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Os amigos e a imensa platéia que ele animou por mais de 30 anos cercaram o caixão do Velho Guerreiro no sepultamento

Evandro Teixeira

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL S A 1988

TempoNo Rio e em Niterói, claroa parcialmente nublado,nevoeiros esparsos na ma-drugada e ao amanhecer.Visibilidade moderada aboa. Temperatura estável.Máxima e mínima de on-tem: 29,4°, em Bangu, e 15°,no Alto da Boa Vista. Fotodo satélite e tempo no mun-do, página 17.

Coisas da Política

Dos 286 votos que garanti-ram na Constituinte a anis-tia de parte da dívida con-traída por pequenos e mé-dios empresários durante oPlano Cruzado, 54,95% fo-ram de senadores e depu-tados que aprovaram omandato de cinco anos.(Página 9)

A Texaco abandonou o pri-1meiro poço perfurado naIlha de Marajó, devido aproblemas operacionais,um mês após ter descober-to indícios de petróleo e.gás anunciados pelo presi-dente Sarney como reser-vatório gigante. (Pág. 12)

Bruna despejadaA família de Bruna, a meni-na que chegou quinta-feirade Israel devolvida aospais curitibanos após aaventura de seqüestro eadoção, está com ordem dédespejo. Rosilda, a mãe,'confirma que não paga alu-guel há três meses, mas jus-,tifica: é o tempo em queesteve fora. (Pág. 17)

Escândalo de armasA corrupção e o suborno nofornecimento de armas aoPentágono levaram o se-cretário de Defesa ameri-cano, Frank Carlucci, asuspender o pagamento deUS$ 1 bilhão de dólares emcontratos a quatro empre-sas (Página 7)

Ayrton Senna, segundo co-locado, atrás de Prost, noprimeiro treino oficial pa-ra o GP da França, em PaulRicard, promete recupe-rar-se hoje. "Em Imolatambém fui mais lento nasexta-feira e acabei na po-le". (Página 18)

Coca na colaPela primeira vez a Coca-Cola admitiu que usa folhade coca em sua fórmula,mas negou a existência desubstância narcótica no re-frigerante. A droga, usadana primeira mistura em1886, havia sido retirada dabebida na virada do século.(Página 7)

Rio de Janeiro — Sábado, 2 de julho de 1988 Ano XCVIII — N° 85 Preço: Cz$ 70,00

¦ Os sociólogos AlainTouraine e Edgar Morin, ocientista político AdamPrzworski, o pensadormarxista Perry Anderson,o lógico-matemático Ale-xandr Zinoviev e o biólogoStephen Gould são algunsdos pensadores contem-porâneos que estarão bri-lhando na Universidadede Campinas, a partir dapróxima semana. Numasérie de seminários, elesexaminarão as tendênciasda economia, da política eda ciência na virada doséculo.

? As estampasfloridas são osprimeiros sinais denovidadesprímaverís. Emcores claras etecidos pesados

como a seda e asviscoses, as roupas-buquêscompensam aexuberância dospadrões com

imodelos simples.

Multidão enterra Chacrinha com música

? João Luís Woerdenbag, oprefere viver de donativos a comprar roupas.É original. Não usa cuecas, papel higiênico ouxampu e sua academia de ginástica, FiacidezGym, ensina exercícios originais.

certincaao ae censura aeum filme no Brasil suascópias vão para afogueira. É o caso deFome de viver (foto) deTony Scott, que oEstação Botafogo exibehoje pela última vez.

? Para alguns, o novo chef doHippopotamus, Gerard Cagnat(foto), é a cara do presidenteJosé Sarney. Para outros, temtraços do personagem Obelix.Todos concordam, porém, queos camarões ao kiv>i com vinagrede morango mostram que eleentende do riscado.

? Henriqueta Brieba, 87 anos no próximo dia30, pode ser vista em dois extremos da agendacultural carioca: como a Vó Cascadura do filmeSuper Xuxa contra Bavco Astralt na platéia deXil Estourou a camisinha!, revista em cartaz naGaleria Alaska.

Barra já sabe

domingo se vai

ser município

Num clima de acirrada disputa en-tre os adeptos do sim e do não, a Barrada Tijuca decide finalmente amanhã secontinua a ser bairro do Rio ou vira umnovo município. São 47.955 eleitoreshabilitados para votar, na 7a, 13a e 17aZonas Eleitorais, mas alguns deles te-rão que comprovar residência há maisde um ano na área. O voto não éobrigatório, mas para que o resultadoseja válido será necessário o quorumde metade mais um dos cadastrados. OTRE promete que a contagem final dosvotos deverá estar concluída antesda meia-noite de domingo. (Página 4)

Brasil pede na

volta ao FMI

US$ 1,4 bilhãoO Brasil voltou ao FMI. Em "carta de

acompanhamento" endereçada ao diretor-gerente do Fundo, Michel Camdessus, assi-nada pelos ministros Maílson da Nóbrega eJoão Batista de Abreu, o governo brasileirose compromete com objetivos difíceis —combater a inflação, retomar o crescimen-to, manter o saldo na balança comercial edistribuir a renda, tudo ao mesmo tempo—para obter um crédito de US$ 1,4 bilhão eatestado de bom comportamento.

O documento anterior desse gêneroainda se chamava "carta de intenção" e foiassinado em 1982 pelo último governo mili-tar. Ao contrário do compromisso de seisanos atrás o Brasil não promete mudar apolítica salarial e avisa que este ano ainflação vai ficar em 600%. (Página 16)

Macaco e onça

do Zoológico

ganham adoção

Os jornais Planeta Diário e ÇassetaPopular adotaram o chimpanzé Tião,um dos animais mais conhecidos e es-crachados do Zoológico do Rio. Alémde Tião, foram adotados jibóias, sucu-ris, um camelo, duas onças pintadas euma pantera, na campanha Adote umAnimal, da Fundação Rio Zôo. A ado-ção significa mais Cz$ 568 mil para oZôo.Contentes com o novo filho, oshumoristas do Planeta Diário e da Cas-seta Popular disseram que no próximomês irão a Brasília para adotar AmaralNeto: "Nós tentamos o João Gilberto,mas ele estava gripado". (Página 5)

Cerca de quatro mil pessoas, en-tre as quais muitos artistas, assistiramao enterro do animador AbelardoBarbosa, o Chacrinha, às 16h, na

quadra 2 do cemitério de São JoãoBatista, ao som de músicas que ceie-brizaram seu programa de televisãonas tardes de sábado. A viúva, Fio-rinda Barbosa, sentiu-se mal e tevede ser amparada pelo filho José Au-rélio, o Leleco, e seguranças.

Chacrinha, 70, morreu às 23h30de quinta-feira, em sua casa no con-domínio Jardim da Barra (Itanhan-gá), de infarto do miocárdio, apóslongo período de sofrimento comcâncer no pulmão, que chegou aafastá-lo do programa por algum tem-

po. O corpo foi velado na sala Ari

Barroso da Câmara Municipal, poronde passaram mais de 30 mil pes-soas, de todas as classes sociais etodos os bairros da cidade.

No velório estiveram personali-dades como o governador de Ala-goas, Fernando Collor de Melo, egente simples do povo. Em telegra-ma à viúva, o presidente em exer-cício, Ulysses Guimarães, disse:"Recebi com profunda tristeza anotícia do falecimento. Peço-lheque receba meus sinceros pêsames".Logo depois de anunciada a mortede Chacrinha, já madrugada de sex-ta-feira, sua casa foi tomada poruma legião emocionada de artistasque ele ao longo da vida ajudou aconquistar projeção. (Páginas 1,5 e 6)

Anistiado não

poderá mais

tomar crédito

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Os pequenos e médios empresários eprodutores rurais que optarem pela anis-tia prevista pela Constituinte não terãomais acesso a qualquer crédito bancário enem aos recursos repassados pelo Tesou-ro Nacional. O governo vai cumprir reso-lução baixada há 30 anos que prevêa suspensão do crédito para mauspagadores.

A anistia vai custar Cz$ 1 bilhão e964 milhões, dos quais Cz$ 1 bilhão e 677milhões serão debitados na conta daUnião. O Banco do Brasil alerta que olucro de Cz$ 58 bilhões até abril será todoconsumido se a anistia for mantida nosegundo turno. Para os acionistas repre-sentará a perda de dividendos e queda nacotação das ações em Bolsas. (Página 11)

PC amplia poder

de Gorbachev e

limita mandatos

A 19a Conferência Extraordinária doPC soviético, que terminou em Moscou,ampliou os poderes do líder MikhailGorbachev, ao decidir que o secretário-geral do partido será também o futuropresidente (chefe de Estado) da URSS.Gorbachev, no entanto, terá que se sub-meter à resolução que limita a 10 anos omandato político no país.

O ex-chefe do PC em Moscou,Boris Yeltsin — afastado por criticar oideólogo conservador Yegor Ligachev— pediu publicamente sua reabilitação("enauanto estou vivo"), invocando "o

pluralismo socialista". Delegados reagi-ram mas Gorbachev interveio: "Bons,continue a falar; os que desejarem po-derão se pronunciar depois". (Pág. 10)

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL S A 1988 Rio de Janeiro — Sábado, 2 de julho de 1988 Ano XCVIII — N° 85 Preço: Cz$ 70,00

TempoNo Rio e em Niterói, claroa parcialmente nublado,nevoeiros esparsos na ma-dragada e ao amanhecer.Visibilidade moderada aboa. Temperatura estável.Máxima e mínima de on-tem: 29,4°, em Bangu, e 15°,no Alto da Boa Vista. Fotodo satélite e tempo no mun-do, página 17.

Coisas da PolíticaDos 286 votos que garanti-iam na Constituinte a anis-tia de parte da dívida con-traída por pequenos e mé-dios empresários durante oPlano Cruzado, 54,95% fo-ram de senadores e depu-tados que aprovaram omandato de cinco anos.(Página 9)

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Bruna despejadaA família de Bruna, a meni-na que chegou quinta-feirade Israel devolvida aospais curitibanos após aaventura de seqüestro eadoção, está com ordem dedespejo. Rosilda, a mãe,confirma que não paga alu-guel há três meses, mas jus-tifica: é o tempo em queesteve fora. (Pág. 17)

Escândalo de armasA corrupção e o suborno nofornecimento de armas aoPentágono levaram o se-cretáno de Defesa ameri-oano, Frank Carlucci, asuspender o pagamento deUS$ 1 bilhão de dólares emcontratos a quatro empre-sas (Página 7)

Ayrton Senna, segundo co--locado, atrás de Prost, no'primeiro treino oficial pa-' ra o GP da França, em PaulRicard, promete recupe-rar-se hoje. "Em Imolatambém fui mais lento nasexta-feira e acabei na po->le". (Página 18)

Coca na cola•Pela primeira vez a Coca-Cola admitiu que usa folhade coca em sua fórmula,mas negou a existência de

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> Os sociólogos AlainTouraine e Edgar Morin, ocientista político AdamPrzworski, o pensadormarxista Perry Anderson,o lógico-matemático Ale-xandr Zinoviev e o biólogoStephen Gould são algunsdos pensadores contem-porâneos que estarôo bri-lhando na Universidadede Campinas, a partir dapróxima semana. Numasérie de seminários, elesexaminarão as tendênciasda economia, da política eda ciência na virada doséculo.

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s amigos e a imensa platéia que ele animou por mais de 30 anos cercaram o caixão doVelho Guerreiro no sepultamento

Multidão enterra Chacrinha com música

Macaco e onça

do Zoológico

ganham adoçãoOs jornais Planeta Diário e Casseta

Popular adotaram o chimpanzé Tião,um dos animais mais conhecidos e es-crachados do Zoológico do Rio. Alémde Tião, foram adotados jibóias, sucu-ris, um camelo, duas onças pintadas euma pantera, na campanha Adote umAnimal, da Fundação Rio Zôo. A ado-ção significa mais Cz$ 568 mil para oZôo. Contentes com o novo filho, oshumoristas do Planeta Diário e da Cas-seta Popular disseram que no próximomês irão a Brasília para adotar AmaralNeto: "Nós tentamos o João Gilberto,mas ele estava gripado". (Página 4-a)

Cerca de quatro mil pessoas,entre as quais muitos artistas, as-sistiram ao enterro do animadorAbelàrdo Barbosa, o Chacrinha,às 16h, na quadra 2 do cemitériode São João Batista, ao som demúsicas que celebrizaram seu pro-grama de televisro nas tardes desábado. A viúva, Florinda Barbo-sa, sentiu-se mal e teve de seramparada pelo filho José Aurélio,o Leleco, e seguranças.

Chacrinha, 70, morreu às 23h30de quinta-feira, em sua casa nocondomínio Jardim da Barra (Ita-nhangá), de infarto do miocárdio,após longo período de sofrimentocom câncer no pulmão, que chegoua afastá-lo do programa por algumtempo. O corpo foi velado na sala

Ari Barroso da Câmara Municipal,por onde passaram mais de 30 milpessoas, de todas as classes sociais etodos os bairros da cidade.

No velório estiveram persona-lidades como o governador de Ala-goas, Fernando Collor de Melo, egente simples do povo.

"Recebi

com profunda tristeza", disse emtelegrama à viúva o presidente daRepública em exercício, UlyssesGuimarães, "a notícia do fale-cimento. Peço-lhe que recebameus sinceros pêsames". Logo de-pois de anunciada a morte de Cha-crinha, já madrugada de sexta-feira, sua casa foi tomada por umalegião emocionada de artistasque ele ao longo da vida ajudou aconquistar projeção. (Página 4-a)

Barra já sabe

domingo se vai

ser município

Num clima de acirrada disputa en-tre os adeptos do sim e do não, a Barrada Tijuca decide finalmente amanhã secontinua a ser bairro do Rio ou viraum novo município. São 47.955 eleito-res habilitados para votar, na 7a, 13a e17a Zonas Eleitorais, mas alguns delesterão que comprovar residência hámais de um ano na área. O voto não éobrigatório, mas para que o resultadoseja válido será necessário o quorumde metade mais um dos cadastrados. OTRE promete que a contagem finaldos votos devera estar concluída antesda meia-noite de domingo. (Pág. 4-b)

Anistiado não

poderá mais

tomar créditoOs pequenos e médios empresários e

produtores rurais que optarem pela anis-tia prevista pela Constituinte não terãomais acesso a qualquer crédito bancário enem aos recursos repassados pelo Tesou-ro Nacional. O governo vai cumprir reso-lução baixada há 30 anos que prevêa suspensão do crédito para mauspagadores.

A anistia vai custar Cz$ 1 bilhão e.964 milhões, dos quais Cz$ 1 bilhão e 677milhões serão debitados na conta daUnião. O Banco do Brasil alerta que olucro de Cz$ 58 bilhões até abril será todoconsumido se a anistia for mantida nosegundo turno. Para os acionistas repre-sentará a perda de dividendos e queda nacotação das ações em Bolsas. (Página 11)

PC amplia poder

de Gorbachev e

limita mandatos

A 19a Conferência Extraordinária doPC soviético, que terminou em Moscou,ampliou os poderes do líder MikhailGorbachev, ao decidir que o secretário-geral do partido será também o futuropresidente (chefe de Estado) da URSS.Gorbachev, no entanto, terá que se sub-meter à resolução que limita a 10 anos omandato político no país.

O ex-chefe do PC em Moscou,Boris Yeltsin — afastado por criticar oideólogo conservador Yegor Ligachev— pediu publicamente sua reabilitação("enquanto estou vivo"), invocando "o

pluralismo socialista". Delegados reagi-ram mas Gorbachev interveio: "Boris,continue a falar; os que desejarem po-derão se pronunciar depois". (Pág. 10)

Evandro Teixeira

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Banquw Jw vazio, platéia cheia.João Gilberto, como se espera-va, não apareceu. (Pág. 4-a)

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US$ 1,4 bilhãoO Brasil voltou ao FMI. Em "carta de

acompanhamento" endereçada ao diretor-gerente do Fundo, Michel Camdessus, assi-nada pelos ministros Maílson da Nóbrega eJoão Batista de Abreu, o governo brasileirose compromete com objetivos difíceis —combater a inflação, retomar o crescimen-to, manter o saldo na balança comercial êdistribuir a renda, tudo ao mesmo tempo —para obter um crédito de US$ 1,4 bilhão eatestado de bom comportamento.

O documento anterior desse gêneroainda se chamava "carta de intenção" e fciiassinado em 1982 pelo último governo mili-tar. Ao contrário do compromisso de seisanos atrás o Brasil não promete mudar apolítica salarial e avisa que este ano ainflação vai ficar em 600%. (Página 16)

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Bruno Veiga

como a seda e asviscoses, as roupas-buquêscompensam aexuberância dospadrões commodelos simples.

? João Luís Woerdenbag, o Lobão (foto),prefere viver de donativos a comprar roupas.É original. Não usa cuecas, papel higiênico ouxampu e sua academia de ginástica, FlacidezGym, ensina exercícios originais.

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2 ? Io caderno o sábado, 2/7/88 Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do Gastello

Os tucanos na

viagem de Sarney

LOS ANGELES —

Dois tucanos dese-nhados no cardápio debordo do Boeing 707 daFAB acompanharam opresidente José Sarney ecomitiva no seu desloca-mento para Pequim e es-calas. No aeroporto dePequim, o avião pousouàs 23hl5min, hora local,depois de uma tranqüila viagem a partir deBrasília, com escala em Manaus. Em LesAngeles, o presidente, recebido no aeropor-to pelo embaixador Marcílio Marques e pelocônsul geral, cumpriu apenas, como progra-ma, uma visita ao Museu Paul Getty, às 15h.O presidente e comitiva hospederam-se noMarried Hotel, nas proximidades do aero-porto. Uma limousine cinza-clara, escoltada

Eor três carros de segurança, levou-o ao

otel.Os tucanos, segundo esclarece legenda

do mesmo cardápio, são da espécie araçar,de dois colares. "O nome popular indicaque essa espécie de tucano (pteroglossusap.) apresenta dois colares de cor diferentedo resto de sua brilhante plumagem". Odesenho divertiu o presidente e seus íntimosna cabine presidencial, onde o acompanha-vam o ministro da Aeronáutica, do Exteriore o chefe do Gabinete Militar. A ela tiveramacesso durante a viagem os ministros daCiência e Tecnologia, Luiz Henrique, daReforma Agrária, Jáder Barbalho, e daIrrigação, Vicente Fialho. O presidente visi-tou seus convidados na cabine a eles desti-nada. ,

A visita à República Popular da Chinatem para o presidente Sarney um significadoespecial, pois nela se formalizarão acordosdo interesse dos dois países, ambos aspiran-tes a superar o bloqueio das potênciasdetentoras de monopólio nesta etapa dodesenvolvimento caracterizado pela compe-tição tecnológica. Em conversa informal, ochefe do governo manifestou a esperança deque o acordo sino-brasileiro sobre fabrica-ção, lançamento e rastreamento de fogue-tes, que lançarão foguetes pertencentes àsduas nações, libertará o Brasil e a China dadependência nesse setor aos privilegiadosdonos do espaço.

Há um mês o ministro Abreu Sodréesteve em Pequim para arrematar as nego-ciações depois do estado de viabilidade doprojeto bilateral. Agora acompanha o presi-dente para assinar o acordo que fixa a opçãotécnica, modelo e tempo de fabricação elançamento de foguetes portadores de saté-Jites. Em 1992, na China, será lançado oprimeiro satélite sino-brasileiro e, em 1994,em Alcântara, Maranhão, será a vez doBrasil comandar o lançamento. Técnicos eempresas dos dois países colocarão no Brasile na China o planejamento e construção dosdiversos módulos.

Seria esse passo importante no desen-volvimento nacional dos países acordantes,que juntam conhecimentos e experiênciaspara superar o gap tecnológico que osdistancia das grandes potências. EstadosUnidos e União Soviética não manifestaramqualquer interesse em ajudar os dois paísesnesse terreno embora, ao ser noticiada anegociação, ambos tenham feito avanços emBrasília no sentido de facilitar acordos se-melhantes, sob a alegação de que podemoferecer melhor opção tecnológica do que aChina. Quando esse país escolheu o Brasilcomo parceiro, pensou nos ganhos possíveisem matéria de avanço industrial.

A China, como se sabe, aplicou-se àtecnologia para fins militares para atender àconjuntura. Nesse terreno, alcançou a auto-nomia nuclear e ampliou seus conhecimen-tos em matéria de foguetes. O Brasil, quedispõe de tecnologia secundária em indús-tria bélica, está mais adiantado na produçãode bens para uso pacífico e em serviços. Atroca pode ser útil para ambos, que passa-ram a ser alternativa para alcançar novospatamares de desenvolvimento. Os acordossino-brasileiros em número de seis, tratamainda de serviços, soja, café, minério deferro e cultura.

O presidente Sarney acentua que oestágio atual da vida das nações impõe apolítica dos "grandes conjuntos". O Brasil,sob seu governo, caminhou incialmente pa-ra ampliar sua presença no conjunto denações continentais, eliminando pontos deatrito e fecundando relações com a Argenti-na, México, Paraguai, Venezuela, Colôm-bia, Peru, principais responsáveis pelo im-pulso de progresso na América Latina. Essapolítica está em plena operação, com grandeexpectativa de êxito a médio prazo. Volta-seagora o Brasil para integrar-se no segundo"grande conjunto", o das nações de médioporte, entre as quais a China e índia, naÁsia, o México e a Argentina, na AméricaLatina, e a Nigéria, na África.

Essa política não teria, na avaliação dosr. José Sarney, "visibilidade interna", ra-zão que explicaria o pouco espaço'que aimprensa brasileira dedicaria ao tema. Estácerto o presidente de que seu governodeixará uma marca do relacionamento ex-terno do país, abrindo novos caminhos paranosso progresso e integração num mundodominado pela era da tecnologia. As gran-des potências concentraram-se nessa faftade operação, na qual negam acessso aospaíses em desenvolvimento. O acordo com aChina visaria precisamente a superar esseproblema. O tema será abordado pelo presi-dente numa conferência que fará na Univer-sidade de Pequim, na qual receberá título dehonra.

Carlos Castello Branco

Ulysses, a alma da Constituinte19/3/88 — Luclano Andrade

Sem ele, dizem,

até o computador

entra em pane

Rita Tavares

BRASÍLIA — Não importam as

diferenças ideológicas, nem as de-savenças diárias entre os 559 constituin-tes. O deputado Ulysses Guimarãesexerce sobre eles uma autoridade abso-luta e inconteste, com seu estilo profes-soral de conduzir os trabalhos da Cons-tituinte. Há quem ouse contestá-lo, ouesbravejar contra seu autoritarismo,mas Ulysses enfrenta essas manifesta-ções com bom humor, máximas latinasou, em alguns casos, com mais umpouco de firmeza.

A imagem que muitos parlamenta-res fazem da Constituinte é de uma salade aula conduzida por um rígido profes-sor. Todas as ocasiões em que Ulyssesdeixa a presidência da Constituinte pa-ra substituir o presidente José Sarney,sua autoridade fica demonstrada. "Opróprio Ulysses, como bom professorque é, deveria ter preparado um bomsubstituto para não paralisar a aula",

?[ueixou-se a deputada Beth Azize

PSDB-AM), na última ausência dodeputado. José Genoíno (PT-SP), lem-brando-se de um defeito no painel devotação, apelou para a ironia: "Se odoutor Ulysses sai, nem o computadorfunciona.

Normalistas — Professor delatim em escolas públicas de São Paulo,Ulysses deve sua primeira eleição àCâmara dos Deputados, em 1950, àsnormalistas. Como deputado estadual,ele conseguira equiparar o curso nor-mal ao científico, permitindo o acessodas professoras às universidades. Até adécada de 70, Ulysses continuou dandoaulas de Direito Internacional Público eDireito Constitucional.

Vem dessa época o apego às máxi-mas latinas. "Quod abundam non no-cet" (o que há em abundância nãoprejudica), não cansa de repetir aosconstituintes, ao explicar ou permitiresclarecimentos sobre uma questão po-lêmica. Se, na boca de Ulysses, essaexpressão soa natural, o mesmo nãoacontece se dita por outros constituin-tes. Genoíno provocou uma gargalhadageral, ao dizer a máxima em português.

Não raro, o presidente testa seupoder. Ao tentar apressar uma votação,pede aos constituintes que ocupem ascadeiras vazias. Em meio à confusão,outro parlamentar renova o pedido,permitindo a lamentação de Ulysses:"Espero que o senhor tenha mais pres-tígio do que eu neste plenário", diz emtom de ofendido. Logo depois, repete aladainha: "Vamos sentar, que ainda hálugares", e obtém ordem na sala.

Sentado horas seguidas, Ulysses é

Ulysses: líder, professor, cacique bem humorado

j. Cvr--V>

De olho na nova Carta

para os constituintes um modelo dedisciplina. Não se movimenta nem co-me. Bebe não mais que um café e nãoengole água, apenas molha os lábios,livrando-se com isso de ir ao banheiro.Seu bom humor cria momentos deextrema descontração. Não se irrita, efinge não ver aviões de papel atiradospor integrantes do Centrão, ou o escon-de-esconde dos sapatos de algum parla-mentar mais informal e distraído. Issonão afeta a disciplina do plenário, queàs vezes trabalha até mais de dez horasdiárias.

Autoridade — Há pouco tem-po, por se ausentar alguns minutos, odeputado Vivaldo Barbosa (PDT-RJ)viu prejudicada a votação de uma desuas emendas. Ao voltar, ouviu deUlvsses: "Dormient jus non succurri•t"(o direito não socorre aquele quedorme). E ao tentar dissuadir o senadorJoão Menezes (PFL-PA) de ocupar atribuna, para defender uma emendasem chances de aprovação, o professorUlysses disse apenas: "As vezes, omelhor é não sustentar". Mesmo assim,o senador insistiu e viu o plenárioderrubar a proposta.

A palavra adiada

O lado irascível do presidente daConstituinte se manifesta sobretudoquando ele quer acelerar as votaçõespara que a promulgação da nova Cartase dê o mais rápido possível: "A ques-tão de ordem já está resolvida. Eu disseque já resolvi. E estou lendo a emendaseguinte", disse, interrompendo odeputado Chico Humberto (PDT-MG),que insistia em se rebelar contra umaavaliação da Mesa.

Em seu décimo mandato na Câma-ra dos Deputados, Ulysses só aceita versua autoridade contestada pelo senadorAfonso Arinos (PSDB-RJ), um mestreque faz papel de aluno rebelde. Arinosnão respeita o tempo estabelecido aosoradores e fala até se cansar ou irritar oplenário. Impassível, Ulysses não inter-rompe o discurso.

Se alguém pede pressa, aí sim, eleaciona a campainha. Esse auxílio lhe foiprestado, quarta-feira última, pelodeputado Inocêncio de Oliveira (PFL-PE). Ulysses lhe agradeceu com hu-mor: "Amém. Quando encontro umsanto, só posso dizer amém"

nTr*

"VAI

PARA O

TRONO OU

NAO VAi?"

Vai, Velho Guerreiro. Vaiocupar o seu lugar no reinodos céus. Faz uma festa láem cima. Joga bacalhau,

farinha e feijão. Se forpreciso, dá buzinada também.

O trono é seu! Senta edescansa em paz, VelhoGuerreiro. Alô, alô, Seu

Chacrinha,,eternamente,aquele abraço.

d®isim MarnmimÊF

CONEXÃOALTERNATIVAPROPAGANDA

Nossa homenagem a um velho guerreiro.

Deputado pedirá ajuda

de governadores para

evitar racha no PMDBBRASÍLIA — O deputado Ulysses Guimarães, presi- '

dente da República em exercício, disse aos líderes,doCentrão que vai procurar os governadores do PMDB, numúltimo esforço para evitar o racha no partido. O primeirodia da interinidade de Ulysses no Palácio do Planalto foidedicado a negociações para a convenção nacional, marca-da para 21 de agosto.

Estiveram no gabinete presidencial o líder do gover-no, deputado Carlos Sant'Anna, e os deputados RobertoCardoso Alves (SP), Nilson Gibson (PE), Nabor Júnior(AC), Denisar Arneiro (RJ), Jorge Viana (BA), AloísíòCampos (PB) e Nyder Barbosa (ES). Pela primeira vez,Ulysses assume a Presidência da República e a romaria de

Earlamentares ao Planalto continua sendo de governistas.

(as vezes anteriores, quando Ulysses sentava na cadeirapresidencial, o gabinete de Sarney se enchia de histórltiòi,como os senadores Fernando Henrique Cardoso (SP),Mário Covas (SP) e José Richa (PR), que deixarafif .oPMDB para fundar o PSDB.

Confronto — Na avaliação feita por Ulysses aoslíderes do Centrão, ainda é possível tentar unir o partido."Farei o possível e o impossível para isso", disse eleí^Nà

Íuinta-feira à noite, Ulysses jantou na casa do deputado

[eráclito Fortes (PI) e lá também acabou sendo o céhtrbde uma discussão sobre a unidade do PMDB. O líder doPMDB no Senado, Ronan Tito (MG), fez ura contundentediscurso defendendo o lançamento de uma chapa dos -históricos. Ele acha que não é mais possível a convivênciacom o Centrão dentro do PMDB. —

O discurso de Ronan não abalou Ulysses, que contouuma história: "Quando o Afonso Camargo (senador doParaná) foi eleito para a secretaria-geral do PMDB, osautênticos fizeram um grande movimento contra ele.,Deforma que o partido já passou por momentos maisdifíceis.

Ontem de manhã, Ulysses teve, na audiência conce-dida ao senador Teotônio Vilela Filho (AL), mais ummotivo para preocupação. Vilela foi ao Planalto páracomunicar que desistira de filiar-se ao PSDB, o partidodos dissidentes pemedebistas.

Que bom, você ficou no PMDB — animou-seUlysses. v,r"'

Eu fiquei mas não é para o senhor alegrar-se não,doutor Ulysses. Eu fiquei para disputar no partido contrao senhor. Não sei se isso é bom para o senhor —respondeu Vilela. a*

Centrão desafia — A reação de Ulysses foiuma sonora gargalhada, mas as informações que recolheuapontam para o risco de divisão irreversível do PMDB. Oslíderes do Centrão, segundo o deputado Carlos Sant'An-na, disseram a Ulysses que, em tese, são favoráveis aoentendimento — mas acham isso muito difícil. "Os pro-gressistas se deram a missão de disputar a convenção e épossível que, percebendo que não vão ganhar, saiam dopartido antes dela", avaliou Sant'Anna.

Do lado dos históricos, Ulysses também sentiu dispo-sição de luta, manifestada por Teotônio Vilela Filho."Ulysses está trabalhando pela chapa única, mas ele nãovai conseguir. Pelo menos 30 deputados não vão aceitai-acomposição de forma alguma. Comuniquei ao doutorUlysses que nós vamos bater chapa", disse o senador. Eleacrescentou: "Haverá vencidos e vencedores e eu esperoestar entre os vencedores. Se o Centrão conquistar opartido, saio do PMDB e provavelmente vou para oPSDB. Quero ficar no PMDB mas não sou safado. Ulyssesainda trabalha pela unidade, mas tenho certeza absolutaque não haverá chapa única na convenção". 2

PSDB quis ter Sandra

em 6quarentena9

masJL iiin

veto de Miro impediu

Rogério Coelho NetoO deputado Miro Teixeira recebeu e recusou uma

proposta dos organizadores do PSDB, no sentido de aceitar,daqui a três meses, a filiação da deputada Sandra Cavalcantino diretório regional do Rio de Janeiro, em troca de um cargono diretório nacional do novo partido. Miro não aceitou aoferta e disse ao seu portador, que não gostava de Sandra, masacreditava que ela também não aceitaria representar, pelo seupassado de lutas, um triste papel político.

Esse episódio revela que os organizadores do partido dosdissidentes do PMDB querem evitar, em um primeiro momen-to, a repercussão de uma aliança com lideranças de passadoconservador, dentro da nova legenda. Criaram, então, a figútâda quarentena política, porque os conservadores que nâòestão sendo aceitos, agora, poderão se filiar mais tarde, demaneira discreta.

Expectativa — O casal Lavoisier e Vilma Maia —1ele senador e ela deputada federal pelo PDS — estão dequarentena no Rio Grande do Norte. Situação idêntica évivida também pelo ex-governador de Santa Catarina, Esperi-?dião Amin, um político que tentava também, até bem poucôtempo, sobreviver no PDS. !

O caso de Sandra Cavalcanti é o mais estranho, porqueela chegou a ser convidada pelo senador paranaense JoséFticha para assinar a ata de fundação do PSDB. A presença daantiga líder lacerdista no novo partido, seção do Rio, interes»sava, principalmente, ao deputado Artur da Távola, virtua}candiaato do novo partido à prefeitura carioca. Távola queriaSandra para sua vice. |

Richa convidou o líder do governo João Figueiredo, exTdeputado Nélson Marchezan, para ser um dos coordenadoresdo PSDB no Rio Grande do Sul. Ao saber, porém, quepolíticos de linha conservadora, como ele, tinham de sesubmeter a uma quarentena, no novo partido, Marchezan nãodeu resposta.

A quem cobra dos coordenadores do PSDB o ingresso dósenador Afonso Arinos, um ex-político udenista, eles respon-dem que o parlamentar eleito pelo PFL sempre foi unjprogressista. Os senadores Mário Covas e Fernando Henriqueo absolvem, inclusive, lembrando que a lei que proibe 4prática do racismo no país leva o nsaie de Arinos.

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8

rLBP»« fortaCr"0 Cupula do PFL

paulista deixa

candidatura Saturnino Sijllllf) Sfl TltOS IV (I COJIVQIIC&O

assumir vaga no TST

Janeiro um encontro nacional para SAO

PAULO — A cupula do PFL secretdrios na proxima semana) dccidiu Tribunal Supenor do Trabalho (TST). Ele tomou a decisaoi «'«>« rinHidafos i Drefeito e for- i SAO PAULO A cupula ao _ 1 concordar com a participaqao do cmprcsa- M 30 dias, quando informou oficialmente ao presidente Josd^i^r r.LdStura do Sto Sa u - P* atc.agora 0 ™h° *>' " I Ho na convcnqao. Aliado ao Palaco dos Sarney quelavia desistido de concorrer a prefeitura de Sao1 !fnR r a on Tpr«idfend ad a Reniiblica cand.datura

do aprcsentador de televiao Bandcjrantes Sdcsdc

0 inicio do governo Paulo pelo PMDB, tanto por causa das dificuldades criadasm .n^Hndrerrtno nacionalon- * ¦BP Sen°r Abravanel o Silvio Santosaprefe,

| ¦ Qucrcia, o PFL so dispoc de uma incxpres- pelo partido como pelo sou descjo de coroar a carreira ders&s. m¦ X. jssssttssxszsz * y|

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a8°$t0 ind,Ca,S ° Dos Eslados Unidos, onde passa ft- advogados, hojc ocupadaspelo presidenledoTST, Mareelo

hL/h na Ghana de Saturnino B» Wrm®™ candidato do partido. MHII'/ ' rs -. rias, Sivio Santos telefonou a assessores Pimentel,epeloministro Am&ricodeSouza,esteumvelhoR'O ditetbrio do PSBavaliou as Saturnino JJS atgurada pe,o apoio comunicando que conseguiu antecipar para amigo do presidente Sarney, que

^nctefcfcaj ° trig

opcoes de coliga?ao para as eleiS6es do grupo d ssidcnte Rcnovaqaoencabesa- W fIMkW JllMMi °ntcm as .consul,a.s mcdlcas <juc, marcara P"a v°ltar & P°"£>"•1nrovavelmZe nomunicipals 0 PSDB, apesar das crfticas feitas por Saturnino em do hpcf0

cx.deputado RaphaSe| Baldacci e IflLriipPIH Pfa 05 Pr6x,m ,os d,as T Para ,ratar dc T antes da P^ulgasao * Constituigao, provavelmente no

sua entrevista, e o PT foram apontados como aliados preferen- composto pelos dcputados Mcndes Thame, |MPI3»" JI edema nas cordas voca.s - e no in.c.o da inic.o de agostociais Foi decidido, tamWm, que o partido utilizard o hordrio da Agripino de Oliveira Lima Filho e Ricardo gllli&g#:

' , pr6x.ma scmana devera deixar Nova lor- 0 presidente Sarney comepua _ onversa com Pazzia-

Dropaeanda eleitoral gratuita no rddio e televisao destinado aos izar cntrc Outros —, que obtevc a assina- Silvio Santos apressa exames clue ® re or,"jr . • . , noto so')re a P0SS1bdidade , T .nSo-candidatos para aprcsentar Saturnino Braga como candi- tura de 23 delegados. o dobro dos 10% (o

^ 1 A cand.datura do empresar.o sera d.s- quatro meses, quando a candidatura do ministro, doi Traba-

dato & sucesslo do presidente Jos6 Sarney. PFL paulista tern 110 convencionais na vice-prefeito da capital e deputado esta- cut.da pelos diss.dentes, hoje, em encontro lU 4 prefeitura de Sao Paulo encalhou d.ante da preferenc.adato a sucessao P a candidatura do Drefeito do capital) exigidos pcla legislate para o dual Arthur Alvcs Pinto, que controla com o pres.dentc de honra do PFL. e do governador Orestes_ Qu6rcia pela indicagao de seu

Langada em abn lpassado, a;a"j7^radoPrefJoao ap'rcsentador inscrever sua chapa. quase 80% dos delegados irritada com ministro das Minas e Energ.a, Aureliano secretdno de Obras, Joao Oswaldo Leiva.Ri'P>.de acordo com a^aJia?a°

^rha nrematuro o lancamento de Agora, segundo os dissidentes, Silvio o governador Orestes Querela, que nao Chaves numa fazenda do ex-deputado s undo informa?oes do Paldcio do Planalto, Sarneyprecsa de impulso. Saturnmo acha

^mature o lanSamento ae ^

dc todo q par(]. .-anlpliou os cspa?os do partido" na refor- Herbert Levy, na regiao de Campinas, a ofer£ceu a Pazziano,o uma cadeira no TST por duas razoes:Maria Luiza como sua' c°mpanhe ra de p , p d ,. . ( d pFL _ a frentc 0 ma parcia| do secretariado (muda quatro 100 quilometros da capital. primeiro, para ter o Minist^rio do Trabalho vago na reformapoderd ser utilizada para composigao com outros partiaos. . v m h

^ ^ escal-Q que pretende fazer at(5 a promulga5aoO PSB terd candidatos a prefeito em cerca de 1 mil ^ • < £ iP ? da Constituigao; seguno, para evitar que um ministro seu

munici'pios e alguns jd estao definidos: Rio — J6 Rezende; OTtlOnOH1 ^td IHIYIPITC) t&TTLG TCLTitClSTTlCL entrasse em rota de colisao com o governador Orestes ,Salvador — deputada Abigail Feitosa; Porto Alegre —FuKio JT o I f to(XoLf vd l>LL, IIvl/I tvH \J J Qudrcia, seu aliado nas votaijoes da Constituinte.Petrato; e Manaus - Arthur Virgilio Neto. Em ao auo, BELO

HORIZONTE—Temendo o tado federal Alvaro Antonio e o presidente estamos disposotos a disputar mesmo con- ^ prinefpio, Pazzianoto recusou a oferta, porqueinformou Saturnino, o nome mais Pro^ surgimento, no PMDB mineiro, de um da Emater-MG, Paulo Ferraz, suplente d tra Helio Garcia , exphcou Ronaldo Vas-

pretendia esgotar todas as chances de sair cadidato a prefeitoFerreira, que em 1985 disputou a prefeitura pelo PDT. candidat0 no estilo do empresdrio Silvio Camara Federal, na9 concordaram com concelos, acrescentando ter a seu lado, de sgQ pau,0 pelo PMDB, Mas hd 30 dias acabou aceitando.. Maria Luiza aproveitou a reuniao do diret_6rio nacional do S;mtos na djsputa peia prefeitura da capi- tudo. Joao Pinto e Alvaro Antonio afir- inclusive, o cx-minis.ro Anibal Teixc , Em despacho de rotina com Sarney, no Planalto, disse:

PSB para pedir o apoio e a presenga da diregao do partido na (a^ uatr0 postuiantcs a indicatjao do parti- mam que se o ex-governador Helio Garcia que controla 16 votos na conven^ao, de 5 "Presidente, pensei sobre seu convite para o TST e creio queprdxima segunda-feira em Fortaleza, onde ds 15h, em seu do firmaram um pacto para descartarem, aceitar disputar a prefeitura, ambos abn- votantes uma pessoa nao tem muita oportunidade na vida de atingir ogabinete, estard prestando depoimento d Policia no lnquento com Qs 5Q% dos yotos dizem tcr na ra0 ma0 de suas postulaqoes. Vasconcelos Joao Pinto Ribeiro, porem, . dg sua carreira e eU) corao advogado trabalhista,que investiga a distribuigao de cartilhas insuflando a populagao convenQao pemedebista, um eventual no- e Ferraz, no entanto, prometem nao ceder Garcia e a maior reserva que entendo

que me serd muito gratificante, profissionalmentea quebrar onibus. Ela queixou-se de boicotes e perseguigao dg c0|e(e 0 governador para Garcia sem uma disputa na con- mineiro hoje, enquanto Alvar ocupar um lugar no tribunal". Sarney concordou: "Muitodisse que, na segunda-feira, vai "medir forgas com o governo do NewtQn Cardoso L,car. O "fantas- vengao. classlficap°

S^nnlTdam em relacTo bem, entao vamos ver como faremos".Ts'tado", recebendo mogao de apoio da d,reSao do PSB. ma„emquestao60presidenteda Associa- "Ndo podemos Hear esperando que cours. Elesemrelaqao Q ministro tgm ^ aseus assessQresque a" .. A prefeita disse que sua convoca?ao para prestar depot- gao Comercial de Mmas, empresano Lucio Helio Garcia decida sc[ ""8

PMDB Paldcio da Liberdade "Tenho receio que ida para o TST nao o impede de, mais tarde, voltar amento 6 "ridfcula". Maria Luiza pretende pedir a intervene As^r=o» a ter uma pan,- ele.^ PMDB

^daLJcrdade. J-ho rece.q^ P

uma vagade deputadodo..presidente da Republica em exercfcio, Ulysses Guimaraes, do empresariado na Constituinte. consultado disse que nao desejava ser Pmto

^adojr Paulo Ferraz que ga- confirmado nTMinTstdrio do Trabalho

porque acredita que o objetivo de seus adversdrios & a interven- Mas os deputados estaduais Joao Pinto candidato. Portanto, n6s e outros pemede- rantiu que o grupo po carnev

?ao do governo estadual em Fortaleza. Ribeiro e Ronaldo Vasconcelos, o depu- bistas detentores de votos na convengao goes. P°

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Miguel Arraes, com quem conversara durante 50 minutos, nnKKH®>«a-a-ffla. em fodoS OS neg6ciOS. Tel.: (0245) 22-0252 R. 43, 5J e DO.Gilberto Gil declarou exultante: "O governador me disse que, Copacabana-RuaConstanteRamos,61 (priximoi Av.N.S'deCopacabana) ppepi I ccinse morasse em Salvador, votaria em mim para prefeito. 0 que Tijuca - Rua Conde Bonfim, 233 • NorteShoppins • PlazaShoppins- ^ncv^l J OOZU.mais posso querer?" E acrescentou: "Nao vim aqui pedir apoio, Breve: Rio Sul »Ipanema » BarraS opping. L——

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Cúpula do PFL paulista

deixa

Sílvio Santos ir à convenção

Pazzianoto vai sair

do ministério para

assumir vaga no T8T

BRASÍLIA — O ministro Almir Pazzianoto vai trocaro Ministério do Trabalho por uma vaga de ministro doTribunal Superior do Trabalho (TST). Ele tomou a decisãohd 30 dias, quando informou oficialmente ao presidente JoséSarney que havia desistido de concorrer à prefeitura de SãoPaulo pelo PMDB, tanto por causa das dificuldades criadaspelo partido como pelo seu desejo de coroar a carreira deadvogado trabalhista ocupando uma cadeira no TST.

Pazzianoto assumirá uma das vagas destinadas aosadvogados, hoje ocupadas pelo presidente do TST, MarceloPimentel, e pelo ministro Américo de Souza, este um velhoamigo do presidente Sarney, que pretende deixar o tribunalpara voltar à política. Pazzianoto deverá deixar o ministérioantes da promulgação xla Constituição, provavelmente noinício de agosto.

O presidente Sarney começou a conversar com Pazzia-noto sobre a possibilidade de sua indicação para o TST hãquatro meses, quando a candidatura do ministro do Traba-lho à prefeitura de São Paulo encalhou diante da preferênciado governador Orestes Quércia pela indicação de seusecretário de Obras, João Oswaldo Leiva.

Segundo informações do Palácio do Planalto, Sarneyofereceu a Pazzianoto uma cadeira no TST por duas razões:primeiro, para ter o Ministério do Trabalho vago na reformado primeiro escalão que pretende fazer até a promulgaçãoda Constituição; seguno, para evitar que um ministro seuentrasse em rota de colisão com o governador OrestesQuércia, seu aliado nas votações da Constituinte.

A princípio, Pazzianoto recusou a oferta, porquepretendia esgotar todas as chances de sair cadidato a prefeitode São Paulo pelo PMDB. Mas hd 30 dias acabou aceitando.Em despacho de rotina com Sarney, no Planalto, disse:"Presidente, pensei sobre seu convite para o TST e creio queuma pessoa não tem muita oportunidade na vida de atingir odpice de sua carreira e eu, como advogado trabalhista,entendo que me será muito gratificante, profissionalmenteocupar um lugar no tribunal". Sarney concordou: "Muitobem, então vamos ver como faremos".

O ministro Pazzianoto tem dito a seus assessores que aida para o TST não o impede de, mais tarde, voltar apolítica. Ele poderá concorrer a uma vaga de deputadofederal nas eleições de 1990, já que em 1986 desistiu deconcorrer quando foi confirmado no Ministério do Trabalhopor Sarney.

Ariovaldo dos Santos — 12/2/88secretários na próxima semana) decidiuconcordar com a participação do empresa-rio na convenção. Aliado ao Palácio dosBandeirantes desde o início do governoQuércia, o PFL só dispõe de uma inexpres-siva Secretaria de estado, a de Adminis-tração.

Dos Estados Unidos, onde passa fé-rias, Sívio Santos telefonou a assessorescomunicando que conseguiu antecipar paraontem as consultas médicas que marcarapara os próximos dias — para tratar de umedema nas cordas vocais — e no início dapróxima semana deverá deixar Nova Ior-que e retornar ao Brasil.

A candidatura do empresário será dis-cutida pelos dissidentes, hoje, em encontrocom o presidente de honra do PFL eministro das Minas e Energia, AurelianoChaves, numa fazenda do ex-deputadoHerbert Levy, na região de Campinas, a100 quilômetros da capital.

SAO PAULO — A cúpula do PFLpaulista, até agora o maior obstáculo àcandidatura do apresentador de televisãoSenor Abravanel, o Sílvio Santos, a prefei-to de São Paulo, decidiu concordar com aapresentação do empresário à convençãoque até o dia 15 de agosto indicará ocandidato do partido.A participação de Sílvio Santos naconvenção já estava assegurada pelo apoiodo grupo dissidente Renovação encabeça-do pelo ex-deputado Raphael Baldacci ecomposto pelos deputados Mendes Tliame,Agripino de Oliveira Lima Filho e RicardoIzar, entre outros —, que obteve a assina-tura de 23 delegados, o dobro dos 10% (oPFL paulista tem 110 convencionais nacapital) exigidos pela legislação para oapresentador inscrever sua chapa.

Agora, segundo os dissidentes, SílvioSantos será o "candidato de todo o parti-do", porque a cúpula do PFL — à frente o

Silvio Santos apressa exames

vice-prefeito da capital e deputado esta-dual Arthur Alves Pinto, que controlaquase 80% dos delegados —, irritada como governador Orestes Quércia, que não"ampliou os espaços do partido" na refor-ma parcial do secretariado (muda quatro

Pemedebista mineiro teme "fantasma

BELO HORIZONTE — Temendo osurgimento, no PMDB mineiro, de umcandidato no estilo do empresário SilvioSantos na disputa pela prefeitura da capi-tal, quatro postulantes à indicação do parti-do firmaram um pacto para descartarem,com os 50% dos votos que dizem ter naconvenção, pemedebista, um eventual no-me de bolso de colete que o governadorNewton Cardoso possa sacar. O "fantas-ma" em questão é o presidente da Associa-ção Comercial de Minas, empresário LúcioAssumpção, que começou a ter uma parti-cipação política intensa a partir do lobbydo empresariado na Constituinte.

Mas os deputados estaduais João PintoRibeiro e Ronaldo Vasconcelos, o depu-

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Jânio — O deputado José Elias jdlÉEx » ll \Murad (PTB-MG) disse, em Belo Hori- \zonte, que seu partido "está doido"para ver Jânio Quadros "pelas costas", Iembora, reconheceu, ele venha fazendo ÍW3&,uma boa administração em São Paulo. HHnHMDe acordo com Murad, "são remotas"as possibilidades de Jânio vir a ser f«l|candidato petebista à sucessão do presi- |^. í Ipp.A jdente José Sarney. "O Jânio", conti- *

vllinuou o parlamentar, "é do PTB, mas, IfcPtlldepois de eleito prefeito, esqueceu o Jânio

partido."Jobim — "Os pontos jd aprovados não deverão ser•derrubados no segundo turno, porque dificilmente se alcança-rdo os 280 votos necessários". Quem pensa assim é o líder doPMDB na Constituinte, deputado Nelson Jobim (RS). Naopinião dele, os parlamentares

"têm feito um trabalho excep-ciónal, que está modificando toda a estrutura de poder do país,e só será compreendido daqui a uns dez anos". O deputadoconfirmou que os históricos estão articulando uma chapa paraenfrentar o Centrão na convenção do PMDB, em agosto.

Gil — Ao deixar o gabinete do governador de Pernambuco,Miguel Arraes, com quem conversara durante 50 minutos,Gilberto Gil declarou exultante: "O governador me disse que,se morasse em Salvador, votaria em mim para prefeito. O quemais posso querer?" E acrescentou: "Não vim aqui pedir apoio,mas em busca de uma conceituação de minha candidatura, e aque recebi foi a melhor possível.

" Em sua estada em Recife, Gilainda almoçou com o prefeito Jarbas Vasconcelos e deu umshow no Teatro Santa Isabel.BriítO — O constituinte Antônio Britto (RS) disse emPorto Alegre que, com a ida para o PSDB de vários pemedebis-tas importantes, o PMDB terá de disputar a sucessão dopresidente José Sarney, tendo um governador como candidato.Depois de afirmar que o governador escolhido deverá ser "umdos compromissados com posições mais avançadas e com:propostas reformistas na economia e nas estruturas sociais",;Britto citou Waldyr Pires, Miguel Arraes e Pedro Simon.

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desmente Keppe

e nega que

ele seja seu ex-aluno

SÃO PAULO — O fundador da Sociedade Internacionalde Trilogia Analítica, Norberto Keppe, declara em seu currículoque é graduado em seis cursos superiores; filosofia, educação,serviço social, psicologia, administração de empresas e psicaná-lise (pela escola do vienense Viktor Frankl). No entanto, aPontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo nega queele tenha concluído cursos em suas faculdades de Filosofia,Ciências e Letras, em 1952, e de Ciências Sociais, em 1956,como consta da relação de títulos apresentada por Kepp nosEstados Unidos.

O currículo de sua mulher, Cláudia Pacheco, também nãotem informações precisas. Ela se diz bacharel em "ciências"

pela Faculdade São Marcos, em São Paulo, mas a secretaria dafaculdade confirma apenas que ela freqüentou ali o curso depsicologia, de 1974 a 1977. Conseguiu o título de bacharel masnão cumpriu o ciclo de formação de psicologia, deixando umsemestre — o de especialização—em aberto, o que a impede declinicar.

O auto-intitulado psicanalista Norberto Keppe foi demiti-do do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina daUniversidade de São Paulo em 30 de dezembro de 1985, pelogovernador Franco Montoro, do cargo de técnico em adminis-tração, por abandono de emprego. Nessa mesma data, ogoverno paulista vencia na Justiça uma ação trabalhista queKeppe havia aberto contra o hospital, exigindo pagamento deponto cortado em dias em que ele havia faltado ao trabalho.

Escriturário — A passagem de Keppe pelo Hospitaldas Clínicas, o maior complexo hospitalar da América Latina,palco de feitos famosos como transplantes de fígado e coração, étão obscura quanto sua atual situação nos Estados Unidos.Sabidamente, Keppe ingressou no hospital como escriturário,em 1952, e passou pelos cargos de psicotécnico encarregado dosetor de seleção de pessoal, em 1956, e de técnico de administra-ção era 1957. É esta a carreira registrada em sua ficha nodepartamento de pessoal.

Mas é fato que Keppe foi mais que isso no hospital. Umaficha funcional do Departamento de Reabilitação Profissionalde Vergueiro, unidade do hospital que promove a reabilitaçãode acidentados, registra que ele foi designado para lá comopsicólogo, de 1975 a 1982. Ele também teve atuação destacadacomo psicólogo na Ia Clínica Cirúrgica, nos anos 60, que eradirigida na época pelo gastrenterologista Edmundo Vasconce-los, já aposentado, e autor de uma generosa carta de recomen-dação que os discípulos de Keppe distribuem a quem duvida dosméritos do mestre. Nessa clínica, hoje comandada pelo profes-sor-titular Henrique Walter Pinotti, o médico que acompanhouos últimos dias do presidente Tancredo Neves, Keppe aplicavatestes de psicologia em pacientes e até mesmo em médicos. Umfuncionário antigo da instituição garante que ele era "compe-tente" nesta tarefa.

Do currículo de Keppe consta também a informação deque ele teria fundado um Departamento de Medicina Psicosso-mática ho Hospital das Clínicas — mas, oficialmente, essaunidade não está incluída no organograma do hospital. Aprática não é incomum: também não está registrada no mesmoorganograma a ativa unidade de fígado dirigida pelo prestigia-díssimo professor Silvano Raia, que realiza transplantes siste-maticamente. "São casos de associação informal", diz FlávioThine, assessor de imprensa do Hospital das Clínicas.

Diploma — Curiosamente, Keppe nunca fez registrarem sua ficha no Hospital das Clínicas o registro de psicólogo

AP — 30/6/88

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"WOs currículos de Cláudia e Keppe contêminformações não confirmadas por escolas

provisionado que conseguiu do Conselho Regional de Psicolo-gia em São Paulo nem o diploma em pedagogia que obteve naPUC, em 1952. Reconhecidamente, estes são os únicos canudosde Keppe — e o primeiro não é dos mais respeitáveis. Eleobteve seu registro de psicólogo em 1962, quando, ao seregulamentar a profissão, permitiu-se que pessoas que tivessemexercido esse trabalho anteriormente requeressem seu registromesmo sem ter cursado faculdade de psicologia.

Norberto Keppe fecha seu currículo com recomendaçõesde nomes expressivos da medicina em São Paulo. O professorEdmundo Vasconcelos assina uma dessas cartas, datada de1969, na qual o autoriza "a ministrar cursos de extensão daclínica (de Edmundo), em outras escolas médicas ou emassociações de medicina". Impossibilitado de falar por causa deum derrame, o professor Edmundo Vasconcelos não pode darinformações sobre a atuação de Keppe em sua clínica cirúrgicano Hospital das Clínicas. O professor Euryclides de JesusZerbini, pioneiro dos transplantes de coração no Brasil e umdos nomes mais respeitados da medicina brasileira, também érelacionado por Keppe em seu currículo. "Não conheço essapessoa", disse ontem o professor Zerbini.

Sita distribui dossiê sobre o líderO escritório da Sociedade Internacional de Trilogia Analí-

tica (Sita) nesta capital divulgou ontem um dossiê de 81 cópiasxerográficas de cartas de recomendação, declarações e diplomade pedagogia de seu líder, Norberto Keppe, que cumpre prisãodomiciliar em Nova Iorque. O consultor de empresas WilliamElias Casseb, um confiante discípulo de Keppe, disse que odossiê prova que existe "uma perseguição ideológica" contra aentidade e denunciou a "má intenção" nos desmentidos doHospital das Clínicas e da Pontifícia Universidade Católica(PUC) sobre a formação e a carreira do fundador da Sita.

Na capa de seu livro A decadência do povo americano,Kepe se declara "graduado em seis faculdades: filosofia,educação, serviço social, psicologia, administração de empresase psicanálise (pela escola de Viktor Frankl)" e afirma quedirigiu "cursos na escola de medicina da PUC", além de terfundado o Departamento de Medicina Psicossomática do Hos-pitai das Clínicas. O dossiê dos trilógicos só contém, no entanto,o diploma de pedagogia e um título de habilitação como técnicode administração. "Ainda vamos receber seus outros diplomasde Nova Iorque", garantiu Elizabeth Bianchi, secretária da Sita.

Na PUC, onde Keppe fez seu curso de pedagogia, por sinalcom médias baixas em psicologia educacional, não existe

Previdência — A partir de Io de julho o valor domenor benefício da Previdência Social urbana passa para Cz$11.387,00 (o que representa 91,5% do piso nacional de saláriose 135,95% do salário mínimo de referência) e o dos benefíciosdo Prórural e renda mensal vitalícia para Cz$ 6.222,00 (o querepresenta 50% do piso nacional de salários e 74,28% do saláriomínimo de referência). Portaria nesse sentido foi assinada*ontem pelo ministro interino da Previdência e AssistênciaSocial, Aloísio Teixeira. Na mesma portaria o ministro reajustaos demais beneféios, em manutenção em 30.06.88, no percen-tual de 17,68% e fixa o teto máximo do salário de benefício emCz$ 127.540.Cantor —- O cantor Nelson Ned, 41 anos, foi interrogadoontem no começo da noite no 28° DP, de São Paulo, noinquérito em queé acusado de ter tentado matar a tiro suamulher Maria Aparecida Rodrigues, 32 anos. Maria Aparecidafoi baleada na madrugada do dia 9 de abril, na mansão do casal,quando retornavam de uma festa na boate Gallery, em come-moração aos seus oito anos de casamento. Em seu depoimento,Ned alegou que estava embriagado na ocasião e que já haviadeitado quando sua mulher foi atingida por um tiro na barrigaao tropeçar na escada, provocando o disparo da arma.

faculdade:

CA CIDADE

, CURSOS DE FERIAS .CÁMERA E EDIÇÃO EM VHS gCom Fábio Muniz 8D/SC JOCKEY DE RÁDIO (INTENSIVO) «Com Cacá da Rádio Cidade gD/SC JOCKEY DE DISCOTECA §Com Gustavo de Caux. da Zoom <INICIAÇÃO À FOTOGRAFIA PROFISSIONAL «E LABORATÓRIO DE FOTOGRAFIA §Com Nilton Fernandes Coelho •}FOTO EM ESTÚDIO PROFISSIONAL §Com Anselmo Elias "PROGRAMAÇÃO VISUAL DE VITRINE Í5Com Mauro Fusco e Sérgio Apoiinário |e LINGUAGEM DA AQUARELA, lE PINTURA EM ACRÍLICACom Alberto KaplanTECNOLOGIA E INDÚSTRIA DO FIBERGLASSE CONSTRUÇÃO DE BARCOS (PARA AMADORESICom José Mário López Settio PREPARAÇÃO PARA MODELOS E MANEQUINSCom Carla Souza Lima, Marcella Polo e Silvia PfifferDANÇA EM VÍDEO E PALCOCom Sônia DestriALONGAMENTOCom Geórgia Goldfarb

Informações Avenida Epitácio Pessoa, 1664Telefones 227 8996 • 2871145

mu In ii. Ipanema

registro de sua passagem como professor. No dossiê dostrilógicos, há uma carta do ex-professor Aldo Hênio FranciscoSinisgalli, garantido que o fundador da Trilogia Analítica foi seucolega na universidade. Em sua maior parte, os documentos dodossiê são declarações sobre a participação de Keppe em cursosou palestras em outros países e cartas agradecendo pelo enviode seus livros, dessas expedidas burocraticamente por secretá-rios de autoridades americanas. Uma cópia desse dossiê serávoluntariamente entregue a Polícia Federal.

Os trilógicos paulistas afirmaram saber muito pouco sobreo dinheiro encontrado pela polícia americana na bagagem deKeppe. Segundo Elizabeth, "era apenas o total arrecadado comas inscrições no congresso da entidade", que se realizará naInglaterra na próxima semana. "Esse dinheiro seria usado parapagar hotéis, aluguel de instalações e outras despesas docongresso", assegurou a secretária da Sita. De acordo com opsicanalista Ricardo Sagarra Fernandez, que dá expediente nasede da entidade, não há intercâmbio financeiro entre oscentros da Sita espalhados pelo mundo nem qualquer relaçãoentre a entidade e as empresas trilógicas ou a Editora Próton,responsável pela publicação de 16 livros sobre a TrilogiaAnalítica. Esses livros são tudo o que a Próton editou até hoje.

Polícia desconfia de

sabotagem no desastre

com adutoras paulistasSÃO PAULO — O rompimento ®

de três adutoras de água na Zona Sul dacapital paulista no dia 20 de junho, omais grave acidente do gênero já ocor-rido no país que impôs um racionamen-to aos 11 milhões de habitantes dacidade, pode ter sido sabotagem e nãoconseqüência da falta de manutençãonos dutos. Sobre esta hipótese trabalhadesde ontem a Secretaria de SegurançaPública, que determinou a instalação deinquérito na Polícia Civil. "Logo depoisda explosão das adutoras, a PolíciaMilitar recebeu dois telefonemas anônimos dizendo que oacidente tinha sido provocado e que novas explosões acontece-riam na cidade", informou o secretário, Luís Antônio FleuryFilho.

"Este fato se somou aos crescentes boatos entre engenhei-ros e técnicos da Sabesp (a empresa estadual encarregada deágua e esgotos no estado), e resolvemos realizar um trabalhopericial para apurar tudo isso", conta Fleury. Paralelamente àperícia que será feita pela Polícia Civil do estado, a Sabesputilizará técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),órgão do governo estadual, para colaborar na investigação.

Enquanto o inquérito não está concluído — seu temponormal de realização é de 30 dias—há quem duvide da hipótesede sabotagem, como o diretor da região sul do Centro dasIndústrias de São Paulo (CIESP), o industrial Josef MichaelCouri. "Seria leviano se tivesse uma posição fechada a respeitodisso, mas acho estranho que a hipótese de sabotagem tenhasido levantada logo depois de termos anunciado que entraria-mos com ação de perdas e danos contra a Sabesp", comenta. Naterça-feira passada, Couri anunciou que o CIESP pediriaindenização pelos prejuízos sofridos pelas empresas da Zona Sulcom a falta d'água, caso a Sabeps não normalizasse o abasteci-mento até o dia 10 de julho, conforme foi oficialmenteprometido. Segundo o secretário Fleury, entretanto, o pedidoda Secretaria de Obras para a apuração dos boatos de sabota-gem foi feito na sexta-feira da semana passada.

De acordo com previsões oficiais da Sabesp, a populaçãoque reside na parte mais baixa da Zona Sul poderá ficar livre doracionamento de água a cada dois dias no próximo dia 10. Paraos que moram na parte mais alta, entretanto, a seca continuaráalém daquela data, até que a pressão da água seja suficientepara empurrá-la para áreas mais elevadas. Os engenheiros daSabesp e da Camargo Corrêa trabalham dia e noite no local dorompimento.

Nestes tempos difíceis de racionamento de água para aZona Sul há vantagens e prejuízos para os empresários daregião. O dono da distribuidora de água mineral Benágua, porexemplo, mais do que duplicou sua venda semanal de 100garrafões de 20 litros para 220 garrafões.

Fleury Filho

Prefeito de

Manaus é ferido

em luta com PMMANAUS — O prefeito Manoel

Ribeiro e o senador Carlos Alberto deCarli, ambos do PTB, saíram feridos daconfusão formada no Paço da Liberdade,ontem à tarde, quando Ribeiro chegoupara reassumir seu cargo. O prefeito, queestava afastado desde o dia 6 de junhopor decreto de intervenção baixado pelogovernador Amazonino Mendes, encon-trou a prefeitura fechada e cercada pelaPolícia Militar, ali colocada para protegero prédio, segundo explicou mais tarde osecretário de Segurança, Nonato Lopes.

Manoel Ribeiro, de posse de umaliminar que garantia sua reintegração,chegou à prefeitura no inicio da tarde,logo depois de desembarcar no Aeropor-to Internacional Eduardo Gomes, acom-panhado pelo senador Carlos Alberto deCarli e o deputado federal Carrel Bene-vides.

À porta da prefeitura estabcleceu-sea confusão. Ribeiro tentou entrar, masfoi impedido pelos policiais. O senadorCarlos Alberto de Carli recebeu um gol-pe de cassetete no lado direito da cabeça.Mais tarde, insistiu em identificar o sol-dado responsável pela pancada, mas nadaconseguiu junto ao tenente Piccoloto,que comandava a tropa. Outro ferido foio prefeito Manoel Ribeiro, com um cortena mão.

O acesso ao prédio se deu justamentequando o deputado federal Carrel Bene-vides sacou ele sua arma, disparando parao alto, e abriu a porta principal. Ládentro, mais dois tiros disparados foramatribuídos ao deputado, incluindo o queatingiu o retrato oficial do governadorAmazonino Mendes.

O Prefeito Manoel Ribeiro se disseinconformado com o fato e classificou oque estava acontecendo em Manaus co-mo "uma vergonha nacional", porqueestava reassumindo seu cargo com umadecisão da Justiça e não via motivo para apresença policial."Desrespeito" — O secretáriode Segurança distribuiu nota de esclareci-mento em que responsabiliza o prefeitopelo que aconteceu, dizendo que elechegou à prefeitura "com a deliberadavontade de causar tumulto". Nonato Lo-pes afirma que os simpatizantes do pre-feito eram em número maior que o depoliciais."Uma vez no interior da prefeitura",diz a nota, "essas pessoas, provando seudesrepeito à coisa pública, passaram adepredar tudo o que encontravam pelafrente e a se auto-flagelar, com o propósi-to de, mascarando a verdade, dar aentender que haviam sido vítimas deviolência policial, o que em nenhummomento ocorreu."

A reintegração foi obtida por forçada liminar concedida na quinta-feira pelojuiz Walfrido Augusto Herni da Maia, da2* Vara Cível, que alegou, em seu despa-cho, que o prefeito não teve o direitoelementar de defesa assegurado pelo Tri-bunal de Contas dos Municípios e tam-bém não havia documentação comproba-tória das irregularidades apontadas.

Foram irregularidades na constru-ção do edifício-garagem e na aquisiçãode 50 micro ôni-bus que leva-ram o Tribunalde Contas dosMunicípios aaprovar o afas-tamento do pre-feito por 180dias, decisãocumprida pelogovernadorAmazoninoMendes.

Fernando do Noronha — Nalanael Guedes"fe

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Com bandeiras e faixas, até crianças se mobilizaram

Fernando de Noronha se;

revolta com a anexação

MÈÊ,Manoel Ribeiro

FERNANDO DE NORONHA —Portando bandeiras do Brasil e do territó-rio, charangas, apitos e faixas do tipo"não queremos nossa ilha como colôniade férias de políticos", cerca de 600moradores de Fernando de Noronha —praticamente a metade da população fixa— foram às ruas para protestar contra aanexação do arquipélago a Pernambuco,aprovada pela Constituinte na últimaquarta-feira. Se de um lado o clima era derevolta contra os deputados — os nomesde José Moura (PFL/PE), Nilson Gibson(PMDB/PE) e Joaquim Francisco (PFL-PE), respectivamente, autores e relatorda emenda, viraram palavrões na bocados noronhenses —, a manifestação ser-viu para mostrar que a opulação aindaacredita numa reviravolta, por ocasião dosegundo turno de votação.

Eles prometem outro ato, desta vezem Brasília, quando tentarão sensibilizarpolíticos e ecologistas para manter Fer-nando de Noronha como território fe-deral.

Os noronhenses estão centrando suaspreocupações cm dois pontos. Primeiro,o medo de que a ilha deixe de ser umsantuário ecológico e se torne presa fácilda especulação imobiliária e do que cha-mam de "turismo predador". E, o queparece mais importante, o receio de per-der a liberdade e as facilidades conquista-das com a chegada do primeiro governocivil. Nesse quadro está surgindo umsentimento nativista, ainda inédito, queprovocou a primeira manifestação políti-ca de que se tem notícia na ilha, um lugaronde não existe sequer um partido forma-do e que não tem representantes noCongresso.

Idéia maluca — A Constituin-te criou novos estados e impediu a cria-ção de outros, mas as propostas foram degente da terra. Nós não fomos ouvidos eessa idéia maluca partiu de quem nuncaveio à ilha", reclamou, num discursoemocionado, Salviano Martins da Costa,presidente do Conselho Comunitário, ór-gão consultivo criado por Fernando Cé-sar Mesquita, atual governador da ilha.

Fernando César, no encontro queteve ontem à tarde com o governadorpernambucano Miguel Arraes, falou dasdificuldades que este terá de enfrentarcom a anexação da ilha ao seu estado.Apontou o vazio jurídico deixado pelaemenda aprovada na Constituinte, quedeixou sem definir se Fernando de Noro-nha será mais um município de Pernam-buco ou um distrito do Recife, por exem-pio. O governador do território argumen-tou que todos os recursos financeirosrepassados pelo Fundo de Participaçãodos Estados para Fernando de Noronha

poderão ser suspensos. "Com a emen-da", analisou Fernando César, "essesrecursos deixam de existir e haverá difi-culdade para a realização de obras deinfra-estrutura". '

Sem os Cz$ 200 milhões mensais doFundo de Participação dos Estados(FPE), que deixariam o orçamento donovo município pernambucano assim quea Constituição fosse promulgada, o medodos noronhenses chega a ser justificável:na ilha, ninguém paga um tostão de águà,luz, telefone, hospital, educação outransporte, tudo subsidiado pelo governodo território, onde também não existedesnutrição, poluição ou mortalidade in-fantil. A maioria dos habitantes vive nacondição de funcionário público e dosalário pago pelo EMFA (Estado Maiordas Forças Armadas) o que emprega,hoje, cerca de 300 noronhenses. Com 'oisolamento, essa situação causou o maiorproblema da ilha: seu alto nível de alcoó-lismo.

Invasão — "Sem essa verba, oque é que o governo de Pernambucopode fazer em benefício da ilha?", ques-tiona o vice-governador Mário HonóríoTeixeira Filho, organizador do movimen-to contra a anexação. "Será a invasão 4ainiciativa privada e os ilhéus serão expul-sos pela corrida imobiliária, pelos polítj-cos pernambucanos e pelos cassinos",responde, alarmado, o secretário de ObrasSociais Básicas, Domício Alves Cordeiro,nascido na ilha e formado em Agrono-mia, em Pernambuco. 1

Para o vice-governador, é impossívelquantificar o volume de recursos queentra em Fernando de Noronha na formade ajuda da Aeronáutica, Ministério doInterior, Previdência Social ou LBA. Má-rio Honório garante que, com a retiradadessas verbas, Pernambuco pouco terá 'afazer: "Vamos cumprir o nosso papel,zerar nossa contabilidade e entregar àschaves da ilha a Miguel Arraes. Só nãotenho a mínima idéia do que será o futurodos seus moradores.""O pior é que nem Arraes queriaessa anexação", analisou o secretário deObras, Heleno Armando da Silva, filiadoao PCB e idolatrado pelos ilhéus por sifaoposição ao antigo governo militar dailha, de onde chegou a ser expulso teimpedido de voltar pelo então governa-dor, o coronel aviador José IvanildOTeles Sirotheau. Para ele, a aprovação ciaemenda foi uma "retaliação dos políticoscontra o governo federal. A amizade cieFernando César com Sarney é que deci-diu a votação. Só que o tiro pegou detabela em 1.200 pessoas que não têmnada a ver com disputas políticas", obser-vou Heleno, para quem o partidarismoteve influência positiva: hoje há muitosmilitantes na ilha. 1

SNI vistoriou

avião de Sarney

antes da viagem

BRASÍLIA — Antes de levantar vôona última quinta-feira com o presidenteJosé Sarney para a viagem à China, oBoeing presidencial 707, prefixo KC-137,sofreu uma minuciosa vistoria dos agen-tes do Serviço Nacional de Informações(SNI) e de oficiais do Grupamento deTransporte Especial do Ministério daAeronáutica (GTE). Embora um oficialda Base Aérea de Brasília tenha informa-do que a vistoria foi feita devido aameaça de bomba, o Centro de Comuni-cação Social da Aeronáutica desmentiu ainformação, explicando que se trata deuma operação de "praxe".

Realmente o avião do presidente Jo-sé Sarney, antes de levantar vôo, foivistoriado, mas isso é uma operação derotina. Todos os aviões do GTE queservem as autoridades, antes de levantarvôo, são vistoriados", afirmou um oficialsuperior que serve no gabinete do minis-tro da Aeronáutica, brigadeiro MoreiraLima. A participação de agentes do SNIna operação de inspeção na última quin-ta-feira se deu porque, segundo o oficialsuperior, a missão era de competência daPresidência da República.

De acordo com o Centro de Comuni-cação Social do Ministério da Aeronáuti-ca, além dos pilotos fazerem inspeçõesinterna e externa no aparelho — comochecar o funcionamento das turbinas —uma equipe especial vasculha o interiordo avião para verificar se há algumaanormalidade. O Boeing presidencial quevoou para China foi reformado paraatender ao presidente Sarney. Original-mente uma aeronave de carga da ForçaAérea Brasileira, o aparelho foi transfor-mado com a incorporação de um kit de 66cadeiras de primeira classe e dormitório,alugado à Transbrasil. Segundo informouo oficial da Base Aérea de Brasília, oavião foi isolado, antes do embarque deSarney, pela polícia da Aeronáutica einspecionado logo a seguir. "Nada foiencontrado de extroardinário no interiordo aparelho", afirmou o oficial.

A "Piedade", de Marcier, é grande e difícil de vender

Quadro de US$ 100 mil

é roubado em Barbacena;

O quadro Piedade, pintado em 1952por Emeric Marcier e avaliado pelo mar-chand Jean Boghici, "para efeitos deseguro", em 100 mil dólares, foi roubadodo sítio do pintor em Barbacena. Elesoube do roubo quarta-feira, quando vol-tou de uma viagem a Europa e telefonoupara o sítio, guardado apenas de dia porum vigia. Segundo Marcier, "os ladrõessepararam a tela da moldura cortando-acom gilete, o que implica num prejuízode cerca de Cz$ 1 milhão só para restau-rar, reentelar e reemoldurar". O pintor,que já informou a polícia, disse que seusítio foi roubado várias vezes, o que olevou a retirar de lá todas as suas obras,menos a Piedade, que julgou ser impossí-vel de ser roubada devido a suas dimen-sôes (3mx4m).

Marcier afirma que suspeita de umapessoa, mas não quis revelar sua identi-dade. "Sei também que tentaram vendê-Io no Rio, mas não vou revelar paraquem. Esse trabalho é da polícia", disse.Jean Boghici, que possui uma galeria noRio e é um dos principais galeristas que

trabalham com Marcier, garante que at)éo momento ninguém o procurou paravender o quadro. Ele estranha que, "nuijipaís onde tão pouca gente se interessapor arte", um ladrão roube uma tela d,efácil identificação e venda difícil. ParaBoghici, "apesar dos principais mercadosde Marcier serem Rio e Minas Gerais,um trabalho excepcional como este podeser vendido em qualquer lugar, inclusivenuma fazenda do interior"

O pintor ficou transtornado com proubo, e seu estado de depressão podiaser sentido em suas declarações: "Este

quadro tem um valor sentimental paramim. Eu jamais venderia. Me sinto compse tivessem roubado toda a minha histó-ria". Marcier é muito valorizado no mer-cado de arte carioca e bastante conhecidono meio das artes plásticas. Pintor pó?-impressionista influenciado por Guig-nard, ele é considerado um ótimo paisd-gista. A Piedade, porém, é o expoente dasua fase religiosa, onde se destacam, aolado dos temas sacros, as cores fortes—

4 ? Io caderno ? sábado, 2/7/88 Nacional JORNAL DO BRASIL

PUC paulista

desmente Keppe

nega que

ele seja seu ex-alunoAV

SÃO PAULO — O fundador da Sociedade Internacionalde Trilogia Analítica, Norberto Keppe, declara em seu currículoque é graduado em seis cursos superiores; filosofia, educação,serviço social, psicologia, administração de empresas e psicaná-lise (pela escola do vienense Viktor Frankl). No entanto, aPontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo nega queele tenha concluído cursos em suas faculdades de Filosofia,Ciências e Letras, em 1952, e de Ciências Sociais, em 1956,como consta da relação de títulos apresentada por Kepp nosEstados Unidos.

O currículo de sua mulher, Cláudia Pacheco, também nãotem informações precisas. Ela se diz bacharel em "ciências

pela Faculdade São Marcos, em São Paulo, mas a secretaria dafaculdade confirma apenas que ela freqüentou ali o curso depsicologia, de 1974 a 1977. Conseguiu o título de bacharel masnão cumpriu o ciclo de formação de psicologia, deixando umsemestre — o de especialização — em aberto, o que a impede declinicar.

O auto-intitulado psicanalista Norberto Keppe foi demiti-do do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina daUniversidade de São Paulo em 30 de dezembro de 1985, pelogovernador Franco Montoro, do cargo de técnico em adminis-tração, por abandono de emprego. Nessa mesma data, ogoverno paulista vencia na Justiça uma ação trabalhista queKeppe havia aberto contra o hospital, exigindo pagamento deponto cortado em dias em que ele havia faltado ao trabalho.

i Escriturário — A passagem de Keppe pelo Hospitaldas Clínicas, o maior complexo hospitalar da América Latina,palco de feitos famosos como transplantes de fígado e coração, éião obscura quanto sua atual situação nos Estados Unidos.Sabidamente, Keppe ingressou no hospital como escriturário,cm 1952, e passou pelos cargos de psicotécnico encarregado dosetor de seleção de pessoal, em 1956, e de técnico de administra-ção em 1957. É esta a carreira registrada em sua ficha nodepartamento de pessoal.

Mas é fato que Keppe foi mais que isso no hospital. Umaficha funcional do Departamento de Reabilitação Profissionalde Vergueiro, unidade do hospital que promove a reabilitaçãode acidentados, registra que ele foi designado para lá comopsicólogo, de 1975 a 1982. Ele também teve atuação destacadacomo psicólogo na Ia Clínica Cirúrgica, nos anos 60, que eradirigida na época pelo gastrenterologista Edmundo Vasconce-los, já aposentado, e autor de uma generosa carta de recomen-dação que os discípulos de Keppe distribuem a quem duvida dosméritos do mestre. Nessa clínica, hoje comandada pelo profes-sor-titular Henrique Walter Pinotti, o médico que acompanhouos últimos dias do presidente Tancredo Neves, Keppe aplicavatestes de psicologia em pacientes e até mesmo em médicos. Umfuncionário antigo da instituição garante que ele era "compe-tente" nesta tarefa.

Do currículo de Keppe consta também a informação deque ele teria fundado um Departamento de Medicina Psicosso-mática ho Hospital das Clínicas — mas, oficialmente, essaunidade não está incluída no organograma do hospital. Aprática não é incomum: também não está registrada no mesmoorganograma a ativa unidade de fígado dirigida pelo prestigia-díssimo professor Silvano Raia, que realiza transplantes siste-maticamente. "São casos de associação informal", diz FlávioThine, assessor de imprensa do Hospital das Clínicas.

Diploma — Curiosamente, Keppe nunca fez registrarem sua ficha no Hospital das Clínicas o registro de psicólogo

AP — 30/6/88

Os currículos de Cláudia e Keppe contêminformações não confirmadas por escolas

provisionado que conseguiu do Conselho Regional de Psicolo-gia em São Paulo nem o diploma em pedagogia que obteve naPUC, em 1952. Reconhecidamente, estes são os únicos canudosde Keppe — e o primeiro não é dos mais respeitáveis. Eleobteve seu registro de psicólogo em 1962, quando, ao seregulamentar a profissão, permitiu-se que pessoas que tivessemexercido esse trabalho anteriormente requeressem seu registromesmo sem ter cursado faculdade de psicologia.

Norberto Keppe fecha seu currículo com recomendaçõesde nomes expressivos da medicina em São Paulo. O professorEdmundo Vasconcelos assina uma dessas cartas, datada de1969, na qual o autoriza "a ministrar cursos de extensão daclínica (de Edmundo), em outras escolas médicas ou emassociações de medicina". Impossibilitado de falar por causa deum derrame, o professor Edmundo Vasconcelos não pode darinformações sobre a atuação de Keppe em sua clínica cirúrgicano Hospital das Clínicas. O professor Euryclides de JesusZerbini, pioneiro dos transplantes de coração no Brasil e umdos nomes mais respeitados da medicina brasileira, também érelacionado por Keppe em seu currículo. "Não conheço essapessoa", disse ontem o professor Zerbini.

Sita distribui dossiê sobre o líder

O escritório da Sociedade Internacional de Trilogia Analí-tica (Sita) nesta capital divulgou ontem um dossiê de 81 cópiasxerográficas de cartas de recomendação, declarações e diplomade pedagogia de seu líder, Norberto Keppe, que cumpre prisãodomiciliar em Nova Iorque. O consultor de empresas WilliamElias Casseb, um confiante discípulo de Keppe, disse que odossiê prova que existe "uma perseguição ideológica" contra aentidade e denunciou a "má intenção" nos desmentidos doHospital das Clínicas e da Pontifícia Universidade Católica(PUC) sobre a formação e a carreira do fundador da Sita.

Na capa de seu livro A decadência do povo americano,Kepe se declara "graduado em seis faculdades: filosofia,educação, serviço social, psicologia, administração de empresase psicanálise (pela escola de Viktor Frankl)" e afirma quedirigiu "cursos na escola de medicina da PUC", além de terfundado o Departamento de Medicina Psicossomática do Hos-pitai das Clínicas. O dossiê dos trilógicos só contém, no entanto,o diploma de pedagogia e um título de habilitação como técnicode administração. "Ainda vamos receber seus outros diplomasde Nova Iorque", garantiu Elizabeth Bianchi, secretária da Sita.

Na PUC, onde Keppe fez seu curso de pedagogia, por sinalcom médias baixas em psicologia educacional, não existe

Previdência — A partir de Io de julho o valor domenor benefício da Previdência Social urbana passa para Cz$11.387,00 (o que representa 91,5% do piso nacional de saláriose 135,95% do salário mínimo de referência) e o dos benefíciosdo Prórural e renda mensal vitalícia para Cz$ 6.222,00 (o que _representa 50% do piso nacional de salários e 74,28% do salário"mínimo de referência). Portaria nesse sentido foi assinadaontem pelo ministro interino da Previdência e AssistênciaSocial, Aloísio Teixeira. Na mesma portaria o ministro reajustaos demais beneféios, em manutenção em 30.06.88, no percen-tual de 17,68% e fixa o teto máximo do salário de benefício emCz$ 127.540.

CPI — O relator da CPI da Corrupção, senador CarlosChiarelli (PFL-RS), disse ontem esperar que o presidente JoséSarney responda ao questionário de 67 perguntas sobre asinvestigações da comissão, "para que ajude a Justiça a elucidarfatos e tenha chance de dar a sua versão".

FACUILADC

)A CIDADE

CURSOS DE FERIASCÂMERA E EDIÇÃO EM VHSCom Fábio MunizDISC JOCKEY DE RÁDIO (INTENSIVO)Com Caca da Rádio CidadeDISC JOCKEY DE DISCOTECACom Gustavo de Caux, da ZoomINICIAÇÃO À FOTOGRAFIA PROFISSIONALE LABORATÓRIO DE FOTOGRAFIACom Nilton Fernandes CoelhoFOTO EM ESTÚDIO PROFISSIONALCom Anselmo Elias| PROGRAMAÇÃO VISUAL DE VITRINECom Mauro Fusco e Sérgio Apolinário

' LINGUAGEM DA AQUARELAE PINTURA EM ACRÍLICACom Alberto Kaplan< TECNOLOGIA E INDÚSTRIA DO FIBERGLASSE CONSTRUÇÃO DE BARCOS <PARA AMADORES)Com José Mário López SettiPREPARAÇÃO PARA MODELOS E MANEQUINS

Com Carla Souza Lima, Marcella Polo e Silvia Pliffer» DANÇA EM VÍDEO E PALCO

Com Sônia DestriALONGAMENTO

Com Geórgia Goldlarb

Informações Avenida Epitácio Pessoa, 1664Telefones 2278996 • 2871145

Ipanema

registro de sua passagem como professor. No dossiê dostrilógicos, há uma carta do ex-professor Aldo Hênio FranciscoSinisgalli, garantido que o fundador da Trilogia Analítica foi seucolega na universidade. Em sua maior parte, os documentos dodossiê são declarações sobre a participação de Keppe em cursosou palestras em outros países e cartas agradecendo pelo enviode seus livros, dessas expedidas burocraticamente por secretá-rios de autoridades americanas. Uma cópia desse dossiê serávoluntariamente entregue a Polícia Federal.

Os trilógicos paulistas afirmaram saber muito pouco sobreo dinheiro encontrado pela polícia americana na bagagem deKeppe. Segundo Elizabeth, "era apenas o total arrecadado comas inscrições no congresso da entidade", que se realizará naInglaterra na próxima semana. "Esse dinheiro seria usado parapagar hotéis, aluguel de instalações e outras despesas docongresso", assegurou a secretária da Sita. De acordo com opsicanalista Ricardo Sagarra Fernandez, que dá expediente nasede da entidade, não há intercâmbio financeiro entre oscentros da Sita espalhados pelo mundo nem qualquer relaçãoentre a entidade e as empresas trilógicas ou a Editora Próton,responsável pela publicação de 16 livros sobre a TrilogiaAnalítica. Esses livros são tudo o que a Próton editou até hoje.

Polícia desconfia de

sabotagem no desastre

com adutoras paulistasSÁO PAULO — O rompimento

de três adutoras de água na Zona Sul dacapital paulista no dia 20 de junho, omais grave acidente do gênero já ocor-rido no país que impôs um racionamen-to aos 11 milhões de habitantes dacidade, pode ter sido sabotagem e nãoconseqüência da falta de manutençãonos dutos. Sobre esta hipótese trabalhadesde ontem a Secretaria de SegurançaPública, que determinou a instalação deinquérito na Polícia Civil. "Logo depoisda explosão das adutoras, a PolíciaMilitar recebeu dois telefonemas anônimos dizendo que oacidente tinha sido provocado e que novas explosões acontece-riam na cidade", informou o secretário, Luís Antônio FleuryFilho."Este fato se somou aos crescentes boatos entre engenhei-ros e técnicos da Sabesp (a empresa estadual encarregada deágua e esgotos no estado), e resolvemos realizar um trabalhopericial para apurar tudo isso", conta Fleury. Paralelamente àperícia que será feita pela Polícia Civil do estado, a Sabesputilizará técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),órgão do governo estadual, para colaborar na investigação.

Enquanto o inquérito não está concluído — seu temponormal de realização é de 30 dias—há quem duvide da hipótesede sabotagem, como o diretor da região sul do Centro dasIndústrias de São Paulo (CIESP), o industrial Josef MichaelCouri. "Seria leviano se tivesse uma posição fechada a respeitodisso, mas acho estranho que a hipótese de sabotagem tenhasido levantada logo depois de termos anunciado que entraria-mos com ação de perdas e danos contra a Sabesp", comenta. Naterça-feira passada, Couri anunciou que o CIESP pediriaindenização pelos prejuízos sofridos pelas empresas da Zona Sulcom a falta d'água, caso a Sabeps não normalizasse o abasteci-mento até o dia 10 de julho, conforme foi oficialmenteprometido. Segundo o secretário Fleury, entretanto, o pedidoda Secretaria de Obras para a apuração dos boatos de sabota-gem foi feito na sexta-feira da semana passada.De acordo com previsões oficiais da Sabesp, a populaçãoque reside na parte mais baixa da Zona Sul poderá ficar livre doracionamento de água a cada dois dias no próximo dia 10. Paraos que moram na parte mais alta, entretanto, a seca continuaráalém daquela data, até que a pressão da água seja suficientepara empurrá-la para áreas mais elevadas. Os engenheiros daSabesp e da Camargo Corrêa trabalham dia e noite no local dorompimento.

Nestes tempos difíceis de racionamento de água para aZona Sul há vantagens e prejuízos para os empresários daregião. O dono da distribuidora de água mineral Benágua. porexemplo, mais do que duplicou sua venda semanal dc 1(H)garrafóes de 20 litros para 220 garrafôes.

Fleury Filho

Servidor ganha

reajuste de 17%

baseado na URPBRASÍLIA — Desde ontem os salá-

rios dos servidores públicos — incluindoo Legislativo e o Judiciário — estãoreajustados em 17,68%, resultado daaplicação da Unidade de Referência dePreços (URP), de acordo com portariaassinada ontem pelo ministro da Admi-nistração, Aluízio Alves, e publicada noDiário Oficial.

Com o reajuste, o segundo depois docongelamento da URP para os trabalha-dores das estatais e do setor público, ovencimento básico mensal de um ministrode estado passa a Cz$ 261 mil 336 (nãoestando incluídas neste valor as gratifica-ções e outros benefícios indiretos).

Na última terça-feira, o ministro-chefe do Estado Maior das Forças Arma-das (Emfa) já havia baixado portariasemelhante reajustando pela URP os sa-lários dos militares das três armas. Asfunções de direção e assessoramento su-periores (DAS) e intermediárias tambémforam reajustadas em 17,68% assim co-mo os cargos de nível médio e superior daadministração direta.

Contratados — O presidenteJosé Sarney negou ontem em seu progra-ma Conversa ao pé do Rádio que nos seusprimeiros três anos de governo tenhacontratado novos funcionários para oserviço federal, conforme consta do rela-tório do ministro do Tribunal de Contasda União, Jorge Vargas, ao apreciar áscontas do governo de 1987. "A informa-ção não é verdadeira, faz parte mais umavez daquela campanha tendente a dizercoisas que não são verdadeiras e quepretendem atingir o governo", afirmouSarney.

O relatório do ministro Jorge Vargasinformando que nos primeiros dois anos etrês meses de governo foram contratadosmais 140.732 novos servidores foi divul-gado pelo Tribunal de Contas no últimodia 16. Esta semana, o Tribunal divulgounota informando que, pelos dados forne-cidos em abril último pelo governo, foiconstatado o ingresso de 140.732 novosservidores na administração direta e par-te das autarquias, no período de marçode 1985 a junho de 1987.

Controle — No programa Con-versa ao pé do Rádio, Sarney afirma quena verdade, durante o seu governo, ocor-reu a extinção de 11.904 vagas, resultan-tes de aposentadorias e demissões defuncionários, e o governo, em vez depreenchê-las, fez foi cancelá-las, desde oprimeiro dia. E prossegue: "Através dedecretos que assinei, eu proibi novasnomeações. Durante o meu período degoverno, o que eu posso afirmar é que onúmero de funcionários públicos dimi-nuiu. Hoje temos menos 11.904 funcioná-rios".

O presidente José Sarney falou noseu programa das sextas-feiras (gravadoantes da sua viagem à China), baseadoem dados forneciddos pela Secretaria deAdministração Pública (Sedap), do Mi-nistério da Administração. Na nota doTribunal, um outro ministro, Carlos Áti-la, criticou os órgãos do governo. Segun-do ele, a equipe de auditores escaladaspara realizar, em fevereiro último, inspe-ção extraordinária em órgãos do PoderExecutivo a fim de levantar daados sobrepessoal, não conseguiu obter informaçõesconfiáveis. Átila, com isso, anunciou pa-ra breve a criação de um mecanismopróprio do Tribunal para o acompanha-mento e controle da contratação, movi-mentação e admissão de pessoal nosórgãos governamentais.

SNI vistoriou

avião de Sarney

antes da viagemBRASÍLIA — Antes de levantar vôo

na última quinta-feira com o presidenteJosé Sarney para a viagem à China, oBoeing presidencial 707, prefixo KC-137,sofreu uma minuciosa vistoria dos agen-tes do Serviço Nacional de Informações(SNI) e de oficiais do Grupamento deTransporte Especial do Ministério daAeronáutica (GTE). Embora um oficialda Base Aérea de Brasília tenha informa-do que a vistoria foi feita devido aameaça de bomba, o Centro de Comuni-cação Social da Aeronáutica desmentiu ainformação, explicando que se trata deuma operação de "praxe".

Realmente o avião do presidente Jo-sé Sarney, antes de levantar vôo, foivistoriado, mas isso é uma operação derotina. Todos os aviões do GTE queservem as autoridades, antes de levantarvôo, são vistoriados", afirmou um oficialsuperior que serve no gabinete do minis-tro da Aeronáutica, brigadeiro MoreiraLima. A participação de agentes do SNIna operação de inspeção na última quin-ta-feira se deu porque, segundo o oficialsuperior, a missão era de competência daPresidência da República.

De acordo com o Centro de Comuni-cação Social do Ministério da Aeronáuti-ca, além dos pilotos fazerem inspeçõesinterna e externa no aparelho — comochecar o funcionamento das turbinas —uma equipe especial vasculha o interiordo avião para verificar se há algumaanormalidade. O Boeing presidencial quevoou para China foi reformado paraatender ao presidente Sarney. Original-mente uma aeronave de carga da ForçaAérea Brasileira, o aparelho foi transfor-mado com a incorporação de um kit de 66cadeiras de primeira classe e dormitório,alugado à Transbrasil. Segundo informouo oficial da Base Aérea de Brasília, oavião foi isolado, antes do embarque deSarney, pela polícia da Aeronáutica einspecionado logo a seguir. "Nada foiencontrado de extroardinário no interiordo aparelho", afirmou o oficial.

Fernando de Noronha — Natanaol i

Com bandeiras e faixas, até crianças se mobilizaram

Fernando de Noronha se¦UU'XJ

revolta com a anexaçãoT nh

FERNANDO DE NORONHA —Portando bandeiras do Brasil e do territó-rio, charangas, apitos e faixas do tipo"não queremos nossa ilha como colôniade férias de políticos", cerca de 600moradores de Fernando de Noronha —praticamente a metade da população fixa— foram às ruas para protestar contra aanexação do arquipélago a Pernambuco,aprovada pela Constituinte na últimaquarta-feira. Se de um lado o clima era derevolta contra os deputados — os nomesde José Moura (PFL/PE), Nilson Gibson(PMDB/PE) e Joaquim Francisco (PFL-PE), respectivamente, autores e relatorda emenda, viraram palavrões na bocados noronhenses —, a manifestação ser-viu para mostrar que a opulação aindaacredita numa reviravolta, por ocasião dosegundo turno de votação.

Eles prometem outro ato, desta vezem Brasília, quando tentarão sensibilizarpolíticos e ecologistas para manter Fer-nando de Noronha como território fe-deral.

Os noronhenses estão centrando suaspreocupações em dois pontos. Primeiro,o medo de que a ilha deixe de ser umsantuário ecológico e se torne presa fácilda especulação imobiliária e do que cha-mam de "turismo predador". E, o queparece mais importante, o receio de per-der a liberdade e as facilidades conquista-das com a chegada do primeiro governocivil. Nesse quadro está surgindo umsentimento nativista, ainda inédito, queprovocou a primeira manifestação políti-ca de que se tem notícia na ilha, um lugaronde não existe sequer um partido forma-do e que não tem representantes noCongresso.

Idéia maluca — A Constituin-te criou novos estados e impediu a cria-ção de outros, mas as propostas foram degente da terra. Nós não fomos ouvidos eessa idéia maluca partiu de quem nuncaveio à ilha", reclamou, num discursoemocionado, Salviano Martins da Costa,presidente do Conselho Comunitário, ór-gão consultivo criado por Fernando Cé-sar Mesquita, atual governador da ilha.

Fernando César, no encontro queteve ontem à tarde com o governadorpernambucano Miguel Arraés, falou dasdificuldades que este terá de enfrentarcom a anexação da ilha ao seu estado.Apontou o vazio jurídico deixado pelaemenda aprovada na Constituinte, quedeixou sem definir se Fernando de Noro-nha será mais um município de Pernam-buco ou um distrito do Recife, por exem-pio. O governador do território argumen-tou que todos os recursos financeirosrepassados pelo Fundo de Participaçãodos Estados para Fernando de Noronha

poderão ser suspensos. "Com a emen--da", analisou Fernando César, "esses-"recursos-deixam de existir e haverá difr-""culdade para a realização de obras de -infra-estrutura".

Sem os Cz$ 200 milhões mensai^4íWFundo de Participação dos Estqífe^ 1(FPE), que deixariam o orçamentotddte 'novo município pernambucano assim que:_ 'a Constituição fosse promulgada, o medo»-dos noronhenses chega a ser justificável:^ :na ilha, ninguém paga um tostão de águ^ •luz, telefone, hospital, educaçãotransporte, tudo subsidiado pelo governodo território, onde também não existe idesnutrição, poluição ou mortalidade in-«; 'fantil. A maioria dos habitantes vive na-, jcondição de funcionário público e doi - jsalário pago pelo EMFA (Estado Maioi®-' 1das Forças Armadas) o que emprega^ ;hoje, cerca de 300 noronhenses. ConTSSl 1isolamento, essa situação causou o maior ., [problema da ilha: seu alto nível de alcoo-,,. <lismo. «««só? '

Invasão — "Sem essa verba,que é que o governo de Pernambuco ;pode fazer em benefício da ilha?", quês- "tiona o vice-governador Mário HonfôffixTeixeira Filho, organizador do movimei£_..to contra a anexação. "Será a invasão çü£, ,iniciativa privada e os ilhéus serão expiiív,:sos pela corrida imobiliária, pelos polífeacos pernambucanos e pelos cassinos*»»; 'responde, alarmado, o secretário de Obras:: :Sociais Básicas, Domício Alves Cordeiro;# •nascido na ilha e formado em Agronó-"<mia, em Pernambuco.

Para o vice-governador, é impossívelquantificar o volume de recursos queentra em Fernando de Noronha na formade ajuda da Aeronáutica, Ministério doInterior, Previdência Social ou LBA. Má:,,rio Honório garante que, com a retiradadessas verbas, Pernambuco pouco terá arfazer: "Vamos cumprir o nosso papel,zerar nossa contabilidade e entregar aschaves da ilha a Miguel Arraes. Só nãQntenho a mínima idéia do que será o futuro idos seus moradores." <l * x

"O pior é que nem Arraes queriaessa anexação", analisou o secretário deObras, Heleno Armando da Silva, filiadc).ao PCB e idolatrado pelos ilhéus por suã";oposição ao antigo govemo militar, ,<jguilha, de onde chegou a ser expulsas,-impedido de voltar pelo então govern$nndor, o coronel aviador José Ivanildo..Teles Sirotheau. Para ele, a aprovação cja,„emenda foi uma "retaliação dos políticos

-contra o governo federal. A amizade deFernando César com Sarney é que deci""idiu a votação. Só que o tiro pegou de"tabela em 1.200 pessoas que não têm"'nada a ver com disputas políticas", obser-vou Heleno, para quem o partidarismo^teve influência positiva: hoje há muitos^militantes na ilha.

Reprodução

HPiedade", de Marcier, é grande e difícil de vender

Quadro de US$ 100 mil

é roubado em Barbacena

O quadro Piedade, pintado em 1952por Emeric Marcier e avaliado pelo mar-chand Jean Boghici, "para efeitos deseguro", em 100 mil dólares, foi roubadodo sítio do pintor em Barbacena. Elesoube do roubo quarta-feira, quando vol-tou de uma viagem a Europa e telefonoupara o sítio, guardado apenas de dia porum vigia. Segundo Marcier, "os ladrõessepararam a tela da moldura cortando-acom gilete, o que implica num prejuízode cerca de Cz$ 1 milhão só para restau-rar, reentelar e reemoldurar". O pintor,que já informou a polícia, disse que seusítio foi roubado várias veies, o que olevou a retirar de lá todas as suas obras,menos a Piedade, que julgou ser impossí-vel de ser roubada devido a suas dimen-sões (3mx4m).

Marcier afirma que suspeita de umapessoa, mas não quis revelar sua identi-dade. "Sei também que tentaram vende-Io no Rio, mas não vou revelar paraquem. Esse trabalho é da polícia", disse.Jean Boghici, que possui uma galeria noRio e é um dos principais galeristas que

trabalham com Marcier, garante que ajjtéo momento ninguém o procurou paravender o quadro. Ele estranha que, "niimpaís onde tão pouca gente se interessapor arte", um ladrão roube uma tela, ^íefácil identificação e venda difícil. ParaBoghici, "apesar dos principais mercadosde Marcier serem Rio e Minas Gerais,um trabalho excepcional como este podeser vendido em qualquer lugar, inclusivenuma fazenda do interior".

O pintor ficou transtornado com oroubo, e seu estado de depressão podiaser sentido em suas declarações: "Este

quadro tem um valor sentimental paramim. Eu jamais venderia. Me sinto comose tivessem roubado toda a minha histó-ria". Marcier é muito valorizado no mer-cado de arte carioca e bastante conhecidono meio das artes plásticas. Pintor f$s-impressionista influenciado por Guig-nard, ele é considerado um ótimo paiSa-gista. A Piedade, porém, é o expoente'dasua fase religiosa, onde se destacam, áolado dos temas sacros, as cores fortes.

JORNAL DO BRASIL Cidade sábado, 2/7/88 ? Io caderno ? 4-a

Paulo Nlcolella

<2%s$«4s s' >-

gods, Fernando Collor de Melo; & sai'da, foi . TV Globo, Jose Bonitacio de Uliveira Sobn- artista. Pedr^Antdnio, o Russo, e chacretes: a fdmilia na orfandadeFernanda Mayrlnk

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iV^rfi os 90 homens da tropa de choque nem cordoes de isolamento separaram a multidao do tdolo mortoEvandro Teixelra

ionada acompanha o cortejo '

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.,, f,;, .:¦• ,¦,. 0 Evandro Tetoeira

Os humoristas posam com Tido e prometem langd-lo candidate ^ Estava tudo pronto para o espetdculo. tran.mdoa orquestra ensaiada, o ccnano cxagcrada-

. munf^ ^mnirtn/ m/in^rt/7/^ <1 /i»"T O ft n O W1 /I

Evnndro Teixeira

íos se despedem cantandoÀ beira do túmulo os

Os humoristas posam com Tido e prometem lançá-lo candidato

Pedro Antônio, o Russo, e chacretes: a família na orfandade

"Alô Nossa

Senhora, chegou

a minha hora"

An a bela Paiva

Chacrinha acorda no céu. Tudo

branco, vazio, som de trom-pas baixinho ao fundo. Cauteloso,o velho guerreiro começa a pro-curar onde é a alfândega, balcãode informações ou coisa parecida.Arrisca:

Espírito Santoooo...A resposta, inesperada, ecoa

nas paredes etéreas:Úuuuuuuuuuuuu...

"Imaginação", pensa o palha-

ço com sua pança. Mas que nada.Em um minuto — ou em milênios,que na eternidade o timing doshow é diferente — chega a anja-rada toda. Ele não se dá porachado:

Como vai, vai bem?Os anjos, em uníssono, res-

pondem de imediato:Veio a pé ou de trem?

— Vim de morte, que é veícu-lo mais rápido e definitivo.

Imponente, São Pedro chega.Calamidade: Chacrinha, com ca-misola curta, asas de anjo e auréo-la de lata o recebe com uma buzi-nada. "Aiô, alô São Pedro, vocême chamou muito cedo." Aracyde Almeida, instalada na nuvemdos jurados, espinafra o calouroJesus: "o rapaz é bonzinho, masnão chega a ser celestial." Aoinvés da Santíssima Trindade,quem vai pro trono é Nossa Se-nhora, um sucesso imitando Rosa-na em O Amor e o Poder. O velhonão perdoa:

"Alô, alô Nossa Se-nhora, chegou mesmo a minhahora."

O apóstolo suspira. No gabine-te de Deus, reclama: "Virou ba-gunça. O Senhor tem de pediruma explicação." Mas o Pai Nossoreplica: "Ele não veio para expli-car, veio para confundir." E can-tarola, entusiasmado: "Chacrinha

me ,domina/Chaerinha me aluei-na/É hora, é hora, é hora/ É horada Buzina."

O Paraíso virou chacrinha.

uma dos irreverentes cariocasmm

planeta e Cassetamiadotam Tião, o maior

humorista do Brasil

Tião, o chimpanzé mais famoso do zoo-1

lógico, foi finalmente adotado. Seuspais, os jornais Planeta Diário e CassetaPopular, não agüentando a corujice, posa-ram para fotos e câmeras era frente à jaulamas Tião, assustado, rejeitou de imediato os

. pais, atirando terra. Hubert, do Planeta, eMarcelo Madureira, da Casseta, explicarama reação do filho adotivo pelo trauma de ter

.. que aceitar pais separados. Eles informaram- que não haverá confusões, pretendem cuidar"muito bem do maior "humorista do Brasil".í":' Os dois jornais acreditam muito no:,chimpanzé e prevêem um futuro político-.promissor para ele: "talvez o lancemos can-

didato a prefeito esse ano ou a presidentev ano que vem", confirmou Marcelo Madurei-

da Casseta Popular. Eles explicam a«. atitude do grupo como fundamentalmente

ecológica mas avisam que não param por ai:""no próximo mês nós pretendemos ir a

^rasília adotar o Amaral Neto, ou mesmo oAgnaldo Timóteo. Nós íamos adotar o JoãoGilberto mas ele ficou resfriado e não podevir", disse Hélio De La Pena, da Casseta.$ubert, do Planeta Diário, sugere os consti-

_.tj!iintes adotarem o bicho preguiça que, naopinião deles, é o animal que mais seidentifica com todos.

O novo pacote da campanha adote umAnimal da Fundação Rio Zôo foi assinadoontem por outras cinco empresas, entre elasa Cobra Computadores, que adotou Jibóiase sucuris por 74 OTNs, a R. J. Reynolds(Cigarros Camell), um camelo por 10 OTNs,Moinho de Ouro, uma onça pintada por 14OTNs, Fábrica de óculos Pànther, umapantera por 10 OTNs, e o Instituto Brasilei-ro de Pesquisas e Estudos Ambientais, uma

onça pintada, por 14 OTNs. As novas ado-ções, segundo o presidente da FundaçãoTite Borges, siginificam um acréscimo de383 OTNs mensais (Cz$ 568 mil). Ele disseque em breve um terceiro pacote será assina-do mas a próxima investida, adiantou, será ainauguração de uma Escolinha de Tratado-res do Zôo, um curso de cinco meses parajovens carentes, que tem início marcadopara o dia 16 de julho.

/Verçt os 90 homens da tropa de choque nem cordões de isolamento separaram a multidão do ídolo morto

Multidão emocionada acompanha o cortejo

-Desde o meio-dia, um pequeno grupo deadmiradores já cercava o jazigo perpétuo3511-A, na quadra 2 do Cemitério São JoãoBatista, em Botafogo, onde às 16h seriaenterrado o Velho Guerreiro. Às 14h30m,quando o número de pessoas já havia aumen-tádfl; o coronel Acir, do 2o BPM, solicitouqtíe todos se afastassem e orientou os 160soldados a formar um cordão de isolamentopára, possibilitar o acesso do cortejo. Oscuriosos se afastaram sob protestos e passa-ram a subir em jazigos e sepulturas próximas."" Do lado de fora aumentava o movimentodé veículos e ônibus que traziam fãs de todosos bairros da cidade e de municípios vizinhos.O cortejo, protegido por um forte aparatopçfiçial e por seguranças da própria produçãodo^programa Cassino do Chacrinha, começoua"3I*scer as escadarias da Câmara Municipal,pqygp depois das 15h, sob aplausos da multi-dão:que tomou conta da Cinelândia. O corpod<^0hacrinha foi conduzido em um carro doCorpo de Bombeiros, com cinco batedores doBatalhão de Choque abrindo caminho.

jSj Da Avenida Rio Branco, o cortejo se-guiu pela Avenida Beira-Mar, tomando emsèpíida a Praia do Flamengo. Durante o

trajeto, diversas pessoas se posicionaram nascalçadas, sacadas e janelas dos prédios paraum último adeus. Emocionados, jogavam pé-talas de rosas e agitavam lenços coloridos.

Tomando a pista do Aterro na Praia deBotafogo, em volecidade acelerada, os bate-dores não conseguiram evitar o afunilamentodo tráfego na entrada da Rua Mena Barreto,provocado pelo grande número de automó-veis que também se dirigiam ao cemitério. Jâposicionados em todos os cruzamentos, 40guardas de trânsito liberavam a passagem docortejo, invertendo a mão da Rua São JoãoBatista, que foi fechada minutos antes dachegada aos batedores.

O caixão, coberto com as bandeiras doVasco e da Portela, chegou ao cemitério às15h45min. Milhares de pessoas se aglomera-vara no portão principal e um forte esquemamontado por duas tropas de choque formouum corredor de soldados possibilitando oacesso. Conduzido pelo coveiro Manoel Aze-vedo que, preocupado com a própria aparên-cia, ajeitou a gravata e alinhou os cabelosantes de colocar o féretro em cima do carri-nho, o corpo seguiu pela alameda à direita daentrada do São João Batista.

Enterro — Amparada pelo filho Lele-co — José Aurélio — e sua nora, donaFlorinda, viúva do animador, contrita, seguiuo caixão em direção ao jazigo da família. Nopercurso, quatro baianas e a porta-estandarteda escola de samba Mocidade Independentede Padre Miguel, Luci, prestaram uma últimahomenagem ao corpo, rodopiando a bandeirada escola silenciosamente. Só a família e osamigos mais íntimos tiveram acesso ao localdo sepultamento.

Os fãs entoaram as marchinhas que sem-pre animaram os programas de auditório doVelho Guerreiro. Sem suportar a dor, donaFlorinda sentiu-se mal e imediatamente foiamparada por seguranças voltando aos braçosde seu filho, Leleco. Russo chorou muitoenquanto seu protetor era enterrado: "Minha

alegria acabou. Ficou aqui junto com ele. Maseu sei que ele está dormindo", balbuciou comvoz embargada. Como ele, também as chacre-tes Érika Selvagem, Sandrinha Capeta e Regi-na Polivalente, todas vestidas de preto, emtorno da sepultura, soluçavam sem conter opranto. marchinhas

Evandro Teixeira

Mais de 30 mil pessoas

dão g último adeus a ChacrinhaPaulo Nlcoiella

nho, o Boni, com a Funerária Internacional.Segundo o agente funerário Daniel Montai-vão Correia, custou Cz$ 2 milhões.

Abelardo Barbosa, o Chacrinha, era ca-sado com Florinda Barbosa e tinha os filhosJosé Aurélio, Jorge Abelardo, José Renato equatro netos. Ele sentiu dor no peito às 8h dequinta-feira e foi atendido pela médica SôniaStans Murad Neto; às 18h voltou a sentirdores e às 23h30min morreu. Ultimamente eleera sempre atendido, até mesmo em sua casa,no condomínio Jardim da Barra (Itanhangá),pelos médicos amigos da família: cardiologis-tas Sônia Stans Murad Neto, Jesse Teixeira eVítor Lahoud Oakim. O cardiologista Antô-nio Carlos Ramos chegou a ir do HospitalLourenço Jorge para a casa do animador massó constatou o óbito.

ggj O prefeito de Surubim (Pernambuco),José Arruda, decretou luto oficial de

três dias pela morte do filho mais ilustre dacidade do Agreste, a 117 quilômetros doRecife. À hora do enterro quase todas aslojas fecharam as portas, enquanto amigosconsolavam tios, sobrinhos e primos doartista.

Fernanda Mayrlnk

Estava tudo pronto para o espetáculo:a orquestra ensaiada, o cenário exagerada-mente tropical montado, a luz afinada, eaté mesmo o diretor Neville de Almeida decharuto.punch Habana na mão para come-morar o show que ele tinha certeza que iriase realizar. Só faltou mesmo o grande astroda noite, o cantor e compositor JoãoGilberto. Como ha\ia anunciado, cie nãofoi ontem ao Teatro Municipal, onde deve-ria se apresentar para um público quepagou até CZ$ 10 mil pelo ingresso. "Di-zem que está num quarto e sala do Leme.

treinando um dó sustenido maior, na tem-peratura ideal de 15graus", comentou um "espectador, divertido com a situação. Nãoera o único. Todas as pessoas que compa-rcceram ao teatro pareciam cumprir comsatisfação o papel que lhes coube no frus-trado show: o de figurantes privilegiadosde mais uma história para ser acrescentada 1 jao já vasto folclore que cerca a figura do !cantor. "É óbvio que ele não vem", co-" ]mentava a psicóloga Ana Cristina Filippo, |assumindo estar lá "pelo clima". Era ób- jv/o. João não foi I

Mais de 30 mil pessoas foram ao velóriodo Velho Guerreiro, cujo corpo ficou expostona Sala Ari Barroso, da Câmara Municipal. APolícia Militar usou de rigor para impedir quea'imiltidão, que ocupou a Cinelândia desde asprimeiras horas da manhã, invadisse o PalácioPedro Ernesto. Os 90 homens da força dechoque de quatro batalhões não conseguiramimpedir, no entanto, que no início da tardecentenas de pessoas furassem o cordão deisolamento e provocassem pequeno tumulto.

s' De várias partes do Rio chegavam, desdeas primeiras horas do dia, pessoas de todas asidades, que se alinhavam nas filas organizadaspelos policiais. A partir do meio-dia a filacomeçou a receber grandes contingentes defuncionários que saíam para o almoço e empouco a Cinelândia ficou lotada.

1 Segurança — Forte esquema desegurança (40 homens com rádios) foi monta-do pela Rede Globo, desde a chegada docorpo e cerca de 50 pessoas passavam porminuto diante do corpo, em trânsito constan-tezo.As 9h, começaram a chegar algumaspersonalidades, como o governador de Ala-goás, Fernando Collor de Melo; à saída, foi

muito aplaudido. Irmã Zoé também compare-ceu e rezou junto ao caixão. Ela disse queChacrinha foi o primeiro a abrir um programade televisão às pessoas que pediam donativospara os pobres, como ela própria.

Por volta das 14h, começou o tumulto,com centenas de pessoas empurrando os poli-ciais, na ânsia de ver o corpo de perto. Muitosartistas, como Vanderléia, Tônia Carrero,Betty Faria, Chico Anísio, Dercy Gonçalves,Zizi Possi, Dorinha Duval, Teresinha Sodré(acompanhada do marido, Carlos AlbertoTorres), Glória Meneses, entre outros, ha-viam chegado e o tumulto fez a famíliaantecipar em meia hora a saída do corpo,marcada para as 15h30min. José Alves deMoura, o Beijoqueiro, também compareceu eas chacretes choraram a perda do comunica-dor. Pedro Antônio, o Russo, 58, o homemque atirava os abacaxis para o auditório esempre aparecia no vídeo fantasiado, passoumal e foi medicado pela doutora MônicaCouto, do Hospital Rocha Maia, que manda-ra uma equipe para o Palácio Pedro Ernesto.O funeral foi tratado pelo vice-presidente daTV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobri-

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4-b ? Io caderno ? sábado, 2/7/88 Cidad© JORNAL DO BRASIL

[Numa guerra corpo a corpo sim e não ocupam o Joâ

-EL -H. Evandro Teixeira iFoi uma prévia do trabalho de' boca de urna, pois pela primeira vez

j estiveram reunidos os dois lados,> contra e a favor da emancipação dai Barra. Pelo sim, pelo não, muitaí gente panfletou ontem de manhã —| e sem maiores atritos — num local¦ estratégico: o acesso ao Elevado do

Joá na Avenida das Américas, onde; o trânsito fica engarrafado todos osi dias. Cartazes, folhetos e carros dej som disputavam a atenção dos moto-í ristas, que se manifestavam buzinan-f do e erguendo o polegar.í Na turma do sim só havia jovens,' muitos sem idade para votar. No

time adversário, jovens, crianças e) adultos que faltaram ao trabalho

para fazer campanha, como o médi-; co Jamil Gazal, 44, que andava entre: os carros exibindo um cartaz. "Re-, solvi não trabalhar para ajudar mi-f nha comunidade", aisse com a voz

rouca de tanto pedir "não vote".

) Embora aparentemente simples,' bastando inverter a ordem das pala-vras, a mudança de estratégia na' campanha contra a emancipação —

' de vote não para não vote — deui muito trabalho. "Viramos a noite

fazendo esses cartazes e panfletos",I disse Sandra Valéria Monteiro, 30,í reclamando que o pessoal do sim

gritava mais alto no ouvido dos mo-. toristas. "Eles estão sendo pagos

para isso", ironizou a assistente so-; ciai Vera Lúcia Ervilha.; "A disputa está acirrada porque! faltam só dois dias", analisou Vera) Lúcia. "De cadá 10 motoristas, sete! são do não, garantiu a professora de; educação física Solange Lima, 23,'

que durante quase uma hora dispu-tou os motoristas com o estudante

J Roberto Menezes, 19, emancipado-r nista. "Estou aqui só a trabalho",\ disse ele, sem conseguir disfarçar aj paquera com a adversária. Segundoí Roberto, até as 9h a maioria do< pessoal,

"o que vai cedo para o! trabalho", era do não, mas na turma

que acorda mais tarde "apareceu um; monte de gente do sim".\ Os manifestantes acordaram ce-í do, iniciando a panfletagem às

6h30min, quando ainda soprava um; vento frio. Na maior parte do tempo'

ocuparam pontos diferentes, ficandojuntos em alguns momentos. Os car-

; ros do sim tinham caixas de som mais] potentes, que comandavam: "Digar sim a uma idéia que é maior que asf pessoas". O não rebatia: "Quem

( ama não separa", com o fundo musi-: cal de Ela é carioca."A Barra é bonita assim e não

pode separar", disse Gabriel Aran-J tes Marques, 9 anos, que pregou um; adesivo do não nos óculos escuros.

Depois de afixar um plástico do não} no vidro de seu Chevette, a psicólo-j ga Eliza Valduga saltou do carro e seJ debruçou na janela de um automóvel

com adesivo do sim. "O senhor é ai favor da especulação imobiliária?"

O engenheiro Antônio Salve, ao vo-lante, respondeu: "Eu sou barrista.Pode até não ficar melhor, mas é aesperança"."Já que os políticos não fazem

¦ nada, vamos ver se os empresários! fazem", argumentou a advogada Eli-

zabeth Sá Carvalho, contando quevai votar sim.

• O voto das. estrelas[f

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Adeptos do "não", que pregam o boicote ao plebiscito, fizeram campanha com crianças

Á última arma da emancipação

Uma pesquisa de opinião, mos-trando que o Sim já conta com 47%do eleitorado, contra 42% para o.Não é a derradeira arma com a qualos separatistas pretendem convenceros indecisos. Esta prévia foi exibidaontem por Oscar Simões Lopes, queassim como outros dirigentes do Co-mitê do Sim continuaram mantendo

segredo em torno dos eventos pro-gramados para hoje.

Os emancipacionistas só garan-tem uma coisa: vão conseguir falarcom a grande maioria dos 140 milmoradores da Barra, e motivá-los,usando os dados otimistas da últimapesquisa, para aderirem em massaao Sim. A forma de abordagem éque está sendo mantida em segredo.

Castinho, comediante e morador daBarra — Nós convivemos com uma pre-feitura que permite o empreguismo, aespeculação imobiliária e não dá atençãonenhuma à Barra da Tijuca. Com umaprefeitura mais próxima, o morador vaipoder fiscalizar mais. Depois, a partir deum certo nível populacional é precisodividir para administrar melhor.

Apenas um dos 16 blocos do Condomínio Riocentro abriga eleitores do pl

Um condomínio dividido ao meio

Ontem eles se concentraram no ata-que à estratégia dos opositores, deboicote à votação:

"Pregar publicamente a absten-"ção, como está fazendo a Prefeitura,é uma atitude antidemocrática. Issorevela apenas o medo que essessenhores têm de uma disputa limpanas umas", diz Simões Lopes.

Adriana Loreto

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lonas Bloch, ator e morador do Re-- creio — Sou contra porque o que está por

trás desse movimento é coisa séria, muitobraba. Além disso, matematicamente é

• inviável o novo município ter dinheiropara instalar a sede da prefeitura, a

' câmara municipal e contratar fur.cior.á-rios. Vai ser um absurdo o que se vai

' gastar

Nenhum lugar está mais divididoquanto à emancipação da Barra do que ocondomínio Riocentro. Apenas um, dos16 blocos que totalizam 1664 apartamen-tos, está incluído no mapa do possívelmunicípio. Do lado de lá de uma frontei-ra imaginária, os moradores dos outrosblocos, cada um com 13 andares e oitoapartamentos — de um, dois e três quar-tos—por andar, vivem a insólita situaçãode pertencerem a outro bairro, Jacarepa-guá, e estarem proibidos de votar noplebiscito como seus vizinhos.

Dos cerca de nove mil moradores,.pouco mais de 500 estão dentro da áreabeneficiada e menos de 200 farão suaopção sobre a separação. O privilégioacabou causando inveja dentro do condo-mínio, construído há três anos pelo sindi-cato dos bancários, e ocupado por umapopulação de classe média baixa. "Temum bloco que gosta de dizer que mora naBarra. Outro, não se importa em dizerque vive em Jacarepaguá", comenta oprofessor Raimundo Nonato de Mirandaque, apesar de dispensado do plebiscito,se manifesta contra a separação.

A emancipação da Barra pode causarum desmembramento do edifício Solaris."Há uma questão política dentro do pró-prio condomínio. Se nosso prédio foremancipado, vamos adquirir o direito deter um síndico só para gente", prevê omorador do 603, Godomar Lima. Funcio-nário público, ele tem outra razão paravotar no sim. "Um apartamento na Barraé muito mais valorizado que outro emJacarepagúa. Mesmo que a diferença sejade poucos metros", afirma.

A valorização é justamente o quemais preocupa o bancário José CarlosTeixeira da Cunha, que paga uma presta-ção de Cz$ 5 mil por seu apartamento206, de sala e dois quartos — cotado emCz$ 1 milhão — e apenas Cz$ 400,00 deIPTU. "Com certeza, o 1PTU vai ficarmuito mais caro e a gente, na fronteira,não vai ser beneficiado em nada", supõeo adepto do não.

Mesmo nos condomínios de luxo daAvenida Sernambetiba, as opiniões estãodivididas. "Não acredito mais em políti-ca. Ainda votei nas últimas eleições, masa partir de hoje não quero mais votar em

Pesquisa de

rádio dá 83%

para o "não"

Oitenta e três por cento denão 11% de sim e 6% de indeci-sos. Foi esse o resultado de umapesquisa realizada ontem pelaRádio Cidade, do Sistema JOR-NAL DO BRASIL, após debateentre os líderes do não, VeraChevalier, e do sim, Alaor San-tiago, no programa Encontro coma Imprensa, da Rádio JB. Apre-sentado pelo jornalista SidneyResende, o programa durou umahora, tempo insuficiente para queos dois líderes comunitários pu-dessem responder todas as per-guntas formuladas pelos ouvintes!

Parecendo mais segura queseu adversário, Vera Chevaliermanteve a estratégia de pregar oboicote às urnas e classificou deilegítimo o plebiscito. "A

popula-ção da Barra não deve participarde um processo que não foi orga-nizado a partir das necessidadesdo bairro", disse. Em resposta,Alaor Santiago frisou que o pie-biscito é constitucional e que nãovotar é "postura antidemocrá-tica".

A maior parte das perguntasformuladas por ouvintes ao de-fensor do sim veio entremeada decomentários duros. "O senhornão acha que pessoas como Pas-quale Mauro e Carvalho Hosken,donos da metade da Barra,apóiam a separação apenas porinteresse na especulação imobiliá-ria", quis saber um administradorde Copacabana. Diante de per-

guntas assim, Alaor franzia a tes-1ta e coçava o queixo antes deiresponder: "A Prefeitura é a1maior proprietária de terras na1Barra e nada faz de positivo. Éiclaro que, ao pretender a emanei-1paçáo, os proprietários de terra1querem o melhor aproveitamento:do solo, o que nada tem a ver com iespeculação". >

Dedo do Mediria — Outro!ouvinte, da Tijuca, perguntouiquanto está custando a campanha)do sim e se nela não há o dedo do jempresário Roberto Medina, queiestaria pensando em eleger-se íprefeito do novo município. Fran-1zindo a testa, coçando o queixo, jAlaor garantiu desconhecer o to-ital dos custos até agora. E assegu- irou que, por enquanto, não se1fala em candidatos. "A exemplo jde outros moradores da Barra, ientre comerciantes e empresá-trios, a família Medina está tiran-'do dinheiro do próprio bolso.!Enquanto isso, a Prefeitura usaina campanha do não o dinheiro idos contribuintes de Madureira e'Campo Grande, Copacabana ejIpanema, que nada têm com is-1so", rebateu.

Vera Chevalier só foi fustiga-1da por um único ouvinte, que quis1saber porque a Prefeitura do Rio,permite o desvirtuamento do Pia-1no Lúcio Costa. Ela respondeu1que o próprio Lúcio é contrário à1separação e que o desvirtuamento,do plano começou com a constru-1ção de apart-hotéis na Avenida"Sernambetiba, em 1981, quando1o administrador regional era,Alaor Santiago. Este pegou a bo-1la e disse que

"não é da compe- •tência do administrador regional '•

aprovar ou vetar obras como espi-,góes". j

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A estatística do plebiscito

Munlcfplo do R Habltantes 5.774.500Telefones 1.300.000 (um paraInstalados cada quatro habltantes)Telefones 18.800 (um parapdbllcos cada 307 habltantes)

Municfpio da BarraHabltantes 83.102Telefones 25.136 (um paraInstalados cada 227 habltantes)Telefones 300 (um parapubllcos cada 277 habltantes)

Fontes: Colo/, Telerj, Iplan-Rlo, ReglSo Administrates da Barrada Tljuca.

A preocupação é fiscalizar

Em clima de muito otimismo, oslíderes da corrente contrária à eman-cipação da Barra declararam ontemque só a fraude poderá arrancar-lhesa vitória no plebiscito de amanhã. Ogrupo passou todo o dia de ontemreunido na sede da 24a Região Ad-ministrativa, definindo os últimosdetalhes de campanha e, principal-mente, o trabalho dos fiscais nodomingo, durante a votação e aapuração, certos de que a estratégiade boicote à disputa jã foi assimiladapela maioria dos moradores.

"A palavra de ordem agora éintransigência na fiscalização. Somoscontra o plebiscito, já denunciamosseu caráter artificial, mas, se é paravaler, estaremos lá, porgue não va-mos admitir nada de jeitinho", justi-ficou James Lewis, funcionário daPrefeitura e um dos idealizadores datática do boicote, que no domingoficará responsável pela ação de 400fiscais — média de quatro por seção— e dos cerca de 3 mil voluntáriosque se encarregarão do trabalho deboca de urna.

