Os motivos de um sucesso - Coleção Digital de Jornais e ...

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(Alto da Boa Vista). Ma-

pas e detalhes na Pág. 51

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Domingo, 9 de novembro de 1975 Ano LXXXV — N.° 215

O JORNAL DO BRASILcio hoje circula com 122páginas em quatro cadei*-nos cie Classificados, Noti-ciário, Cad. Especial, Cnd.E — Revista do Domingo

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Célio crê em renovaçãosob comando de Geisel

O Deputado Célio Borja disseque sob a liderança do PresidenteErnesto Geisel o Brasil pode cons-truir instituições políticas em paz eliberdade. Num encontro com jor-nálistás, o Presidente da Câmararompeu o silêncio que vinha man-tendo há algum tempo, pois só tra-tava de assuntos políticos em reu-niões reservadas com deputados.

— Parece-me também indispen-sávcl modernizar os institutos refe-rentes à defesa e à segurança da so-ciedade civil e política, tendo em vis-ta a realidade contemporânea, afir-mou o Sr Célio Borja, que apontoua reforma do Judiciário, a descentra-lização territorial, política e admi-nistrativâ e a revisão do sistemaeleitoral como pontos para reflexão.

Em Sào Paulo, o Comandanteda II Região Militar, General ArielPacca da Fonseca, declarou que aquise deseja defender a democracia se-gundo as nossas tradições e nãoaquelas "de cunho vermelho implan-tadas em certos países". Admitiuque ainda existe muita miséria,"mas continuando unidos construi-remos a grancle pátria independeu-te, livre de quaisquer tipos de dita-dura e de imperialismo."

Disse ainda que "ninguém é do-no da verdade, por isso mesmo háa necessidade de sc discordar, inclu-sive na política. O importante, po-rém, é discordar com a preocupaçãode resolver o problema que se apre-senta, buscando a melhor solução,a maior justiça social". (Página 7)

Governo não pretendemonopólio do álcool

Ao fixar ontem as diretrizes ge-rais da política nacional do álcool,o Governo, através do assessor deImprensa da Presidência da Repú-blica, Sr Humberto Barreto, des-mentiu categoricamente que tenhaa intenção de criar um monopóliopara o setor. Serão concedidos bene-íicios através do financiamentoagrícola ou industrial a qualquergrupo empresarial interessado eminvestir na produção do álcool ani-dro.

As propostas devem ser encami-nhádas ao Instituto do Açúcar e doÁlcool, que fará os estudos de via-bilidade. As decisões foram tomadas

pelo Presidente Geisel em reuniãodo Conselho de DesenvolvimentoEconômico (CDE) e incluem a cons-tituição de uma Comissão Perma-nente para coordenação do pro-grama.

O Conselho Nacional do Petró-leo foi designado para atuar comointermediário na comercialização doproduto. O preço ainda não foi íi-xado, mas poderá ficar em torno deCrS 2,80 o litro, a fim de incentivaro produtor. A reunião do CDE du-rou quatro horas e meia, sendo ini-ciada às 9 horas de ontem naGranja do Riacho Fundo. (Pág. 41)

"Caderno B"O Caderno B fala de Isa-

belita, a menina de cabelosbrancos. Constata que emagre-cer (ãe verdade) não é nada fá-cil. Conclui que o Brasil aban-dona sua velhice, embora elatenha cura. E Luís FernandoVeríssimo confessa seu cons-trangimento diante do garçom,uma coisa pouco natural, umacoisa antiga. "Quanto mais ser-vit o garçom, mais você se cons-irange c maior a gorjeta".

Emissário podeser completadocom elevatória

(Págiiias U'> fl I'>)

Lula por ganhomaio r esvaziap r o n t o-socoito

(Páginas 34 c 35)

"Caderno Especial"A dois dias da independeu-

cia de Angola, pronunciam-se,em entrevistas exclusivas aoJORNAL DO BRASIL, os Secre-tários das Relações Exterioresda UNITA e do MPLA, dois dosmovimentos que disputam oPoder em Angola. Analisando oafastamento de James Schle-singer da Secretaria da Defesa,James Restou afirma que Ge-rald Ford agiu impulsivamente.

Trânsito íiea2 vezes pior semetrô atrasar

(Página 20)

Verão encontrano caos praiasda Costa do Sol

(Página 26)

Portugal põeem alerta asForças Armadas

As Forças Armadas de Portugal fo-ram colocadas em estado de alerta pelomenos até terça-feira, quando Angola setornará Independente, e depois que cincodelegacias policiais em Lisboa foramatacadas por terroristas.

A destruição dos transmissores daRádio Renascença, em poder da extremaesquerda, na sexta-feira, provocou rea-ções do Partido Comunista e de gruposextremistas, que qualificaram a medidade "ato terrorista". Os comunistas mo-bilizaram seus militantes, advertindoque "houve reuniões entre civis e milita-res semelhantes às que resultaram na-tentativa de. golpe direitista em ou-tubro do ano passado". (Página 10)

Brasil mandarárepresentaçãoa Angola livre

O Brasil vai participar das cerimô-nias de independência de Angola, napróxima terça-feira, mas não se sabe ain-da quem representará o Governo: se oEmbaixador em Luanda, Ovidio de Mello,ou um enviado especial, que poderá sero Chanceler Azeredo da Silveira, casoconvidado.

Se na terça-feira Agostinho Neto, li-der do Movimento Popular pela Liberta-ção de Angola (MPLA), proclamar emLuanda a independência do pais e se de-clara-r seu governante, o Brasil manterárelações com seu Governo. Em Kampala,o lider ugandense Idi Amin afastou apossibilidade de sc adiarem as co-memorações em Luanda, "por ser tar-de demais", respondendo a uma pro-posta neste sentido feita pela Nigé-ria. (Página 10 e Caderno Especial).

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INCRA não vêresultadosna Amazônia

Com o reconhecimento de que"na verdade, não há aproveitamen-to do solo" em toda a Amazônia Oci-dental, que inclui Acre, Rondônia cSul do Amazonas, o Instituto Nacio-nal de Colonização e Reforma Agra-ria dirigiu-se ao Presidente da Re-pública admitindo a existência, naregião, de um clima de tensão social.

Para a colonização da Cuiabá—Santarém, que por determinação doPresidente Geisel só começará depoisde montada uma infra-estrutura bá-sica, o Governo reformulará sua poli-tica, para evitar os erros, que admi-te, praticados durante o assentamen-to de colonos pelo INCRA ao longoda Transamazònica. (Pág.s. 32 e 315)

Passados as geadas e seus efeitossobre a produção de café nos pró-ximos dois anos, SOO mil trabalha-dores estão ameaçados de desem-prego apenas no Paraná. Semvínculos empregatícios. os bóias-frias erram pelas outrora flores-centes cidades do interior parana-ense à procura de trabalho, já quea alternativa da cultura da soja outrigo não conseguirá absorvê-los.Para os fazendeiros, as geadasapressaram, de maneira dramáli-ca, a mudança no ciclo do café,pois muitos cafezais tinham 30anos de vida e apresentavam bai-xa produtividade. Agora, espera-seo ressurgimento da cultura emcurva de nível, permitindo umaconcentração de 5 mil péspor alqueire, contra 1 mil 500atuais, e a redução da erosãoque empobrece o solo. (Página 39)

Os motivos de um sucessoCerca de mil pessoas foram ontem ao lobby do

Hotel Nacional, na Praia de São Conrado, interessa-das na exposição do projeto urbanístico VlllAGESÃO CONRADO.

Os 200 representantes da Sérgio Dourado e as30 recepcionistas não tiveram um minuto de des-canso. Embora o VlttAGE SÃO CONRADO ainda es-teja em fase de pré-lançamento, e ontem fosse oprimeiro dia de exposição aberta ao público, à noiteos edifícios Port* Deauville e Port Trouville já esta-vam, na sua maior parte, reservados.

Ãs 8 da manhã, quando a exposição dos pai-néis e das maquetes foi aberta, vários casais (qua-se todos com seus filhos) já esperavam na piscinado Hotel Nacional, atraídos pelo sucesso do coque-tel de lançamento. Curioso é que muitas pessoas queestiveram lá na noite anterior, para a avant-premiére,voltaram, trazendo outras pessoas e fazendo re-servas.

O sucesso do VltLAGE SÃO CONRADO está ul-trapassando todas as previsões otimistas. O movi-mento de ontem foi considerado "como o de umdomingo", geralmente o dia que o carioca reservapara

"ver apartamento".

Repetiu-se, ontem, o sucesso da véspera, coma grande maquete urbanizada chamando a atençãode todos e provocando comentários.

Entrevistadas à saída, as pessoas revelavamuma grande consciência a respeito da nova qualida-de de vida que está sendo oferecida pela CarvalhoHosken e Sérgio Dourado. A Barra da Tijuca estáprotegida pelo plano-piloto de fúcio Costa. Mas SãoConrado não tem um plano piloto. Por isso os incor-poradores compraram no Iccal quatro grandes terre-nos, o que permitiu fazer um projeto urbanístico. OVlttAGE SÃO CONRADO é um projeto que integraesses terrenos, defendendo-os e criando amplas áreasverdes e de lazer.

No terreno de 11.680 metros quadrados em quese erguem os edifícios Pcrt Deauville e Port Trou-ville, por exemplo, nunca mais vão ser construídosoutros prédios. Este terreno é privativo e indepen-dente. Com sua própria piscina, suas áreas de lazere jardins.

Mas o terreno está integrado no projeto urba-nístico, que tem 57.200 metros quadrados, dos quais33.000 metros reservados para gramados e para aimplantação de mais de 550 árvores. (Essas árvoresjá estão crescendo em viveiros, esperando a ocasiãode serem transplantadas). Uma praça, erguida sobrepilotis e com 20.000 metros quadrados, integra oconjunto, único no Rio, dando mais liberdade às cri-ancas e dispensando muros ou cercas como limitepara proteção.

O importante, no entanto, é que o projeto urba-nístico é apenas uma garantia de boa vizinhança, debeleza, de qualidade de vida. Cada terreno tem suaprivacidade garantida, sua própria piscina, seus jar-dins, sua garagem sem colunas e com vagas demar-cadas para dois carros.

O Edifício Saint Maxime, por exemplo, está so-zinho em um terreno de 6.640 metros quadrados. Eneste terreno nenhum outro prédio será construído.Ele também tem sua piscina, seus jardins, espelhosd'água, vista total para o mar e para o Gávea GolfClube. E pode gozar, ao mesmo tempo, do aconchegoda privacidade e dos amplos horizontes verdes, doprojeto paisagístico e da natureza de São Conrado.

Mas há outras diferenças importantes nesse pro-jeto urbanístico: os apartamentos. No VlttAGE SÃOCONRADO todos são nobres. Prédio de quatro quar-tos, só tem apartamento de quatro quartos. Prédio decinco quartos só tem apartamento de cinco. O ele-vador social e o de serviço servem apenas a doisapartamentos por andar.

Apartamento-nobre não é um achado da publi-cidade: significa uma nova filosofia empresarial. ACarvalho Hosken e a Sérgio Dourado consideram quenão é mais justo viver em quartos com menos de 11metros. No VlttAGE SÃO CONRADO o menor quar-to tem 11,81 metros quadrados. Todos os outros sãobem maiores e as suites chegam a ter mais de 25metros quadrados.

Um apartamento-nobre tem detalhes técnicosinéditos, como o rodapé funcional que permite pu-xar pontos de luz, telefone e som para qualquer par-te do apartamento. Um apartamento-nobre tem aca-bamento primoroso.

Apartamento-sensação também não é adjetiva-ção gratuita. Ele é sensacional — entre outras quali-dades — porque tem 5 quartos. E não há apartamen-tos novos, de 5 quartos, no mercado imobiliário doRio.

Além disso — como em todos os outros aparta-mentos do VlttAGE SÃO CONRADO - a planta éflexível. Não há colunas infernas para atrapalhar, eas divisões do apartamento podem ser remanejadasde acordo com a evolução d.s necessidades da fa-mília.

O preço quadrado de área real de construção noVlttAGE SÃO CONRADO é excepcionalmente vanta-joso: a partir de Cr$ 3.327. E o preço é fixo até aentrega das chaves, com 84 meses para pagar.

Em São Conrado ninguém jamais poderá com-prar tanto por tão pouco.

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O JORNAL DO BRASILclc hoje circula coni 122páginas cm quatro cader-nos dc Classificados, Noli-ciário, Cad, Especial, Cad.B — Revista do Domingo

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Célio crê em renovaçãosob comando de Geisel

O Deputado Célio Borja disseque sob a liderança do PresidenteErnesto Geisel o Brasil pode cons-truir instituições políticas em paz eliberdade. Num encontro com jor-na listas, o Presidente da Câmararompeu o silêncio que vinha man-tendo há algum tempo, pois só tra-tava de assuntos politicos em reu-niões reservadas com deputados.

— Parece-me também indispen-sável modernizar os institutos reíe-rentes à defesa e à segurança da so-ciedade civil e política, tendo em vis-ta a realidade contemporânea, afir-mou o Sr Célio Borja, que apontoua reforma do Judiciário, a descentra-lizacão territorial, política e admi-nistrativa c a revisão do sistemaeleitoral como pontos para reflexão.

Em São Paulo, o Comandanteda II Região Militar, General ArielPacca da Fonseca, declarou que aquise deseja defender a democracia se-gundo as nossas tradições e nãoaquelas "de cunho vermelho implan-tadas em certos paises". Admitiuque ainda existe muita miséria,"mas continuando unidos construi-remos a grande pátria independen-te, livre de quaisquer tipos de dita-dura e de imperialismo."

Disse ainda que "ninguém é do-no da verdade, por isso mesmo háa necessidade de se discordar, inclu-sive na política. O importante, po-réra, é discordar com a preocupaçãode resolver o problema que se apre-senta, buscando a melhor solução,a maior justiça social". (Página 7)

Governo não pretendemonopólio do álcool

Ao fixar ontem as diretrizes ge-rais da política nacional do álcool,o Governo, através do assessor deImprensa da Presidência da Repú-blica, Sr Humberto Barreto, des-mentiu categoricamente que tenhaa intenção de criar um monopóliopara o setor. Serão concedidos bene-ficios através do financiamentoagrícola ou industrial a qualquergrupo empresarial interessado eminvestir na produção do álcool ani-dro.

As propostas devem ser encami-nhadas ao Instituto do Açúcar e doÁlcool, que fará os estudos de via-bilidade. As decisões foram tomadas

pelo Presidente Geisel em reuniãodo Conselho de DesenvolvimentoEconômico (CDE) e incluem a cons-tituição de uma Comissão Perma-nente para coordenação do pro-grama.

O Conselho Nacional do Petró-leo foi designado para atuar comointermediário na comercialização doproduto. O preço ainda não foi fi-xado, mas poderá ficar em torno deCrS 2,80 o litro, a fim de incentivaro produtor. A reunião do CDE du-rou quatro horas e meia, sendo ini-ciada às 9 horas de ontem naGranja do Riacho Fundo. (Pág. 41)

"Caderno B"O Caderno B fala de Isa-

belita, a menina dc cabelosbrancos. Constata que emagre-cer (de verdade) 7iâo é nada fã-cil. Conclui que o Brasil aban-dona sua velhice, e?;?.bora elatenha cura. E Luis FernandoVerissi77io confessa seu cons-trangimento diaiite do garço7>i,uma coisa pouco natural, umacoisa antiga. "Qua7ito mais ser-vil o garçom, 7/iais você se cons-trange e maior a gorjeta'.

Emissário podeser completadoc o m elevatória

(Pugnas Uí e 19J

Luta por ganhomaior esvaziap r o ii t o-socorro

(Páginas 34 e 35)

xGademo Especial"A dois dias da independeu-

cia de Angola, pronunciam-se,em eixtrevistas exclusivas aoJORNAL DO BRASIL, os Secre-tários das Relações Exterioresda UNITA e do MPLA, dois dosmovime/itos que disputa/n oPoder em A7igola. Analisando oafastame7ito de James Schle-singer da Secretaria da Defesa,James Reston afirma que Ge-rald Ford agiu impulsivamente.

Trânsito lica2 vezes pior semetrô atrasar

(Página 20)

Verão encontrano caos praiasda Costa do Sol

(Página 26)

Portugal põeem alerta asForças Armadas

As Forças Armadas de Portugal fo-ram colocadas em eslado de alerta pelomenos até terça-feira, quando Angola setornará independente, e depois que cincodelegacias policiais em Lisboa foramatacadas por terroristas.

A destruição dos transmissores daRádio Renascença: em poder da extremaesquerda, na sexta-feira, provocou rea-ções do Partido Comunista e de gruposextremistas, que qualificaram a medidade "ato terrorista". Os comunistas mo-bilizaram seus militantes, advertindoque "houve reuniões entre civis e milita-res semelhantes às que resultaram natentativa de golpe direitista em ou-tubro do ano passado". (Página 10)

Brasil mandarárepresentaçãoa Angola livre

O Brasil vai participar das cerimò-nias de. independência de Angola, napróxima terça-feira, mas não se sabe ain-da quem representará o Governo: se oEmbaixador em Luanda, Ovidio de Mello,ou um enviado especial, que poderá .ser .o Chanceler Azeredo da Silveira, casoconvidado.

Se na terça-feira Agostinho Neto, li-der do Movimento Popular pela Liberta-ção de Angola (MPLA), proclamar emLuanda a independência do pais e se de-clarar seu governante, o Brasil manterárelações com seu Governo. Em Kampala,o lider ugandense Idi Amin afastou apossibilidade de se adiarem as co-memorações em Luanda, "por ser tar-de demais", respondendo a uma pro-posta neste sentido feita pela Nigé-ria. (Página 10 e Caderno Especial).

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iA não vèresul ladosna Amazônia

Com o reconhecimento clc que"na verdade, não há aproveitamen-to do solo" em toda a Amazônia Oci-dental, que inclui Acre, Rondônia eSul do Amazonas, o Instituto Nacio-nal de Colonização e Reforma Agra-ria dirigiu-se ao Presidente da Re-pública admitindo a existência, naregião, de um clima de tensão social.

Para a colonização da Cuiabá—Santarém, que por determinação doPresidente Geisel só começará depoisdc montada uma infra-estrutura bá-sica, o Governo reformulará sua poli-tica, para evitar os erros praticadosdurante o assentamento de colonospelo INCRA ao longo da Transama-zônica. (Páginas 32, 33, 3G e 37)

Passados as geadas e seus efeitossobre a produção de café nos vró-ximos dois anos, SOO mil trabalha-dores estão ameaçados de desem-prego apenas nó Paraná. Semvínculos empregalícios, as bóias-frias erram, pelas ov.trora flores-centes cidades do interior param-ense à procura de trabalho, já quea alternativa da cultura da soja outrigo não conseguirá absorvê-los.Para os fazendeiros, as geadasapressaram, de maneira dramáli-ca, a mudança no ciclo do café,pois muitos cafezais Unham 30anos de vida e apresentavam bai-xa produtividade. Agora, espera-seo ressurgimento da cultura emcurva de nível, permitindo umaconcentração de 5 mil péspor alqueire, contra 1 mil 500atuais, e a redução da erosãoque empobrece o solo. (Página 39)

Os motivos de um sucessoCerca de mil pessoas foram ontem ao 'obby do

Hotel* Nacional, na Praia de São Conrado, interessa-das na- exposição do projeto urbanístico VILLAGESÃO CONRADO.

Os 200 representantes da Sérgio Dourado e as30 recepcionistas não tiveram um minuto de des-canso. Embora o VILLAGE SÃO CONRADO ainda es-teja em fase de pré-lançamento, e ontem fosse oprimeiro dia de exposição aberta ao público, à noiteos edifícios Port Deauville e Port Trouville já esta-vam, na sua maior parte, reservados.

Às 8 da manhã, quando a exposição dos pai-néis e das maquetes foi aberta, vários casais (qua-se todos com seus filhos) já esperavam na piscinado Hotel Nacional, atraídos pelo sucesso do coque-tel de lançamento. Curioso é que muitas pessoas queestiveram lá na noite anterior, para a avant-premiére,voltaram, trazendo outras pessoas e fazendo re-servas.

O sucesso do VILLAGE SÃO CONRADO está ul-trapassando todas as previsões otimistas. O movi-mento de ontem foi considerado "como o de umdomingo", geralmente o dia que o carioca reservapara

"ver apartamento".

Repetiu-se, ontem, o sucesso da véspera, coma grande maquete urbanizada chamando a atençãode todos e provocando comentários.

Entrevistadas à saída, as pessoas revelavamuma grande consciência a respeito da nova qualida-de de vida que está sendo oferecida pela CarvalhoHosken e Sérgio Dourado. A Barra da Tijuca estáprotegida pelo plano-piloto de Lúcio Costa. Mas SãoConrado não tem um plano piloto. Por isso os incor-poradores compraram no local quatro grandes terre-nos, o que permitiu fazer um projeto urbanístico. OVILLAGE SAO CONRADO é um projeto que integraesses terrenos, defendendo-os e criando amplas áreasverdes e de lazer.

No terreno de 11.680 metros quadrados em quese erguem cs edifícios Port Deauville e Port Trou-ville, por exemplo, nunca mais vão ser construídosoutros prédios. Este terreno é privativo e indepsn-dente. Com sua própria piscina, suas áreas de lazere jardins.

Mas o terreno está integrado no projeto urba-nístico, que tem 57.200 metros quadrados, dos quais33.000 metros reservados para gramados e para aimplantação de mais de 550 árvores. (Essas árvoresjá estão crescendo em viveiros, esperando a ocasiãode serem transplantadas). Uma praça, erguida sobrepilotis e com 20.000 metros quadrados, integra o

t conjunto, único no Rio, dando mais liberdade às cri-ancas e dispensando muros ou cercas como limitepara proteção.

O importante, no entanto, é que o projeto urba-nístico é apenas uma garantia de boa vizinhança, debeleza, de qualidade de vida. Cada terreno tem suaprivacidade garantida, sua própria piscina, seus jor-dins, sua garagem sem colunas e com vagas demar-codas para dois carros.

O Edifício Saint Maxime, por exemplo, está so-zinho em um terreno de 6.640 metros quadrados. Enesle terreno nenhum outro prédio será construído.Ele também tem sua piscina, seus jardins, espelhosd'agua, vista total para o mar e para o Gávea GolfClube. E pode gozar, ao mesmo tempo, do aconchegoda privacidade e dos amplos horizontes verdes, doprojeto paisagístico e da natureza de São Conrado.

Mas há outras diferenças importantes nesse pro-jeto urbanístico: os apartamentos. No VILLAGE SÃOCONRADO todos são nobres. Prédio de quatro quar-tos, só tem apartamento de quatro quartos. Prédio decinco quartos só tem apartamento de cinco. O ele-vador social e o de serviço servem apenas a doisapartamentos por andar.

Apartamento-nobre não é um achado da publi-cidade: significa uma nova filosofia empresarial. ACarvalho Hosken e a Sérgio Dourado consideram quenão é mais justo viver em quartos com menos de 11metros. No VILLAGE SÃO CONRADO o menor quar-to tem 11,81 metros quadrados. Todos os outros sãobem maiores e as suites chegam a ter mais de 25metros quadrados.

Um apartamento-nobre tem detalhes técnicosinéditos, como o rodapé funcional que permite pu-xar pontos de luz, telefone e som para qualquer par-te do apartamento. Um apartamento-nolore tem aca-bamento primoroso.

Apartamento-sensação também não é adjetiva-ção gratuita. Ele é sensacional — entre outras quali-dades — porque tem 5 quartos. E não há apartamen-tos novos, de 5 quartos, no mercado imobiliário doRio.

Além disso — como em todos os outros aparta-mentos do VILLAGE SÃO CONRADO - a planta éflexível. Não há colunas internas para atrapalhar, eas divisões do apartamento podem ser remanejadasde acordo com a evolução das necessidades da fa-mília.

O preço quadrado de área real de construção noVILLAGE SÃO CONRADO é excepcionalmente vanta-joso: a partir de Cr$ 3.327. E o preço é fixo até aentrega das chaves, com 84 meses para pagar.

Em São Conrado ninguém jamais poderá com-prar tanto por tão pouco.

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POLÍTICA E GOVERNO JORNAl DO BRASIL ? Domingo, 9/11/75 ? 1.° Caderno

-Coluna do Castello

A desinformação_>

das liderançasBrasília — Tende-se geralmente a

cometer uma injustiça relativamente apersonalidades civis ligadas ao sistemapolitico do Governo. Eles não transmiti-riam aos seus correligionários, segundomuitos acreditam, o que sabem da situa-cão do pais, de modo a orientá-los c aevitar atitudes precipitadas. Cita-se comoexemplo o caso dos Senadores VirgílioTávora c Jarbas Passarinho que desmen-tiram da tribuna a tendência do Gover-no de adotar os contratos de risco naexploração do petróleo precisamente nomomento cm que o Governo debatia in-ternamente essa hipótese c por ela se de-cidia. O Senador Távora, revelando a suamágoa, chegou a dizer, no seu estilo tãoconhecido, que, daqui por diante, só fa-laria sobre assuntos gerais para não re-petir o erro dc dizer ene a o Ul, não, quan-do o Governo lhe retrucava no dia sc-guinte esse, i, m, sim. Ora, acontece que,no mesmo momento cm que os lideres doGoverno no Senado c na Câmara rece-biam no Palácio a informação presiden-ciai da nova orientação do Governo, o Sc-nador Virgílio Távora lambem a recebiainformal mente do Chefe da Cusa Militarda Presidência.

Não houve assim deslealdade nemoutra falia da liderança para com os 11-derados. Houve pura c simplesmente jai-ta de informação dos próprios lideres, nocaso até certo ponto compreensível dadaa rapidez com que se processou no am-bito do Governo a transição de posições.Pode-se criticar o Governo que poderiater dado tempo a uma viabilização doseu dispositivo parlamentar para dssiml-lar uma tendência que o próprio Presi-dente da República assimilou com relu-tancia. Sabe-se, todavia, que o setor par-lamentar náo foi no caso o único colhidode surpresa, tudo indicando que, tiranteo grupo que assessorou o General Geiseldiretamente na elaboração da decisão,nenhum outro setor do Governo ou dosistema foi previamente preparado paradeglutir o fato novo, que seria alvo deexplicações c esclarecimentos posteriorespor parle dos especialistas. 0 SenadorPetrônio Portela, tão logo foi informado,incumbiu-se dc pôr sua bancada a parda novidade.

Para exemplificar, citamos iun casoespecifico. Do que se conhece, todavia,do processo decisório aperfeiçoado ao lon-go da vigência revolucionária, a regra émanter o setor politico isolado das infor-mações e somente transmiti-las quandorigorosamente necessário para o anda-mento dos assuntos. O General Medieitornou famosos os projetos-impactos, osquais, apesar de tecnicamente depende-rem de aprovação do Congresso, somentechegavam ao conhecimento dos congres-sistas por intermédio da televisão. Nesseponto liaria perfeita igualdade de condi-ções entre representantes e representa-(los, que dc tudo sabiam ao mesmo tem-po. O Presidente Geisel abandonou essatécnica mais publicitária e de caráter re-volucionário mais ostensivo.em troca de7im debate interno, para o qual, quandosc trata de aspectos políticos ou quandose prevêem dificuldades políticas, se con-vocam as lideranças, inclusive o Ministroda Justiça, para opinarem c colaboraremno andamento das decisões.

Isso no que sc refere a questões deGoverno. Quanto ás deliberações de na-tureza politica, ou, mais precisamente, àstrises políticas que evoluem nos bastido-res, os políticos são mantidos em vigoro-so jejum informativo, tanto quanto aopinião pública. Essa é a regra, essa é atécnica. Não se acusem os Srs ArmandoFalcão, Petrônio Portela e José Bonifáciode nada transmitirem ao mundo politico.Geralmente, eles também ignoram o as-sunto que evolui nas esferas misteriosasa que aludiu em seu discíirso o SenadorTeotônio Vilela, seja diretamente, seja nareferência genérica à "desinformação daslideranças", Na verdade ninguém sabenada sobre o funcionamento interno dosistema, sobre sua ebulição íntima, poisque todo sistema de natureza politica vi-ve em estado permanente de ebulição.Sintomas transpiram e homens como oSr Armando Falcão, desde sua tenra ida-ãe politica sensíveis à importância dasinformações, farejam e fuçam, no esfor-ço de se porem a par ão que se passa. OSr Petrônio Portela não quebra o forma-lismo ditado pela eminência ãas posiçõesque tem ocupado, mas a verdade é que,seja pela confiança conquistada, seja pe-lo hábito adquirido do Planalto, seja pe-las próprias posições que assume, temsido geralmente o mais bem aquinhoadodos políticos no conhecimento dos sigi-los do sistema.

A marginalização dos políticos é umsintonia c uma conseqüência da preva-lência de outras forças na tomada de dc-cisões e da escandalosa marginalizaçãodo mundo civil num sistema de Poder, noentanto comprometido com a implanta-ção de uma democracia estável e respon-sável. Não se acusem os lideres de nadadizer aos liderados. Identifique-se a na-tureza do processo e da operação politicasob a qual transcorre esse difícil períodoinstitucional. Quando o Sr Armando Fal-cão, o Sr Petrônio Portela, o Sr José Bo-nifácio não responderem, aos repórteres,não se lhes atribua habilidade ou esca-moteação de noticias. Seu silêncio é umsilêncio correio, quase tão correto quan-to o honrado c sistemático silêncio dopresidente Francelino Pereira, ainda vir-gem em matéria de informações de bas-tidores.

Carlos Castello Branco

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4 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL fl Domingo, 9/11/75 r_\ 1.»Caderno

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Ulisses anuncia que em78 ò MDB disputa todosos Governos estaduais

São Paulo — 0 MDB concorrerA fis chrrhs riotoclos os Governos estaduais nas eleições de 107R,qualquer que seja o tipo de pleito — direto, comoestá previsto, ou Indireto, como pretendem algunssetores da Arena, anunciou o presidente do Parti-cio oposicionista, Deputado Ulisses Guimarães.

Para isso, o Partido já levantou e e.stá promo-vendo os nomes de seus prováveis candidatos aosGovernos de 10 Estados, Informou o Sr UlissesGuimarães durante a palestra que pronunciou noSimpósio sobre Política Nacional, promovido peloDiretório Municipal do MDB do São Bernardo doCampo.NOMES

O dirigente emedebista disse quo o candidatoao Governo paulista será O Senador Orcstes Quer-cia ou o Senador Franco Montoro. Nos outros Es-tados, o Partido poderá concorrer com os seguintesnomes:

Espírito Santo — Dirceu Cardoso, Senador elei-to em 1974;

Ceará — Mauro Bencvides, Senador eleito em1974;

Paraná — Alencar Furtado, Deputado federalc um dos principais lideres da facção radical doPartido;

Rio Grande do Sul — Pedro Simon, presiden-te do Diretório Regional e Deputado estadual;

Bahia — Renato Cardoso;Pernambuco — Marcos Freire, Senador eleito

em 1974;Paraíba — Humberto Luccna, lider do MDB na

Câmara até 1968, ou Marcondes Gadelha, Deputadofederal;

Santa Catarina — Hevilásio Vieira, Senador eex-Prefeito de Blumenau, Laerte Vieira, líder daOposição na Câmara, ou Jaison Barreto, Deputadofederal;

Minas Gerais — Tancrcdo Neves, ex-Primeiro-Ministro e Deputado federal, ou Renato Azeredo,Deputado federal.PODER E' A META

O Sr Ulisses Guimarães afirmou que o MDBsempre perseguiu e continuará perseguindo o Po-der em todos os níveis, porque "Oposição que nãose bate pelo Poder não é Oposição." Esclareceu,porém, que ao MDB só interessa "o Poder conse-guido por delegação popular", pois acredita nanecessidade do revezamento dos Partidos no Poderpara aperfeiçoamento da democracia. "Por náoser um Partido subversivo", não admite a possibi-lidade de chegar ao Governo "senão por via legais,em eleições livres e pela vontade popular."

Acha o parlamentar que a Oposição têm boaschances de ampliar suas bases nas eleições muni-cipais do próximo ano, tanto no interior como nosgrandes centros urbanos, onde a campanha abor-dará "os grandes problemas nacionais do morneh-to, como habitação, sistema previdenciário e politi-ca salarial." No interior, o Partido esclarecerá oscorreligionários sobre a liberdade e os direitos ciei-torais, a fim de evitar abusos.

Colares es tran lui eme osarenistas responsabilizema Oposição pela segurança

Natal — O Deputado Alceu Colares .MDB-RS)disso quo considera ''muito estranha" a atitude dealguns líderes da Arena "dc colocar sobre os ombrosda Oposição a responsabilidade pela segurançado pais, quando isto cabe ao Presidente da Republi-ca, pois somente elo tem torça para dar condiçõesdc continuidade a este regime de liberdade muitotênue que existe no Brasil".

O parlamentar, que à noite fez uma palestranesta Capital, a convite do Diretório Central de Es-tudantes da UFRN, comentou que "tudo ó aleatórionum regime de exceção, ma.s todos devem participarintensamente, a fim de que possamos nos reencori-trar com a democracia c a liberdade".PLEBfSCITO

As eleições municipais deli)7(i, declarou o DeputadoAlceu Colares, se transfor-marão num verdadeiro pie-bi.sc.to, provocando atémesmo o desaparecimentode fatores pessoais, muitofortes nesse tipo de pleito.Ele acha que. se a Oposiçãovencer, isso não será motivopara que a.s eleições paragovernadores em 1978 se-,1am modificadas, passandoa indiretas.

— Alguns só faltam dizerque o MDB lem de concor-rer e perder. Ou esta legls-lação que e.stá ni á para va-ler, ou é molecagem, é debrincadeira. Que garantia,então, c esta que oferecemà Nação? Se criaram a Are-na o MDB, supõe-se que osdois Partidos são compati-veis com o regime. Achoque o.s detentores do Podernão vão ser tão estúpidosde fazerem voltar a.s elei-ções indiretas, embora pos-sam fazê-lo, porque tudo épossível num regime dc ex-ccção.

IMPASSE

Essa situação, segundo oparlamentar, deixa o Go-verno num impasse porque,se com as eleições diretasa Oposição corre o risco cievencer na maioria dos Esta-dos, com indiretas mesmoassim ficaria com o Gover-no de Estados-chaves, comoo Rio Grande do Sul, SãoPaulo e Rio dc Janeiro.

— Tudo pode acontecer.Ma.s. ate que tais fatos nãoocorram, a função do MDBé cl e l e u cl e r intran.sigen-temente o regime ciemoerá-tico. E a.s minorias, tanto asdc diieita quanto as de es-querda, não devem pertur-bar a vida da Nação, embo-ra saibamos que este ciimadc Intranqüilidade c normalnum regime de exceção, on-de o indivíduo, ao sair dccasa, pode ser preso e atetorturado. Não me pareceque este seja um paramet.ropara as nações civilizadas.

Al-5O parlamentar disse que

a aplicação do AI-5 contraa corrupção é Inteiramentedesnecessária, pois o com-bate á malversação dos dl-nheiros públicos deve serfeito pela frente, com a ai-teraeão dos mecanismosexistentes atualmente, afim de proporcionar o sur-gimento de processos suma-ríssimos, com possibilidadede defesa para o.s acusados,pois num regime democráti-co o judiciário é o órgãocompetente para a apu-ração de atos ilícitos.

— O AI-5 é uma verdadei-ra espada de Damoclcs quepaira sobre toda a Nação.Tudo pode acontecer quan-do ele ó aplicado e, por Isso,seu desaparecimento é es-senclal para a volta à de-mocracia. E. neste terreno,enquanto tivermos atos deexceção, estaremos engati-nhando.

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"Não há nenhum vinculoentre o reajustamento dosvalores de beneficiou emm a niilc nc fto pelo INPSt a p ósòiHadorias, pensões,abonos de òérihanôhcía emserviço, auxilio-reclti. ão enuxilios-acld_n.es) o os in-dlces percentuais de alie-ração do salãrio-minimo; osíndices de reajustamentosão os mesmos da polilicasalarial estabelecida peloArtigo iv do Decreto-Lei nú-mero 15, de 29.7.60. Indica-dos pela Coordenação deServiços Atuarial s doMPAS.

O que ocorre é que, deacordo com o Artigo 67 daLei número _807/(l0, com anova redação dada pelo De-creio C6/68, os valores debenefícios em manutençãosão reajustados sempre quefor alterado o salãrio-mini-mo e devidos á partir dadata em que este entra emvigor, mas com base nàque-les índices referidos.

Esta a observação preli-minar que .se faz necessáriaao esclarecimento dos co-mentárlos emitidos pelo SrMoacir Vasconcelos (Cartasdos leitores, JB, 6.9).

Convém esclarecer maisque. à força da recente Leinúmero 6210, dc 4.6.75, fica-ram extintas a partir de 1.7as contribuições incidentessobre as aposentadorias, aspensões e o.s auxílios maiui-dos pelo INPS.

A renovação dos carnesdc pagamentos através dosbancos, onde o beneficio épago, processa-se normal-mente.

Quanto às aposentado-rias, ao auxilio-doença c aossakirios-familia. cies são pa-gos pelos novos salários,desde julho.

Vale ainda salientar quea renovação dos carnes nàoafeta a continuidade dospagamentos mensais, den-tro dos primeiros 10 diasúteis cie cada més. segundoa tabela distribuída.

.Maria Bastos Pessoa, che-fc do Serviço dc RelaçõesPúblicas do INPS — Rio(RJ)"

(I morto dn boletim"Há dias li. contristacio,

no último boletim do Insti-tuto dos Advogados Brasi-leiros, que meu ilustre ex-professor Paulino Jacques,abalizado constitucionalistae denso justilósofo, haviaíalecido.

Sucede que. na mesmatarde, passando pela Ruado Catete. vi o jurista naporta da tradicional Facul-dade. à qual tanto devenossa cultura.

É incompreensível queum órgão de classe noticiea morte de tão destacadoprofissional que sequer seencontra doente.

Abílio Saldanha — Rio(RJ)."

A arrumaçãotia casa

"Lastimavelmente tenhode concordar com o leitorMário Valente (18-9) sobrea eletrificação rural nó Es-tado do Rio de Janeiro.

Autoridades do atual Go-verno declararam aos jor-nais que a CELF parariasuas atividades por 90 diaspara arrumar a casa. Emoutras palavras, seria o fatoinédito de uma repartiçãopública fechar para balan-ço.

Acho imprescindível aeletrificação rural quandoae pensa em realizar a poli-tica do Presidente Geisel demelhorar o poder aquisitivoe as condições de vida daspopulações do interior.

A eletrificação rural noEstado não poderá depen-der de estudos interminá-veis e acadêmicos. Chegoua hora d e dinamizá-los.Mãos á obra.

Salvador Remi — Guapi-mirim, Magé (RJ)."

O estranho correio"Estranho correio o do

Brasil.Criam-se o aerograma e

um sistema de postagemque deveriam permitir que''O Albertinho", em umacidade que não a sua, empleno domingo, apenas como aerograma, uma caneta ea caixa de coleta, pudesseenviar uma carta para sua"mãezinha."

Mas o que acontece? Es-creve-se a mensagem, acha-se a caixa e surpresa: aborda gomada do aerogra-ma não cola.

Não colou.

José Sales Neto - Rio(RJ)."

As cartas dos leitoresserão publicadas sóquando trouxerem assi-natura, nome completoc legível e endereço.Todos esses dados serãodevidamente verificados.

JORNAL DO BRASILVteo-Praiidante Exucullvoi M. ..Edllori Wdltar . onloura

Rio da Janeiro, 9 dt novembro da 1975ilo Nascimento Biito Diretora-Preildenlet Condam Pruiu Carneiro

Direlor: Lyw,.l ímIUiDiretor: Bern.irtl dai Conta Ompoi

Ldilcr de Opinião Uil Albailo Cim

Ziraldo

Educação sem BaseOs problemas brasileiros do Educação, cm

todos os seus níveis, assumem feição grave. Es-lautos diante de um problema acumulado cm su-ec.sivos períodos dc Governo, impõe-se, pois,imediata reavaliação. Os títulos disponíveis pe-dom um esforço concentrado num problema di-retamente relacionado com o desenvolvimentonacional, mas não apenas na visão dc formaçãodc técnicos para o trabalho especializado. A Edu-cação prepara o homem, desde a infância, parua vida. Quando se destina a formar cidadãosapenas para o trabalho, eslá talvez preparandoautômatos qualificados.

Quando ultrapassou a casa dos 100 milhõesdc habitantes, o Brasil transplantou para outraescala numérica os seus problemas. A Educação,no tratamento de massa oferecido cm todos osseus níveis, assumiu um volume de custos aci-ma dos recursos disponíveis.

A insuficiência de recursos eslá presenteno imitiu desse quadro pouco animador. Faltamverbas para qualificar o ensino e alé para ali-montar a rotina das escolas elementares. A alfa-betização infantil exclui ;t área rural, formadorae exportadora dc analfabetos que demandam omercado tle trabalho urbano quando se tornamadultos. A deficiência da escolarização in.iibs-tituível eslampa-sc em números alarmantes:apenas 25% das crianças brasileiras completamos oito anos obrigatórios do ensino fundamental.Por escola entendemos uma única sala de aula,em 77',, das unidades. 15 o pròfessòratlo. cm suamaioria, é constituído dc leigos, isto é. homense mulheres não habilitados pcdagogicàmcntc,mas improvisados no exercício do magistérioprimário.

A triagem das parcelas que anualmente ha-tem à porta ilo ensino superior revelou, na mas-sificitção do exame vestibular, a insuficiênciado preparo. Mas, o que é pior c dramático, a dc-ficiéncia predominante caracteriza-se pelo des-conhecimento graduado da língua portuguesa. Aincapacidade ile expressão escrita e oral aflorouno próprio Conselho Federal de Educação, numdebate que parecia indicar amadurecimento rc-flcxivo cm torno do problema central de nossaEducação.

Ao arrepio da consciência formada no paísem torno desse assunto, o Conselho Federal dcEducação decidiu, no entanto, manter a cxclu-são da prova dc texto como condição básica dcacesso ao ensino superior. Dispensado de com-provar a capacidade dc redigir, para expressarseu grau de conhecitncnio. o aluno sente-se me-nos obrigado dc desenvolver .eu raciocínio e atedc pensar. E" ociosa a recomendação do C.FE pa-ra que se fortaleça o estudo da língua. Nem asescolas irão ministrai* o conhecimento da iittimi-dade da língua, nem os estudantes aplicarãoenergia voluntária num aprendizado destituídodc valor çlassificatório no vestibular.

A conseqüência maior, porque limita o alu-no conto ser humano, dessa avaliação equívocada importância tia língua como meio dc expressãodc sentimentos ou conhecimentos, é pecado ori-ginal tia Educação brasileira. Atrofia-se em es-cala indesejável o hábito da leitura. Sem o exer-eício constante da leitura, é por demais sabido,o raciocínio deixa de desenvolver-se c reduz-sea própria capacidade de aprender. O baixo in-teresse pela leitura inibe a faculdade tle escre-ver. reduzida atualmente à simples grafia de ai-gtinuis palavras. O maior número eslá impossibi-Fitado dc redigir uma frase completa. Até no ní-vel universitário já conseguem diplomar-se pes-soas inaptas a escrever uma frase, quanto maisum texto completo.

A perda dessa faculdade humana que nosdistingue na escala biológica — o poder dc pen-sar. que é o próprio alo dc existir — começacom a utilização apenas oral da expressão. O se-gundo estágio nessa involução restringe o uni-verso vocabular ao coloquial. O baixo índice dohábito da leitura não pode ser substituído pelalinguagem dos símbolos não conceituais. A lin-guagem figurativa e das imagens levaria o ho-mem a renunciar ao exercício do pensamento,

A amplitude social do problema da Educa-ção sugere a troca imediata do antigo sentido gc-neralizanle. perceptível desde o ensino funda-mental, por matérias básicas que susteiiliuu olado científico e <> lado humarííslicó. Básico,efetivamente, terá <\c ser o conhecimento seguro<la língua portuguesa c da matemática, ambashabilitadas a desenvolver o raciocínio c a con-(luzir a preparação de homens aplo- para a \idae Mias possibilidades permanentes.

A simplificação curricular implica porémuma concepção educacional reformadora dos pró-prios conceitos aplicados entre nós c corporifi-cado- na estratificaeão que retarda, se não impe-de, as mudanças necessárias.

A crise da linguagem é fenômeno conleiti-porauco c universal. Na verdade ela retrata ac r i s c do pensamento conceitua] na sociedadealuai, onde imagens c figuras, com .tia preva-léneia visual, tentam substituir as palavras c oexercício do pensamento humano. No caso lua-sileiro, entretanto, é mais grave porque esse fc-uômeno universal nos alcança num estágio mai-atrasado. O ensino é deficiente em iodos os seusníveis c a taxa de analfabetismo na infância in-cide excessivamente sobre uma parcela da so-ciedade (pie ainncnla rapidamente de população.

O fluxo do pensamento científico básico ca cultura hiunaüíslica estrangulam-se no despré-paro para a utilização da língua como veículo dcexpressão oral c escrita. l*in pai- cm desenvolva-mento não se enriquece economicamente, se seempobrece no espírito que é inseparável dc tunaexpressão nacional, mesmo no plano da técnicaC da ciência.

No plano social, a apatia pela leitura levaà alienação das responsabilidades *\e participa-ção na vida pública. A Malcfiiálica e o Portu-guês desenvolvem o hábito de pensar. A fórmu-lação do problema desenvolve o raciocínio. Asolução ('• o resultado dc tuna operação mentalestimulante. 0 exercício da redação implica aleitura obrigatória e gera o hábito e o prazer dcler. Os professores perderam, com a massifica-ção das classes, o estímulo ao ensino em sua cou-cepção fundamental, que é o preparo do alunopara o alo do raciocínio e do pensamento.

A resistência que, do Conselho Federal deEducação, aos edticandários c aos professores, sefortaleceu contra a redação de textos, encerraum aspecto econômico. Todos procuram livrar-se de um trabalho extra, já que são pagos maispára dar aulas e menos para corrigir provas. Nin-guém se lembra de (pie o atò de corrigir é umadas formas dc ensinar, com resultados práticosimediatos.

Os problemas da Educação superpõem-se àsdemais dificuldades brasileiras. Já foram vistosde ângulos econômicos e tiveram soluções plane-jadas pelos técnicos. E' hora de situar a Educa-ção como necessidade huinanística, para que ohomem e a sociedade brasileira possam acompa-nhar a evolução do mundo cm vez de orienta-rem-sc pela linguagem pobre na direção das ca-ver nas.

Voto a Reformar"Em caráter estritamente pessoal", sem rc-

sumir, portanto, o pensamento do MDB, do qualé o presidente nacional, o Deputado Ulisses Gui-marães distribuiu nota, em Brasília, na qualcondena o voto do Brasil, favorável a uma mo-ção dos países árabes contra o sionismo. A mo-ção, como se tornou público, pretende acoimardc racista o movimento do sionismo fundado pa-ra devolver aos judeus o seu lar ancestral.

Com toda a razão, o Sr Ulisses Guimarãesconsidera "política racista" a posição assumidapelo Governo brasileiro nesse caso, em uma dasComissões da ONU que vela, exatamente, pordireitos sociais. O voto do nosso país. ainda emtempo dc ser reformado, quando a moção fora julgamento do plenário das Nações Unidas, foiuma surpresa, lendo cm vista o tradicional pen-satnento e ação anti-racistas do Brasil.

Não é "o sionismo que tem conteúdo c objc-tivos racistas. E' a proposta dos países árabesainda renitentes na atitude de não reconhecer aexistência e a soberania do Estado de Israel.Estado, aliás, que o Brasil patrocinou, na ONU,através de gestões do seu então Chanceler Os-valdo Aranha. O voto brasileiro na ONU contra-diz, assim, um princípio. Talvez por isso mes-nio tenha sido proferido de surpresa, segundo ofigurino dc urna diplomacia secreta que não te-mos motivo algum para perfilhar.

O deputado oposicionista feriu, em sua no-ta. a clave certa, ao dizer: "Os

princípios deveminformar a política exterior do Brasil, conformesua tradição". Pena que ele não tenha falado

em nome do seu Partido, o qual, aliás, cin suanota pública ii respeito do pronunciamento doPresidente da República anunciando os contra-los de risco para exploração de petróleo, perdeua oportunidade de comentar a mudança bruscade nossa diplomacia em relação ao conflito noOriente Médio.

Cria-se, portanto, entre a opinião pessoal,agora manifestada pelo Sr Ulisses Guimarães,c a omissão anterior do MDB, uni terreno algoambíguo, de uma ambivalência, a bem dizer,pessedista. Não importa, contudo: o presiden-te nacional do MDB supre aquele esquecimento,juntando-se a todos quantos, em nosso país e noexterior, restabelecem, a propósito da malsinadamoção árabe amliisraelense, a verdade histórica.

0 líder da Oposição condena, na supraeita-da nota, a diplomacia do dólar, ou, melhor di-zendo, a diplomacia do petrodólar. O Governobrasileiro não deveria, a pretexto de pragmatig-mo, romper sua atitude de equidistancia no eon-flito árabe-israelense, o que fez assim que o car-lei petrolífero árabe iniciou sua política ruino-sa para os países pobres ou emergentes sem auto-suficiência petrolífera.

Desse cartel árabe, lançador c exploradorda diplomacia do petrodólar, muito pouco ounada temos a esperar em termos dc compreen-são para os nossos problemas, conforme nos mos-tra a experiência. Sob esse aspecto, o voto doBrasil.na ONU foi antipragmático. Do ponto-de-visla de sua tradição, foi antiliberal c anti-lm-manisla.

A IHfLACAOESTA

1,?,Quero que

Você 7me aqueçapeste inverno,,',

De inundações e terremotosBarbosa Lima Sobrinho

Não creio que a popu-lação da cidade do Recife,nos três anos que vão dc-correr dc 1975 a 197S, tenhao direito dc dormir tranqui-Ia. Basta que cliova umpouco mais c todos terãoque ficar despertos, vigilan-tes. assustados, presas dessaneurose, que c a espera dacheia. Pois que us obras deprevenção das enchentes dorio Capibaribe náo estarãoprontas,ao que se anuncia,antes dc 197S. Ate lá. . fa-zer procissões e pedir aoscéus que saibam dosar aquantidade de chuva, quedeverá cair no Nordeste. Ouacreditar na autoridade da-quclc Rei Canuto. que tinhao poder dc sustar a presen-ça das marés. Os sábios in-veniam os pluviòmctros.mas náo descobriram aindao conta-gotas, com que do-sar as chuvas. Vamos aca-bar com o estoque dc velas,para iluminar os altares dcSanto Amaro, dc São Seve-rino e de outros santos dadevoção nordestina. Sem es-quecer Nossa Senhora doCarmo, padroeira de Per-nambuco, ou Santo Antônioque chegou a ter patente esoldo nas forças pernambu-canas.

Para tranqüilizar a popu-lação do Recife haveria, decerto, uma providência acurto prazo, que seria o des-vio de seu curso, quandoviesse com a sobrecarga dascheias. E' claro que nin-guém está pensando e mprivar o Recife dos espelhosdo Capibaribe, como anda-ram insinuando alguns co-montadores inexpertos. 0que se deseja não é umdesvio total das águas dorio, mas de uma parte de-las. O que os Uigleses costu-viam chamar by-pass, umdesvio auxiliar e não umamudança do curso do rio.Sc se cogitasse dc uma me-dida dessa natureza, nãocustava esperar a conclusãodas barragens, que estãoprogramadas.

Não esqueçamos que Reci-fe é uma cidade quase aonível do mar e que as ma-rés altas, subindo o leito doCapibaribe, acabam for-mando uma espécie de bar-ragem liquida, fechando oescoadouro natural para aságuas das enchentes. Umacidade ameaçada, com ascheias que não podem che-gar ao mar c com os ater-ros que vão tomando asáreas, onde clás anterior-mente se espraiavam, à cs-pera do momento da vazan-te. Não se diga que os ater-ros são todos por conta dapopulação local. Uma repar-tição federal, o Departa-mento de Saneamento, temconcorrido muito para eles,cm estreita colaboraçãocom a Prefeitura da Cidade.

E até com o DepartamentoNacional de Rodovias, nusligações que completam tirede nacional de estrudasdc rodagem. E ficar vivendoü espera da cheia próxima,c um estado dc espirito, quedesafia a imagem da espa-da dc Dámocles, quando ascheias estão assumindo afeição destruidora dos ter-remotos, pela extensão deseus males e pelas des-truições que acarretam.

O Relatório Geral, resul-tante do Simpósio promovi-do pelo Instituto JoaquimNabuco. conclui propondouma serie dc medidas, quenão há comb impugnar: di-vide o curso do Capibaribeem duas seções, a superiore a inferior, c sugere puraambas um desvio, atravésdc um canal que o ligue aorio Tracunhaem. sugestãoque já constava das provi-déncias lembradas, há maisde um século, pelo enge-nheiro Tibürcio Magalhãese que, em 1966, tornou a serproposta pelo Bureau of Rc-clamation, em relatório da-quele ano.

Não sei se bastará essecanal ou se deveria ser pre-ferida a solução sugeridapelo grupo dc técnicos, quese reuniram em torno dainteligência do sociólogoPessoa de Morais. O que meparece urgente é que se cui-da desde logo desses des-vios, antes da pró x i m acheia, que o engenheiro Ca-minha já dizia ser a maior,recordando u m provérbioamericano.

Na verdade, há medidasa longo, a médio c a curtoprazo. Os desvios deveriamser enquadrados entre asprovidências a curto prazo.Como uma solução imedia-ta, para atender à ansieda-de de uma população, quedeseja não figurar como so-brevivente de cheias gigan-tescas e periódicas.

De certo, as inundaçõesnão são monopólio do Capi-baribe, nem o rio tem acategoria dc uma multina-cional, que são as únicasentidades com direito a mo-iiopólios. Mas o caso do Re-cife, pelas devastações so-fridas, é menos de inun-dações do que de terremo-tos. Faça-se um cotejo deprejuízos entre cidades eregiões inundadas e ver-se-dque o Recife ganha dispara-do. O Relatório a que mevenho reportando, tambémsugere um canal de ligaçãocom o Jiquiü, para o desviodas enchentes do curso in-ferior do rio Capibaribe. Enão há como computar ocusto das obras, quando émelhor gastar para prevê-nir cheias, do que para co-brir os imensos danos queelas provocam. Uma cidadedensamente povoada tem odireito de pleitear medidas,

que u poupem dc enchentes,que cobrem Sü'¦ dc suaárea c enchem dc entulhosmais dc 3 mil ruas do Reci-fc. Uma cidade que cami-nha, a passos largos, parauma neurose coletiva, pro-upeada pelos dramas que ri-veu e de que não tem aindacerteza dc que esteju a sal-vo. quando as chuvas volla-rem.

Um engenheiro dc muitaexperiência nesses domi-nios. Saturnino dr Brito,numa dc suas obras, edita-das pelo Ministério da Edu-cação, se me não engano,truta do remédio das barra-gens, como preventivo deenchentes. E admite quecias reduzem a velocidadec a "dilatação das águasdas enchentes, pela amplasuperfície da bacia hidráu-lica que se forma. Porquenas represas de estiagem,destinadas, por exemplo, aacumular águas dc todas aschuvas para as encher, te-mendo a perspectiva da se-ca; e, ao contrário, nas re-presas contra Inundação, épreciso aproveitar todaoportunidade, paru descar-regar a água, a fim dc tera sua capacidade útil dispo-nivel, paru o caso d ccheias".

As barragens que estãoprogramadas são destina-das, também, ao abasteci-mento das cidades situadaspróximas da represa. São,pois, na classificação dc Sa-lurnino dc Brito, barragensde estiagem e ?iüo barra-gens para inundações. O quevale dizer que terão que seconservar cm nível mais ai-to, para náo privarem as ci-dades do abastecimento aque elas se propõem. Quan-do vierem a s enchentes,terão que abrir os sangra-douros, para evitar o pior,que seria o desabamento oua rutura do dique.

Conheço a força dos gru-pos de pressão, que existemno Brasil como cm qualqueroutro pais. Os grupos depressão dos construtores dcbarragens como dos emprei-leiros de rodovias. Mas con-venhamos que os estudosda bacia do Capibaribe nãosão completos e perfeitos.Há n ume r o.s os afluentesque ficam do lado dt fora.O regime das águas esta sti-jeito a fatores, que não rarotransformam um riachoquase despercebido n u m atorrente impetuosa. E coma experiência das últimasenchentes, se desejam quea população do Recife te-nha o direito de dormirtranqüila c liberta da psico-se, que há um decênio apersegue, cuidem das medi-das a prazo curto, que des-viem do Recife essas en-chentes, que procuramequiparar-se a terremotos.

JORNAL DO BRASIL Q* Domingo, «7/11 /75 fl 1.° Caderno POLÍTICA E GOVERNO

Gen. Ariel Pacca pede integração de civis e militaresSão Paulo - "Ninguém é.

(Uniu da verdade, por Issomesmo há a necessidade dcse discordar, inclusive liapolítica, o Importante, po-rem, c discordar com apreocupação de resolver oproblema quo se apresenta,buscando a melhor solução,buscando a maior justiçasocial. Discordai* para ãju-dar na solução dos proble-mas para que no mais curtoprazo tenhamos uma Pátriagrandiosa. K é esta inte-gra ção civil c militar queestamos vendo que o Brasilmais precisa".

l*'oi o que declarou o Co-mandante da 2a. RegiãoMilitar, General Ariel Paccada ronseca, ao encerrar on-tem o 3" Simpósio Regionaldo Serviço Militar, realizadono QG do 12" Kxército. Elesubstituiu o Comandante do'!" Exercito, General Ed-nardo IVAvila Mello, que es-tá em Mato Grosso assistin-do às manobras da 2a. Bri-gada Alista.

GRANDE NAÇÃO,POVO FELIZ

O General Ariel Pacca daFonseca, falando dc impro-viso deu ênfase ao fato deque, aqui, m* deseja defen-der a democracia segundoas nossas tradições e. nãoaquelas "dc cunho verme-lho. implantadas em certospaíses". Afirmou "que exis-le. ainda, muita miséria,apesar dos esforç v- dos Go-vemos revolucionários. Mas,continuando unidos, cons-(miremos a grande Pátria

i n d c p e n dentei livre dcquaisquer tipos de ditadurac de imperialismo, sem fo-me, c com prazer dc viver".

Depois de. falar sobre oserviço militar e a defesada pátria, o General comeu-lou: Essa unidade tem sobsua responsabilidade 25%dc 1 milhão dc jovens quese apresentam anualmenteno pais. Ao considerar plc-namenlc atingidos os obje-tivos do Simpósio, pregou anecessidade "de todos osbrasileiros caminharem dcbraços dados. Esta é a mi-nha receita para que cons-troamos a grande Nação,com o povo feliz".

Reiterando a necessidadedc uma integração civil-nii-litar, o General Ariel Paccada Fonseca salientou que"não cabe só ao Governo aresponsabilidade de cons-truir a grande Nação, masigualmente a cada um dosbrasileiros que deve dar omáximo em sua função pa-ra que sejamos realmentelivres. .Somente as Naçõesgovernadas por ditaduras,dc esquerda ou dc direita,c q-ic querem subjugar osseus povos".

MULHER E EXÉRCITO

Durante a cerimônia, fo-ram entregues os prêmiosaos primeiros colocados noconcurso dc monografia so-bre o serviço militar. Entreas leses defendidas duranteo Simpósio está a futura

possibilidade de a mulherservir à pátria, incorporan-do-sc às Forças Armadas.Segundo alguns militares, oassunto será ainda longa-mento debatido. Prevaleciaa opinião dc que "cm outrospaises a mulher pega atécm armas, enquanto n oBrasil sua participação po-derá vir a ser cm serviçosburocráticos, servindo nosMinistérios."

O simpósio serviu comopreparação para o I Sim pó-sio Nacional mareado paraBrasilia, entre os dias 2*2 e30, sob orientação do Esta-do-Maior das Forças Arma-das. Durante 45 horas, des-dc a última segunda-feira,oficiais do Exército, Mari-nha e Aeronáutica, além deautoridades civis ligadas aoserviço militar, estudaramnormas p a r a convocação,seleção e distribuição dosefetivos anualmente convo-cados pelas Forças Arma-das.

São PruIo

W/..níJã*l"General de Divisão Ariel Pacca da Fonseca

As poucas palavrasfio G eu oral Ariel

Sua Paulo e Belo Horizonte — Durante osdois anos em que comandou a 4,n Região Ml-litar. eni Juiz dc Fora. antes de ir para o Rioe exercer a chefia do Serviço de Ensino doExercilo e, posteriormente, vir para São Paulocomandar a 2." Região Militar, o General ArielPacca da Fonseca sempre foi considerado pc-las lideranças locais, inclusive políticas, comoum "homem de grande capacidade para odialogo".

Em Juiz de Fora, o General Ariel Paccada Fonseca é visto como pe.s.soa dc hábitosmuito simples. Várias vezes foi .surpreendido àpaisana c sem guarda pessoal fazendo com-pras nos supermercados. Era o próprio Gene-ral que fazia a.s compras de fim de semanapara a .sua casa. Saia com seu Volkswagenpela cidade como qualquer cidadão. Certa vez,enquanto dirigia seu carro, um pneu furou naAvenida Rio Branco, c ele foi trocar o pneu,para espanto de varias pessoas que o reconhe-ceiam e o ajudaram. Outra vez. foi multadoporque estacionou cm lugar proibido. Comoestava à paisana, o policial nào o reconheceu.O General aceitou tranqüilamente a multa,admitindo seu erro.

Em 1972. quando um grupo de estudantesestava sendo julgado pela Auditoria da 4aiRegião Militar, o General Ariel Pacca da Fon-seca pediu a eles que

"se preocupassem em

realizar seus estudos tranqüilamente". Exor-tou o.s estudantes a "pensarem com muitaconsciência no bem do pais e no bem delespróprios e de suas famílias".

— O General tratou os rapazes com muitacordialidade, como se fossem filhos — dis.-ena ocasião um jornalista. O General Paccada Fonseca mantinha contatos com o.s jor-nalistas c com a.s lideranças comunitárias,tanto cm seu Quartel-General como nas reda-ções e entidades de Juiz de Fora.

Em São Paulo, o General Ariel Pacca tem-se limitado a visitar Tiros-de-Guerra,manten-do-se dentro da maior discrição, sem fazerpronunciamentos de repercussão. Esta foi aprimeira vez que falou em público, com a pro-sença da imprensa, como substituto eventualdo General Ednardo D'Avila Mello, Coman-dante do II Exército.

Conviçção democráticaNo dia 9 de março de 1972, quando ainda

era Comandante dá 4a. Região Militar, o Ge-neral foi a Belo Horizonte para visitar o entãoGovernador Rondon Pacheco e a sede da As-sembléia Legislativa. Em conversa eom depu-tados e jornalista, declarou-se "contra

qual-quer tipo de ditadura, dc esquerda ou de dl-reita, e por uma democracia de responsabl-lidado". Afirmou ser Igualmente "contrário aqualquer tipo de continuismo ou de reeleição,nos âmbitos municipal, estadual ou federal".

— Há profunda convicção democráticanas Forças Armadas de que o Brasil possuiuma Constituição democrática. Os Atos limi-tucionai.s estão inseridos no capitulo das Dis-posições Transitórias, que podem ser suspen-•as pelo Presidente da República e pelo Con-selho de Segurança Nacional — comentou,acrescentando que

"minha opinião é a do ofi-cia! médio da.s Forças Armadas e do homemmédio brasileiro, que desejam uma democra-cia responsável".

Dizendo-se também contrário "ao impe-riallsmo econômico dos Estados Unidos e aoImperialismo ideológico do comunismo russo",o General Ariel Pacca da Fonseca, referiu-seà participação da juventude e lembrou que"hoje em dia alguns poucos jovens ainda sefiliam a movimentos subversivos, por falta,talvez, de compreensão da Revolução de 1964".

Célio quermoldar asinstituições

Brasília -- Para o Presi-dente da Câmara, DeputadoCélio Borja, o povo brasi-leiro também pode cons-truir suas Instituições poli-ticas em paz e liberdade, cl-tando exemplos estrangcl-ros e afirmando que

"temos

liderança política capaz eque a autoridade moral doPresidente Geisel é univer-salmcnte reconhecida".

— E' imperiosa a neccssl-dade de garantirmos o fu-turo do Brasil. Com serenl-dade e determinação pode-mos chegar lá — disse o SrCélio Borja. que ultimamen-le tem feito da reserva e dadiscrição suas caracteristi-cas no exercício do cargo,dando a todos os deputadosa impressão de que é, hoje,um homem bastante preo-culpado com a sorte das ins-fituições.PROBLEMAS

Num encontro com jorna-listas, que desviaram o a.s-sunto da conversa dc refor-ma regimental para a si-tuação poli tico-institucio-nal, o Presidente dr. Cama-ra admitiu que o Brasil"enfrenta

problemas políti-cos, econômicos c sociais".

Assegurou, porém, que osproblemas econômicos c so-ciais estão sendo equaciona-dos e. possivelmente, es-tarão resolvidos a médioprazo, opinião que o MDBnão se arrisca ainda a rati-ficar. O Sr Célio Borja ob-servou que as distorções quesurgirem poderão ser corri-gidas no curso da própriaação.

—- E o equacionamentodos problemas políticos?

Ja a questão institucio-nal brasileira é antiga enão teve solução até hoje.O sistema de separação depoderes, inclusive a reformado Poder Judiciário, a des-centralização territorial, po-litica e administrativa e arevisão do sistema eleitoralsão pontos necessários ciereflexão para todos os quese preocupam com o futurodo nossas instituições —disse o Deputado arenista.Acrescentou:

Parece-me, t a m bém,indispensável modernizaros institutos referentes àdefesa e à segurança da so-ciedade civil e política, ten-do em vi.sta a realidadecontemporânea.ROTATIVIDADE

Falando mais como umprofessor de Direito Consti-tu.-ional c estudioso de Teo-ria Geral do Estado, o SrCélio Borja expôs o proble-ma d*, alternância do Podercom exemplos e lembrançasde comportamento e mu-danças de sistemas políti-cos.

Todos os sistemas poli-ticos conhecidos — disse ele— enfrentaram com maiorou menor êxito esta questãocrucial que é a rotatividados Partidos no Poder. NosEstados Unidos, o spoil s.ys-tem maiulavã as mudançaspolíticas e comprometia acontinuidade administra ti-va de forma insustentável.Na Inglaterra, a disputa en-tre livre-cambistas e prote-clohistas ameaçava a pró-pria estrutura econômica esocial do pais, tornandoconflituosa e problemáticaqualquer mudança de Go-verno, A Europa Contincn-tal sofreu do mal semelhan-te.VALORES

Na sua opinião, qualquerconstrução política quequeiramos fazer deverá co-meçar por estabelecer "oelenco das cláusulas a quetodos se deverão submeter,criando, em conseqüência,as indispensáveis garantiasde seu cumprimento."

Segundo ele, toda socie-dade sacraliza certos valo-res que, assim, se tornamintangíveis, "ainda quandonem todos acreditam nasua perenidade." Mesmo as-sim, observou, são forçadosa respeitá-los, seja por te-merem sanções sociais ouas cominações da lei.

Vieira lembra que Revoluçãofoi feila para garantiras liberdades democráticas

Brasilia — O líder da Oposição na Câmara,Deputado Laerte Vieira, disse que "fizemos a Revo-lução para garantir as liberdades democráticas. En-quanto essa dívida não lor saldada, não pode havei'nenhum termo de compromisso entre Governo eOposição. E isso é quase tudo e é quase nada".

Acrescentou que "continuamos, no Brasil, a vi-ver uma situação esdrúxula, cm que o.s Poderes nãofuncionam independentes e harmônicos em razãoda hipertrofia do Executivo, que paira imperialmcn-te acima de tudo c de todos, com a ausência daautonomia c das garantias do Poder Judiciário, as-sim como com um Legislativo sem imunidadcs odestituído de funções preponderantes e necessáriasao próprio equilíbrio institucional".DESEQUILÍBRIO

O Deputado Laerte Vieiraafirmou que a Oposição Tazrestrições às políticas eco-nómica e social, atribuindoà sua orientação errada odesequilíbrio do balanço dcpagamentos, onerado pelacrescente influência do ca-pitai estrangeiro, que atuasem condicionamentos con-venientes.

— A nossa incapacidadede fazer a poupança inter-na se deve a uma políticasalarial injusta c desunia-na, que esmaga as faixas deronda mais baixa. Aindaprotestamos contra as pref-rogativas das grandes mui-tlnacionals, que atuam semfreios, enquanto o processod e estatização prosseguepraticamente sem limites.

Lamentou que o processode estatização coloque soli-tárias, na paisagem econô-mica, a empresa estrangei-ra p a empresa estatal. En-quanto isso, a empresa pri-vada brasileira é esmagada,ao mesmo tempo em que seassiste ao aniquilamontoda.s pequenas e médias om-presas, sufocadas pela con-corrcr.cia da economia dcescala.

O lidei* do MDB na Ca-mara observou que a.s pro-vidéneas do Governo no se-tor social são tímidas, "pois

O Fundo de Garantia porTempo de Serviço trouxeexcessiva rotatividade n omercado de trabalho, omprejuízo dos trabalhadorescie idade mais avançada".

Secretário de Segurançadiz íjiie mineiros repelem asubversão é a corrupção

Belo Horizonte — "O Governo está atento paraos antagonismos c pressões que se manifestem noâmbito interno, enquanto o povo e o Governo dcMinas Gerais não aceitam c repelem a violência, asubversão e a corrupção, pois as nossas tradiçõesestão a nos inspirar e a nos conduzir nesta cami-nhada no conturbado mundo contemporâneo".

A afirmação foi feita na cidade de Guanhãcs pc-lo Secretário de Segurança, Coronel Veníeio AlvesCunha, para quem "nao há momento histórico quenão seja marcado pela preocupação dos dirigentespúblicos de dirimir conflitos, evitar o entrechoquedos interesses individuais, propiciar tranqüilidade e,cm suma, não permitir que a liberdade de uns limi-te a liberdade dc outros".SEGURANÇA

— Hoje. num mundo con-turbado, que se debate comas conseqüências âe seupróprio desenvolvimento, asegurança há de se compa-tibilizar com os objetivosnacionais, assegurando aordem para alicerçar o pro-grosso —. disse o Secretário.Após considerar a situação

especifica de Minas e doGoverno Aureliano Cha/escomo "animadora",

tendoem vista "a harmonia norelacionamento entre oscomponentes das expressõespolíticas atuantes", afirmouo Secretário Venicio Cunhaque

"tudo isso con s t: i ti Iconquista respaldada pelasegurança".

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JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 l.° Caderno

Informe JB\ diplolingiiugcm

.'1 Divisão dc Documentação Dl-plovuitlca cio Itamarati está dislrlbu-indo uma brochura sobre A EstratégiaAtual &.\ Politica Externa Brasileira,de autoria do Sr Rapliael ValentlnoSobrinho.

Tem seis capitulou, a saber:D A Veloóidctdé-Témpo na üiplo-

macia:21 As Dimensões Diplomáticas do

Brasi!:3> A Correção da Hlpermctropiu:

a Visibilidade Econômica da AméricaLtilinu:

4i A Crise Energética: a Sçrenl-dade ante a lliqiüâez Politica:

5) A Superação dc um SupostoEdiplanisnio Politico: a Dcscoloniza-ção;

(1) A Diploeconomla: um Neolo-t/isino em Gestação e uma Realidadecm Ação.

w * +

No capitulo do ncolotjismo em ges-tação lé-sc:"A diploeconomla ficaria tolhi-da a limites estreitos sc circulasse cmhorizontes menos largos do que a pró-pria pentarquia, diante áa qual nosr c c u s a m o s a adotar postura passi-va". (...)

* * M

Sc Talleyrand na sua época dcdiplomacia dc tempo eronoviétrico enão existencial podia definir o estu-dista como o artista que prevê o inevi-tável c evita que de aconteça, a poli-tica externa brasileira atual deve serfcnomenologicdmente descrita comouma arte que esta antevendo o ma.xi-tni-ávcl, em termos dc desenvolvimcn-to econômico c social nacional, a fimcie acelerar-lhe a realização.

Entendido?

A maratona de CélioDurante as duas últimas .semanas

o Deputado Célio Borja falou, dentroe fora do Congresso, mais do que emtodos os comícios de que participouem toda sua viria.

Todas a.s conversas ficaram entreele, os ouvintes e as quatro paredes.

Enfim, funçõesDurante os últimos meses dois

parlamentares foram efetivamente co-gltados para os mais diversos cargos,os Srs Murilo Badaró c Marco AntônioMaciel.

Badaró, esteve na lista para Go-vernador de Minas, foi forte cândida-to a prefeito dc Belo Horizonte e porpouco escapou de ficar como presi-dente da Arena. Há dias, foi eleitoorador da turma da Escola Superiorde Guerra.

• » •Maciel esteve perto de ser Minis-

tro do Trabalho. Entrou na lista paiaGovernador de Pernambuco e foi no-meado para a direção da FundaçãoMilton Campos de Estudos Politicoscia Arena.

Ao ver Badaró. cumprimentou-o:Ató que enfim vocó ganha uma.Meu filho, fui eleito. No voto,

não perco nada.É o meu caso, acrescentou Ma-

ciei. Nunca perdi uma eleição.

Multas necessáriasCom a volta dos dias de sol as

autoridades do transito precisam vol-tar a fiscalizar duramente as calça-das da Avenida Vieira Souto, para im-pedir que os comodistas estacionemseus carros nos jardins.

E' bem verdade que pelo descasocom que foram tratados os jardins jáestão destruídos, mas se o.s carros ga-nharem a luta, então a Vieira Soutoperde de vez seu projeto de embeleza-mento, pago com o dinheiro da po-pulação.

Seringa descartadaPara quem não acredita que os

traficantes dc tóxicos continuam a

levar boa vida enchendo a juventudeda Zona Sul dc cocaína depois de te-rem conseguido Introduzir o produtono mercado numa bem sucedida ope-ração de marketing negro realizadanos últimos três unos:

Ontem, na esquina da AvenidaGeneral San Martin com a RuaCupertino Durão, repousava sobre acalçada uma extenuada seringa depequeno calibre. * * *

Pode parecer irrelevante, mas(|uanclo se tomam Injeções na rua ouno interior de automóveis c sc jogamas seringas na calçada c que o picoassume ares de rotina.

Cegueira táticaO presidente da Arena, Deputado

Francelino Pereira, informa que náovai responder ás criticas que lhe vemfazendo o.s renovadores,

Ele prefere não reconhecer, pormotivos táticos, a existência de gru-pos dentro da Arena. Pelo menos, noplano nacional.

9 * *

O Deputado será recebido ama-nhã pelo Presidente Ernesto Geisel.

Receita renovadoraTrês recomendações do Deputado

renovador Joaquim Coutinho:E' preciso fazer política partindo-

se da premissa de que a tecnocraciafalhou. Os técnicos, infelizmente, náotêm tribunal. Náo são julgados comoos politicos.. Forçar a mudança do Ministério étrabalhar para consolidá-lo, inclusivenos seus defeitos.

Ações isoladas não dão resultadoalgum. Está na hora de trabalharmoscom o.s olhos voltados para o falecidoPSD.

Candidato a LíderO Sr Israel Dias Novais, de São

Paulo, poderá ser o substituto doDeputado Laerte Vieira na liderançado MDB na Câmara federal.

Parceiros em armasBreve, o inundo vai ter mais uma

surpresa.Os Eslados Unidos vão. fornecer

armas á China. • • •Num artigo para a revista Furcign

Polic.v, um dos principais e.specialis-tas em assuntos chineses da RandCorporation, Michael Pillsbury prevêo seguinte comportamento para as re-lações militares com Pequim:

Deve-se estabelecer um sistema detroca de visitas de cadetes. Assim, jo-vens de West Point poderão visitar aAcademia Militar do Presidente Maoc vice-versa.

Devem-se trocar informações se-cretas a respeito da União Soviética.I.s.so pode ser feito alugando-se umcanal já existente na linha de satéli-tes da RCA. Esse sistema funcionariaem código 24 horas por dia. (Cumprelembrar que recentemente a Chinadesbaratou uma monstruosa rede deespionagem russa na Mandchúria.Além disso, suspeita-se de que Lin Pião.antes dc cair com o avião, encheu umapasta com a localização dos rogueteschineses c ia dá-la de presente aMoscou.)

Deve-se oferecer à China uma as-.sistencia militar limitada para au-mentar seu poderio contra os russos.Deve-se vender armas á China.Além disso, deve-se estimular ajudade aliados americanos. Técnicos chi-neses poderiam, por exemplo, estudaro projeto do submarino atômico fran-cês ou os detalhes dos motores a jatoRolls-Royce.

• • •Resta .saber sc o Senado america-

no vai protestar contra a venda dearmas a um regime que não faz elei-ções.

Lance-liviePara compensar os últimos fins de

semana chuvosos, os vendedores desanduíches e refrigerantes nas praiasaumentaram seus produtos em 100C_..E em Copacabana surgiu um novo ne-gócio a partir dc ontem: aluguel desandálias para atravessar a faixa deareia quente. A tarifa dc ida c voltaé de um cruzeiro.

O Senador Amaral Peixoto, presi-dente da Comissão (le Finanças do Sc-nado, queixando-se da falta de recur-sos do órgãos para exame dc muitosprojetos. Destaca o problema do orça.mento da União, repleto de infornia-ções, mas que não pode ser analisadoem profundidade.

. Já estão rociando em testes emBelo Horizonte os primeiros 30 Fiatconstruídos em Betim. A fábrica co-meça a operar em escala comercial nofilial do próximo ano.

Reitores de todas as universidadesbrasileiras reúnem-se esta semana noRio para analisar problemas da ca-deira de Estudos Brasileiros. Em ai-gumas faculdades as suas aulas sãodadas no sábado à tarde. E! um con-vite para a ausência do aluno.

. Embarcou para Lima o presidentedo BNH, Sr Maurício Schulmann afim de participar do V Congresso In-teramericano de Habitação. Vai falarsobre a política brasileira no setor eas novas alterações introduzidas nosistema.

A Johnson e Johnson inaugura cs-ta semana sua fábrica de Sumaré, emSão Paulo. Vai produisir exelusivamen-te matéria-prima para a indústria far-macèutica. O investimento foi dc 100milhões de cruzeiros,

Os Institutos de Previdência esta-duais de todo o pais vão assinar con-vento para que um atenda os servido-res de outros Estados em caso de ur-gència.

Em 1976 o quadro de juizes de fu-tebol da CBD terá de ter, obrigatória-niente, 20r;.- de seus integrantes comcurso superior. Anualmente este per-centual será aumentado também em20% para que. finalmente, em 1980,todes os árbitros tenham curso supe-rior. Hoje é exigido apenas o cursoginasial completo.

O Senador Daniel Krieger recebeuontem, de presente, 20 charutos dcHavana. Cada um mede cerca de 25centímetros e segundo ele é charutopara ser consumido durante 24 horas,ou meia hora de conversa pesada.

A Sunab estuda, pela primeira vez,a introdução de tabelamento para ai-guns artigos de Natal. A medida vaivigorar apenas para os produtos im-portados.

Os moradores da Rua Timóteo daCosta — a única do Rio que não temcalçadas — integrantes da Sociedadedos Defensores do Alto do Leblon, vãodirigir um apelo ao Detran para esta-bclccer o regime dc mão única na rua.Na área estão sendo construídos 10novos edifícios c com o movimento decaminhões, o tráfego torna-se impôs-sivel com mão dupla e estacionamen-to dos dois lados.

A área verde Interna da Base Aé-rea de Santa Cruz está toda com plan-tações de mandioca.

Os postos dc gasolina de São Pau-lo desesperados com a queda de mo-vimento partiram para uma políticaagressiva a fim de atrair fregueses.Estão oferecendo chaveiros, lavam «•lubrlficam gratuitamente e anunciamsorteios de passagens para a Bahia eFoz do Iguaçu. Como prêmios mcno-res estão as televisões a cor. Segundoos postos, a diminuição no consumo degasolina foi da ordem de 30%.

Já foram tomadas todas as provi-ciências para que o Governo brasileiroseja representado nos funerais do Ge-neralisslmo Franco.

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aproximação com a Colòm biaBrasilia — Regressando da .sua vi-

sita do dois dias a Llmn o Chancelei-Azeredo da Silveira admitiu ontem quea Colômbia deverá ser ãgorá o próximoponto de atenções do Itamarati, em .se-quência do programa de estreitamentodas relações do Brasil com seus vizinhosdo continente.

O chanceler declarou-se lmprcssio-nado com a Identidade de pontos-de-vista entre o Bra.sil e o Peru a respeitodos problemas mundiais e da situaçãoda América Latina em particular, obser-vando que "até mesmo nossa linguagemè Idêntica, quando tratamos, por exem-pio. de constatar a Interdependênciahorizontal entre as nações".

COBRE A CAMINHO

Poucas horas antes de deixar Lima.na sexta-feira, o Chanceler teve um cn-contro reservado com o Ministro do Co-mércio. Major Brigadeiro Lui.s Árias, tia-tando do texto final do acordo de co-mércio a ser firmado pelo Brasil nas pró-ximas semanas. Esse acordo, cujas ne-gociações foram adiantadas pelo secre-tário-geral do Ministério da Indústria edo Comércio, Sr Paulo Bclloti. duranteuma recente visita a Lima, estabelece asbases para as operações de compra, peloBrasil, de grandes quantidades de con-centrado de cobre peruano nos próximosIU anos, prevendo ainda a intensificaçãodas vendas de produtos agrícolas — par-tlcuiarmente da soja — e manufatura-dos diversos ao mercado do Peru.

O Chanceler Azeredo da Silveiradisse ter encontrado no novo Presidenteperuano, General Morales Bermudez,"um homem muito esclarecido a respeitodos problemas internacionais e tambémmuito bem informado sobre todos assim-to.s ligados às relações bilaterais com oBrasil".

PRÓXIMO PASSOO Ministro não especificou se os

planos em relação ã Colômbia envolvemuma viagem a Bogotá. Embora mantl-das cm nivel cordial, a.s relações entreo Brasil e o Colômbia sofreram um es-trlamcnto -na área econômica, desde

que o Governo do Presidente LoneaMichelson decidiu suspender, no Iniciodo ano, as negociações em torno de umacordo para a garantia do fornecimentode grandes quantidades de carvão side-rúrgico para o mercado brasileiro. Taisentendimentos envolviam o compromissode o Brasil realizar investimentos diretose financiar a construção de uma usinasiderúrgica na Colômbia, porém os pri-metros obstáculos surgiram quando oGoverno de Bogotá Impôs como condiçãobásica ao fornecimento de carvão o pré-vio atendimento da.s necessidades dc seusparceiros no Pacto Andino, além do su-primento da sua própria demanda in-terna.

Agora, a reativação das conversasentre Brasilia e Bogotá deverá se fazeratravés da comissão mista econômica,que se reuniu pela última vez em 197a.

COMISSÕES VALORIZADAS

Explicando, a sua participação pes-soai na chefia do grupo brasileiro dacomissão mista Brasll-Peru, o ChancelerAzeredo da Silveira afirmou estar em-penhado em valorizar os trabalhos dessetipo de comissões, ainda que com issovenha a criar precedentes difíceis deserem mantidos. Observou, no entanto,que "se is.so é um problema", será tam-bém para o Chanceler francês Jean Sau-vargnagues, que virá chefiando a dele-gacão de seu pais para a reunião dacomissão mista Brasll-França, em ja-neiro.

INTEGRAÇÃO

Em Lima. o Primeiro-Ministro e Mi-nistro da Guerra do Peru, General Vai-gas Prieto, informou ao Chanceler Aze-redo da Silveira que o Chile, a Bolíviac o Peru promoverão uma integraçãomilitar que sc iniciará com o intercam-bio dc oficiais nas escolas militares.

O Chanceler brasileiro elogiou os cs-forços que o Peru faz para manter apaz com os vizinhos. "No.s nunca acre-ditamos nos rumores sobre conflitos.Esse.s rumores são o preço que pagamospela integração", afirmou.

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JORNAl. DO BRASIL Domingo, 9/11/75 O 1."Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 9

Arrobasquer podermoderador

São Paulo — O Chefe daCasS Civil do Governo doEstado, Sr Arrobas Martins,considera Indispensáveluma reforma dá estruturapolítica do pais, para tor-nar viáveis mais reformasda Revolução.

Ele defende a Instituiçãodr um poder moderador,que .seria exercicio por umConselho dc Estaclo forma-do. pelos Chefes dos Esta-dos-Malores do Exército,Ma ri n h a . Aeronáutica eForças Armadas, pelos pre-sldentes dá Câmara c doSenado e por mais dois outrês militares eleitos pelosseus colegas, alguns deputa-dos e senadores escolhidospelo Congresso c ex-Presi-dentes da República e mpleno gozo dos direitos poli-ticos.ARBÍTRIO

No almoço do Clube dosRepórteres Políticos, no ros-tati rante principal da As-sembléla Legislativa, o SrArrobas Martins definiu es-se poder moderador comoarbitrai, "na forma comoJoaquim Nabuco descreveutem BalmaceUa, resolvendoa.s divergências entre o Exe-cutivo e o Legislativo, quetêm tido como frutos quasetodas as crises que têmacontecido na história doBrasil".

O Chefe da Casa Civil jáhavia defendido essa teseno discurso de posso c a rc-percussão foi muito grande,principalmente em Brasilia.A principal questão debati-da foi a institucionalizaçãodo poder militar.

— Não falei cm institu-cionalização cio poder mili-tar nenhuma vez. Quemdisse que eu propus uma tu-tela militar ou uma entregado Poder civil aos militaresdeturpou não só a.s palavrasdc meu discurso de possecomo também meu pensa-monto. Defendi e defendo— como uma solução realis-ta para o impasse politicoatual, já que os militaresTião estão dispostos a entre-gar o Poder nem o Brasilpode prescindir deles noexercicio desse Poder — ainstitucionalização jurídica•cia intervenção militar napolitica — explicou.

Senador pedebanco dotrabalhador

Brasília — O Senado es-tuda a criação do BancoNacional cio Trabalhador,sociedade do economia mis-ta incumbida da aplicaçãodo.s recursos vinculados aoPIS e Pasep como meio•adequado de servir aos tra-balhadores e funcionáriospúblicos.

— E' licito que se estabe-leça um sistema crediticiode amparo 'direto ao traba-lhador, mediante financia-mentos e empréstimos,afastada qualquer modali-dade de intermediação que,onerosa, prejudica irreme-diavelmente a politica depoupança recomendada pa-ra institutos dessa espécie— declarou o Senador LuisCavalcanti (Arèna-AL), iu-tor do projeto.BANCO

Segundo o projeto, j á•aprovado na Comissão deJustiça, onde foi elogiadopelo vice-lider da Arena, Se-nador José Sarney (MA,) oBanco Nacional do Traba-Ihador iBNTi. vinculado aoMinistério da Fazenda, terápersonalidade jurídica dedireito privado e patrimò-nio próprio,

O capital inicial, divididoem ações do valor de Cr$1.U0 cada uma, será de CrS500 milhões, reservados 51%das ações com direito a vo-to á União ou à entidade daadministração indireta.

Ressaltou o Sr Luis Ca-valcanti que "o Banco Na-cional 'do Trabalhador fun-cionará como agente c.epo-sltário e financeiro de re-cursos, arrecadados na for-ma de leis federais, vincula-dos ao campo de distri-buição da riqueza social."

Constituirão recursos or-dinários do Banco os amaisfundos, e os que venham aser arrecadados, dos pro-gramas de integração social— PIS/ PASEP.

O Poder Executivo, noprazo de 90 dias. regula-mentará a lei, garantindo,no estatuto do Banco, entreoutras, as seguintes medi-das: rentabilidade ideal evalor atualizado dos capi-tais mutuados; respeito àsnormas bancárias e aos ob-jetivos sociais: participaçãode representantes das cate-go-rias de empregados e ser-vldores públicos, civis oumilitares, nos conselhos doBanco Nacional do Traba-ihador. mediante indicaçõesde suas entidades represen-tativas de grau superior.

Senado vai julgar os gastos demordomia do Governador do DF vida do qüe às instituições

Vereadores do MDB dão maiimportância ao custo de

Brasília — Os gastos .indevidosfeitos pela mordomia do Governa-dor do Distrito Federal, Sr ElmoScrejo Farias, só deverão ser ro-postos depois que o Tribunal deContas, que os denunciou, entre-gar o relatório final ao Senado,único órgão competente para apu-rar a culpa.

Ao examinar a verba de mor-domia dn residência do Governa-dor, o Tribunal do Contas do Dis-trito Federal considerou comogastos indevidos CrS 5 mil 373 o7 centavos que teriam sido utili-zados para a compra de produtosde beleza."ESTRANHAVEL"

De acordo com o parecer con-tábil da inspetora Elza da SilvaGuimarães, a compra de 47 vidrosdé laquê em curto espaço de tem-po por CrS 2 mil 300 e 90 centavosfoi "estranhável".

Ela também estranhou a quan-tidade de gêneros alimentícios ad-quiridos num só dia: 17 quilos demelão, 23 quilos de uva. 14 quilosde ameixa, 11 quilos 30p gramas domamão. 21 caixas de pêssego e 16dúzias dc bananas. Informou ain-

da que no dia 15 de maio de 1074foram adquiridos (> mil H'.!5 pãesfranceses, 280 litros cio leite c setepacotes de pães dc forma, todosde uma só firma.

Durante o julgamento parcialdas contas cio Governo do DistritoFederal relativas à mordomia daresidência oficial, realizado na úl-tinia terça-feira, o Tribunal deContas achou conveniente alertaro Governador para possíveis abu-sos que estariam sondo cometidospor funcionários encarregados dascompras dé mordomia.

APURAÇÃO

Por causa do acúmulo de ma-térias no Senado e no próprio Tri-bunal de Contas do Distrito Fo-deral, o.s pareceres prévios que es-tão sendo examinados pelos juizesse referem às contas de 1974 e sóserão apreciados no próximo peno-do' legislativo, em 1970. Este ano,a Comissão do Distrito Federal doSenado examinou e aprovou, comrestrições, a.s contas de 1972 e 1973,ainda da administração do CoronelHélio Prates dá Silveira.

— É louvável a atuação dosTribunais de Contas, mas e preci-

so chamar a atenção para o fatodc que sua tarefa é apenas a deinspeção contábil, para chegar aum parecer prévio, que opinará pe-Ia aprovação' ou rejeição das con-tas — afirmou o Senador LázaroBarbosa, membro da Comissão.

Explicou o Senador oposlclonis-ta que, cabem constitucionalmenteao Senado o exame da.s contas nomérito, a fiscalização da aplicaçãoda.s verbas, a apuração das con-tas, e a representação na Justiçacontra o.s implicados, sc necessário.

Sei que no.s últimos meses o.sTribunais cie Contas transforma-ram-se quase que num quarto Po-der. ampliando sua área de açãoe divulgando relatórios que impros-sloriam pelo que denunciam, ma.sque jamais poderão ser tomados co-mo juízo final. O.s juizes dos Tri-banais de Contas sáo pessoas inde-pendentes, que se apegam a aspec-tos técnicos e não têm ligações po-litico-parüdária.s, o nesse sentidosua ação é altamente louvável —disse

Essa participação parlamentarfoi também ressaltada pelo Sena-dor Catete Pinheiro (Arena-PA),que presidiu a Comissão do Distri-to Federal por dois anos.

Porto Alegre — O.s dirigentes regionais do MDBficaram .surpreendidos com o.s resultados parciaisda pesquisa feita entre seus vereadores, pois veri-ficaram que elos dão prioridade aos problemas eco-nômicos e sociais, deixando em segundo plano odebate político-insLilucional.

Só a quarta parte dos 300 questionários linhasido devolvida alé ontem. Depois da tábulaçãp, asrespostas começaram a ser interpretadas por umada.s quatro comissões do Encontro Estadual de Ve-readores, que foi instalado na Assembléia Legislai i-va e será encerrado esta tarde com um pronuncia-mento do presidente nacional do Partido, DeputadoUlisses Guimarães.

Pode mefaltar tudona vida.Menos aágua de coco.Não deixe seus Freguesessedemos. 1'een água ilccoco serigy pelostelefones:243-4792 é 243-4112

OTIMISMOA maioria absoluta dos

vereadores q u o responde-ram aos questionários con-fia num bom desempenhodo MDB nas eleições muni-cipais de 1978. Eles justifl-cam o otimismo assim: oPartido dispõe de bons can-didatos. está mais bem pre-parado do quo a Arena oexiste um grande desencan-to popular,

Apesar dc admitir a orga-nização partidária comocondição essencial para o

sucesso no pleito, a maioriados vereadores revela queem seus municípios não éfeito trabalho do arregl-mentação.

A Interpretação da pes-quisa e as proposições apre-sentadas ¦ às Comissões doAssuntos Partidários, cl eRelacionamento Interporia-montar o cio Assuntos Ge-rais serão examinados peloplenário do Encontro de Ve-readores, que reúne 130 li-deres e vice-lideres de ban-cadas.

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pondor 11 um pedido clu Nlgórln,o presidente da Õrganlzaçfto pa-ra Unidade Africana (OUAi, IdiAmin, lider do Uganda, afirmouser tarde demais para adiar asoerjmònlas de Indepondôncla úeAngola, marcadas para terça-feira, e que serão comemoradaspolo Movimento Popular paru :iLibertação de Angola (MPLA),que controla Luanda,

A Frente Nacional de Llber-tação (FNLA. advertiu que "nãopoderá garantir a segurança dosconvidados do MPLA às cerimô-nlas de Independência c nãopo-dera .ser responsabilizado pelasbalas perdidas".COMBATES

O pedido de adiamento dascerimônias dc independência foifeito pelo Chanceler da Nigéria,Coronel Joseph Garba, que che-rou na noite de sexta-feira aKampala O Governo dc Lagosafirma na nota que "a Áfricaserá julgada pelo resto do mun-do pela maneira como agir naquestão de Angola". Sugeriu, en-tão, o adiamento das cerimônias

VngolaJORNAf DO BRASIL

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Domingo, 9/1 1/75 ? l.» CarJorne

tio Independência "para evitaruma guerra civil total e dar tem-po á África para resolver a quês-tão angolana".

A rádio Kampala informouque o secretário-geral da OUA,William Etekij enviou notas doprotesto a "algumas superpòtôn-cias", pedindo que não Interve-nham nos assuntos internos deAngola. Aparentemente, é umaresposta á decisão tia União So-viética de apoiar a declaraçãounilateral dc independência doMPLA

Em Luanda, soube-se queviolentos combates ocorreram noaeroporto de Bengucla, próximoao Importante porto de Lobito,entre o MPLA e a FNLA. Segun-do o correspondente da FrancoPresse; Jacques Kaulinan, "aocupação de Bengucla pelaFNLA ê iminente".

As tropas (pie conseguiramavançar até o aeroporto de Ben-guela estavam compostas pelossoldados que conquistaram rc-centemente dois importantesdistritos. Mocamedes e Sá Ban-deira, ao Sul do pais, perto dafronteira com a Namíbia.

S il veira p o d e a s s i s l \ ràs cerimônias em Luanda

Brasilia - O Brasil vul es-tar presente às cerimônias dadeclaração de Independência deAngola, nu terça-feira, atravésdc sou Embaixador especial emLua mia, Ovidio do Mello, Porém,d Itamarati não afasta a hipó-lese de que, caso seja convida-d», o próprio Chanceler Azere-do tin Silveira viaje à Capitalnngolana para participar ditsfestividades de 11 dc novembro.

An desembarcar cm Brasi-lia, ontem, o Ministro das He-lações Exteriores afirmou estaracompanhando "com grandeatenção" todos os iiconlccimcn-tos om Angola, som revelar, noentanto, se já houve alguma de-cisão sobre a forma com que oBrasil se fará representar nasfestas da independência: se ape-nas com a presença do sou Em-baixatlor cm Luanda ou com umenviado especial do Governo. ia.

Tal decisão, nn entanto, deveráser tomada ainda hoje nu. omais tardar amanhã, em vistadas informações chegadas deAngola,

Formalmente, o Brasil man-tem sua representação diploma-tica om l.iinnda junto ao Gover-no de coalizão dc Angola que, naprática deixou do existir desdequo se intensificaram os choquesentre as forças do MPLA, deAgostinho Neio. da FNLA, deMoldou Roberto, o da UNITA, dc.lonas Savimhi. Essa representa-cão diplomática, no entanto, re-piescnta um trunfo para o Bra-sil na hipótese tio qualquer com-posição que so faça entre os mo-vimentos rivais para ;i 1'ormali-zação da Independência de An-K«la quando as tropas portugue-sas se retirarem definitivamen-te de seu território na torça-fei-

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Lisboa — O Partido Co-munista c o.s grupos do cx-t r e ma-esquerda condena-ram onteni a destruição dostransmissores da Rádio Re-nascença, ocuiiada peles cx-tremlstas, quallficahdò-a de"ato terrorista." Ao Conse-lho da Revolução, que ord/ -nou a medida, a esquerdaacu.sou de "irrespensa-bilidade". advertindo que oincidente "poderá reforçara reação."

O Comando Operacionaldo Continente tCopconi co-locou as Forças Armadasem estado de alerta, ini-ciado às 4h. Um porta-vozmilitar esclareceu que amedida é tle precaução e re-velou ter .sido reforçada aguarda das estações de ia-dio e televisão.

CRIME VERGONHOSO

A Politica Militar, contro-lada pela esquerda, divtil-gou comunicado denuncian-do a operação realizada namadrugada de sexta-feirapelas forças de pára-quedis-tas, cumprindo ordens doConselho da Revolução. Ocomunicado, assinado pelocomandante Major Camposde Andrade, qualificou aação de "crime vergonhoso"e advertiu: "Camaradas, es-ta c uma hora dc luta e denos mantemos alerta."

Ataques realizados ontemde madrugada contra cincodelegacias de Lisboa deixa-ram um policial ferido poruma granada. As explosõesprovocaram prejuízos nosedifícios e automóveis esta-cionados nas proximidades.

O Partido Oomunl s t atambém decretou o alertapara seus militantes, cha-mando atenção especial pa-ra "hoje e amanhã". Rcve-lou que foi realizada unialonga serie de reuniõesclandestinas entre civis emilitares, semelhantes aosacontecimentos que condu-ziram á tentativa de golpeda direita, em outubro.

Já o jornal Republica,controlado pela extrema-es-querda, afirmou que "a bur-

gtiesia pró-nmericana vècomo única solução a re-pressão do povo, uma .su-cessão de atos de violênciase, nor isso, resolveu correro risco de uma guerra ci-vil."

O semanário Expresso pu-blicou declarações dc mem-bros do Conselho da Revp-lução, segundo o.s quais adestruição dos transmisso-res da rádio deve ser consl-controlado pela extrema es-querda como uma adver-téncia de que o Governo cs-tá disposto a recorrer à for-ça para manter a ordem."Era necessário que asForcas Armadas mostras-sem com clareza que nãohisitaráo cm usar todos osmeios á sua disposição paragarantir a ordem, a autori-dade legitima e os princi-pios democráticos", afirma-ram.

O Comandante da ForçaAérea. Brigadeiro Jo.sé Mo-rais e Silva, do qual depen-dem os pára-qtiedistas, de-clarou que foi preferíveldestruir o local a desmon-tar o.s transmissores, "por-que levaríamos muito tem-po de outra forma."

Sobre a crise militar, oDiário dc Noticias, de ten-dência comunista, afirmouque a posição do PresidenteCosta Gomes como Chefedo Estado-Maior da.s ForçasArmadas começa a ser dis-cutida. Segundo O Sécií.o,ria última reunião do Con-selho da Revolução algunspropuseram a substiuiçãodc Costa Gomes pelo atualPrimeiro-Ministro. Almiran-te Jo.sé Pinheiro de Azevc-do.

No sábado foi descobertauma granada no Gabinetedo Almirante Rosa Couti-nho, situado no mesmo edi-ficio onde estão os escrito-rios do Conselho da Revo-lução. A granada náo expio-diti por causa de um defeitomecânico. Rosa Coutinho éconhecido por suas posiçõesfavoráveis ao MovimentoPopular de Libertação deAngola (MPLA), de Àgosti-nho Neto.

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10 ANGOLA E PORTUGAL :-2«-"CHchô JORNAL DO BRASIL Doi tincjo, 9/11/75 Q j.o Caderno

África dá apoio à independência de AngolaNações Unidas, Naíróbl, Lu-

anda - Quarenta e dois paisesafricanos representados na ONUenviaram á organização Inter-nacional uma nota na qual afir-mam que os três movimentos dolibertação de Angola - MPLA,FNLA e UNITA -- decidiram, emprincipio, formar um Governodc unidade nacional depois daproclainaçáo da independênciado país, marcada para terça-feira próxima.

Diz a mensagem que o Pre-sidente de Uganda, Marechal IdiAiiiim, que também preside aOrganização da Unidade Afri-cana 1OUA1, comunicou ao gru-pp signatário que o futuro Go-verno de Angola estará integra-do por representantes dos trêsmovimentos. Tal decisão — diza nota - assegura a "pacificatransição de Angola de colôniapara estado Independente."

NIGÉRIA QUER ADIAR

A nota acusa os Governosda África do Sul e da Hodésiadc enviarem recentemente uni-

dades militares c mercenáriospara invadir o Sul de Angola.

Em Nalnibi, informou-seque, em resposta a um pedidoda Nigéria, idl Amin afirmouser tarde demais para adiar ascerimônias de Independência,organizadas pelo MPLA. O adia-mento fora pedido pelo Chance-ler nigeriano, Coronel JosephGarba, que está em Kampaladesde sexta-feira, alegando quea medida serviria para "evitaruma guerra civil e total c dartempo á África pára solucionara questão angolana."

Soube-se ainda que o FNLAadvertiu que não poderá garan-tir a segurança do.s convidadoscio MPLA à.s cerimônias de Indo-pendência e não se rosponsabl-lizará pelas balas perdidas".

Em Luanda, soube-se queviolentos combates ocorreram noaeroporto de Benguela, próximoao Importante porto de Lobito,entre o MPLA e a FNLA. Segun-do o correspondente da FrancePresse, Jacques Kaufman, "aocupação de Benguela pelaFNLA é iminente".

S il reira p o de a s s i s l i ràs cerimônias em Luanda

Brasília O l.i.isil vai es-tar presente ás cerimônias dudeclaração dc independência dnAngola, na terça-feira, atravésdc seu Embaixador especial emLuanda, Ovitllo de Mello. Porém,o Itamarati não afasta a hipo-tese dc que, caso seja convida-do, o próprio Chanceler A/rrc-dn dn Silveira viaje à Capitalangolana para participar dasfestividades de 11 de novembro.

Ao desembarcar cm lír.isi-lia, onlem, n Ministro das Rc-lações Exteriores afirmou estaracompanhando "com grandeatenção" todos os acontecimen-los em Angola, sem revelar, noentanto, se já houve alguma de-cisão sobre a forma com que oBrasil sc fará representar nasfestas da independência: sc ape-nas com a presença do seu Km-lialxador em Luanda ou com umenviado especial do Governo.

Tal decisão, no entanto,ser Inmad.i ainda hoj_

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em vistaadas de

iiiiiidasAngola

Formalmente, o Brasil man-lé.lll sua representação diploma-lira em Luanda junto ao Gover-no de coalizão dc Angola que, naprática deixou de existir desdeque se intensificaram os choquesentre as fonas do MPLA, deAgostinho .Neto, da |'NI„\,' d,.Iloldcn Rpbçrtoi e da UNITA, dc.lonas Savimbi. Essa representa-ção diplomática', no entanto, re-piTsenta um trunfo para o Bra-sil na hipótese de qualquer com-posição que se faça entre os mo.vjmentos rivais para a formal!-;/ação da independência dc An-gola quando as tropas portiiçue-sas se retirarem defini.ivameu-te dc seu território na terça-ra

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Lisboa — O Partido Co-muhista e o.s grupos de ex-t r e ma-esguerda condena-ram ontem a destruição dostransmissores da Rádio Re-nascénça, ocupada pelos ex-tremi, tas, qualificando-a de"ato terrorista." Ao Conse-lho da Revolução, que orde-nou a medida, a esquerdaacusou de "irresponsa.bilidade", advertindo que oincidente "poderá reforçara reação."

O Comando Operacionaldo Continente iCopconi co-locou as Forças Armadascm estado de alerta, ini-ciado às .li. Um porta-vozmilitar esclareceu que amedida é de precaução e re-velou ter sido reforçada aguarda das estações de rá-dio e televisão.

CRIME VERGONHOSO

A Politica Militar, contro-lada pela esquerda, divul-gou comunicado denuncian-do a operação realizada namadrugada de sexta-feirapelas forças de pára-quedis-tas, cumprindo ordens doConselho da Revolução. Ocomunicado, assinado peiocomandante Major Camposde Andrade, qualificou aação de "crime vergonhoso"e advertiu: "Camaradas, e.s-ta é uma hora de luta e denos mantermos alerta."

Ataques realizados ontemde madrugada contra cincodelegacias de Lisboa deixa-ram um policial ferido poruma g;ranada. As explosõesprovocaram prejuízos nosedifícios e automóveis esta-cionados nas proximidades.

O Partido Comunistatambém decretou o alertapara seus militantes, cha-mando atenção especial pá-ra "hoje e amanhã". Revê-lou que foi realizada umalonga série dc reuniõesclandestinas entre civis emilitares, semelhantes aosacontecimentos que condu-zlram à tentativa de golpeda direita, em outubro.

Já o jornal Republica,controlado pela extrema-es-querda, afirmou que "a bur-

guesia pro-americana vêcomo única solução a re-pressão do povo, uma su-cessão dc atos dc violênciase, por isso. resolveu correro risco de uma guerra ri-vil."

O semanário Expresso pu-blicou declarações de mem-bros do Conselho da Revo-lução. segundo os quais adestruição dos trarismisso-res da rádio deve ser consi-controlado pela extrema es-querda como uma adver-tência de que o Governo ca-tá disposto a recorrer à for-ça para manter a ordem."Era necessário que a.sForças Armadas mostras-sem com clareza que nãohisitarão em usar todos o.smeios à sua disposição paragarantir a ordem, a autori-dade legítima e os princi-pios democráticos", afirma-ram.

O Comandante da ForçaAérea. Brigadeiro José Mo-rais e Silva, do qual depen-dem os pára-quedistas, de-clarou que foi preferíveldestruir o local a desmon-tar o.s transmissores, "por-quo levaríamos muito tem-po de outra forma."

Sobre a crise militar, oDiário dc Noticias, de ten-dência comunista, afirmouque a posição do PresidenteCosta Gomes como Chefedo Estado-Maior da.s ForçasArmadas começa a ser dis-cutida. Segundo O Sécuto,ná última reunião do Con-selho da Revolução algunspropuseram a substiuicãode Costa Gomes pelo atualPrimeiro-Ministro, Almiran-te José Pinheiro de Azeve-cio.

No sábado foi descobertauma granada no Gabinetedo Almirante Rosa Couti-nho. situado no mesmo edi-ficio onde estão os escrito-rios do Conselho da Revo-lução. A granada não expio-diu por causa de um defeitomecânico. Rosa Coutinho éconhecido por suas posiçõesfavoráveis ao MovimentoPopular de Libertação deAngola IMPLA), de Ágostl-nho Neto.

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JORNAL DO BRASIL Q Domingo, 9/11/75 D 1.» Caderno ORIENTE MÉDIO •-- 11

Thorn condena avotação na ONUcontra o sionismo

Nações Unidas c llonia —Presidente cl *\ Assem-

bléla-Geral da ONU, OtistonThorn, Premier do Luxem-burgo, afirmou que ratificara resolução sobre racismoe sionismo, aprovada ria Co-missão de Assuntos Sociais,condenando-os Igualmente,"colocará em risco a coope-ração da ONU." A Assem-bléla-Geral votará amanhãa moção dizendo que o slo-nismo é uma forma de ra-cismo e discriminação ra-ciai.

Thorn comentou que osignificado do termo sionis-mo nunca foi definido cieforma precisa, e perguntou:"Como condenar algo quonáo é identificado e que éobjeto dc diferentes inter-p r e t aç ões, especialmentepelos árabes c pelos israe-lcnses?"

DECISÃO AMANHA

A Assembléia-Geral devepronunciar-se amanhã so-hvs a resolução d a Co-missão de Assuntos Sociaisa respeito do sionismo, mas

odem surgir iniciativas deúltima hora para tentaradiar até o próximo ano aratificação da moção pela/ssembléia, mas as possibl-lidades de exilo dessas ten-

tativas parecem multo re-duiidas.

Pela manhã, a Assem-bléla-Geral votará tambémdois projetos de resolução:um para que a Organizaçãodc Libertação da PalestinafOLPi seja convidada aparticipar cie tocla.s as deli-

«.orações e conferências so-bre o Oriente Médio que aONU patrocine, e outra pa-l*a que se crie um comitêpermanente da ONU paradefender "o exercício dosdireitos inalienáveis do po-vo palestino."

Com a objeção apenas deEstados Unidos e Israel, aconferência de 1 '-> 1 dele-gações da Organização deAlimentos e Agricultura daONU iPAOi, reunida emRoma. admitiu ontem, poraclamação, a OLP como ob-servadora cm suas delibe-rações a nivel de Governo.

Ó representante de Is-rael, condenado "a politi-zação dos organismos daONU", disse que 'o nossoobjetivo é combater a fome,e náo admitir organizaçõescujas especialidades são oassassinato e a destruição."O delegado da Guiné afir-mou que, em vez de admitira OLP, a reunião deveriaera examinar a expulsão deIsrael.

Sadat revel«Ir armas

Londres — Por ter discu-lido com as autoridades bri-tanicas a possibilidade decompra de determinados ti-pos específicos de armas, oPresidente egípcio. AnwarSadat, declarou-se mais sa-tisfelto com a visita a Lon-dres do que com a feita aWashington, onde "falamosapenas em termos gerais."

Sadat. no entanto, recu-sou-se a confirmar a infor-mação do jornal londrinoThe Guardian, segundo oqual a Grã-Bretanha estádisposta a entregar ao Egito200 aviões de combate Ja-guar, supersônicos, decisãoque causaria sensação porfigurar o aparelho entre osprincipais armamentos bri-tânicos cuja venda está sobembargo.NOVOS MERCADOS

Em entrevista coletivaconcedida no hotel em que

i cumpraejii Londres

se hospedou em Londres,Sadat esclareceu que desde1973, quando as relações doEgito com a União Soviéticacomeçaram a deteriorar,seu Governo vem discutindoa possibilidade de comprararmas em outros mercadosfora rie Moscou, especial-mente na Grã-Bretanha ena França.

O Presidente egípcio pro-nunciou-se em favor d euma política norte-ameri-cana parcial no Oriente Mé-dio, a seu ver indispensávelpara a obtenção da paz naregião."Osdisse -cia no

Estados Unidos —- têm muita influên-conflito, e isso por-

que fornecem tudo a Israel.Assim, penso que, quandoos Estados Unidos adotaremuma atitude mais impar-ciai, isso contribuirá para aobtenção das soluções gio-bais que todos desejamos."

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sino o.s documentos primeiro, cinco palsosárabes — E.ito, Kuwait, Libia, Iéinen doSul o lenien do Norte —¦ negaram-se aratificar o tratado de não proliferaçãode armas nucleares, segundo revelou on-

tom o jornal seml-oflclal egípcio AlMiram.

Do.s 20 paises da Liga Árabe, 13 Jáassinaram o tratado, e oito deles —- Síria.Iraque, Jordânia, Libano, Marrocos, Su-dão, Somália e Tunísia — decidiram tam-

bém ratificá-lo, sem esperar pela atitu-cie dc Israel.

Alguns observadores estranharam oluto cie o Kgllo não ter ratificado aindao tratado, de vez que foi o Cairo que li-tlorou o mundo árabe no apoio á rosolu-

eao da.s Nações Unidas visando tr ansfor-mar o Oriente Médio em uma região li-vn- do perigo nuclear. A Assombléla-Go-ral da ONU aprovou por grande maioriaa proposta conjunta de Egito c Irã nessesentido, com a abstenção de Israel.

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12 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 Q 1.° Caderno

Liz devolveanel e faráhospi ia 1

Jolinnneshnfff — O aneldn 1 milhão cio dólares eom-prado esta semana pelonior Richard Burlou naÁfrica do Sul foi recusadopor sua mulher ElizabethTaylor, que decidiu empre-Bar o dinheiro do presentena construção de um hospi-tal em Botswana.

Li/, Taylor eon firmou emiTohanriesburg que o anel,iun solitário rosado de 25quilates rodeado de quatrobrilhantes dc 16 quilates,será devolvido ao joálhclrosul-africano onde foi eom-prado.

Julie Nixon pretendeo emprego de Reagem

Nova Iorque — Sc Ronald Rcagun pleitear ncandidatura republicana para as eleições presiden-ciais de 1976 nos Estados Unidos, a filha do ex-Pre-sidente Richard Nixon, Julie Nixon Elsenhower. as-sumirá o programa de rádio em que o ex-Govema-dor du Califórnia fala diariamente durante cincominutos cm uma cadeia de 320 emissoras.

Reagan, se apresentar legalmente sua cândida-tura à Presidência, náo poderá legalmente ter aces-so oo rádio para difundir suas idéias, dai a neces-sidade dc substitui-lo na programa, que c uma ver-(ladeira tribu nu de conservadorismo.

Alem du filha dc Ni.ron, casada com um neto docx-Presidente Dwight Eisenhower, candidataram-se a ocupar a vaga dc Reagan o ator John Witt/nc eo Senador Barry Goldwatcr. Foram feitos contatoscom Nixon para que assumisse a realização do pro-grama, mas cie não quis aceitar, alegando poucadisponibilidade de tempo.

Careyaponta Freiras acusadasno Chile ciièiãmaos Estados Unidos

prejuízos emNova Iorque

San Francisco Em di.s-curiio no Clube de Jornalis-tas de San Francisco, o Cio-vernador do Estado de No-v;i Iorque, Hügh Carey, de-durou que a falência da Ci-dade de Nova Iorque causa-rá prejuízos da ordem de 14bilhões de dólares (CrS 122bilhões) ao pais, devido àparalisação dos negócios,Carey esclareceu que seuGoverno não pleiteia umaajuda direta da.s autorida-cies federais, ma.s apenasum aval para a obtenção deempréstimos na rede ban-caria comercial.

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Washington, Nova Iorquee Santiago do Chile —. En-quanto as três freiras cato-licas norte-americanas —acusadas polo Governo doChile de a j u d a r e m Inte-grantes do clandestino Mo-vimento de Esquerda Revo-luclonárla (MIR) — chega-vam aos Estados Unidos, oDepartamento dc Est a d omanifestou sua esperançade que, cm breve, tambémpossa deixar o pais o Rcve-rendo John Devlin, Igual-mente culpado por auxilioaos tniristas.

O Embaixador norte-ame-ricano, David Popper, queacompanhou as três freirasaté o Aeroporto d e Pu-dahuel, afirmou que o en-vol vimento de religiosos'com extremistas de esquer-da "implica difíceis proble-mas para a Igreja Católicachilena e as ordens religló-sas." Revelou ainda que oassunto "e muito delicado",pois diz respeito "a impor-tantes questões dc seguran-ça nacional." No Aeroportode Pudahiielj grupos direi-tistas cigánizaram manifes-tações contra a.s freiras,gritando "Fora os judas daIgreja" e "Viva a Junta Mi-litar."

SUJAR AS MÃOS

O Cônsul da Grã-Breta-nha. Derek Fernysoug, visi-tou na prisão a Dra SheilaÇassidy, inglesa, acusada decumplicidade com extremis-tas chilenos. O diplomatacontou que Sheila 'estábem de saúde" e que a Em-baixada britânica lhe pres-tara "toda a ajuda necessá-ria", designando, inclusive,um advogado defensor.

Em Nova Iorque, o repre-sentante do Chile n a sNações Unidas, Sérgio Diez.reconheceu que os prislonei-ros dos cárceres chilenos fo-ram torturados; assegurou,contudo, que "essas ofensas

Tensão <¦preocupa

Washington — "A disputaentre a Grà-Brctanha e aGuatemala acerca do .utu-ro do território de Belise épotencialmente séria", afir-maram altos funcionárioscm Washington que pedi-ram para não serem iden 11.ficados.

Na G u a t e m a 1 a , infor-mou-se que -1 mil cidadãosofereceram-se para enfreri-tar as tropas britânicas emBelise, segundo porta-voz doMovimento d c LibertaçãoNacional, partido direitis-tas. Na próxima semana de-verá ser submetido ao Con-gresso um projeto pedindoã presidência a mobilizaçãodas reservas militares.NEGOCIÁÇÓES

O Governo norte-rni' ri-cano, enquanto pedia pr.u-

Arca Vilrino vinMlico

serão punidas" pelas autori-dades ue seu pais. As forçasda ordem chilenas, acres-contou, "precisaram sujaras mãos depois do golpe cieestado que derrubou o Pre-sidente Salvador Allende,em setembro de l!)7;i." Aotalar \nte a Comissão Poli-tica da Assembléia-Geral daONU. DlCZ destacou que,por ter tomado uma posição"contra a dominação sovié-tica". seu pais se converteu"em alvo de uma campanhamundial de condenação."

Enquanto isso, révçlou-seem Santiago que o Governoconseguiu desorganizar osextremistas d o proscritoMIR, ao descobrir o para-deiro de seus dois dirigentesmáximos, que, segundo aagência UPI, "náo tiveramoutra alternativa senãoprocurar asilo diplomático."O Embaixador da Costa Ri-ca confirmou ter recebidoem sua casa Andres PascalAllende (sobrinho do Presi-dentei, a quem concedeu"asilo temporário porrazões humanitárias." ComPascal está sua mulher, aex-atriz Amie Mario Bcusi-re.

Quanto a dois outros mili-tantes esquerdistas — Nei-son Gutierrez (a quem a.strês freiras norte-ameri-canas ofereceram refúgio esocorro médico i, o segunciolider uo MIR, c Maria ElenaBuchman — infoimou-scque solicitaram asilo à. Nun-ciatura Apostólica, depoisde escaparem, assim comoPascal, do cerco da policia.A Chancelaria do Chile, noentanto, declarou que oNúncio Apostólico. Monse-nhor Sotero Sanz Villalba,ainda náo notificou o Go-verno de Santiago da pre-sonça de Gutierrez e Jucli-man na Embaixada do Va-ticano, onde estaria tam-bem o padre norte-ameri-cano John Devlin.

111 BeliseVi asliinglnn

dência á Guatemala e aGrã-Bretanha para se cvl-lar um conflito armado,tentava "conhecer a verda-deira posição guatemalte-ca", através de seu Embai-xador Francis Melo. que seentrevistou por duas vezescom o Chanceler MolinaOrantes.

Segundo um porta-voz daChancelaria, Molina Oran-tes afirmou que o interessedo Governo guatemaltecoso centraliza na solução pa-cifica do conflito, mas quenão está disposto a se dei-xar agredir.

Na Cidade do México, oSecretário do Comércio daG r ã- B r etanha assegurouque seu país deseja obter aindependência de Belisemediante negociações paci-ficas com a Guatemala.

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O Canal do Panamá eos grupos de pressão

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Washington -- A existência dc um "lobby rioCanal do Panamá", contrário à cessão do Canalá República do Panamá c a intenção de algunsde seus membros dc transformar o Canal emuma causa, durante as eleições presidenciais de.li)7(i. constituem um sério problema para a Ad-ministração For({, nu opinião dc um preocupadofuncionário americano.

Desde junho dc 1974. ò Governo procura nc-gociar um novo pacto com o Panamá, cm subs-tituição ao Tratado dc 1903, com o propósito dc-vlarado dc um eventual reconhecimento da pie-nu soberania panamenha na zona dc 5113 milhasquadradas do Canal. No uno passado, cerca dc37 senadores e 'Mü deputados se pronunciaramdc umu forma ou dc outra contra as negocia-ções. Enquanto progride com sucesso o contatoentre os principais defensores dc um Canal"americano" no Congresso c diversos gruposconservadores de interesse público, para JamesP. Lucier, assistente dc .lesse A. Helms. Senadorrepublicano pela Carolina do Norte, "o lobbycomo tal, se conserva amorfo",

O lobby recebe uinda o apoio entusiástico daCompanhia de Informação Pública da Zona doCanal, entidade não lucrativa constituída rc-centemente por Michaei James, empregado daCompanhia do Canal do Panamá, c william R.Drummond, presidente do grêmio policial da Zonado Canal. Numa campanha chamada Salve oCanal, moradores da região sáo chamados a semanter em contato com os legisladores dc seuEstado natal c com os parentes nos Estados Uni-dos. O que o lobby perde cm coesão, ganha emretórica: "Náo entregue nosso Canal ao Panamá:dê Kissinger" é o .slogan om plásticos c adesi-ros distribuídos em lodo o pais pela John BirchSociely. Em discurso na Câmara, Daniel J.Flood. Deputado republicano peta Pensilvama,que fez do Cariai a sua causa durante décadas,perguntou, referindo-se aos panamenhos: "Aquem vocês acham que eles darão a posse doCanal? A Uganda? Não. à União Soviética."

Todavia, o participante mais obstinado c de-dicado do lobby do Canal ainda c Philip Harman,empresário califomiano dc 55 unos, que se pro-clama "neto do fundador da República do Puna-ma"; alcançou estu honra em 1953, ao casar-secom Graziella Arunga-Lu Guardiã, uma neta dcJosc Aranga, membro da junta que designou oprimeiro Governo panamenho.

Por sua própria definição, Harman c prati-camente um ermltão, que nos últimos seis anosdevotu suas horas de vigília "ao retorno do Go-verno constitucional ao Panamá". Para ele, istoso pode se verificar com a volta dc seu amigo, oex-Prcsidcntc Árnulfo Árias, ao Poder. O GeneralÁrias joi destituído por uma junta, que há seteanos o substituiu pelo General Torrijos. Desdeentão, o velho político panamenho permanece noexilio cm Miami. Harman orienta quase toda asua campanha prò-Arias através de cartas: aosPresidentes Nixon c Ford, ao Secretário dc Esta-do Henry Kissinger, a todos os congressistas e aqualquer repórter que possa escrever um artigosobre o Panamá.

Para um visitante. Harman preparou um su-mário dc 14 pontos, mostrando, em essência, que"os comunistas planejam conquistar o Canal doPanamá desde 1930". Em sua opinião, o problemaseria resolvido em uma noite, se a AdministraçãoFord devolvesse o cargo a Árias. "Ele seria aco-Iludo por 100', da população". Então, com Árias,o 7iovo Governo pananienho simplesmente inter-romperia as negociações para obter a soberaniana Zona do Canal e os Estados Unidos teriam denovo no Panamá "um amigo leal".

Há apenas um senão: "se Árias morrer ou forassassinado nesta noite, eu destruiria os arquivosc deixaria o pais". Harman não vê outra possibi-lidade dc uma mudança desejável no Panamá.

O lobby do Canal conta lambem com o apoiode grupos tradicionalmente conservadores e di-reítistas: o Lobby da Liberdade, cot» aproxima-damente 10 mil associados, a John Birch Society,com 60 mil membros ou mais. as Filhas da Revo-lução Americana, c várias organizações de vete-ranos. E a Conferência Americana para a Li-berdude Mundial, uma pequena organização comsede em Washington, realizou més passado uma"conferência interamericana", na qual o SenadorStrom Thurmond, republicano da Carolina do Sul,pronunciou um discurso fortemente antigovernis-ta sobre a questão do Canal. Contudo, Harmanexpressou sua satisfação pela atenção que Reagane os outros lhe dispensaram e se mostrou maisotimista quanto ao sucesso do lobby que, emboranão consiga a volta de Árias ao Poder, poderáao menos impedir um novo Tratado do Canal.

rUNDIÇÀO TXJF»V S.A..I1^Empresa cio Capital Aberto - GEMEC - KCA - 200-74/024

C.G.C. Ns H4.683.374/0O01-49-AVISO AOS ACIONISTAS-

Em decorrência do aumento do capital de nossaEmpresa, de CrS LSO.OOO.OOO.ÜO para Cr$ 195.000.000,00.iiòmològudo pela Assem bléia (ícral Extraordináriade 10.9.1975, comunicamos o seguinte:

-AÇÕES PROVENIENTES DA SUBSCRIÇÃO-A partir do dia 1() dc novembro fluente e mediante

apresentação do boletim dc subscrição - viacor-dç-rosa,-estaremos efetuando a entrega dos títulosmúltiplos correspondentes às ações subscritas,Os títulos serão entregues aos subscritores, munidosde identificação, ou n seus procuradores devidamente,credenciados, nos locais em qiic efetuaram a subscrição.

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JORNAl DO BRASIL Q Domingo, 9/11/75 1.° Caderno 13

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14 - ARGENTINA JORNAL DO BRASIL H Domincio, 9/11/75 D 1-° Cfiderno

Políticos ampliam ofensiva contra Maria EsteiaBuenos Aires — O lider

riu Partido Democrata Pio-gresslsto, Rafael MartinozRalmondn, de centro, jun-tou-se a oulros dirigentesoposicionistas para pedir arenúncia da Presidenta Ma-ria Esteia do Peron. "Quan-do alguma coisa c um ob.s-táculo ao objetivo nacional,torna-se necessário um atogeneroso cie renúncia", dis-se o parlamentar.

O Secretário de Imprensada Presidência. Enrique 01-medo, informou que o esta-do de saúde de' Maria Este-ia "evolui favoravelmente",mas não disso quando clulera alta. Olmcdo desmen-tiu ainda a versão de quea Presidenta Iria a Nova

Iorquci no dia 20, para falarnas Nações Unidas sobre oAno Internacional da Mu-lher.ADVERTÊNCIA

O Partido Comunista, nalegalidade desde que o pero-nismo assumiu o Poder, em1973, denunciou que "a ten-sa situação em torno daPresidenta*, agravou umacrise polilica que pode pro-voear um golpe de esladoe fazer a Argentina desapa-recer na noite da reação edo fascismo"."Ninguém Ignora a exis-tência de figuras que so-nham com um banho desangue como o realizadopor Pinochet", comentou oPC.

JL

Forca Acbases le

Buenos Aires — Pela pri-meira vez desde que o Exér.cito iniciou sua participaçãodireta na luta contra aguerrilha, a Porca Aérea,cm apoio ãs suas operações,bombardeou diversos pon-tos das montanhas de Tu-cumán, onde, segundo umlevantamento aerofotogra-métrico, o Exército Revo-luciòriário do Povo iERPi,trolskista, mantinha acam-pamentos.

A operação da Força Ae-rea foi realizada na quin-.

rea atacai-rorislas

ta-feira mas somente on-tem divulgada. Para o.s ata-ques foram utilizados caças-bombardeiros S k y h a w k ,que, .segundo foi.tes extra-oficiais, atingiram os alvos,Não foi revelado o númerode baixas.

Vinte o cinco terroristasforam presos nas últimashoras pelo Exército e a po-licia nas Províncias dc Sai-ta, Córdoba, Formosa e En-tre Rios^, com apreensão clcarmas e material dc propa-yancla.

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O peronismo posto à provaBuenos Aires — O Governo dc

olaria Esteia c o peronismo estão cn-cerrando sua pior semana, desde aniorte de Peron. E isso não descarta apossibilidade, de os próximos sele diasserem ainda Unais difíceis. Amanhãse constituirá a CPI da Cãinaru c seesperam as primeiras reações opera-rias à expulsão de Caldbró do jusli-fialismo. No meio da semana, a Pre-sidenta poderá receber seus íM-inisIros,após desmentidos dc novas alteraçõesno Cabine ti,

A prisão do ex-Ministro RodolfoRoballos c o envolvimento do pai c doirmão do -médico particular c conse-lheiro da Presidenta. Pedro EladioVazquez, chocaram a opinião públicano início da semana passada, gue seencerrou com a expulsão do Governa-dor da Província dc Buenos Aires.Bastariam esses dois /«/o.s* para se.poder afirmar que nos últimos dias asperdas do peronismo nó foram maio-res há lti meses, quando morreu JuanDomingo Peron.

Quando a Presidenta foi hosplla-llzada, na madrugada de segunda-fei-ra, a crise institucional que se desen-eadeou parecia levar a um descnlacc.cujo final era a renúncia. Os pronun-ciumentos na televisão do presidenteda UCR, Ricardo Balbin. e do ex-Mi-nistro Álvaro Álsogaray davam a im-pressão dc que a Presidenta não resis-ti ria ás exigências dos seus opositores.O inesperado endureci/nento de Bal-bin, por exemplo, não podia ser e.nteii-diclo como casual: "Sc a Presidentanão compreende o próblei/ia, nãocompreende o pais. c não pode con-tinuar gov cr nando."

No dia seguinte, o Juiz federal queinvestiga irregularidades no Minisié-rio do Bem-Estar Social decretou aprisão de Rodolfo Roballo e Deme-trio Vazquez. Era a comprovação' pú-blica do que se vinha propagando deboca em boca: havia corrupção 7iaGoverno. U fato serviu para acelerara formação da Comissão Parlamentar,que pretende investigar, além do Mi-nistério do Bvm-Eslar. verbas f abu lo-sas. como as da Cruzada Justicialistae da Quinisla, manejadas -pessoal-mente pela Presidenta.

