Nome bombardeio siilez violen

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EDIÇÃO DE HOJE28 PÁGINAS1 CORREIO PAULISTANO NUMERO DODIA: $400

Telephones do "Correio Paulistano"Superintendência 2 - 0842Redactor-chefe 2 „2iíRedacção „SíliEscriptorlo e esporte í"?r,2«Publicidade e offlclnaa .... i-bi<u

Redactor-Chefe Interino: IOSE* RUBIÃO

ANNO LXXIV1I Sede, Redacção e AdministraçãoRUA LIBERO BADARÓ' N.° 661

FUNDADO EM 1854

S. PAULO — Domingo, 23 de Março de 1941

Superintendente: ANTÔNIO M. DE OLIVEIRA CÉSAR

End. teto. "PAULISTANO" - São PauloCaixa Postal "D" NUMERO 26.088

T

Adquirem novamente grandeas operações na frente

iéenvergaduraalbaneza

A ARTILHARIA GREGA PRODUZIU ENORMES ESTRAGOS NAS FILEIRAS ,ADVEH5AHIAí> o

SOMENTE COMUMA

BELGRADO, 22 (T. O.) — O correspondonte dc guerra do Jornal Po-litlka" informa, hoje, do "front" gre-co-albanez, sobre novos ataques que severificaram no sector central.

Durante o decorrer de sexta-feira, osItalianos estenderam os seus ataquesno sector central. Os combates adqul-riram; novamente, g-.ande envergadu-ra em torno da luta pela conquista dachave de Tepeleni. Depois dc umacurta pausa nocturna, as operaçõesproseguirãm; hontem, ás 0,30 por PM--te da'infantaria Italiana, protegida porsecções de couraçados, ao atacar posi-ções gregas numa frente de 3 kllome-tros Chegou-se á violentas lutas e pu-deram, as forças hellenicas, evitar queos Italianos ganhassem terreno. Pou-co depois do meio-dia, tornaram aatncar as formações italianas, refor-cadas, desta feita, numa frente de 6kilometros. Tambem, nesta occasião,o ataque foi repellido.COMMUNICADO DO QUARTEL GE-

NERAL ITALIANOROMA, 22 - (Stefani) — Eis o

communicado numero 288 do QuartelGeneral das Forças Armadas Italia-nas:

"Frente grega — Uma formação Ita-liana de bombardeio, atacou a basenaval adversaria de Prevesa. Um aviãode caça typo "Gloster" foi abatido porum dos nossos apparelhos de reconhe-cimento. Apparelhos do corpo aéronau-tieó allemão, atacaram e attinglramum contra-torpedeiro britannico, nasproximidades de La Valletta, na Ilhade Malta.

África Septentrional — Nossa peque-na guarnição de Djaraboud, comman-dada pelo tenente coronel Castagna,que íóra ferido durante um combate,depois de uma encarniçada defesa emese prolongou durante quatro mezes, íol•nifíocada pelo numero dos forças emeios atacantes do adversário. Duran-?e a Incursão aérea Inimiga sobre Trl-poli, dia 19 de março, que foi com-munlcada no boletim numero 286, íolabatido um outro avião, alem do quefoi assignalado.

No Egeu, nossos aviões bombaraea-ram e attinglram a base Inimiga deMltilene. Nossos aviõfcs-torpedciros, wa-caram um cruzador Inimigo, nas pro-xlmldades da Ilha de Creta. Duranteum combate travado com os caças queescoltavam unidades navaes Inimigas,um apparelho typo "Hurricane" íolabatido. ''.'-._[ -^

No Mediterrâneo oriental íol oom-bardeado em plquê, por apparelhos docorpo aeronáutico allemão, um com-bolo inimigo. Um navio tanque de12.000 toneladas íol Incendiado, umnavio mercante de 8.000 toneladas íolafundado e um outro de tonelagem l

média íol attingido e gravementeavariado. Os outros vapores foram me-tralhados.

África Orientai — Continu'a a ba-talha no sector de Keren, As tropasItalianas contra-atacaram o Inimigopara apoiar nossas posições em certospontos. Uma formação de nossas ca-ças, travou combate com um destaca-mento inimigo de numero superior deaviões, conseguindo abater um "Hurrl-

cane".Pol repelllda uma nova tentativa ao

adversário, em forçar a passagem norio Iabus, na zona de alia e Sidamo".

O EMTREGO DE CARROS DEASSALTO

ATHENAS, 22 (H.) — O commu-nicado do Quartel General grego ln-forma:

"Durante o dia 22 do corrente nou-ve actividade de patrulhas. Tudo este-ve calmo no conjunto da frente daAlbânia, salvo no ponto em que os ita-lianos atacaram com carros de assai-to O ataque inimigo foi rechossadoe um "tank" italiano íoi capturado."

A. A61 Pe<asM V 22 5S

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JtDVICO/ DC MC/A

È;

PROCLAMAÇÃO DO GENERALCAVALLERO

LONDRES, 22 (Reuters) — Infor-ma a Agencia Franceza Indepenuente:

"Sabe-se que, no inicio da grandeoffensiva da primavera na Albânia,foi distribuída entre os officiaes ita-lianos uma proclamação assignada pelogeneral Cavallero.

Essa proclamação dizia que o sr.Mussolíni estava presente e que dodesfecho da batalha dependia a evo-lução da situação nos Balkans.

"As nações hesitantes" —açores-contava a proclamação — se.-^o obri-gadas a reconhecer a nova ordem decoisas na penmsula balkanlca logo de-pois da victoria da Italia gloriosa. En-tretanto, se nós não conseguirmosvencer o Exercito grego, a situaçãotornar-se-à desfavorável para o "eixo .Eis porque nós devemos vencer. O"duce" prometteu ao povo italiano avictoria para a primavera. Faze! o pos-sivel para justificar as suas esperan-ças".FEITO HERÓICO DE UM SUB-TE-

NENTE DE AVIAÇÃO

ROMA, 22 (Stefani) — O enviadoespecial do "Messagero", na frenteaeronáutica grega, relata um magni-fico episódio de heroísmo, de um jo-vem sub-tenente da aviação, AméricoPolidorí, nascido em Chicago. O Jovem,segundo piloto de um avião de bom-bardeio, durante uma acção nos céosde Madonna de Terbuk, substituiu oprimeiro piloto de seu avião, que estavaoecupado em bombardear objectivosinimigos. O inimigo reagiu violenta-mente ao ataque taliano, com a suaartilharia antl-aerea, conseguindo at-tingir o apparelho pilotado pelo sub-tenente Polidori. Este ultimo foi alcan-çado por um estilhaço de granada, fl-cando gravemente ferido. Embora mor-talmente attingido, o heróico sub-tenen-te conservou-se em seu posto, pilotan-do scu avião por entre as explosões das

Forças gregas de ^artilharia produzi-ram enormes estrago^ e pesadas perdasaos italianos, quep.em homens, quercm material. ..;,'/"]' i

Reservatórios do'pèíroleo e depósitosde munição dos «panos. soffreramconsideráveis dsflÚlDsr. declarou hon-tem o porta-voai.oljiçjal. Os gregos,disse elle, vêm afe&behdo continua-mente a confirmação das pesadas per-das soffridas pelos italianos durante asua fracassada contra-oífensiva da se-mana passada./Dlzem os prisioneirosque duas drvisõés':fpram quasi que an-nlqulladas e uma dellas.teve de se re-tirar do campo-.dá luta,' afim de serreformada, emquj«ito«que de uma ou-tra restaram apenas J800 soldados.

O porta-voz ft^çrj&sjjsentou:"Entre os J» prisioneiros conta-se

grande quantidade! de jovens reservis-tas da classe de,J919,- recentementechegados a AÍb$fflft'*v,,. '

ATAQUE AO PORTO COMMERCIALDE PREVESA

ROMA, 22 (Steftffll) ~- Acabam deser dados á publicidade alguns inte-

•essantes pormenores da acção dosapparelhos italianos dc bombardeiosobre Prevesa, Importante porto com-mercial e base naval. O ataque foi des-fechado de improviso pelos nossos bom-bardeadores, que fizeram uso de umanova tactica para attingir os objectl-vos visados. A defesa anti-aérea, ven-cido o prlmeü'0 momento de surpresa,entrou em acçáo de forma violenta.Mas a rapidez da manobra e a acçãoperfeita desenvolvida pelos nossos ap-parelhos não permittiu á defesa antl-aérea obter o resultado esperado, istoé, ajustar o tiro . Toneladas e tonela-das de bombas attinglram o ajyo. pro-vocando explosões e grandes incêndiosna zona do porto. Completa a acçãoda forma mais perfeita, os bombar-deiros italianos regressaram ás suasbases sem novidade.SEM CONFIRMAÇÃO A MORTE DO

MINISTRO FARINACCIROMA, 22 (T. O.) — Não se con-

firmam as noticias nestas ultimas ho-ras divulgadas, segundo as quaes oministro Farlnacci e o ten. Ciglio, este -*¦-- y. „ difrnou prestar aapparentado com o "duce" havia pe- P"° •Ju« » ™¥i™-v*. „„„,

Nome

ACTIVIDADES DO CHEFE DO GOVERNO PAULISTA NACAPITAL DO PAIZ

TELEGRAMMA DIRIGIDO AO SR. PRESIDENTE DA REPUBLICA SOBRE AELECTRIFICAÇAO DA SOROCABANA

RIO, 22 (Da nossa succursal, pelo telephone) - Desenvolvendo a habi-lual aotividade que caracteriza as suas viagens á capital da Republica, onkrvenor dr. Adhemar dc Barros, apesar do fim dc semana deslocar o

mundo official para Petropolis, esteve, hoje, em contacto com importante*

sectores da administração federal. n.n.i. nü/. m.O Chefe do governo paulista visitou a chefatura de Policia. Nao es-

(ando na occas?áo o major Felinto Muller, o dr. Adhemar dc Barros foi re-

cebido pelos auxiliares immediatos de s. s.. „..u_„i .„ „»Depois dlrlglu-se á Commlssão dc Defesa da Economia Nacional, em vi-

nH» ao seu presidente, ministro João Alberto. u. .O sr. interventor dr. Adhemar dc Barros visitou, cm seguida, 08 .Mini?.

terlos da Fazenda e da Agricultura, Esteve, tambem, no Conselho Federal

do Commercio Exterior. Em todos esses lugares o Interventor Paulista tra-

t0U «Xte^a.^ Falaee, onde recebeu vartasite

O jantar £ Chefe do Executivo paulista tambem foi servido no restaurante

do hotel.HOSPITAL "ADHEMAR DE BARROS"

O Interventor bandeirante rece>eu telegramma da Reitoria da Unlver-m,?. dP SSo Paulo communicando ter a mesma deliberado, por unanlml-

il«e o HoSlW de0,cT.nicas, a ser Inauguardo em abril vindouro, reoe-

berá o nome de "Hospital Adhemar de Barros .

ELECTRIFICAÇAO DA SOROCABANA

Ao sr Presidente da Republica o Interventor paulista dirigiu o seguinte

recldo na frente de combate. dações. (a.) Adhemar de Barros.

bombardeio siilez

LONDRES, 22*^-4Hayas) — Pela

granadas anti-aéreas, sem incommo- tf^}A^^^-l\^far-se eom seus soffrimentos physlcos, ^*tajJ«J.^D^talhes da

operação, r?rão'pecados, opportuna-mSabe-se,'-.S

outro*,íadò,"que duran-te o ataque em'"m&sftífos.aviões ai-lemães contra ^^'britaDnlcos

aUniversidade :d# Xlveftwol, s.SMtoto Kelvlnhall foi^/:se^|5fl»te.ía«nl-iicados. Em iMfWiM^ -*'

violende submarinos de Lorient

n ataauelSu varias horas e o eftóto obtido ao que se annuncia, foi tremendo - Em outras

egtr«Sar3os allemães, os apparelhos britannicos lançaram nunienis^n^de^g ¦---*----- - poder explosivo - Outros telegrammas

QfflAltMOI HL0 COUDO A oow íol*-™»CAIMOOOS 1 US1A DE «E«KOI SIIVUOJ OI ClfSIAL

SECfXÓ DC VAREJOIUA DO <A«MO. 41» (A.111.71)

TIL Ml» - «AO >AlllO

aar-se __. . -permittindo assim que o primlero pi-loto terminasse efficazmente o bom-bardeio iniciado. Terminado este, oprimeiro piloto do avião italiano, vol-tou á cabine de commando, a tempode sustentar o jovem segundo pilotoque cahia ao solo, morto pela perda de

I sangue que Jorrava de seus ferimentos.Assim, silenciosa mas corajosamente,

Íeste Jovem e heróico piloto deu sua

vida pela grande pátria Italiana.

A ARTILHARIA PRODUZ ENOR-MES ESTRAGOS

ATHENAS, 22 (Reuters) — O diaI de hontem constituiu mais uma infe-

liz etapa para as tropas italianas na! Albânia.

Píojectaia a reforma_do_conselho nacional francez~ t,^ irmxrv Tf-i-a/rn-flA' A SEU CARGO A REPARAÇÃO DOS IMMOVEIS PARTI-

O GOVERNO DEt VICHY «»g«* *«™ g"„"-f0B A PRESIDÊNCIA DO MARECHAL

PEMN OSS 1 SmSS*DI « TRATAR ASSUMPTOS DR MPORTANC.A

iarlã^i^tJ-at^^ií^W^ÉSL. naMsm&m0*W^W^P% A,UsB;áe submarinos de Lorient tel*S

horas 'antes' do bombardeio'.-O l atacada írès-vezes. .Muitos ataques ío7noucas noras . „ _.. ^m éfíectuados contratos"nartos lrti--

ciai allemã, bem como ;eontrap varias gg^SJjggSS SSfi^

cidades da região industrial do Ruhr. tendo ^^^ de mais de 150

Durante varias noites, as operações kilometroSi durante a noite,foram reduzidas, em virtude das màs numero de aerodromos ini-condições atmosphericaa. .¦ «,. fol egualmente atacado pelas

As docas de Amden e de Wilhelm- nossas eSqUadrllhas nocturnas de com-shaven foram atacados duos vezes. bate e numerosos aviões pousados noGrandes incêndios foram provocados -^ iicaram damnificados e incendia-nas docas e nos centrps industrlaes .deKiel. Edifícios ficaram destruidos e ex-plosões oceorrerairí' nos estaleiros na-vaes do» centro industrial de Bremen.

VICHY, 22 (T. O.) - Os circulosbdm Informados declararam hoje à

tarde que o governo francez projectoa reforma do conselho nacional fran-r-ez nor se haver demonstrado inelll-"ente

o até supérfluo. Os referidoscirculos declararam tambem que ^oque o conselho nacional francez agiut moda dos parlamentes, emboraioma-rechal Petain, precisamente, qulzesseabolir instituições desse gênero.

O referido conselho sercv transiTor-mado agora numa eWM^^fgfflSnidade de trabalho que abrangera to-dos os francezes e todas os camadassociaes destacadas.REPARAÇÃO DOS "«MOVEIS PAR-

1ICULARES DAMNIFICADOS

VICHY, 22 (H.) - A reparação ra-

plda dos immoveis Particulares, com-merclaes e industrlaes, damnlílcadosdurante a giierra, acaba de ser .deci-dida pelo governo. O Estado tomará aseu cargo esses trabalhos.

Essa medida, tornada official hoje

pela manhã, não só auxiliar; conside-ravelmente os prejudicados, aWvian-do-os de pesados encargos, como per-mittirá abida o rcerguimento das re-giões devastadas e o restabelecimentoda vida em todas as regiões que foramaffectadas pela guerra.

A participação do Estado nas des-pesas de reconstrucção attlngira a adécimos dos trabalhos, de custo infe-rior a 100.000 francos, e á matade aostrabalhos orçados cm mais de um mi-ihão de francos,

Os trabalhos de custo mtermedlarioserão cobertos na proporção de 3[4 e2|3.

Quanto ás reparações, o Estado as-sume a responsabilidade até à concor-rencia de 100.000 francos. Estão am-da em estudo diversos projectos de ur-bantsmo e melhoramentos de diversascidades.

A lei prevê, nesses casos, lndemnl-zacões diversas para as desapropria-çóes que se tornarem necessárias.

RACIONAMENTO DO CALÇADONA FRAXÇA

BERNA, 22 (Reuters) - A estaçãoemissora de Lyon annunciou, segundomensagem dc Paris, que o calçadopassará a ser racionado.

A introducção do novo systema en-trará em vigor brevemente, na reg aodo Sena, devendo o calçado para adm-tos custar a quantia de cerca de 150francos e o de crianças 80 francos.

Outros decretos, assignados peloactual governo francez, procuram ln-tensificar a producção agricola naFrança.

Os decretos em questão «tabele-rem que os trabalhadores agrícolas; de-verão manter-se afastados das cidades,fmquanto que os homens que tenham

deixado o trabalho da terra, ingres-sando em actividades industriaes, de-verão reiniciar o trabalho agrícola.

Os estudantes entre 17 a 21 annosde edade e outros jovens que náo exer-çam qualquer carreira profissional po-derão ser chamados a fazer, duranteas ferias, 15 dias, no mínimo, de tra-balho agricola.

REUNIDO O CONSELHO DEMINISTROS

VICHY, 22 (H.) — O Conselho deMinistros reuniu-se hoje ás 17 horassob a presidência do marechal Petain,proseguindo nos trabalhos da reuniãodo Conselho de Gabinete hontem rea-lizada.

Os principaes acontecimentos regis-tados após a ultima reunião do Conse-lho de Ministros foram os seguintes:

io regresos do almirante Darlande Paris, onde esteve no domingo pas-sado;

2 0 chegada a Vichy do, almiran-te Esteva, residente geral da Tunísia,e suas conversações com o chefe .deEstado e diversos membros do governo;

30 _ chegada do Br. De Brinon,delegado geral do governo em Paris, oqual íoi recebido pelo vice-presidentedo Conselho,'almirante Dallan, e

4o — abrandamento parcial do blo-

quelo a zona n&o-occupada.OS JOVENS FRANCEZES SERÃORECRUTADOS PARA O TRABA-

LHO RURAL

VICHY, 22 (H.) — Tres leis desti

A primeira lei é attinente ao serviço rural; a segunda sc relaciona coma requisição para os trabalhos agrico-las da mão de obra de origem rural ea torcera estabelece a prohiblção doemprego da mão de obra rural emobras publicas.

A lei que institue o serviço prevêque durante 1941 serão recrutados Jo-vens entre 17 e 21 aruios. pertencen-tes ás seguintes categorias: 1 — Jo-vens desempregados; 2 —• jovens, cujoemprego não comporta aptidão profis-slonal; 3 — jovens inscriptos em es-colas ou faculdades após o Inicio doanno lectivo de 194U-1941 que serãorecrutados para as fainas agrícolas du-rante 15 dias.

Esse recrutamento tem por objectivoaclimatar os jovens aos trabalhos ru-raes. A lei estipula que a organizaçãolocal do serviço cívico rural competeaos prefeitos em vista dos seus conhe-cimentos das condições regionaes.

A segunda lei tem por finalidadecompletar a primeira. O serviço civlcofornecerá a mão de obra para as ne-cessidades das colheitas de 1941 emvirtude da agricultura estar se resen-tindo da falta de trabalhadores expe-rimentados. Numerosos trabalhadoresagrícolas que conheciam perfeitamenteo tamanho das terras, aabndonaramos campos para se dirigirem para as cl-dades. Esses elementos poderão ser re-crutados e reenviados para os campos.Em todo o território da França os tra-balhos agrícolas serão considerados co-mo funecionando no interesse da na-çao

,.^^, - , Todas as empresas agrícolas poderãonadas à assegurar a m5° de°*?riLp„ra assim requisitar mão de obra a exem-a agricultura foram publicadas no or-l

(Continua na 80. pagi„a).pam official.

NOTICIAS DA ITALIA(Coneupondencia de M. Trolta La Valle. especial para

"Correio Paulistano" — Via "Italcable

ROMA, 22 — Um communicadoofficial se refere á valorosa resften-cia opposta por soldados italianosem Glarabub. Nesse oásis, perdidona lmmensidade do deserto da LI-bya, distante cerca de trezentoskilometros do litoral, os soldadospenlnsulares escreveram uma rami-nosa pagina de heroísmo, lutando,contratacando, resistindo com te-nacldade durante quatro longosmeies, até q momento em que naoera mais humanamente possivel re-sistir, em virtude da formidávelsupremacia das forças Inimigas.

O oásis em queatão foi theatro,durante quatro mezes, de urna re-slstencla militar que tem algo aesublime e de lendário, dando nova

e concludente prova do valor ita-liano através dos séculos.

* * *ROMA, 22 — A missa solenne,

que, desde o anno de 1933, no diada Paschoa, era celebrada peloSummo Pontífice, na basílica deSão Pedro, com a bençam papalprodigalizada ao povo, não será,neste anno, realizada, em virtudedas difficuldades do momento, den-tres as quaes resalta, a da circula-ção nos dias festivos.

E', portanto, prematura a notadada pela Imprensa estrangeira deque o Soberano Pontífice pronun-ciaria, nessa occasião, uma dra-ção em latim, que seria uma novamensagem dirigida ao mundo.

político "australiano

nada soífrèu.

BOMBARDEADO UM PORTO NANORUEGA

LONDRES, 22 (H.) .— O Ministériodo Ar communica:

"Proseguindo em seus ataques aospontos da costa oecupada pelo inimi-

go, apparelhps do commando costeirobombardearam, na madrugada rte hoje,um navio de abastecimento no portode Egereund, na Noruega

A bomba cahiu no centro, do navio,tendo irrompido violento incêndio 'a

bordo".COMMUNICADO INGLEZ

LONDRES, 22 - (BWterí) - °Ministério da Aeronáutica distribuiupela manhã o seguinte communicado:

"A aviação allemã atacou novamen-te a cidade de Plymouth, sobre a qualcahiu uma chuva de bombas incen-diárias e altamente explosivas, pela se-gunda noite consecutiva, num raide degrande envergadura.

"O sr. Menzies, primeiro mlnistioda Austrália, chegou a Plymouth logodepois de haver iniciado o ataque, masnada soffreu."Pela terceira noite suecessiva, porsua vez, a base de submarinos germa-nica localizada em Lorient, na zonaoecupada da França, foi bombardeadapela R.A.F. Esse foi o 49.° raide quesoffreu Lorient desde o começo daguerra, mas o mau tempo prejudicouos seus effeitos. O ataque durou va-rias horas. Durante a noite, inteira-mente encoberta por nuvens baixasgrande quantidade de bombas de altopoder explosivo foram lançadas e ex-plodiram em diversas partes do portode Lorient, nas docas de oeste e taparte oeste do rio, onde foram obser-vadas duas violentas explosões.

"Outros aviões atacaram as docasde Ostende."Nas operações contra navios mer-cantes, durante o dia de sexta-feira,um avião bombardeou um navio-tan-aue escoltado por vasos de guerra, aolargo do litoral belga, e outros bom-bardeadores atacaram navios de guer-ra inimigos e vapores que transporta-vam abastecimentos, ao largo das unasFrizias, e em Heligpland. Navios deabastecimento que navegavam ao lar-bo da costa noruegueza foram tambematacados, nas proximidades de Eger-sund emquanto eram bombardeadas emetralhadas lanchas e aerodromos daNoruega. No porto de Egersund umnavio' de abastecimento «fei -attingido

em cheio e ardia furiosamente quan-do foi visto pela ultima vez pelos pi-lotos da R.A.F.

"Não perdemos nenhum apparelhodurante as operações diurnas, mas, nasnocturnas, perdemos dois apparelhos .

COMMUNICADO DO MINISTÉRIODO AR DA INGLATERRA

LONDRES, 22 (Havas) — O Minis-terio do Ar distribuiu o seguinte com-municado:

"A R. A. F. respondeu á offensivaaérea allemã contra os portos inglezese Londres com ataques éfíectuadosdurante a semana que findou hontem.

Os ataques da R. A. F. foram dirigi-dos contra as bases navaes de impor-tancia capital para a campanha navalallemã e contra a navegação commer-

niigos ao largo do litoral do coíçinente.Os principaes objectivos attingidos

no Ttuhr foram as fabricas de carbu-rante synthetico de Gelsenkirchen, as

dos

Esses círculos ......exemplo o communicado allemão falaem seis apparelhos Inglezes abatidoshontem; quando a verdade é que a R,A. F. só soffreu a perda de 3 unida-des sobre a Europa.AS PERDAS AÉREAS GERMÂNICAS

LONDRES,-22 (Reuters) — Annun-cla-se nesta caplatl que, durante a se-mana terminada pela madrugada dodia 22 do corrente, seis aviões alie-mães, inclusive quatro de bombardeio,foram destruidos em combate sobre ouao redor da Inglaterra."

Um foi abatido durante a noite dé15 para4,l6, dois durante, o, jdia ip. dois

> Cinco aviões da R. A. F. n&o regres-saram ás suas bases, mas os nossosbombardeiros , derrubaram tres cacasallemães em combate e avariaram pelomenos dois outros^,-^*-.,.jK .?-..»-durante, o.-éaí }9, um^urante o ^Ua,« y.

.. mfraWWr*'" perdeu, 3 aviões,vando-se, entretanto, os pilotos de didesses apparelhos,

INGLEZES ABATIDOSLONDRES, 22 (Reuters) — O com-

ram.- symneuco u« un»,™.™..., «™ municado de hoje do alto commando ,.,.,,, n,.<0„>„ p„,auàes ficaram incendiadas: os centros allemão, revelando grandes perdas na- Em todas as frentes do Oriente Pro-

Sèlíef de Dusseldorf, atacado duas vaes infligidas aos inglezes, é objecto ximo, durante o mesmo]periode^ os ita-vezes e as linhas férreas, os depósitos 1 de commentarios nos círculos autoriza- lianos perderam 20 aviões, inclusive 5*S?S^m^^&™;oi§^t*» l°ndrinos, os quaes acham que as na Albânia, e a W$WV$%&vatote de essência de Colônia. cifras allemãs são, provavelmente, un dades, salvando-se o piloto de uma

O reservatório de essência de Rot-' exaggeradas como de habito. dellas.

\+ "

Anniversario da fundação do fascismoA NOVA ORDEM IMPLANTADA NA ITALIA PELO SR. MUSSOLÍNI DEU AQUELLE PAIZ OLUGAR A QUE TINHA DIREITO NO MUNDO - O PRINCIPAL ARGUMENTO DO PRIMEIRODISCURSO PRONUNCIADO PELO DUCE FOI: JUSTIÇA PARA OS POVOS - VARIAS NOTAS

dia da fundação dos "Fasclos". decla-rou que o argumento principal doROMA, 22 (Transocean) — A im-

prensa italiana trata, hoje, da datade 23 de março, que passou á historiaitaliana como anniversario da funda-ção do fascismo, como um symbolo daactual pugna.

Em 23 de março de 1919, o sr. Mus-solini reuniu seus partidários na Plaz-za de San Supolcro, em Milão, e esbo-çou, num discurso, que tinha a inten-ção de crear o Partido Fascista."Desde esse memorável dia — de-clara o "Giornale Dltalla" — as for-ças plutocratleas declararam guerra áItalia. A revolução italiana de ha 22annos converteu-se hoje numa revo-lução mundial".

? * *ROMA, 22 (Stefani) — Amanhã a

Italia commemorará o 22." annlversa-rio da fundação dos "Fasclos" dc com-bate. Foi exactamente a 23 de marçode 1919 que o "duce" appellou, con-gregando ao seu redor, os pioneiros darenovaço italiana, para reclamar o lu-gar que seu paiz tinha direito de oc-cupar no mundo.

¦¦'."•''' '-*^^^^Hfe|^te mâtit^P"- 'r^M"

m^í^Úsissssm sWÊSf^^'/f' JgJrS IJBfl

"JUSTIAA PARA OS POVOS"

ROMA, 22 (Stefani) — O "LavoroFascista" lembrando o discurso pro-nunciado pelo "duce" ha 22 annos, no

.v DENTISTA NA LAPA

DR. ROCHARaios X — R. Violeta — Diathermia

CHEGARÁ HOJE A MOSCOU 0 MINISTRODO EXTERIOR DO JAPÃO

AMANHA, A' NOITE, O SR. MATSUOKA PROSEGUIRÁ'VIAGEM COM DESTINO A BERLIM

MOSCOU, 22 (H.) — O Ministro de Estrangeiros do Japão, sr. Matsuoia,que está viajando rumo a Berlim, deverá chegar amanhã a esta capital.

CONFERENCIA COM O SR. MOLOTOFTOKIO, 22 (T. O.) — Durante sua estada em Moscou, o ministro dos

Exteriores Japonez Yosuke Matsuoka celebrará uma conferência com o pre-sldente do conselho dos commissarios do povo da Rússia, sr. Molotov Mat-suoka chegará a Moscou nas primeiras horas da tarde de amanhã. Na noitede segunda-feira continuará viagem a Berlim, onde chefará quarta-feira ásultimas horas da tarde. ... _, . . ,

O embaixador allemão cm Moscou, conde Schalenberg, dará domingo esegunda-feira uma recepção em homenagem ao proeminente hospede,

PARTIDA PARA BERLIM

MOSCOU 22 (Reuters) — Foi, lioje, annunciado nesta capital, que oministro das

'Relações Exteriores do Japão, sr. Matsuoka, conferenciára com

o 7r Molotof, commlssario do povo para as Relações Exteriores da Rússia,na próxima segunda-feira.

A conferencia foi marcada para as 16 horas (hora local).O sr Matsuoka partirá para Berlim na próxima segunda-feira á noite.

ARTIGO SOBRE A VIAGEM DO MINISTRO NIPPONICO

BERLIM 22 (Stefani) — O proximo numero da revista "Roma-Berlim-

Tnicin" nublicará um artigo sobre a viagem de Matsuoka. Lembra-se queli MrtJSSkà oue levou o Japão a abandonar a Sociedade das Nações.

O S afnrmà que o Japão influirá na conduecão do actual conflicto.

A sua participação no pacto tríplice permittiu a creação de um bloco na

Euroba 'B e permittirá uma melhor valorização do continente eu-

roZ 2HpSda£ das potências do "eixo" são enormes e Ja se an-

nundam novas adhesões de outros Estados, ao pacto tríplice.

mesmo foi: justiça para os povos.OFFICIAES GERMÂNICOS VISITAM

LITOROLITORIO, 22 (Stefani )— Um grupo

de officiaes allemães que freqüenta oscursos de preparação colonial, visitouesta manhã, Litorío c o Agro Pontlno,sendo acolhido, por toda parte, commanifestações de sympathia da popu-lação.

REIVINDICAÇÕES DAS LEISTRABALHISTAS

ROMA, 22 (Stefani) — Commentan-do o proximo anniversario da funda-ção dos "Fasclos" de combate, que secommemora amanhã, o "GiornaleDltalia" lembra que ha 22 annosatrás, o "duce" Iniciou a luta contraas plutocraclas interiores e exteriores,reivindicando as leis trabalhistas. Des-de ha 22 annos os • anglo-francezestentam entravar a marcha triumphalda Italia fascista, porque não compre-enderam a expansão dos povos jovense proletários, como o fizeram os Ita-lianos e os allemães. O "duce" tentouevitar o actual conflicto, mas as po-tencias democráticas, conclue o "Glor-nale Dltalia", preferiram a guerra,sendo portanto, os resnonsavels peladerrota e ruína da Inglaterra.

NÁPOLES, 22 (Stefani) — Foi inau-gurado esta manhã, na universidadede Nápoles, o congresso ltalo-allemãode estudos coloniaes.

Declarações do presidente bolivia-no sobre a defesa do pelroleo

LA PAZ, 22 — (Reuters) — O Pre-sidente da Republica declarou: "Ml-nha posição pessoal, que é tambem ado meu governo, está termlnantementedefinida: as riquezas petrolíferas sãopatrimônio nacional e nenhuma in-íluencia é sufficiente para arrebatal-as.Além disso, o poder não acceitaráqualquer transacçao ou accôrdo quevenha ferir a honra nacional. A Bo-livia é um paiz soberano e as suasdecisões devem ser respeitadas. O paiznão deve esquecer a defesa do seupetróleo e tanto como militar, comopresidente, Jamais atraiçoarei o nossopassado. Os sacrifícios derivados daguerra do Chaco e os espíritos dosmortos naquella luta darão forças aogoverno e ao povo boliviano para nãodesmentirem as tradições gloriosas danossa historia. Tudo o mais é secun-dario, posso assegurar-vos sob a mi-nha honra de soldado".

v.í-*-' * )

CORROO PAULISTANODomingo, 23 de Março de 1941

Frustradas as tentativas inglezas para atravessar o rio Da/¦ e a ea a a ¦ a ¦¦'

9 B u B 7

INCURSIONAM O TERRITÓRIO AFRICANO, DESPEJANDO GRANDE NUMERO DE BOMBAS g^g§^|ggg PfÍlARES CONTRA-ATACARAM VIVA-.__ N0'SECTOR DE KEREN - VARIAS NOTAS SOBRE A SITUAÇÃO

"'^ .„ „„„- o. fnr- Em Diredaua. a estação ferroviária^^^^^Bm^mWmÊ^mWÊÊÊÊ

( IVI I I» I ANTEL CONTOS - FEDERAL JJii:i::;:iiiiiit?^-^-^^g*^ z

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Esforços do governopara consolidar a^

yugoslavosituação

BERNA, 22 — (Reuters) — As tropas italianas contra-atacaram ao rc-dor de Keren para garantir suas po-sicóes, Informa o communicado de lio-je do Alto Commando italiano, queadmlttc a queda de Jarabub, "depois

de vários mezes dc heróica resisten-cia".

Accrescenta o communicado quc astentativas britannlcas para atravessaro rio Dabus, ao oeste da Abyssinia,foram frustradas.

A RESISTÊNCIA UE JARABUBROMA, 22 — (T. O.) — A resisten-

cia de varias mezes do Oásis dc Ja-rabub enche a opinião publica italia-na com sentimento de orgulho, affir-mando-se que um punhado de italia-nos pôde defender este pequeno oásisdurante 4 mezes contra um inimigoesmagadoramente superior.

O "Giornale d'Italla" escreve hoje:"E' com esses homens que a Italiavencera".

A YUGOSLAVIA NAO SERIA CAPAZ DE FAZER CONCESSÕES CONTRARIAb A s,imi« yugoslavla, deante dasA YUGOSLAVIA

NOVA YORK, 22 (Reuters) — Te-legrammas de Belgrado para o "New

York Times", annunciam que o prin-cipe regente Paulo e o chefe do gover-no da Yugoslavia, sr. Isvetkovitch, lu-taram desesperadamente para conso-lidar o governo.

Todavia, os partidos da opposiçãocontinuam oppôr tenza resistência a

qualquer cooperação da Yugoslaviacom a Allemanha.AINDA NAO FOI DADA A RESPOS-

TA A' ALLEMANHABELGRADO, 22 (Reuters) — A Yu-

goslavia ainda não deu sua resposta aAllemanha. Existe uma vaga popularcontra o que é considerado como ostermos de capitulação apresentadospela Allemanha, retarda a formaçãodo gabinete, que deverá se pronunciarsobre a questão.

A despeito de audiências individuaese de discussões que se realizaram du-rante toda a manhã, a solução dacrise não pareceu mais próxima.

O príncipe regente Paulo ainda nãoconseguiu substituir os tres ministrosdemissionários. O patriarcha Gabrilo,chefe da Egreja Orthodoxa na Yugos-lavia, e o professor Jovanovitch, per-sonalidades de influencia intellectualem toda a Yugoslavia, asseguraram aopríncipe regente, segundo se annuncia,que, se a Yugoslavla acceitar os ter-mos allemães, esse seu acto terá asmais desastrosas conseqüências.

Aífirmaram ao príncipe Paulo que,acceitando as propostas do Reich,' aYugoslavia não poderá mais ser consi-aerada como área neutra.ESTUDO DAS PROPOSTAS ALLE-

MAS PELO GABINETEBRITANNICO

LONDRES, 22 (H.) — Os meios au-torizados de Londres assim i resumem& situação da Yugoslavla, após o exa-me feito, hontem, pelo gabinete daspropostas allemãs, cuja natureza nãoíoi revelada.

A attitude do primeiro ministro arespeito dessas propostas é neutra,. mquanto que a attitude dos seis che-ies de Partido que constituem o grupogovernamental da maioria, é a seguin-te.: um ministro apoia as propostas,dois outros se oppõem emquanto osoutros tres permanecem neutros.

O ministro da Guerra não partici-pou das discussões do gabinete. A op-posição 6 hostil ás propostas allemãs.

Na eventualidade de uma reorgani-zação governamental, os membros doconselho da regência, que serão con-sultados com a excepção provável dosrepresentantes do Partido Camponez,

INDEPENDÊNCIA - VARIAS NOTAS SOBRE A SITUAÇÃO1 ante

da legação da Allemanha, masa manifestação não attingiu propor-nhecido pela Allemanha que a assig-

natura do pacto de não-aggressão nãoiiimplica absolutamente na ruptura daneutralidade da Yugoslavia.

COMMENTARIO DE UMA EMISSO-RA TURCA

ANKARA, 22 (Reuters) — A emis-sora desta capital annuncia, hoje, serconvicção geral de quo a Yugoslaviatornará conhecida hoje a sua decisãocom referencia ás propostas germani-cas.

Entretanto, é difficil conceber a ideade que a Yugoslavia seja capaz de fa-zer concessões contrarias á sua inte-gridade territorial e á sua indepen-dencia.

CONFIRMADA A DEMISSÃO DETRES MINISTROS

BELGRADO, 22 (Reuters) — Foramconfirmadas as noticias da demissãotle tres ministros, contrarias á apro-ximação da Yugoslavia ao "eixo".

Essa demissão conjunta, ao que seadeanta, adiará outra vez a viagemdo ministro do Exterior yugoslavo aBerlim, para assignar o esperado pactode não aggressão entre os dois pairas.

A agitação politica se espraia dosdepartamentos governamentaes para asruas. A oprxisição á assignatura dopacto com as potências do "eixo" pa-iece tornar-se cada vez mais acirra-cia, notando-se movimentos nesse sen-tido em todo o paiz.

Pequeiias demonstrações contra o"eixo" verificaram-se esta manhã de-

çces sérias.Durante todo o dia de hoje foi con-

sideravcl a actividade diplomática ob-servada cm Belgrado.

Entre os que visitaram o ministrodas Relações Exteriores, sr. CincarMarkovitch, para discutir a situação,estava o ministro da Grécia.

Os ministros da Grã-Bretanha e dosEstados Unidos, em Belgrado, srs.Ronald Campbell e Arthur B. Lane,respectivamente, durante o dia de hon-tem foram recebidos em conferênciacom o príncipe regente Paulo e depoiscom o chefe do governo de Belgrado,sr. Tsvetkovitch.

O ministro da U. R. S. S. em Bel-grado tambem conferenciou com o mi-nistro das Relações Exteriores da Yu-

goslavia, sr. Cincar Markovitch, logodepois do seu regresso de Moscou. To-dos esses diplomatas procuraram obterinformações sobre a aetual política do

governo c a verdadeira situação.

DEPENDE DA YUGOSLAVIA OUTRAFRENTE DE BATALHA

STAMBUL, 22 (Reuters) — Commu-nica o correspondente _da

"Agencia

Franceza Independente":"A situação balkanica vem se es-

clarecendo rapidamente, apesar decontinuarem desconhecidas as lnten-cões do Reich e de permanecer a incer-teza sobre a attitude definitiva da YUgoslavia. Em relação á

Yugoslavia, deante das exigências al-lemas, manifesta-se aqui um optimismocrescente, que se traduz pela certezade que os baluartes quc constituem aInglaterra e a Turquia não permitti-rão, que seja modificada a frente debatalha da Grécia.

Os preparativos turcos são discretosmas efflcazes e continuam incessante-mente: foi prorogado por mais 3 me-zes o estado de sitio na região de Thra-cia, foram acerescentadas 30 milhõesdc libras turcas supplementares ao or-çamento da defesa nacional c se no-ticia que serão tomadas medidas paraampliação das defesas" contra paraque-dists, assim como medidas para defesa

de Berbera. No primeiro caso as for

ças atravessam reglõe;.' planas, em-quanto que nas immediações tle Ber-bera as estradas são todas montanho-

'- Ánnuncia-se que o oásis dc Jarabubcapitulou ao primeiro assalto apesardas freqüentes declarações italianas,segundo as quaes as tropas inglezaseram completamente rcpellldas.

O commando britannico deseja evl-tar a destruição desse local considera-tio sagrado pelos indígenas, o que foifinalmente conseguido.

BOMBAS SOBRE A ESTAÇÃO DEDIREDAUA

CAIRO, 22 (Reuters) — E! O se-"uinte o texto do communicado hojedistribuído pelo alto commando da"RAF" no Oriente Próximo:

"Durante o dia de hontcm, as nos-sas unidades pesadas do bombardeiopraseguiram no seu violento ataque asposições inimigas situadas em redor de

A PERSONALIDADE DO DEFENSOR I Keren, a estrada de ferro local tamDE JARABUB | bem f0j atacada c seriamente damnifi-

ROMA, 22 — (T. O.) — O tenente- I cadacoronel Salvatore Castagna, heróico de-fensor do Oásis de Jarabub — que serendeu aos inglezes após 4 mezes deassedio — nasceu na Sicilia, tendoactualmente 44 annas. Durante aGrande Guerra, alistou-se como volun-tario, fugindo de casa, para combaterpelos alllados.

Foi gravemente ferido nos comba-tes dc Karst, sendo condecorado. Apósa guerra permaneceu 4 annos na Sy-ria, de onde regressou com o grau decapitão. Foi, na mesma época, profes-sor da Academia Militar de Nápoles.Em 1935, transferiu-se novamente pa-ra a Syria, onde commandou o Bata-lhão Indígena, que tão notavelmenteactuou na fronteira de Tuniz, lutan-do. logo a seguir, em Bardia.

Por fim, assumiu o commando deJarabub. onde durante 4 mezes en-

das populações civis, que compreendem [ frentou com galhardia as superioresnaturalmente evacuações. i forças inglezas.

A incógnita soviética parece pouco ' SE SUCCEDEM OS ATAQUES E CON-

assustadora depois da nota severa di '"" * ,TAftITIs

vulgada pela Rússia quando tia oecupa-gão da Bulgária pela Allemanh.

Por outro lado, a promessa dc auxi-lio dos Estados Unidos é consideradacomo uma verdadeira entrada da Ame-rica na guerra, o quc reforçou a crençadas turcos no triumpho final das dc-mocracias.

Causaram maior enthusiasmo as no-ticias de que o auxilio americano nãose restringirá aos paizes belligerantes,sendo estendido aos paizes ameaçadosde aggressão.

Outra perspectiva confortadora é adestruição, praticamente, da frente debatalha da Africa Oriental Italiana, oque deve libertar as forças britannicas,que poderão ser enviadas para o Orien-

resistência da' te Próximo ou mesmo pra os Balkans.¦>.. 4-

.'¦ •'¦,

TRA-ATAQUESIvONDRES, 22 — (H.) — Os eir-

culos militares annunciam que a lutapela posse de Keren continua violentasob o Intenso sol equatorial.

Ataques e contra-ataques se suece-dem sem interrupção, mas os resulta-

"Mais ao sul. aviões britannicosatacaram Assab, onde os depósitos dcabastecimento constituíram o principalobiectivo dos nassos aviadores.

"A estrada de ferro entre AddisAbeba e Diredaua foi atacada com exi-to considerável. Numerosas bombascahiram em cheio sobre a estação deDiredaua. emquanto tres comboios, queviajavam entre Awash e Diredaua fo-ram metralhados efficazmente. Uni-dades de transporte motorizado tambemforam atacados a metralhadora quan-do percorriam uma estrada de roda-gem da mesma região.

"N área dc Blyo Kaboba, um depo-sito de combustível foi metralhado eincendiado."Por sua vez, as unidades da RealForça Aérea Sul-Afrlcana provocaramnumerosos incêndios entre os armazénse edifícios do acampamento militar deGondar."Unidades de transporte motoriza-do. que trafegavam pela estrada entreMisurata e Slrte, na Tripolitania, fo-ram metralhadas e bombardeadas du-rante a noite de 20 do corrente.

"Todos os apparelhos britannicas re-gressaram normalmente dessas opera-cões

dos definitivos náo podem ser desde estacqes de radio DESTRUÍDASlogo attingidos em conseqüência das ¦

grandes difficuldades de terreno nessesector.

Confirma-se que a columna proce-dente de Jijiga que tomou a cidadede Hergeisa, na Somália Britannica,continua a avançar em direcção a Ber-bero e, possivelmente, já teria entra-do em contacto com as forças desem-barcadas nesse porto. O avanço da co-lumna que vem de Jijiga é mais ra

NAIROBI, 22 (Havas) — O com-mando britannico da Africa Orientalcommunica:"Durante o dia de sexta-feira vio-lentos ataques foram desfechados pela"RAF" contra Harrar e Diredaua, naAbyssinia.

Na primeira dessas cidades, os appa-relhos de bombardeio, em vôo "picado",

attingiram com golpes directos os quar-

pido do que o das tropas procedentes > teis e estações de radio.

SI soffre mais om grande bombardeio aéreonT^^alkm^k^ltaranTa^atacar aquelle porto com bombas explosivas e incendiarias - Os estragos são enor-

mes ZotSntlo lero de victimas - Installações portuárias e armazéns completamente destados ~ Vanas

LONDRES, 22 (Havas) - Pela se- "mergulho" sobre as ruinas em cham-

f^S^I1V^ . "^

Os aviões . de bombardeio, allemãesma borbardeou Plymouth. Verdadeirachuva de bombas explosivas e incen-diárias cahiu sobre a cidade durantea noite passada.BASTANTE ELEVADO O NUMERO

DE VICTIMASLONDRES, 22 (H.) — Os miriste-

rios do Ar e da Segurança Nacional

manifestarão contra a acceitação communlcamdas exigências allemãs.

NEGOCIAÇÕES ECONÔMICASHUNGARO-YUGOSLAVAS

BUDAPEST, 22 (H.) — Negocia-ções econômicas hungaro-yugoslavasdeverão ser iniciadas na próxima se-gunda-feira em Belgrado, afim de ada-ptar as trocas econômicas entre osdois paizes, na nova situação creadapela extensão do território húngaro.

A delegação húngara, chefiada pelosr. Nickl, director dos Accôrdos Eco-nomleos, partirá em seguida paraBerlim, afim de fixar os novos con-tlngentes para as trocas commerciaescom a Allemanha.

LONDRES, 22 (Reuters) — As no-ticias da Yugoslavia continuam coníu-sas, porém não ha duvida de que aAllemanha está exercendo grande pres-são para obrigar a Yugoslavia a assi-gnar um accôrdo que a collocará aolado do "eixo", segundo informaçõesobtidas nos circulos autorizados pelocorrespondente diplomático da Reuters.

A noticia da partida do primeiroministro para Vienna e os pedidos deti emissão de tres outros ministros, quep.ão concordaram com a adhesão daYugoslavia ao pacto tríplice, provoca-vam grande confusão nos meios poli-,'.loas yugoslavos, o que prenuncia umacrise.

Esses factos indicam que a Yugosla-via não deseja seguir a sorte da Ru-•nania c da Bulgária e as discórdiasoue lavram no seio do gabinete sãoum reflexo da pouca sympathia do>iaiz pela Allemanha e pela Italia.

Se a Yugoslavia realizar os inten-!os de parte do seu governo, allian-

o-se ao "eixo", acredlta-sc que ha-?rá grande explosão de indignação

publica.HESITAÇÕES DO "REICH" COM

REFERENCIA A SALONICAATHENAS, 22 (Reuters) — Nos cir-

rulos autorizadas desta capital diz-set.ue as negociações entre a Yugoslaviar a Allemanha foram retardadas de-\ido ãs hesitações do "Reich" em ac-

citar a contra-proposta yugoslava, quediz o seguinte:"O pacto de não-aggressão deve le-var em conta o interesse vital da Yu--oslavia no "statu quo" de Salonica,

nde gosa cie porto livre, que constituei sua única sahida econômica directapara o Mediterrâneo.

Qualquer modificação illegal do es-t ituto desse porto ameaçaria, por con-squencia, os interesses e a indepen-

. encia da Yugoslavia".O governo de Belgrado insiste tam-

1 ci para que fosse formalmente reco-

"Durante a noite passada, a activi-dade aérea inimiga foi concentrada so-bre uma cidade do sudoeste do paiz.O ataque, iniciado pouco depois docrepúsculo, durou até mela noite. Ir-romperam muitos incêndios, logo com-batidos pelos serviços da defesa pas-siva, que conseguiram dominal-os oucircumscrevel-os.

Grandes prejuízos foram causadosem estabelecimentos públicos, casas decommercio e de residências. O numerototal de victimas não é ainda conhe-cido. Receia-se que seja bastante ele-vado".OS INCÊNDIOS DESTRUÍRAM AR-MAZENS E INSTALLAÇÕES POR-

TUARIASBERLIM, 22 (Stefani) — Formações

aéreas germânicas atacaram durantea noite uma cidade litorânea da In-glaterra meridional, attingindo os ar-mazens e as installações portuárias.Grandes explosões e violentos incen-dios demonstraram o exito dos ata-ques allemães. .

O communicado do ministério do Arda Grã Bretanha aqui retrpnsmittidode San Sebastian, contém phrases iso-ladas a esse respeito, mas que naodeixam de provar a efficiencia dosbombardeios da arma aérea germa-nica.

Di' - communicado Ir"""nico que"incursões de apparelhos aéreos alie-mães se verificaram durante variashoras, sendo intenso o bor'bardeio".Foram attingidos m> -hlectivos,verificando-se vários incêndios.

Os ''—mos causados são imixjrtan-t: ~.imos.

ENTRONCAMENTOS FERROVIA-RIOS ATACADOS PELOS AVIÕES

ALLEMÃESBERLIM, 22 (T. O.) — Fontes com-

petentes informam que na noite dehonte mpara hoje fortes fo-mações da"Luftwaffe" atacaram numerosos ob-iectivos militares, taes como estabele-cimentes portuários, entroncamentosferroviários, etc., no sul e leste dasIlhas Britannlcas.O BOMBARDEIO GERMÂNICO FOI

MAIS VIOLENTO QUE O DESEN-CADEADO NA NOITE

ANTERIORLONDRES, 22 (Reuters) — O ata-

que aéreo allemão de hontem á noiteá Plymouth foi ainda mais violento doque o anterior, desencadeado durantea noite de 20 para 21 do corrente.

Os apparelhos de bombardeio alie-mães proseguiram no seu ataque deli-berado aos bairros commercial e resi-dnncial da cidade, lançando-se em

deixaram cahir sobre aquella cidadecerca de 20 a 30 mil bombas Incendia-rias e milhares e milhares de outrasde alto ívider explosivo.

A tenacidade e a fortaleza de ani-mo do publico, dos elementos da poli-,cia e dos bombeiros são dignas dosmaiores elogios. '

Os edifícios commerciaes de rij-mouth soffreram seriamente.

Alguns edifícios públicos, egrejas,capellas e cinemas foram damnifica-dos ou destruídos. Incendiou-se partede um dos hospitaes da cidade.

Uma testemunha de vista declarouque algumas das bombas, altamenteexplosivas atiradas sobre Plymouth,eram de calibre maior do que o dosprojectis geralmente atirados. Um ho-tel foi attingido e, a curta distanciado mesmo, varias lojas transforma-ram-se numa grande fogueira. Lojasde fazendas, joalherias, cafés e outrosedifícios foram tambem damnificados.

Membros da policia movei de volun-tarlos declararam que o raide tinhaconstituído uma "terrível provação,mas todos haviam trabalhado magnlfi-camente e os incêndios foram rápida-mente dominados.

Numerosos bombeiros e policiaes n-caram feridos.

Chegando, hontem, a noite, á Piy-mouth, o sr. Menzies, chefe do gover-no australiano, teve opportunidade deassistir, assim, a um dos mais vio-lentos bombardeios allemães dos ulti-mos tempos O sr. Menzies, que estavahopedado por lady Astor, abandonou oseu abrigo durante o bombardeio e per-correu a cidade sem a menor conside-ração ao perigo que corria. Em deter-minada oceasiáo, o sr. Menzies insis-tiu em emprestar o seu automóvelpara o transporte de mulheres e crianças, cujos lares haviam sido destrui-dos pelas bombas.

A Real Força Aérea Britannica res-pondeu â essa offenslva da aviação al-lema com violentíssimos ataques reali-zados na madrugada de hoje ás baiKsnavaes de maior importância para Hi-tler na sua campanha contra a nave-gação britannica.

Em algumas horas, as operações fo-ram restringidas devido ás más con-dições atmosphericas.

As docas de Emden e Wilhelmsha-ven, foram por duas vezes bombardea-das, irrompendo grandes incêndios nasdocas. Em Kiel foi visado principal-mente o centro industrial, emquantoem Bremen sofírlam grandes bombar-deios o arsenal, os depósitos de mate-rial e os centros industriaes.

A base de submarinos de Lorlent, naFrança oecupada, soffreu tres bom-bardeios consecutivos e foram innu-meros os ataques ás lanchas torpedei-ras inimigas que se encontravam aolongo da costa.

Entre os objectivos atacados na re-gião do Ruhr, contam-se as fabricasde gazolin?. synthetica de Gerlsenkir-che, onde i-romperam enormes incen-dios.

A área industrial dc Dusseldor foiatacada, duas vezes.

Estradas de ferro, depósitos de man-timentos, fabricas e depósitos de petro-4eo em Colônia foram tambem bom-bardcatlos.

Os depósitos de petróleo e os tan-ques dc Rotterdam soffreram intensosbombardeios, por 4 vezes, incendian-do-se,

debourgh, foi a pique outro navio mer-cante de umas 3.000 toneladas, apóssoffrer certeiro tiro. Importantes con-tingentes aéreos atacaram novamenteas Installações portuárias e as docasde Plymouth, com bombas de todos oscalibres, originando-se extensos incen-dios em todo o sector meridional. Taes

Grande numero de aerodromos ini- ataques augmentaram considerável-migos foram atacados por aviões decaça e por bombardeadores noctumos,sendo tambem damnificados os postosde artilharia anti-aérea.

7 APPARELHOS "HURRICANES"ABATIDOS

BERLIM, • 22 (Transocean) — Oscaças allemães derrubaram hoje 7 ap-parelhos inglezes typo "Hurricane",

sem soffrer perda alguma. 8 appare-lhos "Messerschmidt-109" atacaramnas aguas ao redor de Malta, umaformação ingleza de 20 "Hurricanes".No combate, extraordinariamente ra-pido, demonstrou-se novamente a su-perioridade indiscutivel dos apparelhosallemães, sendo abatidos então 7 aviões" Hurricane ".

"BOLETIM MILITAR ALLEMÃOBERLIM, 22 (Transocean) — O al-

to commando do exercito allemão com-munica hoje á tarde:

"O chefe de uma esquadrilha decruzadores de combate, almirante Lue-tgens, annuncla como resultados obti-dos até agora, durante longa expediçãode unidades pesadas de superfície pe-lo Atlântico septentrional, o afunda-mento de 22 barcos mercantes arma-dos inimigos; num total de 116 miltoneladas. Os cruzadores de combatesalvaram 800 sobreviventes desses na-vios.

Os submarinos allemães atacaram,na costa occidental da Africa, um com-boio fortemente carregado e protegi-do, destinado á Inglaterra. Os sub-mergiveis vinham acompanhando osnavios inimigos havia muitos dias, re-novando constantemente seus ataques econseguindo afundar 11 barcos numtotal de 77.000 toneladas.

Durante o dia de hontem, a avia-ção causou consideráveis damnos 6. na-vegação adversaria. Foram destruídasem conjunto umas 31 mil toneladassendo avariadas mais umas 6.000.

Os apparelhos allemães de combateatacaram ao norte de Creta, á tarde,com grande suecesso, um comboio for-temente custodiado. Depois de rece-ber dois certeiros tiros, incendiou-se umnavio-tanque do mais moderno typode construcçâo, de 12.000 toneladas,podendo-se consideral-o perdido. Outronavio de 8.000 toneladas partiu-se aomeio em conseqüência de um outrotiro directo. Ainda um terceiro barco,de 6.000 toneladas, incendiou-se. Um"destroyer" britannico recebeu umprojectli na proa, em aguas de Malta.

Na zona maritima ao redor da In-glaterra. apparelhos allemães afunda-ram rio Canal de Bristol, a sudestede Pembroke, um navio mercante de4.000 toneladas e um navio-tanque domesmo deslocamento. A sudeste de Al-

mente os effeitos daquelles que se des-enrolaram na noite de hontem.

Cumpre notar que o Inimigo não des-envolveu actividade de qualquer espe-cie sobre o território do Reich, tantono decorrer do dia como durante a noi-

te de hontem. A artilharia anti-aereaabateu dois apparelhos adversários: umcaça e outro lança-minas.

O inimigo perdeu além disso, duran-te as lutas aéreas de hontem. doisaviões de caça de typo "Hurricane".Com isso, sobe a 6 o numero de aero-planos perdidos hontem pelos inglezescontra 2 dos allemães.

Por oceasião de um ataque a umcomboio britannico na costa da Afri-ca occidental, verificaram-se activida-des dignas de nota por parte dos sub-marlnos sob commando dos tenentesnavaes Oesten e Scheve."

Factos diversosATROPELAMENTO NA RUA CO-

LUMBIAA's 9,15 horas de hontem, na rua

Columbia, esquina da rua Uruguay,Maria Patrocínio Silveira, moradora árua Commandante Salgado, 141, foi co-lhida pelo auto-omnibus 8-02-40, diri-gido por Cesario Stracci.

Maria foi soecorrida pela Assisten-cia, tendo a policia iniciado inquéritosobre o facto.

BRUTALMENTE AGGREDIDAPor questões de somenos importan-

cia, na manhã de hontem, no HotelAmerica, á avenida Rangel Pestana,1.861, Luclano Meleiro esbofeteouClaudette Fallar, de 23 annos, sol-teira, residente na mesma avenidan.° 1.837.

Retirando-se para um quarto, a mo-ça exclamou que o caso não terminariaali, pois iria á policia afim de que seiniciasse o inquérito em torno da oc-correncia.

Ouvindo tal exclamação, Luclano de-clarou-lhe que, nesse caso, deveria irá policia, mas com razão. E assimdizendo, avançou contra ella, aggre-dindo-a a socos e pontapés, prostran-do-a sem sentidos, gravemente ferida.

Claudette recebeu curativos na As-sistencia e recolheu-se á sua residen-cia, sem poder prestar declarações emvirtude de seu estado.

O inquérito de que foi objecto essaaggressão correrá pela delegacia distri-ciai.

COLHIDO POR UM CAMINHÃOManuel Eugênio da Silva, de 31 an-

nos, casado, pintor, residente na VillaHamburgueza, no bairro da Lapa, as11 horas de hontem, foi colhido pelocaminhão n.° 5-97-19, dirigido porJoáo Rodrigues.

Levemente ferido, Manuel recebeucurativos na Assistência e prestou de-clarações no inquérito aberto em tornoda oceorrencia.

SCENAS DE CORTIÇOCerca das 13 horas de hontem, num

cortlço á rua Santo Antonio, 694, porquestões de somenos importância, Mer-cedes de Sousa Penteado foi aggredida

e levemente ferida a navalha, por Be-I nedicta Corrêa, depois de terem dis-

cutido a manhã toda, pondo em pol-vorosa a habitação collectiva.

A victima foi soecorrida pela As-sistencia e a autoridade que se achavade plantão na Central determinou aabertura tle inquérito sobre a oceorren-cia.

QUESTÕES DE MENORESPor questões de menores, ás 14,30

horas de hontem, na avenida AffonsoBovero, 125, na garage de omnibus dalinha "Pompeia", o motorista Diaman-tino César, de 33 annos, casado, resi-dente á rua Cotoxó, 1.264, foi aggre-dido e levemente ferido por José In-fante. cobrador de omnibus da mesmalinha.

Ao que parece, ha dias, a victima dis-será que uma filhinha do aggressor eramal educada, o que, chegando ao co-nhecimento deste, provocou reaccão.

A victima recebeu curativos na As-sistencia. A policia instaurou inquéritosobre a oceorrencia.

Em Dlrerlauá,e vários aerodromos foram bombar-deados.

Dois apparelhos de caça italianostentaram atacar as formações britan-nicas tendo sido abatido um desse?aviões.A SITUAÇÃO DA FORTALEZA DE

KERENROMA, 22 (Stefani) — A resistência

que as tropas italianas estão riemom-trando no sector de Keren, onde maisse accentuam os ataques do inimigo,provoca admiração geral nos ambien-tes militares e jornalLstlcos do mim-do. Assim é que a Imprensa germani-ca. unanimemente, diz que a resisten-cia dos italianos em Keren está sen-do demonstrada ha seis semanas con-tra forças grandemente superiores emnumero e recursos. Além de impedirque os ataques dos inglezes surtissemeffeito, o.s italianos conseguiram, nãoobstante a inferioridade numérica,cffectuar vivazes contra-ataques, o quedemonstra, concluem os jornaes alie-mães, o espirito guerreiro, a discipli-na e o valor do soldado italiano. Porsua vez a imprensa da Scandinaviamanifesta sua alta admiração pela ma-gnifica resistência, dizendo que o ini-migo tenta explorar o periodo da~ P"-meiras chuvas afim de conseguir des-alojar os italianos, mas estes náo ar-redaram pé, continuando numa resís-tencia verdadeiramente heróica e che-gando mesmo a infligir ao inimigo sé-rias perdas. Um jornal da Dinamar-ca affirma que na rectaguarda das li-nhas de batalha reina a mais absolutatranquillidade, pois as populações in-digenas mantêm-se fieis ao governo ita-liano.

OBRIGADOS A CAPITULAR

CAIRO, 22 (H.) — O quartel bri-tannico desta cidade distribuiu o sc-guinte communicado: — "A posiçãoitaliana de Jarabub foi tomada após omeio-dia. Jarabub se encontra a 150¦milhas ao sul de Tobruk, a 50 milha»a oeste da fronteira entre o Egypto ea Libya".

Precisa-se que emquanto operaçõesde maior envergadura estavam sendoexecutados na Cyrenaica e na Libya.Jarabub foi collocada de lado e posta"em observação".

Ha alguns dias a situação militar nosul da Libya havia chegado a tal pontoque as forças imperiaes britannicaspuderam effectuar operações de Um-peza em toda a região.

Destacamentos de tropas britannicase australianas vieram reforçar os des-tacamentos ligeiros inglezes, que desdeha varias semanas cercavam Jarabub

O assalto foi desfechado contra asposições italianas no dia 21 dn cor-rente. As operações haviam-se Iniciadoante-hontem. A guarnição italiana foiobrigada a capitular após o m«io diade hontem.

O commandante da praça e. xercade 800 soldados italianos foram aprisio-nados pelos britannicos. Durante asoperações de sitio e ataque ás posiçõesitalianas, as tropas britannicas se es-forçaram para náo damnificar diver-sos santuários, onde se encontram de-positadas relíquias da coita senosita dareligião mahometana. Sabe-se que nfundador da celta senosita está sepul-tado em Jarabub e que essa praça éum dos mais famosos lugares sagradosdessa parte do Islan.

TENTATIVAS MALOGRADASROMA, 22 (Stefani) — Os jornaes

resaltam, no quadro das operações mi-litares, a formidável resistência dossoldados italianos, que tém feito maio-grar todas as tentativas inglezas, naAfrica do Norte, assim como na Afri-ca Oriental, contra Keren e nas ri-baneciras do rio Labua, na região dePala-Midama.

A ARTILHARIA CONVENIENTE-MENTE INSTALLADA

CAIRO, 22 (H.) — As operações nv-litares na Erythréa proseguem satlsfa-ctoriamente, principalmente no sectorde Keren que constitue o centro daresistência italiana nessa região.

Em seguida a ataques coroados desuecesso, as forças do general Clark.commandante em chefe da frente brl-tinnica na Africa Oriental italiana,oecuparam todas as posições que do-minam a cidadella de Keren.

A artilharia ingleza foi conveniente-mente installada e "martella" inces-santemente a defesa adversaria.

A RAF está em grande actlvidade.collaborantlo intensamente com as for-ças que avançam na Erythréa e as quecercam a posição italiana de Keren,

FERIU-SE EM UM CAMPO DEFUTEBOL

Geraldo de Mello, de 25 annos, sol-teiro, bancário, residência á rua Gal-vão Bueno, 440, ás 17 horas de hon-tem, quando jogava futebol no campodo Vasco da Gama F. C, no bairro daMoóca, cahiu, fracturando uma perna.

Após curativos na Assistência, a vi-ctima deu entrada na Santa Casa. So-bre o facto a policia instaurou inque-rito.

DESASTRE FATALNas obras de construcçâo de um pre-

dio pertencente á Companhia Brah-ma, localizado na esquina da rua Ap-

peninos com Tupynambás. ás 17,30 ho-ras de hontem, verificou-se um desas-tre, no qual perdeu a vida um dosoperários que ali se encontravam.

Trata-se de Bernardo Galvão. de 32annas, solteiro, morador á rua Conc;i-ção, 82, que ao se encontrar no altodo andaime do prec'io que está sendolevantado pela Companhia Constructo-ra Nacional, perdeu o equilibrio, cahin-do ao solo de uma altura de seismetros.

A victima estava assegurada na Com-panhia Sul-America. Tomando conhe-cimento da oceorrencia, determinou aautoridade de plantão na Central,abertura de inquérito sobre o facto.mandando que se transportasse o cor-po para o necrotério do gabinete me-dico-legal do Araçá.

AGREDIDOS EM SANTO ANDRÉPor requisição da autoridade poli-

ciai de Santo André, foram submetti-das a exame, no posto medico da As-sistencia Policial, as victimas ErnestoPolli, dc 68 annos, e sua mulher, Ma;ria Polli. de 51 annos, residente? arua Perrela, 58, naquelle municipio yi-zinho, e que apresentavam ferimentosde bala, o primeiro na região esçapu-lar esquerda e a segunda na mão al-reita, não sendo grave o estado de am-bos.

Após terem recebido os primeirosmedicamentas no posto da Assistenc.a,as victimas foram transportadas parao hospital da Beneficência Portugucza.

O noticiário telegraphico publicado pelo "CORREIOPAULISTANO" é fornecido pelas seguintes Agencias: HA-VAS — franceza; TRANSOCEAN - allemã; STEFANI -italiana; REUTER — ingleza; e AGENCIA NACIONAL -brasileira.

19 Domingo, 23 de Março de 1941 «= CORREIO PAULISTANO

DR. PERCIVAL DE OLIVEIRAO ILLUSTRE MEMBRO DO COLLENDO TRIBUNAL DE APPELLA-

ÇAO SERÁ' HOMENAGEADO PELA LIGA DOSADVOGADOS DE S. PAULO

Realizou-se sabbado ultimo, 15 docorrente, mais um almoço da Liga dasAdvogados dc S. Paulo, com acccn-tinida concorrência,

pelo presidente, dr. Justo Seabra,

¦

zação dc um banquete patrocinadopela Liga c cm que os advogados dcS. Paulo sc rcjubilcm pela feliz cs-colha e nomeação do sr. dr. Percivalde Oliveira, para membro do CollendoTribunal dc Appcllação dc S. Paulo.

Esta homenagem ainda mais justaso torna quando sc considera a cir-custancla de scr o novel desembarga-dor um daquelles sahldos do selo daclasse dos advogados c onde, com brl-lhantlsmo inescedivel se portou sem-pre o dr. Percival de Oliveira, con-quistando, com sua cultura fulgu-rante, a admiração de todos seus col-legas.

A commissão, composta pelos drs.Edmur de Sousa Queiroz, Mario Ne-vos Guimarães, e escrivão JoaquimCanuto cie Oliveira, que foi incumbidadc avistar-se com o sr. dr. Percivaldc Oliveira, fel-o sciente da delibe-ração e obteve pleno assentimento,tendo, nesse acto, recebido de s. exc.as maiores gentilezas.

Esta homenagem reallzar-se-á portodo o próximo mez de abril, em lo-cal, dia e hora que dentro em breveserão designados.

Na residência do senador^ Rodolpho MirandaAlmoço intimo em regosijo pela estada, nesta capital, do dr. Luis Miranda

Desembargador Percival dc Oliveira

foram expostos varios assumptos dcinteresse para a entidade associativa,e, resolvida, por unanimidade, a reali-

FALLECEU NO RIO 0 SR. FRANCISCOSERRADOR

RIO, 22 (Da nossa succursal — pelotelephone) — Falleceu, hoje, o sr.Francisco Scrrador, um dos pioneirosda cinematographia, não só nesta ca-pitai, como em todo o palz, notadamen-te nesse Estado.

A elle se deve a construcção do bair-ro Serrador, nesta capital, hoje co-nhecido por Cinelandia, onde cons-truiu varios "arranha-céos", nellesinstallando os primeiros grandes cine-mas do Rio.

Francisco Serrador, que era hespa-nhol de nascimento, velo ha muitosannos para o Brasil.

.'^H^^K Wf^^^j^-^^:'&j^BMmMmKOmmMm MM?y :::!:ÍÍ^|e^H ^B^^l ^^m^S^V^n ffK&ffi aff^i-^^BI

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t^BlJrxflKfc- " ^M^Mi^M^^P^Mm^^^^^^^m^^^^^,y^í '-''WmWmSfmÈm-yiy?'^^

B&St^^B BaS&BgBfiraJRS&lHflJS^ gJEMHE Bfa» m^Mt Mmtnlmii^^^^V^Wn^mMM^^^rMa Mt

^^B mmmMtV^y^^WKGw&ffisfái/xÈmmB ^MwÊ* '- ^;y^vf-^3ai|^w^B l^w^dia^B'!^! ^K ¦'''"-'•^¦¦Dí^yííí^^eSÉ^F "^^s^^^B I

Wf^^Bmmi^immM wÊLi &'à Wük MMfÊ$:Jfâ&$5M&'$mm WLWm^WBmu ^^^ÀtW^^^Ê^MMm^à^^mMM^âÉ^n.

l9i RhI IK^H SzVHtt&MfímP MmÍ$iBÊ&y^mm\ Wm\^^^^0^9^:yy9WSmm\ MWV!^v&&£y%£&W MMtÊÊÉ, MMWMW '^SmW^í^-'¦&y.:Í™MMmmv]Sfâjl.- *<£.- ¦<¦ -''v'*1!!!''' AmwSMíÊmzM mM&^ti.¦¦££*'£¦'*&*. •;¦ ''-^nSm^Mt-fr' **w: -/• *'f jE"TrMB

^^SSSSSSSl^SSSÊSmãSMSSSSS^^^if^^^^S^^^^^T^f^^ír^^^^^i^^í^^^^^^^^^^.z—m-jw,,-, ..s

Pessoas presentes ao almoço intimo na residência do senador Rodolpho Miranda

Realizoli-se hontem, ãs.13 horas, na dade Anonyma gw-^"-^

residência do senador Rodolpho Miranda, um almoço intimo offerecido a ai-

guns amigos de suas relações, em re-

gosijo pela estada, em São Paulo, deseu filho sr. dr. Luis Rodolpho Mi-randa illustre membro do ConselhoSuperior das Caixas Econômicas Fe-deraes e um dos directores da Socie-

A' reunião, que decorreu numaatmosphera de alegria e enthusias-mo estiveram presentes, além do ulus-tre dr. Rodolpho Miranda, sr. dr. LuisMiranda c pessoas de sua exma. fami-lia os srs. drs. Antônio Emygdlo deBarros Filho, chefe da casa civil daInterventoria; José Rubião, director

NOVO PLANO

PAULISTAA NOSSA LOTERIA

2oo:ooo$oooEM DUAS SÉRIES DE

1oo:ooo$oooJOGAM EM CADA SÉRIE

17.000 BILHETESDIVIDIDOS EM QUINTOS

geral do Departamento das Municipa-lidades; Jonas Pompeu, João BaptistaPereira, dr. Dolor de Brito, José deCastro Aguiar, Boris Davidoff e JoséRomeu Ferraz, secretario particular doillustre homenageado. i

O nosso "clichê" fixa um grupo das,pessoas presentes, á sympathica reu-jnião. I

PRÓXIMA VISITA DO SR. DR. ADHEMARDE BARROS A CRUZEIRO

O sr dr Adhemar de Barros, Interventor Federal, realizará, no próximodia 30 do corrente, uma viagem a Cruzeiro, afim de inaugurar a ponte sobre

o rio Parahvba ligando Cruzeiro ao districto do Itagaçaba. Essa ponte, de

roncreto armado, foi construida pela Secretaria da Viação e denominar-se-a"Adhemar de Barros". . , , •

Em companhia do sr. dr. Adhemar de Barros viajarão os srs. José

rir Moura Rezende, Secretario da Justiça; Guilherme Winter Secretario da

Viação; José Rubião, director do Departamento das Municipalidades, e João

BaP0Stprogíamma de recepção, na cidade de Cruzeiro foi organizado da

<fcruinte maneira: o dr. Adhemar de Barros chegara a cidade de automóvel.

Sido por motocyclistas. ás 10 horas da manhã, sendo recebido na praça

Rubfão Junior ao som do hymno nacional. Os escolares c esportistas fica-

SivfeoS em fila, pelas ruas por onde deverá passar-a ""^ofMal

no Dalanaue official, armado no centro da cidade, o sr. dr. Adnemar ae

BarrosiSül ao desfile do Tiro de Guerra, escolares, esportistas e classes

trabalhistas Interventor dirigir-se-á, de. automóvel, ás margens

do rio Parahyba onde presidirá a solennidade da inauguração da ponte

A*l 12 horas ò °r.

Interventor Federal visitará o Gymnasio e EscioIa Nor-

mal, onde Süráá inauguração do seu retrato. Visitara, em seguida, a

^¦s^^^hS^ ^moçro^ere^rS sociedade loca,, no Thea-

t Sriaa,Co°mmçÒthoasf interventor Federal visitará os edificlos da *re-

feitU^ei6,30Fho^, dar-se-á a partida para Cachoeira, de regresso para

São Paulo.

Formatura dos bacharelandos da Fa-culdade de Philosophia de S. Bento

Assim, a A NOSSA LOTERIA, sem augmento de preço, con-tinua mantendo as características que sempre a

acreditaram:MENOS BILHETES - MAIS PREMIOSMAIOR PROBABILIDADE DE ACERTAR

6.a FEIRA - 4 DE ABRIL1." SORTEIO DO NOVO PLANO

PAULISTAA NOSSA LOTERIA

REFORMA 00 ENSINO SECUNDÁRIOConcedido o titulo de doutor "Honoris Causa" ao sr. arcebispo metro-

nolitano, d. José Gaspar de Affonseca e Silva - Discursos proferidos^ J DM.„„Ha„ t„,™ „lnão se guiarem pela luz repousante do

„„ rfi„ 90 rln corren- revmo. cardeal d. Sebastião Leme e

te^S^^ PhiiolínirTs.ldo revmo. abbade do Mosteiro de S

Bento, as solennldades de colação de Bento

Rio 22 (Da nossa succursal, pelo telephone) — Em resposta a uma

representação da Commissão Nacional do Livro Didactico que suggena a

nomeação de uma commlssáo para rever os programmas do curso secunda-¦io, o sr. Ministro Gustavo Capanema, declarou o segu nte:

xvi^ww, °' "mformo que a revisão deixou de ser feita na periodicidade legal, pe o

! facto de cm virtude de preceito constitucional, dever o ensino secundárionão se guiarem pela luz repousante do rPfnr'mndo desde 1934. . _,"ffi

haverá paz emquanto os homens j Motivos de força maior retardaram até o presente anno a decretação da

grau dos bacharelandos de 1940 e a

entrega do ttulo de doutor ' honoris

causa" a d. José Gaspar de Affon-

seca e Silva, arcebispo metropolitanode S. Paulo. „ .,

Abrindo os trabalhos, falou o Reitor

da Faculdade, d. Polycarpo Anastal-den O S. B. sobre o reconheclmen-to pelo governo federal dos cursos da

Faculdade e leu o decreto que os re-

conheceu. ,Em seguida, usou tambem da pa

Saudando o sr. arcebispo, o prof. dr.D. Beda Kruse, O. S. B., secretarioda Faculdade, proferiu depois breveallocução, enaltecendo as bellas quali-dades de s. exc. revma.

Em seguida, o Reitor da Faculdadede Philosophia de S. Bento leu e en-tregou a d. José Gaspar o titulo dodoutor "honoris causa" do estabele-cimento.

Passou-se á cerimonia de entregados diplomas aos bacharelandos. Elsa

não viverem como homens"O homem é tanto mais homem e tanto reforma, prestes a sair.

Em seguida, usou tambem aa pa- -^ ."_£»,*« Enéas Ribas de Almeida,lavra d. Paulo Pedrosa, em nome do

^^Xa aSSSio. Stelvtaio Esteves

" "¦¦."¦¦". - ¦-: „¦-,„, Reformado o ensino secundário, far-se-á sem perda de tempo a orga-

rL^noTe"10, m^or^unf p^-I nlzação dos novos programmas. Tudo vigorará a partir de 1942.

duzil-o u tal íellcldnde é a philosophia. Ique lhe aprofunda os conhecimentos, quelhe aperfeiçoa o caracter e lhe nmpliandmíravelmentc o pensamento pela gran-deza do objecto a que sc propõe, ltbcr-tando o homem dos problemas lndlViMMie estreitos, afim de abrir-lhe as vistas pa-ra o universal c o eterno."

Finalizando sua applaudlda allocução, odr. Araújo de Almeida, depois de referir-

a philosophia considerada cm si mes-

0 EXPRESSO PAULISTA AVARIOU-SE EM NOVA IGUASSU

"Intelligente, ousada eactuação do governo de

fecunda aSão Paulo"

rS STmSS» concha ao -cohbe-o >«n«*wProcedente do Rio de Janeiro, onde mmmmm

exerce suas actividades, encontra-senesta capital, desde já alguns dias, o

sr dr Luis Rodolpho Miranda, mem-

tiro do Conselho Superior das Caixas

Eronomicas Federaes e um dos ;«""oto-res da Sociedade Anonyma Correio

Paulistano". ".,Nome bastante conhecido nos altos

meios sociaes e administrativos brasi-

Iclros, de que é um dos expoentes, o

Illustre visitante, que é ^merúe

conceituado na sociedade paulista, cm

virtude de. seus predicados de coração. intelligencia, veio acompanhado do

vn secretario particular, dr. José ito-

"a" reportagem do «Correio Paulista-

no", no intuito do colher alguns da-

rfoa snbrc a construcção dc casas po-

pulares, avistou-se eom o sr. dr.,_vn fi

Rodolpho Miranda, que se vem ded -

cando com especial carinho a rcsolu-

rão dn magno problema.VA RESIDÊNCIA DO SENADOR

RODOLPHO MIRANDA

O sr. dr. Luis Rodolpho Miranda.

nue se acha hospedado na rcsidenç a

ne reu genitor. Inteirado do propósitonue nos levava até ali, com aquella de-

lindeza nnc semn-e soube dispensar a

todos, recebeu o redactor alegre e pra-zenteiro.

_ "Não quero falar neste momento

sobre as casas populares — disse de ini-

rln s exc. O a«umpto, dc grandeamplitude! náo só pelas característicasrio nue se reverte, como ainda pela fi-

nalidadc dos oue o abordam, ja íoi

amrlamentc debatido pela ,m"re"^brasileirái Os próprios jornaes de banPaulo já o fheram, resaltando a suaimpertanria cm face dos nossas orga-nlzaeões c-tataes, que tem olhado com

Interesse para as classes trabalhado-ras."

Ncr-ta altura, alçucm chamou pelo dr.Luis Miranda. Depois dc attender, o

ne^ro entrevistado, vollando-se para orepórter, proseguiu:

— Vim a São Paulo, dc onde estouafastado hi oito mezes. por dois mo-tivos: um de ordem publica e outro dcordem particular. Visitar os meus ve-lhos paes c, na qualidade de membrodo Ccnselbo Superior das Caixas Eco-nemicas Federaes, visitar o primeiroSrupo dc casas populares, então emconstrucção no bairro do Oratório, nes-ta capital.

Cemo c natural, aproveito tambem ocmejo da minha vinda para rever ve-lhas amizade--, que aqui possuo, no seiode todas as classes sociaes, notadamenI*! na alta administração do Estadtn* qual conto com grandes affeições.vlnd^ d?« antitas e árduas lutas po-l!»-ra« A!'ár-. neste oonto. devo dizerwm crnilho. o "Correio Paulistano"tomou «empre uma parte de multa ele-vaçio » autoridade.

O sr dr. Luis Rodolpho Miranda em palestra com o redactordo "Correio Paulistano"

O GOVERNO DE SAO PAULO

O nosso prezado entrevistado, a se-

güir, depois de ligeiras considerações de

ordem geral, referindo-se ao governo

do d" adhemar de Barros, «lustre In-

terventor Federal, — acerescentou:1 I. E- sempre agradável a quem aqui

chega, sentir a intelligente, ousada e

fecunda actuação do governo de Sao

Paulo em todos os sectores da ato.-

n 'tração

publica. O governo Adhemar

de Barres surpreende a todos os que

duvidavam do poder de realização de

um repreTentaníe da geração nova que

o velho Partido Republicano Paulista

^buscar no sossego de seui.Çgge

de medico notável, afim de trazei o

para o palco das empolgantes lutas du

^Repr-mo - continuou s.ex7 _ um dos actos mais felizes doCpXresidentemVargas,

o ter voltado as suas

vistas para o joven paulista «colheu

do-o para um periodo .niclal do re-

gime Novo em nosso Estado, dada a im-

poTtancia oue Sáo Paulo desfruta no

«¦eio da Federação. .Além de Profundamente leal e „ d

dr. Araújo Almeida, Mary Quirlnodos Santos, Pabricio de Barros e Nel-son Montmonrecy.

Como paranympho dos bacharelan-dos e como professor designado paradar a aula inaugural, em interessanteimproviso falou o dr. Alexandre Cor-rêa, que discorreu sobre a edade mé-dia, criticando as errôneas concepçõesexistentes a respeito dessa época.

Finalmente, encerrando as formali-dades, d. José Gaspar de Affonseca eSilva, em rápidas palavras, falou so-bre a victoria dos estabelecimentoscatholicos no Brasil.

Em nome dos bacharelandos, usouda palavra o dr. Araújo Almeida decujo discurso destacamos os seguintestrechos:"Em 1037, — disse Inicialmente — pro-curamos.esta Faculdade porque tínhamoso espirito conturbado pela confusão relnan-te sobre os diversos ramos do saber hu-mano Havia tremenda desordem lntelle-ctual e ninguem se entendia. Falava-semulto .sobre scenclas, sobre philosophia,sobre theologia, mas rarlsslmos os que dis-cutlam com conhecimento e compreensãoos diversos assumptos, sabendo delimitar,com precisão, o objecto formal c materialde cada matéria, e estabelecer, entre ellas.a dlstlncç&o exacta."A moda intellectual era entío a soclo-logla que nos Ia seduzindo pelo encantoapparente da apresentação e pçlo engodofascinante com que a ornava Durkhelm comseu errôneo mas , por certo, influentemethodo sociológico.

Quasi todos queriam estudar a sclcn-cia" sociologia. Outros, porém, de Intel-llgcncia mais atilada, lançavam-se A phl-losophla, cuja maga seducção lhes eradecantada pelos estudiosos e citadores dePlatão, Aristóteles e São Thomaz.

"Alguns maravilham-se com a theolo-gia, entendida, por elles, como a scienciados padres.

Entretanto, ao tentarem, não o estudoaprofundado, mas apenas a leitura dessasdisciplinas, logo quedavam embatiicados,porque se rmbarravam com a ignorânciadr, que fosse sciencia, philosophia e theo-l0"Após

essa difficuldade inicial, sçm quetivessem a menor direcçao agasalhadoradc um mestre competente, emparedavam-se entre o negror da confusão e da Igno-rancla e, dahi... o desanimo... depoiso desinteresse ao estudo... e a vida in-tellectual continuava cnovelada e em des-& "Comtudo, sedentos por aprofundarmosa cultura e por recebermos solida orien-tação, e sequlosos de um methodo que nosguiasse sempre a vida intellectual, Deuslllumlnou-nos a estrada e nós, arrostandoas maiores difficuldades, procuramos econcluímos o curso dfsta bemdlta Facul-dade de Philosophia de São Bento onde,sob a luz de professores dedicados, hones-tos e capazes, em estudos profundos ederlnteressados, pudemos, felizmente, des-enredar a trama da nossa angusw.osa anar-chia intellectual e, então, saber e com-preender o que é theologia. o que ê phl-losophla e o que é sciencia.

"Todavia, a par do deslumbramento dooue esperávamos aprender e realmenteaprendemos, qual não íoi a maravilhosasurpresa quando, ao findarmos o traba-lhoso curso, percebemos que os nossos es-turos de philosophia não só nos tornaramseguros no domínio dos diversos ramos dosaber como tambem nos aperfeiçoaram ft

&SZSS ;«tro--centro qualquer^ ~g£S$SÍ S& VK""^O sabbado já ia a meio. MU"0S Kodos os conhecimentos humanos,

o^s,™ An ir dr tuis Rodolpho Ml- «A philosophia, multo mais pródiga doamíeos do sr..ar. *

resldencla '

que imaginávamos, ao invés de fingir-nosranda se encontravam na ><= »nenas ao conhecimento das sciencias, co-

RIO 22 (Da nossa succursal - Via Vasp) - O expresso paulista SP-2

ao alcançar hontem, a estação de Nova Iguassu', no Estado do Rio, teve

mieb ado o engate que ligava a sua locomotiva ao resto da composição

Tomadas as necessárias providencias, esteve no local a turma de con-

serva dí «ferida Sao Entretanto, dada a carência do material para ef-s» A philosophia considerada cm si mea- serva aa reicnud w»v«u. *.-._ma e ao problema da concepção divina, se feoluar os concertos, nada pode fazer-

vagarosa paradespede, em nome dc seus collegas e na i -^ consequencla o expresso proseguiu viagem em rnarena vagarosa i a

seu próprio, dos directores e professores oapital, onde chegou as 23,13 com 1,15 horas de atraso.do estabelecimento.

Escola de Bellas Artes de São PauloLIGEIRO RETROSPECTO SOIBffià VIDA DESSE ESTABELECIMENTO

DE ENSINO ARTÍSTICO SUPERIOR

que o Chefe do Executivo paulista lan-

ca a primeira pedra de um hospital

ou planta em qualquer cidade uma pe-

quena escola ou um grupo escolar.

CREAÇÃO DO GYMNASIO DEMARIUA

_ Ainda ha pouco — commentou o

sr dr. Luis Rcdolpho Miranda — tes-

temunhei, no Rio, a satisfação com queo sr Int;rventor Federal de Sao Pau-

Io acudlu ao meu appello, que outro

não era ícnáo o appello da populaçãode Marilia. no sentido de dotar aquelle

c.uUo municipio de um gymnasio es-

tadual.O sr Adhemar de Barros cumpriu

o que prometi™. Marilia, a progressis-ta cidade da Alta Paulista, tem hoje o

seu gymnasio, para attender as aspl-

rações de muitos moços, as vezes im-

nos^lhilitados de fazer o curso secunda-

Grupo de alumnos da Escola de Bellas Artes, após a eleição da nova directoriada sua entidade acadêmica

Um grupo de Idealistas reuniu-se, da Escola de Bellas Artes á Unlversi-

nos fins de 1925 e tentou fundar uma dade,_ j. Ti„n„0 Arl-oo A cidade dvna- Cc

de seus genitores, conversando no ga-

binete do eminente dr. Rodolpho Mi-

randa. Perguntamos, então, ao nossoAlem ae pruiuiiu»...- . randa. rerfcu.... . -¦Adhemar de Barros. nao se P»*te. "^

entrevistado, se se demoraria ainda ai

um grande administrador.( Ah^estão ^ ^? na capHa, bandeirante. Aoum granae «uim™.»--- _..

para comproval-o o Hospital de Cll

K. a electrlficação da Sorocaba™,

a Via Anchieta, a Internação de todos

os dementes, que, anteriormente a sua

gestáo, viviam á mercê da caridade pu-

blica. Essas realhaçòes, m.«fe»

merarmos outras, por si so bastam

que nns respondeu:_ Não Regresso amanhã. Lamento

não ter tido o prazer de encontrar era

São Paulo o meu prezado amigo dr.

Adh-mar dc Barros. No entanto, sigo

nara o Rio. cheio de enthusiasmo porisses sociaes. notadamen- merarmos <"*"*»• *™

a£,nístraaor de tudo ouanto me foi dado otaMW^de

dministraçáo do Estado, nara M^™^^?^*. -^ua estendida obra administrativa. ,, ,nm .rnndes affeições.

^^^uZ^o .-lustre In- Em-

terventor encara, com carinho inexce-

divel, dois grandes problemas: o da as-

d.tencia hospitalar t o da educação

publica. E' de notar-se a alegria com

apenas ao conhecimento das sciencias, co-mo pensávamos, mostrounos que o homem,nelas suas faculdades superiores, tende áfelicidade perfeita, Isto *, A contemplaçãoespiritual de Deus."

Escola de Bellas Artes. A cidade dynamica de São Paulo, não só comporta-ria tal realização como tambem sen-tia a necessidade de tal empreendi-mento. , „.„_

As exposições de Arte, que se faziamincessantemente, eram concorridissi-mas, signal evidente do grande inte-resse por parte da população paulis-tana; e o grupo de Idealistas resolveuentão levar avante a idéa, pondo-a em

realidade. ., ..„„Única instituição de ensino artístico

superior no Estado, vem, pois, a Es-

cola ha quinze longos annos, cum-

prlndo ininterruptamente sua nobremissão, graças ao patriótico desinteres-se e grande dedicação do seu corpodocente. ,, . „

No seu inicio, a escola mantinha os

cursos de pintura, esculptura, archite-ctura e gravura, sendo até o presentefiscalizada pelo governo do Estado.

Reconhecida pelo Estado como esta-belecimento de ensino superior pelodecreto n.° 5361, de 28 de janeiro de

jvp-ro. p-^s-mlmente, poder abraçal-o

na Capital Federal, onde. segundo me

condia, ainda se demorará alguns dias— finalizou o sr; Luis Rodolpho Ml-

randa.

ipirltual de Deus." decreto n. ojoi, ut^ «» "<• j—---- -O orador, depois, proseguindo no seu 1932 {ol extineto o seu curso de ar

brilhante trabalho, tece longas considera- ptctura sendo porém reconhecidosç6es sobre a concepç&o duallsta da exis- cnn.iti.uia, o _ fTl^ii..»». ~.r .liatencia humana, resaltando. em seguida, apcslçâo do homem dentro do universo, prin-clpalmente em face das múltiplas contra-dicôes em que sc encontra a cada passo.

E prosegue: "Ninguem quer entender-se.Ninguém quer crer. Ninguem quer rece-bf-r a vida como dom divino. Encaram-nacomente pelo prisma econômico, esqueci-dos de que. na essência, o problema daanarchia hudierna e de ordem moral.

"O homem co.itlnu'a a ser. ainda, oproblema essencial.-NSo haverá regime do governo e nemgovernante, por melhor que tejam. capa-t*s de sucresso. emqtiano os homens nâotiverem » trtnouillldade da consciência e

os diplomas dos architectos por elladiplomados. .-¦-;,.

Com organização idêntica a da Es-cola Nacional de Bellas Artes, acha-sea nossa escola plenamente enquadradadentro dos moldes universitários.

Na creação da Universidade de SãoPaulo em 1934, figurava uma Escolade Bellas Artes, sendo então intençãodo governo Incorporar a escola Jaexistente. E, em 13 de setembro de1938 n conselho Universitário appro-vou

' por unanimidade, a incorporação

Como não tivesse sido effectlvadaessa resolução por motivo de caracterfinanceiro, a directoria da escola re-

quereu em dezembro desse anno, o re-conhecimento federal, conforme orde-nava o decreto-lei n.° 241 de 11 demaio de desse anno.

Em virtude desse requerimento, ten-do pago a pesada taxa de 5:0005000,foi a escola vistoriada minuciosamenteem fevereiro de 1939, por uma commis-são de professores universitários fe-deraes, sob a presidente do professorAugusto Bracet, digno director da Es-cola Nacional de Bellas Artes.

Essa commissão apresentou seu re-latorlo ao sr. Ministro da Educação,terminando com os seguintes termos:"A commissão teve opportunidade deassistir a algumas aulas, tendo tam-bem examinado grande numero de tra-balhos executados pelos alumnos dasdiversas séries. A impressão geral dacommissão sobre a efficlencia do ensl-no é favorável cumprindo salientartambem que o elevado conceito artls-tico technico e social de que gozamos membros dos corpos docente e ad-ministratlvo da escola, como se podeverificar pelos respectivos titulos, cons-titue na opinião da commissão umagarantia sufficiente da moralidade doensino e da administração do referidoestabelecimento".

A escola, desde 1932, vem prestando,gratuitamente, ao Estado, varios ser-vlços de grande relevância, taes como:cooperação com um seu representanteno Conselho de Orientação Artísticado Estado: manutenção e direcçao da Osvaldo SousaPinacotheca até maio de 1939; supe- Carnoiro

rintendencia e collaboração na orga-nlzação e julgamento dos concursos deolntura e esculptura para obtenção doPremio de viagem, de accordo com odecreto 7687 de 26 de maio de 1936.

Alumnos formados pela escola, nostres cursos, de pintura, esculptura earchitectura, se têm distinguido hon-rosamente em competições ou concur-sos, tanto aqui como no estrangeiro.

A escola entretanto, em contrastecom a oppulencia e o alto grau decivilização do Estado de São Paulo,vem se mantendo sem os meios neces-sarlos ao cumprimento de sua nobremissão cultural e social, amparando,no entanto, vocações marcadas de mui-tos moços, em geral desprovidos de re-cursos, o que constitue para o seu cor-po docente e dlrectoria quasi o unlcoincentivo, que só o futuro reconhecerá.No entanto, outres Estados da Federa-ção, menos ricos que o nosso, possuemjã escolas officiaes, onde se cultuam eensinam as Bellas Artes,

E' a seguinte a actual directoria daEscola de Bellas Artes: director, dr.Paulo Vergueiro Lopes de Leão; secre-tario, dr. Theodoro Braga e thesourci-ro, dr. J. Eugenio.de Camargo.

E' a seguinte a constituição da di-rectoria do Centro Acadêmico de Bel-las Artes: presidente. Ignez GomesCardim; secretaria, Cleyde EscobarWestin; 1.° thesoureiro, André Pelipp:2° thesoureiro, Dino Fusari: orador.Marinho Urbano de Maredo: bibliothe-caria. Maria C. C. Guarnieri: conse-iheiros. Jupira Azevedo Silva, LeonorWentzcovltch, Olga Lones dos Santos,

Bastos e Cvro Rios

=» CORREIO PAULISTANOHS Domingo, 23 do Março do 1941

Exames vestibularesO coefficiente de reprovação,

nos exames vestibulares docorrente anno, foi muito eleva-do em todas as escolas da Uni-versidade. Na Faculdade deDireito, conforme os jornaes jánoticiaram e commentaram,houve mais de 150 inhabilita-ções, não chegando a uma cen-teria o numero dos candidatoscom direito á matricula no pri-meiro anno do curso de bacha-relado.

Ao que parece, o arrocho temsido geral. Todo mundo sabeo que aconteceu em Porto Ale-gre. A Faculdade de Medicinada Universidade do Rio Grandedo Sul tinha 60 vagas a preen-cher. Depois do exame vestibu-lar, no entanto, verificou-se queainda sobravam 25, o que querdizer que só 35 estudantes ti-nham attingido a média neces-saria. Estes, sentindo-se preju-dicados — e injustamente pre-judicados, segundo a technicajuvenil -- fizeram uma reclama-

ção a não sabemos quem, alie-gando que tinha havido irre-gularidade nas provas.

Em São Paulo, não foi só aFaculdade de Direito que re-

provou muita gente. O casodesta escola, todavia, saltamais á vista de todo mundo,porque o nosso povo se habi-tuou a ouvir dizer que os nos-sos professores de direito sãode uma tolerância única. Pro-fessores e amigos dos alumnos,não gostam de inhabilital-os,preferindo deixar que elles mes-mos se arrependam, mais tar-de, da incúria com que se con-duziram durante o curso. ^Avida, com effeito, não perdoaaos que não se acham prepa-rados para a luta. E dia a diaaugmenta o predomínio da in-ielligencia e da cultura.

Não sabemos se havemos dedar parabéns aos professores epêsames : aos estudantes. Te-mos, no fundo, a impressão deque devemos deplorar, tão só-mente, a inefficada dos cha-mados "cursos complementa-res". Ao exame vestibular nasescolas universitárias (exclu-são feita da Faculdade de Phi-losophia) somente são admitti-dos os estudantes que apresen-tem certificado de approvaçaonos dois annos do curso-pré.Este curso, conforme o está in-dicando o próprio nome, desti-na-se a "especializar" os co-nhecimentos dos alumnos. Opré-juridico especializa os cem-didatos ao curso de direito; oo pré-medico, ao curso de me-

Notas e CommentariosEXCESSO DE VELOCIDADE UM LIVRO ÚTIL

Que se deVe entender, nocaso em apreço, por

"especia-

lizar"?Especializar, segundo as at-

tribuições que as leis do ensi-no conferiram aos cursos com-plementares, significa reforçarnos alumnos o conhecimentodas matérias fundamentaes docurso universitário para o qualse destinam. Os estudantes docurso de preparatório para aFaculdade de Direito "especia-

lizam-se", por exemplo, nos co-nhecimentos de latim, historia,literatura, phylosophia, e outrasdisciplinas básicas. Não secompreende, em verdade, quese matricule numa escola dedireito um moço que não tenharegular conhecimento de latim,de historia da Civilização, deliteratura, de phylosophia. Co-mo apreender, então, as no-

ções fundamentaes do DireitoRomano e sobretudo como tero espirito preparado para do-minar o campo da Philosophiado Direito?

Pois o ponto aonde quere-mos chegar é o seguinte: se os177 alumnos inhabilitados noexame vestibular á Faculdadede Direito trouxeram certificadode approvaçao do CollegioUniversitário (ou dos cursosque lhe são equiparados), acondemnação lem de recair ne-cessariamente sobre elles, enão sobre os estudantes. Estestêm, sem duvida, uma bôa por-ção de responsabilidade, vistocomo não quizeram, pelo esfor-

ço próprio, supprir as deficien-cias das escolas por onde an-daram, mas os cursos comple-mentores é que estão receben-do um diploma de quasi in-utilidade. Um adolescente queem presença de uma bancaexaminadora confessa que nãosabe como se escreve Molíére(ou outro disparate egual) éuma aceusação a dois cursosao mesmo tempo: o curso gy-mnasial e o curso-pré.

Os meios esludantinos acham-se suspensos ante a noticia deque vamos têr, em breve, maisuma reforma do ensino. Diz-se

•que a transferencia para 25 demarço da reabertura dos esta-belecimentos de ensino secun-dario, coisa que deveria teroceorrido antes do dia 10, tempor fim, exclusivamente, dartempo ao tempo, de maneiraque as aulas se reiniciem, esteanno, sob o dominio da refor-ma. Ora, os nossos votos sãopara que a reforma em perspe-ctiva melhore, a um .mpo, o

O sr. director do Serviço clc Tran-sito acaba de determinar que em severificando um ,-itropclnmonto ou nbal-roamento por

"excesso dc velocidade",os Inspectores do trafego npreendama matricula do motorista, etissando-apor espaço de 6 mezes, salvo se antesdisso o causador do desastre houversido Impronunciado ou absolvido pelaJustiça competente.

Provocou a medida o facto dç seter verificado quc a maioria dos ac-cidentes occorrldos em 1940 tevecomo causa o excesso dc velocidade.Este, diz a portaria do sr, director doServiço de Transito, "constitue umainfracção grave, prevista pelo Regula-mento Geral de Transito, cuja repressãodeverá ser mais severa, afim de quea percentagem das accidentes oceasio-nados por tal motivo seja reduzida".

A velocidade c uma mania comooutra qualquer. NSo é preciso andarcom um vclocimctro ú mão para saberque os automóveis de São Paulo rodampor essas ruas com velocidade supe-rior à que 6 permlttida pelo Regula-mento do Transito. De manhã ã noitetodos os vehiculos voam pelas ruas dacidade, pondo em constante perigo nãosó a vida dos pedestres como tambemdaquelles que os dirigem. Quem temolhos pnra vêr e ouvidos para ouvir,sente-se de cabello em pé quando passaporto um automóvel. Percebe-se ouepassou unicamente por causa da vio-lenta de-decaoão do ar.

Ha nisso tudo, conforme quer pare-cer-nos, uma contradlcçáo absoluta. Oautomóvel é um terrivel encurtador dedistancias. O caminho que um pedes-tre cobre-em duas horas pode o auto-movei cobrir cm vinte minutos. Se éassim, e nós sabemos que é mesmoiraim, por que voar? Por que ter pres-sa? Um pedestre não pode competircom um vehiculo. Um automobilistaque quer passar á frente dc um pedes-tre não commette nenhuma proezaextraordinária. Mesmo que não corra,vence-o.

As previdências que o sr. director doServiço do Transito acaba de rncom-mendar aos inspectores da capital po-ciem contribuir grandemente, não restaa menor duvida, para refrear um poucoa mania da velocidade entro os nossosautorhobillstas. Mas é preciro que estessc deixem convencer mais pelo bomsenso do quc pela ameaça dos cns-tigos.

(o)

Sabemos de um professor quc acon-.selha seus alumnos a lerem, nas ho-ins de Inacr, as "Memórias", dc Hum-berto do Campos, Paz o que fazia Au-gusto Comto cm relação & grande obrado Cervantes, indicada a todos pelopatrlarcha do positivismo como fontedc profunda philosophia,

A leitura do livro de Humberto —verdadeiro memorial auto-biographlco— é realmente digna de ser aconse-lhada ãs crianças e aos adolescentes.Conta-nos o seu autor, numa fôrmaextreme, desembaraçada dc atavios ex-cesslvos, como foi possível a victoriade um homem que teve dc lutar, desdecedo, contra as adversldades do des-tino, Humberto havia adquirido, emsua meninice, todos os vícios que in-variavelmentc derivam da miséria, davadlagem e das más companhias. Foium infeliz. Jornadeou pelo Norte —sem pão e sem tecto. Deliberou, en-tretanto, cm meio á tormenta de suavida infortunada, abrir livros c estu-dar. E começou a ler, a nutrir-se pa-cientemente de bons autores, sentadonos passeios das ruas do Norte, atéaltas horas, à luz mortiça dos lam-peões. Sabem os leitores qual foi oresultado: Humberto de Campos che-gou a ser um dos mais apreciados es-crlptores brasileiros; legislou para oseu paiz, como deputado á CamarnFederal, antes de 1930; teve assentonuma das cadeiras da Academia Bra-fileira de Letras; foi autoridade .es-colar e, se não nos enganamos, ins-pector-fiscal do ensino secundario, noRio. E seria de certo ainda muito mais

FRUTAS BRASILEIRAS

A Secção dc Fruticultura e PlantasHoiticulas da Prefeitura do DistrictoFederal informou que na semana dn3 a 9 do corrente 74 caminhões devi-damente licenciados pelo Ministério daAgricultura effectuaram, naquella cl-dade, um movimento de vendas equl-valentes a 208:270$000, sendo 08:522$de legumes c o resto de frutas.

Dentre as espécies que tiveram maior

procura, destacam-se as seguintes: la-

ranja pera, 013.313 dúzias, a $000 o

preço médio da dúzia; abacate, 37.G26frutos, a $500; tomate, 19.370 kilos,a 1$800; uva do Rio Grande do Sul,15.026 kllos, a 2SO0O; uva paulista,8.040 kllos, a 2S500; manga espada,40.372 frutos a $400; vagem, 7.839 W-Ias, a 2S000; cenouras, B.824 kllos, a1$800 e figo, 71 taboleiros a 7S000.

A alimentação por frutas ou de ac-côrdo com um regime em que ellas

prevaleçam vem sendo preconizadapor médicos e especialistas. Já os lei-tores hão de ter ouvido dizer, pro-vnvelmente, que só ns frutas nacio-naes bastam para proporcionar ao ho-mem um regime rico em todos os

princípios nutritivos, um regime queembora sendo só de frutas dispensa,mesmo assim, o concurso de outrosingredientes,

Mas infelizmente o preço das frutasbrasileiras continua a ser prohibitivo.Veja-se, por exemplo, na i-lação aci-ma, o dos abacates. Um abacate foivendido, na semana de 3 a 9 últimos,ao preço de quinhentos réis. A dúziade laranja pera custou 600 réis. E as-sim todas as outras. As uvas, por

Apologia das Mas; osbarbeiros no antigo Egypto

do que isso, se a morte o não tivesse exemplo, este nnno estiveram abun-

dicina; o pré-polytechnico, ao I nivel cultural dos mestres e ocurso de engenharia. nivel intellectual. dos .ursos.

INSTAUA-SE AMANHÃ 0 CONVÊNIO CAFÉEIRO

AS RAZÕES QUE DETERMINARAM 0 ADIAMENTORIO, 22 (Da succursal — Via Vasp) — Estava marcada para hoje a

installação tio Convênio Caféeiro, convocado pelo Ministério da Fazenda cque deveria funecionar no Departamento Nacional do Café.

Para esse fim, chegou ao Rio, pelo primeiro avião da "Vasp" o dr. ÁlvaroRodrigues dos Santos, presidente do Departamento do Café do Estado de S.Taulo e representante do governo local á convenção. Os demais membros dadelegação paulista sáo os drs. João Mellão, representante, do commercio cFigueira dc Mello, da lavoura.

Como, entretanto, ainda não tivessem chegado a esta capital todos osdelegados, a primeira reunião ficou marcada para segunda-feira próxima, ásdei horas da manhã. Os representantes que já se acham no Rio fizeramentrega dc credenciaes. ,

Um radio e um medicoRIO, 22 DE MAKÇO.Frei Bertholdo veio de São Romãc, como os velhos caciques domesticados,

a procura de auxílios para a incorporação do lugar á civilização brasileira.Mas, Itndo essa noticia nos jornaes, muita gente perguntava: — "Onde

é São Romão?" .Pensei que fosse cm Matto Grosso ou Goyaz. Mas, vi depois que fica ao

norte de Minas. Ec um vasto municipio — e frei Bertholdo affirma que edo tamanho da Hollanda: que tem, segundo uma encyclopcdia, 33 mil kilo-metros quadrados.

Mas o bom frade, que lá se aboletou como missionário, não sc conformaque um municipio tão vasto, e relativamente tão próximo dos centros cultos,esteja isolacio do mundo por falta de meios de communicação — e quer sup-prir essa falto com dois elementos indispensáveis: um radio c um medico.

Será lão difficil assim, obter uma coisa e outra?Frei Bertholdo fez um appello pelos jornaes. Os habitantes de São

Romão, para receberem uma carta ou um jornal do posta mais próximo, te-lão dc esperar tres semanas. Tres semanas sem saber o que se passa nasartes, nas sciencias, nas industrias, no commercio, na vida social na guerra.E frei Bertholdo pede ás almas bcinfazejas que lhe façam a offerta de umíndio Mas, esse radio deve funecionar por meio de accumuladores — porqueem São Romão não ha clectricldadc. E' um pouco mais caro que um radiocommum — mas, que diabo!, não valerá a pena a uma fabrica de appare-lhos mandar um delles a Sáo Romão? Como se trata de caridade — pois acaridade não se limita a dar de comer e de beber a quem tem sede e fome,mas a cobrir quem lem frio c instruir os ignorantes — a imprensa r.a deapoiar a offerta com louvores: e a reclame fica permanente.

Mas frei Bertholdo pede tambem um medico. E, num perfeito acto deconsciência, avisa ao futuro clinico do lugar que elle náo pode esperar van-Htrens immcdiatas — antes, deve preparar-se para exercer suas funeçõescomo ummissionário: renunciando a todo conforto e á mais parca remunc-

"haverá nedico quc attenda ao appello de frei Bertholdo? Não tenho

duvida oue ha dc haver. A missão dc curar é, cm qualquer parte, dc sacn-íicies è OS manes, de Hippoeratcs dizem aos médicos quc elles exercem um

S,CeMa«10Sâo Romão é IonRe. Seus recursos são poucos. Como chegar lá

frei Bertholdo se incumbe de esclarecer - mas, conservar-se Ia e queJUllvez¦lão seja fácil a um facultativo que náo tenha a faculdade de escolher a.ihriedade por amor a humanidade. ... ,

Convenhamos porém, que frei Bertholdo pede muito pouco para tornar

m.k amável a vida em São Romão: um radio e um medico •- ou um„ial« a™^' ? .. a ,rr s mesma coisa, desde que deva guardar

li*r--t'--i_ ra erdera dos valores. E' verdade que o medica pode passar-rm o"radio — mas. o radio não pôde passar sem o medlro. que, quando

ireciso, ha de cural-c da rouquidão... — J. C.