Como toda a cúpula do _contrário à emancipação, a admiifis-tradora regional da Barra, VeraChevalier, também teme que a sériede exceções abertas aos eleitorespossam dar margem a fraude. Porisso, além do trabalho de fiscaliía-ção, vai organizar um sistema 'deapuração paralela de modo a gar^n-tir, por exemplo, que o número |devotantes relacionados nos boletinsde cada urna seja igual ao númerotfevotos. I

Os defensores do não aproveita-ram parte do tempo, ontem, páratratar também da programação orèa-nizada para hoje, cujo destaque s^ráum grande show na Praça do O, ,naAvenida Sernambetiba, a partir cjas16h, com a participação já confirma-da de Pepeu Gomes, Garganta Pto-funda, Unidos de Vila Isabel e pro-váveis adesões de moradores coijioPaulinho da Viola e Sidney Mag^l.Mais nos raros intervalos entre uipadiscussão e outra, os líderes da c<?r-rente do não tentavam controlan ootimismo, recusando-se a pensar nafesta da vitória. 1

Cobertura de Anabela Paiva, Angela Romlto, Bruno Cassoti, Bruno Thys, CristlapeCosta, Denlse Assis, Israel Tabak, Luiz Fernando Gomes, Marceu Vieira, SandraChaves. !

ninguém", declara Eleane Ramos Silva,moradora do condomínio Terrazas. Elatem consciência de que o boicote é umvoto a favor do não. "Se votasse, essaseria minha opção", garante.

Apesar de morarem no condomínioBarramares há cinco anos, Almerinda eSami Zamot achavam que não poderiamparticipar do plebiscito. "A gente nãotransferiu o título", argumentou Alme-rinda, sem saber que deveria procurar adelegacia do bairro para tirar um atesta-do de residência que lhe permitiria votarno domingo. "Eu bem que quero votarno sim. Só não é sim quem é cego",afirma Sami.

Apesar de informada sobre o boico-te, a moradora do condomínio Barralin-da, Celeste Matos, promete cravar um"eneaotil bem grande" na cédula devotação. "Esse negócio de boicote é coisada oposição", imagina. Sua posição émovida pelo medo de que a Barra setorne um lugar inviável para a classemédia, se emancipado. "O dia que virarcidade, os ônibus vão se tornar intermu-nicipais e ficar muito mais caros", prevê.

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OS BASTIDORES

DA POLÍTICA

COLUNA DO CASTELLO

JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 ? Io caderno ? 5

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VELHO AMIGO

GUERRERQ

AOJBf ABRAÇO

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Quando o Chacrinha disse

que nada se cria, tudo se copia, estava pedindo

umas boas buzinadas.

Porque esqueceu que os gênios são insubstituíveis

E que ele mesmo jamais poderia ser copiado.

Onde quer que você esteja,

Velho Guerreiro,

continuamos muito mais você.

Aquele abraço./aJ-»I grupo! .—«»>

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6 ? Io caderno ? sábado, 2/7/88 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB

As cozinhas dos presídios do Rio

de Janeiro — tradicionais mas-morras de baratas e sujeira — estãosendo desativadas desde ontem.

Depois de uma experiência bemsucedida no Sanatório Penal deBangu, mês passado, a Penitenciá-ria Muniz Sodré e o Galpão daQuinta começaram a servir refei-ções da Cobrasa, empresa contrata-da por licitação.

A medida não representa qual-

3uer economia direta para os cofres

o estado.Mas o secretário de Justiça, Té-

cio Lins e Silva, espera com issogolpear de morte os constantes des-vios de alimentos das cozinhas deprisões — além de melhorar a quali-dade da comida e suas condições dehigiene.

O Desipe deixará de comprardiretamente, para início de conver-sa, 86,5 toneladas de carne por mês,70 de arroz e 30 de feijão.

Ontem foram servidas 3.075 re-feições com arroz, feijão, frango,farofa e pudim de chocolate.

?A medida será estendida aos

outros presídios, beneficiando oscerca de 10 mil presos do estado.

Jogando a toalhaA deputada Sandra Cavalcanti deci-

diu ontem não mais integrar o recém-nascido PSDB.

?Alega incompatibilidade de gênios

com os tucanos fluminenses.

DesnívelO ministro da Aeronáutica, briga-

deiro Otávio Moreira Lima, em entre-vista à revista Veja que vai segunda-feira para as bancas, catuca de leve aexplosiva questão salarial no meio mi-litar:

— Por causa do desnível salarial-perdi meu motorista. Ele pediu para sercolocado à disposição da Câmara dosDeputados e eu aceitei. Afinal, ele iriaganhar cinco vezes mais.

Quem chegaO todo-poderoso ministro da Eco-

nomia de Angola, Pedro de Castro VanDunen, chega ao Brasil terça-feira.

Apesar do sobrenome holandês,Van Dunen é negro e foi um doscombatentes contra a colonização por-tuguesa, com o nome de guerra deComandante Loy.

Será recebido pelo presidente emexercício, Ulysses Guimarães.Sem fim

Mesmo que o segundo turno da-Constituinte não suprima a folclórica,decisão de conceder licença-paternidade, a medida tão cedo nãoentrará em vigor, pois terá posterior-mente que ser regulamentada pelo Con-eresso.

?Aliás-, nada menos que 180 artigos

da nova Carta terão que ser regulamen-tados posteriormente — segundo levan-tamento feito pelo presidente nacionaldo PFL, o senador Marco Maciel.

Até tu?A cantora Bebei Gilberto, 22 anos, -

ligou ontem para a empresária Lúcia .Sweet, curiosa em saber se o pai delairia ou não cantar no Municipal.

?Não foi.

DesânimoDe uma calejada raposa do PMDB

paulista, comentando o desânimo dopartido diante das dificuldades em fazerdecolar a pesada candidatura do prefe--rido do governador Orestes Quércia àPrefeitura de São Paulo, o secretário deObras, João Oswaldo Leiva:

A coisa está tão mal parada queainda não apareceu ninguém querendoser vice-prcfeito.

DisparadaO número de funcionários públicos

do estado de São Paulo ultrapassou acasa do milhão. Em dezembro eram946,3 mil.

Uma população maior que a dacidade de Lisboa.

DuetoA soprano italiana Kátia Ricciareli,

que participaria da temporada da óperaLa Bohème, cancelou ontem sua vindaem protesto contra a saída de FernandoBicudo da direção de óperas do TeatroMunicipal.

Última formaOntem, de Paris, o embaixador bra-

sileiro junto à Unesco, Josué Montello,confirmou que o acadêmicc EduardoPortela vai mesmo ocupar o terceiroposto mais importante da organização:o de diretor para Assuntos de Educaçãoe Cultura.

HorrorO animador cultural Perfeito Fortu-

na foi dispensado da TV Rio pelo "ex-

ministro da Fazenda da Bolívia", JúlioMendonza.

Esse é o título que os funcionáriosda emissora deram ao superintendentefinanceiro, Mendonza, que desde a saí-da de Walter Clark está respondendopelo andamento — se é que a palavra seaplica a um caso agudo de paralisação— da emissora. Explica Fortuna:

O clima pós-Clark é horroroso.O pior que vi na vida. Como ninguémresolvia nada, tentei falar com o pastorFanini, que, por sua vez, disse não tercacife para resolver nada.

Jóia raraInicialmente previstas para se reali--

zarem apenas em São Paulo, as exposi-ções Juan Miró e Gaudi serão apresen-tadas no Rio graças à atuação da Fu-narj.

Depois de longos meses de negocia-ções, o representante do governo daCatalunha, Antoni Comas, e a vice-presidente da Funarj, Mary Ventura,finalmente formalizaram o acordo.

As obras de Miró — entre elas,esculturas, litogravuras, cerâmicas eoriginais de cartazes — serão exibidasno Paço Imperial. A mostra da arquite-tura de Gaudi — maquetes, desenhos,plantas, objetos — será montada noPalácio da Cultura, ambas a partir de 10de setembro.

FixaçãoFaz parte da decoração do gabinete

Ido pemedebista progressista AlminoAfonso, o vice-governador de São Pau-lo, um tucano de pedras. Seu porta-copos também tem um tucano pintado.

E, no momento, ele faz uma pesqui-sa ornitológica para escrever sobre aave. Quer entender por que

"o grupode estrelas que debandou do PMDBescolheu o tucano como símbolo".

EnxugaO governo de Pernambuco desço-

briu que 3.500 funcionários do estadotrabalham em órgãos públicos munici-pais ou federais, de forma acumulada, oque é considerado ilegal perante a lei.

Os 3.500 funcionários estão sendochamados para explicações na Secreta-ria de Administração e, em sua maioria,vão ser obrigados a optar por um dosdois empregos. Só serão poupados osmédicos, que, obrigados a trabalharsomente quatro horas por dia, podemter dois empregos públicos.

A existência desses funcionários foidescoberta através do computador como cruzamento de relações de funcioná-rios municipais e federais de Pernambu-co com a lista de funcionários públicosestaduais.

O prefeito Saturnino Bra-ga (PSB) jantou ontem, emBrasília, com os tucanos Fer-nando Henrique Cardoso,Arthur da Távola e MárioCovas na casa da deputadaMoema São Thiago (PSDB-CE). No cardápio, aliançaspartidárias.

Os compositores Guilher-me de Brito e Tito Madi fo-ram homenageados no últimofim de semana em Conserva-tória: suas músicas A Flor e oespinho e Chove lá fora vira-ram nomes de rua.

O município de Itaguaí,que será sede do pólo petro-auímico, comemora segun-da-feira seus 170 anos deemancipação político-administrastiva. Durante ascomemorações, o secretáriode Indústria e Comércio,Victório Cabral, recebe o tí-tulo de cidadão itaguaiense.

O motorista do caminhãode placa W-2010, fazia lou-curas no trânsito ontem, porvolta das 16h30: depois depassar em grande velocidadepela Av. Maracanã e pela ruaGeneral Espírito Santo Car-doso, entrou pela contramãona rua Fernando Laboriau.

Da cantora Ângela Rô Rôquinta-feira no Seis e meia doTeatro João Caetano: "Nun-

Lance-Livre-ca vi um prefeito comprartantas terras, como o prefeitoPaulo Rattes comprou com averba destinada aos flagela-dos das enchentes de Petró-polis".

O diretor Maurizio Luigi,da TV italiana, está na cidadefilmando a minissérie Aven-turas no Rio, uma comédiapolicial com atores brasileirose italianos. Entre os partici-pantes estão a atriz MariaHelena Kropf e o atores JúlioBraga e FeUpe Wagner.

O diretor-geral da EscolaSuperior de Propaganda eMarketing, do Rio, José Ro-berto Whitaker Penteado,chega segunda-feira de Lan-sing, onde assinou convêniocom a Michigan State Uni-versity para intercâmbio deprofessores americanos ebrasileiros e a obtenção debolsas de estudo para brasi-leiros.

A Câmara Municipal doRio aprovou quinta-feira oprojeto do vereador NestorRocha, do PDT, determinan-do que as prestações do IPTUpassem de 10 para 12 parce-Ias. Agora só falta a aprova-ção do prefeito SaturninoBraga.« A Associação de Morado-res de Santa Teresa realiza

festa julina hoje, a partir das16h, na Rua Paula Matos.Haverá concurso de quadri-lhas e escolha da rainha doarraial.

Chega às lojas em agosto otão cobrado LP da dupla ins-trumental Paulo Moura e Ra-fael Rabelo. Dia 6, eles vol-tam ao Mistura Fina — ondea idéia do disco começou atomar corpo — para come-morar e dar os últimos reto-ques no repertório do LP quejá tem nome: Mistura Fina.

Ontem na casa do secretá-rio municipal Marcelo Cer-queira, em Santa Teresa,aconteceu mais um almoçode articulação da Frente Rio.À mesa, além do dono dacasa, Geraldão, presidenteregional do PCB e ArmandoSampaio, presidente munici-pai do partidão.Terminou quinta-feira oprazo de um mês para regula-mentaçâo da lei que proíbe acobrança de sacolas nos su-permercados. Só que a lei nãofoi regulamentada e os super-mercados continuam cobran-do pela sacola.. A rentré do safenado SauloRamos, o consultor-geral daRepública, foi na quinta-feira, no Florentino de Bra-sflia.

Não é nada disso.

AncellIlO (rOÍS, com sucursais

Americanos recomendam

quebra de sigilo com

parceiro de aidéticoCHICAGO — A Associação Médica Americana, rom-

pendo com a tradição secular do sigilo médico, recomendouenergicamente a seus associados que alertem os parceirossexuais de pacientes com o vírus da Âids, se não houver outromeio de avisá-los do perigo. Grupos de ativistas homossexuaise outros de liberdades civis disseram que isto pode assustar asvítimas da doença, afastando-as do sistema médico, e solaparos esforços para conter a Aids.

Os médicos, que se vêm debatendo com a questão àmedida que se alastra a epidemia, vêem-se divididos entre aobrigação de proteger a intimidade dos pacientes e o dever deavisar às vítimas em potencial. Quinta-feira, a câmara de 420delegados da Associação, reunida em seu encontro anual emChicago, votou maciçamente pelo dever de avisar.

Ao mesmo tempo, ao aprovar uma série de propostaspara combater a expansão da Aids, os médicos disseram queos governos estaduais têm a responsabilidade básica pelaidentificação e notificação dos parceiros sexuais de portadoresdo vírus da Aids. A Associação disse que buscaria a aprovaçãode legislação para exigir que as autoridades de saúde "soiici-tem, identifiquem e notifiquem" os parceiros de pacientes dadoença e portadores do vírus. Programas de "contato eidentificação" já estão em vigor no Colorado e Idaho, eesforços mais limitados são feitos em vários estados, incluindoNova Iorque.

Casos — Em Genebra, anunciou-se que os casos deAids comunicados oficialmente à Organização Mundial deSaúde quase duplicaram em um ano, ultrapassando a marcados 100 mil. Até 30 de junho, registravam-se 100 mil 410casos, contra 53 mil 121 um ano antes. A OMS calcula que onúmero total seja de 150 mil, e que de 5 milhões a 10 milhõesde pessoas são portadoras do vírus HIV, que causa a Síndromede Imunodeficiência Adquirida.

Quase dois terços dos casos — 65 mil 99 — estão nosEstados Unidos, que registraram um aumento de 5,7% emtrês meses. A região européia da OMS vem em segundo lugar,com 12 mil 661, ou 0,7 para cada 100 mil pessoas. O total daAlemanha Ocidental subiu em um mês de 1 mil 971 para 2 mil91. A África vem em terceiro lugar, com 11 mil 697 casos, umaumento de 203 em um mês. O maior aumento foi noBurundi, que agora tem 1 mil 156 casos, subindo 196 desde orelatório anterior da OMS. A África comunicou 1,7 caso deAids para cada 100 mil pessoas.

Novo tratamento com

aminoácido ameniza a

doença de Lou GherigWASHINGTON — Pesquisado-

res afirmam que um novo tratamentocom aminoácidos poderá diminuir oritmo do processo degenerativo queatinge as vítimas da doença de LouGherig. A mais famosa vítima, hoje,desse mal é o novo gênio da física, oinglês Stephen Hawking, comparadoa Galileu, Newton e Einstein, e quevive entrevado numa cadeira derodas."Não existe hoje um tratamentocapaz de deter a evolução da doen-ça", diz o Dr. Andreas Plaitakis,professor de neurologia da Faculdade de Medicina do Hospi-tal Mount Sinai, que liderou a pesquisa sobre a nova terapia.Ele afirma ter encontrado os primeiros indícios de que seriapossível retardar a evolução da doença e prolongar a sobrevi-da de suas vítimas.

Calcula-se que atualjnente, nos Estados Unidos, existemde 17 mil a 20 mil pessoas sofrendo da esclerose amiotróficalateral, conhecida como ALS ou doença de Lou Gherig, nomede um famoso jogador de beisebol dos Yankees de NovaIorque, que, na década de 30, morreu dessa doença degenera-tiva neuromuscular.

A ALS caracteriza-se por uma deterioração gradual dosneurônios motores que controlam a musculatura voluntária.Os sintomas podem incluir fraqueza muscular e caquexia,descoordenação, espasmos, fala empastada e dificuldade dedeglutição.

Numa pesquisa de um ano de duração com 22 pacientesde ALS, os 11 que receberam a fórmula de aminoácidosapresentaram "vantagens significativas" na força medular emantiveram a capacidade de andar, enquanto os que recebe-ram placebo (substância inócua, usada para comparação)mostraram um declínio dessas habilidades.

Radiação — "Os pacientes que tomaram aminoáci-dos tiveram uma evolução melhor que aqueles que não osreceberam — nesse sentido, parece que o tratamento melhoraa qualidade de vida dos pacientes, diz Plaitakis, que teve suapesquisa publicada na respeitada revista médica britânica TheLancei.

Em Nova Iorque, no primeiro estudo do tipo, pesquisa-dores descobriram que tratamentos com radiação parecemdeter o avanço da mais séria forma de esclerose múltipla,outra doença que também provoca degeneração do sistemaneurológico. O estudo, envolvendo 48 vítimas de esclerosemúltipla progressiva crônica, constatou que quase dois terçosdos pacientes que receberam o tratamento pareceram estabili-zar, alguns por até quatro anos, disseram os pesquisadores."O que descobrimos é algo que parece encorajador",disse o Dr. Stuart Cook, presidente do conselho de Neuro-ciências da Faculdade de Medicina de Nova Jersey, emNewark, que chefiou os estudos.

Stephen Haicking

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O fim de um segredo vegetal-

Proteína da

fotossíntese tem37.792 átomos

LOS ANGELES — Uma equipe de

pesquisadores da Universiaaae daCalifórnia conseguiu decifrar a estruturaatômica da proteína responsável pela fotos-síntese nos vegetais verdes, a fonte primá-ria de todo alimento na Terra. A descober-ta vai permitir que a engenharia genéticacrie plantas capazes de crescer mais rapida-mente e produzir mais alimento.

A proteína, chamada rabisco, foi des-coberta em 1947 pelo biólogo Samuel Wild-man, também da Universidade da Califór-nia. Trata-se de uma enzima que dá inícioao processo de fotossíntese, pelo qual asplantas transformam a luz do Sol e odióxido de carbono nos açúcares que todosos organismos vivos usam como fonte dealimento. Mais de 50% da proteína contidanas folhas das plantas é constituída pelarubisco, mas até agora os cientistas nãoconheciam sua estrutura atômica, isto é, amaneira como os átomos estão arranjadosna molécula da proteína.

Para analisar a estrutura de uma pro-teína, os cientistas precisam primeiro isolá-la numa forma muito pura e então cristali-zá-la. Um feixe de raios X é enviadoatravés do cristal e captado num filmefotográfico sensível. Através da análise dodesvio sofrido pelos raios X ao atravessar ocristal, é possível determinar a posiçãoexata de cada átomo na molécula da proteí-na. Quanto mais átomos há na molécula,mais difícil é a análise . A molécula derubisco tem 37 mil 792 átomos (a moléculade água, por exemplo, tem apenas trêsátomos, dois de hidrogênio e um de oxigê-nio). Foram precisos 18 anos para que aequipe liderada pelo biólogo molecular

Sizonando

It„i\(,iVi <(h 11 'I h\i> Jw»

. David S. Eisènberg conseguisse determinara posição exata de todos esses átomos na "molécula. . .

Primeiro, Eisenberg e seus colaborado- 'res obtiveram uma imagem aproximada daforma da molécula. Depois, a precisãodessa imagem foi sendo melhorada, até :que conseguiram obter a posição de cadaátomo numa escala de menos de um bilio-nésimo de centímetro. Havia 50 grupos depesquisa analisando essa molécula nos Es- -tados Unidos, mas foi a equipe de Eisem-berg que conseguiu chegar à imagem final.Como a enzima acelera a fotossíntese, seráj;;;possível usá-la, no futuro, com o auxilio detécnicas de engenharia genética, para ace-lerar o crescimento de vegetais.

Cientistas pedem proteção

urgente para

a atmosfera

TORONTO — Cientistas, representantesde governos e de agências de proteção ao meioambiente de 48 países, encerraram ontem emToronto, Canadá, uma conferência sobre osdanos à atmosfera, com um apelo urgente aosgovernos de todos os países para que sejaadotado um plano internacional de proteçãoda camada de ar que envolve nosso planeta. Aconferência concluiu que a atmosfera estásendo alterada, numa velocidade nunca vista,por uma série de poluentes produzidos pelaatividade humana e pelo uso pouco eficienteque se faz dos combustíveis fósseis, como ocarvão e o petróleo. Segundo os pesquisado-res, se não forem tomadas medidas imediataspara conter essa poluição o resultado será umacatástrofe global de proporções inferiores so-mente a uma guerra nuclear.

Na declaração final da conferência, osparticipantes sugerem a criação de um fundomundial para a proteção da atmosfera, queseria financiado por um imposto a ser cobradosobre o consumo de combustíveis fósseis nasnações industrializadas. A declaração tambémsugere que os produtos recebam um rótuloadvertindo os consumidores quanto aos danoscausados à atmosfera pela produção e uso doproduto. Os 325 participantes do encontro deToronto também pedem que se reduza em20% o uso do carvão e do petróleo por voltado ano 2005, para mais tarde se obter umaredução de 50%. É a queima desses combustí-veis que produz o dióxido de carbono, princi-pai responsável pelo efeito-estufa que estáaquecendo a atmosfera terrestre.

Fome — Segundo os cientistas, se nãofor contido esse aquecimento global vão ocor-rer mudanças climáticas capazes de produzirescassez de alimentos em grandes regiões,levando à fome e à instabilidade política.Além disso, o aquecimento da Terra podeaumentar o nível dos oceanos, inundando as

A(íê3b

regiões costeiras, enquanto a destruição'dacamada de ozônio aumentaria a incidência docâncer de pele.

Richard Ayres, um especialista em polui-ção do ar, do Conselho de Defesa dos Recür-sos Naturais dos Estados Unidos, disse que aconferência de Toronto foi importante porquepela primeira vez um grande número de pafoesconcorda com mudanças importantes paraproteger a atmosfera, incluindo o objetivo. dereduzir em 50% a queima de combustíveisfósseis no futuro.

A declaração final da conferência sugereque esta redução poderá ser obtida através deum uso mais eficiente das fontes de energia,epela troca dos combustíveis atuais por outrosque emitem menos dióxido de carbono, "fraUnião Soviética, já estão sendo feitas expe-riências para fazer motores de aviões a jatomovidos a hidrogênio em vez de querosenp.

Mas o documento de Toronto tem um itemque deverá causar polêmica entre os ecologis-tas: sugere que a energia nuclear volte a serconsiderada como uma opção, desde que se-jam tomadas medidas de segurança quanto aodestino do lixo nuclear e aos impactos sobre omeio ambiente.

onto dc I

3

Discovery — O transporte do ônibusespacial americano Discovery para a platafor-ma de lançamen o, em Cabo Canaveral, naFlórida vai ser feito na próxima segunda-feira,4 de julho, dia da independência dos EstadosUnidos. Uma vez montada na plataforma, anave enfrentará um teste crucial no dia 24 dejulho, quando seus três motores principais, acombustível líquido, serão acionados durante20 segundos. Três dias depois um foguete decombustível sólido, do tipo usado como pro-pulsor auxiliar da nave, será disparado comvários defeitos intencionalmente provocados.Se tudo correr bem e não houver panes, a naveestará pronta para voar em agosto, no primei-ro vôo tripulado da Nasa desde o desastre coma Challenger, em janeiro de 1986.

Medula — Cientistas da Universidadeda Califórnia conseguiram isolar, em ratos-, umtipo raro de célula da medula que gera todas ascélulas do sangue e do sistema imunológico. Adescoberta vai acelerar a introdução de tera-pias genéticas na medicina e produzir umafonte de células da medula para transplantes.O tipo de célula isolado é chamado de célulado caule e só existe na proporção de uma emcada 2 mil células da medula. São estas célulasque produzem os linfócitos ou glóbulos bran-cos que destróem organismos patogênicos' hosangue, os glóbulos vermelhos que transpor-tam o oxigênio e as plaquetas que atuam noprocesso de coagulação quando ocorre algümferimento.

JORNAL DO BRASIL S A

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Ci

JORNAL DO BRASIL Internacional sábado, 2/7/88 ? Io caderno ? 7

Pentágono congela contrato de US$ 1 bilhão por fraude

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JBMiitlllBymMMMMTO £ * iiffiffnlllMFrank Carlucci

! WASHINGTON|—0 secretário de De-fesa americano, Frank

(Carlucci, congelou o'pagamento de cerca. de 1 bilhão de dólares,relativos a nove con- |

j tratos com quatro em-presas fornecedoras, e

í suspendeu um funcio-C nário, após divulgação

de acusações de su-borno num tribunal' federal de Dallas, Texas.

É a primeira medida tomada pelo Executi-vo em relação ao escândalo denunciado emvárias partes do país, em torno dos contratosde fornecimento de equipamentos para o Pen-tágono. Um repórter perguntou a Carlucci —

'na entrevista coletiva convocada às pressaspara anunciar a decisão — por que não tomaraiguais medidas quando outro tribunal revelou

i documentos sobre o alegado suborno de um' funcionário do Pentágono pelo fabricante. McDonnel Douglas: "Desta vez é muito mais' específico, temos indícios específicos", res-pondeu.' Na quinta-feira, o tribunal de Dallas divul-' gou documentos resultantes sobretudo de gra-vações telefônicas, comprometendo o cônsul-' tor industrial Mark Saunders — demitido daMarinha em 1982 depois de condenado por

atos ilegais na Bolsa — e o funcionário doPentágono George Stone, diretor do Coman-do de Sistemas de Guerra Naval e Espacial.Stone, que foi suspenso, teria fornecido infor-mações sobre contratos a Saunders — que foiseu superior na Marinha — em troca dedinheiro.

Carlucci informou que até total esclareci-mento das acusações estão suspensos os tratoscom Saunders e Joseph Bradley, vice-presidente da empresa para a qual o primeirotrabalha — a Varian Associates ContinentalElectronics Manufacturing. Além de suspen-der negociações para eventuais novos contra-tos, estão congelados os pagamentos paracontratos já existentes com quatro fornecedo-res mencionados no documento do tribunal:Litton Industries, Hazeltine Corporation,Emhart Systems e Norden Systems.

O secretário de Defesa esclareceu que asuspensão dos pagamentos não afetará a segu-rança dos Estados Unidos. Os equipamentosenvolvidos destinavam-se sobretudo aos servi-ços de comunicações, comando e controleeletrônicos da Marinha.

A decisão de Carlucci foi anunciada horasdepois de o deputado Les Aspin, presidente dacomissão de Serviços Armados da Câmara,exortá-lo a agir com rapidez, na defesa dosinteresses do governo no escândalo de fraude ecorrupção para fornecimento de armas.

Berlim — AP

üssquatters foram recebidos pelos guardas do lado oriental

Anarquistas pulam muro de

Berlim para

lado oriental

BERLIM OCIDENTAL —Numa inéditaescalada do muro de Berlim em direção leste— direção oposta à das habituais fugas —, 182manifestantes fugiram ontem da polícia dolado ocidental, que ia começar a expulsá-los' do pedaço de terra que ocupavam há mais deum mês.uOs anarquistas, ou caóticos, como têm sidochamados, armaram um acampamento no cha-' màdo Triângulo Lenne para protestar contraplanos das autoridades de Berlim Ocidental de

^'ali fazer passar uma estrada. Esta área de 40hectares — assim batizada em homenagem aum jardineiro prussiano do século XIX — sóontem à zero hora passou a pertencer oficial-mente a Berlim Ocidental.

Embora esteja na parte ocidental, pertodo parque Tiergarten e da praça Potsdam, oTriângulo Lenne pertencia a Berlim Oriental.Juntamente com outros pedaços de terra, foitrocado por acordo de fevereiro.' " Os manifestantes que lá se instalaramqueriam sobretudo preservar as 161 espécies

raras da flora que julgam ameaçadas porplanos do Senado (governo) de Berlim Oci-dental, desmentidos. Eles já haviam entradoem violento confronto com a polícia, em duasocasiões.

Ontem, no entanto, não houve violência.A polícia alemã ocidental só à meia-noiteestava juridicamente capacitada a entrar notriângulo. Ao se aproximar a hora da mudançade jurisdição, os squatters — para evitar aexpulsão física e as vistorias de documentos —começaram a escalar o muro com escadas,inicialmente observados e logo ajudados porguardas de Berlim Oriental."Jamais pensei que diria isto, mas a ListaAlternativa (o Partido Verde de Berlim Oci-dental) agradece às autoridades de fronteirada Alemanha Oriental pelo tratamento aten-cioso e por ajudarem os refugiados de BerlimOcidental", disse Christian Stroebele, do par-tido. Depois de alimentados, quase todos jáhaviam voltado a Berüm Ocidental ontem ànoite.

BONN — Pela primeira vez o governo doIraque admitiu que tem usado armas químicasna guerra contra o Irã, iniciada há quase oitoanos. Segundo o ministro de Relação Exterio-

...res Tareq Aziz, no entanto, foi o Irã que

...começou a empregar esse tipo de arma, proibi-3 do por convenções internacionais.

"Sou franco. Posso dizer que tais armasforam usadas no conflito. Os iranianos é quecomeçaram a usá-las, eles é que são os invaso-res do Iraque", disse Aziz, ao encerrar visitaoficial à Alemanha Ocidental.

Sem fornecer dados concretos sobre afreqüência e alcance da utilização do gás de"mostarda e outras armas químicas — cujoemprego pelo Iraque tem sido insistentementedenunciado pelo Irã —, Aziz disse que "àsvezes essas armas foram usadas na guerra, porambos os lados". Acusou o Irã de ter iniciado

Sizonando

Iraque admite que emprega

armas químicas

contra Irã

o conflito, bombardeando cidades costeiras enavios do Iraque.

Aziz criticou também o inimigo por nãoacatar a resolução da ONU que desde julho de1987 determina um cessar-fogo, e disse que asrecentes vitórias militares de seu país já deter-minam uma mudança por parte dos iranianos:"O governo iraniano deve ter percebido queestá perdendo no campo de batalha — não sónão consegue levar a adiante seus propósitos(derrubar com uma vitória o presidente ira-quiano Sadam Hustein) como está recuandodas posições que tomou no passado".

Nas últimas 10 semanas, os iraquianosexpulsaram as forças iranianas de quase todasas posições conquistadas em seu território.Apesar disso, o presidente iraniano Ali Kha-menei disse que os líderes de seu país nãoestão cansados da guerra e forçarão o inimigoa se ajoelhar, como fizeram antes".

Nova base iraniana preocupa EUABeatriz

Molly MooreTIia Washington Post

WASHINGTON — O Irã começará aoperar em outubro uma base permanente esubterrânea de lançamento de mísseis Silk-worm, no estreito de Ormuz, e em resposta osEstados Unidos já posicionaram nas proximi-dades um cruzador do tipo Aegis — o USSVincennes — equipado com as mais avançadasarmas antimísseis.

A informação é do comandante das forçasamericanas no Oriente Médio, general GeorgeCrist, segundo quem também está sendo estu-dada uma forma de destruir a nova instalaçãoiraniana. Ele acrescentou que o cruzador teráordens para disparar contra qualquer míssilSilkworm lançado da nova base subterrâneairaniana, independentemente do alvo que te-nha em mira.

A nova instalação iraniana, com reforçode concreto e capaz de abrigar quatro mísseis,é muito mais difícil de destruir do que asplataformas móveis e a céu aberto, para mis-seis, atualmente espalhadas pelo estreito deOrmuz e o golfo Pérsico, disse Crist. Por sersubterrânea, também será difícil detectar ante-cipadamente o lançamento de um míssil.

A base está sendo instalada num penhasco

Golfo Persico \A /{ Q0j/0J>~—>deOma

Arabia Saudita Oma 7

Estreito de Ormuz

Mais de 1 milhão de

crianças nos EUA

sofrem maus tratosSpencer RichThe Washington Post

O "novo

sabor

Empresa admite

usar folha de

coca na fórmula

O segredo da Coca-Cola, que já foichamada de água negra do imperialismo,está trancado a sete chaves num cofrebancário e só poucos executivos da compa-nhia tem acesso à fórmula da bebida é issoaí. Nesta semana, porém, as especulaçõesde que um dos componentes do maisfamoso soft drink do mundo seria cocaína— ou então um extrato não-narcótico defolha de coca — foram pela primeira vezconfirmadas oficialmente, segundo noti-ciou o jornal The New York Times.

Através de algumas entrevistas comfuncionários do governo americano e cien-tistas envolvidos nos programas de pesqui-sa da Coca-Cola, parte do segredo foirevelada. O furo estava na Stepan Co., umlaboratório com sede no Illinois que impor-ta e processa a coca que entra na fórmulado refrigerante. Depois que funcionáriosda Stepan confirmaram suas ligações com aCoca-Cola, a gigante gasosa de Atlantaconfirmou que a coca é um dos ingredien-tes da fórmula milagrosa.

da Coca-Cola"Usamos ingredientes extraídos da fo-

lha de coca, mas não existe cocaína norefrigerante e tudo é supervisionado pelasautoridades do governo", disparou RandyDonaldson, porta-voz da empresa, diretodo QG da rainha das colas em Atlanta,Geórgia."Isso é mais velho que a fome para opessoal da Coca-Cola, mas pode ser umasurpresa para as pessoas", afirmou Ema-nuel Goldman, um especialista em bebidasde San Francisco, Califórnia.

Considerada uma "bebida que tonificao cérebro e o intelecto" por John SmithPemberton, um farmacêutico que em 1886pela primeira vez misturou os ingredientesdo refrigerante, a Coca-Cola tinha cocaínaem sua fórmula original. Mas, na virada doséculo, o componente narcótico da bebidafoi retirado, de acordo com o porta-voz daempresa.

Randy Donaldson não quis fazer paraThe New York Times nenhum comentáriosobre se os esforços do presidente Reaganpara acabar com as plantações de folha decoca na América Latina terão algum im-pacto da produção da Coca-Cola. A per-gunta se justifica porque a Stepan Co. é oúnico laboratório autorizado pelo governoa importar folha de coca do Peru e Bolívia.

WASHINGTON — Pelo menos 1 milhão de crianças porano são vítimas, nos Estados Unidos, de abusos e negligência,um aumento de dois terços cm comparação com as estatísticasde 1980, adverte um relatório do Departamento de Saúde eServiços Humanos (DSSH). Cerca da metade dos casos envolveabusos físicos, sexuais ou emocionais. A outra metade dizrespeito à negligência às necessidades físicas das crianças —como alimentação, vestuário e abrigo — ou às necessidadeseducacionais e emocionais.

O jornal The Washington Post obteve uma cópia dorelatório depois que o deputado George Miller (democrata pelaCalifórnia) exigiu que o DSSH divulgasse o estudo. O relatórioafirma que 1 milhão 25 mil 900 crianças sofreram abusos enegligência em 1986. Em 1980, aquele total era de apenas 625mil 100 crianças. Mas em virtude de uma nova e mais ampladefinição — que inclui a cifra adicional de meio milhão decrianças cuja saúde e segurança ficaram ameaçadas* por trata-mento abusivo e negligência —, o total de 1986"sobe para 1milhão 584 mil 700 crianças.

Miller — Presidente da comissão sobre crianças, jovense famílias da Câmara dos Deputados — afirmou que o relatóriodemonstra "a gravidade do problema de abusos contra criançasnos Estados Unidos" e que "a maior parte das quase 1 milhão600 mil crianças vítimas, em 1986, não recebeu proteção" dasagências públicas.

A porta-voz do DSSH qualificou de absurda a denúncia deMiller de que o governo não deu a devida atenção ao relatório.

Quadrilha traficava

bebês em Nova IorqueJACKSONVILLE, Flórida— A polícia americana desbara-

tou uma quadrilha que se dedicava à lucrativa venda de bebês,recrutando adolescentes grávidas dispostas a trocar seus filhospor dinheiro, informou o procurador-geral de Nova Iorque,Robert Abrams. Os donos da Childreven of Northeast Pennsyl-vania, uma agência nova-iorquina que funcionava ilegalmente,são acusados de vender entre 80 a 160 bebês nos últimos quatroanos, a preços que oscilavam entre 8 mil e 36 mil dólares,disseram as autoridades.

As futuras mães eram recrutadas por anúncios em jornaisde Jacksonville, e em The Star, um tablóide nacional semanal.As jovens mães recebiam 2 mil dólares por seu bebê, tinham asdespesas médicas pagas, assistência financeira legal, e eramlevadas pela agência para ter seus filhos em Brooklyn, umbairro nova-iorquino, e em Scranton, na Pensilvânia. Jackson-ville é uma cidade no nordeste da Flórida com uma elevadamédia de jovens grávidas.

A polícia nova-iorquina descobriu a rede de tráfico debebês ao ser procurada por um casal que queria a devolução de36 mil dólares pagos à agência por um bebê que nunca lhe foientregue.

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Mísseis ficarão em Ormuz

perto de Kuhestak, no Irã, com capacidade deatingir qualquer ponto no estreito que liga ogolfo Pérsico ao golfo de Omã. Os mísseispoderão ser disparados em cinco minutos.

O general Crist disse não considerar que aameaça criada pela base permanente obrigueos Estados Unidos a aumentar sua frota de 26navios de combate já estacionados na região.Acrescentou que o envio do USS Vincennesdeve-se à construção da base mas também àrecente intensificação das atividades de aviões-caça iranianos, aparentemente usados paraatacar o Iraque.

Yftmos quebrar

esse silêncio

para comemorar

uma grande

data.

Porque, hoje, é um dia muito especial. Dia de se festejar uma grande instituiçãoe todos os seus profissionais.

Uma instituição que, pela sua dedicação, pelo carinho com que trata, não só aos nossos

associados, mas a todos os que dela necessitam, acaba por operar verdadeiros milagres.

2 de julho-Dio

do Hospital

HGolden CrossASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE

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8 ? Io caderno ? sábado, 2/7/88

JORNAL DO BRASIL

Fundado em 1S91M. F. DO NASCIMENTO URITO — Presidente do Conselho

J. A. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Presidente

VeríssimoMAURO GUIMARÃES — Diretor

MARCOS SÁ CORRÊA — Editor

FLAVIO PINHEIRO — Editor Executivo

A Constituinte transbordou de emoção cívica eas divergências da batalha cessaram com o

primeiro turno de votação, a partir da comovidadeclaração do seu presidente, que considerouaquele "o momento culminante" da sua vidapolítica. A Constituinte aplaudiu-se fraternal-mente nas palmas com que aclamou a liderançado deputado Ulysses Guimarães na condução dostrabalhos, com severidade e tolerância dosadas.

Quando voltarem para a revisão final, é deesperar que os deputados e os senadores estejamem condições de retomar o fio do entendimentopara a conclusão de um trabalho duradouro, e aexclusão do que for perecível e estranho ao textoconstitucional. O presidente já declarou o propó-sito de convocar a boa vontade dos constituintespara a votação de 5 emendas por hora, com oobjetivo de aprovar o documento final o maiscedo possível.

A Constituinte refletiu um alto grau detensão social em seus trabalhos, em conseqüênciadas expectativas e das preocupações traduzidas naeleição de deputados e senadores em 1986. Nãose pode subestimar a circunstância de que arepresentação eleita com poderes constituintesemanou do despreparo do eleitor que, pela longafalta de democracia, preservou o engano de que oEstado pode tudo. Não pode porque não é capazde ser eficiente sem a participação da sociedade.A cidadania esteve proscrita da vida brasileira eos vinte anos de autoritarismo impediram aeducação política de milhões de brasileiros.

A nação estava destroçada quando o regimemilitar esgotou-se. E até hoje não há um segmen-to da sociedade que se tenha mantido inteiro. Aeconomia e a política mostram evidências disso naprópria condução dos trabalhos constituintes. Aatividade política e a produção econômica ressen-tem-se da vasta desorganização nacional. Novácuo aberto pela presença predominante e asfi-xiante do Estado, ainda hoje ressalva a ilusão deuma sociedade com forte ânimo cartorial. Gene-ralizou-se o espírito do privilégio para alguns.Todos reservam ao governo a obrigação protetoraque, nos momentos de dificuldade, se traduznuma espécie de dever de cobrir prejuízos, sejamgerados pela ineficiência ou por acidente dequalquer natureza. O governo é, por essa visão,um tapador de buracos nas contas alheias. Daítambém a condescendência para com a burocra-cia, que faz o mesmo com a própria incompetên-cia, sem protesto da sociedade.

A desorganização não é perceptível apenasna conseqüência material, mas numa falsa identi-dade política. A CUT se permite a prática dagreve pela greve, sem que os grevistas se dêemconta do que fazem. O sindicalismo de resultadosestá apenas começando. As greves políticas sãoum recurso exumado do século 19, quando ossindicatos eram geridos como partidos de classe

Reta de Chegadasocial, por uma visão ideológica que se esvaziouneste século, com prejuízos políticos e sociais.

A Constituição mostra a falta de coerênciapolítica da sociedade através da sua representa-ção. Não há pensamento claro onde ninguém sedá conta da contradição até pessoal dos quevotam. Os partidos políticos são incoerentes portradição. O mais novo rebento partidário, oPSDB, não se distingue senão em aspectos supér-fluos do que todos os demais prometem. Por isso,nenhum cumpre as ofertas de campanha eleitoral.Se são tão parecidos, acabam sendo iguais.

Mostraram-se os constituintes, a despeito dataxa de renovação dos eleitos, exatamente iguaisaos que não voltaram. São repetitivos, e nãorepresentativos. Não souberam reinterpretar, àluz das necessidades democráticas, as melhoresaspirações de mudança do povo brasileiro. Oslobbies, que deveriam exprimir avanço nas rela-ções entre a sociedade e a representação política,funcionaram na contramão: reivindicaram cartó-rios, reservas de mercado, benefícios para aedificação de ilhas de vantagens num mar dedespesas públicas e emissões de dinheiro desvalo-rizado pelo excesso. Não existe arquipélago deprivilégios sem o risco de maremotos financeiros.Está aí, à vista, a lição de calote e fonte decorrupção que vai jorrar dessa anistia incapaz dedistinguir entre vítimas e espertalhões.

O turno de revisão, a ser retomado depois dorecesso, precisará atentar para a necessidade deescoimar do texto constitucional tudo o queexcedeu os limites do bom senso, e agride ointeresse público: irrealismo político, como odireito de voto aos 16 anos, que nenhuma naçãoconcede a menores diante das responsabilidadescivis; irrealismo de pretender fixar juros no textoconstitucional; o conteúdo desagregador da eco-nomia industrial com o 'fumo de seis horas detrabalho; o absurdo de franquear a greve aatividades essenciais à sociedade e nos serviçospúblicos; a xenofobia que proíbe contratos derisco e não é capaz de atentar para os gastos queisto imporá à Petrobrás, pois até hoje nenhumaempresa estrangeira encontrou uma gota de pe-tróleo. Quem pagará pela pesquisa sem retorno?A interdição do subsolo às empresas estrangeirasde mineração é uma insensatez para nos isolarainda mais de uma economia cada vez maisinterdependente no plano universal.

A Constituinte terá que voltar do recessocom a coragem de libertar-se de prevenções edespojar-se da demagogia estéril. A nação esperaque a Constituição reflita a média nacional, e nãoo predomínio artificioso de minorias que nãoterão como prevenir conseqüências. As conse-qüências, sejamos sensatos, se voltarão não ape-nas contra a Constituição, mas contra as própriasinstituições se o irrealismo desabar.

Proposta DialéticaA perestroika pode ainda não ser uma bela

realidade, mas já é uma bela discussão.Opiniões divergentes estão explodindo no Con-gresso Extraordinário do PCUS, comandado, emMoscou, pelo Secretário-Geral Mikhail Gorba-chev. Não há tradição de divergência na URSS —como não havia na Rússia czarista. Os que seopunham às idéias de Stalin — ou poderiamtornar-se, ainda que hipoteticamente, rivais —foram fuzilados. Na Rússia do século passado,que já era um país muito importante, não haviauma "oposição ao Czar", ao estilo da "lealOposição de Sua Majestade" na Inglaterra. Ojovem Dostoievsky pagou com muitos anos deSibéria a idéia literária de que era possível, naentão Petersburgo, conversar sobre um outro tipode país.

Por tudo isso, o debate político na URSStransforma-se imediatamente em denúncia. Nãose pede uma substituição de estilos: aponta-se umdedo acusador — desta vez, para os que participa-ram da era Brejnev. Como a linha brejnevista foisubstituída por outra, ter pertencido à linhaantiga torna-se grave delito — mesmo se adenúncia, hoje, já não implica em execração ouem risco de vida, como ocorria antigamente.

Se o clima pode tornar-se pesado no Paláciodos Congressos, nas ruas e nas casas parece tercomeçado um outro tipo de discussão — menosferoz, na medida em que é travada entre cidadãoscomuns.

E é para este cidadão comum que pareceestar olhando o Secretário-Geral do Partidoquando apresenta sua audaciosa proposta dereforma do sistema político. Gorbachev propõe acriação de um Congresso dos Representantes dosPovos da URSS, que se reuniria anualmente paradeliberar sobre os assuntos mais importantes dopaís. Esse congresso teria 2 250 membros — cercade 1 500 eleitos pelos distritos, e os restantesvindos dos organismos dirigentes do partido, dossindicatos, das organizações juvenis, artísticasetc. A esse Congresso caberia eleger, por votosecreto, um novo tipo de Presidente da URSS —nao mais a figura decorativa de agora, masalguém que teria amplos poderes em termos delegislação, de política externa, defesa, programasnacionais etc. Ninguém duvida de que o próprioGorbachev seja candidato a esse cargo — já queestá tao interessado em criá-lo; e que, uma vezestabelecido esse quadro político, a indicaçãorecaia sobre quem detém, no momento, o maiorpoder.

l ———

\

Gorbachev

Cartas

O porquê dessa proposta também não édifícil de imaginar. Gorbachev sabe muito bemonde quer chegar — a uma modernização dosistema soviético, no momento repleto de artro-ses, de que as mais visíveis são as filas diárias paraa compra dos bens mais corriqueiros. A URSS,entretanto, está viciada por 70 anos de oficialismoautoritário — que não são senão a continuaçãodos séculos de czarismo. Desse oficialismo nasceua burocracia mais fossilizada do mundo — certa-mente pior que a chinesa, que não completouesses 70 anos de imobilismo. E essa burocraciafundiu-se com o partido, através do método dereservar todas as promoções aos que tenham aconfiança do PC.

O que Gorbachev está sugerindo é um iníciode dialética política num país que, supostamente,deveria ser o paraíso da dialética, mas onde ela jánão é vista em parte alguma. Sem chegar aosacrilégio que seria propor a existência de umoutro partido — isto é, da divergência explícita deidéias —, Gorbachev quer criar uma estruturaparalela e até relativamente autônoma em relaçãoao partido; uma representação política que teria asua própria legitimidade, e que poderia assimdialogar com o partido, mesmo se a este continua-ria a caber, em última análise, a emissão dediretrizes. Gorbachev pensa, aparentemente, emacabar com a promiscuidade que transformou apolítica soviética num grande caldeirão, numsistema agora esclerosado à força de ser unívoco emonolítico. Um diálogo entre partido e governodaria início a um mínimo de exercício mental epolítico: e também reservaria, no interior dogoverno, um espaço para o pragmatismo — quejá existe na prática, na medida em' que a ideologiaperdeu por completo sua vitalidade; mas pelaproposta de Gorbachev, o pragmatismo teriamais espaço para crescer e flexionar os músculos.

São novidades fortes, num ambiente de estu-fa como o da política soviética. Só podem serenunciadas por líderes fortes. Mas também éverdade que a sociedade soviética tem dadodiversos sinais — sobretudo nos setores maisjovens e menos descomproniissados — de queestá ansiosa por novas idéias e novos comporta-mentos. Gorbachev está apostando pesadamentenesta ânsia de renovação — que seria, também, oúnico modo de fazer do país mais do que umpaquiderme atado a um gigantesco arsenal. O queresta saber é se o congresso de um partido quenão tem adversários votará a diminuição depoderes desse mesmo partido.

laçãoL>esoNeste quadro desolador que atravessa-

mos, os jornais publicaram duas notíciasque chamam a atenção. A primeira de queum senador da República c proprietáriode nove automóveis Mercedes-Benz paraseu uso. Não se discute o direito de esseilustre cidadão ter quantos automóveisseus recursos lhe permitem mas num paísque milhões de pessoas são miseravr men-te pobres, não se pode entender como umhomem público tenha tanta falta de sensi-bilidade.(...)

A outra é notícia de esperança. A atrizLucélia Santos, convidada a participar dacomitiva presidencial que vai à China,recusou. Quando uma grande maioriaaderiu ao fisiologismo, alguém recusaruma mordomia c espantoso. Não sei osmotivos que a levaram a essa atitude, masse essa jovem atriz representa a sua gera-ção, ainda existe esperança no futuro doBrasil. Essa atitude merece ser aplaudidapor aqueles que ainda crcem que no Brasilpossa ser restaurada a dignidade. JoaquimXavier da Silveira — Rio de Janeiro.

ElitismoEstá fundado o upartheid bancário. E

o que depreendo da entrevista do presi-dente do Unibanco ao JB de 26/6. Agres-sivamente, ele desconhece qualquer com-promisso social, por mínimo que seja, quetoda empresa deve ter com o público aque serve (serve?). Até o quitandeiro e odono do bar da minha rua têm uma visãomais social do seu negócio.

Os bancos já não recebem mais contasde luz ou telefone a não ser a dos seuscorrentistas classe A. E pasmem: o pró-prio Bancrj/BC não abre mais conta-pagamento para funcionários porque seussalários estão abaixo do nível de depósitoe saldo médio exigidos pelo Banco. As-sim, os funcionários deixam de trabalharum dia por mês para enfrentar as extensasfilas de pagamento e serem assaltados àsaída dos postos. Renato Alves — Rio deJaneiro.

Caso de polícia"Com surpresa e indignação, o eng"

Almir Alves da Silva recebeu a notíciapublicada no dia 6/4/88 no Informe JB sobo título Caso de Polícia quando impu-taram-lhe sem qualquer respaldo verídicoa cobrança dc valor superior ao da firmaElcom, outro credenciado da Light, paraexecução de serviços no condomínio dosprédios 270 e 274 e na vila 272 da ruaAristides Caire, Mcier. O eng" Almir temem seu poder todos os documentos neces-sários c probatórios que desmoraliza talimputação. (...) José Nolasco de Carvalho— Rio dc Janeiro.

preconizado anteriormente c, cm outrosmoldes, pelo prof. Delfim Netto.

O Plano Cruzado estimulou a produ-ção em detrimento do ganho financeiroespeculativo, moldou a economia, comose isso fosse possível, dentro de um trilhoanacrônico e delirante, mercê de um mer-cado instigado a crescer de forma artificiale demente, através de uma propagandaufanista c irreal. Dentro deste diapasão,os empresários em questão equacionaramsuas empresas dentro dos novos moldespara atender a um mercado de consumi-dores superdimensionado para um futuropróximo. L. Brigido

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Briga feiaAs cenas mostradas pela televisão da

briga entre jogadores no final do Flamen-go e Vasco foram simplesmente depri-mentes. Brigar é uma coisa. Dar coice nopeito do colega de profissão, com fúriaassassina, a ponto dos atingidos saíremcarregados e em precárias condições ésimplesmente crime e como tal deveria serencarado. Afinal todos praticam o futebolpara ganhar a vida, e certamente comprazer — porque fazem aquilo de quegostam — e deveria pelo menos haverrespeito entre colegas, todos querendodignificar a profissão e não conspurcá-la!(...) Osmar Freitas — Rio de Janeiro.

AumentosEnquanto arrocha os salários dos ser-

vidores públicos sob a alegação de nãodispor de recursos, o governador MoreiraFranco promove verdadeira orgia dc au-mentos de tarifas e impostos estaduais.Minha conta de água, por exemplo, saltoudc Cz$ 30 em fevereiro dc 1987 para Cz$800 em junho de 1988, ou seja, cresceucerca de 26 vezes num período de 15meses, bem mais do que o dólar ouqualquer outro investimento lucrativo.

Como se não bastasse essa roubalhei-ra, a CEDAE inventou um ano com maisde 365 dias. Somando os dias das contasd'água de todos os meses de 1987, chegueiao mágico número de 378 dias. (...) JoãoQueirós Martinho — Niterói — RJ.

EquilíbrioO problema das dívidas pelos peque-

nos e médios empresários envolve facetasmais complexas do que o simples examede conceder ou não a anistia. E praxesecular, abroquclada na legislação, a obri-gação de pagamento das quantias contra-tadas em um empréstimo, segundo ascláusulas estipuladas. Entretanto, torna-se imperioso observar as circunstânciasmacroeconômicas de uma parcela subs-tancial de pequenos c médios empresáriosque recorreram aos bancos no apogeu dofamigerado Plano Cruzado, encantadoscom o renascimento do milagre brasileiro,

Com o descongelamento c as medidasrestritivas para o consumo, os empresáriosforam duplamente penalizados: não ti-nham para quem vender tanto e começa-ram a pagar um custo financeiro muitoacima do que era esperado para os em-préstimos contraídos. De outro lado, osbancos efetuam operações em função desuas disponibilidades, ficando amarrada aparidade das transações contraídas. As-sim, o que parece mais justo, factível ereal é o estudo individual de cada contra-to, suas cláusulas, a destinação e adminis-tração do dinheiro arrecadado pelo em-presário, e reformular os contratos emfunção das conclusões desta análise.

O Brasil precisa e espera mais serieda-de e serenidade dos seus filhos. O desen-volvimento só é possível pelo trabalhoaliado ao espírito de sempre existir oequilíbrio entre as partes contratantes.Arnon Vclmovitsky — Rio dc Janeiro.

Enxugando a folhaEm boa hora o governador Moreira

Franco resolveu fundir diversas secreta-rias que cabem bem ser departamento ouserviço, reduzindo despesas em favor doerário. Com isso será possível atendercom mais brevidade o reclamo da carreirade oficial de administração, hoje chamadade agente. Antigos servidores da classe,aposentados, com relevantes serviçosprestados ao Estado, em final de carreira,foram mesquinhamente discriminados einjustamente classificados no plano dccarreira, em 1978, no nível 31, que é iníciode carreira e hoje, com o último aumentode 80% concedido ao funcionalismo esta-dual, estão recebendo o irrisório venci-mento de CzS 13 mil 898,71, pouco maisde um salário mínimo. (...) FranciscoMartins — Rio dc Janeiro.

L. Brigido

Entreposto(...) Algumas questões são suscitadas

sobre a maneira como está sendo conduzi-da a transferência do entreposto de pescapara Niterói. O envolvimento de secreta-rias de governo do Estado, da Sudepe, daCibrazcn, Ceasa, Inspeção Federal, Sindi-cato dos Armadores e Pregociros denota adimensão do problema.

Por que estão fora da discussão arepresentação municipal, a quem vai ca-ber a responsabilidade de coordenar todosos problemas que fatalmente virão atrela-dos à transferência do entreposto?

Como podem estar de fora dessa dis-cussáo as secretarias dc planejamento e asecretaria de Desenvolvimento Urbano doEstado do Rio?

Por que estão de fora os principaisafetados diretamente (a comunidade lo-cal) onde será implantado o entreposto?

No nosso entender, mais uma vezestaremos repetindo erros do passado,quando as decisões foram tomadas decima para baixo, sem que os afetadosdireta ou indiretamente fossem ouvidos,só lhes restando as conseqüências da de-cisão.

Estarão pensando nas questões de se-gurança da comunidade local? Estarãopensando nos problemas de tráfego etransporte de massa da comunidade? Es-tarão questionando os problemas de sa-neamento que são bastante grandes na

Ilha? Onde se localizará o comércio flu-tuante que acompanha essa atividade?Não provocaremos com essa transferênciaum adensamento populacional aindamaior na Ilha?

Não desejamos simplesmente ser con-tra a transferência do entreposto para aIlha da Conceição. Desejamos sim, que ofato seja tratado com a devida preparaçãoe respeito com os moradores daquelalocalidade e conseqüentemente com anossa cidade, pois não é justo que a Praça-XV volte a ser o cartão de visita do Rio e a"Ilha da Conceição o depósito do que não édesejado ser visto na entrada social doRio.

Por isso, evocamos nossos vereadorese o sr. prefeito Valdenir Bragança à umaposição de luta, de esclarecimento e quesejam realizadas as obras e devidas prepa-rações para que possamos realmente ga-nhar alguma coisa com essa transferência.Adyr Motta Filho, arquiteto e planejadorurbano — Niterói (RJ)."Triste memória"

O leitor Samuel de Paula, em carta aesse jornal (edição de 13/6, publicada soba epígrafe Triste memória, diz que aentrevista concedida pelo coronel Joa-quim Victorino Portela Ferreira Alves ao;"nJORNAL DO BRASIL, em 5/6/88, é —pelo menos — falsa e insidiosa. Falsos einsidiosos são, no meu julgamento, oschavões daquele leitor quando, desvian-do-se do assunto focai da entrevista, acusaa revolução de 31 de março de 1964 deresponsável por todos os males que afli-gem a sociedade brasileira. E o faz, segun--do escreve, para avivar a memória denossa juventude.

Quem, como eu, anda na idade sexa-genária, deve recomendar à nossa juven-utude que leia, para facilmente constatarque o temos entre nós de negativo tem,origem na politicagem sórdida que é ante-rior à revolução de 31 de março de 1964.nela assentou praça por muitas de suasmais expressivas figuras e permanece vivadepois da apelidada redemocratização,quando autênticos revolucionários de on-tem fazem profissão exaltada de liberais.É essa a constante, seja na revolução de1964, na de 1930, no golpe de 1954, etc. Anossa história republicana é quase queuma história da politicalha ou política-gem, uma disputa do poder para usoilegítimo.

Cumprimento o JORNAL DO BRA-SIL pelo espaço concedido à entrevista docoronel Joaquim Victorino Portella Fer-reira Alves, pois que é raro, na grandeimprensa, abri-lo a quem comunga com oideário que o entrevistado expressou.Cumprimento, também, o entrevistado eos entrevistadores, por uma página defatos, sem versões patrulhadas. Que omensário Letras em marcha, objeto daentrevista, tenha vida longa! Antonio Gon-çalves Meira — Rio de Janeiro.

Oficiais R/2Duas notas publicadas no JB dè'

14/6/88 me chamaram atenção. A Ia versando sobre a futura admissão de oficiaispara o Quadro Complementar do Exérci-to, a 2° sobre a demissão de oficiais R/2após 10 anos de serviço. Segundo constana 1" nota, o Exército está preocupadocom a situação desses oficiais e este qua;dro aparece como solução ao problemaAcontece que para este quadro estãoprevistas 130 vagas que serão disputadaspor oficiais R/2 (6 mil/ativa), praças (STSGT) e civis (homens e mulheres). Convém ressaltar que os oficiais R/2 (CAP/TEN) com mais de sete anos de serviço,que desempenham hoje as funções doQuadro Complementar, não poderão nemmesmo prestar concurso. Realmente ccomovente a consideração e a preocupação com esses oficiais "temporários". JoséLuís Hermann — Rio de Janeiro.

Cores firmesEm resposta à carta da sra. Adriana

Árias publicada no JB de 22/6/88, esclare-ccmos que: é muito estranho uma clienteque adquiriu um conjunto de saia e blusaem fio tinto da Nova América, empresaconceituada quanto à qualidade de seusprodutos, em fevereiro, somente emmaio. três meses após a compra, na "pri-meira lavagem" a blusa do conjunto, cujasaia é do mesmo tecido, tenha manchado!É díficil levar tal reclamação a sério,considerando-se ainda que foram fabrica-dos mais de 500 conjuntos e justamente ablusa do conjunto tenha dado problematrês meses após a compra. As nossas lojasoferecem um prazo de 15 dias para qual*'quer tipo de reclamação.(...) Artur Au-gusto C. Nanei. Redgrccn — Rio dc Ja-

As cartas serão selecionadas para publicação no todo ou em parto entre as quetivorem assinatura, nome completo o legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião sábado, 2/7/88 ? Io caderno ? 9

^o^pefesPÕE NA CONTA.

Com o hábito que se está criando no Brasil, de não pagar mais contas,confirmado agora com a anistia às microempresas, fica claro que vivemos

no país ideal para o lançamento de um novo cartão de crédito:

LE CARTON ROUGE.

, Finalmente chegou o cartão de crédito1

que vai acabar com todos os cartões decrédito. Com LE CARTON ROUGE,

' você não precisa mais se preocupar comi pagamentos. LE CARTON ROUGE

põe fim às dúvidas das dívidas. LE CAR-! TON ROUGE: Um must para o caloteiro• moderno.i

APRESENTAÇÃO: O nosso cartão tema mesma aparência dos cartões de crédito

; normais. E vermelho, como o próprioi nome indica e tem um espaço para a sua' assinatura, ou da sua empregada. Tanto

faz.

! UTILIZAÇÃO: A mais simples possível.Primeiro, você usa durante o mês, todos

! os cartões de crédito convencionais. Gas-te à vontade, sem se preocupar. Quando

as contas chegarem, você paga tudo comLE CARTON ROUGE.

LE CARTON ROUGE INTERNACIO-NAL: Você usa da mesma forma, só queampliando muito as suas possibilidadesde calote.

LE CARTON ROUGE OFFICIEL: Omelhor de todos. Infelizmente só podeser usado pelo governo. Ótimo para sal-dar a dívida externa, os compromissosassumidos com os brasileiros, cotistas doFundo Nacional de Desenvolvimento etodos os empréstimos compulsórios.

NOTINHA: Parece que os empresáriosencontraram uma maneira de recuperar o

prejuízo que tiveram com João Gilberto.Vão produzir um show com Tim Maia.

Dois chatos

: peremptórios

Nirlando Beirão

Num país tedioso e entendiante, quem é que brilha? Brilha

o chato. O chato por vocação ou escolha — o chatodefinitivo, peremptório, radical. Dois deles tem-se destacado,ultimamente: o prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, e operformático João Gilberto. Os outros que desculpem mas é aesses dois chatos que se dirigem as honras do estrelato nacional.

¦ Chato é o indivíduo convencido de que a chatice é umatributo — um raro e distintivo predicado no ranking das-virtudes humanas. Sente-se, portanto, como um cidadão decasta superior, e não é surpreendente deparar, na categoriamencionada, com inteligências que, de fato, se sobressaem,personalidades sinceramente especiais. O chato não experimen-ta dúvida a respeito do valor supremo da aporrinhação.

\ Há jornalistas chatos, por exemplo. Diria mesmo: chatíssi-mos. Jornalistas confundem, em vários graus, o exercício de suaprofissão de informar com a tarefa de azucrinar a vida alheia.Digo em vários graus porque, na verdade, não há investigaçãonoticiosa que não seja impertinente. Alguns, obviamente,exageram na dose, fazem disso o signo de enorme valorprofissional e são aclamados sob a designação de heróis do taljornalismo investigativo.

Os militares são chatos de carreira, carrancudos por deverda disciplina, mas é melhor deixá-los para lá.

Há intelectuais aborrecidos, artistas enfadonhos e háofícios que não conseguiriam sobreviver sem a presença efetivade .um ranzinza de último grau. Basta lembrar os caixas debancos — sobretudo aqueles que presidem os balcões onde sefazem pagamentos — e os profissionais que atendem nosguichês do Inamps. Estes já são chatos de superior especiali-zação.' Políticos conseguem ser maçantes quando, por exemplo,discursam em plenário ou participam de entrevistas na Tv, masa profissão que abraçaram cobraria deles, em princípio, ocomportamento oposto: tam que ser os militantes do agrado eda 'abjeção. Pregoeiros do otimismo, quando os pleitos seavizinham, fazem-se de simpáticos e fingem ser agradabilíssi-mo£, no trato social, a fim de descolarem uns votinhos na alegreRocinha ou èm São João do Meriti.

, Jânio Quadros, porém, construiu sua carreira na contra-mão. Desde que apareceu no chamado cenário nacional, e lá sevão décadas, fez da caturrice sua marca registrada. É o chatopromocional, o ídolo rancoroso, o herói iracundo de vassourana mão, que ameaça barnabés relapsos e os cidadãos brasileirosque tem conta na Suíça. Como sabidamente o Dr.Jânio temhorror ao batente e parece dispor de uns trocadinhos emGenebra, como informou sua filha, o rosto casmurro e vingativoé acenas um dos disfarces do Jânio ator, impecável histrião quetem conseguido recursos para sobreviver na política e na vidacivp fazendo-se de chato.

É possível, portanto, que, na intimidade, Jânio Quadrossej^ um sujeito divertidíssimo, livre do encargo de seu papelpúblico e mercadológico de eterno resmungão — embora seusex-alunos do Colégio Dante Alighieri, tanham lembrançasduvidosas de um trombudo professor de Geografia cuja solitáriaexigencia pedagógica dizia respeito à limpeza dos cadernos, nãoao seu conteúdo.' Um agradável assessor do Jânio Quadros — o advogadoCláudio Lembo — peregrina de mesa em mesa nos restauranteschiques de São Paulo narrando histórias divertidas do prefeito,mas a imagem pública que o Dr.Jânio faz questão de projetar éa db velho rabugento que multa pessoalmente veículos estacio-nados na calçada e que persegue craincinhas, proibindo-lhestudo o que possa eventualmente dar algum prazer na cidadediabólica que ele administra: o skate, a bicicleta, os patins e,agora, até o Playcenter.

! O Herodes de fachada, quando encarregado de apresentarobras adultas, exibe apenas uma sequencia de tapumes queinfernizam o trânsito da cidade — obras recolhidas a dedo, como rigor metodológico do murrinha, para obstruir a circulação decaros exatamente nos lugares onde o trânsito já é precário.Bloqueado horas entre caminhões e ônibus fumegantes, ocidádão não tem como não dedicar seus pensamentos aoprefeito. É a glória ambicionada pelo chato profissional.

João Gilberto é um gênio. Se a posteridade resolver jogarna lata de lixo da história, daqui a 50,100 anos, tudo o que sepro'duziu de música brasileira no século XX, a posteridade teráque poupar João Gilberto. Mas João Gilberto é um personagemcujo prazer pessoal vem a ser o de se situar na faixa que existeentre o eufemismo extravagante e o comentário tiete "mas elenão é um barato" (recomenda-se entonação rouca nesse comen-tário).

. O barato, no caso, exprime a circunstância de se marcarconcertos para, até a última hora, não se saber se a estrelacomparecerá, dilacerada que está entre as mais diferentesdúvidas. E quando, enfim, a estrela aparece, vive-se a ameaçade 'uma súbita interrupção de espetáculo, sempre por umpretexto qualquer.

! Um concerto de João Gilberto não é um acontecimentomusical. É uma angústia nacional. Vem, não vem? Canta, nãocanta? Pára, não pára? Inventaram agora uma turnê nacional.O país, de respiração suspensa e neurose à flor da pele, secontaminará pela aflição transcendental: o banquinho será ounão será ocupado? Rio, São Paulo, Belo Horizonte, PortoAlegre, Fortaleza — o pesadelo vai do Oiapoque ao Chuí, atensão corroerá as nervaturas musicais do Brasil. As bilheterias,na 'dúvida, bimbalham tudo bem: ele aparecerá.

Tendo em vista que Jânio Quadros e João Gilberto estãonas' paradas desde os anos 50, é legítimo supor que o Brasiladora um chato. Aliás, dois. Pode ser, porém, que, ao elegerum! chato sabendo que, empossado, ele não fará nada, oucomprando ingresso para um espetáculo ao qual o chato talveznãq compareça, as pessoas estejam, sutilmente, apenas pro-curando a melhor maneira de neutralizá-los.Nirlando Beirão é redator-chete da revista Senhor.

O país

divisível

Moacir Werneck de Castro

ÜLLO^-

Por que tanto medo das pesquisas de O.P.? Sejulgarmos pela dó Gallup, sobre imprensa, pra revistaImprensa, o negócio é relegá-las à sua enrolada inutilida-de, e esquecer. Mas vamos a um comentário — bempequeno — sobre a pesquisa, pois o Gallup, entrevistan-do 1246 pessoas, tirou tantas conclusões numerais,cardinais, sociais, morais, econômicas e metodológicas,em 36 quadros!, que eu precisaria pelo menos 360páginas pra desconcluí-las.

As entrevistas são "pessoais e domiciliares" pala-vras que, pra mim, não formam antítese. Acho que oGallup quer dizer apenas que foram feitas na rua e emcasa. Mas, se não cientifizar a linguagem ("probabilida-des diárias por estágios e múltiplas", "universo conside-rado", etc.), como é que se mantém uma empresa depesquisa?

Pra não nos perdermos, fiquemos só nesse número,1246, e em um só quadro, o primeiro, da pesquisa:

0 Sr. (a) costuma ler jornal?Nao costuma 25.9%Costuma ler todos os dias 20.0%Costuma ler algumas ve-zesporsemana 13.1%Costuma ler pelo menosuma vez por semana 17.9%L6 de vez em quando ' 23.1%

Por que incluir, em pesquisa sobre leitura dejornais, 25.9% de pessoas de que "não lêem jornal"? Porque também 23.1% que lêem "de vez em quando",resposta "de prestígio", que, em verdade, quer dizer"não lemos nunca"? Parece liminar que pesquisa sobreimprensa deve ser feita com pessoas que lêem jornal,reduzidas aqui, num máximo de boa vontade, a 30% dosentrevistados (no quadro 3; "Leu algum jornal ontem?",

64.8% respondem "Não". O que significa, em verdade,"nem ontem, nem antes de ontem, nem nunca"). Resu-mindo; leitores mesmo foram entrevistadas apenas 373(30% de 1246). Vamos concordar que é muito poucagente pra aferir conceituações sobre, e índices de leiturade, três jornais, O Globo, O Dia e Jfí, com média devenda diária de 693.056 exemplares (números da própriarevista Imprensa), aproximadamente um milhão e meiode leitores. O Gallup entrevistou apenas 0,000248%do... "universo considerado."

Pra não tocar no Globo, nem no Dia, fiquemos aquino/B. Nesse "universo" tão pouco universal, o Zózimo,com 47.8% e eu, com 46.6%, somos os "favoritos" dosleitores. Nossa incrível supremacia sobre os colegassignifica que, das 373 pessoas entrevistadas, 178,29 lêemo Zózimo e 173,81 a mim (podem ser as mesmas, oucompletamente diferentes, ou misturadas; o Zózimo temo tronco de uma, eu tenho uma sem um braço). OZózimo tem a lê-lo 4.48% pessoas a mais do que eu (a.fração 0.48% aí correspondendo à parte inferior docorpo, sexo excluído). O Gallup, também por exclusão,mostra que 52.2% dos leitores deste jornal não lêem oZózimo (nada, nada; nem uma notinha?) e 53.4% nãolêem o meu quadrado. Neste caso, especialmente, devemser cegos. A maior parte das vezes minha mensagem étão curta que o olho bateu, leu, queiram ou não queiram.

Por último: o índice de rejeição a meus escritos, deaproximadamente 10% (4.8% de rejeição sobre 46.6%de aceitação), é assaz humilhante. Com a poeira quelevanto, uma rejeição de menos de 50% me torna umfracasso irremediável. Ou o JB desacredita a pesquisa oume descontrata imediatamente.P.S. É evidente que as pessoas que afirmam não lerem partes"inevitáveis" de um jornal, devem ser as que, na verdade, nãolêem nada. Pelo quadro, repito, uns 70%. O que significa que eu eo Zózimo, com 47% dos 1246 consultados, temos 585,6 leitores.Como os leitores que realmente lêem são 373, isso significa sermoslidos por 157% dos leitores. Eta nós, hein, mãe?

Coisas da Política

Dessa Minas Gerais escapou. Se não é indivisível, permane-

ce até segunda ordem indivisa. Venceram na Constituinteos partidários da unidade do estado, os quais, acredito, são amaioria esmagadora da população. A mineiridade inteiriçatriunfou sobre a secessão, tendo como principal porta-vozAfonso Arinos de Melo Franco.

O senador é um exegeta da mineiridade. Já em 1973, aosaudar na Academia Mineira de Letras o novo membroTancredo Neves, ele tinha dado uma interpretação engenhosasobre as duas componentes desse fenômeno brasileiro, que sãoo mineirismo (cultural) e a mineirice (política). Do primeiropodem ser exemplo os devaneios intelectuais dos poetas inconfi-dentes; da segunda, a principal característica seria a matreirice,a picardia. Tancredo representaria uma síntese das duas coisas.Venceu a mineiridade, pois.

Muito chegado a Minas Gerais por várias razões — entreas quais algumas preciosas amizades e o fato de ter tido minhabase sentimental de infância e adolescência, além do Rio, nomunicípio fluminense de Rio das Flores, próximo de Minas —me sinto motivado preponderantemente pelos argumentos sub-jetivos nessa questão de separatismo do Triângulo Mineiro.Acho que os habitantes da região que querem formar um novoestado devem esperar mais o rolar do tempo. Pelo menos atéque a televisão complete a obra que vem fazendo com letaleficácia, ao dissolver a individualidade, as culturas e o modo deser das províncias na pasta insossa de um Brasil despersonaliza-do, amorfo, comandado por uma força pior do que qualquermodalidade de centralismo estatista.

Dividir, sob determinado aspecto, é um trabalho destrui-dor. Com o seu humor vitriólico, swisftiano, Graciliano Ramostinha uma proposta que ia logo ao extremo. Sugeria que seacabasse com Sergipe e Alagoas (seu estado natal) para fazernaquele espaço um golfo, já que o Brasil não possui nenhum.

Todos sabem que os mapas políticos se alteram comfreqüência. Países podem ser esmagados, varridos da face domapa-múndi; ou partilhados e repartilhados, como mostra oexemplo histórico da Polônia. A proliferação no interior de umdado país, por cissiparidade, feito as células, é fenômeno maisbrando, mas também inquietante quando se perde o controle:pode ser aparentado ao câncer.

O Brasil, nos últimos tempos, viu surgirem três novasunidades federadas: o Acre, Mato Grosso do Sul e Rondônia.Estão na bica Amapá, Roraima e Tocantins. Pretende-se criartambém o Tapajós, formado por uma boa fatia do Pará. Oplebiscito para decidir sobre o destino do Triângulo caiu naConstituinte, mas os sentimentos autonomistas não foram porisso arquivados em definitivo. O Estado do Rio fica como estádepois da fusão com a Guanabara, antigo Distrito Federal. E,outra novidade desta semana, Pernambuco anexou a ilha deFernando de Noronha.

O separatismo costuma vir forrado de argumentos econô-micos de algum efeito propagandístico, mas cuja validade ojulgamento da maioria dos brasileiros repele. O vírus.contãgiatambém municípios e até bairros. Pois não é que o plantaramaté na Barra da Tijuca? Neste caso, pelo menos, é de esperarque a moda da divisão não se concretize: estão por demais como rabo de fora os interesses negocísticos, imobiliários emespecial.

Tocantins, Tapajós... Possivelmente teremos daqui a pou-co os estados do Araguaia, do Xingu, do Rio Negro. Todos,naturalmente, montando suas custosas máquinas burocráticasnum momento em que o país está falido, e elegendo umaprofusão de senadores, deputados federais e estaduais, emgritante desproporção com os estados mais populosos, onde acédula eleitoral do cidadão vale menos do que nos rincões ondereinam o latifúndio e o voto de cabresto. Francamente, nãoparece nada estimulante essa perspectiva. Uma coisa é reconhe-cer, na organização nacional, as novas realidades econômicasregionais; outra, lançar-se açodadamente no caminho da parti-lha por atacado. Vamos com calma.

Duvido que a fúria partilhante ajude a melhorar o Brasil ea fortalecer a unidade nacional, da qual se costuma falar,historicamente, como um milagre — mais um milagre brasileiro,a provar que Deus é nosso patrício. (Terá nascido onde. emPirajuba, em Bacabal, em Cristalândia?).

Pode ser, até, como já ouvi, que apresentem a divisãoprogressiva como um antídoto às tendências separatistas quetêm repontado aqui e ali, no curso de nossa história, como umaespécie de exacerbação patológica do federalismo. O sentimen-to separatista já foi concretamente palpável e São Paulo, ondehá pouco mais de meio século eclodiu a chamada revoluçãoconstitucionalista, cujo aniversário se comemora no próximosábado, 9 de julho.

Hermes Lima, um baiano que andou por São Paulonaquele tempo, e chegou a combater nas fileiras revolucionáriascontra o poder federal, registra o aparecimento do "fantasmado separatismo" oposto ao "fantasma do comunismo". O refrãoera: "Se possível com o Brasil, se necessário contra o Brasil."Foi uma ilusão coletiva cuja derrota deixou muitos paulistasnum estado de tremenda frustração, de verdadeiro ódio a tudoque fosse nortista. Paradoxalmente, a "desigualdade do desen-volvimento brasileiro, com a intangibilidade da grande proprie-dade rural nas regiões mais atrasadas, veio a fazer de São Pauloo centro principal da maciça migração nordestina, o SulMaravilha dos sonhos de milhões de miseráveis.

Mas que espécie de antídoto ao orgulho paulista poderiaser a elevação de Roraima, Amapá, Tocantins, Tapajós etc.,agora, à categoria de estados? Que efeito terá facultar a taisnovas unidades o mesmo número de senadores e úfrKmímeroproporcionalmente muito superior de deputados? Vista poí-eçseângulo, a coisa tem visos de pura insensatez. Não vamòsdeclarar intocável o mapa do Brasil, nem dar o país porindivisível; mas devagar com o andor. que o santo é de barro.

A bancada de Rigoletto

Ricardo Noblat

h, •

Dos 286 votos que garantiram

na Constituinte a anistia departe da dívida contraída por pe-quenos e médios empresários noperíodo do Plano Cruzado, 54,9%foram conferidos por senadores edeputados que aprovaram o man-dato de cinco anos para o presi-dente José Sarney no início dejunho passado. O senador JoséLins (PFL-CE), um dos mais ati-vos líderes do Centrão, votou afavor da anistia proposta pelo se-nador Mansueto de Lavor e pelos deputados HumbertoSouto e Ziza Valadares.

Quase 66% dos constituintes que não compareceramà sessão de votação da anistia foram eleitores fiéis domandato desejado pelo presidente. O senador ÁlvaroPacheco (PFL-PI), amigo pessoal de Sarney, sumiu paranão votar a anistia que o ministro Maílson da Nóbregaconsiderava uma "catástrofe". Manteve distância deBrasília o deputado Mateus Iensen (PMDB-PR), festeja-do autor da emenda que espichou o mandato do presi-dente até março de 1990.

Entre os 22 constituintes que votaram a anistia masque se abstiveram de aprová-la ou de recusá-la, 12(55,4%) premiaram Sarney com os cinco anos — inclusi-ve os alagoanos Guilherme Palmeira e Divaldo Suruagv,senadores, e José Thomaz Nonô, deputado, todos doPFL. Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão e Rio Grandedo Norte foram as mais inexpugnáveis trincheiras nadefesa do mandato de cinco anos. A votação da anistiadestroçou-as.

— A bancada do governo na Constituinte soma os328 votos que asseguraram o mandato de cinco anos —comemorou, à época da votação, o deputado JoséLourenço, líder ao PFL na Câmara e um dos maisassíduos interlocutores do presidente da República."Ficou provado que temos maioria aqui dentro", refor-çou o deputado Carlos Sant'Anna (PMDB-BA), líder dogoverno na Câmara. O ministro Antônio Carlos Maga-fhães sonhou com a formação do "partido de Sarney".

No final da tarde da última quarta-feira, a poucosminutos do início da votação da anistia, o líder dogoverno no Senado, Saldanha Derzi, admitiu, preocupa-do, para um amigo: "Está difícil. O governo só tem uns

40 votos fiéis". Não explicou se o governo só conta com40 inabaláveis votos na Constituinte ou se apenas 40eram os votos que o governo tinha como certos paraderrotar a anistia que causaria um brutal prejuízo aosbancos oficiais e privados.

O prejuízo acaoou muito menor porque a Constituin-te, em seguida à aprovação da anistia de Mansueto,Souto e Valadares, aprovou, também, a anistia dodeputado Roberto Freire, líder do PCB na Câmara. Asegunda limitou, severamente, a primeira. "Grande

parte dos constituintes votou a favor da anistia deRoberto Freire porque não soube direito o que estavavotando", reconhece o deputado Francisco Dornelles(PFL-RJ). Freire concorda com ele.

O desastre que a Constituinte acabou não produzin-do por ignorância ou distração serviu, de toda forma,para contrariar a lenda, cultivada pelo governo, de queele dispõe de uma forte maioria entre senadores edeputados. Gratifica-se, regiamente, quem ajudar alocalizá-la. Ou essa maioria existe e o governo nada fezpara que ela funcionasse contra uma anistia que poderiater enterrado a política econômica dos ministros daFazenda e do Planejamento, ou só existiu para votar oscinco anos.

Se a maioria existe, o governo foi irresponsável aonão mobilizá-la. Se não existe, e é isso, verdadeiramen-te, o que ocorre, abandone o governo a lenda que sóserve mesmo para enganá-lo. Curiosa, a situação dogoverno do presidente Sarney. Quando tem quase toda asociedade contra ele, ganha na Constituinte — foi o queaconteceu na votação do mandato de cinco anos. Quan-do quase toda a sociedade está ao seu lado, perde — nãofoi outra coisa o que se deu com a anistia.

A bancada do governo na Constituinte é como "ladonna" da ópera Rigoletto, de Verdi: "...è mobile, qualpiuma al vento". E é pequena.

Idéia fixa — O deputado José Maurício (PDT-RJ) acusou o deputado Francisco Dornelles de ter-seposto a serviço do ex-presidente Ernesto Geisel para quea Constituinte rejeitasse, como de fato rejeitou, aaprovação da emenda que recriava o antigo Estado daGuanabara. O deputado Luiz Salomão (PDT-RJ) acusouDornelles de ter esvaziado o plenário da Constituintepara evitar a aprovação da emenda que eliminava ostítulos ao portador. Ou Dornelles exerce uma liderançaextraordinariamente forte na Constituinte ou os doisdeputados do PDT estão com idéia fixa nele.

Essa última hipótese é a mais provável.

O Dia do Papa

Dom Eugênio de Araújo Sales

Ninguém desconhece a importância de um alicerce. O simples

bom senso nos diz que ele deve ser defendido, pois quandoatingido, sempre ocorre um desastre.

Cristo é o fundamento divino de nossa crença. Para oscatólicos, Pedro e seus sucessores — náo enquanto homens, mascomo representantes do Redentor — desempenham em seu nomeesta função. O chamado colégio apostólico está, em suas atividades,"com Pedro e sob Pedro" (Ad Gentes, 38). No entanto, resta intactoo poder do papa no governo da Igreja: "O colégio e corpo episcopalnão têm autoridade, a não ser em união com o romano pontífice,sucessor de Pedro, entendido como sua Cabeça, permanecendointeiro o poder de seu primado sobre todos, quer pastores, quer fiéis(...) pleno, supremo e universal poder, que pode sempre exercerlivremente" (Lumen Gentium, 22).

A atitude do fiel diante das diretrizes emanadas do SantoPadre é uma "pedra de toque" sobre sua fidelidade a Jesus. Foi estequem confiou ao príncipe dos apóstolos e aos que o sucederiam umamissão fundamental para preservar a identidade de Sua obra.

A doutrina, através dos séculos, seria confrontada com muitascivilizações, ensinada aos mais diversos povos. De um lado,conservando intocável seu conteúdo, por ser divina; e de outro, omagistério eclesiástico adaptando-a, no acidental, às circunstânciasconcretas e múltiplas, permanecendo, assim, o eterno imutável nomutável do tempo e do espaço.

Vê-se claramente o papel da autoridade conferida por Cristo àCabeça do colégio apostólico, garantindo, assim numa variedade, onúcleo essencial da verdade revelada. Nessa perspectiva, o pluralis-mo das condições locais se ajusta à unidade. Os bispos, sucessoresdos apóstolos, estão em todas as regiões da terra e aí exercem umpoder recebido diretamente de Deus mas, ao mesmo tempo, só ofazem legitimamente sob a direção daquele que ocupa o lugar dePedro.

No Dia do Papa, festa de São Pedro, esse ensinamentoelementar precisa ser lembrado. E curioso observar que isto seriadesnecessário aos simples fiéis, oue amam e acatam filialmente aorientação emanada do santo padre. Entretanto, constata-se hoje,em certos níveis, sinais claros de um erro que afeta o alicerce daIgreja. De público, sempre é anunciada a obediência e proclamadoo respeito ao romano pontífice. Contudo, em particular ou atravésde referências sub-reptícias, percebe-se a introdução de um venenosutil, que pode prejudicar a própria saúde espiritual. Em nossosdias, a plena, alegre e generosa anuência ao papa se debilitou. Emteorias teológicas tentam encontrar argumentos para interpretaçõesrestritivas, solapando aquela piedosa reverência de outros temposao governo pontifício.

Recém-nomeado cardeal, provavelmente o maior teólogo daatualidade, Hans von Baltazar, — falecido no último domingo —denunciou essa tendência negativa a que deu o título de "complexoanti-romano": "São coisas que envenenam a atmosfera eclesial e

que, à distância mas deliberadamente, preparam o caminho paramovimentos cismáticos. (...) Com isso, esclarecemos (...) o fenõme-no do sentimento anti-romano esparso em todo o mundo católico eem particular na Europa Ocidental e na América. (...) Os cristãosdevem saber se imunizar contra a amargura sistematicamentefomentada de fora, especialmente pela imprensa. (...) Ao mesmotempo, esse mal se espalhou de tal forma que aqueles que estãoimunes são considerados pela maioria — tanto de "esquerda" comode "direita" — como isolados". (30 Giorni em português, janeiro de1988, págs. 37 e ss.).

Há reação contra certas determinações que vêm da Santa Sé.Poder-se-ia até imaginar que se trata de integrantes de outrasdenominações cristãs, separadas do catolicismo. Não! Provêm dequem se proclama católico e faz questão de afirmá-lo. Ora, isso é umcontra-senso e, além de um mal em si, escandaliza os fiéis. Háalgumas décadas, pelo menos entre nós, era impensável que sepropusesse levar até um tribunal internacional leigo uma decisão deRoma.

Com a rapidez dos meios de comunicação social e suainfluência na interpretação das ocorrências, cresce a confusão emmeio ao povo. E, ao mesmo tempo, aumenta a importância de umponto de referência que nos ajude a distinguir o trigo do joio, aresistir às aparências de verdade e a reagir ao erro. A palavra doSanto Padre, seus gestos e indicações, o rumo que imprime à direçãoda Igreja, os atos de seus auxiliares imediatos, feitos com suaaprovação constituem algo de grande significado para quem procuraseguir Cristo e continuar unido ao fundamento visível de Sua Igreja.Assim, esse complexo anti-romano nos estimula a procurar asdiretrizes de Roma para que, pela obediência às mesmas, permane-çamos inseridos nos alicerces da Igreja.

Todas as vezes que, em livros, conferências, entrevistasvislumbramos restrições à Santa Sé, reações a diretivas e tantasoutras sutilezas que enfraquecem e dificultam a missão do sucessorde Pedro, somos colocados de sobreaviso sobre o conjunto do quenos é proposto, alertados contra desvios doutrinários.

Essa atitude é prudente e necessária, atualmente. O simplesnome de "católico" não é mais suficiente. Útil o exame crítico delivros, revistas, exposições para averiguar se a doutrina nelescontida é verdadeira ou se tem apenas uma aparência de verdade.Confrontá-los com o ensino do papa é garantia de tranqüilidade.Daí ser muito proveitosa a leitura do LOsservatore Romano, ediçãosemanal em português, que contém todos os pronunciamentos deJoão Paulo II, podendo-se, com rapidez e facilidade, detectar asdistorções e verificar a ortodoxia.

No Dia do Papa, tratei mais do rebanho que do pastorsupremo, propriamente. Ele necessita de nossas orações, sim!Contudo, nós, nos dias que atravessamos, precisamos muito desegurança e de sua orientação. E foi para isto que Jesus deixou àfrente de sua grei um representante visível. Seguindo-o, estaremosno caminho de Cristo.

Dom Eugênio de Araújo Sales é cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro

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10 ? Io caderno ? sábado, 2/7/88 Internacional JORNAL DO BRASIL

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PC amplia poder

de Gorbachev e limita mandato a 10 anos•i Moscou — AP

moscou — O secretário-geraldo Partido Comunista soviético serátambém o futuro presidente (chefede Estado) do país, segundo umaresolução aprovada na 19a Conferên-cia Extraordinária do PC, que termi-nou ontem em Moscou. A decisãoamplia os poderes do líder MikhailGorbachev (atual secretário-geral dopartido) , que no entanto está enqua-drado em outra resolução da confe-rência: a que prevê mandatos decinco anos para todos os funcioná-rios do Partido Comunista, com di-reito a uma reeleição.

A Conferência Extraordinária, aprimeira em 47 anos, foi encerradapor um discurso de Gorbachev, queproclamou o êxito total da reunião.O líder soviético pediu aos 5 mildelegados reunidos nos últimos qua-tro dias que não deixem que aspropostas da perestroika

"se diluamnuma exposição de boas intenções".Ele apoiou a construção em Moscoude um monumento às vítimas deStálin, "porque é um dever moralrestaurar a justiça para com as víti-mas da arbitrariedade".

"Creio que temos base para di-

zer que a conferência atingiu todosos seus objetivos", disse Gorbachev.

Gorbachev: "Foi um êxito""Nós temos o inestimável apoio dopovo, que adotou a política aaperes-troika e não vai tolerar sua derrota",acrescentou ele. Gorbachev anun-ciou que ainda este ano haverá elei-ções nas organizações locais do Par-tido Comunista e no próximo anoserá eleito o novo Congresso dosDeputados do Povo, cuja criação foiaprovada na conferência.

O Congresso dos Deputados —composto ae 1 mil 500 pessoas elei-tas por bases territoriais e 750 eleitas

por organizações juvenis, sindicatose outros grupos civis — se reunirápela primeira vez em abril de 1989,quando elegerá um Soviete Supremo(parlamento) de 450 cadeiras, comum presidente que terá poderes se-meliantes aos dos chefes de Estadoocidentais.-

Numa resolução polêmica, aconferência estabeleceu que os pri-meiros secretários do Partido Comu-nista ocuparão simultaneamente apresidência dos conselhos locais (so-vietes). Para chegar ao posto deprimeiro secretário, o candidato terá

3ue passar por uma eleição secreta

entro do partido, com vários candi-datos. Para ocupar a presidência dosoviete, terá cjue ser eleito deputadopela populaçao local e depois esco-lhido presidente em votação secreta,pelos outros integrantes do soviete.

Apesar disso, muitos delegadosconsideraram essa resolução contra-ditória em relação à proposta deaumentar a separação de poderesentre o Partido Comunista e o Esta-do. O integrante do Politburo Geor-gy Razumovski disse que as organi-zações não partidárias serão livrespara indicar candidatos ao Congres-so dos Deputados do Povo.

Soviéticos querem votar e criticar

Salão aberto

ao público é

das mulheres

Bruno Liberati

Numa das principais entradas do

Kremlin, a torre Kutafya, há umpequeno escritório com um cartaz naporta: "Propostas do público para a 19aConferência Extraordinária do PCUS."O saguão esteve lotado todos os diasdesta semana por pessoas, a maioriamulheres, que escrevem — encostadasnas paredes, sobre os assentos das ca-deiras ou até mesmo no chão — peque-nos bilhetes com suas sugestões."Estou pedindo eleições honestas eo fim das violações de direitos huma-nos", disse Zoa Lazarenko, uma mu-lher em torno dos 45 anos."MikhailSergeyevich (Gorbachev) fala muito emabertura. Ele devia fazer mais coisaspara garantir o nosso direito de criticaro que quer que seja", acrescentou,explicando que foi demitida quatro ve-

zes de seu emprego por ter criticadoseus superiores. Sobre o pequeno nú-mero de homens interessados em parti-ripar da conferência, ela afirmou: "De-vem estar trabalhando. Ou bebendo".

Svetlana Bronskaya, moradora dacidade industrial de Tula (300 km deMoscou), pediu que as reuniões dopartido sejam abertas ao público: "Elesfecharam o Kremlin. Outro dia a poli-cia não permitiu que chegássemos até a

Praça Vermelha. Eles deviam deixartodo mundo entrar e assistir às reu-niões."

Outra mulher, mais velha, queaguardava a vez de entregar suas reivin-dicações, acha que o grande número deintervenções dos delegados está assus-tando as lideranças soviéticas. "Elesestão com medo, com muito medo",afirmou.

Yeltsin já começou a se defender e a criticar na chegada ao Palácio dos Congressos

Yeltsin pede reabilitação ao vivo na TVO ex-chefe do Partido Comunista em

Moscou, Boris Yeltsin, fez um apelodramático por sua reabilitação política,invocando "os princípios do pluralismosocialista e da liberdade de crítica", numdiscurso na 19:l Conferência do PC, trans-mitido pela televisão para todo o país.Yeltsin foi afastado da chefia do PC nacapital e do Politburo comunista em no-vembro do ano passado, depois de pedirmaior rapidez na implantação das refor-mas e criticar o número dois do Kremlin,Yegor Ligachev, considerado um conser-vador.

O apelo público de Bóris Yeltsin,inédito na história soviética, foi imediata-mente rebatido por Ligachev. "Não vejorazão para mudar o que foi decididosobre Yeltsin ano passado", disse Liga-chev, que denunciou "distorções políti-cas" no discurso do ex-chefe do PC emMoscou. O número 2 também atacoualguns jornais soviéticos por, segundoele, "pintarem um quadro negro da vidano país". A conferência terminou ontemcom um discurso de Gorbachev e a vota-ção das resoluções.

Boris Yeltsin, que atualmente ocupao cargo de vice-diretor do Comitê Estatal

da Construção, pediu sua reabilitaçãodepois de um longo discurso no qual disseque a perestroika está enfrentando difi-culdades "porque nem todos estão seesforçando, lutando o suficiente" pelasmudanças."O Partido existe para o povoe o povo deve saber de tudo que ele faz,exceto os segredos de Estado. O povodeve saber quanto ganham seus dirigen-tes e o que fazem", disse Yeltsin.

Pluralismo — Ao terminar, emmeio ao início de aplausos logo abafadospor um intenso borburinho, Yeltsin disseque pretendia tocar numa "questão sensí-vel": a de sua reabilitação. Alguns dele-gados tentaram impedi-lo, mas Gorba-chev interveio e disse: "Boris Nikolaye-vich, continue a falar como quiser, os quedesejarem poderão se pronunciar de-pois".

Yeltsin prosseguiu: "A reabilitaçãodepois de 50 anos agora se tornou habi-tual. Mas eu estou pedindo a minhareabilitação enquanto ainda estou vivo.Acho que essa é uma questão fundamen-tada em princípios e apropriada à luz doinforme (de Gorbachev) e dos discursossobre o pluralismo socialista, a liberdade

de crítica e a tolerância em relação aospontos de vistas opostos", disse ele. Oex-chefe do PC em Moscou, não voltouatrás nas declarações que levaram ao seuafastamento do cargo."Como vocês sabem, meu discursona reunião do Comitê Central em outu-bro de 1987 foi considerado politicamen-te equivocado. Mas eu acredito que meuúnico erro foi ter escolhido a épocaerrada, antes da comemoração do 70°aniversário da Revolução", afirmou ele,provocando reações opostas na platéia:enquanto alguns delegados, principal-mente os mais jovens, tomavam notas desuas declarações, outros o olhavam comexpressão de reprovação.

A única concessão feita por Yeltsinfoi desmentir que tenha pedido a renún-cia de Ligachev, em entrevistas recentes àimprensa ocidental. "A rede de TV ame-ricana CBS distorceu minhas declaraçõese já pediu desculpas oficialmente", disseele.

Leia Editorial: PropostaDialética

COMUNICADO À NAÇÃO

A CÂMARA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL NACIONAL presta a sua homenagem públicaaos Srs. membros da Assembléia Nacional Constituinte pelo esforço e dedicação apresentados durante o1? turno de votação da futura Constituição.Estamos certos que o texto que irá ser submetido ao 2P turno de votação expressa o sentimento e a culturada Nação Brasileira.Alguns ajustes certamente serão feitos visando o aperfeiçoamento de nossa Carta Magna.A propósito transcrevemos abaixo os nomes dos Constituintes derrotados que votaram contra o interessedas Empresas de Capital Naciorfal, ou seja, a favor do interesse de empresas estrangeiras, ao negarem seuapoio ao § 4?, do art. 200, do título VII - Ordem Econômica, que estabeleceu que na aquisição de bens eserviços, o Poder Público dará preferência à Empresa Nacional.RIO DE JANEIRODeputado Aloísio TeixeiraDeputado Álvaro ValleDeputado Amaral NetoDeputado Arolde de OliveiraDeputado Daso CoimbraDeputado Denisar ArneiroDeputado Fábio RaunheittiDeputado Francisco Dornelles

ACREDeputado Alercio DiasDeputado Francisco DiogenesDeputado Narciso MendesDeputado Rubem Branquinho

ALAGOASSenador Divaldo SuruagyDeputado Alberico CordeiroDeputado Antonio FerreiraDeputado Vinicius Cansação

AMAZONASDeputada Eunice MichilesDeputado Ezio FerreiraDeputado Sadie Hauache

AMAPÁDeputado Annibal BarcellosDeputado Geovani Borges

BAHIADeputado Ângelo MagalhãesDeputado Benito GamaDeputado Eraldo TinocoDeputado Jorge ViannaDeputado Luiz EduardoDeputado Manuel CastroDeputado Waldeck Ornelas

CEARÁDeputado Aécio de BorbaDeputado Etevaldo NogueiraDeputado Expedito MachadoDeputado Furtado LeiteDeputado José LinsDeputado Orlando Bezerra

DISTRITO FEDERALSenador Meira FilhoDeputado Francisco CarneiroDeputada Mareia Kubitschek

ESPÍRITO SANTOSenador João CalmonDeputado Nyder BarbosaDeputado Pedro CeolinDeputado Stelio Dias

GOIÁSDeputado Délio BrázDeputado Jalles Fontoura

0 Deputada Lúcia Vania

Deputado Paulo Roberto CunhaDeputado Roberto BalestraDeputado Siqueira Campos

MARANHÃOSenador Alexandre CostaDeputado Enoc VieiraDeputado Francisco CoelhoDeputado João Castelo 'Deputado Joaquim HaickelDeputado Victor TrovãoDeputado Wagner Lago

MINAS GERAISDeputado Alysson PaulinelliDeputado Bonifácio de AndradaDeputado Christovam ChiaradiaDeputado Genesio BernadinoDeputado Homero SantosDeputado José GeraldoDeputado José S. de VasconcelosDeputado Lael VarellaDeputado Luiz Alberto RodriguesDeputado Marcos LimaDeputado Mello FreireDeputado Mello ReisDeputado Oscar Corrêa JúniorDeputado Ronaro CorrêaDeputado Sérgio Werneck

MATO GROSSO DO SULDeputado Gandi JamilDeputado José Ei iasDeputado Levy Dias

MATO GROSSOSenador Roberto CamposDeputado Júlio Campos

PIAUÍ'Senador Álvaro PachecoDeputado Átila LiraDeputado Felipe MendesDeputado Jesus TajraDeputado Mussa DemesDeputado Paes Landim

PARANÁDeputado Alarico AbibDeputado Antonio UenoDeputado Basilio VillaniDeputado Dionisio Dal-PraDeputado Ervin BonkoskiDeputado Jacy ScanagattaDeputado José Carlos MartinezDeputado Jovanni MasiniDeputado Maurício NasserDeputado Paulo Pimentel

RIO GRANDE DO NORTEDeputado Iberé Ferreira de Souza

PARÁDeputado Aloysio Chaves

Deputado Asdrubal BentesDeputado Dionisio HageDeputado Fausto FernandesDeputado Gerson PeresDeputado Jorge ArbageDeputado Manoel Ribeiro

PARAÍBASenador Raimundo LiraDeputado Adauto PereiraDeputado Evaldo GonçalvesDeputado João da Mata

PERNAMBUCOSenador Marco MacielDeputado Gilson MachadoDeputado Inocencio OliveiraDeputado José JorgeDeputado José Mendonça BezerraDeputado Osvaldo CoelhoDeputado Paulo MarquesDeputado Ricardo Fiúza

SERGIPESenador Albano FrancoSenador Francisco RollembergDeputado Bosco FrancoDeputado Cleonancio FonsecaDeputado Djenal GonçalvesDeputado João Machado RollembergDeputado Messias Gois

SÃO PAULODeputado Agripino LimaDeputado Afif DomingosDeputado Antonio Salim CuriatiDeputado Arnold FioravanteDeputado Cardoso AlvesDeputado Delfim NettoDeputado Fausto RochaDeputado João RezekDeputado José CamargoDeputado José EgrejaDeputado Ricardo Izar

RONDÔNIASenador Odacir SoaresSenador Olavo PiresDeputado Assis CanutoDeputada Rita Furtado

RORAIMADeputado Chagas DuarteDeputado Mozarildo Cavalcante

RIO GRANDE DO SULDeputado Osvaldo BenderDeputado Teimo Kirst

SANTA CATARINASenador Jorge BornhausenDeputado Alexandre PuzynaDeputado Antonio Carlos Konder ReisDeputado Ruberval PilottoDeputado Victor Fontana

Um "show"

de

paixão e fúria

pela televisão

David RemnickThe Washington Post

A nova revolução soviética estásendo televisionada. E os teles-

pectadores de Minsk a Magadan pude-ram assistirá movimentada e conflituo-sa Conferência do Partido Comunista.O líder Mikhail Gorbachev disse quequeria liberdade para todos nesse en-contro histórico, e certamente o conse-guiu.

A televisão mostrou um dirigentedo partido pedindo a renúncia de figu-ras poderosas do país, um editor acusa-ndo delegados de aceitarem subornos eum metalúrgico dos Urais dizendo quea poluição está tão forte em sua cidadeque "parece Chernobyl". Os oradoresestavam totalmente unidos em apenasum ponto: o de que os soviéticos po-dem falar com tanta paixão e fúria nafrente de 5 mil pessoas quanto o fazemna cozinha de suas próprias casas.

As vozes que nesta conferência seelevaram cheias de emoção e convicçãonão foram tocadas pelo medo, umacontecimento sem precedentes naUnião Soviética. "Nunca vimos nadaparecido", comentou uma escritora deMoscou ao desligar a televisão depoisde assistir ao noticiário da noite, oVremya. "Nós esperávamos oue Gor-bachev fizesse um discurso radical, mastodas essas divergências e disputas?Nunca", disse ela.

Caçando votos — Apesar denem todos os debates terem sido trans-mitidos ao vivo, os soviéticos tiveramuma boa cobertura da conferência. Sequalquer momento de controvérsia foicensurado na TV, é impossível imagi-nar qual seria ele. A imprensa oficialpublicou trechos de todos os discursose a televisão transmitiu toda noite trêshoras de programação sobre a confe-rência. Durante o dia, resumos dosdiscursos estavam na TV e nas rádios.

Gorbachev, certamente, está comos ouvidos cheios. Apenas uma mino-ria dos delegados se ateve ao antigoprotocolo de concordar, ad nauseum,com as palavras do lider soviético. Aocontrário, a oposição parecia ser aregra. Gorbachev escutou atentamentea um diretor de indústria que se ofere-ceu para matar os burocratas preguiço-

sos. Tremendo de nervosismo, Vladi-mir Kabaidze criticou os ministériosresponsáveis pelo planejamento, quedificultam o trabalho nas fábricas.

"Gostaria de vê-los todos caçandoratos", acrescentou. O editor da revis-ta Ogoniok Vitaly Korotich, defendeuo artigo que publicou mês passadocontra delegados do Usbequistão. Oartigo foi escrito por dois promotorespúblicos que investigam casos de cor-rupção naquela República. "Aqui es-tão os documentos", disse Korotich aGorbachev mostrando papéis com asprovas das acusações. "Por favor, pro-cesse estas pessoas, ou então processeos promotores e jornalistas que estãolançando suspeitas sobre inocentes",pediu.

Viktor Postinikov, um operário dacidade de Gorbachev, Stavrapol, dissea Gorbachev que deixasse de ser tãopaciente com os burocratas. "O senhoré por natureza uma pessoa humana equer educar esse pessoal usando meto-dos humanos. Mas eles têm é que serdemitidos, aposentados", disse Postni-kov. Gorbachev riu e depois, em tomsério, disse que não pretende expurgarburocratas. "Esse é o velho estilo defazer as coisas", afirmou.

Rebeldes acusam papa

de "terror

psicológico'

Fritz UtzeriCorrespondente

ECÔNE — A decisão do Vaticanode excomungar monsenhor Lefebvre e osquatro bispos por ele sagrados foi defini-da ontem como "terrorismo psicológico"pelo padre integrista colombiano RafaelNavas. Juntamente com o brasileiro Fernando Árias Rifan, porta-voz de D. An-tônio Castro Mayer, ele afirmava, noparlatório do seminário São Pio X, que asecretaria de Estado do Vaticano sabeperfeitamente que à luz do direito canô-nico a sagração de bispos sem o acordodo papa não constitui motivo para aexcomunhão.

Os padres citam os Códigos em vigorno tempo do papa Pio X e o atual,promulgado por João Paulo II, que —segundo eles — prevêem a suspensão dobispo que sagra e dos sagrados, pelaSanta Sé. Para os padres, uma sagraçãonão autorizada pode, no máximo, serconsiderada um delito de administraçãode sacramento, mas não um pecado con-tra a unidade da Igreja, hipótese em queprevaleceria a excomunhão.

Ontem, cm Ecône, ainda estava depé a grande tenda usada para a cerimônia

de sagração, mas o movimento limitava-se a alguns poucos jornalistas que tenta-vam uma entrevista, impossível, com omonsenhor Lefebvre ou mesmo com D.Castro Mayer. Hoje, haverá missa ponti-ficai celebrada pelos quatro bispos sagra-dos quinta-feira.

Segundo os padres integristas, outrosbispos que sagraram bispos já foramexcomungados por Roma antes de mon-senhor Lefebvre. O padre Navas cita ocaso do papa Pio XII (o último considera-do na boa direção pelos tradicionalistas),que publicou a bula Apostolorum princi-pis, explicando que a excomunhão aplica-va-se, justamente, a bispos chineses, por-que haviam sagrado bispos marxistas.

i—i PARIS — O cardeal de Paris, mon-senhor Jean-Marie Lustiger, ceie-

brará amanhã, na catedral de NotreDame, uma missa tridentina, como sim-bolo de boa vontade aos seguidores dobispo tradicionalista excomungadc Mar-cel Lefebvre.

A missa tridentina, ou de São Pio V,foi excluída da liturgia católica oficialpelo Concilio Vaticano II e adotadapelos integristas de Lefebvre.

CNBB lamenta separaçãoBELO HORIZONTE — O presi-

dente da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil, dom Luciano Mendes deAlmeida, acha que o bispo emérito deCampos, dom Antônio Castro Mayer,não é passível de excomunhão pelo papa."por não ter realizado a sagração dosbispos" Acrescentou que espera quedom Antônio Mayer, pelos serviços quejá prestou à Igreja, reconsidere sua atitu-.

de e volte a aceitar a orientação doVaticano.

Assegurando que vê com tristeza aseparação, por ser um bispo que trabalhapela união, dom Luciano se recusou afalar sobre a composição e a importânciada corrente tradicionalista no Brasil: "Es-ta atitude de dividir os religiosos entretradicionalistas e outras correntes só ser-ve para fomentar a separação."

Romênia adota

pressão militar

contra HungriaBONN — A Romênia declarou zona

militarizada e decretou toque de recolherna faixa do seu território na fronteira coma Hungria. Numa nova escalada de hosti-lidades entre os dois países, aliados se-gundo o Pacto de Varsóvia, o governoromeno também impediu a entrada de197 turistas húngaros no país e canceloupor "razões técnicas" as visitas de trêsgrupos húngaros programadas para hojee amanhã.

A Hungria pediu a mediação daTcheco-Eslováquia, e protestou formal-mente junto ao governo romeno contra ofechamento do seu consulado na cidadede Cluj-Napoca, na Transilvânia, territó-rio húngaro até 1945. Budapeste acusoude anti-socialista a política romena com aminoria húngara que habita a Transilvâ-nia. O governo de Nicolae Ceausesculançou um programa de modernizaçãoque implica a destruição de 8 mil aldeias,1 mil 200 na Transilvânia húngara.

Ontem, a Rádio Bucareste emitiu umcomunicado proclamando que "toda anação romena está unida em apoio aochefe do partido, Nicolae Ceausescu". Arádio condenou que "depois do intercâm-bio de notas entre os partidos comunistastenham continuado a se registrar mani-festações chauvinistas, nacionalistas, an-ti-romenas e anti-socialistas na Hungria".

O Parlamento húngaro, por sua vez,aprovou, ontem, com apenas uma abs-tenção, uma resolução condenando oprograma. O chefe do PC húngaro, Karo-ly Grosz, cancelou uma viagem a Pragapor causa da crise. Mas o ministro deRelações Exteriores, Peter Varkonyi, iráà cidade tcheca de Komamo, na terça-feira, para entrevistar-se com o chancelertcheco Bohuslav Chnoupek. A Tcheco-Eslováquia abriga uma minoria húngarana fronteira.

JORNAL DO BRASIL Economia sábado, 2/7/88 ? Io caderno ? 11

informe Econômico Banco suspenderá crédito de anistiado

União paga US$ 1,677 bilhãorelending, que será a grande atraçãodos próximos meses, no Brasil, ja que

o processo de conversão formal começa adar sinais de estar se esgotando e o governoestá limitando a conversão informal, terátambém seus problemas e suas limitações,segundo informações de pessoas do merca-do que começam a se preparar para atuarnestas operações.

A primeira limitação será o prazo doempréstimo. O dinheiro da dívida vencidadestinado ao relending, ou operações dereempréstimos só poderão voltar ao merca-do com 8 anos de prazo se forem operaçõescom empresas privadas e 12 anos se foremempresas públicas. Os projetos passam a seraprovados, a partir deste mês, de acordocom a hierarquia da fila que já está hátempos no Banco Central

O prazo longo dos reempréstimos aca-bam sendo um grande risco para o tomador,porque o financiamento é concedido pelobanco com a garantia de correção cambialmais juros. E oito anos é um prazo muitolongo para um empréstimo com correçãocambial no Brasil

Comentário de um dirigente de banco apropósito desse risco do tomador:

Se neste meio tempo houver umamaxidesvalorização, aí crau.

No vermelhoA Interbrás havia colocado em seu progra-

ma anual a previsão das exportações que seriam, feitas através do acordo com o Iraque. Com o: contencioso com a Mendes Júnior o acordo

acabou não saindo do papel e isto provavelmenteprovocará problemas na empresa. Aliás, segundofuncionários da trading estatal, os problemas jáestão sendo sentidos neste momento. Afinal, aempresa se programou para exportar, este ano,um total de USf 400 milhões dos US$ 1,2 bilhãoprevisto no acordo.

Céu AzulO presidente da Vasp, Sidnei Franco da

Rocha, inaugurou quinta-feira o novo terminalde cargas automatizado da empresa no aeroportode Confins. A Vasp, segundo seu presidente, jádeteve 30% do mercado de carga aérea no país ehoje não tem mais que 5%. Ele explicou que umaempresa aérea tem que equilibrar o transporte depassageiros e cargas, fazendo melhor uso dosporões dos aviões. E apontou outras vantagensde investir no transporte de carga:

Carga não come, não bebe uísque, nãogasta comissário e não perturba.

TranqüilidadeO ministro íris

Rezende, da Agricul-tura, soltou seus petar-dos em cima da áreaeconômica do governopela reação que apre-sentou à anistia, masna verdade está abso-lutamente tranqüilo.Isto porque este é omês mais fraco parafinanciamentos à agri-cultura. É a época ape-nas do plantio do trigo,

Profissional

que não chega a serhoje um produto es-casso no Brasil. Assim,ele falou mais por prin-cípio.

Está tão tranqüiloque ontem foi a SãoPaulo ser padrinho decasamento da filha doempresário rural Flá-vio Telles de Menezese depois embarcou pa-ra Nova Iorque, ondedeve passar 10 dias.

Comentário do presidente do Banco doBrasil, Mário Berard, a respeito da contradiçãodo governo, que estava tentando negociar umafórmula de anistia, com os devedores, que iriasair mais cara que a aprovada com a ajudaprovidencial do Partido Comunista:

— Eu não estava negociando nada. Eu soupresidente de uma S/A, e não tenho procuraçãodos meus acionistas para negociar naaa.

Conta complicadaTrabalhou-se freneticamente, ontem, no

Banco do Brasil, levantando-se o tamanho dorombo com a anistia.

Mudança de regimeO economista Paulo Guedes, que andou

criticando a política monetária que estava sendoexecutada pelo Banco Central, acha que asmudanças aprovadas esta semana ainda não sãosuficientes para evitar o crescimento da inflaçãono Brasil.

Radical, ele imagina que só uma "mudançade regime fiscal e monetário" poderá resolver aquestão da inflação no Brasil. Guedes, quesempre foi refratário à idéia do choque, defendeagora a tese de que é preciso uma ação abruptacontra a inflação "com toda a liturgia do Cruza-do, mas com mais substância".

Guedes acha que nestes primeiros meses dagestão Maílson da Nóbrega, o ministro fez o auepode, inclusive abrindo várias frentes de comba-te. Mas seu trabalho teria sido desperdiçado pelaação do Banco Central. "Entrava dinheiro naeconomia via superávit, conversão formal, paga-mento da dívida em cruzado e o BC não fazianada para esterilizar isto" diz Guedes. Acha queos equívocos continuam e dá um exemplo: ataxação no ovemight vai, na verdade, derrubar ataxa líquida de juros, quando o que deveria serfeito é exataqmente o oposto.

ConcorrênciaA Telebrás habilitou oito empresas (sete

internacionais e uma nacional) para a concorrên-cia de fornecimento de fibras óticas do tipomultimodal, visando implementar um sistema detelecomunicações com esse recurso no Brasil. Asempresas internacionais habilitadas são: Pirelli,da Itália; ATT, dos Estados Unidos; Hitachi eSumitomo, do Japão; Phillips, da Hollanda;Northern Telecom, do Canadá e Sircon, daAlemanha. A única nacional foi o ramo brasilei-ro da Pirelli, habilitada por estar desde 1980desenvolvendo fibras óticas no seu centro depesquisa e desenvolvimento de Santo André, naregião do ABC Paulista. As empresas vencedo-ras da concorrência deverão ser anunciadas den-tro de 30 dias.

Miriam Leitão, com sucursais

Maria Luiza Abbott

BRASÍLIA — Os pequenos e médiosprodutores rurais e empresários que optarempela anistia da Constituinte não terão maisacesso a qualquer crédito bancário nem aosrecursos repassados pelo Tesouro Nacionalatravés das instituições financeiras. Este alija-mento não é retaliação, mas apenas o cumpri-mento de resolução baixada há mais de 30anos pela extinta Superintendência da Moedae do Crédito (Sumoc), substituída pelo BancoCentral, em 1964.

A resolução prevê que os maus pagadoresnão podem ter mais acesso ao crédito. Osbancos são repassadores de verbas do TesouroNacional ou dos recursos captados dos seusclientes e, por isso, devem obedecer ao ma-nual de orientação, para garantir a saúde do

sistema financeiro. "Se os bancos devem obe-decer a esta regra, o Tesouro também, porqueele é apenas um administrador do dinheiroarrecadado da população que paga impostos",lembra alta fonte do ministério da Fazenda.

Cortes— Segundo este funcionário, ogoverno não vai permitir qualquer ameaça àmeta de manter o déficit público em 4% doProduto Interno Bruto (PIB) e, na próximareunião do Conselho Monetário Nacional,deverá ser aprovada redução nos gastos decusteio agrícola da safra 88/89. Este corteindepende da suspensão do financiamento decomercialização e custeio agrícola para o mêsde julho, determinada pelo ministro da Fazen-da, Mailson da Nóbrega. O governo já preten-dia sair, gradativamente, do custeio agrope-cuário, mantendo eventuais subsídios ao crédi-to somente para comercialização, como acon-tece na maior parte dos países desenvolvidos.

perde lucro semestral

se a dívida não for paga

BRASÍLIA — O lucro líquido do Bancodo Brasil, que até abril somava Cz$ 58 bilhões,deixará de existir no primeiro semestre desteano, se a anistia para a correção monetária dosdébitos dos mini, pequenos e médios produto-res rurais e micros e pequenos empresáriosurbanos for mantida pela Assembléia NacionalConstituinte na votação do segundo turno. Oalerta foi feito, ontem, pelo presidente dainstituição, Mário Berard, segundo o qual os700 mil acionistas do banco também deixarãode receber seus dividendos, além da queda queas ações da instituição terão na cotação daBolsa de Valores.

Mesmo apostando na derrota da emendana votação do segundo turno, o conselhodiretor do Banco do Brasil já tomou suasprecauções. Em reunião realizada quinta-feira, aprovou um voto para constituir provi-são de igual valor ao prejuízo que o banco teráque arcar com a aprovação da anistia, paraconstar no balanço do primeiro semestre, quedeverá ser divulgado no próximo dia 20. Estaprovisão, que deverá retratar os empréstimosvinculados ao Plano Cruzado, ainda dependeda conclusão do levantamento que está sendofeito para ter seu valor definido.

Na mesma reunião, o conselho diretoraprovou a suspensão da liberação de qualquerrecurso da área de custeio e investimentoagrícola para os produtores rurais, bem comoos micros e pequenos empresáros urbanos, atéque seja efetuado o levantamento detalhadodas perdas com a anistia. Ontem mesmo,segundo Mário Berard, o banco enviou circu-lar a todas as suas agências determinando ocumprimento da medida.

Conforme a determinação da instituição,para o segmento rural, foi suspensa a liberaçãode CZ$ 30 bilhões, referente a crédito decusteio e financiamento agrícola. Para os pe-quenos empresários urbanos, foi suspensa aliberação de Cz$ 10 bilhões. "Os créditosforam cortados, porque o banco só podeemprestar com o retorno das operações fei-tas", observou.

O presidente do Banco do Brasil explicouque, por enquanto, foram suspensas apenas asliberações deste mês, mas ressaltou que osfinanciamentos da safra de verão, a seremliberados em agosto (Cz$ 40 bilhões), setem-bro (Cz$ 100 bilhões) e outubro (Cz$ 150

Brasília — José Varella

Berard: acionistas perderãobilhões também poderão ser atingidos, depen-dendo da avaliação do custo da anistia.

Segundo Mário Berard, o Banco do Brasiltem 2 milhões de contratos de financiamentoscom micro, pequenos e médios empresáriosrurais e micros e pequenos empresários urba-nos. Desse total, os primeiros detêm 1 milhãoe 300 mil dos contratos, e os segundos, 700mil. Acrescentou ainda que desde que a anistiada correção monetária para os seus débitoscomeçou a ser discutida, a inadimplência, queera de 3,5% em março, passou para 12% emmaio (último dado apurado).

O Banco do Brasil ainda não sabe dequanto tempo irá necessitar para fazer olevantamento completo dos empresários ruraise urbanos contemplados com a anistia. Adificuldade maior, segundo Berard, apesar docadastro da instituição possuir quase todos osdados dos detentores de crédito, é a instituiçãoda figura do módulo rural, que tanto pode serpor região ou por tipo de cultura. "Somenteno Banco do Brasil existem três volumestratando do assunto".

Mário Berard lamentou que as dívidascontraídas pelos pequenos empresários ruraise urbanos tenham sido tema da Constituinte,já que é um assunto típico de legislaçãoordinária. Lembrou também que o bancopreferia ter negociado caso a caso, como vemfazendo com os seus clientes há 180 anos.

Banese perde CZ$ 1 bilhãoA anistia concedida aos microempresários

pela Constituinte vai gerar um prejuízo de Cz$1 bilhão ao Banco do Estado de Sergipe. Arevelação é do presidente do Banese, AntônioCarlos Borges, que lamentou a situação "da-queles microempresários que faliram ou que seencontram em fase de falência e que nãopodem ser considerados beneficiados porquevinham se esforçando para pagar as suasdívidas".

Segundo Antônio Borges, no período doPlano Cruzado o Banco do Estado de Sergipefez cerca de 8 mil 500 contratos, sendo 8 milpara microempresários urbanos e 500 para'ruralistas. O presidente do Banese tanbémlamentou que, durante a votação da anistia dadívida, o "governo federal tenha cruzado osbraços enquanto a União Democrática Rura-

lista (UDR) pressionava os constituintes paraalcançar os seus objetivos'

Asbace — O diretor-executivo da As-sociação Brasileira dos Bancos ComerciaisEstaduais (Asbace), Juarez Cançado, admitiuque, após a votação da emenda que anistiouparte do empresariado e dos produtores ru-rais, "o sistema já está mais resignado, pois aperda será menor do que aquela inicialmenteestimada".

Apesar disso, a Asbace encaminhou, on-tem, um telex a todas as instituições filiadas,para que cada banco, em caráter de urgência,detalhe o volume de suas perdas. Com base naresposta, a Associação vai efetuar um trabalhode convencimento, junto aos constituintes,para tentar reverter o processo, na segundafase de votação

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A anistia aos pequenos e médios produ-tores rurais e empresários vai custar US$ 1bilhão 964 milhões, dos quais US$ 1 bilhão677 milhões serão assumidos pela União. Olevantamento dos prejuízos foi concluídopelos técnicos do Ministério da Fazenda,depois de avaliar situação em cerca de 90%dos bancos do país.

De acordo com a emenda aprovada pelaConstituinte, somente os bancos comerciaisprivados arcarão com o prejuízo, na propor-ção dos empréstimos feitos com recursospróprios. Ante da confirmação no segundoturno, a União deverá pagar US$ 1 bilhão e10 milhões, que corresponde ao volume derecusos destinados pelo Tesouro para em-

préstimos aos que serão anistiados, para osquais os bancos agiram apenas como inter-mediários. Além destes, a União deveráressarcir US$ 667 milhões aos bancos ofi-ciais, que fizeram empréstimos com recursospróprios.

Redução — O Ministério da Fazendaconsidera que o levantamento é fiel à reali-dade. Para realizar o estudo, os técnicospartiram das informações enviadas por todosos bancos, logo após a apresentação dasprimeiras três emendas, que apontavam pre-juízo de US$ 10,23 bilhões. Com a fusão dastrês emendas, o ministério realizou levanta-mento banco a banco e o prejuízo caiu paraUS$ 3,9 bilhões.

Custo/Cz$ bilhões — Valores em 30/06/88

Empresas Urbanas Produtores Rurais Cz$ °OTN US$lnstltul?oes Bilhoes Milhoes Milhoes

Tesouro Nacional 47 147 194 45,09 1.010

Bancos Oficiais 49 79 128 95,73 667

Bancos Privados 32 23 55 41,13 286' TOTAL 128 249 377 281,95 1.964

Débito coloca

paulista pertoSÃO PAULO—O pequeno empresário

Soad Bachir Doher deve atualmente Cz$ 80milhões ao Bradesco. resultado de investi-mentos realizados em 1986, no auge doPlano Cruzado, nas suas quatro empresas(Doher Confecções, SBM Eletrônica, SoadConfecções e Geração Indústria de Roupas).Ele vendeu imóveis próprios, pagou o quan-to pôde de juros com a virada de economia echegou a trocar sete mil agasalhos e 20 milcalções por títulos da dívida a vencer, nofinal do ano passado, dos Cz$ 6,7 milhõescom o Banco. Mas agora seu caso está naJustiça e sua falência é iminente."A anistia aprovada pela Constituinte éuma palhaçada, pois só serve para aquelesque pegaram dinheiro nos bancos e aumenta-ram consideravelmente seu patrimônio pes-soai, eu conheço uma dúzia deles", atiraDoher. Este empresário é um típico filho deimigrantes libaneses que se deu bem nocomércio de confecções no bairro do Brás,na capital paulista. Com o Cruzado, Doher,em associação com seus irmãos, aplicou Cz$4 milhões na aquisição de máquinas e equi-pamentos para aumentar sua capacidade deprodução de 40 mil peças por mês para 100mil peças.

Com a redução do mercado e a explosãodos juros, após o naufrágio do Plano Cruza-do, Doher começou a enfrentar problemas erecorreu à agência do Bradesco do Brás natentativa de encontrar uma solução negocia-da. Propôs, então, o refinanciamento de trêsimóveis particulares no valor de Cz$ 14milhões junto ao Bradesco, mas o bancorecusou, na metade do ano passado."Meu caso foi parar na diretoria regionaldo Bradesco, mas eles não queriam acordo.O Banco não se nivela com você, ele entende

empresário

da falência

que você tem uma dívida e vai pagar, só queé justamente assim que eu também penso.Então às vezes penso que a anistia é umcastigo para eles."

Doher, então, propôs a troca de parte dadívida a vencer por produtos seus, e aFundação Bradesco concordou era utilizaressas mercadorias nas escolas mantidas pelobanco. Mas não houve renovação do contra-to conforme o prometido.

"Isso mostra quehá condições de se conseguir resolver oproblema da dívida sem anistia, que só vaiprejudicar ainda mais o país, com maisinflação, mas os bancos precisam negociar",considera Doher.

Sào Paulo — Rogério Montenagro

Doher: "Anistia é fraude"

Criatividade supera crise

FLORIANÓPOLIS — Com "criativi-dade" e sem "o dinheiro fácil oferecido pelogoverno", o pólo do vestuário desta capitalconseguiu façanha quase inédita entre osmicro e pequenos empresários nacionais: as80 empresas existentes em janeiro de 86, queempregavam aproximadamente 1200 pes-soas, passaram a 500 confecções, empregan-do diretamente cerca de seis mil trabalhado-res. "Muitos recorreram aos financiamentosde forma precipitada, tirando o pé do chão",recorda Ninita Muniz, presidente da Asso-ciação das Indústrias Vestuárias da GrandeFlorianópolis.

"A criatividade é a palavra de ordempara os pequenos empresários do ramo em

Florianópolis", explica. A tendência, agora,é crescer, pois muitas empresas que recorre-ram aos empréstimos foram beneficiadascom a anistia. "Só 25% foram enquadradasna anistia do governo. Muitos empresáriosquitaram suas dívidas com sacrifícios, ven-dendo patrimônio disponível. Os outros 10%ficaram de fora por terem contraído dívidasapós 28 de fevereiro de 87 ou mais de cincomilOTN's" A empresária defende a compe-tência para enfrentar a crise: "Temos deproduzir com qualidade e preço mais compe-titivos", esperando também a elevação daoferta de empregos. "Se conseguiram segu-rar até agora, acredito que a situaão devemelhorar"

Pecuária. — O presidente do Conse-lho Nacional de Pecuária de Corte, JoãoCarlos de Souza Meirelles, disse ser "absolu-tamente contrário à anistia, mesmo reconhe-cendo que o Plano Cruzado foi um pecadomortal do governo, principalmente pela faltade competência demonstrada quando deixoude fazer os reajustes necessários à completaviabilização do Plano". Acrescentou nãoacreditar que o governo oficialize a suspen-são do crédito de custeio para o produtorrural: "Acho que não passa de manobrapolítica para evitar que a anistia seja aprova-da no segundo turno"

Correção — O coordenador da UDRno Estado do Rio e presidente da UDR deCampos, Ronaldo Bartholomeu dos Santos,conclamou os produtores rurais do Estadoque não foram beneficiados pela anistia anão pagar a correção monetária dos emprés-timos bancários e a resistir a todas as pres-sões das instituições financeiras. Além disso,orientou os produtores que já pagaram acorreção a entrar na Justiça para receber devolta o que, segundo ele, foi cobrado ilegal-mente. Ele admitiu que a anistia não benefi-ciou a maior parte dos produtores rurais doEstado.