Depois dc quebrar o isolamentono Hospital da Pequena Companhiade Maria, junto com Loreir:o Miguel

r Casíldo Herrcras, Anlonio Cajiero.

anunciou á noite um aumenio maciço \de l mil 500 pesos, que poderiam ser jincorporados aos preços das mercado-rias, Júlio Broner, dtt ConfederaçãoGeral Econômica, considerou a medi-da unilateral, dando por quebrado orecem-criudo ''concerto social dináini-co". Nessa ínterim, o General da Ile-serva. Benjamin Iialtembiich, falavano Plaza Hotel, afirmando que "porseu sexo, sistema nervoso c capacidadeadministrativa" a Presidenta deveriarenunciar.

A quarta-feira começou com uma| desvalorização do peso em 4J>[>'.',. e oI anúncio de duas importantes reu-| niões: a do Comilc Nacional Confc-i deradp, da CGT. e a do Alto Comando

do Exército. No temário, a escolha dc'. Adalberto Wimer, como Secretario-Adjunto da CGT. que substituirá Her-

, rcras a partir dc amanhã, c — no] âmbito militar — a formação da lista

di' promoções ao Generalato. As ex-\ pcctatlvas logo mudaram, quando aj Agência Telain anunciou, e a CGT

logo desmentiu, uma "mobilização ge-rui em defesa dc companheira Isabel".c quando o Deputado Antônio Troccoli(UCR) disse aos jornalistas, no Con-gresso, que chefes militares vinhamtrazendo a renúncia da Presidenta.

O Senador radical Carlos Pcrctlcdesmentiu a segunda versão, mas aprimeira foi confirmada, logo depoisque o Ministério do Interior informouter sido gravado um "vidco-lapc" nohospital, com uma "importante men-sagem" da Presidenta. Alé a meia-noite a cxpeclativa foi crescendo, emque pesem a indicações seguras dc quenão haveria alterações na Chefia daNação. Em sua curta fala. a Presiden-ta disse que não vai renunciar, nempedir licença, e se encontra na "pie-nitude do Poder".

Aceitando a teoria dc que a Presi-denta continua cercada por uns "jiou-cos amigos" — num liermctismo a quenem o Ministro Angel Robledo podepenetrar, às vésperus da mensagem —pode-se considerar que Maria Esteiaponderou com eles os seguintes argu-mentos, antes dc confirmar-se no Po-der: D Ela 'cm a seu lado a Consti-tuição e a firme disposição das ForçasArmadas cm preservar as instituições;2/ A mobilização geral decretada pelaCGT poderia — teoricame/itc — pararo pais, cm seu apoio c 3/ A mobiliza-

Alexandre GarciaEnviado especial

I ção político-emocional conduzida pelasC- Organizações liaria resultados in-controláveis.

Se, realmente, estivessem os pro-nunciumentos de Balbin, Rulcmbuch,Muiirlquc e Alsogurui/ numa conspira-ção golpista, a Presidenta decidira"pagar

paru ver", já que o seu afasta-mento forçado permitam, neste mo-nu nio, conservar o peronismo "verti-cal" intacto, e clu. alem de vítima daforça golpista, se. tornaria uma herói-tia, qualidade que melhor lhe permi-tiria assumir o posto de sucessora dcPeron. Essa fórmula é semelhunle àque usou Lopez Rega. com a diferen-ça dc que Rega era Ministro c nãoPresidente.

O funcionamento dos itens 2 c 3cios argumentos acima podem ser pos-tos em dúvida, tendo em visla a friezacom que foi acolhida a determinaçãopresidencial, num dia em que a popu-lação de Buenos Aires mio tinha car-ne nem gasolina. Num dia em que aempresa estatal Yacíinienlos Petro-llferos Fiscales vinha juntar-se no su-

: márlo judicial de corrupção adminis-trutiva, que está apenas começando. Enum dia que se encerrou com um au-mento dc HO'', cm /oc/os* o.s* transpor-

I tes, c um anúncio dc novo aumenioI 7iOi* serviços públicos e no pão.

Com esses antecedentes, começa, uma nova semana. Amanhã se dá por'¦ certa a construção da CPI. substituiu-i do na sua chefia o impugnado Juan' Labake pelo Deputado verticalista

Domingo Lopez. Robledo vai ao Sena-do liara prestar informações, depois

i de ter prometido sine die responder! às indagações dc 30 de setembro, so-\ bre o cheque presidencial. Segundo o' Ministro do Interior, a Presidenta

talvez receba p Gabinete em meadosI da semana. Ele acrescentou 7iuda sa-\ ber sobre versões dc renúncia coletiva! cio Ministério. As respostas dc Angel

Robledo deixaram no ar alguma prèo-, cupacão. O equilíbrio do Governo já'¦ estaria fugindo dc suas /nãos?

Junto com isso. virão as reações: à expulsão de Calabró, ocorrida depoisi dc encerrada a última jornada dc tra-

balho da semana, Para amanhã, es-peravi-sc manifestações de ai/oio cm

j La Plata, Beriso c Ensaiada, que con-': centram metade da indústria da

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d seleção acima, a realizar-se nesta cidade, cm data, horário

A seleção constará das seguintes provas:Psicológica,Português,Matemática,Ditiilografia.As provas de Português e Matemática serão do tipo objetivo.Obrigatório o uso de tinta de cor azul em cancta-tinieiro ouesferográfica e lápis preto n,° 2.A prova de Datilografia será feita em máquinas fornecidas peloBanco.Para cada prova haverá apenas uma chamada. Somente será

permitido o ingresso no prédio onde se realizarão as provasdo candidato que se apresentar com antecedência minima deTRINTA MINUTOS da hora marcada para início dos exames.Sob nenhum pretexto admitir-se-á a participação do candidato

que, embora tendo ingressado no prédio dentro do horário es-presente ni

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NOTA: O CANDIDATO DEVERA INSCREVER-SE NO LOCAL MAISPRÓXIMO DE SUA RESIDÊNCIA.

2. A inscrição deverá ser solicitada pessoalmente pelo candidato

(vedada a participação de intermediário! o será deferida àquele

que, munido de documento de identidade, satisfaça às seguintesexigências: fca) tenha, à data do término das inscrições, Idade mínima de

18 anos completos (nascidos ate 28/11/57, inclusive) c má-xima de 25 incompletos (nascidos a parlir de 29/11/50,inclusive);

b) pague a laxa de inscrição de CrS 50,00 (cinqüenta cruzei-ros);

c) apresenle:I) (se do sexo masculino) — cerlificado de alistamento mi-

litar, ou de reservista, ou de dispensa de incorporação,ou de isenção do serviço militar, ou, ainda, carteira deidentidade do Ministério cio Exército, ou do Ministérioda Marinha ou do Ministério da Aeronáutica.Quando se tratar de militar incorporado, ofício do co-mandante permitindo a inscrição.certificado ou histórico escolar (com firma reconhecida) deconclusão do primeiro ciclo: curso ginasial ou equiva-lenlc, expedido por estabelecimento de ensino oficialou reconhecido, ou documento que comprove nível deescolaridade mais alto;prova de naturalização, se não for brasileiro nato;

firme termo de compromisso em que aceite designação paraservir em qualquer parte do território nacional, em jornadade trabalho de 6 horas, prorrogável sempre que o volumede serviço assim o exigir.entregue dois relralos recentes, iguais, de tamanho 3x4,tirados dc frente.

12.

II)

Ml)

tabelecido, deixe, por qualquer motivo, de estarsala respectiva, antes do sinal para distribuição da prova.O participante que faltar a qualquer das provas ficará impe*dido de prosseguir no concurso.Será selecionado aquele que:a) satisfizer as exigências da prova psicológica;b) obíiver a nota minima 60 (SESSENTA) nas provas de Portu-

guês e Matemática e 40 (QUARENTA! na de Datilografia.Atendidas estas condições, e afim de estabelecer as prioridadespara possível aproveitamento, o Banco relacionará os selecionadoscm ordem decrescente do total de pontos obtidos.O julgamento das provas terá caráter irrecorrível.O Banco reserva-se o direito de aproveitar, ou náo, os seleciona-dos, observado o prazo de 12 meses.A posse dos selecionados ficará na dependência de aprovaçãoem exame de saúde feito por médico do Banco ou por eltcredenciado.

13. Cumpridas as formalidades de nomeação e localização, serãoempossados no cargo inicial da carreira de Auxiliar de Escritaletra A, com vencimentos mensais de CrS 2.244,00 (dois mil*duzentos e quarenta e quatro cruzeiros). Antes de decorrido o

prazo de 1 (UM) ano, contado a partir óa data da posse, ficamimpedidos de:a) pleitear transferência, resguardando-se o Banco a seu critério

o direito de removê-los;b) participar de seleção interna para a carreira de Escriturário.

14. A inscrição do candidato importará em anuência implícita afutura designação (se selecionado e nomeado) para servir emqualquer dependência do Banco, bem como a possibilidade deser transferido para outro local, em qualquer tempo, durante avigência do contrato de tra bal lio.

15. Nenhum candidato poderá inscrever-se nem prestar provas einagência administrada por seu cônjuge ou parente até 2.° grau,ainda que o administrador em causa náo venha participar doitrabalhos do certame. Igualmente náo será localizado em agên-cia a cujo quadro pertença qualquer funcionário parente seuaté o 2.° grau, ou cônjuge.

16. O presente certame visa a selecionar pessoal para suprimentodas vagas porventura existentes nas agências situadas nestacidade. Entretanto, o Banco se reserva o direito de localizar o»selecionados em uma de suas dependências em qualquer partedo território nacional.

17. Inscrito, considerar-se-á o candidato ciente das condições esli-puladas no presente Edital.

(a)

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 1975.

BANCO DO BRASll S.A.Agencia Cenlro do Rio de Janeiro

JOSÉ ANTÔNIO DE MENDONÇA FILHOi. Gerente

(a) PAULO COSTA GALVÃOGerente Adj. Administrativo

UIA AICCÂO mÁOUlfIAS £ COUlPAfflEnTOS* A A EDIÇÃO D£ 2FCIRA

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16 - ESPANHA E SAARA JORNAl DO BRASIL Q Domingo, 9/11/75 D 1A'Caderno

Juan Carlos quer dar maior autonomia aos bascosFranco melhora, o país espera

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Madri -¦- O estado de saú-de do Generalissimo IPran-cisco Franco continua sen-do "gravíssimo" embora opaciente tenljn melhoradoaluo depois da operação dcsexta-feira para lhe e.stlr-par dois terços cio estorna-go. Na madrugada dc un-tem ele despertou dn anes-

tesla e. imediatamente, foimedicado com sedativos pa-ra tazè-lo dormir e acalmaras dores.

Um boletim médico In-formou quo sua pressão ar-feriai é normal, seu coraçãomantém-se firme c o coágu-lo sangüíneo que surgiu na

p c r n a esquerda continuaestacionado.

As atenções dos especia-listas se voltam para trcsameaças: nova hemorragia,novas úlceras estomacais euuma paralisia Intestinal rc-sultante das quatro horasda operação no estômago.Durante a noite, Franco foi

submetido a uma nov atransfusão, recebendo maisdois litros de sangue. Se-gundo o chefe cia equipe; DrManuel Hldalgo Hucrtas, opaciente passara a noite"tranqüilo", desmentindo ti-vcssd declarado que Francopassava "horas dc .agonia".

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Crédito éaplicadono deserto

Paris — Cerni créditosfornecidos pelo Governonorte-americano e o ChaseManhattan Bank. c equipa-mento cedido pela empresaKrupp, da Alemanha Oci-dental, tinha inicio há cin-co niio.5 a extração de fosfa-to do Saara espanhol.

Ano pasmado, unia compa-nhia espanhola organizadaespecialmente para c òv efim, a Fosjatos Bu-Crai,produziu 3 milhões de tone-ladas de josjato dc umamina a Sudeste dc El Aiun.Este ano. a sua produçãodeverá subir para 5 milhõesde toneladas, o que fará doSaara espanhol o quartoprodutor mundial, depoisdos Estudos Unidos, daUnião Soviética c do Marro-cos.

RIQUEZA MINERAL

Segundo estimativasfrancesas, deve haver 2 bi-lhões de toneladas de fosfa-to sob as areias escaldantesdo Suara espanhol, o quefaz dessa área uma dasprincipais fontes dc ummaterial procurado mun-dialmcnte para aliviar a cs-cassez dc alimentos.

Em 1974, a produção dcfosfatos combinada dos Es-lados Unidos, da União So-víètica e do Marrocos repre-sentou 06% da produçãomundial. Os Estados Unidosproduziram 37 milhões dctoneladas, a URSS 25 ml-lhões c o Marrocos 20.

Os Estados Unidos expor-taram 11 milhões de tonela-das e reservaram o restopara usar como

'fertilizai}-

te e em indústrias plásti-cas. A União Soviética, cn-trclanto, teve dc importar10 milhões pura reforçarsua produção dc alimentos.Já o Marrocos, exportou 10milhões de uma produçãototal de 20 milhões de tone-ladas.

Cerca de S5% tia pro-dução mundial dc fosfatossão usados como fertilizan-tes e o restante na indús-tria dc plásticos.

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^^i^^j^0O5-'- beleche: Um| UMáilí

e inquieta os argelinosRabat, Argel e ."Madri — Sem dar atenção às

Nações Unidas, o Rei Hassan II cio Marrocos abriuuma terceira frente na sua murcha verde pa"a oSaara espanhol, perto da fronteira com a Argélia,agravando consideravelmente a tensão nr. área.Em Argel, a imprensa aumentou seus ataques aHassan, descrevendo a marcha como "criminosa" e"suicida". '

A Espanlm, que enviou an Marrocos alto fun-ciónário para tentar contornar a crise, por via dasdúvidas concentra fuzileiros navais c navios c!cguerra nas ilhas Canárias paia qualquer emergén-cia. O Príncipe Juan Carlos, aparentemente faz opossivel para impedir uma confrontação militarmas. ao mesmo tempo, quer evitar unia humilhaçãopara o Exército espanhol que defende a colônia.

Novas discussõesHassan recebeu em Agadir o enviado do Pre-

micr Carlos Árias, Antônio Carro Martinez. no queparece para os observadores a "última oportunida-de" de impedir a morte de milhares tle civis mar-roqutnos no Saara Ocidental. Funcionários dos doispaises evitaram dizer se a reunião levará a algumacordo aceitável, mas o Ministro da InformaçãoAhmed Taibi assinalou que ocorrerá uma "mudan-

ça decisiva nas próximas 24 horas". E' o terceiroencontro de alto nivel entre Espanha e Marrocosdesde que Hassan anunciou, no dia 16 do mês pas-sado, que tomaria o território apesar da resoluçãodas Nações Unidas determinando que os 80 mil lia-bitantes do Saara Ocidental deveriam decidir seupróprio futuro através de um plebiscito.

Mais de 100 mil marroquinos já ingressaram nacolônia espanhola desde o inicio da marcha, naquinta-feira, e estão divididos em três grandes co-limas — uma delas acampada em frente as Unhasde defesa espanholas formadas por G mil soldados,blindados, campos minados e trincheiras, a 10 qui-lômetros da fronteira. Os militares de Madri rece-beram ordens de não aceitar provocações, mas ob-servam atentamente o vaivém constante de cam:-nhões entre Tarfaya. no extremo Sul do Marrocos,e o acampamento dos voluntários civis. Em peque-nas patrulhas, soldados realizam constante reco-nhecimento da área até as imediações da zona mi-riadã onde alguns marroquinos, do outro lado, seaventuram a ir. "Mas o mouro c prudente, observao solo com ar duvidoso e acaba retrocedendo . co-mentou um legionário espanhol.

Na segunda frente, aberta nà sexta-feira a Les-te dc Tarfaya, prossegue o avanço sem problemase no momento a vanguarda se encontra a meioca-minho entre a fronteira e a linha tle defesa em-iihola. O jornal V Opinion. do Marrocos .explica quea terceira frente, a apenas 45 quilômetros a Oesteda fronteira argelina, aumenta muito o .risco deum choque militar. Observadores assinalai am qua Frente Polisárió c especialmente ativa nessa arcae exi-; e o perigo real tle um ataque guerrilheiro a

coluna, o que acarretaria pronta resposta do Exer-cito marroquino.

Em El Aiun. Capital do Saara Ocidental, o car-gueiro Flus Ultra transportou ontem os últimos es-panhóis completando a primeira fase da retirada.Nas Canárias, ancoraram nas últimas horas seisdestróieres, trcs fragatas lança-foguctes, dois na-vios de transporte dc tropas, uma corveta e duasembarcações dc abastecimento. Todas a.s unidadeszarparam dc Cadiz e as autoridades espanholas naoentraram em detalhes sobre o maciço deslocamentode navios e tropas.

O Presidente Anuar Sadat, em Londres, afir-mou que pretende encontrar uma solução para re-solver a crise "entre os dois paises irmãos que são aArgélia e o Marrocos." O Presidente da Tunísia, Há-bib Bourguiba. reafirmou que. o Saara Espanhol

pertence, na sua opinião, ao Marrocos: "Surpreen-

tie-me, acrescem ou, que a Argélia crie difleulda-des ao pedir a autodeterminação de um punhadode nômades quando a solução deveria ser uma d'_-visão deste pequeno território entre o Marrocos e aMauritânia." O Chefe tle Estado tunisiano indicouainda: "A Argélia, que possui riquezas em gás, ele-tricidade e petróleo — Jamais pediu pela autonomiacios cuidos iraquianos." O .jornal Quan Doi NhanDan, de Hanói, afirmou que a questão do Saara de-ve ser solucionada "tendo por base a autodetermi-nação desse pais."

Madri e Paris -- Com oobjetivo Ce esvaziar o uiuvi-monto separatista basco, oPríncipe Juan Carlos cluBorbón y Borbón pretendedevolver ás províncias cieGuipuzeoa o Blscaia prlvi-légios econômicos t i r a ti o spelo Generalissimo francis-co Franco (no final da Ué-cada do 30), coru castigopelo apoio busco, na guerracivil, aos republicano.-..

Mas as perspectivas deliberação a curto prazo doregime sofreram novo revésao se anunciar em Madri,oficialmente, que o diretorcio diário católico Ya — Ale-janeiro Fernandez Pombo —será processado por escre-ver editorial pedindo anis-tia para cs presos politicos.a restauração das llberda-dos e a convocação d eeleições livres.

POUCA DEFINIÇÃO

Na reunião do Conselhodc Ministros no Palácio deZarzuela, o Príncipe JuanCarlos decidiu criar a co-missão que estudara o esta-tuto administrativo especialpara as províncias bascasde Guipuzcoa e Biscaia, semelhante ao existente emMavarra, que possui certaautonomia na arrecadaçãode Impostos. Nos últimosanos vários deputados bas-'cos solicitaram no Parla-monto o retorno ao regimeeconômico que a.s duas pro-vincias desfrutavam antesde 1937.

José Solis Ruiz. Secretáriodo Movimento (partido uni-coi. afirmou ao jornalfrancês ...'Aurore que oExército "apoia coesamen-te" o regime de Madri. Asassociações políticas, permi-tidas recentemente, na suaopinião, constituem "impor-tante passo á frente." MasSoiis Ruiz c contrário aofuncionamento do PartidoComunista Espanhol, quedefiniu como "inimigo dasliberdades e. portanto, forada lei."

Monsenhor Alberto Inies-ta, denominado pela im-prensa franquista de BispoVermelho, acredita que "aEspanha mudará q ti a n cl otrocar seu Chefe de Estado','segundo afirmou a revistafrancesa I.c Nouvel Obser-valeur. A tensão que existeentre a Igreja e o Estudoespanhol explica-se da sc-guinte forma, acrescentou;.,."A primeira evoluiu c o re-""gime franquista não se mo-**veu. além de não respeitaros direitos fundamentais Ao..homem."

O Va. de Madri, publicou"*1manifesto do grupo Tácitoque afirma que a Espanha"necessita de um ar distin-to. outro ritmo, nova imagi--nação, nomes e rostos quc_mostrem ao pais, sem ne-cessidade cie traumas —íi.que aqui e agora está come-canelo uma época diferen-.te". O grupo Tácito reú~ne uma série de politicosliberais e alguns funciona-rios do regime que achamnecessário o inicio de umprocesso dc democratização-no pais. O líder da Esquer-da Democrática Cristã. Joa--quim Ruiz Gimenez. ex-Mi-nistro e ex-Embáixador de -Franco, manifestou cm Za-ragoza "grande respeitopessoal pela figura do Ge-"neral Francisco Franco". AEsquerda D e m o c r á t i c aCristã. Partido ilegal mastolerado, faz parte cia Pia-tatorma d e ConvergênciaDemocrática.

Em Caracas, dois jorna-listas venezuelanos — JesusLosatla Rondon e JuanGarcia Solis — acusaram a'policia espanhola dc pró te-; Jger extremistas tia extremadireita. Explicaram que cmMadri, para onde embarca-'ram como enviados espe-ciais do jornal El Nacional,tentaram várias vezes, semsucesso, entrevistar autori-dades. Como náo conseguis-sem, tentaram entrar emcontato com oposicionistasaté que a policia resolveuintervir. Seis agentes, dis-farçados, agrediram os jor-nalistas e Losada Rondon.desembarcou em Caracas'com o braço engessado. \

Enquanto Franco morre,Paris se converte no princi-.pai centro "de conspirações,'acordos c pactos das dife-'rentes Õposiçòes" espanho- •

las, segundo a agênciaFrance Presse. Revelou-se'também que existem "en-

tendi mentos avançados"para a formação cie um no-.vo Governo republicano no'exilio, do qual participa-;riam representantes da de-mocracia-crista e do Parti-do Socialista Operário Es-'

panhol.

JORNAL DO BRASIL H Domingo, 9/11/75 O 7o CadernoINTERNACIONAL 17

Bangladeshtèm políticameutralistá

Duca — Bangladesh mun-terá sua poíitlcn externa denão-nlinhaniento. afirmou oPresidente Abusadat Moha-mccl Sayem, Indicado Cheferle Estado pelo Conselho Re-volunclonárlo Militar naquinta-feira e que, após ai-numas horas fora do Poderpor uma ação liderada peloGeneral Zlaur R a h m a n ,voltou ao Governo graças auma composição com os ml-lltares. (

Em discurso pela rádio etelevisão. Mohamed Sayemrevelou que seu pais refor-cará os laços com os Esta-dos Unidos e com a UniãoSoviética, pois Bangladesh,agora, adota como lema pa-ra sua política externa"amizade com todos, inlml-zade com ninguém". FontesK o v e r namentais declara-ram, contudo, que o Presi-dente provavelmente man-terá por algum tempo a leimarcial, "até restabelecer aordem e eliminar a cor-ríipção administrativa".

Mohamed Sayem dlssol-veu o Parlamento c disseque seu Governo — "tempo-rário. neutro e desvinculadode Partidos" —¦ está decidi-do a levar o pais de voltaà normalidade e a estabe le-cer um regime democrático.

| índia saúdaabsolviçãode Indira

Nova Deli — A Primeira-Ministra Indira Gandhl cs-tá recebendo, de todo opais, milhares de mensa-gens de cumprimentos peladecisão 'do Supremo Tribu-nal, que a Inocentou dasacusações de abuso do po-der em sua eleição para aCâmara do.s Deputados, em1972, revelou o Governo in-diano.

Integrantes do Partido doCongresso, de Indira Gan-dhi, fizeram músicas espe-ciais para comemorar aocasião, enquanto milharesde pessoas, mobilizadas pe-1 o s sindicatos, desfilaramcom archotes cm várias ci-dades do pais, gritando sio-garis de apoio á Primeira-Ministra.

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Herrema exibiu a bala de metralhadora de Gallagher

Dublin, República da Irlanda — Váriasvezes durante os 30 dia.s que passou nasmãos de dois extremistas do Exército Repu-blloano Irlandês (IRA), o industrial lio-landes Ticde Herrema pensou que tivessechegada a sua hora de morrer. "Nas pri-meiras -18 horas tinha certeza que me ma-tariam e voltei a pensar no assunto no li-nal do cativeiro", explicou Herrema íl emis-sora de televisão RTE, Irlandesa.

Os seqüestradores, Eddie Gallagher, 27anos c Marion Coyle, de 10, foram levadosontem separadamente para a penitencia-ria de Bridewell, em Dublin, onde se en-

contraiu agora. Gallagher, com a roupadesarrumada e barbado, sorriu para os Jor-nalistas — comprlmcntando-os eom umaceno de mão — antes que policiais o em-[¦urrassem para dentro tlc um Lurgao.

UMA BALA

Marlan Coyle, (pie usava um vestidocurto, azul, parecia calma c também sor-riu para o.s repórteres, embora tenha se no-gado a responder a perguntas. Na entre-vista, Herrema disse que se sentia "o ho-mem mais feliz da Irlanda" acrescentando

que, estabeleceu boas relações com Oalla-gher, mas não com Marlan Coyle, Nos pri-meiros dias foi agredido algumas vezes,mas nas semanas posteriores os terroristaso trataram bem.

Herrema explicou que medo mesmo sósentiu nas primeiras 48 horas, e no finaldo seqüestro - quando percebeu aumen-tar a tensão dos raptores. Disse que o.s oitoprimeiros dias foram passados em Mount-mellicl*. 110 quilômetros ao Norte de Du-blin. e os restantes em Monasterevin — on-de a policia descobriu e cercou a ciusa nodia •! de outubro.

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se esgoto voltar àO retorno às praias da Zona

Sul dos esgotos lançados ao marpelo emissário submarino dc Ipanc-ma será o único fator quo determi-nará, a médio prazo, a contitruçãoda elevatória do morro do Canta-galo, definida como "o coração dctodo o complexo dc e.sfioto da re-gião", mas por enquanto deixadaem plano secundário ou menosprioritário.

Depois de considerar pratica-mente solucionado o destino do es-goto sanitário da Zona Sul do Rio,com a interligação do IntorceptorG1 ó r i a—Flamengo—Botafogo aotrecho correspondente a Copaca-bana—Ipanema—Leblon—São Con-rado, a Companhia Estadual deÁguas e Esgotos (Cedae i adotaráno Centro c Zona Norte da Cidadea solução do esgotamento sanitáriopor etapas, através dc estações dctratamento por bacia e, posterior-mente, por grupos de bacias. A In-ter ligação eqüivaleria ao Intercep-tor Norte.

Rede liguriuSem qualquer divulgação, a

Cedae preferiu ligar no fim da se-mana, através do último trecho dc17 metros de galeria do intercep-tor oceânico, em Botafogo, todo osistema de esgotamento sanitário daZona Sul, desde a Glória.

Quinze quilômetros de tubula-ção coletam o.s despejos sanitáriosde parte do Centro, Santa Teresa,Laranieiras, Flamengo, Botafogo,Copacabana, Hu aitá, Jardim Bo-tanico, Gávea, Ipanema, Leblon eSão Cornado, atendendo uma po-pulação estimada em cerca de 1 ml-lhão 500 mil pessoas.

A cada segundo sáo lançados aomar, sem tratamento, 4 metroscúbicos de esgotos. Este número po-de alcançar os 6 m3/s com a com-plementação de obras em algunspontas desses bairros e principal-mente na Lagoa Rodrigo de Freitas,com alguma deficiência em seu sis-tema.

Deverão ser gastos CrS 8 ou Cr$9 milhões para eliminar os 10^ deesgotos dessa região lançados forado sistema. A questão do lança-mento na Lagoa de outros efluen-tes. como canais e rios, não faz par-te deste projeto dc competência daCedae. mas de outros órgãos da Se-cretaria dc Obras e Serviços Públi-cos. ora cm entrosamento para so-lução conjunta da poluição da La-goa.

( unlagaloO diretor técnico da Cedae, en-

genheiro Milton Lopes Antelo, aodefinir a elevatória de Cantagalo —cm fase de projeto — "como o cora-çáo do sistema de esgoto da ZonaSul", não deixa, porém, de anali-sar sua prioridade pelo lado técnicoe financeiro.

No momento a vazão dc es-gotos da região, de 4m3/segundos.nào justifica esta obra gigantescaque pode ter seu custo estimado ho-je em cerca de CrS 700 milhões ecuja execução dificilmente poderiaser feita em menos de três anos.

Pode ser até que sua cons-trução. assim como da estação depré-tratamento para remoção deflutuantes, náo se justifique no fu-turo. Tudo dependerá dos estudosque a Cedae e a Fundação Estadualde Engenharia do 'Meio-AmbienteiFEEMA) realizam diariamente, co-letando amostras dc água e as ana-Usando, com o objetivo de saber o' comportamento do.s despejos reali-zados a 4 mil 300 metros da costa,numa profundidade de 28m.

Independente dessas pesquisas,o. órgão contratou o consórcio defirmas Encibra/Montreal paraapresentar, em 540 dias, contados apartir de 16 de setembro de 1975,projeto da elevatória. A primeiraetapa dos estudos, em 90 dias, es-tara concluída cm dezembro e cor-responde a 20% do projeto; a se-gunda etapa é a do anteprojeto ea terceira, do projeto executivo. Osestudos custam ao Estado Cr$ 11milhões 605 mil 300.

Solução «Ia Zona NortePara evitar o lançamento de es-

gotos in natura na Baia de Gua-

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O sistema de esgotos da Zona Sul está lodo interligado

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A segunda etapa da estação de Acari ficará pronta em 76

nabara dos Bairros do Centro, Es-tácio, Gamboa e Santo Cristo — olançamento é junto à ilha das Co-bra.s — e de São Cristóvão e ime-diações, na altura do Armazém 12,na Avenida Rodrigues Alves, o dire-tor técnico da Cedae diz que a so-lução menos onerosa e, ainda as-sim, por etapas, será a construçãode estações de tratamento por ba-cia ou grupo de bacias.

Depois de considerar o Inter-ceptor Norte inviável técnica e eco-nomicamente, o engenheiro MiltonLopes Antelo revelou que está emfase de estudo — que ficará con-cluido em fevereiro de 1975 — todoo esgotamento da Zona Norte doRio, considerada a partir do Cen-tro até o.s subúrbios da Central e daLeopoldina.

A curto prazo disse que a Cedaepretende redimensionar a estaçãode tratamento da Penha, com umdéficit de 50% da.s necessidades —dai o mau cheiro que exala atual-mente — devendo ficar pronta, atémarço de 1976, a segunda etapa, detrés estações compactas, da esta-ção de tratamento que atenderá nabacia do rio Acari a uma populaçãode 120 mil habitantes, alcançandoa vazão 105 litros por segundo. Nomomento, a estação opera com trêscompactadoras, que representam aprimeira etapa do projeto que uti-liza equipamento importado da In-glaterra, pela primeira vez utilizadono Rio.

Quanto aos recursos pari asobras de saneamento, o engenheiroMilton Lopes Antelo disse que hátrês dias a Cedae encaminhou aoBNH/Planasa (Plano Nacional de

Saneamento) estudo de pré-viabilt-dade económico-financeira que da-rá margem à assinatura de um con-vênio pelo qual o órgão deverá con-tar com empréstimo de cerca deCrS 630 milhões a .serem gastos noperiodo 1976/1978.

No próximo ano o.s investimen-tos seriam da ordem de CrS 107 mi-lhões no setor de saneamento; Cr$269 milhões, em 1977 e CrS 242 mi-lhões, em 1978. Este ano. a parce-Ia do Planasa em aplicação é deCr$ 13 milhões.

Além da Zona Norte, a Cedaeesclareceu que está estudando solu-ções econômicas para a Região deNiterói. São Gonçalo e para a Ba!-xada de Jacarepaguá c Barra dada Tijuca. Em Niterói, o engenhei-ro considerou como prioritária areativação da estação Lemos Cunha,que terá também sua capacidade devazão elevada para 600 litros/se-gundo e a construção de outra esta-çáo de tratamento para atender oCentro c o Norte de Niterói. Possi-velmente ficará localizada em To-que-Toque ou na ponta do Gra-goatá.

Os estudos solicitados à firmaEncibra, para a região de Jacarepá-guá e Barra da Tijuca, deverão fi-car prontos em 180 dias. Para essasregiões a Cedae optará também porsoluções por etapas e adotará es-taçõe.s de tratamento que possamser ampliadas, de acordo com o au-mento da população. Um emissáriosubmarino na região só seria viá-vel, segundo o técnico, quando oefluente atingir determinado valor,não havendo prazo para sua cons-trução.

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JORNAl DO BRASIL Q Domingo, 9/11/75 D 1.° CadernoCIDADE _ 19

Retorno de esgoto pode sergrande perigo para praias

Ao condenar o lançamento deesgotos In natura no oceano, comoé. o ca.so do emissário .submarino deIpanema, o professor de Químicada Escola Nacional de Química eengenheiro Mário da Silva Pintofrisa que uma série de aspectos de-vem ser considerados, como os dftpossibilidade de retorno às praia»d» matéria fecal, materiais poluen-tes e germes patogênicos.

Isto pode ocorrer — acrescen-tou — quando o regime oceanogrâ-fico não garanta o afastamentorlo.s efluentes em qualquer época doano e do outro lado, a agressão quese causa a ecologia marinha com olançamento cios efluentes brutos nooceano. "É difícil dizer qual o pro-blema mais grave entre esses dois".Afirmou ele que a situação de po-luição é tão grave que os navios,até 1980, terão de ter tratamentode esgotos a bordo, segundo deci-são de congressistas reunidos emLondres, em 1973.

MegalopolisO fato de existirem grandes cl-

dades costeiras no Brasil, está le-vando engenheiros sanitarLstas aprojetarem, por economia, o lança-mento dos efluentes brutos dc cs-gotos no oceano. E o ca.so do Riodc Janeiro. Salvador e Niterói.

Segundo o professor Mário daSilva Pinto, a idéia é de que pelasua imensidão, pelo agitar daságuas na superfície e constante rc-novação de oxigênio dissolvido, ooceano, cujas águas têm um reco-nhecido poder bactericida, poderiasfcr um corpo receptor adequado edè baixo preço, capaz de diluir ossais dos emunetórios humanos, dis-persar e oxidar a matéria organi-c|'e destruir o material vivo fecalimicróbios, bactérias e vírus).JJJJ,"— Há artigos e trabalhos sobre

o assunto de números técnicos c ou-vc-se muito falar no T-90, que é otempo em que a água do mar fres-ca destrói, em laboratório, 90C,J debaeilos-coli de uma cmulsão nelalançada.''„, Procura-se garantir nos bonsprojetos — acrescenta o químico —qi;e o tempo para eventual retornoàs. praias seja bem maior que oT-90 (para o ca.so de Ipanema, otempo de retorno seria superior a4h-e o tempo determinado T-90 foide hora e meia).f* — No entanto, certos fatos

contrariam essa solução fácil e épreciso que o povo brasileiro e a.selites administrativas estejam ãler-tádas para o problema. O.s princi-pais problemas a considerar .são, deum lado, os da possibilidade de re-torno às praias de matéria fecal,materiais poluentes e germes pato-gênlcos quando o regime oceano-gráfico não garanta o afastamentodos efluentes em qualquer época doano e, do outro lado, a agressãoque se causa à ecologia marinhacom o lançamento dos efluentesbrutos no oceano.

Detritos e óleoO professor Mário da Silva

Pinto lembrou que oceanógrafosmodernos — citou Costeau e Hayer-dahl — vem denunciando as man-chás de poluição que estáo sendoencontradas nos mais longínquosparamos nos oceanos. Ora são de-(ritos, ora películas de óleo, ora pe-liculas de gordura.' Depois de citar reportagem darevista Ster, número de agosto de1975, mostrando a situação calami-tosa das praias do Mediterrâneo,disse que são raros os trechos ain-da livres e o titulo da revista foiO Mar Agonizante.

-— Essa poluição no Mediterra-neo — frisou — se dá não só emlargas manchas distantes das cos-tas, como também em praias de Es-panha, França, Itália, Iugoslávia,Grécia, Turquia. Marrocos, Argélia.Tunísia, Libia, Egito, Libano e Is-rael. Pequenos trechos aceitáveisocorrem na Argélia, Tunísia. Libiae Egito.

Num exame do problema noBrasil, o professor de Química daEscola Nacional de Química diz quea plataforma continental brasileirahão é profunda. E suavemente in-clinada e não há aí um sistemadefinido de fortes e permanentescorrentes dirigidas para o largo. A

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mSM ^r. ...¦«s,y y. B^^^

^'. '' x--'_M IL . '. ^ __m _________O professor Silva Pinto condena o lançamento no mar deesgotos in natura como acontece no emissário submarino

conseqüência é que os esgotos po-dem retornar cm determinadascondições e épocas do ano às praiasdr oncle partiram ou virem entãoa poluir praias vizinhas cm face daconjugação desfavorável de marés,correntes aleatórias, ventos e tem-pestades.

Frisou que um argumento queleva a considerar o T-00 como In-dice de valor muito limitado é ofato de o bacilo-coli ser pouco re-slstente, constituindo apenas meraficha de contaminação. Outros ger-mes são muito mais resistentes queos coli e os vírus não são destruí-dos pela água marinha cm tempoútil.

Além disso, com o correr dotempo, o lançamento in natura dosesgotos vai alterar a taxa de oxi-gênio dissolvido em zonas vizinhasás pontas do emissário e dos difu-sores, permitindo maiores temposde vida para os bacilos-coli e alte-rando. pois, o significado do T-90obtido em laboratório com águafresca do mar, aumentando grada-tivamente o perigo de poluição.

Às manchas em IpanemaDe acordo com explicação do

químico, as películas de gorduraque se formarem podem voltar àspraias carregando e englobandogermes perigosos e vírus pátoeê-nicos. Todos esses motivos provo-caram o fracasso do projeto do LosAngeles do.s anos 20 que levou à ín-terdicão das praias durante largoperiodo.

Os atuais emissários ocea-nicos de esgotos de Los Angeles sãotodos de efluentes tratados. Depoisda entrada em serviço do emlssá-rio submarino de Ipanema, têmaparecido, de quando em vez, man-cha.s de coloração suspeita, prova-velmente de gordura, na vizinhançadas praias, nunca observadas an-tes.

Segundo o professor Mário daSilva Pinto, com o lançamento dosesgotos in natura no mar, não ésomente o problema de sanidadeda.s praias que deve preocupar osanltarlsta, ma.s também a polui-ção causada ao ambiente marinho.

Após citar a conferência inter-nacional sobre poluição marinhaque se reuniu em 1973 em Londres,convocada pela Organização Con-sultiva Intcrgovernamental paraAssuntos Marinhos, com a presen-ça de vários paises, inclusive o Bra-sil, o professor disse que o nossopais aceitou diversas resoluções pa-ra futura proteção da ecologia ma-rinha, nas quais se procura evitarde qualquer forma o lançamento dematéria fecal nos mares.

Entre a.s exigências, citou a dosnavios a serem construídos em fu-turo muito próximo. Desde que te-nham mais de 200 toneladas oucarreguem mais de 10 pessoas, de-verão ter instalações para trata-mento de seus esgotos, sendo prol-biclo o lançamento dc matéria bru-ta no oceano.

Já os navios atuais, que aindanão dispõem de tais instalações detratamento, só poderão lançar nia-tcrial de esgoto no oceano quandoestiverem a mais de 7 km (quatromilhas) da terra mais próxima. Seo efluente não for desintegrado edesinfetado, a distancia minima éde 20 km (12 milhas). Os lança-mentos não poderão ser feitos comnavio parado e a velocidade mini-ma, quando fizer tal lançamento,será de quatro nós (7 km/hora).

Depois dessas normas o pro-fessor indaga: "no caso, parece queo Brasil pretende aderir a estaconvenção e o.s futuros navios cons-tímidos no pais terão instalaçõespróprias para tratamento dc esgoto.Se assim for, como se justifica olançamento em bruto, a 3 mil me-tros do Leblon, no Rio, de esgotosde toda ordem, num ponto fixo, dematéria fecal de uma populaçãosuperior a 1! milhões de habitantes?

— Ou estão errados os hlgie-nistas e oceanógrafos de todo omundo quando se preocupam coma defesa dos oceanos e propõemmedidas tão sérias, ou estão erra-do.s os engenheiros sanitarLstas que,repetindo projetos do passado, in-sistem em lançar esgotos brutosnas proximidades das praias ha-bitadas.

Solu çoesDentro de algumas proposições

para atenuar os problemas de po-luição marinha, o professor Márioda Silva Pinto frisa que é neces-sário chamar-se a atenção paraque nos projetos dc engenharia sa-nitária, máxlme da.s cidades costel-ras densamente habitadas, se pro-cure doravante efetuar o trata-mento dos esgotos, inclusive comdèsinfecção dos efluentes.

Ê indispensável, também,que se verifique o conjunto das me-didas que se fizerem necessáriaspara que os emissários construídosem Salvador e no Rio de Janeironão poluam as praias, nem contrl-buam com sua parcela de maldadepara destruição do equilíbrio eco-lógico do oceano Atlântico.

É proválvel — frisou o químico— que as lamas de esgotos trata-das possam constituir corretivo or-ganico para os solos agrícolas eque as gorduras carregadas pelosefluentes venham a ser aproveita-das industrialmente.

Com o tratamento dos es-gotos poder-sc-á, pois, amortecerparte das despesas sanitárias ur-banas, ao par de manter a alegriade viver proporcionada pelo sol,praia e mar e de cumprir a nobretarefa e obrigação de não se alte-rar o equilíbrio ecológico do oceano.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Secretaria de Estado de Transportes

CONCORRÊNCIA N.° T/752A Secretaria de Eslado de Transporte — SECTRAN - através

do Presidente da Comissão Especial do Licitação, designada noD.O. d» 21 de outubro de 1975, torna público que se acha«berra a concorrência para o estudo da demanda e da oferta deTransportes nai Ilhas do Governador a do Fundão, no Municípiodo Rio de Janeiro, com vistas ao eventual dirnonsionamento daescala do proieto de ligações hidroviárias para aquela» ilhas e àmelhoria de Transportes, tudo objetivando, especialmente, a redu-çao do tráfego que demanda o corredor da Avenida Brasil.

A» propostas para a realização do estudo serão recebidas,na sede da SECTRAN sita ã Rua São José 35, 15." andar, às15-00 (quinze) horas do dia 4 de dezembro do 1973.

O Edital contendo informações sobre a presente concorrênciapoderá ser obtido no endereço orima entre 10 (dez) e 18 (do-zoiio) horas,

Rio de J. neiro, 03 NOV 75

(a) Econ. HÉLIO KELLERPresidente da ComlísSo

VLfclbL/Companhia Estadual de

Telefones - CETEL

AVISO AOS ACIONISTAS- ENTREGA DE AÇÕES -

A 17/11/75, no escritório da Av. Rio Branco, 37, Sala 207,no horário de 8:30 ài 16:00 horas, será Iniciado o atendimentopara a entrega das ações correspondem»! aos carnêi Integrali-zados até Maio de 1975, conforme AGE d» 25/08/75.

O pedido será feito pelo interessado ou representante legal,devidamente credenciado, mediante apresentação do cerne, do-cumonto de Identidade e CPF.

Os representantes legais de pessoas jurídicas deverão apre-sentar: procuração em papel timbrado da Firma, com poderes cs-pecíficos e qualificação da Empresa, dos sócios ou diretores •do procurador; contrato social, estatuto e atas de eleição daÚltima diretoria.

So serão aceitos documentos originais.ESCAIA Dt ATENDIMENTO:

De 17/11 a 24/11/75 - Carnes quitados até setembro de 1974;De 25/11 a 02/12/75 — Carnòs quitados de outubro a novembro

d» 1974;Dc 03/12 a 10/12/75 - Carnes quitados de dezembro/74 a (eve-

reiro/75;De 11/12 a 19/12/75 - Carnes quitados de março a maio de 1975.

A parlir de 05/01/1976 serão atendidos os acionistas quenão tiverem comparecido nos prazos acima determinados.

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20 CIDAC.JORNAL DO BRASIL [] Domingo, 9/11/75 I.» Caderno

Demora no trânsito dobra no fim da décadaCa-so o quadro atual não sc ai-

toro multo com a entrada cm ope-ração do metrô, as horas perdidascom transporto de massa em 1080— numa estimativa por baixo e nabase do sulúrlo-miniino atual —corresponderão a Ci•$ 2 bilhões GliOmilhões, pois ate lá terá dobrado otempo atualmente gasto para osveículos percorrerem os mesmostrajetos.

O.s cálculos são do engenheiroJorge Schnoor, especialista cmtransporto de massa do BNH, ecoincidem com resultados prcliml-nares de pesquisas da Companhiatio Metropolitano. Ambos demons-tram que, atualmente, desde a5 km/h a velocidade média dc umônibus, nas horas de rush, no tre-cho entre Estácio e Saem* Pena,por exemplo.

O mesmo levantamento mos-trou que, para se ir de alguns pon-tos do Centro c de sua periferia àEstação Dom Pedro II, nos horáriosde transito congestionado, gasta-semais tempo de ônibus do que a pé:constatou-se que pedestres fazemem 16 minutos trechos em que oscoletivos gastam em media 24.

Comparação com metrôUniversitários contratados pela

Companhia do Metropolitano per-correram de ônibus os trajetos aolongo da linha prioritária e dc par-te da Linha 2 e do pré-metrô, quedeverão estar concluídos em 79, ecronometraram o tempo gasto, aíim de compará-lo com o que gas-tara o metrô em trechos idênticos.

De modo geral, concluiu-se quea economia de tempo com trans-porte será de 50r;, levando-se em

conta também que tende a dobraraté 1080 o tempo perdido com via-gens de ônibus, em conseqüência dasaturação das vias do superfície cdo aumento crescente do númerode veículos em circulação no Rio.

De acordo com a pesquisa, oBanho dc tempo de um passageiroque viajasse hoje no metrô compa-rado com a viagem de ônibus, nashoras de rush e ao longo de linhasque estarão concluídas cm quatroanos, é o seguinte:

Luis Paulo Coutinho

IifcliD Dt õniliui Dt metrôBolflfogo-Eitáelo rie Sá 25 minuloi 15 minutoiFsl. cie S*-S,ienz IVm 36 7 "f:stácio rio Si—Triagem 30 \ATrtogorri—Pavüna 55 " 25 "

(pfé-inetrô)Rof.foqo- Sa .n/ Pena 61 22 "BoMÍogo-Pívu r>a 110 5-1 "

{liflldeiçáo eprp-meiró)

Quanto às velocidades médiasnas horas de rush, os pesquisado-res cronometraram 21 Km/h de Bo-tafogo ao Estácio: 5 Km/h do Es-tácio a Sacnz Pena; 12 Km/h doEstácio a Triagem, e 26 Km/h dcTriagem a Pavuna. Para eleito decomparação, o Metrô computou otempo gasto nas paradas das esta-ções (30 a 50 segundos), que só en-tre Botafogo e Saenz Pena .serão15.

Situação críticaIntegrante da comissão que

elaborou o anteprojeto da PonteRio—Niterói e ex-presidente da Co-missão do Metropolitano do Riode Janeiro (autora dos planos inl-ciais do metrô mais tarde detalha-dos) e também responsável por umestudo lido pelo então PresidenteMédlci — trabalhos esses decisivos

para o inicio do processo que resul-tou ria fusão — Jorge Schnoorconsidera ainda insuficientes asprovidências tomadas para a Ins-talação dos metropolitanos do Rioc de São Paulo:

— Enquanto Paris Inauguravasua primeira Unha dc metrô em1800 e, nos últimos 00 anos. cons-trulu mais 170 Km, as grandes re-giões metropolitanas do Rio e SãoPaulo, com uma população equiva-lente, mas em 1070. iniciam tímida-mente o processo de instalação, co-mo se estivéssemos em plena HcllcÉpoquc. Nosso atraso tem comomedida exatamente essa enormediferença de tempo.

Em termos Ideais, a Região Me-tropolitana do Rio necessitará nospróximos 10 anos de 160 km de li-nhas dc metrô, além de outros ser-vlços ferroviários. O custo seria cieaproximadamente 2 bilhões 805 mi-lhões de dólares (cerca de Cr$ 21bilhões), combinando a solução pa-ra o tumultuado tráfego urbano aoaproveitamento racional do solometropolitano.

Schnoor chegou a apresentarao BNH um plano detalhado, inclu-sive com previsão de desembolso aolongo dc cada um desses 10 anos.Os recursos, recolhidos e aplicadospor uma grande empresa federale subsidiárias nas grandes cidades,seriam provenientes dos cinco prin-cipais interessados num transportede massa eficiente nos grandescentros.

São eles: o BNH, que tenderiaa transformar-se num banco nacio-nal de desenvolvimento urbano; o.sdonos de automóveis que, como be-neficiários do descongestlonamcntodas vias de superfície, pagariam

unia taxa; o E.-lado, a Capital esua Região Metropolitana, pela mr-Ihorla clã qualidade de vida da po-pulação; o Ministério dos Trans-portes e a própria União, que en-frentam os problemas das motrópo-les; e finalmente o usuário dotransporte dc massa, que pagariaunia taxa ínfima sobre o preço dapassagem.

Desperdício

Com base cm pesquisas sobreo numero cie viagens da populaçãodo Rio de Janeiro e sabendo-se queo centro urbano responde por 30',;,dos embarques realizados, o enge-nheiro Jorge Schnoor calcula que

para simplificar — á movimen-tação total é de 5 milhões de passa-geiros por dia, ou 1 bilhão e 800 mi-Ihõe.s de passageiros anuais. Ele ex-plica:

— Chama-se hábito dc viajaro número de viagens por habitantee por ano, que era de 450 em 1008.Esse número varia com o aumentoda população e obedece à sua lei decrescimento, portanto à mesma ta-xa. O hábito de viajar é muito mai.sexpressivo para o habitante urba-no: o do suburbano se avizinha dei/'i dele e o do habitante rural é demetade do suburbano.

Baseando-se em estimativas decrescimento demográfico no Rio, oengenheiro Schnoor calcula que em11)80 o número de passageiros atransportar .será de 3 bilhões e 300milhões, assim divididos; na Capi-tal do Estado, 2 bilhões e 500 mi-lhões; na -zona-urbana do ex-Esta-do do Rio, 640 milhões; e na zonarural da Capital, 160 milhões. Se 2bilhões 660 milhões for o número

de viagens a realizar, naquele ano,pela população em movimento (ur-baniu, interessa saber — de acordocom Schnoor —¦ a proporção emque o automóvel particular e otransporte coletivo dividirão o boloentre si.

A capacidade de vazamento dosistema viário do superfeie estácondicionada ao número de filas detráfego nas vias de saída do centrourbano, cujo número e capacidadepodem ¦-er alinhados assim: paraa Zona Sul — 11 filas com capacl-dade teórica provável de descargade 12 mil 500 veiculos/hora; paraa Zona Norte — também 11 filar.,com igual capacidade. Podem serconsiderados também os TúneisReboliças e Santa Barbara, capazescada um de vazar 2 mil 5 o 0veiculos/hora nas duas filas de di-reção. Portanto, o fluxo máximopermitido pelo sistema viário exis-tente corresponde hoje a 30 milveiculos/li, capazes de retirar 00mil passageiros numa hora d erush.

— Sabemos, porém — continuaJorge Schnoor — que a hora maiscarregada representa uma perecn-tagem variável entre 11 e 15% daretirada total diária, amplitude es-sa que define a- eficiência ou nãodos serviços de transporte coletivoexistentes. Em números redondos,400 mil pessoas sairão e igual nú-mero entrará na cidade, transltan-dn pelo centro, nas 24 horas do dia.Em números anuais, serão 140 mi-lhões entrando e outro tanto .sain-do.

Prosseguindo em seu raciocínio,Schnoor conclui que, se em 1980 ocentro urbano estiver embarcandoo.s mesmos 30% de hoje, o movi-mento total de passageiros em au-

tomóveis será dc 235 milhões nosdois sentidos — ou 500 milhões ar-redondacios. A diferença —. 2 bi-lhões 160 milhões — .sobrará parao transporte coletivo.

— De acordo com essa tendeu-cia, será necessária uma descargade 330 mil passageiros na hora domaior movimento. Isso significaque as atuais 15 faixas dc tráfegoda Zona Sul que penetram no cen-tro urbano serão compelidas a reti-rar, na hora do mais movimento iopico da tardei, uma vez c meiamais quo em 1.70 (.1 bilhão e 800milhões de passageiros/ano).

Tal hipótese — esclarece o en-genhelro •— significa mais do quedobrar o tempo atualmente gastonos percursos. Estimada uma perdamédia de meia hora por passageiro.a perda total anual será de 1 bi-lháo 360 milhões cie horas que, nabase do atual salário mínimo, va-lem Cr$ 2 bilhões 660 milhões, forao imprevisível gasto de combustíveldevido ao transito lento.

Sem o meiro ou com poucas ii-nhas dele, forçosamente o Rio teráde gastar com novas avenidas, ele-vados e túneis para atender, mes-mo assim som garantia dc êxito, oexcesso de tráfego cie superfície.Levando-se em conta que a cons-trução cm túnel de auto-estrada eseus acessos custa, conforme cálcu-los norte-americanos para Manhat-tan, 22 mil dólares iCrS 198 mil),em contraposição aos 1 mil e 400dólares (Cr$ 12 mil e 600) de custodc estruturas e túneis de metrô ouferrovia para entregar o mesmopassageiro no mesmo local, deduz-se facilmente que outro caminhonão há por seguir que o da aeelc-ração ao máximo das obras do me-tropolitano do Rio — conclui o en-genhelro Jorge Schnoor.

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Dos quase oito quilômetros, este é o trecho mais avançado da obra

Elevado cia Perimetral tem

prontos 90% cias fundaçõesDepois oe muitos obstáculos, espe-

cialmente os resultantes de um solo ondea urbanização primeiro .se processou noRio, foram concluídos 00',; das funda-ções do Elevado da Perimetral. Agora,num ritmo mais acelerado, a obra ganha-rá suas feições mais imponentes.

Com extensão prevista de Quase oitoquilômetros, a Perimetral é a maior viaelevada urbana do país. No momento,além de máquinas e equipamentos. e'.aemprega 1 mil 30 homens e permitirá,daqui a 10 meses, o percurso Copacaba-na—Niterói ou vice-versa, direto, semqualquer cruzamento.

Retomada e custoA Perimetral, como projeto, começa

na Avenida Brasil e termina na AvenidaGeneral Justo, que dá para a Zona Sul,através do Aterro do Flamengo, ou en-tão para o Centro.

A obra, na verdade, já começou há27 anos e tem até um pedaço de 960 me-tros pronto e inaugurado, entre as Ave-nidas General Justo e Presidente Vargas.e um outro inacabado, de 230 metros, naPraça Mauá. Os trabalhos pararam porfalta de recursos e porque houve proble-mas de desapropriação de uma áreaatrás do 1.° Distrito Naval, só resolvidoscom a interferência do Ministério dosTransportes.

Agora, tenta-se ligar o trecho pron-to ao inacabado c a construção do trechoentre a Praça Mauá e a Avenida Brasil,até a ponte Rio—Niterói. Tudo custarácerca de CrS 300 milhões, incluindo osreajustamentos. A obra é contratadapelos DNER e DER-RJ.

As surpresasPelas previsões iniciais, de 73, a Pe-

rimetral deveria estar pronta daqui adois meses, mas a parte mais difícil dasobras — as fundações — ficou mais com-plicada ainda porque a obra passa pelazona do cais do porto, através da AvenidaRodrigues Alves.

A Rodrigues Alves, depois da Presi-ciente Vargas, é a mais importante via deacesso ao Centro. Quando não estava«emi-interditada como agora, suportavao tráfego médio de 12 mil vciculos porhora. Além disso, nela são feitos embar-quês e desembarques de carga do cais doporto.

O cronograma de obras íoi adapta-

do às possibilidades de remanejamentòdo tráfego e á rotina do cais. e e.sbar-rou em seguida nos trabalhos cie funda-cão. As escavações revelaram, além develhas redes de serviço público, ás mura-lhas do antigo cais. que era mais recua-do quase 50 metros.

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Pelas últimas estimativas da Ecisa «da CS.'.', cmpri -a ¦ que proj iaram c cõns-troem a obra. a Périrrmtra] já está çuáse00*;;. pronta. Além rh>s fundações, o- nua-se 2õ0 pilares rctão ?!"'; t"f*nvnac!rs.

A parte de aço. anticorrosíva. é todaprojetada e fabricada em Volta Redonda.Chega ao Rio de trem e fica depq-itadanum terreno no Caju. As pee,as med?malé 30 metros de comprimento e por issosó podem ser, montadas nos pilares ànoite, quando trechos da Rodrigues Alvespodem ser inteiramente interditados, afim de permitir o movimento de guiri-dastes para até 30 toneladas.

A parte superior dos pilares onde sãoassentadas as longarlnas e transversinasé também pré-fabricada em cimento naPraça Padre Souza, em Benfica, a doisquilômetros da obra. A pré-moldagemexifçe técnica igual a que foi usada naconstrução da Ponte Rio--Niterói.

I' asesO pior trecho para obras é o que fica

entre a.s Ruas Silvino Montenegro eEdgar Gordilho, pois os pilares tomamconta de toda a Avenida Rodrigues Alves,chegando a exigir a destruição parcialdas marquises dos armazéns, ao longodas docas. As fundações esbarraram in-clusive numa velha linha da adutora queserve água para o Centro.

Mesmo com a aceleração das obrasdc superestrulura, uma vez que quasetodas são pré-fabricadas e estão prati-camente prontas no Caju c em Benfica,os engenheiros garantem que o tráfegonas Avenidas Brasil e Rodrigues Alvesnão será mais afetado do que já é agora.

Eles consideram inclusive que a rc-tencão mais demorada na Avenida Bra-sil, antes do Viaduto do Gasõmetro, éconseqüência do sinal da esquin *. daAvenida Francisco Bicalho com a RuaSão Cristóvão. Para o fluxo da AvenidaBrasil, mais volumoso, deveria havermais tempo dc sinal.

JORNAL DO BRASIL I] Domingo, 9/11/75 D 1-° CadernoCIDADE 21

Bispos-auxiliares vão sersagrados na festa dos SOOanos da Arquidiocese do Rio

A. sagração dos novos Bispos-Auxilia-ros do Rio — Dom Karl Josoí Romer cDom Carlos Alberto Navarro — será aprimeira cerimônia oficial integrada noprograma das comemorações do Trieeh-teriárlò da Àrqtiidlócese de São Sebastiãodo Rio de Janeiro, criada por bula papalde Inocência IV no dia 22 cie novembrode 167G.

A cerimônia, na Catedral da Avenida

Chile dia 12 de dezembro às 19h, terá co-mo sagrante o Cardeal Eugênio Sales eeo-.sagrantcs o bispo .suíço dc Salnt Gal-leu, Dom Jo.scftislUi.slei* (para Dom JosoíRomcrl, e o Bispo-Auxillnr do Rio. DomJosé de Castro Pinto (para Dom CarlosAlberto Navarro».MISSÕES POPULARES

A comissão encarregada do Tricon-tcnãrio decidiu que a.s comemorações tu-

manto caráter pastoral, estando já asse-guradas a realização de missões popula-res e a visita do Cardeal o seus Bispos-Auxiliares a uma centena de paróquiasda Arquidiocese unais da metade),

A Cidade do Kio teve 11 bispos en-quanto foi Uioce.se (durante 21(1 anos),sendo o primeiro Dom Prol Manuel Porei-ra, dominicano, que não chegou a tomarposse. Como Arquidiocese (desde 27 de

abril dc 111021, o Rio de Janeiro tevs seuprimeiro Arcebispo na pessoa de D niJoão Esberard, morto em 22 de janeiro dc181)7. A ele sucedeu Dom Joaquim Arco-verde de Albuquerque, eleito Cardeal toprimeiro do Brasil e da America Latina):i il de novembro de 1005, Seguiram-seUom Sebastião Leme da Silveira Cintra,Dom Jaime de Barros Câmara c Dom Eu-Hénio Sale.s.

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Oi ônibus que circulam no Rio doJaneiro são tão mal planejados paraseus usuários, motoristas etrocaclores, que após uma pesquisacuidadosa que durou oito meses,um grupo de técnicos e estagiários daCoordenação dos Programas dePós-Graduação em Engenharia daUFRJ chegou à conclusão de que nãohá nenhuma parte dos projetosestruturais dos três modelos básicosanalisados — e nem mesmo dcseu dlmenslonamento internonão necessite ser corrigido.O estudo foi publicado pela Secretaria

que

Sobre o assento do motorista, os cs-tudantes da COPPE acham que o encostodeve ter forma anatômica que apoie acoluna lombar e seja ajustável. O con-junto da cadeira, dc acordo com o estu-do. deve também deslocar-se um minimode 20 cm. a partir de uma posição funda-mental, a fim dn ajustar-se às diferen-ças antropomélricas do motorista, quetambém foram levantadas num grupo doamostragem de luo pessoas.

Para atingir a maior faixa da popu-lacão (97,5%), o.s estudos encontraramuma altura média de 1.7l)m e um peso de85 quilos para homens e altura de l,G4me peso de 77 quilos para mulheres. Noprólogo do trabalho, o coordenador dapesquisa, engenheiro Itiro lida. diz que"algumas das recomendações só poderãoser adotadas após estudos mais profun-dos. envolvendo o projeto estrutural dacarroçaria". Para os trabalhos, a COPPEconstruiu um projeto de cabina de moto-rista, mas não pôde, por falta de recursos,complementar o estudo.

Entendem os técnicos da COPPE quenão é necessário apenas melhorar o pro-jeto da carroçaria, ma.s resolver tambémos problemas corrclatos. como a raciona-lização das linhas, a melhoria do nivel deatendimento à população, das condiçõesde trabalho dos motoristas e trocadorès,melhorar também a manutenção e Um-peza e observar os dispositivos das leistrabalhistas que não são cumpridos.

I) issecacao

No estudo, os pedais de comando fo-ram considerados pontos fixos, com osdemais componentes ajustando-se a eles.Assim, a barra do volante deve necéssa-riamente ser ajustável. a superfície dospedais deve formar angulo de 90? com oeixo da perna e o eixo da coxa deve for-mar com o eixo da perna um ângulo de105"? a 110°, quando o motorista estivercom o pé apoiado no podai. O.s aros dovolante, segundo as recomendações, nãodevem ficar em posição que prejudiquea visibilidade do painel.

O.s estudos concentraram-se demo-radamente nos painéis, que, em entrevis-tas feitas com motoristas, revelaram-sepouco utilizados. Os motoristas disseramque costumavam "andar de acordo com otráfego". Nos três modelos de carroçariaestudados, havia o "efeito de paralaxe".proporcionado pelo vidro dos mostrado-res, o que provocava distorções de leilu-ra. A COPPE sugere os fundos dos mos-tradores em tons de verde misturadoscom cinza e números brancos.

O pára-brisa deve formar um ânguloentre GO e 75? e o painel, um ângulo de90"? em relação à linha de visão do moto-rista. A luminária que fica por trás domotorista foi considerada prejudicial,por ser ofuscante, e se recomendou umanteparò. O.s materiais do painel devemser foscos, para impedir reflexos.

A campainha foi considerada elemen-to neurotizador e sugeriu-se um sistemacom luminária de cor âmbar, com bio-queio da campainha para permitir ape-nas o primeiro toque e não as sucessões,que irritam o motorista. Ela seria desar-niada no primeiro toque e se armaria no-vãmente quando as portas se fechassem.

O mecanismo de acionamento dasportas foi considerado muito precário,sugerindò-se a substituição das pequenasalavancas por botões. Também a pegada alavanca de mudança deve variar en-tre 50 e 60 mm dc diâmetro, "para aco-modar a palma da mão da maioria dapopulação de motoristas".

Apertos

O espaço entre os bancos í40 cmi foiconsiderado insatisfatório, sendo neces-sário o minimo de 70 cm. Os assentoslongitudinais com capacidade superior adois passageiros foram condenados, pelafalta de apoio para os passageiros nodeslocamento do ônibus, sendo conveni-ente também que não tenham protubé-ráncias que possam causar ferimentos.

As portas também foram condena-das. As ideais devem ter uma altura mi-nima de l,94m, largura de 80 cm na en-trada e 70 cm na saida. A escada não po-de ter mais de 32 cm de altura em rela-

liomihlo Guerrnnte

do Tecnologia Industrial doMinistério da Indústria e do Comercioe recomenda normas que podemdeterminar modificações até mesmono sistema do campainha usadopelos passageiros. O aspecto dacolocação do motor na carroçaria foi omais criticado no estudo.As recomendações podem vir atransformar-se cm Ini, informa aSecretaria. Os aspectos ergonômicosdas carroçarias usadas notransporte de passageiros sãoresponsáveis, parcialmente, peloaumento das neuroses do transito.

ção ao chão l foram encontradas de at.50 cm).

Há no estudo também especificaçõespara a roleta, que é responsável por feri-mentos nos joelhos do trocador. para oassento do trocador (que deve ser regu-láveli e luz sobre ele, recomendando-seuso dc cor contrastante para o cofre dümoedas. Atualmente eles são cie fórmicaclara ou alumínio, o que dificulta ver asmoedas.

Também os apoios de entrada c sal-da foram recomendados. Algumas carro-çarias os retiram, sob a alegação do fa-brlcanlc dc que 6 para evitar que passa-goiros viajem dependuraclos. Mas o.s cs-tudantes da COPPE con.ra-argumon-tam: c proibido deslocar o veiculo comas portas abertas.

FunçõesNa justificativa do trabalho, a

COPPE diz que o ônibus "é o principalmeio de transporte coletivo no Brasil dchoje", não sendo raros os casos de traba-lhadores que tomam ônibus de quatro a,seis vezes por dia, neles passando atéquatro horas diárias, viajando de 50 aGO km a uma velocidade de 6 a 10 km/ho-ra. Isso consome 20';. do orçamento des-ses operários.

Baseado em abundante literatura es-trangeira, a COPPE sugere que os bancosdevam ser inteiriços, de concha plástica,idênticos aos fabricados no Brasil parauso na Nigéria. O estudo condenou osperfis metálicos usados no piso das car-roçadas, sugerindo o uso de material an-tiderrapante.

A área situada antes da roleta foicriticada, por provocar demorada per-manéncia nos pontos de parada. A áreada "cozinha", segundo se concluiu, deveter no mínimo lm2. para acomodar seispessoas. A altura da roleta, em termosideais, é de 85 cm, pegando na altura dabacia do passageiro.

A iluminação também foi criticada ea COPPE encontrou a faixa ideal entre250 e 500 luxes. Mas um ponto chamou aatenção dos pesquisadores: todos os mo-toristas se queixaram da posição da ala-vanca de mudança. Efetivamente, con-cluiram após a.s pesquisas, ela obriga aesforço de um só lado do corpo, afetan-do a estrutura óssea do motorista e pro-vocando dores na coluna e na omoplata.Ê a "dor de motorista", "conhecida noshospitais do INPS". Essa posição da ala-vanca se deve. diz a COPPE. a uma"adaptação incompleta de chassis de ca-miuháo jiara a fabricação de ônibus".

Galor «' barulhoNormas internacionais determinam

que um homem nu. sentado e sem ali-vidade. se sente confortavelmente a umatemperatura de 30° C. No caso do moto-rista. que se movimenta muito — e e.stávestido — a faixa de conforto se situaentre 27 e 25? C. Nas medições efetuadascm um dia de temperatura 26? C exter-na. ao lado do motor. Junto à perna di-reita do motorista, ela atingia 34?. Quan-do a temperatura for de 40? do lado defora. a COPPE calcula que ela passe de50? ao lado do motor.

A conseqüência mais direta disso éuma desordem psiconeurótica. ou "fadi-ga de calor", afetando o tom emocional,a motivação pelo trabalho e á habilidadena condução do veículo". Com o ruído, osnúmeros se eqüivaliam. Enquanto as nor-mas existentes supõem ideal um nível de,no máximo. 75 decibéis. foram encontra-dos até 90 decibéis nas medições reali-zadas.

Uma descoberta curiosa: com umequipamento especial, o ruído junto aotrocador foi gravado, verificando-se sermais comum na faixa abaixo de 2 milhertz. Como as freqüências da fala hu-mana se situam nessa faixa, os pesquisa-dores concluíram que isso talvez cxpll-que a irritação de motoristas c passagel-ros quando lhes pedem informações. Elesestão com os canais auditivos"saturados".

Informa a Secretaria de TecnologiaIndustrial que as recomendações vão serdistribuídas a todos os fabricantes decarroçaria de ônibus mas, posteriormen-te, devem transformar-se em normas,através de disciplinamcnfo legal do Mi-nistério da Indústria c do Comércio.

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JORNAl. DO BRASIL Domingo, 9/11/75 [~! l.° CadernoCIDADE - 23

Obra do Irquivo Nacionalvai até dezembro comaleiidimeulo no auditório

A reformo do saguão c a substituição du piso dasala do consultas destruído pólos cupins doprédio do Arquivo Nacional, na Praça d;i Repúbli-ca, estarão concluídas eiri dezembro. Até lã, o aten-dimento aos pesquisadores é feito no auditório, pa-i*a não prejudicar o.s serviços. As obras foram orça-das em CrS 380 mil.

Começaram em julho, depois que os técnicos no-taram, além dos cupins nas vigas, que o estuque dopUo do primeiro andar do prédio estava caindo. Aultima reforma foi há quase 70 ano.s. O Arquivo Na-cional, fechado desde ontem, reabre na segunda-feira, quando algumas vigas serão trocadas.

DOCUMENTOS

Com uma freqüência diária de aproximadamen-te 10U pessoas — a maioria estudantes ou historia-dores que preparam teses -- o Arquivo Nacionalmantém documentos oficiais desde o.século XVI, re-pi.,tros do Poder Legislativo, da Presidência da Re-pública, correspondência dos presidentes da provín-cia ide 181)8 até a Proclamaçiio da República) c dearquivos particulares.

Além disso, há tuna seção do documentaçãoonde estão gravados discursos dos Estadistas, untacervo folclórico, 3 mil discos de música popular.O registro administrativo da extinta Rádio May-rink Veiga. Há ainda arquivos dos èx-PresldontesMarechal Floriano Peixoto e Afonso Pena. do Vis-conde de Sanla Teresa e dos Ministros San ThiagoDantas e Salgado Filho, juntamente com processosjudiciais.

REFORMA

Sem ter reforma desde 1006. quando o prédioerguido no início do século passado foi transforma-do para abrigar o Arquivo Nacional, os técnicos des-cobriram que o estuque do teto da saguão — que éo piso da sala de consultas — estava caindo e queas vigas eram destruídas pelos cupins. O prédio temquatro andares, mas só o saguão e o primeiro an-ciar foram afetados.

Apesar de estar em reforma desde julho, o aten-dimento aos interessados pelos documentos do Ar-quivo Nacional não soTreu qualquer alteração é con-tinua de 9h30m ãs 17h30m, inclusive aos .sábados.Para consulta de qualquer documento, basta mostrara carteira de identidade na portaria e fazer umaficha.

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Sol) o piso do 1." andar, cupim destruiu as vigas

^ MPAS/INPSMinistério da Previdência e Assistência SocialInstituto Nacional de Previdência Social

AVISOO SUBSECRETÁRIO REGIONAL DF ARRECADAÇÃO E FISCAll-

ZAÇAO «viso que se extraviou fl Carteira de Identidade Fiscal,fo^ecida vc\o INPS ao Agenle de Fiscalização JOÃO SALGADOGUIMARÃES, matrícula 1.672, extravio que. de acedo com asinstruções vigentes está sendo comunicado à Secretária de Segu*rança Pública.

Deverá ser solicitada pelos empregadores, ou seus represen-tantes, óa pessoa que apresentar ,1 carteira com este nome, outraidentidade e, nos casos de dúvida, comunicarem-se com _ autori-dade policial mais próxima.

ip

Esquema do olho humano com1. Córnea2. Esclera3. Íris4. Corpo ciliar5. Coróided. Retina7. Nervo ótico8. Mácula9. Escavação fisiológica10. Câmara anterior11. Câmara posterior12. Humor vílreo13. Zônula14. Lâmina eribosá15. Ora serrata16. Limbo17. Lente de contato18. Trocas mélabólicas19. Cílios

lente de coniaio Flexicorí:

olho também respira,Trata-se de um fato científico.Com a evolução das pesquisas, descobriu-se que a perfeita adaptaçãodas lentes de contato aos olhos está estritamente ligada aomaterial usado para a fabricação dessas lentes.A córnea deve estar sempre lubrificada pela lágrima e, o que é maisimportante, absorvendo o oxigênio que ela contém.Baseadas neste fato, as Óticas Fluminense trouxeram pára o Brasil aslentes de contato FLEXICON, lentes gelatinosas definitivas, as maisconfortáveis e resistentes que existem; tecnicamente elaboradas parapermitir que o líquido lacrimal lubrilique e oxigene o olho, por inteiro.Consulte seu oculista e vá numa das Óticas Fluminense.Seus olhos sentirão a diferença.Este anúncio Joi leito para acabar com as controvérsias.De uma vez por todas, olho também respira.Procure as gelatinosas definitivas.

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24 CIDADE JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 D l-° Caderno

Prioridades da Região do Rio se definem mes que vem

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Comece o Natal por você.Don Calca em tecido acetinado.bolsos ® Jeanmania, descontraído terno ® Os Smokings estão de volt(D Muito chique, conjunto em crepon Calça em tecido acetinado.bolsos ^ Jeanmania, descontraído terno

listrado - a grande moda para o verão, com abertura em forma de faca em jeans, modelo com costasA camisa com recorte nas laterais e elástico no cós parae mangas curtas. ajustamento perfeito na cintura.

88jp Apenas 1 28j

(j) Os Smokings estão de volta; (£) Camisa'rigor em laizero da foto foi confeccionado complementa

trabalhadas em pregas e martingale, em terilene, tem um só botão, 0 toque de sobriedade,bolsos chapados superpostos. lapelas de cetim em bico, bolsose todo pespontado.

Apenas

Calça em corte reto, bolsos tipo faca. ® conjunto bem esportivo, paletó

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Apenas 138,z) Linha caqui, conjunto em gabardinojaqueta com corte militar, 4 bolsoschapados e meia manga.

em algodão anarruga, 2 botõesbolsos chapa. Calça emgabardine com caimento reto.

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OO j mensais iguais (6) Short em Lycra com desenhosgeométricos em várias cores.

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Brasilia — O.s )i r o | e I o sprioritários da Região Me-tropo li lu na do Rio de Jiinel-ro, eujo estabelecimento de-verá ocorrer no primeirotrimestre de 1070, serão fi-xados entre os dias 10 c 15do próximo mês, em semi-nário do qual participarãorepresentantes do.s órgãos eenl idades Interessados dasáreas federal, estadual emunicipal, no Rio.

A Inauguração, porém, dereuniões dessa natureza de-verá dar-se no dia li, emSalvador, onde a equipe riaRr-cião Metropolitana soadiantou a .suas similaresno trabalho de definiçãodos projetos prioritários, in-dispensáveis á distribuiçãodos recursos do Fundo Na-cional de DesenvolvimentoUrbano (PNDU) e outrosque venham a ser destina-do.s aos programas de cadaregião, Até 30 de novembro,segundo se espera, todas asdemais regiões metropoli-tana.s deverão ter estabele-cido .seus projetos prioritá-rios.ASPECTOS LEGISLATIVOS

Enquanto tais projetossáo ultimados, a_ autorida-des federais responsáveispelo setor, .sobretudo n oâmbito da CNPU, vão tra-balharido nos aspectos le-tíislativos da politica urba-na. O primeiro grande pa.s-so já foi dado, com prepa-ração do projeto que hápoucos dias resultou na leique criou o Fundo Nacionalde Apoio a o Desenvolvi-mento Urbano e instituiu oSistema Nacional de Trans-portes Urbanos.

Resta ainda obter outrosinstrumentos .legais básicos,estes de ordenação jurídica,como a esperada lei sobrea ocupação e o uso do solo,fundamentalmente um re-positório de normas em ci-ma das quais os municípiosbrasileiros, respeitadas aspeculiaridades de cada um,deverão traçar sua própriapolitica na matéria, em in-tegração com os programasestaduais e federais.

A esse respeito, segundofontes responsáveis pelo as-sunto. a proposição que oGoverno encaminhará a oCongresso terá cm vista so-bretudo orientar a locall-zaeào racional das áreas re-sidenciais e das atividadesprodutivas nas grandes emédias cidades, cm harmo-nia com as necessidades dcdesenvolvimento social eeconômico do pais, Isso, pa-ra corrigir ou evitar o agra-vãmente de problemas ondeeles existam c impedir aocorrência de situações anõ-malas no futuro.JUSTIÇA URBANA

Sobre a instrumentaçãojurídica da política urbana,surge agora ü m a infor-mação inédita: as autorida-des responsáveis por essapolítica cuidam ativamentede tornar viável a criaçãode um mecanismo judicia-rio especifico para garantiros direitos da sociedade edos indivíduos em face dosprejuízos e da.s lesões quelhes possam advir do pro-cesso de crescimento das ci-dades

E' uma Idéia que vemsendo conduzida com caute-Ia, sobretudo porque as con-sultas a respeito não foramainda levadas aos membrosdos outros poderes, notada-mente ao Judiciário, que nodevido tempo será solicit-a-do a oferecer seu indispen-sável pronunciamento sobrea matéria.

A idéia surgiu da previsãode que, sob a pressão do de-s e nvolvimento econômico,as leis sobre a ocupação, eo uso do solo tenderão a so-frer crescentes tentativasde infração por parte dosempreendedores econômi-cos. Serão, por exemplo, ca-.sos de edificações fabris emáreas residenciais, de trans-gressãp de normas contraa poluição ambiental e ou-tros. O que se pretende arespeito é chegar à criaçãode uma Justiça especializa-da -— uma Justiça urbana— para dirimir com preste-za casos desse tipo.INSTRUMENTAÇÃO

Embora os técnicos rela-clonadps com a politica ur-bana considerem que poucojá se fez sobre o assunto, nodomínio jurídico, mostram-se otimistas com o desen-volvimento dessa politica,registrando que 1975 tem si-do o ano de sua instrumen-tação - institucional - finan-ceira. Já existem recursosprevistos — do FNDU e ou-tros — para investir cercade Cr$ 247 bilhões em de-senvolvimento urbano noperiodo 1975/1979.

Todas as Região Metropo-litanas estão operando napreparação dc seus projetosprioritários. As Prefeituras,segundo os mesmos técni-cos, denotam uma crescentetomada de consciênciaquanto às suas responsablll-dades no que se refere àqualidade de vida das popu-lações urbanas e clamarapor apoio xnico e finan-ceiro para cumprir suas ta-refas nesse campo.

JORNAl 00 BRASIL f] Domingo, 9/11 /75 Q 1.» Caclemò CIDADE - 25

Estudantes sembiblioteca ameaçamacervo da Nacional

Erguido fi altura dosolhos, o livro 0 Eu Dividido,de Ronald Lalng, esconde orosto, mas não a ldndc doleitor: os cabelos encaraco-lados «parecem por detrásdo livro e são clc um jovem.Fora da sala de leitura, gru-pos de adolescentes se mo-vimentam tentando encon-Irar nas gavetas Indicaçõessobre a.s obras que pretendoconsultar. O historiador quechega, antigo pesquisador,ri com jeito de com-preensão, mas não fica —sal para voltar em iriomen-to de mais calma.

Véspera dc provas 6 lem-po de maior movimentaçãona Biblioteca Nacional, em-bora em qualquer época a.freqüência ao órgão sejaaecntuadamente d e estu-dantes, principalmente dos19 e 29 graus e da ZonaNorte. E a ocasião traz devolta a indagação: Qual éo objetivo de uma Bibliole-ca Nacional? Segundo aUNESCO, cia é uma espéciede museu, local dc últimainstância para uma pésqul-sa. A realidade brasileiraimpõe, no entanto, outroconceito, pois na falta debibliotecas apropriadas, oórgão se transforma numabiblioteca pública e seuRcervo fica sujeito ao ma-nuseio excessivo.

Impaciente ante "a de-mora" ocorrida ontre o pe-dido — feito numa ficha depapel e encaminhado ãseção especializada - - e o•tendimento, a moça que seprepara para o vestibularanda pelo saguão dc entra-da da Biblioteca Nacional,enquanto um grupo de ado-lcsceütcs conversa alegre-mente, fazendo comentários.sobre as peças cm exibiçãona exposição periódica que«. Biblioteca realiza.

Por trás dos vidros, entreoutras p eç a s, chamaatenção o projeto de um tú-nei submarino, ligando Rioe Niterói, elaborado em 1877pelo engenheiro inglês Pe-ter W. Baiiow. Numa outravitrine, há um livro com ostrabalhos da 8a. Conferên-cia Pedagógica dos Profes-sores Públicos Primários doMunicípio da Corte, data-do de 1884.

A estudante inquieta é"finalmente" atendida, ogrupo de adolescentes vêtambém chegado o momen-to de pesquisar e todos en-tram na sala de leitura, jácom grande parte dos luga-res tomados por jovens. Háainda uma senhora grávida,um homem de meia-idadee um velho.

Na escada que leva ao 3oandar, a garota de blusacurta, umbigo de fora, cru-za com o senhor de roupasdiscretas, óculos dc lentesgrossas, movimentos com-passados. No térreo, o ho-mem fica um pouco confu-so. quando cinco ou seisa d o 1 c s contes apressadospassam por ele colocando-onuma espécie de corredor

humano. Antigo pesquisador,jiutor de algumas obras, fo-ge a uma tentativa de en-

Os

trevista. mas deixa o co-mentárlo:

Seria um egoísmo nósquer ermos exclusividade.Mas é Inegável que o acervoda Biblioleca sofre com Is-so, As circunstancias obri-gani, entretanto, que se ia-cam concessões.

A diretora da Biblioteca,Sra Jannice de Melo Mont'-Mar, lamenta o equivocoque leva muita gente a cri-ficar o atendimento, já que"pensa-se que uma bibllote-ca nacional deve cumprir asfinalidades de uma bibliote-ca pública, ou escolar, outi n i v crsitária, atendendo,com livros didáticos, qual-quer tipo de clientela".

A.s bibliotecas nacio-nais de qualquer pais cabeprec ipuamente preservarseu acervo, já que e.ste rc-presénta a memória cultu-ral nacional e náo pode,portanto, sofrer um grandemanuseio, sobretudo porusuários Inexperientes. Narealidade, ela é para pesqui-sadores eruditos, é centrodc difusão de informações,com seu acervo completo dabiblioleca nacional, que elatem por dever compilar eguardar.

A Sra Janice de MeloMonfMar acha importanterestabelecer a verdadequanto ao conceito dos dife-rentes tipos de biblioteca econtornar problemas surgi-dos e que resultam quases e m p r e em reclamaçõescontra o órgão.

Diversos bibliotecáriosconcordam que. nos moldesde funcionamento em quese baseia para o atendimen-to dos que a procuram, aBiblioteca Nacional temseus objetivos distorcidos.Para contornar a necessida-de, citam como medidas demaior urgência a criação debibliotecas escolares, atuali-zadas, nos estabelecimentosde ensino de Io e 2o graus.Sugerem também que secrie uma. rede eficiente debibliotecas públicas munici-pais e estaduais e de biblio-tecas universitárias bemequipadas e com possibili-dade de dar atendimentosatisfatório.

Muitos especialistas n oassunto dizem "não com-preender" a razão de umbairro como por exemplo ode Copacabana, com diver-sos colégios e uma dasmaiores populações do Mu-nicipio, ter apenas uma bi-blioteca restrita. Ou então,como o caso da Tijuca, que"se dá ao luxo de manteruma fechada."

No Rio existem 15 biblio-tecas regionais, algumascom acervos que nunca re-cebem ampliação do volumee da qualidade das obras.

A base de tudo — dizum bibliotecário da rede es-tadual —é o acervo, a ca-pacidade de prestar umamassa dc informação, quedeve ser visla como um ser-viço de utilidade pública. AUnesco acha a informaçãotão importante quanto aenergia, os transportes.

contrastesAlheias à questão, duas

estudantes do 2o grau che-gam em frente ao prédio daBiblioteca Nacional, na Av.Rio Branco, trocam im-pressões sobre se "é aqui ounão o lugar", concluem quesim, sobem a escadaria,procuram a funcionária, di-zcm que querem pesquisar,recebem a ficha de cadas-tro e a orientação necessá-ria. Nas pequenas gavetasdos armários, encontrarãoindicações sobre o assuntodesejado, que é educação fi-sica, Um grupo tenta des-cobrir livros que conte-nham matéria relacionadacom serviços sociais.

Do terceiro andar desceuma senhora, vinda d aseção de manuscritos, ondetrabalha há mais de 20anos o escritor Darci Da-masecno. Na seção há peçasraras e coleções de grandevalor, como a dos Livros deHoras, que contém literatu-ra religiosa medieval. Umdos 15 livros da coleção foiobjeto de estudo de uma es-pecialista americano, Úrsu-Ia Conrad, mulher do hisfo-riador Robert Conrad, quejá realizou diversas pesqui-sas na Biblioteca Nacionale acaba de ter lançado emportuguês um livro sobre aescravidão no Brasil.

— Com perseverança ededicação — diz o professorDarci Damasceno — elaexaminou a coleção e reco-lheu material para uma te-se sobre um dos Livros deHora. Agora, o m retri-buição, a pesquisadora pre-para para nós um catálogodescritivo de toda a coleção,o que é importante, poisnão temos especialistas noassunto.

O Livro dc Horas estuda-do pela Sra Úrsula Conradé um trabalho publicado em1378, atribuído a SpinelloSpinelli e escrito em letrasgóticas sobre pergaminho.A obra tem 200 folhas, sen-do que as iniciais são cober-tas por uma fina camadade ouro. Conta ainda com32 miniaturas de página in-teira, emolduradas cm ara-besco.

Como esta poça. dezenasde outras são utilizadas pa-ra pesquisas feitas por cru-ditos e estudiosos de altonível que buscam a seçãode manuscritos. Delicadas,antigas, muitas exigem ummanuseio cuidadoso paranão sofrerem danos. Segun-do o professor Darci Da-masceno, um dos maioresfreqüentadores da seção, foio historiador Hélio Viana,

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O acervo fica exposto ao manuseio de pessoas inexperientes, que tem na Nacional a única opção

MINISTÉRIO DO INTERIOR

SUPERINTENDÊNCIA DODESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA

- SUDAMTOMADA DE PREÇOS N.° 16/75

AVISOA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DA

SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DAAMAZÔNIA - SUDAM, comunica às firmas interessa-dns, que fará realizar no dia 24 de novembro do anoem curso, às 10:00 horas, à Av. Almirante Barroso n.°426, nn cidade de Belém, Estacio do Pará, TOMADADE PREÇOS, para aquisição de duas (2) lanchas voa-deiras, eslnndo o Edital afixado em local acessível naSede e nos Escritórios Regionais dc São Paulo, sito àAvenida Brasil n.° 196, Rio de Janeiro, à Av. Frank-lin Rooseveli n.° 126 - 10.° andar e Manaus, à RuaCosta Azevedo, 198, onde serão prestados quaisqueresclarecimentos.

Belém (PA), 07 de novembro de 1975

A COMISSÃO

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Niidn, do anormal vai acontecer nesse ve-rito om Cubo Frio. Pode-se afirmar que an_.ua so nfto vul faltai' em Búzios o no Arraialtio Cabo, simplesmente em respeito á semari-tica, porque 1(1 nem mesmo os encanamentoschegaram. O transito será, mais dificil nacidade o quase Impossível, em certas horas,pura quem quiser ir à Oglvo, Peró, ou aindait Búzios. Não existo pedra, mas uma estreitaponte no melo do caminho. E, finalmente, asobrecarga das fossas e das galerias pluviais,onde são lançados os esgotos, atrairá uma cx-truordlnárla "população flutuante" dc mos-quilos, que tornarão as noites mais longas einfernais.

O fruto proibidoCabo Frio continuará a ser ainda nesse

verão, em termos dc infra-estrutura urbanaprecária, o fruto proibido de um paraíso ten-tudor para cerca de 200 mil almas, entreadáos e evas da era da cibernética, que pro-curam a cidade em romaria anual, na buscados prazeres do espirito e do corpo. Em ver-dado, três dúzias de sedutoras praias azuis eo esplendor do sol dão os contornos da maç5fatal, da qual se originaram todos os seuspecados urbanos.

Assim, se nesse verão a água não vier doscéus, por meio da captação das chuvas, elavai faltar em quase toda a cidade, até mesmonas pias das Igrejas, pois o milagre da dupli-cação das adutoras, encanamentos e estaçõesde tratamento, só ocorrerá nos próximos doisanos, de acordo com promessa feita pelaCEDAE; que não c nome de santa, mas a si-gia da nova Companhia Estadual do Águas,que tomou a si o hábito de exorcizar as dia-brices da antiga Sanerj.

Plano «le obrasDo que se promete a uma população de

cerca de 200 mil aflitos — 60 mil fixos mais200 mil flutuantes — consta o seguinte: eap-tação através de um canal de desvio no rioSuo João e uma elevatória de água bruta queterá três conjuntos motor-bomba de eixo ver-tical na primeira etapa da obra, e sete nasegunda, cada um com capacidade para 200litros por segundo. O sistema de tratamentoserá do tipo convencional, com capacidadepara produção de 460 litros por segundo naprimeira etapa, e 1 mil e 200 litros na segun-da. A elevatória de água tratada terá, inicial-mente, quatro conjuntos motor-bomba de 250l/s c 300 H.P.Na segunda etapa, serão insta-lados mais três conjuntos, com capacidadepara produzir 600 l/s e uma potência de 1 milo 200 H. P. A adutora de água tratada seráde aço com 2 mil 54G metros de 800 milíme-iros, e 7 mil 052 metros de 900 milímetros.

Serão realizadas obras específicas emnada localidade beneficiada, dentro dasseguintes especificações: Cabo Frio: rede dedistribuição com 105 mil 295 metros; três rc-servatórlos, sendo um de 8 mil metros cúbi-cos, outro de 2 mil metros cúbicos e o ter-ceiro de 1 mil e 100 metros cúbicos; booster

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Cabo Frio não tem recursos para duplicar a ponte sobre o canalde seis conjuntos para recalcar cada um 52litros por segundo; Arraial do Cabo: adutorade 14 mil 750 metros c 300mm de diâmetro;dois reservatórios de 1 mil 575 metros cúbicoscadu; e 21 mil 210 metros dc rede de distri-buição: o Armação dos Búzios: adutora de 23ml) e 100 metros e 200mm de diâmetro; bons-ter com dois conjuntos do 100 H. P.; reser-atório de 500 metros cúbicos, e 14 mil 620metros de rede dc distribuição,

Os vendilhões de boje.Enquanto se espera por essas dádivas,

que para muitos serão recebidas como divi-nas. a falta dágua nesse verão cm Cabo Frioainda será o maná dc uma minoria dc privl-legiados vendilhões.

Os efeitos da seca fizeram Iniciar noMunicipio um rendoso e inesperado negócio:o dos carros-pipa. Apenas 18 veículos exercemo monopólio de redistribuirão, porque a an-liga Sanerj deixou de conceder novas licen-ças, "para náo prejudicar o abastecimento dacidade". Deste número, 10 atendem ao comer-cio cm geral, e os oito restantes ás resldèn-cias.

A água é comprada ao Estado íi razão deCrs 21,00 por pipa, que pode transportar de6 a 8 mil litros em cada viagem, Os carre-g '.oras estão autorizados a um máximo detrês tomadas diárias nas adutoras do muni-cipio, "também para não afetar o abasteci-mento da cidade. "Essa mesma pipa quecusta CrS 21.00 é revendida ao particular, emtempos fora da estação, a CrS 150.00. Mas noverão passado, apesar des desmentidos ofici-ais, cada pipa chegou a ser revendida em

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búzios e no Arraial do Cabo, pelo absurdo deCr$ 1 mil, que dá a fabulosa renda, por ve-ictilos, dc Cr$ 3 mil por dia, ou CrS 00 mil pormés, para um irrisório investimento diário deCrS 03,C0, ou CrS 1 mil 890 mensais.

Tanto os funcionários da antiga Sanerjlocal como as autoridades municipais confes-sam que não encontram na legislação vigentedispositivos legais para coibir cs.se comércioclandestino. K como Pilatos, lavam ;is mãosem águas nau muito honestas,

A nova via crucisSe nesse verão, para muitos, vai .«er um

sacrifício conseguir água, para outros tantosdirigir em Cabo Frio poderá constituir ummartírio. E a primeira estarão de uma ori-ginal via crucis motorizada fatalmente ocor-rerá na ponte Feliciano Sodré. condenandoo acesso ás praias da Ogiva, Armação do.sBúzios, Peró e Sudoeste a congestionamentosde várias boras.

A alternativa de mão de direção dessa es-treita ponte, que só permite a passagem paraum único sentido de cada vez. é dada por umsinal luminoso, manobrado por quatro "sina-leitos", que se revezam dia o noite.

A ponte, construída em 1926 para umtráfego inexpressivo, hoje náo comporta os30 mil veículos que circulam no verão emCabo Frio. Dc modo que. quando o sinal fe-cha para quem da cidade se dirige para aOgiva. Peró e Armação dos Búzios — liberáh-do a passagem ao tráfego de retorno daqueleslocais — as filas de veículos do lado de cá seestendem por mais de um quilômetro, contor-nando o cais até o antigo mercado dc peixese congestionando toda a Praça Santo An-tónio. com reflexos negativos para boa partedo transito do centro. Quando a .sinalizaçãoé invertida, os problemas se repetem do outrolado. onde as filas de veículos contornam omorro do Forte, cobrindo igualmente algunsquilômetros de extensão.

Confissão do despachante da Viação Sa-lincira. com terminal na Rodoviária locali-zada na Praça Santo Antônio, situada, amenos de 40 metros do inicio da ponte:

— Isto aqui no verão náo tem a menoraparência de praça. Se o senhor olhar decima da ponte, mais parece um gigantesco cs-tacionamento de veículos. Quando ou autori-zo a saida, o ônibus leva 40 minutos, com omotor ligado, pr:a deixar a Rodoviária, espe-rando uma brecha para chegar á ponte.

Para superar mais essa provação urbana riacidade, todos comungam um só pensamento:é preciso duplicar a Feliciano Sodré, ou cons-truir uma nova ponte sobre o canal.

Existe, no entanto, pouca fé na concre-tização desse projeto, que para alguns sópoderá acontecer por obra e graça do Gover-no do Estado. O Municipio de Cabo Frio pos-sul tuna modesta paróquia de contribuintes,que não pode arcar sozinha com uma cons-trução a preço de catedral metropolitana. Acoleta orçamentária para este ano não che-gou aos CrS 18 milhões, menos CrS 4 milhõesque os CrS 22 milhões conseguidos na Lo-teria Esportiva pelo goiano (Miron) de Ivo-landia.

Mas a via crucis do tráfego de verão cmCabo Frio não pára na estreiteza da ponteFeliciano Sodre. Ela prossegue pelos espinho-sos caminhos de uma sinalização precária eda falta dc policiamento permanente, paraencontrar, finalmente, no próprio traçado dacidade, de ruas estreitas e de mão dupla, ocalvário sangrento, onde ocorrem em média10 acidentes diários, alguns deles fatais.

Tempo de promessaNo verão carro bate aqui mais quo

pudim — diz, Aroldo Francisco, o chefe daSeção de Transito de Cabo Frio.

Ele espera para breve a chegada de téc-nicos de engenharia de tráfego do Detran-RJ,que pretendem traçar um novo planejamentoviário e nova sinalização de transito na cida-de, a fim de, pelo menos, minimizar ostumultos e acidentes que ocorrem todos osanos. Há promessas também de reforço párao policiamento ostensivo especializado emtransito, atualmente reduzido a oito soldadosda PM, que não dispõem, nem mesmo, deuma viatura ou motocicleta.

Como é tempo dc promessas, ao delegadoJosé Alberto de Andrade também íoram fei-tas algumas, cujo pagamento é aguardadocom certa ansiedade por uma cidade constan-temente ameaçada por marginais do Rio e dcSão Paulo. O Secretário de Segurança do Es-tado disse ao delegado que "está émpènhadís-simo em dar prioridade à delegacia de CaboFrio, no sentido de aparelhá-la com pessoale material para o próximo verão". Afinal esseempenho encontra todo apoio na gravidadedas revelações estatísticas da temporada pas-sada, quando foi registrada uma média diáriade 20 ocorrências, entre arrombamentos decasas e carros, c assaltos a mão armada.

Ao efetivo normal de um delegado e umsubstituto, um comissário, seis investigadorese dois veículos, será acrescentado um reforçode mais um delegado-auxiliar, um comissário,oito investigadores e outras duas viaturas. Opelotão da Polícia Militar — 50 homens — se-rá dobrado e aparelhado. E se isso tudo aindafor insuficiente, se apelará, então, para SãoPedro; para a Base Naval, pronta para sermobilizada num momento de maior aflição.

Libertação das trevasApesar de tudo, é evidente o esforço que

se faz para livrar Cabo Frio do reino tias tre-vas. Novas luzes iluminarão a cidade nesseverão. A Celf investiu CrS 10 milhões na re-forma de toda a rede distribuidora de energiado município, levando o abastecimento a ou-tros pontos onde ele não chegara até então.Toda a posteaçáo de macieira foi substituídapor outra dc concreto. Nada menos que 2 mile 700 postes foram colocados. E o Distrito doArraial do Cabo ganhará uma subestação de12 mil e SOO kVA.

As freqüentes interrupções no forneci-mento tinham uma explicação técnica. Eramprovocadas por isoladores de pouca voltagem,que não resistiam a ianlllzação sempre pre-sente no ambiente, permitindo a fuga do cor-rente, que por sua vez fazia operar os disjun-

toros automáticos da estação, desligando In-ternillontemontc os circuitos. Isto .se resolvoagora oom a troca do 10 mil isoladores de 10mil volts pura oulros tantos de 25 mil volis,mais resistentes,

Afinal, com esse rosário de providênciastornados, o possível que a Companhia Es-tadual de Luz e Força consiga mudar umanegra Imagem, inspirada na sua sigla Celf:"Continua Escuro o Litoral Fluminense".

O primeiro mandamentoUm exame de consciência começa a ser

feito pelos atuais administradores de CuboFrio, nem sempre virtuosos em seus deverese obrigações pura com a cidade. Eles Já pro-curam absolvição para alguns dc seus peca-dos administrativos. E esse ato tlc contriçãoe dc propósito está sendo manifestado emBúzios. Um plono diretor dc urbanização, cn-comandado ao engenheiro Henrique do Ama-ral Peixoto, pretende combinar o progressocom n graça e o primilivismo do lugarejo,evitando-se assim que a Armação dos Búziosse transforme num novo Arraial do Cabo.

Sete ruas e duas praças de Búzios foramcalçadas com paralelos e dotadas de galeriasde águas pluviais. O lixo será recolhido paraum torno crematório a ser construído em ter-reno oferecido por uma companhia 'otcadora.

Também na cidade vão ser inauguradaspara o próximo verão 20 novas ruas. duasnovas praças, todas arborizadas com os rc-cursos da flora local: acácias, flamlio.vants,algodão-de-praia, çasualinas, amchdoclras cgravatas. E o assistente administrativo daPrefeitura, Sr. .Slélio Santos, promete aindaa devotnção total de cena de 100 operáriosde municipalidade no cumprimento de um ri-tual diário de recolhimento do lixo domiciliare da limpeza da.s praias da cidade.

Do outro lado do SolDo muro lodo do litoral fluminense, em

Angra dos Reis, o quadro de verão tem tona-lidados bem diferentes. O verde exuberantedas inatas, a limpidez de mares sempre cal-mos e generosos e a existência dc um razoa-vel (por enquantoi atendimento de Infra-estrutura urbana, ainda resistem ao apetiteinsaciável do crescimento demográfico e doprogresso tecnológico. O Municipio conta com30 mil habitantes fixos o uma população flu-tuante, que, apesar do acesso ngora fácil per-mitirio pela Rio—Santos, não deve passar dos1U mil.

Na verdade, o verão rie Angra não tema mesma característica de um verão de Cabo-F.io. O veranista de Angra, do tuna maneirageral, náo cheia a contribuir para o satura-mento de serviços dc infra-estrutura, porqueele ou vai para os hotéis de beira dc praia, oupara suas casas, ou dos amigos, que se situamfora da área urbaha. Assim eles se espalhamao long- das costeiras, das praias e ilhas epor isso. na opinião do Prefeito Jair Toscanode Brito, "não entopem a cidade".

A maioria dessas habitações, onde se ins-talam o.s veranistas, posssui recursos hídricoslocais próprios, encontrados nas nascentesabundantes das matas próximas. E o melhortestemunho em favor da qualidade dessaágua é ciado por um especialista cm poluiçãode águas, o ecólogo Paulo Sabóia, que porconsiderá-la "tão excepcional" chega ao re-quinto de levá-la para beber no Rio de Janei-ro.

E até mesmo a.s águas das fortes chuvasque caem com uma freqüência fora docomum durante todo o verão cio Angra dosReis náo chegam a provocar a.s tragédias ur-ban.is. que ocorrem com regularidade cm ou-tros centros turísticos do Estado. Apesar doelevado Índice pluviométrico na região, umdos mais significativos do pais, a cidade deAngra dos Reis. por sua estratégica locali-zação à beira-mar. não sofre as conxequcn-cias das grandes enchentes. Uma ou outrainundação, sem maiores prejuízos para a ro-tina da cidade, podo ocorrer somente quandoas chuvas fortes coincidem com a maré nlta^Quando isso acontece, fica impedido o livreescoamento do rio do Choro, que transbordaem alguns pontos mais baixos, como con-.seqüência principal do carreamento da terraque desce dos morros que circundam o muni-cipio. Esse problema, no entanto, já tem solu-ção. a Prefeitura está construindo na parte ai-ta do rio duas eclusas, que reterão toda a tor-ra. deixando passar somente a água. A cana-lização futura do rio facilitará um serviço delimpeza permanente.

No entanto, as chuvas fortes dc verãotransformam em desastroso atoleiro a ostra-da do contorno, um dos locais mais procura-dos pelos turistas, exigindo permanen-temente obras cie recuperação, para que otráfego não fique interrompido. Ma.s o Prefei-to Jair Toscano de Brito está adquirindouma máquina patrol que será utilizada namanutenção da estrada, sempre necessária aócabo de duas horas dc chuvas contínuas. Otrecho mais critico da estrada, onde haviagrande número rie poças, na localidade daenseada, perto do entroncamento com aRJ-155. c quo atolavam os veículos em qual-quer época do ano, já teve o seu leito elevadoe foram colocadas mahllhas para impedir quese formem novos aloleiros.

Outras preocupaçõesO transito em Angra do.s Reis é um pro-

blema que estará resolvido antes do verão. NOmomento, o tráfego no perímetro urbano en-contra o seu ponto do estrangulamento narua mais estreita o movimentada ria cidade',a do Comércio. Isso ocorre, sobretudo, porquea Rua Júlia Maria, que permite, sem pas-sagem pelo centro da cidade, o acesso de todoo tráfego de caminhões e ônibus para o Por-to, ou para a Rodoviária, está interditada pe-las obras que o DNPVN executa na orla por-tuária.

Mas essa é uma situação de emergência.Os técnicos do Detran-RJ Já estiveram emAngra dos Reis estudando toda a estruturaviária e topográfica. Antes que chegue o vc-rão já terão entregue ao prefeito um novoplanejamento global de normas e sinalizaçãopara o transito em todo o municipio. E' pos-sivel que, depois disso, a Rua do Comérciovenha a ser transformada em rua de pedes-tre, permitindo-se apenas a carga o descargade caminhões em horários marcados. Umaoutra medida tnmbém importante deve seradotada: o aumento do policiamento oston-sivo, atualmente exercido por apenas cincohomens.-

No que se refere íi segurança pública, Opoliciamento civil, constituído de um dele-,gado municipal, um delegado regional e pertode 10 investigadores, é considerado atuantee satisfatória pólo Prefeito Jair Toscano de,Brito e pela população, mesmo no.s piques de,verão. Na verdade, as ocorrências policiais sãoraras em Angra dos Reis. E como diz o Pre-feito Almirante Toscano de Brito "todo mun-do sabe que não adianta vir para Angra fazerbaderna porque temos aqui uma corporação'militar, a Escola Naval, que com um simples'telefonema meu, podo botar quantos choques,for preciso na rua."

Paru o turismo de farofa; que vinha po-luindo as águas da baia Grande com lata*,de cerveja e restos de comida e outros dctrl-tos, o Prefeito de Angra dos Reis encontrouuma solução que vai fazer sucesso nesse ve-,rão: está construindo dois eampings, comcapacidade para 800 barracas: um na praia'do Jordão, ou do Engenho, logo depois cie'Monsuaba; e o outro na praia do Frade. E foi'mais além, autorizou a Flumltur a construir-um terceiro camping, com capacidade para'300 barracas, na maravilhosa praia dc Mam-t -caba. Esses eampings terão depósitos de li-..xo e todos os equipamentos de higiene. «

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JORNAl DO BRASIL Domingo, 9/11/75 Q 1." Caderno CIDADE ~ 27

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Fraúl promoverei associaçãode portugueses e angolanospara atividade no comércio

Os portugueses e angolanos recém-chegados aoBrasil, desde que possuam recursos c estejam dis-postos a associar-se entre si, poderão receber suges-tões para empreendimentos na.s áreas industrial, co-mercial c agropecuária, e apoio técnico sobre legis-lação e incentivos, se comparecerem a duas reuniões:uma amanhã, no Rio, e outra em São Paulo, naquinta-feira.

Quem as promove é o Sr Eduardo Maria GibbsSalvação Barreto, um dos diretores da Fraul — Mo-vimento Nacional de Fraternidade Ultramarina,com sede em Lisboa e finalidade de ajudar, "ondeeles estiverem", os refugiados dc todas as ex-colô-nias de Portugal — ele também um refugiado deAngola, onde morou muitos anos.CONVOCAÇÃO

O Sr Eduardo Barreto cs-t,á no Brasil há quase umnics. Tem mantido contatocom os movimentos aquiexistentes, como o MAEP —Movimento de Ajuda ao.sExilados Portugueses — e arepresentação local da Fe-deração de Ultramar. Dai,nasceu a constatação (afir-ma): "é grande o númerodos refugiados que dispõeindividualmente, para aabertura de negócios."

Surgiu a idéia de jun-tá-los, para a constituiçãode empresas, em vários ra-mos dc atividades. Coirpa-nhlas limitadas, sociedadesanônimas, por quotas, o quefor. E será possível tambémunir experiências: muitosdos refugiados sáo técnicos,ex-industriais, homens comconhecimento em váriasáreas.

A convocação lançada pe-lo Sr Eduardo Barreto dizque "seria extremamentevalioso e até indispensávelaglutinar os recursos fi-nanceiros, de maneira aformar núcleos de empresa-rios divididos por suas vo-cações profissionais, prole-ger esses capitais, obterapoio técnico para as em-presas (a serem criadas) ee v e n t ualmente financia-mentos que permitam levara bom termo essas novasempresas, nas quais os seussócios ou acionistas partici-pariam com seu trabalho."

Os convidados são, é claro,"os portugueses recém-che-gados ao Brasil", mas o pro-motor alerta que "o convite« extensivo a qualquer pes-soa interessada cm partici-par na criação de novas ati-vidades empresariais, e mcolaboração com os portu-gueses". O desejo é que sur-jam "sócios capitalistas, In-

teressados em financiarprojetas, para aproveitar acapacidade de trabalho ciosportugueses".CAMINHO NOVO

O Sr Eduardo Barretocomenta que "esta novaImigração portuguesa parao Brasil tem uma cacteristl-ca muito interessante: aocontrário dc outras oca-siões, qupndo vieram pes-soas de classe e habilitaçãomais baixa, agora é muitogrande o número de técni-cos e de elementos prepara-dos em várias áreas". Achatambém que o sucesso daatual iniciativa poderá fa-zer com que se disponhama vir para o Brasil muitosportugueses que estão emPortugal e não têm ondeaplicar os recursos limita-do.s que possuem.

Diz também que, na me-dia do possível, os que tive-rem vocação e experiênciapara isso serão orientadospara se localizarem no inte-rior do país, dedicados àsa t i vidades agropecuárias.Entende que isso será bené-fico, no sentido de evitaruma excessiva concentraçãodos refugiados das cx-pos-sessões — "não gosta do no-me de ex-colônias" — nasáreas urbanas.

O Sr Eduardo Barreto dizque já fez contatos com or-g a nizações especializadas,que poderão prestar ajudatécnica, c o m informaçõessobre legislação, incentivosfiscais, fontes dc financia-mento e rentabilidade seto-rlal, aos interessados naaglutinação para a íor-mação de empresas.

E finalmente revela quea Fraul não tem represen-tação no Brasil. Dai a con-vocação em stu nome pes-soai. Mas que futuramentedeverá tê-la.

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PREMESU - Programa de Expansãoe Melhoramentos das Instalações

do Ensino SuperiorCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

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EDITAL N.° 005/75Aquisição de -equipamentos dí ensino t pesquisa, denlro do

programa de fabricação nacional,Obieto: microscópios monoculsresAbertura: dia 21.11.75 às 14:00 horastocai: Av. 1-2 Sul - Quadra 604-C - totes 25/26 - "Cole-

íios dos Estados" — Brasília — DF.Critérios do julgamento: Além do preço e características téc-

nicas, será fator ponderável de decisão o índice de nacionalização.Edital: O Edital, na tua Integra, inclusive com descrição de-

talhada do microscópio está à disposição dos interessados no en-dereço acima • ainda, no Palácio da Cultura, Rua da Imprensa, ló— lei.: 224-6067 — Rio de Janeiro — RJ.

As informações adicionais poderão ser obtidas na sede emBrasília ou pelos telefones: 23-3431 e 23-3432.

Brasília, 29 de outubro de 1975Prof. SÉRGIO IUIZ GARCIONI

Presidente da Comissão

GOVERNO DO ESTADODE PERNAMBUCO

SECRETARIA DOS TRANSPORTES,ENERGIA E COMUNICAÇÕES

Licitação para Seleção deEmpresa de Consultoria

A Secretaria dos Transportes, Ener-

gia e Comunicações do Estado de Pernam-

buco chama a atenção de empresas de

Consultorias para o Edital de Concorrên-

cia Pública n.° 01/75, publicado no Diá-

rio Oficial do Estado, em sua edição do

dia 1.° do corrente mês, objetivando a

elaboração do Plano Diretor de Rodovias

Canavieiras do Estado.

a) ABELARDO BARTOLOMEUSOARES NEVES

Secretário

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JORNAL DO BRASIL ? Domingo, 9/11 /75 D 1.* Caderno CIDADE - 29

• V •

ede do TJ "'dependesó de verba

Um emaranhado tio fiostelefônicos quo atravessa aKim Dom Manuel, a poucosmetros de altura, quebra aestética da sede nova do .Tribunal de Justiça do iRio dc Janeiro, onde sâograndes a.s deficiências de ;¦funcionamento porque. há tobras Internas por concluir. IElas só poderão ser feitas ¦se o Estado liberar CrS 120 'milhões.

O projeto do edificlo, qua- |tro vezes modificado, previa Ique o Tribunal .só sofreria :saturarão depois dc 50 anos. fiMas veio a fusão da antigaGuanabara e o Estado doRio e o prédio já não com-porta os setores que ali fo-r c. m instalados, precária-niente. A solução seriaconstruir foros de apoio eassim descentralizar o tra-balho do Tribunal.

' ;i/' '¦

10 MIL TELEFONES

Entre as deficiências dasede nova apontadas porJuizes e promotores, há ado serviço telefônico, queainda não foi totalmenteinstalado. A fiação externa,emaranhada, parte da anti-ga sede do Tribunal,atravessa a Rua DomManuel em direção aos fun-dos do prédio principal dasede nova passando pelagarage: í, ao nivel do chão.Precár_ s postes de madeirasusten m os fios, que aca-bam s separando para irdireta- .'nte à.s janelas dassalas c de há telefones.

O dl; tor do Departamen-to de )bras e Instalações,da Subsecretária Adminis-trativa do Tribunal, arqul-teto Alfredo Pecegueira, —responsável pelo projeto degrupo de prédio do TJ —informa que íoi assinadocom a CTB contrato parainstalação, dentro de quatromeses, de 10 mil telefonesno conjunto (a maior rededesse tipo na cidade). ACTB contratou por sua vcaa Siemens, que fará o le-vantamento dos locais ondeficarão os aparelhos telefô-nicos e ficará com a respon-sabilidade da seleção e con-trole das linhas.

A central telefônica doTribunal de Justiça do Rio(com maior capacidade quemuitas cidades de portemédio do país) está sendoinstalada no bloco E doconjunto de prédios. Exis-tem anualmente no TJ 400telefo es "funcionando emreg. íe deficitário", reco-nhecc o arquiteto AlfredoPecegueira, e que é uma dascausas do descontenta'mento dos juizes. Paraagravr a situação, bastachov. ou ventar para queo slstt na entre em colapso.

40 M; ^ PESSOAS

O ¦ .ojeto do arquiteto Al-Iredn Pecegueira prevê ocu-paçã~ de uma área de 125mil .2- Já estão construi-dos i% e o restante pode-ria car pronto em doisanos ;e o Governo do Esta-do I' erasse verba de apro-xiirii lamente Cr$ 120 mi-lliõè. "A funcionalidade eo co forto ainda não sãocompletos, só serão notadosquando tudo estiver aca-bado e funcionando perfei-tamente", diz o arquiteto.

Das 26 Varas Civeis, 19 jáestão bem instaladas e asoutras funcionam em salasimprovisadas. O mesmoocorre com 10 das 35 VarasCrim.nais, o que está sem-pre dando lugar a recla-maç< es dos magistrados eprol otores. Eles alegam serimp ssivel dar mais rapidezao -.ndamento dos proces-sos por falta de acomo-da ,,ões adequadas. "Pelom .'nos, não se queixamrr.ais do calor, porque o arcondicionado está instaladoe funciona bem", comentaum técnico do setor.

Pru-a desafogar o Tribu-nal de Justiça, estuda-seum plano de descentrali-zaçi o, examinando-se locais

, • >• nas 36 comarcas do interiordo Estado onde poderão serInstalados foros auxiliares,de acordo com a quantida-de de serviços em cadauma.

Na sede nova do TJ tran-sitam diariamente peloscorredores perto de 40 mil

I » pessoas. Eles são tão movi-I \ mentados quanto qualquer

\ rua central do Rio. Masseus bebedouros ainda nãofuncionam e a interligaçãodesses corredores somenteserá feita no final dasobras.

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Carta com curriculum vitae e pretensões para a portaria deste Jornalsob o número 06 509-J

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30 NACIONAL JORNAl DO BRASIL n Domingo, 9/11/75 ? 1." Caderno

Geisel inaugura terça-feira ferrovia no ParanáBrasília o Curitiba —- O

Presidente Geisel viaja torça-feira para Ponta Grossa, aCim dc Inaugurai' a Estradadc Ferro Central do Paraná— obra que se arrastou por27 anos — c, ria tarde domesmo dia, dc volta a Curili-ba, assiste ao inicio dos tra-balhos da nova fábrica daSiemens.

O Chefe da Nação pas-sara três dias ausente do Dis-trito Federal; Na qüartà-fei-ra, pela manhã, segue paraPorto Alegre, onde entregaum novo conjunto habilacio-nal do BNH, dcslocando-scdepois para o Palácio Pir-ati-ni, onde assina com o Gover-nador Sinval Güazelli umaserie dc convênios.FERROVIA

Na Capital paranaense,o Presidente Geisel e sua fa-milia ficarão hospedados noHotel Mabu. A viagem será

direta até Curitiba, quandoentão trocará dc aeronave,tomando uni Bújalo da FABcom destino a Ponta Grossa.

A Estrada dc Ferro Cen-trai do Paraná tem 331 kmcie extensão c faz parte doprograma dc Corredores deExportação do Estado, aten-dendo a 48', do escoamentoda produção agrícola, que in-clui predominantemente ca-fé, algodão, cana-de-açúcar csoja.

Quando o PresidenteGeisel acionar a sirena emUvaranas, autorizando a pri-meira viagem, o trem faráum dos trajetos mais aguar-dados até hoje. Os estudospara a construção da ferro-via, ligando o Norte ao Suldo Estado, remontam há 104anos, autorizados que foramem decreto assinado porDom Pedro II, em 1871.

A ferrovia teve sua cons-trução iniciada cm 1949 e,

por questões diferentes, foiinterrompida várias vezes.Só foi retomada nos últimosanos. Seu fluxo permitirá odesafogo do porto de Santose a exportação dos produtosparanaenses pelo porto deParanaguá. A estrada ligaPonta Grossa até Itapeva,beneficiando também o Su-deste do Estado dc SãoPaulo.PROGRAMA

A tarde, no Palácio Igua-çu, após receber para despa-cho o Governador Jaime Ca-net, o Presidente Geisel con-cederá audiências a represen-tações patronais, estudantese à Executiva Regional daArena, presidindo depois aassinatura de convênios en-tre os Ministérios da Educa-ção e da Previdência Social c6 Governo do Estado do Pa-raná.

Ao chegar quarta-feira a

Porto Alegre, o Chefe da Na-ção seguirá do aeroporto di-retamente para o conjuntohabitacional a ser inaugura-do no subúrbio da Capital. Atarde, no Palácio Piratini,onde ficará hospedado, con-cederá audiências aos co-mandantes militares da re-gião, líderes da Arena c re-presentantes das Federaçõesdo Comércio c da Indústria,além do Governador do RioGrande do Sul, Sr SinvalGüazelli.

Na quinta-feira, o Presi-dente Geisel se deslocará deautomóvel para a região deEstréia, mas não irá à sededo Municipio, sua cidade na-tal. A visita se limitará à fá-brica de calçados Augustin eao Parque Languiru, onde vi-sitará uma exposição agríco-Ia. O regresso da comitivaestá previsto para às 14h,com embarque na base aéreade Porto Alegre.

Trem no Rio ainda ê caso grave

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| I Rio de Janeiro • Minas Gerais o São Paulo IEffiB I I docongjomerado UNIÃO DE EMPRESAS I

I^^H^JmffljfBr I 'BRASILEIRAS S. A. ^j: JI

E' mais dificil cio que aAmazônia, reconhece agorao Cel Carlos Aloisio Wobor-- muilo conhecido por seutrabalho naqüolà região —referindo-se ao sistema fer-roviário s u b u r b a n o doGrande Rio, que dirige há111 dias. Na Central do Bra-sil, a situação ainda c deemergência, ma.s ele acredi-Ia que alguma coisa já me-lliorou.

O esforço de sua equipefoi no sentido de explorarao máximo o equipamentoexistente e atualmente, dizele, o subúrbio opera comuma reserva de trens: "cs-tamos com uma média de171 unidades (três carroscada) disponíveis diária-mente, quando este númeroem julho era de 140, abaixodas neccsslddc.s mínimas",

MOVIMENTAR TREM

Quando começou o planode emergência pura o su-biirblo, em julho último, oprincipal problema era afalta de tren.s. O sistemadispunha de 240 unidades,mas pouco mais da metadef :tava em condições de ro-dar. ainda assim precária-mente. Identificada a falha,foi iniciado um programade manutenção e acompa-nhamento das unidades emtráfego.

Motores que há 10 anosestavam abandonados nasoficinas de Deodoro foramrecondicionados, lembra oCel Weber, as instalaçõesforam ampliadas, admitidosnovos empregados, c agora,decorridos menos de quatromeses, a Central do Brasilestá em condições de reali-zar revisões completas deunidades, trabalho que fazjuntamente com empresasprivadas.

Ao mesmo tempo, o de-sempenho dc cada unidadeem tráfego é acompanhadorigidamente, com anotaçõesindividualizadas de avarias.Desta forma, a chefia desubúrbio tem Informaçõessobre a qualidade da manu-tenção — tanto própria co-mo contratada —, podendodevolver uma unidade àsoficinas, se começa a apre-sentar muitos problemas.

PROBLEMAS DIMINUEM

Com o auxílio da estatis-tica, como um serviço au-xiliar para definir decisões(antes de julho, os númeroseram manipulados, enquan-to o sistema se deteriora-va), foi possível aumentaro número de trens. Estácrescendo, também, o nú-mero de passageiros: os 9milhões 273 mil transporta-dos em setembro represen-taram um alimento absolu-to de 425 mil, em relação aomês anterior.

Para atender o transpor-tc, explica o Cel Weber quea Central do Brasil de.vnformar cerca de 700 trens/dia ou 21 mil mensais. Ocontrole de avarias, de lo-dos os tipos, vem apontan-do, cm média. 1 mil 200 acada més, o que, segundo oCel Weber calculou, signlfl-ca interrupções, de toda sor-te, mima proporção de 5,7"A .

Em função do equipa-mento disponível, ele achaque o resultado é "muilobom" e, em contrapartida,já está identificando umacompreensão dos usuáriosdc tren.s: "estamos e 11emergência, mas o processocie deterioração começa aser estancado." Menino como aumento de trens cm cir-culação, as estatísticas deavarias e.slão decrescendo.

TREM VINCULADO

O Cel Weber a dt a rit a,também, uma idéia em es-tudo para a operação su-burbana: a vinculação detrens a uma determinadalinha, sempre operados pe-los mesmos maquinistns. Is-to não é feito, no momento,e a.s unidades e maqulnístasvariam multo. A vinculação,entende o Cel Weber, pode-ria estimular uma compe-lição com efeitos muito po-sitlvos.

As equipes de maini-tenção, aliadas aos maqui-nistas. poderiam se esforçarmais para man tes unia ii-nha — a sua linha - na li-derança de operações. O CelWeber vai além, Imaginan-do tren.s pintados com coresdiferentes, segundo as li-nhas, o que facilitaria, poroutro lado. a identificaçãodo.s passageiros da compo-sição certa para uma via-gem.

— Temos de estimular onosso funcionário, de todasas formas, para a prestaçãode um bom serviço detransporte coletivo. Dá paracomparar com o rádio: an-tes, ele tinha dificuldadesde falar; agora, queremoscada vez mais uma sintoniaperfeita.

OS NOVOS TRENS

A Rede Ferroviária Fede-ral tem encomendas de 110

b'novas unidades (330 carros)para serviço suburbano, noRio e em Sáo Paulo. Destetotal. :i() unidades estão emfabricação, no pais, pelaMaicr.sa. mesma empresa,com (piem está sendo acer-tada. agora, a aquisição demais 40 unidades. Outras 40ainda estão cm negociaçãocom um fabricante japonês.

o custo de uma unidade,no exterior, é da ordem <ie1 milhão 300 mil dólarescerca de CrS 11 milhões -—,incluindo frete e seguros.Todos serão, agora, revesti-do.s dc aço inoxidável, maisduráveis, ao contrário do.satuais, em aço carbono, queenferrujam facilmente, e:íi-gindo recomposição e pini.u-ra a cada doi.s anos.

Específica para o subítr-bio do Grande Rio existeapenas a encomenda aoJ a p á o (consórcio Mitsui-Nisshá-Hitachi), ma.s a RFFpoderá distribuir o restante•segundo a.s conveniências. Oproblema maior é o prazode entrega, embora já sesaiba que não chegarão car-ros novos antes dc 1077 iaMafersa terá unidades com-pletas no inicio daqueleano).

CEM MILHÕESAPLICADOS

Da dotação do píano~deemergência para o subúrbio— CrS 675 milhões — O Cel.Weber estima que foramaplicados até o momentocerca de CrS 11)0 milhõesi elo não computou os paga-mentos já empenhados).Numa estimativa da RFF.até o final ceste ano serãoliberados cerca de CrS 400milhões, ficando o restantepara o primeiro trimestrecie 197G.

Lima revisão completa dtcada unidade atualmenteem tráfego tem um custoque varia entre CrS ílOO mile CrS 1 milhão, revela o Cel.Weber. Por isto. o trem dcsubúrbio, diz ele. não podeser nunca abandonado: es-tá sempre em revisão, emlimpeza i foram adquiridastrês máquinas de lavagem»ou vigiado.

AS AVARIAS DA CENTRAL

Unidades elétricas Julho Outubro Variação%

Série dc 1 a 101 301 217 — 41,5Série dc 102 a 202 202 153 — 24,3Série 400 223 12(i - 43,5Total tres series 81« i9« — 30,2

Observação: Os dados, embora sirvam como amos-Iragem para todo o subúrbio, são da Oficina SãoDiogo, que faz manutenção leve. Os trens da série1 a 101 são os mais antigos — entraram em tráfegoem 1037. •

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DO INTERIOR

SUPERINTENDÊNCIA DODESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA

- DRN-02/75

PROCESSO N.° 451/75

De Ordem do Sr. Superintendente daSUDENE, torno público, para conhecimentodos interessados, que no dia 10 de dezem-bro de 1975, a Comissão de Concorrência re-ceberá, na Divisão de Cartografia do Depar-tamento de Recursos Naturais, à Av. Prof. Mo-raes Rego, s/n.° Edifício SUDENE - 2.° an-dar, sala 213, RECIFE — Pe., os documentosde Habilitação Preliminar e as Propostas paraExecução de Recobrimento Aerofotogramétri-co, na escala de 1:70.000 ou 1:108 .000, coma finalidade de mapeamento cartográfico deuma área de aproximadamente 70.000 KM2,no Estado do Maranhão.

Informo, também, que o Edital e seusAnexos se encontram à disposição dos interes-sados, no endereço acima indicado, bem co-mo nos Escritórios da SUDENE, no Estado doRio de Janeiro — à Av. Rio Branco, 147 -16.° andar. — Centro — Rio de Janeiro; noEstado de São Paulo, à Av. Angélica n.° 626— Ce.ntro - São Paulo, e, na Associação Na-cional de Empresa de Aerolevantamento(ANEA), à Av. Almirante Frontin, 381 - Bon-sucesso — Rio de Janeiro - RJ, onde poderãoser prestadas, também, informações adi-cionais.

Recife, 31 de outubro de 1975

Maneei Sylvio Carneiro Campello NettoDepartamento de Recursos Naturais

- DRN - Diretor

S.Paulo quercorredoresde tráfego

Sáo Paulo — A integraçãodos transportes não deve selimitar apenas à construçãocie terminais de ônibus jun-to ás estações do metrô,mas conjugar estes dois sis-temas com outros e armarverdadeiros corredores detráfego, que se cruzam cmmalhas e que ofereçam aousuário um serviço de portaem porta, sincronizado, rá-pido e economicamente pos-sivel.

Sáo declarações do presi-dente do Instituto de Enge-nharia, Sr Bernardino Pi-mentcl, antecipando ontemo que o Prefeito Olavo Setú-bal e um grupo de técnicosapresentarão nos próximosdias, na sede do Instituto

o estudo do sistema detransportes urbanos de pas-sageiros da Região Metro-politana de São Paulo, ini-ciado há um ano.

Além do Prefeito OlavoSetúbal, deverão participarda apresentação u-j estudo

chamado Sistran — oSecretário Municipal deTransporte s, Sr OlavoCupertino, e o Secretário deNegócios Metropolitanos, SrRoberto Ccrqueira César.Falarão os engenheiros Ma-rio Laranjeiras, sobre Políti-ca de Transportes: PercivalBisca. sobre Aplicação dosModelos de Uso do Solo eTransportes; Alberto Basi-lio, sobre Projetos ViáriosRecomendados: Hugson deCastro, sobre Melhoramen-los dos Sistemas de ônibus;e Reinaldo Lins, Implan-tação da Prioridade paraônibus nos Corredores deTráfego.

DR. GILVAN TORRESUROLOGIA - Doença! genilo.unní-rias, perturbíçõcí sexuais - pré-nuocial. CRM - RJ. A02.2.

Av. Rio Branco, 156 «/913Tel.: 242-107!.

JORNAl DO BRASIL ["] Domingo, 9/11/75 D 1.° Caderno NACIONAL 31

WPS nãovê futuropara velhos

Salvador — "Polo menosno presente, não vejo pé rs-peotlvas no atendimento àvolhico no Brasil, nas mes-mas condições em que é tel-to nos Estados Unidos", dis-se ontem o superintendenteregional do IWS. Sr JoséRamos de Queirós, depoisde visitar aquele pais a con-vltc do Departamento deEstado, quando conheceu asorganizações a serviço davelhice e a maneira comoos velhos americanos sãotratados.

— O que o Brasil pode écomeçar agora a prepararuma infra-estrutura quepermita aos velhos, no tutu-ro, obter todas as vanta-gens assistenciais existentesnos grandes centros do mun-do. A tardia assistência ãvelhice, iniciada aqui háapenas 10 meses, é devidacm parte à própria estrutu-ra familiar/ pois o velhobrasileiro vive com a fanii-lia, ao contrário do queocorre nos Estadas Unidos— disse o Sr José Queirós.

Arena deseja20°fo de abonode fim de ano

Rccijc — A instituição dcum abono de emergência de20% para todos os traba-lhadores do pais é uma dassolicitações do documentoque a Arena pernambucanaentregará amanhã, em Bra-silia, ao Presidente Geisel,através do presidente doseu Diretório Regional, Dc-putado Aderbal Jurema, edo presidente do Partido,Sr Francelino Pereira.

No documento, elaboradopelo departamento traba-lhista da Arena estadual, osmembros do Partido reivin-dicam também ao Presiden-te da República a manu-tenção do cargo de Juiz•classista leigo na reformajudiciária, a isenção dopagamento d e obrigaçõessociais para os órgãos sindi-cais e o enquadramento doiuncionário público esta-dual e municipal no planode reclassiíicação de cargos.

Romaria noSul reúnehoje 200 mil

Poto AiesTe — Uma dasmais concorridas devoçõesreligiosas do Sul do pais, adevoção a Nossa SenhoraMedianeira, será revivida,lioje, na cidade de SantaMaria — 303 km a Oestedesta Capital — com uniaprocissão que reunirá 200mil romeiros, incluindo ar-gentinos e uruguaios, todosos bispos gaúchos e, tam-bém. o Patriarca da cidadede Veneza, Itália, D AlbinoLuciani.