O dr. Goffredo T. da Silva Telles,presidente do Departamento Adminis-trativo do Estado, visitou, hontem, porintermédio de seu official de gabinete,dr. Procopio Ribeiro dos Santos, o dr.Luis Rodolpho Miranda, membro doConselho Superior da Caixa EconômicaFederal e da directoria do "CorreioPaulistano", que ora se encontra nestacapital.

(o)

O dr. Goffredo T. da Silva Telles,presidente do Departamento Adminis-trativo do Estado, fez-se hontem repre-sentar por seu official de gabinete, dr.Procopio Ribeiro dos Santos, na ceri-moriia da posse da nova directoria econselho consultivo da Sociedade Ru-ral Brasileira.

MONUMENTO AO PRESIDENTEVARGAS

RIO, 22 (Da nossa succursal — ViaVasp) — A Commissão Executiva doMonumento dos Trabalhadores Na-

clonaes ao Presidente Vargas, esteveno gabinete do Ministro WaldemarFalcão, afim de fazer entrega a s. exc.do original do manifesto que dirigiu ásclasses trabalhistas de todo o paiz, so-bre a construcção do imponente mo-numento, que, como foi noticiado, seráum obelisco de 125 metros de altura,erguido no eixo da futura avenidaPresidente Getulio Vargas, como umahomenagem dc gratidão e apreço aoChefe da Nação.

Para a construcção da CidadeIndustrial de Minas

BELLO HORIZONTE, 22 (Via aérea)— O governador do Estado baixou de-creto lei que desapropria e incorpo-ra ao patrimônio do Estado os terre-nos onde serão installadas as fabriensda futura Cidade Industrial, em cons-trucção. Esses terrenos se acham loca-llzados parte no municipio de Betime parte no municipio de Bello Horizon-te, tendo ao todo uma área de 220hectares.

prematuramente arrebatado, cortando-lhe a carreira.

Elle mesmo sabia medir o alcancede sua victoria na vida. E foi porisso que disse nos "Memórias", á guisade prefacio: "Escrevo a historia daminha vida náo porque se trate demim, mas porque ella constitue umalição de coragem aos tímidos, de au-tíacia aos pobres, de esperança aos de-senganados, c, dessa maneira, um ro-teiro utll a mocidade que a manuseie".

Eis aqui, portanto, um livro útil, quena verdade honra a literatura nacio-nal. Não só o professor que conhece-mos, como tambem todos os professo-res no paiz devem aconselhar seusalumnos a lerem as "Memórias", quesão, como disse o seu autorlição de esperança aos desenganndos".

(o)O director geral do Departamento de

Educação recebeu do sr. delegado re-gional do Ensino, em Lins, a commu-nicação de que foi fechada uma esco-Ia japoneza que funcclonava clandesti-namento no Bairro Fundão, municipiode Valparaiso, com apreensão de todo omaterial didactico.

dántlssimas. Aqui em S. Paulo, pelomenos, não houve quitanda nem mer-cearia que as não cxhibissem á vendaem quantidades verdadeiramente sur-preondcnte.s. Não obstante, custarammuito dinheiro. Um kilo de uva dacasa por 4 ou 5 mil réis é, evidente-mente, multo caro.

Os fruticultores nacionaes têm dean-to de si um campo vastíssimo para oemprego de capitães. A terra é tãobôa, já o dizia o escrivão da Arma-da, que em se plantando nella tudodá. A gente, por sua vez, gosta muitodo frutas. Basta, então, conciliar o

I preço da terra e o preço dos seus pro-I duetos com o gosto do povo para se! fixar, no commercio de frutas. um

llma | preço razoabilissimo. Ninguém contes-ta que um abacate por quinhentosréis íe deve ser um abacate minimo,do tamanho de um ovo de peru) émuito caro. E' caríssimo.

(Para o "Correio Paulistano ")

Um sr. Lcniinrds qu« foi Ronhorda mnls vasta collecção dc monstrun-sldndcs do Império Britannico, annun-ciou, ccrla vez, que não havia maismulheres dc barba na Inglaterra.

Esto declaração dc "mister" Lcn-nards coincidiu, entretanto, na ocea-sião em que foi feita, com outras no-ticias referentes ainda a barbas e abarbeiros. Na Inglaterra, onde maiorfoi a sua repercussão, a coincidênciateve, mesmo, sabor especial. Assim,emquanto, dc um lado, o sr. Lcnnardsttrinuiiclava o dcsapparccimenlo daultima mulher dc barbas, o "Brltish

Muscum", tle Londres, por outro la-do, adquiria preciosíssimo manuseriplodo século XII, intitulado "Apologia

das barbas" e attrlbuido ao abbatleBurchard, clc Bclvaux, da diocese deResnnção.

Burchard, que o escreveu cm latimmedieval, procura, nesse manual, rc-solvcr apenas isto:

— Oue é feito no eco, dns nossasbarbas?

O piedoso e irônico abbadc Bur-chard foi ao seu tempo aceusado, aoque parece, de haver feito pouco casoclc algumas barbas celebres. Para de-fender-se da aceusação, quc reputouinjusta, escreveu, então, aquelle trata-do, em cuja posse entrou festivamenteo "British Museum". Faz o abbadc aapologia das barbas, desde as "barbas

propheticas", como diria o Eça, atéás modestas "perus", como dizemosnós. Estudou todos os processos deconservação do solenne ornamento fa-ciai. Foi á Biblia. Trouxe de lá asbarbas mais famosas, a começar pelasdc Aarão, famosas entre as famosas.E para quc completa ficasse a sua de-fesa, eslendeu-se em eruditas conside-rações sobre a melhor maneira detrazel-a sempre limpas.

Não parou ahi, todavia, o zelo doillustre Burchard. Depois dc haverformulado esta pergunta: "Que c fei-lo, no eco, dns nossas barbas?" —tentou rcspondcl-a. Disse que nem to-dos os homens, quando morrem e vãopnra o céo, sc transformam ali em an-jos. Muitos conservam, no reino do Sc-nhor, os altributos quc lhes erampróprios na terra. Assim, por exemplo,os barbudos.

E então? O problema, como se vê,ficou resolvido cm parte, pois se osque tiveram barbas na terra continuama tcl-as no céo, evidente c que tam-bem ali se manifesta a imperiosa ne-cessidade de "fazcl-as". Mas quem équc as faz? Ha barbeiros entre os an-jos?

Burchard confessa não possuir ele-mentos para, á luz da sciencia ou áluz da religião, poder reponder afflr-matlvamcnte. Pensa, porem, que no

Novos (idadãos brasileiros

UMA RELÍQUIA HISTÓRICA DEINESTIMÁVEL VALOR

BELLO HORIZONTE, 22 iVia aérea)— O director do Instituto Histórico deOuro Preto adquiriu hontem uma com-menda, preciosa relíquia histórica pro-vinda da Bahia e vendida ha trinta edois annos a um commerciante da ca-pitai. Trata-se da "Commenda Poty",Índio heroe da defesa da Bahia contrao ataque de Mauricio de Nassau, oqual foi galardoado por Fellppe IV como titulo de "Don" e com o "habito

de Christo". Essa cruz é toda de ouroe foi trabalhada a Buril, tendo alémda inscripção a data de mil selscentos etrinta e oito. Será essa preciosidadehistórica exposta na "Casa de Gon-zaga", em Ouro Preto.

HOMENAGEM AO MINISTRO DAAERONÁUTICA

RIO, 22 (Da succursal, via Vasp) —-O almoço em homenagem ao sr. Sal-gado Fiiho, primeiro Ministro da Acro-náutica do Brasil, offerecido por seusamigos, admiradores e classes represen-talivas, será realizado no dia 8 deabril próximo, ás 13 horas, no salãodo Clube Gymnastico Portuguez.

A incorporação das Caixas Porlua-rias ao Insiiluto dos Maritimos

FRANCISCO PAT1

eco as barbas não crescem: estado-nam, não havendo, pois, necessidadede barbeiros.

Esta profissão, desnecessária no Pa-ralso, remonto, comtudo, á mais re-mota antigüidade. Excavaçõcs feitasno Egypto, junto á grande Esphlnge,trouxeram dc novo á baila um pro-blcma que já havia sido, aliás, postoa limpo por Maspero, através da tra-ducção dc antigo papiro cpypelo. Dlz otexto traduzido por Maspero — e aoqual fizeram referencia jornaes fran-cezes: "O barbeiro faz barbas até aoescurecer. Só descansa para comer.Anda de porta cm porta á procura dcfreguezes, pois, como as abelhas vivemdo seu trabalho, vive elle da canselralos seus braços".

A sepultura descoberta junto á gran-de Esphlnge pertenceu, ao que sc af-firma, a um sacerdote dc Nekhcp. En-tre os objectos ali encontrados figu-ravam duas navalhas talhadas cm .si-lex. Não causou surpreza a ninguémesse achado. Serviu, apenas, de pretex-to á rccapitulação dc usos c costu-mes dos egypcios, entre os quaes contava numerosos adeptos a profissão debarbeiro. Tão excellentes barbeiros fo-ram elles, que não se limitavam araspar a barba; raspavam tambem ocabello. Attribuc-sc, até, a esta pra-tica, a espessura do seu craneo delles.Dc cabeça inteiramente raspada, eje-punham-se os egypcios, mais facilmen-te do que nós, á acção do sói.

Consolem-se, pois, os nossos ama-veis c loquazes figaros. Se no reinodo Senhor náo ha serviço para elles,a historia ensina quc desses serviçosnão pôde prescindir jamais a huma-nidade. Aliás, esta questão de barbasfeitas ou i*jr fazer é mais importantedo que suppomos. Seria ulil, por exem-pio, saber se a barba exerce influenciano espirito dc quem a usa cresi ida.Ella é, sem duvida, o primeiro sym-ptoma da puberdade. Quando appa-rece, operam-se nos habiteis e na vidado homem, mudanças violentas. Masdepois, com o tempo, e sobretudo coma moda, torna a des. pparecer, sob oenteio do figaro. E o homem nem porisso passa a ser differente do que era.Póde-se dher, de accordo com obser-vação ao alcance de toda a gente, que,hoje, a maior preoecupação do meni-no que começa a fazer-se homem, cter barba... para poder fazel-a.

Stcrne assegura que as idéas cie umhomem dc barba por fazer náo sáoeguaes ás idéas desse mesmo homemde barba feita. Não nos diz, e esta fa-lha é imperdoável, se a differença ãpara melhor ou para peór. Vagamentedesconfiamos, entretanto, que ha Heser para melhor.

10 £ _{%-¦'ai S%,O MAIS TRISTE nesta vida, é que

não se adquire experiência senãoquando não dispomos mais de tempopara aproveital-a. — Oscar Wilde.

As condições do mercado internoRIO, 22 (Da nossa succursal — Via

Vasp) — Convocada pelo presldenteda Commlssão de Defesa da Economia

SO' A DE SANTOS, POR CONTARMAIS DE CINCO MIL ASSOCIADOS,

FOI EXCLUÍDA DA MEDIDARIO, 22 (Da nossa succursal — Via

Vasp) — Por portaria do Ministro doTrabalho, de dezembro do anno pro-ximo passado, foram expedidas instruc-ções para incorporação ao Instituto deAposentadoria e Pensões dos Mariti-mos das Caixas de Aposentadoria e

RIO, 22 'Da succursal, via Vasp) —O Presidente da Republica assignoudecretos, na pasta da Justiça, conce-dendo naturalização: a Joaquim deOliveira, João Fernandes Junior, Anto-nio Coelho Guerra, João HenriqueMartins, Manuel Gabriel e RoqueCoelho, naturaes de Portugal; a Adol-pho Padovani, Carmo Russo, GallianoCrispolini, Guerino Valpi, Luis Burza-ca e Pier Ferruccio Vecchi, naturaesda Italia; a José Carreiro Obmha,Antonio Mariano Subiris, Diogo More-no, João Cano Ramirez, Pedro Garciae Pedro Molero Paredes, naturaes daHespanha; a Basilio Ticon, natural daRumania; a Adão Mescyszyu, naturalda Áustria; e a Bronislava Fligicowski,natural da Polônia.

Decretos na pasta da Fazenda

RIO, 22 (Da nossa succursal — ViaVasp) _ o sr, Presidente da Republi-ca assignou decretos, na pasta da Fa-zenda, promovendo: o escrivão da col-lectoria das Rendas Federaes em Mun-do Novo, em São Paulo, Alfredo Fran-co Barbosa para cargo idêntico na col-lectoria em São Manuel, no mesmo Es-tado; o escrivão da collectoria dasRendas Federaes em Laranjal, em SãoPaulo, João Baptista do Amaral a col-lector das Rendas Federaes em Tana-by, no mesmo Estado; o escrivão dacollectoria das Rendas Federaes emSalto Grande, em São Paulo, JoséPhiladelpho Machado Filho para car-go. Idêntico na collectoria em Marilia,no mesmo Estado; removendo, por per-muta, João Aluisio, escrivão da colle-ctoria das Rendas Federaes em SãoJoaquim, em São Paulo, para cargoidêntico na collectoria das Rendas Fe-deraes em Bariry, no mesmo Estado, edesta para aruella collectoria, SantosZezzi; e tornando sem effeito o decreto que removeu "ex-officio", Léa Sil-va de Barros Reis, escripturaria, classeE, da Alfândega de Pelotas, paraRecebedoria Federal de São Paulo; eo que removeu "ex-officio", Maria

tf * *EU ACHO o avião muito mais se-

guro do que os trens.Não é possivel 1Como não? Com elles, ao menos

não ha perigo de descarrilar.* * *

PROTECÇÃO AOS NAMORADOS— A administração dos Correios daTchecoslovaqula tomou sob sua pro-tecção o.s enamorados. E' o que scdeduz de sua resolução, emittindo umnqvo sello triangular, destinado espe-cialmente á correspondência senti-mental.

Esse sello, que deve ser collocadonos enveloppes além do habitual, dáao carteiro a obrigação de só entre-gar as missivas em próprias mãos dodestinatário... ou destinatária.

Quer dizer: com esse sello, não ha

perigo da carta Ir parar nas máos dasogra em perspectiva.* * *

O FAMOSO pintor francez Roybaítinha uma maneira especial de «r |caridoso.

Um dia, um pobre homem appare-ceu em seu atelier, offerecendo á ven-da uma moldura vasia. Precisandode qualquer quantia e não vendo emsua casa outra coisa mais fácil de re-duzir a dinheiro, o infeliz se lembrarade que seu vizinho, sendo pintor, tal-vez i quizesse compral-a.

Royb&t reflectiu. O homem pareciamuito necessitado e a moldura poucovalor tinha. Quanto poderia dar porella, sem que sua dádiva tivesse as-pecto de uma esmola? Reflectiu, es-colheu um de seus esboços, um "con-dottlere" soberbo, collocou-o na moi-dura e restltuiu-a ao pedlnte, dizen-do:

— Eu agora não preciso, mas comessa tela o sr, poderá mais facilmentevender sua moldura.

FABEK

Nacional, reune-se, amanhã, ás 15horas, pela primeira vez, no gabinetedo ministro João Alberto, a commissãoespecial destinada a proceder ao es-tudo das condições do mercado interno,recentemente creada pelo Presidenteda Republica e composta dos srs. Joãode Lourenço. Paulo Magalhães, Hilde- ... _., j,brando de Góes, Mario Altino Corrêa NeQOClãCOeS entre OS (JOVemCS 08fip ArillliD A __l_*iit _^__Hll.í_ n .ri/ííintn ** '

Pensões dos Portuários, com menos de5.000 associados.

Foram incorporadas, até agora, to-das os Caixas Portuários, no total de10, com excepção da de Santos porcontar mats de 5.000 associados.

Visita do Ministro Salgado Filho a Bello Horizonte

Varias homenagens serão prestadas ao illustre titular da pasta daAeronáutica na capital mineira

Arthur Castilho e VicenteGaliez.

As cooperativas de mate de SantaCatharina exportam para a

ArgentinaRIO, 22 IDa succursal, via Vasp) —

O director do Serviço de EconomiaRural levou ao conhecimento do Mi-nistro Fernando Costa que a Federaçãodas Cooperativas de Mate Limitada deSanta Catharina já iniciou a expor-tação para a Argentina, tendo feito seuprimeiro embarque de 1.250 saccos.Ainda este mez, effectuara nova re-messa dc mais de cinco mil saccos, e,até abril próximo, realizará uma expor-tação total de 16.600 saccos. Deanteúo apoio recebido do Instituto Nacio-uai do Mate passaram, assim, as Coo-perativas hervateiras a exercer seu le-gilimo papel de defesa dos interesseseconômicos dos produçtores, podendolevar directamente o produeto do seutrabalho aos centros consumidores doestrangeiro.

Venezuela e ColômbiaCARACAS, 22 (H.) — Annuncia-sc,

officialmente, que as negociações en-tre os governos da Venezuela e da Co-lombia estão progredindo rapidamentepara as soluções de todas as questõespendente entre os dois paizes.

As negociações visam os seguintesobjectivos: Conclusão de um accordoregulamentando a navegação dos rioscommuns; celebração de um tratadosobre o transito terrestre e a navega-çáo fluvial; confirmação dos resultadosdos trabalhos de demarcação das com-missões mistas de 1900 e 1901 e dacommissáo integrada por peritos suis-sos de 1923 em todos sectores da íron-teira, liquidação das ultimas questõesde limites mediante a determinação dorio que assignalará a fronteira: accordosobre as actas que delimitam as fron-teiras do rio de Ouro; accordo sobre as

RIO, 22 — (Da nossa succursal, pe-lo telephone) — Segue, segunda-feira,para Bello Horizonte, o sr. Ministroda Aeronáutica, que vae visitar asobras da fabrica de aviões de LagoaSanta e inspecclonar o 4." Corpo deBase Aérea, localizado na capital mi-neira, onde o sr. Salgado Filho rece-berá homenagens do governo do Esta-do e da Associação Commrecial de Mi-nas Geraes.

O titular da pasta da Aeronáuticaviajará no avião "Lockeed" pilotadopelo capitão aviador Faria Lima, seuassistente technico.

Acompanham o sr. Ministro os coro-neis aviadores Amiicar Pederneiras, di-rector da D.A.M. e Ivan CarpenterFerreira, director do Serviço Technico

. . , ,, , da Aeronáutica e encarregado da exe-Gomes Prates, de escrivão da collecto-1 ão do contmct0 de construcção da-ria dai Rendas Federaes em Caman-ducaia, em São Paulo, para cargo iden-tico na Collectoria das Rendas Fe-deraes em Boituva, no mesmo Estado.

Exposição das Industrias do Brasilem Montevidéo

quella fabrica. O capitão aviador Dio-nysio Taunay, assistente militar, 1.°tenente-aviador Ewerton Fritisnh, aju-dante de ordens, srs. Alfredo Bernar-des Neto, offlcial de gabinete e João-Borges.

O coronel aviador Samuel Gomes Ri-beiro, director do D.A.C. segue ama-nhã, pelo avião da Panair, afim deaguardar em Bello Horizonte, a che-gada do sr. Ministro da Aeronáutica.

O chefe de gabinete do titular ciaAeronáutica permanecerá no Rio pa-ra attender ás pessoas que procura-rem o sr. Ministro, e estará sempreem communicação com o sr. SalgadoFilho, através da estação de radio mon-tada na séde do Ministério.

O sr. Salgado Filho deverá regr-s-sar ao Rio, na quarta-feira próxima.

MONTEVIDE'0, 22 (Havas) — Pro-seguem, febrilmente, os trabalhos deinstallação da Grande Exposição dasIndustrias do Brasil.

Chegou a esta capital o ministroOctavio de Abreu Botelho, conselheirocommercial de embaixada do Brasil,que acaba de ser nomeado director ge-ral da Exposição e assumirá, immedia-tamente, a direcção dos trabalhos paraorganizar o certame que será inaugura-do em fins de abril próximo.

No certame, figurarão os artigos bra-sileiros de mais interesse para os im-portadores do Uruguay, tendo sido aescolha feita pelo próprio dr. OctavioBotelho.

Na próxima quarta-feira irá ao RioGrande do Sul o sr. Sérgio de Oli-veira Freitas, addido á embaixada doBrasil no Uruguay. afim de combinarcom o Interventor Federal no referi

CANCELLAMENTO DE CARTAS SYNDICAES

Actividades do Departamento Nacional do Trabalho — Syndicatosreconhecidos de accordo com a nova legislação syndical

delimitações definitivas nos sectores do Estado brasileiro as medidas ne-de Tama, Otra e Arauca. que está es- | cessarias para trazer a Montevidéo naotipulada no convênio sobre o estatuto só os artigos dasjadiKW^.tocaes,00-fronteiriço e outros instrumentos com- mo tambem amostras dc matérias pri-plementares. mRS-

RIO. 22 — (Da nossa succursal, pe-lo telephone) — O sr. Ministro doTrabalho, por oceasião do seu ultimodespacho no Departamento Nacionaldo Trabalho, verificou o resultado dasdiligencias empreendidas pelo referidoDepartamento no sentido de assegurara mais authentlca credencial represen-tativa dos syndicatos, extinguidosaquelles sem qualidades para interpre-tar os interesses de cuja representaçãose haviam investido.

Assim foram cancelladas as cartassyndicaes dos seguintes syndicatos: —"Syndicato dos Pequenos Fabricantesde Calçado. Syndicato dos Fabricantesde Calçado á Mão, Syndicato Patronaldo Commercio, Syndicato dos Varejis-tas em Seccos e Molhados, Syndicatodos Commerciantes de Frutas, Syndi-cato dos Pequenos Fabricantes de Cha-péos, Syndicato dos CommerciantesAtacadistas de Ferragens, SyndicatoPatronal das Industrias de Alfaiatesdo Bom Retiro, todos de São Paulo.

Ao mesmo tempo que são extlnctosesses syndicatos, outros, tambem dc S.

Paulo, foram reconhecidos de accóraocom a nova lei syndical, como já .oinoticiado.

Mereceram, mesmo, do sr. Ministroespecial consideração, o vulto e a si-gnificação econômica das entidadessyndicaes de Sáo Paulo, sendo que, ateagora, já foram adaptados 75 syndica-tos de empregadores e empregados, comséde nesse Estado.

Regressou o presidente daAssociação Commercial

RIO, 22 (Da succursal — Via VaspiO sr. Manuel Ferreira Guimarães,presidente dn Associação Commercialdo Rio de Janeiro, regressou, hoje. aesta capital, pelo "Cruzeiro do Sul •depois de permanecer varios dias emS. Paulo. Ao seu desembarque, naestação dc Alfredo Maia. comparece-ram innumeros amigos.

Domingo. 23 de Março de 1941 asa CORREIO PAULISTANO

ossada a nova directoria da Sociedade Bural Brasileira*' ^^^mim^ssmàa^^^^^^st^^^amm^mm^m^^sSSSSSSSSSSSSSSSf'

ÃOPASSAR A PRESIDÊNCIA AO DR. LUIS FIGUEIRA DE MELLO, O SR. ALBERTO WHATELY FEZ UM RELATO DAS

ACTIVIDADES DA SUA GESTÃO - OS DIRECTORES EMPOSSADOS - DISCURSO DO NOVO PRESIDENTE DA ENTIDADEA Sociedade Rural Brasileira rea-

jizou hontem, em sua séde social, aassembléa geral convocada para posseda nova. directorla, eleita em 28 dedezembro de 1940, para o biennlo1941-43.

Pctr proposta do dr. Francisco Maltarardofo. foi acclamado o dr. ArthurP Aguiar Whltaker para presidir ostrabalhos, lendo s. s. convidado os drs.Fernando Gomes e Francisco MaltaCardoso para servirem de secretarios.A convite, ainda, do dr. Aguiar Whi-tãker tambem tomaram assento 4 me-«a as'representantes dos srs. Interven-tor Federal, Ministro da Aprlcultura,presidente do Departamento Adminis-trativo e Secretários de Estado.

Estiveram presentes, egualmente, re-présentantes de diversas associações declasse e grande numero de associa-

fOM A PALAVRA O SR. ALBERTOWHATELY

Abrindo os trabalhos, o presidenteda assembléa deu a palavra ao sr. Al-berto Whately. presidente da directo-ria que terminava seu mandato, afimde apresentar o seu relatório:

"E' com a maior satisfação quetransmitto ás prestigiosas e prestlmo-sas mãos do dr. Luis V. Figueira deMello a presidência desta casa — dissede inicio o sr. Alberto Whately. O dr.Figueira, de Mello, que já exerceu por«ma vez esse mandato, e o exerceucom grande effieieneia, oom grande=aí)edoria, certamente agora, quandol lavoura atravessa um de seus mo-níentos mais delicados, saberá condu-zl'r os destinos da Sociedade RuralBrasileira, como Já nos habituamos aVêl-0 fazer.

Antes de deixar o mandato, muitohonroso para mim, desejo fazer aossrs associados e aos srs. representan-tes da classe um relato do que foi anossa administração nestes dois an-nos"

Directores da Sociedade Rural Brasüeira. vendo-se entre elles, o sr Alberto Whately, aue hon-

tem transmittiu a presidência ao dr. Luis Figueira de Mello

inicialmente, assignalou. a significa-*£araM, '^^jSSSSt

O sr. Alberto Whately passou, então,a expor os principaes trabalhos rea-lizados pela directorla de que fora pre-sidente.

ÊirapSatia[Paralivliyna!LELLIS VIEIRA

"Foi villa que desertou"... dizia em 1807 o ajudante Joaquim JoséPereira, quando o ouvidor geral pediu a este informações sobre capellaaü existente, (Autos do 1." Officio tle Orphams, hoje em poder doDepartamento do Archivo do Estado). E accrcscentava o informante.os moradores se mudaram de Caraguatatuba.

Em 1666 o capltão-mór Agostinho de Figueiredo, dava cartassesmariás a navios solicitantes. E' uma estância lindíssima.nhavel em 300 metros com agua apenas pelas virilhas.mar. Panoramas extraordinários. Ideal para um

\Dentro de alguns annos será mais uma "pérola do Atlântico , nanhrase felicíssima do sr. Interventor.' "Tovo

enthu" asmadissimo, fazen*, Umarecepção nw. a * exc.sr. dr. Adhemar de Barros. Cidade alegre.

dePraia ba-

Encanto deum bello balneário.

Inau-Céo magnífico.^?aça;'do--novõ"p^dm_do/rupoie^arVi]Obra gjg^ ^ £

Acclamações.

A oração

I

A exma. sra. d. Luizito de Barros Lins, a

SSêíSK ^rmS^c&otl&epnlca sr. d, Mario

escolár-esDÒrtivoi ao som das marchas batidas.Almoço a seguir. A' beira mar. Vimos lá uns passarinhos no

viveiro Tentamos algo... mas "ne pas possible"... tinham dono.V ua na bocer e toca p'ra a frente. Apperitivos. Pratos op tlmosplixe. Frango. Leitão. Lombo... um mundo dc govemantismo trololódc -P-lname^ ^

rue escreveu um livro formidável sobre algarismos paulistas e do qualno mues varias vezes occupado, profere substoto .disg-gHfegg;jlncfin an dr Adhemar de Barros, pondo em linha as benemerencias

u, a do grande estadista, em apenas quasi tres annos <3e governo.P

Dlsouwo forte. Pensado. Solido. Pratico. Finança. Economia.XUmitr°ncndeu

e exc, traçando de improviso mais uma das suas me-rror™rorações, vedadeiro relatório de serviços PhMIcjjj palavra,^pm-ocam meditação pelo fundo, pela expressão de grandeza econfiança no futuro da patria. „„i„„.i junino Out-

litoral, mas, casa de ferreiro, espeto de pau.Fica "pôtra" vez como diz Nho Quim Fro..

Para não passar sem chumbo, o nosso estradacom'o Fellçio e o Carmel.no, pegou um macaco a unha, «*££Prodígio de ligeircza. Eram^ dois. Um aoriu no jx..Mas o outro ficou na "chave". „„w

Foi negado e vaeOffercceram 1COS00O pelo bicho. M^f-

A,,„arSverlficou-sep'ra o Palácio. Não tem preço. Estimação... a»naue o macaco era buglu, o tal que ronca na Serra,

Parahybunf SfiS SSSfflúL^ "s^êic/

chegava/ histórica!«£feSe1GG6* varias familias se «uniram ali «fundaram a

primeira povdaçÊoi Terra evocativa do passado. ™»"*» ^splen-''ida para um repouso salutar. Gente sympathlca. Amável,

egreja mais alta do Estado.A localidade attrae pelo conjunto JP^warnlco.Antônio. Foi freguezia por alvará do 7 de dezembro de 1812 e cldaae,

por lei provincial de 30 de abril de 1857. „„mi,„«O sr Interventor atravessou as ruas sob acclamações populares.

O sr. Prefeito, gentilissimo. Recebeu o Chefe do Estado, em nomedo povo, o dr. Adalberto Exel, promotor publico da comarca.des mais completos, as suas palavras arrebataram pelo> cwjustiça no exame dos actos do «lustre sr. Interventor,.^^.r

Somos um palz adolescente que conta apenas 119 annos de exis-tencia autônoma, o que importa em afflrmar mie a nossa »«*£"£em fermação, não se apresenta escudada e d«^dam™k ^ „ *hp« aquel-es necessários sentimentos de c,v,sm??uev!"nsí,ífnL,° „£terce da grandeza e da prosperidade das nações. Vem dahi que nós

palavraspela

Náo havia. Paciência.

motorista Ayres Teixeira,na estrada.

Deixamos Caraguatatuba. Rumo

Tem a

Padroeiro, Santo

Tribunocalor e pela

cs homens alphabeüzados que representamos a éllto «ffg*"M° *j£temos por elementar obrigação, focalizar e «^•¦««J™ S*£sivel, a figura dos bcmfcitorcs te patria, contribuindo com as nossasmanifestações de respeito, acatamento e «*g^fe*SSi.82nue se grave na mente do povo e °°^0M^"toJ£. T ™itoÍgerações vindouras, os feitos gloriosos, os «onuneU,min*flsaX «o s*as obras merltorias dos nossos homens de governo. E é «"J?* ¦£escreve a historia patria. E' assim «rae se forma e se desenvolve onecessário sentimento pátrio". ,

Continua o orador: "E á nossa mente, vem a Idéa. um tristeconfronto que nos enche porém de vaidosa e pauUstana f*?™ "*"f.uanto em certas regiões do globo, bombas mortíferas talham o es-

reduzindo a escombros Innumeros hospitaes, v. exc., aqui s«»™>1 mãos cheias, estabelecimentos hospitalares e casas de **««•quanto ali se atiram ás sargetas, milhares de erlane^_n«rM «nejeestlalam â mingua de pão e de carinho, v.milhares de abrigos e de escolas, forjasformar os futuros esteios da nacionalidade. La, o sangue etialha inutilizam e despovoam os campos,ingue e mate milhões de seres humanos.

exc. espalha pelo Estadoem que se v&o temperar e

i © ft MA"deixando «pie a fome snb-Aqui v. exc. fa* com que

regiões até agora esquecidas e abandonadas do »»-• »*jjj >&am o alimento que tambem é ouro. Emquanto 14 ««««tom « «"taes, porque os transformam em instrumentos de«f™*?'

^<ae buscar no solo paulista esses mesmos nietaes P"»« ™^L!£instrumentos de trabalho e fontes de riqueza. »*ffl^»Se se enterra um passado, emquanto v. exc. aqui constróe um presente' Vt.!SS5£ respondeu •f-J'!^.8;

tenflendo-ss cm considerações de caracter »djnInlstrat!vo'„*I!^arem¦ta* ás cumSdas do civismo, tendo dito ao W^X^TéSSdaper Parahybuna, naquelle dia, era de horas «^voltariaJjependidacidade, para melhor e mais longo contacto com sua

f^™"^.Depois, um cafezinho puxado 4 T,«,n*\,trt^m\tü tem-'Imãs, leite gordo, agua, mineraes e visite á sumptoosa «gjJ¥«•• 'le cujos altares s. exc. orou. acompanhado de toda a ««g—

Eslava terminado o estupendo "foollnc ao l^^reJTtoSnos esqueceremos dessa lindíssima trajectorla por mares e terra,abençoados. Sãos e salves, chegamos a Ma Paulo 4 tardinna.

Louvadi se.l3 Deus. Para sempre sela louvado.

ção da transferencia da séde da &ciedade Rural para o novo edificioem que aetualmente se encontra, numandar em que tambem estão installa-das organizações congêneres como:—Associação Citricola de São Paulo, As-soclação Brasileira de Criadores de 3o-vinos' da Raça Hollandeza, AssociaçãoHerd Book. Caracu', Associação de Ca-vallos Mangalarga e do Jumento Bra-silelro, Associação do ÇSado Mocho eAssociação dos Uslneiros de Mandioca,ao lado do Serviço do Ministério daAgricultura em São Paulo. Essa con-jugação de esforços tem sido muito útilaos interesses da lavoura e da pe-cuaria.

Relembrou o orador a campanhafeita pela Sociedade Rural, logo noInicio do mandato da directoria deque fez parte, em collaboração com aAssociação de Lavradores da Café, nosentido de levar ás autoridades fe-deraes o pensamento dos lavradores deSão Paulo, para melhor orientação dosnegócios de café. t

Proseguindo na sua exposição, o sr.Alberto Whately analysou outras Ini-ciativas adoptadas pela directoria deque fazia parte, como a collaboraçãoemprestada á Exposição de Animaese Produetos Derivados, em 1939 e 1940.Nesse sentido íoram publicados nume-ros especiaes da "Revista", e promo-vidas conferências de especialistas, asquaes alcançaram grande suecesso.

Além dessas conferências, a Socie-dade Rural promoveu diversas outrassobre assumptos de pecuária e agri-cultura, das quaes se encarregaram te-chnicos e lavradores, destacando-se asque íoram pronunciadas pelo prof.Hunnicutt e as que estiveram a cargodo prof. P. C. Hoehne e de outrosmembros da Sociedade Amigos daFlora Brasilica.

Expondo outras iniciativas da dire-ctoria, assignalou a importância de quese revestiram as projecções cinemato-graphicas de filmes de interesse paraos lavradores.

A directoria de que íez parte pro-curou, por outro lado, a collaboraçãocom as associações de classe conge-neres, destacando-se neste sentido osestudos feitos com a União de Lavra-dores de Algodão a respeito dos pro-blemas de interesse commum, e com

Syndicato dos Cultivadores de Ba-nanas.

O sr. Alberto Whately, proseguindo,assignalou a importância de que serevestiu o convite dirigido ao sr. Al-berto J. Bylngton, para julgar o gadohollandez na Exposição de Buenos Ai-res. Não pDdendo afastar-se de São

1 Paulo na oceasiáo, o sr. Alberto J. By-ington pediu á Sociedade Rural Bra-sileira que Indicasse uma pessoa desua confiança para esse fim. Foi en-tão Indicado o dr. Alpheu Reveilleau,que se desempenhou da incumbênciacom tanta competência que mereceudos directores da Sociedade Rural Ar-gentina as mais elogiosas referencias,ao mesmo tempo que era tambem con-vidado pelo governo do Uruguay paralulgar o rebanho hollandez naquellaRepublica. Convite idêntico recebeutambem para julgar na próxima Er-posição a realizar-se no Chile.

A Sociedade Rural recebeu, egual-mente, um convite da Secretaria daAgricultura da Bahia, para que enviasseum technico aquelle Estado, afim deexaminar o estado da pecuária e acon-selhar os criadores bahianos sobre aorientação que deveriam seguir. A So-ciedade Rural, de accõrdo com a Se-cretaria da Agricultura, para lá en-viou o prof. João Soares Veiga cujotrabalho mereceu os maiores elogiosdas autoridades bahlanas.

O sr. Alberto Whately ppz em des-taque. depois, a iniciativa do sr. Hen-rique Armbrust, ofíereçendo 4, Bocte-

Idade a importância de B0:000$00p.aílm de ser appllcada numa Bolsa de

Estudos destinada a um «Mpdque vá estudar na America do Norte,o combate á eresão. „„.,-,«

O technico escolhido foi o sr. PauloCuba de Sousa, agrônomo illustre cchefe da Estação Experimental do Instltuto Agronômico de Campinas,^ qualseguirá em breve paraUnidos. . ,

O sr. Alberto Whately, proseguindo,assignalou outras iniciativas e traba-lhos realizados pela directoria de quefez parte. Entre ellas, pelo seu signi-ficado e pela importância de que serevestiu, destacou o convite feito ao sr.Ministro da Fazenda para visitar onosso Estado e verificar as consequen-cias das prolongadas seccas. Não tendopodido afastar-se do Rio de Janeiro,o Ministro Sousa Costa encarregou opresidente do "D. N. C", sr. JaymeGuedes, e o presidente da CarteiraAgricola e Industrial d? Banco do Bra-sil sr. Sousa Mello, de o representa-rem nessa visita. Em companhia des-ses illustres brasileiros, o presirente daRurai percorreu as principaes zonas dointerior do Estado, chegando et t -

gustiosa da lavoura. Dessa visita, comoera de esperar, resultaram medidas quevieram beneficiar a lavoura.

O sr. Alberto Whately enalteceu, emseguida, a acção desenvolvida na Se-cretaria da Fazenda, em prol dos in-teresses da lavoura, pelo sr. MarioRolim Telles. Poz em destaque tambemos resultados obtidos em favor da la-voura, depois da visita feita á Socie-dade Rural, pelo Ministro João Alberto,a quem foram expostas as necessidadesda classe.

Relembrou depois a visUa feita ãSociedade Rural pelos srs. César Vela,pelo director da Carteira Agricola doBanco da União da Argentina e Fer-nando Carabassa, e a conferência feitapelo primeiro em relação ao creditoagricola na vizinha republica.

Assignalou, como iniciativa; dasmais importantes, a organização doRegisto Genealogico das Raças índia-nas, fazendo longas considerações so-bre o futuro da pecuária no Brasll.

Depois de fazer o necrológio dos so-cios fallecldos, durante o mandato desua directoria, o sr. Alberto Whately,apresentou ao sr. Figueira de Mello osseus votos, que eram tambem os deseus companheiros, por uma feliz ad-ministração. Em seguida agradeceu aosseus companheiros de directorla, aorientação segura que souberam im-primir á Sociedade Rural Brasileiradurante o mandato que hontem se ex-tlnguiu. Agradeceu, tambem, a cons-tante collaboração prestada á directo-ria pela Imprensa paulista, elogiandoegualmente os funecionarios da Socie-dade Rural Brasileira pela dedicaçãorevelada no desempenho de seus car-gos.

Ao terminar o seu relatório, o sr.Alberto Whately recebeu uma calorosasalva de palmas dos presentes.

Em seguida, teve á palavra o dr.Plinlo O. Adams, director-thesoureiro,que procedeu a leitura do relatório dathesouraria, o qual íoi unanimementeapprovado.

Usando da palavra, o sr. EduardoMaluf propoz um voto de louvor á di-rectorla presidida pelo sr. AlbertoWhately, pelo trabalho desenvolvidodurante o seu mandato e fez um appel-lo ao sr. Figueira de Mello, para queá frente da nova directorla continue atrabalhar em defesa do ponto de vistada lavoura relativamente ao preço docafé.

A DTOECTORIA EMPOSSADAO sr. dr. Arthur A. Whltaker, pre-

sidente da assembléa, declarou, em se-guida, empossada a nova directoria, queficou assim constituída:

Dr. Luis V. Figueira de Mello, pre-sidente; dr. Joaquim A. Sampaio VI-dal, vice-presidente; dr. Plinlo de OU-veira Adams, 1.° secretario; dr. Al-berto Cintra, 2." secretario; AntônioCarlos Arruda Botelho, 1.° thesoureiroe dr. Ernesto Fonseca 2." thesourelro.

Conselho Consultivo: — Srs. BentoA. Sampaio Vidal, José Cassio de Ma-cedo Soares, coronel Arthur Diederich-sen, Alberto Whately e José Procopiode Araújo Ferraz. Supplentes: BentoCarlos de Arruda Botelho, José Pe-reira Barreto e coronel Henrique daCunha Bueno.

Depois de declarar empossada a no-va directorla, o dr. Arthur A. Whi-taker relembrou os trabalhos realiza-dos pela Sociedade Rural Brasileiradesde a sua fundação, ha 22 annos, oprogresso pela mesma alcançado nesseperíodo, a acçSo desenvolvida pelo dl-rectorla presidida pelo sr. AlbertoWhately, e em nome de todos os pre-sentes, apresentou suas congratula-ções á nova directorla.

Foi submettlda, em seguida, 4 con-slderação da assembléa, uma propostacontendo mais de cem assignaturas.no sentido de ser conferido o titulo desoclo honorário aos srs. prof. Benja-mim Hunicutt, F. C. Hohene, Fran-cisco Malta Cardoso e Álvaro de OU-veira Machado. Essa proposta foi ap-provada por acclamação.

Agradecendo a homenagem que aca-bava de receber, o dr. Francisco Mal-ta' Cardoso historiou a actividade des-envolvida 4 frente da Sociedade RuralBrasileira pelo sr. Alberto Whately,pedindo que lhe fossem transferidas aspalmas com que a proposta íôra accel-ta pela assembléa. Tambem o sr. Al-varo dc Oliveira Machado agradeceua honra que acabava de receber.DISCURSO DO SR. FIGUEIRA DE

MELLOUsou. depois, da palavra, o novo

presidente da Sociedade Rural Brasi-lelra, dr. Luís Figueira dc Mello, queagradeceu em longo discurso a suaeleição."Aos meus companheiros de directo-ria e a mim — disse o sr. Figueirade Mello — caberá continuar a tra-balhar para augmentar o prestigio ea rsphera de acção da nossa tradicio-nal agremiação de cuja fundação não

podemos separar a memória do grande espirito que foi Eduardo Cotching.Para promover, por meio das actlvi-dos do campo, o engrandecimento dopaiz, a que foi fundada a SociedadeRural Brasileira, e na consecução des-se ideal, nós todos, associados e dire-ctores, vamos nos esforçar, certos sem-pre de cumprirmos um sagrado dever,pois que, sem o progresso da agrlcul-tura e pecuária, não obstante a parti-cipação de outras forças econômicasutels, nunca se promoverá, em verda-dc, de uma maneira firme, o engran-dcclmento do Brasil".

Proseguindo, o sr. Figueira de Mellomostrou que as actividades ruraes representam forças predominantes na eco-nomia brasileira. "Tres são, de certo,os fundamentos da riqueza dos paizesem geral: 1.°) os produetos do solo,ou sejam agrícolas e pastoris, conve-nlentemente beneficiados e preparados,seja para o consumo directo, seja pa-ra o consumo das Industrias de trans-formação; 2.") os do sub-solo, ou se-jam os mineraes, inclusive o petróleo;3.") a transformação de uns e outrospelo trabalho das manufacturas e dagrande industria em geral. Na primei-ra dessas divisões se incluem, por as-clmilação, os produetos da pesca, quan-do tenha o paiz dilatadas costas ma-ritimas, sendo de notar, quanto á ter-colra, referir-se ella ás industrias cha-madas manufacturelras, ou de trans-formação, ou sejam as Industrias que,elaborando a matéria prima recebidae já beneficiada, lhe dão um feitiototalmente differente do material utl-lizado. Nem se poderiam incluir nesseparagrapho as simples Industrias debeneficiamento já referidas, que nãotransformam o produeto primário, masapenas separam as suas partes com-ponentes, ou lhes dão melhor e matsfavorável aspecto. Estas são convexasás actividades agrícolas, como porexemplo o beneficiamento do café, damamona, a tantos outros artigos, odescaroçamento do algodão e a extrac-ção do oleo de sua semente, a matan-ça dos bovinos, suínos e outroa eminstaUações frigoríficas, o preparo, emconserva, ou sob outras formas, dascarnes obtidas, assim como o dos Mib-produetos, a fabricação de queijos emanteigas, a confecção de vinhos, ciosdoces e de frutas em calda, a fabri-cação do assucar, etc. Assim entendida,como deve ser, a real e profunda dif-ferença existente entre as industriassimplesmente beneflciadoros, prolonga-mentos naturaes da producção do so-lo e do sub-solo, e sempre necessárias,acontece que, dentre os diversos pai-zes do mundo, ha os que têrn a suariqueza baseada — seja num dos fun-damentos acimai descrlptos, seja emdois delles, seja em todos os tres, de-pendendo isso das condições naturaes,da posição geographica e de outrosfactores, entre os quaes o mais im-portanto é a maior ou menor densl-dade demographica.

Afinal, constituem sempre o solo esub-sólo os elementos primordlaes

¦ KâSi iS Bíl ^^F«^^fl^,*'*~ § ^h

Como se trata o impaludismo(NOÇÕES GERAES DE DIVULGAÇÃO)

da fortuna publica e particular, doprogresso e da civilização de um paiz.E a phrase "espaço vital", tão repe-tida nos dias de hoje, nada mais é doque uma significativa expressão daânsia das nações dotadas de territórioexíguo, onde uma população cada vezmaior não encontra mais facilidadespara viver, e procuram conseguir, atépela conquista, as extensões necessa-rias, de solo cultlvavel e as riquezasmineraes bastante que venham me-lhorar as tristes contingências dosverdadeiros formigueiros humanos queelles são. Pertencem ellas, evidente-mente á terceira categoria acima no-tada,

'pois, para dar alimento e tra-

balho ao seu povo, precisam, pelatransformação Industrial de produetospróprios ou exóticos, supprlr a faltade elementos naturaes. Nações pas-toris e agrárias, em tempos remotos, ogrande augmento de suas populaçõesfel-os íorçadamente evoluir para essaactividade de modo Intenso e integral,evolução não desejada propriamente,mas tornada inevitável.

Corresponde assim estreitamente aofactor população a seqüência das tresphases de evolução do trabalho hu-mano, citadas a todo o momento,como que constituindo uma divisãoclássica, isto é, as phases pastoril ,"agricola" e "industrial". Porque,se, para a primeira actividade, bas-tam poucas dezenas de homens parao trabalho de criação de milhares derezes, oecupando dilatadas áreas, já onumero delles será incornparavelmen-te maior se se tratar da agriculturae principalmente da agricultura inten-siva. E' o que acontece com a cul-tura caféeira, que é o nosso orgulhoe exige populações ruraes densissimas,que podem ir até a 50 habitantes porkllometro quadrado, ao passo que, naactividade pastoril, bastará um habi-tante apenas para a mesma extensão.Mesmo mecanizada, a agricultura pre-cisa de muita gente. Mas, para umaou outra dessas actividades, é neces-saria uma grande extensão de terras.Quando estas escasselam, é ao traba-lho da transformação industrial dosproduetos que cabe fornecer meios devida ás populações. Para uma densl-dade demographica de 100, 200 e maishabitantes por kllometro quadrado,somente a actividade fabril pôde at-tender ao sustento de um povo, poisuma reduzida área, de apenas umquarteirão da cidade, equivalente a,menos de um alqueire de terra, dátrabalho a centenas e centenas deoperários".

Proseguindo, o sr. Figueira de Mellodisse que era um erro suppor que umaverdadeira riqueza e uma "sólida civl-lização só se possam constituir quandose verifica a terceira phase, a phaseindustrial, de transformação dos pro-duetos. Para uma nação ser rica, oque é preciso é que o trabalho dosseus habitantes se processe no sentidode maior lucro e tambem do mais fa-cilmente obtido. Ora, para as naçõesde grande extensão territorial e deescassa população, como a nossa, osentido principal deve ser o pastorile agrícola, por ser meio lucrativo aeconomia do paiz, e tambem mais ra-pldo, não querendo isso dizer que dei-xemos de possuir as industrias essen-ciaes 4 alimentação e ao vestuário econcernentes a outras necessidadestambem importantes.

O orador fez longas consideraçõesem torno do assumpto, e proseguiu:"pertence o Brasil evidentemente ácategoria dos paizes que baseiam a suariqueza e prosperidad» na nroducção deum solo immenso'e fértil, que repre-renta, a bem dizer, um gratuito capi-tn' fornecido pela Providencia, produc-çfio esra que deve se1- auxiliada inten-

(Continua na 20.* pagina).

Bem longe estamos, felizmente, daépoca em que o tratamento do impalu-dismo ou malária era feito com asamargas infusões de casca de quina.Com o correr dos annos, e graças aoisolamento do alcalóide respectivo, atherapeutica passou a empregar ossaes de quinina, com os quaes foramtratados milhões de victimas. De ai-guns annos ao presente, entraram parao arsenal therapeutico, após demora-das pesquisas e observações, os produ-ctos chimio-therapicos denominados:Atebrlna e Plasmoquina.

A descoberta destes dois medicamen-tos decorreu do facto de se ter com-provado a inefficacia da quinina emnumerososo casos de impaludismo.Verificou-se que a prophylaxla intensivada malária, como doença endêmica sóse tornaria possivel, quando se conj-seguisse interromper, por qualquermelo, o cyclo evolutivo: mosquito-ho-mem-mosqulto. Como se sabe, o im-paludismo não se propaga directamen-te de pessoa a pessoa, mas sim por in-termedio de um mosquito (o anofeles)em cujo corpo se processa a multipli-cação sexual e a transformação emesporozoitos, das fôrmas parasitáriassorvidas com a picada. Estes esporo-zoitos, transmittidos pelos mosquitos,são os causadores da infecção huma-na. A quinina não extermina radical-mente as fôrmas assexuadas dos trestypos do impaludismo, que no homemsão as causas dos accessos febris. Ex-plica-se, assim, o registo de 50 a 80 %de recaídas, não obstante os diversoseschemas de tratamento qulninlcos ex-

perimentados. A esta acção incompletada quinina deve-se a circumstanciade o impaludismo não ter sido redu-zido, de maneira notável, apesar detantos annos transcorridos após a des-coberta e generalização da therapeu-tica pelo alcalóide da quina.

O maior inconveniente da quinina re-side na sua inefficacia sobre as fôr-mas crescentes da malária tropical;não é, outrosim, medicamento ideal,em virtude de seus effeitos secunda-rios. Além do mais, o tratamento bemorientado pela quinina exige temporelativamente longo, havendo casosem que o uso deste medicamento du-rante varias semanas não impede oapparecimento de recidivas.

Para evitar todos esses inconvenien-tes a therapeutica moderna, utiliza-sedos dois anti-paludicos syntheticos já-referidos, Atebrlna e Plasmoquina, quese completam de modo tão perfeito,sendo possivel debellar radicalmenteos casos de malária já declarada, bem-,assim realizar efficiente prophylaxiasem quaesquer damnos para o orga-nlsmo.

Com o tratamento de 5 dias apenas,consegue-se a cura do impaludismo,sem receio das recaídas outróra- tãofreqüentes; tomadas duas vezes porsemana, a Atebrina protege as pessoassãs contra a infecção paludica.

No 4.° Relatório da Commissão deMalária da Liga das Nações foi con-firmada a superioridade da Atebrinasobre todos os methodos de tratamen-to e prophylaxia do impaludismo atéagora em uso.

CAV. VICENTE ANC0NAL0PEZA ENTREGA DA INSÍGNIA COM QUE FOI AGRACIADO O PRE-

SIDENTE DA SOCIEDADE "DANTE ALIGHIERI" SERÁ'PROCEDIDA PELO DR. ABNER MOURÃO

Conforme noticiámos, recente actodo rei da Italia, s. m. Victor ManuelIII, concedeu a cruz de cavalheiro daCoroa daquella gloriosa e amiga na-ção, ao sr. Vicente Ancona Lopez, per-sonalidade de justa e merecida pro-Jecçáo nos nossos círculos sociaes ecommerciaes, bem como no seio da la-borlosa colônia pcninsular entre nósradicada.

O diploma da referida honorlficen-cia íoi entregue, em reunião intima

realizada nesta capital, ao illustre pre-sidente da Sociedade "Dante AiWhis-ri", que na oceasião foi alvo de signi-ficativas homenagens.

E, ao que estamos informados, a en-trega da respectiva insígnia ao novocavalheiro ria Coroa da Italia. que se-rá procedida pelo nosso brilhante con-frade de imprensa, dr. Abhèi' Mourão,director do "Estado da S5o Prvilo",realizar-se-á brevemente, cm dia,, lo-cal e hora a serem previamente desl-gnados.

I CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO SOCIALNão se pode negar que a legislação

social brasileira é um monumento ju-ridico. A prova disso temol-o no ln-teresse despertado pela realização doI Congresso Brasileiro de Direito So-ciai. Considerando a importância quevae tomando, em todo o mundo, e no-tadamente no Brasll, a nova disciplinajurídica, aquelle Congresso obteve des-de logo a adhesão de todos que se in-teressam pelo assumpto. O numero deadhesões cresce dia a dia. De todos ospontos do paiz chegam, a todo o mo-mento, communicações de applausos áeffectuação do Congresso. Destacadosprofessores da nossa e de varias Facul-dades de todos Estados já communi-caram que apresentarão theses, focall-zando vários pontos do nosso DireitoSocial. Isso demonstra, de modo signi-ficativo, que o Congresso alcançarápleno êxito.

Ainda ha poucos dias, o desembar-gador José de Mesquita, do Tribunalde Appellaçao do Estado de MattoGrosso, falando a um vespertino de S.Paulo, realçou a Importância do I Con-gresso Brasileiro de Direito Social. Ocertame repercute em todos os Esta-dos. Já se está estudando, com vivointeresse, o Direito Social. Em 10 annos, o Brasil progrediu muito nesseterreno. Pode-se acerescentar, sem re-ceio de erro, que não Unhamos até en-tão legislação social. Pequenas ensaiosa esse respeito fracassaram lamentavelmcnte. porquanto não attendlam ásnossas necessidades. Não se pesquizava,a bem dizer, a nossa realidade. O direlto do trabalho constitue hoje, umimperativo vital, que corresponde áépoca que vivemos. Fundamenta-se naprópria vida. No I Congresso Brasilei

tes. Por isso, muitas theses debaterãodiversos pontos importantes rio r.ssum-pto, e dado o noma de sem autores,o certame, a realizar-se em 15 de maionesta capital, adquire grande signifi-cação.

Que fizemos no campo da legislaçãosocial em 10 annos? No I CongressoBrasileiro de Direito Social ;;srá dadacabal resposta a essa pergunta.

TROPAS AUSTRALIANAS EMSINGAPURA

TOKIO, 22 (Transocean» — Infor-ma a imprensa nipponica de hoj;, quea maior parte das tropas australianasrecenteemnte desembarcá-la em\Sin-gapura, foi transportada p^ra o Pro-ximo Oriente.

O correspondente, em Sinsapura, dojornal "Nichi-Nichl'*, ndeanta que ocontingente australiano que inicial-mente era destinado ao FroxlmoOriente desembarcou em Singapura,em conseqüência dft situação no Ex-tremo Oriente. Neste momento, dessastropas, poucos são os elementos queainda se encontram em Singapura.

Bonificações ás familias Mmmf

ROMA. 22 íStefani) — Por ordemdu "Duce" serão augmentadas as bo-nificações familiares cm são pagas atodos os operários e empregados da Ita-lia. As bonificações dadrs aos filhosserá de 40 por cento e ás esposas epaes, de 30 por cento. O augmento

ro de Direito Social, apresentava-se,' deverá entrar em vigor dia 21 do cor-sem duvida alguma, um exceilente en-l rente para os operários e em 1." desejo de se estudar a formação de nos- abril para as outras categorias de tra-so Direito, remontando-se ás suas fon-1 balhadores.

CORREIO PAUUSTANO 3 Domingo, 23 do Março do 1941

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Bi';'í ^Hi • • ¦mas tambem

PROF. A, DD ALMEIDA PRADOPatrocinadas pcln Sociedade de Medicina

n Cirurgia do B, raulo o pela AssociaçãoPaulista do Mudlolna, rcallzam-so do 37 a30 do corrente, ns homenagens quo o» col-'lega» discípulos o admiradores do prof.Almeida Prado llio olforecem pela passa-gom do 2B.° anniversario do sua ascensãono magistério medico.

Entro ossas homenagens so destacamuma sessüo conjunta das prlnclpaos socie-dados mcdlcns do Estado o um banquotoquo so rcall/.arA domingo próximo, nos sa-lõcs do Esplanada Hotel.

As ndhesOcs poderão ser feita» por Inter-medlo dos scguliitcn endereços; Ass. Pau-lista do Medicina, tel. 2-3370; prof, dr.Eduardo Monteiro, tal.: 2-3340; dr. lorgoQueiroz dn Morncs, tel. 2-0070; prof. dr.Adhcrbnl Tolosn, tel. 4-8685: dr. GnsliioFleury dn Sllvclrn, tel. 2-1252: c dr. Pnulodo Almeldn Toledo, tel. 2-0130.

DR. PAULO CUBA DE SOUSAPromovido pcln Unido dos Lavradores

de Algodão do Estndo de S. Pnulo, do-verá rcnllznr-se, em dia e locnl que scrftobrevemente determinados, um almoço dehomenogom ao agrônomo dr. Paulo Cubado Sousa, do Instituto Agronômico de Com-ninas, que conquistou o prcmlo do viagemnos Estndos Unidos, Instituído pcln Socie-dade Rural Brasileira.

A» adhesões cstfio sendo recebidas nasccretnrla da V. L. A., largo do Thesouro,30, 2,o nndnr. ou pelo telephone 2-IBOi.

FESTAS E BAILESI.ord Clube — O Lord Clube reall-

za hoje, um vesperal dnnsanto nossaiões do Trianon, dns 14 ns 19 horas.

Grêmio Tricolor — O "Grêmio Tricolorrealiza hoje, nos salões do Clube Por-tuguez, um vesperal dansante com inicioas 20 horns, offerecido nos associados cfnmlllnn convidadas. Tocara o Jazz RayCarolly". , ,. .

O. n. R. Royal — O Royal realiza ho-Je, cm sun sédc, á rua Lopes Chaves, 220,im snrau dansante, dns 19 as 23 horns,abrilhantado por Nlcolino c seu Jazz -

Alfonso Bette, casado com d. TheotonllnCaudolarla Setto, s d, Adolina Sntto, pro-fessora, solteira, e tio do dr. Affonso Bot-to Junior, medico nestn capital o do srta.Maria do Carmo Sottc.

O entorro rcallza-so hoje, ás 13 horas,sahindo o feretro da rua Rio Grande, 04,para o cemitério sfio Paulo.

BONAVENTURA JOÃO DE VALENTIN —Fallecou hontem, nesta capital, o sr. Bo-nuventura Jofio de Valentln. O oxtlnctocra cnsado com d. Angelina Rondon deValentln, o deixa filhos, noras, genros cnetos,

O enterro renllzou-so hontem, sahindo ofoietro dn rua Arujft, 117, para o comi-(crio de Vllla Marianna.

SRTA. ROSA DAS DORES — Falleceuhontem. nesta capital, a srta. Rosa dasDores, filha do sr. Jos6 Vicente Affonsoc de d. Marln dos Dores. A extlncta deixaos seguinte» Irmãos: Felix, casado com d.Amável Quinais; Maria, casada com o sr.Fortunato da Costa; Adelaide, casada como sr. César Gomes; João Manuel Affonso,solteiro. Ernm seus tios os srs. AllploAugusto o Joaquim dos Santos.

O enterro realizou-se hontem, sahindo oferetro da ru» Juaucry, 1, para o cemltc-rio da Quarto Parada.

GREGORIO PELIZAO — Falleceu ante-hontem. nesta capital, no Sanatório San-ta Catharlna, aos 24 annos do edade, osr. Gregorio Pclizrio, filho do sr. CarlosPellzfto, Já fallccido c de d. Adella Fe-llzao. O extlncto deixa os seguintesIrmãos: Ernesto, casado com d. Concci-çáo Feliziío; Emmn, casada com o sr. JoscPollíl- Amélia, casada com o sr. Gumer-cindo de Sousa; Orlando, casado com d.Olga Pcllzão; Armando JoSo Baptista, ca-sado com cl. Detinha Pcllzao; BenjamlnSétimo, cnsado com d. Antonia Pellzfto:Maria, casada com d* sr. Romeu Tozoto,José o Olga, solteiros.

O corpo f'.'l transportado para sanioAndré, onde rcallzou-so o sepultamentono comltcrlo local.

JOSE1 PEDRO DA SILVA MEDEIROS -

Falleceu nesta capital, cm 19 do .corrente,pc,„ prof. Juànílo e sua typica, num to- ;-„. c„p. Jos6 Pcdr„ da Silva Medeirostal dc 18 figuras, . j ,„„ | „uc por longo». annos ndllto^nn Impren

sa,Abi" bocÍÕs" servirá de Ingresso o recibodo mcz, acompanhado da caderneta asso-

vfciuSo Latino - O Clube Latino realizahoje. uma reunião dansante .nos saiões

«S rÔ^tra0'30^ "*«

dc Oswaldo

tendo'"'dirigido; neste Estado, os Jor-naes "A Cidade de Xlrlrico", 'O Caplvnry", ambos nas localidades que cm-prestavam vs nomes, c, no Estado de San-ta Catharlna «ua terra natal, o Jornal,-.i ,,.-. sua terra natal, o"A Ordem", de Tubarão, Sto. Catharlna

O pranteado extlncto, que falleceu nosmnos de edade. ern cnsado com d. Ju

„a Carneiro da Bllv. »*$* ^^Soclcdndo Harmonia dc Tennis — Rcall-

zn-se hoje, das 21 A» 24 horos. na suasódc, um festival dansante da SociedadeHarmonia dc Tcnnls, dedicado aos sócios 1do Tcnnls Clube Paulista, no qual serão l ™°'V

^tunfziaiTdã! Silva Mcdcro», secredistribuídas as medalhas e prêmios »o«

dlrector regional dos Correios

70 annos de edade. era cnsado com d. J«-lia Carneiro da Silva Medeiros deixandoos seguintes filhos: Jofto José dc

ÇupcrtlMedeiros, alto funcclonarlo do Banco doHarmonia de Tennis, dedicado aos sócios J

™n^uücm,B'^07iBn„poTlí;'' Sta. Cathnrlna;

vencedores das diversas provas realizadasem disputa do taça "Ataliba Moura

Marconi Clube — Das 15,30 As 18,30 ho-ros de hoje, o Marconi Clube real zncm sua sédc, A nia Sfto Caetano, 135, um

HriO OO airuuwJi i<;«i*j»"-* ——' -- _ .Rt,„>legraphos. deste Estndo; Luzia. F»rph>-1„ Medeiros, thcsourclrn d(',Çor"1r0mlJ'

Pary nesta capital; e Benedlcta ArmlndaMedeiros Fernandes, cosada com. o sr. í.u

... mas tambemé fácil perdel-osse nâo cuidar dasOENOIYAS, porque...

perdem-se mais dentes prios dentistas usara, atédevido ás doenças das gengi- para o cura da gengivite!var" que a qualquer outracausa. NSo se descuide,

poisí Assegure a saúde das

gengi vas e, assim, a ridados seus dentes, usando osuper-denlifricio Lever S.R.Elle contém o famoso So-dio-Ricinoleato, que os pro-

"IMPERADOR" - 0 bacalhau sublime

Lever S.R. não faz espuma.Mais concentrada, muitomais refrescante, seu saborcaracteristico attesta logoseu benéfico poder. Man-tenha seus dentes lindos enSo se arrisque a perdel-os— use Lever S.R.

PASTA LEVER S.R.

itAtUÚJWLjB 76-0111

VIDA SOCIALANNIVERSAÍUOS

Fazem annos, hojo:MENINAS — Theresinha, filha do sr.

André Puccetti: Haydée, filha do sr. Ama-dor Bellegardc; Nerlno, filho do sr. Car-los Bastos; Anna Maria, filha do sr. Nel-son R. S. Guimarães o da sra. d. Na-zareth R. S. Guimarães; Edwiges, filho dosr. Augusto Ernesto Buhr e do sra. d.Helena Buhr; Léa, filha do sr. J. LimaSanfAnna, nosso collega de Imprensa cda sra. d. Maria Elisa Camargo SanfAnna.

MENINOS — Antonio, filho do sr, PauloLima, funcclonarlo da S. P. R.

SENHORITAS — Corina, filha do sr.Mario Fernandes e da sra. d. Luisa Fer-nandes; Elvlra, filha do sr. Carlos Bl-gnardi, Industrial nesta capital, o da sra.d. Theresa Btgnardl; Nerlna, filha do sr.Carlos Bastos, industrial nesta capital, eda sra. d. Ottilia Rudgc Bastos.

SENHORAS — D. Dulce Ramos Aquill-no, esposa do sr. Celso Garcia Aqullino;d. Angela Leonel do Oliveira, esposa dosr. Adalberto de Oliveira.

SENHORES — Dr. Urbano dc MoraesAlves, advogado em nosso foro; FranciscoLopes Villaça, funcclonarlo da Repartiçãode Águas; João Hlppolyto, da "Revista dosTribunaes"; José Munhoz; major JoaquimAntão Fernadcs, da Força Policial do Es-tado; Nestor Ramos Horta, estimado func-clonario da S. P. R.; Vleente Guzzo Ju-nlor.

Fnz annos hoje, o sr. Orello Fio-vnvanti, dedicado funcclonarlo da Cia.Brahma, nesta capital.

Festeja hoje seu nataliclo o JovenWaldemar Ferreira dc Paula, estudante.

Transcorre hoje a data natallciado sr. Benjamim Silveira, esforçado auxl-liar da remessa desta folha.PREFEITO HENRIQUE CABRAL DE VAS-

CONCELLOSFestejou hontem o seu annlversario na-

tallclo o sr. Henrique Cabral de Vascon-cellos, dlstincto e operoso Prefeito Muni-cipal dc S. João da Bõa Vista.

Dirigindo, com carinho e acerto, os ne-gocios daquelle prospero município, o an-niversarlante vem realizando trabalhos dcgrande relevância em prol do seu progres-so. desenvolvendo profícua actividade embeneficio immedlato da sua população, quelhe devota sincera e cordial estima.

Dotado de dotes de intelligencia e decoração, tornou-se altamente merecedor doconceito em que é tido por todos os queo conhecem, c que lhe prestaram ex-nresslvas manifestações de sympathia eapreço.

Entre estas destaca-se um Jantar quelhe foi offerecido hontem, nesta capital,onde s. r. orn sc encontra.* * *

Farão annos, amanhã:MENINA — Morlllo, filha do sr. Or-

londo B. Martins c da sra. d. Lúcia Vas-ques 'Martins.

MENINOS — Jorge, filho do sr. JorgeOssant e da sra. d. Irene Teixeira Ossant;Carlos Eduardo, filho do sr. Heitor An-drade e da sra. d. Lydla Andrade; No-rival, filho ao sr. Manuel José Marln eda sra. d. Lcontlna J. Maria; Paulo Eduar-do, filho do sr. Victorino Fasano e da sra.d. Antonletta Fasano.

SENHORITAS — Yolanda. filha do sr.Antônio Giglio c da sra. d. Carolina Alvesde Lima Giglio.

SENHORAS — D, Ermentina D. CostaBravo, esposa do sr. Arsenlo da CostaBravo; d. Italia B. Alesslo, esposa do sr.Jeronymo Alesslo.

SENHORES — José Pimenta de Mello.funecionario da superintendência Ua S. P.R.; Antonio Ribeiro da Silva, funeciona-

io da contadorla da S. P. R.; FranciscoM. Garcia; tenente-coronel Raul Tavares,

1 NASCIMENTOSI Nesta capital:l José Roberto, filho do dr.

' Tarqulnlo

Giglio, advogado em nosso íóro, e da sra.d. Antonlotta Giglio.

Salete, [ilha do sr. Armando doNascimento, funcclonarlo da Prefeitura dacapital, e da sra. d. Jandyra de Oliveirado Nascimento.

Hogcrlo Eduardo, filho do sr. Ge-raldo Alpheu Gallo o d. Ercilia ViolaGallo.

Emilia, filha do sr. Aldo Fellce e dasra. d. Maria Cordelli Fellce.

NOIVADOSContractaram casamento, cm Ribeirão

Preto, o sr: Irineu José Garcia, filho dosr. João Cândido Garcia e da sra. d. Ma-ria Carneiro Garcia e a srta. Haydée Orsl,filha do sr. Annunciato Orsl o da sra.d. Maria Luisa Giovannl Orsl.

ESPONSAESEstão correndo os proclamas de casa-

mento do» srs.:João Gonçalves Rosado e srta. Olga VI-

deiro; José Rodrigues e srta. Rosa Gas-par; Orlando Marone e srta. LouraD'Ascensão Innocencio; Miguel Memolll esrta. Flora Calo; José gabag e srta. JulietaChamanajian; Joaquim Soares e srta. MariaMarsaloli; Aron Nudelmn e srta. RachelFlcher; Sebastião Henrique e srta. JudithPatrício; Carmino Grosso e srta. Maria dcLourdes Miranda; Zeferino Moreira daSilva o srta. Hcnrlqueta Maria da Concei-ção; Ivo Peigola c srta. Antonia Barran-co; Antônio Pires e srta. Dlogcna Coelhode Almctda; Ignacio Magalhães e srta. Ma-ria Tdclina Rodrigues; Jaclntho Pintancl esrta. Ar.parecida Juclli; Mario Guerra esrta. Elza Amaral; Rogério Monteiro Al-ves Junior o srta. Marcellino Jorge; Na-tallno Miguel c srta. Elvlra Gutierrez; Cor-103 Lafalf e srta. Rosalina Ferreira; Al-berto de Sousa Bauk e srta. Esthcr Se-ganfredo; Franz Xavier Habrlch e srta.Adelheld Findciscn; Manuel Pedro da Silvae d. Maria Amélia Ferreira.

NUPCIASENLACE GAIA-SIQUEIRA

Realizou-se hontem, na egreja N. S. doCarmo, o cnlocc motrimonlal da srta. ElzaGala, filha do sr. Sebastião Gala e dasra. d. Antonletta Gala, com o sr. AntonioAlves de Siqueira Junior, filho do sr.ten.-cel Antcnlo Alves de Siqueira e dasra d. Julieta Z. Siqueira.

Serviram de padrinhos no civil o dr.Domingos Laurlto e d. Lima Bicudo, pelonoivo, n sr. Thomaz Mendonça c d. Mel-re de Mendonça, pela noiva. No religioso,o sr. Durval Sartoreli e d. Sophla Sarto-reli, pelo noivo e sr. Remo Janell e d.Augusta Janell, pela noiva.

HOMENAGENSDRS. JORGE AMERICANO E A. C.

PACHECO E SILVAOs amigos, collegas e discípulos dos pro-

íesEore? dr. Jorge Americano c dr. Pachecoc Silva, cm regosijo pela escolha do gover-no dos Estados Unidos da America doNorte, que os distinguiu, entre dez Intel-lectuaes sul-americanos, para uma vlagci,;de estudos aquelle paiz, resolveram promo-ver significativas homenagens n esset lllus-tres cathedraticos, que constarão de umasessão solenne da União Cultural Brasll-Estados Unidos c um banquete de despedi-da. em local e dia a serem designados.

As adhesões poderão ser dadas no Sana-torio Esperança — tel. 7-4324; Clube Pira-tlnlngn — tel. 2-4384; na Câmara Arte-ricana de Commercio. tel. 2-2291; no con-sulado americano, com o dr. Roné Amorin;'o Exercito Nacional; Jor»lyn de Campos; I no dr. Luis Domingues de Castro, tel.' icente Gagliano. commerciante nesta pra-1 2-5321. ou ainda com os drs. Paulo de

i: Paulo 'e Tardo Nocattl: tenente Hll- Camargo. Domingos Machado. Olyntho dcçbrando de Oliv^ra, da Força Policial Mattos. Pedro Aumisto da Silva e ao oca-i Estado. -lemlco Josc Gomes Talartco.

vesperal dansante offerecido aos sócios eC0G:ldD?°Alm.Ida Garrett _ Reallza-sehoje, mais um sarou donsante q"MO.D Almeida Garrett offerece aos sócios econvidados, e» sua séde A av. B-Wlpestana, 2.060, das 19,30 As 24 horas.

Associação dos Empregado» no Commeroio— Reallza-se hoje, a partir das 15,30 ho-ras. mais um vesperal dansante que a As-sociação dos Empreogdos no Commerciode S. Paulo „'(creco aos seus sócios e ra-millas, cm sua si-Je, A rua Libero Badaró,386.

BRIDGESociedade Harmonia de Teruiis - Rea-

liza-sc quarta-feira, o campeonato mensal de"bridge", promovido pela Sociedade Har-mon!:- de Tcnnls. Nesse certame poderáInscrever-se qualquer soclo do clube. AsInscripçoes poderão ser feitos pcssoalmín-te na secretaria da Sociedade, ou pelostelephones 8-3054 e 8-3201.

CONVESCOTESFEDERAÇÃO DOS ESTUDANTES

A Federação dos Estudantes do Estadodc São Paulo, em homenagem oo GrêmioTricolor, fará realizar, no próximo domingoum convescoto cm Cantareira, durante oqual serA realizado um vesperal donsante.

As informações poderão ser obtidas naséde da Federação dos Estudantes, PredioMartlnelli, 20.o andar, sala 2.032.

HOSPEDES E VIAJANTESPASSAGEIROS DA "VASP"

Seguirão amanhã para o Rio os srs.:Arhtur Shulten, Jones Rodcoy, Roque Va-lerio Vieira, Hons Wolsgang, Llclnlo Tel-xciro Poulo Martins, Domingos Coclto, Ra-phael Mazza, Figueira de Mello, JacobDihell, Salomão Basbaum Washngton Al-mclda, Valerio Xavier, Felippe Scognami-lio, Achilles de Faria, Arthur Thomás,Dulphe Pinheiro Machado, Mario de Cas-tro Dulce Cardoso de Almeida, Hugo Ma-ronl, Carlos Gotmann, e Joaquim Assum-peão, Do Rio para S. Paulo viajaramhontem os srs.: Cândido Cintra, ErnestoChamma, A'bertlna Fonseca, Luisa San-tiago, José Riociro Dantas, Julio Canall,Arlindo Mello, José Gomes Mattos, ManuelDuarte, José Mendes Borges, Sumi Kurata,Emilio Iippoilto, Leon Demerclam, Arme-nio Gnspariam, Arthur Sievcrs, BenedictoGonçalves, ItaJIba Santiago, Darlo Costa,Antonio Kohut, Jean Benzacar, ErmanoMarcheti, Sulgulno KeIJIlo, .Sylvio Lobnto,Mario Aguiar Abreu, Rachel Ekstcln, Ho-rnclo Loffer, George Kohn, Frido Kahn,Frederico Maclt, Luclnda Santos, majorGentil de Castro Filho, Jesuino Ayres daCunhn, Franz Kout, Victor Gutscoff, StellaLondres. Genlval Londres, Maria Nasci-mento Emílio SImmcr, Estephern Grlses,Manuel Sucupira, Hermann Schnelder, AryTorres, Manuel Santos Bartollo, Amllco-rlna Bartollo, Lina Allevato, Jorge Rodrigues. Phileno Ferreira c Hikona Isono.

elydes Fernandes, funecionarios do Estadode Santa Catharlna. Era tambem primodo dr. Sebnstião Magalhães Medeiros, cx-secretorio do Governo do Estado de SftoPaulo e do dr. João do Sllvn MedeirosFilho, desemborgador do Tribunal de Ap-peitarão do Estado de Santo Catharlna.

O seu sepultamento vcrlficou-so. comerrando rconipar.homento, no cemitério daVllln Marlonna.

DR. ALOYSIO AFFONSO NOGUEIRA -Falleceu. nnte-hontem, nesta capital, odr. Aloysio Affonso Nogueira, medico resi-dente em Atíbala, casado com d. LaudellnoNogueira. Deixo umo filha. d. Jvonnc,casada com o sr. José Andrade do EspiritoSanío.

O enterro reollzou-se hontem, «amndo oferetro do Hospital da Santa Casa, parao crmlterto de São Poulo.

D. EULTNA TETXETRA ZACHARIAS —Falleceu ante-hontem. nesta capital, asrn .d. Eutlnn Teixeira Zacharias, casadacom o sr. Antonio Zacharias, Industrialnestn canital.

Era filha do sr. JoSo Bantlsta Teixeira<¦ de d. Enphroslna Amaral Teixeira, JAfallecldos. Deixa os seguintes Irmãos: dr.Orozln>bn Amaral Teixeira o JoSo Baptls-ta Teixeira Filho.

O enterro realizou-se hontem. sahindo oferetro dn av. Nova Cantareira, 86, parao cemitério do AraçA.

JOSE' FERREIRA GTRAO — Falleceu,dln 20, om Uberaba, ondo resldln ha lon-gos nnnos. o sr. Josc? Ferreira GIrSo, des-tacada figura da colônia portugueza BUradicada.

O extlncto que era antigo commerclan-te nn praça de Uberaba, deixa viuva osro. d. Marln Silva Anjo Glrão e quatrofilhos menores.

NA SANTA CASA — No hOBPltal centraldo Santa Cnsa dc Misericórdia, desta ca-nltnl. fnllcceu, em 19 do corrente: JoSoIvanrvuslto, cr.in 64 onnos, llthuono.

NAO SE ESQUEÇA23 | 3

Em 1369 morreu, assassinado,Pedro I, o Cruel, rei de Castella.

1534, Francisco Pizarro. fundou a cidade de Cuzco.

1749. nasceu Pedro SimãoLaplace. astrologo francez.

24 | 3Em 1782, nasceu Maria Amélia

Theresa, rainha de França, 1809, nasceu, em Madrid,

Mariano José de Larra, escriptor,mais conhecido por "Figaro". Dis-tinguiu-se pela satyra engenhosa

de seus escrlptos, que constituemuma jola da literatura castelhanado século XIX. Suicidou-se poramor, pela juventude, cm 13 de fe-verciro de 1837.

1016, victima do afunda-monto do "Sussex", morreu Hcn-rlque Granados Campina, compo-sltor hespanhol, autor dc "Goyes-ças", "Miei de Ia Alcarrla", "Ma-ria dei Carmen" c "Ovillcjos".Granados, cuja morte foi umaperda irreparável para a Hespanhao vara a arte musical, havia nas-cido cm Lerida, cm 29 dc julho de1807.

HORÓSCOPO DE HOJEExcessiva emotividade e grande

poder dc persuasão são os cara-eterislicos principaes áa personali-dade da mulher nascida nestadata.

Os paizes longínquos er.erccrão,sempre, notável attracção sobre asua pessoa, assim como os cm-precndlmcntos dc Índole artistica.

Se não agir, constantemente,com discreção, principalmente emsuas relações de amizade, soffrerá,mais tarde, muitos aborrecimentos.

Deve evitar a companliia dascriaturas apparentemente scepti-cas, pois a sua influencia lhe se-ria prejudicial.

Ha, cm seu horóscopo, traçosque revelam grande perseverançac espirito dc sacrifício.Poderá destacar-se como educa-dora, medica on literata.

Quanto ao casamento, só seráfeliz sc casar com um homem desensibilidade e cultura superior.

O liomem, nascido nesta data,demonstrará, desde a infância,grande interesse pela musica epelas mathematicas.

Conseguirá renome e fortunacomo engenheiro ou industrial.

HORÓSCOPO DE AMANHAA mulher, que amanhã celebra

seu natalicio, possue, quasi sempre,muita imaginação, áevendo áedi-car-sc, por isso, á literatura de fie-ção.

Deve ser discreta e amável, so-bretudo com as pessoas conheci-das lia pouco, procurando jamaisdar conselhos ás criaturas que nãoestão dispostas a apreciar a suabôa vontade.

Segundo parece, tem aptidõespara o theatro, o canto e a pin-tura.

O homem que, amanhã fará an-nos, conseguirá renome como chi-mico, architecto ou industrial.

VULTOS DA HISTORIAHENRIQUE II — A data de 23

de março de 1369 marca um fa-cto de especial significação na vidade Henrique II de Trastamara, reide Castella. Henrique II era filhonatural de Affonso XI c de suaamante Leonor de Guzmán, e ha-via nascido em 1333.

Em luta com seu irmão d. Pe-dro I de Castella, que passou áposteridade com o cognome de oCruel e o Justiceiro, foi vencidopor este na batalha de Najera, em3 áe abril ãe 1367. Porém, dois an-nos depois, em nova luta e comreforços que lhe foram mandadospor Bertran Du Guesclin, sitioud. Pedro I em Montiel e matou-osm 23 de março de 1369.* * *

FRANCISCO VÁZQUEZ DECORONADO — Em 23 de marçode 1540 chegou a Culiacan, México,

FRANCISCO SERRADOR

i

Falleceu, hontem, no Rio de Janeiro,aos 70 annos de edade, o sr. FranciscoSerrador.

O extineto era presidente da S|A.Empresa Serrador, em São Paulo, daCia. Brasil Clnematographiea e da So-ciedade Commercial Immobíliarla, am-bas do Rio de Janeiro.

Aqui se radicara ha mais de 45 an-nos, tornando-se personalidade desta-cada nos meios cinematographlcos doBrasil, onde, por seu espirito dynami-co e empreendedor e por seu grandecoração, fez-se conhecido e estimadopor todos.

sentou o "Bijou Theatro", iniciandotambem o cinema em Santos, Campl-nas e Ribeirão Preto.

Em 1918, transferiu-se para o Ráde Janeiro, onde construiu o bairroSerrador, hoje chamado Clnelandia.

O extlncto deixa os seguintes filhos:d. Paquita, casada com o dr. GilbertoAugusto de Andrade; d. Meiita, casa-da com o dr. Raul Mellado; senhoritaMercedes e srs. David, José, Francisco,Affonso e Paulo Serrador.

A directoria da S|A. Empresa Ser-rador, em memória de seu pranteadochefe, resolveu entregar a d. Leonor

A principio fundou uma empresa de . Mendes de Barros, para suas institui-diversões em Curltyba, vindo, a seguir, ções de caridade, a receita total dosem 1906, para esta capital, onde apre-1 seus 27 cinemas, no dia de hontem, 22.

I

a expedição de Francisco Vázquezáe Coronaâo, adeantado hespanhole explorador da região sudoestedos Estados Unidos (Colorado eparte áo Texas).

Vázquez de Coronado havia nas-cido em 1510, na cidade de Sala-manca. Em 23 de fevereiro de 1540,com o posto de capitão general,sahiu de Compostela, México, comsua expedição, em busca das setefamosas cidades de Giboia e dostres reinos de Marata, Açus e To-tonteac, chegando a Culiacan. hoje

NAVEGAÇÃ01SIDERURGIASOBRE ESSES IMPORTANTES PROBLEMAS NACIONAES O CO-NHECIDO INDUSTRIAL JOÃO DE CANALE CONCEDE INTERES-

SANTE ENTREVISTA Af IMPRENSA CARIOCARIO 22 (Da nossa succursal - Pelo i plano de Goyaz onde ainda espero ver

telephone) — O conhecido industrial a grande capital do Brasll

J0S1AS F. ALMEIDA MEDICO(Orientação

propria) — Palac. Riachuelo, ss. J-R.12-1!) horas — Xels. 2-0279 e 5-1899.

CAtHMM E OS ZUMBI-DOS NOS OUVIDOS

PASSAGEIROS DA "CONDOR"Procedente de Porto Alegre e com des-

tino oo Rio de Janeiro, passou hontempor esta capital o avião "Aracy", condu-zindo os seguintes passageiros em transi-to: Hartog Mueller, Herbert Volckmar, He-day Rosa, dr. José Sã Freire, WaldemarOtíebrecht, Fritz Joachlm Thrum, Otto Becke Frederico Augusto Meyer.

Nesta capital desembarcaram ossrs. Borls Jacgcr, Leonidlo Vieira da SilvaClaro Américo Guimarães, Nlcolau Mae-der Junior, Mlchel Hogge, Amllcar Camel-lo e Menottl Murchi, c embarcaram os srs.Sfcoll Ando, Takcshl Kanaushi, FusaklshlTatara, Tomozl Takayoshi, Mikisaburo Ta-nlgushi, Sachichlro Makonlshi e FumloOrnashi.

PASSAGEIROS DA "CENTRAL"Seguiram hontem para o Rio:

Polo "Cruzeiro do Sul", os srs.:Alberto Cocozaz, dr. Rangel Moreira, Al-Ircdo Nunes, Francisco Ambroslo, PauloBittencourt, Helmut Slbcrt, Antonio Arau-Jo Cunha, Octavio Tude de Sousa, Hen-riijue Castclnuovo e família, dr. AtalibaCarvalho Brito, dr. Alberto Alvares, JoãoB, de Carvalho, Byron de Abreu Freire,d. Nhasinha dc Abreu Freire, Armando Pel-xoto, Eduardo Parlsh, d. Dlnah do AmaralBarreto, Elisabeth do Amaral, d. BenedlctaPrestes, Fernando Antonio do AnTaral Bar-reto, Miguel Adri, cap. Vicente Ferreira,Estevam Langl e familia, cônsul Tlto GeoOddonc e senhora, José Martins Costa ePotterat.

As pessoas que soffrem de surdez

catharral e zumbidos na cabeça, se

alegrariam cm saber que essa tão

aborrecida affecção pôde ser tratadasimplesmente e com exito, com um re-

médio, que, em muitos casos, tem pro-duzido allivio completo. Pessoas, queapenas podiam ouvir, têm melhorado

até ao extremo de perceber o tlc-tacde um relógio de bolsinho a uma dis-

tancia de doze a vinte centimetros do

ouvido. Sc V. S. sabe de alguém quesoffra dc zumbidos nos ouvidos ou de

surdez catharral, corte este aviso, le-

ve-lh'o, e seja V. S., talvez o melode salvar de surdez total a uma pes-soa amiga. Este efficaz tratamento é

conhecido sob o nome de PARMINT

e pode ser obtido em qualquer phar-macia. Bastam quatro colheres de

sopa ao dia para combater esses males.PARMINT náo só reduz, por sua

acção tonificante, a inflammação das

trompas de Eustachio, regulando as-Pelo 2.o nocturno, os srs.: Wllllam s|m a press&0 do ar n0 timpano do

Coelho de Souso. José Silveira, cap. Llbe.rato da Cunha Frledrlech c família, Hei-tor Brosset, K. Nunes Galvão, J. Pllde-vasser, José Roscnberg, José Maria Lia-cerpolo, Adolpho Mcyer, Pedro Lima, New-1 ••< Rocha, Orlando Ferreira, FernandoPeiin», ."'aclel Prado, Hernanl Frazão, Ubl-rajara Silva Motta e senhora. Clayton Ga-lassi, Othelo Golossl, João Fenalon de Al-varenga c senhora, João Francisco de Ca-margo, Ocarllto Alves Ferreira c AluysioSaldanha Ferreira.

FALLECIMENTOSERNESTO NAPOLEÃO SETTE — Falle-

ceu .hontem, nesta capital, o sr. ErnestoNapoleão Sette. professor publico aposen-tado. O extlncto, que constava 58 annosde edade, era casado em segundas nu-pelas com d. Esther Marcondes Sette, edeixa os seguintes filhos. Ernesto RomeuSette. funecionario da Anglo Mcxlcaii Pe-troleúm Companhia, nesta capital, casadoeom d. Maria Appareclda Sette; MariaEmilia Sette Rodrigues, professora resi-dcnle em Rio Claro, casada com o sr.Woldomiro Rodrigues: Elvlra Romeu Scl-t". Eoltcirn. professora cm Itaquery daScrr«; Alfredo Romeu Sette, solteiro, re-sidente no Rio de Janeiro, e José Fran-cisco Rom?u Sette. Era Irmão dos srs.

ouvido, mas tambem elimina qualquerexcesso de secreção no interior do ou-vido e os resultados que este teme-dio produz são insuperáveis. Todas aspessoas que soffrem de catliarro deve-riam experimentar este medicamento.

João de Canale concedeu a um vespertino palpitante entrevista sobre nave-gação e siderurgia, falando a propósitoda creação da Commissão de MarinhaMercante.

Começou dizendo: que consideravaintegralmente verdadeira a legenda dosproduetores de Dussoldorf: "Primeironavegar, depois viver..."

Ninguém podia deixar de apoiar —agricultores, industriaes e commerclan-tes, a Idéa da centralização da direc-ção dos transportes marítimos e flu-viaes. Fala a seguir sobre a frota quepossuímos de tonelagem muito Inferiorá reclamada pelo desenvolvimento re-cente da producção e do commerciodo Brasll. Só para as grandes praças,ao seu ver, havia transporte fácil, em-quanto outras viviam na carência per-manente de barcos.

— Penso que a medida do Chefe dogoverno vem encaminhar conveniente-mente o problema para alguma solução.

Prosegue o sr. João de Canale:"Quando o Presidente firmou a pri

meira medida para a creação da altasiderurgia com o aproveitamento docarvão nacional, na Usina de VoltaRedonda, inaugurando, o que um meuamigo e chefe Mario de Oliveira cha-mou, com absoluta propriedade, "o cy-cio do ferro" tive a certeza de que nãodemoraria resoluções tendentes a tor-nar efficiente o nosso confuso serviçode transportes marítimos. Sem a obrapreliminar da melhoria de navegaçãoseria impossível realizar o sonho secu-lar da producção do ferro e do aço.Soluclonandos pelos technicos os pro-blemas das extracções econômicas, la-vagens, briquetagens e carbonificação,ficava a hulha nacional de Santa Ca-tharlna e Rio Grande do Sul com oseu aproveitamento condicionado aotransporte fácil. E o Chefe da Naçãoapressando a centralização de comman-do da nossa frota commercial deve tertido principalmente cm vista a neces-sidade da coordenação de tod,as as for-ças para a suecesso da maior e maisproveitosa iniciativa deste decênio degoverno. Repare que este anno de 1941,que óra alcança o fim do primeiro tri-mestre é o anno revolucionário, por ex-celencia, no sentido transformador dapalavra: inauguração do cyclo de fer-ro, unificação da marinha mercante,base asseguradora da historia da side-rurgia nacional. Colônias agrícolas noOeste distante, preparando os caminhosque os trilhos de Volta Redonda cobri-rão, um dia, convergendo para o alti

Não haverá por ahi um pouco desonho?Talvez. Mas os grandes sonhosque nós creamos de olhos abertos sãoquasi sempre prefácios de maravilhosasrealidades". . . .

A seguir o conhecido industrial de-clara não entender as razões dos queteimam em nos limitar os horizontescommerciaes á America, depois que aEuropa em fogo, sahiu das nossas co-gitações. Tecelagens, bebidas, refrige-rantes, poderão encontrar mercadoscompensadores.

Lola Ai t.EDRENHO

PARTEIRA DIPLOMADACom longa pratica na ClinicaObstetrlca da Faculdade de Me-dicina de S. Paulo — Attende aqualquer hora do dia e da noite.Applica injecções intra-musculare endovenosa (sob prescrlpção

medica, a domicilio)".Avenida Celso Garcia. 3628

Missão Commercial JaponezaRIO, 22 (Da nossa succursal — pelo

telephone) — Pelo avião "Yarassu"',da Condor, chegou, hoje, á tarde, aMissão Commercial Japoneza, compôs-ta dos srs. Tomozi Takayolhi, Mlkisa-buro Tanicuchi, Sashichiro Nakanischl,Fumio Omachi, Fusakishi Tatara eTakesli Kansuchl.

Depois de algum tempo de perma-nencia nessa capital, a missão prose-gulrá viagem até Belém do Pará.

1.* CONGRESSO NACIONAL DESAUDE ESCOLAR

CAMPANHA EXPEDIDA PELO SR.MINISTRO GUSTAVO CAPANEMAAOS INTERVENTORES FEDERAES

RIO, 22 (Da nossa succursal, pelotelephone) — Convidando os Estadosa se fazerem representar no PrimeiroCongresso de Saude Escolar, o sr. Mi-nistro Gustavo Capanema enviou aseguinte circular aos Interventores:"Devendo realizar-se, em São Paulo,de 21 a 27 de abril próximo, o Pri-m:iro Congresso de Saude Escolar, sobo patrocínio do Governo Federal, so-licito vossencia, com interesse, enviardelegação de especialistas a este cer-tame, não somente com objectivo do-cumental realizações governo desse Es-tado, no dominio hygiene assistênciamedlco-escolar, como tambem para of-ferecer suggestões a serem debatidas,e que possam constituir contribuiçãoútil para orientar actividades dos go-vemos federal, estaduaes e munici-paes, no encaminhamento do impor-tante problema. Saudações".

Até agora já responderam os Inter-ventores do Amazonas, do Pará, deGoyaz e de Santa Catharina.

ASSISTÊNCIA MEDICA A DOENTES MENTAES

DECRETO LEI ASSIGNADO PELO SR. PRESIDENTE DA REPUBLICARIO, 22 — (Da nossa succursal, pe-

lo telephone) — O sr. Presidente daRepublica assignou decreto-lei dispon-do sobre a prestação de assistênciamedica aos doentes mentaes.

O decreto estabelece que os Insti-tutos e Caixas de Aposentadoria cPensões prestarão assistência medicacom internação aos seus associados ousegurados que forem acommettidos de

' doenças menlacs.As internações serão feitas em ser-

viços especializados, por prazo nâo su-perior a 12 mezes, contados da datada admissão do doente, devendo serrevistas biennalmente as respectivastabellas de preços.

Decorridos no máximo 90 dias dcobservação, e previsto que o associa-do não ficará curado no prazo de umanno, o Instituto ou Caixa, que nãooperar em seguro-doença, promoveráa concessão da aposentadoria, por in-validez, a que elle tiver direito.

capifaZ do Estado de Sinalos, em23 de março de 1540.

Quatro mezes depois, em 1 dejulho, entrou na primeira das setecidades citadas, encontrando so-mente uma fortaleza chamada Ha-wikuh, de que tomou posse emnome da coroa da Hespanha, ba-ptizanão-a com o nome de Gra-nada. * * *

CARLOS FELIPPE RONSIN -Em 24 cie março de 1794 foi deea-pitado, em Paris, Carlos FelippeRonsin, autor dramático e revo-lucionario.

Collocando á frente do exercitocreado por decreto da Convenção,deu, sempre, provas de grana»energia, mas, atacado, na iribtm,por Fabre de Eglantine, foi presoe, quando, quarenta dias depois, opuzeram em liberdade, prometteiinão tornar ao exercito, até com-seguir que ficassem livres rariosrepublicanos que se achavam de-tidos. Em vista, porém, das suasactividades, foi entregue ao Tri-bunal Revolucionário, sendo con-demnado á morte.

A producção theatral de Ronsinfoi bastante augmentaãa. Entreas suas peças mais interessantes,contam-se Isabel dc Valois", "Oaretophilo" e "Hécuba e Poli-ceno".

CONSELHO DE IMIGRAÇÃO £COLONIZAÇÃO

RIO, 22 (Da nossa succursal — pelotelephone) — Sob a presidência do sr.João Carlos Muniz, esteve reunido oConselho de Emigração e Colonização.

Approvada a acta da sessão ante-rior, passou-se ao eõame do expedien-te, do qual constaram varias requeri-mentos de licenças para viagens demenores brasileiros ao estrangeiro 8aos quaes foi dada a solução conve-niente de accôrdo com cada caso.

Aberta a sessão, foi, pelo presidente,apresentado o sr. Octavlo Pinto, che-fa do Serviço de Colonização do Es-tado de Minas Geraes, que lou umtrabalho minucioso, no qual encarasob differentes aspectos a colonizaçãoe suggere varias medidas para o res-pectivo exito.

Estabeleceu-se, a propósito, um de-bate entre o autor do trabalho d ossrs. Dulphe Pinheiro Machado, Oli-veira Marques e Doria de Vasconcel-los. Lembrou o sr. Doria de Vascon-cellos que o governo de São Paulose preoecupa com a edade dos colonose a respectiva permanência nos nu-cleos durante pelo menos oito a dezf.nnos. Disse ainda que o grande ade-antamento a introduzir na agricultu-ra e a industrialização do colono, aconvivência entre elles, a melhoria dosmeios de communicação, a garantiadas maiores vantagens para a expio-ração das terras e a collocação dosproduetos. Chama ainda a attençãopara um ponto importante: a agua.Pois o colono procura sempre locali-zar a sua habitação onde possa obícíbem, como á beira da estrada, que ee via da civilização.

Para o sr. Oliveira Marques, a le-gislação actual, contida no decreto-lein. 3.059, de 14 de fevereiro de «Uié completa. E previu todos os pontos,inclusive as facilidades de conforto aque têm direitos os colonos.

Manobras do exercito russo naSibéria

MOSCOU, 22 íReuters) — As rna-nobras do exercito vermelho na Sibe-ria e em Kiew estão sendo realizada»sob circumstancias que reproduzemexactamente as condições da g"er"actual, o que constitue. aliás, o aspectocaracteristico do presente programmade treinamento, elaborado pel° marchal Tlmoshenko.

As tropas soviéticas, actualmente nosdistrictos militares da Sibéria, com-pletaram extensas manobras que-,.;:prolongaram por 10 dias nas regi*;'cobertas de neve, distantes de toc-ase quaesquer habitações e estradasrodagem. ,.( .,

As manobras do districto militar «"Kiew sãc destinadas aos aspirantes »official e sc realizam sob t?mpcstac«de neve e sob temperaturas bem aDa"1de zero.

I

¦

Domingo, 23 de Março de 1941 -=s CORREIO PAULISTANO

A posse do primeiro bispo de LorenaAS SOLENNES FESTIVIDADES QUE TERÃO LU GAR HOJE, NA PROGRESSISTA CIDADE DO

NORTE DO ESTADO, EM HOMENAGEM A D. FRANCISCO BORJA DO AMARAL — O PRO-

GRAMMA DAS COMMEMORAÇÕES E UM RÁPIDO HISTÓRICO SOBRE A CREAÇÃO DOBISPADO — VARIAS INFORMAÇÕES A RESPEITO

de

das solcnnes festas do Apostulado da Oração. Haverá com-munhão das Zcladoras, Associadas edevoto» do S. C. de Jesus, por intençãodo novo bispo, que será o celebrnnte

o programmaem homenagem ao 1." bispo da dlocc-

Lorena, exmo. o revmo. sr. d,' o sc-Francisco Borja do Amaral, éautote; Hoje, 23, posse solenne.

A's 12 horas, replcarüo os sinos dusegrejas salva de 12 tiros e marchasnor unia banda de musica quc percor-reni as principaes artérias da cidade,ohnuncittrao a posse do 1,° bispo deLorena.

A's 15 horas, 2." annuncio pelos mes-mos, festivo bimbalhai' dos sinos an-mui. laudo o grande cortejo quc sahirána Basílica ele Sáo Benedicto á Ca-thedral.

A's lii horas, 3." aviso para a mobili-,',;ição das associações e povo afim deaccorrerem ao local onde deve chegaro bispo de Lorena.

A ordem do prestilo será a seguinte:1.° lugar — Os grupos escolares

"Conde de Moreira" e "Gabriel Pres-tes»; 2.° — Associação do Patrocíniodc São José, compreendendo: Jardimda Infância. Escola Profissional, CursoFundamental, Escola Normal e Irman-dade de São José; 3." — Oratório fes-tivo dé Sta. Carlota, Associação N. S.Auxiliadora, Pia União das Filhas deMaria; 4.° — Catecismo da Cathedral,Associação de N. S. do Rosário, Asso-liadas c Zcladoras; 5.° — Associaçãodo Sagrado Coração de Jesus — Após-tplado — Associados e Zcladoras; 6." —Representações dc Associações de ou-tias parochlas da Diocese de Lorena;7.0 — vicentinas com suas respectivasdireotòrlas de Lorena e da Diocese; 8."- Congregações Marianas, idem, idem;

D. Francisco Borja do Amaral 1.'de Lorena

bispo

Cathedral dc Lorena

9 u _ Gymnasio Municipal S. Joaquim,¦ ompleto; 10.° — Irmandade de SaoBenedicto; 11.° — Irmandade de N.S da Piedade e do SS. Sacramento;12° — Coroinhas e pequeno clero daBrasilica de São Benedicto; 13° —Clero Regular e Secular; 14.° — Pa-iio carregado pelas autoridades civis emilitares; 15." —• As bandas de mus -

ca "Mamede de Campos", Fabrica do•Pólvora e 5.° R. I., ficarão localizadasno principio do cortejo, no meio ea"tràs"do Falio, respectivamente.e todastocarão ao mesmo tempo na chegadado exmo. revmo. sr. d. Francisco Borjado Amaral; 16.° — O povo acompa-nhará atrás do Palio.

A's 17 horas — Chegada dos srs.oispos acompanhados de automóveiscom representações da Diocese de Lo-

1 ena. , ,A' chegada serão apresentadas as

pessoas representativas pelo revmo. sr.cura e exmo. e revmo. sr. bispo.

Ao terminar as apresentações, emnome do governador da cidade, o sr.dr. Antonio da Gama Rodrigues sau-dará o 1.° bispo de Lorena.

A seguir o prelado acompanhado dasautoriaades dirigu'-se-á á Basílica deSão Benedicto e depois dc curta prece,o novo bispo paramentar-se-á junta-mente com os Diacouos do Sólio e des-reráo sob o Palio, seguindo o séquito aCathedral; á porta aa Basílica, ao sa-hir, será o sr. bispo saudado pelo sr.dr. Francisco MeiréUes Fíeire, pro-motor puolico, em nome das autori-dades. Movimcntar-se-á o cortejo obe-(lecendo o itinerário seguinte: ruas S.Benedicto, dr. Rodrigues de Azevedo,praça João Pessoa, rua da Piedade eCathedral. Na entrada do templo ia-lará em. nome das associações religiosaso sr. Joáo Dias cie Oliveira. Após estasaudação, o nosso Antistite beijará o¦Sagrauo Crucifixo, apresentado pelo sr.cura. Este dará incenso ao sr, bispoque o collocará no luribulo, espargin-do-o ao clero e povo. Penetrando naimponente e majestosa cathedral, d.Amaral intoará o solenne "Te DeumLaudamos", que será contado pela"Schola Camtorum N. Piedade", re-Kida pelo maestro ten. Vicente Bevi-lacqua e dirigida pela p/of." MariuchaCoelho de Castro.

Depois da visita do SS. Sacra-menlo, s. exc. revma. dará a oraçuo do"Te Deum" e subirá pela 1." vez aoSólio Episcopal da Cathedral Lore-nense.

Um sacerdote lera a Bula de S. San-udade Pio XII, autorizando o exmo. erevmo. sr. d. Francisco Borja do Ama-ral a reger e governai' como Pastor, anova Diocese cie Lorena.

D. André Arcòverde de AlbuquerqueCavalcanti, bispo de Taubatc e admi-iiistrador apostólico da diocese de Lo-rena, ao púlpito fará entre,;;» da Dio-cese, ao seu digno e legitimo Antistiteque, desse momento em deante seráconstituído o legitimo representante dosummo Pontífice, neste Bispado, suífra-uraneo do Arcebispado dc S. Paulo.

A "Schola Camtorum" entoará uma"Urophe sagrada e o revmo. sr. pe.I aulo Consolini Consolini, cm nome doClero Secular. Regular e dos diocesa-»os de Lorena, fará a Oraçáo Congra-lulatoria ao exmo. sr. bispo, Pastor de•¦eu obediente e culto rebanho lore-1n-n.se.

D. Amaral, após palavras de agra-decimento e de animação, dará a suaoençam .solenne, que será recebida dejoelhos.

O bispo depois de tirar os paramen-tos pontificaes, irá sob o Palio e acom-panhado de todo o séquito, dando ahençam aos fieis, até a sua residênciaEpiscopal.

Ahi saudará sua exc. revma. em nomedo povo, o sr. dr. Darcy Leite Pereira.

Em continuidade será offetecidooanquete de 60 talheres em homena-?em ao novo bispo.

Tomarão parte tambem nas grandestestas, representações de São Paulo.Taubaté c Campinas.

Durante a semana seguinte, será fes-tlva para Lorena, será executado o se-guinte programma: 24 de março —'•'Meira — A's 7,30 horas, missa abri-

da missa. A's 19 horas — O Apostu-lado com suas insígnias e estandartesIrá á presença do bispo cm sua resi-dencia, saudando-o uma oradora cmnome da Associação.

25 do março — 3."-feira — Será odia da Associação dc N. S. do Rosário,com o mesmo programma.

2G de março — 4.a-feira — Associa-ção de São José, 27, 5."-feira — Gym-riasiò Municipal de Joaquim.

28, 6.a-feira — Instituto Santa Car-lota, Pia União das Filhas de Maria.Casa dc Maria Auxiliadora e SantaCasa de Misericórdia.

Sabbado — Cateclsmos, compreen-dendo — Os Oratórios Festivos dosSalesianos c Maria Auxiliadora, gru-pos escolares, obedecerão o mesma pro-gramma.

Domingo — Dia dos homens — Asso-ciações masculinas: Vicentinos, Con-gregados, Irmandades da Padroeira, doSS. Sacramento, S. Benedicto e dc-mais catholicos. A' noite, após marchapelas principaes ruas da cidade irão.saudar o exmo. sr. d. Amaral.

HISTÓRICO SOBRE O BISPADODE LORENA

Em meado de 18G8, o cel. José Vi-cente de Azevedo prestigioso chefe doPartido Conservador e cel. comman-dante da Guarda Nacional no norteda Provincia de S. Paulo, com sédena cidade de Lorena, tinha combina-do com o governo imperial a creaçãodo Bispado de Lorena.

Nesse tempo, o dito bispado deveriacompreender toda a extensão terri-torial desde Jacarehy a Bananal euma parte do sul de Minas que per-tencia a S. Paulo e que forma os bis-pados dc Campanha c de Pouso Ale-gre.

O govemo imperial ja se havia di-rígido nesse sentido á Santa Sé. pois,em virtude do chamado direito do pa-droado no regime da união da egrejacom o Estado; cabia ao imperadorpropor taes creações.

Tendo o cel. José Vicente dc Aze-vedo, fallecido em 21 de fevereiro de1869, d. Pedro II sustou tal delibera-ção, e isso ficou sendo adiado até que,o sr. conde dr. José Vicente de Aze-vedo que sempre se interessou por yêrrealizada a idéa do seu saudoso pae,cm 1930 iniciou novas tentativas coma Santa Sc e afinal conseguiu depoisde perseverante trabalho e o gênero-so donativo da constituição do respe-ctivo patrimônio, a creação do Bispadode Lorena. O solar da familia Vicen-te de Azevedo, reformado e recons-truido foi pelo sr. conde offerecidopara Palácio Episcopal, tendo sido pelomesmo construído annexos a CúriaDiocesana e Seminário Menor.

padro Joáo Baptlsta de Siqueira, assimso referindo ao dr. José Vlcento deAzevedo, a quem, a Santa Sé Aposto-llca, conferiu o titulo nobillnrchlco deconde romano."Acaba de ser agraciado pela SantaSé, com o titulo dc conde, o dr. JoséVicente do Azevedo, uma das gloriosasrelíquias do Estado de São Paulo an-tlgo. Foi uma merecidlssima promoção.

O conde dr. José Vicente de Azcve-do, durante muitos annos trabalhoupela egreja, sob os ordens c direcçãode d. Llno, d. Arcòverde, cl. Antoniode Alvarenga e d. José dc CamargoBorros. De d. Duarte, aetual arcebispo,foi e é o mais sincero c dedicado amigo.

Pelo exemplo, pela palavra, pela pen-na, desde a presidência do Circulo dcEstudantes Catholicos em 1882, e re-dactor-chefe do Jornal "A Reaccão"na Academia de Direito, vem elle tra-balhando com afinco pelo triumpho dacausa catholica.

Nos 24 annos dc Provedoria da Ir-mandade do S. S. Sacramento , multofez para chamnr para a egreja as ar-redlos. Copiosos foram os frutos co-lhldos nesse apostolado que lhe custounão pequenas amarguras. Homem defé viva, não recuava deante dos maiores embaraços.

A elle se devem as fundações "AsyloNossa Senhora Auxiliadora", no Ipi-ranga, que desde 1896 educa gratuita-mente orphams desamparadas: o grupoescolar "Sáo José", unlco no gênero,

PELAS ESCOLAS tàHthQ.

