Modelo de Responsabilidade Organizacional

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Universidade de Brasília Guttenberg Ferreira Passos Modelo de Responsabilidade Organizacional Brasília 2013

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Universidade de Brasília

Guttenberg Ferreira Passos

Modelo de Responsabilidade Organizacional

Brasília 2013

Universidade de Brasília

Guttenberg Ferreira Passos

Modelo de Responsabilidade Organizacional

Monografia apresentada à Banca Examinadora

da Faculdade UnB Gama da Universidade de

Brasília como exigência final para obtenção do

título de Especialista em Modelagem de

Sistemas Complexos.

Orientadores: Ricardo Matos Chaim

Ricardo Pietrobon

Brasília 2013

Universidade de Brasília

Modelo de Responsabilidade Organizacional

Guttenberg Ferreira Passos

BANCA EXAMINADORA

_________________________________

Ricardo Matos Chaim

_________________________________

Ricardo Pietrobon

Monografia julgada e aprovada:

_________________________________

Prof. :

RESUMO

O Brasil procura um novo modelo de desenvolvimento, um modelo que faça da

ampliação de oportunidades para aprender, para trabalhar e para produzir o motor

do crescimento econômico, de acordo com Johannpeter e Unger.

A construção desse modelo depende de inovações institucionais em diversos

setores das políticas públicas, como a aplicabilidade dos modelos de sistemas

complexos, com resultados positivos, no planejamento estratégico das organizações

com ênfase nos problemas relacionados à gestão por resultados visando à melhoria

dos serviços públicos prestados em face de uma demanda de serviços superior à

capacidade instalada.

Palavras-chaves: Gestão Organizacional, Dinâmica de Sistemas, Modelagem

Baseada em Agentes.

ABSTRACT

Brazil is looking for a new development model, a model that makes the expansion of

opportunities to learn, to work and to produce the engine for economic growth,

according to Johannpeter and Unger.

The construction of this model depends on institutional innovations in various sectors

of public policy, such as the applicability of the models of complex systems, with

positive results in the strategic planning of organizations with emphasis on issues

related to management by results aiming at the improvement of public services in

face a higher demand for services to the installed capacity.

Keywords — Organizational Management, System Dynamics, Agent Based

Modeling.

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Arquétipo Limites do Crescimento ..................................................... 12

Figura 02 - Loop de reforço positivo ..................................................................... 13

Figura 03 - Loop de equilíbrio negativo ................................................................. 13

Figura 04 - Coflows e Aging Chains ...................................................................... 14

Figura 05 – Capacidade Ociosa ............................................................................. 17

Figura 06 – Caderno de Produtos e Serviços ....................................................... 18

Figura 07 – Caderno de Gestão e Suporte a Negócios ........................................ 19

Figura 08 – Qualificação da Demanda ................................................................... 19

Figura 09 – Plano de Capacidade .......................................................................... 21

Figura 10 – Diagrama das Atividades .................................................................... 21

Figura 11 – Acordo de Nível Operacional - OLA ................................................... 22

Figura 12 – Diagrama das Atividades x OLAs ...................................................... 23

Figura 13 – Diagrama de relacionamento das áreas ............................................ 24

Figura 14 – Modelo de otimização da produtividade ............................................ 25

Figura 15 – Interação do agente com o ambiente................................................. 26

Figura 16 – Análise de Sensibilidade..................................................................... 27

Figura 17 – Gráfico do melhor custo x benefício ................................................. 27

Figura 18 – Modelo evolução dos empregados .................................................... 28

Figura 19 – Gráfico da evolução dos empregados ............................................... 29

Figura 20 – Modelo evolução dos empregados por agente ................................. 29

Figura 21 – Modelo evolução dos empregados com probabilidade ................... 30

Figura 22 – Gráfico da evolução dos empregados com reposição..................... 30

Figura 23 – Modelo experiência dos empregados ................................................ 31

Figura 24 – Gráfico da experiência dos empregados........................................... 32

Figura 25 – Diagrama dos loops dos OLAs entre as áreas ................................. 32

Figura 26 – Modelo de responsabilidade organizacional .................................... 33

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 10

2.1 Objetivos Gerais .................................................................................................. 10