A devoção a Nossa Senho-ra Medianeira de Todas asGraças remonta a 1930,quando por iniciativa deum grupo de senhoras dasociedade de Santa Mariaíot promovida a primeiraromaria à capela do Semi-nário Diocesano São José,onde fora entronizada aImagem da Santa, para ro-gar-lhe protegesse a cidadede tuna presumível des-traição, face à iminência domovimento armado que le-vou Getulio Vargas ao Po-der.

Arquidiocesepede jejumemSãoPaido

São Paulo — A Àrquidiò-cese de São Paulo distribuiua todas as paróquias 100 m!lfolhetos conclamando os ca-tólieos, "como expansão dcpenitencia e súplica do povoe dos bispos do Estado, aum dia de oração e jejumna próxima sexta-feira, dia14, pedindo a Deus pela paze Justiça em nossa Pátria."

O documento, aprovadono recente encontro episco-pai de Itaici, é extensivo"aos nossos irmãos de ou-tras confissões" para quetodos, unidos, "em nome doEvangelho de Jesus Cristo",confirmem a posição do Se-crotariado da ComissãoEpiscopal Regional Sul-1 daConferência Nacional dosBispos do Brasil de erguera voz "diante da onda deviolência oriunda de todasas partes e que se patenteiapor atentados à vida, se-questros, assaltos, e diante,sobretudo, dos graves acon-tecimentos que vêm estar-recendo e inquietando a po-pulação."

TCU querocumprimentoda paridade

Urasília — O Tribunal dc Con-tas da União deve aprovar, estemés, recomendação ao Chefe doGabinete Civil da Presidência duRepública para que seja cumpridoo principio constitucional da pari-dado, Impedindo o grande desnívelsalarial entre o.s servidores públi-cos •— da administração direta cautárquica'— e os das empresaspúblicas, sociedades mistas e fun-dáçõcs.

A representação, de autoria doProcurador Sebastião Afonso, quecita exemplos de distorções sala-riais já constatados pelo TCU, bus-ca suscitar o debate sobre uma po-litica uniforme dc vencimentos pa-ra todo o funcionalismo, assim cias-•sificados os Integrantes das socie-dades dc economia mista, empresaspúblicas e fundações.

Essas entidades, entre o orça-mento de 1075 e 11)76, terão um au-mento de recursos de pessoal equi-valente a cinco vezes o previsto pa-ra os servidores civis c militares.Acredita-se (pie isto representa apossibilidade dc ser aumentada adiferença salarial entre os dois ti-pos de servidores, ou dc que onúmero destes aumentará conside-ravelmentc nessas entidades.

O Ministro Mauro Renault Lei-te, ao examinar o processo da Em-presa Brasileira do Pesquisa Agro-pecuária, ressaltou que certos ser-vidores ganham mais do que o In*-petor-Qeral de Finanças do Minis-tério da Fazenda, a quem devemprestar contas, havendo diretoresde órgãos públicos que ganhammais do que o Ministro de Estado.

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32 - NACIONAL JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 ("] 1.° Cgderno

INCRA reconhece tensão que provoca na A *¦¦.

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Rondônia — Infelizmente, Na-da Conseguimos Realizar pela Agri-cultura. E' assim que a populaçãodc ioda a Amazônia Ocidental, queInclui o Acre, Rondônia e o Sul doAmazonas, traduz a sigla INCRA aquem pergunta como vai a reformaagrária ria região.

Em cartas recentes, um altofuncionário do Instituto Nacionaldc Colonização e Reforma Agráriarevela ao Presidente Geisel o climade tensão social na Amazônia euma menina de Roraima descreve,para pai e tio, violências a que a.s-si.stiu, praticadas numa operaçãoconjunta INCRA-Policia.

As duas curtas"Senhor Presidente Geisel: Não

6Ó por ocorrência de focos dctensão .social provocados por ven-das indiscriminadas de terras, cmverdadeiro retaliamento dos imó-veis com fins especulativos, comopor inúmeras iniciativas judiciaispossessórias c de despejo que pro-movem os adquirenles, torna-se diaa dia mais confuso o ambiente so-ciai nesta parte do Território Fede-ral dc Rondônia. Na verdade, nãohá aproveitamento do solo. Efetiva-mente, não se vislumbra qualquerempresa com meta desenvolvimen-lista, .senão grosseiras derrubadascom resultados ecológicos desastro-sos, indiscriminada disseminaçãoda pecuária bruta. O colono adven-ticio, expulso dos minifúndios sulls-tas, da íome nordestina ou das fa-zendas hipertrofiadas do MatoGrosso, esbarra na jagunçada orga-nizada do Território, ali armadapara tangê-lo ao Acre ou até parao exterior, na defesa de seus pastosricamente financiados por subsi-dios captados do lucro excessivo dolitoral. Brasilia, 23 de setembro de1975. a) Altlr de Sousa Maia, Coor-denador da Comissão-Gcral de Pro-jetos Fundiários — INCRA.""Querido Papai e Titio. Nem seipor onde começar, o massacre foifeio, nunca pensei em toda a mi-nha vida ver tanta barbaridade. OTenente que veio passou pelas ca-sas com os homens cnfilcirados,perguntou pelo pai da Sezinha, co-mo se ele fosse criminoso, chaman-do de cambada dc sem-vergonha.Pegavam menores que estavamcarpindo a mata, davam pontapée revolvada nas costas. (...). OJoão índio mandava ele bater,cuspia no rosto do pessoal. Entra-ram na casa dos Martins, pegaramo motorista deles, bateram muitonum garoto para ele contar ondemorava o seu Emilio. Papai, íoihorrível, paizinho, rezei por vocês.porque achei que o nosso fim haviachegado. Espigáo do Oeste, Rondo-nia, lf de maio de 1975. a) Eliane",15 anos, que presenciou uma ope-ração conjunta INCRA-Policia, pa-ra a retirada de colonos que ocupa-vam terras indígenas vendidas ile-galmente.— Moço, o senhor guarde bem,

ondn há INCRA, há tensão social— diz o presidente do SindicatoRural de Rondônia, João Evaristo dcMendonça Neto, antigo posseiro dcuma área de 20 hectares no entro-camento das Rodovias Portovelho—Cuiabá (BR-304) o Porto Ve-lho—Guajarú Mirim i B R- 3 1 9 ).Plantava mandioca, milho, arroz etinha algum gado. Pagava impostosdesde 1967, ao antigo IBRA c em1908 foi cadastrado no INCRA sobo nv -15 01002 50310.

Hoje, no lugar onde tinha aposse, orguc-se o posto de gasolinae motel São Roque. "Em 1970 o IN-CRA me tomou a terra c deu parao dono do hotel construir um postode gasolina", afirma Mendonça,que, apesar dc não ler terra, conti-nua na presidência do Sindicato.

Ultimato ao INCHAQuando o Grupo Abramo c

Eberle, do Rio Grande do Sul, ad-quiriu 150 mil hectares de terras naregião dc Candeias c Urupá, emRondônia, pretendia introduzir naregião 100 mil cabeças de gado damelhor qualidade (o rebanho de to-da Rondônia é calculado em 22 milcabeças), implantar uma seriariaem Vila de Rondônia para o apro-veitamento dc celulose e, ainda, or-ganlzar o plantio racional da serln-gueira e do café. No mês passado,os empresários deram um ultimatoao INCRA: ou a autarquia procedeimediatamente a titulagem das ter-ras pretendidas pelo Grupo (elesestão dispostos a abandonar as quecompraram e íoram embargadaspor ação ji/dicial do INCRA, sob aalegação de que as terras não têmcadeia dominial, isto é, não têm umdocumento provando que íoramadquiridas da União, que as passouao atual vendedor) ou os projetosserão abandonados.

Pelo mesmo motivo, cm Hu-malta; Sul do Amazonas, onde aTransamazónica c interrompidapelo caudaloso rio Madeira, for-mando um porto fluvial dc grandepotencial econômico, a Sudam vaiabandonar um projeto que prevêa introdução de 300 bovinos seleclo-nados e uma fábrica para benefi-ciamento da sorva, principal fontede extrativismo da região, por cs-tar sendo acionada judicialmentepelo INCRA. Ainda em Humaitá, oBispo da Prelazia. D Miguel, sequeixa de que o INCRA embargoua construção de um centro comuni-tário da Província Saleslana daAmazônia — o que proporcionariaescola para cerca de 800 crianças,sem nenhuma noção de escolarida-de, Instrução e educação (a popu-lação é calculada em 5 mil pessoas)— porque o documento de doaçãoJe terreno, datado de 1901, não foireconhecido pela autarquia.

A situação não é diferente noAcre, onde o presidente da Asso,-ciação dos Empresários, Sr JoãoBatista Tezza, tenta tornar válida

uma escritura dc sua fazenda ad-qulrldá de terceiros c registradacm cartório no famoso Livro Três,também não reconhecido pelo IN-CRA para efeito de titulagem defi-nitlva. "Minha fazenda produziu noano passado 10 mil sacas de arroz,ou seja, 90',;) da produção doAcre. Meu processo vai a últimaInstância e tentaremos derrubar atese do INCRA dc que, em princi-pio, aqui ninguém é dono de nada,tudo é da União", afirmou,

A evasão dc empresários daAmazônia Ocidental, provocadaprincipalmente pela morosidade natitulagem das terras desapropria-das c pela burocracia crônica doINCRA, não atinge somente o gran-dc Investidor, mas lambem o pe-queno c médio agricultor, que, náotendo meios de obter financiamen-tos por falta dc legalização ou titu-lo definitivo da terra, acaba su-cumbindo. Muitas vezes o aniquila-mento das pequenas propriedadesé motivado pela grUagem ou porum fenômeno comum na Amazõ-nia, que é o da expansão do domí-nio territorial através dos tempos,num processo que pode ser conside-nulo histórico c característico daregião. Um exemplo: o grupo Frei,de São Paulo, adquiriu 250 mil hec-tares na região do rio Gi-Paraná,Rondônia, onde o INCRA tem umprojeto fundiário cm execução.Aprovado o projeto pela Sudam, ogrupo começou a investir, inicial-mente cerca de CrS 1,5 milhão.Construiu campo de pouso, contra-tou empresas para o desmatamen-to, mas na hora cm que procediaimplantação efetiva, o INCRA cm-bargou o plano, pois da área pre-tendida o grupo só possuía legal-mente duas faixas de terras emambas as margens do rio, perfazen-do pouco mais de 14 hectares.

O Sr Antônio Frei está pobre.Gastou tudo o que tinha tentandoanular a reintegração dc posse afi-nal ganha pelo INCRA.

Em toda Rondônia, o fluxo mi-gratório é da ordem de 12 famíliaspor dia. Ao longo da Cuiabá—PortoVelho, 10 mil famílias esperam as-sentamento pelo INCRA, que sóconseguiu acomodar 4 mil 106, emdez anos. As licenças de ocupaçãoou autorização dc ocupação atingi-ram. até 10 dc outubro desse ano,3 mil 791 famílias e o órgão preten-de. até dezembro, entregar docu-mentos a mais de 5 mil, o que serápraticamente impossível devido aoritmo de sua atuação.

Ocupação irracionalA ocupação das terras, em

qualquer das três regiões — Acre,Rondônia e Sul do Amazonas —tem sido irracional e as dificulda-des do INCRA em estabelecer umembrião de reforma agrária tor-nam-se cada dia mais acentuadas.Em Rondônia, a politica fundiáriaou de colonização tem alijado o ele-

mento nativo ou os antigos linl-grantes cm função das imigrações.O lema é: arranjar torra paraquem está chegando — o que vemsendo feito precariamente de-pois proceder á regularização ou 1.1-tu ia gem da terra.

Dc Porto Velho até Rio Branco,são 000 quilômetros de estrada in-transltávels na estação das chuvas.Ali, do Km zero até o local onde oAlbunã deságua no Madeira, inter-rompendo a estrada, pode-se notarque a margem da rodovia está in-leiramente ocupada por casebresque ostentam plaquctas com a ins-crição do ir? do lote c seu ocupante.No Km 40, todos conhecem DonaNoémla Ferreira de Sousa, amazo-nense, 58 anos, viúva. Ganhou umlote de 3 mil hectares que dividiucom a nora e a filha. Na frente dolole 'a placa do INCRA indica: LO.4. 4. 823 — 183) Dona Noêmia mon-tou uma vendlnha, pois sua casa defarinha não funciona mais porqueas ferramentas foram roubadas cela não pode plantar nada, não háquem faça nada. Dona Noêmia, quesó tem para exibir um papel preen-chido a lápis (Declaração para Ca-dástro de Imóvel Rural, do IN-CRA), quer vender seu terreno ocu-pado há quatro anos.

Cerca dc 500 km dali, na mes-ma rodovia, divisa com o Acre,João Carneiro dc Souza, cearense,ocupa um lote de 40 hectares. Com48 anos, 20 na Bolívia, de onde re-tornou "porque o.s impostos esta-vam cada dia mais altos", ele achaque seu terreno é pequeno e impró-prio para a lavoura, embora tenhaalgumas cabeças dc ovelhas. Joãoestá há dois anos assentado aliocupando o lote do INCRA, mas co-mo não tem documento da terra,não pode obter empréstimos ban-cários. Na frente de sua casa, cons-truiu um barracão onde vende ca-chaça, bolachas c café.

Defesa do INCRA

No centro dc Porto Velho, numcasarão antigo, o Presidente da Or-dem dos Advogados de Rondônia,Fuad Darwich Zacharias, paraense,59 anos, único homem com livreacesso ao INCRA, descansa o ca-chimbo inglês no cinzeiro paraatender quem quer comprar terras.Defende a politica do INCRA. julgao Capitão um "homem extrema-mente capaz", preconiza um futuropromissor para o Território e ofere-ce, próximo ao Projeto FundiárioOuro Preto (do INCRA), onde se lo-calizam as terras mai.s férteis daregião, um lote de 19 mil hectaresa CrS 400,00 por hectare.

Respondendo com um sorrisoao cliente que afirma "o doutor é opoderoso chefão aqui, até para ven-der galinhas a gente tem que pro-curá-lo", o veterano advogado ad-verte: "Se o senhor vier comprarno mès que vem, eu terei que ven-der o hectare a mil cruzeiros. E se

a torra não tem titulo legalizado,a gente legaliza o vende,"

A politica agrária do INCRA naAmazônia Ocidental não tem sidodificultada somente pela estruturaarcaica e Ilegal da po.sse da terra,mas também pela agressividade daselva amazônica e pela falta de. co-nhecimcnlo, pelo órgão, de certosaspectos Importantes da região. Nãobasta importar o técnico do Sul,mas garantir o seu trabalho raclo-nal e torná-lo produtivo, o que óimpedido pela burocracia, apesardos aparelhos sofisticados com queconta a autarquia em Humaitá, porexemplo, onde a.s torres de telefo-nia contrastam com casebres mi-serávcls e onde o chefe local duINCRA, Aluisio Feliciano da Silva,advogado, paulista, confessa quenão conseguiu distribuir nem um.so titulo de terra, pois trabalha so-zinho. O que não impediu o órgãodc parar a.s máquinas do 5." Bala-lhão de Engenharia e Construçõesdo Exército, que fariam um centrocomunitário para a Prelazia.

Em Lábrea, também ao Sul coAmazonas, a população de poucomai.s de 5 mil habitantes esperaansiosa pela ligação da Transama-zónica a Humaitá, para que o.s fa-zendeiros ali se estabeleçam. O Pre-feito dá áreas do município paraqualquer uni que se disponha a tra-zer um minimo de progresso e oJuiz de Direito Rui Norato afirmaque a tensão social ainda náo che-gou á cidade, porque o "INCRAtambém não chegou".

Em Lábrea a grilagem é abun-dante e funcionários do INCRAprocuram o juiz para reclamar pio-Vidências quanto à venda indlscri-minada de terras da União. "Elesacham que .sou juiz de interior epor isso meu concurso foi feito portelefone, mas estão enganados. Eunão tenho nada com Isso, não te-nho terras, cuido é da Justiça. >Sehá num órgão público, o INCRA, pa-ra defender os direitos c'.a terra,então por que é que o agricultor, ocampesino, não possui esses dire:-tos?*', conclui.

Esl atuaçãoCom um clima de floresta tro-

picai, solos férteis, recursos natu-rais desperdiçados ou negligencia-dos e uma população que cresceucerca de 200.7',;, em dois anos (Ron-dônia), desordenadamente, geran-cio uma densidade demográfica queperde somente para Roraima i0,48liab/km2) — o que demonstra ainoperancia dos projetos de ocu-paçuo do INCRA — a AmazôniaOcidental tende à estagnação e ácontinuação do processo de econo-mia extrativista de subsistência,caso a terra não seja distribuídaequitativa e racionalmente, n o spróximos anos. Em Rondônia, ondea população dc 15 a 59 anos consti-tui a força de trabalho e se localizana área urbana, há uma inversão

1'cilrn 1'anlii I mireiEnviada

quantitativa: em 1950,02,8'.;, da i**-pulaçáo estava no campo, mas cm1970 .issu proporção era de 40.4 ape-nas, fenômeno que caracteriza, nasgrandes cidades; o êxodo rural,

Além desses números, forneci-dos por um grosso e secreto relato-rio conjunto Secretaria de Saúdedc Rondônia. Sudeco e Plano deDesenvolvimento de Rondônia,existe o choque de objetivos entreos órgãos destinados a desenvolvera região o o INCRA.

No relatório, enquanto a Su-deco afirma que "o crédito ruralé dificultado pela atuai legislação'fundiária e pela ausência de umaassistência técnica aos produtores,liara aproveitamento dos Recur-sos". o Proróndónia i Programa :1oDesenvolvimento de Rondônia 1 c oPladòrco i Piano de Desenvolvi-mento Econômico c Social do Cen-tro-Oeste) se sentem "incapazes doflexibilizar a estrutura agráriadiante da implantação dc grandes,projetos agropecuários", devido àatuação morosa do INCRA em lega-lizar a.s terras.

Sobre as dificuldades dos orga-nismos governamentais em atuarna região, diz a parte destinada aoDepartamento de Estudos Regio-nais da Sudeco no relatório: "Ascondições materiais existentes ade-quadas a pecuária na AmazôniaOcidental, não estão sendo Inte-gralmenfe aproveitadas, pois faltadefinição da.s terras necessárias aosempreendimentos. A falto dc ti-los dc proprledde da terra consti-fui obstáculo á Implantação de no-vos projetos".

Quem viaja hoje pela Amazô-nia Ocidental e procura se infor-mar sobre que tipo de reformaagrária o INCRA ali realiza, ouveda po.nilação: "A sigla INCRA querdizer: Infelizmente Nada Consegui-mos Realizar pela Agricultura"

Enquanto a atuação desses or-ganlsmos é diíucultada, outros fa-tores contribuem hoje. na região,para entravar o desenvolvimento,como no Acre, onde as terras devo-lutas são todas pertencentes áUnião, porque o Estado, desde 1962,não fez ainda o tombamento deseus bens. "Não há dinheiro, e eunão possuo um palmo de terra nomeu Estado", queixa-se o Governa-dor Geraldo Mesquita, às voltascom irregularidades Que foram atônica dó Governo anterior. Ele te-rá que dispor de 80'. do orçamentoestadual de 1976 (CrS 204 milhões)para pagamento de pessoal, alemde arcar com as despesas de umhotel de categoria internacionalconstruído pelo Governo anteriorc que não sabe ainda qual o custo.Também terá que pagar dividas daPrefeitura que incluem telefonemasda Sra Durval Wair.ierlei Danta.1;,mulher do ex-Prefeito de Rio Bran-co. para Nova Iorque. Londres eParis, num total cie CrS 1.5 milhãoe uma pracinha que custou cercadc CrS 2.5 milhões.

O Jornal do Brasil encurta a distância dos fatosao futuro.

O homem que decide quer encurtar adistância entre o presente e o futuro.

Sua matéria-prima é o fato quente, vivo,veloz.

O Jornal do Brasil procura sempre en-cintar a distância entre os fatos que se suce-dem na vida econômica e os que podemacontecer amanhã.

Foi assim, por exemplo, com os contra-tos de risco para exploração do petróleo.

Foi assim, também, com o anteprojetode lei das S.A., publicado na íntegra quandoera apenas um esboço circulando entre ju-rislas.

Na seção econômica do Jornal do Brasil,a prestação de serviços também é umanorma diária.

No serviço financeiro estão todas as in-formações para quem quer investir. Paraquem quer saber sobre os rumos da corre-ção monetária ou das taxas de juros. Paraquem quer se informar sobre o movimentocos contratos futuros nas bolsas de merca-coria do Brasil e do Mundo.

É por tudo isto que os homens quecomandam empresas não deixam de ler oJornal do Brasil.

Eles não podem chegar ao futuro pelocaminho mais longo.

Um jornal é tao bomquanto os serviços que ele presta.

JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL H Domingo, 9/11/75 ? 1.*.CadernoNACIONAL - 33

Governo quer mudar política de colonizaçãoSantarém ¦ O Governo reconheceu os

erros praticados durante o assentamentopelo INCRA ele colonos ao longo dáTransamazõnlca o deverá por isso refor-mular, totalmente, a política dc coloni-zação da Cuiabá-Santa rém, Inclusivedando prioridades n empresas partícula-res para que desenvolvam uma nova sls-temática de trabalho na região.

Na recente visita do Ministro dosTransportes, General Dirceu de AraújoNogueira, Informou-se que a palavra finalserá a do Presidente Ernesto Geisel. Emsua úflma estada na Amazônia o Presi-dente recomendou que a colonização daCuiabá—Santarém somente ocorra de-pois que existir uma infra-estrutura bâ-«ica de transportes, saúde e educação.

Poucas informaçõesA Rodovia Cuiabá—Santarém possuiImportância econômica muito grande, co-

mcçanclo por ser ela uma via terrestre deligação entre o Norte e o Sul do pais, oque possibilitará, a médio prazo, o escoa-mento de produtos industriais do Centro-Sul até Santarém, no Pará. e a saida dematérias-primas como a borracha, ma-deira e castanha, entre outras. Entre-tanto, a exemplo da Transamazõnlca,existem poucas informações seguras so-bre a potencialidade do solo, e quantoás possibilidades de serem criados naárea grandes campos para a produçãoagrícola.

Em virtude disso, os oficiais dos Ba-talhões dc Engenharia de Construção doMinistério do Exército, encarregados daimplantação da rodovia, se negam a fa-zer qualquer previsão sobre a vocaçãoeconômica da área: nas atuais cir-cunstancias, a mineração parece ser ogrande futuro da Amazônia, conslderan-do a existência de grandes jazidas de ml-nério de ferro, cassíterita, ouro, e porúltimo, a.s insinuações sobre às potência-lidados do urânio, na planície Amazònl-

————¦¦ —«ii

ca, Do qualquer maneira, a experiênciada Transamazõnlca faz crer que, em re-lação a agricultura, a opção será criargrandes empresas, capazes de utilizar In-teusivamente fertilizantes e corretivos,para conseguir unia produção razoávelde arroz, soja, milho o tomate, culturasque vem apresentando bons resultadosna região.

Os perigosO Comandante do 8.° Batalhão dc En-

genharia de Construção (BECi, Tenente-Coronel Yvens Marcondes, responsávelpela construção do trecho entre Santa-rém e Rio Lindemberg 735 quilômetros— assinala que o problema da Cuiabá --Santarém é o Governo descobrir comocombater a ação dos posseiros, grileiros,aventureiros e marginais, capazes detornar unia área tranqüila em um focode tensão social oomo e.stá ocorrendoatualmente com Porto Velho e até mes-nio Rondônia.

Na opinião dos oficiais, a.s criticasmuitas vezes intransigentes para com a.sgrandes rodovias de integração nacio-nal, como a Transamazõnlca, PerimetralNorte c a própria Cuiabá—Santarém, sãoprecipitadas. No caso da Transamazõnlca,citam como ponto positivo o fato de aestrada ter promovido a interligação detodos os terminais dc navegação o a crês-cente produção agrícola, particularmentede arroz.

[nfra-eslrulura

Apesar da intenção do Governo emalterar a sistemática de colonização do.sl mil 754 quilômetros da BR-163, já fo-ram instaladas — pelo INCRA — 80 fa-milias om alguns trechos da estrada, ealgumas preocupações estão aparecendo.O Comandante do 8.° BEC considera ur-gente a criação de uma cidade entreItaituba e Serra do Cachimbo, de forma

a dar apoio logístico aos colonos prin-cipalmente no escoamento dn produçãoagrícola, Na opinião dos oficiais, roaflr-mada pelo Presidente da República, éimpraticável o assentamento de famíliasnuma região carente de transportes eserviços de saúde, porque Isso pode Incl-litar a ação dc aventureiros e a explora-ção sistemática dos colonos.

No aspecto econômico uni ponto mui-to Importante é o relacionado com a pro-dução de carne paru exportação, utili-zando o excelente potencial pecuário deMato Grosso e Rondônia, e o porto deSantarém. Nesse particular, o Governoentende ter chegado a hora de promoveruma reformulação da atual sistemáticade exportação de gado em pé, dos exten-sos campos mato-grossenses até São Pau-lo. o que está provocando a evasão de di-visas do Centro para o Sul. Com o ad-vento da rodovia, o Ministério da Agri-cultura poderá sugerir a criação de, in-centivos fiscais para as empresas que vic-r< m a instalar indústrias frigoríficas naárea. As exportações de carne bovina seestenderão, a longo prazo, até o.s paisesvizinhos da América Latina.

A construçãoOs trabalhos de abertura da Cuiabá—

Santarém estão sob a responsabilidadedos 8.° e 9.9 Batalhões de Engenharia dcConstrução, num total de 1 mil 754 qui-lômetros, o deste total 140 receberamapenas trabalho de desmatamento. O Mi-nistro dos Transportes, á frente de timacaravana oficial, percorreu dc automo-vel, durante três dias, toda a extensãoda estrada, tomando conhecimento dosprincipais problemas enfrentados pelosBatalhões. A rodovia, que foi lançadajuntamente com a Transamazõnlca, cm1970, pelo então Presidente Mediei, seráentregue definitivamente ao uso em ou-tubro ou novembro de 1976.

A diferença fundamental entre aTransamazónica e a Cuiabá—Santarém

eslá Jiiistamente na forma de construçãoEnquanto a primeira tinha a prioridadeo significava um ato politlco do Gover-no (prctendia-.sc criar uma linha de co-iiiuiiicação direta entre o Norte e o Nor-distei, a segunda foi entregue ao Minis-tcrlo do Exército, que levou cerca de eln-co anos para completar o desmatamento.Üs recursos lotais deverão ficar em tor-no dos Cr. 047 milhões, muito menos doaplicado na Transamazõnlca — CrS 900milhões,

Além disso, o fato de a nova rodoviater ficado com o.s Batalhões do Exército¦ que náo visa lucro -• determinou áCualabá—Santarém condições técnicasmulto melhores em relação á Transama-zonica. Um dos assuntos hoje em dis-cussão c o combate á caça predatória naregião, a cargo do Instituto Brasileiro deDesenvolvimento Florestal, prejudicadopela escassez de pessoal para desenvolverum bom trabalho de repressão,

Deshiulamenlo

Outro assunto polêmico, o desmata-mento da floresta, parece não ter condi-ções dc adequação pelo menos a médioprazo. O exemplo da Transamazónica,onde o colono assentado não dispõe demeios capazes para adubar a ferra, re-correndo à queimada, já é uma realidadetambém na Cuiabá—Santarém, nas par-tes onde se fizeram assentamentos.

Talvez pensando nisso o Governo de-cldiu criar áreas reservadas aos Ministé-rios do Exército. Aeronáutica e Marinha,para treinamento de recrutas, e tambémvisando a preservação da paisagem na-tural. Unia vantagem final da Cuiabá —Santarém estar sob responsabilidade doExército: a especialização dos oficiais nastécnicas de engenharia a custos bara-tos. Alguns paises da América Latinamanifestaram-se interessados em adotaro modelo brasileiro e criar também os•seus Batalhões de Engenharia.

TÉCNICAS DE EXPRESSÃOE IMPRESSÃO DO

JORNAL DE EMPRESA- ruis:, pioliuicruli/.intr' livre,-5 Sçrmnárlos de 6li. <.oris_.uiiv«: 4Qh.'/aul4t.iriil.ii Intuitos:

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H..TJ. 29 de novembro e 6 t 13 ria d.jenibro df IW5lnf_rm.ir.oa. • Intenções:Aiiociaçio dos Jornalistas bpcüaH/ados do BrasilRua dos InvAltdos, 6. . 1? and. ca. 9h. ás 161,.

,. RtrtiBuc»ra.Rim«oobmsiiJ >, MINISTÉRIO DOS TRBHSPORTE.BBE88B HEPE rcwpiitoin federal s.n.

8." DIVISÃO - SUBÚRBIOS DO GRANDE RIO

TOMADA DE PREÇOSEDITAL N.° 009-TP/75 - PE

PLANO DE EMERGÊNCIA( O Cheio d, Ra. Divisão - Subúrbios do Grande Rio. torna

publico para conhecimento dos interessado,, que fará realizarno d,a 24 de novembro de 1975, às 16 horas, licitarão para pro-teto, fornecimento e montagem de uma estrutura metálica desttnada a ancoragem tle 14 (quatorze) redes aéreas de trarão dopano da of.cina de trens unidades (T.U.) cm Deodco.

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COMUNICADO DEMAP N.° 40O BANCO CENTRAL DO BRASIL comunica que fará realizar a

TOMADA DE PREÇOS N.° 75/30, cuio EDITAL assim se resume:OBJETO: Fornecimento e instalação de cortinas em dependências

do Banco Central (residenciais e de serviço), localizadas *mBrasilia (DP).

DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS: Serão recebidas no dia 20.11.75,das 14:30 às 15:00 horas, no Edifício Banco Central do Brasil-ll,2.° andar — sala 208, Setor Comercial Sul, cm Brasília (DF).

HABILITAÇÃO: As firmas Interessadas poderão ta Inscrever noCadastro dc Fornecedores fio Banco Central (Edifício BancoCentral do Brasil-ll, Loja, SC5, em Brasília (DF), ati o dia17.11.75.

CÓPIA DO EDITAL: Poderá ser obtida com o Sr. Adjunto doDelegado Regional, no seguinte endereço:— Avenida Presidente Vargas n.° 84 — 8.° andar, no Rio

dc Janeiro (RJ).

INFORMAÇÕES: Diariamente, das 09:30 às 11:30 horas, no localindicado para obtenção da CÓPIA DO EDITAI.

Brasilia (DF), 03 de novembro de 1975A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

BANCO CENTRAL DO BRASILDEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIOi

COMUNICADO DEAAAP N.° 41O BANCO CENTRAL DO BRASIL comunica que fará realizar a

TOMADA DE PREÇOS N.° 75/31, cuio tDITAL assim se resume:OBJETO: Fornecimento de carrocerias a serem montadas sobre

chassis dc caminhões "Scania" com 3.° eixo, de propriedadedo Banco Central do Brasil

DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS: Serão recebidas no dia 24.11.75,das 9:00 às 9:30 horas, Avenida Presidente Vargas n.° 84 —7.° andar — Rio de Janeiro (RJ).

HABILITAÇÃO: As firmas interessadas poderão se inscrever no Ca-dastro de Fornecedores do Banco Central, alé o dia 19.11.75.

CÓPIA DO EDITAL: Poderá ser obtida com o Sr. Chefe da Subdi-visão de Material e Patrimônio (SUMAP), no seguinte endereço:— Av. Presidenle Vargas, ri.0 84 — 2.° andar — Rio dcJaneiro (RJ).

INFOMAÇÕES: Diariamente, das 9:30 às 11:00 horas, no localindicado para obtenção da COPIA DO EDITAL.

BRASÍLIA (DF), 03 de novembro rie 1975.

A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES.

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3*1 SAÚDEJORNAl DO BRASIL D Dominrjo, 9/11/75 ? I," Cnclerno

Evasão de servidores deixa o pronto-socorro em criseÉiàüel Couto reconhece falhas

O caso da Sra Maria de Lurdes dosSantos, quo morreu no Hospital Mlgi.nlCouto após seis meses do internação oseis operações, por erro dc diagnóstico edeficiência de pessoal paira acompanharo pós-operatório e sua recuperação, podeocorrer a qualquer outro paciente queprocure socorro naquele local.

O próprio direlor do hospital, Dr Dé-cio Pereira, admitiu que a falta dc enfev-meiras e técnicos de laboratório, além datroca de médicos a cada quatro horas,prejudica o reconhecimento de um nua-dro clinico que se complique. E ressaltouque esses são os maiores problemas doMiguel Couto.

ExplicaçõesNo caso especifico de Dona Maria de

Lurdes — que entrou no hospital no dia23 de dezembro do ano passado, vítimade atropelamento, e morreu no dia 7 de.iunho — o Dr Décio acredita que suamorte possa ter ocorrido pela própriagravidade da operação que sofreu ini-cialmente ao ser infernada: intestinogrosso.

— Es_a cirurgia já ê bastante infec-tada devido aos germes, o que pode terprovocado as complicações subsequentesque agravaram seu estado, obrigando osmédicos a realizar outras operações comotentativa para salvá-la.

Disse que as complicações pós-ope-

ratórlas podem ser reconhecidas maisprecocemenle do quo o foram no caso dcDona Maria de Lurdes, "embora eu náopossa opinar diretamente. Na época cmque ocorreu esse fato não era diretor dohospital, cargo que só assumi cm julhoúltimo".

Mas com um corpo de auxlliarese enfermeiras suficientes c médicos quedêem plantões dc oito horas c sempremais fácil constatar os diferentes estadosdo paciente, que podem mudar sobretudono pós-operatório.

Necessidades

Ao tomar conhecimento das denún-cias sobre o caso de Dona Maria de Lur-des, feitas por .seu filho Arnaldo dos San-tos Cébolo, o diretor do Miguel Coutoconcordou com diversos itens sobre o pés-simo atendimento da.s enfermeiras emrelação aos pacientes.

Mas Isso c decorrente da situaçãoprecária do hospital, á falta de pessoal cao estado critico das próprias instala-ções

Confirmou que realmente existemratos e baratas nas enfermarias, emborao hospital seja dedetizado a cada seismeses. Mas em relação â falta de espaço,que prejudica o tratamento do.s doentes— como denunciou Arnaldo — o Dr Dc-cio explicou que, enquanto não termina-

rem as obras necessárias treforma de umpavilhão íechado onde há. enfermariasdc Neurologia, Uastrcnterologia e Car-dlologial, o pavilhão que funciona atual-monte ficará sobrecarregado. Essas obrasainda nem começaram por falta de ver-bas.

Em relação ao atendimento.médico,mostrou-se discreto sobre o caso de DonaMaria de Lurdes, mas acrescentou quesoube do fato na época em que ocorreu.Entretanto, após ler a.s acusações de Ar-naldo, o Dr Décio anotou o nome da pa-ciente morta para rever .seu prontuário.

O caso

Segundo Arnaldo ,sua mãe foi inter-nada no Miguel Couto e operada do in-testino, além de retirar o baco e o rimesquerdo. Logo após, foi constatada umainfecção, sendo necessária uma segundacirurgia, explicada pelo médico "de no-me Cláudio" como decorrente de umadrenagem mal feita na primeira opera-ção. O fato foi confirmado pelo chefedo setor de cirurgia geral na época, DrSavino Gasparini Filho.

Ela se recuperou, mas alguns diasdepois piorou e o mesmo médico anun-ciou que contrairá uma pneumonia dcorigem Infecciosa, sendo então submeti-da á terceira operação. Mas, após ummês de tratamento, sem melhora, um

médico novo no local, Dr França, disse aArnaldo que havia suspeita de derramen.i. pleura. Esse médico confirmou aindauni engano no diagnóstico da pneiimo-nia.

Motive a quarta operação. A quintafoi quase um mês depois, quando o mes-

nino Dr Françt». disso que nos drenos colo-cados em Dona Maria de Lurdes haviasecreção e fezes.

De abril a maio, a paciente passoupor um periodo ruim, mas ainda assimreagiu. E, nessa época, os médicos já pen-savam em retirar uma colostomla colo-cada desde o inicio de sua internação,cirurgia adiada por duas vezes devido aproblemas particulares do Dr Barroso, se-gundo contou Arnaldo.

Mas após essa operação, Dona Lur-des piorou. O médico, Dr Cid, dizia quetudo ia bem, apesar de sua aparênciabastante ruim. E tanto o quadro não erabom que a paciente precisou ser amar-rada para suportar o soro que lhe colo-caram na veia.

Ao tentar reclamar, Arnaldo já en-controu outro médico <o mesmo que tra-tara sua mãe, em março último), que,então, lhe confirmou o estado grave deDona Maria de Lurdes. Quando o opera-dor, Dr Barroso, chegou, constatou agravidade do caso, realizando a sexta cl-rurgia, embora já não houvesse mais es-peranças de salvar a paciente.

A rede de pronto-socorrodo Estado e do Municípiodo Rio de Janeiro vem so-frendo, no.s últimos meses,um processo gradual do es-vazlamento que já levou lmil 100 funcionários, entremédicos, enfermeiros, iuixl-.iarer. e t.cnicos a deixarseus empregos, atraídos porsalários melhores pagos pe-lo INPS ou clinicas parti-enlates.

ALDOMET250mgc/20 De 20,48 por 15,80ALDOMET250mgc/100 De 62,02 por 48,00ALD0MET500mg De 22,47 por 17,40ATEROIDEDgs De 33,25 por 25.80ALDACTONE De 48.89 por 36,70ADELF ANESIDREX De 10,51 por 8,10ATROMID De 20.54 por 15,90AYDSCararnelos De 120.00 por 90,00ANUSOLSupositório De 6,93 por 5,40ASSUGRIN Lq. 110 ml De 14,50 por 9,40ADNAX Adulto De 6,52 por 5,00ANADOR Gotas De 5,09 por 3,94ALDAZIDA De 49.29 por 38.17AROVITDgs. c/30 De 10,81 por 8.37BETNOVATECreme 15g De 24,76 por 19,17BETNOVATEPomada 15 De 24,55 por 19,01BRIDINA De 27,97 por 21,66BIOLETRA De 120,00 por 95,00BELEMINA De 21.44 por 16,60CEFADIL De 55,40 por 41,70CAR-NUTRIZIN De 16,74 por 12,60BENERVA300mg De 11,58 por 9,00CALCIGENOL Irradiado De 9,16 por 7,00CHOPHITOL Drageas De 7,89 por 6,10CHOPHITOlGotas40.nl De 8,42 por 6,30CHOPHITOL Gotas 100 ml De 17.72 por 13,70COMBINACIN Comps. c/20 De 7,05 por 5,50CYNARON Gotas De 6,48 por 4,90CYNARONMetioninaLiq De 1 3,30 por 10,00COMITAL"L"c/30 De 7,99 por 6,20CIBALENAComps. c/200 De 26,00 por 21,00COLIPIN De 6,41 por 4,96CHÁ LAX Pequeno Dc 8,86 por 6,86CHÁLAXGratule De 15,15 por 11,73CONIDRIN Adulto De 8,03 por 6,22CEBION Efervescente 1 De 8,34 por 6,45CEBION Efervescente 2 De 11,84 por 9,16DULCOLAX Dgs De 4,58 por 3,54DINISTENILEB12 Dgs De 6,57 por 5,09DIGOXINA Comp. c/20 De 6,29 por 4,87DIGOXINA Comp. c/100 De 22,50 por 17,43DIABINESEComp.c/20 De 10,82 por 8,40DIABINESE Comp. c/100 De 46,81 por 36,20DILACORON40mg De 18,61 por 14,40DILACORON 80 mg De 26,45 por 20,50DILACORONAP De 40,17 por 31,10DIEMPAX Antidisiõnico De 9,42 por 7,30DIETIL Liq. Grande De 15,00 por 11,50DOCE MENOR De 21,02 por 16,50ENDOBIONDgs De 15,57 por 11,70ESCLEROVITAN De 38,13 por 29,60ERALDIN Comps De 23,60 por 18,20EPAREMA Dgs. c/20 De 8,01 por 6,20

EPAREMA Liquido DeESPASMO-SILIDRON Comps DeESPASMO-NOVOZYME DeESBELT DeEFORTIL Comps DeFISOHEX DeGAMIBETAL Liq DeGAMIBETAL Comps DeGERONTABOL DeGERONTABOL Composto DeGERONTAVIT Drag DeGUTALAX Gotas DeGEVRAL SUPER DeHEMO-VIRTUS Pomada DeHIDROCIN NASAL DeHORMOTOX Drageas DeHYDERGINE Solução 1 0 ml DeHYDERGINE Solução 30 ml DeHYDERGINE Caps DeHIDRION DeHIGROTON-RESERPINA DeISORDILSub-Lingual DeISORDILIOmg DeKOLANTYL Gel DeKOLANTL Comps DeKIATRIUM Antidistónico DeLITRISON Comps. c/30 DeLITRISON Comps. c/60 DeLIPIDEX DeLEITE MAGNÉSIA Liq. 1 20 ml DeLEITE MAGNÉSIA Liq. 350 ml DeLEITE MAGNÉSIA Comps. c/30 ....DeLASIX Comps DeLUFTAL Comps DeLUFTAL Emulsão DeLEPENIL Antidistónico DeLORIUM DeLERIN Colírio DeLAVOLHO DeMEXAFÓRMIO Comps. c/20 DeMEGABIL Adulto DeMETIOCOLINB12Dgs DeMENOTHEOSAN ...'. DeNORMACOL DeNOVALGINA Gotas DeNORMOHEPAR Dgs DeONC1LON "AM" Creme DeONCILON "AM" Pomada DeONOTON Composto DePANKREON Composto DePANKREOFLAT DePERSANTIN Comps. 0,75 c/20 DePERSANTIN Comps. 0,75 c/200... DePEPSAMAR Comps. c/100 Ds

12,55 por 9.70 '14,72 por 11.0016,50 por 12,7019.95 por 15,50

5,01 por 3.8813.96 por 10,8037,41 por 28,9771,27 por 53,5941,87 por 31.5046.10 por 35,0020,49 por 15,80

4,90 por 3,7015,41 por 12,0019,95 por 15,45

5,61 por 4,358,35 por 6,40

32,80 por 25,4083,60 por 64,7030,33 por 23,5011,75 por 9,1016,28 por 12,60

9,66 por 7,4015,00 por 11,8012,62 por 9,8018,47 por 14,30

8,68 por 6,707,53 por 5,90

13,67 por 10,6023,59 por 18,20

2,23 por 1,704,45 por 3,401,40 por 1,05

15,99 por 12,303,71- por 2,803,64 por 2,808,86 por 6,90

12,56 por 9,729,89 por ,7,665,27 por 4,07

11,78 por 9,107,11 por 5,507,73 por 5,81

10,97 por 8,3510,43 por 8,07

3,33 por 2,6013,29 por 10,3019,80 por 15,3317,28 por 13,37

5,44 por 4,207,20 por . 5,58

19,65 por 15,2219,11 por 14,80

285,30 por 220,9411,10 por 8,61

PROCLIVAL De 18,79 por 14,55PEPSAMAR Geléia De 5,27 por 4,05PRÓ-BANTHINE De 13,31 por 10,31PERIAVITA De 11.00 por 8,50PASUMADgs De 21,15 por 15,90PSICOSEDIN Antidistónico De 12,29 por 9,50PANVITROP Comps. c/30 De 11.09 por 8,60PANVITROP Comps. c/200 De 66.66 por 52,00PERVALComps De 33,29 por 26,00PLASILENZIMÁTICO De 18.13 por 14,10PRIVINA Adulto De 2.31 por 1,80PROVIRON De 20,78 por 15,70PHITO-FUCUS De 24,34 por 18,80RAVERON De 70,09 por 54.28relENIL De 25.93 por 20,08ROTER De 62,12 por 48,11RAVITAN c/30 Dgs De 12,67 por 9,80REDOXON Efervescente 1 De 7,53 por 5,80RODOXON Efervescente 2 De 10,92 por 8,45REDOXON Gotas De 3,55 por 2,75RUBRATONDgs De 13,43 por 10,40RUBRATON Liq De 8,70 por 6,70RASTINON1.0 De 8,96 por 6,95RARICALDrag De 13,31 por 10,30RARICALLiq De 8.90 por 6,90RESPRIN Comps De 7,86 por 6,08SUKEPAR De 14,90 por 11,53SAL DE FRUTA Vd. Médio De 4,41 por 3,42SOMALIUM De 13,78 por 11,00SERPAS0L0.25 De 6,54 por 5,00SYNADRIN60mg De 29,35 por 22,70STUGERONc/30 De 30,46 por 24,00STUGERONc/100 De 99,63 por 78,00SILIDRON Comps De 5,73 por 4,45SUITALiq. 117 mg De 16.00 por 12,00SLIM -LINE De 50,00 por 40,00SELSUM De 9,81' por 7,60TARGIFOR De 30,67 por 24,00TELUPAR"R" De 9,32 por 7,22TONOKLEN De 33,38 por 25,85TONOPAN '. De 16,62 por 12,87TERAGRAN"M"c/30 De 10,87 por 8,40TERAGRAN "M" c/100 De 30,86 por 23,80TENSILAntidistónico' De 10,85 por 8,50TEGRETOL Comps De 18,42 por 14,20TERBOLAN De 8,80 por 6,80ULTRAPROCT Supositório De 6,45 por 5,00VAGOSTESYL De 7,62 por 5,90VINCAGIL Comps De 40,51 por 31,30VESALIUM ,De 15,20 por 12,00VASCULAT Comps De 5,96 por 4,61VASCULATGotas De 5,37- por 4,16XANTIN0NB12Dgs De 7,47 por 5,78

o déficit é maior nos lios-pitais estaduais, onde fal-tam 700 pessoas para com-pintar o.s quadros, e a Se-cretaria de Saúde vai con-tratar apenas 277 funciona-rios, em |arielro, o que nãoresolverá o problema; Oshospitais da Prefeitura pre-cisam de mais 400 profisslo-nais liara funcionar comeficiência.

ProblemasA deficiência maior de

funcionários nos hospitaisde pronto-socorro da cidadeestá no nivel médio: énfor-melros, auxlliares dc enfer-mágem e técnicos dc labo-ratório. O Hospital MigttelCouto, na Gávea, dispõe de'250 médicos (suficientes),35 enfermeiras e 220 auxl-llares de enfermagem, estesem número Incapaz, d eatender com eficiência ás 1mil 200 pessoas que procu-ram socorros ali diariamen-tr. Só o quadro de auxi-liares de enfermagem res-sente-se da falta de 53 pio-flssionais.

ü mesmo problema ocor-rc na Ilha du Governador.Quando íoi construído, há

DROGARIAS DO POVOUma empresa genuinamente brasileira.

Somente nestes endereços:Senador Dantas, 39-1.° de Março, 17

No centro da cidade a sua tranqüilidade.

mais de 40 anos, o HospitalPaulino Werneck atendiafolgadamenle os 2 mil 500moradores da ilha. que hojesão 150 mil. Alem disso,funciona ali o Aeroporto doGaleão. Em caso de aciden-te. o Paulino Werneck náoterá condições de atendi-mento e as vitimas deverãoser removidas para o.s hos-pitais Getúlio Vargas e Sou-sa Aguiar, enfrentando otransito da Avenida Brasil.

Há 10 anos foi feito umprojeto (abandonado) paraa construção do novo Hospi-tal Paulino Werneck. Agoraa Prefeitura, através da Sc-cretaria Municipal de Saú-de. mostra interesse em re-tomar o projeto.

Demora excessivaOutro hospital, cujas

obras duram há mais de 10anos, é o Salgado Filho, noMéier, que — segundo a Se-cretaria Municipal de Saú-de _ deverá ser inauguradodentro de seis meses Hnú-meras datas de lnaugu-ração foram marcadas e su-cessivamente desmarcadasao longo dos anos). A refor-ma, quase concluída, au-montará a área do hospitalde 5 mil 350 metros quadra-dos para 10 mil 100 m2.

Com a Inauguração, oHospital Salgado Filho pas-sara a ter 280 leitos e pode-rá aliviar o movimento doHospital Sousa Aguiar, quede sua área recebe 30 doen-tes por dia.

Geralmente a.s remoçõesde pacientes ocorrem dospequenos hospitais, como oRocha Maia, em Botafogo,ou Lourenço Jorge, na Bar-ra, para os grandes, comoo Miguel Couto e SouzaAguiar, mas em muitos ca-sos mesmo grandes hospi-

tais são obrigados a recor-re a elas.

Este é o caso da otorrino-larlngologla do Hospital Ml-guel Couto, que não templantão noturno. Uma dasocorrências mais comunsnessa especialidade é a de-glutição de corpos estra-nhos. por crianças. Para re-tirar esses corpos é precisoque uma equipe especializa-da e instrumental adequado.sejam utilizados. A noite oscasos que surgem no MiguelCouto requerem remoção,com urgência, para o SousaAguiar, com grave risco dcasfixia.

— Eu já vi muitos hospi-tais no interior do Brasil,mas posso afirmar que pou-cas vezes presenciei uma si-tuação de tal descalabro,como encontrei em algunshospitais do Estado — disseo Secretário Estadual deSaúde, Sr Woodrow PImcn-tel Pantoja. em uma desuas primeiras entrevistascoletivas.

O descalabroO "descakíbro" denuncia-

do pelo Secretário tem umacausa bastante simples: fal-ta de manutenção. Um hos-pitai recuperado há poucomais de cinco anos, como oGetúlio Vargas, na Penha,deverá consumir ainda Cr$945 mil para a recuperaçãode serviços de emergênciae reparos nos forros e pisos,em estado bastante precá-rio, e cujas obras já come-çaram.

Além de pretender criaruma estrutura capaz clc evi-tar essas constantes refor-mas, o Secretário de Saúde

já autorizou o Inicio deobras cm quatro hospitaisde pronto-socorro localiza-dos no.s subúrbios e zonarural. As obras consumirãoCrS 10 milhões 454 mil.

Mais da metade desse to-tal será usado para recupe-rar os ambulatórios e a co-zinha do Hospital RochaFaria, em Campo Grande,cuja comida era preparadanuma cozinha industrial noCaju, pelo processo de su-percongelamento. O mesmoserá feito no Hospital Car-los Chagas, cm MarechalHermes.

Falia tle acadêmicosprejudica o pacientei

Além das instalações Ina-dequadas, das equipes in-completas e da falta de ma-terial, os hospitais esta-duais e municipais enfren-tam outro problema: o dosacadêmicos, p eç a s impor-tantes no atendimento dosdoentes. E.ste ano. a Secre-taria de Saúde abriu con-curso para apenas mil aca-dêmicos sextanistas do Es-tado do Rio, quando, segun-do os estudantes, seriamnecessários, 2 mil 500 para

garantir um atendimentoeficiente.

No ano passado, a Secre-taria de Saúde abriu 862 va-gas remuneradas para aca-dêmicos do sexto ano e 407vagas para quintanistas(estes com estágios não re-numerados). Este ano, o Se-cretário de Saúde, Sr Woo-drow Pimentel Pantoja,afirmou a sua disposição denão deixar os alunos do 5"?ano estagiarem, o que pro-vocou revolta entre os estu-dantes.

CríticasEles náo poupam criticas

ao serviço prestado nos hos-pitais d e pronto-socorro.Suas queixas mais frequen-tes são quanto à falta desupervisão, que o.s obriga aatuar, em muitos casos, co-mo médicos, sem que nin-guém lhes explique o por-què de determinadas prátl-cas e a falta de material de

¦ trabalho.— Um dia eu resolvi ver

como era o funcionamentode um pronto-socorro, vestium jaleco e fui para o Sou-sa Aguiar. Subi. Ninguémme perguntou nada e fiqueiali, na sala de atendimentodos homens, espiando o mo-vimento. Vi muita barbari-dade, como o caso de umdoente com um acidentevascular cerebral (derra-me), que deu azar de che-gar justo na hora da trocade plantão e esperou maisde hora e meia, até seratendido. Podia ter morridosem socorro — disse A. C.S., quintanista de Medicina,(não requereu estágio nãoremunerado este ano).

Mas a troca de plantão,com um hiato no atendi-mento, é apenas um dos pe-rlgos que ameaçam o pa-ciente. 'A noite, nos hospi-tais públicos, é comum omédico dormir e só seracordado em caso dc "ocor-

rência grave", embora a dc-cisão sobre a gravidade cai-ba aos acadêmicos, n e msempre bem preparados pa-ra decidir.

Outra prática comum é asaída do acadêmico com aambulância, para atendi-mentos domésticos ou narua. Em alguns hospitaiscomo o Miguel Couto, só épermitida a saida de estu-dantes do sexto ano, masem outros é comum a dequintanistas. Sozinhos anteo paciente, esses acadêml-cos devem tomar decisões,como médicos, mas náo po-dem ser responsabilizadospor elas, já que náo sao for-mados.

— De qualquer modo, oque um acadêmico faz narua é endossado pela equi-pe. Se houver qualquer pro-blema o médico chefe daequipe carimba do lado eendossa a ação do estudan-te — diz um dos acadêmicosdo Miguel Couto.

Sobrecarregados, sem en-sino c fazendo um atendi-mento automático e namaioria das vezes quaseinútil, os acadêmicos vãoadquirindo vicios de for-mação que são compensa-dos pelo tirocínio e poderde decisão que o pronto-so-corro lhes dá, fundamentaispara um médico.

JORNAL DO BRASIL D.-iniiigo, 9/ I I f/5 Ciclcrno SAÚDE 35

Central de Medicamentos nãoconsegue sustentar o plano

Rubéola ainda é ameaça à cidaclc

A fim de conseguir sustentar o planoprioritário de tilstribulç&ò gratuita de re-nuklios aos segurados cio INPS — por cn-quanto restrito ao Rio e ã Baixada — aCentral de Medicamentos está sendoobrigada a utilizar parto da cota desti-nada às secretarias estaduais de Saúde,com as quais mantém convênio, provo-canelo atrasos nas entregas c faltas pe-ritklicas de produtos èm hospitais c pos-tos.

Os problemas cio produção para re-posição de estoques o a procura que logonos primeiros dias superou em 50'.; aprevisão inicial, com a conseqüente ele-vação de seus custos, estão provocandodúvidas quanto ã possibilidade dc sc e.s-tender o programa a todo n pais, comofoi anunciado pelo Ministro Nascimentoe Silva.

AbastecimentoJá 110.-, primeiros dias de execução do

programa, iniciado no dia 15 de julho em16 locais de distribuição no Rio, foi cons-tataclo que a provisão incial do Instituto— do 80 milhões de unidades do reme-dios até o final do ano — seria ultrapas-sacia, precisando dc um reforço de mais40 milhões dc unidades para cobrir a de-manda no periodo.

O custo tio programa no Rio o naBaixada, até o final tlesie ano. foi calou-lado inclalmctíté em Cr.$ 16 milhões e 500mil, mas deverá passar dos CrS HO mi-lhões em conseqüência de um consumoque vem superando om 50',; as primeirasestimativas. O número de receitas diá-rias atendidas foi, a principio, de 6 mil.mas aumentou progressivamente ate oterceiro mês do programa. Atualmente,nos 24 postos cie distribuição existentesno Rio o em quatro municípios da Baixa-da — Niiópolis. Caxias. Sáo João dc Me-riti o Nova Iguaçu — a média está em 7mil receitas por dia.

Os laboratórios particulares c gover-namentais que fabricam remédios paraa Como. especialmente os 53 produtos dalista de fornecimento gratuito, não esta-vam preparados para enfrentar uma de-manda tão grande e imprevista. Pola im-portancia e prioridade atribuídas prioMinistério da Providência ao programade assistência farmacêutica, a Cerne —agora vinculada a esse Ministério — teveque recorrer a. parte cia produção desti-nada às Secretarias cie Saúde dos Esta-dos para garantir a distribuição grátut-ta, num processo que acaba prejudican-do, embora om pequenas proporções, opróprio abastecimento dos hospitais eambulatórios do INPS.

O problema se deve ao rato de queos medicamentos fornecidos pela Comepara consumo interno nos hospitais epostos do assistência médica do Institutonos Estados chegam por intermédio dasSecretarias cio Saúde, que estão receben-do com atrasos os produtos para seu pró-prio uso e para entrega ao INPS. A única

exceção no sistema é o Estado do Rio deJaneiro, onde a Cerne entrega os reme-tllos diretamente ao deposito central doInstituto.

Mas as faltas periódicas de medica-mentos nas redes estaduais, por atrasosnas entregas, vem causando problemasfreqüentes, No mês passado, a demorada Come obrigou a Secretaria Municipaltle Saúde do Rio a comprar produtos di-retamente cie laboratórios particularespara cobrir faltas nos estoques do algunscie seus 14 hospitais. E como forma deevitar a repetição, a Secretaria Munici-pai chega a pensar nas vantagens de vira fazer um convênio direto com a Come.

O objetivo do convênio seria econo-mizar boa parte do tempo gasto no pro-cesso atual dc abastecimento, que é feitopola Come à Secretaria Estadual de Saú-de, c desta ao Município do Rio.

ExperienciuQuando foi lançado o programa dc

assistência farmacêutica, tanto o Minis-tério da Providência quanto o INPS fize-ram questão de destacar o caráter expe-rimontal do projeto durante o periodoinicial de quatro meses. Ate aquele mo-mento o INPS, executor do programa,não tinha nenhum trabalho anterior sc-melhante, o dc tão grandes proporções,em que pudesse se basear para estabele-cor os mecanismos de distribuição, orga-nizaeão de postos, volumes de estoquese controlo.-. Assim, o programa-plloto to-ria quo ser adaptado aos poucos o algunsproblemas no atendimento ao público e.s-tavam previstos, como a demora nas li-las e a eventual falta cie alguns remédiosnos estoques.

O próprio INPS alertava para o fatodo que o controle efetivo de estoques esua reposição automática só chegariama um nivel eficiente com a entrada doscomputadores da Dataprev no programa,prevista para 60 dias após o início dadistribuição,

Mas agora, quase ao término do po-riedo de experiência de quatro meses, aDataprev ainda não entrou, e só começa-rá a atuar em janeiro ou fevereiro. Des-cobriu-se também que o programa prin-binai não é mecanismo de atendimentoaos segurados, mas a falta cio condiçõesatuais da Cerne em garantir a reposiçãodos estoques em quantidade suficientec com a rapidez necessária.

Por esse motivo, o INPS evitava oaumento do número do postos dc distri-buição. o que levaria a uma diluição dosestoques existentes e a possibilidades dcfaltas mais freqüentes de produtos nosdiversos locais. Mas' pretendo, mesmo a.s-sim. iniciar a distribuição gratuita nodia 1' cie dezembro, om Niterói, Sáo Gon-calo e mais cinco municípios da região,com um acréscimo de 10 novos medica-mentos à lista básica cie 53. para suprirfalhas reclamadas pelos médicos, princi-palmente no setor de pediatria.

Prieto abreno Rio o14." Conpat

O XIV Congresso Nacio-nal de Prevenção de Aci-dentes do Trabalho começahoje. à noite, no Hotel Na-cional-Rio, com sessões diá-rias alé sexta-feira o tiba-tes sobre segurança, higienee medicina do trabalho nasempresas, formação e trei-namento do técnicos, alémdc tese sobre acidentes semlesão.

Com a presença do Minis-tro do Trabalho, Sr ArnaldoPrieto, o XIV Conpat tomsua importância avultadapolo número de acidentesde trabalho registrados anopassado, quando atingiu a1 milhão 756 mil 649 casos,originando gastos supe-riores a CrS 1 bilhão 500 mi-lhões cm benefícios de as-slstèncla médica, de roabili-tação e dc acidentes em ge-ral.

Do total de acidentados,em 1074, 06.23',; foram recu-peiados com volta imediataao trabalho, cabendo aos3,77% restantes o pagamen-to de pecúlio, auxilio-aci-dente e concessão de apo-sentadoria. O setor da cons-trução civil continua comorecordista em acidentes debrabalho e o Brasil se colo-ca entre os primeiros paisesdo mundo.

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Embora a vacina contraa rubéola não conste do ca-lendário cios centros sanltá-rios do Rio, como aplicaçãodo rotina, a doença teve umaumento .siHtiIfleativo entre11)70 r o ano passado, quan-do foram registrados 1 mil221 casos. As estatísticas,para 1075 ainda não estãocompletas, mas admite-seque a incidência possa bai-xar.

Para médicos dc algunscentros, essa vacina deveriaser aplicada gratuitamentenesses locais — como acon-

lr.ee com a Snbin ipoliomic-lite), tríplice, BCO, o va-riola — pois, de acordo comas estatísticas, a faixa etá-ria mais atingida pela febrecrüptiva isemelhante ao sa-rampo, mas distinta clelcifoi entre 5 e 9 anos, Justa-mente a que seria ideal pa-ra a aplicação da dose.

IMUNIZAÇÃO

Autoridades .sanitárias daprópria Secretaria de .Saúdeexplicaram que a vacinacontra a rubéola deve ser

aplicada nas crianças deambüs os sexos, antes da pu-bordado, a fim cie evitarque pO3S0.ni contrair o virusquando Já estão aptos aprocrlação.

Disseram ainda que nessafase, o adolescente já podetransmitir o vírus se tivercontraído e, conseqüente-mente, em caso de gravidezo feto pode ser atingido,nascendo com diversos tiposde lesões na maioria dos ca-sos.

Atualmente, essa vacina éaplicada somente om con-

sultóriòx médicos partícula-res c clinicas, embora o Ins-titulo Vital Brasil venhadesenvolvendo estudos parafabricá-la i>m larga escala.Dessa forma, pode aconte-cer que, em ¦ pouco (empo,as doses Já existam noscentros sanitários.

ESTATÍSTICAS

De acordo com os dadosda Secretaria dc Saúde, em1ÍJ70, re|íistraram-se 127 ca-sos de rubéola, com um coe-íiciente de morbidade de :i

paciente.", em cada grupo dclou mil pessoas no Bio, E noano seguinte esses mesmoscasos e coeficientes foramde: 380 e 11,7.

Em 11)72, 020 e 13,8; e, cm1ÍJ73, o.s casos diminuírampara 310, sendo o coeflclen-to de 0,0, Em 1074, houveum aumento .surpreendentequando foram registrados 1mil 221 casos <; o coeficientede morbidade foi de 2õ,B.Esle ano a.s estatísticas náoestão completas, ma.s osmédicos afirmam que o.snúmeros estão baixando.

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36 NACIONAL JORNAL DO BRASIL [] Domingo, 9/11/75 n Í.° Caderno

Mentalidade nova impulsiona a agricuiturarl_a___3MK_«E_ffiuBua£x

Buriti dol loptl, Piauí¦ ..„4..~,r,rvf..~^,„r.rv*r.*s. ro^«>»^v^f^*.».^«-»-^wi>7wirn<i^^_^"«,i»',"<-

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llwUtn da S. Futuiico, Ptirníuibuco

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Além do arroz, Buriti tem bananas e outros produtos

Buriti vai produzir3 vezes mais arroz

icresina — no chamado Deltado Parnaiba, onde se localizam a.smaiores potencialidades turísticasdo Piauí, entre elas Sete Cidades,está o maior centro produtor dearroz do Estado: Buriti dos Lopes,uma cidade suja, à beira do asfal-to. onde o arroz é a moeda correu-te: até nos cabarés às prostitutasexigem o pagamento em arroz.

O Governo do Estado está cons-tinindo ali uma barragem que au-montará a produção de arroz, so-mente nos mil e 200 hectares daárea da Lagoa Grande do Buriti,de 4 milhões para 12 milhões ciequilos, em cada colheita. Em vez deuma única safra, a Lagoa produzi-rã agora três por ano.

Festa <io arrozMas há dois anos consecutivos

que Buriti dos Lopes não vè umasafra dc arroz: a.s enchentes ami-ais do rio Parnaiba se transferemao rio Longa. O transbordamentoinunda toda a área da Lagoa Gran-de e terras vizinhas, ocasionando aperda total da safra com toda aprodução afogada nas águas. A pe-queria parte que se consegue sal-var exige mão-de-obra absurda:centenas de agricultores mergu-lham em toda a área da Lagoa ar-i-ancando o arroz e colocando-o cmcanoas de madeira. Estas fazem otransporte para as áreas secas on-de o produto e exposto ao sol e. de-pois de seco. batido. Mesmo assim,ainda apodrecem 30%, média cal-culada pelos produtores.

Todo esse prejuízo começou hácerca de 12 ano.s, quando o rio Lon-gá sobrecarregado pelas enchentesdo Parnaiba, abandonou seu leitoantigo e passou a correr por um ou-tro na área da Lagoa, inundando-atotalmente. Antes — conta o Pre-leito Guilherme Portela — cerca de2 mil 500 famílias, muitas delas vin-das do Maranhão, se dedicavam cx-cluslvãmente à cultura do arroz sóna área da Lagoa, que pertence àPrefeitura, porque nas faixas per-tencentes a particulares "o cabo-cio tinha de pagar até o aluguel deuma árvore que escolhesse para en-sacar o arroz colhido". Ai havia oregime de meeiros: a metade parao dono da terra.

— Mesmo assim, havia fartura— explica o Prefeito. Uma cidadede casas de palha se instalava ásmargens da Lagoa Grande, desde oplantio á colheita, com boates, ca-bares, clubes, quitandas e até mes-mo cinema pois que uns cearenseslevavam e passavam as fitas de noi-te, debaixo mesmo dos pés de je-nipapo, ao ar livre. Tudo se pagavacom arroz, até a tiquira (aguardou-te de mandioca) que os caboclosbebiam para aumentar a coragemde conquistar as maranhenses bo-•nltas que chamavam a atenção doshomens trabalhando só de tangana colheita de arroz.

A Festa do Arroz, em Buriti dosLopes, começa a 6 de dezembro. Sãocontratados os melhores sanfonei-ros, violeiros e pequenos artistas da

. região. Até pequenos circos, com pa-lhaços e baianas, chegam ã LagoaGrande do Buriti na colheita doarroz. A cidade se transfere com-pletamcnte para a área da Lagoa,a dois quilômetros da sede do Mu-nicípio. E assim como o arroz, apolitica é um tema que predominanas praças, bares, clubes e calçadas.Lá não se fala em MDB. A politica

do Município se divide entre a Are-na-1 e Arena-2. A "festa politica",como a denomina o Prefeito Gui-lherme Portela, eleito pela segundavez, não ocorre apenas nas épocasde eleição.

Véspera «Ia barragemA construção da barragem no

rio Longa terá dois objetivos: evi-tar a inundação da lagoa Grandee aumentar a produção de arroz.Com essa barragem de apenas 54metros e 20 de largura, o rio vol-tara a correr pelo seu antigo leitoem conseqüência dc um desvio de12 quilômetros que também seráfeito. Com as águas circulando pe-lo leito antigo, vai banhar outrasáreas c criar mn pequeno vaie uml-do em que poderá ser ativada tam-bém a cultura do arroz. A esta ai-tura, quando foi iniciado o fecha-mento de 12 igarapés até chegar olocal da barragem, a politica come-çou a funcionar. Proprietários deterras em áreas circundamos daLagoa, que são adversários do Pre-feito, não permitem que a estradadê ace.s.so até o local da.s obras, pa-ra o tráfego das máquinas quetransportarão o material de cons-trução. A Prefeitura está pagandotambém pedras por metro para aparede da barragem, porque o.sproprietários, alegando que se tra-ta de uma obra da politica adver-sária, não fornecem o material far-to em suas terras e sem nenhumautilização.

A obra é tão importante paraa região que e.stá incluída nos pro-jetos de sUbáreas do Polonordcs-te, destinado a fornecer recursosao Departamento Nacional deObras Contra as Secas — DNOCS —para aplicação em programas doDelta do Paraíba, visando o apro-veitamento global da Lagoa Gran-de de Buriti dos Lopes e de maisoutras 47 lagoas existentes no Mu-nicípio. Para o programa inicial deaproveitamento da Lagoa, na áreado Governo estadual, serão invés-tidos CrS 78 milhões. Só no primei-ro ano de safra, depois de evitadasas inundações, a área proporciona-rá um aumento de 30';;. de ICMpara o Estado, sem se falar na pro-dução de pescado que está sendodesviada para outros Estados, in-clusive de avião, através do aero-porto de Parnaiba, distante 28 qui-lômetros de Buriti dos Lopes aoqual se liga por asfalto através daRodovia BR-343, que liga Teresinaa Luis Correia, no litoral.

Na localidade de Barra do Lon-gá, onde se dá o encontro dos riosLonga e Parnaiba. desde 1966 quetécnicos e funcionários do DNOCS,munidos de material moderno depesca e de câmaras frigoríficas, se-lecionam espécies de peixes, entreos quais fidalgo, flecheiro, ba-gre, piratinga e outros que sãotransportados para o Centro dePesquisas do Departamento noAçude Pentecostes, no Ceará, paraefeito de multiplicação. Diarlamen-te, grande número de caminhõesdeixa a Barra do Longa carrega-dos de peixe e de camarão branco,sem deixar nenhuma renda para omunicípio. Enquanto isso seus 25mil 740 habitantes, 98,1% dos quais

na Zona Rural, vivem pobremen-te da agricultura e pesca de sub-sistência, mesmo porque a maiorfonte de renda da Prefeitura aindaé o Fundo de Participação dos Mu-nicípios.

Buriti do» Loptl, Piauí

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A cebola voltou a ser comercializada em larga escala

Cebola faz renascerentusiasmo no sertão

Belém de São Francisco. Per-nambuco — Não fossem o "mal-das-setc-voltas" e a "alternaria",que reduziram em 30% a safra dacebola de Belém de São Francisco,no sertão pernambucano, maiorprodutor do Nordeste, a euforia do.sceboleiros locais teria sido comple-ta: pela primeira vez em 10 anos opreço' manteve-se estável durantetoda a safra, entre CrS 2.80 e CrS3.50 o quilo, o que fez renascer oentusiasmo pela cultura.

Ao contrário da safra passada,quando a baixa dos preços provo-cada pela falta de mercado, abarro-tado de cebolas espanhola e argentl-na. chegou a cotar a 20 centavos oquilo, levando muitos á falência eao desespero c cortando-lhes o cré-dito cada vez mais escasso, a cebo-ia deste ano no vale do São Fran-cisco não trouxe o gosto amargo dosinsucessos dos anos anteriores. Talfato se deve á medida da Cacexproibindo a importação do produ-to. solução reivindicada há muitopelos produtores do vale.

Satisfação visível— Se o Ministro Alysson Pau-

linelli fosse, hoje, candidato a qual-quer cargo político, teria 100% do.svotos cie todos os ceboleiros do va-le do São Francisco, afirma Lin-dolfo Pereira da Silva, 39 anos, há15 anos plantando cebolas em Be-lèm de São Francisco, onde tam-bém é presidente da Câmara dosVereadores, que tem sete membros,todos da Arena.

O movimento, hoje, no peque-no porto de Belém de São Francisco— centro dos negócios da cidade —é quase febril. O cais diminuto ficatotalmente tomado, às sextas e sá-bados, pela cebola trazida, de bar-co, de grande parte das 600 pe-quenas ilhas formadas pelo rio SãoFrancisco (onde ela também é cul-tivada). Os negócios são fechadosrapidamente, .caminhões de quasetodo o Nordeste e também de SãoPaulo e Rio carregam toda a suacapacidade, os preços são bons, asatisfação é visível em cada rosto.

Pela primeira vez, o preço per-maneceu estável desde junho últi-mo, inicio efetivo da safra, que seprolonga até o ílnal de agosto, em-bora se produza cebola durante to-do o ano no vale, graças aos mila-gres da irrigação. O fantasma daconcorrência permanente da Ar-gentina e da Espanha está afasta-do, a alternância de safras com oRio Grande do Sul permite o aces-so a um amplo mercado.

— Não vamos ter grandes lu-eros, contudo, porque os bons pre-ços que estamos conseguindo — eque poderiam resultar em maior vo-lume, não fosse a grande perda dassafras pelo mal-das-sete-voltas epela alternaria — serão aplicados,em boa parte, no pagamento das di-vidas contraídas na safra passada,afirma Lindolfo Pereira da Silva.

Os financiamentos junto aosbancos, este ano, foram consegui-dos com sérias dificuldades, devidoa falta de garantias oferecidas pe-los ceboleiros do vale, combalidos,safra a safra, por preços baixos einsucessos comerciais freqüentes.Para que se conseguisse liberá-losforam necessárias várias reuniões,no Recife, entre dirigentes dc ban-cos oficiais — o Bandepe, principal-mente — produtores e técnicos daSecretaria de Agricultura.

A mais esta dificuldade somou-se a umidade do ar, que de 15.Óchegou a atingir 95r. este ano —índice nunca antes registrado naregião — o que permitiu o largodesenvolvimento das pragas, que,no caso do Municipio de Florestados Navios, chegou a destruir pra-ticamente toda a produção, segun-do o diretor local da AssociaçãoNordestina de Credito e AssistênciaRural, agrônomo Roberval Santos.

— Se não fossem os bons pre-ços obtidos nesta safra, não sabe-mos o que seria de nós, confiden-cia Deocleciano Lustosa, acentuai.-do que, saldada boa parte das di-vidas, poderá se partir, doravante,melhor aparelhado 'adubos, defen-sivos, recursos para pagamento demão-de-obra i para a próxima sa-ira.

SubstituiçãoA cebola pernambucana está

praticamente concentrada no ser-tão do São Francisco, onde Belémde São Francisco, responsável pormetade da produção estadual, é omaior produtor do Vale. Aqui ela écultivada por irrigação, através dosistema de inundação, cuja preca-riedade, aliada a tratos fitossani-tários incorretos, contribui parauma baixa produtividade.

A variedade mais encontradiçaé a Canária, mais suscetível a pra-gas e de maior pericibilidade, faceao alto teor de água. Mas um pro-grama de substituição pelo tipoBaia Periformc — a Pera do RioGrande do Sul — vem sendo efe-tuado com relativo sucesso por téc-nicos da Secretaria de Agricultura.A resposta tem sido mais imedia-ta entre os grandes produtores, que,já conscientizados da melhor qua-lidade da variedade Baia Perifor-me, que inclusive detém os maiorespreços, vêm procurando substituira Canária com rapidez.

Segundo a Comissão Estadualde Planejamento Agrícola (CEPA),para que se obtenham rendimentosagrícolas mais expressivos, torna-se necessário também, além da tro-ca de'variedades, mudar o sistemadc irrigação por inundação pelo sis-tema de sulcos de infiltração e as-persão. A aplicação de tratos fitos-sanitários corretos contribuiria, deimediato, para uma elevação de10% na produtividade do Vale doSão Francisco.

Btlám d» S. Franciico, Pernambuco

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Com a barragem a cultura do arroz escapará às cheias

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Com 1 mil 500 tratores, a mecanliação em Irecó é total

Em Irecê mecanizaçãotoma o lugar do arado

Irccâ. Bahia — Na maior partedo sertão e no Nordeste baiano emparticular, o arado de tração ani-mal representa, ainda hoje. avançotécnico sobre o tradicional e rudeprocesso de preparo da terra para aagricultura por enxada. No Munici-pio de Irecê. distante 473 quilôme-tros da Capital, plena caatinga, elejá cumpriu seu papel e só não che-gou a .ser completamente esquecidoporque virou monumento í.a princi-pai praça da cidade.

Tradicional produtor de feijão,maior produtor mundial de mamo-na, 70 mil habitantes. 16 do.s quaisna sede. o Municipio de Irecê em-prega atualmente cerca de 1 mil 500tratores, sendo em toda a RegiãoNorte-Nòrdeste o lugar de mais ele-vado indico de motomecanização naagricultura, atingindo 100', tantona cultura de feijão quanto de ml-lho, esta a terceira em importan-cia e a que mais cresce em área deplantio atualmente.

Em Irecè já não se admite otrabalho agrícola sem o concursoda máquina, pelo menos até o pro-cesso de aragem da terra. No.s ou-tros oito municípios que integrama micrórregiáp que tem como centroIreeè e onde o número de tratoresempregados na agricultura já ul-tra passa a 500. não se verifica ape-nas uma tendência neste sentido,ao contrário, constata-se facilmen-te que essa tendência é irreversível.

A real importânciaO fato dc deter hoje o mais ele-

vado índice de motomecanização naagricultura em todo o Nortc.Nor-deste confere ao Municipio de Irecêpo..ição de destaque. No ano passa-do íoi o maior produtor mundial de

mamoná, com 2 milhões dc sacas _,ainda, produziu 1 milhão 500 mil sa-cas de milho.

Produzir feijão em grandequantidade e numa época cm qiu.isto é quase impraticável em qua'!-'quer outra região do pais io plan-tio começa em outubro e a colheitase estende até abril), é o que fazde Irecê um município realmenteimportante nacionalmente. Deuprova evidente disso em 1970: en-quanto em vários Estados do Nor-deste o Governo federal abria fren-tes de trabalho como forma de mi-nimizar os problemas gerados pelaseca. Irecê colocava no mercado1 milhão e 200 mil sacas de feijão,evitando que o pais fosse obrigadoa Importar.

O dilema atual dos agricultoresde Irecê é se poderão manter pormuito tempo a cultura de feijãocomo base econômica porque jáagora não cogitam em ampliá-la."Ocorre que a cultura de feijãoaqui é muito arriscada e os agri-cultores não têm condições de ar-car sozinhos com os prejuízos quesofrem todos o.s anos em maior oumenor grau", explica o PrefeitoInèni Nunes Dourado.

Recorda que o Programa deGarantia da Atividade Agro-Pecuá-ria — Próagro — anunciado pes-soalmente pelo Ministro da Agri-cultura em janeiro último foi mo-tivo de festa entre os agricultores.Posto em prática, para a região deIrecê. o Proagro só não se aplicaá cultura de feijão, porque, con-forme explicação do gerente daagência do Banco do Brasil na ci-dade, Sr Roque José Brito, "essacultura é explorada aqui em épocas'tecnicamente impróprias e por issoas safras estão sujeitas a frustra-ções que cm média atingem 50%do plantio".

Gaúchos partem paracolonizar a Amazônia

Com o recurso da irrigação, a cebola dá o ano inteiro

Porto Alegre — Cada uma das2 mil famílias de minifundiáriosgaúchos — cerca de 12 mil pessoas— que a Cotrijui e o INCRA vãotransferir para a Amazônia, deve-rá elevar sua renda média de CrS13 mil para CrS 95 mil anuais (va-lores de hoje), tornando-se pro-prietários de glebas com 100 ha.Simultaneamente. 2 mil mlnifún-dios dc 10 a 25 ha no Rio Grandedo Sul serão reagrupados em áreasmédias de 36 ha.

O Projeto Agroindustrial deColonização Cortijui. da Cooperati-va Triticola Regional Serrana, deIjui, prevê para 10 anos o investi-mento de quase CrS 300 milhõessomente na infra-estrutura básica,de estradas, terras, armazéns e si-los, habitações, saneamento eenergia.

As previsõesNo fim do 12.° ano de implan-

tacão do projeto, 75 mil ha de ter-raagricultável estarão produzindo64 mil t de arroz, 34 mil t de feijão.7 mil 680 t de café, 114 mil t dedendê, 140 mil t de cana, 1 mil760 t de cacau e 48 mil t de soja. Odesmatamento gradual em 10 anosvai vender CrS 1 bilhão 350 milhões,fazendo com que o retorno finan-csiro global do projeto seja de 46%.

Esses números são resultado deseis meses de pesquisas e estudos,íeuos pela Desenvolvimento e Sis-tema S. __., a quem a Cotrijui en-conienuou o estudo de pré-viabüi-aacie ao projeto.

Metade da área. 200 mil ha, se-rá reserva florestal continua,ocupando parte do solo que e me-nos indicado para a agricultura. Areserva é possível de aproveitamen-to íuturo, com procedimentos re-ilorestadores ou de regeneraçãoconduzida. Os outros 200 mil ha,em áreas planas c solos melhores,serão desmaiados em 10 anos, como aproveitamento econômico damadeira.

Com a vencia das terras ebens no Sul, o minifundiário teráum capital inicial dc.CrS 150 mil aCr$ 200 mil para investir no Norte.

Enquanto cuidar, com o INCRA. dereagrupar o.s minifúndios no Sul, aCooperativa pretende adquirir doInstituto os 400 mil ha do projetopela metade do preço atual, isto é,a CrS 7,50 o hectare, numa opera-ção em bloco, para depois venderos lotes aos seus associados, acres-cent-ando o valor da infra-estrutu-ra implantada.

A regiãoOs colonos vão se estabelecer

numa área entre os Quilômetros 85e 185 a Oeste dc Altamira, na mar-gem da Transamazônica, com iun-dos para o rio Iriri. A área temuma precipitação média anual de1 mil 700mm, concentrada entrefevereiro e abril, umidade médiade 85% e temperatura entre 21.° e31° C. A melhor opção de transpor-te utiliza o porto de Santarém, norio Amazonas, acessível por 400kmdas BR-230 (Transamazônica) eBR-163. A Cooperativa aguarda aconstrução da rodovia estadualPA-03. que ligará a área direta-mente a Santarém, através de185km.

A maior parte do solo é leve-mente ondulada e necessita de umacorreção inicial de fósforo e aci-dez. Dada à proximidade da usinaaçucareira do INCRA, foi reco-inundada a plantação de 1 mil600 ha de cana, por 400 famílias,nos segundo e terceiro anos, paraeliminar a ociosidade da usina. De-pois de cuidadoso estudo, que eli-minou a castanha-do-para pelassuas experiências mal sucedidas,íoi feita uma combinação de lavou-ras permanentes e temporárias, se-lecionando café, cacau, cana-de-açúcar, dendê, feijão, arroz e soja.As culturas temporárias ocuparão83 % da área agrioultável (74 milBOOha); ficando o restante com aspermanentes, O estudo promete aprodução de café a custos inierio-res a São Paulo, sem o ómu» docombate à ferrugem. A comercia-lização será feita pela Cooperativa.

A programação agrícola serápraticamente sustentada pelo pro-grama maderoiro, que dará um pe-torno de 50%.

JORNAl DO BRASIL Domingo, 9/11/75 [J 1." Caderno

Nova mentalidade, aliada aos métodos mais modernos, vem impulsionando no país n produção agrícola.

Do sertão baiano de Irecê à Amazônia, do delta do Parnaíba, no Piauí, a antigos

campos de pastagem na fronteira com o Paraguai, culturas de

arroz, cebola, feijão, milhão e outras desenvolvem-se em clima de otimismo.

NACIONAL - 37

O

1'untu Porá, Mato Grosso — Nafronteira brasileiro-paraguaia, cmterras de campo nativo que ate pou-cos anos eram consideradas impro-dutiva.s para a agricultura e expio-radas unicamente com pecuária,um empresário urbano implantouum arrojado projeto agrícola, comrecursos privados, para provar queo país pode dobrar, rapidamente,sua produção rural mediante o es-timulo de grandes fazendas,

Em 18 meses, o Sr Olacir Fran-cisco do Moraes, diretor-presidentedo Banco Itamarati S.A.. de SáoPaulo, montou nesta cidade mato-gro ssense a Fazenda Itamarati, com25 mil hectares, na qual, mais dcCrS 200 milhões investidos nessecurto período lhe permitiram obteruma colheita de 300 mil sacas dearroz, além de soja que colherá cmquantidade semelhante.

Sem incentivosDuas razões levaram o Sr Ola-

cir Moraes a lançar-se no empre-endimento: já conhecia as poten-ctalidades da região, onde tem duasfazendas menores e nas quais rea-

iimii mmummvm

Angra terá a 4.a base dcapoio à pesca artesã nai

Pastagem da fronteira'ev e la produtividadei

llzoit experiências, e acredita que asolução, a curto prazo, consista,principalmente, na formação degrandes fazendas, onde o.s capitaise a.s técnicas intensivas predomi-nem.

Sujeita a pragas constantes,sem tradição agrícola e carente demão-de-obra especializada, a regiãoexigiu a montagem de uma cidadecom 58 casas bem construídas e. riujaneiro do ano passado, homens emaquinas começaram a trabalharas terras para iniciar o plantio desoja, seguida do arroz.

Uma fazenda planejada come-çou a surgir, mobilizando técnicosde niveis superior e médio, e tra-balhadorc.s agrícolas. Com seu pon-to máximo distante 13 quilômetrosdo centro dc Ponta Porã (a sede cs-tá a 52 ktn), e com terras situa-das entre a Estrada dc Ferro No-roeste do Brasil e o rio Dourados,nascia a Fazenda Itamarati, tra-zendo tudo quanto necessitava, in-

clusive lã mil toneladas de culcáreotransportado de mais dc mil qui-lômetros.

No meio do projeto, com as ter-ras compradas, não foi possivel aobtenção de financiamentos embancos oficiais, em virtude de .-elocalizarem dentro da faixa defronteira e os estabelecimentos cre-dltlcios exigirem a homologação do.stítulos de propriedade pelo Con-gresso Nacional, o que demandariaum processamento burocrático de-morado. Apenas com recursos pri-vado* tonou a fazenda e ultima oregistro junto do INCRA. acreditan-do obter recursos do Banco do Bra-sil para a segunda fase do empre-endimento. que é a ampliação daárea plantada.

No ano que vem, com os efei-tos residuais do.s fertilizantes nosolo. espera obter uma produção dearroz e soja em torno de 70(1 milsacas, a maior produção individualdo pais. Mais de 100 colhedeiras e

tratores (25 colhedeiras mecânicasautocombinaclas), além de 2-1 canil-nhóes que se encarregam da co-lheita, beneficiada e armazenadana fazenda, Uma frota de trêsaviões (dois Ipanenias agrícolas)ia/, ainda parte do equipamento.

Novo projetoBrevemente, o Sr Olacir Mo-

raes deverá lançar um grande pro-jeto na chapada dos Parecis, aoNorte dc Cuiabá, plantando de tunasó vez 30 mil hectares de arroz,uma verdadeira revolução cm ter-mos de agricultura no pais, E unsterras do Norte da Capital de MntoGrosso está o futuro dn produçãorizicõla no Brasil, segundo ácredl-ta.

É uma região constituída dcterras planas, mecanlzávels e dcchuvas regulares como em nenhu-ma outra região do Brasil, melho-res mesmo do que as de Ponta Po-rã. Sua fazenda, situada na regiãodo Polocentro, já possui um cam-po experimental dc 40 hectares, quetem dado bons resultados, sem asquebras provocadas por condiçõesclimáticas dc outras áreas do pais.

Vanderley Pereira/Piauí, tui? Roberto Marinho e Natanaei Guedes/Pernambuco, Geraldo Teixeira e Wagner

Berbcr/Bahia, Alexandre Garcia e Rubens Borges/Rio Grande do Sul e Helcio Eslrella e Ariovaldo dos Santos/Mato Grosso

Angra dos Reis será a quarta basedo Plano dc Assistência á Pesca Arle-sanai do Eslado do Rio (Poseart-R.) >,dentro do convênio firmado entre aSecretaria dc Agricultura e a Sudepc.Esla base deverá ser Instalada até dc-zembro; já estáo cm funcionamentoas de Cabo Frio, Atafona e Itaipu.

O diretor do Departamento deCoopcrativismo, Sr José An-tonio Cris-tóváo, informou ao Secretário José Re-sende Peres que estão sendo desenvol-vidos trabalhos com agrônomos, soció-logos, economistas e outros técnicospara levantar a atividade, "que se en-c. i,.*ava totalmente entravada, infe-rlorizada na colocação de produtos noni rcado c com .< puscadorr-s v v iucm más condições dc alimentação, lll-giene e saúde, afastados dc benefício.''ásslstericlals c educacionais".

POTENCIAL

O Secretário José Resende Peresdiisc que o Grupo dc Trabalho cucar-regado de desenvolver o Pescari-RJcomprovou que a pesca artesanal doEstado é muito representativa. Peloconvênio estão sendo empregados maisde Cr$ 1 milhão para o desenvolvi-mento da atividade nas quatro primei-ras bases.

De acordo com o relatório inicialdo Grupo de Trabalho, a pesca artesã-nal representa mais de 50',', da produ-ção de pescado, tanto no Estado do

Rio como no restante do país. Os vtlll-mo.-, dados disponíveis assinalam queos pescadores fluminenses respondempela segunda produção no Brasil, comlll mil 207 toneladas, correspondentesa 18,81'.' da produção nacional.

Os principais obstáculos encon-trados são: a deficiência de dados, odespreparo técnico dos pescadores —que não dispõem de equipamento cmbom nivel de eficácia — o alto custooperacional e o baixo valor da produ-ção. Também foram constatadas umaestrutura deficitária e a precarieda-de dos serviços das colônias e coope-rativas, a ignorância dos principio.organizacionais do associa ti vis mo, li-mltação no processo de crédito, comer-cializaçào, distribuição e estocagem,

O número dc pescadores ma-trlculados no Estado do Rio. em 1072,superava 12 mil — com 4 mil na Gua-nabara c 8 mil no Rio de Janeiro. Da-dos mais recentes apontam, porém,que chega a 14 mil atualmente, naárea do antigo Estado do Rio.

O Grupo de Trabalho destacouque das sete cooperativas fundadas nofinal da década de 1960, duas já fe-citaram c as demlas funcionam de for-ma precária. Há 19 colônias de longatradição c mais cinco capatazias agre-gadas; è a frota artesanal apresenta-va, em 1972, 46 mil 500 toneladas, com4 mil 251 embarcações colonizadas,alem de 75 mil toneladas em 1804 cm-barcações não colonizadas.

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PRRCn 15 W. NOVEMBRO,38 0- SPLR 76-RIOPERTO DA BOLSA DE VALORES

A lendência do Governo, polo monosnos próximos três anos,será a de ulilizar cada vez maisinstrumentos indiretos deredistribuiçáo de renda, como o PIS,FGTS, Imposto de Renda e outros, emsetores sociais estratégicos,como forma de compensar asdistorções provocadas pela concentraçãonos últimos 10 anos noperfil da distribuição da renda no país.De uma populaçãoeconomicamente ativa estimadaem 34 milhões c 785 mil pessoas(32% da população global brasileira),cerca de 13 milhões e 933 mil,ou sejam, 40,2% ganham abaixo dedois salários-mfnimós(CrS 1 064,00) mensais e,0,01%, ou seja, 272 pessoas acima deCrS 148 mil por mês. Na faixaentre dois a quatro salarios-mínimos(CrS 1064,00 a CrS 2 128,00)estão concentrados 21,5% da renda do país.

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Com baso cm dados da Secretaria daRccoltn Federal .sobre o comportamentoda arrecadaç&o do Imposto de Rendadurante o ano de 1074, a faixa do con-Ungcntc com renda de CrS 3 mil 250 aCrS 5 mil 000 mensais significa M,.)'.',do total de 2 milhões -180 mil 7S0 pessoasque e.oiitiibiniaiii naquele ano para o IR,

Na faixa Intermediária, de CrS 7 mil700 a CrS 11 mil 100 estão concentradosapenas 18,1%, que representam 450 mil n800 pessoas. Entre Crs 2*1 mil a CrS 20mil de salários mensais se situam (),ti';'ni20 mil 728 pessoas i, enquanto que comCrS 49 mil 500 a CrS 55 mil de rendamensal estáo 23 mil 280 pessoas, ou ae-ja, 0.0%¦

AS autoridades responsáveis pelaexecução do nosso modelo de desenvolvi-mento econômico têm reconhecido asdistorções provocadas pela concentraçãode renda. Mas, como acentuou o Minis-tio da Fazenda, Mário Henrique Simon-sen, há duas semanas om São Paulo, estadesigualdade foi grandemente dotcrml-nada pelo mercado de trabalho. Este,em função do rápido crescimento eco-nóinlco, determinou unia procura maisintensa de pessoal qualificado que aoferta não podia satisfazer. A conse-qucncla, segundo o Ministro, foi a ele-vação de renda de várias categorias, quese distanciaram, em termos de ganhos,das camadas sem qualificação. Para ele,l.sto significa que nem todas as camadasnão tenham participado, embora emproporções diferentes, do progresso eco-nómico do pais.

Salários

Km face da estratégia do atual Go-verno, alguns analistas consideram bas-tante improvável que haja alterações amédio prazo nas fórmulas utilizadaspara o.s reajustes salariais. É levado emconta principalmente o fato de t|iie csbaixos custos da mão-de-obra nacionalsignificam um forte atrativo para o.sinvestimentos internos << externos e qual-quer alteração poderia resultar numadiminuição do fluxo esperado de capitaisestrangeiros.

A dificil tentativa do Governo, se-gundo os analistas, é a conciliação detrês objetivos naquela estratégia: sus-tentar uma taxa satisfatória de cresci-mento do produto real o da oferta de cm-pregos, mantendo elevado nivel de invés-timentos, reduzir a inflação e baixar odéficit em conta-corrènte a nível normal(3 bilhões de dólares anuais), que reprs-sentaria uma absorção liquida de capitaisestrangeiros da ordem de 31 do ProdutoNacional Bruto.

A indicação para se conservar o"achatamento" salarial nos próximosanos. identificada por alguns setores sin-dicais, c explicada pelo fato de que a cm-presa nacional não poderia absorver oimpacto de uma elevação brusca decustos, sob o risco cie ser eliminado domercado.

Estudos recentes sobre o salário mé-dio brasileiro, estimado em torno de CrS8SO.0O. concluem que ele é cinco vezesmais baixo que os salários médios vigen-tes em paises como a Alemanha e Esta-dos Unidos. Em depoimento na CPI dossalários, na Câmara dos Deputados, re-pre.sentantes do Departamento Intersln-dical de Estatística e Estudos Socio-Eco-nômicos i DIEESE) de São Paulo,com base em amplo levantamento, afir-maram que a política salarial revelou-se nos últimos anos um ótimo instrumen-

Irlnr Aymoré.to de controlo da mão-de-obra, na me-dida cm que elimina qualquer pressãodos assalariados por melhoria do suaparticipação na renda, já que a determi-nação dos elementos necessários para ocálculo dos reajustes é estabelecido pororganismos praticamente Imunes a essetipo do pressão (Conselho Monetário Na-cional e Secretaria de Planejamento daPresidência da República), Isto obriga aque o Judiciário Trabalhista não colo-que dúvidas sobre os números fixados poraquelas fontes o fome definitivas as sen-bòriças (Ia Justiça do Trabalho, pelo fatode que o processo de rcaju.stamentn sala-rial foge das mãos dos interessados.

Até agosto de lOfiii, a reconstltulçãodo salário real médio era feita dividln-do-se o salário nominal de cada mês pe-Io respectivo indice de custo de vida Apartir dos Decretos 15 e 17, contudo, ocálculo passou a ser feito pelos coefHen-tes publicados pelo Governo. Segundo oDIEESE, entre os vários problemas sur-gidos da nova sistemática, destaca-se "aimpossibilidade de acompanhar a varia-ção do indice de custo de vida utilizado,uma vez quo o.s coeficientes eram a apre-sentação de um indice de custo de vida apreços correntes,

Segundo o DIEESE, normalmente setom atribuído às previsões errôneas doresíduo inflacionárlo a causa da quedado.s salários reais. No entanto, é exata-mento o mecanismo das médias que de-termina a redução do poder aquisitivodo trabalhador. O resíduo inflacionárloé .somente uma antecipação de quedasfuturas de salários, caso perdure a Infla-ção, segundo a entidade sindical. A mé-dia reduz o salário, em relação à situa-ção passada.

lledíslribuiçfioAs recentes alterações nas tabelas

do Imposto de Renda, conjugadas com autilização das liberações do FGTS aosassalariados na área habitacional; o es-forço de ampliação dos benefícios daprevidência .social e as antecipações dosrendimentos proporcionados pelo PIS,poderão resultar num ganho real paraas classes menos favorecidas pela con-contração de renda. Contudo, segundoacreditam alguns analistas, os seus efei-tos ainda não pedem ser medidos e, de-verá passar ainda algum tempo para queisso ocorra.

PERFIL DA RENDA NACIONAL

Rendimenloi °0 QO conjuntom-.ns.ii. (CiS) tj„ conlribulntt»

De 1150,00» 2 MO.CO 215%De 3 250.CO s 5 9CC.00 33,9%De 7 7C0.C0 • II I00.CO 18,1%Oe U 100,00 • 19 500,00 5 7%De 24 000,00 a 26 OW.CO O ()%De 49 500,00 â 55 OIO.CO 0.9%D«. 55 OCO.CO a 143 000,00 0,1%Acima de 148 OCQ.CO O.Ói%

fONTt: Sec. Receila Fo.HcmI - CIEF

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N" d. *>, , oRenda meni-al contnbuinlrt co.-iii.rtto

(C-S)

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III - 19 001 a 27 6C0 357 241 14,4 %IV - 27 601 a 39 NM 514 143 20 7 %V - 39 101 a 53 CCO 451 147 18,19»,

VI - 53 «1 a 7* OCO 34) 365 13,7 %VII - 71 001 a 92 600 235 691 9,50%

VIII - 92 601 a 133 900 215 166 6,6 %IX - 133 901 a 170 CCO 80 188 3,2 %

X - 170 COI a 535 OOO 61 1U 2.47%XI - 235 COI a 289 300 20 728 0,8 %

XII - 289 30! a 594 '.00 23 286 0,9 %

XIII - 594 101 a 1 782 5C0 3 693 0,1 %Acima de 1 782 £C0 272 0,01%

FONTE: CIEF-Scc. Receita Fcccr,

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METALÚRGICOS DE SAO PAULOSaliriot rtiit da rtconstituiçso

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PIB parcapita

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Saláriorial

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PIB |>«capito

64/65 ICO ICO 100 ICO KO ICO 10065 66 88 72 72 72 87 75 7566,67 7b 76 76 76 72 83 8367 68 74 72 72 78 71 74 7468,69 75 88 91 98 7.1 77 7969/0 77 74 77 78 75 77 SI70,71 82 80 84 90 79 81 8671/72 81 80 88 69 73 82 9072/73 79 65 94 98 77 89 9873/74 72 88 101 99 71 92 105fonte: DIEESE

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JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 1,° Caderno ECONOMIA 39

Após as geadas desempregoameaça SOO mil no Paraná

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Londrina -- De um total cie 2 bllhõsc340 milhões de pés de café, existentesnos Estados do Paraná, Sáo Paulo e Mi-nas, cerca de 50'; (oram Inteiramentedestruídos, sem qualquer possibilidade dereabilitação. O Paraná, maior produtordo pais, com 000 milhões de pés. perdeu,Irremediavelmente, mais de Bü' •;, de seuscalezais, ameaçando de desemprego, nassafras de 70/77, 800 mil trabalhadoresrurais, já que na lavoura do café parti-cipam desde o chefe da familia, sua mu-lher, filhas, c até mesmo os filhos me-nores.

O binômio so.ja-trigo. não respondeobjetivamente a esta situação, já que amão-de-obra liberada ó muito grande, eestas duas culturas estão longe de absor-vê-la. O trigo e soja, além de não ofe-recerem a rentabilidade da cultura docafé, são altamente mecanizadas, empre-gando um minimo de trabalhadores. Aultima geada, apontada como cataclis-ma, a posterior estiagem o, mais ante-riormente, o Estatuto do TrabalhadorRural, que os fazendeiros recusam acei-tar, terminaram por fazer surgir a figu-ra do bóia-fria, um dos libelos sociaismais gritantes c desumano, aparecidonas áreas rurais dc São Paulo. Paraná,Minas e Mato Grosso. O bóia fria — ho-mem do campo sem emprego fixo, quese desloca diariamente de caminhão emesmo a pé. em busca de subempregonas fazendas — somando um mínimo de1 milhão dc trabalhadores somente nes-tes Estados, é o pária social mais des-concertante criado na paisagem ruralbrasileira nos últimos oito anos.

Extensão

O presidente do Centro do Comerciorio Café do Norte do Paraná, Sr Jc/ãoMoreira, é de opinião que

"falar em per-da, no Paraná, de 80% de seus cafezaisrevela até mesmo certa desinformação.A perda foi total, e isto pode ser cons-tatado facilmente, basta visitar as fa-zendas. Não e durante as geadas, cujasconseqüências tanto podem ser exagera-das. como dificilmente previstas, que asautoridades deveriam no.s visitar, masagora, quando os cafezais estão sendoderrubados a trator, a enxada, com fa-cão. E' agora, quando a.s primeiras levasde bóias-frias fugindo dos campos, tan-gidos pelo desemprego, chegam às cida-des. em condições lamentáveis, que asautoridades deveriam vir ver, com seuspróprios olhos, que ninguém aqui estáexagerando'.

Até 11)00 o café participava com maisde 50'.; do volume total de nossas expor-tacões. Nesse ano, para ser preciso, o paisexportou 16 milhões 819 mil sacas decate. alcançando um tolal de 50.17':; novolume total de nossas exportações. Opreço médio da saca atingia 42.37 doia-res, e neste ano Londrina, consideradaa capital mundial do café, resplandeçacomo a cidade brasileira onde maiscorria dinheiro.

A economia do pais se modifica,uma ascendente industrialização atingeos Estados, principalmente do Sul. e jáno exercicio dc 74 o café não e mais omesmo na estrutura da Nação. A particl-paçào do café. no volume de nossas ex-

portações, náo ultrapassa os 12,6%, e ototal

'de sacas retorna aos 13 milhões,

um número realmente inexpressivo, pa-ra quem já lançou no mercado externoaté 19 milhões, conforme o ano de 1949demonstrou.

O presidente da Associação Paraná-ense de Cafeicultores, Sr Justam AraújoVilela uma das mais antigas entidadesno gênero, no Estado, revela que "o quehouve agora não Íoi geada, mas cata-clisma, que só ocorre de 100 em 100 anos.Não perdemos apenas 000 milhões de pes.de um total de 900 milhões, nesta ultl-ma catástrofe. O Estado do Paraná per-deu muito mais, e a.s conseqüências se-rão vistas mais tarde, na safra de 197(1e 1977. Não é exr/gero dizer que a destrui-ção foi total, contundente, implacável.Há fazendeiros que estão fazendo a po-dagem de toda a árvore, acreditando queo broto vingará nos próximos dois anos.Ê válida como medida otimista, mas eupessoalmente, que já vivo muitos anospor aqui, prefiro partir para outra: der-rubar os >cafezais. e plantar tudo denovo."

— A gravidade está portanto trans-ferida para os próximos dois anos. O quese verifica é que já agora muitos empre-sarios. segundo informações, estão se di-rigindo para as terras de Mato Grosso,no Sul do Estado, e mesmo Paraguai.Acho, entretanto, que a vitalidade do ca-íé é imensa, e que seu ciclo não acabou.

• Basta as autoridades não nos esquece-rem, que a capacidade de reabilitaçãodestas terras, consideradas uma das maisricas do mundo, far-se-á sentir. O queposso garantir é que o desemprego dessamassa de trabalhadores rurais tem ini-cio previsto para fevereiro.

A fuga

Aristóteles Rocha Barros, carioca, 39anos, casado, três filhos, faz parte de umcontingente, cada vez maior, de bóias-Irias que embalados pela fantasia demelhora, está retornando à.s cidades. Eleconta que "não adianta mais ficar. Ta-inos no tempo. Trabalho nas fazendasnão existe mais. Vivia na fazenda SãoGregório, com minha familia. Não adi-anta mais ficar. Tamos no tempo, aquina cidade, passando fome, minha mulhere meus filhos. Mas também não adian-ta voltar. Ganhava antes CrS 10.00 pordia, que somado ao trabalho do resto dacambada, dava pra gente se virar. Só nãoretorno pro Rio porque nem grana parapassagem a gente tem."

Cidades Como Londrina, Arapongas,Curitiba, Rolandia, Maringá, Apucarana,no Paraná; Dourados, Campo Grande,Aquidatina, no Mato Grosso; e outras daregião da Mogiana e Sorocabana, no Es-tado de São Paulo constituem hoje pontoterminal dc centenas cie bóias-frias,tangidos pelo desemprego nos cafezais.

Edilson Martins c Fernando Pereiraf.nvi..doi ospoclais

Esses grupos dc verdadeiros mendigossão vistos diariamente, nestas cidades,dormindo na.s calçadas, pedindo esmo-las na.s principais avenidas, apresentai!-do todos um dado em comum: a perple-xldade o miséria visível em cada um.

São muitas as causas, garantem ta-zendelros e técnicos, para o surgimentoda figura do bóia-fria. Procedentes dosEstados do Nordeste, em sua maioria, vi-veram nos Estados cio Nordeste o esplen-dor do ciclo do café. obtendo, sem maio-res conseqüências sociais, parcelas infi-mas de benefícios desse periodo. Cessa-da a fase de ouro do café, nada recolhe-ram desse ciclo, permanecendo agora nacondição de párias, lotando os caminhõesdo gato motorista que os apanha emsuas casas e o.s leva à.s fazendas, diária-mentr em busca de subemprego, ouentão fugindo, na direção da.s cidadespróximas. Nelas chegando a desilusão etotal. Vão apenas engrossar os grupos demarginais que circundam, em favelas, a.szonas urbanas da.s grandes cidades.

O agente do Instituto Brasileiro doCafé. em Londrina, Sr Guilherme Braga,informa que o Paraná conta com umapopulação de 7 milhões de habitantes,sendo que 55'.;, vivem na Zona Rural. So-mente o Norte do Estado conta com 4.5milhões de pessoas, e aí a porcentagemresidente no campo é bem maior. "So-mente no Norte do Paraná existem, tra-balhando no setor cafeeiro, cerca de 300mil famílias. Para cada familia pode-seatribuir quatro membros. Temos, então,1 milhão 200 mil pessoas vinculadas àatividade do café."

Muitos técnicos e agrônomos expli-cam que a ocupação do Paraná, cuja ex-plosão possibilitou inclusive a industria-lização do pais, se fez através do sistemade "colonato". O sistema consistia nofornecimento de habitação, alimentos, eum salário que não obedecia a leis tra-balhlstas. Bem ou mal. explicam os fa-zendeiros, o colonato permitiu o es-plendor do café. a obtenção de imensasdivisas para o pais. O Estatuto do Tra-balhador Rural, introduzido a partir de1967, ao obrigar o fazendeiro a pagar umsalário minimo e 13' salário, embora náoestendendo a previdência social, provo-vou, segundo muitos, o surgimento da 11-gura do bóia-fria, o mais novo pária dapaisagem rural brasileira. O fazendeironegou-se a cumprir o Estatuto, preferiu-do desempregar os que tinham trabalhoem suas fazendas. Aí. então, surge a fi-gura do bóia-fria, que na verdade lançao homem do campo numa situação mui-to mais deplorável que a anterior. O Es-taluto do Trabalhador Rural recusoumesmo reconhecer qualquer resquício dosistema de "colonato". que, na verdade,nada mais era que a derivante amena daestrutura escravagisia do Brasil Império.

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O EstatutoO Estatuto do Trabalhador Rural,

que a visão estreita do fazendeiro re-ousou aceitar, a.s geadas sucessivas, emesmo a mecanização da lavoura nestasregiões de café — já que assim o exige aconcorrência internacional — consti-tuemj na opinião de muitos técnicos eestudiosos da questão, as causas princi-pais da situação atual. O agente do IBC,Guilherme Braga, acentua mesmo que "oêxodo atual do.s trabalhadores em flire-cão às cidades, nào procede da últimageada. Esta apenas agravou".

Há, entretanto, muitos empresários,como o presidente do APAC. Sr JustinoAraújo Vilela, que reconhecem que "o.s

que ficarem agora no setor do café vãoser obrigados a reformular tudo. Primei-ru. que os cafezais com 30 ou mais ânus,que o fazendeiro conservava até mesmopor uma espécie de gratidão — já queeles permitiram seu enriquecimento —terão que ser .substituídos. Gratidão àparte, esses pés de café, com 30 ou mes-mo 40 anos, se tornavam improdutivos.A reformulação dos cafezais, forçada poresta geada, será total, integral. Depois, acultura de nivel far-se-á presente, cvl-tando a erosão. O.s novos cafezais terãoque surgir dentro das novas técnicas,gerando novas relações cie trabalho. Porexemplo: com a introdução da curva denível, em cada alqueire, poder-sc-á plán-tar 5 mil pés de café, em lugar de 1 mil500 conforme o sistema antigo".

O ciclo do café não morreu. Ele po-de ter perdido o, seu vigor, sua lideran-ça nacional, num pais onde a monoeul-tura, felizmente, náo é mais a nota do-minarite. O café, observam os empresa-rios, já não é mais o único herói da eco-nomia brasileira. Nem tampouco Lon-drina a cidade-cldorado, onde todos aquivinham em busca de dinheiro e poder.

Quem não está bem são os traba-lhadores, mais de 1 milhão, que acio-nam a parle mais rude e penosa dessaeconomia cafeeira. Sem assistência so-ciai, rejeitados das fazendas a partir doadvento do Estatuto do Trabalhador Ru-ral, vinculados a subempregos transi-tórios. os bóias-frias estão, na verdade,mais que acuados. A soja, ou o trigo, ouo milho, ou o arroz, a chamada culturabranca, náo respondem ao número relê-.ante desses homens afastados, à revê-lia de cada um, da cultura cafeeira.Quem hoje percorre a zona rural dos Es-tados de São Paulo, Paraná, Minas eMato-Gro.sso pode vê-los, sem maior dl-ficuldade, diariamente, aos lotes, espre-miclos no interior de caminhões, quecorrem na direção de fazendas, oferecen-do essa massa de mão-de-obra barata,faminta, e operosa. Porque, apesar derefeições que mais parecem pela quali-dade' dietas para emagrecer — arroz,feijão; alguns legumes e raramente umpouco clc carne — eles produzem satis-íatoriamente.

Abel da Fonseca Carvalho, casado,há mais de 20 anos trabalhando na la-voura do café, costuma dizer que "a gen-te, mesmo acordando às 5h da manhã,comendo mal, produz igual a uma máqul-na. Não é exagero, não. Aqui mesmo nestesitio onde trabalho, em Arapongas, ai-gamas máquinas postas em campo, pro-duzem um pouco mais que minha íami-lia. Não é engraçado isso tudo, doutor?Só que essa praga de máquina custa umafortuna, e a gente não valo nada."

Em meio aos pés dc café queimados pelas gea-das, os fazendeiros introduzem culturas comoo milho, o arroz, o trigo ou a soja na espe-rança de recuperar os prejuízos Entretanto,os trabalhadores que não conseguem ser ab-sorvidos vagam, à procura de trabalho naseidudes ao Paraná.

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40 - ECONOMIA

-Informe EconômicoA moral da

correçãoA divulgação dos índices de custo dcvida c dc preços por atacado gerou expec-

tativas nos meios financeiros durante to-da esta semana, por razões muito sim-pies: quanto se iria "expurgar" c queefeito teria esse novo expurgo (influen-ciado ou não pela alta do petróleo) sobrea "moral" da correção monetária?

Espera-se para amanhã a divulgaçãodos índices da Fundação Getúlio Vargas,que os remeteu oficialmente ao MinistroSimonscn. no último fim de semana, se-gundo o diretor do Instituto Brasileiro deEconomia da Fundação Getúlio Vargas,Julicn Chacel.

Tais índices virão consideravelmenteamortecidos pelo pronunciamento do Mi-nistro, na sexta-feira passada, na Escolade Guerra Naval. Simonscn esmerou-separa demonstrar que numa base "nãogregoriana" a inflação estará declinando,embora seja cada vez mais difícil conven-cer-se disso o cidadão comum.

Nos próximos dias, por exemplo, serásensível o aumento nos preços da carne,menos por causa da suspensão do tabela-mento e mais porque o próprio tabela-mento e a antecipação do fim oficial daentressafra concorreram para o encareci-mento do produto. E será também difícilconvencer a opinião pública de que o pró-ximo passo é a baixa do boi no interior,¦na medula cm que os estoques forem co-mercializados pelos que especularam eagora pretendem (todos ao mesmo tem-po) realizar seus lucros.

A questão principal, entretanto, dc-verá ser nos meios financeiros a "moral"da correção monetária. Um empresáriofinanceiro conceituado tecia, por exem-pio, os seguintes comentários a. respeitoda correção, quando todos ainda manti-nham certa expectativa a respeito dos no-vos índices de preços:"Repentinamente, a instituição dacorreção monetária vem. sendo atacadaem várias alas e recentemente sofreu aintrodução do "expurgo" ou "acidentali-dade". Agora fala-se em novas modifica-ções para calcular a correção monetária.

Caso haja novas modificações, eisalguns dos efeitos prováveis:1) O eventual desabamento do mer-cado de capitais, construído cm torno deuma correção monetária justa, ou seja, omercado de Obrigações Rcajustávcis doTesouro, das obrigações estaduais, das de-bêntures, das letras imobiliárias e das ca-dernetas de poupança. A confiança queos investidores depositam nestes papéis &um fator importante no desenvolvimentode diversos setores da economia;

2) Uma desutualização dos capitaisdas empresas que corrigem seus ativos ecapital dc giro através de índices de cor-regão. Dentro dc 10 anos estes capitais cs-tariam totalmente desatualizados, cquem quer comprar ações dc uma empre-sa com capital que não representa a rea-lidade, ou cujo lucro é controlado emfunção de um capital irreal?

3) Uma desconfiança no exterior daparte dos admiradores da correção nwne-tária, c dúvidas sobre a realidade comque são apresentadas as estatísticas dopais:

4) Sacrificaria também as poupan-ças populares no Fundo de Garantia deTempo de Serviço, que são ajustadas emfunção da correção monetária;

5) Criaria problema na mecânicado BNH.

Portanto, essas "mexidas" na corre-ção monetária podem ter efeitos negaü-vos vastos.

A origem e principal crítica da corre-ção monetária como instituição, no finaldas contas, é que os investidores estão ga-nhando demais e os tomadores de em-préstimos em função da correção mone-tária estão pagando alto. Pará resolvereste problema não se deve "mexer" ou"baixar" a correção manetária, e sim mo-dificar os juros pagos e recebidos em to-das as operações que envolvam correçãomonetária. Em outras palavras: o inves-tidor de uma letra imobiliária receberia,por exemplo, correção monetária maisó"; de juros e o mutuário pagaria 5% dejuros. Todos os juros seriam

'modificadosem novas operações e lançamentos de pa-péis e deveriam até flutuar em função daexpectativa de uma correção realista.

Baixando os juros, e não "mexendo"com a correção monetária, é que se podeatingir o objetivo de dar vienos para o in-vestidor e cobrar menos do devedor. Afórmula de "mexer" na correção só servi-rá para tornar tudo confuso e irreal, tra-zendo consigo ajustes em função de de-turpações, e não da realidade"'

Pelo mercadoOs meios comerciais estão atribuindo

importância à reunião que a Confedera-ção Nacional das Associações Comerciaisfará em Belo Horizonte, entre IS e 21 cies-te mês. A. "Carta" do Encontro, que sechamará "Carta de Minas", deverá reco-mendar ao Governo e à classe empresa-rial várias medidas "necessárias diantedas recentes modificações na conjunturamundial", segundo o presidente da Asso-ciação Comercial ão Rio de Janeiro, PedroLeão Veloso.

Representantes ãe várias AssociaçõesComerciais estiveram reunidos no últimofim de semana, no Rio, concluindo umtexto preliminar que deverá informar asdecisões a serem coletivamente adotadasem Minas.

A Bamerindus Empreendimentos Fio-restais acaba de receber Cr$ 10 milhõesSOO mil oriundos de incentivos fiscais,referentes à liberação efetuada pelo Fun-do de Investimentos Setoriais — Fiset,para implantação de novos projetos de re-florestamento do Estado ão Paraná.

JORNAL DO BRASIL f| _ Domingo, 9/11/75 [J 1.» Caderno

Ueki abreencontro degeologia

Belém — O MinistroShigeaki Ueki, dasMinas c Energia, presidi-rá hoje, nesta Capital, asolenidade dc instalaçãoda X Conferência Geoló-gica Intcrguianas, quereunirá em Belém cercatle 300 especialistas emGeologia do Brasil, Guia-nas, Venezuela, Colôm-bia, Alemanha, França,Inglaterra, Austrália eGabão. O conclave, quese estenderá até o dia 16do corrente, visa o co-nhecimento e debate dasúltimas descobertas geo-lógicas no continente.

O titular das Minas eEnergia, que desembar-cará cm Belém às 10 ho-ras de hoje, se dirigirádiretamente do Aeropor-to de Val-de-Cans para aAvenida Dr Freitas, on-de presidirá a solenidadede inauguração da novasede da Superinten-dência Regional da Com-panhia de Pesquisas deRecursos Mi nerais(CPRM). Na comitiva doMinistro virão o secreta-rio-geral do MME, Amai-do Barbalho, o diretor-geral do DepartamentoNacional d e ProduçãoMineral, Acyr Ávila daLuz. c o presidente daCPRM, Yvan Barreto deCarvalho.CONFERÊNCIA

A X Conferência Geo-lógica Interguianas, aprimeira que se realizano Brasil, será instaladaàs 20h30m de hoje, noauditório da Stula m,mas as sessões técnicasterão lugar no auditóriodo BASA, a partir deamanhã, Durante as ses-sócs técnicas, de 10 a 13do corrente, senão aná-usados os 50 trabalhosinscritos, sobre geologiaregional, petrologia, geo-química, geocronoiogia,tectônica, geologiaeconômica, sensoria-mento e geomorfologla.

Após o penodo de ses-sões técnicas, os partici-pautes do conclave farãoexcursões ao distritomanganesífero da Serrado Navio, no TerritórioFederal do Amapá e àprovíncia bauxífera doTrombetas, seguindo dc-pois para o distrito fer-rífero de Carajás. Asdescobertas do projetoRadam, sobre os solos daAmazônia, serão revela-das durante a conferên-cia.

A SIFCO DO BRASILNACIONALIZASEU CAPITAL

A SIFCO DO BRASIL S/A— Industrias metalúrgicas,juntamente com os acionis-tas majoritários, Sifco In-dustries, Inc., Cia. Agro-Mercantil Metropolitana eDr. Alexandre RodolphoSmith de Vasconcellos,entraram num acordo coma IBRASA — InvestimentosBrasileiros S.A., em queesta garante o "Underwri-ting" do aumento de capi-tal no montante de Cr$56.350.000,00 objetivan-do a consecução das se-guintes metas:

— A nacionalização docapital majoritário da em-presa.

— A execução dos no-vos projetos de expansãoe o correspondente refor-ço do capital de giro.

— Substancial reduçãodas despesas financeiras.

O controle do capital vo-tante será exercido pelogrupo acionário nacional,mais a IBRASA, através dasubscrição de ações ordi-nárias decorrentes da ces-são de direitos do GrupoSifco Industries, Inc.

A Administração da em-presa continuará sob con-trole do Grupo Nacionalcom a cooperação do Gru-po Norte-Americano, co-mo vinha ocorrendo des-de o início de suas ativi-dades.

As metas objetivadascertamente assegurarão aempresa uma sólida po-sição financeira,, o conti-nuo crescimento de suasatividades e uma substan-ciai elevação dos lucros.

Cabe realçar a objetivi-dade e espírito de sadionacionalismo demonstradopela IBRASA, no apoioprestado a iniciativa pri-vada, assim como a coope-ração e compreensão deque deu provas a SifcoIndustries, Inc., para queos objetivos fossem pie-namenfe atingidos. (p

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

SUPERINTENDÊNCIA NACIONALDA MARINHA MERCANTE

DIRETORIA DE PESSOAL

EDITAL(2.a Convocação)

O responsável pela Diretoria do Pessoal, emcumprimento do disposto no artigo 8.c do Decreto-lei n.° 1341, de 22/8/74, convoca os servidores NEYHENRIQUE NASCIMENTO, EDGARD SFRAPHICO SOU-ZA FILHO, AGOSTINHO LAGE ORNELLAS DE SOUZAHELENA DAHOUI, GABRIEL MOSQUFIRA FFRNAN-DES, JOSUÉ BRANDÃO TINOCO e ANTÔNIO CAR-LOS GONÇALVES, da SUNAMAM, que se encontramafastados, para, no prazo de 5 (cinco) dias úleis, con-tados deste Edital, optarem pela permanência na si-tuação atual ou pela sua desistência e conseqüentereassunção de exercício, a fim de poderem concor-rer à inclusão no novo Plano de Classificação deCargos.2. Cumpre ressaltar quo a opção pelo afastamentoimplicará na inclusão do cargo no Quadro Suple-mentar, previsto no parágrafo único do artigo 14 daLei h? 5 645/70, e, caso contrário, a reassunção aoexercício deverá preceder obrigatoriamente à im-plantação do novo Plano nesta Autarquia.3. A falia de manifestação formal, no prazo indi-cado, importará em tácita opção pela continuidadedo afastamento e conseqüente desistência de concor-rer à inclusão no referido Plano.

Rio de Janeiro, 7 de novembro de Í975.(a) OLAVO MENDES COUTINHO MARQUES

Diretor da Diretoria de AdministraçãoRespondendo pela Diretoria de Pessoal

ty MPAS/INPSMinistério da Previdência e Assistência SocialInstituto Nacional de Previdência Social

AVISOO SUBSECRETÁRIO REGIONAL DE SEGUROS

SOCIAIS no Estado do Rio de Janeiro comunica queos segurados autárquicos aposentados percebendosalário-família, deverão comparecer com urgênciapara preenchimento do formulário de atualização dedependentes, de acordo cem o local de pagamento,nos endereços abaixo:Banco Bamerindus - Agência Olaria - Rua Alfredo

Barcelos, 691 — Olaria.Banco Itaú — Agência Higienópoiis - Av. Democrá-

ticos, 537Banco Bamerindus — Agência Bonsucesso — Av. De-

mocráticos, 802LOCAL DE COMPARECIMENTO - Agência Penha -

Rua Leopoldina Rego, 542.Banco Itaú — Agência Madureira — Estrada Portela, 24LOCAL DE COMPARECIMENTO - Posto Padre Manso

Rua Padre Manso, 81/83.Banco Itau — Agência Méier — Rua Dias da Cruz, 183Unibanco - Agência Dias da Cruz - Rua Dias da

Cruz, 210LOCAL DE COMPARECIMENTO - Agência Méier -

Rua Dias da Cruz, 501.Banco Bradesco - Agência Taquara - Estrada Tin-

diba, 2804LOCAL DE COMPARECIMENTO - Posto Jacarepaguá

Av. Nelson Cardoso, 957Banco Bamerindus — Agência Campo Grande — RuaDr. Augusto Vasconcelos, 69.LOCAL DE COMPARECIMENTO - Agência Campo

Grande — Rua Eng.0 Trindade, 129.Os recebedores nas demais agências bancárias

siluadas no Centro, Tijuca, São Cristóvão, Botafogo,Leblon e Copacabana, deverão comparecer à Rua doResende, 141.

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MLSA ELEITORAL Nó VII

MESA ELEITORAL NP VIII

MESA ELEITORAL N" IX

MLSA ELEITORAL N9 X

MESA ELEITORAL Nó XI

MESA ELEITORAL N9 XII

MLÍA ELEITORAL N° XIII

MESA ELEITORAL N" XIV

MESA ELEITORAL N9 XV

MESA ELEITORAL N9 XVI

MESA ELEITORAL N? XVII

MESA ELEITORAL N» XVIII

MESA ELEITORAL N° XIX

MESA ELEITORAL Nó XX

MESA ELEITORAL N<? XXI

MESA ELEITORAL N° XXII

MESA ELEITORAL N9 XXIII

MESA ELEITORAL N9 XXIV

MESA ELEIIORAL Nó XXV

MESA ELEITORAL N9 XXVI

MESA ELEITORAL N9 XXVII

MESA ELEITORAL N9 XXVIII

MESA ELEITORAL N9 XXIX

MESA ELEITORAL N9 XXX

MESA ELEITORAL N9 XXXI

MESA ELEITORAL N9 XXXII

MLSA ELEITORAL N9 XXXIII

MLSA ELEITORAL N9 XXXIV

MESA ELEITORAL N9 XXXV

MESA ELEITORAL N9 XXXVI

MESA ELEITORAL N? XXXVII

MESA ELEITORAL N9 XXXVIII

MESA ELEITORAL N9 XXXIX

MESA ELEITORAL N° XL

MEJA ELEITORAL N9 XII

MESA ELEITORAL N9 XLII

MESA ELEITORAL N° XLIII

Aj vagas a preencherem contabilidade. Ai chapas

16

SA - ABI

XII R. A.

XV P A.

SEDE DO CRC -RJ CÂMARA "PAULO LYRA"Rr^a Píq X, 78 - 89 andar

SI DE DO CRC-RJ - CÂMARA "PAULO LYRA"Coleta de votos por correspondência

P'.l.a P,o X, 78 • 89 andarASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRORim cia Candelária, 9~

RuaT^JL" nZENDA D° MUNICI(,|0 0O RIO DE JANEIRO

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.>EDE DO CRC-RJ _ CÂMARA "DAMAS OPIIZ"

yyr.yUr}^"'' ,3 " 3<? índ" - N"«'óiSEDE DO CRC-RJ - CÂMARA "DAMAS ORTIZ"(.olela de volos por corrjspondência

£V?.R'-,Bc'"","r 13 - 39 •'"dar - NiteróiDEIEGACIA DO CRC-RJ EM ITAPERUNAAv. Cardoso Moreira. 193 s/ 2C8DEIEGACIA DO CRC-RJ EM CAMPOSRua la.-erda Sobrinho, 16DELEGACIA DO CRC-RJ EM NOVA IGUAÇURua Juz Moacyr Marques Mor-do, 56 3 7C3DELEGACIA DO CRC-RJ EM NOVA FRÍBURGORua Portugal, 14 s I e J¦ DELEGACIA DO CRC-RJ EM PETRÓPOLIS

Rua 16 de Marro, 114 s'204DEIEGACIA DO CRC-RJ EM BARRA DO PIRAIRua Tiradentes, 59

DELEGACIA DO CRC-RJ EM BARRA MANSAAv, Joaquim Leite, 60-1 «, 212DELEGACIA DO CRC-RJ FM MACAÉAv. Ru. Barbosa. 313 Grupo B Loia IIIDELEGACIA DO CRC-RJ EM SANIÚ ANTÔNIO DE PADUARua Alian Kardec, 72

DELEGACIA DO CRC-RJ EM RIO BONITORus Manoel 0u<me, 619DELEGACIA DO CRC-RJ EM DUQUE DE CAXIASAv. Prcsident? Kennody, U95 s/ 307DELEGACIA DO CRC-RJ EM TRÊS RIOSrrüçà da Autonomia, 56 i 20DELEGACIA DO CRC-RJ EM VALENÇARu* nos Mineiros. 76 j/ 107DELEGACIA DO CRC-RJ EM VOLTA REDONDARua Nonvôl de Freitas, 52DELEGACIA DO CRC-RJ EM RESENDEAv. Gustavo Jard in, 335DtlEGACIA DO CRC-RJ EM NILÓPOLISPraça Nilo Peçaiha, 16 5/308DELEGACIA DO CRC-RJ EM SÃO JOÃO DE MERITI

.«ua ¦ Arvor.iO Icles de Menezes \2 s/ fi r. 9AUDITÓRIO DA PREFt TURA MUNICIPAL DE S. GONÇALOKu.t Feticifino Sctíre, KOARARUAMAAv. Getúlio Vargas, 254 s/ 1C9TERESÓPOLISAv. J. J. Regadas, \<\t - sobrado-- MAGfRua Prefeito Ullmann. 329 - sobrado

!in°r,„ - ft?"v01 ' '8 ,uP|cnl"" >tnoc 1* àt contadormscr>ra» iao ai icguin'es:Í2 da técnieci

CHAPA N.° 1PARA MEMBROS EFETIVOS

MANDATO DE 2 ANOS: DE 01/01/1976 A 31/12/1977

Contador Geraldo de La RocqueCortador Milton Mart.ns dos SantosContador Lauro de LacerdaConlddor Waidemar BcnelÜContador Aiberro BollcrContador Gilson Miguel de Bessa McneiesContador Waldir Ferreira Neve»Contador Pauio CorrêaTécn. Cont. Ary Pinto de CarvalhoTecn. Cont. Antônio Paiva MeioTécn. Cont. Vatmir de Araúio CostaTccn. Cont. José Améllo MoÜca

MANDATO DE 4 ANOS: DE 01/01/1976 A 31/12/1979

(??0. CRC-RJR?g. CRC-RJ

CRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJ

Reg.Reg.Reg.Retj.Reg.Reg.Reg.Reg.Rcq.Reg.

ContadorConMdorContadorContadorTécn. Con*.Técn. Cont.

Guilherme Rcmay FiihoAugusto César das Chaga» PireiOnofre de BarrosJosé Tavares Baetalu.z Gomes FerreiraAdalberto Maiheui

Reg.Reg.R-g.Reg.Reg.Reg.

CRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJCRC-RJ

1. 25711.16359I. 5563I. 4973I. 38691.26839I. 32031. «931.1C2791.Í27661.166671.16433

1. 19.121.131601.32C071.165491.I8C63117626

PARA MEMBROS SUPLENTESMANDATO DE 2 ANOS: DL 01/01/1976 A 31/12/1977

Contador Hélio da Cunha FernandesContador Renato FontouraContador Meraldo Alves dos SanlosContador Gilberto Viera DantasContador Francisco Pauio FavillaContador Salvador RosaContador Jayme dc Mello FonsecaContador Bernardo RabinovichTécn. Cent. Aimério André CavalcanteTecn. Cont. Helcio Ferrciia da SilvaTécn, Cent. Álvaro Rosas MadrugaTecn. Cont. José de Oliveira Brum

MANDATO DE 4 ANOS: DE 01/01/1976 A 31/12/1979

ContadorContadorContadorContadorTécn. Cont.Tecn. Cont.