Aspecto interno da cathedral dc Lorena

DR. JOSÉ VICENTE DE AZEVEDOO dr. José Vicente de Azevodo nas-

ceu em Lorena, á 7 de julho de 1859.Iniciados os seus" estudos em Lore-

na, completou-os na capital do Estu-do, formando-se em sciencias sociaese jurídicas a 6 de dezembro de 1882,na Faculdade de Direito.

Presidente do Circulo dos Estudan-tes Catholicos, foi redactor chefe doorgam desse grêmio "A Reaccão".

Diplomado, abriu banca de advogado em S. Paulo, multou nas fileirasda União Conservadora, chefiada pelocons. Antonio Prado. Eleito deputadoprovincia! de 24 de novembro de 1883para a legislatura 1884-1885, foi rc-eleito em 1887 para a legislatura de1888-1889. Proclamada a Republica,recusou-se a fazer parte da chapa dedeputados, visto não haver cooperadopara a implantação do novo regime,que só acceitou como facto consuma-do. Passadas tres legislaturas, a ins-tancias de seus antigos correligiona-rios do terceiro districto, voltou paraa Câmara, sendo sempre reeleito ex-cepto na legislatura 1907-1909 e emparte da de 1913-1915. Durante an-nos exerceu o cargo de 1.° secretarioda Câmara.

De todos os actuaes representantesde S. Paulo — deputados c senadores

no Congresso Estadual, c considera-das tambem as do Congresso Federal,é chronologlcamente o mais antigo,é, o que ha mais tempo exerce o man-dado legislativo, completando, a 24 denovembro de 1918, trinta e cinco an-nos de sua primeira eleição.

Em disputado pleito em 1885, domi-nando a situação politica adversa, foieleito, sendo de todos os candidatos omais votado, membro do Conselho Su-perior da Instrucção Publica da Pro-vincia — primeiro Conselho Superiorda Instrucçáo Publica que se consti-tuiu em-S. Paulo e no Brasil — emque funecionou até o advento do re-gime republicano.

Por concurso, tendo alcançado cias-sificação em primeiro lugar, foi no-meado em 16 de agosto de 1894, lentecathedratico do Gymnasio da capital,em cuja cadeira esteve em exercício ate1936. , ...

Tambem, por concurso e classifica-ção em primeiro lugar, foi nomeado a24 de outubro de 1895 lente cathedratico do Curso Annexo á Faculdade deDireito de S. Paulo, cujo cargo Jaexercia interinamente desde 1892 e on-de funecionou até ser o referido cursoextineto. u.

E' soclo fundador do Instituto ^His-torlco e Geographico de S. Paulo .

Em 1930, quando foram dissolvidasas Câmaras, oecupava o cargo de se-nador.

JUSTA DISTINCÇAOSob esta epigraphe, o "Jornal do

Commercio". do Rio de Janeiro, em suaedição dc 26 de abril do anno findo

em todo o Brasil, fundado em 1924,com 750 alumnos, todos gratuitos,mantidos ás suas espensas: o "Orpha-nato Christovam Colombo", que ac-ceita, de preferencia, orphams dc mãesimmigrantes; "Asylo da Sagrada Pa-milla"; "Collegio Nossa Senhora doRosário" (no Sumaré); "Escola Após-tolica dos Franciscanos Regulares".

Fez ultimamente uma generosa doa-ção — um vasto terreno, no valor dcmais de 1.500 contos, para a funda-ção do Seminário Central do Ipiranga,e Universidade Catholica.

A estas doações e fundações juntam-se o terreno onde foi construído o "Ins-tituto Padre Chico", destinado aoscegos, os terrenos om que se achamo "Noviciado das Salesianas", o "Col-legio de Maria Immaculada", o "Colle-

glo Sáo Francisco Xavier", doado aosR. R. P. R. Jesuítas, para educaçãodos meninos japonezes; o vasto prediodo "Juvenato do Santíssimo Sacra-mento". destinado á Adoração Per-petua do Santíssimo Sacramento c"Escola Apostólica"; a "Escola Agri-cola Coronel José Vicente", num ter-reno de mais de 400.000m2; o "Asyloe Casas dos Pobres de São José", cons-tante de 50 casas. Foi o conde dr. JoséVicente, um dos fundadores da "Obrade Expiação Geral", cm Londres(1882), da grande Basílica de SantaTheresa de Lisieux e da Santa Casa,na Apparecida,

Em 1888, juntamente com o aetualbispo de Ribeirão Preto, d. AlbertoGonçalves e outros já fallecidos. fezparte da commissão de obras do Lyceudo Sagrado Coração de Jesus (Sale-slano), inaugurado ha mais de 49 an-nos; é o ultimo sobrevivente da Pri-meira Conferência de São Vicente dePaulo, fundada ha mais de 50 annos.

Paremos aqui. E' interminável a listadas benemerencias desse venerandoancião, que a Santa Sé, acaba dc dis-tlngulr com um titulo quc muito ohonra.

Apesar de estar bastante adeantadoem annos, continua a desempenhar o

seu apostolado cm prói da Instrucçãoda infância desvallda.

A sua vida é um exemplo vivo deamor á egreja. Sirva elle dc estimulopara os que dispõem de bens de for-tuna. Hoje, mais que nunca, é neces-sario quc o.s capitalistas amparem opobre povo, esmairado sob o peso dasmaiores privações".

ESCOLA NORMAL '.PADRE ANCHIETA"Pura regularizar sun» piatrlculasi devem

comparecer umunhli, í secretaria du esco-lu un alumnas! Nulr Conceição Vojpoll, Ira-ny Neves, Hilda Mo-nuni, Marina Pintoile Mello, Odette Nnmiir, MarifarldnKiimrd, Muiiu Appárbolda Moutlnho, Eunl-cn Mnntllla, Hnydóo Magnanl, Albn Novo,Artemlclu Munglolla, Vcru Appnrcrldn 1,1-mn Poisa n Lnlde Forronl.

FACULDADE DE PHILOSOPHIA, HCIF.N-CIAS E I.KTKAS

Colle-lo llnlvemlUrloAn nulas pnrn os nlumnos matriculados

nu 2.a e 3.- sccçócs do Collc-lo Unlvcrsl-tnrlo du Faculdade dc Philosophla, Sclen-rins e Letras Herdo dndns rospectlvamontcna Faculdade dc Mcdlcln Veterinária c naEncoln Polytcchnlcn.

As aulus pnra os nlumnos matriculados1111 l.a o 2.a séries dn l.a e 5,a necçSes daFnculdnde de Philosophla, Sclencliis e Le-trus trio Inicio 110 dlu 25 do corrente, asfi horns, A prnçn dn ncpubllcn (3.° andardo predio dn Escoln "Cnetnno de Campos".Os horários estilo nfflxndos na portaria daFaculdade.

«YMNASIO DO ESTADOMnrtlculas: — Afim de preencher algu-

nina vagas verificadas na l.a série, podemrequerer matricula nimuilifi, das 13 Ãs 1.1horas, os nlumnos upprovndos cm examesde admissão com a nota cincoenta c no-ve (50).— Teriio inicio tcrçn-feirn, dia 26, asnulas do estabelecimento obedecendo ao se--ulntc horário n dlstrlbulclio de nlumnosem classes:

Período dn munliú: — 1." série A — to-dns ns nlumnus mais os nlumnos dc notuDO u 7fi; l.a série B: — alumnos de notu70 u 02 ILuIs Alberto Zeron o Llnneu dnCostu Barbosa); l.a série C: — nlumnosdc notn 02 (Romunlda José Cnrndonn) a5D, mnls os repetentes, 3,a série A: — to.das ns nlumnns: 3." série B: — nlumno.-,de notn 83 a 54; 3.a série B: nlumnos denotu 53 cm denntc, mnls os repetentes eIrunsfcrldos. ».a sério A: — todns ns alu-mnns mnls os nlumnos de notn 90 u 08(Carlos Bertl, Jicchok David Poldsztnln cCláudio José Abrcul; 5." série B: — nlu-mnos dc notu '8 (Isnnc Jofel cm denote,mnls os repetentes c trnnsferidos. Periododn tnrde: — 2.n série A: todas ns alumnas

nis o.s ulumnos dc notu 89 n 73 (HelcloB. Corrndlnl); 2.a série B: — alumnos denotu 73 (Frnncisco Pcrlow) n notu 51 (He-lio Rosário Oucrrerol; 2.» série C: — nlu-mnos de notu 51 (Hello Di Mlcnzol mnlsos repetentes. 4.n série A: — todns nsnlumnns mnls os ulumnos de notn 70 n03 (Augusto C. Triguclrlnho): 4.n série B.— alumnos dc notn 03 (Maurício Plut) cmdemite, mnls os repetentes.

COLLEGIO UNIVERSITÁRIO (.1- SECÇÃO)Devem compnrcçcr, com urgência, os se-

guintes cnndldutos Inscrlptos nos "Exnmesde Selccçúo" pnrn ingresso n Ia série doCollegio Unlvcrsitnrlo, nté o dlu 24 docorrente, nas sccretarln desta escoln:

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Em torno da situação do algodãoAtravés de communicações á U. L. A., innumeros lavradores se mani-festam sobre as condições do mercado algodoeiro — Vários informes

Realiza-sé arnanliã. ás 8 horas, peranteu Congregação c a Commiss&o Examina-dora, n prova de nrgulç&o do unlco cnndi-dnlo Inscripto, bacharel Sylvlo MarcondesMuclindo. sobre a dlsertaoíío nprescntudu:"Ensaio sobre a sociedade dc responsabi-lidade limitada".

A commissão examinadora está consti-luida pelos professores Soares rie Furln,Cardoso ce Melo Neto, Ernesto Leme, Ho-norlo Monteiro c Cesarino Júnior

Antes destu prova, proceder-sc-ú uo sor-teio do ponto pura a prova dldactlca doconcurso á livre docenciu de Introducçüoii sciencia do Direito, ao qual concorre obacharel Goffredo da Silva Telles Junlor,prova esta que sc realizará ás 8 horas dodia 25.

Devem comparecer com urgência, nestaFaculdade, afim dc retirarem o seu diplo-me. de bachurcl em scienclns Jurídicas cciues, devidamente reglstudo no Depurtn-mento Nnclonnl de Educnçúo e no SupremoTribunnl Federal, os seguintes bacharéis:

Antonio Nogueira de Sousu Filho, Clodo-miro Lemos. Audizlo de Alencar, IndalecioGomes. Afrnnlo de Rezende Dunrtc, AlayrRosn de Faria, Fablo Blake Pinheiro, Yvon-ne Bottl Cartolano, Amcry Capellnl, Ame-rico Mnrco Antonio, Frnncisco Eduurdo deOlivn Lallo. Francisco Luclano Wilmcrs,Gabriel Lima dn Silva Dias. LeonardoGoldsteln, Mnrio Arantes de Moraes, RJ-dardo dc Carvalho, Rodolpho Figueiredo Fl-lho Rubens Rodrigues Torres, SebastiãoCamargo Garcia, Ulysses Silveira Gulmu-rães, Willon Lupo, Dlogo Del Bosco, Fran-cisco de Pnuln Qulntnnllhu Ribeiro, Dun-te dc Cupua, Rolanda Teixeira de Aqulnoc Luis Svnrtzmun

Experimentou tudo contraa prisão de ventre!

CURADA, AFINAL, COMKRUSCHEN

OS SAES

ra;a=:£ «? * *»-»»* ^

"A Terceira Revelação"O Departamento Federativo, orgam da

"Federação Espirita do Estado de SaoPaulo", vue commemorar o 72.° anniversa-rio du desencurnação do dr. Léon HlpoliteDenizard Rlvall — ALLAN KARDEC — cmsua sede á rua Maria Paulu. 158 — Casudos Espirltns do Brasil — ás 20 e 30 ml-nutos, no dlu 31 do corrente.

O dr. João Baptista Pereira, presidenteda "Sociedade Metapsychlca dc S. Paulo ,fulurá sobre "A Terceira Reveluçuo" e oprof. Domingos Antonio D'Angelo Neto pro-cederá á leitura dc um trabalho seu sobrea viria c' a obra de Allun Kurdcc, o codl-flcador.

Centro Acadêmico deSciencias Econômicas

O Departamento Cultural do CentroAcadêmico ds Sciencias Econômicas, reali-zará no próximo dia 2.'.. um torneio ora-torlo, no saião nobre da Escln de Com-mercio "Álvares Pentendo".

O certame, que tem por objectivo n es-colhu do orador offlclal do Centro, scraeffcrtundo ás 21 horas.

Correios e TelegraphosCommunlcado:"E' convidudo o sr. Alcindo Brito, supe-

rir.tcndente gernl dc Agencias du SáoPuulo Companhia N. de Seguros de Vida,a comparecer na Secç&o doa Serviços Eco-nomicos i2.a turmal. afim de eífectuar opugamento de 1S200, em sellos po»*»". cor-rrsnondento á taxn de reclamação de quetrata a llnea 12 da Tarifa Geral para oaserviços do Correios c Telegraphos iPro-cesso 11.227HH. _, , , T.Foi proferido o seguinte despacho no re-querimento em que Yanoíke Olgu, pediu opagamento de caixa postal fora do prnzo."Indeferido cm face do informado .

Quasi todos os remédios para corri-gir a preguiça dos intestinos dão ape-nas allivlo temporário. A sra. A. M.,"> entretanto, encontrou um de effei-

to definitivo. "Durante 30 annos —escreve ella — fui um caso chronicode prisão de ventre. Experimenteitudo, sem resultado. Ha tres mezes,iniciei o tratamento pelos Saes Krus-chen. Tomo uma dose todas as ma-nhás e sinto-me outra".

Os Saes Kruschen têm um suaveeffeito laxativo que assegura a fácil ecompleta eliminação dos residuos doorganismo. Milhões de pessoas que ostomaram attestam que jamais o orga-nismo ficou viciado pelo seu uso, aocontrario, deixaram-se sempre in-fluenciar pelo valor incontrastavel deKruschen. Não ha necessidade de au-gmentar a "pequena dose diária". OsSaes Kruschen encontram-se á vendaem todas as pharmacias e drogarias.Representantes: S. I. P., Ltda. —Caixa Postal n.° 3786 — Rio.

URGENTÍSSIMOVendo os moveis Mappin que

eram destinados a um noivado,1 dormitório, 1:500$, custou6:500$; 1 sala de jantar, 1:700$;custou 8:000$; geladeira e le-etrlca, 400$; Uma Singer dcCostura, 3 gavetas. 400$, mo-demos. Não usei. Rua CoronelMello de Oliveira, 676, esquinaAvenida Pompeia. Ver das 14ás 17 horas.

Recebemos o seguinte communi-cado da União dos Lavradores de Al-godão do Estado de São Paulo:

"A U. L. A. tem satisfação cmconstatar que sua campanha em proldo amparo da presente safra do algo-dão tem encontrado apoio de toda la-voura, conforme se depreende dos in-números telegrammas, cartas e outrascommunlcações que vem recebendo detodo o interior do Estado. Entretanto,como essas communlcações semprepõem em evidencia este ou aquelle as-pecto da economia algodocira. vamosgrupal-os em dlfferentes categoriaspara, de uma vez, responder a todos o.sque, presurosamente, nos têm escripto,confiando em nossa actuação juntoaos poderes públicos da União e doEstado. Essas categorias podem assimser apresentadas:

l.a) — Dos que julgam ter havidoafolteza da lavoura em applaudir des-de logo o financiamento de rs. 3GSOO0por arroba de algodão em pluma;

2."-) — Dos que aceusam a espe-culadores dc Bolsa como culpados daqueda das cotações do produeto abaixo da base aclmittida pelo governo, ouseja de rs. 45S000 por arroba em plumá, o que evita o emprego de certoscapitães disponíveis, promptos a seremappllcados em algodão, mercadoriaindeterioravel e com todas as probabi-lldades de alcançar bons preços emépoca próxima;

3.a) — Dos que allcgam difficulda-des para beneficiar o algodão e grandesdespesas do armazenamento, despesasessas que são descontadas do financia-mento official;

4,a) — Dos que reclamam contra aforma de obtenção do financiamentonas agencias do Banco do Brasi!;

5.") — Dos que já assignalam a dif-fleuldade de braços como êxodo dasfazendas de algodão para as zonas.decafé, principalmente o Norte do Pa-raná, onde não ha ainda limitação deplantio de café;

6.a) — Dos que pedem providenciaspara ser melhorado o preço do caroço;

7.a) — Dos que noticiam diminuiçãoda producçao pela secca e ataques vio-lentos do coruquerê;

8.") — Dos que reclamam taxas deseguro e de armazenagem mais mode-radas;

9.a) — Dos que aconselham á U. L.A. que se acautele cm suas "demar-enes", deante das ballelas insidiosa-mente propaladas por baixistas, de quepleiteia um D. N. A., ou procura"risum teneatis" fazer política, -lan-çando a vezania e a discórdia entre la-vradores e governo e entre a adminis-tração federal e estadual.

Procuraremos responder, ponto porponto, a cada um desses itens:

Ao 1.°) Não foi só a lavoura queapplaudlu o financiamento de Rs. 36$por arroba, pois a U. L. A. a acom-panhou, desde que o decreto-lei queautorizava esse financiamento vinhaacompanhado do reconhecimento dopreço mínimo de Rs. 45$000, para basedessa operação.

Esse reconhecimento de preço mini-ino de Rs. 45$000 é que mereceu osapplausos de todos os produetores.

Circumstancias posteriores, entrecilas a enorme diminuição da safrapor effeito da queda de maçãs, mos-traram que os lavradores não tinhamrecursos para arcar com a differençaresultante entre o preço de custo doprodueto e o adeantamento bancário.Eis porque a U. L. A. hoje pleiteauma forma dc auxilio á lavoura algo-doeira, não já sob a forma bancaria,mas sob ponto de vista economico-so-ciai. Se perdurarem os preços baixos,por que se offerece o algodão no inte-rior, enorme será o prejuízo, dandocomo resultado o abandono do lavou-ra tão promissora e trazendo conse-quencias funestas para a administra-çío publica, as estradas de ferro, aindustria e o commercio cm geral, sem

falar na ameaça de desemprego decentenas dc milhares de trabalhadoresdo campo.

Ao 2.°) Temos a dizer que aindasomos felizes em não ver cotações maisbaixas, ou próximas do financiamen-to, o quc mostra a pouca confiançados que se aventuram em especula-ções contrarias aos interesses geraes.A reaccão provocada pelo simples ap-pello da lavoura ao governo evitoumaiores quedas das cotações e mostroude sobejo como é fácil fazer voltaro mercado a uma base normal, remu-neradora para a lavoura.

Garantida a intervenção official, tu-do correrá a favor do algodão, inclu-síve os que tiverem capital a empre-gar.

Ao 3.°) Só vemos a solução pela me-lhoria geral dos preços do algodão empluma e do caroço, o que fará subirparallelamente o preço do algodão emcaroço no interior, dispensando, por-tanto, a necessidade do beneficio e fi-nanciamento directo para o algodãoem caroço.

Ao 4.°) Temos a communicar queo Banco do Brasil já remetteu a todassuas agencias instrucções detalhadassobre o financiamento do algodão, queserá feito em forma bancaria, isto é,aos cadastrados, mediante entrega doscertificados de "warrants" e dos do-cumentos de seguro. Offerece, ainda, oBanco, a facilidade de se armazenaralgodão cm depósitos particulares, sob

mazem sob a fiscalização do Banco,correndo as despesas por conta do cli-ente.

Ao 5.°) Repetimos o que dissemosno 4.° item, tudo dependerá do preçodo algodão beneficiado. Nenhuma ou-tra providencia surtirá effeito.

Ao 6.°) A U. L. A. já apresentouum memorial sobre o assumpto ao go-verno do Estado, suggeríndo a inter-venção official no sentido de defen-der o preço do linther e da torta, pro-duetos indeterioraveis, pois que o ca-roço é fermentavel. Pódc, outrosim,adeantar que o governo estuda o as-sumpto com a máxima attenção.

Ao 7.°) A U. L. A., por meio de car-tas, telegrammas e entrevistas publi-cadas, divulgou o facto da queda demaçãs, devido á secca reinante, o quevem corroborar no sentido de influen-ciar os governos no amparo da aetualproducçao.

Ao 8.°) A U. L. A. tem já convida-dos os representantes das companhiasde armazéns geraes e de seguros paraum entendimento a respeito.

Ao 9.°) De maneira julgamos pue-ris essas asserções que, nem sequeras respondemos. Só temos a dizer que,em constante contacto com os diri-gentes da União e do Estado, não ti-vemos delles outra Impressão senão ade que, conscientes da gravidade domomento algodoeiro e sympathizantescom os produetores, não faltarão comas medidas adequadas e opportunaspara a defesa de tão importante de-

forma de commodato, isto é, o ar- partamento da economia nacional

BURROS»HOSPITAL "ADHEMAR DEDA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

SUGGERIDA, PELO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, ESSA DENO-

MINAÇAO PARA O ESTABELECIMENTO HOSPITALAR ANNEXO

A' FACULDADE DE MEDICINA E QUE SERA' INAUGURADO,DENTRO EM BREVE

O Conselho Universitário em sessãoextraordinária, deliberou, por unanimi-dade de votos, approvar a seguinteproposta:

Os membros do Conselho Universi-tario da Universidade de São Paulo,abaixo assignados:

considerando que se approxima a da-ta em que será inaugurado o Hospi-tal de clinicas annexo á Faculdade deMedicina da Universidade;

considerando que esse empreendimen-to é dos que mais acreditam os pode-res públicos á benemerencia do povo,pelo elevado alcance social da inicia-tiva e pelos vallosissimos benefíciosque ella trará ao desenvolvimento dassciencias médicas e de seu ensino, emnesse meio;

considerando que a realização dessegrande melhoramento se deve princi-palmente á iniciativa, dedicação eenc-rgia empreendedora do illustre In-terventor Federal no Estado de SãoPaulo, dr. Adhemar de Barros, sendo,assim, prclto elementar de justiça e dereconhecimento, que se associe o nomecc eminente estadista a uma de suasmais beneméritas realizações no Gover-no de Sáo Paulo;

Resolvem propor ao Egrégio Conse-lho Universitário quc se officie ao sr.dr. Secretario da Educação e SaudePublica, no sentido de que, pela pro-videncia legal competente, seja dado onome ao Hospital annexo á Faculdadede Medicina, de Hospital "Adhemar

de Barros", da Universidade de SãoPaulo.

Sala das sessões, 21 de março de

1941. (aa.) S. Soares de Faria, dire-ctor da Faculdade de Direito; JorgeAmericano, representante da Congrega-ção da Faculdade de Direito; AntonioCarlos Cardoso, director da Escola Po-lytechnica; J. O. Monteiro de Camar-go, representante da Congregação daEscola Polytechnica; Cunha Motta, di-rector da Faculdade de Medicina; Lu-ciano Gualberto, representante da Con-gregação da Faculdade de Medicina;Llnneu Prestes, director da Faculdadede Pharmaoia e Odontologia; Severianode Azevedo, representante da Congre-gação da Faculdade de Pharmacia eOdontologia; Luis de Anhaia Mello,directo rda Faculdade de Philosophia,Sciencias e Letras; Max de BarrosErhart, director da Faculdade de Me-dicina Veterinária; Zefcrino Vaz, repre-sentante da Congregação da Faculda-de dc Medicina Veterinária; PhilippeWestln Cabral de Vasconcellos, dire-ctor da Escola Superior de Agricultura"Luis de Queiroz"; Luis Silveira Pe-dreira, representante da Congregaçãoda Escola Superior de Agricultura "Luis

de Queiroz"; Odorico Machado de Sou-sa, representante dos Docentes Livresjunto ao Conselho Universitário; Hen-rique da Rocha Lima, director do Ins-tituto Biológico; Affonso d' E. Taunay,director do Museu Paulista; Decio Fer-raz Alvim, representante dos antigosalumnos; Ruy Homem de Mello Lacer-da, representante dos actuaes alumnos:Theodureto de Camargo, director doInstituto Agronômico de Campinas.— Approvado por . nànlmidade emsessão de 21-3-41. (a.) Murillo Men-des, secretario geral.

CORREIO PAULISTANODomingo, 23 do Março de 1941

•si e m: ::•-.' cr h 'il e e \n h « h b ei arara a ki u h ¦ >ti)01SIaaDH

ONTRA A CALISTA

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REMÉDIO DE COMPROVADA EFFIÒACIA, POR MAIS l)li MEIOSÉCULO POR MILHÕES DE PESSOAS |

Foz mais de 50 anuas que o "LICOR DE OÁFE' QUINADO UKlItAO" galllvln a humanidade; oom exilo Integral, nos soffulntcs casos: FEBRESÍNTEHRIITTENTES, MALEITAS ou SEZÕES, ENOOKOITAMENTO ¦

DO FIGADO E BAÇO, CONSEQÜÊNCIAS DO PALUDISMO. M

Em liquido ou em iiillulas, cstfi consagrado como especifico infalllvcl, _lauto uo nosso paiz, como uo exterior. E' a saude ás doses, com rcsul-

lados seguros, Tolerado egualmente pnr adultos c crianças ¦A' venda om todas as pliarmacias. _

LICOR DE CAFÉ QUINADO BEIRÃO ¦¦«tieran m sse bs ca BHauiiBiinHes m av

VA ORDEM EUROPÉA(Por EBICH DEDNER, conselheiro no Ministérioda Economia do Reich)

Conseqüências actuaes efuturas do bloqueio inglezATperspectivas de fome e miséria a que estão sujeitos varios paizes da Europa - A recusa

ingleza de permittir a acção da "Obra de Soccorro "Hoover" - Varias informações a respeito*-* i ' _.._ r* .1 ~ ,,,.,,1,1,. /li, i-.i i, d 11 i /> nn(

A producção de ferro gusa noBrasil

BERMM. fevereiro de 1041 — (Viancred — Correspondência I.I.I) — Nachamada "victoria'' dns alllados sobroa Allemanha, cm 1918, baseava-se adesorganização européa, desde Versa-lhes até 1039. O enfraquecimento domais importante elemento constituintedn ordem européa, a saber, da Allemã-nha. deveria servir de garantia paraiiquillo qun se denominava de "equi-

librio das forças". Com u derrota dosexércitos francezes, a influencia des-sas forças obscuras no continente foidefinitivamente eliminada. Está immi-nente. ni?ora. sun liquidnçiio final, coma Inglaterra. A punição do principalréo deve realizar-se, afim de que ospovos, finalmente, possam gozar de paz

. socego. Aeima dessa necessidade, en-tretanto, está a tarefa da reconstruo-ção da ordem européa, num sentidomais sensato e mais justo, que propor-cione nos povos do continente a possi-hilidade no decorrer dos séculos vln-doürps, dc trabalhar pacificamente cde recuperar tudo quanto não foi rea-liznrio, em virtude do influxo perni-cioso das potências occidcntnes.

A guerra nctual demonstrou, inso-phlsmaveimente, qunl dos povos euro-peus tem a vocação de assumir a che-fin no continente. A superioridade ger-mnnlcn, não só no sector dns armns,que não passa, por sua vez, de conse-quencla de faculdades geraes, e sim,em todos os sectores da cultura e ci-vilizáçãp humanas, é demasiado evi-dente pnra necessitar de commentarios,

Um império de 90 milhões de almas,no coração da Europa, centro de lo-das as energias, está já no presentedeterminando os rumos duma novn òr-dem. Tnl não sc deve confundir comns famosos "planos de dominm mun-dlnl". dc certa propaganda, feita, des-de decennios, pnrn os crédulos apenas.E nem se relaciona isso com um sup-posto intuito de impor nos outros aideologia do nacional-soclallsmo. Achefia do Reich nunca se cansou deaccentuar que náo é artigo de expor-tação sua doutrina. A "gloriosa" his-teria da revolução franceza demõns-trou suficientemente a inutilidade dnexportação do philosophins políticashecterogeneas a outros povos. Náo obs-tante. certos idéns Inherentes no na-cióríal-sociallsmo estão actualmente nocartaz cm todos os paizes, porque sóellas ensinam as soluções de grandenumero de problemas confusos, que seimpõe forçosamente no século das ques-toes sociaes, da reorganização cconoml-ca e da revolução dos transportes. AAllemanha ensinou aos outros comovencer essas difficuldades, cabendo aelles próprios seguir ou desprezar oexemplo germânico.

O que será inevitável é que, na hy-pothese da victoria final allemã, to-rios os povos apresentarão aos seus go-vemos o desejo dc solucionar esses pro-blemas, antes de tudo o spequenos pai-zes. Segundo demonstraram os factos,nenhum delles pode manter-se forados grandes acontecimentos históricos,para viver sua vida commoda e pnr-ticular. A Europa constitue uma com-munhão indissolúvel de destinos á qunl

pouco indivíduo algum pode fugir dnsociedade. A Europa tornou-se demn-sindo pequena no século dn motoriza-çáo, c já se fórum os tempos do com-modismo, do socego o do romantismodos nossos avós. Os tempos vindourosserão dominados pelo signo dos gran-des espaços que hão dc menosprezarns barreiras do tempo da autarchlados pequenos paizes, cm beneficio uetndos que viverem nesses espaços.

Não ha posse de ouro ou de cam-biaes, dependentes de acasos, decidirãosobre a riqueza e o bem-estar dos pai-zes da Europa futura, e sim, o desdo-bramento das energias livres e produ-ctoras. Os limites impostos á distribui-ção natural dos varios papeis cconoml-cos dn Europa antiga fizeram com quenem o mais intenso trabalho produ-ctivo c nem o mais engenhoso espi-rito de inventor produzissem lucros,porque faltava a organização da dis-Irlbuição dos produetos, e porque to-da a Iniciativa

'ficou pnrnlysndn den-

tro da rede dos obstáculos impostosao commercio. Cada mercadoria acha-rá seu mercado, pois os mercados dumgrande espaço não tém limites. Assim,tambem cada operário achará seu lu-gar de trabalho. O flagcllo da huma-nidade durante o tempo da machina,a saber, a fnlta dc trabalho, desappa-recerá. c com cila aquelle phenome-no abjecto aue. nfinal de contas, r.pe-nas produziu a falta dc trabalho: nplutocracla. Foi ella quem desãrraigõuo trabalhador, explorando-o á vontade,e não sc importando com a fome dei-le. A nova Europa dos tempos apósa guerra não tem nada em commumcom as utopias pallidas e anêmicastaes como cilas foram cultivadas, haannos. nos salões políticos sob a mar-ca de "Pan Europa". Ella basciar-se-ásobre os duros factos creados pelosexércitos allemães cm Plandres, na Tn-glaterra ou em outra qualquer parte,garantindo a formação duma Europado trabalho pacifico, da reconstrucçãoe da justiça social, e na qual o des-contentamento com as circumstanclasvigentes não possam desenendear asfúrias dn guerra, de poucos em pou-cos nnnos.

Prejuizos causados pe!as inunda-ções na Hungria

BUDAPEST, 22 (Stefani) — Res-pondendo' á uma interpelação que lhefora feita no Senado, o ministro do In-terior, conde Jules Telekl, declarou quea inundação que assolou a Hungria,attingiu 21 eommunns, provocou o des-moronamento de 840 habitações e dam-nificou 920 outras. Novecentos c dezimmoveLs pertencentes á flrmns com-mercines, foram quasi que destruídose 1.100 outros ficaram seriamente pre-judicados. Os prejuízos econômicosaté o momento ainda não foram ava-liados.

NAO HOUVE ESTRAGOS NACULTURA DE CEREAES

BUDAPEST, 22 (Stefani) — Emconseqüência das inundações nn Hun-gria as vinhas e hortas ficaram seria-mente damnificadas, mas as terras eculturas dc cereaes em geral, quasi quenão soffreram prejuizos.

BERLIM, 22 (Transocean) — Sob otitulo "O Signal dc Calm" o "BerlinerBoersoh Zeitung? publica o seguinteartigo do seu collaborndor diplomático,sr. Karl Megcrle, sobre a recusa inglezade permittir a acçao da "Obra de Soe-corro Hoover":

"Nos últimos dias a Inglaterra foiestigmatizada devido á sua politica dcmatar pela foinc antigos alllados. Emprimeiro lugar pelo ex-Presidentc Hoo-ver que lntcrpcllou a Inglaterra sobrese esta estaria disposta a permittir suaacção de soccorro cm prol da Bélgica;e cm seguida pelo governo francez,que annunclou que iria fazer escoltarpor vasos de guerra francezes os seusnavios que levarem a bordo carrega-mentos de viveres. A Inglaterra encon-tra-se, assim, deante dc uma questãode humanitarismo dns leis internado-naes de costumes, náo estipuladas porescripto. porém reconhecidas por todans nações, bem como do direito inter-nacional estipulado nm cláusulas escri-ptas. Todavia o sr. Hoover recebeu umduro "não" e, ademais, teve de ouvirrio sr. Halifax que aquillo que elle ten-ciona empreender.

O sr. Hoover havia feito as suas pro

mente haviam sido amigos da Ingla-terra e ndeptos dos Ideaes democra-ticos."Salvar a vida dessas crianças, nãoé nenhum falso humanitarismo!" —Assim terminou a resposta do sr. Hoo-ver ao sr. Halifax.

Aceusados dessa formn os Inglezestentaram attribulr a responsabilidadeá Allemnnha. Estamos perfeitamentedispostos a entrar em discussão com osanglo-snxócs sobre esse assumpto. Náodeve surgir nenhuma falsa lenda aesse respeito. A guerra de fome 6 umaInvenção nnglo-saxonica. O direito in-ternacionál considera-a como illcgal. Ofanto de que a Inglaterra e os seusnlllndos de 1014 até 1918 puderam In-tròduzil-a á força na deflagração mun-din! ainda não transforma uma viola-ção do direito Internacional em clnti-siila legnl do direito Internacional, massim, contribuiu unicamente, nara que).J«^bn>'do lÕíbrÃTInglaterra--Vis'fosse Introduzido no direito de guerra 'o factor rie desliumonidade llllmltada.Por Isso no Inicio da guerra nctual,quando n Inglaterra voltou a collocnrna lista dns mercadorias consideradasde contrabando tndos aquelles nrtlcc.s.necessários á vida da população civil,numerosos paizes paizes, Innluslve a

rueguezes e outros que deram a suavlda cm holocausto da Inglaterra. LordHalifax respondeu que o Inglaterra ha-vln de ficar inflexível, afim de abre-vlar n duração da guerra. O rndlo lon-drlno declarou que aquelles -ovos, osdinamarquczcs, tchecos, hollandezes,iioruegu:z;s e francezes, foram snlen-tlflnndos de que em prol dn sua li-bertação teriam dc supportar grandessoffrimente.s. Que elles apertassem oícu cinto! O que significam 41 mi-lhões de francezes soffrendo fome,quando a Inglaterra luta peln liberda-de do todos os povos!

SOFFRIMENTO DAS CRIANÇASNn realidade, porém, estes jxivos não

soffrem de fome e de miséria por sirr nos, mas sim peln Inglaterra. Oministro dn Marinha britannica, sr.

França de responder, doravante, aosabusos inglezes com os meios adequa-dos tenha causado penosa impressãoem Londres. Da futura attitude dnFrança dependerá o seu prestigio In-terno e externo, bem como o papelque desempenhará como membro deuma nova Europa.

Para toda a Europa resultam clarasnonsequenclns da tentativa anglo-sa-xno dc querer dctcrminnr aos povoseuropeus o seu nivel dc vida, de per-mittlr ou de recusar-lhes o seu pãorie enda dia. Com Isso a Europa estásendo atacada na sua totalidnde nameaçada no seu futuro. O sentimen-to rie responsabilidade da ' Allemanhafrente aos povos europeus, grandes cpequenos, é lllimitado. O Relch desejaobter para essa Europa, em breve,uma paz duradoura e garantida. A

Cross. expressou Isso francamente em j A1]cmn;,;a jà"hnje pcnsa no momtm

postas com inteiro conhecimento do :maioriaVdas.gVándes;:pótehcias neutras,causa, de forma que todas ellas se ba-soavam no mnls puro humanitarismo.Pretèndiá-se fazer uma experiência, empequenos moldes, cujo resultado denenhuma maneira podia influenciar ocurso dos acontecimentos belllcos. Tra-ta-se, porém, dc um factor substan-ciai: da questão do se a Inglaterracomo unien nnção iria lnflingir a con-cepção de todos os povos sobre o factodc faznr valer, apesar das duras ne-cessidades da gueira, o humanitarismoem todas as partes, onde isso seja pos-sivcl, afim dc mitigar os soffrimentosdos povos affectados. O sr. Hooverpede garantir ter recebido do governoallemão todas as promessas, todas asobrigações, e todas as contribuiçõesmateriaes parn o caracter estricta-mente não-poütico e náo-militar nasun obra de soccorro. Ccrcn dc um mi-llião de adultos sub-alimcntados n cer-cados dc 2 milhões de crinnçns Iriamser alimentados na Bélgica pelas co-sinhas de campanhn. Os necessárioscereaes iriam ser postos á disposiçãopela Allemanha, ao passo que as gor-duras e outros mntcrlncs necessárioshaveriam de pnssar pelo bloqueio In-glez. Previa-se até mesmo uma com-missão dn controle neutra. O governobelga com sede cm Londres, inter-cedeu, junto no governo inglez, pelnapprovação do plano. Em vista dessefacto a resposta do sr. Hoover ao"não" de lord Halifax havia dc tornar-se uma aceusação tremenda contra aInglaterra. O sr. Hoover desmentiu aaffirmação britannica de que "os ter-ritorios oecupados teriam o sufflclcn-te para viver se a Allemanha não assaqueasse", com a constatação de queesses paizes tambem em tempos de paz,dependiam amplamente na sun ali-mentnçáo ao da importação dos paizesultramarinos.

nenhum membro pode fugir, como tam-

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protestaram contra essa violação do di-reito Internacional, Na confcrcnniapan-amnrlcana nm outubro dn 1039cnnstatou-se, unatVmementc. portanto,tambem, nom o voto dos Estados Uni-rios, qun tudo amilllo que necessita, apopulação dos pnlzes belligerantes nmgêneros alimentícios c em nnnas rie ves-tuãrlo não pndln ser consldnrnrio comocontrabando. No qun concerne á vlo-loção do direito internacional por pnrtcda Inglaterra contra o povo allemão.cuidou-se alias que essa arma Inglezaresultasse Inútil.

DIREITO DE REPRESÁLIAFrente á Inglaterra, aos seus allia-

rios e ás suas victimas, a Allemanhapor essa violação do direito interna-cional ingleza obteve o direito illimi-tado ria represália. Do ponto de vistada Allemanha náo existe nem a neces-sídnde nem n obrlgnção de tirar aospovos seduzidos pela Inglaterra ns con-seqüências da situação militar. Elles,em parte activa c om parte passiva-mente, participaram da politica dc bio-cueio inglez contra a A!'"'it>"'-" Ellesnão protestaram contra a violação dodireito internacionnl Inglez, mas sim,submettendo-sc ás determinações dobloqueio inglez tornnrnm-so Instrumen-tis dn Grã Bretanha contra o "Reich".Mas, apesar disso, não existe, por par-te allemã, a intenção de esfolar osterritórios occup:.dos. O "Relch" man-tem-se no ramo das suas ''--'--"•õesinternacionaes c contrlbue até mes-mo para minorar a situação difficll.Da mesma fôrma, como a acção deHoover, tambem outras organ'?:çõescomo os "qunkers" o a Cruz Verme-lha até agora encontraram sempre pie-na compreensão na Allemanha para

O sr. Hoover acerescentou que nãoU^os os seus desejos,iria recair nenhum ônus financeiro, A responsabilidade recac, portanto,nem sobre a Inglaterra nem sobre os sobre a Inglaterra, e aceresce que osEstados Unidos, nem a mínima par- pv '"-Meados são os ar'W-? n"'—'yi dacella da importação projectada Iria ser Grã Bretanha. Jamais dcsappareccratransportada, ne mdlrecta nem lndire- da memória dn todos os pevos honra-etamente para a Allemanha. Ao con- rios que a Inglaterra está dlsnòsta atrario, a Allemanha iria devolver mais entregar precisamente estes povos ádo que anteriormente havia recebido "morte branca". O mundo recordar-em requisições. O auxilio náo se des- se_á, sempre, daquillo que se commet-tlnaria aos belgas que trabalham em te contra aquelles que v—' "i o seufavor da Allemanha, mas, sim, aos fl- sangUe pc)a Inglaterra, que cobriramlhos dos scm-trabalho c aos necessi- com Eeus corpos agrupamentos e re-tados. Náo se Iria solicitar nenhuma tiradas ine\e7,es e que, mesmo depoistonelagem .da Inglaterra A obra de d(l derrota se coliocaram ainda á dis-soccorro nno iria constituir nenhuma Inglaterra. Nenhuma ne-perda militar paraia J«™.

™£ £eM?dade mimJr absolverá a Inglater-

,rS TmoSou%e/;11oTepíesen°,ra da aceusação dc que c.la ^je

faz

tante daquelles milhões de desherdados ^«Ll^Sf«J^J^entre as pequenas nações que

re aquelle titular — encontra-se de-r.nte da alternativa, ou rie matar áfome a Allemnnha, Inclusive as sunscriança.1!, ou perecer ella mesmn dnfeme, Inclusive as crinnçns Inglezas,Nada poderia ser feito em favor dosterritcrlcs oecupados, pois para a In-gl-ierra existe cm primeiro lugar aidéa do seu próprio povo. Quanto maior : yoqüeiõ de fome anglo-saxãor,'--"--) de fornecimentos a Inglaterrainterceptar tanto menos sangue custa-rá a victoria. Em outras palavras:"Que pereçam os alllados de hontem'O que importa é que a Inglaterra con-serve a vida!"

to em qun presidirão com ella nagrande e florescente cnsa européatambem aquelles povos do continenteeuropeu que nesta guerra foram seusinimigos ou as victimas dn Inglntcrra.Nãn está no seu interesse que sejadestruída nesses paizes n saude dasgerações vindouras devido ás necessi-dades de longos annos causadas pelo

RIO. 22 i Da nossa succursal - ViaVaspi — E' realmente animador <,desenvolvimento da producçívo brn-i-lelra rie ferro gusa, conforme attestam58 dados apurados pelo Serviço dò Ks-'.ntist.lca do Ministério dn AgrlculUltn;

Na verdade, tem sido sempre cm.-.,conte o rythmo de nessa producção,que, nm 19:14, alcançou 1)8.50!) lonéla-das, no vnlor -le 14.403 contos: c.'n1935, 04.082 toneladas, no valor úfM.D47 contos, em 1036, 78.418 tonela.das, no valor de 23.004 contos; em1937, 98.101 toneladas, no valor dc33.452 contos; e:n 122.452 towladns,no vnlor dn 48.000 centos; nm irciõ.íco.oio toneladas, no vabr dn 50.434contos; attlngindo, em 1910, sua maiorcifra: 185.570 toneladas, no valor clc09.010 contos de réis.

Em 1934. a producção brasileira deferro gusa era representada pela pro-ducção do Estado de Mlnr.s: ia em1938. o Rio de Janeiro concorrln com7.802 toneladas, 110 valor cie 2.32Õ cou-tos; e São Paulo, com 1.003 toneladas,no valor dn 497 contos. Em 1940. nes-sa producção assim se distribuiu: Mi.nas Geraes, 108.729 toneladas, no va-Íor de 62.G52 contos; Estado dn Rm,13.638 toneladas, no valor dr- 4 p/i-jcontos e São Paulo. 3.203 toneladasno valor de 1.459 contos.

A grande siderurgia, além ri'- pro.mover o incremento da exploraç.lo ciominério dc ferro, virá, conseqüente-mente, desenvolver a producção dogusa, do aço n dos laminados para aconfecção dn artefactos os mah utelse necessários ao progresso industriaido Brasil.

A "Batalha do AÜanfico"

Se portanto o Reich levará esta lutncontra o desafio anglo-saxão ao fimvictorioso com todos os meios e emtodas as circumstanicas, esta é umamissão que lhe foi Imposta, não ape-nas cm prol' dos próprios Interesses.

Todavia, os inglezes vão ainda mais míls tambem em prol dos Interesseslonge. Elles desejam tirar lucro mllitar da miséria daquelles povos, ar- .rastando-os á rebelliãq contra factosmilitares e a acções de desespero, em-bora a Inglaterra saiba que o resul-tado político militar dessa políticaserá absolutamente negativo c terml-nará unicamente com novos soffrl-mentos dos seduzidos,

No caso de um protesto francez, aInglaterra náo tem mesmo a escusade se tratar de territórios oecupados.Tambem a França nno-oecupada estásendo bloquendn, impedindo-se a che-gada do fornecimentos, não apenns de Ipnizes estrangeiros, mas, tnmbem, das |próprias concessões francezas. O go- ¦ '¦¦'¦"_. "•-¦;.: .Umo francez vê-se obrigado a assls- ! LISBOA. 22 (T O.) - Chegou hoje,tir, como nas suns colônias se avolu- procedente da Franpa o famoso joga-mam os "stocks", ao passo que na dor .russo de xadrez Alexander AlekmcFrança, n população soffre as maiores Alekine permanecerá, por emquanto,necessidades, levantando com sempre na capital portugueza^ tendo a inten-

vitaes de toda a Europa,O Reich cuidará de que todo o con-

tlnentc europeu conheça o inimigomortal da sun felicidade e do seu fu-turo. Com a recusa do auxilio hu-manitarlo. a Inglaterra pronunciou asua própria sentença. Os povos re-cordarão sempre essa deshümanidadeingleza. A palavra do "falso huma-nltarismo", a Europa não mais es-quecerá. Essa palavra ficará perene-mente na testa da Inglaterra, comoum "Signal de Calm".

Alekine virá ao Brasil

maior Ímpeto a pergunta de comopretende agir o seu governo em facedesse estado de coisas, no qunl a In-glaterra apresa navios francezes e fe-cha ns vias de communicação entre

ção dc se dirigir ao Brasil.Alekine declarou que desejava desa-

fiar José Raul Capablanca, ex-cam-peão do mundo, para uma nova par-tida.

Até a derrota da França, Alekinea metrópole franceza c o seu Império prestàra servlcos como interprete nocolonial. O prestigio do governo Petain não supportará por muito temnotal desenvolvimento para pcor, vistoquo a França, desde o seu desmoro-namento, coiloca quasi todns as suasesperanças no seu Imnerio colonial enaquillo que dali affluem forcas mo-raes e materiaes para o restabeleci-mento da metrópole.

RECURSOS DAS COLÔNIASA Allemanha não impede á França

de mobilizar todos os recursos dassuas colônias, afim de dar assim tra-balho e no povo francez. A ameaçada substancia nncional franceza, me-diante sub-allmehtação, falta de tra-balho e dissolução moral, provam ex-clusivamente da sua alllada, a Ingla-terra que espera que o povo francez,ao sentir fome esquecer-se-á do ver-dadeiro causador das suas necessida-des para sc deixar arrastar a impru-dencias contra a Allemanha. Em vis-ta da situação difficll, na qual se en-contra a Inglaterra, devido ao contrabloqueio allemão, é perfeitamente com

Exercito francez. Sua esposa, rie nadonalldade norte-americana, vive aindaem Paris.

Curso especial para os diplomatasjaponezes

TOKIO, 22 (T. O.) — Escreve o"Asahi Shinbum": "Os futuros diplo-inatas japonezes terão que freqüentarum curso especial de diplomacia, queterá a duração de 6 mezes".

O curso terá inicio em abril vln-douro.

NOVA YORK. 22 (Rsulersi - ,\"Eatalha do Atlântico" contlnu'a afascinar- o sjornalistas e os commen-taderes do radio.

A maior parte da imprensa pareceestar convencida de que a soluç o daquestão dos comboios será a próximaetapa dc Importância no prograir.made auxilio á Grã Bretanha.

Sabe-se que essa questão está sendodicutida em todos o sseus aspectos noscírculos governamentaes. mas a opi-nião publica ainda não está esclarecidaa respeito.

Durante aigum tempo, pequena masan.tlva, minoria, na impr?n"a e noscírculos govnrnamnntaes. apercnbeu-scda necessidade eventual rie nsrcHapara assegurar os fornecimentos rio"arsenal da democracia".

As allegaçóes da referida minorianáo foram feitas cm vão. Mais tardea necessidade do comboio foi geral-mente admlttlda.

Reconheceu-se, todavia, que a escol-ta pela esquadra norte-americana denavios mercantes pode augmentar apossibilidade dn der-lnraçáo de guerrapela Allemnnha n dahi ter sido cfamedida objecto de cuidadoso estudoda parte do Presidente Roosevelt e dosespecialistas consultados.

A noticia de que 50 navios mercantesnorte-nmerleanos seriam transferidosparn a Grã Bretanha foi acolhida nomenthusiasmo pelos commentarlstas dasestações de radio.

Soldados polonezes delidos naItalia

MILÃO, 22 (Stefani 1 — A policiaitaliana, deteve nas proximidades titfronteira suissa; no lngo Major, umgrupo de soldndos polonezes que seevadlram de um campo de concentra-ção na Suissa, passando pela fronteirasem que fossem percebidos. Interroga-dos pelas autoridades, declararam quehaviam fugido para voltar á sua pa-tria.

'anterior- ças daquelles belgas, francezes, no- I preensivel que a communicação da

VIRILASEComoestimulanteercstauradordavitalidadesexualdo homem ou da mulher, é de grande proveito.

......?..M«t::?:::::::nK:;::::::H::KHtt:K:^^

Aindn que não acreditem, a lingunnacional continua sendo um filão ri-quissimo a attrair, dia c noite, os ga-rlmpeiros do suave c sonoro metal.

Acredito que fnltnm nos nossos dic-cionarios, mesmo aos mais modernose completos, alguns milhares dc vocn-bulos, não apenas aquelles de origemliterária ou scientifica, como prlncl-palmento os de caracter neologlco, sur-gidos nestes últimos dez annos com odesenvolvimento natural dos conheci-mentos humanos.

Nesta rápida reportagem vernácula,propõe o A. uma série de vocábulosn expressões caçadas nas mais purasfontes da lingua, e pelos quaes se po-dera vêr, facilmente, quão pobres efnlhos são ainda os léxicos brasilei-ras.

Figuram na sério cm questão neolo-Rias das seguintes espécies:

y\ — Vocábulos puramente literários.B — Termos históricos ou mytholo-

gicos.C — Expressões jurídicas e médicas.D — Vozes technicas em geral.E — Accepções novas dc palavras já

conhecidas.Aceresce que nenhum dos termos

consignados aqui pelo A. foi registadonos mais recentes trabalhas do genero,como nn 4." edição de Cândido de Fi-gueiredo ou 110 excellente "Novo Dic-cionnrio" dc Laudelino Freire, que nomomento é publicado em fasciculos.

O presente vocabulário, ademais, éuma. ligeira synthese extrnhida de umvolume inédito de 1.000 pnginas, livroeste que, por sua vei, se acha a meiocaminho da métn final.

As palavras marcadas com um aste-risco sáo neologias Inda não registadas1 m qualquer diecionario, antigo ou mo-clerno, tanto de Portugal como do Bra-sil,

AA. (Chim.). Symbolo chimico do ar-gon, gaz existente na atmosphera.AA. (Pliilol.). Nome que nos paizesgermânicos sc dá a varias correntesde ngun.

' AA. (Numlsm.). Marca de diversasmoedas antigas.A A ou AIA. (Myth.). Deusa babylo-nica, esposa de Shamásh, o deus-sol. , .AAAF.F. (Num.). Abreviatura usa-

cia' nas antigas moedas de bronze cprata, na fórmula "III. VIR. A.A.A.P.F." ("Triumvir. aere, argento. au-ro. fiando, feriundo).AACUABE. f. (Icht). Peixe das In-dias Orientaes. 4 _y

' AAÇA. f. 'Do ár. aça. lança). Esp.de lança ou alabarda.AAEDE (Myth.). N. de uma das 3musas que ^ram seg Pausauias,"Aaedé", "Mnemé" e "Meleté . Afôrma correcta 6 "Aoedé".

- AAH. m. (Myth.). N. oue » <«4. «a

UMA REPORTAGEM mm DO VERNÁCULOmylhologia egypcia, ao deus Lu no,que preside a renovação das coisas,o rejuvenescimento e a resurroição,AIABA, 111. (Bot.). Arbusto das In-dins Orientaes.AAJAMBA. (Ethn.). Tribu negra daAfrica Occidental.AAK, f. (Mar.). Embarcação ligeiraus. lio Baixo Rhcno e na Hollan- |da.AAL, f. (Ceram.). Porcellnna ama-rella fabricada na China entre 1050

e 1725.AATI, m. Espécie de panno usadopelos taitiános.AAVORA, f. (Bot.). Nome de umapalmeira africana.ABA, m. (Int. "nbba", hebr. "ab ,pae). Nome dado pelos nlexnndrinosa seu patriarcha. — Nome que asfilhos segundos dnvnm, por respeito,ao irmão maior. — Ant. Abbade.ABABAN, m. Arbusto sylvestre dasleguminasas, originário da Americado Sul.ABABDEL, m. Povo troglodyta quehabitava a Nubla.ABABRA, m. Espécie de cabaça por-tugueza.ABABUAS, m. pi. Povo indígena doCongo.ABAC, m. Gênio do mal entre asbagobas dc Mindanáo.ABACIDIO, m. (Bot.). Variedade dealgas.ABAKUMITAS, m. pi. (Hist. Rei.).Sectários da egreja russa do séculoXVII que seguiam a doutrina do re-volucionario Abako, o qual predica-va a absoluta egualdade de todosos homens.ABALANDRAR, v. t. Dar fôrma ouapparencia de "balandra" (barco ávela de um só mnstro).ABALEAR, V. t. (Do hesp. "aba-

lcar"). Balear, fuzilar.ABALIENABILIDADE, f. Qunlidadedo que é nballnnavcl.ABANDEIRADO, m. Official de in-

fantarla que conduzia a bandeirado regimento. — Nome dado aas se-nhores que mantinham tropas a suasexpensas. — Barco garantido poruma bandeira.

» ABANDEIRAR. V. t. Inscrever umbarco estrangeiro na matricula deum Estado. — Alistar gente paraformar tropas.ABANDONATIVO. adj. Que tem

propensão para o abandono.ABANGABANG. f. Arbusto que se

cria no archipelago phillppino.ABANINO. m. Adorno feminino deoo"« branca.

(Para o "Correio

Paulistano")

OSVALDO DASYLVEYRA

ABANONA. f. (Chlm.). Nome dadoao phosnhotartrnto de magnesia.ABARBARCA, f. (Myth.). Nayadeda mvthologla latina.

' ADIMPLEÇAO (lat. "adimpletio )Consummnção. — O dn Figueiredoregista "adlmplemcnto", preenchi-mento).ADIPAL (lat. "adlpalls"), relat. agordura; adiposo.ADICIAL (lat. "aditialis"), relat. a

entrada. (V. "ádlto"),ADMÓNITO. O mesmo que adver-tencia.AFFLICTAR. Vexar, affhglr multo.ÁGAMO (Dn grego "agamus"). Sol-teiro, celibatario. — O. de Figuei-redo regista apenas "planta sem or-gams sexuaes".AGNINO. Rei. a cordeiro.AGONISTA (lat. ld.). Athleta. (Os

léxicos registam "agonlstarcha").ALBICOLÔR. Que é da côr branca.ALIENILÓQUIO (do lat.). Allego-

ria (fig. dc rhet).ALQUANTO. algum tanto. — C. de

Figueiredo cita "alquando", encon-trado cm Fillnto.ALLÓPHILO (Do gr. "allophylus")*,aiinnigena.ÁLSIO (lati "alsius"). Frlorento.ALTITONO. Altltonnnte; que retum-

ba no alto.AMBIEGNA (do lat. "amblcgna ).

Vlctima acompanhada de dois cor-deiros;' ovelha que teve dois cordel-ros gêmeos.AMBIFARIO (lat. "amblfarius ).

Ambiüiio. dc duplo sentido.AMBIFARIO (lat. "amblfarius"),

ambíguo, de duplo sentido.AMBIFORME (lat. "amblformiter ,

loc), de formas equívocas.AMBUSTO (lat. "ambustus"), meio

queimado; queimado em roda. — Osléxicos registam "ambustão", cau-tcrlznção em roda.AMNIGENA (lat. ld.), nascido dum

rio, gerado em rio. — Já existe-"amnicola". que vive â beira d'agua.AMPELINO (lat. "ampellnus"). re-

lat ivo á vinha. — Do grupo de quefazem parte "ampelideas", "ampe-

lina". etc.AMPHEMERINO (gr. "amphemeri-

nus">. dlarlo, quotidiano (falando-f-eda febre).AMPLEXAR 'lat "amplexare ),abraçar.

• AMYCTICO (lat. "nmycticus"), cor- * ANTITHA'LAMO. ante-camararosivo, mordaz (fal. do estylo).

« ANACHORESE (Int. "anachoresis"),retiro, solidão.ANAGNOSTICO (lat. "anngnosti-

cum"). escripto, carta.ANAGOGE (lat. ld.), sentido mysti-

co dn Escriptura. — Relaciona-secom "anagogia", "anagogismo", etc,ANAGRAPHE (lat. ld.), inventario,registo.ANAPHORICO (lat. "annphoricus'),

que escarra sangue.ANAUDIA (lat. id.), a falta, a per-

da da voz.ANESCER (lat. "anescere", enve-

lhecer (a mulher).ANGERONA (lat. id.), deusa do si-lendo. — C. de F. regista "angero-na", Insecto lepidoptero nocturno.ANHELABUNDO (lat. "anhelabun-dus"), anhelante, arquejante.

APO'COPO (lat. "apocopus"), eu-nucho.APOLOGAR (lat. "npologare"), in-vcctivnr; rejdtnr; Injuriar.APRINO (lat. "aprlnus"), relat. ao

javali.AQUIGENO (lat. "aquigenus"),aquático, nascido na água.AQUILONIGENA (lat. id.). nascido,

natural do .Norte'.ARCHINAUTA, o 1.» piloto.ARENARIO (lat. "arenartus"), gia-dlador.ARENIVAGO (lat. "arenivagus"),

que anda errante pelos areaes.ARETA'LOGO (lat. "arctalogus"),palrador, farcista.ARGENTIFICE (lat. "argentifex"),

ourives qun trabalha em prata.ARGYROPRATA, negociante deprata.

* ANIATROLOGICO (do gr.), que não i • ARTIFICINA, officina, loja de ar-

'anteire"), ir antes,

tem conhecimentos de medicina.f ANILIDADE (lat. "anilltas", velhi-

ce das mulheres. — Já existe "anil",relat. a mulher velha.ANIMESCER (lat. "animescere"),encolerizar-se.ANTA'POCHA (lat. id.), acto pri-vado.ANTEIR (lat.adeantar-se.ANTEGENITAL (lat. "antegenlta-lis"), succedldo antes do nasci-mento.ANTEHAVER (lat. "antchabere ),

antepor, preferir.ANTELOGIO (lat. "anteloglum'),anteloqulo, prólogo.ANTELUCULO. antes do amanhe-cer. — "Antelucio".ANTELUDIO (lat. "anteludium"),

prelúdio.ANTESTAR (lat. "antestareantes.ANTEURBANO (lat. "anteurba-

nus"), que fica nos subúrbios.ANTEVIR (lat. "antevenire"), vir

antes, vir primeiro.ANTHOLOGUMENA (do gr. "an-thologla".ANTHRACINO (lat. "anthracinus ),negro, da côr do carvão.ANTHROPOGRAPHO (lat. "anthro-

pogTaphus", pintor de figuras hu-manas — Relac. com " anthropogra-phia".ANTIBO'REO (lat. " antiboreus ),voltado para. o Norte. — Antibo-real.

("artlgra-

estar

te, fabrlcaARTIGRAPHO (lat.phus"), grnmmatico.ARVILLA (lat. id.), gordura, ne-diez.'ATAVOS (lat. "atavi", os avoen-gos, os antepassados. — V. "ata-vlsmo".ATRÔR (id.), atridade, negrura, ne-grldão.ATERRANEO (lat. "atterraneus"),

que sáe, que prevém da terra.AURICULOSO (lat. "auriculosus"),orelhudo.AURIFICINA (id.), ourtversarla.AURIGENA, o que nasceu dumachuva de ouro (eplth. de Perseu).AVENARIO (lat. "avenarlus", relat.á avela.

BALENARIO (lat. "balenarius"), debaleia.BALATRAO (lat. "balatro"), biltre,patife.BALLEMATICO (lat. "ballema-tlcus"), relat. á dansa.BALNEO, sala de banhos; banho(particular),BALTEAR (lat. "balteare"), clnglrcom o cinto chamado bálteo; abra-çnr; circumdar.BA'LTEO, talabarte, tallm, boldrié,bandoleira, petrina. — C. de F. náoregista esta accepçáo.BARBAROLEXE (lat. "barbaroln-xis"), emprego dc termos estrangei-ros na língua latina.BARBESCER, começar a ter barba.BARDO, lento, vagaroso; tolo, Iparvo. jBARRINO (lat. "barrinus"), relat. 'ao elephante. ]BASTERNA, liteira; palanquim.BEATITUDE (lat. "bcatitas"), bea-titude; felicidade.BELLATORIO (lat. "bellatorius"),apto para a guerra, próprio para aguerra.BELLIFERO, belligero, bellicoso.BELLETRISMO, belletrlsta, as bel-

ias letras.BELLIGERAR (lat. "belllgerare"),fazer a guerra.BELLONA, deusa das bntalbas.BELLUAL (lat. "bellunlls"), bellui-no, relat. a feras.BENNA, carro de 4 rodas usado pc-los Gaulos.BIBIAO (lat. "blbio"), mosca que

nasce no vinho.BIBLINO (lat. "blbllnus"), de pa-pyrus do Egypto.BIBLIOTHECAL, relat. a biblio-

theca.BIBLIO (lat. "bibllus"), papyro,planta egypcia.BIBREVE, que è 2 vezes breve; pécomposto de 2 syllabas breves.

baechabun-' • BICUBITAL; BICUBITO, que temI 2 cotovellos.

BIDUANO (lat. "blduanus"), blduo,

I

1

* * *B

BACCHABUNDO (lat.dus"), devasso.BACCHAÇAO (lat. "baechatio"), accão de celebrar os mysterios de Bac- I o espaço de 2 dias.cho — Orgia, devassidão. ,* BINO (lat. "binus"), duplo.BACCHIGENO (lat. "bacchlge-

nus"), nascido de Baccho ou das vi-deiras.BACCHILIDIO. verso composto deum dimetro trocáico hypercatale-tico.BACCH1SONO (lat. bacchlsonus >.que resôa como os cantos bácchlcosBACTROPERITA. que traz cajado

e alforge (nome do philosopho cy-nico).

BIFLICE (lat. "biplex"), duplo.BIPLICIDADE. duplicação.BIDIAPASAO (t. mus.), 8." dupla.BLANDILOQUENTE (lat. "blandilo-quens"), que fala brandamente.BLANDILOQUENCIA: BLANDILO-

QUIO, palavras doces, brandas.BLANDIR (lat. "blandiri"), acari-ciar, afagar.BLATERAO (lat. "blatero"), tagü-rella, palrador.

m

(Automação no 12-J6) ".'>.':

BLATAR (lat. "blatare"), divulgar,espalhar. •BOA'RIO (lat. "boarius", de "bos"!

relat. ao boi.BOAR (lat. "boare"), t. onomat.,retumbar, reboar; gritar.BREVILOQUENTE (lat. "brevllo-quens"), lacônico, conciso nn falar.BREVII.OQUENCIA: BREVILO'-

QUIO ("Brevlloquentia": ".Brevllo-quium"). laconlsmo; estvlo brevíBUBULAR (lat. "bubulare"), gritar

môcho, a coruja, o bufo.EURDÂO (do hebr.). (besta gerariado cavallo e da iumenta.BARABUPA (do Ital.i, barafunda.desordem.BRANCASTRO fitai, "blancastro"),

tlrante a branco.BRANCUME (ita!. "blancume"), "P-posto a "negrume".BUPONEJAR Citai, "buffonegriia-re"), fazer ou dizer coisas de bu-fão. * * *

CCACHINO Mat. "cachmus"). n.-o

ruidoso; cachinada.CACO'METRO (lat, "cacòmetrus"),que forma um pé mau de verso.CADAVERINO (lat. "cadaverinus"»,

cadaverico; rei. a cadáver.CECIGENA (lat, "caeclgena"), au«

é cego de nascenca.CEI.IBAL; CELIBAR, relat. aos ce-

libatarlos.CALAMARIO (lat. "calamarius"),

ldat. á penna de escrever.CALVESCER (Int. "calvcscere"), co-

mecar a ficar calvo; rarear.CAMENAL. relativo ás musas.

, • CANITUDE (lat. "canitudo"), cts,cabellos brancos.

; * CANTABUNDO (lat. "cnntnV.tn-I dus"), que vive cantando.

CARACTERISMO (lat. "character*-mus"), acção de pintar os costumas.

i o caracter. (Fig. de rhet.).COROCYTHARISTA (lat. id.),_ mu-

| sico que acompanha o coro n cy-thnra.CHRISTIGENC (lat. "Chrlstige-

1 nus"), que é da familia dc Christo.CHRONOGRAPHO (lat. "chrono-

graphus"), chronista.CILICINO. feito de pello de cabia.CIRCUMPLAGAR (lat. "clrcumíla-

I gare"), arder em volta.CIRCUMFREMIR (lat. circumtre-

mere"), bradar ao redor.CIRCUMLADAR (lat. "cireumlatra-

re"), ladrar em torno ou ao^ pé dealguém; estrepltar ao redor: "A me-tralha circumladravn Ininterrupta-mente".

« CIRCUMLADRAR dat "cireumlatra-re"), trovejar em torno.COADOLESCER 'lat "coadolesce-

re"í. crescer juntamenteCOETANEAR. (lat. "coetahvBM I.ser contemporâneo.

(Continua)

, i' - .•*..;'.

Domingo, 23 de Março de 1941 ' CORREIO PAULISTANO

No

ETRIZES DO ESTADO NOVO(Perra o "Correio Paulistano")

' FAUSTO ROCHA(Chefe da Repartição do Pessoal da Estrada

do Ferro Sorocabana)sentido social, podemos afflrmar feições, o operário limpa os suas mãos

que se ergue, na capital da Republica,o maior monumento do Brasil.

Está situado á praça da Bandeira e0 povo brasileiro precisa do conhecer,c-oinn uma obrigação, o que ali dentrocxlstci E' uma obra i?:tlmente notável.Desde a construcção do prcdlo — nm-nifostn .ão magnífica da architecturamoderna — á perfeita organização in-tbrnn — tudo c digno do ser visto eadmirado pelo resto do Brasil.

E' o Restaurante Popular, creado sobns auspícios do Ministério do Trabã-lho.

prédio apropriado e, como dissemos,majestoso, onde houve a preoecupaçãodc todas as minucias exigidas por umaconstrucção desse gênero. Refeitóriomoderalsimo; Mesas para quatro pes-soas c cadeiras confortáveis, dissemi-nadas por vastos salões, que compor-tam cerca de mil pessoas. Esses sa-lóp são separados, por paredes envi-draçadas, da cozinha, á vapor, muitoarejada, muito ampla, muito limpa,onde brilham enormes baterias de alu-minio, E tudo isso sc faz sob ordemnotável. Cada operário colloca-se emseu lugar, adquire uma ficha, recebesua bandeja com o almoço, encaminha-se para a mesa quc lhe é destinada c,feita a refeição, faz entrega da bande-ia, retirando-se, então, para o seu ser-viço. bem nutrido c disposto para otrabalho.

No dia em que lá estivemos visitan-do as installações, foram servidos cer-ca de tres mil almoços c, no dia sc-guinte. era esse numero ultrapassado,conforme nos foi dado vêr do listaaífixada na parede externa do edifi-cio, em lugar apropriado para que dei-Ia o povo tenha conhecimento.

As rcefiçõcs servidas ás 11 e ás 12horas, destinam-se exclusivamente aosoperários munidos de sua carteira pro-fissional.

A's 13 horas, outro almoço é servi-do, extrndendo-se, então, a permissãoaos empregados do commercio e a ou-trás pessoas que desejem visitar oedificio e ali tomar refeição.

No restaurante popular estão á es-ppra do operário um almoço substan-ciai e o leite, cm lugar do fatal ape-ritlvo, Lá estão previstos comezinhosprincípios de hygiene, deante de la-vatorlos amplos, com toalhas alvas,onde, antes de entrar no salão dc re-

calosasLã estão cartazes elucidativos do

valor da bôa alimentação, do perigodo álcool, da necessidade do bom hu-mor, da alegria do trabalho -honesto,de tudo isso, afinal; que redunda embeneficio dc uma classe toda, repor-cutindo, portanto, na grandeza da pa-tria e educando sadiamente o opera-rio o suas famílias, num alto e va-Hoso descortino em prol da raça, naarte da bôa alimentação, afim dc quepossam tirar o maior proveito da usl-na humana.

O nosso amável Informante entre-gou-nos o cardápio do dia. Eil-o: ar-roz, feijão, bife, leguems. Sobremesa:doce ou frutas. Pão e 1|4 de litro deleito.

E tudo isso — pasmem os leitores— apenas por mil e quatrocentos réis!* *

O governo do eminente sr. GetulioVargas, auxiliado na pasta do Tra-balho pelo illustre Ministro sr. Wal-demar Falcão, resolveu, evidentemen-te, o problema do operariado no Bra-sil.

Porque o exemplo da praça da Ban-deira deverá forçosamente, lógica-mente, obrigatoriamente, ser diffundi-do na grande metrópole .e adoptadoimmecliatamcnte, necessariamente, ai-truisticamento, por todos os Estadosdo Brasil. * *

Porque, se assim fór feito — e oserá por certo — o operário, que éfactor humano indispensável ao pro-gresso e á grandeza de nossa terra —pão mais se alimentará, diariamente,do ligeiro almoço, que lhe destróe asenergias, nem se lembrará do álcoolque o faz esquecer momentaneamenteda miséria de sua alimentação.* *

E' preciso que o brasileiro visite acapital do Brasil. Mas que o façacom os olhos voltados para as Insti-tuições creadas pelo governo da Re-publica.

Contemplem os meus patriclos asmaravilhas da formosa Guanabara,"onde Deus bem podia ter collocadoo Paraíso"... Não esqueçam, porém,de admirar as iniciativas magníficasdo governo, que vem seguinod desas-sombradamente as esplendidas dire-ctrizes do Estado novo.

S. Paulo, 7, março, «41.

Quinhentos mil operáriosna producção de material bellicoDETROIT, CAPITAL PACIFICA DOS AUTOMÓVEIS, TRANSFORMADA EMPARQUE ARMAMENTISTA DE PRIMEIRA ORDEM - VARIAS NOTICIAS

VIRILASEW|réíiÍíen«cedor por excelência, no tratamento#laasténiaftu frieza sexual do hòmèm ou da mulher.,<"'¦•' ;.,'.. (Autorisação n.o 12-J6*1

Âttenuar o bloqueio para alimentar a França'(2ÕMMENTARIO DE UM ORGAM URUGUAYO EM DEFESA

DO POVO FRANCEZ *Não é possivel que o mundo assista

MONTEVIDE'0. 22 (Havas) — OJornal

"El Diário", desta capital, pu-blica um editorial dedicado á terrivelsituação alimentar em que se encon-tra, actualmente, a França e pede, emnome do povo uruguayo, que a GrãBretanha attenue a severidade do bio-çueio marítimo da Europa, joara queseja possivel aos paizes americanosexercer a mais alta das virtudes hu-manítarias, enviando medicamentos,roupas e alimentos, para as criancl-ilhas famintos da França.

O importante orgam da imprensauruguaya escreve textualmente a res-peito:

"Acreditamos quc chegou o momen-to opportunò de unir nossa voz ásoutras vozes que se levantam em va-rias partes do mundo, pedindo cie-mencla para um povo innocente, parans anciãos, as mulheres e criançasfrancezas, principalmente, que estãopai-ando injustamente os erros dos ho-mens que as levaram ao abysmo.

Sc a guerra não admitte leis e éc',ura e Inexorável como o aço e ofogo que semeiam a morte, poder-se-ia então admittir que a Inglaterra temrazão om levar ao extremo as me-

impassível á tortura physica de umpovo como o da França, que tanto temlegado á Historia do bello, justo e sa-bio, nem ao terrível espectaculo demilhares de seres humanos que mor-rem de fome, vivendo uma pagina ver-dadeiramente dantesca.

Appellamos, pois, para a fidalguiatradicional da Grã Bretanha, no sen-tido de que encontre, o mais rápida-mente possivel, uma fórmula que evi-te a ruina material das vidas huma-nas que povoam aquella região do Ve-ího Continente, e appellamos a grandedemocracia do Norte, os Estados Uni-dos para que insista em seus sym-pathicos e altruisticos propósitos deconseguir poder enviar, livremente, ali-mentos para o povo francez, num gestode dedicação pela causa da civilizaçãochristã. Além dc seus immensos re-cursos materiaes, a grande Republicanorte-americana possue, tambem, gran-des forcas moraes que lhe permittemsalvar a grande Republica latina-eu-íopéa do fantasma da fome".

DETROIT, março (Havas) — Porvia aérea) — Detrolt, a pacifica ca-pitai do automóvel, está prestesa so transformar no mais formidávelarsenal do mundo. Aviões, "tanks", ca-nhões, metralhadoras, torpedos e obu-zes sahem ou cahlrão em breve, omquantidades sempre crescentes, dassuas fabricas.

Dentro de um anno, quando as fa-bricas que sc constróem por toda aparte estiverem cm pleno funeciona-mento, calcula-se que cerca de qui-hentos mil operai-los estarão emprega-dos na producção dc material deguerra.UMA VICTORIA SOBRE O TEMI'0

Depois do phenomenal desenvolvi-mento da sua Industria automobilística,Detrolt sempre foi, de certo modo, con-siderada como a cidade dos milagresindustriaes. Assim, quando o gigantes-co programma de rearmamento dos Es-tados Unidos foi elaborado e se ava-liou a dlfflculdade immensa dc reali-zal-o no curto prazo desejado, todos osolhares sc voltaram, naturalmente, pa-ra Detrolt.

E Detroit, mais uma vez, está pres-tes a realizar o milagre...

Na épica luta encetada contra otempo, Detroit já assegurou a victoria.

Seriam precisos longos mezes paraconstruir uma fabrica de motores dcavião. Ford metteu mãos á obra e rea-lizou a construcção cm apenas umadúzia de semanas. E esse esforço nãoconstitue uma exccpçáo: a GeneralMotors, Packard, Studebaker e Buickconseguiram prodígios semelhantes.

Os trabalhos do construcção reali-zam-se ininterruptamente durante as24 horas do dia. A' noite os operáriostrabalham sob profusa iiluminação depossantes projectores. Nos dias de chu-va ou de neve, para que os trabalhosnão sejam Interrompidos ou embara-çados, são realizados ao abrigo de enor-mes construcções provisórias dc ma-deira.

Emquanto se levantam as fabricase se constróem as machinas que vãoequipal-as, os operários, que seráo en-carregados clc manejar taes machinas;recebem instrucções a respeito das no-vas tarefas que terão a seu cargo.

Não se espera mesmo que tudo es-teja prompto para começar a produc-ção. Na fabrica quc Packard vem delevantar para construir motores deavião "Rolls-Royce", nada menos dc3.000 machinas estão ainda para serentregues, mas já 600 operários tra-balham na construcção dos motores.Por certo, a profusão é reduzida, maspermitte aperfeiçoar a organização,proporcionando aos engenheiros a pos-sibilidade de resolver antecipadamenteos mil pequenos problemas a que te-rão de fazer face, quando a fabricainteira estiver cm funecionamento. Ga-nha-se desse modo um tempo precioso.

Chrysler iniciou em novembro ultimoa construcção de uma immensa fabrl-ca de "tanks" de 25 toneladas. Tresmezes depois, em fevereiro, um terçoda fabrica estava concluído, uma par-te das machinas devidamente installa-da e a producção se iniciava auspício-samente.

A FABRICAÇÃO "EM SERIE"

ÜM

BATALHAS E VICTORIASRegistam-se freqüentemente sérias

batalhas cm Detrolt. São batalhas con-tra o Impossível, Comtudo, os enge-nheiros sempre obtém vantagens.

Quando os Industriaes pretenderaminiciar no exíguo prazo dc alguns me-zes certas producções tão complicadas,difflceis e Importantes como as de mo-tores de avião c de "tanks", por oxem-pio, dlsseram-lhcs que isso seria im-possivel.

"Onde encontrareis as ma-chinas? — indagavam-lhes os pessi-mistas, quo accrcsccntavam: "Os fa-bricanlcs dessns machinas estão asso-berbados dc encommendas. Tereis deesperar um anno pelo menos. E os ope-rarios qualificados? Vós não os encon-trarcis. E as matérias primas? Algu-mas, o alumínio e o magjicslo falta-rão".

Para obter os operários qualificado,;,os industriaes crearam cursos especiaesdestinados aos seus próprios emprega-dos: em certa companhia, nada menosde 8.000 operários estão matriculadosnesses cursos, sob a direcção de umcorpo de professores, constituído de 350contra-mestres. Numa outra fabrica,12 por cento do pessoal seguem oscursos especializados.

Alumínio? A General Motors cons-tiniu o toda pressa uma fundição queproduz actualmente 300.000 librasmensaes do precioso metal. E, paraevitar a escassez do magnesio, Fordordenou a construcção de uma nova de 16.000 automóveis por dia.

I CONGRESSO PECUÁRIO DO BRASIL CENTRAL

fundição, quc tambem já entrou emfunecionamento.

RESULTADOSOs resultados desses esforços exrta-

ordinários se traduzem por algarismosbem eloqüentes.

A producção total de motores deaviões nos Estados Unidos, no "pontocrucial do rearmamento e do auxilioA Grã Bretanha", subiu a 2.600 mo-tores em fevereiro ultimo. Graças, so-bretudo, a Detrolt, chegará a 8.500motores num prazo de 14 mezes. Tra-ta-se, principalmente, de motores de1.000 a 2.000 cavallos cada um.

Até o ílm do anno Ford, deverá pro-duzir mensalmente 100 gigantescos"bombardeiros" quadri-motores "Mar-tln", além de milhares dc peças lso-ladns para o.s demais fabricantes deaviões.

Outros fabricantes de automóveis deDetroit produzirão peças isoladas para200 "bombardeiros" por mez.

Além dos "tanks", motores para tor-pedos, obuzes, metralhadoras, torpedos,canhões c numerosas outras armas emunições, cuja producção deverá che-gar em poucas semanas a um nivelconsiderável, Detroit fornecerá tambemtodos os vehiculos militares que serãoindispensáveis ad exercito norte-ame-ricano, á Grã Bretanha e aos seusaluados, e continuará, ainda, a satls-fazer as exigências de sua clientelaparticular, fornecendo-lhe todos os ty-pos de automóveis que desejar: mais

HApàVÍCTao»

Confortodo Bebê

Reconstrucção de uma calhedralcüciis rio bloqueio contra a Françadominada pela Allemanha. para a ob-lentfio mais rápida da victoria final. MADRID, 22 (Transocean) - A ca-Mas, sc esse procedimento cabe den-, thedral de Siguenza cons rueta mtro dos fins da guerra, não sc pôde, Edade Media, acaba de sei reconstiul

porém, apoiar a pròscrlpção das leis da.espirito, que mandam soecorrer os | o referido templo

Os industriaes de Detroit empregampara a producção de material bellicoos mesmos methodos de fabricação "em

série" das suas fabricas de automóveis.O único inconveniente é o do "larga",o inicio, em virtude das intrincadasinstallações que sc fazem mister. Mas,uma vez iniciada a producção, estapode chegar immediatamente a um vo-lume considerável. A fabricação doobuzes "em série", por exemplo, é,pelo menos, seis vezes mais rápida doquc pelos methodos antigos.

A General Motors, em agosto doanno passado, a titulo de experiência,fabricou 73 motores dc avião "Allison",de 1.000 cavallos c de resfriamento li-quido. Introduziu-se o methodo de fa-bricação "em série". Em consequen-cia, a producção subiu a 286 motoresem outubro, a 350 cm janeiro, a 400 emfevereiro o chegará a mais de 1.000cm dezembro deste anno.

Os engenheiros de Detroit estão detal modo familiarizados com a fabrica-ção "em série" que lhes parece impôs-sivel conceber outro methodo.

Ford, tendo recebido uma encom-menda de alguns milhares de pequenoscarros blindados para o exercito norteamericano, installou uma fabrica coma capacidade de producção de variascentenas de taes vehiculos por dia. En-tretanto, em virtude do pequeno vulto

soffreu graves I da encommenda, a producção diária

Recebemos do Syndicato dos Inver-nistas e Criadores de Gado de Barre-tos o seguinte communicado:

"Uma curiosidade do mercado dagado gordo em Barretos, neste anno, éa de que a lotação das invemadas paraa actual safra é reduzida comparativa-mente com a dos annos anteriores. Emtoda a chamada zona de Barretos, se-gundo cálculos feitos com inteiro cri-terio, ha cerca de 100 mil cabeças degado bovino invernadas, em condiçõesde serem abatidas nestes mezes de ma-tança. O restante do gado invernadose destina á época da secca, não po-dendo assim ser computado como per-tencente a esta safra.

Se os compradores, pois, alardeiamque estão lotados, fo que de certa for-ma é estranhavel, pois ainda depois Jeterem se gabado disso, effectuaramtransacções dc vulto nesta praça, comoaconteceu esta semana), os vendedorespoderão jogar com o argumento de ga-do escasso para esta safra, que abso-lutamente não poderá atender ás ne-cessldàdes do um consumo muito gran-de. O que em parte contribuiu para afrieza do mercado de gado em Barretos,além de outros factores poderosos muitoconhecidos, foi a inexistência de gadogordo, devido o atraso na engorda pro-porcíonado pela secca impiedosa. Comas boiadas magras, os vendedores nãose animaram a fazer negócios, poucosos que se abalanearam a effectuartransacções para entrega futura. Sóagora, começa a se fazer sentir a ne-cessidade da parte dos invernistas deverdadeiramente precisarem collocar asboiadas, c se verifica então que o gadorealmente em "stock" não é o que

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Actividades bellicas em GibraltarALGESIRAS, 22 (Havas) — Reina

intensa actividade em Gibarltar. Novocomboio composto de 10 navios mer-cantes, chegou aquelle porto proceden-te do Atlântico, escoltado por doisbarcos-patrulha e um torpedeiro.

Novas baterias de grosso calibre pa-ra a defesa do porto foram installadas.As casemas estão repletas de tropas eas que chegaram ultimamente foraminstalladas nos navios mercantes trans-formados cm alojamento.

A noticia segundo a qual o governa-dor militar teria deixado o palácio pa-ra se installar no abrigo que lhe foi re-servado, acaba de ser desmentida.

se suppunha, beirando elle a quantiacom que encimamos estas considera-ções

Naturalmente, entre outros factores,a reacção favorável que se tem opera-do estes últimos dias no mercado, dan-do mais firmeza ás cotações, se devea assa reducção do gado disponível nasinvernadas comparativamente com osannos anteriores.

O I Congresso Pecuário do BrasilCentral, pelos seus organizadores, pro-curou recrutar os seus congressistasentre aquelles que mais expressivamen-te representam a actividade pastoril.Assim é que, além de technico e de cn-tidodes especialmente convidadas, sãocongressistas todas as associações declasse agro-pecuarias organizadas nor,Estados de São Paulo, Minas, Goyaze Matto Grosso, as pessoas que exerçamactividade pecuária e os centros pecua-rios de grande importância sem elas-ses organizadas. Podem votar apenasns associações de classe especializadasdo Brasil Central, as delegações doscentros pecuários sem classes organi-zadas e os pecuaristas indivlduaes nãoassociados.

O critério da valorização dos votosé attribulr maior poder aos votos dasclasses organizadas que já condensamopiniões, interesses e aspirações, destaou daquella zona pecuária, seguindo-se-lhes os centros pecuários com ca-racteristicos próprios, embora sem acoordenação que permitte a existênciade um orgam classista, e finalmente a5pecuaristas não associados.

O voto das associações de classe or-ganizadas vale 10 vezes mais que osdos centros pecuários sem associaçõesde classe e 100 vezes mais do que ospecuaristas desgarrados de qualquerarticulação. O dos centros pecuáriosvale dez vezes mais do que o dos pecua-ristas isolados.

Procurou-se dar, assim, maior valorá associação dc classe, que representainncgavelmonte uma força organizada,que exprime uma actuaçao consciente.Ao mesmo tempo, tal facto é um esti-mulo liara a organização de outras en-tidades, diffundindo, dessa forma, o es-pirlto associativo nos meios pecuaris-tas.

O Congresso dá ainda importânciafundamental á contribuição dos techni-os, tendo sido já grande o serviço demobilização dos mesmos pela commissãoorganizadora, pois é através da lingua-gem dos tehnicos que as aspirações dosproduçtores se exprimem, são elles queinterpretam e traduzem os necessida-des da economia pecuária. Exercendo,como exercerão, o controle das com-missões, os technicos pecuários, aus-cultando as aspirações dos produçtorese recrutados entre os mais profundosconhecedores da realidade pastoril, te-rão palavra decisiva nos resultados doconclave Inicial da série de Congres-sos que a pecuária do centro do paizdeverá realizar daqui por deante.

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TROPAS NIPPONICAS FORÇAM A ENTRADADE TCHANG-TCHU-TCHEN

MAIS UMA LOCALIDADE CONQUISTADA PELOS SOLDADOSJAPONEZES NA PROVÍNCIA DE KIANGSI — UMA ESQUADRADO JAPÃO, COMPOSTA DE CEM NAVIOS DE GUERRA, FOIASSIGNALADA ENTRE HANOI E DIAS BAY — VARIAS NOTAS

DE UMA FRENTE DE GUERRA NACHINA, 22 (Stefani) — Informa aAgencia Domei que, hontem, á tarde,as tropas nipponicas conseguiram for-çar a entrada na localidade de TchangTchu Tchen.

OS NIPPONICOS TOMARAMTIENPING TCHIAO

DE UMA FRENTE DE GUERRA NACHINA, 22 (Stefani) — Noticia aAgencia Domei que, apôs encarniçadoscombates, as forças nipponicas toma-ram a localidade de Tienping Tchlao,uma cidade que é considerada comoimportante centro estratégico, da pro-vlncia de Kiangsi.ASSIGNALADA EM IIANO UMA ES-

- QUADRA DE CEM NAVIOSNIPPONICOS

HONG KONG, 22 (Reuters) — Foiassignalada entre Hanoi o Dias Baya presença dc uma esquadra Japonezacomposta de cerca de 100 navios deguerra.

FORTES ATAQUES AE'REOSNIPPONICOS

TOKIO, 22 (Serviço especial para o'•Correio Paulistano") — Segundo te-legrammas chegados de uma base mi-litar da China, os apparelhos de bom-bardeio do exercito nipponico perten-centes ás unidades "Moritama" e "Ko-rcmatsu", levaram a effeito, hontem,pela manhã, forte incursão aérea con-tra Chungchunchen, ponto estratégicoda provincia de Kiangsi e causaram pe-sados damnos aos objectivos militaresvisados.

Os mesmos apparelhos tambem ata-caram os estabelecimentos militaressituados vinte kilometros a sudoeste deKiyang, na mesma província, tendoextendldo seu raio de acção contraMenkontang, séde da 40.* Divisão doexercito chinez da citada província.

Outras informações telegraphlcas re-cebidas de alguma localidade da Chi-

após terem travado encarniçados com-bates, conquistaram a cidade de Tien-pingchiao, importante ponto estrategi-co da provincia de Kiangsi.COMMEMORAÇÃO DA TRANSFE-

RENCIA DO GOVERNO CHINEZPARA NANKIM

TOKIO, 22 (Serviço especial para o"Correio Paulistano") — O dr. Chu-Men-Yi, primeiro embaixador chinezde Nankim junto ao governo japonez,partiu, hontem, desta capital, com des-tino a Nankim, para assistir ás festivi-dades commemorativas do primeiro an-niversario da transferencia do governochinez para Nankim, festividades queterão lugar no próximo dia 30.A FROTA JAPONEZA ENFRENTA-RA« QUALQUER EVENTUALIDADE

TOKIO, 22 (Transocean) — O vice-ministro da Guerra japonez declarouhoje, perante a commlssão do orçamen-to do Parlamento japonez, que o JapãoIniciara agora a liquidação do conflictocom a China e que seriam repellidossem consideração alguma todos os pai-zes que tentassem apoiar o governo deChang-Kal-Chek.

Na mesma sessão, o chefe do depar-tamento naval, almirante Oka, decla-rou que "em vista da tensão cada vezmais forte nas relações internacionaes.'a frota japoneza tomou todas as me-dldas para enfrentar qualquer eventua-lidade".

NAVIOS BEILIGERANTES NOSPORTOS MEXICANOS

MÉXICO, 22 (Reuters) — As orga-nizações marítimas suggeriram á secre-taria de Defesa que, emquanto durara guerra, o governo mexicano deveriautilizar os navios pertencentes a pai-zes belügerantes e que se encontram

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ha longo tempo internados nos portosna| dizem que as forças nipponicas, mexicanos.

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LIVROS NOVOS ::

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FRONTEIRA

:m« NELSON WERNECK SODRÉ

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ii

O mi nel ria fronteira, em todos os: Jizcs cie formação colonial, é daquel-I'.' quc cccur.am a attenção dos nar-radores do desenvolvimento politicodos povos e dns nações. O caso vem'li ser posto, justamente, em foco, en-tri- nós, com o apparccimcnto dc umlivro sobre a historia norte-amerien-na cm que essa funeção sc discrimi-nu, cm tortos os seus lances c cm suascapitães influencias. Trata-se dc "Theepte of America", de James TrusluwAdums cm quc ha capítulos inteirosdedicados á funeção notável do, factorfronteira sobre a formação dos Esta-dos Unidos, factor que se desdobrouiiuiiia serie rie aspectos c que foi di-verso, através do tempo, para repre-sentar, no desenvolvimento nacional"aciuelle pai/., um papel de relevo sin-çular.

'lendo com os Estados Unidos doislados üc semelhança, o passado co-lonial e o problema do elemento ser-vil, o Brasil formou contraste com

.ueua nação no que diz respeito á suaformação nacional. Já tem sido repe-tido que a formação norte-americanalirocedeu-se por integração; a nossanor differenciação. Os laços dc seme-Imnça, entretanto, representados por

:'iucllcs dois complexos dc inferior!-'•»de, o passado colonial e o passado«seravocrata, trazem identidades ex-"ressivas. Em regra, a rebeldia de colo-"'as contra metrópoles se fundamenta

' fuga ao predomínio fiscal, á tu-.rrdea, á subordinação de

".cnopolios. O lance para uma exis-

tencia autônoma affirma-se na capa-

opportunidades cresciam. O conflictosecular de mentalidades, encontrava asolução «natural na fuga para oeste. Nas

tlnuidade apreciáveis. Encontra nm fa-ctor favorável na geographia amigaque curva a grande bacia do Missis

cidade para s,_bs's"VÓ'/^ ™£?!?„," I o pensamento hamlltoneano, viscerallaços de subaltcrnid.-i^c, de patrocínio, mente contrar,0 aos an3elos íundamen-dc extorsão disfarçada. Não deixou deser esse o aspecto do problema eman-cipacionista americano do norte, coma declaração de independência, faceao monopólio do chá, á taxação algo-docira. E não foi outro o caso brasl-leiro, embora até hoje misturado, gra-cas ao atraso dos nossos estudos his-toricos, cm questões de ordem mera-mente politica. Nós nos levantávamoscontra o predomínio de uma metro-pole vazia sobre a colônia com pos-sibilidades de riqueza e podada emseu desenvolvimento. O commercio coma Inglaterra, para a venda do algo-dão, devia ser um factor dc primeiraordem. Já conseguira a abertura deportos. Ia chegar a dar novos Hnca-mentos ao panorama da autonomia,

Adams, cujo livro foi traduzido paraa nossa lingua, recentemente, com umcritério muito feliz, mostra a funeçaoprlmacial da fronteira, no desenvol-vimento estadunidense. De um lado,cila offerecia um campo extraordina-rio de expansão econômica. De outro,uma influencia dc ordem moral, per-mittindo as distensócs, a movimenta-çáo das massas em neores condiçõeseconômicas, do leste em que sc'fun-damentava a mentalidade hamiltonea-na do negocio, da organização banca-ria do accumulo da riqueza, para ooeste, onde a iniciativa particular de-Tia tudo snpprir, onde novos camposde expansão se apresentavum, onde as

I es" __ NewTn ."and"Tentava'-7c i s>pi:Missourí comp uma rede sobre o- .-¦ —• ¦ território estadunidense, logo articula-

da ao leste industrial pela teia das

taes da communidadc Inicial dos Es-tados Unidos. O oeste representavaaquella possibilidade dc offerta de ummundo melhor, de uma nova mensa-gem, através do ideal jcffcrsoniano, as-sente na economia agraria, na peque-na propriedade, na opportunidade egualdc triumpho. Por isso mesmo, o mo-mento quc assignalou o fim da fron-teira, marcou o inicio de uma novaphase no desenvolvimento norte-ame-ricano. Terminava a possibilidade defuga aos núcleos attingldos pela en-fermidade dos "trusts" c dos consor-cios perigosos. A enorme válvula dcsegurança fica estancada, cobertas to-das as extensões, mesmo aquellas quchaviam, anteriormente, sido cedidas aosindios. Por toda a parte avançava ademolidora ânsia hamiltoneana do di-nheiro. Derrocadas sobre derrocadassuecessivas deviam assignalar o prin-cipio do fim. Até que foi impossívelfugir. Não havia mais terras a expio-rar.

Uma coincidência curiosa marca taldesenvolvimento: elle parte das terrasprimitivamente exploradas, dos nucleos primários da grande nação. Estende-se, progressivamente, no senti

vias férreas e dos canaes,O panorama brasileiro jamais offe-

receu taes aspectos. Não substituímos,cm tempo útil, na região litorânea,aquella que governou a nação e presi-diu o seu desenvolvimento, o arcabouçoagrário por uma organização industrialcompatível com phenomeno semelhan-te. A nossa grande conquista do oesteteve duas phases singulares. Foi a pri-meira, a, arrancada bandeirante, fun-damentada no ouro c no índio. E, de-pois de um largo hiato destruidor,quando todos os caminhos sc borrarame todos os núcleos haviam quasi pere-cido, tivemos o pailldo instante da ex-pansão pastoril, a cobrir os espaços, dcmaneira fragmentaria c dispersa, po-bre e desarticulada. Não chegou a ha-ver, nos centros de beira-mar, daszonas em quc a riqueza se accumularac em que se formara o predomínio po-litico conseqüente, aquelle excesso dei-Ia e aquella plcthora de bens cm pou-cas mãos, que poderiam acarretar umafuga de elementos activos mas menosfavorecidos, em sentido do interior.Permanecemos, pela relativa facilidadede vida, presos ao oceano e ás suasproximidades. Continuamos a tradiçãolusitana de "arranhar o litoral", Nemmesmo uma sadia politica de pene

do do sul e no sentido do oeste. Avan-1 tração ferroviária, indo os trilhosca Daulatinamente, enchendo os es-1 adeante da civilização, como foi onaco» vaiios. Desenvolve-se como uma caso, cm alguns lances, conseguiu que-tl-t_"cue se espalha. Não deixa hiatos brar a perigosa c anwna attracçao dosensíveis Não soffre soluções de con-' leste. XcMe puzemos os nossos anseios

e permanecemos a encontrar nelle arazão dos nossos triumphos e dos nos-sos momentos de vida melhor.

A America que offerecerá, entretan-to, os quadros curiosos de congestãode riqueza, de tomada de terras, _deaccumulo de bens cm poucas mãos,capaz de proporcionar a expulsão deelementos aptos á vida e ao trabalhopara melhores regiões, cra aquella queherdava, da Inglaterra do século XIX,o Ímpeto industrial e encontrava nogênio pratico dos seus filhos, capazesde aperfeiçoar a machina e augmen-tar a producção, uma possibilidade dcrepetir, cm novo continente, o pano-rama de industrialização poderosa efecunda quc foi o aspecto do leste antea Immcnsldade do oeste agrícola oupastoril. Muito cedo, os Estados donorte começaram a enveredar por umadlrcctriz industrial notável, logo pro-porcionadora de riqueza immensa. Osdo sul, após a luta de scccessâo, em queforam obrigados a operar prodígiospara produzir armas, deviam seguir omesmo caminho e conciliar a lavourapraticamente extincla e em viaa dercerguimento com um novo padrãoindustrial apto a produzir riqueza com-pativel com o novo rythmo da existen-cia americana.

No Brasil, não houve taes quadros.Não tivemos uma organização indus-trlal com caracter tão forte e tão vio-lento, tão possível de lucros e tio pro-picla ã expansão de mercados, á con-quista de bens, que obrigasse ás popu-lações menos favorecidas, destinadas aojugo do proletariado urbano, uma fugainevitável, para zonas onde a inicia-liva particular lhes poderia fornecer

os elementos de riqueza, embora apósa luta com q meio, digno de transitar-mar as condições econômicas de cadaum ou de suas familias. Não houve, ja-mais, essa fuga para oeste, tangida aoimpério da necessidade e orientada aosimperativos dc um incoercivel desejode melhoria, uma ânsia demolidora deascensão, na escala social e econômica.

O oeste, no nosso paiz, de formaçãodifferenciada, permaneceu uma cons-tante c risonha promessa não realiza-da. Não chegou a constituir-se em mo-tivo de sonho, nem em contraste pro-piclo. Permaneceu a terra abandonadadc sempre. Foi, em todos os momentosdo nosso trabalho de gerações, algumacoisa de irrealizavel e de obscuro, mys-terloso, lendário, confuso e perdido.

A possibilidade, agora entreaberla,pela fundação da industria pesada, peloprogresso crescente dc um parque in-dustrial que alarga o seu dominio, deum crescimento urbano demasiado, dcum augmento constante nos preços dcvida, de uma crescente diminuição napossibilidade de enriquecimento, — in-dicam chegado o preâmbulo de um qua-dro semelhante ao dos Estados Unidosdc ha algumas décadas. E' possivel que,com a instituição de grandes industrias,com a necessidade de organizai-as cmsysttrr.as fechados, com o accumulo de-masiiido de riquezas em poucas mãos oupoucas organizações econômicas e comas conseqüências do actual conflicto,cheguemos a apresentar característicassemelhantes, Idênticas ou proxlmamen-te eguaes aquellas quc a nação norte-americana apresentou, ha tanto tem-

po, c quc foram tão bem descrlptas peloautnr do livro que vimos commcntando.Ii' então que ha dc chegar o momentolitanieo do oeste.

Não é difficil prever que o avançoinicial será feito através da culturaagrícola e que a civilização agraria con-quisto as terras entregues ao pasto-rcio. Os conflictos inevitáveis de cul-turas hão dc surgir. Os choques, entreum predomínio pastoril secular e umaavançada nova de padrões oriundos dufuga ao leste, terão lugar. E a conse-quente fragmentação da propriedadeha de dar linhas inteiramente diversasaquillo quc é desertão e pobreza.Possivelmente, teremos a tarefa activado pequeno rendeiro. Milhares de pe-quenas propriedades hão de desenvol-ver-se c aquillo que pareceu peculiari-dade norte-americana, oceorrendo cau-sas idênticas, ha de estender-se ao nos-so paiz, com evidente vantagem parao Brasil, quc conseguirá integrar aquil-lo que conquistou por differenciação.realizando a unidade econômica, em queas vias de communicação serão o queo systema venoro é para o homem, ccm quc circulará uma riqueza dist-ifcu'.-da de forma .ue haja, como numaverdadeira democracia dc condiçõesecenomicar, a possibilidade, dada acada um, de desenvolver um trabalhocompatível com a dignidade humana crecompensado de accordo com o esfor-ço individual, e em que o dinheiro nãochegue a constituir uma ameaça. ¦ nonas organizações do typo hamilto . >o.para quc tenhamos, tambem, aiuillnque foi o grande sonho de Jefferson.

yy. ¦', ¦ , f.j$j^«í t tyYfwWtíÃ1!

CORREIO PAULISTANODomingo, 23 de Março de 1941

PROGRAMMAS DE HOJE

AQTPAliCIOMELODIA TRÁGICA — John Onrrlck —

Morls Oberon — Proh, ntó 14 annos — Art.Pox Jornal 33xS] — Super-Cnmpcftes doMergulho — Short — Actualldades Olobo43 — Nac. — Clnédla — Llçâo ao Volante- Des. A'b 14,30, 16,35, 18,50, 20,18 « 72 hs.A' tnrde: poltr. 4)500; meias entr., 3)000;bnlcfies, 3)500. A' noite: poltr. 5); melnsentradas 3)000; bnlcfies, 3)500.

BROADWAY

i -

LÜX

MNLS.PIDR8

MEDICA

C0LYSEU

LEVANTA-TB, MEU AMOR! — ClaudcttoColbert — Ray Mlllnnd — Walter Abel -Pornmount — Pathé News 2 — Actunll.dndes DFB 31 — Nnclonnl — A's13,45, 10, 18, 20 e 32 horns — A' tnrde:poltronns, 4)500; melns entrndns, 3)000;bnlcno, 3)500. — A' noite: poltronns, 5);meias entradas, 3)000; bnlcSo, 4)000.

PROTEGIDA DO PAPAE — Drlan AhcrneRltn Hnvworth — Columbla — Instnn-

tnneos de Hollywood — Bhort — Notlclnsdo Dln 22x12 — Cnmondongos Nndndorcs

Des. — O Ensino Mllltnr no Brasil —Nac. — DFB — A's 14 — 16 — 18 — 20<i 22 horns. — A' tnrde: polt., 4); 112 ent.,2)500; bnlcSo, 3)000. — A' noite: polt., 4Í6;1|2 cntr. e bnlcSo, 3)000.

A PONTE DE WATERLOO — Vlvlcn Lclgh_ Robert Taylor — Proh. nté 14 nnnos

MGM — Actunlidndes DFB 30 — Nnc.A's 13,40, 15,45, 17,50, 19,55 e 22 horns -A* tarde: poltronns, 4); 1{3 éntr.i 2*sr>00:bnlcões, 3)000. A* noite: poltr., 3S500; mejnsentrndns e bnlcfto 3)000.

mmmSBENfO

VERMELHA

A lü L

PÀPÀTODOS

iCGClUA

fiAIAMOÜilI-. ¦¦>ú-, . •¦: -

¦•¦ -i¦',. .- :•¦'•¦ -.-.-.- -s-

mmUNIVERSO

BAmONIA<#¦ 7,-«. 'n V*y^./:.V -.. .

mmímPAULISTA

O AMOR VENCE TUDO — Robert 81"'--llng — Virglnin GUmorc — FOX — A LEIDOS PRADOS — Genrge 0'Brlcn — Proh.nté 10 nnnos — RKO — "Getulio Vargas,creador do Estndo Novo" — Nac. DFB' —Desde 14 horns. — Poltronns, 4$000; meiaentrnda, 2)500.

A FLAMMA DA LIBERDADE — Cnry GrantMarthn Scott — Col. — ANNA KARE-

NINA — Greta Gnrbo — Frcdric Mnrch —MGM — Actunlidndes DFB 24 - Nnclonnl_ Desde 13,30 horns — Poltronns, 4)000;meln entrnda 2)500.

MULHERES SEM NOME — Ellen Drew —Robert Pnlge — Proh. nté 10 annos — OVELHO SEMPRE PAGA — Leon Errol —RKO — Actunlidndes DFB 20 — Nnclonnl

A'5 14,20 e 19,30 horns — Polt. 3); 1|2entr, 1)500. — Só á noite: BnlcSo,2)000. ¦

SEGREDO DB UM MORTO -- GeorgeToblns. — IMPONDO A LEI - George0'Brlen. — Actunlidndes DFB 28 — Nn-cional. — A's 14.20 e ns 19,30 horns. —Poltronns, 2)500; Melns entradas, 1)?00.

A MARCA DO ZORRO — Tyrone PowerLinda Darnell — Proh. nté 10 nnnos —

ANJOS DA TERRA — Dennis Morgnn —Virgínia Bruce — Actunlidndes Olobo 42

Nnc. Cinédia. — A's 14 e As 18 e 21 ho-ras. — A' tarde: poltronas, 3)000; melnentrada, 1)500. A* noite: Poltronns, 3)500;1|2 entrndns e bnlcões 2).

A MARCA DO ZORRO — Tyrone PowerLinda Darnell. — Proh. até 10 nnnos.

ANJOS DA TERRA — Dennis Morgnn —Virgínia Bruce — Fnrlnhn de Rnspn dcMandioca — Panlflcavel — Nnclonnl —DFB. — A's 14 e As 18 é 21 horns. — A'tnrde: Polt.. 2)5; 1|2 ent., 1)5; A' noite:Polt., 3); 1|2 ent., 1)5; bnlcSo, 2)000.

MAMÃE EU QUERO com Eddie Cnntor —O OUTRO SOU EU com Tito Ouizar —Itnponn — Nnclonnl — DFB — A*s 14 eAs 17,60 e 21 horsa. A' tnrde: Poltronas,2$500; melns entrndns, 1)600. A' noite:Poltronns. 3)000; melns entrndns, 1)500;balcSo, 2)000.

NAO COBIÇARA'8 A MULHER ALHEIA,com Charles Laughton e Carole Lombnrd.(Prohlbido até 14 nnnos. — O ETERNOD. JUAN, John Barrymorev^- O Cpmbnteno Coruquerê. — Nnc. — DFB. — A's 14e As 16 e 31 hs. — A" tarde:'Polt., 2)3:112 ent., 1); srns, 1)5. A noite: Polt., 2)5;1]2 ent., 1$2;'bnlcSo, 1)500.

TERRA DOS DEUSES — Paul Muni — Lui-se Ralner — BOCCA NAO E' GARGANTA

Joe E. Brown — Martha Raye — Actun-lidades Globo 41 — Nac. — Cinédia — A's13,40 e As 18,50 horas. — A' tarde: Poltr.2)300; meias entr., 1)2; bnlcSo, 1)200. A'noite; poltr. 2)700; melns entrndns e bai-cSo, 1)500.

ANDY HARDY E A GRANFINA — MickeyRooney — LUVAS DE OURO — RlchnrdDennlng — Jean Cngney — ActunlidndesDFB 27 — Nnclonnl. — A's 13,50 e As 18e 21 horns. — A' tnrde: Polt., 2)3; 1|2 ent..1); gernl, 1)2. A* noite: Poltronn.1, 2)500;1|2 ent. e ger. 1)3.

CÂNDIDA — Nlnl Mnrshall — Prod. tn-lnda e cantada em hespanhol — AUlnn-ça — A VOLTA DO HOMEM LEÃO —Knthlcnn Burke — Proh. até 10 annos_ Trabalho de Saneamento — Nnclonnl —DFB — A's 14 e As 18,05 e 21 hs. — A'tnrde: Polt. 2); 1|2 ent. 1); gernl. 1*2. Anoite: Polt. 2)3; 1|2 ent. e gernl, 1)200.

O PRÍNCIPE E O MENDIGO — Errol Flyn_. GAROTAS EM PENCA, com Lucille Balie Rlchnrd Cnrlson — Clnedin Jornal 65 —Nacional — A's 13,40 e As 18,30 horas —

A' tnrde: Polt., 2)500; 1|2 ent., 1)500. —A' noite: Polt. 3); 1|2 ent. 1$S.

OURO LIQUIDO, John Garfleld — CON-QUISTADORAS DA BROADWAY, Lana Tur-ner e Joan Blondell — A cultura e Ind. damandioca — Nac. — DFB. — Só A tarde:"Os Tres Mosqueteiros", série. Proh. até 10nnnos. A*s 13,40 e As 19 hs. — Polt., 2)3;melns entradas, 1)200; gernl, 1)500.

NAO COBIÇARA'S A MULHER ALHEIA,Chnrles Laughton e Carole Lombnrd.ACCUSO MINHA MULHER, Walter Pidgcone Vlrglnln Bruce. Filmes proh. nté 14 nn-nos). — Actunlidndes DFB 19 — Nnc. —A's 13,50 e As 19 hs. — A' tarde: Polt.,1)500; meias entrndns, 1)000; bnlcAo, )700.— A' noite: Poltronns, 2)300; melns entrn-dns e balcSo, 1)000. .MAMÃE EU QUERO — Eddie Cnntor —Só A noite: FUGITIVOS DA JUSTIÇA —Fron nté 14 nnnos. — Só A tnrde: "Otrumpho é paus. —. Actualldades DFB 23

Nacional. — A's 14 e As 19 horns. —A tnrde: Poltronas, 2)000; meias entrndns,1)000. A noite: Poltronns, 2)500; melns en-trndns, 1)500.