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12 O Io caderno ? sábado, 2/7/88 Economia JORNAL DO BRASIL

¦Seplan indica solução para

:o governo reduzir déficit

BRASÍLIA — O governo federal poderáÜ absorver as perdas de receita decorrentes da;nova partilha de recursos determinada pela«Constituinte e ainda reduzir o seu déficit emr 1989. Para isso bastará cortar programas«desnecessários e transferir encargos a estados"e municípios — que terão suas receitas au-"mentadas com a nova Constituição.N* Essa é a conclusão de um grupo dejtrabalho da Seplan, que identificou a possibi-"lidade

de corte de 25% do Orçamento Geral»da União, a partir da transferência de recur--sos tributários a estados e municípios, em:i989.; Segundo Everardo Maciel, coordenador"do que está sendo chamado na Seplan deOperação Desmonte, o corte de 25% —

¦•hipótese que ele considera heróica — possibi-ditaria reduzir as necessidades de financia-"mento da União, via emissão de títulos públi-„cos, apenas à rolagem da dívida já consti-"tuída.~ Considerando-se apenas os programas

¦ -"mais suscetíveis de cortes" — ou seja, os de•menor custo político —, a União poderáüabsorver a perda de receita e o aumento dasJyinculações de despesas e ainda reduzir em•21% as necessidades de financiamento à"conta dos títulos públicos federais.; Menu de cortes — Depois de reunir1"os coordenadores dos 20 grupos d,e trabalho.empenhados na Operação Desmonte, o mi-nistro do Planejamento, João Batista deAbreu, disse, ontem, que o resultado dos

jestudos demonstra que será possível "reduzir

zo déficit público a 2% do Produto Interno^Brtlto (PIB), em 1989". Também será possí-veí, segundo Abreu, melhorar a administra-

«¦ção dos recursos federais:— A análise de 2 mil projetos revelou

-que o Orçamento da União deixou de revelaras prioridades do governo. Hoje o Orçamen-

to apenas acresce recursos aos diversos pro-gramas — disse Abreu.

Com a Operação Desmonte a Seplanpretende oferecer ao governo um menu decortes, nos termos de Abreu. É claro que essemenu deverá passar ainda pelo crivo dopaladar político. O trabalho servirá aindacomo "referencial" à montagem dos orça-mentos federais em 1989.

Equação — A Operação Desmontepretende resolver uma complicada equaçãoem que as pincipais incógnitas são, por umlado, a perda de 17% das receitas correntesda União em 1989 e o aumento da vinculaçãode despesas determinadas pela Constituinte.Do outro lado da equação está o aumento dereceitas, que deve resultar principalmente decortes orçamentários e transferências de en-cargos.

Essa equação determina os critérios decortes. São candidatos a corte os programas eprojetos associados às transferências voluntá-rias de recursos da União para estados emunicípio. Também aqueles que, em lingua-gem técnica, estão sendo chamados de"transferências virtuais" — ou seja, que nãoaparecem como tais no orçamento, mas queresultam em transferências na prática, porexemplo, programas administrados por au-tarquias como a Sudene e a Sudam.

Também são passíveis de cortes as con-trapartidas federais de empréstimos externoscontratados por estados e município e asdespesas associadas a impostos que passarãoà órbita estadual e municipal. Do trabalho daOperação Desmonte também deve resultar ainstituição de critérios de contabilização maistransparentes para o Orçamento da União.

Foram criados 20 grupos de trabalho paraexaminar com detalhe as implicações técnicase legais das propostas surgidas da OperaçãoDesmonte. Esse grupo têm prazo até sexta-feira para apresentar os seus relatórios.

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Etotrobrás ^ Centrais Elétricas Brasileiras SA Miniiiério da» Mina* • Energia

4* EletronorteCentrais Elétricas do Norte do Brasil SA

COMUNICADO DE ADIAMENTO DA DATA DERECEBIMENTO DOS DOCUMENTOS DE

QUALIFICAÇÃO E DAS PROPOSTAS PARA ALICITAÇÃO DT-PRD-029/87 — FORNECIMENTODE EQUIPAMENTOS PARA A UHE SANTANA

A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A—ELETRONORTE, comunica o adiamento da Licitação DT-PRD-029/87, como segue:

Recebimento dos Documentos de Qualificação A Pro-posta Técnica — dia 14.08.88, às 15:00 horas.Recebimento das Propostas Comercial e de Financia-mento — dia 27.10.88, às 15:00 horas.

Local de Recebimento da Documentação:Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A — ELETRO-NORTEComitê de Licitação — Sala 816 — Bloco "C"Supercenter Venâncio 3000SCN — Quadra 06 Conj. "A"Brasllia/DF

RfeOM

INFORMATIVO

..ANO: VIIIvtEMÍ

número 52 — Rio de Janeiro, 02 de julho de 1988

0 impasse da moradiaCaptado pelos bancos junto à

população a 6% de juro. o dinheiro-da caderneta de poupança, confor-

me as regulamentações, deve ter a^seguinte destinação: 15% ficam

depositados no Banco Central, ren-¦dendo 7,3% de juro; 40% sãoliberados para aplicações a taxaslivre de juros, sendo que a metade

-financia imóveis de luxo e metadepode ser aplicada no mercado fi-

^nanceiro; e os 45% restantes se¦destinam aos empréstimos habita-cionais para a classe média, a taxas

^tabeladas de juro, rendendo em-média 9%.

Justifica-se o fato de apenas^45% se destinarem à habitação"argumentando-se

que são financia-lamentos de longo prazo e que envol-ivem riscos conjunturais. São razoá-•"veis tais argumentações, embora'originalmente

e durante quase 20ÜÜSnos o percentual destinado à habi-rrtação tenha sido de 82,5%.

O que é inaceitável é que"muitos dos agentes financeiros in-distem em não aplicar a parcela--habitacional, enquanto usufruem»»das aplicações livres e têm a prer-'-rogativa de deixar no Banco Central~o que se negam a emprestar paraÜmoradia. Tal situação é injusta atéjnesmo em relação aos agentes-que financiam, embora restrita-~mente, na faixa tabelada.^ Sugerimos, para acabar comto impasse: as aplicações livres de-

^vem se vincular aos financiamen-nos habitacionais, ou seja, o agente^só poderá operar livremente per-"centual

proporcional ao que em-prestou para a produção e aquisi-rção de moradias destianadas à-classe média. Os recursos da faixa"livre e da faixa tabelada que não'Jorem aplicados devem permane-~cer no Banco Central, rendendo

6,3% de juro.

=Notas =====Do ex-ministro Mário Henrique Si-monsen, ao defender, em entrevistaà Revista da ADEMI, o financiamentohabitacional para a classe média:"deve-se dar imediatamente aos re-cursos da caderneta de poupança odestino para o qual foram inventados,ou seja, o crédito imobiliário".

A revista da ADEMI, cujo assun-to de capa é a violência urbana, vaicircular no almoço da entidadecom o secretário de Polícia Civil,Hélio Saboya, dia 15, no Rio Pa-'lace.

A proposta demagógica de aluguelsocial, contida no anteprojeto de leipara a Lei do Inquilinato, em exameno Congresso, piorou a crise de mo-radia: cresceu o número de ações dedespejos e de imóveis vazios fe-chados.

Os índices de julho para os rea-justes de aluguéis são 167,74%para o semestral e 336,09% para oanual.

As prestações do Sistema Finan-ceiro da Habitação, vinculadas a va-riação da Unidade Padrão de Capital,serão reajustadas em 371,50%.

O prefeito Saturnino Braga rece-beu muito bem as explicações daADEMI sobre a necessidade urgen-te de alterações na legislação deconstrução de hotéis, visando aestimular a conversão da dívidaexterna no turismo do Rio.

Clara Steinberg é candidata a vice-presidente do Clube de Engenhariado Rio, na chapa encabeçada porJosé Augusto Pereira das Neves.

O Sindicato dos Construtores doRio Grande do Sul denunciou, atra-vés de ofício dirigido ao ConselhoAdministrativo de Defesa Econô-mica (Ministério da Justiça) que asfábricas de cimento continuam for-necendo o produto exclusivamen-te pelo sistema posto na obra,impondo valores abusivos defrete.

• ADEMI — Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado ImobiliárioITAvenida Portugal, 466 — Urca — CEP 22291 — Rio de Janeiro

Telefone. (021) 295-0873KL

Política mineral divide empresários"*• Brasília — Josó Varolla — 28/08/88

Ivan Martins:SÃO PAULO — "Foi uma boa vitória

parcial". Com esta frase, o advogado LuizCarlos Ortolan, diretor jurídico das EmpresasDow do Brasil, avaliava, ontem, o resultadoda votação realizada quinta-feira pela Consti-tuinte, que poupou da nacionalização forçadaas atividades de mineração desenvolvidas pe-Ias empresas multinacionais com vistas aoabastecimento de sua própria produção indus-trial.

Na situação da Dow — multinacionalamericana que explora sal gema na Bahia paraabastecer suas fábricas de cloro e soda implan-tadas em Aratu — encontram-se, também asalvo, um bom número de outras empresasestrangeiras que tem na mineração uma ativi-dade meio, e não fim. É o caso da Bayer,alemã, e da Rhodia, francesa, entre outras."Estas companhias tiveram seus problemasresolvidos", acredita Ortolan.

Pelo texto constitucional votado quinta-.feira, as atividades intermediárias de minera-ção poderão continuar sob controle das multi-nacionais. Mas a Constituinte também estabe-leceu que, num prazo de quatro anos, asempresas estrangeiras que extraem minério enão o industrializam deverão passar para ocontrole de brasileiros. Proibiu, também, quecompanhias não nacionais iniciem novas lavrasem território nacional. Se a primeira decisãoproduziu aplausos, a segunda e a terceira sófizeram esquentar a polêmica.

Ferteco — "Não faz qualquer sentidoverticaluar a produção de ferro no país",reagiu o advogado Antonio Tavares, assessorjurídico da Ferteco, subsidiária brasileira dacompanhia alemã Thissen, que exporta anual-mente oito milhões de toneladas de ferrobeneficiado. "O mercado internacional de-manda apenas ferro beneficiado, da mesmaforma como ocorre com o carvão vegetal",afirma Tavares.

Ele alega que o Ferteco, que tem umpatrimônio investido no Brasil de 400 milhõesde dólares, um faturamento anual de 160milhões construído quase todo com base naexportação, não se limita a arrancar o minériona terra e enviá-lo para o exterior. "Nãoacredito que a Constituinte queira expulsar dopaís empresas que agregam valor ao seu pro-

duto final e trazem para o país tecnologia detratamento dos bens minerais", diz Tavares.

Produção — Com um volume de pro-dução mineral de 7,3 bilhões de dólares em1986, equivalentes a apenas 2,8% do ProdutoInterno Bruto (PIB) do país, o Brasil investiuem pesquisa mineral, no ano passado, menosde 95 milhões de dólares. No mesmo período,o Canadá, que tem reservas minerais equiva-lentes, investiu um bilhão de dólares empesquisas.

O advogado João Sérgio Marinho Nunes,presidente do Instituto Brasileiro de Minera-ção (Ibram), entidade que reúne as empresasbrasileiras e estrangeiras que atuam no setor,acredita que, a partir de agora, com a proibi-ção de que novas lavras sejam abertas pormultinacionais, a situação de pesquisa vaipiorar ainda mais.

"A decisão foi péssima para o país",afirma Marinho. Segundo ele, a nova Consti-tuição está criando barreiras burras nas áreasde investimento de alto risco, como a pesquisae lavra, e franqueando o mercado dos produ-tos finais, muito mais rentável e seguro. "Nãovejo nenhum sentido nisso", espanta-se. Asmultinacionais respondem por 51% de todosos gastos em pesquisas minerais realizados noBrasil.

Outra preocupação de Marinho é a formacomo a nova Constituição permitirá tratar asempresas de capital misto, que já existem ouforem criadas no setor. Como está hoje, anova Carta reserva a mineração como ativida-de-fim a empresas nacionais. As joint-venturessão permitidas, mas o Artigo 200 diz que "opoder decisório deverá estar inequivocamenteem mãos de residentes do país"."A decisão sobre com quem está o poderdecisório, que é claramente subjetiva, ficará acargo de funcionários de terceiro escalão",prevê Marinho. Ele lembra que, no final doGoverno Geisel, o BNDES negou um finan-ciamento à Mineradora Rio do Norte (joint-venture entre a Vale do Rio Doce e a Shell),alegando que a Vale, majoritária no negócio,não tinha o controle decisório total, em funçãode alguns acordos de acionistas firmados entreas partes. "A nata das multinacionais, queinteressa ao país atrair, não aceita esse tipo detratamento", lembra o presidente do Ibram.

Camig nega que vá ser liqüidadaBELO HORIZONTE — O presidente da

Camig (Cia. Agrícola de Minas Gerais), Ge-raldo Cançado Sobrinho, negou ontem que ogoverno de Minas vá liqüidar a empresa, quetem dívidas de Cz$ 1 bilhão e 200 milhões, etransferir para a CBMM (Companhia Brasilei-ra de Metalurgia e Mineração) as suas reservasde nióbio de Araxá, que, com as da empresado grupo Moreira Salles, totalizam 480 mi-lhões de toneladas. A suspeita das duas transa-ções foi levantada pelos ex-presidentes daCamig Ronaldo Clycon de Rezende Paiva eHumberto da Silva Telles, demitidos mêspassado, após 30 anos de serviço.

Geraldo Sobrinho disse que o estado dedebilitação financeira da Camig, que tem ain-da, dívidas de Cz$ 250 milhões com fornecedo-res e encerrado o seu balanço patrimonial de1987 com um prejuízo líquido de Cz$ 681milhões 746 mil, teve início na administraçãode Humberto Telles, ao renegociar, em 1984,dentro da Resolução 63, uma dívida da empre-sa, em moeda nacional, com o BDMG (Bancode Desenvolvimento de Minas Gerais). Adívida tinha sido contraída em 1982 e a renego-ciação foi feita em francos suíços.

Empresa de vendas de implementos agrí-colas e fertilizantes fosfatados de produçãoprópria, a Camig reduziu de 211 para 195 osseus postos de vendas e de 2 mil e 500 para 1mil e 700 o seu quadro de empregados, alémde listar 22 imóveis para venda, quando pensa-va apurar Cz$ 500 milhões, mas só conseguiunegociar 10 e apurar Cz$ 250 milhões.

Humberto Telles, que presidiu a empresano período 1982-83, acusa a atual administra-ção de estar provocando uma "dilapidação dopatrimônio". Ele assistiu, na última terça-feira, ao leilão de uma área de 240 mil mJ, —

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vendida por CZ$ 115 milhões — às margens daBR-040, em frente à Ceasa, em Contagem,dentro da Região Metropolitana de Belo Hori-zonte, e não concordou com o valor da desmo-bilização.

Nióbio — Mas a preocupação maiordos dois ex-presidentes da Camig, é, comrelação às reservas de nióbio de Araxá, querepresentam mais de 90% do existente noBrasil e perto de 90% das reservas mundiais.As reservas pertencentes ao governo de Mi-nas, perto de 230 milhões de toneladas, comteor de 3% de nióbio, são exploradas pelaCBMM, que paga, anualmente, uma comissãode 25% sobre o seu lucro líquido apurado nobalanço.

? O diretor de Desenvolvimento de Merca-do da Companhia Brasileira de Metalurgiae Mineração, Júlio Gaertner, informou aoJORNAL DO BRASIL que não existe qual-quer entendimento entre a empresa e ogoverno de Minas sobre a aquisição dasreservas de nióbio pertencentes ao estado.Salientou que o mercado mundial de produ-tos de nióbio gira em torno de 12 miltoneladas anuais e que dele a CBMM parti-cipa com 8 mil toneladas (66%), realizandouma lavra de 1 milhão de toneladas por anode minério, o que dimensiona as reservaspara 500 anos. O diretor da CBMM disseque, de fato, o valor de mercado dasreservas existentes em Araxá supera emmuito a dívida externa brasileira, de maisde US$ 120 bilhões.

Nunes: "Decisão foi péssima para o país

Texaco abandona poço

em Marajó alegando

problema operacionalA Texaco abandonou temporariamente o primeiro poço

perfurado na Ilha de Marajó, devido a problemas operacionais,um mês após ter descoberto indícios de petróleo e gás. Na épocada descoberta o presidente Sarney anunciou que o país haviaencontrado um reservatório gigante de petróleo, semelhante aodo Mar do Norte, com 20 bilhões de barris.

O diretor de exploração e produção da Petrobrás, WagnerFreire, informou ontem que mais de 60% das tubulações dopoço foram danificadas e terão de ser repostas, o que exigirá umperíodo de 60 a 90 dias para a importação. Diante deste fato,disse ele, a Texaco pediu a suspensão dos trabalhos, propondoretornar posteriormente ao poço de Breves para avaliar adescoberta.

A Texaco iniciará dentro de três semanas a segundaperfuração na ilha de Marajó, em outro bloco de outraestrutura, localizado em Piriá, a 50 quilômetros de Breves, áreado primeiro poço. Enquanto isso, continuará examinando sevale a pena reentrar no poço, o que sairia mais barato do queperfurar outro, a 100 metros do primeiro, para se atingir oreservatório e testá-lo.

Uma vistoria técnica no poço constatou desgaste dos tubosde perfuração e deformação de suas roscas, perfuração edeformação dos tubos que revestem as paredes do poço, devidoàs pressões das rochas, degradação das propriedades da lama deperfuração e más condições do poço.

Problemas — O poço 1-BV-l-PA começou a serperfurado no dia 6 de março, atingindo a profundidade final de5.500 metros no dia 27 de maio. A partir dos 5.480 metros aperfuração tornou-se mais rápida, indicando maior porosidadeda rocha, um dos fatores necessários para a extração depetróleo. Verificaram ainda a presença de gás no detetor e areação de fluorescência nas amostras de rocha testadas comprodutos químicos, o que indica a presença de petróleo, quepode ser do tipo condensado, ou seja, extremamente leve. Opoço custou US$ 6,5 milhões.

Ao ser retirada a coluna de perfuração para recolhimentode amostras, parte dela (1.218 metros de tubos) caiu no fundodo poço. Foram recuperados 964 metros, mas restaram 254metros, o que levou a empresa a perfurar um desvio para atingiro reservatório. Neste desvio, ocorreu nova quebra de coluna ena tentativa de recuperá-la o revestimento foi danificado naprofundidade de 660 metros. Os problemas foram superados 12dias depois, mas a vistoria acusou uma série de danos no poço.

A Associação dos Engenheiros da Petrobrás distribuiunota ontem questionando o anúncio de simples indícios depetróleo como reservas gigantes, antes mesmo que fossemrealizados os testes de avaliação. Lembra que o corpo técnico daempresa não compartilha da tese que compara a ilha de Marajóao Mar do Norte, pois só podem ser comparadas generica-mente.

Argentina e Chile têm

terceira reunião para

superar Caso Beagle

Jaime MatosCorrespondente

BUENOS AIRES— Um reunião formal entre funcionáriosdas chancelarias começaram a derrubar as fronteiras ideológicasque separavam Argentina e Chile. Durante dois dias, anteon-tem e ontem, reuniu-se a comissão para cooperação econômicacriada pelos dois países quando assinaram o Tratado de Paz eAmizade — intermediado pelo Papa João Paulo II —, em 29 denovembro de 1984, para pôr fim à pendência sobre o Canal deBeagle.

Essa é a terceira vez que a comissão se reúne, mas agora háevidentes mostras de maior boa vontade da Argentina emestabelecer laços mais fortes com a economia chilena. Não foiBuenos Aires, mas Santiago, quem fez os primeiros acenos paraa reaproximação. Em abril, no mais aceso da campanha dochanceler Dante Caputo em busca de votos para chegar àsecretária-geral da Organização das Nações Unidas, a diploma-cia chilena deu-lhe apoio.

As reuniões dessa semana tiveram à frente Etcheverry pelaArgentina e o vice-chanceler chileno, Ernesto Videla. A própriaextensão da agenda de discussões abre a perspectiva de novas emais freqüentes reuniões. Foram examinadas a abertura denovos pontos de fronteiras, cooperação nas áreas de transpor-tes, distribuição de energia e telecomunicações, exploraçãoconjunta de recursos naturais, programas de proteção do meioambiente e complementação turística.

Resultado — Os números econômicos de maio,divulgados ontem pelo Japão, mostram que o mês foi um dosmelhores em sua história, deixando disponível dinheiro suficien-te para ajudar a administração Reagan, aumentando considera-velmente a compra de títulos dos Estados Unidos. O desempre-go caiu para 2,5%, o menor índice em três anos, e os preçospara o consumidor aumentaram 0,2% em relação a um anoatrás.Estatais — O governo peruano colocará à venda suaparticipação em cerca de 30 empresas estatais, informou oprimeiro-ministro, senador Armando Villanueva, no encerra-mento da convocação extraordinária do Congresso por quatrodias, para debater suas propostas de correção gradual daeconomia. Villanueva não fixou prazos para a realização dasvendas.Crédito — O Banco Mundial anunciou a concessão deum crédito de US$ 80 milhões ao Brasil, que beneficiará cercade 1 milhão de pessoas de baixa renda, na região de Campinas,São Paulo. O projeto terá um custo de US$ 190,7 milhões edeve ser concluído até o ano 2002. O crédito foi concedido peloprazo de 15 anos, incluindo cinco de carência e juros variáveis.

JORNAL DO BRASIL Economia sábado, 2/7/88 ? Io caderno d 13

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PARA PRESIDENTE

Elotrobrás ^ Centrais Elétricas Brasileiras SA Ministério dat Minas • EnergiaEíetronorteCentrais Elétricas do Norte do Brasil SA

Aviso de Edital N°: DT-RBR-009

_ A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A —ELETRONORTE, convida as empresas especializa-das a participarem da Licitação para o fornecimentototal na condição de "Chavo do Mão", da UsinaTermoelétrica de Rio Acre, na cidade de Rio Branco

Acre, composta de:03 (três) grupos turbo geradores a gás de 12,5MVA, nas condições ISO.

Os Documentos de Licitação estarão à disposiçãodos representantes das empresas interessadas,devidamente credenciados, a partir da data depublicação deste edital, ao preço de Cz$ 30.000,00(trinta mil cruzados) por jogo completo, no seguinteendereço:Centrais Elétrica do Norte do Brasil S/A —

ELETRONORTESupercenter Venâncio 3000SCN — Quadra 06 — Conjunto ABloco C — Sala 806Brasília — DF

— 0 recebimento dos Documentos de Qualificação eProposta, pela ELETRONORTE, será realizado dasegunte maneira:

Documentos de Qualificação e Proposta Técni-ca: dia 30.08.88, às 15:00 horas;Proposta Comercial e de Financiamento: dia27.10.88, às 15:00 horas, nas:CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL 'S.A. — ELETRONORTESupercenter Venâncio 3000Comitê de Licitação sala 816 — CSCN — Quadra 06Conj. "A"BRASlLIA-DF

— Condições de Participação:a) Empresas nacionais, isoladas ou em consórcio

com empresas nacionais e/ou estrangeiras lide-rado por empresa nacional:

b) Comprovação do patrimônio liquido da empresanacional participante isolada e/ou da empresanacional líder de consórcio de, no mínimo. Cz$20.000.000,00 (vinte milhões de cruzados). Paraas demais empresas nacionais consorciadas,comprovação do patrimônio líquido de, no mini-mo, Cz$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentosmil cruzados) e para as empresas estrangeiras,comprovação do patrimônio líquido de US$50.000 (cinqüenta mil dólares americanos).

c) As propostas comerciais deverão ser acompa-nhadas de oferta de financiamento, abrangendo100% do valor do objeto da Proposta e queatenda a Legislação vigente e as Normas doBanco Central do Brasil

VOTE DIA

RIA CHAPA

1 >,

l<Ci Companhia Energéticade Minas Gerais

NEWTON CARDOSOGOVERNO DO (STAOO DE MINAS GERAIS

Política de informática

deverá ser menos rígida

rt t^rrntnrin.nprüi Hn Minktnrin de específico por segmento. "É preciso teO seeretário-geral do Ministério deCiência c Tecnologia, Luciano Coutinho,admitiu ontem, no Rio, a possibilidadede uma postura mais flexível na importa-ção de tecnologia numa segunda etapa dapolítica brasileira de reserva de mercadona informática. Essa maior flexibilidadeestá diretamente ligada a duas priorida-des dessa nova etapa: a diminuição doscustos dos produtos nacionais e a buscada automação industrial.

Após garantir que a reserva de mer-cado não está acabando — a Lei nü 7 232,de 29 de outubro de 1984, instituiu ocontrole das importações de bens e servi-ços de informática por oito anos, ou seja,até 1992 — Luciano Coutinho disse que oBrasil venceu a primeira etapa: a deconstruir uma estrutura no setor. "Saí-mos do zero para a conquista de metadedo mercado brasileiro de informática,com um faturamento de US$ 2,5 bilhõese a criação de 60 mil empregos de nívelsuperior e 300 empresas", afirmou.

O desafio agora, segundo o secretá-rio-geral do MCT, é partir para umasegunda etapa, cujas prioridades são for-talecer a estrutura de capital das empre-sas de informática, reduzir o diferencialde preços dos produtos brasileiros emrelação aos do mercado internacional eestabelecer um planejamento seletivo e

específico por segmento. "É preciso teruma política criteriosa para o setor deautomação industrial, de softwares e mi-croeletrônicos". explicou.

A questão da flexibilidade na impo-ração de tecnologia entra aí como umanecessidade não só para apressar e dimi-nuir os custos da automação industrial,mas também para possibilitar a obtençãode preços mais baixos aliados a maiorqualidade nos produtos brasileiros, deforma a torná-los mais competitivos nomercado internacional. Segundo LucianoCoutinho, agora que o empresário nacio-nal já domina a tecnologia do sistemacomo um todo, pode-se até importarpartes e peças que compõem.

O secretário-geral do MCT, que fezontem uma palestra para os estagiários daESG (Escola Superior de Guerra), infor-mou que o problema de capital da Cobra— estatal do setor de informática —deverá ser resolvido esta semana. O pedi-do de aumento de capital de giro daempresa — para Cz$ 3 bilhões — estásendo examinado pela Sest (Secretaria deControle das Estatais), em regime deurgência por solicitação do ministro daFazenda, Maílson da Nóbrega. LucianoCoutinho acrescentou que só após a re-composição do capital de giro da Cobrapoderá se pensar no futuro da empresa.

Importações liberadas

podem afetar Camaçari

SALVADOR — A liberação dasimportações, previstas no contexto danova política industrial proposta pelogoverno, ameaça provocar efeitos dano-sos para indústrias do Pólo Petroquímicode Camaçari, a exemplo da Carbonatosdo Nordeste S/A, que já está com a suaplanta de bicarbonato de sódio aprovadoe aguarda apenas o reaquecimento domercado para iniciar a implantação.

O alerta foi feito pelo superintenden-te da Carbonor, Heider Araújo Rangel,que, em visita ao Pólo Petroquímico doNordeste, anunciou para o próximo dia21 a inauguração das três novas plantasda Carbonor em Camaçari: de sulfitos, deácido salicílico (AS) e a de ácido acetilsalicílico (AAS). O presidente da Nor-quisa, Ernesto Geisel, participará da

S

inauguração das plantas industriais querepresentam investimentos de US$ 26milhões.

O empresário Heider Rangel lem-brou que o produto da Carbonor depen-de basicamente do mercado interno. Aempresa não teve um bom desempenho,por exemplo, em anos de recessão comoos de 1983 e 1985. Mais recentemente,com o simples anúncio da suspensão daURP pelo governo, as vendas da Carbo-nor sofreram uma queda de cerca de15%.

O principal cliente da empresa é osetor alimentício, que responde por 28%do consumo de bicarbonato. Assim, apolítica de contenção de salário é consi-derada prejudicial pela Carbonor. "Éerrado cortar salários," disse Rangel.

Gusa — Vinte projetos siderúrgi-cos, sete dos quais em território paraen-se, já estão aprovados pelo governopara serem implantados na área dodistrito industrial de Carajás, para aprodução de ferro gusa. Essas indús-trias, para funcionar, precisarão de 1,5milhão de toneladas de carvão vegetal

or ano, que será produzido a partir daloresta nativa. As primeiras previsões

indicam que a fabricação de carvãovegetal, na área do Projeto Ferro Cara-jás, vai causar uma derrubada de árvo-res numa área equivalente a 300 milhectares, causando um desequilíbrioecológico muito grande.Inflação — O índice de Preços aoConsumidor da Grande Vitória (englo-ba quatro municípios mais capital) re-gistrou, no mês de junho, uma alta de23,23%, maior percentual do ano. Coma elevação do mês passado, o índiceacumulado, nessa região capixaba, che-ga a 169%. Pelo quinto mês consecutivoo grupo alimentação apresentou altaacima do IPC do mês mas o vestuáriofoi o que registrou maior alta: 30,7%. Apesquisa de preços, no Espírito Santo, éfeita pelo Departamento de Economiada Universidade Federal do Estado(Ufes), através do seu Núcleo de Estu-dos e Pesquisas.Nordeste — O Banco do Nor-deste do Brasil (BNB) divulgou ontemos resultados do comportamento dediversos setores da economia estadual,

3ue apontam uma queda de 2% do PIB

a região, cujo desempenho é registra-do pela primeira vez depois de 1984. Aanálise, realizada pelo Escritório Técni-co de Estudos Econômicos do Nordeste(Etene), aponta o setor industrial comoo que mais cresceu, com índice de1,7%. Somente a indústria de transfor-mação cresceu 3,9%ÜPP — O juiz da 1" Junta deConciliação e Julgamento da Justiça doTrabalho de Volta Redonda WanderleyValladares Gaspar, condenou a Com-panhia Siderúrgica Nacional (CSN) adepositar em juízo, no prazo de 48horas, na agência da Caixa EconômicaFederal, a URP do mês de junho ajulho, de 864 empregados que entraramna Justiça com um processo, através doSindicato dos Metalúrgicos de VoltaRedonda. A sentença terá que sercumprida na próxima segunda-feira,com o depósito sobre caução, até que oTribunal Superior do Trabalho julgue aprocedência da ação trabalhista.

Secovi adverte pajra

falta de 10 milhões

de moradias no paísPORTO ALEGRE — O déficit habitacional no país já

alcança a cifra de 10 milhões de unidades, e a situação tende aficar mais crítica ainda em função da dcscaracterização do PlanoNacional de Habitação e da falta de recursos para os financiamen-tos, agravado a partir de ontem, com a medida da CaixaEconômica Federal em fechar os financiamentos à casa própria.A preocupação foi manifestada pelo presidente do Sindicato dasEmpresas de Compra e Venda de Imóveis de São Paulo (Secovi),Miguel Sérgio Mauad.

Ele lembrou que, embora a demanda pela casa própria sejamuito grande, as construtoras estão com ociosidade de 35%, emuitas indústrias querendo produzir, mas o sistema está emperra-do pelo "descaso com a política habitacional". O sistema temrecursos de Cz$ 5,4 trilhões, mas a disponibilidade é de apenasCz$ 3 trilhões.

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DE FORNECEDORESA Companhia Enorgótica do Minas Gorais - CEMIG, açoitará podidos do pro-qualilicação do lornocodoros para o lornocimonto dos seguintos oquipamorrtos'~do telecomunicações:Rádio Enlace em SHF/UHFA/HFSistoma de Rádio Microondas Digital ,Multiplex FDM/PCMEquipamento TransmultiplexEquipamento de TelesuporvisãoAntenas do SHF, UHF o VHF, Guias do onda, Prossurizadores; ':n

Sensores do Temperatura, Umidade o Falha de Lâmpada de Bahsamontg; .Lâmpadas do Sinalização Aeronáutica, tipo intermitente para torres, Cabos .Coaxiais o acessóriosSistemas de Alimontação em CC (48 V) complotosGrupos Motor-Gerador Estacionários e MóveisTorros Autoportantos para Sistemas SHF/UHF

Para a compra desses equipamentos, a CEMIG utilizará recursos do Emprósti- ,mo 176/IC-BR do Banco Intoramericano do Desenvolvimento - BIDA osta prequalificaçâo poderão concorrer os fornecedores nacionais o aqueleftnestabelecidos em países membros do BID.O Edital completo do prequalilicação podorá sor obtido nos seguintes oscritórios ''da CEMIG:Av. Prudentode Morais, 1641,-5- andar

30.380 - Belo Horizonte - MGTolox: (031) 2040Av. Nilo Pecanha, 50 - 229 andar - G.rupo 2207 a 220920.020 - Rio de Janeiro - RJRua Libero Badaró, 377 - s/230101.009 - São Paulo - SP

Os podidos do prequalificaçâo soráo recebidos ató o dia 08 de Agosto do 1988,somente no escritório da CEMIG em Bolo Horizonte, no endereço acima indica-"'do.

O encarte veiculado hoje nes-te jornal, contém erros técnicosimpossíveis de serem corrigi-dos a tempo. 03 jogos de camade casal e 02 jogos de banhosaíram com legendas trocadas,ou seja, o texto, a descriçãoe o preço estão certos, masaplicados nas fotos erradas.

Quaisquer dúvidas dirija-sea qualquer de nossas 09 lojas.

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I^BRASIL iassinatura do Jornal do Brasil. «mmt »Com ele,o assinante JBe IP M, jAWWrecebido como cliente especial, M ffl railnar irek.fi ifm II W 1 M I# ll I I

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CARISODE LEITCR JORNAL DO BRASIL

o CARTAO INDISPENSAVEL

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14 ? Io caderno ? sábado, 2/7/88 Economia JORNAL DO BRASIL

Anistia não afeta Bolsas que

-

fecharam em alta na semana

Nem mesmo a expectativa de taxas-de juros mais altas e a notícia da aprova-

ção do perdão para as dividas de peque-nos e microagricultores e empresáriosçonseguiram segurar a valorização dasBolsas de Valores na semana. O mercadocarioca fechou com uma alta acumulada','de

8,63% e a Bolsa paulista um pouco..jjbaixo, com 7,39%.

"O impacto da anistia não é assim tãoforte como todos imaginavam", acredita' " Ricardo Dunshee de Abranches, da cor-

'' retora Fonte. Apesar dos números defini-"tivos ainda não terem saído, o que se. comentou ontem no mercado acionário é

que a anistia só irá realmente valer paraum número bem reduzido de micros-

»>¦ produtores e empresários.

As ações de bancos voltaram a subirontem, principalmente Banco do Brasil eBanespa, que tinham despencado naquinta-feira. Neste ritmo, as Bolsas fe-charam com alta de 2,4% no Rio e 3,4%em São Paulo. "O término das votaçõesdo primeiro turno na Constituinte é umaboa notícia", analisou Fernando Ilá, dacorretora Multiplic.

Se no primeiro semestre as açõesderam uma goleada nos outros investi-mentos, a dúvida é se no segundo semes-tre a mesma performance está garantida."O mercado ainda é de alta, mas com aelevação das taxas de juros reais é difícilprever se as Bolsas continuarão manten-do uma valorização tão positiva", obser-vou Ricardo de Abranches.

Os especialistas acreditam que esteano tem tudo para não ser esquecidopelos investidores do mercado de ações.Afinal, a recente experiência do Cruzadodeixou traumas em muitos aplicadores.que ainda preferem se manter afastaosdas Bolsas. Mas pelo movimento dascorretoras, o que se percebe é que apenasos pequenos investidores, que já estãoacostumados com o risco das Bolsas, nãodeixaram de investir em ações.

O volume de negócios tem crescidonos últimos pregões, mas há uma expec-tativa de que subam ainda mais nospróximos meses. Com o aumento datributação nas operações de curto prazo,a partir de setembro, pode ser que algunsinvestidores de médio e grande portepassem a investir em ações.

Ações do IBVooc. foch.CzJ

Maloroo AltasCia Mineração PPEQ 25,65 26,50B. Amazônia ONG 16,72 595,00ElebraPPG 15,38 9,20CalfatPPG 9,71 4,00Mendes Júnior PBQ 9,69 10,90

Maiores baixasLlmasaPPEG 8.62 5.30J.H. Santos PPG 3,08 2,60Unlpar PAG 2,69 3,25AgroceresPPG 2,15 7,40RefriparPPEGE 1,84 12,10

Ações fora do IBV

BMF aumenta em 332%

os negócios com ouro

Osc. Fech.Cz$Maiores altas

Cruzeiro do Sul PPG 33,22 16,00ZanlnlPAG 27,92 1.95InbrésPPG 22,32 2.B6Cia Min. Amapá PPG ....21,69 80,00Solorrlco PPG 18,00 118,00

Maiores baixasB. Econômico PPG.... 22.32 19.00Ipiranga PPG 22,32 8,50BanemaPPG 8,82 100,00Vacchl PPG 8,88 0,54CemlgPNG 5.00 0,57

RENTABILIDADE j&A jiã

17,95% 11,68%

OVEIi LIQUIDO

DE 14.06 A 30.06CDRPORA1E

DE 14.06 A 30.00

Banco Bojvista r.F.NTR AT, DE ATENDIMENTO: 211-1701. DDD GRATUITO (021) 800-6181. Banco Boavista

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das Operações""" Qtde

(mil) Vol. (CzS mil)-Lote: 75.878 3.621.250""MercadoaTermo: 470 3.991

Opções de Compra: 43.840 3.370.358Exercício de opções: t* sem negóciosFuturo c/liberaçâo: sem negóciosFuturo c/retenção:

ri ni.IOTALGERAL 120.188 6.995.600IBVMédio 28.616,17 ( + 2,7%)IBV no Fechamento: 28.935,43 (+ 2,4%)Das 76 ações, 62 subiram, 10 caíram, uma permaneceu estável e três não foramnegociadas.

Mercado à vista

Old. Abt. Mln. MM. M.x, Ftch. OK. I.U. N°Ano N«fl.

'"XcesltaPP-G- 46.400 20,01 20,00 20,23 21.00 20,10 2,02 470,47 7' Aco Altona PP EG 256.200 50,0C 50,00 53,75 55,00 55.00 7,31 - 6/—Acos Vlllaros PP -Q 19.300 4,09 4,09 4,10 4.10 4,10 0,49 585,71 3

AdubosCraPP-G- 115.000 4.00 4,00 4,03 4,10 4,10 335,83 6AdubosTrevoPP -G- 190.200 2.00 1,91 2,05 2,20 2,20 - 0,97 512,50 10AgrocorosPP-G- 805.400 7.40 7,10 7,29 7,40 7,40 - 2,15 260,36 31AnhanguoraOP-G- 10.000 95,00 95.00 95,00 95,00 95.00 - 1.250,00 1"Aquatoc PP - G 20.000 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 2,86 620,69 1• AracruzPB-G- 1 300 971,00 971,00 971,00 971,00 971.00 1,15 437,58 1ArnoPP-G- 100 5.554,35 5.554,35 5.554,35 5.554,35 5.554,35 349,39 1Arte* OP -G- 2.100 4.200,00 4.200,00 4.200,00 4.200.00 4.200,00 2"'Arthur UngoPP-G- 30.100 2,10 2,10 2,10 2,49 2,49 -4,55 300,00 4.^zevodoTravassosPP-G- 904.000 6,80 6,70 6,81 7,00 7,00 8,96 189,17 25B.Amazonia ON -G- 8.700 520,00 520,00 589,44 595,00 595.00 16,72 4.534,15 16

r' BIBandelrantes PP - G 5.000 11,50 11,50 11,50 11,50 11.50 1' " 'B.BoavlstaON -G- 700 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1B.BoavlstaPN - G- 8.200 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1B.BrasllON - G- G4.000 205,00 195,00 199,01 205,00 198,00 5,67 532,11 39

j, B.BraslIPP - G- 1.651.000 335,00 325,00 346,55 350,00 340,00 3,13 618,64 2291 B.EconomlcoPP -G- 49.900 18,50 18,50 18,90 19,00 19,00 - 84,13 410,87 2" BahemaPP-G- 1.600 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 - 8,82 787,40 1.,~M..BanespaON -G- 500 3,40 3,40 3,40 3.40 3,40 EST - 1

BanespaPP-G- 2.262.300 11,90 11,50 12,03 12,50 12,30 7,60 353,82 119BanespaNov. PP —R 555.600 5,50 5,30 5,85 6,20 6,20 11,43 - 30- .-.-BaptlstaSllvaPS - G- 1.000 18.51 18,51 18,51 18,51 18,51 362,94 1BarbaraPP-G- 1.605.000 24.00 23,00 23,46 24,00 23,99 -1,68 710,91 27Barrotto Arau)o PB - G 104.200 26,50 25,50 25,94 27,00 25,70 2,13 603,26 18-• "BelgoMlnelraOP-G- 1.900 580,00 580,00 590,79 600,00 590,00 7,61 679,07 7'Belgo Mlnolra PP - G 6.200 410,01 410,01 421,60 430,00 430,00 4,76 553,28 9--BlciclotasCalolPB - G- 7.500 27,00 27,00 28,66 29,49 27,00 -4,47 204,71 5Blobras PA EG 10.000 4,45 4,45 4,45 4,45 4,45 EST 222,50 1BradescoOS EG- 11.600 49,00 49,00 49,02 50,00 50,00 3BradoscoPSEG- 30.500 49,50 49,50 49,51 51,00 51,00 3' Bradosco Inv. OS EG 15.100 45.00 45,00 45.99 46,00 46,00 2

vi; ii iPffidescolnv.PS EG- 15.300 45,00 45,00 45,98 46,00 46,00 2Brahma OP-G- 20.200 51,00 47,00 49,62 51,00 47,00 1,74 349,44 4Brahma PP-G- 32.600 50,00 48,70 50,56 53,00 51,20 2,93 293,95 15BrastncaPPEG- 229.300 31,50 30,00 31,65 33,00 32,50 7,32 2.877,27 17

C.MInoracaoAmapa PP-G- 225.600 70.00 70,00 87,09 95,00 80,00 21,69 43i„G^lneracao Part. PP EG 194.900 17,00 17,00 22,14 26,50 26,50 25,65 112,96 22Cafe Brasilia PP EH- 460.000 2,10 1,90 1,96 2,19 1,90 - 25' Calfat PP - G 133.000 3,70 3,70 3,84 4,00 4,00 9,71 480,00 11-•tuiiCamacariPA - G- 5.000 1.700,00 1.700,00 1.700,00 1.700,00 1.700,00 684,93 1

mil /OataguazesLoop. PA — G 212.300 5,50 5,20 5,45 5,80 5,50 8,35 320,59 29. Cbv - Ind.Mocanlca PP - G 407.900 5,50 5.50 5,89 6,01 6,00 - 37"'CdMlgON - G- 50.000 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 - 5,00 570,00 1CemlgPP-G- 2.705.500 0,92 0,89 0,92 0,96 0,91 1,10 460,00 42ClbranPP - G- 1.499.100 2,00 1,95 2,02 2,10 2,10 7,45 2.020,00 35

^ Cobrasma PP - G 9.500 11,50 11,50 11,50 11,50 11,50 410,71 2" Coldex Fflgor PP - G- 72.900 46.00 46,00 50,98 56,00 58,00 14,79 961,89 181"• vC<4nSt. A.UndenbergPP -G 20.000 1,60 1,60 1,60 1,60 1,60 450,00 1„C'*7 Const.BoterPB - G- 8.100 41.00 41,00 41,00 41,00 41,00 506,17 2

, Copeno PA - G 45.500 117,00 116.00 117,33 120,00 120,00 0,57 586,65 26Correa Rlbelro PP - H 747.000 2,70 2,70 2,80 2,85 2,80 0,36 2.800,00 12 ..CremerPP-G- 9.000 10,00 10,00 10,00 10,01 10,01 250,00 2Cruzeiro Sul PP-G- 2.000 16,00 16.00 16,00 16,00 16,00 2D.F.VasconcelosPP-G- 30.000 72,99 72,99 72,99 72,99 72,99 0,34 1.920,79 1DocasPN-G- 39.000 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,01 1.200,00 1DovaPP-G- 37.800 8,00 7,81 8,33 8,70 8,70 8,04 520,63 7Duratox PP - G -' 20.600 20,00 20,00 20,92 21,00 21,00 - 0,85 435,83 4

EborlePP - G- 29.300 4,05 4,05 4,34 4,39 4,39 EST 723,33 2ElebraPP-G- 458.100 7,00 7,00 7,29 9,20 9,20 15,53 488,00 34ElumaPP-G- 382.500 12,80 12,20 12,89 13,50 13,30 3,70 330,51 31Estrela PP - G 174.000 3,75 3,55 3,76 4,00 3,70 4,16 188,00 10

—'- FerbasaPP - G- 6.000 52,00 52,00 54,33 55,00 55,00 8,66 577,98 6i k l m Ferro Brasllelro PP - G 8.000 61,80 61,80 61,80 61,80 61,80 457.78 2-u-F-wroUgasPP-G- 138.200 6.70 6,70 6,80 7,00 6,91 2,10 680,00 13

FertlsuIPP-G- 111.500 2,50 2,46 2,51 2,59 2,50 0,80 836,67 8"""PlcapPP-G- 1.000 46.00 46,00 46,10 47,00 47,00 2,51 614,67 4Fnv- velculos PA - G 102.400 7,60 7,60 7,65 8,00 7,62 5,52 1.092,86 5Fras-lePP-G- 115.000 130,00 130,00 130,00 130,00 130,00 616,11 1GlasslltoPPEH- 600 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 92,59 1GuararaposOP-G- 100 180,00 180.00 180.00 180.00 180,00 EST 272,31 1GuararapesPP-G- 100 180.00 180.00 180.00 180,00 180,00 EST 404,49 1GurgelPP-G- 500 90.00 90,00 90,00 90,00 90,00 1,51 562,50 1Bering Brlnquedos PP-G- 30.000 1.11 1,11 1,11 1,11 1,11 13.27 138,75 2

"'"^ImbltubaPPEG- 2.000 60.00 60,00 60.00 60,00 60,00 - 1InbracPP-G- 1.781.000 2,60 2,50 2,85 2,99 2,86 22,32 712,50 33

~ •' Inepar PP EG 10.000 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 - 1...i .UochpePPEG- 3.600 110,00 110,00 116,11 120,00 120,00 5,55 - 8

IplrangaDls. PP - G- 14.500 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 125,00 1•""MptffcngaPet.PP - G- 517.600 7,50 7,50 8,00 8,20 8.20 3,36 533,33 26">«'n Ipirenga Rof. PP - G 100.000 14.50 14,50 14,50 14,50 14,50 154,28 1

_/nr»J,H-SantosPP -G- 19.500 2,50 2,50 2,52 2.60 2,60 - 3,08 252,00 3uJoeo Fortes OP - G 22.200 71,00 69,99 70,04 71,00 69,99 3,00 714,69 4

''' 'Kepler Weber PP EG- 105.500 26.00 25,00 25.32 27,00 25,00 - 2,62 -• 10Kl'6onONEG- 1.000 125,00 125,00 125,00 125,00 125,00 - 1U$raPP-G- 90.000 1,30 1,20 1,24 1.30 1,21 -0,80 248,00 3Um.Naclonal Metals PP -G- 2.456.700 2,10 2,05 2,10 2,18 2,10 0,96 300,00 42Lark Maqulnas PP-G- 66.500 10,00 9.80 10.36 10,50 10.50 3,60 690,67 4-C LeooPP-G- 5.000 2,90 2,90 2,90 2.90 2,90 362,50 1UmasaPPEG- 102.200 5,30 5.00 5.30 5,35 5,30 -8,62 196,30 5

— -lo|asAmaricanasOS -G- 800 475,00 475,00 475,00 475,00 475.00 3.084,42 1LorenzPP-G- 30.000 8.50 8,50 8,50 8,50 8,50 1LuxmaPP-G- 404.300 6,50 6,40 6,87 7.20 7.20 7.51 528.46 27

Qtd. Abt. Mln. Mid. Mix. Fach. Oac. I.L. N°Ano

MagnesltaPA-G- 32.000 6.20 6.20 6.36 6,50 6,50 - 2,15 795,00 2MangoisrP - G- 42.200 8,40 8,00 8,50 3,70 8,40 2,66 500,00 9MannesmannOP-G- 3.425.600 2,20 2,20 2,23 2,35 2,35 2,78 557,50 90Mannesmann PP - G 3.150.300 1,30 1,23 1,26 1,31 1,31 2,44 420,00 38MarcopoloPP-G- 10.000 38,00 38,00 38.00 38,00 38,00 0,13 542,86 1Marvin PP - G- 23.000 11,00 10,50 10,74 11,01 10.50 7MasterPA-G- 180.000 10,50 10,50 10.82 11,00 11,00 309,14 5Mendos Junior PA-G- 256.200 8,39 8.00 8.53 9,00 8,80 9,64 568,87 28Mendes Junior PB-G- 1.683.500 10.50 10.10 10,64 11,00 10,90 9,69 625,88 107MesblaPPEG- 1 200 8.500,00 8.500,00 8.691,67 8.800,00 8.800,00 0,37 521,24 5Metal Love PP-G- 550.000 45,00 45,00 45,94 47,00 46,00 302,24 8MetlsaPP - G 3.000 21,50 21,50 22,43 22,90 22,90 13,23 747,67 2MIcrolabPP-G- 56.100 1,87 1,87 2,00 2,05 2,05 8,11 400,00 6ModdataPP-G- 13.000 2,40 2,40 2,42 2,50 2,50 5,22 345,71 2Montreal PP - G- 1.189.400 1,65 1,52 1,64 1,75 1,62 - 0,61 546,67 25MullerPP-G- 3.002.700 1.71 1,60 1,66 1,75 1.74 -1.78 830,00 85MuttltelPP-G- 25.000 5,60 5,60 5,60 5,60 5,60 EST 560,00 2Multltextll PP - G- 111.800 3,40 3,40 3,49 3,50 3.40 2,65 249,29 3NaclonalON-G- 19.400 27,01 27,00 27,01 27,01 27,00 0,04 900.33 4Nackjnal PN - G 24.000 11,00 10,50 10,56 11,00 11.00 EST 352,00 5

OlvebraPP-G- 61.000 29.00 29,00 30.23 31,00 30,10 1.162,69 7OxItenoAS - G- 30.000 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00 500.00 2PacaembuPP-G- 173.500 2.11 2.11 2,28 2.40 2.40 6.54 228.00 12Papal SlmaoPP - G- 1.370.900 17,50 17,50 18.04 18,30 18,29 6,31 784.35 45Para DEMInas PP-G- 2.539.400 0,39 0,39 0,40 0,42 0,40 5,26 400,00 28ParaibunaPPEG- 2.230.700 7,40 7,40 7,73 8,10 8.00 3.34 386,50 36ParanapanemaPP-G- 675.700 31,90 31,00 31,78 32,50 32,35 2,81 836,32 86PelxePP-G- 28.700 12,00 12,00 12.03 13,00 13,00 1,35 501,25 4Perdlgao AHmentos PP - G 2.200 7.60 7,60 7,60 7,60 7,60 1,33 281,48 1Pera.ColumWa PP -G 187.400 3,50 3,45 3,92 4,10 4,10 8,29 784,00 14Perslco PP-G- 1.224.500 5,50 5,20 5,33 5,50 5,40 4,72 533,00 38PetrobrasON-G- 9.500 253,00 253,00 275,94 280,00 280,00 9,50 594,70 10Petrobras PP - G 451.900 603,00 600,00 610,55 635,00 632,00 1,22 659,34 99Pirelli OP - G- 62.600 30,50 30,00 30,48 31,00 31,00 0,10 609,60 8Pollproplleno PA -G 800 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 8,70 1.470,59 1PrometalPP-G- 20.000 12,50 12,50 12,53 13,00 13,00 -1,96 737,06 5PropasaPPEG- 10.900 14,00 14,00 14,92 15,00 15,00 6,57 4Raclmec PP - G -RandonPPEG-RefriparPPEGERheamPP - G-RIoGuahybaPP - G-RlpasaPP -G-Sade Sul Americana PP -G-Sadia Oeste CS - G-SamltrlOPEG-Samltrl PP EG -SergenPP - G-Sharp PP - G —Sld Informatlca PP - G -SlfcoPPEHESolorrlco PP - G-Sondotecnlca PA EH -Souza Cruz OP - G-Supergasbras PP - G -SuzanoPP -G-TelerJON - G-Teler|PN - G-TlbrasOP - G-TlbrasPA - G-TransbrasllPP - G-TrtchosPP - G-UnlparPA-G-Unlpar PB -G-Usina Costa Pinto PP - G -Vacchl PP-G-Vale Rio Doca OP-GEVale Rio Doca PP-GEVarlg PP-G -Vero!me PP - G-Vigor PP - G-VotecPP - G-Wembley Roupas PP - G-Whlte Martins OP - H-Zanlnl PA - G -ZMPP-G-

6.8001.0009.500

233.000461.70012.000172.00038.700133.00029.600174.200

2.566.20038.800119.000600

5.0001.50099.40020.000

506.00020.000

2002001.228.700

128.500110.000

5.248.6006.900156.00063.600

3.072.00044.600376.00020.500251.500

5.0003.564.500

81.000379.000

2,7053,0011,5015,90

1,7065,0016,805,00

230,00185,003,4011,009,30

22,00118.004,60

395.0119,50561,00

2,7053,0011,1015,00

1,5065,0015,005,00

230,00185,00

3,4010,608,40

21,50118.004,60395.0119.40561,00

1,50 1,491,80 1,80

700,00 700,00500.00 500,000,62 0.6235.00 35.00

3.25 3.254.38 4.203,10 3.100.52

350.00682.0030.001.55

5.201.102.504.002.021,35

0,50350,00678.0028,601,55

5,201,102,503,961,931,35

2,7053,0011,2116,081,7065,0015,885,00

234,62190,913,5811,079,27

21,96118,004,60

402,4719,53

561,001.491,81

700,00510,000,65

35,003,254,313.430.52

366.47695,6730,861,68

5,331,122.504,041,971,38

2,70 2.70 87.10 153,00 53,00 1,92 407,69 112,10 12,10 -1,84 311,39 316,50 16,00 1,52 670,00 192,00 2,00 14,86 566,67 1565,00 65,00 0,81 457,75 217.00 15.00 4.20 992.50 135.00 5.00 833.33 1240,00 234,10 2.47 422.74 27

195.00 190,00 3,24 128,82 73,70 3,70 EST 447,50 912,50 11.45 4.43 369.00 1449.30 9.30 2.66 185.54 1222.50 21.50 4118.00 118.00 1.113.21 14,60 4.60 EST 1.533.33 1

405,00 396,00 - 0,61 413,21 520,00 19,60 0,98 542,50 19

561,00 561,00 11,71 579,55 21.50 1.49 - 0.67 496,67 31,85 1,85 0.56 362,00 3

700.00 700,00 7,69 1520,00 520,00 - 3,57 1.000,00 2

0,67 0,66 1,56 325,00 2235,00 35,00 1.296,30 113,25 3,25 812,50 14,40 4,35 2,13 862,00 1123,65 3,65 0,29 428,75 40,54 0,54 - 8,77 173,33 5

370,00 370,00 5,89 964,39 16700,00 697,00 3,49 1.199,43 17633,50 33,00 141,70 1.70 4.35 280.00 145,50 5,50 - 4,82 484,55 41,21 1,11 2,75 560,00 112.50 2.50 277.78 14,20 4,15 2,02 404,00 2002,02 1,95 492,50 111,50 1,50 - 0.72 690,00 8

Concordatciria

Old. *w. Mln. md. «"»¦ N°

BnjmadlnhoPP~G- 65.000 4.12 <.12 4,30 4,50 4,35 5.13 660,00 6J.B.DuartePP-Q- 7600 4,00 4,00 4.00 4,00 4.00 - 1.000.00 1OllcalPB-Q- 162.500 1,10 1.10 1.10 1,11 1.10 4.76 550,00 8TOTAL 75.658.500 3019

Operagoes a Termo

Trtuloa Tlpo Praxo Quant. F«eh. MA*. Min. M4d. Volume N°(mil) nag.

Cbv-Ind.Mocanlca pp -G-030 20.000 6,94 6,94 6,94 6,94 138.800,00 1Sharp pp - G - 030 200.000 12.94 12,94 12,93 12,93 2.586.300,00 2Unlpar pb -G-030 250 000 5,07 5,07 5,05 5,07 1.266.355.00 4

TOTAL 470.000 3991.455,00 7

Opgoes de Compra

V»nc. Pr^o. Ult- <***¦ v°lum*THuto E»fC. (L0»)

CHICU

AGOAGO

CHF AGOBANCO DO BRASIL PP-G-PETROBRÂS PP-G-UNIPAR PB-G-VALE DO RIO DOCE PP-GE CHA AGOCHJ AGOCHM AGOCHO AGOCHR AGOCHS AGO

500,00700.00

5,00800,00600.00700.001.000.001.200.001.400,00

35,00115,00

1,20148,00268.00202.0077,0039,0016,50

33,23115.00

1,08149.56271.01201.5775,4637,5816,38

34.00030.000500.000

6.820.000360.0004.970.0007.456.00013.930.0009.740.000QTDE TOTAL48.626.000

1.130.000.003.450.000.00540.000.00

1.020.040.000.0097.565.000.001.001.810.000.00562.650.000.00523.620.000.00159.553.000.00VOLUME TOTAL3.349.400.000.00

Câmbio

Mosda por d6lar Em cruzadosCompra Venda Compra VendaV, I Coioa Dlnamarquesa 6.9092 6,9399 28,134 28,401Coroa Norueguesa 6,6621 6,6899 29,186 29,465CoroaSuoea 6,2814 6,3096 30.945 31,2400<5lar Australlano 0,78742 0,79128 153,74 155,27DdlarCanadense 1,2166 1,2224 159,73 161,29Escudo 148,30 149,30 1,3078 1,3232Florlm 2,0504 2,0596 94,800 95,703Franco Bolga 38,074 38,246 5,1051 5,1539Franco Franc&s 6,1297 6,1573 31,710 32,013Franco Sul^o 1,5105 1,5175 128,67 129,91lone 134,03 134.67 1,4498 1,4641Libra •.... 1,6936 1,7014 330,68 333,87• »~"Ura 1350,3 1356,2 0,14397 0,14532Marco 1,8184 1,8266 106,89 1079'Peseta 121,43 121,96 1,6009 1,6160"3 "Xellm 12,794 12,856 15,187 15,338

Wlar do tipo b — D6lar por moeda eTaxas dlvulgadas pelo BC no fochamento de ontem — 15 horas

MT. J ¦'MM JIM :7Tn

data valor da cota em CZ$

Super Savings ni 8g ^ 8.880,98

FlexPar 30.06.88 288,44

01.07.88 €m$ 12 ,11

SÁO PAULO — A Bolsa Mercantilc dc Futuros (BMF) registrou violentocrescimento, de 48.629 = , no número decontratos negociados no mercado de op-ções com ouro, entre o primeiro semestredo ano passado e o mesmo período de 88.No ano passado, foram negociados, noprimeiro semestre, 751 contratos de op-ções com ouro, contra 365 mil 961 negó-cios em 88. Entre todas as modalidadesde aplicações no complexo ouro (disponí-vel, opções, termo e futuro) houve cresci-mento de 332% no volume de contratosnegociados na comparação entre os pe-ríodos.

O mercado de ouro disponível cres-ceu 167%, os negócios a termo evoluíram34,7%, mas o futuro apresentou quedade 60,5%. O mercado de OTN, que servecomo sinalizador da inflação, apresentoucrescimento dc 697,5%, com 231 mil 524

contratos contra apenas 29 mil e 31 noprimeiro semestre de 87. Os contratoscom dólar tiveram 814% de evolução,atingindo 15 mil 48 negócios no semestre.

Os contratos de índice da Bolsa deValores de São Paulo (Bovespa) cresce-ram 220%, passando de 1 milhão 357 mil720, no primeiro semestre de 87 para 4milhões 346 mil 304 em 88. O número decontratos em aberto — que indica aliqüidez do mercado pelo carregamentode posições dos investidores — tambémapresentou bom desempenho na compa-ração.

Os contratos de OTN cresceram3.741% com a realização de 17 mil 515negócios contra 456 no ano passado. Oouro negociado no mercado disponível(spot) girou CZ$ 161,5 bilhões nos pri-meiros seis meses do ano, contra CZ$11,2 bilhões no mesmo período de 88.

indicadores Diários Fundo de Ações

OvemightLBC

Taxa da Andima (bruta): 24,83Rend. Acum. da semana: 4,69Rend. Acum. do mês: 0,83

OTNTaxadaAndima(bruta): ndRend. Acum. da Semana: ndRend. Acum. do mês: ndnd: nâo disponível

Taxa referencial de CDB% ao ano

Prazo 60 dias 90 dias 180 dias18,88

Fonte: Banco Centralnd

OntemOficial

Paralelo1987OutNovDez

65,0068,00

DólarCompra196.85263,001988JanFev

nd

Venda197.84273.00

93,00 Abr100,00 Mal

150,00185,00

78,00 Mar 125,00 Jun 225,00Cotação do primeiro dia útil de cada môs

Ouro(CZ$ • lingote por gramas)

compra3.365,00

venda3.665,00Banco do Brasil (250grs)..

Goldmine(250grs) —0urinvest(250grs) 3.610,00Safra<1000grs) 3.635,00Degusa(1000grs) 3.610,00Reserva (1 OOOgrs) 3.609,90Fundidoras, fornecedoras e custodiantes credenciados nasBolsas de Mercadorias e de Futuros.

3.650,003.670,003.650.003.649,90

Indicadores

F«v. Mar. Abr. Mal. Jun. Jul.

InflaçãoIPC (%)

17,96 16,01 19,28 17,78 19.53 —INPC (%)

15,81 18,66 18,33 18.24 — —

FGV <%)17,65 18,16 19.29 19.51 — —

OTN (cz$)695,50 820,42 951,77 1.135,27 1.337,12 1.598,26

Correção Monetária (%>17,96 16,01 19,28 17,78 19,53 —

Caderneta de Poupança (%>18,55 16,59 19,88 18,37 20,13

Correção Cambial (%)18,10 16,30 19,98 18,37 — —

Ovemight <%)18,35 16,05 19,78 18,03 — —

Bolsa do Rio (%>*5,75 82,55 33,30 34,00 — —

Bolsa de São Paulo (%r13,13 83,58 31,27 18,04 — —

Aluguei Semestral <%r84,15 104,24 124,20 144,94 155,67 167,74

Aluguel Anual <%r358,01 351,75 357,65 351,29 330,59 336,10

* Fonte: * AFI" Abadl

Mercado Futuro

BBFIBV — 12 (pontos)

Agosto81.963

BMEFOTN (cz$)

Agosto Setembro Janeiro1.908,50 2.286,00 4.520,00

Bovespa (pontos)Agosto

90.700Boi Gordo

(CZ$/gr arroba liquida de 15 kg)nd

Ouro (CZ$/gr lingote, de 250 grs.)Agosto Outubro4.315.00 6.320,00

Frango Resfriado (czs/kg)nd

Dólar <cz$)nd

BMSPOuro (CZS/gr llng. de 250 grs)

Agosto Outubro Dezembro3.640.00 3.802,50 3.855.00

Algodao (czs/i5Kg)Julho

3.600,00Boi Gordo (czs/15 Kg)

Agosto Outubro Dezembro3.810,00 6.915,00 8.000,00

Cafe (Cz$ mil/60 Kg)Julho Setembro Dezembro

15.450,00 23.380,00 46.200.00FGV - 100

Setembro Novembro4.600,00 7.350,00

Valor Ftontab. Ftontab.da cota A cum. Aeum.CzS No mte No anoMil %Alfa-Unibanco M.08 253.56 *Amjnca do Sul Acte* 3^9 292.25ARBI-Eouilfbrio (16) 164,561750 23.20 356.73ifflffii Mil 121 ISBiironnUm ft/xi L22 SUSPBmmiil.il. I?) 4?.883376 IZ.05 286.67BandeinntM Actes 10,17 221,43BimM A&l (2) 12.309394 14,85 306,75Bumliit Act,! Ill 2L2§SmiiU 185 2ZZJUBiMitMrtn U1 L1L11BancL.int L22 291.836mM CM 122 J1IS5Binniul FAB SJ3 SUSBB jflu Oaro 111 103.973000 11.82 313 71681 Sama iSl Mk)BBM - B Blhti 111 <9 319000 ND NOBCA Blfitti 368,*3BCH Ariel LL2S 2513}BE5C Atftl 1122 ULS9BFfi HU 13AS5BMC Attn 155 253J7SMC '«¦» asjjBWG k* 12 73 28150Bm emu Acfei lLil 3SiL»BNl Denaaa Winer, e MM L223

A&l SJ8 24102Milium 2i2 &ii7Button Stiril (2) IL 22MJBora no Acta IMSBozano Carteira 7,27 285,81Bradeico Acfas 63.428230 13,84 251,74CCf-Atta 12.60 138,50Chase Flax Par 24,04 411,19Citibank L$2 22LL9Cifc 18.89 316.72Condomlnio Binorta 104 224,02Ctrtitonfl Afos -Crgdibanco Crediiur =•Credibanco FBI 11.66 303,95Cndireal (2) 2.279000 7,82 259,41Crefisul Blue Chip 13,74 277,53Crafiaul Mm AcSes 13,88 264,31Crclnul Multiple == LL52M«| '£¦-'»> !!SZ 215A9CfBiciTO Untunes 2&92 219.26QMmMili! 152 211sOibran 715Q 95.22QIC At«M 10.85 216.73Diflibanco 11.63 222,18Econflmico (21 3.2UtOOO 111 219.77Eldorado L52 227.52Elfl 121 0 215487 11.93 371.13Eitructurc 122 2211sFAB HihmiI 9 26 247.80Oil 6.9 7 254.05Hii Budnm 112 247,18QUI LSI 2111?Mm NMB Bank 1125 283J9Fin.!. 12) 339.870600 11.51 235.07FlnlilYMl AcB« (3) 7.876693 4J9 245.19FMA1B 19.18 369.90F Bamla 5.19 223.35Garanlia 15 17 2211'Garal do Comircio 1106 284,63SiaMa corti 1H 252A'S5LMS1 lis 5i!»HS 8.25 314.25India III 494.796688 1003 250.42!2ft 14.97 295.11lochM AOn 121 8 024390 16.68 281J7It.ii Capital Martat 12.88 229,63IHoaih! H 92 256,22Uovd; 9 42 328.35MB Plm 12 15 252.56Mart.nM Jo Braul 1162 227.83Meridional A(21 15.277400 146 279,99Mima ita 22U8MnMimm 1231 S2A7Mil 121 *43 952000 4.25 201.54Mii.ii 1289 345,30Mcnlnalbank 121 271.838228 10.36 269.47Mfintra.lbank Acfal 121 4.565930 3,78 293.04MuHiplic 10.11 248.03Multiolic 751 10 58 252,60auiMll Ma 1 2J2 2211.6Hoiwita CKA 1L25 247J4Om»a Acfoi 16,60 327,66Pen (1) 8463 874149 11 44 197,32rauio friiaTMni (2i 1.v3CC1S 14.67 253,98Pillammt Acfri LL84 351^50Pilliimit Condomlnio 166 421,98Pnra-m 3.704000 1167 462$Pnnm 121 5104 961400 7.76 222.50Rial 1122 2211$Raalinwt tliS MRaalman 1122 2ZilsBia 121 22118Rural (21 10.930000 3 28 117.86Sal.. Actei 1122 21127Sanbrli 10 79 228,85Schafiin CurvFaj; 1L34 312.12SaBuridada 9,50 293.47Sitiia 121 78.460000 6.53 334,54Sogeni 1122 12122Soura Barrci 17.20 2211-8Sudamm tetoi liZZ 33157Theca da Artel 1122 2211'Umbinco 121 19 212611 14.78 221142aluski 121 10240.053080 10,46 350,77OBS.: II POSIÇÃO EM 14.11.87 21 POSIÇlO EM3) POSIÇÃO EM"• TODAS AS INFORMAÇÕES CONSTANltS DESSA RElAÇtó itó E RESPOHABILIDAOEEXCLUSIVA DOS FUNDOS

Fundo ao Portador

nd * nâo disponível.

Valor da Patrin>6nlo cota CZS Hqukto CxS

Afbl (RJ) 33.035600 215.381.086,72Atlantlca ITAymorA (RJ) 4.B42.626000 &60.&49.357.95Bamerlndua (PR) ~ ~Banooddade (SP) — ~Bandelrantes —Banerl (RJ) 173.753400 159.444.959.55Banes pa FBP (SP) 10,826243 53.173.972.362.55Banestado (PR) 12.091494 2.596.253.109.87Banorta-Renda Raplda (PE) Z"Banriaul CBRF (RS) ZZBB Conta Ouro (RJ) 45.733000 182.326.516.229.88BBC Maxl Renda (RJ) 4.206.65000015.221.522.040.985,96Big Max 4,350990 7.586.710.308.40BMC (SP) ~BMP ~Boa vista ZTBoston FundO BKB (SP) 8.068228 17.804 008.227.00Bozano. Slmonsan (SP) 13,066052 19 038.743.574,94Cltibank-CWconta (RJ) —Chase Super Savings (RJ) 2 8.723,453207 27.953 696.979.79Crodibanco (SP) —Crefisul (SP) —Denasa (BNL • SP) —Elite (DTVM . RJ) 1.144,790800 8 843.161.41Rat (SP) 3.960,705200 1.990.939.095.62Qarantta (RJ) —kxhpe (RS) 1.265.276730 1.406.583.692.40Had — Itauvest (SP) —Magiiano (SP) —Meridional (RS) 120.700286 10.130.777.149,98Montrealbank (RJ) 10.037,540358 1.691.945.346,30MuWpHc (SP) 4.156095 1.224.511.793,34National (BNl - RJ)Omega (RJ) 203 650.938155 118.422.616.21Rural (MO) 42.366000 3.869.342.601.18Teleinvest (SP) —Veto* (RJ) 1-772.274694 18 036.441.60

JORNAL DO BRASIL Economia sábado, 2/7/88 ? Io caderno ? 15

OVERCONTA BOZANO,SlMONSEN

CONTA CORRENTE QUE RENDE

BANCOBOZANO, SIMÇNSEN

INFORMAÇÕES:DDD GRATUITO: (021 ) 800-6163 - NO Rio DE JANEIRO: 271-8001

Bolsa de Valores de Sao Paulo

Resumo das OperaçõesLotePadrfio:Concordatérlas:Direitos e Recibos:Fundos de Inc. Fiscais DL.1376:Bônus:Marcado a Termo:Opçôos de Compra:Fracionário:TOTAL GERAL:Indica Bovespa Médio:Indica Bovespa Fechamento:Indica Bcvespa Máximo:Indico Bovespa Mínimo:Das 80 açôos. 49 subiram. 11 caíram, 15 ficaram estáveis o cinco nâo toram negociados.

Min. Méd. Máx. Fech. Oac.'Qidi (mil) Vol (Ci» mil)

170.110 8.006.192.2.320. 6-348.616. 3.045.22 319.12. 512.2.378. 39.526.79.733. 1.140.052.31. 2.815.255.226. 9.198.812.71.542 ( + 3.4%)72.77172.91370.266

Mercado a vistaM*d. Máx. Fech. Oac.

Abe Xtal PPAAcoslta PP C01Aco Attona PP EDAcos VIII PP C45Adubos Cra PP C31Adubos Trevo OP C13Adubos Trevo PP C13Agrale PPAgrocares PP C06Alfred PPAllpertl PPAlpargatas ONAlpargatas PNAmadeo Rosai PPAmazônia ONAmerica Sul PN I88America Sul PN P88America Sul PP P88Anhanguera OPAquatoc PP C05Aracruz PPBAmo PP C02Artex OPArtex PPAnnur Lange PPAvlpal OPAzevedo PPBahema PPBamerind Br ON EDBandeirantes PP C01Bane6pa ONBanespa PNBanespa PP C51Banrisul PNABarb Greene OPBarrotto PPBBelgo Mlnelr OPBelgo Mlnelr PPBenzonox PPBlobras OPBlobras PPABombril PPBozano S Cia PP C01Bradesco ON EDBradesco PN EDBradesco Inv ON EDBradesco Inv PN EDBrahma OP C04Brahma PP C04Brahma PP PBrasil ONBrasil PP C60Braslllt OP C03Braslmet OP C23Brasinca PP EDBrasmotor PP C01Bdnq Mimo PP C28O Fabrinl PPC M P PPCaf Brasília PP EBDCalua ONCatlat PP C01Camacari PPACasa Angk) PP C01Casa Masson PPCbv Ind Mec OP C04Cbv Ind Mec PP C04Cacasa PPACemlg ONCemlg PP C53Cosp PNCavai PNCia Hering PP C64Clbran PPClca PP C01Clm Itau PNClmaf OPClqulne Petr PNAClqulne Petr PNBCobras ma PP C01Cofap PPColdex PPConlab PPConst A Und PPConst Bater PPBCopas PNCopas PPCopene ONCopoDQ PNBCopene PPACor Ribeiro PPCorbetta PNCoalgua PNCremer PP C01Crpsal PPCruzeiro Sul PP C08Czarina PP

D F Vaaconc OPD F Vasconc PPD H B PP C01Doe ImWtuba OPDocas PNDuratex PP 107Eberle PP C03Economlco PNEconomlco PP C01Edlsa PNEdn PNAElebra PP C30Elekelroz PNEluma OPEluma PPEngesa PPA C01Engovlx PPEricsson OPEricsson PPEstrela OP C01Estrela PP C01Etemlt ONEucatex PPF Gulmaraes PP C15F N V OP C05F N V PPA C05Fab C Renaux PP C03Fator PP C03Fer Lam Bras PP C6QFerbasa PPFerro Bras PPFerro Ltgaa PPFertlbraa PPFertlsul PP C01Fertlza PPFlbam PPFlcap PPFino br asa PNA INTFino br asa PPBForja Taurus PPFrangosul PNFraa-Le PPFrigobraa ONFrigobras PNGazola PPGlassllte PPGradiente PNGranotoo PNGrar>oleo PPGrazzlotln PPGuararapes OP C34Guararapes PP C34Gurgel PPHering Bdnq PPlap PPHema PP C01Iguaçu Cale PPAIguaçu Cafe PPBImcoaul PP C01Inbrac PPInd Vlllaras PNIndl B Horiz PPBInda Roml ONInda Roml PNInapar PP EDInveatec ONInvestec PNtochpa PP EDIpiranga Pet PP C01Ipiranga Raf PP C01Ipiac PPItaubanco ON EDItaubanoo PN EDItaunanaa PPItauaa ONItauaa PNItautec PNJ H Santoa PPJaragua Fabr PP INTJoinville noe PP C04Kalll Sahbe PPKaptor Weber PP EDWbon ONKJaWn PP C25La Fonte Fec PNLa Fonte Par PPLabo PNLabra PPLam Nacional PPLanll Sahbe PPLar* Maqs PPLoco PP C03Ught ONLimasa PPLlnh Circulo PNLojoa Americ ONLojaa Amaric PNLojaa Hering PP C07Loranz PP C01Luxma PP C17Madalrlt PP INTMagnealta PPA C01Manah PN EBManah PPManaaa PNManga ia Indl PP C01Manneamann OPMannwmann PPMarcopoto PPMartaol PPMarvin PPMassey Perit PNAMaasay Perit PPAMaster PNA

89.000500107.8001.837.7001.035.3001.1003.115.20084.0005.543.500383.00014.5001.40038.100102.500500117.000450.000200.0005.0002.696.30013.8001003.10010023.500220.300613.10031.2001.300165.600627.90018.2001.879.700180.00015.0008.00054.8001.80023.1003.00053.0002.100I.200292.700489.80080058.000118.500194.50017.10068.900507.30058.70050.000380.500200395.70040.0001.00088.10020029.500900II.30066.80040.0002.337.20080.00050.0001.296.80088.0001.589.600264.500103.0007.300242.8006.50016.70019.600156.20026.2001.081.30059.10030.00045.0005.000262.00012.20010.000995.100704.0001.001.200363.3002.198.0005.000348.40050.000

3004.00016.0001.500175.0001.389.400

20.0019.0050.004.104.00I.802.1532.007.300.409,00500.00280,0026.50550,002,452,502,50• 95,0018.00970.005500,004200.004500.012.506.406.7095.0073.40II.503.714,8311.503,352.1024,00590.00410.002,358,604,00790,0025.0050.0049,5045,0045,0049,0051.0047,00190,00335,00103,0017.0029.00020.001.4124,0019.002,1040,003.491620,00420.000.403.205,400,450,570,9017.008.3042.001,9085.008.50600.0110,0010,5011,50127,0043,00120,001,8344,8913,0014,99145,0052.00116.002,701,203,809,943.1015,1014.5014.0170,0019.0095.005.5020,50

20,0019,0050,00'4,003,90I,802,0532,007,250,389,00499,99280,0023,50550,002,452,402,5095,0018,00970,005500,004200.004500.012.508,406,70

95,0073,40II,503,704,8211,403,202,1024,00590,00410,002.296,604,00790,0025,0049,0049,5045,0045,0049,0051,0047,00190,00330,0099,0017,0029,00920,001,3524,0019,00I,8040,003.491620,00415.000,403,205,400,450,570,9016,508.3042,001,9085,008,29600.0110,0010,50II,00127,0043,00120,001,8044,5013,0014,50145,0052.00115,002,601.203,809,943,1015,0514,5014.0170,0019,0095,005.5020,00

20,0019,0052,004,054,001,802,1932,677.410,409,00500,00286,0225,58550,002,452.422,5095,0018,17970,245500,004200.004500.012,506,54100,1373,4011,503,814,8811,673,272,1024,00595,93422,502,326,604,00795,2425,0049.6050,0845,3145,0351,2551.6147,08196,39346,10100,5317,0030,76920,001.42

24,5019,00I,9940,003,491620,00415,880,433,205,870,450,570,9516,948,8143,471.9786,108,39625,3910,0010,54II,33131,0049,53120,001.8144,8613,0014,98145,0052.00118,242,701.243.8210.013,1015,3014,5014,0170,0019,0095,005,5621.08

20,0019,0055,004,104,05I,802,2033,007,500,409,00500,00290,0026,51550,002,452,502,5095,0019,00972,005500,004200.004500.012,507,007,00105,0073,40II,503,905,2011,803,352,1024,00601,00430,002,356,604,00800,0025,0050,0051,5045,5045,5052,0052,5048,00200,00351,00103,0017,0032,00920,00I,45

25,0019,002,1040,003.491620,00420,000,603,206,000,450,570,9517,009,0046,002,0087,008.50630,0010,00II,0011,50135,0054,00120,001,8345,0013,0015,00145,0052.00117.002.751.253.9011.003,1015,5014,5014.0170,0019,0095,005,7021,30

20,0019,0052,004,104,051,802,2033,007,250,409,00500,00290,0025,00550,002,452,402,5095,0019,00972,005500,004200.004500.012,507,007,00100,0073,40 + 0,111,50 +4,53,90 +11,15,20 +8,1

+ 2,5+ 4,0+ 2,5+ 1.2/+ 10,0+ 6.4-0,6

+ 10,0-5.7-7,4+ 3,2+ 5,5+ 1.2+ 4,7/+ 0,0+ 9,3+ 4,4

11,813,202,1024,00601,00

+ 3,5-8,5+ 5,0+ 2,11.6430,00 + 4,82,30 -2,1f 1,56.604,00800,0025,0050,00 /51,50 /45,50 /45,00 /52,00 +6,152,50 + 2,948,00 /200,00 + 5,2351.00 + 2,6100,00 - 2,917,00 +3,031,60 +12,8920,001,45 +10,625,0019,002,0040,003.491620,00415,000,603,206,000,450,570,9517,009,0048,002,0087,008.50630,0010,0011,0011,00135,0051,00120,001,8045,0013,0015,00145,0052,00116,992,701.253,8010.003,1015,5014,50

686.60035.400173.300170.4002.000417.00070012.000408.40048.00080.700-21-30021.80064.0001.190.10020.2002.00020037.0001.377.30010.0001.569.500205.50035.800187.200775.800128.000106.400252.00084.90087.7001.3001.0006.00014.30038.000109.800825.500

26.800533.00010.0002.214.9001.255.50015.20038.40040024.600

4,1517,0519,003,9514,997,1016,0012,0012,107,806,03-98,0085,003,103.7017,5123,1045,0018,508,003,000,7339,0060.0062.016.717,802,504,202,3546,0079,0079,0060,005,55125,005,507,00

3,102,3513,105,005,3033,00200,00180,0090,0093.0007.2006.00064.900100.000103.4002.742.0002.777.1006.0002.824.000580.90019.00034.00020.0001.3001.930.7003.041.30010.00020.500297.40025.00077.50070.70028.000

19930030.00020.00015.000219.600

30.00049.00017.500165.0001.848.00099.60050.300143.600129.10079.0009.0004.1004.3004.00080.000619.500838.200613.9002.000132.8006.100331.1003-192.300638.400381.50020.400179.500150.300138.80026.600

1,0041,0030,0037,9038,001.602,402.453,304,205.007.011,041,65110,007,5014,509,3036,0038,002,10140,0065,0020,00

4,0017,0518,003,8014,997,0016,0012,0012,107,516,0094.0080,003,103,6017,5023,1045,0018,507,303,000,7032,0060,0061,998,707,802,504,002,3545,0070,0079,0060.005,55125,005,507,00

3,002,2013,105.005,30180,0088.01

0,9541,0030,0036,0038.001,602,402,303,304,104,907.011,041,65110,007,5014.019,3036,0037,502,10140,0065,0020,00

4.0917,0518.094,0314,997,0116,0012,0812,407.546,01.94.1983,003.103,6917,5123.1045,0019,397,683.000,7032,1960,1562,006,887,912,504,312,3646,9871,3879,0060,005.55126,975,507.48

3.012,2613,105,005.4933,33200,00180,0088,251,00

41,0030,0036,8838,001,652,552,483,304,194,917,791.041,65110,008.0514,799,3036,0037,832,10140,0066,042034

4,1617,0519,004,1014,997,2516,0012,1013,007,808,0398.0085,003,103,7518,0023,1045,0020,008,003,000,7339,0081.0062.017,008.002,504,502,4047,0079,0079,0060,005,55130,005,507,60

3,102,3513,105.015,5033,50200,00180,0090,00

•19,0

-0,2-5,2+ 3,7+ 81,8+ 6,6+ 9,2+ 5.5+ 4,3+ 8.4+ 9,5+ 5,8-3,3+ 2,4+ 5,0-16,5+ 10,0-4,3+ 5,4+ 18,6

+ 11,8-1.0+3,0

+ 1.7-1.8+ 4,1+ 0,0-9,0+ 3,3/

14,01 /70,00 -1,419,0095,00 + 33,85,70 +3,621,30 +3,94,10 -1,417,05 +1,418,00 -5,24,00 +4,914,997,25 +2,1-3,0-1,5+ 3,3-3,7+ 1,6..-4,0

16,0012,1012,507,516,0094,0085,003,103,7018,0023,1045,00 + 0,020,00 + 8,18,00 +3,83,00 -11,70,70 -5,432,0060,00

-8,5-3.262,00 +0,87,00 +6,07,80 -4,82,50 -3,84,50 +9,72,3547,0070,00 I79,0060,005,55 +0,9130,00 + 4,05,507,50 +7.1

3,00 -2,52,30 -2,113,10 -12,05,005,50 +4,733,50 -16,2200,00 +11,1180,00 -1,690,001,10 0,95

41,0030,0037,9038,001,683,102,603,304,205,008,001,041,65110,008,2015.009,3036.0138,002,10140,0067,0021,00

41,00 +2,530,00 + 7,136,00 - 5,238.00 +1,31.66 +0.62,70 +16,82,50 +4,13,30 +3,14,20 +2,46,008,00 + 37,91,04 -5,41,65 +3,1110,008,20 +9,315,00 +11,19,30 -2,136,0138,002,10 -0,4140,00 + 5,267,00 +3,021,00 +5,02,51 2,51 2,55 2,57 2,55 +13,31,00 1,00 1,00 1,00 1,00 +11,10,50 0,50 0,50 0,50 0,50 /0,72 0,72 0,72 0,75 0,72 +1.426,00 25,50 25,73 26,00 25,51145,00 145,00 147,92 150,00 150,00347,00 347,00 367,37 373,00 373,00

10,00 10,00 10,00 10.00 10.0019.00 19.00 21,25 23,00 22,001,80 1,70 1,78 1,85 1,851,21 1.21 1,21 1,30 1,302,10 2,05 2,10 2,10 2,10I,30 1,20 1,23 1,30 1,3010,00 10,00 10,35 10,60 10,303,00 2.80 2.86 3.00 2.80160.00 160.00 160.00 160.00 160.005.35 5.30 5.33 5.35 5.3027.00 27.00 27.00 27.00 27.00560.00 560.00 560.00 560.00 560.00440.00 440.00 440,00 440,00 440,001,30 1,30 1,30 1,30 1,307,50 7,50 7,50 7,51 7,508,50 6,40 8,63 7,20 7,202,85 2,85 2,86 2,95 2,958.30 6,00 6,22 6.60 6,6050.01 50,01 50,01 50,01 50,01182.50 180.00 186,68 182,50 180.003.31 3,31 3.39 3,40 3,408,30 8,00 8,51 8,60 8,002.20 2.20 2,21 2,48 2,481.19 1,18 1 25 1.35 1.3038,50 37,00 37,74 38.50 37,006,00 6,00 6.00 6,00 6.00II.00 10,80 10.83 11,00 10,8030.00 30,00 30,89 33,00 31,0035,00 34.00 34.17 35,00 34,009.16 8.15 9.15 9.18 8.15

? 10.0

+ 3.0

Master PPAMatec PPMac Pesada PPMelhor Sp PP EBDMondas Jr PPAMendes Jr PPBMenegaz PPMero Invest PNMero S Paulo PN INTMoridlonal PPMet Barbara PPMet Douat PP C01Met Duque PP C01Met Gerdau PPMetal Leve OP C38Metal Lava PP C38Metalac PPMetiaa PP C45Mlcheletto PP C20Microlab PP C06Microtec PPAMlnuano PPModdata PPMoinho Rum OP C03Moinho Lapa PNMoinho Redf OP C03Moinho Sant OP C03Moinho Sant PP C03Montreal PP C01Motoradto PP EDMueller Irm PPMuller OPMuller PPMuftltel PNMuttftel PP C17Nacional ONNacional PNNakata PP C01Nogam PPBNord Brasil ONNord Brasil PNNordon Met OP C03Novadata PPAOtvabra PP C38Orion PPOrnlex PNOmlex PP EBDOxltano PNAPacaembu PPPapal Slmao PPPara De ml nas PP C06ParaJbuna PP EDParanapanema OP C65Paranapanema PP C65Paul F Luz ONPeixe PP C03Per Columbla PPPerdigão PPPerdigão Agr PPPerdigão Alm PPPeralco PNPoreico PPPat Mangulnh ONPatrobras PP C54Pettenatl PN• Pottenati PPPhebo PNPlrelll OP C87PlrelH PP C87Pollpropllen PPAPollteno PNBPrometal PPPropaoa PP EDQulmlc Geral PNQulmlalnoa PNQulmlalnoa PPRaclmec PPRandon PPReal ONReal PNReal Cia Inv ONReal Co na ONReal Da Inv ONReal De Inv PNReal Part ONReal Part PNBRecrusul PPRefrtpar OPRefrlpar PPRheem PPRio Guahyba PPRlpaaa PP C26Rodoviarla PPSade PP C17Sadia Concor ONSadia Concor PNSadia Oeste PNCSafra ONSamltrl OP EDSamltrl PP EDSanauy PPSanauy Nord PPAScopua PNSaara Indl PP C04Sahbe Part PPSharp PPSld Informat PPSid Mlcroel PPSld aco no ris ONSld aconorte PNAStd aconorte PNBSld gualra PNSld gualra PPSld riogrand ONSld riogrand PPSHco PPSotorrk» OPSdorrico PPSondotoentea PPA EBDSouza Cruz OP C22Sprtnger PP C02Sta Matilde PPStaroup PPSudameris ONSudameris PNSulina Allm PNSultepa PPSuperagro PPSupergasbraa PPSuzano PPTeba PPTec Blumenau PNATecei S Josa PPTech noa Rei ONTech noa Rei PNTecnoeolo PPTeka PP ESTelelnvest PPTalar] ONTeierj PN Telesp OETele8p PETeleap PNTex Renaux PP C02TI bras PPATranabrasll ONTranabrasll PP C36Tranaparana PPTrtchea PPTromblrt PPTrufana PPTupy PNUnlbanco ONUnlbanco PNAUnlbanco PNBUnlpar ONUnlpar PPA C44Unlpar PPB C44Ualn C Pinto PPVacchl PPVale R Doce OP ESVala R Dooe PP ESVarga Freloa PNVartg PP C20Verolme PPVlbasa ONVlbaea PPB C23Vldr Smarina OPVigor PP C06Votec PPVulcabraa PNWag PP C58Wembley PP C03Whlt Martins OPZanlnl PPAZanlnl PPBZhrt PP C42

5.572.400114.200I.5002.000200.000148.10012.0006.0004.0001.0001.892.900126.50022.600540.000I.200696.80017.300II.00010.00026.6003.00053.1006.500100.600313.40066.00060020.1001.565.00028.5005.400304.0002.055.700221.00014.80013.30075.100419.9001.000150.300239.80040.00031.100

498.300123.0001.000II.000784.5001.070.0005.214.7009.158.1001.741.00020.00014.997.90020020.700331.70023.00036.70022.80012.0002.042.8002.8008.666.60037.20025.000100.000708.90057.200187.2001.001.400242.90064.200

10,50170,00129,004,007,879,801.101.7028,004,0023,003,405.0011,5045,0045,0095,0020,107,70I,855,603,502,50225,004,20355,00340,00295,001,605.500,811.111,734,665,6027,00II,005,103.5122,0027.0028,000,7829,0016,503,634,5018,00

2,2017,000,387.5030,7031,00123,0012,003,6015,007,807.604.615,5060,00605,004,435,303,1030,0025,0025,0012,0012,6014,0068.5007.2009.000

2.000111.4003.60019.8001.3003006001001001.10089.00040.500617.300174.000380.100337.90081.000100.00013.6002.099.400164.70020065.5007.3001.221.00023.10075.00013.700704.1004.778.60043.50012.60030065.4002.500500141.20080043.200285.9001.000118.40040.0001.1007.2002.20035.10023.200900427.00098.7008.00038.200257.700

15.7001.000370.20025.00015.0002.100538.70053.1008.200— 7.7002.00013.1002.600206.0003006004.999.90018.100538.300635.30082.500188.00053.200651.800109.70010.7001001.456.70087.000

2.525.20050026.20022.000255.700351.0001.4001.50028.500174.60010.000242.100335.00015.0003.625.800206.00050.000448.400

13,0010,008,002,5054,0068,0068,00260,00103,00133,00133,0080,0088,0028,0013,4511.0016,701,5065.0082,89

10,50170,00129,004,007,878,601,101.702B.004,0023,003;404,9011,0045,0045,0095,0020,007,701,855,403,502,50225,004,20355,00340,00290,001,605.500,811,101.624,655,6027,0010,505,003.5122,0027,0027,000,7629,0016,203.634,0018,00

2,2017,000,367,5030,7031,00123,0012,003,6014,057.807,594.815,2060,00600,004,435,303,1029,5025,0024,8012,0012,6014,0012,8010,009,002.5054,0068,0068,00260,00103,00133,00133,0090,0086,0027,5013,4511,0015,001,5065,0082,99

15,005,854,905.00181,00225,00170,0012,3012,505,107.010,6710,508,2018,007,4013,003,633,003,203,506,5022,00140,00105,004,60400,0028,00340,0090,0041,0237,521.5022.000,8517,90535,0012,5029,007,105,805,8045,608,701,381,251,703,704,804.518.50500.000,490,6342,5036,0014,008,3539,5021,0021,0017,005,503,104,153,20

0,54350,00685,00159,9931,001,703,492,80210,005,301,2013,0034,002.404,00

1,850,501.40

15,005,854,905.00181,00225,00170,0012,0012,505,107.010,6510,008,2017,107,4012,743,633.003,203.508,2921,00140,00105,004,60400.0028.00330.0189,9941.0137,521,4022,000,8517,90535,0012,5029,007.015,805,8045,608,701,381,251,70-3,704,804.518,50500,000,490,8142,5034,8813,506,0038,0021,0021,0017,005,503,104,153,200,50350,00685,00159,9931,001.703,482,80209,995,201.2013,00

34,002,404,001,800,501,38

11,04170,00132,674,00-8,2010,341.101,7028,004,0023,413,524,9311.5045,0045,6099,3420,327,701,895,474.002,55234,974,20355,00340,00297,641,605.500,B41.11I,684,675,6027.0010.515.013.5122,3027,7727,320,7829,5516,393,634,2318.01

2,2518,110,387,7030,7031,72123,0012,004.0214,137,877.804.815.4360,00622,504.445,303,3829,9625,9624.9212,0012,8714,1612.9310,009,222,5054,0468,0069,03260,00103,00133,00133,0090,0088,0028,5713.45II,0415,481,5087,4884,7015,475,654,905,00181,00237,29170,2712,3012.945,107,750,7010,738,2517.467.4012,813,633,003,223,508.4121.47140,00122,194,60400,0028,00353,8790,0041,0237,521,5022.480,8518.08572,86

11,20170.00134.504.008.5010.601.101,7028.004.0023.513,605,0012,0045,0047,00100,0023,007,70I,805,604,002,70240.094.20355,00340,00300,001,655.500,851.111,734,805.6027,00II,005,103.5123,0030,0028.000,8030.3018,503,634,5018.01

2,4018,400,398,0030,7032,20123,0012,004,2515,008,008,504.615,7560,00632,004,445,503,5031,0026,0025,3013,0013,0014,5013,0610,0010,002,5059,0068,0070,00260,00103,00133,00133,0090,0088,0030,0013,4512,0015,70I,6071,0085,0018,005,854,905,00181,00240,00180,0012,3013,005,108,000,72II,008,4018,007,4013,003,833,003,303.506,5022,00140,00130,004,60400.0028,00400.0180,0041,0237,521,5024,000,8518,20600,00

11,20 +6,6170,00134,50 - 0,34,00 /8,50 +13,010,301,10 -8,71,70 /28,00 /4,0023,50 + 2,13,50 +2,84,80 -4,812,0045,00 f 4,3-6,248,00 + 2,285,00 +5,520,007,701,90 +2,75,80 +1,83,95 +12,58,0+ 4,32.70240,094,20355,00340,00300,00 +1,61,60 -3,05.50 -5,30,85 +8,91,10 -8,31.71 +0,54,65 -3,15,60 +1,827,0010,50 -2,75,003.51 +2,923,00 + 4,530.00 +11,127.00 - 3,50,80 +6,830,30 + 4,418,20 +1,23,83 +1,34,00 -4,718.01 +1,1

2,30 +4,5-18,30 +8,20,38 +8,58,00 +3,830,7032,00 H.8H,í

/+ 3,8/

-2.0

12,8729,207,105,885.8048,788,871,381.291.703,704.814,518,51500,000,490,6542,5035,0714,006,2639,4921.0021,1918.015,503,104,283,34

0,53350,00891,69159,9931,271,703,482,80210,195,431.3014,1634,012,404,06

1,870,681,40

13,0130,007,108,005,8050,009,101.371,311,713,704,824,519,00500,000,480,6842,5038,0014,506,3539.5021.0021.5118.015,503,104,403,50

0.55350.00699,99160,0032,101,703,482,80215,005,501,4015,0035,002,404,25

1,850,811,40

13,0130,00

Bolsa de Nova Iorque investe

para negociar mais a cada dia

123,00 +3,312,004,25 +18,014,11 +0,48,00 +2,48,50 +11,84,81 +8,75,3060,00628,004,445,303.49 +12,531,00 +4,026,00 + 4,025,0013,0013.00 +3,114.01 -3,512,80 +8,6-10,0010,00 +11,12.5054,00 +1,868,00 +1,470,00 +2,9260,00103,00 -1,9133,00133?0090,0088,0029,00 + 3,513,45 +1,112,00 +8,915,40 -3.71,5070,00 + 7,885,00 + 7,518,00 +6,6'5,85

Joyce JaneNOVA IORQUE — A Bolsa de

Valores de Nova Iorque vai investir du-zentos milhões de dólares até o próximoano para aumentar sua capacidade denegociações. A intenção da Bolsa é nego-ciar, até o fim de 1989, um bilhão deações por dia. Atualmente, o montantede negócios diários está em 170 milhõesde títulos, mas chegou a 600 milhões noano passado (dia do crash). O sistema decomputação da bolsa permite hoje quesejam negociados até 600 milhões depapéis.

O projeto inicial da Bolsa era chegara uma possibilidade de opera 600 milhõesaté o ano que vem, mas o incremento dasoperações no dia do Crash acabou assus-tando a Bolsa, que resolveu antecipar oprojeto e ampliar de forma mais rápida apossibilidade de fechar um volume maiorde negócios. Nos últimos cinco anos,foram investidos 200 milhões de dólares

4,905.00181,00240.00 + 6,6180,00 /12,30 -1,813,00 +5,25,10 +0,98,00 +14^20,72 +7,411,00 +7,88,40 -1.118,007,40 -2.812,75 -1,83,63 +0,53,003,203,50 /6,29 -3,322,00 + 4,7140,00125,00 +19,04.60 /400,00 -1,228,00 - 8,6400,00 +17,690.0041.01 +0,037,52 +1,41,5023.00 + 4,50,8519,11 +0,1600,00 +12,1+ 2,4/7,10 +1,48,00 +5,25,80 +15,750,00 + 9.89,00 +3,41.37 +14,11,30 +4,01,70 +1.73,70 +5,74.82 +2,54,518.50 -10,5500.00 - 9,00,48 -7,50,6542.50 +11,835,00 - 2,714,00 +7,66,2038,00 - 3,7

21.0021.51 +2,418.01 +2,85,50 +7,83,104.38 + 5,70,52 -3,7350,00 + 5,7680,00 + 0,7180,0032,10 +3,51,70 +3,03,48 /2,80 -3,4210,005,20 -1,81,40 +18,815,00 +15,3

34,00 + 3,02,404,25 +6,21,85 +14,7"0,81 +170,01,40

ConcordatáriasTftutog Qtd. AM. Mln. Mid. Wx. Fach. Oac.Brumadlnho PP 944;500' 4,20 4.20 4.83 4,80 4,80 +17,0Faro! PN 5.000 6.88 6.89 6,99 6,99 6,99 - 0,1J B Duarte OP 1-200 2,80 2,80 2,80 2.80 2.80 - 3,3J B Duarte PP 300.500 3,60 3,48 3.51 3.60 3,48 - 3,0Londrimalhaa PP C01 15.500 2,00 2.00 2.00 2.00 2.00 + 5.2Mak) Gallo PP 1.011.000 0,85 0,75 0,79 0,85 0,80Otlcal PPB 43.000 1,25 1,25 1,36 1,40 1,40 + 7,6

Opção de compra

Cdd./Venc. P.Exarc. Abart. Mln. M4d. Mix. Fchto. Oac. Ota.Aqt PP AGO 20.00 3.20 3.20 3.38 3.71 3.71 390Bb PP AGO 500.00 25.00 25.00 27.38 30.00 29.00 - 3,3 80Cpn PPA AGO 90.00 48,51 48.51 48.51 48.51 48.51 +0,2 70KlaPPAGO 320,00 110,29 110.29 110.29 110.29 110,28 +11.6 23Lav PP AGO 40.00 15.50 15.50 15.50 15.50 15.50 + 4.1 120Msa PP AGO 260.00 89.72 89.72 99.72 99,72 99.72 - 4.7 9Mst PPA AGO 8.00 4.85 4.85 4.85 4.85 4.85 1.000Pet PP AGO 500.00 240.00 231.00 237.88 240.00 231,00 -1.4 80Pet PP AGO 600,00 160,00 160,00 169,12 181.00 181,00 + 8,3 170Pot PP AGO 700.00 103,00 100,00 104.21 116,00 115,00 +15,0 3.211Pet PP AGO 800.00 49.00 46.00 53,45 57,01 55,00 +14,5 8.816Pma PP AGO 16.00 19.00 19.00 19,41 20.00 19,80 + 4.7 770Pma PP AGO 23,00 14,90 14.90 15.10 15.20 15,20 +1.3 120Pma PP AGO 26.00 11.80 11.70 12.27 12.50 12.40 + 4.2 3.440Pma PP AGO 36.00 5,50 5,00 5,34 5,60 5,50 + 3.7 16.880Pma PP AGO 40.00 3.00 2,70 2,92 3.10 3.00 + 3.4 22.400Pma PP AGO 45.00 1.60 1,40 1,55 1,70 1,60 +10,3 13.765Pma PP AGO 50,00 0.50 0.50 0.70 0,90 0,90 + 80,0 40Pom PP AGO 36.00 13.50 13.50 13.50 13.50 13.50 + 3.8 140Rps PP AGO 45.00 33.57 33.57 33.57 33.57 33.57 + 5.5 130Sag PP AGO 6,50 2.73 2,73 2.73 2.73 2.73 + 8,7 1 000Sha PP AGO 9,00 3,73 3.73 3,73 3.73 3.73 - 0,2 370Sha PP AGO 12.00 2.70 2.50 2,81 2,99 2,99 +15,0 6.581Suz PP AGO 500.00 157.56 157.56 157,56 157.56 157,56 + 39,9 16Vag PP AGO 26,00 12.66 12.86 12,86 12,86 12,86 + 22,9 120Val PP AGO 900.00 60,01 60,01 60,01 60,01 60.01 +19.9 12

na melhoria do sistema de computação ecom esse novo investimento para o anoque vem são 400 milhões de dólaresaplicados no aperfeiçoamento do sistemade operações.

A Bolsa informou que não é apenas onúmero de negócios a serem operadosque vai melhorar com os novos investi-mentos. Aplicar na melhoria de sua es-trutura é uma preocupação constante daBolsa de Valores de Nova Iorque, porqueo sistema de computação permite que afiscalização sobre as operações tambémcresça. Através dos computadores, a Boi-sa de Nova Iorque vem conseguindodetectar quando informações privilegia-das chegam a algum segmento do merca-do, atuando e punindo os investidoresque tentam tirar vantagem dessas infor-mações.

No momento, a Bolsa investiga umgrupo de investidores que está sendoacusado de se aproveitar de informaçõessobre fusões de empresas para operar e

ganhar dinheiro. Segundo a Bolsai foi ocomputador que detectou que havia mo-vimento irregular dos preços de algumasações, o que fez com que se iniciasse ainvestigação e, posteriormente, passasseessas informações para a SEC (Comissãode Valores Mobiliários americana). Ocomputador percebe as oscilações brus-cas de preços em determinadas ações,tendo como base a média de preços evolume dessas ações nos últimos anos.

Atualmente, a Bolsa de Valores deNova Iorque negocia um volume de pa-péis de 1500 empresas aproximadamente.O volume de negócios depois do crashficou menor, mas o movimento prática-mente se recuperou (no ano passado, amédia de negócios foi de 180 milhões aodia e este ano essa média está em 170milhões). Mesmo assim, como nSo dápara avalir o movimento no futuro (se vaihaver ou não problemas semelhantes aocrash) a Bolsa resolveu investir e ampliarsua capacidade de operações e fiscali-zação. ;i

Empresas querem lançar ações nos EUA

Algumas empresas brasileiras já es-tão estudando a viabilidade de lançarsuas ações na Bolsa de Nova Iorque, masnão há nenhuma possibilidade, ao menosa curto prazo, de empresas norte-americanas serem negociadas no merca-do de capitais nacional. O anúncio foifeito ontem pelo diretor da Comissão deValores Mobiliários, Manoel Garcia, aodivulgar um convênio para troca de infor-mações com a instituição similar norte-americana, a Securities and ExchangeComission (SEC).

— Ainda não temos condições deabrir o mercado brasileiro para empresasamericanas. Temos dificuldades de paga-

mento e ainda não estamos numa situa-ção cômoda para conceder capital —explicou Manoel Garcia. O que já estásendo definido é o lançamento de açõesbrasileiras na Bolsa de Nova Iorque."Depende apenas da vontade das empre-sas brasileiras", lembrou o diretor daCVM.

Como os Estados Unidos têm câmbiolivre, não há necessidade dos dois paísesestabelecerem protocolos para este futu-ro lançamento. Quanto ao intercâmbioentre o mercado brasileiro e a Argentinae Portugal, os convênios deverão serassinados nos próximos meses.

CVM vai regulamentar

o mercado de balcãoNOVA IORQUE — A Comissão de

Valores Mobiliários (CVM) coloca emaudiência pública, no mês que. vem, oprojeto que vai regulamentar as opera-ções do mercado de balcão. Dois técnicosda CVM estão em Nova Iorque, comviagem marcada para Londres, a fim deobservar e colher informações para aper-feiçoar o mercado brasileiro. A visita aomercado do balcão internacional organi-zado está sendo promovida pela Andima(Associação Nacional das Instituições deMercado Aberto), que tem o único mer-cado de balcão organizado no país.

Nos Estados Unidos, há uma grandeeuforia em tomo das operações comações feitas no mercado de balcão. Sãooperações feitas via computador, onde ascorretoras têm vários operadores especia-lizados em negociar ações de determina-das empresas. Um operador de mercadode balcão chega a comprar e vender açõesde até cem empresas. O vice-presidenteda Merryl Linch, John Tognino, infor-mou que o mercado de balcão dos Esta-dos Unidos, em termos de volume, só ficaatrás da Bolsa de Valores de Tóquio e daBolsa de Valores de Nova Iorque.

Tognino disse que há dez anos omercado de balcão norte-americano nãochegaria a ficar nem entre os dez maio-res. Atualmente, o volume de operaçõesdesse mercado é 11 vezes mais do que asoperações feitas na Bolsa Americana(que também fica em Nova Iorque) e jánegocia um montante equivalente a 80%do total feito na Bolsa de Valores deNova Iorque. A expectativa do vice-presidente da Merryi Linch (a corretoramais atuante no mercado) é de que ematé cinco anos o mercado de balcãoultrapasse o volume da Bolsa de NovaIorque.

Experiência Brasileira —No Brasil, o sucesso do mercado debalcão não foi o esperado. No segundosemestre de 1986, a Andima lançou seumercado de balcão organizado (Sima),acreditando que ele poderia ter um volu-me significativo de operações. A intençãoda Andima era atrair para esse mercadolima grande parte das ações de compa-nhias que ainda não estão nas bolsas devalores, mas têm ações em mercado,como é o caso da Embraer. A experiên-cia, entretanto, não teve o sucesso dese-jado, e agora, com a intenção da CVMem regulamentar esse mercado, o Simavolta a ter chances de ganhar expressãono mercado acionário brasileiro.

A CVM explicou que sua intençãonão é acabar com o mercado desorganiza-do de balcão, que funciona atualmenteno Brasil, dando muitos ganhos às pes-soas que dele participam. O que ocorre éque, como esse mercado não tem trans-parência e nem muitas opeações, os pe-quenos investimentos, portadores dessasações, acabam vendendo seus papéis apreços muito baixos. Com o mercado debalcão, todas as informações sobre as"operações feitas por ele passam a serdivulgadas por computador.

A CVM disse que ela não pode criarou proibir a existência de qualquer mer-cado, ela apenas regulamenta a sua exis-tência como um órgão fiscalizador. Istosignifica que a regulamentação de ummercado organizado não implica o fimdessas operações feitas atualmente semsupervisão de entidades reguladoras. Oprincipal problema da CVM na regula-mentação desse mercado é que a legisla-ção brasileira cobra impostos sobre asoperações feitas em balcão, enquanto asnegociações feitas por pessoas físicas nasBolsas estão isentas de tributação. (J.J.)

Empresas

Arte — Alexei Waichenberg e Rebe-ca Fernandes abrem, no dia 7, seu Escritó-rio de Arte, com coletiva de 26 artistasplásticos — entre eles Adelson do Prado,Paulo Marinho, Mazeredo e Augusto Ro-drigues — no Espaço Cultural da CaixaEconômica Federal da Barra.Campanha — Entra no ar, estedomingo, a campanha de lançamento donovo produto da Fleischmann & Royal —o Mate Royal Blend, com o qual a empre-sa pretende conquistar o segundo lugar nosegmento de chá-mates do mercado brasi-leiro, avaliado atualmente em 5.574 tone-ladas por ano. A empresa fará investimen-to acima de US$ 1 milhão durante oprimeiro ano de lançamento do produto.Comunicação — A CER —Companhia Estável de Repertório, lidera-da por Antonio Fagundes, dá inicio, noRio, ao cadastramento de espectadorespreferenciais, visando a comunicação desuas produções e informações sobre omovimento teatral, num projeto que en-volve mais de 200 profissionais e se esten-de a todas as capitais brasileiras. Osassociados especiais da CER terão des-contos de CzS 200, durante este mês, noespetáculo, Fragmentos de um DiscursoAmoroso.Maionese — Gourmet Sauce é anova linha de maioneses saborizadas que aVan den Bergh & Clayton, Divisão daGessy Lever Alimentos estará lançandoeste mês. Nos sabores azeitona, cebola,pimentão e tártaro, serão vendidas embisnagas de 250 gr. Com o produto, aempresa pretende atingir os consumidoresdas classes A e B.CargO — Rubem Blanco é o novodiretor comercial da Calfat, tradicionalfabricante de artigos de cama e mesa. Elefoi o primeiro colaborador chamado pelonovo presidente, Vidal Santos Rodrigues,para reerguer a empresa, econômica efinanceiramente.Brinquedo — A Brial Indústria eComércio de Plástico, depois do sucesso

com os brinquedos da Família Flintstones,comemora o seu Jubileu de Prata comlançamento de alguns produtos voltadospara as crianças de 8 meses até 3 anos deidade, que despertam a criatividade, coor-denação motora e percepção dos sentidos.Cadeado — o ibpi — institutoBrasileiro de Pesquisa em Informáticaacaba de desenvolver o CE, cadeado ele-trônico, uma peça de dimensões bastantereduzidas, usada para impedir o uso nãoautorizado de um pacote de Software. Oequipamento é conectado à porta da im-pressora de um microcomputador ou su-permicro. Maiores informações são obti-das pelos telefones 286-6891.Investimento — a Cofap —Companhia Fabricadora de Peças estáinvestindo este ano US$ 7 milhões naampliação da capacidade de produção desuas fundições e concluindo a construçãode mais uma, na cidade de Itajubá, emMinas Gerais, que estará totalmente vol-tada ao atendimento da Cofap.Vinhos — O primeiro vinho finoproduzido no Vale do São Francisco estásendo lançado pela Maison Forestier. OForestier Reserve Chenin Blanc é brancoseco, coloração amarelo-palha, tem saborfrutado e aroma intenso. A uva CheninBlanc é originária da região de Touraine,no centro-oestc da França.Exposição — Delírio Figurativo,de Ivan Jaf, é o nome da exposição dequadros que será aberta dia 4 de julho, às13h, na III Semana de Arte da Arecip(Associação Regional das Entidades deCrédito Imobiliário e Poupança). Até dia8, os quadros ficam na Avenida RioBranco, 131, 12° andar.Informática — A partir do dia30, o Centro Cultural Cândido Mendespromoverá diversos cursos de iniciação àmicroinformática dirigidos a jovens (de 9a 14 anos de idade). Informações: RuaJoana Angélica 63, sala 508 ou telefone267-7141, ramal 10, das lOh às 22h.

Troca — Pelo documento afsina-do ontem, em Washington, pelos presi-dentes da CVM, Amoldo Wald.^e daSEC, David Runder, as duas instituiçõespoderão trocar informações sobre os-fun-dos estrangeiros em funcionamento noBrasil e o Fundo Brasil, uma espécie deempresa norte-americana administrandoações de emprecas brasileiras, que já énegociado na Bolsa de Nova Iorque."Teremos acesso às informações que pre-cisarmos sobre o mercado americano eempresas de capital aberto, assim como aSEC também poderá pedir assistência anós", disse Garcia.

Acordo eleva

a cotação do ~

dólar no JapãoTQQUIO — O dólar subiu ontem

2,30 pontos nesta capital e terminou asemana cotado a 134,50 ienes, o índicemais alto desde 27 de novembro, quandofechou a 134,75. Fontes do mercadoatribuíram a alta a um acordo, não confir-mado oficialmente, entre o secretário doTesouro, James Baker, e o ministro daFazenda japonês, Kiichi Miyazawa.

Segundo os boatos, eles teriam deci-.dido elevar temporariamente o dólar pa-ra manter sob controle a pressão inflado-nária nos Estados Unidos até a eleiçãopresidencial de novembro. A possibllida-de de mudança na política monetáriajaponesa voltou a ser desmentida porMiyazawa, apesar da queda do iene.Segundo os cambistas, o Banco do Japãonão interveio no mercado.

Executivo de grande banco comercialjaponês afirmou que a recuperação dodólar é fenômeno momentâneo, "peloque se conclui da debilidade de àígunselementos básicos da economia dos Esta-dos Unidos, como o elevado endivida-mento, que contrasta com a solidez daeconomia japonesa, baseada em grandevolume de exportações".

Bolsa — Na véspera do fim desemana prolongado, devido ao feriado daIndependência, segunda-feira, a Bolsa deValores de Wall Street iniciou o pregãoem ritmo acelerado, como se "todo niun-do quisesse ir logo embora", segundo umanalista, mas com tendência de queda.

Depois de uma hora, o índice DowJones — obtido com as cotações das 30principais empresas — registrava 2 134,07pontos, com queda de 7,64. Já o Nyse,índice em que entram todas as cotações,caíra 0,60 ponto ao situar-se na marca de153,87.

Paralelo deve

valorizar na

segunda-feiraSÃO PAULO — O dólar negociado

no mercado paralelo deverá apresentarforte valorização na próxima segtitida-feira, em razão do feriado de 4 de julhono Estados Unidos (data que se comèmo-ra a independência daquele país)'e aconseqüente não realização de negócioscom ouro na Bolsa de Nova Iorque. Aprevisão, que circulou no mercadó on-tem, serviu para segurar a cotação dodólar no paralelo (um dos formadores depreço do ouro) e ainda provocar umapequena valorização.

O dólar negociado no mercado acabo fechou o dia cotado a CzS 266,00para compra e CzS 270,00 para Ycnda,com deságio se estabelecendo no patamarde 35% em relação ao oficial da moeda.O mercado de balcão foi bastante nervo-so, com o dólar chegando a ser cotado aCzS 263,00 para compra e CzS 273,00para venda. Os negócios com dólar forampoucos, porém, diante do impacto dasmedidas anunciadas ontem pelo BancoCentral no sentido de restringir as opera-ções de conversão informal da dívida. Omercado de ouro voltou a apresentarpequena valorização em rede 0.8% (em-patando com o overniglu) em relação aodia anterior. O ouro fechou cotado aCzS3.670,00 o grama.

O mercado financeiro trabalhou on-tem com as LFT rendendo taxa bruta de24,82%, sinalizando inflação de 18,5%para julho. O overniglu líquido apresen-tou rentabilidade de 18,28% no mês; OsCDB voltaram ao patamar de 9% para 60dias, mas o mercado permaneceu semtomadores de recursos junto aos bàficosprivados. "Os bancos continuam em pos-tura cautelosa, aguardando se ocòffç ounão o estreitamento de liqüidez pretendi-do pelo governo", analisou o diretój" daDistribuidora Seller, Sérgio Tuffic Sayeg.O leilão de OTN de 62 dias, realizadoanteontem pelo Banco Central, não-apre-sentou nenhum efeito sobre a liqüidez dosistema.

16 ? Io caderno ? sábado, 2/7/88 Economia JORNAL DO BRASIL

Brasil assina carta com FMI e pede

US$ 1,4 bilhão

BRASÍLIA — O governo brasileiro divul-| gpu ontem o primeiro acordo com o Fundo. Monetário Internacional feito desde o fim do' regime militar. O documento agora não se! chama mais "carta de intenção", mas sim "carta

de encaminhamento" e 6 dirigido ao diretor| g£fente do FMI, Michel Camdessus. O Brasil se. compromete a perseguir um programa que inclui

:iq mesmo tempo propósitos de combater a, inflação, manter o desempenho vigoroso da área

externa, restaurar o crescimento econômico ereduzir as disparidades de distribuição de renda.Com base na carta, o Brasil pode um financia-

, mento de US$ 1 bilhão e 436 milhões.i i* O secretário-geral adjunto do Ministério da; Fazenda, Michael Gartenkraut, que participou, das negociações com o FMI, explicou que estes

recursos, em apoio ao programa econômico queestá sendo desenvolvido pelo governo brasileiro,

. serão liberados em oito parcelas, sendo que aprimeira parcela, que ele estima ser em torno de

, 300 milhões de dólares, deve ser desembolsadana primeira quinzena de agosto, após a diretoria

, dp Fundo analisar o parecer apresentado pelamissão técnica que esteve no país em maio,

, chefiada por Thomas Reichmann.i A carta de encaminhamento será o únicodocumento a ser entregue formalmente ao FMI

, e, segundo Gartenkraut representa um grandeavanço em relação as cartas de intenções. Na

: verdade, de acordo com Gartenkraut, a carta dei encaminhamento é o programa brasileiro da

economia para 88 e 89 e foi elaborado pelos, técnicos governamentais e submetido à aprecia-

ção do Fundo. As cartas de intenções, ao: contrário, eram as metas que o governo brasilei-i ro se comprometia a cumprir baseado num' programa estabelecido e fixado pelo FMI.. Fora este documento, segundo Garten-1 k.raut, o Fundo fará consultas de rotina para'-.'acompanhar o comportamento da economiai -brasileira. Em 15 de fevereiro de 89 já está' -prevista uma nova consulta do FMI para analisar! os parâmetros do programa de 89. Antes disso1 seTá feita uma avaliação sobre o comportamento' do programa em 88.' ~ O memorando técnico encaminhado ontem! "áò FMI, acompanhado de uma cópia do progra-' ma econômico brasileiro apresentado aos gover-| riãdores e da nota do programa de ajuste entre-

gúe aos membros do Conselho Monetário Na-' cional (CMN), na reunião de quarta-feira, defi-ne as variáveis e especifica as metas de 88 para' setembro e dezembro. As variáveis escolhidas

1 jípra serem incluídas no memorando foram asreservas internacionais líquidas do Banco Cen-' trai (saldo das reservas após os pagamentos dos

1 débitos e recebimento dos desembolsos dos' bancos privados e oficiais), o crédito interno! líquido, necessidades de financiamento do setor

publico, déficit operacional do setor público e| desembolsos líquidos da dívida externa.

Pelo conceito utilizado para medir as reser-j vas líquidas no Banco Central (haveres do BC

menos pagamento dos débitos), a meta estabele-, cida pelo governo para o nível das reservas emi setembro é de que não sejam inferiores a 850; milhões de dólares e a 2,43 bilhões em dezem-1 bro. Isto não significa, segundo Gartenlkraut,

que as reservas cairão a estes níveis e sim que, esta foi a hipótese apresentada pelo Brasil.1 " O memorando, no entanto, faz a ressalva de; que o nível das reservas programado poderá1 sofrer alterações (para cima ou para baixo)' dependendo do cumprimento da contrapartida¦ dos bancos privados de desembolso de 4,6' bilhões de dólares e prevê também o reescalona-i mento dos créditos oficiais de 2,042 bilhões de1 dólares e 2,426 bilhões de dólares, correspon-' dendo a amortizações devidas a partir de primei-1 ro de janeiro de 87 até o final de setembro de 88.

Pelo conceito de caixa, para efeito de balan-^.co de pagamentos, as reservas continuam está-

veis, nos mesmo niveis de dezembro, isto é, em4,6 bilhões de dólares.

Programa promete distribuir renda

O segundo item do memorando, que sef refere ao crédito interno líquido do Banco

Central, definido como dinheiro em poder do; público menos reservas internacional líquidas,. não deverá exceder Cz$ 313 bilhões em 30 de

setembro de 1988, não devendo também superar; o valor negativo de Cz$ 105 bilhões em 31 de

dezembro. Estes limites também podem ser

Gartenkraut:"Grande avanço

alterados caso haja alterações no saldo dasreservas.

O terceiro item, que trata das necessidadesde financiamento do setor público — financia-mento obtido pelo setor público não financeiro,do sistema financeiro interno, do setor privadonão financeiro e de fontes externas — estimou

3ue as necessidades de financiamento não exce-

erão a Cz$ 15 trilhões em 30 de setembro e aCz$ 30 trilhões em 31 de dezembro.

O déficit operacional do setor público foiestimado em 4% do PIB, cuia expectativa é deque se situe em CZ$ 82 trilhões. O déficit foidecomposto da seguinte forma: 3,3% do gover-no central, 0,6% dos governos estaduais emunicipais, 0,1% das agências descentralizadas,0,4% da previdência social zero por cento dosfundos e programas c um superávit de 0,4%previsto para as empresas estatais.

O quinto c último item se refere aos desem-bolsos líquidos da dívida externa que foi defini-do como a diferença entre o que foi pago peloBrasil e o que o país recebera de desembolsosdos bancos. De acordo com o documento, estesdesembolsos não excederão a 4,7 bilhões dedólares no período de nove meses, encerradoem 30 de setembro e a 5,7 bilhões durante o ano.Isto significa que, após receber os recursosexternos e amortizar sua dívida, a dívida externabrasileira crescerá em até 5,7 bilhões de dólares.

Balanço de pagamentos — Juntocom o memorando, o governo enviou umatabela com o comportamento do balanço depagamentos para 88. Pela previsão, a balançacomercial deve ter um superávit de 13 bilhões dedólares este ano, provocado pelo saldo de 29,5bilhões de dólares nas exportações e de 16,5bilhões de dólares nas importações. De serviçosda dívida o Brasil pagara este ano 10,2 bilhõesde dólares. O investimento líquido direto seráde 3,32 bilhões, sendo que 3,120 bilhões serefere conversão da dívida externa em investi-mento, e apenas 200 milhões de ingresso líquidode investimento.

O balanço de pagamento prevê também umingresso de recursos de 5,2 bilhões de dólares,dos quais 600 milhões de dólares se referem àeconomia de juros que o país espera fazer emfunção da alteração ao pagamento de trimestralpara semestral.

O memorando técnico estima que o balançode pagamentos deve apresentar um superávit de5,4 bilhões de dólares considerando que a dívidabrasileira será reescalonada nos moldes estabe-Iecidos no acordo com os bancos credores, que opaís receberá 4,6 bilhões de dólares dos bancoscredores, que terá seus créditos refinanciadoscom o Clube de Paris e que receberá os desem-bolsos previstos do Banco Mundial ÍBird), FMIe Bid, além de outros créditos ae agênciasoficiais.

O governo brasileiro está trabalhando comuma meta de inflação de 600% mas o programa,ao contrário dos programas anteriores firmadoscom o FMI, não prevê uma redução brusca destataxa que, segundo Gartenkraut, foi a principalcusaaallcausa do descumprimento das cartas deintenções anteriores.

As principais metas

¦ inflação de 6G0 por cento, ficandoestabilizada em tomo de 17 por centoao mês.

superávit de 5.4 bilhões de dólares nobalanço de pagamento.

necessidade de Financiamento do Se-tor Público (ou déficit) limitada a Cz$15 trilhões em setembro e a Cz$ 30trilhões em 31 de dezembro (4% do.PIB).

reservas internacionais pelo conceitoajustado do Banco Central (após oBrasil se colocar em dia com todos ospagamentos) não inferior a 850 milhõesde dólares em setembro e a 2.430 bi-lhões em dezembro.

crédito interno líquido (papel moedaem poder do público) limitado a Cz$313 bilhões até 30 de setembro.

Brasil nunca cumpriu metasO Brasil assinou nada menos que sete cartas

de intenções com o Fundo Monetário Interna-cional, entre os anos de 1983 e 1984, quando o

-comando do Ministério da Fazenda estava nasmãos do ex-ministro Delfim Netto. Nunca con-seguiu cumprir nenhuma das metas estabeleci-das, apesar do esforço que levou a economia àrecessão em 1983. Quando, já no governo, opresidente Sarney finalmente escolheu seu mi-nistro da Fazenda, Dilson Funaro (em substitui-

j ção ao ministro de Tancredo, Francisco Dornel-les), a Nova República se comprometeu a nunca

| mais assinar cartas de intenções que submetes-, sem o país ao rigor do Fundo Monetário Inter-| nacional, e simbolizado na figura da economista

Ana Maria Jull.O governo Sarney foi ainda mais longe

J quando, em fevereiro do ano passado, anunciou- a moratória e deu um basta às exigências dosJ credores internacionais. Ontem, ao divulgar o

documento que marca decisivamente o retornoj do país ao FMI, o governo Sarney valeu-se de. um eufemismo: a carta deixou de ser de intenção

e agora é apenas de "encaminhamento". A novacarta, assinada pelos ministros da Fazenda,Maílson da Nóbrega, do Planejamento, JoãoBatista de Abreu, e pelo presidente do BancoCentral, Elmo Camões, foi anunciado sem mui-to alarde por um funcionário do terceiro esca-lão, o secretário-geral-adjunto da Fazenda, Mi-chal Gartenkraut.

Em conteúdo, a Nova República fez umacarta vaga ao FMI, onde não estabelece nemuma política cambial, nem determina prazo parapagamento dos débitos em atraso. Após sair dogoverno, o ex-ministro Delfim Netto declarouque poderia ter assinado 19 cartas com o FMIsem cumprir nunhuma. Esse também parece sero caminho da Nova República, que estabeleceumetas quantitativas para o déficit público ex-pressas nominalmente em cruzado, como exigeo FMI. Isso também ocorreu com as cartas daVelha República e foi uma das principais razõespara o não cumprimento das metas, já que ainflação corrói rapidamente a moeda nominal.