Joúo Cintra Ramos.Roqéno Gomes LimaOrlando Martins p,n.oOrlando GonçalvesAdilson Votto BrâçjaJoèo Aqüilféj Net to da Paiva

Reg. CRC-RJ 1.154C9Reg. CRC-RJ 1. 1445Reg. CRC-RJ 1.19001Req. CRC-RJ 1. 24C6Reg. CRC-RJ 1.15.138Reg. CRC-RJ 1. 1CC1Reg. CRC-RJ 1. 384Reg. CRC-RJ 1.22765Reg. CRC-RJ 1.15577Reg. CRC-RJ 1.16320Reg. CRC-RJ 1.10158Reg. CRC-RJ 1.12660

Reg. CRC-RJ 1.12815Reg. CRC-RJ 1.24552Reg. CRC-RJ 1. 5708Reg. CRC-RJ 1. 8560Reg, CRC-RJ 1.26821Reg. CRC-RJ 1.15324

CHAPA N.° 2PARA MEMBROS EFETIVOS

MANDATO DE 2 ANOS: DE 01/01/1976 A 31/12/1977

Contador HAza Corrêa dos SantosCsntador Jayme SundausContador Edyl dc Mattos MoraesContador Salvador ChcvirarcseCortador Manoel Pereira MalheiroContador Ary José dos SantosContador Jacyr Valle dos SantosCen tador Petrônio de Albuquerque XavierTécn. Cont. Evandro Bonfim CostaTécn. Cont. Antônio Lemos SerafimTécn. Cont. Oswaldo Cavour Pereira de Almeida FilhoTccn. Cont, Juércio de Oliveira Neves

MANDATO DE A ANOS: DE 01/01/1976 A 31/12/197»

ContadorContadorContadorContadorTécn. Cont.Técn. Cont.

Floreal Dias GarciaElysio de Souza TavareiJúlio D'Assun;ão BarrosJairo Guimarães de MelloHeliuni Pereira BalthazarMario Fernandes da Costa

Reg. CRC-PJ 1.1C9UReg. CRC-RJ 1. 5021Reg. CRC-RJ 2. 594Reg. CRC-RJ 1. 4411Reg. CRC-RJ 1. 2483Reg. CRC-RJ 2. 315Reg. CRC-RJ 2. 202Reg. CRC-RJ 2. 3258Reg. CRC-RJ 1.11513Reg. CRC-RJ 1.22657Reg. CRC-RJ 1.22974Reg. CRC-RJ 2, 6014

Reg. CRC-RJ 2. 141Reg. CRC-RJ 2. 384Reg. CRC-RJ 1. 1391Reg. CRC-RJ 2. 152Reg. CRC-RJ 1.25648Reg. CRC-RJ 2. 7054

PARA MEMBROS SUPLENTESMANDATO DE 2 ANOS: DE 01/01/1976 A 31/12/1977

Contador Dario FoltrimContador Carlos Edunido RamosContador Antônio Abi RaimaContador José GorgulhoContador Otheío Pcroira da FonsecaContador Lucy Maria da Silva RochaContador Joáo França da SilvaContador Jo:é de Souza tmiaTécn. Cont. Luiz da Luz BarretoTécn. Cont. Armando Luso EliasTécn. Cent. Celso Pereira de LacerdaTécn. Cont. Josias Costa

MANDATO DE 4 ANOS: DE 01/01/1976 A 31/12/1979

Contador Daniel Alves Ram iresContador Antônio Augusto GasparContador Gilberto NunesContador Moysés Jordão de Vargas JúniorTécn. Cont. Idolson Longo FreitasTécn. Cont. Fulvio Abrami Slage

O voto é obrigatório o no alo de votar o contabllistl dever* Apresentar a carteira prolissional e lprova de ciuilação da anuidade do exercício, não sendo aceito o caitáo termoplastico, Náo será admitidoo voto de cont abi lista portador de registro provisório.

Ao contabilista que dei.ar dc votar, som causa justilicada, será aplicada pena de multa no valor cor-respondonte a uma anuidade.Será admitido o voto por correspondência nas cidades onde não funcionar Mesa Eleitoral, observada»

as seguintes normas: o eleitor usara a cédula da chapa de sua preferencia, ou, na falta desta, datilografará enumero a ela correspondente, em papel branco, sem qualquer marca, colocmdo-a em sobrecarta comum opaca,tsla sobrecarta, depois de fechada, será colocada dentro dc outro maior, em cuio verso o volante lançarésua assinatura por extenso, o numero dc seu registro, com a cilacáo do código relativo ao exlinlo CRC a quepertencia (I. para o ex-CRCGB e 2. para o ex-CRC.RJl e seu endereço. Finalmente, a sobrecarta maior ser<remetida ao CRC - Câmaras "Paulo lyra" (pelos profissionais registrados no «x-CRC-GB) ou "Damis Ortii"(pelos profissionais registrados na ex-CRCRJ), sob registro postal.Nos locais onde, havendo Delegacia, não tenha sido instalada Mesa Eleitoral, os votos por correspon.dnncia poderão ser entregues, contra o protocolo numerado, ale 48 (quarenl» ¦ oito) horas anlcs da datai dopieilo, ao Delegado, que se incumbirá de remete-los ao CRC.

Rio de Janeiro, 06 de novembro d« 1975.

MARIO GIRALDO - PRESIDENTE DO PROCESSO ELEITORAL

Req. CRC-RJ 2. 68Reg. CRC-RJ 1. 2578Reg. CRC-RJ 2. 23Reg. CRC-RJ 1. 3IC9Reg. CRC-RJ 1. 1347Reg. CRC-RJ 2. 2451Reg. CRC-RJ 1. 87Reg. CRC-RJ 1. 478Reg. CRC-RJ 1.291C6Reg. CRC-RJ 1.17365Reg. CRC-RJ 1.17734Reg. CRC-RJ 2. 5071

Reg. CRC-RJ 1.34411Reg. CRC-RJ 1. 921Rsg. CRC-RJ 1. 5614Reg. CRC-RJ 2. 209Reg. CRC-RJ 1.38518Reg. CRC-RJ 2. 3022

JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 D 1." Cddernn ECONOMIA - 41

Comercialização do álcool não_>

será monopolizada pelo GovernoBrasília — O Presidente Ernesto Golsol, cm

reunlfip extraordinária do Conselho de Desenvol-vuiiento Econômico, fixou ontem as diretrizes dapolítica- nacional do álcool, determinando a cons-iituieão de uma comissão permanente para suacoordenação e designando o Conselho Nacional doPetróleo para atuar como intermediário na comer-cialização do produto.

O assesor de imprensa da Presidência da Rc-pública, Sr Humberto Barreto, desmentiu categorl-camente que o Governo tenha intenções de criarum monopólio para o setor, o Governo concederábenefícios através do iinahehunento agrícola ouIndustrial a qualquer grupo empresarial interessa-do em in.vest.ir na produção cio álcool anidro, de-vendo as propostas serem encaminhadas ao Ins-titulo do Açúcar e do Álcool, que estudará a via-bilidade das proposições, conforme explicou.

Política <lo álcoolA reunião do CDE durou quatro horas e meia,

sondo Iniciada às !) horas na Granja do RiachoFundo, onde o Chefe do Governo passa os fins desemana. Foi a primeira vez que isto aconteceu —na atual administração e após a fixação das dire-trizes gerais dá politica do álcool, por sugestão doMinistro Severo Gomes, o Presidente da Repúblicaficou de assinar no decorrer da semana o decretodc sua formalização.

Participaram da reunião o.s Ministros da Pa-Eenda, Sr Mário Simonsen; interino do Planeja-mento, Sr Elcio Costa Couto; da Agricultura, SrAlissoir Paulinelli; da Indústria e do Comércio, SrSevero Gomes; do Interior, Sr Rangel Reis; das Mi-nas e Energia, Sr Shigeaki Ueki; e mais o chefedo AIRP, Sr Humberto Barreto, e o assessor espe-ciai. Coronel Moraes Rego. Após a reunião, tam-bém pela primeira vez desde que assumiu u Go-verno, o Presidente Geisel convidou todos os pre-sentes para uma feijoada.

Esclareceu o Sr Humberto Bai reto que por cn-quanto foram fixadas apenas as diretrizes geraisda política nacional do álcool, a quai será coorde-nada por uma comissão especial formada pelos se-cretários-gerais dos Ministérios da Fazenda. In-dústria e do Comércio. Interior, Planejamento,Agricultura c Minas e Energia, a qual será secre-tariada pelo Sr Paulo Vieira Beloti, do Ministériocio Planejamento.

Tal comissão, a ser designada oficialmente peloPresidente da República será encarregada de coor-denar todos os investimentos para o setor da produ-ção do álcool anidro, determinando os financiamen-tos a serem concedidos por hectare a ser cultivado,ss a área sugerida é favorável ao plantio, proximi-dade dos mercados consumidores e outros detalhesque garantam o investimento.

oem monopólioExplicou ainda o assessor de imprensa da Pre-

sldência, após a reunião do Riacho Fundo, que oGoverno não tem o menor interesse em atuar comomonopolista no setor. Acrescentou que os gruposinteressados deverão produzir álcool anidro carbu-rante, o qual substituirá o cteno proveniente dopetróleo. O preço ainda não foi fixado mas pode-rá ser em torno de Cr$ 2,80 o litro, a fim de incen-tivar o produtor.

Por ser o eteno de petróleo mais barato do queo álcool, segundo o Sr Humberto Barreto, o Conse-lho Nacional do Petróleo participará como intenmc-diário, assegurando a compra do álcool a preço deparidade com o açúcar.

Ao intervir no processo o CNP igualmente vaiassegurar o suprimento do produto para as indús-Irias químicas de transformação, enquanto o co-mércio continuara livre e poderá ser feito por qual-quer grupo empresarial interessado. O CNP apenasgarantirá o fornecimento do álcool anidro, não im-portando se sua origem for da mandioca, da batata-doce ou da cana-de-açúcar.

Revelou o Sr Humberto Barreto que os finan-ciamentos a serem concedidos para o Nordeste se-rão em condições mais favoráveis, embora os jurossó venham a ser estudados quando da formaliza-yão oficial do programa.

Lucros revertidosDe acordo com as diretrizes fixadas pelo CDE,

o Governo não vai auferir qualquer lucro direto nacomercialização do álcool, o qual será revertido in-teiramente no desenvolvimento do programa, ape-sar das operações de compra e vencia a serem efe-tuadas pelo Conselho Nacional do Petróleo.

Os empresários interessados em investir no áe-tor, ainda de acordo com a.s diretrizes a serem for-malizadas esta semana pelo Presidente da Repú-blica, deverão encaminhar suas propostas ao Ins-tituto do Açúcar e do Álcool, o qual examinará suaviabilidade dentro das proposições governamentaise apresentará depois as propostas aos órgãos finan-ciadores tradicionais, como o Banco do Brasil ouestabelecimentos de crédito particulares.

A distribuição do álcool, a ser feita pelo CNP,6erá também de acordo com o.s Interesses particu-lares de cada empresa, e não apenas da Petrobrás.Isso significa que tanto a Shell quanto a Texacoou qualquer outra, poderá igualmente adquirir oproduto para seu beneficiamento químico e poste-rior adicionamento à gasolina.

A proporção ideal dc adicionamento do álcoolanidro à gasolina é de 20',','., considerando-se o.smotores dos veículos fabricados no Brasil. Talquantidade é considerada ideal, segundo o Sr Hum-berto Barreto, mas pode ter seu percentual aumen-tado desde que as fábricas cie automóveis adotemalgumas modificações técnicas em seus motores, oque no entanto tornar-se-ia menos rentável.

Aumento da produçãoEsclareceu o Sr Humberto Barreto que só apôs

o Inicio de sua realização, na prática, o Governopoderá ter uma idéia do aumento na produção na-cional do álcool, após isso dependerá da receptivl-dade do setor empresarial e do volume do.s primei-ros investimentos. A produção atual é calculada emtorno dos 200 milhões de litros anuais, embora talestimativa seja apenas aproximada, sem confirma-ção oficial.

Após os primeiros investimentos, acredita o as-sessor de imprensa do Presidente Geisel que o pro-grama se tornará autofinanciável e representaráuma nova opção para investimentos no setor agri-cola, especialmente nas áreas favoráveis ao cultl-vo da cana-de-açúcar do Nordeste.

Durante reunião do Conselho de Desenvolvi-mento Econômico o Ministro Severo Gomes foi quemsugeriu ao Presidente Geisel que se passasse dire-tamento à apresentação de fórmulas concretas pa-rá a viabilização do programa governamental deincentivo a produção de álcool anidro para mistu-ra à gasolina. Frisou o Ministro da Indústria e doComércio ser preferível abordar logo todos os aspec-tos do problema e relegar para uma segunda opor-tunidade a sua formalização.

O Instituto do Açúcar « do Álcool, segundoÍontes oficiais, já há algum tempo vem se prepa-rando tecnicamente para desempenhar seu papelna politica nacional do álcool. O CNP, por sua vez,deverá ficar também encarregado da armazenagemdo produto.

Trabalhador debatecon Ira los de risco

Brasilia — Um debatefranco, antecedido de expo-síções dos Ministros Arnal-do Prieto, Mário HenriqueSimonsen c Shigeaki Uckl,sobre os contratos dc riscos,será realizado, hoje, às lOhno auditório ido Ministérioda Fazenda, a fim dc ofere-cer todos os esclarecimentossolicitados pelas Confcdc-rações Nacionais dc Traba-lhadores ao Ministério doTrabalho.

Esta será a primeira vezque o Governo, antes de dc-íinir estritamente a adoção

de sua nova politica parao setor do petróleo, pre-dispõe-se a debate com 100representantes dc trabalha-idores c de empregados bra-sileiros o funcionamentodos contratos, esclarecendoas dúvidas levantadas, so-bretudo, pelo presidente daConfederação Nacional dosTrabalhadores, Ministro AriCampista, após a reunião,os 100 líderes trabalhistasserão recebidos pelo Presi-ciente da República, no Pa-lácio do Planalto.

ATENÇÃOInformamos aos assinantes do IOB — INFORMA-

ÇÕtlS OBJETIVAS que, em virtude do deleito emnosso cabo telefônico, não eslão funcionando os apa-reitos 268-7298 - 268-9492 - 268-9532.

Segunda-feira eslaremos atendendo, excepcio-nalmente, cm nosso escritório à Rua Goiânia, 38 —Andaraí. Tença-feira estarão restabelecidos os apare-lhos acima mencionados.

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Representan-í ,-i'c- Brasil dc CICS-Genebra

Exposição e debatesDepois dc receber diver-

sos pedidos de entidades dcclasse, que queriam infor-mar-se sobre a maneira co-mo serão realizados os con-tratos de riscos a serem fir-mados com companhias e.s-trangeims, o Ministro doTrabalho, Sr Arnaldo Prie-

to, promoveu entendimen-tos com os Ministros da Fa-zenda e da.s Minas c Ener-gia, para que fosse feita,por caca Pasta, uma expo-si<;ão capaz de propiciar, lo-go cm seguida, amplos de-bates sobre a matéria.

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GarsonCENTRO: R. Uruguaiana, 5 ¦ R. do Ouvidor, 137 ¦ R. da Alfândega, 116/118 ¦ BOTAFOGO:R. Marquês de Abrantes, 27 ¦ COPACABANA: R. Raimundo Correia, 15/19 ¦ "IPANEMA:

R. Visconde de Pirajá, 4-B ¦ 'TIJUCA: R. Conde de Bonfim, 377 ¦ MÉIER: R. Dias da Cruz,25 ¦ MADUREIRA: R, Carvalho dè Souza, 282 ¦ CAMPO GRANDE: R. Ferreira Borges, 6/8 ¦NITERÓI: R. Cel. Gomes Machado, 24 ¦ CAXIAS: Av. Presidonlo Kennedy, 1605 ¦ SÃOJOÃO DE MERITI: R. da Matriz, 103 ¦ NOVA IGUAÇU: Av. Amar*! Peixoto, 420 ¦ BONSU-CESSO: R. Cardoso do Moraes, 96 ¦ DEPARTAMENTO DE ATACADO: Av. Prós. Vargas, 542 -20.° - 'Lojas abertas até 22 hs.

42 - COMUNICAÇÃO JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 [.] 1,° Caderno

P^l Telebrás defende a tecnologia nac io na lANO III

TELEBRÁS

TELECOMUNICAÇÕESAPROXIMANDOBRASILEIROS

A Telebrás cst/icomemorando Iresanos dc criação. Umaempresa nova;destinada a um dossetores dc maior crisedc oferta com relaçãoà demanda, aTelecomunicaçõesBrasileiras S/A, numprograma ambicioso,já realizou o básico dcum trabalho deintegração nacional nocampo dastelecomunicações, .•partindo para o

programa deinvestimentos até1979, quando deveráatingir a fase de

qualificação dosserviços prestados.O esforço da Telebrásdepende, no entanto,da tecnologia nacional,cm desenvolvimento,c da preparação dosrecursos humanosindispensáveis aoatendimento de unimercado de trabalhocom exigência dc

qualificação. E aTelebrás aceitou odesafio.

Um dos objetivos principais cio dovcmn,no campo cius telecahufnlçáções, é n geraçãode tecnologia, nacional, A Telebrás está fu-zendo um levantamento para conhecer o.s in-cliees cio Importação de componentes e equipa-mentos do setor. Até agora, são conhecidosapenas o.s duelos .sobre as peças e equipamen-tos usados na parte de comutação (seleciona-dor de circuitosi, cuja produção é 807» nacio-nal, e os equipamentos dò transmissão, queainda .são importados cm torno de 50';..

A atenção .se volta mais pura a produçãodc componentes. "Não liã alternativas paraum pais que pretende ter indústria nacionalcie telecomunicações, a não ser pelo desenvol-vimento dos componentes. Cada vez mais oequipamento moderno c a reunião cie peças deação múltipla lcircuito integrador', afirma opresidente da Telebrás, General José Antôniodc Alencastro e Silva.

ESFORÇOS

— O setor de telecomunicações vem, hájá algum tempo, se esforçando para naclona-íizar a produção de equipamentos. Este esfor-ço foi maior a partir da decisão do Secreta-rio-Geral do Ministério da.s Comunicações decriar um Grupo de Trabalho com o objetivodc estudar soluções que permitam a produção • |no pais, a curto prazo, rie alguns dos mate-riais hoje importados — explicou o presiden-tc da Telebrás.

Ele assegura que o nivel técnico .superiorbrasileiro é capaz dc levar a cabo a.s pesqul-sas para fabricação clc componentes paraequipamentos de telecomunicações. "Na ml-nha última visita à Universidade de São Pau-lo e ã Universidade de Campinas, tive a sa-tisfaçâo de constatar que a concretização do.iobjetivos está mais próxima do que se espe-rava".

Pelo menos cinco projetos, em convêniocom a Telebrás. estão sendo desenvolvidos emdiversas universidades brasileiras para gera-cão de tecnologia própria no campo das tele-comunicações. A Fundação para o Desenvol-vimento Tecnológico da Engenharia, da USP,está elaborando o Programa de Desenvolvi-mento de Componentes. O projeto, que rece-beu este ano financiamento de CrS 28 milhõesda Telebrás, visa desenvolver tecnologia decomponentes para posterior transferência àindústria de circuitos integrados.

O Centro de Estudos de Telecomunlca-ções da Universidade Católica iCETUC/PUC)desenvolve iun trabalho que objetiva suple-mentar a importação de tecnologia de ante-nas e equipamentos complementarei nas fal-xas UHF e microondas, através de geração demodelos e processos nacionais.

O Instituto de Fisica da Universidade deCampinas está elaborando o projeto Sistemasde Comunicações por Laser, que pretende dc-monstrar a viabilidade técnica e econômicade um sistema de comunicações na faixa óti-ca, utilizando laser de semicondutor para ge-ração e rctransníissáo. O projeto inclui a fa-bricação de lasers, desenvolvimento de moclu-ladores, realizações de pesquisas associadas eo estudo econômico de sistemas para poste-rior industrialização.

Outro estudo que também está sendo de-senvolvido pela Universidade de Campinas,em convênio com a Telebrás. é o projeto Sis-temas de Comunicações por Amostragem, quèvisa, em sua etapa inicial, a obtenção de tec-noiogia própria em sistemas dc comunicaçõesdigitais.

A Fundação para o DesenvolvimentoTecnológico da Engenharia, da USP, está ela-boranclo ainda um projeto para centrais de

htóv tri._<1

O General Alencastro e Silva vê com otimismo o futuro das telecomunicações

comutação eletrônica. O objetivo é criarknow-how para apoio à futura Implantaçãono Brasil dc novas tecnologias de comutaçãotelefônica.

OUTROS PROJETOS

A Telebrás mantém ainda outros conve-nios para realização dc projetos e pesquisasno campo das telecomunicações. Um deles es-tá sendo executado pela CETUC-PUC. e dizrespeito aos sistemas de comunicações: o es-tudo objetiva comparar vários métodos demodulação ule tratamento de sinais), tendoem vista aplicações especificas dentro do pa-norama atual das comunicações no pais.

O projeto que vinha sendo desenvolvidopela- USP sobre telefonia rural já foi entre-gue á Telebrás, que irá agora apreciá-lo e de-terminar as prioridades. Entre outras coisas.o projeto levantou a demanda no pais para oSistema de Telefonia Rural, chegando à con-clusãp dc que atualmente a procura por te-lcfones nas regiões rurais chega a 300 milterminais. O Sistema beneficiará, principal-mente, o.s agricultores, que poderão se co-municar pelo telefone para fechar negócios econhecer as condições de mercado dos gene-ros agrícolas nas diferentes cidades brasilei->-as.

Ainda em fase de execução encontra-se oProjeto Propagação e Radiomcteorologia, queestá sendo feito pelo Instituto Tecnológico deAeronáutica (ITA). O programa objetiva am-pliar o conhecimento da propagação troposfé-rica em regiões de clima tropical e equatorial,através do desenvolvimento e utilização de me-todoíoglas adequadas.

No total, a Telebrás aplicou neste ano CrS58 milhões para a elaboração dos diferentesprojetos.

Paralelo ãs pesquisas e aos projetos, a To-lebrás considera fundamental a.s atividades deplanejamento para o setor de telecomunica-ções de modo a que a.s metas do II PND pos-sam ser cumpridas.

A idéia ficou clara na palestra dada pe-lo presidente da empresa, cm julho do anopassado, no encerramento do III CongressoBrasileiro de Telecomunicações, quando eleafirmou que era necessário "formular projetosde expansão embasados na realidade soclo-econômica vigente na área de atuação de cadaempresa, de forma a que permitissem acuradaanálise de sua viabilidade náo técnica, mastambém econômico-financeira".

Ele acha que. dessa forma, poderiam seralcançados dois objetivos fundamentais: oprimeiro mediante um mecanismo de coorde-nação possibilitar a integração do.s planos daEin.bra.el aos planos estaduais das empresas-pólo: o segundo, tornar factível o aporte derecursos financeiros das diversas instituições,públioas ou privadas, de fomento e financia-mento do desenvolvimento.

Dentro do esquema, foi possível colocar emfase experimentai, no segundo semestre desteano, uma sistemática de planejamento pluria-nual (plano de trabalho 1075/1979). Além disso,íoi traçada uma programação financeira parao exercício de 1975 viável e compatível com acapacidade e necessidades de cada unidade dosistema.

A.s fontes de recursos do Grupo Telebrás,para este ano, foram estabelecidas da seguiu-te forma: recursos internos (saldo de caixa deoperação, autofinaneiamei.to mais recursos daprópria Telebrás). CrS 7 bilhões WM> milhões,representando 61 .p do total, e recursos exter-nos (empréstimos nacionais e internacionais),da ordem dc CrS 5 bilhões 143 milhões, repre-sentando 36',; do total.

Hoje, a melhor homenagem que vocêpode prestar à Telebrás é tentar fazerde conta que ela não existe.

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A Telebrás está completando o seu 39 ano de vida.Imagine, só por um momento, se ela não existisse.Pense como seria o seu dia a dia, e veja se a atuação da Telebrás não ó

vital para o Brasil e para os brasileiros.O que seria de você sem um telefone, sem o DDD.oti sem as ligações

internacionais, graças ao DDL Isso sem falar no rádio c na televisão, quealém de bons programas, trazem a você a informação, daqui c de fora,a qualquer instante. Sempre que você quiser.

A Rede Nacional de Telex, a Rede Nacional de Estações Costeiras,O cabo submarino Bracan 11, são resultados dos esforços da Telebrás paratomar a vida bem mais fácil. E para unir este país, que mais parece umcontinente.

Ainda bem que a Telebrás existe.Por que você não diz isso a ela,hoje?Não é por falta de recursos, pois aí estão os telefones, telex e

telegramas para serem usados.Mais que um agradecimento, é um reconhecimento.

Telebrás ano III - Telecomunicações aproximando brasileiros.

NEC do Brasil Eletrônica e Comunicações Ltda.

O novo mercado <lctrabalho técnico

Nu quinta-feira, cm Niterói, 7(1 rapazesparticiparam dc uma solenidade especial: nnCentro Educacional, um estabelecimento de,ensino médio considerado padrão pedagógicopelas autoridades do MEC, receberam os seusdiploma'; dc Técnico cm Telecomunicações, de-nois.de um curso de dois anos, com matériasbásicas r um curricüto aberto,

Trata-se da segunda turma ile um progra-mu de características especiais paru u reali-dade do ensino brasileiro: todos, testados 110que aprenderam, lém emprego garantido nomercado de trabalho da área do Grande Rio.O curso joi patrocinado pelo Programa Inten-sivo dc Preparação dc Mão-dc-Obra do MEC edo Programa Especial dr Bolsas-dc-Estudo doMinistério do Trabalho. Duas empresas — CTBe Standard Electric — co-patrocinaram o pro-grama e garantiram o emprego dos formado),

A experiência dos 70 rapazes fluminensesvem sendo repelida nos diversos Estados bra-sileiros. diante da procura, por um novo mer-cado de trabalho, de pessoal especializado. Ofalo reflete uma nova realidade no setor detelecomunicações, obtida a partir da criação,há Ires anos, da Telebrás e do programa de-senvolvido. em lermos brasileiros, para a viu-ficucüo de políticas no setor através das em-presas-pólos, organismos (/ur existiam e ga-nharam eficiência de atuação.

O desenvolvimento das telecomunicaçõesestá subordinado a um programa geral, com aprevisão de investimentos dc CrS ... bilhões340 milhões 40-1 mil até o ano de 1979. Abran-gem os setores de telefonia, telegrafia c telex,o sistema internacional de telecomunicações,a rede dc fiscalização c o centro brasileiro deestudos dc comunicação. Paralelamente, estásendo incentivado o desenvolvimento da teeno-logia nacional no setor de equipamentos dc tc-Iccomunieuções.

A Telebrás, empresa holding;, é a principalresponsável pelo desenvolvimento do Programade Telecomunicações já que. pela lei. é a res-ponsável pelo planejamento, coordenação eassistência administrativa, captação dc recur-sos e. através de subsidiárias — o» empresa,'!associadas — promover a implantação e cx-pansão dc serviços regionais. A Telebrás é res-ponsável. ainda, pelo desenvolvimento tecno-lógico do selor e a qualificação dns recursoshumanos, duas novas necessidades dc uma no-va era das telecomunicações no Brasil.

teltA TELEBRÁS, nossos cumprimentos

peio 3.° ano de êxito.TELT — Telecomunicações e Eletricidade Ltda.

Rua Divinópolis, 318'- Tel. (031) 226-0955Belo Horizonte — MG.

UNIVERSIDADE ESTADUALDE LONDRINACOORDENADORIA DE

ASSUNTOS EDUCACIONAIS

EDITAL CAE-028/75

CONCURSO PARA ADMISSÃODE DOCENTES

PRORROGAÇÃO DO PRAZOPARA INSCRIÇÃO

Cumprindo determinação do MagníficoReitor, Dr. Oscar Alves, a Cocrdenadoria deAssuntos Educacionais da Universidade Esta-dual de Londrina, torna público que fica pror-rogado o prazo para Inscrição ao Concursopara Admissão de Docentes, aberlo pelo Edi-tal CAE-026/75, de 10 de outubro de 1975,até às 17 horas do dia 20 de novembro de1975.

Londrina, 07 de novembro de 1975

Prof. Nelson João SperandioCoordenador

TELEBRÁSTRÊS ANOS SERVINDO AO BRASIL

EGELTRÊS ANOS SERVINDO ÀS

SUBSIDIÁRIAS DA TELEBRÁS

JÊEJEZ,Eletrificação e Telecomunicação

Rua José de Alencar, 706- lei. 332-6111

Belo Horizonte — MG

JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 [.'] l.° CadernoCOMUNICAÇÃO - ,13

Telebrás já conta com 25 empresas subsidia nasEmpresa holding viu-

CUlada ao Ministério das Co-municações, a Telnbrá.s íoicriada há três anos com amissão principal dc planejaros serviços públicos dc tele-comunicações e tem hoje 25subsidiárias e uma associa-da, a Companhia Riogran-dense cie Telecomunicações.

O grupo Telebrás é res-ponsável atualmente por 2milhões 158 mil terminais te-lefónicos c 2 milhões 844 miltelefones instalados no pais.No campo de operação, o pre-sidente da empresa, GeneralAlencastro e Silva, acha quenão é difícil atingir a metade prestação de bons serviços"porque o setor funciona nabase cia economiciclade, astarifas cobrem as despesas eremuneram os- investimen-tos".

POLÍTICA TARIFARIA— A política tarifária dá

ji medida da preocupação doGoverno em não alcançar aeconomia familiar no seu in-feresse mais imediato e ur-gente, que sáo as ligações lo-cais — explicou o GeneralAlencastro e Silva.

Os serviços interurbanose internacionais subsidiamos serviços de telefonia lo-cal. "Se assim não tosse, astarifas urbanas seriam ele-vadíssimas". disse ele.

Da renda total do setorde telefonia, os serviços in-terurbanos e internacionaisparticipam com 61',, cn-quanto os investimentos nasduas áreas representam umterço do total. Ao contráriodo que ocorre com estes ser-

viços, as despesas com invés-timentos no setor de servi-ços locais chegam a dois ter-ços do total.

O presidente da Telebrásconsidera fundamentai amissão de interiorização da.stelecomunicações. "A im-plantação, pela Embratel, deum sistema interestadual einternacional de telecomuni-cações faz o brasileiro apren-der que o serviço existe, daio clamor público no interiorbrasileiro por telccomunica-ções", acrescentou ele. Essainteriorização pode ser con-seguida mais rapidamentecom a implantação do siste-ma brasileiro de telecomuni-cações por satélite, cujo pro-jeto já foi entregue pelaTelebrás ao Ministro dasComunicações, ComandanteQuandt de Oliveira.

— Com o satélite, pode-remos levar os serviços de te-lecomunicações a todos o.smunicípios brasileiros, espe-cialmente os da área da rc-gião amazônica, cuja con-quista vem .se constituindonum dos maiores objetivosdo Governo. O satélite vaiabranger as comunicaçõespor telex, radiodifusão, tele-visão, além do sistema de te-lefonia — explicou o presi-dente da empresa.

TELEFONIA RURAL

A implantação do siste-ma de telefonia rural no paístambém é encarada comoum dos aspectos da interio-rizaçáo. "Nossa maior preo-cupaçáo cm implantá-lo estáligada á necessidade de me-lhoria das condições de pro-dução, principalmente agri-cola, e dc circulação de mer-cadorias no país", afirmou.

O serviço de telefoniarural é de competência daempresa-pólo, se não atingira rede pública, o sistema per-di* sua finalidade. Ele já estásendo executado em Sáo Pau-lo pelo Departamento deÁguas e Energia Elétrica(DAEE), em convênio coma Tclesp — explicou o Gene-ral Alencastro.

Do total de 2 milhões500 mil (número aproxima-do) de terminais telefônicosexistentes atualmente nopais, 2 milhões 158 mil sãode responsabilidade do gru-po Telebrás, que acredita quepode atingir, ainda este ano,o número de ?> milhões dcaparelhos telefônicos cm ser-viço.

A grande maioria dosterminais se localiza nas zo-nas urbanas do pais. Deacordo com o .relatório Co-municações no Brasil, dcagosto deste ano, dos 3 mil951 municípios existentes nopais; 1 mil 775 ainda nãotêm serviço telefônico. Entreos Estados mais bem atendi-dos pelos serviços estão o doRio de Janeiro, São Paulo,Espírito Santo e Rio Grandedo Sul. Em Minas Gerais, dos722 municípios existentes,1128 não têm serviço telefôni-co: na Bahia, dos 386 muni-cipios, 233 não foram alcan-çados pelo sistema c em Ser-gipe, cie 7-1 municípios, ü!)não têm serviços telefônicos.

Dos 9*1 municípios dcAlagoas, 54 não dispõem dosistema: no Rio Grande doNorte, dos 150 municípios,119 ainda estão sem atendi-mento: na Paraiba, a pro-porção é de 171 municípios

para 123 sem telefones, e emPernambuco, de 164 munici-pios para 95 sem serviços, Osnúmeros mostram a impor-tancia do programa de inte-riorização do sistema de te-lefonia no Brasil.

Ainda segundo o relato-rio do Ministério das Comu-nicaçôcs, o número de loca-lidades atendidas pelo siste-ma Discagem Direta á Dis-tancia (DDD) aumentou dccluas (em.1969) para 156(em 1974). Sobre a rede na-cional de telex, o número determinais instalados aumen-tou de 657 (em 1969) para10 mil 330 (em 1974).

AS METAS PARA 79De acordo com as metas

estabelecidas para o quin-quènio, em 1975 deverão es-lar instalados no pais 11 mil800 terminais de telex, aten-dendo a 40 cidades, Na se-gunda fase do programa, onúmero de terminais instala-dos foi programado para 16mil (em 1976), atendendo a48 cidades. Para 1980, a me-ta é atingir a 40 mil 420 ter-minais instalados e atendera 62 cidades.

Em termos de serviçostelefônicos, o grupo Telebrástem previsão de atingir, em1979, 2 mil 559 municípioscom 8 milhões 115 mil ter-minais instalados. A médiadc telefones por cada grupode 101) habitantes, que erade 2.40, cm 1974, deverá au-mentar para 6,60, cm 1975.

O grupo Telebrás é com-posto hoje das seguintes em-presas-pólo: Teleron (Rondo-nia), Teleacre (Acre), Tele-amazon (Amazonas), Telai-ma (Roraima), Telepará

(Pa t* á), Teleamapá (Ama-pá), Telma (Maranhão), Te-lepisa (Pia u í), Teleceara(Ceará), Telern (Kio Grande

do Norte), Telpa (Paraíba),Telpe (Pernambuco), Telasa(Alagoas), Telergipe (Sergi-pc), Telebahia (Bahia), Te-lemig (Minas Gerais), Telcst(Espirito Santo), CTB (Riodc Janeiro), Telesp (SãoPaulo), Telepar (Paraná),Telesc (Santa Catarina),CRT (Rio Grande do Sul),Telemaf (Mato Grosso), Tc-lebrasilia (Brasília) c Ern-bratel (Rio dc Janeiro).

Dc acordo com as prevl-soes e metas estabelecidas noII Plano Nacional de Desen-volvimento (PND) no setorde telecomunicações, a ofer-ta e a demanda por serviçostelefônicos devem se equipa-rar em meados de 1978. Hoje,a demanda pelo serviço, noliais, c de cerca de 5 milhõesde telefones. O comporta-mento previsto para 1979 éo seguinte: o grupo Telebrásapresentará condições deoferta de cerca de 8 milhões70 mil aparelhos cm serviço,enquanto a demanda deverá•ser de 3 milhões 100 mil apa-relhos.

Em termos de radiodifu-são, os números disponíveissão os seguintes: foram ou-torgados 16 canais de televi-são e 46 de radiodifusão; fo-ram perempladas 94 emisso-ras dc radiodifusão; houve acassação de outorga para ex-ploraçao de quatro emissorasde televisão e de três emisso-ras de radiodifusão, e 222emissoras de radiodifusão ti-veram renovada a outorgapara exploração de canais,até agosto deste ano.

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TJMUNICACOfS

BRASILEIROS

TelecomunicaçõesBrasileiras S/A(Telebrás) é uniuempresa de capitalmisto, sob controle doGoverno da União,subordinada aoMinistério dasComunicações. Suaconstituição foiautorizada pelo DecretoN" 70.914, dc 2 deagosto de 1972, peloqual o Ministro dasComunicações ficouautorizado aos atosnecessários à criaçãoda empresa, incluindoa elaboração dos seusestatutos. A Telebrás,depois de criada,iniciou um programade integração nacionaldas telecomunicações,conseguindo, pelauniformidade dcmedidas, reduzir osdesníveis regionaisregistrados naquelesetor das comunicações.Atualmente, estácomemorando três anosde criação.

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A telefonia, um dos setores sob responsabilidade da Telebrás

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para as telecomunicações no Brasil. E já está inclusive oferecendocolaboração técnica a outros países. Uma empresa que ainda vai vcrescer tanto quanto as necessidades de comunicação de um país imensocorno este. E que, para isso, vai precisar de todo o talento, toda a imagmação,toda a técnica e profissionalismo de muitos brasileiros. 7De você, por exemplo.Ao fazer um curso, ao projetar um futuro,-ao escolher um caminho,considere as telecomunicações^Procure se informar sobre a variedade de especializações que estecampo pode-oferecer profissionalmente.Pergunte na escola ou na universida

Relações Públicas da Embratel.Discuta o assunto. Mas considerePorque as lèlecomutriicaçõése a Embratel ainda vao precisarmuito de gente como você.

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iscr^va para a Assessoria

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EMBRATELEmpresa do Grupo TELEBRÁS

1.777:7777;1«M*^, |

EMBRATEL

ANO .(ntL»Qt(jçõo peto ComurucQÇõo

Serviço de Orientação de Uso deTelecomunicações.

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Cada vez que você se comunica com alguémneste país a Telebrás entra na conversa.

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Hoje em dia está muito difícil vocêfalar em telecomunicação sem tocar nonome da Telebrás. Apésarde.estarcomemorando apenas 3 anos, ela já é umagrande empresa. A Telebrás coordenatodas as atividades das companhiastelefônicas do Brasil. Quando você dá um-telefonema, assiste a um programa detelevisão ou envia um telex, você usa aTelebrás. •

São 26 empresas que estão tornando

o brasileiro mais comunicativo e ajudandoo mundo a ficar cada vez menor.

Graças ao constante esforço depesquisa e fabricação nacional, a Siemenscontinua na vanguarda, dispondo hoje dosistema de telefonia, transmissão e telexmais moderno que existe entre nós.

Esta é a melhor contribuição que aSiemens poderia dar para a Telebrásdesenvolver seu programa de integraçãonacional.

Siemens S.A.: ¦ Süo Paulo • Rio de Janeiro • Brasília • Porto Alegre • Recife • Salvador • Belo Horizonte •Curitiba • Fortaleza «Belém • Vitória

Telecomunicações Siemens.A técnica do futuro para o Brasil de hoje.

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pziANOillTELEBRÁS

THICDMUNICRCDESAPROXIMANDOBRASILEIROS

Há três anos, num trabalho ordenado, aTelebrás está modernizando o setor tlctelecomunicações no Brasil, partindo dupolítica de associação as empresasregionais existentes, e exigindo, por umprograma com linha de politica de ação egerência, a otimização, dos serviços, pelobinômio produlividadc/rciilaliilidatlc. Opúblico, encarado como usuário, temparticipação importante no programa, jáque enseja a capitalização pura os novosinvestimentos c. pelo registro da demanda,oferece as alternativas para a prioridade dosprogramas da Telebrás.IIòjc, a empresa de economia mista tem.ainda, muitos problemas com centenas dcpequenas empresas não associadasno interior brasileiro.

Telebrás tem política paratornar serviços eficientes

A criação o operação dc um sistemadc telecomunicações capaz do satisfazerás necessidades do desenvolvimento .so-cioeconòmicò do pais, segundo a politi-ca gerencial adotada pela Telebrás, sópoderão ser conseguidas através ria "pio-dutividade e rentabilidade", uma preo-cupação constante nos setores onde aempresa exerce atividades.

— As empresas do Grupo Telebráspertencem aos seus assinantes — lem-bra a filosofia de ação empresarial sa-lientando que "o.s assinantes dc serviçosparticipam financeiramente do.s planosde expansão da empresa, seja atravé.s daobtenção de assinaturas, ou, através doFundo Nacional de Telecomunicações".

IMPORTÂNCIA

A produtividade e rentabilidade, osdois pontos principais da politica geren-ciai. ensejaram, nos três primeiros anosde existência da Telebrás, uma completareformulação na execução dos serviçospelas chamadas empresas-pólo, que. an-tes. mantinham serviços precários cm de-corrência da baixa rentabilidade, apre-sentando, cm seus resultados financeiros,déficit, que proibiam qualquer programade expansão das atividades. Hoje. nas_.") empresas-pólo, c na associada do RioGrande do Sul, a prestação dc serviços,alem da qualificação da oferta, tem eo-mo ba.se a preocupação de controle doscustos, atravé.s da produtividade, comprograma de rentabilidade visando osreinvestimentos para a expansão dc ati-vidades.

O.s assinantes do Grupo Telebrás e<-tão integrados ao universo dc atuaçãodas empresas, porque, pelo sistema dcauto-financiamento, possibilitam os re-cursos novo.s para o atendimento da de-manda, maior, principalmente, nas gran-des áreas de concentração urbana, nota-damente no setor de telefonia, que apre-sentava um déficit de aparelhos consi-deraclo muito elevado para o estágio dedesenvolvimento do pais. Os assinantes,participando do programa dc expansãooferecem condições para o atendimentomais rápido de suas exigências de ofer-ta e qualificação dos serviços.

OPERAÇÃO

A Telebrás considera que as empre-sas-pólo so poderão prestar bons servi-ços. sob o ponto-de-vista do usuário, setiverem como metas o menor número dedefeitos no sistema e correção dos defei-tos registrados no menor prazo possivel.o atendimento de pedidos de serviços nomenor prazo possivel e a otimização áautilização do.s equipamentos e sistemas,tendo em vista a qualidade do serviçoprestado. Partindo da ótica do usuário,e que estabeleceu o seu programa deação.

Entre os aspectos especiais de ope-ração está o da exploração monopolista"levando-se em conta a complexidade eas características do seu setor de atua-ção: o Grupo Telebrás, tendendo para omonopólio legal, já explora, de fato. osserviços de telecomunicações sob tal for-ma. Assim, a ausência de competição c anatureza cie nossas empresas — socie-

dades dc economia mista — nas quais ointeresse de capital nào esta permaneri-temente em jugo, podem gerar eleitosnegativos que se manifestariam especial-mente pela ineficiência e pela burocra-tlzação da Gerencia" - diz o relatóriosobre a política de Gerência do Grupo.

De acordo com dados do trabalhoAs Comunicações no Brasil, cio Minis-terio das Comunicações, de agosto desteano. existem atualmente no pais 7IJ8 em-presas telefônicas. Destas, 038 são cm-presas, na maioria de pequeno porte, queainda náo estão integradas ao GrupoTelebrás. A tendência, no entanto, é a

. de associação gradativa dessas empre-sas à Telecomunicações Brasileiras.

Por Estado. Minas Gerais è o queconta, atualmente, eom o maior nume-ro de empresas telefônicas. 201, distribui-da.s cm áreas municipais, surgidas no pe-riodo em que, pela inexistência de umagrande organização nacional, diante daprecariedade — ou ausência total — deserviços nas comunidades de pequeno emédio porte, iniciativas locais tentavamminorar o problema, mesmo que o ai-cance fosse, apenas, para a área urba-na local. O segundo Estado, com 133 em-presas, é São Paulo, seguido do RioGrande do Sul, 96 empresas, e Bahia, 9liempresas. Nos três anos de existência daTelebrás, a política de fusão de empre-sas e associação vem sendo incentivada,o que torna os serviços, em caráter na-cional. de maior eficiência.

A administração da Telebrás achaque a longa estagnação em que perma-neceram os serviços explorados pelas di-ferentes empresas telefônicas gerou umademanda por serviços que poderia serclasificada de "supliçante". Para que oproblema seja solucionado há uma preo-cupação constante do Grupo de alertaros gerentes das empresas-polo para aimportância social do sistema dc onera-ção do.s serviços prestados, mostrando,com isso, a necessidade de sua qualifi-cação e a obtenção dc condições para aexpansão de acordo com a.s pressões nor-mais provocadas pelo aumento da de-manda.

IMPLANTAÇÃO

A fase de implantação dos serviços,assim como a de operação, é tida comofundamentai. Os objetivos desta etapadizem respeito à criação dc novos servi-ços para atendimento das "necessidadesatuais e futuras e a expansáo dos servi-ços para atender à demanda". Todo otrabalho de orientação das empresas-póloparte de estudos detalhados da realidadedas áreas de operação, com a valorizaçãoda realidade existente e das perspectiva,do futuro imediato, pela projeção da dc-manda para os próximos anos.

Um dos fatores que atuam desfavo-ravelmente na fase de operação, ou se-ja, o da relação oferta/demanda, temefeito oposto na fase de implantação:"A estagnação na prestação de serviçosconduziu a uma supervalorização no se-tor de engenharia de implantação", dizo relatório de politica gerencial. Os pia-nos do II PND objetivam um crescimeu-to do setor da ordem de 200'-.

^

Um momento,por favor!A TELEMIG quer mostrar que este

espaço é maior que o espaço de

tempo que você gasta para se comu-

nicar com o Brasil de hoje. E tudo

isto graças à TELEBRÁS, no seu 3.°

ano de bons serviços.

Telecomunicações de Minas Gerais S.A. - TELEMIG

Etnpres» do Grupo TELEBRÁSra

JORNAl DO BRASIL H Domingo, 9/11/75 D 1." Caderno COMUNICAÇÃO - 45

Pa*ANO IIITELEBRÁS

BRASILEIROS

Telefonestêm planoprioritário

A telefonia urbana — on-dc 6 maior a demanda no-tadamente pela concen-tração popular — recebeuprioridade nos programasdc investimentos da Tele-brás, estando previstos in-yéstimentos da ordem deCrS 72 bilhões 155 milhões391 mil em projetos previs-tos para o qüinqüênio 1975/197».

, No total, conforme dadosfornecidos pela empresa,até 1970. o sistema brasi-leiro de telecomunicaçõesterá acrescido 251 '.'„ na ca-nalizacão a longa distancia,208r_ no tráfego estadualdc DDD. 131 c; no sistemaInternacional, 500r; em sa-tclites e cabos submarinose 342% em circuitos inter-nacionais.

TELEFONrA

O crescimento previstoaté 1979 para o setor de te-

.Icfonia. cem proi.tes a car-po dc empresas-pólo, repre-

/.sentará 189';. Ò programada Telebrás foi iniciado hátrês anos. quando as empre-sas regionais responsáveispelos setores de telecomuni-cações apresentavam gran-de deficiência de serviços,a maioria com deficits. se-gundo revela a empresa deeconomia mista. Este ano.a Telebrás estará aplicandorecursos da o r d c m deCrS 13 bilhões cm sua pro-gramação, seguindo um cri-tério de prioridade por ne-cessidade do serviço e a de-maneia registrada por re-gião do pais.

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Está fazendo tres unos que a Telebráscomeçou.

Ji, por uma feliz coincidência, nestasegunda-feira o mundo vai ficar um pouco menor.Está sendo inaugurado o DDI. sistema deDiscagem Direta Internacional.

A primeira ligação pelo DDI vai serentre o Rio ile Janeiro c Washington, viaEmbratel,através da Central dc TrânsitoInternacional, instalada pela Standard Electrica.

Mas alguém já disse que não existemcoincidências. A verdade c que nesses três anosa Telebrás trabalhou a valer.

Começou reduzindo o Brasil. A tal pontoque hoje os seus 8.500.000 km2 cabem clireitinhodentro da sua casa ou do seu escritório, através doDDD, da televisão, do rádio, do telex, do telégrafo,da rede de transmissão de dados c fac-símiles.

E o mundo, que já estava pequeno como Satélite ínlelsat IV e o cabo submarino Bracan I,agora ficou do tamanho da sua casa com o DDI.I: claro que a Telebrás não fez tudo sozinha.

Ela fez isso através das suas empresas: a Embratelc a.s companhias telefônicas de todo o país.Ncs.se trabalho a Standard Electrica temdado a sua contribuição.

Por exemplo,.ia instalou mais de 800 millinhas telefônicas pelo pais afora, inclusive váriossistemas de microondas. E as Centrais CrossbarPentaconta por ela fabricadas estão equipadas paraoperar com o DDI. Mas a Standard Electrica vaicontinuar colaborando com equipamentos cadavez mais aperfeiçoados. A próxima Central dcTrânsito Internacional da Embratel já serádo avançado sistema semi-cletrônico Melaconta.

Mas a Telebrás ainda lem muito trabalhopela frente. De 1975 a 1979, ela vai reduziro mundo para um numero cada vez maior depessoas. Teremos 3 vezes mais telefones; 5 vezesmais circuitos interurbanos intra-estaduais; umaRede Nacional de Telex duas vezes maior;'um satélite doméstico servindo as mais remotasregiões do país; um novo cabo submarino entreo Brasil e o.s Eslados Unidos; a Rede Nacionalde Estações Costeiras toda pronta; e serão criadasnovas oportunidades de trabalho para mais60 mil brasileiros.

G raças a isso, você vai poder ver, ouvirc falar com o mundo cada vez mais depressa.

O que é justo. Afinal, o mundo c apenas umponto no universo.

Standard Electrica S.A.

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Onde o futuro começa hoje.

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46 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 ,° Caderno

Produtores pedem mercado livre para a pecuáriaDefendendo uma polilicit de mercado livre comoum dos recursos p.ir.i promovor a estabilizaçãodo comércio cia carne bovina, produtores,comerciantes c industriais discutiram emmesa-redonda realizada pelo JORNAL DO BRASILos principais problemas da pecuária nacional,desde a sua produção até sua exportação,Os supermercados defendem maior margemde lucro, o produtor defende uma remuneraçãojusta à pecuária e um equilíbrio entre os preçosdo que ele paga para produzir e o preço que recebipeto produto final, Para estes, as importaçõespodem desestimular a produção, enquantoas indústrias afirmam que não podem conviverno mundo das exportações com preços"que

não sejam competitivos,Além disso, os industriais defendem aindaum suprimento de matéria-prima organizado,de modo a que não possa se colocarespasmodicamente no mercado internacional.A produção, sob o ponto-de-vista, defendetambém os interesses dos industriais, mas quetenha o privilegio de ser a fornecedora destesestoques. Os frigoríficos, por sua vez,

propõem que os estoques reguladores daentressafra sejam desossados, dc modo a queno ano que vem se possa reduzir os custosde fornecimento para os supermercados.Os supermercados concordam. Os produtoresacham que a política de eslocagem é eficiente,mas fazem críticas ao sistema que para eles deveser feito na base de um traseiro por umdianteiro. Os industriais não concordam com estecritério, porque têm uma visão diferente.

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BRASILELETROBRÁS

PARAGUAIANDE

BINACIONAL

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Concorrência com seleção simultânea paraprojeto, fornecimento e montagem decentrais de britagem.

Aproveitamento hidrelétrico do rio Paraná na região das cidades de Foz do Iguaçue Presidente Stroessner.

1. ITAIPU BINACIONAL realizará concorrência com seleção simultânea para projeto, fornecimentoe montagem de duas (2) Centrais de Britagem, com capacidade de 1080 t/h, cada uma, a seremmontadas em cada margem do rio Paraná.

2. Somente poderão participar da referida concorrência FABRICANTES brasileiros ou paraguaios.

3. As INSTRUÇÕES ri.* 0006/75 de seleção e concorrência, de que trata este EDITAL, estarão àdisposição dos interessados, a partir das 10:00 horas do dia 10 de novembro de 1975, nos escri-tórios da Diretoria Financeira da ITAIPU, no Rio de Janeiro e Assunção, abaixo mencionados,mediante o recolhimento à Tesouraria da ITAIPU da importância de Cr$ 5.000,00 (cinco milcruzeiros) ou 0r 74.000 (setenta e quatro mil guaranis).

4. Fica estabelecida a data de 29 de dezembro de 1975, às 10:00 horas, para a entrega e aberturadas propostas, nos escritórios da Diretoria Financeira, na cidade de São Paulo (SP), à AlamedaSantos, 1827 - 11.' andar, ou em Assunção no endereço abaixo.

5. Para garantia da proposta, o FORNECEDOR deverá apresentar caução, fiança bancária ouseguro-garantia previstos nas INSTRUÇÕES.

ITAIPU BINACIONALDiretoria FinanceiraRua Sâo José, 90 - 2.° andaiRio du Janeiro - RJ.

ITAIPU BINACIONALDirucción FinancieraCallo Pres. Franoo, 1032Asunción - Paraguay

Grupo Financeiro que op'era em todasas áreas deseja dinamizar os contatos compessoas jurídicas no Mercado de Capitaismediante a admissão de dois a três ho-mens de alto nível.OFERECE-SE: — Uma retirada mínima men-sal garantida e comissões compatíveiscom o gabarito, organização e escritóriosde melhor nível, ótimo ambiente de tra-balho, oportunidade de crescer no Grupojá tradicional no Mercado Nacional.

LT0 NÍVELEXIGE-SE — Comprovada atuação no mer-cado Financeiro, Conhecimentos profun-dos de: Open market, LTN, ORTN, CDB,LC e Títulos Estaduais, Operações de Re-passes, 63 e 4131. Dá-se preferência aquem tenha clientela de grande porte.Garantimos sigilo absoluto. Favor não secandidatar quem não tiver as qualidadesbásicas exigidas: Cartas com CurriculumVitae para a portaria deste Jornal sob on.° 06890 - J.

Do ponto-de-vista cio produtor,representado pelo S*r José MárioJunqueira, presidente da Associa-ção do.s Criadores de Gado Nelore,o grande eo'Pc desfechado contraa pecuária adveio do "atitudes Ir-responsáveis do Governo: o conge-lamento de preços, a proibição damatança de animais e a importa-ção de 70 mil toneladas de carnebovina do Uruguai, em .sistema dedraiv-back."

A medida, se desagrada um umsetor, parece altamente benéficapara outros. Para o Sr Jorge Se-nosiani. presidente da Companhiade Alimentos Brasileiros (Comabra I,a continuidade das exportações sofoi possível graças à permissão dtimportações do produto: "Importarcarne não c pecado. O Governo de-ve saber que todos o.s paises lm-portam e exportam carne. Não sepode admitir é que a Indústria parepor falta de matéria-prima."

Preços compensatóriosSe o item importação c um ponto

controvertido, um maior estímulopara a pecuária, sob a forma depreços compensatórios, é uma po-litica defendida por todos. Naopinião do Sr Jorge Senosianl, "soteremos uma pecuãria forte sepudermos pagar ao pecuarista umpreço real e dar a ele a segurançade uma demanda permanente."

Como acentua o Sr Mário Jun-queira, o desestímulo decorre, en-tre outros fatores, da adoção aeum preço inadequado. "O

preçooficial, fixado para e.ste ano, foi omesmo preço estabelecido há 20meses atrás. Em março de 74 a ar-roba já era cotada a CrS 110."

Em contrapartida, como e.scla-rece o Sr Perdiriando Carollo, dire-tor de Exportação do FrigoríficoBordon, foi a intervenção do Go-verno. fixando os preços de susten-tação e adquirindo o.s estoques, queimpediu a queda da arroba paraCrS 85.

"Enquanto, em 74, todos ospaíses sofriam as conseqüências ciacrise do petróleo e os preços caiamd? 50 a 60';. no Brasil isso nãoocorreu", acrescentou ele.

"Mas o importante, dis.se o SrJosé Mário Junqueira, é que dispo-mos de condições de produzir mai.sbarato que qualquer outro país".

Embora as participantes dis-cordem, alegando que transporte,embalagem e impostos oneram so-bremodo o preço cio produto finalo produtor mostra que a Argentina'que dispõe atualmente de preçosinferiores aos nossos), não viveuma situação real.

Segundo ele. a queda nas co-tacõe.s argentinas deve-se a umasuperoferta — já que ela detémum rebanho que supera a.s necessi-dades internas — oferta cs.sa quecomeça a declinar c até dezembrodeve estar esgotada.

Núíneros irreais

O Sr José Mário Junqueira con-corda em que não se pode compa-rar o desfrute do gado brasileirocom o do argentino — "principal-mente porque os nossos técnicos er-ram, continuamente, sobre o mime-ro de cabeças do nosso rebanho.Partem de uni rebanho de 100 mi-ihões de cabeças, para concluir queo desfrute é de llr/c, ou seja, a ma-tança corresponderia a li milhõesde cabeças".

Ele mostra que, segundo o Con-selho de Desenvolvimento da Pe-cuária. o rebanho brasileiro é clc75 milhões de cabeças e, além dis-so, a matança oficial é inferior áreal, contando-se com a clandesti-tina. Logo, o desfrute sobe a mui-to mais sobre o rebanho real.

"Verificamos, também — con-tinua — que esse desfrute é bemsuperior ao dos demais países, seconsiderarmos que. na Europa, amatança é realizada com bezerrosde quatro a oito meses, enquantoaqui são abatidas reses de três anospara cima".

O produtor afirma que taxasde juros mais baratas para o setore uma ampliação das áreas desti-nadas a pecuária sáo, ainda, me-dida.s a adotar: "Até recentemen-te, as taxas cobradas eram prati-camente as mesmas do BNH — o

que onerava grandemente o pro-dutor. Quanto às terras, precisa-mos expandi-las. Na Amazônia háterras devoluta.s, onde a pecuáriapoderia ,sc desenvolver".

Eslõcágcni"O Governo estuda, com sim-

patiu, a formação dc estoques re-guladores com carne deso.ssacla, (lemelhor qualidade que a congeladaem carcaça porque o corte especialcongela mai.s rápido e permite umcongelamento mai.s técnico, semromper células", anunciou o Sr Jor-ge Senosianl.

Ele afirmou que, na próximasafra, a Indústria poderá trabalharcerca dc 70'; da carne dos esto-ques oficiais, quantidade a que oFrigorífico Bordon também estáapto a atender. Segundo o repre-sentante desta empresa, Sr Ferdl-nando Carollo, "a medida trariauma economia bastante .significa-tiva para nós e para o.s .supermer-cados. pois só em frete transpor-tamos 30*; em ossos e sebo, quedepois retornam para o frigorifl-co".

Os supermercados, que aceitame dão apoio á iniciativa do.s iridus-triais do frio. alegam, todavia, quetal medida deve ser adotada pro-gressivamente. Espera-se. única-mente, a autorização do Conab.

O término dos estoques regula-dores, um maior consumo devidoaos preços ainda baixo.s cia carnee números fictícios do estoque —estimados em 127 mil toneladas enão 1G3 mil — foram o.s fatores re.s-ponsabilizados pela crescente es-cassez do produto nos .supermerca-dos.

Enquanto o.s frigoríficos des-mentiam um desvio da carne parao.s açougues '"toda a carne é con-tabilizada pela Cobal, e uma ma-nobra semelhante seria "judicial-mente dolosa, afirmou o Sr Carol-loi. o vice-presidente da Associa-ção dos Supermercados do Rio deJaneiro. Sr Joaquim de Oliveira Jr.disse que "a verdade simplesmentenão pode ser dita".

Segundo ele. os frigoríficos nãoestão realizando a.s entregas. Deacordo, porém, com o diretor daBordou, a retenção da.s cot a.s parteda própria Cobal. que visa. atravésdo racionamento, o atendimento domercado até o dia 15 de novem-bro.

Indústria querestoque próprioOs altos custos e a falta perió-

clica de matéria-prima fazem comque as indústrias de carne do Bra-sil não tenham ainda condições decompetição e presença no mercadointernacional. A opinião é dos di-rigentes da.s indústrias T. Maia,Sr Ismael Almeida, da Companhiade Alimentos Brasileira — Comabra

Sr Jorge Senosianl, e da Eordon,Sr Ferdinando Carollo.

— Para impormos uma posiçãono exterior precisamos dar centi-nuidade à nossa pecuária e às ex-portações. Desta forma, dando se-gurança ao comprador, podemosabsorver boa parcela do mercado.A própria Cacex nos pediu paraexportar mais — comenta o Sr Se-nosiani — e então fechamos umasérie de contratos que foram cum-prldos áó cm parte devido a para-lizacão de três meses causada como impacto da geada e a falta deestoques.

A soluçãoPara os industriais da carne, a

primeira solução seria a formaçãode um estoque capaz de atender asnecessidades de produção. — Maspara isso — argumenta o Sr Seno-siani — é preciso que haja uma pe-cuária forte, e suficientementeprodutiva para trabalhar a preçoscompetitivos com os do exterior. Sepudermos pagar ao pecuarista umpreço considerado compensatório

porém real — e ainda dar aoprodutor segurança de que vaiexistir uma demanda permanente,dentro de poucos anos o Brasil po-de ser um dos maiores exportado-

re.s, lèytmdo-so em consideração ascondições peculiares do pais.

Segundo o diretor de exporta-ção do Frlgoriflcc Bordon, Sr Fer-dlnando Carollo, o sistema de esto-eagem de dois traseiros por umdianteiro feito pelo Governo e.^teano falhou: — Durante a entresa-fra a.s indústrias usam o.s estoquesdisponíveis, já que a oferta nesteperíodo é toda consumida rio abas-tecimento. Quando chegam os pe-riodos mai.s críticos de entressafra,esses estoques terminam e nós fi-camos sem matéria-prima. Esteano, esse problema veio com maiorantecedência.

— A solução para esse Impasse— comenta o Sr Senosianl — e aformação do estoque regulador doGoverno aumentando a proporçãocie dianteiros icarne industriai iom relação ao traseiro, de maiorconsumo popular, além dc modifi-car a política dc cortes e conge-lamento.

Exportarão será

melhor em 1976Com a entrada da Rússia como

pais importador, alem da dizima-ção da.s reses fêmeas dos paisesprodutores para a formação dosseus estoques no ano passado e otérmino da.s reservas do MercadoComum Europeu, a.s perspectivas domercado exportador brasileiro noano que vem são as mai.s promisso-ras possíveis.

— Entretanto, para o produtorse ajustar a uma conjuntura inter-nacional de preços altos e um mer-cado interno com cotações em alta— comenta o Sr José Mario Jun-queira — ele deve fazer uso da ex-tensão territorial do pais e usar ga-do zebu. que se adapta ao nosso cll-ma e tem boa aceitação internacio-nal.

O uai o liilsin»

"Qual o futuro da exportaçãode carne para o próximo ano?",perguntou o Sr Jorge Senosianl; Es-tá nascendo no mundo um grandeconsumidor de carne: o Oriente Mé-dio. Era uma área terrivelmente po-bre quando o.s preços do petróleo es-tavam baixos. Agora, é terrivelmen-te rica. quando o petróleo atingeelevadas cotações. O Japão, que lm-portava normalmente 70 mil tone-ladas da Austrália, não importounada durante uni ano e meio e. nes-te momento, está reabrindo impor-tacões de 35 mil *onelada.s de carne.

O MCE ficou paralisado durar-te muito tempo e formou estoquespróprios que estão terminando. Pa-ra formar seus estoques, muitospaises produtores abateram suasreses fêmeas e neste momento es-ses estoques já estão chegando aofim e não dispõem de grandes re-banhos para atender o abasteci-mento interno.

A Rússia, depois dos EstadosUnidos, é o maior produtor mundialde came: 10 milhões de toneladasanuais. Os Estados Unidos, 13 mi-Ihões. Neste momento, a Rússiaperdeu sua produção de cereais emvolume bem superior do que a que-bra verificada em 19(5(5. Dai a suadecisão de mudar esse sistema deprodução de carne usando pasta-gens para transformar essas terrasem agricultura. O gado passará aser criado em confinamento. Essesaspectos, e ainda a melhorin daeconomia ocidental, abrem excelen-tes perspectivas para os países pro-dutores e exportadores de carne.

Participaram da mesa-redondaos Srs Jorge Senosianl, da

Comabra, Ferdinando J. Carollo, doFrigorífico Bordon, Josó Mário

Junqueira, presidente daAssociação de Criadores de

Cado Norole, Ismael Marques deAlmeida, do Frinorífico T. Maia,

Joaquim de Oliveira Jr.,vice-presidente d» Associação dos

Supermercados do Rio deJaneiro, e os redatores dt

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48 - ECONOMIA

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JORNAL DO BRASIL _\ Domingo, 9/11/75 Caderno

Produção de leitetem problemas nos

preços, eficiênciae beneficiamento

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BAHIASalvador — Considerada ainda

hoje como um complemento da pe-euária dc corto, a pecuária de leiteé pouco desenvolvida na Bahia,.sendo responsável por apenas 4,3%da produção de leite do pais. Emtermos regionais, entretanto, o.s 1501milhões de litros dc leite que pro-duz anualmente representam 35%da produção total, sendo o Estadonordestino que mais contribui pa-ra ela.

Apesar da modesta produçãode leite, a Bahia está bem servidade usinas de beneficiamento e In-dústrias cie laticínios que estão ca-paeitadas para suportar um au-mento desta produção na ordemde 40% segundo estudos realizadospelo Conselho dc DesenvolvimentoIndustrial do Estado — Cedin. Oprincipal entrave ao desenvolvi-mento da pecuária de leite no Esta-do reside na baixa produtividadedo gado. decorrente, entre outrosfatores, da inaptidão genética, ma-nejo inadequado dos rebanhos epastagens e deficiência na suple-mentação de alimento.

A região de Itapetinga é a prin-cipal produtora do Estado c, juntoà região de Feira de Santana, queó a segunda, contribui com mais de40' c da produção total. Na regiãode Itapetinga estão instaladas umausina de beneficiamento. um afã-brica de leite em pó e uma unida-dc de resfriamento. A usina de be-ncíieiamento e a unidade de res-friamente juntas processam dia-riamente cerca de 60 mil litros deleite. Na região de Feira de Santa-na são processados cerca de 35 millitros por dia.

A terceira região em produçãode leite na Bahia é a dc Jequié. on-de funciona uma usina de beneli-ciamento do produto e uma fátari-ca de queijo e manteiga que pro-cessam diariamente 20 mil litro.s.Na região de Salvador e do Recon-cavo, a produção de leite sofreu re-dução significativa a partir do fe-chãmente do mercado da Capitalpara o leite cru.

Na região de Medeiros Neto, ex-tremo-Sui do Estado, a pecuária deleite vem sendo bastante incremen-tada nos últimos anos. Um estudorecente do Cedin sugeriu a insta-lação ali de uma usina de beneíi-ciamento com capacidade para pro-cessar até 60 mil litros diários, queé em quanto se estima a produçãodentro de pouco tempo. Potencial-mente esta é a região da Bahia commaiores possibilidades de experi-mentar grande avanço no setor depecuária de leite nos próximosanos.

CEARÁFortaleza .— Segundo o Plano

de Desenvolvimento do Ceará, o Es-tado é o segundo maior produtorde leite do Nordeste, superado ape-nas pela' Bahia. Mas, num flagran-te contraste, a Companhia Indus-trial de Lacticínios — Cila, a maiorempresa ac pasteurização de Forta-leza. está importando diariamentelã mil litros de leite in natura doMunicipio de Batalha, interior deAlagoas.

Hoje. o consumidor fortalezen-se só obtém um litro de leite pas-teurlzado, se comprar, também,uma bisnaga de pão nas padariasda cidade, que representam quasea metade da rede de distribuiçãodas quatro indústrias dc beneficia-mento do Ceará, três das quais selocalizam no interior. Os produto-res, em grande parte, recusam-sea vender seu leite às indústrias,porque o preço pago não cobre asdespesas com os insumos.

Ainda dc acordo com o Plande-ce TPlano de Desenvolvimento doEstado do Ceará), a produção lei-teira, após um período de acentua-do crescimento, motivado pela Ins-talação de usinas de pasteurizaçãoe industrialização, vem sofrendonotável redução nos últimos anos.O fenômeno é atribuído aos incre-mentos de preço do leite.

Com efeito, as Indústrias, quepagavam, até duas semanas atrás,CrS 1.50 por litro comprado ao pro-dutor, passaram a pagar Cr$ 1,80.Mas, imediatamente, as fábricas deração aumentaram cm 30% o preçodos seus produtos.

Por causa disso, a bacia leiteirada Região Metropolitana de Forta-leza reduziu à metade o forneci-mento de leite às indústrias, prefe-rindo vender "na porta do curral"e in natura ao consumidor. Isso

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causou uma queda notável no abas-tecimento do produto pasteurizado,vendido em sacos plásticos de umlitro, nas padarias, supermercadose mercearias.

O rebanho leiteiro do Ceará ccalculado em 180 mil cabeças, me-tade das i.uals são dc gado holan-dês. A produtividade é consideradabaixa. Em 1970. ela íoi calculadaem 66 litros/animal/ano. Emboraligeiramente superior à média nor-destina (59 litros), situa-se bemabaixo da produtividade média na-cional, que alcança 91 litros/animal/ano.

ESPÍRITO SANTOVitória — Com as facilidades

crediticias do Governo e a injeçãode capitais privados, a produçãoleiteira do Espírito Santo — queatualmente atinge 500 mil litros/dia — tende a elevar-se em poucotempo a níveis ainda maiores. Aexpansão do setor é uma realidadeque se constata pelo crescimentoda exportação do produto in natu-ra c de seus derivados, inclusive aproduçào de leite em pó no Nortedo Estado que atualmente é de 180mil litros/dia, na fábrica de NovaVenecia.

A.s afirmações são do chefe doGrupo Executivo de Inspeção deProdutos de Origem Animal fGEI-POAi, Carlos Gilberto Neves Maciel.Ele acrescenta que a pecuária deleite é o principal sustentáculo eco-nômico da Região Sul do Estado, emcuja atividade há constante buscade desenvolvimento tecnológico in-dustrial e de melhoria dos índicesde produtividade.

De acordo com o Sr Maciel, aproduçào leiteira capixaba ainda seencontra em estágio primitivo. Sãoraras a.s ordenhadelras mecânicas,dependendo o produtor do vaqueironrdenhador para o desempenhodas tarefas, o que se constitui numfator negativo, cm vista da dificul-dade de mão-de-obra e da falta deaproveitamento total, que seriapossível com uma tecnologia maismoderna."O que falta na produção écompensado n a industrialização,pois há muito os mecanismos depasteurização e outros implementosmodernos são uma realidade nascooperativas dc laticínios capixa-bas. Os produtos mais simples, re-queijão e manteiga, contam commecanismos modernos, o que per-mite a diversificação da produçãode derivados exportados."

Ele assegura que mesmo como primitivismo atual na área o Es-tado exporta 80% de sua produção,e a Região Norte, que produz 40%do total produzido, espera intensifi-car sua capacidade atual de seca-gem. aumentando em 1976 sua pro-dução diária para 300 mil litrej, cmrazão do funcionamento pleno dcseu maquinário beneficiador, recen-temente adquirido.

MARANHÃOSão Luis — Há mais de três

anos que o maranhense disputa empadarias c supermercados o leiteimportado em sacos plásticos doPiauí e do Ceará. Com o fecha-mento, por falta dc estímulos go-vernamentais, da única Indústriaque pausterizava leite na Capital— a Jeneve, os criadores de gadoleiteiro, foram, aos poucos, se des-fazendo dos seus rebanhos, dedi-cando-se mais à pecuária de corte.

Antes do fechamento da Jene-vc a produção leiteira de bacia deSão Luis, reforçada pela do vale doMearim, era de cerca de 4 mil litrosdiários. Agora os técnicos da Secre-taria da Agricultura admitem quesomando tudo, instalando-se postosdc resfriamento em alguns muni-ciplos, possa s echegar aos 30 millitros diários.

O Governo do Estado está nomomento pretendendo montar umausina de pasteurização, dentro deesquema que inclui também ummatadouro industrial e frigoríficos.O Governo quer abater diariamen.te 400 bovinos e 300 suinos, inves-lindo Cr$30 milhões aproximada-mente no projeto.

A firma paulista Zicarele Con-bultoria Laticínio Ltda. ganhou aconcorrência pública para a elabo-ração do projeto de construção dausina de pasteurização, devendoentregar o trabalho à Secretaria daAgricultura até o final da próximasemana. O edital de concorrênciapara aquisição do equipamento da

usina está sendo publicado no Diá-rio Oficial.

A previsão incial é produzirdiariamente 30 mil litros de leite,podendo chegar a 60 mil no futuro.

GOIÁS

Baixa produtividade elos reba-nhos, inosmo nos Estados maiores pro-cluiores, insuficiência dc usinas depasteurização e desequilíbrio entreos preços pagos ao produlor e os co-brados pelas indústrias de insumos,configuram o quadro da produção le'-teira no pais.

Para o baixo índice de produlivi-dade, as explicações vão desde o ma-nojo inadequado do rebanho e con-diçóes sanitárias ruins, alé a fatoresclimáticos, como no Piauí, oncle amaioria dos planteis é constituída deanimais mestiços, pois a boa raça lei-teira — o gado holandês — não seadapta ao clima local. Mesmo em SaoPaulo, o segundo Estado produlor —500 milhões de litros por ano — e oque registra o maior grau de avançotecnológico, a produção caiu nos úl!;-mos dois anos e espera-se nova quedapara este ano.

As facilidades de crédito abertaspelo Governo e os incentivos à apli-cação de capitais privados só agoracomeçam a surtir os primeiros efeitos,mas, ainda assim, em escala insufí-cienie.

Ao problema da produtividade,alia-se a insuficiência de usinas de be-

Goiânia — Ainda em grandeparte arredia às técnicas modernase utilizando métodos rudimentaresna ordenha, a bacia leiteira deGoiás, com uma produção diáriaatual de 800 mil litros (somente emGoiânia são mais de 400 mil litros ipode multiplicar rapidamente asua produção, pois a pecuária lei-teira começa a ser estimulada pormaciços investimentos e por umanova tecnologia.

O dado mais expressivo datransformação que tende a se ope-rar no setor é indicado pela inicia-tiva da Companhia Goiana de Lati-cinios de instalar moderna indús-tria de leite cm pó. que entrará emfuncionamento nu próximo més.processando diariamente, numa es-cala inicial. 300 mil litros.

Com os investimentos que vêmsendo feitos através de recursos doprograma Proleite. tenta-se aumen-tar a capacidade de suporte daspastagens de 0,9 para uma cabeça/hectare, diminuir o intervalo entrepastos de 22 para 18 meses, aumen-tar a produção por lactação de 396para 596 litros e diminuir a morta-lidade de 17 para 10',.

Este ano, o Proleite já investiuem Goiás CrS 82 milhões 754 mil,beneficiando 25 municípios dasprincipais bacias leiteiras do Esta-do. Dessa importância já foramaplicados CrS 66 milhões. Ao ladodos recursos financeiros em si. oProleite tem incentivado a dlnami-zação geral da pecuária leiteira doEstado, porque exige do produtordeterminadas melhorias. Além dis-so. facilita a aquisição de matrizesde reconhecida produtividade lei-teira.

O incremento da bacia leiteiratem atraído, ainda, investimentosde grupos industriais de São Paulo,que têm hoje postos de resfriamen-to nas principais regiões do Estado.Para os produtores locais, esses in-vestimentos de fora e a indústriade leite em pó da Companhia Goia-na dc Laticínios devem acionar fa-voravelmente a pecuária leiteira lo-cal.

MINAS GERAISBelo Horizonte — Maior produ-

tor de leite no pais, com um totalanual de 2 bilhões 700 milhões delitros, Minas registra baixa produ-tividade em virtude do manejo ina-dequado do rebanho, e das precá-rias condições higiênico-sanitárias.Desta produção anual. 39.4% sãoindustrializados sem inspeção fede-ral e 26,5% não sofrem qualquer ti-po de processamento industrial.

Apesar dessas deficiências, aparticipação do Estado na pro-dução nacional de produtos lácteosé bastante expressiva: 777c da pro-dução de queijo. 47% de manteiga,391;; de leite em pó, 33% de leite,pasteurizado e 27% de iogurte. Comos projetos de expansão já em fasede execução, serão processados até1978 mais 1 milhão de litros diários.

Para atender à demanda na-cional de lacticínios em 198C, o IIPlano de Expansão e Modernizaçãoda Indústria de Laticínios, queaplicará recursos do Banco de De-senvolvimento de Minas Gerais —BDMG — e de organismos federais,da ordem de CrS 126 milhões e 500mil, vai promover o maior aprovei-tamento do leite in natura e a me-lhoria de qualidade e diversificaçãodos produtos nobres.

A.s bacias leiteiras mais expres-sivas do Estado são a do Sul, queabastece São Paulo, c a Zona daMata, que abastece o Rio de Janei-ro, mas existem outros centros deimportância regional.

De um modo geral, predominaem Minas a criação extensiva eapenas uma parte muito reduzidado gado é estabulada. A taxa dcmortalidade é alta, de 20 a 25% atéa idade útil, o que se explica peloreduzido emprego da profilaxia.

Este mês começou a operar nprimeira ordenhadeira mecânicada Zona da Mata, e segundo os téc-nicos da Assistência de Crédito eAssistência Rural — ACAR — osfazendeiros não mostram multo in-teresse pelos projetos do órgão pa-ra planejar melhor a pro-dução.

A ACAR criou nos últimosmeses 80 silos para armazenaralimento para o gado, com capaci-dade de 30 toneladas, o que equiva-le a 15 alqueires de pastagens. Sãoos únicos silos da região, e seucusto unitário foi de CrS 4 mil 500,financiados pela ACAR para o.sprodutores a 15% ao ano. sem cor-reção monetária.

Após defenderem a delimitaçãodas bacias leiteiras e o aumento dopreço do leite para CrS 2 por litro,os produtores da Zona da Mala pe-diram ao Governo a criação de in-centivos fiscais abatidos do Impôs-to de Renda, para serem aplicadosno setor. Basicamente, eles queremque suas propriedades sejam trans-formadas em empresas, componen-tes dc sistemas de sociedades anô-nlmas.

MATO GROSSOCuiabá — A falta dc estradas

ligando os centros de produção, aausência de uma tecnologia ade-quada para a pasteurização do leiteo a criação sistemática de raças bo-vinas essencialmente de corte sãoalguns dos fatores que atualmenteImpedem a formação de bacia i lei-teiras em Mato Grosso, onde a pio-dução leiteira ainda não é uma att-vidade largamente explorada.

Com um rebanho de cerca de16 milhões de cabeças, o maior doBrasil, o Estado ainda importaqueijos, manteiga e leite em pó.-Suas principais bacias leiteiras —-Cuiabá. Dourados e Campo Grande— não conseguem ultrapassar os :wmil litro.s diários c nem aproveitarindustrialmente o alto teor de gor-dura do leite, que c de 4.1', em mé-dia.

As causas dessa Inexpressivaprodução, além da seca periódica,pode ser a baixa densidade demo-gráfica do Estado U.ois hab./ quilo-metro quadrado), o que gera umaocupação fundiária desordenada.Sendo a atividade leiteira depeti-dente de zonas de interligação, Ma-to Grosso tem uma distancia médiaentre centros produtores oe cercade 100 km. bastante superior a Mi-nas, por exemplo, oncle essas dis-tançias são em média de 20 km.Sem sanar essas dificuldades, o Es-tado não poderá vencer o calor, umoutro problema grave: é muito co-mum a dona-de-casa da Capital ve-rlficar que. o leite comprado há ai-guns minutos estava azedo ao che-gar em casa.

Ao contrário do que normal-mente ocorre, o produtor não vaiao consumidor e nem às poucas in-dústrias instaladas na área. Se temo leite para a venda, o pecuaristaé quem o distribui. Durante o pe-riodo da seca, quando as vacas nãoconseguem amamentar seus bezer-ros, o consumo de leite em pó naCapital chega a ser de 55% e háimportação de leite dos grandescentros.

Com o s incentivos governa-mentais em vigor, proporcionandoa aquisição de insumos livre de ju-ros, existem atualmente planos --geralmente partindo d a s asso-ciações dc classe — para o cruza-mento cie raças de leite com os decorte — visando possibilitar ao pe-cuarista a retirada do leito comoum subproduto na época da engor-da.

PERNAMBUCORecife — Previstos pela Sunab

para entrarem em vigor há umasemana, só ontem começaram a vi-gorar os novos preços do leite innatura para o produtor e o consu-midor em Pernambuco, fixados,respectivamente, Cr$ 1,87 e CrS 2,20

litro.O.s produtores consideraram in-

suficiente a majoração, afirmandoque ela não compensa os altoscustos da produção que vêm en-frentando, agravados com o au-mento dos insumos. principalmenterações. O preço do litro de leite pa-ra o consumidor subiu em Cr$0,10.

O consumo per capita de leitein natura no Grande Recife — com

milhão 200 mil habitantesé da ordem de 80 gramas e con-siderado insignificante pelos nutri-cionistas e agrônomos, às voltascom uma curiosa revelação resul-

. tante de pesquisas recém-aplicadas,pelas quais, quando o Santa Cruz

time de maior torcida do Estadovence uma partida, a procura do

produto cai em cerca de 10 mil 11-tros no dia seguinte. Presume-seque o consumo de bebidas alcoóli-cas suba na mesma proporção, em-

neflciamento do leite in natura. EmSanta Catarina, por exemplo, o sextoEstado produtor, com 350 milhões delilros anuais, só 13% desse total sãopasteurizados. E mesmo no Paraná,onde o número do usinas é conside-rado satislalório, a qualidade do leiteé ruim. Análises rocemos no produtoconsumido pela população curilibanareyelefam uma sene de impurezasmisturadas ao leite, o que já levou aSecretaria de Saúde do Paraná a amea-car agir em defesa do consumidor,para quo se melhore a qualidade doproduto.

Na maioria dos Estados, os cria-dores preferem vender o leite direta-mente ao consumidor, alegando que ospreços pagos pelas indústrias de pas-tourizaçào não dão para cobrir os gas-tos com insumos. Em conseqüência,surgem situações como a do Piauí, on-de o preço tabelado pela Sunab parao produtor ó de CrS 1,60 o litro doleite in natura para venda às indús-Irias. Mas é vendido ao leiteiro porCr$ 2,50, o qual adiciona água aoproduto e vende ao consumidor porCr$ 2,80. Enquanto isso, o leite pas-teorizado sai das usinas a Cr$ 2,1 ü echega ao consumidor a CrS 2,40, mas,

bora não haja estudos para com-provar esta dedução.

Situada na Zona do AgresteSetentrional, a principal bacia lei-teira de Pernambuco fornece ma-téria-prima para a unidade indus-trial controlada pelo Estado — Ga-r.mhuns Industrial S/A — onde sefabrica manteiga, queijo e iogurtenatural ou com frutas regionais. Aprodução secundária da região deLimoeiro (a 76 km do Recife), é to-talmente transportada para a Ca-pitai e sofre processo de pasteuri-•/ação para ser vendidos em sacosplásticos de um litro, por CrS 1.20cada.

Apesar do baixo consumo, os230 mil litro.s diários de leite in na-tura não são considerados suficien-tes para atender ao mercado local,que so ressente da falta do produtoem algumas zonas, compensadacom a disponibilidade do leite cmpó, este, preferido pela faixa econo-micamente desfavorecida da popu-lação, por não possuir geladeiras.Além disso, explicam os técnicos daCompanhia de Industrialização doLeite, ao invés de 7 litros, algumaspessoas costumam se enganar e fa-zem até 10 litros de leite, com umpacote do leite em pó. prejudicandoa própria família, fadada à subnu-triçâo.

Dc um modo geral, e em virtu-de da existência de outras empre-sas de menor porte que a Cilpc,além da considerável parcela dcleite e produtos derivados importa-dos do Centro-Sul. o abastecimentoé satisfatório no Grande Recife,onde não existem os graves problc-mas das filas que há cerca de 6anos perturbavam a rotina da cida-de.

PARÁBelém A bacia leiteira do

Pará. compreendida por 12 munici-pios da.s microrregiões de Belém.Salgado, Bragantina e Guajarina,apesar de registrar um crescimentoda ordem de 40'.' le 1973 para 1974,ainda não atingiu nem a metadeda produção necessária para aten-der o consumo apenas da Capital.Em 1973 a produçào do leite in na-tura era de 25 mil litros/dia e cm1974 subiu para 35 mil litros/dia.Mas será necessário um volume de75 mil litros/dia para atender à de-manda.

As perspectivas, porem, segun-do a ACAR-Pará, são animadoras,lendo em vista a politica de créditoadotada para a região, com a lm-plantação de projetos agropecua-rios favorecidos com incentivos daSudam.

Atualmente só existe no Parauma empresa que processa a pas-teurização do leite, a Coleipa S/A,pertencente à empresa Vale do Ca-pim Agra-Indústrial S/A. A Coleipa,que produz o leite Glrolei, mantém50 postos de resfriamento em oitomunicípios da bacia leiteira e pro-cessa a pasteurização em sua usinacentral no municipio de Benevides.

Essa indústria, entretanto, sórecebe para beneficair 10 mil litrospor dia, ou seja. 30% da oferta deleite, que é dc 35 mil litros/dia. Osoutros 70r; ou seja, 25 mil litros,estão sendo comercializados direta-mento ao consumidor, apesar daproibição da venda do leite cru pe-Ia Secretaria de Saúde. Esse desvioé provocado pela falta de maior fis-calizaçáo por parte da Secretariade Saúde e. também, pelo preçoconsiderado baixo pago pela Colei-pa, apesar de tabelado pela Sunab.Atualmente, a Coleipa paga ao pro-dutor, na plataforma da usina, CrS1.60 o litro e vende o leite já bene-ficlado ao consumidor a CrS 2,20 olitro.

Acontece que muitos produto-res vendem dlretamentte o leitecru ao consumidor pelo preço CrS3.00 o litro, auferindo, conseqüente-mente, maiores lucros.

Como conseqüência, de nadavalerá o esforço no sentido de au-mentar a produção da bacia leltcl-ra se não houver efetiva fiscali-zação por parte dos órgãos compe-desviada e vendida crua, direta-tentes, já que 70',;> da produção émente ao consumidor.

PARANÁCuritiba — Embora a produção

de leite no Paraná tenha se am-pliado a níveis satisfatórios, o mes-mo não se pode dizer da qualidadedo produto, segundo mostram aná-Uses feitas, constatando até urinade vaca e pus no leite bebido peloconsumidor da Capital.

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Sm volume insuficiente para atender ademanda, obrigando ao consumo deleite in natura a preço mais caro.

Em Minas Gerais — a maior pro-dução de leite o derivados — repete-se o mesmo quadro. Com uma produ-ção anual de 2 bilhões 700 mííhõoide litros, 39;4% desse total são indus-trializados sem inspeção federal e26,5% não sofrem qualquer tipo cieprocessamento industrial. Agora, con-tudo, com a transferência do Institu-to de Laticínios Cândido Tostes, emJuiz de Fora, da área da Secretaria deAgricultura para a Empresa de Pesqui-sas Agropecuárias de Minas Gerais,abrem-se boas perspectivas para adescoberta de novas tecnologias.

O Instituto está ampliando suasatividades — anteriormente dedicava-se apenas ao ensino e à pesquisa paraformação de lécnicos de nível médio.Agora, além de aprimorar seus mé-todos de ensino, tem também a ain-buicão de receber o leite produzidonum raio de 60 quilômetros distantesde Juiz de Fora para beneficiá-lo etransformá-lo em produtos. E partirá,no ano que vem, para um programamais intenso de pesquisas.

A produção dc leite previstapara o Paraná em 1976 é de 677 mil516 litros, segundo estimativas daSecretaria de Agricultura, contra617 mil 463 litro.s previstos para cs-te ano. Em 74. a produção foi de616 mil 988 litros: em 73. 589 ml!360 litro.s e em 72. 555 mil 111 ii-tros, segundo o Ministério da Agri-cultura.

Cerca de 90r; do rebanho lei-teiro do Paraná, considerado tecnl-camente, está concentrado nas ml-crorregiões de Castro. Arapoti, Pa!-meira. São José do.s Pinhais. PontaGrossa, Lapa e região colonial dcIra ti. O rebanho dessas regiões temum índice de 7/8 de sangue euro-peu contra 1/2 e 3/4 na região Nor-te do Estado, onde são utilizadostouros zebuinos, de melhor adap-tação na área.

No rebanho leiteiro do Paranápredominam as raças holandês pre-to e branco, holandês vermelho ebranco, jérsei, seguindo-se outras,como a.s mestiças de sangue 3/4 eu-ropeu. O total de animais leiteiros,entre reprodutores, vacas, novilhas,c bezerros é de 54 mil e 35 cabeçasna região tecnicamente considera-da, segundo a ACAR.

O produtor recebeu em média,no Estado, por litro, em agosto des-te ano. CrS 1.52 para o leite-cota eCrS 1.28 para o excedente-cota, con-tra CrS 1.07 para o leite-cota eCrS 0.96 para o excedente-cota, emagosto de 74. segundo o Departa-mento de Economia Rural da Se-cretaria da Agricultura.

O Paraná é abastecido tambémpor leite catarinense, tipos B e C,além de sua produção normal de ti-po C. No Norte do Estado predomi-na o consumo sem pasteurização,ao contrario do Sul e região ciaGrande Curitiba, onde há moder-nas pasteurizádoras. Ma.s ao ladodisso, é consumido, muitas vezes,um leite abaixo da critica, o quevolta e meia provoca ameaças daSecretaria de Saúde do Paraná deagir em defesa do consumidor, pa-ra que se melhore a qualidade doproduto.

RIO <;. DO SILPorto Alegre — Com uma pio-

dução de 8C0 milhões d litros em1974 e a previsão de 1 bilhão e 200milhões para este ano, o Rio Gran-de do Sul e o terceiro produtor deleite no pais, precedido apenas porMinas Gerais e São Paulo. Essaprevisão otimista, segundo o presi-dente do Sindicato das Indústriasdc Laticínios e Produtos Derivadosno Rio Grande do Sul. Sr Gildo deMarchi, se deve ao.s incentivos doGoverno à produção leiteira atra-vés do Conselho c'.e Desenvolvi-mento à Pecuária —¦ Condep — ea uma politica mais realista depreços! que aumentou o produto cm100':;, de janeiro para cá.

Apesar de ocupar o terceiro lu-gar na produção leiteira e a Gran-de Porto Alegre — compreendendo14 municípios — ter o maior consu-mo per capita do país, com umamédia de 300 gramas por dia. numtotal de 550 mil litros diários, ogaúcho consome menos do que ademanda leiteira das quase 50 in-dústrias aqui instaladas. Por isso,o Sindicato promoveu uma campa-nha de incentivo ao consumo doleite para dobrar a atual taxa de200 gramas diários per capita noRig Grande do Sul.

Dos 800 milhões de litros pro-duzidos em mais de 30 municípiosnas regiões do Alto Taquarl iFeliz,Estrela, Lajeadoi, serra (Nova Pe-trópolis, Caxias, Bento Gonçalves,Carlos Barbosa). Centro-Lestei V iamão, Gravatai, Montenegro,Ivoti, Charlau, Novo Hamburgo,São Leopoldo e Guaíba) -e Frontei-ra Missões (Santa Rosa, Bagé e SãoBorja), cerca cie 320 milhões de li-tros Ticam retidos na própria zonade produção para consumo humanoe para criação de bezerros. Dessetotal, 60 milhões de litros 120%)são vendidos in natura à populaçãourbana do.s municípios produtores.E 240 milhões ,de litros i30%'i daprodução total são pasteurizadospara consumo em 80 municípios ena Capital, enquanto os outros 240milhões de litros são destinados àindustrialização dc derivados. Daprodução total dc derivados, cercade 15% são exportados aos Estadosde Santa Catarina o Paraná, segun-do informações do Sindicato da In-dústria de Laticínios do Rio Gran-de do Sul.

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JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/1 1/75 P 1."Caderno ECONOMIA ~ 49KÜUíWt

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IMALTcrcsina — A bacia leiteira

do Piauí está distribuída enlre oMunicípio de Tcrcsina, com umaprodução diária estimada cm 7mil litros; a região dc Parnaiba,ao Norte, produzindo 7 mil c 500litros; r> mai.s cerca cie oilo mu-nicipios, ao Sul, com 3 mil litros.No Centro—Sul, onde a ativida-dc pastoril è mais intensa, a pro-dução dc leite c, entretanto, in-slgnlfícante, porque ai os criado-res se dedicam mais à pecuáriade corte.

A produção é. portanto, alta-mente inferior ao consumo ecom tendência a diminuir, poisos preços, que os produtores con-sideram baixos, não compensamo.s custos dc manutenção dosplanteis leiteiros. O nado leiteiroé alimentado com concentradosUorta de algodão e mandioca),que aumentaram seus preços em60',' no período 1072/74. contraum aumento de CrS 0.15 no mes-mo período nos preços do leite.

O preço atual para o produ-lor itabela Sunab) c de CrS 1.G0para o leite in natura, mas esteainda consegue vender a CrS 2.50ao leiteiro que. por sua vez, adi-ciona grande quantidade dc águaao produto c vende-o até aCrS 2,80 ao consumidor. Mesmoassim, somente na chamadaGrande Teresina líá um déficitdc produção de 10 mil litros diá-rios. considerando-se que paraatender á demanda são necessá-rios„no minimo, 25 mil litros diá-rios. Por ísío. a população viveem constante crise de abasteci-mento. obrigando-sc a adquirir oproduto junto ao leiteiro, apesardos riscos dc saúde que ele ofe-rece e até do.s casos de brucelose,a ftosa e tuberculose já registra-dos em hospitais locais, cujamaioria consome o leite in na-tura.

Os métodos de produção são

primitivos o o gado de baixo in-dici; de produtividade, pois aa maioria dos planteis são mes-l.iços, já que as condições clima-ticas não são favoráveis à cria-ção do tipo holandês, boa raçaleiteira, Todo esse quadro se re-flctc diretamente no processo deindustrialização. A única usinade pasteurização de Teresina, aPiaui Laticínio S. A. -- plac —tem uma capacidade ociosa de20 mil litros diários c não produzalém de 4 mil e 500 quilos demanteiga por mês, porque lhofalta a matéria-prima. Tanto as-.sim que importa 9 mil litros diá-rios de Pernambuco e tambémdo Maranhão para sustentar seufuncionamento.

idêntica situação é a da Co-operativa Agropecuária do Par-naiba Ltda., que produz o leiteDelta. Tem uma capacidadeociosa igual á de Teresina e delá ainda saem li mil litros paraajudar o abastecimento da Capi-tal. O leite sai das usinas aCrS 2.10 e chega ao consumidoralé a CrS 2.40.

S. CATARINAFlorianópolis — Do.s 350 mi-

lhoc.s de litro.s dc leite produzidosanualmente eni Santa Catarina,apenas 13'.'.. .são pasteurizadospelas 14 usinas, que não aten-dem sequer a 30% da popula-ção do Estado. Uma projeção doaumento da população e do con-sumo do produto até o íinal des-ta década revela que o Esladoprecisará produzir em 1080 420milhões de litro.s de leite pas-teurizados por ano, ou seja, cer-ca de 12 vezes mai.s do que aatual produção.

Para atingir esta cifra, oGoverno precisará estimular aimplantação de novas usinas ecriar um mecanismo de controleda produção visando impedirsua comercialização direta pc-los criadores. A observação foi

feita por técnicos do Projeto doCiado Leiteiro, (órg&o do Oo-vernoi, acrescentando que a.satuais usinas estão dotadas detecnologia moderna e que reu-nem condições para triplicar suaprodução, o (pie está dependeu-do da adoção pelo Governo deuma política que venha tornarobrigatória a pasteurização doproduto antes de ser comcrciall-zado.

Da quantidade de leite de.s-tinacla á.s usinas, 9'.;. são Indus-trializado.s visando a produçãode queijo, manteiga, Iogurte eoutros derivados. O queijo e amanteiga são produtos de ex-portação que equilibram com aimportação do leite desidratado.

Dos 2 milhões 030 milhões877 animais que constituem areserva bovina do Estado, 500milhões .sáo responsáveis pelaposição que Sanla Catarinaocupa como sexto produtor deleite do pais. Cerca de 2 mil800 granjas leiteiras estão situa-das em Florianópolis. Vale doItajaí, Norte <lo Estado, cadaqual possuindo em média 20 hec-tares. A.s microrrcgiôcs coloniaisde Joinville, litoral de Itajaí,Blumenau, Alto Vale do Itajaí eRegião da Grande Florianópolis113 municípiosi concentram amaior quantidade tlp gado lei-teiro e sua exploração sc consti-tui em atividade principal no sc-tor pecuário, com grande signi-ficaçáo econômica.

Nos campos de Lages — Pia-nalto Serrano — concentra-se orebanho leiteiro dc maior produ-tividade e maior .significação zo-otécnica. Em 1972, a produçãoleiteira representou 11% da ren-da interna do Estado gerada naagropecuária. A Secretaria deAgricultura acredita que e.stcíndice poderá ser elevado tãologo seja adotada uma nova po-litica de controle da produçãoatravés do cadastramento da.sempresas produtoras e de im-plantação de novas usinas depasteurização. • '

SÃO PAULOSão Paulo — Com uma pro-

dução anual cm torno de 500 ml-lhões 'le litros volume regis-brado no ano passado — a bacialeiteira de São Paulo já se en-contra em condições de sátlsfa-zer a demanda Interna do Es-tado, tanto na estação da.s chu-vas como durante o período daentressafra, segundo Informa-ções fornecidas pelo Instituto deEconomia Agrícola — IEA — daSecretaria de Agricultura.

No entanto, os próprios da-dos oficiais mostram uma acon-tuada — e inexplicável — quedana produção leiteira do.s últimosdois anos, cerca de lOrá menorque a de 1972, quando foram pro-duzidOs 524 milhões de litro.s. Asinformações do IEA também dei-xam antever para o corrente anouma produção talvez Inferior ádo ano passado, em decorrênciadas geadas de julho, responsa-veis por grandes danos ás pasta-gens.

Ocorre, porém, que a pec.uá-ria leiteira paulista está .substi-tu indo o tradicional sistema decriação em pastagens naturaispelo de criação e aleitamento emestábulos, onde o gado recebemaiores cuidados, alimentadoeom rações balanceadas, e au-menta consideravelmente a pro-dutlvidade, já que deixa de dc-pender da irregularidade alimen-lar determinada por fenômenosclimáticos.

Essa tendência - saudadapelos técnicos como "muilo aus-piciosa" — pode ser constatadapela observação dos dados rela-tivos á participação do leite tipoB — produzido em estábulos —no volume total da produção.Essa participação, que era de12,3'; em 1072, elevou-se a 20.7',em 1973, a 28,2'í. em 1974 e atin-giu 35.8'; em junho passado.Graças a isso. está sendo reduzi-do o grave problema do desequl-librio da produção.

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

m^\TW SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA FAZENDA

^m^^íò COORDENAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

EDITAL CAF N.° 01/75

OFERTA DE OBRIGAÇÕES DO TESOURO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - TIPO REAJUSTÁVEL - O.R.T.P

A Coordenação da Administração FÍPõnc?!r<i rU Secre*trri.i de Gslrdo dos Neçióoos dí Fa/enda torn* pú-blico que, face ao diíposto na Resolução nP 23, de

tado dos Negócios da Farenda, a Distribuidora de "Tí*

tuios e Valores Mobiliários do Cstado de São PauloS.A. ;DIVESP!, acolherá nos d:»s 12, 13 t 14/11-75,das 9:00 às 16:00 horas, propostas competitivas e nãocompetitivas de instituições financeiras para subscri-ção de Obrigações do Tesouro do Estado de São Paulo- Tipo Rcaiustével - ORTI'.

]) Montante, juros ¦ prazo da vencimento

PrJio Taxa da Juros Montantt ái Emissão

2. nnos5 anos

5% a.«.

7% a.a.Cr$ 750.000.OC0.COCr$ 750.0O0.00O.CO

2) Local dt tntroga das propostas:

As Instituições financeiras deverão apresentar suas pro-postas ao Tesouro do Estudo dc São Paulo, por inter-

rios do Estado de São Paulo S.A., nos seguintes cn-dereços:

Sao Paulo - SPRua Boj Vista n? 293 - 59 andar

Rio dc Janeiro - RIRua I? cie Março ri? 65 - 29 andar

3) Forma de apresentação • conteúdo das propostascompetitivas

As propostos deverão ser apresen tadas em envelope

das instituições financeiras na Distribuidora de Tí-tu los e Valores Mobiliános do Estado de São PauloS.A. (DIVtSP).

Das propo^tJíi constarão obrigatorir.mcntc:

número do ORTP solicitados (mínimo do1.000',;

valor unitário proposto, expresso o'm duas ca-sas decimais;

\ t total mi proposta) e

nome da instituição financeira c assinatura (s)de seu (s) representante (s) lega! (is).

As instituições financeiras poderão enviar até 5 (cíiko)propostas do cada prazo, cada qual em envelope pró-prío.

Instituições de um tTWSrilO conglomerado financeiro' dc-verão apresentar suas propostas através de apenas umadelas.

4)) F"rmfi He nnresentrção * conteúdo das propostas nãocompetitivas

Serão aceitos lances não competitivos, num mínimo cl»1.000 e máximo de 20.000 OP1P, oara «da praío. porinstituição financeira cm documentos similares ao in-dicado no item 3, com a expressa declaração de Ian-ce não competitivo c cujo valor de cada ORTP seri •média dos valores aceitos tias propostas compelitivas.

5) Alicrtura das propostas — resultado da licitação

A Comissão de Apuração procederá è abertura daspropostas no dia 17 de novembro de 1975, reservatt-d--:n l direito de, a seu critério, acenar total ou par-oalijiente as propostas ou mesmo recusá-las.

As propr-stas apreient»''-»s c 'm incorreção no seupreenchimento serão automaticamente cancsladas paraefeito d« apuração.

As instituições financeiras liei tan tes tomarão conheci-mento a partir das 17:00 horas do dia 19.11/75, porescrito, do resultado do leilão e, peja imprensa, nodii seguinte, apenas dos preços máximo, médio emímmo aceitos na oferta.

6) A divisão do montante de Cri 1.500.000.COO,CO (unibilhão e quinhentos milhões de cruieiros) entre oferta»'¦ "".íl '' ¦• r . v ' i-.|! (ir. t,-l medoduc o volume de ofertas competitivas aceitas não se-i< nfer' Cr I " • .í'u,CO (hum 0'lhão e du-zentoi milhões de cruzeiros),

7) è facultado às pessoas físicas e iurídicfis não fi-njncelras participarem das ofertes de ORTP, desde quoo façam por intermédio dc instituições financeiras.

81 As instituições financeiras deverão informar oBanco do Eslado de São Paulo S.A., dos desdobra-mentos desolados, através do preenchimento do for-mularío "Cuia de Subscrição", até às ló:00 horas dodi» 24,11/1975.

9) Data e local de pagamento

A Ifiudirí- das n*r - ¦" ac-ítas sfrá efetuada noBanco do Estado de São Paulo S.A., «té às 16:00 horasdo did 25/11/1975, nos seguintes locais:

São Paulo — SPRua João Brícola n9 24 - 169 andar.

Rio dc Janeiro — RJRua 19 dc Março n9 65 - Sobreloja

10) Forma de Pagamento

O pagamento referido no ítc-m anterior será efetuado,cm cheque nominativo ao Banco do Estado de SãoPtulo S.A., mediante entrega da la. via du

"nuia dcsubscrição", que, após a autenticação mecânica, set i uirá om documento hábil a retirada dos certifi-cados.

11) Entrega de Certificados

A emissão o o entrega dos certificados representativetcias ORIP serão efctuõdas polo Banco do Estado deSão'Paulo S.A., até 24:00 horas após á liquidação,mediante apresentação da respectiva "guia de subs-tnçdo", reieriaa íi. i;om 10 oeste Edital.

São Paulo, 07 de novembro de 1975

DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE FINANÇASDO ESTADO - D.FE.

COORDENMIOR DA ADMINISTRAÇÃOFINANCEIRA - CAF.

DR. A. MARQUES - CR Medicina 2443CPF 006647747

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AVISO AOS SENHORES ACIONISTASComunicamos aos Senhores Acionistas que a partircio próximo d'a 13 de novembro, estaremos aten-

rlirndo para PaOiimcnto 'de Dividendos e Bonili-c-jções em acões, Aprovados petas Aiíemblérfll Gerai*Ordnátia r E.lr.ioruinárU rcali.-.idís em 30-I0-7;

DIVIDENDOS - 12°, (DOZE POR CENTO. -A.GO. DE 30-1075

O pagamento do dividendo de I2°,_, se fará. incdiilile a aprcienLição do cup.io 41, das açócs ao

portador e nominativas mediante <iprcseniac.io doslitulos.

Nüo haverá desconto do Impôs'o de Rend.i imFonte, exceto para os Aci.nistas que não sc iden-tificareni ou optarem pela incidência do Impostoefusivamente nl Fonte de 15%, ccnfonne di-postono Decreto lei n.o 1.338.'74.

_ Os Dividendos atribuídos a ações ao po/lsdcrlua recebidos pelos Ac.oniit.is denfo de 130 dias,contado» di pubhcaíão da Ata da A.O.O. de30-10-75, ficarão luioücs ao desconto do Impo ito r:eRonda na Fonte, como rendimento dc bcncfkÍ<--'0nao idditificodo, na forma do parágrafo 3.0 do.vi,,,o 334 do decr-t^ 76186 7'.

-- ACÕES EONIFICADAS - 25°o (VINTE E CINCOPOR CENTO) - A G.E. DE 3010-75

foi aprovado Aumento de Cfloiial Socu. mediania

incorporação de reservas de CrS 330.000 CCO,CO p.r*Cr$ 4I2.5OO.OCO.0O, cabendo acoes gratuitas, na p-o-porção de 1 íuma) ação nova para cada grupo de4 (quatro) ações atualmente possuídas.

Os Acionistas, titulares de ações nominativa»,deverão apreseniar cs teus lítuios e os de açõesao portador, o cupáo 42.

- PKESCRICAO DO CUPÁO N ° 31Os Dividendos aprovados je:a A.G.O. de

30-1O-70 e cokcados a disposição a pa-ür dc1611-70, prescreverão em 1Ó-U-75, de acordo cemo artigo 178, parágrafo SO.o, Inciso lll, do CódigoCivil, combinado com o paraurato úmeo do artigo28 dos nos ses Estatutos,

SUSPENSÃO DE SERVIÇOSEm razão dos atendimentos s^pra, ficam suspen-

sas as transferências, conversões, desdobramentos eagrupamentos, no período de 13-11-75 a 2711-75.

-- IOCAIS E HOR/.RIO DE ATENDIMENTOSAO PAUIO: - Sua Boa Vina, 150 térreoPiO DE JANEIRO: ¦ Rua Teófilo Cltom, 15 -

5.° andiu.D.anarneiite, exceto aos sábados, dai 9.00 as

11,CO horas e dos 14,00 às ló.CO horas.São PíuIo, 5 de novembro de 1975

A DIRETORIA IP

/hák À. (I..C.G.C. 33 087.156)

PAGAMENTO DE DIVIDENDOSComo é do conhecimento dos Srs. Acionistas, a 53° A.G.O. realizada cm ?B co aoo.ro ele1975, aprovou o 50.° dividendo na base do 12% (doze por cento), tanlo para as acóes ordinéríascomo para as prefe.enciais, a' ser pago cm duas parcelas dc 6o, (seis por cento), a primeira emnovembro próximo c a segunda cm março de 1976.Assim, a partir do dia 1011-75, deverão ser apresentadas para processamento as camelas de açõesord s c preferenciais conforme o seguinte esquema, obedecendo a inicial rio prenome doacionista:

10-11-7511-11-7512-11-75

13-11-7514-11-75

17-11-7518-11-7519-11-75

20-11-7521-11-75

letraIctMS

letr

cie

"A"'B

c C""D c E""F a I""J c K""L""M"

letras "M a O"" "R e S"" "I

a Z"24-11-75 cm diante, os que nào compareceram n,.s datas acima.

Tanlo a apresentação das cautelas, a partir do dia -10-11-75, como o pagamento do dividendo, apartir do dia 24-11-75, serão feitos na sede da Sociedade, na Rua do Passeio, 42-9° andar (entradapelos elevadores da loja do Magazine) do secunda a sexta-feira. Durante o mès de novembro oo horário de atendimento será de 9 às 17 horas. De dezemb'0 cm diante o horário será de 9ás 1I c das 14 às 16 horas.Atendimento:

a) — Pessoas Físicas — Rcceberào de volta, no ato, as cautelas apresentadas, iuntamenlc coma 'Ticha do Protocolo" onde se fará a indicação do dia marcado para recebimento dodividendo.

b) — Pessoas Jurídicas — Receberão os impressos c a orienlação para seu preenchimento nonosso Departôrrenlo dc Acoes.

Imposto dc RondaSctao observadas as disposiecies vigentes para as Sociedades de Capital Aberto.Por conseguinte, os acionistas possuidores de ações ao portador ciue nao receberem a 1° par.elado 50° dividendo alé o dia 15 de março de 1976 estarão suieitos a retenção na fonte do respectivoImposto de Ronda.Os acionistas titulares de ações nominativa; somente poderão optar pelo desconto do Imposto dcRrncla na fonte até o dia 15 de março de 1976.Identificação

a) — Pessoas Físicas — Para os acionistas nominativos ou acionistas que declararem propriedadede acòes ao portador, é indispensável a apresentação do Cirtâo de Identificação doContribuinte do Ministério da Fazenda (CPF), acompanhado da Carteira de Identidade.

b) — Pessoas Jurídicas — Além à<i Procuração, será exigido dos procuradores dos PessoasJurídicas a apresentarão do Certificado de Registro no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC).

Transferências « Conversões

No período cie 25-11-75 a 11-11*75, ficarão suspensas as transferências e conversões debem como os desdobramentos de cautelas. ,

A DIRETORIA

acoes,

ip

lll CURSO PRÁTICO DECORREÇÃO MONETÁRIA

E AO SISTEMA ECONÔMICO FINANCEIRO EM GERALAPLICAÇÕES ÀS EMPRESAS, AOS TÍTULOS MOBILIÁRIOS,

Será realizado pela ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA, daFUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS.DURAÇÃO DO CURSO: 17 de novembro à 1 2 de dezembroHORÁRIO DAS AULAS: Das 19:00 às 21:00 horas de 2a. à 5a. feira.INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, Praia de Bota-

fogo, 190 - 10.° andar - sala 1.011 - Telefones: 24Ó-1787 ou 246-7817.

SUMARIO DO PROGRAMA— Conceituação básica da Correção Monetária — Efeitos acidentais sobre a

Correção Monetária:— Análise do confronto ganhos nominais X Ganhos reais — Estudo geral— Análise dos esquemas de aplicações financeiras e/ou empréstimos comu-

mente utilizados — Cálculo de amortizações e juros, sem e com CorreçãoMonetária (a taxas nominais e reais); comparação entre os métodos.

— Análise da Correção Monetária e das Taxas de Rentabilidade Real nas apli-cações financeiras de Mercado de Capital do País — ORTNS, Letras Imobi-liárias, Caderneta de Poupanças, Títulos de Renda Fixa, Títulos de RendaVariável.

— Análise das Taxas de Juros Reais cobrados nos financiamentos bancários(Comercial e de Investimentos), Financeiras (Crédito Direto ao'Consumidor),Sistema Financeiro da Habitação.

— Efeitos da Inflação nos resultados das Empresas— Análise pormenorizada da Correção Monetária dos ativos fixos.- Análise pormenorizada da Correção do Capital de Giro Próprio das

Empresas.d'

50 JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 Q 1.° Caderno

mmm-PARA PUBLICAÇÃO (WAVISOS RELIGIOSOS

E FÚNEBRES. (^d JQft'^ALibo BRASILLARGURA ALI*. HA D. ÚTEIS DOMINGO

4,0 cm ,0 cm Crí 368,00 Cr$ 528,004,5cro íl.Ocm CrS 828.00 CiS 1.188.009,0 cm 4,0 cm Cr$ 736.00 OS 1.056,009,0 cm 6,0 cm Cr$ 9P0.00 Ci$ 1.3?0,009,0 cm 7.0 cm Ci$ 1'JOH.OO OS 1.B. IB.0O9,0 cn» 10.0 cm CrS 1.840.00 CrS'2.640,00

13,5citi 5.0 cm CrS l'.38O.0O CrS 1.980,0013,5 cm 7.0 ,-m CrS 1.932.00 CrS 2.V72.0O13,5 cm 10,0 cm CrS 2.7(50,00 CrS 3.960,0018,0 cm 5,0 tm CrS 1.840,00 Cr$ 2.640,0018,0 cm 8,0 cm Cr$ 2 944.00 CrS 4.224,0018,0 cm 10.0 cm Cr$3 6H0,00 Cr$ 5,280,0018.0 cm 15.0 cm Ci$ 5.520,00 Cr$ 7.920.0O22,5 cm 10,0 cm Cr$ 4.600.00 CrS 6.600.CK)22,5 cm 15.0 cm CrS 6-900,00 CrS 9.900,00

O JORNAL DO BRASIL RECEBE ANÚNCIOS RELIGIOSOS6FÚNEBRES ATE AS 23 HORAS.

li ¦ M____HW

FalécimeiUÒsNadlr Somei, «12 «nos, cm &ua re-sidência na Tijuca.

'Carioca, soltei-

ru, era assistente social.

José Rcbouç.is, cm sua residênciacm Copacabana. Natural dc SáoPaulo e funcionário aposentado doMinistério do Exército, era casadocom a professora Lydia Auier ElvasRcbouçes, Tinha ttí:s filhos, CoronelNcyson Reboliças, o advogado NeyRobouças e a professora Neycli El-vas Robouças de Azevedo, e setenetoi.

Áurea Brifitciro Peixoto Nonuoir..,75 a nos, no Hospital das Clínicas.Casada com Avelino Peixoto No*

tiucira, deixa quatro filhos — Flávto, Norma, Ofélia t lygta — • ne-los. Morava no Rio, em Copaca*bana.

Iqnòs Esteves, de 70 anos, em suaresidência no Flamengo. Efa cario*ca • solteira.Oclacílio Att.io H.i Silva, *13 anos,tm Cisa de Saúde Frei Fabiano. Eracarioca, casado com Erondína Adáoda Silva. Tinha três filhos — Eduar-do, Ednaido e Elieth, Era escreventee morava em Botaforio.Olímpia dü Cosia Pcrrira, 80 anos,no Hospital da Beneficência Espa*nhola. Viúva de Manoel Pereira, ti*nha dois filhos — Juracy c Jurema— notos e bisneto-..Adelaide Kcrth, na residência desuo afilhada Maria cios PrareresFurtado Adler, no Rio. Fundadorado Instituto Kcrth, no Maranhão,onde foi professo** do Marechal-do-Ar José Nogueira Vinhacs, doGeneral de Brkj.ida Victor Marquesdos Santos, do engenheiro açjróno-mo Almir Marques. Mae adotiva deDirce da Anunciação Tavares Vicgas» do Ten. Cel. do Exército José An-tonio B.iyrna Kcrth, Comandante daPM do Ceará, sogra do Capitão deMar-c-Guerra José Joaquim dosSantos Vicg.is.

Humberto Ribeiro de Moraes, 60anos, no Hospital Albert Sabin, noRecife. Natural da Paraíba e Gene-ral da reserva ocupou no Exércitoos cargos de Comandante do 7."Regimento cie Obuses, em Olinda,« do CPOR, em Recife. Na reserva,foi diretor do SNI em Recife, coor-denador óa Cobal no Nordeste epresidente do Ceasa. Era detentordas Medalhas de Guerra, do MériroMilitar, do Pacificador e de Per-nambuco. Casado com Jandira Ar-coverde ds Moraes, tinha três fi-

lhos — Roberto, Maria t Leonardo~- e netos.

Vera Regina Fagundes, 28 anos,em Porto Alegre. Gaúcha, psicólogaera casada com Manuel Fagundes.

Domingos Martins d« Abreu, 77anos, no Hospital Menino Deus, emPorto Alegre. Português, de Avei-ro, era comerciante aposentado. Ti*nha três filhos, 10 netos e umbisneto.

Wladylaw Chojnow ski, 6/ anos,em sua residência em Porto Alegre.Polonês, chegou ao Brasil em 1936c so aposentou como tecelüo, Eta(asado com Maríane Chojnowskítinha uma filha e quatro netos.

Eugene Fraiha Cheliade, emsua residência, no Rio Vcnntlho,cm Salvador. Casada com AbraãoChehade, tinha três filhos — Nilza,Gabriel e Elias.

Antônio Moya Sftvage, AA anos, emSáo Paulo. Era espanhol, de Alcoy,e representante de vendas. Casadocom Olivia Moya Silvage, tinhaduas filhas, Rosemary e Rosana.João dr Lorenzo, 70 anos, em SãoPaulo. Era professor, casado comRegina de Lurdes Gonçalves de Lo-renzo. Tinha quatro filhos: João deLoren70 Júnior, Regina Maria deLorenzo, Ricardo de Lorenzo e Ra-fac! de Loren/o.Ângelo Cesarino Pera, 80 anos, emLins, Sao Paulo. Viúvo de Inês Za-nardi Pera. Tinha cinco filhos —

Nclio Zanardi Pera, Nadyr Pera,Carlos Zanardi Pera, Eremy Zana.'-dy Pera e Maria Inês Pera — alemde 17 netos e 15 bisnetos.Ivany Dias Franco, 36 anos, cm SáoPaulo. Viúva de Jacy Faria Franco,tinha uma filha menor.Joaquim Maria Marques Lucas, 88anos, em Sáo Paulo, viúvo de Joa-quim Arroaza, tinha filhos e netos.Elisa Cecília Erika Schneider, 74anos, em Sao Paulo. Viuva de Car-los Schneider, tinha dois filhos —Augusta e Carlos Alberto Schnci-der — netos c bisnetos.Durval dc Souza, 65 anos, cm SãoPaulo. Viúvo de Maria de OliveiraSou.-a, linha Ires filhos — Marlv,Mar tida e Antônio — e netos.Ney Barroso de Carvalho, 56 anos,em Sao Paulo. Casado com OdilaPacheco de Carvalho, tinha três fi-lhos — José Luis Pacheco dc Carva-lho, Maria Helena Pacheco de Cir-valho e Maria Lúcia Pacheco deCarvalho — e netos.

AVISOS RELIGIOSOS

COMANDANTE

ALCEU WITHERS HOFFMANN(MISSA DE 7.» DIA)

+

Carmen Wilhers Hoffmann, João Linneu Hoflmann,Rubens Wilhers Hoffmann, Yedda Teixeira dc Freitas,Rosy Pinheiro Machado e respectivas famílias, agra-decem as manifestações de pesar recebidas |-or ocarjaode seu falecimento c convidam parentes e amigos para

a missa de 7.° dia de seu querido filho e irmão, a realizar-seamanhã, segunda-feira, às 11 horas, na Igreja do Colégio SanloInácio (Rua Sao Clemente, 266).

ODETTE JUDICE MACHADO

+Copacabana.

(MISSA DE MES)

A família, impossibilitada de fa/ó-lo pessoalmente,agradece as manifestações de posar recebidas o par-ticipa que fará celebrar missa por sua alma, dia 10do corrente môs, segunda-feira, as 19 horas, ná Paro-quia. da Ressurreição, à Rua Francisco Otaviano 105,

SARA ROIZENBLITChaim Roizenblil, filhas, nora, genros, ne-tos, bisneto, cunhados, sobrinhos, comu-nicaiti o falecimento de sua inesquecívelesposa, mãe, sogra, avó, bisavó, cunhada,tia e participam que o féretro sairá às 10

horas de hoje dia 9 de Novembro da Chevra Kadishaa Rua Baráo de Iguatemi 306 para o Cemitério Israe-lita de Vila Rosalí.

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José Raimundo Oliveira tem uma técnica especial para pintar a lança

Zona reservada para aindústria em Santa Cruzé ocupada lentamente

Criada na década do GO para desenvolver o po-voar uma região pobre e de baixa densidade demo-gráfica, no lado Oeste da antiga Guanabara, n ZonaIndustrial de Santa Cruz não passou ainda do pri-meiro estágio de ocupação, com apenas quatro in-dústria.s em funcionamento — sem contar a Cosigua— numa área de mais de 9 milhões dl3 metros ciua-drados, onde. no entanto, já aparece algum traba-lho de infra-estrutura.

Apesar do baixo índice de crescimento, o Go-verno estadual continua acreditando no futuro in-dustrial dessa região, considerada área nobre comopólo de desenvolvimento econômico e social do Es-tado. A.s esperanças estão agora estimuladas com oprojeto de instalação da segunda unidade da Com-panhia Siderúrgica Nacional, em Itaguaí; o da fá-brica de equipamentos da Nuclebrás e a tão espe-rada construção do porto de Sepetiba.

O QUE EXISTE

Na altura do quilômetro 50 da Avenida Brasil,já no bairro de Santa Cruz, aparecem os primeirose mais vigorosos sinais da existência de um fluxo in-dustrial para a Zona Oeste do antigo Estado daGuanabara. Com obras de terraplanagem pratica-mente concluídas, as futuras instalações da EslacasFranki, da Pré-Moldados For Beton do Brasil, ciaFermasa-Máquinas e Equipamentos, da C m e 1. daCaribrar ique produzirá uma linha de eletrodomé.s-ticos i e da Carbonel.

Em funcionamento nesse local — distrito indus-trial de Palmares — estão a Lips do Brasil — Héli-ces Navais c a Poliplast, alem da Rioquatro .que nãoc uma indústria, mas reveridedora de aço. De Pai-mares para frente .entrando pela Rodovia Rio—San-tos, pouca coisa se pode observar, alem do traba-lho da firma Sertep em obras de infra-estrutura edc algum movimento de terraplanagem.

Na área delimitada como Zona Industrial deSanta Cruz, o único sintoma de grande atividadeeconômica pertence á Companhia Siderúrgica daGuanabara (Cosigua). Nesse local, além dela, en-contra-se em funcionamento apenas uma unidadeda S. A. White Martins. Existem ainda o.s trabalhosde instalação da Companhia Brasileira de Engenha-ria e Indústria (que desenvolverá a atividade cie cal-deraria pesada i e da Babcock & Wilcox — FibrasCerâmicas Ltda.

Afora essas atividades particulares de insta-lação de fábricas, constata-se, em toda a região,um trabalho de adaptação dc infra-estrutura, comobras de drenagem pluvial, colocação de rede deesgotos e retificação e canalização dos pequenosrios e canais daquela área.

PRIORIDADE E EXPANSÃO

Para o presidente da Companhia de DistritosIndustriais do Estado do Rio de Janeiro (Codim,Sr Ricardo Gribel, a Zona Oeste da antiga Gua-nabara e mais uma parte do Município de Itaguaí,vizinho ao do Rio de Janeiro, devem receber totalprioridade "nos programas de desenvolvimento eco-nômico e social da nossa Região Metropolitana".

Ele acha que "a ocupação industrial racionalque o Estado vem promovendo na Zona Oeste e emparte de Itaguaí não está destruindo a ecologiadaquela região, como alguns querem afirmar". Se-gundo o presidente da Codin essa ocupação "é ex-tremamente salutar e promoverá a melhoria daqualidade de vida dos trabalhadores dos dois muni-cipios e dc áreas vizinhas".

Baiano pintaguindastesem proteção

Ninguém ensinou ao pintorbaiano José Raimundo Oli-veira a técnica de pintarguindastes do porto, numaaltura equivalente a u medifício dc oito andares(aproximadamente 25 me-tros). Assim, de repente elese viu transformado e m"trapezista sem rede", se-gundo sua própria ex-pressão, com r o u p a s co-muns, sandálias havaianase sem cinto de segurança.

Ontem ele iniciou a pin-tura da parle mais alta doguindaste 3371, junto ao ar-mazãm 23 do Porto do Rio,fazendo verdadeiras acro-bacias — observadas debaixo pelas outros pintoresde sua firma, que não searriscam a ir lá. Para pin-tar o ponto mais perigosodo guindaste, Raimundo,que tem 21 anos, ganhamai.s CrS 1.00 ia hora) alémdo s a 1 á rio n o r m a 1 deCr$ 5,00.

PINTOR DE PAREDES

Ate há dois meses e meioRaimundo era um pintorcomum, que trabalhava so-bretudo em residências, emSão Paulo. Foi então queseus chefes da firma Hol-Brás Pinturas lhe pergunta-ram se estava interessadocm pintar guindastes noPorto do Rio, ganhando umadicional por trabalho peri-goso. Coilvordou e já estátrabalhando no tercei r oguindaste, em media novehoras por dia.

Não lhe explicaram comodeveria sc movimentar nálança, a parte mais alta eperigosa. Nem tão pouco lhederam informações adicio-nais sobre esse tipo de tra-balho. A sua técnica é todaprópria e inclui ate a utili-zação eventual de cordas,seguras apenas pelas mãos,para se locomover de umponto ao outro da lança. Aúnica recomendação rece-bida foi para usar o cintode segurança.

— Mas cinto não resolve— explicou. — Atrapalha osmovimentos e a gente con-fiando muito nele pode sedescuidar e escorregar. E aieu duvido que essa cordame agüente. Sem cinto eume cuido mais.

Não houve nenhuma ob-jeçáo dos seus chefes á dis-pensa do cinto. No chão ouem pontos mais seguros doguindastes -— onde traba-llíam — seu.s colegas, quechama "pedestres", dizemque "lá e-m. cima nem comcinto."

ELÇÃO DE OLIVERIO DE PAULA TRAVASSOSE

RUY MONTENEGRO DA SILVA(MISSA DE 7.° DIA)

A Rede Ferroviária Federal S.A. convida os parentes e ami-gos dos Condutores de Trem ELÇÃO DE OLIVERIO DE PAULATRAVASSOS e RUY MONTENEGRO DA SILVA, para missa de

7.° dia que será celebrada em intenção de suas almas, dia 11, terça-às 11,00 horas, na Igreja da Candelária.

+feira,

Telefone para222-1812 e faça

uma assinatura cioJORNAL DO BRASIL

Congresso ele Segtiraiiçádo I riiheillio estei nu

página 35

LETICIA BRAUNE COLLET(MISSA DE 7.° DIA)

+

Sua família sensibilizada agradece as mani-festações de pesar e convida demais pa-rentes e amigos para a missa em intençãoda alma da querida e inesquecível LETICIA,

que será celebrada 2a. feira, dia 10 de novembroàs 10h30min, na Catedral de São João Batista (Ni-terói).

Planejamento urbano exigemudança em leis superadas

Uma reflexão sobre as perspectivasdo urbanismo no país — onde seu plane-jumento terá de alcançar, a nivel dasgrandes e médias cidades, o grau de ins-tituelonalização indispensável para quepossa ser conseqüente — íoi íeita estasemana no Instituto Brasileiro de Ad-mlnistração Municipal por três arquite-tos-urbani.stas, unia cientista política,uma socióloga, um administrador e umadvogado, reunidos em mesa-redondapelo Dia Mundial do Urbanismo.

Entre o pessimismo de uns e o oti-mis mo de outros, quanto ao futuro doplanejamento urbano integral, ficou res-saltada a necessidade de introduzir pio-funda modificação numa legislação ana-crônica de direito urbano — contida noCódigo Civil — que se caracteriza por serprimordialmente rural, privatista e nãourbana, completamente despreparadapara enfrentar o problema da urbaniza-cão e sua conseqüência mais desastrosa:a especulação imobiliária.

Esperança e aspiraçãoü Dia Mundial do Urbanismo, con-

sagrado cm cerca de GO paises, reuniuno IBAM a cientista politica Ana MariaBrasileiro, o professor Diogo Lordcllo deMello, o advogado Clodoalrio Pinto Fl-lho. a socióloga Olga Bronsteln, os ar-quitetos-urbanistas Adina Mera, CarlosNelson Ferreira dos Santos e Claude Del-la Paolerá, filho do arquiteto argentinoCarlos Delia Paolera, que instituiu essedia em 194!).

Para a professora Ana Maria Brasi-leiro ''o futuro das nossas cidades estáestritamente relacionado com as possi-bilidades ensejadas por nosso modelopolítico-econômico c com as medidasefetivamente tomadas pelo poder públi-co". Consciente da.s limitações desse po-der, caracterizadas principalmente pelaescassez de recursos financeiros e hu-manos, ela esclareceu que seu raciocíniotoma como pressuposto "que o modelopolítico-econômico brasileiro persistirá,em seus elementos básicos, pelo menosnas próximas décadas".

A professora acredita que "a preo-cupação com a melhoria do que se con-vencionou chamar qualidade dc vidatenderá a se alastrar, impondo-se comotuna aspiração nacional". ,

Acredito, ou melhor, espero que,paralelamente, cresçam o desejo e aspossibilidades de se ter uma sociedademais igualitária refletida numa melhordistribuição da renda, diretamente e dcuma forma indireta, através do acessoaos serviços públicos. Esse desejo seráreforçado pelas conclusões de estudos epesquisas realizadas, em grande parte,pelo próprio Governo, mostrando as de-sigualdades e deseconomias existentes efazendo recomendações para ameniza-las.

Ela acredita ainda que as grandes emédias cidades brasileiras, daqui a 20 ou30 anos, "apresentarão melhores condi-ções de vida que a Sáo Paulo e o Rio dehoje. Para isso, entretanto, será necessá-rio que o Poder Público, no.s seu.s três ni-veis, tome diversas medidas, entre asquais ela destaca as seguintes:

Localização espacial de investi-mentos; ênfase em aplicações que pro-porcionem. maior retorno social; refor-mulaeão do sistema tributário, sobretu-do nos aspectos de txtraíiscalidadc un-duzindo e desestimulando certas ativi-dades, orientando a ocupação do solo eachando fórmulas para cobrar a contri-buição de melhoria); e apoio ao trans-porte de massa, desestimulando o indi-vidual".