CÓDIGO DA BALA. com George, OBrlen._ Clnédla Jornnl 63 — Nacional. 86 Atarde: "O eterno D. Junn". — Só A noite:O PRAZER DB AMAR — Proh. nté 14 nn-nos. — As 14 e As 19,05 horns. — A' tarde-Polt., 1)500; 1|2 entr. e gernl, 1)000. — Anoite: Polt., 2)300; 1*2 ent., 1)200; gernl,1)000. ' ¦ i

A VIDA E' UMA DANSA, Maureen 0'Hnrne Lucille Bnll — O CÓDIGO DA BALA, comGeorge 0'Brlen — Vlnjnndo para MattoGrosso — Nnclonnl — DFB — A's 14 e 19horns. — A' tnrde: Poltronas, 2)000; melaentrada, 1)000. — A* noite: Poltronns,3)300; melns entradas, 1)300.

.íofidts;PAULISTAS

KSTAURAHIE HOTÉISiHOSPITAESiOOHESTKOS

EREÂ*C?13*

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rbraulio cones ru R

O PRÍNCIPE E O MENDIGO, com ErrulFlynn — GAROTA8 EM PENCA, com Lucll-le Bnll e Richard Carlson — ActualldadesDFB 16 — Nnclonnl. — A*« 13,50 e ás 18,50horas. — A' tarde: Poltronns, 1)500; 1|2entr. e geral, 1)000. A' noite: Poltronns,2)300; 1|2 entrnda e gernl, 1)200.

f$Êi

0 artista máximo na sua mais portentosa e impressionante craeçao, vivendo o dra-ma angustioso e heróico de Pierre Radisson, o primeiro canadense, renegado, tra-hidor e sanguinário! Renegado - mas nunca quebrou sua promessa, mesmo vendo

seu maior amigo deante de um pelotão de fuzilamento!Sanguinário — mas reuniu duas almas apaixonadas que a estu-

pidez de um rei havia separado!5»^p|W Trahidor — mas deu um novo mundo ao homem que o haviü"--1 "S:íèjki y-A. /-nnrlomnarln á fnffacondemnado á forca

^ E são incontáveis os que viram, e sentiram, e admi->*%* raram, arrebatados, a grandiosidade de sua alma! 1Mim I

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PROIBIDO ATEIO AN03

Hfr'i4 >•'

GADOGENE TIERNEYLAIRD CREGAR • JOHN SUTTONVIRGÍNIA FIELD • VINCENT PRICE

NIGEL BRUCE

,- gmçryz:'- Oirect. Irving Pichei

(COMPLf M. ACTS. O GLOBO 46

á mulher — c que náo percebique só um Imbecil praticaria gestosemelhante; t: é um genro qurpara enganar a mulher. Illha tiocitado sogro, segue os conselhosdo velho, ou seja, tiimbem rc.solvc dar fortes quantias á cap..-sa, para poder enganada; matnão a engana: ao contrario, <jdominado por cila. Se ir.ln f. imndupla do outro mundo, só o scrripela estupidez dcseiigraçada tchula que põe em relevo, apesartle os autores da peça talvez te-rem pretendido obter cllc'to op.poslo.

A comedia, que é /nica nn ihr.ma, é pobre de espirito no desen.volvlmento, c não dá margem, se-quer, para que os art.isl"s re n-.risquem a um golpe de brilho nainterpretação.

Deve haver, naturalmente, avemse. ria. ouvindo cs vulaarldadesdialogadas de "Uma Dupla íjOutro Mundo" — com os l.rntpontos dc exclamação nn frentedo titulo. Mas islo não surpreen-de, porave tambem deve haver,no mundo, ouem scia riniz ricrir por muito menor. Que. po-rém, se apresente, cpw.clente.win-te crsa co'"i sàènica, nomo r*rcr.são aargalhante, eis ahi uma dnsparticularidades ave conHO^cma desaraea fundamental di tht>.a.tro de. toda uma naeão. — POL.

<¦-<¦¦)

COMMUNICADOSO ULTIMO DOMINGO DE DW.CINA-ODI.LON COM "CARA OU COROA", KM VES-1'ERÀI. E A' NOITE — '¦<¦* FEIRA. DIS-

PEDIDA DA OJ.V. ÇOM "SIGNALDE ALARME"

Hoje scrA o ultimo dnminuo dc nu'<,lii«.Odilon, nesta sua temporada rm S. Paulo.Tendo-nos aprascntiulo peças mm loçra.ram obter agrado. Dulclna ' Orliior, l\'.t-rum nuiisl tres niras com . -icnns quatrocomédias, todas ellas, porém, dignas deacolhida favornvi-1.

Em vesperal. As 15 horas, e nas ii>ia<.vssóes da noite dc hoje. As 7f) e 12 *io-ras, a peca do cortnz é "Cora ou coroa".comedln de Verneuil."ROBIN HOOD", A OPERETA l'IK 0THEATRO INFANTIL VAE APRESENTAR

BREVEMENTE PARA S. PAULODentro de poucos dias. será apr":-crts-

da a primeira opereta enscenada peloTheatro Infantil de S. Paulo. Com essapeça o Thnetro da Criança Inaugurarauma nova phase de technica theatral. E'a renovação dn côr. que anrescnlará comoelemento de interesse ainda desconhecidono palco brasileiro. Todas a.s figur?' <•.'."Capitão Robin Hood" serão apresentadassob colorido forte, sobre as quaes se pro-Jrctaríio Jactos de luz. creando em cadadetalhe um effelto e ™ cada expressãoi-i sentido novo dc vldn.

Pobln Hood. o heróe do enredo, snr-gira como fgura de lenda, vestido de ver-de e vermelho, nrco n tlracollo e r.unhalá cinta, tal como o vé a lmaelnaç5o daicrianças de todos os pontos do mundo.Marlanna. a heroina do romance, noivade Robin Hood sob cores cm contrastecom o verde intenso das florestas, can-tara canefies estranhas, ao som de vloll-nos ciganos c sob a luz de foguelrns oueparecerão Iromper do coração da terra.

Serão apenas Uesc dias da vida de P.o-bln Hood. tres dias Intensamente vividosnuma opereta de crianças.

_ Continuam abertas as Inscrlprf-os oa-ra as crianças de 6 a 14 annos oue ouei-ram fazer parte do quadro artístico doTheatro Infantil.

_ A partir dn amanhã, segundn-fclra,o Theatro Infantil funccioiarã no Sr'ãoHelvetla, á rua Barão de Itaoctlnin6a,121, sobreloja, das 10 30 horns em dfante,Parlamente, menos ás quartas-feiras.

NOTAS DE ARTE

Telegrammas retidosAcham-se rttldos, nn repartição telegra-

phlcn da Litiudn de Ferro Sorocabann, te-lcgrnmmas pira os seguintes destinatários:Sldney C. Nogueira, rua Oscar Freire,2.278; Lázaro Mcrikffer, Paysandu' Hotel,

lg Paysandu', Crestes Pascarelll, rua Pau-ln Sousn, 210: Luis .Lombardl, rua 15 deNovembro.n 18; JÍetroscg; Bnlançn; Car-nonlz, e R. P 2000 — Affonso Madeira,prolongamento Augusta, 01.

THEA T ROSA CIA. LUIS IGLEZIAS ESTÁ APRESENTANDO "UMA DUPLA DO OUTRO

MUNDO", DE FERREYRA E BROWN, NO BOA VISTAHouve mudança de cartaz, ante-

hontem, sexta-feira, no TheatroBôa Vista. A peça da semanaanterior foi muito ruim, e malconseguiu vencer a phase sema-nal de praxe que uma comediamais ou menos bem /cita costumapermanecer no palco dos thea-tros por sessões.

Succedeu-a, â luz da riballa,outra comedia, que os anúnciosfizeram saber, preliminarmente,que não teria arte nenhuma, nemqualquer pretensão que não fosseexclusivamente a de fazer a pia-téa rir.

Ao ter conhecimento disto, acritica suspirou — ãe allivio.Acontece, às vezes, que um con-junto de profissionaes da a^te derepresentar não acerta o passo; enão se pode, com isso, insistir nocaminho do theatro ãe nivel su-perior; em geral, os conjuntos queassim se manifestam fazem coisa jmelhor quando abandonam a re-presentação de trabalhos que exi-gem esforço creador dos encar-regados de todos os papeis, por-

que as peças para rir, que mon-tam, não of/erecem di/ficuldadesapreciáveis. E' possivel, pois, quese desincumbam mais bem destasdo que daquelles.

Entretanto, a critica se illudiu.Tambem os espcctaculos para rir,pelo menos através da amostraque temos por meio do cartazactual, não são dos mais felizes,no Bôa Vista.

Escolheu-se uma peça que temeste titulo: "Uma dupla do OutroMundo". Aâeante do titulo, col-locaram-se tres pontos de excia-mação. E isto, numa época comoesta que estamos atravessando, emque ha verdadeiros gênios fazen-do trapaças maravilhosas, noquadro ãa guerra e das /inançasinternacionaes, leva a gente asuppõr que, se a "dupla" è, dejacto, do "outro mundo", vale apena assistir ao espectaculo.

Mas não. A citada "dupla" éapenas um par de lorpas. E' umsogro que, para se fingir de es-perto, dá, antes de sair para assuas estroinices, um conto ãe réis

SOCIEDADE RUL-RIO-ORANDEXSE DFS. PAULO

"A palzngem na pintura modernabrasileira"

Realiza-se amanhã, ns 21 hora.'. "3sede da Sociedade Sul Rio GraniiT.se deSao Paulo IPalacio Trocaderol. a lr.au-guração de Exposição de Pintura dos Ar-tistas de SSo Paulo que se fizeram reore-

! sentar, sob o patrocínio daquella entlda-de, no Salão de Bellas Artes do Rio Oran-do do Sul, por occasião do bl-centenarlodo Porte Alegre.

Mnls de cem telas c varias esculpturas,multas das quoes foram prcmla;'ar, raouel-le Salão," vão fl?urar nesse mostruario

í dc arte. .I Ao ser lraugiuadr a Exnoslção, o psen-! ptor Sérgio Milllet fará uma conlsrfnclij sobro "A palzagcm na pintura rr.cderna' brasileira".i Durante os dias em que estiverem «•1 posto3 os quadros dos pintores de SaoI Paulo, a sóde da referida entidade sera

franqueada ao publico, das 16 ás C2 horas.

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE UM AHT1S-TA SURDO-MUDO

I São Paulo terá opportunidade dc apre-I clnr, brevemente, a primeira mostra dei trnbalhos plctoricos realizados por ura: artista snrdo-mudo. ,| Trata-se do Jovem pintor Domingo? GU!"| marães de 20 annos de edade. ex-alumn».

do Instituto Larfr.leira. do Rin de .Isrei-ro. e que .em abril próximo, num dos •»•

1 I6es da cidade, exporã 60 quadros de sll"autoria, entre figuras, paii.agens e nstu-reza morta.

Durante a visita que fez hon,em. ao"Correio Paulistano", o Jovem nrtisurdo-mudo r.icstrou, aos nono-alguns dos se'it trabalhos, os quaes Iparte da ir ostra com que sc apresíhtnrpublico nnullslnno.

tario

BRANCAS• Paola BARBARA«Luisa FERIDA*EnricoVIARISIOa Nicola MALDACEAASandroRUFFlNI

VIDA E FIM DO COURAÇADO"SAN OIOROIOeASAi ITALIA NAS

(Documentários L.UCE)

ARREDORtS DEPORTO ALE6RE-=rNoc. P.E0.-=-=

.<, *" "/z i

ITALNLm

KNUTE ROCKNE!POUCOS HOMENS VIVERAM TAO COMPLETAMENTE ! AMOU AS COI-

SAS SIMPLES; PERSONIFICAVA A GRANDEZA TRANQUILLANO GÊNERO HUMANO !

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Domingo, 23 de Março de 1941 =» CORREIO PAULISTANO « 11

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Nerúíúm lilm cnlroado no"METRO"' «oro fxhlbldoem oúltoü Cinemas deitaCapital anlos dc passadosGOdiòídc nuaa exhibição»'¦**-'¦! neste,Clnoma. . •

»nccot

0 prelio nocturno de hontem entre o Co-rinthians e o Clube Athletico ParanaenseVENCEU O CONJUNTO PAULISTA. PELA CONTAGEM DE CINCO A TRES — TELÉCO (3); SER-VILHO É CARLINHOS, CONQUISTARAM OS PONTOS DO ALVI-PRETO, E NOLDO, JOÃO-

ZINHO E ARY, MARCARAM PARA O GRÊMIO PARANAENSE

Pintou, 4$500; baleio l.a, 4$; balcSol.a, 3*600; 1|2 entr., 3». A' NOITE:

• lutou, 5$; balcão l.a, 4»; balcão3,a, .15500; 1|2 entrada, 35000.¦MUW-MMk

CHlG-JOHnQL BROSlieiRO 1X19&1_„¦ mi M

USICACONCERTO DA PIANISTA ANNA STELLA

SCIIICKEstá marcado pnra o dia 3 dc abril

próximo, ás )I horas, no Thcatro SunCAn-na. o concerto de piano da Joven artistaAnna Stella Schlck.

A concertista, quc nlnda lia pouco tem-po obteve exito artístico e social íora do

imi,;ii»i—fmrmm—^———

K <S'i' >'**'' 1• ," -' II

5g555E85EEOBB^^El5ÍA pianista Anna. Stella Schlck

commum, quando se apresentou, em nu-dlçúo especial, no Conservatório Drama-tico c Musicai dc São Paulo, executará oseguituo prcgramma:

Bach-Liszt — "Prelúdio e Fuga em lámenor p. ornam"; Bccthoven — "Sonataop. 31 n.o 3"; II — Chopln — a) Balada;b) Mazurka; e) Nocturno; d) Valsa; e)Scherzo; III — Liadoff-Lilloti — "Quatrocanções populares russas"; Fauré — "Im-

promptu"; Mignone — "Conguda"; Dcbussy— a) "Dansa"; b) "Tocnttu".

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DECULTURA

Concerto symphonicoO suecesso quo vôm alcançando as ul-

tlmus realizações do Departamento Mu-nicipal de Cultura no campo da culturamusical inspirou essa importante Unidade

''Sriíiildlpal u organizar mnls um concertosymphonico.

Essa hora de arte, que está marcadaparu sabbado, 20 do corrente, is 21 ho-ras no Thcatro Municipal, será regida pelomaestro Sousa Lima. c.nstando do pro-Uiamma paginas dc Gluck, Schubert,Wagner e um» "Festa da Egreja", do com-positor patrício, Francisco Mignone, eml.a audição.

Os ingressos para esse concerto estarãoá venda na bilheteria do ^Thcatro Muni-ripai no dia 29, ás 10 horas, aos preçosde cosi ume.

Concerto da Banda deMusica da Guarda

NocturnaProgramma que será executado hoje, das

lfi ás 21 horas, no lnrgo do Belém, pelaBanda de Musica da Gunrda Nocturna soba regência do maestro Mathcus Carnmtço:

l« pnrte — Murcha symphonlca — Din-voli Rossl — Mnrchetti; Symphonln —Oberlo Conti di S. Bonifácio — G. Verdi;Valsa — Dolores — Waldtrnfcl; Scena ertuetto — Trovador — G. Verdi.

2.- parte — Intermcz.o — Bertolucc ;Duetlo — Colloquio d'amorc — Perolinl;Omngio alia Festa dl Pletílgrotta — (Bar-relií); Fox — Barril de chopp — N. N.

AUDIÇÕES FORDPnra sua transmlssRo dc hoje, dus 20.30

as 31 horas, na Radio Cultura de SaoPuulo, cm 1.300 kcls., o Programma Fordselccclonou oito trechos muslcaes dos mal»conhecidos c apreciados, executados "elapequena, poróm brilhante Orchestra Sym-phonica Decco, regida pelo maestro buv.dMendoza.

Multo popular nos estúdios das emlsso-roa norte-americanas, essa pequena or-chestra tem sc celebrizado por suas exe-cuções esplendidas c singelas. No Pro-gramma Ford desta noite, cila Interprctnrápcglnns muslcucs dc Tchnlkowsky, Rubins-tcln, Snnlt Sacns, Pugnninl, Corclll e Ipo-lltov-Ivnnov.

Cursos gratuitos defrancez da Alliança

FrancezaOs cursos gratuitos que, ha annos. vem

sendo mantidos, nesta capital, pela Al-lianaç Franceza, offerecem vantngcns aquem desejar ndqulrir uin conhecimentorápido e perfeito do idioma francez.

A matricula custa apenas 405000 paratodo o anno. , ,

As aulas do novo anno escolar princi-pluram no dia 4 dc março e funcclonamtodos os dias úteis. Dividem-se em duassecções: As segundas, quartas e sextas-feiras, a primeira; as terças, quintas esabbndo, a outra; das 8 ás 10 horas, pro-seguindo A tarde, das 14 ás 22 horas. Osalumnos podem escolher, á vontade, osdias da semana e o horário quc mnls lhesconvenhnm, dc manha, á tarde ou á noite.

O curso completo abrange um períododo cinco annos, sendo os dois primeirosde graus elementares e os 3.o c 4.° reser-vedos ao aperfeiçoamento do Idioma; o o.oanno é consagudo a historia e a litera-tura Irancezas. O curso de francez com-mercial, para a íormaçáo de secretários,está em organização.

Mais informações podem ser obtidas pe-Io telephone 2-3667, ou na séde, rua BôaVista, 66, 3.o andar, das 8 ás 10 horase das 13 e mela ás 18 horas.

CURSO DE ENDOCRI-N0L0GIA

Prosegue com suecesso o Curso de En-docrlnologia patrocinado pelo Serviço deCardiologia do Hospital Municipal, Inicia-do cm 18 do corrente.

Hontem. pela manhã, o dr. Olavo Paz-zanese, com raro brilho, falou sobre aradiologia das endocrinopathias", Illustran-do a sua aula com abundante e scleccio-nado material radlogrophlco.

Porá amanhã, segunda-feira, o program-ma será o seguinte:

A's 8 horas — No Serviço de Cardlolo-gia do Hospital Municipal. Dr. José Me-dino, docente-livre dn Faculdade de Medi-clna "Syndromns endocrlnos do ova-

A's 14 horas — Demonstrações praticasno Instituto Butantan.

No decorrer do Curso de Endrocrinologlatem havido conferências sobre assumptosde clinica medlcn, realizadas á noite, pormédicos paulistas.

Ante-hontem, ás 20,30 horas, no Serviçode Cardiologia do Hosptial_ Munlcipnl^

No Estádio do Pacaembu', hontem,á noite defrontaram-se cm partidaamistosa, o Corinthians Paulista, des-ta cidade, e o Clube Athletlco Para-naense, de Curityba." Esta peleja lnte-restadual, transferida de quinta-feirapara hontem, estava sendo aguardadacom multo interesse, em vista da íamade que vinha precedido o conjunto re-presentatlvo da terra dos pjnhelracs,em cujas fileiras actuam elementos dedestaque e já btutante conhecidos dosesportistas da Paullcéa, Assim, o qua-dro do Parque S. Jorge nâo descuidoudo seu preparo e aguardou o momen-to da luta, serenamente, confiante noseu poderio e capacitado a exhlblr-secom agrado, conforme o tem feito nosúltimos encontros. O mau tempo, no-vãmente, conspirou contra os adeptosdo "asoclation", e a noitada não foidas melhores, concorrendo a forte ga-róa para afugentar grande parte dacostumeira assistência. Mesmo assim,regular publico esteve presente paraapplaudir os Integrantes de ambos osquadros em campo.

GRÊMIO "EUCLYDES

DA CUNHA"UMA PALESTRA COM A SRTA. HELENASODIÍE' CANDIDATA A' PRESIDÊNCIA

DESSA ENTIDADE GYMNASIAL

Movlmentnm-se os alumnos do Gymnasio"Paes Leme" dada a aproximação do piei-to quc escolherá os dirigentes, durante ocorrente anno, do Grêmio "Pnes Leme",dnquclle estabelecimento de ensino sccun-dario.

Assim é que hontem n nossa redncçuofoi vlsitnda pela srta. Helena Sodré, can-didata, pela "Chapa União", ao posto dl-

O resultado nfio traduz fielmente otranscorrer da partida, pois nfio se podenegar que o quadro paulista durantegrande parte do tempo, jogou com des-embaraço e, cm multas oceasiões, foigadamente, dado o descontrole do adveisario. O primeiro tempo foi de cons-tante assedio por parte do Corlnthlcnse, se outros pontos nfio foram mar-cados, foi devido a perícia do guarda-meta, Caju, e falta de "chance" dosavantes olvi-prctos. O conjunto para-naense somente no segundo tempo de-monstrou regulares qualidades, mas,assim mesmo, não chegou a ofuscar enem fazer perigar a contagem, apesardos seus pontos terem sido consegui-dos Inesperadamente em conseqüênciade algumas indecisões da defesa corln-thlana.

OS PONTOSIniciada a partida, a 1 minuto de

jogo, Lopes cobrou um comer e, Te- nlma.léco conquistou o primeiro ponto. Aos ,10 minutos, Servllho, de grande dls-tancia, desfere potente chute e au-! ReOrGJSO Ú& ttl\\Mto fJe DUSSOneigmentou para 2 a contagem.. -1

aos 20 minuto., Erico, cobrou um ros francezes de guerraescanteio e Noldo, pulando Juntamente Jcom Chico-Preto, levou a melhor, Ini-ciando a contagem para suas cores.

passou multo bem a Telóco. Este, decabeça, marcou de forma brilhante o5 - ponto para o quadro paulista.

Os paranaenses jogaram com a se-ulnte constituição:PARANAENSES — Caju' — Go-

thardo, Zanetti (Anjolllo) — Bertolottl— Elbe, Alexandre, Joãozlnho, Ary,Noldo, PIvo c Erico.

CORNTHANS — Pio — Açostlnhoe Chico Preto (Dedâo) — Jango,Brandão (Corrêa) e Dlno — Lopes,Servlllo, Teléco, Joanna e Carlinhos.

Do conjunto paranaense, os maisdestacados foram: Caju', Gothardo,Ary-Joãozinho e Erico. Do CorinthiansLopes, Chico Preto, Teléco e Joanne.

A renda foi de 21:(!12$000. Juiz, Car-los Rustichelli.

Na preliminar jogaram os quadros doC. A. Royal e S. Christovam, ven-cendo este ultimo pela contagem mi-

"\Lt ^_ \jL'•%$B&tfn^C^¦'¦gi^^^^^^Mll mim m\r^mmTà\ A^mW

AINDA ETEMPO/

Aos 25 minutos, Teléco, invade aárea e quando passava pelos dois za-gueiros, é derrubado, tendo o juiz con-signado penal. Batido por Carlinhos,fot conquistado o 3.° ponto dos alvi-pretos,' terminando a primeira phaseda luta com essa contagem.

Iniciado o 2.° tempo, Carlinhos, pas-sou bem a Teléco. Este, embora acos-sado por Gothardo, desfere fraco mascalculado chute, augmentando a con-tagem para 4.

Aos 7 minutos, Joãozlnho avança

PARIS, 22 (H.) — "Mais de 605.000prisioneiros de guerra francezes já >'e-gressaram aos seus lares c brevementemais 30 ou 35.000 poderão, por suavez. fazerem o mesmo — declarou ho-je o sr. Scapini, embaixador dc Fran-ça encarregado da questão dos prisio-neiros de gucira, em entrevista con-cedida ao "Petit Parisicn"."Os resultados obtidos até agoranão são nada desprezíveis — aceres-centou o sr. Scapini — pois, além dis-so, 30.000 internados na Suissa Já, re-gressaram á França, bem como 28.000feridos de guerra e 11.000 soldados

pela direita e passando por Chico Pre- pertencentes ás formações sanitáriasto, colloca a bola na área corinthiana. I Mas, isso já é do passado — prosePio sáe da meta mas é esbarrado porj^iu 0 sr. Scapini. Falemos agora doJango, cahindo ambos. Disso se apro-1 futuro immetiiato. Estamos providen-veitou Joãozlnho para consignar o 2.° i cian(j0 para 0 regresso tle cerca deponto. 17.000 agricultores, 10.000 mineiros,

Aos 15 minutos, Ary, aproveitou-se ] 2 000 trabalhadores em aguas e fio-

Não espere que seu mal se aggrave at6 o ponto de tornar-setalvez necessária uma intervenção cirúrgica cujo resultadopode ser fatal I

Se soffre de azia, flatulencia, dyspepsia, digestões difficeise dolorosas, man hálito, dores de estômago, sensação de pesono estômago e somnolencia após as refeições, aerophagia, coutros symptomas de moléstias do estômago não faciliteirecorra immediatamente ao seu medico e elle lhe recommcn-dará os PAPEIS BANKETS, valioso medicamento dealto valor scientifico.

» Muitos attestados em nosso poder provam os resultadosextraordinários dos PAPEIS BANKETS I

OS PAPEIS BANKETS fazem desappareccr completamentetodos estes distúrbios e promovem a regeneração do tecidoe mucosa do estômago, normalisando o funecionamento doapparelho digestivo.

BANKETS não é um calmante de acção momentânea, é umpreparado scientifico de effeito extraordinário nas moléstiasdo estômago e, por isso, receitado por médicos dc todo o BrasiL

(Aprov, pela Cens. Son. n. 5 - J.5")

éfàU BÜNKITS

de uma indecisão de Dedão, e, comforte chute, fez o 3." ponto. Aos 24minutos, Carlinhos investiu célere e

Srta, Helena Sodré

rcctlvo do "Euclydes da Cunha", a qual,em conversa com um dos nossos redacio-res. nos expoz o seguinte:

"Acceltnnrto a Indicação do meu nomepnra a presidência do grêmio — disse-nosde Inicio n srta. Helena Sodré, náo venhomendigar votos, com a promessa de traba-lhar pelo progresso sempre crescente daentidade,

Entretanto, caso seja eleltn, porei empratica un:- progrnmma Já elnborudo e di-rigido, nntes de tudo, no sentido da uniãodos collegas. desfraldando sua bandeiraem torno do collcgulsmo.

O próximo pleito promette ser um dosmais sérios até agora disputados, pois está

alumnos

ia í?tf&-*Lijf*iiitPKpinQfmmtstmw-w^

,M-of Canüdlô dê Saícampos. "calhe,

monopolizando as «ttencões dosrirntico dc Therapeutlca da Faculdnde de do "Pnes Leme".Medicina falou sobre «a. anemia pcrnlclo- Na presidência do grêmio, - esclarece-sa suas formas clinicas" •• nos u srta. Helena Sodré—-procurarei

Amanha ás 20 30 horas, no Serviço de cultu.ir n. memória de«ií brasileiro insi-cardiologia do Hospital Municipal, á rua gnn nuer na carteira militar, quer comoSanta Magdalena, 220, haverá uma con- grande escriptor que foi. Procurarei desen-ferericla do prof. Ovldlo Pires de Campos, l voivcr ulnda, um programma literário, cs-

i de Clinica Medica da Fa- j pCrtivo e socla., promovendo, periódica-culdade de Medicina, que falará sobre 'os

m,;n(Pi paíeslrcs cívicas e literarius, que""' ficarão á cr.rgo do corpo docente c dls-cent?.

Desenvolvei rmos, nos esportes o quemato pudermos, para. desse modo, contri-buir pnra o- ferma-jão dn uma raça sadia.

Embora r. chapa adversaria, lntegradunor nomes merltorios e respeitáveis, cons-titua um ontagonlstu valioso e perigoso,»guardo confiante o "vercdlctum" das ur-nau, cm virtude dos bons propósitos queanlms-m o meu programma.

Será. enlão, a primeira vez que uma re-presentante do nosso ,-»xo occupnrá a pre-slder.cla do nosso grêmio "Euclydes daCunha" — terminou c srtn. Helena Sodré.

Commemorações do"Dia da Criança"

O Departamento de Educação en-vlou, aos srs. delegados regionaes doEnsino, e nos directores de escolas nor-mães e gymnasios, o seguinte commu-nicado:

" Commemorando-se, em todo o paiz,no próximo dia 25 do corrente mez, o"Dia da Criança", por determinação! nlr-se na Syria. Os nacionalistas pedo sr. Secretario da Educação e Saude | diram, primeiramente, a realização das

restas, e 10.000 a 15.000 pães de maisde 3 filhos".

A res]>elto dessas novas levas, o sr.Scapini adeantou que os trens que osdevem reconduzir á pátria partirão poresses dias para a Allemanha, e certa-mente, daqui a mais de um mez, oschefes de familia numerosa deverãoestar juntos dos entes que lhes sãocaros".

Á situação politica da SyriaLONDRES, 22 (Reuters) — Informa

o correspondente em Jerusalém daAgencia Franceza Independente:

"A situação politica começa a defi

cathedraticoculdade de N— --. - .„,_.__,..rheumatlsmos agudos e chronicos

CÔNSUL ADJUNTO DO BRASILEM LISBOA

çfbvy RIO, 22 (Da nossa succursal— pelo telephone) — A bordo do "An-

pola", embarca, amanhã, para Lis-boa onde vae exercer as funeções decônsul adjunto o sr. Frank Moscoso.

AS 13,40 - 15,45 - 17.50 - 19,55 - 22 HS.B HOJE»fM i mon. nrãr3 : A* cmnOm ^ »ç> h

1 L \^J.^W^^mt^^ZÃmmÒ\ú [mawfiBlm51-Br--'--g'^lWWM£!?..'. fS&.yfiô i M SI Vi1 i Srli'''^^^^! m

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THOMÁS IANWAYNi • M1TCHIU' HUNTH

antA jomttt, •-» mPREÇOS

Vesperal: Platéa, «500;Baleio de 1.», «000;Balcão de 2.», «SOO; ;1|2•ntrada, 3J000; A noite:i-l-tém, 5*000; BalcSode 1.» «000: Balcão de'!», 85500; 1|* ent., 3J00O

Publica, recommendo a v. s. providen-cias no sentido de que se realizem, nosestabelecimentos de ensino, públicos cparticulares, subordinados a v. s., so-lenidades diversas, cujo objectivo prin-cipal seja avivar na opinião publicaa consciência da necessidade cada vezmaior, de ser dada-'a.mais vigilante oextensa-"prot,ecçfjo[á maternidade e .áinfan.cia":' 'ferar-".£¦&;

ff" '." .

A catastrophe do avião mlilarargentino "Gleen Martin-52"BUENOS AIRES, 22 (Reuters) —

Pouco antes da meia noite chegaram aesta capital, os restos mortaes dos tri-pulantes do avião militar "Gleen Mar-tin-52", sinistrado na ultima quinta-feira, na localidade de Chaján, pro-vincia de Córdoba.

Eram elles os tenentes-coroneisIgnaclo Cormack Lynch e Arturo Vila,o tenente Francisco Amantée, o sub-tenente Gustavo Barrenechea e os pri-meiros cabos Juan Quines e MiguelPérez. \

Considerável massa popular compa-receu á estação de Retiro, afim de ren-der homenagem ás victimas da catas-trophe, achando-se presentes o Minis-tro da Guerra e outras autoridadesmilitares, além de numerosas repre-sentações de entidades civis.

Os corpos foram conduzidos em car-retas para as residências das famíliasenlutadas, de onde sahiram os feretros,hoje, á tarde.

I

DULCINA - ODILONHOJE — Em neu ultimodomingo da temporada.

Vesperal elegante ás 15 horas esessões ás 20 e 22 horas

A deliciosa comedia de Verneuii

CARA OU COROAno

Thealro SanfAnnaAmanhã — Descanso da

Companhia.

3,a feira — Despedida de DÜL-CINA-ODILON com

SIGNAL DE ALARMEUm espectaculo engraçadissimol

Quarta-feira — Estréa emCURITYBA.

eleições geraes para a constituição daAssembléa Nacional. Depois, ante arecusa das autoridades mandatárias,valeram-se da Constituição para exigirque fosse convocado o Presidente, quese encontrava em férias desde o dia18. Mas, agindo sem duvida de accor-do com Instrucções recebidas de Vi*»chy, o alto commando oppôz-se á con-'vocação presentemente da antiga as-sembléa e:' procura constituir >um novogoverno e assegurar-lhe a collabora-ção ou o apoio dos meios nacionalistas.

O sr. Ata Pacha Alaycubl. tiue pre-sidiu o conselho em 1936 e 1937, teriarecusado o offerecimento para cons-tltulr o novo gabinete".

Preciosas dádivas aoMuseu Paulista

Escreve-nos o dr. Affonso de E. Tau-nay, director do Museu Paulista:

"As exmas. filhas do PresidenteCampos Salles. reforçando a antiga etão valiosa dádiva de seu illustre pae,acabam de offerecer ao Museu Paulis-ta duas preciosas peças delle herdadas:as canetas que serviram á assignaturado termo de proclamação da Republicapela Câmara Municipal do Rio de Ja-neiro, a 15 de novembro de 1889. e aredacção em 1890 do termo do primei-ro casamento civil realizado no Brasil.Foi a primeira offerecida ao Presiden-te Campos Salles por seu collega de

Almirante Wan-A'cerimonia do enterramento teve Governo Provisóriogrande imponência. denkolk .

CIRCO PIOLINInstallado à Praça Marechal Deodoro

ESPECTACULOS INTRANSFERÍVEIS AINDA MESMO QUE CHOVA

HOJE — Dois grandiosos espectaculos — Matinée Chie, ás 15 horas,com programma de attracções c variedades — A' NOITE,

ás 20 horas e 30 minutos.NA PRIMEIRA PARTE — Variedades, não faltando a dupla cômica mais

querida de S. Paulo,

RAUL E PIOLINNA SEGUNDA PARTE — A burleta musicada intitulada:

Sonhos deS. Joãofila,

onde PIOLIN tem notável creação cômica.

PREÇOS: Poltronas l.& e 2.» fila, 5$000 — Poltronas 3.a e 4.'4S000 — Cadeiras, 3S00O — Geral, 2$000 — 1|2, 1S200.

Na matinée as crianças pagarão 1|2 entrada em todas as localidades.

Aguardem a peça: UMA FESTA NA FREGUEZIA DO O'

Fazenda experimental de criaçãono Estado do Rio

RIO, 22 (Da nossa succursal — pelotelephone) — O sr. Ministro Fernan-do Costa visitou a fazenda experi-mental de criação, em Pinheiros, Es-tado do Rio, e tambem a séde da Ins-pectoria Regional de Fomento da Pro-ducção Animal.

Acompanhou o titular da Agricul-tura o Interventor Júlio Muller.

Naquella localidade, o referido Mi-nisterio mantém mais de 350 animaespuros, de dlfferentes raças.

A fazenda produz annualmente maisde um milhão de kilos de forragem, eainda distribue mais 7.000 kilos desementes e mudas aos criadores.

Ant?~ de regressar ao Rio, estiveramem Volta Redonda, onde visitaram olocal das futuras installações da Gran-de Usina da Companhia SiderúrgicaNacional.

Modificado o código de vencimen-tor e vantagens dos militares

RIO, 22 (Da nossa succursal pelotelephone) — O sn^Prssidente,da Re--publica, assignou decreto-lei' modiíi».'caridoso* ãiápôsitivo ç]ò.'(."Código

'deVencimentos e Vantagens dos Milita-res".

O decreto estabelece que as ajudasde custas de um e meio, dois e tresmezes de vencimentos, só serão no-vãmente abonadas após o decurso com-pleto de 24. mezes.

Somente depoLs de decorrerem 12mezes da data em que lhe houver sidopaga a ajuda de custa, poderá o of-fícial ou aspirante a official, nos ca-sos previstos nesse artigo, receber ou-tra que, salvo disposto no paragraphoanterior, não excederá á importânciade um mez de vencimento.

Esse decreto-lei se applicará a to-dos os ajustes de contas que se effe-ctuarem a partir de 1.° de abril p. fu-turo."Conselho de Abastecimento das

Nações Amigas da Inglaterra"CABUL, 22 (T. O.) — Communica-

se que nos próximos dias reunir-se-áem Nova Delhl o Conselho de Abaste-cimento das*Nações Amigas da Ingla-terra, sob a presidência desta ultima,com representações da Indochina, In-dia Australiana, Africa do Sul e-NovaZelândia. A tarefa principal do conse-lho é organizar a producçao e dlstrl-buição das mercadorias dos referidospaizes.

Durante a entrevista concedida áimprensa de Nova Delhi declarou-seque o novo conselho de abastecimentodeverá cuidar principalmente do abas-tecímento das tropas acantonadas nospaizes Indicados com a menor tonela-gem possível.

Agradecimento do infante Fer-nando da Hespanha

MADRID, 22 (Transocean) — OInfante Fernando de Baviera Bourbonexternou sua gratidão, em nome dafamília real hespanhola, pelas con-dolencias enviadas pelo general Francoá mesma, pela morte do ex-rei AffonsoXIII, pedindo, tambem, á Imprensaque, em seu nome e no de sua familia,agradeça a todos quantos lhes envia-ram telegrammas, cartas e mensagensde condolências e conforto, visto quenão lhe era possivel fazel-o pessoal-mente.

OS RUSSOS BATEM UM RECORDEMOSCOU, 22 (T. O.) — O aero-

nauta soviético Newernow, juntamentecom Geírgerwow, collaborador anemo-grapho, realizou um vóo recorde emglobo aerostatico. O balão de 900 me-tros cúbicos, partiu no dia 13 de mar-ço de Moscou, aterrissando ao norte deNowosibirsk, na Sibéria Central, de-pois de 69,5 horas de vôo.

• O globo percorreu a distancir de ...2.800 kms., attingindo, assim o recor-de mundial de duração, que fora atéagora Gl,5 horas, assim como o recordede distancia que até agora pertenciaao aviador belga Demuyter, com ....1.715,8 kms..

HONTEM, I RIO

r \ fW ivT'TrT' t U-iyjEímmmtulUMgi!jiB -a a &***im~íe=^ ^^^^^^^S^jmmmkfmmtssmWÊ^immmmm i curityba. 11 H^™g^gUMMÍM—i II ¦¦¦¦¦ii —J i— ¦¦¦¦¦¦¦rirnr-~~—-———v

E?'' "nr"'*É*a^^^^^^^^T^^^^^^^^^~ K A i t b a his- ^iBllr^ Vela, por entre os seus bastidores, a cidade do cinema!

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\^ t-mÉMÊéw P°natd W6oá8 *Wigel Bracc *P°»»jj^^ ^^W^^^^^^^l^^^^^ DONALD WOODS

(Serviço da nossa succursal,pelo telephone)

.Reunira.m-se no Palácio Tiradentesas delegações de todas as tropas com-ponentes da Federação Carioca de Es-coteiros, .tendo o ,capj.tão Emanuel-.de ¦'Morátó' proposto a instituíçao^da data'de 19 de abril, anniversarlç dó sr. Pre-sidente';. Getulio Vargas, como o diáriajuventude brasileira,* .proposta .aue... íoiacceita por acclamação. *' '•*• »\'„•-$•

•***¦•

Acaba de ser eleita e empossada anova directoria da Associação Civica doBrasil, que approvou a realização do1.° Congresso da Associação, cm SãoPaulo, de 1.° a 6 de junho do correnteanno. * *

Chegou, esta manhã, comboiado pelorebocador " Commandante Dorat" ovapor nacional "Murtinho", que este-ve 15 dias encalhado na Pedra dosNaufragados, ao sul da barra de Fio-rianopolis.

* *O "DASP" submetteu á apreciação

do sr. Presidente da Republica, que aaprovou, uma exposição de motivos so-bre o aproveitamento de extra-numera-rios e melhoria de salários.

* *A legação da Guatemala desta ca-

pitai, communicou ao Itamarty que osr. Fernando Muller foi exonerado dasfuneções de vice-cônsul honorário da-quelle paiz no Rio de Janeiro.

* *Noticias procedentes de Porto Ale-

gre, informam qurf,"SDbTr-presrdencia do—arcebispo d. João Backer, realizar-se-áa 1.9 de maio um grande congresso doscirculos operários do Rio Grande doSul. Será homenageado especial o ml-nistro Waldemar Falcão. Numerososcongressistas do interior virão a PortoAlegre nessa oceasião.* *

Convocada pelo presidente da Com-missão de Defesa da Economia Nacio-nal, reunlr-se-á segunda-feira, ás 19horas, pela primeira vez, no gabinetedo ministro João Alberto, a commissãoespecial destinada a proceder ao estu-do das condições do mercado interno,recentemente creada pelo Presidenteda Republica e composta dos srs. Joãode Lorenzo, Paulo Magalhães, Hllde-brando de Góes, Mario Altino Corrêade Araújo, Arthur Castilho e VicenteGaliez. * *

O embaixador Maurício Nabuco, ten-do terminado as suas férias regula-mentares, reassumiu, hoje, as suasfuneções de secretario geral do Minis-terio das Relações Estrangeiras.

* *Ao sr. ministro da Educação e Sau-

de, o DASP esclareceu que a vigênciado Estatuto dos Funecionarios não al-terou a seqüência no critério alterna-do de antigüidade e merecimento paraeffeito de promoção.* *

O sr. Raymundo Brigido Borba, queestá respondendo pelo expediente daDlrectoria Geral da Fazenda Nacio-nal, mandou cancellar a carta patenteexpedida para o funecionamento Cacasa bancaria "Acyr Andrade e Ir-mãos", dessa capital, e approvou umaugmento de capital da casa BancariaFrancisco Bernardino, de Capivary,desse Estado. * *

O general Mendonça Lima, titular dapasta da Viação, em exposição ao sr.Presidente da Republica, informou que,este anno, as promoções nas diversasrepartições da Viação, deverão attlngirelevado numero de funcclonarios, prin-cipalmente dos Correios e Telegraphos.

* *Por ter concluído ferias, em cujo

gozo se encontrava, reassumiu as suasfuneções o major Affonso de Carvp--

1 lho, adjunto do gabinete do titular daI pasta da Guerra.

7

12 CORREIO PAULISTANO Domingo, 23 do Março do 1941

M ACHINAS VICTORIA LTD.Acaba dc contractar a cx-cluslvidadc dc fabricaçãoe distribuição das a fama-das machlnas "KLINK",

lançanilo-as no mercadocom sua nova dcnomi-

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S AN T O(Succursal do "CORREIO PAULISTANO" — Rua Frei Gaspar. 118!

REFORMA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA URUGUAYAMONTEVIDE'0, 22 (Havas) — O

Parlamento uruguayo acaba de appro-var uma lei que estabelece a respon-sabilidade civil para os patrões noscasos de accidentes que oceorram aseus operários durante o trabalho ouem conseqüência do trabalho.

A lei se refere a todos os emprega-dos do commercio e aos operários in-dustriaes, aos aprendizes, aos trabalha-dores em geral, a todas as pessoas que,remuncradamente ou não, realizem tra-balhos nos estabelecimentos industriaespor ordem do proprietário, ao pessoaldo serviço doméstico, aos trabalhado-res ruraes, varredores, "jockeys", peões.capatazes, e empregados dos hippodro-mos c "studs".

As pessoas abrangidas por essa lei,cujo salário annual exceda de 1.440pesos, não poderão invocar as dispo-sições da lei para obter indemnizaçõesou rendas que correspondam á umaíetribuição maior do que essa quan-tia.

0 REGIME PENITENCIÁRIO NAHESPANHA

MADRID, 22 (H.) — Pouco depoisde terminada a guerra civil o "caudil-

lo"'havia creado um patronato para"rohabllltação do. sentimento pelo tra-balho".

Desde aquella época os condemnadosa penas de prisão podem trabalhar.Sobre os salários que ganham o Estadoretém, diariamente, uma importânciade uma dezena e quarenta centavospara a manutenção dos prisioneiros.Cada dia de trabalho supprime doisdias de pena, isto é, um condemnado-a 3 annos de prisão cumprirá apenasum anno, se trabalhar. Unia vez cum-prida a pena o Patronato cuida derelntegral-o na communidade social.

Mais de 18.000 condemnados tra-balham desse modo c os resultados ob-tidos até hoje são extremamente sa-tisfatorlos. Um memorial dirigido aocheio do Estado e ao governo pelo Pa-tronato communica as seguintes cifras:"Graças nos esforços constantes de210 capell&es, e a obra de 110 mis-stdnarlos que em dois annos assistiramC.592 detidos, 30 0]° dos condemnadosem Madrid, 80 °í° em Barcelona, e50 ní" no resto da Hespanha fizerama primeira communhão em 1938; ca-saram-se entre estes últimos 1.303 ho-mens que dcspósaràm mulheres livres,45 mulheres detidas desposaram ho-mens livres e 100 casamentos foramcelebrados entre prisioneiros. 1.071agonisantes e 1.004 pediram os ulti-mos sacramentos e 93 °|° dos con-demnados á morte confessaram-se an-tes de serem executados.

No plano instruetivo a tarefa do Pa-tronato não é inferior. Desde o annodo 1939, 66 °|° dos prisioneiros apren-deram a ler e escrever.

O trabalho dos prisioneiros é regula-mentado pelo Patronato, afim de queeste não venha a constituir uma con-correncia illiclta para a industria par-ticular.

O Estado, os municípios, entidadesautônomas e pessoas moraes que te-nham a seu cargo estabelecimentos pu-blicas, têm as mesmas obrigações es-lipuladas aos patrões e deverão se-gurar contra accidentes no Banco dcSeguros do Estado os seus operáriose empregados.

No caso de incapacidade têmpora-ria, orig.nada de um accidente do tra-balho, o sinistrado terá direito a umaindemnização diária equivalente á me-tado rio salário ou remuneração quelhe era paga no momento do acci-tíente.

Se a victima está a soldo mensal outrabalha em forma irregular ou- ix>rtarefas, a indemnização diária seráequivalente á metade do salário dia-rio que resulte da divisão dos seusganhos annuaes pelo numero de diasúteis de trabalho, ou sejam 360 dlns.

Quando a incapacidade temporáriadurar mais de 80 dios, a indemniza-ção se elevará a dois terças do sala-rio. Todavia, quando o salário diárionão attingir 50 centavos, a indemnl-ração será sempre de 50 centavos. Aindemnização, no caso de incapacidadepermanente será equivalente á reduc-c" qu* a incapacidade oceasionar ad'soldo ou salnrtCv'menôs 15 0|°'domón-tente do referido soldo ou salário.Quando a incapacidade profissionalparcial permanente não attin ja n 10por cento dn reducção da capneidadeprofissional, o trabalhador não terá di-rcito a indemnizações.

Em caso do accidente oceasionar amorte rio sinistrado, a lei prevê umaindemnização vitalícia a favor dos seushe"delros,

O cônjuge sobrevivente perderá to-dos os direitos á indemnização se con-trair novas nupeias. Tambem perderáesses direitos se deixar de observar bóacondueta.

O patrão tambem terá a seu cargoõ" -".stos com a assistência e enterrodn victima. Os gastos com o enterro,em nenhum caso, poderá exceder de50 pesos.

So o patrão tiver segurado os seus'os no Banco de Seguros rio Es-

tado, esso organismo assumirá todasas responsabilidades patronaes no que

¦» ás lndéri>r*!"?5õss devidos aassinistradas.

SANTOS, 22.OS QUE VIAJAM PELO MAII

Entrou, hoje, cm nosso porto, pro-cedente de Buenos Aires, o vapor sue-co "Scania", com 2 passageiros dc 1."clnsse para Snntos: George G. Schmidte Channccy L. Pdrsons,

Em trnnslto não conduz passageiras. Dc Aracaju' entrou o nncionnl

"Mnrahu"', com 59 passageiros rio 3."clns.se para Santos, a maioria constl-tulrin rie agricultores nordestinas quevém trabalhar ha lavoura paulista.

De Buenos Aires, deu entrada ojaponez "Hnwail Maru'", com 12 pas-sageiros a bordo, com destino a Kobe.

De Nova Orleans para BuenosAires, passou o americano "Dclmun-do", com 8 passageiros a bordo.

"SEMANA DA CRIANÇA"Enccrrnrnm-.sc, hoje. as Inscripções

para o concurso rie robustez infantil,promovida pela Gota dc Leite, cmcommemoração á "Semana da Crian-ça". O julgamento uo concurso dar-se-á no próximo din 30, ás 10 horas.no Theatro ColyseÜ Snlitistn. Aos vnn-cedores do concurso serão conferidosos seguintes prêmios:

Grupo A — Alimentação no seio mu-terno — 1 a 6 mezes — 1." lugar, pre-mio de honra "Dr. Lobo Vianna"! 2."lugar, prcmio "D. Anna Uebele".

Grupo B — Alimentação no seio ma-terno — 6 a 12 mezes — 1." lugar, pre-mio "D. Lucioln Pnmplona"; 2.° lu-gar, prêmio "Dr. Sallcs Gomes".

Grupo C — Alimentação artificial1 a fi mezes — 1." e 2." lugares,

prêmios "Produetos Nestlé".Grupo D — Alimentação artificial6 a 12 mezes — 1." lugar, prêmio

"Rotary Clube"; 2." lugar, prêmio"Goriofrcdo de Faria".Grupo E — Crianças alimentadas

na "Gota de Leite" — 1 a 6 mezes —1.° lugar, prêmio "Dr. Raul Jordão doMagalhães"; 2." lugar, "Dr. Washin-gton de Almeida".

Grupo P — Crianças alimentadas na"Gota rie Leite" — 6 a 12 mezes —1.° lugar, prêmio "Dr. Mario Lins";2.° lugar, prêmio "Antônio Cancro".

Grupo G — Crianças rie 1 a 2 nn-nos — 1.° lugar, prêmio "D. Leonorrie Barros"; 2." lugar, prcmio "HenryPilpeam".

Grupo H — Crianças de 2 a 3 nnnos— 1.9 lugar, prcmio "D. Olivin Fer-nnndcs"; 2." lugar, prêmio "Dr. Os-car Welnschenk".

Grupo único — "O mnis lindo bebêde Santos", prêmio de honra "D.

Francisco Carneiro".

valho, por tor atropelado o ferido a Os-waldo Gonçalves Couto.

AppelluçánO dr. José Alves Motta, 1." prorno-

tor publico, nfio so conformando coma sentença que absolveu LlndolphoMartins Adagas, .submettido a Julga-mento singular por crime de roubo,nppcllou da dltn sentença para o Trl-bunnl rio Appellaçao.DONATIVO RECEBIDO PELA SANTA

CASAA Irmandade dn Snnta Casa de Ml

ANNUNCIOS CLASSIFICADOSO "CORREIO PAULISTANO" lançará, cm abril próximo, n sua

.secção do annuncios classificados.Fnça V. S. as suas publicações ria secção dc CLASSIFICADOS do

"CORREIO PAULISTANO", e os seus nniiunclos terão centenas de ml-lhores dc leitores na Capital, no Interior e nas demais Estados do palz.

::ii::

::::n::::n::::;;;;;!;;5:s:«5;«:::J"S"«»"»»s«55«!»::::»s:s:s:s::::::"i::j::!:s!.»?*?«?»«•??•*»»****

tlão do Oliveira, por crime rie estrupo. Pelo mesmo promotor, em nu-

dlenclo do dr. Alberto PJnto dc Mo-rnes, foram denunciados Francisco daCruz Vldnl, porque, conduzindo um cn-mlnhao, pela estrada de rodagem, fezcnm que o mesmo fasse contrn um pos-te, resultando ferimentos em 10 pes-1 Mricõrd"lã"de" santos rccebciTda sra.' ri. „,„ír>^r, „ - ,„,-,,«, DrTI,Tun nrniMnniAsoas; Francisco Knlnznns, por ter ag-1 L0urdr,s André Avelino c silva, n im-' ASSUMPTOS DEBATIDOS NA ULTIMA REUNIÃO ORDINÁRIA

FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIASDO ESTADO DE SÃO PAULO

grcdldo Affonso Babllnuskns, causandolhe o morte: Alberto Mendes de Cnr portancia de 20$000, destinaria nos tu-

bcrculosos. ,

CAMPINAS(DA NOSSA SUCCURSAL)

CAMPINAS, 22.JUNTA DE CONCILIAÇÃO

E JULGAMENTOReuniu-se, hontem, a Junta rie Con-

ciliaçno e Julgamento, sob a presiden-cia do rir. Celso Soares Couto c coma presença dos srs. rir. Gustavo Rodri-gues Doria, vogai dos empregadores eFrancisco Soares, vogai rios emprega-dos.

O primeiro processo a ser estudadofoi o referente a salários, em que creclamante o sr. Domingos Bonnto creclnmndo o sr. Mario A. Mnya. O re-clamanto compareceu pessoalmente, eacompanhado de um advogado do De-partamento Estadual rio Trabalho c oreclnmndo foi representado pelo rir.Jonquim dc Cnstro Tibiriçá,'. O nrivo-ündo do reclnmndo levantou á prellml-nar para que o reclamante sc htibiltlns-sc perante o Bnnco rio Brasil, filial idesta cidade, visto ser o mesmo roa- |

iprot.vista

Do eng. director d.i D. A. E.1! (131) — A' n. A. E. Aulorlzu,du Informuyíio;

Do mesmo iprot. 2.035) — A' D. A. E.Autorizo :t acouIalçAo, dn conformidadecom o parecer;

Dc André Hcrtoldl (prot.. 2,350) — A'D, E. Oííicle-üo "o proprietário dos pre-dios communicado, que *>t doutro dc 10dias, náo for resolvida satisfatoriamentea reclamação, com manutenção dos alu-

SEMANAL DESSA ENTIDADE

ijueres, ter:i cilacompetente parulcl;

Do Mlb-dlrector geral dó °. 7,1. (prot.2.284) — Accusa-sc, devolvendo o processocom o officio, nos termos da minuta nn-nexp;

De Flavlo Forstor (prot.' 2.437), eng.Un Companhia Mogyana (prot. 2.221), Jo-si do Castro Mendes ,(prot. 2.4D(ii, .lose-pliln-i Capaldo Polieast.ro (prot. 1.701).Valentim Sanclics (prot. 2.1501. LourençoLan aro (prot. 2.426*. Josephina CapaldoPoliccstro (prot. 1.30BI o Lourenço Lana-ro (prot. 2.330) — A' D. T.;

De Leonclo fie Oliveira (prol. 2.018) —Informe a n. O. V.;

Dc Cesarlo Ferreira (rot. 2.070) — Jun-! te*b(j &Q prot. referido, r. Informe a D.

Sob a presidência do sr. Morvan PI-rui Ircdo com o eomparecimento de váriosdirectores. realizou" a Federação das In-dustria» do Estado dc Sao Paulo, no dia10 do corrente, em sua sede social, maisuma reunião semanal ordinária, durantea qual foram ventilados 08 seguintes as-sumptos:nova niRKCTOHiA no instituto de

UNGEN1LARIAFoi lido um cfflelo do Institulo de En-

Renhiria de S. Paulo, communlcando aeleição de sua nova dlrcctoria, para ohlenlo 1041| 1043. Sobre o assumpto. o pre-sidente da' mesa chamou a attenção parao facto de haverem sido eleitos, para anova directorla do Instituto, os srs. RO-herto Simonsen. presidente da Federação,e Argcmlro Couto de Barros. antigo pre-sidente da Associação Commercial de SãoPaulo, qti", durante a sua gestão naquella

transmlttlda ao poder | picstlgíosa entidade de classe, teve oppor-deliberar como fôr de '"""

justado, tendo sírio essa preliminar accelta pelo reclamante e acolhida pelos j D vsrs. VOgàCS. I r)c Antônio dos Santos Geraldo

O segundo e ultimo processo foi 0,1.10111 — Expoeam-sc as 2As vias

IRREGULARIDADES PRATICADASPOR EMPRESAS DE CREDITO

IMMOBILIARIOFoi instaurado inquérito, na delega-

cia dc policia desta cidade, para apu-rar irregularidades imputadas ás em-presas de credito iminoblllarlo, com sé-de nn capital e que têm suas fillacs emSantos, algumas das quaes aqui temdesenvolvido certa actividade. Variass&o as pessoas que se dizem lesados,queixando-se contra as referidas em-presos...

O facto deverá ser devidamente cs-clnrecido, havendo queixosas que se di-zem prejudicados em quantias que or-çam em cerca de cinco contos de réis.Na maioria, os prejudicados são opera-rios e outras pessoas de parcos recur-sos.

NOTICIAS FORENSES

Actividades jornalísticas emPortugal

LISBOA, 22 (H.) — As actividadesdas Agencias' Telegraphicos e dos jor-nallstas estrangeiros serão, doravante,regulamentadas.

O orgam official publicou um decretoestipulando que todos os jornalistas cs-trangelros deverão ser inscriptos numregisto profissional instituído pelo se-cretarlado da propaganda, para poderexercer a sua profissão em Portugal.

Cabe ao secretariado da Propagandadecidir da Inscripção dos jornalistasestrangeiros no registo respectivo.

' Em audiência de hoje, do rir. Nel-son de Noronha Gustavo, juiz da 1."vara criminal da comarca, foram de-nunciadas, pelo dr. José Alves Motta,os seguintes réos:

Benedicto do Amaral. Incurso noartigo 304, por ter espancado sua es-posa, Annunciata do Amaral; Fran-celino da Silva, vulgo "Carioca riaLaranja", por ter ferido a faca a Wal-domlro dc Sousa Ribeiro; Jayme Au-gusto Neves, por ter aggredido e feri-do a faca Bento Alves; José Peres, porter aggredido c ferido com uma nava-lha a José Diniz Gouveia; OswaldoMendes, por ter ferido a socos o ponta-pés sua própria esposa, Ida Parmen-tlerl Mendes; Antônio Botelho Paiva,porque aggrediu e feriu a EugênioAraújo; Orlando Viscardl, por ter fe-rido com um tiro de carablna, o menorManuel Gonçalves "Júnior; João FizRodrigues, por crime de attentado aopudor; Emílio Agrofollo, por crime decontrabando, pois, apesar do estar au-torizado a embarcar apenas 300 kilosde café, no vapor "Alslna", embarcouillegalmente 712 kilos, pretendendo comisso evitar o pagamento de direitosaduaneiros; José Antunes rie Campos,porque, de posse de um conhecimentoda Estrada de Ferro Noroeste do Bra-sil, referente ao embarque de 3 saccasdc café, alterou-o para 300 saccas,conseguindo receber da firma CioffiGuerra e Cia. Ltda. desta praça, a lm-portancia de 13:500$000.

Pelo .mesmo promotor foi offe-recido libello contra Severino Sebas-

cm que figura como reclamante o svn- |dicato rios Trabalhadores, em MachI-narlos para a Lavoura, rie Limeira ereclamada a firma B. Penteado SA.,1Esse processo tambem rlcixou de ser es- jtildado visto não sc achar a secreta-,ria da Junta um processo cm que os re- Jclamantes são os mesmos do presenteprocesso. O presidente determinou que

o sr. Geraldo Chagas dn Almeida, secre-tario da Junta, offlclase á DelegaciaRegional do Traablho, para que fosseenviado a esta cidade ,0 processo an-terior ao que deveria ser hontem es-tudado.

A próxima reunião da Junta, dar-se-á na sexta-feira, dia 28 do cor-rente.

FALLECIMENTOSFalleceram, nesta cidade: a sra. d.

Benedicta de Jesus, com 60 annos, viu-va do sr. João Pereira de Godoy; amenor Catharina, ftlhinhn do sr. Sa-lim Salomão e rie d. Magdalena JoãoBarbosa.

HOMENAGEM AO DR. ALBERTOPINTO DE MORAES

Os advogados da cidade e os ser- '

ventuarlos ria Justiça vão prestar, em jdata ainda não designada, uma home-nagem ao dr. Alberto Pinto de Moraes, ijuiz de direito, que durante muitosannas exerceu essas altas funeções,.nesta cidade e que foi promovido paraa segunda vara criminal de 8antos.

Essa homenagem, Irjúe é promovidapor uma commissão composta pelos drs.Luis Moralo Gentil de Andrade, juizrie direito da primeira vara; AlcidesSoares Cunha, 1." promotor publico:Paulo Pupo Nogueira, Edmundo Bane-to, Nelson Noronha Gustavo e JoãoConstantino Nunes, vem despertandogrande interesse, sendo já elevadonumero rie adhesões. j

As pessoas que desejarem adherir aessa homenagem, podem procurar o sr. !Luis Augusto Morgado, das 13 às 15horas, no edificio do Fórum.

PHARMACIAS DE PLANTÃOFicam, amanhã, de plantão, as se-

guintes pharmaclas: "Popular", ruaBarão de Jaguara, 1.341, phone 3875;"Italiana", rua 13 rie Maio, 491, pho-ne 2233 e "Santo Antônio", rua Ma-rechal Deodoro, 707, phone 4172.

PREÇO DOS GÊNEROS DE PRI-MEIRA NECESSIDADE

Na feira-llvre que se realizará, depoisrie amanhã, das 6 ás 11 horas, na av.Anchieta, vigorarão os seguintes pre-ços, para os gêneros alimentícios deprimeira necessidade, de accõrdo com atabeliã official organizada pela Prefei-tura: ovos, dúzia 3S400; frangos dc3S500 a 5$000; gallinhas, de 4S000 a5$200; arroz, kilo, 1$100; feijão, 1$100;cebolas, 1S800; batatas, $500; tomate,1S800 e 1S2; cará, 1$; batatas doces,$50; mandioca, $300 e farinha de man-dtoca, $GO0.

PAPEIS DESPACHADOSDc Ruth Lemos (prot. 2.020) — Deferi-

do, dc conformidade com a lei n. 512;Dc Maria Cândida Martins (prot .2.077)

— A' D. T. Autorizo o empenho de ver-ba egual á do anno passado, pela verbaeventuaes, II;

De Maria Lopes (prot. 2.570) — Naotendo sido nomeada, ou designada subs-titutu, archive-se;

De Alfredo Turcato (prot. 1.221) — Atransferencia poderã ser cffcctuada de

Do João Edmur (prot. 2.485) — Infor-me o fiscal de Vallinhos;

(prot.2.600) — A'Dc Ceeario Ferreira (prot,

D O. V. Sim. em termos;Dr dlrcrU-r gerai substituto, do D. M.

(prot. 1.846) — A' D. E.. para providen-ciar, íi vista tio pnrecer;

Dc Josii Kopersgtych, (prot. 2.5041 cCarlos Macchl (prot. 2.006) — A' D. O.V. Sim. em termos;

De Annibal Ferreira (prot. 2.4671 — Aosr, administrador do ccmltcrlo. Sim, cmtermos*

Dc Braulla Perzcnskl (prot. 6.506) —Indeferlao. A' P. J.;

De Francisco Carvalho dc Moura (prot.2.60C) — A' D. T. Ccrtlflque-se, om ler-mos;

Dc José Reynaldo (prot. 2.695) — A'R. F. Sim. em termos;

Dc Antônio Ferreira Marques (prot.1.33(1 e losé Tartarl (prot. 1.752) — A'D. A. E.;

Da International Machlnery Company(prol. 2.0011. Pachoal Paterno (prot. 2.5501.C. C. T. L. F. (prot. 2.000), e JoséTartarl (prot. 2.470) — A' D. O. V.;

De Geraldo Chagas dc Almeida (prot.2 0051, João Marlano (prot. 2.6071. OscarAugusto Aragão (rot. 2.688). Max Wunsch.(rot. 2.6931, Durval N. Faria ínrot. 2.684).Joaquim Carlos Dias (prot. 2.680), — Dc-ferido. A' D. T.;

De Roque Paulo de Sousa (prot. 2.683).José Tartarl ,i;rot. 2,683) e Paulo Mes-slr.s (prot. •? -.v.i. — A' D. T. Sim, emtermos;

De Benedicto José dos Santos (prot.2 700; — A' D. \. E. Sim, por equidade;

De José Marins Teixeira (prot. 2.2971e Waldemar Oranger (prot. 2.140) — A'R. F.:

Do clireetor geral do D. M". 'prot. 3.602)--Providenciado, archlve-se;

Do director administrativo da Proc. doPatrimônio Immoblllario e Cadastro doEst. de S. Paulo Inrot. 3.600) — Intel-rado -- A" D. O. C;

De Luis de AmoMo Campos Inrot. 2.089)— A' Secretaria da J. A. Militar;

Do gerente da Empresa dos Indicado-res Proflsslonaes, prot. 2.704) — Informe aD. O. V.:

De Lula GÜaiognl íprot. 2.607) — In-„ forme a D. E.;

Do ptisidente do I Congresso PecuárioI do Brasil Central (prot. 2.050) — Ac-

ousar;Do sub-dlrector errai do D. M. (prot.

IO.OI81 — A' D. E. Encamlnhe-sc o pro-Jecto na forma usual, servindo os consi-derandrs nara Juitificar em officio, bemcomo a Informação (ln D. T.;

Do chefe ria Inspectoria rie AlimentaçãoPublica (prot. 2 70.! e 2.701) — A' D. E.;

Do dr. Arllndo rie Lemos Júnior c outros(prot. 2.5121 — Defendendo o serviço, domaterial a ser adquirido cm concorrêncianublien Já aberta, aguardem opportunlda-de:

De Morre e Bierranbnch Inrot. 1.133) —Junte o recibo da Cí-ução e de S:000S (doiscontos de réis), nara os devidos fins:

Do medico-chefe rio Centro de Saude(prot. 2 703) — Bclente, A' D. T.J

De Joaquin Vlllela de Assumpção (prot.2.611) — A' vista da informação. inde-ferido;

D3 José Tartarl ínrot. 2.008) — Conce-do mais 30 dias de prazo, impororogavel:

Dc Manuel Ferreiro (prot. 2.2931 — A'vista da informaçãc da D. O. O.', inde-ferido; . , ,

Do administrador ria Recebedoria deRendas (prot. 2.705) — A' D. T,|

De Luis Gundagni (rot. 2.607) — In-forme a D. T.; ¦•:' ¦-',

De Hermlnln H. Bcrtanl (rot. 2.604)_ A' D. E. Sim, em termos:

De Ruth Lemos 'prot. 2.6201 -• A' R. F-conformidade com o parecer da P. J.. porescriptura definitiva;

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tunidade de demonstrar um alto er.nirltorie cooperação com a Federação. Nessesentido, propõe o presidente que consteem acla um voto rie congralulaç es portão auspicioso facto c que sc officio, nessesentido, aquelle» dois directores do Insti-tulo de Engenharia, o que é approvado porunanimidade,COMMÍSSAO DE MARINHA MERCANTE

Novamente com a palavra, o sr. Mor-van Figueiredo refere-se á creação riaCommissão de Marinha Mercante, commu-hloando haver o presidente da Federaçãoapresentado, no Conselho de ExpansãoEconômica rio Estado; uma indicação pro-pondo que o Conselho enire em entendi-mentos com a nova Commissão, após suaposse, para que seja promovida a creação.em S. Paulo, dc um orgam que registe asnecessidades de praça marítima, além rieoutras medidas tendentes a facilitar o cs-coamento da nossa producção quer para oexterior, quer para os diversos centrosoriosumldorcs do palz.

Continuando, o sr. Morvan Figueiredofc zlér o inteiro teor ria indicação refe-rida, estendendo-se em considerações sobreas vantagens que redundarão, pnra a eco-nomia nacional, o Immediato inicio riostrabalhos da Commissão de Marinha Mer-cante, sendo approvado, alnri.a por una-nlmrilade dc votos, a proposta rio sr. pre-slricntc ria mesa para que seja transcrlptacm acta a Indicação do sr. Roberto Si-monaen,

Nesse seu trabalho, mostra o presidenterir. Federação, que se trata da raclonall-zação da marinha mercante cm um sen-tido amplo. Não serã somente a cabota-irem naclnoal quo s tornará mais effleien-le. prevflndo-se a possibilidade da Utiliza-e.So de maior tonelagem de marinha mer-cante nacional a serviço do commercio ex-terior. Asslgnala. tambem, que o conselho,bem como as associações de classe témrecebido varias reclamações dos exnorta-dores rio Estado, em relação ás difficul-dades rie transporte e desigualdade dc tra-lamento na distribuição de praças. Lem-biou, a seguir, que a Federação )á deba-leu o assumpto. alvitrando a creação rieum organlsm oouc se deveria oecupar rioregisto dos pedidos de praça c rios pro-blemas ligados aos transportes marítimos.Já funçciona na Federação, um droarta-mento oue se encarrega do fornecimentodos certificado» de exnortaefto. estudando-se a possibilidade rie Installação da "Bolsade tytamifaoturas". O novo orgam seria umcomplemento desses outros dois — devendoser formado neles representantes rias as-roclações da Industria, rio commercio e dal"voura. Concluindo, o presidente da Fe-dp-ffSo ín?. a sepulntí* .-iiitígestílo:

"INDTCO nue o Conselho de ExpansãoEconômica do Estdao rie S. Paulo entrenm pntendimcnto com a Oommlssfío daMarinha Mercante Nacional, creada pelorteereto-lel n. 3,100; de 7 de marco cor-rente, logo que cila fõr emnossada. como fim de promover a creação de um or-iram. neste Estario. que registe, continua-mente, as necessidades de nracn. marítima,não sõ de cabotagem como de exporta-cão nara o exterior, de forma a que. den-tro do plano de racionalização dos trans-nortes. previsto nesse riecreto. sejam at-tendidas, de forma Justa e mais effleien-te. as necessidades ria exportação do Es-lado. Eventualmente, esse oream poderiafuncolnnar como sub-commtssfio, nos ter-mes do art. 7.° do referido decreto-lei".

O FISCO FEDERA!, E AS CLASSESPRODUCTORAS

Continuando com a alavra, o sr. Mor-van Figueiredo communica haver ainda opresidente da Federação apresentado, namesma reunião do Conselho de Exj.ansãoEconômica do Estndo. em ronjunto como sr. Oswaldo Reis rie Magalhães, icpre-sentante do commercio nnquelle orgam,um extenso memorial sobre as difficul-dados que vem encontrando a Industria eo commercio cm geral cm face da appli-cação de certos dispositivos da legislaçãofederal que regula a cobrança de ímpos-tos. reíerlndo-se, especialmente, á refor-ma do regulamento do imposto de sello, acriação de Conselhos Regionaes dc Con-trlbuintcs, a cobrança do imposto desello sobre os contractos com o poderpublico, sellagem de carapuças, devassasnos livros commerciaes. sello proporcionalnas ordens de pagamentos bancários, exi-gencia do sello de recibo nas notas cfacturas com declarações dc vendas con-diclonaes, augmento de imposto sobro be-bldas, acompanhados dc pareceres e su«-gestões tendentes a remover as principaesdivorgcnclas existentes, no momento, en-tre o fisco federal e as classes produeto-ras e solicitando, do Conselho, a sua in-tHríerencia perante o sr. Presidente da Ro-publica.

Em seguida, o sr. Morvan Dias de Fl-guclrcdo tece considerações sobre os ser-viços que o Conselho de Expansão Econo-mlca do Estado vem prestando na defesada producção paulista e suggerlndo quefosse feita larga divulgação dos termos domesmo memorial, para conhecimento dasassociações de classe c dos sócios da Fc-deração o que mereceu unanime approva-ç5o.

CERTIFICADO nK CONFERÊNCIAVoltando a oecupar a attenção de seus

companheiros rie dlrcctorln, o sr. Morvai,Dias de Figueiredo rcporla-se ao fornec;-mento dos "Certificados de Conferênciafuneção attrlbulda A Federação por forr?dc lei federal, suggerlndo que fosse dari,publicidade, pela Imprensa, dos trabalho'Já realizados nesse sentido, pela Fenera-ção tendo sobre o assumpto. r,e premiu-ciado os srs. Carlos Pinto Alvs. Frar,-circo dt Salles Vicente de Azevedo, Rubende Mello. Octavio dn Há Moreira. Anlooiode Pousa Noschcse, c Theophilo Olynihr,de Arruda.

Ainda por proposta rio presidente, foi adiscussão rio assumpto transferido para apróxima tounlfto ria directorla.

O sr. Morvan Dias rie Figueiredo repor-ta-se, em seRUlda, á Feira de Montevidéo,cómrhmiiCflnHo haver sido nomeado para ocargo de scu suli-Commlssarlo, o sr. JoánAntônio de fjousjí Ribeiro, nome Indicadopela Federação. Continuando, diz que ngoverno de São Paulo, no desejo de cooor-rar pn^a o exi'o do rert?im'*. commlsBío-nara jlintc a Ffderac/io o dr, Arth'ir rleLemos P.rlto. alio funcclonarlo da Secrr-laria da Agri.-ullurn. e oue crestara Járaley*VPteíi serviços nor occasiúo da orga-nlzação da Exooslcão Feira do Brasll etrBuenos Aires Areresce-ita haver visitado aFederação o sr. Dlno Ferreira, au/ülnr rioçjàblnele do sr. Ministro rio Taballío, In-dustria e Commercio. nara coordenar o-e'ementos necessário á representação da--Industrias brasileiras.

O sr. Morvan Dias de Figueiredo, tran'-mltte denols, nns*e fifnHHo. um a*,.*ello d^dr. Euvaldo IiOdi. pre*'dente ria Conf^d'1-ração Nacional ria Industria. Pobre o a'.-siimpto, se nronunolam o-, srs. Carlos Pin-to Alves, Antônio rie Pousa Noschesr,Theophilo Qlynlhn dc Arruda e Cario-Eduardo de Azevedo.

O director rir, Fclix OÚIzard Filho ter.-.oceasião de se referir aos resultados rir.commercio com a Rèoubüca Argentinaapresentando Interessantes cor"ideraç6esno que á seguido "elo dr. Franelsco deBailes Vir ente de Azevedo.

Usando novamente dn nalavra, o srVo-van Dias dç Flouelrerio stlggore oue nFederarfto de conhecimento aos associadosnor circular, da iniciativa rio GovernoFederal.

INDUSTRIA DA BORRACHAO dlrertor sr. Carlos Eduardo rie Aze-

vedo refere-se à sltuaçfto da lndu.s*ria úf'borracha, Informando ser pequeno o stockdessa matéria prima em ti. Paulo, e aceres-centanrio aiiiarcn-se as Industrias no ra-mo. encontrando sérias dlfficuldades paruadaulril-n no*, Estados dn cxtrrmo nortenc'o factn dn preferirem os seus produeto*rfl.*i rxpo-r.ti-.-iK parn o exterior no paiz.Nef.se sentido, solicitava à directoria auese on tendesse com r Confederação Nacio-nal da Industria, nara que esta. nor seusdelegados, nos Estados rio Pará e do Ama-zonas tomasse as necessárias providenciasVOTO DE CONGRATULAÇÕES COM

ASSOCIAÇÃO DO RIO DE JANEIROAinda com a palavra, o dlrpctnp

Carlos Eduardo de Azevedo communirnqu; o dr. Sylvio dc Magalhães Figueira.dlrer.tor dr. Associação Commercial rio Riodo Janeiro ó representante do commercio,no Coi.selho Superior de Tarifas, preferi-ra brilhante voto, infelizmente vencido. *cespelío de um recurso sobre ta::a de pre-videncia social, onde deixara bem clara adlffercnciacão existente entre tnxa"e' Imjposto, pelo que pvVpunha que a Peíe-i-ção se dinglfsc aquella Associação, trar.s-mlttinrio as suas congratulações/ o que *apnrovado.

Em seguídai após serem ventilados a.*-sumptos attinentes aos Institutos de Apo-sentadorla, foi a rcrnlão encerrada.

ASSOCIAÇÃO PAULISTADE MEDICINA

Realiza-se amanhã, ás 20,30 horas. areunião mensal da Secção de Tisiologia.constando da ordem rio dia os seguinte'-trabalhos-. 1,0) — Drs. Decio de. Quciro7.Telles, Joaquim Comes dos Reis e Calo Ce-lidonio: — Da importância da localizarãodas tesões na indicação doa processos co-lapso theraplcos; 2.°i — Drs. Moacyr Amo-rim, Octavio Nebias c Carlos d'Andreta; •-Caiclficação pleural; 3.") — Dr. RobertoBrandi: ~- Diagnostico dos liquldos sero-fib ri nosos da pleura.

ASSOCIAÇÕES

CENTRO DO PROFESSORADOPIRACICABANO

Realizou-se, no dia 6 do corrente, «¦cerimonia da posse ria nova directorla doCentro do Professorado Plraclcabano, riePiracicaba, eleita para dirigir, no presentea rui a, os destinos daquella entidade.

E' a seguinte a directorla eleita: pre-i-dente honorntio. prof. Jrão Teixeira Lara,presidente, prof. Manuel Rodrigues Lou-renço; vice, prof. Leontino Ferreira de AI-buquerque; secretario, prof. João CltlUher-mo dos Santos; vice, prof. d. Maria JoscVerderesc; tlü-scurcira, prof. ri. Mario Oli-via Capranlco; orador official. prof. Ante-nio Oswaldo Ferraz; e. bibliolhecarta —prof. D. Belkiss Morato Krahenbuhl.

Membros Consultivos — Prof. Acary OU-veira Mendes, prof.a d. Aracy Velho, pn.Carlos Augusto de Lima, prot. FranciscoPousa de Toledo, prof. Benedicto Saiuslta-no Cruz e prof. Oswaldo de Godoy.

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FOLHETIM DOMINICAL DO CORREIO PAULISTANO »

AMIGO sincero de Philippe Harlay,

eu era dos poucos, que não inve-javam, ao contrario, notavam

com prazer as suecessivas etapas desua rápida e brilhante carreira admi-nistrativa, embora não a attrlbuisseapenas a seus méritos pessoaes. Feliz-mente esses méritos, que eram muitose grandes, tinham-lhe permittido ia-v.er bòa figura nos vários cargos e in-cumbencias de alto relevo para asquaes tinha sido indicado, de modo aalcançar, em pouco mais de quinzeannos. situação, que outros só attin-gem com meio século de esforços.

Era o mais moço dos directores ge-raes na Universidade c tinha seu nomeaureolado pelo desempenho de missõesaltamente honrosas; porque figuravacom impresstonadora regularidade emtodas as commissões nas quaes um sa-bio pode demonstrar altas capacida-des. Era tão constante a escolha de seunome pnra todos lugares de destaqueque Philippe acabara por ganhar, cn-tre os collegas, fama assas desagrada-vel. Os mais amargos aceusavam-node ser um intrigante hábil, inexcedivclna arte de estar bem com todos os go-vemos: os menos venenosos proferiamnffirmar que elle tinha por trás de sialguma influencia poderosa, que o pro-tegia.

Eu mesmo não estava longe de acre-ditar essa ultima versão. Afinal. Phi-lippe era um rapaz com admirável

itttt«m«ttH:«:3«Htt8tttttt:5::«ntsttn»;:»ttttJ:«8«:m«s»•??*??•»?•*«**?.**«*«*••**«»**••**»•«?.*???«*«?»??•«**??**?*•*****;

cultura, mentalidade vigorosa mas nãosufficiente para justificar tantas e tãorápidas promoções... Cheguei a meinteressar pelo indiscreto inquérito,que alguns "amigos" empreenderam,em busca da "influencia", que tão fa-voravelmente velava por Philippe. Masnada foi encontrado. Elle tinha umavida de anachoreta, sem relações compessoas capazes de amparal-o Junto dogoverno; tambem não lhe conheciamparentes com importância para recom-mcndal-o... De resto, as ministériosse suecediam variados e elle continuavaa ser o preferido para tudo quanto eraproveitoso, do ponto de vista materiale moral. I

Nessa manhã, lendo nos jornaes a |noticia de sua nomeação para repre-sentar a França no Congresso de Ju-risconsultos, a se reunir em Washin-gton, corri a sua casa para íellcital-o.Philippe ainda não tinha lido os jor-naes e soube a noticia por mim. Es-tranhei essa ignorância e ainda maisa expressão de aborrecimento, pode-semesmo dizer de irritação com que arecebeu.

Ha coisas que ninguém pode fingir.A surpresa de Philippe não era slmu-lada e tambem me pareceu sincero omáu humor com que elle se ergueu dacadeira e começou a passear pelo ga-binete, contrahindo a fronte e as mãoscom vigor; tão sincero que, cego pela

A TESTEMUNHAConto de FREDERIC BOUTET

Por que?Por uma coisa estúpida, horrível,Mas será possivel que eu não me I em que eu me tive culpa... Isso é; em

cólera, elle se abriu pela primeira vezcommlgo.

E como meu olhar denunciava in-compreensão absoluta, explicou:

E' Felinier.O banqueiro?Banqueiro, millionarío, senador,

homem omnipotente, que tem quasi to-dos os politicos na gaveta, como se cos-tuma dizer.

Mas você o conhece? Nunca meconstou que...Fujo d'elle o mais que posso: nãoo procuro. Na ultima vez em que ovi, tratei-o tão grosseiramente que elletambem nunca mais me procurou. Mascontinua com a mania de me auxiliar.

parte fui culpado mas não para sercastigado assim.

Mas santo Deus!... Que foi oque você fez?

Você é mais ou menos de minhaedade, não pode-se lembrar de umacoisa, que aconteceu quando éramosainda crianças. Mas, na época, os jor-naes íallaram longamente: Felinier foi

liberte d'essa protecção Infame! — exclamou, dando uni murro na mesa.

Minha estupefacção foi tamanha queguardei silencio. Elle sentou-se de novo,acabrunhado e disse:

— Você não Imagina o inferno que éminha vida com essa intervenção in-cessante de um miserável, que se julgaobrigado a me ser grato.

aceusado de um crime, um assassinatocobarde, traiçoeiro., O caso se revestiade mysterlo e havia uma única teste-munha, um garoto de doze annos. Eu.

AhlMeu pae tinha sido nomeado dl-

rector da alfândega, em uma colôniada Ásia e como era viuvo, deixou-mecom a família dc um irmão casado. Eupassava a maior parte do anno em Pa-ris, como interno, num collegio. Nasferias, ia para a propriedade de meutio, na Bretanha. Meus tios gostavamde mim mas tinham Ideais rígidas, au-toritarias, sobre educação e me mantl-

nham num regime severo. Ora, nesseanno, eu tivera a infelicidade de serreprovado em duas matérias. Imaginao que foram minhas ferias! Sermões,ameaças, privação dos banhos de mar eestudos constantes.

Mas que tem Felinier com isso?Vou dizer: Havia, em torno da

casa de meu tio, um parque, que con-finava, de um lado, com a enorme pro-prledade do sr. Levaln, um multl-mll-llonario, viuvo c sem filhos. Seu unlcoparente era um neto — Felinier, quecontava já vinte e seis annos e, ten-do esbanjado seu patrimônio e não dis-pondo de preparo para qualquer traba-lhe, ficarára reduzido a viver do que oavô lhe dava. Ora, a despeito de suaimmensa fortuna, o sr. Lcvain não erageneroso; pagara as dividas de Feli-nier. porém mantinha-o ali, naquellerecanto deserto da Bretanha, sem umadlstracção c sem vintém, como um pri-sioneiro. E elle não se attrevia a par-tir porque o avô ameaçara de riscal-ode seu testamento, se tal fizesse.

Havia, próximo A cerra, que dividia

as duas proprie \des, um pavilhão noqual meu tio me obrigava a ficar duasa tres horas, todos os dias, sozinho,para estudar. D'alll, eu tinha como pa-norama um relvado do parque vizinho.Nesse relvado, vi, duas vezes, o sr. Le-vain, um octogenário horrendo, quepasseava devagar, com as mãos paraas costas e Felinier, que, quasi todasos dias e tambem soslnho, vagueava,como uma alma penada, ao longo dacerca. Um dia, deteve-se, olhando paramim e vendo-me naturalmente triste,deante de um pacote de livros, per-guntou:— De castigo heim? E aborrecido, éclaro. Eu tambem. Mas isto não ha dedurar sempre.

Poucos dias depois, ouviu-se umtiro.

O jardineiro da casa do sr. Levainaceudiu ao estampido e encontrou omillionarío, cahldo no relvado. morto,com uma bala na cabeça e um revolverjunto de sua mão direita.

Alarma, policia, inquérito. Suicídio?Crime? O velho era doente, neuras-thenico mas nunca fallára cm se ma-tar. Não havia na coronha do revolverimpressões digitaes, que não fossemdo morto. Mas o assassino podia estarde luvas e ter apertado a mão de suavictima sobre a arma.

Quem tinha interesse na morte deLevaln?

Seu neto, herdeiro único de sua lor-tuna. Ond! estava t".Ie, na hora em

que o tiro fora ouvido? Dizia estar pai-seando no outro extremo do parq'trmas não podia proval-o.

Ninguém o vira nesse momento. Ojardineiro, o primeiro a chegar ao 1"-cal, não vira pessoa alguma, fugindopor entre as arvores.

Felinier foi preso; mas a policia náotinha tambem meios para provar suaculpa. Então, meu tio se lembrou deque, naquella hora, eu estava no pa-vilháo, estudando c interrogou-me.

Você viu alguém matar aquellepobre homem?

Não, senhor.Mas do pavilhão você vê o rei-

vado, deve ter ouvido o tiro.Estava estudando... Quando

olhei, só vi o velho, cahido...Náo viu ninguém Junto d'elle ou

fugindo?Náo, senhor.

Tive que repetir esse depoimentodeante do juiz dc instrucção. Felinierfoi posto em liberdade, entrou na pos-se de uma fortuna gigantesca e atéhoje me persegue com uma gratidãoinsultante, porque, não tenho duvidas:estou convencido de que foi elle o as-sassino.

Mas então por que o innocentou'-Por sympathia, por?...Não. Eu não estava no pavilhão,estava na beira do rio, tentando apa-nhar peixes, com uma lata; de modnqus, de facto, não assisti ao crimeMas nSr podia dizer isso a meu- tio..

Domingo. 23 de Março de 1941 CORREIO PAULISTANO 13

Sabotagem ou accidente ?

Mais uma explosão, seguida de pavoroso incêndio, veriíicada nas fabricas da "Pennsylvania Industrial Chemical Company", Nor-

te-America, que se dedica á fabricação de pólvora, preoccupa as autoridades "yankees", que procuram esclarecer a sua origem.Varios dos edificios do estabelecimento fabril foram inteiramente destruídos pelo sinistro

Medo de Comer?Si os ardores do estômago, gases eecnsações de pesadumo lho fazemver chegar a hora das refeições comreceio, tomo uma pequena dose deMagnesia Bisurada logo depois do tercomido. Isso neutraliza o excesso doncidez que c a causa da maioria dasindisposições do . estômago. Vocôpoderá então comer á vontade, semdòr, além do digerir o assimilarnormalmente.Você precisa Em ."",as asfaT~macias, em pá e

°e comprimidos.

MAGNESIABISURADA

OS PROBLEMAS DOMÉSTICOS NAALLEMANHA E ITALIA

BANGKOK, 22 (Do enviado espe-nal da "Reuters" no Thailand) —Multas donas de casa, na Allemanhae na Italia, estão recebendo, agora,pequenos pacotes de chá, café, assu-car e sabão do Thailand e o facto deterem esses pacotes viajado por viamuito dispendiosa, através do Japão,Sibéria e Rússia, é considerado aquicomo uma indicação da estensão dafalta desses artigos nos paizes do"eixo".

O plano parece ser o de enviar es-sc:; pacotes como amostras, sem limi-tação de quantidades, podendo ser en-viados a uma só pessoa*varios paço-les, desde que cada um não passe demais de 1 kilo.

Entretanto, segundo se depreendeaqui, essas chamadas amostras visamsupprir as faltas das donas de casa.

Os presentes enviados pelos japone-ssea daqui aos seus amigos e parentesfin Japão são considerados como in-clulndo chá, café, cacau e whisky",enviados pelo correio, mar ou ar. Diz-f» que o "whiskey", de bôa qualidadeo muito raro no Japão, de tal formaoue vale a pena obtel-o do Thailand,a despeito do custo de transporte e dospesados direitos que os recipientes pa-ram.

Segundo se informou, a delegação doThailand na, conferência de paz com aIndochina teve de solicitar de Bangkokalguns stipprimentos para seu uso, por•¦ia aérea, em vista das difficuldades"m obter o necessário á sua subslsten-ria no Japáo, toda penúria de certosartigos.

E' imposivel, por emquanto, dar umaHéa do volume das remessas que es-tão sondo feitas para a Italia, Allemã-nha e Japão, porquanto as cifras ai-fandegarias daqui só são conhecidascom alguns mezes de demora, notan-óo-se, porém, que os retalhistas e ou-tros negociantes estão presentementechupados nessas remessas.

Novas garantias soviéticas á TurquiaJORNAES OTTOMANOS ASSIGNALAM A PERFEITA IDENTIDADE DE PONTOS DE VISTAENTRE OS GOVERNOS DE LONDRES, ANKARA E ATHENAS - APPROVAÇÃO DE CREDITO

PARA OS SERVIÇOS TURCOS DE DEFESAANKARA, 22 (Reuters) — Soube-se

hoje, nos circulos autorizados desta ca-pitai, que o governo soviético assegu-rou á Turquia que nada fará que pos-sa embaraçar este paiz, no caso dasrelações de Ankara com qualquer ter-ceira potência se alterarem rápida-mente.

Observa-se que um pacto de não ag-gressão já existe entre a Rússia e aTurquia, mas as novas garantias so-viticas significarão que as relações en-tre a Rússia e a Turquia serão collo-cadas em bases firmes e duradouras.

Sabe-se mais que as garantias sovie-ticas serão publicadas nesta capital,assim, que tenham sido estabelecidosos termos exactos do communicado queserá divulgado.

Esse acontecimento é considerado emtoda a Turquia como de grande impor-tancia. Elle veiu reforçar a posição daTurquia tanto interna, como externa-mente, fazendo cessar, tambem, aspreoecupações turcas sobre a sua fron-teira oriental.

O ministro da Yugoslavia cm Anka

IDENTIDADE DE VISTAS ENTRE /INGLATERRA E A TURQUIA

STAMBUL, 22 (Reuters) — O encontro realizado na ilha de Chypre en-tre o ministro britannico, sr. Éden e Io seu collega turco, sr. Sarajoglu, foirecebido pela imprensa turca como no- jva demonstração da identidade de 1pontos de vista entre os dois paizes.

O jornal "Yenisabah" diz:"Os detalhes da entrevista, natural-

mente, serão conservados em segredo,mas o que não padece duvida é que oassumpto demonstra completa identi-dade de vistas, mais uma vez confir-mada, o que constitue um factor deconfiança e segurança no futuro".

O "Ikiam" escreve:"Da entrevista se deduz a extraor-

dlnaria importância da communidadede Vistas e da sincera alliança entre aInglaterra, a Turquia e a Grécia.

CREDITO PARA A DEFESADA TURQUIA

ANKARA, 22 (Reuters) — A Assem-ra avistou-se hoje com o ministro das, bléa Nacional approvou hoje um cre-relações exteriores da Turquia, sr. Sa- dito supplementar de trinta milhões derajoglu, e este recebeu mais tarde a libras turcas para a defesa do paiz.visita do embaixador da Inglaterra. I As despesas com a defesa nacional,

durante o presente anno, attingem, assim, o total de 174 milhões de librasurcas, ou sejam cerca de 100 milhões

a mais do que a quantia anteriormen-te prevista.O EMBAIXADOR TURCO CONFE-

RENCIOU COM O COMMISSARIORUSSO DO EXTERIOR

MOSCUU, 2 (Reuters) — O embai-xador da Turquia junto ao governo so-vietico conferenciou hontem, á noite,com o commissario Interino do povopara as relações exteriores, sr. Vis-chinsky.

Attribue-se importância a esse en-contro.

A AMIZADE TURUO-SOVIETICAANKARA, 22 (Reuters*) — Na opi-

nião dos círculos geralmente bem in-formados, as garantias da U. R. S. S.á Turquia tomarão a forma de umcommunicado official,' emittido emMoscou.

Nesse cmmunicado, que náo terá ne-nhuma assignatura, cm virtude do pa-cto de não-aggressão já existente entreos dois paizes, a amizade turco-sovie-tica será reafirmada em um dos mo-mentos mais críticos da historia daEuropa Oriental.

JULGAMENTO DO ASSASSINO DELORD ERROL

NAIROBI, 22 (Reuters) — Prose-gulram, hoje, na Corte de Justiça deKenya, os trabalhos do Inquérito ins-taurado para apurar a voracidade daaceusação que pesa sobre sir Broil-ghtoil, como sendo o assassino de lordErrol.

A testemunha fora a senhora Phyl-lis Barkas, que conhecia lord Errol havarios annosã Disse elle que sir Brou-ghton chamara a sua attenção para ofacto de sua residência ter sido visitadapor gatunos que roubaram revólveres,dinheiro o uma caixa de cigairos.

No dia 21 de janeiro a referida tes-temunha ouviu sir Broughton tele-

phonar de seu clube n lord Errol, ]>er-guntando-lhe se elle não pensava quedeveria vel-o. O aceusado concluiu essapalestra telephonica com a seguinteobservação: "Lord Errol, o sr bemcompreende a que eu me refiro".

A senhora Barkas proseguiu dizon-do ter sido informada de que LadyBroughton havia partido para Nkcri.Por essa razão, ficara muito surprecn-dida ao ver Lady Broughton dansandocom lord Errol no "Nolrobi Hotel"duas noites antes da tragédia. A tes-temunha disse, mais, que viu sir Brou-ghton cm companhia de Lady Car-bery uma noite antes da tragédia, ou-vindo-o dizer nessa oceasião: "Pensaque alguma mulher poderá me tratarassi, somente dois mezes depois do ca-samento"?

A testemunha acerescentou não acre-ditar que sir Broughton estivesse emseu estado normal nessa oceasião. poisparecia cansado.

Os trabalhos foram adiados para apróxima segunda-feira.

Chronomefros para estacionamentode automóveis

NOVA YORK (SIPA) — "Tendoapparecido apenas ha poucos annos, oschronometros registadores da duraçãodo estacionamento de automóveis nasruas das cidades — lemos no "Expor-tador Americano" — seu uso se alar-gou já consideravelmente. Não só mos-traram sua efficacia na prevenção doajuntamento de carros nas ruas dcgrande transito, mas constituem alémdisso uma bõa fonte de receita muni-cipal."Encontram-se hoje em uso cercade 60.000 chromonotros em mais decincoenta cidades americanas cuja po-pulação oscila entre 9.000 e mais de400.000 almas. A mais pequena dellastem 10D chronometros, o a maior —Houston, no estado de Texas — tem2.000.

"O fim do chronometro de estacio-namento é indicar o momento precisoem que terminou o periodo concedidoao automobilista para ter seu carro es-tacionado cm certo ponto, e desalen-tar assim a violação dos regulamentosmunicipaes relativos ao transito, poisos automobilístas sáo forçados a pu-gar pelo uso do pequeno apparelho aodepositarem seus carros cm lugar pu-blico; isso tornou-se obrigatório porvia do abuso em deixar os carros pa-rados em lugares centraes. entorpeceu-do a circulação das ruas, e consti-tuindo sério incomir.odo para quemnellas transita."Os chronometros registam automrt-ticamente o periodo consentido, nãosendo por isso preciso consagrar á ins-pecção tantos policias em certas zonasda cidade. Tudo o que o automobilistatem a fazer ao estacionar o carro, émetter uma pequena moeda na ranhu-ra da caixa — nos Estados Unidos, emgeral, um nickel, ou seja 5 centavosde dollar. c immediatamente um mos-tradorzinho do apparelho apresenta umsignal collorido e começa a funecio-nar dentro delle um mecr.nismo de re-lojoaria.

"Vencido o prazo fixado, o signaldesapparece, e o mecanismo deixa defunecionar, pois é regulado pelas auto-

7te4eHda,-4e

(Aprov. pela C«n. San. n. 7-J2J

contra a

terrível simuladora...

0 que é a Syphilis?0 A syphilis c uma enfermidadecausada pela presença no sangue deum micróbio chamado TreponemaPalidum, descoberto por um sábioallemão. Ella pode ser hereditária ouadquirida. Algumas de suas mani-festações mais communs são o rheu-matismo, arthritismo, atfccçõej d»vista, da pelle, da garganta, doençascardíacas e dos rins, alem de umamultidão de infelizes que enchem oshospicios atacados de paralysia geral,demência e outras enfermidadesmentacs. O tratamento da syphilisé feito pelos saes de Bismutho, Iodo,Arsênico e Mercúrio, cm injecyõesou por via buccal. O ELIXIRBRASIL contem estes trez ultimo»elementos, scicntificamentc combi-nados com plantas medicinaesconhe-cidas pelo povo como dcpurativai.O ELIXIR BRASIL é indicado eapprovado pela Saúde Publica comoauxiliar no tratamento da Syphilise suas manifestações. O ELIXIRBRASIL é agradável ao paladar enão prejudica o organismo mesmousado por longo tempo. Desconfiao senhor que tem syphilis? Consulteseu medico, elle lhe recommendará o

ELIXIR BRASILDEPURA • ENGORDA

A REFORMA ECONÔMICA NO JAPÃO(Por SEIGOH NAKANO, da "Sociedade de Propagaçãoda Politica Imperai" e chefe do Partido "Tohokai").

Observações sobre a cultura do fungue

Um vehiculo efficienfe depropaganda

Os "Classificados" do "CorreioPaulistano" serão, certamente,vehiculos efficientes de propagan-da pela grande acceitação quetem esta folha nos meios sociaesdo Estado e do Paiz e serão meioseconômicos de publicidade emvirtude das condições vantajosascom que serão publicados.

'Communlcado da Dlrectoria de Pu-blicidade Agricola).

O communicado presente trata dacultura do tungue, é-de autoria do col-laborador desta directoria o directordo Departamento de Botânica.

Em communicados anteriores .umcollaborador desta directoria ja se re-feriu sobre a cultura da "Aleurites

fordil" isto é, a arvore de cujas se-mentes se extráe o "Tung-oil", quetem não só encontrado bom mercado,como a preoecupação especial dos in-dustrlaes.

Dissemos, então, que pequenas ex-periencias de cultura foram feitas pe-las quaes conseguimos demonstrar que,numa mesma localidade, cm condiçõesde clima perfeitamente idênticas, di-versa pode ser a produetividade destaEuphorblacea; mostramos, ainda, queIsto depende, não tanto da escolha deboas sementes, quanto da escolha dolocal e de modo de cultura.

Do observado concluímos: que a"Aleurites fordii" não requer climaexcessivamente quente nem reclamaaltitudes de mais de 800 metros sobreo nivel do mar, pois dá-se, perfeita-mente, nas cercanias de São Paulo, eem terrenos que não podem, de modoalgum ser classificados como muitoférteis. O que ella prefere são terrenos LONDRES, 22 (Reuters) — Inforporosos, levemente humidos, que este- ma 0 corresp0ndente da "Agenciaiam cobertos de vegetação herbaceaI Prallceza independente" em Stambul:para lhe permittir o desenvolvimento

se-ia convreter num excellente empre- espécies que poderão, com real .vantapego de capital. gem, ser cultivadas em promiscui-

Não cremos, entretanto, que a Aleu- dade, deixando, bem entendido, umrites fordii se adapte bem em compa- espaço indicado para a intrecalaçao danhia do "Eucalypto". Este nos parece citada Euphorbiacea

TOKIO. fevereiro de 1941 — (Viaaérea — Correspondência I. I. I.) —Não só na sua politica externa, mastambem no que se relaciona com ainterna se encontra o Japão num pe-riodo de reformas e de reorganização.

A época cm que dominavam as idéasliberaes, de origem anglo-saxonica, jápertence ao passado. Empenham-seainda cm luta os tempos antigos e osnovos, e combatem os representantesdas reformas nacionaes e sociaes con-tra os da reacção. Fundou-se, sob achefia do primeiro ministro, Konoye, a"Sociedade de Propagação da PolíticaImperial", com o fito de propagarentre as massas populares as novasidéas. Foi de um decreto imperial,apontando o Pacto Tripartlte como alvosupremo do "Objectivo Imperial", queessa nova sociedade deduziu os seusfins. Ella, essa sociedade, ou liga. cujonome em japonez é "Taiseiyolisankal"terá de vencer grandes óbices. Um dosseus objectivos principaes é a restau-ração da burocracia nipponica, a qual,em grande parte, ainda se deixa do-minar pelo pensamento liberal-demo-cratleo. O exercito que está, desde 1931,lutando no continente asiático, neces-sita de estar de accordo com a velhaburocracia e os partidos antigos, poisque delle depend eno que se refere aoseu abr-stc.imento e transporte do ma-teria! bellico. E' esta a causa porque

ridades municipaes respectivas de mo- j a. economia da guerra do Japão foi di-i rigida, ate ao presente, segundo osideaes do liberalismo.do a trabalhar só durante 10, 15, 20,

30, 40 ou 45 minutos, ou mesmo umaou duas horas, segundo as regulamen Defensores de uma reforma que so-

mos, pretendemos realizar a restaura-

excessivamente robusto e demais avassalador. Poder-se-á, porém, plantal-aentre "Bacurubús", "Ararlbás", "Je-

quitibás", "Pernbelras", "Guaran-taas", e todas as espécies nacionaesdas Myrtaceas, Lccythidaceas, Anacar-diaccas, Sapindaccas, Leguminosas emgeral, de entre as quaes poder-se-à es-colher sempre umas trinta ou quarenta

FOGO SOBRE 0 MEDITERRÂNEOMADRID, 22 (T. O.) — De Algecl-

ras, pelas 5 horas da madrugada dehontem, percebia-se intenso fogo decanhão sobre u Mediterrâneo. Deveriater havido um combate naval a consi-derar a distancia. Entretanto não foidivulgado nada a respeito até sexta-feira á noite.

A entrevista dos ministros doExterior da Grã Bretanha e

Turquia

Esquadrão naval americano emSydney

SYDNEI. 22 (Reuter) — No seu ul-tímo dia de estadia em Sydney, o es-quadrão naval americano foi Intensa-mente festejado.

Todo o pessoal de bordo teve entra-da franca nas corridas de cavallo, nosbanhos sulphurosos e nas corridas demotocycleta.

A equipe de cestobol dos navios ba-t»u-se com os locaes num jogo amls-toso.

Os bancos calculam que os mari-¦"heiro? americanos dlspenderam emSydney, durante o teu estagio, cercads 50.000 dollares

e manutenção do systema radiciphcroabsorvente. Se, em taes terrenos plan-tarmos arvores madrinhas para ame-nizar a acção directa dos raios sola-res, verificaremos que o seu desenvol-vlmento é mais rápido e muito maiora sua producção de sementes, bemcomo maior a sua resistência contramoléstias cryptogamlcas, que, nestasculturas desprotegidas, facilmente saoaccommettldas de damnos.

A "Aleurites fordii" recommenda-se,como planta de subosque, embora sefaça arvore grande que consegue, mes-mo ultrapassar, em altura muitas dasnossas arvores indígenas. Ella requer,egualmente, espapamento e assim sen-do podemos apontal-a como indicadapara a formação de florestas artificiaesmistas nas regiões bais baixas. Nao du-vidamos que dará como tal excellentesresultados nos terrenos planos que la-deam o Rio Parahyba, no norte donosso Estado.

Como começa a produzir no quartoanno e em taes condições chega a daraté 15 kilos de sementes por anno, apósattingir dez annos de edade, é evi-dente a vantagem que offerece ao sil-vicultor no que concerne ao custeio.Acreditamos que plantada entre ou-trás arvores, com espaço de vinte me-tros. deverá fornecer, depois do quin-to anno o sufficiente para custear to-das as despesas e ainda o sufficiente

ch^-^bds,8.deverào"maruíM mrzsstsz «saffás

"Os primeiros commentarios aquifeitos sobre a entrevista realizada entreos srs. Éden e Sarajoglu, ministros doExterior da Grã-Bretanha e da Tur-quia, respsetivamente, alludem ás noti-cias que circulam sobre o desembar-que de tropas inglezas na Grécia.

"O facto de Berlim não ter confir-mado de modo categórico os rumoressegundo os quaes o desembarque detropas britannicas na Grécia é coisaconsummada — escreve o "Yenlsa-bah" — é muito característico. Isso

Consideramos, aliás, vantajosa aformação de florestas mistas, desdeque se escolham as espécies que seprestam melhor para isto. Ellas evita-rão as surpresas desagradáveis que ad-vem dos ataques de fungos e insectose offerecerão ainda possibilidades parase fazer a exploração racional, sem ja-mais desnudar o terreno por completo.

A Aleurites moluecana, que, antiga-mente, se plantava no litoral paulis-tano para obtenção de oleo para lllu-minação e lubrificante e que, graças aisto, recebeu o nome de "Nogueira deIguape", comquanto não offereça asvantagens da Aleurites fordii, não haverá prejuízo se intercalar em taesbosques artificiaes para ajudar a co-bertura do terreno. Ella se recommen-da para tanto porque produz grandecopia de folhas e se ramifica muito,agüentando, ainda, efficazmente o lm-peto dos ventos e retendo a humldadedo solo devido sua grande copa.

Em Bertioga vimos, ha poucos dias,"Nogueiras" desta espécie que podiamfornecer toras para taboado e, semduvida, dariam madeira aproveitávelpara obras de marcenaria leve, caixasde laranja, etc.

O que preconizamos com este com-municado é que se pense na possibi-lidade de reflorestar ou florestar osterrenos despidos, empregando de per-meio a outras produetoras de madeiraou lenha, as que poderão dar rendi-mento Immediato e continuo, por meiodas suas sementes ou frutos. Com istoresolvemos o problema de sombrea-mento e obtemos arvores para madel-ra e lenha tendo recursos permanen-tes para mantel-as em boas condições.Já aconselhamos, o mesmo, alhures,para a cultura do caféelro affirmandoe demonstrando que assim resolver-se-ia, parallela e simultaneamente, oproblema do reflorestamento e o daproducção de cafés finos e molles, ten-

os locaes, nao pode do nenhum par- Q fundamenta, da nossa cconomlaticular regulal-o a sua vontade. '"A policia passa regularmente por

deteminado lugar, ora a pé, ora de mo-tncycleta, para observar os chronome-tros. Se a bandeirlnha de signal estáem baixo, o policia sabe que passouo tempo concedido e que por conse-guinte o automobilista tem que lançaroutro nickel por exemplo, no appare-lho. Ocioso é dizer que não ha o pe-rigo de um automóvel permanecer es-tacionado varias horas porque o donoou quem o represente náo teria gostonenhum em estar mettendo mocdmhasno chronometro a intervallos regula-res, tanto pela massada que daria co-mo pela despesa que tal pode repre-sentar.

pode significar que Berlim pretendeutilizar o desembarque de tropas in-glezas como pretexto para atacar a do como lucro a perpetuação da ferti-Grécia. Todavia, como cs prcapratlvos I lidade e até o Incessante melhoramentoainda não estão terminados, a ques- | do solo.tão permanece em suspenso." j Bem sabemos que estas idéas são1 um tanto revolucionárias, mas quandoO mesmo jornal sublinha a significa-ção do ex-primeiro ministro Stoyadi-novitch. considerando-a como u'a ma-nifestação da vontade de Independênciados yugoslavos.

O facto da Grécia manter-se firme,apesar da crescente ameaça de seratacada pelas costas, despertou a ad-miração dos turcos, augmentando o seudesejo de tudo fazer para facilitar asua resistência."As estradas que conduzem para osu] escreve o "Vatan" — consti-tuem a garantifCc»» segurança dos nos-«s alliarios. nest-teTegião. E essas es-trsdas estão sob a nossa cuarda. "

um dia se tiver bosques atapetados degrammados, com caféeiros sadios ouarvores de "Tungue" altaneiras e pro-duetivas, verlficar-se-á que é bem maisfácil trabalhar á sombra do que aoaberto e bem mais sensato conservara produetividade do solo, obtendo bonse ricos produetos, do que esterillzal-oter produetos defeituosos, só pelo pra-zer de mostrar "ondas verdes" comcisão varrido

Experimentar não custa. Dois ou tresalqueires deterras bastarão para a de-monstraçâo. nu mdecurso de dez annos e então poder-se-à tirar conclu-soes mais positivai.

Helen Keller "sentiu" a luzNOVA YORK, (SIPA) — O raio,

que para a maioria das pessoas é ape-nas a combinação do relâmpago des-lumbrante e do trovão ensurdecedor,tornou-se uma sublime revelação paraa celebre educadora e escriptora He-len Keller — totalmente cega e surda,e quasi muda — quando foi de visita,ha poucos mezes, ao pavilhão da Ge-neral Electric Company, na FeiraMundial de Nova York.

Depois de ter visitado a "Casa deMagia" e o Salão Steinmetz, onde fi-cou a nove metros do ponto onde seproduz o ralo artificial, a sra. Kellerdisse na sua quase linguagem que ti-nha sentido a luz pela primeira vez,desde que, na sua tenra infância, parasempre cegou.