C0DAPMPAS/C0MISSA0 DIRETORA DA ASSISTÊNCIA PATRONALAVBS©

CONCORRÊNCIA N° 001/88FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES

A CODAP-DG, vinculada ao Ministério da Previdência e Assistência Social — MPAS, torna público que receberá em sua sede, sito àAv. Almirante Barroso n° 78, 6o andar, sala 601, Município do Rio de Janeiro, no dia 02 de agosto do corrente ano, às 14:00 horas, propostaspara fornecimento de refeições, tipo transportadas, em número de aproximadamente 5.000 (cinco mil), por dia útil, de segunda a sexta-feira aser distribuídas em unidades do SINPAS no Estado do Rio de Janeiro,As propostas deverão obedecer, rigorosamente, os termos do EDITAL e seus anexos, que poderá ser obtido pelos representantesdevidamente credenciados, das empresas interessadas, no endereço acima, no horário de 12:00 às 16:00 horas de 21 a 6' feira a partir do dia27 de junho de 1988.COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO C0DAP/DG.

Prezado Sr. Camdessus:1. A anexa Nota sobre o Programa de Moder-nização e Ajustamento — 1988/89, cujo textocompleto encontra-se também em anexo, des-creve as políticas econômicas que o GovernoBrasileiro vem implementando e as que im-plementará com o objetivo de evitar a acelera-ção do processo inflacionário, criar as condi-ções para a redução da inflação, restaurar ocrescimento econômico em bases sustentá-veis, reduzir as disparidades da distribuição derenda, e manter o desempenho vigoroso naárea externa. Em apoio a este Programa, quecobre o período até dezembro de 1989, oGoverno do Brasil solicita a utilização derecursos financeiros do Fundo Monetário In-ternacional equivalente a 1.096 milhões deDES, na forma de um arranjo "stand-by" de19 meses. As metas quantitativas do Progra-ma até dezembro de 1988 estão especificadasno memorando técnico anexo.

2. As autoridades brasileiras acreditamque as políticas e medidas descritas no Progra-ma e na nota explicativa são suficientes àconsecucão dos objetivos do Programa, con-tudo medidas adicionais poderão ser adotadasna medida em que se fizerem necessárias.Consultaremos o Fundo, de acordo com asdiretrizes sobre tais consultas, a respeito dasmedidas apropriadas, bem como sobre o pro-gresso no andamento do Programa e noatingimento de seus objetivos. Consultaremostambém, antes de 15 de fevereiro de 1989sobre os entendimentos de política econômicareferentes ao Programa para 1989.

Memorando Técnico de EntendimentoO presente memorando define os concei-

tos utilizados na quantificação de algumasvariáveis do Programa e especifica metas parao período que se encerra ao final de dezembrode 1988, de acordo com a Nota sobre oPrograma de Modernização e Ajustamento1988—89. As metas para 1989 serão detalha-das por ocasião das discussões relativas àrevisão do Programa.

I. Reservas Internacionais Líquidas doBanco Central do Brasil.

1. A meta para o resultado global dobalanço de pagamentos no ano de 1988 consis-te em um superávit de US$ 5,4 bilhões, a serobtido com a concretização de reescalona-mentos bem como de financiamentos extraor-dinários provenientes de fontes oficiais e ban-cos comerciais estrangeiros. Tendo em vista aconsecução desse objetivo, o desempenho dobalanço de pagamentos será medido atravésde variações nas reservas internacionais líqui-das do Banco Central ajustadas por monetiza-ções líquidas de ouro (linha 7 da Tabela 1).Consistentes com a meta do balanço de paga-mentos, as reservas internacionas líquidasassim definidas não se situarão abaixo de US$850 milhões em 30 de setembro de 1988 e deUS$ 2.430 milhões em 31 de dezembro de1988.

2. Os níveis das reservas internacionaislíquidas anteriormente especificados serãoajustados: (a) para cima (para baixo), pelomontante pelo qual o total acumulado dedesembolsos de recursos novos de bancos-comerciais estrangeiros exceda (falte para)US$ 4,0 bilhões ao final de setembro de 1988 eUS$ 4,6 bilhões ao final de dezembro de 1988;(b) para cima (para baixo), pelo montante deganho proveniente dos novos prazos para o'pagamento de juros devidos a bancos comer-ciais estrangeiros, que exceda (falte para) US$600 milhões ao final de dezembro de 1988.Adicionalmente, os níveis ao final de setem-bro de 1988 e ao final de dezembro de 1988supõe reescalonamento de créditos oficiais deUS$ 2.042 milhões e US$ 2.426 milhões,respectivamente, correspondendo a amortiza-ções devidas a partir de Io de janeiro de 1987até o final de setembro de 1988 e de dezembrode 1988, respectivamente. Os limites serãoajustados para cima (para baixo) pelo excesso(pela falta) que ocorrer no reescalonamentoafetivo em relação aos montantes conside-rados.

II. Crédito Interno Líquido do BancoCentral do Brasil.

3. Para os propósitos do Programa, ocrédito interno líquido do Banco Central édefinido como papel-moeda em poder dopúblico (totalizando Cz$ 247,2 bilhões em 31de dezembro de 1987) menos reservas interna-cionais líquidas (linha 5 da Tabela 1) converti-

das em cruzados a taxas de câmbio previa-mente acordadas. O crédito interno líquidoassim definido não deverá exceder Cz$ 313,0bilhões em 30 de setembro de 1988, nãodevendo superar, também, o valor negativode Cz$ 105,0 bilhões em 31 de dezembro de1988. Estes limites serão ajustados para cima(para baixo) pelo equivalente em cruzados (ataxas contábeis de câmbio acordadas) de qual-quer ajuste para baixo (para cima) nas reser-vas internacionais de acordo como parágrafo 2acima.III. Necessidades de Financiamento do Setor

Público4. As necessidades de financiamento do

setor público (NFSP) são definidas como ofinanciamento líquido obtido pelo setor públi-co não financeiro, proveniente do sistemafinanceiro interno, do setor privado não finan-ceiro e de fontes externas. Essas necessidadessão calculadas como a soma da variaçãolíquida no saldo da dívida pública interna e dofinanciamento externo. O setor público nãofinanceiro inclui o Governo Central, governosestaduais e municipais, empresas públicas nãofinanceiras, agências descentralizadas, fundose programas oficiais (aqueles não consolida-dos no orçamento de crédito) e o Sistema dePrevidência Social (SINPAS). O sistema fi-nanceiro interno inclui o Banco Central doBrasil, o Banco do Brasil, os bancos c jmer-ciais e as instituições financeiras não monetá-rias: BNDES, BEDES (inclusive carteiras dedesenvolvimento dos bancos comerciais),CEF/BNH, BNCC, APE, SCI, SCFI, e ban-cos de investimento.

5. O saldo da dívida interna consiste docrédito líquido concedido pela instituiçõesfinanceiras ao setor público não financeiro,créditos de fornecedores, títulos do Tesouro(incluindo LBCs) em poder do público menosaqueles mantidos pelo setor público não fi-nanceiro, além de títulos emitidos pelos go-vernos estaduais e municipais, conforme defi-nido na Tabela 2.

6. O crédito líquido propiciado peloBanco Central ao Governo Central é mensu-rado como sendo: (a) a carteira de títulospúblicos federais do Banco Central líquida dasLetras do Banco Central (LBCs), mais (b)qualquer outro crédito fornecido pelo BancoCentral ao Governo Central, menos (c) depó-sitos do Governo Central, menos (d) o resul-tado nominal líquido do Banco Central antesdo ajuste por conta das variações em cruzadosdos haveres e obrigações denominados emmoeda estrangeira e da correção monetária dopatrimônio.

7. O crédito líquido concedido pelo Ban-co Central para o resto do setor público nãofinanceira é mensurado como sendo o créditofornecido pelo Banco Central, líquido dedepósitos do resto do setor público.

8. O crédito líquido propiciado peloBanco do Brasil, bancos comerciais e institui-ções financeiras não monetárias é conceituadocomo sendo a soma de: (a) o saldo dos títulosdo Tesouro (incluindo LBCs) mantido poressas instituições, (b) qualquer outro créditoconcedido para o setor público não financeiropor essas instituições, menos (c) depósitos do

Estoques daDivida Interna(em bllhoes de cruzados)

31 de dezembro ds 19871. Cr6dito liquido do sistema financeiro 6.319

Banco Central 4.127

Bancoscomerciais 944

lnstitui?oes financeiras nSo monetSrias 1.248

2. Divida federal em poder do setor

privadonao financeiro 713

3. Divida estadual e municipal em poderdo setor privadonao financeiro >¦* 381

4. Dividaflutuantedeempresas publicas 1/ 25

5. Divida Interna total (1 +2^-3+4) 7.438

1/ A empreiteiros e fornecedores

setor público não financeiro com essas insti-tuições, menos (d) obrigações, por conta dearrecadação de impostos, dessas instituiçõespara com o Tesouro ou os governos estaduaise municipais.

9. O crédito líquido proveniente do setor jprivado não financeiro é conceituado como(a) o crédito de forneceJores e (b) os títulospúblicos federais (incluindo LBCs) em poderdo setor privado não financeiro definidos, porsua vez, como sendo a totalidade dos títulosemitidos (conforme informado pela Secretariado Tesouro Nacional), menos aqueles empoder do Banco Central, Banco do Brasil,bancos comerciais, instituições financeirasnão monetárias, Sistema de Previdência So-ciai e empresas públicas.

10. O financiamento líquido externo édefinido como a soma dos fluxos líquidosmensais (desembolsos menos amortizações)em moedas estrangeiras, convertida às taxasmensais médias de câmbio, de (a) depósitosregistrados em moedas estrangeiras do setorpúblico não financeiro, e (b) outros financia-mentos externos (incluindo financiamentos decurto prazo) ao setor público não financeiro.

11. As NFSP não excederão Cz$ 15.000bilhões em 30 de setembro de 1988 e Cz$30.000 bilhões em 31 de dezembro de 1988.IV. Déficit Operacional do Setor Público

12. O déficit operacional do setor públi-co não financeiro é definido como sendo asnecessidades de financiamento do setor públi-co (NFSP), conforme definido na seção III,menos a soma das correções monetária ecambial incidentes sobre o salçlo da dívidapública interna, incluída nas necessidades definanciamento.

13. A correção monetária/cambial inci-dente

(a) sobre o saldo total dos títulos doTesouro, é calculada com base em sistema"pro-rata", de apropriação mensal dos encar-gos, conforme definido pela STN;

(b) sobre empréstimos e títulos (incluin-do LBCs) em poder de instituições financei-ras, é calculada como a taxa de correçãomonetária/cambial para o respectivo mês apli-cado aos saldos desses empréstimos e carteirasde títulos, verificados na posição de encerra-mento do mês anterior;

(c) sobre depósitos em instituições finan-ceiras, é calculada como em (b) para osdepósitos do Tesouro no Banco do Brasil e osdepósitos de fundos e programas sob respon-sabilidade de estados e municípios;

(d) sobre títulos em poder do setorprivado não financeiro, empresas públicas eSistema de Previdência Social, é calculada deconformidade com o indicado em (b);

(e) sobre o resultado nominal líquido doBanco Central (como definido no parágrafo6), é calculada: como em (a) para os títulos doTesouro, e como em (b) para os outroshaveres e obrigações.

14. O déficit operacional do setor públi-co não financeiro não excederá Cz$ 1.600bilhões em 30 de setembro de 1988 e Cz$3.280 bilhões em 31 de dezembro de 1988.V. Desembolsos Líquidos da Dívida Externa

15. O desembolso líquido da dívida ex-terna será definido como sendo a diferençaentre desembolsos e amortizações da dívidaexterna de médio e longo prazos dos setorespúblico e privado, mais as variações no saldoda dívida externa de curto prazo do setorpúblico não financeiro, conforme descrito naTabela 3, em anexo. Os desembolsos líquidosassim definidos não excederão US$ 4.700milhões durante o período de nove mesesencerrado em 30 de setembro de 1988 e US$5.700 milhões durante o ano de 1988. Osdesembolsos líquidos da dívida externa decurto prazo do setor público não financeiro,incluídos nos valores acima mencionados, es-tão previstos não excederem US$ 300 milhõesdurante o período de nove meses terminandoem 30 de setembro de 1988 e US$ 545 milhõesdurante o ano de 1988.

Mailson Ferreira da NóbregaJoão Batista de Abreu

Elmo de Araújo Camões

Reservas Internacionais Líquidas(em US$ milhões)

Desembolsos Líquidos da Dívida Externa(em US$ milhões)

31 de margo de 1988

1. Haveres 6.261,0Haveres prontos 881,3Haveres de curto prazo 5.258,3Haveres de m§dio e longo prazo 121,4

2. Obrigagoes 9.909,8Obrigagoes de curto prazo 1.430,1

Empr6stlmo-ponte 955,3Outras 474,8

Obligates de m6dio e longo prazo (FMI) 3.638,7Atrasados 4.841,0A bancos comerciais estrangeiros 3.414,4A credores oficiais 1.426,6

3. Haveres menos obrigagSes (1-2) -3.648,84. Ganhos ou perdas com valorizagoes 1/ 9,7

Haveres - 82,7Obrigagoes 92,4

5. Reservas Internaclonals Ifquidas (3-4) -3.658,56. Monetizagao liquida do ouro 91,47. Reservas internacionais Ifquidas, ajustadas (5-6) -3.749,9

1/ Para os propbsitos desta tabeia, ajustamentos por conta de valoriza?<5esrefletem vanagSes nos valoras do ouro e dos haveres e obrigagies em moedasque n5o o ddiar, devidas a taxa de cfimbio e pregos dlferentes dos em vigor em31 de dezembro de 1987.

19871. Desembolsos

(m6dio e longo prazo) 15.383,0Refinanciamentos 12.838,0

Bancos Comerciais 9.223,0Brasileiros 1.259,0 Estrangeiros 7.964,0

Credores Oficiais 3.615,0Outros desembolsos 2.545,0

Organismos Internacionais 1.218,0"Agendas 309,0~

Fornecedores 886.0Bancos 0,0

Intercompanhias 152,02. Amortizagoes

(m6dio e longo prazo) 1/ 13.503,0Organismos Internacionais 919,0Agendas 985,0Fornecedores 1.425,5~

Bancos 9.460,0Outros 2/ 714,0

3. Capital de curto prazo (liquido) 3/ -290,04. Desembolsos liquidos da divida

externa (1-2 + 3) 1.590,01/ Exclui amorti-apSo referente S conversSo da divida em investimento2/ Intercompanhias, bOnus e outros emprdstimos.3' Divida de curto prazo do setor publico nSo financeiro.

JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 ? 1° caderno ? 17

Ohituario

Cclina Ahrcndsanos, de infarto, no Hospitalda Marinha. Viúva dc Hermí-nio Teixeira, era gaúcha e mo-rava em Copacabana. Tinhaoito filhos — Lenir, Cely, Er-cel, Luís, Hermírio, Antônio eBaby—, netos e bisnetos. Serásepultada hoje no Cemitério deSão João Batista.Sérgio Luís Duarte Gil, 68anos, de insuficiência renalaguda. Carioca, casado comHilda de Almeida Duarte, apo-sentado, deixou uma filha. Mo-rava cm Copacabana.Vasco Jorge de Freitas, 70, deinfarto agudo do miocárdio.Português, terapeuta, casadocom Auxiliadora Esteves deFreitas, deixou dois filhos. Mo-rava na Av. Prado Júnior, emCopacabana.Dionísio Bacdocymo de Albu-querque, Melo, 70, de infartoagudo do miocárdio. Carioca,casado com Elizabeth de Albu-querque Melo deixou dois fi-lhos.Arlindo Assis Montanha de An-drade, 70, de insuficiência res-piratória. Baiano, casado, apo-sentado.José Wilson Lima Ribeiro, 55,úlcera gástrica no Hospital da

Rio de JaneiroTeixeira, 84 Lagoa. Cearense, vigia, casado

com Maria das Graças AlvesRibeiro, deixou uma filha.Clotilde Fernandes da Silva, 79,de arritimia cardíaca, no Hos-pitai da Ordem Terceira doCarmo. Carioca, viúva de Dé-cio Vieira da Silva, deixou trêsfilhos.Otto Berkowitz, 67, de infiltra-ção pulmonar, no Hospital Sa-maritano, em Botafogo. Aus-tríaco, corretor de seguros, ca-sado com Maria de LourdesQueiroz Berkowitz.Rosa Araújo Ferreira da Silva,74, de hemorragia digestiva.Carioca, casada. Morava emRiachuelo.Luzia Gomes da Silva, 72, deparada cardiorrespiratória. Ca-rioca, viúva. Morava em Cam-po Grande.Eduardo Bernardo Sundhaus,70, de edema pulmonar. Cario-ca, solteiro, aposentado. Mora-va em Vila Valqueire.Maria Isabel Camargo, 85, deinfecção pulmonar. Carioca,solteira. Morava no Boulevard28 de Setembro, em VilaIsabel.Válter de Sousa, 52, de edemapulmonar. Fluminense, soltei-ro, biscateiro.

EstadosMiroel Silveira, 74, de câncerno pulmão, na madrugada dequinta-feira, no Hospital Presi-dente, em São Paulo. Escritor,tradutor, crítico e diretor tea-trai, foi o primeiro doutor emteatro no Brasil e era titular dacadeira de Direção Teatral daEscola de Arte Dramática daUniversidade de São Paulo.Paulista de Santos, nasceu em1914 numa família de intelec-tuais: era filho do escritor re-gionalista Valdomiro Silveira,irmão da escritora de livrosinfanto-juvenis Isa SilveiraLeal, primo das escritoras He-lena Silveira e Diná Silveira deQueirós, todos já falecidos, etio do editor Ênio Silveira (Ci-vilização Brasileira) e do atorOdilon Vágner. Um dos gran-des incentivadores do teatrobrasileiro neste século, desço-briu em Santos a atriz CacildaBecker, que levou para o Rio,para o Teatro do Estudante, dePascoaí Carlos Magno. Aindano Rio, foi um dos responsá-veis pelo surgimento do grupoOs Comediantes, com o diretor

Exterior

polonês Ziembienski e o atorJardel Jércolis, e incentivou aformação do Teatro Popular deArte. Traduziu dezenas de pe-ças, como A Prostituta Respei-tosa, de Sartre, e Electra, deEugene 0'Neill.Pichuvi Cinta-Larga, 30, emacidente automobilístico naBR-364, próximo a Riozinho,em Rondônia. Pichuvi era caci-que e um dos líderes dos índioscintas-largas, considerado peçaimportante na defesa dos direi-tos e das tradições de seu povo.A história dos cintas-largas,contada por ele, será publicadano livro História de MalocaAntigamente, a ser lançado pe-lo Conselho Indigenista Missio-nário (CIM1) e EdiçõesLoyola.Gilson Monteiro Vanderlei deBarros, 68, de problemas car-díacos, no Instituto do Cora-ção, em São Paulo. Funcioná-rio aposentado do Banco doBrasil em Vitória. Foi presi-dente do Praia Tênis Clube,também da capital do EspíritoSanto.

Constante Degan, 58, em Ro-ma, de câncer. Democrata cris-tão, ex-ministro da Saúde daItália, quando ocupou o cargo(1985, no período de governodo socialista Betting Craxi)tentou persuadir os italianos adeixarem de fumar. Depois,em sucessivas administrações,até 1987, foi ministro da Mari-nha Mercante, até 1987. Tam-

í bém representou Veneza nosenado. Durante 20 anos, foium fumante moderado e,quando abandonou o hábito,empreendeu guerra de mortecontra o tabaco. Conseguiu

, transformar o cigarro em coisailegal na Itália nos edifíciospúblicos, mas seu objetivo era

. torná-lo ilegal em todos os lu-gares, exceto em casa, nas ruas

, e nos carros. Mas nesse ponto. não conseguiu nada na Itália; nem no Parlamento Europeu.' Mildred Dillars, 87, em sua

casa de Columbus, Ohio, nos' Estados Unidos. Foi a locutora: clandestina que, de Berlim, in-

centivava ingleses e americanos

CELINA AHRENDS TEIXEIRA(Falecimento)

ÍLeny,

Dino, filhos e netos, Cely, ícaro, filhos enetos, Hercel, Lais, filhos e netos, Terezinha, filhose netos, Luiz, Célia, filhos e netos, Maria Dulce,Oswaldo, filhos e netos, Herminio, Ana Maria efilhos, José Antonio, Cristina e filhos, Baby, filhos e

neto comunicam o falecimento de sua querida mãe, sogra,avó e bisavó e convidam para o seu sepultamento HOJE,dia 02/07/88, às 11:00 horas, saindo o féretro da CapelaReal Grandeza n° 7 para o Cemitério São João Batista.

SENADO

VIRGÍLIO TÁVORA(Missa de 30° dia)

ÍA

Família convida demais parentes eamigos para a Missa de 30° dia emsufrágio da alma do SENADOR VIRGÍ-LIO TÁVORA, a realizar-se às 11:30h,

dia 04 de julho de 1988, segunda-feira, naParóquia de Santa Cruz dos Militares —Rua 1o de Março n° 36

Senhorio quer

despejar família

de Bruna por

causa de aluguel~ tiba — Ivan Bueno

SOM

Tempo

CURITIBA — A família da menina Bruna, raptadade sua casa quando tinha quatro meses, adotada porum casal israelense e chegada de volta a Curitibaquinta-feira com seus pais naturais por decisão judi-ciai, está sendo despejada de sua casa no bairro doCotolengo. E embora os planos da mãe da menina, amanicure Rosilda Gonçalves, fossem ficar afastadapor algum tempo da casa, a família toda foi para láontem de manhã ao saber da notícia, depois ae umanoite em casa da avó.

Dar sossego à menina, essa a idéia de Rosildaquando pensou em ficar afastada de sua casa. Brunavem de um período de grande movimentação paraseus 2 anos ae idade, cercada por repórteres, máqui-nas fotográficas e câmaras de TV desde que começouo julgamento no tribunal israelense e durante toda aviagem de volta. Continua a acompanhá-la, ainda, aequipe da TV inglesa que descobriu o seu caso noParaná e localizou Bruna em Israel.

E ainda era a TV inglesa que a acompanhava às9h da manhã de ontem quando Bruna chegou com afamília a casa. Estavam todos: a mãe, o pai LuísAmérico, o irmão Gilberto de 17 anos, o irmãoCléverson de 13 e a irmã Vanessa de 8. Bruna entroualegre e brincalhona como sempre. Não pareceuestranhar nada por estar numa casa pobre, ainda queem Israel tivesse sido muito comentado o fato de queela sentiria muito a mudança de uma família de classemédia remediada para uma família pobre. Entrou,olhou tudo em voltai pareceu logo à vontade.

Seus pais e irmãos mais velhos, que sabem bem osignificado da palavra

"despeio", é que se mostraramchocados com a notícia surgida imediatamente. Rosil-da, mais despachada, foi a primeira a falar, logo:"O dono desta casa é desumano. Na minhaausência veio aqui perturbar meus filhos com ameaçasde despejo que agora se concretizam."

O proprietário alega que o aluguel da pequenacasa de madeira, de três cômodos, não é pago há trêsmeses. E que os pais de Bruna não aceitam umreajuste na mensalidade de Cz$ 3 mil. Rosilda confir-ma o atraso no aluguel, que entretanto justifica comsua viagem a Israel, onde ficou exatamente por trêsmeses. "Eu concentrei todos os meus esforços pararecuperar minha filha. E ele deveria entender isso",queixou-se Rosilda.

Se o dono da casinha de madeira esperasse umpouco, breve teria a casa vaga: o pai de Bruna,mecânico, ganha Cz$ 40 mil por mês na GaragemModerna, onde trabalha, e leva realmente uma vidadifícil. Mas o casal recebeu um total de Cz$ 380 mil dedoações populares e pretende usá-los para começar aconstruir uma casa no distrito de Fazenda Rio Gran-de, município de Mandirituba, na Grande Curitiba.

Rosilda também reagiu quando disseram queesse despejo iria aumentar o arsenal de argumentação

yaSSlliaLaK.

Bruna voltou ontem para a sua casados que disseram que Bruna ficaria melhor em Israelcom uma família cie mais posses:

"Eu poderia morar

debaixo de uma ponte, mas ela estaria com a mãedela. Não aceito que digam que ela estaria melhor emIsrael do que aqui. Não pensem que lá ela moravanuma mansão ou tinha berço de ouro como algunsimaginam. E depois, lá, com 18 anos ela teria de pegaruma metralhadora e vestir uma farda do exército.Aqui ela está melhor."

O canal de televisão inglês que levantou ahistória de Bruna e a segue até hoje ofereceu um cursode inglês para a menina na Inglaterra assim que afamília decidir que chegou a nora. "Eles querempoder conversar diretamente com Bruna mais tarde econtinuar a contar a história dela, que começou tãobem. E isso não é só porque são profissionais, masporque gostam muito dela, consideram Bruna comoum menina de sua família", disse Rosilda.

Casais israelenses deixam país

a abandonarem a guerra. Nas-cida nos Estados Unidos, ca-sou-se na Alemanha com umdiplomata que a levaria a trans-formar-se numa nazista fanáti-ca. Terminada a guerra, voltoupara os Estados Unidos e lá foicondenada a 30 anos de prisãopor traição, cumprindo 12, até1961. Ganhava a vida tocandopiano numa creche.

Alfredo Bouroncle, 53, de para-da cardíaca durante delicadaintervenção cirúrgica, em Li-ma. Ator peruano de teatro,estudou na Escola Peruana deArte Cênica e foi consideradoum dos melhores alunos. Es-treou aos 18 anos com a peçaPescadores de Sombras, deJoan Sarment. Desempenhou70 papéis em 35 anos de ativi-dade artística no Peru e noexterior. Também atuou emradionovelas e telenovelas. Pri-meiro prêmio no Festival Pan-Americano de Teatro, México,58, ultimamente ensaiava Mac-beth.

JERUSALÉM — Vários casais israelenses que adota-ram crianças biasileiras estão deixando o país, com medo daorigem do roteiro de seus bebês até chegarem a Israel e porcausa da imensa publicidade criada no país em torno do casoda menina Bruna (aqui chamada Carolina), devolvida a seuspais naturais, no Brasil, pela Justiça.

São 3 mil os casais israelenses que adotaram nos últimostempos bebês brasileiros, segundo o porta-voz da Associaçãopara o Aperfeiçoamento de Adoções em Israel, Smadar BatAdam. Nos últimos dias, registrados por Adam, foram 18 oscasais que "aproveitaram diferentes oportunidades paradeixar Israel, como licença de cátedra e vários tipos delicença profissional, ou casos semelhantes."

O porta-voz da associação evitou citar nomes oudetalhes dos casos, mas disse claramente que "os que têmbebês adotados no Brasil não estão tranqüilos". A associação

começou um trabalho para intensificar seus serviços de apoiono caso de procedência brasileira, para que possa serlevantado um histórico completo da história dos nenens até onascimento.

Adam explicou que muitos casais israelenses foram aoBrasil para adoção e iniciaram o processo legal, mas nãopuderam esperar lá até que completassem todos os trâmites eassim foram involuntariamente envolvidos em casos legais. Aassociação espera que de agora em diante o serviço consularda Embaixada do Brasil em Jerusalém possa acompanhar acomplementação dos processos de adoção.

Uma das preocupações da associação é que criançasadotadas, com alguns anos de vida a mais do que Bruna, porexemplo, comecem a perguntar a seus pais, em breve, setambém foram seqüestradas de seus verdadeiros pais.

Seqüestro — a poli-cia do município de Sidrolân-dia, a 64 quilômetros de Cam-po Graade, mobilizou ontemtoda a população da cidade, de13 mil habitantes, para pro-curar o fazendeiro Ailton Mar-condes de Souza, 56 anos, queteria sido seqüestrado por umaquadrilha de cinco ladrões pre-sa anteontem. Um dos ladrões,Manoel Rodrigues de Jesus,confessou ao delegado da Poli-cia Civil, José Gonzales de Oli-veira, que pretendia seqüestraro fazendeiro Marcondes Zar-vos, 66, sogro do ex-vice-governador do Rio de Janeiro,Darcy Ribeiro.Terras — De acordo compublicação da Comissão Pasto-ral da Terra (CPT) 1.363.729pessoas estiveram envolvidasnos 782 conflitos por posse deterra que aconteceram no anopassado. Destas pessoas, 154foram assassinadas, 64 sofre-ram tentativas de homcídio eficaram machucadas e 181 fo-ram ameaçadas de morte. Se-gundo Dom Augusto Alves daRocha, presidente do CPT, asituação deve se repetir esteano, com o mesmo número deconflitos: 33 pessoas já foramassassinadas nestes primeirosmeses. Ele explicou, em entre-vista em Goiânia, que a estra-tégia da CPT este ano é aproxi-mar-se mais dos pequenos pro-prietários falsamente represen-tados pela UDR.

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JUDAÍSMO É TRADIÇÃO

TRADIÇÃO É HISTÓRIA

Ex-presidente da FIERJ;ex-Vice-Presidente da Con-federação Israelita; 1,° Vice-Presidente da FIERJ;Te-

dor e ex-Diretor dos veículos de divulgação da FIERJ(rádio, telex, TV); ex-Presidente da Hebraica; Conse-lheiroda FIERJ; Conselheiro da Hebraica; Conselhei-ro do Lar da Velhice Israelita; Presidente do Conselhoda Câmara Brasil-lsrael de Comércio; Vice-Presi-dente da Sociedade Amigos de Israel.

PRESTIGIE

QUEM JÁ DEMONSTROU

COMPETÊNCIA, EQUILÍBRIO,

IDONEIDADE E DEDICAÇÃOrara

VOTE NA CHAPA 3

PAULO GOLDRAJCH

OSIAS WURMAN

JOSÉ SCHIPPER

DRA. LYGIA NOVAES DE LUCA(FALECIMENTO)

A ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DEGUERRA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO — ADESG—RJ tem oextremo pezar de comunicar o falecimento de Sua 1a Secretaria DRA.LYGIA NOVAES DE LUCA. Ocorrido no dia 30 de Junho. O

sepultamento foi na cidade de Cruzeiro em São Paulo.

t

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CLASSIFICADOSPara outras informações, consulte o seu

JORNAL DO BRASIL

CANDIDATOS AO CONSELHO DELIBERATIVOCHAPA 3

004 ALBERTO LEO JERUSALMI006 ALTAMIRO ZIMERFOGEL007 ANATOLIO WAINSTOK011 ARON LERER012 BERNARDO BRITZ013 BERNARDO GRINER014 BERNARDO NUZMAN016 BERNARDO TRAITEL017 BERTHOLDO BARATZ021 CE LIO SCHWARTZ022 CÉSAR MENAEI025 CLARA MALIN026 CLÁUDIO VARSANO030 DAVID MILECH034 ELIEZER SCHNEIDER036 ERNESTO ROSENFELD038 FANNV FELDMAN043 GILBERTO LINDEN044 GREGÔRIO VAISBERG048 HENRIQUE KACZALA050 HENRIQUE SIMQUEWITZ052 ISAAC GRINSTEIN

Horário de Votação:

053 ISO ARKADER058 JACOB LICHT059 JACOB TCHAICOVSKY061 JAVME ALBEK067 JOSE GLUZ069 JOSE RYMER071 JÚLIO MAYER074 MANOEL MALIN075 MANOLO KAMPEL076 MARCO BALASSIANO083 MARIO ROBERT MANNHEIMER091 MORDKA LERNER099 NUTA ARY GHELMAN103 RAQUEL STIVELMAN105 RENATA GRINER106 RENATO CARLOS KALLMANN108 RODOLFO ZUCKERMANN1 1 1 RUBIN FARBERAS115 SAMUEL ROIZMAN116 SAMUEL SZTYGLIC122 SUSAMA WURMAN126 WOLF GRYNER

das 08:00 hs às 18:00 hs.

iiMii• *

Com a permanência do bloqueio sobre a Argentinaimpedindo o avanço de sistemas frontais frios em direçãoao Sul do país, o tempo nessa região ainda continua bom.Esse quadro sinótico irá propiciar no resto do país duranteeste fim de semana bom tempo na maioria dos estados. ,Apenas algumas áreas do Pará e Amazonas poderão terchuvas isoladas.

No Rio e em Niterói

Claro a parcialmente nublado, ne-voeiros esparsos na madrugada eao amanhecer. Visibilidade de mo-derada a boa. Ventos do quadranteNorte rondando para Sudeste, fra-cos a moderados! Temperatura es-tável. Máxima e mínima de ontem:29.4° em Bangu e 15° no Alto daBoa Vista.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horasAcumulada no MêsNormal MensalAcumulada no AnoNormal Anual

0.0989.6

41.30.0

1102.1Nasccrdis 06h34minOcaso&s 17hl9min

O Mar Preamar I Baixamar j04hl5min/l.2 llh27min/0.0Din ¦ , ¦ .17h00min/1.2 23h42min/0.6

02h51min/1.2 llh23min/0.0Angra15h43min/l.l 23h55mia/0.6Cabo 03h35min/1.2 10h51min/0.0Frio 17h06min/1.2"~ 23hl9min/0.5

O G/Mar informa que o maráguas a 20°, e os banhos

está calmo, comestão liberados.

A Lua

?CbeiaAté 05/07

Nova13/07

DMinguante06/07

Crescente22/07

Nos EstadosCondi^oes Max. Min.!

PA: Nublado 32.0 22l0RR: Nublado 27.0 20:6AP: Nublado 30.0 22.9AM: Nublado 31.4RO: Nublado 32.8 18.5AC: Nublado 16.8SE: Pie. Nublado —CE: Pte. Nublado 29.9 23.0PB: Pte. Nublado 21.2AL: Pie. Nublado 26.2 . —RN: Pte. Nublado 29.0 22.1PE: Pte. Nublado 27.2 21.7BA: Pte. Nublado —MA: Pte. Nublado 31.8 23.3PI: Pte. Nublado 33.0 —DF: Claro 25.0 12.3MS: Claro 28.9 18.3MT: Claro 32.4 16.8GO: Claro 29.1 12.7MG: Claro 22.2 14.6SP: Claro 23.8 12.6ES: Claro 25.2 18.6PR: Pte. Nublado 22.7 9JSC: Pte. Nublado 17.6 15.5RS: Pte. Nublado 29.7 15.4

No MundoAmsterda Nublado 20 25Assun^io Sol 30 ,#)Atenas Claro 35 25Berlim Encobcrto 27 18Bogoti Chuvoso 17 ,6Bonn Encoberto 27 19Bruxelas Encoberto 20 11Buenos Aires Nublado 18 8Caracas Claro 27' 19Genebra Chuvoso 21 * 15*Havana Chuvoso 33 22La Paz Claro 14 "$Lima Instavel 19 12Lisboa Encoberto 22 16Londres Nublado 20 "10Madri Claro 19 <13Mexico Claro 24 12Miami Nublado 32 27Montevidlu Claro 18 ,9Moscou Chuvoso 30 19Nova Iorque Claro 26 13Paris Chuvoso 21 13Pequim Nublado 29Quito Instavel 19 9Roma Claro 27 18Santiago Nublado 15 6T6quio Claro 27 HViena Claro 27 13Washington Sol '24 15

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JACOB KONSKIER Z"L(Descoberta da Matzeiva)

. Abraham I Konskier, esposa, filhos e netos;-Esther Friedman, filhos e netos convidam,,para a descoberta da matzeiva de seu,,inesquecível pai, sogro, avô e bisavô, no dia3 de julho, às 10 horas no Cemitério de Vilq,,Rosali (Novo).

4

JOSE DE LIMA(Missa do 7° dia)

A família comunica seu falecimento e convidaparentes e amigos para Missa de 7o dia que serárolphraria Hia 4 de julho. 2"-feira. às 10:30hs. na

reja de N.S. do Carmo, à Rua 1° dé Março —entro

larCe

RACHEL SZKURNIKBetty e Natan Fiszon e filhas, leda e ¦Arnaldo Stulberg e filhos, convidam

'

para a DESCOBERTA DA MATZEIVA»'de sua mãe, sogra e avó, domingo,dia 3 de julho, às 9:30 horas, no

Cemitério de Vila Rosali (antigo).

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JERONYMO GHELMAN :(Shaia)

a Descoberta da Matzeivah Esposa;"i/\i filhos, genro, nora e netosX X convidam parentes e amigos para-* \/ a cerimônia da Descoberta da Mat-.

v zeivah a realizar-se dia 03 de julhoàs 08:30 h no Cemitério Israelita de VilaRosali — Setor Novo

Centenário Natalício de

HENRIQUETA CUNHA DE CAMARGOviúva de

FELISBERTO CARDOSO DE CAMARGOSeus filhos Maria Angelina Addison, José Geraldo eMaria Thereza Nobre convidam para a Missa em Açãode Graças que mandam celebrar às 19h, sábado dia 2,na Capela do Colégio Sion, à Rua Cosme Velho 98 -Telefones 265-8160. 205-7036 e 266-5190

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18 ? Io caderno ? sábado, 2/7/88 Automobilismo JORNAL DO BE.A5IL

Prost supera Senna pela segunda vez no ano

JL -La- Le Caslellet, França / AP

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Sérgio RodriguesComspondonto

LE CASTELLET, França — Alain Prost, primeiro colo-çado, foi quase três décimos de segundo mais rápido do queseu companheiro de equipe Ayrton Senna, o segundo, naprimeira sessão de treinos classificatórios para o GrandePrcmio oa França, ontem à tarde, no circuito de Paul Ricard.Foi apenas a segunda vez que o piloto francês conseguiusuperar o brasileiro numa tomada de tempos este ano:_a outiaaconteceu na sexta-feira que antecedeu o Grande Prêmio deSan Marino, em Imola, no final de abril. Senna não perdeu aoportunidade de recordar o episódio: "Em Imola, eu tambémfui mais lento na sexta e acabei como pole-position", afirmou,numa espécie de promessa de recuperação hoje.

O tempo de Prost — lminOSsl71, a 201,3 quilômetros demedia horária — ficou a mais de 1,5 segundos daquele quevaleu a pole-position a Nigel Mansell, ano passado, mas issonão significa que o recorde seja impossível de alcançar hoje.Prost e Senna disseram que podem andar mais rápido, oprimeiro culpando o princípio de incêndio em seu carro,pntem de manhã, que lhe tomou tempo e o impediu deencontrar o acerto ideal para os treinos da tarde, e seucompanheiro de equipe queixando-se da válvula limitadora depotência do turbo, que abria cedo demais.

Gcrhard Berger e Michele Alboreto formaram uma filaprovisória só de Ferrari, cerca de um segundo atrás dosMcLaren. Atrás deles — quase no mesmo ritmo de Alboreto—, surgiu Nelson Piquet, com seu Lotus de amortecedoresComandados eletronicamente. . .

Apenas os dois pilotos da Benetton e um da Williams —Alessandra Nannini, Nigel Mansell e Thierry Boutsen, pejaordem — separaram Piquet do nono colocado, MaurícioGugelmin. Ele explicou o bom tempo dizendo que uma nova(suspensão, finalmente pronta depois de dois meses de projetoc construção, melhorou muito a aderência do March. Seucompanheiro Ivan Capelli, mesmo com o pé esquerdo fratura-do e correndo com uma tala e sapatos especiais, apareceu na,14o posição. Gabriele Tarquini, da Coloni, não conseguiu sepré-classificar ontem de manhã.

Continua fazendo calor em Le Castellet, uma pequenavila no Sul da França, perto de Marselha, mas a temperaturanão subiu além dos 25 graus, como temiam os pilotos.Ameaçou chuva ontem de manhã, mas o poucos pingos queCaíram não chegaram a prejudicar os treinos. Senna insistiucm que será impossível para os turbos completar as 80 voltasda prova com um único jogo de pneus, embora a Goodyeargaranta o contrário. A causa do brasileiro da McLaren ganhouem Piquet um aliado eloqüente. "Depois de Mônaco fizemostestes aqui, e os pneus não agüentaram mais de 38 voltas. Vaihaver um pit stop no mínimo", disse o tricampeão.

Os tempos

1' — Alain Prost, França, McLaren 1mln08s171— Ayrton Senna, Brasil, McLaren 1mln08s456_ Gerhard Berger, Áustria, Ferrari 1 min09s032

— Michele Alboreto, Itália, Ferrari 1mln09s624_ Nelson Piquet, Brasil, Lotus 1mln09s734_ AlessandraNannlnl,Itália,Benetton.. 1mln10s743

— Nlgel Mansell, Inglaterra, Williams 1mln11s1123 _ Thierry Boutsen, Bélgica, Benetton.... 1mln11s1709 — Maurício Gugelmin, Brasil, March... 1mln11s315

10 — DerekWarwIck, Inglaterra, Arrows 1mln11s33911 — Satoru Nakajlma, Japão, Lotus 1mln11s39412 — Eddle Cheever, EUA, Arrows 1mln11s56713 — Rlccardo Patrese, Itália, Williams 1min11s67114 — Ivan Capelli, Itália, March 1mln11d77915 _ Andréa de Cesarls, Itália, Rlal 1mln11s85416 — Phlllppe Strelff, França, AGS 1mln12s00417 — Phlllppe Alllot, França, Lola 1min12s28618 — YannlckDalmas, França, Lola 1mln12s54719 _ ReneArnoux, França, Llgler 1mln12s65420 — LuIsPerezSala, Espanha, Minardi.... 1mln12s93821 — Stefano Modena, Itália, Euro Brun 1mln12s99722 — NIcolaLarinl, Itália, Osella 1mln13s03723 — PlerluIglMartlnl, Itália, Minardi 1mlnl3s03924 — Jonathan Palmer, Inglaterra, Tyrrell... 1mln13s05325 — Alessandra Caffi, Itália, Dallara 1min13s14426 — Bernd Schnelder, RFA, Zakspeed 1mln13s52327 — StefanJohansson, Suécia, Llgler 1mln13s62928 — Julian Bailey, Inglaterra, Tyrrell 1min13s83929 — Oscar Laurrari, Argentina, Euro Brun. 1min13s88830 — Plercarlo Ghlnzani, Itália, Zakspeed.. 1mln14s797

Porsche volta mas jáexige muito da Lotus

" A Porsche, fábrica alemã de motores que deixou aFórmula-1 ano passado, abriu suas cartas: pretende voltar,mas quer 40 milhões de dólares por um contrato de três anoscom a Lotus. A cifra foi divulgada pelo diretor da Porsche,"geter Falk, para explicar por que considera difícil umaassociação com a equipe de Peter Warr (que hoje recebe daCamel ccrca de 15 milhões de dólares anuais, sua principalrenda)."A associação com uma equipe de ponta como a Lotusnos interessa, mas este é nosso preço, além da exigência deque o nome Porsche apareça como único responsável pelomotor", disse Falk, mostrando-se desgostoso com a experiên-cia com a McLaren, que rebatizava os motores de Tag-Porsche. "No entanto, temos problemas de disponibilidade epessoal para preparar um motor de 3,5 litros já para a próximatemporada. Creio que só teremos condições de voltar aFórmula-1 em 90".

Nenhuma dessas restrições impediu o chefe de equipe daLotus, Peter Warr, de visitar a sede da Porsche em Weissach,ria Alemanha Ocidental, semana passada. Quebrando o sigilohabitual nesse momento de negociações na F-l, Warr admitiua.visita e os entendimentos com a Porsche, mas resguardou-se,dizendo que"estamos conversando com muita gente e nãochegamos nem perto de uma decisão final". Ele admitiu aindaque entre suas opções de fornecimento de motor está umafábrica japonesa (leia-se Toyota, que muitos consideram arival ideal da Honda, de saída da Lotus no fim deste ano).

As declarações de Falk e Warr foram uma ilha deobjetividade no mar de boatos que inunda o circo neste meiodè temporada. A acreditar nos rumores, Nigel Mansell eNelson Piquet estão disputando a vaga de Michele Alboretona Ferrari ("até que não seria mal, nesta m... em que euestou", brincou o brasileiro). Há quem fale ainda que Piquetmçntará sua própria equipe ano que vem. Mas com estahistória o tricampeão nem brinca: "Quem inventou essenegócio?" (S. R.)

crê

O francês Alain Prost foi mais rápido do que Ayrton Senna quase três décimos de segundo

Ayrton aindaAyrton Senna soma seis pole positions

em seis provas este ano, igualando o recor-de de primeiras posições consecutivas deStirling Moss e Niki Lauda, mas para supe-rar esta marca ele precisa bater hoje seucompanheiro de equipe, Alain Prost, queontem mostrou consistência ao andar sem-pre na frente, de manhã e à tarde. Mas obrasileiro da McLaren mostrou-se confiantena sétima pole. "Você precisa de algumasorte para ser pole em Paul Ricard, umasorte que eu não tive nesses treinos", expli-cou. "Anda rápido quem pega a pista livrede trafego nas três primeiras voltas comcada jogo de pneu. Depois disso o pneu jáestá gasto demais e nem adianta tentar. Apista é muito abrasiva."

Além desse azar, Senna disse ter en-frentado também problemas técnicos. "Demanhã, tive um vazamento de água no carroque me tomou muito tempo. A tarde,minha válvula pop o/f estava abrindo antesdo tempo e isso me fez perder algumapotência. Tentamos resolver o problema,mas sem resultado. No entanto, isso é maisou menos normal e não quero que fiqueparecendo uma justificativa. Às vezes eutenho um pouco menos de potência do queo Alain, às vezes é o inverso", afirmou.

Além de sorte e de um carro semproblemas mecânicos, ser o mais rápido em

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na "pole"

Paul Ricard — uma posição que Senna jáalcançou, em 86 — exige a capacidade deencontrar um bom acerto aerodinâmicopara o carro, adequado a uma pista quemistura trechos de altíssima velocidade comoutros mais lentos. "É preciso achar umasolução de compromisso. Ainda não che-guei ao ponto ideal", disse o brasileiro. Masisso não deve ser muito difícil, consideran-do-se sua intimidade com o carro, que, aocontrário do que foi anunciado em Detroit,não apresenta qualquer inovação. Falava-sena possibilidade da McLaren estrear umsistema de refrigeração totalmente novo,mas Senna garantiu que "o carro é o mesmode Detroit, só muda a pressão aerodinâ-mica".

Ainda que Senna saia da rotina e nãoconquiste a sétima pole position do ano emPaul Ricard, ele está bem perto de outrorecorde. Com mais três poles este ano,igualará a marca de nove numa única tem-porada, que só foi atingida por Niki Lauda,Ronie Peterson e Nelson Piquet. Com maisquatro — número fácil de atingir, conside-rando-se que restam 10 corridas — será orecordista absoluto. Ele já soma 22 polesem sua carreira na F-l, o que lhe assegura aquinta posição em toda a história, atrás deJim Clark (33), Juan Manuel Fangio (28),Niki Lauda e Piquet (empatados com 24).(.S.R.)

Roberto Moreno

desmente boatosRoberto Moreno, o brasileiro que lidera o

Campeonato Europeu de Fórmula-3.000, estáem Paul Ricard para "fazer contatos" com asequipes de Fórmula-1. Ele desmentiu que játeria fechado contrato com uma equipe deponta para voltar à F-l ano que vem, segundoinformações que circularam no Brasil estasemana. "Este boato surgiu na Itália também.Não sei de onde saiu. Ainda estou conversan-do com as pessoas", disse ele.

A ânsia da AGS em anunciar que ele seráo piloto de seu segundo carro, ano que vem,também deixou Moreno irritado. Sua preocu-pação é que, para o resto do circo, ele apareçacomo um nome já comprometido, o que podeprejudicar o fechamento de um contrato maisvantajoso. "A AGS quer apenas garantir queeu não acerte com mais ninguém. Até estemomento, ela não tem nenhuma garantia deque vai fazer um segundo carro ano que vem.Nosso compromisso é apenas informal e eucontinuo fazendo outros contatos."

O piloto brasileiro assegurou também quenão vai disputar qualquer prova de F-l esteano, num segundo carro inscrito pela AGS.Ao fazer sondagens sobre suas pretensões, aequipe descobriu que o regulamento não per-mite a participação de um carro não inscrito noinício do ano nem mesmo fora da contagem depontos, segundo Moreno. (S.R.).

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Para ter motor Porsche, a Lotus deve pagar US$ 40 milhões

Conta-giros

F-Indy—a sexta etapa do CampeonatoAmericano de Fórmula Indy, amanhã, às 15horas (hora de Brasília), em Cleveland, setornou uma incógnita para o brasileiro RaulBoesel. Depois dos problemas enfrentadoscom seu March/Cosworth, em Portland, suaequipe decidiu abandonar o carro e prepararum Lola, que estava regulado para as 500Milhas de Indianápolis. "Não testei nada ain-da, mas acho que pior do que estava antes nãopode ficar", disse Boesel, quarto colocado nocampeonato. Emerson Fittipaldi, vencedorano passado, está sem problemas e é um dosfavoritos, ao lado de Ricke Mears e DannySullivan.F-2.000 — O brasileiro Elio Seikel,credenciado pela vitória na etapa anterior,começa amanhã sua participação na segundaparte do Campeonato Inglês de Fórmula Ford2.000, correndo a 11a prova da competição,em Oulton Park, um dos circuitos do GrupoBrands Hatch Ltd.Paris-Dakar — A Federação Inter-nacional de Automobilismo Esportivo (Fisa)multou os organizadores do Rali Paris-Dakarem 97 mil dólares (cerca de Cz$ 27 milhões)por uma série de violações ao regulamento daentidade. A desclassificação do finlandês AriVatanen por não se apresentar a tempo nalargada de uma etapa, quando seu carro haviasido roubado, foi um dos principais motivos damulta. Vatanen liderava o rali e voltou àprova, quando seu carro foi recuperado. Masos organizadores o desclassificaram, não consi-derando o problema.

Piquet atribui

avanço ao motorNelson Piquet aprovou os amortecedores

eletrônicos marca Bilstein que a Lotus intro-duziu ontem numa prova oficial de Fórmula-1,após testes pouco proveitosos no circuito deSilverstonc, no início da semana. Mesmo fun-cionando bem, porém, o que poderia ser ogrande trunfo da equipe para superar sua máfase provou ser apenas um equipamento aces-sório. Piquet garantiu que o quinto tempo deontem deveu-se exclusivamente à potência domotor Honda.

"Com os novos amortecedores, fica umpouco mais fácil acertar o carro", foi o maiorcrédito que o tricampeão atribuiu ao novosistema da Lotus, que tem um comando elctrô-nico encarregado de endurecer os amortecedo-res comuns, hidráulicos, à medida que aumen-ta a velocidade, com base nas informações dossensores instalados nas rodas dianteiras. Seucompanheiro Satoru Nakajima ainda não dis-põe da novidade.

"No entanto", prosseguiu Piquet, "nãoposso dizer que o carro tenha dado um passoadiante. Se a vantagem da McLaren e daFerrari não é tão grande como nas últimascorridas, isso é porque o circuito aqui exigemais do motor do que do carro, e motor nóstemos. Nas pistas de alta velocidade, nãoestamos tão mal." O que seria a outra inova-ção da Lotus — os oito centímetros acrescen-tados ao comprimento do carro em Detroit —não está sendo usado na França. "Descobri-mos que o carro perdia traçado daquele jeito evoltamos ao tamanho normal", afirmou.

Piquet não fez comentários sobre as nego-ciações da Lotus com a Porsche — "qualquerfábrica de peso que esteja disposta a investirmuito dinheiro pode fazer um bom motor deF-l", generalizou — e, sobre o que já ficouconhecido na imprensa como "crise da Lotus",disse ser apenas "um momento baixo numaatividade cheia de altos e baixos". (S.R.)

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JfeiiWô

18Maurício Gugelmin

Gugelmin passamal e corre bem

Um peixe suspeito devora dono jantar dequinta-feira deixou Maurício Gugelmin pas-sando mal ao longo de todo o dia de ontem.Mas isso não o impediu de assegurar proviso-riamente a nona posição de largada no GrandePrêmio da França, atrás apenas dos três carrosaspirados mais velozes do ano: os dois Benet-ton e o Williams de Nigel Mansell. "Se nãofosse este problema físico, acho que daria paraser um pouco mais rápido ainda", disse opiloto da March, abatido mas feliz com ocarro.

A única alteração apresentada pelo Marchem relação a Detroit são os novos ângulos dasuspensão, "um problema que já estava detec-tado em Mônaco, mas que, devido à falta deestrutura da equipe, foi resolvido com extremalentidão". Com a nova suspensão, o carromostrou ter mais aderência, transferindo maispeso para a frente e aprimorando ainda aestabilidade. Gugelmin espera melhorar seutempo em alguns décimos hoje, mas ressalvou:"Nesta pista, como as curvas são poucas,qualquer décimo que você ganhe representaum esforço enorme'.'

O grande obstáculo a um bom resultado naprova de amanhã continua sendo o motorJudo. 'Por incrível que pareça, ele está aque-cendo mais aqui do que em Detroit", disse opiloto. Acrescentou que poderia optar por umritmo de corrida mais lento com o objetivo dechegar inteiro ao fim, mas não pretende fazerisso. "Não gosto de tirar o pé. Fiz isso emImola e até hoje estou irritado comigo mesmo.Eu estou aqui para chegar na corrida e descero cacete, não para andar devagar."

Os telespectadores não verão as imagensdo GP da França sob o ponto de vista doMarch número 15, como aconteceu em De-troit. O piloto e a equipe preferiram aguardaraté que a equipe de TV da Foca tenha àdisposição microcâmeras que não prejudi-quem o perfil aerodinâmico do carro. "EmSilverstone, semana que vem, já teremos asnovas câmeras, menores do que um olhohumano, e as usaremos nos dois carros", disseGulgelmin. (S.R.).

Bandeira amarela.Situação deperigo. Diminua avelocidade e nàoultrapassa

Bandeira branca.Carro de serviço,bombeiro ouambulância napista.

Bandeira venda i>0 perigo passou.Sem problema

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Bandeira amarelacom faixasvermelhas. Águaou óleo naqueleponto da pista.

üque MÊ^ffls^sotm^izsçãoógpista.

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Bandeira preta.Você deve pararna volta seguinte.

Bandeira vermelhaProva suspensa.Retome ao boxe.2

Bandeira pretae brancaAdvertênciapor condutaantiesportiva.

Bandeira azul.Você pode estardificultando apassagem doslíderes da prova. <v

Bandeiraquadriculada pretae branca Final dacorrida. Vocêvenceu.

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Bandeira verde e amarela comletras B e R. Parada obrigatóriapara todo piloto conscienta

OPETROBRAS

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21

JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe sábado, 2/7/88 ? Io caderno ? 1$,

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Maria Cecilia

Edberg garantiu a vitória sobre Mecir com seu jogo forte

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Óhiru, depois de longa ausência, é um dos favoritos hoje

Hoje na Gávea

1° pireo-At 14 horai-1^00 (GRAMACZS 165 Mil - TRIEXATA - DUPLA-EXATA - PRÊMIO TUYUPINS - 1880

SiUcle Cat. E.S.Rodrigu«s -. 1 53Jantof, R.Rodrigues 2 53Jacre, G.F.Almeida 3 53

Spum.J.Pinto 4 53Ofanto.J.F.Reis 5 57

2°pái»o—A» MMOm-UOO (GRAMA)CZS 165 Mil — Trtouta — Dupla-Eint»Prtmlo Pli Buln -1981

SaulemoJ.Rnlo 1 57Palaíino. J.M.Silva 2 57Jaravá.R.Rodrigues 3 57Diderat,M.Forrelra 4 55PrettyOncaMore.A-P.S 5 57Ebqu«telro,W.Gonçalv8S.... 6 57Mascarto.J.Freire 7 57

JudgeRoyBean,A.Mac.F° 8 57Jajdan.R. Freira 09 57

3a Pino-A* 15 hom-2M0(QRAMA)Cl» 165 mil - TRIEXATA - DUPLA-EXATA - INÍCIO DO CONCURSO DE 7PONTOS - PRÊMIO CAIÇADA -19(2

GeneraldaBanda,J.Ma!ta.. 1 53Jatone, A. Ramos 2 57GodBlessYou,G.F.AIm._ 3 53Sípphfre.C. Lavor 4 52DayAftw.J. Pinto 5 57

8 Sa/ty Lave. J.M. Sltva 8 534°Pino-Ai15h30ni!n-1.500(QRAMA)-CxJZIOmll-TRIEXATA-DUPLA-EXATA-PRÊMIO DONT HESITATE -1983

Duke-Apache, CA Martins. 2 58EsqulbeUPMo 5 56

PalTres9,E.S.od»lgus3— 7 56Glsrrt Bk», Q.F. Almeida. 8 56Taupestar.C.Lmof 1 54" TNrte»n,J.F.Rels 4 54

Uurier.A.MadMdoF0— 3 56" LockHaven,W. Gonçalves- 8 565o pátw-À« 16 hora«-1 .300 (GRAMA)CzS 165 Mil - TRIEXTA—OUPLA—EXATA - PRÊMIO BE A BULUT -1984

EverGratefuLJ.M. Silva.. 1 1.57Mlrard...C.Vasconcellos 2 57Gravatinha.. A Machado F° 3 57DemolsetleCtu1s...E.S.R... 4 57Janette...R. Rodrigues -.. 5 57Hendaya...G.F.Sttva ~ 6 57Beisham...J.L Marins 7 57Giroscópica..J. Queiroz.— 8 57PofftbeWay...C. Lavor 9 57

¦0 TrueLuck...W. Gonçalves..,.to 576o páreo - Aa 16h30mln-1.000 (GRAMA-Crf 400 Mil-TRIEXATA—DUPLA—EXATA-(ACUMULADAS DE EXATA) GP COROEI-

RO - DA GRAÇA - GRUPO IICateto...C. Lavor....- 7 57Oniiu..J.F.Rels 5 58

" JustJane...NSocorra _FeHxtheCaL.G.F.AImDalaba.. A Machado F°—YourSong.J.AurélioFinshalLELS. Gomes........

Jutairana... J.Queiroz—...JudyGariand.J.M.Silva....Chefete...G.F. Silva

10 lndulge...LA.AIves......—" Dezaley...E.R. Ferreira —11 Cara Sun...E S.Rodrigues." JulySun...P. Cardoso12 Diagonal Sul.. J. Ricardo—" ChaiterParty..J.RIcaido»" EvergreenPartc.J.Malta...

.17 56,13 59.15' 563 571 53&--5G.12 57.11 59

.16" 58. » 57

14 56'io"D> **»»n

7° péno —17 hon» — 1JM0 IMtotnCiS 165 Mil-TRIEXATA-OUPU-BOM,

(ACUMULADAS DE EXATA) , „ ,trPRÊMIO VIDAMANSA-19Í8.,,_-

Gal. Gutterrez, J. MaBa 2 53'Reslío,G.F.AImolda 3 53Képe,LA.Alves. 5UbualtJ.Queiroi.-..Pacarlu3,J.M.SI(v»_.

Rita Rose. M.Femira.Flagld.J. Pinto

5f53575555' Keeo Her, E.S. Rodrigues.-. '4' S6'8o péno — 17h30m!n — 1J00 metro»Crt 210 mil - TRIEXATA - DUPl*-"-EXATA ¦'MU

(acumuladas d* extti) jPRÊMIO CATETO -1966 umKarinaKhan,R Rodrigues.. 1^5ft

Nevergoaway.F. Silva— 2 56Mss Camila, E.S.Qomes— 4 »Alluring, J.F.Rois.. 5 56KaíaElder,G.F.Almeida..... 7 56DreamDancor,E.S.Rod..... 8"S®Endlhadela.J. Pinto 9 56Feriai, E.R.Fe(Teira 3 58" Fitwa, A. Machado Io 6 56

9o Pino — As 18 horts — 1J00 •-ARIANTE)—Crt13S mil—TRIEXATA-PLA-EXATA-(ACUMULADASDEEXA-TA) - PRÊMIO FOHT WORTH -1967

Xlnjba.C. Lavor í"'58"NykanenJ.Pinto 2-58ttacunjssáJ.M. Silva .3 58Eflrontée.ES.Rodrigues—4 56D.Moonshlne.J.F.Reis 6 56Estrela do Rio, A Souza 6 56HelgueaP.VIgnolas MiMacArthur.R. Rodrigues—8 58,GreetsloJo.F. Silva 9 56'10 La Spezia,E.R. Ferreira—10 58111 lordRum,ASoua ...11 58112 Padrone,C.Vasconceltos....12 58 '¦ KJndMan,G.F.Almeida- 13 58'

sss

Indicações

1o Páreo Ofanto ? Silicle Cat ? Spum ,2o Páreo Judge Roy Bean ? Mascante ? Jaravá •3o Páreo Day Atter ? Saphire ? God Bless You I4o Páreo Esquibel ? Taupestar ? Lock Haven ¦5o Páreo í. Janete ? Hendaya ? Gravatinha ,6o Páreo Oniru ? Diagonal Sul ? Cateto i7o Páreo Resilio ? Pacarius ? Kepe ;8o Páreo Miss Camila ? Feriai ? Alluring i9o Páreo Itacurussá ? Divine Moonshine ? Xiruba \

^ 0 JEITO DO IQUE.0 TRAÇO DO LAN. |

HUMOR NO JB :

2

A Rocinha

e o galo

Em defesa da democra-

cia e dos direitos hu-manos, volto a atacar o di-reito de emancipação daIlha do Leblon como muni-cípio. Como sempre, entre-mentes, devemos reconhe-cer alguns tropeços. Querdizer, algumas dificulda-des, mas todas reconheci-damente removíveis.

A Barra, que reivindica discutível direito à -emancipação, não deve, entretanto, ser mutilai,,,,da. A Barra é parte integrante da antiga Fregue-- ^sia da Taquara, mais tarde transformada por'"'negociantes de terra inescrupulosos em Freguesia""de Jacarepaguá. Já contei a história e os golpeá""da turma da Taquara. Muito bem, vamos aos,,,,fatos mais recentes. Naquela época, quem qui-*-*'sesse passar o Joá pegava impaludismo. O anofi- -lino era o mais antigo morador da Restinga."' ,Muito mais antigo do que os tamoios, que ali ,,chegaram e, como ainda não havia motéis decen-tes, se mandaram. Mas a Freguesia de Jacarepa-guá tinha confrontamento com a da Gávea. Ora» .„a Freguesia da Gávea compreende o Leblon eparte de Ipanema. Seus limites vão até a vertente-"-da Rua Rainha Elizabeth. Parênteses: não con-fundam rainhas. Esta, a da rua dali do Posto Seis,.^é a da Bélgica, mulher do Rei Alberto, que aquiesteve em 1922. E até já contei que a CBD do.a.João Havelange, querendo homenagear a Eliza-""rbeth da Inglaterra, quando veio aqui nos vendei'.'';a Ponte Rio—Niterói, levou-a a passear pela rui .que não era sua, mas da outra, da Bélgica. Tinha <-1até uma estátua do Rei Alberto bem no meio, emfrente à casa do Heleno. Mas como os táxis e ós""ônibus sempre davam uma porrada nela, tirarama estátua dali. Creio que agora está em lugarseguro, do lado da Praia de Ipanema.

Digressão necessária para que todos fiquem"sabendo até onde vai a Freguesia da Gávea que.agora estão injustamente querendo mutilar. Simjporque para fazer um novo município por alLterão de englobar a Cidade de Deus, São Conra-1'do e a Rocinha, com todos os rubros-negros que^moram lá. Seria um crime separar o Zico exata-"mente da torcida que mais o apoia. Como aFlamengo ficaria separado de sua torcida? Isto éTelitismo. Então, Cidade de Deus, São Conradosua conhecida hotelaria — lá estão o Nacional, o^'intercontinental, Sheraton, Nosso Hotel, King, a.Vips. Então, se uma vedete pula do Vips, a qua *bairro pertence? E o MayFair, que me pareceoriundo da famosa hotelaria londrina? O Play-Boy, com seus coelhinhos? Um desperdício,^deixar tanta gente sem pátria. Quer dizer: nem.. ,pertencem à Barra nem ao Leblon. Como é quo^fica? Está bem. Modernizemos a cidade, mas""• OOescolher só o "quente" não é justo. E tudo isso.,por causa de dois ou três loteamentos, grileiros"ou incorporadores que querem

"emparedar" cl_>bairro, como fizeram com Copacabana e Ipa-—nema? ^

Edberg já é finalista em WimbledonÇJ Jf q/ ______ WIMBLEDON, Inglaterra — AP

João Saldanha

Londres — Só hoje o suecoStefan Edberg conhecerá seu adver-sário na final masculina de Wimble-don, programada para amanhã às 10horas. Após vencer o tcheco Milos-lav Mecir de forma dramática —perdia de 0 a 2 e virou para 3 a 2 —ele viu a chuva e a falta de luzimpedirem a conclusão da outra se-minnal do dia, entre o alemão BorisBecker e outro tcheco, Ivan Lendl.O primeiro abriu 2 a 0 em sets (6/4 e6/3) e desperdiçou dois match-pointsaté que Lendl se recuperasse e ven-cesse o tiebreak por 10/8.

Primeiro sueco a chegar a umadecisão em Wimbledon desde BjornBorg em 1980, Edberg mostrou prin-cipalmente determinação para ga-nhar uma partida quase perdida.Mecir, sétimo do mundo e conhecidocomo o Matador de Suecos, fez 6/4 e6/2, repetindo sua ótima atuaçãocontra outro sueco, Mats Wilander,nas quartas-de-final. Teve tudo paraquebrar o saque de Stefan com 3/3no terceiro set, mas errou e, psicolo-gicamente, armou o adversário.

Edberg — na sua melhor campa-nha em Wimbledon—fechou em 6/4e começou a surgir no jogo com duasarmas: a determinação e o encaixe

do setFestüo.saque e voleio. Assim,ganhou os sets seguintes em 6/3 e6/4. No ponto final, Mecir tinha aquadra à disposição, mas voleou narede. "Se eu não tivesse coragem,não haveria chances de ganhar estapartida", disse Stefan, raridadeagressiva entre os suecos de fundo dequadra.

"Todos dizem que ele nãotem personalidade", lembrou o in-clês Tony Pickard, seu técnico. "Ho-

je ele demonstrou o contrário".Adiamento — Ficou para ho-

je, após a final feminina, a continua-ção da partida entre Becker e Lendl,primeiro tenista do mundo. Ò tcheco

Ítassou maus momentos com o tênis

orte e preciso do alemão. Após um2 a 0 sem maiores problemas, Beckerencontrou resistência no tiebreak,mas mesmo assim ficou a um pontode ser finalista teve 6/4 a seu favor edesperdiçou um voleio aparente-mente fácil. Becker liderou nova-mente em 8/7, mas permitiu a reaçãodo tcheco em 10/8.

O adiamento foi melhor mesmopara Edberg, que jogará mais des-cansado no domingo. A Rede Ban-deirantes mostra ás duas decisões a"partir das lOh da manhã.

Martina tenta um recordeLONDRES — É hoje, às 10 horas da

manhã. Se a tcheca naturalizada america-na Martina Navratilova vencer a alemã-ocidental Steffi Graf, conquistará seusétimo título seguido em Wimbledon e onono desde 1978 — um a mais do que aamericana Helen Wills Moddy. É a guer-ra deste recorde de 50 anos que a jovemSteffi, 19 anos, pretende impedir. Alémdisso, é a oportunidade de se vingar daderrota do ano passado (7/5 e 6/3) para amesma Martina. Quem vencer leva 73milhões 400 mil cruzados de prêmio.

Graf tem ligeiro favoritismo em fun-ção de seus resultados no torneio (levoumenos de cinco horas para vencer as seisadversárias). Mesmo assim, a guerra psi-

cológica já começou e ambas consideramque melhoraram seus jogos desde a finalde 1987. Mas quem está de fora temopiniões diferentes.

Chris Evert, americana desclassifica-da por Martina, já tem sua favorita: "Euacho Martina muito frágil. Sua aparênciaé de confiança, mas ela não está assim tãobem. Acredito que Steffi vencerá". Ou-tra tenista, que não se identificou, foimais além: "Martina está com medo.Medo da força de Steffi, de sua juventudee de sua aparência tranqüila. E nãopodemos esquecer que Martina colecio-nou mais complexos do que títulos aolongo dos anos".

em nono naHipismo fica

Copa das Nações de Aachen

AACHEN, Alemanha Ocidental —Contrariando a expectativa criada após.os bons resultados dos dois primeiros dias.de competição, a equipe brasileira de.hipismo não se apresentou bem na Copadas Nações do Concurso de Aachen,ficando num modesto nono lugar entre 15países participantes. A equipe da França,com li pontos perdidos nas duas passa-gens, foi a campeã.

Segundo Vitor Alves Teixeira, umdos quatro integrantes da equipe brasilei-ra, esta foi considerada a mais difícil detodas as Copas das Nações já disputadasem Aachen. Além das dificuldades dopercurso, com várias paralelas de doismetros de largura e altura máxima(l,60m), a chuva durante toda a provatornou a pista muito pesada, aumentandoo grau de dificuldade.

Surpresa — O Brasil acumulou38 pontos perdidos e, surpreendentemen-te, os melhores resultados foram doscavaleiros menos experientes da equipe:André Johannpeter, montando Heart-bracker Joter, com 4,5 pontos perdidosnas duas passagens, e Carlos ViníciusGonçalves da Motta, com Wendy Com-pany, o melhor da equipe, com apenas 4pontos perdidos. Nelson Pessoa Filho,com Moet et Chandon Lassai, perdeu12,75 pontos, enquanto Vitor Alves Tei-xeira, montando Going Cepel, somou16,75 pontos.

A equipe francesa chegou ao títuloda Copa das Nações comandada porMichel Robert, com Lafayette, que zerouos dois percursos. Frederic Cottier, comFlambeau, marcou 8 e 4; Hubert Bourdy,com Morgat, 0 e 4, e Pierre Durand, comJappeloup de Luze, 4 e 4.

Bebeto quer vôlei sem fofocas

para resgatar antiga qualidade

Os problemas que tanto afetaram a SeleçãoBrasileira masculina de vôlei nos últimos mesesterão terminado ? O técnico Bebeto de Freitas estáem busca da resposta afirmativa à pergunta e poresta razão tem conversado muito com os 21 jogado-res que estão no grupo. Ontem foi a fez das estrelasRenan, Montanaro, Xandó, Amauri, DomingosMaracanã e Paulo Rocse. Numa das salas do ginásioda EEFEx, na Urca, ele mostrou o que é necessáriopara acabar com a crise e resgatar o padrão dequalidade que o esporte perdeu.

O tema com esses jogadores foi praticamenteo mesmo da conversa que Bebeto teve com osoutros 14 atletas em Florianópolis. O vôlei nãopode continuar envolvido por fofocas e troca deacusações, que, na opinião de Bebeto, em nadaajudam o esporte. "Muito pelo contrário", observaBebeto, "nós temos que acabar de uma vez portodas com isso".

Os problemas entre William e Montanaro —se tornaram inimigos no início de 86, quando

Montanaro saiu da Pirelli — não preocupam Bebe-to. "Ninguém precisa se dar fora da quadra. O queme interessa é a produção dentro da quadra. O quese passa fora, desde que não afete o grupo, não meinteressa. Temos é que falar de vôlei".

O treino de ontem no ginásio da Escola deEducação Física do Exército foi uma volta aopassado. Bebeto admitiu que ficou emocionadoquando entrou e viu o mesmo grupo de jogadoresque sete anos atrás iniciou trajetória brilhante. "Éisso que temos de buscar".

Viagem — Enquanto Bebeto se encontra-^va pela primeira vez com os sete novos convocados— os treinos são dirigidos por Bernardinho —, aSeleção treinou ontem em Blumenau após a derrotade 3 a 2 para a Bulgária e hoje enfrenta a mesmaadversária, às 16 horas, em Campinas. Os seteconvocados viajam hoje para São Paulo junto comBebeto. Domingos Maracanã, Paulo Roese e Elber-to enfrentam amanhã, novamente em Campinas, aSeleção de Cuba.

Oniru e Cateto reaparecem

e prometem

bom espetáculo

O retomo dos velocistas Oniru (Silver emFuga II) e Cateto (St. Chad em Queen Norma) éuma das atrações do programa de hoje à tarde noHipódromo da Gávea, o Grande Prêmio Cordeioda Graça (Grupo II). A prova, com partida às16h30min, será disputada em 1 mil metros, em pistade grama, com dotação de Cz$ 400 mil para oproprietário do vencedor.

O campo da carreira — que serve de provapreparatória para o Grande Prêmio Major Suckow,a ser corrido na semana do Grande Prêmio Brasilem agosto — com 16 animais inscritos, além deOniru e Cateto, traz ainda outros nomes com boaschances de vitória. Entre os que se destacam, estãoDiagonal Sul, Felix the Cat, Jutairana e Dalaba.

Ausente das pistas desde o final de 1987,depois de inexpressiva campanha em Cidade Jar-dim, Cateto reaparece entre as mais credenciadaspara disputar a vitória. O defensor do Haras PonteNova para onde foi negociado recentemente, sofreucontratempos nos dois joelhos e volta da cura bempreparado por L.A. Fernandes. O ganhador doGrande Prêmio Major Suckow de 1986 deverá ter

em Oniru e Diagonal Sul seus principais adversá-rios.

Montaria de J.F. Reis, Oniru volta para com-petir em sua especialidade, depois de atravessarproblemas semelhantes ao de Cateto, em um dosjoelhos. Diagonal Sul, de propriedade do HarasSanta Ana do Rio Grande, não foi bem em suaúltima apresentação na Gávea, e não deverá sercorrida na raia pesada ou mesmo úmida — segundoinformaram seus responsáveis. Caso seja retirada,Jorge Ricardo montará a outra inscrição do proprie-tário, Charter Party, este mantido em ótimas condi-ções por Alcides Morales.

Depois de chegar descolocado na prova Asso-ciação dos Criadores de Cavalo de Corrida, dispu-tado na semana do último GP São Paulo, Felix TheCat, do treinador M. D. Ribeiro, reabilitou-se aoganhar handicap disputado em junho passado. Da-laba, do treinador João Luís Maciel, venceu comfirmeza sua última corrida e continua cm fase deprogressos. Jutairana, do Stud K, volta aliviada nopeso e pode surpreender os adversários.

Cecília vence Patrícia e

ganha força para o índice

SÃO PAULO — O belo sorriso deMaria Cecília Giacaglia, 18 anos, anteon-tem à noite na piscina do Pinheiros, tinhaum bo motivo. Ela acabara de vencer os200 metros livres do Troféu José Finkelcom o tempo de 2m06s54, baixando orecorde da competição (2M08S71) quepertencia à melhor atleta do Brasil, Patrí-cia Amorim, do Flamengo. E, para darmais sabor à vitória, a própria Patríciaesteve ao seu lado na piscina: "Foi minhaprimeira vitória sobre ela, mas devo reco-nhecer que a Patrícia estava cansada pelotreinamento para as Olimpíadas e pelasprovas anteriores", disse Maria.

Apesar disso, Maria Cecília não esta-va totalmente satisfeita. Esperava melho-rar ainda mais seu tempo nessa prova,que era de 2M07S09. "O problema é quepassei por algumas dificuldades de ordemfísica, como uma contusão no pulso, que

me impediram de treinar como queria. Sóestou treinando forte há duas semanas".Mas como o importante era o efeito que avitória sempre tem sobre o ânimo de umaltleta, Maria Cecília e seu técnico Wil-liam decidiram que ela estava em condi-ções de fazer uma tentativa especial paraobter o índice olímpico naquela mesmanoite. Foi o que aconteceu na prova dorevezamento, mas ela só fez 2M08S08,quando precisava de 2M04S95.

Esperanças— Assim, a tentati-va para valer será realizada hoje, últimaetapa da copetição, quando Maria Cecíliaesper repetir o grande sorriso de quarta-feira.Ela é recordista brasileira dos 200metros medley e buscará baixar seu tem-po de 2M25S para 2M23S. Garantir umavaga em Seul seria mais um bom exemploda dedicação com que, quase anônima-mente, os nadadores buscam entrar nofechado clube dos atletas olímpicos.

Histórias como a dela se cruzam novaivém dos nadadores que entram e saemda piscina como se fossem máquinas denadar controlados eletronicamente de fo-ra d'água por todos que direta ou indire-tamente têm interesse em seu rendi-mento.

É o caso do paulista do FlamengoJosé Geraldo Moreira Filho, especialistanos 50 metros nado livre, a menor metra-gem de uma prova de natação. Formadoem medicina na Universidade Gama Fi-lho, onde começou a nadar no Rio, etendo passado em concurso para a Secre-taria ae Saúde, José Geraldo conseguiurecentemente o índice para ir a Seul.

Ele compara sua prova aos 100 me-tros rasos do atletismo, em que o atletaaparece pouco para o público, já que empoucos segundos se conhece o vencedor.Por isso, ele tem que responder muitasvezes a mesma pergunta: vale a pena serum atleta que se exibe por tão poucotempo? "Claro que vale. O problema éque as pessoas só pensam naqueles pou-cos segundos de duração da prova. Masexiste toda a preparação física, técnica epsicológica, que leva tempo. E, alémdisso, numa Olimpíada, você participadas provas eliminatórias", justifica.

Além disso, José Geraldo lembrauma vantagem de sua especialidade, a develocissta: a durabilidade do atleta. Aos26 anos, somente agora ele começa aentrar na melhor fase de sua carreira, jáque os velocistas costumam nadar atémais de 30 anos, enquanto os fundistasparam mais cedo.

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Andrade viaja segunda

para unir-se à Seleção

Convocado para a Seleção Brasileira, navaga de Douglas, que sofreu estiramento nacoxa, Andrade viaja segunda-feira para a Aus-trália. Ontem, soube de elogios que lhe fez otreinador Carlos Alberto Silva:"Ele 6 craque eexperiente. A chamada faz justiça ao bomtrabalho que vem realizando no Flamengo.Desejo-lhe todo sucesso na Seleção Brasileira."

Em Melbourne, depois de novo treino, otécnico confirmou que pretende estrear no Tor-neio Bicentenário, quinta-feira contra a Austrá-lia, com a seguinte escalação: Tafarel, Jorginho,Aloísio, Ricardo e Nelsinho; Ademir, Geovani eCareca; Valdo, Müller e Romário.

Ligeiramente refeitos do fuso horário de 11

horas, os jogadores só reclamaram do frio,durante o dia em torno de 10 graus. Ontem, logoque souberam da morte de Chacrinha no Rio,ficaram consternados e os programas do comu-nicador foram discutidos longamente. A maioriaadmitiu que, em seus clubes, durante as concen-trações, seu programa sempre foi disparado opreferido.

Carlos Alberto Silva tomou conhecimentodas informações dadas por Carlos Alberto Par-reira sobre o atual estágio da Seleção da ArábiaSaudita, adversário dos brasileiros no jogo dodia 13, quando se encerram os jogos em Mel-bourne, e não se surpreendeu: "Eles, de fato,fizeram progressos e jogam um futebol modernoe competitivo", disse.

Reagan fala sobre a Copa de 94WASHINGTON— Os Estados Unidos en-

traram tão firmemente na disputa pelo patrocí-nio da Copa do Mundo de futebol de 1994 que opróprio Presidente Ronald Reagan gravou men-sagem de aproximadamente um minuto para serexibida segunda-feira próxima, em Zurique,antes de o Comitê Organizador reunir-se paradecidir sobre o país promotor do torneio. Namensagem, que será transmitida por videocasse-te, Reagan diz que "os Estados Unidos honra-rão a organização da Copa do Mundo", segundorevelou Ben Jarratt, subsecretário de imprensada Casa Branca.

A reunião do comitê organizador da Copado Mundo é aguardada nos Estados Unidos comansiedade e otimismo. Como a decisão sobre opaís-sede está marcada coincidentemente para 4de julho, dia da independência norte-americana,conjectura-se nos meios esportivos que a Fifa seinclinará pelos Estados Unidos. Os outros doiscandidatos ao patrocínio são Brasil e Marrocos.

Como o futebol não é esporte tão popularquanto o basquete, o beisebol e o futebolamericano, os americanos desencadearam nosúltimos dois anos intensa campanha promocio-nal, dirigida para a Copa do Mundo de 1994.Pela primeira vez é feita propaganda na televi-são, em que aparecem crianças jogando futebol,ou são apresentadas cenas de jogos entre profis-sionais. O próprio Campeonato Americano, queprometeu vingar com a contratação de Pelé eoutros astros estrangeiros e pouco tempo depoisfoi abandonado, ressurgiu este ano justamentecomo forma de despertar a atenção do público emanter vivo o interesse pela realização da Copado Mundo de 1994.

Pelé defende arte— Durante a insta-lação do Congresso da Fifa, ontem em Zurique,o secretário geral da entidade, Joseph Blatter,falou sobre a campanha pela disciplina noscampos de futebol. Seguidamente cedia a pala-vra a Pelé que, em determinado momento,afirmou: "Devemos lutar com todas as nossasforças para que vençam as regras e a arte do

jogo". Pelé foi aplaudido por delegados das 158associações filiadas à Fifa.

João Havelange, por sua vez, se disse emo-cionado por participar pela sétima vez do con-gresso depois de sua eleição para a presidênciada Fifa, em 1974.

Ordem do mérito — Após o prefeitode Zurique, Thomas Wagner, anunciar o desejoda Suíça de promover a última Copa do Mundodo século, em 1998, três personalidades recebe-ram o ordem do mérito da Fifa. Os homenagea-dos foram o ex-goleiro soviético Lev Yachin, odirigente equatoriano Fernando Hildalgo Rojase o ex-árbitro e hoje comentarista esportivoespanhol Pedro Escartin.

Crise mexicana — O presidente daFederação Mexicana, Rafael dei Castillo, renun-ciou em conseqüência da suspensão dõ Méxicode competições internacionais por ter escaladojogadores com idade acima do ümite estabeleci-do pela Fifa no torneio da Concacaf, classificató-rio para o Mundial juvenil. Renunciou tambémo presidente da Primeira Divisão Rafael Lebri-ja. Del Castillo acusa os pais dos jogadores pelafalsificação das certidões de nascimento e aoutros dirigentes mexicanos de haverem feitopressão para que ele se afastasse da presidência.A suspensão por dois anos já impedirá a partici-pação do México na Olimpíada de Seul e naCopa do Mundo de 1990.

Missão impossível—Luca di Mon-tezomolo, diretor geral do comitê organizadorda Copa do Mundo de 1990, viajou ontem deRoma para Zurique para uma missão impossí-vel: tentar convencer a Fifa a separar AlemanhaOcidental e Holanda do Grupo 4 das eliminató-rias. Como.só se classifica para as finais, naItália, uma Seleção de cada grupo, os dirigentesitalianos estão certos de que a ausência daAlemanha ou Holanda reduzirá o interesse dopúblico. O sorteio, no entanto, foi quem deter-minou os grupos e é quase impossível que a Fifafaça modificações.

Sport e Guarani ignoram

Justiça e prometem jogar

RECIFE — "Vai haver jogo, sim. A medi-da jurídica requerida pelo Flamengo atinge aCBF, mas não impede a realização de um jogopromovido pela Confederação Sul Americana"A interpretação é do presidente da FederaçãoPernambucana de Futebol, Carlos FredericoOliveira, depois de tomar conhecimento de queo Flamengo havia conseguido uma liminar naJustiça Federal do Rio de Janeiro com o objeti-vo de impedir a realização do jogo Sport XGuarani, estréia dos dois times na Taça Liberta-dores da América.

"Isso é uma palhaçada tão grande que otelex que chegou à Federação Pernambucana,comunicando a decisão do juiz foi enviado pelopresidente do Flamengo, Márcio Braga", disse,por sua vez, o presidente do SPORT. "Absolu-tamente tranqüilo", Homero Lacerda afirmouque não pretende recorrer à Justiça para derru-bar a liminar obtida pelo Flamengo. "Conversei

com os advogados e eles não acharam necessá-rio", garantiu.

Alheios à confusão, os jogadores do Sportpermaneciam concentrados na chácara do clubena periferia do Recife, enquanto os do Guaranidescansavam da viagem, feita ontem à tarde,num hotel da zona sul da capital.

Acontecendo o jogo, o Sport será o segundoclube pernambucano a participar da Taça Liber-tadores da América. O primeiro foi o Náutico,em 1967._Reação f— O Flamengo pode ser punidopela Fifa e ficar proibido de jogar no exterior,por ter entrado na Justiça Comum com umaliminar, a fim de tentar suspender a realizaçãodo jogo Sport e Guarani, pela Libertadores. ACBF ignorou o protesto do Flamengo, dizendoque o jogo está sendo organizado e dirigido pelaConfederação Sul-Americana. Por isso, vai ape-nas responder ao juiz da 33a Vara Cível do Rio,segunda-feira, que o jogo não é da CBF.

Raimundo Valentlm

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Andrade exibe o talento finalmente reconhecido

Andrade, o grande

dia

A surpresa foi tão

grande que ele

quase caiu da cama

Andrade custou a acreditar que esta-

va convocado para a Seleção Brasi-leira. Dormia em seu apartamento, naBarra da Tijuca, quando, às 9 horas, otelefone tocou. Edna, sua mulher, aten-deu e correu para avisá-lo do que setratava. Sonolento, só ouviu as últimaspalavras de Edna, que o fizeram dar umpulo da cama.

É um jornalista. Ele insiste emdizer que você foi chamado pelo CarlosAlberto Silva — disse Edna.

Deve ser mais um trote. O time jáestá até na Austrália. Além do mais,ainda não fui informado oficialmente —reagiu Andrade, ainda sem acreditar quefora convocado.

A partir das 10 horas, teve a confir-mação de que, enfim, o sonho da convo-cação havia se concretizado. Foram inú-meros os telefonemas de congratulações,além da instrução da CBF para fosse até asede tratar do passaporte, e de tudo o queesperava ouvir nos últimos anos. A con-tusão de Douglas pegara Andrade desurpresa, tanto quanto sua convocação:"Sinceramente, não pensava mais emSeleção Brasileira. Foram muitas as frus-

-trações"-—comentou.

O dia de Andrade ontem quase nãose alterou. Tomou o café da manhã com amulher e filhas — Tábata e Tatiana — e,lodo depois, foi ao centro da cidaderesolver alguns problemas particulares. Àtarde, como se nada tivesse acontecido,participou do coletivo que o Flamengofez no campo da Funabem, em Quintino.

"É um profissional incrível. Mereciaa oportunidade. Andava com o astralmeio baixo" — disse o preparador físicoCarlos Alberto Lancetta.

A última vez em que Jorge LuísAndrade da Silva, mineiro de Juiz deFora, 31 anos, serviu à Seleção Brasileirafoi na Copa América de 83, quando foititular do time convocado por CarlosAlberto Parreira, depois, nunca mais foilembrado. Hoje, mais amadurecido, ga-rante que a idade não será problema.Afirmou que, pelo contrário, só irá trazerbenefícios:

"A experiência é fundamental. NaCopa do Mundo, em 90, vou estar naponta dos cascos".

A mesma opinião têm alguns dosvelhos companheiros de Andrade. Zicofez questão de frisar que "foi feita final-mente justiça a um craque", enquantoLeandro preferiu aplaudir Carlos AlbertoSilva, que, em sua opinião, fez a melhorconvocação durante todo o período emque está à frente da Seleção Brasileira".

Fia-consuma demissão

que não surpreende

nem mesmo Carlinhos"Sinto muito, mas você está demitido."O novo vice-presidentc de futebol do Flamengo,

George Helal, foi objetivo no comunicado ao técnicoCarlinhos, ontem à noite, na Gávea. Agradeceu pelosserviços prestados ao clube nos 10 meses em que dirigiu otime profissional, mas admitiu que a idéia já estavaamadurecida há bastante tempo pela diretoria."Estou chateado. Sei que fiz bom trabalho. Tudobem, são coisas do futebol", lamentava-se um abatidoCarlinhos após reunião de 20 minutos com Helal e osupervisor Ferreira Duro.

Ao mesmo tempo, o sempre eficiente sistema decomputador do Flamengo revelava os números de Carli-nhos desde que assumiu a equipe. Foram 55 jogos, 29vitórias, 15 empates e 11 derrotas, 81 gols pró e 38 contra.Sua estréia foi contra o Vasco, na segunda rodada doCampeonato Brasileiro, e o Flamengo venceu por 2 a 1. Ea despedida, contra o mesmo adversário, na final doEstadual deste ano: derrota de 1 a 0. Ganhou dois títulos,o Módulo Verde do Campeonato Brasileiro (87) e a TaçaGuanabara (88).

O novo treinador deve ser anunciado na próximasemana. Renê Simões deve ser o escolhido, embora osdirigentes tenham feito sondagem junto a Valdir Espinosa,atualmente no Cerro Porteno, do Paraguai, que nãoaceitou.

Tarde infeliz — Carlinhos desde cedo já sabiaque não continuaria à frente do Flamengo. Durante ocoletivo realizado à tarde, no campo da Funabem, mos-trou-se tenso, não chegou a vestir o uniforme do clube epouco conversou com os jogadores. Irritou-se quando foiindagado sobre as ausências de Bebeto, Edinho eLeandro.

Ao mesmo tempo, Carlinhos discretamente despe-dia-se dos companheiros de comissão técnica, principal-mente do auxiliar João Carlos, que dirige o time noamistoso de amanhã, em Ilhéus, com uma seleção local. Atodo momento, indagado pelos repórteres, Carlinhosrespondia as mesmas perguntas com impaciência:"Nenhum dirigente me procurou. Estou aquicumprindo o horário."

Bebeto, Leandro e Edinho não viajam para Ilhéus. Acomissão técnica garante que não houve veto. A liberaçãopartiu do supervisor Ferreira Duro, que não apresentounenhuma justificativa convicente. O time para amanhãestá confirmado: Cantarele, Leandro Silva, Aldair, ZéCarlos e Leonardo; Flávio, Aílton e Henágio; Alcindo,Bebeto e Zinho. 1

Maratona de jogos já

começa a preocupar os

preparadores do Vasco ;A longa e exaustiva maratona de jogos que o Vasco

começa a realizar a partir do dia 10 e só encerra no final deagosto, quando o time volta da Europa, preocupa a comissãotécnica. O preparador-físico Luís Flávio já encaminhou àdiretoria relatório em que aponta as causas do fracasso doVasco no Campeonato Brasileiro do ano passado, provocadas^por jogos na Europa: "Não podemos incorrer no erro", disse.

Luís Flávio quer, pelo menos, dez dias para preparar otime antes da disputa, de preferência em Paraíba do Sul. Masdificilmente será atendido. O supervisor Paulo Angioni admi-tiu que é impossível programar a preparação do time semantes saber quando começa o Campeonato Brasileiro. Luís.Flávio faz outras reivindicações: quer definir com quantos"jogadores vai trabalhar, e com quais, para poder preparar umesquema improvisado de treinamento. "Como não teremostempo para treinar, os jogadores receberão uma ficha deexercícios individuais para fazer nos quartos dos hotéis",-afirmou.

Hoje, o time treina à tarde e viaja em seguida para:Campos, onde enfrenta amanhã o Americano.Convocação — O goleiro Acácio, 29 anos, soube da'

inclusão de seu nome na lista de 30 jogadores pré-selecionados'para a Olimpíada de Seul através dos jornais, antes do treinodo Vasco. No começo, não demonstrou muito entusiasmo ereagiu como se não entendesse bem o significado da convoca-ção. Parecia confuso. Quando lhe lembraram que o técnicoCarlos Alberto Silva só levou dois goleiros para a Austrália esuas chances de ir à Olimpíada eram boas como terceirogoleiro, a fisionomia mudou:"E a oportunidade que tenho para mostrar meu futebol.Uma vez no grupo, posso lutar pelo meu espaço." Acácioafirmou que a convocação é um estímulo e o reconhecimentopelo trabalho que realizou no Campeonato Carioca. Ontem,Acácio começou a treinar com o novo treinador de goleiros,Renato, 43anos, que jogou no Flamengo, Atlético Mineiro,Fluminense e Seleção Brasileira.

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Botafogo — Com a suspeita de que otime que perdeu de 3 a 0 para a Seleção daCosta Rica não era o verdadeiro Botafogo doRio de Janeiro, o presidente da federaçãolocal enviou telex para o Rio pedindo oregistro do nome dos jogadores que atuaramno Campeonato Estadual para confirmarsuas dúvidas, tal a fragilidade do time brasi-leiro no amistoso. Os jogadores souberam dofato e, depois de se reunirem com o técnicoPinheiro, pediram revanche, por não acredi-tarem ser possível atuar tão mal de novo. Odesafio foi aceito e, depois de jogar amanhã,contra a Seleção de juniores do país, rece-bendo cota de 5 mil dólares, dia 6, com aSeleção Panamenha, no Panamá, a delega-ção retorna a Costa Rica, para jogar dia 9,recebendo cota de 10 mil dólares.Fluminense — Eduardo reclamouda péssima instalação dos quartos em que adelegação dó Fluminense foi acomodada emBarreiros, no interior baiano, e foi chamadoà atenção pelo técnico Ismael Kurtz. Mas ogrupo acabou mudando para outro hotel. Otime para o amistoso de hoje, com umaseleção local, foi confirmado com PauloVítor, Edinho, Rangel, Alexandre Cruz eEduardo; Jandir, Leomir e Paulinho Andrio-li; Jorginho, Washington e Tato. No Rio,além da intensa negociação com o Botafogo,os dirigentes podem contratar o goleiro Gil-mar, do Bangu, ou Pereira, ex-Atlético Mi-neiro e atualmente no Coritiba, trocado porVica.América, —— O goleiro Paulo Sérgioanunciou sua despedida do futebol. Aos 33anos, Paulo Sérgio abandona os gramadosdia 5, com uma pequena festa no Andaraí.Ele faz questão de não haver jogo-despedida. Saiu ontem o roteiro da excursãoque o time faz pelo interior de Minas, quecomeça por Patrocínio e termina em Patos deMinas.

Bangu — O técnico João Franciscodecidiu que só vai pedir reforços depois deavaliar o time nos amistosos de hoje, às 16h,com o Volta Redonda, segunda-feira, com aSeleção do Qatar, dia 10, em Leopoldina,interior mineiro, e dia 14, em Volta Re-donda.São Paulo — Com um jogo anteci-pado de amanhã, o Campeonato Paulistaprossegue hoje em sua fase semifinal: SãoJosé x XV de Jaú, em São José dos Campos.Dos dois, apenas o time local ainda temchances de vencer o quadrangular, que contaainda com Guarani e Internacional, mas teráde conseguir uma vitória hoje. Amanhã, oquadrangular dos grandes terá mais doisclássicos: São Paulo x Palmeiras, no Pacaem-bu, e Santos x Coríntians, no Morumbi. OSão Paulo lidera o grupo, com três pontos,seguindo-se Palmeiras e Coríntians com doise o Santos com apenas um.Decisão na praia — o Cam-peonato de Futebol de Praia de 1987 serádecidido por cinco clubes — Copaleme,Embalo, Copacabana, Força e Saúde e Ju-ventus —, que jogarão entre si em doisturnos. A primeira rodada será realizadahoje, a partir das 15h30min: Copacabana xCopaleme, em frente à Rua Duvivier, eForça e Saúde x Embalo, em frente à RuaPaula Freitas.Olimpíada — As autoridades sani-tárias de Seul proibiram os restaurantes dacidade de servir sopa de cachorro e serpente,durante os Jogos Olímpicos, de 17 de setem-bro a 2 de outubro. Os restaurantes quedesrespeitarem a proibição perderão a licen-ça, depois de três avisos prévios. A determi-nação afeta principalmente o centro da capi-tal sul-coreana, onde existem 455 estabeleci-mentos especializados nesses pratos, muitoricos em proteínas.

Viaje pelos

quatro cantos

deste caderno.TODAS AS QUARTAS NO JORNAL OO BRASIL

Esporte na TV

9h Futebol de soldo — semifinals da Copa Man- 6chete

12h Manchete Esportlva — 1° Tempo: variedades 6Esporte Total — decisao (eminina do t§nis em 7Wimbledon

12h40min Globo Esporte — barbadas do turfe com Ernani 4Pires Ferreira, semifinais de Wimbledon, F6rmu-la 1, reportagem com Nivaldo Batista, marato-nista

16h Vfilel — Brasil x Bulgaria, masculino 6Futebol — Guarani x Inter-SP, ao vivo, Cam- 6peonato Paulista

18h30min Realce — reportagens sobre surfe 918h40min Slnal Verde — grid de largada e reportagens 4

sobre o GP da Franga de F-120h Bike-Show — 2" etapa do 6° Hollywood Moto- 9

cross (Campinas)

8h15min F6rmula-1 — GP da Franga, ao vivo 4t Oh Futebol de salSo — decisao da Copa Manchete 6

Tfinls — Final masculina de Wimbledon 711h30min Papo de Arqulbancada — programa com tor- 9

cidas12h30min Futebol — VT de jogo do Campeonato Carioa 213h Camlnho de Seul — jud6, ginastica e Jogos 6

Olfmpicos de Invemo (h6quei e patinagfio nogelo)

13h45min Futebol Campeonato Paulista de Aspirantes: 7SSo Jos6 x SSo Paulo

15h Volel — Brasil x Cuba, masculino 616h Sinuca — tomeio com os 8 melhores do Brasil 717h30min Boxe — VT de Mike Tyson x Spinks 718h30min Futebol — compacto de jogo do Campeonato 7

Paulista 22h Camisa 9 — mesa-redonda com Luis Orlando, 9

Orlando Batista, Oldemario Touguinhd e convi-dados, gols da rodadaEsporte Espetacular — Gols pelo Brasil, basti- 4dores da FOrmula 1, compacto de Brasil x Cubade vfilei, final masculina de Wimbledon, Tro!6uJos6 Finek de NatagSo.

22h30min Esporte VIsSo — mesa-redonda com Roberto 2Porto. Sdrgio Cabral, Jos6 Inacio Werneck econvidados, gols da rodada.

23h Toque de Bola — mesa-redonda com Marcio 6Guedes, Paulo Stein, Joao Saldanha e convida¬dos, gols da rodada.

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JORNAL DO BRASIL

Cidade

Circulação restrita ao Grande Rio Rio de Janeiro — Sábado, 2 de julho de 1988 NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Olavo Ruíino

MM vr MBBPPH

Chacrniha

contínua

comandando

a massa

A

cidade não quis expli-car. Apenas se confim-diu. Como o Velho

Guerreiro andou pregando pelavida, em mais de 30 anos detelevisão, balançando a pança,buzinando a moça e comandaido a massa. Ela foi para a ruadar aquele abraço que GilbertoGil cantou no exílio enquanto ovelho palhaço distribuía abaca-xis e bacalhaus para as macacas

g do auditório do Brasil e clamava,

por Terezinha...A platéia res-

pondia, como respondeu ontem

quando soube da morte de José[1 Abelardo Barbosa de Medeiros,

o Chacrinha, animador anárqui-co, rei da desordem e do baru-lho. Dono da discoteca que vi-rou cassino e que hoje sai do ardeixando mais tristes as tardesde sábado, como definiu donaZica da Mangueira, uma das 30mil pessoas que velaram o corpode Chacrinha na Câmara eacompanharam o enterro noSão João Batista. Com uma dorno coração, o coração que ma-tou o Velho Guerreiro, sem ma-tar a irreverência que ele viveu.

A vida e a morte deChacrinha, nas páginas 5 e 6

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2 o Cidade o sábado, 2/7/88 JORNAL DO BRASIL

Governo lamenta adiamento

Moreira diz que vai lutar pela nova política salarial"O episódio de ontem (quinta-feira) foi la-

mentável", declarou o secretário Estadual de Fa-zenda, Jorge Hilário de Gouveia, sobre a retiradado plenário de todos os deputados oposicionistas,adiando para agosto a votação do projeto dogovernador Moreira Franco que concedia aumentopara o funcionalismo a partir de junho.

O representante da bancada do PMDB, depu-tado Elias Camilo Jorge, manifestou em nota oficial

¦seu repúdio à manobra da oposição afirmando que'"os deputados da minoria sonegaram a milhares de'funcionários o direito de ter o salário mínimo"estadual fixado em Cz$ 17 mil 500". O deputadolembra que é sobre esse salário que indicem direitosje"vantagens, aumentando ainda mais a remunera-jçájo dos funcionários..

* O governador Moreira Franco, em entrevista^ng Palácio Guanabara, garantiu que o governo vaiJutar "intransigentemente" pelos direitos do servi-

dor. Moreira lembrou que a vinculação do aumentoà arrecadação de ICM foi atacada pela oposição,mas em todos os meses deste ano a arrecadaçãoaumentou e, segundo ele, continuará aumentandoaté o fim do ano: "Nós vamos fazer justiça. Vamosmobilizar toda nossa energia política e administrati-va,para promover mudanças na política salarial enas práticas administrativas. Com essa política sala-rial, o servidor vai poder se proteger do que sepraticou no Estado do Rio, as nemeações deafilhados e apadrinhados", disse.

Para o secretário de Fazenda, Jorge Hilário deGouveia, quem mais saiu perdendo foi o pequenofuncionário. O secretário ficou surpreso e achouincrível a vontade de não conceder os aumentos aofuncionalismo. O aumento seria de 64,4% parafuncionários que ganham até cinco salários dereferência, o que proporcionaria um reajuste de100% do INPC entre março e junho.

Jorge Hilário disse que a vinculação do au-mento à arrecadação de ICM foi para estabeleceruma regra definitiva com o que se arrecada e o quese paga. Quando a folha salarial for inferior a 65%do que se arrecada haveria um aumento para repora defasagem e os aumentos se tornariam mensais.Segundo Hilário, essa proposta estimularia o fun-cionário a prestar atenção na arrecadação, mas paraos deputados isso não daria certo, porque seriaimpossível transformar funcionários em fiscais doICM. Na opinião do secretário, os deputados estãoquerendo proteger a sonegação.

Jorge Hilário acredita também que assim ha-veria mais empenho dos funcionários em evitar aentrada pela janela: "quanto maior o número defuncionários mais difícil será o aumento", disselembrando que os deputados deveriam permanecerpara discutir o assunto e não fugir da raia.

PMDB define candidato em agosto

Partido escolhe entre 4 quem disputará a Prefeitura

Oscar ValportoO PMDB vai às urnas, i

Depois de duas reuniões -1uma com o governador Mo-reira Franco no PalácioGuanabara e outra na sededo partido - os quatro can-didatos do PMDB à Prefei-tura do Rio acertaram que

°as normas para a prévia que |jserá realizada no dia 7 de fagosto. Uma semana de-1pois, a convenção do parti-' do homologará o candidato |que vencer na consulta paraa qual estão habilitados cerca de 90 mil eleitores

.filiados ao PMDB. Na segunda-feira, os quatro•candidatos - os deputados federais Márcio Braga eJorge Leite, o ex-deputado José Colagrossi e o ex-presidente do Inamps Hésio Cordeiro - assinam um"protocolo

pelo qual os derrotados na prévia com-prometem-se a apoiar o vencedor que será ocandidato único à convenção.

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JflB

Moreira Franco

Além das datas, os candidatos concordaramtambém que poderão votar todos os filiados queestavam aptos a votar até o dia 8 de maio passado,quando foram eleitos os diretórios zonais do partidoe os delegados à convenção. Em cada uma das 26zonais, serão instalados urnas ou na sede da zonalou "em locais públicos e de fácil acesso"(comoclubes ou escolas) e cada candidato poderá indicardois fiscais, por região, para fiscalizar a votação e aapuração dos votos. As contas finais serão feitas naprópria sede do partido."A prévia é uma instituição democrática e farácom que as bases do partido decidam seu caminho eseu candidato", disse o governador Moreira Francoapós uma reunião de uma hora e meia, no começoda tarde, com os quatro candidatos. Na reunião, ogovernador tomou logo a palavra e fez uma vee-mente defesa da prévia como forma do partidocolocar sua campanha na rua e ocupar espaços nosmeios de comunicação. "O candidato vencedorsairá da prévia fortalecido", argumentou ainda ogovernador.

Após a longa exposição de Moreira, o depu-tado Mareio Braga adiantou-se, defendeu a prévia efez logo sugestões de datas e normas para a

consulta. "Eu fiz um apelo também para que fossemevitadas as retaliações pessoais e políticas durante acampanha interna", contou Mareio. Hésio Cordeiroe Jorge Leite falaram em seguida sempre com adefesa da prévia e com novas sugestões. "O impor-tante é que as bases vão falar , acredita Leite.

Na reunião, o último a falar foi o ex-deputadoe presidente da Fundação Leão XIII, José Cola-grossi, que também foi quem menos falou em toda areunião. Apesar de confiante na vitória, Colagrossiestava preocupado com a reação das bases dopartido à prévia. "Nós precisamos da aprovação dospresidente e dirigentes das zonais que são as pessoasque fazem o PMDB avançar", afirmou o ex-deputado.

À tarde, os ouatro candidatos encontraram-sena sede do PMDB, no centro, com o secretário-geral do partido no Rio, José Augusto Guimarãesonde foi preparada uma minuta do documento queserá discutido segunda-feira na reunião da executivado partido, com as datas e as normas. Na terça-feira, o documento será levado à reunião do diretó-rio municipal do partido quando devem estar pre-sentes representantes das 26 zonais.

SER CONTRA A SEPARAÇÃO DA BARRA

É NÃO VOTAR

Desde o início da campanha para separar a Barra da Tijuca do

Município do Rio de Janeiro, a AMABARRA, Parlamentares e a

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro vêm denunciando, públicae juridicamente, a ilegitimidade e a falta de democracia do

plebiscito proposto.O açodamento e as irregularidades verificadas na decisão da

Assembléia Legislativa, o grande volume de recursos financeiros

de origem desconhecida aplicado na propaganda milionária e a

limitação da consulta aos moradores da Barra, tornam o pleito não

democrático.

A BARRA NÃO VAI LEGITIMAR ESTA FARSA

Todas as pesquisas feitas na Barra demonstram que a maioria

esmagadora da população é contra a separação e que os

separatistas não têm mais que 30% de adesão (cerca de 15 mil

eleitores).

Para que este plebiscito fosse válido, seria necessária a

presença de mais da metade dos eleitores, aproximadamente 24

mil pessoas.O VOTO NÃO É OBRIGATÓRIO! Indo votar o morador da

Barra estaria dando quorum e legitimando esta farsa.

A sua ausência representa dizer NÃO à separação, desmorali-

za essa minoria que só quer viabilizar projetos pessoais e denuncia

o absurdo e a ilegitimidade deste plebiscito.

A BARRA É CARIOCA

Temos certeza que a grande maioria dos moradores da Barra

quer que ela continue carioca. Não vamos, portanto, participardesta armação.

Convocamos todos os cariocas moradores da Barra da Tijuca aNÃO VOTAR!

NÃO h SEPARAÇÃO

NÃO WiTE

PREFEITO SATURNINO BRAGAamabarra GOVERNO-COMUNIDADE

Qorardo Hanna

O rapa dá geral na cidade

E

Polícia Federal

põe 50 atrás

de contrabando

Rodrigo França Taves

m operação rápida e bem articulada,50 homens da Polícia Federal varre-

ram ontem quase todas as barracas decamelô da cidade em busca de relógios,isqueiros e outros pequenos objetos con-trabandeados do Paraguai. Trinta ambu-lantes de bairros tão distantes quanto Ma-dureira e Copacabana foram presos emflagrante, entre lOh e meio-dia, e encami-nhados para a Delegacia de Polícia Fazen-dária, na Praça Mauá, sendo autuados eliberados depois de longos depoimentos. Amercadoria ficou apreendida.

O comandante da operação, delegadoJoílson, chefe do Serviço Operacional doDepartamento de Polícia Fazendária, dissepara Luís Carlos Tavares, advogado de umdos camelôs presos, que a caça ao contra-bando foi desencadeada por pressão daimprensa carioca. "Se não houver repres-são eles (os camelôs) põem até videocasse-te no meio da rua", teria afirmado. Surgiu,no entanto, a versão não confirmada deque a repressão teria sido desencadeada a

pedido de fabricantes nacionais de merca--.4.,dorias similares. «n• A principal batida foi deflagrada no:;-,final da manhã no camelódromo da Central""do Brasil. Cerca de 20 federais cercaram os 'tambulantes e vasculharam rapidamente to- ™das as barracas, deixando de lado as que :vendiam produtos aparentemente nacio-.-nais, apesar de ser impossível, pela falta de ~documentos, comprovar sua procedência.Recolhidos em grupos, os camelôs foram...transportados nos bagageiros das veraneios.pretas até a PF. Quase simultaneamente...»foram presos ambulantes de Bonsucesso^nMadureira, rua Uruguaiana e até da Praça...Mauá, ao lado do prédio policial."Já perdi mercadoria para a fiscaliza- ¦'ção muitas vezes, mas é a primeira vez que -sou trazido aqui", disse Jurandir Carvalhoda Cunha, vendedor de relógios paraguaios "há "muitos anos" instalado na Praça Mauá.Logo depois das prisões, começaram a—chegar à PF familiares dos camelôs presos,-''Ao contrário de qualquer jornalista, elesforam autorizados a entrar no prédio, o....que não amenizou as críticas à ação poli-""ciai: "A gente tem filho pra sustentar,..";contas pra pagar e vive honestamente, mas,,neles tomam tudo que nós temos", reclamoir -chorosa Alceni dos Santos, mulher de°~Altair, um camelô da Central que perdeiT"cerca de Cz$ 130 mil em relógios para-guaios.

Nevoeiro encobre a cidade

e fecha os dois aeroportosO nevoeiro, que ontem voltou a cobrir a

cidade na parte da manhã, obrigou o Aeropor-to Internacional do Rio de Janeiro a suspendertodos os vôos, entre as 4h e as 9h35min:nenhum avião decolou e os que chegavam doexterior ou de outras cidades do Brasil foramdesviados para os aeroportos de Confins, emBelo Horizonte, ou Guarulhos e Cumbica, emSão Paulo. Só às llh normalizou-se o serviço,informou-se no Infraero.

No Aeroporto Santos Dumont, os vôos daponte aérea só se normalizaram perto das 9h.Os dois primeiros aviões para São Pauloficaram retidos entre 6h30min e 7h30min. Noserviço de barcas entre a Praça 15 e Niterói, aúnica alteração foi o uso do radar em todas asembarcações até a dissipação do nevoeiro, oque só aconteceu perto das 9h30min, e umligeiro atraso, menos de 10 minutos, na traves-sia por motivos de precaução, o que é normalquando não há visibilidade na baía de Guana-bara.

Devido à intensidade do nevoeiro, que serepete normalmente nesta época do ano e éconhecido como nevoeiro de radiação, algunspontos turísticos que mais caracterizam a cidá-de deixaram de ser vistos por algumas horas.O Cristo e o Pão de Açúcar pareciam nãoexistir para quem passasse às 9h pelo Atereodo Flamengo; e às 9h20min também as ilhasCagarras eram invisíveis. Mas, em compensa-ção, o Sol oferecia um aspecto curioso':parecia Lua cheia, prateada, e podia ser con-templado sem qualquer dano para os olHòs.

Em conseqüência do fechamento dos doisaeroportos cariocas, o Aeroporto Internado-nal de Confins, em Lagoa Santa, região metro-politana de Belo Horizonte, superou pelosegundo dia consecutivo a média diária de 40pousos e decolagens. Três vôos internacionais,das companhias Aerolineas Argentinas, AirMaroc e Transportes Aéreos Portugueses,_g-zeram escalas no Aeroporto de Confins, .queviveu dias movimentados.

Arsenal — Policiais militares do 9oBatalhão estouraram ontem um dos "arse-nais" do traficante Darcy da Silva Filho, oCy, localizado por acaso no conjunto Ama-relinho, na Avenida Brasil, altura de Irajá.Na casa seis do beco São Roque, foramapreendidos uma escopeta calibre 16, umrifle de repetição Puma, calibre 38, um fuzilF.O., calibre 7.62, privativo das ForçasArmadas, uma granada de mão M-19, ofen-siva, cerca de 800 gramas de cocaína, balan-ça de precisão, material para destilação,espelhos para carteira de identidade e ou-tros objetos, que se-rão investigados. Naação policial foram presos o birosqueiroJosé Nonato da Costa, 40, seu irmão JNNC,17, o empregado José Sabino de Macedo,26, Jorge Santos Filho, 23, a mulher dele,VLB, 17, e ainda os menores MARS, 17,MANF, 16, CC, 16 e FS, 16. Todos foramapresentados na 39a. Delegacia Policial, emPavuna, ao delegado titular, Nemésio VidalGarcia, que apreciou a participação t'e cadaum. Segundo o delegado, os maiores comenvolvimento comprovado serão autuadosem flagrante e os menores encaminhados àDivisão de Segurança e Proteção ao Menor- DSPM. Os patrulheiros Gregori, cabo, e osoldado Fi-gueiredo, da RP-54-0448 do 9oBPM, faziam ronda de rotina nas imedia-ções do conjunto Amarelinho, por volta das7h30, quando tiveram a atenção despertadapara três pessoas, que saíram em disparadaante a aproximação da patrulhinha.Assalto — Por pura sorte - os trêstiros disparados contra ele pipocaram e asbalas não saíram do revólver - o médicoortopedista Luís Leão saiu ileso do assaltoque sofreu ontem, às 12h30min, em frenteao número 1052 da Avenida Nossa Senhorade Copacabana. Ele foi rendido por doisassaltantes quando saía de seu Alfa Romeometálico, placa OU 6055, e tentou reagir,Como resposta, um dos bandidos tentoudisparar três vezes, mas o revólver falhou,salvando o médico de morte certa. O co-merciante Júlio César Alves não teve amesma sorte. Alvejado na coxa direita poium tiro perdido durante a fuga dos assaltan-

tes foi levado para o Hospital Miguel Geu-to. O assalto causou tumulto em Copacaba-na e os dois acabaram presos num bar daRocinha por policiais do 23° BPM. LuísLeão e sua esposa acabavam de saltar .docarro, dirigido pelo motorista Gésio Duarteda Silva, quando Roberto da Conceição,^,apontou uma arma, mandando que lhepassasse o dinheiro. Depois de entregar Cz$285 mil e mais relógios, anéis e cordões deouro, o médico tentou pegar sua arma,deixando furioso o assaltante que terttOudisparar. "Escapei de morte certa. Kíeumotorista também teve sorte, pois o bandi-do também tentou acertá-lo", disse Luís.Dinheiro, talão de cheques e jóias nãoforam encontrados com os ladrões. *nEBDF — Desde ontem, o IBDF(Instituto Brasileiro de DesenvolvimentoFlorestal) conta com mais um grupo dealiados para defender a Floresta da Tijuca.Quatro homens e uma mulher (que segura-va ao colo a filha de um ano) foram-demanhã para a Estrada Velha da Tijuca,altura do n° 1251, com o fim de impedir qüeônibus continuem transformando em par-que de estacionamento um pedaço de terrae grama que só devia servir para festas deaniversário e piqueniques.Além de coloca-rem no local uma faixa avisando que "lijg^rde ônibus é na rua e não nos canteiros"irpsamigos da Floresta atravancaram a entradacom três carros para não deixar os ônibusentrar. Eles pertencem à empresa Transmu-niz e, segundo os moradores, todo diachegam ao local conduzindo os cerca de 1mil funcionários da CBTU (CompanhiaBrasileira de Trens Urbanos), que traba-lham ali, perto da Curva do S, onde aestatal tem sua sede administrativa. Um'3õshomens que ontem faziam plantão no localé o presidente da recém-fundada Associa-ção Ecológica e Protetora do Parque Nacio-nal da Tijuca, Chico Aguiar, 37. Segundoele, os ônibus costumam chegar a partir das7h e ali estacionam, "às vezes em númerode sete", até o final do expediente, pertodas 18h. "Um absurdo!", protesta.

POLÍTICO festeiro noturno confidencialZ 0 Z I (VI oJORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 o Cidade o 3

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RtACHUElO — 34 dB Mlio, 520201-2995

COPA - HWo d) Gowta, GS Si. ÜS255-7117 S

Fontes: Cetei, Teierj, Ipian-Rio, Região Administrativa da Barrada Tijuca.

iSim e não se encontram no Joá

: Antagonistas em campanha disputam votos em panfletagem e engarrafam o trânsito

, , Foi uma prévia do trabalho de boca' ¦ de urna, pois pela primeira vez estiveram. reunidos os dois lados, contra e a favor da1 eqiancipaçáo da Barra. Pelo sim, pelo: não, muita gente panfletou ontem de' manhã — e sem maiores atritos — num1 lotíal estratégico: o acesso ao Elevado do1 Joá na Avenida das Américas, onde oI trânsito fica engarrafado todos os dias.: Cartazes, folhetos e carros de som dispu-' tavam a atenção dos motoristas, que semanifestavam buzinando e erguendo o

| polegar.Na turma do sim só havia jovens,

. muitos sem idade para votar. No time' < adversário, jovens, crianças e adultos que: faltaram ao trabalho para fazer campa-' nha, como o médico Jamil Gazal, 44, que' andava entre os carros exibindo um car-' taz. "Resolvi não trabalhar para ajudarI minha comunidade", disse com a voz

rouca de tanto pedir "não vote".' | Embora aparentemente simples, bas-tando inverter a ordem das palavras, a

, mudança de estratégia na campanha con-tra a emancipação - de vote não para não

vote — deu muito trabalho. "Viramos anoite fazendo esses cartazes e panfletos",

disse Sandra Valéria Monteiro, 30, recla-mando que o pessoal do sim gritava mais

alto no ouvido dos motoristas. "Eles' estão sendo pagos para isso", ironizou a\ assistente social Vera Lúcia Ervilha."A disputa está acirrada porque fal-| tam só dois dias", analisou Vera Lúcia.

"De cada 10 motoristas, sete são do. não", garantiu a professora de educação

.¦física Solange Lima, 23, que durante: quase uma hora disputou os motoristas

com o estudante Roberto Menezes, 19,emancipacionista. "Estou aqui só a traba-

lho", disse ele, sem conseguir disfarçar apaquera com a adversária. Segundo Ro-berto, até as 9h a maioria do pessoal, "o

) que vai cedo para o trabalho", era donão, mas na turma que acorda mais tarde

J "apareceu um monte de gente do sim".Os manifestantes acordaram cedo,".iniciando a panfletagem às 6h30min,

; > quando ainda soprava um vento frio. Na;: maior parte do tempo ocuparam pontos, • diferentes, ficando juntos em alguns mo-

mentos. Os carros do sim tinham caixasde som mais potentes, que comandavam:"Diga sim a uma idéia que é maior que aspessoas". O não rebatia: "Quem amanão separa", com o fundo musical de Elaé carioca."A Barra é bonita assim e não podeseparar", disse Gabriel Arantes Mar-.ques, 9 anos, que pregou um adesivo donão nos óculos escuros.Depois de afixarum plástico do não no vidro de seuChevette, a psicóloga Eliza Valduga sal-tou do carro e se debruçou na janela deum automóvel com adesivo do sim: "Osenhor é a favor da especulação imobiliá-ria?" O engenheiro Antônio Salve, aoVolante, respondeu: "Eu sou barrista.Pode até não ficar melhor, mas é aesperança"."Já que os políticos não fazem nada,'¦ vamos ver se os empresários fazem",argumentou a advogada Elizabeth Sá

f Carvalho, contando que vai votar sim."'¦Tenho medo do Medina e do Carlos

Imperial, assim como do Brizola e do. Saturnino", acrescentou antes de dar par-

tida no carro.

A última arma

nZ, da emancipaçãoUma pesquisa de opinião, mostrando

que o Sim já conta com 47% do eleitora-do, contra 42% para o Não é a derradeiraarma com a qual os separatistas preten-'dem convencer os indecisos. Esta préviafoi exibida ontem por Oscar Simões Lo-

_pes, que assim como outros dirigentes doComitê do Sim continuaram mantendo

, segredo em torno dos eventos programa-dos para hoje.

"l> "• Os emancipacionistas só garantemuma coisa: vão conseguir falar com agrande maioria dos 140 mil moradores da

•Barra, e motivá-los, usando os dadosotimistas da última pesquisa, para aderi-'Vèm em massa ao Sim. A forma de"àbordagem é que está sendo mantida emsegredo. Ontem eles se concentraram noataque à estratégia dos opositores, deboicote à votação:

"Pregar publicamente a abstenção,-.como está fazendo a Prefeitura, é uma

..atitude antidemocrática. Isso revela ape-na o medo que esses senhores têm de

¦ uma disputa limpa nas urnas", diz SimõesLopes.

Pesquisa de

rádio dá 83%

para o "não"

Oitenta e três por cento de não,11% de sim e 6% de indecisos. Foiesse o resultado de uma pesquisarealizada ontem pela Rádio Cidade,do Sistema JORNAL DO BRASIL,após debate entre os líderes do não,Vera Chevalier, e do sim, AlaorSantiago, no programa Encontro

\alncom a Imprensa, da Rádio JB. Apre-sentado pelo jornalista Sidney Re-sende, o programa durou uma hora,tempo insuficiente para que os doislíderes comunitários pudessem res-ponder todas as perguntas formula-das pelos ouvintes.

Parecendo mais segura que seuadversário, Vera Chevauer manteve aestratégia de pregar o boicote às urnase classificou áe ilegítimo o plebiscito."A

população da Barra não deveparticipar de um processo que não foiorganizado a partir das necessidadesdo bairro", disse. Em resposta, AlaorSantiago frisou que o plebiscito éconstitucional e aue não votar é "pos-tura antidemocrática".

A maior parte das perguntas for-muladas por ouvintes ao defensor dosim veio entremeada de comentáriosduros. "O senhor não acha que pes-soas como Pasquale Mauro e Carva-lho Hosken, aonos de metade daBarra, apóiam a separação apenaspor interesse na especulação imobi-fiária?", quis saber um administra-dor de Copacabana. Diante de per-

guntas assim, Alaor franzia a testa ecoçava o queixo antes de responder:"A Prefeitura é a maior proprietáriade terras na Barra e nada faz depositivo. É claro que, ao pretender aemancipação, os proprietários deterra querem o melhor aproveita-mento do solo, o que nada tem a vercom especulação.

Dedo do Medina — Outroouvinte, da Tijuca, perguntou quan-to está custando a campanha do sime se nela não há o dedo do empresá-rio Roberto Medina, que estariapensando em eleger-se prefeito donovo município. Franzindo a testa,coçando o queixo, Alaor garantiudesconhecer o total dos custos atéagora. E assegurou que, por enquan-to, não se fala em candidatos. "Aexemplo de outros moradores daBarra, entre comerciantes e empre-sários, a família Medina está tirandodinheiro do próprio bolso. Enquantoisso, a Prefeitura usa na campanhado não o dinheiro dos contribuintesde Madureira e Campo Grande, Co-pacabana e Ipanema, que nada têmcom isso", rebateu.

Vera Chevalier só foi fustigadapor um único ouvinte, que quis saberpor que a Prefeitura do Rio permiteo desvirtuamento do Plano LúcioCosta. Ela respondeu que o próprioLúcio é contrário à separação e queo desvirtuamento do plano começoucom a construção de apart-hotéis naAvenida Sernambetiba, em 1981,

uando o administrador regional eradaor Santiago. Este pegou a bola e

disse que "nao é da competência do

administrador regional aprovar ouvetar obras como espigões".

K

A preocupação é fiscalizar a estatística do plebiscitoEm clima de muito otimismo, os

líderes da corrente contrária à emancipa-ção da Barra declararam ontem que só afraude poderá arrancar-lhes a vitória noplebiscito de amanhã. O grupo passoutodo o dia de ontem reunido na sede da24* Região Administrativa, definindo osúltimos detalhes de campanha e, princi-palmente, o trabalho dos fiscais no do-mingo, durante a vetação e a apuração,certos de que a estratégia de boicote àdisputa já foi assimilada pela maioria dosmoradores."A palavra de ordem agora é intran-sigência na fiscalização. Somos contra oplebiscito, já denunciamos seu caráterartificial, mas se é para valer estaremoslá, porque não vamos admitir nada dejeitinho , justificou James Lewis, funcio-nário da Prefeitura e um dos idealizado-res da tática do boicote, que no domingoficará responsável pela ação de 400 fiscais- média de quatro por seção - e dos cercade 3 mil voluntários que se encarregarãodo trabalho de boca de urna.

Como toda a cúpula do grupo contrá-rio à emancipação, a administradora re-gional da Barra, Vera Chevalier, tambémteme que a série de exceções abertas aoseleitores possam dar margem a fraude.Por isso, além, do trabalho de fiscaliza-ção, vai organizar um sistema de apura-ção paralela de modo a garantir, porexemplo, que o número de votantes rela-cionados nos boletins de cada urna sejaigual ao número de votos.

Os defensores do não aproveitaramparte do tempo, ontem, para tratar tam-bém da programação organizada parahoje, cujo destaque será um grande snowna Praça do Ó, na Avenida Sernambeti-ba, a partir das 16 h, com a participação jáconfirmada de Pepeu Gomes, GargantaProfunda, Unidos de Vila Isabel e prová-veis adesões de moradores como Pauli-nho da Viola e Sidney Magal. Mas nosraros intervalos entre uma discussão eoutra os líderes da corrente do não tenta-vam controlar o otimismo, recusando-sea pensar na festa da vitória.

Municfpio do RioHabitantes 5.774.500Telefones 1.300.000 (um parainstalados cada quatro habitantes)Telefones 18.800 (um parapublicos cada 307 habitantes)

Municfpio da Barra

Habitantes 83.102Telefones 25.136 (um parainstalados cada 3 habitantes)Telefones 300 (um parapublicos cada 277 habitantes)

Um condomínio dividido ao meio

tura mais próxima, o m^doi^^i^^ticrfiscalizar mais. Depois, a partir de um

D certo nível populacional é preciso dividirpára administrar melhor.

cJonasBloch, ator e' morador do Re-.creio — Sou con-fra porque o que

?,está por trás desse,.movimento é coi-

sa séria, muitobraba. Além dis-so, matematica-mente é inviável onovo municípioter dinheiro para instalar a sede da Prefei-tura, a Câmara Municipal e contratar' funcionários. Vai ser um absurdo o que sevai gastar.

Nenhum lugar está mais divididoquanto a emancipação da Barra do que ocondomínio Riocentro. Apenas um, dos16 blocos que totalizam 1664 apartamen-tos, está incluído no mapa do possívelmunicípio. Do lado de lá de uma frontei-ra imaginária, os moradores dos outrosblocos,cada um com 13 andares e oitoapartamentos -de um, dois e três quartos-por andar, vivem a insólita situação depertencerem a outro bairro, Jacarepaguá,e estarem proibidos de votar no plebiscitocomo seus vizinhos.

Dos cerca de nove mil moradores,pouco mais de 500 estão dentro da áreabeneficiada e menos de 200 farão suaopção sobre a separação. O privilégioacabou causando inveja dentro do condo-mínio, construído há três anos pelo sindi-cato dos bancários, e ocupado por umapopulação de classe média baixa. "Temum bloco que gosta de dizer que mora naBarra. Outro, não se importa em dizerque vive em Jacarepaguá", comenta oprofessor Raimundo Nonato de Mirandaque, apesar de dispensado do plebiscito,- se manifesta contra a separação.

A emancipação da Barra pode causarum desmembramento do edifício Solaris."Há uma questão política dentro do pró-prio condomínio. Se nosso prédio foremancipado, vamos adquirir o direito deter um síndico só para gente", prevê omorador do 603, Godomar Lima. Funcio-nário público, ele tem outra razão paravotar no sim. "Um apartamento na Barraé muito mais valorizado que outro emJacarepaguá. Mesmo que a diferença sejade poucos metros", afirma.