2.2 Objetivos específicos........................................................................................... 10

3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 10

3.1 Hipótese .............................................................................................................. 11

4 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. 11

4.1 Dinâmica de Sistemas ........................................................................................ 11

4.1.1 Feedback-Loops ............................................................................................... 12

4.1.2 Estoques e Fluxos ............................................................................................ 14

4.2 Modelagem Baseada em Agentes ...................................................................... 15

4.3 Time-Driven ABC Model ..................................................................................... 15

4.3.1 Capacidade e Utilização .................................................................................. 16

5 METODOLOGIA .................................................................................................... 17

6 MODELOS ............................................................................................................. 18

6.1 Qualificação da Demanda ................................................................................... 18

6.2 Plano de Capacidade .......................................................................................... 20

6.3 Acordos de Nível Operacional ............................................................................. 22

6.4 Otimização da Produtividade ............................................................................... 24

6.5 Evolução dos Empregados .................................................................................. 28

6.6 Experiência dos Empregados .............................................................................. 31

6.7 Loops dos OLAs entre Áreas .............................................................................. 32

6.8 Responsabilidade Organizacional ....................................................................... 33

7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 34

8 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 34

9

1 INTRODUÇÃO

As pessoas aprendem desde cedo a separar e dividir os problemas para facilitar a

execução de tarefas e o tratamento de assuntos complexos. Com isso perdem o

sentido de conexão com o todo maior. As organizações que tiverem nas suas

práticas de gestão orientações voltadas para a visão holística poderão propor

modelos, baseados nas teorias de sistemas complexos, para criar na organização

mecanismos que propiciem a aplicação desses modelos no dia a dia.

Um desses modelos vem recebendo interesse especial, pela sua ênfase em

sistemas complexos: o modelo de Responsabilidade Organizacional desenvolvido e

aplicado em uma empresa de TI do governo do Estado de Minas Gerais.

As empresas públicas geralmente têm restrições de orçamento e dificuldade na

contratação de pessoal. Isso faz com que as pessoas tenham que desempenhar

vários papéis ao mesmo tempo, devido à falta de pessoal, trazendo uma queda na

produtividade e falta de motivação por causa das atividades excessivas.

Uma possível solução começa na adaptação do Time-Driven ABC Model, de Robert

Kaplan1, com a finalidade de efetuar um mapeamento da capacidade produtiva para

subsidiar a contratação de novos profissionais através de concurso público. Esse

mapeamento permite alocar os profissionais nas áreas destacadas pelo trabalho,

bem como identificar a necessidade de formação profissional por um modelo

integrando Aging Chains e Coflows. Esta formação faz parte da gestão do

conhecimento, que é um dos fatores motivacionais. Pessoas devidamente treinadas

e com uma carga de atividades apropriada podem se tornar mais produtivas e se

sentir mais motivadas.

Possuir um Caderno de Serviços pode facilitar e padronizar a contratação de

serviços através dos órgãos e entidades do Estado, permitindo um alinhamento dos

serviços com as áreas da organização, através dos acordos operacionais.

1 Robert Kaplan é co-idealizador, junto com Cooper, do sistema TDABC (Time-Driven Activity-Based Costing), técnica ou método contabilístico, desenvolvido em Harvard em meados da década de 80.

10

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais:

Construir um Modelo de Responsabilidade Organizacional, no âmbito das empresas

públicas de tecnologia da informação, fundamentado nas metodologias Dinâmica de

Sistemas (DS) e Modelagem Baseada em Agentes (MBA), que contribua para a

eficácia na administração das organizações. Busca-se demonstrar a aplicabilidade

destas metodologias, com resultados positivos, no planejamento estratégico das

empresas.

2.2 Objetivos Específicos:

2.2.1 Construir o Modelo de Responsabilidade Organizacional fundamentado nas

metodologias Dinâmica de Sistemas e Modelagem Baseada em Agentes.

2.2.2 Analisar o comportamento do modelo unindo os Loops identificados pela DS e

a MBA, através da adaptação do modelo PageRank com o algoritmo de buscas da

GOOGLE.