Acompanhou-a nessa visita sua in-separavel gula miss Mary Thompson,que lhe communica suas impressõespor meio do tacto, na palma da mão.Ao chegar a Illustre cega ao referidopavilhão, disse que desde a Inaugura-ção da Feira se sentira ansiosa por irao pavilhão da General Electric, epôde ver-se que estava um pouco ner-vosa. A' primeira descarga de 5.000.000 de voltios, estremeceu.

No decurso do espectaculo produzidopelo arco triphasico, cuja crepitantedescarga cae sobre o todo do SalãoSteinmetz, Helen Keller poz-se de pée declarou que elle lhe produzira aImpressão de um rlthmo musical.

Na "Casa da Magia" declarou quepodia sentir a mudança que se verifl-cava ao apagar-se a luz das lampa-das incandescentes e ao começarem aemittlr suas radiações as lâmpadas ultravioletas. E o facto de ter podidosentir a luz, fez-lhe conceber a esperança de algum dia poder vir a sentiras mudanças de côr.

Profunda impressão parece ter-lheproduzido tambem na "Casa da Ma-gia" a cellula photo-electrlca, ou olhoelectrico, dispositivo por meio do qualum raio de luz transmitte a musicaatravés do scenario, e foi decerto gran-de a emoção que experimentou quandosoube que, ao interceptar ella mesma

de guerra. A política do "ObjectivoImperial" deve assentar, tambem nosc-cter econômico, sobre os prniclpiostotalitários. Não podemos, de futuro,dispender sommas elevadas a titulo deexperiência, pois estamos lembrados doqr.e oceorreu na Allemanha. na época"democrática" quando, em virtude dasmedidas nli tomadas, foram desvalori-zados milhões de marcos e deixaramde ser produzidos muitos valores. Oscírculos intelligentes e perspicazes domundo econômico japonez já nutriamdesde longo tempo grandes receiosquanto ao futuro da nossa economiarie guerra. Foi por isto mesmo que exicrifosso a reorganização da economia deguerra do Japão moldada segundo oexemnlo allemão, suggestão que foiaccelta pe'o governo.

O Japão actual pode aprender mui-tissimo, quanto á sua reforma economl-ca. ia Allemanha de Adolph Hitler.Existe na terra germânica um equili-brio perfeito entre a fiscalização pornarte do.s poderes miblioos, de umlado, e a iniciativa particular, do outro.Soube a Allemanha nacional-soclalis-ta esfmiilor a iniciativa particular,nos Industriaes, mantendo, não obstan-

te, o controle official da producçãoeconômica. Com a nacionalização dosprocessos dc producção conseguiram osp.Ilemáes estabilizar o nivel da tota-lidade do custo e despesas da produc-ção, e com Isto o dos preços. Goeringassegurou aos industriaes plena liber-dade de acção quando foi do inicio doPlano Quadricnnal, cm 1936, accen-tuando mesmo que os industriaes nãodeviam esperar acções dlrectivas porparte do governo, cabendo-lhe, ao con-trario, descobrir elles mesmos os pro-cessos que melhor convinham aos in-teresses do paiz.

Nós, os japonezes. lambem queremossubordinar a iniciativa particular aosinteresses da economia de guerra e,com isso. aos do Estado, garantindodeste modo que essa Iniciativa venhaa servir aos interesse;; públicos e nãosó aos dos particulares. Para a con-secução de tal fim já se acham traça-dos planos detalhados. A industria di-vidir-se-á, segundo o exemplo allemão.em varios grupos os quaes, por sua vez.terão sub-divisões. Cada grupo serádirigido por um chefe e varios sub-chefes que formarão um ConselhoIndustrial cujos membros terão de de-liberar sobre as providencias e medi-das a serem tomadas no sector eco-nomico militar, de accordo e com aassistência de funecionarios do Minis-terio da Economia. Dentro da novaestruetura política nipponica, os indus-triaes não dependentes do governo, atéagora, e os commerciantes, tornam-se.por assim dizer, funecionarios publi-cos, responsáveis, em obediência aosplanos e medidas decretados pelo go-verno. Eis o caminho a seguir naraassegurar, no interesse do Estado, oauemento da producção.

Os jarxinezes, prejudicados semprecom os effeltos causados pelo systemaeconômico antigo, compreenderam acro-ra oue os methodos emDregados pelosallemaes são os do futuro. Podemos,não obstante, provar qt'e a nolit^a sc-suida rcelos nosros "reformistas" cor-rernonde perfeitamente ás tradições le-gitimamente japonezas.

Acceltou o governo imperial minhaspropostas e estamos agora e*aborandoos pormenores da sua execução. Espe-ramos oue nos seia possivel. dentro cmbreve, arplar todo o systema economl-co do Japáo em bases Inteiramentenovns.

Filhemos ce o Japão terá de cn-frenta** uma luto c'e vida ou de morte.e-ni!1' á mie a Allemanha travou nuan-do deu inicio po Plano Quadriennal.mas optamos, nfio obstante. convicfosde qi*e a economia de «"-'terra do Ja-não. reorganizariu, scunrio o e\'?mnlnirerir-piloo. subsistirá t-imb»*1*! nós tem-ros p*1? .sc ornnn^lpTvi t^iffi^oi.s c im-mir^n*'"- o e^ntribuirá para o exltoflral a In---'ado.

0 PROBLEMA DE RECONSTRUÇÃO APÓS A GUERRALONDRES, 22 (Reuters) — (Por

Manuel Chavez Nogales) — Em segui-da ao interessante debate na Camarados Communs sobre o problema de re-construcção após a guerra, o qual de-monstrou pontos de vista de grandealcance quanto ao futuro, foi iniciadaa organização de um comitê de peritose technicos para ó planejamento de ci-dades. Esses technicos traçarão umvasto plano de reconstrucção.

O comitê é constituído de 20 perso-nalldades, entre as mais capacitadasda Grã Bretanha, será possivelmentepresidido por lord Balfour Burleigh esir Montague Barlow. Terá represen-tantes do commercio, da Industria, dasclasses trabalhadoras e das autoridadeslocaes. A sua missão será prever ofuturo, Isto é, organizar o plano defuturas cidades Inglezas, sem Impediro passo aos progressos agora lncon-ceblvels, nem tambem incorrer no errodo passado: fazer perdurar preconcel-tos sem significação.

COMO SERÃO AS FUTURAS"URBS"

Como serão as í,ituras "urbs"? Eiso difficil problema que se trata deresolver agora. No período que se se-gulu á ultima guerra a falta de ima-ginação impediu que fossem aproveita-das circumstancias favoráveis para me-lhorar as condições de vida nas ci-dades. Provisoriamente, o comitê selimita a prohibir as construcções de-finltivas que não sirvam, essencial-mente, para auxiliar a guerra. Não serápermittida a anarchia nas construc-

um raio visível, um olho electrico poz| ções. Isto é construcções que sigamuma fonte a funecionar.

Entre as poucas plaavras que He-len Keller pronunciou, e que missThompson não foi a unica a podercompreender, ouvia-se distinetamenteesta, que a cada passo pronunciava, eminglez. naturalmente: "maravilhoso!"

caprichos ou iniciativas particularesTudo o mais fica em suspenso, até

que os technicos se tenham posto deaccordo quanto ao typo que será o dascidades do futuro.

O ponto de partida é que toda anova construcção deverá reoresentar

um melhoramento indiscutível nascondições de vida do povo. Não sepode pensar em construir o que foidestruído pelas bombas inimigas como mesmo critério estreito e mesquinhodo passado.

Outro grande principio indiscutívelé o que consiste em procurar descon-pestienar a agglorr.eração de londrinos,dividindo cs nnrleos centraes do Estadopor todo o paiz.

O CONTROLE DOS TRENSUm outro ponto essencial é o con-

trole do emprego dos trens que deveráficar em mãos dos poderes públicos.Não se pense em reconstrucção do quefoi destruído pelas bombas: tudo. abso-lutamente tudo, tem de ser pensado efeito de novo, de maneira mais per-feita qua antes.

E' tambem critério geral que nãose deve erguer grandes arrânhá-céõsnem construir zonas residenciaes cor-tadas por grandes vias de unificação.

Existe, infelizmente, uma tendênciapara a uniformidade e p-ocura-se re-duzir os diversos typos de construcção.Em summa, a "urbs" futura será. in-dubitavelmente, mais monótona, no-rém, será mais commoda. mais confor-tavel e alegre, com mais verdura ecores mais vivas e nella a vida terámais ampla liberdade.

Queda de um apparelho militarNOVA YORK. 22 (T. O.) — Pre-

cipltou-se ao solo, na cidade de Sou-thampstead, em Long Island,'um ap-parelho militar, por motivo de "pan-ne" no motor. O apparelho cahiu so-bre uma casa, que ficou destruída emconseqüência do incêndio que se mani-festou. O piloto, por sua vez. saltou daparaqeudas. descendo num- arvore, sof-frendo fi*rtura do b**8ç*>.

s* CORREIO PAULISTANODomingo, 23 de Março de 1941 «=

A luta entre o São Paulo e a Portugueza de Esportes,a principal desta tarde, está despertando intenso interesse nesta capitanwtmtt.J!l«mH.t^^

—0*

INICIATIVA COMMOVENTEA vida do jornalista esportivo, como dc resto toda essa profissão, è in-

vejada por muitos, desejada por todos... „,«„,•„Os que a vêm a distancia estão longe de imaginar os espinhos do otJWO,

os mil um aborrecimentos que, a cada instante, experimentamos. So vem

os possíveis suecessos e ostentações exteriores, muitas vezes conseguidas sabe

DCUSporTsso é que, uma vez dentro delia, tracei um certo manüismo^tre

a profissão e a gaiola que encerra o pobre passarinho. Doirada, fascinante e

"Ca ]&Vi!anto!Óoadcdicado jornalista esportivo conlribue

fm^ada.^centagem para o progresso dos clubes, dos competidores c do vroprio publico

frcquentadl- dos estádios, estimulando, incentivando, Mando¦ c '««rumda

E' como artista circense que, no pwadeiro e fora delle faz tudo .paramanter o ambiente. Desde o casaca-de-erro (o empregado que enrola os

grandes ta eles) até o diabólico illusionista, com passagem forçada pelos

SIS como trapezio, ciou, engole-espada l^a^r°Jc%Z%

etc.... Só uma coisa elle não pódc fazer: andar no arame, porque isso e

privilegio dos donos de jornaes...A's vezes, na própria esphera dc trabalho, o jornalista esportivo, soffre

as injustiças humanas (porque ha os que julgam os chronistas esportivos ámargem da communhão humana e, por isso, não comem, não bebem, nao

passeiam c nem se divertem; apenas podem ficar doentes). E' commum

factos como este na vida dos jornaes: o clube esportivo que durante todo o

anno amolou o pobre chronista com pedidos de publicações de calhamaçoslaudatorios e directores, jogadores e os próprios clubes, na hora da festa, lamanda para a secçáo social o convitezinho para o seu baile, com o escopo dcsair ali publicidade que compense o gesto

"amistoso" do convite...Raros são os que se lembram de um interessante costume dc cortezia,

que se tornou uma tradição entre nós, na passagem do anno... E essa rari-dade se tornou excepção honrosa.

E, facto curioso, que ha muitos annos venho notando, são, em geral, osgrêmios modestos, os que menos recebem influxo da imprensa, os que maisse lembram de cumprimentar os jornalistas e agradecer-lhes a collaboração...

Dentre as gratas emoções de minha vida de jornalista esportivo, ficou-meesta, que os aiinos não conseguirão apagar: um modesto grcmio varzeano,eostumeiramente, todos os jins dc anno, por uma commissão de directores,vinha visitar o jornal e, não sem certo constrangimento nosso, nos offcrtarum objecto que, para nós, tinha o valor moral do espirito que o diclou.

Acabo dc ler nos jornaes cariocas uma iniciativa commovenlc. E' doTijuca Tennis Clube que, constituindo uma das raras excepções, tornou-sede ha muito, um dos obsequiadores dos jornalistas. Sempre no grêmio

"ca-

juty" o jornalista encontra um ambiente carinhoso a incentivar-lhe as suasactividades. Seria o bastante, apenas uma referencia: a disputa da "Taça

Kunzel", que o Djalma De Vicenzl instituiu para os que mourejam na im-prensa... .

'

Pois o Tijuca Tennis Clube acaba dc instituir o "Dia do Chromsta Es-portivo", commemorando com uma série de festejos homenageatorios, ini-ciados com um piedoso officio religioso por intenção dos jornalistas jallecidos.

Essa commemoraçao commovente, tanto por constituir excepção como pelovalor espiritual que a norteou, é hoje, domingo, dia 23 de março. <

Ella ficará como data immorredoura dentre os jornalistas esportivos,mesmo os que, como nós, vivem longe da metrópole do paiz, mas andará sem- Ipre dentro em nós como expressão de carinho, dc acolhimento e fraternidadepara com a nossa classe. E aqui, neste alto de columna, neste commcntarior'currente calamo", vão ao Tljuca Tennis Clube toda a nossa saudação e agra-decimento por esse gesto que não tem imitação nos circulos esportivos-soctaesdo paiz.

WWMíMMílMM.WmMlí•m \ümwrninwm<m

,'«^PPPlKffB**!.Os 4 jogos dedo campeonato

hoje napaulista

2.a rodadade futebol

WM. ac HTTpwrftPQ sf CONCENTRAM NA PARTIDA ENTRE TRICOLORES E LUSOS DO CAMBUCY - O PALESTRA EX-

SSl^A^S'Í^SA^tói«c6^ JUVENTUS - A PROVÁVEL ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS - VARIASCOM O HfcWfJUUJA r. reservada

na sua luta de surpresa, - poderá contrariar os pro-O campeonato paulista de futebol

terá hoje proseguimento com a rea-li zação dos quatro jogos de sun segun-da rodada. Vista de um modo geral,a jornada denta tarde apresenta-se co-

mo das mais suggestivas, pois contacom dois prelios de cartel.

Nesta capital, realizando a principalpugna de hoje, o São Paulo medirá for-

ças com a Portugueza de Esportes, noPacaembu', sendo o compromisso dc

ambos os antagonistas considerado co-mo grande responsabilidade, uma vez

que a pugna é effectivamente difficll,

quer para os "lusos", quer pnra os tri-colores.

Apresentando suecessivas melhorasem sun actuação, o quadro snopaulino,

que em recente excursão ao Rio Gran-de do Sul, não obstante os resultadosdesfavoráveis no "placard", teve ocen-slão de demonstrar n sua optima for-mn, desfmta hoje de um prestigio con-sideravelmente maior, de onde se in-fere a justiça das opiniões que o des-tacam como capaz de, no presente cer-tame, conseguir uma posição de gran-de relevo.

Não resta duvida que o adversário do"onze" tricolor é dos mais fortes. APortugueza de Esportes é, ha multotempo, um clube no qual se tem depo-sitado as melhores esperanças sem quese corra o risco de vcl-as desfeitas.Possuindo uma equipe em que se reco-nhece homogeneidade e producção ef-ficiente, os "lusos" do Cambucy cons-tituem para o São Paulo o primeiro

Campeonato da Sub-Liga do Tramway da

Cantareira

grande obstáculo desta temporada, ven-ciclo o qual a carreira dos sãopaulinostornnr-se-ía menos problemática e re-lativamente mais suave pelo resto doturno ha pouco iniciado.

Depois de ter vencido o sou primeironntagonista no certame, frente ao qualjã se podia adivinhar a potencialidadetricolor, o Sáo Paulo, para firmar-sedefinitivamente no bloco de vanguardado torneio, tem necessidade de umavictoria deante da turma da rua Ce-sario Ramalho. E porque os tricolores,segundo tudo indica, estão optimamen-te preparados, essa necessidade de ven-cer encontra apoio em recursos que,bem aproveitados, poderão conduzir o"clube querido da cidade" ao trium-

.pho.

BOA ÈXHIBIÇÃO EM VILLABELMIRO

O segundo grande jogo da rodadadesta tardn no certame da Liga de Fu-tebol será travado em Santos. O Paios-tra Italia descera a Serra para bater-se com o clube alvi-negro de Villa Bel-miro.

Ainda que o alvi-verde, num balançode possibilidades, se apresente maiscredenciado á victoria, rnzão pela qual,em certos circulos, é apresentado comofavorito, deve-se sempre ter em mente

que o Santos, em seu próprio gramado,é um perigo... latente.

Do mesmo modo que a victoria pode,facilmente, sorrir aos rapazes do Par-

que Antarctica, uma surpresa poderá

estar a elles reservada na sua luta dehoje, em Santos. Conta-se, porém, co-mo certo que o conjunto palestrlno dis-poe de forças sufflclentes para evitarum imprevisto.

De qualquer forma, a luta reservadaaos "fans" praianos promette agradartanto pela sua movimentação comopela combativldade dos antagonistas. Esatisfará, por certo, inteiramente, se oSantos souber desfazer em campo asvantagens nnteclpndns ao grêmio daÁgua Branca.

FAVORITO O IPIRANGA

Cotado ã victoria, o Ipiranga rece-berá, em seu campo, a visita do Hes-panha. Ao que se acredita, a tarefa doclube da Colllna histórica não será dasmais difficeis, pois o grêmio prnianonão se encontrn em boas condições te-clinicas e tão pouco dispõe de grandesrecursos para bater-se com vantagemcom uma turma que se colloca entre asmelhores que actuam nas campos pau-listas. Só uma surpresa — uma grande

gnosticos.O S. P. R. DEVERA" VENCER

Enfrentando o Juventus, no campoda rua Commendador Sousa, o S. P.R., pelas suas "performances" ante-riores, apparece mais credenciado aosuecesso. Entretanto, ao que se sabe, aequipe "ferroviária" náo contará como concurso de alguns bons elementos,que sc encontram suspensos, motivopelo qunl é possivel que a vantagemnttribuida ao conjunto "esseperriano"

soja desfeita. A verificar-se tal hypo-these, a luta entre juventinos e "fer-

rovlarios" ganhará em equilíbrio o que,possivelmente, perderá em brilho. Deresto, este 6 um prelio que não estádespertando grande Interesse entre osaffeiçoados paulistanos.

QUADROS PROVÁVEIS

A organização dos quadras que in-

(Continua na 15." pagina).

A TERCEIRA RODADA, MARCADAPARA nO.TE

Em proseguimento do campeonar.oda Sub-Liga do Tramway dn Canta-relra, patrocinado pela Radio Recorri,serão effeetuados na tarde dc hoje csseguintes jogos da terceira rodada:

Campo do C. A. Trcmembé — C. A,Tremembé x E. C. Corinthians dn Vil-la Isollna. — Juiz do C. A. Tucuruvy.— Representante da A. A. Bandeiran-tes.

Campo do C. A. Tucuruvy — CA,Tucuruvy x C. A. Villa Mazzei. —Juiz do C. A. Tremembé e represen-tante do Democrático de Villa Mazzei.

Campo da A. A. Guapira — A. A.Guapira x A. A. Jaçanã — Juiz rioDemocrático de Villa' Mazzei e repre-sentante do E. C. Corinthians de Vil-Ia Isolina.

Campo do C. A. Democrático deVilla Mazzei — CA. Democrático deVilla Mazzei x A. A. Bandeirantes, deVilla Galvão — Juiz do Guapira e re-presentante da A. A. Jaçanã.

Por nosso intermédio, a directoriada Sub-Liga solicita dos clubes dlspu-

I

tantes a máxima disciplina em cam-po. Os jogadores dos clubes partic-pantes devem estar ás 13 horas, emsuas respectivas sedes sociaes.

COISAS DO TENNIS...

Alterado o calendário official Jo corrente annoComo está organizada a tabeliã de jogos dos Campeonatos da Federação Paulista de Tennis -

0 periodo de férias determinado para os mezes de dezembro e janeiro - As actividades dos clubes..... ... .._. ., ,.„i „„ „„,,_ ,„,,, „ „„„„. n nosso amiiio Franchini i dade de Santos, promovido pelo ^

0 Botafogo exhibHejoje em Nova York0 QUADRO BRASILEIRO ENFRENTARÁ UMA SELEÇÃO N0RTE-AMER1-CANA - FAVORITOS OS NOSSOS PATRÍCIOS - OUTROS INFORMES

UMA RAQUETTE — ARMAAUTOMÁTICA...

Corri» sereno e colmo o anno de 1931,na sereníssima e vizinha cidade de SantoAmaro- , , , , , ,

Aos domingos o clássico Jogo de futebolnuma terra onde realmente o padrão do"soecer" sempre esteve em alto ponto, ar-rebunhava, quem gostasse de qualqueresporte.

Pois imaginem que um grupo de rapa-zes resolveu dc um momento para outrofazer um clube de tennis.

Não foi difficll convencer a um vetera-no esportista como Sonksen, proprietáriodo aprazível local denominado Villa So-phln. para que As suas cxpensRS fossemconstruídas duas quadras de tennis. Tam-bem foi fácil arranjar 15 "mosqueteiros"que sc compvomettessem a sustentar du-rante tres annos com pagamentos mensaesrte uma mensalidade supplementar. ás des-pesas oriundas das obrigações "verbaes"quo o» fundadores deram ao construetor,proprietário das quadras e sócios tambem.

E começamos, uns aprendendo, outrosensinando a arte de Tlldcn, compor maisum núcleo tennista que com o seu clube,o "Santo Amaro Tennis Clube" em muitocontribuiu para a diffusão do tennis es-tadual.

Uma característica especial e unlca tal-vez até hoje na historia do nosso tennismarcou o "Santo Amaro T. Clube" comrelação aos seus poucos sócios fundadores,

nor uma dispersão natural da con- com o nome. o nosso amigo~. .. .' ¦!• I.. „ .„nii„ii„ nn Alllilnllfíque, .

qulsta da vlda, vieram nos últimos unnospara a capital, exercer o trabalho diáriopara a conquista do pão nosso de cadadi... (os rapazes não eram ricos)...

Essa característica deu ao clube dc San-to Amaro o titulo de "academia dc dire-ctores" muito justamente porque os seusfundadores, nos novos clubes para ondeingressaram, na capital o Santos, no annode 1940, eram quasi todos directores I

Começando pelo Saldanha da Gama dcSantos com Antonio Forster Junlor, aquina capital tínhamos no Tennis ClubePaulista, Euthymlo S. dc Figueiredo, naFederação de. Tennis, Josc Shedids, nu As-scclação Light c Power. Manuel Fillzula.d' Albuquerque, no E. C. Banespa, Mou-pyr Monteiro e, todos esses cuidando dctennis...

Era realmente Incorrigivel esse grupo. In-corriglvel no propósito de cuidar da col-lectividade, Esta historia das coisas detennis que é "machinada" rapidamente pa-.ra os domingos, Ho suggcrlda ao encon-trar bole, meu excellente amigo e vetera-no companheiro M. F. Albuquerque, aquem chamávamos — pilheriando, no "San-to Amaro", de "F. M.".

Imaginem que certo domingo de 32 (IstoIa pelo dezembro ainda alvorotado), o nos-so F. M. Albuquerque esperava nnsiosopor uma raquettc nova que Franchini, dafabrlca lhe mandaria. Mas esperou... per-dendo uma "ílnalissima".

Acostumado mais com o appcllido que

manda a raquettc ao Albuquerque com cs-ta Indicação. — "F. M. — urgente — F.mmão". Cuidado! —

O Albuquerque só no dia seguinte e querecebeu a "arma", c... das mãos da poli-cia... -- MOUPYR.

O CALENDÁRIO ESPORTIVO DE 1941O calendário desta temporada da Fe-

deração Paulista de Tennis acaba de sol-frer varias alterações aconselhadas no In-teresse collectivo e no bom deaenvolvlmen-to das próprias actlvldades dos clubes.

Por Isso. em se Iratando de alto in-teresse geral, publicamos o calendário dc-linitlvo, que 6 o seguinte:

MarçoCamp. Triangular Nocturno, entre os

chu,:« C. R. Tlet6-São Paulo, Es-porte Clube Syrlo o Clube Esperia,cin disputa dn taça "União"

Torneio de Barragem do C. A. Pau-li s tano

Taça "Ipiranga", entre os clubes E.C. Germania e o C. A. Libancz

Tacu "Ataliba Moura", entre a So-ciedade Harmonia dc Tennis e Ten-nis Clube Paulista

Inicio do camp. inter-clubes da 1.»tcrle dc senhoras

Inicio dc camp. inter-clubes da 4."série de senhoras

Inicio do camp. inter-clubes da 2.»série de homens

Inicio do camp. inter-clubes da 4.asérie de hompns

Inicio do camp. Inter-clubes de cs-treantes

NOVA YORK, 22 (Reuters) — An-mincia-se nesta cidade que a partidade lutebol, a realizar-ae amanhã en-tre o quadro brasileiro do Botafogo Pu-tebol Clube e a seleccão profissionalde Nova York, alcançará grandeexito.

Dois mil dollares de entradas jáforam vendidos, o que constituem umverdadeiro recorde para Nova York.

O quadro brasileiro, que se compor-tou de maneira magnífica no Méxicotreinou esta manhã no campo do Ran-dalls Island. Depois, o presidente dadelcgaçáo brasileira annunclou algu-mas modificações no seu quadro. As-

sim Rosalino Fonseca jogará na posi-ção de Zezé Procopio, que é o capitãoda equipe brasileira este jogará naposição de centro-medio. O médio es-querdo será Zarcy Moraes e Pateskojogará na extrema direita.

O tempo é julgado favorável para arealização da luta, o que seguramenteattrahlrá grande numero de affelçoa-dos.

O cônsul geral do Brasil em NovaKork, dr. Manuel Corrêa, dará as boas

nholas e portugueza de Nova York, aa-slstlrão ao encontro. O dr. RandallMannlng, conhecido especialista, queattendeu Rodolpho Valentino, durantea enfermidade daquelle astro e que épresidente da "New York Foot-BaU As-sociation", tambem estará presente ápeleja, a única dos brasileiros em NovaYork.

Os brasileiros esperam embarcí-.r tiopróximo sabbado para o Brasil.

Embora a seleccão de Nova York,

NOTAS CARIOCAS

1/30

16/23

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20

29

30

RIO. 22.Grande expectativa reina em torno

da peleja que se travará amanhã, noestádio de São Januário, entre os ama-dores cariocas e paulistas, em disputada "Taça Ministro Gustavo Capa-nema".

O estado de preparo dos dois quadroscontendores faz prever uma partida re-

pleta de lances technicos, que farãovibrar as adeptos do violento esportebretão. Prevê-se uma assistência regu-lar ao majestoso campo vascaino, poisa condueta do conjunto carioca estásendo aguardada com grande ansiedadepelos adeptos do "association".

O quadro carioca jogará com a mes-ma constituição de domingo ultimo,emquanto que o quadro bandeirantedeverá se apresentar modificado, coma inclusão de novos elementos.

Hontem á tardt, os amadores paulis-tas chegaram ao Rio, sendo recebidospnthusiastlcamente pelas desportistascariocas. A' noite foi-lhes offerecidoum jantar no Casino da Urca e hojenovos passeios serão proporcionados.

Deram entrada hontem, na Ligade Futebol, os contractos de VUladoni-ca e Manuel Rocha, respectivamente,de tres e dois annos de duração, no

quadro do Vasco da Gama.RealiZa-se amanhã a importan-

te prova "5 de Junho" entre o Mor-

ro da Viuva e a rampa de Santa Lu-zia. promovida pela Columna NáuticaMarambaia, do Clube de Natação e Re-

gatas.A partida s-:rá dada as 8 horas em

ponto, estando inscrlpto crescido nu-

mero de concorrentes. Numerosos pre-mios serão offerecidos aos primeirosclassificados.

Na piscina do Clube de Rega-

tas Botafogo será realizado na tarde

de amanhã o primeiro encontro da se-

rie de "melhor de tres" para decisãodo campeonato da 2.1 divisão de poloaquático entre as equipes do Vasco e

do Guanabara. O embate deverá terum transcorrer equilibrado, pois os doisquadros se rivalizam. Comtudo, asse-gura-se nas rodas aquáticas que oGuanabara lançará mão de alguns ele-mentos do primeiro quadro, que nãoestão presos, o que dará sem duvidapossibilidades maiores dos azues-turquezas vencerem.

Na piscina do Guanabara serãodisputadas amanhã as eliminatórias docampeonato infanto-juvenil, cujo des-enrolar se effectuará no domingo, 30do corrente. Numerosas eliminatóriasserão realizadas, dado o crescido nu-mero de inscripções.

Terminou hontem o pentathlonmilitar com a realização da ultimaprova: o cross-country de 4.000 metrosno Itanhangá Golf Clube, na qual sa-hiu victorloso o tenente Syrto Nono,apontado como o mais provável vence-dor.

Em segundo lugar classificou-se otenente Anisio Rocha e nas demaiscollocações os seguintes concorrentes:em 3.°, o tenente Moacyr Ribeiro; em4.", capitão Eloy de Oliveira Menezes;5.°, tenente Ruy Pinto Duarte; 6.°, ocanitão Guilherme Catramby; 7.°, ocapitão Danilo Nunes; 8.°, tenente Tu-lio Nogueira; 9.°, tenente ArdovinoBarbosa.

Feita a contagem final de pontos dasdiversas provas, foram proclamados osvencedores: campeão, o capitão Eloyde Oliveira Menezes, com 11,5 pontos;vice-campeão, tenente Syrto Nino, com14,5 pontos; em 3.° lugar, o tenenteAnisio Rocha, com 22 pontos; em 4.".empatados, o capitão Guilherme Ca-tramby e ó tenente Ruy Pinto Duarte,com 22,5 pontos; em 6.°, tenente Moa-cyr Ribeiro, com 29,5 pontos; em 7.°,o tenente Túlio Nogueira, com 31,5;em 8.°, o tenente Ardovino Barbosa,com 35 pontos, e em 9.° o capitão Da-nilo Nunes, com 36 pontos.

30Abril

Taça "Nevio Barbosa", entre o C. A.Paulistano c o T. C. Paulista .. 5/6

Taça "Tennif. Clube Paulista", entreo T. C. Paulista c Tennis Clubede Santos 12/13

Taça "Assucareira", entre o ClubeEsperia o o T. Clube de Santos 19/20

Taça "Lourenço Cupalolo", entre oPalestra Italia c o Clube de Rega-tas Tlcté-S. Paulo 19/21

Taça "Antonio T. Cistro", entre aSociedade Harmonia de Tennis c oPalestra Italia 20/27

Taça "Clube de Campo de SãoPaulo", entre o Tennis Clube Pau-Msta e o C. dc Campo dc São Paulo 27

Abril emaio

X Olymplada Intantil-Juvenll. pro-movido pelo E. C. Germania .. 27 a 4

Campeonato Aberto de Tennis, pro-movido pelo C. A. Libanez 21 a 7

MaioVI Camp. Aberto do Interior, pro-

movido pela Soe. Recreativa de RI-belrão Preto V'I

Taça "Washington Luis", entre o C.A. Paulistano e o Fluminense Fu-;;hol Clube 3/4

Taça "Fausto Penteado", entre o Pa-lestra Italia e o Tennis Clube deCampinas *

Taça "Cussy de Almeida Junlor , cntre o Tennis Clube Paulista e oBauru' Tennis Clube 4

Inicio do Campeonato Inter-clubes da3.a série de senhoras •• •• 10

Taça "Erasmo T. de Assumpçao Jr.",entre a Sociedade Harmonia deTennis e o Tênis Clube Paulista 10/11

Inicio do Campeonato mtcr-Clubes deJuvenis (fem. e masculino» .. .. 18

Taça "Lutfalla". entre o C. A. Liba-nez c o T. C. do Santos 17/lt

Taça "Heliar", entre a SociedadeHarmonia de Tennis c o Clube Es-perla 24/25

Camp. Triangular Nocturno, entre C.R. Tietè-8. Paulo, Clube Esperia cE C. Svrlo, cm disputa da t»ça"Ünlão"." ,

Maio ejunho

VIU Campeonato Aberto dc Tennisdo C. A. Paulistano 24 a 8

JunhoTaça "Eurico Dc Martino", entre o

T, C. Paulista e o Tijuca TennisSlube -• 1

Inicio do VI Campeonato de Tennis dointreior, promovido pela F. P. T. 8

Taça "Chico Ignaclo", entre T. C.Paullsat e Taubaté C. Clube .. 16

Inicio do campeonato inter-clubes da3.» e 5.» séries homens 1»

Campeonato Aberto de Tennis da Cl-

Tennis Clube de Santos 15/30Ir.ido do campeonato inter-clubes da

1.» série dc homens 22Julho

Camp. Triangular Nocturno. entro C.T. Tietc-S. Paulo, Esporte ClubeSyrlo e Clube Esperia, em disputataça "União".

Turmas volantes da Federação Pau-lista de Tennis para o Interior doEstado.

Taça "Harmonia", entre a SociedadeHarmonia do Tenls e o C. A.Paulistano 5/6

Inicio do camp. inter-cluoes ria 2.a.série de senhoras 12

Taça "Paulo Trussardl", entre a So-ciedade Harmonia dc Tennis c Flu-mlncnso F. 12/13

Teça "Animação", entre E. C. Syrioe C. A. Paulistano 13

Taça "Antonio T. Castro", entre aSociedade Harmonia de Tennis c oPalestra Italia '0/20

Inicio do campeonato para clubes da2.a divisão 20

Taça "Tennis Clube Paulista", entre oT. C. Paulista e o T. Clube deSantos 20/27

AgostoTaça "Paulo Trussardl". entre a So-

ciedade Harmonia de Tennis c oFluminense F. 2/3

Taça "Chico lgnacio", entre o T. C.Paulista e o Taubaté C. Clube 3

Taça "Assucareira", entre o Clube Es-perla c 0 Tennis C. de Santos 9/10

Inicio do Campeonato Individual pa-ra Veteranos 10

Taça "Washington Luis", entre o C.A. Paulistano e o Fluminense F. C. 10/17

Taça "Cunnighan", entre o C, A. SãoPaulo e o combinado Bio Crlcketc Paysandú' T, C, do Bio dc Ja-neiro 18/17

Taça "Enrico Dc Martino", entre oTenls Clube Paulista c o TljucaTenls Clube V»

Taça "Erasmo T. de Assumpçao Ju-nior", entre a Sociedade Harmoniade Tennis o o Tennis C. Paulista 23/24

Inicio do V.° Campeonato Aberto No-cturno do Palestra Italia 26

Turmas volantes da F. P. T. parao Interior do Estado.

Sei.Taça "Raphael Parlsl", entre o Pa-

lestra Italia e o Tennis C. Paulista 6/7Inicio do campeonato para Instru-

ctores dos Clubes filiados 'Taça "Lutfalla", entre o C. A. Liba-

nez e o T. C. de Santos 13/14Taça "Harmonia", entre a Sociedade

Harmonia dc Tennis e o ClubeAthletlco Paulistano 13/14

Taça "Animação", entre o E. C. Sy-rio c o C. A. Paulistano

Taça "Clube de Campo de São Pau-lo", entre o Tennis Clube Paulistae o Clube de Campo de Sáo Paulo

Taça "Fausto Penteado", entre o Pa-lestra Italia e Tennis Clube deCampinas

21

21

28Outub.

en-8aça "Cussv dc Almeida Júnior"tre o Tennis Clube Paulista c oBauru' Tennis Clube 5

Campeonato Aberto da SociedadeHarmonia dc Tennis 4/18

Taça "Nevio Barbosa", entre o C. A.Paulistano e Tennis Clube Paulista 11/12

VI.o Campeonato Aberto do Tennis doInterior, promovido pela PrefeituraMunicipal de Rlfbcirão Preto e pa-trocinado pela Directoria de Espor-tes. na sede da Sociedade Recrea-tiva dc Ribeirão Preto U/1»

Nov,Inicio do 28.0 Campeonato do Es-

tado dc São Paulo, promovido pelaFederação Paulista de Tennis — 2

Taça "Ataliba Moura", entre a So-ciedade Harmonia dc Tennis e oTennis Clube Paulista »/18

Taça "Heliar", entre a SociedadeHarmonia de Tenls c o C. Esperia 22/23NOTA: — Nos mezes de dezembro e Ja-

neiro não será permittlda a realizaçãode nenhuma competição de tennis, internaou externa, official ou amistosa, em vir-tude da determinaçáo expedida pela D.B. B. 8. P na portaria n.o 9, de \27|lli40,na qual, aquella Entidade dedicou os me-zes em causa para as férias dos espor-tistas.

O vocabulário officiale a terminologia

esportivaHa mezes, o sr. Ministro da

Educação encarregou o professorAntenor Nascentes, cathedratico deportuguez do Extcrnato Pedro II cautor de varias obras didacticas,dc organizar um vocabulário or-thogriiphico de accordo com a uni-ficação da lingua.

O trabalho acaba dc ser entre-gue ao titular da pasta da Edu-cação, lendo o illustre pedagogoconcedido a "O Globo" a seguinteentrevista:

"Esse vocabulário — come-çou dizendo o professor Nasccn-tcs — c conseqüência do decreto292, que o mandou organizar. Cou-be a mim a tarefa. Delia me des-obriguei sozinho. O Ministro daEducação vae combinar com o sr.Levy Carneiro, presidente da Aca-demia de Letras, a nomeação deuma commissão que examinará omeu trabalho c verá se o autor sc-guiu á risca as disposições vigentescm matéria dc orthographia.

O professor introduziu algu-mas innovaçõcs, a queda do "H"

inicial, por exemplo?— Não introduzi innovaçõcs, nemo podia fazer, embora tivesse rc-cebido numerosas suggestões nestesentido.

E por que não?Porque a commissão que será

nomeada, fatalmente refugaria omeu trabalho. Posso adeantar-lhe,entretanto, que aportuguezei todasas palavras da lingua estrangeirade uso corrente, particularmenteentre os desportistas,

Em synthese, professor, quevem a ser o seu vocabulário?

Um repositório cm que estãotodas ou quasi todas as palavrasda lingua, num total de 110.000,graphadas de accordo com a ortho-gruphia simplificada, que será, pordecreto do governo, tornada obri-gatorla em todo o paiz.

Quanto tempo gastou nessetrabalho? '

Dez mezes. Vou mostrai-lheos montes de originaes e você po-dera aquilatar o que foram essesdez mezes de trabalho, ás voltasoom as palavras da lingua que fa-Íamos.

Onde será impresso o voca-bularlo?

Ou na Imprensa Nacional ouno Serviço Çraphico do Ministérioda Educação. Eu mesmo farei arevisão para sanar qualquer lacunado dactylographo.

Perguntámos ao professor Nas-centes quantas paginas terá o vo-cabulario, depois dc reunido emvolume.

Náo posso calcular. Mas seique é pensamento do Ministro Ca-panema, ordenar a confecção dcum volume pequeno, em papelfino, portátil. Deve ser este, real-mente, o typo de um livro dc con-sulta immedlata c que precisa es-tir 4 mão do consulentc".

vindas aos jogadores brasileiros antes seja muito bóa, acredita-se que oa bra-do inicio da partida. sileiros ganharão facilmente a partida

Os membros da.s colônias hespa-1 com uma differença de 2 a 3 ponte.

O hippismo em actividadesNOVA DIRECTORIA PARA A FEDERAÇÃO

Afinal, no dia 31 do corrente, a Fe-deração Paulista de Hippismo dará pos-se aos representantes das entidades fi-liadas, os quaes passarão a formar oConselho de Representantes de quetratam os estatutos da entidade ma-xima.

O Conselho referido é formado, se-gundo a exigência estatutária, de tresrepresentantes de cada entidade hippl-ca e de um representante de cada clu-be de polo, competindo, aos filiados,declarar, cada representante por quemodalidade do esporte hippico respon-de, isto é, se responde por saltos, polo,etc.

Ao Conselho de Representantes, umavez empossada, caberá approvar, ounão, o relatório do presidente e a pres-tação de contas da actual, ELEGENDOA NOVA DIRECTORIA, que terá man-dato durante o corrente anno.

Aliás, estas attríbuições têm lugar,conforme determinam os estatutos, nome.z de janeiro, annualmente.

Somente agora, no entanto, vae serlevada a effeito pela Federação, emvirtude de somente ha pouco teremcs estatutos sido approvados e conse-quentemente entrado em vigor fora daépoca que prevê para o caso.

Não podemos, com sinceridade, di-zer que a temporada hippica officialsoffreu más conseqüências, porque, estaé uma questão muito relativa e de-pendente de factores varios.

Já no anno passado, a entidade ma-

DE TUDO UM POUCA DELEGAÇÃO do clube brasileiro

Botafogo F. C. chegou sexta-feira aNova York, procedente da capital doMéxico.

Todos os compontntes da delegaçãoencontram-se em excellentes condi-ções de saude e dispostos a fazer alar-de do seu valor, no encontro com oseleccionado norte americano.

Hontem, os Jogadores brasileirosrealizaram um ligeiro exercido nocampo onde hoje enfrentarão o selec-cionado profissional de Nova York.

A delegação botafoguense, que via-jou de automóvel, teve festiva rece-pção naquella cidade.

• *INFORMAM de Buenos Aires que a

secretaria da Associação de FutebolArgentino recebeu uma carta do Fer-ro Carril Oeste pela qual o referidoclube nega a cessão de passe ao ar-queiro Jurandyr Corrêa dos Santospara a C. B. D.

* *A notificação feita foi transmittida

xima iniciou em maio suas actividades,e o vimos?

Vimos acção decisiva, dynamica, pa-triotica, extraordinária, da qual resul-tou um movimento brilhante e intensodo hippismo nas suas diversas moda-lidades.

Logo, bastará que os novos directo-res, tão valorosos quanto os da primei-ra directoria, tenham o mesmo ardor,o mesmo enthusiasmo, patriotismo ebóa vontade, para que a temporada de1941 seja tanto ou mais bella do quoa do anno findo, que constituiu marcoc padrão de gloria na historia do hip-plsmo bandeirante.

Como aos conselheiros caberá elegeros novos directores, temos que a res-ponsabilidade do nosso futuro hippico— bom ou máu, caberá ás própria*entidades filiadas a quem compete aescolha dos seus representantes.

Incluindo reaes valores no Conselhode Representantes, poderemos ter acerteza de que reaes valores formarãoa nova directoria da Federação Pau-lista de Hippismo.

Nossa asserção encontra apoio na ir-refutavel affirmativa: semelhante at-tráe semelhante.

Veremos, pois, no próximo dia 31do mez em curso,«eleitos e empossa-dos na directoria da Federação, paraseu bem, para bem dos filiadas e fe-llcidade do hippismo de nossa terra,cs melhores valores em intellectual!-dade e em technica do nobre esporte.

Que assim seja! — DIAS NUNES.

A BORDO do vapor "Itaquéra se-guiu para a Bahia, a equipe vascaina.O primeiro encontro do "onze" de S.Januário será contra o quadro Ipl-ranguista da capital bahlana

* *DEFRONTAM-SE hoje. no Rio de

Janeiro, na segunda partida pela pos-se da taça "Ministro Gustavo Capa-nema", as equipes amadoras de SáoPaulo e da capital da Republica. Emvista do resultado do primeiro con-fronto, realizado nesta capital, os ca-riocas são franco favoritos.

# * *O EMPRESÁRIO Mike Jacobs in-

formou que aos 16 de maio Louis eSimon enfrentar-se-ão novamente.num encontro de 15 assaltos, ft serrelizado no "Madison Sqtiarc Gar-den".

* . ,NOVA YORK informa que ja IO-

ram vendidas cerca de 2 mil dollaresde entradas para o embate de hoje. en-tre o Botafogo c a seleccão novayor-

. kina. Essa importância não mais seá C. B. D., afim de que esta scien- regist0u na grande cidades rorW ame-tifique a Portugueza, da cidade de rjcana, desde queo"Hakoah" de Vien-Santos,'sobre o facto. nCi disputou ali, algumas partidas.

* * listo em 1926. Conta-se, com uma as-JOE LOUIS venceu Abe Simon. por slstencia de 15 mil pessoas, no mim-

nocaute technico. no 13.° assalto. I mo. no encontro de hoje.

Domingo. 23 de Março de 1941 * CORREIO PAULISTANO

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Cinco parelheiros paulistas de tres annosdisputarão hoje o clássico "Raphael de Aguiar"MUITO INTERESSANTE, 0 PROGRAMMA DO FESTIVAL DESTA TARDE ATTRAHIRA FORTE CONTINGENTEDE^ COADOS

EOTUS AO NOVO 12 ™TE HIP-

PODROMO DA CAPITAL - DETALHADOS INFORMES SOBRE OS OITO PAREÔS - PROGRAMMA, PALPITES E MONTARIAS PROVÁVEIS - AS CORRIDAS NA GÁVEA* WaMJUaWf Via. Viu a.a.1 .„_„i. i_. ,. __ j,j_i;_ __ ,_ „t„,. mr> n nlnnA í rwm Inimclli. OO-* ———————————^

Liga que encerra suas actividades

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E' no clássico "Raplmel de Aguiar", carreira básica do festival tur-tistico de hoje na Cidade Jardim, que se concentram as attenções áe quan-tos cm nossa terra se interessam em corridas dc cavallos. E não deixa dehaver motivos para a grande expectativa reinante em torno do desenrolardessa prova, de vez que o campo da mesma está integrado por selecto lotede "tres annos" da "élcvage" bandeirante, cujas possibllitlades dc exitosão mais ou menos idênticas. Esses concorrentes são Tenor, Bonheur, Pan-deiro Teíró e Ofirio. E se é. verdade que a lógica impõe para os primeiroslugares Tenor e Bonheur ou vice-versa, menos verdade não é tambem quePandeiro c Teiró se acham, em condições de brilhar, ja que um e outroostentam bellissima. forma e são, além disso, portadores dc fi de officio cmquasi nada inferior d dos componentes ão binômio preferido.

A disputa desse pareo promette, pois, resultar brilhante. h resultarácertamente, para gáudio dos amantes dos embates hippicos de expressão cenvergadura acima do normal, a menos que Tenor e Bonheur, do que dum-damos bastante, disponham da peleja a seu bel prazer.

Os pareôs ãestinaáos aos "bettings" offerecem, como de liabito, fartosattractivos Não se trata, é certo, áe carreiras marcadas a vermelho cmnosso calendário hippico. Trata-se, não obstante, dc prêmios reservadosa competidores de efficiente actuação na cancha local, e como tal, fadadosa ter disputa capaz de cnthnsiasmar ao menos ardente dos adeptos doHdaTssasSP°provas

são o clássico "Raphael de Aguiar" a que já flzevwsallusão e os prêmios

"Emulação" e "Misto". E em todas ellas predominaum visível equilíbrio dc forças que nos leva a olhal-as com sympathia e a

pTevér-íhes decorrer e remate muito de accôrdo com as exigências de nossommclmf%er°imos

em nossa, chronica de quarta-feira, esiream disputan-do o prêmio "Initium", os potros Agcncwâor e Citcva. h esse débutmarcaoreappareeimento da blusa vermelho preto e branco «toSiad Crespi,das mais traãiclonacs de nosso turfe e aureolaáa pelo sol de gloriosas faça-nhas de brilho immorredouro. Dlzenáo isto, nós fazemos votos porque essa"reentrée" seja amplamente bafcjaâa pelos favores da fortuna, para vêrscJmk "écurie" que tanto se destacou, durante annos e annos, no scenarlotTrflstabandciTantc, passa a concorrer definitivamente para o aformosca-mento dos programmas do Jockey Clube de São Paulo. tr„„crMrt. A„

Como tem acontecido nos ultimos domingos, o serviço de transporte ãeturlistas para a Cidade Jardim será feito pelas empresas de omnibus Pi-nheiros" "Jardim America" e "Jabaquara", com pontos de embarque e

^embarqueJ «í^cCmentc. na rua Libero Badaró, na praça do Patriar-

cha e na praça da Sé.

jtyy*¦ "s

-:-.

V-

A REUNIÃO DE HOJE NO IIIPPO-DROMO BRASILEIRO

RIO, 22 (Da succursal, via Vasp) —Promette redundar em mais uma victo-ria da actual administração a reuniãoque se processará na tarde de amanhãno magnífico campo dc corridas naGávea. O programma se compõe deoito carreiras bem interessantes, des-tacando-se c prêmio dos animaes danova geração em oitocentos metros eo "handicap" na distancia de 1.800metros. No primeiro teremos a presen-ca de cinco potrlnhos, entre os quaesdevemos rcsaltar a estréa de dois: Pa-ranlsta e Recita, dois promissores pro-duetos em confronto com Carpincho,Exu' e Star Erlght, elementos que jo.tomaram parle em uma carreira. Nosegundo teremos o rcapparecimentotle Caminito ao lado de Kllwa, Indaia-tuba, Rlgueira, Marauyra e Figurante,prova que está despertando vivo enthu-siasmo aos carreiristas. Mais seis pro-vas completarão o programma queestá fadado a continuar a série deêxitos social e financeiro da presentetemporada. Conforme nosso velho habl-to, fazemos em seguida uma ligeiraapreciação das possibilidades dos con-correntes ás diversas carreiras de ama-nhã.

No primeiro pareo — Prêmio Nar-ciso, Tabu' é o concorrente destaca-tio, devendo vencer fácil. Zunido e

* *INFORMES SOBRE OS OITO

PAREÔS1.° pareo — Prêmio EXPE-

RIENCIA — 13,30 horas --4:000$ e 800$ — Distan-cia: 1.400 metros.

Colorina, L, Acuna. (ap)Italibre, G. Sibick (ap.)

(3 Paga, J. Montanha .. .3)

(4 Gran Fino. O. Palacci (ap.)

(5 Abakur. L. Lobo4)

(6 Vendida, Appáricio

Ks.555756

56

55

56

Impõe-se, mais uma vez, dada. a fa-ciiidade com que obteve sua victoriapassada, o cavallo Italibre.

Recelamos, comtudo, uma sua "dé-faillance", caso a raia se apresentepesada. E, se tal se dér, nosso candi-dato ao primeiro posto é Colorina, quesecundou, por r""*uenà differençaaquelle crioulo do lir "Tnmboré".

Paga deverá desta, vez actimr commais efficiencia. Cuidado com Ven-dida, que pis vs3 está para chegar...Menos pr: Abakur, que partiumal nn compromisso transacto, e GranFino. qv.3 não correspondeu á especta-tiv- - •

As forças, de accôrdo com o resul-tado da ultima corrida, são Boipeba eEemtevi, que têm um ferrenho adver;sario em Opalino. Fora dahi não hafugir, dizem os "entendidos". Toda-via, a nosso vêr, ha que respeitar Ba-tuta, dada a. montaria de Gonzalez, eTambor, que náo nos satisfez em seucompromisso transacto.

Opetalo são os candidatos ao segundolugar, notadamente o primeiro, Nurmio Capello devem ficar para outra oc-,coslão.

Na segunda carreira — Prêmio Ca-rapuça, Paz e Rapidez são os cândida-tos ao triumpho, pelas suos perfor-mances anteriores. Preferimos, comtu-do, a filha dc Sunderlnnd, que domin-go ultimo ganhou multo fácil. Vourlet-te como azar convém, pois está bemtrabalhada o as demais são fraqulnhnspara a turma.

No terceiro pnreo, prêmio "Dopa-da", Carpincho pela sua carreira deestréa deve rebocar or, seus adversa-rios. Parn a dupla Exu' é o nosso preferido, pois tem trabalhos promissores.Paranista pode surpreender c formar adupla. Para o placé serve, pois tem qua-lidades para tal.

No prêmio "Rapidez", quarta car-

reira, Acatuya reúne a preferencia dor,sabidos, pois tem estado optima e aturma é camarada. Dos demais candi-dntos podemos enumerar Lysla e Ipo-ranga. Como azar Porá convém, pois _trabalhou regularmente.

No prêmio "Azaléa", quinta carrel-ra da reunião, Barulho e Boleador sãoos mais sérios concorrentes aos dezcontos, notadamente este ultimo peladistancia. Não me Esqueças é adversa-ria de respeito. A filha de Luminarestá correndo uma, barbaridade. Dan-

glar para o placé é bem Jogada, podetido surgir no final na frente, con-forme se processar a corrida.

Angahy é o favorito na sexta car-reira — Prêmio "Burity", dada a suaperformance domingo ultimo, quandoescoltou Azaléa e Darte numa distanciaíóra dos seus recursos. Desta vez serãomais 300 metros. Tucháo pelo aprom-

Imitt^mmmSjm^À^ GALHARDAMENTE OCA DOMINGOS DE MORAES, NUMAia Machado. Kld Gallahad pode pelas "SÉRIE MELHOR DE TRES"peripécias da carreira apparecer rio fi-

A organização do futebol paulistavelo trazer uma certa padronização

O ESTRELLA DA SAUDE F. C. SAGROU-SE CAMPEÃO DA LIGA

ESPORTIVA DE VILLA MARIANA E BOSQUE, APÔS VENCKR

nal cm rush Imprcsisonante. Está bonltáo o descendente dc Metálico. Negu -nho como azar merece attenção, poisatravessa uma boa phase.

Na sétima carreira — prêmio Naome Esqueças", Nlcodemo 6 concorreu-te de valor pelas suas corridas anterlo-res Sc a pista estiver macia, cuidadocom este filho de Leteo, pois destavez leva no dorso e Zuniga. Vesuvio,leve como vae, é sério adversário dospreferidos da cathedra. Buru', que des-ceu de turma, pode surgir no final dacarreira. Monita como azar não deveser desprezada. Na ultima carreira —

Prêmio "Talvez!", Caminito peloaprompto, é o mais provável vencedor.Figurante deverá formar a dupla, poisestá em excellente forma a descenden-te de Figaro. Indaiatuba não pode serabandonada nas apostas, pois a t«rmanão é de metter medo.

2." Pareo —Prêmio INITIUM' —: 14,00 horas — 10:000$e 2:000$ — Distancia: 800metros.

Ks.Agenciador, E. Silva. ... 55

" Siteva, J. Montanha .. .; 53Bella Esperança, A. Rosa .. 53

(3 Uklandia., J. Canales 53

6.° Pareo — Prêmio RAPHAELAGUIAR — 16,00 horas —12:000$ — 2:400$ — 600$ —5 °|° ao criador do vence-dor — Distancia: 2.000 me-tros,

Bonheur, MolinaTenor, J. Canales .. «Teiró, A. Rosa

(4 Pandeiro, ,T. Fernandes .4)

(5 Ofirio, M. Medtna ..

Expressiva homenagemdo athletismo japonez ao nosso paizDFFFHTA AO CAPITÃO SYLVIO DE MAGALHÃES PADILHA, PELO DU RYAZA HIRANUMA,°F™1AE%l^Iro^ÇAO

JAPONEZA DE ATHLETISMO, DE UM ESPADIM TYPICO DO

GRaS SSfflD TOsS. NASCENTE - A CERIMONIA DA ENTREGA DO PRESENTE

nas entidades orientadoras das variascamadas esportivas, determinando, porisso mesmo, nova arregimentação dosclubes.

Assim, as entidades varzeanas passa-ram p°r algumas transformações, ten-do mesmo algumas sido dissolvidas pa-ra o apparecimento de outras, Já den-tro dos moldes padronizadores.

Estava neste caso a Liga Esportivade Villa Marianna e Bosque, que ape-nas aguardava, o termino de seu pri-meiro campeonato para extinguir-se.Factos diversos e delicados vieram aba-lar as actividades daquella liga, quesó agora pode resolver a sua situação,com a realização dos jogos finaes, emuma "série melhor de tres" entre oveterano Estrella ria Saude F. C. e oC. A. Domingos de Moraes.

E' certo que. para se chegar a es-se ponto não foi sem grande difficul-dades, pois um dos còntendores, o Do-

mingos de Moraes, tudo fez para naoser realizada a partida decisiva, che-gando ao ponto de truncar a ultimapartida, quando percebera a posslbili-dade de uma desçòncertánte contagemque se lhe esboçava a flagrante supe-rioridade adversaria...

O primeiro encontro assignakm umempato sem abertura, de contosem, emcampo neutro; a partida seguinte •»-rificou-se no campo do Domingos deMoraes, vencendo o Estrella por 1 a. 0.A ultima partida, realizou-se no cam-po cto Estrella, que venceu por 3 a 1,luterrompendo-se a partida logo aoinicio do segundo tempo, retlrando-s».do campo o clube visitante.

Os tentos foram marcados por Car-lito, Jorge e Dario.

Assim, ao dissolver-se, a Liga pro-clamou o Estrella da Saude P. C ovencedor de seu campeonato e cujoquadro era o seguinte: Edgard, Anni-bal, Fernando, Dldi, Ary, Kiko. Berto-lão, Albertinho, Dario, Carlito e Jorge.

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Ks.54525048

42

Neste pareo, que é o principal doprogramma, nossas attenções se con-centram em Bonheur, Tenor e Teiró,sendo nossa fórmula: Tenor-Bonheur.

Comtudo, como as possibilidades doscinco concorrentes sejam mais ou me-nos idênticas, chamamos a attençãodos leitores para os competidores res-tantes, que poderão actuar de modo aconfundir a "cathedra".

3)(4 Dabula, L. Gonzalez 53

53(5 Uvaia, A. Gutierrez .. •>.-4)

(6 Belgrado, A. Molina 55Deixando de lado a parelha do Ha-

ras "Mílano", que estréa e, portanto,está sujeita ás clássicas emoções, in-úlcaremos, para o primeiro e segun-do lugares, pela ordem, Bella Esperançae Uklandia, que deverão corresponder.

Belgrado salva-se pela montaria, queé das boas, embora Molina seja hojebem differente do Molina de outrostempos... E Uvaía e Dabula, sem em-bargo das esperanças de seus respon-savels, não poderão alimentar maiorespretensões.

3.° Pareo — Prêmio INTER-NACIONAL — 14,30 horas— 5:000$ e 1:000$ — Dis-

tancia: 1.400 metros.

Miss Gloria, Espartim ..Miss Chelita, A. Rosa ....

(3 Miss Funy, A. Tucilo (e,p)

7.° Pareo — Prêmio EMULA-ÇAO — 16,30 horas —6:000$ e 1:200$ — Distan-cia: 1.800 metros.

Ks.1 Montesa, Timóteo » ,. 53

(2 Armour, A. Nobrega (ap.) ,. 522)

(3 Pasteur, J. Canales .. c «, 53

(4 Palmron, A. Rosa .» 543)

(5 Dreamer, L. Acuna (ap.) ., .. 53

(6 Vilhuela, A. Lobo ........ 554)

(7 V-8, A, Molina ., .. « .. 58

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Jogos para hoje noEsporte Extra-

OfficialA. A. x C. A.

Instituto de Previdênciado Estado de São Paulo

Grupo feito na séde do Clube Athletico Colonial, por oceasião da entrega do espadim ao capitãoSylvio de Magalhães Padilha, vendo-se o homenageado cercado por representantes de autori-

dades e numerosos esportistas

Esta prova é das mais difficeis doprogramma. Assim sendo, todo o cuida-do no informar aos que nos lêm.

Se a lógica prevalecer, Armour eMonteza deverão confirmar a corridaanterior, mau grado, desta vez, o me-lhor bocado venha a caber ao pupillodo "Stud" "Turfe Ulustrado". Mas,no pareo entraram, agora, Dreamer,

Ks.575757

3)(4 Joan Crawford, Nelson (ap.) . 52

(5 Cherahué, Timóteo 524)

(6 Instância, E. Silva 56Deve levar a melhor a égua Miss

Chelita. Para a dupla, Miss Gloria.Attenção em Instância, que ostentaoptima forma. E, quanto a Cherahué,"hay que tener cuidado, que Ias cosasno van bien, no". Joan Crawford eMiss Funy, "ã los heróicos", como cos-tuma dizer o confrade Aranha...

Ha pouco tempo commemorando apassagem de mais um século da fun-daçao do Império japonez, o plttores-co paiz oriental promoveu, em todasos activldades humanas, reuniões ecompetições entre os japonezes o seusdescendentes residentes e nascidos emvários paizes.

Do Brasil, e especialmente de SãoPaulo, onde se localizou maior núcleode japonezes, partiu uma selecclonadacaravana athletlca de filhos de japo-nezes, que se portou magnificamenteno Japão, tanto no terreno da techni-ca esportiva como nos domínios espi-Vilhuela e V-8. E a presença desses __

animaes no conjunto veio, não ha du- i naturáT'orgülhõ'dê sua" ascendência úmv^o «t-^iw „m i..„t„ .. "—<-••" 'natural rgulho de sua ascendência, af-'escripta"vida, atrapalhar um tanto ados "sabidos".

Palmron e Pasteur, principalmenteo segundo, não nos causam maior te-mor. Devemos, portanto, advertir que arepresentante do "Stud" Nogueira, ajulgar pela sua pouco convincenteactuação transacta, pôde fazer algo deapreciável, com o que bastante nosrejubilaremos, por tratar-se de animalde méritos jã comprovados.

4.° Pareo — Prêmio SUPPLE-MENTAR — 15,00 horas —5:000$ e 1:000$ — Distan-cia: 1.609 metros.

Aspasie, h. Gonzalez ..Yatagano, Nelson (ap.) ..

(8 Quletus, F. Fernandes (ap.)3)

(4 Kalros, A. Tucilo (ap.)

(5 Arlesiana, L. Lobo

Ks.585248

50

53

8.° Pareo — Prêmio MISTO —17 horas — 4:000$ — 800$— 400$ — Distancia: 1.609metros.

firmavam a satisfação de serem filhosda Terra do Cruzeiro do Sul.

Tão funda impressão causou essa lu-zida embaixada, recém-chegada, que opresidente da Federação Japoneza deAthletismo quiz prestar ao nosso paizuma expressiva homenagem. E o fezde modo commovente, pois recahiu el-Ia em uma das mais destacadas figu-ras do esporte nacional, que é o ca-pltao Sylvio de Magalhães Padilha,double de athleta, de dirigente e desoldado.

O alto dirigente do athletlsmo na-

(1 Bramane, Nelson .. ..1)

(2 Leglonora, L. Gonzalez

(3 Obelisco, T. O. Silva (ap.)2)

(4 Baobah, L. Lobo .. ,. .. .

4)(4 Velonora, A. Nappo 51

Aqui podem vingar duas formulas.Uma, a dos ligeiros, ou seja a lute-grada por Velonora e Kalros; outra,a dos candidatos da lógica, que sâoAspasie e Yatagano, nossos preferidos.

De resto, Arlesiana confira aler-ta, e Quletus não deixa de constituiro perigo de sempre, jã que suas actua-ções são por via de regra desconcer-tantes...

(5 Sikla, A. Rosa ... ••3)

(6 Mecenas, J. Montanha

Ks.56

54

49

50

50

58

48(7 Eclyptico, Timóteo4)

(8 Jardim, J. Fernandes (ap.) .. 46

cional offereceu ao nosso grande cam-peão uma lembrança das mais delica-das e expressivas: um espadim typicooriental, symbolo de amizade, valor ereconhecimento.

Foi portadora dessa dádiva a dele-gação athletica, chegada ha duas se-manas e que acaba de desincumblr-seda delicada missão.

Quinta-feira ultima, na séde do Clu-be Athletico Colonial, entidade contro-ladora dos actividades esportivas cacolônia oriental em nosso Estado, opresidente dessa associação promoveufestiva reunião para a entrega do es-padim ao estimado director de Espor-tes do Estado.

A reunião, realizada na séde do C.A. Colonial, esplendido recanto á ruaS. Vicente de Paulo. n. 416, constituiuum espectaculo digno de registo.

Estiveram presentes á cerimonia,além do capitão Sylvio de MagalhãesPadilha e sua exma. senhora, o sr.Kadore Narusse, cônsul geral do Ja-pão em São Paulo, o vice-cônsul Yos-hizo, representantes do sr. InterventorFederal em São Paulo, do commandan-te da Força Policial, presidente de en-tidades esportivas, athletas paulistase da colônia japoneza, jornalistas e

grande numero de pessoas.O sr. João Hirata, em nome do Clu-

be Athletico Colonial, saudou o home-nageado, fazendo-lhe entrega do espa-dim, que é uma verdadeira relíquia doImpério japonez, constituindo uma al-ta distineção. Após a leitura da men-sagem enviada pela Federação Japo-nea de Athletismo em lingua originale de sua traducção, falou o homena-geado que teceu considerações sobre aamizade existente entre brasileiros ejaponezes, fazendo votos para que oesporte continuasse a estreitar cadavez mais, os elos de boas relações en-tre os dois povos.

Durante o "cock-tail" que foi offe-reciclo a seguir, ouviram-se diversosoradores, entre os quaes o coronel Cy-ro Vidal, presidente da Federação Pau-lista de Hippismo, professor Alceu Mai-nard de Araújo, pela Associação dosProfessores du Educação Physica de S.Paulo, o cônsul do Japão nesta, ca-pitai.

Em nome dos jornalistas presentesfalou o nosso collega Mario MirandaRosa. A cerimonia foi encerrada comuma homenagem dos jornalistas es-portivos à senhora Sylvio de Maga-Ihães Padilha.

EM JACAREHY

5.° Pareo — Prêmio PROGRE-DIOR — 15,30 horas —8:000$ e 1:600$ — Distan-cia: 1.500 metros.

Ks.Bolpeba, Nelson (ap.) <, .53Opalino, A. Tucilo (ap.) .... 55

(3 Bemtevi, A. Molina 653)

(4 Batuta. L. Gonzalez ..

(5 Tambor, A. Gutierrez .

53

554)

Brar.iane-Sikla ou Bramane-Obelisco,eis as nossas Indicações nesta carreirafinal do programma.

E' de nossa obrigação, todavia, lem-brar que Leglonora, devido ser con-tíuzida por Gonzalez, e Eclyptico, qu°vae muito leve, estão a postos, poden-do produzir corrida á altura das es-peranças de seus sympathizantes.

PALPITES DO "CORREIO PAU-LISTANO"

COLORTNA-ItalibreBELLA ESPERANÇA-UklandiaMISS CHELITA-Miss GloriaASPASIE-YataganoBOBPEBA-BemteviBONHEUR-TenorARMOUR-MontespBRAMANE-SüclaOS PAREÔS DOS "BETTINGS"

Os tres últimos pareôs são os indi-cados para os "bettings".

O INICIO DO FESTIVALO 1.° pareo será disputado ás 18,30

(6 Anira. A. Rosa 53 horas em ponto.

Afim de disputar uma partida amis-tosa de futebol, com o forte quadrodo Ponte Preta da cidade de Jacaré-hy seguirá hoje pelo trem das 6 ho-ras, para aquella cidade o quadro prin-cipal do União Vasco da Gama, filia-do ã Divisão Intermediária da Ligade Futebol de S. Paulo. Os jogadores,abaixo citados, deverão estar naquellehorário, na Estação do Norte: Martins,Sumbera, Mario, Accacio, Portugal,Waldemar, Chicão, Joanito, Victorino,Delio, Maneco, Antoninho, Arlindo,Portuga, João, Silva, André, Gaboardi,Américo Calipe, Vasco, Romeu, Tonu-cho e Brandão. Além dos Jogadores,seguirá uma commissão de directoresdo Vasco.

Detalhes da victoriade Joe Louis

DETROIT, 22 — (Reuters) — JoeLouis, campeão mundial de box, da ca-tegoria dos peso-pesados, defendeu oseu titulo pela 15.* vez, na noite dehontem, quando abateu por nocautetechnico o seu adversário, o giganteAbe Simon, no 13.° assalto de umaluta que deveria ser de 20.

Até o 10." assalto, Simon supportoubem o castigo que lhe impunha o cam-peão; mas cahiu ahi pela primeira veze no décimo terceiro assalto rolava pe-lo chão mais uma vez quando o juizdeu por finda a luta.

Abe Simon, que tem 25 annos deedade e 1,92 mts. de altura, nuncahavia sido posto nocaute antes, no de-correr de 35 lutes como profissional.

Os 4 jogos da 2.a rodadado Campeonato Paulista

de Futebol(Conclusão da 14.» pagina).

tervirão nos jogos de hoje será pro-vavelmente'a seguinte:

SAO PAULO: — King; Annibal eSquarza; Lola, Walter e Orozlmbo;Bazzoni, Remo, Hemédlo, Teixeira ePaulo.

PORTUGUEZA: — Barcheta; Pepl-no e Oswaldo; Alberto, Jota e Barros;Wilson, Charuto, Guanabara, Arthure Carmo.

SANTOS: — Talladas; Neves e AryFernandes; Botelho, Gradim e Natal;Cláudio, Armandinho, Raul, Rato eTom Mtx.

PALESTRA: — Gijo; Carnera eJunqueira; Carlos, Oliveira (ou Tun-ga) e Del Nero; Luisinho, Canhoto,Echevarrieta, Lima e Pipl (ou Macha-dlnho).

IPIRANGA: — Doutor; Duilio eBergamo; Armando, Gogliardo e Ame-rico; Peixe, Aldo, Mlguelzlnho, Luper-cio e Caiu*.

HESPANHA: — Faustino; Lulu' eMeira; Castanheira, Dino e SanfAn-na; Véga, Duzentos, Corrêa, Nestor eCabral.

JUVENTUS: — Roberto; Dictão eSordi; Laurindo, Sabiá e Nlco; Sabra-ti, Caíelandla, Pintado, Walter e Fer-relrlnha.

S. P. R.: — Joãozinho; Escobar eVianna; Ulysses, Américo e Silva;Agostinho. Tamplnha, Lio, Eduardlnhoe Vicente.

TIRO AO VÔOCLUBE PAULISTANO DE TIRO

Mais um Interessante concurso pro-moverá, hoje, em seu modelar "stand"no Horto Florestal, o Clube Paulistanode Tiro, que organizou para esta com-petição o seguinte programma:

Das 13,30 ás 14,15 horas: Tiros deensaio aos pombos — A's 14,30 horas:prova official — 8 pombos - 2 se-ros eliminam — distancia federal de20 a 30 metros —^inscripção, 50$000 —ao vencedor, medalha de prata e ouro,offerecida pelo sr. Gabriel Giannonee 40OS000; ao 2.° collocado, medalhade prata e 250$000; ao 3.", medalhade bronze e 150$000; ao 4." e 5.°, res-pectivamente, 100$.

Simultaneamente, será disputada aprova "Junior", assim compreendida:5 pombos — 2 zeros eliminam — dis-tancia' federal de 20 a 25 metros —Inscripçoes, 20$000 para homens e 10$para senhoras, senhoritas e rapazes —Prêmios: 80 °\* do valor das inseri-pções e mais: medalha de prata e ou-ro, offerecida pelo clube, ao vence-dor.

Aos retardatarios será permittida ainscripção, até o final do 4.° turnoda prova official e até o final do se-gundo turno da prova

"Junior". Emvigor o regulamento da F. B. T.

CLUBE DE CAÇA E TIRO S. PAULO

Em virtude de estar concorrendo »ocertame que se realiza presentementeem Bello Horizonte, o Clube de Caçae Tiro São Paulo promoverá hoje, emseu "stand", na Freguezia do O', um1 rnclo dedicado exclusivamente sos

FLORESTA (Osasco)PIQUERY

Em Osasco, das 14 horas em dean-te. Pela manhã, no mesmo campo, Ju-venil Floresta x Ordem e Progresso.

ESTRADAS MODERNAS F. C. XBRASIL F. C.

Em seu campo, á tarde, o E. Moder-nas enfrentará o Brasil F. C.E. C. XII DE OUTUBRO X UNIÃO

DOS OPERÁRIOS F, C,Em disputa do campeonato da Sub-

Liga "Marechal Florlano Peixoto", oXII de Outubro jogará com o Uniãodos Operários, no campo deste, átarde.E. C. DEMOCRÁTICO X A. A. PAR-

QUES E JARDINSNo campo do primeiro, na Casa Ver-

de.será, effectuado á tarde, este em-bate.SILVICULTURA E. C. X C. A. PA-

RADA INGLEZAA' tarde, no campo do primeiro. Pe-

Ia jnanhã, no mesmo campo ,o Juve-nil Silvicultura jogará com o JuvenilAmerica, de SanfAnna.C. A. INDEPENDENTE (Alto de San-fAnna) X CONJUNTO DA LUZ F. C.

Em seu campo, á tarde, o Indepen-dente jogará com o Conjunto da Luz.Pela manhã, no mesmo campo, o Ju-venil Independente enfrentará, o Juve-nil Royal.VILLA HARDING F. C. X UNIÃO

VILLA AUGUSTA F. CEm disputa de duas taças, será rea-

lizado, no campo do segundo, á tarde,este encontro.JUVENIL INTERNACIONAL X JU-

VENIL CORINTHIANS DE VILLAISOLINA

Pela manhã, no campo do primei-ro, será effectuado esse encontro.CERAMCA FOMPEIA A. C. X PERO-

LA PAULISTA F. C.A' tarde, no campo do segundo, se-

rá realizado esse embate. Pela manhã,no mesmo campo, o Extra. CerâmicaJogará com o Juvenil A. Bella Cintra.JUVENIL DEMOCRÁTICO DE TUCU-RUVY X JUVENIL FRANCO PAU-

LISTAPela manhã, no campo do primei-

ro, em Tucuruvy.JUVENIL VILLA MAZZEI X JUVE-

NIL FLUMINENSEEm Vllla Mazzel. pela manhã, se-

rá travado este embate.

DIRECTORIA DO MONTE DE SOCCORRORelação dos conírartos que terão pago.»

arr.ar.h5, dns. 13 ás li) horas, na Caixa doMonte de Foccorro do Estado;

33.84333.95933.96733.97133.97533.97933.98333.98833.99333.98733.99133.99533.999

33.34933.96333.96833.97233.97Í133.98033.98433.98933.99433.98833.99233.99634.000

33.37933.96533.96933.97333.97733.98133.98633.99133.90533.98033.99333.99734.001

33.95933.96633 37033.97433 91H.13 98213.93733.99233.98633T.3933.3SÍ33 99534 002

34.005 — 34.006.Os srs. mutuerlos, quando sotfrerem ri-

moçSo, deveráo fazer sciente ao Monte A'.Soccorro, evitando assim os Juros de móna. serem cobrados" de ."eus contractos d«empréstimo^.

RelacSo dos contractos que sc encontramna Caixa para pagamento:

33.22933.65333.82333.87233.90633.91733.93433.94133.94733.953

33.57633.72333.82733.80833.90733.92333.93733.94433.94933.955 -

33.61333.78333.86933.89933.91033.92533.933

31 64033.78933.87133.90133.91!33.93033.935

33.945 — 33.946- 33.05133.997.

33.952

CONTRACTOS EM EXIOEÍICIA

33.913 — 33.914 — 33.915 — .13 516 -Comparecer a este Monte de Socecrro; —33.P22 — 33.954 — Indeferido; 33.960 -IntJirar n residência rio procurcrl^r; 33.861

33.C62 — Comparecer a. este Mr-nte d*Soccorro; 33.964 — Estampllhar o att.-stadomedico com 1S200 Estaduaes; 33.990 — ln-deferido; 34.003 — Modificar a ImpoTtan-cia para 3:000s: 34.004 — JJntar attestadocomprovante rio desconto de fevereiro p. P-e comparecer a este Monte de Soccorro.

DESPACHOS DO DIRECTOR

Requerimentos: — 935 — 940 941 —944 — 045 — 947 — 948 — 951 — 954 -955 -- 950 — 961 — 962 — 963 — 965 -966 — 968 - Autorizo: 959 — Provar odesconto de Janeiro de 1941: — 937 — 939

946 — 940 — 950 — 956 — 984 — 970 •--971 — 972 — Provar o desconto de ten-relro de 1941; 938 — Provar o descontode marco de 1941; 936 — 952 — 953 -957 — 069 — 973 — Indeferido.

*»*?***?••

Cavallo de corridasacrificado

BUENOS AIRES, 22 — (Reuters) —Quando era embarcado para o Chileo cavallo argentino "Buchans", excel-lente vencedor nos hlppodromos argen-tinos e que fora adquirido pelo "turf-man" chileno Bouguet Nunes, assus-tou-se e cahiu num precipício.

O "Buchana" foi posteriormente sa-crificado,

O próximo adversáriodo "demolidor"

DETROIT 22 — (Reuters) — Deconformidade com as declarações deJoe Louis que hontem derrotou AbeSimon, o próximo adversário do "de-molidor" será Tony Musto.

estreantes, cujo programma está as-sim organizado:

A's 14 horas — Prova "Junior" —5 pombos — 2 zeros eliminam — han-dicap de 20 a 25 metros — Inscripção,?0$000. — Ao vencedor, medalha deprata, offerecida pelo sr. Raphael Cos-ta e, ao 2.°, medalha de bronze, alémde 80 °|* do valor das Inscripçoes, pa-ra rateio entre os primeiros colloca-dos.

A seguir, provas eventuacs.

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esta offerta lhe renderá maisde 50S000 ao dia, em horas va-gas, exhlbindo ate photo-esta-tuetas REX entre seus amigose vizinhos. Não requer pratica.Peça a literatura GRÁTIS, semcompromisso.

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na»:mn*T*a:tts«:*:*:?::j':::::;:t:5"'

ASSOCIAÇÃO DOS GEO-GRAPH0S BRASILEIROS

Realiza-se amanhS, ka 20,30 horas, n"edillclo do Instituto de Hyglene. a pn-meira reunlío ordinária da Associação dosdeographos Brasileiros, no anno corrente.

Na primeira parte da sessão, fará uso dapalavra a professora Conceição Vleente d»Carvalho, que falará sobre "A cidade e oporto de Santos".

Na segunda parte, o sr. Paulo Pereirade Castro discorrerá sobre o jegulnte the-ma: "Algumas notas sobre o Rarimpo emMatto Grosso".

Syndicato dos Professo-res do Ensino Secun-

dario e PrimárioA directorla do Syndlcato acima parti-

clpa que recebeu communicação fidedignadas autoridades federaes do ensino e d"Ministério do Trabalho que o limite d*seis horas de aula diárias ê para o tra-balho do professor num só estabeleclmen'"e que poderão os professores, na harmo-nlzaçío dos seus horários, dar quatro au-Ias consecutivas. opportunamente seraconvocada uma assembléa para que <j-membros da commissáo que está actua.-mente no Rio de Janeiro, pleiteando con-ca»6es aos professorea, e*ponh»m o restu-tado das suas actWdades,

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16 CORREIO PAULISTANO Domingo, 23 de Março de 1941

GAfEsi mm

amWí:'sWSÊIÈBm*à

1'SoWÍfl.fiLniEIDfl_m^èrãc{Ky CHIMO-LACTO-TECHNICAs\m\\^y\y RuaAugustoSmra105-(AixA,954B^°3^f Tgl4-4S12 -SÃO PAULO

Chronica_ReligiosaCULTO CATHOLICO

FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIASDO ESTADO DE SÃO PAULO

VISITA DE CORTEZIA DA MISSÃO COMMERCIAL JAPONEZA

Hontem pela manhã, a MissãoCommsrcial Japoneza, que ha dias seencontra em São Paulo, afim de es-ludar a possibilidade de um maior in-terrambio com o Brasil, esteve na sededa Federação das Industrias do Es-Indo de S. Paulo, afim de cumpri-mentar a directoria daquella entidaderie ciasse.

Os illustres visitantes, srs. TomojiTakayoshi, engenheiro da direcçao dencRocios estrangeiros do Ministério doCommercio e Industria do Japão, che-fe da Missão, e Fumio Omachi, re-presentante da Companhia Mitshbishi,de Tokio, que sé faziam acompanhardo sr. Selgo Mogi, presldente da Fe-rieração Industrial do Japão e Sht-ciiphi Hoshimoto, secretario, foramrecebidos pelos dlrectores da Federa-çào.

Após as apresentações, o sr. Tomo-jl Takayoshi saudou em nome daMissão a dlrectoria da Federação dasIndustrias, encarecendo a importânciade u'a aproximação maior nas rela-ções commerciaes entre o Japão e oBrasil.

O sr. Pedro de Assis Oliveira, emnome da directoria da Federação,agradeceu a saudação e declarou queo sr. Roberto Simonsen, presidenta daentidade, por motivos de força maiornão tinha pocido comparecer, encar-regando-o, entretanto, dc em seu no-me apresentar cumprimentos á MissãoCommercial Japoneza, fazendo, ou-trosim, votos de uma feliz nerrnanen-cia entre nós.

Em seguida foi mantida amistosapalestra entre os presentes.

OS "CLASSIFICADOS"DO

"CORREIO PAULISTANO"SERÃO LANÇADOS BREVEMENTE

ADAPTARAM-SE AO NOVO REGIME SYNDICAL

SYNDICATOS DE S. PAULO RECONHECIDOS PELO MINISTRODO TRABALHO

RIO, 22 — (Da succursal, via Vasp)— por occasião de seu ultimo despa-cho com o director do DepartamentoNacional do Trabalho, o Ministro doTrabalho teve opportunidade de ava-liar a progressiva e crescente adapta-

¦cão dos antigos syndicatos ao novo re-sirne syndical-corporativo vigente.

O titular do Trabalho deferiu, en-tão sessenta e dois pedidos de reco-nhécimento de grandes instituiçõessyndicaes, não só desta capital, comodos Estados de Pernambuco, Rio Gran-de do Sul e São Paulo.

E' altamente expressivo registar queo numero de syndicatos de trabalhado-res desta capital reconhecidos no ul-timo despacho do Ministro do Traba-lho representa uma massa de cerca de50.000 obreiros, empregados ou ope-rarios.

Dentre os innumeros syndicatos re-

conhecidos no alludido despacho figu-ram: Syndicato da Industria da Cons-trucção Civil de Grandes Estrucluras,Syndicato da Industria de Artefactosde Papel e Papelão, Syndicato da In-dustria de Artefactos de Borracha,Syndicato da Industria de Serralheria,Syndicato da Industria de Calçados,Syndicato do Commercio Varejista rieGêneros Alimenticios, Syndicato da In-dustria de Chapeos, Syndicato do Com-mercio Atacadista de Louças, Tintas eFerragens, Syndicato do CommercioAtacadista de Algodáo, Syndicato aaIndustria de Docas e Conservas Al -

mentidas, Syndicato da Industria doPapel, Syndicato das Casas Bancarias,Syndicato dos Trabalhadores na, m-dustria da Construcção Civil Syndica-to dos Trabalhadores na Industria daCerveja e Bebidas em Geral, todos <leSão Paulo.

Os seguradores mineiros applau-dem a legislação do Estado Novo

RIO, 22 (Da succursal — Via Vasp)O Presidente da Republica recebeu oseguinte telegramma:

"Bello Horizonte — Representamos,ne.ste nosso sincero manifesto, a maio-na dos que militam em seguros emMinas, nos ramos elementares. So-mos reconhecidos devedores de v. exc.pelas medidas tomadas no beneméritogoverno de v. exc. relativamente asleis promulgadas no exercicio de 1940que directa e indlrectamente vieraminteressar as actividades dos que ope-ram no ramo de seguros. Queremosrealçar em primeiro plano, a realiza-ção do recenseamento geral de 1940,onde ns Companhias de Seguros pres-taram com efficiencia seu concurso.O decreto n. 2.162, instituidor do sa-lario minimo. O decreto-lei 2.627,sobre Sociedades Anonymas, subst -tuindo uma lei de 50 annos, não maisadaptável ao surto econômico do Bra-sll. O decrcto-lel relativo ao horáriode trabalho e a contribuição syndlcal.Os artigos 23 e 26 do decreto-lei 2.282danrio nova redacção aos mesmos. Odecreto-lei 2.122, sobre a reforma doInstituto de Aposentadoria e Pensõesdos Commerciarios. O decreto-leifi.596, aspiração das Classes Patronaese Operárias.

Finalmente, o decreto-lei 21.828,imprimindo novas directrizes asope-rações de seguros. Com a creação doInstituto de Resseguros do Brasil, v.exc tomou-se credor de nossa admi-racáo e sympathia. Os corretores dereguros tambem foram merecedores deuma disposição especial. Desejandotributar a v. exc. justa homenagem,contribuindo tambem, fiel observânciadas leis, vimos respeitosamente pedira v. exc. providencias relativamente aresidência fixa em Bello Horizonte, deum fiscal de seguros irradiando vs-calização todo o interior de Minas pe-raes, beneficiando assim, grande ns-tituição de seguros. - H. O. Goslmg,pela Cia. Americana de Seguros, JoséAntunes Maia. pela Cia. Internado-nal de Seguros".

EXPOSIÇÃO CANINAO Kennel Clube Paulista, como todos os

annos. fará realizar c mmaio próximo, »Mia Grande Exposição Canina AInn"í*(1' .„Para tanto acaba de ab/lr « Wj !«'¦m sua sédc. A rua Bittencourt Rodriguesno 168 iproxlmo & rua Wenceslau Braz).

Neste anno sera introduzida u**"*'.lnn„:•ação. que por certo agradará a todos 05

"xrosltores: o certame será realizado ¦'ulfjado em 1 dia só, domingo. 17 de maio,»i ccntrarlo da praxe antiga de 2 dias." lue sempre motivava objecções por par-'* dos proprietários dos cães em concurso,i^vldo ao trabalho que lhes oceasionava.

Serio disputados vários prêmios, taben-"¦•o-se, qw os produetos "Bob Martin" oi-^receram ume. riquíssima taça a ser con-'«ida ao melhor "speelme" da Exposi-çío.

CULTO EVANGÉLICOPRIMEIRA EGREJA PRESBYTERIANA

INDEPENDENTE(Kua 24 do Maio, 2111)

Escola Dominical ás 9,45 horas. Culto enrégrição do Evangelho, ás 11 e ás 20 no-ras devendo falar o pastor da egreja,rev. Jorge Bcrtolaso Stella.

TERCEIRA EGREJA FKESBYTEIUANAINDEPENDENTE(Rua Joly, 408)

Escola Dominical ás 10 horas. Culto epregação do Evangelho, ás 11,30 e ás 20horas, devendo falar o pastor da egreja,rev. dr. Seth Ferraz.

QUARTA EGREJA PRESBYTERIANAINDEPENDENTE

(Travessa Benta Pereira, 4)Escola Dominical ás 10 horas. Culto c

pregação do Evangelho ás 11,30 e ás 20horas, devendo falar o pastor da egreja,rev. Roldão Trindudc Avilla.

QUINTA EGREJA PRESBYTERIANAINDEPENDENTE

(Rua General Barretto Menezes, 5, Osasco)Escola Dominical ás 13 horas. Culto c

pregação do Evangelho ás 19,30 horas,pelo pastor da egreja, rev. João EuclydesPereira.

EGREJA PRESBYTERIANACONSERVADORA

(Rua 13 do Maio, 830)

A's 9 30 horas — Escola Dominical parao estudo systematico c gradativo da pala-vra de Deus; 10,45 horas — Culto e Ex-posição do Evangelho, falando o rev. Ben-to Ferraz; 20 horas — Em proseguimentoda série do conferências dc propagandareligiosa, falará o rev. dr. Adrlão Bernur-des.' sobre o seguinte thema- ""mu ner-gunt.i opportuna e solenne".

"Uma per-

Concentração espiritaA União Federativa Espirita Paulista

fará realizar, no dia 30 do corrente, umagrande concentração espirita no *fstI>510Municipal, a qual reunirá, sem duvida,milhares de pessoas, não só deste comode outros Estados.

2.° Congresso Nacionalde Tuberculose

Regressaram do Rio dc Janeiro e dcBello Horizonte, os srs. Raphael de PaulaSousa e Dlogenes A. Ccrtain, respectiva-mente, presidente e secretario do 2.o Con-gresso Nacional de Tuberculose, promovi-do pela Federação Brasileira de Tubercu-lose, sob os auspícios do Presidente Ge-túlio Vargas. Nas duas capitães brasilei-ras os tisiolgicos paulistas entraram emcontacto com as sociedades médicas e par-ticlparam, como membros de honra, da uConferencia Regional de Tuberculose, reu-nida no Rio de Janeiro. Como resultadodesa visita, todos os tlslologos do Dlstrl-cto Federal e de Minas Geraes tomarãoparte no 2.o Congresso, que se reunira em13 Paulo de 10 a 16 de maio proximo,transferindo-se depois para Porto Alegre.Dc todos os Estados, a commissão organi-zadora do certame vem recebendo grandenumero de adhesões, assim copo da Ar-gentina. do Uruguay o do Chile, onde os«abamos do proximo ™wraso áçsp"l*mfrando interesse nos meios scientificos.

IV DOMINGO DA QUARESMA"Tnl como no Advento, assim tam-

bem na Quaresma interrompe a Egrejaa sua tristeza. Demonstra alegria pelotoque do orgam, pelos enfeites dos nl-tares e polo rosco dos paramentos,

Toda a missa respira júbilo. E porque assim? Lembremos que antigamen-te faziam os catechumenos neste diaum juramento solenne, c eram recebi-dos na Egreja da Santa Cruz cm Je-nusalem. Esta cerimonia era para ellesuma grande alegria, pois significava asua entrada no seio do Chrlstlanlsmo.

Assim compreenderemos melhor ostextos dos cânticos: Introito, Gradual,Tracto, Offertorlo e Communlco, que ex-primem o contentamento dos mesmoscatechumenos. Tambem nós pocu-nosentrar nestes sentimentos, embora japertençamos á Egreja; passou metadeda Quaresma, já está perto do dia daalegria, a Paschoa, que nos aproximada Jerusalém celeste."

EPÍSTOLALição da Epístola do Apóstolo S. Paulo

aos Gaiatas(CAPITULO IV, 22-31)

"Irmãos: Está escripto que Abrahãoteve dois filhos, um da escrava o ou-tro da mulher livre. Mas o da escravanasceu segundo a carne; e o da livrenasceu em virtude da promessa. Istoé, foi dito por allcgoria. Porque ellassão os dois testamentos: um do montoSinal, gerando para a servidão, que éA^ar. Pois Sinai é um monte da Ara-bia que corresponde a Jerusalém actual,a qual é escrava com seus filhos.Mas a Jerusalém, que é do alto, é livre,e esta é a nossa mãe. Porque está es-cripto: Alegra-te, ó estéril, que não dásá luz; exulta e chama, tu que não ge-ras, pois são mais numerosos os filhosda abandonada, que os da que temmarido. Nós, poróm, irmãos, somos co-mo Isaac, filhos da promessa. E comoentão aquelle que nascera segundo acarne, perseguia o que nascera segun-do o espirito, assim tambem agora.Mas que dl?, a Escriptura? Expulsa aescrava e seu filho; porque- o filho daescrava não será herdeiro como o filhoda livre. Portanto, irmãos, náo somosfilhos da escrava, mas da livre, na li-berdade como nos libertou Chricto."

EVANGELHOContinuação do Santo Evangelho,

sepundo São Joáo(CAPITULO VI, 1-15)

"Naquelle tempo, passou Jesus á ou-tra banda do mar da Galiléa, Isto é, deTiberiadcs, scguindo-O grande multi-dão, porque via as maravilhas que fa-zla sobre os enfermos. Subiu então Je-sus ao monte e sentou-se ali com seusdiscípulos. Ora, a Paschoa, a festa dosjudeus, estava próxima. LevantandoJesus os olhos e vendo que uma grandemultidão vinha ter com Elle, disse aFelippe: Onde compraremos pães paraque coma essa gente? Mas dizia istopara o experimentar, porque bem sa-bia Elle o que havia de fazer.

Respondeu-lhe Felippe: Duzentosdinheiros de pão não bastam para quecada um delles receba um pequeno bo-cado. Disse-lhe um de seus discípulos,André, o irmão dc Simão Pedro: Estáaqui um moço qúe tem cinco pães decevada c dois peixes; mas que é istopara tantos? Disse Jesus: Fazei as-sentar os homens. Havia no lugar mui-ta hèrva. Assentaram-se, pois, os ho-mens, em numero de quasi cinco mil.Tomou então Jesus os pães, e, ha-vendo dado graças, distribuiu-os aos queestavam assentados: e egualmente dis-tribuiu os peixes, quanto elles oueriam.Quando elles já estavam saciados, dis-se a seus discípulos: Recolhei os peda-ços que sobraram, para que não se per-cam. Recolheram-nos, pois. e enche-ram doze cestos de pedaços dos cincopães de cevada, que sobejaram aos quecomeram. Vendo então aquelles ho-mens o milagre que Jesus fizera, di-Eiam: Este é verdadeiramente o propho-ta que havia de vir ao mundo. MasJesus, sabendo que O viriam arreba-tar para O fazerem rei, retirou-se denovo Elle só, para o monte."

AS MISSAS DE HOJEDamos a seguir o horário das missas

na capital, hoje:Çathedral Provisória (Santa Iphl-

genia) õ, 1, 9,30 e 10 horas.Moóca —¦ 6, 7 e 9 horns.Villa Marlanna — 6, 8, 9, 10, 11 e

11,30 horas,Barra Funda — 8 e 9,30 horasSáo José do Bexiga — 5,30, 6,30,SanfAnna — 6, 8,30 e 10 horas.Ipiranga — 6, 7,30 e 10 horas.

Santo Adtonio do Pary — 5, 6, 7, 8,30horas.

Nossa Senhora de Fátima — 6,30, fe 9,30 horas.

Capella da Liga das Senhoras Ca-tholícas, á aven, B. Luis Antônio, 5,80,ás 11 horas e meia.

Bôa Morte — 5, 6, 7, 8, 10 e 11 ho-n»s;

Santo Antônio (praça do Patriar-cha) — 7,30, 8,15, 9, 10,30 e 12 horas.

Capella do Collegio São Lulsr 6, 7,e 9 horas.Capella do Sanatório Banta Catha-

rlna — 6 e 8 horas.6. José de Villa America — 6, 7,

8, 9,30 e 11 horas.Nossa Senhora da Saude — 6, 7, 8

e 10 horas.São Bento — 5, 5,30, 8, 7, 8, 9, 10,

11 e 12 horas.Santuário do Coração de Jcrus —

7"0, 8,15, 9, 10.30 e 12 horas.Immaculada Conceição — 5,30, 6,30.

7,30, 8,15. 9, 10,30 e 12 horas.Capella de S. Domingos, à rua Ca-

tumby. 164 — Ks 1 e 8 horas.São José do Belém — 5.30, 7, 8, ehoras.Convento do Carmo — 6, 7, 8, 9, 10

11 e 12 horas.Santuário do Sagrado Coração de

Maria — 5,30, 6,30, 7,30 6,20? 9, 9,30e 10 horas.

Convento do Calvário — 6, 7,3r, 9 eás 7, 8. 9, 10 e 11 horas.

Matriz de Sáo Pedro de Guaiau*na.A's 7 e ás 9 horas.

Santa Cecília - 6, 7, 8. 9, 10,15 e11 horas.

Consolação — 7,30, 8,15, r.in e 11horas.

Bella Vista — 6,30. 7,15 8, 9, e 10,30Matriz de Santa Therezinha de Hy-

gtenopolis - A*: 6. 7, 8, e 9 horas.Matriz de Christo Rei, de Tati pé

— A's 5 horas e meia, ás 7 horas, ai8.30 e ás 9,30 horas.

Matriz de Villa Califórnia — A*»6,15, 7,30 e 9.30 horas.

OS SANTOS DO DIAS. Turibio Affonso Mogravejo, arce-

bispo de Lima, no Peru', desde 1581até 1606, quando a 23 de março alifalleceu.

Exerceu obra prodigiosa entre os in-digenas, pagãos e ldclataras, aos quaes

zendo-os para a civilização c á fé chriS'tá, para mais de 500.000 infleis.

S. Nlcollno, bispo de Taorminla, pro-vlncla dc Messina, c scus companhel-ros no martyrio em que todos perece-ram, na grande perseguição movidaaos christãos, no terceiro século (250);e S. Procopio, tambem bispo da mes-ma cidade, no século decimo.

CHRISMA DO CORRENTE MEZDurante este mez haverá chrisma

nas segulntes egrejas matrizes do Ar-ccblspado:

Hoje — Moinho Velho e Poá.SEMINÁRIO PREPARATÓRIO

Acham-se abertas as matrículasneste estabelecimento de vocações sa-cerdotaes, á rua Albuquerque Uns1072 (esquina da ma Baroneza deItu'). Os candidatos devem ser apre-sentados pelo próprio parocho ou poroutro sacerdote e estar munidos deattestados do baptlsmo, chrisma, ca-samento religioso dos paes e de saude.PAROCHIA DE SANTA GENEROSA

Hoje, ás 10 horas, realiza-sc, naegreja de Santa Iphigenia, a Ado-ração Collectlva das Parochias deSanta Generosa e Santo Ignaclode Loyola de Villa Clcmentino,

Tratando-se de um acto collectivo daparochia, determinado pela autoridadearchldiocesana, nenhum parochiano de-ve procurar motivos de se esquivar aesta homenagem publica a Jesus Sa-cramentado. Tudo deve ser sacrifica-do, nesse dia, theatros, cinemas, pas-seios, divertimentos e qualquer outradistraçáo, pois não se trata de umacto de devoção particular, mas, umacto publico e collectivo da parochia.

Está organizada uma grande romã-ria, se o tempo permittir, partindo to-das a pé da egreja de Santa Gênero-sa para a de Santa Iphigenia. O pa-rocho convida a todos os seus paro-chianos que desejem tomar parte nes-ta romaria, para se reunirem na ma-triz de Santa Generosa, ás 14,30 ho-ras. Aquelles que não puderem fazerparte desta romaria devem se encon-trar na egreja de Santa Iphigenia ás15,45 horas.

CAMPANHA PASCALJá se acha á disposição dos interes-

sados, á rua Quintino Bocayuva, 176,3.° andar, sala 310, o material de pro-paganda para a Campanha Pascal queacaba de ser Iniciada na archidiocesede S. Paulo.

Desse material destaca-se, pela suaopportunidade, principalmente nestaphase da Campanha, o cartaz já lm-presso, a duas cores. Nelle se acha areproducção da immortal tela de Ve-lasques representando a sagrada ima-gem do Crucificado. Essa divina figu-ra acompanhada de um convite a to-dos os cathollcos para que cumpramo seu dever pascal forma um conjun-to que não deixará de impressionar atodas as pessoas que não tenham detodo fechado o coração á graça deDeus.

S. PAULO - APPARECIDA - RIOEM CONFORTÁVEIS OMNIBUS "PULLMAN" DA EMPRESA

Pássaro Marron K

Visita ao S. Sacramento e á N, **¦nhora ás 14,30 horas.

lnstrucção, termo, sermão e bençam ús 7 horns da noite.

SOLENNIDADE DAS MISSÕESAbertura dns Missões : — Hoje,

á noite.Dia do SS. Sacramento: — Dia 27.Confissões — Todos os dias 6 ás 10

o |2 da manhã e á tarde.Confissões para os enfermos em dia

previamente marcado.Communhões geraes dos meninos e

meninas, dia 26 — Communhão dasmoças, hoje; das senhoras, depois deamanhã, dos moços e homens, dia 30.

Cruzeiro: — Dia 30.Conferências — Para os homens:

haverá conferências especlaes, alémdns pregações geraes.

Conferências — Para senhoras e mo-ças haverá conferências espécies.

Avisos — Ao ouvir o toque do Sinoda Penitencia, ás 9 horas da noite, to-dos devem ajoelhar-se, em suas ca-sas, e rezar 5 Padre-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glorias Patri cm louvordas cinco Chagas de N. Senhor, pelaconversão dos peccadores.

MISSA CAPITULARHoje, ás 10 horas, com a pre-

sença do exmo. senhor arcebispo me-tropolltano e do Collendo Cabido, ha-verá na egreja matriz de Santa Iphl-genla, Çathedral Provisória, a tradiclo-nal missa capitular.

Será celebrante o revmo. sr. conegoJosé Joaquim Rodrigues de Carvalho,fazendo a Homília o revmo. mons. Er-nesto de Paula.PAROCHIA DE SANTA THERESI-

NHA DO MENINO JESUSRua Conselheiro Moreira dc Rarios,

128 (Bairro dc Santa Thercsinha)Em reunião realizada no dia 21 de

fevereiro de 1941, foi fundada nestaparochia a Congregação Marlana sobo titulo de "Nossa Senhora da Paze S. Luis de Gonzaga".

Hoje, será empossada, noinicio da missa solenne, das 9 ho-ras, a seguinte directorla que ficouassim constituída: Director, padreGastão Mendes; presidente, Nereu Te-soni; assistente, Paulo Tavares Cor-veira; secretario geral, Carlos Tava-res Cerveira; 1.° secretario e encarre-gddo da thcsourarla, Alberto Voltolin.

S. PAULO ao RIO, 60(000 — Ida e volta, 110J00OCidades do percurso, preços relativos

RÇSERVEM SEUS LUGARES COM ANTECEDÊNCIAAGENCIAS PRINCIPAES;

SAO PAULORua Dr, Almeida Lima, 1

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RIO DE JANEIROPraça Mauá, 73

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ACCEITAMOS PEQUENAS ENCOMMENDAS^«ttira:ro:mimttmrattHm^88*mm^^

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVODO ESTADO DE S. PAULO

Construcção do predio da Escola Normal, em Sorocaba — Hora-rio do funecionamento do commercio e da industria — Taxade fiscalização de carnes provenientes de animaes não aba-tidos no Matadouro Municipal de Tabatinga — Projectos deresolução approvados.

PREPARATIVOS PARA O IV CON-GRESSO EUCHARISTICO NACIO-

NALGrandes Missões nas parochias de

Nossa Senhora do Carmo, em SantoAndré e Santa Therezinha.' An Santas Missões serão pregadaspelos RR. PP. Redemptorlstas na pa-

j rochla de Nossa Senhora do Carmo, em| Santo André, de hoje a 30 do cor-I rente.| Horários: — Todos os dias abre-se

a egreja ás 6 horas.Missas: — A's 6 p 7 horas.Missãozinha para os meninos ás 9

horas.

OBRAS DAS SEMANAS EUCHARIS-TICAS

Associação Eucharistica das SemanasPró Finados

A Associação das "Semanas dos De-funtos", que faz parte da Obra dasSemanas Eucharisticas instituídas pelobeato Pedro Julião Eymard, para queos fieis cooperem na manutenção daexposição solenne e perpetua do SS.Sacramento nas egrejas da Congrega-ção do SS. Sacramento, é compostade pessoas que desejam fazer partici-par, mais especialmente, das vantagensespirituaes da Obra os seus parentese amigos fallecidos.

Embora todas as Semanas Eucharis-ticas tragam grande allivio ás almasdo purgatório, pelas obras meritorlasque as acompanham, julgou-se entre-tanto, opportuno, dedicar-se-lhe algu-mas semanas especiacs, isto é, uma cmcada trimestre, para tornal-as objectode especial lembrança.

Por isso, a "Semana dos Defuntos"se realiza quatro vezes por anno. Du-rante cada uma dellas é celebrado o

I Santo Sacrifício da Missa e são dedi-| cadas ás almas a sobras piedosas fei-

tas pelos religiosos Sacramentlnos.j Hoje, na egreja de Santa Iphigenia,

começa a Semana dos Defuntos do pri'

O Departament oAdminlstrativo doEstado realizou hontem mais uma ses-são extraordinária, ás 14 horas, sob apresidência do sr. Goffredo T. da Sil-va Telles, e com o compárecimènto dossrs. Marcondes Filho, Aguiar Whita-ker, Cyrillo Júnior, GontIJo de Carva-lho e Renato de Barros. Serviram desecretarias os srs. João Franco de Sou-sa e José Antônio da Silva Júnior.

Abertos os trabalhos, na forma doRegimento, passou-se á ordem do dia,tendo sido votado, em primeiro lugar,o Projecto de Resolução n. 361, de1941, já publicado, approvando, comemenda, o projecto de decreto-lei daInterventoria Federal, sobre acqulsl-ção, por compra, de uma área de ter-ra nas proximidades da Fazenda "Mat-to Dentro", do Instituto Biológico, emCampinas.

Ao entrar em discussão o Projectode Resolução n. 362, dc 1941, já pu-blicado, negando approvação ao pro-jecto de decreto-lei da Prefeitura deSorocaba, que revigora o saldo do cre-dito para a construcção do predio daEscola Normal local, o sr. Gontijo deCarvalho requereu, e foi concedido, oadiamento da discussão e vista do res-pectlco processo.

A seguir foram votados os Proje-ctos de Resolução:

N. 363, de 1941, já publicado, ap-provando o projecto de decreto-lei daPrefeitura Municipal de Guararema,sobre construcção e reconstrucçãoobrigatória de passeios;

n. 364, de 1941, já publicado, ap-provando, com emenda,, o projecto dedecreto-lei da Prefeitura de Conchas,sobre prorogação de prazo para paga-mento de imposto;

n. 366, de 1941, já publicado, ap-provando o projecto de decreto-lei daPrefeitura de S. Miguel Archanjo, so-bre horário de funecionamento do cem-mercio e da industria.

O Departamento votou, em ultimolugar, approvando-as, as conclusões doparecer n. 391, de 1941, já publicado,considerando o projecto de decreto-lei da Prefeitura de Tabatlnga, sobrecreação de taxa de fiscalização de car-nes provenientes de animaes não aba-tidos no Matadouro Municipal e des-tinadas ao consumo publico, como ten-do sua vigência condicionada á appro-vação do sr. Presldente da Republica,e opinando pela sua acceitação, comemenda.

O sr. presidente convocou uma ses-são extraordinária para amanhã, dia

>24, ás 14 horas.

RIO DE JANEIRO

SUCCURSAL DO "CORREIO PAULISTANO"A Succursal do "CORREIO PAULISTANO", no Rio de Janeiro,

transferiu a sua sede para o EDIFÍCIO D* "A NOITE", á Praça Mauán.° 7 — 13.° andar, salas 1302, 1303 e 1324.

Telephones: 43-9917 e 43-9918.

A OPINIÃO DOS MADEIREIROS GAÚCHOS SOBRE ACREACAO DO INSTITUTO NACIONAL DO PINHO :

Missãozinha para13,30 horas.

meninas ás meiro trimestre deste anno, com mis-1 sa ás 8 horas solennizada.

ASTHMA E BRONCHIIE AS1HMATICA!Novo e poderoso produeto que os soffredores attestam e recommendam a

sua efficacia.Veja o que diz sobre a sua cura o importante attestado abaixo:"Estando minha filha Clara soffrendo dc Asthma, recorri ao Elixir antl-

asthmatico de Bruzzl e com um só vidro obteve a cura radical, nada sof-frendo até agora, ficando gorda e forte. Rua Affonso Cavalcanti, 171 — Ho-rado César de Lima, firma reconhecida pelo tabellião Paulo e Costa.

A' venda em todas as drogarias do Brasil.

PORTO ALEGRE, 22 (Agencia Na-cional) — A creação do Instituto Na-cional do Pinho teve ampla e favora-vel repercussão neste Estado. Produ-ctor, em grande escala, de madeirasque são exportadas para os mercadosInternos do paiz e para o estrangei-ro, o Rio Grande do Sul conta com umanumerosa classe de madelreiros.

Dahi, a nossa iniciativa, procurandoouvir um elemento influente e autori-zado daquella classe sobre a recentecreação do Instituto Nacional do Pi-nho.

Esse elemento — o sr. Jacob Nico-

Justificando a sua opinião, o industrialNicolau Ely lembra que o Serviço doPinho foi a melhor experiência quese fez, em proveito da industria e docommercio do pinho, pelos resultadosobtidos, immediatamente. Assim, am-pilada, agora, a esphera daquelle ser-viço, pelo Instituto Nacional do Pi-nho, os negócios firmariam o seu ru-mo; com proveito geral. Em seguida,applaude o dispositivo que regula o es-tabelecimento de novas serrarias, paraevitar a super-producção, causa, noseu entender, da baixa e desmoraliza-ção do commercio madelreiro em ou-trás épocas. Julga tambem acertada a

lau Ely — produetor e tambem um dos i exigência da concessão de licença pamaiores exportadores de pinho, atten-deu, immediatamente, ao nosso desejo.Exteriorizando a sua satisfação pelainiciativa do governo federal, affir-mou que o Instituto do Pinho, comâmbito nacional, como foi creado,constituía um velho sonho de classedos madelreiros. Esse orgam represen-tava, em realidade, um verdadeiro ser-viço á defesa da economia nacional.

ra acquisição de novo machinarlo pe-los estabelecimentos, porque, entre ou-tros benefícios, possibilitará, com maisfacilidade, a melhoria e modernizaçãodo apparelhamento das fabricas deaplainados e caixas. Quanto á tribu-tação decorrente da creação do Ins-tltuto, o sr. Nicolau Ely diz que satis-faz plenamente aos interesses dos ma-delreiros.