Causas e sintomas

A socióloga Olga Bronstein concordacom a professora Ana Maria Brasileiroquanto á necessidade de um planejam en-to urbano mais integrado, dando relê-vancia aos aspectos sociais, econômicose físicos. Acha que o sistema urbano nãopode merecer atenção isolada, "porqueele se insere num sistema mais amplo,que é o sistema nacional, que implicadiretrizes, planos, metas de Governo,etc".

A socióloga acha que todos os pro-.lemas urbanos de habitação, transporte

coletivo, desemprego e demanda dc ser-viços de infra-estrutura "são, na verda-de, sintomas de problemas mais amplos".Na sua opinião o papel do planejador ur-bano seria tratar desses sintomas paraevitar crises maiores, "mas, de algumaforma, as causas dos problemas maiorestêm que ser tratadas, talvez não direta-mente pelo planejador urbano, mas pelosistema maior".

—- O que a gente tem visto até ago-ra — dia ela — é um tipo de interferên-eia quando a crise é iminente e isso nãoé planejamento. Planejar seria tratar osintoma pari passu com as causas. En-tão, a minha conclusão seria essa: temque so tratar dos sintomas e ao mesmotempo buscar as causas mais amplas.

Anacronismo <; especulação

Para o advogado Clodoaldo Pinto Fi-lho, especialista em Direito Urbano, "aterra é o bem mais importante quandose fala de urbanismo, de cidades". A le-gislação brasileira sobre propriedade daterra, segundo ele, "é primordialmente deíndole rural e o.s nossos preceitos de dl-reito de propriedade vêm do Código Ci-vil elaborada na primeira década".

— Essa legislação atendia, evidente-mente, às demandas sociais da época,quando o pais era rural. Existem capi-tulos sobre o direito de vizinhança e ai-gumas coisas desse tipo, sem apresentarum interesse coletivo no direito de pro-prlcdade. E', portanto, uma visão nãourbana, uma visão muito privatista dasociedade. E as oportunidades que temostido de modificar isso, ao longo do tem-1K), não têm sido aproveitadas pelo legls-lador. Há uma certa inibição e um certotemor dessa vaca sagrada — o direito depropriedade.

Completamente diferente do que seapresentava quando surgiu a lei. o con-texlo atual se mostra, segundo o udvo-gado, "com a urbanização batendo á nos-su porta". Esse fenômeno se manifesta,fundamentalmente, "pela especulação deterras, que so apresenta sob dois aspec-tos: uma excessiva divisão da terra e,ao mesmo tempo, a não divisão da ter-ra".

— Aparentemente esses dois aspectosparecem conflitantes, mas não são. Oprimeiro aspecto é o loteamento desen-freado. Conhecemos cidades que, na suaperiferia, tem dezenas dc lotes com ca-pacidade de abrigar, ás vezes, o qulntuploeu o décuplo da população que possuemhoje. As pessoas dividem a terra, des-membram-na para ganhar dinheiro comela. O outro aspecto da especulação è oda não divisão da terra, ou seja,* a cha-mada terra de engorda. Estamos cansa-do.s de ver glebas onórmes de terras noque foi (e hoje não é mais) periferia dascidades, esperando que a valorizaçãochegue lá e se torne apetltosa para ven-da. Essa especulação cria um circulo vi-cioso em si mesma.

Após afirmar que a aspeculação sóexiste "por ação ou omissão do poderpúblico", o advogado Clodoaldo Pinto Fi-lho especificou a.s tendências que vê nodireito urbano brasileiro. Para o proble-ma de regulamentação do uso do solo,ele acha que o remédio é o instituto ju-ridico da concessão, pelo poder público,para utilizar a terra. Quanto ao aspectoda tributação do solo, a tendência seriaa de "captação da valorização dos imó-veis privados através da contribuição demelhoria."

Para regular a aquisição do solo pelopoder público, considera que o institu-to jurídico apropriado seria o da facili-tação de aquisição de propriedade, poresse poder, através de profundas altera-ções na lei de desapropriação.

QuestionamentosA arqulteta-urbanista Adina Mera

se confessou, ás vezes, perplexa "dianteda prancheta em branco", tal a diver.si-dade, a grandeza de problemas e situa-ções que envolvem o trabalho do plane-jador urbano. Ma.s. o questionamentonáo é só dela. Seu colega Carlos NelsonFerreira dos Santos fez uma confissãoque mostra bem a angústia que tomaconta desses profissionais, a procura deuma saida:

— Eu comecei arquiteto, virei urba-nista e veu terminar antropólogo.

E' de sua autoria o poema Urbani*--mo i titulo ambíguo, segundo cie. orlun-do de urna-caixáo e urna-opinião), on-de diz que, trabalhando com casas, edifi-cios, ruas, avenidas, jardins, quadras ebairros, o trabalho do urbanista c umfim-de-linha, um produto que, se fecha-do, é uma camisa-de-força. O autor dizque o urbanista tem tesoura e pano epergunta se ele só saberia usá-los "parafazer camisas-de-força indiferenciadas",ou se ele é "um alfaiate mais habilido-so". Suas indagações finais são sobre seele "tem fita métrica e sabe tomar me-didas" e se "tem possibilidade de produ-zir a roupa adequada a cada cliente".

O arquiteto-urbanista argentino,'Claude Delia Paolera, explicou que aidéia de seu pai. ao promover o Dia Mun-dial do Urbanismo, foi justamente a depromover o que se fazia naquela mesa-redonda: um intercâmbio, uma troca rieopiniões, de informações e de preocupa-ções entre técnicos, geralmente interdis-]ciplinares, em torno do problema da ci-dade".

— Em outros paises se faz exposiçãodos trabalhos urbanos recentes — disseele (atualmente trabalhando no Rio co-mo técnico do BIDi — c. finalmente, sechega a uma intercomunicacáo da.s ex-periências urbanas. Eu acho isso muitoválido porque todos nós estamos pro-curando soluções e essas soluções sãomuito difíceis.

Administração urbanaO professor Diogo Lordcllo de Mello

disse que via, como perspectiva adminis-trativa para as cidades brasileiras, anecessidade de "uma redefinição do papelde cada esfera do Governo na prestaçãodos serviços urbanos, e outros que sáodesempenhados dentro da cidade e quenão são necessariamente urbanos —como educação e saúde — com vista areduzir o atual sistema dc competênciasconcorrentes e a incerteza quanto ás atri-buições de cada esfera".

Numa primeira etapa, o professorLordcllo de Mello acha que "prosseguiráa tendência centralizadora e antimuni-cipalista que se vem observando de unstempos para cá e. posteriormente, vaise impor uma divisão mais racional dotrabalho governamental, reforçando-se acompetência dos Governos locais comoprestadores de serviços, ainda que náoseja substancialmente aumentada a suafonte de receita própria".

— Isso implicara em revisão pro-funda, considerado o panorama atual,do sistema de transferencia de recursospara os Governos locais, a fim de lhesdar uma participação substancial na rc-celta pública. Por sua vez isso implicaráno reconhecimento da responsabilidademoral do Governo central pelo 1'uncio-namento dos Governos locais, como en-tidades de ação conseqüente na realiza-ção de objetivos nacionais, como presta-dores de serviços e executores de planose programas integrados no planejamen-to das esferas superiores.

Na opinião do especialista em admi-nistração urbana, "o

planejamento ai-cançará, a nivel das grandes c médiascidades, o grau de institucionalização in-dispensável para que possa ser conse-quente" e "as regiões metropolitanas as-sumirão a forma de verdadeiros Gover-nos e náo de entidades administrativasdos Governos estaduais, como hoje. Aforma institucional atual é, portanto,transitória" — concluiu.

JORNAL DO BRASIL Domingo, 9/11/75 Q 1.° CadernoTURFE - 51

Equilíbrio de jorças dificulta GP Mariano Procópio

Transmitida pelo <>lólit« meteorológico NOAA-* • rtcabida paio Insti-,ul° ¦• Pesquisa» Espaciais «m Cachoalra Paulhla, entre ÍOh 12m a12h 07m, a fotografia mostra ai manchai bran cai, nuvens quo podemocasionar chuvas. A parla escura á Indicativa da tampo bom. A dis-torção gráfica no mapa do Brasil i conseqüência da altitud» am quofor ooorada a fotografia (1.446,2 km) a a abarracão da asforicidadaprovocada pala lenta.

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fMNlE FKIA*«»i» iT^ÍiàV'' CÍ^CLA-A. '

ANAtISE SINOTICA DO MAPA DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE ME.TEOROIOGIA INTERPRETADA PEIO JB - Anticiclone .ublropi_.il loca-lizado a 209S''259W c/centro dc I 016 mb. Frente fria cm dissipaçãoao 5u! do Espírito Santo ondu-ando c'auenlc pcio interior de MinasGerais. Em sua retanuarda anliooon. poli' em transição p;trcoica'c/centro de 1010 mb localizado a 259S'529W. Frente fria localizadasobre o Uruguai penetrando pelo interior cia Argentina. Em sua retaguarda anticiclono polar c/contro de I 028 mb loc. li_ado a 350S/859W.

MO RIO I O SOL

•0M£S

Na.cer 5h04mOcaso ...... 18hl0ni

A CHUVATempo bom com nebu^osidad"Possível instabilidade ao en tarde-cer. Máxima 31,0 í&anqu e Jaca* ! Chuva (em mm) recolhida no postorepaguá). Mínima 21,5 (Alio da Boa j do Aterro do Flamengo, cidadã doVijta). I Rio da Janeiro:

TEMPERATURAE TEMPO

NOS ESTADOSAmazonas - Pará - Roraima -

Acre — Nublado c/pancadas c tro.voadas esparsas. Temp,: estiveiMix.; 35,6 - Min.: 23,0.

Maranhão — Piaui — Nublado c/períodos de melhoria. Temp.: estável. Mx.: 31.9 - Min.: 22,9.

Paraíba — Pernambuco - Alagoas— Sergipe — Bahia — Bom c 'ne-bulosidade. Temp.j estável Max.:26, 4- Min.: 16,4.

Minas Gerais — Bom r'nebu'osi-dade possível instabilidade ocr.sionalao eitardecer nas reçj. compreendi-das entre Paracatu, Triângulo, Sul cZona da Mrita. Temp.: estável. Max.;27,8 - Mín.t 17,0.

Espirito Santo — Nublado aindastJieito a instabilidade melhorandono decorrer do periodo. Temp.: es-lávcl. Max.: 33,0 - Min.: 23,4.

São Paulo — Bom c/nobulosidadepossívc' instabilidade ocasional at»entardecer nas icg. do Plenalto eVaie do Paraíba, Témp.i em elevo-ção. Máx.: 28,3 - Min.: 18,4.

Paraná — Som c*'aumento ae ne-bulosidade. Possível instabilidade a-entardecer principalmente no Oestedo Estado. Temp.: em elevaçãoMáx.: 30,9 - Min.: 12,8.

Santa Catarina - Bom passando anublado imtdbll.zando>$e no decor.rer do periodo a partir do Sul oOeste do Estado. Temp.: em ele-vaçáo. Máx.: 2B.2 - Min.: 16,0.

Río Grande do Sul — Nubladoinstabiüiando-se no período c/chu-vas e trovoadas esparsas ao Sul eOeste do Estado. Demais reg. Bompassando a nublado instabilizandu-se no período. Temp.: estável. Máx.:26.2 - Min.: 17,2.

Últimas 24 horasAcumulada este mesNormal mensa!Acumulada este anoNormal anual

0.025.597.4

651.91 075.8

A LUANOVA

_De 3 _ a _ 9 oe novembro

OS VENTOS

Norte a Esls fracos.

O MAR

MARÉS

Rio—Niterói - Baixa-mar: lh30m'0,3m e l-th3óm/0,/m Preamar: 6hICm/0,9m a 18h07r.i-0.9in. CaboFrio — Baixa-mar; 0hí2m/0,3m b12h43m/0,7m. Preamar; 6h07m0,9ni

. I7li28ni/0.9m. Angra dos Reis -Baixa-mar: Ihl2m.0,3m e 14h02m/0,6m. Preamar: 4h50m/l,lm e 17h>Olm/l.Om.

TEMPERATURAS

Dentro da BaíaFora da Barra .

17.0916.59

TEMPO NO MUNDOTempeiuturas máximas de ontem e previsão do tempo para hoje,

mis cidedes seguin.es: Buenos Aires 23, encoberto - Caracas 17, en-solarcdo - Uma 21, encoberto -- México 24, limpo - Madri 17, nublado- Usboa 19, ensolarado — Paris 9, encoberto — Beirute 20, bom -Roma 16, chuvoso.

Odoniel assinala,lml3s para 1200mcom José Fagundes

São Paulo — Odoniel,bem conduzido por J. Fa-gundes, foi o vencedor doúltimo páreo, em CidadeJardim, em 1 200 metros dnareia leve. O filho de AliBabá e Hatinga, cobriu adistancia e m lm 13s 7/10,ganhando a dotação de Ci.25 mü.

Os páreos corridos em Cidade Jar-dim apresentaram os seguintes rcsul-tados: *19 Párao - 1 000 metros - GL - CrS17 mil

19 Belle of Doncgal, J. P. Marlins29 Danubia, S. A. Santos - 39Mies Gsorginn, I. Rocha

Tempo 58" 4/10 - Vencedor 0,20Dupla (23) 0,61 - Placés 0,17 o0,30.29 Páreo - 1 500 mattos - GL - CrS25 mil

19 Urubamba, A. Barroso - 29B?-dala, J. M. Amorim - 39 lalanini, M.Paclial.

Tempo 1 '34" 5/10 - Vencedor 0,17Dupla (18) 0,74 - Placés 0.14 e

0,33.i? Pin* - 1 400 metros - AL - OSÍ0 mil

19 Hemisfério Sul, M. A. Nunes -29 Nonus, J. Borja - 39 Bului, I.Rocha.

Tempo l'27" 7'I0 - Vencedor 0,82Dupla (57) 0,66 - Placés 0,23 c

0.14.49 Párao - 1 200 metros - AL - CrS25 «il

19 Pjidavasco, S. Alocar - 2oAvinl Premi»», S. Guedes - 39 la_-

__Jre'àdo, J. Fagundes

Tempo TI4" 5/10 - Vencedor 1,01- Dupla (15) 1,41 - Placés 0,33 «0,15.59 Pireo - 1 200 metros - AL - CrS25 mil

19 Que Gol, J. Almeida - 29 Car-baial, I. Rocha - 39 Ideality, A. Bo-

Vencedor 0,3iPlacés 0,2 c

A.l.

Tempo I'I3" 9/10- Dupla (56) 6,36

3,65.69 Párao - 1 300 metrosCrS 17 mil

19 - Ben Cllcho, A. Barroso. '1°- Uiuez, A. Masso. 29 - E PrinceBlack, D. Albros.

Tempo: 1 '21 "9/10 - Vencedor: 1,07.Dupla: (46) 0,72 a 1,82. Placés: 0,48,0.17 e 0,29.7° Párao - 1 200 metros - A.l. -CrS 25 mil

19 - Round Link, E. le Mener Filho.29 - Unifloro, J. Garcia. 39 - Arta-xcrxcs, A, Moisés,

Tempo: 1 *14**1/10 - Vencedor: 0,56Tempo: 1 '14**1/10 - Vencedor: 0,J6.

Dupla: (88) 1,64. Placés: 0,33 e 0,50.8? Páreo — 1 609 metros aproximada*menta G.L. - CrS 20 mil

1? - To Break, J. Dacosta, 29 -Barcelona II, M. Souza. 39 - Boni.diva, A. Barroso.

Tempo: 1'39"9/I0 - Vencedor: 1,95.Dupla: (70) 1,08. Placés: 0,65 e 0,21.99 Páreo - 1 SOO metros aproximada*mcnle G.L. - CrS 20 mil

19 - Cajuru, N. F. Cosia, 29 -Nardlo, E. Sampario. 39 - Ubielesky,A. Barroso.

Tempo: 1'33"2/I0 - Vencedor: 0,90.Dupla: (25) 1,04. Placés: 0,40 c 0,15.IC. Páreo - 1 200 metros - A.L. -CrS 25 mil

i I" Odoniel, J.jtiuonau, J. AlmeidaTaoo/da,

Tenípoi I'I3"7/I0 Vencedor: 0,25.Dupla: (37) 0,71. Placés: 0,15 o 0,37.

Fagundes. 2939 - Xivcr, C.

Augur baterecorde emtrabalho

Augur om preparativospaia correr o Derby, dia 15de novembro em CidadeJardim, trabalhou em re-oòrdo no Hipódromo da Ser-ra Verde, tendo Impresso!-nado aos observadores pelamaneira fácil como abordouos 2 400 metros.

Com o jóquei M. G. San-tos, marcou 2m 45s para2 -100 metros, trazendolm 05s para o quilômetro fi-nal, tendo finalizado em 14sas 200 metros. Vindo de urarecente segundo lugar paraBolcador no Grande PréfmiqLincu dc Paula Machado,Augur não parou de progre-dir e será um nome de va-lor no Derby.

Pellegrini nãoterá visitantesBuenos Aires — Com a

presença apenas de concor-rentes argentinos, será dis-putado, no Hipódromo dePalermo, o Grande PrêmioCario Pelegrini.

De/.otto animais partici-parão da prova, corrida cmH mil metros, com uni pré-mio de 4 milhões de pesosiCrS 500¦mil. ao primeirocolocado.

Manacor é aforça no Paraná

Manacor, Arnaldo. LaRanchera e El Tato são osmelhores nomes do GrandePrêmio Paraná, que teráuma dotação de CrS lf)0 milao animal vencedor e serácorrido na distancia d e2 400 metros. Manacor, dotreinador Valtér Aliano, te-rá a condução do jóquei J.Pedro Filho.

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Éguas nacionais de três equatro anos, decidem, á tarde, noHipódromo da Gávea, o GrandePrêmio Mariano Procópio —quinto páreo — em 2 mil metros,prova que se caracteriza peloequilíbrio, embora as estreantesBlue Diamond, Nome, Mabird,Glldoca o Daily Double possamser indicadas como as mais ca-tegorizadas, reunindo condiçõespara influir no desenrolar' dacompetição.

Blue Diamond descende doJourt et Nuit III e Blenda, nas-cida e criada no Hara.s Tibagie,traz vitórias e colocações dc SãoPaulo, direção de L. À. Pereira eapresentação do antigo jóqueichileno Enrique Araya, e boacorredora na pista dc grania,mais familiarizada com a di.stan-cia de 1 mil 000 metros, mas nãodeve ter dificuldade para chegaraos 2 mil metros.

Filha de Ci^ulNorne, uma filha de Cigal,

do Haras Palmital, vem se colo-cando em páreos mais fortes, en-frentando, entre outras, a exlra-ordinária Gasmask, c com a res-ponsabilidade de defender o nu-moro 1, pode e deve influir nodesenrolar da prova, sob a dire-ção de Francisco Esteves.

Na relação das concorrentescom chance, ainda, aparece Ma-bird. de propriedade do StudRággio, exercitada no Centro deTreinamento cte Petrópolis e por-taclora de muitas esperanças porparle de seus responsáveis.

Daily Double-, por HiberniamBlues e Burlesqüe, lider dc suugeração no Hipódromo da Gáveaaprontou com desembaraço paraesse compromisso e deve cum-prir uma boa atuação, não sendodificil que chegue entre as trêsprimeiras colocadas.

Gildoca, no Santa Maria deAraras, em fase de ascensão, epartida, por Waídmeister, doStud Chico City, também podemse colocar, influindo no marca-dor, pela boa forma que através-sam no momento. Gildoca. inclu-sive, formou a dupla com DaiiyDouble na última e mesmo nãoameaçando, mostrou desembara-;o e condições para futuras apre-sentações.

Partida tem floreios para jigarar no GP

PROGRAMAPRIMEIRO PAREÔ - AS 14H30M - 1 600 METROS - RECORDE - GRAMA - IUCCARNO E INDAIAL - l'33"4/5

1-1 Fast Blonde, J. Pinlo .2-2 Reginctia, G. Meneses .

Britânica, J. Machado3-4 Améfica, F. Esleves .

La Marca, G. Alves .•í-6 Doetrine, G. A. F<;iióLa Vegfl, G. F. Almeida

99 (II) Uusanne i19 jlO Ori.nc o19(8) América t

69 (ll> B;l Vicia•1° (10) Pasadora i8° (II) Partida e49 (11) lausanne

Macor*Ben VivaKris

: GwvnneAldapa

KesisHaí Macoré

Pla:t

SEüUNDO PÁREO - ÀS 15 HORAS - 1 400 METROS - RECORDE - GRAMA

1-1 Snow Yam, G. Al.cs . 5b2 Cas.oletto, G. F. Almeida 56

2-3 Snow Dinncr, J. M Silva 5.04 So Nice, C. Alves ... 51

3-5 Drtvdnidge, F, Eilevei . 556 Ttnncry, J. Malta 31

4-7 Salihante, J. Machado 558 Eclat II, J. B. Paulielo 51

39 ( 9) Ana Bolena e Oark Ages89 ( 8) Changer e Albirba39 ( 8) Albarda e Gymeira59 (10) English Fleet e Xilidina99 (10) Favela II c Snow Dincr

Estreante1° (10) Quatre-Saisons e Dispolla39 (16) Gildoca e Ana Queen

300 NP r2l"4 A. Nahid4CO Gl T24"4 E. Freitas

,! 60O NP 1'45"1 S. Morales3C0 NP 1'2I"3 J. A. limeira6C0 AP 1'44" P. Morgado500 AP T35" P. Morgado300 NP r21"4 p. Morgado

* - TZARINA "- l'22"2/5

600 NP 1'43"1 S. Morales3D0 NP T22" A. Orciuoli000 NP r02"2 -. F. P. lavor330 AP 1'24"4 E. Freitas300 AP 1'23"1 P. Moryêdo

Estreante W. Aliõn3C00 AP 1'03"4 W. Pcnclar.400 GM 1'24" A. P. Silva

TERCEIRO PÁREO - ÀS 15H30M

1-1 Dar Ages, F. Esleves 42 Sagí.al, A. Mor_i.cs . 5

2-3 Jdckpot, G. F, Almeida 14 Juqulniia, J. Machado 7

3-5 English Floet, E. Ferreira 66 lakulika (*), J. M. Silva 8

4-7 Cosquila, A. Remos . 38 In Poma, J. Esleves . 2(*) Ex-Alemanha.

1.400 METROS RECORDE GRAMA TZARINA l'22"2/5

29 ( 9) Ana Bolena e Sncw Yam 6C0 NP l'43"l , P. Morgado79 ( 8' Albarda e Gymoira i 0C0 NP r02"3 S. Morales49 (10) Cie c Uacá 300 Gl i'!3"l R. Carreto2° I 7» Snow Flowcr o Jtmbólala 6:0 Gl T37"4 W. Pen.ias19 (10! Xilidina e Indian Game i 300 AP 1'24"4 : R. Motoado19 (10! Qual: .-Sai.ons c D. V.rnon 203 AP I 17"2 E Coutinho59 ( 9! Ana Bolena « Dark Ages 600 NP . l'43"l Ò. J. M. Dias59 ( 8) Albarda e Gymcira 000 NP 1'02"3 A. P. Si.va

I

QUARTO PaREO - ÀS 16H05M - 1 500 METROS - RECORDEDUPIA EXATA

GRAMA - DOMINO E FOREIGNER 1'29"

l-l Fa sana, J. B. Paulielo 14 56 29 (10! Snow Dinner e Ncurana CCO GL 5S"2 A. P. SilvaLucrina, G. Alves ... II 56 ' 69 (II) Salzburg e Gold Panzo ' 600 AP 1'4I"4 '. S. Mor-l-sGadamai, F. Lemos . 56 Estreante Estreante ! E. Quinlanilha

2-4 Sachanssa, F. Esleves 12 56 29 ( 8) Doridene e Talomina 000 AP l'02"4 ' P. MorgadoJambolaia, J. Esleves . 56 39 ( 7) Snow Flov/er c Juquinha ; 600 Gl 1'37"4 | W. AlianoFramila, F. Carlos . . .10 56 49 ( 8) Doridene e Sacharissa | COO AP l'02"4 I H. Cunha

3-7 Seashore, G. Meneses 56 49 ( 7) Snow Yam e Dark Ages I 500 AP 1'35"2 ' E. Freitas" Soignee, J. Machado 56 89 (II! Dav.intage e Juquinha 300 NM T22"4 ' E. Frcilcs8 Caparica, E. Marinho 56 .19 | 71 $now Flowcr e Juquinha i 600 Gl 1'37"4 ' R Costa" Best Sandcr, D. F. Graça 13 56 ' 79 ( 7) Snow Flower o Juquinha ' 6CO Gl 1'37"4 R. C_;ta

4-9 Dineia, J. Pmlo ... 56 79 (10! English Fleet e Xilidina 300 AP l'24'M ! A. Nahid10 Sheer luck, S. Silva . 56 39 (IU Salzburg n Gold Panzo 600 AP 1'41"4 E. C " rfira11 Carandá, i. Souza 56 ' 99 (10) Saltitante c QuatreSainsos i 0.0 AP 1'03"4 J. I. Pedrosa

Inhadita, G. F. Almeida 56 89 (10! English Fleel e Xilidina 3C0 AP 1'24"4 J. I. PedrosaI

QUINTO PAREO - ÀS 16H35M - 2 000 METROS - RECORDE - GRAMA - IUCCARNO - 2'00"2/5

1 -I Nome, F. Esteves . . .2 Snow Flower, G. Meneses

2-3 Mabird, G. F. Almeida .Uaça, J. Machado . . .Dama Bonita, A. Morales

3-6 Daily Double, F. Ferreira7 Ana Bolena, P. Alves . ." Anfl Queen, J. Queiroz .

4-8 Gildoca, J. Pinto . . .9 B. Diamond, L. A. Pereira II

10 Partida, J. M. Silva . , 6

00 3° ( 7) Parly o Ia Ranchera54 1° ( 7^ Juquinha e Jambolaia60 ' 49 ( 7) Party e La Ranchera54 : 59 ( 9) Daily Double e Gildoca54 69 ( 9) Daily Double e Gildo:a54 19 ( 9; Gildoca e Jam54 ! 19 ( 9) Dark Ages c Snow Yam54 ' 59 ( 7] Arrepio e Xu54 ' 29 ( 9) Daily Double e Jam60 39 ( 9) Caluaby (CJ)60 | 19 (II) Kessalij e Macoré

2 4C0i 6002 4^02 0002 0002 000

6C0000

2 0001 6001 500

GLGLGLGPGPGPNPAPGPGLAP

2'23"21'37"42'28"22'09" 12'09" !2'09" :

T43"l I2'12"l i

2'C9" !1*38")V35"

VV. Aliano ¦E. FreitaiP. Mcrn.-.doA. Mors.esS. MnrjlcsG. FeijóL. AcuraL. Ac uri aA. NahidE. ^rayaR, Morgado

SEXTO PAREO ÀS 17H05M - 1 500 METROS - RECORDE - GRAMA - DOMINÓ E FOREIGNERGRANDE PRÊMIO MARIANO PROCÓPIO - CRS 70 000,00 A VENCEDORA

1-1 Balidar, E. Alves ... 562 Blue Cup, J. Queiroz . 56

2-3 Magnésio, G. A, Feijó 554 Boryl, G. A. Felió . 55

3-5 R_dskin, G. Meneses . 566 Bem Bom, E. R. Ferreira 56 |4-7 D.n Goqô, U. Meire.cs 54

B G. D'Agnesu, A. Ferreira 57

39 (I 1) Summerhill e Magnésio | 1 300 AP19 (II) Tlgran o Bcnus | I 300 NP29 (II) Summrhill e Balidar | 330 AP

59 ( 8) Camp. Morumbi e Etoc 1 6C0 Al19 j 9) D;n Gcgê c Fiore I I 300 AP59 ( 7) El Amigo e Passe I 6-0 NP29 ( 91 R.dskin e Fiore I 300 AP79 (II) Summerhill e Magnésio ! 1 330 AP

I

I

l'22"ll'22"3l'22"l

l'41"41'22"2|.'41"3l'2-"'21'22"1

Exp. CoutinhoP. MorgídoN. P. Gomes

R. Morg.-doE. FreitasA. P. S ivaS. MoralesW. P. Lavor

SÉTIMO PÁREO - ÀS 17H35M - 1 400 METROS - RECORDE - GRAMA - TZARINA - l'2J"2/5

1-1 Zanzibar, G. Alves ... 55 19 ( 7) Nacume e Endicaiy 500 GM )'32"3 S. Morales2 Serriiha, G. A. Feijó 46 19 (15) Juan de Dios e Pablito 3C0 GL H7"2 A. Ricardo2-3 Simpulo, J. Pinlo . . 57 49 ( 7) Zanzibar e Nacume 500 GM 1'32"3 J. E. Souza

4 Tea For Two, E. Forroira 54 59 ( 9) Xerife e Juigtno 300 NP 1'20"2 L. Ferreira •3-5 Xerife, J. M. Silva . 58 49 ( 9) Escondido o Tempilo 40O NP 1'27"3 '. F. P. lavor

Matutino, F. lemos ... 53 69 ( 7) Indaial e Gas Matk 630 Gl 1'33"4 W. P, lavorDelicado, J. Escobar . 53 59 (10) Galhardclo e Orastes 3C0 NP t'22" W. Penclas

4-8 Nano, G. F. Almeida . 58 79 (12) Porlo Rico e last Fairfax 600 AL 1 '39" P. Morgado9 Moco Guapo, F. Esleves 53 49 (10) Galhardele e Orestes 3C0 NP 1'22" J. S. Silva

10 Nacume, A. Ramos 57 29 ( 7) Zanzibar e Endicaiy 500 GM 1'32"3 J. I. Pedrosa! ¦¦¦¦¦¦<

OITAVO PÁREO - ÀS 1BH10M - 1 000 METROS - RECORDE - AREIADUPIA EXATA

UNIESS E BONNE IDtE 1'00"

íl-l Tolurno, J. M. Silva . 58 39 ( 6) Pequl e Norse ' 000 NL 1'02"4 F. P. Lavor

2 Padrão, G. A. Feijó . 57 10° (II) El lrebol c Bclluno I 3C0 NP 1'22"2 C. M.rgado2-3 Alami, J. Queiroz ... 10 58 I 39(11) El Trebol e Bclluno 3C0 NP 1'22"2 C, Morgado

4 Havaiano, E. Ferreira . II 55 119 (12) Anagro e Jacksonville COO NI 1'0I"3 A. Moral.»Dogen, G. Alves . . 57 ; 79 ( 7) Flocd c Muslin 200 NP 1'I4"3 A. Morales

3-5 C, Fleel, S. Silva . , 53 I 69 II) El Trobol e Bolluno 300 NP 1'22"2 R. A. BarbosaArreglo, A. Ferreira . 58 I 70 ( 71 Raglimo t Tcnino 2CO NL l'14"l W. P. LavorBasco, F. Esteves ... 57 | 79(11) El Trebol e Bolluno 300 NP 1'22"2 E. C. Pereira

4-8 Pemnnso, G. .enosos 50 19 ()|| Hislórico e Alienanle 100 NP 1'09"4 l. Acuna9 Anagro, A. Morales . 57 | 89 ( 9) Escoveclo c Too Dark COO NP 1'02" R. Tripcdi

10 lerni, J. Esleves . . 57 119 (II) El Trebol c Bclluno 300 NP 1'22"2 '. C.

Rosai ; I

Indicações19 Párao

2° Pireo

3? Pirto

49 Párao

59 Parto

69 Pário

7? Páreo

8» Párao

Retrosoec.o:Trabalho:Chance:

Retro;or;to:Trabalho:

Chanq?:

Retrospecto:Trabalho:Chance:

Retrospecto;Trabalho:Chance:

??ircspcc:o:Trabalho:Chance:

Retrospecto;TrabJiho:Chance:

Retro:pcc.o:Trabalho;Chance;

Retrospecto:Trabalho:Chance;

Fast Blond0La VrqaBritânica

Snow YamSo NiceSahitcnte

Dark A-.sCo^quitlaJackpot

SacharissaScüihoreSheer Luck

NomeMabirdBlua D<amond

BalidarRedikinDon Gsgé

ZanzibarSimpuloXerife

TorurnoBascoHavaiano

Embraceryvence navolta a Minas

Belo Horizonte — Embra-ecry, castanha paulista de qua-tio anos, retornou ontem deuma longa temporada na Gá-vca, vencendo o quinto e prin-cipal páreo da reunião do Hi-pódromo Serra Verde, uma car-reira de 1 200 metros disputadaem areia pesada.

O primeiro páreo foi venci-do por Cirmarinò, o segundopelo Azarão Turqueza II, o ter-ceiro por Jarjarello, c o quartopor Balagin e o sexto por Ga-tão. A dupla vencedora do se-gundo páreo pagou Cr$ 47 e 40centavos e o movimento geralde apostas somou CrS 77 mil 173.RESULTADOS19 Parto - 1 200 metros

19 Cirm.rino. M. G Santos 54 - 2oF-laio. I. Vanderlji, 54 - Vencedor (2) CrS1,20 Dupla (21) C'S 1,70 - Placés 1,00 el.CO Tempo 1 "20" 3/5.

29 Parto - 1 100 nistro»

[9 Turquesa II, N. O. Ferreira, 54 - 2°Azctina, M. G. Santos, 54 -- Vcir.edor (3)CrS 9,10 - Dupla (31) Cr$ 47,40 - PlacésCrS 2,20 e 1,30 - Tempo TI4".

3? Páreo - 1 200 metros

19 Jariarollo, H. Movia, 54 - 29 Ycla,M. Cardoso apl 3, 52 - Vencedor (4) CiS3,40 - Dupla (42) Cr$ 7,50 - Placés Cr$1,70 e CrS 1,60 - Tempo 1*18" 4/5.

4? Páreo 1 mil mttroí

19 Balagin, M. Cardoso ap 3, 58 - 29 Epou-vantail. L. Vanderlei. 58 - Vencedor (3) CrS1,30 - Dupla (32) Crj 3,60 ~ Placés CrS 1,30o CrS 2,10 - Tempo l'5" 2,'5.

59 Páreo 1 200 metros

I? Embracíry, L. Vanderlei, 54 - 29 Fiçju-rante, M. Cardoso apt 3, 54 - Vencedor (3)Cr$ 1,50 - Dupla (31) CrS 8,00 - PlaccsCrS 1,10 a 1,00 - Tempo 1 "20" 3/5.

6? Parto — 1 mü tnelroí

19 Gatão, l. Vanderlei, 56 - 29 Spinelli,F. Imense, 52 - Vencedor (2) Cr$ 2,30 -Dupla (21) Crj 3,80 ¦• Placés CrS 1,60 e CrS1.20 - Tempo l'17".

Medaillon ganhaProva Especialem 1600 metros

Medaillon, um masculino quatro anos filho deKaniel o Candorosa dc propriedade do stud RioAntigo, treinado por Paulo Morgado, ganhou a Pro-va Especial de ontem na distancia de 1 mil BU0 mo-tros, marcando lm40s na direção do freio G. F. Al-meida.Paulo Morgado. voltou o vencer com Lo Malmo

e Detroit, esto prejudicando visivelmente Gingar-beer, mas, tendo a .sua vitória confirmada pela Cu-missão de Corridas, O movimento geral de apostassomou CrS 'A milhões 28ü mil 7Ü0 e 50 centavos.RESULTADOSI? Páreo - 1 400 mot.os - Pisla: AM - Primio: CrS 15 mil

IP Lo Mít'nio, J, M. Silva 35 3,7c 1! 13,2019 Arítemp, G. F. Almeida 53 l',J0 12 2,5039 Ocelo, J. Pinto 55 10.50 13 4,2049 Ringer, G. Meneses 65 6,50 14 2.405° Rei da Praia, t. Alves 58 7,20 22 61,006? Veo luii, í. Ferreira 53 1,40 23 1130It *,c'"c''°r L- to"Ó4 55 26,30 24 6,20B° Issel, F. Esleves 55 10.00 33 130,_U99 Lord Apoio, J. Machado 55 38,30 34 11,50

44 16.30

Diferenças: Pescoço e vários corpos - Tempo: r28"4 - Vence-rior: (2) 3.70 - Dupla: (12) 2,50 - Placés: (2| 1,30 a (1) 1,10 -Movimento do preo: CrS 249 mil 160 - LO MALMO - M. T. 4 anos

SP - Nisot e Calicpe Criador: Haras Sideral - Proprietário;Slud Sccjuro «¦ Iroinador. P. Morgado.

29 Parto - 1 500 metros - Pista: GM ~ Prêmio: Cr. 15 mil

19 Margríclj A. Ricardo ,, ,. 53 5,CO 16.102° Calinka, R. Marques 5; ;!cD Í2 t',ò339 tulorica, J. linoco 57 11.30 13 3,i049 Ratália, D. Nem 57 2,60 14 5,2050 Palavra, J. Machado 57 6.0O 22 23.206" Díandria, C. Fetrcn.) 53 2,70 23 4,407" Paife, A. Ramos 53 9,30 2-t 8.06? Belicvc, H. Cunha 48 11,20 33 12,30

34 4,7044 31,70

Diferenças: Mínima e do.s ta meio corpos — Tempo: t '32" 1 —Vencedor: (3) 5,00 - Dunla: (24) 8,90 - Placés: (3) 2,50 e (7) 4,C0 -Movimento do páreo: CrS 309 mil 625 - MARGRIET - F. A. 4 anos

RJ — Jeu d'Or e M*riira — Criador: Haras S3nta Maria do LagoProprietário: Stud Taimu* — Treinador: A. Ricardo.

39 Páreo - I 400 metros - Pista: AM - Prêmio: CrS 15 mil

19 Pcqui, M. Silva 56 8.30 12 3.4029 Pago, G. F. Almeida i6 4.60 13 2,5039 Americano, C. Valgas 56 3.70 14 4,7049 Tigran, J. Pinto 57 3,30 22 19.S059 Billy lhe Kid. F. Esteves 56 2,C0 23 5,30ó" Ditero, E. Ferreira 55 9.40 24 7,:079 Ragtimc, E. Alves 57 3,30 33 23,00

34 7,3044 27,30

Diferences: Meio corpo e pesceco -• Tempo: l'27'M -- Vencedor;(3i 8,30 - Dup'a: i24, 7,00 - Placés: (31 4,30 e 15, 2.E0 - Movimen-ta do páreo: 255 mil 725 -• PEQUI - M. C. 4 anos - SI» - Aristr>c.-jj e Geda - Criador: A. J. Peixoto de Cajtro Jr. - Proprietário;Slud Nenel — Treinador; M. B. Silva.

49 Páreo - 1 6C0 mclr-s - Pista AM _ Prámio CrS 20 milIPROVA ESPECIAL.

1° Meda llon, G. F. Almeida 72 1.70 12 3,1029 Escondido J. B. Paulielo. 52 6,C0 13 6,103° Porto Rico, G. Meneses 2,90 2,90 14 2,3049 Oiti. J. Malta £6 11.40 22 16.Ê059 Tuiubras, E. R. Ferre,ra 52 8.40 23 13,206" Abakaii, J. Queiroj 48 6,!0 24 3,9079 Turim, C. Valgas 55 16,70 33 61.10

34 3,20

D ferençj; Vários corpoi « 3/4 de corpo — Tempo: 1M0" — Ven-cedo-: ti 1,70 - Pup.i: il2, 3,10 - P._-i: (li 1,30 e (2) 2,00 -Movimento do páreo CrS 276 435X0. MtDAItlON - M. C. 4 an:s

RS — Kamel e Candoros* - Criador: tndomburgo de Lima e Silva~ Proprietá.io: Stud Rio Antgo - Treinador: P. Morgado.

í? Páreo - 1 400 melros - Pist» - AM - Prêmio CrS IJ mil

19 D.rrcit. G. F. Almeida 56 9,50 II 8,3029 Ginqerbesr. J. Pinto 56 2,10 12 2 903" Balafá, J. Ma:had_ 56 6X0 13 5,1049 P-idrém, J. Cu_iro_ 56 '9.60 14 3.10£9 Bc!'uno, J. Julião £6 11,10 2? 14,7069 Rcyeur, G. Mencse £6 8.50 23 9,307° Cowl J. M. Silva .' 56 5.20 24 6.8089 Etoc, C. Valg;.s £6 5X0 33 27,1099 Hughctto, E. Ferre.ra 56 30,00 34 9,50

109 Hipnes. M. Pores 52 15,10 44 16X0119 Pcrmcnor, F. Carlos 55 16.40129 Fulton. F. Esteves £6 22.90139 Crochet. A. Ramos 56 11,10149 Dcmósthones, G. Alves 57 10.20

N/C. CLODOMICO

DUPLA EXATA (5-1! 29.80 - D:leréni;a: 2 corpos e 3 corpos —

Tempo: 1'26"3 - Vencedor: (5! 9.50 - Dupla-, .12; 2,90 - Placé: (5)4 60 e (I) 1.60 - Movimento d páreo Cr< 328 645.00. DEKOIT -

M. C. 4 anos - SS - laurcl e Dolce ròrnicnle - Criador: Hüras So-curre do Sui - Prcpríctaiio: S'ud Mtnaistr - Treinador: P. Motgsdo.

69 Páreo - 1 600 metros - Pisla - CM - Prêmio CrS 13 mil

1° Berilo .1. M. Silva 54 7,70 11 6.7029 Tivoii, G. Meneses 53 7.C0 12 4,5039 G.-iricn Horn. A. Mor_;-s 55 5,70 13 7,5049 Ls.iidius, J. Machado 58 3,'0 14 2,0059 Octano, J. Queiroz 55 6.00 22 -9706<> Barlchini E. Ferreira 55 4.10 23 14,7079 Elalor, G. F. Almeida 58 6X0 24 7X089 Piu Bello, F. Esleves 53 3.C0 33 48.40

90 Cândido, E. Aives 55 5,70 34 7,;u

N/CM: MAJESTADE • ASSOMBROSO.

Diferençai 11/2 corpe, e pescoço - Tempo: 1'35"4 - Vencedor:

(5) 7,70 Dupla: (22 , 29,60 - Placo: (5) 5.10 - Movimento cio páreoCr. 3=4 315 00. ¦BFRI10 M. A. 5 mos - SP - Garboleto e BaileXX Holesse - Criador: Haras SJo Bento do Tlibaia - Proprietário:Stud H. C. - Treinador: F. P. Lavor.

79 Páreo - 1300 melros - Pista - AM - Prêmio CrS 23 mil

(PROVA ESPECIAL 0E LEILÃO)

19 Sv/ecp Soy, G. F. Almeida 56 2/0 II 11,50

2" Schwart*. .'. Machado 56 2.90 13 4,0030 NosrtdD, A. Garcia 5* 5,70 3.3049 Ispain, P. Cardc:.o 56 12,30 5,9059 O.ixá. J. M. Silva £6 5.20 22 12,7069 Endro, E. Fe-ieira 56 51,60 23 4,z079 Cl.ilcau Ncul. F. Eslavos 56 6.90 24 /XU69 Campus, A, Santus 55 18.00 33 62.1090 Borloaue, J Queiroz J5 71,20 34 6,30

109 Soe:,: Show, J. Julião £6 86,.0 44 15,50

119 Ekiga-b., H Fr-rrira 'J*.0012° Az Ncciro, J Csr.obar 56 81.dU139 Selasse. ). Pinto 5* 22-'°

Diferença: 2 corpos e 2 corpos - Tempo: 1'22"2 - Vencedor: (I) 2.40Dup, : (IJ) J..J l-laci: ,., 1.5t_ -¦ ,71 1.6U - Movini-iti» cio pa.-oCriador: Haris Sidi - PiLprictario: O Criador - Treinador: H.

íobias.

80 p.reo - 1400 mefos - Pisla - AM - Prêmio CrS 19 mil

19 i, Fonteyn, G. Al.e. Si 15,30 II =6.30

29 Nítido, G. F. Almeida 56 3,00 12 4,70

30 Impoluto, F . f "S V, 17 70 13 5ií049 Quar.ilho, J. Machado 56 4,30 14 4,7059 Nauscópico, A. Garcia 56 3,00 22 53,7069 Dicio, J. Pinto 56 6,50 23 4,4079 Favela li, A. Ferreira 54 5,10 24 4,6089 Quina.o. I. M. Silva 56 9 70 33 15..099 Rei da Serra, E. Alves 53 33,30 34 4.1U

44 9,50

Dlerença: I 12 corpo e 2 cepos - Tempo: l'?8"2 - Vencedor: (2115,80 Dupi-: (11) 5,51) - Piaci: '2) 5,90 e 15; 2,10 - Movimento do

p,ir.:o CiS 3II490.CJ. LA FONltrN - F. C. 3 anos - UR - ProudWord c- jsnçada - Criadur: Heras São Miguel - Proprietário: HaraaMinas Gerais S/A - Treinador: S. Morales.

9? Páreo - 1200 metros - Pist» -,AM - Prêmio CrS 15 mil

19 Scnsr.zionc, E. Ferreira 55 29,60 II 10,5029 Cris-Cris, l. Maia 55 6X0 12 5,5039 La Irenila, J. M. S.lva 57 5,30 13 4,9049 Rose Flower, J. Escobar 55 5,10 14 2,3050 Ind a làoca, F. Esleves 55 3,50 22 22,3069 Holan E, R Ferreira 55 10.00 23 10,5079 lransviada D. F, Graça 55 69,40 24 8,1089 Rizctto, G.' Meneses 55 7,60 33 16,3099 Cal Viva, P Lima 55 6,30 34 6,90

109 Pimp.1, S. Oliveira 51 34,10 44 8,50119 Quixaba J. Machado 57 18,10129 Heloísa, G. F. Almeida 55 9,00139 Junina. H, Cunha 50 68,50149 Afrcdito, M. Peres 51 55,80

Dupla Exala (9-5) 964,50 - Diferença: Paleta e I 1/2 corpo - Tempo:1'I7"4 _ Voncetíoi: (9) 29,60 - Dupla: (23) 10,50 - Placé: (9) 12,40e (5) 5,60 - Moviiromo do o.irco Crj 310 120,00. SENSAZIONE - F.T. 4 anos - RJ - Kreroir e Sanza Fina - Criador: Haras SanlaMaii» do ligo — Proprielário: Slud Damasco - Treinador: A. Ricardo.

Bolo de sete pontosO bolo de sete ponlos não teve vencedor,

acumulando Cr$ 193 mil 977 e 70.

52 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL Q Domingo, 9/11/75 Q] 1.» Caderno

Gama Filho ganha desfile daAtletismo paramenores começacom 8 recordes

Olimpíada FE U RJ

Quito — Excelente Índice técnico apresentou aetapa dc abertura cio II Campeonato Sul-America-no de Atletismo para Menores — até 16 anos, cuma quebra de oito recordes continentais da categoria,sendo quatro por representantes brasileiros.

O Campeonato íoi inaugurado ontem pelo Ml-nistro da Educação do Equador, Gustavo Vazconcs,perante 30 mil pessoas reunidas no Estádio Ata-hualpa. A seguir. 250 atletas iniciaram as provasde pista e campo, representando o Brasil, Argen tl-na, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. O Bra-sil é o atual campeão, embora não exista contagemolicial dc pontos c tão-somente a discriminação demedalhas.

PRIMEIROS RESULTADOS

Na prova de lançamento de disco, a brasileiraElida Eliana Mabeline conquistou a medalha deouro, com a nova marca sul-americana de 30,lCm.O recorde anterior era de 34,86m.

A medalha de prata licou para a peruana Mai-ra Parks, com 35,82m, enquanto a colombiana Yea-net Tenorio ganhou a medalha de bronze, tambémcom 35,82m.

Outra marca sul-americana foi superada na

prova de salto cm altura, feminina, pela atleta chi-lena Julia Raya, cum l,62m. A medalha de pratacoube ã peruana Mônica Boock e. de bronze, á ar-

gentina Laura Ragas, também com l,62m. A.s eolo-cações se estabeleceram através do número de ten-tativas para alcançar a marca.

O atleta argentino Gernvan Romanach obtevea medalha de ouro no salto triplo, com a nova mar-ca sul-americana de 14,51m. Nicolas Pautt, da Co-lômbia, ganhou a medalha de prata, com 14,18m,enquanto a medalha de bronze ficou para o brasi-leiro João Luis Fonseca, com 13,87m.

O recorde sul-americano do lançamento de dar-do. masculino, foi estabelecido pelo argentino Ge-rardo Maryina, com 54,52m. O brasileiro BolívarJoão Soares ficou em segundo lugar, com 52,10m,e o chileno Robert Tegmeyer em terceiro, com50.12m.

O brasileiro Pedro Ivo da Silveira quebrou orecorde sul-americano dos 100 metros rasos, nassemifinais da prova, com o tempo de 10s8. Outrobrasileiro, Rcmaeho Fischer. igualmente passou áfinal com 10s9. Os demais finalistas são: RolandoSatter (Argentina), 10s9. Luis Chrinos (Peru), llsl;José Valverdo (Peru), 10s9; e Christian Schhwezer(Chile), lis.

Antônio Ferreira, do Brasil, melhorou o recor-de sul-americano dos 400 metros rasos, com 50s4,durante as semifinais. Os demais finalistas foram:

José Arnaldo de Oliveira (Brasil), 50s6; Oscarde Brito (Argentina), 50s9; Júlio Salguem lEqua-dor), Sls; Cláudio Sanchez (Peru), 51s8; Gino Ro-mo (Equador), 52sl.

Nas semifinais dos 110 metros com barreiras,o peruano José Lozano estabeleceu nova marcasul-americana, com 14s66. Além de Lozano, classi-ficaram-se para a final:

Alfredo Edwards (Chile), 15s01; Hector Mura-kami (Peru), lõsOl; Luis Moletto (Argentina), lôs19; Luis Carlos Albieri (Brasil), 15s39; e RobertoBobadilla Equador), 15s39.

A brasileira Esmeralda de Jesus e a argentinaMarta Perizzoti superaram o recorde sul-americanodos 200 metros rasos, nas semifinais, com o tempode 24s8. Também Maria Amorim, do Brasil, passouã final, com 25s.

As outras classificadas são: Cruz Ibargcm Co-lômbia)., 26s; Paz Abalos (Chile), 25s; e BernaclitaAbalos (Chile), 24sl.

Nenhuma atleta brasileira conseguiu passar áfinal da prova de 80 metros com barreiras. As li-nalistas são: Carolina Rox (Chile), 12s4; NormaRocha (Argentina), 12s7; Susana Planas (Argenli-na), 12s7; e Aura Luz Ruiz (Colômbia), 13si.

Fia passa a líder doCampeonato de Sênior

O Flamengo deu um passo importante parareconquistar a hegemonia do atletismo femininoda cidade, passando a liderar com boa margem depontos o Campeonato de Sênior, ontem iniciadona pista do Estádio Célio de Barros. O clube daGávea está com 50 pontos, 13 a mais do que o Vas-co, segundo colocado. Hoje, pela manhã, na cta-

.pa final, no mesmo local, as atletas rubro-negras,que ontem ganharam duas provas, podem dilataresta diferença, tirando do Grêmio Arte e Instru-ção, quarto colocado na classificação de ontem, otitulo da temporada.

O DESTAQUE

Irenice Maria Rodrigues, correndo pelo Fia-mengo, foi o maior destaque do primeiro dia, esta-belecendo a marca do Campeonato na prova de 400metros rasos, cravando 55s5. Irenice, vetada peloComitê Olímpico Brasileiro para os Jogos Pan-Americanos, está em boa forma física e técnica choje deve ganhar suas provas.

Os resultados das provas de ontem foram:4007ii: l.o Irenice Maria Rodrigues, Fia, 55s5 (re-corde do campeonato); 2.° Joeco Felipe, Gama Fi-lho, 58s5; 3.° Mauricéa Ferreira, Vasco, 59s9; Peso:1.° Neide dos Santos, Botafogo, ll,44m; 2° JuremaHenrique, GAI, 10,81 m; 3° Cristina Barros, GamaFilho, 10,40m; lOOm: í.° Elisa Rosa Barros, Vasco,,12sl; 2.Q Tânia Regina Silva, Fia, 12s7; 3.° SheilaOliveira, Gama Filho, 13s2; Altura: 1.° Maria Con-ceição Ferreira, Fia, l,50m; 2.° Sônia CristinaMotts, Fia, l,50m; 3.° Sandra Ferreira, Vasco,l,50m: Dardo: 1° Bárbara dos Santos, GAI, 38,04m;2.o Sandra Albuquerque, Fia, 34,30m; 3.° RosângelaCosta, Vasco, 34,26m; Contagem parcial: Flamengo50 pontos, Vasco 37, Gama Filho 29, Grêmio Artee Instrução 21, Botafogo 10, Fluminense 2.

^_____l _____¦ __f ________________'"'',' * * ^__________________________________________^^^^^ j-ftr W___rnK<^-B _M

A Gama Filho somou 239pontos e sagrou-se campeãdo desfilo de abertura dasVIII Olimpíadas da FEURJ,competição mais importan-to dos II Jogos Unlversltá-rios JORNAL DO BRA-SIL-Shell, quebrando assima hegemonia da Escola Na-vai, segunda colocada com230, que era a vencedora háquatro anos.

A AEVA e a Sousa Mar-quês ficaram empatadas em

Foi a Condessa Pereira Carneiro, diretora-presidente do JB, quem hasteou a bandeira da FEURJ

F-".?"1 ¦ t—'- ?-¦¦*, T_ffjr' ]M\?jSKÈÊUcfíÊÉ}^^^È%fâ^^^Ê[ji.v^H^B^MÍ _k_3' __^pB _______________E^*t£à_u&':-;________E<^^________f____' '^m& ____y^^BJiffiM-w^-KCy£ {jWlfcf& ______B___^_Í4_r_*UBjS^

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O atleta Jean-Luc Rosat — o Suíço — do Bennett, acendeu a pira olímpica dos jogos da FEURJ

^í^\-7fQ-y,m^^x,m;^.i_ ¦¦¦'¦:. :..;:. :y% MmM-'y^yJ^^^^UmÊ^^Ê^^MÊÊ^^^ss^^A demonstração com bolas foi uma das mais perfeitas da equipe juvenil da Gama Filho

Tênis se une contra "pressões ?2

A Federação de Tênis do Es-tado do Rio de Janeiro se reu-niu ontem à tarde, com a presen-ca de todos os filiados, paradiscutir as medidas a serem to-mudas diante das pressões quetêm sofrido desde a realizaçãoda Assembléia que decidiu pelafusüo das entidades cariocas efluminense.

O presidente da nova Fe-deração, Mário Mamede Neves,informou que a reunião dc on-tem teve por origem a serie deameaças "feitas

pelo Sr GabrielFigueiredo e a ConfederaçãoBrasileira de Tênis, que chegama admitir a hipótese de fechar osclubes que votaram em favor dafusão".

— Por unanimidade, frisou odirigente, resolvemos adotar trásprovidências: 1) os clubes nãocederão mais suas instalaçõespara a realização dc campeona-tos patrocinados pela ex-Federa-ção Carioca, em decisão que valea contar de amanhã; 2) a exce-ção, no caso, será o CampeonatoPaulo Cooper — homenagempóstuma a um jovem tenistamorto há um ano — que se rea'

liza no Country; c 3) a Federa-ção de Tênis do Estado do Riode Janeiro divulgará nota oficialsobre o assunto amanhã.

Gran PrixBuenos Aires — Com a parti-

cipação dos melhores tenistassul-americanos e dc alguns dosnomes de maior prestígio na Eu-ropa, começa hoje, nesta Capi-tal, o Torneio Internacional, vá-lido como penúltima etapa doGrand Prix.

As atrações do continentesão os brasileiros Thomas Koche Carlos Alberto Kirmair, o ar-gentino Vilas, os chilenos JaimeFillol e Patrício Comejo, o pa-raguaio Pecci e os colombianosMolina e Velasco. Os europeusinscritos são os italianos Penal-ta e Bertulucci, os alemães Fas-sbender e Plnner, o iugoslavoFranulovic e o austríaco Kary,entre outros.

Em TóquioTóquio — A vitória do me-

xicano Raul Ramircz sobre o ve-

lerano John Ncwcombc, da Aus-trãlia, Joi a grande surpresa deontem no Campeonato Abertodc Tênis do Japão. A partida, pe-las quartas-de-final. teve par-ciais de 6/4. 1/6 e 6/3.

Pouco mais tarde, Ramirczclassificou-se finalista com no-va e surpreendente vitória: so-bre o australiano Ken Rossewall,por 6/1 e 6/4. A final será dispu-tada hoje, c o adversário dc Ra-mirez será o espanhol ManuelOrantes, que ontem eliminou, se-guidamente. o norte-americanoHarold Salomon (6/2 e 6/4i nasquartas-de-final e Tony Roche,da Austrália, na semifinal (6/1e 6/4). O ganhador do TorneioAberto do Japão receberá de pré-mio a importância dc 20 mil dó-lares (CrS 173 mil SOO).

Connors finalistaEstocolmo — Com a vitória

j)or 6/2 e 7/5 sobre o suecoBjom Borg, Jimmy Connors. dosEstados Unidos, classijicou-scontem como finalista do TorneioAberto de Estocolmo. A decisãoserá hoje, contra o italianoAdriano Panatta.

terceiro lugar, enda umacom 233 pontos. Com a vitó-If) de ontem no Clube MUI-lar. a UGF deu mais iiii!passo |iara o penlacampco-nato da Taça. Eficiência, daqual é lider. A solenidadeinicial leve um excelentepúblico, que quase não ca-bia no ginásio, agora já setornando pequeno para ogrande número de faculcla-des participantes — 22 esteano.

AgradecimentoNo seu discurso da aber-

tura oficial das VIII Olini-piadas, o Ministro Gama Fi-lho agradeceu ao JORNALDO BRASIL e á Shell todoo apoio que vêm dando àscompetições da categoria,que crescem a cada ano. Lo-go após, o presidente daFEURJ, Benedito CiceroTorteli, declarou' abertosoficialmente os jogos, sau-dando todos os unlversltá-rios.

Ao so mde Prá FrenteBrasil, a primeira a desfilarfoi a AEVA, apresentan-do-se muito bem. Segui-ram-se o Bennett, com ape-nas quatro atletas, a UCM,a Celso Lisboa, ESFO, E.stá-cio de Sá, FACHA. FIAT,FOA, Gama Filho, a maisaplaudida tanto no desfileinicial como na saída, a Es-cola Naval, que fez umasaudação em frente à trlbu-na de honra, a PUC, Rural,AUSU, somente com moças,Simonsen, Somley, com to-dos os atletas com uniformede judô. Sousa Marques,SUAM, SUESC, UERJ eUFRJ. também com muitosaplausos. A medida que a.sfiliadas entravam no giná-sio. eram anunciadas a jmodalidades em que compe-tirão c a colocação na TaçaEficiência.

Após o desfile, foram has-teadas, ao som do Hino Na-cional, as bandeiras do Bra-sil, pelo General José Pinto,presidente do Clube MUI-tar; do Rio cie Janeiro, peloCoronel Raul Hccksher, re-presentando o GovernadorFaria Lima: da FEURJ. pe-la Condessa Pereira Carnei-ro, Diretora-Presidente doJORNAL DO BRASIL; doClube Militar, pelo GeneralAUònio Faustino da Costa.

primeiro vice-presidente doClube; e a Olímpica, pelaMadre Beatriz Viana, daAUSU. O atleta Jean-LucRosat — Suíço — do Ben-nett, medalha de prata devoleibol no Pan-Americano,deu a volta no ginásio eacendeu o togo olímpico,.simbolizando a a m i z adeuniversitária. O juramentodo atleta - - todos repeti-ram com a mão direita le-vantada - foi feito por He-lcnise de Freitas, da UGF.

Após o desfile final, foifeita uma demonstração deginástica rítmica modernapor atletas da UGF'. do Clu-be Militar e da Seleção Bra- .sileira que participará doMundial da modalidade. Asmeninas apresentaram seisnúmeros com bolas, cordas,fitas — cada entidade emseparado — com muita gra-ça e beleza, escrevendo nofinal, então todas juntas asiniciais da Federação de Es-portes Universitários do Riodc Janeiro — FEURJ.

A fesla. como em todos osanos, obedeceu ao planeja-mento e foi um sucesso, oque poclf demonstrar o queserão estas VIII Olimpidas.A classificação do desfile foia seguinte: Io —- Gama Fi-lho. com 239; 2° Naval, com236; 3" — AEVA e SousaMarques, com 233; 5" —Rural, com 228; 6U — ESFO,com 226; 7" — SUAM, com21.3; e 8" — AUSU, com 222pontos. Estiveram prdsen-tes, entre outras autorida-des, os -Generais AntônioBarcelos Borges Filho, josèBina Machado, o professorPedro Ernesto Gama. e osCoronéis G 1 ê n 1 o Pinheiro,Adalberto Vilas Boas e Sil-vio Pais Leme.

Programação dc hojeBasquete — SUAM X

UCM (20h) e PUC x Somley(21h); futebol (na VilaOlímpica i — ESFO x SUAM(12h), Estacio de Sá x PUCil3h 30mi. UFG x SousaMarques (15h) c UFRJ xUERJ (16h30m); voleibolmasculino — UGF x Ben-netf (16h) e SUAM x AUSU(17hl. e UERJ r IBMR pelonão classificados; voleibolfeminino — Celso Lisboa xUCM 1141i. e PUC x UGF(15 h); andebol (noFundãoi — PUC x UERJ(13h), Naval x UGF (Mh),FOA x UCM (lãhi e SUAMX UFRJ (16h); futebol de

salão (na AUSUi — AEVAx FACHA 1151n. OUey x ES-FO (.lOh), UFRJ x SUAM(I7h) e IBMR x Sousa Mar-quês (18h); tenis de campo— 15h, Albino Gonçalves

i SUAM i x Luis Paulo Veloso(VFRJ); 16h, Carlos Aguiar

i Naval i x Jorge Mesquita(UERJ1; 17h, Dioscar Sousa(AEVA) x Carlos GuzzoiPUCi; ISh, Jena JacquesLonchamps iPUCi x Cláu-dio Gentil (SUAM); 19h,Raimundo Cenário 1AEVA1x Ícaro Braga (UFRJ); e20h, Claus Grascl (UERJ)x Mozart Ribeiro (SUAM).

NataçãoA Gama Filho venceu o

Campeonato Carioca de Na-tação dos Jogos JB-Shell,disputado na sua piscina daPiedade, tanto na categoriamasculina, com 196 pontos,como na feminina, com 153,permanecendo assim na li-derança da contagem c".epontos da modalidade, fal-tando apenas a competiçãodas Olimpíadas.

A classificação final foie.sta: Masculino — 1' —UGF, com 196; 2» — UFRJ,com 91; 3^ — PUC, comí)0,5; 49 — UERJ. com 71; 5"?

SUAM.com 13. Feminino,tv — UGF. com 153: 2»UFRJ, com 91; 3* —

UERJ, com 56 e 4o — PUC,com 39. Os resultados dasúltimas 11 provas: 400mmedley — Antônio Sena(UGF), 5m23s4; Luis Bi-tencourt (UFRJ), 5m 2 8;Cláudio Abtibol ( UERJ) ,5m 35s 6. 400m livre — Ma-risa Costa (UGFi, 4m59s6;Jussara Trancoso (UERJ),5m36; Angela Pacheco(UGF). 7ml6. lOOm borbolc-ta -- Eduardo Alijo (PUC),lm ls 1: Marcos Goldens-tein (UGF), lm ls 5; Anto-nio Sena (UGF), Im4s5.lOOii. borboleta — MarisaCosta (UGF), lm 14 ¦— re-corde carioca universitário;Giovana Moreira (UGF) ,Iml7s4;. Mareia Mello(UFRJ), lm37. 20()m peito

Luis Bitencottrt (UFRJ),2m45s2; Nilson T. CunhaiUGFi, 2m51s6; SalvadorPerrela (UGF), 2m55s2.' 20()ni peito — Deise Pinto(UGFi, 2m 59s4 — recorde;Giovana Moreira (UGF),3m 17s 4; Henriqueta No-gueira (UFRJ). 3m 26. lOOmcostas — Luis Felipe VilasBoas (UFRJi, lm9s; WaldirMendes Ramos (SUAM) ,lm 9s 1; Ricardo Can et tiiUGFi, Im9s8. lOOm costas_- Christiane P a q ti e 1 e t(UFRJi, Iml4s5 — recor-ide; Shirlei Santos (UGF),1 m 2 7; Jussara Silva(UFRJ), lm 13s2. 400m livre

Eduardo Alijo (PUC),4m 27s 1 — recorde; AlbertoMoraes (UGF), 4m 32. Cris-Mano Tavares (UGF),4m 56s 6. Revezamento 4 x100 metros, quatro estilos —UGF, 5ml5s5 — recorde,com Shirlei, Daise, Marisae Giovana; UFRJ, 5m53s5;UERJ, 6m 26s; Revezamento

x 100 metros, quatro esti-los, homens ~ UGF,4m 34s2: UFRJ, 4m 42s 2;UERJ. 5m 6s 8.

A SUAM sagrou-se cam-peã de andebol feminino aoderrotar a UGF por 16 x 3.O outro resultado, naparte masculina dos nãoclassificados foi Rural 18 x

Sousa Marques, e na feml.nina, UFRJ 6x9 UERJ.

52 - ESPORTE ?«'2fl.Cllchô':-

ilhovrcinici\tletismo para

JORNAL DO BRASIL f) Domingo, 9/11/75 D 1.° Cadorno

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menores começacom 8 recordes

Quilo — Excelente índice técnico apresentou aetapa de abertura cio II Campeonato Sul-Amerlca-no de Atletismo para Menores — até lü anos, coma quebra de oito recordes continentais da categoria,sendo quatro por representantes brasileiros.

O Campeonato foi Inaugurado ontem pelo Mi-nistro da Educação do Equador, Gustavo Vasscones,perante 30 mil pessoas reunidas no Estádio Ata-hualpa. A .seguir, 250 atletas iniciaram a.s provasde pi.sta e campo, representando o Brasil. Argenti-na, Bolívia, Chile. Colômbia, Equador e Peru. O Bra-sil é o atual campeão, embora não exista contagemoficial de pontos e tão-somente a discriminação demedalhas.

PRIMEIROS RESULTADOS

Na prova de lançamento dc disco, a brasileiraElida Eliana Mabeline conquistou a medalha deouro, com a nova marca sul-americana de 3G,16m.O recorde anterior era de 34,86m.

A medalha de prata ficou para a peruana Mai-ra Parks, com 35,82m, enquanto a colombiana Yea-net Tenorio ganhou a medalha dc bronze, tambémcom 35,82m,

Outra marca sul-americana íoi superada naprova cie salto em altura, feminina, peia atleta chi-lena Jülia Raya, com L,C2m. A medalha de pratacoube ã peruana Mónica Boock e. de bronze, ã ar-gentina Laura Ragas, também com l,62m. A.s colo-cações se estabeleceram através do número de ten-taiivas para alcançar a marca.

O atleta argentino German Romanoach ootevea.medalha dc ouro no .salto triplo, com a nova mar-ca sul-americana de 14,51m. Nicolas Pautt, da Co-lómbia, ganhou a medalha de prata, com M.lSm,enquanto a medalha de bronze ficou pura o brasi-leiro João Lins Fonseca, cem 13,87m.

O recorde sul-americano do lançamento de dar-cia. masculino, foi estabelecido pelo argentino Ge-rardo Maryina, com 54,52m. O brasileiro BolivarJoão Soares ficou em segundo lugar, com 52.1 Om,e o chileno Robert Tegmeyer em terceiro, com•_>0,12m.

O brasileiro Pedro Ivo ria Silveira quebrou orecorde sul-americano dos 100 metros rasos, nassemifinais da prova, com o tempo de 10s8. Outrobrasileiro, Rcmacho Fischer, igualmente passou àfinal com 10s9. Os demais finalistas sào: RolandoSatter (Argentina i. lOsí). Luis Chrinos (Peru), llsl;José Valverdo (Peru), I0s9; e Christlan SchhwezcriChile t, lis.

Antônio Ferreira, cio Brasil, melhorou o recor-de sul-americano do.s 400 metros rasos, com 50s4,durante as semifinais. O.s demais finalistas foram:

José Arnaldo de Oliveira (Brasil), 50s6: Oscarde Brito (Argentina), 50s9; Júlio Salguero lEqua-dor), 51s: Cláudio Sanchez (Peru), 51s8; Gino Ro-mo (Equadort, 52sl.

Nas semifinais do.s 110 metros com barreiras,o peruano José Lozano estabeleceu nova marcasul-americana, com 14s66. Além cie Lozano. classi-ficaram-se para a final:

Alfredo Edwards (Chile), lõsOl; Hector Mura-kami (Peru), 15s01; Luis Moletto I Argentina t, 15s10: Luis Carlos Albieri (Brasil), 15s3l): e RobertoBobadilla Equador)', 15s39.

A brasileira Esmeralda dc Jesus e a argentinaMarta Perizzoti superaram o recorde sul-americanodos 200 metros rasos, nas semifinais, com o (empode 24s8. Também Maria Amorim, do Brasil, passouà final, com 25s;

As outras classificadas sáo: Cruz Ibargcm Co-lòmbiai. 26s; Paz Abalos (Chile), 25s; c BemaditaAbalos (Chilei, 24sl.

Nenhuma atleta brasileira conseguiu passar áfinal da prova de 80 metros com barreiras. A.s fi-nalistas são: Carolina Rox i Chile i, 12s4; NormaRocha iArgentina i, 12s7: Susana Planas (Argenti-na), 12s7; e Aura Luz Ruiz (Colômbia), 13sl.

Fia passa a líder doCampeonato de Sênior

O Flamengo deu um passo importante pirareconquistar a hegemonia do atletismo femininoda cidade, passando a liderar com boa margem depontos o Campeonato de Sênior, ontem iniciadona pista do Estádio Célio de Barros. O clube daGávea está com 50 pontos, 13 a mais do que o Vas-co, segundo colocado, Hoje. pela manhã, na ela-pa final, no mesmo local, as atletas rubro-negras,que ontem ganharam duas provas, podem dilataresta diferença, tirando do Grêmio Arte e Instru-ção. quarto colocado na classificação de ontem, otitulo da temporada.

O DESTAQUE

Irenice Maria Rodrigues, correndo pelo Fia-mengo. foi o maior destaque do primeiro dia. esta-belecendo a marca do Campeonato na prova de 400metros rasos, cravando 5ãs5. Irenice, vetada peloComitê Olímpico Brasileiro para os Jogos Pan-Americanos, está em boa forma fisica e técnica choje deve ganhar suas provas.

Os resultados das provas dc ontem foram:400m: 1.° Irenice Maria Rodrigues, Fia, 55s5 (re-corde do campeonato i: 2.° Jocce Felipe, Gama Fi-lho. 58s5: 3.° Mauricéa Ferreira, Vasco, 59s9; Peso:1.° Neide dos Santos, Botafogo. ll,44m; 2.° JuremaHenrique. GAI. lO.Slm: 3." Cristina Barros. GamaFilho, 10,40m; 100m: !.» Elisa Rosa Barros, Vasco,Í2sl; 2.° Tânia Regina Silva, Fia, 12s7; 3.° SheilaOliveira, Gama Pilho, 13s2; Altura: 1.° Maria Con-ccição Ferreira, Fia, l,50m; 2.» Sônia CristinaMotts, Fia, l,50m; 3." Sandra Ferreira, Vasco,1.50m: Dardo: 1." Bárbara dos Santos, GAI, 38,04m;2.° Sandra Albuquerque, Fia, 34,30m; 3.° RosângelaCosta, Vasco, 34,26m; Contagem parcial: Flamengo50 pontos, Vasco ÍI, Gama Filho 29, Grêmio Artee Instrução 21, Botafogo 10, Fluminense 2.

anha desfile da OlimpíadaTAfl. ; itlIMMliT. MMWWHIfflMICflMMBHBBBHMttMMWffWWlBMBMWW -'it. ,3_RIBiH_WI<»tl___^',_y:***;*_..*-*> vtwsviJirw.v^ViS*»» km* .

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Foi a Condessa Pereira Carneiro, diretora-presidente do JB, qíiem hasteou a bandeira da FEURJ

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O atleta Jean-Luc Rosat — o Suíço — do Bennett, acendeu a pira olímpica dos jogos da FEURJ

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A demonstração com. bolas foi uma das mais perfeitas da equipe juvenil da Gama Filho

Tênis se une contra "pressões •)•)

A Federação de Tênis do Es-lado do ?>.io dc Janeiro sc reu-niu ontem à tarde, com a presen-ça dc todos os filiados, paradiscutir as medidas a serem lo-madus diante das pressões quetêm sofrido desde a realizaçãoda Assembléia que decidiu pelafusão das entidades cariocas efluminense.

O presidente da nova Fe-deração, Mario Mumede Neves,informou que a reunião dc on-tem teve por origem a série deameaças "feitas

pelo Sr GabrielFigueiredo c a ConfederaçãoBrasileira de Tênis, que chegama admitir a hipótese dc fechar osclubes que votaram cm favor dafusão".

— Por unanimidade, frisou odirigente, resolvemos adotar trásprovidências: li os clubes nãocederão mais suas instalaçõespara a realização de campeona-tos patrocinados pela cx-Fcdera-ção Carioca, cm decisão que valea contar de amanhã; 2) a exce-ção, no caso, será o CampeonatoPaulo Cooper — homenagempóstuma a um jovem tenistavwrlo há um ano — que se rea-

liza no Country; c 3) a Federa-ção de Tênis do Estado do Riodc Janeiro divulgará nota oficialsobre o assunto amanhã.

"Grand Prix"

Buenos Aires -- Com a parti-cipação dos melhores tenistassul-americanos c dc alguns dosnomes de maior prestigio na Eu-ropa, começa noje, nesta Capi-tal, o Torneio Internacional, vá-lido como penúltima etapa doGrand Prix.

As atrações do continentesão os brasileiros Thomas Koch ¦c Carlos Alberto Kirmair, o ar-gcnlino Vilas, os chilenos JaimeFiliol c Patrício Cornejo, o pa-raguaio Pceci c os colombianosMoliha e Velasco. Os europeusinscritos são os italianos Penai-ta c Berluluccl, os alemães Fas-sbender e Pinncr, o iugoslavoFranulovic c o austríaco Kary,entre outros.

!_m 1 OÍJUIO

Tóquio — A vitória do me-xicano Raul Ramirez sobre o ve-

terano Jolm Newcombe. da Aus-trália, foi a grande surpresa dcontem no Campeonato Abertode Tênis do Japão. A partida, pe-las quartas-de-final, teve par-ciais dc ü/4. 1/6 c 6/3.

Pouco mais tarde. Ramirezelassifieqü-se finalista com no-va e surpreendente vitória: so-bre o australiano Ken Rossewall,por 0/1 c G/4. A final será dispu-tada hoje, c o adversário de Ra-mirez será o espanhol ManuelOrantes, que ontem eliminou, sc-guidamente, o norte-americanoHarold Salomon iü/2 c 014> nasquartas-de-final c Tony Roche,da Austrália, na semifinal (ti/1c 6/4). O ganhador do TorneioAberto do Japão receberá dc pré-mio a importância dc 20 mil dó-lares (CrS 173 mil 500).

Connors finalistaEstocolmo — Cow a vitória

por B/2 e 7/5 sobre o suecoBjom Borg, Jimmy Connors, dosEstados Unidos, clussificou-seontem como finalista do TorneioAberto dc Estocolmo. A decisãoserá hoje, contra o italianoAdriano Panatla.

A Clama Filho somou 239pontos c- sagrou-se campeãdo desfile de abertura da.sVIU Olimpíadas da FEURJ,competição mais importan-le do.s II Jogos Universitá-rios JORNAl, DO BRA-SIL-,Shell, quebrando assima hegemonia da Escola Na-vai, segunda colocada com230, que era a vencedora háquatro anos.

A AEVA c a Sousa Mar-ques ficaram empatadas em

AgradeNo seu discurso da aber-

tura oíicial da.s VIII Olim-piadas, o Ministro Gania PI-lho agradeceu ao JORNAl,DO BRASIL e á Shell todoo apoio que vem dando áscompetições da categoria,que crescem a cada uno. Lo-go apus, o presidente daFEURJ. Benedito C i C e r oTorteli, declarou abertosoficialmente os jogos.

Ao som de 1'ra FrenteBrasil, a primeira a desfilai*foi a AEVA. apresentan-do-se muito bem. Segui-ram-se o Bennett, com ape-nas quatro atletas, a UCM,a Cel.so Lisboa. ESFO, Esta-cio dc Sá. FACHA, FIAT,FOA, Gama Filho, a maisaplaudida tanto no destileinicial como na saída, a Es-cola Naval, que fez umasaudação em frente á tribu-na de honra, a PUC. Rural,AUSU, somente com mocas,Simonsen, Somley, com to-cios os atletas cem uniformede judô, Sousa Marques.SUAM, SUESC. UERJ eUFRJ. também com muitosaplausos. A medida que a.sfiliadas entravam no giná-sio. eram anunciadas a ;modalidades em que compe-liráo e a colocação na TaçaEficiência.

Após o desfile, foram has-teadas, ao som do Hino Nit-cional. a.s bandeiras do Bra-sil, peio General José Pinto,presidente do Clube Mili-tar; do Rio dc Janeiro, peloCoronel Raul Hecksher, re-presen Lando o GovernadorFaria Lima; da FEURJ. pe-Ia Condessa Pereira Carnel-ro, Diretora-Presidente doJORNAL DO BRASIL: (ioClube Militar, pelo GeneralAi.tónio Faustino da Costa,primeiro vice-presidente do

terceiro lugar, cada umacom 233 pontos. Com a vitó-Ia do ontem no Clube MUI-tar, a UGF deu mais umpasso para o pentaeampeo-nato da Taça Eficiência, daqual é lider. A solenidadeinicial teve um excelentepúblico, que quase náo ca-bia no ginásio, agora já setornando pequeno para ogrande número de faculda-des participantes — 22 esteano.

cimentoClube: e a Olímpica, pelaMadre Beatriz Viana, daAUSU. O atleta Jean-LucRosat — Suíço •— do Ben-nett, medalha de prata devoleibol no Pan-Americano,deu a volta no ginásio eacendeu o fogo olímpico,simbolizando a a m i z a d euniversitária. O juramentodo atleta - - todos repeti-ram com a mão direita le-vantada — foi feito por He-lenise de Freitas, da UGP.

Após o desfile final, foifeita uma demonstração deginástica rítmica modernapor atletas da UGF, do Clu-be Militar e da Seleção Bra-sileira que participará doMundial da modalidade. Asmeninas apresentaram seisnúmeros com bolas, cordas,fitas -- cada entidade emseparado — com muita gra-ça e beleza, escrevendo nofinal, então todas juntas asiniciais da Federação de Es-portes Universitários do Riode Janeiro — FEURJ.

A festa, como em todos osanos, obedeceu ao planeja-mento e foi um sucesso, oque pode demonstrar o queserão estas VIII Olimpidas.A classificação do desfile foia seguinte: Io — Gama Fi-lho, com 239: 2" Naval, com236; 3o -- AEVA e SousaMarques, com 233; 5o —Rural, com 228; B° — ESFO,com 20: SUAM, com223: e 8U — AUSU, com 222pontos. Estiveram presen-tes, entre outras autorida-des, os Generais AntônioBarcelos Borges Filho. JoséBina Machado, o professorPedro Ernesto Gama, e osCoronéis G 1 é n i o Pinheiro,Adalberto Vilas Boas e Sil-vio Pais Leme.

CiipoeiraA Universidade Gama Fi-

lho sagrou-se campeã doTorneio dc Capoeira daVIII Olimpíada dos JogosUniversitários JB-Shell, m.-mando uni total de 23 pon-tos. A segunda colocação ü-cou para a UERJ, com 13,seguida pela UFRJ, com 7 eSousa Marques. EsFO e Na-vai, todas com um ponto.

O melhor índice técnico edestaque individual ficoupara Roberto Coutinho,iUGFi. que, embora tenhaganho duas lutas por WO,venceu todas as outras comexcelentes golpes, arran-cando os aplausos do bompúblico que compareceu aoClube Naval.

Outros resultados: fute-boi de salão — PUC 4 x 1Naval, gols de Jean (2), Gil-son •" 1 > e Jorge d i: JorgeFreitas descontou para aNaval; SUAM 4 x 1 Simon-sen, gols de Cid 12), Carlos

•f" 1 ¦ e César (1); Jorge des-contou para a Simonsen; aAUSU venceu por WO aRURAL: vôlei (feminino) —¦a UERJ cierrotou a SUAMpor 3 a 0. parciais de 15/10,15/5 e 15/9 e a AUSU, pelomesmo placar, a UCM. par-ciais 15/6. 15/7 e 15/10; bas-quete (masculino) — a RU-RAL derrotou a Somley por50 a -13.

ciio&ramacap ae üojeh<Basquete SUAM x

UCM i2l)h' e PUC x Somley(2lli); futebol ma VilaOlímpica) — ESFO x SUAM1121D, Estácio de Sá x PUCU31i 30m), UFG x SousaMarques (15h) e UFRJ xUERJ (16H30m); voleibolmasculino — UGF x Ben-nett (16h) e SUAM x AUSU(17h), e UERJ r IBMR pelonáo classificados: voleibolfeminino — Celso Lisboa xUCM fl4h) e PUC x UGF

i 1 j li i ; a n d e li o I t li oFundão t — PUC x UERJ(13h), Naval x UGF (14h),FOA x UCM 115hi e SUAMx UFRJ (16h); futebol de

salão ma AUSU' — AEVAx FACHA ilõhi, Ollcy x ES-FO (16h), UFRJ x SUAM

i I71i > e IBMR x Sousa Mar-ques (18h); tênis de campo

. 15h, Albino GonçalvesiSUAM i x Luis Paulo Veloso(UFRJ); KUi. Carlos Aguiar(Naval) x Jorge MesquitatUERJ': 17h. Dioscar Sousa1AEVA1 x Carlos Guzzo(PUC); 18h, Jena JacquesLonchamps iPUCi x Cláu-dio Gentil (SUAM); 19h,Raimundo Cenário iAEVAix ícaro Braga iUFRJi; e20h, Claus Grasel iUERJix Mozart Ribeiro (SUAM).

Na lacãoA Gama Filho venceu o

Campeonato Carioca de Na-tacão dos Jogos JB-Shell.disputado na sua piscina daPiedade, tanto na categoriamasculina, com 196 pontos,como na feminina, com 153,permanecendo assim na li-deranca da contagem c'.epontos da modalidade, fal-tando apenas a competiçãodas Olimpiadas.

A classificação final [jíesta: Masculino — 1* —UGF. com 196: 2» — UFRJ.com 1)1; 3? - PUC, com80,5; 4" — UERJ. com 71: 5?

SUAM.com 13. FemininoI'-* — UGF. com 153; 29

UFRJ, com 91: 39 —UERJ. com 56 e 49 — PUC.com 39. Os resultados dasúltimas 11 provas: *10l)mmedley — Antônio Sena(UGF), 5m 23s4: Luis Bi-fencourt (UFRJi, 5m 2 8;Cláudio Abtibol 1 UER J I ,5m 35s 6. 400m livre — Ma-risa Costa (UGF), 4m59s6;Jussara Trancoso (UER.Ii.5ni36; Angela Pacheco(UGFi. 7ml6. lOItni borbole-ta — Eduardo Alijo iPUCi,lm ls 1; Marcos Goldens-tein (UGFi, lm ls 5; Auto-nio Sena (UGF), lm 4s 5.lOOm borboleta — MarisaCosta iUGF), lm 14 - rc-corde carioca universitário;Giovana Moreira ( U G F i ,Iml7s4; Mareia Mello(UFRJ), lm37, 2()0in peito

Luis Bitencourt iUFRJi,2m 45s 2; Nilson T. Cunha(UGF), 2mãls6; SalvadorPerrela iUGFi. 2m55s2.200m peilo -- Deise PintoiUGFi. 2m59s4 — recorde:Giovana Moreira (UGF),3m 1 7s 4: Henriqueta No-gueira (UFRJ'), 3m 26. lOOmcostas — Luis Felipe VilasBoas iUFRJi. lm Os; WaldirMendes Ramos I S U AM ) ,lm Os 1; Ricardo CanettiiUGFi. Ini9s8. lOOm costas

Christiane PaqueletiUFRJi. Iml4s5 — recor-cie; Shirlei Santos iUGFi.lm 2 7; Jussara Silva(UFRJ), lm 13s2. 400m livre

Eduardo Alijo (PUCi,4m 27s 1 — recorde: AlbertoMoraes iUGF), 4m 32. Cris-Mario Tavares (UGFi,4in 56s 6. Revezamento 4 x100 metros, quatro estilos —•UGF, 5m 15s 5 — recorde,com Shirlei, Daise, Marisac Giovana: UFRJ, 5m53s5;UERJ, 6m 2(is. Revezamento

x 100 metros, quatro esti-los. h o m e n s — UGF,4m34s2: UFRJ, 4m42s2;UERJ, 5m 6s 8.

A SUAM sagrou-se cam-peã de andebol feminino aoderrotar a UGF por 16 x 3.O outro resultado, naparte masculina dos nãoclassificados foi Rural 18 x

Sousa Marques, e na 'feriu-

nina, UFRJ 6 x 9 UERJ.

JORNAt DO BRASIL Domingo, 9/11/75 D 1." CadernoESPORTE

-La^j rence a primeira do Estadual de SnipeOutros Esportes

NATAÇÃO

Mònica Soares Brandão, do Fluminense; Silvio deAzevedo Júnior e Paulo Augusto Bravo, ambos do Tiju-ca; e empatados, Adriana Franclsca Ribeiro, do Gua-nabara, o Oscar Sampaio Alves Júnior, do TI-jucá, foram o.s vencedores da.s quatro provas da com-petição de natação do Grupo II. categoria C, para me-ninos tas) de nove e 10 anos, disputadas onlem noVasco e que terminará hoje, com a realização da.s pro-vas de nado livre e peito, à partir da.s 14 horas, nomesmo local. Mónica passou para a Categoria A e o.sdemais primeiros colocados para a B.

Os resultados da.s provas de ontem foram o.s se-guintes: costas — 50rri meninas — l^i Mónica Soa-res Brandão (Fluminense), 41s2; 2.°) Regina de Araú-¦jo Vilares (Vasco), 42s0 e 3V) Cláudia Kamel (Tijuca),44s2. Nesta prova, a.s duas primeiras passaram para aCategoria A e oito para a B. Costas — 50m - - meninos'— 1?) empate de Silvio Azevedo e Paulo Bravo iTlju-cai. 42,s0 e 3^1 também empate de Marcos Antônio•Vasconcelos | Eutrerrlcn.se I e Alexandre CosmolAABBi, 43s, Nesta modalidade, 11 atletas passarampara a B. Borboleta — 50m — meninas — l^i AdrianaRibeiro (Guanabara), 41s2; 2V) Lenita ZajdenverglAABB), 42 c 3? Lúcia Tozatto (Entrerriensci, 43s.Borboleta — 50m — meninos 19) Oscar Sampaio (Ti-juea., 39slj 2.°) Marcos Pestana (Botafogo), 40s e 3,"tempate de Mário Diamante (AABB), Alexandre Corrêa(Gama Filho- e Armando Magalhães iFlamengo I, 40sõ.Nessa modalidade de (borboleta), 11 meninas e oitomeninos foram para a B.

BASQUETE

Tijuca, primeiro da Chave A, e Canto do Rio, pri-meiro da B; Mackenzie. segundo da A, e Flamengo.2.° da B, farão as partidas decisivas do Campeonatode Infantis cie Basquete, hoje, a pai fir das 0 horas,na quadra do Municipal. Os vencedores estarão cias-sificados para a final e os perdedores para a disputado terceiro e quarto lugares.

WATER-PÓLO

A equipe do Guanabara sagrou-se campeã doTorneio Aberto de Wafrer-Pólo do Rio de Janeiro, paraa Ia. divisão, ao derrotar o Botafogo, por 8 a 7, cmpartida muito disputada e emocionante, pois o perde-dor chegou mesmo a desperdiçar dois pénalte.s e queteve etn Gilberto Barbosa, um excelente árbitro. A Fe-deração Metropolitana de Natação entregou a CarlosEduardo, do Botafogo, o Troféu de Artilheiro, com 20gols marcados e outro para o atleta de melhor indice

.técnico da competição, que foi Michel, cio Guanabara.No dia 18 deste mês, terá inicio o mais importante cam-peonato do calendário anual, que é o Campeonato ciaCidade de Water-Pólo, para a Ia. divisão,

TIRO

Nilton Mouzinho. do Fluminense, teve destacadaatuação, somando 544 pontos, e íoi o vencedor da pro-va de pistola livre, realizada ontem no stand do Flu-minense, em cumprimento ao calendário anual da Fe-deração de Tiro do Rio de Janeiro. Hoje, às 8 horas,será disputada a segunda íase do Campeonato Esta-dual de Tiro, com a realização das modalidades deíogo central e fuzil livre, na Vila Militar. O resultadoda prova de pistola livre íoi: ífi Nilton Mouzinho(Fluminense), 544; 2.u Eduardo Lima (Flamengo), 52:5;

3." Álvaro Santos (Fluminense), 521; 4." Paulo' Ca-mara (Flamengo), 518; 5° Adalmir (CCTN), 405 e6.° José Constante (CCTN), 485.

SALTOS ORNAMENTAISDenise da Silva Novello e José Maria Gonzalles,

ambos do Vasco e Adriana Torelly, do Fluminense,foram os vencedores da etapa inicial do Torneio In-Íanto-Juvcnil de Saltos Ornamentais, para saltadorcsaté 15 anos, que terminará hoje, com a disputa dasprovas de trampolim infantil, plataforma juvenilmasculino e trampolim juvenil feminino, que serãorealizadas a partir da.s 9 horas, na piscina do Flumi-nense. Na contagem parcial do Torneio, que tem aparticipação do Vasco, Fluminense, Gama Filho eGuanabara, o Vasco está liderando, com 58 pontos,seguido do Fluminense, com 34,5 e Gama Filho, 1,25.

Nas provas de ontem, as colocações foram estas:Trampolim infantil feminino — 1° Adriana Torelly(Fluminense), 189.85; 2.° Heie Lice Loureiro (Vasco),106.80; 3.° Danielle Oliveira (Fluminense); 152.30 e4.» Ana Cláudia (Fluminense), 114,5. Trampolim ju-venil masculino — 1° José Maria Gonzalles i Vasco i312.20; 2° Charles Mello (Vascoi, 243.55; 3." MarcosLourenço (Vasco), 230.55 e 4.° Marcus Vinícius Lacer-da (Fluminense), 214,45. Trampolim juvenil feminino— 1.° Denise da Silva Novello (Vascoi, 203.20; 2." Dia.cir de Oliveira (VascoI, 127,35; 3." Ana Virgínia Bar-bosa (Fluminense). 120.50 e 4.° Flávia dos Santos(Fluminense i, 118.45.

GINÁSTICA RÍTMICAO Tijuca dominou totalmente o Campeonato

Infantil de Ginástica Rítmica Desportiva, que foirealizado ontem à tarde, no ginásio do Vasco, coma presença de ginastas deste clube, do Fluminense eFênix. A ginasta Heveli.sc, do Tijuca, sagrou-se cam-peà individual e na prova de conjunto, disputada uni-camente entre as atletas do clube vencedor, ganhoua Equipe Turquesa, seguida da Cereja. O resultadoindividual foi: V,° Hevclise, 7,85; 2.° Regina. 7,80; 3.°Luciana, 7,75; 4.° Claudia, 7,00 e 5.° Jaqueline, 7,50.

"TAEKWON-DO"

A academia Lee foi a vencedora do II Torneiode Tackwon-do. por equipes, disputado ontem à tardeno Centro Israelita Brasileiro, ficando a Escola deFormação de Oficiais em segundo lugar. Após as com-petições houve uma demonstração com alunos entrecinco e 13 anos.

Na parte individual os vencedores foram os se-'guintes: peso mosca — Alexandre César (Leei; galo— Silvio Ferreira Filho iEFOi; pena — Enio Garcia(Sanshiro); leve — Paulo Sérgio Chagas (Leei; médioligeiro — José Costa (Lee); médio — Jorge RicardoNassur (Leo.

FUTEBOL DE SALÃOO América enfrenta o Vasco hoje, às 9 horas, em

sua quadra, na melhor partida da lia. rodada do¦returno do Campeonato Carioca iníanto-juvenil, in-fantil e mirim de futebol de salão.

Na categoria infanto-juvenil, o América defendea liderança que divide com o Vila Isabel e Grajaú T.C.Na categoria infantil, América c Vasco disputam asegunda colocação. Na categoria mirim, o Vasco, queé lider com um ponto, tentará aumentar sua van-'"tagem.

Os outros jogos sáo os seguintes, a partir de 9•; horas: A. A. Banco do Brasil x Atlas, na A. A. Banco"do Brasil; Grajaú C. C. x Grajaú T. C, no ginásio- do Minerva; Hebraica x Mackenzie, no Atlas; Sáo'Cristóvão x Fluminense, no São Cristóvão; Vila Isabelx Carioca, no ginásio do Vila Isabel; e Piedade xMaria da Graça, no ginásio do Piedade.

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^^_P#^^^^^_S^S^_?^9I^^^^yg^^^iSS^^^^ra^^^WBMppÍ_M^'.:'"»^'^^tò«^;,.;:*.'^r_i-:-vO sucesso dos irmãos Barcelos e a ma classificação do favorito Cordes garantiram a emoção no Estadual de Snives

José Augusto Barcelos,com o barco Lazy, ganhouontem a regala Inicial duCampeonato Estadual cl aClasse Snipe, na Escola Na-vai, provando mais uma vcv,que no momento é unia dasmaiores vocações para vele-jar nessa classe. Klatts Cor-des, apontado como o gran-de favorito para conquistarmais um campeonato, obbe-ve a oitava colocação, per-detido muitos pontos n abriga para o primeiro lugar.José Paulo Barcelos, Irmãode José Augusto, chegou emterceiro lugar, atros de An-gus Leslie que correu como barco Bttccancr,

Pela Classe 470, a Asso-clação da Classe promoveua primeira regata, da sériede seis válida pelo Torneioda Primavera. O vencedoríoi Ronaldo Senrt, com Ba-teu. Luis Lcbreiro, comQuick, foi o segundo e Cor-nélia Buckup, com Curtição,terceiro. Hoje, serão dispu-tadas a segunda e terceiraregatas.

Considerados grandes re-velações do Snipe, osirmãos José Augusto e JoséPaulo Barcelos colocaram-se nos três primeiros postosda prova.

Klaus Cordes, lider abso-luto dessa classe mesmocorrendo ontem com NllsOstergreen. outro nome doSnipe, não conseguiu i ralém do oitavo lugar.

r

Padilha lidera salto mirimPaula Padilha, da Sociedade:

Hípica Brasileira, com Regalo,assumiu a liderança do I Cam-peonato de Saltos para Mirinsao ficar em terceiro lugar na se-gúnda prova qualificativa, ven-cida ontem por Anthony Ross,também da SHB, com Juzúo. Acompetição, uma realização daFederação Eqüestre do Estado doRio de Janeiro, disputada napista do Fazenda Clube Mara-pendi, se encerra hoje à tarde.

A etapa de ontem só teveum incidente: o cavaleiro Edu-ardo Lcscr Soares Cavalcanti,da SHB, com Tirol íoi eliminadoquando fazia o aquecimento,porque o montador profissionalJurandir Patrone, numa atitudeanü-esportiva, provocou a bar-ragem do animal, e ainda des-tratou grosseiramente o membrodo júri Vitor Paulo Corroa, aoser repreendido.

Nivelamento técnicoO percurso cia segunda pró-

va qualificativa do I Campeona-to de Saltos para Mirins, deno-

minada Confederação Brasileirade Hipismo, a exemplo do pri-meiro dia. foi muito bem arma-do permitindo um nivelamentotécnico pelos melhores conjun-tos. A.s características da provaforam: percurso normal semcronômetro, com desempate naprimeira barragem com cronõ-metro, julgamento pela tabela"A", clc l,2üm a 1.30m.

A classificação final da pro-va ficou assim: 1°) AnthonyRos.s (SHB), Jazão, zero e zeroem 38.s8, 2.°> Cláudio VicenteSchultz t Comissão de Desportosdo Exército), Capricho, zero ezero em 41sl, 3.°t Paula PadilhatSHBi, Regalo, zero e zero cm41s5 e 4.°) Marcelo BlessmaniCDE), Mulata, zero e quatro em40s8.

Após o segundo dia, a con-tagem geral do I Campeonatode Saltos para Mirins é a se-guinte: 1.°) Paula Padilha(SHB), Regulo, cinco pontos per-dido.s, 2.°) Marcelo Blessman(CDE\ Mulata, oito, 3.°) Ale-xandre Gontijo Bastos (SHB),

Bon-Jour, 11.5, 4.°) Cláudio Vi-conte Schultz (CDE), Capricho.12.1, 5.°t Cláudia Itajahy iSHBi.Chagall, 13,5, 6.°i Anthony Ro.-s(SHB), Jír.ão. 15, 7.n) SérgioCêntola (SHB), Fanton, 15,5,8.°) Paulo Stwart (SHB), Pró-ton, 18,5, 9.°) Sérgio Còntola(SHB). Cedro, 17,5 e 10.°) Eduar-do Leser Soares CavalcantiiSIIBl, My Lovc, 20,5.

Programa «le hoje

O I Campeonato dc Saltospara Mirins será encerrado hit-je, com a realização da provaComissão Coordenadora daCriação rio Cavalo Nacional, empercurso do tipo grande prêmioàs 15h30m, na pista de areia doFazenda Clube Marapendi, naBarra da Tijuca. A entrada éfranca e cie acordo com a cias-siflcaçào final da competição,será formada a equipe do Esta-do do Rio que disputará o cam-peonato brasileiro, na primeirasemana de dezembro, no Recife.

Os titulos em disputa são os

clc cavaleiro campeão, cavaleirovice-campeão c cavalo campeão."Fiorello 51" morre

Roma — Com a morte docavalo Fiorello-II, consideradocomo o melhor da temporadaitaliana de hipismo em 1974. di-tninuíram bastante a.s chancesdo cavaleiro Vittorio Orlaridi emconquistar uma medalha nosJogos Olímpicos de Montreal.Os veterinários ainda não sa-bem ao certo o que causou amorte do animal, ocorrida an-.contem na.s coçhéiras cio pró-prio Orlandi.

Fiorello-II estava com 12anos e antes de sei" compradopor Vittorio Orlandi em 1973,pertencia a Raimpndo DTnzco,que, com cie, participou de duasolimpíadas. Durante sua carrei-ra, obteve G9 vitórias, das quais34 em competições internacio-nais. Este ano havia vencido oPrêmio das Nações, nesta cida-de. e o Grande Prêmio Fontai-nebleu.

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Ferraz está na frentedo Carioca de Golfe

Jorge Ferraz passou a liderança dascategorias scratch e zero a nove do Cam-peonato Carioca de Golfe, que ontemprosseguiu com a segunda volta —¦ 18 bu-racos — no campo do Itanhangá, que é oseu promotor. Na primeira volta, sexta-feira, ele ocupava a segunda colocaçãocom 74 tacadas ao lado de Douglas MacFarlane. Ontem, conseguiu a volta em 78tacadas e isolou-se na liderança com 152tacadas, destronando a Carlos Moreiraque baixou na classificação geral.

Com liandicap cinco, Jorge Ferrazcomanda também a categoria zero novecom 142 net. Na segunda colocação, apa-recem trés golfistas com 146 nei: Laurode Luca, Oswaldo Pires e Alberto G. Fi-lho.

Nas demais categorias, os resultadossão estes: 10 a 15: 1.° Arthur Joy 145 net,2.° Lauro Sued 14G, 3.° Ramiro Barcelos147. 16 a 24: Benjamin Fi.ssenbaum e Iva-no V. Júnior 143 net, 3.° João Paulo P.tacadas e solou na liderança com 152facadas, 2.° Lauro de Lucas 156, 3.° Dou-glas Mae Farlane e Ismar Brasil Neto 157.

BridgeBogotá — O Brasil e mais sete pai-

ses iniciam hoje, nos salões do Hotel Te-quendama, o Campeonato Sul-America-no de Bridge, cuja solenidade de inaugu-ração foi realizada ontem, no CountryClube de Bogotá. São os seguintes os pai-ses concorrentes, nas categorias mas-culina e feminina: Argentina, Bolívia,Colômbia, Peru c Venezuela. O Chile eEquador só enviaram representantesmasculinas.

Tênis pe mesaGoiânia — O Universitário de Des-

portos, do Peru, não compareceu pa-ra sua partida com o Jaó, na noite desexta-feira, e o clube goiano íoi procla-

macio campeão sul-americano de clubescampeões de tênis de mesa. Os peruanos.surpreenderam com essa atitude, poisera uma das melhores equipes do certa-me. O resultado agora depende de con-firmacáo do Comitê Organizador docampeonato.

A classificação final do torneio ficousendo esta: campeão. Jaó; vice-, Flumi-nense; 3o Universitário de Desportos; 41?Unlversidad Central da Venezuela; 5?Nacional do Equador; 6o Assuncion TênisClube, do Paraguai; 7.° Babahoyo, doEquador; 8v Nacional do Uruguai; e '9'Unlversidad de Carabobo, da Venezuela.

No torneio feminino, o vencedor foio Club Desportos Aleman, do Paraguai,ficando o Jaó em segundo lugar e a Uni-versidad Central em terceiro.

BoxeParis — O lutador brasileiro Miguel

de Oliveira, campeão mundial dos meio-médios-ligeiiros, foi apresentado ontemoficialmente à imprensa e afirmou, du-rante a entrevista coletiva, tjer certezade que conservará o titulo, na luta con-tra Elisha 0'Bed, das Bahamas, quinta-feira à noite.

O desafiante, hospedado no mesmohotel e também presente à entrevista,cumpriu sua parte na promoção do es-petáculo:

— Oliveira terá de ser um campeãoexcepcional e estar em grande forma,para conservar seu titulo contra mim —disse.

O cartel de Miguel de Oliveira acusa43 lutas, 41 vitórias, uni empate e umaderrota. O de Elisha 0'Bed, 60 lutas eapenas uma derrota. O que ô promotordo espetáculo não informa é que as lu-tas de Elisha nunca foram controladas.Mas o empresário do desafiante afirmacom entusiasmos: "0'Bed jamais colocounem mesmo seu joelho na lona."

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JORNAt DO BRASIL Domingo, 9/11/75 Q 1." Caderno í-2-Clichô- ESPORTE 53"Lasy" vence a primeira do Estadual de SnipeOutros Esportes

NATAÇÃO

Mònica Soares Brandão, do Fluminense; Silvio cieAzevedo Júnior e Paulo Augusto Bravo, ambos rio Tiju-ca; e empatados, Adriana Francisca Ribeiro, do Gua-nabara, e Oscar Sampaio Alves Júnior, do Ti-jucá, foram os vencedores das quatro provas da com-petição de natação do Grupo II, categoria C, para me-ninos iasi de nove e 11) anos. disputadas ontem noVasco e que terminará hoje, com a realização das pro-vas de nado livre e peito, a partir das 14 horas, nomesmo local. Mônlea passou para a Categoria A e os

.'demais primeiros colocados para a B.O.s resultados das provas de ontem foram o.s se-

xfjuintes: costas — 50m meninas — 1<>i Mónlca Soa-ros Brandão (Fluminense), 4)s2; 2.°) Regina de Araú-

,.jo Vilares (Vasco), 42s0 e 3^i Cláudia Kamel (Tijuca),,ít4s_. Nesta prova, as duas primeiras passaram para aCategoria A e oito para a B. Costas — SOih — meninos

,lT7- 19) empate de Silvio Azevedo e Paulo Bravo (Tiju-ca), 42,s0 e 3V> também empate dè Marcos AntônioVasconcelos (Entrorrlcn.sei e Alexandre Cos mo(AABB), 43.s. Nesta modalidade. 11 atletas passarampara a B. Borboleta — 50m - meninas — l^i AdrianaRibeiro iGuanabara), 41s2; 2V| Lenita Zajdonvcrg

¦'lAABBi, 42 e 3° Lúcia Tozatto tEntrerriensei, 43s.Borboleta — 50m — meninos l^i Oscar Sampaio (Ti-

¦ jucá), 3!)sl; 2.°i Marcos Pestana (Botafogoi, 40s e 3.")empate de Mário Diamante 1AABB1, Alexandre Corrêa(Gama Filhoi e Armando Magalhães (Flamengo), 40s5.Nessa modalidade de iborboletai, 11 meninas e oitomeninos foram para a B.

BASQUETE

Tijuca. primeiro da Chave A, e Canto do Rio, pri-meiro da B: Mackenzie. segundo da A. e Flamengo,2." da B, farão as partidas decisivas do Campeonatode Infantis de Basquete, hoje, a partir das l) horas,iiít quadra do Municipal. Os vencedores estarão cias-siíieados para a final e os perdedores para a disputado terceiro e quarto lugares.

WATER-PÓLO

A equipe do Guanabara sagrou-se campeã doTorneio Aberto de Water-Pólo do Rio de Janeiro, paraa Ia. divisão, ao derrotar o Botafogo, por 8 a 7, empartida muito disputada e emocionante, pois o perde-dor chegou mesmo a desperdiçar dois pênalties c queteve cm Gilberto Barbosa, um excelente árbitro. A Fe-deração Metropolitana tlc Natação entregou a CarlosEduardo, do Botafogo, o Troféu de Artilheiro, com 2(1gols marcados e outro para o atleta de melhor índicetécnico da competição, que foi Michel. do Guanabara.Iflo dia 18 deste més, terá inicio o mais importante cam-peonato rio calendário anual, que é o Campeonato daCidade de Water-Pólo. para a Ia. divisão.

TIRO

Nilton Mouzinho. do Fluminense, teve destacadaatuação, somando 544 pontos, e foi o vencedor da pro-va de pistola livre, realizada ontem no stand do Flu-minense, em cumprimento ao calendário anual da Fe-deracão de Tiro do Rio de Janeiro. Hoje. ás 8 horas.será disputada a segunda fase do Campeonato Esta-dual de Tiro, com a realização das modalidades deiogo central e fuzil livre, na Vila Militar. O resultadoda prova de pistola livre foi: 1.° Nilton MouzinhoiFluminense). 544: 2." Eduardo Lima (Flamengo), 523;

3/' Álvaro Santos (Fluminense), 521; 4.° Paulo Ca-mara (Flamengo), 518; 5.° Adalmir ICCTNi, 495 e6.° José Constante iCCTN), 485.

SALTOS ORNAMENTAIS

Denise da Silva Novello e José Maria Gonzalles.ambos do Vasco e Adriana Torolly, do Fluminense,íoram os vencedores da etapa inicial do Torneio In-Íanto-Juvenil de Saltos Ornamentais, para saltadoresaté 15"anos, que terminará hoje, com a disputa dasprovas de trampolim infantil, plataforma juvenilmasculino e trampolim juvenil feminino, que serãorealizadas a partir das 9 horas, na piscina do Flumi-nense. Na contagem parcial do Torneio, que tem aparticipação do Vasco. Fluminense, Gama Filho eGuanabara, o Vasco está liderando, eom 58 pontos,seguido do Fluminense, com 34,5 e Gama Filho. 1,25.

. Nas provas de ontem, as colocações foram estas:Trampolim infantil feminino — 1.° Adriana Torcily(Fluminense), 189.85; 2.° Hele Lice Loureiro (Vasco),106,80; 3° Danielle Oliveira (FluminenseI, 152,30 e4.° Ana Cláudia (Fluminense), 114.5. Trampolim ju-venil masculino — 1.° José Maria Gonzalles i Vasco i,3)2,20; 2.° Charles Mello (Vascoi, 243,55; 3.° MarcosLourenço (Vasco), 230,55 e 4.° Marcus Vinícius Laccr-da 'Fluminense». 214.45. Trampolim juvenil feminino'—

l.o Denise da Silva Novello (Vasco), 203,20; 2.° Dia-cir de Oliveira (Vasco), 127.35; 3.° Ana Virgínia Bar-bosa i Flu minense). 120,50 e 4.° Flávia rios Santos(Fluminense i. 118,45.

GINÁSTICA RÍTMICA

O Tijuca dominou totalmente o CampeonatoInfantil de Ginástica Rítmica Desportiva, que foirealizado ontem à tarde, no ginásio do Vasco, coma presença de ginastas deste clube, do Fluminense cFénix. A ginasta Hevelise, do Tijuca, sagrou-se cam-peã individual e na prova de conjunto, disputada uni-camente entre as atletas do clube vencedor, ganhoua- Equipe Turquesa, seguida da Cereja. O resultadoindividual foi: 1.° Hevelise, 7,85: 2.° Regina, 7,80: 3.°Luciana, 7,75; 4.° Claudia, 7,60 e 5.° Jaquelinc, 7,50.

TAE KWON DO

ii; A academia Lee foi a vencedora do li Torneiode Taekwon-do, por equipes, disputado ontem á tardeno Centro Israelita Brasileiro; ficando a Escola dcformação dc Oficiais em segundo lugar. Após as com-petições houve uma demonstração eom alunos entreçii,ico e 13 anos.

Na parte individual os vencedores foram os se-'Buintcs: peso mosca — Alexandre César (Leci; galo'— Silvio Ferreira Filho lEFO); pena — Enio Garcia

iSanshiroí; leve — Paulo Sérgio Chagas (Lee); médioligeiro — José Costa (Lee); médio — Jorge RicardoNasstir (Lee).

FUTEBOL DE SALÃOO América enfrenta o Vasco hoje, às 9 horas, cm

sua quadra, na melhor partida da lia. rodada doreturno do Campeonato Carioca infanto-juvenil, in-fantil e mirim de futebol dc salão.

Na categoria infanto-juvenil, o América defendea,liderança que divide com o Vila Isabel e Grajaú T.C.Na categoria, infantil, América e Vasco disputam asegunda colocação. Na categoria mirim, o Vasco, queé lider com um ponto, tentará aumentar sua van-

„(,agem.Os outros jogos sáo os seguintes, a partir de 9

noras; A. A. Banco do Brasil x Atlas, na A. A. Bancodo Brasil; Grajaú C. C. x Grajaú T. C, no ginásiodo Minerva; Hebraica x Mackenzie, no Atlas; São"Cristóvão x Fluminense, no São Cristóvão; Vila Isabelx Carioca, no ginásio rio Vila Isabel; e Piedade xMaria da Graça, no ginásio do Piedade.

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«_ra_aí_â_i_ra^^

José Augusto Barcelos,com o barco I.azy, ganhouontem a regata Inicial rioCampeonato Estadual cl aClasse Snipe, na Escola Na-vai, provando mais uma vezque no momento é uma dasmaiores vocações para vele-jar nessa classe. Klaus Cor-des, apontado como o gran-de favorito para conquistarmais um campeonato, obtc-ve a oitava colocação, per-dendo muitos pontos n abriga para o primeiro lugar.José Paulo Barcelos. Irmãorie José Augusto, chegou cmterceiro lugar, atrás de An-gus Leslie que correu cumo barco Buecancr.

Pela Classe 470, a Asso-clação da Classe promoveua primeira regata da sériede seis válida pelo Torneioria Primavera. O vencedorfoi Ronaldo Scnft. com Ba-ton. Luis Lebrelro, comQuiclc, foi o segundo c Cor-uélia Buckup, com Curtição,terceiro. Hoje, serão dispu-tadas a segunda e terceiraregatas.

Considerados grandes re-velações rio S n i p e , osirmãos José Augusto e JoséPaulo Barcelos colocaram-se nos três primeiros postosda prova.

Klaus Cordes, lider abso-luto dessa classe mesmocorrendo ontem com NilsOstergreen, outro nome rioSnipe, não conseguiu : ralem rio oitavo lugar.

O sucesso dos irmãos Barcelos e a má classificação do favorito Cordes garantiram a emoçãoSBmn

no Estadual de)V'::.;r::-.7;*H= ,- ¦ Mau ¦-. í.iSr^

Sn ipês

Padilha lidera sahoPaula Padilha, da Sociedade

Hípica Brasileira, com Regalo.assumiu a liderança do I Cam-peonato de Saltos para Mirinsao ficar em terceiro lugar na se-guncia prova qualificativa, ven-cida ontem por Anthony Ross,também da SHB. com Jazão. Acompetição, uma realização riaFederação Eqüestre do Estado doRio de Janeiro, disputada napista do Fazenda Clube Mara-pendi, se encerra hoje á tarde.

A etapa de ontem só teveum incidente: o cavaleiro Edu-ardo Lcser Soares Cavalcanti,ria SHB, com firol foi eliminadoquando fazia o aquecimento,porque o montador profissionalJurandir Patrone, numa atitudeanti-esportiva, provocou a bar-ragem do animal, e ainda dc.s-tratou grosseiramente o membrodo júri Vitor Paulo Corrêa, aoser repreendido.

CVivclauíénlo lecnicoO percurso da segunda pro-

va qualificativa do I Campeona-to de Saltos para Mirins, deno-

minada Confederação Brasileiradc Hipismo, a exemplo cio pri-meiro dia. foi muito bem arma-do permitindo um nivelamentotécnico pelos melhores conjun-tos. As características da provaforam: percurso normal semcronometro, com desempate naprimeira barragem com cronó-metro, julgamento pela tabela"A", rie l,20m a 1.30m.

A classificação final da pro-va ficou assim: l.°i AnthonyRoss iSHB'. Jazão, zero e zerocm 38s8, 2.°) Cláudio VicenteSchultz i Comissão de Desportosdo Exército», Capricho, zero ezero em 41sl. 3.°i Paula Padilha(SHB), Regalo, zero e zero em41s5 e 4.°) Marcelo Blessman(CDE), Mulata, zero e quatro em40s8.

Após o segundo dia, a con-tagem geral do I Campeonatorie Saltos para Mirins é a se-guinle: l.°i Paula Padilha(SHB), Regalo, cinco pontos psr-didos, 2.°) Marcelo Blessman(CDE), Mulata, oito, 3,°i Ale-

xanclre Gontijo Bastos (SIIBi,

Bon-Jour, 11,5, 4.°) Cláudio Vi-cente Schultz iCDE>, Capricho,12,1, 5.") Cfáudia Itajahy (SHBi.Chagall, 13.5, 6.°i Anthony Ross(SHB), Ju.ão, 15, 7.°' SérgioCêntola iSHBi, Fanlon. 15.5,8,»i Paulo Stwart (SHB), Pró-ton. 16.5. 9.°) Sérgio Cêntola(SHB), Cedro, 17,5 e 10.°) Eduar-rio Le.ser Soares Cavalcanti(SHB), Mg Love, 20,5.

I ».-,

O I Campeonato cie Saltospara Mirins será encerrado lio-je, com a realização ria provaComissão Coordenadora daCriação do Cavalo Nacional, cmpercurso do tipo grande prêmioàs 15h30m. na pista de areia doFazenda Clube Marapendi, naBarra da Tijuca. A entrada cfranca e de acordo com a cias-sificaçáo final da competição,será formada a equipe do Esta-rio do Rio que disputará o cam-peonato brasileiro, na primeirasemana rie dezembro, no Recife.

O.s títulos em disputa são os

de cavaleiro campeão, cavaleirovice-campeão e cavalo campeão.

"Fiorcllo íí"* morreKoitia — Com a morte cio

cavalo I'iòrello-11, consideradocomo o melhor da temporadaitaliana dc hipismo em 1974, di-minuiram bastante as chancesdo cavaleiro Vittorio Orlandi emconquistar uma medalha nosJogos Olímpicos de Montreal.Os veterinários ainda não sa-bem ao certo o que causou amorte cio animal, ocorrida an-teontem nas cocheiras do pró-prio Orlandi.

riorcllo-ll estava com 12anos c antes cie ser compradopor Vittorio Orlandi cm 1973,pertencia a Kaimondo DTnzeo,que, com ele, participou de duasolimpíadas. Durante sua cairei-ra. obteve 69 vitórias, das quais34 em competições internàcio-nais. Este ano havia vencido oPrêmio das Nações, nesta cida-do, e o Grande Prêmio Fontai-nebleu.

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Ferraz está na frentedo Carioca de Golfe

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Jorge Ferraz passou a liderança dascategorias scratch c zero a nove do Cam-peonato Carioca de Golfe, que ontemprosseguiu com a segunda volta — 18 bu-racos — no campo do Itanhangá. que éoseu promotor. Na primeira volta, sexta-feira, ele ocupava a segunda colocaçãocom 74 tacadas ao lado de Douglas MacFarlane. Ontem, conseguiu a volta em 78tacadas e isolou-se na liderança com 152tacadas, destronando a Carlos Moreiraque baixou na classificação geral.

Com handicap cinco, Jorge Ferrazcomanda também a categoria zero novecom 142 ?ieí. Na segunda colocação, apa-recém três golfistas com )4G net: Laurode Luca, Oswaldo Pires e Alberto G. Fi-lho.

Nas demais categorias, os resultadossão estes: 10 a 15: 1.° Arthur Joy 145 net,2.° Lauro Sued 146, 3.9 Ramiro Barcelos147. 16 a 24: Bcnjamin Fissáhbaüm e Iva-no V. Júnior 143 net, 3.° João Paulo P.tacadas e solou na liderança com 152tacadas! 2.° Lauro de Lucas 156, 3." Dou-gias Mac Farlane e Ismar Brasil Neto 157.

BiidgcBogotá — O Brasil e mais sete pai-

ses iniciam hoje, nos salões do Hotel Te-quendama, o Campeonato Sul-Amcrica-no de Bridgc, cuja solenidade de inaugu-ração foi realizada ontem, no CountryClube de Bogotá. São os seguintes os pai-ses concorrentes, nas categorias mas-culina e feminina: Argentina, Bolívia,Colômbia, Peru c Venezuela. O Chile eEquador só enviaram representantesmasculinos.

tra Elisha 0'Bed, cias Bahamas, quinta-feira á noite.

O desafiante, hospedado no mesmoholel e também presente á entrevista,cumpriu sua parte na promoção do cs-petáculo:

— Oliveira terá de ser um campeãoexcepcional e estar em grande forma,para conservar seu titulo contra mim —disse.

O cartel de Miguel de Oliveira acusa43 lutas, 41 vitórias, um empate e umaderrota. O de Elisha OBed, 60 lutas eapenas uma derrota. O que o promotordo espetáculo não informa é que as lu-tas de Elisha nunca foram controladas.Mas o empresário do desafiante afirmacom entusiasmos: "0'Bed jamais colocounem mesmo seu joelho na lona."

Judô

BoxeParis — O lutador brasileiro Miguel

rie Oliveira, campeão mundial dos meio-médios-ligeiros, foi apresentado ontemoficialmente á imprensa e afirmou, du-rante a entrevista coletiva, ter certezarie que conservará o titulo, na luta con-

Sem que Ricardo de Oliveira Cam-pos e Edson Leandro competissem, ape-sar de autorizados pelo CND, foram rea-lizadas ontem à tarde, no Ginásio daGama Filho, as eliminatórias para o pró-ximo Campeonato Brasileiro de Judô, aser disputado na primeira quinzena dedezembro.

Classificaram-se os seguintes judô-cas: pena — Alexandre Lusty e FrankClaro; leves — Euclides Meireles e SantoMarzulo; médio — Valquemares Olivei-ra e Alberto Carvalho; meio-pesado —Luis Virgílio e Alarco Rezulo; pesado —Júlio César e Francisco Magalhães.

Ricardo de Oliveira Campos, meda-lha de ouro nos Jogos Pan-Americanos,e Edson Leandro, que integrou a SeleçãoBrasileira nos Jogos Ibero-Americanos,disputados em Madri, foram suspensospela Confederação Brasileira de Judô detomar parte em qualquer competição, porabandonarem a delegação. Entretanto, oCND tomou sem efeito a punição, masos atletas acabaram não participandodas eliminatórias de ontem.

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54 - ESPORTEJORNAL DO BRASIL, QDomingo, 9/11/75

p 1.° Caderno

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Após a cobrança de falta por Silveira, Houve uma confusão na área e Gil marcou o 1." gol do Flu Manfrini acompanhava a jogada, dentro da área, e festejou o gol marcado pelo companheiro Gil

Fluminense goleia Esporte com exibição no finalAmérica paga pelo desin téresse

Diante do América — poucointeressado em obler um resul-tado positivo — a equipe doSanta Cruz deixou de lado a suaintenção inicial de simplesmenteassegurar um empate e acabouganhando com certa facilidade,por ;. a 1. o jogo preliminar deontem á tarde; no Maracanã.

Com este resultado, o SanlaCruz terminou em segundo lu-gar no grupo II, com 10 pontosganhos, ma.s o América não so-íreu qualquer prejuízo por já terentrado em campo com a classi-ficação definida para a fase fi-nal do Campeonato Nacional.Todos o.s gols foram marcadosno segundo tempo: Ailton fez odo América, aos 20 minutos:Nunes, Fumanchu e Vólnei os doSanta Cruz, aos 21, 39 e 43 mi-nutos.

FALSA IMPRESSÃO

As equipes atuaram assim:Sun tu Cruz — Jair; Carlos Al-berto. Lula. Levi e Orlando: Gi-vanildo, Alfredo e Pio; Fuman-ehu tVólnei), Nunes e Mazinho;América — Pais (Silvio); Orlan-do (Fidélis t, Alex, Geraldo e Al-varo; Ivo, Bráulio e Ailton: Fie-cha. Eluzardo e Paulo César. Oárbitro Romualdo Arpi Filho -—embora não tenha dado um pê-nalti de Geraldo em Nunes, noprimeiro tempo — teve boaatuação, o que não aconteceucom o auxiliar Juan de La Pas-sion, responsável pela marcaçãode vários impedimentos inexis-tentes.

Os primeiros momentos dc-ram a falsa impressão de que oAmérica poderia se impor com

facilidade. O Santa Cruz inicioucautelosamente, procurando to-car a bola com lentidão, temeu-do talvez o costumeiro jogo en-volvente do adversário. Entre-tanto, como Ivo. Bráulio e Ailtonnáo voltavam para dar cober-tura aos seus zagueiros, e o San-ta Cruz tomou conta aos poucosdo meio-de-campo e íez perigardiversas vezes o gol de Pais.

Ao.s cinco minutos, Nunesaproveitou uma falha de Geral-do e ficou só diante de Pais, ma.schutou violento em cima do go-leiro, que defendeu de qualquermaneira. O Santa Cruz perma-neceu no ataque e, aos 11 minu-tos, Nunes perdeu outra oportu-nidade. após defesa parcial dePais. Aos 22. Nunes ia receberum passe de Givanildo e foi cm-purrado por trás, dentro da área.prio zagueiro Geraldo. O árbitronão marcou o pênalti.

Alfredo e Pio, aos 23 e 34minutos, obrigaram Pais a rea-lizar outras defesas difíceis. Arigor, o primeiro ataque impor-tante do América ocorreu só adois minutos do final do primei-ro tempo,'com um' cliufe de'Fi-delis, rente á trave esquerda.

A fase final começou como mesmo andamento da ante-rior. Enquanto o América abu-sava da troca de passes impro-dutivos, o Santa Cruz procuravao gol. Nem quando Ailton. embonita jogada pessoal, encobriuo goleiro Jair e fez 1 a 0, o pano-rama se modificou. Tanto que oSanta Cruz deu a saida, empa-tou no minuto seguinte e con-tinuou mais agressivo, até mar-car outros' dois gols. que lhe va-leram um triunfo merecido.

Flecha critica timeA irritação de Flecha, que

não fez questão de escondè-lados dirigentes e dos companhei-ros, foi o destaque no vestiáriodo América. Afora isso, o timepoderia ser considerado um gru-po de rapazes muito bem com-portados, porque acabavam deperder um jogo sem perder a va-ga entre os finalistas do Cam-peonato Nacional.

— Assim não dá — gritavaFlecha. A gente se mata, corre,leva pancada e no fim perde ojogo e o bicho por causa de unso outros que ficam na sombra,sem um minimo de interesse pe-Ia partida.

O técnico Danilo Alvim elo-giava o Santa Cruz, que ele viumuito bem armado desde o co-meço do jogo e "que teve o méri-

to de explorar em contra-ata-ques a má atuação de nossomeio-campo. que não voltavapára cobrir o.s zagueiros, tambémmal colocados, sempre em linha".

— Perdemos o jogo quandoeles empataram logo em cima donosso gol, disse Danilo. Nosso ti-me estava mal, o gol iria conser-tar alguma coisa na base da em-polgaçáo, mas o adversário em-patou em cima e nos roubou aúltima chance de corrigir oserros.

Pais, com pancada no ombro,foi examinado pelo médico LuisGalo, que lhe garantiu a presen-ça no primeiro jogo das finais,quarta ou quinta-feira. Quem es-tá vetado é o lateral Orlando,que sofreu e.stiramento no adu-tor da coxa direita.

P. Emílio e a cautelaO técnico Paulo Emílio, mui-

to calmo, procurava justificarcom "o respeito ao adversário"a vitória que o Santa Cruz obte-ve ontem sobre o América.

— Conheço bem este time.disse, e avisei aos jogadores doSanta Cruz que deveríamos to-car a bola com cautela e esperaras oportunidades para o centra-ataque. Foi o que fizemos. Equando percebi que havia um es-paço muito grande entre os za-gueiros e o meio-campo do Amé-rica, mandei que aumentássemos

a pressão. Deu certo. Eles nãoquiseram vir, nós fomos e ga-nhamos bem.

Pio, que faz o ponta-esquer-da recuado para completar omeio-campo, deu sua versão pa-ra o resultado: "no Recife, agente tenta ganhar com três oudois pontos; não deu, um ponti-nho já satisfaz. No campo doadversário é o contrário: joga-mos para o empate: se der, ten-tamos a vitória, e se o inimigovacilar, como hoje, vamos aostrês pontos".

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V.Mendes (15) ganha de Geraldo na corrida, atrai o goleiro Sílvio e faz o terceiro gol do Santa Crus no Maracaã

LOTERIA ESPORTIVAO pròmlo do leste 260 da toteria Esportiva a ser rateado entra os

acertadores é do CrS. 25 milhões 0-13 mil 889,94, iá descontado o Impostodo Renda. A arrecadação brula, para um lolal dc 11.0X3.148 apostadoros,atingiu a Cr$ 79 Milhões 504 mil 412,50.

Os resultados rie ontem: iogo 2 — fluminense 3 a 0 Esporte (colunaum); jogo 3 - Cruzeiro 3 ,i I Gròmio (coluna um) e jogo 6 - America1 • 3 (Sanla Cruz (coluna dois).

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Depois de um primeiro tempodecepcionante e mais 20 minutosdo segundo cm que não conseguiuser melhor que o adversário, o Flu-minense se transformou, chegoufacilmente aos 3 a 0 sobre o Espor-te — gols de Gil, Manfrini e PauloCésar — e deu uma verdadeira exi-bicão de futebol, ontem à tarde, noMaracanã.

O juiz foi Oscar Scòlfaro —que só teve um erro grave: trans-formou um pênalti claro em Rive-lino no tiro indireto que deu ori-gem ao primeiro gol — auxiliadopor Plínio Duenas e Pedro InácioFilho. A renda da programação du-pia somou CrS 647 mil 393 e 50centavos, com 46 mil 115 pagantes.A quota do Fluminense foi de CrS114 mil 918 e 13 centavos; a doSanta Cruz, CrS 117 mil 724 e 69centavos; do América, CrS 76 mil612 e 10 centavos; e do Esporte,CrS 82 mil 483 e 14 centavos.

Jofío ruim

Os times: Fluminense — Félix,Zé Maria, Silveira (Abel), Edinhoe Marco Antônio: Zé Mário (Car-los Alberto). Rivelino e Paulo Cé-sar; Gil, Maníini e Zé Roberto. Es-porte — Toinho, Cláudio Roberto,Basilio, Djalma e Marcos; Lúcia-no. Garcia (Peri) e Assis; Ademir(Odilon). Dario e Peres. O juiz —que empunhou o cartão vermelhodurante todo o jogo, como se qui-sesse intimidar os jogadores — deucartão amarelo para Rivelino eDario.

O jogo começou com o Esporteretrancado, com o mínimo de oitojogadores nas proximidades de suaárea, dos quais às vezes se aventura-vam a sair em apoio ao ataque, quan-do o time tomava a bola. O Flumi-nense. apesar de ter campo para to-car a bola. parecia um bando de jo-gadores cansados e sem a menor dis-cipliría tática. Foi assim durantetodo o primeiro tempo, que termi-nou sob vaia da torcida.

Grande exibição

Até cs 20 minutos, o segundotempo foi rigorosamente igual ao-primeiro, ou pior. porque alguns jo-"gadores já não deixavam dúvida ;quanto ao total esgotamento físico. !Até que veio a falha do juiz, trans-,formando em tiro indireto um pê- •nalti claro em Rivelino. Silveira chu-teu a bola na barreira, o rebote foia Manfrini. que passou a Gil e estefinalizou de esquerda. Fluminense ¦

1 a 0 — e começava o show.. .Daí para a frente, houve outro

jogo no Maracanã. O Esporte seabriu — precisava desfazer a dife-rença, não podia perder — e o Flu-minense. com Rivelino mais para adireita e jogando para o ataque, foidono do espetáculo: o segundo golsaiu aos 27. cem troca de passes en-tre Rivelino e Gil, que lançou naárea para Manfrini, para o chuteno canto; o terceiro veio aos 40, compasse milimétrico de Rivelio a Pau-lo César, dentro da área, para o chu-te de primeira, sem defesa. V

Novidade é volla de ToninhoA volta de Toninho, no lugar de

Zé Maria, é a única alteração queDidi pretende fazer no primeiro jo-go do Fluminense na fase final do-Campeonato Nacional. Ontem, novestiário, após a vitória sobre o Es-porte, a alegria era igual à da con-quista de um título.