A valorização é justamente o quemais preocupa o bancário José CarlosTexeira da Cunha, que paga uma presta-ção de CzS 5 mil por seu apartamento206, de sala e dois auartos - cotado em

Cz$ 1 milhão — e apenas CzS 400,00 deIPTU. "Com certeza, o IPTU vai ficarmuito mais caro e a gente, na fronteira,não vai ser beneficiado em nada", supõeo adepto do não.

Mesmo nos condomínios de luxo daAvenida Sernambetiba, as opiniões estãodivididas. "Não acredito mais em políti-ca. Ainda votei nas últimas eleições, mas.a partir de hoje não quero mais votar emninguém", declara Eliane Ramos Silva,moradora do condomínio Terrazas. Elatem consciência de que o boicote é umvoto a favor do não. "Se votasse, essaseria minha opção", garante.

Apesar de morarem no condomínoBarramares há cinco anos, Almerinda eSami Zamot achavam que não poderiamparticipar do plebiscito. "A gente nãotransferiu o título", argumentou Alme-rinda, sem saber que deveria procurar adelegacia do bairro para tirar um atesta-do de residência que lhe permitiria votarno domingo. "Eu bem que quero votarno sim. Só não é sim quem é cego",afirma Sami.

Apesar de informada sobre o boico-te, a moradora do condomínio Barralin-da, Celeste Matos, promete cravar um"eneaotil bem grande"na cédula de vota-ção. "Esse negócio de boicote é coisa daoposição", imagina. Sua posição é movi-da pelo medo de que a Barra se torne umlugar inviável para a classe média, seemancipado. "O dia que virar cidade, osônibus vão se tornar intermunicipais eficar muito mais caros", prevê.

Cobertura de Anabela Paiva, Angela Ro-mito, Bruno Cassoti, Bruno Thys, Cristia-ne Costa, Denise Assis, Israel Tabak,Luiz Fernando Gomes, Marceu Vieira,Sandra Chaves.

MUSEUS CASTRO MAYA

MUSEU DA CHÁCARA DO CÉUDomingos, às 15:30 horas

CICLO MONTREALBANK DE MÚSICA

DE CÂMARA

Programação

JULHO 3 — ALAÚDE SOLOPaulo Freitas

JULHO 24 — CHORO. DUO DE VIOLÕESNicanor Teixeira e Sérgio Pinna

AGOSTO 14 — TANDARADEI

SETEMBRO 4 — QUARTETO CARIOCA DE VIOLÕES

OUTUBRO 2 — DUO DE GAMBASMyrna Herzog e Francine Berkmans

OUTUBRO 23 — DUO DIÁLOGOS (marimba, vfbrafohe e percussão)Joaquim Abreu e Carlos Larcha

NOVEMBRO 13 QUINTETO ARTE INSTRUMENTAL(sopros)

Rua Murtinho Nobre 93, Sta. TeresaTel.: 224-8981

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Eli

4 o Cidade o sábado, 2/7/88

SERVIÇO

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Os numeros

do bairro

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Territorio: 138 Km2

Dllmar Cavalher — 06/08/87

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Ari Aragôo

O que é a Barra Makro

Casa Shopping

BarraShoppingCarrefour

A fama que mora ao lado

Zico — num condomínio de casas ao lado doFreeway, avenida das AméricasBernard — jogador de vôlei da seleção brasileira,no mesmo condomínio do ZicoGlória Pires — numa casa no Recreio dos Bandei-rantes, atriz da GloboCésar Mala — ex-secretário de Fazenda do gover-no Brizola e atual deputado federal do PDT (um dosprogressistas da Constituinte). Mora num aparta-mento do Novo LeblonGilberto Rodrigues — Presidente da AssembléiaLegislativa, mora no condomínio Atlântico Sul. Feza resolução do plebiscito. PMDBPaulinho da Viola — cantor e compositor, mora noItanhangáGlória Menezes e Tarcisio Meira — moram noAtlântico SulPepê — hoje é dono da famosa marca de doces eguloseimas naturais Pepê, que marca um famosopoint na praia da Barra. Ele mora no centro daBarraRenato Aragão—mora numa casa no condomínioNovo Leblon e tem o estúdio de filmagens localiza-do na avenida Alvorada, quase em frente aoAeroporto de JacarepaguáMichael Sullivan e Paulo Massadas — dupla decompositores da moda, moram na avenida dasAméricasAlcione — cantora maranhense, viajou recente-mente a Moscou, mora no ItanhangáChico Buarque — compositor, cantor, marido daMarieta Severo, possui apenas um sítio na Barrada Tijuca, onde joga suas "peladas" de fim desemana. Mora na Zona Sul

Autócfromo li

Riocentro

Aeroporto deJacarepaguá Avenida Armando Lombardi

Avenida dasAméricasCentro Administrativo da Barra

Avenida Sernambetiba

HospitalLourenço Jorge 16a Delegacia Policial

Atlântico Sul Avenida Olegário Maciel

|Ér Condomínio/ Nova Ipanema

CondomínioNovo Leblon

A Barra amanhã vai às urnas decidir sobre os rumos futuros do bairro

Barra, «piem pode

e como votar

Para alguns não basta ter título, é preciso provar que moram na áreaJL O. mimar Pawalhar HC/HOi

Luiz Fernando Gomes

O voto não é obrigatório. Paraevitar a ocorrência de fraudes e im-pedir que eleitores não habilitadosexerçam o direito de votar, normasrigorosas foram impostas pelo Tribu-nal Regional Eleitoral. Aqui, ficamesclarecidas dúvidas freqüentementelevantadas pelos moradores da Bar-ra, ao longo dos últimos dias dacampanha.Quem pode votar

Todos os eleitores cadastrados na13a Zona Eleitoral e que estejaminscritos nas seções de número 1 a 74e 673 a 686. desde que possuamtítulo eleitoral há mais de um ano.Os eleitores destas mesmas seções,que possuam título eleitoral há me-nos de um ano, desde que compro-vem, no ato da votação, residirem naárea da 24a Região Administrativatambém há mais de um ano.

Todos os eleitores da 7a ZonaEleitoral e 17° Zona Eleitoral, desdeque apresentam, no ato da votação,comprovante de residência há maisde um ano na área da 24a RegiãoAdministrativa.

OBS: Em caso de extravio dotítulo, se o eleitor se enguadrar emum dos casos acima, deve compare-cer a seção em que votou nas últimaseleições, munido da carteira de iden-tidade e de comprovante de resi-dência.Como comprovarresidênciaA comprovação de residência, nos casos

em que se fizer necessário, se dará me-diante a apresentação de contas de luz,gás ou telefone; contrato de locação oudeclaração obtida na delegacia policial daárea, no caso a 16a ou a Delegacia deVigilância Sul.Os eleitores que residem em companhiados titulares dos comprovantes de resi-dência (filhos, esposa e demais parentesdiretos), poderão se utilizar de declara-ção emitida por este titular, devidamenteassinada.OBS: Qualcjuer membro da mesa devotação ou fiscal poderá impugnar o votoconsiderado suspeito. Em caso de falsida-de de documentos ou comprovantes, oinfrator está sujeito as penas da lei.Quem não pode votarQuem não constar das listagens e nãoexibir aos mesários do TRE o respectivotítulo eleitoralQuem não for eleitor da 7a, 13a e 17aZonas Eleitorais.Outras recomendaçõesdo THEAo contrário de uma eleição convencio-nal, o regime de lei seca, com a proibiçãoda venda de bebidas alcoólicas, não foiestabelecido para o plebiscito da Barra.No entanto, o tribunal pede que popula-ção evite excessos para que não ocorratumultos.O trabalho de boca de urna, especialmen-te a distribuição de panfletos, será tolera-do pelos mesários e fiscais desde que nãoperturbem o livre desenrolar da votação,e ocorram fora dos locais onde estãoinstaladas as seções. O TRE, porém,adverte: não será aceita, em hipótesealguma, a ação dos partidários do boicotena intimidação de eleitores que desejamvotar.O uso de trajes de banho para votar não érecomendável, a fim de evitar maioresproblemas. Ficará a critério de cada pre-sidente de mesa, o julgamento da conve-niência ou não da vestimenta do eleitor.

Dllmar Cavalher — 06/08/87

Resultado

Contagem dos

votos acaba

amanhã à noiteDe acordo com as previsões do TRÉ,

o resultado do plebiscito deve ser conhe-cido antes da meia-noite de amanhã. Acontagem dos votos, a cargo dos própriosmesários, deverá começar imediatamenteapós o fechamento das urnas, em cadauma das seções espalhadas pela Barra daTijuca. Os mapas, concluída esta primei-ra fase, serão encaminhados sob a vigi-lãncia de fiscais dos dois grupos e solda-dos da PM, para o ginásio do RivieraContry Club, na Avenida Sernambetiba,onde será feita a soma final dos votos,para a proclamação da corrente vencedo-ra. Mas o que acontece depois?

Para que o resultado das umas sejaválido, é preciso que o comparecimentoseja igual a metade mais um do total deeleitores cadastrados na Barra da Tijuca.Existe aí um problema técnico. Como ocolégio eleitoral foi fixado em 47 mil 955votantes, a divisão deixou de ser exata.Metade mais um dos votos, passou a ser,então, 23 mil 978,5 eleitores. Se o total devotantes ficar próximo deste número,gerando dúvidas, a questão será decididaem seção específica do TRE.

Mesmo que haja quorum, porém, oplebiscito poderá ser anulado pelo Tribu-nal de Justiça do Estado onde corre uma

ação impetrada pela Prefeitura do Rio e oex-prefeito Marcelo Alencar, pedindosua impugnação por irregularidades co-metidas no processo de convocação. Aação será votada em agosto.Se o SIM vencer — No casoda vitória dos emancipacionistas, umacomissão própria da Assembléia Legislati-va vai apresentar projeto de lei determi-nando a criação e fixando os limites domunicípio da Barra da Tijuca. A lei vaiincluir, ainda, os futuros distritos do novomunicípio, com suas respectivas divisas. Ainstalação do município se fará no ato daposse do prefeito, vive e da camara dosvereadores. Uma vez no cargo, as autori-dades municipais tem prazos de 45 diaspara preparar a proposta orçamentária, 90dias para enviar projeto de lei da organi-zação administrativa e 120 dias para fixar oquadro de pessoal e a estruttura de funcio-namento dos serviços essenciais. O novomunicípio assume os bens imóveis de usopúblico situados em sua área e parte dasdívidas da prefeitura do Rio.Se o NÁO vencer — No casode vitória do corrente contrária a separa-çáo, uma nova tentativa de emancipar aBarra só poderá ocorrer na próxima legis-latura da Assembléia, ou seja, após aseleições de 1990 e da posse, em Io dejaneiro de 1991 dos deputados estaduaiseleitos. Já então, contudo, estarão vigo-rando as novas normas fixadas pela Cons-tituinte e toda a população do Rio - e nãomais apenas da Barra - será convocadapara votar no plebiscito.

Onde votar

O Detran não vai armar nenhum esque-ma especial de trânsito para o dia do plebisci-to. As seções de votação estarão abertas entre8 horas da.manhã e 5 horas da tarde. A PM e aPolícia Civil prometem reforçar a segurançano bairro. São os seguintes os locais devotação definidos pelo Tribunal RegionalEleitoral para a plebiscito da Barra:

— Eleitores da 13a Zona Eleitoral: Ia a 5aseções - Centro Administrativo da Barra(Avenida Alvorada n° 2.001)

6a a 12a seções - Clube Social Riviera(Avenida das Américas n° 2.500)

13a a 18a seções - Colégio Castelo Branco(Rua Comandante Júlio Moura, s/n)

19a a 24a seções - Colégio Barra da Tijuca(Avenida Olegário Maciel n° 566)

25a a 28a seções - Escola Rodrigues Alves(Rua Gilberto Amado s/n)

29a a 35a seções - Condomínio AtlânticoSul (Avenida Sernambetiba n° 2.600)

36a a 42a seções - Condomínio NovaIpanema (Avenida das Américas Km 6)

46a a 53a seções - Country Club NovoLeblon (Condomínio Novo Leblon)

54a a 66a seções - Escola MunicipalFrederico Trota (Condomínio Barra Sul)

67a a 74a seções - Escola Golda Meyr(Condomínio Barramares)

673a a 680a seções - Escola Teófilo Mo-reira da Costa (Rua Esperança s/n, VargemGrande)

681a a 686a seções - Escola OlegárioDomingues (Estrada dos Bandeirantes n°14.809)

Eleitores da 17a Zona EleitoralPoderão votar em qualquer das seções da 13aZona Eleitoral, mencionadas na tabela acima.Deve se dar preferência, porém, a seção maispróxima de sua casa.

Eleitores da 13" Zona EleitoralPoderão votar no Marina Barra Clube e noItanhangá Golf Club, independente da seçãoeleitoral em que estejam cadastrados.

Os números

do bairro

Populagao 83.102Territ6rio 138km2Orlamarttima 24 kmLogradourospQblicos 280Domicdios 28.087Favelas 24Populagao favelada 8.000Logradouros pOblicosiluminados 154Numero de ISmpadas instaladasnesses logradouros 873Rededeesgoto 230 kmDomicdios com g^sderua 17.000Telefonespublicos 300Telefonesinstalados 25.136Estabelecimentoscomerciais 2.000Industrias 0 (zero)Hospitals Pdblicos 1Cemlt6rios 0 (zero)Escolas municipals 24Professores da rede municipal 960Linhas de finibus 2 circulares e22 paraoutrosbairrosCinemas 6Teatros 1Restaurantes 73Capacidade hoteleira 450Delegacias 2(16aDPeDV-Sul)Batalhoes da PM 0 (zero)Arrecadagao de ICM e lPTU(junho) Cz$5,5milhoesOespesas da prefeitura(junho) Cz$ 6,7 milhõesDéficit Cz$ 1,2 milhão

(Fontes: Iplan-Rio, Cedae, Ceg, Cetel,Administração Regional da Barra, Se-cretaria estadual de Fazenda e secre-tarlas municipais de Transportes, Edu-cação, Fazenda e Planejamento).

La PatibserieUva, Vinho & Cia.Gian CarioVilla D'Este

JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 o Cidade o 5

chacretes: a familia na orfandade

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IVem os 90 homens da tropa de choque, nem cordoes de isolamento separaram a multid&o do idolo morto

Evandro Tejxejra

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^ a orquestra ensaiada, o cendrio exage- na temperatura ideal de 15 graus", comsn-

e chacretes: a família na orfandadePedro Antônio, o "Russo

Raimundo Valentim

Os humoristas posam com Tião e prometem lançá-ío candidato

".Nem os 90 honwns da tropia de choque, nem cordões de isolamento separaram a multidão ão ídolo morto

Multidão emocionada acompanha o cortejoDesde o meio-dia, um pequeno grupo de

i admiradores já cercava o jazigo perpétuo; 3511-A, na quadra 2 do Cemitério São JoãoBatista, em Botafogo, onde às 16h seria enter-rado o Velho Guerreiro. Às 14h 30m, quando

. o número de pessoas já havia aumentado,o: coronel Acir, ao 2o BPM, solicitou que todos;se afastassem e orientou os 160 soldados a¦ formar um cordão de isolamento para possibi-: litar o acesso do cortejo. Os curiosos seafastaram sob protestos e passaram a subir emjazigos e sepulturas próximas.

Do lado de fora aumentava o movimentode veículos e ônibus que traziam fãs de todosos bairros da cidade e de municípios vizinhos.

cortejo, protegido por um forte aparatopolicial e por seguranças da própria produção

. do programa Cassino do Chacrinha, começoua descer as escadarias da Câmara Municipal,

pouco depois das 15h, sob aplausos da multi-dão aue tomou conta da Cinelândia. O corpode Chacrinha foi conduzido em um carro doCorpo de Bombeiros, com cinco batedores doBatalhão de Choque abrindo caminho.

Da Avenida Rio Branco, o cortejo se--

guiu pela Avenida Beira-Mar, tomando emseguida a Praia do Flamengo. Durante otrajeto, diversas pessoas se posicionaram nascalçadas, sacadas e janelas dos prédios paraum último adeus. Emocionados, jogavam pé-talas de rosas e agitavam lenços coloridos.

Tomando a pista do Aterro na Praia deBotafogo, em velocidade acelerada, os bate-dores não conseguiram evitar o afunilamentodo tráfego na entrada da Rua Mena Barreto,provocado pelo grande número de automó-veis que também se dirigiam ao cemitério. Jáposicionados em todos os cruzamentos, 40guardas de trânsito liberavam a passagem docortejo, invertendo a mão da Rua São JoãoBatista, aue foi fechada minutos antes dachegada aos batedores.

O caixão, coberto com as bandeiras doVasco e da Portela, chegou ao cemitério às15h45min. Milhares de pessoas se aglomera-vam no portão principal e ura forte esquemamontado por duas tropas de choque formouum corredor de soldados possibilitando oacesso. Conduzido pelo coveiro Manoel Aze-vedo que, preocupado com a própria aparên—

cia, ajeitou a gravata e alinhou os cabelosantes de colocar o féretro em cima do carri-nho, o corpo seguiu pela alameda à direita daentrada do São João Batista.

Enterro — Amparada pelo filho Lele-co - José Aurélio - e sua nora, dona Florinda,viúva do animador, contrita, seguiu o caixãoem direção ao jazigo da família. No percurso,

3uatro baianas e a porta-estandarte da escola

e samba Mocidaae Independente de PadreMiguel, Luci, prestaram uma última homena-gem ao corpo, rodopiando a bandeira daescola silenciosamente. Só a família e osamigos mais íntimos tiveram acesso ao localdo sepultamento.

Os fãs entoaram as marchinhas que sem-pre animaram os programas de auditório doVelho Guerreiro. Sem suportar a dor, donaForinda sentiu-se mal e imediatamente foiamparada por seguranças, voltando aos bra-ços de seu filho, Leleco. Russo chorou muitoenquanto seu protetor era enterrado: "Minhaalegria acabou. Ficou aqui junto com ele. Maseu sei aue ele está dormindo", balbuciou comvoz embargada.

Mais uma dos irreverentes cariocas

Planeta e Casseta

adotam Tião, o maior

humorista do Brasil

Tião, o chimpanzé mais famoso do zoo-

lógico, foi finalmente adotado. Seusoais, os jornais Planeta Diário e CassetaPopular, não agüentando a corujice, posa-ram para fotos e câmeras em frente à jaulamas Tião, assustado, rejeitou de imediato ospais, atirando terra. Hubert, do Planeta, eMarcelo Madureira, da Casseta, explicarama reação do filho adotivo pelo trauma de terque aceitar pais separados. Eles informaramque não haverá confusões, pretendem cuidarmuito bem do maior "humorista do Brasil".

Os dois jornais acreditam muito nochimpanzé e prevêem um futuro políticopromissor para ele: "talvez o lancemos can-didato a prefeito esse ano ou a presidenteano que vem", confirmou Marcelo Madurei-ra. da Casseta Popular. Eles explicam aatitude do grupo como fundamentalmenteecológica mas avisam que não param por aí:"no

próximo mês nós pretendemos ir aBrasília adotar o Amaral Neto, ou mesmo oAgnaldo Timóteo. Nós íamos adotar o JoãoGilberto mas ele ficou resfriado e não podevir", disse Hélio De La Pena, da Casseta.Hubert, do Planeta Diário, sugere aos cons-tituintes adotarem o bicho preguiça que, naopinião deles, é o animal que mais seidentifica com todos.

O novo pacote da campanha Adote umAnimal da Fundação Rio Zôo foi assinadoontem por outras cinco empresas, entre elasa Cobra Computadores, que adotou jibóiase sucuris por 74 OTNs, a R.J Reynolds(Cigarros Camel), um camelo por 10 OTNs,Moinho de Ouro, uma onça pintada por 14OTNs, Fábrica de Óculos Panther, umapantera por 10 OTNs, e o Instituto Brasilei-ro de Pesquisas e Estudos Ambientais, uma

onça pintada, por 14 OTNs. As novas ado-ções, segundo o presidente da fundação,Tite Borges, significam um acréscimo de 383OTNs mensais (CzS 568 mil). Ele disse queem breve um terceiro pacote será assinadomas a próxima investida, adiantou, será ainauguração de uma Escolhinha de Tratado-res do Zôo, um curso de cinco meses parajovens carentes, que tem início marcadopara o dia 16 de julho.

"Alô Nossa

Senhora, chegou

a minha hora"

Anabela Paiva

Chacrinha acorda no céu. Tudo

branco, vazio, som de trompasbaixinho ao fundo. Cauteloso, o velhoguerreiro começa a procurar onde é aalfândega, balcão de informações oucoisa parecida. Arrisca:

Espírito Santoooo....A resposta, inesperada, ecoa nas'

paredes etéreas:Úuuuuuuuuuuuu....

"Imaginação", pensa o palhaço

com sua pança. Mas que nada. Em umminuto — ou em milênios, que naeternidade o timing do show é diferen-te — chega a anjarada toda. Ele nãose dá por achado:

Como vai, vai bem?Os anjos, em uníssono, respon-~

dem de imediato:

Veio a pé ou de trem?Vim de morte, que é veículo

mais rápido e definitivo.Imponente, São Pedro chega. Ca-

lamidade: Chacrinha, com camisolacurta, asas de anjo e auréola de lata orecebe com uma buzinada. "Alô, alôSão Pedro, Você me chamou muitocedo". Aracy de Almeida, instaladana nuvem dos jurados, espinafra ocalouro Jesus: "O rapaz é bonzinho,mas não chega a ser celestial". Aoinvés da Santíssima Trindade, quemvai pro trono é Nossa Senhora, umsucesso imitando Rosana em O Amore o Poder. O velho não perdoa:

"Alô,alô Nossa Senhora, chegou mesmo a

. minha hora".O apóstolo suspira. No gabinete

de Deus, reclama: "Virou bagunça. OSenhor tem de pedir uma explicação".Mas o Pai Nosso replica: "ele não veiopara explicar, veio para confundir". Ecantarola, entusiasmado: "Chacrinhame domina/Chacrinha me alucina/Éhora, é hora, é hora/ É hora daBuzina".

O Paraíso virou chacrinha.

beira do túmulo, os fãs se despedem cantando marchinhasEvandro Teixeira.

r-i Estava tudo pronto para o espetáculo:a orquestra ensaiada, o cenário exage-

radamente tropical montado, a luz afinada,e até mesmo o diretor Neville de Almeidade charuto punch Habana na mão paracomemorar o show que ele tinha certezaque iria se realizar. Só faltou mesmo ogrande astro da noite, o cantor e composi-tor João Gilberto. Como havia anunciado,ele não foi ontem ao Teatro Municipal,onde deveria se apresentar para um públi-co que pagou até CZ$ 10 mil pelo ingresso."Dizem

que está num quarto e sala do

Leme, treinando um dó sustenido maior,na temperatura ideal de 15graus", comen-tou um espectador, divertido com a situa-ção. Não era o único. Todas as pessoas quecompareceram ao teatro pareciam cumprircom satisfação o papel que lhes coube nofrustrado show: o de figurantes privilegia-dos de mais uma história para ser aciesccn-tada ao já vasto folclore que cerca a figurado cantor."É óbvio que ele não vem",comentava a psicóloga Ana Cristina Fi'ip-po, assumindo estar lá "pelo clima" Era

ób\io. João não foi

O sábado sem seu Velho Guerreiro

Artistas e povão choraram no Palácio Pedro Ernesto a morte de Abelardo (Chacrinha) BarbosaPaulo Mlcolella

Mais de 30 mil pessoas foram ao velóriodo Velho Guerreiro, cujo corpo ficou expostona Sala Ari Barroso, da Câmara Municipal. APolícia Militar usou de rigor para impedir quea multidão, que ocupou a Cinelândia desde asprimeiras horas da manhã, invadisse o PalácioPedro Ernesto. Os 90 homens da força dechoque de quatro batalhões não conseguiramimpedir, no entanto, que no início da tardecentenas de pessoas furassem o cordão deisolamento e provocassem pequeno tumulto.

De várias partes do Rio chegavam, desdeas primeiras horas do dia, pessoas de todas asidades, que se alinhavam nas filas organizadaspelos policiais. A partir do meio-dia a filacomeçou a receber grandes contingentes defuncionários que saíam para o almoço e empouco a Cinelândia ficou lotada.

Segurança — Forte esquema de segu-rança ( 40 homens com rádios) foi montadopela Rede Globo, desde a chegada do corpo ecerca de 50 pessoas passavam por minutodiante do corpo, em trânsito constante.Às 9h,começaram a chegar algumas personalidades,como o governador de Alagoas, FernandoCollor de Melo; à saída, foi muito aplaudido.

Irmã Zoé também compareceu e rezou juntoao caixão. Ela disse que Chacrinha foi oprimeiro a abrir um programa de televisão àspessoas que pediam donativos para os pobres,como ela própria.

Por volta das 14 h, começou o tumulto,com centenas de pessoas empurrando os poli-ciais, na ânsia de ver o corpo de perto. Muitosartistas, como Vanderléia, Tônia Carrero,Betty Faria, Chico Anísio, Dercy Gonçalves,Zizi Possi, Dorinha Duval, Teresinha Sodré (acompanhada do marido, Carlos Alberto Tor-res ), Glória Meneses, entre outros, haviamchegado e o tumulto fez a família anteciparem meia hora a saída do corpo, marcada paraas 15h 30m. José Alves de Moura, o Beijoq-ueiro, também compareceu e as chacreteschoraram a perda do comunicador. PedroAntônio, o Russo, 58, o homem que atirava osabacaxis para o auditório e sempre apareciano vídeo fantasiado, passou mal e foi medica-do pela doutora Mônica Couto, do HospitalRocha Maia, que mandara uma equipe para oPalácio Pedro Ernesto. O funeral foi tratadopelo vice-presidente da Tv Globo, José Boni-fácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, com a

Funerária Internacional. Segundo o agentefunerário Daniel Montalvão Correia, custouCz$ 2 milhões.

Abelardo Barbosa, o Chacrinha, era ca-sado com Florinda Barbosa e tinha os filhosJosé Aurélio, Jorge Abelardo, José Renatop equatro netos. Ele sentiu dor no peito às 8h dequinta-feira e foi atendido pela médica SôniaStans Murad Neto; às 18h voltou a sentirdores e às 23h30min morreu. Ultimamente eleera sempre atendido, até mesmo em sua casa,no condomínio Jardim da Barra (Itanhangá),pelos médicos amigos da família: cardiologis-tas Sônia Stans Murad Neto, Jesse Teixeira eVítor Lahoud Oakim . O cardiologista Antô-nio Carlos Ramos chegou a ir do HospitalLourenço Jorge para a casa do animador massó constatou o óbito.

|| O prefeito de Surubim (Pernambuco),José Arruda, decretou luto oficial de

três dias pela morte do filho mais ilustre dacidade do Agreste, a 117 quilômetros doRecife. À hora do enterro quase todas aslojas fecharam as portas, enquanto amigosconsolavam tios, sobrinhos e primos doartista.

Fernanda Malrynk

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JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 o Cidade o 5

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Fernanda Malrynk

Evandro Teixeira

Raimundo Valentlm

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Os humoristas posam com Tião e prometem lançá-lo candidato

Artistas e povão choraram no Palácio Pedro Ernesto a morte de Abelardo (Chacrinha) Barbosa

Mais de 30 mil pessoas foram ao velóriodo Velho Guerreiro, cujo corpo ficou expostona Sala Ari Barroso, da Câmara Municipal. APolícia Militar usou de rigor para impedir quea multidão, que ocupou a Cinelândia desde asprimeiras horas da manhã, invadisse o PalácioPedro Ernesto. Os 90 homens da força dechoque de quatro batalhões não conseguiramimpedir, no entanto, que no início da tardecentenas de pessoas furassem o cordão deisolamento e provocassem pequeno tumulto.

De várias partes do Rio chegavam, desde¦as primeiras horas do dia, pessoas de todas asidades, que se alinhavam nas filas organizadaspelos policiais. A partir do meio-dia a filacomeçou a receber grandes contingentes defuncionários que saíam para o almoço e empouco a Cinelândia ficou lotada.

Segurança — Forte esquema de segu-rança ( 40 homens com rádios) foi montado

• pela Rede Globo, desde a chegada do corpo ecerca de 50 pessoas passavam por minuto

. diante do corpo, em trânsito constante.Às 9h,. começaram a chegar algumas personalidades,como o governador de Alagoas, FernandoCollor de Melo; à saída, foi muito aplaudido.

Irmã Zoé também compareceu e rezou juntoao caixão. Ela disse que Chacrinha foi oprimeiro a abrir um programa de televisão àspessoas que pediam donativos para os pobres,como ela própria.

Por volta das 14 h, começou o tumulto,com centenas de pessoas empurrando os poli-ciais, na ânsia de ver o corpo de perto. Muitosartistas, como Vanderléia, Tônia Carrero,Betty Faria, Chico Anísio, Dercy Gonçalves,Zizi Possi, Dorinha Duval, Teresinha Sodré (acompanhada do marido, Carlos Alberto Tor-res ), Glória Meneses, entre outros, haviamchegado e o tumulto fez a família anteciparem meia hora a saída do corpo, marcada paraas 15h 30m. José Alves de Moura, o Beijoq-ueiro, também compareceu e as chacreteschoraram a perda do comunicador. PedroAntônio, o Russo, 58, o homem que atirava osabacaxis para o auditório e sempre apareciano vídeo fantasiado, passou mal e foi medica-do pela doutora Mônica Couto, do HospitalRocha Maia, que mandara uma equipe para oPalácio Pedro Ernesto. O funeral foi tratadopelo vice-presidente da Tv Globo, José Boni-fãcio de Oliveira Sobrinho, o Boni, com a

Funerária Internacional. Segundo o agentefunerário Daniel Montalvão Correia, custouCz$ 2 milhões.

Abelardo Barbosa, o Chacrinha, era ca-sado com Florinda Barbosa e tinha os filhosJosé Aurélio, Jorge Abelardo, José Renatop equatro netos. Ele sentiu dor no peito às 8h dequinta-feira e foi atendido pela médica SôniaStans Murad Neto; às 18h voltou a sentirdores e às 23h30min morreu. Ultimamente eleera sempre atendido, até mesmo em sua casa,no condomínio Jardim da Barra (Itanhangá),pelos médicos amigos da família : cardiologis-tas Sônia Stans Murad Neto, Jesse Teixeira eVítor Lahoud Oakim . O cardiologista Antô-nio Carlos Ramos chegou a ir do HospitalLourenço Jorge para a casa do animador massó constatou o óbito.

| O prefeito de Surubim (Pernambuco),José Arruda, decretou luto oficial de

três dias pela morte do filho mais ilustre dacidade do Agreste, a 117 quilômetros doRecife. À hora do enterro quase todas aslojas fecharam as portas, enquanto amigosconsolavam tios, sobrinhos e primos doartista.

Paulo Nlcolelta

Pedro Antônio, o "Russo", e chacretes: a família na orfandade

"Alô Nossa

Senhora, chegou

a minha hora"

Anabela Paiva

Chacrinha acorda no céu. Tudo

branco, vazio, som de trompasbaixinho ao fundo. Cauteloso, o velhoguerreiro começa a procurar onde é aalfândega, balcão de informações oucoisa parecida. Arrisca:

Espírito Santoooo....A resposta, inesperada, ecoa nas'

paredes etéreas:Úuuuuuuuuuuuu....

"Imaginação", pensa o palhaço

com sua pança. Mas que nada. Em umminuto — ou em milênios, que naeternidade o timing do show é diferen-te — chega a anjarada toda. Ele nãose dá por achado:

Como vai, vai bem?Os anjos, em uníssono, respon~

dem de imediato:

Veio a pé ou de trem?Vim de morte, que é veículo

mais rápido e definitivo.Imponente, São Pedro chega. Ca-

lamidade: Chacrinha, com camisolacurta, asas de anjo e auréola de lata orecebe com uma buzinada. "Alô, alôSão Pedro, Você me chamou muitocedo". Aracy de Almeida, instaladana nuvem dos jurados, espinafra ocalouro Jesus: "O rapaz é bonzinho,mas não chega a ser celestial". Aoinvés da Santíssima Trindade, quemvai pro trono é Nossa Senhora, umsucesso imitando Rosana em O Amore o Poder. O velho não perdoa:

"Alô,alô Nossa Senhora, chegou mesmo aminha hora".

O apóstolo suspira. No gabinetede Deus, reclama: "Virou bagunça. OSenhor tem de pedir uma explicação".Mas o Pai Nosso replica: "ele não veiopara explicar, veio para confundir". Ecantarola, entusiasmado: "Chacrinhame domina/Chacrinha me alucina/Éhora, é hora, é hora/ É bora daBuzina".

O Paraíso virou chacrinha.

Nem os 90 homens da tropa de choque, nem cordões de isolamento separaram a multidão do ídolo morto

Multidão emocionada acompanha o cortejoDesde o meio-dia, um pequeno grupo de

admiradores já cercava o jazigo perpétuoSão Joã

cercava3511-A, na quadra 2 do Cemitério JoãoBatista, em Botafogo, onde às 16h seria enter-rado o Velho Guerreiro. Às 14h 30m, quandoo número de pessoas já havia aumentado,ocoronel Acir, ao 2° BPM, solicitou que todosse afastassem e orientou os 160 soldados aformar um cordão de isolamento para possibi-litar o acesso do cortejo. Os curiosos seafastaram sobjazigos e sepuprotestos e passaram a subir em

lturas próximas.

guiu pela Avenida Beira-Mar, tomando emseguida a Praia do Flamengo. Durante otrajeto, diversas pessoas se posicionaram nascalçadas, sacadas e janelas dos prédios paraum último adeus. Emocionados, jogavam pé-talas de rosas e agitavam lenços coloridos.

Tomando a pista do Aterro na Praia deBotafogo, em velocidade acelerada, os bate-dores não conseguiram evitar o afunilamentodo tráfego na entrada da Rua Mena Barreto,provocado pelo grande número de automó-

cia, ajeitou a gravata e alinhou os cabelosantes de colocar o féretro em cima do carri-nho, o corpo seguiu pela alameda à direita daentrada do São João Batista.

Enterro — Amparada pelo filho Lele-co - José Aurélio - e sua nora, dona Florinda,viúva do animador, contrita, seguiu o caixãoem direção ao jazigo da famflia. No percurso,

3uatro baianas e a porta-estandarte da escola

e samba Mocidade Independente de PadreMiguel, Luci, prestaram uma última homena^

Do lado de fora aumentava o movimentode veículos e ônibus que traziam fãs de todosos bairros da cidade e de municípios vizinhos.O cortejo, protegido por um forte aparatopolicial e por seguranças da própria produçãodo programa Cassino do Chacrinha, começoua descer as escadarias da Câmara Municipal,pouco depois das 15h, sob aplausos da multi-dão oue tomou conta da Cinelândia. O corpode Chacrinha foi conduzido em um carro doCorpo de Bombeiros, com cinco batedores doBatalhão de Choque abrindo caminho.

Da Avenida Rio Branco, o cortejo se--

posicionados em todos os cruzamentos, 40guardas de trânsito liberavam a passagem docortejo, invertendo a mão da Rua São JoãoBatista, oue foi fechada minutos antes dachegada dos batedores.

O caixão, coberto com as bandeiras doVasco e da Portela, chegou ao cemitério às15h45min. Milhares de pessoas se aglomera-vam no portão principal e um forte esquemamontado por duas tropas de choque formouum corredor de soldados possibilitando oacesso. Conduzido pelo coveiro Manoel Aze-vedo que, preocupado com a própria aparên—

escola silenciosamente. Só a família e osamigos mais íntimos tiveram acesso ao localdo sepultamento.

Os fãs entoaram as marchinhas que sem-

Çre animaram os programas de auditório do'elho Guerreiro. Sem suportar a dor, dona

Forinda sentiu-se mal e imediatamente foiamparada por seguranças, voltando aos bra-ços de seu filho, Leleco. Russo chorou muitoenquanto seu protetor era enterrado: "Minhaalegria acabou. Ficou aqui junto com ele. Maseu sei oue ele está dormindo", balbuciou comvoz embargada. beira do túmulo, os fãs se despedem cantando marchinhas ,

Evandro Teixeira

Mais uma dos irreverentes cariocas

Planeta e Casseta

adotam Tião, o maior

humorista do Brasil

Tião, o chimpanzé mais famoso do zoo-

lógico, foi finalmente adotado. Seuspais, os jornais Planeta Diário e CassetaPopular, não agüentando a conijice, posa-ram para fotos e câmeras em frente à jauiamas Tião, assustado, rejeitou de imediato ospais, atirando terra. Hubert, do Planeta, eMarcelo Madureira, da Casseta, explicarama reação do filho adotivo pelo trauma de terque aceitar pais separados. Eles informaramque não haverá confusões, pretendem cuidarmuito bem do maior "humorista do Brasil".

Os dois jornais acreditam muito nochimpanzé e prevêem um futuro políticopromissor para ele: "talvez o lancemos can-didato a prefeito esse ano ou a presidenteano que vem", confirmou Marcelo Madurei-ra, da Casseta Popular. Eles explicam aatitude do grupo como fundamentalmenteecológica mas avisam que não param por aí:"no

próximo mês nós pretendemos ir aBrasília adotar o Amaral Neto, ou mesmo oAgnaldo Timóteo. Nós íamos adotar o JoãoGilberto mas ele ficou resfriado e não podevir", disse Hélio De La Pena, da Casseta.Hubert, do Planeta Diário, sugere aos cons-tituintes adotarem o bicho preguiça que, naopinião deles, é o animal que mais seidentifica com todos.

O novo pacote da campanha Adote umAnimal da Fundação Rio Zôo foi assinadoontem por outras cinco empresas, entre elasa Cobra Computadores, que adotou jibóiase sucuris por 74 OTNs, a R.J Reynolds(Cigarros Camel), um camelo por 10 OTNs,Moinho de Ouro, uma onça pintada por 14OTNs, Fábrica de Óculos Panther, umapantera por 10 OTNs, e o Instituto Brasilei-ro de Pesquisas e Estudos Ambientais, uma

onça pintada, por 14 OTNs. As novas ado-ções, segundo o presidente da fundação,Tite Borges, significam um acréscimo de 383OTNs mensais (Cz$ 568 mil). Ele disse queem breve um terceiro pacote será assinadomas a próxima investida, adiantou, será ainauguração de uma Escolhinha de Tratado-res do Zôo, um curso de cinco meses parajovens carentes, que tem início marcadopara o dia 16 de julho.

O sábado sem seu Velho Guerreiro

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r~i Estava tudo pronto para o espetáculo:a orquestra ensaiada, o cenário exage-

radamente tropical montado, a luz afinada,e até mesmo o diretor Neville de Almeidade charuto punch Habana na mão paracomemorar o show que ele tinha certezaque iria se realizar. Só faltou mesmo ogrande astro da noite, o cantor e composi-tor João Gilberto. Como havia anunciado,ele não foi ontem ao Teatro Municipal,onde deveria se apresentar para um púbü-co que pagou até CZS 10 mil pelo ingresso."Dizem

que está num quarto e sala do

Leme, treinando um dó sustenido maior,na temperatura ideal de 15graus", comeu-tou um espectador, divertido com a situa-ção. Não era o único. Todas as pessoas quecompareceram ao teatro pareciam cumprircom satisfação o papel que lhes coube nofrustrado show: o de figurantes privilegia-dos de mais uma história para ser acicsccn-tada ao já vasto folclore que cerca a Bgurado cantor."É óbvio que ele não vem",comentava a psicóloga Ana Cristina Fi'ip-po, assumindo estar lá "pelo clima" Fra

óbvio. João não foi

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"Os

intelectuais me esculhambavam"

Chico Nélson

Balançando

a pança, buzinandoa moça e comandando a mas-sa, Abelardo Chacrinha Bar-

bosa tornou-se quase um sinônimo detelevisão brasileira. Mas o que hojeparece óbvio nem sempre o foi. Seuhumor anárquico, barulhento, cínico,mal comportado e desestabilizadorsempre foi um sucesso popular, masdemorou a ganhar status cultural."Os intelectuais me esculhamba-vam. Foi só em 67, quando um sociólo-go francês veio ao Brasil e me chamoude comunicador, que começaram aprestar atenção em mim", comentouChacrinha em uma de suas incontáveisentrevistas. O sociólogo a que ele sereferia é Edgar Morin, que comparou-o, como fenômeno de massa, a DeGaulle, o doutro Barnard, Picasso eSartre.

O velho guerreiro, como o chamoucarinhosamente Gilberto Gil, já tinhatravado muitas batalhas quando o reco-nhecimento finalmente chegou. Nasci-do em Surubim, Pernambuco, filho deum motorista de caminhão, Chacrinhaaprendeu muito cedo a se virar. Afamília peregrinou por Caruaru, Cam-pina Grande e finalmente Recife. Asituação melhorou um pouco quando oavô morreu e deixou algum dinheiro.Não durou muito. Ainda era adolescen-te quando o pai foi à falência e perdeutudo o que tinha. Deve ter vindo daí opânico que ele tinha de um dia acordarna miséria. E a ansiedade com queacompanhava semanalmente seus índi-ces no Ibope, temendo, contra todaevidência, descobrir um dia que suaaudiência despencara.

Em 1939, estudante de medicina,embarcou como baterista num navioque partia para a Europa. Na volta,quando o navio chegou ao Rio, elegostou da cidade e decidiu ficar. Conti-nuou por algum tempo seus estudos demedicina, até chegar à conclusão deque não era o que queria da vida.Conseguiu um emprego de locutor naRádio Ministério da Educação e depoisna Tupi. Não levava muito jeito para acoisa.

Abelardo começou a encontrar seuestilo na obscura Rádio Clube de Nite-rói, num progrma que ia das 23h à umada madrugada. Na época, o que predo-minava no horário era música lenta,poesia e as pregações do Alziro Zarur.Ele teve a idéia de fazer alguma coisabarulhenta e agitada, para manter osouvintes acordados. Sozinho com o

operador, ele desencadeava o que pare-cia uma festa ao vivo: falava, cantava,contava piadas, batia panelas, tocavasino, uma balbúrdia infernal. Como arádio funcionava numa chácara, o pro-grama ganhou o nome de Cassino doChacrinha. Junto com o sucesso, veio afama de maluco. Logo passou para arádio Continental, depois Tupi, Ta-moio.

Quando estreou na Tv, em 1956,manteve o mesmo clima. Na Discotecado Chacrinha, na Tv Tupi, surgiram asfantasias, o bacalhau e as meninas quedançavam, que eram chamadas de vita-minas, até que alguém um dia batizou-as de chacretes, expressão que virouverbete no dicionário do Aurélio.

Em 1959, a convite de Péricles doAmaral e Walter Clark, foi para a TvRio, que se formava. De lá passou paraa Excelsior, voltou à Rio, e finalmenteentrou para a Tv Globo, onde suaestrela começou a brilhar com a intensi-dade que manteve até a morte. "En-quanto Flávio Cavalcanti está semprebancando o paizão rigoroso e instruti-vo, Chacrinha desmoraliza a multidão,a máquina e a si mesmo. Não tem omenor respeito pela autoridade: quan-do se espera vê-lo na representação deAbelardo Barbosa, ele solta uma umbi-gada na crioula e voltamos à estacazero, isto é, à festa", escreveu JoséCarlos Oliveira numa crônica em quetentava explicar o fenômeno Cha-crinha.

No final dos anos 60, escolhidocomo guru pelo movimento tropicalis-ta, Chacrinha virou tema de análiseobrigatório da inteligentzia nacional.Décio Pignatari dizia que ele estava nonível dos grandes clowns e era o primei-'ro palhaço autêntico da televisão: "JoséCelso Martinez Correia, por exemplo,na encenação de O rei da vela, não fezmais nada do que imitar Chacrinha. EOswald de Andrade precedeu a am-bos". Nelson Rodrigues chamava-o deencarnação brasileira de Chaplin. EGilberto Gil imortalizou-o no sambaAquele abraço.

Casado com dona Florinda, que,segundo Chacrinha, era quem dava asordens no terreiro familiar, ele teve trêsfilhos: Leleco, Jorge e José Renato.Nos últimos meses, dona Florindacuidou de Chacrinha como uma enfer-meira. Com 70 anos, ele estava afasta-do da televisão desde março e só háduas semanas voltou a gravar seu Cassi-no, dividindo o comando com o humo-rista João Cleber, que deverá herdarseu programa.

Fotos de Arquivo

O mago

da bagunça

brasileira

José Castello

Chacrinha costumava dizer que

veio para confundir, não paraexplicar. O mais correto talvez sejadizer que não fez nenhuma das duascoisas, mas uma terceira: ele veiodar conta, de maneira organizada,da grande desorganização brasilei-ra. Chacrinha, de fato, não explica-va nada. Quando gritava

"Tereziii-nha!", e o auditório respondia com"uh, uh...", ele dava sua réplicaatirando bacalhau na platéia. Cos-turava seu grito de sedução com umato grotesco e sem sentido. Expres-sava, em ato, o inominável que hána esculhambação. "A televisãopassa sempre mensagens indiretas,mediadas por explicações sociológi-cas", diz o psicanalista Chaim Sa-mueí Katz, primeiro intelectual, nolongínquo ano de 1968, a flagrar aimportância do velho guerreiro.."Chacrinha, ao contrário, mostravaa desordem brasileira colocando osespectadores diante de missões im-possíveis".

Com Chacrinha, a TV brasilei-ra passou a expor a realidade semsalvá-la com a maquiagem dos bonspensamentos. Ele escolhia a mulhermais feia, o aleijão mais disforme, oanão mais baixo. Para que serviaaquilo? Para nada, porque Chacri-nha não moralizava, nem tiravalições de vida dos espetáculos ma-cabros que oferecia. Ele estampavano vídeo, distorcendo a pose damediação eletrônica, a cara feia doBrasil. Chacrinha também não con-fundia ninguém. O que confundianosso bom senso era o olhar civili-zado que ele colocava sobre este

Brasil aleijão. Chacrinha surgiu'num momento em que a TV brasi-leira, interessada em expandir suaplatéia e seus anunciantes, aceitouuma aliança com a estética desorça-nizada dos migrantes, dos desaloia-dos e da periferia.

A TV, por fim, amadureceu e ogrotesco foi renegado como umchilique de juventude. Foi tristever, mais tarde, a sua Hora dabuzina transformada num espetácu-lo pasteurizado, em que os cantoresinterpretavam por playback e a de-sordem aparecia amestrada pela as-sepsia. "Com o desaparecimentofísico de Chacrinha, some um vesti-gio de um momento em que a TVainda tinha que apelar para o públi-co para se constituir como mídia",avalia Muniz. Trata-se de um exa-gero. A TV brasileira não podedispensar o público, o que mudoufoi sua relação com este público.Hoje não há mais lugar para a"máqualidade" de Chacrinha. Ao me-nos, no padrão de qualidade quetriunfou. Mas o programa de Cha-crinha não era nem de má, nem deboa qualidade: ele não tinha quali-dade. "Era um espetáculo que sesituava fora do padrão de limpezada televisão", diz o sociólogo Sér-gio Micelli, que no livro A noite damadrinha desvendou os rituais mo-ralizantes da TV brasileira. "Erauma espécie de ópera popular. O

3ue é uma ópera senão uma mistura

e gêneros?" A palavra da sociolo-gia, porém, sempre pareceu insufi-ciente para dar conta do velho guer-reiro. Há uma frase de Virgílio,citada por Freud, que pode seresnobe mas chega mais perto: "Senão posso interferir nos deuses su-premos, vou mover as águas pro-fundas do infernos". Podemos ofe-recê-la como epitáfio de Chacrinha.Ele entregou-se, por inteiro, aofogo endiabrado de nossa escu-lhambação. Ofereceu-se como umespelho ardente, agora merece aplacidez do céu.

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Anárquico,cínico edebochado —como noivaou romano—, semrespeitarnem mesmoo seu

público,Chacrinhaacabou

fazendo asíntese mais

perfeita eorganizadada geléiageralbrasileira

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I—I "Chacrinha é o responsável pelo'—' sucesso de muitos artistas. Eusou agradecido pelo que ele fez pornum. Ele me qjudou a gravar o meuprimeiro disco pela Polydor.Conheci-o na extinta TV Tupi. Nuncateve nada igual a ele" (RobertoCarlos).

I—| "Muito do que o tropicalismo1— tinha, aquela fusão entre acultura popular e os meios decomunicação, foram revelados por eleem seu programa, que era a cara doBrasil, um país plurícultural epluri-étnico, ao mesmo tempo brega echique" (Gilberto Gil)

|—| "Estou muito triste. Sempre tivemos um relacionamento muito

'—' bom e ainda na semana passada éle perguntou por mim durante avisita que o Paulinho, meu filho, lhe fez". (João Batista Figueiredo)

Grandedivulgadorda música

popular(acima, comElis Regina)Chacrinhaencontrou norádio seuestilo, quedepoislevaria à TV

|—| "Ele era um escracho.— Representa o Brasil, como eu'

(Dercy Gonçalves)

.|—|

"A morte de Chacrinha dignifica— a própria morte. Não foi aopalco, como ele queria. A televisãoperdeu um professor e umcomunicador. Ele ensinou umamaneira hábil de fazer televisão. Einsubstituível" (José Bonifácio deOliveira Sobrinho, o Boni)

Buzinadas

que vão

pro trono

Nas frases, a síntese do pensamen-

to de Chacrinha."Vamos ficar alegres que depois da

morte a gente tem muito tempo praficar calado. Tereziiiinhaaaa!"

"Há uma Terezinha triunfal emcada menina do subúrbio, que não podeir ao Copacabana Palace pedir autógra-fo de artista americano".

"Não chego a ser Alain Delon, masdou minhas machucadas."

"Agradeço meu sucesso a Deus, aopovo e ao Ibope."

"Quanto às empregadinhas possogarantir que elas são a razão do meuviver."

"Comunicador é a vó! Sou festeiro.

Ficam por ai uns intelectuais cor dealcova, dizendo que exploro a cafonice.E daí? Nem toda cafonice tem de sercastigada."

"Todo mundo tem obrigação abso-luta de saber o que quer na existência.Daí pra frente, é só lutar até o fim."

"O artista é um eterno calouro.""O homem é um animal histórico e

histérico.""Quem nasce pra calouro nunca

chega a profissional.""Se eu fosse do circo, seria o bilhe-

teiro, o palhaço e o leão.""Meu pai chegou em Caruaru com

o caminhão. Era o primeiro veículo amotor da cidade. Aí sentei do lado delee toquei a buzina. Nunca mais conseguiesquecer aquele som."

"Na televisão nada se cria, tudo secopia."

"O maior elogio que me podemfazer é me chamar de louco."

"Se eu sumir amanhã da televisão,em quinze dias não vou existir para opúblico."

"Chacrinha foi a maior experiênciaque eu tive. Ninguém poderia substituí-lo. O Cassino acaba em termos deprograma de TV. Mas o Chacrinha éeterno." (João Kleber, humorista)

"É uma situação que nos pega desurpresa. É a certeza,de que morreu opai de todos nós. É um pedaço doBrasil que se foi." (Erasmo Carlos,cantor e compositor)

"Ele era só amor, só gente. Foi amatéria, mas ele fica. O gênio continuavivo. Eu tenho pena da gente que fica."(Elke Maravilha, atriz)

"Costuma-se dizer que ninguém éinsubstituível, mas no caso de Chacri-nha isso é uma mentira. Ele é. O quefazia é inimitável." (Chico Anysio, hu-morista)

"Ele era a alegria do povo e suamorte"fará com que as tardes de sábadofiquem vazias." (Dona Zica da Man-gueira)"Ele foi como Garrincha, a alegriado povo. O mais popular, o mais kitschem matéria de Brasil. Suas invençõesserão copiadas. Ele era o inventor daalegria de quem precisava rir." (ToniaCarrero, atriz)

H "Peço-lhe receba meus sinceros pêsa-mes, tenho a convicção de que lhetransmito, à senhora e sua família, osentimento de pesar de todo o país,hoje triste com a perda de quem soube,ao longo de sua vida, e melhor do quetodos, simbolizar e alegrar a alma brasi-leira." (Ulysses Guimarães, Presidenteda República em exercício, em telegra-ma à viúva de Chacrinha, dona FlorindaBarbosa)

"Num país em que o velho é discrimi-nado, era importante ter um Chacrinhaque provasse que os velhos podem fazermuitas coisas. O velho era guerreirotanto na arte quanto na vida." (FaustoSilva, animador da TV Bandeirantes)

"Ele atendia todo mundo. Genteconhecida, gente desconhecida que fi-cou famosa e até gente que nós nuncavimos. Tenho certeza de que todos elesdevem uma fatia da fama ao enormebolo doce que ele era." (Manoel ReisFilho, porteiro durante 22 anos do hotelNormandy, em São Paulo, de ondeChacrinha comandava a produção deseus programas na TV Bandeirantes.Manoel era o responsável pela comprade 300 abacaxis por semana que oanimador arremessava para o auditório)

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Hoje é o último dia para ver Fome de viver, um dos muitos filmes que serão queimados

Agora

é cinza

Fome de viver, cult de Tony Scottcom David Bowie será exibido hojeà meia-noite no Estação Botafogo:última chance

Helena Carone

NERO

não faria melhor.Toneladas de filmes sãoqueimadas todo ano noBrasil, transformando

em cinzas também as oportunida-des de uma futura reprise. E ocaso, por exemplo, do cult de ter-ror Fome de viver, de Tony Scott,com Catherine Deneuve, DavidBowie e Susan Sarandon, que oEstação Botafogo exibe hoje àmeia-noite pela última vez. Ama-nhã os rolos de celulóide cami-nham para um final tão trágicoquanto o do casal de vampirospós-modernos e seu romance de300 anos. Fome de viver vai arderem chamas, como habitualmenteacontece com um filme quandovence o certificado de censura dacópia. Queimar o filme é práticacorriqueira, e lamentável.

"Depois de cinco anos, que é oprazo médio do certificado, as có-pias não podem mais ser comer-"cializadas e geralmente estão empetição de miséria. O produtor oupede de volta ou manda que sejamdestruídas para evitar pirataria",explica Jorge Peregrino, gerentede vendas da United InternationalPictures. Mas há também, entreas fitas sacrificadas, aquelas quepor terem sido pouco exibidascontinuam em bom estado. Tam-pouco são poupadas mas a justifi-cativa aí é o problema de armaze-namento. A legislação permiteque as cinematecas sejam deposi-tárias e exibidoras não comerciaisde títulos vencidos. Mas faltamrecursos. "O mais grave é que alu-nos de cinema no Brasil, se nãosão parte de uma elite que viaja aoexterior, acaba se formando semter visto filmes imprescindíveis",lamenta Adhemar Oliveira, da di-

Gandhi eFlashdance estão

condenados adesaparecer. As

cópias serãoincineradas

transformando emfumaça duasproduções de

sucesso

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retoria do Cineclube Estação Bo-tafogo.

O desaparecimento de suces-sos recentes — e não só de clássi-cos de Antonioni, Bunuel e Berg-man — é de entristecer (leia qua-dros). Raros são os filmes que con-seguem contornar a inexistênciade uma política de relançamentos.Saúdam-se, pois, obras como OExército Brancaleone, Aliens eBlade runner, que ganharam noano passado uma sobrevida decinco anos. "Não existe uma redede cinemas de repertório no Brasilque justifique um esforço de invés-timento por parte das distribuído-ras", diz Marco Aurélio Marcon-des, superintendente de vendasda Art Filmes. O certificado decensura está em torno de Cz$ 500mil por título, segundo o gerenteda UIP.

"A menos que seja uma obraexcepcionalmente popular, um re-lançamento não da lucro, no má-ximo se paga", reconhece o cine-clubista Adhemar.

Soluções haveriam muitas. Ca-da cabeça, uma sentença, salva-dora, resguardados os interessescomerciais ou preservacionistas.Adhemar defende incentivos depermanência e manutenção deuma cópia dos filmes na Cinema-teca Nacional. Jorge Peregrino in-sinua que o Conclne, a exemplo dodue fez com os filmes considera-aos de arte, também libere trêscópias para clássicos como Casa-blanca. Marco Aurélio aposta quenesse assunto o melhor seria adesregulamentação. Por exemplo,que se permitisse ao exibidor ex-piorar comercialmente as fitascom censura vencida — e que ao,espectador coubesse regular omercado. Enquanto não se chegaa um happy end, assistimos à dra-mática reprise de cinzas quequeimam

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DoicLiceAo passar por S&o Paulo nos últimos dias, o

governador do Plaul, Alberto Silva, conseguiuengordar o seu Já robusto acervo de projetosfolclóricos que vão desde a constrüção de plrâmi-des energizantes até a instalação em Teresina deum aeroporto para OVNIs.

Propôs ao governador O restes Quércla e aosecretário de Obras de São Paulo, João OswaldoLeiva, que o Estado ceda alguns trens de metrôpara o seu Estado.

Só que no Plaui o metrô não passa de umremoto projeto no papel.Sua viabilidade é menor do que a utilizaçãopara transporte popular do trem fantasma doTivoli Park.

FidelidadeQuem andava fler-tando com a belaapresentadora DorisGicssc, do Jornal deVanguarda, pode ir ti-rando o cavalinho dachuva.

Doris refez esta se-mana por mais doisanos o seu contratocom a TV Bandei-r antes.

Qualquer eventualrescisão passa a valerum caminhão de di-nbeiro.

Daqueles bem ca-ros, de externa....

AcepipeO embaixador Pau-

lo Tarso Flecha de Li-ma anda griladíssimo.Chegou esta sema-na de Oaxaca, no Mé-xico, onde, como re-presentante do Brasilnuma conferência dechanceleres latinoa-mericanos, participoude um almoço sul ge-neris.

O ágape tinha comoprato principal, friti-nhos, ninhos de grilos.

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JORNAL DO BRASILsábado, 2/7/88 o CADERNO B o 3

Um a zero Uma só Dose duplae É, no mínimo, curiosa a compara-ção que vem sendo feita na impren-sa entre as sras Elizinha Gonçalvese Lily de Carvalho.

Na disputa de quem faz o quecomo anfitriã, deve ser creditadoum belo ponto para Elizinha.

Não consta que nenhuma dasgrandes festas dadas por Lily tenhamerecido destaque na imprensa fo-ra das colunas especializadas.

* * *Além do que já saiu, a revista

Veja que sai amanhã lava a égua.

¦ ¦ ¦

Nas alturas

Sabem com que perspectiva deinflação os principais bancos na-cionais e estrangeiros estáo tra-balhando para os próximos 12meses?

800%.Nadinba a menos.

¦ ¦ ¦

Vingança

O deputado Napoleáo Veloso assumiu esta semana a autoria damais inútil e inédita emenda jáapresentada a uma mensagem emjulgamento na Assembléia Legisla-'eiva do Rio.

Irritado até hoje com o veto apos-to pelo vice-governador FranciscoAmaral ao projeto que instituía acobrança aos consumidores das sa-colas de compras dos supermerca-dos, Veloso, herdeiro das Casas daBanha, apelou.» Ao saber que Amaral está solici-tando uma licença de 20 dias paraviagem ao exterior, o deputado pe-diu a alteração do projeto, amplian-do o prazo para 30 dias.

E explicou:— E só para ver se o surdinho

aproveita a deixa e não volta.Surdinho, no caso, é o vice-

governador, que tem um problemaantigo de audição.

O cantor MiltonNascimento faráamanhã uma únicae, ao que tudo indi-ca, apoteótica apre-sentaçáo em Paris.

Afinal, na primei-ra fila, é esperada apresença do presi-dente da França esra François Mitter-rand.

Amuado

O pintor AldemirMartins está de na-riz torcido para oslíderes do PSDB des-de que o novo parti-do adotou como sim-bolo o tucano.

O artista é autorde uma coleção dequadros em que re-trata a ave escolhi-da pelos dissidentesdo PMDB para sim-bolo - um deles enfei-ta o escritório dodeputado UlyssesGuimarães - e não seconformou com o tu-cano escolhido pelonovo partido:

— Tanto tucanobonito no Brasil eeles foram pegar lo-go um desenho feitona Dvtneylándia.

Rótulo

A modelo LuizaBrunet ganhou dosamigos um novo ró-tulo.

Top-mother.

Era duplo o motivo do jantar quelevou anteontem um grande grupode amigos à casa de Luiza e Antô-nio Carlos de Almeida Braga: oaniversário do anfitrião, que trans-corre hoje, e as despedidas do casal,que partiu ontem para o exteriorpara uma permanência de pelo me-nos um ano.

Misturou-se, no caso, a alegriados amigos pela satisfação de Luizae Braga - quem não gostaria, noBrasil desastrado de hoje, de passarum ano fora do país? - com a triste-za pela saudade que os dois vãodeixar.

Certamente por isso é que um dosmais fraternos amigos do casal, oempresário Olavo Monteiro de Car-valho, não resistiu à emoção e, pe-dindo silêncio aos convidados, àsobremesa, traduziu o sentimentogeral em palavras transbordantesde poesia e doçura.

Num canto, os olhos úmidos, ou-tro bom amigo dos Braga, tambémempresário, Edgar Hargreaves, nãose continha e balbuciava admirado:

— Que poeta! Que poeta!* * *

Presente à festa estava também odeputado Roberto d'Ávila, que nãosaiu de mãos abanando, ganhandode presente do acadêmico Otto La-ra Resende um slogan para a suacampanha a vice-prefeito do Rio:

Roberto d*Ávila, Mais do quePrefeito.

¦ ¦ B

Tudo prontoJá estão indicados pelo secretá-

rio de Polícia Civil, Hélio Saboya,com vistas às eleições de novem-bro, os pontos no município do Rioonde serão permitidos comícios.

Somam ao todo, entre praças elargos, 35 locais.

Destes, a Barra da Tijuca, que é ogrande assunto do fim de semana,entra com três: as praças Desem-bargador Araújo Jorge, VargemGrande e São Perpétuo.

Zózimo

Rubens Monteiro

O eentleman Jean-Louis de Lacerda Soares e a bonita MirtiaGallotti no jantar beneficente de anteontem., no Rio Palace,

que teve cotizo patroncssG cl stgl Lily d€ CcvrvcLltio

O ministro e sraRenato Archervoam hoje do Méxi-co para Nova Ior-que, onde passamcinco dias.

O ex-senador Er-nâni do AmaralPeixoto, aniversa-riando, será home-nageado no dia 14com um coqueteloferecido por Lúciae José Pedroso.

O comodoro doCaiçaras, EdgardRomero Amorim,foi eleito para maisdois anos de man-dato.

O embaixadorPaulo Tarso Flechade Lima desembar-

Roda-vivacará em Roma nodia 20. Vai trocarfigurinhas com acúpula do PalácioFarnesina sobre avisita ao Brasil emnovembro do pri-meiro-ministro ita-liano, Ciriaco DeMita.• A grande movi-mentação do fim desemana está con-centrada em Man-garatiba, onde oClub Mediterranéeinaugura a sua no-va sede com umacaravana de sócia-lites do eixo Rio-São Paulo.

Fe

Olho no olhoLongo tête-à-tête, ontem, no almoço do

Ouro Verde: governador Moreira Franco e oprefeitável José Colagrossi.

Cola continua na pole-position do páreo decandidatos do PMDB a prefeito do Rio,

Novidade

Antes de deixarParis, o acadêmicoJorge Amado foihomenageado comum jantar ofereci-do por Beth e Jean-Luc Lagardère.

Não é tão feiaquanto se pintava acondição física dovelho Dresdman,comandante doboard do grupo ho-landês Vendex.Tanto assim, queele está sendo espe-rado no Brasil na

róxima quarta-feira para encon-tros com o empre-sário Paulo Malzonie, depois, duas se-manas de férias.

Pela primeira vez,a televisão brasilei-ra terá um progra-ma semanal inteira-mente dedicado àFrança e ainda porcima falado emfrancês.

A Funtevê e o Con-suldado Geral daFrança acabam deassinar um convênioque permitirá à TVEreceber o programaAujourd'hui en

France, produzidopelo governofrancês.• Será exibido sem-pre nas manhãs desábado, a partir deagosto, com legen-das em português etraçará um variadopanoramadacultura francesa, damoda à arquitetura,passando pela músi-ca, teatro e litera-tura.

SoleneO deputado Fernando Lyra vai cercar de

toda pompa o ato de sua filiação ao PDT.Marcou-o para o próximo dia 11, no cente-

nário Teatro Santa Isabel, no Recife.Com direito à apresentação da Orquestra

Sinfônica Brasileira e à presença do ex-governador Leonel Brizola.

De quem, aliás, se espera que não seja, noconcerto, uma nota dissonante.

Protesto• O Partido Verdeserá o anfitrião, ho-je, de uma grandemanifestação que te-rá como palco apraia da Barra daTijuca, na altura dabarraca do Pepê.o O vilão da históriaê o emissário subma-rino que querem

construir na área,lançando ao mar,antes de tratamentoadequado, os esgo-tos do bairro.• Como principalatração, confeccio-nado em papel e co-la, um megacoli-forme.

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vanguarda paulis-ta do final dos 70(Arrigo Barnabé,Rumo, Premê e as

cantoras Tetê Espíndola, Vã-nia Bastos, Eliete Negreiros eNá Ozzetti), Itamar Assump-ção é o mais chegado aoswing, mediado entre o funk eo reggae. Paradoxalmente foio último da fila a pular docircuito independente — comsua fome de liberdade propor-cional à dieta econômica —para a autopista das grandesgravadoras: seu primeiro LPno novo esquema saiu estasemana, borrifado de auto-ironia a partir do título, Inter-continental, quem diria, erasó o que faltava (Continental).

Soma 18 faixas — em con-fronto com as regulamentares10 a 12 dos discos comuns — euma tempestade de idéias no-vas a cada giro da agulha.Modestamente, armado dehumor como sempre, Itamaroferece este disco "à eston-teante história da MPB, vulgoMúsica Popular Brasileira".Recém-chegado da Alemanhaonde fez temporada de seisshows em cinco cidades com abanda Isca de Polícia, ele exi-be o novo trabalho até ama-nhã no Masp, numa associa-ção com a Orquestra Sinfôni-ca Jovem Municipal, regidapelo maestro Jamil Maluf. Es-te "Itamar sinfônico" comoele apelida, não conflita com odo LP: "Pode não ser um re-pertório dançante, mas issonão impede que o coração ace-lere, os pezinhos balancem eos dedinhos estalem".

Intercontinental definiti-vãmente não é um disco parajuntas enferrujadas ou cartila-gens de gesso. Itamar, umpaulista de Tietê de 38 anos,criado no Paraná (onde conhe-ceu seu companheiro de gera-ção e dodecafonismo ArrigoBarnabé), flexiona as faixasnuma multidão de ritmos. Damesma forma que orquestraas vozes (as próprias e as deNeusa Pinheiro, Tetê e AlziraEspíndola, Denise Assumpção-e outros integrantes da Iscade Polícia) como escolta ins-trumental da melodia. E dis-para letras como a de Malmenor: "Você vai notar,

olhando ao redor/que sou dosmales o menor". Ou como a davinheta Pesquisa de mercadoI (há duas outras ao longo doLp): "Qual é o teu pique quan-to à sexualidade, pra definir ograu da nossa amizade?"

Gravado em 24 canais comfarto suporte de sopro (à fren-te o menstofélico trombonistaBocato) e guitarras salientescomo a do bluesy Luiz Cha-gas, Intercontinental resgataItamar da dificuldade demeios de suas aventuras musi-cais anteriores: da estréia Be-leléu ao sardônico As pró-prias custas e o mais recenteSampa Midnight às vésperasde decolagem no exterior. "Onovo Lp e uma seqüência demelhoria técnica", avalia Ita-mar, artista exigente que cos-tuma entrar no estúdio comtudo ensaiado — odeia a buro-cracia do processo de grava-ção, não fuma, não bebe comgelo e dispensa o ar refrigera-do durante as sessões.

Em Não há saídas (parce-ria de Itamar com Régis Bon-vicino), São Paulo ganha umade suas mais sucintas tradu-ções poéticas: "Não há saídas /só ruas, viadutos, avenidas".Um hai kai de concreto pro-tendido. Adeus pantanal, aocontrário, empilha um longoenunciado ecológico — de coi-sas não vistas, trinadas nasvozes ardentes de Tetê Espín-dola e sua irmã Alzira. O sin-copado de Itamar não é refra-tário ao samba de cavaqui-nho, sete cordas e pandeiro,untado de cornitude lupicíni-ca ("eu não entendo como fuideixar / alguém como Soraiame arrastar / pra lama do fun-do profundo do mar"). Mas ocerne do disco é a fusão decorrentes. Do reggae'n bluesde Filho de Santa Maria (dopoeta Paulo Leminski) ao do-decafunk (Sutil) ou o candom-blé reggae (Zé Pelintra, comletra de Waly Salomão). Alqui-mista destas contraditóriaspoções mágicas, o feiticeiroItamar prefere deixar as es-sências em suspensão e estra-titicar os novos formatos. Achave da mistura sai das artesdo personagem Zé Pelintra:"E ele quem abre uma brecha,acende uma mecha no breu /desparafusa a rosca, e seu ca-.valo sou eu". Cotação: ? ? ?

.I,, iItamar Assumpgao chega a uma grande gravadora, abreuma brecha e acende uma mecha no breu

Motaeiitra ^

^

Um quarteto

dessemelhante

VIRA

e mexe a via afro-brasileira desanda noque Oswald de Andra-

de chamava de "macumba pa-ra turista". Exotismo de oca-sião, muita miçanga estética etambores mentais tonitruan-tes. Nada do que se escuta noQuarteto negro (Kuarup), umLp e CD que reúnem, no anodo centenário da Abolição, ossopros de Paulo Moura, a vozda cantriz Zezé Motta, a per-cussão de Djalma Corrêa e obaixo (elétrico) condutor deJorge Degas — também ouvi-do ao violão e voz. Através de13 faixas de duração variada oQuarteto lança uma aborda-gem nova para o sotaque afri-cano aclimatado ao Brasil.Não se prende aos gêneros pri-mais nem descamba para asimprecisões do híbrido jazzbrasileiro.

O Quarteto Negro tambémestá longe de ser um objetonão identificado. Sua desse-melhança dos arraiais daMPB vem da preservação dasquatro linhas paralelas que ocompõem: o sopro de PauloMoura imolado em noitadasde gafieira, bossa nova, jazz eerudição; a voz de Zezé Mottaeducada na dramaticidade; apolifonia meticulosa e semexageros de Djalma Corrêa e abase cantante de Jorge Degas.Tudo começou no trio de ins-

trumentistas, que se reúnedesde 83 em concertos no Rioe Sampa. A cantriz foi agrega-da no ano passado, durante asfilmagens de um especial paraa TV francesa. O método detrabalho juntou faixas dirigi-das pelo maestro Paulo Mou-ra, criações coletivas e impro-visos de estúdio gravadosaleatoriamente. Tudo issoproduziu um clima de mon-chalance estilística, quase umfree roteirizado, onde nuncase vai às raias insanas de umOrnette Coleman ou Sun Ra;mas também se evita o can-domblé fast food, pronto paraconsumo.

A formação do mineiro (deOuro Preto) Djalma na escolada Bahia, onde conviveu comWalter Smetak e Gilberto Gil,e seu trânsito internacional demil horas de gravação comgente como o tecladista Pa-trick Moraz, do grupo Yes, ex-plica o desempenho light doritmo no disco. Djalma pisamacio sem cessar de alternartimbres da estante de percus-são afro-brasileira. Fluminen-se de Petrópolis, conhecidopor sua dupla com o percus-sionista Marcelo Salazar, obaixista Degas ultrapassa oslimites de seu instrumento deapoio sem deslocá-lo do eixodos acontecimentos. Em Me-rengue e A Queié menina em-

punha um violão igualmentematreiro, assim como usa avoz, sempre com economia demeios, em outras cinco faixas.Tal comedimento nem sempreocorre à fluminense de Cam-pos Zéze Motta, um tanto ex-cessiva nos tremolos (Folôzi-nha) e eventualmente over nateatralidade de Zumbi, da du-pia Gilberto Gil e Waly Saio-mão ("Minha espada espalhao sol da guerra/a felicidade donegro é uma felicidade guer-reira"). Embora jogue para oconjunto, o paulista de SáoJosé do Rio Preto, Paulo Mou-ra, sobressai naturalmente al-ternando os bocais do sax e daclarineta com a elegância deum bailarino táctil. "Sempresonhei gravar com esse mes-tre", admite fervorosa ZezéMotta.

Outra vedete do disco é adessacralização de seus gêne-ros. O alujá de Xangó do temaZumbi (do filme Quilombo, deCacá Diegues) é reorquestra-do pelos couros enxutos deDjalma Corrêa num fio de na-valha entre a religiosidade e aestilização. O longo improvisode Corta-Jaca da ancestralChiquinha Gonzaga (registra-da apenas na edição em CD)transforma a música numa es-pécie de maxixe progressivo.A congada de Minas Folozi-nha também derruba suas

fronteiras rituais, enquanto asFestas da Xica viajam a todovapor pelo imaginário líricodo nordeste. Semba (uma gra-ta surpresa autoral de ZezéMotta em parceria com De-gas) e Merengue não oferecemapenas as cadências que seustítulos prometem. E o bluesGeisa, do clarinetista RobertoGuima, um promissor alunode Paulo Moura falecido aos23 anos, opõe pausas e swingcom alta densidade. Fora doperímetro geográfico afro-brasileiro do disco, Taisho-Koto é a exceção que confir-ma a regra: um paralelo daescala nordestina com sonori-dades orientais do instrumen-to japonês que dá nome à mú-sica. Com Jorge Degas resi-dindo na Dinamarca (este anoexcursiona nos EUA ao ladoAl di Meola e Naná Vasconce-los), Zezé em trânsito entre ospalcos e estúdios de cinema,Djalma Corrêa entre as grava-ções e excursões (a mais re-cente com Bethânia) e PauloMoura, de Nova York (onde foilançar seu anterior Gafieiraetc e tal) aos duos com ClaraSverner (o último interpretan-do Pixinguinha), vai ser difícilreunir este Quarteto Negropara os trâmites conjuntos doshow bizz. Aproveitem-no emdisco, pois. (T.S)Cotação:

I 11.111Itamar Assumpção chega a uma grande gravadora, abreuma brecha e acende uma mecha no breu

Zezé com a voz, Jorge Degas com o baixo,Djalr com os sopros

Nuances

do metal

ardente

Arthur Dapicve

CARTAS

na mesa:heavy metal — ououtro rótulo qual-

quer — não é "só barulho"nem é "tudo a mesma coi-sa" como os fiéis adolescen-tes estão cansados de ouvirde mães e críticos poucosensíveis. Não mesmo. Co-mo todas as subdivisõesdesse tal de roquenrol, ataba metaleira abriga gra-dações do sublime ao intra-gável. Prova concludentedisso sáo os quatro gruposreunidos no pacote Metalforce da EMI: Iron Maiden,Megadeth, Saxon e Poison— metais nobres, burgueses• ou plebeus.

Sete. O número possuievocações cabalísticas ementirosas. E isso jamaispassaria em brancas nu-vens por uma banda derock pesado que alcançasseo sétimo álbum de estúdio.Assim, o inglês Iron Maidengera um Seventh son of aseventh son robusto e con-ceitual: o "sétimo filho dosétimo filho" vem ao mun-do com poderes sobrenatu-rais e premonitórios; suavinda confronta o Bem e oMal; mas sua capacidadede prever o futuro vale parao de todos, menos para odele, logo...

O LP começa e terminacom a mesma cantiga. En-tre elas, o hiperbaixistaSteve Harris, o vocalistaBruce Dickinson, os guitar-ristas Adrian Smith e DaveMurray, e o baterista NickoMcBrain entretecem me-dievalismo e satanismocom a costumeira eficiênciacinematográfica. Onipre-sentes raids rápidos efluentes nuançam sintetiza-dores (Moonchild e Se-venth son...); pesam bala-donas (Infinite dreams);amam (The evil that mendo, "o amor é uma navalhae eu me caminhei sobreaquele flo prateado"); e ca-valgam sem esperança (On-ly the good die young, "to-do o Mal parece viver eter-namente/ Só o Bem morrecedo").

Enquanto o Maiden se es-falfa numa megaturnê quedeve terminar lá por de-zembro aqui na América doSul, o norte-americano Me-gadeth conquista a Ingla-terra com seu terceiro LP,So far, so good... So what!.O vocalista-guitarrista Da-ve Mustaine, o guitarrista-solo Jeff Young, o baixista-vocalista Dave Ellefson e obaterista Chuck Behlergostam de valorizar o ins-trumental com ritmos pia-giados da caixa de câmbiode um Fórmula 1 — elesbem poderiam seguir a tri-lha dos punks Toy Dolls(que gravaram um YulBrynner was a skinhead) ecompor Mike Tyson is aheadbanger. Mas preferemregravar Anarchy in theUK, dos Sex Pistols: umcover respeitoso para como original, apesar de algu-mas alteraçõezinhas do ti-po "anarchy in the USA".

So far... abre com Intothe lungs of hell ("instru-mental com característicasgóticas e hinológicas", se-gundo Mustaine) e fechacom Hook in mouth (umpanfleto cuspido contra acensura moral). Dos pul-mões à boca, há espaço pa-ra muita coisa na gargantaréptil do Megadeth: acele-rações hard-core (Set theworld afire e 502, justo ocódigo para "dirigir alcoli-zado"); rap metal (Liar —nada. a ver com a músicados Pistols); riffs martelan-tes (In my darkest hour eMary Jane, uma históriareal sobre uma menina quepraticava bruxaria e, comocastigo, foi enterrada vivapelo pai). Megapauleira.

Enquanto isso, o nono LPdo inglês Saxon, Destiny,amacia nas melodias emfaixas quase sempre (psico-logicamente) maiores doque o desejável. Em vez deregravarem algum clássicopunk ou metal, o vocalistaBill Byford, os guitarristasPaul Quinn e Graham Oli-ver, o baixista Paul John-son e o baterista Nigel Du-rham optaram pelo coverde Ride like the wind, hitde 1980 do chatérrimoChristopher Cross. Mas emWhere the lightning stri-kes, os saxões parecemquerer historiar a tribo me-taleira: "Escuto o som dostrovões se aproximando/como a batida de um tam-bor/ Muitos vieram antes denós/ e muitos ainda virão".No resto do álbum muitasescalas, batidões e corinhossingalong para letras bobasque evocam Titanic, He-mingway e Chernobyl —com alguns razoáveis mo-mentos em S.O.S e Jerichosiren.

Se o Saxon se salva ape-sar da aliteração, o ianquePoison envenena os ouvin-tes com seu segundo LP,Open up an say... ahh!. Oegocêntrico vocalista BretMichaels, o guitarrista C.C.DeVille, o baixista BobbyDali e o baterista RikkiRockett trocaram a Pensil-vânia por Los Angeles — eos angelinos têm mais a te-mer deles do que da Falhade San Andreas. Eles sim-plesmente reprisam acor-des básicos já muito masti-gados por Kiss e AC/DC —mesmo quando cobremYour mama don't dance,música de 72 da dupla Ken-ny Loggins e Jimmy Messi-na. O antídoto para o Poi-son não está nem no hard-rock acadêmico de Fallenangel nem no romantismobrega de Every rose has itsthorn: "Como todo cowboycanta sua triste canção/ To-da rosa tem seu espinho".Pois é, e, às vezes, ele estáencharcado de soporífero.

Cotações:

Seventh son of a seventhson, do Iron Maiden: ??

So far, so good... Sowhat!, do Megadeth: ??

Destiny, do Saxon: ?Open up and say... Ahh!,

do Poison: •

Faixa quente

DISCOS Os mais vendidos

1) Romance no deserto Fagner(l/8)2) Toda forma de ampr Lulu Santos (9/2)3) Reflexu's da mãe África Banda Reflexu's (2/10)4) Que país é este? Legião Urbana (4/21)5) Ideologia Cazuza (7/1)6) Sassaricando internacional Vários (3/10)7) Bora Bora Os Paralamas do Sucesso (0/0)8) Maria Maria Bethania (10/1)9) No stop Julio Iglesias (0/0)

10)Violència gera violência Bezerra da Silva (0/0)¦ Fonte: Nopem. O primeiro número entre parênteses indica a colocação do discona semana anterior. O segundo indica há quantas semanas seguidas o disco estána relaçáo dos mais vendidos. Saíram: Roberto Carlos ao vivo. José Augusto eNosso nome: Resistência, de Alcione. Entraram: Bora Bora, No stop e Violènoiagera violènoia.

RADIO '. As niaris focadas

CIDADE1)A cura Lulu Santos2) Faroeste caboclo Legião Urbana3)Stayontheseroad A Ha4) Infinita Highway Engenheiros do Hawail5)Wishingwel TerenceTrentd'Arby6) Virgem Marina7)Youaretheon A Ha8) Angra dos Reis Legião Urbana9) Nenhum de nós Camila

10) Ideologia CazuzaFM 1051) Deslizes Fagner2) Custe o que custar Rosana3) Nossa história de amor Gilson4) Jogo marcado Kátia5) My love Júlio Iglesias e Stevie Wonder6) Com você nos meus sonhos Robby7) Sonhos JaneDuboc8) Com todos, menos comigo Dominó9) Águia dourada Roberto Carlos10)Gatinhamanhosa LeoJaime

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sabado, 2/7/88 JL-.

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Brieba só teme o ridículo

JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 fl CADERNO B_ o 5

tro Alaska, em que pontifica ao lado de Colé,espetáculo de lh45min de duração, ela ficaem cena apenas quatro minutos, tempo sufi-ciente para recitar o monólogo de uma porta-estandarte e ser aplaudida de pé. Mas aquestão é: a quem aplaudem? A atriz ou a"figura humana"? Brieba passa os outros 101minutos no fétido camarim, fazendo crochêcomo uma boa vovozinha perdida no sub-mundo gay, ou fofocando com as meninas,como prefere. Quando o neto, Sérgio Luís, 23anos, estudante de engenharia, não podelevá-la de carro, caminha dois quarteirõesaté o ponto de ônibus, e mais dois na ruaRaul Pompéia até a galeria Alaska, ondechega sempre com um tiquinho de bronqui-te. Mas quantas crianças coradas não sofremdo mesmo mal?

Brieba, por certo, permite-se uma vidasem excessos. Passa as manhãs ouvindoprogramas de debates no radinho de pilha,só entra na cozinha para fazer um especialís-simo bacalhau à Gomes de Sá, passa astardes assistindo TV. Não olha para trás:perdeu quase todas as fotos de seus 80 etantos anos de carreira, pois começou crian-ça, e não sabe mais dizer a hora em quenasceu — o que impede o astrólogo PedroTornaghi de fazer seu mapa astral. Não olhapara a frente: "Não tenho planos, nunca fizplanos. Para ter desilusão, é melhor nãopensar." Só olha para o presente, e o achaótimo. Tem um sonho de estimação: desem-penhar a protagonista de A casa de Bernar-da Alba, de Garcia Lorca. Mas não gosta defalar dele, porque decidiu que não irá realizá-lo. "Estou velha demais para o papel", esta-belece. "Além disso, como iria ser a mãe dequatro moças altas com o meu tamanho?"Brieba mede l,44cm, pesa 39 quilos, quandocaminha pelas calçadas ventiladas da Urcaparece levitar. Podia fazer o papel, mas temmedo do ridículo.

Por medo do ridículo, ainda solteira ejovem, recusou o papel principal da operetaA cantora do cabaré. Sessenta anos depois,justifica-se: "Não podia pedir àqueles cava-lheiros que se apaixonassem por mim emcena. Eu não tinha físico para aqueles ho-mens." Aos 29 anos, julgando-se velha de-mais, abandonou o teatro de revista, a que sóvoltou nos anos 60 graças à insistência deBrigite Blair. Ainda por medo de provocarescárnio, desistiu nos anos 30 de fazer opere-tas, pois julgava ter perdido a voz. "Eu passeia fazer radioteatro na Nacional e me especia-lizei no papel daquelas velhotas roucas",relembra. "Aquilo estragou a minha voz."Todo este rigor, aliado a uma brava discipli-na, fizeram a atriz. Brieba, que pode ser vistadesde quinta-feira como a Vó Cascadura,uma supertartaruga que agita as crianças nofilme Super Xuxa contra baixo astral, nãodiscrimina papéis, gêneros, ou companhias.A todos entrega o mesmo empenho. Se fossehomem, confessa, teria seguido a carreira depolicial: "Adoro aqueles homens com farda,não posso ver militar", confidencia. "Ia meespecializar em investigações. Sei todos oslivros de Agatha Christie na ponta da lín-gua." Não se identifica, porém, com a pa-chorrenta Miss Marple, aquela senhora bisbi-lhoteira que fica à beira da lareira estabele-cendo ilações entre os atos de seus vizinhos.Brieba, eis outra redundância, é uma mulherde ação.

A atriz Henriqueta Brieba,

perto dos 87 anos, estréia outro filme e

pontifica na Galeria Alaska

Henriqueta Brieba beija o Molière querecebeu em 1977 por seu desempenhoem Caixa de sombras. E depois tomaum ônibus rumo ao Teatro Alaska,onde recita um monólogo de quatrominutos numa revista de Colé

GRIANÇAS

infantilizadas e ranhetassó não se tornam mais tristes quevelhos imbecilizados, paparicados e

tratados como crianças. Henriqueta Briebatem um enorme orgulho dos 87 anos de idadeque completa no próximo dia 30, mas logoamarra a cara se a tratam como uma senhoradesprotegida, lunática e digna de pena. Nãoprecisa do deplorável status de velha, a quetantas mulheres mais jovens se apegam co-mo a uma bengala, para se relacionar com omundo. Também não se sente esquecida,injustiçada, não desfia lamentações. "Eu seique não sou uma grande atriz", diz com umaestranha altivez. Mas é altivez. O orgulho,que está todo guardado no Molière que rece-

77 anos, por sua performan-ce em Caixa de sombras, de Michael Christo-pher, fica escondido num armário, envoltonum saco plástico, entre seus objetos ínti-mos. Só tira o Molière da gaveta para beijá-lo. A sala de seu pequeno apartamento naUrca, porém, está tomada por dezenas deoutros troféus que não homenageiam a atriz,mas a "pessoa humana". Brieba os colecionacom respeito, mas não consegue esconderseu estupor: "Sei que sou apenas uma atrizmediana, que sabe o seu lugar. Sou apenasuma atriz que tem o seu valor natural, mas éclaro que sou uma atriz".

A redundância, pois precisar dizer queHenriqueta Brieba é uma atriz não podemerecer outro nome, torna-se necessário por-que as platéias, na sua bondosa cegueira,tendem a aplaudir mais a velha que sobe aopalco do que a atriz que desempenha. Supre-ma maldade. Brieba, está certo, já precisa seimpor alguns limites. Em Chi!... Estourou acamisinha, revista de Carlos Nobre, no Tea-

José Castello

km

6 O CADERNO B o • sábado, 2/7/88 JORNAL DO BRASIL

Ópera/ CRÍTICA "La Bohème"

Estréia morna

e sem pique

Reynaldo Roels Jr.

UM

dos principais proble-mas que se colocam aoscantores é que, sendo tão

duro começar, fica difícil abrir mãoda carreira na hora em que é preci-so parar. A tentação de continuardeitado no que se construiu é gran-de, e muita gente boa cometeu oerro. Dois dos principais protago-nistas da Bohème que estreou an-teontem no Municipal, Ruth Sterkee Paulo Fortes, respeitáveis quesejam pelo seu passado, incorreramnele. Grandes figuras no palco, co-mo são, superaram as dificuldadesvocais evidentes através do jogocênico, que têm ainda de sobra.Mas a récita, de que se podia espe-rar tanto a julgar pelo ensaio geralna última terça, terminou sendomorna e sem pique, a começar peloprimeiro ato, quando os cantoresprecisaram lutar contra uma or-questra excessivamente forte, leva-da com mão de ferro por cima detudo e de todos. La bohème não éTurandot e, mesmo que os cantoresfossem trombones a sòar por cima

dos músicos instalados no poço, oequívoco permaneceria.

Ocorre que o elenco não é consti-tuído de trombones vocais, e o es-forço para os cantores serem ouvi-dos foi considerável: precisaramgritar. O efeito foi mais desastrososobre Marcello Giordani, Rodolfo,muito superior nos ensaios do quena récita. Seu Che gellida maninafoi ameaçado por diversas notasquebradas que, se não se concreti-zaram de todo, tampouco forammuito agradáveis. Ou por ser umaestréia cercada de crises, ou — co-mo se disse no Teatro — por estarele gripado, Giordani não corres-pondeu ao que se podia esperar.Suas qualidades são evidentes, avoz e o físico para o papel lá estão, etoda a musicalidade necessária pa-ra que ele venha a ser um cantorexcepcional (tem ainda 25 anos!).Não se trata de nenhum problemaintrínseco, e sim de rendimento emuma situação especifica, o queocorre até nas melhores famílias. Otimbre (belíssimo) de Leila Guima-fães em Mimi, também não fez mui-to para esquentar a temperaturaglacial que imperou em todo o pri-

meiro ato, a despeito da movimen-tação de Colline e Schaunard, res-pectivamente, Carlos Dittert, cujavoz fraca e sem consistência não oajudaram, e de Ignacio de Nonno,com voz e agilidade cênica, massem apoio mais firme do que oesforço de seus colegas.

A agitação do segundo ato me-lhorou a situação, e a orquestrareduziu seu volume, talvez em res-

peito a Sterke, uma Musetta maisinterpretada do que cantada. O re-curso ao "escracho", que não seriainconsistente de todo se estivesseservindo ao canto, foi o que fez daveterana um dos pontos altos danoite. Os cenários e o coro fizeram oresto, enquanto Leila e Giordanidescansavam a voz para o terceiroato. Vocalmente foi o melhor dosquatro mas que não chegou a com-pensar nem o primeiro e nem o

último, a despeito de a orquestra jáestar mais discreta e sob controleno final. A direção de palco de DivaPieranti foi correta, não pecandopor excessos ou por faltas, mas nãochegou a ser genial. Foi sua estréiacomo diretora, e não comprometeu.Alessio Vlad, regente italiano aindajovem, fez com que se passassemcoisas na orquestra do Teatro (oque nem sempre é o caso) e come-teu o único pecado de carregar na

Os cantoressuperaramdificuldadesvocais com ojogo cêniconessa versãode LaBoheme semqualquerbrilho

mão durante o ato inicial. Com osajustes necessários na récitas se-guintes, esta Bohème pode melho-rp muito, especialmente se permi-tirem que Giordani demonstre tudoo que tem, talvez o "iniciante" maispromissor desde que Ghena Dmi-trova pisou no palco do Municipalpara cantar Turandot, uns bons 10anos atrás. As próximas récitas se-rão amanhã, sexta-feira e no próxi-mo domingo.

HOJE NO RIO

CINEMARECOMENDAÇÃOADEUS, MENINOS (Au revoir les enfants),de Louí8 Malle. Com Gaopard Manesse, Ra-phael Fejto, Franoine Racette e StanislasCarró de Malberg. Veneza (Av. Paeteur, 184— 296-8349): 15h. 17hl0min, 19h20min,21h30min. Comodoro (Rua Haddook Lobo,140 — 264-2025): 14h30mln, ieh40mtn,18h50min, 21h. (Livre). Continuações

Em um pensionato para meninos naFrança, um garoto toma oonaciônoia daguerra quando desoobre a perseguição so-frida por seu oolega judeu, escondido pelopadre, diretor do colégio. França/1987. Prê-mio Leão de Ouro no Festival de Veneza.OLHOS NEGROS (Ooie oiornie), de NikitaMikhalkov. Com Marcello Mastroianni, Sil-vana Mangano, Marthe Keller e Elena Sofo-nova. Art-Fashlon Mall 1 (Estrada da Gávea,899: 322-1258): de 2a a 0a, às 17hl0min,10h25min, 21h40min, sábado e domingo, apartir das 14h55min. (14 anos). Continua-ções.

Na virada do século, a bordo de umnavio, um italiano oonta a um passageirorusso a história de sua vida: sua paixão poruma mulher russa casada, a falência deseus negóoios e o abandono de sua mulher.Baseado em contos de Anton Chekov. Itá-lia/1087. Melhor ator no Festival de Cannes.ESPERANÇA E GLÓRIA (Hope and Glory),de John Boorman. Com Sarah Miles, DavidHayman, Derriok 0'Connor e Susan Wool-drigge. Jóia (Av. Copacabana, 680 — 255-7121): I5h, 17hl0min, 19h20min,21h30min (10 anos). Reapresentações.

A guerra vista de dentro dos lares ingle-sés e sob o ponto de vista de um menino desete anos. Para ele, os bombardeios Bignifi-oam uma fantástica aventura. Ingla-terra/1987.NUNCA TB VI... SEMPRE TE AMEI (84Charing Cross Road), de David Jones. CoraAnne Bancroft, Anthony Hopkins, JudiDenoh, Jean de Baer. Coper-Tijuoa (RuaConde de Bonfim. 615 — 278-1097): de 2a a6a, às lBh, 17h, 19h, 2lh. Sábado e domln-go, às I0h, 21h. (14 anos). Reapresentagóes.Jovem escritora adora ler livros antigosde segunda máo, e esoreve para um antiquá-rio em Londres onde encontra edições esgo-tadas. Assim começa um relaoionamento de20 anos que nasceu de um negóoio e tranB-formou-se numa sólida amizade. Ingla-terra/1086.

ESTRÉIASÁRIA (Aria), filme dividido em episódios diri-gldoa porRobert Altman, Bruco Beresford. BillBryden, Jean-Luc Godard, Derek Jarman,Frano Roddam, Nicolas Roeg, Ken Russel,Charles Sturridge e Julien Temple.8tar-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 —521-4600): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. Bruni-Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 370 — 254-8075): 15h, 17h, 10h, 21h. Paissandu (Rua8enador Vergueiro, 35 — 265-4053):I4h40min, 10h3Orain, 18h20min, 20hl0min,22h. (Livre).Dez árias de óperas dirigidas por dez oi-neaatas diferentes. Inglaterra/1987.8ID & NANCY (8id & Nanoy), de Alex Cox. ComGary Oldman, Chloe Webb, Drew Sohofield eDavid Hayman. Paláoio-8 (rua do Passeio, 40 —240.0541), Tljuoa-Palaoe 1 (Rua Conde de Bon-fim, 214-228-4010): 14h, I6h20m, 18h40m,21h. Studio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194), Studio-Copaoabana (Rua Raul Pompéla,102-247-8900): 14h30m, I6h60m. 19hl0m,21h30m. Art-Fanhlon Mall 4 (Estrada da Oá-vea, 899 — 322-1258): de 2a a 0a, às 18h55m,l0hlOm, 21h25m. Sábado e domingo, a partirdas I4h40m. Art-Casashopplng l (Av. Alvora-da, Via 11, 2.150 — 325-0740); de 2a a 0&, às10h3Ora, 18h45ra, 2lh. Sábado e domingo, apartir das 14hl5m. Art-Madureira 2 (Shop-ping Center de Madurelra — 300-1827): de 2a a' 0a, àa 14hl5m, 10h3Om, 18h45m, 21h. Sábadoe domingo, às 18h45m, 21h. Brunl-Méler (Av.Amaro Cavaloantl, 105 — 591-2748): de 2aa 8a,àa 15h, 17hl0m, 19h20m, 21h30m. Sábado edomingo, às 10h2Om, 21h30m. (18 anos).A história real de Sid Vicious, líder dogrupo Sex Pistola, e de sua namorada NanoySpungen. Ela é assassinada, ele é acusado docrime mas morre de overdose antes de ir àjulgamento. Inglaterra/1080.

MILAGRE QUE VEIO DO ESPAÇO (Mlraoleon 8th Street), de Matthew Robbins. Com HumeCronyn, Jesslea Tandy, Frank MoRae e Eliza-beth Pena. Metro Boavista (Rua do Paeseio, 02— 240-1291), Condor Copacabana (Rua Figuei-redo Magalháes, 280 — 255-2010), Largo doMaohado 1 (Largo do Machado, 20 — 205-0842), Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 301230-5048), Barra-2 (Av. das Américas, 4.000325-0487): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. Madurai-ra-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54-390-2338):13h30min, 15h30min, I7h30min, 19h30min,21h30min. TIJUCA-1 'Rua Conde do Bonfim422 — 204-5240): 5a e 0a, às 15h30min,17h30mln, 19h30min. 21h30mln. De sábado a4a, a partir das 13h30min. (Livre).Um corretor de Imóveis inferniza, de todasas maneiras, a vida dos moradores de um velhoedifíoio para obrigá-los a sair. Quanto tudoparecia perdido, a ajuda vem do espaço, atra-vés de dois minúsculos discos espaciaisEUA/1087.SUPER XUXA CONTRA O BAIXO ASTRAL(Brasileiro), de Anna Penldo e David Sonnens-chein. Com Xuxa Meneghel, Qullherme Karan,Jonas Torres e Paolo Pacelli. Odeon (PraçaMahatma Qandhi, 2 — 220-3835): 13h30mln,15h, 10h3Omln, 18h, 19h30mln. 21h. Roxy(Av. Copacabana, 945 — 230-0245), Sáo Lula 1(Rua do Cateto, 307 — 285-2290), Ópera-1(Praia do Botafogo. 340 — B52-4B40), Leblon-1(Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 230.5048), Barra-(Av. das Américas, 4.000-325-0487), Cario-oa (Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178),Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —300-2338), Art-Meyer (Rua Silva Rabelo, 20 240-4544), Olaria (Rua UranoB, 1.474 — 230-2000): de 2a a 6a, à 15h. 10h3Omin, 18h.10h3Omin, 2lh. Sábado e domingo, a partirdaa I3h30min. Paláoio(CampoGrande): de 2aasábado, às 15h, 10h3Omin, 18h. 19h30min.21h. Domingo, a partir das 13h30min. Sába-dos e domingos, às lOh e llh30min, seasóos

com 50% de deaconto noa oinemaa Odeon,Roxy, São Luiz 1, Barra-3, Cariooa, Madurei-ra-2 e Niterói (Livre).O duelo entre Xuxa e o violento BaixoAstral, que seqüestra o cáozinho Xuxo, obri-gando e heroína a enfrentar uma aérie dedesafios. Produção de 1088.LOUCADEMIA DE POLÍCIA 5: MISSÃO MIAMIBEACH (Polloe Aoademy 5: Aaaignmont MlamiBeaoh), de Alan Myerson. Com Qeorge Gaynes,G. W. Bailey, Lanoe Kinjuy e Bubba Smith.Paláolo-l (Rua do Paseeio, 40 — 240-0541):13h40m, 15h30m, 17h20m, 10hlOm, 21h. SáoLulz-2 (Rua do Catete, 307 — 285-2200), Ópera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4045), Copaoa-bana (Av. Copaoabana. 801 — 285-0953), Rio-Sul (Rua Marquês de Sáo Vicente, 52 — 274-4532), Barra-3 (Av. daB Amérloas, 4.066 —325-6487), Amérloa (Rua Conde de Bonfim,334 — 204-4240), Madureira-3 (Rua Joáo Vi-oente, 15-593-2146): 14hl0m, 16h, 17h50m,19h40m, 21h30m. (Livre).O velho comandante da polícia vai se apo-sentar e receber a condecoração de Polioial daDécada mas, no aeroporto, troca a sua mala poruma outra oheia de diamantes roubados e aícomeça toda a confusáo. Produção de 1087.NOITES DE NOVA IORQUE — De RomanoVanderbes. Com Corinne Alphen, GeorgesAyer e Bobby Burns. Vitória (Rua SenadorDantas. 45 — 220-1783): 14h, lôhlOm,18h20m, 20h30m. (18 anos)

A vida de um grupo de pessoas poderosas,em Nova Iorque, e seus métodos para enrique-cer cada vez mais.

CONTINUAÇÕESOS HERÓIS TRAPALHÕES (Brasileiro), de Jo-sé Alvarenga Jr. Com Renato Aragáo, DedéSantana, Mussum, Zacarias, Luma de Oliveirae Angélica. Art-Copaoabana (Av. Copaoabana,759 — 235-4895), Art-Fashlon Mall 8 (Estradada Gávea, 899 — 322-1858), Art-Madureira 1(Shopping Center de Madurelra — 390-1887),Art-TÍJuoa (Rua Conde de Bonfim, 400 —254-0578), Art-Caaahopplng 3 (Av. Alvorada,Via 11, 2.150-325-0746), Largo do Maohado2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842), Barone-aa (Rua Cândido Benicio, 1.747 — 390-5745):I4h, 15h30min, l'7h, 18h30min, 20h,2lh30rain. Art-Fashlon Mall 3 (Estrada daGávea, 800 — 322-1258): sábado e domingo, às14h30min, 16h, 17h30mln. Art-Casahopplng8 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0740),Bristol (Av. Ministro Edgar Romero, 400 —301-4822), Paratodos (Rua Arquias Cordeiro,350 — 281-3028): 13h30min, 15h, 10h3Omin,18h, 10h3Omln, 21h. Pathé (Praça Floriano, 45— 220-3135): de 2a a 0a, às 12h, 13h30mln,15h, 10h3Omin, 18h, 10h3Omin, 2lh. Sábadoedomingo, a partir das 13h30min. Ramos (RuaLeopoldina Rego, 52 — 230-1880): 15h,16h30min, 18h, 19h30mln, 21h. Art-Madureira2 (Shopping Center de Madurelra — 300-1827):Sábado e domingo às 13h30min, 15h,10h3Omin. (Livre).Nesta aventura, oa Trapalhões estão em•plena selva amazônica, onde desoobrem umajovem seqüestrada e tribos de índios esoraviza-dos por mercenários. Para resolver a situação,uma semente mágica quo dá superpoderes aquem a experimenta. Produçáo de 1088.RITA, SUE E BOB NU (Rita, Sue and Bob too),de Alan Clarke. Com George Costigan, SiobhanFinneran, Miohelle Holmes e Lesley Sharp.Clnema-1 (Av. Prado Júnior, 281 —295-2889):de 2a a 0a, às 16h, 17h50min, I9h40mln,

APERTO DE VOCÊ1

SHOPPINGSART CASABHOPPING 1 — Sid e Nanoy: de 2a a0a, às 16h30min. 18h45min, 21h. Sábado edomingo, a partir das 141il5min. (18 anos).Curta: Grafite, de Antônio Carlos TextorART CASASHOPPING 8 — Os heróis trapa-lhóes: 13h30min, 15h, 10h3Omin, 18h,l0h3Omin, 21h. (Livre)ART CASASHOPPING 3 — Os heróis trapa-lhóes: 14h, 15h30min, 17h, 18h30min, 20h,2lh30min. (Livre)ART-FASHION MALL 1 — Olhos negros: de 2aa 0a, àa 17hl0min, 19h25min, 21h40min. Sá-bado e domingo, a partir daa 14h55min. (14anos) Curta: Deus lhe pegue, de Maria LetíciaART FABHION MALL 8 — Os heróis trapa-lhóes: 14h, 15h30min, 17h, 18h30min, 20h,21h30min. (Livre)ART FASHION MALL 3 — Dirty danolng —Ritmo quente: de 2aa0a, às 15h, 17h, 10h, 21h.Sábado e domingo, às I0h, 21h. (14 anos). Osheróis trapalhões: sábado e domingo, às14h30min, 16h, I7h30min. (Livre). Curta: San-ta do Maraoatu, de Fernando SpencerART FASHION MALL 4 — Sid e Nanoy: de 2a a6a, às 10h55min, lOhlOmin, 21h25min. Sába-do e domingo, a partir das 14h40min. (18anos). Curta: Ó de oasa, de Katia MeaselBARRA 1 — Super Xuxa contra o Baixo Astral:de 2a a 0a, às 15h, I0h30min, I8h, 10h3Omin,2lh. Sábado e domingo, a partir das13h30min. (Livre).BARRA 2 — O milagre veio do oóu: 14h, 16h,18h, 20h, 22h. (Livre). Curta: Antes da expio-sáo. de Mauro Heitor e André Shutz.BARRA 3 — Louoademia de políoia 5: MissãoMiami Beaoh: 14hlOmin, I6h, 17h50min,10h4Omin, 21h30min. (Livre). Curta: O visio-nário, do Ney Costa SantoaRIO-SUL — Louoademia de políoia 5: MissãoMiami Beaoh: 14hl0min, 10h, 17h50min,10h4Omin, 21h30min. (Livre). Curta: Mercado-reB de Sáo José, de Sani Lafon PáduaCOPACABANAART-COPACABANA — 08 heróis trapalhões:14h, 15h30min, 17h, 18h30min, 20h,2lh30min. (Livre) 'BRUNI COPACABANA — Sob suspeita:I4h30min, l0h5Omin, 10hlOmin, 21h30min.(14 anos) Curta: Colombina forever, de DavidQuintanaCINEMA 1 — Rita, Sue e Bob nu: de 2a a 0a, àsI0h, I7h50min, l0h4Omin, 2lh30min. Sába-do e domingo, a partir daa 14hl0min. (18anos). Curta: O lobo ae estrepa, de StillCONDOR COPACABANA — O milagre veio dooéu: 14h, loh, 18h, 20h, 22h. (Livre). Curta: A

2lh30min. Sábado e domingo, a partir dasI4hl0min. (18 anos).

Comédia de costumes em torno de tréspersonagens: duas jovens que trabalham comobaby-sitters e acabam sendo seduzidas pelodono da casa. Inglaterra/1087.AS AVENTURAS DE SÉRGIO MALANDRO(Brasileiro), de Eras to Filho. Com Sérgio Malan-dro, Coame dos Santos, Pedro de Lara e CristinaFraoho. Bruni-Méier (Av. Amaro Cavaloantl,105 — 501-2740): sábado e domingo, às14h40min, lOhlOmin, 17h40min. Coper-Tijuoa(Rua Conde de Bonfim, 615 — 278-1097): sábadoo domingo, às 14h30mln, 10h, I7h30min.(Livre).Sérgio Malandro é escolhido pelo Super-Po-deroso para receber o poder de fazer o bem, masantes ele precisa enoontrar o animalzinho deuma menina e venoer os vilões. Produçáo de1087.TRÊS SOLTEIRÕES E UM BEBÊ (Three menand a baby), de Leonard Nimoy. Com TomSelleck, Steve Guttenberg, Ted Danson e Nan-oy Travis. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 —285-0642): I5h30mln, I7h30min, 19h30mln,2 lhSOmin. Tljuoa-Palaoe 8 (Rua Conde de Bon-fim, 214 — 228-4010): 15h, 17h, 19h, 21h.(Livre).Comédia. Trés amigos — um arquiteto, umdesenhista e um ator — moram juntos numaoobertura, levando a vida despreooupadamentequando recebera uma estranha encomenda: umbebâ que floa sob seus ouidados. EUA/1987.ETERNAMENTE PAGÚ (Brasileiro), de NormaBengell. Cora Carla Caraurati, Nina de Pádua,

Antônio Fagundes, Esther Góes e Octávio Au-gusto. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 —- 285-0042): 10h, 17h50min, 10h4Omin, 21h30min.(14 anos).

A verdadeira história da revolucionáriaPatrícia Galváo, a Pagu, que escandalizava osconservadores da épooa e chegou a ser presavárias vezea. Ela participou da Semana de 22,foi do Partido Comunista, fez jornalismo ededicou-se à literatura, deixando em tudo suamarca de contestadora. Produçáo de 1087.DIRTY DANCING — RITMO QUENTE (Dirtydanolng), de Emile Ardolino. Com PatrickSwayze, Jennifer Grey, Jerry Orbaoh e CynthiaRhodes. Rioamar (Av. Copacabana, 300—• 237-0032): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. Art-FaahionMall 3 (Eatrada da Gávea, 800 — 322-1258): de2a a 0a, às 15h, 17h, 19h, 21h. Sábado edomingo, àa I0h, 2lh. (14 anoa).Típica família americana vai paaaar asférias de veráo, em 1003, num hotel onde todostêm com que se divertir. A filha mais jovemapaixona-se pelo professor de dança e desço-bre, ao mesmo tempo, o amor e o talento paradançar. EUA/1087. Oscar de melhor cançáo.

REAPRESENTAÇÕESÀ MENINA DO LADO (Brasileiro), de AlbertoSalvá. Com Reginaldo Faria, Flávia Monteiro,Débora Duarte e Sérgio Mamberti. Cândido Men-des (Rua Joana Angélica, 03 — 207-7098): 14h,15h30min,17h, 18h30min, 20h. (14 anoa).

Jornaliata isola-se numa casa de praia paraeacrever um livro, mas sua tranqüilidade termi-

na ao conhecer a vizinha, uma adolescente de 14anos, por quem se apaixona. Produçáo de 1987.SOB 8USPEITA (Suspeot), de Peter Yates. ComCher, Dennis Quaid, Liam Neeson e JohnMahoney. Bruni-Copaoabana (Rua Barata Ri-beiro, 502-250-4588): 14h30min, 10h5Omin,19hl0min, 21h30min. (14 anos).

Seguindo diversas pistas para esclarecerum crime, advogada envolve-se com um políti-co de Washington e, quanto mais perto ela seaproxima da verdade, mais sua vida correperigo. EUA/1987.IMPÉRIO DO SOL (Empire of the sun), deSteven Spielberg. Com Christian Bale, JohnMalkovich, Miranda Richardson e Nigel Har-vers. Lagoa Drive-In (Av. Borges de Medeiros,1.426 — 274-7099): 19h30min, 22h30min. Atéamanhá. (10 anos).

A saga de um menino inglês de 11 anosque vive em Xangai com a família e é surpreen-dido pela guerra, tornando-se prisioneiro doum campo de concentração japonês onde ficaaté o final da guerra longe dos pais. EUA/1987.ESCADARIA C (Escalier C), De Jean-CharleaTacchella. Com Robin Renucci e CatherineLeprince. Sala 16 (Rua Voluntárioa da Pátria,88 — 280-0149): 17h30min, 19h30min,21h30min. Até amanhá.

Em um imóvel do um bairro pariaiense, 08habitantes tém em comum uma idade média de30 anoa e uma história para contar aobre a vidana metrópole. França/1985.

Divulgação

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auperfíole domada, partida, sobrada, de New-ton SilvaCOPACABANA — Louoademia de políoia 0:Missáo Miami Beaoh: 14hl0mln, 10h,17h50min, 19h40min, 21h30mln. (Livre).Curta: Sertão do oonselheiro, de Agnaldo SiriAzevedoJÓIA — Esperança e glória: 15h, 17hl0min.19h20min, 2lh30min. (10 anos)Curta: Capiba,ontem, hoje, sempre, de Fernando Spencer.RICAMAR — Dirty danolng — Ritmo quente:I4h, I01i, 18h, 20h, 22h. (14 anos). Curta: Dedode Deus, de Cristiano RequiáoROXY — Super Xuxa oontra o Baixo Astral: de2a a 0a, àa 16h, 10h3Omin, 18h, 19h30min,2lh. Sábado e domingo, a partir daa13h30min. (Livre).STUDIO COPACABANA — Sid e Nanoy:I4h30min, íehSOmln,'lOhlOmin, 21h30mln.(18 anos). Curta: Assaltaram a gramática, daAna Maria MagalhãesIPANEMA E LEBLONCÂNDIDO MENDES — A menina do lado: 14h.I6h, I8h, 20h. (14 anos). Festival do cinemaportuguês: 22h. Ver em Mostras.LAGOA DRIVE-IN — Império do Sol:l0h3Omin, 22h30min (10 anos)LEBLON-1 — Super Xuxa oontra o Baixo As-trai: de 2a a 0a, às 15h, 10h3Omin, 18h,I9h30mln, 21h. Sábado e domingo, a partirdas I3h30min. (Livre)LEBLON-2 — O milagre veio do oóu: 14h, 10h,18h, 20h, 22h. (Livre). Curta: Meroadores deSão José, de Sani Lafon PáduaSTAR-IPANEMA — Ária: 14h, 16. 18h, 20.22h. (Livre). Curta: Por dúvidas das vias, deBetse de PaulaBOTAFOGOCINECLUBE ESTAÇÃO BOTAFOGO — O olne-ma de Ralner Werner Fassbindor. Verem Mos-trasÓPERA-1 — Super Xuxa oontra o Baixo As-trai: de 2a a 6a. ás 15h. 16h30min, 18h,10h3Omin, 2lh. Sábado e domingo, a partirdas 13h30min. (Livre).ÓPERA-2 — Louoademia do polícia 5: MissãoMlami Beaoh: 14hl0min, 10h, 17h50min,I0h40min, 2lh30min. (Livre). Curta: O muro -O filme, de Sérgio PéoVENEZA — Adeus, meninos: 15h, 17hl0min,I9h20min, 21h30min. (Livre). Curta: Sertãodoconselheiro, de Agnaldo Siri AzevedoCATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO-1 — O milagre velo docéu: 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. (Livre). Curta:Faz mal II, de StillLARGO DO MACHADO-2 — Os heróis trapa-

lhóes: 14h, 15h30min, 17h, 18h30min, 20h,2lh30min. (Livre)LIDO-l — Eternamente Pagu: I6h, I7h50min,19h40mln, 21h30min. (14 anos)LIDO-2 — Três solteirões e um bebô:15h30min, 17h30min, 10h3Omin, 21h30min.(Livre) Curta: Realstènola da lua, de OtávioBezerraPAIS8ANDU — Ária: 14h40min, 10h3Omin,18h20rain, 20hl0min, 22h. (Livre)SÁO LUIZ-l — Super Xuxa oontra o BaixoAstral: de 2a a 0a, às I5h, 10h3Omin, I8h,10h3Omin, 2lh. Sábado e domingo, a partirdas 13h30min. (Livre).8ÃO LUIZ 2 — Louoademia de políoia 5: MissáoMlami Beaoh: 14hl0min, 16h, 17h50min,10h4Omin, 21h30min. (Livre). Curta: Sertão dooonselheiro, de Agnaldo Siri Azevedo, de Ag-naldo Siri AzevedoSTUDIO CATETE — Sid e Nanoy: 14h30min,l0h5Omin, 19hl0min, 2lh30min. (18 anos)Curta: Chleo Caruso, de Joatan Vilela BerbelCENTROMETRO BOAVISTA — O milagre veio do oéu:14h, I0h, 18h, 20h, 22h. (Livre). Curta: Asuperflole domada, partida, dobrada, de New-ton SilvaODEON — Super Xuxa oontra o Baixo Astral:13h30rain, 15h, 10h3Omin, 18h, 10h3Orain,21h. (Livre)PALÁCIO-1 — Louoademia de políoia 5: MissáoMlami Beaoh: 13h40mln, lShSOmin,17h20min, lOhlOmin, 2lh. (Livre). Curta: Ca-piba, ontem, hoje, sempre, de Fernando -SpencerPALÁCIO-2 — Sid e Nanoy: 14h, 10h2Omin,18h40min, 21h. (18 anos). Curta: O oarrasooda floresta, de Victor LustosaPATHÉ — Os heróis trapalhões: de 2a a 0a, às12h, 13h30min, 15h, 10h3Omin, 18h,l0h3Omin, 21h. Sábado e domingo, a partirdas 14h30min. (Livre)VITÓRIA — Noites de Nova Iorque: 14h,lOhlOmin, I8h20min, 20h30min. (18 anos).Curta: Iberô Camargo, pintura, pintura, deMário AugustoTIJUCAAMÉRICA — Louoademia de políoia 5: MissáoMlami Beaoh: I4hl0min, I0h, 17h50min,10h4Omin, 21h30min. (Livre). Curta: RobertoRodrigues, de Antonio Carloa AmàncioART TIJUCA — Os heróis trapalhões: 14h,15h30min, 17h. 18h30min, 20h, 21h30mln(Livre)BRUNI TIJUCA — Ária: 15h. 17h, 19h. 21h.(Livre). Curta: Abismo de espumas, do RonaldoOermanCARIOCA — Super Xuxa contra o Baixo As-

Alguém aindaagüenta asperipécias dosloucos policiais deLoucademia dePolicia? Até SteveGuttenberg, oprotagonista dosquatro primeirosfilmes da série,preferiu trocar acompanhia dapolícia pelacompanhia maisagradável de umbebê, em Trêssolteirões e umbebê. Mas, a julgarpela enormecampanhapromocional queinclui ummilionário combate

| à pirataria de" videocassetes, oquinto filme dasérie - Loucademiade Policia 5/MissàoMiami Beach (foto)— tem sucessogarantido entre o

I público apreciadordo gênero. O filmeestreou estasemana em novecinemas

trai: de 2a a 0a, às 15h, 10h3Omin. 18h,' 19h30min, 21h. Sábado e domingo, a partirdas 13h30min. (Livre)COMODORO — Adeus, meninos: 14h30min,10h4Omin, 18h50min, 21h. (Livre). Curta: De-do de Deus, de Cristiano RequiáoCOPER TIJUCA — Nunoa te vi... sempre teamei: de 2a a 0a, às 16h, 17h, 19h, 21h. Sábadoe domingo, às 10h, 21h. (14 anos). As aventu-ras de Sérgio Malandro: Sábado e domingo, às14h30min, 10h, 17h30min. (Livre). Curta:Anii, de Noilton NunesTIJUCA PALACE-1 — Sid e Nanoy. 14h,10h2Omin, 18h40min, 21h. (18 anos). Curta:Frio na barriga, de Nilson Villas-BoasTIJUCA PALACE-2 — TrêB solteirões e umbebê: I5h, 17h, l0h, 21h. (Livre). Curta: Aprimitiva arte de teoer em Goiás, de José Pe-trilloTIJUCA-1 — O milagre que veio do espaço: 5a e0a, às I5h30min, 17h30min, l0h3Omin,21h30min. De sábado a 4a, a partir das13h30min. (Livre)MÉIERART-MÉIER — Super Xuxa contra o BaixoAstral: de 2a a 0a, às I5h, 10h3Omin, I8h,10h3Omin. 2lh. Sábado e domingo, a partirdas 13h30min. (Livre).BRUNI-MÉIER — Sid o Nanoy: de 2a a 0a, às15h, 17hl0min, 19h20min, 21h30min. Sába-do e domingo, às 19h20min, 21h30min. Asaventuras de Sérgio Malandro: sábado e do-mingo, às 14h40min, 10hlOmin, 17h40min.(Livre). Curta: Spray Jet, de Ana Maria Maga-lhãesPARATODOS — Os heróis trapalhões:13h'30min, 15h, 10h3Omin, 18h, 19h30min,21h. (Livre)RAMOS E OLARIARAMOS — Os heróis trapalhões: 15h,10h3Omin, 18h, 19h30mln, 21h. (Livre)OLARIA — Super Xuxa oontra o Baixo Astral:de 2a a 0a, às'15h. 16h30min, 18h, 19h30min,2lh. Sábado e domingo, a partir das13h30min. (Livre)MADUREIRA E JACAREPAGUÁART-MADUREIRA-1 — Os heróis trapalhões:I4h, 15h30min, 17h, 18h30min, 20h,21h30min. (Livre)ART-MADUREIRA-2 — Sid o Nanoy de 2a a 0a,às 14hl5min, l0h3Omin, I8h45min, 2lh. aá-bado e domingo, às 18h45mín, 21h. (18 anos).Oa heróis trapalhões: sábado e domingo, às13h30min, 15h, 10h3Omin. (Livre) Curta: O

. mergulhador, de Ana Maria MagalháesBARONESA — Os heróis trapalhões: 14h,

EXTRASCORAÇÁO SATÂNICO (Angel Heart), de AlanParker. Com Mickey Rourke, Robert de Niro,Lisa Bonet e Charlotte Rampling. Hoje, à meia-noite, no Cândido Mendes, Rua Joana Angéli-ca, 03. (18 anos).Policial misto de terror. Detetive particularé contratado para descobrir o paradeiro dedeterminada pessoa e, aos poucos, vê-se envol-vido numa trama diabólica, cheia de feitiçaria,magia negra e assassinatos. EUA/1087.

FOME DE VIVER (The hunger), de Tony Scott.Com Catherine Deneuve, David Bowie, SusanSarandon e Cliff de Young. Hoje, à meia-noite,no Cineolube Estaçáo Botafogo, Rua Voluntá-rios da Pátria, 88. (18 anos).A história de amor entre dois descendentesdos antigos egípcios, que conhecem o segredoda vida eterna. Depois de milhares de anos amulher permanece jovem e o homem começa aenvelhecer. Para tentar curá-lo, envolvem-secom uma módica que faz pesquisas sobre oprocesso de envelhecimento. EUA/1083.

MOSTRASFESTIVAL DO CINEMA PORTUGUÊS — Hoje:Balada da praia dos oáes, de José Fonseca eCosta. Com Assumpra Serna, Patrick Bauchaue Raul Solnado. Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica, 03 — 207-7008): 22h.

Filme baseado em fatos verídicos, narran-do o assassinato de um capitão, na praia doGuincho, em 1000, um crime que na época tevegrande repercussão. Adaptação do romancehomônimo de José Cardoso Pires. Por-tugal/1080.O CINEMA DE FASSBINDER — Hoje: Umamulher de negóolos/Liberdade de Bremen(Bremen Freihoit), de Rainer Werner Fassbin-der. Com Margit Carstensen e Uli Lommel.Cineolube Estaçáo Botafogo (Rua Voluntáriosda Pátria. 88 — 286-6149): 17h, 18h40min,20h20min, 22h. (18 anos).A saga de uma empresária que matou todaa família, em nome do amor e da prosperidade,sem a menor hesitação, até que conheceu umhomem a quem não conseguiu enganar e tam-pouco dominar. Alemanha/1072.O CINEMA DO CINEMA (III) — Hoje: 007 1/2no Carnaval (Brasileiro), de Victor Lima. ComChacrinha, Costinha, Laurence Cair e AnnikMalvil. Cinemetaca do MAM (Av. Beira-Mar,s/n°): l0h3Omin.Paródia dos filmes de James Bond. Umagente secreto impedido pelo carnaval decumprir sua missão. Produçáo de 1000.O CINEMA DO CINEMA (IV) — Hoje: Agulhano Palheiro (Brasileiro), do Alex Viany. ComFada Santoro, Roberto Batalin, Doris Monteiroe Jackaon de Souza. Cinemateca do MAM (Av.Beira-Mar, s/n°): 18h30min.

Primeiro filme brasileiro com nítida in-fluência do neo-realismo italiano numa histó-ria que retrata a vida de personagens simpló-rios da cena carioca. Produçáo de 1053.O CINEMA DO CINEMA (V) — Hoje: CarnavalAtlântida (Brasileiro), de José Carlos Burle.Com Oscarito, Grande Otelo, Cyll Farney, Elia-na e José Lewgoy. Cinematooa do MAM (Av.Beira-Mar, s/n°): 20h30min.

Um produtor de cinema prepara a filma-gem de um superespetáculo bíblico, à maneirade Hollywood, enquanto um dos assistentespretende realizar uma comédia musical. Pro-duçáo de 1052.

15h30min, 17h, 18h30min, 20h, 21h30min.(Livre)BRISTOL — Os heróis trapalhões: 13h30min,15h, 16h30min, 18h, 19h30min, 21h. (Livre)MADUREIRA-1 — O milagre veio do oóu:13h30min, 15h30min, I7h30min, 10h3Omin,2lh30min. (Livre). Curta: Reslstênola da lua,de Otávio BezerraMADUREIRA-2 — 8uper Xuxa oontra o BaixoAstral: de 2a a 0a. às 15h, l0h3Omin, 18h,l0h3Omin, 21h. Sábado e domingo, a partirdas 13h30min. (Livre)MADUREIRA-3 — Louoademia de políoia 5:Missão Miami Beaoh: I4hl0min, 10h,

. I7h50min, l0h4Omin, 21h30min. (Livre).Curta: Antes da explosão, de Mauro Heitor eAndré ShutzCAMPO GRANDEPALÁCIO — Super Xuxa oontra o Baixo Astral:de 2a a 0a, às 15h, 10h3Omin, 18h, 10h3Omin,2lh. Sábado e domingo, a partir dasI3h30min. (Livre)NITERÓIARTE-UFF — Cinema falado: 15h, 17h. (10anos). Até dia 0. Mostra do cinema português— Hoje: Conversa acabada. Às 10h, 21h.CENTER — 8uper Xuxa oontra o Baixo Astral:de 2a a 6a. às 15h, 16h30mln, 18h, 19h30min,21h. Sábado e domingo, a partir dasI3h30min. (Livre).CINEMA-1 — As aventuras de Sérgio Malan-dro: I4h30min, lOhlOmin, 17h50min. (Livre).Eternamente Pagu: 20h, 21h50min. (14 anos).NITERÓI — Super Xuxa contra o Baixo Astral:13h30min, 13h, 10h3Omin, 18h, 19h30min,2lh. (Livre).NITERÓI SHOPPING-1 — Os heróis trapa-lhões: I4hl0min, I5h40min, 17hl0min. (Li-vre). Sid o Nanoy: lBh. 21hlOmin. (18 anos).Curta: Nem tudo sáo flores, de Paulo MaurícioCaldasNITERÓI 8HOPPING-2 — Os heróis trapa-lhóes: 13h30min, 15h, 10h3Omin, 18h,10h3Omin, 21h. (Livre)ICARAÍ — Louoademia de políoia 5: MissãoMiami Beaoh: 14hl0min, 10h, 17h50lnin,10h4Omin, 21h3Qmin. (Livre). Curta: Antes daexplosão, de Mauro Heitor e André ShutzCENTRAL — O milagre voio do céu: 13h30min,I5h30min, I7h30min, 10h3Omin, 21h30min.(Livre) Curta: Meroadores de Sáo José, de SaniLafon PáduaWINDSOR — Os heróis trapalhões: 13h30min,15h, 10h3Omin. 18h, 10h3Omin, 21h. (Livre)TAMOIO (São Gonçalo) — Ao aventuras deSérgio Malandro: 15h, 18h40min, 18h20min.(Livre). República de assassinos: 20hl5min.(18 anoa)

philippe martin também perto de você

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sábado, 2/7/88 o CADERNO B o 7JORNAL DO BRASIL

FILMJBS DA TV

Que terror

de comédia

Rogério Durst

ELE

está de volta. Em Avolta do Dr Phibes (DrPhibes rises again), de

Robert Fuest, que a Globoexibe esta noite, Vincent Pri-ce faz uma hilariante síntesede todos os seus horrendospersonagens. Quando come-çou a filmar Museu de cera(House of wax), de André DeToth, um despretensioso fil-me de terror em 3-D realizadoem 1953, o ator pensava estarfazendo apenas mais um pa-pel em sua carreira. Mas esta-va descobrindo a pólvora. Pe-la primeira vez ele interpre-tou o cara-sensível-a-quem-acontece-uma coisa-horren-da-que-o-torna-um- monstroabominável. Um clichê queele transformou em modo devida e forma de arte. E que o

diretor Fuest homenageia emseus dois filmes com o ator.