MELHORES PREÇOS PARA 0 CAFENOVA YORK, 14 de março (por viu I Falando sobre as difficuldades em

aérea) — Em entrevista ao "New 1 obter transporte amplo para o maisYork Herald Tribunc", o dlrector-se-1 importante produeto que demanda ocretario da National Coffee Associa- norte da America, o sr. Wllliamson feztion, sr. W. F. Willíamson, declarou i notar que o governo dos Estados Uni-que os recentes aumentos nos preços'-'- -—"*'""" ?"--•• x™1-1»1"'1"de café a varejo, variando de um atres centavos, representam menos deum millesimo de dollar por chicara,sendo portanto tão insignificantes quenão podem, nem de leve, pôr em peri-go a "grande instituição americana"da chicara de café a cinco centavos.As majorações aimunciadas são resul-tado normal do accôrdo inter-ameri-cano de quotas, celebrado com os Es-tados Unidos por 14 paizes produetoresdas Américas do Sul e Central.

"Se considerarmos a importância docafé na solidariedade econômica dohemispherio occidental — disse o sr.Wllliamson — este leve augmento éuma ninharia. Mais de metade do queimportamos das Republicas irmãs écafé. Aos baixos preços de 1940, osproduetores latino-americanos, que ha-viam perdido os mercados europeus,atravessariam uma situação difficil.Foi com o fim expresso de remedial-aque se promoveu o accôrdo sobre quo-tas".

FIBRAS, FIOS E TECIDOS

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UM LIVRODE SUCCESSO

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Já em 2." edição nasLivrarias:

UMA REPORTAGEMNA ITALIA

de

ABNER M0URA0 g•••••••?•««•••••••*»*••*••••••*?••••••*•*•

JANTAR DE COMA-TERNIZACÃ0

Reallza-se dia 27. ás 7,30 horas, no salãode festas do "Automóvel Clube", o Jantarde confraternização da classe dos contfcM-

foraenviado para evangelizal-os, tra- listas de Sáo Psuio.

dos promettera tomar providenciasadequadas nesse sentido. Os própriosfunecionarios do Departamento daGuerra — lembrou elle — reconhecema importância do café para manter omoral da população civil e das forçasarmadas, esperando-se que recommen-dem Inteira protecção para este com-mercio vital.

"O café é um dos produetos daAmerica Latina que em nada concor-rem com a nossa producção — affir-mou o sr. Wllliamson. O accôrdo dasquotas, assegurando a collocação orde-nada do produeto neste paiz, íol rece-bido como a primeira medida praticanos objectivos econômicos da politicada boa vizinhança. Preços justos parao café constituem o melhor meio deauxiliarmos os nossos vizinhos. O con-sumidor norte-americano tem com-preensão nítida desse facto, sabendoque a continuação dos preços baixostraria o collapso para alguns dos pai-zes produetores."

Para evidenciar a Importância queum nível razoável de preços tem na so-lidarledade econômica do Novo Mim-do, o sr. Wllliamson observou que asImportações recorde de 1940 2.053.082.000 de libras-peso — ao pre-ço médio de 6,2 centavos, produziramapenas 127 milhões de dollares. Porisso, cada centavo dc augmento slgnl-fica mais 20 milhões de dollares paraa America Latina.

Antes do Inicio do notável movlmen-to cooperativo de propaganda, a im-portação de café permanecia no nivelde 13 libras "per capita". A propaganda fez subir essa cifra para 15,2 em1939 e para 15,63 em 1940. Foi em re-sultado dessa propaganda que a in-dustria do café abandonou o velho con-celto do mercado saturado para substl-tull-o pelo de mercado em expansão.Por isso mesmo, os estatísticos de ca-fé acreditam ser possivel, com publicl-dade ainda mais intensa, elevar o con-sumo nos Estados Unidos cm 1.300milhões de libras nestes cinco annos,representando toda a producçáo que aAmerica Latina exportava para os mer-cados mundlaes.

(DIVULGAÇÃO DO BUREAU INTER-ESTADUAL DE IMPRENSA)

AGAMENON MAGALHÃESA industria pernambucana de teci-

dos está realizando uma revoluçãoeconômica, O seu poder de iniciativa,a sua technica, a sua organização e oesforço que vem realizando no apro-veitamento das fibras nacionaes cau-sam admiração. Despertam enthusias-mo e attestam a capacidade dos nos-sos homens de trabalho, que procuramadaptar-se ás exigências de consumoe á necessidade de um aperfeiçoamentocada vez maior na fabricação dos te-cidos, creando novos padrões e novosmercados. Basta citar o exemplo docaroá. O caroá era fibra para tecidogrosso, para saccaria. Era a fibra sue-cedanea da juta. A Industria pernam-bucana de tecidos, porém, está trans-formando o caroá em fibra nobre, emUnho. Ahi estão os brins que as nos-sas fabricas lançam todos os dias nosmercados, num recorde de technica deIntelligencia de perfeição e vontade devalorizar o que é nosso. O que é bra-sileiro. O que é nordestino. Em na-da Pernambuco é medíocre é tacanho,é rotineiro, é atrasado. Ha, graças aDeus, um impulso, que nos joga paraa frente. Uma inquietação que não nosdeixa parar. Um elá de crescimento ede vida. Um rumor, uma peleja, umamarcha, um olhar firme para o fu-turo.

Nunca perdi a esperança no meu Es-tado e na minha gente. Quando, emépoca ainda recente, mo diziam quePernambuco era o ingovernável, quePernambuco era o Latifúndio, que Per-nambuco era o pauperismo e a desor-dem, respondi deixando uma pasta deMinistro e vindo para o seu governo,certo de que ao toque de reunir detrabalho, nas suas fabricas, nas suasfazendas, nas suas roças, para restau-rar a nossa economia e disciplinar asforças moraes inesgotáveis do nossopassado e da nossa historia. Não errei.As minhas esperanças não foram per-didas, nem os meus esforços têm si-do em vão. Fibras, fios e tecidos, ri-quezas novas, valores de trabalho, ener-gla pernambucana, aht estão dizendobem alto o quanto vale e de quantosomos capazes, dentro de um regimede autoridade, de governo sério e deordem.

OPPORTUNIDADES COMMERCIAESRIO, 22 (Da succursal — Via Vasp)— O Serviço de Intercâmbio da As-

Eoclação Commercial do Rio de Janei-ro leva ao conhecimento dos interes-sados, por nosso intermédio, as se-guintes opportunidades de negócios:

General Die e Stamping Corp., dosEstados Unidos, fabricantes do appa-reino electrlco "Roto-Sho" para ex-hibição de artigos em lojas e vitrines,deseja nomear agentes idôneos nosEstados do Brasil.

Sociedade Exportadora Mercu-rio Ltda., do Rio de Janeiro, compra-dora de firmas estrangeiras, deseja re-ceber offertas de fabricantes de carneem conserva, principalmente "comedbeef", para fornecimento mensal' de4 a 5.000 caixas.

The Rolls Fittings Co. Ltd., daInglaterra, desejam relacionar-se comfirmas nacionaes importadoras de vai-vulas e accessorios.

Catalogo á disposição dos interessa-dos na consulta.

João Reuter e Cia., de S. Pau-lo, representante da fabrica de arti-gos em ferro para construcção. soli-cita contacto com firmas interessadasna compra desses produetos.

Matérias Primas IndustrialesS. de R. L., do México, deseja re-lacionar-se com fabricantes de cafei-na alcalóide anhydra e bem assim comexportadores de cera de carnau'ba.

Firma hollandeza, estabelecidacm Bogotá, deseja representar expor-tadores nacionaes de produetos chlmi-cos, especialidades pharmaceuticas,seringas e agulhas para injecção, ins-trumentos cirúrgicos e material paralaboratório.

Bartolomé Obrador Janer, dáHespanha, offerecendo referenciasbancarias, deseja adquirir produetosbrasileiros.

Solicita, outrossim, contacto comfirmas nacionaes interessadas nu com-pra de artigos hespanhóes.

Koshlno Juseki Seisakujo, doJapão, deseja relacionar-se com ex-portadores de diamante cm bruto parafins industriaes.

Outros detalhes á disposição dos in-teressados, naquelle Serviço de Inter-cambio da Associação Commercial doRio de Janeiro, em sua sede á ruada Candelária, 9 — 11.° andar, alaesquerda.

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Domingo, 23 do Março do 1941 CORRHO PAULISTANO

CONSULTÓRIO Girai»pura melhor efficiencia aos estudos graphologicot, devem os consulentet,

escrever em papel sem pauta com penna commum; citar um pseudonymopara resposta; firmar com a assignatura habitual! e enviar o

respectivo "coupon"

NEWTON (Capital) —- Siga a car-reirri parn a qual tenha maior pro-pcnsSo. A escolha dc uma profissãodepende da aptidão natural de cadaum, e requer multo cuidado. Deve-seconsultar ns lndlosyueraslas e afflul-dades, a tendência artística ou d men-talldade pratica ou mathematica. Umindividuo pôde ser um optimo advo-sado e péssimo engenhelroi competen-le medico e unia nullldado como pro-fessor. Muitos dos fracassos na vidaprofissional sáo devidos á má escolhada profissão, pcln razão acima exposta.Quanto no seu caso, meu caro Newton,a analyse de sua letra indica-lhe acarreira de engenheiro-, faça o cursode agronomia.

A sua graphia revela uma indivi-dualldaCe fria e reservada, poucosusceptível a deixar-se arrastar pelosImpulsos do temperamento; cm si arazão governa o coração. Tendênciamathematica; racloclnadora, é forma-lista e precavido. Pouco impressiona-vel, de espirito hábil e inabordavel.Sabe enfrentar as agruras e os perigoscom calma e sangue frio, não se ate-morizando facilmente, resistindo cner-gleamente aos factores hostis. DcImaginação refreada pelo senso posi-tivo c a tendência materialista, quelhe permitte possuir uma noção realrins coisas. Desprcoccupado, benevo-lente em suas maneiras, de orgulhoracial e grandes aspirações.

CINDERELLA (Capital) — Recebisua carta após a publicação da secçãographologica, do domingo passado, naqual sahiu a minha resposta á pessoaa que fez referencias. Espero que te-nha sido mais ou menos fiel o perfilmie tracei. Não tem por que se pre-oecupar com a pureza do vernáculo;é muito natural que uma pessoa deorigem estrangeira não possa expres-fiir-se com a mesma facilidade do na-cional, pela mesma razão que um bra-sileiro jamais poderá expressar-se cor-rectarhehte em francez, italiano ouInglez, residindo em qualquer terraonde se fale inglez, italiano ou(rancez. Folgo em saber que o perfilque lhe tracei sahiu certo... Muitoagradecido, Cindereila.

SÜZANNA (Jundiahy) — Muitoagradecido, pela sua carta, confirman-cio o meu estudo, Suzanna. As ex-pressões cordiaes rue me endereçoumuito me desvaneceram, e

' compro-vam, ao mesmo tempo, os traços fun-damentaes da benevolência, que a ca-racterizam. Sempre ao seu dispor.

PARANÁ' (Santo André) — Não épossível attender a sua consulta nestee no próximo numero, meu caro Pa-raná, devido aos numerosos consülen-tes que estão esperando sua vez. As-sim que for possivel. darei, com muito

prazer, o .seu perfil graphologlco. 13agradeço c retribuo os votos quc meformulou.

TERPSICHORE l Lorena) — Aindaestou om divida para rómsigo, Terpsl-chore. Peço relevnr-me pela demorada minha resposta. Dul-u-ei no pro-ximo numero. Terei muito prazer emattender ao desejo manifestado em suacarta, Dê-me, pois, o ensejo de f\iapróxima carta.

MARIA TRISTE (Vnlpuraiso) —Não fqiuc triste, Maria Triste... Sin-to imniensamentc não ter podido pro-pon.-ionar-lhe, ainda o prazer quetanto almeja. Recebi sua carta, podeficar descansada Somente o aceu-mulo de correspo- '-nela anterior nãomo permittiu attendel-a com a bro-vidade quc devia. Mas, no próximo nu-mero, sem falta, darei o seu perfilgraphologico, junto com a de Terpsl-chore, dc Lorena. Assim, terei a sa-tisfnção do estreitar cm um abraçoos dois extremos do nosso querido SãoPnulo: Lorena e Valparaiso!

GRANDE iBotucatu') — Gosto damaneira franca e espontânea com quesc manifesta. Portanto, não me cau-sa estranheza. O tratamento que medispensou em sua missiva, só me cau-sa satisfação, pois, não sou jornalista.Sinto-me contente por ter-lhe propor-clonado um estudo acertado. A por-sistencia é umn virtude: a melhor ar-ma com quc contamos para vencer navida. Agradecido pelas expressões on-thusiasticas que me endereçou. Seráatlendida em seu desejo.

SUELI (Capital) — Tenho o prazerde aceusar o recebimento de sua car-ta. Se o meu desprotencioso estudolhe proporcionou satisfaçbo, sinto-mebem pago. jxir esse motivo. Sempre aoseu dispor.

AMOROSA (São Manuel) — Rece-bi, na ultima hora, a sua missiva. Porisso, só poderei dar minha respostano próximo domingo.

NOSSOS CONSULENTESPor motivos supervenientes, esta

secção foi, hoje. restringida, razão pe-Ia qual pedimos excusas aos nossosconsulentes, naturalmente ansiosos pe-ia sua vez. Nem todos, decerto, acre-ditam muito no velho aphorlsma —"o melhor ria festa é esperar porella"...

Em prosegulmento á nossa ininterru-pta correspondência, recebemos as se-guintes consultas, que serão opportu-nàmente attendidas:

D'Anjou, Koromys, Dyla, Simão.Curiosa, Name, Sousa, Làgàrrigüè. Ma-rina, Chupie, Cassio, desta capital; Pa-raná, de Santo André; Maria Triste,de Valparasio; e Admiradora do GrãoPage, de Botucatu'.

GRÃO PAGE'

VIDA JUDICIARIA*M^__^___BB_____B________****M*^'^'^'^^MM'^^MÍ^^MMf*

ReflexõesjuridicasLIV

SUGGESTÕES AO ANTE-PROJECTO DE C001G0DAS OBRIGAÇÕES

IVPrescripção da acção de honorários médicos

(Para o "Correio Paulistano") A. CÂMARA LEAL

Já nos occupnmos, de um modo ge como faz o ante-projecto, á Imitação

blmcnto varia multo do cliente paracliente, segundo o ajuste feito ou ouso estabelecido. O pagamento podeser feito mensalmente, ou trimestral-mente, ou semestralmente ou annual-monte; ou pode ser feito ao termo decada enfermidade tratada durante o an-no; ou pode ser feito, vez por vez, dia-ria ou semanalmente; ou pode ser fel-to na época da safra, quando o chefeda familln, agricultor, realiza os lucrosagrícolas do anno. Ha uma infinidadede hypotheses quanto ao momento doobrigatoriedade do pagamento dos ser-viços médicos pelo chefe da casa. Co-mo, pois, fixar um momento certo pa-ra o começo do prazo prescrlpcionalda ncção de honorários médicos?

Bastam esses exemplos para demons-tração de nossa assertiva.

Em vez, portanto, dc dizer o ante-

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.<ti»{«mi««Jt»»:»»m««iit«««j«t»«:«mm»:«::»»J«m.t««5»«»«!«">«! AOS TRES ABRUZZOSAs melhores Massas AlimentíciasIrmãos Lanei

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I!

ral, das acções de honorários, em onosso artigo anterior, reservando parahoje um exame particularizado dancção do honorários médicos, sob oponto dc vista de sua prescripção.Resa o art. 371, parag. l.°, n. VII, doante-projecto: "Prescreve em um an-no a acção rios médicos, cirurgiões-dentistas ou pharmacèutícos. por suasvisitas, operações ou medicamentos,contado o prazo da data cio ultimoserviço prestado em relação á mesmamoléstia".

Pcrmittir-nos-á a illustrada com-missão um prévio reparo a esse dis-positivo, antes de entrarmos na ques-tão do inicio do curso do prazo pres-cricional, objecto immediato destassuggestões.

Por que essa referencia especial avisitas e operações?

Pelo modo porque está redigido oante-projecto, parece que visitas di-zem respeito aos médicos; operações,nos cirurgiões-dentistas; e medicamen-tos, aos pharmacèutícos. Quanto aestes últimos nada lia que dizer. Mas

rio actual código civil, é antes dlffl- | projecto — "contado o prazo da datacultar, cio que esclarecer, dando mnr.gem as subtilezas da advocacia.

O legislador deve collocar-se na po-sição de perfeito observo dor da rea-lidade objectiva da vida jurídica dopaiz. Tudo quanto se fnz por abs-trneção doutrinaria, sem o contactodirecto com a objectividade concreta,

do ultimo serviço prestado cm relnçãosi mesma moléstia", — como se o me-dico cobrasse sempre e recebesse na ba-se de moléstia por moléstia: seria maisnatural que nada dissesse, deixnndoquc o prazo corra, em enda caso, dadata em que o medico pode exigir csseus honorários, ficando a apuração

torna-se imperfeito e dá margem a | desse facto ao critério do juiz, segun-futuras confusões c dissenções. I*-glslar é disciplinar c só disciplinabem quem tem sob as vistas o qua-dro tangível dos phenomenos a seremregulados.

O medico presta os seus serviços ctem liberdade de prcstal-os nas con-dições mais viáveis no momento, ten-

! do em consideração uma série varia-I vel de factores Imperantes. Segundoi se compromctte perante o cliente e1 este perante elle, é que sc dá o vlncu-I Io obrlgnclonal e se determina, em

cada caso, o momento de cxlgilidadeI rios serviços e do pagamento. Já vé' quc fixar, de um modo concreto, o! momento de inicio da prescripção,

do as provas offerecidas na acçãn,quando pelo cliente allegada a pres-cripção, Quer isso dizer que a olausu-Ia inserta pelo ante-projecto seria des-necessária, porque fica a acção do ho-norarios médicos subordinada ít clau-suln geral do art. 300, começando acorrer a prescripção da data em quca acção poderia ser proposta, ou sc-ja da data cm que os honorários setornaram exigiveis. Essa data será cln-terminada em cada cnso, segundo nsregras geraes que regulam o contractoclc locação de serviços, podendo re-sultar directamente da lei, ou da con-vençáp, ou do uso, segundo a hypo-these. Essa matéria será disciplinadapela douta commissão quando elaborar

naes cujo officio, ou profissão, não écoasldcrado liberal e que percebem sa-lnrios e náo honorários; nem se appll-ca a serventuários públicos que perce-bem custas e não honorários.

O preceito redigido pela forma quesuggerlmos offerecerá a vantagem dcuma elasticidade prudente, de modo apoder abranger outras classes de pro-fissionaes liberaes que se venham aconstituir pela evolução social, e nãodeixar por fora nenhuma dns actual-mente existentes.

Ha uniformidade de tratamento eegualdade de direitos, não se creandoclasses privilegiadas, cujos direitos cre-dltorlds gozam dc mais longa vida. rc-guiados pela prescripção ordinária dedez annos do art. 370 do Ante-projecto.Uma voz que são profisslonaes da mes-ma categoria, todas liberaes, os seusdireitos devem ser os mesmos c as mes-mas os restricções que soffrem lm-posta.s pela lei. Assim manda a justiçae o direito deve ser o seu braço forte,preparando, pelos seus preceitos posi-tivos, a sua salutar c necessária reali-zacão. Nada devo ser arbitrário na lei:tudo deve obedecer a razoe? império-sas de ordem publica em harmoniacom os legitimes interesses individuaes,que só so devem c podem sacrificarouando o oxi'íe o motivo mais forte dafelicidnde collectiva.

com relação aos outros, a imperfeição j como faz ó ante-projecto, é afastar-se .,,--,. , ,,, ¦do texto é manifesta I da realidade da vida e crear injustas j a parte especial do Código das Obri

Náo só visitas faz o medico faz difficuldades para o medico, pois é «rações, quc tratará dos contractos emtambém, operações quando cirurgião. ! "ahido que a prescripção beneficia o espécie. E' ahi que o assumpto devee, cm sua clinica,'attende tambem em devedor contra o credor l •-. ti,,,, .,„,„ ,ho.í,_,„,_, ,i„ „ .

seu consultório. Não só operações faz l Em no.ssa monograph a - Da Pres-o cirurgião-dentista. pois exerce tam- cripção e da Decadência . — que te-bem a clinica dentaria. |mos o prazer de offcrtnr a douta com-

rá ficar bem disciplinado, de modo aorientar o interprete, com precisão ecerteza, sobre o momento de formaçãodo vinculo obrigacional e o momento

Secção de Graphologia do "Correio Paulistano"

Nome ¦.•

êmmm*\\s\mmwm\mlk\\t^

i

O característico da visita é a ida missão, já nos manifestávamos sobre da reciproca exigibilidade das presta-á casa do doente, segundo o sentido j esse assumpto ípags. 353-358). Mas, ---¦ ¦¦'-- «•••=-• - -«-¦•

dessa expressão registndo pelo? nossos ali fomos obrigado a respeitar o jusmelhores lexicographos. Ora, a actl- constituam? e não tínhamos, portan-vidade profissional do medico náo se ! to, liberdade dc critica para propormoscircumscrcve a visitas, cila é muito 1

*> nosso ponto de vista. Hoje, porém,mais vasta. Bastariam essas =imples, nossa posição e outra: nfio estamosponderações pnra se pôr em relevo a ' interpretando uma lei, mas suggerin-mperfeiçao cio dispositivo. : do-lhe modificações a quem tem pnra

A palavra — "serviços" — seria isso legitima autoridade por expressapreferível, porque abrange toda a I delegação do poder. Ali escrevíamosactividade profissional do medico c do para interpretes c applicadores da lei,cientista, e estaria mais conforme com ! aqui nos dirigimos a legisladores,a technica juridico-legal, uma vez que i Uma rápida enumeração dc algumaso contracto entre esses profissionaes , hypotheses concretas, no que dlz res-e seus clientes é o dc locací-o de ser- peito ás relações çontractuaeft entre

Dizendo o ante-projecto — ! mcdlcos e clientes, será o sufflcienteVIÇOS. uizeiiucj u aiiue-r/iujciiwj — - —; -' r: ,,,„, ."prescreve cm um anno a acção cios para pormos á calva a impossibilidademódicos, cientistas ou pharmacèutícos. | do uma regra fixa, ou de um critériopor seus .serviços ou medicamentos..."', único, para a determinação do momen-diria tudo e diria melhor. Quanto to da exigibilidade do pagamento dosaos pharmacèutícos, já fizemos sentir ! honorários médicos

PUBLICAÇÕES

de

¦GUIA POSTAL-TKLEGRAPIIICO DOBRASIL"

Publicação do Departamento dos Cori*los e Telegraphos, editada no Riolaneiro. Consta desse volume, que é a•>rlmeira edição: "Lista dns expressões decódigo utilizáveis nos avisos de serviço edas abreviaturas adoptadas no trafego te-legráphico": "Administrações que têm our,50 convênio dc trafego mutuo com o De-li

"tamento dos Cr-v ¦; Wçgraptospara o serviço nacional'; -valor máximopara pagamento de vales nacionaes ; Re-laçSo das repartições que executam o ser-viço de Vales Postaes Nacionaes"; "RegrasDará a formação de Indicativos das agen-cias postacs-teln. aphlcns c das estaçõestclegraphicas" c "Relação das estações te-icphonlcas".rrcriNiCA E economia bancaiua"N XIV, do fevereiro do corrente anno.

Mrnsario de assumptos econômicos editadonesta capital sob a direcção do sr Car-los Escobar Filho. Entre outros trabalhosdesse numero, destaca-se a collaboraçáodo dr. João Baptista Pereira, dlrector-se-

. rilsrlo da Cabia Econômica Federal doP>t.ido dn S. Paulo, intitulada" "A funda-ção de S. Paulo e a Caixa EconômicaFederal", "SÍTIOS E FAZENDAS"

N 3. dc março do corrente anno.-Rc-vista mensal Illustrada sobre agricultura,pecuário e industrias ruraes. Esse nume-ro como os anteriores, traz farta ma-Itrla d«í grande Interesse para os meiosagrícolas em geral."ANNAES DO INSTITUTO PINHEIROS"

•- 4 vo' 11 de Julho de 1831. Traba-lho dcscrlpí.'vo • ¦-•nativo sobre as acti-ridades do Instituto Pinheiros de S. Paulo."PELECCIONEr- DEL READER'S DIGEST"

N. 5, de abril do corrente anno. Men--ario publicado em Nova York, traduzido"•m hespanhol. Essa revista, dedicada espe-cialmente ás Américas, insere trabalhos de<argo Interesse, do ponto de vista educn-!:va e moral.

"OURO BRANCO"N. 8, de dezembro de 1040. Mensarlo

:-chnica-informatlvo do algodão, editadonesta capital sob a direcção do sr. MarioM. Ponzinl.

"BOLETIM QUINZENAL"Do Serviço do Commercio da Secretaria

da Agricultura Industria, Commercio eTrabalho do Estado de Minas Geraes.Transcreve o movimento de exportação.

cotações de diversos productos, producção!•¦' 1 dc Estado, mercado de fundos pu-"-• , o outros assumptos de Interessepura u balança commercial daquelle Es-tndn."REVISTA BRASILEIRA DÉ CHIMICA"

N. 02, dc fevereiro do corrente anno. Or-gani ofílclnl do Instituto Paulista dc Chi-micr, dc S. Paulo. Associação Chimica dcS. Pnulo c Sociedade Chimica de S. Pau-lo, editado nesta capital c dirigido pelodr. Artonio Furla.

"BOLETIM"Do Conselho Federal de Commercio Ex-

terior; N. 8, de 3 de março do correnteanno. Trata dc diversos problemas econo-micos e financeiros do paiz. Além de re-letír-sc A economia Interna nacional, com-menta, de maneira clara,, diversos assum-pios cie repercussão internacional referen-les an commercio em geral.

"REVISTA PADRE BENTO"Ns. 17 d 18 de dezembro dc 1940 e inar-

ço do 1041. Orgam da Caixa Beneficentedo Sanatório Padre Bento, publicado tri-mestrnlmonte sob a direcção do sr. Ene-dino dc Sousa Lima.

"BOLETIM"Da Cooperativa Instituto de Pecuária da

Tânia. N. 27 dc Janelro-feverelro do cor-rente anno. Publicação Illustrada dedicadaú pecuorle- nacional.

a conveniência de serem retirados dodispositivo, para serem ahi incluídos— parteiras e enfermeiros —; e, nessecase, a expressão "medicamentos"désappareceria tambem, para se con-servar somente a phrase — "por seusserviços" —. Na hypothese, porém,de adoptar a commissão a suggestao,já offerecida, dc; um só dispositivopara compreender todos os proflssio-naes liberaes, nesse caso, a redacçãoglobal seria outra. Em ver, de expli-,car a causa ou titulo da acção, bas-taria dizer — "a acção de honoráriosdos profissionaes liberaes" —, porque,nesse, expressão — "acçâo de nono-rariescausa — "serviços

*

Ha, por exemplo, o medico da fa-milia: aquelle que c chamado pelo che-fe da casa nara todos os casos dedoenças oceorridos, quer om pessoa dafamília, quer em pessoas a cila subor-dinadas, como os domésticos. O me-dico nada tem que ver com o doente,quanto aos seus honorários: o respon-savel é o chefe da família, elle o cha-

ções entre locador e locatário: a dosserviços pelo locador e a do pagamen-to pelo locatário.

Os Códigos em geral não se preoc-cupam com a fixação do momento ini-ciai da prescripção, porque entendemque é assumpto logicamente decor-rente da parte especial dc cada rela-ção jurídica de quc nasce a acção.Deixam a matéria ti apreciação clccada espécie cm cada caso decorrente.Assim, os Códigos francez, italiano,allemão, portuguez, suisso, japonez,argentino e venezuelano. Os Códigosmexicano e uruguayo fazem referenciaao momento inicial da prescripção nasacções pessoaes, mas usam de umaformula genérica semelhante ao cri-terlo que temos defendido. E' assimque o mexicano diz: — "A prescripçãonegativa (extincüva) se verifica hajaou não bôa fé pelo simples lapso devinte annos contados desde que aobrigação possa exigir-se conforme di-reito". E o uruguayo dlz: — "Todaacção pessoal por divida cxigivcl pres-creve cm vinte annos. O tempo começaa correr desde que a divida seja exi-glvel".

Nosso Código Civil adoptou o crite-rio dc formular uma regra geral ap

0 OUE VEM í, SER A DÔRA dòr é o signal de alarme de doença

de um orgam qualquer do organismohumano, e, um orgam doente acarretasempre transtornos e graves prejuizosá saude. Todas as dores devem sertratadas em sua causa original e pelosoffrimento actual que trazem ao pa-ciente.

LANOMETHYLA — para o trata-monto local das dores em geral, comosejam: — Rheumtismo articular agu-do, Nevralgias, Dores fulgurantes dostabeticos e r.aralytlcos, etc. A' vendanas principaes pharmacias e drogariasdo Brasil. Use conforme indicação nabula.

mou e se tornou, portanto, o garante ; pllcayèl a todas as acções dizendo noda remuneração dos serviços prestados, j art. 177: — "as acções pessoaes pres-

Mas, sendo ò riiedico permanente dai crevem ordinariamente em trinta an-casa, é natural que seu contracto com nos; as reaes em dez entre presenteso chefe da famiiia não se restringe aum caso isolado de doença, relativa-mente a um determinado doente, mas

Tá "estaria

implícita a suai tem um caracter geral, abrangendo to- i aguas e disse no art. 360: — "A pres-dos os casos, cm relação a todos os' crlpçao começa a correr da data cm

doentes da casa. Não seria lógico, por- j que a acção poderia ser proposta

e eiitre ausentes em vinte; contadosda data em que poderiam ter sido pro-postas". O Ante-projecto foi-lhe nas

Depois desse preceito geral não haveriaazão nara regras esoeciaes attincntesPedimos venla á douta commissão : tanto, que a lei viesse intromettor-sc . 'Je*

para propormos a exclusão da clau- em um contracto bilateral para fixar ; ra*i nartioular

salvo auandoLia - "contado o prazo do ultimo o ™m~ft*^o^serviço prestado em relação a mesma gamento dos sei viços P'estados pe o t> .^ • «^

obedeccr ,, oulro crl_moléstia" -. Não vemos razão para medico, quando esse momento depcn- . djfrercnte do estabelecido no pre-¦ • - de da vontade das partes e daquillo

que ficar entre ellas convencionado.Ha médicos da família que cobram

uma quantia fixa annual pelos seusserviços, quer os preste effectivamen

descer o legislador a essas minúciascausislicas, pois, além de desnecessarias, se prestam a duvidas Interpretativas, por não abrangerem com exactidão todas as hypotheses quo se «wdem verificar na pratica. Nada ha te, quer não; e o que se denomina arir rvcivi-ini nn contracto dc honora- "avença" e o medico se diz aven-

çado". O momento de pagamento da

ceito geral.Desse sentir foi. sem duvida, a dou-

ta commissão, porque, na maioria dosprazos especiaes que enumera no art.371 do Ante-projecto, não especificouo momento inicial do prazo.

* * *A exposição que temos feito serve

avença varia conforme o combinaao i d complemento ao nosso artigo ante-

dc especial no contracto dc honorarios médicos: é um contracto comooutro qualquer c tem o seu momento vlv: ,.„,„,„_„de exigllidade decorrentes da lei, da ou o uso firmado entre o chele aa .a- rlor sobre & prescripção dus acções deconvenção expressa ou do uso. Desse • sa e o medico: pode ser um pagamen- j honorários, em geral. Por ella melhormomento de exigllidade do pagamen- , to integral em determinada época cio | S(, evidencia a possibilidade de reunirto dos serviços prestados, o qual varia anno; podem ser pagamentos pareci- j em um un[co preceito todas as acçõesde caso para caso, é quc deve come- ladas em épocas diversas, Onde, pois, I dos differentes profissionaes liberaes,çar a correr o prazo prcscriclonal. a fixidez do momento de exigibilidade | Kem necessidade de discriminal-as cmSegue portanto, a regra geral, pela do pagamento? , j diversas alíneas, como faz o Ante-pro-qual — "a prescripção" começa a cor- Outros médicos da famiiia náo suo | ject0.rer da data em que a acção poderia avençados. percebendo quantias cor- | a razão dessa discriminação seria a

• --¦ ¦- '•¦-• «-«•'"•""••"¦"•'i- i differente assignalação do momentoser proposta" (art. 360): Especificar respondentes aos serviços effectivamen-o momento da contagem do prazo, te prestados. Mas o systema de rece-

Sociedade de Ophthal-mologia de São PauloRealizou-se na séde da Associação Pau-

>ta de Medicina, mais uma sessão ordl-naria da Sociedade de OphthalmolOBla dcBSo Paulo, presidida pelo dr. Sousa Mar-•Ins e secretariada pelos drs. Sylvio de AI-pielda Toledo e Penldo Durnler Filho.

Constaram da ordem do dia os sgeulntes•rnbalhos:1) Dr A. Busacca — "Um novo quadro¦jphihalmoscopico: Chorioretlnlt.es exsuda-

»!va Interna que evoluc em organização .2i Prof. Cyro dc Rezende — "Analyse

'ia contribuição seientifica ao Congressocie Cleveland (O. S. A.).

31 Dr. '•¦•lso de Toledo — "DispositivosP»r» o ccu.role da refracção".

SESSÃO EXTRAORDINÁRIAKa. séde da Sociedade de Medicina e

Cirurgia de Sio Paulo, A rua do Carmo,s. realizou-se uma sessão extraordináriapara a recepção do prof. Hllton Rochadocente das Universidades do Brasil e deMinas Peraes. , . . ,O illustre opthalmologista patricio lolsaudado pelo dr. Sousa Martins, presiden-le da Sociedade de Ophthalmologia, quetez em largos traços o estudo da persona-Hdade do coníerencista, dizendo-lhe quc a•.ympathia com que foi recebido cm SuoPaulo vinha mais uma vez comprovar avi-ntaircm do intercâmbio sclentlflco e eu -

FLORESTANOJOSÉ FLORESTANO FELICE, leiloeiro official, escripto rio rua Consolação, 532 — Telephone, 4-6021,

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TRIBUNAL DE APPELLAÇAOEM 22-3-1941

PASSAGENS EXTRAORDINÁRIAS DEAUTOS

SECUNDA CÂMARA CIVIL — O sr. dei-c;mb. Frederico Roberto ao cart. e á se-crctarla com desp.: ap. 12.254 dc SãoPaulo c 12.152 dc Araçatuba; á mesa paraJulgamento: rev. 9.843 dc São Paulo.

QUARTA CÂMARA CIVIL — O sr. des-rab. Meirelles dos Santos á mesa paraprosepuir no Julgamento: rev. 2,848 de SftoPaulo; devolv. com accordam; ag. pet.11.923. 11.941. inst. 12.039, ap. 10.443,embs. 11.531 de São Piiulo e ap. 10.912 dcSáo João da Boa Vista.

AUTOS DO TRIBUNAL PI.ENO - Osr. desemb. Dlogenes do Valle; devolveucom voif): mandado de segurança 1.817 econflicto dc Jurlsdicção 1.730 de SãoPaulo.

PRESIDÊNCIADESPACHOS — Nos requerimentos em

que o.s srs. Paulo Maciel de Barros e ba-cliarel Afranio Zuccolo solicitam a juntadade documentos nos seus processos de ins-erlpçftó a concurso: "Quanto ao primeiro:"J, Para ser apreciado em occasíílo op-portunn e como fôr de direito" — Quantoao segundo; "J. para -ser apreciado comodíí direito"; No requerimento cm que obacharel Dante Paulino .solicita desen tra-nhnmcnto de documentos: "J., sim em ter-mos". R. Paulo. 21-3-941".

DISTRIBUIÇÃO DE AUTOS — A audlen-ela nara distribuição de autos aue deve-ria ter sido realizada hontem. foi trans-ferida para rmanliã. 24. ás 13,30.

SECRETARIAOFKICJAES DE JUSTIÇA _ Devem com-

parecer á Directoria dc Contabilidade eFiscalização, afim de tratar de assumptode seu Interesse, os offlciaes de justiejaMario Caetano de Pinho e Josá César Cas-tro.

COMPARECIMENTO — Solicita-SC ocompitreclmchto do bacharel Garlbaldl In-tròenso, na directoria administrativa destaDecretaria, sala 015, afim de tratar de as-sumpto do seu interesse.

FÓRUM CIVELDESPACHOS PROFERIDOS

1.0 VARA CIVEL — Dr. Oswaldo Pintodo Amaral:

Julgando o autor carecedor da acçãoordinária que Carlos Romeu move contraPrefeitura Municipal de Jaboticabal.Julgando procedente a acção que Al-berto Alves da Costa Loureiro move con-tra João Toldo. * * *

ADJUNTO DA l.a VARA CIVEL — Dr.Benevòlo Luz:

Julgou procedente a reclamação reivindi-caloria requerida por Fuad Kairaela e Cia,contra a massa falllda de Demetrio Aboud.Adjudicando a meeíra, os bens dei-xadog por Sylvio Andreonl.Julgando procedente a R. reivindica-toria requerida por Antonio Haddad con-tra massa falllda de Demetrio Aboud.. *

2." VARA CIVEL — Dr. Vasco Conccl-ção:

Proferindo despacho saneador na acçãoexecutiva que Elisa Fernandes Catite mo-ve contra Nelson Aguiar.

Proferindo despacho saneador na ac-ção ordinária que Arthur E. B. Postlepmove contra Gustavo Stach.

Julgando procedente a excepção econdemnado os exceptos nas custas na ac-ção entre Marcos Zuchlm e E. D. Alcmbike outros.

Proferindo despacho saneador na ac-ção executiva que Antonio Almeida Cintramove contra Luis Antonio Alvarenga.* *

ADJUNTO DA 2.a VARA CIVEL — Dr.Daniel Carneiro Sobrinho:

Julgando por .sentença o inventario dc

Ordinária Paulo da Silva Azevedo contraCarlos Paulo.

Julgando procedente a acção de des-pejo que Rlcordo Sengcr move contra RI-cardo Von Ehncrt.

Julgando procedente a acçâo execu-Uva quo a Fazenda Nacional move contraFabrica Brasileira, de Sedas.* *

ADJUNTO DA 4.» VARA CIVEL — Dr.,1. Castro Rosa:

Mantendo a decisão aggravada na ac-ção executiva hypothccarla que CesarlnoAlfonso doo Santos, move contra ArthurRamos c Sllvn Junior.* *

ADJUNTO DA 5.a VARA CIVEL — Dr.Bcncdlclo O. Noronha;

Julgando por sentença o Inventario deMaria Oulrolll Scottl.Julgando a vistoria requerida por B.José Baccis contra José Martins do Cunhao outro. .Homologando a desistência da acçãndo R, de Posse que Antonio DomlnguesPinto Junior movo contra Julia Cristía-nlnl.

* +8.«« VARA CIVEL — Dr. J. R. A. Vttl-

lim:Proferindo despacho sancador na acçãn

dc deposito movida por Samuel Broner oIrmão Ltda. contra Mario José Salavcrry.* *

ADJUNTO DA 8.» VARA CIVEL — Dr.Cruz Neto:

Homologu a liquidação no Inventario deAntonio Sciacchltano.Julgou procedente o reivlndlcatoriade Kobayashl Sanltlro contra a massa fal-lida dn 8. A. Chocolates Ruoco.

+ * *FEITOS DA FAZENDA MUNICIPAL —Dr. Luis C. Aranha:Julgando Improcedente a acção de nun-ciação de obra nova movida por José Ma-rio Cardoso contra a Municipalidade doS. Pnulo, . *FEITOS DA FAZENDA NACIONAL — Dr.Plínio O. Barbosa:Julgando procedente a acção que a Fa-zenda Nacional move contra Antonio daSilva Baptista.Julgando procedente a acção que aFazenda Nacional move contra João Zar-zur.

* *FEITOS DA FAZENDA DO ESTADO —

Dr. Clovis M. Barros:Julgando procedente a acção ordinária,

quo Llndenberg Alves Assumpção movocontro Fazenda do Estado.Julgando procecftntc a acção executivaque a Fazenda do Estndo move contru Jo-sé Cretella,

FEITOS DISTRIBUÍDOSl.o OFFICIO CIVEL:Protesto — S. Paulo Railway Co. Ltda.contra Fazenda do Estado,Despejo — Alfredo Mazzoco contraArnaldo Anrircuccl.2.0 OFFTCJO CIVEL:Despeio — Mnria Gloria Pereira contraElvlra Splna.13.0 OFFICro CIVEL:Despejo — Receba Voinbcrg contrn Re-nato Coutinho.

Interpellocão — Nicolau João contraElisa F. Dcsslmoni.

14.o OFFICIO CIVEL:Ordinária — Raul Penna Malta con-

Ira Emp. Auto-Omnlbiin Alto da Moóca.Deposito — Arnaldo Andreuccl con-tra Alfredo Mazzoco.Despejo — Leonardo Lener contrnJosé Gniba.

15.0 OFFICIO CIVEL:Justificação — José Sousa Queiroz Meyer

contra Inst. Previdência.Ordinária — Maternidade Pró-Matre"Pau"sta" contrn Victor Bohn._ Desenjo — Maria D. Cruz contra Be-nedoito W; Gonçalves, '¦ ~ ¦••••-¦-

16.0 OFFICIO CIVEL:Desnejo — José A. Cnstro contrn Ame-

rico Coltablano.FALLENCIAS

FELIPPE KATUNI — Em assembléa decredores realizada na fallencia supra, foieleito llquldatario o dr. Arnaldo Farat.com a commlssão legal e o prazo de 1 an-no para liquidação da massa. 18.o offi-col).

JOAQUIM FERNANDES — Termina em4 de abril p. f., o prnzo para habilltnçõcsde créditos na fnllencln da firma supra.(9.0 Officiol.

LUIS MUZI — Termina em l.o de abrilp. f., o prazo para habilitações de cre-ditos na fallencia supra, fll.o officio).

JACOB AFFONSO OPERMAM — PAL-MEIRA -- R. G. D. SUL — Foi decreta-da a fallencia da firma sunra. estabeleci-da em Chnpnda, comnrea de Palmeira. Foinomeado _yndico, Fernando Hoer 11 cr. mar-endo o prnzo de 30 cilas pnra habilitaçõesde créditos c designada a assemblía decredores para o dia 15 de abril p. f.

SSni___ 'sofás

estofados em couro, optimo dlvan de couro allemão, elegante mobília para sala de almoço,Í_^nt_rieYn__s estylo Renascença para "hall", poltronas estofadas avulsas, secretarias para senhora, etc; UM__rt_TBrr_ v PERFEITO BILHAR BRUNSWICK, COMPLETO; mesa para pocker de 6 assentos, Geladeira Ele-íí__l '-M»_._r-" nossante apparelho de radio em perfeito funecionamento, lampadarios electricos, Oueridons chi-

»,»_ r,or,r,r._ix ri'e crobelin perfeita e rica tapeçaria Oriental, Ingleza e Allemã; Valiosa Galeria de quadros a oleo deS_Trf____ entre os quaes, B. CALIXTO, Oscar Pereira da Silva, Helena P. Silva, Manzini, Valle Junior, Fer-£!Sr_Í___ Pfabricatori Campos Ayres. Bassi, Karl Kustner, Madrazo, bella e antigo copia de Millet, Visky e ou-ír«pítatii«.dp bronze firmadas, columnas de onix e bronze, Jarrõcs, potiches e amphoras de porcellana chlneza,™Si,S__SetdfVasa de Gallé, Richard. I.alique, Nancy, etc.; Rica collecção de Marfins antigos, ílnos_^ln_ de sSeTas^s de bronze Clolsonet. Cache-nots de mármore, Floreiros antigos e objectos de arte e adorno;Rir. rnll«-c_o de watas portuguezas, francezas e inglezas, ricamente cinzeladas, como sejam, serviços de chã, tabo-S__ hlndeiL naUtetos cesto para pães, medalhões D. J. V., candelabros, castiçaes, baixellas, etc.; Faqueiro_££__£foot^n^seíriços de Limoges e Rosenthal para jantar, chá e café; jogos de rino erystal para vinhos;5___7de Ba_carat sSn't-Louis, Murano, Lalique e outros para mesa; Valiosa collecção de medalhões Chinezes finapeças Üe JJaCCaral, aaini _ucuo, i«u> , _ J_'*_„J„1UA„C ,,„ T,„rrf_i„ pinhoim- «wnlViIrlns nerns rio flnnc _¦>_,.« rx.rol!ff nio riPeorados nara Darede úm rico par de medalhões de Bordallo Pinheiro; escolhidas peças de finos metaes para

^H?SJSIHS1 Os leilões de FLORESTANO são freqüentados pela elile paulista.facial-.

inicial da prescripção; mas, desnecessaria essa assignalação, desapparcce omotivo da discriminação, aflorando aconveniência de uma fusão, a bem dasimplificação e da synthese.

Com relação á acção dos advogadose solicitadores, para as quaes tambemasslgnala o Ante-projecto o inicio doprazo prescrlcional, tão pouco seriamister essa assignalação, por seme-lhança de argumentos já adduzidos.

Ou ha contracto escripto entre o ad-vogado e o cliente, e esse regulará omomento de exigibilidade dos honora-rios; ou não ha, e seguirá a regra geralda lei, pela qual os honorários só setornam exigivels, uma vez prestados osserviços, resultando dahi que a acçãode cobrança só poderia ser propostauma vez concluída a causa ou o nc-goclo, ou cessada a locação por actoexpresso do cliente; e, conseguinte-mente, dessa data correria a prescri-pçao, em virtude da regra geral doart. 360. Tudo se reduz, portanto, aopreceito geral. * * *

Somos, pois, de opinião que a illus-trada e douta commissáo não erraria,se, attendendo á nossa despretenciosasuggestao, convertesse os ns. IV, VII,VIII c IX do art. 371, paragrapho 1.",em um unlco numero, sem discrimina-ção especifica de profissionaes, mascom a Indicação genérica de — "pro-fissionaes liberaes" — e sem assigna-lação de Inicio do prazo prescrlcional,ou com uma assignalação generica;compreensiva de todas as hypotheses"in genere", e náo de todos os casos'in specle".

Duas formulas, portanto, seriam deser adoptadas, uma com exclusão daoutra. Ou dlr-se-ia, por exemplo: —"Prescreve em um anno: a acção dehonorários dos profisslonaes liberaes",(ou "a acção dos profissionaes liberaespor seus honorários"); ou dir-se-ia:"Prescreve em um anno: a acção dehonorários dos profisslonaes liberaes,(ou a acção dos profissionaes liberaespor seus honorários), contado o prazoda data em que o seu pagamento setorna exlgivcl por lei, convenção ouuso".

Se ha convenção expressa, esta re-gula a hypothese; se não hn, a lei virásupprll-a, e, em falta da lei, o usoresolverá tudo.

As expressões — " profissionaes libe-raes" — e — "honorários" — se com-pletam. Fica bem claro que o disposi- _tivo não se applica a outros profissio- Silvn Freire contra LuU Nunes e outros

FÓRUM CRIMINALDENUNCIAS JULGADAS PKOCP.DENTKS

O 'sair. da 3.a Vara Criminal, dr. JoãoCcsar Sobrinho, pronunciou Orlando Esqui-zt-tto, processado pelos delictos dc (crimen-ton leves e funccional; Caetano Devitis eAntonio Jonquinto, processados por crimeclc furto; e Vlttorlo Dini, processado pordelicio de cumplicidade.

CONDEMNADOS POU VARIOSDELICTOS

O juiz da 4.a Vara Criminal, dr. Jon-quim Barbosa cie Almeida, condemnou He-lio Alves, processado por crime de furto,á pena de 7 mezes do prisão céllular dir.ulln dc 5'/,.

O juiz da 7." Vara Criminal, dr.Gulllierme Aiiüusto de Oliveira, condemnouPatrocínio Cláudio, processado por deli-cto de ferimentos leves, á pena de 7 me-zes e meio de prisão céllular.

-— Pelo Juiz da 3. Vara Criminal, foiimposta ao réo João Mendonça, processa-do por dellcto de ferimentos leves, A pe-na de 1 anno de prisão ccliulnr.DENUNCIADOS PELOS I." E 5.» PHOMO-

TOUES PUIiLICOSO 4.o promotor publico Interino, dr.

Mnrio de Moura e Albuquerque, denun-ciou: José Alexnndrlno da Silva (por cri-me de roubo; e José Benedicto dos San-tos, por dellcto de attentado no pudor. O à.° promotor publico, dr. J. A.de Paula Santos Fllh, denunclu: JoscBrianci. por dellcto de ferimentos graves;Eizlo Pereira e Adriano de oliveira Ro-drigues, por ferimentos leves: Maria Fer-nandes. por crime de furto; Carlos Plcardlpons, Scriílo Souto Junior c Oswaldo Coe-lho, por crime de roubo.

ABSOLVIDOS POU FALTA DE PUOVASO Juiz da IA Varn Criminal, dr. Qui-

llierme Augusto de Oliveira, absolveu GinoMiigliarl, processado sob a aceusação deter com a promessa de casamento, sedu-zido u'a moça, menor de edade. A defesado aceusado foi patrocinada pelo dr. An-tonio dc Noronha Miragaia, que após ha-ver sustentado a Innocencia de Glno. con-Ar"nd,0„,í_C^Z^Ch'-„_„n . „_.,„ . B„ cluesuas razões pedindo a absolvição dcL

tí&KÜ&K. ,**_^.;í«E?__S!Ç to. pela negntivado dellcto que lhe eraImputado.—- Armando Ferreira, foi processadoperante a 3." Vara Criminal, sob o fun-damenot de haver, em meados do anno pas-sado, seduzido sua namorada, menor de

de contas requerida por Ghlraldinl e Gla-mnria contra Antonio Dardcs e Cia.* *

3. VARA CIVEL — Dr. Herotldes daSilva Lima:

Julgando procedente a acção propostapor Raul de Sousa Lopes contra AgostinhoGomes.Ju! .ando procedente a acçao movidapor Tácito de Toledo Lara contra AlfredoLaxardo.Julgando improcedente o incidente deattentado levantado por dr. Alfredo Gigllona acção oue move a Luis Sérgio e Irmío,Alfredo Vlscor.ti, Raphael Pugllese e Fac-chlnl e Cia.Proferindo o despacho snneador nae::ecução de sentença movida pela Orga-nlzaçáo Nacional Crltcrium contra Mnchi-noa Victoria Limitada.

Julgnndo snncnda a acção movida porGuido André Maistrello contra Tito Ro-cha Bastos. * *

ADJUNTO DA 3.» VARA CIVEL - Dr.Waldemar César Silveira:

Autorizando expedição de alvará, no ln-ventarlo dc Elisabcth Diab Maluf.

Decidindo nüo haver pagamento deínipsotos. visto Ja haverem sido pagos, naprecatória vinda do Juiz da 3.° Vara deOrphams do Rio de Janlro.* * *

4.» VARA CIVEL — Dr. J. M. CarneiroLacerda:

Proferindo despacho saneador nas *e-guintes acções: Ordinária José Carlos da

edade, promettcndo-lh casamento. No pra-zo legal, o dr. Aulus Plautlus Coelho Pe-relra. advogndo do aceusado, apresentoua defesa do indiciado. Analysa o defensora prova testemunhai, ponto por ponto,concluindo, apôs considerações de naturc-za jurídica c doutrinarln, pela Innocenciado seu constituinte, moco de bom pas-sado, honesto e trabalhador. Pedia a nb-solvlção de Armando Ferreira, por ser actodc Justiça. Acolhendo ns razões expostaspelo dr. Aulus Plautlus. o titular da re-ferida Vara Criminal, dr. João Ceser Bo-brlnho, absolveu o aceusado.

DR. UZEDA MOREIRAPulmão, coração, apparelho di-gestivo. rins, Raio X. Trata-mento da tuberculose e daasthma — Rua Libero Badoró.452

"(antigo 27> - Tel.: 2-3423.

Consultas das 9 às 12 e das 3ás 18 horas. Residência:

Tel.: 6-4055.

18 CORREIO PAUUSTANODomingo, 23 de Março do 1941

SECÇÁO COMMERCIALMERCADO DE SANTOS

A existência dc factores naturaes de alta, entro os quaes a magníficasituação estatística do nosso produeto e o accôrdo de -u°tas/°. «W?™^foi, como se sabe, o incentivo para quc.se iniciasse no mercado tocai do on-tregas directas uma discreta manipulação visando estimular a»1'»*»*™-cos O exito facll desse movimento, mais tarde auxiliado pelas constantesmelhorai do termo americano, motivadas pela possibilidade dc wanearcmtransportes marítimos, cm virtude da guerra, excedeu a

^peetaüva mate

optlmlsta e culminou nesta semana, em que o ambiente da praça foi de

agitação e firmeza, avançando céleremente os preços, em quasi todos os se-

Ct0rNoddlsponlve°' os genuir.os bourbons extra finos chegaram a alcançar

3OS00.por 1"kllós; as entregas directas (typo 4, duro. isento de gosto Rio)

oram cotadas a 27S600 para julho a dezembro deste anno Wrando o t mo

americano a casa dos 10 centavos. A onda dc optimismo contlr.ua a crês

cer acreditando-se que os resultados do convênio caféelro, que hoje se

deverá instS ar na capital do paiz, venham estimular ainda mais a alta

das cotações. Aliás, ate agora ™da'de positivo transpirou sobre o que será

'''^Como^á^dífémos^rmèrcado dc café disponivel foi nesta semana em

míl^mm\lmmímm%m^^^,^

IS9vigm,nd() no;dlsPonivelgma.SsOUnmenos cantespreços,

^ . ^ y

2CS500 a 27S500 para os mollcs; 25S500 a27S500 a 28S500 para os cafds finos dc peneiras

i£SHV£\»ri- . "¦'"" t K,°c(Boletim Carvalhaes).

CAFÉSANTOS

A Associação Commercial de Santosestá declarando calmo o disponível,afiixando para os cafes sólidos asseguintes bases, por 10 kilos: —

25S000 para o typo 4, molle; 24Ç000para o typo 4, duro e 32Ç000 para otypo 5, bebida Rio.DISPONÍVEL — Como quasi todos

os sabbados, o de hontem teve suasactividades encerradas mais ,cedo, ul-timando-se no periodo da manha ape-nas negócios já de véspera Iniciados.Quasi toda a semana commercial queacaba de findar foi de grande fir-meza no termo americano, nas entre-gas directas, aqui, e no disponivel local onde os cafés genuínos extra fi-nos alcançaram até 30SÜ00 por 10 ki-los A firmeza do disponível nao foiporém generalizada, havendo certos

cafés, como os "riados" e de bebidaRio que não foram procurados e nemalcançaram preços que pudessem seracceitos. A' grande firmeza regista atesexta-feira suecedeu porém, hontem,aecentuada calmaria devido á resolu-ção 448 do Departamento dada a pu-blicidade na imprensa e segundo aqual os exportadores antes de vende-rem aos centros de consumo deverãosaber do Departamento se poderão fa-zel-o, porquanto as quotas de expor-tação mensaes concedidas ao nosso paizjá estão suppridas em grande parte,sendo por isso necessário rigoroos con-trole. Esse facto tira ás nossas futurasexportações as suas possibilidades econtraria grandemente os interessesgeraes, sendo por isso natural que seprocure uma solução que remova logoas difficuldades apontadas. Os preçoscorrentes durante a semana, no dis-ponivel, foram mais ou menos os se-guintes, por 10 kilos: 27Ç000 a 28$000para os lotes corridos, finos; 26S000 a26S500 para os lotes corridos, molles;25S00O a 26S000 para os apenas molles;24S000 a 25S000 para os lotes corridosduros, livres de gosto Rio; 215000 a21S500 para os lotes corridos duros, defundo Rio e 21$000 a 21S500 para osde bebida Rio.

ENTREGAS DIRECTAS — Firmedurante a semana, este mercado fe-chou calmo hontem e, com possibili-dades de negócios a 26S000; 2GS200 e275000 por 10 kilos, para os cafés du-ros de typo 4 e boa fava, isentos debrocados, barrentos, chuvados e de

gosto Rio, a serem entregues em par-tes eguaes, respectivamente, em mar-ço corrente, de abril a junho desteanno e de julho deste anno até dezem-bro de 1942.

MERCADOS ESTRANGEIROSTERMO DE NOVA YORK

NOVA YORK, 22.(Comtelburo)

Fech.9.359.529.679.86

10.00Mercado M|firmeM|firme

Abertura — Alta de 8 a 15 pontos.Fechamento — Alta de 23 a 43 pon-

tos.CONTRACTO "A" RIO

NOVA YORK, 22.(Comtelburo).

Abert. Fech.Vendas — 49.000 saccas.

Março .. 6.12 6.33Maio ; * .. 6.45 6.58Julho m ¦¦> 6.70 6.80Setembro .. .. .-„ ,. 6.85 7.00Dezembro ....»«.. 7.19Mercado M|firme M|firme

Abertura — Alta de 10 a 22 pontos.Fechamento — Alta de 31 a 34 pon-

tos.Vendas — 8.000 saccas.CAFE" DISPONÍVEL EM NOVA

YORKNOVA YORK, 22.

ENTRADAS

Em 22Desde 1." do mez .. .. „Desde 1." de julhoMédia

Em egual periodo doanno passado:

Em 21Desde 1.° do mezDesde 1.° de julhoMédia

EXISTÊNCIA

Em 21 -.No anno passado:

Em 21 •.. .DESPACHOS

Saccas30.655

441.3196.043.502

24.517

Saccas

342.819"7.407.609

Saccas1.413.439

Em 22Desde 1." do mez .. .. ..Desde 1.° de julho

Em egual periodo doanno passado:

Em 22Desde 1.° do mez

Saccas32.673

735.5616.600.647

Saccas

609.119jjesue i. ue jumu o".™»

EMBARQUESSaccas

Em 21 • 1.700Desde 1." do mez ,', 715.228Desde 1." de julho v 6.453.622

Em egual periodo doanno passado:

SaccasEm 21 —Desde 1.° do mcz 450.848Desde 1.° de julho 7.642.464

DISPONÍVELSaccas

Em 21 51.317Desde 1." do mcz .. ., 778.792Desde 1." de julho .... 7.671.750MERCADO DE ENTREGA DIRECTA

SANTOS, 22.Vendas realizadas hoje . —Desde 1.° do mez .. ., 275.000Desde 1." de julho . .. • 1.570.000

O Brasil c

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O mercado abriu e funecionou até oencerramento dos trabalhos, com d^-nheiro a 90 d|v„ entregas a 30 dias,para libras a. 780650 e dollares a19S595, conhecendo-se alguns negóciospara dollores nessas bases c nas taxasafflxadas pelo Banco do Brasil.

CÂMARA SYNDICAL DECORRETORES

SANTOS, 22.Londres - ¦•• 79S821Nova York 19$77(lHollanda . . ., —Italia .... v». ... ... $998França .,« ••¦> • i»m —Chile .. *660Dinamarca .. ... —Rumania ... «_¦

BOLSA DE VALORES DESANTOS

Movimento do dia 22;Apólices:

Empréstimo externodc £ 15.000.000 E.série 6." a 12.a ,.

Idem, 7.a a 14.- sérieCons. do E. S. PauloUniformizadas . . .Empréstimo externo do

£ 15.000.000 E.

211$1:054$

Argentina 4S579Canadá .. ». 17S810Noruega ... ¦> •-.. —Suécia ..-.*. t» ,.'.-...,'. •- 4S715Uruguay ....... '«- :.'.::'•«•¦.. .- 7S829Hespanha « ••¦ 1$975Japão 4S63RSuissa 4$592Allemanha "Verrechmungs-

mark) .. . —CAMBIO DO RIO

RIO, 22 (Da succursal, via VASP)— O mercado de cambio abriu hoie,com o Banco do Brasil, cotando a 11-bra área para os seus congêneres a79S350.

O Banco do Brasil, comprava nocambio livre e official as seguintes ta-; Comm. E.S. Paulo .xas. Noroeste E. S. Paulo

Municipalidade deS. Pauto, 1920 .Estado, 1931 . -. ¦Estado, 1933 ... .

Obrigações:Do "Café"Empréstimo de São

Paulo, 1921Letras de Câmaras:

São VicenteS. Paulo, 1913 .. ..S. Pauto, 1913 ..

Acções de Companhias:Companhia Paulista

de Estr. de Ferro .Mogyana de Estrada

de Estr. de Ferro .Companhia Seg. Ar-

mazens Geraes . .Companhia Segurança

do Commercio . ..Bancos:

Banco Com. e Indus-tria

COMMUNICADO Á PRAÇAos abalxos asslgnados communlcam a todos os Interessados desta c

de ntaSB a, quaes mantém 'S^«^lJ1 - de abril do corrente anno, mudam-se da lua Paula Bousa, -»i. paraa RUA CANTAREIRA, 928, local novo e amplo mais dn accôrdo com

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84.098 !

Kilos

46.395 8.226.55-

4.850 1.073.569

331$324$

328$321$208$

Saccas11.222

Contracto "Santos"Abert.

Março .. ., 7.00Maio -. -... 0.25Julho ,'. 9.48Setembro . 9.71Dezembro 9.92

CAFE' DESPACHADOSANTOS, 22.

SaccasVapor Delorleans

Para Nova Orleans:Theodor Wille e Cia. Ltda. .. 10.063Junqueira Meirclles e Cia. . . 2.000Soe. Anonyma Levy 1-500

Vapor UruguayPara Nova York:

Theodor Wille e Cia. Ltda.American Coffee Corp. .E. Johnston e Cia. Ltda. .Export. Café Brasil Ltda. .H. E. Rowland e Cia. LtdaBarros Mello e Cia. Ltda. .H. La Domus e Cia. . . .

Vapor Yamabico Maru'Para Buenos Aires:

Soe. Anonyma Levy . . .A. Sion e CiaE. Johnston e Cia. Ltda.Barros Mello e Cia. Ltda. .

Vapor CuyabáPara Nova York:

Export. Café Brasil Ltda. .Soe. Ed. NicacLtda

Vapor Hawaii Maru'Para Kobe:

Almeida Prado e Cia. . . .Vapores diversos

Para consumo de bordo:Diversos ....

Embarques ...... i •«•Sahidas:

Estados Unidos 9.377Outros portos 1.845Existência 438.680

O CAFE' NA PRAÇA DO RIORIO, 22 (Da succursal — Via Vasp)

— O mercado de café disponível func-cionou hoje, calmo e sem alteraçãonos preços.

Os possuidores declararam cotar otypo 7 ao preço de 18$500 por 10 ks.na taboa e os negócios verificados fo-ram pequenos.

Venderam-se durante os trabalhos500 saccas, contra 2.826 ditas, ante-riores.

Fechou calmo e inalterado.Cotações por 10 kilos

Typo 3 .. ...... 20$500Typo .. 20S000Typo ¦. -. 19$500Typo c, • •• 19$000Typo 7 .. 18S500Typo 18S000Pauta mensal — E. de Minas: Café

commum 1*400, idcm fino 1S800. Pautasemanal: E. do Rio: Café commum1$400.

Movimento estatísticoSaccas

Entradas . . . ..5.894Sendo:

5.345 Pela Leopoldinp . 3.0705.000 Pela Central . 2.8242.750 | Embarques • 11.2221.0001 sendo:1.000 Estaos Unidos .. . 9.377

852' Rio da Prata I--00650 For cabotagem 45

| Consumo local 500I Café bonificação 12~Stock 438.680Café revertido ao stock, des-

de 1.° d? julho 110.945MERCADO DE CAFE DE

VICTORIAVICTORIA, 22.

Preço ,o rUsronivel, typo 7!8por 10 kilos 15S700Mercado — Calmo.

SaccasEntradas 2.835Sahidas 6'549

A 90 dias: — Libra área 78S650 c65S910 e dollar a 19S590 e 16S460.

A* vista: — Libra área 79S050 e60$410, dollar 19S640 e 16$500, marco-

| compensação 5$620 e n|c., escudo S780

Ir^a^^T^^lu^^ h0Slffalta * nUmer° ^ dCe n|c.

Cabo: — Libra arca 79$130 e 66S490e dollar 19$660 e 16$520.

O Banco do Brasil, sacava no cam-blo livre as seguintes taxas:

A' vista: — Libra área 80S050, dol-lar 19$770( marco-compensação 6S070,franco suisso 4$600, lira 1$0, escudo$795, coroa sueca 4$620, uruguayo7$870 e chileno $600. Cabo:área 80$130 e dollar 19S800.

Operava o Banco do Brasil, para re-passe aos bancos a 16$560 por dollara vista e a 16S580 por dollar cabo.

O Banco do Brasil, vendia no cam-blo livre especial o dollar a 29S700 avista e comprava a 20S200 a vista evendia a 20S730 por cabo.

Nessa condições fechou ao melo dia.Onro-flno

O Banco 'do Brasil, adquiria hoje, agramma de ouro-fino, na base de 1.000por 1.000, em barra ou amoedado aopreço de 23S600.

BOLSA DE VALORESDO RIO

RIO, 22 — (Da succursal, via Vasp)A Bolsa de Títulos, não funecionou

ASSUCARDISPONÍVEL DA BOLSA DE

MERCADORIASSaccas de

60 kilosLibra Refinado, filtrado, es-

pecial Refinado, filtrado pri-meira 69$000

Moldo, branco, 58 kls. —Crystal bom, secco, de

Pernambuco .... 62S000Crystal bom, secco, doEstado Nominal

Somenos. bom .. .. 56$000 57S000Mascavo 39S000 40$000

Mercado — Calmo.MERCADO DE PERNAMBUCO

RECIFE, 22.

Resíduos dealgodão . ,

Sahidas:

Algodão emrama . . •

Algodão Lin-ther . . .

Resíduos dealgodão . .

Stoclc:

Algodão emrama . . .

Algodão Lin-ther . . .

Residuos dealgodão . 630

MERCADO DE PERNAMBUCORECIFE, 22.Preço de primeira sorte: ,, '

Do jatado,Compradores 35SOOO -» ^ «-»».

Mercado — Firme.Entradas:

Desde hontem em saccas de60 kilas 600Exportação:

Não houve.Consumo diário — 500 sac-

cas de 80 kilos.MERCADO DO RIO

/ RIO, 22 (Da succursal — Via VasplO mercado de algodão cm rama func-cionou hoje, calmo e com os preçosInalterados. Os negócios levados a

De 2.' .. -— Mercado: —.

FAKINI1A DP. TRIGO(Sacco de 50 silos»

Comp. Vfn4Typo único .. 51$500 52$300

Mercado — Firme.KEIJAO Dt CORES

(Saccaria usadaiPor 80 kilos:

Cornp, v t-tni.Chumbinho, superior . 59:60$ 61 03$Chumbinho, bom ... 55'56$ 57 59$

Mercado — Frouxo.CAROÇO DK ALGODÃO

<Por 15 kilos).Comp < > nd.

94.059 i Sem sacco NominalEnsacado .... -

FARINHA DE MANDIOCAVtnd

n i8$

Vfnd.

$410 420

Vend.NominalNominal

72$000 73S000

70S00C

MERCADOS ESTRANGEIROSINGLATERRA

LONDRES, 22.(Comtelburo).

Cotações telegraphicasSobre Nova York:

63$000

effeito foram moderados e o mercadofechou inalterado.

Movimento estatísticoFardos

Entradas .... ... —Sahidas »-G"Stock" 11-221

Cotações por 10 kilos:Seridó typo 3 .. .. 39S000 a 40S000Seridó typo . ... 36S500 a 37S500Sertões typo 3 .. .. NominalSertões typo 5 . .. 29S500 a 30S500Ceará typo 3 .. .. NominalCeará typo NominalMattas typo 3 .. NominalMattas typo 5 .. NominalFaullsta typo 3 .. ,. NominalPaulista typo 5 .. .. Nominal

Vend.

Aetual37S20032S70051$00053$000

MERCADOS ESTRANGEIROSLIVERPOOL, 22.BOLSA FECHADA.

ESTADOS UNIDOSNOVA YORK, 22.(Comtelbure).

ABERTURAAmerican Futures

para:

Abertura4.02 50 a 4.03 50

176.50 a 176.7£Nova Tork ParisWest índias Hol-

landezas , 7.58 aBem» ..... < 17.30Lisboa .... . 99.80Barcelona 40.50

ESTADOS UNIDOSNOVA YORK, 22.(Comtelburo).Sobre Londres

700446'250,

80

500500

530

2 Existência 13,5.446

Total 32.673

Total do mez até hoje inclu-slve '. 745.511

CompradoresHoje Ant.

6-5186-l|2 6-1.89-112 9B?1.2 8

Typo Rio N.° Typo Rio N.° Typo Santos N.° 4 .. ,'.Typo Santos n.° 7 .. .,Rio — Alta de 3]8.

Santos: — Alta de 1|2.TAXA DE 15 "SHILLDÍGS"

SANTOS, 21.Café paulista 496:164$000

ESTRADA DE FERROSOROCABANA

SANTOS, 22.Movimento do dia 21 de março de

1941:Existência de vagões:

Em nossas linhas, destinados áC. D. 30

A' disposição do D. N. C. .. 4Para o pateo e armazéns .... 19Baldeação —¦ S. P. R. .. 5Baldeação — C. D. .< —

SS50S. PAULO

Total 496:164$000

Café paulista . ..,

Total

9.638:346$800

. 9.638:346$800

MOVIMENTO GERALSANTOS, 22.

TotalEntregues á C.ás 17 horas:

Carregados ....Vasios

D. S., até52

Total .....

Devolvidos pela C. D. E., atéás 17 horas:

Carregados : . t.Vasios ......

31

TotalVagões carregados no pateo, ar-

mazens e cáes

Paulista .. ... .;Central >.Barra FundaArmazéns S. Caetano ..Sorocabana = .Braz -Regulador S. Paulo . .Regulador Campo LimpoRegulador Santos .. --

Total

BALDEADAS

Saccas3.695

5.000

4.130

12.825

Movimento dc café:

Café entrado hoje ..Idem, desde 1." do mez

SaccasDesde 1." do mez .... 327.948Desde 1." de julho 4.207.450

Em e.gual periodo doanno passado;

Desde 1.° do mez ,. .- 247'*2iDesde 1." de ."iliio . .. .- 4.530.8(7

MERCADO DE CAFE' DO RIODE JANEIRO

RIO, 22.Typo 7, por 10 kilos .. .. 188500

Mercado — Calmo.Vendas (saccas) 2.826

MOVIMENTO GERALRIO, 22.Entradas de hontem:

Estrada de Ferro CentralEstraad dc Ferro LeoDoldinaDevolvidasBônusArmazéns autorizados ...

Total

Durante os trabalhos camblaes. oBanco do Brasil affixou as seguintestax".s:

A 90 d|v.: — Londres, 65$910, NovaYork, 16S460. - A' vista: Londres,66S410; Nova York, 16S500. Cabogram-ma: Londres. 66$490, Nova York. .. .l„Í-20.

Os Bancos particulares sacaram nas'seguintes bases para venda:

A' vista: — Londres, 80$050; NovaYork, 19$770; Gênova, 1$000; Lisboa,$795, Berna 4$610, Buenos Ayres (pa-pen 4?620, Montevidéo (ouro) 7$870,Berlim (M. comp.), 6$070; Valparaiso,$660; Oslo, 4$730.

SANTOSO mercado de cambio funecionou,

hontem, firme, Inalterado, tendo osopradores encerrado suas actividadesás 11 horas, por ser sabbado. Para ounlco período útil do dia, vigoraramas seguintes taxas fornecidas peloRnaco do Brasil:

Mercado Livre — Vendas á vista:libras a 80S050. dollares a 19$770. lirasa 1J000. escudos a $795. marcos com-pensados a 6$070, francos sulssos a4$610, pesos argentinos a 4$610 e pe-sos uruguayos a 7$860.

Compras a 90 d!v., entregas até 180dias: libras a 78$650 e dollares a ....ià*590: á vista, entregas até 180 dias:libras a 79S050, dollares a 19$640, es-cudos a $780, pesos argentinos a 4S490e pesos uruguayos a 7$730.

Cabo — Entregas até 180 dias. librasa 79$130 e dollares a 19$660.

Mercado Official — Retorno aosbancos, á vista, entregas a 30 dias, 11-bras a 79$350 e dollares a 16$560.

Compras a 90 d|v„ entregas até 180dias, libras a 655010 e dollares a —16$460: á vista, entregas até 180 dias,libras a 66S410. dollares a 16$500, es-

Saccas I cudos a $660, pesos argentinos a. ....2.824 | 3S760 e pesos uruguayos a 6$500.

250 I Cabo — Entregas até 180 dias: U--• bras a 665400 e dollares a 16$520.

125 Para compra de ouro fino. em gram-2.820 ' ma. na base de 1.000 por 1.000. em

' barra ou amoedado, permaneceu no-6.019 vãmente inalterado o preço de 23S600.

Abert.Londres ..'-.'.'.'. 4.03-1J2Vichy ,, 2.33Gênova ., 5.05.25Madrid 9.20Berna .. 23.25Stockholmo .. , 23.84Lisboa 4.01Buenos Aires .. . 23.15

ARGENTINABUENOS AIRES, 22.i Comtelburo).Londres á vista, po'/t.:

Libra:Abcrt.

Vendedores —Compradores i . .. —

Sobre Nova York:A' vista. p. $100:

Abert.Vendedores —Compradores ... —

URUGUAÍMONTEVIDE'0, 22.(Comtelburo).

Cambio LivreLondres á vista por libra:

Abert.Vendedores . ... .. —Compradores —

Sobre Nova York:A' vista. p. $100:

Abert.Vendedores —Compradores —

TAXA DE DESCONTOBanco da Italia 4-1/2Banco da França 2Nova York, 3 mezes tlvend. .. 7/16Nova York, 3 meezs tlcom. . 1/2Banco da Inglaterra 2Banco da Hespanha —Londres, 3 mezes 1-1/16

Demerara .. .. ..Terceira sorte ..Refinado, 1.» saccaUsina Primeira .. .

(Por 15 kilos).Somenos N.cotadoBrutos 5$5!6$2Crystal 45$000

Mercado — Estável.Entradas: ••

Desde hontem, em saccas7.62 de 60 kilos —

17.40 Exportação:100.20 Rio "»¦••— —

Santos - • • •Sul do Brasil ... —Norte do Brasil . .,,.,. 1.300

Stock:Em saccas de 60 kilos ... 1.745.L00

FCch. MERCADO DO RIO4.03-l|2 RIO, 22 — (Da succursal. via Vaspi

2 33 — O mercado dè assucar regulou ain-5 05 251 da hoje, firme e sem alteraçío nos

Hoje

Maio 10-83Qulho .. ... 10.79Outubro .. .. .. * 10.69Dezembro .... 10.67Janeiro 10.66Março (1942) . . '.. Nlcot.

Alta parcial de 1 a 2 pontos.FECHAMENTO

• NOVA YORK, 22.(Comtelburo).

Hoje

Antant.10.8210.7710.6710.6710.6510.63

FechAnt.

9.2023.2523.844.01

23.15

Fech.16.8016.50

Fech.431.50430.50

Fech.10.2010.10

Fech252.50252.00

preços. Os negócios verificados foramreduzidos e o mercado fechou inalte-rado.

Movimento estatísticoSaccos

Entradas Sahidas . •• ... 2'735Stock 87.913

Cotações por 60 kilosBanco crystai . . NominalDemerara 503000 a 51$000Mescavinho, não ha.Mascavos 37$000 a 39S00C

MERCADOS ESTRANGEIROSNOVA YORK, 22.(Comtelburo).

FechamentoHoje

American Spot Midling Upplands

American "Future"para:

MaioJulhoOutubroDezembro . Janeiro .. ....Março (1942)

Baixa de 3 a 4 pontos.

11.11 11.15

10.7810.7410.6310.6310.6110.59

10.8210.7710.6710.6710 6510.63

Comp.de

Saccosde 45 kilos . .. 15ü6$Mercado - Frouxo.

ALFA* AComp.

(Por kilo).Do Estado . . . $3901400

Mercado — Firme.ERVILHA

(Sacco de 60 kllosiCemp.

Especial Superior

Mercado. —.AMENDOIM

Sacco de '5 kilos.Comp.

Do Estado, bran-co, bom .... Não ha

Do Estado, tatu', . 15! 16$ 16$5 17$5Mercado — Frouxo .

MAMUNA(Saccaria usada).

Por kilo;Compr. V'.nd.

Grauda Não liaMédia $540 550 SÕ70 580Miúda Não haMiúda $530 540 $560 580

Mercado — Frouxo.FEIJÃO MULATINHO

(Saccaria usada).(Safra de secca)

Comn. Vtnd.Superior claro .. .. Não haBom, claro Não, ha

Mercado: —.(Safra da saguas):

Comp. VendEspecial, claro . . 57(58$ 59161$Superior, claro . . . 54|55S 56 58SBom, claro C0|õl$ 52-MS

Mercado: — Frouxo.I MILHO

(Sacaria usada)i6U kilos):

Comp.. 17$ I17S2. 16S8Í17S

16S8U7SFrouxo.

OLEO DE CAROÇO DE ALGODÃOCompr. V>nd.

Do Estado, em caixasde2 latas (36 kilospeso liquido) .. ..

Do Estado, em caixasde 36 latas dl kilospeso liquido) .. ..Mercado — Calmo.

¦

AmarellinhoAmarellc .Amarellão .

Mercado: •

Vend17$4|17$fl17S2 17SÍ17$2 17$4

63$000 695000

83$ooo mw

GÊNEROSDISPONÍVEL

CCTACOF.S DA BOLSA DE

Fcch.ant.

Assucar paraentrega:

MaioJulho .. ..Setembro ..Dezembro

MERCADORIASTara lotes de 5Í0 volumes:

ARROZ(Saccaria usada).

(60 kilos).Camp. Vend

Agulha benelleladoespecial 70171$ 72|74S

Idem, superior .. .. 65.66$ 67|69$Mercado — Frouxo.

Idem, bom NominalIdem, regular .. .. NominalMeio arroz 42.44$ 45.46$

MERCADO DE GADODados fornecidos pelo Syndicrto dos

tnvernistas e Criadores de Ga^o.Cotações de 22 a 28 de fevereiro de

1941:Barretos:

GADO BOVINOGordo

Tror. Y?nd.Consumo 26S000Carreiros ... ... 24$ü00Marrucos .. -. 24S000Vaccas .. ,, -. .. 22S500Conservas 215000

26550024300o24$00022 "00021$000

2.432.462.502.58

2.38

QuireraMercado — Calmo.

Catete, do Rio oran-de dn Sul:

Beneficiado, especial2 41 Beneficiado, superior,'.. Mercado —

251 BANHA

Nominal

Nào haNáo ha

TÍTULOSSAO PAULO

Fechamento: — Alta de 5 a 7 pon-tos.

Mercado: — Firme.

A LCO DAOTERMO DA BOLSA DE MERCADO-

RIAS DE S. PAULOCONTRACTO "A"

ABERTURAAlgodão em rama — Typo S

15 kilosComp. Vend.

Carapr. Vend

17

26

Saccos10.479

162.164

PresenteAbril ..Maio ..Junho .Julho ..

Na unlca chamada realizada hontem Agosto .pela Bolsa, foram negociados 291:023$.

NEGÓCIOS REALIZADOSU. chamada

Fundos Públicos:11 — Apólices Munlcipaes,"1938" 1:055$000250 — Apólices Porto Ale-gre 37$000

6 — Apólices Uniformiza-das, port 1:055$000

70 — Apólices Populares,port 2115000

11 — Apólices Municipaes,"1937" l:033$00025 — Apólices Porto Ale-gre 36$000

5 — Apólices Municipaes,"1938" l:054$00039 — Apólices Municipaes,"1937" 1:032$000

8 — Obrigações do Estado,Mayrink-Santos 1:025$000

500 — Letras da Câmara dacapital "1913" 98S000

11 — Letras da Câmara deJahu', com 8 °i° 101$000Fundos Particulares:

57 — Acções da Cia. Pau-iitta, def 218SOO0

150 — Acções da Cia. Mo-gyana 80$000

200 — Acções da Sia. Pau-lista, nom 208S500

50 — Acções da Cia. Pau-lista def 217S000

200 — Acções da Cia. C. A.I. C. port 280$000

40S00040$200

. „ .. 41$300 —Setembro .. .... .. 41$700 42S200Outubro 42S300 43S000Novembro 43S000 43$500

CONTRACTO "C"Comp. Vend.

Presente .. :.. ."• .. 41$600 42S600Abril 40$300 41$500Maio .. ,• .... 40S600 41$500Junho .. .. 40$800 41$100Julho 41S100 41S300Agosto 41$500 41$700Setembro 42$000 42S500Outubro 42$600 43$500Novembro 43S400 43$600

NEGÓCIOS REALIZADOSCONTRACTO "O"

Unlca chamada500 arrobas para o mez de

novembro 43$500COTAÇÕES DO DISPONÍVEL

Algodão em pluma(Base typo 0)

Comp. Vend.Xvpo 3 41$500 42$500TytjO 41$500 42$500Xvpo ... 41$500 42$500Typo 41$500 42S500Typo Nominal"Mercado: — Estável.

MOVIMENTO DE ARMAZÉNSGERAES

Movimento do dia 21:Entradas:

213$

223$

213$

223$

Vend48:50537.39$

Do Estado em la-tas lithografa-das de 20 kilos,los 212$

Oo Estado em la-tas lithografa-das de 2 kilos,cslxa de 80 kl-los 222$

Do R G. do Sulem latas lltho-graphadas de 20kilos. caixa de60 kilos .. .. 212$

Do Rio Grandedo Sul. em la-taa llthotrapha-das de 2 kilos,cx. de 60 kilos 222$Mercado — Calmo.

BATATA(Saccas de 80 klloa).

Crapr.Amarella, especial . . 46147$Amarella, superior . . 34.36$Amarella, boa, "Pa-raná" 27.29$ ¦ 30|32$Mercado: — Calmo.

CEBOLACamp. Vend.

Do Estado (15 kl-los) —

Do Estado (typoRio Grande) . —

Do R. G. do Sul(60 kilos) NominalMercado —.

ALHO(VOIbetro)

Comp. Vend.Especial Não haDe Ia —

NOTA — Mercado frio, preço 26$500peso morto São Paulo. Sem nsnhüniinteresse por parte de vendedores ecompradores. Poucas boiadas em con-dições de produzir "chilled beeíComo gado consumo, é vendido, emmistura, gado exportável, numa basede 50°[°. * * *

NOTA — Mercado frio. Tém sidovendidas boiadas como consumo, tiasexportáveis pelo seu typo. O preço de26$, posto em São Paulo, corrc.v_y.ndea 25S500 em Barretos.

Magro:Matto Grosso .. .. 230S a 28MO0Goyaz 230$ a 29DS000Minas Geraes . ¦. 230$ a 3905000Barretos 230 a 30n$000

NOTA — Cs preços variaram confí rmetypo, era, tjualidr.de e apartação 0mercado está com pouco movimento.

GADO SUÍNOFrigorífico:

Especial (A) .. 33SOO0Gordo (B) .. .. ... 31SOO0Enxuto (C) -'85000bovinos foi de 74.878 cabeças em-quanto que em 1940 foi de 86.037 ca-becas, e em 1939 foi de 86.935 cabe-ças.

MERCADO DE TRIGOBUENOS AIRES, 22.(Comtclburo).A's 12,15 p.m.

Preço por 100 kilospara entrega em:

Hoje6.756.786.78

AbrilMaio .... ...Junho Mercado CalmoDisponível typo Bar-

leta pjBrasil .. .. 6.75Chicago.

Preço por bushel paraentrega em:

Maio .... , .Julho

Inalterados.

Ant.6.7.Í6.786.78

Calnw

6.75

$0.87.1-$0.84.50

ALFÂNDEGASANTOS, 22.

RENDARenda 1.168:570$400Desde 1.° de janeiro 117.502:1105800Em egual data do

anno passado . . . 153.697:6535700

emAlgodãorama ¦

Algodão Linther . .

Fardos

122

Kilos

23.894

(INC0ENTENARI0 DA REPUBLICAInteressante retrospecto da lavra do illustre jornalista

LUIS SILVEIRAsobre A CONTRIBUIÇÃO DE S. PAULO NA PROPAGANDA. IMPLAN'

TAÇÀO E CONSERVAÇÃO DO REGIME.Cm volume, com üluslraçôts 5ÍO0O

A VENDA NO ESCRIPTORIO DESTE JORNAL

y-

Domingo, 23 de Março de* 1941 COHBHO PAULISTANO19

RECEBEDORIA DE RENDASSANTOS, 22.

ArrecadaçãoVendas o consignações ..Bello por verbaImpostosEstampilhas

25:019$200108:747$20040:807$300

2:D»n$80l)

ITAPIRA

178:153$300

MALAS POSTAESSANTOS, 22. '

\ agenelu local dos correios, fará«mossa do malas pastaes, por viaijrcn e marítima, para os seguintesportas nacionaes o estrangeiros:

POR VIA AE'REA — Dia 23 —

Pelos aviões da Condor, para o Sul..,(, porto Alegre, c, para Araçatuba,Matto Grosso, Bolívia e Peru', rece-bondo objectos para registar, até As11 e cartas paia o Interior e exterior,até ás 12 horas.

Pelos aviões da Panair, para os Es-tados Unidas até a Ohlna, recebendoobjectos para registar, até ás 8 e car-tas paia o exterior, até ás 9 horas, e,wta o Rio, Bello Horizonte, Araxá eUberaba, recebenod objectos para re-gistar, até ás 13 e cartas para o In-terlor, até ás 14 horas.

Dla 24 — Pelos aviões da Panair,rara o Norte até o Ceará, e, para oSul até Porto Alegre, recebendo ob-loctos para registar, até ás 14 e car-ns para o interior, até ás 16 horas.

POR VIA MARÍTIMA — Dia 24 —

paia Montevidéo e Buenos Aires, pelovapor norte-americano "Mormacmoo-

,ô" recebendo objectos para registar,até ãs 15 e cartas para o exterior, atélis IS horas.

Paia, a Africa do Sul,'Hawial Maru'"japonez

obj

pelo vaporrecebendo

, los para registar, até ás 8 e car-ia? para o exterior, até ás 9 horas.

VAPORES ATRACADOSArma-

tem n"C, ,1. Barkdull e Marahu' 4 4Herval "Plratlny ... ••¦•• -«»• •"?« ¦••• •"*"ItapéAraraquara ....... •• - vt ~,Araxá • • • • •« • • • •Guarará e Guararema.langadeiro s

, 10? „«, -*?-!Guaratan ..Conte Grande pontão Brasileira .. .. < •« •• 11D. Pedro 12- - •• » ~l2t

, oc -< »« "-> •• •", >. « r3 .« .. 15

... .- 19

Scania ....«• -w »« <Cuyabá .. .. •« oc -• •« ¦Dcimundo .. •• »• -* '•>Trondanger ... .»• •-¦ • ¦Santa Helena .. ., .¦• •• •• •• 2°Trentbank 21Oswaldo Aranha e Tristand .... 25Hawall Maru' e Mormactern .. 26

(Do nosso correspondente, cm 21).GYMNASIO DO ESTADO

Por docreto de 18 do corrente, foidispensado o sr, Ramlro Alves Catulédo Almeida, professor do Portuguez daEscola Normal "Dr. Francisco Thomazdc Carvalho", de Cnsa Branca, du re-Bcncla da mesma cadeira no Gymna-sio do Estado desta cidade, para a qualfoi designado, cm commlssáo, por dc-creto dc 13 do fevereiro do annoílndo.

Ainda por decreto do 18 deste foinomeado o sr. ítalo Bomfim Betarei-lo para reger, Interinamente, a cadei-ra do Portuguez no Gymnasio do Es-tado local, ficando dispensado da re-gcncla Interina da cadeira de Fran-cez, do mesmo estabelecimento.

OKUrO ESCOLAR "DR. JÚLIOMESQUITA"

Já foram Iniciados os serviços doconstrucção do novo galpão, manda-des executar cela Secretaria da Via-çao e Obras Publicas, no grupo escolardesta cidade, obras essas orçadas em44:907$600.PONTILIIAO DA CIA. MOGYANA

Acham-se concluídas as obras dopontllhão para pedestres construídopela Cia. Mogyana de Estradas de Fer-ro na passagem dc nivel da rua Ma-nuel Pereira, por determinação do sr.Prefeito Municipal.

Esse melhoramento além de pérmit-tir ao publico o Uvre transito poraquella rua, velo dar maior realce ánove estação, emprestando-lhe um as-pecto moderno e elegante,

NOVA LINHA DE OMNIBUSAcaba de ser Inaugurada uma nova

linha de omnlbus ligando os munici-pios mineiros do Ouro Fino e Ja-cutlnga, com Itapira, Mogy-Mirim eCampinas.

ESTRADA PARA LINDOYA

A Prefeitura já mandou procederaos reparos na estrada que liga estomunicípio ás Thermas de Crystalia eLindyoa.

NOVAS CONSTRUCÇÕES

Uma série de novas construcções es-tá sendo levada a effeito na cidade,destacando-se dentre cilas, o bello edi-flclo para commercio e residência,mandado construir pela extineta firmacommerlcal J. Stevanato e Cia.

SÃO PAULO RAIIWAY COMPANYSECÇÃO BRAOANTINA - TREM EXTRAORDINÁRIO

Faço publico que, a contar do dia 30 do corrente, correrá aos domingos o

feriados, a titulo de experiência, um trem dc passageiros, partindo dc Bragança

ás 18,40 e chegando em Campo Limpo as 20,58 horas, onde estará em com-

municação, pelo trem P.22, com S&o Paulo, onde chegará ás 21,56 horas.

Na Bragantlna parará cm todas as estações do percurso.

Superintendência, Sáo Paulo, 21 dc março do 1941.

A. M. WELLINGTON, Superintendente.

EMPRESA DE MELHORAMENTOSDE PORTO FELIZ

Associação Predial de SantosSANTOS

RUA AMADOR BUENO N.' 22

SÃO PAULOLARGO DA MISERICÓRDIA N.° 23

4." andar — Salas 401 c 402

ASSEMBLIVA GERAL ORDINÁRIA

Sáo convidados os srs. accionistasa comparecerem á assembléa geral or-dlnaria, a se realizar no dia 25 deabril p. futuro, ás 15 horas, na sedesocial, á rua Xavier de Toledo n.° 23,2.° andar, afim dc tomar conheclman-to o deliberar sobre o relatório, balan-ço e contas da Dlrectoria, com o res-pectlvo parecer do Conselho Fiscal,tudo relativo ao exercício ílndo, bemcomo para eleger as membros da Dlre-ctorla c do Conselho Fiscal para oexercício vindouro.

Outrosim, communicamos que ficam,desde já, á disposição dos srs. acclo-nlstas, na sédc social, para serem exa-minados, os documentos a que se re-fere o art. 99, do decreto-lei n.° 2.827,de 20-9-1040.

Sfio Paulo, 11 de março de 1941,

O PresidenteEDGARD EGYDIO DE SOUSA.

Companhia Paulista de Estradas de FerroSEGUNDA CHAMADA DE CAPITAL

Convido os urs. accionistas subscriploros das acções da ulti-ma emissão, a realizarem, de 1.° a 15 de Abril próximo, a segun-da entrada de capital das referidas acções, á razão de 25 porcento ou 50S000 por acção, além do sello.

E' facultada aos srs. accionistas, no mesmo prazo, a imme-diata integração de qualquer numero das referidas acções, en-trando nesse caso com mais a quantia de 100SOOO, além do sello,bem como 3S100 por acção, para ficarem os titulos da nova emis-são inteiramente equiparados aos exiBtenteB para os effeltos dodividendo semestral.

RS. 650:000$000associados, que em sor-

Dc ordom do sr. presidente, communico aos srs.telo hoje realizado, foram contemplados os seguintes:

3 Montepio Commercial dc Santos 20:099**?999•rvimmnvrfnl Ho Sant-OS

20:000$00020:000$00020:0008000

Grupo

INSTITUTO DE CULTURA ITALIANAEM TOKIO

TOKIO, 22 (Stefani) — No dia 59do corrente deverá ser Inaugurada anova sede do Instituto de Cultura Ita-liana em Tokio, cuja construcç&o foiterminada recentemente. A solennlda-cie será presidida pelo embaixador daItalia. na presença do príncipe Mika-sa, irmão mais moço do imperador;rio príncipe Nashlmoto e de outras fi-guras de realce da sociedade local.

SUCCEDANEO DA SEDANOEXPERIÊNCIAS REALIZADAS

Í00?8í BRASILO Ministerio da Agricultura commu-

r.ioa que technicos do Instituto deGiimica Agricola — depois de proce-derem ao exame do linther, adherentei casca da semente do algodão, como objectivo de seu aproveitamento naindiiotria de suecedaneo da seda —constataram que, da matéria primaconstituída de partículas de casca decaroço de algodão, contendo lintherremanescente dos tratamentos indus-triaes anteriores, pode-se obter, porprocessos usuaes de laboratório, cellu-lose clarificada, com todos os Índicesanalyttcos requeridos para a fabricaçãodos alludldos suocedaneos.

Os processos que foram empregadosnão constituem novidade, como tam-bem não é a primeira vez que se co-gita do aproveitamento dos residuosdo algodão para a obtenção de cellu-lose que, como outra de qualquer pro-veniencia, pôde ser transformada emsuecedaneo de seda pelos processosconhecidas.

(Dc "O Observador Econômico eFinanceiro" — novembro, 1940).

VISTA ALEGRE(Do nosso correspondente, cm 21).

MUDANÇATransferiu-se para Ribeirão Preto,

onde fixou residência o sr. SaverioAngarano Neto.

ENFERMAAcha-se enferma a sra. d. Ermelin-

na Begnardl, aqui residente.VISITAS .

Acha-se aqui em visita a seus filhose noras a sra. d, Marletta Bertani,acompanhada de sua filha Mercedes.

FUGA DE DOIS OFFICIAES DAMARINHA ALLEMÃ

NOVA YORK, 22 (T. O.) — As au-toridades canadenses de Internamenteem Ottawa communlcam a fuga dedois officiaes da marinha allemã doacampamento de prisioneiros de FortHenry, em Inme, ímmediações de Kin-gston, Ontario. :

Apesar da perseguição acirrada dapolicia, os dois officiaes chegaram aSan Lorenzo.

Dispensa de funecionarios inimigosdo Estado

BUCAREST, 22 (T. O.) — O gene-ral Antonescu assignou um decretoque autoriza ás empresas particularese a todas as autoridades do palz des-pedindo os funecionarios que foremconsiderados Inimigos do Estado. Aosque assim não procederem serão appli-cadas severas punições.

PROBLEMA DAS NACIONALIDADESHELSINSKI, 22 (Transocean) —

Propôz-se no Parlamente sueco queseja solucionado, o quanto antes pos-sivel, o problema das nacionalidadessurgido entre a Finlândia e a Suécia,em conseqüência da immigração dosdentes dos territórios cedidos á Rus-cidadãos suecos e finlandezes, proce-sla, depois da guerra russo-finlandeza.

GrupoGrupoGrupoGrupoGrupoGrupoGrupoGrupoGrupoGrupoGrupo

35." M.35.° M. 535.° M. 735.° M. 1235.° M. 1635.° M. 1835." M. 2535.° M. 2735.° M. 2835.° M. 3135.° M. 3835." M. 4135.° M. 4235.° M. 4335.° M.35.° M.35.° M.38.° M.39.° M.47.° M.61.° M.62.° M.64.° M.67.° M.68.° M. 3680.° M. 3694.° M. 5095.° M. 49

Montepio Commercial de Santos 20:000$000

São Paulo, 1." de Março de 1941.

A. DE PADUA SALLESDirector-Presidente

BANCO DE MOCÓCASociedade Anonyma

44455044364838

24647

Montepio Commercial de Santcs —Leny Ncly Gulllicrmlna c Affonso Krug Jor.

ÍS8ÈWS2S3 Pimentel ^São-Pauioi 20:=0João dos Santos Danin m'ímumLuis da Rocha Padilha ™.™EAnselmo de Barros Pimentel ffiSfflSJosé Américo de Barros Mello 20 OOOSOO.OAnselmo de Barros Pimentel .............. 20:000$000Júlio Barreto de Sousa Filho (Sao Paulo) 20:000$000Montepio Commecial de Santos . ™'?,nn!?,nnFrancisco Epaminondas do Almeida .... 20.000%000Henrlqucta Pabst ""f.™José Roberto de Barros Mello ¦•-;•¦¦•• JRodolpho de Barros Pimentel (Sao Paulo) 20«^Antônio Roberto da Motta Rabello (menor) 20:0003000Gizelia Ribeiro dos Santos llT^lllClovls Joly de Lima 2S;SSSSnSSilvino Furtado de Oliveira 20 -000SO0OSanta Casa da Misericórdia de Sancos 20:000S00i)Geraldo Jaclntho de Almeida (menor) 20:0008000Salvador Moünari ^OOOSOOOSylvio de Oliveira Lima (São Paulo) 20:000$00(1Leonldas R. Carvalhaes SffiSKCarlos Orselll Sobrinho 20 •000$000Paulo Aguiar Goulart (menor) 30:0005000

MOCÓCA — Est. de São Paulo

3.» CONVOCAÇÃO

Não tendo havido numero, deixoude scr Installada a assembléa ge-ral extraordinária convocada parahoje, pelo que, pela terceira vez, ficamos senhores accionaistas convidados ase reunirem no dia 8 (oito) do mez deabril p. futuro, ás 13 horas, na sédcsocial, á rua 15 de Novembro n.° 79,nesta cidade, afim de ser discutida areforma dos estatutos sociaes, que sedeverão enquadrar dentro das disposl-ções da nova lei das sociedades ano-nymas. Dc accordo com o artigo 17,paragrapho 1.° dos Estautos, a assem-bléa se installará, em terceira convo-cação, qualquer seja • numero de ac-cionistas presentes.

Mocóca, 18 de março de 1941.a) JOSE' QUINTINO PEREIRA

Presidente.

Companhia Paulista de Estradas de FerraASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

De accordo com a resolução da Directoria, convido os Brs.accionistas desta Companhia a se reunirem em assembléa geralextraordinária, no Escriptorio Central, á rua Libero Badaró, 39 —

Prédio "Saldanha Marinho" — no dia 31 de março corrente ás15,30 horas, para o fim especial de deliberarem sobre a altera-

ção dos seus estatutos no sentido de adaptal-os ás exigências doDecreto-lei n.° 2.627. de 26 de setembro de 1940.

C quorum necessário para as deliberações é de dois terçosdo capital social.

GrupoGrupo

Foram chamados na fôrma do artigo 81.", os seguintes associados:

M. 11 Paulo Mesquita de Carvalho .....,:_;.. ¦ ¦ ¦¦^¦¦y 30:000$00045.°48.° M.' 50

São Paulo, 15 de março de 1941.

A. DE PADUA SALLESDirector-Presidente

São convidadosconstrucções.

Santos, 22 de março de 1941.

Agostinho Martins Meixedo (São Paulo nnnínnn— aguardando resposta) 20:000$000

os srs. associados acima referidos a providenciar suas

AMANDO B. FERNANDESSecretario.

REPRENSAGEM E ARMAZENAGEMDE ALGODÃO S/A.

(EMPRESA DE ARMAZÉNSGERAES)

SYNDICATO DOS PROPRIETÁRIOS DE JORNAESE REVISTAS DE SAO PAULO

Bolsa de Mercadorias deSão Paulo

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Não se tendo realizado, por falta de numero, a reunião da

Assembléa Geral Extraordinária, convocada para hontem, ás 16

horas, vimos communicar aos srs. associados ter sido feita se-

:- gunda convocação da Assembléa, que deliberará com qualquersíoo! I numero, para o próximo dia 24, ás 17 horas.

Essa reunião tem por fim assumpto de alta relevância com

Tarifa adoptada para os armazens cmSantos, para torta dn algodão, farelo dcalKOdão, mamona c adubos: Armazenagempor kilo, por dia, $000,251; seguro (contrafogo ou raio), por um conto de réis, pormez, l$500; carga, por volume, $120; icarga por volume, $120; cmpilhaçSo, por |volume, $100; pesagem por y°l«mc.dcscmpllhação, por volume, $100; cmissfto \dc títulos, nfio Incluindo os sellos 2$000 „„„.. „--_ .-!--:«-«.

tf^\^$^-$^V%% os interesses da instituição e da economia_nacional^relacionaconstantes do Regulamento Interno. *

Resposta do Ministerio do Trabalho a uma consulta dessainstituição de (lasse

OGRAMMA DA DEFESAESTADOS UNIDOS

ACCELERAÇAO DA VOTAÇÃO DOS CRÉDITOS

RIO, 22 (Da nossa succursal, pelotelephone) — Respondendo a umaconsulta do Syndicato dos Proprleta-rios de Jornaes e Revistas do Estadode São Paulo, acerca de dispositivos dodecreto n.° 3.493, de 5 de abril de1940, o Ministerio do Trabalho traas-mittiu uma informação na qual se de-clara que "os vendedores de jornaes,sendo empregados dos donos ou pro-prietarios de bancas de jornaes, são se-gurados obrigatórios do Instituto dosCommerciarios, devendo recolher suascontribuições por Intermédio desses quese constituem responsáveis perante oInstituto. Tratando-se, porém. devendedores avulsos", que se encarregamde vender os jornaes de determinadasbancas, mediante commissão mercan-til, serão segurados obrigatórios do Ins-tituto, quando syndicalizados "ex-vi

do artigo 2.°, paragrapho 1°, letra"a", do regulamento citado.

Pelas contribuições destes ultimos,serã responsável o syndicato repsecti-vo, na fôrma do artigo 85 e seu pa-ragrapho único.

Se as bancas pertencerem a empre-sas, tanto o encarregado da banca, co-mo os vendedores effcctires desta, saoconsiderados seus empregados, devendoas empresas recolher as importânciascorrespondentes. Se, por outro lado,as bancas náo pertencerem ãs empre-sas, não sendo responsáveis pelas mes-

NOVA YORK, 22 (Reuters) — Du-tam? esta semana as commissões doSena-lo e da Camara votaram credi-tos no valor de 15.000.000 de dolla-res, destinados ao programma da de-íesa nacional.

A verba de 7 billiões de dollarespara a execução do programma da leide plenos poderes será, provavelmen-te. votada nos primeiros dias da se-mana vindoura.

Quinta-feira, o Senado approvouverbas e autorizações de contractos nototal de 3.950.000.000 de dollarespara o programma de construcçõesnavaes durante o anno fiscal. Hon-tem. a Camara approvou outra verbade 4.07:1.000.000 de dollares para amanutenção e compras de materialPara o Exercito e a Marinha.

A rapidez com que o Congresso tra-talhou e despachou as leis são apre-sentadas coom tendo effeito directosobre a approvação da lei de plenospoderes que não somente resolveu oproblema do auxilio material ás de-mocracias em luta contra a aggressãpcemo tambem estabeleceu o principiode uma acção rápida e directa parase chegar a taes fins.

A opposição do Congresso uniu-se?• maioria para a acceleração da vo-lação dos créditos. Os observadoresopinam que, no que concerne directa-mente á politica dos Estados Unidos,a actual batalha parlamentar termi-"ou. A questão da declaração deguerra ou a participação directa dosEstados Unidos no conflicto é agoraa preoecupação dominante dos lideresi«)lacionistas.

O senador Wheeler declarou ter in-tenção de levar sua campanha a todoo paiz para levantar a opinião publi-ca contra uma declaração de guerra.Disse que contava para isso com oauxilio de varios membros do Con-gresso e que se propõe a percorrer asPrincipaes regiões do paiz para crearum movimento de opinião bastanteforte para se fazer sentir no momentoopportuno.

mas seus empregados, os vendedores dejornaes, que lhe prestem serviços, sãoconsiderados empregados dos conces-sionarios das mesmas.

a) - Sí o despachante dljtribuidorde jornaes da empresa é empregadoda empresa, deverá esta contribuir porelle como um segurado obrigatório, so-bre o salário ou ás percentagens rece-bidas pelo mesmo;

b) — se, porém, o despachante tra-balhar por sua conta e risco, isto c,por conta própria, mediante contractoescripto ou combinação verbal com aempresa, não é considerado empregadodesta, cumprindo-lhe, se fôr syndlcali-zado, contribuir por intermédio de scusyndicato, como segurado obrigatório.Se não fôr syndlcalizado, poderá con-tribulr como segurado facultativo "ex-

vi" do artigo 3.", alinea "a" do regu-lamento;

C) — se o despachante, no caso daalínea "a" acima tiver empregados(vendedores) que lhe prestem serviçosremunerados, são estes empregados dasempresas, sendo essas responsáveis pe-lo recolhimento de suas contribuiçõescomo segurados obrigatórios; sc o des-pachante, no caso da alinea "b" tiverempregadores (vendedores) que lheprestem serviços remunerados, são es-tes empregados do próprio despachante,sendo este responsável pelo recolhimen-to dc suas contribuições."

Süo Paulo, 14 de março de 1941.

H. W. LENNIEDlrcctor-prcsIdente.

(Archivada na Junta Commerclal, me-diante despacho cm sessão de 18 de mar-ço dc 1041).

do com a applicação de parte dos fundos da Bolsa na Companhia

Siderúrgica Nacional.São Paulo, 14 de março de 1941.

(a.) JOSE' BARROS DE ABREUDirector — 1.° Secretario

BANCO DO ESTADO DESAO PAULO

Fazemos publico que, nos termos do

artigo 49 dos Estatutos, ficam suspen-

sas as transferencias de acções desteBanco, do dia 24 até 29 do corrente,data em que se realizará a assembléa

geral ordinária, já convocada.

São Paulo, 21 de março de 1941.

HEITOR TEIXEIRA PENTEADOPresidente

J. AYRES MONTEIROSuperintendente

ALTINO ARANTESCarteira Hypothecaria.

OPINIÃO DO CORONELLINDBERGH

Outro lider isolacionista, o coronelLindbergh, publicou uma carta aber-ta aos americanos na revista "Col-

liers" na qual expõe seus pontas devista isolacionista e solicita do publicoque exerça pressão por todos os meiospossíveis sobre os membros do Con-gresso para impedirem uma interven-ção directa dos Estados Unldos noconflicto europeu.

'..-¦¦ ,

Qual será o effeito desta campanhasobre a opinião publica? K difficilpredlzel-o, no momento.

Actualmente, os isolaclonistas reco-braram forças depois da derrota queacabaram dc soffrer. As attenções con-centram-se, presentemente sobre dois

pontos principaes: a questão doscom-bolos e a questão das greves. Esta ma-nhã, o presidente Roosevelt creou novoorganismo para resolver a questão das

^(Tnovo orgam denomina-se

"Comi-

tó de Arbitramento" e é representadopor quatro membros proletários qua-tro patronaes e quatro representam os

interesses públicos.OS CONFLICTOS PROLETÁRIOSEsta Commissão encarregar-sc-á de

estudar as soluções para os coitos

proletários que possam ter influendasobre a producção para o programmada defesa devendo evitar que dos, »t-

trlctos possa "sultar a p^»ç«Mtotrabalho e tambem tratará de exercero seu controle sobre os preços.

A questão dos comboios Protegidospor unidades da frota americana dos

traasportes destinados à Inglaterra,está ainda na sua phase prelim narE' multo discutida na imprensa tanto

quanto nos meios officiaes. Official-mente, nada se pode concluir, porém,os observadores estão de accordo em

que a politica a respeito esteja fixadade antemão. Os resultados da batalhado Atlântico e a segurança dos trans-

portes para a Grã-Bretanha importoou não o emprego da armada america-na. - (De Jean Rolin, da Reuters).

EP0SIÇÃ0 INDUSTRIAL DEMONTEVIDÉO

RIO 22 (Da nossa succursal, pelotelephone) — O Prefeito do DistrictoFederal resolveu fosse instaurado in-queritos administrativos contra o fielde thesoureiro Fausto Estrella, queeffcctuou o pagamento de um chequefalsificado no valor de 240:433S500, eum official administrativo, José Riba-mar Braga, que tinha actuação no De-partamento de Vigilância, de accordocom o parecei' do respectivo director.

Ampliações das defesas deGibraltar

ALGECIRAS, 22 (Transocean) —Depois de haverem chegado, sabbado,ao porto de Gibraltar dois navios mer-cantes carregados dc cimento e mate-rial dc ferro, pode «r continuada aampliação das posições da artilharia edas baterias na fortaleza.

As baterias recentemente terminadasda artilharia pesada effectuarto.inodia 24 de março, exercícios dirigindoseus tiros para o sudeste e lesteActualmente, o penhasco acha-se rc-gorgltando de soldados, sendo que ovapor "Gibalsa" teve de ser adaptadocomo quartel fiuctuante.