Paulo César, Rivelino. Mafrinie Félix eram os mais satisfeitos, eeste último comentava: "Vou daruma passada pelo vestiário do Es-porte, como quem náo quer nada,para ver a cara do Duque". O prè-mio pela vitória será de Cr? 1 mil

500 e a reapresentação está marcadapara amanhã à tarde. Desde o aci-.dente com seus pais, somente ontemo presidente Francisco Horta foi vero Fluminense jogar.

Os integrantes da delegação doEsporte procuravam aparentar tran-quilidade. E o técnico Duque, quedepois do jogo contra o Flamengohavia afirmado que "o futebol ca-rioca é uma piada", tentava justiíi-car a derrota de ontem:

— Nossa pretensão era um em-pate. Mas. diante da melhor equipebrasileira do momento, náo foi pos-sível. Por sorte, perdemos só de três.

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54 - ESPORTE !¦ 22 Clichê ,i. JORNAL DO BRASIl Domingo,-.9/11/75 D 1." Cadér no

/lpos o cobrança de falia por Silveira, houve uma confusão na área e Gil marcou o 1." gol do Flu Manfrini acompanhava a jogada, dentro da área, e festejou o gol marcado pelo coimipan/ieiro uu.

Fluminense goleia Esporte com exibição no final

Américapaga pelo desin téresseDiante elo América —• pouco

Interessado em obtr*r um resul-tado positivo - - a equipe dòSanta Cruz deixou de lado a suaintenção inicial de simplesmenteassegurar um empate e acabouganhando com certa facilidade,por 3 a 1. o jogo preliminar deontem á tarde, no Maracanã.

Com este resultado, o SantaCruz terminou em segundo lu-gar no grupo II, com IC pontosganhos, mas o America não so-Creu qualquer prejuízo por jã terentrado cm campo com a classi-ficação definida para a fase fi-nal do Campeonato Nacional.Todos o.s gols foram marcadosno segundo tempo: Ailton fez odo América, aos 20 minutos;Nunes. Fumanchu e Vôlhei os doSanta Cruz, aos 21, 39 c 43 mi-nutos.

FALSA IMPRESSÃO

As equipes atuaram assim:Santa Cru-: —- Jair: Carlos Al-berto, Lula, Levi e Orlando; Gi-vanildo, Alfredo e Pio; Fumaii-chu iVólnei). Nunes e Mazinho:América — Pais (Sílvioi; Orlan-•do (Fidélisi, Alex, Geraldo e Ál-varo; Ivo. Bráulio e Ailton: Pie-cha, Eluzardó e Paulo César. Oárbitro Romualdo Arpi Filho --embora não tenha dado um pê-nalti dc Geraldo em Nunes, noprimeiro tempo — teve boaatuação, o que não aconteceucom o auxiliar Juan de La Pas-sion. responsável pela marcaçãode vários impedimentos inexis-tentes.

Os primeiros momentos de-ram a falsa impressão de que oAmérica poderia se impor com

facilidade. O Santa Cruz inicioucautelosamente, procurando to-car a bola com lentidão, teirien-do talvez o costumeiro jogo en-volyente do adversário. Entre-tanto, como Ivo. Bráulio e Ailtonnão voltavam para dar cober-tura aos seus zagueiros, o San-ta Cruz lomou conta aos poucosdo meio-de-campo e fez perigardiversas vezes o gol de Pais.

Aos cinco minutos, Nunesaproveitou unia falha de Geral-do e ficou só diante de Pais, maschutou violento em cima do go-leiro. que defendeu de qualquermaneira. O Santa Cruz perma-neceu no ataque e, aos 11 minu-tos, Nunes perdeu outra oportu-nidade, após defesa parcial dePais. Aos 22. Nunes ia receberuni passe de Givanildo e foi em-purrado por trás. dentro da área. -pelo zagueiro Geraldo. O árbitronão marcou o pênalti.

Alfredo e Pio, aos 23 e 34minutos, obrigaram País a rea-lizar outras defesas difíceis. Arigor, o primeiro ataque impor-tante do América ocorreu só adois minutos do final do primei-ro tempo, com um chute de Fi-delis, rente it trave esquerda.

A fase final começou como mesmo andamento da ante-rior. Enquanto o América abu-sava da troca de passes impro-dutivos. o Santa Cruz procuravao gol. Nem quando Ailton. embonita jogada pessoal, encobriuo goleiro Jair e fez 1 a 0, o pano-rama se modificou. Tanto que oSanta Cruz deu a saida, empa-lou no minuto seguinte e con-tinuou mais agressivo, até mar-cai* outros dois gols, que lhe va-leram um triunfo merecido.

Flecha critica timeA irritação de Flecha, que

não fez questão cie escondê-lados dirigentes e dos companhei-ros, foi o destaque no vestiáriodo América. Afora isso, o timepoderia ser considerado um gru-po de rapazes muito bem com-portados, porque acabavam deperder um jogo sem perder a va-ga entre os finalistas do Cam-peonato Nacional.

— Assim não dá — gritavaFlecha. A gente se mata, corre,leva pancada e no fim perde ojogo e o bicho por causa cie unse outros que ficam na sombra,sem um minimo de interesse pe-Ia partida.

O técnico Danilo Alvim elo-giava o Santa Cruz, que ele viumuito bem armado desde o co-meço do jogo e "que teve n mérl-

lo de explorar em contra-ata-quês a má atuação cie nossomeio-campo. que não voltavapaia cobrir os zagueiros, tambémmal colocados, sempre cm linha".

— Perdemos o jogo quandoeles empataram logo em cima donosso gol, disse Danilo. Nosso ti-me estava mal. o gol iria conser-tar alguma coisa na base da em-polgaçáo, ma.s o adversário em-patou cm cima e nos roubou aúltima chance de corrigir o.serros.

Pais, com pancada no ombro,foi examinado pelo médico LuisGalo, que lhe garantiu a presen-ça no primeiro jogo das finais,quarta ou quinta-feira. Quem es-tá vetado é o lateral Orlando,que sofreu e.stiramento no adu-tor da coxa direita.

Cruzeiro 3x1 GrêmioBelo Horizonte — Ao perder

de 3 a 1 para o Cruzeiro, ontemà noite no Estádio Minas Ge-rais. o Grêmio fica na expecta-tiva dos resultados de hoje para.saber se entra nas finais doCampeonato Nacional. Caso oFigueirense derrote o Remo e oGoiás ganhe do Coritiba mar-ca.ndo três ponlos, a equipe gaú-cha estará desclassificada.

Tarciso abriu a contagem aos22 minutos do primeiro tempo,mas o Cruzeiro empatou aos 38,

através de Eli. No periodo final,Eli voltou a marcar, aos seteminutos, e Palhinha ampliou aos43. Arnaldo César Coelho foi umbom árbitro e as equipes auta-ram assim; Cruzeiro — Raul,Dick (Isidoro), Morais, DarciMeneses e Vanderlei; Zé Carlos,Eduardo e Evaldo (Valdo i: Eli,Palhinha e Gesum. Grêmio —Picasso, Gilson, Ancheta, BetoFuscão e Bolívar: Osmar, Iura(Luis Carlosi e Neca; Zequinha,Tarciso e Loivo (Nenèi.

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V.Mendes (15) ganha de Geraldo na corrida, atrai o goleiro Sílvio e jazo terceiro gol do Santa Cruz no Maracaã

LOTERIA ESPORTIVAO prêmio do ICf-lç 260 do toloria Esportiva a ser rateado entre os

acertadores c de Cr$ 25 milhões 043 mil 889,9/1, já descontado o Imposto

tle Renda, A arrecadação brula, para um lolol do 11.0/3.148 aposladoros,

alingiu a Cr$ 79 milliòes 504 mil 412,50.

Os resultados do onlem: iogo 2 — Fluminense 3 o 0 Esporte (coluna

um); jorjo 3 — Cruzeiro 3 à ] Grêmio (coluno um) e iogo ó — América

í * 3 (Santa Cruz coluna clois).

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Depois de um primeiro tempodecepcionante e mais 20 minutosdo segundo em que não conseguiuser melhor que o adversário, o Flu-minense se transformou, chegoufacilmente aos 3 a 0 sobre o Espor-te — gols dc Gil, Manfrini e PauloCésar — e deu uma verdadeira exi-bicão de futebol, ontem à tarde, noMaracanã.

O juiz foi Oscar Scólfaro —que só teve um erro grave: trans-formou um pênalti claro em Rive-lino no tiro indireto que deu uri-gem ao primeiro gol — auxiliadopor Plínio Duenas e Pedro InácioFilho. A renda da programação du-pia somou CrS (.547 mil 393 e 50centavos, com 46 mil 115 pagantes.A quota cio Fluminense foi de CrS114 mil 918 e 13 centavos: a doSanta Cruz, CrS 117 mil 724 e 69centavos; do América, CrS 7G mil612 e 10 centavos; e do Esporte,CrS 82 mil 483 c 14 centavos.

Jojío ruim

Os times: Fluminense.— Félix,Zé Maria, Silveira (Abel). Edinhoe Marco Antônio: Zé Mario (Car-los Alberto), Rivelino e Paulo Cé-sar; Gil, Maníini e Zé Roberto. Es-porte — Toinho. Cláudio Roberto.Basílio, Djaima e Marcos; Lúcia-no, Garcia (Peri) e Assis; Ademir(Odilon). Dario e Peres. O juiz —que empunhou o cartão vermelhodurante todo o jogo. como se qui-sesse intimidar os jogadores — deucartão amarelo para Rivelino eDario.

O jogo começou com o Esporteretrancado, com o mínimo de oitojogadores nas proximidades de suaárea, dos quais às vezes se aventura-vam a sair em apoio ao ataque, quan-do o time tomava a bola. O Flumi-nense. apesar dc ter campo para to-car a bola, parecia um bando de jo-gadores cansados e sem a menor dis-cipliná tática. Foi assim durante»todo o primeiro tempo, que termi-noti sob vaia da torcida.

Grande exibição

Até os 20 minutos, o segundotempo foi rigorosamente igual aoprimeiro, ou pior. porque alguns jo-,gadores já *não deixavam dúvida*quanto ao total esgotamento físico.,Até que veio a falha do juiz, trans-'formando em tiro indireto um pê-'-nalti claro em Rivelino. Silveira chu-"tou a bola na barreira, o rebote foia Manfrini, que passou a Gil e eslèfinalizou de esquerda. Fluminense-

1 a 0 — e começava o show...Dai para a frente, houve outro

jogo no Maracanã. O Esporte seabriu — precisava desfazer a dife-rença, nào podia perder — e o Flu-minense, com Rivelino mais para a*direita e jogando para o ataque, foidono do espetáculo: o segundo golsaiu aos 27. com troca de passes en-tre Riveüno e Gil, que lançou naárea para Manfrini, para o chuteno canto: o terceiro veio aos 40, compasse milimétrico de Rivelio a Pau-lo César, dentro da área, para o chu-te de primeira, sem defesa.

Novidade é volta dc ToninhoA volta de Toninho, no lugar de

Zé Maria, é a única alteração queDidi pretende fazer no primeiro jo-go do Fluminense na fase final doCampeonato Nacional. Ontem, novestiário, após a vitória sobre o Es-porte, a alegria era igual à da con-quista de um título.

Paulo César, Rivelino, Mafrinie Félix eram os mais satisfeitos, eeste último comentava: "Vou daruma passada pelo vestiário do Es-porte, como quem não quer nada,para ver a cara do Duque". O prê-mio pela vitória será de Cr$ 1 mil

500 e a reapresentação está marcadapara amanha à tarde. Desde o aci-dente com seus pais, somente ontem-o presidente Francisco Horta foi ver ¦o Fluminense jogar.

Os integrantes da delegação doEsporte procuravam aparentar tran-quilidadé. E o técnico Duque, quedepois do jogo contra o Flamengohavia afirmado que "o futebol ca-rioca é uma piada", tentava justifi--car a derrota de ontem:

— Nessa pretensão era um em-,pate. Mas. diante da melhor equipebrasileira do momento, não íoi pos-sível. Por sorte, perdemos só de três.

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A fasefinal doNacional

Após os três jogos dispu-tados ontem, 6 esta a si-tuação dos clubes partici-pantes do Campeonato Na-cional:

Grupo A (oito classifica-dos —- seis do grupo dosvene .lores e dois do deperdedores).

Estão classificados: Flu-minense, Cruzeiro, América•e Botafogo (vencedor doGrupo 3 dos perdedores).

Disputam as três vagasrestante, entre os vencedo-res, Palmeiras, Atlético Mi-neiro, Corintians, Guaranip Remo.

O outro classificado, en-tre os perdedores, no Gru-po 4, será o Atlético Para-naense ou o Nacional, deManaus.

Grupo B (oito classifica-dos — seis do grupo dosvencedores e dois do dc per-dedores-.

Estão classificados: In-ternacional, Santa Cruz,.Flamengo e São Paulo, alémde Portuguesa « Náutico,vencedores dos grupos 5 e6, dos perdedores.

Disputam as duas va-gas restantes, entre os ven-cedores, Grêmio. Esporte,Figueirense e Goiás.

Estão classificados: entreos vencedores — Coritiba,Tiradentes e América (RN);entre os perdedores — For-taleza, Comercial, Rio Ne-gro, Moto Clube, Ceará,Paissandu, América (MG»,Santos, Vitória, Goiânia,Sergipe, Americano, Cam-pinense, Bahia, CSA, Des-portiva e Ceub.

rno

SúmulaGianni Rivcra assumiu

oficialmente o controleAcionário do Milan, de açor-do com o resultado da as-s e m blcia-gcral, realizadaontem pela manhã. A presi-dencia do clube italiano foientregue a Bruno Pardi, de6!) anos, inteiramente des-conhecido do meio esporti-vo, mas muito ligado a Ri-vera.

O novo Conselho Diretordo Milan contratou NcreoRocco para treinador, as-sim como o ex-goleiro FábioCundiclni, que exercerá a•função de auxiliar técnico.Com a reunião da assem-bléia-geral, terminou umadas maiores crises de todaa história do futebol Ita-li ano.

Barcelona c Real Madriddisputam esta tarde a prin-cipal partida do Campeo-nato Espanhol de futebol,que terá ainda os seguin-tes jogos: Atlético dc Ma-dri x Sàntándér; Atléticodc Bilbao x Real Bclis; Ms-panhol x Gijon; Real So-eiedade x Elche; Zaragoza xCanários c Granada xOviedo.

A quinta rodada doCampeonato Italiano, cujoslideres são o Juventus eNápoli, terá os seguintesjogos: Juventus x Lazio;Napoli x Cagliari: Milan xRoma; Torino x Sampdo-ria; Ascoll x Ccsena; Bolo-nha x Fiorcntina; Interna-zionale x Veronc e Pcruglax Como.

Pelo Campeonato Ale-mão, os resultados foramestes: Bayer Uerdingen 1 xBorussia Moenchcngladbch

1; Herta Berlim 1 x MSVDuisburg* 2; Fortuna 0 xKiekcrs Offcnbaeh 0; Ein-tracht Frankfurt 6 x Bo-chum 0; Schalkc 3 x Colo-nia 1; Bayern Munique 5 xRotwciss Essen 1; WerderBrcmen 0 x Hanôver 0;Eintrachl 1 x HSV liam-burg 0; Kaiisruhe 3 x Kai-serslautcin 5. Borussia eEintrachl lideram o cam-peonato com 18 pontos, se-guidos pelo Bayern Muni-que, com um ponto a me-nos.

Os jogos disputados on-tem pelo Campeonato In-glês apresentaram os se-gulntes resultados: Derby 1x Arsenal 0; Aston Villa 5x sheffleld United 1; Leeds3 x Newcastle 0; Leicester 3x Burnley 2; Liverpool 3 xManchester United 1; Man-chester City 2 x Birmin-gham 0; Mlddlesbrough 1 xNorwlch 0; Queen's ParkRangcrs 0 x Tottenham 0;Stoke City 3 x Everton 2;West Ham l x Coventry 1;* Wolverhampton 1 x Ips-wich 0.

O regulamento-ESPORTE ~ 55

Art. IS — A--fasc final serádispuluda em dois turnos, coma participação dc dezesseis (10)associações no primeiro c dcquatro (A), como finalista, nosegundo.

Ari. w -— No 1.» turno, asassociações serão distribuídascm dois grupos (A c B), dc oito(Si associações cada um, coma seguinte organização:

Grupo A — as seis (61 as-sociações melhor colocadas noGrupo I, da Chave dos Vence-dores (fase semifinal) c as ven-cedoras dos Grupos III c IV. daChave dos Perdedores (fase se-mijinali.

Grupo B — as seis (6i as-sociações melhor colocadas -noGrupo II. da Chave dos Vence-dores (fase semifinal) c as ven-cedoras dos Grupos V e VI, daChave dos Perdedores (fase se-/nifinal).

Art. 20 — As associações in-tcgranlcs dos Grupos A c. B jo-garão, somente, entre si, dentrodo próprio grupo, classificando-se para o 2.9 turno, r/s duas

melhores colocadas cm cada unideles, gue disputarão os jogosdecisivos do seguinte modo:

a> a primara colocada doGrupo A contra a segundacolocada do Grupo B:

b) a primeira colocada doGrupo B contra a segunda co-locada do Grupo A;

c) o jogo final será dispu-lado entre «s vencedoras dos¦jogos mencionados nas alíneasanteriores.

Art. 21 -- Terminado o 1."turno, se houver igualdade de¦pontos, na primeira ou na se-gunda colocação, entre duas oumais associações do mesmo gru-lio IA ou Bl, considerar-se-áclassificada a associação que li-ver maior número dc j/onlos ga-nhos cm. lodo o campeonato.

Parágrafo único — Pcrsls-lindo a igualdade ác pontos, con-siderar-se-á classificada, pelaordem, a associação que:

a) houver conquistado omaior número de vitórias cm lo-do o campeonato;

b) tiver o maior saldo dcgols na fase final;

c) tiver o melhor gol avera-ge cm todo o campeonato;

d) tiver o maior saldo degols na fase final;

c) tiver o melhor gol aveia-ge, na fase final;

f) for escolhida, por sorteio,cm dia, hora c local designadospelo Departamento dc Futeboldu CBD.

Ari. 22 — Nos jogos do 1."Iurno, a contagem dos pontosganhos se fará dc acordo com odisposto ?io artigo fí,".

Ari. 23 — Os jogos do 2.°turno terão o caráter climinaló-rio c serão disputados entre asquatro associações classificadasnos grupos A c B, do 1.° turno,observado o sistema estabeleci-do nas alíneas "a", "b" e. "o", doartigo 20.

Art, 24 — No caso dc empa-te, nos jogos do 2." turno, apósos noventa <90) minutos regula-menlarcs, dar-sc-á um descansode dez (10) minutos, findo oqual haverá uma prorrogação detrinta (30! minutos, dividida cmdois tempos, dc quinze (15) mi-nutos cada um, se?;; descanso ccom mudança dc lado de campo.

5 /." — Termi nada a prorro-gação, se persistir o empate, pro-ceàer-se-á á cobrança de cinco(bi penalidades máximas, porequipe, sendo considerada ven-cedora a que converter o maiornumero dc penalidades, na for-ma recomendada pela Interna-tional Board.

§ 2° — o árbitro sorteará,dentre as associuções dispulun-

les, a que deverá, ciar inicio àcobrança da primeira serie depenalidades, a qual será efetua-da por cinco (5) jogadores que.tenham, terminado o jogo cmsua equipe.

5 3." — As penalidades serdocot/radas, alternada incide, porum jogador dc cada equipe.

5 4." — Esgotadas as séries,se náo se der o desempate, exc-cular-sc-á a cobrança alternadadc uma penalidade máxima, aleque se defina a ganhadora.

Ari. 25 — o mando dc cam-po, ao 2." Turno, será. cslabelc-ciclo do modo seguinte:

ai As campeãs cios Grupos Ac B, do IP Turno, receberão cm.suas sedes as vice-campcás dosGrupos B c A, respectivamente.

b) No jogo final, se clispu-lado entre campeã c vlcc-cam-peã de Grupo, o mundo dc cam-po será da primeira; se as duasadversárias, porém, forem cam.-pcás ou vicc-cumpccis dc Grupa,o mando dc campo será delermi-nado clc acordo com o critério declassificação previsto no artigo21, /lão computados os resulta-dos cios jogos do 2P Turno, quesáo eliminatórios.

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7» -rO intervalo do jogo havia quase/\/ uma indignação no Maracanã

£ y com a pífia exibição do Flumi-nense depois da performanceabsolutamente decepcionante que o Ame-rica oferecera na preliminar. O que já setomava como certo era que as duas equi-pes cariocas haviam, entrado em. campodesinteressadas dc suas respectivas parti-das —- depois de pelos jornais anuncia-rem um padrão vigoroso c ofensivo.

Por se acreditar nas promessas, prin-cipalmente na do Fluminense, o Maraca-"ã pegava um público (consideradas asproporções) dc gula — mas pasmava anteum espetáculo de circo mambembe do in-tenor. O Fluminense, que nas partidasanteriores se destacara sobretudo por seu.futebol dc aproximação coordenado comãeslocações constantes -- o que lhe per-nütia uma. vantagem, numérica sobre oadversário cm. qualquer parte do grama-do c lhe facilitava seu estilo de toque dcbola — o Fluminense; repilo, tinha umimenso buraco em seu meio dc campopois Rivelino e Paulo César, quando sil-Otam ao ataque, voltavam, a passo dccagado, deixando 30 e até 40 meiros cn-Ire si c Zé Mário.

Neste deserto, apenas Zé Roberto de-üatia-se heróica mas ineficazmente con-tra Luciano, Assis e Garcia — e o resul-tado nada surpreendente, é que o Espor-le dominava. A frustração da torcida sevia ampliada pela lembrança dos minu-tos iniciais, quando duas ou três ações deManfrini c Rivelino haviam acenado ilu-sonamente com o anunciado festivalDepois, porém, a pasmaccira.

O

inicio do segundo tempo conse-guiu ser pior. se tal era possivel.Gil metera-se pelo meio, Zé Mananão conseguia nem atacar nemajudar Silveira na marcação sobre Dario— ca torcida começou a vaiar. O timeem oulros jogos tão fluente, mostrava-se estático e emperrado.

Era diíicil assim acreditar cjuc emapenas 25 minutos o Fluminense fosseempreender de modo tão perfeito a recon-quista do tempo perdido. E' possivel sesustentar que houve ali o dedo de Dididevolvendo Gil à sua posição e colocandoRivelino a direita de Manfrini para dia-logar em tabelas de alta velocidade. Euprefiro acreditar que o primeiro gol des-peitou no time a consciência de sua lar-ga superioridade sobre o adversário e dadivida que contraíra com a torcida.

O Esporte descobriu-se na posição doindivíduo que está laboriosamente a exe-cutar o Bife com dois dedos quando lhepedem que evacue o palco, pois chegouum vírtuõse disposto a tocar Beetho-ven. A bola passou a ser do Fluminensee só dele, sendo dali em diante proibidas,por uma questão de bom gosto, as ma-nQbras pitorescas do senhor Dada Jacaré.

Houve então um maravilhoso gol deManfrini, numa jogada em três ou qua-tro toques que se originou com uma su-bida cm alta velocidade de Silveira. Comocontraponto, pela esquerda, viu-se umaarrancada de Edinho até a linha de fun-do, com um passe a Paulo César cujaconclusão foi salva por um zagueiro aci-versário sobre a linha de gol. Houve o golde Paulo César depois de um passe dadocom tanta precisão e delicadeza por Ri-velino que o juiz deveria ter apitadoha7ids — embora o estádio pudesse jurarque ele usara a face externa do pé esquer-do.Mas o gol mais bonito foi o que nãosaiu, quando no último minuto o Flumi-

nense ameaçou o Esporte com um olé quede repente se converteu num lancamen-to incisivo a Manfrini e deste a Rivelino.Com a bola dominada, a correr de encon-tro à área, Rivelino percebeu num relan-ce que o goleiro se adiantara dois pas-sos para melhor aparar o arremesso mor-tífero — e encobriu-o com a lucidez doscraques, num lençol que passou a mili-metros do travessão.

Em 25 minutos, o Fluminense nospagara de todas as penas. Mais do queisto, manteve viva a esperança de que,depois de tão longo inverno, começa arenascer entre nós um grande futebol.

COMO

contraste, na preliminar, oAmérica — que me parecia mor-to de sono — oferecia ao públicoapenas o espetáculo das conslan-

tes discussões entre Flecha e seus co)n-panheiros. O episódio lembrou-me outro,passado há muitos anos, com Leônidasãa Silva num jogo entre Flamengo eSão Cristóvão.

As discussões e ofensas eram tantasque, ao final de uma vitória tranqüilapor 2 a 0, o diretor Hilton Santos quissaber no vestiário que diabo de tantodesentendimento fora aquele.

— Ah, doutor — explicaram os jo-gaãoi'es — é que o Leò7iidas apostou noFlamengo còm cinco gols de vantageme queria que a gente se matasse emcampo para ele ganhar seu dinheiro.

Flecha ontem deveria no minimoestar vendo os companheiros torpeáea-rem-lhe de saída seus paljnlcs na Lo-teria (o que, diga-se de passagem, su-cedeu ao cronista).

Ah, América, quando te emendas?

• Campo Neutro esla diariamente as 8h35mna RADIO JORNAl DO BRASIL. Sábados edomingos, às 20hl5m.

Flcl iogaOUTROS JOGOS

Palmeiras x Internacional

Estádio do Morumbi, ás 16horas.Juiz: Luis Carlos FélixPalmeiras — Leão; Enrico,Arouea, Alfredo e Donlzct-it; Didi e Ademir da Gula;Edu, Erb, Fedato e Nei. lu-ternacional —Manga; Cláu-dio, Flgueroa, Tião e Vaca-ria; Caçapava e Escurinho;Valdomiro, Flávio e Lula.

Atlético MG x São Paulo

Estádio Minas Gerais, ás17 li o ras

Juiz: Agomar MartinsAtlético (MG) — Careca,

Getúlio, Márcio, Vantull eFlávio; Vanderlei e Toni-nho; Arlém, Marcelo (Cam-pos), Paulo Isidoro c Ro-meu. São Paulo — ValdirPéres, Nelson, Samuel, Ar-lindo e Gilberto; Chlcão ePedro Rocha; Tcrto, Muri-ci, Mauro e Serginho.

Goiás x Coritiba

Estádio Serra Dourada, às17 horas

Juiz: José Favile NetoGoiás — Amauri, Tricl,

Macalé, Alexandre e Gilson;Matinha e Frazão; Pitcr,Lúcio. Lincoln e Rinaldo.Coritiba — Jairo, Hermes,Adailton. Eduardo e Hum-berto; Vitor Hugo e Osmar-zinho; Wilton. Eli, Luis An-tonio c Aladim.

Bahia x CSA

Estádio da Fonte Nova, às10 horas.Juiz: Moacir Miguel dosSantos.Bahia — Luis Antônio,Ubaldo, Sapatão, RobertoRebouças e Romero; Alber-to e Fito; Tirson, Douglas,Jorge Campos e Marqui-nhos. CSA — Dida. Valdc-cir, Geraldo, Zé Preta e Ro-gérlo; Roberto Menezes eSoareste; Enio, Jorge Nu-nes, Hélio e Ricardo.

Náutico x Ceub

Estádio do Arruda, às 16horas.Juiz: Renato BragaNáutico — Neneca, Zé Ma-ria, Beliato, Djalma Salese Marinho: Drailton e Cor-deiro; Dedeu, Jorge Men-donca, Paraguaio e Fer-nando Santana. Ceub —Jair Bragança, Emerson,Nenê, Cláudio e Adalberto;Alencar e Péricles; MarcoAntônio, Moreira, Fio eGilberto.I

Americano x Desportiva

Estádio Godofredo Cruz, às16 horas.Juiz: Jarhas rie Castro.Americano — Gato Félix,Mundinho. Luisinho. Mar-ceio e Capetinha; Russo eIco; Messias, Dionísio, Ran-gel e Luis Carlos. Dcspoiti-va — Edalmo, Edmar, Da-nieí; .Tuci e Baitista; Sérgioe Zito; Orlando, Suingue,Luis Alberto e Careca.

Nacional x Paissandu

Estádio Vivaldo Lima, às 10horasJuiz: Luiz VilanovaNacional — Borrachinha,Osmar, Renato, Fausto eAltair; Aucéli e Bibi: Ro-berto, Lula e Nilson (Roli-nha). Paissandu — Regi-naldo, Edmilson, Paulinho,Vai tinho e Joaquim; Rober-to Bacuri e Feitosa; Fefeu,Marciano, Tuica c JorgeLuís.

Atlético (PR) x América (MG)Estádio Belfort Duarte, às16 horasJuiz: Dulcidio VanderleiBoschiliaAtlético (PR) — Clarino,Oliveira, Alfredo, Mauro eDirceu; Caio e Toquinho;Buião, Careca, Sicupira eBira Lopes. América (MG)— Ganga, Lúcio Mangabei-tra, Wander, Cléber e LuisDario; Gilberto e João Ri-beiro; Rubinho, Marcão, 01-mel e Ecler.

Remo x Figueirense

Estádio Evandro de Almei-da, às 17 horasJuiz: Valquir PimenteiKcmo — Dico (Luisinho)Rosemiro, Dutra, Rui eCuca; Elias e Nena; Caito,Mesquita, Alcino e Amaral.rigueirensc — Nilson, Pin-ga, Almeida, Nelson e Casa-grande; Luís e Dito Cola;Marcos, Toninho, Zé Carlose Volmir.

Tiradentes x América (RN)Estádio Alberto Silva, às 17horas 'Juiz: José de Assis AragãoTiradentes — Jorge Hipúli-to, Célio Rodrigues, Ivã Li-meira, Almir e Bitonho;Ges.se e Zé Maria; Roberval,Sima. Meiftha e Santos.América (RN) — Ubirajara,Ivã, Ademir, Oscar e Carlin-'do; Zeca e Paúra; Reinaldo,Pedrada, Éicio e Ivanildo.

já classificado e Vasco cumpre tabelapfe.Vxrf >«-V;.'-;V -*;¦'' -"¦'.¦¦ 'y.^f pt

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o do Campeonato Nacional com 15 gols, Roberto é o atrativo de uma partida que nada significa para a Vasco

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O Flamengo, último dosquatro clubes cariocas cias-èlficados a garantir sua va-ga iconfirmou-a ontem átarde, com a vitória do Flu-mlnense), joga esta tardeem Campinas numa partidaque só tom Interesse parao Guarani, que precisa ga-nhar .se quiser continuar naluta pela classificação como Coríntians, o Palmeiras eo Atlético Mineiro.

O Vasco, único do Rio iádesclassificado para a fasefinal, joga no Maracanãsem qualquer Interesse paraa torcida carioca. Seu ad-versárlo, o Coríntians, temcondições cie se classificarmesmo .so perder, depen-

dendo dc outros resultados,mas só estará absolutamon-te tranqüilo se empatar.Tanto em Campinas comono Maracanã o.s jogos serãoàs 17 horas,

Vasco x Coríntians terácomo juiz o mineiro MiW.i-lio Santiago, auxiliado nasbandeirinhas por José Car-los Cavalheiro de Morais|RS, vermelha) o Abel San-tos (MG, amarela). O gaú-cho José Luis Barreto apitaflamengo x Guarani, comLuis Moura Guará nha,também gaúcho, ua bandei-rinha vermelha, e Ènio 1,1-no Amorim (MG) na ama-rela.

E [iiipesVasco — Andrada, Paulo

César, Moisés. Miguel c Áif!-nete; Alcir, Zanata c LuisCarlos; Freitas, Roberto eAdemir. Coríntians — Sér-g!o. Zé Maria, Darci. Ade-mir e Vladtmlr; Tião e Rtis-

so (Adâozinho); Vagulnho,Adilson, César e Piau (PI-ta).

-"laii.crigo — Cantarem,Júnior. Jaime. Luis Carlosc Rodrigues Neto: Tadeu,Geraldo e Luis Paulo; Ed-son, Zico c Luisinho. Guará-ni — Sidnei. Mauro, Nelson,Amaral e Cláudio: Ednáldoe Alexandre; Ziza, Renato,Juti e Davi.

Travaglini só desejasair com uma vitória

Mais do que com o ligeirotreino recreativo que dirigiuna manhã cie ontem emSão Januário, o técnico Má-rio Travaglini preocupou-secm dizer aos jogadores queo Vasco precisa de toda ma-neira. ainda que o jogo na-da signifique para ele cmmatéria d e classificação,tentar um resultado excc-lente diante do Coríntians.

Isso porque, explicou Tra-vaglini, o Va.sco é um clubeque sempre tem ido à.s li-nais dos Campeonatos Bra-sileiros e no ano passado foicampeão. Não pode portan-to, disse o técnico, deixar de

sair da disputa lutando poruma vitória desta vez, mes-mo estando fora das finais.

Os jogadores se reapre-sentam amanhã cedo e via-jam às Mh lOm para Salva-dor. de onde vão a Feira deSantana para um jogo nanoite do dia seguinte contrao Fluminense local, pelo pa-gamento do passe do meiaPaulo. Na quinta-feira oVasco deve jogar em Salva-dor. no sábado na ParaíbaiJoão Pessoa ou CampinaGrande) c na quarta-feira,dia 19, em Natal, dependeu-do estes últimos tres jogosde confirmação.

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Com o time classificado, a torcida espera queLuisinho marque os gols que tem perdido

Froner não poupa otime e quer vencer

São Paulo — Já classifi-cado para a fase final doC a m peonato Nacional, oFlamengo prefere não pou-par nenhum titular no jogodesta tarde em Campinas,contra o Guarani, porque otreinador Froner não admi-te um resultado adverso.Por isso, o técnico conver-sou com os jogadores, nohotel, lembrando-lhes suaresponsabilidade perante ostorcedores que acompanha-

ram a delegação para in-centivar a equipe.

Além disso. Froner aler-tou-os para a importânciade o time somar o maiornúmero dc pontos possível,porque, na fase final, emcaso de empate entre doisclubes, serão disputados ospontos conquistados em to-do o Campeonato paraapontar aquele que disputa-rá os jogos finais.

Con ira o InterNa Gávea, pela manhã,

sem saber que estariamclassificados ao final d atarde com a vitória do Flu-minense sobre o Esporte, osjogadores fizeram recreaçãoe pelada de dois-toques.Apesar do forte calor, todoscorreram muito durante otreino.

O ambiente descontraídoda manhã continuou à tar-de, durante o embarque noAeroporto Santos Dumont,dos seguintes jogadores:Cantarelli, Sidnei, Júnior,Jaime, Luís Carlos, Rodri-gues Neto, Vanderlei, Dequi-nha, Merica, Tadeu, Edson,Luis Paulo, Luisinho, Caio,Zico, Julinho, Geraldo, Vai-do e Ro.ndinelli — este últi-mo, que ainda se recuperade uma contusão, acompa-nhou a delegação para visi-tar a família.

O presidente Hélio Mauri-cio, que esteve pela manhãna Gávea, já contava com

a classificação e comentoucom Froner que o Flamengodeveria disputar as duasprimeiras partidas da fasefinal fora do Rio. Disse quetinha conversado com o di-retor de futebol da CBD,André Richer. que lhe in-formou ser provável o Fia-mengo começar contra oInternacional, na quarta-feira.•— Em compensação, Ri-cliér me disse que talvez oFlamengo faça quatro jogosno Rio, que seriam contraSão Paulo. Portuguesa, Es-porte ou Goiás e outro ad-versário, ainda a ser defini-do.

Sobre Reycs, Hélio Mauri-cio confirmou que o ex-jo-gador já está internado noHospital dos Servidores doEstado e pode receber visi-tas. Paulo César (Fluminen-se) e Fred, grandes amigosde Reyes, vão v 1 s 11 á- i oamanhã.

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A ESTRÉIA E ARETROSPECTIVA DA SEMANA

O cinema suntuoso cm efeitosespeciais c aparatos de produção estárepresentado esta semana por Ipfernona Torre, filme que reuniu a 20thCentury Fox e a Warner Brotherse II milhões dc dólares. E a mortede Pier Paolo Pasòlini sugeriuà Cinemateca do MAM arealização de uma HomenagemPóstuma, na qual cinco filmesdeste diretor italiano podemser vistos (ou revistos). ¦:$:?•'

Á TORREDA ;:;:;:::;:;:;:

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Inferno na Torre está in- Xy^Xv"*ciuício no ciclo cie jiimcs .•:•:•:•:•:•:•:'

'•:•.sobre catástrofes, super- •:•:•;•:•:•:•:•:' '•':produção que pela primeira Xvíivíi-' ivez reuniu a Warner Bro- .•X'x'x-X

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thers c a 20lh Century Fox. ¦$!$!$:$••custou a cada empresa .•i-iíi-i-iv:-*milhões de dólares. Num. ¦xíSíííi'terreno da Fox. cm Mali- .vX-X-X-Xbií, foi construída uma rc- ;•:$:$£$:?plica. cm escala completa, •xíiíivivdos cinco andares do edi- .¦;•;•;¥;•!$!$ficio Torre de Vidro (no íSíííxí":/í/7)ie com 13S andares), :!•$¦:¦$¦$•$que são consumidos pelo ¦$•$•$•$•$!logo. O hail cie um mocler- $•$•!•$¦$:$?io edificio de São Fran-

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cisco funcionou como a vi-são externa da Torre.

Enquanto John Guillcr-mim dirigia o elenco, o pro-dutor Irwin Allen dirigia usseqüências dc ação; JimFrccman chefiava a equi-pe que fazia as tomadas doar para o alto e para ochão: enquanto Bill Abottera responsável pelos efei-tos fotográficos especiais.

Inferno na Torre é o resultado doaproveitamento de dois livros que traia-vam de um mesmo tema — um grandeedificio dominado pelas chamas: A Tor-re, de Richard Martin Stern. c The Glas.sInferno, dc Frank Rtíbinsòn c Tom Scor-tia. E cada livro linha os direitos ctdqui-ridos por tima das companhias -produto-ras, essas empresas se uniram para queo trabalho resultasse numa produçãosem precedentes. Paru o trabalho de ro-teiro foi escolhido um especialista, Stir-ling Silliphant. Colaboraram nas filma-gens, inclusive participando dc algumascenas, os corpos dc bombeiros de SãoFrancisco e de Los Angeles. Nas sequên-cias de maior impacto, seis câmarasatuaram ao mesmo tempo.

Para um trabalho de tal enverguclu-ra foi mobilizado vm elenco de super-estrelas. Dois grandes nomes lideram oelenco: Steve McQuecn c Paul Newman.O pripiciro faz o incansável comandantedo corpo dc bombeiros e Paul Newmaninterpreta o arquiteto Doug Roberts. queprojetou o edificio.

A ação tem inicio quando o fogo to-via conta da Torre de Vidro. No últimoandar, onde se situava o restaurante dcluxo. reúnem-se dezenas de personalicla-des do mundo social e financeiro da cl-dade: Susan Franklin, vivida por FayaDunaivay, redatora-chefe de unia revis-ta de modas c noiva do arquiteto; Har-lee Claiborne — Fred Astaire — uni sim-pático artista que comprara um aparta-mento no edifício: outra residente é Li-soletle Mueller, uma viúva que comerciacom obras de artes, interpretada pela ve-terana Jennifer Jones; Gary Parker/Ro-bert Vaughn, um senador; Roger Sim-mons/Richard Chamberlain. e sua mu-lher Patty/Susan Blakely, filha ão seve-ro James Duncan/William Holden; o pró-prio chefe de segurança do edificio, Jer-nigan/O. J. Simpson, e muitas outras fi-guras. Todos enfrentam o perigo e o de-sespero.

Fred Astaire, aos 76 anos, foi um dosmais entusiasmados com o trabalho. Dc-clarando-se não ser admirador da ondade nostalgia, ele afirma: "Por que revi-ver o passado quando existem tantas coi-sas novas para experimentar?".

Ganhador de três Oscars da Acade-mia de Hollywood — melhor fotografia(Fred Koenekamp e Joseph Biroc), me-lhor montagem (Harold Kress e CarlKrcss), e melhor canção-tema CWe MayNever Love ThLs Again, de Al Kasha eJoel Hirshborn, cantada por MaureenMcGovem), Inferno na Torre está su-perando nas bilheterias recordes obtidospor O Exorcista, O Poderoso Chefão eA Noviça Rebelde. Em Cingapura, porexemplo, o filme obteve um faturamentojamais alcançado por qualquer outra pro-dução. Mais de 600 mil pessoas o assis-tiram, durante 112 dias de exibição, comuma renda liquida de 377 mil 200 dólares.Esse recorde superou inclusive o fatura-mento de The Way of the Dragon, estre-lado por Bruce Lee, de grande prestigiona Ásia. Em Hong-Kong, até o mês desetembro, Inferno na Torre já tinhaatingido 1 milhão de dólares de renda.

Segundo Tony Navarro, diretor mun-dial de publicidade da Warner, não háqualquer relação entre os incêndios ocor-ridos em São Paulo (Andraus e Joelma)e o ocorrido no filme. Mas é provávelque tenha havido alguma influência, jáque durante a preparação, os seus res-poTisáveis tiveram todas as informaçõese assistiram a documentários sobre o as-sunto.

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PASOLINIDA CRENÇA

AODESENCANTOOs últimos meses da vi-

da dc Pier Paolo Pasòlini,i|iic se encerrou trágica-mente há uma semana nosarredores dc Roma, forammarcados pela explosão dcvários acontecimentos quelevariam o famoso diretoritaliano a demonstrar asua profunda aversão ã so-ciedade dc consumo. 0 rou-bo, al«o sensacional, tiosnegativos tle seu últimofilme — O.s 120 Dlãs de So-doma. baseado cm Sade —acabou por levá-lo a com-recender <tuc "da maneiraque são feitos os filmesatualmente, não há muitocomo imprimir a marcaautoral do diretor. Oucreniapenas como um nome, cquanto mais escandaloso olema. maior a facilidadeem obter o dinheiro paraa produção." O Pasòlini quefez tais declarações á rc-vista Panorama está bas-tante distante daquele que

ria no cinema um trabalho arlesanal aexigir-lhe muito suor.

A Cinemateca do .Museu dc Arte Mo-derna cm homenagem póstuma a PierPaolo Pasòlini apresenta cinco filmes dcsua autoria, numa retrospectiva capazdc revelar a evolução dc um artista in-quieto que se aproximou do cinema atra-ves da literatura. Hoic, no auditório daCinemateca, Gaviões c Passarinhos<l!>(i,)). que encerra a fase mais despo-jada dc sua filmografia, dá prossegui-mento ao ciclo iniciado ontem e quecontinua amanhã no Lido-Í com MaimiuRoma (lí)(!'í): Pocilga (1!)G!)>: Medéia, AFeiticeira do Amor tlflli!)) e O EvangelhoSegundo São Mateus (1964).

Apesar do desencanto dos seus últi-mos filmes, Pasòlini manteve cm toda asua carreira uma coerência temática tra-zida da literatura. Seus poemas e livrosprocuravam "exprimir minha recusa aunia certa realidade italiana." Pouco an-(cs de sua morte e a propósito de 120Dias de Sodoma. Pasòlini dizia: "Rea-lizo um filme sobre o passado, para fa-lar dc hoje. K um filme perverso, violen-to. contra todo o tipo de violência, massobretudo c um filme contra o poder."

O EVANGELHO SEGUNDO SÂO MATEUS

O longo aprendizado do cinema, rea-lizado na elaboração dc roteiros paraoutros diretores — como cm Noite deCabiria (Fellini), Caminho Amargo (Bo-lognini) ou Jovens Maridos (Mairti) —desenvolveu em Pasòlini um rigor dcconstrução cinematográfica que se reve-laria, sua plenitude, em O Evangelho Se-gundo São Mateus.

— O Evangelho criou para mim umproblema: eu não podia aprcsentá-Io co-mo uma narrativa clássica porque nãosou crente, ma.s ateu. Por outro lado,desejava filmar a vida de Cristo, tinhanecessidade de contar uma história clãs-sica, embora não acreditasse. O que merestava era contá-la embora tivesse querenunciar a toda a minha técnica cine-matográfica e adotar a estilística do ci-nema-poesia.

Enquanto em O Evangelho, Pasòliniainda falava em cinema-poético, já cmPocilga sua linguagem era mais contun-dente: "O conteúdo político implícito dofilme refere-se a um desencantamentodesesperado em relação a todas as so-ciedades históricas. Portanto, trata-se deuma anarquia apocalíptica. O filme cautobiográfico em função de a minhaautobiografia ter-me levado a conceberprimeiro o horror c a exprimi-lo em se-guida com desprendimento e humor.

Mas Pasòlini nunca abdicou da lin-guagem poética a ponto de pretender,após 120 Dias de Sodoma. realizar maisum filme (que não revelou qual seria)e voltar às suas origens: a literatura. Olivro resultante dessa volta seria umaautobiografia, que nem sequer esboçou.

PÁGINA 2 ? CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 9 de novembro cie 1975

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Raramente a inauguração deuma galeria de arte mobiliza um.número tão grande e diversificadode pessoas como aconteceu no cock-tail que abriu oficialmente nu quin-ta-Jelra as portas da Gravura Brasi-leira, especializada na vencia deobras seriadas e equipada com umacervo dc trabalhos de mais de 10(1artistas.

Montada numa sobreloja, comar de sobrado, a GB chegou a ser¦visitada, na noite da inauguração,por mais ãe 500 pessoas, entre ar-tistas, críticos, marchands, colecio-nadores etc, num movimento entra-e-sai que se estendeu das S alé de-pois de meia-noite.

Como atração principal, uma ex-posição dos últimos múltiplos deEdi vai Ramosa, editados numa va-riedade de materiais que vat do már-more ao aco polido. Eáival, aliás, cli-vidia as atenções com o grupo deartistas que dirige a GB.

'Entre os compradores da noite,

por exemplo, Maria Incs c Jorge Pia-no, levados à exposição por MariaAugusta de Mello e Souza. O pintorCarlos Scliar também compareceu,incorporando ao seu acervo um. dosmelhores trabalhos dc Ramosa.

Presentes, entre muitíssimos ou-tros, estavam também Maria c Mau-ricio Roberto, Vera e Jacques-LouisMercier, Claudine c Manuel JoséHomem, dc Mello, Sandra e JulcoCarneiro de Mendonça, Bety e Mau-ricio Memória, as Sras JosejinaJordan, Míriam Gallotti, Norma Ro-cha de Oliveira, Dada Carvalho deBritto (chegando das férias na Eu-ropa), Berta Leitchic, o professor¦ Aloisio dc Paula, o Sr Gilberto Cha-teaubriand. o Coronel Lair de Al-meida, o Sr Manuel Agueda Filho,peça importante, como homem, desensibilidade e admirador das artes,do sucesso da noite.

O teatro tinha a representá-loMaria Clara Machado, assim comoda arquitetura estavam Paulo Case,Luis Acioli e Jorge Moreira. As artesplásticas tinham cm Frans Krajc-berg, Paulo Roberto Leal, Vergara.Glauco Rodrigues. Osmar Dillon,Gerclunan, Ângelo dc Aquino, Ro-berto Feitosa, José Leal alguns deseu nomes.

O.s marchands Franco Tcrrano-va, Jean Bogichi e Luis Buarque deHolanda também estavam, assimcomo a bonita Fernanda Bruni, es-coitada por José Pessoa de Queirós,o decorador Silvio Dodsworth Mar-tins, o presidente da leomi. Sr Fran-cisco Carvalho, os Srs Hélio Guer-reiro e Sérgio Costa e Silva e muitosoulros cujos nomes encheriam todauma página de jornal.

ZOZIMO

Heloísa Lustosa e Helô Amadoem recente garden-parly

SINAI. DOSTEMPOS

Pela primeira vez desde oboom. do cinema-pomó — hámais ou menos três unos Paris deixa de registrar, narelação dos 10 filmes maisvistos da semana, a presençade sequer um. filme pornô-gráfico.

A lista das 10 maioresreceitas da última semanavem encabeçada por um. lil-me dc Walt Disney (A Ilhado Topo do Mundo) e se-guida por duas comédiasinofensivas, uma com Jean-Paul Bel mondo e outra comJane Birlcin.

A ausência do pornô eu-tre as grandes bilheterias éjustificada pela retração dosexibidores com a decisão doGoverno de sobretaxa)' rigo-rosamente os filmes do gene-ro c, principalmente,' pelocansaço que começa a tomarconta do público, afogadoultimamente com o que po-dc haver de mais requintadoem matéria pornográfica.

CASTELO EM BIOGRAFIAAutor clc unia alentada biografia dc (.ctúlio

Vargas ,o professor John Foster DuIIcr .Ir., filhodo falecido Secretário dc Estado norte-america-no, novamente no Brasil, empenha-sc agora cmescrever a biografia do marechal Castelo Branco.

O Sr Foster Dulles Jr. leu. e apreciou, 0 livro<lo Sr Luis Viana Filho sobre o ex-Prcsidcnte,mas o considera um depoimento sobre o GovernoCastelo Branco, enquanto cie pretende escreverum livro sobre a vida do Marechal Castelo Bran-co.

Tanto assim que, mais do que ao Governo deCastelo Branco, será dado destaque ã participa-cão do biografado na campanha da FEB na Ilá-lia. Foster Dullcr considera que, como chefe da3a. Seção da FKB, Castelo Branco foi 0 mais im-portante oficial brasileiro em ação na Itália,atribuindo ã sua organização e ao seu talento dcestrategista todas as vitórias obtidas pelas nos-sas forças militares.

NOVASCORESNA F-l

.-1 seuderie Shadow, quealé ano passado correu nacategoria da Fórmula-1 como patrocínio da UOP — em-presa norte-americana deprodutos derivados do petró-leo — poderá surgir já naprimeira prova do campeo-nato de pilotos de 76' os ten-tando as cores e o símboloda British Petroleum (BP).• A UOP — cuja gasolinasem chumbo foi um

'dos pro-dutos cansativamente lesta-

dos durante os dois últimoscampeonatos nos carros dasua seuderie — não pretendevoltar mais ás pistas, agoraque completou os estudos dcseus novos produtos e tevetoda a sua direção (contra-ria ás participações em com-petições esportivas) trocada.

SiMULHER * 1976Organização multinacional, iniciando suas atividades no Brasil, está procurando uma pessoamuilo especiali.Após um curto período de treinamento, essa pessoa assumirá posição chave em seus escrito-

ries no Rio, exercendo uma atividade de grande efeito participativo e criativo.Estamos falando de alguém que, seja bra sileira, esteja entre 30 e 45 anos de idade, casa-

da, grande srnpalia, facilidade de relacionamento, principalmente com mulheres, ótima "ducaçáo e

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio clc Janeiro, domingo, 9 de novembro do 197' PAGINA 3

FioInternacional

» A policia francesa descobriu final-mente, depois de meses, a ramo damisteriosa e interminável fila de bra-silèíros que se formava diariamente.à porta de uma determinada cabinatelefônica pública de Paris. Por algumdefeito o tal telefone completava liga-cães internacionais com discagem di-reta, no caso para o Brasil, com asimples colocação de uma fichinha le-lejônica.• Quando a noticia correu entre a co-tônia brasileira e os turistas da terradc passagem por Paris, a cabina tor-nou-sc uma das principais atrações dacidade, dc visita indispensável tantoquanto a Torre Eiffel c o Arco doTriunfo.

DACOSTA EMTÓQUIO

Esta desde ontem no Rio o murcha mlSadao Ogawa, que veio com a missão clcacertar o.s últimos detalhes da exposição¦de 30 telas dc Milton Dacosta que sua ga-leria, a Yayoi, vai montar no inicio do anoque vem.

A Yayoi Gallery, a terceira maior domundo em volume de. acervo, começa apartir do ano que vem, com a mostra deDacosta. um intercâmbio permanente com» Galeria da Praça, do Kio.

ZÓZIMOt .;-'_•_ /; / /

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Kiki de Almeida Braga e Otavinho Guinle em noite de cocktail

RODA-VIVAEvinha e Baby Monteiro de Carva-

lho partem no dia 12 para a Europa.O grande jantar oferecido esta sema-

na pelo Sr e Sra João Pedro Gouvca Vi-eíra reuniu, como presenças principais, oMinistro do Comercio Exterior da Françae Sra Norl.cit Segarei c o Ministro da In-dústria c do Comércio c a Sra Severo Go-mes.

O La Coupole de Paris, ponto dc cn-cohlio cie bVasileiros na.s noites de domin-go. vai desaparecer, .substituído por um ar-hanha-ecu.

Sexta-feira, dia 7 dc novembro, aterris-¦ou na mesa destç colunista o primeiro car-tão de boas-festas.

A Sra Amélia Whitaker Gondim de Oli-veira pediu demissão do cargo de diretora-presidente da empresa gráfica O Cruzeiro.O restante da diretoria, à exceção do SrAu.stregc.silo de Athaydc. seguiu-lhe os pas-eos.

Bi Chrysoslomo dc Oliveira movimen-tou ontem a noite paulista abrindo os seussalões para tini grande jantar.

Mirtc.s Mel.o Machado expõe suas tape-çarias a partir do dia 19 no Iate. K YonneBergamaschi mostra suas pinturas no mcó-mo iocal.

As Sras Bclita Tamoyo, Scila MedieiGlorinha Sued c Helena Magalhães são ai-sumas das patrohcsscs do chá-biriba, comdesfile da coleção dc Hugo lincha, (|iic se-rá promovido dia 13 no Monte Líbano cmbeneficio das obras assisteneiais da Paro-quia da Ressurreição (Posto Seis).

Guy de Castejã estará no Rio dia 23.A propósito: o Via Brasil, dc Paris, pro-

gramou para o próximo mês dc fevereironada menos de sete bailes dc carnaval, to-dos tendo como decor o seu terraço.

Ceschiàtti inaugura amanhã mna gran-de exposição de esculturas na Bolsa de Ar-te. Há 19 anos que o artista nào expõe noRio. A última vez que isto aconteceu, em1056. a mostra teve como local a casa deOscar Niemeyer nas Canoas.

O pianista Arnaldo Cohcn embarca dia2'i para a Itália, onde o espera um tour cieforce de 10 concertos cm 11 dias.

A Nova Fronteira acaba de lançar, cmedição de luxo. cuidadíssima. ilustrada comdesenhos em bico-dc-pena de Percy Dearie,a novela A Ponte, dc Érico Veríssimo.

Sra Nicta Castelo Branco Diniz, na con-dicào dc aniversariante, era o centro dasatenções da grande mesa só dc mulheresque almoçava sexta-feira na Carreta.

O marcham! Ralph Camargo voltará à.slides abrindo uma nova galeria de arte —a R. R. Camargo Arte —- em São Paulo.

Lm entrevista dada á TV americana,Marlon Brando declarou que só aceitou opapel que Coppola lhe ofereceu no filmeThe Godfather porque eslava ha dois a nussem conseguir trabalho.

Requintadissimo o jantar b, t. oferecidona quinta-feira pelo Cõnsul-Geral da Itáliae a Sra Tomma.so Troise.

Kstá no Brasil o vice-presidente do Ban-co Mundial, Sr Robert Skillings. l.m suaagenda, encontros com autoridades minei-ras, com as quais assinará contratos de li-nanciamento no valor dc CrS 1 bilhão :'M)milhões para desenvolvimento da Zona da.Mata.

FESTIVALDE

REQUINTEO Festival do Foie Gras,

promovido há dias no [amo-so Fauchon, dc Paris, com aparticipação clc um júri ai-lamente qualificado cie góur-mets, revelou ao.s apreciado-res do requintado acepipeum detalhe extremamentecurioso: boa parte do melhorfoie gras degustado atual-mente na Franca é oriundodc Israel e cia Hungria.

TURISMOSEM

MESTRE()s aprendizes tle feiticeiro

do nosso turismo, cm eslado dclotai deslumbramento com ostrocados do Congresso da ASTA,recolheriam certamente inlcres-santos subsídios para o sen ves-libular no assunto se tivessemcomparecido à tradicional OUI»-bcrfesl, de Munique, realizada,como indica o nome, nu més quepassou.

Veriam, por exemplo, de queforma c possível atrair paraunia promoção turística (i mi-lhões e meio dc visitantes (a po-pularão do Rio) do próprio paise do exterior.

Com» alunos aplicados e cs-forçados que devem ser, apren-deliam até a fórmula, nem umpouco misteriosa, que transfor-mou todo esse. movimento numareceita para a cidade, no caso,.Munique, de. 18 milhões de dó-lares.

A ARTEDO

ENGODO• O conhecido decorador por-tuguês Duarte Pinto Coelho estánovamente no Rio, desta vezacertando com um grupo depatrícios, aqui residentes, a ins-talação de uma fábrica de mo-veis.

• Como a especialidade do SrPinto Coelho são as antiguida-des, ó de se esperar que a indús-tria nascente não vá aderir àfilosofia de úm conhecido anti-quãrio carioca, do qual se dissecerta vez que ostentava à portaa seguinte tabuleta: Compram-se móveis velhos; vendem-semóveis antigos."

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Além du excursão nos Estados Unidos.programada pura meados do ano que vem,a Orquestra Sinfônica Brasileira já temacertada uma outra apresentação noexterior em maio de TH. mais precisamentetio Festival Internacional de Música da ilhado Paraíso, no Caribe.

O convite foi leito pelo organizador dofestival, o empresário Walter Prudc, o mesmoque veio ao Rio avaliar a OSB eom vistasà sua contratação pela llurok Conccrls paraa t.ounice pelos Estados Unidos.

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• O Sr Jooo Goulart cortouo último vinculo que o ligava, sendo ao

Brasil, pelo menosao Rio de Janeiro.

Vendeu o apartamento (EdifícioChopin) que ainda era seu para o SrMario Priolli, o homem do Canecão.

• Para Mario residenteno Anexo do Copa, a mudança será de

apenas alguns metros.

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PAGINA 4 CADERNO B IJ JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 9 de novembro de 1975

Jom; fartosOliveira

VELHAVIOLÊNCIA

7 PASOLINI afinal foi. assassinado pela

violência jovem, que ultimamente eleestudava com fervor c espanto. A "vio-

lancia jovem", uma etiqueta que estou pre-gando no espantalho, preocupa dc formaangustiante as sociedades da Europa oci-dental, à frente Itália e Franca. Dessa preo-cupacão decorre um racismo especial, quese manifestou em forma de preconceitobrando nos anos 60, e que agora alcançao nível do terror, com a condenação à mor-te de um garoto de 17 anos, na França. Osadultos estão com medo de crianças. Os paiscom medo dos filhos. A morte de Pasolinivem a ser exemplar no sentido de que eleteria escolhido essa experiência, caso os deu-ses lhe tivessem dado um leque de alterna-Uvas. Mas eu me recuso a procurar na ju-ventude. os sintomas de nossa doença. A vio-tência, meus queridos, ê velha.

i~\ DIZEM que está havendo uma festa nojf Saara, com dezenas dc milhares dc

•*-J marroquinos marchando na direçãodo Saara espanhol, o que implica o envolvi-mento de iodo o mundo numa questão deareia e fosfato. Escrevo antes que os ho-mens percam o controle dos jatos; quer di-zer, ainda não aprendi a prever o futuro.Mas essa lesta vai terminar onde? Ela nãose assemelha claramente a uma procura dcviolência e sangue? A tourada também sechama fiestá, e se resume em sangue c vio-léncia.

doc

•¦j ONDE é que anda Madame Claustre~\ seqüestrada pelos guerrilheiros dtK* Cliade, que estabeleceram o resgate

em dinheiro vivo c armas? Do contrário elesfuzilarão Madame Clauslre — se já não fu-¦Maram, ou se já não foi resgatada. As guer-ras secretas, ou bolsões dc interesse estra-tegicamente limitados, são muito mais pe-rigosas do que a ociosidade compulsória dajuventude privada de emprego e destino.

j E BEIRUTE? Aquela carnificina re-/l sulta do confronto entre muçulmanos

* e cristãos, pobres c ricos, árabes e ju-deus, capitalistas e comunistas, russos 'chi-neses.'norte-americanos — ou não passaráãe um novo mercado dc carne humana,inaugurado pelos vendedores de armamen-tos? Penso que estamos sendo manipuladosno que temos de mais arcaico — nossa iden-tidade tribal. Os senhores da guerra nosquerem escravos até nos cromossomos. E nóstambém — nós. os indivíduos, decididamen-te sonhamos com a destruição da espéciehumana. Cada qual que pegue a sua me-tralhadora e defenda com unhas e dentesos seus sete palmos de terra. O resto é abomba, a catástrofe nuclear, o alfa e o ôme-ga — tudo quimeras forjadas por velhos erenitentes genocidas, contra cuja doutrinasó temos mesmo o guarda-chuva do velhoMao: "São tigres de papel".

5 AMANHÃ é Angola. Todos querem umpedacinho. Estão todos com saudadesdo Congo e de Bangla-Desh. A pró-

pria ONU já virou um bordel. De maneirasque vou passar uns dias em Friburgo, espe-rando que na minha ausência o mundo sedespedace de uma vez por todas — ou min-ca mais, Senhor, nunca mais.

Sriy olilqultsi, pero fuerlc!Os cabelos já estão ficando brancos,

numa velhice precoce, por certo em mui-to provocada pelo esforço em estar aci-ma de uma grande confusão, com a qualnão sonhou, por certo, nos dias da infan-cia e adolescência, quando amjsica foi-clórica, principalmente o tango, consti-tuia a principal preocupação de vida damenina de província rural, Nos olhos —muitos já viram — a mística herdade dovelho General que viveu para o poder enele morreu.

Se me perguntam: Senhora, o quetens? eu respondo: estou doente, masdoente de asco.

O desabafo, numa voz tremula, foifeito pela mulher de aparência frágil, ásvezes débil, para um auditório ecléticoem termos de politica — como ecléticoé o próprio movimento justicialista —onde os políticos de profissão predomi-navam, entre eles deputados e senado-res. Era a cobrança do general, com a in-térprete afirmando que conhecia os trai-dores, o.s conhecia pelos nomes e lamcn-tando a sua condição dc mulher, o quea impedia de exemplá-los fisicamente.Refletia o clima e a pressão,

A RESISTÊNCIA

A realidade mundial não tem sido,nesta década, das mai.s tranqüilas. NaArgentina, segundo as estatísticas daviolência, a intranqüilidade tem caracte-risticas mais dramáticas. E nela. dentrodo clima cie conturbação, que a capacida-de de resistência feminina está sendotestada, sem nenhum apelo ao Womcnl.ib, mas exclusivamente numa seqüênciade fatos políticos ligados á vida de umhomem que, desde sua origem, teve umamulher como sua sustentação, seja napopularidade ou no apoio para as medi-das que. certas ou erradas, o transforma-ram num semideus para uma populaçãomais de 2*1 milhões de pessoas.

Antes, no tempo anterior ao Poder,foi uma radialista que, misticamentecontrolava a população, notadamente ade menor poder aquisitivo.

Eva Perón foi cm vida um símbolo,transformada, pela crendice popular, nu-ma santa sem canonização depois damorte. Ela ajudara a construir a históriado General Peron. a quem conhecera em1040, já atriz famosa, ele um coronel queambicionava o Poder da Argentina. Paramuitos sua morte gerou a insegurança,responsável pela queda de 1955. A mes-ma queda que resultará no exilio e, nele,o aparecimento da segunda mulher in-fluente, agora unia dançarina folclórica,Maria Esteia Martinez. conhecida porIsabel, que chegou onde Eva sonhara es-lar: o Poder.

Que estranhos caminhos levaram amenina nascida em 1933 na província deLa Rioja, a 1200 km dc Buenos Aires,até a Casa Rosada onde governa — àsvezes com aparência de rainha — sobreuma população conturbada, acima dcgrupos em guerra, entre tiros, gritos, ur-ros e muitos discursos? Foram caminhosmisteriosos, pouco conhecidos, ou propo-sitadamente ignorados, hoje, numa Bue-nos Aires que acorda sob a ameaça daviolência e dorme o sono intranquilo dodesconhecimento da nova manhã.

A PREPARAÇÃO

Há 30 anos, numa onda de idolatria.Eva Perón cbegeu a ser indicada para aVice-Presidência da República. Desistiu,devido à pressão das Forças Armadas.Em 1973. o velho General, depois dereadquirir os seus direitos civis, seu pos-to militar e as honras negadas ao exila-do, exigiu a indicação de Maria EsielaMartinez, sua mulher ao posto, conse-guindo, nas urnas, 6?',;- dos votos argen-tinos — uma consagração dificil de serconseguida em qualquer pais, mesmo emse tratando de um politico de muita po-pularidade.

Afaria Esteia, já oficializada comoIsabel Martinez, conhecia a realidade po-litica argentina, percebida através dcum aprendizado em dois tempos: o teóri-co num longo exilio de conforto num

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ISABELITAENTRE GRITOS

DE GUERRA,A MENINA DE

CABELOSGRISALHOS

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castelo de Madri, ouvindo o General, en-tendendo a sua filosofia c descobrindo aestratégia a ser utilizada. O segundo, nocampo prático, iniciado em lílGií. quandoconseguiu eliminar a.s divergências inter-nas do justicialismo. como mensageiraespecial de Perón, então no exilio emMadri. Em dezembro de 1971. quando de-sembarcou do avião em Buenos Aires, o.s4 mil adeptos do peronismo que sc acha-vam no aeroporto sabiam que estavamrecepcionando mais que a mulher do 11-der — era a emissária oficial, a que tra-zia a palavra definitiva sobre a nova li-nha de conduta do Movimento Justicia-lista. A liderança local já havia sido reti-rada de Jorge Daniel Paladino, que co-metera o pecado da aproximação ao Go-verno do General Alejandro Lanusse. Co-meçava um outro tempo, com a emissá-ria deixando em Buenos Aires um novorepresentante, o cientista Héctor Campo-ra, que chegaria a Presidente, renuncia-ria para possibilitar o retorno do Gene-ral e, íinalhiente acabaria caindo cmdesgraça no justicialismo.

São muitas as versões sobre a apro-ximacão entre Perón e Isabel, não fal-

tando. sequer, a que a aponta como cx-secretária particular de Eva Perón. Amais corrente, no entanto, é outra: oGeneral a conheceu no Cabaré Happy-land, no Panamá, onde Isabel, a dançari-na folclórica, integrava uma troupe deartistas argentinos. A apresentação foileita por José Lopes Rega. que acabariaMinistro do Bem Estar Social, secretárioparticular da Presidência e iniciador deuma crise que geraria as dificuldadesmaiores, no sentido politico, enfrentadospela Presidenta da República Federal daArgentina. Na versão oficiosa, o GeneralPerón. para retirá-la do show, foi obriga-do a pagar uma indenização ao proprle-tário do cabaré, Lucho Donadio Demare.

AS CERTEZAS

Se persistem dúvidas sobre os cami-nhos anteriores de Isabel, não existemrazões para que se coloque qualquer des-confiança quanto à eficiência de Peróncm preparar suas mulheres para o papelcomplementador na vida politica. Al-guém, no aeroporto de Buenos Aires, emdezembro de 1971. chegou a lembrar:

"Roger Viulini é um fabricante de e.stre-Ias do cinema; Perón pretere moldar po.liticamentc suas mulheres." Eslava cer-to: Perón foi casado três vezes e, apenasna primeira, com Amélia Tissoii, uma re-nômada pianista, antes de estar nas pro-ximidades do Poder, náo conseguiu o tra-balho de moldagem politica, Ao final, aobra concluída: uma sucessora no Poder,resistente ás pressões", fiel á origem, ásua obra de artífice.

— Dei-lhe apenas alguns conselhos.Como se diz. é da boca dos velhos quesaem as verdades.

Juan Domingo Perón não subestima-va a aluna aplicada, a ex-secretária con-vertida cm mulher num casamento les-te.iado apenas pelos amigos, cm 1900, noexílio espanhol. Conhecia o quanto haviaaprendido, confiando a ela missões im-portantes, como a de pacificação dojusticialismo, ou, o contato, em 1973, comos dirigentes chineses — Isabel estevecom Mao Tsc-tung e Chou En-lai, ou,mais importante ainda, a visita em 1974á Itália, onde loi recebida em audiênciaespecial pelo Papa Paulo VI, iniciando anormalizaçf.o das relações do Vaticanocom a Argentina. Tratava-se dc superarum problema especial, nascido nos diastumultuosos da Argentina de 1955, quan-do Perón tentara forçar a canonizaçãode Eva Perón. Iniciando um processo In-temo dc perseguição á Igreja, diante danegativa de inicio do processo canónico.

Quem c a moça resistente? O que seesconde por baixo de um rosto visível-mente contristado e de um corpo delga-do. que conserva, ainda, os 52 centime-tros de cintura, conseguidos, na adolcs-céncia, com muito sacrifício, por umadieta imposta por quem desejava a car-reira artística? Na biografia oficial ape-nas dados secos, como o nascimento a 4oe fevereiro dc 1931. em Riojn. desceu-dente de Italianos, o que lhe valeu o ape-lido dc Nena — a caçula de uma famíliade seis crianças. Tentou ingressar nocorpo de baile do Teatro Colón. chegan-do. apenas, ao Teatro Cervantes, náo tãonobre.

Em 1955. mesmo ano da queda dePeron, Maria Esteia abandona o TeatroCervantes e. pelas mãos do empresárioJoe Heralds. aaotando o nome de Isabel,passa a integrar uma troupe dc artistasdedicados á música folclórica, muito dis-tante do sonho do bale clássico cio Tea-tio Colou. E chega ao cabaré Happyland,no Panamá, onde conhece o General Pe-rón, dc quem se torna primeiro, secreta-ria. depois, mulher e finalmente, sucesso-ra na Presidência da República Argenti-na.

E a tenacidade para atingir a umaeducação mais refinada: em Madri, ondeviveu com o General, se submeteu a cur-sos dc oratória, aprendeu a jogar tênisc a arte da esgrima, enquanto, nas lon-gas conversas, se iniciava na ciência dapolitica, nas aulas privadas com ummestre no assunto — o General JuanDomingo Perón. Lá, também, teve a ca-pacidade de hospedar em sua casa umavisita pouco oportuna para quem sonha-va com o Poder: eoabitou com o cadávercmbalsamado áe Evita Perón, assistindoao carinho do velho General que costu-mava escovar os cabelos ainda sedososda mulher que lhe abriu o caminho dapopularidade junto ao povo argentino.

— Na tarefa politica é necessário fa-lar muito da.s coisas, pouco das. pessoase nada de si mesmo.

Isabel, ou Maria Esteia, sempre fugiuàs perguntas pessoais. Estava, como está,preocupada com a manutenção do mitoPerón, numa visáo por certo moldadanas palavras e gestos do ex-PresidenteArgentino. O importante — parece — ése reconhecer que a menina do interior,a grande dama da politica daquele pais,ao mesmo tempo em que se comoveucom o filme Love Story, condenou comveemência a violência e os grupos de es-querda radical, dá um exemplo de resis-tência a ser meditado por quantos assis-tem ao longo e penoso processo de de-composição de um pais que já teve umaestrutura político-econômica invejável.Antes de mulher, Isabel é uma forte.

SOLUÇÕES DÀ PAGINA 14

tOGOBOfICHE ENTRECRUZADAS PALAVRAS X WORDS

REPRESÁLIA - PRESA/LERIA

MATURIDADE - IDADE/TURMA j

CENOGRAFIA - CONE/GIRAFA

j SILENCIOSA - SENIl/COISA

| ENTUSIASTA - USINA/TESTA

PESSIMISMO - PÉSSIMO/SIM

TERMÔMETRO - METRO/MORTE

MATRIMÔNIO - MÍNIMO/ROTA

! TORTURANTE - TURRA/TENTO

PIROTECNIA - CENTRO/PIRIÁ

LABIRINTO

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HORIZONTAIS:

scads — lloulCapri — lauglisoncupmanshipfarm — anel — nlb

f|y — witjs — dire

hide — luddtabors — fileisallov — Will

eloei — cant — saci10 — loo — lorn — sure|) upto m ischief

i 12 teasel — bullc

| 13 rusty — sncor

VERTICAIS

Acarà Ácida Arada AraraÁrida Arína caida cardaCárie Cario Chata CheiaCheio China Chita CidraCinta Ciosa Cioso CirioFaina Falia Fiada FichaFinta HIENA Irada OradaRacha Radar Rádio RoídaSaida Sairá Sanha SantaSinhà Siria Sírio SororTaifa Tanta Tlara TinhaTinta

scoíf — lactcanal — ali outape-ry — blooperdrum — hood — tausip — wity — lossmaicls — comeiflançie — warilylanes — Finnsousi - lill - CBS

10 uçih — dull — shun11 thiii ice — suite12 spirit — areie13 beds — defer

CRIPTOMANIA

POR QUE SERÁ QUE OS MEDÍOCRES SÀOOS QUE ADQUIREM MAIS CULTURA?

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, dor iingo; 9 de novembro dc 1975 U PAGINA 5

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©M§I@>§ àmmItSA RODRIGUES Q Fotos do EVANDRO TEIXEIRA

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Os ombros ficam à mostra, nos modelosde algodão liso, rústico ou listrado,com falsa saia superposta (Gregório)

1

O maitre internacional do Café de la Paix aprovou as novíssimasjaquetas de cetim, com cós elástico e estamparia dc onça

nas costas e mangas (Groovy)

Dc acordo com as prcvi-sõcs da moda. as mulheresdeverão preferir, na praia,os biquínis c maios dc decoleíòmara-que-caia. Sim. por-que os decotes dos vestidosc blusas dc algodão vão mos-Irar os ombros. E quem auermostrar ombros com marcasdc alçus, tiras, decoles, etc?Decotes retos, sáo usados nascamisetas listradas, nas blu-sas dc plush, elásticos franzi-dos. fazem o top dos modelosinformais, longos das noites

dc verão ou das blusas dc cc-tim. jérsei ou algodão, iguuizi-nhas às vestidas por RitaHayworth no filme Gilda(quem disse que a nostalgiasaiu dc moda? i. Também nes-la onda dc mostrar ombros,valorizando o busto, entramos decotes tomara-que-caia,ns alcinlias finas, estilo com-binaçáo c os cortes quadrados.Decotes redondos estão su-mídos, a abertura cm V sóaparece na jnoda tênis, espor-Uva. Esta é mais uma ten-dencia a ser adotada sem sus-

lo pela brasileira: a roupachama a atenção para o ros-lo. c completa a proporçãocom os quadris. A noite, aúnica concorrência, a este cs-//7o. é a calça comprida, rc-popularizada pela graça dacigarrette, usadu com túnicasdc lirigerie ou jaquetas colori-díssimas, de cetim. As roupasdecoladas, lançamentos dc vc-rão, foram fotografadas noCafé dc la Paix, salão de chãc brasserie do novo Hotel Mé-ridien, cm Copacabuna.

Eítc» sio os endereçostGroovy. Av.Copacabana, 895, II.»and-ir. Gregório: RimFigueiredo J7agà!b*ci,286, 4.° andar, fileslocais são confecções,con venda exclusivapara boutiques.A* sõndüfiíis sáo d*Cordobiín: R>_m Vjscondtde Piraiá, 295.Cabelos e rmiquiUíierndo Jamic: Ruè Jodn»Angélica, 23.

Na maquilagcm, ,Divino Deco, daMjx Factor

linha

W^^j^iMH} SjgMJ-flM^W-EJfa 3>St^__. jfi^ r> C'_3__S___i_s*fe.

Um vestido dentro da linha ampla:tem corte alto, saia levemente franzida e

pregas horizontais na barra (Gregório)

As eternas e práticas calças compridas,formam conjuntos com blusas simples,

de lirigerie (Groovy)

'?"' aggfc- ~. ...jfi'? ™SJB _fl_M_M_fl_MÉlllM_gsfl__M ________mJi_B_____^SPSÉi m'i;^9<^|fl ^^^^^fl ¦fl^l^Hfl __^l n1

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Muito à francesa, o modelo de listras risca-de-giz,preto e branco, com buslier branco, de lastex,

tomara-que-caia (Gregório)

Jérsei de seda, para a queda perfeita do longoem camadas, de barras crespas e decote

franzido (Gregório)

Inspirado na moda da década de 50, o vestido frente-única,com blusa drapejada e transpassada, em algodão

estanipadinho (Gregório)

PÁGINA 6 ? CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 9 de novembro de 1975

EMAGRECER (DE VERDADE) NÃOOU

NADA FÁCILSer magro é ser bonito, ter

charme, status e naturalmenteuma. boa vida (com o perdão dosgordos, essa é a idéia normalmcn-te aceita e não inteiramente erra-da). Mas em nossos dias quem po-de alimentar-se regularmente terácada vez mais dificuldades parapermanecer ou tornar-se magro.

O motivo é simples: vivemosn u m a sociedade gastronômica,onde (quase) tudo é resolvido emtorno de uma mesa. Muitas pes-soas compensam suas frustraçõesaumentando o volume das re-feições. E se frustrações não hou-ver, será mais um motivo para co-memorar o fato com um bom al-moco. Assim, é normal que o ex-cesso de peso seja uma presençacada vez mais constante nas so-ciedades urbanas, consumistas eestressadas.

O aumento da obesidade, porsua vez, representa uma fonteinesgotável de bons negócios. E'ca.da dia maior a difusão de pro-dutos "milagrosos", que emagre-cem rapidamente, não deixandosobrar nada dc sua gordura (semesforço algum). Esses produtosapenas inibem o apetite ou substi-tucm refeições, mas seu uso semorientação pode levar a sérios pro-blemas nutricionajs. Além disso,na maioria dos casos, após algumtempo, o "milagre" acaba e a gor-dura permanece ou simplesmentevolta.

A GORDURAVEM DO BERÇO

A proliferação dessas balas e ;biscoitos dietéticos obedece a, pro- !pósitos puramente comerciais e apropaganda maciça estimula o •tiso. cada vez mais abusivo dessesprodutos (está com fome? comaum biscoito dietético e beba umcopo dágua), vendidos livremen-te e sem qualquer acompanha-mento médico.

Para compreender o prejuízocausado pelas dietas e remédiosconsumidos sem orientação, valea pena examinar as motivaçõesmais profundas que levam àmaioria dos casos de obesidade.

Segundo os psicólogos, essasmotivações vem desde a primeirainfância. Para cada um de nós, osprimeiros prazeres, a raiz do afe-to. ligam-se à ingestão de alimen-tos, através do seio materno. A co-mida, é geralmente um dos compo-riéntes mais presentes na relaçãomãe-filho. Qual é a mãe que nãoacha seu filho "magrinho", pormais bem disposto e saudável quecie seja?

Essa r e 1 aç ã o comida-prè-mio-castigo, permanece durantetoda a vida.. Assim, é comum ospais zangarem-se com os filhospor não comerem determinadospratos; castigarem-nos privan-clo-os de pratos que gostam oupremiarem o bom comportamentoassim: "Você hoje foi muito bon-zinho, toma e vai comprar um sor-vete."

Nesse quadro, a, obesidade équase sempre o resultado de frus-trações orais na primeira infari-cia, sendo conseqüência de umaderivação neurótica, que deve ser

A BALA QUEALIMENTA 0 MAGRO

NEM SEMPREEMAGRECE O GORDO

FRITZ UTZERI

- Em alguns casos, submeti-dos à pressão para emagrecer, osgordos acabam apelando para for-mas dc tratamento que podemcomprometer gravemente a saú-de, como é o caso dos diuréticos,tomados por muitos gordos quequerem perder peso rapidamente.O uso inadequado desses produtosalém de não resolver o proble-ma da obesidade — pode ser mor-tal c deve ser evitado.

Outra atitude bastante co-mum para perder peso é iniciaruma atividade tísica, o que emprincípio é correto. Ocorre entre-tanto que na ânsia de exibir umasilhueta mais fina essas pessoasgeralmente de meia idade e sc-dentárias — começam uma sériedesenfreada e descontrolada deexercícios e esportes (o que é peri-goso), diminuindo o ritmo logoque surgem os primeiros resulta-dos (o que é errado). A atividadeesportiva é desejável para se man-ter um bom peso, mas deve sercontinua e regular. Se não forpossível manter o ritmo escolhidoé melhor não começar.

OS MECANISMOSDE ENGORDAR

dc?

diagnosticada, assumida e trata,-da como tal.

Assim, é fácil notar que asdietas e os remédios "infalíveis",são apenas mecanismo de fugaque eliminam temporariamenteos sintomas sem atingir as causasdo problema. Segundo o Dr LuísPóvoa, do Instituto Estadual de

Endocrinologia e Diabetes, é im-portante — antes dc tudo — queo obeso assuma uma nova. posiçãodiante da comida, modificandoseu estilo de vida, seu comporta-mento ante situações de stress navida familiar, em seu grupo socialou no trabalho.

A assistência, do médico é

Mas, onde começa a obesida-

sempre recomendada para os quedesejarem emagrecer. As dietasantifisiológicas (restringindo vio-lentamente a variedade de ali-mentos consumida). o uso de me-dicamentos ou os regimes sugeri-dos pelo amigo, pelo vizinho oupelo "bom senso", são desaconse-lhadas pelo Dr Póvoa.

Segundo os médicos, cada umde nós tem um peso normal, teóri-co e um peso "ideal". Para o DrLuís Póvoa, o peso "ideal" é aque-le em que o indivíduo sente-sebem, sem importar-se com as la- |belas dc peso que são muitas (ne- jnhuma delas inteiramente aceita ;pelos médicos).

A mais comum considera co- jmo "normal" para os homens, o ipeso correspondente a tantos qui-los quantos forem os centímetrosde sua altura, acima de um me-tro. Desse modo, uma pessoa com1.70m deveria pesar idealmente70 quilos. As mulheres deveriammanter-se entre cinco e 10 quilosabaixo desses niveis.

Entre a obesidade e o pesonormal, existem os gordos com ex-cesso ponderai, que correspondea um aumento de peso entre 10 e15% do normal. Só é obeso quemexcede o seu peso além de 20% equando os limites vão a 50',. oumais, os médicos falam numa obe-sidade monstruosa.

Os mecanismos fisiológicosj da regulação do peso estão a car-

go do diencéfalo, uma região si-tuada na base do cérebro, onde

; existem centros reguladores da fo-i me e da sede, que podem estimu-

lá-las ou inibi-las. Além disso, ou-tros mecanismos — ainda nãobem conhecidos — regulam o acú-mulo de gorduras (lipossíntese)ou a sua destruição (lipólise), pe-lo organismo. Esses mecanismosparecem estar ligados a processospsíquicos, pois é comum o apare-cimento de obesidade após trau-mas emocionais.

MAIS GORDURA,MENOS VIDA

Para os médicos em geral, ai obesidade é uma doença causada

pela civilização (nao há obesidadeentre animais selvagens, apenasentre homens e animais dòmésti-cos), mas os obesos não se consi-deram doentes, apesar do estudos— realizados na Europa — cons-talando que para um excesso pon-deral de 15% existe uma dimi-nuição da esperança de vida emtorno de três anos. Pesos entre 50e 100'; acima cio normal, signifi-cam geralmente menos sete anosde vida e acima disso a expeclati-va sc reduz em nove anos.

Mas os riscos náo ficam aí;segundo o professor Luigi Travia,da Faculdade de Medicina daUniversidade dc Roma, os obesostêm 160% mais acidentes cardio-vasculares do que pessoas dc pesonormal, 250% mais diabetes e umrisco dc 110'.' a mais dc contrairum câncer, quando comparadosaos magros.

Cada obeso tem um trata-mento particular, que pude envdl-ver psicoterapia. dieta, exercíciose remédios (sempre dados apenascomo coadjuvantes e desde oucnão haja contra-indicações). Noscasos mais dramáticos, indica-sea cirurgia. Em linhas gerais, adieta prescrita pelos médicos é hi-pocalórica (pobre em calorias) egradual, levando — na medida dopossível — em conta os gostos dopaciente, já que as dietas esparta-nas, geralmente acabam abando-

! nadas em pouco tempo, com o in-| divíduo mais voraz do que antes.

A redução do peso deve come-| çar com o ritmo de um quilo por\ semana, nas primeiras semanas.' reduzindo-se após para meio quilo! até checar ao peso ideal. Em qual-

quer dieta os médicos mantémsempre o controle das vitaminase minerais para evitar as carên-cias comuns nas dietas aufopres-critas ou á base de chicletes, balasou biscoitos para emagrecer.

Os vícios alimentares, comunsem nosso meio, também influemsignificativamente no aumentode peso. Entre comer uma laranjae b^ber um suco de laranja, amaioria das pessoas optará nelasegunda hipótese o que — parado-xalméntè — contribuirá para en-gordá-las. Quem optar pela la-ranja gastará energias (peque-nas. mas significativas) para des-cascá-la, mastigá-la, ingerindo —além do sumo — uma quantidadegrande de bagaço e outras "escó-rias" que diminuem a absorção doalimento e facilitam o transito in-testinal.

O mesmo não ocorrerá com alaranjada — e com os alimentosprocessados, beneficiados ou enla-tados, cada vez com menos "escó-rias", o que mostra como peque-nos vícios alimentares multiplica-dos pela sociedade de consumopodem ter como resultado umapermanente "conspiração" contraa silhueta e a saúde, com os con-sequentes chicletes, balas, drops,biscoitos e outras "soluções" dieté-ticas, num círculo vicioso que sópoderá ser rompido no dia em quea vida do homem puder ser maishumana.

A VELHICE É CURÁVEL;

EMBORA

POUCOS ACREDITEMCARtOS AtBERTO tUPPI D Fotos de ISA.AS FEITOSA

São Paulo — A população de 6 milhões670 mil pessoas com idade superior a 50anos, existente no Estado, teve suas espe-ranças de vida. mais longa e melhor trata-mento na velhice, bastante reduzidas coma recente definição pelo Secretário de Saú-de, Sr Walter Leser, de que "a geriatria emSão Paulo - não é setor prioritário." A estaafirmativa, seguiram-se algumas providèn-cias que praticamente eliminam as perspec-tivas dos idosos paulistas. Entre essas pro-vidências, a de fechar o único hospital ge-riátrico do pais, instalado nas dependênciasdo Hospital Psiquiátrico do Juqueri. O clás-sico axioma "lugar de velho é asilo" nuncafoi tão aplicado como atualmente. Ampla-mente difundido- no país, a politica que deledecorre afasta o idoso da sociedade, margi-naliza-o, elimina suas possibilidades de con-tinuar ativo e o condena ã morte lenta longede tudo e de todos. Situação que se tornamuito mais grave ainda, porque agora oBrasil não tem um hospital destinado aosestudos e tratamento geriátrico ou sequerum ambulatório especializado no assunto.O número de médicos que se dedica aoproblema c reduzido (não mais que 10).

— A mentalidade do brasileiro e dosórgãos oficiais brasileiros com relação aoproblema do velho é a pior possivel — afir-ma o médico geria tra Tuffik Mattar. E amaior prova disso é o fechamento do hospi-tal geriátrico do Estado, único do pais eúnico da América do Sul c que reunia umaequipe de professores catedráticos, dedica-

da gratuitamente ao atendimento de velhosconsiderados "irrecuperáveis" e a váriaspesquisas sobre doenças de velhos e tiposdc atendimento dentro das condições brasi-leiras.

O hospital, com 80 leitos, foi montadohá dois anos e tinha condições de prestaro melhor atendimento possivel aos idosos.Em sua montagem, foi essencial a contri-buição dos especialistas que, reunidos, de-ram CrS 60 milhões para sua instalação. Omaior objetivo do hospital, além de recupe-rar idosos classificados de irrecuperáveis,era preparar a classe médica para o proble-ma geriátrico e realizar pesquisas sobre ti-pos de tratamento de velhos, Um sistema-piloto para tratamento adequado dos idososseria ampliado para todo o pais. A manu-tenção do hospital estava a cargo do Go-verno estadual. Em um ano. 120 idosos, queentraram sem mais reconhecerem seus pró-prlos familiares, por apresentarem estadoavançado de arteriosclerose cerebral — noBrasil, ela se confunde com loucura, porqueocasiona uma espécie de abolia mental —puderam em curtos períodos retornar aoconvivio de seus familiares, a maioria atéàs suas atividades normais, completamentecurados.

Segundo o Secretário de Saúde do Esta-do, Walter Leser, "o funcionamento do hos-pitai geriátrico no Hospital Psiquiátrico doJuqueri, não é o mais adequado, pois todosos hospitais que mantém convênios com aSecretaria atendem a todas as faixas de

doentes Inclusive os idosos." Para o médicoTuffik Mattar. uma definição desse tipo re-duz o grave problema dos idosos no pais eno Estado "a uma expressão simplista de-mais." Atualmente, segundo ele, nenhumhospital do Brasil está suficientementeaparelhado, técnica e humanamente, pararealizar atendimento adequado aos ido-sos:

— Nem mesmo os grandes hospitaisde São Paulo e do Rio, como o Hospi-tal do Servidor Público ou o Hospital das

i Clinicas. O próprio pais desconhece os re-I cursos humanos e as possibilidades de con-

tribuição ao seu crescimento que teria casotivesse um atendimento geriátrico moder-no.

Enquanto o hospital fecha as portas,avolumam-se no pais os asilos, popularmen-te denominados "portas do céu", pois nelesos velhos entram, vivem vegetativamente,e só saem mortos.

— A maioria dessas pessoas tinha am-pias possibilidades de recuperação de suas

— dizdoenças e de voltar á vida normalTuffik Mattar.

PERDAS BRASILEIRAS

No Brasil há 18 milhões de pessoas comidade superior a 50 anos, e em São Pauloessa população é de 6 milhões 670 mil pes-soas. A estatística biomédica brasileira acu-sa que a grande percentagem

"de doençastípicas de velhos" começa a ser descobertano homem brasileiro quando este atinge os35 anos. Na Europa, estas mesmas doençascomeçam a manifestar-se aos 55 anos. NaRússia, por exemplo, um pais com 250 mi-lhões de pessoas, calcula-se que existam 21mil pessoas com mais de 100 anos, dos quais16 mil mulheres e 5 mil homens. No Brasil,um pais de 100 milhões de pessoas, estima-se a existência de apenas 250 pessoas commais de 100 anos de idade. Nos EstadosUnidos, a Associação Americana de Geria-tria calcula que existam mais de 25 mil pes-soas com mais de 100 anos de idade (a po-

pulação norte-americana chega a 220 mi-lhões de pessoas'.

Cerca de 82':;. dos idosos brasileiros sc-riam recuperáveis, cm termos de saúde, eapenas 18% irrecuperáveis por apresenta-rem problemas graves de saúde. Entre opercentual de 82%, 42% têm amplas possi-bilidades de cura em ambulatórios, e nemsequer necessitam de hospilalização. Dezoi-to por cento têm possibilidades de cura emhospitais de curta duração mo máximo trêsmeses de hospitalizàção) e 12% de cura emhospitais de média duração <no máximoseis meses dc hospitalizàção).

Nos Estados Unidos, há atualmenteuma verdadeira conscientização comunitá-ria para o problema da pe.ssoa idosa. O De-partamento de Geriatria do Governo calou-Ia que 65% dos americanos de 65 anos cmdiante, de 1967 para cá, retornaram ao tra-balho, por determinação médica. A inativi-dade física do velho é considerada doençapior do que qualquer infecção, já que afetaa circulação sangüínea e provoca problemasde articulação.

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A falta de compreensão dosbrasileiros para com o problema da

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL d Rio de Janeiro, domingo, 9 dc novembro de 1975 D PÁGINA 7

PLANTAS E JARDINS^MfKmm^w^^WLmA'- mw:~"~ KATÜKI^A

Máquinas elétricas de cortar grama fazem da jardinagem um trabalho agradável, leve e até divertido

DA TESOURA AMÁQUINA ELÉTRICA DE

CORTAR GRAMA* QUANTO CUSTA * ONDE COMPRAR

ES2 91 ¦! ifl ¦______¦

A.s lojas Sears, Mesbla e o hipermercado cias lCasas da Banha — Porção — não dispõem de !grande variedade em equipamentos cie jardina-gem, mas no setor especializado de cada Tiniadas lojas podem ser encontrados desde borrachaspara regar jardins, sementes e adubo até — nas |mais sortidas — tratores de cortar grama. Oequipamento mais procurado é a máquina ma-mtal e elétrica de cortar grania. Os preços va-riam de CrS 35,00 a Cr$ fi mil. A lista dos produ-tos é a seguinte:

• Na Sears, máquina de cortar grama de 20 po-legadas, a gasolina (CrS 2 mil 295) e elétrica «CrS1 mil 7951, ambas são americanas da marcaCraftsman. Esguicho nacional iCrS 39.001 e es-guicho americano (Cr$ 199,00). Quatro tipos detesoura com preços que vão de CrS 59,00 a CrS129,00. Pulverizador americano iCr$ 195,00). Se-mentes a CrS 1,40. Serras para podar árvores ideCr$ 129,00 a Cr$ 209,00). Borracha em rolo de 10metros (Cr$ 38,00) e de 20 metros (CrS 65,00).

Trator de cortar grama americano, motorizado(CrS 6 mil).

• Na Mesbla podem ser encontradas máquinasmanuais dc cortar grama (de CrS 35.00 a CrS45.00). Máquina de cortar grama a gasolina —nacional (Cr§ 2 mil e 700), estrangeira (CrS 3mil 400). Máquina de cortar grama elétrica — na-cional (CrS 1 mil 700), estrangeira (Cr$ 2 mil300). Esguicho nacional (CrS 49,00i. Tesoura na-cional (CrS 70,00), importada (CrS 149,00). Pul-verizador elétrico (Cr$ 550,00). Todos os produtosimportados são da marca Ceifablitz.

• No Porção máquina de cortar grama elétricanacional, marca Aliborh iCr$ 9501 c manual(CrS 280.00). Pulverizador plástico (CrS 250.00)marca Pioneiro. Adubo marca Trampa encontra-do em sacas de 20 quilos. Vasos de amianto compreços que variam entre Cr$ 25,00 e CrS 58.00.Borracha para regar jardins em rolo de 10 me-tros (Cr$ 48,00).

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Nas seçõesespecializadas daslojas hátodo um arsenalpara ajudá-loa embelezar seujardim,desde os clássicostesourões atéas serras elétricascom as quaisse pode cortarfacilmenteum troncoenvelhecido

TRÊS QUESTÕES,TRÊS SOLUÇÕESQue fazer para fortalecer plan-

tas como costelas-de-adão, comigo-ninguém-pode, espadas-de-ogum eoutras criadas em vasos sem terra,cheios apenas de água?

Segundo o Dr HonórioMonteiro Neto, ãa Divisão deHitomorjologia áo Jardim Bo-tanico, para fortalecer as plan-tar o melhor é pulverizar sobrea água o aâubo Ouro Verde Su-per, ou sobre as plantas o adu-bo em pó Plantiprod. Ambos osproáutos áevem ser previamen-te âissolviáos em água. Assim,para cada 10 litros, colocar 20gramas de Ouro Verde Super ouentre três e cinco colheres desopa de Plantiprod. Esses adu-bos podein ser encontrados naABIL — Agro Comercial Ltda.,Rua Buenos Aires, 87.

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A época é boa para semearflores?

E' ótima. Semeadas agora,plantas anuais como a rdnia, asempre-viva, o jlox ou as espo-rinhas poderão áesabrochar emcerca de três meses, contribuiu-do ainda para um verão florião.As sementes áessas e muitasoutras espécies floriferas sãoencontradas em pacotinhos nusfloras.

Como reenvasar uma orquídeaquando as raízes grudam no fundodo vaso e o torrão não quer sair?

O jeito é quebrar o vaso.As orquídeas já muito desen-volvidas, no reenvasamento, po-dem ter as raízes podres apa-radas, o que apenas facilita aretomada da vegetação.

ORQUÍDEASNO DIA

EMFLOR

LEONARDO FROES

Terrestres, rupestres (quandonascem sobre pedras) ou epifitas(quando tomam por hospedeiro, nasmatas, uma árvore alta que asaproxime da luz), as orquídeas têmuma história de séculos que remon-ia ao Oriente e à Grécia antiga.Confúcio as mencionava pelo exo-tismo das formas, e foi um filósofoc. naturalista do círculo aristolélico,Tcofraslo. quem primeiro se in-cambia da descrição botânica. Ocultivo generalizado dessas plantasdeve-sc porém ao colonialismo mo-demo c à crescente exploração dasregiões tropicais, dc onde são nati-vas cerca de S5'.'c das espécies elas-sifieadas.

Em todas as cores, à exceção doazul, as flores custam a desabrocharmas com freqüência duram, cmcompensação, um mês ou >)iais. Sealgumas são minúsculas, como ocor-rc com espécies nativas c muitoshíbridos atualmente cm moda naEuropa, outras ultrapassam às vezesos 20 centímetros dc diâmetro. En-ire as maiores c mais vistosas, noque tange também às cores, figuramespécies dc lélia e ccitléia, os doisgêneros mais conhecidos no Brasil.

Além de lélias e catlêias, paraquem se inicia no cultivo em vasos,sáo também recomendadas orquide-as de idêntica rusticidade, comocimbidios, oncidios. dendróbios eepidendros. todas bastante comunsno comércio especializado. Os recn-vasamentos — necessários quandoas plantas já não cabem nos vasosou o xaxim apodrece, o que cm ge-ral se dá no fim dc dois a três anos— podem ser feitos com sucesso naépoca cm que estamos.

As raízes das orquídeas, muitotípicas, são protegidas por um teci-do especial — o velame — que fun-dona como um verdadeiro mata-

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lí\> v il mif uJLNa maioria das orquídeas,

o crescimento se processa porpseudobulbos que vão

nascendo em fila indiana. Paraque não lhes falte espaço,

as mudas devem ficar fora docentro dos vasos

Dez a 20 cochos de floresabrem-se com freqüência,

ao mesmo tempo, no dendtóbio,uma otquicien cara mas decultivo relativamente fácil

borrúo, garanlíndo-lhes extraordi-nária eficiência para sugar a águadisponível. A característica impõecerto cuidado com as regas c a dre-naaem dos vasos, pois a umidade,quando relida cm excesso, pode afo-gar as plantas c expor o sistema ra-dlcular à podridão. Ocupando atéum terço do vaso, o filtro dc cacosé também imprescindível para queas raízes se enlranhem por ele, per-manecendo assim constantementearejadas.

Crescendo muito lentamente,as orquídeas têm uma capacidadede assimilação limitada e prescin-dem. por isso. dc uma adubação in-tensiva. O melhor estéreo é o dc ga-linha, rico cm nitrogênio, moido emisturada ao xaxim na hora de cn-vasar a planta. Esse mesmo estéreo— e na mesma quantidade; uma co-lher de sopa — pode também serdiluído na água para adubar, du-rante a rega, as plantas que nãovão bem.

Embora não sejam nada ubun-dantes, os frutos das orquídeas dãomilhares c até milhões de sementesdc tamanho microscópico. Mas suagerminação é problemática, exigiu-do uma técnica altamente elabora-da, e as mudas obtidas desc modocostumam levar vários anos paradar a primeira flor. A multiplicaçãopor via vegetativa — oit seja, a di-visão dos pseudobulbos que consli-tuem uma planta adulta — <í bemmais fácil para um leigo.

Numerosas orquídeas, em jar-dins, adaptam-se sem grandes pro-blemas a um toco podre ou à for-quilha de uma árvore que tenha, dcpreferência, a casca grossa e poucodura. A amarração das mudas devaser feita com ráfia ou outra fibraresistente que não apodreça logo.Vencida a primeira etapa — duran-te a qual c importante inspeciona-Ia, inclusive quanto a eventuaisataques de insetos — unia plantacriada nessas condições tende a seajeitar praticamente sozinha.

O florescimento da maioria dasorquídeas nativas do Brasil oa aquicultivadas coincide com a primave-ra e o verão. Cattleya warneri, Lac-lia purpurata, Dendrobium devo-nianum e Oncidium ílexuosum sãoalgumas das espécies famosas queoa já eslão cm flor ou começarão ase manifestar dentro em breve.

UVAUMA

FRUTADO

SERTÃOLUIZ ROBERTO MARINHO

Lagoa Grande, Pernambuco— Quando o escrivãoPero Vaz de Caminha disseque aqui em se plantandotudo dá, teria previstoa existência do Vale doSão Francisco? Os técnicos

agrícolas que trabalhamna região, acham que sim.Tal é o seu entusiasmopela alta produção de uvasalcançada na área. Trezeanos já são passados desdeque a Indústria de BebidasCinzano instalou a primeiraplantação de uvas no Vale,uma plantação atualmentecom 300 mil videiras, nafazenda do municípiopernambucano de Florestados Navios. De lá para cá,mais quatro grandesprojetos foram implantadose, tal como o primeiro, omais recente, do maiorprodutor de batatas doBrasil, Mamoru Yamamoto,vem encontrando boasperspectivas.A Cinzano dispõe hoje de150 hectares plantados, quedeverão produzir, esteano, 2 mil toneladas deuvas, empregadas nafabricação do seu vermute.O projeto deMamoru Yamamoto —administrado pelo agrônomoYassoshi Egashira,começou há dois anos, nomunicipio pernambucano deLagoa Grande, de cuja

sede a plantação dista cercade 20 quilômetros.A área adquirida é de5 mil hectares, dos quais 12já tomados por 10 mil pésde uva de mesa.Uma das razões doempreendimento no Vale doSão Francisco é o fato depodermos penetrar nomercado interno naentressafra do Sul, cujacolheita vai de janeiro amaio. Aqui ela é permanente,dura praticamente todo o ano— diz Egashira.Utilizando uma tecnologiasofisticada, com irrigaçãopor aspersão, do rioSão Francisco, em cujasmargens se situa o projeto, aplantação vem dandoresultados animadores.Embora a aparência da uvasanfranciscana de Egashiraainda não tenha alcançadoo mesmo tom vistoso dauva sulista — e aapresentação é fundamentalquando se trata de uva demesa — sua qualidade já éconsiderada superior.O seu brix (teor de açúcar),por exemplo, é de 19,20pontos, contra os 17 brix da

uva do Sul. O fato éexplicado pela temperaturado Vale, em média de28 graus, o que contribuipara reduzirconsideravelmente o teor deágua. E' ainda atemperatura,que determinaa existência de safra durantetodo o ano, pois a uva,normalmente, só sedesenvolve acima dos10 graus centígrados,média de temperaturanunca possível de se obterpermanentemente no Sul.

Daqui a dois anos,esperamos estar produzindo20 toneladas mensais.Estudamos a possibilidadede virmos a produzirtambém a uva parafabricação de vinho. Istovai depender de certasnuanças do mercado vinícola

diz Yassoshi Egashira.Um quase vizinho seu, oespanhol José Molina, outrodos pioneiros da cultura dauva no Vale doSão Francisco, vem obtendo,em sua Fazenda Catalunha,no Município de Santa Mariada Boa Vista, mais de10 toneladas por hectare.

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As uvas cultivadas por Egashira, no Vale do São Francisco, têm um teorde açúcar mais alto que as do Sul

PÁGINA 8 U CADERNO B JORNAL DO BRASIL G Rio cie Janeiro, domingo, 9 dc novembro de 1975

ESTA SEMANA[ ARTES PLÁSTICAS I Roberto Pontual

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Semana ainda com mais de uma dezenade novas exposições se inaugurando no Rio,todo o seu interesse se concentra emquatro individuais — as dos pintores Iberè Camargo(Luiz Buarque de Hollanda & Paulo Bittencourt),Reynaldo Fonseca (Ipanema) e Luís Paulo Baravelli (MAM),do escultor Alfredo Ceschialti (Bolsa de Arte) —bem como nas performances de Alberto Ribas utilizando alinguagem do corpo (Aliança Francesa de Ipanema).

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ZBLTÍÉ C/lflí^RGO / Signos II (detalhe)I óleo sobre tela , 1975

REYNALDO FONSECA / A Ceia/ rii.o sobre íe/a / 1.975

AMANHÃ, 10

ESCULTURAS DE CESCHIATTI

Num ano em que a escultura brasi-leira vem recebendo um revigoramentoem parte inesperado, através da apresen-t.ação de artistas como Sérgio Camargo,José Resende, Franz WeLssmann e SôniaEbling (sem esquecer a mostra recentepromovida pela Imobiliária Lopcs-Rio,com vistas a integrar o trabalho dc 16 denossos escultores em projetos arquiteto-nicos), a mostra de Alfredo Cesc hiattiacrescenta mais um dado dc importânciaa esse panorama. Nascido em Belo Ho-rizónte U918». mas vivendo há muitosanos no Rio. ele se tornou, ao lado deBruno Giorgi e Celso Antônio, um dosescultores de maior realce na fase que seseguiu Imediatamente aos primeiros mo-mentos da nossa revolução modernista.Nesse .sentido, acompanhou a tendênciaque se viu nascer na década de 30, vol-tando grande parcela de seu trabalhopara a integração na arquitetura, em edi-ficações no Rio. Brasília, Belo Horizontee outras cidades. (Boha de Arte do Rio deJaneiro ' Praça General Osório. 53 / 21h.i

PINTURAS DE ÉRICO DE FREITAS

Mais conhecido pela atuação cemoator. Érico de Freitas pinta desde 1970.Foram seus, por exemplo, os painéisexecutados na entrada dos teatros paraas peças Hoje E' Dia dc Rock. EnsaioSelvagem e Puno de Boca. Esta é sua pri-meira individual, com trabalhos ende semesclam ingenuismo, surrealismo e hu-mor. (Velha Bahia I Rua Visconde dcPirajá, 452 / loja 2 / 21h.)

PERFORMANCES DE ALBERTO RIBAS

Na continuidade dc um trabalhocujos primeiros resultados foram vistoshá alguns meses na Galeria Luiz Buor-que de Hollanda & Paulo Bittencourt, ocoreógrafo argentino Alberto Ribas, vi-vendo no Brasil desde 197.1, aprofunda oseu interesse pela radicalização de umanova visão da dança, incorporando-a aessa linguagem do corpo que hoje jáconstitui uma nova categoria na artecontemporânea, atraindo artistas dc dife-rentes áreas, sobretudo os que lidam coma visualidade. No caso de suas perfor-mances, tudo o que há é a consciência docorpo que se movimenta, sem apoio namúsica ou em qualquer outro recurso ex-tra. (Aliança Francesa de Ipanema I RuaVisconde de Pirajá, 82 — 12.° andar /dias 10, 11 e 12, ás 20h30m.)

TERÇA-FEIRA, 11

CALIGRAFIA MODERNA JAPONESA

Promovida pela Fundação , Japãopara Intercâmbio Internacional e pelojornal Mainichi, de Tóquio, e sob os aus-picios do Consulado do Japão no Brasil,a mostra Arte da Caligrafia Moderna Ja-ponesa reúne 100 trabalhos de artistas

de diversas cidades, com destaque para aspeças de Ohtei Kaneko e Sesson Unno.Um catálogo impresso no Japão será dis-tribuido aos visitantes. [Museu Nacionuldc Belas-Artes I Av. Rio Branco, 199 /18h.)

ÓLEOS E GUACHES DEIBERÈ CAMARGO

Artista cuja importância de obra e.stápedindo uma visão mais ampla, já cons-deliciosamente retrospectiva, o gaúcho-carioca Iberé Camargo, agora na casa dos00 anos. continua aprofundando passo apasso o seu interesse por uma pintura in-tensa, densa e fechada, com camadas ousulcos de tinta arduamente trabalhada aespátula, como sc as forcas interiores daluz e da treva ali se debatessem. Umapintura que sc desdobra basicamente noâmbito da abstração, mas na qual podememergir de vez cm quando resíduos iden-üficáveis do mundo exterior. No entanto,o fato é que Iberê não parte de modelos,mas de emoções, tralando-as, como ciepróprio diz. dc modo a que a matéria obe-deça ao gesto. iGalcria Luis Buttrtiue deHollanda & Paulo Bittencourt / Rua dasPalmeiras, 19 / 21h.)

PINTURAS E SERIGRAFIAS DEREYNALDO FONSECA

Nascido em Recife (1925. para onderetornou depois de aprendizado por umano com Portinari. no Rio. ReynaldoFonseca viveu em Pernambuco ate o finalda década de 1960, ali atuando inclusivecomo professor de Desenho da Escola deBelas-Artes. Já no Rio, sua pintura co-mec ou a tornar-se mais e mais conheci-da a partir de uma comentada indivi-dual na Galeria Bonino. em 1971. Numpaciente retorno irônico ao passado dapintura ocidental, Reynaldo como quetransfere para as suas telas partículas dcfiguras e atmosferas encontradas cm ou-tros artistas, entre eles Vermeer, Hals,Velázquez e Zurbarán. No entanto, essa

ARTISTAS DE SANTA TERESA

Essa coletiva reúne trabalhos recentesde nove artistas que vivem ou trabalhamno Bairro dc Santa Teresa, desde algunsmais conhecidos, como Djanira. José Tar-cisio, Elsa de Souza e Marilia Pires Fer-reira, até outros que agora começam, co-mo Mônica Fischer. Aníbal Fernando, Si-leno Ferreira, Clarice Ramos e Luana.(Galeria Santa Teresa I Estação de Bon-des da Carioca / 21h.l

TAPEÇARIAS DE ZELY CAVALCANTE

Cearense vivendo até hoje em For-taleza, Zely Frota Cavalcante realizou asua primeira exposição em 1972, apresen-tando-se desde então em diversas indi-viduals pelo país. Trabalha com lã in-dustrializada, utilizando a mão-de-obrade 50 bordadeiras. Além das tapeçariaspara parede, ela produz também tapetesde chão, com o ponto de cruz. (ClubeMonte Libano I Av. Borges de Medeiros/ 21h.)

transferência modifica os termos e as in-tenções das fontes utilizadas, colocan-do-as numa ambiência de denso surrea-lismo. na familia de um Balthus ou deum Magritte. iGalcria de Arte IpanemaI Rua Anibal dc Mendonça, 27 / 21h.)

PINTURAS DE LUIZ GOULART

Participante e premiado em salõesoficiais de Belas-Artes. no Rio. o pintorLuiz Goulart, nascido em Vassouras, dc-senvolve um trabalho, geralmente a óleo.onde a base impressionista se veicula porum recurso constante á simbologia.(Aliança Francesa da Tijuca I Rua An-drade Neves, 315 / 21h.i

QUARTA-FEIRA, 12

TRÊS NOVOS DESENHISTAS

Com trabalhos de características di-ver- .ficadas, mas mantendo o interessecomum pela figura humana, apresen-tam-se pela primeira vez nesta coletivatrês desenhistas cm inicio de afirmação:a portuguesa Lígia Sacras, nascida emMoçambique e vivendo há 17 anos noBrasil: o pernambucano Fernando Pe-drosa: e o francês Dominique L.. quedesde 1973 reside entre nós. 'Ponto dcArte I Rua Aires Saldanha, 92 — sobre-loja / 21h.i

QUINTA-FEIRA, 13

PINTURAS DE BARAVELLI

Já tivemos no primeiro semestre des-te ano. também no MAM, a exposição deesculturas e pinturas recentes de JoséResende, um dos quatro artistas paulis-tas (sendo os outros três Luis Paulo Ba-ravelli, Frederico Nasser e Carlos Fajar-doi que há vários anos trabalham inter-ligados, inclusive na extinta Escola Bra-sil, por eles fundada cm São Paulo noano de 1970. Agora é a vez de Baravellinos trazer a sua produção em pintura de1972 para cá, com uma série em que oassunto prossegue sendo a construção depaisagens imaginárias, nos limites daabstração, mantendo ao mesmo tempo avisão critica do mundo, o humor e o ri-gor de execução. Baravelli nasceu na Ca-pitai paulista, em 1942. t Museu dc ArteModerna do Rio de Janeiro I 18h30m.)

COLAGENS E DESENHOS DEBEATRIZ PAGES

Argentina de Mendoza, onde nasceuem 1948. Beatriz Pages formou-se pelaEscola Nacional de Belas-Artes M. Bel-grano, de Buenos Aires, apresentando-sepela primeira vez individualmente em1909, na mesma cidade. Depois de diver-sas viagens pela Europa, ela sc fixou emSào Paulo no ano passado, expondo en-tão na Galeria Gui mar. Seu trabalho ma-nlpula uma figuração de base expressio-nista, armada em torno da angústia.(Galeria da Maison de France I Av. Pres.Antônio Carlos, 58 — 12.° andar / 18h30m.)

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MÚSICA Edino Krieder

CRAVO E PIANOO cravo de Felipe Silvestre e o

piano de Heitor Alimonda são os des-taques da semana musical que hoje seinicia, e que inclui ainda a segundaaudição da partitura dc Aylton Esco-bar para o bailado Quebradas doMiiiularéu, (encerrando hoje á noite,na Sala Cecília Meireles, a breve tem-porada do Bald Staglum de São Paulo,com o mesmo programa da estrelaie os dois concertos finais do FestivalVilla-Lobos, também na Sala, sexta ánoite e sábado á tarde. E o Duo Kuba-la apresenta uma estréia de Mozartno auditório do Hospital Silvestre, sá-bado à noite.

Felipe Silvestre, que obteve pro-jeção na Europa, onde atuou durante12 anos, é atualmente professor dccravo e música de câmara da Univer-sidade de São Paulo e desenvolve in-

tensa atividade de concertista e pro-fessor em várias Universidades brasi-loiras. Apresenta-se na Sala na terçali noite, Heitor Alimonda, que iniciousua carreira como concertista, comnumerosas apresentações no pais e noexterior, concentrou suas atividades,nos últimos oito anos, no campo damúsica de câmara, como fundador eintegrante dc conjuntos do alto nivelcomo o Ars Barroca, o Sexteto do Rioe mais recentemente o Trio Alimondaicom Lídia o Aliciai, além de exercerintensa atividade didática, como cate-drático da Escola de Música da UKRJ.c promover um valioso trabalho comovice-diretor da instituição. Quinta ànoite, na Sala. ele volta a se apresen-tar como rccltallsta. Os programascompletos estão no Roteiro da Sema-na.

ALFREDO CESCHIATTI / cabeçaão anjo maior da Catedral de Brasilia

/ bronze / 1970

ALBERTO RIBAS / detalhe de performance na Galeria Luiz Buarquede Hollanda & Paulo Bittencourt, áo Rio, em meados âe 1975

'VíKhí .íSSSx j*^^^w. m~**"-!"*^,/*-4^w**^mm§^fwti^^)jrmMg%Ji^jg^Rm

Felipe Sivesíre, cravo

Heitor Alimonda, piano

EM PAUTAEdson Elias, jovem pianista brasi-

leiro, vencedor dc vários concursos na-cionais, obteve expressiva vitória naEuropa, conquistando o primeiro pré-mio do Concurso Internacional dePiano dc Vcrcelli. na Itália. O prêmionão era concedido há três anos.

Outro jovem brasileiro, o violou-eclista Márcio Carneiro, discípulo ilcNydja Soledad Otero e Iberê GomesGrosso e atualmente exercendo afunção dc assistente (le André Nayar-ra na Escola dc Música de Dctmold,na Alemanha, obteve o quarto lugarentre o.s finalistas do Concurso Inter-nacional dc Violoncelo em Tóquio,executando o Concerto dc Schumanncom a Filarmônica de Tóquio.

Além dos regentes Mário Tavarese Henrique Morelenbaum. dois canto-res brasileiros fizeram grande sucessona temporada lírica do Chile: o barí-tono Nelson Portela, que obteve umaverdadeira consagração no Dulcamarado r.lixir do Amor de Donizetti, abri n-do a temporada, e o soprano RuthStacrk. que foi uma das figuras dcdestaque da Traviata, no espetáculode encerramento.

Também fizeram sucesso as apre-sentações, em Santiago, da cantoraDca dc Escobar c da pianista Lucy Ra-mos da Costa, que realizaram cinco

recitais do música brasileira cm va-rias salas dc concertos do Chile.

A Pro-Arte anuncia o seu 26'CursoInternacional de Férias dc Teresópo-lis. de 4 de janeiro a 1' de fevereirode 197G. A direção artística é dc Alber-to Jaffé c o corpo docente inclui aparticipação de Koellreuter (compo-sição e Orquestração e arranjo dc mú-sica popular), Margarita Schaclt ícan-to e interpretação da música vocal doséculo XX i. John Neschllng (regen-ciai. Daisy de Luca (piano), AlbertoJaffé iviolino e violai. Barney Lehrer(violonceloi. João Dias Carrasqucira(flautai, Leo Spares (violão); além decursos de teatro, pintura, artezanatoe cursos especiais para crianças. In-formações e inscrições na Pro-Arte,Rua México, 74, Rio, Rua Sergipe, 271,Sáo Paulo.

O Coro dos C.uararapcs do Recife,òrganiiíado e dirigido pelo Padre Jai-me Diniz, realizou seu concerto dc es-treia lio Teatro Santa Isabel, com aparticipação da Orquestra Sinfônicado Recife, com um programa de auto-res brasileiros do século XVIII, in-cluindo obras de José Maurício, Lobodc Mesquita, José dc Lima c Luis Al-vares Pinto. A regência esteve a cargodo Pc. Jaime Diniz c dc Mário GuedesTcixoto.

ROTEIRO DA SEMANA

HOJE

21 li — Sala Cecília Meireles — ÚIlima apre-

íentaçlo do Balo Staglum, com o mesmo progra-ma da estréia, Incluindo o bailado Quebradas do

Mundaréu, com música de Ayllcn Escobar.

AMANHÃ

2lh — Auditório da Reitoria (Cinc-Artc) da

Universidade Federal Fluminense, em Niterói —

Banda Antiqua, om música medieval e ronasecn-

tista. Ingressos a CrS 20 e CrS 10.

TERÇA

21 h — Sala Cecília Meireles — Cravista Feli-

pe Silvestre. Programa: Riccrcare da Oferenda

Musical e Concerto Italiano, cie Bach, 18èmo Or-

dre, de Couperin, Três Sonatas, de Gallés, Tocca-

ta em Ré Monor, cie Carlos Soixas.

QUARTA

17li30m — Escola de Música cia UFRJ — Coro

da Escola e organista Pedro Paulo lanini, rogén-

cia dc Domingos Azevedo. Obras dc Mozart.

Bach, Mendolssohn, Haendel e Digglc. Entrada

franca.QUINTA

21h — Sala Cecília Meireles — Pianista Hei-

tor Alimonda. Programa: Variações e Fuga sobro

um Toma de Haendel, de Brahms, Londa do Ca-

bodo, Impressões Seresteiras c O Cravo Brigou

com a Rosa, de Villa-Lobos, Três Noturnos a

Fantasia Quase Sonata (Aprés uno Lccluro •!•

Dantc), dc Liszt.SEXTA

2II-. — Sala Cecília Meireles - Festival

Villa-Lobos, com a Associação de Canto Coral e

Conjunto Instrumental. Programa: Choro N.° 3

(Picapau), para coro masculino, clarinete, saxo-

fone alto, fagoie, írompás e trombone (regente

Cleofe Person cie Mattos'., Bachiánas Brasileira

N.° 9, nu versão paro vozes (reçienlc Elza laks-

cl .vilz), e Rcgosijo de uma Raça, para coro e

percussão (reçienlc Culos Alberto Figueiredo) -

ossa última, cm primeira audição mundial. En-

trada franca.SÁBADO

16h30m - Sala Cecília Meireles - Festival

Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica Brasileira,

sob a regência de Sérgio Magnani. Programa:

Erosão, Concerto, para harpa e orquestra (solista

Gianni Fumagalli), Prelúdio das Bachiánas Brasi-

leiras N.° 4 c Papagaio dc Moleque. Promoção

cio Museu Villa-Lobos. Entrada franca.

2Òh30m — Sala Cecília Meireles - Banda

c Orquoslra Sinfônica do Corpo de Bombeiros,

regência do Capitão João' Baptlsta, Programa:

Banda Sinfônica - Hino da Proclamaçào da Re-

pública, de Miguez, Scmpcr Fidolis, de Souza,

Abertura da ópera fosca, de Carlos Gomes,

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, domingo, 9 cie novembro de 1975 ? PAGINA 9

ESTA SEMANACINEMA Interino

CARNE E PASOLINICONCORREM COM CUILLERMÍN

Inferno na Torre é o cirande destaqueda semana. Superprodução, com umelenco dc nomes famosos, o filme vemcercado de grande publicidade, batendorecordes de bilheteria em algunspaises onde iá foi exibido. Outrasalrnrõcs da semana sãoAs Testemunhas do Medo. que trás devolta n veterano cineasta francêsMareei Carne. O filme é uma históriapolicial com implicações sociais,que teve boa acolhida da. critica francesa,por seu caráter polêmico.

Pier Paolo Pasolini recebe umahomenagem: quatro dc seus maisrcnrescnlalivos filmes vão serreapre•sentado no Lido-t: Mamma Roma,PochVa. Medeia e O Evnnrrell.n SeojündoSão Mateus. Outra reapresentacãoove merece destaóue éJulietá dos Espíritos, realizado há10 anos vor Fcdcrico Fellini. comGiulicta Massina, Sandra Milo,Valentina Cortese, gue vaiser cartas do Lido-2

Inferno na Torre

Dominando a cidade de São Francisco,projeta-se no espaço o maior edifício do mun-do, a Torre de Vidro. São 138 andares dividi-do.s entre escritórios e residências. a'ém deuni restaurante na cobertura e helipnnto.Tudo está t.ronto no dia festivo da inaugura-ção. Mas enauanto o construtor e incorpora-dor. James Duncan, mostra-se entusiasmadopela obra. o mesmo não acontece com o ar-qulteto Doug Roberts, responsável pelo pro-jeto. Ele divide suas apreensões com MichaelOTlalloilian. comandante do corpo de bom-beiros. que sabe do.s perigos que se escondemem edifícios altos demais para serem atingi*-dos pelos bombeiros. Durante a inauguração,um fio defeituoso no painel do sistema decontrole provoca o incêndio. Rapidamente ofogo toma conta do edifício. Os bombeiros en-tram em ação, com Roberts e OTIallorhan

comandando o salvamento quase Impossivelde centenas de pessoas, inclusive várias per-Fonalldados.

Inferno na Torre 6 cn-nroduoão da Wnr-nor Brothers cem a 20tli Centttry Fox. Dire-cão de John Guillermln, O roteiro dc StirllngSlllipliarit basea-sc em dois romances: TbcTower, de Richard Martin Stern. e Tlic GlassInferno, de Thomas M. Scortia e Frank Ro-binson. Fotografia de Fred Koeneknmp. Fo-tografia de ação de Joseph Biroc. Efeitos e.s-peciai.s de Bil Abbott. Música de John Wil-liams. O grande elenco inclui Stevc McQuee-n,Paul Newman. William Holden, Faye Duna-way, Fred Astaire. Susan Blakely. RichardChambeilain. Jennifer Joses. Robert Vaughne Robert Wagner. O lançamento é nacional.• Amanhã, no Odeon, Veneza c Comodoro.

Censura: 14 anos.

As Testemunhas do MedoI.cs Assassins dc L*Ordre, co-produção

íranco-italiana. marca a volta do veteranocineasta francês Mareei Carne (Trágico Ama-nliecer. Cais das Sombras, Boulcvard do Cri-me. I.cs Porta de Ia Nuit). Com um roteiro dePau! Andreota e Carne, baseado num roman-ce de Jean Laborde, o filme faz a narrativarie um assassinato praticado ã sombra dospróprios agentes da lei. Através da denúnciacorajosa de um promotor público, investecontra uma situação social ultrajante.

Jacques Brel interpreta Levei, o promo-tor que denuncia o crime praticado por poli-

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Steve McQueen dá as ordens emInferno na Torra

Clint Eastwood, ator e diretor deEscalado Para Morrer

ESCALADO PARA MORRERClint Eastwood é um ex-assassino profis-

sional do serviço secreto norte-americano que,na qualidade de professor de alpinismo eatraído por dinheiro, resolve vingar a morte deum agente seu amigo. A ação atinge o clímaxdurante a escalada dc uma das mais perigo-sas montanhas dos Alpes Suíços.

The Eiger Sanclion é também dirigidopor Clint Eastwood. Roteiro de Hal Dresner,Warren B. Murphy e Rod Whitaker, baseadono livro de Trevanian. Fotografia de FrankStanley. Completam o elenco George Kenne-dy, Vcnetta McGce, Jack Cassidy, HeidyBruhl Distribuição C.I.C.• Amanhã, no Roxy, São Luis, Vitória, Tiju-ca, Imperator, Madureira I.

Censura: 18 anos.

DUAS GAROTAS NUM PIJAMA

Aventuras de um arquiteto bem casado,Jerome Boiseller. que durante a ausência daesposa em viagem, envolve-se involuntária-mente com duas atraentes turistas. Tudo cor-reria bem se uma delas não se apaixonasseipor ele. Piorando as coisas, a mulher volta daviagem e, sabendo de tudo, resolve vingar-se.

Francês, dirigido por Jean Girault. Ro-teiro de Jacques Vilfrid, baseado em S.O.S.Hommcs Seuls. Fotografia de Guy Suzuki. 2GraiMlcs Filies Dans un Pyjama tem no elen-co Philippe Nicatid, Marcha Grant, JacquesJotianneau, Charlotte Kimberg, e participa-

ciais dentro de uma delegacia; Charles Den-ncr faz o advogado de defesa dos acusados,interpretados por Michel Londsdalo, FrançoisCadet e Sorge Sauvlon. Catherine Rouvel éa testemunha-chave, enquanto Roland Lesaf-Ire interpreta Saugeat. a vitima dos poli-ciais. Esta é a primeira incursão de MareeiCarne no gênero. Os diálogos são também dePaul Andreota. Fotografia de Jean Badal.Música de Pierre Henry e Pierre Coiombier.Distribuição Franco-Brasilelra.• Amanhã, no ópera.

Censura: 18 anos.

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! fíjBíBSfjpp^^^BBg^^' £&____ SStf

Jacques Brel e Charles Denner:As Testemunhas do Medo

Franco Nero: Presas Brancasde Lúcio Fulci

ção especial de Micheline Presle. Distribui-ção Condor.

Amanhã: no Condor (L. do Machado).Censura: 18 anos.

PRESAS BRANCASProdução italiana dirigida por Lúcio Fui-

ci, baseada no livro de Jack London. ComFranco Nero, Virna Lisi e Fernando Rey. Dis-tribuição da Fox Film, sem qualquer informa-ção sobre a sinopse.

Amanhã: no Plaza e Pirajá.Censura: 18 anos.

HOMENAGEM A PASOLININuma iniciativa da Cinemateca do MAM,

com a colaboração do Circuito I, Pasolini, ocineasta italiano tragicamente desaparecido,será homenageado com a exibição, no Lido 1,'de quatro títulos representativos em sua fil-litografia. São eles:

Mamma Roma, 1962, com Anna Magnanie Franco Citti. Censura 18 anos. Amanhã.

Pocilga (Poreilc), 1969. Com Pierre Cie-nentl, Jean Pierrre Léaud, Marco Ferreri, UgoTognazzi e Anne Wiesemsky. Censura 18anos. Terça e quarta-feira.

Medeia, a Feiticeira do Amor (Medeal,1970. Com Maria Callas, Massimo Girottl eLaurent Terzief. Censura 18 anos. Quinta esexta-feira.

O Evangelho Segunndo São Mateus (IIVangclo Secundo Matteo), 1964. Com EnriqueIrazoqui e Marguerita Caruso. Censura Livre.Sábado e domingo.

TEATRO ; Yan Michalski

TARDIEU LANÇAGRUPO BILÍNGÜE

Jacqueline Laurence, Richard Roux e Silvia Heller: Bric-à-Brac

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1-*"." 3 ¦¦• »>*.>'. ¦ X,.. •-' <3 ^v . :Suzana Faini e Nelson Caruso: O Vôo dos Pássaros Selvagens

Ellenne Le Mcur, destacado ho-mem de teatro francês, responsávelpor numerosas realizações na Franca ccm outros países, assumiu recente-mente o cargo de animador culturaldas Alianças Francesas no Brasil, eimediatamente pôs as mãos à obra pa-ra a criação de um grupo permanentede lingua. francesa, preenchendo oterreno deixado vago desde a extinçãodos Comédiens de 1'Orangerie. Nasceuassim o TAF — Théãtre de l'AllianccFrançaise, que na realidade se propõea ser um grupo bilingüe, franco-bra-sileiro, e que a partir de amanhã apre-sentará os primeiros frutos de .seu tra-balho.

Para o espetáculo dc estréia fo-ram escolhidos, sob o titulo geral dcBric-à-Brac. quatro pequenas peças evários poemas dc Jean Tardieu. umirreverente e espirituoso precursor doteatro do absurdo, pouco conhecidoentre nós. Salvo erro. apenas uma dassuas curiosas comédias já foi profis-sipnalmerite encenada entre nós: abrilhante Conversação Sinfoniela, di-vertida experiência de desintegração emusicalização da linguagem, monta-da nos idos de 50 pela Cia. Tônia-Ce-li-Autran, e que agora integrará o e.s-petàculo Bric-à-Brac.