Em O abominável Dr Phi-bes (The abominable Dr. Phi-bes), exibido semana passa-da, Price e Fuest escrachamcom os filmes de terror trans-formando bizarros assassina-tos em comédia. Mas estacontinuação vai ainda maislonge explorando o lado bre-ga-gótico do personagem quevive uma paixão necrófilacom a defunta esposa. Viii-cent Price está perfeito. O fil-me causou furor nos aficcio-nados do cinema fantásticoquando lançado. E faz suces-so até hoje. Recentemente vi-rou cult no circuito alternati-vo carioca sob o título de Acâmara de horrores do diabó-lico Dr. Phibes. Merece.

Vincent Price brinca com, o horror em O abominável DrPhibes na madrugada da Globo

A PROGRAMAÇAO

O HERÓI DO PONEY EXPRESSTV Manchete — 14h

(Peter Lundy and tho medicino hat stallion) deMichael 0'Herlthy. Com Leif Garret o MitchellRyan. Produção americana do 77. (104 min)Aventura no oeste. Quando o cavalinhoque ole tanto ama é vendido para o correioPoney Express, garoto (Garret) resolve se tor-nar mensageiro da empresa. Este telefilme éuma variação do velho gênero "garotinho esou bichinho". Mas tem como trunfo o roteirode Marguerite Henry, especialista em histó-rias sobre a fronteira americana. Cor.O FALCÁO JUSTICEIRO

TV S— 15h(Hawk tho slayor) de Terry Mareei. Com JackPalance e John Terry. Produção inglesa de 80.(03 min)

Fantasia modieval. Dois irmãos, um bon-doso (Terry) o outro malvado (Palance), dispu-tam a posse da espada encantada do papai.Barata produção inglesa precursora do gône-ro "espada o magia" que vem assolando ocinoma nesta dócada, com filmes tão diversosquanto Excalibur, Conan e Feitiço de Aquila.Esto aqui é cheio do exageros e estereótipos,mas é diversão adequada ao horário. Cor.

ESSA CRIANÇA É MINHATVS— 17h(This child is mino) de David Greene. ComLindsay Wagner, Chris Sarandon o NancyMckeon. Produção americana de 85. (104min)

Dramalhaço. Adolescente (McKeon) aban-dona a filhinha que é adotada por casal estéril(Sarandon e Wagner). Mas a moça volta, tem-pos depois, para disputar o bebê na Justiça.Telodrama rotineiro recomendado apenas aosfãs do bom Chris Sarandon, que ficou famosocomo o vampiro de A hora do espanto. Ocurioso deste filminho ó quo ele previu um

HOJE NO RIOCINEMA/continuação

PRÉ-ESTRÉIA

SETEMBRO (Septomber), de Woody Allen. ComDenholm Elliot, Dianne Wieat, Mia Farrow eElaine Strich. Hoje, à meia-noite, no Leblon-1,Av. Ataulfo de Paiva, 391 (Livre).

Os dramas íntimos de um pequeno grupode pessoas que passam juntas os últimos diasde verão, numa casa de campo em Vermont.EUAyi087.SEDUZIDA AO EXTREMO (Extromltion), deRobert M. Young. Com Farrah Fawgett, JamesRusso e Diana Soarwld. Hoje, à moia-nolte, noLeblon-8, Av. Ataulfo de Paiva, 391 (16 anos).

Mulher é perseguida por um maníaco se-xual mas consegue se vingar de maneira vio-lenta e sádica. EUA/1986.

A MALDIÇÃO DOS MORTOS-VIVOS (The s«r-pent and the rainbow), de Wes Craven. ComBill Pullman, Cathy Tyson Zakes e Paul Win-field. Hoje, à meia-noite, no Largo do Machado-2, Largo do Machado, 29 (18 anos).

Terror. Antropólogo oomeça a se interes-sar pelo vudu e vai para o Haiti, onde tentadesvendar o mistério dos rituais de magianegra que transformam seres humanos emzumbis. EUA/1987.

Os programas publicados no Hoje no Rioestão sujeitos a mudanças de últimahora, que são de responsabilidade dosdivulgadores. É aconselhável confirmaros horários por telefone

SHOWBARÃO VERMELHO — Show do conjunto. 6a esáb., às 21h30min, e dom, às I8h, no Soala-I,Av. Afrânio de Melo Franco, 296 ( 2Í39-4448).Ingressos a Cz$ 1.200,00, lugar em mesa, e aCz$ 800,00, pista (sem mesa).CORAÇÃO SELVAGEM — Show da cantoraRosana. 5a, às 21h30min, 0a e sáb, às22h30min, e dom, às 17h, no Caneoào, Av.Venceslau Braz, 210 (295-3044). Ingressos aCz$ 1.500,00, mesa central por pessoa a Cz$1.200,00, mesa lateral por pessoa, e a Cz$1.000,00, arquibancada.QUALQUER NOTA — Show com Stella Miran-da e Vera Holtz. Roteiro de Stella Miranda eFlávio Marinho. Direção de Flávio Marinho.Participação de Luiz Antonio Barcos (piano),Fernando Tebaldi (viola), Marcelo Barreto (bai-xo) e José Mendes (sopros). De 4a a sáb., às21h30min, e dom., às 20h, no Teatro C&ndldoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882).Ingressos 4a e 5a, aCz$ 600,00, 6a® e dom, aCz$700,00, e sáb, a Cz$ 800,00.CÀO SEM DONO E IRAJÁ MENEZES — Shówda banda e do instrumentista. De 3a a sáb, às18h30mln. na Sala Funarte Bldney Mlller, RuaAraüjo Porto Alegre, 80. Ingressos a Cz$200,00. Último dia.OLODUM — Show do grupo afro cultural. 8a esáb., às 22h, no Clroo Voador, Arcoe da Lapa.Ingressos a Cz$ 400,00.14 BIS — Show do grupo de lançamento de LP.6a e sáb., às 21h, edom., às 20h, no Teatro JoàoCaetano, Praça Tiradentes, s/n°. Ingressos aCz$ 800,00.FRANCIS HIME — Show do cantor, compositore pianista. 6a e sáb., às 21h30min, no TeatroGay-Lussao, Rua Cel. João Brandão, 87 —Niterói. Ingressos a Cz$ 1.000,00.KONGO E ETHIOPIA — Show das bandas. 6ae sáb., às 23h30min, no Espaço CulturalSérgio Porto, Rua Humaitá, 163. Ingressos aCz$ 400,00.VELUDO COTELÊ — Show da banda. De 4a adom, às 21h30min, no Teatro Ipanema, RuaPrudente de Morais, 824 (247-9794). Ingressos4a e 5a, a Cz$ 500,00 e de 6a a dom, a Cz$600,00.DUO DE VIOLÕES — Apresentação de JardelCosta Filho e Marcus Felix. Do 3a a sáb, às 21h,na Sala Funarte Sidney Miller, Rua Araújo Por-to Alegre, 80. Ingressos a Cz$ 200,00. Até dia 9.UM DIA SEREI NOTÍCIA — Show de música ehumor com Fafy Siqueira. 6a e sáb., às 24h, noTeatro da Cidade, Av. Epitácio Pessoa, 1664(247-3292). Ingressos a Cz$ 800,00.BENITO Dl PAULA — Show do cantor e compo-sitor. De 4a a sáb, às 23h, e dom, às 20h30min,no Asa Branoa, Av. Mem de Sá, 17 (252-4428).Ingressos 4a e 5a, a Cz$ 700,00, 6a e sáb, a Cz$1.200,00, e dom, a Cz$ 800,00.ÚVULAS ARDENTES — Show do grupo. 6a, às22h30min, e sáb. e dom., às 2lh30min, noPorão da Casa de Cultura Laura Alvim, Av.Vieira Souto, 176. Ingressos a Cz$ 500,00.TUNAI — Show do cantor e compositor. Do 4a adom, às I9h, no Teatro Suam, Praça das Na-çóes, 88 (270-7082). Ingressos a Cz$ 300,00.DZICROQUETTES - Apresentação de bailarinose atores. De 4a a dom, às 21h30min, no TeatroTeresa Plaquei, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Ingressos 4a, e 5a, a Cz$ 600,00; 6a e dom,a Cz$ 800 e sáb, a Cz$ 900,00. Até dia 31.NOITE DOS LE0PARD08 — Espetáculo dedança e música com Eloína e um grupo mascu-lino. Sáb, às 24h e dom, às 2lh30min, noTeatro Alasca. Av. Copacabana, 1241. Ingres-sos a Cz$ 700.00.LUCIANO ALVE8 — Show do tecladista. Sáb. edom. às 23h, no Pitéu, Rua Professor Ferreirada Rosa, 130(227-0038). Couvert a Cz$ 450.00.Consumação a Cz$ 200,00.FORTUNA — Show da cantora. 6a e sáb, às22h30min, no Botanio, Rua Pacheco Leão, 70(274-0742). Couvert a Cz$ 400,00.ÁFRICA OBOTA — Show de música africanacom o grupo. 6a e sáb., às 23h, no Café TeatroMági-jo, Rua das Palmeiras, 130 (286-6989).Couvirt a Cz$ 300,00.APALOOSA COUNTRY MU8IC — Show do gru-po. 6a a sáb, às 23h, no Qig Restaurante, Av.Gal. San Martin, 629 (294-3545). Couvert a Cz$600,00.D'AFRICA — Discoteca com ritmos africanos.Apresentação de Abel Cabral acompanhada da

EXPOSIÇOESBIASSINO GE8UALDI — Fotografias. Cropúso-ulo de Cubatão, Rua Barata Ribeiro, 543. De 4aa domingo, a partir das 23h. Último dia.SÔNIA HARUMI OTA — Aquarelas. Galeria8antiago & Challub, Rua Lopes Trovão, 134/sl232 — Icaraí. 2a, das 9h às 22h. De 3a a 6a, das9h às 19h. Sábados, das 9h às 16h. Último dia.RÁDIO REVISITADO — Exposição de do-cumentos, fotos e equipamentos de rádio. Es-paço Cultural 8érgio Porto, Rua Humaitá, 163.De 2a a sábado, das lOh às 20h. .Último dia.LIBERDADE - Coletiva com obras de 15 pintorese escultores. Galeria de Arte Ipanema, Rua Aní-bal de Mendonça, 27. De 2a a 6a, das lOh às20h30min. Sábados, das lOh às 14h. Último dia.HÉLIO JESUINO — Pinturas. Galeria do Pia-netário, Av. Padre Leonel Franca, 240. Diaria-mente, das 14h às 22h. Até amanhã.MADEIRA, PRESENÇA E ARTE — Coletiva devários artesãos. Galeria Mestre Vitalino, Ruado Catete, 181. De 3a a 6a, das llh às 18h.Sábados, domingos e feriados, das I5h às I8h.Até amanhã.BERENICE FIALHO PRATES, FÁTIMA ALE-ORLA DE MARCO E LUCRÉCIA CALÇADO VI-NHÀES — Esculturas em neon. Zanty Bar, RuaAníbal de Mendonça, 132. Eftariamente, a partirdas I2h. Até amanhã.FEIRA DE ANTIQUÁRIOS — Barracas queexpõem obras de arte como cristais, porcelanase quadros. Sábados, das 9h às 18h, na PraçaXV e aos domingos, das lOh às 19h, no Casa-ShoppingVISTA DE NITERÓI — Coletiva com obras deÂngelo Marzano, Cláudio Paiva, FernandoBorges, Luiz Carlos de Carvalho, Luiz Sérgiode Oliveira, Ricardo Pimenta e Suzi Coralli.

banda Afra Sound Stars. 6a e sáb, às 23h, naRua André Cavalcanti, 68 (242-4139). Couverta Cz$ 500,00.IVY MARÃEY — Show do grupo. 6a e sáb, às23h, no Duerô, Estrada Caetano Monteiro,1882 (710-3435). Couvert a Cz$ 500,00 e con-sumação a Cz$ 300.WANDA SÁ — Show da cantora e violonista. De2a a sáb, às 23h, no Le Rond Point, Av. Atlânti-oa, 1020 (275-9928). Couvert a Cz$ 300,00.REGINALDO BESSA — Show cio cantor e com-positor. 6a e sáb, às 23h, no Barbas, Rua ÁlvaroRamos, 408 (541-8396). Couvert a Cz$ 400,00.LETÍCIA — Show da cantora e violonista. 6a esáb, às 22h, no Zaffiro, Av. Sernambetiba, 1120(389-6333). Sem oouvert.RE VISITANDO O RÁDIO — Show de FrançoisDupont. Com François Dupont, Fátima Malhei-ros e Luis Battistela e Both Corrêa. Todas assextas e sábados, às 22h30min, no Bar Venda-vai, Piratininga—Niterói. Couvert a Cz$ 200,00.ZÉ HENRIQUE — Show do cantor e violonista.Às 22h, no Maria Maria, Rua Barão de Itambi,73 (551-1395). Couvert a Cz$ 250,00.PAULO E VALERIE — Show dos cantores. Sáb,às 23h30min, no Viro do Ipiranga. Rua Ipiran-ga, 54 (225-4762). Couvert a Cz$ 400,00.TINO'8 BAR — 6a, às 22h, show com DélcioCarvalho e Terezinha de Jesus, com convida-dos. Sáb, Délcio Carvalho. Rua Professor ArturThiré, 160 — Vila da Penha. Couvert a Cz$250,00.CARLOS DORO — Show do cantor e composi-tor. De 6a a dom, às 22h, no Tratoria, RuaMaria Quitéria, 48 (247-9508). Couvort a Cz$200,00.POKER BAR — De 2a a sáb, o pianista GeraldoHachiya e 6a o sáb apresentação da cantoraMaria Fraga. Rua Almirante Gonçalves, 50(521-4999). Couvert a Cz$ 150,00.AMÉRICO SERQUEIRA — Show do pianista.Diariamente, no Fontana Di Massimo, Av. Ser-nambetiba, 6300 (325-9006).

PARA DANÇARAFRICAN BAR — Apresentação de Johnny Alfno piano-bar. Discoteca Don Pope. De 2a a sába-ao. a partir das 20h, na Rua Venâncio Flores,365 (294-2897). Couvort a Cz$ 1.000,00.CARINH080 — Música para dançar com abanda da cantora Dora o Carinhoso, diariamen-te, a partir das 22h. Couvert de dom. a 5a a Cz$400.00 e 6a, sáb. e véspera de feriado a Cz$600,00. Rua Vise. de Pirajá, 22 (287-0302).

Galeria do Centro Empresarial Rio, Praia doBotafogo, Das 13h às 18h. Até dia 3.DEBORAH C. COSTA, MÔNICA TANAJURA EREGINA PEÇANHA — Desenhos e pinturas.Espaço Cultural 8órgio Porto, Rua Humaitá,163. De 2a a sábado, das lOh às 20h. Até dia 6.TAMANINI — Pinturas. Galeria de Arte Jean-Jaoquos, Rua Ramon Franco, 49. De 3a a sába-do, das llh às 20h. Até dia 9.NELSON FÉLIX — Esculturas e desenhos.Galeria Saramenha, Rua Marquês de São Vi-cente, 52 — loja 165. Do 2a a 6a, das lOh às 20h.Sábados, das lOh às 18h. Até dia 9.RUBEM VALENTIM — Pinturas. Galeria Ver-saille8, Av. Atlântica, 4.240/ssl 109. De 2a a 6a,das lOh às 22h. Sábados, das lOh às 19h. Atédia 10 de julho.MÁRCIA BRASINI E HENRIQUE RADOMSKY— Esculturas. Arte Movimento, Rua MarquÔBde São Vicente, 52/loJa 310. Do 2a a 0°, das 9hàs 22h. Sábados, das lOh às 18h. Até dia 10.JOÀO ATANÁSIO — Gravuras. Qaloria do Artedo Centro Cultura Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica, 63. De 2a a 6a, das 15h às 21h.Sábados, das 16h às 20h. Até dia 11.LYGIA PAPE — Gravuras e esculturas. Tho-mas Cohn Arte Contemporânea, Rua Barão daTorre, 185. Do2aa6a,daa 14hàa20h. Sábados,das 16h às 20h. Até dia 13.ZECA ARAÚJO — Fotografias. Prédio da Ad-ministraçáo do Jardim Botânico. Diariamente,das 8h às 21h. Até dia 13.WIM VAN DIJK — Pinturas. Way Galeria deArte, Av. Ataulfo de Paiva, 270-2° piso. De 2a asábado, das 14h às 22h. Até dia 15.MAX FRANCO E BEATRIZ PIMENTA — Pintu-ras e objetos. Galeria Contemporânea, RuaOenoral Urquiza, 67/loja 5. De 2aa 6a, das 9h àsI8h. Sábados, das 9h às 13h. Até dia 15.

PRES8 — Discoteca e vídeos com ob DJ'sBernard de Castejá e Marcelo Mansur. Av.Sernambetiba, 4700 (386-3813). De 4a a dom,às 22h. Consumação 6a, sáb e véspera deferiado a Cz$ 1.500,00.BARÁO — Discoteca sob o comando de Aman-dio. De 2a a sáb, às 22h, na Rua Barão da Torre,334 (227-9836). Ingressos a Cz$ 600,00 (2a a5a) e a Cz$ 700,00 (0a e sáb.)CALÍGOLA — Discoteca sob o comando de Ber-nard de Casteja e Marcelo Maia. Diariamente, apartir das 22h, na Rua Prudente de Morais, 129(287-7146). Consumação a Cz$ 2.500,00

HUMORCHICO ANYSIO — Show do humorista. TeatroAbel, Rua Mário Alves, sin° (719-5711). De 5a asáb., às 21h e dom., às 20h.O GORDO AO VIVOl —- Texto e direção eapresentação de Jô Soares. 5a, às 22h, 6a e sáb,às 22h30min, e dom, às 21h, no Soala II. Av.Afrânio de Mello Franco, 296 (239-4448). In-gressos 5a e dom, a Cz$ 1.000,00, poltrona, e aCz$ 1.200,00, lugar em mesa; 6a e sáb., a Cz$1.200,00, poltrona, e a Cz$ 1.500,00, lugar emmesa.O CABARÉ DO BARATA — Show com o humo-rista Agildo Ribeiro. Do 4a a dom. às23h30min, no Un, Doux, Trois, Rua Bartolo-meu Mitre, 123 (239-0108). Couvert 4a, 5a edom.,aCz$ 1.200,00 e 6a e sáb, a Cz$ 1.500,00.BOA NOITE, MARINALVA — Show do humo-rista Costinha. Texto de Evaldo Ruy, LauretteGuzzardi e Carlos Freitas. 6a e sáb, às2lhl5min e dom, às 20hl5min, no Teatro doAmérica, Rua Campos Sales, 118 (234-2068).Ingressos a CZ$ 500,00.OCTÁVIO CÉSAR CANTA A MULHER DOSOUTROS — Apresentação do ator e comedian-to. Teatro do Ibam. Largo do Ibam, 1 (266-6622), 5a o 6a, às 21h30min; sáb, às 22h e dom,àa 20h. Ingressos 5a a Cz$ 500,00, 6a e dom, aCz$ 600,00 e sáb., a Cz$ 700.00. Estaciona-mento próprio.JOÀO KLEBER — Show do humorista. Direçãode Chico Anísio. Teatro da Cidade. Av. EpitácioPessoa, 1664 (247-3292). 5a. 6a a dom, ás21h30min; sáb. às 20h30min e 22h. Ingressosa Cz$ 700,00 (14 anos).

REVISTASADORÁVEL ROOÉRIA — Texto e direção doRogéria. Com Rogérta, Elaine, Dosiree e TâniaLetiery. Teatro Suam, Praça daa Nações, 88

BARROGRAVURA — Trabalhos de CristinaFelício d03 Santos. Espaço Cultural 8érgioPorto, Rua Humaitá, 163. De 2a a sábado, daslOh às 18h. Até dia 15.BRILHO NOS ÓLEOS - Coletiva de pintura e ar-quitotura. CaBashopping, Av. Alvorada, Via11, 2150. De 2a a sábado, das lOh às 22h. Atédia 17.PAPEL — Trabalhos de Mário Azevedo e HilalSami Hilal em papel artesanato. Caaa doCultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 176.De 3a a 6a, daa 15h às 21h. Sábado8 e domin-goa, das 16h às 19h. Até dia 17.CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE ACER-VO ETNOGRÁFICO — Plumária, cerâmica, ma-deira e tecido. Museu do índio, Rua daa Palmei-raa, 55. De 3a a 6a, das lOh àa 18h. Sábados edomingos, daa 13h às 17h. Até dia 19.MEMÓRIA LITERÁRIA XI - 08MAN LINS - Fo-toa, documentoa e material de arquivo 8obre oescritor. Casa de Rui Barbosa, Rua São Clemon-te, 134. De 2a a sábado, das lOh às 17h. Até dia23 de julho.CHICO GOMES CARNEIRO — Pinturas. Cláudio Bernardes, Estrada da Gávea, 899/loja 201De 2a a sábado, das lOh às 22h. Até dia 29.TEATRO & ARTES PLÁ8TICAS — Serlgraftade Roland Urbinati. Teatro Delfin, Rua Humaitá. 275. De 4a a sábado, a partir das 21hDomingos, a partir das 18h. Até dia 31.MISSÃO CRULS — COMISSÃO EXPLORADORA DO PLANALTO CENTRAL — Exposição dc30 painéis fotográficos e instrumentos utiliza-dos para demarcar terras. Museu do Astrono-mia e Clônoias Afins, Rua General Bruce, 586.De 3a a 6a, das 9h às 20h30min. Sábados,domingos e feriados, das 16h às 20h30min.Até dia 31 do julho.

(270-7082). De 5a a dom, àa 21h. Ingressos aCz$ 300,00 (5a e 6a) e a Cz$ 500,00, (sáb e dom)..RIO EM TRAVESTI — Texto e direção de Bri-gitte Blair. Com Marlene Casanova, Jair Pi-nheiro, Mila Sineider, Roborta Kim e OswaldoFerra. Teatro Brigitte Blair I, Rua MiguelLemos, 51 (521-2955). De 4a a dom, àa21h30min. Ingressos a Cz$ 500,00.O QUE É QUE ELAS TÊM... QUE EU NÃOTENHO — Texto e direção de Brigitte Blair.Com Clovis Gierkens, Bianca Blonde, WalterCosta. Teatro Brigitte Blair II, Rua SenadorDantas, 13 (220-5033). De 4a a dom, àB21hl5min. Ingressos a Cz$ 500.00.CHI!... E8TOUROU A CAMISINHA — Texto deGugu Olimecha, Carlos Nobre, José Sampaio eColé. Direção de Carlos Nobre. Com Colé, Hen-riqueta Brieba e Nick Nicola. Teatro Alaska,Av. Nossa Sra. de Copacabana, Galeria Alaska.De 4a a 6a, às 21h30min. Sáb. às 20h e 22h edom. às 19h. Ingressos 4a e 5a, a Cz$ 500,00 ede 6a a dom, a Cz$ 600,00.O SASSARICO DAS BONECAS — Texto e dire-çáo de Brigitte Blair. Com Marlene Casanova,Roborta Kim, Luiza Gasparely, Milla Shinei-der, Pamila Jonnes e outros. Teatro BrigitteBlair U, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033).De 4a a sáb, às 18h30min e 3a, às 18h30min, e21h. Ingressos a Cz$ Cz$ 500,00.PAGODES E GAFIEIRASRIO DIXIELAND BAND — Baile-show com abanda. Todos os sábados, às 23h, no ClubeDelírio Tropioal, Rua Pacheco Leão, 780. In-gressos a Cz$ 250,00.SHOW DE PAGODES — Apresentação de váriossambistas, entre eles, Monarco da Portela, Joãodo Cavaco e Dilmo, Jurandir da Mangueira, eCarláo Elegante. Todos os sábados, a partir das16h, no Museu do Carnaval, Sambódromo.FESTA JUNINAII FESTIVAL DE QUADRILHAS DE ROÇA —Festa junina com barraquinhas de comidastípicas e animação com dez grupos seleciona-dos para a final das quadrilhas. A partir dasI8h, na Praça da Apoteose, Passarela do Sam-ba. Entrada franca.FESTA JUNINA NO SODALÍCIO — Quadrilha,dança, conjunto fololórico português, churras-co, pastel, caldo verde, bingo, bazar, doces esalgados e muita alegria. A partir das 18h, noSodalíolo da Saora Família, Rua Alzira Bran-dão, 281 (248-9704).

BARESLUIS ALVES — Show do baixista acompanhadopor banda. Participação especial de Mauro Seni-se (sax e flauta). De 4a a sáb, às 23h, no Jazzma-nia, Av. Rainha Elizabeth, 769 (227-2447). Cou-vert 4a e 5a, a Cz$ 700,00 e 6a e sáb, a Cz$ 800,00.Último dia.CAMINHO CIGANO — Show do cantor Hyldon.De 5a a sáb, às 23h, no New Let It Be, RuaSiqueira Campos, 208 (235-3619). Couvert 5a, aCz$ 1.000,00 e 6a e sáb, a Cz$ 1.500,00. Consu-maçáo 5a, a Cz$ 500,00 e 6a e sáb, aCz$ 600,00.Último dia.ALAÍDE COSTA — Show da cantora de lança-mento do LP Amiga de Verdade. De 4a a sáb, às22h30min, no People. Av. Bartolomeu Mitre,370 (294-0547). Couvert 4a e 5a, a Cz$ 1.100,00e 6a e sáb, a Cz$ 1.500,00. À lh da manhã,show com o pianista Luis Eça e grupo.EDUARDO CONDE - Show do cantor. Participa-çáo especial de Luis Alves (baixo), Rubinho (ba-teria) e Ricardo Júnior (piano). De 3a a sáb, às23h30min, no Alô Alô, Rua Barão da Torre, 368(521-1047). Couvert de 3a a 5a, a Cz$ 1.400,00 e6a e sáb, a Cz$ 1.600,00. Música ao vivo a partirdas 22h.MANUEL QU8MÁO E ALBERTO ARANTES —Show do contrabaixista e do pianista. De 4a asáb, às 23h, no Mistura Fina de Ipanema, RuaGarcia D'Ávila. 15 (267-6006). Couvert 4a e 5a,a Cz$ 800,00 e 6a e sáb, a Cz$ 1.000,00. Últimodia.MONGOL E FABÍOLA - Show dos cantores acom-panhados de Tinoco no piano e Énio Santos nobaixo. De 4a a sáb, às 21h, no Club 1, Rua PaulRedfern, 40 (2B9-3148). Couvert a Cz$ 500,00.ZÉ ALEXANDRE — Show do cantor, composi-tor o violonista. 6a e sáb, às 22h, no Beoo daPimonta, Rua Real Grandeza, 176 (266-5746).Couvert a Cz$ 350,00.

coso quo movimentou a opinião pública ame-ricana ano passado. Cor.JOHNNY, O GANG8TERTV Globo — 21h30min

(Johnny dangerously) de Amy Heckerling.Com Michael Keaton, Jo-a Piscopo, MariluHonner, Maureon Stapleton, Peter Boylo oDon DeLuise. Produção amoricana do 84.(90min)

Comédia. Nos anos 30. bom rapaz (Keaton)so toma gangster para poder pagar operaçãoda mãe (Stapleton). Sátira bem atrasada aosfilmes de gangster dos anos 30. Algumaspiadas inventivas não salvam o filmo que épesado e som ritmo. Mas o elenco garantebons momentos. Com exceção de Keaton oPiscopo. cômicos para americano vor. Cor

VÍTIMA DO MEDOTV Manchete — 22h30min(Bad Ronald) de Buzz Kulik. Com Scott Jacobi.Kim Hunter e Dabney Coleman. Produçãoamericana do 78. (72min)

Suspenso Adolescente retardado (Jacobi)comete um crime mas mamãe (Hunter) o es-conde numa passagem secreta em sua casa.Só que a velha morre e um homem (Coleman)se muda para o casarão com a família semsaber quo o doidão está à espreita. Excelentehistória macabra arrasada por uma burocráti-ca produção para a TV. Cor.A VOLTA DO DR PHIBESTV Globo — 23h30min

(Dr Phibes riso» again) de Robert Fuest. ComVincent Price. Robert Quarry, Valli Kemp ePeter Jeffrey. Produção inglesado 72. (89min)Terror. O Dr Phibes (Price) ressuscita. E

para devolver a vida também a sua defuntaespoaa ele diaputa com inescrupuloso egiptó-logo o segredo do rio da Vida Eterna. Conti-nuação de O abominável Dr Phibes exibidoneste mesmo horário e canal semana passada.Raro caso de seqüência melhor que o original.Cor.TODAS AS NOITES ÀS aTV Manchete — 0h30min

(Our mother'8 house) de Jack Clayton. ComDirk Bogarde, Pamela Franklin o Mark Los-ter. Produção inglesa de 67. (105min)Drama psioológioo. Quando sua mão morre

a petizada a enterra no quintal e finge quo elaestã viva. Conseguem levar uma vida normalaté quo seu pai (Bogarde), um baita mau-caráter, surge para estragar o esquema. O

TELEVISÃOCANAL 2

8:30 Reencontro — Religioso9:00 Telecurso Io Grau — Aula de Geografia

recapitulaçáo semanal10:30 Qualificação Profissional — Comunica-

çào e expressão e recapitulaçáo semanal12:00 História de Quem Faz a História — Do-

cumentário. Hoje: Henry Truman (Iaparte)

12:30 Talonto Brasileiro — Documentário. Ho-je: Desarmamento das abelhas e Mães doaluguel

13:30 Som Censura — Programa de debatea15:30 Tomo Ciência — Jornalístico com notí-

cias o reportagens sobre ciência e tecno-logia no Brasil o no exterior. Tema: aprodução de vídeos acadêmicos e educa-cionais

16:00 I Love You — Aula de inglês17:00 Advogado do Diabo — Reprise da entre-

vista com Amir Haddad18:00 Caderno 2 — Agenda de espetáculos19:30 Tolooine Brasil — Filme: exibição dos

curtas Mulheres de cinema, de Ana Ma-ria Magalhães, Balzaquians, de ElianoBandeira e Marilia de Andrade, S.O.8.Brunot, de Betse de Paulo.

21:00 Jornal do Sábado — Telejornal com areapresentaçáo dos fatos que foram notí-cia no dia

21:30 Os Clássicos — Um espocial com PlácidoDomingo

23:00 Noite de Jazz — No programa de hojeAhmad Jamal o seu conjunto, MaurícioEinhorn e Earl Hines

00:00 Contraluz — Musical com Edu Lobo.Divulgação

tJl ''a53

Cinemania, o programa queWilson Cunha apresenta todos

os sábados, às 13h, na TVManchete, traz hoje uma

entrevista com Stella Mirandae uma matéria sobre o último

e polêmico filme de DennisHopper. Na sessão que mostra

a seqüência cinematográficapreferida, Greta Garbo brilha

em Ninotchka (foto) e ARainha Cristina

CANAL 45:50 Teleourso 2o Grau7:30 Globo Ciência — Informativo. Hoje: atecnologia do enriquecimento do urânio8:00 Xou da Xuxa — Infantil

10:30 Copa Européia de Seleções—Jogo: Final12:25 RJ TV — Notioiário local12:40 Globo Esporte — Noticiário esportivo

apresentado por Fernando Vanucci13:00 Hoje — Noticiário, agenda cultural e

entrevistas. Entrevistado de hoje: Ca-zuza13:25 A Gata e o Rato — Seriado. Episódio: Anoiva de Tupperman14:20 Magnum — Seriado. Episódio: Heróis do

passado15:15 Cassino do Chacrinha — Programa doauditório. Hoje: Roberto Leal. R.P.M.,Agepô, Evandro Mesquita, Benito doPaula o Jane Duboc

17:55 Fora Radical — Novela de Walter Ne-grão. Com Malu Mader. Thales Pan Cha-con. Paulo Goulart, Carla Camuratti,Laura Rodrigues e Jo8Ó Mayer

18:40 Sinal Vordo — Boletim de Fórmula-118:50 Bobé a Bordo — Novela de Carlos Lom-

bardi. Com Tony Ramos, Dina Sfat, Isa-bola Garcia e Maria Zilda

19:45 RJ TV — Noticiário local20:00 Jornal Nacional — Noticiário nacional o

internacional20:30 Valo Tudo — Novela de Gilberto Braga,

Aguinaldo Silva o Leonor Bassèrcs. ComRegina Duarte, Ahtónio Fagundes. Gló-ria Pires e Renata Sorrah

21:30 Supercino — Filme: Johnny, o gangster23:20 Sessão do Gala — Filme: A volta do Dr.Phibes

1:00 Corujão I — Filme: O destino do Poseidon3:00 Corujão II — Filme: Sangue ardente4:20 Corujão III — Filme: Com o dedo no

gatilho

diretor Clayton falha feio em criar o clima quetomaria este filme algo mais quo um insossomelodrama. Cor.DÓLARES DE SANGUETV Bandeirantes — 0h30min

(The file of the Golden Gooae) do Sam Wanama-ker. Com Yul Brynner e Edward Woodward.Produção inglesa de 09.Policial. Agente americano (Brynner) vaia Londres dosmantolar quadrilha de falsifica-dores de dólares. Esto filmo aqui reúno todosos clichês o lugares comuns de filmes de açãoque você possa imaginar. Visto a sério óinsuportável. Mas daria uma boa comédia.

O DESTINO DO POSEIDONTV Globo — lh

(The Poseidon adventure) do Ronald Neame.Com Geno Hackman, Ernest Borgnine e olen-co estelar. Produção americana do 72. (105min)Catástrofe. Padre sem fé (Hackman) guia gru-po de passageiros quo pelejam para escapardo navio naufragado. Produção do espertoIrwin Allen. Nos anos 60 ele foi o rei dosseriados, Túnel do tempo. Perdidos no espaço otal. Nos 70 elo faturou em cima da desgraçaalheia com este aqui, Inferno na torro e outros.O destino de Poseidon bem que merece o nomedo filme catástrofe. Cor.

SANGUE ARDENTETV Globo — 3h

(Hot blood) de Nicholas Ray. Com Jane Russel-le Cornei Wilde. Produção americana de 55.(85 min).Drama. Cigana espertalhona (Russell) vive deenganar otários até ser domada pelo novo reidos ciganos de Los Angeles (Wilde). O diretorRay, que fez clássicos como Johnny Guitar eJuventude' Transviada, está irreconhecívelnoste filme ignóbil que ridiculariza os ciga-nos. Só os fãs muito ardorosos da montanhosaJane Russel podem achar qualquer interesseaqui. Cor.

COM O DEDO NO GATILHOTV Olobo — 4h20min

(Hell bont for leather) do Georgo Sherman.Coni Audie Murpny e Felicia Farr. Produçãoamoricana de 60. (82 min)Faroeste. Inocente (Murphy) é perseguido porcrime que não cometeu. O nanico Murphy foiherói na vida real, conseguiu sua chance emHollywood graças às medalhas quo ganhouna 2a Guerra. Mas no cinema era uma negaçãocomo você pode, mas não deve, conferir nestofilme que elo foz já em fim de carreira. Cor.

CANAL 68:30 Programação Educativa9:00 Copa Manchete de Futebol de Salão —

Jornalístico11:55 Minuto Olímpico — Roletim12:00 Manchete Esportiva (Io Tompo) — Noti-

ciáriolá:15 Jornal Local — Noticiário12:30 Jornal da Manchete (Edição da Tardo) —

Noticiário13:00 Cinomania — Apresentação do Wilson

Cunha. Hoje: matérias sobre Greta Gar-bo, Dennis Hooper, entrevista com StellaMiranda e o lançamento de Mestros doUniverso, aventura com He-Man

14:00 Vesporal do Sábado — Filme: O herói doPoney Express

16:00 Clube da Criança — Infantil18:00 Ilha da Fantasia — Seriado18:55 Minuto Olímpico — Boletim19:00 Manchete Esportiva19:19 Jornal Local — Noticiário19:30 Mania de Querer — Reprise da novela20:25 Primeira Fila — Boletim da Fórmula-120:30 Jornal da Manchete (Ia Edição) — Noti-

ciário21:30 Dona Beija — Reprise da novela22:25 Minuto Olímpico — Boletim da Olimpía-

da de Seul22:30 Sala Vip — Filme: Vítima do medo

0:30 Sessão Extra — Filme: Todas as noites àsnove

CANAL 77:00 Boa Vontade — Religioso7:30 Japan Pop Show8:30 O Gordo e o Magro — Humoríatico9:00 Show de Turismo — Com Paulo Monte

10:00 Torneio de Tênis do Winbledon — Finalfeminina

12:00 Esporte Total — Com Luciano do Vale13:00 Clube do Bolinha — Programa de varie-

dadea com Edson Curi16:00 Campeonato Paulista do Futebol — Jogo:

Guarani X Internacional18:00 Clube do Bolinha — Continuação. Hoje:

Elza Soares20:00 Jornal do Rio — Noticiário local20:10 Jornal Bandeirantes — Noticiário20:30 Zaooaro — Programa de auditório21:30 Bronoo — Humorístico com Ronald Go-

lias22:30 Perdidos na Noite — Programa de varie-

dados apresentado por Fausto Silva0:30 Cinema na Madrugada — Filme: Dólaros

de sanguo

CANAL 99:00 Qualificação Profissional — Educativo9:15 O Alerta — Religioso9:45 Escola Bíblica do Ar — Religioso

10:00 Posso Crer no Amanhã — Religioso10:15 Jesus, a Palavra quo Liberta — Religioso1Q:45 Uma Nova Esperança — Religioso11:00 Manhã do Alegria — Religioso11:30 Renascer — Religioso (Assembléia do

Deus)12:00 Os Fugitivos — Seriado12:30 TV Total — Apresentação de Nanni13:30 Rouxinol, Alegria do Povo — Apresenta-

çáo de cantores de música regional15:30 Rio Turismo — Programa bilíngüe com

atrações turísticas do Rio18:30 Realce — Programa do variedades20:00 Bike Show — Esportivo21:00 O Eremita — Entrevistas sobre esoteris-

mo com Kaanda Ananda21:45 Gente do Rio — Programa de entrevistas.

Hoje: o cantor Elimar Santos e o Dr.César Nahum

0:00 Rio Turismo — Programa bilíngüe comatrações turísticas do Rio

CANAL 116:30 Stadium — Educativo7:30 Gato Fólix — Desenho animado8:00 Oradukapeta — Infantil. Apresentação

de Sérgio Malandro11:00 Bozo — Desenho e brincadeiras15:00 Primeira Sessão — Filme: Falcão Justi-ceiro17:00 Segunda Sessão — Filme: Essa criança 6

minha18:40 Boletim das Olimpíadas18:45 Cidade 11 — Noticiário local19:18 Isto é Brasil — Informativo19:17 Economia Popular — Pergunte ao Ta-

mer — Informativo econômico19:20 Noticentro — Noticiário19:40 Boletim das Olimpíadas10:45 Batman — Seriado20:15 Tarzan — Seriado21:15 Boletim das Olimpíadas81:80 Tom e Jerry — Desenho21:30 Programa Viva a Noite — Apresentação

de Gugu Liberato23:30 Comando da Madrugada — Reportagens

apresentadas por Goulart de Andrade

CANAL 1311:00 Radial Selma Vieira — Notícias e clipsmusicais. Tema: vida doméstica13:00 Radial Filó — Notícias e clips musicais.Tema: saúde, esporte o transporte15:00 Radial Breno Moroni — Notícias o olipsmusicais. Tema: agenda cultural e eco-logia17:00 Radial Adriana Rlemer — Notícias eclips musicais. Tema: entrevistas e in-formações culturais19:00 Rio Hit Parado — Parada musical com asoito músicas escolhidas pelos telespecta-dores. Apresentação de Maria LúciaPriolli20:00 Deixa Falar — Programa de música pó-pular. Apresentação de Adelzon Alves.Hoje: Dedé da Portela. Jurandir da Man-pueira. Alberto Qino, Ari do Cavaco23:00 O Grito dos Independentes — Espaçoaberto para produções alternativas devídeo. Apresentação de Lorena Calábria.Hoje: o vídeo O Gigante da Malásia, deSandra Kog-ut o Andría Falcão0:00 Shopping Rio — Apresentação de Oilber-to Ribeiro e Paula Hernandes. Convida-dos de hoje: Zé Motta. Sérgio Cabral eMarcélia Cartaxo

Stella Miranda e Vera Holtz no show Qualquer Nota em cartazno Teatro Cândido Mendes. Sob a direção de Flávio Marinho, o

musical apresenta um pouco de tudo, incluindo, pagode, áriaoperística, balada romântica americana, bolero, tango, rock e

música sertaneja, além da música-tema compostaespecialmente por Tim Rescála.

8 O CADERNO B o sábado, 2/7/88 JORNAL DO BRASILe" ' ti % - *yj.?t j - II ir " 777 jr

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Susana Schild

SE o coração tem razões que os apaixona-

dos mais eruditos desconhecem, o públl-co de teatro também tem as suas, que os

mentores da área sequer desconfiam. Fragmen-tos de um discurso amoroso, mais que uma peçaconsagrada em São Paulo, e que está em cartazno teatro Dulcina, é um bom exemplo de quetentar adivinhar a cabeça do espectador configu-ra, no mínimo, uma inutilidade. Durante setemeses, o ator Antônio Fagundes e o diretorUlysses Cruz dissecaram em ensaios o texto doserniólogo francês Roland Barthes sobre a pai-xão. Como maior desafio, transformar em espetá-culo apaixonante um texto no mínimo herméti-co, teórico.

Do diretor paulista Ulysses Cruz temos atual-mente em cartaz O despertar da primavera,enquanto em São Paulo continua a temporadade sua montagem de Corpo de baile, de Guima-rães Rosa. Apesar de ser um diretor prestigiado

— foi fundador do grupo Boi Voador, com o qualadaptou as elogiadas montagens de Coronel doscoronéis e Velhos marinheiros —, Cruz confessaque estava com a sua tenacidade na causa tea-trai bastante abalada. Apesar de seu nome poderser apressadamente ligado ao "novo", ao "mo-derno", Cruz descarta qualquer obsessão peloque se convencionou chamai" de vanguarda ouinovador. Ele procura, sim, uma linguagem queremeta ao teatro seu principal trunfo — umarespiração mais viva com a platéia. "Sempre fuimuito b«»n recebido pela crítica, e menos vistopelo público", diz. E a parcimoniosa adesão destea seus projetos o levava, no mínimo, a se questlo-nar. Até que Antônio Fagundes o convidou paraum projeto, imbuído de um desafio radical, da-queles "ou vai ou racha".

Entre as poltronas do Teatro Dulcina, en-quanto martela-se no palco o cenário urbano queserá iluminado por neons, Ulysses Cruz mostra-se ainda hoje surpreso com a trajetória deFragmentos; sétimo projeto da CER (Companhia

Estável de Repertório) liderada por Fagundes."Eu me perguntava", conta Cruz, "quem vai verum monólogo sobre a paixão dita por um semió-logo em um texto complicado, e ainda por cimasem história". Não é só o coração ou o públicoque tem seus mistérios. O texto também. E, àmedida que mergulhavam na adaptação de Tere-sa de Almeida (dos 82 fragmentos do livro, forampinçados 14), as tramas da paixão foram ficandosurpreendentemente claras no palco. Fagundes,por exemplo, não tem dúvidas: "Não é preciso serdoutor em nada, ter lido ou não Roland Barthespara já ter esperado com angústia um telefo-nema."

Fragmentos foi tomando forma através deensaios abertos, à participação opinativa do pú-blico. Como ponto de partida, Cruz definiu: "Eunáo queria de forma nenhuma um espetáculochato. Fagundes tem uma energia incrível, seaproxima- das pessoas com muita facilidade. Seeu fizesse dele um "chato" no palco, as pessoasme matariam." Portanto, um espetáculo que náofosse chato, mas que também não "facilitasse" o

HOJE NO RIO

texto de Barthes. Uma busca que resultasse,enfim, na presença da paixão. Ulysses Cruz, 34anos, tem uma trajetória teatral particular. Nãovem de nenhuma faculdade ou curso teatral, ecomo diretor artístico já propiciou o tricampeo-nato para a Escola de Samba Vai-Vai (umaespécie de Joãozinho Trinta da Avenida Paulis-ta). Começou trabalhando com grupos altemati-vos, engrenou com Antunes Filho, mas admiteque queria mesmo era fazer cinema.

E foi com o clima de O fundo do coração, deCoppola, na cabeça que Cruz Imaginou aquelepersonagem acossado no palco pelos impulsos dapaixão, volta e meia cruzando com personagensfrutos de sua imaginação. A paixão teria quepermear cada ponto daquele espaço urbano, asangústias, obsessões e dúvidas daquele ser apai-xonado bater fundo em cada espectador. Avisan-do detestar "o teatro do bocejo", a associaçãomais apressada a monólogos, o diretor estreouFragmentos a 9 de março no Teatro CulturaArtística de 300 lugares. "Pensávamos em ficar láum mês, com espetáculos diários, e depois, duas

O diretorUlysses Crussesurpreendecom osucesso de""publico, emSão Paulo,deFragmentosde umdiscursoamoroso

vezes por semana em horários alternativos", con-ta Cruz, feliz por ter-se enganado. O interesse dopúblico levou o espetáculo para um teatro de1.300 lugares, que lotou diariamente, o sucessorepetido em excursões a Florianópolis, Campi-nas e Santos. Na platéia, uma predominância deadolescentes que.surpreendeu: "Pensávamos ematingir um público mais intelectualizado, mas apeça parece "bater em todo mundo", revela Cruz.

Para Fagundes, o sucesso da peça é antes detudo uma vitória contra o preconceito. "Não dápara ficar imaginando o que o público quer, etentar dar uma peça embrulhadinha. Não vai darcerto. O público quer qualidade, respeito, hones-tidade. A matéria-prima do teatro não é a reali-dade, mas a imaginação . O público só precisaacreditar nisso para querer confirmar indo aoteatro".

Fragmentos fica em cartaz um mês no TeatroDulcina. No elenco estão Marcos Winter, MaraCarvalho, Luca Baldovlno e Jarbas Toledo, ceno-grafia e figurinos de Ninette Van Vuchelen emúsica de André Abujamra.

TEATRORECOMENDAÇÃO ¦DONA DOIDA: UM INTERLÚDIO — Textode Adélia Prado. Diroção de Naum Alves deSouza. Com Fernanda Montenegro. Com amesma simplicidade da fala de Adólia Pra-do, a montagem Dona Doida: um interlúdiosintetiza numa interpretação altamenteemocional e técnica de Fernanda Montene-¦gro. a força de palavras retiradas de umaexperiência literária que se nutre do cotidia-no. Em lhlõmin de espetáculo, a atriz e aplatéia se impregnam de uma obra que alémde sua qualidade, se confirma por sua sinco-Tidade. Teatro Dolfln, Rua Humaità, 275(208-4300). De 4n a sáb, às 21h30min; dom,às 19h. Ingressos de 4a e 0a, a Cz$ 1.000,00e sáb e dom, a CzS 1.200,00. Ingressos paraestudantes com 50% de desconto. Até dia30.THE ATRO MUSICAL BRAZILEIRO: 1014/1045 — Seleção das músicas mais significa-tivas do teatro musical pesquisadas porLuiz Antônio Martinez Correia (também nadireção) e Marshall Netherland. Com CalqueFerreira, Sheila Matos, Andréa Dantas, An-nabel, Albernaz, Jorge Maia e Fábio Pilar.Saborosa revisão do um período em que amúsica no teatro brasileiro era pretexto pa-ra comentar a vida nacional. Com produçãocuidada, cantores afinados e permanentebom humor, o espetáculo oferece à platéia apossibilidade de assisti-lo em estado de pu-ro prazer. Teatro Rival. Rua Álvaro Alvim,33 (240-1135). De 4a a sáb. às 21h; dom. às20h30min. Ingressos 4a e 5a Cz® 500,00; de0a a dom. a Cz$ 000,00. Duração: lh30min(18 anos).

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FRAGMENTOS DE UM DISCURSO AMOROSOBaseado no texto de Roland Barthes. Direçãode Ulysses Cruz. Com Antonio Fagundes. Tea-tro Duloina, Rua Alcindo Guanabara, 17 (240-4870). De 4o a 0a, às 21h. Sáb, 20he22h,edom,às 18h e 21h. Ingressos a Cz$ 1.000,00, pia-téia, balcão nobre, frisas o camarotes, e a Cz$000,00, balcão simples. Até dia 31. Estréiahoje.DENISE STOKLOS IN MARY STUART — Apre-sentaçáo da atriz o mímioa Denise Stoklos.Teatro da CaBa do Cultura L&ura Alvim, Av.Vieira Souto, 170 (247-0940). De 4a a sáb, às2lh30min e dom, às 20h. Ingressos 4a e 5a, aCz$ 800,00 e de 0a a dom, a Cz$ 1.200,00. (10anos) Duraçáo: lhlõmin.QUEM TEM MEDO DE NELSON RODRIGUESTexto de Nelson Rodrigues. Com o grupoPessoal do Nelson. Sala Vianinha, Rua doCatete, 243. De sáb a terça, às 21h. Ingressos aCz$ 300,00. Estréia hoje.O PREÇO — Texto de Arthur Miller. Traduçãode Millôr Fernandes. Direção do Bibi Ferreira.Com Paulo Gracindo, Carlos Zara, RogérioFróes e Beatriz Lyra. Teatro Copacabana, Av.N. S. Copacabana, 291 (257-0881). De 4a a sáb.,às 21h30min, dom., às 19h e vesporal do 5a, às17h. Ingressos 5a, a CzS 800, 4a e 5a, a Cz$ 900o de 0a a dom., a Cz$ 1.000,00. Após o iníoio doospetáculo não será permitida a entrada.O AMIGO DA ONÇA — Texto de Chico Caruso.Direção de Paulo Betti. Com Andréa Beltrão,Sérgio Mamberti, Antonio Grassi, ChiquinhoBrandão e Cristina Pereira, ontre outros. Tea-tro dos Quatro, Rua Marquês de S. Vicente/52(274-9898). De 4a a 6a, às 21h30mln, sáb, às20h e 22h30min., e dom. às I8h e 21h. Ingres-sos a CzS 800,00 (4a e 5a), a Cz$ 1.000,00 (6a eaáb.) e a Cz$ 900,00 (dom). Todas as sextas,ingressos a CzS 700,00, menores de 18 anos.(Çensura: 14 anos).O DESPERTAR DA PRIMAVERA — Texto doFrank Wedekind. Diroção do Ulysses Cruz.Com o grupo Boi Voador. Teatro Glauoe Rocha,

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Cavalcanti. Com Cláudio Cavalcanti, Maria Lú-oia Frota o Gracindo Júnior. Teatro da UFF,Rua Miguol do Frias, 9(717-8080). Do 0a a sáb,às 2lh o dom, às 18h30min e 21h30min. In-grossos a CzS 700,00.AS SEREIAS DA ZONA SUL — Texto de Vicen-te Pereira e Miguol Falabella. Direçáo de Jac-quelino Laurence. Com Miguel Falabella e Gui-lherme Karam. Teatro Clara Nunes, Rua Mar-quÔB de 8. Vicente, 62/3° (274-9606). De 4a a

/sáb., às 21h30min; dom, às 19h e 21h30min.' Ingressos 4a e 0a a CzS 700,00; 6a e sáb, a Cz$1.000,00 e dom., a CzS 800,00. (10 anos).RIO DE CABO A RABO — Comédia do GuguOlimecha. Com Silvana Calábria, André Sabi-no, Eduardo Roessler, Kátia Moreira, DalmoFerreira, entre outros. De 0a a dom, às 21h, noTeatro Leopoldo Fróes, Rua Manoel de Abreu,16 — Niterói (717-1600). Ingressos a CzS000,00.QORPO SANTO — Texto de Jobó Joaquim deCampos Leáo. Adaptação de Cecília Rangel oCarlos Viegas. Direção de Cecília Rangel eHiran Costa Jr. Com o grupo QO.P.O.L. A. Tea-tro Planetário da Gávea, Av. Pe. Leonel Franca,240. Sáb. às 21h. Dom, às 20he 2a e 3a, às 21h.Ingressos sáb, a CzS 600,00, dom, a CzS000,00, e 2a e 3a, a CzS 400,00. Ingressos a Cz$300,00, olasse artística. Até dia 0.ROSA, A VIDA DE NOEL — Musical de Joa-quim Assis e Domingos do Oliveira. Direçáo deDomingos de Oliveira. Com Pedro Cardoso,Luoinha Lins, Nelson Dantas, Cláudio Tovar,Zezé Polessa, entre outros. Teatro Villa-Lobos,Av. Princesa iBabel, 440 (275-6696). De 4a asáb., às 2lh30min, e dom., às 19h. Ingressos4a e 0a a CzS 600,00, 6a e dom., a CzS 800,00 esáb, a CzS 1.000,00. Estudantes e menores de18 anos às 4as, 0as e domingos, a CzS 000,00.Classe, a CzS 000,00.TRIBUTO — Comédia de Bernard Slade. Tradu-çáo de Paulo Autran. Direçáo de Antônio Mer-cado. Com Jorge Dória, Jalusa Barcelos, MeliseMaia, Luis Carloa Tourinho, e outroa. TeatroVanuooi, Rua Marquôa de S. Vioente, 02/3°(274-7248). Do 4a a 6a, àa 21h30min, aáb., àa20h o 22h30min. e dom., àa 19h e 21h30min.Ingreaaoa 4a e 0a, a CzS 700,00, e 8a e sáb. eferiado, a Cz$ 1.000,00 e dom, a Cz$ 900,00. Àa6aa, menores de 18 anos pagam CzS 700,00.Duraçáo: 2h (14 anos). Até dia 30 do julho.BOCA DE OURO — Texto de Nelson Rodrigues.Direçáo de Cláudio Torres Gonzaga. Com Toni-co Preiera, Dora Pelegrino, Isaac Bernat, Hon-rique Cukierman, Sebastião Lemos, e outros.Teatro Benjamln Constant, Av. Paateur, 300(298-3448). De 6a a sáb, às 21h30min e dom, àa20h. IngToaaos a CzS 000,00 (16 anos).A GANG DA CIDADE — Texto e direçáo deJaguar. Com André Rodrigues, Hanna Carva-lho, Rosana Kyline e Sandra Helena. Teatro doSeso de Engenho de Dentro, Av. Amaro Cavai-cante. 1661. 8a e sáb, às 21h e dom, às20h30min. Ingressos a CzS 200,00.THEATRO MUSICAL BRAZILEIRO 1860/1910— Texto baseado em pesquisa do Luiz AntonioMartinez Corrêa e Marshall Netherland. Dire-çáo artística de Fãbio Pilar e direção musicaldo Marshall Netherland. No olonoo, Luiz Ar-mando Quèiroz, Mareia Cabral, Vera Holtz eTuoa Andrada. Toatro Rival, Rua Álvaro Al-vim, 33. Do 4a a sáb, às 18h30min e dom, às18h. Ingressos a Cz$ 000,00.ABAIXO A NOVA REPÚBLICA — Texto deJesus Rocha. Direção de íris Bruzzi. Com írisBruzzi, Gugu Olimeoha, Isa Rodrigues e Helo-na Werneck. Teatro Seso São João de Meritl,Av. Automóvel Clube, 66 (766-4610). De 6a adom, às 20h30min. Ingressos a CzS 600,00.Até dia 31.QUEM PROGRAMA AÇÁO COMPUTA CONFU-SÀO — Comédia de Anthony Marriott e BobGrant. Tradução de Marisa D. Muray. Direçôodo Attilo Ricco. Com Denise Fraga, GeórgiaGomide, Itamar Vital, José Augusto Branco,Lúoia Alvos, Rogério Cardoso, Paulo Castelli eMareio Augusto. Teatro Prinoesa Isabel, Av.Princesa Isabel, 186 (270-3346). De 4a a 6a, às2lhl0min; sáb, ás 20h e 22h30min e dom, às18h e 2 lhlOmin. Ingressos 4a, a CzS 700,00; 0ae dom. a CzS 800,00, 6a e sáb, a CzS 1.000,00.ALUGA-SE UMA BARRIGA — Texto do Juran-dir Pereira. Direção de César Amorin. ComMarfello Calleia, Marcelo Mérola, Orlando Mé-rola, Ciléia Villa entre outros. Teatro do ClubeMunlolpal, Rua Hadock Lobo, 309 — 4o andar(284-2040). De 6a a sáb, às 21h e dom, às 19h.Ingressos a CzS 400,00 e a CzS 200,00, estu-dantes. Ató julho.O CASO QUE EU TIVE QUANDO ME SEPAREIDE VOCÊ — Adaptação de Domingos do Olivei-ra da peça Dois na Gangorra. Direçáo de Do-mingos de Oliveira. Com Priscilla Rozembau eBernardo Jablonskl. Teatro Cândido Mendes,Rua Joana Angélica, 83. 2a e 3a, àa 21 h30min.,e 8a e 8áb, àa 24h. Ingreaaoa a CzS 600,00, (2a e3a) o a CzS 000,00 (8a e sáb). Classe artísticapara Çz$ 200.00.GRETA GARBO. QUEM DIRIA, ACABOU NOIRAJÁ — Texto de Fernando Mello. Direçáo deIsrael Gazella. Com Luis Dias, Bruno Bargiel-la, Klnnara Bueno. Teatro Castelo Branoo, Av.Santa Cruz. 1631 — Realengo. Sáb, às 21h edom, às 18h. Ingressos a Cz$ 300,00 (16 anos).Estréia hoje.TERAPIA COM O ANALISTA DE BAQÉ — Textode Luis Fernando Veríssimo. Direção de Oswal-do Loureiro. Com Cláudio Cunha e Mareia Dor-nelles. Teatro BarraShopplng. Av. das Améri-caa. 4866 (325-6844). De 4a a 8a, às 21h, sáb. às20h e 22h o dom, às 19h e 21h. Ingressos a CzS700,00 (4a e 6a), a CzS 1.000,00 (6a e aáb) é a CzS800,00 (dom). Duraçáo: lh20min (14 anos).OS DOIS OU O INGLÊS MAQUINISTA — Toxtodo Martins Pena. Direçáo do Guti Fraga e FredPinheiro. Com o grupo Nós do Morro. Sáb edom, e feriados, às 20h, no Teatro do CentroComunitário Padre Leeb, Rua Dr. BeneditoCalixto. 93 — Vidigal. Ingressos a CZS 50,00.

CRIANÇASTHUNDERCATS — Vorsáo teatral de WaloyrCarrasco para o desenho animado. Direçáo deMarco Antonio Palmeira. Teatro Tereza Ra-ohel, Rua Siqueira Campos, 143 (230-1113).Sáb, àa 17h e dom, às 16h. Ingressos a CzS600,00. Estréia hoje.A LÂMPADA FLUTUANTE — Texto o direçãode Pauline Luiae Milek. Com o ator MaurioioGrecco. Teatro Ipanema, Rua Prudente de Mo-raia, 824 (247-9794), Sáb e dom, às 17h. In-gressos a Cz$ 400,00. Último dia.MUGNOG1 — Toxto de Rainer Hachfeld. Tradu-çáo e direçáo de Renato Ioarahy. Com LuoianaBraga, Tereza Frota, André Costa, Celso Le-mos, Henri Pagnonoelli e Raul Serrador. Toa-tro dos Quatro, Rua MarquÔB de S. Vioente, 02(274-9895). Sáb. às 17h e dom, às 16h. Ingres-sos a CZS 000,00.O ALFAIATE DO REI — Texto de Hans Chris-tian Andersen. Adaptação de Lyscia Braga eLuiz Pareto. Direção de Lysoia Braga. Teatrodo Planetário, Rua Pe. Leonel França, 240(274-0046). Sáb e dom, às 17h30min. Ingres-sos a CzS 000,00.ETERNOS MENIN08 — Texto de PaulinhoTapajós. Músicas de Antonio Adolfo, Mu ePaulinho Tapajós. Direçáo de Marco AntonioPalmeira. Teatro Bertold Breoht, no Planetárioda Cidade, Av. Po. Leonel Franca, 240 (274-0096). Sáb o dom, às 16h. Ingressos a CzS400,00. Crianças aniversariantes no môs dejunho tem entrada franca.CINDERELA CHINESA — A HISTÓRIA MAISANTIGA — Texto e direçáo de Luiz Duarte.'Teatro Nelaon Rodriguoa (ex-BNH), Av. Chile,230 (262-0942). Sáb e dom, àa 17h. Ingreaaoa aCZS 400,00. Apóa a aeaaáo, aorteio de umjantar para casal no reataurante Mlng, emIpanema. •"HEP E REG — Texto de Arnaldo Miranda.Direção de Ivan Merlino. Teatro Vanuooi, RuaMarquês de S. Vicente, 62/3° (274-7846). 6a, àslOh e aáb o dom, às I7h30min. Ingreaaoa a CzS000.00, na 6a, e a Cz$ 600,00, sáb. e dom.O MENINO MALUQUINHO — Musical infantilde Ziraldo e Demetrio Nioolau. Direçáo deDemetrio Nicolau. Com Paulo Hamilton, Cris-tiane Rodrigues, Pedro Vasconcellos. JuliaBraga, entre outros. Teatro da UFF, Rua Ml-guel de Frias, 9 — Icaraí, Niterói. (717-8080).Sáb e dom, às 16h. Ingressos a CzS 300,00. Atédia 31.ALADIM — Toxto adaptado por Marco Ortiz.Direçáo de José Roberto Mendes. Teatro Cawel-

^ 1, Rua Desembargador Isidro, 10. Sáb, às 17h edom, às 16h. Ingressos a CZS 300,00. <>•*»'O BRICABRAQUE DO SEU BIBIDES — Textode Vicentina Novelli. Direçáo de Gláucia Regi-na. Teatro Abel, Rua Mário Alves, s/n° (719-0711) Sáb. e dom, às I6h. Ingressos a Cz$300,00. Ató dia 31.O GAROTO QUE VIROU TELEVISÃO — Textoe direçáo de Marcelo Silveira. Teatro LeopoldoFróes, Rua Manoel de Abreu, s/n° (717-1600).Sáb, o dom. às 16h. Ingressos a Cz$ 300,00.Estréia hoje.FLICT8 — Musical infantil com texto de Ziral-do e Aderbal Jr. Direçáo e cenários de PauloAfonso de Lima. Direçáo musioal de NelaonMelim. Com Elizangela, Rogério Fabiano, TetéPritzl, Silvia Salgado, Eduardo Martini, entreoutroa. Teatro Vannuooi, Rua Marquéa de S.Vicente, 02-3° andar. (239-8090). Sáb e dom, àa16h. Ingressos a CZS 000,00.O FLAUTISTA DE HAMELIM — Texto de Deni-se Crispun. Direçáo de Stella Miranda. TeatroCândido Mondes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882). Sáb e dom, ás 17h. Ingressos a Cz$400,00 e a CzS 300,00, grupo de seis pessoas.BRINCANDO E TRANSFORMANDO — Textòde Jurema Oliveira e Pedro Oliveira. Direçáo deMarcelo Silveira. Com Jurema Oliveira e PedroOliveira. Espaço Cultural Sérgio Porto, RuaHumaitá, 63 (288-0896). Sáb e dom, àsI7h30min. Ingreaaoa a CzS 300,00.CORRE, CORRE, QUE A TV FUGIU — Direçáode Mareia Rotatein o Noatradamua. Com ogrupo teatral Katharaia. Teatro de Bolso Auri-mar Rooha. Av. Ataulfo de Paiva, 269. Sáb edom, àa I6h. Ingreaaoa a CzS 400,00.PONTO E VÍRGULA?! — Texto e direçáo deFelipe Wagner. Teatro do BarraShopplng, Av.das Américas, 4686 (325-5844). Sáb e dom, às17hl5min. Ingressos a CzS 500,00. Até dia 10.A LENDA ENCANTADA — Texto de LimachenChorem. Direçáo de Henriqueta Brieba. TeatroSuam, Praça daa Nações, s/n0. Sáb e dom, àsI6h. Ingressos a CZS 300,00. Acompanhantenáo paga.O MENINO MÁGICO — Texto de Rachel deQueiroz. Direçáo e adaptação de José RobertoMendes. Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isa-bel. 440 (275-6695). Sáb, às 17h, e dom, às 16h.Ingressos a CZS 300,00.O PATINHO FEIO — Texto de Aurimar Rocha.Direçáo de Wagner Lima. Teatro de Bolso Auri-mar Rooha. Av. Ataulfo de Paiva. 289 (239-1498). Sáb e dom. às I7h30min. Ingressos aCZS 400.00.CHAPEUZINHO VERMELHO — Texto de Ma-ria Clara Machado e direçáo de LimachemCherem. Clube Munlolpal. Rua Hadock Lobo,309. Sáb o dom, às I7h. Ingressos a CZS300,00. Acompanhante náo paga.OS 8ALTIMBANCOS — Texto de Sérgio Bardot-ti. Adaptação e tradução de Chico Buarque deHolanda. Direçáo de Tania Moraes. Teatro Se-na o. Rua Pompeu Loureiro, 40. Sáb e dom, àa17h. Ingreaaoa a CzS 400,00.ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS — Texto edireção de Jayr Pinheiro. Teatro Brlgitte Blalr1. Rua Miguel Lemos, 01 (021-2900). Sáb. edom. às 17h. Ingressos a CZS 300,00. M.

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JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 o CADERNO B o 9

DivulgaçãoCHIAMÇAS

Thundercats, hooooaaaaa!

Rosa Maria Corrêa

A

saga dos nobres de Thun-dera, um planeta governa-do por um forte código de

justiça, verdade, honra e lealdade,que foi destruído por uma explosão,chega hoje, às 17h, ao palco doTeatro Tereza Rachel. Baseada nasérie de desenho animado, exibidana telinha televisiva, Thundercats,a peça, ficou em cartaz por oitomeses em São Paulo, na liderançade bilheteria entre os espetáculosinfantis, com um público médio de1 mil 200 espectadores.

Jaga, o sábio; Panthro, ágil co-mo uma pantera; Cheetara, rápidacomo um leopardo; Tygra, forte co-mo um tigre; Willykat e Willikit,que, apesar de pequeninos, são es-pertos como os gatos; Snarf, o maisvelho e mais engraçado; e o líderLion-O, sobreviventes do planetaThundera, viajam pelo Universo,aprendem novos costumes e rece-bem novas armas para viver em'.outro

planeta — a Terra. A EspadaJusticeira, o olho de Thundera, ca-paz de dar a Lion-O a hipervisão,ajudará os Thundercats a lutar con-tra Mumm-Ra, a encarnação domal, uma figura mumesca que de-

r clara guerra aos nobres de Thunde-ra. Além de enfrentarem Mumm-Ra, os Thundercats também lutam

„c.o,ntra Escamoso, Simiano e Cha-cal, representantes dos Mutantes,

Reprodução

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Thunder-cats: emcartaz, a.peça quenarra asaga dossobreviveu-tes deThundera

povo inimigo de Thundera, que per-seguiram a nave-mãe dos Thundér-cats.

A partir dos primeiros episódiosda série homônima, Walcyr Carras-co criou a história teatral que sepassa numa Terra devastada pelaação dos homens. Da montagempaulista, continuam os cenários, fi-gurinos, efeitos especiais e trilhasonora. Na versão carioca, a coreo-grafia, assinada por Marcos Jardim,e a direção, de Marco Antonio Pai-meira, dão novo brilho ao funciona-

mento do espetáculo como umtodo.

O elenco reúne formações bas-tante diferentes. Guilherme Linha-res (Lion-O) é professor de Educa-ção Física e integra^aova geraçãodos Dzi Croquettes, Ruben Gabira(Tygra) participou do elenco do es-petáculo A Chorus line, BeatrizBarros (Cheetara) já atuou em mu-sicais diversos como O ovo de Co-lombo e Barreado e atualmenteestá no elenco na novela Bebê abordo, da Rede Globo. O roteirista

de Tv, ator e dramaturgo SérgioMelgaço escreveu o texto do infan-til Sapato musical, que encerroutemporada na semana passada. Ro-gério Garcia (Willikat) trabalhouem Como a lua e Lenda do beija-flor e Luzia Mayer (Willikit) faz par-te da Cia. Aérea de Dança. LucianoMaia (Phandro e Jaga) participoudo elenco do espetáculo Dona Flore seus dois maridos e e Equus.

O grupo dos vilões é interpreta-do por Roberto Lima (Simiano)também "dzi-croquette", Paulo Bi-biano (Escamoso) vencedor do Pré-mio Mambembe de Melhor AtorCoadjuvante com o infantil IrmãoGrimm, Irmão Grimm, Gutti Fraga(Chacal), que apresentou a segundamontagem de Os dois ou o inglêsmaquinista, de Martins Penna, eCícero Raul (Mumm-Ra), que parti-cipou do elenco do infantil O ratodas cebolinbas, ainda em cartaz, noTeatro João Theotônio.

Concebido a partir da mescla desímbolos, retirados da leitura dolivro dos mortos do Egito, e deelementos de diversas culturas, asérie Thundercats tem feito suces-so em todos os lugares onde é exibi-da. A montagem teatral é autoriza-da e supervisionada pela Lorimar-Telepictures Association e produzi-da pelo Teatro Brasileiro de Comé-dia/SP, garantindo emoções origi-nais para os pequenos. Thunder-cats, Hooooaaaaa!

I

As emoções de PinochioCom lançamento previsto

para a próxima quinta-feira,Pinochio poderá ser assisti-do amanhã, em pré-estréia,às 10h30min, no Art-Copacabana. Antes de a ses-são começar será feito um.sorteio de diversos brindespara a garotada com a parti-cipação de Pinochio e outrospersonagens do elenco. Oclássico do desenho anima-

do, colorido e dublado emportuguês, vem encantandogerações desde seu lança-mento em 1940. Segundo lon-ga-metragem de Walt Dis-ney, Pinochio ganhou doisOscars (melhor trilha sonorae melhor música — Whenyou wish upon a time). Aimperdível reprise será lan-çada em sete capitais brasi-leiras.

Gepeto e Pinochio: em pre-estreia amanha no Art-CopaGepeto e Pinochio: em pré-estréia amanhã no Art-Copa

Divulgagao

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Brincando e transformando continua em cartaz no Espaco

Divulgação

Brincando e transformando continua em cartaz no EspaçoCultural Sérgio Porto. O espetáculo conta a história dePirueta e Cambalhota, dois personagens que resolvem brin-car transformando tudo em brincadeira.

CRIANÇAS I CONTINUAÇÕES

TREM DE LATA — Texto de Ana Deveza. Dire-çaò de Maria Idalina. Com Ana Banderra, AnaDeveza, Ana Lúoia Monteiro, Antonio Marti-nez, Fernando Dafne e Thiago Juatino entreoutros. Prêmio Naoional de Dramaturgia paraBoneooa de 1987). Teatro Caoilda Bookor, Ruado Catete, 338 (205-9933). Sáb e dom, às 17h.Ingressos a CZS 300,00.AVENTURA MUSICAL — Texto de Madga Va-lente Muniz. Direção de Carlos Henriquo Casa-nova. Adaptação de Eleonora Atelbaum e Car-los Henrique Casanova. Com o grupo Casano-va. Teatro Benjamin Constant, Av. Pasteur,350. Sáb., dom e feriados, às I7h. Ingressos aCz$ 400,00.JOÁO E MARIA NA CASA DA BRUXA — Textoe direção de Jair Pinheiro. Teatro BrigitteBlair 1, Rua Miguel Lemos. 51 (521-2955). Sábe dom, às 18h. Ingressos a CZ$ 300,00.BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÓE8 —Direção de Jair Pinheiro. Sáb e dom, às 16h, noTeatro Brigitte Blair, 1, Rua Miguel Lemos,51.'(521-2955). Ingressos a CZ$ 300,00.MARIA MINHOCA — Texto de Maria ClaraMachado. Direção de Roberto Bontempo. Tea-tro do Barrashopping, Av. das Américas,4080. (325-5844). Sáb. e dom, às 10h. Ingres-sos, a Cz$ 500,00.A IDADE DO SONHO — Texto de Tonio Carva-lho. Direção de Vicente Maiolino. Teatro do8oso da Tijuoa, Rua Barão de Mesquita, 593.Sáb e dom, às 17h. Ingressos a Cz$ 350,00. Atódia 31.RECORDAÇÕES DE RECREIO — Texto de Sil-vio Curty e Fátima Queirós. Teatro Villa-Lobos, Sala Monteiro Lobato, Av Princesa Isa-bel, 440. Sáb e dom, às I7h30min. Ingressos aCZ$-300,00.AS CONFUSÕES NO REINO DE SARA — Textoo direção de Júlio César teatro Aroádia, Trav.Alberto Cocozza, 38 — Nova Iguaçu. Sáb. edom, às l0h. Ató dia 31PARABÉNS COELHINHO — Texto de TonyGomes o Carlos Camarinni. 8hopping 680, Av.Nossa Senhora de Copacabana, 080. 0a, às 10he sáb, às 1 lh. Entrada franca. Estréia hoje. Atódia-30.SÓNHO DE POEMA — Texto de Alberto Chicay-ban. Direção de Clóvis Levi. Teatro BertoldBrecht, Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0090).Sáb. o dom, às 15h. Ingressos a Cz$ 400,00.CHAPEUZINHO AZUL — Texto e direção deCarlos Camainni. Com atores e bonecos. Teatrodo Sesc de São João do Meriti, Rua TenenteManoel Alvarenga Ribeiro, 50 (750-4015). Sáb. edom, às 10h. Ingressos a Cz$ 300,00. Até dia 31.LINGÜIÇA DE SAPO — Musical de RaimundoAlberto. Direção musical de Paulinho Telles.Com Rogério Weber, Roberto Perrota, CarlaFranco, Cristina Más, e outros. Teatro Impe-rial, Praia de Botafogo, 524. Sáb. e dom. às17h30min. Ingressos a CzS 350,00. Até dia 31A criança que comparecer vestida de caipiriaganha 50% de desconto no preço do ingresso.O RAPTO DAS CEBOLINHA8 — Texto de MariaClara Machado. Direção de Márcio Trigo. Tea-tro João Theotônio do Centro Cultural CândidoMendes, Rua da Assembléia, 10 — subsolo.Sáb, às 17h e dom, às 10h3Omin. Ingressos aCzS 400,00. Até dia 31CINDERELA E SEU PEQUENO PRÍNCIPE EN-CANTADO — Texto e direção d« Valéria Abba-de. Toatro Aliança Francesa, Rua AndradeNeves, 315 (208-5 798). Sáb. e dom., às 17h.Ingressos a Cz$ 350,00.JOÀOZINHO E MARIA VÁO A LUTA — Texto edireção de André Luiz Lopes. Teatro Ameí-ioa,Rua Campos Sales. 118. Sáb e dom, às 10h.Ingressos a Cz$ 300,00.AS AVENTURAS DE UMA SEREIA TRESLOU-CAlDA E UM ROBÔ MALUCÁO — Texto e dire-ção de Valeria Abbade. Teatro Aliança France-sa, Rua Andrade Neves, 315 (208-5798). Sáb. edam, às I0h. Ingressos a Cz$ 350,00.OS PODERES DE UM ESPANTALHO — Textode Luiz César Ribeiro. Direção de SolangeAntunes. Teatro do Grajaú Tênis Clube. RuaEngenheiro Richard. 893. Sáb e dom. às 17h.Ingressos a Cz$ 200,00.

-KARAOKÊ*KARAOKÊ DO VOVÔ JEREMIAS — Discoteca,karaokó e brincadeiras. Direção do ator Walter

Jeremias. Sáb, às I7h, no Maria Maria, RuaBarão do Itambi, 73(551-1395). Dom. às 17h, ono, Gig Restaurante. Av. Gal. San Martin, 029(294-3545). Ingressos a Cz$ 200,00. Reservas(552-0343).

REVISTASTEM PI, PI, PI NO PÓ, PÓ, PÓ — Texto odireção de Arsten Levi. Sáb e dom, às14h30min, no Teatro BarraShopping, Av. dasAméricas, 4000 (325-5844). Ingressos a Cz$500,00. Quem levar uma chupeta ganha 20%de desconto no preço do ingresso.

PARQUEPARQUE DE DIVERSÕES NO PLAZA — Tobo-gá Trem Fantasma, Carrossel, Casa de Espe-lhos e Mulher Monstro (transformismo), Tiroao alvo, Balão pula-pula e minhocão. PlazaShopping, Niterói. Diariamente, das 14h às22h. Ingressos, por brinquedo, a CZ$ 100,00.Estacionamento gratuito.

PLANETÁRIOPLANETÁRIO — Programação: dom, àa 17h,Carrinho feliz (crianças de três a seis anos);sáb, às 18h30min, Ató que o sol se apague(adulto); sáb, às 17h e dom, às 18h30min,Robozinho Blitz e as estrelas (crianças de cincoa 12 anos). Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0040). Ingressos a Cz$ 50,00, adultos e Cz$28,00, crianças.

SHOWPRACINHA DA TURMA DA MÔNICA — Brin-cadeiras, teatrinho e cineminha com as aventu-ras do Mônica e sua turma. De 2a a sáb, das lOhàs 22h, no NorteShopping, Av. Suburbana,5474 (593-9890). Entrada franca.O MUNDO DO TERROR — Espetáculo produzi-do com efeitos em galeria tenebrosa. De 2a a 0a,das 10h às 22h e sáb. o dom, das lOh às 22h, noPlaza Shopping, Rua XV de Novembro, 8 —Niterói. Ingressos a Cz$ 300,00, com direito aum ingresso para o Parquinho do Plaza. Esta-cionamento gratuito.O PÀO DE AÇÚCAR DAS CRIANÇAS — Apro-sentação do espetáculo Arraial Bondiaubir, dePaula Mofreita e Vander de Ca8tro. Sáb e dom,às 18h, no Morro da Uroa, Av. Pasteur, 520.Ingressos a CZ$ 380.00. Crianças entre quatroe 10 anos tèm 50% de abatimento. Ató dia 10.

CINEMASESSÃO COCA-COLA — Exibição do desenhoAs aventuras da turma da Mônioa. Sáb o dom,às 18h30min, no Lagoa Drive-In, Av. Borgosde Medeiros, 1420 (274-7999).EM BUSCA DO OURO — Exibição do filme deCharles Chaplin. Sáb. e dom. às 14h30min, noClneolube Estação Botafogo, Rua Voluntáriosda Pátria. 88 (280-0149).

CIRCOCIRCO DITÁLIA — Espetáculo tradicional ita-liano com animais amestrados, mágico, palha-ÇQ8 e acrobatas. Av. Alvorada, aeroporto daBarra, (325-4778) De 4a a 0a. às 21h. Sáb., às17h30mln e 21h o dom., às lsh, 17h30mln o20h. Ingressos de arquibancada a CzS 300,00(crianças de dois a 10 anos) e CzS 400,00(adultos); cadeira a Cz$ 400,00 (criança entrodois e 10 anos) o CzS 500.00 camarote (quatrolugares) a Cz$ 3 mil. Venda com antecedênciaapós as 13h.CIRCO HATARY — Circo de trés lonas comacrobatas. mágicos, palhaços e o Urso da Ucrá-nia. Novas atrações. Praça Onze (242-3164 ou242-3817) 4a, àa 21h, 5a e 8a, às 14h eàs 21h,sãb. às I5h, I7h30min e 20h, e dom. às lOh.15h, 17h30min. Ingresaos: arquibancada aCZ$ 300,00 (crianças até 10 anos) o CZS 400,00(adultos); cadeira lateral a CZS 400.00 (crian-ças até 10 anos) e CZS 600,00 (adultos); cadeiracentral a CZS 500,00 (criançaa ató 10 anos) eCZS 700,00; camarote (quatro lugares) a CZS3 500

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Parem tudo!Os ccdetesestão chegandoem Miami Beachpara uma aventuratoda nova.

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NAS FERIAS DE JULHOPARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES'O melhor e mais premiado espetáculo Infantil"

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DANÇADANÇAR POR DANÇAR — Festival do dançacom apresentação de amadores e profissionaisde dança de Petrópolis. Às 20h30min, no Tea-tro da Cidade. Rua Barão do Rio Branco, emPetrópolis (0242-43-1776). Ingressos a Cz$450.00. Ató dia 17.IV ENCONTRO DE GRUPOS AMADORES DEDANÇA — Apresentação de 11 g-rupos e aoade-mias de dança do Rio de Janeiro. Direção dePaizza Academia de Ballet. Teatro ArmandoGonzaga, Av. Marechal Cordeiro de Farias,611. Sáb e dom, àa 19h. Ingressos a CzS350,00.

HOJE NO RIO

VÍDEOSVÍDEO-SHOW — Exibição do vídeo Pretendera— The Singres. Hoje, às 14h, I0h, 18h, 20h,22h e meia-noite, na Sala de Vídeo C&ndidoMendos, Rua Joana Angélica, 03.HISTÓRIAS DO COTIDIANO — Vídeo de Roffi-na Abreu e Noilton Nunes, com HenriquetaBrieba e Mariana de Moraes. Hoje, às lõh oI0h, no Museu Histórico Nacional, Praça Ma-rechal Âncora, s/n°. Ató final de julho.VÍDEOS NO CREPÚSCULO — Hoje. à mola-noite: Prinoe Sign O The Times, gravado aovivo em Rotterdam (1987). No Crepúsoulo doCubatão, Rua Barata Ribeiro, 543.VÍDEOS NO QIO •— Hoje: Ray Charles emConexão Internacional. A partir das 20h, noGIG Restaurante Vídoo-Bar, Av. General SanMartin, 029.VÍDEOS NA CASA DO VINHO — Exibição devídeos com Rod Stewart e Tina Turner. Hoje, apartir das 21h, na Casa do Vinho. Rua JuizAlberto Nader, 14 — Charitas.VÍDEOS NO TULLULA — Hoje, àa 10h,I8h30min, 2lh: Motorhead (Iron Fist Promos),Sepultura (Mambembe 87) e Venon (Wellcometo Hell). Na Sala do Vídeo Tullula Av. NiloPeçanha, 398 — sala 400 — Duque de Caxias.

MUSrCALA BOHÈME — Ópera de Oiacomo Puooini.Direção de Diva Pieranti. Maestro do CoroManuel Cellario. Amanhã, com Guimaráos,Mettre, Viviane Farias, Ignacio de Nonno eVlad. Dia 8, com Sterko, Mettre, Farias, Nonnoe TuHto Colaciippo. Dia 10, com Sterke, Amau-ry Rene, Diva Pieranti, Fortes e Colacioppo.Teatro Munioipal, Praça Floriano, s/n°. (210-2463). 5o. às 20h, dom o dia 10, às 18h30min edia 8, às 21h. Ingressos para a estréia, a CzS28.800,00. frisa e camarote, a CzS 4.800,00,platéia e balcão nobre, a CzS 2.400.00, balcãosimples, aCz$ 1.200,00, galeria, oC»$ 600,00,galeria lateral, e a CzS 300,00, estudantes epessoas com mais de 05 anos de idade (galo-ria). Ingressos para demais rócitas, a CzS21.000,00, frisa e camarote, a CzS 3.000,00,platéia o balcão nobre, a CzS 1.800,00, baloáosimples, a CzS 900,00. galeria, a CzS 450,00,galeria lateral, a -Cz$ 250,00, estudantes epessoas com mais de 05 anos de idade (gale-ria).ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA —Concerto com a Orquestra sob a regência domaestro francês Jean Claude Casadeus. Solista

Jean Louis Steuerman. No programa, peças doBeethoven, Saint-Saens e Roussel. Às10h3Omin, no Toatro Munioipal. Praça Floria-no, s/n°. Ingressos a CzS 18,000.00. frisas ecamarotes, a CzS 2.000,00, poltronas, a CzS1.800,00, balcão simples fila A, a CzS1.500,00, balcão simples outras filas e galeriasfilas A, a CzS 1.000,00, galerias outras filas, oa Cz$ 800,00, estudantes.TRIO — Apresentação de Ingrid Haebler (pia-no), Gerhard Hetzel (violino) e Poter Dauels-berg (violoncelo). Às 21h, na Sala Cocília Mei-roles. Largo da Lapa, 47 (232-9714). Ingressosa CzS 3.000,00, platéia, a CzS 2.000,00, platéiasuperior, o a CzS 1.000,00, estudantes.TANDAREI — Recital com o grupo. Às 18h, naCasa de Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Sou-to, 170 (247-0940). Ingressos a CzS 400,00.

RÁDIO JBAM 940KHZ ESTEEEO

JBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a dom.,

âs7h30min. 12h30min, 18h30min e 0h30min.Repórter JB — de 2tt a dom. Informativo ashoras certas. úMÚBioa da Nova Era — Criação e apresentaçãode Mirna Grzich, dom, às 21h.Arte-Final Jazz — Com Maurício Figueiredo»Dom., às 22h.FM ESTÉREO 99,7MHz '

HOJE20 horas — CDs a raio laser: Concerto"

Grosso em Si bemol maior, op. 6 n° 7. doHaendel (ASM. Brown — 14:00); Tho Plaínt, deHenry Purcell (Delior — 7:20); Sinfonia n° 2,em Ró maior, op. 43 do Sibelius (OS Birmin-gham, Rattle — 44:51); Choro da saudado, de-Agustin Barrios (Kayath — 5:40); Serenata n°,11, em Mi bemol maior, K 375. de Mozart.(Amadeus Winds — 28:37); 4 Estudos de Exe-oução Transcendonto: Mozoppa, Foux follets,Vision e Eroica, de Liszt (Arrau — 22:48);'Sinfonia em Dó. de Strawinsky (Fil. Israel,Bernstein — 28:13); Shéherazade: Ásia, Aflauta mágica o A Indiferente, de Ravel (Ame-ling. Orq. S. Francisco. Waart— 17:08).

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PEKFIL DO CONSUMIDOR/ João Luís Woerdenbag

Lobão não é maiso mesmo. Deixoude lado seu livrode cabeceira,Ereções,ejaculações eexibicionlsmo-parteII, de Bukowsky, eo trocou por Oreacionário, deNelson Rodrigues.Abandonoutambém ascalcinhasfemininas comsabor de morangoque costumavausar para seduzir amulher e assumiua liberdade total.Cuecas e calcinhas,jamais. Atualmenteem estúdiogravando seu discoCuidado — deveráser lançado nofinal do mês —Joãc LuisWoerdenbag, 30anos, vive umafase de bem cora avida. A atrizDanielle, suamulher, estágrávida de quatromeses e meio. Eleainda não sabe seo herdeiro serálobinho ou lobinha,mas não importa.Quem vier serábemvindo. Comoconsumidor faz oestilo "aceitodonativos". Acha amodaterrivelmentecafona.

Elizabeth Orcini

Perfümc — Paco Rabane e Coco ChanelDesodorante — Nâo usa, prefere o talco de OboticárioPasta dc dente — PhilipsSabonete — Cinta AzulTalco — Pompom com ProtexCabeleireiro — Não usa ("às vezes a Daniellepinta meu cabelo para experimentar as coresque quer usar")Academia de ginástica — Flacidez Gym("mas com muitos exercícios de cama e flexãoa dois")Esporte — A mesma resposta da academia deginástica ("mas também adoro futebol")Xampu — Só usa creme rinse ("desde Neutroxaté algum importado que esteja no banheiro")Roupa — Detesta. Prefere donativos ("tenhohorror daqueles anúncios tipo Company,acho cafonérrimos, esse tipo de roupa me fazlembrar a época do Capitão Furacão"). Masadora os anúncios da C&AJeans — Far-west ("gosto de calça Lee mes-mo, sem bolso no joelho, sem aquele rasgado"tangenciando" o sexo. Aquilo é terrível.Comprar coisa rasgada e desbotada é estu-pidez")Sapato — Grandão, 44, bico largo mas sempreAli Star ("tenho um coreano que adoro e queserve tanto para a América quanto para aBahamas")Costureiro — Clodovil

Camisinha — De força ("para sexos enlouque-cidos")Ator — Paulo Autran e Luis GustavoAtriz — Fernanda MontenegroCantora — MarinaColeção — De carros luxuososRemédio — Rivotril de 2,5 mg ("uso exclusivopara epiléticos")Televisão — Mitsubishi para ver Vale a penaver de novo ("atualmente não perco a novelaTi-Ti-Ti, programa de vagaba"). Tambémgosta de ver gols no FantásticoPersonalidade — Cocada e Mike TysonAparelho de som — Toshiba ("para ouvirmúsica clássica, rock e blues antigos"). Massó a laserVideocassete — Panasonic ("vejo as coisasque a Danielle filma ou então filmes de terror.Pior é que depois de ver os filmes tenhopânico de andar pela casa")Vitrola — Toshiba a laser ("ando com ela pratodo o lado")Carro — Mercedez Bens e SantanaFilme — Não se liga em nenhum ("faço oestilo burrão")Livro — O reacionário, de Nelson Rodrigues eA gcnealogia da moral ("estou lendo pelaterceira vez")Geladeira — Prosdócimo ("a verdade é que eudisse essa mas não faço a mínima idéia damarca lá de casa")Hobby — Cozinhar ("enquanto o da Danielle éme queimar). É perito em feijão mexicano.Revista — Detesta ler revistas, acha um retro-

cesso na intelectualidade do cidadão ("sóadmito ler na sala de espera do dentista. Aivocê lê que o homem pisou na lua e fica quenem um bestalhão dizendo: isso é pura mon-tagem")Teatro — "Pra mim teatro é coisa de grego"Mito — "Mito prá mim é mi-tira"Simbolo sexual — A mulher DaniallePsicanalista — "Prefiro ouvir a voz da minhaconsciência"Um homem elegante — "Eu, saca só, olha apinta"Uma mulher elegante — A Dandã ("ela vaificar uma fera porque Danielle detesta esseapelido")Motivo de orgulho — "Estar grávido de qua-tro meses e meio"Motivo de arrependimento — Não ter lança-do a música O eleito no dia dos cinco anos doSarney.Fobia — Assumiu a fobia da mulher Danieleque desmaia toda vez que passa em frente àsCasas Olga ("agora é comigo, começo a sentirmoleza nos ossos, os olhos vão ficando esbu-galhados até que não vejo mais nada")Distração preferida — Ficar olhando para oteto.Com quem gostaria de fazer um disco —"Comigo mesmo. E eu tocando todos os ins-trumentos".Tara — Só sabe transar de sapato.Restaurante que mais gosta — Marisqueira("posso falar porque ninguém vai lá mesmo").

Lobão com suainseparávelvitrola a lasere uma dasroupas querecebeu dosamigos comodonativo

Restaurante que não gosta — Pizza Palace("detesto porque os seguranças de lá são unsgorilas, já deram porrada em mim e na HkaSoares").Uma cidade — Reusler ("fronteira de Holandacom Bélgica").Roupa dc dormir — NenhumaComida preferida — Feijão branco com cor-deiro do restaurante Montecarlo.Sobremesa — Adora as que vem em carrinhosde restaurante ("como tudo, até as frutas").Papel higiênico — Não usa ("prefiro bidê comtoalhinha. Você não acha mais higiênico?").Cia aérea — Líder Táxi Aéreo.Médico — Rinaldo DelamareSunga dc praia — Odeia praia. Conseqüente-mente odeia sunga de praia.Cueca — Não usa ("faço parte da campanhado sempre livre").Um homem bonito — Bernardo VilhenaUm homem feio — Bernardo VilhenaUm homem irresistível — Bernardo Vilhena("por que ele sabe que eu não uso cueca?Porque jogamos futebol juntos, é claro")Artificio de sedução — Assegura que bancaro estúpido é irresistívelQuem levaria para uma ilha deserta — Amulher ("se eu chegasse por lá com outra iasujar")Quem deixaria lá para sempre — Sarney "eseu comitê olímpico"Frase — "Brasileiros e brasileiras, eu estouindo para a ilha deserta".

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PROBLEMAN° 2897

1 Acautelar (612. Agremiação (5)3. Assaltar (7)4. Bornal de pedin-te 1615. Destruir proposf-tadameme (7)6 Escusa (5)7. Furar (7)8 Graça (5)9. Oculta (71

10. Pulo 15)11. Ralar (5)12. Resguardado (5113. Rigoroso (6)14. Sagrado (5)15. Saburra (5)16. Serrar mal ou ir-regularmente (8)17. Subterrâneo (6)18. Sugar (6)19. Ter em excesso(6120. Tornar mais alto(101Palavra-chavo

14 letrasConsiste o LOGO-GRIFO em encorvtrar-se determinadovocábulo, cujas con-soantes já estão ins-entas no quadro act-ma. Ao lado. à direi-ta. é dada uma rela-çào de 20 conceitos,devendo ser encon-

trado um sinônimopara cada um, com onúmero de letras ervtre parênteses, to-dos começados pelaletra inicial da pala-vra-rhave As letrasde todos os sinôni-mos estão contidas-'no termo encoberto,respeitando-se as le;tras repetidas.Solu;&«3 do pro-blema n° 2896. Pa-lavra-chav«: MARI-NHAGENSPsrclal»: Manes.Meiga. Migar. Man-gari. Maisena. Ma-gia, Maga. Magna.Miragens. Maninha.Manga. Mangais]Magra. Manganês.Maneira. Margens.Magnesia. ManauMarinha. Mangar.

HORÓSCOPO MAX KLIMÁRIES — 21 de março a 20 de abril

Realizar por índole e natureza, o arietino vai agora encontrarpontos importantes para a condução da rotina. O seu momerh.to de vida mostra, com novos caminhos a trilhar, aspectos designificação muito forte em relação ao seu próprio futuro.TOURO — 21 de abril a 20 de maioSuperadas dificuldades passadas, especialmente as que seligam a sua realização interior, você deve se atirar commaiores vontade e determinação na busca de objetivos devida. 0 seu quadro astral marca vantagens para isso e indicaforte, realização.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoConsciente de suas próprias limitações, você, geminiano, nãodeve se esquivar de decisões apenas por achar que aduplicidade de caminhos não lhe é clara. Defina por si mesmo."sem influências, os rumos a seguir e vá em frente. Um bomfuturo o espera.

CÂNCER — 21 de junho a 21 de julho0 romantismo e o apego às tradições, dois traços marcantesde seu caráter, são pontos altos de um sábado que poderá lhe-trazer acontecimentos de muita significação prática. Este é oseu momento de vida e você assim deve interpretá-lo, agindoprontamente.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoA busca do poder, expressa sempre em suas ações, por«menores que sejam, alcança agora um ponto determinanteneste ano regido pelo Sol, o seu planeta. Motivado, expressi-

vo, JX!fivi-ncer!te e determinado, você alcançará seus objetivos^E o momento diz de política para o nativo,a VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembroSensível a acontecimentos externos e pronto a agir diante do 'menor estímulo, você deve avaliar muito ponderadamentetodas as suas ações. Tal disposição o fará mais aberto para aaproximação de pessoas que podem ajudá-lo. 0 momento ébenéfico para isso.

LIBRA — 23 de setembro a 22 de outubro0 libriano terá um sábado que vale bem para a tomada corretade decisões que digam respeito aos seus interesses mais-imediatos. Isso significa a abertura de novas perspectivas parasua vida material. Alegre-se e mantenha uma expectativa maisotimista.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 de novembroAgindo quase que sempre de forma instintiva, o escorpianopode agora esbarrar em resistências inesperadas para algu-mas de suas aspirações. Busque mudar esse quadro agindode forma mais conciliadora. Inteligência bastante aguçada emdia de bons fatores para o amor.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 de dezembroSenso de participação social que aflora de forma muitoacentuada em favor do nativo neste período. Seus dons »>pessoais, especialmente os de lealdade e aventura estarãomuito acentuados gerando um quadro de dúvidas que oassaltarão em todo o dia.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20 de janeiro0 rigor excessivo com que você se posiciona diante da vida ecom o qual exige das pessoas próximas, será fator de tumultoe distanciamento para sua vivência mais intima. Não se deixedominar por isso e reaja prontamente, buscando mais aconciliação.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroMoldando um quadro ideal em que a fantasia se fará presentee moldará suas ações e pensamentos, o aquariano terá umsábado bastante positivo em sua quase totalidade. Não percao seu contato com a realidade, levando a extremos taissonhos.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoSeu temperamento sonhador e mais ligado a aspectos espiri-tuais da vida, o guiará de forma favorável por caminhos bemmais proveitosos. Realização forte que encontra agora suamelhor expressão na presença amiga e terna de pessoa muitoquerida.

LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRAHORIZONTAIS — 1 — processo de impressão eletrostáti-ca em que a imagem do original é projetada sobre umaplaca ou um cilindro revestido de selônio. sensível à luz. ecuja carga positiva se dissipa nas áreas iluminadas, ficandoa imagem representada pelas partes carregadas, quepassam a atrair o licopódio, que entáo se esparge, saturado

. negativamente; 11 — nâo adestrar; 12 — (mit.) o gonla;um dos quatro filhos de Zamba; 13 — miade'a. voz do gato;* 14 — corpo sólido, circular e achatado, que serve paratriturar ou afiar; 15 — animais fortes e grandes; 17 —cadauma das formas do material didático destinado a despertaro pendor ou senso artístico por meio de jogos infantis (nosistema de Froebel). cada um dos objetos dados à criança(esfera, cilindro, cubo. pnsma, superfície colorida parafeitura de mosaicos, etc.); 18 — parte que exprime o

. sentimento inspirado pelo assunto da cantata (pi ), peçasmusicais para uma só voz; 19 — mancha no olho do cavalo;prolongamento de madeira para evrtar que o vidro sensque. 20 — termo de composição latino que exprime a•déia de campo, 21 —- que recusa afeto ou carinho; diz-sedo réu que. citado para responder a uma açáo civil ou penal,nâo apresenta defesa no prazo da lei, correndo, entáo,contra ele todos os demais prazos, independentemente denotificação ou intimaçáo; 22 — enfeitar, ornar, selar umacavaigadura com todos os seus arreios e omatos; 24 —interjeiçéo de ameaça, incitamento, incredulidade, consen-timento, etc . 25 — elevações de areia acumuladas pe'a

açáo dos ventos, características de desertos e litoraismuito arenosos e que alcançam uma altura média de 20m;28 — perversão das idéias. 32 — tocar na viola de mododesafinado, marcando sempre o mesmo ritmo e com osmesmos acordes em rasgado, cantar ou tocar na viola, ouinstrumento idêntico, de madeira desafinada e monótona.VERTICAIS — 1 — aquele ou aquilo que se intromete, queatrapalha, que complica; 2 — encolhida com fno. ou pordoença; de penas ou pólos arrepiados. 3 — que tem mauscostumes ou mau gênio, mulher má; 4 — força naturalpresente nos magnetos, no calor, na luz. na açáo químicaou vital, etc.; 5 — aquilo que. brotando de um tecido, ou deum órgão, pode originar um novo indivíduo (pl); saliênciacarnosa que nasce no interior dos tegumentos de algunsanimais de organização mais simples, e que depois sedestaca para formar um indivíduo novo (pl.); 6 — (mit.indiana) sábios ou santos dotados de poder sobre-humanoe às vezes superiores aos próprios deuses, herô«s bramàm-cos tidos como autores dos hinos vôdicos e fundadoresdos gotras; 7 — estado do ser presente e durável, comgrau definido de realidade e de perfeição; 8 — símbolo dofrâncio; 9 — arte de preparar medicamen-tos; 10 — deperfume agradável, 16 — variedade de pequeno porco doN do Brasil; porco-canastra. 17 — cada um dos deuses,dos gênios bons. da teogonia bramânica; 19 — ficar sem odomimo, a propriedade, a posse de; ficar privado, parasempre ou por muito tempo, da companhia, presença ou

amizade; 21 — símbolo do rádio; 23 — égua; 26 —concilia, harmoniza; 27 — campo das messes divinas, 29— unidade monetária que vigorou em Formosa no ano de1945; 30 — gigante mencionado no culto pelos rabinosisraelitas; 31 — sigla do Território de Roraima Colaboraçãode L. THEODOMIRO - Brasília

PROBLEMAS FÁCEIS OU DIFÍCEIS? VIIIANDRÉ LEANDRO WEILL — Sáo Paulo — "A respeito dotema apresentado pelo Dr. A M. CARDOSO DE ALMEIDA,venho dar o meu irrestrito apoio às suas idéias, inclusivequanto à publicação dos problemas aos domingos Achoque os que criticam as dificuldades de resolução dosproblemas do JB náo têm razão de fazé-la. pois possuem àsua disposição dezenas de publicações especializadas empalavras cruzadas, nas bancas de jornais e revistas. Infeliz-mente, estas publicações na sua quase totalidade sáo denível baixíssimo, e assim ao meu conhecimento, pratica-mente, só sobram as cruzadas do JB. que devem semanter no n'vel atual"

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — Ahfaticos. gale; agomà. acedica. pace.açora; oserina; eb, toba. absis, nm. airi; suasor; tad; as,drna, pi. camunsVERTICAIS — agapetas; lacase. decebras. federais, tacana. igaçaba, co. ombreira. sá. absides, sitar, moda, uai; Correspondência para Rua das Palmeiras, 57 ap. 4 —

nm. nu. Botafogo — CEP 22.270.

ASCOBRASO &&ZHL rm UM 6PMWP&pvtvpo mA fPtsWre

CEBOLINKA MAURÍCIO DE SOUSA

BELINDA DEAN YOUNG E STAN DRAKE

GARFIELD JIMDAVIS

VERÍSSIMO

CHARLES M.SCHULZ

O CONDOMÍNIO LAERTE

EDMORT L.F.VERÍSSIMOE MIGUEL PAIVA

CARLOS DA SILVA

PEANUTSQuerida aluna» como papte de umprojeto escolaf estadual, estamosperauntando o que você está len-

rio momento

tyrurrnjLsribí -e^iotoAÍVO/ dciaí^ fert/rrisodl

SA3ER ÔECOM

PARKEREHART

TOM K. RYAN

O MAGO DE ID

KID FAROFA

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JOHN AL DO BRASIL sábado, 2/7/88 o CADERNO B o 11

omwa/iDanusia Barbara

¦ Uma semana suculenta: os leitores vão desço-brir o que, na verdade, está fazendo o presidente

Sarney em vez de ir à China. Um ex-ministro deEstado revela seus planos de dominar o país, mani-pulando as massas. Concebido no Clube Naval, oplano de infiltração do Gastromania conquista aZona Sul.

Mas não poderíamos deixar de lançar tambémnossa proposta de anistia: perdoar o uísque falsifi-cado, o filé esturricado, a batata encharcada degordura, a conta errada para mais, o serviço arro-gante, o paixe faisandé, ofaisão com gosto de peixe.

Todo mundo de acordo? Cartas para o Boca notrombone.

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À mesa, como convém

Apícius

POUCO

me falta, agradável leitor,para morrer — só caixão e jazigo.Do resto, a gripe se encarregou.

Inclusive de ensurdecer-me com rara efi-ciência. Se me perguntam:Oh! Gordo Apicius meu! Como vais

Eu respondo:Dispenso as honrarias!

Fica perplexo o amigo:Eu nada ofereci! E ainda mais são

11 h da manhã. Não é possível que játenhas bebido demais...Respondo, então, sensato:

Três.cabldes! Que coisa estranha éessa, bom rapaz, que me ofereces! Terás,por acaso, bebido ?

Estranho é o que me perguntas. Sóque... Sim! Ela está ótima, embora um

l • pouco gordinha.Então o amigo põe a mão na cabeça e

. sai correndo, antes que eu lhe diga que éi um absurdo me convidar para encontrar

De Gaulle na esquina.. •• Com o prolongamento da gripe,perdi

quase todos meus amigos. E estava infelizcomo um bispo que não foi promovido a• cardeal, quando, no telefone, Mlle D. Mecomunica que está gripadíssima. Insistose é grave. Diz que sim.' Aceito, correndo, o convite de irmospara o Lucas. Que dois gripados se enten-dem. E, caso se desentendam, ninguémpercebe. São as pasmaceiras eletivas.

Cagnat, há 9 anos no Brasil, veio doL'Hermltage de Búzios. "Trouxeram-mede Paris, dizendo que era o St. Tropez dostrópicos. Era não." Aos poucos, acostu-mando-se com a cozinha e a equipe trel-nada por Claude Lapeyre, Cagnat vai terde se empenhar para manter a qualidadedo Hlppo, que a critica internacional degastronomia Mimi Sheraton consideroucomo um caso multo raro de night-clubcom comida de primeira.

Dentre os pratos do novo menu doHippo, há lagosta em massa folhada emolho de laranja; rãs sautés com ervas ealho; camarões ao Kiwi; peito de patofatiado com molho leve de maracujá; filémlgnon de charolals com molho de cêpes.

¦ Pastrella-RuaCondede Bernadotte, 26/lojas102 e 103, Leblon. Tel: 239-7926. Terça esábado, das 9 às 19h. Domingo, das 9 às 12h.Cheque. Um quilo de espaguete está porCz$ 500.

Boca no trombone

Em surdina

0 novo chef

Para o público em geral, consta que opresidente Sarney foi à China, provar omaravilhoso chop-suey de lá. Mas nâo énada disto. Além de não haver chop-sueyna China, o segredo de Estad mais bemguardado do século é que sua excelência,atendendo a um convite Irrecusável deRicardo Amaral, resolveu enfim governara cozinha do Hippopotamus. As fotosestão al e não mentem.

Pois é. Ninguém ainda decidiu se Ge-rard Jean Mareei Cagnat, o novo chef doHippo, parece mais com José Sarney,versão grande, ou com o Obelix, versáomaranhense. Aparência pessoal, está cia-ro, pois que as finezas do molho, o sábiotratamento aos camarões graúdos, o usocompetente dos peixes, aves e filés reve-Iam um profissional de cozinha de forma-çfto francesa, escolado e experiente. Sónuma coisa a cozinha de Cagnat se apro-xima da política do presidente: ambassão basicamente conservadoras.

No caldeirão

da política

h Hippopotamus — Rua Baráo da Torre, 354,Ipanema. Tel: 247-0351. Todos os dias, a partirdas 20h30mln. Cheque e cartão de crédito. Um

, jantar com entrada, prato principal e sobreme-sa, regado a vinho tinto perlquita (um bom vinhr

, português), fica em torno dos Cz$ 4 mil.

Planos de invasãoQuem diz é o Laurent, é o Claude

Troisgros, é o José Otávio Castro Neves,do Pantagruel: "As melhores massas sáodo Pastrella. Nós compramos nele'". Oengraçado é que quem faz as massas nãoé italiano nem tem tradição culináriaprofissional. É o engenheiro argentinoJuan Carlos Schlff, ex-ministro de Estado(dos Transportes), obrigado a sair de seupaís por ocasião do golpe de 1978.

No Brasil, Schlff recomeçou a vidafazendo pizzas em Manaus. Pois saiu da' muzzarela para o sucesso. Hoje, no Rio,comemora um ano de Pastrella, sua lojaespecializada em massas, onde o freguêsvê quebrar os ovos, acrescentar a farinhae passar a massa na máquina a sua frente,enquanto espera pelo molho e embala-gem final. Agora, Juan e os sócios Eduar-

' do e César (donos da Chaika), pensam em• dar um grande passo: invadir a cidade

com vários fast-food de comida italianade alta qualidade.

Traduzindo em miúdos: o cliente esco-lhe o seu agnelotti, vê a massa sendo feita

' a' sua frente e em questão de minutos a-obra de arte vem ao prato, fumegante,

. pronta para comer no local — não é mais. preciso levar para cozer em casa. Mais ou

menos como tomar leite ao pé da vaca. Epara os milhões que vivem de dieta, have-rá massas especiais, que a metabiologistaAna Maria Malafaya achou adequadaspara uso em dietas de emagrecimento.

"Pensamos em usar o sistema defranchising e estamos em estudos com oRiopart. Temos 16 tipos de massas e 5molhos, e estamos à espera de sócios paraconquistar o mundo."

O chef Dominique Raymond, que ébom garfo, sai do Edo-Akasaka tão tristecom a quantidade e a qualidade da comi-da que acaba assaltando a própria gela-delra. O gato sentiu falta de sua carne nodia seguinte.

O Alho e Óleo, no Flamengo, crescendomulto na qualidade de seus pratos. Ascostelinhas das quartas-feiras chegam ater reservas de véspera.

Os banheiros da Confeitaria Colombo,no Centro, estão em petição de miséria.Aliás, como os de muitos restaurantes dacidade.

Um segundo teste no Claude Lapeyre,para o jantar, confirmou a boa impressãodo almoço."E um francês honesto e mode-rado nos preços.

Sábado passado, no "Les Artistes", ofreguês: "mas se há banana, laranja emamão, porque nâo podem me fazer umasalada?" O garçom (muito sério): "porqueé proibido".

O bife rolê com creme de cenouras domenu dietético do Sabor de Pecado éótimo. Custa Cz$ 395. Tel: 263-2154.

De um leitor indignado: o cozido doCaesar Park não tem sabor de nada, omait-e nâo trata bem os fregueses e ascarnes vêm duras. As sobremesas emgeral são patetas.

Os camarões ao molho de vinagre deframboesa do Monseigneur andam des-pertando paixões. Aliás, o resto do menue o serviço também.

O Verdeperto está à venda.Dizem Valdir Siqueira e Reinaldo PaesBarreto: a muqueca de peixe do IateClube do Rio, em Angra, está divina.O Saborearte, no Leblon, que andava

quase parando, ressurge glorioso: seu ca-marão ao poire com arroz de azeitonapreta vale os CZ$ 2.600 cobrados.

O Alt Munchen com goteiras rápidas,serviço lento e a comida medíocre: osquatro amigos retiram-se deprimidosapós o jantar.

Um passeio pelos principais restauran-tes italianos revela que no Satiricon con-tinua lmbativel o peixe a mezzaluna (co-zido no vinho e repleto de ervas); que oStreghe está com novidades realmenteótimas no menu e na carta de vinhos; queo Focaccino, o Villa D'Este e o Vila Farmevão bem, obrigado. Já o Tarantella, aban-donado pelo seu Emílio, é um desastre só.

Dinho's: todo mundo sabe que o am-biente de uma churrascaria não é cozy,mas colocar uma mulher berrando núme-ro de senhas em alto-falante é demais. Jáque o sistema é esse, pelo menos que avoz seja mais baixa, não obrigando a quese pare de conversar a cada minuto. Eque o garçom lembre de trazer o cardá-pio, após 20 minutos de espera na mesa.• Na libraria Timbre, no shopping centerda Gávea: O perfeito cozinheiro das al-mas deste mundo, de Oswald de Andra-de, nada fala de comida, mas tem algo degastronomia amorosa. Outro que merecemençáo é o Livro de bem comer, crônicas

da gastronomiaportuguesa, deJosé Quitério.• De Brasília: ochef Jacques,dono do LeFrançais, é umfrancês às anti-gas, daquelesque têm horá-rios rígidos, so-taque parisien-se e toques demau humor.Mas deve ser oúnico cozinhei-ro do mundoque ainda servesauce bearnaiseem prato fundode sopa. Umas2.500 calorias oprato.

Disse-lhe eu, então, depois de umaouverture intensíssima de apitos, guin-chos e um rouquenho arfar (que deixouos vizinhos encolhidos, com medo de secontaminarem) disse-lhe eu, pois, queaquele lugar tem duas vantagens defini-tivas: o bom serviço e o chope bemtirado. Tinha ainda a vistado mar, Mas isto foi-se hámuito tempo. A comida...

— Vamos comer depoisem algum lugar, sugeri.

Aceitou, mas de modocompungido. Que a gripenão é amiga de andar e, afalta de cama, édredonse abrigos, contenta-secom uma cadeira. Masnão quer arredar dela.

O resultado foi que,depois de alguns chopes,aceitamos mesmo o kas-ler que o garçon louvaracom ênfase de garçon denotlvagos. Mas o fato éque minha amiga sofriade gripe jovial. Achou acosteleta do leitão — porsinal, cozida e não frita— coisa de grande inte-resse. Até louvou a puréede maçã. Já eu fui maisinfeliz: minha gripe erada espécie ranzinza. Re-clamei da coisa. Acheigostinhos mofados nos

acompanhamentos, lambi sem prazer acosteleta mofina. Mesmo citei, comlouvor, a cozinha de alguns hospitais.

Dirás, leitor sensato, que, dos doisjulgamentos, nenhum tinha sentido,que ambos partiam de almas entupi-das. Mas não tens a mais leve razão. A

O biscoito é feinho. Parece até queimado.Prove um. É uma lâmina fina, faz craque-craque. Daqui a pouco você pega outro, emais outro. Fica difícil parar: leva gengibree canela, é feito em Penedo, custa Cz$ 360 alata. No Rio, se encontra na Gastromania,novíssima dellcatessen do Leblon: abriuontem.

Além dos doces (ah, as miniaturas defrutas em marzipan), das crepes feitas nahora, das geléias (repare nas que vêm emembalagem especial para não atrapalhar nahora de raspar o vidro), há comidlnhas,queijos, pães, presuntos, vinhos, molhoscom segredos. Mas o grande charme são oslivros que lá se pode consultar: há umamicroblblloteca gastronômica ao fundo,com até algumas raridades, como o livro deRomeo Salta sobre comida italiana.

As donas são as irmãs Tereza e Margari-da Corção (donas do restaurante Navega-dor, no Centro) e Roselane Albuquerque:"Resolvemos investir nas receitas das vo-vós, nos produtos de qualidade, nacionaisou importados. Sentíamos que estava nahora de irmos para a Zona Sul, levar a maniade comer bem. De alimentar e dar prazer.Compartilhar receitas e descobrir outrasnovas."¦ Gastromania — Rua Rainha Guilhermlna, 156,loja C, Leblon. Tel: 239-1544. Terça a sábado, das10h às 19h. Domingo, das 10h às 14h. Choque.

gripe só se instalou (e com carinho), nocérebro, na alma, nos ouvidos, mas náome entupiu o nariz nem embotou-me ainfeliz língua.

Tanto que, alguns dias depois, foicom apetite animado e altivo que en-trei no Via Farme (rua Farme de Amoe-do, 47 Tel. 227-0743).

Em dias de praia, é lugar muitoagradável. Não pela praia, que, de lá,não se a vê. Mas pelas pernas, seios eumbigos que a freqüentam e vão, vol-tam e vêm de novo, em ritmos variadosde nudismo, que alegram os olhos e aimaginação. Talvez isto explique porque os garçons do Via Farme odeiemservir. Acham que é coisa de gentinha.Preferem, imagino, serem voyeurs.Quando desistem disso, são lentíssi-mos. Gaguejam com os pés, com asmãos, com os pratos e com os talheres.

Já a comida tem, às vezes, alguns mo-mentos que merecem louvor.

Naquele dia, Já algo faminto, acrediteino cardápio. Pedi uma rabada com agrião.Era coisa bonita no papel e lnsossa nalíngua. Culpei a pobre língua por gripada.Mas, antes de reclamar, ouvi um gemidorepleto de alegria. Era Mlle D que provavaseu tagliatelli al cartoccio, que vinha comfrutos do mar e creme. E, quando consulteio que comia, vi que a culpa não era deminha língua, pois a massa era umcuidado prazer. Tão boa que, em minhassoirées de gripe ainda me indago: o que émelhor — um restaurante com bom servi-ço ou outro, sem serviço e alguns bonspratos? Claro que a resposta é: os doisjuntos. Mas há tanto tempo que procuroum lugar assim que temo que só o DrFrankenstein com bisturi e agulha possaresolver o problema.

Ricardo Amaral e o chef Gerard Cagnat; Juan Carlos Schijf eas irmãs Tereza e Margarida Corção: a política do bem comer

Conquista da Zona Sul

A NOTICIA RÁPIDA.LEVE,GOSTOSA.IMPORTANTE.

—INFORME JB—.JORNAL DO BRASI1.

BB RESTAURANTEÉÈ TífiRE 0£M OAPZL«COZINHA CHINESApSwjRUA . PAULO BARRET0J3líÜpjj BOTAFOGOIÉTEL: 541-5044m RIO DE JANEIRO

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Flores da moda

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¦ fíosas pendu-ram-se nas costasdo vestido de ma-lha verde-folha(Pasárgada).Mais os brincos dechuveiro, no mes-mo tom(Schmuck)

¦ Em camisa epantalona de se-da (Arranha Ga-to) as flores maio-res. Lenço no ca-belo (Pilar Rossi);pulseiras de ma-deira (CarmemBolsas)

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/eso Rodrigues

• TÀO há comoIml esconder, é

Xl inevitável saber:as flores vão

brotar antes de aprimavera chegar. Pelosmenos nas vitrines damoda, onde florescem emviscoses, organzas e sedaspuras. Ou crescempujantes em adereços,penduradas em decotes elapelas ou escondidas porbaixo de babados de festa.Se a idéia veio deChristian Lacroix, que porsua vez se inspirou emFragonard, Watteau eoutros pintoresromânticos, está achandooutras vertentes no Brasil.A inspiração é um fatoválido; se não fosse,estaríamos negando ovalor dos artistasimpressionistas, quecomeçaram copiando ospintores japoneses.Alguém duvida do talentode Van Gogh?

Mas para contrariar anossa tendênciatropicalista e

carnavalesca, nossasestampas são delicadas,desmaiadas,desbotadinhas. Aparecemem modelos frágeis,esvoaçantes, ainda quesejam bermudas oucamisas masculinas.Segundo alguns estilistas,como Silvia McFarland,da Pandemonium, osmotivos florais (que elaestampou até em saias decouro) são perfeitos comotoques, misturados aostecidos lisos, nunca emconjuntos inteiros, dacabeça aos pés.

Nas fotos, Jadna e MajScherer, embelezadas porFernando de Sousa,mostram as flores datemporada da moda e osbuquês naturais, armadospela Flora Margarida.Produção de Rita Moreno.

¦¦ Onde encontrar: Sacada: Barra Shop-ping; Carmem Bolsas: R. Visconde de Pira-já, 547-N; Zau: R. Henrique Dumont, 68-H;Arranha-Gato: R. Siqueira Campos, 53 s1403 (atacado); Pilar Rossi: R. Visconde dePirajá, 351; Margarida: R. Senador Ver-g-uoiro, 218, loja 7; Graça Ottoni (031)332-4347, em Belo Horizonte; Pasárgada: R.Visoonde de Pirajá, 550, loja 112;Schmuck: R. Visconde de Pirajá, 547, loja109; Renova: Sáo Conrado Fashion Mall.

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JORNAL DO BRASIL

Idéias

Rio de Janeiro, 2 de julho ae 1988 — número 9íí SUPLEMENTO DE LIVROS

Uma

janela

para o

futuroA partir da

próxima semanauma constelação

de cérebrosbrilhará na

Unicamp. Elesdiscutirão astendências da

política, daeconomia e

da ciência noséculo XXI.

Páginas 6 e 7

lEak. \k ^Ojs- JtS^T^ (T|. 7*^ |* -ii |.in, ft- A ©^in u.^{g**"»5Bjgara»Ski——/ ©'bk ^**C^^gTg»CT^ —T ^^liamL ©

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; »^/ •.«•' - _¦ Bolívar, revolucionário desamado por Marx, tem biografia brasileira

I

: VIDA CULTURAL

660,

atenção!

fyr obilízação ge-liVX ral cios editorescontra novo projetorestritivo-nacionalis-ta em curso na Càma-ra Federal. De autoriado deputado cariocaMessias Soares(PRT), o projeto levac número 660 e ressus-cita parcialmente aabortada iniciativa dodeputado Freitas No-bre, estabelecendo aobrigatoriedade dapublicação de um li-vro de autor nacionalpára dois de estran-geiros.

20 anos

de PC

Ex-presidente de

banco e empresá-rio na área da comuni-cação, João Falcão pu-blicará este mês, pelaCivilização, um volumede memórias (cerca de500 páginas) intitulado:O Partido Comunistaque eu conheci: vinteanos de clanaestinida-de. O autor entrou parao PC em 1838, em plenoEstado Novo, e foi umdos seus dirigentes naBahia; deixou o Parti-do em 1958, depois deter tomado conheci-mento do famoso rela-tório de Kruschev so-bre os crimes do stali-nismo.

Culto circuitoHoje — Leitura de

poesia no Bar O Consti-tuinte (Rua da Consti-tuiçáo 80), com SérgioJerônimo; às 20h. Oprograma se estenderáaté 27 de agosto, sem-pre aos sábados, poriniciativa dos cadernosde poesia Oficina.

Domingo, 3 —Na Av.N.S. Copacabana 928/602, às 15h, lançamentodo livro Na trilha doprofeta (sobre KhalilGibran), de Flávio daCruz Ferreira.

Terça, 5 — Autógra-fos de A fotografia esua linguagem, de IvanLima. na Livraria Dazi-bao (Ipanema), às 20 h.

Quarta, 6 — Os 15

anos de atividade doCPDOC (Centro de Pes-quisa e Documentaçãode História Contempo-ránea do Brasil, daFundação Getúlio Var-gas) serão comemora-dos na Casa de CulturaLaura Alvim (Av. VieiraSouto 176), às 20 h. Naocasião será lançada arevista Estudos históri-ccs, publicada peloCentro em co-ediçãocom a Vértice.? Quinta, 7 — P. Car-los de Araújo lança noEspaço Cultural H.Stern (Rua Visconde dePirajá 490), às 20h, seulivro de poemas O ini-migo oculto (EditoraGávea) com ilustraçõesde Percy Deane.

Sob O

signo de

Saturno

Leandro Konder está

finalizando a reda-ção de um novo livro, pa-ra publicação ainda esteano. Chama-se Marxis-mo melancólico e seupersonagem é o filósofoWalter Benjamin, queconfessava viver "sob osigno de Saturno". De-claração da qual, aliás,Susan Sontag extraiu otítulo para um belo en-saio sobre a naturezatristonha do pensadorjudeu-alemào.

IMPORTADOS

Palavra

de AliceTI assa a integrar ocatá-Jl logo da Rocco a escri-tora norte-americana AliceWalker, autora de A corpúrpura. Até o Sm do ano,aquela editora estará pu-blicando de Alice Vivendopela palavra, lançado hápouco nos EUA. E já ad-quiriu os direitos autoraisdo novo romance que elaestá escrevendo, cujo titu-lo será The temple oi myfamiliar.

Começa a

IV Bienal

Gomeça segunda-feira,

dia 4, em São Paulo, aIV Bienal Nestlé de Litera-tura, que se estenderá atéo dia 8. No decorrer doencontro serão entreguesos prêmios aos vencedoresdo Prêmio Nestlé de Lite-ratura (romance, conto,poesia e literatura infanto-juvenil) e homenageados,por conjunto de obra, osescritores Antônio Calla-do, Moreira Campos, JoãoCabral de Melo Neto e Ta-tiana Belink. Do programafazem parte os seminários:O livro à procura de leitor,O erotismo na ficçáo e napoesia, Drummond e a mo-dernidade, A criança e aliteratura, e O negro depersonagem a autor.

Caetana

premiada

Nélida Pinon ganha o

prêmio José Geraldo.Vieira, da União Brasileirade Escritores, com o ro-mance A doce canção deCaetana. ** Abertas ins-crições ao Vin ConcursoRaimundo Corrêa de Poe-sia, de âmbito nacional. In-formações: Caixa Postal43.021, Cep 22-052, Rio deJaneiro. ** Em seis volu-mes, a Ática vai publicarno segundo semestre a ver-são brasileira de Entre-tiens avec Le Monde, en-trevistas de grandes pen-sadores europeus ao co-nhecido jornal parisiense.

Idéias/Editor: Zuenir Ventura/ Editor assistente: Mario Pontes/ Diagramador: Antoninho de Paula.

COMO COMPREENDER OSSINAIS DE DEUS...COMO DESCOBRIR OUAL ÉA SUA LENDA PESSOAL...DO BESII0 AUTOR DE "0 DIÁRIO DE UH ÈÜSO",QUE ESTEVE DUMVTE 19 SQUUS U USTâDOS DEZ mis VENDIDOS.

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EDfTORA ECOEDITORA ECO EM TODAS AS LIVRARIAS

PENSAMENTOSSELECIONADOS

I Uimnm IWrn

"PENSAMENTOS SELECIONA-DOS", de B. Calheiros Bomfim, Edi-ções Trabalhistas, 284 páginas. O autorreuniu cerca de 3.500 pensamentos deescritores, poetas e filósofos, nacionais eestrangeiros, selecionados, não pelo cri-tério de pura estética literária, mas emfunção de seu conteúdo humanístico, damensagem de esperança e confiança nofuturo, da dignidade do ser humano, deexortação ao amor e à vida, de conscienti-

zação do homem e inconformismo com toda injustiça. Osconceitos enftixados na obra guardam, entre si, certa unidadeconceituai, coerência de entendimento, o que a diferencia dosdemais compêndios do gênero. O lançamento do livro seráefetuado, com autógrafos do autor, no dia 5 do corrente mês, apartir das 17:30 horas, no Instituto dos Advogados Brasileiros,na Av. Marechal Câmara 210 — 5° andar.

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PARA

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A

A política megalomaníaca

omo sociólogo, Michel Crozier começou de_ baixo. No início dos anos 50 estudava cs

movimentos sindicais operários, o que o levou emseguida ao pequeno funcionalismo, à descobertaprogressiva da burocracia e, por fim, ao problemada ingovernabilidade das democracias. Nesse tra-jeto ascendente, o tema do seu penúltimo livro, Onne change pas la société par decrét, emenda como do recém-pubücado État modeste, état moderne(Fayard, Paris, 320 p), no qual faz a crítica doscríticos que constatam o desinteresse atual dosfranceses pela política, mas em vez de se esforça-rem por mudar a política propõem-se a mudar opovo.

Qual o erro essencial da política, que estaria aexigir uma correção como premissa para replan-tar no eleitorado o interesse pelas urnas, a admi-nistração e a atividade parlamentar? Crozier res-ponde com uma palavra: megalomania. Com issoele está se referindo à pretensão dos políticos detudo serem capazes de resolver. E conseqüente-mente, de prometerem muito mais do que poderãocumprir. Daí o seu descrédito, para o qual o únicoantídoto seria a humildade e a coragem de reduzi-rem as ambições aos limites das suas verdadeiraspossibilidades. Enquanto não o fizerem, diz Cro-zier, continuarão a falar aos cidadãos sem ouvi-los, concebendo os seus problemas "através doprisma deformante da ideologia ou das reivindica-ções das categorias" a que se ligam.

Na área de atuação do governo propriamentedito, Crozier bate na tecla de que é necessárioromper com a longa tradição estatista de regula-mentação e da burocracia"supercompetente",abrindo aos cidadãos, de forma gradual, o campodas decisões coletivas, sem o que "nenhuma mo-dernização ou projeto de reforma será possível".Mas, atenção, Crozier não está propondo a chama-da "democracia direta", que tanto fascina a es-querda populista dos trópicos, nem a autogestão,"miragem igualmente de inspiração megaloma-níaca que atrai espíritos generosos". O que elequer é um "reconhecimento realista das condiçõesem que poderá se dar a mudança e a inovação".