Solicitação indeferida pelo sr.Ministro do Trabalho

RIO 22 (Da nossa succursal, pelotelephone) - A Associação Economi-ca Nlppo-Brasileira, com sede em To-kio e succursal nesta capital dirigiu-se ao sr. Minsitro do Trabalho, pedin-do que fosse mantida a sua actual or-

ganlzação, nos termos do art. 5. dal0lO

Utulár do Trabalho Indeferiu o

pedido, á vista do seguinte parecer doconsultor jurídico:

D a interessada acha-se com-

preendida no campo de applicaçãoi dodecreto-lei n. 1.843, de 7 de dezem-bro de 1939, enquadrando-sc entre osestabelecimentos enumerados na ali-neà "e" do paragrapho 1.° do seu art.

il° e nelle diz respeito a hypotheseda'reducção ed proporcionalidade pre-

ACCORDO INTER-AMERICANODO CAFE'

WASHINGTON, 22 (Reuters) — OConselho Inter-Americano Econômicoe Financeiro enviou um "memoran-

dum" aos governos do Equador, daGuatemala, da Venezuela e de Haiti,que ainda não ratificaram o accordointer-americano do café, convidando-as para annullar as cláusulas da na-ção mais favorecida em seus trata-dos com os Estados Unidos, afim depermittir a execução das quotas deexportação do cafêvdos Estados Unidos,no caso desse accordo entrar em ap-plicação sem a sua participação.

Segundo os meios bem informados,essa providencia junto aquelles quatrogovernos tornouse necessária uma vozque os paizes que ratificaram o ac-côrdo sobre o café automaticamentesubscrevem a cláusula do seu texto,segundo a qual

"o accordo prevalecesobre outras disposições de qualqueroutro tratado, anteriormente conclui-do entre os governos participantes".

A applicação do accordo do café,através de um protcollo, será iniciadaassim que os Estados Unidos hajamdepositado o instrumento de ratifica- jção na União Pan-Amerlcana. Atóagora, o Brasil, a Colômbia, São Sal-vador, México, Peru' e Estados Unidosparticiparam a sua ratificação e pos-slvelmentc a Costa Rica, a RepublicaDominicana, Honduras e Nicaráguafarão o mesmo.

Com esta participação protocollar,resulta que tres nações já ratificaramo accordo, embora não tenham aindadepositados os respectivos instrumentosde ratificação na União Pan-Ameri-cana.

Se o accordo fôr posto em execu-ção simplesmente através de um pro-tocollo será desnecessário o referidodeposito de instrumento de ratificação,entrando as cláusulas do tratado im-mediatamente em vigor.

"João Jorge Figueiredo S/A."

ASSEMBLÉA GERAL EXTRA-ORDINÁRIA

Ficam convidados os srs. accionis-tas a comparecerem á reunião de As-

sembléa Geral Extraordinária, que de-

verá realizar-se ás 11 horas do dia 19

de abril próximo, em o escriptorio á

rua Dr. Miguel Couto n.° 58 — 1.° an-

dar, a qual terá por objecto a refor-ma de estatutos em face do Decreto-Lei n.° 2627, de 26 de setembro de1940.

BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULONa conformidade dos Estatutos e da legislação em vigor convocamos os

senhoresC°acSt para se reunirem em a^embléa f^^^nfm,

do corrente, ás 10 horas, na sede do Banco, á rua 15 de wovemoro

nesta Capital, afim de: •a) - tomar conhecimento do Relatório da Directoria e parecer do Conse-

lho Fiscal; .examinar, discutir e deliberar sobre o balanço e outros assumptos

relativos ao exercício de 1940;

c) - proceder á eleição dos Membros do Conselho Fiscal;° - sssrs msm%s% ?—vsque dispõe sobre as sociedades por acções.

Fica, assim, sem effeito a convocação para 27 do corrente, feita para o

mesmo fim.

b)

São Paulo, 20 de março de 1941.HEITOR TEIXEIRA PENTEADO — PresidenteJOSE' AYRES MONTEIRO — SuperintendenteALTINO ARANTES — Carteira Hypothecaria.

AVISOS RELIGIOSOS

A familia dc

São Paulo, 22 de março de 1941A DIRECTORIA.

Maria Thereza Nobre Setúbalagradece aa manifestações Ue pesar recebidas, por oceasião do falleci-

mento de sua estimada mãe, sogra e avó e convida para a missa de

7." dia que fará celebrar quarta-feira, dia 26 do corrente, á» 9 horas,

na egreja do Carmo, á rua Martiniano de Carvalho.

y^^^^^—m^g^^^mif^^^^^mmmmMmMmm

familia José Pettinati, avó, tios, primos e (unhado de

vista no artigo 5.° do mesmo decreto-lei que permitte esta medida apenasno' caso de insufficiencia de trabalha-dores brasileiros, o que não oceorre.

2) — Em taes condições o pedidonão é de ser attendido".

ANTÔNIO PETTINATI (Totó)profundamente sensibilizados e agradecidos pelas manifestações de pesar que receberam por ocea-

sião do passamento do inesquecível

Antônio Pettinati (Totó)convidam a todas as pessoas de suas relações a comparecerem á missa de sétimo dia que será ceie-

brada amanhã, dia 24 do corrente, ás 9,30 horas na egreja de Santa Cecilia.

IMi! 7 I,• .';>;'•.> •¦^ff^V/jttV ;• *•)

a 20 CORREIO PAULISTANO sa Domingo, 23 de Março do 1941

NUMEROSAS U POSTOS II HH EM 24 HORASBÉIMIBIIMIIIIBIIM

ELEVAM-SE A 224 MIL TONELADAS AS PERDAS VERIFICADAS NOS ÚLTIMOS ATAQUES DAS FORÇAS GERMÂNICAS, SEGUNDO INFORMAÇÕES DE PROCEDMIAAIIEMÀ- 0 NAVIO MERCANTE NORUEGUEZ "TERJE" VIKEN" FOI TORPEDEADO QUANDO NAVEGAVA SOB PAVILHÃO INGLEZ - INTENSA ACTIVIDADE DOS CRUZADORES

AUXILIARES GERMÂNICOS NOS OCEANOS PACIFICO E INDICO - VARIAS • ™nilirriII™Tn , _.. ~. " v ¦ ^ _ _ _ _.Flandres em chammasBERLIM, 22 (T. O.) — O afunda-

manto de 224 mll toneladas em 24 ho-ns, communicado hoje á tardo cons-t.cue o recorde da aviação e da mari-nha allemã. Como, simultaneamentecom a melhoria das condições atmos-phcricas, r.ugmentaram, tambem, aspardos infligidas pila arma aérea ai-lema á navegação britannica, pode-seesperar, tambem, no futuro o incre-mento dos afundamentos.

Ha mais de 6 mezes que o publicoallemão não aguardava com tal Inte-rcssc as noticias especiaes do radio,como durante a semana que acaba dcfindar, em que a navegação inglezaperdeu 350.000 toneladas.

Das 224 mil toneladas afundadas,116 mil correspondem ás forças na-vaes pesadas do Atlântico; 77 mil aossubmarinos allemães na costa oceiden-tal da Africa. Além disso, um vaporde G.000 toneladas foi tão gravementeavariado pela aviação allemã que desdeJá se deve contar com sua perda.

O pavor nos mares está desnortean-do a navegação britannica assignalan-r'o-sc que ainda mal começou a prima-vera e já grande numero de naviosinglezes foi afundado.O CARGUEIRO NORUEGUEZ"TER-JE VIKEN" POSTO A PIQUE POR

. SUBMARINO ALLEMÃOSTOCKHOLMO, 22 (T. O.) —

Conforme annuncia a imprensa suecaum dos maiores barcos de carga domundo, o baleeiro norueguez "TerjeViken", de 20.638 toneladas de registobruto, que navegava sob pavilhão tn-glez, foi torpedeado por um submari-no allemão num comboio britannicodeante da costa occidental Ingleza. Si-multaneamente, foram afundados mais4 grandes navios de carga do mesmocomboio.

O cargueiro "Reerdam" que tambemnavegava a serviço da Inglaterra deu

lados, hollandez, servindo á Inglater-ra. O barco inglez "Emplre Atten-dant" tambem foi ao fundo durantea noite.AFUNDADOS OS NAVIOS PATRU-

LHAS INGLEZES "KERYADO"E "DULFOSS"

LISBOA, 22 (Stefani) — O almi-rantado britannico annuncia o afun-damente dos navios patrulhas

"Ke-ryado" e "Dulfoss".

POSTO A PIQUE O BARCO HOL-LANDEZ "TARONDEL"

LISBOA, 22 (H.) — Noticias proce-dentes de São Vicente, nas Ilhas doCabo Verde, informam que o cargueirohollandez "Tarondel" foi torpedeadono Atlântico.' Parte da tripulação desse navio con-seguiu, num bote salva-vidas, attingira Ilha de Bôa Vista.

O rebocador está empenhado em lo-calizar os outros • náufragos.

COMMUNICADO ALLEMÃOBERLIM, 22 (Havas) — O alto com-

mando allemão distribuiu hoje o se-guinte communicado: "O almiranteLutjens, commaíidante da esquadra denavios ligeiros, annuncia os resultadosque obteve, até agora, no decurso deoperações realizadas no Atlântico Sule que envolvem o fundamento de 22navios mercantes inimigos, represen-tando um deslocamento total de 116mil toneladas.

800 sobreviventes foram salvos pornavios de superfície allemães.""Os submarinos atacaram ao largoda costa occidental da Africa um com-bolo de navios mercantes britannicosbastante carregados.e que navegavamfortemente protegidos quando os mes-mos se dirigiam para a Inglaterra.Após esse ataque, durante os dias sub-sequentes. os submarinos conseguiram

detalhes sobre o afundamento do, afundar " navios inimigos num total"Terje Viken", depois de sua chegadaa Hoboken. O barco britannico Deli-llan", de 6.223 toneladas em bruto foio primeiro navio do comboio a ir apique. Pouco depois, o "Terje Viken",foi tambem attingido e afundou rapi-damente. Tambem desappareceram

mais dois navios petroleiros — o"Athelbach", de 6.500 toneladas, in-glez e o "Mijdrecth", de 7.493 tone-

de 77.000 toneladas. Esses ataques con-tra a marinha mercante britannicaprosegulram tambem durante o dia dehontem quando cerca de 31.000 tone-ladas de navios inimigas foram postos | rica do Sul com um carregamento de

de Creta, um comboio fortemente pro-tegldo. Um navio-tanque de constru-cção moderna, deslocando 12.000 tone-ladas, foi incendiado após ter sidoattingido em cheio por duas bombas edeve ser considerado perdido. Um car-gueiro, deslocando 8.000 toneladas, foipartido cm dois após ter recebido umimpacto directo a mela nau. Um ou-tro cargueiro de 3.000 toneladas foiincendiado."Nas águas de Malta, um "des-troyer" foi attingido por uma bombalançada de bordo dc um avião.de com-bate allemão."Nas águas que circumdam o canalde Bristol, aviões de combate allemãesafundaram, no sudeste de Penbroke, umnavio mercante de 4.000 toneladas eum navio-tanque de 4.000 toneladas.

Attingido por um impacto directo,outro navio mercante de 3.000 tone-ladas afundou, a sudeste dc Lcbourgh."INTENSA ACTIVIDADE DOS CRU-ZADORES ALLEMÃES NO PACIFICO

E NO INDICOMANILA, 22 (Stefani) — A radio

Batavia annuncia a perda dos navios"Rantap" e "Padjang", afundadospor um navio corsário germânico. Astripulações foram aprisionadas. Na zo-na sul da índia reina grande alarmepela actividade que está sendo desen-volvida no momento por um corsárioallemão.EM ACCAO OS "DESTROYERS"

AMERICANOS CEDIDOS A' IN-GLATERRA

STOCKHOLMO, 22 (Transocean) —Todos os 50 "destroyers" que os Esta-dos Unidos venderam á Inglaterra fo-ram agora postos a serviço, segundo sedepreende de um communicado offi-ciai britannico, recebido de Londres.DOIS NAVIOS SUECOS DESAPPA-

RECIDOSSTOCKHOLMO, 22 (T. O.) — A

motonave sueca "Murjek" de 5.070 to-neladas que estava a caminho da Ame-

rUKlUUMtNlUDE VINTE MILAVIÕES PARA A

II OillA

a pique e cerca de 6.000 toneladas fo-ram gravemente damnificadas."Aviões de combate allemães ataca-ram com suecesso, um pouco após omeio dia de hontem, ao norte da ilha

EMPOSSADA A NOYA DIRECTORIA DA SOCIEDADERURAL BRASILEIRA

(Conclusão da 5." pagina).eamente pela do sub-solo como Intel-ligentemente tem feito o governo daNação, imprimindo um grande surtoas actividades agricolas e mineraes.Piedominantes, porém, sempre, como énatural, as actividades agrícolas novalor da nossa producção, necessáriose torna uma preoecupação constantede favorecel-as com todos os elementostechnicos, como por exemplo o machi-nario agricola moderno, que decuplicao valor do- homem, e que, empregadoem larga escala no Brasil, deverá pro-duzir effeitos semelhantes aos occorrl-dos nos Estados Unidos, os quaes, nodecurso do século passado, nação novaembora, assobraram o mundo pela suatechnica admirável no cultivo das ter-ras, obtendo producçóes formidáveis.

No seu discurso, o sr. Figueira deMello, proseguindo, discorreu larga-mente sobre o assumpto, e accrcscen-tou:

"Melhorados todos os nossos produ-ctos pelas Industrias de beneficiamen-to que é preciso installar em todo olugar em que haja producção, tambemse levará a effeito a melhoria da In-dústria de transformação na sua par-te boa e útil, que trabalha com a ma-térià-prima nacional. Uma evoluçãoprudente e bem equilibrada nesse sen-tido é-nos necessária. A questão se re-sume apenas em investigar das indus-trios que mais nos convenham, aju-dando o seu desenvolvimento normale evitando que ellas prejudiquem, sejadesviando os operários da lavoura, sejapor um exaggciado proteccionismo ai-fande-gario, seja pelo augmento desor-üenado do preço das utilidades empifcjiuzo da conectividade, com vanta-gem só para alguns, seja pela diminui-ção de possibilidades do commercioexterior em conseqüência de represa-lios alfandegárias e da falta de accor-dos commerciaes convenientes, sejaainda pela conseqüência perda de mer-cados exteriores, as duas maiores for-ças econômicas de que dispomos e quesão a agricultura e a pecuária, basesfundamentaes da nossa vida, esteiosseguros do nosso progresso. Pois é pormeio dessas forças que poderemos pro-gredir rapidamente, exportando paraos paizes superpovoados e largamenteindustrializados as grandes massas deproduetos alimentares e as matériasprimas de que estes necessitam, pro-porcionando-nos outrosim a acqulsição,itelles. dos materiaes indispensáveis aonosso progresso. Sei que, assim me ex-pressando, eu contrario as tendênciasdos partidários da industrializaçãodesordenada, "á outrance". Não im-porta, porém, porque, defendendo aeconomia da lavoura, defendo a do pro-prio paiz, ameaçada por essas tenden-cias, que tenho a certeza não serão ac-celtas pelo Governo. Favorecidas pare-cem ellas agora pelo medonho confll-cto a que estamos assistindo, que vaetrancando os mares, e perturbando ocommercio entre as nações. Amanhã,porém, quando este conflicto terminare presenciarmos o influxo vlvificadorque se segue ás grandes catastrophes,quando as transacções se restabelece-rem de paiz á paiz, de continente a con-tinente, teremos necessidade de nego-ciar com todos elles, vendendo-lhes osnossos produetos, que estarão ansiadospor receber, mas que só poderão pa-gar vendendo-nos outros provenientesdo seu trabalho, certo como é que, em-pobrecidos pela guerra, outros recursosnão terão senão este. O Brasil precisase preparar para essa época, que todosdesejamos advenha logo, além do maispara que os magníficos artigos produ-zidói pela nossa agricultura e pecuáriasejam distribuídos pelo mundo comgrande lucro para nós. As tendênciasa que me referi não podem, pois, pre-valtcer. .

Do contrario, nos mais importantesramos da nossa activiade agricola, jus-tamente aquelles que trabalham para

duzir a producção, quiçá mesmo aqueimar produetos, pela lmpossibilida-de de vendel-os todos. Porque geral é,no mundo, a orientação das nações

algodão, desappareceu segundo communicaram os circulos navegadores daSuécia hontem á noite. Faltam tam-bem noticias do navio "Goeteborg" daSvenka Lloyds, o qual navegava comconsentimento de ambas as partes emluta, desde Reyjavik até Goeteborg.COGITA-SE DA CONFISCAÇAO DOSNAVIOS ESTRANGEIROS SURTOSNOS PORTOS NORTE-AMERICANOS

NOVA YORK, 22 (T. O.) — O es-tado da navegação ingleza que cadavez se toma mais critico, é orbitra degrandes preoecupações nos Estados

para o equilíbrio das suas transacções I u.nid°s' oecupando_o centro da attenexternas. Afora excepções, querem, ecada vez mais quererão, "comprar namedida do que vendem". Então, o gol-pe á nossa economia sçrá tremendo.Maior ainda que o vibrado contra onosso grande produeto, o café, pelasaltas taxações alfandegárias estrangei-ras e pelas restrlctas quotas de impor-tação que impedem praticamente o seuuso pelas massas populares tão aman

ção jornalística, sendo que o "NewYork Post" em sua edição de hoje,num artigo do sr. Paul Tlerney, tratadas* possibilidades da America do Nor-te tornar mais efficiente seu auxilioa Inglaterra.

Aventa a possibilidade, ainda, de viro governo norte americano a confiscaros navls estrangeiros surtos em portos'yankes". Semelhante procedimento

tes delle. Muito embora o vendamos' teria, porém, a desvantagem de parebarato, torna-se elle, assim, objecto de, cer um accinte demasiado significativoluxo, diminuindo formidavelmente o \ ás potências do Eixo e, partlcularmen-seu consumo. E esses obstáculos, tanto te, ao Japão.

O BLOPUEIO NAVAL INGLEZ NOMEDITERRÂNEO

ALEXANDRIA, 22 ÍReuters) — Docorrespondente especial da "Reuters"— A esquadra ingleza no Mediterrâneo

o que se refere ao café como a qualquer outro produeto, só se vencem comaccordos commerciaes em que ambasas partes tenham vantagens mas tam-bem saibam ceder".

Depois de outras considerações emto^Tdo assumpto ,TpÍ£T. continua

JJ. ^SS^SST*Mfliin pnnomm Lhr.nHn n.Tn n nm. i papel na historia da guerra actual, jaMello concluiu, declarando que o programma da directoria que hontem seempossava era simplesmente este: —"servir á lavoura, servir a Sáo Paulo,servir finalmente ao grande paiz deque somos filhos e ap .qual dedicamosum extremado affecto". E' o seu pro-gramma de hontem, com as dlrectoriasque tem tido a Sociedade Rural Bra-sileira; é o seu programma de hole,com a actupl directoria, e é o seu pro

papelna manutenção do bloqueio britannico,já eni assegurar a livre passagem doscomboios aluados.

O recente communicado do Almi-rantado revelando o afundamento porsubmarinos de navios transportes allia-des é apenas um aspecto desse traba-lho.

Dominando o Mediterrâneo Orientale Ocidental, pode a marinha assegu-

gramma de amsnhã. com os que so rar a chegada á Grécia de outros ponsuecederem na direção da prestigiosaassociação de classe.

OUTROS ORADORESTerminado o discurso do dr. Figueira

de Mello, com granaes applausos aoslavradores presentes, oecupou a tribu-na o dr. Gastão de Faria, representan-te do sr. Ministro da Agricultura, o'qual dirigiu uma saudação á directoriapresidida .pelo sr. Alberto Whately,cujo mandato terminava, elogiando asactividades pela mesma desenvolvidasem prol da lavoura,, e exprimiu a suaconfiança na directoria que hontem seiniciava, O discurso do: dr. Gastão deFaria foi, tambem, muito applaudido.

Falou depois o dr. Joaquim A. Sam-paio Vldal, que apresentou uma pro-posta á mesa, tambem assignada pelossrs. Bento A. Sampaio Vidal e AntonioM. Alves de Lima, este por si e pelaCia. Guatapará, no sentido de que amesa da assembléa ficasse autorizadaa telegraphar aos srs. Presidente daRepublica, Ministro da Fazenda e pre-sidente do D. N..C,, pedindo que, nojConvênio dos Estados Caféeiros, a re- junir-se a 23 do corrente nô Rio de Ja-neiro, não seja creada quota de sacri-ficio sobre a safra pendente, e se.iarevogada a prohlblção.de plantação decafezaes novos.

Depois de ligeiro debate, essa pro-posta foi approvada.-

Falou, depois, o' dr. Caio Simões, pre-sidente da Associação • dos Lavradoresde Café, o qual dirigiu uma saudaçãoà nova directoria da Sociedade Rural.

O sr. Abel Fragata oecupou, depois,a tribuna, para pedir á assembléa queficasse consignado em acta um. voto delouvor á directoria presidida pelo sr.Alberto Whately, pelo muito que tra-balhou em prol dos interesses da la-

tos do projecteis que dia e noite mar-tellain os reduetos inimigos e ao mes-mo tempo destruir grandes despachosde supprlmentos, diversos- que o ini-migo deveria receber na Albânia e Tri-poli. . ,

De que a Allemanha esta alarma-da com o dominio que a esquadra bri-tannica está exercendo no Mediterra-neo, fala bem alto a noticia que a pro-paganda germânica fez espalhar de ha-verem seus aviões torpedeiros, imitan-do o que fizeram apparelhos inglezes,acertado disparos em navios de guerrada classe do "Malaya". Entretanto,foi autorizadamente desmentido quetal coisa tivesse acontecido.

FORMAÇÃO DE UM EXERCITO"YANKEE" DE 4 MILHÕES DEHOMENS — TRANSFERENCIADE "DESTROYERS" A' GRA

BRETANHANOVA YORK, 22 (Reuters) — Des-

pachos de Washington informam quealtas autoridades da administraçãonorte-americana concluiram um planode producção, visando fornecer à GrãBretanha cerca de 20.000 aviões deguerra nos próximos 18 mezes.

Desse plano consta a construcção de10.700 apparelhos, de accordo com alei de empréstimo e arrendamento, ametade dos quaes serão aviões debombardeio médios e pesados, assimcomo 0.000 apparelhos encommenda-dos particularmente pela Grã-Bretanhaantes da approvação da referida lei.

Fontes autorizadas informam, tam-bem, que estão sendo feitos estudos, vi-sando enviar para a Inglaterra, porvia aérea, aviões de curto ralo deacção, mediante a utilização de deter-minadas etapas.FORMAÇÃO DE UM EXERCITO DE

4 MILHÕES DE HOMENSWASHINGTON, 22 (Reuters) — A

Câmara dos Representantes approvou,por unanimidade, o 'credito de 4.073.810.000 dollares, destinadosformação de um exercito de 4.000.000de homens.

Actuando com rapidez que bateu to-dos os recordes anteriores, a Câmaraapprovou desta forma, durante a se-mana corrente, créditos e autorizaçõesno total de mais de 14 bilhões dedollares, assim ¦ divididos: 1 bilhõespara a lei de plenos poderes, 3.400.000.000 para o Departamento daMarinha e 4.000.000.000 supplemen-tares, para o exercito e para a mari-nha.

Durante os Rebates, o deputado Sny-der, democrata presidente do sub-Co-mité de Verbas, declarou que, se oprogramma da defesa fôr executadocomorme está concebido, isto acarre-taria a necessidade de maior numerode homens para o exercito.

Segundo declarações feitas pelo ge-neral Marshall, chefe do estado maiordo exercito, náo há, entretanto, pro-jectos de > ser augmentada a força doexercito. Ha, porém,'planos já prepa-rados para expansão se Isto se tornarnecessário.

O general George Brett, chefe daaviação, declarou que o exercito estavaprocedendo a estudos para um pro-gramma do augmento do numero dehomens a serem treinados para a armada aviação, de modo a preparar 30.000pilotos por anno.

TRANSFERENCIA DE "DES-TROÍERS" A' GRA-BRE-

TANHANOVA YORK, 22 (H.) — A trans-

ferencla de novos "destroyers" a GrãBretanha é approvada pela maioriados americanos, segundo os resultadosdo ultimo inquerito feito pelo InstitutoGalup. .

A' pergunta: "Approvaria a trans-

ferencla de mais 40 "destroyers" áGrã-Bretanha?" — cincoenta e doispor cento dos inquéritos respondeu:•'Sim"; 26 "[" "não" e 20 T mani-festaram-se indecisos.

Respondendo á indagação "Approva-ria a transferencia mensal de ' cinco"destroyers" á Inglaterra?", respon-deram affirmativamente 55 °|°, negati-vãmente 25 °|° e indecisamente 20 °j°dos eleitores.

APPROVADO, PELA CÂMARA, OCREDITO DE 4.113.153.017 DOL-

LARES AO EXERCITO EMARINHA

WASHINGTON, 22 <H.) — A Cama-ra approvou hontem pela unanimidade

l t^^m^,,..-._ ~.~....,~«~...—....... ..«-...... !0^Ê^^^^m

A illustraçõo acima nos dá uma idéa do desastre que representou para as forças anglo-france-zas a batalha de Flandres. A população civil fu- giu espavorida do theatro da guerra, em que

foram convertidos os seus lares

Torna-se mais efficiente o contra-Mopio germânicoCom os últimos torpedeamentos de barcos mercantes inglezes as forçasnavaes e aéreas allemãs batem um recorde de afundamentos - Varias

BERLIM, 22 — (T. O.) — (Pelo pe-rito militaí collaborador da Transo-cean, conde Waldemar Stillfried).

Na semana do informe, de 15 a 21

a proporção é ainda mais favorável áAllemanha.

Na zona do Mediterrâneo, nenhumacontecimento de importância a não

de março, perdeu a Inglaterra mais de ser o ataque realizado pela aviação ai--- lema contra forte formação da frota

ingleza a oeste da ilha de Creta. Fo-ram seriamente avariados dois_ coura-çados, que, por longo tempo, não esta-rão em condições de prestar serviço.

NOS BALKANS E NA AFRICAContinu'a a entrada de tropas alie-

mãs na Bulgária.Na Albânia apenas houve lutas lo-

caes no sector nordeste do 11.° corpode exercito italiano.

Na Africa Oriental, travaram-se acti-vos combates. Os inglezes recuperaramo porto de Berbera na Somália In-gleza.

Na frente de Keren, norte da Abys-sinia, os italianos repelliram todos osataques inglezes. No desfiladeiro deMarda foi detido um avanço de umacolumna Ingleza procedente do Ocea-

250 mil toneladas de navios mercan-tes que navegavam a seu serviço. 22barcos mercantes foram postos a pi-que por unidades de superfície. A maiorparte foi torpedeada por submarinosque atacaram comboios. Os aviadoresdestruíram cifras redondas de 60.000toneladas. Conforme todas as apparen-cias, o mez de março promette batero recorde de afundamentos.

A efficiencia do contra-bloqueio ai-lemão estende-se até as costas daAfrica Occidental e — conforme asindicações feitas pelo sr. Churchill —até mais além do 42.° de longitude,ou seja passando pelas ilhas dos Aço-res.

A arma aérea allemã, durante todaa semana atacou a ilha ingleza inin-terruptamente, com pleno Ímpeto. Fo-ram bombardeadas em primeiro lugaras installações portuárias e os depo-sitos, cáes e estaleiros, assim como asfabricas de armamento e os aérodro-mos. Além de varios ataques de impor-tancia secundaria, Londres experimen-tou um de grande envergadura, de 5horas seguidas, o qual superou todosos ataques deste,anno. Outros bombar-deios de alta violência visaram o por-to de Postmoulh, base de guerra, Glas-cow, Sheffield e Bristol. Foram bom-

Projetada a reforma doConselho Nacional

Francez(Conclusão da 1.» paíina).

pio das fabricas que em tempo dequ-rar trabalham para a defesa nado-nal

, „•• .^(„"H.inufl«ii bardeadas Southampton, New Castle,de 32/ votos o creditoide 4.113 153.017 Avonmoutn Plymouth e outras cida-dollares destinado a marinha e ao^Poucos

instantes antes da votação | POUCA ACTIVIDADE DA R. A. F.

final a Câmara rejeitou a emenda | Emquanto os allemães se dedicaramapresentada pelo deputado republicano a fortes aCtlvidades sobre a Inglater-Case, e da quota que visava .prohibir | r£lj os jngiezes nada fizeram sobre a

perantes se se verificasse "as fugasde mão de obra. Assim a terceira leiestipula que entre 1.° de março e 15de novemro de todos os annos os In-dustrlaes não poderão se utilizar dam?o de obra consistente de trabalha-dores assalariados ou não pertencentesas profissões agricolas. E' estabelecidauma resalva para as empresas agrico-ias ou florestaes, pois não se trata delimitar os meio de acção dos agricul-tores no que concerne as operações de

a i „„ ,~ An <•„„ debulhamento, escavação, corte de ma-voura durante os dois annos do seu, *. carbonizacão.mandato. Propôz, ainda, que o relato- deiras ou cart)oni/.açao.

i emprego desse credito para organizar comboios de material de guerracom destino a nações estrangeiras.

Abrindo os debates, o deputado de-mocrata Woodrum, da Virgínia, decla-rou que esse novo credito elevaria para33.182.470.015 dollares o total dos

As duas leis precedentes seriam ino- fundos destinados a defesa nacional'"' """ '"—'" para o anno fiscal andante e para opróximo anno. O credito de 7.000.000

recentemente

rio do sr. Alberto Whately eo discursodo sr. Figueira de Mello fossem pu-blicados, para que tivessem a maiordivulgação, dada a importância dosconceitos nos mesmos emittidos.

Essa proposta foi unanimemente ap-provada.

Ao encerrar a sessão,- o sr. AguiarWhitaker agradeceu a benevolência dacasa, acclamando o seu nome para pre-sldir a sessão, e a representação dasautoridades federaes e estaduaes. bemcomo das associações de classe. "Maisuma vez — acerescentou o sr. AguiarWhitaker — A Sociedade Rural Bra-sileira demonstra a sua vitalidade eprova que é uma digna representantedessa classe enérgica, dessa classe her-deira fiel das tradições bandeirantes d?São Paulo, e que para o Brasil repre-senta um esteio inabalável do seu In-

a exportação, seremos obrigados a re- defectlvel progresso"

As férias do Presidente RooseveltPORTO EVERGLADES (Florida) 22

(H.) — o "Vacht" presidencial "Po-

tomac", a bordo do qual se encontra oPresidente Roosevelt, levantou ferroshoje. pouco depois das B horas damanhã.

A sahida do navio foi assistida porinnumeras pessoas que se agglomera-ram no cáes.

Acompanham o Presidente os secre-tarios do Interior e da Justiça, o sr.Harry Hopklns, amigo pessoal, do che-fe do Estado, e o medico, dr .Casa-bianca.

Durante os dias de férias, a corres-pondencia e os documentos officiaesserão transnortados para bordo do"Potomac" por hydro-aviões da ma.rinha.

de dollares . approvadopela Câmara para financiar o program-ma de auxilio á Grã-Bretanha nãoestá .incluído nesse total.

Durante os debates, varios deputadosque votaram contra o credito destina-do ac programma de auxilio á Grã-Bretanha resaltaram que os novos cre-ditos pedidos eram apenas destinadosá defesa do hemispherio occidental eque votaram a favor.

Sobre o credito total de 4.113.153.017dólares, 1.000.000.000 de dollares serádestinado a compra para o Exercito de2.400 aviões de bombardeio bi-motores,médios, e de 1.200 aviões de bombar-deio, quadri-motores pesados; 343.288.140 dollares serão destinados acompra de 1.426 aviões de outros ty-pos de bombardeio e de transporteegualmente para o exercito cujo pro-gramma previa um total de 18.000 ap-parelhos.

Um credito de 971.769.114 dollaresserá destinado á artilharia e outrosmateriaes que constituirão uma reser-va. Prevê-se, egualmente, a construc-ção de novas fabricas com capacidadede producção sufficiente para equiparum exercito de 4.000.000 de homensem pé de guerra. 148.039.296 dollaresserão destinados ao proseguimento da

Allemanha, sendo poucos e sem impor-tancia alguma, os ataques da avia-ção ingleza. Os centros competentesallemães calculam que a proporção donumero de aviões em acção resulta ser,perante os Inglezes, de 15 para um.Quanto ao total de bombas lançadas,

construcção de aerodromos no Alaska.A marinha receberá 295.416.820 dol-

lares, dos quaes 133.118.820 para ca-nhões anti-aéreos e outros materiaesque serão guardados em reserva.

APPROVAÇÃO DO CONGRESSOWASHINGTON, 22 (Stefani) — O

Congresso approvou hontem á tarde,por esmagadora maloca, o creditosupplementar de quatro bilhões de dol-lares para o exercito e marinha.SETE CAMPOS DE AVIAÇÃO PARAA ROTA ESTADOS UNIDOS-ALASKA

NOVA YORK, 22 (T. O.) — Hon-tem á noite o alto commissario parao Canadá deu a conhecer a construc-ção de 7 campos de aviação para usodos apparelhos norte-americanos, quefazem a rota Estados Unidos-Alaska.

E' desejo dos comitês de defesa nor-te-americano e canadense serão cons-truidos em Grande Alrde, Fort S. John,Fort Nelson, Watson Lake, White Hor-se, Prince George e Smithers, eíten-dendo-se portanto em Unha convexaao largo da costa do Canadá no occl-dente, desde a fronteira dos EstadosUnidos até o Alaska. Esses trabalhosfazem parte das primeiras iniciativasdos comitês de defesa commum crea-dos entre os Estados Unidos e o Cana-dá.

A CIDADEO assumpto exige mais de um com-

mentario. Caso parecido com aquelleda água molle que tanto bate...

Ha muita coisa errada no nosso ser-viço de omnibus. Não é difficil melho-rar o que anda por ahi. Basta, paraisso, um pouco de bôa vontade.

A primeira providencia a tomar:suppressão do lugar dc cobrador. Di-rão, logo, que não convém essa medida,porque, com ella, condemnaremos de-7,enas de trabalhadores ao desemprego.Mas, ha, um melo de evitar o "chô-mage": os cobradores (senão todof>,pelo menos, grande parte delles) serãoaproveitados como "trocadores", func-cão que existe, por exemplo, no Rio deJaneiro.

No seu itinerário, cs carros encon-tram, diversas veies, os "trocadores",cuja missão é facilitar, ao publico, opagamento dá passagem, na caixinha,junto ao motorista, a quem cabe fis-calizar a exactidão delia, passagem.

Tudo simples e fácil. Sem papéisl-nhos coloridos, que, não raro, caemao chão ou desapparccem, mysterio-samente, no nosso bolso. Sem as fi-chás antl-hygienlcas, que passam demão em mão.

A' sahida, cada passageiro paga suapassagem, tendo, para isso, o dinhei-ro trocado. Desfarte, náo ha espera.K' o mesmo o tempo de collocar amoeda (ou moedas) na caixa ou o pa-pel (ou ficha).

As empresas, mesmo tendo que criaro lugar de TROCADOR, fará aprecia-vel economia, supprimindo o cargo deCOBRADOR. Serão, desse modo, evl-tados muitos attrictos. O "trorador"entra no. omnibus para fazer troco,attendendo exclusivamente, os passa-geiros que recorrem ao seu serviço.Terminada sua tarefa, salta do ve-hictiii), não oecupando lugar no car-ro, muitas vezes, como acontece, hoje,ilcsaçeitada e grosseiramente, encos-tando nos passageiros ou pisando seuspés...

O dr. Aguinaldo de Góes, cujo bomhumor é uma garantia de exito noexercício de suai árduas funeções, na-turalmente, Ji pensou nesse problema,nue, s. s. querendo, será solucionado.E, com isso, o paulistano terá algunsmotivos a menos para erritar-se nesseterra-a-terra cm que o povo, nacata-mente, vae vivendo.

no Indico, que passara por Mogádls-cio. As tropas inglezas que avançamdo oeste na zona através do rio Abus,combatem na região de Galla-Sidampara forçar a passagem.

Conforme dados publicados recente-mente por nossos inimigos, ascenderama 112 navios mercantes, sem contar aalanchas pesqueiras nem os yates, asperdas que os alliados soffreram cmfrente de Dunquerque em fins de maiodo armo passado.

O Boletim Official do Alto Comman-do allemão de 4 de junho de 1940indicara unicamente 66 navios mercan-tes e de transporte.

Este exemplo demonstra com queprecaução se procede á redacção ioscommunlcados officiaes allemães.

A Allemanha tem consciência plenade sua força e, em vista de suas vi-ctorlas, não necessita recorrer a men-tira para relatar seus êxitos.AS ACÇÕES DOS CRUZADORES At-XIMARES E NAVIOS DE GUERRA

GERMÂNICOS

De ha alguns mezes para cá o mun-do observa com Interesse as opera-ções da marinha de guerra allemã,tanto no Atlântico, como nos oceanosIndico e Pacifico. Ficou patenteadoque entraram em acção não só barcosauxiliares mas, tambem, navios deguerra germânicos. Pela primeira vezo communicado de guerra mencionabrilhante actuação, por parte de cou-raçados, evidenciando que a marinhade guerra teuta determina sempie asdecisões, apesar da superioridade nu-m-írica da frota britannica.

Emquanto que os couraçados com-mandados pelo almirante Luetjens an-niquilaram numerosos barcos inimigosno Atlântico septentrional, os submer-siveis germânicos acossaram, durantevarios dias seguidos, um comboio ini-migo, repleto, nas proximidades aoAtlântico Central — costa occidentalda Africa — conseguindo afundar ubarcos, num total de 77.000 tonela-das.

Inquéritos administrativos naPrefeitura carioca

RIO, 22 (Da nossa succursal, pel°telephòne) — Na primeira quinzenado próximo mez, inaugurar-se-á »grande Exposição Industrial do Bras»em Montevidéo.' Attendendo ao convite do embaixa-dor Baptista Luzard, o coronel Cos»Neto deliberou a representação <&Acervo da Brasil Rallway e empresasincorporadas ao patrimônio nacional.

PREFEITO FÁBIO BARRETORIO, 22 (Da nossa succursal — pelo

telephòne) — Regressou, hoje, a essacapital, o sr. Fábio Barreto, Prefel-to de Ribeirão Preto.

O seu embarque esteve bastante con-corrido.

EMBAIXADOR DA BOLÍVIA NASANTA SE'

CIDADE DO VATICANO. 22 íT. O.)— Círculos fidedignos do Vaticano In-formam não se confirmar o rumor atsubstituição do embaixador da Bolívia,sr. Carlos Quintanilla na Santa Sé.

Domingo, 23 de Março de 1941 9 CORHEIO PAULISTANO21

PAGINA FEMININA

DA ELEGÂNCIAE DO LARANDAR SEM CHAPÉO

Chronica de ROSEMARY

GorduraMUNDIALMENTE CONHECIDO, AGORA t FEITO NO BRASIL!

NUM dado momento des-

te nosso ainda jovenséculo, era uma expressãode extrema desenvolturafeminina accender um ei-garro e soprar umas bafo-radas de fumaça, com de-liciosa naturalidade. Erauma attitude arrojada nossalões, arrojadíssima emcasa, no automóvel, numrestaurante. Agora não sedá a mínima attenção ásmulheres que fumam, notheatro, na praia, no "hall"

dos cinemas — e coníÍ7túaapenas a ser ãe mau gostofumar nas ruas da cidadeou nos omnibus... Aliás,as mulheres fumam hojebastante menos. Passou agrande moda e ficaram sóos gostos pessoaes, rarossão os figurinos ou os fil-mes que nos mostram assitpremas elegâncias fu-mando, como exemplo do"chie". Andar sem chapéofoi a moda com a qual sedemonstrou, sob outra fór-ma, essa desenvoltura damulher moderna, vencedo-ra dos mais diversos pre-conceitos masculinos e...femininos!

Andar sem chapéo noautomóvel, depois na rua,por toda a parte, negligen-tissimamente... As mu-lheres elegantes e requin-taãas traziam na mão osseus chapeos modelos, co-mo quem amassa um parde luvas caro, mas não tãocaro que não se possa per-der. Generalizada essa mo-ãa, a commodidaãe — e aeconomia — fez supprimiro chapéo. Rêães subtis ouàecorativas encarregaram-se ãe fixar aú "boucles"

mais âelicaãas na sua po-sição estratégica, os pen-teaãos "mil e novecentos"completaram-se com pe-quenos pentes e as chape-leiras deciãiram vender...flores para as "coi]fures"

de baile, os lenços campo-nezes para a praia, as

"écharpes" com que se fa-riam turbantes. Mas oschapeos recomeçam a to-mar o seu lugar, deixam deparecer luvas e bolsas,porque os lenços e redes e"écharpes" acabaram porcansar. Os novos turban-tes não se improvisam eunicamente a economiajustificará

"toilettes" in-completas, sem chapéo, narua e nos cinemas. Umchapéo, elegante por simesmo e pela harmonia en-tre a sua fôrma, a sua côr,e o rosto, a silhueta, é umcreador ãe belleza.

E' claro que se conti-nuará a sair ãe automóvelsem chapéo, a anáar semchapéo no bairro onãe sevive, a ir sem chapéo á ca-sa ãas amigas intimas. Oque não se pode é conti-nuar a fazel-o como ex-pressão ãe superioridade edisplicência. A Moáa se en-carregará ãe nos apresen-tar outras suggestões nessesentião ãe elegância ãesen-volta, embora feminina eamável nas suas intenções.

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Differente - Melhor- Mais Econômico)Verifique em sua própria cosinhaporque este novo typo de gordurac preferido por milhões dc donasdc casa cm todas as partes do mun-do! Fabricado agora no Brasil porum processo especial, o Composto"A Patroa" o 25 % mais cconomi-co porque não contém liumidadc.É mais puro, tambem — inodoro,fofo c macio — muito mais fácil dc

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CONSELHOS SOCIAESNa sociedade, a critica e o

elogio de bom gosto fazem-sepor uma cuestão de espiritoe não por motivos pessoaes.Criticar com azedume, elogiarcom paixão, é usar expressõesem desaccordo com a expres-são social, o tom da polidez,o encanto da conversa em quese pode gastar muita ironiasem demonstrar resentimen-tos e rivalidades.* *

Para saber envelhecer comelegância, é preciso ter um •grande sentimento das "nu-ances" da arte de vestir, enão menos das attitudes.

* *"A relação que se encontra

entre os espíritos não man-teria por muito tempo a so-ciedade, se não a regulassee sustentasse o bom senso, ohumor e as attenções que de-vem existir entre as pessoasque pretendem viver juntas"— escreveu La Rochefou-cauld.

aaÔEsaa

Indicações da Moda

O "CANOTIER" BEIJE - Vocêssabem que os figurinos dizem"brazilian beije" — para usarcom um "tailleur" do mesmo

tom.

Sapatos dc "calí", parausar com os "tailleurs" e ves-tidos esportivos, e que devemandar brilhando.* *

Para jantar, um modelo dc"crépe" liso, saia esguia, tu-nica "drapée" na frente.

* *Um vestido de "crépe bei-

ge" tendo um encaixe fran-zido no busto c a saia fran-/ida á altura das ancas, defôrma a sublinhar uma cin-tura fina. * *

Um vestido de lã com umpeitilho comprido c preguea-tio (pregas muito espaçadas)pequena gola e mangas jus-tas. * *

Vestido e bolero azul mari-nho, faixa de estylo toureiroem azul claro.* *

São muito elegantes e ju-venis os pequenos chapeos re-

*

avelludado

encanto...

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dondos de copa baixa e guar-necida de flores, como a fitaque os prende ao cabello. Nãouma guirlanda, mas um tufodc flores cm tons modernos.

* *Chapéo "beige" e luvas"beige", para usar com um

vestido dc seda "navy-blue".Bolsa azul e "beige".

* *Sapatos cm azul e verme-

lho, para usar com um "tail-leur" azul. * *

Os tecidos listados conti-nuam em voga, porque osmestres da alta costura sa-bem applical-os com infinitahabilidade. Um "tailleur"moderno terá a parte supe-rior da jaqueta em diaironal,nara indicar a tendência dalinha dos hombros descahi-dos. » * *

Um vestido de jantar em"crépe" azul marinho, golaquadrada, estylo marinheiro,em "piqueé" branco. Uma fi-leira de botões na frente,mangas que não se vêm soba gola. * *

Num vestido azul marinho,bolso com bordados verdes. .

Um ^Ãriíto-tecido estamparjdo —' flores esparsas e pé->s*>quenos ramos em cores bri-lhantes. * ,'*

Sapatos de tafetá escocês,predominando o vermelho,para usar com os vestidosbrancos de noite. Muito in-dicado para casino.

* *Um "maillot" azul marinho

guarnecido no decote — umdecote redondo e simples —com uma tira de "pique"azul claro. * *

Com um vestido de tardeem "crêpe" ou "jersey beige",luvas em azul marinho e umcinto largo, bordado do mes-mo azul.

*:.*•¦*

Um vestido de jantar em"crêpe" cinzento e "beige",para usar com um boleroverde vivo-

*. * *Um conjunto de grande no-

vidade — saia vermelho la-ranja, blusa de jersey azulmarinho, jaqueta e turbante"beige" claro. No turbante,uma guarnição da côr dasaia. * *

As capas curtas, de linhadireita, vão usar-se com in-números vestidos.

* *Alguns pequenos chapeos

de flores combinam deliciosa-mente com os vestidos guar-necidos de "jabots".

* *A oôr da Moda, "Polomi-

no beige", está sendo apre-ciada pelos fabricantes demeias, ao que nos informam

PA 15- 091»

CONSELHOS DE BELLEZAAs mulheres que não pre-

cisam oecupar-se muito defazer economia devem ter ai-guns jogos de "maquillage",

Jaqueta de "pique", toda acoleboada e bordada. E* um mo-. deio niüdo e brilhante. —

AGENCIA "SCAFUTO"As melhores revistas e figurinosde todas as procedências, que

actualmente se recebem.

"Vogue Americano", "Harper's

Bazaar", "Mademolselle", "Vo-

gue Patern Book", "Star","íris", "Stella", "Record","Gloria", "Distintion", "Três

Elegant", etc.

RUA 15 DE NOVEMBRO, 31Em frente â rua Anchieta

Telephone, 2-3545

como têm diversos conjuntosde tons habilmente combina-dos. Um jogo de "rouge" e"baton" vermelho vivo, com opó de arroz no tom apropria-do, outro em tons de rosapastel, outro em tons "fu-chsia".

Desse modo as cores dosvestidos parecerão mais bri-lhantes de novidade, os cha-péos e os véos mais requin-tados, "feitos de encommen-da" para aquellas que os es-colheram.

Observação do "Vogue" so-bre a "maquillage" rosada pa-ra usar com os tons delica-dos — "c desse gênero a queos homens chamam "natu-ral"

Jmmmmmmmmmmmm^mm^mmwmmm^ammmmssswmmmmmummmma^mmOs tecidos acolchoados("matelassés") apparecemagora nos figurinos, comuma elegância remoçada.Este modelo para tarde,muito simples na íórma e

ajustado a uma cintura ju-venil» é de "crêpe" estam-pado. E sabem o que repre-sentam os desenhos, quese não distinguem aqui?Representam navios lança-

dos pela moda. ——

-(*)-

DIZEM... OS DKPENSAM

As mulheres bellas e de es-pirito superior gostam de re-conhecer nas outras a bellezae o espirito, guardando parasi o orgulho da própria per-sonalidade.

Ironia superior, é a quevence a tentação de intimi-dar os que não são irônicos.

-V*)-

para Suspensão ou falta >MEMSTRUAÇÃO.

i- mu r;": "iwitiii e diiuiui

os figurinos americanos. Asmeias elegantes para usar comos vestidos claros serão dumtom subtil, delicadíssimo.

» * *Uma novidade em matéria

de sapatos para tarde — ummodelo clássico, mas profun-damente decotado dos lados,na parte exterior. Muito ele-gante, para bonitos pés.* *

Vão usar-se os "manteaux"com os cintos de couro.

* *Para quelles que precisam

alongar a silhueta, afinar —linha do pescoço, a Modacreou as jaquetas compridas,as saias direitas, o decote es-guio, todos os modelos semgola, em tecidos finos. Paraas que tiverem os hombrosmuito direitos, mangas de li-nha descahida, tão própriaspara os vestidos e "manteaux"de lã como para os estampa-dos.

Um tecido de lã muito ele-gante, duma bella distineçãojuvenil para vestidos e con-juntos esportivos e de via-gem, é o tecido cinzento e côrde rosa, em listas de um cen-timetro de largura.

Num "tailleur" de lã esco-ceza — "beige" e cinzento, oque é duma elegância requin-tada — a saia com pregas lar-gas na frente. Essas pregasdevem ser pespontadas, ven-do-se o pesponto sob a jaque-ta, ligeiramente cintada, comdois bolsos de pala, estreitas•apelas, tres botões simples.

Com esse modelo, usar umgrande chapéo de feltro "bei-ge" ou cinzento.

No mesmo gênero pratico,um vestido de lã "beige" combotões dourados, pequenosbolsos a destacarem-se aolongo do busto e na saia, jun-to ao cinto.

AS MULHERES E OS LIVROSAs mulheres, ás vezes, lêm

romances como se lessem car-tas de amor!

-(*)-

pkevi dente* É preferível prevenir, a terque corrigir os defeitos da pel-le, que tanto enfeiam o rosto.Rugól, usado diariamente cmmassagens, evita o apparecimentode cravos, espinhas, sardas, man-chás e rugas. Rugól penetra atéás camadas sub-cutaneas e forta-lece os tecidos, impedindo quea pelle sc torne flacida, sem vi-ço, e que se formem rugas e pésdc gallinha. Rugól é a garan-tia da sua mocidade e da conser-vação da belleza de sua cutis.

'RUGOLAt VIM & FREITAS, ITDA. • 5.." 1U10

B 22 *¦» CORREIO PAULISTANO=9 Domingo, 23 de Março de 1941

v i| V. \ \ •' THEMAS DOMÉSTICOS

FORNALHA

POLiTUBULAR»Quanto dinheiro se requer para o casamento?

ALGUMAS ELUCIDAÇÕES OPPORTUNAS PARA MOÇOS E MOÇASQUE DESEJAM CONSTITUIR UM LAR

KATHLEEN NORRIS

PATENTE UNIVERSAL

CAFE • RASPAS •POLVILHO • ARROZ

BANANAS» PASTI-FICIOS • ETC. ETC.

- *ECONOMIA DE 50 •/.

NO CONSUMO DECOMBUSTÍVEL •

GERADOR DE AR QUEN-TE ADAPTÁVEL EM TO-DOSOS TYPOS DE SECCA-DORES, INCLUSIVE NASTULHAS SECCADEIRAS.

NOVA YORK. março de 1041."Minha filha é noiva de um Joven

excellente" — cscrcve-mc uma dasmultas mfics que se soecorrem dosmeus conselhos — "Ella trnbnlhn, co-mo professora, numa escoln, ha já doisnnnos, mnis deixará essn occupnçáo ns-sim que sc cnsor. Enslnci-llie n serbon dona dc. casn c a ser economien.Mns o ordenado do noivo, que se cha-mn João, é dc aPcnns 1.000 dollarespor anno, o ltinto meu marido, comoeu, pensamos que isto não basta para

fim do primeiro anno cie vida «uiju-gul, 6 multo melhor do que ficar de-vendo prestações ao movclhclro, v.contes ao empório, A confeitaria, etc,npenas porque um ou outro dos conju-gcB prefere viver com mnis conforto oumnis nbundancla do que pôde.

Em outros palavras, quando umaJoven cnsa com um rapaz que icccbc1.800 dollares por nnno, ella deve pro-ourar viver com 1.200 dollares, apenas;Isto pode ser feito, com dignidade ocom commodidade. Assim, consomem-

lias dc situação folgada, mas que co-moraram com pouca coisa, tomandopor base o sacrifício Inicial, n bem danbástáhçá futura.

A vldn conjugai, vivida na base derenuncias reciprocas, pnra o bem daprole que vier, tem um sabor todo es-pcolal, Nenhum companheirismo temtanto encanto como o compnnhcirismoda mulher o do homem que sc munemde coragem c decisão para evitar dis-pendios inúteis ou simplesmente sum-ptuarlos. A's vezes, não é fácil proce-

jm

THEODOR WILLE & CIA. LTDALARGO DO OUVIDOR N. 2 • SÃq PAULO

RSO GRANDE DE SÃO PEDRODO GENERAL J. BORGES FORTES

(Para o "Correio Paulistano")

• GASTÃO FERREIRA DE ALMEIDA

secula-

O general J. Borges Fortes 6 um dosmais distinetos estudiosos de coisas dasua terra, á qual os fnstos militares ecivis do Brasil devem algumas dassuas paginas mais bellas e alguns dosseus homens de maior valor,

Desle 1030, trabalhando as lavras ücque têm surgido tomos da valia p. cx.cie "O Paraná"; de Romário Martins,o gen Borges Fortes vem se empe-nhando cm pesquisas e obras do me-lhor quilnte para a «constituição nis-torlea dos primordios do Rio Grandedo Sul. (A propósito, uma pergunta:porque "Rio Grande de S. Pedro , enão como estamos acostumados a ou-vir e ler "S. P.e^^o.,.R.,.,Grançl.e...<J|q

Devemos-lhc assim cerca de dez tra-balhos, qualquer dos quaes mu to vaio-sos pelo methodo, probidade histórica,documentação e estylo próprios.

Taes são: — O Tupy na Coroara-phia do R. G. do Sul; Troncos secula-res- A Estância; Christovam Pereira,Casaes; O Brigadeiro J. da Silva Paesè a fundação dó R. G.; Fundação doR Grande; Francisco Pirito Bandeira,Velhos caminhos do R. G. do Sul; eemfim. "Rio Grande de São Pedro .

Neste ultimo volume, cuja leituradevemos ã indicação do 'Ilustrado mi-nistro do S. T. Militar dr, Garcia Pi-res o gen. Borges Fortes segue o mes-mo' veio histórico já manifesto no ti-tulo dos seus livros anteriores, dentreos quaes destacaríamos, pela im]>ortancia da these e do assumpto, seprimoroso discurso — A Estânciae respectivamente ."Troncos

res . * * *E' de fneto uma empolgante these

aquella que o gen. Borges Portes fo-calisára brilhantemente cm A Estnn-cia", e agora novamente, em RioGrande de S. Pedro", onde nos mostrao nascer e o evolver da "gens" e dos"pagos" rio-grandenses, numa trilhade crescente acquisição de territóriose energias, tudo apenas em dois se-culos — que é quanto conta de edadeo seu Estado — e tudo isto tendo porberço, por "alma-mater", por núcleobásico esta esquecida mas admirávelinstituição, typicamente sulina, que foie de certo modo continua a ser aindahoje, A ESTÂNCIA.

Seu livro extende-se em capítulosbreves, numa revista rápida e precisa,nova e interessantíssima, através dopanorama vasto que vae desde a che-gada dos primeiros fundadores cm AFrota de João de Magalhães", as ' Ei-lancias do Vlamao", "A Colônia doSacramento", "O Presidio Militar doR. Grande" — até-a arrojada 'Con-

quista das Missões" e á épica "Re-

volução Farroupilha", — plntando-nosdesfarte vivamente, com multo colo-rido. o que bem poderíamos chamar dcGestas do Rio Grande, — tantos osactos de bravura, de nobreza, de al-candorada fé c de expontâneo missio-narlsmo histórico, que repontam a cadapasso, ne3tas paginas.

E' então que, se perguntamos daorigem intima, do factor anymico in-trinseco dessas gestas, — surge a ra-zao-de-ser capital das mesmas, preci-samente ali onde o espirito perspicuodo general Borges Fortes, com notávelintuição, foi descobril-a, Isto é, — naEstância. Aqui o berço desse persona-gem. desse typo local forte de corpoe de alma, rico de sentimentos e. dcdesprendimento, qué é o "Estanciei-

ro" dos primeiros tempos.No "estancielro", o missionário da

conquista da terra pelo trabalho e dadefesa da patria pelas armas, — eis afigura prlmnclal das gestas sulinas.Tínhamos na literatura, desde muito,traçadas por grandes mestres, as fi-guras do homem do Norte, as do "ban-

deirante" immortal, as dos "chefes" econduetores dc homens do Sertão edaí Cidades. Faltavam-nos porém, es-tudos mais detidos para encontrar ascores e o traçado èxactos dessa figuraheróica dos primordios rio-grandenses

ca etyplc a do Rio Grande, quasi dl-rlnmos dc todo o sul do Brasil. Era aum tempo le nqul o principal contras-te revenldo pelo gcnernl Borges For-tes), —¦ a "casa-grande", ncompnnha-da todavia, não da "senzala" (Insti-tulção hostil ao genlo livre c arejadodo sulino», mas precisamente e ao con-trarlo, acompanhada da "caserna".ou, mais exactamente, da "praça dearmas". Pois em todo "estancielro"havia slmultameanemente o homem depaz, da agricultura, do arroteio de ga-do, da batida de Invlas lnvemadas, co homem-de-guerra, o chcfc-miliclano,o conduetor bellico e experiente de ho-mens:promptos para^ftapeloja^.. »— ¦

"A "Estância" sempre a estânciaera o Instrumento pacifeio da conquis-tn, A Estância foi a resistência e foia reacção, O estancielro faz-se mili-ciano".

Só esta dlfferença, só esta constata-ção, fixa um typo, firma um facto his-torlco, traça um ilneamento novo, pa-ra a pintura do grande homem, mo-desto e bravo, ao qual o Brasll deevo "Surto do Rio Grande Heróico", ea "reivindicação" de direitos inau-ferlveis á sua demarcação lindelra aosul, — exemplo de obediência politlcac independência moral que sempre re-fulglrão na Historio Patria e continen-tal, e de que muito justamente podemse orgulhar os decendentes dnquellesesplendidos "troncos seculares" parti-dos da Laguna e do Vlamao, descrtptosmagistral, embora rapidamente, pelogeneral Borges Fortes.

* * *Aqui devemos adduzlr algumas ob-

servações. No tocante ãs questões eguerras rlo-grandinas, — como subll-nhou o illustre coronel Sousa Doccano seu bello introito "á guisa de pre-facio", — a justiça e elegância dacausa brasileira defendida pelos rio-grahdenses paira acima de duvidas.Reconhecem-no os próprios historio-gràphos estrangeiros. E' certo que ogneeral Borges Fortes alludiu puoco ataes guerras, como elle próprio o de-clara; pois emquanto as mesmas Jãtêm sido tratadas pelas penas magls-traes de Moraes Lara, Tltára, RioBranco e tantos outros inclusive o seuprefaciado^ ,foi intuito seu predtermi-nado, descrever só "os processos porque se foi fazendo a conquista territo-riaí", "a formação gradativa do espi-rito de sua gente". Estes objectivos, oautor as attingiu plenamente. Suaobra contará doravante, como bem ac-centuou o coronel S. Docca, como"preciosa contribuição" neste sentido.

Sua these, justa e linda, original oatraentissima, de que "a Estância éa cellula mater do Rio Grande", ficouamplamente demonstrada. Só ha quelastimar-se que o A. não a tivesse am-pliado, detendo-se ainda mais sobrequestões tão importantes como, porexemplo, a do systema então vigentedos "milicianos", sob um ponto de vis-ta certamente menos local, mas de im-menso interesse e particular actuali-dade. A este respeito, quando busca-vamos no Archivo Publico de S. Paulo,informes sobre essa natureza metademilitar, metade civil dos primeirosfundadores de Laguna e Lages, pude-mos manusear documentos curiosos,nos quaes se destaca toda importânciaque o systema de "milícias" e titulosmilitares a civis, teve na formação daunidade e defesa do sul de S. Paulo,Paraná e Santa Catharina, então nas-centes, e, fácil vel-o, de todo o Brasil.Um distineto militar, o cel. Mario Xa-vier. possuo no assumpto interessan-tes dados, obtidos no Archlvo de S.Paulo, sobre a organização de taes mi-liciaes nos tempos coloniaes, como pu-demos ver em casa do tte. cel. EdgardoFontoura dc Barros, que reúne livrose elementos numerosos sobre quantodiz da historia e coisas do Rio Grande.

? * *Assim prosegue hoje, com novos in

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HOJE, das 20,15 ás 20,30 horas, naDOS MILHÕES DE OUVINTES, o PROGRAMMAANTARCTICA, com os minuetos de Bocchdní,

Mozart, Debussy e Beethoven,

Qualquer ordenado fixo é suíficiente para uma esposa que o seja como as verdadeiras esposasdevem ser; de outro lado, nenhuma renda, por maior que seja, será bastante, quando não se

observa critério algum nos dispendios".

"Ha meio secu jj 95

um casal joven, que espera ter filhose que deseja desempenhar papel socialapreciável. Qual é,' em sua ópiilíao, aquantidade de dinheiro minima, comque deve contar uma joven, nos diasde hoje, para se casar e não ter pro-blemas pecuniários que lhe dêem dores-de'cabeça? Nâo ha perspectivas imme-díatas de augmento do ordenado deJoão; é difficil eondemnar o casal aesperar por isso indefinidamente. Aomesmo tempo, meu marido e eu nãoqueremos ver Margarida cm face dajiobreza. Por outro lado, não podemoscontribuir com grande coisa, para me-lhorar o seu futuro".

A resposta a esta pergunta é a deque "qualquer" ordenado fixo é suf-íiciente para uma esposa que o*" sejacomo se deve ser; de outro lado, ne-nhum ordenado, seja importante comofór, será sufflciente para uma. esposaque não tenha critério. Desde que Mar-garida seja bastante intelligente e pos-sua méritos rcaes para se casar comJoão, ainda que este ganhe ajicnas1.800 dollares por anno, ella verá quepodeií viver commodamcntc, conser-var-se livre de dividas e até pôr deludo alguma coisa todos os mezes.

Si, ao contrario, o seu objectivo éegualar-se, na vida matrimonial, aosamlgòa mais abastados, desempenhan-do continuamente papeis sociaes quenão pode supportar, então ella perde-rá a batalha multo antes de a come-çar.

E' PRECISO ECONOMIZAR UMTERÇO DAS ENTRADAS

Para começar, uma joven esposadeve procurar uma residência que nãocuste muito por mez. Algumas estatis-ticas indicam que o aluguel de casapôde representar um terço do ordenadoou da renda, incluindo garage, luz,limpeza e calefacção. Por mim, acredi-to que as despesas de aluguel não de-vem ir além de um sexto das entradas.Estou convencida de que é indispen-savel que os esposos Jovens colloquemno banco, a titulo dc reserva, pelo me-nos um terço do que ganham.

Esta proporção pode parecer eleva-da. Nn verdade o é. Mas a felicidadematrimonial não tem base mais segu-ra do que a que lhe é proporcionadapela cooperação econômica. Ter, porexemplo, G00 dollares no banco, ao

na vida em commum. dois terços der assim. Mac c preciso que cada ca-do ordenado do marido; um terço de-ve ficar a salvo, pára reserva.

AS FAMÍLIAS FELIZES SÃO ASQUE ECONOMIZAM

• .¦.'.rifi'.}?!W.: •¦.•¦;¦[Noventá^e-nove íjpbr cento das íami-

lias felizes começaram a vida Por essaforma, isto é, collocando no banco, to-dos os mezes, um terço, pelo menos,das entradas. E' claro que não me re-firo a familias millionarias — muitoembora é preciso não esquecer que asfortunas como os dc Ford c de Wool-worth começaram com o aforio de cen-tavos ou de poucos dollares por mez.Refiro-me, de maneira especial, as cen-tenas de milhares de pessoas mais oumenos prosperas, que vivem cm casasbonitas, deante das quaes todus nóspassamos, nos passeios que fazemospela manhã. São casas com grandesaposentos, com criadagem sympathica,com filhos que estudam em unlversi-dades, etc; cm todas ellas moram ínml-

sal crie consciência de que a economiamensal, por pequena que seja, é o uni-co caminho honrado — afora os casosraros de herança c dc sorte na loteria'—-;

que j:o,nduz, senão á riquezaj Peloiiíenos á abastança. A familia que seconserva sempre livre de dividas eque, além disso, economiza alguma coi-sa — ainda que este "alguma coisa"náo corresponda exactamente a umterço das entradas — essa logo se co!-locará no caminho da prosperidade ed-i satisfação.

Fódc-sc, como se vê, casar com qual-quer ordenado; o problema não estáno ordenado em si mesmo considera-do; está na forma da sua distribui-ç;i\c do seu dispcndlo. Se o dispendiofór moderado, o casal será feliz, ntéao ponto em que a felicidade pôdedepender dos recursos pecuniários; seo dispendio fôr dosabrldo, não haveráordenado que baste, e a felicidade nun-ca ticrá attinglda.

(Pura o "Correio Paulistano")

21. dc março dc 181)1, sabbado: —O sr. Barão dc Alencar é designadoliara servir como enviado extraordlna-rio c ministro plenipotenciario de 1."classe na Hespanha. O nomeado, cons,Leonel Martlniano de Alencar, nasceuna Corte do Rio dc Janeiro em 5 dedezembro de 1832, filho do senador doImpério José Mártiniano de Alencar ede d. Anna Josephlna de Alencar. E'iimão do antigo político e celebrado ro-mancista e Poeta cons. José Martlnianode Alencar. Bacharelou-se cm Scien-cias Jurídicas e Sociaes pela Faculda-de de Direito de S. Paulo em 1853 elogo no anno seguinte ingressou nacarreira diplomática como addido de1.» classe á Legação Imperial em Mon-tevidéo. Nesse mesmo anno exerceu ocargo de auditor dc guerra da Divi-sáo Auxiliadora do Brasil na capitaluruguaya. Dc 1881) a 1872, foi deputado

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BUENO DE AZEVEDO FILHO(Dos Institutos Históricos de S. Paulo.Campinas, Pará, Rio Grande rio Norte,Espirito Santo, Bahia, Amazonas, Ala-

gôas, Ouro Preto c Ceará).

ptista de Azevedo Marques.E' considerado sem nenhum ef-

feito o contracto feito entre o GovernoFederal e o coronel Manuel JacinthoDomingues de Castro para a collocaçãode 5 mil famílias de trabalhadores ru-raes cm terras adquiridas pelo mesmoneste Estado.

24 dc março dc 1801, .l."-feira: —O Governo Federal manda suspenderos trabalhos de alargamento da talto-ia da Estrada de Ferro S. Paulo e Rio.Por isso, o seu director, o engenheiroAlfredo Mala, solicita demissão.

A's 4,30 hs, da tarde chega aoRio dc Janeiro o trem que conduziu ocorpo embalsamado do arcebispo riaBahia, d. Antonio de Macedo Costa. Ocurro em que foi transportado o corpodo illustre brasileiro estava transfor-mado em rica câmara ardente e vela-vam o corpo muitos sacerdotes e um

Assembléa Geral pelo Alto Amazonas I grupo do amigos do finado. Ao desem-

Piruetas no gelo

TOSSE ?BRONCHITES?

f FORTALECE/

1 Ti o rir. famnsr "eiu- centivos, a reconstituíção desses pri-— que nao é bem a do famosc gau-' J,„„'J„ „„„„„ f„^,„„a„ „,„i„0 „„„cho" aliás muito expressiva do habitat" — mas sim a do "Estancielro"

em cuja alma palpitava attenta aoprimeiro appello o "Miliciano" audaz,e em cujo lar — A Estância — fundia-se o bronze magnífico daquelles "che-

fes" de familias e de homens, na paz,mas puerreiros e civis-sbldados mcli-tos nu luta. que obrigam a recordarCinclnato e que explicam o esplendorinédito das arrancadas riograndenses.

* * ¦*•

mordlos da nossa formação sulina, queo general Borges Fortes ora esclarecee opulenta de forma tão feliz, comeste volume "S. Pedro do Rio Grande";volume no qual destacaríamos, final-mente, dois pormenores: um — é abasta consulta de peças do nosso Ar-chivo do Estado, effectivamente umdos mais ricos sobre o movimento depenetração e civilização do sul; outro,—a adopção pelo autor, ao tratar de

O Parentesco dos Lagunsitas", de

Porque tal era a "Estância" classl-lum ponto de vista genealogico que vi-

mos sustentado, se bem nos lembra,após multa pesquiza, pelo prof.'PaulaSantos do Instituto Histórico e Geo-graphico e collaborador de o "CorreioPaulistano", relativo a velhos troncospaulistas, um dos quaes, de Guaratin-guetá, ligado a Jeronymo Dorneles deMenezes e Vasconcellos (pag. 36).

Bem houve pois a Bibllotheca Mi-litar promovendo a divulgação desteexcellente trabalho do general JoãoBorges Fortes, o XXXVII.0 da sériede bóa hora encetada em 1938 sob osauspícios da Commlião do M. da Guer-rsi presidida pelo general Benlcio daSilva e na qual se contam outros nn-mes de alto relevo na Historia e na.sletras pátrias, com C. Mani e O. Orico.

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La Verne, famosa bailarina patinadora, constitue uma das mais scnsacionaesattracções da revista "Carnaval no gelo", que, estrcllada por Sonja Hcnic, vemsendo exhlbida no "Madison Square Garden". de Nova York. O -.cenário, paraesse «peclaculo, requer cincoenta toneladas rie freio por hora, quantidade suf-

ficiente para refrigerar duas mil residências de tamanho regular

(14.* legislatura). Em 1881 foi promo-vido a enviado extraordinário e minis-tro plenipotenciario. Já esteve nasnossas legações no Estado Oriental.Áustria, Estados Unidos, Argentina(duas vezes), Allemanha, Venezuela eBolívia. Em 1884, desempenhou, cumll-lativamente, os cargos de ministro noUruguay e Argentina. Por decreto im-perial do 7 dc novembro de 1885 foielevado, pelos relevantes serviços pres-tados á patria, a Barão de Alencar.Representou o Império, como plenipo-tenclario, no Congresso de Direito In-temaclonal Privado, que se reuniu omMontevidéo em 1888. Pertenceu ao Con-selho de s. m. o imperodor o sr. D.Pedro II. E' commendador da "Real

Ordem Militar dc Nosso Senhor JesusClniato" (de Portugal) c da "Ordem dcIsabel Ia Catholica" (da Hespanha) ecavalleiro da "Imperial Ordem da Ro-sa" e da "Imperial Ordem Militar deNosso Senhor Jesus Christo". Millta,desde estudante, na imprensa. Publicougrande numero de trabalhos literários,scientlficos o diplomáticos. E' membrodo "Circulo Literário de Ia Paz"(1818), correspondente da "Sociedade

de Geographia de Lisboa" (1884), mem-bro honorário do "Instituto Históricoe Geographico Argentino" (1889),membro benemérito cm 1880, grandebenemérito cm 1890 e honorário do"Instituto HlBtorlco c GeographicoBrasileiro", membro remido e beneme-rito da "Sociedade de Geographia doRio de Janeiro" (1890) e corresponden-te do "Instituto Histórico e Gcographl-co ás S. Paulo" e do "Instituto doCeará".

22 de março de 1891, domingo: —Fallece cm Bananal o lmPortanlc fa-zendelro alferes Máximo Ribeiro dosSantos.

23 dc março dc 1801, 2,"-fclra: —O ministro do Interior, dr. Joáo Bar-balho Uchôa Cavalcanti, em respoata auma consulta do seu collega da pastada Guerra, general Antonio Falcão daFrota, sobre o uso dc títulos o conde-corações, assim so manifesta, entre ou-tros conceitos favoráveis: "Não repu-gna á Republica, nem faz perlclitar asegurança do Estado, a permissão decontinuarem elles a ser usados pelosque encontram nisso honroso teste-munho dc serviços prestados, homena-gem ao patriotismo, á scieneia, aomérito". E' uma peça de grande valorjurídico e histórico que deve ser lida edevidamente apreciada.

Para o Curso Anncxo á Facul-dade de Direito são nomeados: revdmo.conego dr. José Valols de Cnstro (His-toria Universal), dr. Manuel da LapaTrancoso (Historia do Brasil), dr. Vi-cente de Moraes Mello Jr. (Geogra-phia), dr. Ascendino Ângelo dos Reisiphysica e Chimica). dr. Eduardo Au-gusto da Silveira (Historia Natural) edr. José Gomes dos Santos Guimarães(Mathematica). Para sub-secretario daCongregação da Faculdade, o dr. JulioJoaquim Gonçalves Mala.

E' promovido a major do 2°Regimento de Artilharia, por mereci-mento,. o digno paulirta cap. João Ba-

barque compareceu o cabido, irmanda-des e grande numero de notabllldade.ído clero e da scieneia, sendo o fere-tro collocado cm carro de l.a classe econduzido para o Mosteiro de S. Ben-to, com enorme acompanhamento.

O alferes Augusto Ignacio doEspirito Santo Cardoso, do 7.° de Ca-vallaria, é transferido para o 10." Re-gimento.

25 de março de 1891, 4,!,-fcliii .santa:— Na Cathedral, s. exc. revdma, o sr.Bispo Diocesano reza solennemcnte oofficio de Trevas, ás (1 hs. dn tarde.

São nomeados para o Conselhodn Intcndencla dc Lorena o tenenteAnacleto Monteiro dc Noronha c Sil-va, cap. Francisco Marlano da. Silva,dr, Liborio José Scnbrn e dr. MiguelDctzl.

Zfi dc março de 1801, B.Melra santa(feriado): A's 10,30 hs„ na Cathedral,

o sr. bispo reza solenne missa ponti-ficai. A's 6 hs. da tarde, reallza-se naCathedral a cerimonia do Lava-pés,pregando o sermão do Mandato o rev-mo, conego Ezcchias Galvão da Fon-toura. Na egreja dc Santa Ephigeniaprega o revdmo. monsenhor dr. Fergus0'Connor de Camargo Dauntre.

Annuncla-sc que da chapa oli'.ciai para as próximas eleições fazemparte: Carlos Teixeira de Carvalho, des-embargndor honorário professor Aunllai.n de Sousa e Oliveira Coutinho. drEzcquiel de Paula Ramos e professo:Jddo Monteiro, como senadores, e JoãoEgydio, Ferreira Braga, Thcophllo Bra-ga e Francisco Thomaz dc Carvalho.coino deputados. O partido official vemEC.t.o dirigido pelo sr. Conde dc Pinha!(dr. Antonio Carlos de Arruda Bo:c-lho:, sr. Barão dc Jnguara (rir. AntonioPiniibiro dc Ulhoa Cintra) c drs. Lu:Pereira Barreto, Francisco Queiroz.Maitinho Prado Jr„ Rodolpho Mlran-da t Rodrigo Lobato.

2"< dc mnrço dc 1801, fi."-frlni «anta(feriado): Na missa das 10 hs. i"Cathedral prega o revdmo. coneeochantre Frnnclsco Jacintho PereiraJorge e cm Santa EPhlgcnla o revdmo.vigário conego José dc Cnmnrgo BarrosNa procissão do Enterro, profere o ser-mão dc Lagrlmns o revdmo. padremestre Julio Marcondes.

NOTA: — O autor está elaborando.sob o alto patrocínio do "Instituto He-raldlco-Gcnealoglco" e do "Instlt'1'oHistórico e Geographico dc S. Paulo'.um trabalho genealogico sobre a des-cendcncla de Amador Bueno de Ribei-ra, o rei de S. Paulo. Solicita, portar.-to, de todos quantos possam dar-lheInformações que escrevam para a CaixaPostal 051, em S. Pnulo, ou o pro-curem pessoalmente em seu escriptorio.á praça João Mendes, n.° 154, 9.° an-dar, telephone: 2-4742.

DOENTE DO ESTÔMAGOMandae vosso nome e endereço á

redacção d'"A Abelha", em Nepomu-ceno, Minas, e tereis indicação gratui-ta para tratamento efficaz. Sello paraa resposta.

Domingo. 23 de Março de 1941 ss COHBQO PAULISTANO33

THEMAS NORTE-AMERICANOS

Tio Sam prepara o seu exercitonmttmmmtmmum^^^ ^xxmxmxmxxxxxxxxxxxmxxxumxxxxxuxmxxm^OS ESTADOS UNIDOS ESTÃO TRANSrOBMANDO O SEI.1 ANT .GO EXCITO

^«^gSS^SSSSffSnF POTÊNCIA, EM UM GIGANTESCO NÚCLEO GUERREIRO — PELO NUMERO DE SEUS ErTKnvüí», ^^" w

MELHORESMATERlTl E PELO TYPO DE INSTRUCÇÃO. O NOVO EXERCITO ESTADUNIDENSE CONSTITUIRÁ UMA DAS MELHORESMAiwiuu. y

0RGANIZAÇÕES BELLICAS DO MUNDO

Uma escola de aviação recentemente creada. para o preparo de milhares de pilotos novos aue se destinam ao commando dos

aviões do Exercito norte-amencano

Na manhã do dia 18 de novembrode 1940. o joven John Edward Lawton,de 21 annos de edade, ajudante de en-canadòr e sem oecupação, apresentou-se ás autoridades militares do quartelrie South Armory, em Boston, e disse"Fui chamado para me incorporar aoExercito". Com esta phrase simples,lawton abriu uma pagina nova nahistoria dos Estados Unidos.

Lawton foi o primeiro dos 800.000rapazes norte-americanos que se apre-sentaram para constituir o oontingen-te de recrutas chamados aos quartéis,pela lei do serviço militar obrigatóriorecentemente approvada pelo governode Washington. O recrutamento vaev effectuando por meio de quotas, ou"quintas", que eram, em principio, de

Desta maneira, um povo pacifista,alheio ao constante estado de temor csuspeita que levou os paizes europeusa converterem-se em verdadeiros arse-naes de guerra, se viu, pela força dascircumstancias, obrigado a quebrarsuas tradições c a armar-se até aosdentes. O resultado immediato foi acreação do serviço militar obrigatórioe universal.

SEM HOMENS NEM ARMAS

Ao declarar-se a guerra européaactual. os Estados Unidos contavamcom uma marinha de primeira ordem;mas o seu Exercito, apesar do cons-tante louvor do illustre general Pers-hing, havia sido relegado a plano se-

põem cm pratica com resultados sur-preendentes.

O que mais lamentável tornava oseu estado anterior era a falta de ei-fectivos mecanizados, effectivos essesque compreendem armamentos tão ne-cessarios para a.s guerras do nossotempo, como o são os aeroplanos, ostanques, a artilharia anti-aérea etc.A dar-se credito aos mesmos peritosque, nestes momentos críticos, fizeramouvir sua voz de alarme, os EstadosUnidos possuíam um numero muitoreduzido de aviões modernos dc com-bate, multo poucos tanques e escassaquantidade de peças de artilharia an-ti-aérea.

O conflicto europeu logo começou afazer sentir suas repercussões no paiz

dernos. Uma dc taes medidas foi aimmediata promulgação da lei do ser-viço "selectlvo", como os norte-ame-ricanos o denominam; na realidade,este serviço não é mais do que o ser-viço militar obrigatório.

UM EXERCITO SEM I\\RO resultado pratico foi a prepara-

cão dc planos para a creação de umExercito que não tivesse egual noinundo. E este Exercito, como é na-tural, teria dc ser equipado com ummaterial correspondente ás mais ade-antadas conquistas technicas, e, aindaafsim, cm quantidades colossacs.

Os recursos illlmltados de explora-ção da industr- norte-americana, asse-guravam, desde logo, o exlto mais

wamm

S/urt* factor de

SAÚDE

\ t ¦ tÍ \ Ki^B Wm ^fmL*fíj*&'^m m

\ Ihom» I I] r '' TÉÉ R'K i^YMKL

tráZ B 1 VaaV^^^==ima\W^MmWB^w, I—. . _._^r:\ pnsse Pa'° a un,a \ B^rvrrffflJjB^Ha f^yy=^====z=====

BASKETBALI

Um o»p«clo do "dribblt."

Phoiei a> um paus de gancho

Umo aff/fudi d» defeia.

A QUADRA DO JOGO

Gyro dianleiro. O jogador gyra no pédireito e passo o bolo.

O jogador finge passar com o esquerdoe passa com o direito.%m%

e0 @ m

Modos de segurar. As pontos dos dedosconfrofam o bofa.

O basket bali o jogado numa

quadra do 26 por 14., com uma

linha divisória ao meio. A aber-tura superior do cesto medo0,45 ¦ fica a 3,05 ms. do lólo.

ESTE jogo, conhecido tambem por

"bola ao cesto", foi creado

em 1891 por James Naismith, professor da Atsociação Christã

de Moços, cm Springfield, Massachusetts, Estados Unidos. Ins-

pirou-o a colheita dc pecegos e o seu primeiro "cesto" foi um

pequeno balaio utilizado para apanhar esses saborosos fruetos.

Ê um jogo de passes, disputado por duas equipes de cinco

jogadores. Pelo grande enthusiasmo que desperta, o basket-ball

conquistou rapidamente extraordinária popularidade, sendo indi-

cado como um dos melhores exercícios para adquirir agilidade.

Foi tambem em Massachusetts, na cidade de Boston, que King

C. Gillette inventou o apparelho de barbear que tomou o seu

nome. Efficiente e pratica, Gillette surgiu para tambem con-

quistar popularidade universal. Si V. S. não experimentou

ainda barbear-se com Gillette, não retarde por mais tempo

esse prazer. Verá quão justa é a preferencia desfruetada

por Gillette.

^Gmette»: GilletteCaixa Postal 1797 - Rio de Janeiro

IA-403

SAPATOS SEM SOLA(Copyright dc SPES de São Paulo)Quando os antigos inglezes, c com

elles outros europeus, chegaram ás ter-ras que hoje formam a área gcogra-phica dos Estados Unidos, encontra-ram indlos em phase de civilizaçãomuito mais adeantada — ou menosatrasada — do que a dos aborígenesbrasileiros, O pclle-vermelha norte-americano sabia utilizar-se do couro,ao passo que o bugre de Pindorama ou

', não conhecia suas applicações ou. se asconhecia, não sabia dellas tirar qual-quer proveito.

Exemplo disto temol-o no sapato, to-I talmcnte Ignorado pelos Índios brasilei-I ros, mas de uso geral entre os dos Es-I tados Unidos, que chegaram a crear

um typo de calçado aetualmente uti-lizado pelos que procuram alliar o ma-

I xima de conforto á efficiente protecçãodos pés. Trata-se do "mocassim". ca-

Academia de Letras daFaculdade de DireitoReallza-se dia 25. as 20.30 horas, na

snla "João Mendes Jr." da Faculdade deDireita, uma sessão solenne para a cn-trega doa prêmios "Amadeu Amaral" ipa-trocinado pelo prof. Soares dc Faria);(Joaquim Eugênio de Uma" (patrocinadonela exma. sra. Margarida Alvarez dc Li-mal e "Brasilio Machado"; (patrocinadopelo prof. Alcântara Machado).

O prêmio Amadeu Amaral coube ao srPerlcics Eugênio da Silva Ramos, tendomerecido menções honrosas os srs. Mario |dr Silva Brito, Luis Tolosa Prado, Floria- 'ro Alves de Oliveira e srta. Maria Farah.

O prêmio "Joaquim Eugênio de Limacoube ao sr. P.lvaldo Assis Cintra tendomerecido menções honrosas os srs. Geraldode Sylos, Porlcles Silva Ramos, José Ml-

I rarida Leite e Francisco de Almeida Pra-do.

O prêmio "Brasilio Machado" coube ao. Nelson Ferreira Leite.Dcvrrá saudar so premiados o academi-

co Ruy Homem de Mello Lacerda, devendoCIOS pes. iraia-se uu »»"-.> CQ „uv „om(!m de Mello Lacerda, devracterizado pelo facto de nao ter sola >

R •

d*c& 0 S1. Nelson F'erreira Leite.! separada do corpo do sapato e sim fa- í jj„ mesma sessão se fará a despedida

wndo narte integrante delle. E' feito tradicional dos acadêmicos que deixaramZsrr. „rn-, nello inteiriça alie envolve a Faculdade em 1940. os quaes serão sau-com uma pelle>>nteinca,. qiic"1V"»M drdn, ,0 acndemico Mario de Lucca, de-toda a planta do pé e esta cosida sooie j»«

» v o agradedmcntó 0 sr. oentllo peito delle, deixando de apresentar, .,;. „„ „,„,„assim, a solução de continuidade queexiste no calçado commum, no qual ,. j.a parte superior e a sola são partesdistinetas e cuja ligação nem sempreofferece o máximo de commodidadc.

Os pioneiros norte-americanos. ado-ptaram o mocassim do pelle-vermelhae hoje os norte-americanos procuramcom vivo interesse usar sapatos quechamam "sem sola", isto é, sem soladistineta do corpo do calçado. Esse

¦¦„, ,x; ............. ¦«--¦"¦ —- —' UlúUIllvl-U- «*-» »-u'ru «" "'••"""''" .. . „ „„Vi;r.„lno Ipvpc; de novo tvpo, que se equipam I typo de sapato-luva tem. principal. • r.Ar.a An novo Exercito dos Estados Unidos, vendo-se os vehiculos leves, üe novo typo. h n» & vantagem de permlttir que o

Um corpo de tropas motorizadas do novo f^"^™nrnlMÍinaBf de extraordinária eííiciencia "

.11.000 individuos. Todavia, espera-seque entre em vigor uma quota menor,á vista dos numerosos alistamentosvoluntários que se verificam nestes ul-timos mezes. Os recrutas, em numerode 800.000, devem estar Incorporados,na sua totalidade, até 30 de junho de1341, e formarão o núcleo central donovo Exercito dos Estados Unidos.

novo i,xeri.uu uud Uo.~»— .

com armas modernissimas. de extraordinária eííiciencia

do sr Roosevelt; era natural que os i completo de taes planos. Tio Sam pôzífc&e82? Ha' defesa nacional se 'mãos á obra, com fervor e enthusias-cundario, estando os seus effectivos

reduzidos á menor expressão possível,quanto ao numero. O contingente, de

£ouco mais de 250.000 homens •¦* aquelle estado inconveniente de coisas.i~"-" .„,„ rf. -nirinrlos I Foi nreciso que sc adoptassem meai-compunha, na maioria de soldados 11

oi mi precedentes

pr0fÍ^TrieSCUas1csconhegced%a dos : na nistoria da republica estrellada,sem duvida, ^as^desconheceaora a naÇM

SrnamCdp°aS "". "SS^ÍSrf » ' » «**— á altura doS temP°S "^

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do sr. Roosevelt; ™ n*™™^"8 g l^os â obra, comT fervor e enthusias

SÍ Tebfim nte^a .emediar mo°Em Julho do anno passado, preci-al " s':a "s-m. í.. _..._:.„.- ,i„ óAi.oi samehte quando as "divisões coura-

çadas" da Allemanha demonstravam,nos campos de batalha da Europa, oque se pode fazer, em breve tempo,com o armamento moderno de guer-ra os Estados Unidos tinham apenas1.400 homens e 1.800 vehiculos, in-clusive os "tanks" de todas as cias-ses os carros blindados, os caminhõespesados, etc. E tudo isto se dlstrlbuiapor tres divisões, apenas. Agora, oselementos mecanizados norte-america-nos se elevam a 30.000 homens e amais de 65.000 vehiculos. Ao que ln-formam dados autorizados, em julhode 1941 o exercito norte-americano te-rá duas novas divisões motorizadas, oque corresponde a mais do dobro daforça anterior.

O assombroso exlto das divisões me-canizadas não foi devido somente aosseus "tanks", aos seus carros blinda-dos e aos seus vehiculos auxiliares;seu factor. talvez mais decisivo, foi oenorme poder de fogo, que completaestas divisões. Ao passo que, por exem-pio. uma divisão commum de infan-taria. de uns 9.000 homens, possue 250metralhadoras, além dos fuzis semi-automáticos, uma divisão mecanizadadas mesmas proporções, opera com4.000 metralhadoras de calibre 0,30 e0,50. A Isto se acerescentam os "tanks"com canhões de 37 millimetros; estescanhões logo serão substituídos poroutros, de 75 millimetros.

As divisões mecanizadas dos Esta-dos Unidos tambem possuem "tanks"de 11 e 12 toneladas, com velocidadede marcha' de 50 milhas por hora. Jáse encontram em experiência outros

I"tanks", mais pesados, que logo serão! incorporadas ás linhas de defesa.| Tambem as forças aéreas no- 'e-ame-

J ricanas foram sensivelmente augmen-

PARA

LAVOURA EM GERAL

pé trabalhe como se se andasse descalco, ao mesmo tempo que offereceprotecção contra cortes e furos, pisa-das. mordidas c picadas, estas ultimasperigosissimas, quando feitas por inse-ctos e cobras venenosos, evitando, tam-bem o perigo do amarelláo, cujas lar-vas se encontram no solo e penetrampela pelle dos pés.

Ao contrario do seu collega da Norte-America o indio brasileiro sempre an-dou descalço, mas se o fez tem sidopor simples ignorância. Ignorância ri-dicularizada nos seguintes vdrslnhos

Ao contrario do seu colega do Norte-do Brasil:

"Mulato é filho de brancoBranco é filho de reiCaboclo é lá que náo seipor que só vive no mattoonde nâo calça sapato".

.%"flr^''i:'»"B,,If"«li""!,B'','i:^l

I Auxilie o Abriqo de Menores |? "Maria Immaculada" 1| de MOCÓCA, neste Estado |1 Instituição que tem prestado reaes p

serviços aos menores desamparados.^m Os donativos podem ser entregues ¦

neste jornal. ¦'^¦.'«;: ¦::.:¦:, M!"»':"':'1»'"" ¦«""¦¦¦'

tadas, nestes últimos meses. As infor-mações que se divulgam, a este res-peito, não são muito positivas; masjá sc pode assegurar que o plano dereorganização compreende, para bre-ve 20.000 aviões de combate para o

Aos sabbados o"Correio Paulistano"publica a lista dos prêmiosda LOTERIA DO ESTADO DE

SÃO PAULO.

CAMPANHA DE PRO-PHILAXIA SOCIAL

Recebemos o seguinte coinmunicatlo:Continuam, com grando Intensidade, os

preparativos para a execução da grand»campanha sanitária, que a Directorla doInterior ,farA realizar, no próximo mezdc maio. nas cidades do interior, cm prolUa prophylaxla da syphllls.

Como parte do prosramma a ser cum-prido. resolveu a Inspectoria da Syphili"Incluir a realização de conferências scien-tificas, que serão pronunciadas, nas so-ciedades médicas locaes, pelos drs. Huin-berto Pascale, A. Cortez, professores AguiarPupo, N. Rosséti, H. Cerrutl. AlcântaraMadeira, c outros lllustres médicos que sc-rfio, opportunamcnte convidados, conferen-cias essas que sc desenvolverão sobre osthemas da campanha contra a syphilis.

Damos, em seguida, a relação dos aca-demleos da Escola Paulista dc Medicina,que se offercceram para tão delicado quan-to benemérita missão: Alberto de M. Bal-Agostinho Bruno. Antônio Caggiano. Ar-irando Rhctn Pilho. Attilio Mafel, CarosT Fleurv, Cícero Wey Magalhães. CarlosDecourt Pilho, Dino Guldl. Eurico Seabra,Edgard Amato. Ercllio Garglulo. HenriqueArtusl, Hugo Ccrcllo. Hello Malhciro, Her-mlnio Santarcangcllo. Gentil Faleri. JoséM O Passos, José Marclllo. José A. Ju-lianlelli Luis P. Fontoura, Luis H. Sam-paio Doria, Luis O. Amaral, Miguel dcMaria Mario A. Pernambuco Filho, Ma-rio Pasquallcci. Oswaldo S. Duro. Paulode Mello, Oswaldo A Behmer. Ruy Sarai-va, Roberto Aidar Aun, e Renato de Arau-Jo Cintra

A commissão technica, sob a presiden-clu do dr. J. Vieira de Mucedo. acha-se

DEPARTAMENTO DASMUNICIPALIDADES

Pelo sr. director geral foram proferidosos Eegulntes despachos:

Santa Rosa — P. 127|41 — "Com-

munlque-se o parecer da D. A. L. so sr.P- M.". „_ ,

São Roque — P- 328141 - Encami-nhe-sc o processo ao sr. P. M. para, co-nhecendo do parecer da D. A. L.. pro-ceder as modificações nelle indicadas .

São Vicente — P. 663|41 — "Encaminhe-sc cópia do parecer da D. A. L. ito sr.P M., afim de ser elaborado novo pro-jecto de decreto-lei, de accõrdo com aminuta offerecida".

Uchôa — P. 200|41 — "Oftlcie-sc ao sr.P M. scentifleando-o de que os documen-tos solicitados no officio n. 01.788 de 3de fevereiro, reiterado pelo de n. 02 60a, rie1 o de março, ambos do corrente anno.não deram entrada neste Departamento .

Plracala - P. 085141 - "Tendo emvista a informação, por cópia, a fls. ¦>.deve o sr. Prefeito Municipal indeferir orequerimento, a fls. 3, por falta de ampa-'O lCKnl"

Pirassununga — P. 386!41 — "Reitere-se o officio de fls. 6".

Ourinhos — P. 46ü]41 — "Aflm dl> *"submettido A consideraçoâ do sr. Interven-tor Federai, devera o sr. P. M. c.aborarnovo prolecto dc dccreto-lel. em 4 vias, deaccõrdo com a minuta rectro, offerecidapelo D. A. L.".

Limeira — P. 487J41 — Reilere-se o of-ficio rectro". ,,¦ >,

inüaiatuba — P. 6S6;41 — "A D. C.parn falar". . .

Ilaporanga — P. 56i;41 - "Encaminhe-se o processo ao sr. P. M. para elabora-ção dc novo projecto de decreto-lei, em 4vias, de accõrdo com a minuta rectro,offerecida pela D. A. L.".

Itapetininga - P. 359|41 - Encam'-nhe-se ao sr. P. M. para os modifica-ções propostas no parecer da D. A. L. .

Botucatu' - P. 78141 7- "Dp »«6rd?

com o parecer da D. A. L.. que deveraser transmittido. por cópia, ao sr. P. M„para os devidos fins".

Santa Barbara do Rio Pordo — r.125141 — "Encaminhe-se ao sr. P. Mpara adoptar ai medidas suggeridns nospareceres rectro. respectlvomcnte, ria D.A. L. e D. C, e devolver para os finslegaes". „_

Sorocaba — P. 5.006140 — "Tendo emvista os elementos constantes do proces-so, as informações prestadas e o parecerrectro, que fazem certa a improredenciada representação a fls. 2, nada ho queprovidenciar. Archive-se".

Pompeia — P. 5.125140 — "Digam osDlrcctorlus rie Engenharia e Contebilirta-de, passando, em seguida, o processo pe-lo D. A. L., que deverá verificar se es-torú. então, em (ermos de seguir oo sr.P. M.. para os devidos fins".

Ilnpuhy — P. 4.715140 — "Transmiltam-se cópias doj pareceres de fls. 11|12 e 13uo sr. P. M.".

Ibltlnga — P- 414140 — "Tendo em vis-to os pareceres. a fls. 8 e 9. dos quaesresulta que a requerente é portadora detitulos legítimos ria Pretelturo de Ibitin-ga, que não foram resgatodos, defiro. cmporte, a petição o fls. 2, para o effeito riemandar pagnl-os, com as cautelas acon-selhadas no parecer da D. A. I..

Com relação oos coupons vencidos c nsopagos, e que tiverem sido attingidos peloprescrlpçáo cxtlnctivo rie que goza o F«-zenda Publica, não deverão ser pagos, fi-cando, todavifl. resalvado A requerente »faculdade de fazer valer os direitos quepor ventura lhe assistem pelos meios ri-gulorcs. Communlque-se".

São Manuel — P. 1.526:39 — "Solicite-se nova audlencio da Prefeitura de 8*oManuel, encamlnhando-se-lhe copio do pa-recrr rectro".

Pledodc — 8.870|38 — "Em face dos pa-receres da D. E. e D. A. L., dos quaesse constata não terem ficado apurados osfactos ettribuldos pelo petlcionario. a fls.2. orchlve-se".

Prcoessos encaminhados oo Deportamen-do rio dr J Vieira de Mucedo. acha-se. prcoessos encamimiauus oureunida, permanentemente, na Directorla [to Administrativo do Estado:

TC""2Õ"Ó0O':avlões * combate paru o ""SS^Sr"! r'u"a BarSoTdi I "níli"'córregosX-

n, 731|41: Santo, - n.exercito com mais 10.0UO para a ma-.'I,upeU„lía, «8, 5." andar. 'c"l«; Pereiros - n. 708|4l.

-,.,., a/, ., i,,,.,i ,i„ :ui mui ni.t- - - - smrinha. Isto dá o total de 30.000 machinas de vôo, dos typos mais mo-dernos, para garantir a supremaciaaérea aos Estados Unidos de maneiraa Impor o mais profundo respeito aqualquer combinação de paizes quepossam estar sonhando com a proba-bilidade de invadir o continente queColombo descobriu.

VIAS URINARIAS - Dr. Valentim da SilvaINTRODTJCTOR DO APP. KETTERING EM SAO PAOLO ;„,

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¦yty-yi>. ¦£¦¦:-;

24 m, CORRHO PAULISTANODomingo, 23 de Março de 1941 •=*

pagina Agrícola e pecuamaCRENDICES DO POVO

O "mau olhadon

RAUL DE FARIA (Eng. Civil)

Entre nossa gente dc roça e da ei-dade tambem, ha uma porção dc cren-dlces e.superstições que merecem ana-lyse.

Uma das mais notáveis é ccrtan.n-te a de attribuircm a determinadosindivíduos o poder dc "dizimar" comum simples olhado!

Analysando estas coisas, que sem-pre me serviram dc deleite espiritualna vida dc fazenda, cheguei á conclu-são de que realmente ha razões dccrer no "mau olhado", para gentesem instrucçao, que liga causa c ef-feito, sem deduzir a lei, por falta eleargúcia ou conhecimento.

Vejamos o caso abaixo, para com-men tal-p:

O Teixeira cra um incansável tra-balhador que percorria as fazendas dcnossa região, comprando porcos. Vo-lume do negócios grande, com resul-tados desesperadores iam-lhe comen-do as reservas!

Um dia vciu-mc cm confissão, á se-de da fazenda:

Acordava cedo. Corria todas as fa-zendas. Comprava barato. Vendia ca-ro. Movimentava brutalmente c esta-va em vésperas dc um desastre finan-ceiro. E' que tinham espalhado, naredondeza, que cra portador de "mauolhado" c as porteiras da fazenda lheestavam sendo implacavelmente bati-das ao nariz! Estourava, ou mudava-sc! Mai, mudar não adiantava, a seuver, pois estava convencido, elle mes-mo quc tinha mau olhado!

* * *O caso do 'Teixeira era simples. Mui-

to to simples. O Teixeira não era por-tador de mau olhado. Era, ou foi, por-tador da peste suina, nas suas botasiminundas, através dos chiqueiros qucvisitou, numa ânsia de comprar muitoc barato. Foi o disseminador da peste,inconscientemente, carregando nos seussapatões a lama infeccionada.

Comprava, pagava c, quando diasdepois, ia buscar o produeto, encon-trava tudo doente...

O povo ligou as coisas. O porco emque o Teixeira deitava os olhos bai-xava de preço! A fama correu. Dosporcos, passou ás galinhas, depois aosbezerros!

Criação de bovinosMELHORAMENTO DOS REBANHOS E 0 APERFEIÇOAMENTO DAS RAÇAS

O Teixeira estava perdido!Além da voz do povo, a da sua

própria consciência.Desanimava. Desesperava.* * *Analysando as coisas, a peste que

irrompeu nos porcos, levada pelas bo-tas do Teixeira, era o resultado fataldc uma falta de hygiene.

A epidemia de cspirilosc (espiroque-tose), quc dizimara o galinhamc, c apneumo-enterite, que liquidara os be-zerros, eram as doenças da primavera,quc sempre apparccem!

O Teixeira ouvlu-mc c resolveu per-manecer, negociando com uns nickíS*quc lhe sobravam, umas vaccinas quclho dei c o.s conselhos que acolheu.

Quando lhe davam ingresso numafazenda, depois dc analysar a criação,rcvclava-sc: era o Teixeira, do mauolhado... Declaração bastante parafazer a mercadoria baixar dc preço,num relâmpago.

Comprava, vaccinava e vendia. Prós-perou. Enriqueceu por fim. Esquece-ram dc sua fama! O Teixeira — omau olhado — acabou alcunhado "OTeixeira Seringa" porque elle, que fô-ra o disseminador dc umu epizootiaannos atrás, se transformara numemérito yaccinador, injectando soros evaccinas a torto c a direito...

* * *São assim os casos communs dessas

crendices.A acima citada teve sua explica-

ção satisfactoria.Outras eácm na grande lei das coin-

cidencia, na lei dos grandes números,uo theorema de Bernouilli...

Diga-se a um roceiro, a um "crente"

quc vinte vezes o F..-:. olhou umaninhada dc pintos e vinte vezes cilamorreu toda, quc c prova archi-bas-tante para um attestado clc mau olha-do.

Diga-se a um homem dc sciencia amesma coisa, quc é razão bastantepara que affirme um acerto do "par"contra o "impar", lacio perfeitamentecerto dc acontecer... com probabilida-de dc não sc repetir no mesmo syste-ma, mas podendo sc repetir indefini-damente, sc o tempo for finito...

("Sitios e Fazendas").

A APHTOSA mata, aleija e atraza a criação j|«

Evite ou cure o seu gado com AFHTOL — produeto usado ha 30 annos ttH e recommendado por autoridades officiaes e milhares de criadores tttt do paiz, Argentina e Hollanda. tt

Acceitamos revendedores no Interior para AFHTOL c vaccinas "3 N"tt contra diarrhéa, manqueira e carbúnculo. ::

E' de autoria do professor NicolauAthanassoff, cathedratico em zoote-clinia especial, da Escola Superior deAgricultura "Luis de Queiroz", o tra-balho que hoje divulgamos, sobre omelhoramento dos rebanhos e o apor-feiçoamento das raças:

"A.s condições econômicas e agrlco-Ias cie um paiz, ou mesmo de umazona, podem evoluir com freqüência crapidamente, pelo npparccimcnto dcnovos mercados, quc determinam aalta dos preços do gado e seus pro-duetos e por conseguinte a valorizaçãorápida das terras, das pastagens c dasinvernadas. Essas mudanças rápidaspodem obrigar o criador a abandonarem parte o systema até então segui-do, quando o typo dc gado existentena sua propriedade agricola não sa-tisfaz ás novas exigências do mercado.Trata-se aqui de resolver o problemaImmediatamente, produzindo typocommercial dc gado quc melhor sa-tisfaça. A substituição do gado com-mum existente na propriedade agri-cola, por outro melhor, poderá serfeita de dois modos differentes:

l.o _ Acquisição cm massa de tou-ros o vaccas, de uma raça melhor,substituindo assim todo o gado primi-tivo; e 2.° acquisição de alguns repro-duetores de raça (touros) fazendo ocruzamento, substituindo progressiva-mente o gado primitivo.

Nos dois casos, o melhoramento dascondições dc existência do gado é in-dispensável, sobretudo quando os bo-vinos devem viver em liberdade o de-pendem directamente dos productos dosolo. O melhoramento das terras, daspastagens, das aguadas, dos abrigos, ainstallação de bons pousos e banhei-ros carrapaticidas, emfim a melhoriado systema de criação, é indispensa-vel. I

A acquisição de grande numero de |touros e vaccas clc melhor raça, paraconstituir um rebanho mais produçti-vo, é assumpto muito complexo: 1."— porque é muito oneroso e precisa-se dispor de capital avultado; 2.° —porque os riscos .são elevados, espe-cialmente em se tratando de animaesimportados; 3." — porque nas acqul-sições cm massa sempre entram mui-tos exemplares inferiores, que só como tempo poderão ser eliminados. Estemethodo, pode interessar apenas aspequenas criações de alguns criadoresde gado dc pedigree visando a criaçãodo reproductores. Neste caso, o me-thodo do répíoducçãò a seguir, aindac "a selecção" e o melhoramento vi-sado aqui c estável.

A acquisição de alguns reprodueto-res (touros) clc raça, para produzirum typo commercial de gado por cru-zamento, que as novas exigências domercado impõem, é o caso mais com-

mum; o methodo empregado 6 dc ef-feito mais rápido, mais econômico emais seguro. Taes são os casos daproducção de "novilhos precoces paracórte" ou boas "vaccas leiteiras" aserem exploradas, Intensivamente,para o leite. O methodo de repro-ducção aqui empregado é o cruza-mento, e o melhoramento resultante,o mais das vezes, é instável.

Os casos dc semelhante pratica en-tre nós são numerosos e podíamosmencionar a titulo de exemplo o cru-zamento do gado commum com rc-produçtores das raças Hollandeza eSchwys para o leite nas zonas:_ Valledo Parahyba, dos Estados de S. 'Paulo

e Rio, Serra da Mantiqueira e zonada Matta do Estado dc Minas, as zo-nas serrana e das colônias, do RioGrande do Sul etc.

FERTILIZANTES USADOS NA MODERNAAGRICULTURA

(De HUMBERTO GHIGGINO)

Outro exemplo é o do cruzamentodn gado commum com reproductorescias raças para açouguc, visando-sc aproducção de novilhos mestiços paracórte, de boa notação no mercado,como no Rio Grande do Sul, especial-mente a zona da fronteira, ou aindacom reproductores das raças Zebui-nas: Guzcrat, Gyr e Ncllore (Minas,Matto Grosso, Goyaz etc.).

Na Inglaterra, tambem praticammuito o cruzamento chamado indus-trial, o qual aliás não passa de pri-meira ou segunda geração; as vaccasdr raça commum ali são acasaladascom touros da raça Shorthorn, dandonovilhos mestiços dc conformaçãoperfeita, muito precoces, de crescimen-to e engorda rápidos, tendo apenasvalor commercial como novilhas paracórte e não como reproductores. Mascomo parto do gado commum de In-glaterra pode ter bôa dose de san-gue Shorthron, então a intervençãocom o.s touros Shorthorn nos rebanhosdo chamado gado commum, em cer-tos casos podia-se considerar comosendo simples refrescamento dc san-_ 10.

Nas Republicas do Sul (Argentinac Uruguay), são numerosos os exem-pios de cruzamento, praticando cmgrande escala, com touros das raças:Shorthorn, Hereford, Aberdeen-Augus,Devon, etc, visando a producção denovilhos mestiços precoces para córtee lambem com reproductores da.s ra-ças Hollandeza e outras, visando acriação de vaccas exploradas como lei-loiras. Nas dois casos predomina o cru-zamento absorvente.

O cruzamento absorvente ou con-linuo, visando um melhoramento mais iou menos estável, é muito praticadoria Europa, sobretudo nos paizes limi-trophes, na Suissa (este da França, Inorte da Italia, Bavicra, Baden-Ba- |den e Tyrol); empregando-se ali ex-

tluslvamcntc reproductores dus raçasSimmenthal c Schwy-;, por ser o gadonas mencionadas zonas menos melho-rado c da mesma origem ethnica queo gado suisso.

Em muitos paizes da America doSul, o cruzamento absorvente tem si-do apenas a continuação do cruzamen-to de 1." geração, tal o exemplo daArgentina e Uruguay, onde hoje en-contramas em abundância os reprodu-ctores denominadas "puros por cru-zamento" c que não são mais do quemestiças do cruzamento absorvente,apenas com grau de sangue mais ele-lado (15|16 ou 31|32) da raça aper-felçoada. O melhoramento com repro-duetores desta qualidade é um tantoincerto, especialmente se o criador temcm vista aperfeiçoar uma raça. Tra-tando-se de melhorar sim--'-smente aproducção dc um rebanho, por cruza-mento, taes reproductores podem aindaser aproveitados por serem mais bara-tas.