Este será inicialmente apresenta-do em francês, em cinco sessões noTeatro Maison dc France: amanhã, ás21h, terça-feira, ás 18h 30m. e nos dias17. 18 e 25, ãs 21h, Posteriormente, emabril, entrará em cartaz no mesmoteatro a versão portuguesa do mesmoespetáculo, cuja tradução está sendopreparada por Pina Roux. e que apro-veitará na sua quase totalidade o mes-mo elenco da atual montagem fran-cesa, que conta com comediantes jáconhecidos, como Jacqueline Lauren-ce. Silvia Heller, Claude Hagenaucr,Catherine Dessau e Richard Roux,além de François Michel Baradat eYvcs Fabre, e do próprio Etienne LeMeur. que dirigiu o espetáculo, -cujosfigurinos sáo dc Kalma Murtinho.

"PÁSSAROS" RETORNAM

Um dos bons espetáculos desteano, O Vòo dos Pássaros Selvagens, ro-mantico e caloroso texto de AldomarConrado que proporcionou a AderbalJr. uma encenação de muita sensibi-lidade e vigor plástico, e revelou emMártlngil Egito um cenógrafo promis-sor. volta terça-feira ao cartaz, nomesmo Teatro Gláucio Gil onde íoioriginalmente apresentado. No elenco,porém, uma modificação importante:Nelson Caruso continua a postos, masCamila Amado, que está ensaiandoVestido de Noiva, será substituída porSusana Faini. atriz invariavelmentecompetente, que terá agora talvez oteste mais decisivo da sua carreirainiciai, a em Oh. Que Delicia de Guer-ra e Rale.

MOVIMENTOFESTIVAL EM MARCHA

O I Festival Brasileiro deTeatro Amador, inauguradoontem em Fortaleza comuma apresentação do reci-tal Os Portugueses, a cargode Walmor Chagas, iniciahoje as suas atividades nor-mais, cujo ponto essencialreside na apresentação dossete espetáculos escolhidosnas eliminatórias regionaisda Federação Nacional deTeatro Amador. Paralela-mente, haverá um curso deInterpretação ipelo métodode Eugênio Kusnet, cujo li-vro póstumo O Ator e o Mé-todo será lançado no Festi-vai), a cargo de José Rober-to Silveira Filho e Maria doCarmo Luccheisse Favero;um de Voz e Dicção, comMaria da Glória Beuten-.muller: um de Iluminação,com Pernambuco.de Olivei-ra; um ciclo de debates eanálises dos espetáculosapresentados, com Fernan-do Peixoto, Othon Bastos,Ilka Zanotto, Jefferson deiRios, Léo Jusl, Antônio Ho-hlfeldt e este redator; e umseminário sobre os proble-mas específicos de teatroamador. O Festival não temcaráter competitivo, e todosos sete espetáculos selecio-nados já conquistaram oPrêmio MEC, no valor deCr$ 30 mil cada, que consti-tui na realidade um auxíliopara a realização de 20apresentações de cada umdesses espetáculos na suarespectiva região de origem.

Serão vistos no TeatroJosé de Alencar de Fortale-za os seguintes espetáculos:O Sol Feriu a Terra e aChaga se Alastrou, de VitalSantos, pelo Grupo de Cul-tura Teatral de Caruaru,Pernambuco; As Aventurasde Ripió Lacraia, de Chicode Assis, pelo Grupo Tearde Santo André, São Paulo;Cobra Norato, de RaulBopp/Cláudio Barradas, pe-Ia Escola de Teatro da Uni-versldade Federal do Pará,

de Belém: Pelos Caminhosde Minas, de Jota Dangelo.pelo O Grupo, de Belo Hori-zonte: Os Deuses Riem, deCvonin, pelo Grupo Diocesa-no de Lajes, Santa Catarl-na; e O Vaso Suspirado, cieFrancisco Pereira da Silva,pelo Grupo Ariano Suas.su-na, de Brasília, além do es-petàculo vencedor do festi-vai regional que reuniu o.sgrupos do Ceará c do Ma-ranhão.

OS PATROCINADOS

O SNT oficializou a listados 20 espetáculos — 10 ca-riocas e outros tantos pau-listas — já estreados ou aestrearem até 15 de marçode 1976, que farão jus aopatrocínio do órgão, no va-lor máximo de até Cr$ 100mil. No Rio, entre 26 pro-postas, foram escolhidas asseguintes: A Mandrágora,de Maquiavel; A Noite dosCampeões, dc Jason Miller;O Tempo c os Comvays, dePriestley (em ensaios noTeatro de Bolso): O UltimoCarro, de João das Neves(programado para o Opi-nião); O Auto da Compade-cida, de Suassuna: 01», Ca-rol!, de José Antônio dcSousa; A Gota cPÀgfua, dePaulo Pontes c Chico Buar-que (em ensaios no Casa-Grande); Síndica, Qual E'a Tua?, de Luis Carlos Góes(programado para o SantaRosa); A Rainha Morta, deHeloísa Maranhão (progra-mado para o Gláucio Gil)e Muniu, de Marcilio Morais(programado para o TNO.Em São Paulo foram sele-cionadas, entre 17 cândida-turas: Os Iks, de C. Hig-ghens e D. Cannavan; Ab-surda Pessoa, de Alan Ayck-bourn; Muniu, de MarcilioMorais (numa produção dl-ferente da carioca); Murode Arrimo, de Carlos Quei-roz Teles: Nós Também Sa-bemos Fazer, de Paulo Gou-lart; Os Executivos, d eMauro Chaves; Simbad, o

Marujo, criação coletiva dogrupo Pão e Circo; Viva oCordão Encarnado, de LuisMarinho: Alegro Desbum,de Oduvaldo Viana Filho;e Serenata Cantada aosCompanheiros, de RenataPalo.tini. O SNT resolveurevogar o item da sua por-taria que previa, para os cs-petáculos patrocinados, aobrigatoriedade da fixaçãodo preço único de CrS 30.00.Entretanto, este preço deve-rá ser oferecido pelo menosuma vez por semana; e emtodas as sessões, com ex-cec.ão das dc sexta-feira esábado, as produções patro-chiadas deverão conceder.abatimento para estudan-tes.

CONCORRÊNCIA DOGLÁUCIO GIL

A comissão instituída pelaFundação de Teatros parajulgar a concorrência paraa ocupação do Teatro Glátt-cio Gil no primeiro semes-tro de 1976 atribuiu o tea-tro, para o período de 1"? dejaneiro a 29 de fevereiro, aA Rainha Morta, de HeloísaMaranhão, direção dc LuisCarlos Ripper: de 1" demarço a 2 de maio, a OuroSobre Azul, de Domingos dcOliveira e Martins Pena. di-reção de Aderbal Jr.; e de3 de maio a 4 de julho, a OPorco Ensangüentado, deConsuelo de Castro, direçãode Carlos Murtinho.EM ENSAIOS• Com estréia prevista pa-ra 25 de novembro, no Tea-tro Miguel Lemos (que, apartir desse lançamento,passará a chamar-se TeatroBrigitle Blair), a comédiamusical Bye-Byc, Pororoca,de Timochenco Wehbi cMal. Lully, com músicas deHorácio Delia Rosse. Noelenco, entre outros, Brlgit-te Blair, Hcnriqueta Brieba,Fernando Resky. Raquel deBiasi. O espetáculo marcaráa estréia do jovem diretorHugo Barreto, e também o

ilêbut de Edy Star como ce-nógráfo e figurinista. Antô-nio Abujamra, que recente-mente dirigiu a mesma pc-ça em São Paulo, assina asupervisão geral dos cn-saios.

Bonifácio Bilhões, novacomédia de João Bethen-court, dirigida pelo autor einterpretada pelo trio LimaDuarte, Armando Bogus eHildegard Angel. ocuparádentro em breve o Teatroda Praia.

O Tempo e o.s Comvays,de Priestley, grande sucessodo Tablado na década de50, marcará um esforço dcAurimar Rocha no Teatrode Bolso, com estréia pro-gramada para 5 de dezem-bro. Direção de Aderbal Jr.figurinos de Kalma Muti-nho, interpretação de Lur-des Mayer, Angela Leal,Maria Lúcia Dahl, AngelaVitória, Ada Chazeliov, Ole-gário Holanda, Ivens Godi-nho. Wolf Maia, AurimarRocha e Betty Erthal,

EM UM ATO

O grupo os Contadoresde Estórias tem pronto umespetáculo intitulado A Fa-bulosa Estória de Melão Ci-ty, baseado num conto po-pular do Afganistão, e des-tinado a adultos c jovens.Os personagens, em suamaioria, são representadospor bonecos gigantes de atétrês metros de altura. Faltaum local adequado, de pre-ferência ao ar livre, para aapresentação do trabalho.

.Mais um espetáculo emapresentação pública na Es-cola de Teatro Martins Pe-na, somente até amanhã:Piquenique no Front, de Ar-rabal, pelo grupo Luamarte"dirigido por Luisa de Gon-ta.

O TECO, primeira asso-ciação de espectadores ematividade no Rio, entra noseu 10% ano de existência,já a caminho de um totalde 5 mil sócios.

PÁGINA 10 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 9 de novembro de 1975tvieo eoMPikS lu I jEjTO¦»*^««*«B«MMB«M^^

Cotaçõesi -A* mim. -ÍC-K tcgular.~**r *A "Ar bom, -Íc-K-K-K muilo bom.-fc-fc^C-^^' excelente. CINEMA IliAJKOESTRÉIAS

A EXTORSÃO (Brasileiro), clc FÍúvíoT.imbcllini. Baseado numa históriade Josó Rubem Fomeca, e*uíta os-pecialmente para o cinema, ComPaulo César Pereio, Kate lyra, Su-zana faini, Emlliano Queiroz, Car-los Kroeber, Roberto Bonfim e Ai-lele S.iles. Motio-Ccpacabana (Av.Copacabana, 719 - 237-9797),McIro.Tiiuca (Pua Conde clc Bon-fim, 3ó6 - 248-8840), Multo Boa.vista (Rua do Passeio, 67 -222-Ó490), Pax (Rua Visconde dePirajá, 351 - 287-1936). Coral(Praia Botafogo, 316 - 246-72111):l4M0m 16h30m, 18h20m, 20lilCm,22h. Aos sábados, sessões à meia*noite no Motro-Copacabana. (18anos).~k M -K -)c M Uma história polir-alque conquista dimensão ci;- grande*m. A parlir do scciueslro dc umamenino ,c de uma tentativa dc clun-tagem dcsciwolvc-se u<n preCestoqeneralizado da extorsão, envol ven*do ampla galeria de personagens(muito bem inlcrprclado.) da natacia sociedade ao chamado submun-do. Um salto espetacular do cms-ma brasileiro c um cios melhoreslançamento', do ano. (E.A.).

TUDO OUE VOCÊ SEMPRE OUISSABER SOBRE SEXO... (EverythlngYou Always Wanted to KnowAboul Sex but Wcre Afraid to Ask),cie Woody Allen. Com Woody Allen,Burt Reynolds, Gene Wilder e loui-se Lasscr. Caruso (Av. Copacabana,1 362 - 227.35.1.1): 14h35rn, lóh25m, 18hl5m, 2Òh05m, 22h. (IRanos). Hoje. sessão também, às 2-th.Comédia tm sete episódio:., res*ponclcndo a questões levantadasno livro cip Dr. David Rcuben.

JOGANDO COM A VIDA E A MOR-TE (Shanlcs), dc William Castle. ComMareei Marceau, Phiiippe Clay eTsilla Chclton. An.Copacabana (Av.Copacabana, 759 - 235-1895) eArt-Tiiuca (Rua Conde de Bonfim,-106 - 254-0195): 14h, lóh, 18h,20h, 22h. Hoje sessão à meia-noiie no ArLCopacibana. (14 anos).História de suspense: o dono daum teatro dc marionetes, surdo cmudo, faz um jogo macabro.

A ESCRAVA DO SUPER ERÓTICO,gc Gcorgio Capitani. Com tandoBuronca, Calherine Spaak e Gor-don Michel. Roma-Bruni (Rua Vis-conde cie Pirajá. 371 - 267-2382),Rio e Palhé (Pr.ra floriano, 45):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. No Pathc,dc 2a. a óa., sessões a parlir das12h. (18 anos). Comédia. Um ho-mem em busca da mulher perfeita.HIBERNATUS, O BIRUTA OUE EN.TROU NUMA PRIA (Hibcrnatuj), deEdoward Mcünaro. Com Louis dtFunes, Claude Jcurac, Bernard Ala-ne e Olivier de Fur.cs. Bruni-70 (RuaVisconde Piraiá, 595 — 287-1860):14h lóh, 18h, 20h, 22h. (Livre). 100anos depois de congelado um bo-mem volta e cria complicações, ten-tando conquistar a mulher de seupróprio nelo.

O REI DO BARALHO (Brasileiro),de Júlio Bressane. Com Grande Ote-lo, Ell-.e Maravilha, Maria Ander-son, Wilson Grey c Cauê Filho.Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 —245-8904): 14h, 15h40m, 17h20m,19h. 20h40m, 22h20m. (18 anos).

Um innsrlnr de cartas (Otelo) en-volvido em dificuldades com umamulher da noite.

DUAS OVELHAS NEGRAS (Frccbieand the Bcan), de Richard Rush.Com Alan Arkin c James Caan.São Luir (Rua do Catete, 315 --225-7459), Copacabana (Av. Copa-cabana, 801 - 2550953): 15h40m,17h50rn, 20h, 22hl0m. Império(Praça Floriano, 191, lcblon-1 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 227-7805),Tiiuca (Rus Conde de Bonfim, 422— 288-4999): 13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. Sanla Alice:17l>, 19hl0m, 21h20m. Sáb. e dom.

a parlir das 14h50m. Olaria e Ma.durcira-2: 14h50m, 17h, 19hl0m,21h20m. (18 anos). Comédia. Doispoliciais destroem mais de 20 car-ros c um apartamento durante umaperseguição ô uma quadiillia detraficantes.

A DESFORRA (The Heli Street DudesBrothers), de William A. Graham.Cem Ahmad Nurradin r. AnthonyBunon. Música do Barrv While.Piraiá (Rua Visconde de Piraiá, 303- 247-2668): 14li35m, 16h25m,18hl5m, 20h05m, 22h. Capri (R.Voluntários da Pátria, 88): 14h55m,16h25m, 18hl5m, 20h05m, 22h.(18 anos). No Capri, até terça-feira.

CONTINUAÇÕES

SANTEE, O VINGADOR (Santoc), deGary Nelson. Com Glenn Ford, Mi-clmel Burns, Jay Sivcrheels c DanaWintcr. Paratodos: 14h, 15h40m,17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. (18anos).

tr Maynlel o Raymond Pelemin.Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 379). Bruni-Méier: I-lh, lóh,I8h, 20h, 22h. Piau (Rua do Pac-selo, 78): lOh, 12h 14h, lóh, 18h,20!i, 22h. Dom. « parlir dis I4h.(16 anos). Filme de .r/enturas feitoà maneira da série dc Trinity, combrigas cinenadas de modo cômico.

ASSIM ERA A ATIÁMTIDA IBrasl-leiro) de Carie: Manga. Com de-palmamos de Adelaide ChlòizoiAnselmo Duarlo, Cyll Farney, Eli»-na, fada Santoro, Grande Olelo,Inalda, Jorc Lewgoy c Norma Ben-gucll. Trechos dc filmes com Os-carito. Zé Trindade, Jece Valadãoe oulros. Roxi (Avenida Coun-

cabana, 945 -- 236 6745): MliJOm.lóhlSm, lSlilOm, 20h05m, 22h.Odeon (Praça M.ihalma Gandhi. 2- 2221508). América (Rua Condeclc Bonfim, 334 -- 24-V4519); I4h.15lt55m, I7h50m, 19h45m, 2llvt0rn.Madureira-) (Rua Dagmar da fonseca, 54': I5h-I0m, !7h35m, I9h30m, 21h25in. (10 anos).M Era Uma Vei em Roll/wood r

a fonte de inspiração desta mon-tjgcm de trecho*, de comédias car-náyoloscas úi década de 50. O realobjetivo desta antologia é slmplosidemonstrar que cada pats lem aHollvwood que merece. (J.C.A.)A CIASSE GOVERNANTE" (Tht Ru^ling Ciais), de Peter Meda):. ComPclcr 0'Toolc, Ala-.l.iir Sim, AtlhurLowe c Harry Andrews. Comodoro(R. Haddocl: Lcbo, 145): I4h45m,17h05m, I9h25m, 2lh45m. (18ano;). Um nobre inglês deixa todasua fortuna para o teu mordomoe para seu fliiio Jack, inter-tudo num hospício por se julgarJesus Cristo.

A 5«. OFENSIVA (The Fífth Offen.sive), de Slipe Dolic. Com RichardBunon, Irene Papas e Michael Hor-

Bonfim, 229): 141*1, lóh, IBh, 20h,22h, (16 anos)."A"K -K Uma série dc reflexões so-hrc o casamento de um pequenoliuryuca ilu-itrados por uma bonit.ifotografia de Neslor Almcndios.IJ.CA.)

VIDA EM TAMILIA (Family" Life),de Konneth loach. Com Sandy Ral-cliff, Bill Dean, Grace lave e Mal-colm Tlerhoy. Cinema-2 (Rua RaulPompela. 102 - 247.89001. SluclioPaissandu (Rua Senador Vergueiro,35 - 265-4653;: 13h50m, 15h55m,lOh, 20h05m, 22hl0m. (18 anos).TtXTÍTÍTf A história da esquiro*frenia de uma jovem inglcín pro-vocada polo falta cie sensibilidadedos pais e por um tratamento ina-dequado. (J.C.A ).

O JOVEM FRANKENSTEIN (Younr,Frankensloln), de Mel Brooks. ComGene Wilder, Celer Boyle, Martyfeldman c Cloris Leochman. Vencia(Av Pasleur, 184 - 226-5843),Palácio (Rua do Passeio, 38), le.blon-2 (Av. Ataulfo dc Paiva, 391- 227-7805): 13h30m, 15h40m, I7h50m, 20h, 22h I Om. Carioca (RuaConde de Bonfim, 338): a partirdas 15h.l0m. (16 anos)."^*K"K^T L)í! como Ffnnkcnstein eseu mon-.tro conquistaram a glóriacientifica (e sexual). Irresistíveisinterpretações de Wilder, Boyle,Kahn c Feldman, Obra criativa, cx-celentementc cinografada (por ques-tão de estilo) em prelo c branco,(E.A.)

IERKEMOTO (EarfhquaM, de MaTi:Robrcn. Com Charlton Heston, AvaGsrdnor, George Kennedy, LorneC-reene c Gcneviéve Buiold. Vitória(R. Senador Dantas, 45 — 242-9020).-I2hl0m, I4h30rn, I6h50m, 19h!0m,2lh30m (Ió anos). Produção ameri-

cana.

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MIS^f^" U ilWÊÊê '/ix kJHuJ

Último dia em cartaz no Ve7ieiaa comédia de Mel Brooks — O JovemFrankenstein, com Peter Boyledern. Opera (Praia dc Botafogo, 340- 246-7705), Tiiuca-Palace (RuaConde de Bonfim, 214 _ 228-4610):I4h, lóh, 18h, 20h, 22h. Aston15h. 17h, 19h, 21 h. No Ópera,

iess:'*o à meia-noite. (14 anos). Úl-limo dia.

M Aventura rie guerra. Burior, in.lerpreta Tito no comando da re-listéhcia iugoslava à quinta ofen-siva rias Iropas nazisias em maiodc 1943. (J.C.A.)

UM INVERNO DE SANGUE EM VE-NEZA (Don't lonk Now), de Ni-olf.sRoso. Com Don-iid Súiherland e Ju-lie Christie. Lido-1 (Praia do flamen-go, 72 - 245-5904): 13h50m, 15h55m, 18h, 20h05m, 22h10m. (18anos).-K-K-fc* Revelação do talento docineasta Nicolas Roeg. Drama exis-tencial com uma armação de Ihril.ler. História filmada quase í •-. i o I -ramenle em VenEza, com fologra-fia (lecnieolor) dc cxhaordináriaexpressividade. (E.A.).

O CA5AL (Brasileiro), de Daniel Fi-lho, baseado numa história dcOduvaldo Vianna Filho. Com JoséWiiV.er, Sônia Braga, Beny Faria,Fábio Sabag e Susana Vieira. Scala(Praia dc Botafogo, 320 - 246-7218,:Mil, lóh, 18h, 20h, 22h. (16 anos).Ultimo dia.

MM Ao sair da TV para o cine-mo, o sinejeio relato de OduvaldoVianna Filho não contou com umavisão realmente cinematográfica.Bons alores, mas no final poucomais que um transplante do siste-ma lelemocional, (E.A.).

M Ruidosa demonstração da iradivina ante um marido que trocaa mulher velha por uma amanteiovem. Coletânea de incídenlespouco interessantes, com efeitos so-noros e irucigens tecnicamentecuriosas. (J.C.A.)

REAPP.SSEMTAÇÕE5

JUGGERNAUT. INFERNO EM ALTOMAR (Juqneinaut), de Richard les-ler. Com Richard Harris, Omar Sha-r f c Shirley Knight. Bruni-Copaca-b.ma (Rua Barata Ribeiro, 502 —255-2908): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.(14 .-nos). Alé quarta-feira.MMM Lester evita ou atenua to-dos os convencionalismos dos filmesda nova corrente clc thrillers comhistórias em torno dc siluacões ca-tastróíicas. Espetáculo de alto nívelprofissional, envolvendo, bem inter-prelado. |E,A.).CIDADE VIOLENTA (Ciltà Violenta),de Sérgio Sollma. Com CharlesBronson, Telly Savalas e Jill Ireland.Condor Larno do Machado (L-rgodo Macbado, 29 - 245-7374), Con-dor Copacabana (Rua FigueiredoMagalhães, 286 - 255-2Ó1Q): 14h16h, IBh, 20h, 22h. (18 anos). Úl-limo dia.

FIATFOOT, O DF.MOUDOR (Flatfool)de Slcno. Com Bud Spcnccr, Julllet-

O AMOR A TARDE (1'AmourfApres-Midi), de Fric Rohmer. ComBernard Verlcy, Zouzou e FrançoiseVcrley. Cinema-1 (Rua Prado Jú-mor, 286), Cinema.3 (Rua Conde de

SONHOS DE UM SEDUTOR (Play il,Aoain, Sam), de Herbert Ross. ComWcody Allen e Diane Kcaton. Ri-camar (Av, Copacabana, 360): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m,22ii, (18 anos).

ACOSSADO (A Bout de Souffle),de Joan-Luc Godard. Com Jean-Paul Belmondo e Jean Seberg. Jóií(Av. Copacabana. Ó80 — 237-4714),14h. lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos),"fc>"A"*J*^ Primeiro longa metra-Bem de Joan-Luc Godard e hoieum dos modelos clássicos do cine-ma moderno. (J.C.A.)

EU DOU O OUE ElA GOSTA (Bra-sileiro), dc Braz Chediak. Com Jo-sé lowçjoy, Milton Carneiro, ÊnioGonçalvos e Fernanda de Jesus.Programa duplo: O Chefáo tleHong-Kong. Rox (Rüa Álvaro Alvim,33): I3h50m, I7hl0m, 20h30m. (18

_anos), _AS MULHERES" QUE FAZEM DIFE-"RENTE (Brasileiro), de Adnor Pi-tanga, Lcnine Oloni e Cláudio Mac-Dowell. Com Vera Fischer, PerrySales, Zo7c Macedo e Urbano loes,Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21):121», I4h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18anos).-)C Trí.5 pequenas anedotas reu*ilidas num longa metragem (UmaDelicia de Mulher, A Bela da Tar-da e Flngrantt Adultério). O títulor algumas piadas grosseiras ten-Iam se dirigir ao público conquii-tado pelas comédias crótit:as.(J-CA.).ANA, A llSERTINA~.Brasileiro)TdeAlberto Salva. Com Marília Pera,Edson Trança e Daniel Pilho. Bruni-Grajaú (Rua José Vicente, 56 —266-9352): 18h, 20b, 221), (18anos).-$C-K-K Um policial sem origina-lidada de concepção mas suficien-temente bem armado para cativar ointeresse cio espectador. EdsonFrança, Wilson Grey e Stenío Gar-cia os intérpretes mais seguros nu-ma ampla galeria de personagensconduzidos com equilíbrio. (E.A.).NUPCIAS VERMELHAS (Brajileiro!,de J. Marreco. Com Geraldo Or\f?ey c Rossana Shuman, Programaduplo: Paredes do Pecado, deAdriano Bolzoht, Com Peter Law-ford e Françoise PrevoM. Al-rra(Av. Copacabana — Posto Seis): 14hf16)i30m, 19)i, 21li30m. (18 anos).OS GIRASSÓIS DA RÚSSIA (Sun-flower), de Vittorio de Sicca. ComSophfa Loren e Marcello Mastroian-ni. Studio-Tijuca (Rua Dcsemb.irga-dor Isidro, 10): 14h lóh, 18h, 20h,22h. (14 anos). Último dia.

íDRIVE-INPAOLO, O OUENTE (Paolo, il Cal-do}, de Marcos Vicario. Com Gian-cario Gíãnnini e Rossana Podei tá.L.igoA Drive-ln (Av, Borges dc Me-deiros, 1 426 - 274-7999): 20hl5m,22h30m. (18 anos), Até quarta-feira.O CARRASCO DE ROMA (Massacroa Roma), rie George V^n Cosmatos.Com Richard Burton, Marcelo Mas*troíani, Leo McKern, John Stcíner,Anthony Sieel e Delia Boccardo.Ilha Auto-Cine (Praia de Sáo Bon-to — Ilha do Governador): 20h30me 22h30m. (18 anos). Até terra-feira.Dram<i ciur atile a ocupac.io deRoma pelos alemães na 2a. GuerraMundial.-fc-K-fc Roconstituição do massacrede 330 italianos exigido pelos na*2Ístíis para vinctar um atentado atropas SS em 1944. Uma rápida in-sinuacao da omissão da Igreja) umalonga exibição de Burton e Mas-írolánnl os astores principais. (J.C.A.

MATINÊS^AS

~MARAVIIHAS-DE~AIADÍM~^

São Luiz: 14h. (Livre).ROBÍN~HÕOD~(livre).NAPOLÊÃO e samantha - c7.rioca: I4h, (Livre).JECA MACUMBEÍRÕ - Bruni-Gra-jaú: 14ii, lóh. (Livre).

EXTRABRINCUEDO PROIBIDO (Jeux In-tcidíts), de René Clemont. Com Bri-gtlte Fossey c Georges Poujoul/.Complemento: A Cabra na RegiãoSemi-árida, de Ipojuca Pontes. Ho-ie, às lóh, I8h, 20h, 22h, no Mu-seu da Imagem r do Som.

O JECA E~A FREIRÃTBÍãsiiciro), dêMazaropt. Com Mazaropi e outros.Hoje, às 151., 17h, 19h, 2lh, noRoma-Tijuca, Rua Mariz e Barros,354. (Livre).HO M eTÜÃG ÊM^ÓSTUMA A pTÍRPAOLO PASOLINI (II) - Exibição

de: Gaviões e Passarinhos (Uccolaccio Uccellini), do Pasolini. Com To-lo e Mincllo Davoli. Hoie, ás 20h,na Cinemateca do MAM.RÍÒ ZONA N0¥ÍÉ~(BrãsM7irõJ7~cíeNelson Pereira dos Santos. ComGrande Olelo, Jece Valadão e Pau-lo Goulart. Hoie, ás 20h, no Cine-clube do leme, Rua General Ribei-ro da Costa, 164.

Copacabana: !'¦¦..

CURTA-METRAGENS - Exibição de:J. Carlos, o Sr. das Molindrosas, dcJosó Alberlo Lopes e Trabalhar naPedro, de Osvaldo Caldeira. Com-plelando a projeção será exibidoum filme de Akira Kurosawa, aindanáo proçjramado. Hoje, às 19h, noCineclube do Colégio LeopoldoBrentano (Largo do Guimarães).

O ESTRANHO CA5AL - Comédiade Neil Simnn. Dir. de Jô Soares.Com Gracindo Jr, Carlos EduardoDolabella, Célia Coutinho, TeresaAustrcgó.silo, Jorge Cândido, Au-gur-to Olímpio e Jorçie Botelho.Teatro Ipanema, Rua Prudcnlft deMorais. 824 1247-9794). [Je .Ia. aóa.. à.s 21li30ii), sáb., às 20h30m e22h45nr. dom., às 18h e 21h. In-gressos de 3a, a 6a. e dom., a Cr$40,00 e CiS 25,00 (estudantes), sáb.a Cr$ 50,00. (14 anos). O difícilconvívio doméstico de dois rapazesdosqullados,KARIA, VAIEU;,A PENA? — Co-média dramática dc Pedro Bío-.h.Dir. dé Maurício Sherman Com Na*tália Ttmberg, Herval Romano, Nti-Ia Tavares, João Carlos Barroro,Tamara taxman. Teatro Santa Rosa,Rua Vise. de Piraiá, 22 (247-8641!.De 3a. a 6a, e dom., às 21h30m,sób., às 20h30m e 22h30in, vesp.5a. c dom., ãs 18h, Ingressos de3a. a 5a, e dom., a Cr*. 59,00 eCrS 30.00, csluclanlcs, sáb., a C.r$50,00. (16 anos). História dc con-

'¦ '¦'¦'''' •"•*?£<¦ '...->íiVa3^K8ffir5tA- *~tfx* *>*y*í—"fc77^ffiWWil^^M

O elenco de E Deus Criou a Vnron. que encerrasua temporada hoje, no Teatro Louis Joiivet

Os horários t filmes são forno-cidos pelas distribuidoras e, por-tanto, dt sua inteira responsabill-dade.

f li tor, entre pais alienados e filhosdesajustados.UBU — Icxlo de criação coleliv.ido grupo Asdrúbal Trouxe o Trom-bone, buscado cm Alfrcd Jarry.Díi. de Hamilton Vaz Pereira. ComLuis Fernando Guimarães, ReginaCase, Joroc Alberto; Luis ArthurPeixoto, Daniel Dantas, Gilda Gui-lhon, Julita Sampaio e João CarlosMola. Teatro Experimental CacildaBoclier, Rua tio Calete, 338(265-9983). Ãs 2as. c dc 4a. a6a., ás 21h30m, sábado, às20h r 23li, .Inm., às 18h e 21h.Inyressos diariamente a 0$10,00; sáb, e dom. a CrS 20,00.(IS anos). As gloriosas aventurasde um rei muito tirânico e louco.• Numa ambientação circense, ojovem elenco dá vazão à sua exu-berante energia física e ao soon>uiio pessoal senso de humor.CUA)ORQUESTRA DE SENHORITAS -Comedia de Jean Anouil. Dir. deAntônio Ghigonctio. Com PauloGoulart, Eloy de Araúio, WallerCru?., Renato Dobal, Osinano Car.doso, Jacciucs ügoa o Fraldo Rizzo,Teatro Princesa Isabel, Av. Prince-•a Isabel, 186 (236-3724). De 3a.a 6a. c domingo às 2lh30m, sá-bado às 20h30m c 22h30m, ves-peral dc 5a. às 17h e de dom.,às 18h. Ingressos de 3a. a 5a. e do-mingos, (na duas sessões), a CrS50,00 e Crj 30,00, estudantes. Sá-bado a CrS 50,00 e vesp. dc 5a.i> CrS 30,00. (18 anos). O çjrolcscocotidiano de uma orquestra femi-nina que anima um balneário fran-cês cm 1947.TRANSAS DA NOITE~"lwfaiãdramática de Frank D. Gilroy. Tra-dução de Jorge ladeie e Antõr:oPccho. Direção dc Antônio Pedro.Cenários e figurinos de Bia Varcon-eelos. Com Débora Duarte, PauloCésar Pero"o, Angela Vasconcelose Vinicius Salvalori. Teatro da Praia,Rua Francisco Sá, 88 (267-7749).De quarta a sexta-feira e dom. às21hl5m, sábado, às 20h e 22h30m,vesp. dc domingo, às 18h. Ingres-sos dc 4a., 5a. c dom., a CrS 20,00,6a. e sáb. a CrS 30,00. (16 anos).Ultimo dia. O difícil romance deun pianista desempregado e deuma corista, num inferninho de LasVogas.

A MULHER DE TODOS NÓS - Co-média de Henri Becque, adaptadapor Millor Fernandes. Dir. de Fer-nando Torres. Com Fernanda Mon-tenegio, Fernando Torres, Ari Fon-teurü, Susi Arruda, Eduardo Torna-ghi. Teatro Glória, Rua oo Russel,632 (245 5527). Dc Ai. a óa. edomingo às 2lh. Sábado, ás 20he 22h30m. Vesperal de 5a., ás 17h.

e de dom. às 181). Ingressos a OS50.00 e CrS 30,00 (estudantes).(16 anos). Paris, 1885: a hipocrisiacia sociedade burguesa, um ménagoà trois, uma mulher de grande forca de personalidade.

CONSTANTINA - Comédia de S.Maugham. Dir. de Cecil Thiré. ComTonia Carrero, Rogério Froes, Rosi-ta Tomás Lopes, Djenane Machado,Roberto Maia, Felipe Wagner e ou-tros. Teatro Copacabana, AvenidaCopacabana, 327 (257-1818). De 4a.à óa., as 21h30m, sáb., às 20h c22h30.n dom., às 21h. Vesp. 5a.,às 17h c dom., às 18h. Ingressosde A,i. a óa. c dom, a Cr$ 10,00e Cr$ 5,00 (esludantes). Sáb.. CrS15,00 e vesp. de 5a., a CrS 10,00.Tcn-rporada popular cm promociodo DAC/MEC. (14 anos). Mo sofis-licado ambiento inglês dc 1926.uma mulher rompe com os preren-ceitos sociais e escolhe o caminhoda independência.A MANDRAGÕRÃ-~ Comédia dcMaquiavcl. Dir. de Paulo José. ComDina Sfat, Telma Reslon, Paulo Jo-sé, Nei Latorraca, Lafaiete Galvão,Tonv Ferreira e Alciro Cuna. Músi-ca dc John Ncschling. Cenários e fi-purinos de Hélio Eithbauer. TeatroCasa-Grandc, Av. Afranio de Melo

franco 2"0 (277.6475!. Dc 3a. a óa.e dom. às 21h30m, sáb. às íOh e22h30m, ve-p. de dom. às 18h. In.gressos de 3a. a 5a. c dom., a Cr*40,00 c CrS 25,00. estudantes e óa.e sáb. a CrS 50,00. (13 anos), Umareceita maliciosa e ourada paraconqui.iar uma virluosa senhor.)casada.

sábado, às 22h, vcsporai quinta>s 17b e rieniiono j; |£|, |nç,.C5,sos rie terça a sexta e domin-go a Cri 20.00, sáb. a CiS 30.00e CrS 20,00, estudantes. (18 anos).Num universo decadenie, um dra-mático condito emrc roao e filha.

A CANTADA INFALÍVEL - Come"dia de Feydeau. Dir. de João Be-thencourt. Com Sueli Franco, MillonCarneiro, André Villon, FranciscoMilani, Luis Maonelli, Janino Car-neiro. Teatro Maison d, France, Av.Pres. Anlonio Carlos. 58 (252-3456).De 4a. a óa. e dom. às 2lh, sáb.às 20h e 22h I5m vesp. 5a„ às 17he dom., às 18h. Ingressos de 4a. a6a. e dom. a CrS 15,00, sábado )CrS 25.CO (16 anos). O dinheirorepresenta a mola propulsora dasperseguições, equívocos, coincidemcia e infidelidade, neste vaudevil-le, originalmente Intitulado System,Ribadicr.

VAGAS PARA MOÇAS DE FINOTRAIO - Drama de Alcyone Araú-

io. Direção de Amir Haddad. ComGlória Menezes, Yonâ Magalhãese Renata Sorrah. Teatro da Galeria,Rua Sen. Vergueiro, 93 (225-5Ç46)Dc 4a, a An. * domingo, às 2lh30m. sábarln às 20h e 22l)30m, ves

peral de domingo às 18h. Ingressosde 4a. a óa e dominqo a CrS 50 COe Cr$ 30,00 (estudantes), sábado,

preço único de CrS 50,00. (18anos). Três atormentadas persona-acns femininas canalizam seus trau*mas para uma coexistência d:t'íul tagressiva.

A NOITE DOS CAMPEÕES - DeJosort iVUiler. Dircçio dc Cecil Thi-ré. Com Sérgio Britto, ítalo Rossi.Carlos K^ceber, Otávio Augusto rZanoni Ferrite. Teatro Senac, RuaPompeu loureiro, 45 (256-2746). De3a. a 6a„ às 21h30*n. sáb., às 20h'. 22h30m, dom., às 18h e 21h. In.

gressos de 3a. a 5a. e dom. a Cri50,00 c CrS 25,00 (esludantes), óa.e sábades preço único de CrS 50,00.(18 anos).• Uma vigorosa análise da men-tatidade da maioria silenciosa e umbrilhante trabalho de eq:;Ioe doelenco tornam o programa interes-sante e comunicativo. (Y.M.)OH, CAROll - Toxio de José An-tomo de Sousa. Dir. de Jò SoaresCom Teresa Raquel, Sandra Bréa,Pedro Pauio Rangel. Teatro Mesbla,Rua do Passeio, 42/56 (242-4880).De 3a. a 6a. e dom., às 21h15m,

GAIOIA DAS LOUCAS - Come-dio de Jean Poircl. Direção de JoãoBethencourt. Com Jorge Dórla, Car-velhinho, Nélia Paula, lady Fr»n-cisco, Mário Jorge, Miguel Carrano» muros. Teatro Ginástico, Averl-da Graça Aranha, 137 (221-4484).De 4a. a (ia. r dom, à* 2Ui. Sàb.às I9h45m e 22h30m. Vesp. de 4a.às I7h e dí dom. às 18h. Ingressosdiariamente a CrS 15,00. sábados «CrS 30.00. (18 anos). O dono (donj?)de uma boate especializada emshows do traveslis envolvido emeróticas complicações. Alé dia 21de dezembro.

A GREVE DO SEXO (l, Conquél.du Pain) - Trabalho de A*rton Ke-renst-.y, baseado em Arislólanes.Dir. de Airton Kerensl*y. Com VeraFróos, Edgar Ribeiro, Elias Silva »Alexandre Acsmooro. Cenlro d.Pesquisa Ex-Teatro (Teatlab), Ru.jPinheiro Machado. 25 E. De 4a. aóa.. às 2)h"0m. sáb, às 20h30m ,22'n dom., às 21 h. Ingressos e CrS20,00 e CrS 10,00, estudante:. (18anos).

VELUDO, O COSTUREIRO DASDONDOCAS - Comedia de JorqeMurad e Betty Bergucr. Dir. de OI-ga lap-ky. Com Costinha, MarioErnesio, Vilma Fernandes, MariliaGibaldi, Roberto Wanderley. TtitroSerrador, Rua Ssnador Dantas, 13(232-8531). De 3a. a ós, e dom.às 21hl5m, sáb. 20hl5m e 22hISm. ve-p. dom., 181)ISm. Ingres-so-. dc 3o. a 5a., a CrS 30.00 eCS 20,00 (estudantes) de óa. adom a C-5 40,00. (18 anos).MOCKINPOTT - Fábula de PeterWeiss. Dir, de José luis Gomes.Prod. do Teatro de Arena de Por-to Alegre. Com Camilo Bcvilacqua,Miguel Ramos, Jairo de Andrade,Nenha Ainhorsn t outros. TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos, 143

(235-2119). De 3a. « óa. e dom.às 21h30m, sáb. às 201) e 22h30m,vesp. de dom. às 19h. Ingressos a

CrS 30,00 e CrS 20,00, estudam-;:,sab. ao pre^o único de CrS 40,CC.

{16 anos),• Uma encenação Inteligente, quefunde harmoniosamente inspirações

TEATRO/DANÇAISSO OU AQUILO? - De Maiilena Ansaldi eEmilie Chamie. Direção de lacov Hileil. Músi-cas de Pink Floyd, Astor Piaxzola, Slochausene Emerson, Lake and Palmer. Com MarilenaAnsaldi. Teatro Nacional ds Comédias. Av.Rio Branco, 179 (224-2356). De 3a. a sábado,às 21li30m. Dominqos, às 19h. Ingressos aCrS 30,00 e Ct$ 15,00 (estudantes). Até dia 23.

bali:

d^ moralidodi medi«vil t. técnicasdo moderno teatro épico didático.Recomendação especial de Associo-

Oio Carioca do Critica. (Y.M.)

O AUTO DA COMPADECIDA - Far-sa de Ar'tino Suassuna. Dir. d«Aglldo Ribeiro. Com Agildo Ribei-ro. Márcia de Windsor, Uva Nino,Ivan Sena, Roberto Azevedo,

Jómery Posoli, Domíclo Co.ta,

tdson Guimarães e outros, T*atroDulcina, Rua Alcindo Guanabura,17 (232-5817). D; 3a. a 6a. e dom.,

as 2lh I5id. sáb., às 201) t 22h30m, vsip. de 5a-, ãs 17h

e de dom. às 18h, Ingressos de3a. i óa. e dom., a CrS 20,00 >.sáb., < CrS 30,00 e Cri 20,00, es-tudantes (M Anos). Na ferra comono Além, graças à proteção da

Compadecida, Jooo Grilo e seucompanheiro Chico derrotam sem-

pre a burrice alheia.

E DEUS CRIOU A VAROA - An-tologia de textos t poemas dedi-cadoi à mulher através dos tem-poi. Dir. de Roberto de Cleto. ComMaria Pompeu, Araci Cardoso, Otá*\o César, Valt;r Santos e P;uioCésar Glr^o, Teatro louis Jouvet,Rua Andrede Neves, 315. De 5a. •sáb., às 21h. Dom., às 18h. Ingres-sos de 5a. a óa. a Cri 15,CO. Sáb.e dom. a CrS 20,00. Úhimo din.O DRAGÃO - Fábula pira adultose adolescentes de Eugene Schwarz.Direção de Maria Clara Macha-do. Com Renato Coutinho, Ger-mano Filho, Marcus Toledo, Orlo*Wilson Silveira. Sura Berciitchevs-ty r. outros. Teatro Tablado, Av.Lineu de Paula Machado, 795

(226-4555). Scxias, às 21h, sãbs, •doms. às IBh e 21 h. Ingressos aCrS 20,00, A nobre lula de umcoraiojo herói pela libertação deuira cidade oprimida.• A beícjíj visual e a clareia nar-raliva fazem desta alegoria sobre o

poder uma das melhores realiza;cci

recentes do Tablado. (Y.M.)

O FILHO PRODIGO~~E^7:ici"c"d«

criatividade corporal baseado na

parábola cornada no Bíblia, commúsica de Ravi Shanícar e Maha-

visHnu John Mcteughlin. Com 2'rio

Santos, Ronaldo Tontni e Ronaldo

Melo, T».itro P^dm-Jorge, na Aca-

demia Setbukan, Rua Siciueira C?.m-

porlo, -53 — sala 1 001. Todos os

domingos ás 18h. Ingressos a CrS10,00. (14 anos).

PIOUENIQUÍNOTrÕNT - TcxtõdtArrabal. Dir. de Luísa de Gon*a.Apresentação do grupo Luamart*,

com Elisa Simões, Bcntu Araú,Sérgio Mesquita, Tadeu Vieira, Ed-

milson Silva, Roberto Grcnow toutros. Escola dt Teatro MartintPeni, Rua 20 de Abril, 14. Diária-mente às 21b. Até amanha. Enjr.-»d«

franca.

UM HOMEM SEM DOCUMENTOS

MORREU ATROPELADO NA AVE-

NIDA — Texto e direção dc Jo^o

Siqueira. Produção do grupo Car-

reta. Cem Júlia Guedes, Rita Lup-

pi, Conceição Correia, Jackson Pu

neSi João Batista, Irene Leonore,

João Siciueira. Sala Molièr*, dò

Aliança Francesa de Copacabáiu,

Rua Duvivier, 43. Sextas, sábados

e domingos, às 21h30m. Ingressos

a CrJ 20,00 e CrS 10,00 (estudan.tes1.

Ã~ÚItÍMÃ~e1tAÇÀO - D~RÕbê7tõGUI Camargo. Direção de Aidar Is-mael, Participação do Grupo Trutase Troupeiros, com Antônio Soptcnrj,Carlos Ramos, Paulo Roque •outros. Teatro Armando Gonxt>r<a —

Marechal Hermes, hoje, as 21 h.

DYSANGELIUM (Hic et Hoc)TcomEdgard Ribeiro. Centro dt Pesquis*ExTeatro (Teatlab). Sextas-feiras, às231).

BALE STAGIUM — Direção cie Màrika Gidali e Décio Otero. Ultima apre-sentacão, antes da viagem para Paris, onde o grupo representa o Brasilno Festival Internacional da Dança. Hoie, às 21 li: Prelúdio, Dessincronias,Dindorim e Quebradas do Mundareu (estréia nacional). Ma Sala CecíliaMeireles. Os ingressos c^tão à venda no local, a OS T.O.CC (platéia),CrS 25,00 (platéia superior) e CrJ 15,00 (estudar)-:;.). Proniorao da AULUS.

NADA PIOR QUE UMA CASCA DEBANANA NUM BECO ESCURO -

Texto dc M. Cena. Prod. do grupoAsfalto Ponto dc Partida. Dir. eIntei preta cão de Marcondes AAcs-

queu e Roberto Wagner, PorÃo-Opinião, Rua Siqueira Campos, 143.

Todas as óas. e sábs. às 24h. Ingres-

sos a CrS 15,00.

CULTOSCATÓLICO

PENHAEncerrorn-se hoje os festejos de Nossa Senhora da Penha com a Ira-

dicional procissão, is lóh, seguida de missa campal, no Pátio dos Milagres.Outras missas serão celebradas, no santuário, às 7h, 8h, 9h, lOh llh,141) o 15m.MISSAS NO CENTRO

Calcdral (fra. 15!: Rh, 9h e lOh (canlada, em lolim).N. Sa. do, Carmo (Lgo, Lapa): 7h, 8h, 9h, 17h, 18h e 19h.N. Sa. de Fátima (Rua Riachuelo, 367): 6ii30m, Sm, 9h30m («rionças),

llh, 17h (jovens), I3h30m e 20h.Sagrada Família (Rua Livramento, 36): 7h, 9h30m e 19h.Sagrado Coração dc Jesus (Rua Benjamim Conslant, 42): 7h, 8!i30m,

10!) (crianças), llh30m, I7h30m (jovens) o 19h.Santa Rita (Larqol:

*7h, 8h, 91), 101) c IBh.

Santa Teresa (Rua Áurea, 71): 71), 91), 101) c 191)." Sanlo Antônio (Lçio. Carioca): 6h, 7h, 8h, 9h30m, I0h30m, I7h e 18h.São Bento imoslciro): 6h, 7h, 8h, 9h e lOh (greçioriano).

MISSAS NA ZONA NORTEBom Jesus da Penha (Av. Brás dc Pina, 181): 71), 8h30m, 101), I7h30m

(jovens) e 19h30m.Imaculado Coração dc Maria (Rua Coração dc Maria, 66 — Méier):

6h, 7h, 81) (crianças), ÍOh, 12h, 18h (jovens) e 20h.N. Sa. da Conreição (Pça. Imac. Conceição - Encj. Novo): 6h30m,

8h, 9h30m (crianças), llh (jovens), 18h, I9h, I9h30m e 20h.M. Sa. das Dores (Av. Paulo Frontin, 500): Óli30m, 8h, 91), llh, ISh

(jovens),si 19h3(-o.N. Sa. tle Lourdes (Av. 28 de Selembro, 200): 71) Bh, 91) (crianças),

llh.lOm (jovens), 181) e 201).N. Sa. do Perpetuo Socorro (Pca, Edmundo Rcçjo, 27 — Grajaú): 61),

7h. *h, 9h (crianças), 101), llh, I7h, 1 Bh c 191),

Sagrados Corações (Rua Cde. Bonfim, «174): 7h, 9h, ÍOh, llh, I2h 1 7hISh o 19h.

Santa Tcrcsinha (Rua AAariz e Barros, 354): 6h, 7h, 8h, 9h, )0h llhI8h o 19h.

Sanlo Afonso (Rua Major Ávila, 131): 61), 7h, 8h30m (crianças), ÍOh,llh, 17h30m (jovens) e 19h. *

S.io Benedito (Lgo, Pilares): 7h, 81), 9h, 10b, 17h, I8h c 19h.São Camilo (Estr. Velha da Tijuca, 45 - Usina): 7h30m, 9h30m, llh,

I7h e I9ii (jovens).São Francisco Xavier (Rua São Fr. Xavier, 75): 71), 8h30m, 1 Oli, llh30m,

16li30m, ÍBIi e I9h30ni.São Sebastião (Rua Haddock Lobo, 266): 6h30m, 7h30m, 9h (crianças),

111), I2h, 18h (jovens) e 19h30m.São Januário e Santo Agostinho (Rua Soo Januário, 249): 6h30m, 81),

91), 10h, I7h c 18h30m.MI5SAS NA ZONA SUL *•

Cristo Redentor (Rua Laranjeiras, 519): 71), 91) (crianças), 1 lh, 181) e 201).Divina Providencia (Rua Lopes Quintas, 274): 71), lll)30m, I8h30m,

201) c 2lh30m.Imaculada Conceição (Praia Bolaforjo, 266): 71) 81), 91) (crianças), 101)

30m, 12h, 17h, ISh c 191).N. 5a. do Brasil (Av. Portugal, 772): 6h30m, 8h, 9h30m, llh, 18h, 19h

e 201).N. Sa. da Conceição (Rua Marquês de Sáo Vicente, 19): 7h, 81), 9h

(crianças), llh30m, I7h (jovens) c 191).N. Sa. de Copacabana (matriz provisória: Rua Tonclero, 56): 7h, 8h30m,

ÍOh (uma na lgré|a e oiítra no salão), llh30m, 171), 18l)30m, 201) e 21ii,N. Sa. da Glória (Lr|o. Machado): 6h30ni, 7l)30m, 91) (crianças), ÍOh,

llh, I2h, I7h (jovens), l,8h, 19h e 201).N. Sa. da Pai (Rua Vise. Pirajá, 351): missas dc hora cn) hora desde

él)30m alé 2lh30m.

N. Sa. do Rosário (Rua Gal. Ribeiro Cosia, 164): 71), 8h30m (crianças),10b, lll)30m, 18h c 191) (jovens).

Ressurreição (Rua Fr. Otaviano, 99): 7h30m, 9h, 10li30ni, 12h, 17h,I8h30m, 2Ch c 2ll)30m.

¦ Santa Cocilia e São Pio X (Rua Álvaro Ramos, 385): 7h, 8l)30m, 1 Oh(crianças), 18ii (jovens) e 19l)30m.

Sanla Cru , de Copacabana (Rua Siq. Campos, 143/39): 7h, 9h (crian-ças), I0l)30'm, 18h c 191).

Santa Margarida (Rua Frei Solano, 23 — Laçioa): 8h, 9h30i)), llh, 121),IBh e I9h30m.

Santa Mônica (Rua José Linhares, 96): 7h, 8h, 9h, ÍOh, llh, 12b, 17h,18h, 19h c 201).

Santíssima Trindade (Rua Sen. Vergueiro, 141): 7b, 8h, 9h, ÍOh, llh,12h, 1/1), 18h, I9h e 20h.

Santos Anjos (Av. Afranio Melo Franco, 300): 7h30m, 9l)30m e I8l)30m(jovens).

São Francisco de Paula (Barra da Tijuca): 7h30n), 1 Oh, 181)30m (jovens)e 19h30m.

São João Batista (Rua Vol. d.) Pátria, 287): 6l)30m, 81), 91)30»), llh,12h30m, 17h, 18h30m (jovens) e 201).

EVANGÉLICOSADVENTSTAS — Botafogo (Rua Matriz, 16), Colégio (Rua Caraíbas,

688), Guadalupe (Rua 17 Quadra 47 r\1 35), Madureira (Rua Cap. Couto Mc-neses, 44), Manguinhos (Av. Democráticos, 166) e Méier (Rua JoaquimMéier, 89): cultos às 20h nos domingos e quarlas-feiras e 91) nos sábados.

BATISTAS — Catoto (Rua Benjamim Conslant, 39): escola dominical ài9h3üm, culto às 1 Oh — Centro (Rua 19 Março, 127): grupo dc inlercesso-res às 81), escola dominical às 9h30m, cultos às llh, 18h e 19h45m —Estacio (Rua Frei Caneca, 525): escola dominical às 9h30n>, cultos às llh

8h45mJacarepaguá

Tijucn (Rua H<~ddock101), cullo às ÍOh.

c 2tf!i, união da mocidade às I8h — Ipanema (Rua Barão da Torre, 37)tescola dominical às 9h30m, cultos às 8h30m e 19h30m, escola de treina-mento às 18h — Tijuca (Rua Rego Lopes, 27): cultos às lOh c 19h30m.

EPISCOPAIS -- Botafogo (Rua Real Grandeza, 99): cullos '

(comunidade brasileira) e 10h30n) (co»)unidacle britânica)(Rua Ann Teles, 63 — Campinho): culto às 15b -Lobo, 258-; comunhão às 8h3Gm, escola dominical ca ,«,., tw.,w ao iv».

LUTERANOS - Centro (Rua Carlos Sampaio, 251): cullo ás ÍOh —Ipanema (Rua Barüo da Torre, 98): escola dominical e culto ãs 9h30m —Penha (Rua Nicarágua, 551): escola dominical às 101), cullos às 9h e 18h.

METODISTAS — Cascadura (Rua Ernani Cardoso, 115): escola dominicalàs 9h, cullos às 10h30m e 19h — Calote (Pça. José Alencar, 4): escoladominical às 9h30m, cullos às llh e 19h — Jacarepaguá (Rua Bacairis, 115):escola dominical às 9h30m, cultos às 9h30m, 18h c I9h30m — JardimBotânico (Rua J. Botânico, 65): escola dominical às 91), culto às 19h.

PRESBITERIANOS — Botafogo (Rua Passagei)), 91): escola dominical »s9h, cullos às 101) e !9h30m — Centro (Rua Silva Jardim, 23): escola do-minical às 91), cullos às I0hl5m e 191), programa da mocidade às 181) —

Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 335): escola dominical às 1 Oh, cullos >i9h, llh, 18h30m (jovens) e 201) -

• ¦ -

dominical às 101), cullos às 9 I)

J ' )..UUI(I ^JiJIII'llll.(i| 11 TW>I, VUIIUJ r m

Grajaú (Rue Farias Brito, 34): escolaISh.

VÁRIOSIgreja Messiânica Mundial do Brasil — Bento Ribeiro (Rua Carolina

Machado, 1 428), Grajaú (Rua Itabaiana, 74), Guaratiba (Rua Maestro Deo-zlllo, 61), Ilha do Governador (Rua Cambu, 290) e Urca (Rua Roqucle Pinlo,16): cuttos às 9h e IBh.

Igreja da Ciência Cristã (Av. Mal. Câmara, 271/39): escola dominicale cullo, em português, às 9h, culto, em Inglês, às 10h30m.

Igreja Ortodoxa — Antioquena (Av. Gomes Freire, 569), Grega (RuaDarke dc Maios, 46) e Russa (Rua AAonle Alegre, 210): missa às IOh.

CADERNO B JORNAL DO BRASIL D Rio cio Janeiro, domingo, 9 de novembro de 1975 PAGINA 11

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GRANDE ltIONITERÓI

CINEMACENTRAI — A Extorsão, com PauloCésar Pereio e Kalc tira. Às Uh,16h, |8h, 20h, 22h. (18 anos). Aléquarta-feira.ICARAÍ — Assim Era a Allantída,com Oscarito. As 14h, 15lõ5m, 17hSOm, -19h45m, 21h40m. (10 anos).ÚIlimo dia.SÃO BENTO Flatfool, o Demoli,dor, com Bud Spencer. Ás 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. (16 anos). Úl-timo dia.

ÉDEN - H.ip Ki-Do, a Arma MortalÀs Uh, 16h, 18li, 20h, 22h. (16anos). Até terça-feira.

ALAMEDA - A Filha de MadameBotina, com Jece Valadão. Às 17h20m, 19hl9m, 21 h. Dom. a parlirdas 15h30m. (18 anos). Até terça-feira.

TEATRO INFANTIL

CINE ART-UFF - Vida em Família,com Sandy Ratcllff. Às 13h50rri,I5h55m, 18h, 20h05m, 22hl0m. (18anos). Último dia.NITERÓI - Cidade Violenta, comCharles Bronson. Às Uh, 161., 18h20h, 22h. (16 ano;,:. Até terça-feira.

JUJUBA, TRINGUELIM E A MON,TANHA LILÁS - Dc Hélio Asp cElza de Andrade. Música de Sid-ney Matos. Com Chico Scrcjio, He-lio Asp e Elza de Andrade. TeatroQuintal, Rua General Rondon, 15(Sao Francisco). Domingos, às 17li.Ilnorcssos a CrS 10,00. Úhimo dia.E TUDO FAZ Dc CONTA'- Dc Gra-ca Gora Ides. Com o Grupo Absur-do de Niterói. Amanha, ás I6h, noColégio N. Sra. da Assunção, RuaGeneral Rondon, 270 (Sao Francis-co). Inrjressos a CrS 5,00.

ARTES PLÁSTICAS

ADELSON DO PRADO - Pinluras.le Chat Galerie, Rim Joaquim Tá-vora, 8.1. De 2a. a 6a., das 16h ás23h. Último dia.

"SÓCRATES TZAKI - Bicos-do-pcna

e poslcrs. Centro Cultural PaschoalCarlos Maqno Campo de SaoBento — Icarai. De 3a. a dom.,das 15h á« 22h.

DUQUE DE CAXIAS

CINEMA

PAZ — O Dragão Chinês, com Bru-ce lee. Às 13h30m, 15h30m. 17h30m, 19h30m, 2lh30m. (18 anos).Ultimo dia.RIVER — Uma Dupla de Meslre.Programa duplo: Kunrj Fu Contra oDragão Amarelo. As 16h45m, 20h05m. (14 anos). Último dia.

SHOWTEATROROCKS Y LATINAS - Show da du-pia Sá (vocal, guitarra-basc e violacaipira) e Guarabíra (vocal t vio-tão acústico). Acompanhamento deCelsinho Blues Boy (guitarra), LuisCláudio (bateria) Mariozinho (baixo)e lizzie Bravo (vocal e percussão).Teatro Teresa Raquel, Rua SiqueiraC.-.mpos, 143 (235-1113). Hoje. ás21h30m. Ingressos a CrS 30,00 eCrS 20,00 (estudantes). ÚIlimo dia.ROSINHA DE VALENÇA E WALDIRAZEVEDO — Show instrumental coma violonista Rosinha de Valença esua banda, formada por RautzinhoAAascarenhas (sax, flauta), Mauro Se-nise (sax, flauta), Ricardo (sax,flauta), Helvius Vilela (piano), Fre-derico (guitarra), Luís Carlos (bate-ria) e Jamil (baixo). Participação es-pecial de Waldir Azevedo, compo*silor (Brasileirinho, Delicado) e so-lista de cavaquinho. Museu de Art*Moderna. Hoie, ás 2lh. Ingressosa CrS 40,00 e CrS 20,00 (estudan-tes e sócios do MAM. Último dia.QUILOMBOS - Músicas, danças eritmos afro-brasileiros, com o gru-po Olorun Baba Min. Direção:Isaura de Assis. Texto e coordena-ção Musicai: Carlos Negreiros eCábòellnhb. Participação especialde Paulo Mouro, Chico Balera eFilhos de Gandhi. Teatro João Cae-lano, Praça Tiradentes (236-4394).Hoje, especialmente, ás 18h e 21 h.Ingressos a CrS 20,00. ÚIlimo dia.BANDA DE PAUECÕRDÃ~~Mu.sica popular nordestina com a ban-da formada de Waltinho (violão ediretor musical). Neto (viola), Paulo(flauta), Roberto (bateria), Paulo(contrabaixo) e Sérgio (vocal * rit-mo). Teatro Miguel Lemos, Rua Mi-guel Lemos, 55 (236-6343). De 3a.a dom., ás 21h30m. Ingressos a CrS40,00 e Cr$ 20,00 (estudantes). Úl-timo dia.

REPÚBLICA DE UGUNGA - Showde Antônio Pedro e Chico Buar-que. Com o conjunto MPB-4. Par-ticipação especial de Nilson Malta

contrabaixo e Mário Negrão —bateria. Teatro Fonte da Saudade,Av. Epitácio Pessoa, 4 866. De 4a. adomingo às 21h30m. Ingressos de4a. a 6a. e dom. a Cr$ 40.00 eCr$ 20,00 (estudantes), sáb., preço único de 0$ 40,00. Úllimosdiíij.NO QUARTO COM CHICO ANÍSIO

Show de Chico Anísio, com aparticipação do conjunto TempoSete. Direção de Oswaldo Loureiro.Teatro da lagoa, Av. Borges deMedeiros, 1426 (274-7748, 274-7849e 274-7999). De 5a. a sáb., às 21 h30m e dom., às 20h Ingressos dequinta e dom., a CrS 50,00 e Cr$30,00 (estudantes), óa., e sáb., pre-ço único df*__W_j;0,00. (18 anos).

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\jrj^_^^LMm^m\\\Rosinha de Valença acompanhada

ãe sua banda e do compositor WaldirAzevedo se apresentam somente hoje, no

Museu de Arte Moderna

EXTRANOITADA DE SAMBA - Com Nei-son Cavaquinho, Baianinho, Vera daPorlela, Sabrina, Conjunto NossoSamba e Exporta Samba, Zeca daCuíca e passistas. Todas as segun*cl.is-feiras, às 21h30m, no TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos,143. (235-2119). Amanhã, apresen-lação especial da cantora Lcni An-drade.Vcício culturãTãfro-brasiieT.RO — Apresentação de caposra,lundu, afoxê, jongo, samba de ro-da, bale afro c participação da Or-questra Afro-Brasileira. ConchaAcústica da Universidade do Estadodo Rio de Janeiro, Av. Turfc Clube,5 — Maracanã, Hoje e amanhã, apartir das 18h. Entrada franca.

CASAS NOTURNASO RIO AMANHÊCÍÜTÃNTANDÕT^Show com direção e roteiro de Car-los Machado, contando o história deJoão de Barro (Braguinha). Arranjose orquestração de Arthur Verocay,Edson Frederico e Magro. Figurinosdc Giscla Machado. Com MPB-4, Eli-sete Cardoso, Guarielo em Cy, LadyHilda, Sidney Magal, Roberto A/e-vedo e Marina Mareei. Mulatas,passistas, ritmistas e grande or-questra. Vivara (Av. Afranio deMelo Franco, 296 - 247-7877 e267-2313). De 3a. a dom. às 23h30m. Couvert de CrS 70,00 e con-suma ção obrigatória de CrS 40,00.MIÈLE

~ É~JUAREZ

" MACHADO~~-

Show de Ronaldo Bóscoli, comacompanhamentos a cargo do con-iunto de Edson Frederico e dasbailarinas Bernardette e Madô. Di-reção musical de Edson Frederico.Coreografia de Bernardette Hill.Sucata, Av. Borges de Medeiros,

1 426 (274-7999 e 2/4-7849). Às¦4a5-, 5as. e domingos, 60,00 decouvert c CrS .10,00 de consuma-ção mínima. Sextas c sábados, CrS70,00 dc couvert o CrS 50,00 deconsumação. Às 4as. c domingos,CrS 30,00 dc couvort e CrS 20,00dc consumação, para estudantes.RITMOS DO BRASIl - Show;:de3a. a 5a. e dom., às 22h, 6a. osáb. às 21 h e 0h30m, Direção deCaribe da Rocha. Figurinos de Ar-lindo Rodrigues. Coreografia dfl.eda luqui. Arranjos musicais deIvan Paulo o cenário de Fer nancio.Pamplona. Elenco com mais cie 80participantes liderado por Matlene,Jorge Goulart, Nora Ney, Trio deOuro, Jackson do Pandeiro, CarlosPoyarcs e The Fabulous 50 Biackand White National -- Rio Danccrs.Hotol NacionaURio, Av. Niemeyer(399-1000 e 399 0100). Couvert drC'$ 90,00 c consumação minima drOS 30,00,

lÚCIO AlVES - Cantando dn'3a.a dom., das 20h às 24h, acompa-nhado do organista Anselmo Man*zónti Restaurante La Casscrolo, noEverest Hotel, Rua Prudente de Mo-rais, 1117. (287-8282). Couvert deCrS 20,00. _FOLCLORE BRASILEIRO -Showcom passistas, ritmistas e cantores,apresentando diversas manifestaçõesfolclóricas estilizadas, entre elas ocandomblé, capoeira, maculelê e ro-da de samba. Às 2as., Aus., 6a.s, esábados; às 20h45m. Couvort dcCr$ 50,00, incluída a passagem do

bondinho. Restaurante do Morro daUrca (226-2767).SARAVA' — Show dc 2a. a sáb.,a partir dás 2lh, com música aovivo para dançar com a Orquestrade Nestor Schíavone e o conjuntouti Eli ArrovereJe. Couvert de 2va 5a., a CrS 40,00 c 6a. c sáb. aCrS 50.00. Hotel Sheraton. Av. Nie-meyer, 121.FOSSA — Show de música roman-tica com Everardo, Dina Gonçalvese o pianista Ribamar. Rua Ronaldde Carvalho, 55 (Praça do Lido)(237-1521). Diariamente a partir de23h. Couvert de CrS 40,00.SPECÍAL BAR - Aberto diariamen-Je a partir dai 19h com Mr. Harris«o. pleno. Música ao vivo para dan-çar a partir das 23h, com os con-juntos de Ronnie Mesquita e Trancae os cantores Áurea Martini, MareioLou, Gracinha, Lo e Telma. Rua Pru-denlc dc Morais, 129 (287-1354 e287-1369).SAMBA DO BALACOBACO - Showcom Oswaldo Sargentelli e oscantores AAoacir, Ismael e Iracema,além das Mulatas que Não Es*tão no Mapa. Participação do saxo-fonista Paulo Moura. Oba, Oba, RuaVi-.condo de Piraiá, 499 (287 6899e 227-1289). Dc 3a. a 6a. e dom.,às 23h45m, sáb. às 22h30m e lh.Couvort de CrS 73,00. (18 anos).BIERKLAUSE - Show com os ca7i-tores Miguel França e Maria Mele-na, a Banclinha do Alemão e o can-ter alemão Marro! Link, Rua Ro-nald de Carvalho', 55 (Praça dc Li-do - 237-7727). Couvort de Cr$20,00.

EDSON FREDERICO - Diariamen-le, das 22h30m às 23h30m, ao pia-no. Antonlno, Rua Epi.ácio Pessoa,Í244;(267^6791).Ò FANTÁSTICO SHOW DO SAMBA— Produção e direção de ArthurFarias, apresentando os cantoresRico Medeiros, San Rodrigues, Mlr-na c Hilce de Paula e os con jun*tos Lelé da Cuca e Lulzlnho Trio,Exibição das The Black BeaulifulGirls e as Globotcs. Casino Royale,Eslrada do Joá, 2376 (399-3255).Couvert de CrS 40.00,

PRBTO 22" - Aborta diariamente aparlir das 21h, com música ao vivopara dançar com a Banda do Macs*tro Cipó. Participação especial daCantora Fnf«i rio Relóm. À meia*noite, o Flávio Confidencial entre-vislando Valeria. Rua Visconde dePirajá, 22 (28703,02 e 287-3579).Diariamente couvert cie Cr$ 70,00,sem consumação mínima.

ffifl GRANDIS CLÁSSICOS rOPUlAílS 1a» NAC,uNAIi E INTÍRNACIONAIS j

TELEVISÃO

OS FILMESDE HOJE

Anna Magnani em O Segredo deSanta Vitória (canal 0. 20h)

Tròs filmes a cores na Tupi c na Gio-bo, mas nada que admita indicação. ÒSegredo (le Santa Vitória, em reprise, ta'.-vez atenda ao.s tolerantes: c.s dois ínédl-tos são de nivel muito baixo.

O SEGREDO DE SANTA VITORIATV Tupi - 20h

(The Secret Santa Vittorta). Produção ameri-cana, originariamente em Panavision, de1969, dirigida por Stanley Kramer. No cien-co: Anthony Quinn, Anna Magnani, Virna Li-si, Hardy Kruger, Scrgei Franvht, Renato Ras-

cel, Giancarlo Gi.innini, Patrizia Volturri, Va-Icntina Cortcsc, Eduardo Cianelli, LeopoldoTricste, Cie lia Matanía. Colorido.

Na pequena cidade italiana dc SantaVitória, cm 1945. o.s mura dores antifascis-tas comemoram a morte dc Mussolini:ao tomarem conhecimento dc que os ale-mães pretendem invadir a cidade porcausa do vinho que fabrica, resolvem es-condé-lo. Um elenco de estrelas a servi-co de uma aventura hümoristicò-lacri-mogênea endereçada aos telespectadoresde boa vontade.

O PREÇO DE UMA MISSÃOTV Tupi - 21h 30m

(Encrucijada para una Monja). Co-produçãohispano-italiana, originariamente em Total-vibion, de 1968, dirigida por Júlio Buclis. Noelenco: Rossana Schiafflno, John Richardson,Mara Cruz, Angel Picazo, Paloma Valdés, Lo-ly Murati, Lex Monson, Andres Mciuio. Co-lorido.

Em Lukandn, no Congo, durante oconturbado periodo que sucedeu à inde-pendência, em 19G0, os dramas de Schi-affino, freira capturada pelos rebeldes,que é violentada e engravida. Apesar deum prêmio no Festiva! Religioso de Vai-ladolid, em 69, o filme foi pichado pelacritica especializada como um mclodra-ma típico da Espanha franquista.

O ROLLS-ROYCE AMARELOTV Globo -<- 22h

(Tht Yellow Rolls-Royce). Produção britânica,originariamente em Panavision, de 1964, di-rigida por Anthony Asquith. No elenco: RcxHarrison, Jcanne Moreau, Edmuncl Purdom,Moira Lister, Isa Miranda (19), Shiilcy Maclai-ne, George C. Scotl.i Alain Delon (29), IngridBergman, Ornar Sharif, Wally Cox (31?). Co-lorido.

Ao longo de vários anos de vida deum Rolls-Royce (da segunda a quintadécada do século) t-rès episódios relati-vos a ocorrências com seus proprietáriose circundantes, na Inglaterra aristocrá-tica das corridas de Ascot, na Itália dosgangstérs americanos em férias, na lu-goslávia invadida pelos nazistas. O tomde humor muda de acordo com as càrac-teristicas dc cada episódio, multiplicai!-do-se os rostos conhecidos e paisagenspitorescas, mas a mediocridade é o traçocomum nos 122 minutos de duração. Aío.ra alguns brilharecos do elenco (Mac Li-ane, Scott, Harrison i, monotonia mes-mo.

RONALD f. MONTEIRO

CANAL 4

9105ni — Padrão .1 Cores.

9h30m — Santa Missa cm Seu lar.

10li30m — Concertos para .1 Juventude — Concertocom a 05N e depoimentos dos compoii-tores Aylton Escobar, Edino Kricçjcr, Al-moida Prado e Marlos Nobre. Apresenta-çáo de Gracindo Júnior. Colorido.

Ilh30m — Silvio Santos — Atrações: Elizabeth Sa-valia e Marcelo Picchi participam deQuem Sabo Mais, o Homem ou a Mu»lher? • No quadro Viva Meu Samba *."..¦tarão presentes Sabrina, Djaima Pires,Márcia Maria c o conjunto Ayapò. Com-plcta o programa Só Compra Quem Tem,Arrisci Tudo e Boa Noite Cindcrcla.

20h — Fantástico, o Show da Vida — Hoje: Pes-quisa sobre as profissões pouco conhe-cidos. • Número de danç,a com JudyGarland c Liza Minneli, aos 17 anos. En-trevista com Mareei Isy Schwartz, íiaequipe Jacques Cousteau. • Lançamentodo disco de Raul Scixas e outras atra-ções. Colorido.

11 — Cinema Especial — filme: O Rolls-RoyceAmarelo.

24h — Os Intocáveis — Filmei O Quebra Galho.

CANAL 6

10h30m - A Voi do Pastor - Com D. Eurjcnio

lOh-lOm - TV Educativa — Ia. parte — Opus —Entrevista com o compositor João Bosco.2a. parte — TV-E Gente — Informativosemanal.

12h

12h30n

— Extensão Com Álvaro Vale.

Futebol — VT do jogo Fluminenst •Sport Narração de Dólar Tanus. Reporta-gens dc Antônio Carlos c Ivan Mendes.Colorido.

Mh — Programa Mauro Montalvão — Proçjroiiadc variedades, prêmios c música.

17h — Jornada nas Estrelas — Filmo. Colorido.

IBh — Hallellujah — Musical jovem.

19h — UFO — Filme de liccao científica. —Colorido.

20h — Cinema Como no Cinema — Filme: O Se*gredo dc Santa Vitória. Colorido.

21h30m — Cinerama 75 — Filme: O Preço de UmaMissão — Colorido.

23h — Futebol — VT do iorjo Vasco x Corin-tians. Narração de Oolor Tanus. Reporta-etens dc Antônio Carlos c Ivan Mendes.Colorido.

CANAL 13

10h45m — TV Educativa — Ia. parto — Opus —Entrevista com João Bosco. 2a. parle —TV-E Gente — Informativo semanal.

11h55m — Universo cm Desencanto — Apresentaçãodo João Roberto Kelly. Colorido.

12h — Portugal Sem Passaporte — Apresenta-çáo de Luiz França. Ao vivo. Colorido.

I3h — Desenho.

13h30m — Reencontro — Programa evangélico como !\istor Nilson Fánlni. Colorido.

13h45m - Futebol - VT.

I5hl5m — Martinho Duarte om TV — Proçirama devariedades, com entrevistas, calouros tnúmeros musicais. Colorido.

16h45m — Desenho.

17h30m — Show dc Turismo — Direção de PauloMonte. Ao vivo.

19h — Cine Aventura — Filme. — Colorido.

21h30m — Oscar - Filme. — Coloiido

23h — Terceiro Tempo — Programação esportl-va Direção de Luij Mendes, Klebcr Leite,Sondro Moreira, Jooo Saldanha o MiltonCollen. Colorido.

Os programas o horários são fornecidospelas emissoras, e, portanto, dc sua in-teira responsabilidade.

HOJE NA RÁDIOJORNAL DO BRASIL

ZYU-66AAA-940 KHz OT-4875 KHz

Diariamente das 6h às 2h30m

201U5111 — CAMPO NEUTRO — iEsportes) —ÀprcBcntaçáó dc José Inácio Werneck o Sandro Mo-rcirn.

231i NOTURNO — Juzz and Bllies - Pro-dução dc Cclio Alzcr. Aprescntàç&o dc FernandoMansur.

JORNAL DO BRASIL INFORMA 7h30m,!'2li:í()in, lHliUOm, 01i30, sábado c domingo, às 8h30m,I2h30m, 0h30m, Apresentação William Mendonça eOrlando dc Souza.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRIOS — Flashesnos intervalos musicais e informativos dc um mi-mito, às meias horas, de segunda a sexta-feira.

FM-ESTÉREO -- 99.7 MHz

5 eBamasilDiariamente das 9h à lh

HOJE10b — Suite do Bailei Raymonda, de Glazu-

nov tSvetlanov e Orquestra do Bolshoi — 55'32i;Estudos Sinfônicos O/n/.s- 13. de Sehumann <Arrau• - 39'20>: A Batalha dos llunos. de Liszt (Haitlnb

14'50 >: Concerto para Flauta e Cordas cm RéMaior. Opus 27. dc Boeehcrini (Gazzeloni — 14');Festas Romanas, de Resplghl (Bernstein — 23!20);Suíte paru Cravo ;i" .'i. dc Haendel fGlcnn Gould

17'); Quinteto cm Forma de Choros, de Viüa-Lcbü.s (New York Woodwind Quintet U'06'i.

20h — Concertos Opus n.°s 1. em Ré Maior, c¦J. cm Si Menor, de John Stanley iHurwitz Ens. -¦JTIO': Suite Francesa, para Piano, d? PoulenciTacchino — 11*15); Serenata em Lá Maior. OpusIG, de Brahms (Berstein — 32'30); Duo Concer-tante, pura Violão e Cravo, de Dogson (Williams ePuyàna — 13*45 >: stabat Ma ter, cíe Dvorak iSou-kuppva, Zidek c Borg com a Filarmônica Tcheca cVaciav Smstacek — lh31 m >.

AMANHA20h — Transmissão em Quatro Canais — Sis-

lema SQ -- Beatrice e Benedito 'Abertura c En-Peatoi c Carnaval Romano, de Berlioz (Boulez —loi: Concerto para Dois Violões e Orquestru, deCastslhuovo-Tedesco (S. e E. Abreu — 20'*; LeMarteau san Maitrc. de Pierrc Boulez (Musique Vi-vante e Diego Masson — 37'20».

21h30m —- Promethcus — Poema do Forjo,Opus GO, de Scriabin (Ashkenàzy c Maazel —20'17>: Suíte cm Sol Maior, de Tclcmann (DavidBlum — 19*441; Quinteto cm Mi Bemol. para Pia-no e Cordas. Opus 44. de Sehumann 'Serkin e Bu-dapcst — 29*28»: Concerto para Dupla Orquestradc Cordas, de Michael Tippct (À. S. Martin-in-the-Fields — 23'30>.

INFORMATIVO DE UM MINUTO — Às 12h,lóh, 18h, 20h. 23h c 24h.

Correspondência para a RADIO JORNAL DOBRASIL: Av. Brasil, 500 — 7.° andar — Telefone2G4-4422.

A programação mensal dc Clássicos cm FMStereo. dus 20h às 2Sh. está sendo publicada

em um boletim mensal que é remetido aosinteressados mediante solicitação à

RÁDIO JB FM. Av. Brasil. 500. Promoçãoda RÁDIO JB/Pall Mall.

MUSICADOMINGO JOVEM - Recital dopianista Scroio Vijnna Filho. Pre-grarria: Sonata Patética opus 13, deBeethoven Sonata opus 1, cíe A.Derg, Oilo Prelúdios, de F. '/.ar-

tin, Ponteio opus 49, de C. Guar-nicri c Quadros de uma Exposição,de Mussorgsky. Hoje, àh 16h30m,na Sala Cecília Meireles. Entradafranca.

FELIPE SILVESTRE - Recital do era-vista. ProçjranTa: Ricercare da Cfe-renda Musical c Concerto Nach Ita-lienischem Gusto Fur em Clavecynvbel Mil Zwei Manualen, de 3ách,18 éme. Ordre, de CoupsfÍn> So-natas em Si Menor, Dó M.iicr e F-J

Menor, de José Gallcs e Tocai* emRé Menor, de Carlos Seixas. Terrj-feira, dia II, às 21 h, 11a 3>!a Ce-cilia Meireles. Ingfessos a Cr$ 30,CO(platéia inferior), CrS 15,00 (platéiasuperior) e CrS 10,00 'estudantes).

CONCERTO DE ÓRGÃO E CORO -Apresentação do Coro da Esco'.} deMúsica sob a regêncid do maestrofio mingos Azevedo e rc.r. partici-pecão especial do organi-jt-a Prdrorau.o linnini, No prog-"-ínia obrasde Mozart, Bach, Mendctssohn.Haendel e Roland Diggle. Guari*a-feira, dia 12, ás 17h30n. no SalieLeopoldo Míguez, Rua do Passeio,98. Entrada franca.

ARTES PLÁSTICASTUNGA — Propostas seb o temaAr do Corpo. Museu de Arte Moder»na, Avenida -Beira-Míir, s/n.° De 3a.a sáb, das I2h às I9h e dom., dasUh30m ás 10|,,

HIPER-REALISTAS AMERICANOS -Mostra intitulada Variações sobre oOlho da Câmara, com pinturas, aqua-relas e litografias de Robert Beehtle,Richard Joseph, Jim Murray, Salva-torc Pecoraro, Wally Pocts o JamesTorlakion. No foyer do Museu dtArte Moderna, Avenida Beira-Mar,s/n,0 De 3a a sáb., das I2h às 19he Hnni. rias I4h30m ás 19h. Atédia 27.HÒRIA DAMIAN - Desenlios e "mo-

numòhtos fantásticos". No 2.° andardo Museu dc Arte Moderna, Aveni-da Beira-Mar, s/n,°. De 3a, a sáb.,das I2h ás I9h e dom., das Uh30m às 1911^ __JULES PONSINÈt" - Pinluras. Í»*l«Clube do Rio de Janeiro, Av. Pas-teur. De 2a. a sab. das 14 li às22h; Dom. das 1 Oh às 22li. Atédia 17.

ROIAND GRÃÜ - Retratos, ojiçu.l;.turas c máscaras, late Clube doRio de Janeiro, Av. Pasteur. De 4è.a domingo, das lóh ás 23h.

MARLY^DOfTÍNg" Pinturas"«~ser7-grafias dn série Além de Andrò-meda. Museu Nacional de Belas*Artes, Av, Rin Branco, 199. De 3a.a íS.t. das 13h às I9h. Sáb. e dom.das 14h30m às 19h. Até dia 26.

JOSE LIMA - Gravuras e desenho*..Real Galeria de Arle, Av. Copa-cabana, 129. Dc 2a. a 6a. das 12hàs 22h. Sáb. c dom. das 16h às22h. Alé dia 23.• Restringindo ultimamente suasapresentações individuais, este gra-

vador pernambucano, há muito noRio, nos traz agora uma série degravuras cm metal onde predominaa figuração aberta, com implica-

çòes eróticas, depois de longo lem-po de pesquisa de relevo com ar*ruolas_. (R.P,).

LINGUAGEM DA CÂMARA - Mos-tra de filmes super-8. video-tapese audiovisuais de artistas plástico:,entre os quais Carlos Vergara, ly-gia Pape, Joào Ricardo Moderno,Antônio Manuel, Anna Bella Gei-ger, e do critico Frederico de Mo-rais. Museu de Arte Moderna. Mo-

je, a partir das lóh.

SÔNIA EBLING - Esculturas. Oraf-fili Galeria de Arte, Rua MariaQuitéria, 85. De 2a. a 6a. das llhàs 23h. Sáb. das 1 Oh às 13h edas 161, às 2lh. Dom. das l/h ii2 IJi. _Atc_dia_25.RICHARD SMITH - Telas, desenhose litografias da série Páginas Ama-relas. Museu de Artt Modtrnt, Av.Beira Mar. De 3a. a sáb. das I2hàs I9h. Dom. das 141, às 19h. At4cila-r23. (

ANNA BELLA GEIGER - Vídeo,tapes c fotolinguagens. Musiu daArte Moderna, Av. Beira Mar. D»3a. a sáb. das 12h às 19h c dom.das Hh às 19h. Até dia 16.• Já bem distante de íua prátí-ca inicial como gravadora, AnnaBella experimenta meios nevos, en-tre eles o xerox, a fotòllpgüagetne o vídeo-tape, pretendendo sobre-tudo que cada trabalho $o\i veí-culo de investigação do própriosistema em que ele se insere, comoobieto artístico. (R.P.l.õõritá"de~castIl*iiancò - Ês7culturas. Consulado de Portugal. RuáSáo Clemente, 424, De 2a. a dom.das llh ès I8h. Alé dia 23.

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PAGINA 12 CADERNO B JORNAL DO BRASIL Rio dc Janeiro, domingo, 9 do novembro de 1975

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musico Jose' Ricardo Machado 21,00 hs

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DIREÇÃO DE JO SOARESAUGUSTO OLÍMPIO

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Um filme para a mulher,sobra um homem eduQs mulheres-

£> a tardeÕS2-4-6-8-10 16 anos

CINEMA II ICIMEMA III

Homenagem a

PÍER PAOLO PASOL1Mapresentação da Cinemateca do MAM.

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MAMAROMA

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MUSICA POPULARrCADERNO B G JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 9 dc novembro de 1975

TELEVISÃOTÁRIK DE SOUZA

J PÁGINA 13

RONALD F. MONTEIRO

EM GERALHoje, último dia do Koclcs Y l.nlin.is (Toatro

Toroza Raquel), onde Lni.s Caiio.s Sá e GütembèvgGuarabira desviam-se do rocie rural para o latino,pegando Jorge Luis Borges, Miguel AurpI Astúrláso Gabriel Garcia Marques pela estrada, "mas .semInfluência literal." A dupla maravilhosa e csse.sescritores de três nomes,

Km compensação', a Antologia do Chorlnho com-pilada por tini tle seus mestres, Altamiro Carrilho(Qlijqülnhh Gonzaga; Jacob do Bandolim, Luis Ame-ricano, Ernesto Na/arclh, Pixingulnlia, líonfigllo do.Oliveira) pode ser ouvida na flauta do próprio cregional por tempo indeterminado. Basta comprar odisco do mesmo nome, rccém-Iançado.

Após pagar indenização por estragos nos teatrosGnairá o Maringá, cn Mutantes .sobem do Sul já àbordo de seu novo caminhão de 12 toneladas, mu-nido dc elevador para transportar as caixas de 420quilos. Aliviados desse peso, lançam compacto dia24: Tudo Bem, de Sérgio Dias e Antônio Pedro Me-deiros.

Engajados no circuito dc superstars brasileirosque conquista a Europa, Toquinbo e Vinícius .scffiii-ram rumo ao Teatro Sistina, Roma. No mesmo pais,estudam com Ornclla Vanoni a gravação de um El'onde entram com as músicas e ela com a voz.

"A Fada. para outros a Bruxa, Sinfônica", RickWakeman continua a.s marchas e fanfarras parasua vinda ao Brasil. Tem o contrato assinado, di/.uma de suas fontes autorizadas, mas ainda cumpremanter certa espectativa quanto a confirmação desua chegada. Por enquanto, o último boletim dopaciente conferia-lhe o seguinte diagnóstico: datado.s espetáculos.

13 e 14 de dezembro, cm São Paulo, no Gina-sio da Portuguesa. (A checada eítá prevista para odia 101.

1B. Porto Alegre. Ginásio GlganWnho.20 e 21. Kio. Maracanãzlnho.

Enredo: Rei Artur p Vian-om ao Centro da Terra.Alecpriá: Orquestra Sinfônica Bra-úleh-a. prova-vel reeência do não menos superastro Isaac Ka-

rabitchevsky, no encerramento do Projeto Aquarhis.Promotores: Polyíel (Empresa associada à Pho-

nogram, dirigida por Armando Piliçllani, destinadaa empresar artistas. Em 7(> pretende lançar o vidro-LP e video-cassete nn Brasil). Globo, Albcrt KosW(dono dos direitos tle Wakeman para Europa eEUA) e, no Brasil, Marcos Lázaro,

Entrementes, o nosso modesto Ismael Silvaapresenta-se dia 14 i21 horas), lã e Ri (16 c 21 ho-ras) no MAM. Show com 13 figurantes, conjuntoSom Sete. repertório velho e novo. mai.s o curta-metragem Mestre Ismael. Com justiça.

Finalmente — depois de um estranho episódiodc luzes queimadas — o problemático Vivará estácm cena com O Rio Amanheeeu Cantando, tambémhomenagem devida a João dc Barro, nas principaisvozes do MI'B-1 c Elizclh Cardoso.

Outra vez não so deu o binômio Direitos Huma-nos-Múslca. Foi cancelado o show previsto paraNiterói, na semana passada.

Entre 3 e 17 dc janeiro próximo, em Cerro deiToro, Uruguai, realiza-se El Quinto Curso Latino-americano de Música Contemporânea. No corpo do-cente do brasileiro-paraguaio Eladio Perez Gonza-Íez (vocal) e o brasileiro-uruguaio Conrado Silva(composição). No Brasil, as inscrições podem serfeitas na residência deste último: Rua Dr. VeigaFilho, 78S. Sáo Paulo.

Voltando à dupla Polytel-Koski. além de trazerastros Internacionais, como Rick Wakeman, estesempresários pretendem exportar o.s nossos. Paramaio de 70 — durante o més Inteiro — estão emestudos espetáculos europeus de Gilberto Gil. Cac-lano Vcloso, Maria Bethania c Jorge Ben. Culmi-nando com uma apresentação final, conjunta, deuma semana em Paris.

Agora a respeito de trios. Morais Moreira (cx-Novos Baianos), Dodô c Arinandinbo (Trio Eletri-co) apresentaram à fábrica Gianini projeto tle umaguitarra dc tlóis braços: meio guitarra, meio cava-quinho. Também para 76; dando seqüência à Invcn-cão de instrumentos por músicos brasileiros, ini-ciada por Paulinho Nogueira c sua craviola.

Ainda de fora. Jorge Ben está em plena tempo-rada de 20 dias no México (apresentações no Ho-lei Ficsta Palace, da Capital), Acapulco e Guadala-jara. Antes de embarcar, deixou gravada Ctaica daSilva, carro-chefe da trilha sonora do filme de Ca-cá Diegues, que leva o mesmo titulo.» Sai em dezembro o novo LP do maestro QuincyJones (MellOW Madness), autor tle quase 30 trilhassonoras para cinema e televisão e dono de váriosprêmios Melhor do Ano, entre eles, o melhor discotle jazz de 74 por sua última gravação, Body HeatiCorpo Quente).

Um do.s mais expressivos da safra Pessoal doCeará (que também revelou Fngnen. Belchiorprepara seu primeiro LP nara marco. Alguns titulosiBelchior ó autor do.s definitivos Hora do Almoçoe A Paio Seco): Apenas um Rapaz Latino-Aineri-cano, Não Leve Flores para a Cova do Inimigo, UmaNova Roupa Colorida e Fotografia 3 x 4.

Raul Seixas, eom a mulher grávida tle três me-ses, reinicia as atividades "ao vivo" com uma sériede espetáculos e mais um csneeial de TV para di-vtiltrar seu LP Novo Acon, baseado cm teses dcAlester Crowley.

"Flu sei que você anda dizendo / que o sambaestá perdendo / vai ceder o seu lugar / eu sei quetudo isso é brinquedo / por isso náo lenho medo /da versão do além-mar / o samba hoje é maior deidade / quer no morro ou na cidade, eles têm querespeitar / Se Noel ainda estivesse aoui / acabavaloco com a versão" (Samba Não E' Brinquedo, deAntônio Carlos Jobim e Luis Bonfá. gravação. 1956,de Dora Lopes, relançada no LP Tom e Billy Blan-co).

Dia 14, Roberto Carlos estréia no Canecão.

Dois dias antes, o Grupo Opinião estréia Sc EuTivesse o Meu .Mundo, que fica até o citado dia 14,no Teatro João Caetano. No papel principal o cs-plcndido João do Vale. com o violonista e composl-tor Paulo Guimarães e a cantora Dará Kocy. O e.s-petáculo vem do Sul, onde obteve sucesso. Música-tema (de João do Vale): "Se eu tivesse o meu mun.do / eu sabia mandar, meu senhor / todos viver dosuor / que no chão derramou / tonos viver sem so-irer / sem pedir por favor".

No conveniente més tle fevereiro de 7(1, Emili-nha Borba reaparece a plenos pulmões, como já ofizera Adelaide Chiozzo, em show tle teatro, o quetambém indicou outro caminho à carreira de suaex-rival, Marlene. Na direção Arthur Laranjeira,responsável pelo reequipamento do repertório deVantlerléia IFeito Gente).

SOM J. A. PORCHAT

CVS: A VOZ ENCOLHIDINHAUma das maiores limitações nas audiocomuni-

cações é o ritmo fixo da.s reproduções que desper-diçam consideravelmente a c:».aciclaclc de compre-cn.são dos ouvintes.

Sendo possível controlar o ritmo dos progra-mas, sem introduzir aberrações, ouvir «ou ouvir ever) se torna um ato tão útil quanto a leitura paiaa aquisição de informação.

Quem já experimentou reproduzir uma grava-ção de voz com o dobro da velocidade em que foigravada ipor exemplo, usar l!)cm por segundo emuma gravação rie 9.5cm por segundo), conhece bemo efeito de voz dc Pato Donald que ocorre, tor-nancio o programa quase incompreensível,

Se, ao contrário, reduzimos a velocidade (de9,5cm p/seg. para 4.75cm p/ség.) o resultado é aprodução de roncos ainda mais ininteligíveis.

A maioria das pessoas consegue ler com muitomai.s rapidez do que falar. Um leitor rápido chegaa mil palavras por minuto. A fala. em contraste,fica entre 110 e 175 palavras por minuto. Uma pes-soa normal fala 125 palavras e só um locutor pro-fissióriàl consegue o indice da.s 175 por minuto.

Portanto, há uma grande diferença entre a ca-pacidade cie compreensão e a capacidade de absor-ver informações faladas.

Por outro lado, em certos casos, como o apren-dizado de línguas, onde a compreensão é mais di-fícil. torna-se desejável a redução rio ritmo da fala.

Um pequeno número dc sistemas de controle develocidade de som 'CVS>. já existe há algunsanos. O preço destas máquinas era, no entanto,proibitivo, limitando a.s aplicações potenciais emnegócios, educação, anúncios, radiodifusão e casosem que a. leitura é difícil ou impossível devido adefeitos na visão, incapacidade temporária ou cc-gueira.

O.s sistemas se baseiam na amostragem perió-dica do .som, ou seja, tal como sc picotássemos umafita gravada em pedaços muito pequenos e a emen-dássemos novamente jogando fora um pedacinhosim outro não. reduzindo assim o tamanho da fita,para um determinado tempo de programa, tornan-do portanto a fala mai.s rápida sem alterar o timbre.

Se, ao inverso, aproveitássemos todos os peda-cinhos e ainda incluíssemos outros em branco a se-guir de cada corte, alongaríamos o tamanho da fita,obtendo uma velocidade de fala mais lenta. Os pe-daços em branco, entretanto, causam uma pertur-bação desagradável, passível de correção se .subs-titu irmos os pedaços em branco por outros com iu-

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-o cvs extrai partes.redundantesda ohaVaçSo proporcionalmentea m~'ur ou menor velocidade,

tom restauro do comCVS DA GRAVA,..W

UAOÃO OU CONTHOI.E CL VELOCIDADE CO Í.OW

formação redundante — igual à do pedacinho pre-cedente.

Embora teoricamente descrita desde 1924, estatecnologia só há pouco se tornou economicamenteviável, com o desenvolvimento, pela Philips, deuma memória analógica semicondutora, semelhanteá empregada em computadores, mas que armazenasom e não números.

Várias companhias, entre elas a Sony, já estãoem fase de demonstração de ditafones cassete por-táteis incorporando o Controle de Velocidade deSom (CVS), a preço provavelmente equiparadoao dos cassetes comuns.

A combinação de gravadores com CVS e téc-nicas de microfilmagem poderá se tornar um sériocompetidor do livro impresso, absoluto há váriosséculos. As aplicações só dependem da imaginaçãoe esperamos que entre elas esteja a conclusão.rá-pida de discursos maçantes.

OS FILMES DA SEMANAA maior curiosidade da se-

numa é a comédia rie Ernst Lu-bltsch O Diabo Disse Não I Ura-ren Can Wctít (sábadoi, um do.strabalhos preferidos do cineastaalemão, realizada em 104:5. Infe-lizmento, a transmissão será tel-ta sem as cores originais, consi-derada.s inovadoras na época celogiadas inclusive pelo grandepioneiro do cinema, David WarkGriffith. Humor & sentimentomareados pela sofisticação típicado realizador, o filme rememoraa vida amorosa de um conquista-dor da viraria do século quo, do-pois rie morto, candidata-sc aoinferno. Don Ameche, Gene Tier-ney e Laird Cregar encabeçam oelenco.

Outra reprise se Impõe comosegundo destaque: As GrandesManobras (domingo). Trata-sede comédia dramática — tam-bém ambientada na beZíe-époçue— sobre as atividades amorosasdos militares franceses. Na dire-

ção, o veterano — e hoje aeadé-mico cie letras — René Clair con-fere o requinto e a elegância àantiga que o assumo propunha.Gerard Philipe, Mlchelo Morgan.Jean Desailiy, Yves Robert eBrigitte Bardot valorizam o elen-co. Uma boa pedida para o.s maisvelhos.

O.s próximos dias estão tra-cos em destaques. As indicaçõesque seguem referem-se a espe-táculós de padrão apenas media-'no. B a primeira delas vai parauma comédia que o colunistaignora ser inédita ou não em TV:De Folga para Amar (quarta),realizada por Blake Kdwards em1058, com Tony Curtis, JanetLeigh, Keonan Wynn e LindaCristal. O assunto refere-se a umprêmio-licença especial recebidopor uni soldado de base polar,para férias em Paris, conferidoeom a intenção de restaurar o'animo do destacamento.

Entre a.s reprises medianas"_1_W

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As Grandes Manobras (domingo, canal 4, 20h)

incluem-se: o musical BonitaComo Nunea I Vo» Were NeverLaveller (amanhã), de 1042, comFred Astairc c Rita Hayworth: owestern Os Conquistadores /Western Union (quarta), queFritz Lang realizou em 1041; nalegoria humanitária de FrankCa pra Horizonte Perdido (sexta),extraído de um romance bestscller do James Hllton em 1037:A Lei do Mais Valente I Yellows-tone Kelly (quinta), western so-bre índios, dirigido por GorrionDouglas: a comédia dramática deWilliam Wyler Sublime Tentação(sexta) sobre uma familia Qua-ker durante a Guerra Civil ame-rlcana e sem as cores originais:O Cão do Inferno (sexta) tole-versão satisfatória da novela dcArthur Conan Doyle sobre a mal-dição do.s Báskervlllòs, eom Ste-wart Granger de Sherlock Rol-mes e Bernard Fox de Dr. Wat-son: Um Casal em Apuros / Fullof Life (sexta) comédia familiardo Richard Quine, feita em 1956,com Judy Holliday e RichardConte.

Finalmente, dois inéditos:O Fantasma da ópera (domingo)em versão Inglesa do 10G2 sob nsordens de Terence Fisher, comHerbert Lom personificando ocomoositor com o rosto desfigu-rado coberto por uma máscara:e Aaarre o Que Puder (domingo),comédia satírica com VittorioGassman, exibida há uns trêsanos nos cinemas sob o títuloAgarre Como Puder Agarrar.

O colunista deixa de indicaro desequilibrado, mas inquietan-te Uma Mulher Incomum I LaDonna Seimmia. de Marco Fer-rnri. pornuc a cópia auresentadafoi desfigurada visceralmentenelos distribuidores americanos,ntie suprimiram inclusive a con-elvsão, encerrando o relato numintervalo conformado o acomo-dado. que nada tem a ver com rvirulência do original.

AMANHA15h - Canal 4 - BONITA COMO

NUNCA (You Wcrc Never Lovclier). Ame-ricano cie William A. Sei ter, com Fred As-laire e Rifa Hayworth. Musical (p&b).

221, - Oe.il 6 O ROUBO DA IO-JA {The Cash and C.irry Capcr). Ameri-cano de Don Taylor {TV), com James Mc-Eachin. Policial da série Tenaffy (cor).

5.1li - Canal -I - A GUERRA NO ES-PEIHO. Britânico de Frank R. Pierson,com Christopher Jones e Pia Dagermark,Drama de espionagem (cor).

24h - Canal 6 - O LUTADOR DEKENTUCKY .Americano de George Gagg-r.er, com John Wayne e Vera Ralston.Western (p&b).

TERÇA221. - Canal 6 - AGARRE O QUE

PUDER (lo Scalcnalo). Italiano do FrancoIndovína, com Viirorio Gassman e ManhaHyer. Comédia satírica (cor).

23h — Canal 4 - UMA MULHER IN-COMUM (La Donna Seimmia). Itato-francêsde Marco Ferreri, com Ugo Tognaz2i eAnnie Girardot (pib).

lh — C.in.il .1 -- EL GRECO. ítalo-francês le Luciano Salce, com Mel Fcrrer eRosanna Schlafino, Melodrama biográfico(cor).

QUARTA15h - Canal 4 - DE FOLGA PARA

AMAR (The Perfect Furlough). Americanode Blake Edwards, com Tony Curtis e Ja-net Leigh, Comédia de situações (cor).

23h - Canal 4 - OS CONQUISTA-DORES (Western Union). Americano doFritz Lang, com Robert Young e RandolphScotl. Western (p&b).

24h - Canal 6 - * ILUSÃO PERDIDA

(The Big Lift). Americano de George Sea-ton, com Monrçjomcrry Clift e Pau! Dou-pias. Melodrama sentimental em meio mi-litar (p&b).

Ili - Canal 4 - NUNCA SERÁ' TAR-DC. Americano de Bud Yorkin, com PaulFord e Maurcen 0'Sullivan. Comédia fa-miliar (cor).

Exibição dependente de nao transmis-são de jogo da Copa Brasil.

QUINTA24h — Canal 4 — A LEI DO MAIS

VALENTE (Yellowstono Kelly). Americanode Gordon Douglas, com Cl int Walkcr eAndra Martin. Western (cor).

241, - Canal 6 - * ÍDOLO DE BAR-BARY COAST (Tho Flame of BarbaryCoast). Americano de Joícph Kane, comJohn Wayne e Ann Dvorak. Western(p&b).

Exibição dependente de não trans-missão de jogo da Copa Brasil.

SEXTA

15h — Canal 4 — UM CASAL EMAPUROS (Full of Life). Americano de Ri-chatcl Quine, com Judy Holliday c Ri-chard Conte, Comedia conjugai (p&b).

23!i — Canal 4 - HORIZONTE PER-DIDO. Americano de Frank Capra, com

Rcr..-,ld Colman e Jane Wyatt. Drama fan-tástico & humanitário (p&b).

24h - Canal 6 - SUBLIME TENTAÇÃO(Friendly Pcrsuasion). Americano de Wil-liam Wyler, com Gary Cooper e DorothyMcCuire. Comédia dramática (p&b).

lh - Canal 4 - O CÃO DO INFER-NO (The Hound of tho Baskervillos). Ame-ricano de Barry Gane (TV), com StewartGranger e Bernard Fox. Criminal (cor).

SÁBADO14h - Canal 4 - MESTRES DE BAILF.

Americano de Malcolm St. Clair, com St.inliurcl e Oliver Hardy, Comédio-pastclúo(p&b).

21li20m - Canal 4 - TORPEDO (Tor-pedo Run). Americano de Joseph Pevney,com Glenn Ford e EmeM Boiqnine. Guer-ra no Pacífico (cor).

23h — Canal 4 - QUANDO A ESPO-SA PELA (The Man Who Undcrstood Wo-men). Americano de Nunnaily John:on,com Henry Fonda e Lcslie Caron. Dramasatírico (cor).

23h - Canal 6 - A PRIMAVERA DEUMA SOLTEIRONA (The Prime of Mis»Jean Brodie). Britânico de Ronald Neame,com Maggie Smith, Melodrama (cor).

lh - Canal 4 - O RENEGADO DEFORTE PETT1COAT (Guns of Forf Petti-coat). Americano cie George Marshall,com Audie Murphy e Kathryn Grúnt.Western (cor).

lh - Car.il 6 - O DIABO DISSENÃO (Heaven Can Wait). Americano deErnst Lubitsch, com Don Ameche e GeneTicrney. Comédia sentimental {p&b).

DOMINGO

20h - Canal 6 - AS GRANDE5 MA-NOBRAS. Francês ás René Clair, comGerard Philipe e Michele Morgan. Como-dia dramática (cor).

2lh30m - Canal 6-0 FANTASMADA ÓPERA. Britânico do Terence Fisher,com Herberl Lom e Edward De Souza.Horror (cor).

22h - Canal 4 - ATAQUE AO TER-ROR. Americano de Marvin Chomsky (TV),com Dabney Col cm a n e Rip Torn. Crimi-nal (cor).

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PÁGINA 14 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL

Liiix%i\ CA È CRIANÇA

Rio dc Janeiro, domingo, 9 de novembro de 1975

HANA MARIA MACHADO

.JOGOS 1H_ DOMJNI. C. B.

LIVROS, BALA&PALMATÓRIA

Durante a última semana, o Ilivro infantil esteve na ordem do |dia nos colégios do Grande Rio. jQuarta-feira, pais e professores se |reuniram para debater o assunto |no Instituto Souza Leão. Sexta, amesa-redonda foi em Niterói, noColégio Mirallorcs (que fica numterreno enorme, onde antes erauma chácara, e o espaço e as ár-vores dão até vontade de ser cri-anca outra vez para poder ir auma escola assim). E na Ilha doGovernador, o Centro Educado-nal João XXIII promoveu suaquinta Feirinha Anual do LivroInfantil c Juvenil, com três diascie programações ligadas à litera-tura infantil c vencia dc obras se-lecionadas, com descontos. Houvesessão de contar histórias a cargode Corina Maria Ruiz. Houve doisespetáculos teatrais, com adapta-ção de livros infantis pára fanto-ches (A Bruxa Gamburu, de Cé-lio Barroso) e bonecos de vara(Os Colegas, de Lygia B. Nunes).È no encerramento, as criançasainda tiveram oportunidade dcbater papo com um escritor, Ori-genes Lessa.

Dez horas ile atilas teórico-práticas constituíram o curso da-do sexta c sábado no Museu daRepública pelas professoras LúciaCoelho c Magda Modesto, de in-trodução às técnicas dc teatro debonecos. O curso, denominado "Asmãos c as formas animadas", pro-curou dar uma importância espe-ciai à improvisação como apoiodos processos educativos.

Mãos expressivas como recur-so teatral são uma das caracterís-ticas marcantes do trabalho dogrupo de Maria Luisa Lacerda,que ainda há pouco tempo apre-

sentou para adolescentes c adul-tos o espetáculo Fantasia c Rcali-dade na obra de Pink Floyd, umabela e fascinante experiência. PoisMaria Luisa é também a respon-sável pelo Teatrinho dc FantochesFura-Bolo. especializado em apre-sentação em festas de aniversáriode muito boa qualidade, curtas,simples, acessíveis às crianças me-libres e capazes de manter o in-teresse dos maiores. Quando pro-liferam no setor explorações co-merciais por parte dc gente sem amenor noção de psicologia irifan-til ou educação — ainda outro dia,numa festinha, o mágico que seexibia ameaçou chamar um velhopara carregar num saco todas ascrianças que não ficassem quieti-nhas — sempre é bom saber de* gente séria e diversão de bom ni-vel para essas ocasiões. Informa-ções pelos telefones 237-1)21)1 e . .225-2931.

*

Segundo uma avó que conhe-cemòs, lesta dc aniversário não é

lesta se não tiver bolo, bola e bala.Ii se estamos dando um palpitepara o teatrinho, não custa fazerum lembrete sobre balas. Lembre-te que ó também tini apelo, espe-cifico, aos fabricantes de balasSoft, que as crianças adoram porseu gosto bom c pelas cores atra-entes. Já há alguns meses, soube-mos que um colégio tinha feitouma recomendação formal aospais sobre o assunto. Depois, maisires casos diferentes vieram con-firmar o problema: c que essas ba-las, por sua forma còneava, algu-mas vezes grudam na úvula c en-topem a garganta, lendo provoca-do alguns casos de inicio dc sufo-çamento. ;E como todo mundoacha as balas gostosas, mas quemsabe disso hão quer que os filhoscorram riscos, fica aqui o pedidopara que as balas mudem dc for-ma.

Da festa ao castigo, mas lálonge. Nos Estados Unidos, a Su-prema Corte considerou que o usoda palmatória pelos professoresnas escolas públicas é consfitucio-nal. Isso já faz algum tempo. Anovidade è que o Instituto Gallupfez uma pesquisa sobre o assuntoc concluiu que a maioria dos ame-ricanos não se incomodou muitocom isso, devido ao hábito de pe-nas corporais contra os alunos,corrente em centenas dc escolas.Segundo os resultados das pesqui-sas. três entre cinco adultos apro-vam punições físicas nas escolasprimárias, embora os psicólogosafirmem que violência gera maisviolência. Segundo a AssociaçãoNacional de Educação dos EstadosUnidos, dois entre três professo-res são favoráveis à palmatória. Aúnica exigência da Suprema Cor-te é que, ao ser aplicado o castigocorporal, um funcionário autori-zado esteja presente para assistir.

Ian Niterói, o grupo ETC, queno ano passado apresentou Briri-cando de Brincar c História doNascimento do Menino Paz, iniciaagora a temporada dc Maristela, aEstrela do Mar. Sessões aos do-mingos, no Teatro Porciúricula dcSantana (Av. Estácio de Sá, 265— Icaraí), às cinco da tarde.

PALAVIIAN x WOlllIS |12 3 4 5 6 7 B 9 10 11 12 13

P-iroPiW-tt»*'iiiiit íil»iuir'»»i».i*i-w»***•-•¦-*'¦ mXB£t&rm<^X*mi*wntn***nXimÊÊmJ*mmm*i

INSTRUÇÕESSe dfiriub.<ir todo. oi pina (formar a palavra completa) vote f..r umstfikc n ganha 20 ponlos. Sc tino con seguir, lenta fazer um ipar»,para ganhar 10 ponlos, formando duas palavras monbros usandoIoHji ,i_ letras. Cada letra ló podo ser u'.iid.i uma m « v«l« uniponto, A pontuação máxima possivH, fazendo 10 ttrlkoj • 10 sn.ires,« .100. As palavras n,ur. você formar nSo precisam ser as mesma*dadas na solução, porém voc^ não poderá usar nomes próprios,Verbos, plur.il e niria. A leira inicial de cida palavraencontra... na linha do sirike.

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STRIKE

R

Horizontais

I — _T:u)dc qiinnlidaclc — fazer pouco dc:í — ilha italiana — ri;í — arle de estar sempre um ponto :i frente de um rival'1 — fazenda — anclo — ponta de pena dc escrever5 — costuma cair na sopa — perucas — terrível(> — couro — lúcido7 — tambores pequenos — filess — liga metálica — vontade!) — bobalhão — margem inclinada — triste

10 — também — abandonado (poético) —seguro11 — fazendo travessuras (II palavras)12 — sar.iador — tipo de mesa (orografia)13 — enferrujado — desdenhar

Verticais

SPARE

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STRIKE

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bPARE

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10II1213

.rego

desdenhar — tatocanal — a todo vapor (2 palavras)macaqueado — maneadatambor — eapô do motor do carro — "Tsorver — pixaim (cabelo) — perdacriadas — cometajunção dc lobos — cuidadosamentefaixas (transito) — finlandesesdespejar — modinha alegre — canal de TV ame-ricanainlcr.jciçãii de indi» americano — chato — evitarperigo — suiteespirito — espigãocamas — postergar

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V. ã v ir •;¦ •„¦ -.:.¦ v- -í- -.,- i.-¦..;¦ -.¦:.¦ -.:.¦ y y> -,,- g .> j-¦;;¦ g vi- w •;> -;:¦¦ y V.- i/ -,.- s7' r> g y.r ffvr ¦¦:;• •-..' «¦¦:' vr Võ" v '-' v vv s-r g-JCg v: __•

Veja quantas palavras dc cinco loirasvocô é capaz dc formar unindo as letras sem pulai

linhas nem casas. Nãn valem verbos, nomespróprios, plurais, nem gírias.

Eit formei 4b sem usar dicionário

TEATRO

DEPOIS DA HORA - Texto c mú-s>ca de Eduardo Meireles. Orienta-ráo corporal de Klaus Vianna, Co-reografia de Luís Carlos Rippcr.Criação coletiva do grupo AnteseJ_ Hora, com Raincr Vianna, Adria-na Figueiredo e Eduardo Meirelles.Teatro Opinião, Rua Siqueira Cam-pos, M3 (235-2119). Sábados, ás17h e domingos, às lóh, Ingressosa CrS 10,00.

HISTÓRIA DA MOÇA PREGUIÇOSA— Texto e direção de M. LourdesMartin] dos Santos. Música de Bea-triz Bedran. Apresentação do GrupoQuintal. Texto premiado no Con-curso de Teatro Infantil do SNT,em 1974. Museu de Arte Moderna,Av. Beira-Mar. Sábados r. domin*gos, às lóh. Ingressos a CrS 15,00.Última apresentação,

O MÁGICO DE OZ - Produção deRoberto de Castro. Participação doGrupo Carrossel, com Lilian Lance-lotti, Claudia Wagner, Abner, Abi-lio Campos e outros. Teatro Tone-leros, Rua Toneleros, 56 (227-6014).Domingos, ás lóh. Ingressos a CrS15,00.

2É VAGÃO DA RODA FINA E SUAMÃE LEOPOLDINA - Texto e di-reção de Silvia Orthof. Produção daCasa de Ensaio, com Ge Orthof.Irgríd, Vorsatz, Lais Doria, BrazHenrique e Maria Alice. Teatro Se-n_c, Rua Pompeu Loureiro, 45(256-2746). Sábados c domingos, àslóh. Ingressos a CrS 20,00, adultose Cr$ 15,00, crianças.

A MENINA DAS NUVENS - De Lu-cia Benedelti. Direção de Maria Luí-2a Prates. Participação do GrupoTAPE II. No Colégio Pcrnalonga /Escola Integrada Isa Prates, RuaFrancisco Otaviano, 131 (287-0563).Sábados e domingos, às 18h. Atédia 16.

OS MÚSICOS DE BREMEN - Orlgi-nal de Grimm adaptado por MarcosBorges e Walter Berbe. Direção ge-ral de Marcos Borges e música deWalter Berbe. Programação visualde Marcos Borges e Zequinha Bor-ges, Com Bento Gomes, Charles, LI*gia, Mara Maraúna, Douglas, LuísRonaldo, Marcos Borges. TeatroJoão Caetano, Praça Tiradentes(221-0305). Sábados e domingos,às lóh. Ingressos a CrS 12,00 adul-los tt Cr$ 6,00 crianças.

ISP1HS11IEl 8w_B_/il-'''-

AUCE NO PAÍS DAS MARAVILHAS— Adaptação de Elizeu Miranda.Com Esmeralda de Lima, Robertode Brito, Elizeu Miranda, José Luis,e outras. Teatro do CológJo LemosCunha, Estrada dn Galeão — Ilhado Governador. Domingos, às lOh.Teatro do Colégio Sante Rosa dsLimo, Rua Voluntários da Pálria,110. Domingos, às 16h30m. Ingres-sos a CrS 15,00 e Cr$ 10,00 crian-ças.

Laís Doria c a BruxaJubilosa na peca

Zé Vagão da RodaFina' e sua Mãe

Leopoldina, de SilviaOrthof, em cartas no

Teatro Senac

DR BALTAZAR, O TALENTOSO, NOMUNDO DA IMAGINAÇÃO, CON-TRA O DOUTOR DRÁSTICO - OeNeila Tavares c Luis Gonzaga Ju-nior. Direção de Antônio CarlosLimongi. Com Antônio Carlos Li-mongi, David Domingos, Angela li*niohgl Dra Peçanha e Carlos Cc-sar. Teatro da Praia, Rua rr.inciscoSá, 88. Sábados o domingos, às 17hIngressos a CrS 15,00.

MARGARIDA CURIOSA VISITA AFLORESTA NEGRA - Criação coleti-va c direção do Grupo Carreta, Ce-nografia ele Marilda Kobachuck. ComManuel Kobachuck, Benedito Ribei-ro, Júlia Guedes e João Sir-ueira.Teatro Caso Grande, Rua ,\franio doMelo Franco, 2°0. Sábados às 17he domingos, às lóh. |i-çjressos aCrS 15,00.

BINGO, O COELHO XERIFE - Mu-slcal do Brigitte Blair. Direção deCarlos Nobre. Com Francisco Fal-cão, Luci Costa e Marcos SilvestreTeatro Miguel Lemos. P.ua MiguelLemos, 51. Sábados e domingos, às17h, Ingressos a CrS 10,00. .

FESTIVAL DE PALHAÇOS - Dire-ção do Dilu Melo. Com RoberloAr-gollo, Lúcia Pinlo, Iracema Borgese Walmir Barbosa. Teatro da Galo-ria, Rua Senador Vergueiro, 93 —

(225-7559 e 225-8846). Sábados às17h e domingos, às lóh. Ingressosa Cr$ 10,00.

A BRUXINHA QUE QUERIA SERPRINCESA — Produção de PauioBarcelos. Participação do grupo Fan-tasio, com Sueli Poggio, Hugo Mai^re Eliana Rocha. Teatro Teresa Ra-quei, Rua Siqueira Campos, 143

(2351113). Domingos, às 17h. In-çjressos a CrS 15,00.

O JARDIM QUE A FELICIDADE NÃOENCONTRAVA - Texto de Sueli Po-gio. Direção de Luís Sorel. Produçãode Paulo Barcelos. Música de NelsonMola e Guto Graça Melo. Apresenta-cão do Grupo Fantasia, com SueliPogio, Paulo Barcelos, Eliana Rochae Paulo Barcelos. Teatro TeresaRaquel, Rua Siqueira Campas, 1 v3(235-1113 e 230-9481). Sábados, às17h. Ingressos a CrS 15,00.

A HISTÓRIA DO ESPANTALHO -De Sérgio Roberto. Direção de Ro-berto de Brito. Com Jorge Mola,Bcrnadetc Tostei e Maríininha. Tea-tro Miguel Lemos, Rua Miguel Le-mos, 51 (236-6343). Sábados e do-mingos às lóh. Ingressos a Crí10,00,ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS— Texto e direção de Jair Plhhç.ro.Com Olegário de Holanda, AlineVeiga, Lea Patrot e outros. Teatrode Bolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269(287-0871). Sábados e domingos, às17h, Ingressos a CrS 20 00.

A GATA BORRALHEIRA - Texto edireção de Jair Pinheiro. Com LéaPatrot, Isis Kosloki. Aline Veiga eoutros. Teatro de Bolso, Av. Ataulfode Paiva, 269 (287-0871). Sábadosc domingos, às lóh. Ingressos aCrS 50,00.

D. LALÁ, A RATINHA CANTORA -Texto dc Carlos Nobre. Direção dcBrigitte Blair. Com Marcos Silvestre,Luci Costa e Marcos Vinícius. TeatroMiguel Lemos, Rua Miguel Lemos,57 (236-6243). Sábados e domingos,às 18h. Ingressos a CrS 10,00.

QUEM QUER CASAR COM A DCNABARATINHA — Produção de Robor-to de Castro. Participação do GrupoCarrossel, com Ester Ferreira e Abi-lio Campos. Teatro do Grajaú TênisClube, Rua Engenheiro Richard, 83(227-6014). Domingos às 10h30m.Ingressos a Cr$ 10,00.

O ANÃO DOCEIRO E AS SETE FEI-TICEIRA5 - De Regina-Darze daCunha. Participação do Grupo EraUma Vez, com Sônia Maria, SuzanaMarques c Leda Maria. Ho|e, In10h30m, no Teatro do ImaculadoCoração de Maria, Rua ArislidcsCaire, 141 e às 16h30m, no Teatrodo Grajaú Tênis Clube, Av. Eng. Ri-chard. Ingressos a CrS 10,00. Apóso espetáculo o Anão Filomeno dis-Irlbulrá bolos, doces, balas e pi-rulitos para n criançada.

feriados, às lóh, 18h, 20h. Ingres-sos a CiS 3,00. As sessões escolarespara a_ escolas são giatuitas. RuaPc. Leonel Franca, junto à PUC(274-0046 c 274-0096).

PARQUE

TIVOLI PARK - Parciue dc diver-

soes com cerca de 40 brinquedos,dentre eles roda gigante, monta-nha russa, rumba, castelo das bru-xas e «utopista. Av. Borges de Mc-

deiros s/n,° (274-1846) — Lagoa.Dc 2a. a sáb-, a partir das lóh tdom., clc^de às 10h. Às sexta-fcí-rds, crianças e adolescentes, Até16 anos pagam Cr$ 25,00 € osadultos Cr$ 30,00, com direito »todos os brinquedos.

CINEMA

HIBERNATUS, O BIRUTA QUE EN-

TROU NUMA FRIA - Ver Estréia»

em Cinema. (Livre).

077—0/ a\Y/fl \

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STRIKE

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ENT1IECRUZADASVeja se consegue colocar cada palavra

no seu lugar correspondente

ASSIM ERA A ATLANTIDA - VerContinuações cm Cinema. (10 anos).

FUNNY LADY - Ver cm Drive-ln.

(Livre).

AS MARAVILHAS DE ALADIM -

Ver Matinês em Cinema. (Livre).

ROBIN HOOD - Ver Matinê» emCinema. (Livre).

NAPOLEÃO E SAMANTHA - Ver |—

Matinês em Cinema, (Livre).

O JECA E A FREIRA - Ver Exlra

em Cinema. (Livro).SESSÃO COCA-COLA - Desenho:

Branca de Neve e os Sete Anões,

Lagoa Drive-ln: 18h30m. (Livre),

INFANTIL - Desenho: A Guerra

dos Dálmata». Ilha Auto-Cine (Praiadc S. Bcnlo — Ilha do Governador).

18h30m. (Livre).

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PLANETÁRIOSAGRAÇÃO DA PRIMAVERA - Pro-grama inspirado na música de IgorStrawinsky, dando noções aslronó-rriíças cm geral, o movimento atualdo Sol, as estações do ano e as im*plicaçòes históricas e mitológicas detais lonômenos. Sessões públicas:Dc 3a. a 5a., às lóh. Sáb,, dom. o

VARIEDADES - Exibição de doso-

nhos, comédias c filmes eduçati-

vos. Hoje, às 17h, no Cinoclube

Santa Teresa, Colégio Leopoldo

Brcntano, Lgo, do Guimarães.

O JECA MACUMBEIRO - Com

Mazzaroppi. Hoje, às I4h e lóh,

no Bruni-Grajaú. (Livre.

TOM & JERRY - Desenho. Stala:

lOh. (Livro).

SESSÃO MISCELANEA - Exibição

de filmes de Chaplin e desenhos

animados. Bate-papo no final. Cino-

clube Glaubcr Rocha: lóh. (Livre).

DE 4 LEI RAS:TÁXIDE 5 LETRAS:ACHAS ACHES ARAXÃ AXILA BICHO DACHA EXATA INCHA INDEXLICHI OXALÁ OXIDO PEIXE PRAXE ROCHA ROXAS SEXOS XINOSDE 6 LETRAS:ALICHE BRECHA CACHOS CHACAL CHARCO DICÇÃO EXAMES EXATOSEXISTE ÊXITOS FROUXO HAXIXE LASTEX OXÓSSI RELAXE TÓXICOXISTOSDE 7 LETRAS:ANEXADA ARCHOTE CAIXOTE CHAMINÉ CHARRUA ECHARPE EXANIMEEXEMPLO EXERCES EXILADA EXPORTO MADEIXA MAXIXES MEXIDOS

OXIDADA OXÍTONA PEIXADA PREFIXO PRÓXIMADE 8 LETRAS:PARALAXE

CIUPTOMAMA

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EstaSUBMARINO

decifra

Esta mensagem, foi escrita em código de substituição simples d^^|^^^^7 „„,„ANO INIMIGO num código semelhante, seria escrito assim. DFLyJÇSXZ SXòfifQá. l.aiacifrá-la, basta observar a freqüência com que aparecem certas letras ou grupos de letras.

CBE DHQ FQEM DHQ BF ZQPUBOEQF FMB BF DHQ MPDHUEQZ ZMUF OHZG HEM?

AS SOLUÇÔCS ESTÃO NA QUARTA PAGINA

lOGOMAXIACADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio dc Janeiro, domingo, 9 de novembro dc 1975 D PÁGINA 15

LUIZ CARLOS BRAVO CAÜLOS

PROBLEMA N.° 162

LOOMA BST S I U

Encontradas 52 palavras: 16 He A Icras-21 tle 5; 8 cir 6; 4 de 7; 1 cie 8;1 de 9; c 1 do II.

INSTRUÇÕES

O obieiivo rleiln |oao * formar o maior nflmiro possível ei» palavras

de qualro \t\tm% ou maílf usando apenas ài Iftiffli qua fl^ut «parecem mistu*

radas n qua formam uma palavra-chave (a palavra-chave * sciupn «presen-

tada li» edição tio di» «eauinte, em Irtrai maiúsculas, lünlainenle com ai

pilavr.s encontradas no problema «nlorlot). A leira maior doverí aparecer

obrigatoriamente em iodas it palavras, am qualquer posição. Uma leira nio

podei â aparecer em cada palavra, maior número de voíci Ho qua na palavra-

chave, O autor nao usa dicionário * só apresenta palavras dc uio corrente,

por Isso o leitor muitas veies encontrará mais palavras do que as publicadas

no dia seguinte. Não vnkm verbos, nomes próprios, plurai* nem glrla.

PAIAVRAS DO N.» 161;

iiipo, ápice, após, áspero, caprino, earpo, copa, cepo. cipó, copa, copeira,cópia, crespa, crespo, épica, épico, época, ospira, ospora, ocápi, ópera,

pato, paio, pais, pânico, pune, pano, parco, pareci, pároo, peão, pei»,pena, penca, penico, pensão, penso, porá, perícia, perna, PERNICIOSA,

porsa, pérsica, pérsico, pesar, pesca, peso, piano, pião, pica, pícaro,pico, pincaro, pino, pior, piora, pires, pirií, pisa, piscina, pisca, pisco,piso, poesia, poia, pois, ponci, porca, preá, preciosa, precisa, precisão,preciso, prensa, presa, proso, princosa, prisão, prise, prosa, sapé, sapo,sépia, sopa, tope, sopeíra.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abril

li Hoje você tcrA encontrosinteressantes «t poderá fazercontatos que lhe serão úteisdepois.

Sua vida sentimental seráanimada, mas não muitoalegre, com Vênus cm opo*lição, você poderá ter abor-recimontos.

Boa. mas não descuidede suas indi.posições.

Você nada obterá somlutar e sem iniciativascansativas.

TOURO - 21 de abril a 20 de maio

Circunstancias vão obrigá-loa agir num sentido que nao

Você será tentado por um» Nenhum excesso e pru-aventura, mas nio tenha ! dência se voce guiar ou

lhe agrada. Espere os acon- I muitas ilusões: sem ser pe- j pralicar csporlo.leciinenlos I rigosa, ela não terá futuro, j

Seja diplomata se nãoquiser estragar suas boasperspectivas.

GÊMEOS - 21 de maio a 20 de junho

#Vo:è

poderá ser útil aos O dia lh» reserva sucessos, F»S» um esforço parainteresses dc alguém, apro- saiba avaliá-los. Há três me- I Evils ¦ igua fria, pois crijr "° "u retlor um»veitando você mesmo este ses nada acontecia, mas as

j fará mal a sua gatgan- atmosfera acolhedora.

dia àc descanso. coisas mudarão. ta.

ÇUVOX- POPULf-

PEAMITS CHARLES M. SCHULZ

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julhoVocê terá necessidade de j Vênus pod» suscitar mal- l

se sentir rodeado pelas j entendidos ou revelar cer- I

pessoas queridas, mas pa- I ta» dificuldades. No plano j Indbposições digestivasrece que elas não estão ! sentimental não force o des- j e dores de cabeça.dispostas a ajuda-lo, , tino.

i

Tudo vai bem, você sesentirá seguro.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agosto

ci)\l«>r

VIRGEM -

Cuidado para não pôr emperigo sua reputação pro-ferindo palavras impruden-tes. Saiba ser discreto.

Vênus agora em sextil lhe i

prometo grande» alegrias.Não deixe escapar as opor- i Siga uma boa dieta,tunidades sentimentais qu» j cuidado também comvão surgir. j seus pés.

Procura não discutireleva o seu moral.

23 de agosto a 22 de setembroOrganize uma reunião de I Venus deixa seu signo. Vem

'

família e convide parentes \ a grande calma do tempo Iafastados. Ótimas perspec- | neutro. Volte-s» para • fa- , Você estará particular- No lar, uma visita trans-

• mente impressionável t tornará teu programa.

SABE DE'IMÃ

COISA?/ /O QUE .*)

SANDUl'CHÊ 06 PASTA DÊAMENDOIM E' O.TIPO OE 3AM-DUÍGHE PARA A GENTE COWíRGUAWDO ESTA' OLHANDO PA,RA O OUTRO -LADO 00 PlAt-groumd! para aquela rui*vinha que a sente apr&*cia ma& que mão temC0RA&GM,/c7N\ 1/^pm-

~\

DE PRO-/ .c. i* ')-¦-*.

CURAR! <l

iA iSV11._

POR QUE. S&RÁ)ASSIM ? J/

r^f%5E TEM MESMO OE iPERGUMTAft, MUNCA— ..^COMPREENDERÁ'.

Ms %1 rfe.

A. C. JOHNNY HART

¦iv.is para as pequenas via- I mili» a fim d» resolver o»gens, i problemas.

BALANÇA - 23 de setembro a 22 de outubroPonha em dia *ua corres* |pondência e seus documen*tos. Algumas cartas impor-tantes foram erradamentedeixadas em suspenso.

Vênus encontra-se agora no | Cansaço * pequenas in-seu signo. A felicidade será ¦ disposições: não se agi-completa. Procura corrigir I te demais,oi erros cometidos.

Atmosfera benéfica, qu*lh» dará segurança.

L.-.CORPIÃO 23 de outubro a 21 de novembro

j Faça seu exam» de consci- I

[Excelente dia para fazer j ência, o domínio sentimen- j Descanso necessário, nãouma pequena excursão ou . tal está neutro. Você pode- . pense sempre nas mes-para visitar amigos (as) ver- j rá receber notícas de uma i mas coisas,dadeiramente íntimos (as). I herança.

Seja alegre, comprem*sivo ¦ tenha confiança.