A primeira dessas condições, da qual tudodepende, é a transformação do papel do Estado edo comportamento dos seus agentes. Um Estadoarrogante, onipresente e onicompetente é, pornatureza, um Estado incompetente e impotente",pois só sabe ordenar a sociedade a partir deprincípios gerais e abstratos. Mas, novamente,atenção: Crozier também não é um neoliberalortodoxo. Declarando-se contrário aos grandes"projetos de sociedade", ele adverte que esta não éuma ambição exclusiva dos socialistas, mas quetais projetos estão embutidos também no progra-ma dos novos liberais. O problema passa ao largodas ideologias políticas: o fato importante é que ostecnocratas foram superados pela sociedade e osque pretendem guiá-la estão à sua retaguarda.

É essa busca de eqüidistância o que tornaapetecível o livro de Crozier em meio à enxurradade obras em favor do enxugamento do Estado. Oseu diagnóstico e as suas estratégias de ação, porisso, são freqüentemente originais, embora nãopermitam uma transposição pura e simples paraeste país onde os eleitores também estão zanga-dos com os seus políticos (mas aqui existem asagravantes da demagogia populista e da corrup-ção desabrida), onde o governo é megalomaníacoe onde o Estado é tudo e a sociedade nada. (M.P.)O livro de Crozier acha-se à venda na Livraria Leonardo da Vinci, Rio.

POLÍTICOFESTESRONOTURNO

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2 Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE" JUL. 1988

=== IDENTIDADE ~

Trecho

TE* SSE barroco a aproxlma daB fl nosso, que Ilustracao. No amigo dasituamos nos fins do monja jerflnima, Doms6culo XVn e ao longo Carlos de Sigfcenza ydo XVm, mostra-se GOngora, a Unguagem efirmemente amistoso da a apet&ncia de ouDustragao. Em ocasides, astronomia yintiiam

apoiando-se no como a cauda de Juno,cientiflcismo cartesiano Plguraantecede. Os quinhentos extraordinariamentepolemicos volumes que simpfitica, deSor Juana tem em sua incontenivel curlosldade,cela, que a devocio de perduMrio inveterado,excessiva do Padre de batina apaixonada,Callsja fez ascender une a mais florlda pompa4000; muitos "preciosos do verbo culto e o mnisraros Instrumentos culdadoso espiritomatem6ticos e musicais", cienttfico. Seu "Manifestoo aproveitamento que faz fllos6flco contra ospara Primero snefio, da cometas", sua "Libraquinta parte do Discurso astronfimlca", Justificamdo ni6todo; com a surpresa dosconhecimento da Ars nomes, a mova$&o doMagna, de Kircher (1671); verbo portico e o afa doonde se voita as antigas conhecimento fisico, dasstimulas do saber de uma leis da natureza, que vfio6poca, tudo isso leva mais atem da naturezaseu barToquismo a um como tentagSo paraaS de conhecimento dominft-la como o Doutoruniversal, cientlfico, que Fausto.

A expressao amerloaaa, de Jos6

p&ginas,

Poético americanismo

TJm Caliban irreverente, astuto, mágico, barroco, rebelde e devoradordesde os mitos cosmogônicos, crônicas, ritos sociais elendas, até a literatura, biografias, artes plásticas oupolítica. Deste conjunto de elementos, o autor selecio-na personagens, alguns de importância reconhecida,mas abordados pelo seu lado menos evidente, quejamais seriam incluídos numa história oficial da Amé-rica, e constrói uma cadeia de imagens em que elesfiguram como exemplos.

A seqüência dessas imagens que enformam a visãohistórica de Lezama se estende desde os heróis cosmo-gônicos do Popol Vuh até os representantes da chama-da "expressão crioula" dos séculos XIX e XX, eabrange as variantes épocais, regionais ou sociais douniverso cultural americano. Entretanto, a despeitodas diferenças que caracterizam cada uma dessasimagens, ela apresenta um denominador comum quese institui como traço definidor: o fato de todos ospersonagens realizarem a poiesis demoníaca. O ameri-cano de Lezama pouco ou nada tem a ver com o Arielapolíneo de Rodó ou com o hispano-americano deOctavio Paz, patético e solitário, produto de violaçãofundacional do México. Homem múltiplo e contraditó-rio, composto de astúcia e magia, curiosidade e prazer,rebeldia e liberdade, ele é antes uma espécie de Cali-ban, irreverente, corrosivo e devorador — mais próxi-mo do antropófago de Oswald de Andrade — no qualprevalecem, apesar dos contratempos da história, oanseio do conhecimento e da liberdade absoluta.Este ser contraditório, que configura a imagem doamericano para Lezama, é representado sobretudopela figura do Senhor Barroco, produto de uma políti-ca subterrânea da contraconquista e primeiro a reali-zar a síntese hispano-indígena e hispanonegróide queirá caracterizar nossa cultura. Deixando de lado tantoas teorias indigenistas que situam o início de nossasmanifestações artísticas no período anterior ao desço-brimento, ou a historiografia nacionalista, que fixavano Romantismo o nosso nascimento literário ou artís-tico, Lezama afirma que as artes latino-americanassurgiram sob o signo do barroco, e chega a propor, nãosem certo exagero, que o verdadeiro barroco se realizaem sua plenitude, no Novo Mundo, "desde a vidacotidiana até as mais elaboradas formas artísticas". Éno barroco que está, segundo Lezama, o nosso autènti-co começo", que ilustram os artistas populares: osanônimos das catedrais peruanas e mexicanas ou daspinturas cusquenhas, os legendários Kondori e Aleija-dinho, os literatos da elite vice-reinal e a grandeSenhora Barroca, Sor Juana, entre outros.

A importância que confere Lezama Lima ao barro-co não pára, contudo, aí. Mais do que um começo, obarroco é um modus vivendi, tarto na PenínsulaIbérica quanto na América Latina, mas que comportanesta última um sentido especial: "Em todo america-no", diz Lezama, "há sempre um gongorismo manso,que explode o seu verbo quando passa o vinho, confor-tável, não trágico como o espanhol, no dia do batismoingênuo ou quando naufraga deliciosamente em afetosaljofarrados." Assim, Lezama postula a projeção dobarroco colonial para a época contemporânea, atravésda metáfora de um banquete de iguarias, e antecipa atese da continuidade do barroco na literatura america-na da segunda metade do século XX, que nos anos 60 e70 ganharia notoriedade com Alejo Carpentier e Seve-ro Sarduy.

O barroco é, para Lezama, um estilo-síntese, amai-gamado, avesso à lógica racionalista e, por isso, pró-prio para expressar, pela via autêntica da poesia, alegitimidade do devir americano, que resgata a tradi-ção ocidental de origem mediterrânea e, reinscreven-do-a em outro contexto, ao lado de culturas distintasde origem indígena ou negróide, realiza uma sumacritica no sentido mais profundo do termo. Ele é aindao estilo do próprio autor, o estilo de que Lezama Limase serve para transmitir-nos, com a energia e originali-dade que lhe são próprias, esta sua A expressãoamericana, que não pode passar despercebida, não sóaos setores especializados, como a qualquer possívelinteressado em uma reflexão profunda e madura emtorno do nosso ethos cultural.Eduardo F. Coutinho è ensaísta, critico literário e professor de LiteraturaComparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Lezama Lima.Tradução de Irlemar Chíampi. Brasiliense 190• Cz$1.450,00.

Eduardo F. CoutinhoEPOIS do sucesso da tradução (1987) do

w_m romance Paradiso (1966), a Brasiliense traznovamente à cena a figura do cubano Leza-ma Lima, com a tradução do livro A expressão ameri-cana. Além da tradução, em edição crítica minuciosa-mente comentada, resultado de cuidadoso confrontoentre a edição princeps (Havana, Instituto Nacional deCultura/ Ministério de Educación, 1957) e os manuscri-

tos do autor, encontráveis hoje na Bibliolteca NacionalJosé Marti, em Havana, a edição inclui também umsubstancial ensaio, de grande rigor teórico-crítico —

A história tecida pela imagem" — em que a professoraIrlemar Chiampi discute os principais aspectos da teselezamiana, situando-a em seu contexto histórico-filosófico e tornando-a acessível a um público amplo,não restrito ao âmbito acadêmico.Em janeiro de 1957, quando Lezama Lima (1910/76)

proferiu, no Centro de Altos Estudos do InstitutoNacional de Havana, as cinco conferências que maistarde integrariam seu livro A expressão americana, odebate em torno da questão da identidade culturallatino-americana, que se desenvolveu de modo bastan-te acirrado por mais de um século — tendo constituídoinclusive verdadeira tradição —, parecia haver-se ate--nuado com o reconhecimento consensual da mestiça-gem como o nosso traço diferenciador por excelência, osigno que nos distinguia tanto dos particularismosetnocentristas dos europeus quanto da homogeneida-de da América anglo-saxônica. No entanto, LezamaLima, sem contrariar o ideologema vigente da "Améri-ca mestiça", vem acrescentar alma nova ao debate,,superando, no panorama ideológico do discurso ameri-canista, os empréstimos e afinidades com aquela tra-dição.

Concebendo seu texto não como obra de historio-grafia, mas como ensaio poético, mais próximo de Olabirinto da solidão (1950), de Octavio Paz, que damaioria da ensaística referida, Lezama Lima deixaclaro de início que não lhe interessa investigar o Ser,ou a essência do homem americano, nem o seu correia-to, a Origem, mas construir uma visão histórica dire-cionada não pela razão — que só leva a um dever sermas por um outro logos: o logos poético. E articula oseu discurso através do contraponto, ou "tecido entre-gue pela imagem", técnica eminentemente metafóricaque, em vez de apresentar os fatos culturais america-nos por uma relação de causa-efeito, ratificando umaprogressão evolutiva, "se move, erraticamente, paradiante e para trás no tempo, em busca de analogiasque revelem o devir" (Chiampi).

Embora a técnica adotada para fornecer uma visãohistórica pelo filtro da imagem não seja nova (ela estána base de qualquer exercício de critica comparativis-ta), Lezama confere-lhe significado especial ao asso-ciar, mediante a analogia, traços ou partículas detextos extraídos de uma totalidade com outros frag-mentos de uma outra totalidade. Assim, por exemplo,mitemas do Popol Vuh maia são postos em analogiacom retalhos da Bíblia; e o Primero sueno, de SorJuana Inés de la Cruz, é contraponteado com as idéiasescolásticas sobre o corpo ou com o tempo das Soleda-des gongorinas. A analogia em Lezama é fundamental-mente poética, impedindo qualquer hierarquizaçãoentre seus elementos e muito menos o estabelecimentoda identidade entre suas formas. Sendo estas aproxi-madas por uma relação de contigúidade periférica, aassociação só pode revelar similitudes ao lado dediferenças.

Mas esta "fábula intertextual" com que se tece olivro de Lezama, resultado do diálogo estabelecidoentre os textos americanos e os de outras culturas, éapenas um dos planos da estruturação do ensaio. Emoutro plano, que se pode designar de sintagmãtico,Lezama constrói, nas palavras de Irlemar Chiampi,uma fábula intratextual em que a série dos contrapon-tos forma um relato do nosso devir". Aqui são ospróprios textos americanos que dialogam entre si,

Trecho

^5* SSE barrocoJBnJI nosso, quesituamos nos fins doséculo XVn e ao longodo xvm, mostra-sefirmemente amistoso daIlustração. Em ocasiões,apoiando-se nocíéntiflcismo eartesiano oantecede. Os quinhentospolêmicos volumes queSor Juana tem em suacela, que a devoçãoexcessiva do PadreCallsja fez ascender a4000; muitos "preciosos eraros Instrumentosmatemáticos e musicais",o aproveitamento que fazpara Primero snefio, daquinta parte do Discursodo método; oconhecimento da ArsMagna, de Kircher (1671);onde se volta às antigassúmulas do saber de umaépoca, tudo isso leva oseu barroquismo a umafã de conhecimentouniversal, científico, que

a aproxima daIlustração. No amigo damonja jerônima, DomCarlos de Sigüenza yGóngora, a linguagem ea apetència de física ouastronomia cintilamcomo a cauda de Juno.Figuraextraordinariamentesimpática, deincontenível curiosidade,de perdulário inveterado,de batina apaixonada,une a mais florida pompado verbo culto e o maiscuidadoso espiritocientífico. Seu "Manifestofilosófico contra oscometas", sua "Libraastronômica", Justificamcom a surpresa dosnomes, a inovação doverbo poético e o afã doconhecimento físico, dasleis da natureza, que váomais além da naturezacomo tentação paradominá-la como o DoutorFausto.

Idóias/JORNAL DO BRASTL/P. DF .tttt 1000

EXÇLXJSAO.

Exilados

Uma casa para o Sr. Biswas, de V.S.Naipaul. Tradução de Paulo HenriquesBrito. Companhia das Letras,528 páginas; Cz$ 3.350.

Paulo Roberto Pires

Escritor

estrangeiro, aquele per-manentemente desenraizadode seu contexto cultural ou de

sua própria língua, eis uma presençaconstante na produção literária contem-porânea. Tal condição não indica umaescola ou uma tendência estética, masum estado de coisas, condições de criaçãopeculiares que marcam a obra de autorestão díspares quanto Samuel Beckett eMilan Kundera.

O olhar do estrangeiro dentro de seupróprio meio é o traço marcante de Umacasa para o Sr. Biswas, romance em queo escritor trinidadeano de expressão in-glesa V. S. Naipaul busca o sentido e aforma da própria estrangeiridade em re-cordações de sua infância. Grande suces-so internacional, este romance de fortestraços autobiográficos filia Naipaul à pa-radoxal pátria dos despatriados.

= ROMPIMENTO

Agrilhoãdos

Grades de ouro.de Vita Sackville West.Tradução de Maria Adelaide Amaral.Globo, 236 páginas; Cz$ 1.580.

Lionel Fischer

ÃO muitos os exemplos de ar-tistas que, embora tenham cria-

rrw_ do obras significativas, acaba-ram se perpetuando mais em função desuas extravagantes ou complexas perso-nalidades. Assim, ainda que não se possanegar valor aos seus poemas, relatos deviagens e romances, a inglesa Vita Sack-ville-West jamais será esquecida, sobretu-do por ter tido a ousadia de viver exclusi-vãmente em consonância com seus pró-

RADICALIDADE

Deformados

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IhjÊTÍH

prios anseios, numa época em que taisanseios eram encarados como uma im-perdoável afronta aos bons costumes.

Além de assumir publicamente suahomossexualidade, Vita fazia questão dese- vestir como um homem; e, quandoparecia esgotada sua cota de ousadia,anunciou seu casamento com um austerodiplomata. Austero e... homossexual. E,para perplexidade geral, o casal teve doisfilhos, um dos quais, Nigel Nicolson, foifleumático o bastante para escrever olivro Retrato de um casamento, no qualrelata sem constrangimento a modernís-sima relação dos pais.

Mas esqueçamos por ora a singularpersonalidade que levou Virginia Wolf aescrever seu célebre Orlando — ao queconsta, ambas mantiveram um longo ca-so amoroso — e examinemos Grades deouro, publicado em 1930, quando VitaSackville estava com 38 anos e no auge desua fama.

O templo do Pavilhão Dourado,de Yukio Mishima. Tradução de ElianaSabino. Rocco, 242 páginas; Cz$ 1.750.

Liliane Heynemann

UBLICADO no Japão em 1956e lançado dois anos depois no

Ocidente, O templo do Pavi-ihão Dourado foi o livro que consagrouMishima como o maior escritor da novageração japonesa. Considerado por gran-de parte da crítica como a obra-prima doautor, esse romance de cunho filosóficofoi filmado duas vezes: no Japão, dirigidopor Kon Ichikawa, e posteriormente co-mo uma das seqüências do filme Mishi-ma, uma vida em quatro capítulos, dePaul Schrader.

Inspirado num fato real (o incêndio doKinkakugi, santuário zen-budista do sé-culo XV, provocando por um monge psi-copata, em 1950, o romance põe na mesa,com raro talento, as questões estéticas eexistenciais que compõem o cerne daobra e da vida de Mishima, escritor que

O Sr. Biswas é flagrado, do nascimen-to à morte, em sua luta constante paraintegrar-se à sociedade na qual vive. So-frendo um crescente processo de exclu-são, sua vida encontra o único sentido nacompra de uma casa, a conquista de umterritório onde pudesse criar algum tipode identidade. Sua maior preocupaçãoera "ter vivido sem sequer apoderar-se deum pedaço de terra; ter vivido tal comonasceu, supérfluo e amontoado".

Naipaul não recorre a qualquer rebus-camento estilístico para narrar a trajetó-ria do Sr. Biswas. A narrativa é seca eimpessoal, aproximando-se por vezes daforma de um relatório em que o protago-nista é tratado formalmente como "se-nhor" mesmo durante a infância, revelan-do assim outra forte característica dotexto, o contraponto irônico.

Os sofrimentos do Sr. Biswas resultamem uma tragicomédia ramificada na ba-nalidade do cotidiano, tendo como perso-nagens pessoas humildes transfiguradasem verdadeiros clowns, que divertem osque estão à sua volta com a sua absurda eprogressiva anulação. Mas, para essestrágicos da banalidade, qualquer ato, pormais insignificante, pode representar adefinição de suas próprias vidas. O exem-pio mais óbvio é o do próprio Sr. Biswas esua desejada casa, signo de estabilidade eafirmação sob os mais diferentes as-pectos.

O romance é uma análise ferina daaristocracia inglesa do início do século.Estruturado de maneira simples, o enre-do se concentra no jovem duque Sebas-tian, herdeiro de uma colossal fortuna,mas também de uma enorme carga depreconceitos, vícios e deformações.

Sem saber ao certo como se conduzir,já que a herança o inquieta e amedronta,num dado momento ele é confrontadocom Anquetil, um aventureiro explora-dor de regiões distantes, que em poucashoras de convivência planta no seu cora-ção, e no de sua irmã Viola, sementes dedúvidas, levando-os a questionar os valo-res que haviam assimilado.

A jovem consegue rapidamente liber-tar-se de seus grilhões aristocráticos einicia uma nova vida. Sebastian, entre-tanto, continua a se debater em sua pri-são dourada, procurando se encontrar —sempre por meio de relacionamentos afe-tivos — através de pessoas de seu próprio

vivenciou da forma mais radical os aspec-tos trágicos da contradição entre um Ja-pão tradicional e sua irreversível ociden-talizaçáo. Essa ambigüidade aparece naprópria estrutura do texto, que foi descri-to pelo autor como "Ogai combinado comThomas Mann". Ao perfeito domínio danarrativa, soma-se uma inquietante alter-nância de violência com suavidade, aliásuma característica presente em toda obrade Mishima."A beleza, tudo que é belo, eis aí meusmaiores inimigos" diz Mizoguchi, perso-nagem central do livro. O templo, símbo-lo desse ideal estético que obceca o mon-ge desde a infância, torna-se parte de seucorpo, e destruí-lo, uma necessidade vi-tal. Em Mishima, a palavra e ação seligam sempre. Não por acaso Mizoguchi éum gago rejeitado pela sociedade, assimcomo seu amigo Kashiwage, com quemtrava diálogos magistrais, é um aleijado.Essas deformidades são exaltados como"sinais dos eleitos", na medida que osafasta do convívio humano. Mishima dis-tingue duas formas de poder: o domíniopela palavra, através da literatura, e aguerra. É curioso observar que ele tentouexercer as duas: como escritor e comochefe de um exército bufo de extrema-direita. No entanto, a desastrosa partici-paçáo do Japão na II Guerra Mundial,descrita no romance, deixa sua personali-

O pano de fundo dessas pequenas mi-sérias é a caótica ilha de Trinidad, terranatal do autor, retratada sem qualquerafeição como um meio adverso que pro-move exclusões involuntárias e suscita oexílio consciente dos que não suportam opouco que lhes é oferecido — como nocaso do próprio Naipaul, que há 37 anosvive na Inglaterra. Esta postura criticalhe valeu inúmeras reprovações de inte-lectuais, que identificavam sua visão co-mo pretensamente superior e desrespei-tosa em relação a seu próprio país.

Mas o principal interesse do romancenão está na sua aguda percepção dadesordem social e política. Não se trataaqui de nacionalismos, e sim de pequenose significativos exílios. Antes de buscar asátira, Naipaul pretende reconstituir adecadência ética e moral de indivíduoscomo o Sr. Biswas, personagem inspiradoem muitas características de seu própriopai. í"Entre todos os meus livros, é desteque me sinto mais próximo", explica Nai-paul no prefácio desta edição. E pratica-mente impossível dissociar a exclusão doSr. Biswas da visão de mundo e da pró-pria vida de um autor que busca umavisão da deriva, livre de compromissoscom uma realidade referencial e desprovi-da de qualquer intenção de universalida-de. A pròsa de V.S.Naipaul funciona co-mo diário de bordo de um eterno desen-raizar-se crônica de múltiplos exílios.

meio, máis tarde com uma típica repre-sentante da classe média, e finalmentecom umá artista boêmia.

Tendo fracassado em todas as tentati-vas, Sebastian capitula e admite que ja-mais conseguirá escapar ao destino se-nhor quase feudal, habituado à hierar-quia e ao exercício do paternalismo. Noúltimo momento, porém, um novo encon-tro com Anquetil faz renascer nele a espe-rança de que talvez ainda lhe seja possí-vel transcender a própria miséria existen-ciai.

Vita Sacville sempre transitou comtotal desembaraço pelos salões aristocrá-ticos. Embora escandalizasse, ninguémresistia âo magnetismo de sua personali-dade, da mesma forma que poucos per-maneciam imunes à contundência e origi-nalidade de suas idéias, que, como se vêneste romance, incitavam à liberdade erenegavam a hipocrisia.

dade entre irônica e indiferente. Mizogu-chi crê que toda a cidade de Quioto,inclusive o Templo, será exterminada nofim da guerra, e a destruição da beleza osatisfaz como uma composição perfeita,assim como a imagem do pavilhão refleti-da no lago lhe parece mais bela do que o

objeto real. O fascínio pelo mundo dasrepresentações, que se estende também àviolação do sagrado e a um erotismopreso à idéia da traição, é coerente nãoapenas com o niilismo de Mishima, mastambém com o ensinamento zen citadopor Mizoguchi: "Se encontrares Buda,mata-o, se encontrares teus pais, mata-os, se encontrares a verdade, mata-a. Sóassim serás libertado." O templo era ametáfora da verdade insuportável e abso-luta. Impedia o sexo e a palavra, anulan-do Mizoguchi numa contemplação autis-ta onde nada mais cabia. É esse universoque Mishima intenta destruir, "pois eraclaramente impossível alcançar a eterni-dade com uma das mãos e a vida com aoutra".

À parte a ideologia nacionalista deMishima (que lhe custou a perda do prê-mio Nobel, para o qual foi indicado), OTemplo do Pavilhão Dourado, juntamen-te com a tetralogia Mar da Fertilidade,asseguram seu lugar como um dos maio-res escritores contemporâneos. Seu esti-lo, influenciado por grandes autores oci-dentais, tornou-o acessível fora do Japão.E não há dúvida de que ele conseguiu,com sua obra, resolver o dilema de Mizo-guchi, dividido entre o desejo e a morte.Pois se o zen é a abolição das particulari-dades, Mishima, com sua palavra, toca oabsoluto.

4 Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1988

D

FRATURA

Vícios

privados,

virtudes

públicas

A metade boa do homem pode ser

tão insuportável quanto a má

O visconde partido ao meio, de ítalo CclIvítlo.Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho.Nova Fronteira, 104 páginas; Cz$ 1.260

Léo Schlafman

O final do século XVII, em algum lugar daBoêmia, em plena guerra austro-turca, ovisconde Medardo di Terralba levou um tiro

de canhão e voou pelos ares. Na sua reconstruçãocirúrgica, tomou-se dois viscondes independentes, coma peculiaridade de que os aspectos bons se concentra-ram num deles e os aspectos maus ficaram no outro. Éuma espécie de recriação, a la Stevenson, do mito do Dr.Jekyll e Mr. Hyde na época da Toscana medieval.

Esta é a idéia central de O visconde partido ao meio,primeiro volume da trilogia Os Nossos Antepassados, deítalo Calvino. No volume seguinte, um jovem barão serebela contra a disciplina de família e sobe a uma árvoreonde vive até o final de seus dias, enquanto o iluminismodo século XVin abria as porta à idade moderna. Novolume final, um cavaleiro inexistente, só armadura, noRenascimento, estabelece um contraste com seu escu-deiro que tem corpo mas não consciência.

Este constante jogo inventivo, recriando histórias deépoca longíquas, com uma enorme contaminação defantasia, deixa transparecer quanto o homem contem-porâneo continua presente nos fantasmas das crônicasimpossíveis e exageradas das estantes empoeiradas.Numa nota de 1960 (O visconde partido ao meio é de1952) para explicar os processos narrativos da trilogia,Calvino afirma que o seu visconde, dividido, mutilado,incompleto, inimigo de si próprio, pode ser o homemcontemporâneo que Marx chamou de alienado e Freudde reprimido — aquele que perdeu a antiga harmonia.

Os dois viscondes retornam à terra natal, um delespraticando o bem e o outro o mal, cada um achando quese as coisas inteiras pudessem ser partidas ao meiotodos teriam possibilidade de sair de sua unidade obtu-sa e ignorante. Em outras palavras: o encontro de doisseres no mundo é uma dilaceração. Mas a atividade dosdois viscondes, o bom e o mau, acaba comprovando quea metade boa, por sua mania reformadora, pode ser tãoinsuportável quanto a má. Ao final, depois que ambas sebatem em duelo e se ferem, um doutor as recostura, e ovisconde volta a ser inteiro, "uma mistura de maldade ebondade, ou seja, aparentemente igual àquele que eraantes de ser partido ao meio". E a vida na região reentrano eixo. Os habitantes esperavam que então surgisseuma época de felicidade maravilhosa: "Mas é claro quenão basta um visconde completo para que todo o mundose torne completo."

A história seguinte, a do barão empoleirado, apre-senta a tentativa do homem de se realizar através deuma árdua disciplina voluntária: a vida nas árvores.Calvino assinala que vivemos hoje num mundo de nãoexcêntricos, de pessoas cuja mais simples individualida-de é negada, tanto estamos reduzidos a uma abstratasoma de comportamentos preestabelecidos. O problemahoje não é mais a perda de uma parte de si próprio, é aperda total. O barão empoleirado foi escrito em 1957,quando Calvino se desligou do Partido Comunista logodepois da invasão da Hungria. Ele preferiu recuar naHistória, escolhendo o século XVIH, época das luzes e doracionalísmo filosófico, quando todas as idéias de reno-vação pareciam abater o obscurantismo dos séculospassados em nome de princípios definitivos. Segundo

Giacinto Spagnoletti (La letteratura italiana dei nostrosecolo) a resposta de Calvino à invasão húngara está nasentrelinhas. É a mensagem da contestação. Depoisvieram as lutas estudantis de Berkeley, o maio de 63:está tudo previsto no livro.

Com O cavaleiro inexistente chegamos ao homemartificial, aquele que não tem mais atrito com nada.Calvino atinge aqui a perfeição abstrata, a dissoluçãocompleta do homem, tendo como pano de fundo umaépoca cavaleiresca. Agilulfo, privado de individualidadefisica, e seu fiel escudeiro Gurdulú, privado de individua-lidade de consciência, encarnam o drama moderno davida racionalizada até a despersonalização. A história énarrada, com pena de ganso, por uma monja numconvento que áo final revela ser a guerreira Bradamanteeternamente apaixonada pelo cavaleiro inexistente. DizCalvino na nota de 1960; "Dei-me conta, avançando notrabalho, que todos os personagens se assemelham,movidos pela mesma trepidação, e também a monja, apena de ganso, a minha caneta, eu próprio, todos éramosa mesma pessoa, a mesma coisa, a mesma ânsia, amesma busca insatisfeita".

Roland Barthes foi um dos primeiros a perceber queítalo Calvino é um pensador cujas narrativas, da manei-ra como são construídas, estão bem próximas da estru-tura da justa, do combate-jogo, da estratégia. Seus livrosse afinam com o gosto pela Idade Média e, no fundo, oque mostram são torneios extremamente complicados,bem menos simples do que os que se realizavam deverdade na Idade Média. "Há nele uma espécie dedesenvolvimento e fascínio pela estratégia, uma combi-nação ilimitada de possibilidades, de operações e demanipulações. Embora o conteúdo de seus livros nãoseja diretamente político, faz-me pensar numa espéciede narrativa política, de política-forma."

O grande modelo de Calvino é o Orlando fürioso deAriosto, que canta "as mulheres, os cavaleiros, os tor-

neios, os amores e os feitos heróicos". Ariosto é a fusãodo espírito cavaleiresco com a temperança clássica. Aconciliação era o próprio caráter do Renascimento.Ariosto pregava a igualdade de direitos do homem e damulher, a santidade do casamento, a paz entre ospríncipes europeus, a libertação da Itália dos estrangei-ros e... a cruzada contra os turcos. O motivo fundamen-tal do Orlando furioso é o contraste entre o indivíduoconsciente de sua vontade, de seus ideais, e uma fatali-dade cósmica que o agarra e à qual está secretamentesubordinado.

Calvino, num dos ensaios de Una pietra sopra,comentou que Ariosto vê as coisas através da ironia e dadeformação fantástica, mas jamais torna mesquinhas asvirtudes fundamentais que a cavalaria exprimia, jamaisabaixou a noção de homem que anima aqueles aconteci-mentos, mesmo quando parecia transformar tudo emjogo colorido e dançante. Ariosto ensina como a inteli-gência viva, a fantasia, a ironia, o cuidado formal, podemfazer parte de uma concepção do mundo e servir paraavaliar melhor as virtudes e os vícios humanos. Sãolições atuais, necessárias nesta época de computadorese vôos espaciais. Uma energia voltada para o futuro, nãopara o passado.

Na Itália, Alberto Asor Rosa já chamou a atençãopara a natureza moral da inspiração calviniana, que erao verdadeiro fator de continuidade e coerência de suapesquisa ficcional, desde O atalho dos ninhos de aranha(fase inicial, neo-realista, mas não muito, refletindo aexperiência de partigiano na II Guerra Mundial), pas-sando pelos jogos medievais de Os Nossos Antepassa-dos, até chegar à especulação filosófica pura de Paio-mar. Calvino é um escritor moral, mas não no sentido deque sugere valores ou aponta objetivos; o escritor moralnão põe para si mesmo o problema de dizer qual é o bemou qual é o mal. O mundo, exposto diante de nossosolhos, tem a cada momento o seu reverso. A quemobserva só resta o impulso para o saber e para ocancelamento do saber, para crer e para não crer.Literatura e filosofia são concebidas por Calvino comoum sistema único de escrita que compreende o sonho e adiscussão do sonho. Como disse em Se uma noite deinverno um viajante, "o livro que busco é aquele que dásentido ao mundo depois do fim do mundo, o sentido deque é o fim de tudo o que está no mundo, que a únicacoisa que está no mundo é o fim do mundo".

No Visconde partido ao meio, o carpinteiro Pietro-chiodo constrói obras-primas de carpintaria e mecânica,forcas e instrumentos de tortura aperfeiçoadíssimos,sempre preocupado em náo pensar para que servem,assim como o cientista e o técnico de hoje constroembombas atômicas. O comentário aí é bem explícito. ElioVittorini já falou da capacidade de Calvino de se orien-tar em várias direções, e não apenas como alternativatemática, mas como possibilidade de alimentar emsentido fabuloso o seu realismo e em sentido realístico oseu amor pela fábula. A trilogia, sob esta ótica, estácheia de alusões à guerra fria, embora ambientada emséculos passados.

Paul Valéry, citado por Calvino em outro lugar,apostava numa revanche da ordem mental sobre o caosdo mundo. Mas é no breve tempo da vida real, e náo notempo flutuante do sonho, ou no tempo cíclico e eternodo mito, que se decidem os destinos.

Léo Schlafman á redator do JORNAL DO BRASIL

Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1988 6

mi sEimiisrÁRio

O milênio crixe

Durante vários meses, pensadores , _

brasileiros e estrangeiros tentarão antever o que será a ciência,

a economia e a política na virada do século

Wilson Coutinho

U

M potente telescópio será insta-lado, a partir de segunda-feira,na Universidade Estadual de

Campinas, interior de São Paulo. O ce-nário que pretende apreender é o futuro,o século XXI, a nova ciência, um novopensamento social, uma nova ética.Com o título geral de Brasil: séculovinte e um, a Unicamp discutirá, a cadamês, a economia, a tecnologia, a políticae a cultura. Até sexta-feira, gente comoo sociólogo Alain Touraine, o lógico-matemático e dissidente soviético Ale-xander Zinoviev, o cientista político po-lonês Adam Przworski, Perry Andersonda New Left Review, o biólogo StephenJay Gould, da Universidade ae Harvard,e o sociólogo francês Edgar Morin, entreoutros, estarão juntos a fim de desven-dar a virada do século.

Doze anos antes do século XIX aca-bar podia-se viver numa esperança in-contida. Havia uma risonha possibilida-de de que, afinal, tudo daria dando cer-to. A ciência se desenvolvia a todo vapor(não se estimava que tal otimismo seriaperturbado por Hiroxima); a política erauma região da utopia, com Marx e seusadeptos carregando a bandeira doigualitarismo.

Veja o que acontecia ha cem anos:um certo Nikola Tesla construía o motorelétrico, que passou a ser fabricado porGeorge westinghouse; Eastman tinha

aperfeiçoado a câmara Kodak e Dunlopinventara o pneumático para carros. Umano antes Goodwin patenteara o filmecelulóide. Ou seja, em pouco mais de umano o futuro se desenhava com geladei-ras, automóveis rodando as estradas epessoas fazendo fila na porta dos cine-mas. O que já estava embutido há umséculo pode acontecer, e era previsível.

Agora, a doze anos para o século XXfindar, o que se espera? "O sécu-lo nasceu sob o signo da espe-rança e irá acabar sem nadadisso", constata o sociólogo Lu-ciano Martins, coordenador doprimeiro seminário da série, quetem o título geral de Tenden-cias atuais.

Pode-se sentir o pulsar donovo século. A invasao da ele-trônica, os novos paradigmasda ciência, o desvendamentocompleto da matéria, o controledo código genético — que, emtese, pode produzir replicado-res, novas teorias do comportamento apartir da identificação do gene da esqui-zofrenia etc.

Não se pode afirmar que tudo estejabanhado de pessimismo, mas a paisa-gem está mais para Blade Runner, ocult movie da Ridley Scott, do que parao Encouraçado Potenkin. "O século nas-ceu rico de utopias, viveu uma época decontra-utopias e termina sem utopia ne-nhuma", diz Luciano Martins, aponta

Carnaval na sociologiaO início dos

anos 80, nãoexiste nenhuma representa-ção dominante da vida social.As ideologias políticas, e emparticular as nacionais, quedefiniam o ator social sobre-tudo como cidadão e procla-mavam que o aprofundamen-to da ação coletiva e a con-quista do poder comanda-riam a liberação pessoal, aca-baram por desmoronar e nãosuscitam mais que indiferen-ça ou rejeição. Logo, impõe-sea necessidade de substituiresta representação ou rejei-ção da vida social por umaoutra. Afastamos, então, astentativas ilusórias para ana-lisar o ator social fora de todareferência ao sistema socialou, inversamente, para des-crever um sistema sem ato-res. A primeira, que tem co-mo forma ideológica o libera-lismo, reduz a sociedade aomercado. Idéia que se chocacom evidências contrárias: omercado é limitado pelos oli-gopólios, as pressões políti-cas, as intervenções públicas,as solicitações não vendáveis,

que esta referência pseudo-econômica tornou-se rapida-mente mais embaraçante queútil — bem que ela tenha umpapel crítico importante con-tra as ilusões coletivistas doperíodo precedente. A segun-da toma a forma não menosconfusa de um sistematismo,que é sempre uma forma ex-trema de funcionalismo, se-gundo a qual o sistema socialse adaptaria por homeostaseàs flutuações de seu ambien-te, mas que se volta, por ve-zes, contra ele mesmo, reco-nhecendo, notadamente nateoria geral dos sistemas, queo próprio dos sistemas huma-

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nos é ser aberto, produzir etransformar os seus própriosfins.

Mas difícil é, talvez, resis-tir à tentação de um pensa-mento pós-histórico. Nesseperíodo em que os mais anti-gos países industrializados,sentindo perder velocidade eprivados de suas antigas he-gemonias, duvidam delesmesmos, compreende-se aatração que pode exerceruma sociologia da crise per-manente, ou mesmo a fasci-nação da idéia de decadência.A procura do prazer, mastambém a diferença, o eféme-ro, o encontro mais do que arelação, a idéia de uma socie-dade puramente permissiva,dão ao pensamento, como ascondutas sociais de nosso te-moo, um estímulo, uma exci-tação um pouco forçada, lem-brando os carnavais que, jus-tamente, reaparecem no meiode nossos invernos, após umaausência secular."

Alain TouraineDo livro Le retour de 1'acteur: essaide sociologia, do sociólogo francêsAlain Touraine

uma das tendências deste fin-de-siècle.Diante de tanta turbulência, de um la-do, e marasmo, de outro, constatado ofim das ideologias diagnosticado pelonorte-americano Daniel Bell, o final dasteorias teleológicas de progresso, resta apossibilidade de se dar uma parada afim de pensar o que está ocorrendo.

Esta, pelo menos, foi esta a idéia doreitor da Universidade Estadual de

Campinas, Paulo Renato CostaSouza, cansado com um paísque vive há anos batendo namesma tecla: a inflação e a dívi-da externa. "Achamos

que mui-tos temas estavam sendo aban-donados por completa falta dedebate. Nós queremos saberqual a economia do futuro, co-mo se comportarão as novasestruturas de classe, como se-rão arte e a cultura", inquieta-se Paulo Renato.

-—: Assim, o primeiro seminárioLuciano Martins ger£ sobre as Concepções dahistória e representação do futuro, basi-camente uma discussão sobre o legadodo marxismo, do liberalismo e do funcio-nalismo. Na terça-feira, irá para debatea evolução interna do capitalismo e dosocialismo, tema que naturalmente tocaem questões como a representação elegitimidade no capitalismo tardio e aatualidade da glasnost e da perestroika.Quarta-feira estarão em alta as mudan-ças nos paradigmas do conhecimento danatureza, do xenômeno da vida e docomportamento humano, tendo comohorizonte os grandes desafios da ciênciano próximo século. Sexta-feira, final-mente, serão debatidas as tendências naeconomia internacional e o seu impactosobre as relações do poder em planomundial. Pronto para se transformarnuma das vedetes do evento está AbelAganbenguian, autor do livro Perestroi-ka, le double défi soviétique e um dosbraços direitos de Gorbachov. Se vier (asua presença não foi confirmada) traráno mínimo novidades sobre a conferên-cia extraordinária do PCUS, que se rea-liza em Moscou.

Outra idéia é abrir no Brasil umajanela para o mundo. Luciano Martinsobserva que o país incorpora rapida-mente os modismos, mas fica fechadopara a informação. E, no entanto, ascoisas estão se movimentando e emcrescente velocidade. O Japão passou aser a principal economia do mundo e,algo impensável no pós-guerra, há hojeno Estados Unidos investimentos es-trangeiros diretos da ordem de 183 bi-lhões de dólares. "Nós queremos saberse estas transformações são conjectu-rais ou estruturais, o que implicaria nu-ma nova ordem economica , diz Lúcia-no Martins. E possível que haja maisperguntas do que respostas. Mas quemachou em 1900 que a formulação dateoria quântica por Max Plank iria dese-nhar o século XX acertou e em cheio. Oscérebros que estarão em Campinas —quem sabe — já podem ter dado a viradado milênio que nos espera.

6 Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1988

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espera

5^. Entre macro e micro

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f / / VA / / \ Wi 11 ta macro, e incluimos neles os tema nao poderia mais ser man-f / / VA / / \ v\ 11 escritos de Marx na Franga de tido e mudangas alternativas pa-1/ / VA / / \ \^\ |' 1848 a 1852, bem como a recente ra a democratizagao nao seraoV / VA / / \ anilise de Juan Linz a respeito mais possiveis?"/ / \\\ \ / \ WS, dos regimes democr&ticos, ten-g / VA ' / * ^ dem a enfatizar o comportamen- Extraido do artigo de Adam Przeworski,f/ \^\ / \ S S to estrateelco de personagens pensador polones, na coletanea Transi-I \\\ (_ poiiticos envolvidos em situa- tions from authoritarism rule Baltimore.

^ goes histdricas concretas. (...) Johns Hopkins University Press; 1986.11 — —Hustragao:

Arte JB sobre computer graphics de Fetter

Entre macro e microPortanto, desde que o número

de tais fatores podem ser bastan-te grandes e as instâncias para osucesso da transição para a de-mocracia muito infreqüentes,nos defrontamos com problemastáticos. Mas, eu pretendo fazeruma observação mais contun-dente, a de que fatores objetivosconstituem, na maioria das ve-zes, impedimentos para o que épossível numa situação históricaconcreta. Suponhamos que al-guém descubra um número defatores, que unidos contribuampara os padrões historicamenteobservados das transformaçõesdos regimes. O problema episte-mológico que aparece imediata-mente é: 1) algumas transforma-ções eram inevitáveis segundoessas condições; 2) as transfor-mações observadas foram única-mente possíveis dadas essas con-dições. Parece que o sufrágio uni-versai foi estabelecido na EuropaOcidental quando a proporçãoda força de trabalho empregadafora da agricultura excedeu a50%. Estamos inclinados a consi-derar que este mágico início foiconquistado quando o velho sis-tema não poderia mais ser man-tido e mudanças alternativas pa-ra a democratização não serãomais possíveis?"Extraído do artigo de Adam Przeworski,pensador polonês, na coletânea Transi-tions Irom authoritarísm rvle, Baltimore.Johns Hopkins University Press; 1986.

• • gr m primeiro problemadiz respeito à estra-

tégia da pesquisa. Estudos sobreas transformações do regime ten-dem a ser de dois tipos; algunspartem do ponto de vista macro,focalizando condições objetivas,e falam a linguagem da determi-nação. Outros tendem a focalizarpersonagens políticos e suas es-tratégias, enfatizando seus inte-resses e percepções, para formu-lar questões em termos de possi-bilidades e de escolhas. Investi-gações do ponto de vista macro,das quais a de Barríngton Mooreé provavelmente o protótipo,tendem a enfatizar as condiçõesobjetivas, em sua maioria econô-micas e sociais, negligenciandoas questões da política dinâmica.Eles vêem as transformações po-líticas como determinadas e bus-cam descobrir os modelos de de-terminação através de generali-zações indutivas. Estes estudosdemonstram que a democracia éconseqüência do desenvolvimen-to econômico, das transforma-ções das estruturas de classe, au-mento da educação e coisas do.gênero. Estudos do ponto de vis-ta macro, e incluímos neles osescritos de Marx na França de1848 a 1852, bem como a recenteanálise de Juan Linz a respeitodos regimes democráticos, ten-

, dem a enfatizar o comportamen-to estratégico de personagenspolíticos envolvidos em situa-ções históricas concretas. (...)

Ilustração: Arte JB sobre computer graphics de Fetter

A ordem na desordem

SUBITAMENTE, em 1900,

uma formidável brecha seabriu nos fundamentos microfisi-cos da ordem. Contudo, o átomonão havia de forma alguma atraí-do a ordem física cessando de sero objeto primeiro, irredutível, in-divisível, substancial: Ruthefordhavia movido um pequeno siste-ma solar constituído de partículasgravitando em torno de um nú-cleo, tão maravilhosamente orde-nado quanto um grande sistemaastral. A ordem microfísica pare-cia então dever ser simétrica àordem macrocósmica, quandochegou o acidente. O vírus dadesordem, alimentado por Boltz-mann e Gibbs, vingou na microfi-sica com a noção descontínua dequantum de energia (MaxPlanck), e mergulhou no subsoloda matéria.

As partículas que aparecemnão podem ser mais consideradascomo objetos elementares clara-mente definidos, assinaláveis,mensuráveis. A partícula perde osatributos seguros na ordem dascoisas e as coisas na ordem. Ela seembaralha, se desassocia, de inde-

termina, se polidetermina sob oolhar do observador. Sua identi-dade se desloca, dividida entre oestatuto de corpúsculo e o de on-da. Sua substância se dissolve, oelemento estável toma-se umevento aleatório. Ela não temmais localização fixa e não equí-voca entre o tempo e o espaço.Uma delirante ebulição subatômi-ca de fótons, elétrons, prótons,desintegra tudo o que entende-mos por ordem, organização, evo-lução. É certo que tudo reentrarána ordem através da estatística. Ecerto que o átomo permaneceuma entidade organizada, um sis-

'¦¦¦.... ^

Edgar Morin

tema, que permite um formalismomatemático coerente. A desor-dem permanece, então, nos bai-xios microcósmicos. Aparente-mente, ela não aparece em nossaescala, seja na do espírito ou darealidade. É a realidade microfisi-ca que escapa ao nosso conceitode ordem porque ela escapa àordem dos conceitos, ou é nossoespírito que não concebe esta ou-tra ordem, a qual não pode passarpelo que chamamos desordem?

Ora, esta desordem está pre-sente no microtecido de todas ascoisas, sóis e planetas, sistemasabertos e fechados, coisas inani-madas ou seres vivos. De saída,ela é diferente da desordem ligadaao segundo princípio da termodi-nâmica. Não é uma desordem dedegradação e de desorganização.É uma desordem constitucional,que necessariamente faz parte daphisis, de todo o ser físico. Ela fazparte — mas como então? — daordem e da organização, não ten-do nem uma nem outra coisa".

Do livro La méthode I: La nature de Ianature, do sociólogo francês Edgar Morin.

Sutilezas dialéticas

C 6 tfl ARA compreender aB sociedade comunista

que realmente existe (é o caso daUnião Soviética) é necessário serum fino dialético. A dialética é ummétodo de reflexão bastante negli-genciado, cuja caricatura é objetode risadas dos esnobes e de imbeciscultivados, ou é o apanágio, sob amais vulgar e mais idiota forma, daideologia oficial. O desprezo que sedevota a ela é o primeiro obstáculosério no caminho do conhecimentodo comunismo real.

Hoje, uma quantidade imensade pessoas se Interessa pela socie-dade soviética (e mais geralmente asociedade comunista ou socialista),fala-se dela e 'se lhe consagra emlivros. Mas todos chafurdam numpântano de paixões cotidianas, devaidade e de interesses. Uns defen-dem esta sociedade ao preço daverdade; outros a criticam com amesma moeda. Uns a consideramcom um olhar daqueles que sofre-ram muito; outros com o olho dequem tem tudo a ganhar. Uns, ain-da, querem se dar ares de espíritofino e nobre, explorando um bomtema; outros, ainda, querem pegarum pedaço denunciando as feridasdesta sociedade; terceiros propõemprogramas de reforma e fazem crer

que o que desejam é possível e real.Ninguém, porém, quer olhar estasociedade simplesmente do pontode vista da curiosidade intelectual,evitando dar preferência a umadoutrina ou outra, manter-se emposições de tal ou tal categoria so-ciai (considerada progressista) e secuidado de não aviar nenhuma re-ceita de remédios contra os malefí-cios desta sociedade ou a edificaçãode não sei qual "verdadeiro sócia-lismo) (ou comunismo) com face,humana". Esta falta de curiosidadeintelectual é o segundo obstáculosério no caminho da compreensãodo comunismo real.

Quero tentar neste curto arti-go expor o ponto de vista de umdialético sobre a sociedade comu-nista real, um dialético que nãoconsidera de forma alguma esta so-ciedade como um bem ou um mal, enão prescreverá o que ela deve serconforme a sua demagogia políticaou a sua mania de grandeza. Ele atoma como um fato desinteressado,pelo menos digno de uma atençãointelectual perfeitamente desinte-ressada..."Extraído do romance Homo sovietlcus,co soviético Alexandre Zinoviev; Fans:Julliend. 1983.

Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1988

Como eles avaliam hoje 68

B Primeira constatação: erafundamental ser estudante.

Parece uma coisa engraçada,mas a maioria das liderançasnão tem vida de estudante.f.Ips $e isolam muito. Vão parao gueto. Segunda constatação:1968 não vai se repetir. Nãotem este papo de que a históriavai se repetir. Vão aparecermobilizações, lideranças, mas aconjuntura ê diferente. Nãoestão pintando golpes noBrasil. Os golpes no Brasil hojesão golpes de publicidade. Mas

sistema é sempre o mesmo.Temos de nos preparar paraesta nova relação. Eles semodernizaram. A nossa lutaprecisa se modernizar também.1968 ficou como um mito. Queprecisa ser trabalhado demaneira positiva.

Wittiam Alberto Campos

Foi uma geração muitoousada, a nossa. Podemos

ser criticados por muitos erros,menos o da omissão. Foi umageração que aceitou o desafio,desbravar um caminho. Ousoumuito a juventude de 68, e foium fenômeno massivo. Era?Jjpguma geração muito, politizada.Mesmo que as organbsaçõeéiigMcolocassem às vezes coisasmuito elevadas, nmita gente$3^iacompanhava. A gente via ascoisas, conhecia. Claro, nao W-*elaboramos uma teoriaadequada para a revoIucão;'ÍffSMas tínhamos uma posturapolítica, uma cabeça muitoaberta. Inclusive em valoreséticos, morais, não só emvalores políticos. Foi uma £aserica para a juventudebrasileira."

: José Genoínou

I Nós tinhamos uma posiçãopela violência. E

colocávamos isto nos discursos,defendíamos a luta armada nacidade e no campo e aformação de um exércitopopular. Defendíamosigualmente um governo dostrabalhadores ou um governopopular. Nunca me esqueçodesta nuance porque quandofalava governo dostrabalhadores, um setor meaplaudia, e quando diziagoverno popular, outros é quebatiam palmas. Para mim,tanto fazia, porque os doistermos se referiam a umgoverno que representaria osoperários, os camponeses, osassalariados, os parceiros, osestudantes, as donas de casa,etc."

Vladimir Pabncira

g Acho que o movimentoestudantil estava ali

ocupando um espaço que nãoera bem o seu. Ele ficousozinho, heroicamente,enfrentando tudo aquilo; brigacom a repressão, com aditadura, imperialismo.Brigando com os valoresdominantes, muito arraigados,um autoritarismo muito forte.A gente era muito jovem, eestava no centro de ummovimento de uma dimensãoque ia muito além do que nóspodíamos fezer. Veio o AI-5, nofinal de 68, e nos vimostotalmente perdidos. (...) Aúnica salda era à resistênciaarmada. Todas as lideranças de68 entraram para organizaçõesque empunhavam a bandeira

¦da libertação nacional através ¦

da guerra de guerrilhas. Láfomos nós.

Olga D'Are Pimentel

Hl O aristocratismo dentro dasuniversidades foi quebrado.

Os estudantes introduziram ojeans, uma roupa prática,barata, adaptada ao nossoclima. O cabelo comprido, e aíhouve uma reação muito forte.Quebramos o padrão de relaçãoentre o homem e a mulher, opapel secundário da mulher.(...) Quebramos a separaçãoentre o homem e a mulher nasala de aula, no lazer. Tambémhouve uma revolução na noção<ie revolução sexual, havia umarepressão muito grande àsrelações antes do casamento, oque é uma hipocrisia porque háa prostituição, a zona, ohomem sempre teve relaçãosexual antes do casamento noBrasfi. 'V"

José Dirceu de Oliveira

H Foi algo maravilhomiSSLançamos uma greve por

tempo indeterminado num&wjj,*,^momento em que o ME eni|§||jg

iseral estava no maior ; ^marasmo, numa aparenteapatia das massas^ Apelamosisozinhos para uma greve geralua qual nem os nossosjjrlndpais aliados do PC do Bou PCBR acreditavam. Pareciasuicídio. Mas a massa daquelapequena escola (700 estudantes:oão duvidou um momento.Pela primeira vez a greve ,mudava da forma no ME — aoinvés da escola vazia, o $$$•«Importante era mantê-la cheia.

naJean Marc Van der Weid

1968: a paixão de uma utopia, de Daniel Acivão ReisFilho e Pedro de Moraes. Espaço e Tempo, 220 pági-nas; Cz$ 3.900

José Castelo

O

ano em que os estudantes meteram o pé na portada História, 1968, é hoje, para dizer o essencial,um mito fundador de utopias. Nem as esquerdas

reiormaaas, nem as esquerdas raivosas conseguem dele sedesvencilhar. No confronto com as contradições do socialis-mo real, venceu, mesmo derrotada, a face tranqüilizadora dosonho. Em 68 estào sinteti-zadas, mais que os impasses,todas as quimeras que as esquerdas do Ocidente puderamconstruir ao longo da segunda metade do Século XX Apolítica secularizou-se, intrometendo-se no cotidiano, vati-cinando a Revolução Sexual, aceitando a "má companhia"de roqueiros e desbundados. Os estudantes engajados dei-xaram-se guiar pela idéia, sedutora porque ambígua, de quepara ser realista é preciso pedir o impossível. 1968 construiuuma ética do engajamento, da luta e da ação. Condenou ossilenciosos, os que preferem refletir antes de agir, os queprivilegiam a razão em detrimento do impulso. Inaugurouuma ideologia do impossível. As esquerdas, seja paracultuar, seja para satanizar, fizeram de 68 o seu limite.

1968, a paixão de uma utopia, livro de Daniel AarãoReis Filho ilustrado com fotos tomadas no calor da hora porPedro de Moraes, pretende ser uma reflexão, mas é, feitas ascontas, um trabalho que reforça este mito. O livro é rigorosocomo reconstituiçào da História recente, traz um materialfotográfico de primeira qualidade, estampa 103 páginas dedepoimentos exaustivos concedidos por personagens comoVladimir Palmeira, Jean Marc Van der Weid, José Genoíno,Luis Travassos, que no ano sagrado da revolta foramovacionados em cena aberta. Aarão Reis mostra estarequipado o bastante para dar um salto sobre a ilusão emergulhar no mundo reaL Esta parece ser, mesmo, suaintenção. "Em toda a parte, estudantes, trabalhadores,nações e minorias subjugadas extrairiam de uma estranhaautoconfiança ilusões e forças para continuar lutando",escreve. "Para enfrentar, com pobres barricadas, tanques emetralhadoras. Com fuzis de repetição, superfortalezas voa-doras. Com bolas de gude, cargas de cavalaria. Com músicide protesto, sólidos Estados." O autor reconhece que a lutafoi desigual e que, vinte anos depois, é preciso ter a coragemde reconstruir a história de uma derrota. Mas, quase indife-rente a ela, o que é imperdoável porque não esconde suapaixão, leva o leitor a concluir que, por trás da derrota real,o sonho triunfou.

O sonho não triunfou. De 1968, pode-se chegar não ànegação da força guardada pelas utopias, mas à lição de queutopias só viangam quando temperadas pelo reaL AarãoReis admite que 1968, "se foi um movimento largamentedescontrolado nos limites nacionais, não houve sombra decoordenação em escala internacional". Diz mais: "Era preci-so não só se opor, mas também, e talvez principalmente, seexpor". A ideologia da superexposição é, porém, confundidacom a constatação,esta sim correta, de que sem a imagina-çáo, sem um destino para o desassossego, a História não semove. Aarão Reis chega perto, mas não consegue dizer o queparece sempre a um passo de dizer: que, em 68, a impiedadee a arrogância do poder produziram, como efeito maisperverso, a idéia de que só havia saída no confronto semsaida.

"No início — de 1968 — não era o verbo, mas a disposi-ção de luta", diz também o autor. Foi, sem dúvida, um anode descrédito da palavra, substituída pela pressa em imporsonhos onde deviam estar estar, e estavam, os fatos. Paraque as utopias ganhassem concretute, todos os inimigosforam isolados no inferno do "sistema", entidade imprecisao bastante para produzir culpa, e justificar qualquer loucu-ra. Aarão Reis admite que as greves operárias de Contageme Osasco foram" superestimadas por sua localização —ilusória — no xadrez mais grandioso de um processo revolu-cionário que só existia no delírio da imaginação dos parti-dos de esquerda". 1968 foi uma orgia de sonhos. Aarão Reissabe disso, mas o leitor não deve esperar de seu livros pistas,apenas lampejos de suspeitas, para sua decifraçáo. O autorainda está apaixonado pelas utopias de 1968. Um sintomapode estar na ausência de créditos para as belas fotos dePedro Moraes que, entregues ao leitor sem identificação,mais parecem imagens tomadas em um mundo irreal. Nãodeixam de ser.

Orgia de

sonhos

Memórias e imagens

do ano em que realismo era

pedir o impossível

TJTOPIA

8 Héias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1988

Sensaio

Mal de crescimento

Nossa crise universitária é uma doençainfantil e também um impasse moral

Florestan Fernandes

A

universidade está em crise em todo o mun-do. No Brasil, nós enfrentamos a crise peloseu lado mais superficial, o da carência de

recursos materiais e humanos. Na Europa, nos Esta-dos Unidos e nos países em transição para o sociaüs-mo a crise assume outras polaridades. Sob o capita-lismo, é patente que vivemos uma era equivalente àda crise do monopólio do saber pelo clero na IdadeMédia. Com o Renascimento, a crise teve efeitos edesdobramentos verdadeiramente revolucionários.No entanto, no capitalismo monopolista da era atualocorre a perda do monopólio e ao mesmo tempo umaredução dos papéis criativos do universitário, dentroda universidade ou nas relações com a sociedade ecom o mundo. Neutro ou radical, o scholar desapare-ceu. Surgiu em seu lugar o especialista e, o que épior, o profissional. A indústria cultural de massa eas instituições comercializadas de pesquisa toma-ram as posições de ponta, vendendo o saber e liqui-dando com o sábio de corte hu-manista. A mentalidade uni-versitária se diluiu ou se con-centrou em algumas institui-ções acadêmicas. A cultura dei-xou de ser uma fonte de prestí-gio e de poder. E o universitárioespecializado se tornou o cão deguarda da burguesia e do forta-lecimento ideológico da ordem.Os que se rebelaram fizeram-nomais por frustrações e agressivi-dade de raízes psicológicas.Houve politização da rebeldia,mas ela não se generalizou e seinstitucionalizou. Em conse-qüência, o radicalismo abstratoconverteu-se em um refugio eem complexo dinamismocultural compensatório. A auto-mação, os computadores e osrobôs atingem a universidade,ameaçando a segurança dosacadêmicos e conduzindo-os àconclusão de que eles perderamo reino encantado de sua magia.A burocracia e a tecnocraciairradiam-se como um cancro,enquanto saber, lucro e milita-rismo se articulam e sufocam opensamento inventivo. O peri-go, que Ortega y Gasset pensa-va que irromperia das massas,explodiu como parte da luta porsobrevivência de um padrão decivilização que não é defendidopor suas virtudes e qualidades,mas por um sistema de interes-ses e de poder alheio à produçãodo conhecimento original e àliberação da humanidade.

Nos países em transição pa-ra o socialismo a universidadesoltou-se. Mas extrinsecamenteaos próprios valores centrais do socialismo proletá-rio e da utopia igualitária do comunismo. Concebidacomo instrumento de superação do atraso cultural ede competição com as potências capitalistas hege-mônicas, especialmente o seu núcleo imperial, eladeu saltos quantitativos e qualitativos. Porém ficouo avesso da universidade capitalista, invertendo osseus defeitos, que foram voltados de cabeça parabaixo, mas mantidos e ampliados. Os mesmos elosutilitários atravessaram o labor universitário e odesviaram de seus fins cruciais. Não havia alternati-va. A cultura converteu-se em uma frente essencialde pugna pela sobrevivêncià do socialismo difícil oureal. Os belos ideais dos socialistas e dos comunistasrevolucionários foram lançados para a frente. Porenquanto, desmonta-se a herança do capitalismoatrasado e subdesenvolvido, do colonialismo e daburguesia compradoras; e constroem-se, com apoionas universidades e institutos de pesquisas, as basesde um futuro diverso, no qual o partido deixará deser a cabeça e as mãos dos proletários do poderpopular, do pensamento inventivo sofrido, de uma

nova civilização. Nela, a universidade poderá serredefinida e suas funções construtivas redefinidas.Todavia, até lá o universitário não é nem scholarnem profissional do saber: será sempre um operárioda cultura, trabalhando sob o jugo de valores enecessidades impostas pela aceleração do desenvol-vimento econômico e da produção cultural, progra-mados a partir de cima. Sem dúvida, ela realiza umaelevada missão, fugindo aos dilemas do radicalismoabstrato. Mas não rasga os horizontes culturais daciência, da arte, da filosofia, da educação, da tecnolo-gia por conta própria, segundo critérios que pudes-sem vincular profundamente o humanismo socialistaà eclosão da civilização nova.

Diante desses paradigmas e dessas tendências, anossa crise é moléstia de crescimento infantil e umimpasse moral. Os universitários apareceram de umahora para outra. Em um dado momento, em peque-nos grupos, com uma formação mais sólida e comaquilo que Thomas Mann chamou, a respeito deJosé, como a capacidade de aformosear o seu desti-no. Quebraram-se as ligações com o passado da

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escola superior isolada e as servidões às elites econô-micas e políticas dos antigos donos do poder. Porém,de repente a expansão aumentou depressa demais.Os pequenos números de universitários se viramsubstituídos por grandes números. A descolonizaçãomental, fácil no deslache inicial, assumiu a feição deum feito impossível. Cabeças modeladas e por vezesesterilizadas no exterior, viram-se à frente de obriga-ções que se chocavam com os padrões universitáriosvigentes nos Estados Unidos e na Europa capitalistaavançada. A autocrítica morreu, como um gritosufocado na garganta. De outro lado, o meio repressi-vo e tacanho incentiva deserções, indiferença geraldiante do aproveitamento intensivo e racional dostalentos e a ansiedade de fixar-se no exterior. Aocontrário do que sucedia nas décadas de 1940,1950 e1960, a marca do êxito não consiste em voltar-se eproduzir para dentro, mas de vencer lá fora. Auniversidade adere à internacionalização, deslocan-do para o plano ideal e abstrato a confrontaçãocrítica com a sociedade, perdendo densidade e subs-tância, como se a h stória a partir de dentro fosse

extemporânea e marginal. Ocorreram enormes sal-tos, quantitativos e qualitativos, porém sem amadu-recimento da consciência militante de que o Brasilnão é um comensal passivo da civilização consumidaaqui dentro. A revolução cultural deixa de ser o alvohistórico e a ambição de inventar saber original, derevolver o sistema universal da ciência, da arte, dafilosofia, da educação e da tecnologia se perde pelosmeandros de um colonialismo camuflado, que circu-la na direita, no centro e na esquerda. Daí resultauma consciência pesada, pois um paíspobre só podeextrair da miséria o financiamento de uma universi-dade anêmica e paralítica.

O Estado, em todos os seus níveis, fomenta asprofissões liberais e a privatização do ensino e seacomoda aos dinamismos da internacionalização daatividade dos universitários. Ele também quer auniversidade conformista e os universitários comoguardiães culturais da ordem. Isso faz parte de suanaturezaautocrática e de sua orientação conservan-tista. Cortar os dentes dos universitários ou afiá-losnuma direção errada vem a ser o mesmo. O melhor

meio para alcançar esse fimconsiste em simular uma avan-çada política de modernizaçãocultural autônoma. Na prática,atém-se a um reles capitulado-nismo frente às universidades eas fundações financiadoras es-trangeiras. A dependência eco-nômica converte-se em sateliza-ção cultural. Esmagada comoinstituição, ela por sua vez sedeteriora, amargura os profes-sores, os estudantese os funcio-nários, e sufoca as perspectivaido pensamento inventivo origi-nal. A política dos pacote?culturais se superpõem a programas de bolsas de estudos noexterior e à desnacionalizaçãodo pensamento crítico, interna-cionalizado até a medula. Des-provida de recursos materiais,ela também se despe de funçõesessenciais e estrangula os do-centes e os pesquisadores, comoos estudantes e os funcionários,

era sob a avalanche de baixos salá-|| rios, de repressão encoberta e|| de aviltamento dos padrões de|jaj trabalho intelectual pela carên-|| cia de meios. Os recursos econo-|| mizados através dessas políti-V» cas são deslocados para o ensi-

no universitário particular, a in-dústria bélica e os incentivos àindústria privada e a uma tec-nologia avançada de efeitos de-monstrativos.

Nesse quadro global, só háuma saída. A da rebelião inte-lectual do universitário. É ur-gente que ele transfira para den-tro do país a gestação e a expan-são dos dinamismos culturais

do pensamento critico independente. Há que çomba-ter a neutralidade do pensador e ao investigador,mediante uma politização explícita, através dos va-lores fundamentais da universidade livre e democrá-tica. Há que expandir alternativas de produçãocultural que não nasçam somente da imitação, daimportação de pacotes universitários, do prestígio dopadrão internacional dos professores. Trata-se deconferir autonomia e prioridade à invenção cuturalnativa e à interdependência como uma relação dereciprocidade. Há que associar o estudante e o jovemà aventura intelectual que conduza o país a construirtradições próprias de pensamento criativo e orienta-ções centrípetas à produção da cultura. Há que fazerda universidade brasileira um centro de criação eexpansão do padrão de civilização vigente. Há queinventar para além dessas fronteiras. Nós pertence-mos ao Novo Mundo e esse mundo não está confina-do à Europa industrial, aos Estados Unidos, aoJapãp. Ele é o mundo do futuro, da sociedade semclasses e do humanismo socialista.

Florestan Fernandes, sociólogo, é deputado constituinte pelo PT (SP).

Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1988 9

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Moacir Werneck de Castro: um Bolivar sem culto ¦¦

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Sônia d'Almeida

Moacir Werneck de Castro: um Bolívar sem culto

ENTREVISTA

O ieroi

a quem

Marx

chamou

de canalha

Moacir Werneck de Castro fala de suabiografia de Bolívar, um revolucionárioincompreendido pelo autor de

'O capital'

Geneton Moraes Neto

a

UANDO emergiu de ummergulho em meiacentena de livros

publicados do início do séculoaté o ano passado na Venezuela,Argentina, Cuba, EstadosUnidos, França, Colômbia,Espanha e México sobre aodisséia do libertador SimónBolívar, o jornalista MoacirWerneck de Castro, 73 anos,tinha pelo menos duas reluzentespérolas na mão. Primeira: adescoberta do violentíssimoataque que Simón Bolívar, oLibertador, sofreu de um cidadãochamado Karl Marx, episódiopouco conhecido da biografia doautor de O capital — e até entãoinédito na bibliografia brasileirasobre o herói venezuelano.Segunda: ao contrário do que fazsupor a mitologia alimentada

pela história oficial, Bolívar nãoera um semideus imune àstentações terrestres. Eradominado por uma "forteobsessão sexual" e chegou aviver, no início do séculopassado, um "casamento aberto"com uma mulher que antecipouas conquistas feministas. Oresultado da aventura deWerneck de Castro em busca daface oculta do maior heróilatino-americano é o livro OLibertador: a vida de SimónBolívar, lançado esta semanapela Editora Rocco (226 páginas,Cz$ 1.990). Nesta entrevista,Moacir Werneck de Castro —que já começou a escrever umoutro estudo biográfico, destavez sobre Mário de Andrade —,diz porque Bolívar detestavaDom Pedro I e garante que ohistoriador José HonórioRodrigues exagerou ao atribuirteor revolucionário à luta pelaindependência do Brasil.

IDÉIAS — No livro o senhor descreve o"supreendente" gesto de Karl Marx — que,num verbete de enciclopédia, chama SimónBolívar de "o canalha mais covarde, brutale miserável". Ao dizer que "este é o pontomais baixo da obra de Marx", o senhor quercomprar uma briga com os marxistas?Moacir Werneck de Castro — Digo que é oponto mais baixo do trabalho que Marx fezde encomenda. O que acontece é que Marxtrabalhou para uma enciclopédia chamadaThe New American Cyclopaedia. O editor, ofamoso jornalista Charles Dana, fez umasérie de encomendas de verbetes para aenciclopédia a Marx e a Engels, por volta de1850. Os dois, então, dividiram a tarefa entresi mais ou menos ao acaso. Coube a Marx overbete sobre Bolívar. Marx, então, come-çou a ler, tomou conhecimento de dois de-poimentos de ex-combatentes do exércitode Bolívar, e ficou impressionado. AssociouBolívar a Napoleáo m, justamente o homema quem detestava e em fUnção do qualescreveu o 18 Brumário. Ele fez a relaçãoentre os dois. Hoje em dia, nenhum marxistaousa negar a importância de Bolívar. Omáximo que um marxista mais ortodoxopode fazer é silenciar a respeito dessa passa-gem. Marxistas latino-americanos de Impor-tància, como o argentino José Aricó e omexicano Pedro Scaron, esmiuçaram com-pletamente, em dois livros, esse escrito deMarx sobre Bolívar. Terminaram descobrin-do uma série de erros factuais, e, sobretudo,o mexicano chegou à conclusão de que Marxesteve influenciado pela tese de Hegel deque há povos sem história. Hegel não reco-

nhecia nos povos americanos um status queos fizessem atingir um nível histórico. EMarx se deixou influenciar. Por quê? Agente tem de constatar que o Marx teórico edoutrinário se distingue bastante do Marxpolêmico, que era capaz de ser não apenasapaixonado, mas também injusto, como foicom Proudhon e Bakunin.ID — O senhor garante que na época jáexistia à disposição de Marx uma biblio-grafia suficiente, que se fosse consultadaevitaria o erro. Como autor de verbete deenciclopédia, Karl Marx era um intelectualpreguiçoso?MWC — Aquilo, para Marx, era secundário.Ele estava ligado, na época, em O capital.Fazer verbete de enciclopédia era um free-lance do nosso velho Marx, que não davamaior importância à tarefa.ID—Mas terminou cometendo uma injustl-ça com Simón Bolivar...

MWC — Uma injustiça histórica. É evi-dente. Considero Bolívar a maior figura daAmérica Latina. Temos no Brasil um sábiocomo José Bonifácio, homem da maior lucl-dez política; temos um herói como Tiraden-tes. Mas nào temos um homem que üvessereunido tantas qualidades de líder, estadis-ta, chefe militar e intelectual. Como se esti-vesse dando uma resposta antecipada aMarx, Bolívar demonstra, em escritos, umagrande compreensão do problema das cias-ses em luta pela independência. Bolivar erao representante de uma aristocracia que, atécerto momento, teve a hegemonia da lutapela Independência, dirigida por grãos-

senhores, fazendeiros ricos, como ele próprioera. A certa altura, compreendeu que essaclasse não era a indicada para levar até o fima revolução da independência, e então sealiou às classes populares, representadaspor homens que primeiro guerrearam a fa-vor da Espanha, mas depois, por uma dessascontingências da História, se passaram parao lado da luta pela independência, o que deuuma infüsão de sangue popular à batalha.Sem ter nenhuma noção do que fosse mate-rialismo histórico, Bolívar percebeu bemque essa era a maneira de levar a luta aodesfecho.ID — Já tinha encontrado, na bibliografiabrasileira sobre Simón Bolívar, essa refe-rência feita por Karl Marx?MWC — Náo. O texto de Marx foi divulgadono princípio da década de 30 na ediçãosoviética de uma compilação dos seus escri-tos. As referências a Bolívar foram traduzi-das para o espanhol e publicadas numarevista argentina chamada Dialéctica, em1936. E aí foi aquele pânico nos arraiais! Semquerer ser indiscreto, quero dizer que Antô-nlo Callado vem escrevendo um romanceem que um dos personagens, um paraguaioque vive em Londres, fica absolutamentedesnorteado e enlouquecido pela descober-ta de que Marx tinha esculhambado comBolívar. Como conciliar as duas admira-ções? O personagem fica absolutamente di-vidido, e tonto.ID—Diria que acaba de criar um problemapara os marxistas brasileiros que admiramSimón Bolivar?

MWC — Os mais informados já sabem doque Marx disse. Depois, é relativamentefácil explicar as palavras de Marx, a não serque se seja um ortodoxo do tipo talmudista,como se dizia há um tempo atrás, um ho-mem que só interpreta os textos absoluta-mente ao pé da letra. É preciso ter umavisão larga e dizer: ora, ninguém é gênio otempo todo. Isso eu disse a propósito deMário de Andrade. O grande homem, ogrande escritor, o grande historiador, ogrande pensador tem licença para de vez emquando, ter uma descaída...ID — O senhor diz que o julgamento deMarx sobre Simón Bolívar talvez tenhasido influenciado pelo conceito de que hápovos incapazes de ter História. Mas aafirmação do próprio Simón Bolivar de que"nossa América é ingovernável; a únicacoisa a fazer na América é emigrar" náoparece igualmente contaminada por esteconceito?MWC — O que se pode dizer é que a históriada América Latina é extremamente caótica.Nesse sentido, poderia haver uma aproxi-mação entre as duas teses. O que Bolívarqueria dizer é que a história da América édifícil. Mas ele próprio estava fazendo histó-ria, com o entrosamento das grandes mas-sas na luta pela independência, ao contráriodo que ocorreu no Brasil. José HonórioRodrigues, em Independência: revolução econtra-revolução, exagerou, por um impul-so patriótico, o teor revolucionário da lutapela independência no Brasil. O contrastecom a América espanhola é bastante gran-de, na verdade. O que houve no Brasil foi

10 Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1088

uma composição, favorecida e, tantas vezes,dirigida pela Inglaterra desde a fuga de DomJoão VL Como tem ocorrido freqüentemen-te na história do Brasil, houve uma composi-ção. O próprio José Honório Rodrigues foium dos pioneiros na interpretação da conci-liação brasileira. Houve no Brasil uma gran-de composição, inclusive dinástica. Isso irri-tava Bolívar.II) — Que avaliação faz das relações deBolívar com o Brasil?MWC—O livro é feito de um ângulo brasilei-ro. Daqui, é possível ver certas coisas comisenção. Dedico um capitulo às relações deBolívar com o Brasil. Ele tinha horror a DomPedro I. Dizia que não se passava um diasem que Dom Pedro I não fizesse umaloucura. Dom Pedro era, para Bolívar, uminsensato e, além de tudo, um Bourbon. Ora,Bolívar era republicano, vivia imbuído dosideais liberais. Tinha se formado à sombrados ensinamentos de Rousseau e de Voltai-re. Detestava, portanto, a monarquia comosistema de governo, porque a identificavacom o regime coloniaL Em 1825, Bolívaresteve a pique de entrar em guerra com oBrasil. A história toda ia mudar. O governa-dor da Província do Mato Grosso tinhainvadido a província boliviana de Chiquitos.A ocupação durou pouco. O governo centralnão tinha autorizado a manobra e as tropasforam retiradas. Mas, enquanto durou aocupação da província, os argentinos tenta-ram convencer Bolívar a juntar suas forçascom as da Argentina para invadir o BrasilBolívar ficou tentado. Mas resolveu nãoinvadir. A guerra dos exércitos de Bolívar eda Argentina contra o império brasileiroterminou se transformando na Batalha doItararé continental: simplesmente nãohouve.ID — Que resultados obteve da investiga-ção sobre a vida privada de Simón Bolívar?MWC — O que aconteceu é que esse aspecto— o da vida pessoal e amorosa — foi obscu-recido pelo que se chamou de "culto aBolívar". Um escritorvenezuelano foi bastan-te criticado só porquepublicou um livro comeste título: O culto aBolívar. Houve histo-riadores que fizeram deBolívar uma criaturanão passível de crítica,um personagem infensoa qualquer aspecto quepudesse diminuí-lo. Daíresultou que a vidaamorosa de Bolívar foideixada em segundoplano. Apenas se diziaque ele teve uma mu-lher, um companheira.A verdade é que ele eraum homem que tinhauma grande obsessãosexual. Casou aos 18anos. Logo depois, a mulher morreu. Nessafase da juventude foi para Europa. Come-çou, então, a ter uma vida amorosa intensa.Dizia que não se casaria de novo. Não casou.

Mas o que ele acumulou de mulher nemse sabe direito. Duas tiveram uma maiorduração: seis anos de vida em comum. Hou-ve Manuelita Saenz, um tipo extraordinárioque se antecipou à libertação dos costumesda mulher na América Latina. Era umapioneira. Tinha uma certa liberdade sexual.Os dois tinham uma espécie de casamentoaberto. Era cada um para um lado. Depoisvoltavam, se amavam, se desesperavam. Elaunhava Bolívar, que queria mandá-la embo-ra mas não podia. Era dependente dessamulher. Então, o culto a Bolívar impediu,durante tempos, que se abordasse esse as-sunto com maior liberdade. Ultimamentetem havido um movimento no sentido con-trário. Há pouco tempo, um escritor vene-zuelano ganhou um prêmio de literaturaerótica na Espanha com uma biografia deManuelita. O autor diz que era uma ninfo-maníaca, uma lésbica, uma devassa. Caiu noextremo oposto. A verdade é que, nos ata-ques a essa mulher, há um ponto que parecejustificá-la: era dedicada a Bolívar. Tantoque, quando ele morreu, aos 47 anos, elateve uma vida absolutamente pacata e foimorar num pequeno ponto no Peru, ondeera procurada como uma matriarca.ID — Fernando Morais, o autor de umaoutra biografia, a de Olga Prestes, diz que oBolívar que o senhor apresenta agora nolivro "é um homem de grandezas e demisérias". As grandezas são conhecidas.Quais são as misérias?MWC — As misérias eram as falhas huma-nas, as vacilações, as dúvidas e os temoresdiante daquele destino enorme a que eletinha se fixado. Bolívar tinha uma sede de

glória de enormes proporções. Tinha fixadoNapoleão como modelo. Com esta meta,percorreu um caminho difícil, fracassou vá-rias vezes. Nesses momentos é que Bolívarse mostrava em suas fraquezas humanas. Osonho de glória era tão grande que cadafracasso lhe provocava frustrações e irrita-ções. Bolívar tinha rivalidades; freqüente-mente, na carreira política, tinha de se en-frentar com homens que, sabia, eram deestatura menor. O que ele sentia era umavocação para grande líder político, estadistae libertador. Acabou libertando cinco paísesda América. A princípio era um dãndi, umrapaz rico que não via bem como conciliaraquela vida com o impulso revolucionárioque já sentia. Isso criou nele uma série decontradições.ID — Quando dizia que "um governo demo-crático arbitrário é tão tirânico qnantoqualquer déspota" Simón Bolívar estavaantecipando a "democracia relativa"?MWC — Simón Bolívar foi explorado atépelo fascismo italiano e por outros regimesautoritários. Tentaram cooptá-lo. Ele erafavorável à independência, à ascensão dasclasses populares e à libertação dos escra-vos, mas dizia que o processo democráticonão era tão simples como poderia parecer aum teórico da democracia pura do tipoRousseau. Não bastaria fazer uma eleição econsiderar tudo resolvido, porque as basesdo poder continuariam sob o controle dasclasses poderosas. Quando começou a levarsuas idéias à prática, Bolívar teve realmentetraços de autoritarismo. É inegável.ID — O jornalista e filólogo norte-americano H.L.Mencken, recém-traduzidono Brasil, dizia que apenas "1/8 de 1% daespécie humana" é capaz de pensar e ter umraciocínio lúcido. Fazer os outros mortaispensarem é tarefa tão inútil quanto tentarensinar os Dez Mandamentos a uma pulga,segundo ele. 0 senhor inclui Bolívar naproporção citada por Mencken?

MWC(rindo) — Simónera um pensador. Fezdiscursos e pronuncia-mentos antológicos pe-la forma. São pronun-ciamentos de homemque tem uma grande vi-sáo de pensador. Digoque ele foi um dos gran-des pensadores daAmérica Latina. Mais:ele escrevia como umescritor consumado. Ti-nha também um sensocrítico admirável.Quando um poetaequatoriano publicounmn ode a Bolívar, ab-solutamente gongóricae condoreira, ele escre-veu uma carta ao autor

dizendo que aquela exaltação não funciona-va. "Você me vê como um Júpiter. Somoshomens" — disse Bolívar ao poeta, como seo aconselhasse a baixar o tom. Ele tinha,portanto, um sentimento de crítica literáriaimportante, porque, naquele tempo, o quehavia era a exaltação romântica do herói.ID—Há registros de que Dom Quixote era olivro predileto de Simón Bolívar. Conside-ra-o um personagem quixotesco?MWC — Simón Bolívar era uma personali-dade extremamente quixotesca. Miguel deUnamuno dedicou um ensaio a este aspecto.Em meio à maior derrota, quando lhe per-guntavam o que fazer, ele respondia: "Triun-far! Triunfar!" Depois, no grande.terremotoque assolou Caracas, quando a Venezuelanão estava libertada, Bolívar respondeu as-sim a alguém que dissera que a naturezaestava contra ele: "Se for necessário, nósvenceremos a natureza." É, como diz Una-muno, um momento do mais puro quixotis-mo. Simón Bolívar era, na verdade, um DomQuixote com fortes traços de Don Juan...

ID — Perto da morte, ele era um DomQuixote desiludido?MWC — Simón Bolívar chegou a uma desilu-são patética. "Majadero" é uma palavrausada em espanhol para definir quem ébobo e trouxa, quem insiste em atingir umideal inatingível. Pouco antes de morrer,Bolívar disse: "Os três grandes majaderosda História foram Jesus Cristo, Dom Quixo-te... e eu." Ele reconheceu a ruína do sonho.

vida pessoale amorosa do Libertador

foi obscurecida peloculto. Houve

historiadores quefizeram dele uma

criatura não passível decrítica.

Uma árvore não

é uma floresta

Há um risco para a democracia nomodo como De Felice vê o fascismo

Entrevista sobre o fascismo, de Renzode Felice. Tradução de Múcio Bezerra.Civilização Brasileira, 106 páginas;Cz$ 880,00.

Leandro Konder

Qvertia:

velho Hegel, preocupado coma estreiteza do ângulo de vi-são dos especialistas, já ad-

a: devemos tomar cuidado paraque a árvore não nos impeça de en-xergar a floresta. Renzo de Felice,historiador italiano, autor de umaenorme biografia de Mussolini, é umgrande conhecedor da evolução dofascismo na sua terra. Na medida,porém, em que se fixa nas peculiari-dades do fascismo mussoliniano, es-correga para um certo provincianis-mo: não consegue avaliar o alcancede um movimento mais amplo, maishistórico-mundial, que estava se ma-nifestando na aventura do Duce e deseus seguidores.

Sabemos que o fascismo teve suaprimeira expressão clássica na Itália,com Mussolini, tal como o nazismo seexpressou pela primeira vez de formaconseqüente atra-vés de Hitler naAlemanha. Não sepode negar a im-Êortância

da anã-se desses fenô-

menos, inclusivenaquilo que elestêm de único, deinconfundível.Não é casual, en-tretanto, que apalavra fascismotenha assumidouma significaçãomais geral; a am-pliação do concei-to resultou dapercepção de que,em alguns aspec-tos sintomáticos,Mussolini e Hitlereram apenas aponta de umimenso iceberg.Vivemos, portan-to, numa situaçãoque exige de nósuma atenção especial para as carac-terísticas mais gerais de uma tendên-cia que não se esgotou na ação doDuce e do Führer e que, demonstran-do inegável vitalidade no nosso sécu-lo, pode se revestir de novas formas.

Renzo de Felice não é, em geral,provinciano em suas leituras; é umhistoriador culto e atualizado, que sefamiliarizou com alguns dos autoresmais notáveis da história moderna.Km sua abordagem do fascismo, con-tudo, ele se deixa envolver pelos tra-ços fisionômicos mais exclusivos domovimento mussoliniano. Isso o levaa escrever que o regime fascista "nãotem nada em comum (...) com regimesreacionários que houve depois". E oleva a esclarecer, em seguida, que aseu ver o franquismo espanhol nãoera um regime fascista.

Numa floresta, cada árvore é dife-rente das demais; e o estudo da dife-rença é essencial. Mas esse estudonão deve — de acordo com a adver-tência hegeliana — inviabilizar toda equalquer visão de conjunto da flores-ta, porque se essa visão de conjuntofaltar a própria compreensão do sen-tido de cada parte estará prejudica-da. As conseqüências do empobreci-mento da perspectiva teórica de Ren-

zo de Felice se fazem sentir na pobre-za da sua perspectiva política.Depois de ter sustentado sua posi-

ção a respeito do caráter mais oumenos exclusivo do fascismo mussoli-mano no livro-entrevista de 1976 (oralançado no Brasil), o historiador ita-liano, em outra entrevista, recente-mente concedida ao Corriere deliasera, coerente com sua orientaçãoteórica, sustentou que o fascismo per-tence ao passado e, por conseguinte,o antifascismo — em sua contraposi-ção a algo que já se exauriu — nãotem mais nenhum sentido.

Na medida em que conseguir con-vencer seus leitores da correção dasua tese, Renzo de Felice estara, inad-vertidamente, prestando um desser-viço à luta pela democracia. Estarálevando os democratas a se desarma-rem, a relaxarem a vigilância em facede novas investidas de tendênciasfascistas revistas e aperfeiçoadas.

Para se fortalecerem, nas condi-ções atuais, os fascistas (no sentidoamplo da palavra) sabem que devemrenunciai- as características mais des-gastadas do fascismo clássico: a ca-misa negra, o saluto romano, a cruz

gamada, o bigodinho do Führer, acareca e o queixo enérgico do Duceforam desmoralizados pelo cinema;novos símbolos e novos estilos deliderança se tomaram necessários.

O fascismo se adapta aos novostempos. Tal como Hitler e Mussolini,ele faz demagogia socialisteira paraconfundir e combater o socialismo.Tal como Hitler e Mussolini, ele solapaa democracia e ridiculariza as con-quistas do movimento das massas,empenhando-se em manter o povo de-sorganizado, atrelado a lideranças ca-rismáticas. Mas a modernização con-servadora, na situação presente, exigenovas técnicas, novas figuras, novoscomportamentos. Talvez os novos di-rigentes dos movimentos fascistizan-tes, hoje, precisem exigir traços maiscivilizados, mais suavemente pater-nalistas, que o dos líderes de outrora.

Em todo caso, uma coisa é certa:ao contrário do que afirma Renzo deFélice, o espírito do antifascismo con-tinua a corresponder a uma profundanecessidade da luta permanente pelademocracia.

Leandro Konder, autor de Introdução ao fascismo(Ed. Graal), é professor da Universidade Federa!

Fluminense e da PUC/RJ.

Idéias/JORNAL DO BRASIL/2 DE JUL. 1988

Edu Henning Marco Nanini Mircia Brasi- S6rgio Rojas Aveliao Gomes Walnice No-(Vitdria), radia- (Rio), ator: nl (Rio), escul- (Rio), musico Moreira Neto gueiraGalvaolista: tora: poeta: (Rio), promoter (Sao Paulo),

de Justiga: escritora:

a O fabuloso 11- ¦ Acabelde ler S^l e a^ uroa a Apocaltpti- B^Recome^^vro de Bill Fla- Longo amanhe- retrospectiva cos e Integra- raxx?a, de Agos- os Di&riosnagan, Por den- cer, de Joe Go- da vida do poe- dos, de Umber- tinho Neto, uma de Virginiatro do rock, res, urn policial ta japonta Yukl to Eco. Com bri- "busca de todas Woolf, infeliz-conjunto de en- fantAstico. Es- Mishima. Atra- lhanttemoesem as Africas do mente aindatrevistas com tou lendo o re- v6s da sua visfio preconceitos, mundo", como in6ditos no Bra-que h& de me- c6m-lan$ado Ci- oriental, ele nos Eco estuda diz o autor em silEumaprosaIhor na musica dade das redes, dfi uma outra cultura de mas- um de seus poe- soberba, multopop. Flanagan de Otto Frie- dimensao da vi- sa e o kitsch, es- mas. Estou re- pessoal, de umcaptou o lado drich. da E fascinan- se .travesti da lendo com pro- brilho telegr&fl-espontAneo dos te. Estou lendo arte, caracteris- funda emogao. co — e, comograndes astros tamb6m Baru- tico da dilui<;&o Mo fol escritado rock, evitan- lhos e relendo criadora do nos- para ser publi-do os estereOti- Toda poesia, de so tempo. cada, de umapos e obtendo Ferreira Oullar. extrema espon-deciara?6es in6- taneidade.dltas. . "

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Avelino Gomes Walníce No-Moreira Neto gueiraGaivão(Rio), promotor (São Pavlo),de Justiça: escritora:

Sérgio Bojas(Rio), músico epoeta:

a Apocalipti- ¦ Sagradaespe- a Recomendocos e integra- rança, de Agos- os Diáriosdos, de Umber- tinho Neto, uma de VirgíniatoEco.Combri- "busca de todas Woolf, infeliz-lhantismo e sem as Áfricas do mente aindapreconceitos, mundo", como inéditos no Bra-Eco estuda diz o autor em sii. É uma prosacultura de mas- um de seus poe- soberba, muitosa e o kitsch, es- mas. Estou re- pessoal, de umse .travesti da lendo com pro- brilho telegráfl-arte, caracterís- fluida emoção, co — e, comotico da diluição não foi escritacriadora do nos- para ser publi-so tempo. cada, de uma

extrema espon-taneidade.

Márcia Brasi-nl (Rio), escul-tora:

a Acabei de ler Sol e aço, umaLongo amanhe- retrospectivacer, de Joe Go- da vida do poe-res, um policial ta japonês Yukifantástico. Es- Mishima. Atra-tou lendo o re- vésdasuavisãocém-lançado Ci- oriental, ele nosdade das redes, dá uma outrade Otto Frie- dimensão da vi-drich. da É fascinan-

te. Estou lendotambém Baru-lhos e relendoToda poesia, deFerreira Gullar.

A criação do mando, deHenrique Veltman. Hori-zonte, 80 p.¦ Histórias bíblicas (a criaçãodo mundo, o Éden, o dilúvio, aarca de Noé) e lendas judaicas(os sete céus, a aldeia, a cor-rente de ouro) contadas àscrianças por uma simpática ebem humorada personagem, avovó Rachel. ** O camaleãoazul, de Jorge Fernando dos8antos. Lé, 80 p. Na Feira deCoisas Exóticas, onde foramcolher material para suas re-daçóes escolares, os meninosdescobrem galinhas de duascabeças, sapos que pulam pa- Sito»

ra trás e um camaleão de tur-bante e barba. " História domenino que perdeu e achou asua alegria, de Nisia Nóbrega.Agir, 30 p. Maurício, comomuitas outras crianças de ho-Je, entra e sal do trauma daseparação dos pais. " Do ta-manho do mundo, de MarinaQulntanllha Martinez. Melho-ramentos, 32 p. Renata e seudinossauro, um bicho de esti-maçáo que assusta os adultos,mas não as ""Ensinando atartaruga, de Nlcolau VicenteFróes. Scipione, 48 p. Primeirovolume de uma série destina-da a Introduzir a criança nomundo da informática.

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Edu Henning(Vitória), radia-lista:

a O fabuloso li-vro de Bill Fia-nagan, Por den-tro do rock,conjunto de en-trevistas com oque há de me-lhor na músicapop. Flanagancaptou o ladoespontâneo dosgrandes astrosdo rock, evltan-do os estereóti-pos e obtendodeclarações iné-ditas.

= LANÇAMENTOS

Númah Trébor e eu, de RJ. Rodri-gues. Erregê, 180 p.¦ Discussão, em forma de diálogos, degrandes temas da atualidade: a remunera-ção do trabalho, o esporte, a sexualidade eo clube dos países ricos.

FICÇÃO1. A Jangada de p»dra, de JoséSaramago (Companhia das Le-tras 318 p) (1/7). A PenínsulaIbérica desprende-se da Europae se transforma numa imensajangada de pedra à deriva peloAtlântico, entre o fantasma doapocalipse e o renascer dautopia.8. O inoêndio de Tróia, de Ma-rion Zimmer Bradley (Imago,530 p) (3/13). A autora de A»Brumas de Avalon narra a histó-ria da guerra de Tróia do pontode vista de Kassandra, princesareal de Tróia.3. A blcloleta aial, de RegineDeforges (Best-Seller 403 p)(8/19). Saga sobre a II GuerraMundial, escrita em forma detrilogia. Neste primeiro volu-me, Léa Dalmas, uma jovemfrancesa de 17 anos, vive umapaixão intensa em meio aoshorrores da guerra.4. Operação Cavalo de Tróia, deJ. J. Benltez (Mercuryo, 557 p)(5/19). Militar e oientista norte-americano revela experiônoiaque lhe permitiu voltar no tem-po quase dois mil anos, e sertestemunha ocular e partici-pante dos últimos dias de JesusCristo na Terra.5. O alqulmlata, de Paulo Coe-lho (Eco, 248 p) (7/2). Guiadopor sonho recorrente, jovempastor vai à procura de um te-souro escondido nas proximi-dadea das pirâmides egípcias e

encontra um alquimista, quelhe ensinará como penetrar na"alma do mundo".6. Vontade de viver, de RegineDeforges (Best-Seller, 301 p)(4/19). Neste segundo volumeda trilogia (A bicicleta azul), ajovem Léa Dalmas, entre amo-res e desilusões, luta pela so-brevivôncia e a liberdade naFrança ocupada pelos nazistas.7. Memorial do oonvento, de JoséSaramago (Bertrand do Brasil.312 p) (6/56). Saramago cons-trói um romance histórico sobrePortugal do século XVII.8. O sorriso do Diabo, de ReginaDeforges (Best-Seller, 378 p)(10/22). Último volume da trilo-gia iniciada com a A bioioletaazul. Ao final da guerra, LéaDalmas está amadurecida e tirados anos de conflito uma razão-de viver.9. O amor nos tempos de oólera,de Gabriel Garcia Márquez (Re-cord, 420 p) (8/90). Garcia Már-quez acompanha a persistênciaapaixonada de Florentino Arizapor Firmina Daza durante cin-qüenta e um anos. Romance im-perdlvel.10. O avesso das eoisas, de Car-loa Drummond de Andrade (Re-cord, 180 p) (9/10). Livro póstu-mo do poeta organizado em ver-betes, com 970 aforismos, àsvezes líricos, outras vezes irô-nlcos.

NÃO FICÇÃO1. A vida é um palco, de Shir-ley MacLaine (Record 306 p)(1/0). Quinto livro de memó-rias da atriz, no qual ela in-siste em suas concepções re-ligiosaa e relata a filmagemde sua minissérie de TV, Mi-nhas Vidas.2. She: a chave do entendimen-to da psioologia feminina, deRoberto Johnson (Mercuryo,93 p) (3/21). Análise simplifi-cada da psicologia feminina,através do exame de simbolo-gia dos mitos.3. Samuel Walner: minha ra-tóo de viver, de Samuel Wai-ner (Record 392 p) (2/20). Naautobiografia publicada seteanos depois de sua morte, Sa-muel Wainer, o brilhante jor-nalista chamado de Profetapor Getúlio Vargas e funda-dor do jornal Ultima Hora,conta, sem censura, tudo oque sabia.4. He: a chave do entendimen-to da psicologia masculina, deRoberto A. Johnson (Mercu-ryo, 110 p) (4/21), Análisesimplificada da psicologiamasculina, através do exameda simbologia doa mitos.5. A aventura de Miguel Littinclandestino no CbUe, de Ga-briel Garcia Márquez (Re-cord, 128 p) (6/2). O cineastaMiguel Littin, que entrouolandestino no Chile e fez umfilme contra Pinochet, inspi-ra a Garcia Márquez um rela-to ao mesmo tempo real e fan-tástico.0. Perestrolka, de Mikhail.Gorbachev. (Best-seller, 300

p) (5/28). Defendendo sua ou-sida política de reformas, aperestroika, Gorbachev ana-lisa os problemas da URSS eexplica suas propostas revo-lucionárias.7. We: a ohave da psicologia doamor romântico, de RobertJohnson (Mercuryo, 272 p)(8/19). Análise das forças psi-colo£icas que atuam no amorromântico, através do estudoda simbologia contida do mi-to de Tristào e Isolda.8. Percursos na história dapsicanálise, coordenação deJoel Birman (Taurus, 261 p)-(7/5). Reunião de artigos depsicanalistas como RenatoMezan, Célio Garcia e Juran-dir Freire Costa, que buscama delimitação do territóriopsicanalítico.9. Dançando na luz, de ShirleyMacLaine (Record, 328 P)(10/30). A atriz decide reto-mar sua jornada e leva o lei-tor a um mundo de visões ecrenças sobrenaturais.10. Os esorltores, Seleção deMarcos Manfiel (Companhiadas Letras, 327 p) (9/12). En-trevistas com os maiores es-critores do século, entre elesDorothy Parker, WilliamFaukner, Georges Simenon,Ezra Pound, John dos Pas-sós, Borges, Gore Vidal e Mi-lan Kundera.Fontes: Livraria Argumento,Dazibao, Eu & Você, Paisa-gem, Ponto de encontro, RioMarket. Siciliano, TemposModernos, Timbre, Unilivrose Xanam.

1. Coração n&o toma sol, deBartolomeu Campos Quei-roz. Ilustrações de MárioCafieiro. FTD. Um coraçãoaprisionado em um castelo.Prosa poética, rica em sim-bolos e metáforas.2. Pato Pastel, de ÁlvaroOttoni. Ilustração de Patri-cia Gwinner. Nórdica. En-gTaçada história de um pa-to que sempre Eie empas-tela.3. Sapo Sapeca, de CristinaLuna. Ilustrações.de Ricar-do Leite. Ao Livro Técnico.História curta, com predo-mínio de imagens, sobreum sapo que ganha óculosescuros.4. ?ra que serveV de RuthRocha. Ilustrações de Gra-

INFANTISca Lima. Nova Fronteira.Texto divertido sobre ascoisas que usamos.5. Coleção Beto e Bla, deIduina Chaves, Silvia Cas-tro e Tania Gozzi. Ilustra-ções de Denise e Fernando.Rio Gráfica, 4 vol. Textosde frases curtas, para quemestá começando a ler. Belasilustrações.

Fontes: livrarias Agatha,Artes e artimanhas, Divul-gação e pesquisa, Espaçoaberto, Malasartes, Pé depágina, Picadeiro, Ponto deencontro e tempo de ler.(Coordenação da FundaçãoNacional do Livro Infantil eJuvenil).

A denúncia de Leonardo Sclascla. Tradu-çâo de ndete Oliveira de Castro. Rocco,114 p.

Um farmacêutico aparentemente seminimigos recebe uma ameaça de morte.Dias depois, durante uma caçada, ele e omédico que o acompanhava encontram amorte. Intrigado com a Inércia da polícia eo silêncio das pessoas, um professor se-cundário decide Investigar o caso. O novoromance do autor de 1912 + 1 é ummergulho na violenta sociedade slciliana.Qualquer lugar menos aqui, de MonaSlmpson. Tradução de Marilena Pires'Caetano Ruas. Best Seller, 590 p.História da gente comum de uma pe-quena cidade do Interior dos Estados Uni-dos e seus sonhos de sucesso que nunca serealizamVondaval da liberdade, de EdmarMorei Global, 232 p.A luta do jangadeiro cearense FranciscoJosé do Nascimento, conhecido como Dra-gão do Mar, para impedir o embarque deescravos nos portos do seu estado, queacabaria por libertar os cativos ali exis-tentes quatro anos antes da aprovação daLei Áurea.Um desafio chamado Brasil, de Ar-naldo Mourthé. Achiamé, 108 p.Análise da política dos governos milita-res pós-64 e suas repercussões na NovaRepública.Diolonárlo yorubá (nagô)-português, de Eduardo FonsecaJúnior, Civilização, 448 p.

Reedição, com alguns acréscimos, deobra publicada originalmente em 1983, aprimeira do gênero a aparecer no Brasil.Contratempo.de Eric Aliez, MichelFeher e outros. Tradução de Mariade Lourdes Menezes. Forense-Universitária, 262 p.

Infanto-juvenis

Ensaios sobre as metamorfoses do capl-tal ao longo da história. Partindo da trans-formação da cidade'medieval em cidademoderna, o livro avança pela análise dasnoções de conservação e medida, examinaas leituras neoliberais do capitalismo etermina com uma sience-fiction sobre aspróximas mudanças.

O mal, de Paul Ri-couer. Traduçãode Maria da Pieda-de Eça de Almeida.Papirus, 54 p.

Nesta conferênciapronunciada em Lau-sanne, o conhecidopensador francês re-toma um tema quelhe é caro, abordan-do-o desta vez numaperspectiva históricaO mal se apresenta aqui como um desafioà filosofia e à teologia, um enigma a serdecifrado, já que a sua existência e abondade de Deus são uma contradição.

No andar do tempo, de Iberê Camar-go. L&PM, 104 p.

Um relato autobiográfico, seguido denove contos que revelam um novo aspectoda capacidade criativa de um dos maisconhecidos pintores brasileiros. Entre oscontos, alguns, mais antigos, são de saborgauchesco; outros, mais recentes, são cia-ramente marcados pela ironia e uma certafrustração em tomo de experiências e sen-sações vividas. O volume é ilustrado com11 desenhos feitos pelo autor em diferen-tes épocas.

Origens da enfermidade mental, deGordon Claridge. Tradução de Ma-ria S. Mourão Neto. Summus, 256 p.

MAL

¦ Análise de alguns tipos de anormalida-des psicológicas, com ênfase nas Influên-cias biológicas ou mesmo genéticas emsua ocorrência.

Série Apontamentoscoordenação deMaria de Fátima Nunes. Nobel &Europa-América.¦ Coleção destinada a ajudar o estudantea compreender o conteúdo de grandesobras da literatura portuguesa. Volumespublicados: Auto da barca do Inferno, deGil Vicente, 50 p; A ilustre casa de Rami-res, de Eça de Queiroz, 72p; Os meusamores, de Trindade Coelho, 64 p; A que-da dum anjo, de Camilo Castelo Branco,78 p; A morgadinha dos canaviais, deJúlio Dinis, 74 p.

Diário de uma alfabetizadora, deBarbara Freitag. Papirus, 224 p.¦ Professora de sociologia com vários li-vros publicados, a autora relata sua inusl-tada experiência como alfabetizadora deuma empregada doméstica brasileira, aseu serviço quando morava na Escandi-návia.

Abolição: um suava jogo político, deLeonardo Trevisan. Moderna, 56 p.¦ Como os donos de terras se prepararampara o fim do trabalho escravo e o quesobrou para os negros após o cativeiro.

O esoravismo colonial, de Jacob Go-render. Ática, 626 p.

Análise materialista da escravidão colo-nial enquanto modo de produção específl-co e historicamente novo. Reedição am-pilada e atualizada.A escravidão: convergências e diver-gènoias, José Geraldo Vidigal deCarvalho. Folha de Viçosa, 120 p.

Discussão das principais teses sobre aescravidão no Brasil, com destaque para aposição da Igreja Católica em relaçáo aoproblema.

Os caminhos do dinheiro, de AlbertoTamer. Ática, 112 p.

Marco Nanini(Rio), ator.

¦ Jornalista especializado em economiaexplica o que o dinheiro e ensina como deorientar no emaranhado mercado das fl-nanças na hora de aplicar a sua poupança.

JORNAL DO BRASIL

Carro Moto

Rio de Janeiro Sábado, 2 de julho de 1988

Ninja, da Kawasaki, e FJ, da Yamaha, foram a sensagao da mostra da imigragaoSao Paulo — Fotos de Ariovaldo dos Santos

Kawasaki do Brasil, foram importa- ¦das 17 Ninja — a maioria de 1.000 BR ©

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a FJ-1.200, tambem custa no merca- D3F3 VOCCIdo internacional 8 mil d61ares (Cz$ 1 • «B®^|iv~»- //I *—**"

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Ninja, da Kawasaki, e FJ, da Yamaha, foram a sensação da mostra da imigraçãoSão Paulo — Fotos de Ariovaldo dos Santos

Carlos Pereira de Souza

SÃO

PAULO — A cobiçadamotocicleta Ninja ZX-10,de 1.000 cilindradas, produ-zida pela Kawasaki, e a su-

peresportiva FJ, de 1.200 cilindradas,da Yamaha, — ambas fabricadas noJapão e não disponíveis no Brasil —causaram suspiros de admiração nosmotociclistas brasileiros, que as viramno conjunto esportivo Constâncio VazGuimarães, no Ibirapuera, em junho,na feira Expo Brasü-Japão.

A moto mais badalada, sem dúvi-da, foi a Ninja— ZX-10 — preta,principal característica visual dessa li-nha — lançada há alguns meses pelaKawasaki do Japão para substituir aversão 1.000 RX, que ficou no merca-do mundial durante os últimos doisanos. Seu preço médio é 8 mil dólares(Cz$ 1 milhão 520 mil), ou seja, bemmenos do que o preço da moto maiscara fabricada no país, a CBX-750 F,da Honda, que custa Cz$ 2 milhões219 mil.

A Ninja — Capaz de atingir àvelocidade máxima de 267 quilôme-tros horários, a Ninja ZX-10 é umadas mais recentes concepções do gru-po multinacional Kawasaki que tem,no segmento motocicletas, uma desuas menores atividades industriais. Aautonomia média da moto é de 280quilômetros, à média de 12,74 quilô-metros por litro.

Os técnicos da Kawasaki, no novoprojeto, idealizaram uma motocicletamais leve e mais potente, em íelaçãoao antigo modelo 1.000 RX. Seu pesoé de 222 quilos e a capacidade dotanque, 22 litros de gasolina. O reser-vatório de óleo comporta quatro litrose o radiador 1 litro e meio de água. NoBrasil, a Kawasaki Heavy IndustriesLimited tem uma subsidiária há al-guns anos, mas a empresa não produzaqui sua motocicleta.

Sem qualquer participação daKawasaki do Brasil, foram importa-das 17 Ninja — a maioria de 1.000cilindradas e algumas de 600 cilin-dradas — apenas para a Expo Bra-sil—Japão, como parte das comemo-rações dos 80 anos da imigraçãojaponesa. O destino das motos conti-nua incerto mas o objetivo dos orga-nizadores da feira — se obtiveremautorização da Secretaria da ReceitaFederal — é leiloá-las. A arrecada-ção seria revertida a entidades bene-ficentes. A importação foi autoriza-da pelo governo federal no regimede admissão temporária. Ficha técni-ca: A Ninja ZX-10 tem motor comquatro cilindros em linha, quatrotempos, refrigeração líquida, comquatro válvulas por cilindro, numtotal de 16; cilindradas: 997; potên-cia: 77 cavalos a 10 mil rotações porminuto (RPM)', torque máximo: 10.5MKGF a 9.000 RPM; Alimentação:quatro carburadores; lubrificaçãoúmida no carter e no radiador; alturado selim: 790mm; distância entre-eixos: 1.490 mm; distância livre dosolo: 125 mm.

Preferida dos americanos — deconcepção esportiva e uma das mo-tos preferidas dos norte-americanos,a FJ-1.200, também custa no merca-do internacional 8 mil dólares (Cz$ 1milhão 520 mil). Trata-se de ummodelo derivado da antiga FJ-1.100e capaz de atingir à velocidade máxi-ma de 240 quilômetros horários. Suamontagem é feita no Japão, comdestinação quase que exclusiva paraos Estados Unidos.

O ponto alto da FJ-1.200 é osistema de injeção eletrônica, o TCI,em que o microprocessador substituicom maior eficiência a precisão me-cânica do carburador. A exemplo danova Ninja, ela também tem 16 vál-vulas (quatro por cilindro). Seu mo-tor é refrigerado a ar, quatro tem-pos, e funciona pelo sistema fuplocomando de válvula no cabeçote. AFJ-1.200 foi um dos três modelos doano, em 1987, na escolha feita pelaimprensa especializada européia.

Ficha técnica: a FJ-1.200 temmotor de 4 cilindros paralelos incli-nados para a frente, com 1.188 cilin-dradas; sistema de lubrificação: car-ter úmido; suspensão dianteira comgarfo telescópico e traseira com bra-ço oscilante; taxa de compressão:9,7:1; peso da moto: 258 quilos;capacidade do tanque: 22 litros degasolina (cinco de reserva); compri-mento total: 2.230 mm; largura: 175mm; altura: 1.200 mm.

A linha esportivae a robustez daFJ-1.200 alazpreferida aosnorte-americanos,Seus quatrociUnãrossãoalimentadospor injeção

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ão Bernado do Campo (SP) —Considerado um dos carrosmais sofisticados, c bonitos dopaís o Escort XR-3 conversí-

vcl — que também é um dos mais caros,pois custa Cz$ 4 milhões 491 mil 039,00— só chega as mãos de seus privilegiadosproprietários após uma verdadeira mara-tona de produção. Apesar de ser umveículo da marca Ford, o Escort conversí-vel, na verdade, é quase todo montado nafábrica da Kamann-Ghia do Brasil Ltda.

Atuando como um verdadeiro maes-tro de sua orquestra de 580 empregados,Harald Uller Gcssner, sócio-gerente daempresa, ressalta a qualidade dos seusprodutos. Circulando diariamente pelasdependências industriais da Karmann-Ghia, a ponto de conhecer pelos nomescentenas de empregados, Gessner asse-gura que o Escort XR-3 conversível brasi-leiro é igual ao seu similar alemão. Namesma fábrica da Karmartn-Ghia, noquilômetro 21,5 da rodovia Anchieta, emSão Bernardo do Campo, também forammontados, no passado, outros refinamen-tos automobilísticos como o Karmann-Ghia e SP-2.

Conversível alemão — Ges-sner lembra que o veículo não é adaptadoc nem transformado: "O projeto nasceuná Alemanha, na matriz da Karmann-Ghia. Aqui no Brasil nós o produzimos apedido da Ford, que é nossa cliente".Enquanto na Alemanha são montados 80Escort conversível por dia, no Brasil aprodução atinge 10 unidades. A Kar-mann-Ghia, no entanto, já chegou amontar até 15 por dia, quando a demandaestava bastante aquecida, na época doplano cruzado, em 1986.

A montagem do Escort conversívelcomeça com o envio, pela Ford, doassoalho completo do carro, todo feitoem aço. A Karmann-Ghia trabalha sobreesse chassi, instalando a carroçaria aindasem pintura. Num caminhão fechado, a

.. empresa devolve o conjunto à Ford, paraa instalação da parte mecânica <e doconjunto de suspensão, incluindo as ro-das. Após essa etapa, o veículo volta aKarmann-Ghia, já na cor definitiva, de-terminada pela Ford.

O processo de montagem final naKarmann-Ghia compreende a instalaçãodos consoles, das portas, dos vidros espe-ciais do carro — ele corre livre, acionadoeletricamente —, dos revestimentos in-ternos e da armação completa da capotaflexível. O Escort conversível só seráaprovado após um rigoroso teste de veda-ção, em que entra num boxe simuladorde intensa chuva, com água por cima, porbaixo e pelos lados. O veículo é devolvi-do, então, à Ford, que faz a checagemfinal, antes de colocá-lo no mercado.

A capota do Escort conversível éantichama, desenvolvida pela Karmann-Ghia e pela Vulcan, empresa carioca dosetor de plásticos. "A nossa capota éidêntica à usada na Alemanha", diz Gess-ner. "Ela tem cinco camadas de materiaiscom isolamento térmico. É feita commaterial desenvolvido a partir do PVC.Além da costura, passa por um exclusivoprocesso de solda de alta freqüência e desolda com calor."

Seis mil conversíveis —Desde o início da montagem do Escortconversível, até o dia 9 de junho, aKarmann-Ghia havia montado 6 mil 398veículos. A Ford só comercializa estemodelo no mercado interno mas, segun-do Harald Gessner, existiria grande po-tencial para sua exportação. Ele imagina,por exemplo, "o sucesso que não faria oEscort XR-3 conversível numa regiãocomo a de Punta dei Este, na Argen-tina".

Gerente da Karmann-Ghia desde1966, após trabalhar na assistência técni-

¦ ca Volkswagem e na indústria de costura

Pfaff, Gessner tem, atualmente, um lotede ações da empresa, que é binacional, jáque só existe na Alemanha (a matriz) eno Brasil (a subsidiária). Gessner recor-da, também, que trabalhou de macacãodurante quatro anos, na Alemanha, nasempresas Mercedes-Benz, Ford e Volks-wagen.

Coube à Karmann-Ghia do Brasilmontar o inesquecível Karmann-Ghia, apartir de 1960, que ficou conhecido comoo baianinho. No período de novembro de1960 a abril de 1972, quando a Volkswa-gen determinou o fim de sua produção,foram montados 23 mil 578 veículos. Jána versão TC (coupê), que foi interrom-pida em junhb de 1975, foram montados18 mil 111 veículos. Do modelo SP-2, noperíodo de junho de 1973 a dezembro de1975, a Karmann-Ghia montou 10 mil262 unidades. Coube também à empresadesenvolver todas as ferramentas demontagem do Alfa Romeo. Os 20 primei-ros carros desse modelo foram feitos pelaKarmann-Ghia.

A Karmann-Ghia, que ocupa 35 milmetros quadrados de área construídanum terreno de 150 mil metros quadra-dos, em São Bernardo do Campo e tem

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São Bernardo do Campo (SP) — Murilo Menon

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BMftíÍÉSSÊt^êísê^A pintura é da Ford, mas amontagem de todos os componentes,a partir do assoalho, é feita pelaKarmann-Ghia. O teto é de materialincombustível

um terreno industrial de 260 mil metrosquadrados em Araraquara, também fa-brica tanques de combusiivel para a Fiate a Volkswagen, além de teto-solar para aFord e caçambas para a Pick-Up Volks-wagen. Sua produção é bastante diversifi-cada, incluindo engates para veículos,cabines para tratores e uma linha comple-ta de trailers.

A Karmann-Ghia — Uma dasmaiores empresas especializadas em car-roçarias para automóveis e desenvolvi-mento de ferramentas para as montado-ras, a Karmann-Ghia se instalou no Bra-sil em 1960. Na Alemanha, a empresa sechama Karmann. Lá, sua origem data de1874, com uma oficina para carruagens.Wilhelm Karmann, filho do fundador daempresa, hoje com 73 anos, ainda co-manda o grupo.

O desenho do carro Karmann-Ghia éde autoria de Luigi Segre, italiano queera dono da Ghia, na Itália. Seu carro,em todo o mundo, teve uma produção de500 mil unidades. A Karmann, até hoje,produziu as carroçarias do WW-con-versível, do VW-Karmann-Ghia-coupê,do VW-Karmann-Ghia-conversível, doPorsche 356, do BMW-coupê, Javelin/American Motors, Volks-Porsche 914 eVW-Scirocco.

No Brasil, segundo Gessner, a Kar-mann-Ghia tem planos de expansão, lem-brando que os investimentos feitos nosúltimos 20 meses atingiram 8 milhões dedólares (Cz$ l bilhão 400 milhões). Acre-ditando na recuperação da economia bra-sileira, a empresa tem condições de am-pliar sua produção e dobrar o atualnúmero de empregados se a demanda domercado voltar a aumentar.

Um milhão

de Escort

pelo mundo

SÃO PAULO — Considerada

um dos maiores conglomeradoseconômicos do mundo, a Ford MotorCompany completou, em junho, 85anos de existência. Com 370 mil em-pregados na matriz norte-americana enas subsidiárias de escritórios espa•lhados em 25 paíeses, a Ford vendeu,em todo o mundo, em 1987, 6 milhõesde veículos, com um lucro recorde de4 bilhões 600 milhões de dólares (Cz$874 bilhões). Foi um dos melhoresresultados da indústria automobilísti-ca mundial.

Coube ao legendário engenheiroHenry Ford constituir a Ford, em 16de junho de 1903, uma das empresaspioneiras no mundo na linha de mon-tagem de veículos. O capital inicial foide 250 mil dólares (Cz$ 47 milhões500 mil ao câmbio de hoje). O próprioHenry Ford assumiu a vice-presidência e a chefia da engenharia.A primeira dependência da Ford loca-lizou-se na Avenida Mack, em De-troit, num galpão onde funcionarauma fábrica de vagões. O primeiroproduto a sair da linha de montagemfoi um automóvel Modelo A, naquelemesmo ano.

Expansão da Ford —Desde essa primeira instalação, comapenas 10 empregados, a Ford nãoparou de crescer. Hoje, em todo omundo, o grupo produz carros, cami-nhões, tratores agrícolas e industriais,motores e peças em geral. Suas ativi-dades, porém, se estendem tambémaos setores de equipamentos paraconstrução, vidro, plástico, aço, ele-trônica, comunicação e tecnologia es-pacial, além dos mercados imobiliá-rio, financeiro e de seguros.

Em 1988, a Ford Motor Companyatingiu, em janeiro, 900 mil unidadescomercializadas do Escort. Pela séti-ma vez consecutiva, o modelo foi omais vendido do mundo. Em março, aempresa anunciou um novo lucro re-corde em suas operações mundiais.Em abril, revelou sua intenção deexplorar negócios e acordos comer-ciais com a União Soviética.

No Brasil, a Ford surgiu a 24 deabril de 1919, com fábricas localizadasna rua Florèncio de Abreu, no centrovelho de São Paulo. O primeiro carromontado pela empresa no país foi oFord Modelo T. Com 69 anos deexistência em nosso país, a Ford com-pletará, em breve, a montagem ouprodução de 3 milhões 500 mil veícu-los. Desde julho de 1987 integrante daholding Autolatina, juntamente coma Volkswagen, a Ford brasileira é aterceira maior montadora do país,atrás da VW e da General Motors.

fibra equipada com quatro faróis bi-iôdo, toca-fitas Los Angeles III, an-tena elétrica e bancos de veludo. Ocarro possui, ainda, polainas lateraisem fibra. Os bancos traseiros tam-bém são equipados com encosto paracabeça.

O Sultan Targa pode ser produzi-do nas cores originais de fábrica da

Fiat ou nas cores especiais da Sultan,como branco real, vermelho Ferrari,amarelo Sultan, verde Porsche, azulBMW, todas com pigmentação exclu-siva. Outras informações na Via Du-tra, Km 227, trevo de Guarulhos, oupelo telefone (011) 9135322.

Ficha Técnica: O SultanTarga tem o mesmo motor do Prêmio

CS, dianteiro, transversal, quatro ci-lindros em linha, refrigerado a água,com circuito selado e reservatório deexpansão; suspensão dianteira inde-pendente MCPherson, com braçososcilantes e barra estabilizadora; sus-pensão traseira independente, combraços triangulares inferiores, feixede molas semielípticas transversal e

amortecedores hidráulicos telescópi-cos; freios hidráulicos nas quatro ro-das, com circuitos dianteiro e traseiroindependente; direção mecânica,com pinhão e cremalheira; coluna dedireção articulada com duas juntasuniversais retráteise antipenetrantes;capacidade do tanque de combustí-vel: 55 litros. (C. P. S.)

Targa, esportivo

que deu certo

XR-3 conversível, uma obra Karmann-Ghia

Lançado em 1985,o Fiat da Sultanconquistou espaço

GUARULHOS, SP — Lançado

no mercado brasileiro em 1985pela Sultan Veículos, como uma boaopção ao consumidor que apreciaveículos transformados, o Sultan Tar-ga, um semiconversível, já conquis-tou seu espaço como o preferidopelos executivos. A mesma Sultan.uma das maiores concessionárias Fiatdo país, também comercializa, nosegmento de carros transformados, oUno Cabriolet.

O Sultan Targa, é montado apartir do Prêmio versão CS. SegundoDonizete Teixeira, gerente da reven-dedora, o veículo não perde as carac-teristicas originais do projeto desen-volvido pelos engenheiros da Fiat.

Esportivo e social — OSultan Targa pode ser utilizado comoum veículo esportivo ou social, de-pendendo da situação. Para isso, acapota pode ser fechada totalmente.O teto pode ser levantado para aentrada de ar ou retirado do veículo.Nesse caso; há um local apropriadono porta-malas, para guardá-lo. Oteto é feito em plástico reforçado

com fibra de vidro, enquanto a capo-ta é montada sobre o banco traseiro.

Se o consumidor estiver interes-sado num carro mais possante ainda,a Sultan equipa o Sultan Targa comum turbo, aumentando sua potênciapara 102 HP. Segundo Donizete Tei-xeira, "com o turbo, ele pode atingirvelocidade de até 180 quilômetroshorários. Mesmo em alta velocidade,ele continua um automóvel silencio-so. Graças a essas características esem perder o conforto, o Sultan Tar-ga vem sendo comprado, principal-mente, por empresários e execu-tivos".

O turbo, que é montado pelaprópria Sultan — ela adquiriu o siste-ma losacos da empresa paulista Cete-mig, há dois anos — custa 330 OTNs.Se não houver preferência por umacor especial, o Sultan Targa pode serentregue em 30 dias, pois a Sultanmantém unidades em estoque. A Sul-tan comercializa, em média, seis Tar-gas por mês. Já o Uno Cabriolet temuma média mensal de vendas de 10unidades.

O Sultan Targa vem equipado,além da quinta marcha já disponívelno Prêmio CS — com os seguintesitens: Rodas Brands Hatch, vidrosverdes, parabrisa dagradée, vidroselétricos, dianteira com grade em

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4 o Carro & Moto o sábado, 2/7/88 JORNAL DO BRASIL

Waldyr FigueiredoiVárias

Muitas

Apenas dez meses depois de lançar a sua Série 7 deautomóveis, a BMW sai com o 750i, um modeloequipado com molor de 12cci de 12 cilindros, em V,que passa a figurar como o carro-chefe de toda a linhada empresa, oferecendo, também, uma versão L, umpouco maior.

Em todos os aspectos os dois modelos são carroscom características próprias, inteiramente novos e queconvencem, não apenas pelo conjunto, mas em cadadetalhe de sua construção. O novo modelo é umprojeto harmonioso dotado de um motor potente quelhe garante desempenhos surpreendentes.

A BMW não esconde a estreita ligação dos novosmodelos com os demais automóveis menores da série,os seis cilindros 730i e 735i. Segundo os técnicos, apequena diferença consiste, essencialmente, numa am-pliação substancial dos equipamentos de série. E desta-cam, em particular, a nova frente, característica cxclu-siva dos modelos de 12 cilindros.

Os modelos 750i vêm de fábrica, também, comescapamentos próprios, com a parte final, que se podever logo abaixo da saia traseira, formada por dois tubosgêmeos retos de seção retangular. A idéia dos estilistasfoi estabelecer uma ligação desse final do escapamcntocom o formato da grande dianteira, para que se possa,de pronto, identificar o modelo, tanto de frente quantode traseira, não apenas pelo distintivo.

Este automóvel é o primeiro 12 cilindros do mun-do, pronto para funcionar com catalisador. Nele, apreocupação da BMW de utilizar massas móveis peque-nos — os cilindros relativamente pequenos fazem supormenor peso dos pistões c, conseqüentemente, melhoraproveitamento de marcha — é posta em prática,dotada de todos os refinamentos da técnica.

Os apoios de cabeça dos bancos traseiros sãocomandados por um sistema elétrico de posicionamen-to. Assim, quando não há ninguém viajando atrás, osapoios de cabeça ficam escamoteados no encosto, sópassando à posição de uso quando acionado o sistema.

Para maior sofisticação, o carro está equipado comum sistema de fechaduras que são acionadas por raiosinfravermelhos. À chave de ignição foi integrado umemissor, miniaturizado, de raios infravermelhos. Seuraio de ação de alguns metros permite acionar àdistância o sistema de travamento do carro e o alarmeantifurto. Esse sistema funciona através de um códigoeletrônico próprio para cada veículo, o que impede a1sua utilização indevida e garante maior segurança.

Os novos modelos 750i trazem, também, comoequipamento de série um regulador automático develocidade, o Tcmpomat, que garante menor trabalho

novidades«para dirigir, mais conforto e maior segurança. Nessesautomóveis está sendo utilizado, também, pela primei-ra vez, um sistema de posicionamento eletrônico dasborboletas, que atua individual e separadamente cmcada linha de cilindros, assegurando um melhor funcio-namento do motor.

Para maior conforto e mais segurança, também, o750i utiliza um sistema de direção hidráulica servo-assistida, cuja grande vantagem é a possibilidade deadaptar, flcxivelmentc, as forças de direção à velocida-de desenvolvida a cada momento. Nos sistemas con-vencionais de direção hidráulica, a adaptação se dá cmfunção dos regimes de rotação do motor. Com a novasolução eletrônica introduzida pela BMW, utilizando,exclusivamente, a velocidade do automóvel em deter-minado momento, ampliou-se sensivelmente o regimede variação e adaptação da direção. Com o carroparado, e possível girar completamente o volante nosdois sentidos, com apenas um dedo, o que já nãoacontece à medida que o automóvel desenvolve veloci-dades mais altas, quando a direção se torna mais dura,dando a impressão de maior atrito do pneu com o chão.

Dessa forma foi possível satisfazer todas as exigèn-cias para chegar a um motor capaz de oferecer altasprestações, de construção compacta e de funcionamen-to suave. Com esse novo motor, os técnicos consegui-ram, também, chegar a melhores índices de consumo

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de fundação, figurando, hoje, como um dos maioresconglomerados do mundo, e como a empresa maisrentável do setor automobilístico. Essa comemoraçãocoincide, inclusive, com um dos principais períodos dahistória da empresa: no ano passado, ela vendeu maisde seis milhões de veículos, registrando um lucrorecorde de USS 4 bilhões 600 milnõcs cm suas opera-ções mundiais.

No Brasil, a empresa começou em 1919, montando oconhecido e famoso Ford Bigode, num pequeno arma-zém na rua Florêncio de Abreu, em São Paulo. Doisanos depois, inaugurou fábrica na rua Solon, no BomRetiro, SP. Com a primeira linha de montagem cmserie do Brasil, foi, em grande parte, responsável pelorecorde de 24 mil 750 modelos T, em 1925.

No início da década de 50 a Ford inaugurou modernafábrica no bairro do Ipiranga onde produziu o primeirocaminhão nacional — um F 600 a gasolina — em 1957 eo primeiro automóvel de luxo — O Galaxie — em 1967.Nesse mesmo ano, a empresa comprou as instalaçõesda Willys Overland do Brasil, em São Bernardo doCampo, de onde saiu o Corcel.

A década de 80 foi muito importante para a Ford.Uma série de lançamentos e ações colocaram a Ford naliderança tecnológica do setor. O Del Rey, primeiroautomóvel nacional a conjugar luxo com economia,abriu a série de novos modelos. Dois anos depois, como Escort, a companhia estabeleceu um novo marcoimportante: com investimentos de USS 500 milhões,modernizou todo o seu parque industrial de São Pauloe trouxe para o Brasil o automóvel que, em 1987,

tornou-se o mais vendido do mundo pelo sétimo anoconsecutivo.

Em 1985, a empresa deu outro passo importantepara a modernização, de suas instalações e de seusprodutos: com investimentos de USS 100 milhões,colocou no mercado brasileiro o caminhão Cargo eatualizou o Complexo Industrial do Ipiranga.Desde julho de 1987, as atividades automotivas efinanceiras da Ford passaram a ser controladas, noBrasil c na Argentina, pela holding Autolatina. Hoje, aempresa tem unidades industriais em São Bernardo doCampo, Ipiranga, Taubaté, Osasco e Jaboatáo (Per-nambuco), além de um campo de provas em Tatuí, SP..Fora da Autolatina, a Ford opera no Brasil a FordNew Holland, produzindo, tratores agrícolas e indus-triais, em São Bernardo do Campo e colheitadeiras, emCuritiba; uma fábrica de auto-rádios e componenteseletrônicos automotivos, cm Guarulhos, SP e a PhilcoRádio e Televisão.