Apenas duas das modalidades de cru-aamento interessam ao criador no me-lhoramento dos rebanhos (o crur.?-.ien-to industrial ou de primeira geraçãoe o cruzamento continuo e alternati-vo). '

Os resultados no melhoramento vi-sado por cruzamento dependerão do•seguinte:

l.o Da escolha cia raça melhorardora. quanto á sua affinidade c o va-lor das mestiços procriados;

2,o — Do systema mais modernode criação adoplado;

3.o _ Do valor cios reproductoresescolhidos:

4.0 — p0iS melhoramentos realizadosna propriedade (melhoramento dospastos e aguadas, defesa sanitária ealimentação);

5.0 — Da eliminação progressiva detodos o.s indivíduos que se afastamdo typo;

6» — Da applicação methodica dagymnastica funccional, dc accordo coma' aptidão que se tem em vista Ueite,carne ou trabalho); e

7.0 — Da perfeição do controle daproducção."A mestiçagem" como methodo dereproducção na criação de bovinos, sóSCv* '--'-ria em ultimo caso, por cria-

mais peritos no offic'" c, somen-te, com reproductores de alta m:stiça-gem. Os mestiços do primeiro cruza-mento, por offcrecerem menor fixidezr.ão .-,' —-ti para renroduetores, devemdar preferencia aos mestiços 7!8 ou 15!IB. 31132 rio cruzamento continuo c,518, 111 IB. 21|32 do cruzamento alter-rativo. que sáo em summa os chama-dos puros por cruzamento.

(Communicado da Directoriadc Publicidade Agricola da Secre-taria da Agricultura):

PERFOSFATOS CONCENTRADOS_ a necessidade, cada mais forte,para o.s palze.s, dc tornar menos dlsPcn-dioso o transporte, Induziu cm certospaizes os fabricantes de adubos a es-tudar um typo de pcrphosphato concen-trado quc contenha, para cada quln-tal, mais anhydrido phosphorlco, do quecontem o phosphato normal,

Na Italia, por exemplo, foi posta avenda um preparado, o "Trlsuper ,que corresponde ao objectivo, pois con-tem 36-38 °j0 de elemento útil.

ESCORIA THOMAS — Provem dadepuração dos minérios dc ferro. Temo aspecto de um pó negro finíssimo.Muito pesado, inodoro, contem de 12 a22 "l" de phosphoro.

E' multo Indicada para os terrenoshumidos, frios, pobres de cal, ricos dematéria orgânica não decomposta'aconselhável por exemplo na culturaquc se segue á rachadura dos terrenosjá velhos).

Pertencem á categoria dos adubosprio .Jhoricos tambem a "farinha deosso" c o "pó de osso".

A "farinha de osso" resulta da

pulvcrlsação dos ossos bruto.;. Contem21 °i°, mais ou menos, do phosphatoe 4-5 °|° dc azoto.

E' um adubo de acção muito lenta,por isso é aconselhável sóm:::u; paraa.s culturas quo permanecem muitotempo no terreno (as arvores frutife-ras, por exemplo). Raramente se cn-contra á venda.

O "pó do osso" é obtido dc ossos a

que se tirou a gordura, e que se con-gelou. ,-.,¦'_¦¦_

Como a farinha do asso, e adubo deacção lenta E' usado para o adubo depequenas vinhas e de prados estáveis,etc.

PHOSPHATO BRUTO — Muito fa-lado ultimamente; entretanto, trata-sedc uma coisa bastante antiga — a pos-sibilidade ele substituir os preparadosde phosphatos pelos phosphatos mine-raes brutos (phosphoricos).

Entrar a fundo no assumpto nos to-maria muito tempo. Por isso nos limi-to remos a afflrmar que por ora ellestêm ciado bons resultados somente nostciienos ricos de substancias orgânicase de húmus ácido (terrenos turvos) nosquaes os perphosphatos dão um resul-tado quasi negativo.

Quanto aos outros terrenos, espere-

mos que -as experiências em curso di-gam a ultima palavra.

ADUBOS AZOTADOSNITRATO DE SODA — Provem das

minas do Chile. Tem a forma de umsal grosso, de um branco rosado. Con-tem de 15 a 16 °j° de azoto. E' acinhock- acção promptissima, immediata. Poroutras palavras, é immediatamente as-similado pelas plantas.

O terreno não o retom. Se, logo de-pois dc ministrado ao terreno, sobrovem uma forte chuva, elle é em gran-dc parte disPorso pela água. Por isso,deve ser empregado somente quandons piantas estão em condições de uti-llziú-o immediatamente, e cm dos»-;pequenas.

NITRATO DE CÁLCIO — E' fabri-cado artificialmente, obtendo-se da at-rriqfsphera, por melo do poderosas des-cargas electricas, o ácido nitrlco, quedepois sc mistura com a cal.

Contem de 15 a 16 °i° de azoto.A sua acção é comparável em tudo

á oo nitrato de soda, sobre o qual t«muma certa superioridade, nos terrenospobres de cal.

SULFATO AMONÍACO — E' umprodueto secundario da industria dogaz. A maior parte desse adubo seobtém de facto submettendo a lavagenso gaz do illuminação. Hoje Porém, co-hhecem-sè outros systemas do prepa-ração.

Apresenta-so sob a forma do crystaesmenores que os cie nitrato de seda.Contem do 20 a 21 °,° de azoto. E'de acção mais lenta cio que os ultra-tos e mais dlfílcilmente carregado pelaágua das chuvas.

NITRATO AMONÍACO — E' obti-do directamente, por meio de processosopportunos, ou então pela satura', o dasaguas amoniacaes do gaz,

E' um adubo quc está talvez destl-naco a importante futuro, porquanto,com o seu emprego, evltam-so de ce.-to modo os inconvenientes do nitratode soda e de caldo e os do sulfatoameniaco. Tem, além disso, a seguintevantagem: uma parte do seu azoto éimmediatamente assimilado Pelas plan-tis; a outra, pelo contrario, em vir-tudo dos processos que sobrovóm noterreno é posta gradualmente á dispo-sição da vegetação.

Quando é puro, contem cerca d*:35 "l" de azoto.

TURBINAS HYPRAUUCAS Meconômicas e absolutamente garantidas

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ARTHUR VIANNA fi. CIA. LTDA.RUA FLORENCIO DE ABREU, 191 — S. PAULO

O LAR NA ROÇA

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ROTENONA COMOINSECTICIDA

Sabe-se que em certas regiões donorte do paiz costuma-se empregar otimbó (cipó) como meio de pescar,pratica esta buscada dos indígenas. Otiiribó, como outras plantas, especial-mente as do gênero "Derris", encerrao principio activo, tóxico, que mattaos pequenos animaes agindo como es-pecie de piretro ou pó da Pérsia.

Ultimamente, procurou-se empregaresse elemento no combate a certas pra-gas da lavoura ou da criação e che-gou-se a concluir que realmente oprincipio tóxico contido nessas plan-tas, ou seja precisamente a vetenona,podia matar bernes, lagartas que sealimentam de folhas, pulgões, etc. Issoconstituiu um grande passo dado nosnegócios agrários por isso que as plan-tas que encerram a rotenona são en-contradas em quantidade no Brasil e"podem,

nessas condições, fornecer uminsectlcida muito barato, substituindoo pó da Pérsia. O poder da rotenonaé muito mais forte do que o de outrosinsecticidas como os arseniatos e o pi-retro. Os resultados colhidos em expe-riencias varias deixaram ver que a ro-tenona é cerca de 50 vezes mais vio-lenta que a nicotina, no combate aospulgões.

Em relação ao arseniato de chumbo,a rotenona mostrou-se 30 vezes maisviolenta, quando foi para agir sobrelagartas do bicho da seda, conformedados conhecidos.

Sendo as plantas que contém rote-nona plantas nossas e muito vulgaresno Brasil é de calcular a importânciaque este insecticida chegará a tomarnas nossas fazendas.

Para evitar a pneumo-enterite dos leitões

A melhor medida para evitar a pneu-mo-enterite dos leitões é a hygiene ealimentação racional.

Pode-se usar a vaccina denominada"vaccina contra o paratypho dos por-cos", que presta reaes serviços nadiarrhéla dos leitões. Porém, necessi-tam, antes de tudo, de muita hygiene.

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Acção do enxofre sobrea vegetação

A acção do enxofre sobre a vegeta-ção tem sido estudada na America, naItalia e em França, onde se tem cons-tatado, sem sombra de duvida, que aaddição ao solo de uma pequena quan-tidade de enxofre actuou como um ver-dadeiro adubo, augmentando a produc-ção.

Parece estar provado que o enxofrefavorece a assimilação do azoto e actua |sobretudo no trabalho da fermentação;amoniacal. Assegura ainda o enxofreiuma melhor utilização, pela planta, dapotassa, do ferro, da albumina e domanganez. Actua grandemente sobre aproducção de clorofila e, por conso-quencia, favorece a fixação do anidridocarbônico do ar.

Um agrônomo italiano, Goldoni, pro-cedeu a varias experiências e com dif-ferentes culturas, espalhando no ter-reno 10 grammas de enxofre por cadametro quadrado. A comparação dos rc-sultados obtidos neste terreno e emoutro que não recebera enxofre mos-trou que o desenvolvimento das plan-tas foi muito mais rápido, attingindomaior altura e mais grossura, sendotambem maior a producção de frutos.

A lagarta da abóbora ede outras cucurbitáceas

Não é raro encontrar-se, nas cultu-ras das cucurbitáceas, abóboras, pepi-nos, etc, plantas atacadas pela mari-posa "Diaphania nitidalis".

J. P. Fonseca, a propósito, escreve:A lagarta "Diaphania nitidalis" me-

de 20 a 25 mms. de comprimento, éde colloração verde-clara, ligeiramenteavermelhada, e marcada com numero-sas pontuações negras; a cabeça é par-do-escura. A mariposa mede 28 a 30mms. de envergadura, é de colloraçãopardo-violacea, possuindo, nas azasanteriores, larga mancha vitrea, ligei-ramente amarellada e irizada. As azasposteriores são vitreas, com os ber-dos externos marginados de pardo-cla-ro, ligeiramente violaceo. As antenassão alargadas e esbranquiçadas. Ocorpo é bruno-prateado, notando-se,na extremidade posterior do abdômen,'um tufo de escama parda,

A mariposa põe os ovos sobre osfrutos, folhas e talos tenros. Ao fimde tres ou quatro dias, apparecem aslargatinhas que, cm seguida, iniciamseus ataques á planta. Passados 10 a12 dias, mais ou menos, as lagartas sctransformam em crisálidas, nascendo,ao termo de 10 dias, as mariposas.

O insecto dá tres gerações duranteo anno, sendo as lagartas da segundae terceira gerações as que passam aatacar o fruto.

Como medida de combate, logo noinicio do ataque na primeira geração,empregar sobre a planta pulverizaçõesde calda bordalesa arsenical. Este tra-tamento deve ser repetido de 20 em20 dias, até que os frutos adquiramcerta consistência na casca, o que im-possibilita a penetração das pequenaslagartas. Quando, porém, as lagartasjá penetraram nos frutos, a medidamais viável será a queima destes, an-tes que ellas attinjam seu completodesenvolvimento.

IPOR XISTO)VALORIZAÇÃO DO OUE E' NOSSO

Os diversos cereac.s se eqüivalem emvalor nutritivo. Dê preferencia, porí.íso, aos que são nossos. O milho, so-bretúdo, presta-se ao preparo de pra-tos saborosos.

PROVADO PELA SCIENCIAAs vitaminas .são absolutamente

indispensáveis á saude. Com farturacie leite, verduras, frutas, ovos c man-teiga supprimos esses elementos tãonecessários á bôa nutrição.

INFORMAÇÃO ÚTILFrutas, verduras, legumes e leite

são alimentos de que não podemosprescindir se quizermos ter bons den-

: tes, pois contribuem para evitar a ca-rie, de tão nocivas conseqüências.

EQUIVALÊNCIA DE VALORESComo alimento, o peixe sc equipara

ás outras carnes. Suas proteínas a.s-semelham-se, em valor nutritivo, ás deoutros animaes, não havendo tambemdifferença entre as carnes dos peixesd'agua doce o os d'agua salgada.

NOÇÃO IMPORTANTEO cobre existe normalmente no or-

ganismo humano, ao lado do ferro,principalmente no sangue. Os moi-luscos, os crustáceas, o chocolate, aavela, a cevada e o feijão são os prin-cipaes foinecedores desse mineral aonosso organismo.

COISAS PROHIBIDASNão se devem dar ás crianças fru-

tas verdes e bebidas excitantes, nemlhos ptrmittir o abuso dos assucara-dos.VANTAGENS SOBRE VANTAGENS

Os benefícios que resultam, para asaude, de regimes constituídos emgrande parte de frutas, verduras eleite, explicam-se porque estes ali-mentas deixam resíduos alcalinos, for-necem vitaminas, cálcio, phosphoro eferro, e contribuem para o perfeitofunecionamento do intestino.

INFORMAÇÃO OPPORTUNAA boa alimentação é condição fun-

damental para a saude. Combine osalimentos, dc mado a satisfazer todasas necessidades do organismo. Alémdo leite, ase differentes verduras elegumes, frutas diversas c feculentosvariados.

CASA GOMESFundada em 1923

Óculos modernos, bem adaptados,com as melhores lentes.

PRAÇA DA SÉ, 194

INFORMAÇÕES UTEISRIO, março (Da nossa succursal) —

Distribue-se o estrume do curral e cin-zas nas terras, se possivel. Depois faz-se a aradura e a gradagem. Incorpo-ra-se, assim o adubo, a terra e conse-gue-se solo frouxo, permeável, oxyge-nado, próprio para as culturas maisexigentes, como a do fumo e a da ce-bola. * *

A.s terras preparam-se com arados, egrades — principalmente. Depois defeitas as lavouras devem ser capina-das com o cultivador, machina, quepuxada por um burro e empregandoum único homem, faz o serviço de 20homens do enxada.

* *

Cumpro OURO - JÓIAS e CAU-TEIAS MONTE SOCCORRO —

Dentaduras, Brilhante», Onrobaixo. cto.

DEL MÔNACOFiscal. Banco do Brasil

Rua Alvares Penteado, 203 (»nt.29) — 3.» andar — Sil» 8.

Como se deve usar o soroanti-tetanico

O soro anti-tetanico pode ser empre-gado como curativo e preventivo. O dr.J. R. Meyer, aconselha, para quando oanimal já está com os symptomas dctétano, inocular o soro nas quantida-des prescriptas na bula, diariamenteaté melhora evidente, e, depois dissosemanalmente até cicatrizacão da feri-da de onde se originou o tétano.

Como preventivo, inocula-sc soma-nalmente no animal a quantidade pres-cripta na bula, ate que fique inteira-monte curado ria ferida.

O resultado da colheita depende, emgrande parte, do preparo da terra. Ter-ras bem preparadas, em egualdade deoutras condições, produzem mais do queterras mal preparadas.

* * *Numa massa apropriada para cobrir

os enxertos consta das substancias sc-guintes: Grs.Pez negro *50Cera virgem .... 2!>Sebo 25Resina 15(1Álcool (litro) .. 1/1°

Aquece-se a mistura ate completa fu-são, deixando para se juntar o álcoolquando a massa estiver sufflcientemen-te fria, mistura-se bem e se aquecede novo a mistura, juntando-se-lhe umpouco de matéria corante.

Usa-se a frio.* *

A pneumo-enterite dos leitões podematar até 90 °|n da leitoada quandoapparece nas criações de animaes. De-ve-se por isso mesmo vaccinar syste-maticamente os leitões contra a pneu-mo-enterite nos primeiros dias de vida.

* . ,..O carrapato retarda o crescimento,atraza o engorde eco maior respon-savel pelas mortandades do inverno. Ocriador deve, pois, combatcl-o systema-tlcamente.

* *A cabeça é o espelho do corpo. Quan-

do escolheres um reproduetor, reparaattentamente, na cabeça. Ella deverárefletir os característicos de masculini-dade e qualidade. * *

Fazer a ordenha a horas certas esempre pelo mesmo ordenhador é coi-sa essencial para o exilo da explora-ção do gado leiteiro.

O leite, logo que sáe do ubere, estainteiramente aberto á contaminação.Por isso, todo o cuidado c asseio naordt-nha se tornam indispensáveis.

Pulverizações contra alagarta do ramie

O conhecido technico do* InstitutoBiológico, .1. P. Fonseca, aconselha, nocombate á lagarta do ramie, pulve-rizações de insecticidas á base de ar-senico, taes como Verde de Paris, ar-seniato de chumbo etc, — da seguin-te maneira:

POR VIA SECCA — Verde de Pa-ris 15 kilos ou 1 kilo; cal apagada,90 ou 6 kgs. Depois de conveniente-mente misturadas as duas substancias,fazem-se as applicações por meio deapparelhos polvilhadores. Os polvilha-mentos a secco são mais efficazesquando praticados pela manhã, por-ouanto o pó insectlcida adhere melhorá nlanta, devido a estar esta aindamolhada pelo sereno da noite.

POR VIA HUMIDA — Verde de Pa-ris, 500 grammas: cal apagada. 3.500kgs.; água, 500 litros. Mistura-se pri-meiramente a cal com certa quantida-de de água. formando um leite'encor-pado. Em outra vasilha, mistura-se oVerde Paris com um pouco de água,formando uma pasta de fraca consis-tencia, bem descaroçada, que se addic-clona ao leite de cal. Em seguida, jun-ta-se, pouco a pouco, o restante daágua indicada na formula.

Devido a tratar-se de produeto re-lativamente pesado. requer o VercteParis que seja agitado constantemen-te no apparelho pulverhador, afim deque permaneça sempre em suspensãona água, isto é, não se deposite nofundo do apparelho, e que sua dis-tribuição sobre a planta seja a maispossivel.

O arseniato de chumbo deve ser ap-plicado da seguinte forma:

POR VIA SECCA, PULVERIZA-CÃO — Arseniato de chumbo em pó,9 kilos ou 1 kilo; cal apagada, S0kilos ou 10 kilos.

O produeto em pó, em mistura comcal ou outra matéria inerte, como okaolim, deve ser applicado á razão de30 ou 40 kllos por alqueire de terrenocultivado. Applica-se de maneira iden-tica á indicada para o Verde Paris.

POA VIA HUMIDA, ASPERSÃO —Arseniato de chumbo cm pó, 600 a700 grs.; cal apagada, 1.200 grs.; água,200 litros.

Prepara-se e applica-se da maneiraidêntica á indicada para o Verde Pe-ris, por via humida.

Tratando-se de arseniato dc chum-bo em pasta, este deve ser empregadono dobro da quantidade indicada pa-ra o mesmo produeto em estado sec-co, isto é, em pó.

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O bezerro apparece triste, pescoçoestendido, não pode mamar, cabeçabaixa, üngua fria, espuma, ranger dedentes, etc.

Como uso interno deu bons resul-tados a seguinte formula:

Tártaro emético. 5 grs.; água fer-vida (não calcárea). 300 grs.

Dc 3 vezes por dia- cada vez 2 c0"lheres das de sopa. Repetir o trata-mento.

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PARA BEM F1,° — Matar os formigueiros exis-

tentes na zona destinada ao pomar.2." — Lavrar as terras que seráo

oecupadas pelo arvoredo.3.0 _ proceder á abertura das covas

que devem medir no minimo 60x60x60cms. collocando separadamente a terrasuperficial e a proveniente das cama-das inferiores.

40 _ collocar um tutor no centroda cova.

5.0 — Podar a parte aérea e radi-cular dos enxertos para permittir ummelhor desenvolvimento das raízes epreparar convenientemente a futuraramificação da arvore

6.0 — Collocar no centro da cova,ao redor do tutor a terra superficial,de maneira a formar um monte.

7.0 — Collocar o enxerto encostadoao tutor de forma que o colo, isto é,a zona de contacto entre o caule e araiz, facilmente perceptível, fique umpouco acima do nivel do solo dispon-do-se convenientemente as raizes.

8.° — Fechar completamente a covacom o restante da terra até formaruma elevação cm relação ao nivel dosolo.

9.0 _ Quando se dispuzer de águapróximo ao pomar será de toda a con-veniencia irrigar abundantemente cadaarvore logo após a plantação.

10.° — Depois de sufficlentementebatida a terra, ao redor da arvore,momento esse em que o solo deve fi-car ao nivel do solo, ligar o enxertoao tutor.

Os enxertos precisam ser defendidoscontra as intempéries, o que se con-segue amarrando-os com vime e co-brindo este amarrilho com substanciasapropriadas.

A massa para cobrir enxertos, se-gundo a fórmula de Romevllle, cons-ta das substancias seguintes:

Pez negro 150 grs.Resina 150 grs.Cera virgem 25 grs.Sebo 25 grs.Álcool 1/10 de lit.Aquece-se a mistura até completa

fusão, deixando para se juntar o ai-cool, quando a massa estiver suffi-cientemente esfriada.

Mistura-se bem e se aquece de novoa mistura, juntando-se-lhe um poucode matéria corante. Usar a frio.

Para combater-se o pulgão lanige-ro, elimlnam-se o mais possível du-rante a poda os ramos nos quaes seencontram os tumores característicos.Nos que não podem ser cortados, pin-celam-se os tumores com petróleo.

No periodo vegetativo fazem-se pul-verizações em toda a arvore com aseguinte emulsão:

Petróleo . • > l'*1'0Sabão 400 grs.Água 1.5 ütroPara emprego, esta preparação é di-

lulda em cinco vezes o seu volume comágua.

Para fazer cintas para defender asarvores contra as formigas, lagartas,caracoes etc, prepara-se o seguintevisgo:

Oleo dc linhaça ... 500 grs.Azeite 600 grs.Agua-rás .. ... , .. 500 grs.Breu t.000 grs.Com um pincel applica-se este vis-

go em bôa quantidade em redor dostroncos das arvores que se deseja pro-teger e a um metro do solo. Dc seisem seis dias dá-se nova mão.

No commercio existem cintas de pa*pel viscoso já preparadas o que saosem duvida superiores. Entre <sixcintas são muito bôas as denominadas.Tatite.

PARAOSCABELLQS..

tlifEtAHD! USE E NÃO MUDE

0 combate á antra •_;..da videira

A antracnose, doença produzida pelofungo Sphaceloma ampelinum. causa.manchas nas bagius das uvas, senA"

prejudicial á cultura da videira. Comocombate, deve-se fazer pulverizaçõesde calda bordaleza e 1 e 2°i°, no pe*riedo da vegetação. Tambem este tra-tamento pode ser feito no inverno.

FAZENDINHA NO NORTE DO ESÍADOCompra-se, á vista, preçorazoavel. fazendinha própria para creaçao

de gado vaceum e plantio de canna de assucar, perto de qualquer dascidades de Jacarehy, São José, Caçapava, Taubaté c Pindamonhan-gaba. Área 50 a 100 alqueires. Preço e relatório detalhado. RubensSilveira, rua 15 de Novembro, 318 — São Paulo.

Domingo, 23 de Março de 1941 ms. CORREIO PAULISTANOs=» 25

A

PHARMACIAS QUE HOJEFICAM DE Pi .ANT AO

hole. seguintesKstíio de serviço,prarmaclas:

CENTRO — Símios, run 3Ao Bento, SOO:correio. pracn d» Oorrolo, 4«.

ISRAZ - MOO'CA — Fcrrn7, »v. Rangelpestana, 1015; Cavalheiro, av. Rnrmel Pes-tuna, 3108; Santo Expedido, av. Celso Oar-,la 175; tllppodromo, rua Hippodromo, 1404;quitas rua Bresser, 1093; Marphnm, ruaHippodromo, 505; Califórnia, rua ViscondeParnahyba, 1080; Ribas, rua Moóca, 48;Snnta Margarida, rua nario do Jaf-uar»,312- Almeida, rua Moóca, 1670; Italiana,rua Benjamim Oliveira, 230.

ORIENTE - CANINDE' - PARV ,-Nossa Sullhorá do Carmo, rua Bllv» Telle»,115 S Manuel, rua Maria Marcollna, 181;Rocha rua Oriente, 500; Portuense, roaRin Bonito. 137: Ideal, rua Canlnde, 13;S Marcos, rua Rio Bonito, 334; Santanita rua Cachoeira, 310; Oriental, ru» Jo-si Theodoro, 113: S. Jollo, rua Bresser, 185.Santa Edwlp.es, rua Canindé, 410.

LUZ - - SANTA IPHIGENIA - - Universal,rua Conceição. 70; Santa Iphigenla, ru» St»IphlRcnln. 581; Guarany, rua dos Gusmócs,n o 234.'

PARAISO-VILLA MARIANNA -- Símiareriez rua Paraíso. 014. Vllul Marianna,rua Domingos dc Moraes, 1081: Santa Oc-norosa, prixja Rodrigues dc Abreu, 18 (ant.Isrgo Guanabara); Brnsii; rua Rio Branco."lUZ-S.

CAETANO - Ramlro, rua SioCaetano, 318; Silveira, avenida Tlraden-tes 38- Econnmlzadora, ru» Sao Caetano.in-l- Navo Era. avenida Tiradentes, 173.

AVENIDA BRIGADEIRO LUIS ANTÔNIO-BELLA VISTA - Vigor, avenida Brlgadcl-ro Luis Antônio, 243; Macedo, largo doRiachuelo, 48; Oswaldo Cruz, rua SantoAntônio 113; Argus, rua Conselheiro Ra-'ho 109; N. S. Acheroplta, rua Cons. Car-rio'. 01; Brigadeiro, av. Brlg. Luis Antônio,1458: Jaccguay, rua Santo Amaro, 12;Abolição, rua Abolição, 88.

SANTA CECÍLIA - CAMPOS ELYSEOS_ PERDIZES — Santa Ceellia, rua dasPalmeiras, 12; Mattos, praça MarechalDrodoro, 250; Hygíenopolis, ru» cons. Bro-trro 1120; Italiana dn Barra Funda, ruaBnrra Funja, 760; S. José, largo Padre Pr-rycles, 61; Angélica, rua Joguarybc, 716;Quaynazes, rua Duque de Caxias, 376; Bsn-ta Therezinha, rua Tmlassu', 76; Paulista,rua Ctc. Salgado, 338; Bom Jesus. ruaAnhangucra, 3.

JARDIM AMERICA - Jardim Europ»,rua Augusta, 3005; Anchieta, rua Augusta,3288- S. Paulo, rua Augusta, 2257.

JARDIM PAULISTA — Estados Unldos,nia Pamplona, 183; Casa Branca, alamedaCr.?a Branca, 605; Apparcclda, av. Brlg.Luis Antônio, 3521; Menezes, rua Pamplon»,776.

CERQUEIRA CÉSAR — Excelslor. ru»Theodoro Sampaio. 05»; Ccrquelra Ce»»r,rua Arthur Azevedo, 453; Muniz, ru» Theo-doro Sampaio. 1427; Arthur Aievedo, ru»rVrthÜr Azevedo, 1.267.

LIBERDADE-GLORIA Oliveira, ruaLiberdade, 771; Tamandaré, rua Tamanda-rr- 064; Santa Amélia, rua da Gloria, 280;a' José, rua Lavapés, 89; Cathedral, pr»-ça da Sé. 44-C.

ANHANGABAHU- — Anhangabahu', ru»Auhangabahu', 974.

BOM RETIRO — D'Amato, rn» JortPaulino, 849: Cosmopolita; rua Bllv» Pinto,150; Tocantins, rua Guarany, 396; Estrel-Ia, rua Solon, 334; Santa Lusla. avenidaRudge, 309; Bôl Esperança, rua José Pau-lino. 447; Primor, rua Ribeiro de. Lim»,n.o 404.

VILLA BUARQUE — CONSOLAÇÃO —paulicéa, rua Augusta, 719; Aymorés, ruaMaceió, 98; Salva-Vidas, rua Dr. Álvarode Carvalho, 94-A; Republica, rua do Arou-che, 38; Italo-Paulista, alameda Santos,2555.

SANTANNA — central, rua Voluntáriosda Pátria, 383; Lobo, rua Alfredo PuJoL 2;Zuqulm, rua Dr. Zuqulm, 611.

IPIRANGA — N. S. da Paz, rua SUvaBueno, 1088; D. Bosco, rua Bom Pastor, 18;Rosa, rua Silva Bueno, 3762; Independeu-cia, rua Patriotas. 20.

VILLA DEODORO — (Alto do Cambu-cy) — Cama Cerqueiru, ru aGama Cer-queira. 410: Padroeira, av. Lins de Vas-conceitos, 1.122.

SAÚDE — N. S. lApparcclia; rua Eomln-gos dc Mornos, 2912.

PENHA — Popular, rua da Penha, 83;Sampaio, rua da Penha, 154; SanfAnna,Estrada dc São Miguel, 48.

BELEM-BELEMZINHO — Belcmzinho, av.Celso Garcia, 330-A; Celso Garcia, avenidaCelso Garcia, 434; Tupynambâ, rua SI-queira Bueno, 162; Plratininga, rua Re-dcmpçfio, 435.

VILLA POMPEIA — Vera Cruz, avenidaPompeia. 950; Santa Cândido, rua Desem-bargador Valle, 581.

PINHEIROS — N. S. Monte Serrat, runBv-tantan, 63-A; Paes Leme, rua CardealArcoverde, 3048.

LAPA — Anastácio, rua Trindade, 174;N. S. da Lapa, largo da Lapa, 65.

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Vestidos eem tempo

chapeos femininos,de acção militar

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Pagamento com desconto de impostos, taxas emultas estaduaes em

atrasoCommunicam-not da Secrclaria da Pa-

ítnda que. nos termos dos artigos 56 c51 do decreto n. 11.800 do 31 de dezem-bro dc 11140. todos os dehltos fiscaes ematraso r que constituem divida activa.podem sr 'Iquidados até o dia 31 do cor-rírile. com as seguinle:> vantagens: ai io ;de rec-urrSo sobre o seu valor; b) oo-"-de abatimento dns custas devidas a ra-wnda c nas despesas dc pualcaç&o do"DiBrlo Official". .. .

As multas, cuios autos tenham sido la-vrados até 31 de dezembro de 1940 gosamdas mesmas vantagens. ,.,..„

O contributntí que pretender liquldorparcellodaménU todos os seus débitos ns-«es em atraso, poderá fazel-o em UprcsUçSes parn cada exercicio. <*°m "vantaecns previstas no n. 4.» do artigo57 e paragrapho 2.° do mesmo »™e°- ,

Serí tambem. recebido com descontodc 20'-r o restante das prestações referentes aos aciórdos Ja a-ssignados.

Serio beneficiados com essas medWans agricu.Ures. commerciantcs e demaisrWríbuliites. ,, , ,_„.„ ,,itasAs liquloçôes na capital serfo feiU»t.í 6.» RectWorB, do Renda.-. «II*!«Jeiona n» Proruisdori» Fiscal, a rua «'ia:<-i pc i ado, 151, 1-° anoar.

Já não é novidade o facto de asmulheres substituírem os homens, cmtrabalhos e serviços mais ou menos pe-nosos e Inadequados para o bello sexo.As turmas de moças que, lá pelo an-no de 1915, foram tomar o lugar dosoperários, nas fabricas dos bairros deParis, hoje nenhuma attenção chama-riam. A ellas se seguiram as cantlnei-ras. as "chauffeuses", etc.

¦ conflagração actual, as mulhe-res não se limitam aos simples ser-vlços auxiliares; as illustraçoes de jor-naes e revistas nos trazem, todos osdias, provas de uma actividade Intel-ramente bellicosa da metade femininada espécie humana na Europa.

Sem se falar do empreendimentoespecializado das enfermeiras, existem,hoje, o corpo feminino aéreo da In-glaterra, capitaneado pela duqueza deGloucester; o das especialistas em la-bricação de munições; o das technicasna sciencia dos armamentos; o dasperitas em salto em paraquédas; o dastreinadas na extineçáo de incêndios,6

No velho mundo, a mulher invadiutodos os antigos domínios do homem,náo pelo gosto vulgar de os invadir,mas em cumprimento de um dever decivismo e de humai?'.dade. Nada ha.portanto, de extraordinário, na carteiraque se vê no clichê que acompanhaesta nota. O carteiro foi para as guar-níções de combate; a mulher tomou oseu lugar.

UM sacrifício inédito

Todos nós sabemos que, no coraçãoda mulher, existe uma fonte inesgota-vel de valor e de ternura, para en-frentar situações difficeis. E tambemsabemos que, na alma da mulher, nauma luz eternamente accesa: e a uzda faceirlce — empregada esta pala-vra no sentido de inclinação paraagradar tanto aos elementos do sexoopposto como aos elementos do seu

Parece que as condições em que scestá processando a guerra européaactual se inclinam para a destruiçãodessa labareda delicada e encantadorada faceirlce, pois obrigam toda a genteac uso de capacete, de mascara contragazes, de couraça contra a metralha,6

Será que as mulheres renunciarão áfascinação de seus lindos vestidos? Sc-rá que os substituirão por um unifor-me que nunca se poderá comparar comum vestido? S-rft que o mundo femi-nmo europeu estará disposto a fazeresse sacrifício ao deus da guerra?

Este problema já se apresentou naInglaterra, em conseqüência dos con-tinuos raides aéreos allemaes de bom-bardeio; e. embora este problema se a,hoie considerado dos menores, as mu-Crês inglezas muito se prcoecupamcom lue; manifestam, por assim dizer,a,

"inquietação de perderem a íeminl-

ReminiscenciasJORNAL E JORNALISTAS

bras que, por determinado processoscientificc-industiial, sc tornam inin-flammaveis. O vestido tem bolsos pre-gados pelo lado dc fora. Ao invés dcsaia, tem calções; dos hombros. perdeum capuz, multo parecido com o dacapa, para proteger o rosto.

As chapas protectoras, feitas de ma-teria plástica, ajustam-se á forma docorpo; sua espessura é de um quartode pollegada. Só náo resistem ás balas;note-se, entretanto, que não existe ar-madura de aço que seja impenetrávelás balas modernas; a impenetrabiU-dade só seria possivel a custo de umaespessura que tornaria impossível qual-quer movimento dos membros do corpohumano.

A cor do vestido é marron, bem cia-ra, o que o colloca em egualdade dccondições dos outros vestidos em modana actualldade; a cor da capa é azul,escura — mais escura do que o azul-marinho.

Desde a guerra dc 1914; 1918, os pe-ritos militares vinham estudando fi-bras que pudessem substituir o.s me-taes, na protecção das pessoas. As cx-perlencias realizadas nos Estados Uni-dos conduziram aos resultados queacabamos dc descrever.

(Para o "Correio Paulistano")Phenomeno de ordem psychologlca

que multo me intriga, é o da memo-ria, o da faculdade da "retentiva".Qual a respectiva sede e "o como" doseu exercicio?... Bem sei que o factoestá muito estudado e é muito sabido,mas... não diminuo, isso, o meu en-leio a respeito. Ao contrario.

Já uma vez, sobre o assumpto, umamigo letrado deu-me bondosamenteuma explicação; "Cellulas orgânicasque a despeito de sc renovarem como tempo e o uso, guardam a "impres-são dos factos mnemonicos"; reser-vam-n'as, acautelam-n'as, no momen-to das permutas"...

Confesso que na hora não entendimuito bem a explicação; porém maistarde... foi pcor: tive a esse tempoopportunidade de verificar que o re-ferido nmigo era espirita, e á menteacudiú-mè a pergunta embaraçosa:—"então o espirito, quando se despren-de. leva comsigo taes cellulas da me-moria? Pois se continua lá no mun-do ds além a conhecer as pessoas queaqui ficaram, a reter a lembrança .defactos aqui oceorridos e a conhecer,a manobrar, a lingua que neste pobremundo aprendeu? "...

Trata-se, porém, nesta palestravadia, dos mysterios e caprichos damemória, e não do espiritismo, respei-tavel doutrina, que vae por ahi detriumpho em triumpho.

Acodem-me ao espirito, freqüente-mente, factos ha muito oceorridos, denenhuma importância, merecidamenteesquecidos, e com elles surgem á to-

A mulher, na Inglaterra, oecupa tambem alguns postos de car-teiros que foram chamados a servir a pátria em pontos

em que ha perigo

CORAÇÃOArterlo Esclerosc, Hyperten-são Arterial, Angina de Peito,Asthma Cardíaca, Aortitcs cDilatação dn Aortn, Coronarl-len Lesões Viilvularcs, Insuffl-

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lidade, em decorrência da obrigação dcandarem transformadas em colchõesambulantes, ou C.*T> cavalleiro medievalcom armadura".

As circumstancias delicadas em queo povo da Inglaterra agora se encon-tra impediram que suas mulheres en-centrassem a solução conveniente parasemelhante problema. E, com essa ad-miravel solidariedade que as mulheresde todo o mundo civilizado manlfes-tam, com tanta intensidade, no quese relaciona com n bem vestir, as mu-lheres norte-americanas tomaram porsua conta a solução do problema dasmulheres inglezas, como sc sc tratassede um problema próprio; mai.s livres emenos preoecupadas do que suas col-legas dc Londres, as mulheres de NovaYork puzeram mãos ã obra.

Os primeiros •vestidos dc guerra ,que protegem a integridade physica e

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que, na medida do possivel, salva abella apparencia, foram ideados poruma costureira norte-americana —uma neo-yorklna — com auxilio de de-senhistas de moda e de fabricantes dematérias plásticas do scu paiz.A INVENTOUA DOS "VESTIDOS

DE GUERKA"Á inventara dos "vestidos de guerra"

não pertence ao circulo dos costumei-ros lançadores de modas femininas. E'completamente nova no grêmio. Cha-ma-se Francês Ruskin; é esposa de ummedico muito conhecido de Manha-tan. Interessada no problema, encon-trou-lhe uma solução intelligente.

O primeiro invento foi um vestidocontra raides' aéreos. E' construído dematerial ininflammavel; protege o cor-po contra o calor das bombas incen-olarias; suas linhas são multo agrada-veis á vista. Protege as partes do corpopor meio de chapas finas, feitas dematéria plástica, muito resistente, in-quebravel e impenetrável aos estllha-ços de granada. E' de pouco peso,sendo facll vestll-o c despll-o.

^^mÊm^mmmÊmmmmmms^immmmmmmmmmÊm^mmmÊmmMtr

GALÜC1SM0S mUEHNKRCESJDIO AMBROGI

'*r«—.«:« D«„Hc4nTir>"l (Do Gymnasio do Estado, em Tau-(Para o Correio Paulistano ) ^

-*, presidentc da sociedade

Taubateana de Ensino)

O segundo invento consiste numacapa, de forma corrente, tambem mu-nlda de chapas de matéria plástica emdlfferentes pontos. A capa tem um ca-puz com "janellas" para os olhos eprotege completamente a cabeça e orosto. Uma das características desteabrigo é a de que seus lados podemunir-se, seja por meio de cordões, sejapor meio de "zippers"; uma vez fe-chados os cordões ou os "zippers", ocapuz tambem pode servir de saccopara compras.

O terceiro invento é o capacete, detypo commum, mas multo mais leve,construído de matéria plástica. Pesacerca de 600 grammas, ao passo queo capacete dc metal pesa perto dc doiskilci c meio.

O • «iterial, tanto do vestido como dacapa, é feito de uma selecção de fi-

Um dos redactores deste jornal vemfocalizando, em suas "Notas e com-mentarios", a velha questão dos gal-licismos léxicos e phrascologicos, comreal proveito de todos nós que lhe so-mos leitores e de todos quantos se in-teressem pela pureza do nosso verna-culo.

Tal campanha, aliás brilhante, naopôde deixar de merecer applausos dequem quer que seja, principalmenteneste momento em que, segundo affir-mam, nunca andamos tão á matrocacm matéria de boa linguagem.

Sem outro intuito, pois, do que auxi-lial-o, modestissimamente aliás, em tãopatriótica tarefa, e na qualidade deobscuro professor de portuguez emum dos nossos estabelecimentos offi-ciaes ds ensino, tambem aqui me en-contro a ventilar o mesmo assumpto.

Quanto aos galliclsmos phraseologi-cos, alguns ha que nos são familia-res porque, perfeitamente integradosna linguagem corrente, podem ser fa-cilmente encontrados em varios denossos escriptores, alguns dos quaesverdadeiramente notáveis paio traba-lho que realizaram.

Com o verbo* "fazer", por exemplo,a colheita não seria pequena, poisquem se desse á tarefa de procural-ono seu emprego gallicista. encontrariafarta seara em multas paginas famo-sas, não só brasileiras como portugue-zas.

Vejamos alguns dos mais frequen-tes; "Isso fez todo o meu encanto",por " Nisso consistiu todo o meu encan-to"; "elle, com sua chegada fez a ale-gria de todos os que o esperavam", por¦elle, com sua chegada, causou ale-gria a todos os que o esperavam";"nestes últimos tempos apenas tenhofeito musica e literatura", por "nes-tes últimos tempos apenas me tenhodedicado á musica e á literatura";"nesta estação de repouso tenho feitoalguns conhecimentos importantes",por "nesta estação de repouso tenhotravado algumas relações importan-tes"; "tenho certeza que farei fortu-na"; por "tenho certeza que enrique-cerei"; "esta manhã cila fez um lln-do passeio", por "esta manhã elladeu um lindo passeio"; "façam silen-cio", por "silenciem"; "amanhã te-rei que fazer uma viagem", por "ama-nhã terei que viajar", etc.

Somente com o verbo "fazer" po-derlamos, não fora a angustia do es-paço de que dispomos, escrever quasitodo um compêndio — o que provade maneira sobeja que um conheci-mento mais ou menos perfeito do ver-naculo. e isso mesmo apenas no quese refere a galliclsmos, não só requermuito estudo, muita meditação, comotambem uma grande dose de boa von-tade.

R. DE REZENDE FILHOna, pessoas, pessoas, de remota era.E' o de que ora se trata.

De permeio, por exemplo, com o ve-lho e numeroso jornalismo batataense,que de nomes me açodem! Alguns,de bons amigos que ha muito "se fo-ram". Entre estes, por exemplificar,o Martins, o Soares Junior, o Nasci-mento Moura. Outros estarão vivos,como o Synesio, aliás, quasi meninoaquelle tempo, ou como o Pinho,que não sei onde ora se esconde.

Lutas politicas refleetiam-se naspaginas daquelles vibrantes periódicos,nem sempre de modo elevado; mas,"par contre", coisas menos ásperasali se editavam.

Certa vez, um intelligente c irre-quieto menino goyano manda de Ubc-raba, "sem mais aquella", um arti-go, que é dado a publico em "A Co-marca". Por brinquedo (e havia aotempo tanta coisa séria a tratar-se!)um dos collaboradores habituaes dafolha a isso acóde com a propositurade um "interdicto possessorio" que,juiz o redactor, o Martins, seguiu lon-gamente os tramites processuaes, nãosei se com espirito.

De Uberaba, veio após isso "su-bindo", o Hygino (Batatacs. Ribeiro.São Paulo), a fazer versos, jornalis-mo, campanha nacionalista e... mui-ta briga. Que fim o terá levado?...

O Pinho deleitava-sc em escreverumas chronicas em estylo nobre, riealguma cadenciada retumbancia. Nãoera muito difficil reduzir aquilio aversos heróicos. Fel-o um collabo-rador de "A Comarca". A primeiravez, a segunda. Descobriu, porém, oPinho, o perpetrador da irreverência;mostrou zanga, e as "paródias" ces-saram. Uma pena! ^

Outro contemporâneo dessas "lidesjornalísticas, o Arthur Gouvea. o doce"Vandrlllo". Bom rapaz, que multonovo desertou este vai de lagrimas.Desse, lembra-me ainda uma docecomposição em prosa, não difficil deconverter cm bem medidos versos, oque foi feito. O assumpto, um pas-tor apaixonado (a "serviço" do Ar-thur), a pererutar nos céos o perfilda namorada.

Começava assim a prosa dc Van-drlllo: — "Doce olhar formoso, mistode treva e luz, de longe ao menos, il-Iumina a grande noite sombria de mi-nha alma solitária... E o enamo-rado pastor ia murmurando assim,como se fosse uma prece ardente" etc.

Terminava a "Baladilha" com oidentificar-se a sorte do autor á docampesino Dreso de amores:

— "Assim como o pastor enamo-rado, tambem eu dcbalde procuro aluz Irradiante de teu formoso olhar,onde minha alma repoise, a seme-lhança dum pássaro" etc.

Metrificada a prose, deu isto:"Sclntilla ainda, ó doce olhar

: formoso!Negreja c brilha inda uma vez,

I preciosoMisto de treva e luz!

Brilha e, de longe ao menos, il-| Iumina

A noite dc minha alma, atra e| ferina,

Que a saudade produz!",..Vae por ahi adeante a traducção,

ern numerosas sextilhas, para termi-nar, e'fielmente:"Assim como o pastor enamorado,

Em vão tambem procuro, desolado,A luz do teu olhar,

Onde possa, como a ave que pro-| cura

Do venturoso ninho a calentura,Minha alma repoisar"...

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matricula no curso dc manipulndor dcpharmncia. na Escoln dc Saude do Exer-cito, obteve a approvação com grau 5.93.sendo classificado em D.» lugar, entre 17candidatos, o servente do H. M. S. P.Octavio Baptista de Oliveira. (Do Boi. daD. S. E. n.o 49, de 12-3-1041, item I,pagina 192.

Apresentações de officiaes:A 18 do corrente: cap. de artilharia Hcn-

rique Corlos de Assumpção Cardoso, do 6.»G. A. Do., por conclusão de férias.

A 19 do corrente: cel. de nrt. OctavioSaldanha Mazza, do 4.» R. A. M., por terrie seguir paar o Rio dc Janeiro, a cha-mado do exmo. sr. ministro; major deeng. Amnury Pereira, do 2." B. R., porse achar em transito para o Paraná; cnp.rie cav. Antônio Pereira Llmn, do Regi-mento Osório, 3.» R. C. D., por estar go-zando ferias nesta cidade; 1.» ten. de cav.Newton Ferreira Vcloso, do 2.°, R. C.D., por ter vindo á 8. Paulo com permis-são do sr. cel. chefe do E. M. R.; l.oten. veterinário Antonio Gonçalves da Sil-

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va Corr6a, do 4.° R. I., por ter vindo doRio de Jaeniro onde se nchava em fériase recolher-se Á sua unidade; 2.° ten. deart. Elysiarlo Paiva, do 3.0 G. A. Do.,addido ao 4.o R. A. M., por ter vindo nesta cidade, durante o transito, com per-missão; 20 tcn. conv. Wenceslau Guima-raes rie Barros. da I. T. G„ por ter dcseguir para o Interior do Estado, a serviçoda Inspectoria dc Tiro de Guerra.

Dispensa do serviço — DeclaraçãoDeclara-se que a dispensa do serviço

concedida ao major Paulo Rosas Pinto Pes-soa do 2.o' G. I. Do. constante do itemXII. do Boi. Regional n. 41. de 19-2-1941,não foi para desconto em férias c sim co-mo recompensa.

Embarque de officialEmbarcou hontem para a Capital Federal,

no desempenho de suas funeções e a cha-mado do exmo. sr. ministro o tenente-cel.Paulo de Figueiredo, chefe do E. M. R.

Em conseqüência, passa a responder pelachefia do E. M. R., commulatlvamr.ntecom as suas funeções, o major ThelmoAntonio Borba.Inspecçao de saude — Ordem an B. S. R.

— Transcrlpção de RadioTranscreve-se o seguinte radio: "Comte.

da 2.- R. M. —¦ São Paulo — Radlogrnm-ma de Rio — N. 326 dc 18-3-1941 — Parafins matricula Escola Intendencla, solicitov. exc. ordens sentido sejam Inspecciona-dos saude capitães li E. Olympio da Cos-Ia Leite. Aplo Toledo Cabral e Fernandode Almeida César, do S. F., E. M. I.dessa R. M. c 4.° R. I., respectivamente.Referida inspecçao conforme determinaçãodo exmo. sr. ministro, deverá cingir-semesmas normas para admissão Esccola Ar-mas, não sendo exigido exame physico.peço outrosslm v. exc. communicação ra-dlo esta directoria resultado citada Inspec-ção. (a.) Cel. Sousa Doca — Director".

Em conseqüência, sejam os referidos of-flclaes inspecclonados de saude neste Q.G de accôrdo com o radio acima trans-cripto, devendo o S. S. R. fazer a respe-ctiva communicação á Dlrectoria de In-tendência.

Requerimentos despachadosPor este commando:Gonçalves Ramos da Silva, pedindo cer-

tidão: Certifique-se o que constar, na for-ma da lei (Prot. G. 647-41); Antonio Tofl-nl, pedindo Inspecçao dc saude: Indeferido.

Contraria o aviso 44.o, de 24-5-1939, IProt.G. 900-411; Moysés Geraldo Lins, pedindoinspecçao dc saude: Indeferido Contrariao aviso 42. dc 24-5-Í939. iP.rol. G. 968Í4H:André Margoni Filho, reservista, pedindoattestado de 3» sargento da reserva: In-deferido. Requeira, por certidão, queren-do. IProt. O. 106C-4H; Deocleclnno Cn-margo Snmpaio, rescrvlstn, pedindo certi-dão: Ccrtlfiquc-sc o que constar, na for-mn da lei. (Prot. G. 713J41I; Syivlno Cas-tor da Nobrega, cooitno do 4,o B. C. eLauro MontencRro Nogueira, 3.° sargentoreservista, todos pedindo carteira dc iden-tííiadc: Concedo, mediante Indemnização,ao G. I. R. 2.

Tabeliã de preços — DistribuiçãoA cada uma das unidades abaixo dlstrl-

buc-sc um exemplar da tnbelln rie preçosde uniformes, confeccionada.": prio E. M.1. desta Região: IV|2.° e 2.o R. c. D.,I|2.o It. A. A. Ac., 2.0 c 6.0 G. A. Do.,5.0, G. A. C. 4.0 R. A. M.. 4.". 5.0 c6.0. R. I., I1I|4.0 c II!5.o R. I., I. D.2, 2.» F. S. R., E. S. R.. C. P. D. R.,I. T. G„ H. M. S. P.. Tropa do Q. G..4.». 5.a c 7.» C. R„ Archivo do Q. O..Commissão de Rede e Fazenda Militardc Baruery.

Avisos mintstcriacs — TranscrlpçãoTranscrevem-se para os devidos fins, os

seguintes avisos:Aviso n.o 746, Mntric. 16 — As Directo-

rios dc Armas devem providenciar paraquc os seguintes officiaes aprcsentem-seao Curso de Moto-Mccanização para effeitode matricula:

Artilharia: 10 tcn. Arsonval Nunes Mu-niz, do 4.o R. A. M.; Infnntarln: l.o ten.Octavio Rocha de Figueiredo Límn, do 4oB. C. (D. O. de 14 do corrente).

? sk "?Ministério da Guerra, Rio de Janeiro. 11

dc março de 1941 — Aviso n. 748 — X 12.Consulta o commandantc da 3.» Região

Militar, em radio n.o 49-A, de 31 de Janci-ro ultimo, se um segundo tenente convo-cado, bacharel em direito, quc deseja pre-parar-se para prestar concurso para umcargo na Justiça Militar, pode advogar noforo militar sem prejuízo dc suas funeções,afim de conseguir a pratica forense nc-cessaria. , . ...

Em solução, declaro que não ha nenhumintereses para o Exercito, em quc um of-flclal sc dedique, mesmo nas horas de foi-ga do serviço, a qualquer outra actlvida-dc estranha á sua .profissão. Conforme de-fine agora o Estatutos dos Militares, emseu artgo 45 "a funeção militar como pro-fissão exclusiva, na tropa, na esquadra ounos serviços, em graduação, posto, cargoou commlsão militar, constante dc leis eregulamentos rie Exercito ou da Armada",ia.) General Eurico G. Dutra. ID. O. rie14 do corrente). * * *

Aviso n.o 786X13 — Attendendo ao quepediu o presidente da União Catholica àor.Militares tendo cm conta os fins moraese patrióticos dessa associação, devem serconcedida facilidades para quc os officiaes,sub-tenente. sargento c praça, que o de-sejarem, possam compartilhar da Paschoados Militares que terá realização no cor-rente anno no dia 4 dc maio em todas asguarnições. (D. O. de 15 do corrente).

(Dn nosso correspondente cm 21)INAUGURAÇÃO DA SE'DK DA

UNIÃO DE FAZENDEIROSFoi inaugurada a séde da união

rie Fazendeiros do Lorena e Plqueto.á rua D. Bosco, nesta cidade, domln-ro, lis 20 horas, com a bençam dopredio pelo nosso cura. Depois desseacto, houve umii sessão com granden. dc sócios o famílias. O sr. ThomazFigueiredo, presidente fez compor amesa por pessoas da maior represen-taoSo socli'1 c deu i> nnlavra aos se-guintes srsi: José Brasil Leite, drs.Amaury Vldgar c Nelson FclizzolaBarbosa, oue falou em nome do Pre-feito Municipal. Todos os oradoresforam arjplãudidòa, Foi servida cham-panha e a seguir deu-se começo aogrande baile nuc terminou as primei-ins horas do dia seguinte. Foi ser-vido "chopp" c lanche durante asdansas.

Os salões estavam garridamente cn-fcltados com ramalhetes de flores na-turaes. O presidente íol multo fell-citado pela optima direcção que cm-presta á União de Fazendeiros.

Essa é«l." séde própria de fazen-deiros do Valle do Parahyba, cuje"clichê" estampamos.INAUGURAÇÃO HA FABRICA DE

PÓLVORA DE BASE DUPLAEm Piquete, nesta comarca, dia 15.

32.° anniversario da fundação da fa-brica de explosivos, foi Inaugurada afabrica rie pólvora de base dupla pelosr. Minlslo da Guerra e altas autor!-dades fcderaes. Foi tambem inaugu-rada a linha férrea da bitola larga,ramal da E. F. C. B., desta cidadeaquella fabrica. Estiveram presentesás inaugurações as autoridades destacomarca, além de muitos officiaes,cerca dc 13 generaes do nosso Exer-cito.

CULTO A S. JOSÉ"

Os catholicos do Lorena cultuam osanto básico do catholicismo, paearioptivo dc Chrlsto, do seguinte mo-do: dia 19, consagrado Aquelle santo,houve na cathedral, na egreja daSagrada Familia, da Associação do"Patrocínio de S. José", missas comcommunhão; na Basílica de S. Bene-dicto, missa solenne e na capclla deSão José. no Asylo e "Casas dos Po-bres de S. José", missa com cânticos,pela "Schola Cantorum Sta. Cario-tf,", assistidas por grande numero dedevotos.

No pateo do "Asylo de S. José",foi distribuído carne de uma rez, aospobres.

E".sa rez foi offerecida pelo irmãosr. Benedicto Marcondes de Moura So-brinhe, agricultor neste municipio.

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A secretaria attende todos os dias úteisria» 8 ás 11 e das 13 ás 17 horas. Aos sab-bi>dos, dns 8 ás 12 horas.

CONFERÊNCIAS"O SERVIÇO PUBLICO FEDERAL NO

DECENNIO GETULIO VARGAS"O dr. Moacyr Ribeiro Briggs fará na

próxima terça-feira, ás 17,15 horas, noPalácio Tlradentcs, séde do D. I. P., umaconferência sobre o thema "O Serviço Pu-blico Federal no dccenniu Getulio Vargase que será transmittiria pela Radio Edu-cadora do Ministério di Educação.

Esta noticia tem despertado grande In-teresse no funecionalismo publico, por-quanto o nome do conferencista c acatadoem assumptos administrativos. _

"ENSINAMENTOS ESPIRITAS"O dr. Luis Monteiro de Barros, fará

lima conferência sob o thema acima, hoje.:',<, 20.30 horas, no salão de conferênciasd„ Federação Espirita do Estado de S.ravlo, á rua Maria Paula, 158.

Haverá em' seguida um programma lite-ro-musical.

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"Rainha dos Estudantesde São Paulo de 1941"RESULTADO DA SEGUNDA APURAÇÃO

PARCIALRealizou-se Montem, a segunda apura-

ção parcial do tradicional concurso paraeleição da "rainha dos estudantes de S.Paulo" de 1941, promovido P-la "FolhaPaulista", orgam estudantino desta capi-tal.

Com esta apuração, o resultado dasprincipaes collocadas, c o seguinte:

l.o lugar — Srta. Alice Ramos Vianna.do Gymnasio Oriental, cora 244 votos: 2.olugar — Srta. Leda Vlllanova, do Exter-nato São José. com 101 votos; 3.o lugar— Srta. Odette Monteiro, do GymnasioPrudente de Moraes, com 141 votos; 4.°lugar — Srta. Jacy Simões Barbosa, doLyceu Jorge Tibiriçá, com 110 votos: 5.olugar — Srta. Viola Oiordano. da EscolaNormal "Padre Anchieta", com 88 votos;6,o lugar — Srta. Coracy Lydla Brouhlni,do Curso Complementar, com 87 votos; 7.°lugar — Srta. Carmen Glmenez, do Col-leglo Sion, com 63 votos e outras menosvotadas.

A terceira apuração parcial, tera lugarno próximo dia 20 do corrente mcz.

Instituto de Aposentado-ria e Pensões dos Indus-

triariosAcaba de assumir o cargo de delegado

do Instituto de Aposentadoria e Pensõesdos Industrlarios. no Estado de São Paulo.r. «r. Aluyslo Adolpho Barroso que. até

vinha exercendo as funeções dc dt-da Carteira Immoblliarla do I. Anesta capital.

(Do nosso correspondente emENSINO

Iniciaram no dia 25 as aulasGymnasio Municipal.

NOMEAÇÃOFoi nomeado commissario de meno-

res nesta localidade o sr. ArmandoPagano.

ESPORTES

Visitará esta cidade'o esquadrão doBotafogo F. C. de Ribeirão Preto. Ojogo terá lugar na praça de esportesJ. de Martins.

"SANATORINHOS"

então,rectorp. i.

LORDINO Dl 6IAC0M0SALTO GRANDE

Para regularização dos negócios da agencia que leve a jj| seu cargo, em Salto Grande, convida-se o SR. LORDINO Dl GIA- jjfi COMO a comparecer ao escriptorio deste jornal, com urgência, jj

CAMFANHA DE LEITOS TARA OS NO-VOS TAVILIIOES

Já fizeram doaçáo dc leitos para os Sa-natorinhos as seguintes pessoas: d. The-resa de Toledo Lara, 2 leitos; dr. Hen-rlquc dc Toledo Lara, conde Francisco Ma-taruzzo. dr. José de Sousa Queirzo, Theo-dor Whille e Cia., com. Cari Adolph VonBulow, d. Zenobia Alvarenga MonteiroSoares, d. Elisa de Barros Alves dc Lima.sr. Domingos Fernandes. F. Kowarick eCia., e Cia. Paulista de Papeis e ArtesGraphlcas.

O custo de cada leito é de 5:0005000compreendida a construcçâo e as Instailações,

Donativos — Damos a seguir uma rela-çSo das donativos' ultimamente recebidos:/merícan Coffee Corporation. 3:000$; CiaAntarctlca Paulista. Fiação Estamparia Ja-fet. 1:000$: srs. Plínio de Oliveira Adams,Gcremias f.unardeli e Ricardo Lunardeli5<iOS; sr Nlcola Saliola. 2003: d. Maria daGloria L"i.c de Oliveira. 100S; d. LuisaLara, ri. Maria S. Leme de Oliveira e sr.Antonio .Augusto de Jesus. 50S: d. EunlceSchroden e menina Maria Miranda, 10$;d Virgínia Quintino, 5S00I).

Escriptorio — rua Josd Bonifácio. UO.2." snbre-lola, telp.. 3-6454.

AMIGOS DA FLORABRASILICA

Froseguinòo na execução do seu pro-¦jrammá, a Soledade "Amigos da FloraBrasillc»". ícalizará mais uma palestra 11-toro-líotanica. corr o concurso e sob o pa-trocinlo do éoc'e~8rt; p.tirr>' Brasileira, nodia 24 do ccrtntc. á". 20.30 horas, nosa'fo social dessa so.'crtade. no novo pre-dlo F. Mnlnrazzo. con- entrada pela ruaDr Falcão Filho, n.o 56.

O thcTH a ser chordado pelo dr. F. C.Hoehr.?. director superintendente do De-partamento de Botânica e presidente daSuiedaclc "Amigos da Flora Brasllica",será subord'n-do no titu'o: "Onde começaa flor? — Mystcrlos e bcllezas do reinovcgelal".

Curso de Pathologia ge-ral da Tuberculose

A Escola Paulista de Medicina organi-zou sob a orientação do prof. WalterBungeler. cathedratico de Anatomia e Phl-slologla Pathologlcas. um Curso de Aperfelçoamento sobre Pathologia Geral da Tu.berculose.

Esse Curso constará de 9 aulas theor!-ca» e de demonstraç ¦ es anatomo-pathológicas sobre tuberculose, sendo seu iniciono dia 7 de abi II próximo futuro.

O Curso poderá ser freqüentado por me-dicos e estudantes dista capital e de foraDesde Já encontram-se abertas as inseri-pçôes na secretaria da Escola Paulista deMedicina, á rua Botucatu'. 720 (Villa Cie-rr.cntinoi. phone 7-5910. onde tambem srrio dadas iodas as Informações necessarias.

(Dn nosso correspondente, cm 21)2." GRUPO ESCOLAR

Foram construídos no 2." grupo cs-colar dc Marilia, sob a direcção doprof. Antonio dc Freitas, mais 12 dc-pendências para o funecionamento dcnovas classes que com oito anterior-mente existentes, perfazem o total dcvinte classes, com capacidade para 850alumnos. Mesmo assim, cerca de 200crianças cm edade escolar,' esperamainda vagas. Desta maneira, com acreação das referidas classes, passaráaquelle estabelecimento á 2." catego-ria. Aguarda-se. conforme promessa dosr. dr. Secretario da Educação ao sr.Nelson de Carvalho. Prefeito Munici-pai, a creação das novas classes afimde serem attendidas varias centenasde crianças.

GYMNASIO MUNICIPALFoi recebido com geral contentamen-

lo, nesta cidade, a noticia dc havero sr. dr. Adhemar de Barras, Inter-ventor Federal, assignado o decreto-lei n. 11.864, que creou o Gymnasiodo Estado em Marilia, velha e justaaspiração do povo deste município.

CONCERTORealizou-se. no dia 14 do corrente,

no salão do Marilia Tennis Clube, umconcerto dc violão, promovido pelo ar-tista brasileiro Levino Albano da Con-ceição nue recebeu, da numerosa e se-lecta assistência, delirantes applausospela maestria com quc executou as bel-las composições do seu rico reperto-rio. Levino seguirá para o Norte dopaiz. onde fará concertos em todas ascapitães, em beneficio das cegos.

MELHORAMENTOS PÚBLICOSO sr. Nelson de Carvalho, Prefeito

Municipal de Marilla, está desenvolvei!-do grande actividade na sua adminis-tração, promovendo o calçamento dacidade, cujas vias publicas soffremgrandes transformações por meio dearborização e pavimentação. As rodo-vias tem egualmente sido objecto deconstante preoccupação por parte dosr. Prefeito que para esse fim adqul-riu machinas apropriadas.

CEL. RODOLPHO NEGREIROSFalleceu em Bauru', o cel. Rodolpho

Negreiros, uma das tradicionaes figu-ras deste municipio, onde residiu halongos annos, prestando-lhe assignala-rios serviços. Exerceu o cargo de es-crivão de páa desde a creação do dis-tricto, cargo que desempenhou comprobidade e invulgar dedicação até quea doença apoderara-se de seu organis-mo. O extineto foi sócio fundador devarias associações de caridade destacidade.

VIAJANTESSeguiu pelo nocturno, com destino

a essa capital, o sr. Castro Aguiar, juizde paz desta cidade.

ALVARES MACHADO(Do nosso correspondente, cm 20)

MONSENHOR DOMINGOSNAKAMURA

Tendo decorrido no dia 14 o pri-meiro anniversario da morte de mon-senhor Domingos Nakamura, foramrealibadas homenagens pela populaçãolocal, em memória desse admirávelsoldado de Christo, que infundiu vene-ração a todos os que tiveram o prazerde conhecel-o.

Muito jovem ainda, com sua ina-balavel fé christã, dedicou toda suavida ao apostolado catholico, comomissionário e, tendo como tal, servidono Brasil pelo espaço de 17 annos áreligião e ao paiz.

Os últimos 6 annos foram emprega-dos particularmente em favor desta lo-calldade. Morreu aos 75 annos de eda-de e a 4 kilometros desta villa, *no Io-cal onde havia fundado uma capella.

Por iniciativa da colônia japonezaforam iniciadas as cerimonias em ho-menagem á sua memória, com a ceie-braçáo de duas missas de Requiem, asquaes, foram assistidas por numerososfieis. Em seguida, formou-se um cor-tejo que entoando a ladainha e hym-nos sacros, rumou para o cemitério lo-cal e, procedeu-se á inauguração doartistico mausoléu, tributo da colôniaJaponeza e população machadense asua memória.

Depois das formalidades sacras fi-zeram ouvir-se dois sacerdotes: pe.Vicente Fontanet, da parochia localem Idioma portuguez; e, pe. frei Vir-gilio Nagel, do convento São Francisco de São Paulo, em Idioma ja-ponez. Ambos os oradores, após re-memorarem os feitos do missionário,condecorado annos atrás com meda-lha de ouro pela sua santidade, oPapa, finalizaram suas orações com asmesmas palavras: "Assim como viveu,viverá eternamente no espirito de to-dos os catholicos, o sublime exemplode abnegação, amor e santidade, quefoi o grande apóstolo da cruz: mon-senhor Domingos Nakamura".

PIRACICABA(Do nn':co correspondente em 20)

EDIFICAÇÕES DE VULTOProjectnm-.se, nesta cidade, Innu-

meras construcções residenciaes, ealgumas do vnrlos andares em sub-stltiilçfio aos prédios antigos a seremdemolidos e cm lugar de outros iãInexistentes com a sua área cercadade tapumes e recoberta de matto. A'praça José Bflnlfaelo, no coração dacidade, dois optimos terrenos abando-nados sc acham á espera de melhoroccnslão para nelles sc erguerem opredio do Banco do Brasil e o pala-cetn "Monte Alegre".

Constn-no... por outro lado, quc osr. Eulallo Pinto César, esforçado ge-rente da Caixa Econômica Estaduallocal, já tem estudos, autorização everba necessária á construcçâo depredio próprio, de vários andares ecom accommodacões adequadas a es-crlptorlos. consultórios médicos, sédeao Centro do Professorado, á CulturaArtística etc, faltando-lhe, apenas, aacquisição dc espaçoso terreno paramaior realce archltectonico do edlfl-cio. E' tempo mesmo de PiracicabaIr perdendo, pelo menos em sua partecentral, a physlonomia antiga e ca-racterlstlca do século passado.

PRAÇAS E JARDINSPela passada administração munici-

pai foram Iniciadas e não concluídasas praças "Padua Dutra", á margemdo Itaneva. e a de "Santa Cruz" nolocal da canella do mesmo nome nachamada "Cidade Alta". Mais umpequeno esforço da aetual administra-efio e Piracicaba contará com maisdo!s recantos pittorescos a offereceraos visitantes. Assim tambem, para-lvsadas sc ncham as obras da cana-lização do Itaneva bem como a.s dcreforma do jardim de "S. Benedicto".

MERCADO MUNICIPALHa muito temno. intermediárias " e

acambarcii dores têm transformado oMercado Munlclnal em llliclta fontede renda, incentivando a alta exage-rada de frutas e verduras de modo atornar esses alimentos um verdadeiroprivilegio ás pessoas abastadas. APrefeitura Municipal, dc accôrdo coma policia, acaba de tomar enérgicasprovidencias no sentido de acabar como abuso. Uma tabeliã de precas serápublicada e modificada, mensalmente,e de ora em deante, a transgressão,não sô da tabeliã de verduras, frutasc hortalliças como da dc cereaes. car-ne, toucinho c peixe, frangos, ovos,será levada á alçada competente paraa punição dos transgressores.

DR. JÚLIO CÉSAR DE MATTOSFalleceu, em. S. Paulo, onde resi-

dia, o dr. Júlio César de Mattos, me-dico que por muitos annos morou nes-ta cidade, onde contava largo circulode relações.

O extineto era filho do sr. Gul-lherme de Mattos, antigo pharmaceu-tico em Piracicaba, e de d. MariaEngracia de Mattos, deixando os se-guintes irmãos: Adelia, casada como dr. Luis Teixeira Mendes; prof."Dulce de Mattos, Myrthes de Mat-tos e José de Mattos.

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Domingo, 23 de Março do 1941

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(Do nosso correspondente, cm 20)DR. MANUEL CARLOS DE SIQUEIRA

Transcorre, hoje, o anniversario na-talicio do sr. dr. Manuel Carlos de Si-queira, illustre director do Departa-mento Estadual do Trabalho e elemen-to dos mais representativas de nossasociedade.

O dr. Manuel Carlos, que é naturaldc nossa cidade, onde reside sua fa-milla, aqui advogou muitos annos, oc-cupando a presidência da Câmara Mu-nicipal, lugar que deixou para exerceras funeções de deputado na AssembléaLegislativa do Estado de Sáo Paulo.

Dotado de maneiras lhanas e cava-lhelrescas, possue um largo circulo deamigos e admiradores, sendo o seu no-me respeitado por todos, pela rectidãode seu caracter e pelas dotes de suaintelligençia.

O dr. Manuel Carlas, em gozo deférias regulamentares. acha-se nestacidade, desde alguns dias.

ESTAÇÃO DE RADIO PATRULHAO nosso operoso Prefeito Municipal,

sr. Antonio Lima Figueiredo, acha-seEra o fallecido empenhado na installação de uma es-

m-§.

ANNIVERSARIOSFez annos hontem, a professora d.

Esther Bernardi.

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SÓ PODE FAZER BEM

D. ELISA GRKLLET DE ALMEIDAFalleceu. nesta cidade, a sra. d.

Elisa Grellet de Almeida, viuva deAntônio Carlos de Almeida. Deixa osseguintes filhos: Brasília de AlmeidaTeixeira, casada com o prof. JoaquimTeixeira da Silva; Elisa de Almeida,solteira; Antonio Carlos de Almeida,solteiro, commerciante nesta praça;Segisfredo Paulino de Almeida, 1.9 ta-bellião e escrivão desta comarca, ca-sado com d. Hercilia de Toledo Al-meida; prof. Benedicto Marcelllno deAlmeida, casado com a prof.a d. AliceRitter e tenente Joaquim de Almei-da Grellet, official de gabinete do sr.Prefeito de Campinas, casado com aprof.a Maria Confortl e 15 netos e 10bisnetos.

AFOGADO NO RIO PIRACICABADias atras, ás 15 horas, em uma

pescaria que fazia com seu própriopae e amigos, no rio Piracicaba, pro-ximo ao local denominado Ondas, Se-bastião Camargo, de 28 annos deedade, solteiro, natural desta cidade,que exerce a profissão de tanoeiro, íi-lho de Joaquim Camargo, residente árua do Rosário, teve a idéa de tomarbanho nas aguas do rio e desappare-ceu. náo sendo mais encontrado. Ofacto foi levado ao conhecimento daPolicia, que tomou as providencias desua alçada.

CULTURA ARTÍSTICAAssistiu a sociedade piracicabana,

neste mez. o 139.° saráu offerecidopela "Cultura Artística". Fizeram-seouvir com agrado da fina assistênciaque literalmente encheu a platéa dovelho theatro Santo Estevam que, hamuitos annos, vem abrigando os re-,citaes de renomados artistas, os srs.Frank Smith, Walter Plck e JorgeFernandes.

O professor maestro Benedicto Du-tra mais uma vez está de parabéns emvirtude do exito alcançado pelos ar-tistas acima mencionados.

Ha a registar, no entanto, um factoirregular e que bem poderia não maisrepetir-se; a entrada das retardata-rias, nos intervallos, oceassionandoruidas incommodos e perturbando ospróprios artistas.

tação de radio patrulha nesta cidade.Para esse fim já entrou em entendi-mantos com o governo do Estado, sen-do que a Prefeitura concorrerá comcerta importância para a mesma lns-tallação.

PARA O ABRIGO DE MENORESCom o resultado de uma subscripção

popular, patrocinada pelos funeciona-rios da Casa Costal. foi entregue aoAbrigo de Menores "Maria Immacula-da" u'a machina de escrever, para qucessa instituição possa apresentar assuas contas dactylographadas, comoexige as ultimas determinações gover-namentaes.

O HORÁRIO DO COMMERCIOEm obediência ás instrucções do dc-

creto-lei federal n. 1.202, de 8 de abrilde 1939, o sr. Prefeito Municipal de-cretou o novo horário que regularizaa abertura e o fechamento do com-mercio, nesta cidade.

"NIIÔ TOTICO"Deverá vir a esta cidade, no dia 22,

o artista humorístico "Nhô Totico",nuc apresentará nos nalcas de nossostheatros dois espectaculos'.

BANANAL(Do nosso correscondente, cm 21)

DR. JOSÉ' RUBTAOCausou grande satisfação aqui a no-

meação do nosso illustre conterrâneodr. José Rubião para o alto cargo de jdirector do Departamento das Muni-cipalldades.

CALÇAMENTOO operoso Prefeito sr. Olegario Ra-

mos reiniciou o serviço do calçamentoda nossa nrincinal rua nue é cortadanela estrada de rodagem São Paulo-Rio. Para esse serviço foi concedido áPrefeitura, um auxilio de íSOiOOOSOOOnelo Departamento de Estrada dc Ro-dagem.

POSTO DE GAZOLINAAcaba de ser construído nesta ci-

dade, pelo sr. Olegario Ramos um pos-to de gazolina da estrada de rodagemSão Paulo-Rln. Essa iniciativa nartl-cular do sr. Olegario Ramos dotou acidade de um grande melhoramento,

(Do nosso correspondente, om 21).2." GRUrO ESCOLAR

Dentro de muito breve será cons-truido pelo Governo do Estado, o pv-dlo do 2.° Grupo Escolar, cm terrenodoado á Prefeitura, pelo sr. Jorge Ma-did, antigo industrial nesta cidade.

VIAJANTEViajou para Poços de Caldas, rm

tratamento de sua saude, tf sr. A!ba-no Máximo, proprietário do Cine RioBranco.

RESIDÊNCIAFixou residência, nesta cidade, o dr

Dorival Delllas.LICENÇAS DE VEHICULOS

A Delegacia de Policia previne aosinteressados que deverão pagar as li-cenças de seus vehiculos até o dia 31do corrente, impreterivelmentc, sohpena de multa de 100S para os rmeforem encontrados transitando semchapas deste anno, sendo apreendido nrespectivo vehiculo.CARTAS DE CONÒUCTORES DE

VEHICULOSPoderão procurar na delegacia dc

Policia, desta cidade, as suas cartas dcconduetores de vehiculos, os srs. Jus-tiniano Ribeiro Cardoso, Shimpei Oka-moto e Gregorio Pereira da Silva. Co-cheiros; Benedicto Marciano Leite Fi-lho. Carroceiro: Braz Eugênio Mulato.Motocyclista: Justiniano Francisco daSilva, Victorio Saqueti e José Ferna/i-des de Mello.

MULTASEstão sendo convidados pela dcKca-

cia de Policia, com o prazo dc 5 diasa contar de 23. os proprietários dosvehiculos multados de ns.; C. 155.415;

152; C. 155.399; C.038; C. 145.425; C.025; C. 155.400; C.139; C. 155.398; P.156; C. 155.385; C.

135 e as carroças 227,

"FOLHA DO POVO"Em reunião realizada pelo Conselho

Nacional de Imprensa, foi deliberadonegar registo no D. I. P. por falta dsdocumentos exigidos por lei. ao jornala "Folha do Povo", desta cidade.

ANNIVERSARIOTranscorre hoje a data natalicla ria

srta. Benedicta Pires de Almeida, filnado sr. Cândido Pires de Almeida ¦alumna da Escola de Bellas Artes <S°.São Paulo.

No dia 29 faz annos, o sr. RobertoLta;. industrial, nesta cidade

P. 100.152; C. 155.399; C. 155.418';A. 140.038; C. 145.425; C. 155.413.A. 140.025; C. 155.400; C. 155.412;P. 100.139; C. 155.398; P. 100.130éP. 100.156; C. 155.385; C. 155.813:P. 100.135 e as carroças 227, 224, 192.64 e 72.

Diploma de guarda-livrosPeça informações á Caixa

Postal n.° 3688, São Paulo,como poderá fazer um CursoCommercial Rápido c Eíficiente,sem sahir do sua casa.

CAÇAPAVA(Do nosso correspondem:', cm 201

INAUGURAÇÃOSerá inaugurado no dia 14 de abril

próximo, com a presença do çr, dr.muito concorrendo nara o embelleza- Adhemar de Barros, Interventor :•mento da oraça cel. Pedro Ramos, onde I deral e de altas autoridades do Esta-está situado a referido posto. i do, o novo edifício do Fórum.nn ATRFRTf» r ArRiTonrnnirp Grandes festas se realizarão nesseDR. ALRERTO C. ALBUQUERQUE | dja nâQ ^ ,a ülauguraçâ0 desse

Fixou residência nestn cidade o dr. I mellioramento que vem dotar a cidadeAlberto Cavalcante de Albuquerque. de um predio condigno para a justiça.

NA CIDADEAcha-se nesta cidade em visita a

sua progenitora e parentes o sr. Epa-minondas de Abreu Bollna, alto func-ciona.in da Secretaria da Fazenda deSão Paulo.

TABELLIAOPelo sr. Secretario da Justiça, foi

nomeado, interinamente. para oceu-par o cargo de Tabelllão do 2° offi-cio desta comarca em substituição aoserventuário effectivo que se encontraem gozo de licença o sr. Roque Gon-çalves Sobrinho, o qual já assumiu oexercício do cargo.

CARLOS ARANTE RAMOSFixou residência nesta cidade o ci-

rurgião dentista sr. Carlos Arante Ra-mos.

FALLECIMENTOFalleceu nesta cidade o menino Jo-

sué Gonçalves Valiante, filho do sr.José Gonçalves Valiante e de d. Ma-ria Benedicta Nogueira Valiante, fazendeiros neste municipio.

como por ser essa data a da fundaçãode Caçapava.

BISPO D. FRANCISCOPassará por esta cidade no dia 23

do corente, com destino a Lorena. dFrancisco Borja do Amaral, bispo da-quella diocese, ha pouca creada. Gran-des homenagens serão prestadas a s.revma., tendo sido organizada a com-missão de recepção composta do sr.dr. José de Moura Rezende, illustreSecretario da Justiça; general Octa-viano José da Silva. dr. Roberto Mal-donado Loureiro, pe. José Maria daSilva Ramos, dr. Adhemar Rezende.cap. José Thomaz de Siqueira. Oiym-pio de Mattos e prof. João de AlmeidaSantos.

ILLUMINAÇÃOA Companhia Força e Luz Norte de

São Paulo, attendendo ao pedido dosr. Prefeito Municipal, está providen-ciando a illuminação de diversos mu-dos próximo ao cemitério onde exis-tem grande numero de moradores quereclamam esse melhoramento.

TERRENOS EM S. VICENTETransfere-se o contracto de 3 excellentes lotes, na Villa Valença,

da Santa Casa, com frente para a Avenida Antonio Emerich. Bonde áporta, distante da praia cinco minutos. O local tem água da City, luz,telephone, ete. Pagamento em seis e oito annos. Em frente ao Clube Hippi-co. Tratar em Santos á rua Frei Gaspar. 118. Informações e plantas emSão Paulo, com o sr. Pcdrosa, no "Correio Paulistano".

Domingo, 23 de Março de 1941 « CORREIO PAULISTANO 27

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iGYMNASIO IPIRANGA:Com Inspecção Federal Permanente

Decreto 437 - dc 18-11-1035¦ CURSOS; DIURNO E NOCTURNO PARA AMBOS OS

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VILLA MARIANNA

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MONTE AZUL(Do nosso correspondente, cm 21)

BAILENo dia 12 dc abril, sabbado dc Al-

Iclula. ás 22 horas, reallza-se no salãoria Sociedade Hespanhola, ornamen-tado a caracter, o tradicional baileeiu-iiavalosco, promovido por elemen-ipí ric destaque desta cidade, sob opatrocínio do Monte Azul TennisClube.

A commissão promotora é compostarias seguintes pessoas: srs.: Alcidesrir Carvalho Neves, Abes Abrão. Ber-thollno Arnaldo da Silva, dr. Consta»-tino Cntalano, dr. Horacio dc Carva-lho Junlor, Mauro Junqueira Franco,Miguel Bnrbciro Messas, dr. MiltonAires Lacerda, dr. Nelson Pires Ri-heirn, dr, Raymundo-' Arroyo; srs.:Acary Menezes Serra, dr. AldcmirBaena Nogueira, dr. Antonio Borgesrir Queiroz. Antonio Dias Bastos, Ca-millo Daud. dr. Deoclcclo Bírbosa, dr.Ivo L. Quintanilha, João Messas Bar-hnro, Marcos Osorio Montenegro, Se-bastião Orlguclla Buck; senhoritas:Alice Wornrath. Clarisse Azzalis. IrajáBastos Severino, Lolita de CarvalhoNeves. Linda Flaifel, Maria de Lour-des Blanco Lima. Maria Pcluso. OlgaBarbeiro Messas, Therezinha Moraes,Walkyria Nadruz; Bnnquito Hcrnan-oez, Dorival Plzaro. Ivo Delia Santi-na. Jairo Junqueira Franco, dr. JoséBruschlni Filho. Joscmar Moraes Ro-rhR. dr. Júlio rie Queiroz Filho, Leo-narrio Dcgani, Paulino Ramos, EsloPeluso.

Haverá o concurso ric fantasias,com rilstrlbulçõcs ric trcs prêmios, of-lerecldos pelo dr. Antônio B. de Quei-roí. esportista e animador do tennis.-: 0l!!;HÍIIÍBi:iiBi;fH[ll!BlillBlll!BEtBiI OÍQVá 'S - I8GG-Õ 'l»I

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GUARATINGUETÁ

RIBEIRÃO PRETO(DA NOSSA SUCCURSAL)

IBUISBlIllir

ORLANDIA(Dn nosso correspondente, em 20)

CONCERTOOrlandia teve hnntcm o prazer dc

receber em seu melo social o prof. Mario Camciini, vloloncclllsta patrícioque velo dar o seu annunciado recitalno Clube Orlandia.

O Illustre virtuose, professor porconcurso no conservatório do Arnlohs,proporcionou aos amantes da verda-delra musica momentos que serão sem-pro relembradas com saudade.

Do programma organizado, cujos nu-meros foram sempre applaudldos, so-bresnhlram pela suavidade expressivade sua execução a "Revcric" dcSohumann c a "Bcrccuse popular bra-sileira", composição do prof. MarioCamerlnl, Inspirada cm velha can»ção patrícia.

A acolhida que o prof. Oamerinl cn-controu no seio da sociedade orlan-dina, por certo, causou-lhe a maisgrata rias impressões.

O prof. Camerini, que nasceu emSito Paulo, foi apresentado si platéa lo-cal pelo Jornalista Mario D'Elia quefez, em expressiva oração, um ligeirohistórico ria vlda artística do illustreprofessor.

Ao encerrar-se o concerto, usou dapalavra o sr. Gastão rie Moura Maia,orador rio Clube Orlandia, que em bel-Ias pnlàvrns saudou o exímio concer- Hotel.

¦ 8IÍ! «IBS I

RIBEIRÃO PRETO, 21.NA LEGIÃO BRASILEIRA

No dia 20 do corrente, a Legião Bra-sileira Iniciara as suns actlvldadesculturaes no corrente nnno,

A primeira conferência cstft n car-go do dr, Antônio Carlos Pereira daCosta, Integro Juiz rie dlrolU. destacomarca e intellectual dos mais íirl-lhantes.

O seu trabalho, de ordem literária,destinado a intensa repercussão cmnossas esphcrns de cultura, terã porthema: "Olhos", thema suggestivoque o espirito fino c esclarecido dosr. Pereira cln Costa desenvolvera, comintelligencia, dc modo a dcspcrtnr asmais suaves emoções.

Nossa mesma noite, haverá, lambemuma parto nrtlstlca. confiada n dis-lindas srtns. tlc nossa sociedade,

CONCERTO SVMPUONICOEstá marcado para a próxima se-

gunda-feira, din 24, a 16,a apresenta-ção da orchestra symphonica da So-ciedade Musical do Ribeirão Preto, nopnlco do theatro Pedro II.

Trata-se clc mais um cspectnculo denrte o dc boa musica, que serã i.ífc-rccldo aos nssociados dn SociedadeMusical c no nosso publico.

Prcpnradn da melhor forma possi-vel, e tendo a sua batuta entregue aomaestro Ignaclo Stnbllc, não ha ne-gar que, por tudo isso n symphonicacbterã mais um suecesso com a suanova apresentação no publico.

INCÊNDIOAnte-hontem, por volta rias 21 ho-

rnH, mantfcstou-se um Incêndio numvngfto repleto dc fnrdos dc algodão,que se encontrava estaclonndo nodesvio da Cia. Mogyana.

Para o locnl rumou immcdiatamen-te o Corpo de Bombeiros, que conse-guiu extinguir as chammas, evitandoa sua propagação pelos fardos dc ai-godão.

CENTRAL HOTELRealizou-se hontem ás 14 horas, á

rua Alvares Cabral n. 31, o leilão damassa fnllida ria viuva Antonio Mns-caro c Cia., proprietária do Central

JUNTA DE CONCILIAÇÃO EJULGAMENTO

Foram Julgados as seguintes proces-«os na ultima reunião dn Junta:

Reclamante: Severino Mlnholo. Rc-clamada: Luis Victor dos Snntos,Adiado, Reclnmante: Appnrecida Bor-ges. Reclamada: Maiin Bételman, Pio-codente, condomnando-se n reclnmndaa pagar Importância do 1:100$000,

Reclamante: Antonio Louzano c ou-tros. Reclamada: Fazenda S, Fran-cisco: Improcedente.

Reclamante: Herminio Polcsel. Ro-clamada: Irmãos Binggio. Adiado.' Reclamante: Benedlcto Pereira LI-ma. Reclamado: Eurico Dias dc Oli-veira. Procedente, condemnando-sc areclamada a pagar no reclamante aImportância do 1:5(10$775 réis e maisns custas do processo.

Reclamantes: João Brnclolll c Hei-tor Brnclolll. Reclamado: JoHé Fran-co Barbosa. Houve pagamento dnscustns,

Reclamante: Astroglldo Baptista.Reclamada: Cln. Mogyana dc Estra-dns do Forro. Houve condemnação dnreclnmnda na Importância do 1:760S.

Reclamante: J. Rodrigues Bueno,Reclnmnda: Cia. Mogynna de Estra-da rio Ferro. Adindo para esclareci-mentos.

DOIS CÓRREGOS(Do nosío cnrrcspnndcnlc, cm 21)MELHORAMENTOS PÚBLICOS

Já sc acham concluídos os serviçosdc cnlçnmcnto n pnrnllclcplpcrios, emprolongamento dn rua 15 dc Novembronté fts proxlmidndcs da cr.re.1n São Be-ncdlcto, estando esse trecho dc rua en-tregue ao trnnslto publico.

LICENÇA-PREMIORecentemente entrou cm goso do II-

cença-premlo, o juiz de direito destacomarca rir. João Pinto Cavnlcanti.

(Uml!€9»

SUAVIDADE • PUREZA • PERFUME

IDo nosso correspondente cm 21).FUTEBOL

Realiza-se no domingo próximo, nocampo da A. Esportiva, uma empol-fante partida amistosa de futebol en-tre o combinado de Veteranos de SãoPaulo, composto dos seguintes joga-tlores, Arsenio, Paulo, Moacyr, Brito,Feitiço II, Pintor, Milton, Adhemar,Nestor, Sylvio e Barroso.

A directoria prepara-lhes festiva re-repeão.

JOSÉ' JÚLIO NOGUEIRAJá se acha restabelecido da enfer-

midade que prendeu ao leito por ai-guns dias o sr. José Júlio NogueiraRamos.INAUGURAÇÃO DAS INSTALLA-

ÇÕES DA CAIXA RURALCom a presença das autoridades, e

representantes do alto commerclo des-ia cidade, foram Inauguradas as no-vas installações da Caixa Rural, jun-to á Escola de Commercio AntonioRodrigues Alves.

O acto se revestiu de grande cor-dialiriade, entre os presentes.

Falou por oceasião da cerimonia oprof. José Antunes dos Santos, e aseguir foi pela directoria do ostabole-cimento offerecida aos convivas umalauta mesa dc doces e champanhe.

SEMANA SANTAO padre Antonio de Moraes Júnior,

vlEario da parochia organizou umprogramma para solennldades roligio-nas cln Semana Santa. Durante osactos religiosos, oecuparão a tribunasagrada diversoB oradores de renome.

FALLECIMENTOFalleceu cm sua residência á rua

Pedro Marcondes, a srta. Cecilia Coe-lho Marcondes Guimarães. Sua mor-te fnl muito sentida dado a grandeestima que gosava nos meios sociaes.

Com grande acompanhamento foisepultada no cemitério dos Passos.

RADIO CLUBE DE GUARÁ-T1NGUETA'

Graças aos esforços do sr. Francis-ro Sanine. vamos ter uma bem mon-tada estação dc radio, que será de-neminada "Radio Clube dc Ditara-tinguetá.

CONTRACTO DE CASAMENTOContractaram casamento o sr. Alui-

zío. íilho rio sr. Acylino José do Cas-tro, fazendeiro neste municipio, coma srta. Dorinha. filha do sr. João Pe-reira da Silva, e de d. Olivia Rodri-gues Pereira.

tista.ESTRADAS DE RODAGEM

A estrada dc rodagem quo liga Ri-bolrão Preto a Igarapava vae ter nssuns obras de arte construídas.

A maior de todas ellas é a ponte so-bre O Sapucahy, ligando o municipiode São Joaquim no de Guará,

Os engenheiros já inlclnram os tra-balhos, que deverão estar concluídosdentro do oito mezes. A ponte será decimento armado, de um só vfto. comsessenta e oito metros de comprimentopor 6 e melo do largura, estando cn-caregado da respectiva construcção afirma Pegado, Sousa c Cia. Ltda. cioRio de Janeiro e São Paulo.

ORDEM DOS ADVOGADOSA 15.* sub-secção da Ordem dos Ad-

vogados, com sede nesta cidade, communicou a todos os prlflssionaes nascomnrens clc Ignrnpava, ItuveravaSão oJaquim que o praso para o pa-gamento das respectivas annuidadcs.sem multa, termina no dia 31 dc mnrço. Após essa data o pagamento seráem dobro.

IMPOSTOS ESTADUAESA collectoria estadual desta cidade

já affixou a relação dos lançamentosde industria e profissão, tendo sidomarcado o praso regulamentar para osinteressados apresentarem as reclama-ções que itvcrem a bem de seus direi-tos.

ESCOLA REMINGT0NCURSOS PRÁTICOS E RÁPIDOSDactylographla e Tachygraphla — Ma-

tricula sempre aberta.RUA JOSÉ' BONIFÁCIO. 148

ITAPECERICA(Do nosso correspondente, em 21)

BAIRRO DE S. LOURENÇOO sr, ten.-cel. Lüis Tenorlo do Bri-

to, Prefeito Municipal, visitou o bair-ro de S, Lourenço. S. s. que viajou emcompanhia dos srs. cap. Durval de Cns-tro e Silva, delegado de Policia, HelinHoeppner, delegado do Recenseamentoe Bcnevldes Beraldo, nosso agente ecorrespondente, teve o ensejo de visi-tar, pormenorizadamente, aquelle bftlr-ro, e diversas escolas subvencionadaspelos cofres municipaes; a capella, quetem oomo padroeiro uma antiga imn-gem de S. Lourenço, o cemitério lbcnl,onde existe ainda vestígios de umagrande egrejn, construída pelos esofn-vos. A chegada da comitiva naquellebairro, foi o nr. Prefeito saudado peloparocho de Itapccerlcn que lá se achn-va pnra realizar a festa, de São José.O coronel Tenorlo respondeu, agrade-cendo.ESCOLA MISTA DE S. LOURENÇO

Pelo sr. Evaristo Ribeiro, commer-ciante no bairro dc São Lourenço, foiofferecido á Prefeitura de Itapecerica,um terreno e prédio próprio parn ofunecionamento de uma escola mistanaquelle bairro o que em breve setornará uma realidade.

MISSAFoi celebrada, no dia 14, solenne mis-

sa de Requiem, polo descanso eterno decl. Eulalla Maria das Dores. A egreja jaehava-se repleta do fieis c amigosda saudora extlncta.

Presentes ns autoridades o um nu-mernso publico, Inlciou-sc o leilão,tendo a filial riarnicllc estabelecimen-to sido arrecadada nulo sr. MiguelBnrraehlni, pela importniirla do .. ,.17:00(1$.

A seguir, realizou-se o leilão rinspertences da massa falllrin, o qunlpassou ás mãos da Cln. CervejariaPauli.stn. cnm n lance rio 33:0005 npóso que. foram liquidados outros obje-ctos pertencentes á antlgn firma rioCentrnl Hotel.

TRIBUNAL DO JURYInstallou-sc ante-hontem, ás 13 ho-

rns. a primeira sessão plenária docorrente anno, do Tribunal rio Jurydesta comarca.

Presidiu aos trabalhos o dr. AntonioCarlos Pereira da Costa, juiz do dl-reito dn 1." Vara, t=ndo funecionariocomo escrivão o sr. Arthur J. Cnmpos.O corpo dc jurados estava assim cnns-tituiclo: srs. Oswaldo Cnmnrgo, Fer-nando Costa e Silva, rir. Evaristo deSilva Jr., dr. Rubens Pimentel, prof.Raul Peixoto, José Gastão dc Oliveirac Milton Baptista Jardim.

Entrou cm Julgamento o réo Leo-bino Elias cios Santos, incurso no ar-tigo 294, narag. 2.°. dn Consolidaçãorins Leis Penaes, nor ter assassinadoManuel Paixão, feitor da turma dafazenda "Iraeema", neste município,facto ocçorrldo no dia 2B de agostode 1940, naquella propriedade agri-cola.

A Promotorla Publica esteve a car-go do dr. Arthur Fernandes de 011-veira. nue pediu a. condemnação doréo a 24 annos de orisão, o a defesaesteve! a cargo rio dr. Brenno Venan-cio Martins, tendo havido replica etrenlica.

Reun'do. o corno dc jurados lnvrouo seu "veredictum". condemnnndo oréo a pcis annos do prisão, após o nucn dr. Antonio Carlos Pereira da Costadeu por encerrados os trabalhos.

PROCLAMASEstão sendo proclamados no Registo

Civil desta cidade as seguintes pes-soas: Nelson Pereira Rocha e Luclade Freitas Macedo; Ângelo Branca-leoni e Helena Costa; Luis Castlgllo-ni e Maria D'Ani3aicida de Andrnde;Altamiro Leme ria Silva e Clclia Zam-bonini; Auree. Norberto da Silva eHirtis Zorzènoíi; Maxltnlho Cnvnl-cnnti e Maria Ignez cie Oliveira; Leo-nel Vasco Bellinazzi e Carslnda Plrls.

JURAMENTO A' BANDEIRAPerante fts alitnrldrrics locaes, srs.

José Bernardlno do Amaral, presidenteda Junta clc Alistamento Militar; le-nente Thomaz Nunes cia Silva, dele-gado militar dn 21." Zona de Recruta-mento; c Antonio Pedro Canil?,'',!, ser-vindo cie secretarie dn Juntn, prestn-ram Juramento ft Bandeira, no rlln 15rio corrente, no gabinete rio sr. Prefel-to Municipal, os reservistas OrlandoSoffncr o Lourenço Calnndrlm.

NOMEAÇÕESFornm nomenclos nesta cidade: o sr,

José Alvos rie Assis, pnra o cargo riccommissarlo da Sub-Dlrcctorla de VI-gllnncla. do Serviço Social doB Meno-res; o sr. Paulo do Oliveira Lima, pa-ra official mnlnr do cartório do 1."Offlclo destn comnrcn, c o sr. José Cae-tano clc Limn, para 2." Juiz rie paz dodistricto de Figueira. '

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(Do nosro correspondente, cm 21)JUIZ DE DIREITO

Ao dr. Genesio Cândido Pereira, juizdc Direito desta comarca, foram con-cedidos 30 dias dc licença, a contar de14 do mez corrente.

JUIZ SUBSTITUTOFoi convocado para assumir a júris-

dicção desta comarca, o dr. Mario H.Dutra, Juiz substituto, que Já se achaem exercício.

FALLECIMENTOFalleceu na cidade de Piracicaba, o

cel. João do Oliveira Algodonl, dc tra-dlcional família paulista, deixando

1 viuva, d. Isaura de Andrade Algodoal¦ e diversos filhos, dentre elles, o dr,i Jayme Andrade Algodoal, director daI Escola Pratica de Agricultura "José

Bonifácio", desta cidade.CHUVAS

Depois dc diversos dias de secca, choveu coplosamente na noite de 20 para21 do corrente nesta cidade.

Rcunlram-se, din 15, no prédio daSociedade dc Educação e Cultura Civi-ra, diversos rapazes desta cidade, en-thusinstns dn aviação c diversas pes-soas dc dcstnque social, para o fim dctratarem da fundação do Aéreo ClubeEsportivo de Dois Córregos.

Da referida reunião ficou constitui-da uma commissão provisorln para ela-bornr os estatutos da novel sociedadee serem os mesmos approvndos emassembléa geral c eleição da dlreoto-ria.

A commlsBão ficou constituída dassrs. José Bernardlno do Amaral, capi-tão João Justlnlano dos Santos, dr.Mario Arantes de Moraes, João de Oli-veira Simões, Lourenço dos SantosAguiar, dr. Alfredo Bauer, Alaor Men-des, Roberto Coelho dc Andrade, JoséViola, dr. Francisco Loffredo Júnior,Antonio Gonçalves Cunha e dr. Ar-naldo Corrêa, e dns senhoritas LucySoares dos Snntos o Maria Ranzanl.

Estiveram presentes alumnos da cs-cola de aviação da vizinha cidade dcJahu', acompanhados do sr. RodolphoValentini, instruetor da referida es-cola.

FESTASOrganizadas pelo grupo escolar des-

ta cidade, roaltóaram-so duas festasnaquelle estabelecimento de ensino:—Festa dns Aves e da Bandeira.

FALLECIMENTOFallcceu, neste município, o capitão

João Modesto da Costa, antigo mora-doi' nesta localldnde, tendo sido pre-Sidente da Gamara Municipal no pe-rlodo de 1914 a 1910. Deixa uma fi-lha, casada com o sr. Arlindo Bar-ecllos c diversos netos.

PREFEITURA MUNICIPALPela Prefeitura Municipal foi baixa-

do o decreto-lei n. 41, de 20 de fe-veroiro, tendo sido o mesmo publicadono Jornal local em edição de 10 destemez, relativo ao fochamento e aber-tura do commerclo e industria nestemunicipio.

FERIAS

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NERVOSOS!O Dr, A, Tcpodlno especlalis-

ta cm males nervosos (fraquezasexual, esgotamento nervoso,depressão da energia, etc.), at-tende á rua São Bento, 181,S. Paulo, das 1G ás 18 horas, Osquo preferirem consultas parti-culares por escripto, enviarãosuas cartas indicando sympto-mas o endereço particular emenveloppe sellado.

Santo Antônio da Alegria(Do no>.so''correspondente, cm 21)

PROMPTO SOCCORROAs plantas approvadas pelo Depar-

tamento de Saude, com sede cm Ba-tataes, e a bôn vontade reinante en-tre a commissão e. dignos "Coopera-dores", garantem a realização do idealdo povo de Santo Antonio — possuirum hospital de emergência para at-tender ás necessidades da pobreza, fa-cllltando, tambem, o tratamento dedoentes, forçados a buscarem, comgrande dispendio e graves desvanla-gens, recursos fora do município, emAltlnopolis, Monte Santo, Sáo Sebas-tião c outras cidades vizinhas.

As obras, que estão sendo ntacadnssob a fiscnliznção do dr. Antonio Er-nesto Coelho c administração do sr.Alberto Siderig. preencherão, dentro empouco, as lactinas até agora existen-tes,

" DR. ZEFERINO DO AMARAL 0

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JUIZ DE ORPHAMSO sr, Castro Tortelli, juiz de Or-

phams, está tomando enérgicas pro-vldonclns para impedir o abandono demenores, atirados á rua, nté altas ho-ras da noite, promovendo depredações.Pretende conseguir das autoridades su-perlores collocação para grande nume-ro delles nos asylos e patronatos mnn-tidos pelos poderes publicos.

Convém notar que os menores, emgrande numero, são filhos de mulhe-íes que vivem embriagadas pelns ruasc. sempre, promovendo desordens.

ENFERMOAcha-sc enfermo o sr. José Antonio

Mwziara, proprietário da Empresa For-ça e Luz da nossa cidade. E' seu me-ciico assistente o dr. Mario Fontes.

ESTRADAS MUNICIPAESO sr. Prefeito Municipal Já iniciou

os reparos nas estradas que ligam estacidade ás de Cajuru', Altlnopolis cArary.

MELHORAMENTOSA actual administração, sempre ze-

losa pelo progresso desta terra, acabadc concluir o pcdregulhamento dasruas 9 de Julho c Floriano Peixoto, oque muito veio beneficiar os morado-res das referidas runs.

ão José do Rio Pardo NAZARETH(Do nosso correspondente, em 20),

HOMENAGEM AO SR. PREFEITOPela passagem do seu segundo anno

dc administração, o Prefeito Municipalsr. Aurlno Villela de Andrade recebeuhomenagens dos funecionarios munlci-paes, tendo sido saudado, cm nome dosfunecionarios, pelo dr. João de Olivei-ra Machado. O orador enalteceu aadministração do sr. Prefeito, o qualyem attendendo, a contento geral, to-dos os problemas administrativos esociaes. Fez o dr. João Machado umrápido exnme de todas as administra-çúes passadas.

Os funecionarios munlclpaes offere-ecram-lhe delicado mimo. O sr. Pre-feito agradeceu a homenagem e ft pro-va de consideração dos seus auxiliares.

ANNIVERSARIOSFaz annos no dia 26, o sr. José dc

Sousn Guimarães, agente-correspon-dente do "Correio Paulistano" nestacidade.

No dia 2 de abril fa» innOs o sr.Joaquim do Oliveira, comttvrclantcnesta praça,

GRUPO ESCOLAR "TARQUINIOCOBRA"

Na próxima semnnn o grupo escolar"Tarquinio Cobra", segundo estabelc-cimento do ensino primário, desta ci-dade, será transferido para o amploprédio recentemente construído, fican-do magnlíicamente appnrclhado.

COJtREIOS E TELEGRAPHOSNa sua recente visita a esta cidade,

o sr. Bcncdloto Qunrtim de Almeida,administrador dos Coi'rclo«, prometteua próxima construcção dc um prédiopnra a Installação dos Correios e Te-Icgraphos. O sr. Prefeito Municipalestá envidando esforços pnra a obten-ção de um terreno cm ponto centrnl.

(Do nosso correspondente, em 20)TELEPHÒNE

Estando prompta a installação da li-nha telephonica que liga este muni-clpio com o de Atlbala, está em viasde ser ligado com a rede da Cia. Te-lephonica Brasileira. Para isso o sr.Prefeito elaborou um projecto dc de-creto-lei, para a Prefeitura ficar auto-rizada a assignar o contracto de tra-fego mutuo,

ESTRADAS MUNICIPAESO sr. Prefeito Valabonso Ferreira

tem cuidado com toda .a attenção dosinteresses das estradas que ligam acidade com os bairros e principalmentecom a estrada que liga a sede do mu-nicipio com a de Gânedos, onde estásendo construída uma fabrica demeias e calçados.

VINHO CRE0S0TAD0FRAQUEZAS EM GERAL

ANNIVERSARIOSNo dia 4 do corrente, fez annos o sr.

mnjor Napoleão de Almeida, officialda Força Policial do Estado.

— No dia 5, fez annos, o sr. cel.José Theophilo Ramos, nosso conter-ranço e fiscal geral da Força Policial.

FALLECIMENTOSFallcceu, nesta cidade, no dia 16 do

corrente, a sra. d. Magdalena Rodri-gues dos Santos, aos 70 annos de eda-de, deixando viuvo o sr. Melchlor Pon-tes dos Santos. Deixa ainda 8 filhostodos maiores c alguns netos.

DA PREFEITURAEstá sendo reformado de modo ge-

ral, por ordem do sr. Prefeito Muni-cipal, o cemitério local.

Ainda, pelo sr. Prefeito, foi adquiri-do e installado um possante amplia-dor e microphone, para publicar notl-cias locaes.

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ASSIGNATURAS:Fará o Interior do paiz, anno, 651000; semestre. 351000

CORREIO PAULISTANO TELEPHONES DO "CORREIO PAULISTANO"Superintendência 2-0842Rcdoctor-Chefe |-«"Escriptorlo e Esporte 2-UUOJPublicidade e oiriclnas 2-0242Redacção ' ,l"41

S. PAULO — Domingo, 23 de Março de 1941

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MONTANHA ABAIXO — Os esportes na neve conseguem, diariamente, novos e cnthusiastas ade-

ptos na Norte America. Vemos, na illustração, Slcgfricd Engl, nativo dos Alpes, demonstrando a

sun arte, na "Dollar Mountain", dc Sun Valley, Idaho, onde a neve alcança cinco pés dc altura.

"ANDY E A HELLENICA" — Não sc trata de um novo celluloide doendiabrado filho do juiz Hardy. Apenas Mickey Rooncy contrlbuc paraminorar a situação das victimas da guerra n.i Grccia, durante um

festival beneficente realizado em Hollywood.

NOS MARES LIVRES — O luxuoso vapor "America", o maior dos ja construídos na Amcniu doNorte, entrando no porto de São Francisco, procedente do Nova York. O temor e

^ngustia *»

passageiros embarcados cm navios de piizcs belligerantes nao roubaram o somnodos viajantes do "America":

mmW^fWÊlír^m^^^^BÊW----'mmmwmmMmmVssWsm^^ssss\%s\ms\^sss^ssmí^íâsf2^^Sà^^ ¦:£>¦¦>'-¦-<¦¦¦ x-ya}

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PARELHA CAMPEÃ — Wightman Washbond, "Bud", piloto de 16 annosde edade, c scu ajudante Adrian Aubin, que pesa a bagatela de 137 kilos,ambos de Kccncy Valley, Nova York, após bater o recorde de velocidadeem trenós do volante, pilotado por dois homens, durante uma corrida

na pista de Lake Placid.

yyyyyy?yy0ê

NOVO TYPO DE MOTORES — Em Dallas, Texas, estão sendo cons-

truidos innumcros motores Diesel, do typo que vemos acima, que seráo

utilizados cm tanques e aeroplanos. A nova peça gasta a metade menos

do combustível que se emprega cm um motor ordinário de gazolina, sem

«offrer diminuição do scu rendimento.

(EXCLUSIVIDADE

DO"CORREIO

PAVhIST

AN

O"

NO

ESTADO

DE

SÃO

PAULO)

NAS PRAIAS DA MANCHA — Eis uma scena oue prima pela sua originalidade. Em-

quanto scntincllas britannicas montam guarda ás costas do Canal da Mancha, estas]. moças tomam scu banho diário, indlfferentes aos perigos dos ataques aéreos.

SEREIAS DE HOJE — Janet Martin, beldade "yankee*, expõe suasesculpturaes formas ás cartolas do sol e aos olhares dos veranistas de

Mlaml. Seu traje é dos mais modernos recommcndados para astemporadas nas praias.

smmmEmmmmmmmm IIMIMmmmWÉÈÊmmÊm mm sWÊMtJÈmÈ.BgggSJBkmsssm&fô •*.

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AO ESTYLO ANTIGO — Antigamente, a cxtracçâo de um dente era uma operaçãobastante dolorosa, a julgar pela demonstração dessas graciosas filhas de Tio Sam.

O martelo e a cunha usados, fazem parte da collccção odontologicu dcum museu de Nova York;

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ffi Zasil É? WmT «^^JKIIkh HbI ¦KaNãl^raBf^*fôa Bs íBÊrf**BSfe^B B*fl BJü*--^BmL ¦¦ -. jHI^HK BIH _^_^_^_é_\ Bfcí-í ¦Hi^^rk&rT>^M1H3Bl

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niXAS FNTRE OPERÁRIOS — Rivalidades trabalhistas deram margem, recentemente, a varias brigas no interior do tunnel, em cons-tniVéão de Battery a Brooklyn, entre operários e a policia de Nova York. Os trabalhadores empregados nessa obra protestaram contra a

ç admissão, ao serviço, de membros de um syndicato rival. E, dahi, o conflicto.

PROMPTOS PARA A LUTA — Esla Imponente silhueta é a da coberta de popa do vapor mercante inglez "Oregon", ao levantar âncorasdo porto de Beaumont, Texas, onde foi carregado com mantimentos destinados á Inglaterra. Duas possantes boceas de fogo, c0Il0t.wi.1S

na popa e na proa, estão promptas para qualquer emergência da perigosa travessia.