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembro

| Você poderá passar um ex- Icelcnte domingo. De qual- j A partir d» hoje, est» do- | Nervosismo: vigie a ali- i Cuidado com um» pes-quer modo, todas as reu-niòes ou recepções serãomuito brilhantes.

minio estará cheio «fe ale- mentação r. evile pes- '¦ i0? ciumenta, náo st

grias. faça projetos para ! soas contagiosas. ! deixr» influenciar,um novo futuro.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro

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[ COMO ESTÃO Y-FOísr&c, pftA I OUE QUE TEM DE /AS flKLAMACOES SO" \PS VENDAS DA wnwPMRRH I ESPECIAL COM APARECEM EM

l NOUA WPA ? «uvfcniBKu \ NOVEMBRO ? \ DEZEMBRO. 1V ^v^____ ""—\r ^^

ouir-»~l.Wi * J X!1A L

KID FJ1IOFA TOM K. RYAN

A família passará ao pri-meiro plano de suas preo-cupaçòcs. Ela espera receberseus conselhos. Alegria comos amigos (as).

Hoi» você poderá errar ummal-entendido irreparável.Prudência. Não conte coma sorl» no plano sentimen-tal.

Indisposições, mas nadade grave: siga uma boadicla.

Não deixe nada so *ca-so, pois você teria abor-recimentos.

AQUÁRIO 21 de janeiro a 19 de fevereiro

/SP\ Ótimo dia, mas não assuma i Na sue vida sentimental, es*compromissos sociais. To- i pere uma evolução fetix.das as relações com seus Você reatara laços antigos,amigos serão excelentes. que o deixará muito feliz.

Indisposições respirató-rias e enxaquecas.

Suas idéias não obteráo apoio dos amigos.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de março

l

„¦ *¦». Vccè criará ao seu redor j Este domínio será melhor ]Áf&D r^\ uma atmosfera familiar] pois Vênus não se encon* j

|tò$j^s>>,-.;\ muito harmoniosa. Seja pa- tra mais em oposição com } Saúda dependendo do Você fará maravilhas notSZ/^Síívjy ciente com as crianças. seu signo. Ponha em ordem i moral, controle-se. seu lar.XS^VC^S o espirito.^P^ I

1 /©UEESEBÜM \ V \ I /^cofA "N.

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VTQM-ÍV.QIÔ. DÊ.UM PA.- Jrf: \ /^SPIQ^AO 1\T J I j í ^JÈBCSPttSJtSA? \]\ciEMTE EMC .0©ÜEp/ \ h V AQTIFICI^L.' \T^^ ' \ \__ _^Z^ \ A

O MAGO DE IO BRIANT PARKER E JOHNNY HART

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j VOCE: I \ RQ E ESPREME \ TIVESSE U/Vt /\AGueH-j Ymk \ocè contra a Vhqbb/.

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CRocmI PARA OS ¦V POBRES. /

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CRUZADAS CARLOS DA SILVA 11ENFIL

HORIZONTAIS — I — destruição dc substancias cslranhasou bactérias pelos façjócitos. 10 — aparelho para desço-brir a frauda na destllação. II — simbolo da emanação,substancia gasosa produzida por uma transformação radio-êliva. 12 — planta droser.icea, orvalinha. 13 — nome co-mum a várias palmeiras cujas palmas são empregadas emcoberturas de ranchos e palhoças. 14 — aparição, fantas-ma, nas macumbas. 15 — nome de duas coleções z\a maisantiga literatura escandinava. 16 — aquele que abandonao lar, vadio. 19 — atoleiro, embaraço dc que não é fácilsair. 20 — tambor dos bororós crarimugudoges. 2) — ama-chu car a ou amarrotara com pancadas (o chapéu). 22 — omais simples c o mais universal de todos os conceitos. 23— crustáceo decápode. 2*4 — panela ou pote de guardarféculas ou frutas. 25 — palavra gaólica que significa na-

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riz, cabo e compõe expressões geográficas. 27 — que so-freu deslocamento para baixo. 28 — o parceiro que nãocompra cartas (no iogo do vollarcle). 29 — impedes, nodisparo das bocas dc fogo, que os gases da pólvora esca-

pcm pela porte posterior das câmaras ou cnlre as pare-des da arma e o projétil.

VERTICAIS — 1 — barófias, iactancias. 2 — (ant.) peso dc4 libras. 3 — indivíduos tímidos ou covardes. 4 — interioi-cão que exprime afirmação. 5 — provido de colar (dir-ssdo pcdúnculo de certos cogumelos). 6 — ação de ir de umlugar para outro. 7 — uma das sílabas usadas pelos gregos

para solfeiar. 8 — adubo proveniente de algas de váriaaespécies que o mar arroja às praias, destinado principal-monte às vinlias. 9 — aqueles que são mandados a cum-

prir uma missão. 13 — algo grande. 15 — em psicanálise,apenas a parle da pessoa em contato direto com a reali-dade, e cujas funções são a comprovação e a aceitaçãodessa realidade. 17 — influxo pelo qual Deus, segundo acrença dos ascetas, se comunica à alma de alguém. 18 —

graúda. 20 — o pólo áspero « duro de certos animais comoo porco, o iavali, ele, 22 — proceder de modo que nãocondiz com o seu caráter. 24 — figura heráldica cm formade T, usada anligainente no hábito pelos cônegos de S.Antáo. 26 — deusa que presidia ao nascimento do dia.27 — símbolo do césio, léxicos utilizados: Morais, Fernan-do, Melhoramentos, Casanovas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — iübulimala; aluxar; tam; bufolenina;uzorina; os; le; icorias; icien; ir; cedi; agiar; aradura;ai; lapaclura; apesarar. VERTICAIS — jabuticaba;alu?eccr; bufa; latica; Irene; «ili; lanoa; amssarias;narigada; iri; Ídolo; arar; nar; upo; ur.

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que sou um constrangi-do diante do garçom, qualquergarçom. Se for garçao, então, é

pior. Garçom é uma coisa pouconatural. Uma coisa antiga. Aquele ho-mem ali, de gravatinha, nos servindo.Às vezes com idade bastante para sernosso pai... E embaraçoso, para ele e pa-ra nós. A gorjeta voluntária é uma espé-cie de laxa-vexame que você paga ao

garçom por ainda existir. Um suborno

para ele esquecer tudo e você aplacarsua consciência. E como dizer, "eu sei,eu mesmo devia me levantar e ir na co-zinha buscar meu prato como mamãe meensinou, sou uma besta, o mundo é in-

justo, toma aí para uma cervejinha."

Quanto mais servil o garçom, mais vocêse constrange e maior a gorjeta. É o re-morso. Ou a consciência social, que é amesma coisa.

A gorjeta obrigatória desobriga asduas partes, o garçom de babar no seu

pescoço e você de ter remorso. Mas tam-bém leva a exageros, como a desaten-

ção completa do garçom pelo mundo em

geral e pela sua mesa em particular.Quer dizer, somos pela igualdade uni-versai, o fim do servilismo e a fraterni-

dade entre os homens, mas olha o ser-viço, pó! E quem nunca teve que passarpelo vexame de atrair a atenção de um

garçom que insiste em não olhar paraca? E dos piores momentos da humani-dade.

Você levanta o braço para um ace-no, o garçom não olha e você tem queimprovisar: passa a mão no cabelo, cocaa nuca, finge que está espantando uma

mosca ou que viu um conhecido lá no

fundo. "Oi, tudo certinho?". Tenta ou-

tra vez, o garçom continua não olhando,

e é outro conhecido que você descobreno restaurante. Até que:

Qual é?Qual é o que, cavalheiro?

E a terceira vez que você abana

para a minha mulher e ela jura que nun-

ca viu você na vida.Sua mulher? Não, não, por amor

de Deus, eu estava espantando uma

mosca.Tou sabendo. Que não aconteça

outra vez.Pode deixar. E me faça um favor.

Na volta para a sua mesa, diga ao gar-

çom que preciso falar com ele. É urgen-

te. Espero ele aqui mesmo, mais ou me-

nos a esta hora, com o braço levantado

que é para ele me identificar. Diz paraele trazer a nota. A nota. Ele compre-

enderá.

Pior é quando você chama e ele

nao ouve. Você tenta o tom jovial — "ó

comandante" — depois o falso íntimo —"meu chapinha!" — depois o formal com

alguma autoridade — "quer fazer o fa-vor?" — e finalmente a linguagem inter-nacional do "psiu!". Se tudo falhar, ati-ra um garfo na cabeça dele. Mas tem

que pagar a gorjeta, está incluído.

E o maitre? O maitre é o terror. Omaitre já foi garçom, já passoupor tudo que um garçom passa, ehoje é um ressentido no poder.Trata os garçons como uma subespécie evocê como um garçom. Nao sei se souso eu, mas sempre tenho a impressão de

que o maitre desaprova o meu podido,o vinho que escolhi, o jeito que pego nafaca e o tom dos meus sapatos. E Iam-bem não está muito entusiasmado com aminha existência.

Mesa para quantos?Do-dois... Se o senhor não se im-

portar. Mas se preferir eu vou embora.E desculpe qualquer coisa!

Na primeira vez em que pedi os-trás num restaurante em Paris, conta elesó para dizer que já esteve em Paris, en-caiei o maitre pronto para exorcizar deuma vez todos os meus terrores. Se con-seguisse enfrentar um maitre de Mont-

parnasse, na língua dele (cada vez queeu falo francês, Racine morre mais um

pouco), estaria salvo. Olhei o maitre nosolhos e disse, a voz firme como a saúdedo Pompidou, que estava à morte:

Des huitres.Monsieur?

Des huitres — repeti, já pensar.-do em abandonar a idéia e a mesa efugir da cidade.

Sim, monsieur, mas de que qua-lidade? Que número?

EtE

me mostrou o cardápio. Havia17 categorias diferentes de os-trás, e cada categoria tinha vá-rios números, correspondentes

ao tamanho. Já que não podemos serfranceses, monsieur — era certamenteo que ele estava pensando — sejamosespecíficos.

A claire número 3, evidente-mente — disse eu, dando a entender queum bom maitre veria na minha cara queeu era um homem de claire número 3.

Mais tarde, consumidas as ostras,ele trouxe uma tigela de prata com águamorna e uma rodela de limão. E ficou

por perto, na certa antecipando que eubeberia a água em vez de lavar os dedos.Mas não lhe dei esse prazer. O diabo é

que depois disso, em qualquer restau-rante do mundo em que entro, noto umbrilho de divertido reconhecimento nosolhos do maitre. Ah, esse é o tal das os-trás em Paris... Uma alucinação, clara. E'o terror.

Sempre dou gorjeta para o garçom,apesar do constrangimento. Mas para omaitre nunca. Conheço os meus inimigos.

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JORNAL DO BRASIL•^^^^w^1 IP H. "V

RIO DE JANEIRO, DOMINGO,9 DE NOVEMBRO DE 1975

ANGOLAJORGE

Sangumba, Secretário do Re-lações Exteriores da UNITA, é, pelaaparência, o anticlimax do guer-rilheiro. Baixo, com o cabelo bem

cortado e uma barriga inoportuna paraseus 31 anos, atlra-sc dentro de um bia-ser Pierre Card In vermelho com botõesdourados e calças com boca larga. Nãovivo em Angola, onde é travado o com-bate pelo Poder, mas em Lusaka, entreo Hotel Intercontinental — o melhor dacidade, onde distribui as melhores gor-jctas da portaria — e o Molunguchi Vil-lage, confortável quarteirão onde o Pre-sidente de Zâmbia. Kenneth Kaunda,hospeda os visitantes ilustres de seu re-gime. Move-se com uma Fiat vermelhae se não fosse um cachimbo parecido como do Presidente Jomo Kennyatta quepita dia e noite, não pareceria sequerum africano.

Formado em Economia e Ciência Po-litica pelas Universidades de Columbiae de Londres, tem uma biografia marca-da pela luta contra o colonialismo. Nas-ceu em Teixeira da Silva, filho de umenfermeiro e fez até o curso secundáriocm Nova Lisboa. Aos 18 anos. queria sermedico. Portugal queria que fosse solda-do. Fugiu de Angola e viveu durante umano num campo dc refugiados da Tanza-nia. Perambulou por Moçambique, pelaRodésia e por Zâmbia. Trabalhou umano para a Frelimo — Frente de Liber-tação de Moçambique. O movimento aca-bara de nascer. Tornou-se amigo de umsimples soldado, Samora Machel, que ho-je é o Presidente do país.

Foi convidado pela African Ameri-can Institution para estudar em Colum-bia e fez as malas. Hoje fala um inglêsfluente. Em 1966. quando foi fundada aUNITA, ligou-se a Jonas Savimbi, queacabara de voltar da China para ondefora, com mais 12 amigos, treinar guerri-lha tendo como paraninfo Che Guevara,que via nele uma vocação revolucionária.

Hoje. Sangumba tem um futuromais ou menos definido. Se ficar fiel àUNITA. como é provável que ocorra, po-de receber até mesmo uma embaixadacaso esse movimento tome o Poder coma ajuda da FNLA. Tem diante de si a pos-sibilidade de um acordo nacional que olevará ao Poder, ou a uma emboscada fe-nõmeno freqüente na politica africana,onde os inimigos são eliminados a golpesds faca ou de astúcia de agentes secre-tos.

Sangumba concedeu a seguinte en-trevista ao JORNAL DO BRASIL:

Depois do dia 11, caso o MPLAproclame sua Independência, a UNITAe o FNLA vão dividir Angola?

Não acredito. A África, traumati-zada pelo caso do Congo nos anos 60, émuito sensível à balcanização de seus Es-tados. Além disso, ao Zaire não interessao aparecimento de um Estado tampãoem suas fronnteiras. O que Mobutu queré a certeza de que o regime de Angolanão conspirará contra o seu aliando-sea Brazaville.

Mas hoje, com o Presidente Mo-bntu estreitando sua colaboração aocunhado, Sr Holden Roberto, o MPLA e oDr Agostinho Neto não têm motivos pa-ra se sentirem aliados do Zaire, sobretu-do se recebem ajuda de Brazaville?O MPLA considera, antes de tudo,que Mobutu é seu inimigo. E nesse senti-do, quer o Dr Agostinho Neto queira ounão, Angola está condenada a viver aolado do Zaire. Temos 2 mil quilômetrosde fronteira e 600 mil refugiados. Somosquase a mesma Nação. O Reino do Congoia até Lobito, no Sul de Angola. A coexis-tência com o Zaire é uma necessidade.

A questão das fronteiras pode serrelativa. Zâmbia tem fronteiras com An-gola, o Presidente Kaunda tem simpatiaspela UNITA, mas não se envolve comoMobutu. Por quê?Simplesmente porque Lusaka de-pende das rotas para o mar. Depende daTanzânia e de Moçambique para chegarao Índico. Estes dois paises apoiam oMPLA. Daí, Zâmbia assume uma posiçãomais legalista, que é também do tempe-ramento do Presidente Kaunda.

E como o senhor explica que aUNITA esteja reclamando tanto da aju-

da externa que o MPLA recebe se elamesma teve seu núcleo dirigente forma-dn cm Pequim graças à ajuda dc umcubano?

A UNITA recebeu ajuda externa.Recebe e continuará a receber, mas issoé conseqüência c não causa da nossa lu-ta. Se o Sr Agostinho Neto recebe mis-seis SAM dos russos nós temos que ar-ran jar armas mundo afora. Mas se aquestão tivesse de ser resolvida só entreangolanos, por meio dc eleições, Savimbiseria o Presidente. O MPLA sabe disso eai está a razão por que no.s atacou quan-do estávamos despreparados para umcombate militar, pois acreditávamos nacompetição política.

Savimbi viveu em Pequim graças ãajuda que lhe deu Guevara. Mas hoje oque vemos é que o MPLA recebe cubanospara combater em suas fileiras. Acabamde desembarcar 400 em Novo Redondo.Todos negros. Ora, ir para Pequimaprender a lutar é uma coisa. Recebercubanos para lutar por você, porque en-tre os angolanos não é possivel recru-tá-los, é outra muito diferente.

Dos 12 companheiros que foram pa-ra Pequim só restam três. Os outrosmorreram, com exceção de um que de-sertott. Do grupo, só temos hoje Savimbi,Samuel Chivalc, o comandantc-geral denossas forças e o Major José Kalundun-go. Chivale ocupou o lugar de um colegaseu, Daniel Sawimbila, que morreu nodia 17 de julho de 1970 no leito da estra-da de ferro de Benguela durante umataque a um comboio. Era o nosso me-lhor comandante.

Sawimbila morreu combatendoportugueses. O senhor não acha trágicoque estejam a morrer mais angolanos naguerra civil de agora do que cm todo otempo da guerra colonial?

E' triste, mas esse é o preço quese paga por acreditar na propaganda doMPLA. A UNITA já deu perto 5 mil ho-mens. Felizmente, nos últimos combatesjá se ve que há mais mortos militares cioque entre a população civil.

Mesmo assim, quantas pessoas jádevem ter morrido?

Umas 30 mil.E se não houver acordo, quantas

morrerão?Cem mil.I. quantos morreram contra Por-

tugal?No máximo uns 20 mil. A guerra

civil custará cinco vezes mais caro.— Como o senhor explica que a UNITA

e a FNLA, depois de terem combatidoos portugueses, têm agora oficiais doExército colonial em postos importantes,para atacar o MPLA?

Precisamos desses brancos porquenão temos especialistas em logística. AUNITA tem uns dez. Todos deixaram oExército português depois do 25 de abril.

São oficiais descontentes com oregime de Lisboa?

Exatamente.E o senhor não se sente mal ao

ver que um oficial qüe pode ter matadoSawimbila talvez seja um dos seus espe-cialistas em logística?

Veja cá. O que havia em Portugalé que o Governador colonialista, o Coro-nei Rebocho Vaz, embarcou para Lisboacom 15 barricas de diamantes. Essa si-tuação foi mudada e vieram os capitães.Agora são eles que estão a gozar tudo.

No regime colonial, um dos milita-res mais eficientes do ponto-de-vista doExercito português foi o Coronel Santose Castro. Os mais duros golpes que osguerrilheiros levaram foi ele quem osaplicou. O senhor sabe que ele agora édo Estado-Maior do Sr Holden Roberto.Como explica isso?

Eu não explico discutindo a perso-nalidade do Coronel Santos e Castro, queé um colonialista. O ponto é que se um

. indivíduo está a se afogar e lhe atiramuma corda, ele primeiro a segura e sódepois é que vai pensar em perguntarquem a atirou. Isto é triste mas é verda-de. Muita gente não quer entender, mas,o que se há de fazer?

A internacionalização e essa mis-tura toda que vem ocorrendo na guerra

DOIS DIAS PARA AINDEPENDÊNCIA Elio Gaspari

não vão acabar resultando só cm prejui-zo para Angola?

Não. Nós temos que bater o DrAgostinho Neto ou fazer com que ele salada órbita de Moscou. Ele não pode con-duzir Angola ligando-a ao Kremlin. Ele.simplesmente náo poderá conduzir opais hostilizando o Zaire e intranqulll-zando a África do Sul. que não quer umpais pró-comunista na sua fronteira. Enão se esqueçam. A África do Sul é amaior potência militar da África, alémde peça vital da OTAN. Eu não acreditoque as potências da OTAN 'deixem osrussos tomar conta de Angola.

Então a solução está com a.s po-tencias da OTAN?

E'. Se nós não acharmos um ca-minho, a fórmula terá dc vir de fora.Nosso erro foi não formar uma frente lo-go no inicio. Isso não foi feito porque oMPLA funcionava na Tanzânia e oFNLA em Kinshasa. Só a UNITA 6 quetrabalhava em Angola. Não fazia sentidosair mundo afora para formar frentes.Então ficamos na mata combatendo.Achamos que depois íamos nos entender.Aí estava o engano.

As grandes empresas da região játomaram partido?

— Nós temos muito boas relações coma Dc Beers, do.s diamantes, e com a An-glo American. Esta, porém, não quer bri-gar com o MPLA, porque está achandoque ele vai ganhar e vem até mesmoajudando-o.

— No dia 11, se Agostinho Neto pro-clamar a independência unilateral, quemo reconhece?

De saída, todos os pauses socialls-tas da Europa, Cuba e o Vietnã. Achoque o Peru também reconhece. Lá elessão de esquerda, não? Aqui na África eletem o Congo Brazaville, Moçambique,Guiné Blssau, Guiné Conacri, São Tome,Tanzânia e Argélia. O.s outros, não sei.

E a UNITA parte para a secessão?Em princípio, náo. E' possível que

no inicio haja uma balcanização. masdepois o pais se une. A questão angolanatem que ser resolvida por um acordo po-litico. A força das armas não vai resol-ver. Se o Sr Agostinho Neto quisesse con-versar conosco, talvez houvesse um jeito.Mas ele está trancado em Luanda e dizque só fala depois do dia 11. Até lá, va-mos lhe tirar tudo o que ele nos tomouem setembro.

A ajuda branca à UNITA temaumentado?

Muito. Os portugueses queremvoltar. Eles sabem que não podem deixaro pais onde nasceram. Viver em Portugalhoje é um inferno. Os brancos de Angolasão vistos como criminosos. Fora de Por-tugal, só resta o Brasil. Mas mesmo as-sim, vocês não lhes dão muitas oportuni-dades. Ora, aqui estão suas casas, seusinteresses.

Mas nas últimas semanas se vêque o apoio dos brancos que saíram deAngola, onde apoiavam quase sempre aUNITA, passou para o FNLA. Não?

Em parte isso é verdade. Elesestão fazendo uma confusão. Pensamque o Presidente Holden Roberto é umapotência militar. A sua briga com oMPLA, na qual perdeu as melhores po-sições, mostrou que não o é. Além disso,ele se entende com a direita da direitada direita isso o compromete com aspopulações locais. E' prejudicial. E mais,os brancos parecem que não querem ver.Roberto é racista.

F. a UNITA, tem força militar?Hoje, tem. Estamos numa grande

ofensiva. Temos uma luta muito clara.Não estamos contra o MPLA. Apenascontra a sua clique dirigente que está seatrelando aos russos. Da mesma forma,não atacamos nem prejudicamos popu-lações civis. As derrotas tíe setembroestão se transformando na mãe de umavitória próxima.

Elio Gaspari, do JORNAL DO BRASIL, acaba daregressar de lusaka • Nova Lisboa.

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BRASIL E ANGOLAO Sr Garcia Neto, aluai Secretário

de Relações Exteriores do MPLA, deveráser o Chanceler dt um novo Governoangolano, caso o MPLA decida proclamarunilateralmente a independência de An-gola no próximo dia 11. Em declaraçõesprestadas a lutero Mota Soares em Ivan-da, tle analisa a posição do seu Partido•m relação ao futuro relacionamento coms Governo brasileiro.

j S nossas relações inter-/w nacionais não preten-

AA dem ser nada compli--í. J- cadas. Somos um paisque procurará manter relações,com todos os outros Estados nabase de determinados princípios.Trés são básicos: 11 respeito pe-Ia soberania. 2) não ingerênciaem assuntos internos e 3) desen-volvimento de laços sociais eeconômicos na base de benefi-cios mútuos.

Assim, as relações de Ango-Ia com outros paises dependerãomuito mais da atitude dessespaises em relação a nós. E nós,angolanos, temos como primeiroobjetivo a conquista de uma in-dependência real e não apenasformal, resumida a um Estadocom hino e bandeira. Queremosser um Estado com personalida-de própria, que fale e se façaouvir.

Está claro que no nivel derelações entre Estados não-pre-tendemos hostilizar ninguèm,

mas não vamos permitir que in-tervenham neste pais, sob qual-quer que seja a justificativa.Pretendemos a paz e a concórdiacom todos os Estados, mas que-remos que respeitem a vontadedo nosso povo e os rumos que eleirá determinar para Angola.

O Brasil é sobretudo umarealidade atlântica. Somos pai-ses vizinhos, porque estamos umem frente ao outro. Além disso,o Brasil é uma realidade viva naAmérica Latina que nenhumpais pode ignorar. Em relação aoBrasil, nós particularmente gos-taríamos de manter boas re-lações nos domínios que achar-mos mutuamente vantajosos. E'certo que subsistem algumasdesconfianças, pois esperávamosque em nossa luta de libertaçãoo Brasil tomasse uma posiçãofrontal contra o colonialismo.Mas hoje entemos que nossasresponsabilidades são diferentes,e achamos que deveremos pelomenos tentar ultrapassar certasbarreiras para nos aproximar-mos.

Não vemos razão para ex-cluir o Brasil dc nossas relações,a menor que o Brasil incorra nainfração de algum dos princípiosque enumerei no inicio. Estouconvencido de que há diversasáreas possíveis dc cooperaçãocom os brasileiros.

Comparando a economia dosdois paises, numa análise rápida,eu diria que Brasil e Angola têmáreas de confrontação e dc com-p l e m entaridade. Dc confron-tação seria a do café, por exem-pio. já que ambos os paises sãograndes exportadores, mas osprobleinas poderiam ser discuti-dos em conjunto. As dc complc-mentalidade são tantas a umaprimeira vista, que poderiam fa-cilmenic amainar as de confron-tação.

Em relação à chamada Co-m u nidade Luso-afro-brasileira,temos uma péssima recordaçãodesse tipo de proposta, mas nãoquer dizer que não se possa vira estudar um tipo de cooperaçãoespecifica entre países que ie-nham lingua e costumes afins.

O Brasil é uma das grandespotências que desponta hoje nomundo, e estaríamos muito inte-ressados — e muito gostaríamos— de ter do Brasil, já não digouma atitude cooperante, masque não fosse hostil ao futuroEslado da Angola.

Acho que não temos razõespara não manter boas relaçõescom Portugal. Estivemos, é cer-to. ligados a esse pais durantemuito tempo de forma errada,mas considero que as relaçõescom Portugal são desejáveis.

TORNANDO PÚBLICAS AS INFRAÇÕES SECRETASNicolas M. Horrock

Th» N«w York Timos

'•'¦ As descobertas feitas nos 10 mesesjde investigação sobre ns serviços de se-gurança dos Estados Unidos sáo tão nu-merosas e complexas que podem ser'comparadas à leitura do orçamento fe-deral ou ao cálculo das estrelas existen-tes no sistema solar.

Eis uma pequena seleção do que sedescobriu:

A CIA abriu ilegalmente 215 milcartas ent apenas um dentre quatro pro-jetos de intromissão nos Correios. O to-tal dos outros três projetos não é conhe-cido. Este organismo, em clara violaçãoa seus estatutos, empreendeu tambémespionagem doméstica, colheu dados naAgência Nacional de Segurança e prepa-rou relatórios sobre cidadãos america-nos.

A CIA examinou virtualmente to-dos os chamados telefônicos e telegra-mas internacionais de 19G7 a 1973, paralocalizar comunicações sobre 1G80 ci-dadãos americanos envolvidos emquestões políticas, suspeitos de seremtraficantes de narcóticos ou temidos co-mo amecas potenciais ao Presidente.

i A.¦• O FBI admitiu publicamente suaresponsabilidade como autor de 238 fur-los contra dissidentes nacionais. Funcio-

Ui/fcH^-****--^ > nários deste órgão calculam que 700 ou-tros podem ter sido realizados contra ob-jetivos da espionagem estrangeira nuembaixadas estrangeiras. Também ad-mitiu que, da mesm?. forma que a CIA,violou correspondência em oito projetosem muitas cidades. Não tornou público(limitas cartas abriu e fotografou. Alémdisso, o FBI realizou um programa deeontra-inteligência contra dissidentes,tais como a Ku Klux Klan, o Partido deTrabalhadores Socialistas e os PanterasNegras. Os agentes usavam cartas forja-das e faziam chamadas telefônicas anô-nimas, entre outros métodos, para pres-sionar aqueles que não podia acusar decrime.

O Serviço de Rendas Internas or-ganizou relatórios sobre 8 mil 585 ativis-tas políticos e 2 mil 873 organizações po-liticas. Fazia um intercâmbio de infor-mações com á CIA e o FBI.

A segurança militar, ligada à segu-rança política, espionou dissidentes du-mestiços de 1967 a 1970, e preparou rela-tórios sobre um amplo setor de cidadãosamericanos.

Ninguém sabe quantos americanospodem ter sido privados de seus direitoscivis com essas ações. Um estudo forneci-

do na semana passada pelo Centro deEstudos Nacionais de Segurança, umgrupo de pesquisas de Washington, cal-cuia que mais de 250 mil americanos "fo-ram submetidos a um controle ativo" eque "centenas de milhares tiveram in-formações sobre sua atividade políticalegal anexadas às fichas da CIA."

Algumas invasões da propriedadeprivada, como a violação de correspon-dência e os furtos, são claramente ile-gais. Outras, como a escuta clandestinadc conversas, recaem numa área legalpouco definida. A maioria dessas açõesconstituem violações à Quarta Emenda,que garante "o direito de um povo à se-gurança de sua pessoa, casa, papeis ebens contra buscas e capturas sem moti-vo."

Algumas fichas ficam

Desde 1973, quando o escândalo deWatergate começou a tornar-se público,as violações mais flagrantes foram siis-pensas. Os chefes do FBI, da CIA, daAgência de Segurança Nacional e do Ser-viço de Renda Interna afirmaram aoCongresso que tinham eliminado os ex-cessos.

As fichas, no caso de vários órgãos,permanecem, seja porque tornaram-seprovas em processos civis ou porque oórgão c proibido por lei de destruí-lasEm outros casos — militares, por exem-pio — os funcionários dizem que estãotentando se ver livres da documentação.

Altos funcionários da AdministraçãoFord argumentam em caráter privadoque os Estados Unidos precisam reapren-der a confiar nas garantias do.s lideresdo Governo, e que a proteção contra c*abusos não pode ser legislada.

Eles acreditam que a obediência dosórgãos de segurança à lei, no futuro, de-penderá muito mais do tipo de homensque os dirigirão do que do tipo dc estatu-to ou regulamentação federal.

Em questões como a violação dc cor-respondência, o Congresso deve definiro seu papel de vigilância, compelindo dealguma forma o Executivo a ser leal pa-ra com o Legislativo.

Tão espantosa como a amplitude daintromissão dos órgãus de segurança nosassuntos particulares dos indivíduos c afacilidade com que eles resvalaram parauma atividade arbitrária. Como em Wa-tergate, parece que nunca apareceu ipessoa para dizer não.

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JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO,9 DE NOVEMBRO DE 1975

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UMA DEMONSTRAÇÃO INÚTIL3*

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presidentes que diri-gem o pais; outros limi-tam-.se a dar a aparen-cia de que dirigem. A

manipulação cretuada pelo Pre-.sidente Ford nas princlpaLs li-guras do seu baralho enquadra-se na .segunda categoria. Fordnão reorganizou o seu Governo:conseguiu, sim, desorganizá-lo.

Deixando de lado, por uraminuto, a política, o que é umaidéia original em Washington,náo há hipótese de que esses no-vos mandarins obtcuham a con-ílrmação do Senado c dominemas complicações diabólicas de or-ganizações tão vastas quanto oDepartamento da Defesa, o De-partamento dc Comércio e a CIAno curto periodo que lhes restaantes das eleições.

Será preciso esperar no mi-nimo o Dia clc Ação dc Graçasantes que esse dividido Congrcs-so democrata aprove todas essasmudanças. Depois, o Congressopartirá para os feriados do Na-tal, e o Presidente irá cm buscadas pistas de esqui do Colorado.Quando eles estiverem de volta,a campanha eleitoral já estarádominando o panorama.

Nessas condições, o Presi-dente poderia ter deixado as col-sas como estavam. Seu Gabinete,pelo menos, fossem quais fossemas divergências internas — ceram divergências honestas so-bi*e controle de armas, priorida-

dos orçamentárias o a crise lis-cal das cidades — conhecia ascartas do jogo o poderia termantido as coisas nos lugaresdurante as próximas tcmpesla-des políticas.

Mas será dificil para essesnovos indicados dar a Ford acontinuidade e a estabilidadeque ele jugara necessárias dr-pois da queda dc Nixon, e dc quoprecisará nos próximos mesesenquanto estiver percorrendo opais cm campanha eleitoral. Umrecém-chegado gasta pelo menosum ano até conhecer o elenco depersonagens do Pentágono, eRumsfeld e Bush terão de gastara maior parte desse tempo emCapitol Hill tentando dar respos-*tas antes de ter tido tempo dedominar as perguntas.

Não há nenhuma dúvida so-bre quem foi o responsável poreste terremoto. Washington gos-ta de conspirações, e fervilhaagora do teorias sobre comoHenry Kissinger ou DonaldRumsfeld deram a rasteira emSchlesinger, Rockefeller e Colby.Mas embora Kissinger e Ruins-feld não se recusem a jogar essetipo de jogo. quando se apresen-ta a ocasião, a verdade é quetanto Kissinger quanto Rums-feld objetaram, por razões dife-rentes, ás bruscas c dramáticasdecisões de Ford.

Rumsfeld estava no RFKStadium, domingo de tarde, as-sistindo à disputa renhida entreos Redskins e os Dallas Cowbuysquando o Presidente o chamouda Flórida para vender-lhe oPentágono. Rummy não queria

Ir, e teria preferido ficar 11a Ca-sa Branca como substituto tleKissinger á [rente do Conselhode Segurança Nacional: mas éjovem o ambicioso, e aparento-mente nao lutou muito contraa idéia de ser um dos mais jo-vens Secretários da Defesa dahistoria do pais.

As objeções dc Kisslngor, co-mo se pudia esperar, foram maissutis. Ele divergiu de Schlesingerquanto á limitação das armasestratégicas, e não ficou encan-tado ao ler nos jornais ou ouvirdo Congresso propostas doSchlesinger que não tinham sidodebatidas no Conselho de Segu-rança Nacional. Mas ele respeitaa inteligência de Schlesinger, eembora ninguém aqui pareçaacreditar nisso, m I n h a. infor-mação é que ele se opôs á do-missão do Schlesinger, Afinal dccontas, isso agrada a Moscoumas desagrada a Pequim, o for-ca Kissinger a explicar-se comos doi.s.

Ford. entretanto, tinha nssuas próprias rações para afir-mar a sua autoridade, o emborascia .arriscado especular sobremotivos pessoais, alguns fatorparecem bastante claros. O paisvinha so sentindo á deriva, c ha-via aspirações explicitas no sen-tido dc uma liderança enérgica.

E cm algum momento dasúltimas semanas, confrontandocom a crise fiscal do Nova lor-que e com o desafio conservadordo Reagan, ele aparentementedecidiu que a imagem do bommoço já nào era suficientementeboa. Assim, ele foi duro com NovaIorque, e depois de uma semana

cm que esteve de molho comuma gripe violenta, lendo o quese escrevia sobre ele nos jornaise revistas, voltou ao Salão Ovale mudou o.s dados do problema.

Ü "bom moço" é agora o"homem decidido", o que podeaté funcionar na atual ausênciade lideranças; mas também so.pode argumentar com toda aplausibilidatlo que todo mundosaiu perdendo na jogada. O paisperdeu trocando um time expe-riente por outro inexperiente.

A demissão dc Schlesinger,longe clc conquistar a.s boas gra-ças de Reagan e dos conservado-ros republicanos, removeu omais conhecido critico da políti-ca klsslngeriana de acomodaçãocom a URSS. "Não estou aplaca-do", disse Reagan. no comenta-rio político mais presunçoso des-do que o Prefeito Haguc dccla-rou: "Eu sou a lei".

O próprio Kissinger, queemergiu desse redemoinho coma sua posição intacta, afastadosos seus principais críticos, seráagora culpado por uma reorganl-zação a que se opôs, e se tornaráo grande alvo da direita na cam-panha presidencial.

Ele não está feliz com isto,ou com a retirada do Rockefel-lor. quo foi a primeira pessoa atransformá-lo em uma persona-lidado mundial, mas o presiden-te provou o seu machismo, e evi-dentemento sente-se liberado emesmo eufórico, depois de jogaras suas bombas. O único proble-ma é que foi tudo muito brusco,pessoal e imprevisível, e agoraele tem de agüentar as conse-quéncias.

A herança deSchlesinger

Worlh Bagley e El mo ZumiadlTha N«w York Timai

O presente artigo já estava escrito

quando James Schlesinger perdeu a tuacondição de Secretário da Defesa do Go-verno dos Estados Unidos, O que se«gue dá a entender que a sua quedanão foi tio surpreendente quanto julgouo público não americano.

NAS

visitas que fez reccn-temente à Europa, Ásiae Canadá, quando insis-tiu em maiores verbas

para a Defesa, o Secretário Ja-mes Schlesinger descreveu-se asi mesmo como "uma espécie demissionário internacional da de-íesa".

Há um certo tom nostálgiconesse papel que Schlesinger de-sempenha dentro do Governo,em muitos aspectos semelhanteao de Winston Churchill em1930.

Nas altas esferas do Gover-no americano não há ninguémque compartilhe sua determl-nação em manter um poderiomilitar, nos Estados Unidos e en-tre seus aliados, equivalente ao.soviético. Tomar as medidas ne-cessárias e fazer as declaraçõespertinentes prejudicaria o temada détente. O Presidente Forde o Secretário Kissinger dizem,hesitantes, que a deténte depen-de da força militar, mas não es-clarecem nada sobre o desequilí-brio da balança militar, nem oque este desequilíbrio causou àinfluência americana. Eles se re-cusam a adotar e a explicar osorçamentos de defesa indispen-sáveis, enquanto sucessivos açor-dos com a SALT continuam acontribuir para a superioridadeestratégica soviética.

Os soviéticos não se sentemconstrangidos. Estão expandindoseu poderio estratégico e con-vencional para adquirir vanta-gens unilaterais nas negociaçõese nos setores político e econômi-co, sob a capa protetora da íalsadeténte. Sctolesinger viu estas

inconsistências e estas tendên-cias adversas. Ele certamentetem o beneplácito do Presidentepara atuar como um "missioná-rio da defesa", mas deve saberque o desastre que teme não se-rá evitado sem um vigorosoapoio político. As opções deSchlesinger são: ou seguir seuatual caminho frustrante ou de-mitir-se.

Sejam quais forem seusatributos intelectuais, entretan-to, ele é um servidor público,não um político que dispõe deadeptos, e resignar ao posto nãoseria para ele nem atraente nemútil.

No Congresso, os legisladoresestão ocupados com problemasinternos e com o compromissode examinar todos os detalhesda prática executiva, como de-corrência do caso WatergateNão há mais disposição no Capi-tólio para grandes gastos com adefesa, numa época em que ossoldados e as armas custam ain-da mais caro do que custavamantes. E' mais fácil ignorar o fa-to da inflação e o real cresci-mento da defesa soviética, emfavor da afirmação de que o es-pirito do povo americano agorapede forças armadas menores.

Enquanto Schlesinger enco-rajava os aliados da OTAN a darã defesa uma proporção maisimportante de seus PNB, a Co-missão de Apropriações das For-ças Armadas do Congresso esta-va cortando o orçamento de de-fesa do Presidente para 1976 emcerca de 0,5% do PNB. Se estaredução prevalecer, a verba dedefesa dos Estados Unidos terádecaído de 9,5% do PNB no fimda década de 60 para apenas umpouco mais que 5% este ano. OCongresÃ*o também deixou deexaminar uma alternativa maisfecunda, que poderia ter ajuda-do a luta solitária de Schlesin-ger: insistir na redução dos gas-

tos militares soviéticos, que ex-cedem os nossos em 60% no se-tor estratégico nuclear e cm 20a 25% no setor convencional, co-mo condição para a sua apro-vacão ao fornecimento de tecno-logia. cereais e mercadorias àUnião Soviética pelos EstadosUnidos.

Fora da Casa Branca c doCongresso, há pouca oportunida-de para debater-se a orientaçãoda politica de defesa. E' hoje co-mura nos Estados Unidos atri-buir-se um alto grau de interessepróprio aos argumentos cm ia-vor de maior poderio militar, de-fendidos pelos comandantes mi-litares e por lideres da defesa ci-vil, menosprezando-se o apoioque estes mesmos funcionáriossempre deram a uma reduçãonas despesas, caso os soviéticosnos imitassem cm vez de au-montar mais ainda sua vanta-gem.

Se Schlesinger está cruzan-do o mundo para pedir mais lor-ça, porque desistiu de íazê-lo cmcasa, é que não há mais um pro-cesso político eficaz que reco-nheça e defina o declínio da ca-pacidade norte-americana e mrelação ã soviética como umaquestão nacional. Embora obser-vadores ponderados ialem do rá-pido declínio do Ocidente, umsetor responsável da imprensanão vê ligação entre poder e iii-íluència. O Secretário de Defesanão recebeu o beneficio da dúvi-da existente em suas declaraçõesdélficas, e mais ninguém na Ad-ministração vai se pronunciar.Como conseqüência, o povo nãotem nem os fatos nem a moti-vação para indagar se o poderioamericano prejudicaria ou íorta-leceria o processo da détente. Asalternativas para os EstadosUnidos são, de um lado, acomo-dação ante a dominação soviéti-ca, ou, do outro, compromissosequilibrados que impeçam a per-seguição aos homens livres.

Uma deterioração semelhan-te da influência e da credibilida-de atingiu os chamados "advo-gados da defesa" no Congresso.Muito se falou do papel desem-panhado pela Comissão Senato-rial de Orçamento na rejeiçãodo programa de defesa aprovadopelo Senador Stennis e sua Co-missão. A medida foi saudadapor alguns como um freio neces-sário à poderosa Comissão Sena-torial das Forças Armadas. Aanálise das verbas sugeridas pe-

ia Comissão de Orçamento e acomparação das diversas pers-pectivas de exigências defensi-vas praticamente foram abando-nadas. Pressupôs-se que a defesadeveria ser nivelada a outras ne-cessidades, e que o poder crês-cente dos soviéticos não se dis-tinguia de qualquer fator socialgerado na chamada "economialivre." Tudo isso simplesmenterefletia acepções do Congressode que o povo está cansado dealtos custos defensivos, não fa-zendo esforços para examinarem profundidade questões quepermitiriam um debate racional.

No meio desta crise crescen-te do poder dos Estados Unidos,muitos se esquecem de que opróprio Schlesinger acredita quea defesa pode e deve ser maiseficiente. Ele reduziu as despe-sas de pessoal e de equipamen-tos bélicos nas tfés Armas, ado-tou procedimentos para tornara formação de marinheiros etropas menos onerosa e íez umasubstituição racional de quanti-dade por qualidade, no materialdefensivo.

Em seu território. Schlesin-ger também está lutando com aerosão da inflação. Ele advertiuo pais de que a defesa não deve-ria ser degradada pelos custoselevados e pelos orçamentos mi-nimos sem uma decisão cons-ciente de aceitar tal caminho.Enfatizou repetidamente que ovalor real de compra da defesanorte-americana fora reduzidoem 50% desde 1968, enquanto aUnião Soviética aumentava seuvalor real em cerca de 4 a 5%cada ano. Passou despercebidapela imprensa e pelo Congressosua declaração de que os soviéti-cos estão modernizando suasforças numa taxa de 30 a 50%a mais que os Estados Unidos.E foi ignorada sua revelação deque as verbas reivindicadas paraa defesa, dentro da economiaamericana, são as mais baixasem três décadas.

A força de Schlesinger é seuintelectualismo frio, Ele exami-na, analisa e tira conclusões.Suas percepções da deterioraçãodo poderio norte-americano emrelação ao soviético são as maisargutas do que as dos Chefesdas Forças Armadas, compelidospelo nosso sistema a uma preo-cupação excessiva com esforçospara adular os congressistas "do-nos da bolsa." Dentro do pano-

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rama atual dos Estados Unidos,contudo, Schlesinger não é ouvi-do porque lhe falta a emoção dopolítico. Ele não prometerá a ca-tástrofe: apenas relatará fatosque pessoas inteligentes relacio-narão a um colapso futuro, casonáo sejam corrigidos. Mas eleprecisa de linhas de comuni-cação para estas pessoas atravéscia imprensa e do Congresso, eestas linhas não existem. E' nes-se ponto que termina a compa-ração de Schlesinger com Chur-chill. Quando a Europa começoua se despedaçar na década de 30

por uma tirania continental que.se aproveitava dc sua superiori-dade militar, Churchill pôde fa-lar ao povo e ser ouvido: quandoa Europa está sendo reduzida àimpotência o à "finlandizaçâo",nos anos 70, por uma tiraniacontinental mais poderosa e so-fisticacla, cujas violações á dc-lente são abafadas por Kissin-ger, Schlesinger ou não é hábilo bastante ou não tem per-missão para falar ao povo, e nãoé ouvido. Nisto reside a tristezade seu fracasso c, com ele, do fu-turo dos Estados Unidos.

DEIXEM QUE AFUNDE!The Economist.

7P

'" •»•»• —

O Presidente Gerald Ford finalmente advertiu quevetaria qualquer lei que tivesse como objetivo ' jogar uni,salva-vidas federal à cidade de Nova torque para evitaisua falência", e na frase seguinte de seu discurso ao LiuütNacional da Imprensa, cm Washington, deixou claro queconsidera qualquer garantia federal de empréstimo a a-dade ou ao Estado de Nova Iorque "um salva-vidas . Isto

parece ser definitivo: o Governo decidiu que o vielhor modode impor ordem aos assuntos financeiros ãe Nova Iorqueé forçar a cidade à bancarrota e reorganizar suas finançasdepois.

Em ambas as Casas do Congresso, as comissões esti-veram esta semana trabalhando no rascunho de leis queproporcionem a Nova Iorque garantias federais para seusnovos empréstimos, dentro de limites e sob condições ngo-rosas. Os legisladores responsáveis, Senador Proxmire eDeputado Henry Rcuss, mantêm ambos suas decisões aeserem superiores a Ford, e ambos afirmam que o discursonão os impedirá de completarem suas leis e apresenta-lasà* duo* Câmaras para debate.

Os esboços do Senado e da Câmara não são tão dife-rentes que não possam ser conciliados sem muita dijicul-ãade, e assim c possível que uma lei dc garantia se-ja aindaaprovada. O Senador Jacob Javits, um republicano mastambém um novaiorqiúno, fez um apelo a que seus colegasassim agissem, a despeito do Presidente, condenando feroz-mente a posição deste — "um grave erro e tuna continuação,em lermos ainda mais ásperos, dc sua política daninhacontra. Nova Iorque, e, mais do que isso, o melhor modode levar a cidade, de uma vez por todas, ao declínio c aqueda".

O que não parece possível c alcançar a necessária maio-ria dc dois terços para derrubar o prometido velo do Pre-sidente. A percepção deste jato pode até corroer o apoiopara uma acuo neutralizadora por parte do Congresso que,impossibilitado dc agir por vontade própria, se defrontaracom a necessidade de adotar a solução dc Ford.

A solução consiste em nada mais do que acrescentarum novo capitulo à antiga lei federal dc falência, em vigor,que não previa uma forma adequada de lidar com umabancarrota municipal dc tal ordem como a verificada agora.O novo capítulo permitirá que a cidade declare insplvençia11a corte federal distrital sem ter que dizer o impossível,isto é. que pôde encontrar 5i% dos credores para aprovarseu procedimento. Os processos dos credores seriam auto-maticamenle sustados enquanto a cidade lutaria, sob avigilância de um inveniarianlc designado pela Corte, pararessarcir os seus credores.

A corte seria investida de autoridade para permitirà cidade levantar novos fundos, denominados certificadosâe débito", que teriam pagamento prioritário dentro de suasrendas futuras, acima de todas as obrigações ja existentes,para manter funcionando os serviços essenciais.

De um modo bastante característico, o Presidente Fordmencionou muito poucos serviços que considera essenciais:policia, corpo dc bombeiros, talvez os hospitais. Refenu-sede passagem a dispendiosas políticas universitárias c a

fundos de aposentadoria itltragenerosos. O que poaeraacontecer nos serviços de água e esgotos, ao trunspoite e asescolas, sem falar dc museus, bibliotecas c creches, ele ac-xou à imaginação dos ouvintes. Possivelmente a Co> te leiauma visão mais ampla, quando se encarregar do assunto.

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JORNAL DO BRASIL >*^RIO DE JANEIRO, DOMINGO *3

9 DE NOVEMBRO DE 1975 ífcj|W!£!SÊÉÊ!ÊÊSÊÈÈÊÊÈ&*iKmmmm«sa-__WW*WI

ANDREI AMALRI

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O autor deste artigo, um historiador dissiclen-

le ele 37 anos, tornou-se conhecido no Ocidente

por seu livro Will the URSS survive until 1984?,no qual postula que as animosidade, entre os vá-

rios grupos étnicos e unia eventual guerra coma China poderiam desagregar a União Soviética.Em maio passado ele voltou a Moscou após cum-

prir cinco anos de prisão e confinamenlo devido aseus escritos. Impedido, há um més de continuarvivendo em Moscou, fixou residência num povoa-do próximo, e obteve permissão de visitar a Ca-

pilai esporadicamente. Este artigo foi traduzidodo russo pelo The New York Times.

i O avaliar as vantagens cia deténte sobre a\ guerra fria, não temos o direito, parece, de

/-% dizer que a dctónte é a alternativa para n-i. A. guerra. Sendo a guerra fria uma forma dcsublimar a guerra quente, não era menos eficaz quea deténte ao evitar uma guerra de verdade, porque;i paz dependia, c ainda depende, do equilíbrio dopoder nuclear. Contudo, mesmo uma redução slanul-tanea de armamentos — se fosse alcançada — nãoreduziria nem ampliaria o.s riscos de uma guerra.

O aumento de armamentos é uma conseqüênciada confrontação e não a .sua causa, e até certo pon-to é conseqüência do progresso técnico-cientifico. Damesma forma que um acordo sobre reduções nes-tas ou em outras arcas não eliminará a confron-tação ou o progresso, a supressão da corrida arma-nieritlsta em uma área apenas fará com que elasurja em outra. A redução de armamento,! podeser resultado da deténte, mas não é seu propósitobásico ou final. Assim, é melhor que encaremos adeténte como um Instrumento não para salvaguar-dar a paz mas para melhorar o mundo. De outraforma, ela não teria significado.

Há, no entanto, uma .suspeita crescente de queo objetivo dos Estados Unidos, com a deténte, éprecisamente o de .salvaguardar a situação atual.Pnrece que cle.s estão se esforçando por enredar aURSS numa teia de tratados c compromissos mú-tuos, e assim privá-la da possibilidade de pertuf-bar a estabilidade mundial sem a preocupação deque tais vínculos fossem afetados.

Os objetivos soviéticos

Para a União Soviética, que ainda se mantémna ofensiva, os objetives buscados com a deténtesão mais amplos. A União Soviética está Uitandopara emergir de seu isolamento por três motives.pelo menos: primeiro, para usar a deténte com oOcidente a fim de manipular os países ocidentaisum por um, em vez de fazè-lo coletivamente: e ls-to cm certa medida já está acontecendo; em se-gundo lugar, para garantir uma retaguarda segura,tendo cm vista suas relações hostis com a China;terceiro, para superar o atraso econômico decor-rente do Isolamento.

A despeito de Importantes realizações milita-íes e industriais, a economia soviética permaneceestagnada, e precisa de modernização tecnológica eorganizacional, impossível de obter sem a assistèn-cia do Ocidente. Além disso, o atraso da agriculturaforça a União Soviética a abastecer-se regularmen-te de cerearis no Ocidente. Duas colheitas más su-eessivas podem abalar a economia soviética e che-gar mesmo a provocar levantes maciços.

Por outro lado, na minha opinião a detente éexplicada por duas circunstancias não muito clarasmas reais: primeiro, pelo fato de que cs EstadosUnidos e a União Soviética se vêem, um ao outro,como o único parceiro em pé de igualdade; segun-do. porque, da mesma forma que outros paises de-«envolvidos, estão começando a se considerar náomais como rivais mas também, em certa medida,como aliados — algo como um grupo de pessoas debarriga cheia muna multidão de famintos.

Falo destas tendências ciente de que tendên-cias opostas também se desenvolvem, e que aUnião Soviética ainda é, aos olhos dos Estados Uni-dos, uma força destruidora. Estejam ou não consci-emes disso os lideres americanos, uma mudançafundamental na politica externa da União Soviéticaserá impossível sem uma mudança na situação in-terna do pais.

É difícil imaginar um Estado que combine aconstante repressão e violência internas com umcomportamento pacifico e acomodado externamen-te. Tal "comportamento pacifico" só poderia ser aconseqüência de debilidade militar ou uma camufla-gem enganadora. Assim, o afrouxamento da poli-iiea interna da União Soviética seria interessanteparu os americanos não só por considerações huma-nitárias. Seria também de interesse vital para elesno que diz respeito à sua própria segurança, poden-dn por isso ser encarado como um dos objetives dapolítica norte-americana.

Uma vez que os Estados Unidos, ao elaborarsua estratégia, escolheram cooperar com a UniãoSoviética em vez de isolá-la, duas variações táticastornaram-se possíveis:

1. Mover-se em direção a uma aproximação, es-perando que a cooperação dos Estados Unidos e doOcidente em geral gradualmente "amaciasse" aUnião Soviética.

2. Colocar cada passo em direção k União So-vietica na dependência de uma alteração especificana política interna e externa, compreendendo a suainterdependência.

Tem-se hoje a impressão de que Richard Nixone Henry Kissinger escolheram o primeiro caminhoporque, aparentemente, requeria menos esforços eproporcionava resultados mais visíveis e imediatos.Kissinger procurou vencer em apenas dois anos odesafio de uma aproximação com a União Soviéti-ca, tarefa que exigiria talvez umas duas décadas.Tal pressa reflete possivelmente não só a mentali-dade do próprio Kissinger, como também as carac-teristlcas da mentalidade americana em geral —a mentalidade dos homens de negócios, que que-rem ver logo os efeitos tangíveis de seus esforços.

Tudo isso levou o Governo americano à assl-natura apressada de uma série de tratados apenascom a finalidade de apresentá-los aos cidadãos, natelevisão, dizendo: "Olhem! Já fizemos isto e aqui-Íol" Mas os Estados Unidos estão lidando com umparceiro em relação ao qual é perigoso ter pressa.Mesmo que os lideres soviéticos não possuam asmuitas virtudes brilhantes de Kissinger, eles têm

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A "DÉTENTE"

VISTA DA URSSem alto grau a capacidade de estabelecer metas delongo prazo e de esperar pacientemente.

A politica americana se distingue da soviéticaem dois outros aspectos. A politica interna é umaespécie de discípulo da politica externa. A mentali-dade dos funcionários do Governo que ascendem ãliderança da politica externa foi formada atravésdos anos pela manipulação dc problemas internos,e todos os métodos que aperfeiçoaram dentro dopais, são aplicados fora dele.

A politica interna americana se baseia no jo-go de forças livres, estabelecidas por compromis-so, enquanto a politica interna soviética se baseiana implementação não comprometida de instru-ções. E enquanto o.s Estados Unidos podem se sen-tar à mesa dc negociações consciente ou incons-cientemente pensando em compromissos, a UniãoSoviética toma seu lugar com a intenção de alcan-car plenamente seus objetivos, concordando ape-nas em concessões fictícias.

O outro traço estranho da politica americana,assim como da poliiica ocidental em geral, é tratara União Soviética como uma criança pequena aquem nada deve ser negado, porque ela pode ficarIrritada e começar a gritar — e tudo isso porque,dizem eles, quando ela crescer vai compreender ascoisas.

Métodos do Dr. Spock

Esta "educação" prolongada da União Soviéticapelos métodos do Sr Spock se reflete não só numnúmero infinito dc concessões insignificantes porparte dos Estados Unidos mas também em atitudesque são simplesmente humilhantes para seu pres-tigio dc grande potência. Isso foi claramente llus-trado com a relutância do Presidente Ford em con-vidar Aleksander Soljenitzin à Casa Branca porqueKissinger temia que Leonid Brejnev ficasse irritado.

Esse comportamento, de uma maneira geral, ébem tiplco dos representantes do Governo america-no. Da 'mesma forma, um diplomata americano comquem me dou há mais de 10 anos e que recentemen-te voltou a Moscou evitou, pelos mesmos motivos,encontrar-se comigo, embora tenha me transmiti-do as expressões de sua simpatia através de ter-ceiros.

Conhecendo o caráter daqueles que os amerl-canos estão tentando adular com esse comporta-mento, acredito que mesmo ciando sua aprovaçãonão deixarão de sentir um certo desprezo.

A medida que vou envelhecendo, torna-se maisclaro para mim que o que há de melhor nomundo encontra sua expressão nas relações huma-

nas mais simples: o amor de um homem por suamulher e des pais pelos filhos, a camaradagem en-tre os homens, a compaixão, paciência e a decèn-cia. Enquanto que qualquer ideologia ou doutrina..-c não for usada com cuidado, como uma hipótesede trabalho, pode fazer as cabeças rolarem ou. namelhor das expectativas, enche.em-se as bolsas dedinheiro,

O fato de que duas pessoas podiam se ver hamais de 10 anos sem qualquer interferência s agora,na época da deténte, não podem mais se encontrarnão é lisonjeiro para os aspectos humanitários dadeténte.

Tendo cm vista os problemas de longo alcancedos Estados Unidos mais do que seus problemasimediatas, não me parece que haja este desejo dcque fala Kissinger de "não sobrecarregar" a deténtecom problemas humantáries, deixando-os clc lado,por serem politicamente insignificantes c desagra-cláveis para a União Soviética, a fim de promovera venda da Pepsi-Cola.

A base da estabilidade

Se os Estados Unidos colocarem para si pró-prios o objetivo de estabelecer relações verdadei-ramente amistosas com a União Soviética e deseja-rem estar certos de sua continuidade, devem entãoempenhar-se na transformação do fechado siste-ma soviético num sistema aberto. O despertar dopovo soviético para os direitos humanos é uma for-ça que trabalha nesta direção.

Pelo fato de que o movimento para os direitoshumanos náo tem tropas, os politicos-militares eos políticos-homens de negócios inclinam-se a mi-nimizá-lo. Mas a mim me parece que é precisamen-te o movimento mundial pelos direitos humanosque vai se transformar numa força capaz de mu-dar o mundo, superando ao mesmo tempo a desu-ínanidade baseada na violência e a desumanidadeancorada na indiferença.

A genuína estabilidade só pode decorrer de umprocesso de movimento, da expansão da influén-cia. Os Estados Unidos devem empenhar-se natransformação do mundo, se quiserem que ele sejamais estável. Um sistema que não estabelece metasexpansionislas para si definha e desaparece. Omundo conheceu muitas formas de expansionismo— militar, econômico, cultural. Se os Estados Uni-das puderem se tornar o centro de um novo expan-sionismo, um expansionismo humanitarista basca-do nos direitos humanos através cio mundo, seu fu-turo estará assegurado por longo tempo.

É curioso observar que este elemento idealistajá foi experimentado, num grau maior ou menor,

durante a historia do.s Estados Unidos. A antiqua-da mentalidade politica européia — carente de umacompreensão da perspectiva histórica e dcslnteres-sacia de objetivos mais altos — não tem mais con-cUções dc dcmlnar a poliiica externa dos EstadosUnidos, Não Importa o quanto Kissinger deseje dei-xar de lado cs problemas humanitários, pois elesaflcram clc um jeito ou dc outro. Isto fica parti-cularmente evidente nas divergências entre a Ad-mlnlstraçâo e o Congresso cm relação à questãodo comércio e da emigração da União Soviética.

Estas divergências, embora limitando a Admi-ilustração, trazem porém certas vantagens. O triari-guio Klsslnger-Brejnev-Henry Jackson faz-me lem-brar da situação de um criminoso que é forçado aconfessar por dois Interrogàdpres, um dos quais •• •o Senador Jackscn --- grita e bate com o punho namesa. enquanto o outro - o Secretário Kissinger- sorri c faz atraentes promessas dc tolerância. As-sim. o coração do criminoso, defrontado com talcontraste, se abre ao sorriso cordial.

O Governo norte-americano e.sta evidentemen-te .sofrendo a pressão des circules dos negócios, li-derados pelos produtores de refrigerantes, interes-sàdos na cooperação cem a União Soviética, queconsideram um gigantesco mercado em potencialpara seus produtos e uma fonte de matérias-primase mão-de-obra baratas. A coop.raç.o econômicamerece nossos aplausos se for um dos elementos dadétente, mas não como uma força con formadoradc sua politica.

Sem dúvida, os homens de negócios deram umaencime contribuição à criação da América moder-na. mas quando se tornaram a força mestra da po-litlca eles levaram o pais ao desastre — á grandedepressão des anes 30.

Os americanos são um povo facilmente infla-mável. Quando se deixaram levar pela guerra fria,não sei se houve vozes equilibradas prcponcio aigu-ma forma dc alternativa. Agora estão entusiasma-des pela détente, e é bem que a.s palavras dn arlver-tência sejam ouvidas. A advertência é que a détenterequer controle e determinação — não uma simplesvontade clc comprometimento — e que concessõeshumildes apenas levarão a exigências para novasconcessões.

A alternativa para a détente, que seus adeptosquiseram ouvir dos critices. é uma détente levadaa efeito de maneira distin.a, na anal as metas d.,longo alcance não sejam sacrificadas em beneficiodc objetives a curto prazo: e deve-se aprender aesperar pelo que se almeja.

A politica externa náo tem existência própria.Ela é parte integrante da condição interna de umanação, a qual. por sua vez, depende de condiçõesexternas. Se aceitarmos a premissa cie que sem aaproximação com a União Soviética os Estados Uni-des não podem exercer sobre ela a sua influência,então devemos concluir que se esta influência náotiver uma orientação construtiva, a aproximaçãoserá perigosa até para os Estados Unidos. Quandoa União Soviética tiver que pagar por cada saca decereal e por cada contribuição tecnológica não emouro mais com um passo em direção á liberaliza-cão e á democracia, só então sua politica externadeixará de constituir uma ameaça para o Ocidente

Contudo, esta troca, esta "suave pressão", não

deverá assumir um caráter contundente para oamor-próprio soviético. Que ela se processe sob aforma de um pecjido para que a União Soviéticacumpra os compromissos que assinou. E cada con-cessão deve ser encarada não como uma "vitoriapara o Ocidente", mas como um passo para o bem-estar comum.

No emergente triângulo de poderes, o relacio-namento dos Estados Unidos com a União Soviéti-ca e com a China apresenta muitas diferenças. AChina ainda náo se desenvolveu a ponto cie tor-nar-se um parceiro ã altura, econômica, social epoliticamente; e militarmente constitui uma amea-ça muito menor para os Estados Unidos que a UniãoSoviética. Além disso, o produto final da révolu-cão. na China, ainda não amadureceu. Qualquertentativa de pressionar a China, buscando modlfi-cações internas, provavelmente será inútil. A Chi-na ainda está tão distante do Ocidente que tudo oque acontece lá é quase como se estivesse aconte-cendo na Lua. A China ainda é muito "diferente"para que a opinião pública do Ocidente estenda amão aos que ali sáo vítimas clc perseguição.

Pressões do Ocidente

Mas com a União Soviética é diferente. As cir-cunstancias de sua trágica situação geográficaeurasiána fizeram com que a Rússia sempre se mos-trasse mais sensível ao Ocidente, e também maisperigosa para o Ocidente do que a China tem sido.O alvo final da revolução russa foi completamenteatingido. E movendo-se agora apenas pela força ciainércia, a União Soviética responderá prontamenteá pressão do Ocidente, principalmente com umaChina hostil às suas costas. E fica bem claro que,quanto mais se expandam as relações da União So-viética com o Ocidente, quanto mais ela se torne"familiar" para o Ocidente, mais a opinião públicaocidental estará atenta para o que se passa lá.

Se a rivalidade entre a União Soviética e a Chi-na se acentuar, e eu acredito que isso vai aconte-cer. então os vínculos dos Estados Unidos com ossoviéticos e com os chineses serão como d ias re-deas nas mãos dos dirigentes americanos, que aspoderão usar para guiar os rumos da história mun-dial.

Mas a pergunta é: será que eles farão isso?

Vamos imaginar que um Estacio ou um grupode Estados, traçando uma politica de longo alcan-ce. defina suas metas, estratégia e táticas. Olhandodaqui, da Rússia, poder-se-ia dizer que a estraté-gia política dos Estados Unidos é correta, mas quesuas táticas estão, na prática, minando essa estra-tégia. E o que é mais importante, a politica dos Es-tados Unidos — e mais ainda, a do Ocidente cm ge-ral — revela objetivos muito estreitos, ou mesmo aausência total de objetivos; a preservação do statusquo e do crescimento econômico ria verdade náosão objetivos reais.

Talvez o desentendimento e a falta de confian-ça que assaltaram o Ocidente e se refletiram par-cialmente na detente abram as portas para a per-cepção do objetivo verdadeiro — o de reformular omundo, na base do qual estará a personalidadehumana, uma personalidade entendida em sua es-sencia ampla e não egoísta. Então o Ocidente, se-guro de si, começará a falar com uma voz diferente,

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JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO,9 DE NOVEMBRO DE 1975

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das principais razõespelas quais a luta no Li-bano provocou tantasmortes é que as armas

usadas sáo modernas e cflclcn-tes. São também dispendiosas e,embora pormenores sejam de di-ficil comprovação, as fontes dl-plomáticas em Beirute assegu-ram que nos últimos seis meseso Governo libio do CoronelMoammar al-Kadhafi gastoumais de 30 milhões dc dólaresfinanciando a.s facções muçul-manas esquerdistas cm sua lutacontra os cristãos dc direita. Osgrupos cristãos aparentementecontam com seus próprios cor-religionários de fortuna para íi-nanciar suas armas,

O dirigente libio proclamapublicamente seu apoio tantoaos revolucionários árabes comoaos não-árabes. Uma parte darenda anual dc petróleo da Li-bia, da ordem dc 8 bilhões dcdólares, financiou revoluciona-rios não só no Líbano mas tam-bem cm várias partes do mundo,da península arábica às Filipi-nas.

Em diversas ocasiões, rcbel-des dc Dhofar, no sultanato dcOmã, secessionistas da Eritréia,no Norte da Etiópia, nacionalis-tas negros dos Estados Unidos,o Exército Republicano IrlandêsURA) c o Exército Vermelho ja-ponês buscaram ajuda junto aocoronel. Quase sempre, a conse-guiram.

As maiores contribuiçõesdestinaram-se ás organizaçõespalestinas empenhadas na lutacom Israel. Num discurso feitocm sua Capital, Trípoli, há 16meses, o Coronel Kadhafi ofere-ecu-se a ajudar cada palestinoc cada árabe que aderisse àquelaluta. Mas observou: "Daqui pordiante, pretendo combater os Es-tados Unidos e a Grã-Bretanhacm seu próprio campo, e na suaprópria retaguarda".

Na ocasião, representantesdos Panteras Negras americanose do IRA estavam em Trípoli, eo Coronel Kadhafi confirmou-lhes sua ajuda.

O antagonismo do Coronelem relação aos britânicos datade 1972, quando cie encorajouMalta a se separar da Grã-Bre-tanha c ofereceu ao Primeiro-Ministro Dom Mintoff assisten-cia financeira se ele deixasse deproporcionar instalações na ilhapara a frota da OTAN. No mes-mo ano, aviões da Força AéreaLibia tentaram transportar ar-mas para Uganda, a fim dcapoiar o Presidente Idi Amincontra tropas que, dizia-se. par-Lindo da vizinha Tanzânia, ha-viam invadido o pais. Os aviões,contudo, foram interceptados noSudão, e retrocederam.

Na superfície, a politica libiaparece contraditória, pois Ka-dhafi está ajudando os católicosna Irlanda e os muçulmanos nasFilipinas, que se opõem ao regi-me predominantemente cristãodo Presidente Ferdinand Mar-cos. Mas o dirigente libio, que sevê no papel de continuador damissão revolucionária iniciadapelo falecido Presidente GamaiAbdel Nasser, tem sua própriafilosofia revolucionária.

Ele defende uma ação den-tro de três círculos: o árabe, oislâmico e o internacional.

Kadhafi da Líbiaacredita em

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Alcunear a unidade árabe emanter a luta contra Israel sãoo.s componentes principais dapolitica pan-arablsta da Libia.Dentro desse quadro, o CoronelKadhafi tentou sem õxlto [tíndira Libia primeiro com o Egito odepois com a Tunísia. Sua ajudaao movimento guerrilheiro pa-lestino c aos aliados Internado-nais deste — como o ExércitoVermelho japonês — estão den-tro desta perspectiva.

A consciência islâmica sem-pre Impregnou a revolução libiaque levou o Coronel Kadhafi aoPoder em 19G9, quando ele e suaJunta de jovens oficiais derruba-ram o idoso Rei Idris. Isto expli-ca a ajuda dada aos rebeldesmuçulmanos nas Filipinas e naEritréia.

No círculo internacional, arevolução libia investe contra o"imperialismo mundial". O.s E.s-tados Unidos e a Grã-Bretanhaforam identificados pelo Coronelcomo os seus lideres.

O flerte com Moscou

Ideologicamente oposto ao co-mtinismo, o Coronel Kadhafi, nopassado, juntava a União Sovié-tica às outras potências impe-rialistas. Sua atitude, no enlan-to, começou a mudar depois deseu rompimento com o Presiden-te Anwar Sadat do Egito, hádois anos.

Em forte oposição à politicade Sadat de procurar a paz comIsrael, e já desapontado porqueo Egito desprezara sua oferta deunião, o dirigente libio voltou-separa Moscou. No principio desteano a Libia comprou 800 milhõesde dólares em armas soviéticas.

O Coronel Kadhafi estabeleceupoderosos vínculos com os mar-xistas dentro do movimento pa-lestino liderado pelo Dr GeorgesHabash, o Secretário-Geral daFrente Popular pela Libertaçãoda Palestina. Noticias da lm-prensa afirmam que a Libia des-tinou 1G milhões de dólares paraesta organização palestina.

Mas no ano passado, a campa-nha contra o regime egípcio do-minou a politica externa de Ka-dhafi, o que levou o PresidenteSadat a afirmar que o dirigentelibio estava "doente da cabeça".

Os diplomatas ocidentais acre-ditam que o impulso revoluclo-nário libio atingiu seu auge e es-peram que ele decline, por trêsmotivos principais:

a redução na renda do pe-tróleo, resultando da violentaretração da demanda mundialdeste produto.

o insucesso, até agora, dosesforços de Kadhafi para unirseu pais a outros Estados árabes.

a brecha que se desenvol-veu entre os 11 membros doConselho Revolucionário que go-verna a Líbia.

Um deles, o Major OmarMeheishi, partiu para a Tunísiaem agosto, entre rumores de quefalhara numa tentativa paraderrubar Kadhafi. Mais tarde,num d 1 s c r u s o . o Coronelindiretamente deu motivos à es-peculação. quando se referiu as-peramente aos "golpistas" na Li-bia.

N-ÂO

é fácil ser um recém-chegado num circulo develhos amigos. Mesmoquando estes são os ame-

ricanos, tão amantes do imprevisto,que sempre acolhem melhor as ca-ras novas do que os europeus. OPresidente egípcio Anwar Sadat,numa visita de 11 dias aos EstadosUnidos, passou por esta experién-cia. E de repente descobriu as difi-culdades que surgem das revisõesradicais, dos rompimentos de alian-ças.

Ei-lo enfim nesta América coma qual todos os egípcios sonham,que tem gramados, cottages comtelhados inclinados e, dentro deles,donas-de-casa louras e roucas comoDoris Day. Em sua viagem a esseparaíso utópico, Sadat organizouuma lista de compras tão longa queencheu as malas de uma comitivade 170 pessoas. Mas os pedidos doChefe de Estado egípcio podem seresumir a três.• Uma exigência politica — Oacordo sobre o Sinai entre Israel eEgito provocou um cisma nos pai-ses árabes. Sadat, a despeito de suapopularidade em casa, é apresenta-do na maioria das Capitais árabescomo o traidor que vendeu a "Cau-sa". Ele não pode agüentar pormuito tempo este papei, e precisaprovar que o acordo do Sinal é ocomeço de um processo. A primeiracoisa que o Presidente egípcio re-clamou de Gerald Ford foi que ati-vasse suas negociações com Damas-co e Jerusalém sobre uma retiradaisraelense no Golan. Ford respon-deu-lhe imediatamente na lingua-gem dos enxadristas: "Não quere-mos nenhum pate" (isto é, umapartida anulada em conseqüênciade uma situação sem saida).

Muito bem, mas como? Apesardos discursos inflamados, os síriosnão se opõem a uma mediaçãoamericana, Fazem, porém, questãoda aliança dos soviéticos, furiososcom o acordo do Sinai, que é antesde tudo o triunfo da pax america-na. Desta vez, Henry Kissinger to-mou a precaução de manter Mos-cou a par das negociações. Para osrussos, o certo era todos irem jun-tos discutir em Genebra. E os ára-bes e os soviéticos reclamam a pre-sença dos palestinos, recusada pe-los israelenses. A questão, portanto,ainda não íoi resolvida.

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Quarta-feira, diante da ONU,Sadat se apresentou como o paladi-no dos palestinos: "Peço oficial-mente que a Conferência de Gene-bra seja convocada, e que a OLPseja uma das partes presentes." Osamericanos não lhe dão ouvidos."Que Yasser Arafat primeiro reco-nheça solenemente o direito do Es-tado de Israel à existência", dizemeles,

Em resposta a suas exigênciaspolíticas, o Presidente egípcio nãoreceberá nada mais que palavrasde alento.• As ambições militares — Esteé o ponto mais fraco das quebras

de aliança: tendo perdido o fome-cimento de armas soviéticas, Sadatprecisa de um outro vendedor, eque lhe dê crédito. Dirigiu-se, pri-meiro, a Londres e a Paris, mascom a principal intenção de pres-sionar Washington e o Congresso.Embora ele negue ter preparadouma lista, sabe-se que deseja adqui-rir caças F 5E e, principalmente,mísseis anti-tanque TOW. Os israc-lenses logo levantaram as orelhas,e Yigal Allon, o Ministro do Exte-rior, clamou que "os egípcios preci-sam de tratores, não de tanques deguerra."

Sadat, que gostaria de impedir

a remessa para Israel de misseisPcrshing, "que poderiam atingir oCairo e Alexandria", insinuou emseu discurso que seu pais, ao con-trário de Israel, assinou um trata-do de não-proliferação de armasnucleares. Mas, neste assunto tam-bém, o Presidente egípcio nada tema esperar: em pleno ano eleitoral.Ford não se arriscaria a dar armasa um Estado árabe.• Aspirações econômicas — Oshomens de negócios americanos sóentram no Egito nas pontas dospés. Não é tanto o temor à ban-carrota geral que os inqueta, poisexiste um mercado: é a montanhade papelada exigida por uma buro-cracia tentacular e imóvel. "Fare-mos outras leis", prometeu Sadat.Quando? Henry Ford, o construtorde automóveis, bem que planeja aimplantação de uma fábrica demotores Diesel, mas aquilo de queo Egito padece é a falta da primei-ra das necessidades: comida.

Antes de mais nada, e depres-sa, precisa de trigo, milho, azeite.Sadat conseguiu ativar as remessasde farinha, de trigo, de tabaco. ACasa Branca lhe prometeu umaajuda total de 750 milhões de dóla-res. Os egípcios vêem com um olharatravessado a assistência a Israel,que atinge 2 bilhões 300 milhõesde dólares. E reclamam um PlanoMarshall decenal. Os americanos seesquivam.

Embora tenha sido recebidopelas duas Câmaras reunidas —uma grande homenagem — Sadatnão pode competir, junto aosparlamentares, com os israelenses,que são velhos amigos. Sua viagem,no entanto, não foi inútil. Ele con-seguiu impor-se como uma figuraconciliadora e bem intencionada.Acabou com a imagem do oradordemagogo que Gamai Abdel Nasserenviava aos comícios agrícolas.Acabou com a Imagem do príncipetriste que ocupou o poder em 1971.Hoje, Sadat, seu cachimbo, seusgracejos, seu savoir-faire, estãoconsagrados. Mas os americanosainda não chegaram ao ponto deregalá-lo com créditos. Ele teve di-reito ao tapete vermelho, ao rufardos tambores, aos 21 tiros d ecanhão. A falta de coisa melhor,Ford pagou-o em afagos. Salvo,num lapso, quando fez um brindeao "grande povo de Israel."

A» cflrlll dos Initorrs sfiriio publi*cidai ió quando trouxerom mi>naturflj nomn completo a logtvaj eendoroço, Todos *\sf"i d..ttoi mráodevidümente vorifíc.tdo..,

Abril de 64"Com pesar venho, pela segun-

da vez em sete ano.s (12/05/68), pe-dir a esse conceituado jornal aco-lhida em suas colunas, para deferi-der minha reputação contra novasalusões desairosas à minha atuaçãoà testa da Marinha, naqueles diasque antecederam ao 19 dc Abril de64.

Hélio Silva conquistou, pelaequidistancia de suas apreciaçõesc elevado critério em suas pesqui-sas, um sólido renome de historia-dor. Foi com espanto, pois, que de-parei com csler trechos em seu re-cente best scllcr — 19(11. Golpe ouContragolpe, págs. 357/58 "após vá-rias horas detidos no Batalhão deGuardas, em S. Cristóvão, os mari-nheiros foram libertados e saíramem passeata em direção ao Mlnlsté-rio da Marinha. Jango envia o Gen.Assis Brasil para impedir essa ma-nifestação, mas ele não consegue.Os Almtcs. Pedro Paulo dc AraújoSuzano e Cândido Aragão vão aoencontro dos marujos. já próximosà Candelária, tentando demovè-losde chegar até o Ministério da Mari-nha. Mas foi em vão.

A eriso estava se instalando de-finitivamente e deste episódio atéa comemoração dos sargentos noAutomóvel Club no dia 30, ela sófaz-se desdobrar igrifos meus), pág.417: "De repente, o seu discurso éinterrompido bruscamente. Laccr-da começa a chorar e clama:"Obrigado, meu Deus, muito obrl-gado". Três tanques que se encon-travam no Palácio das Laranjei-ras. do Rec-Mec. aderiam naqueleinstante ao Guanabara. Encerrava-se assim a resistência e a fcransmis-são.

Mas toda a tensão do Guana-bara havia sido em vão: um pode-roso núcleo de resistência na Mari-nha se mobilizara desde cedo. soba chefia do Alm. Amolei Hassel-mann Fairbairn, e impediu que oAlm. Aragão descesse da ilha dasCobras com o Batalhão de Fuzl-leiros." (Na barra da pág. 417 lê-se:Depoimento do Alm: Arnold Has-sclman Fairbairn I. Pelo exposto noprimeiro trecho, os marinheiros atéhoje estão avançando sobre o Mi-nistério da Marinha. A interrupçãodo relato daquela ocorrência (cujofinal foi certamente noticiado nodia seguinte i constitui evidente-mente uma omissão calunio-sa. Os marinheiros não sc diri-giam ao Ministério e sim à sede dasua Associação 'na Rua S. José),tendo parado em frente à Candeia-ria apenas para fazerem uma pre-ce... Passemos ao segundo trecho.Releve-me o consagrado historiadorlembrar-lhe, com consulta a conhe-cido trabalho de um do.s maioresmestres de metodologia da História

— J. Honòrlo Rodrigues — : o de-polmenlo geralmente é objeto derestrições, vl.sto ser sujeito a cletur-pações causadas pelo receio, ou es-fado psíquico, ou desejo de auto-promoção, etc. Vai mais além ogrande mestre: testemunho único,testemunho nulo... Vamos, cntftocooperar com o ilustre autor, bus-cando um fator de equilíbrio, queserá o meu depoimento, prestadoà mesma época: O ataque ao Pala-cio Guanabara, a mim sugirldo pp-Ins 3h do dia 19 de Abril, não foiautorizado por não haver para issoordem do Presidente da República.Agora, consideremos certos aspec-tos militares do caso: teria sido in-sensato empreender-se uma ope-ração destas sem prévio convite ouconsulta às duas outras Forças Ar-madas, e um exame de situação,para evitar alguma cilada na subi-da do morro Mundo Novo, únicavia de acesso aos fundos do Pala-cio, cuja frente dá para uma áreadensamente habitada.

Finalmente, para opor-se àdescida de um batalhão, só outrobatalhão, o qual teria também dedefender a retaguarda, pois a ca-beca Oeste da Pnte estava guarne-cida por mais de 300 marinheiros.Será que se pretendia reproduziro feito das Termopilas, nesta erade intensa busca do gozo da vi-da...?

Examinemos finalmente os tre-chos grifados:

ai A crise estava sc tnstalan-do definitivamente;

bi ... cia se faz se desdobrar.Qual delas? Sim. o eminente

autor não podia ignorar que duaseram as crises, nada tendo uma aver com a outra: a politico-milltar,e a da Marinha, tendo esta se ori-glnado de causas estritamente iri-ternas. Os pontos de contato regis-trados entre elas no fim de marçoresultaram de mera coincidência,podendo confundir o público, nãoporém um consagrado pesquisador.No desconhecimento da existênciada outra, atendi à solicitação parabuscar uma solução para a da Ma-rinha, de cuja situação me supu-nha ao par, principalmente por in-termédio do meu antecessor Alm.Sylvio Motta, cujo depoimento <eapêndice respectivo) constituo umanotável fonte para o estudo daque-Ia crise, talvez completável do meu.A leitura de ambos permitirá com-preender-se porque evitei toda es-pécie de recursos externos para re-conduzir à normalidade a minhaclasse, lançando um ardente apeloao patriotismo e à abnegação decada um.

Paulo Mário da Cunha Rodrigues — Alini-rante reformado — Niterói."

As confusões da ONU"O artigo de Bernard Levin, no

Caderno Especial do JORNAL DOBRASIL, edição de 2 do corrente,criticando a resolução do Comitêdas Nações Unidas para AssuntosSociais, Humanitários e Culturais,evidencia uma linha de condutaque apresenta, cada dia, maior gra-vidade.

Sim, gravidade no sentido deevidcnciar-.se que essa entidade, aocontrário dos fins a que se propôs,sob o ideal de "unir" as nações, oumelhor, os Estados-membros. fo-menta sua desunião com decisõesestapafúrdias e eivadas de vícioseloqüentes.

Fomentadora de rebeliões, co-mo é certo, criando, como criou,cm África um nativismo revolucio-nário que convulsa Angola, paramais diretamente atacar o salaza-rismo, criou toda a espécie de difi-culdades a Portugal, para colocaras Províncias dc ultra-mar na la-mentável situação em que elas seencontram.

Incapaz de conseguir harmoni-zar doutrinas ou ideologias, é ela aresponsável, em principio, pelastragédias que resultaram nas guer-ras do Vietnã, da Coréia, de Ango-Ia, do Timor.

Poder-se-á atribuir-lhe a fun-ção de procedimentos contradito-rios em todas as condições em quedeveria exercer papel de servir àHumanidade, para se alcançar, efe-tivamente, a paz mundial.

Nos últimos tempos há, porparte dela, decisões incríveis.

Veja-se a sobre meio-ambiente,em que deliberou o absurdo de te-rem os paises a montante de sub-meterem aos de jusante, seus pro-jetos sobre aproveitamento deenergia hidráulica.

A resolução foi uma gostosuraem matéria de absurdo!

Pela boa razão, deveriam dis-cutlr a matéria os Estados cujospaíses tivessem rios em sucessão.Evidenciando uma incongruêncialamentável, participaram da vota-ção até Estados ilhotas, Estadossem rios, Estados que não têm riosem sucessão com outros, como Es-tados que têm rios vertendo paraoutros paises sem nada receber e,ainda, Estados que recebem águasde outros que, por sua vez, tambémtêm rios que vertem para seus limi-trofes.

Ora, uma resolução com votosde origem tão díspar, de Estadosfora das possibilidades de bem jul-gar, só poderia resultar numa estu-pidez de decisão. E' que a tal reso-lução penetrou na área da sobera-nia dos que teriam de submeterseus projetos, em suas realizações

de aproveitamento de recursos hi-dricos, aos que ficam beneficiadoscom os caudais que vertem para asbacias a jusante, liberando a esses.

E ai vem à tona o sentido dadecisão absurda: no caso do rioParaná, teria o Brasil de submeterà apreciação dos nossos vizinhosdo Sul, os projetos de correção oude aproveitamento da energia hi-dráulica do que se faz ou viria afazer nos rios Paraguai e seus aflu-entes, como nos Paraná e seusafluentes e, assim, por diante.

Então, tudo que se fizesse comáguas numa extensão de quase 2milhões de quilômetros quadrados,do Brasil, teria de ser "autorizado"pelos nossos vizinhos.

Na mesma ordem das lncon-gruéncias, vem a ONU agora de-cidir.

Avocando-se o papel de mestrade Filologia ou, melhor, de Lin-guistica, entende de definir comosíntese de sua babel, do feixe deimpossibilidades em que se consti-tuiti, definir o que é o sionismo!

E afirmou que o vocábulo ex-prime uma ideologia racista c im-perialista, ameaça de paz e segu-rança do Mundo!

Ora, no caso. não pode haveropção, como também não sc podedar autenticidade de mérito a es-tapaiurdia decisão. Quem teria da-do à ONU o poder de legislar ouresolver sobre significado de pala-vras?

É universalmente sabic o que omovimento sionista é o de inte-gração do povo judeu na sua pá-tria original, o que a mesma ONUnuma hora de consciência positiva,sob a clarividência do Brasil na suadireção, admitiu e instaurou comoimperativo de Justiça!

Pois não é que ai novamenteuma minoria —- quero dizer que os70 que definiram mal o sionismosomam menos dos 29 contra e mais27 abstenções e 17 ausentes, numtotal, pois, de 72 •— deu expressãoà forma de comportamento confu-so das "Nações desunidas".

De nossa parte, queremos crerque muitos dos votantes teriamimaginado que "racista" é uma coi-sa como fascista...

Não entraremos no mérito daapreciação da confusão ideológica,com votantes em causa própria, se-nhores do petróleo...

Gostaríamos, mesmo, é dc sa-ber se nossos amigos de Sri Lankaentendem mesmo de Filologia.

Se isso acontece, não diremosque a ONU é uma pilhéria!

Gon. Altamiro Nunes Pereira - do Instituto•Ia Goografia • História Militar do Brasil,

SivmnTÂT1Ü.JU Klx ^ J0RNAL D0 BRASIL i^RIO DE JANEIRO, DOMINGO, I9 DE NOVEMBRO DE 1975 3

i.i

MOMENTOCorrida do ouro

Uma média etária mais baixado que a dc qualquer outro Estadonorte-americano c, para os soció-logos, um rios fatores que explicamporque se concentram na Califór-nia os movimentos extremistas do.sEstados Unidos. Além disso, a Ca-llfórnia é uma espéelodo mito: ummundo oncle tudo parece mais fá-cil e onde muitos americanos es-peram concretizar seus sonhos, co-mo seus bisavós, na corrida do ou-ro, há mais do um século. Mas asconvicções da esquerda dos bran-cos não são Iguais às da esquerdados negros, nem às ria do.s chine-ses, que constituem uma importair-te minoria étnica. Há também a es-querda overground — visível, como¦o Partido dos Trabalhadores So-clallstas — e uma esquerda under-«round -- clandestina como aBlack Guerrilla Family. Paralela-mente, existe uma "velha" esquer-da, uma "nova" esquerda c uma"novíssima" esquerda. Contudo, o.scritérios de classificação ideológicadas autoridades cativam pela in-genttldade: assim, para a policiade San Dicgo, participar de um co-micio a favor do livre uso da ma-conha é bastante para enquadraros manifestantes entre os "extre-mista.s de esquerda".

A maior misériaAs pessoas que vivem nas pio-

res condições rio mundo são osmendigos das calçadas dc Calcutá,Índia. Segundo um relatório da Or-ganizacão Mundial de Saúde, po-rém, seu número não chega a 250imll. como diziam algumas publica-ções. E. segundo o The New YorkTimes, sua situação não é tão rio-sesperariora como so afirmava. Es-ta população marginal perambulapela cidade, ma.s à noite retorna aolugar em que cada um "acampa"com a familia, em geral compostade quatro pessoas. Os mendicantessão organizados em "territórios"•estritamente demarcados, e umnão pode ocupar indiscriminada-mente o lugar de outro que venhaa morrer. Na época das monções,uns 20% vão para o campo em bus-ca de trabalhos temporários. La-var carros, vender ferro velho,carvão e frutas são outras ocupa-ções dos mendigos. Outros reco-lhem trapos, vidros e papel parareciclagem. Os mendigos leprososgeralmente ganham mais, mas nãochegam a 15% os quo conseguem sealimentar razoavelmente. Há, tam-bém, os considerados santos ouperegrinos, que são sustentados pc-lo povo.

Alimentos

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Segundo Sartaj Aziz, diretor daDivisão dos Produtos e do Comer-cio Internacional da FAO, o mundo"superou, em termos de curto pra-zo, a crise de alimentos enfrentadana segunda metade do ano passado,embora a situação permaneça semnenhuma garantia de segurança. Aprodução de trigo e de cereais se-cundários recuperou-se na Américado Norte, aumentando as disponi-bilidades de exportação. Em escalamundial, espera-se que a produçãode trigo e de cereais secundáriosdeste ano aumente perto de 3%,perspectiva, entretanto, inferior àsprevisões feitas". O especialista daFAO, porém, mostrou-se inquietoquinto às perspectivas a longo pra-zo. enfatizando que a situação con-tinua "fundamentalmente má".Não há praticamente segurança ali-mentar no mundo. Não se esperaque os estoques de cereais melhoremmuito nas safras de 75/76, podendomesmo ocorrer que as reservas detrigo diminuam. Os preços conti-nuam relativamente elevados, o queagrava os problemas dos paises emdesenvolvimento.

Ética e naturezaO caso de Karen Anne Quinlan,

a moça americana de 21 anos emestado de coma cujos pais pediramque uma Corte dê a permissão paraque sejam retirados os equipamen-tos mecânicos que a mantêm viva,chega a Roma. O teólogo GinoConcetti, em um artigo de mil pa-lavras no Osservalore Romano, ór-gão que reflete oficiosamente ospontos-de-vista do Vaticano, sus-tentou que o direito intrínseco àvida de qualquer ser humano deveser guardado pelos outros até a"máxima possibilidade". Mas outroteólogo, o jesuíta Domenico Grasso,professor da Pontifícia Unlversida-de Gregoriana, afirmou em entre-vista ao diário turinense La Stampaque ninguém tem a responsabilida-de moral de prolongar a vida deuma pessoa desenganada; nessescasos, pode-se permitir à natureza"Que siga o seu curso".

As forcas.>

que moderam

a sociedadeespanhola

Wultlor da Góes

"A Espanha era há 40 anos um paisdo alpercatas* c hoje é a décimapotência industrial do mundo".

Esta frase tem sido insistente-mente usaria em Madri nas últimas semanaspor gente dc todas as tendências, do centro edes extremos, para justificar diferentes previ-soes do futuro politico nacional. As visões riofuturo incluem desde a conservação rio slatusquo até a revolução, passando pela refor-ma limitada e pela reforma ampla.

As previsões variam, pois refletem desc-jos cm choque, mas sou ponto do partiria é um.só. O desenvolvimento econômico do pais criou,entre pobres e ricos, classes ou setores ocupa-cionais médios que abrigam hoje mais cie 15dos 35 milhões dc espanhóis. Sua pauta deconsumo o sou nivel educativo são os da.s cias-ses médias de uma sociedade avançaria.

Todos estão convencidos, na Espanha, dcque o.stc fenômeno está no topo do.s fatoresque moldarão o futuro politico rio pais.

Quantidades

As transformações econômicas, educacio-nais e tecnológicas ria sociedade espanholaocorreram principalmente nos últimos 15anos. Entre 193G e 105G o pais vive a organi-zação o consolidação da ditadura de Franco cas agruras do isolamento internacional. Em105G, o predomínio católico-falanglsta entracm crise e o isolamento internacional se re-duz. Os quatro anos seguintes preparam a eta-pa de expansão que se vai esgotar em 1975.Quando a economia se fixa no crescimento ze-ro e o modelo político do franquismo entra cmdeclínio avançado, coincidentemente com aameaça rie desaparecimento fisico do Caurii-lho, a sociedade está pronta para a mudança.

O ingresso de turistas no país cresce de 6milhões anuais no começo dos anos (iO. para30 milhões no ano passado, produzindo-se umfaturamento cambial de 3 bilhões de dólaresanuais. As remessas dos emigrantes produzem1 bilhão do dólares anuais. O.s amplos supera-vits no balanço rie pagamentos permitem au-mentar a.s importações que vão modernizar osistema produtivo. A estabilidade do regimeatrai o investidor estrangeiro, sensibilizadoainda pela mão-de-obra barata e pelo cresceu-te mercado interno. Quando a crise do petró-

leo chegou, revertendo a tendência supcravltá-ria do balanço, a economia Já havia alcançadoum excclcnfo estágio de desenvolvimento. Oproduto bruto per capita cresceu di; mil clóla-res nos anos «0 para 2 mil e 200 dólares atual-mento.

A guerra civil e a crise econômica decor-rentes determinam, nos anos 30, uma volta riapopulação no campo, fenômeno que o sociólogoAmando do Miguel, da Universidade de Valcn-cia. chama do "tcrclalização

prematura." Aoi apa so esgota em 1950, quando se inicia umprocesso de desrurallzação quo se vai intensifi-car com o crescimento da economia industrialo do serviços, marcando os começos da trans-formação estrutural da sociedade.

A participação do emprego agrícola naforça de trabalho total cai de 50 para 23%. Amão-de-obra liberaria é absorvida pela indús-tria e pela agricultura. O emprego industrialcresce de 25 para 41% e o.s serviços, que absor-viam 2õ% ria população produtiva, passam aempregar 36%. O que a França precisou de 64anos para fazer, a desruralizaçáo, a Espanhafaz em 25 anos. Em uma geração, a Espanhatrnsrorma-.se de pais agrícola em pais indus-trial.

Todos os indicadores dc mobilidade socialvertical estão acima da média européia no pe-riodo. inclusive na grande expansão da ocupa-ção não manual. Era inevitável que, tendocm vista o.s requerimentos da indústria e asnecessidades do regime de consolidar-se, o pa-rirão rie distribuição da renda sofresse alte-rações substanciais. Atualmente, 3,39% reco-bem 29,88";;, do total, o quo permite que 44.29' '„ria população recebam 48,50% da ronda. OsM.õTi restantes da população recebem ape-nas 21.62',;. da renda; no entanto isso .situa-sepouco abaixo da renda per capita rie 2 mil e200 dólares anuais.

Qualidades

O grupo intermediário de 44.29% cia popu-lação constitui uma classe média? O sociólogoAmando rie Miguel prefere dizer que "as cias-ni's ou setores ocupacionais médios ocupamentre 27 e 46'i ria população total." ManuelCantarero de Castilho, lider da reforma .socialespanhola, menos rigoroso, entende que "aclasse trabalhadora está ingressando em umaampla cla.sso média, muito uniforme, queconstitui o grosso decisivo da sociedade."

Classe média, classes médias, extratos mé-dios ou setores ocupacionais médios, o fato éque a grande massa de posição intermediáriaentre pobres e ricos, na Espanha, teve suaspautas de consumo enormente aumentadas.O analfabetismo reduziu-se a 3%. O déficithabitacional é desprezível. Há um automóvelpara cada grupo de seis pessoas. Não está emjogo a questão de tratar-se ou não de umacompensação teenocrática de felicidades, massim de constatar que o aumento do bem-estarmaterial atenua a consciência social revolu-clonária. A reivindicação politica que o fenô-meno gera e faz desenvolver repele a idéia deruptura da sociedade, pelo menos no momen-to inicial cio processo.

Tal parece ser o quadro atual da Espanha.O sociólogo Jaime Martin Moreno entende queo desenvolvimento do.s extratos sociais médios,empregados na indústria e nos serviços, atuacomo uma pauta moderadora da mudança po-litica. O lider socialista Ticrno Galván obser-

va, a propósito, que ca.so so realizassemeleições livres na Espanha, agora, a esquerdanão as venceria. Ele admite que os comunistasteriam 7% rios voto.s, os socialistas 25, onquan-to a democracia cristã c os monarquistas libe-rais, que significam o centro, teriam 30%. Adireita conservadora e a direita reformista te-riam, cm conjunto, 41%.

Tierno Galván, um Intelectual importantena Espanha, vai além. A democracia é indivi-sivel, assim como o fenômeno rio desenvolvi-mento. A posse de recursos econômicos signifl-ca a posso do recursos políticos. Quando umapopulação tem aumentadas suas pautas deconsumo material, ela aumenta .seu consumorie informação e isso gera desejo de partici-paçao politica, sobretudo numa sociedade quemanteve as pessoas presas a uma armadurario ferro, coletivamente prescritas om seiis di-reitos políticos, durante 40 anos. Tierno Gal-ván entende que i.sso pode conduzir à rovo-lução .socialista, porém sabe-se quo o Ímpetoé limitado polo desejo de conservação de inte-res.ses materiais definidos, quando eles exis-tem para as maiorias sociais.

Gil Robles, um antigo, lutador da democra-cia cristã espanhola, diz-me que o desejo demudança — potencializado pelos Partidos quese formam no pai.s — é um fator de poder, po-rém o medo da violência paralisa eventuaistendências à radicalização. Uma .sondagemrealizaria em outubro último pela revista ita-liana VEuropco constatou, entre 1 mil 371 pes-soas ouvidas em 13 Províncias, que 48% con.si-deram a violência sou principal temor quantoao futuro, enquanto 20r;, disseram que a In-certeza politica e a depressão econômica cons-fituem os mais sérios perigos dos próximosanos.

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Duas Espanhas

Tomando-se o mapa ria Espanha e traçan-do-sc sobre ele uma linha om diagonal tem-seduas sociológias. Dc um lado está a região In-fluenciada por Madri, ao Sul e Sudeste, cnvol-vendo a.s áreas de Sevilha, Andaluzia. Córdo-ba. Granada. Ela está de frente para Portugal.As classes médias madriienhas, empregadasna indústria e nos serviços, e o.s agricultoresda zona do fronteira com o Norte portuguêsdesenvolveram uma consciência conservadora,pouco afeita à mudança, onde as idéias revo-lucionárias da Europa desenvolvida penetra-ram menos. Dc outro lado está a região domi-nada pela fluència de Barcelona e Saragoza.E' uma área exposta à Europa desenvolvida,afetada pelos nacionalismos basco e catalão.

mobilizaria pela concentração operária, onclea.s idéias politicas revolucionárias penetrarammais fortemente. E' ai que mai.s .se desenvolve-ram as atividades da FRAP e do Partido Co-munista.

O aumento da.s pautas de consumo mate-rial reduz a possibilidade da idéia revoluciona-ria, ma.s há outros fenômenos na nlma huma-na e na organização social. O desejo de parti-cipação politica também se desenvolve o emqualquer .sociedade persistem extratos insatls-feitos. Aqui entra o papel ria politica. Não épor outra razão que, catalisados por idéias cideologias, os espanhóis vêm desenvolvendouma persistente pressão contra as estruturastotalitárias do regime. A decisão de Franco rieinstituir associações politicas, começo do pro-cesso de legalização do.s Partidos

' concreta-

monte existentes, resulta desta pressão. Amorto cio caudilho, a pressão liborallzantcexercida pelos países ria Europa Ocidental'juntar-.so-ào ao.s ratores rio base para tornar-Inevitável o encerramento cia etapa históricalançada pela guerra civil de 36-39. A própriaeconomia o reclama, porque entra em choquecom o modelo politico caduco.

Há, portanto, um choque entro pressõese a expectativa generalizada em Madri é a rieque ele se resolva sem violências. BaldomeroPalomares Diaz, primeiro-secretário do Movi-mento Nacional (Partido único franquista iobservou-me que os raclicalismos dc direita oesquerda serão descartados e que a Espanhase democratizará.

A população quer mudanças, mas não tãoradicais que ameacem .suas conquistas já fei-tas. A Comunidade Econômica Européia querdemocratizar a Espanha para torná-la possi-vol em seu meio, mas não deseja internar umorganismo revolucionário. As influências nor-te-amoricanas jogam na mesma direção. Madrie Barcelona, como duas sociológias distintas,podem chegar a um ajusto politico.

Franco morrerá e seu regime entrará emobsolescência, mas é duvidoso que as conserva-doras Forças Armadas permitam um ritmo queconduza à perda do controle da mudança, sal-vo se o ritmo excessivamente lento acumularem excesso a frustração.

O editor dos Cuaclcrno para cl Diáloc/o. Fe-lix Santos, fez-me, no entanto, uma advertên-cia. O severo totalitarismo franquista gover-liou este pai.s durante 40 anos. O Caudilhotransformou-se em um mito. Um grande nu-mero de pessoas viveu a guerra civil e encon-tra-se cm posição de grande influência. Umaoutra parte da população poderá sentir-se des-comprometida com a guerra civil, pois só conhe-ce a prosperidade econômica dos anos recen-tes. O comportamento coletivo conhecido estámarcado pela presença de Franco na cena to-tal do poder. Como reagirão os espanhóis de-pois que o Caudilho morrer? pergunta FelixSantos. Ele não pode responder. Ninguém po-de. As incertezas quanto ao futuro não desa-pareceram da vida espanhola. Quanto ao pre-sente, porém, há a certeza das enormes classesou extratos sociais médios o toda uma con-troyérsia quanto ao que isso pode significarcomo fator determinante rio futuro politico dopais.

A questão que se coloca, todavia, parecenão ser a ria dúvida entre a imobilidade e arevolução, mas sim a da amplitude e rio prazodo progresso politico.

Walder de Góes, atualmente em Madri, • correspondem*do JORNAL DO BRASIL em lisboa.

EUA-minorias: a lição dos negros e o futuro dos latinos.Alexandre de S. C. Bhrros"A 7'míca coisa em que a sociedade

norte-americana foi completa e to-talmentc democrática foi na dis-eliminação que exerceu em rela-

ção aos diversos grupos étnicos que migrarampara os Estados Unidos". Esta afirmação foifeita há alguns anos por Philip Hauser, sacio-logo norte-americano dc alto prestigio c bas-tante conservador. Desde a década de 60 a so-cieclade norte-americana começou a pagar opreço desta "democratização da discrimina-ção".

A Constituição dos Estados Uriidos garan-te aos cidadãos e habitantes do pais os direi-tos dc livre expressão, livre associação e livrereunião, embora nestes tempos dc Watergateexista a impressão de que todos têm o direitodc falar, de se reunir e dc se associar, desdeque devidamente observados. Apesar destas li-mitações que hoje vêm à tona. tais direitoscontinuam a ser intensa e extensamente exer-cidos. Historicamente, talvez não haja povoque tenha levado a limites tão extremos taisdireitos como os norte-americanos. Alexis deTocqueville, misto de nobre e intelectual fran-ces contemporâneo da Revolução, tão impres-sionado ficou com esta característica dos ame-ricanos que em seu livro Democracy in Ameri-ca atribuiu aos americanos uma caracteristi-ca aparentemente particular: a associativi-dade.

Os norte-americanos parecem ter trans-mitido esta vocação-caracteristica para a as-sociatividade, através de socialização, aos seusimigrantes. Abundam nos Estados Unidos so-ciedades para proteção de imigrantes de vá-rias origens: poloneses, irlandeses, letos, litua-nos e muitas oulras. Estes grupos são, hoje emdia, praticamente inócuos, na medida cm quejá são parte do establishment; entretanto, to-dos lutaram, uns mais, outros menos, para severem livres da discriminação de que eram, ouforam, objeto quando aqui chegaram.

Um dos grupos mais ativos nesla luta foio de imigrantes italianos, cuja ação no sentidode fincarem sua cunha na sociedade norte-

americana foi a mais agressiva. A Máfia, que,por um lado. pode ser vista como uma quadri-lha dc marginais, no sentido criminal da pala-vra, também pode ser considerada como umasociedade cie mútua proteção em relação auma sociedade que discriminava os imigrantesitalianos, bem como todos os outros. Atravésdesta sociedade os italianos conseguiram, noinicio, ocupar um setor da divisão social dotrabalho no qual foram mais eficientes do queoutros grupos que com eles disputavam aquelelugar.

A maior parte dos grupos étnicos de imi-granlcs europeus hoje cm dia pertence ao cs-tablishment e são inócuos social e politica-mente, exceto, é claro, na repressão social, di-fusa ou concentrada, visível ou invisível, queexercem com relação a oulros grupos de imi-grantes mais recentes, no sentido dc "man-tê-los nos seus lugares", islo é. evitar que laisgrupos venham a ocupar o espaço social, poli-tico e econômico — com todas as vantagensque tal ocupação implica —- atualmente ocu-pado pelos imigrantes mais antigos.

A

nova estratégia dos grupos que se sen-tem discriminados nos Estados Unidosfoi buscar o status que è definido poruma palavra mágica: minoria. Na

época em que os tipos de grupos quepredominavam nos Estados Unidos eramos clubes de proprietários áe automóveisde tal ou qual tipo, as associações para a defe-sa de interesses exdrúxulos, particulares ougerais, ser preto, chicano, ou mulher era, nominimo, inócuo, no máximo deselegante (alémde desagradável, é claro). Hoje em dia, per-tencer a qualquer um destes grupos passou aser algo que conta, elegante, além de ser van-tajoso num certo sentido.

Ser minoria hoje nos Estados Unidos im-plica numa discriminação, não há dúvida, mastambém tem suas vantagens. Desde que ai-gum grupo consiga estabelecer seu status deminoria perante a sociedade, a discriminaçãosofrida no passado passa a ser reembolsadano presente com juros e correção monetária.

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Empregadores passam, a estabelecer quotasque garantem empregos às minorias, imiversi-dades criam programas específicos, aos quaisadmitem negros, mulheres, latinos ouoquese-ja, para estudarem problemas dc negros, mu-lheres. latinos, ou o que seja. respectivamente.Além disto, fundos federais, estaduais e muni-cipais passam a alocar uma série de privilé-gios para estes grupos. A sociedade norte-ame-ricana, por assim dizer, paga, desta forma, ospecados que ela cometeu ao discriminar estesgrupos.

As minorias aceitam — e muitas vezes dc-mandam — estes privilégios. O que as mino-rias parecem esquecer, ou não perceber, são usarmadilhas que existem no estabelecimento dostatus de minoria. Sem dúvida, oportunidadesde emprego aumentam, admissões a universi-dades e colleges se tornam mais numerosas eoutras vantagens menores advem. O que amaior parte das ininorias parece esquecer éque, "embutidas" nas vantagens do presente enas vantagens esperadas do futuro, existemalgiimas armadilhas que podem tornar todaa associatividade e militància das minoriasapenas um grande esforço para saírem ciogueto, darem, uma volta no mundo e a ele re-tornarem ainda mais infelizes.

As minorias correm o risco, em outras pa-lavras, de acertarem na tática e errarem naestratégia. Alguns grupos dc negros já come-gam a sentir isto na carne. A década de 60marcou a consolidação dos negros enquantominoria, e, portanto, merecedores de uma sé-rie de vantagens que hoje já provaram nãoserem tão vantajosas assim.

A análise dos quadros de empregados demuitos equal opportunity employers mostrahoje que, se tomados como um lodo, o con-junto de empregados destas empresas temuma proporção às vezes até muilo alta dc pre-tos; no entanto, uma análise mais detalhadapoderá mostrar que os 20 ou 30% de emprega-dos jirêtos estão concentrados nas funções debaixo nível, enquanto que gerentes, superviso-res e capatazes sáo brancos. Outro ponto arespeito do qual é importante não ter ilusõesé quanto à viabilidade de pretos em muitas lo-ias e empresas, pois diversos empregadores co-locam pretos em posições de pouca importan-cia, mas visíveis, o que é uma maneira de im-pressionar visualmente a clientela no sentidodc mostrar que não são patrões discriminado-res.

Muitos dos negros que entraram para asuniversidades na década de 60 tomam agoraconsciência de que a estratégia estava errada,pois os programas de cultura negra que paraeles foram criados treinaram-nos, não paraserem businessmen competitivos — pois mui-tos entraram sem qualificações suficientes —mas para serem gerentes de pequenas empre-sas de negros, que servem a clientela negra.Muitos médicos negros — alguns até muitocompetentes — não conseguem clientela bran-ca pois, co7)io foram admitidos às escolas dcmedicina na onda das minorias, não conse-çiuem. estabelecer nem respeitabilidade, nemlegitimidade junto às clientelas brancas. Estão—

condenados a tratarem dc seus pares étnicosnos hospitais de mais baixo nivel. Muitos doscientistas sociais formados nesta leva apren-'leram coisas que não interessam a ninguémsenão a prelos, c são obrigados a voltar parao gueto, pois ninguém está interessado nacompetência que tais cientistas sociais têm pa-ra oferecer no mercado.-r -rMA pergunta que certamente traz res-I i posta negativas c: onde estão os cien-1 | tistas, biólogos, químicos, físicos,>—s professores, cientistas sociais poli-

valentes de cor negra? As minorias ne-gras hoje já começam a ver o erro cmque incidiram no passado e querem admissõesmais competitivas, bem como treinamento su-ficientemente eclético, de modo a que possam,vir a compelir no mercado regular, c não ape-nas no mercado marginal. Não querem inaiso céu da teologia mórmon reformada, ao qualpretos podem ser admitidos, desde que sejapara serem serviçais de brancos; querem umcéu mais igual, embora islo signifique umaporta mais estreita.

Grupos humanos parecem, muitas vezes,não conseguir aprender por herança cultural,mas somente por ensaio e erro. Este pareceser o caso das duas minorias que atualmentemais mobilizam esforços nos Estados Unidos:latinos e mulheres.

Fm recente reunião universitária paradiscutir problemas específicos de latinos, estu-dantes de origem latina demandavam das uni-versidades admissões preferenciais, cursos dehistória latina, de lingua c literatura espanho-Ia, dc cultura hispânica, etc. Algumas lideran-ças, alertas para o problema c conscientes daexperiência das minorias negras chamavamatenção para o fato ãe que preferências e pri-vilégios concedidos por favor, ainda maisquando acoplados a cursos especificamenteorientados para a cultura da minoria, eram amelhor maneira de conseguir uma passagema prazo, de ida e volta, do gueto para fora, ede volta, com juros muilo altos.

Esperemos que estas lideranças consigamevitar que seus liderados caiam no erro emque caíram os negros da década de 60 e consi-gam convencer seus seguidores dc que é me-lhor, 110 longo prazo, fazer mais esforço paraser profissional com habilidades competitivasno mercado, do que tratar dos males de umacomunidade étnica apenas para que ela sobre-viva mais feliz dentro áas condições desvanta-josas em que vem vivendo já há algumas dé-cadas.

Esperamos que os latinos possam dizer,como o fez uma mulher — outro grupo mino-ritário — capitão da Força Aérea Norte-Ame-ricana, durante uma discussão sobre o papelda mulher nas Forças Armadas, que o piorque poderia acontecer a ela neste momento eraser promovida a major por ser mulher, poisesta seria a melhor maneira de "cortar desdeagora as chances de ela vir a ser general, numfuturo não muito distante.

Alexandre dt S. C. Barros, atualmente noa Estado* Unidos,• sociólogo • professor da Fundação Getúlio Vargas.

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO,9 DE NOVEMBRO DE 1975

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EoLOGOS chineses que es-' calaram o monte Everest. e andaram por regiões re-' molas da Ásia Central aca-

bam dc concluir — assim como li-zeram o.s cientistas americanosolhando "de baixo para cima" apartir do espaço — que a Ásia é oproduto das colisões de pelo menostrês pequenos continentes. A pres-.são de um deles, o subcontlnenteindiano, ainda está amarfanhandoc sacudindo a Geografia.

As sucessivas colisões produzi-ram o maior continente, a.s maisalias montanhas e o mais elevadoplanalto do mundo. Os chineses in-formaram que esses episódios tam-bém fizeram com que o seu paisfosse um dos maiores depositáriosdo petróleo da terra.

Uma delegação vinda da Chinareferiu-se a essas descobertas re-contes em um encontro cientificorealizado no Observatório Gcológl-co da Universidade de Columbia,Nova Iorque. Os chineses relataramque, em contraste com a teoriaclássica, o seu petróleo formou-senão de depósitos marinhos, maspor baixo da superfície dos lagos.Os cientistas de Pequim não escon-dem agora o seu otimismo quantoà possibilidade de encontrar novosdepósitos de gás e petróleo, emconseqüência desse aumento no seuconhecimento das forças que mol-daram o continente. O mesmo seaplica ã pesquisa mineral.

Em entrevistas, relatórios pu-blicados e exposições orais no ob-servatório c em outros lugares, osgeólogos chineses e americanos têmdeclarado que através das novasdescobertas, e do novo conceito so-bre a movimentação des continen-tes, será possível talvez resolverenigmas como o das cordilheirasparalelas que atravessam a ÁsiaCentral por 1 mil 200 milhas emdireção ao Norte, do Himalaia aosmontes Altai da Mongólia.

O complexo c até então inex-plicável panorama da atividade sis-mica na Ásia está sendo visto ago-ra como manifestação de um movi-mento de crosta em grande escala.Algumas partes da superfície daterra estão sendo empurradas emvárias direções pelo impulso da in-dia cm direção ao Norte, da mesmamaneira como o.s blocos de gelo vãosendo abalados pelo avanço desqucbra-gelos.

Isto foi deduzido tanto dasanálises de terremotos quanto dasimagens obtidas pelo Satélite Tec-nológico de Recursos da Terra. Háindicações de grandes deslocamen-tos ao longo das í e n d as da ÁsiaCentral.

Em uma das imagens, é bemvisível um delocamento de 25 mi-lhas, e uma transferência cumula-tiva de até 250 milhas pode terocorrido ao longo da fenda de ÀltiríTag. Esta última pode ser identili-cada em fotografias aéreas abran-gendo metade da largura da China.Seus efeitos sobre a geografia sãocuriosamente semelhantes aos dalenda de San Andreas.

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Amostrasdo Everest

A geologia mostra que ao longoda fenda de San Andreas, respon-sável por muitos des maiores terre-motos da Califórnia, a região a Oes-te da fenda, durante os últimos 20milhões de anos, desusou cerca de200 milhas para Noroeste, em re-lação à região a Leste da fenda.

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A Ásia nasceuda colisão de

três continentes// aliar, Siillivnn

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Os chineses forneceram análi-ses de pedra calcária recolhida notedo do Monte Everest e na suavertente Norte no decurso da últi-ma década. A mais recente expe-dição chegou ao cume a 27 de maioúltimo. Os chineses chamam amontanha mais alta do mundo deJclmo Lungma.

As pedras calcárias foram si-tuadas cronologicamente atravésdo urânio radioativo, que degeneraaté transformar-se em chumbo. Aanálise revelou que elas tinham si-do depositada entre 410 e 575 mi-lhões de anos atrás, provavelmenteno leito de um mar que fica entrea índia e a Ásia. Foram deposita-das em água rasa, provavelmenteem uma plataforma continentalque contornava a ponte Norte docontinente que se transformou naíndia.

A associação dessa plataformacom a índia, e não com a Ásia. éindicada pela descoberta ao nortedo Everest -de vegetação fóssil ca-racteristica da índia durante o pe-riodo de formação do carvão, há300 milhões de anos atrás. Nessaépoca, acredita-se agora, a índiaestava longe da Ásia e ligada àAustrália. Antártica, América doSul e África rio supercontinente deGondwanalandia.

Que o novo conceito dc deslo-cação dos continentes é agora am-piamente — mas ainda não univer-salmente — aceito na China íoi o

e ficou demonstrado pelo pronun-ciamento, no encontro de NovaIorque, do vice-diretor do Institutode Petróleo e Engenharia Químicado Ministério do Petróleo e da In-dústria Química da China, YenTun-shih. A geologia chinesa, disseYen, está sendo re interpreta, a combase na nova teoria, e isto aumen-tou o Índice de sucesso na prós-pecção cio petróleo, de que Yen óum especialista.

A China, ele observou, e.stá di-vidida em duas regiões mareada-mente diferentes. O Oeste caracte-riza-se por altas cordilheiras queapontam para Noroeste e baciasformadas provavelmente pelapressão da índia a Sudoeste. NoLeste, as formas características cioterreno, em grande parte subterra-neas, consistem de grandes blocosque foram elevados ou afundadospela compressão de toda a região.

As áreas afundadas, nos diasdos dinossauros, há 170 milhões deanos, eram lagos ialguns bastantesalgados) por baixo dos quais seformaram os depósitos mais pro-fundos de petróleo. A transfor-mação do material orgânico dos se-dimentos em petróleo foi aparente-mente auxiliada, disse Yen, pelocalor vulcânico gerado quando aregião íoi comprimida. Em algunscasos, acrescentou, o afundamentoteve "proporções imensas", c nsformações petrolíferas que resulta-

ram daí têm três ou quatro milhasc'.e espessura

Um marque desapareceu

A compressão dessa regiãoocorreu, de acordo com a nova teo-ria. quando o leito do Pacificoavançou para Noroeste na direçãoda China e da.s suas ilhas costeiras,enquanto o leito de um antigooceano, carregando com ele a In-dia, fazia pressão para Nordestecontra a Ásia Central.

Originalmente, um oceano oubraço de mar separava o Leste dáChina da Ásia Central, incluindo

o Tibete; mas a pressão dos ocea-nos convergentes uniu as duasmassas de terra. A "zona de sutu-ra" é agora visível ao longo dasfendas sacudidas pelos terremotos,ou da.s rachaduras na crosta daterra que separam o Leste da Chi-na do resto da Ásia.

Outra zona de sutura fica aoNorte e paralela ao Himalaia, se-guindo de perto os trechos mais ai-tos do rio Indo e do Brahmaputra.Acredita-se que ela marca a linhaonde a índia e a Ásia colidiram ai-guns milhões de anos atrás. Assim,pelo menos três blocos continentaisparecem ter convergido para for-mar a Ásia.

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Alguns cientistas, como o DrJolíii l ,'wey, da Universidade Esta-dual d. Nova Iorque em Albany,acreditam que houve ainda outrascolisões na formação cia Ásia.

O Dr Maurice Terman, do Uni-te d States Geoioglcal Survcy, emsuas análises da estruturação daÁsia, afirma que a movimentaçãorelativa entre a Eurásla c a Ámérl-ca do Norte persistiu durante os 50milhões de anos que antecederamo estabelecimento da área do Marde Bherlng na sua forma moderna,há uns 10 milhões de anos atrás.

Acredita-se também que a Eu-ropa e a Ásia caminharam uma pa-ra a outra através de um vastooceano, algumas centenas de mi-lhões de anos atrás; sua colisão re-sultou nos Montes Urais, situadosao longo da conseqüente zona dcsutura.

Da antiga exploração do Hlma-laia tinha-se concluído que ele eraformado em grande paru- de mate-rial do fundo do mar, mas os chi-neses acreditam que a sua classlfí-cação cronológica de amostras dotopo fornece a primeira demons-tração segura da época em queaquele oceano existiu.

As fases deum mergulho

Ao longo do Brahmaputra uni-chamam e Yalu Tsang-po) os chi-nnses encontrarem a confusa m^-tura de mn.ter'al vulr*pn'eo, rechasdos profundezas p spd'mpntos deorigem continental e oe°nniea oneindica o ponto em oup um bom ne-daço de leito nc"an<eo foi introduzi-do sob o continente.

Um problema persistente é ode saber por que as cordilheirasparalelas causadas provavelmentepela colisão da China e da Ásia sur-gem intermitentemente tão ao Nor-to, já na fronteira com a Mongólia.A teoria chinesa é de que à medidaoue o leito oceânico carregando aíndia movia-se para o Norte, mer-".iilhou primeiro sob a região ondese elevam atualmente as monta-nhas Altin Tag.

Isso ocorreu enlre 350 e 550 ml-lhões de anos atrás. Depois, a zonade afundamento do leito oceânicomoveu-se mais para o Sul. forman-do uma outra serra: o.s montesKuenlun. Por outras três vezeshouve um deslocamento desta na-tureza para o Sul, até chegar-se aoestágio final, 10 a 20 milhões deanos atrás, que produziu o Hlma-laia.

As pedras caleáreas e outra ro-chás do leito oceânico, embutidase empilhadas camada sobre cama-da para formar o Himalaia, eramoriginalmente um depó--ito oeeani-co com mais de seis milhas de es-pessura, de acordo com a recons-trução chinesa. Teorias mais anti-gas afirmavam que a elevação doPlanalto Tibeta.no 2.5 milhas acimado nível do mar ocorreu quandouma grande faixa de continente in-diano penetrou mais de 1 mil 200milhas por debaixo da Ásia.

Chang Cheng-fa e ChengHsi-lan, do Instituto de Geologia daAcademia Chinesa de Ciências, re-ferem-se a isto como sendo "difícil-mente concebível". O mesmo ceti-cismo foi expresso pelo Dr PeterMoinar, do Massachusetts Institutoof Technology e pelo Dr Paul Tap-ponnier. da Universidade de Mont-pellier. na França.

No número de 8 de agosto deScience, eles observam que o.s pa-clróes da atual atividade sísmica c

do vulcanl.no de mil ras épocasnáu se entrosam com este conceito.

Mil milhasterra adentro

Segundo o Dr Dewey, o estudodas fotografias tiradas do espae.omostrou a existência de muitascrateras vulcânicas no Tibete que,segundo se presume, ainda não l'o-ram identificadas no terreno. De-wey e o Dr Burkc, da Universidadede Toronto, observaram no Journalof Geólógy quê boa parte dessa ali-viclade vulcânica implicava naerupção de rochas fundidas dacrosta terrestre, 0 não de rochasprovenientes de uma parcela sub-morsa de material oceânico.

Eles acreditam que o Tibeteformou-se a partir da crosta conti-nental, que por compressão, tor-:nou-se duplamente espessa. Emcertos lugares, chega a ter 45 mi-lhas de profundidade. Devido a es-sa espessura, eles Imaginam que aparte inferior tornou-se grande-mente aquecida, dilatou-se c, cmcertos lugares, fundiu-se, permitiu-do uma erupção vulcânica.

Ainda segundo essa teoria, umacolisão semelhante de continentes,1 bilhão 100 milhões de anos atrás,gerou na América do Norte um pia-nalto como o do Tibete cujos rema-nescentes. grandemente afetadospela erosão, sáo as chamadas ro-chás de Greenville que formam osAdírondacks c parte do Leste cana-dense.

Dos indícios encontrados noleito do Oceano Índico e em outroslugares, o.s Drs Moinar e Tapponierconcluíram que a índia penetrouperto de 1 mil milhas na geografiaasiática. Destas, menos de 250 fo-ram suficientes para amarlanhara geografia tibetana. O resto mani-festou-se através de movimentossísmicos ao longo de várias fendas.Os dois cientistas citam três casosparticulares: as fendas dc AltinTag, Kuenlun e Kang Ting. E-:tas,somadas, revelam um deslocamen-to d- pelo menos 250 e talvez maisde 000 milhas em direção ao Lestedo Sudeste da China! de acordocom os dois cientistas.

E=ses movimentos tornaram-seevidentes através das fotografiasespaciais. Foram também deduzi-dos da- análise dos abalos sísmicosrealizada por e.staeões situadas emoutros lugares do mundo. Esia aná-lise é capaz de mostrar a naturezado deslize responsável pelo abalosísmico.

Ao longo da fenda de San An-dreas. na Califórnia, o lado maisafastado da íenda — o que estádiante do observador — sempre semove para a direita. No caso dastrês grandes fendas chinesas, acon-tece o inverso, o lado Sul moven-do-sn para Leste em relação ao la-do Norte.

Os Drs Moinar e Tapponnierobservam que esse movimento paraLeste, em direção ao mar da Chinado Sul, náo é estorvado por qual-quer continente, enquanto a maiorparte da Eurásia encontra-se aOeste.

Até que a índia sc chocassecom a Ásia, esta estava se mo-vendo para Nordeste a uma velo-cidade que oscilava entre 4/10 c II10 de uma polegada anualmente. Omovimento diminuiu então para 2/10 de polegada anuais, mas aindanão foi interrompido, dizem os DrsMoinar e Tapponnier, e para queele cause todas essas deformações,a força que está no interior da ter-ra deve ser extremamente podero-sa.

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NOVA ORDEMNO MAR

Hènry SlanlwpeTht Timus

¦*—v ESDE que o homem apanhou o seu pri-m I 7?íei;*o peixe, ou vice-versa, o potenciali M do mar como fonte de poder e portanto¦*¦ "^ de concorrência tem sido um fator irre-

sistivel na política internacional. Esse potencial foidesenvolvido pela revolução industrial e pela revo-lução tecnológica — o gue aumentou não apenas ofornecimento dos recursos encontráveis sob a su-perficie do mar como também a procura dos quesáo transportados ao rçdor do mundo sobre estasuperfície.

Isto está para ser codificado cm parle pelo cs-tabelecimento das zonas econômicas de 200 milheesque colocarão mais de um terço dos oceanos sobcontrole nacional, e pela extensão dos limites ter-ritoriais a 12 milhas, o que afetará cerca de 110 es-treilos até agora considerados como águas interna-cionais.

Tudo isto acontece contra um pano de fundo deconcorrência naval que, embora não tenha as pro-porções da que antecedeu a guerra de 1914-18, êprovavelmente a mais importante desde então. Areação era previsível. A Aliança Ocidental, divididapelo Atlântico, dependendo do transporte marítimodas matérias-primas, das quais o petróleo é a mais

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óbvia, alarmou-se com a aparente erosão do seu an-ligo domínio sobre as rotas marítimas.

Pais por pais, as forças navais, preocupadascom as pressões econômicas domésticas sobre osseus programas dc aquisições, soaram um prolonga-do alarme contra a emergência de uma modernafrota soviética que se aventurava pelos oceanos.Compreender a situação é uma necessidade; mas oalarmismo. alimentado por estatísticas isoladas emuitas vezes mal usadas, é contraproducente. E osestrategistas do Ocidente vem solicitando desde háalgum tempo uma apresentação mais sóbria, maisrealistica dos fatos, despida de colorido politico.

O Instituto Internacional para Estudos Estrale-I ç/icos demonstrou recentemente que o Pacto de Var-sóvia, em conjunto, pode alinhar 6'5 submarinoscom mísseis balísticos, 20 dos quais movidos a die-sei, contra 48 da OTAN — todos nucleares, sendoque os mísseis submarinos da OTAN têm ogivasmúltiplas, o que não acontece até agora com os rus-sos.

O Pacto tem 263 mísseis ãe cruzeiro e subnutri-nos de ataque, contra 213 da OTAN. Isto representauma queda nítida no total de submarinos russos,que eram cerca de 500 no fim da década de 50, e ototal deverá cair ainda mais devido a que váriosdesses submarinos ajliesel se tornarão brevementeobsoletos.

Quanto aos navios dc superfície, o Pacto lem 45Scontra 570 da OTAN. Além disso, a ênfase soviéticaem navios menores significa que cm tonelagem, osnavios da OTAN, que incluem IS porta-aviões, pos-suem uma vasta superioridade. Os navios russos, de

uma maneira geral, são menores, mais rápidos cmais pesadamente armados que os ocidentais. Mastêm menor capacidade de recarga, e et capacidadede reabastecimento de sua frota ainda é inferior àdo Ocidente — embora esteja melhorando rápida-mente — enquanto o desconforto que as tripulaçõestêm ãe enfrentar poderia afetar indiretamente suaresistência durante operações de guerra.

A estratégia marítima soviética é influenciadapela geografia. Isto também acontece com os ou-tros. Mas a defesa do território nacional exige qua-tro frotas diferentes, por que a Uinão Soviética écercada, por quatro diferentes mares. As quatro fro-tas têm problemas de acesso para atingir mar «ber-to. A frota Norte, que inclui o maior número de sub-marinos, tem de entrar no Atlântico pelo Norte daNoruega e por uma passagem controlada jior Groe-lanâia, Islândia e Inglaterra. A frota do Bállico temde ser virtualmente filtrada, -e os navios que pas-sam do Mar Negro para o Mediterrâneo lembrama areia escorrendo no interior de uma ampulhela.

A frota do Pacífico, em Vladivoslock, tem trêsestreitas passagens para atravessar. A necessidadede prevenir um fechamento desses pontos críticosem tempo de guerra é um fator poderoso na deter-mínação da politica de construção de navios daURSS.

Razões semelhahtes, reforçadas pela ausênciade aviação naval (o que só será melhorado em par-te com a adição de dois porta-aviões que estão sen-do aprontados no Mar Negro) estão sem dúvida portrás da tentativa soviética de construir uma in-

fra-estriitura marítima ao redor do mundo. O últi-mo exemplo dessa tática são as instalações navaisda Somália, cuja proximidade da rota do jietróleoalarmou i Ocidente.

As marinhas do Ocidente pensam em termos dccontrole do mar; as soviéticas, em termos de recusado mar. Ambas, entretanto, terão brevemente deencarar uma nova ordem marítima, governada pelaextensão elos limites nacionais, sejam eles territo-riais ou econômicos. Até onde os navios de guerraterão passagem livre por águas cujo estatuto mu-

\dou subitamente, passando de "livres" a "território

nacional"? Os nciv:os mercantes também seriamobstruídos? E o que dizer do direito a sobrevoar es-sas ügues?

Essas perguntas, que parecem afetar a estraté-çiia soviética mais que a ocidental, podem parecermais difíceis de resolver na teoria que na prática.Mas incluem uma ameaça latente à. velha ordem,.sob a qual cresceram as grandes marinhas do mun-do.

O desenvolvimento de mísseis embarcados, decurto e lonejo alcance, também poderia influir naconfiguração do futuro: Um pequeno estado litora-neo armado com barcos dc patrulha e mísseis efí-cientes poderia defender os seus novos direitos maisefetivamente que no passado — quando só pode-riam contar com 10 ou Vi antiquados cruzadores.

As marinhas do Leste e do Ocidente, cada uniacom us suas próprias finalidades, talvez tenham dcreexaminar as suas opções para os próximos 10anos.