Por incrível que possa parecer, duas vezes a notíciasobre a entrada de Gmilio Ibrahim para a presidência daCBTU saiu incorreta. Foi publicado que ele assumiu apresidência da Companhia Brasileira de TransportesUrbanos, quando o correto seria Companhia Brasileirade Trens Urbanos. De qualquer maneira, o erro náoteve maior importância, diante da correção com que onovo presidente vem norteando a sua atuação no novoposto. O que, aliás, não é surpresa para quantosacompanharam a sua trajetória à frente da Secretariade Obras do Estado do Rio de Janeiro, onde desenvolveuum trabalho digno dos maiores elogios e que deixousaudade.

Milhares de motos no 15° ChurrascandoO 15° Churrascando, a mais tradicional festa dc

confraternização motociclística do Brasil, deverá reu-nir, no próximo sábado, dia 9 de julho, cm BeloHorizonte, cerca de 12 mil motociclistas de todo o país.

Já na sexta-feira, dia 8, o esquema de recepçãocomeçará a funcionar, recebendo, na entrada da cida-de, rela rodovia BR-040, os motociclistas participantesda festa.

Todos os motociclistas residentes fora da cidadeserão alojados no Estádio Mineirão, cedido pela Prefei-tura, através de convênio com o governo do estado,organizadores e patrocinadores da festa. Dois hotéis deBelo Horizonte estão, também, oferecendo acomoda-ções a preços especiais'para os inscritos.

Ao chegar à cidade, o motociclista deverá procuraras recepcionistas e, mediante o pagamento de uma taxa

de inscrição de Cz$ 1 mil 800, adquirir o direito departicipar do passeio, do grande churrasco e, ainda,concorrer a muitos prêmios, entre eles duas motocicle-tas Honda CG 125 oferecidas pelo fabricante e pelaMotocity, revenda Honda sediada cm Belo Horizonte.

Sábado pela manhã haverá o desfile de motos queterá como madrinhas as novas motos Honda CBX 150Acro lançadas recentemente. Depois do passeio pelacidade, num percurso total de, aproximadamente, 70quilômetros, seguir-se-á o churrasco, shows musicais,sorteios de prêmios, apresentação dos instrutores doCentro de Pilotagem Honda e muitas outras atrações.

Maiores informações sobre o 15° Churrascandopoderão ser obtidas no QG da promoção, pelo telefone(031) 223-1777.

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Esse avançado e moderno motor, que equipa osmodelos 750i e 750ÍL, é um 12 cilindros em V com4.888cm3 de cilindrada, com potência de 220KW/300CV a 5.200 rpm, para serviço convencional ou comcatalisador. Ele acelera de 0 a lOOkm/h em apenas 7,4segundos e pode chegar a uma velocidade máxima de-250km/h (limitada pela fábrica, embora, tecnicamente,ela pudesse ser bem mais elevada).

Os novos modelos podem, opcionalmente, sair dcfábrica com sistema dc controle de estabilidade comregulagem automática (ASC) e sistema eletrônico pararegulagem dos amortecedores (EDC).

O 750iL, traz, também, caixa de câmbio automáti-ca com quatro marchas, dotada de sistema de controlecletrônico-hidráulico.

Internamente, os novos modelos utilizam o courona sua forração, em sete diferentes cores, o quepossibilita combinar com qualquer cor da carroceria.Opcionalmente, a forração pode ser feita em autênticocouro de búfalo.

' Os assentos dianteiros têm ajuste elétrico de posi-ção e o assento do motorista traz memória eletrônicaprópria que possibilita memorizar três diferentes posi-ções, que podem ser ajustadas com um simples toquena tecla de comando. Essa função ajusta, também, aposição dos espelhos retrovisores externos.

COMUNICASanto Amaro Administradora de ConsórciosS/C Ltda, comunica aos participantes dos gru-pos R 51, 56, 60, 62, 63, 64, 66 que encon-tram-se disponíveis à Av. Brasil, 2520, Benfica,os mapas de èncerramento dos mesmos. Osinteressados poderão consultá-los no horário14 às 16h e retirar as eventuais importâncias.

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VEH

31

JORNAL DO BRASIL sábado, 2/7/88 o Carro & Moto o .V5

Tabela de preços

de veículos novos

GENERAL MOTORS GASOLINA ALCOOL

Chevette SL 1.6 2p 1.352.220,04 1.349.663,89Chevette SL 1.6 4p 1.383.546,13 1.374.686,02Chevette SUE 1.6 2p 1.633.006,25 1.623.071,98Chevette SUE 1.6 4p 1.656.924,08 1.646.830,50Maraib SL 1.6 1.422.957,46 1.413.769,22Marai6 SUE 1.6 1.663.017,96 1.652.844,02Monza Hatch SR 3.486.135,63Monza SL 1.8 2p 2.245.571,94 2.243.204,17Monza SL 1.8 4p 2.297.711,78 2.295.301,98Monza SL 2.0 2p 2.308.344,47 2.373.604,39Monza SL 2.0 4p 2.363.495,43 2.430.328,33Monza SUE 1.8 2p. 2.524.823,07 2.519.001,61Monza SUE 1.8 4p 2.583.301,66 2.577.357,28Monza SUE 2.0 2p 2.622.466,83 2.697.064,22Monza SUE 2.0 4p 2.684.831,17 2.761.214,87Monza Classic 2.0 2p 3.540.022,54 3.664.609,29Monza Classic 2.0 4p 3.624.387,76 3.751.971,24Qpala SL 4c 2p 1.961.549,73 1.941.862,81Qpala SL 6c 4p 2.128.573,98 2.107.644,81Comodoro 4c 2p 2.338.412,60 2.318.724,43Comodoro 4c 4p 2.363.130,49 2.343.326,21Comodoro 6c 2p 2.523.055,43 2.499.028,84Comodoro 6c 4p 2.543.995,48 2.521.472,07Dlplomata 4c 2p 4.235.015,73 4.204.979,73Diplomata 4c 4p 4.252.679,23 4.222.561,02Dlplomata 6c 2p 4.645.215,28 4.605.675,70Dlplomata 6c 4p 4.663.992,34 4.624.333,82Caravan SL 4c 2.156.659,95 2.135.657,36Caravan SL 6c 2.318.383,69 2.293.534,42Caravan Comodoro 4c 2.574.812,02 2.553.775,65Caravan Comodoro 6c 2.756.682,09 2.731.073,77Caravan Dlplomata 4c 4.467.598,44 4.435.275,39Caravan Dlplomata 6c 4.746.419,48 4.704.851,33Chew 500 SL 1.353.156,36 1.393.587,22Chevy 500 SUE 1.548.127,52 1.595.027,23

Escort XR-3 2.520.308,44Escort Converstvel 3.773.982,45Del Rey L 2p 2.012.384,68Del Rey GL 2p 2.184.268,38Del Rev GLX 2p 2.335.158,65~pj|

Rey Ghla 2p 2.099.119,41 2.584.417,28Del Rey L 4p 2.062.610,34Del Rey Ghla 4p 2.649.177,94Bellna 4x4 2.209.567,44Be|ina 1.698.350,20 2.083.855,18Bellna GLX 2.375.362,18Bellna Ghla 2.737.027,37Pampa 4x2 1.304.644,22Pampa 4x4 1.629.940,85Pampa L 4x2 1.702.103,36Pampa L 4x4 2.031.041,35Pampa GL 4x2 1.428.021,72 1.823.605,20Pampa GL 4x4 2.160.557,09Pampa Ghla 4x2 2.139.623,81-^5 '

2.088.761,90F"1000 " 2.998.761,90F 1000 (diesel) 4.091.181,05

Santana 2000 CL 4p 2.566.065,65 3.206.319,19Santana 2000 GL 3.665.361,24 ISantana 2000 GLS 2.879.574,59 3.171.510,24Santana 2000 GLS 4p 2.948.590,06 3.753.321,32Quantum CL 2.275.461,76 2.677.592,92 jQuantum GL 3.075.521,29 jQuantum GLS 3.209.956,37 3.686.320,28 |Quantum 2000 CL 2.753.701,68 3.424.731,20 !Quantum 2000 GL 3.492.575,03 !Quantum 2000 GLS 3.286.092,00 4.183.101,76 ISaveiro CL 1.369.939,22 1.715.413,07 jSaveiro GL 1,952.265,98 :Gol Furgao 1.649.429,05 ;Kombi Standart 1.862.111,32 .2.274.519,36 |Kombi Picape 1.664.264,59 2.073.176,14 jKombi Furgao 1.530.243,88 1.941.172,46 I

FIAT

VOLKSWAGEN

FORD

GASOLINA ALCOOLEscort 1.996.014,98Escort GL 3p 1.788.926,46 2.199.467,53Escort Ghla 2.298.703,63

I GASOLINA I ALCOOLGol CL — 1.709.555,66Gol GL 1.542.562,19 1.894.393,54Gol GTS 1.8 — 2.915.453,82Voyage CL 1.914.184,02Voyage GL 1.776.905,59 2.155.638,52Voyage GLS 1.8 2.727.768,01Parati CL — 2.091.064,54Parati GL 1.949.042,36 2.463.990,16Passat GL Vilage 1.656.011,95 1.984.416,52Passat GTS Pointer 1.8 — 2.626.387,70Santana CL 2.112.042,16 2.464.582,23Santana CL 4p 2.161.191,74 2.842.915,87Santana GL — 3.219.462,54Santana GLS 2.803.438,74 2.512.936,17Santana GLS 4p 2.872.454,23 3.298.778,03Santana 2000 CL 2.516.916,07 3.110.570,97

GASOLINA - ALCOOL j:Uno 1.624.891,23 1.620.117,58 !Uno CS 1.788.468,93 1.783.274,80Uno 1.5 2.228.808,76 !PrSmlo S 2p 1.728.485,47 1.723.369,12 jPr6mio CS 1.3 2p 1.769.973,97 1.764.734,17 jPremlo CS 1.5 2p 1.942.091,10 1.936.378,83 ;Premio S 4p 1.767.463,36 1.765.047.60 |PrSmio CSL 4p 2.283.588,28 2.280.464,78 |Elba 1.761.273,23 1.756.062,48 jElba CS 2.081.881,58 2.075.780,47 iPicape 1.653.342,06 1.673.444,94 !Fiorino 1.642.392,77 1.662.362,53 jFurgoneta 1.610.244,72 1.605.104.13 j

Até o momento do fechamento desta edição de Carro &Moto, ainda não havia sido divulgada pelas fábricas a nova

tabela de preços que começou a vigorar no dia 30. Apenas aAutolatina forneceu os percentuais de aumentos aos veículos

de sua produção, que são estes: Ford — automóveis ecomerciais leves — 18,81%; comerciais pesados — 22,87%.Volkswagen — automóveis e comerciais leves — 23,20%;comerciais pesados — 25,97%. Para o cálculo dos novospreços, esses percentuais deverão incidir sobre os preços

constantes da tabela atual.

GENERAL MOTORS

1987 1966 1985 1984H™ MB GAS ALC GAS ALC GAS ALC GAS T ALCChevette 980 920 810 780 570 630 460 520Chevette SL 1010 950 860 720 630 600 550 510Chevette SE 970 950 800 800 660 630 —Chevette Hatch SL 970 950 800 800 660 630 570 570Chevette Hatch SE 930 910 780 780 650 620 550 550MarakS 1030 1030 860 860 690 690 520 520Maral6 SL 1090 970 920 920 750 750 570 570MarakS SE 1000 900 880 880 730 730 540 540Monza 1550 1490 1030 1030 920 800 630 600Monza SUE 1610 1550 1380 1320 1030 970 860 830Monza Hatch L 1100 1150 900 950 800 850 700 750Monza Hatch SUE 1150 1200 950 1000 850 900 650 700Monza 4p 1490 1490 1260 1260 940 920 800 800Monza 4p 1610 1610 1380 1380 920 920 800 800Monza SLE 4p 1720 1720 1440 1490 1030 1030 860 860Monza Classic 2300 2300 1950 1950 -Monza Classic 4p 2300 2300 1950 1950 —Monza SIR 1260 1260 1030 1030 860 860 —Qpala 740 770 600 630 500 530 400 430Qpala L 6c 740 770 600 630 500 530 400 430Comodoro 1720 1720 1610 1150 1150 630 630 —Comodoro 4c 4p 1200 1200 1000 1000 800 800 600 600Comodoro 6c 1900 1900 1500 1500 1100 1100 650 650Comodoro 6c 4p 2070 2070 1610 1610 1150 1150 630 630Dlplomata 2050 2100 2000 1950 1800 1750 1500 1450Diplomata 4c 4p 2530 2530 2070 2070 1490 1490 920 920Diplomata 6c 1950 1950 1840 1840 1380 1380 1030 1030Dlplomata 6c 4p 2530 2530 2070 2070 1490 1490 920 920Caravan 1840 1840 1380 1380 1030 1030 920 920Caravan 6c L 1950 1950 1610 1610 1150 1150 690 690C. Comodoro 2070 2070 1610 1610 1150 1150 690 690C. Comodoro 6c 2070 2070 1150 1150 1150 630 630 -

-C- Dlplomata- - 2410 2410 1720 1720 1 260- 1260 780 --7S0C. Diplomata 6c 2500 2500 1800 1800 1400 1400 950 950Veraneio 1200 1000 900 800 —Chew 500 SL 770 820 570 550 470 420 —Chew 500 SE 800 850 600 650 500 | 550 —

FIAT

1987 1986 1985 1984 GAS ALC

~ GAS ALC~ GAS ALC GAS ALC

Flat 147 C/L ' 540 460 410

Spazlo CUGL 480Soazlo CLS/Top 520Qgql CS 570 520Uno 860 800 690 —Uno CS 920 830 720 —Uno SX 950 800 780 —Uno 1.5 1070 -Pr8mlo 860 740 690 —Pr6mlo CS 1.3 =_ 900 ^ 780 670 —PrSmlo CS 1.5 940 800 780 —Elba 800 750 670 —Elba CS 920 800 720 —Panorama 520 460 460Panorama CL 600 520 480Picape City 570 520 460 340Furgao Fiorino 570 — 520 460 340Alfa Romeo TI-4 — 11200 I 1100 900 I 850 7801 —

FORD

1987 1986 1985 1984GAS ALC ~~GAS ALC GAS I ALC GAS ALC~

Escort 3p —Escort L 3p 1260 1260 1030 1030 BOO 800 630 630Escort GL 3p 1380 1380 1150 1150 860 860 690 690Escort Ghla 3p 1490 1030 1030 750 —Escort XR-3 1720 1380 1380 920 —Escort GL 5o 1150 690 520 —Corcel 860 520 —Corcel GULDO 1090 860 __Belina L ¦ 1380 1090 860 690 690Bellna GLX/GL 1490 1320Belina Ghla 1720 1380Del Rev GL 1380 1030 860 860 630 630Del Rev GLX 1380 1030 920 920 —Del Rev Ghla 1550 1200 1030 1030 —Del Rev Ghla 4d 1720 1580 1150 1150Pampa 1260 1030 —Pampa GL 1320 1030 —F—100 1550 1200F—1000 1670 1260 —_

IF—1000 Diesel 2300 1840 1380 —

Veículos usados

Os preços dos veículos usados destatabela são fornecidos, semanalmente, pelaequipe da Bolsa de Automóveis do Rio de

Janeiro. São preços médios da praça e

podem apresentar variações, de acordocom o estado de conservação dos veículos

e os acessórios que os equipem.

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Para o motorista de caminhão, o vidro elétri-co pode ser apontado como acessório essencial,considerando que d quase impossível, para quemestá dirigindo, alcançar a porta do lado direitosem sair do lugar. A Industria de AutopeçasEluma, que fabrica os levantadores elétricosAutopcx, desenvolveu uma linha especial paraveículos de carga, com tensão de 12 ou 24 volts ecom chave térmica protetora, já aprovada pelaVolvo para todos os seus modelos brasileiros. Issoquer dizer que os proprietários de caminhõesVolvo interessados cm instalar vulros elétricossão, portanto, os primeiros do Brasil a contarcom esse equipamento, que pode ser encontradoem quahjucr concessionário da marca.

® © @A Cofap lança, ainda este ano, o seu "amortecedor

inteligente" que exigiu vultosos investimentos e teve ostoques finais de seu avançado projeto dados em funçãodas competições automobilísticas. Na temporada de1987, o amortecedor eletrônico, fabricado pela empre-sa, equipou os carros Escort Turbo de uma das equipespor ela patrocinadas.

A OEM Comércio Exterior já se prepara para lançarno mês de setembro, a 5* edição do seu catálogo defabricantes da indústria automobilística, o OEM Regis-ter 89, com o qual pretende continuar divulgando epromovendo a autopeça brasileira internacionalmente.0 catálogo será veiculado junto a empresários dos cincocontinentes, inclusive nas principais feiras mundiais dosetor, embaixadas, consulados, montadoras e distribui-dores nacionais. Ele terá uma tiragem de 15 milexemplares, em inglês, francês e espanhol.

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A Eletromag, representante Wapsa, com loja.e oficina na rua Tubira, 41, no Leblon, estáoferecendo, a título de promoção, alternadorpara o Santana com ar condicionado ao preço deCzS 33.000,00 e para o Escort a Cz$ 30.000,00. Etem peças de reposição para efetuar qualquertipo de reparo nesse tipo de componente elétrico.Para quem não tem tempo a perder a Eletromagtem os equipamentos recondicionados na fábrica,por preços bem abaixo dos novos e com garantia.

© ® #• As rodas de liga leve para veículos de passeio eutilitários, fabricadas no Brasil pelo Rodão Indústria eComércio, foram aprovadas pelo organismo de fiscali-zação e vigilância técnica da Renania-Westfalia, entida-de da Alemanha que, através de um selo denominadoTUV, certifica a qualidade de produtos industriais.Pela primeira vez uma empresa brasileira produtora derodas de liga-leve recebe o aval da entidade alemã. 0Rodão já detém, há alguns anos, a qualificação SFI dosEstados Unidos, atestando a qualidade, integridadeestrutural, segurança e durabilidade de suas rodas, quesão largamente exportadas para a América do Norte.« Instalada no Rio de Janeiro, a Federal Mogul produzbronzinas, buchas e bielas e de comandos e fornece paratodas as montadoras brasileiras de veículos, além deabastecer o mercado de reposição e, também, atender aosetor de exportações.

Já está no mercado a Série Box, da Kadron, umalinha opcional de escapamentos, de desenho avançado,seguindo a tendência dos que são usados em carroseuropeus como o Porsche 914, BMW 318i e Golf. Essenovo tipo de escapamento tem sonoridade grave e podeser instalado no Santana, Quantum, Gol, Chevette,Monza e Escort L, GL, Ghia e XR-3, substituindo, emtodos esses modelos, o silenciador traseiro original. NoVoyage e Parati, a linha Box pode ser instalada com osilenciador original ou com o Kadron esportivo.

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Os motores recondicionados VW tem uma grande vantagem:" São os menos recondicionados

Você pode achar estranho, mas é isso mesmo. E sabe por quê? Simples, os motoresrecondicionados pela VOLKSWAGEN tem o maior número de peças zero KM e são osúnicos que substituem a carcaça por uma nova. Sem falar na polia, bomba de óleo,retentor, tampa do comando e casquilhos, que também são novinhos. Por isso são osmenos recondicionados e tem a garantia nacional de 8 meses ou 15000 KM e a certezade ter um motor tão original quanto um novo.

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LINHA CHEVROLETMARCA ANO COR A VISTA 6X LIQUIDAQAOCARAVAN 81 DOURADO 715.000, 595.000,CARAVAN 81 DOURADO 500.000, 350.000,CARAVAN 81 DOURADO 370.000, 335.000,CARAVAN COMO. COMPL. 82 BRANCA 930.000, 775.000,CARAVAN 82 AZUL 614.000, 484.000,CARAVAN 82 BRANCA 750.000, 625.000,CARAVAN C DIR. 83 DOURADO 842.000, 685.000,CARAVAN 83 PRETA 920.000, 850.000,CARAVAN 83 PRATA 1.060.000, 880.000,CARAVAN 83 PRATA 1.060.000, 880.000,CARAVAN 83 PRATA 480.000, 335.000,CARAVAN 85 PRATA 1.740.000, 1.450.000,CARAVAN DIPLOMATA 86 DOURADO 2.036.000, 1.530.000,CARAVAN DIPLOMATA 86 BEGE 2.260.000, 1.950.000,CARAVAN DIPLOMATA 87 PRETA 3.660.000, 3.050.000,CARAVAN 87 2.540.000, 1.950.000,CHEVETTE SEDAN 79 MARROM 460.000, 380.000,CHEVETTE HATCH 81 MARROM 450.000, 380.000,CHEVETTE SEDAN 81 MARROM 600.000, 490.000,CHEVETTE 81 AZUL 582.000, 485.000,CHEVETTE HATCH 82 BRANCO 560.000, 460.000,CHEVETTE SEDAN 83 BRANCO 740.000, 615.000,CHEVETTE HATCH 83 AZUL 762.000, 636.000,CHEVETTE MARAJO JAR 83 BRANCA 882.000, 735.000,CHEVETTE 84 VERDE 985.000, 820.000,CHEVETTE SL 84 BEGE 860.000, 715.000,CHEVETTE SEDAN 84 AZUL 840.000, 700.000,CHEVETTE 84 VERM. 985.000, 820.000,CHEVETTE SEDAN 85 BRANCO 1.146.000, 955.000,CHEVETTE SEDAN 85 AZUL 1.158.000, 965.000,CHEVETTE SEDAN 85 PRATA 1.158.000, 965.000,MARAJO 85 1.260.000, 1.050.000,CHEVETTE 85 BRANCO 1.140.000, 945.000,CHEVETTE SEDAN 85 BEGE 1.140.000, 950.000,CHEVETTE 85 PRATA 1.140.000, 950.000,CHEVETTE SL 86 BRANCO 630.000, 580.000,CHEVE11E SEDAN 86 BRANCO 980.000, 680.000CHEVETTE HATCH 86 VERDE 1.260.000, 1.050.000,CHEVETTE SEDAN 86 PRETO 1.200.000, 995.000,CHEVETTE SEDAN 86 CINZA 1.200.000, 995.000,CHEVETTE SL 86 VERM. 1.260.000, 1.050.000,CHEVETTE SE 87 AZUL 1.560.000, 1.300.000,CHEVETTE MARAJO SE 87 BRANCA 1.674.000, 1.395.000,.MARAJO CAMION. 87 BRANCA 1.680.000, 1.395.000,MARAJO CAMION. 87 BRANCA 1.680.000, 1.395.000,MONZA HATCH 82 BEGE 555.000, 525.000,MONZA HATCH 82 AZUL 978.000, 815.000,MONZA HATCH 83 BRANCO 840.000, 815.000,MONZA HATCH 83 PRATA 650.000, 580.000,MONZA SLE 83 DOURADO 840.000, 700.000,MONZA SL'E 84 PRETO 1.740.000, 1.450.000,MONZA 84 VERDE 1.735.000, 1.445.000,MONZA C AR E DIR. 85 PRATA 2.100.000, 1.750.000,MONZA SLE 85 PRATA 2.040.000, 1.700.000,MONZA 85 MARROM 1.100.000, 980.000,MONZA 85 BEGE 1.600.000, 1.350.000,MONZA 85 BEGE 980.000, 850.000,MONZA 86 MARROM 2.268.000, 1.890.000,MONZA C/AR. DIR. 86 PRETO 1.220.000, 950.000,MONZA SL'E C/AR 86 BRANCO 1.500.000, 1.100.000,MONZA C/AR E DIR. 86 PRETO 2.305.000, 1.920.000,MONZA SUE COMPL. 86 CINZA 2.250.000, 1.870.000,MONZA CLASSIC AUT. 86 MARROM 2.780.000, 2.315.000,MONZA SL'E E DIR HID 86 VERM. 1.950.000, 1.850.000,MONZA SL'E 86 CINZA 1.400.000. 1.200.000,MONZA SUE COMPL. 86 PRATA 2.300.000, 1.920.000,MONZA SUE 87 VERM. 1.500.000, 1.250.000,MONZA SL E COMPL. 87 CINZA 3.180.000, 2.650.000.MONZA CLASSIC 4 P. 87 BRANCO 3.180.000, 2.650.000,

MARCA ANO COR A VISTA 6X LIQUIDAQAOOPALA 4 PORTAS 79 PRETO 250.000, 115.000,OPALA DIPL. C/AR 80 OURO 494.000, 395.000,OPALA 4 P. C/AR 83 AZUL 615.000, 515.000,OPALA COMO 4P. 83 BRANCO 815.000, 695.000,OPALA DIPLOM. AUT. 84 AZUL 1.296.000, 1.080.000,OPALA SEDAN C/AR 85 MARROM 1.740.000, 1.450.000,OPALA DIPLOM COUPE 85 PRATA 1.980.000, 1.650.000,OPALA COM. C/AR 85 AZUL 1.740.000, 1.450.000,OPALA COM. COMPL 4P 86 PRATA 2.100.000, 1.750.000,OPALA C/AR 4P 86 BRANCA 1.740.000, 1.450.000,OPALA COMOD. C/AR 86 AZUL 2.100.000, 1.750.000,OPALA DIPLOM. 86 BRANCO 2.160.000, 1.800.000,OPALA COMO. COMPL. 86 PRATA 1.580.000, 1.380.000,OPALA 4 P. C/AR 86 1.520.000, 1.320.000,OPALA C/AR 4 P. 87 AZUL 2.740.000, 2.280.000,

LINMA VOLKSWAGEN

MARCA ANO COR A VISTA 6X LIQUIDAQAOGOL 81 VERDE 634.000, 445.000,GOL 83 VERM. 425.000, 335.000,GOL 83 VERDE 380.000, 300.000,GOL 83 VERDE 750.000, 625.000,GOL 86 VERDE 1.014.000, 845.000,GOL 86 BRANCO 990.000, 825.000,GOL 86 BRANCO 1.000.000, 830.000,GOL 86 BRANCO 1.000.000, 835.000,GOL 86 CINZA 1.010.000, 840.000,GOL 86 BEGE 770.000, 625.000,GOL 86 CINZA 775.000, 635.000,GOL 86 BRANCO 860.000, 700.000,GOL 86 CINZA 1.000.000, 830.000,GOL 86 CINZA 1.010.000,PARATI C AR 84 PRATA 1.284.000, 1.070.000,PARATI PLUS 84 VERDE 1.075.000, 1.070.000,PARATI JARD. 85 AZUL 950.000, 850.000,PARATI JARD. 86 BEGE 1.740.000, 1.450.000,PARATI ¦ 87 PRETO 2.340.000, 1.950.000,PASSAT 79 BEGE 522.000. 435.000.PASSAT 80 AZUL 585.000, 485.000,PASSAT 81 VERDE 585.000, 485.000,PASSAT 81 BRANCO 582.000, 485.000,PASSAT 81 PRETO 498.000, 415.000,PASSAT 81 BRANCO 510.000, 425.000,PASSAT 81 CINZA 702.000, 585.000,PASSAT 81 PRETO 678.000, 565.000,SANTANA 85 VERDE 1.740.000, 1.450.000,SANTANA 85 AZUL 1.100.000, 950.000,SANTANA 85 DOUR. 1.740.000, 1.450.000,SANTANA QUANTUM 86 PRATA 1.986.000, 1.655.000,SANTANA QUANTUM 86 PRETA 1.650.000, 1.500.000,SANTANA 86 PRATA 1.980.000, 1.650.000,VOLKS 1.500 73 AZUL 354.000, 295.000,VOLKS 1.600 86 BRANCO 1.062.000, 885.000,VOLKS 86 CINZA 1.070.000, 885.000,VOLKS 86 BRANCO 1.070.000, 885.000,VOLKS 86 AZUL 936.000, 780.000,VOYAGE C/AR 83 BRANCO 1.098.000, 915.000,VOYAGE 83 BRANCO 1.074.000, 895.000,VOYAGE 85 VERDE 1.440.000, 1.200.000,VOYAGE 84 DOUR. 950.000, 850.000,KOMBIUTIL. 81 VERDE 738.000, 615.000,KOMBIUTIL. 86 VERDE 1.620.000, 1.350.000,KOMBI JARD. 86 BRANCA 1.620.000, 1.350.000,KOMBI 86 BRANCA 1.620.000, 1.350.000,KOMBI 86 BRANCA 1.620.000, 1.350.000,

LINHA FIAT

MARCA ANO COR VISTA 6 LIQUIDAQAOFIAT 147 78 BRANCA 240.000, 195.000,FIAT 78 BRANCA 222.000, 185.000,

MARCA ANO COR A VISTA 6X LIQUIDAQAOFIAT 80 VERDE 305.000, 255.000,PANORAMA 80 AZUL 474.000, 345.000,FIAT PANORAMA 81 MARROM 480.000, 395.000,FIAT 147 82 PRATA 480.000, 395.000,FIAT EUROPA 147 82 PRETA 474.000, 395.000,FIAT EUROPA 147 82 BRANCA 474.000, 395.000,FIAT 147 83 BRANCA 550.000, 455.000,FIAT UNO 85 BEGE 1.020.000, 850.000,FIAT UNO 86 BRANCO 1.200.000, 995.000,FIAT 147 86 BRANCO 740.000, 615.000,FIAT 147 86 BRANCO 740.000, 615.000,FIAT PREMIO 86 VERDE 1.200.000, 975.000,FIAT FIORINO 86 BRANCO 900.000, 745.000,FIAT UNO ' 86 BRANCO 1.008.000, 840.000,FIAT UNO 86 VERDE 1.074.000, 770.000,FIAT UNO 86 VERM. 1.038.000, 865.000,FIAT UNO 86 VERDE 850.000, 770.000,FIAT 147 86 BRANCO 550.000, 480.000,FIAT PREMIO 86 VERDE 950.000, 830.000,

LINHA FORD

MARCABELINABELINABELINABELINABELINABELINACORCELCORCELCORCELCORCELCORCELCORCELCORCELDEL REYDEL REYDEL REYCORCEL COUPEESCORTESCORT XR-3ESCORT XR-3ESCORT LUXOESCORT XR-3 C/ARESCORTESCORTESCORT LUXO

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ANO COR80 AZUL83 PRATA85 VERM.87 PRATA87 BRANCA82 BRANCA79 BRANCO79 AZUL81 BRANCO80 VERDE81 BEGE81 VERM.81 VERDE84 BRANCO84 AZUL

-86-BRANee-84 VERDE84 BRANCO84 PRETO85 PRETO85 VERDE86 AZUL86 AZUL87 AZUL88 PRATA

A VISTA 6X600.000,

1.190.000,1.500.000,1.920.000,1.680.000,

900.000,462.000,420.000,600.000,570.000,582.000,530.000,585.000,

1.130.000,1.030.000,1.842.00%-

950.000,1.380.000,1.620.000,1.782.000,1.500.000,2.200.000,1.680.000,1.860.000,2.220.000,

LIQUIDAQAO495.000,985.000,

1.250.000,1 595.000,1.540.000,

750.000,385.000,350.000,490.000,475.000,485.000,425.000,485.000,935.000,865.000,

*5:000;

DIVERSOSANO COR

86 BRANCO87 VERDE70 VERM.

A VISTA 6X' 3.900.000,2.630.000,

624.000,

T7F3071740.000,

1.150.000,1.350.000,1.485.000,1.250.000,1.825.000,1.395.000,1.550.000,1.850.000,

LIQUIDAQAO3.250.000,2.190.000,

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A partir do dia 6 de julho oCentro Cultural Paschoal CarlosMagno estará abrindo sua galeriapara a exposição de 40 obras iné-ditas do artista plástico Miguel Coe-lho, em comemoração aos 30 anosde sua pintura.

JORNAL DO BRASIL

N iter ói

Um show com muita emoção é oque promete para hoje, às 23h, noParaty o cantor Errol. Após afastar-sepor algum tempo das luzes do pai-co, Errol comemora os 20 anos desua carreira, que começou em tea-tro, no CPC aa UFF. (Pág. 6)

Rio de Janeiro, 2 de julho de 1988 NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

São Gonçalo já conta com charme das frentistas

Foto Wilson da Costa

As moças garantem que o trânsito não é cansativo e são tratadas pelos clientes com respeito

Creches: solução para

mães e filhos

Os ex-gerentes de banco José Maria Rodrigues e JadsonCoelho abriram uma loja de comestíveis finos e estãorealizados com a nova profissão

Bancários mudam de ramoAntes do plano cruzado ser encarado como um

grande fracasso pelos "brasileiros e brasileiras", já era uma

desilusão para a classe bancária, devido a demissão demuitos funcionários, que perderam seus empregos pelafalta de investimentos em bancos, já que o pacote econô-mico prometia uma "inflação zero". Muitos gerentes debancos perderam seus cargos mas não deixaram a petecacair. Utilizando o "feeling" comercial adquirido em mui-tos anos de carreira, eles abriram seus próprios negócios ehoje são comerciantes bem-sucedidos na cidade (Pág. 11).

Desde o final do ano passado,São Gonçalo passou a integrar a listade cidades brasileiras que contamcom mulheres trabalhando como fren-tistas. Meses depois, o fato aindacausa surpresa em muita gente, queencosta seu carro para abastecer oucalibrar os pneus e se depara commoças cheias de disposição — e coma mesma habilidade com carros comoqualquer homem. As frentistas do úni-co posto da cidade a ter a novidade,na Rua Nilo Peçanha, contam que osmotoristas costumam tratá-las comrespeito, quase sempre; e que as mo-toristas não costumam perder a chan-ce de fazer várias perguntas sobre aexperiência. No dia-a-dia do posto, asfrentistas fazem todo o trabalho neces-sário. (Pág. 7)

Lei Sarney beneficia

artistas da cidadePelo menos duas entidades culturais

da cidade já começam a fazer seusplanos em função dos benefícios obtidosvia Lei Samey para seus projetos. (Pág 8)

Deixar os filhos sob os cuidadosde uma creche passou a ser umanecessidade para a mãe que trabalhafora. A escassez de empregadas do-mésticas, a ocupação de todos osmembros da família, o ritmo agitadode vida e o horário de trabalho damulher, fizeram com que ela perdesseo receio e acabasse por recorrer àcreche. Nela, as crianças recebemassistência médica, cuidados com ahigiene, alimentação nas horas certase muito carinho, para compensar oafastamento do lar. Aceitando crian-ças a partir dos três meses, até a idadeescolar, a creche funciona comoapoio para a dona-de-casa. Ela podeprogramar o seu dia tranqüila, com asegurança de ter os filhos bem trata-dos e assistidos por profissionais. (Pág15)

UFF muda estrutura

a partir de agostoA Universidade Federal Fluminense

vai descentralizar toda a sua estruturaadministrativa e orçamentária a partir deagosto, visando economizar tempo e di-nneiro, além de maior agilidade funcio-:nal. (Pág. 4)

As crianças menores "tiram o seucochilo" em berços individualizados esão assistidas por funcionárias especiali-zadas

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Superintendente de VendasLuiz Fernando Pinto VeigaGerente de Classificados

Nelson Souto MaiorEditoraSônia NobreDiagramação

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Nute Belmont que retorna breve paraLos Angeles, acompanhado do filho Da-niel.

O cirugião plástico Edy Backer mudade consultório no próximo mês: troca oCenter IV pelo Niterói Shopping.

Embarcando para o leste da Europa oprofessor Carlos Alberto Coelho Costa.No roteiro, visita a Turquia.

Neste domingo aniversaria Leda Pa-che de Faria. E na segunda, dia 4, quemconta tempo é o juiz José Motta Filho.

Para os que curtem a voz de AgnaldoTimótheo a pedida hoje é o Delícias deIcaraí onde a partir das 21 horas ocantor estará se apresentando.

O pastor jeremias Fontes, ex-governador do antigo Estado do Riocasou três de seus filhos sábado passa-do. Numa bela cerimônia uniram-seToney e Anna; Paulo Sérgio e AnaBeatriz; Jerê júnior e Ada na comunida-de S 8 da Marambaia.

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Michele de Moraesfoi a noiva da festacaipira promovidapelos seus pais,Rosane (foto) eWagner de Moraes

zada quinta-feira última, sob a coorde-nação da marchand Rosa Chalhub. En-tre outros: o Secretário de Educação,Horácio Pacheco; Neyde e Cuntis Dzej-me; Iramar Penteado e Fernando Flóri-do: Sônia Harumi Ota; H. Bonifácio;Oailza Vital; Lúcio Simões de Lima;Bernardo Ferreira; Maria Eugênia e RivoGianinni; Cláudio Couto; Luís FernandoPires.• Rosane e Wagner de Moraes recebe-ram no dia 25 no sítio da família para atradicional festa caipira. Queima de fo-gos, pratos típicos, quadrilha e casa-mento na roça juntaram cerca de 250convidados ao som do conjunto "Zé doFole" e a animação durou até a madru-gada.

Neste sábado, o Grupo Mônacoapresenta na Livraria Ideai Manhã Flumi-nense, expondo 180 obras de escritoresque figuram no catálogo "Autores Flumi-nenses", lançado na oportunidade.

Eunice e Harry Damasceno Vieira,ambos médicos, são os novos filiados à Alados Casais da Associação Médica Flumi-nense. Na presidência do grupo estão Lêdae José Peixoto Pache Faria que sucedem aLúcia e José Benedito Neves.

Conceição de Paiva Souza recebeupara! almoço, comemorando seu aniversá-rio. Ajudando a receber o marido Carlos.Presentes entr :' outros: Maria do Carmo eHumberto Coutinho com os filhos: Gui-Iherme, Marcelo e Humberto Filho; Julia-na, .^Icéia e Carlos Eduardo Souza.

¥ O colégio Maia Vinagre faz sua festajunirjia neste final de semana coordenadapelo! Lions Club Vital Brazil, em benefícioda Creche Luís Sebastião Tapagiba, doMorro do Atalaia.

<» Foi fundada a Associação Brasileirada Cidadania — ABRAC — dia 21 dejunho no Rio de Janeiro. Trata-se de umasociedade civil de Direito Privado sem finslucrativos destinada a atividades sócio-educativas, cívicas, culturais, de assistên-cia je lazer, orientada para o desenvolvi-mérito e a plena conscientização do con-ceitb de cidadania. Entre os fundadoresdois nomes de Niterói: a ex-diretora doCentro Cultural Paschoal Carlos Magno,Maria Líbia de Mello Assef, e o advogadoRaul Portugal.

Neste sábado o jovem Felipe Bous-quet está recebendo amiguinhos da AldeiaCurumim com animada discoteca paracomemorar seu aniversário.

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.V'.: ^ Pe" amadrugacla. 'a arquketa Mircia Torres M^ca^zel com a empreiana Suelly Calderan e a Ianiversariante Nelia Dupuy 1:

Bataclan vem ai Na passarela De ferias dos palcos jjA turma do society j3 pode comeqar • Neste s^bado, a partir das 22 horas, • Bailarinas de nascimento e com raizes integrou o Bate de Bremem e em agosto

tirar do bau os trajes dos anos 30 pois Art Disco Club na Praia das Charitas niteroienses, que brilham nos palcos interna- ingressa na companhia de Phelippe Denart. Evem at mais uma noite do Bataclan, estar5 realizando o Concurso Modelo cionais, estao chegando de ferias Selva Col Jania Batistai desembarca este domingo nopromovida, como j3 £ tradi^ao, pela Arte, onde os melhores manequins mas- Hannam chegou de Hong- ong, ecujo Galeao, vinda da Gr£cia onde se apresentousocialite N£lia Dupuy. culinos e femininos disputarao os pri- f,-a j851™;'3 nfmlnha inrianita Farah aue com o gnjpo de Maurice B£jart.

Este evento, que ser5 realizado pelo mejro5 |ugares, Vmda da Alemanha. Lucian.ta Farah que w"5° ano corisecutivo, terS lugar no ClubeCanto do Rio, no dia 27 de agosto • A realizaqao £ do diretor artistico da :*&JSKS3e&S& j

|A renda da testa vai ser destinada h apoio da Empresa Niteroiense de Turis- Fy

Drummond encerra curso Convite ~~W^~ S&"Drummond em Poesia Eternizada" e • Paulinho Muniz, Cdzar Barreto e To- -S com 0 diretor

a palestra que encerrara o curso "Escri- ninho Machado, tres artistas fotogrSficos p"° ~ » artistico do Arttores em Carne Viva", da Funiarte. <je Niteroi, t'oram convidados pela Ko- »- - Disco Ev£ SobralContando com a coordenadoria da dak para participarem da 36a Conferen- ^ /V"6-prota. Dalma Nascimento, o projeto cia International da Industria Fotografi- w* % /l|j!fe'Af,marcou grande exito, agora ja preparan- Ca a ser reaiizada em Orlando, na FI6ri- pi&ffy?' >( • # t -- ^ .. ido

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Foto StuòiO Kovalski

O casamento da arqui-teta Kátia Vianna e Afon-so Celso lalongo (foto) foirealizado na Basílica doSalesiano durante missacelebrada pelo padreMeirelles. Após a cerimô-nia religiosa os noivos re-ceberam seus inúmerosamigos no Clube Centralnuma bela festa aue rom-peu a madrugada.

Na passarelaNeste sábado, a partir das 22 horas, o

Art Disco Club na Praia das Charitasestará realizando o Concurso ModeloArte, onde os melhores manequins mas-culinos e femininos disputarão os pri-meiros lugares.

A realização é do diretor artístico dacasa, o colunista Evê Sobral, e tem oapoio da Empresa Niteroiense de Turis-mo, Enitur.

Bataclan vem aíA turma do society já pode começar a

tirar do baú os trajes dos anos 30 poisvem aí mais uma noite do Bataclan,promovida, como já é tradição, pelasocialite Nélia Dupuy.

Este evento, que será realizado pelo5o ano consecutivo, terá lugar no ClubeCanto do Rio, no dia 27 de agostopróximo.A renda da festa vai ser destinada àFeira de Integração Comunitária.

Os empresáriosMarlize e joséAntonio Martinhocom o diretorartístico do ArtDisco, Evê Sobral

ConvitePaulinho Muniz, Cézar Barreto e To-

ninho Machado, três artistas fotográficosde Niterói, foram convidados pela Ko-dak para participarem da 36a Conferên-cia Internacional da Indústria Fotográfi-ca a ser realizada em Orlando, na Flóri-da, de 8 à 13 de julho.

De lá, seguem em visita à matriz daKodak, em Nova Iorque, de onde pre-tendem trazer as últimas novidades naárea de fotografia.

Drummond encerra curso"Drummond em Poesia Eternizada" é

a palestra que encerrará o curso "Escri-tores em Carne Viva", da Funiarte.

Contando com a coordenadoria daprota. Dalma Nasciménto, o projetomarcou grande êxito, agora já preparan-do o lançamento de outro curso paraagosto — "Mulheres que fizeram a His-tória".

Entre alguns conferencistas: CarolinaMaia Gouvêa, Lúcia Martins Romeu,Marco Lucchesi.

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UFF começa descentralização administrativa

Com um orçamentooperacional da ordem deCzS 70 milhões — gastoscom pessoal não incluído— a Universidade FederalFluminense, prestes a trans-ferir-se para seu campus noCragoatá, inicia, a partir deagosto, um vasto processode descentralização admi-nistrativa. Daquele mês emdiante, os quatro CentrosUniversitários da UFF pas-sarão a gerir seus própriosorçamentos e finanças —numa iniciativa que o ReitorHildiberto Ramos Cavai-canti Júnior considera pro-missora.

Entre as várias vantagensauferidas pela instituição,Hildiberto prevê a melhorutilização de verbas, atra-vés da agilização dos pro-cessos de compra de mate-rial operacional. "Até hoje,cada pequeno detalhe, ca-da mínima compra da qualum Centro necessita tem

3ue passar por nossas mãos:

e lâmpadas para as salasde aulas a caixas de giz,tudo tem que levar a apro-vação da Reitoria — e estaestrutura, além de desgas-tante para toda a comunida-de universitária, tem umpreço muito alto, já que asempresas estão diminuindoseus prazos de pagamen-to", aiz o Reitor. "Então, é

comum um Centro pedirum orçamento para comprade material e, após a longajornada administrativa quetem de ser feita até a apro-vação do requerimento, ospreços já dispararam, e tu-ao precisa ser feito nova-mente. Com a reforma denosso sistema orçamentá-rio, acredito aue cerca de40% das verbas poderãodeixar de ser gastas inútil-mente".

Hildiberto conta quequando foi diretor de Cen-tro ressentia-se dessa "es-trutura emperrada":

— Você fica muito des-vinculado de sua verdadeirafunção num sistema dessetipo. Mas, a partir de agos-to, cada Centro vai passar afuncionar como uma espé-cie de "mini-reitoria", comseus diretores deixando dese burocratas para se torna-rem administradores. A Rei-toria tem que dar meios, enão ser o fim do processode viabilização universi-tária.

Até o momento, duasunidades da UFF já vêmadministrando, de uma cer-ta forma,,seus próprios or-çamentos: o Hospital Antô-nio Pedro e a Divisão deOrientação Alimentar. Osbons resultados consegui-dos deram a injeção de âni-

Hildiberto:"Precisamosnosconscientizarde que o poderde decisãorepassado nãoquer dizer,absolutamente,uma perda deautoridade"

mo para a reforma global daUniversidade — para o queo Pró-Reitor de Planejamen-to, Luiz Pedro Antunes, jáestá providenciando toda aififra-estrutura necessária.

— A UFF cresceu muitoe estava quase a mesma —define Cavalcanti. Aumen-tou fisicamente, acolheumais alunos e funcionários,dobrou o número de docen-tes. No entanto, é interes-sante lembrar que as pes-soas reclamavam muito decentralização, mas tinhammedo da descentralização:uma questão cultural mes-mo, essa de se fugir às res-ponsabilidades. A própria

sistemática pela qual o paíspassou nos últimos anos ge-rou este tipo de distorçãoadministrativa: todos ti-nham que demonstrar serconfiáveis ao sistema parapoderem fazer algumacoisa.

Mudar todo esse quadronão foi fácil. "Talvez o maisdifícil tenha sido desmontaros feudos existentes dentroda própria administração",confirma Hildiberto. "Pre-cisamos nos conscientizarde que o poder de decisãorepassado não quer dizer,absolutamente, uma perdade autoridade.

Quando realizar sua

transferência integral para oCampus do Gragoatá, aUFF já terá sua reforma ad-ministrativa em pleno anda-mento. Assim, ao invés detoda a Universidade depen-der apenas do AlmoxarifadoCentral, os Centros poderãocontar com seus próprios

; almoxarifados — mas o| Central continuará existin-! do, até mesmo para suprir! aos dos Centros. "Claro que; todo o apoio técnico possí-

vel terá que ser dado paraessas modificações", expli-ca o Reitor. "O fundamen-tal é estipular bem como éque irão se constituir as co-missões de licitação."

De qualquer forma, areforma já foi sacramenta-da: no último dia 20, Hildi-berto tomou a decisão finalapós uma reunião com osquatro Pró-Reitores e direto-res dos Centros Universitá-rios. Ansioso por ver os pri-meiros resultados advindosda novidade, o Reitor ga-rante:

— Minha idéia é avan-çar ainda mais; só que nin-guém pode mudar tudo deuma hora para a outra. Setudo correr bem, a reformade nosso sistema orçamen-tário poderá nos levar auma descentralização ao ní-vel das Unidades da UFF. Eeste o nosso sonho.

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A chuva e o frio repentinosque chegaram no início da noite,não foram suficientes para impe-dir que uma verdadeira multidãose deslocasse dos quatro cantosda cidade para assistir a um ma-ravilhoso show de graça, beleza etécnica de passarela oferecido pe-Ias meninas formandas de maisuma turma do Curso de Mane-quins MARLIZE MARTINHO, dia24 último, no Casarão das Artes,Charitos.

O desfile estava simplesmentemaravilhoso e mostrou a todos os

presentes um espetáculo visual derara beleza, através de coreogra-fias lindíssimas e executadas comincrível criatividade, provando,mais uma vez, a razão pela qualo Curso de Manequins MARLIZEMARTINHOé considerado um dosmelhores e mais completos dopaís.

As novas manequins desfila-ram com a segurança e o charmede verdadeiros profissionais daarte-moda e demonstraram queassimilaram com perfeição as au-Ias ministradas ao longo doCurso, que tem duração de 4

meses e ensina: Etiqueta Social;Etiqueta de Mesa; Postura,- Anda-mento; Vestuário,- Fotoplastia;Maquiagem e Expressão Cor-poral.

As inscrições para novas tur-mas encontram-se abertas nasCLÍNICAS MARLIZE MARTINHO DEESTÉTICA E BELEZA, nos seguintesendereços: ICARAÍ — Rua MoreiraCésar, 393 — Tel: 711-5752 ou710-9290 PLAZA SHOPPING —5oPiso — G3 — Tel. 722-1446 SÃOGONÇALO — Rua Feliciano So-

¦ dré, 46 — Tel: 712-5228.

Ficha Técnica:Produção e Coreografia: Inês Soa-res e Wladimir Santos (Adulto)Anne Rose do Amaral (Infantil)Coordenação Geral: Rachel Dru-mondApresentação: Jornalista e Colu-nista Evê SobralCabelos e Maquiagem: Alex, Ma-ria Helena e Luzia (Profissionaisexclusivos da Marlize Martinho)Iluminação: Marcelo DolubPatrocínio: Brasil 2000, Camou-flage, Estilista Maria José e D'AI-deia Decorações

MARLIZE MARTINHO APRESENTOU

Desfile Adulto: CarlaMedeiros, Carla Malena,

Ingrid Ayoroa, LarissaBodanese, Patrícia Moura,

Gláucia Mathias, SorayaZarif, Fernanda Bünger,

Fabiana Freire, AstridyMackenzie, Sabrina Azevedo,

Renata Paragó, Jacquelinede Morais, Adriana Ribas,

Alessandra Rios, Ana LeonorReis, Cinthia Barros, LucianaMartinho, Michele Almeida,

Gisela Menezes, MarcelaTavares, Paula Tavares e' Cláudia Souza.

Desfile Mirim: Flávia Veiga;Rachel Silva, Ruth Ferreira,Tatiana Pereira, RenataPereira, Aline Comes,Isadora Sila, Roberta Dutra,Roberta Cramiane e CristianeRodrigues.

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Um artista por inteiro

Patrícia Paladino

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Ele começou no teatro. Em tem-pos difíceis, deu uma parada parareciclar e repensar a carreira. Duran-te alguns anos afastou-se das luzes edo palco. E açora, como que unindopartes que deixou pelo caminho, re-toma a carreira por inteiro. E este é onome do show que o cantor Errol fazhoje, às 23 h, no Paraty: "Inteiro",como se sente atualmente, após re-pensar sua música e sua vida.

È também uma comemoração dos20 anos de carreira, que teve inícioem meados da década de 60 noCentro Popular de Cultura de Niterói,que congregava várias pessoas dediversos grupos artísticos em torno deum movimento político-estudantil.Com o CPC montou o espetáculo "OMenino e a Bola", com direção deCarlos Vereza. Decidido a encarar aarte como profissão e assumindo estedom, Errol participou, ao lado denomes como Marco Nanini, LuizArmando Queirós e Paulo Gracindoda montagem de Salomé, de OscarWilde, no Museu de Arte Modernado Rio. Ao mesmo tempo em que,época de ouro dos festivais da can-;ão no país, participou de vários'eles.S

Foi nessa época que afastou-se domundo artístico para refletir sobretoda sua vida — para voltar em 76com a música, definitivamente. Per-correndo o circuito de bares de Nite-rói, Errol, quer agora "reconquistaracarreira, espero que definitiva-mente".

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O cantor Errol, com dez anos detécnica vocal, dedica o show dehoje a seu mais rigoroso profes-sor, Tarqüínio ]osé Lopes

No repertório do show de hoje,irão desfilar grandes nomes da MPBatravés da voz de Errol e de suamarcante e emocionada presença depalco: Lupicfnio Rodrigues, Ary Bar-roso. Tom Jobim, Chico Buarque emuitos outros. Músicas como "Ly-

gia", "Samba do Avião" e "O QueSerá" ("que está reservada para ofinal, para quando as emoções estive-rem no auge")—que tem uma bela eforte interpretação do cantor.

Espiritualista, Errol procura, atra-vés da música, atingir um estágiomais lúcido em sua vida.

— Tive perdas de pessoas muitoqueridas recentemente. Passei poruma fase muito dura, mas que trouxeuma mudança violenta na minha ma-neira de ver as coisas. Tenho umacompreensão maior da vida, estoumais lúcido, tento ser simples. E é aíque o canto entra, é através da músi-ca que consigo fazer a passagemneste oceano revolto. O canto écomo um bálsamo, se não para cica-trizar, ao menos para aliviar passa-gens difíceis.

E esta forte carga energética, se-

§undo ele, é que faz com que o clima

o show seja denso e emocionado."E através disso que consigo merepor, o canto me mantém vivo",diz.

Errol faz questão de lembrar deseu querido professor de técnica vo-cal, Tarqüínio José Lopes, a quemdedica o show. Diz que, apesar deter tido aulas com vários e renoma-dos professores do Rio e de Niterói,foi realmente Tarqüínio quem conse-guiu colocar sua voz no rigor técnicoque tem hoje.

O cantor será acompanhado porAntenor Luiz Filho, no violão e res-ponsável pelos arranjos, e por CletoCastanon na percussão. O show noParaty (rua Presidente Domiciano,210, no Ingá) copieça às 23h "emponto", afirma. E uma chance deassistir por inteiro o recital de umartista sensível e emocionado.

V Encontro de Dança

em Nova FriburgoNuma promoção do SESC, com di-

vulgação a cargo de Maurício Malina eMarilza Mechini, irá se realizar de 7 a10 de julho o V Encontro de Dança deNova Friburgo, que contará com a parti-cipação de grupos do Rio, São Paulo,Brasília, Rio Grande do Norte e MinasGerais. Durante o dia haverá aindaOficinas de Dança com os professoresGerry Maretski, Diana Tomasetig e Ed-son Claro.

Na abertura do Encontro, o BalletStagium, de São Paulo, fará uma espe-ciai apresentação. O SESC de NovaFriburgo fica na Avenida Presidente Cos-ta e Silva, 231. Maiores informaçõespelo telefone (0245) 22-4052.

Domingo de Lazer

na Joaquim TávoraA chuva que caiu nos últimos sábado

e domingo, atrapalhou a realização dosprogramas

"Domingo de Lazer" e "Brin-cando de Brincar na Praça", organiza-dos pela Secretaria Municipal de Esportee Lazer.

O "Domingo de Lazer" continuaamanhã, a partir das 9h, na Rua IrineuMarinho, entre a rua Joaquim Távora e aAri Parreiras. Serão apresentadas váriasatividades esportivas, com todo o mate-rial cedido pela Secretaria Municipal deEsporte e Lazer, coordenado por umgrupo de professores de Educação Físi-ca. Além do esporte, a comunidadeparticipa de várias brincadeiras comopeteca, concursos, sorteios e criativi-dade.

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Âs frentistas fazem sucessoNo Rio de Janeiro e em ou-

trás cidades de grande e médioporte encontrar uma ou váriasmulheres trabalhando em pos-tos de combustível já não che-ga a ser grande novidade — emNiterói mesmo há quatro de-Ias. Em São Gonçalo, no en-tanto, há apenas um lugar on-de o toque feminino se fazpresente de ponta a ponta: ali,pode-se abastecer, ter os vidroslavados, pneus calibrados e to-dos os demais serviços de fren-tista realizados por quatromoças.

Há rapazes também no pos-to do 456 da Rua Nilo Peçanha

mas a grande atração ficamesmo por conta das frentis-tas. Embora desde outubro doano passado a rede DARP con-te com as presenças femininas

elas estão também em pos-tos na Engenhoca, Itaipu, Pira-tininga e Cubango — aindahoje há quem se surpreendaquando, inadvertidamente, en-costa o carro e se depara comuma frentista.

— De um modo geral, oshomens nos tratam muito bem

diz Edineuza Dias, há cincosemanas trabalhando no posto

ao passo que uma ou outramulher leva um ligeiro sustoquando nos vê de macacão etudo. Quase sempre, no entan-to, as motoristas ficam curiosase fazem perguntas sobre nós,se estamos gostando disso, ou

Fotos Wilson da Costa

Mesmo exercendo um trabalho tradicionalmente masculi-no, elas não perdem o pique: o toque de feminilidade estápresente nas mãos, unhas, cabelos e sorrisos.

qual o motivo que nos levou atrabalhar num posto; normal-mente, fica existindo um certoclima de amizade, e as mulhe-res acabam voltando paraabastecer aqui conosco.

Para o gerente do posto, Mi-guel, a experiência tem sidomuito válida. "As moças sãomais dóceis para trabalhar ereceber ordens", explica. "Elasnão nos criam problema deespécie alguma". Ele garante,que num posto desse tipo asmotoristas se sentem mais tran-qüilas, tanto para abastecerquanto para trocar óleo ou ou-tros serviços. "As mulheressempre acabam se entendendobem", afirma Miguel.

Quando começam a traba-lhar como frentistas, as moçasvão recebendo orientações bá-sicas sobre automóveis: cali-bragem de pneus, marcas delubrificantes,— tudo o que fornecessário. Às vezes o aprendi-zado tem que começar pratica-mente do zero, como conta ogerente:' — No primeiro dia de traba-lho de uma das meninas, elafoi procurar o motor de umBrasília no porta-malas, lá nafrente do carro. Eu morri de rire disse que se ela achasse omotor ganhava um prêmio.

No entanto, Miguel adiantaque as moças aprendem rápi-

em São

do. Quanto ao fator segurança,é bom não facilitar: no posto asfrentistas nunca ficam sozi-nhas. "Nunca tivemos proble-mas, mas não custa preverqualquer coisa. Além delas,ficamos eu e os outros ra-pazes".Carmem Lúcia, há apenasduas semanas trabalhando jun-to aos carros, revela ter ficadosurpreendida com o tipo detrabalho. "É uma coisa quenão exige esforço físico quasenenhum", diz.' Mas tem genteque pensa que as meninas sãosó para enfeitar".

Gonçalo 1

Até recentemente se dedi- P3cando à carreira de modelo, qMônica Gonçalves de Carva- qlho, há três meses como fren- _tista, realiza uma verdadeiramaratona diária: moradora em gsjSanta Luzia, ela trabalha dascinco ao meio-dia numa lan- ©chonete, e das 14 às 22 noposto. Tudo bem. "Às vezes agente ouve uma cantada, maspassa por cima", conta. "De-

pois disso, os homens passama nos respeitar tranqüila-mente".

As quatro frentistas do posto Atlantic, na Rua Nilo Peça-nha, fazem o mesmo trabalho que qualquer homem.Mônica Gonçalves (em primeiro plano), com experiênciacomo modelo, desfila com classe num universo de pneus,latas de óleo, radiadores e tanques de combustível.

Os medicos especialistas Raul Muniz e Acrisio Scorzelli Jr. fizeram

Especialistas falam da importância do ultra-som

, „ , I—a—ihMBBWHÍ — É importante frisar que o equi-No meio da década de 70, a ultra-

sonografia chegou ao Brasil com umaampla utilização na área de obstetrí-cia, principalmente para verificar aevolução da gravidez e o bem-estardo feto. Nesses últimos dez anos,houve um grande avanço na aplica-ção de ultra-som e hoje em dia ela éutilizada para exames na maioriados órgãos do corpo humano — vesí-cuia, rins, pâncreas, coração, útero,mama, tiróide, entre outros.

— Atualmente os cistos de ová-rios com características ecográficasbenignas são acompanhados pela ul-tra-sonografia a intervalos de temposregulares antes de serem extirpados,pois observa-se com freqüência queeles involuem espontâneamente, tor-nando desnecessária uma cirurgia.

A explicação é dada pelos ultra-sonografistas, Acrísio Ramos ScorzelliJr. e Raul Luiz de Souza Muniz, quefizeram curso de pós-graduação emultra-som, na Faculdade de Medicinade Valencia, na Espanha — no Brasilexistem apenas cursos de iniciação —e são médicos do Programa Integradode Imagens — Pimag —, vinculadoaos Ministérios da Saúde e da Previ-dência Social. Os dois especialistas járealizaram juntos mais de 35 milexames desse tipo. A experiência devários anos nessa área culminou coma abertura de uma clínica de ultra-sonografia, que funcionou durantequatro anos nas dependências doHospital Santa Rosa e que está inau-gurando suas novas instalações noCentro da cidade (Av. Amaral Peixo-

Os médicos especialistas Raul Muniz e Acrisio Scorzelli Jr. fizeramcurso de pós-graduação em ultra-sonografia na Faculdade de Mediei-na de Valencia, na Espanha

res do Estado, completa dizendo quea ultra-sonografia não causa ao pa-ciente nenhum tipo de efeito maléficoe nem emite radiações ionizantes. "A

aplicação é totalmente indolor e rela-tivamente de baixo custo" — explica.

A ultra-sonografia é feita atravésde um aparelho que emite ondas desom com freqüências acima de 1,5mhz e de baixa intensidade. As on-das filtradas, amplificadas e transfor-madas em imagens, são analisadaspor um médico especialista. O exa-me, que tem duração média de 15minutos, é feito do começo ao fimpelos doutores Scorzelli e Muniz.

to, 96/303, próximo aos terminaisrodoviários, a fim de facilitar o acessodos clientes.

O dr. Acrísio Scorzelli Jr, supervi-sor do serviço de ultra-som do CentroPrevidenciário de Niterói, conta que aultra-sonografia é também utilizadaamplamente no estudo do aparelhogenital feminino interno, detectandotumores e processos inflamatórios,sendo atualmente o método mais efi-caz no estudo da ovulação (causafreqüente de infertilidade feminina).É também, o método de escolha nadetecção de cálculos de vesícula.

O seu sócio, dr. Raul Muniz, ultra-sonografista do Hospital dos Servido-

É importante frisar que o equi-pamento de ultra-som nos forneceapenas subsídios para que se cheguea um diagnóstico, pois a interpreta-ção da imagem é totalmente vincula-da ò experiência do especialista —esclarecem.

Os ultra-sonografistas AcrisioScorzelli Jr. e Raul Muniz tem ocuidado de gravar em videocassete osexames patológicos, que ficam arqui-vados na clínica durante um períodode tempo à disposição dos médicosdos clientes. Quando a futura mamãese interessa pela gravação em vídeodos movimentos do feto durante osexames obstétricos, basto apenas le-var a fita de casa que os dois especia-listas registram para ela as cenasintra-uterinas.

Nos países desenvolvidos, osobstetras têm os aparelhos de ultra-som em seu próprio consultório, o quepossibilita fazer a ultra-sonografia acada consulta de pré-natal, e permi-findo a detecção precoce de anormali-dade da gravidez — conto dr. Raul.

Para atender melhor a sua clien-tela na cidade, Acrisio Scorzelli Jr.está partindo para a Filadélfia, nosEstados Unidos, onde participará, noUniversidade Thomas Jefferson, deum curso de mestrado em ultra-sonografia, obtido através de umabolsa do CNPq para fins de pesquisa."Vou observar e aprender as técnicasmais modernas de ultra-som e trazê-Ias para serem aplicados em Niterói,a fim de elevar o nível de nossaesDecialidade" — conclui ele.

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quanto morrf; de rir, no filme Fa¬brics de Loucuras.

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O artista plástico e paisagista Fá-bio Innecco encontrou tempo em suaagenda atribulada para inaugurar umnovo espaço cultural na SanitáriaFluminense, na quinta-feira 23. Divi-dio entre Rio e São Paulo, onde estáincumbido de realizar o trabalho pai-sagístico na residência de AntônioCarlos de Almeida Braga — o Bragui-nha —, ele aproveitou a ocasião parabrindar seus amigos com sua primei-ra exposição individual na cidade ereinaugurar as novas instalações daSanitária.

Nascido em Niterói há 52 anos, opintor é formado pela Escola de Be-las-Artes e trabalha muito com azule-jaria, painéis, dentro da facção ex-pressionista. Ele curte a "coisa meiográfica, as manchas, enfim, o grafis-mo", tendo preocupação com a cor,sua superposição e misturas.

Como um Da Vinci moderno,Fábio produz suas próprias tintas,usando emulsões vinílicas.

— O material importado é muitocaro e as tintas fabricadas saem bemmais em conta — afirma, acrescen-tando que outros pintores têm sidolevados pelo mesmo caminho. "OSarney disse que iria liberar as tintaspara os artistas, mas tudo não passouae um blefe", critica.

Para as tintas a óleo, Fábio conti-nua usando o óleo de linhaça, "co-mo os renascentistas", enquantoque, para outras, ele usa a emulsãovinílica — derivado à base de água— ao invés da linhaça.

Paisagismo — A segunda opçãoprofissional de Innecco — o paisagis-mo — surgiu em virtude do própriotrabalho com a pintura. A azulejariae os painéis acabaram levando-o pa-

ra o novo ramo e com isso ele temrealizado diversos trabalhos em SãoPaulo, onde participa da equipe doescritório do arquiteto Luís PauloPontes. No momento, Fábio é res-ponsável pela parte paisagística daresidência do empresário AntônioCarlos de Almeida Braga, encontran-do tempo para se dedicar, também,aos seus painéis.

Na mostra da Sanitária Fluminen-se, que termina hoje, o artista apre-senta dez painéis de bom tamanho,significativos de seu estilo gráfico eabusivo de cores — dosadas é claro.

O também artista plástico Bonifá-cio, presente à exposição, julgou"fantástico" o trabalho do colega,admirando a "execução diferente",

Um dos trabalhosde Inneccoexpostos emNiterói: muitatécnica e uso detintas produzidaspelo próprioartista, como umDa Vincimoderno

as cores, a colocação dos gestos. "Já

gostava antes do trabalho de Innec-co, mas agora gosto ainda mais. Étachista", diz Bonifácio.

José Carlos Coelho, diretor daSanitária Fluminense, afirmou sentir-se muito honrado com a participaçãode Fábio Innecco na abertura doespaço cultural.

— No Brasil, quando a cultura érelegada, cabe, então,, a alguém dainiciativa privada fazê-lo evidente,através de seus artistas mais compe-tentes e mais íntegros dentro do quese propõem, como Fábio Innecco.

Coelho disse, ainda, nue a insta-lação do espaço cultural não temqualquer comprometimento, vistoque o objetivo principal da empresanão é cultural.

Entidades começam a ter Lei Sarney

Festejada por artistas, entidadesculturais e similares quando final-mente foi assinada, a Lei Sarneyesbarra, até hoje, da pouca informa-ção da maioria dos empresários emtodo o país — os procedimentos quedevem ser tomados por alguém quedeseja contribuir de alguma formapara a Arte e manifestações culturaiscontinuam constituindo um emara-nhado do qual quase todos tememnão sair mais.

Na verdade, o quadro não é tãodramático assim: o que falta, namaioria dos casos, é entender osbenefícios que podem ser auferidoscom a lei. Recentemente, duas enti-dades locais — a Associação dosTrabalhadores em Artes Cênicas deNiterói, ATACEN, e os Amigos doTeatro em Niterói, ATEN — começa-ram a dar os primeiros passos paraque na cidade os artistas possam lutarum pouco mais à vontade contra osaltos custos de produção e de viabili-zação dos seus projetos.

A ATACEN conseguiu, no dia 8de maio, um depósito de 1 mil OTNsdo Bamerindus, via Lei Sarney. Aquantia será repassada à entidadeatravés da Fundação Niteroiense deArte, FUNIARTE, e será empregadanuma série de atividades culturais jáa partir do próximo mês, tais comociclo de leituras de peças teatrais,cursos de formação técnica em Tea-tro e festivais.

— A razão de existir das Funda-ções municipais de cultura é, justa-mente, conseguir verbas junto aoempresariado para viabilizar propos-

Foto de Wilson da Costa

tas culturais — explica Ademar Nu-nes, um dos diretores da ATACEN —No entanto, a FUNIARTE pouco temconseguido fazer neste sentido, infe-lizmente. Nós, por sorte, consegui-mos a doação do Bamerindus, mas eos outros projetos e entidadesculturais, como ficam? O fato é quenão podemos ficar contando semprecom a boa vontade dos funcionáriosda FUNIARTE. Além do mais, nósconseguimos a verba, mas temos quecolocar a chancela da Fundação emtudo, como se ela fosse a responsávelpor nossa conquista.

Para o presidente da ATACEN,

ARIES —Osperíodo não émentos financnomizar. Dicae barato é reufilme "Exticavei".

.astros indicam que opróprio para investi-eiros. Procure eco-

, Um programa bomjnir amigos para vero:erminador Impla-

TOURO - Aalguém priviliUm bom coigresso para

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LIBRAquando se qicretize seusFilme: "A Fo

ESCORPIÃOcautela. Cuiduma forte emcom o filme"mando".

SAGITÁRIOé um bombom sensoresultados,quanto morrebrica de Loi

CAPRICÓRhimaginação,há em você cSem Fim".AQUÁRIOvinho e vocêfilme tambémgestão:

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myffl-.i-M.Yi .i.V.t., rr.i... r..ir..i.rrm.i ..r ....... ¦ mi ' Ademar Nunes, diretor da ATACEN: "Não podemos contar, sempre,com a boa vontade dos funcionários da FUNIARTE para viabilizarnossos projetos"

PEIXES -nhas própriafavorecimenttica. Bom mc"O ProgranjiiBrunet".

REDE

Ricardo Sanfer, a Lei Sarney só veio afacilitar tudo. "Quem já dava dinhei-ro ou contribuía de alguma formapara atividades culturais, continuaagindo assim", diz.

Satisfeito, o presidente de honrado ATEN, Carlos Couto, recebeu nes-ta semana o aviso de que sua entida-de foi considerada de utilidade públi-ca: assim, poderá receber doações,já que não tem fins lucrativos. "Ago-ra acho que vou poder terminar onosso teatro de varanda, em obras hátrês anos", imagina. "Vou começar atrabalhar assim que me chegar ocertificado de Brasília".

felicidade é feita de-os. Vários deles vo-ar no filme: "Falcão,s Campeões".

Nada é impossíveler de verdade. Con-

planos com coragem,vça do Destino .

O período sugereido! O Sol indica quejção espera por vocêBradock, Super Co-

O exagero nuncacaminho. Equilíbrio e

produzem melhoresVocê vai ver isso, en-

de rir, no filme Fá-icuras.

10 — Dê asas à suaSolte a criança queom o filme "História

Queijos, um boms dois. Mas, um bomserá bem vindo. Su-

tome da Rosa".

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Making Movies

 Maldição dos Xiitas (parte 1)

Luiz Antonio Mello

A primeira crise depressiva de Sebas-tian teve como set o Horto Municipal deNiterói. O jovem Sebastian tinha, então,três anos de idade e, acompanhado de 53amiguinhos e uma escultural professora,visitava aquele lendário estabelecimentopúblico. Os micos faziam gestos pós-modernos traduzidos pela professora co-mo "ímpetos de comunicação compulsi-va". As crianças viram os tucanos, ospapagaios, as araras e, finalmente, foramao fosso dos jacarés. Lá chegando, ogrupo foi ovacionado por 530 funcioná-rios da Assembléia Legislativa que tinhamido até o horto tirar um cochilo. Osassobios, grunhidos e versos-bombaseram a homenagem do povo às pernas deLaura, a professora, no momento em queela se curvou na mureta do fosso paramexer na cabeça de um jacaré com umavara.

Curioso, Sebastian era o primeiro dafila. Queria ver tudo, queria saber detudo. E foi sobre ele que Laura desmaiouao constatar que os dois jacarés que alihabitavam já se encontravam em outraencarnação há alguns meses. Foram caça-dos e comidos. Seus caçadores, para nãoserem descobertos, deixaram apenas ascabeças dos répteis amarradas a doispedregulhos. A vara da professora Lauracaiu no fosso. Ela tombou desmaida entreas 53 crianças que choravam copiosa-mente. Estava lá o corpo estendido nochão. Sebastian foi a única criança quenão esboçou qualquer reação. Ficou mu-do, com a face rígida, fitando o par decabeças de jacarés que, com as cordas

arrebentadas pela vara de Laura, passa-ram a flutuar num ritual de horror.

Prodígio, o pequeno Sebastian saiusilenciosamente do horto e entrou núm49, que naquele tempo tinha fichinha depôquer colorida que os passageiros enfia-vam num compartimento, ao desceremdo coletivo. Pois Sebastian passou umastrês horas circulando entre Fonseca, Icaraíe Centro certo de que encontraria umaexplicação científica para o episódio. Foiquando na altura do Cubango, o ônibusdeu uma freada. Os passageiros que esta-vam de pé beijaram-se fervorosamente,enquanto que o motorista despejava vastaverborragia de baixo calão pela janela.Uma mulher se atirara na frente do 49 eapesar dos gritos de "acelera, animal!" omotorista se conteve e poupou a vidadaquela transeunte. Sebastian continuavaentregue às cabeças dos jacarés e nempercebeu que a mulher que provocara afreada tinha subido no ônibus. Mais: era osuperego de Laura, sua professora, quetambém ostentava uma vara na mão es-querda. Era a fada madrinha de Sebastian.

Oi Seb, eu vim do espaço para darfim aos seus dilemas.

Quando viu aquela morena-jambosentada em seu colo, o pequeno Sebastiancomeçou a perceber que nem tudo navida é a última faixa do lado B de umdisco de rock afegão, gravado em casa.

Teacher, quem decapitou os ja-carés?

A fada-madrinha, uma versão digitalde Laura, remixada em 64 canais, malpodia ser ouvida porque a multidão, den-tro do ônibus rugia de emoção. Homensse arrastavam por baixo da roleta natentativa de um beijo no pé. Mulheres

com guarda-chuvas portáteis tentavamdar fim ao que chamavam de "Chefe daCasa Militar do Inferno". Enfim, estavadifícil estabelecer qualquer tipo de diálo-go a bordo daquela nave de êxtase. Porisso, o super-ego de Laura decidiu descer.perto do Campo de S. Bento. Aii, disfarça-da de babá de Sebastian, tentaria explicara origem do Universo. O menino concor-dou e os dois conseguiram vencer oataque de ratos do tamanho de cães-pastores, mosquitos disfaçados de volun-tários da Casa do Hemofílico e sentaram-se à beira do lago, que por sinal mantinhaa velha tradição: estava seco. A fada-madrinha começou a falar.

Sabe Seb, o mundo tem muitosarquitetos. Um dia, um desses arquitetos,responsável pelo projeto do homem-radical, foi atender ao interfone e deixoucair um vidrinho de nanquim sobre opapel vegetal. Como estava fora do prazo,empurrou o projeto com a barriga e daínasceu o primeiro xiita.

Teacher, o que é xiita?Sabe, Sebastian, xiita é a versão

selvagem do chaata. E uma espécie deradical de segunda mão. O xiita está emtodos os lugares, em todos os momentos.É aquele que pergunta a hora só paraencher o saco sobre o perigo da invasãojaponesa através de relógios e calculado-ras. O xiita passa cuecas. O xiita gargarejarom Colubiazol antes de fazer amor.Discute até brigar, e quando briga, apa-nha. Enfim, é uma longa conversa... Quetal tomarmos um vinho e conversarmosamanhã?

Na edição de amanhã do )B-Niterói,Making Movies transcreve na íntegra adialética do Xiita, por Laura Of TheHungry People.

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Soluções revolucionárias

nos novos carros da BMW

Waldyr Figueiredo

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Mal teve tempo o consumidorde se familiarizar com a série 7 deautomóveis da BMW e já a empre-sa lança no mercado 750i, ummodelo equipado com um poten-te motor de 12 cilindros em V,com 4.888cm3 de cilindrada,300CV de potência a 5.200mpm,que acelera de 0 a lOOkm/h emapenas 7,'4 segundos e pode che-gar a uma velocidade máxima de250km/h, limitada pela fábrica jáque, tecnicamente poderia ir mui-to além.

Esse novo modelo tem, tam-bém, a versão 750ÍL, maior 114mm e com alguns pontos de maiorsofisticação. O novo modelo pas-sa, agora, a figurar como o carro-chefe de toda a linha de automó-veis produzidos pela empresa, jáque, além de mais luxuoso, incor-pora alguns itens revolucionáriosem termos de engenharia automo-billstica. São novidades que, alémde contribuir para aumentar oconforto, colaboram, de formasensível, para elevar os padrõesde segurança.

Pela primeira vez, em todo omundo, segundo os técnicos, seproduz um automóvel equipadocom motor de 12 cilindros, quepode, prontamente, funcionarcom catalisador. A BMW conse-guiu projetar, desenvolver e pro-auzir um motor capaz de ofereceraltas performances, de construçãocompacta e funcionamento suave.E pode. também, chegar a melho-res ínaices de economia em ter-mos de consumo de combustível,além de obter menores coeficien-tes de exaustão de gases po-luentes.

Os novos modelos podem sairde fábrica, opcionalmente, comsistema de controle de estabilida-de com regulagem automática(ASC) e sistema de regulagem ele-trônica dos amortecedores (EDC).O 750ÍL traz, também, uma caixade câmbio automática, com qua-tro marchas, dotada de sistema decontrole eletrônico-hidráulico.

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Para dar mais conforto e au-mentar a segurança, foi introduzi-do, nesse novo automóvel, umsistema de direção hidráulica ser-vq-assistida, que apresenta a van-tagem de adaptar, flexivelmente,as forças da direção à velocidadedesenvolvida num determinadomomento, ao contrário das dire-ções hidráulicas convencionais,em que a adaptação se dá emfunção do regime de rotação domotor. No novo sistema, é possí-vel girar o volante do carro paraambos os lados, de um batente aooutro, com apenas um dedo como carro paraao, enquanto que, àmedida que o carro em movimen-to aumenta a velocidade, a dire-ção vai ficando mais dura, dandoa impressão de maior atrito dopneu com a pista.

Internamente, os novos mode-los se destacam pela sofisticação equalidade do acabamento. A for-ração é toda ela feita ,em couro,com uma variedade de sete corespara permitir perfeita combinaçãocom qualquer cor da carroçaria.Opcionalmente pode ser utilizadoo couro de búfalo.

Os assentos dianteiros têmajuste elétrico de posição e domotorista vem com memória quepermite memorizar três diferentesposições. Esse sistema funciona,também, para os espelhos retrovi-sores externos.

Esse carro está equipado, tam-bém, com um sistema de fechadu-ras que funcionam através da utili-zação de raios infravermelhos,podendo ser acionadas à distân-cia, tanto para fechar como abriras portas e, também, para ativarou desativar o sistema de alarmeantifurto. O ponto vital desse sis-tema é um emissor miniaturizado,de raios infravermelhos, incrusta-do na chave de ignição, com umraio de ação de alguns metros. Elefunciona obedecendo a um códi-go eletrônico próprio de cada au-tomóvel, para evitár o uso indevi-do ou o roubo.

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Comerciantes bem-sucedidos são ex-bancários

Fotos Wilson da Costa

Elaine Uzêda

O "sonho" do Plano Cruzado trouxeprejuízos às vidas de muitos"brasileiros ebrasileiras", que se iludiram com a inflaçãozero e aplicaram suas economias para abrirnegócios. A principal classe atingida na épocadevido ao "sucesso" do plano econômico foi ados bancários, já que não havia aplicação dedinheiro em overnight, RDBs, poupança ouqualquer outro tipo de investimento, provo-cando o fechamento de agências, demissão defuncionários e substituição de gerentes poroutros com menores salários. Muitos ex-gerentes de bancos não deixaram "a petecacair" e utilizaram seu feeling comercial adqui-rido em muitos anos de profissão para seestabelecerem no comércio. Hoje eles agrade-cem ao fracasso do cruzado, pois dêixarampara trás uma atividade estressante e se torna-ram comerciantes bem sucedidos da cidade. Atroca trouxe como vantagens a autonomia deserem seus próprios patrões, bons salários e asubstituição definitiva dos ternos e gravatas,tão impróprios para o clima tropical, porcalças jeans, camisetas e tênis. Todos têm algoem comum: jamais voltarão a assumir cargosem gerências de bancos.

Embora

tenha dedicado 20 anos dasua vida a gerenciar bancos comoo Continental de Crédito Imobiliá-

rio e BD-Rio, Jadson Gabriel Coelho, 46anos, sempre acalentou um sonho: abriruma casa de comestíveis finos. Em 86,na efervescência do Plano Cruzado, eleentrou em acordo, deixou o BancoEconômico e passou a idealizar a insta-lação da sua loja especializada emqueijos. A idéia se tornou concretaquando convidou seu colega, José Ma-ria Rodrigues, 43, que havia sido demi-tido da gerência do Boavista para serseu sócio.

Os dois juntaram as economias eindenizações do Fundo de Garantia, —cerca de Cz$ 80 mil — e abriram oCantinho do Queijo, em São Francisco."Foi uma decisão acertada — contaJadson. Não me arrependo, nem sintosaudades da antiga profissão. Agora nãotenho patrão e quem planeja a minhavida financeira sou eu".

Os sócios dão um tratamento espe-ciai aos clientes; os mais constantes sãotratados pelo nome, sempre de maneiracarinhosa. José Maria, morador noMéier e que atravessa a ponte de segun-da a sábado para chegar ao trabalho,confessa: "Entrei neste ramo sem ne-nhuma experiência. Estou satisfeito, po-rém cansado. Aqui trabalha-se muitomais!"

Mas trabalho em excesso não éroblema para Nelson Domingues Fi-

¦no, 42, que durante 15 anos foi gerentedas agências do Bamerindus da ZonaSul do Rio e de Niterói. No PlanoCruzado, ele sentiu que ia ser demitidodo Itaú, e começou a procurar umfinanciamento para montar a Koisa daFazenda. Hoje, ele fica atrás do balcãodiariamente, inclusive domingos e feria-dos, atendendo sozinho fregueses queprocuram seu armazém para comparalimentos da roça, raros na cidade:galinha caipira, leite de cabra, carne decoelho, entre outros.

— Em 86, fiz uma viagem durante15 dias pelo interior de Minas Gerais,para pesquisar o que iria vender emminha loja. Foram ao todo dois mil

quilômetros, mas consegui o meu obje-

K

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^Expedito Salomão (no centro) tem hoje o privilégio de sentar à mesa do seu

esportivamente, ao lado de amigos, gerentes engravatadosbar, vestido

tivo. Esou realizado com o negócio evejo agora que os meus colegas queainda permanecem em bancos têm opadrão de vida bem inferior ao meu —diz ele.

A mudahça na vida de Carlos Au-gusto Mendonça, 38, foi bem maisradical: ele trocou as suas gravatasitalianas George Armani, que usavaquando era gerente do Lar Brasileiro,por uma sociedade com o sogro numapadaria em Santa Rosa, onde só anda dejeans, camisetas e sandálias. Apesar deexercer mais a parte gerencial do negó-cio, muitas vezes ele é obrigado a"pegar na massa" do pão, para substi-tuir a ausência de um padeiro.

Ex-gerente doBanco LarBrasileiro, CarlosAugusto deMendonça viròudono de padaria ena hora ao sufocotira até pão doforno

— O pacote econômico provocouo fechamento de 30 agências e demis-são de 3 mil 700 funcionários do LarBrasileiro. Gerenciar é um cargo deresponsabilidade e muito estressante.Sinto-me, agora, mais relaxado e conse-gui até aumentar o peso, de 49 para 68

3uilos. A única coisa de que sinto falta é

os finais de semanas que passava emAngra e Búzios. Na profissão de padei-ro, as folgas são apenas às segundas-feiras — brinca Carlos Augusto.

Mais prevenido foi Reginaldo Gis-monti Amim, 44, irmão do músicoEgberto Gismonti. Apesar de ter umemprego seguro de 17 anos na gerênciado Itaú, alguns anos antes do planoeconômico comprou em sociedadeuma revendedora de veículos usados,no Centro. Com o cruzado, a diretoriado banco quis transferi-lo para umaagência em Mato Grosso. Ele não acei-tou o "convite" e assumiu de vez seunegócio. "Ocupar esse cargo é ter preo-cupação constante. Na hora do bom, aglória é para todo mundo; na hora doaperto, a responsabilidade é do gerente.A função é de muita responsabilidadepara pouca remuneração. Com a vendade um carro consigo quase tirar umsalário de gerente" — desabafa Regi-naldo.

Coincidentemente, Expedito Saio-mão, 48, que durante 27 anos ocupouas gerências dos bancos Nacional, Mer-cantil do Brasil e, por último, o Safra,adquiriu o bar De Repente, em Icaraí,pensando no seu futuro. Ele não foivítima do cruzado e até o ano passado,quando se aposentou, esteve sentado namesa de um banco, à procura de bonsclientes com contas "gordas".

O bar em sociedade com outro ex-gerente, Fernando Antônio de SouzaLopes Gomes, 44, é um sucesso. Fre-qüentado por médicos, publicitários,jornalistas, pelo jogador tricampeão defutebol Gerson e, "principalmente",

por gerentes de bancos da cidade. Sóque ele está numa posição privilegiada:senta na mesa com roupas esporte e"cuca fresca", ao lado de amigos engra-vatados com a cabeça superpreocupadacom dígitos, investimentos e cifras.

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RicardoSanfer: Vt temMica 6 da; mais atuais. Veas matas sendodevastadas, denuicias e reportagens na TV,e me pergunto se d este o plan<?ta qua quero deixar parameu lilho"

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Fotos Wilson da CostaEm debate, a Ecologia em

peças

A tendência já foi detectada:a cada vez mais, as peças in-fantis — assim como a literatu-ra voltada às crianças — têmabordado questões ecológicas,mesmo que apenas ligeiramen-te. No caso de Niterói, cidadeonde a produção teatral é prati-camente toda realizada emfunção das platéias infantis,não tem sido diferente: volta emeia entram em cartaz peçasnas quais está embutida algu-ma mensagem de proteção ànatureza.

Encenada no ano passado, apeça "Os Três Porquinhos" le-vou às crianças que foram con-ferir no Teatro Leopoldo Fróes,uma solução interessante: oLobo Mau, arquiinimigo dostrês porquinhos, ao final daestória torna-se vegetariano,deixando-os em paz. "No casoespecífico desta peça, a resolu-ção do enredo deveu-se ao fatodo autor ser naturalista", sorrio ator e diretor Ricardo Sanfer."De qualquer forma, vejo aquestão ecológica como algode muito atual: eu próprio as-sisto na TV reportagens e de-núncias de desmatamentos,principalmente na Amazônia,e fico me perguntando se é esteo mundo que quero deixar pa-ra meu filho e para as geraçõesfuturas."

Recentemente, Sanfer fezsua estréia como autor teatral,

com um novo texto para Pinó-quio — e as mensagens ecoló-gicas estavam, também, pre-sentes na peça. "Acho que éaté uma obrigação nossa, en-quanto artistas e cidadãos,contribuir para alguma coisaque entendemos ser válida",explica. Para o ator RicardoBrandão, que integrou o elen-co de "Pinóquio", uma fraseda própria peça pode definirbastante bem a questão:

"O homem, na ganânciapelo poder, destruiu todo omundo" — cita Brandão. —Para mim, este tipo de tentativaé uma espécie de culpa assu-mida por todos nós, adultos,diante das agressões ecoló-gicas.

A atriz e diretora Marisa Al-varenga conta que, em seugrupo de teatro, houve umafase em que os artistas — e elaprópria — eram um tantoquanto recalcitrantes à idéiadas "mensagens ecológicas"nas peças infantis:

Confesso que tínhamosum pouco de "pé atrás", jáque num determinado momen-to a Ecologia ficou muito limi-tada a uma discussão de elite.Depois, fomos encarando tudoisso de outra forma: a questãoda defesa da natureza é algo deintimamente ligado ao ho-mem, enquanto indivíduo e

como ser social. O mais impor-tante é afastar uma imagem,um tanto burguesa e retrógra-da, da discussão ecológica co-mo uma "limpeza do espaçovital": muita gente quer terárvores e bichos vivos para verquando quiser, mas se preocu-pa em manter os mendigos e osfavelados bem longe. Afinal decontas, eles enfeiam uma pai-sagem de sonho, e esse tipo depessoa prefere essa saída fácil.

Ricardo Brandão lembra quena peça "Em Busca do tesou-ro" houve uma saída particu-larmente significativa para umproblema enfrentado pelosprotagonistas — e, para o ator,este foi um bom exemplo deverdadeira abordagem ecoló-gica:— Era uma cena na qual ogrande obstáculo para a passa-gem dos palhaços era umagrande floresta, toda fechada.A saída foi muito bonita, algomágica: os palhaços tiveram aidéia de ficar em absoluto si-lêncio, para poderem ouvir avoz da Natureza. Então, numdado momento as árvores co-meçaram a falar com eles, e ocaminho foi se abrindo à medi-da que o diálogo era realizado.E o toque era justamente este:nós precisamos parar, ficarquietos um pouco, para que ascoisas mais sutis possam acon-tecer.

Ricardo Sanfer: "A temática é daas matas sendo devastadas, denúe me pergunto se é este o planmeu filho"

MarisaAlvarenga:"Num

determinadomomento, a

Ecologia ficoumuito limitada

a umadiscussão de

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mais atuais. Vejo semprencias e reportagens na TV,ta que quero deixar para

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Bricabraque no AbelO que acontece quando os brinquedos de

uma loja ganham vida e começam a conver-sar sobre seus desejos mais secretos? Piorainda: o que acontece quando, neste exatomomento, entra um ladrão na loja? Esta é ahistória do musical infantil "O Bricabraquedo seu Bibides", que estréia hoje no TeatroAbel.

Produzido pelo Studio 9, o mesmo de OOvo de Colombo, o espetáculo foi original-mente escrito em 1984 para mambembarpelas praças públicas do interior, e depoismodificado para atender ao público infantil.Tendo estreado em janeiro deste ano noTeatro Barrashopping, no Rio, foi um grandesucesso entre a criançada que se divertiu avaler com a alegria da loja de brinquedos.

No elenco estão Claucia Regina, Edmin-do Lippi, Arnaldo Marques e outros. "OBricabraque do seu Bibides" fica em Niteróiaté o final de julho, sempre aos sábados edomingos, às 16h, no Teatro Abel. Os ingres-sos custam CzS 300,00.

O tecladista Már-vio Ciribelli deu umacanja na noite doDuerê. Na casa esta-vam presentes: Lúciae Miltinho, leia-seMPB 4, com os so-norizadores do con-junto, ChiquinhoAguiar e Marcelo.

Mesa animada no Steak House com-posta por Maurício Avelar Brandão, WalmarMouta e Inês Dibi Pereira.

Abastecendo a casa de queijos e pastasno Cantinho do Queijo, a socialite NirceSampaio.

Quem não dispensa o chopinho geladodo Hora Extra é o engenheiro Paulo Bezerrade Menezes.

Breve no Niterói Shopping nova loja doPão de Queijo.

A Art Disco Club promove neste sába-do o concurso Modelo Arte, uma realizaçãodo colunista e animador cultural Evê Sobral.O evento tem início às 22 horas.

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Hoje é o último dia para assistir Francis Himeque se âpressntâ no Teatro Gay Lussac com oshow Clareando, que leva o nome do últimoi LPdo cantor e compositor. O espetáculo tem inícioás 2th30min e os ingresos, à venda na bilheteriado teatro, custam CZS 1 mil

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Escravo e Senhor

Álvaro Acioli

Não são as limitaçõesque impedem o crescimen-to humano. Valorizamos,excessivamente, as limita-ções humanas como umaforma disfarçada de escaparde nossos compromissosmaiores.

A grande parcela não seenvolve inteiramente emseus momentos. Prefere ex-perimentá-los de maneirasuperficial, descompromis-sada. Os relacionamentoshumanos não se estabele-cem com naturalidade; sãointermedidados pelas más-caras adqüiridas ao longode uma complicada cami-nhada pessoal. Surgem depreferência nos encontroshumanos as expressões e osmodelos sociais que foramconsagrados pela expe-riência.

É preciso humanizar oencontro humano. E o quese pretende dizer com hu-manização? De forma sim-pies, aumentar o respeito narelação entre pessoas. Evitarque se tratem como coisas.

Criar uma relação na qualninguém utilize o outro co-mo meio.

Também aqui, a grandetarefa é descobrir a maneirade reencontrar o simpies.Escapar da visão complica-da para poder perceber me-lhor. Estamos vendo forauma complexidade que énossa. Essa parece ser amaior dificuldade para adescoberta do "que é". Pre-cisamos aprender a reco-nhecer e examinar as im-perfeições que projetamossobre as coisas e as situa-ções e, principalmente, so-bre as pessoas.

Por que essa é uma tare-fa quase impossível? Porque é tão raro esse procedi-mento? Acho que a respostaa essas indagações continuadentro de cada um de nós.

Fomos treinados paraexaminar tudo a partir demodelos externos. Giramoscomo satélites em torno daschegadas sociais.

Para descobrir a nossa

Vivemos revendo

realidade íntima precisamosacercar-nos de nós e de nósnão fugirmos. E não existeuma fórmula particular dealcançar esse intento. Oscaminhos são variados. Omais comum é o que utilizaas formas anteriores que nos

proporcionaram gratifica-ções compensadoras.

Chegamos ao grandemedo: o de expressar asformas livres que possamsurgir inesperadamente. Esermos por isso abando-nados.

cuidadosamente, no arqui-vo da memória os compor-

, tamentos já classificados.Essa forma de agir está tão' arraigada que não chega aser percebida. Automati-zou-se. E essa automatiza-ção pode nos conduzir aum estado de completa ro-botização.

É a maneira suprema deocultar o nosso grande me-do, o medo ao desconhe-cido.

Não se trata de nadaparticular. O tão falado me-do ao desconhecido nadamais é que o medo a nósmesmos, ao desconhecidoque^somos para nós.

É só compreendendo,aceitando e examinandonossas imperfeições sempreconceitos que pode sur-gir, de um suposto infernopessoal, formas novas e ri-cas, nos momentos oportu-nos de expressão.

O homem pode fazer-seao mesmo tempo escravo esenhor, como o maior res-ponsável pelo grau de liber-dade com que se constrói.

Aposentados: revisão

de benefícios ainda

promete muitas lutas

Foto Wilson da Costa

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Apesar de a Constituinte ha-ver aprovado nesta semana,entre outras novidades, a cor-reção das aposentadorias den-tro de no máximo seis meses ea equiparação dos pensionistasaos titulares, ainda há váriosdetalhes interessantes na maté-ria previdenciária. Um deles:as correções só começarão aser viabilizadas sete meses de-pois de promulgada a novaConstituição; nesse meio tem-po, quem não entrar na Justiçadeixará de receber uma boasoma de atrasados — a Previ-dência só passará a pagar valo-res corrigidos, não repondoperdas anteriores.

— Os congressistas estãoum tanto quanto atrasados emrelação ao judiciário, que hácerca de cinco anos vem jul-gando procedentes os pedidosde revisão de benefícios — dizo advogado niteroiense FrankMartini Claro, com a experiên-cia de quem já encetou maisde mil casos, junto ao INPS, deprocessos administrativos deaposentadoria, e com centenasde casos na Justiça Federal pa-ra revisão de aposentadorias epensões. — Aliás, tudo isso ématéria para Lei Ordinária: osdeputados já poderiam, se qui-

sessem, haver colocado istoem prática há muitos anos.Não é algo próprio de umaConstituição.

De qualquer forma, a partirde agora o quadro é outro paraos aposentados. Enquanto na-da disso estava definido, asVaras Federais de Niterói —em funcionamento há apenasum ano — já vinham julgandocentenas de casos de revisãode benefícios, entre aposenta-dorias e pensões.

Satisfeito com mais uma vi-tória — no mês passado, umcliente seu ganhou uma polpu-da revisão de aposentadoria—, Frank Martini ressalta, noentanto, que "o INPS dificil-mente reconhece o direito deseus segurados", sendo neces-sário entrar em juízo para lo-grar êxito, "apesar de haverjurisprudência mansa e pacífi-ca no Tribunal Federal de Re-cursos". Ele explica:

— Meu cliente tentara pordiversas ocasiões a revisão desua aposentadoria administrati-vãmente junto ao INPS, quesempre negou sua pretensão.Agora, com a sentença assina-da em 17 de junho pelo JuizFederal em Niterói, Dr RogérioVieira de Carvalho, meu clien-

te deverá receber em torno deum milhão e meio de cruzadosa título de atrasados, além de,provalmente, dobrar sua rendamensal.

Frank Martini esclarece quenão importa o tempo em que apessoa está aposentada, já quea prescrição atinge o direito,mas somente às prestações, emesmo assim se tiverem maisde cinco anos. "Se, por exem-pio, o trabalhador se aposen-tou em 1967, terá direito àrevisão — mas só receberá osatrasados dos últimos cincoanos", informa. "Para aquelesque recebem menos de doispisos salariais, estamos enca-minhando as causas sem ne-nhum ônus, já que estão isen-tas do pagamento de custasjudiciais".

Ressaltando a relativa rapi-dez no andamento dos proces-

sos — "levando-se em contaque o INPS usa de todos osartifícios para atrasar o proces-so, o julgamento no prazo deseis a oito meses é até rápido"

Martini declara que, propor-cionalmente ao número déaposentados em Niterói, h|poucas causas do gênero emandamento na cidade. O qua-dro é um tanto mais dramáticóquando se fica sabendo que amaioria dos aposentados èpensionistas tem direito à revirsão de seus benefícios.

— Tenho notado um certoacanhamento das pessoas emingressar na Justiça e reivindi-car seus direitos. Todo mundoreclama, mas poucos tomammedidas concretas para quesejam defendidas seus direitos

diz o advogado — Aliás, !§bom frisar que o Dr RogérioVieira, em exercício na primei-

Frank Martiniressalta ainda havermuitas vantagensem se entrar naJustiça pela revisãode benefíciosprevidenciários,mesmo após asvotações destasemana naConstituinte

ra Vara Federal e acumulandoa segunda Vara, tem demons-trado muita rapidez e compe-tência na condução e julga-mento dos processos. Todo diaseus atos são publicados noDiário Oficial, e o magistradotem, até mesmo, antecipado asaudiências. Seus serventuáriosestão tendo muito trabalho pa-ra acompanhar seu ritmo.

É preciso ter calma, porém,com os entusiasmos. FrankMartini frisa a complexidadeda matéria previdenciária, e anecessidade de um profissionalespecialista nessas questões."Tanto isto é verdade que te-nho como clientes diversos ad-vogados, aposentados da Pre-vidência Social — são pessoasque, apesar de também advo-gados, não abrem mão de en-tregar suas causas a profissio-nais especializados".

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Creche: uma opção consciente

A necessidade de participação damulher na complementaçáo da rendafamiliar, aliada à escassez de empre-gadas domésticas, fez com aue boaparte das mães tenham escolhido osserviços de uma creche para deixaros firnos pequenos. Outro fator quecontribuiu muito foi a freqüenteocupação das avós — esteio dasmães em outros tempos. Hoje, mes-mo depois de aposentada, a mulherde meia-idade tem outros afazeres,que a impedem de dar atenção totalaos netos.

Silvia Cristina Nogueira, 32, doisfilhos e com mãe ainda trabalhando,não teve saída: recorreu à creche eestá muito satisfeita. "Tenho filhosentre seis meses e quatro anos. Tra-balho na Tijuca, pego às nove e nãotenho coragem de deixar meus filhoscom a empregada. Acho que a cre-che é uma coisa muito boa para odesenvolvimento deles, e tenno cer-teza de que são bem tratados." Elacomenta que o coração apertou nasprimeiras vezes em que foi deixar omais velho na creche. "Confesso quefiquei com medo. Depois, me adap-tei e quando fui levar o segundo jánão senti tanto."

Passando por problema seme-lhante, Maria das^ Graças Oliveira,divorciada, com três filhos entre doise cinco anos, tem o agravante de nãoter sequer uma empregada: "Só con-sigo arranjar diaristas." Ela revesa ocuidado com os filhos com umairmã, ainda solteira, estudante uni-versitária. "Trabalho meio expedien-te, mas tenho que resolver todos osproblemas domésticos, pagar contas,fazer compras e providenciar as coi-sas da casa. Quando a mais velhanasceu, a vida era mais fácil porqueainda estava casada. Agora, depoisque me separei, tive que me virarsozinha e recorri à creche para poderorganizar minha vida."

Com situação privilegiada em re-lação às demais, a arquiteta LúciaHelena Barbosa, 24 anos, um filho ecom mãe dona-de-casa, não titubeouem colocar sua criança na crecheapós o aleitamento. "Fiquei seis me-ses em casa por causa do meu filho.Precisei voltar a trabalhar e não acheijusto 'empurrar7 a criança f " 1 minhamãe. Ela já criou os filhos dela eagora tenho que 'quebrar pedra' paracriar o meu". Lúcia conta que encon-trou forte oposição do marido, um

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advogado 13 anos mais velho queela. "Ele é tradicional. Acha que filhotem que ser educado pela mãe."Com jeito, Lúcia "amansou a fera" ecomenta que hoje é o próprio maridoquem, vai buscar o filno na cre-che."As vezes, fico presa num proje-to e não dá para largar tudo", ex-plica.

Segurança — Desmistificando aimagem de meros depósitos de crian-;as, as creches se especializaram

Jevido à procura, oferecendo bonsserviços e segurança às mães. NaSoneca, por exemplo, são aceitascrianças ae três meses a sete anos,que podem utilizar apenas os servi-ços da creche ou cursar o pré-escolar. Trabalhando através do siste-ma de rodízio de salas — de jogos,rodinha, história e música — as ativi-dades são dirigidas de acordo com asidades. "As crianças são estimuladaspela percepção visual e pelas ativida-des de controle motor", fala TerezaMachado, a coordenadora.

Ela afirma que os pequenos sãoalimentados quatro vezes ao dia. "Acriança faz o aesjejum em casa mes-mo. As nove horas damos merenda;depois, almoço ao meio-dia; lancheàs 15 horas e jantar às 17h30min. Acriança janta de banho tomado,prontinha para ir para casa."

No berçário ficam os menores,assistidos por berçaristas com cursoespecífico, enquanto os outros se-guem a programação da creche.Uma pediatra faz supervisão médicasemanalmente.

A Bem Me Quer atende criançasdos quatro meses até a alfabetização,em horário integral, parcial ou esco-lar. O uniforme apenas é pedido para

olaias classes do pré-escolar. Lá, ascrianças também recebem quatro re-feições, têm assistência médica duas

imana e tomam banhoara casa. "A mãe pode

vezes por semana e tomam banhoantes de ir para casa. "A mãe podetrabalhar despreocupada. Caso acriança precise tomar algum medica-mento, não há problema: ministra-mos na hora determinada, inclusivepara tratamentos homeopáticos, queexigem medicação de meia em meiahora", diz Maria Isabel Parente, se-cretária.

Nas creches não há exigência defraldas descartáveis. As crianças quesão alérgicas às descartáveis — oumesmo por preferência das mães —têm a fralda de pano trocada e substi-tuída por uma outra. "Cada criançadeve trazer sua muda de roupas,suficiente para um dia. A fralda suja épassada debaixo da torneira para reti-rar o excesso e colocada num sacoplástico para ser entregue à mãe",explica Tereza, da Soneca.

Para exemplificar melhor a efi-ciência e importância da creche navida das pessoas, Tereza lembra ocaso de uma mãe que ficou presanum engarrafamento no Rio. "Elaligou para cá, pedindo que ficásse-mos com a criança até ela chegar. Amenina jantou, ficou bem e quando amãe chegou as duas foram emboranormalmente. A criança foi bem tra-tada e a mãe ficou sossegada. Paranós, é isso que importa."

Brincadeiras e convívio com outras crianças é fundamental para odesenvolvimento

Na creche, acriança aprende,desde cedo, a

os espaçose a respeitar odireito de cada

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Com duas almas e centenas de freqüentadores

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São 27 anos de funciona-mento, antigas e novas levasde entusiastas e, atualmente,dois sócios e dois ambientes: obar da Isaura, na Rua Álvaresde Azevedo, em Icaraí, podese orgulhar de ter, simultânea-mente, um restaurante de nívele um certo carisma de bote-quim.

Tradicional reduto de boê-mios da Zona Sul da cidade, obar da Isaura já sacramentouseu lugar como um dos pontosmais divertidos e democráticosde toda a Niterói, ao longo dosanos: principalmente à noite,na parte de serviço de bar,onde universitários, advoga-dos, juizes, empresários e ge-rentes de bancos compartilhamlongas conversas animadas erodadas de chope bem tirado.

Embora da calçada só seveja o serviço de bar, o espaçoé bastànte amplo: basta seguirum pequeno corrimão no ladodireito, e se tem acesso aorestaurante, com mesas tam-bém numa lateral externa, bemresguardada de qualquer movi-mentação. Há cerca de trêsmeses, o empresário Pepe veioa se associar a Isaura, paramelhorar ainda mais toda ainfra-estrutura de cozinha efuncionamento do ponto.

Também sócio da CantinaDi Danta, em Icaraí, Pepe diz

Foto Wilson da Costa

estar animado com o potencialdo ponto de Isaura:

— Isto aqui tem tudo paraagradar em cheio. Em cadapequeno detalhe temos presta-do atenção, para tornar esteponte algo ainda mais concor-rido dentro de pouquíssimotempo.

Embora a especialidade dacasa ainda seja a cozinha por-tuguesa — nacionalidade deIsaura — há de tudo um poucono cardápio: carnes, peixes,frutos do mar e massas. "Te-mos orgulho em garantir queaqui se come talvez o melhorbacalhau de toda a cidade,preparado da forma mais tradi-

cional possível", declara Pepe."Mas ampliamos as opções docardápio até mesmo por umaquestão econômica: com a cri-se, nem todos podem pedir umprato de bacalhau a qualquermomento. Além disso, algu-mas pessoas têm preferênciapor outras refeições, o que nãopodemos desprezar. As mas-sas, por exemplo, além de con-tarem com muitos fãs adultos,são uma pedida certa para ascrianças, quase sempre".

Às sextas e sábados, logo aocair da noite, a grande atraçãofica por conta de serestas naparte interna. A novidade atrai

Pepe e Isaura,os dois sócios:trabalhando emfunção de doisambientesdistintos, velhosfreqüentadorese novosfregueses.

tanto aos antigos freqüentado-res do bar da Isaura, quanto afamílias inteiras que vão lá àsvezes apenas para um jantar eacabam ficando.

— Aqui, enquanto há umcliente, estamos de portasabertas — garante Pepe. —Temos procurado captar cadavez mais as pessoas, e estamosconseguindo. Assim, fizemosquestão de contratar um violo-nista e cantor para fazer asserestas, para garantir que acasa sempre contará com essaatração. Nada de amadorismo:algo desse tipo, se feito apenasna base da amizade com um

artista, pode nos deixar emfalta.

Pepe adianta que a casa jáestá estudando serviços de en-trega de refeições em firmaspara dentro em breve. As refei-ções comerciais, servidas nolocal, têm dado bons resulta-dos — ainda mais porque ali seaceitam cartões e vale-refeições.

Embora integrados em todosos serviços da casa, os doissócios concordam em que oponto já está mais do que insti-tucionalizado como um sim-pies bar — ao menos na parteda frente, no ambiente de bal-cão junto à calçada. "Isaura éconhecida por todos, gente domais alto gabarito vem aqui",explica Pepe. "E ultimamenteo movimento tem sido aindamaior. Ela não sabe a força quetem".

Para Isaura — que emboraconvalescendo de um acidentenão deixou de comandar obalcão do bar — já não adiantamais lutar contra a própria po-pularidade:

— Em algumas ocasiões,cansei de todo esse trabalho eanunciei que iria vender o pon-to e parar com tudo — contaela. — Mas foi sempre um"Deus nos acuda", com todomundo implorando para eucontinuar. E eu fui ficando, atéhoje.

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SÓ TEM VEZ QUEM TEM VOZ

"As microempresas e as empresas depequeno porte, assim definidas em Lei,

receberão da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios,

tratamento diferenciado". O texto é breve,mas foi um dos poucos a merecer o consensodos partidos políticos, e garante, na novaConstituição, o apoio há muito reclamado

pela pequena empresa.

Esta única frase, queaparece no Artigo 212 daOrdem Econômica, trl-vez seja a melhor síntesedo trabalho da Flupeme,desde que foi criada, hácinco anos. Foi um longo

percurso, mas hoje, oBrasil tem consciência daimportância da pequenaempresa na economia, na

geração de empregos, nadistribuição de benefí-cios sociais e no desen-volvimento de novastecnologias. Não foi à toaqueumarecérite pesquisarevelou que o sonho dobrasileiro, mais que acasa própria ou o carro, éser dono do próprio ne-

gócio — jima tendênciaque na Europa já de-monstrou resultados es-petaculares.

O trabalho da Flupemecontinua. Mesmo porqueainda há muito por fazer,num país em que a espe-culação financeira conti-nua a ser melhor negóciodo que o investimento naprodução. Para isto, aFlupeme convoca todosos empresários a partici-par de um programa in-tenso de trabalho e a so-mar esforços para que oBrasil retome o caminhodo desenvolvimento.Afinal, "só tem vez

qtiem tem voz".

,, Estatuto da ,

microempresa

Participe das campanhas da Flupeme. Foi assimque se chegou a uma das maiores conquistas da pe-quena empresa: o Estatuto da Microempresa. Asreuniões com políticos e representantes de Go-vemo resultaram em avanços, como a redução daburocracia exigida das empresas. Hoje, o Alvarásai mais rápido. Além disso, a participação das pe-quenas empresas nas compras públicas mostrouresultados: o INAMPS conseguiu economizarcerca de 30% comprando de pequenas empresas.

Rio Negócios—,Junte-se à Flupeme. É um bom negócio. Nestes

cinco anos, a Flupeme promoveu uma série deeventos para ajudar o empresário a vender mais.Estão aí as Caravanas de Negócios, que percorremtodo o Estado; a participação em feiras setoriais,no Brasil e no exterior; e a Rio Negócios, a maiorfeira multisetorial da economia brasileira, reu-nindo quase 2.000 empresas.

Negociação >

das dívidas

A União do empresário ..principalmente quandose fala do pequeno empresário, é fundamental. As-sim, foi possível limitar os abusos dos bancos,através de medidas judiciais; foi possível o refi-nanciamento das dívidas decorrentes do PlanoCruzado; e foi possível, a criação de uma centralde descontos de duplicatas.

SaturninoBraga

"Pequena

empresa é

modernidade,

tecnologia e

democracia'?

Moreira

Franco

"0 Rio

acredita no

desenvolvimento

e na pequena

empresa??

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do BC e mereceu reportagem na Time.

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JUROS¦xmâmi ÊI ÍGJÒ

abaixo

A PEQUENA EMPRESA

A Flupeme faz cinco anos e convida o empresário a

participar da luta para fortalecer a pequenaempresa. A nova Constituição garante apoio aestas empresas. Mas a burocracia, o oligopólio e

a especulação financeira ainda comprometem ocrescimento do País.

Qual

o destino dapequena empre-sa? A perguntanão é tão fácil de

responder. Ela pode que-brar, e é o que acontececom bom número delas, aolongo de cinco anos. Elapode crescer, se tornar atéuma grande empresa, comoocorre a uma ou outra. Masa maioria vai continuar pe-quena. Pequena por opção— porque trabalha comprodutos específicos, por-que consegue, assim, sereficiente ou simplesmentepara garantir a qualidade eo atendimento. Assim, aeconomia brasileira precisacuidar para que este uni-verso de empresas, na ver-dade mais de 97% das em-presas nacionais, possacumprir o seu papel na ge-ração de recursos e de em-pregos.

Nos países mais desen-volvidos, a sociedade en-controu formas de estimu-lar a existência destas em-presas. Não com subsídiose favores, mas apenas asse-gurando que tenham asmesmas oportunidades queos grandes grupos.

O mercado brasileiromuitas vezes oferece res-trições às pequenas empre-sas, porque está divididoentre os monopólios. E opróprio Estado é o primeiroa fechar as portas a estasempresas, quando faz suasconcorrências. As exigên-cias são tantas que as con-corrências se limitam aosmesmos grupos de sempre— mesmo quando a pe-quena empresa tem melho-res preços. Muitos gover-nos já anunciaram a dispo-sição de mudar este qua-dro. O Presidente JoséSarney, por exemplo, emfins de 86, assegurou que30% das compras públicasseriam reservadas a peque-nas empresas. Mas atéagora a promessa não secumpriu.

A Flupeme tem procu-rado lutar contra a burocra-cia. Porque a burocracia éburra e traz prejuízos paratodos. Não apenas no casodas compras públicas. Vejasó. As exigências legais são

tantas que, logo de início, aempresa se obriga a ter umcontador e um advogado.Não importa se a empresa,no caso, é uma grandecadeia de mercados ou umsapateiro. O problema éque no caso do sapateiro onegócio dele se inviabiliza.É possível que ele, para so-breviver, prefira funcionarna ilegalidade — uma prá-tica tão comum que jáexiste uma expressão que aretrata: economia informal.

No Rio de Janeiro, temse tentado fazer algumacoisa sobre isto. O Estadotem procurado fortalecer oSistema da Pequena Em-presa e, no município, aconcessão de Alvará já émais rápida.

Mas ainda falta muito.Falta, por exemplo, uma

política bancária coerentecom a realidade de um paísem desenvolvimento, emque a produção deve serprioritária, nunca a especu-lação. Os bancos preferemtrabalhar com os grandesgrupos, embora a maiorparte de seus clientes sejade pequenas empresas.Para estes, sempre se con-segue negociar os juros nodesconto de duplicatas ouna tomada de um emprés-timo. Já as pequenas em-presas, no primeiro atraso,recebem a visita de um Ofi-ciai de Justiça.

Pode parecer lógico, masnão é razoável.

A pequena empresa nãotem departamento jurídico.Algumas, que recorrem àFlupeme, estão cobertas derazão nas suas queixas.Apenas não têm como lu-tar. No caso das dívidas doPlano Cruzado, são milha-res as ações judiciais comganho de causa para as pe-quenas empresas.

Não se trata, aqui, de fa-zer um inventário dos pro-blemas da pequena empre-sa. O que se pretende, sim,é convidar o empresário aparticipar do trabalho daFlupeme. E, ao mesmotempo, alertar as autorida-des para a questão das pe-quenas empresas, que nãose esgota no texto que aConstituinte acaba de es-crever.

PODE

empresa investe na tecnologia.

MENOSJUROS.

MAISENPREGO

O protesto dos empresários contra os juros bancários resultou na resolução 1335do BC e mereceu reportagem na Time.

,—Saturnino Bi

O esforço conjunto demédios empresários Iconhecido desde os ter

conde de Mauá. E tem sido dportância para o desenvolvirrmico do país.

O sucesso e o prestígio quiconseguiu nestes seus cinco aténcia são. talvez, o que maissaltar na sua atuação. A Flupenentidade de empresários nectouvida pelos poderes públiccciedade.

Nosso governo tem por ojpromisso uma ativa atuaçãovolvimento econômico do RicO melhor e mais visível testeiesforço são nossos pólos indimplantação no município. Emeu governo vem da convicçpre tive da decisiva importarpública e dos investimentos eaceleradores do desenvolvirrmico, com justiça social, em

Num município como o Rquívoca vocação industrial pavançados, os pequenos e mtsários são garantia de flexibillógica, o que permite uma rrmais rápida: mas também sãcuma segura e ampla oferta de ctes princípios, tão importanteadministração felizmente sãoobjetivos da Flupeme.

Roberto Saturnino EPrefeito do Rio de Ja

Moreira Franco

As pequenas e médias empre-

sas são responsáveis por boaparte dos empregos que

criamos, da renda que geramos, dossalários que pagamos, dos produtosque compramos. O valor do pe-queno empreendimento está sufi-cientemente estabelecido na culturaeconômica, como prática das so-ciedades mais avançadas. O futurodos mercados não é o oligopólio,mas o equilíbrio entre as pequenasempresas e os grandes grupos.

Quero hoje ressaltar a importân-cia política das pequenas e médiasempresas para o nosso país. Pensocom firme convicção que, sem elas,a economia de mercado não seráviável entre nós. Por vários moti-vos, entre os quais indico alguns bá-sicos.

— É a extensão da base econô-mica, através do pequeno negócio,que dá estabilidade social ao siste-ma. A pequena empresa amplia avigência da economia privada, dá-lhe legitimidade, atinge negóciosque a organização de grande portenão pode alcançar com eficiência.

— É a multiplicação dos agenteseconômicos que regula o jogo so-ciai, permite que o Estado adminis-tre pressões com equilíbrio, e queseja mais justo.

Imaginemos uma economia deoligopólios e teremos o Estado amercê de grandes grupos, de inte-resses restritos. Teremos governossubordinados à vontade particular,incapazes de promover políticaspúblicas.

— Em países de economia maisdesenvolvida, como a Itália, que vi-sitei no mês passado, a pequenaempresa tem mostrado virtude, adi-

Pequena empre$a é. assim, sinô-nimo de modernidiide, tecnologia edemocracia.

Acho extremamrigir-lhes esta mensiào do quinto anipeme. Foi a Asnense da Pequempresa a responsávtpela mais contunempresarial contr:este país já viu. Nisem emprego, corhá emprego, nãonão há desenvolmente orientadoempresa.

ínte oportuno di-sagem por oca-versário da Flu-iociação Flumi-

e Média Em-, recentemente,

iente campanhai a recessão queo há democraciat recessão. Nãohá estabilidade,vimento social-sem a pequena

A Flupeme estpapel. Parabénssadia.

í cumprindo seupela lucidez e ou-

MoreiraGovernador d

Francoo Estado do Rio

cional. É ágil,com precisão ede transformar pelogia industrial avla. aplica e desenem muitos setorescia que as grandes

de respondercia ao desafio

squisa em tecno-ançada. Acumu-volve kiww howcom maior eficá-

i corporações.

DDE TIRAR O BRASIL DA CRISE

e mostra que a pequena

Um bom programa

para sua empresa

NÚCLEOS DE TRABA-LHO — O crescimento da as-sociação tornou necessária asetorização do trabalho. Ogrande número de associadosda área de confecções, porexemplo, com interesses bemdefinidos, impôs a criação deum Núcleo de Confecções.Da mesma forma, surgiram osNúcleos de Construção Civil,Alimentos, Serviços e Médi-co-hospitalar. A Flupeme ofe-

rece local para reuniões, viabi-liza a participação em feirassetoriais e promove contatospolíticos. Os resultados têmsido excelentes. O NúcleoMédico-hospitalar, provouque os monopólios na área dasaúde custavam caro ao país:os produtos entregues aoINAMPS pelas pequenas emédias empresas são em geral30% mais baratos.

FÓRUNS DE DEBATE— O debate é uma das carac-terísticas da Flupeme. Assim,um dos primeiros eventos daFlupeme foi um debate sobrea crise econômica, em 83.Mais adiante, o esquema serepetiu, com um semináriosobre o Estatuto da Micro-empresa, que resultou em su-gestões importantes, final-

CARAVANAS DE NE-GÓCIOS — Uma versão mo-derna das antigas caravanas,esse tipo de evento promovidopela Flupeme tem levado em-presários ao interior do Es-tado e a diversas localidadesdo Grande Rio, com seus pro-dutos e serviços. O resultadoé o maior intercâmbio comer-ciai entre as empresas flumi-

RIO NEGÓCIOS — Afeira Rio Negócios já faz partedo calendário da economiabrasileira: é a maior feira mui-tisetorial do país e o maiorevento da micro, pequena emédia empresa em toda aAmérica latina. São milharesde empresários que mostramseus produtos a grandes com-pradores, nacionais e estran-

mente acatadas pela legisla-ção. Também foram realiza-dos debates com os candida-tos à Prefeitura, em 85, e aoGoverno do Estado, em 86.No mesmo ano, a Flupemeparticipou do XIII CongressoInternacional da PequenaEmpresarem Londres, e mos-trou que idéias não faltam.

nenses. Muitas compras queantes eram realizadas fora doEstado agora são feitas emcasa mesmo. O modelo já foicopiado em outras capitais evenceu as fronteiras do País.A Flupeme já organizou Ca-ravanas para participar de fei-ras comerciais em Hannover,no Panamá e em Cuba.

geiros e ao público em geral. ARio Negócios enche os pavi-lhões do Riocentro, com rou-pas, veículos, computadores,alimentos, artesanato, móveise inventos. A cada ano, osnúmeros são melhores: 1 mil300 expositores; 200 mil visi-tantes e 5 bilhões em vendasforam as principais marcas al-cançadas em 85, 86 e 87.

Participe

Entre em contato com a Flupeme. Peça informações. Associe-se.

Nome:

Empresa:

Endereço: tel.:Preencha a ficha e passe, automaticamente, a fazer parte docadastro da Flupeme. Você vai receber sem custosos boletins epublicações da Flupeme. Se quiser se associar, um represen-ta.nte da Flupeme irá visitá-lo.

FLUPEMEAssociação Fluminense da Pequena e Média EmpresaRua. General Argolo 60, S. Cristóvão, tel.: 530-7139.

Saturnino Braga -Benito Diaz Paret

ne promove debates, e mostra que a pequenainveste na tecnologia. A Rio Negócios faz o Riocentro parecer pequeno.

k esforço conjunto de pequenos e1 médios empresários brasileiros é

conhecido desde os tempos do Vis-e de Mauá. E tem sido de grande im-ncia para o desenvolvimento econó-do país.sucesso e o prestígio que a Flupeme;guiu nestes seus cinco anos de exis-•d são. talvez, o que mais se deve res-na sua atuação. A Flupeme é hoje uma

ade de empresários necessariamentela pelos poderes públicos e pela so-de.isso governo tem por opção e com-isso uma ativa atuação pelo desen-mento econômico do Rio de Janeiro.:lhor e mais visível testemunho desteço são nossos pólos industriais, emintação no município. Esta ação degoverno vem da convicção que sem-ive da decisiva importância da açãoca e dos investimentos estatais comoxadores do desenvolvimento econó-, com justiça social, em nosso país.im município como o Rio. com ine-)ca vocação industrial para projetosçados. os pequenos e médios empre-s são garantia de flexibilidade tecno-a. o que permite uma modernizaçãorápida: mas também são garantia de

segura e ampla oferta de emprego. Es-rincípios. tão importantes para nossanistração felizmente são comuns aosivos da Flupeme.

Roberto Saturnino BragaPrefeito do Rio de Janeiro

Passaram-se cinco anos. É

claro que vem à tona a per-gunta: Será que valeu a pe-

na? Lembrar o passado é sempreum exercício difícil, nem semprebem sucedido, mas vale a pena ten-tar.

Quando a Fiupeme foi criada, opensamento predominante era o as-sintencialismcr protecionista e pa-ternalista para as pequenas empre-sas. O modelo concentrador tinharelegado a grande maioria das em-presas, mais de 97% do total, a umaposição secundária na economia.Defendia-se que as pequenas e mé-dias empresas eram importantesporque delas sairiam as grandesempresas do futuro! A Flupemeveio para mudar. Pela primeira vezuma entidade empresarial contes-tou o modelo econômico e o denun-ciou como perverso, apontandosuas contradições.

Nestes cinco anos a Flupeme en-frentou a burocracia inconseqüentedo governo, denunciou os oligopó-lios e os cartéis que dominam omercado e marginalizam os peque-nos e lutou contra o sistema bancá-rio que se enriquece com a especu-lação à custa do sacrifício do setorprodutivo.

A pequena empresa deixou de serum "problema social" e começou aser reconhecida pela sua importân-cia em gerar empregos e impulsio-nar o desenvolvimento nacional.Mas esta guerra ainda terá muitasbatalhas. Algumas estão sendo ga-nhas, como foi o caso da Consti-tuinte, que reconheceu que as pe-quenas e médias empresas devemter um tratamento diferenciado noscampos administrativos, previden-ciário, tributário e creditício. Falta,entre muitas outras, a batalha queregulamentará o diapositivo consti-

tucional aprovado, faltam as Cons-tituições Estaduais e as adaptaçõesdos municípios. Enfim, estamoscomeçando.

Precisamos de uma legislaçãoque possibilite a criação de Asso-ciações de Interesse Econômicoque nos permitiriam preservar a in-dividualidade de nossas empresas,ganhando a competitividade do as-sociativismo. Precisamos simplifi-car a burocracia governamentalpara que nosso tempo produtivonão seja desperdiçado inutilmente.Precisamos mudar o sistema bancá-rio para que possamos obter os re-cursos de investimento e de capitalde giro necessários à consolidaçãode nossas empresas.

Precisamos de mudanças políti-cas que alterem o modelo econó-mico concentrador e oligopólico.Precisamos do fortalecimento domercado interno para resgatar adignidade do nosso povo. Precisa-mos de todos os pequenos e médiosempresários, para que, juntos, pos-samos mudar o nosso futuro e o denossos filhos.

Benito Diaz ParetPresidente da FLUPEME

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ASSOCIAÇÃO

DE IDÉIAS.

A Prefeitura do Rio sempre deu a maiorforça para a micro, pequena e média empresa.Porque sabe que fortalecer os pequenos nego-cios é consolidar uma economia democrática.A Flupeme ê a voz dos pequenos empresárioscariocas. Uma entidade participativa,que vem se destacando na luta por um modeloeconômico mais justo.

A associação das idéias em comum daPrefeitura e da Flupeme tem sido um fator im-

portante na elaboração das medidas e projetosimplantados pela Secretaria Municipalde Desenvolvimento Econômico para incentivara atividade empresarial no Rio.

Os Pólos Industriais, por exemplo, são ummodelo para a reorganização da economiacarioca, pois permitem o agrupamento de empre-sas, principalmente as de pequeno e médio porte,por área de atividade. Com isenção de ISS porseis meses e de IPTU por cinco anos. Os PólosIndustriais já formados são:Tecnologia I e ü,Cine, Vídeo e Comunicação, Ótica, Alumínio,Fundição, Confecção e Biotecnologia. Há aindao Pólo Central, uma grande área no último

as

espaço vago do Centro do Rio para instalaçãode escritórios e lojas.

O apoio ao empresário existe também unível de serviços. O Balcão Rio orienta todo

processo de legalização e registro de empreíe ainda fornece informações na área tecnológica.O SATE ¦ Serviço de Atendimento ao Emprèsá-rio é um centro computadorizado que possuitodos os dados necessários à instalaçãoou ampliação da atividade empresarial noMunicípio. As microempresas podem se legalizarfacilmente através do Projeto Fundo de QuintalE o Alvará Já permite a autorização para funnamento em apenas três dias úteis.

Uma idéia leva a outra. A Prefeitura doimplantou o Governo-Comunidade justamenpara estudar os problemas e decidir as soluçiem conjunto com a sociedade. A Flupeme te:sido brilhante no seu trabalho representativo

da micro, pequena e média empresa carioca,fluminense e brasileira. Com uma associaçãode idéias tão boas, o resultado só poderia sermelhor: a democratização e o desenvolvimentoda economia carioca.

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PREFEITURADA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

PREFEITO SATURNINO BRAGAGOVERNO-COMUNIDADE

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