3 JUSTIFICATIVA

A razão que justificou a realização da pesquisa proposta foi a utilização de modelos

relacionados ao pensamento sistêmico que se propõe a apoiar no ambiente das

organizações o processo de tomada de decisão, ampliando as oportunidades para

aprender, para trabalhar e para produzir o motor do crescimento econômico. O

estudo foi aplicado em uma Empresa de Tecnologia da Informação do Estado de

Minas Gerais para analisar alguns de seus problemas-chave, os chamados

problemas relacionados à gestão por resultados visando à melhoria dos serviços

públicos prestados em face de uma demanda de serviços superior à capacidade

instalada.

11

A ideia do trabalho surgiu da leitura de alguns textos, dentre eles o artigo publicado

por Amarildo da Cruz Fernandes, no Rio de Janeiro, com o título ”Dinâmica de

Sistemas e Business Dynamics: Tratando a Complexidade no Ambiente de

Negócios”.

3.2 Hipótese

O resultado da pesquisa pretende confirmar ou negar a seguinte hipótese:

As abordagens da Dinâmica de Sistemas e da Modelagem Baseada em

Agentes contribuem para a inovação da gestão por resultados visando à

melhoria dos serviços públicos prestados.

4 REVISÃO DA LITERATURA

Serão abordadas algumas bases conceituais que darão suporte ao estudo da

Dinâmica de Sistemas, metodologia de simulação de variáveis de gestão,

desenvolvida nos anos de 1960, por Jay W. Forrester, engenheiro eletrônico e

pesquisador do M.I.T. - Massachussets Institute of Technology, em Boston, utilizada

para estudar e resolver problemas complexos.

4.1 Dinâmica de Sistemas

Em 1961 Jay Forrester publicou o livro Industrial Dynamics, dando início à Dinâmica

de Sistemas. Desde então o campo se expandiu, para contemplar pesquisadores e

praticantes em várias áreas do conhecimento, tais como, medicina, economia,

sociologia, planejamento militar, para não mencionar as várias áreas de aplicação no

domínio dos negócios.

Como o nome sugere, a Dinâmica de Sistemas busca entender a evolução de um

sistema ao longo do tempo. A premissa central da abordagem é que o

comportamento de um sistema é determinado por sua estrutura interna.

12

Assim, usando de uma linguagem própria para modelar um sistema, é possível

investigar o seu comportamento ao longo do tempo. Isso significa testar os

diferentes tipos de comportamento que o sistema real pode experimentar, o que

torna viável a identificação e avaliação de melhorias potenciais, se um ou mais

pontos de alavancagem forem descobertos.

4.1.1 Feedback-Loops

Enquanto a palavra “sistema” (fig. 1) pode ser aplicada a vários tipos de situações, o

feedback é o principal elemento diferenciador. O conceito de feedback se refere a

uma situação em que a variável X afeta Y e Y, por sua vez, afeta X, através de uma

cadeia de causas e efeitos. Uma pessoa pode estudar a ligação entre X e Y e,

independentemente, a ligação entre Y e X e predizer o comportamento do sistema,

porém, somente o estudo do sistema inteiro como um “sistema de feedback” pode

levar a resultados corretos.

Figura 01 – Exemplo de sistema utilizando o arquétipo Limites do Crescimento (fonte: Senge)

Quando duas ou mais variáveis formam um circuito fechado de relações forma-se

um loop de feedback. Os loops de feedbacks são responsáveis pelos mecanismos

de reforço positivo (fig. 2) e equilíbrio negativo (fig. 3) que fazem com que um

sistema evolua, desintegre-se ou mantenha-se estagnado. Uma estrutura de

feedback nada mais é do que a representação de um conjunto circular de causas

interconectadas que, em decorrência da sua estrutura e atividades, produzem certos

comportamentos como resposta.

13

Para se determinar o tipo de feedback, basta identificar se uma ação produz uma

variação no mesmo sentido, originado um feedback de reforço, ou se ela produz

uma variação contrária, originando um feedback de equilíbrio.

Figura 02 – Loop de reforço positivo

Na figura 2 exemplifica-se um feedback de reforço que pode ser verbalizado assim:

se mais recursos para melhoria da qualidade, então mais melhorias, que por sua vez

incentiva mais o investimentos de recursos, gerando mais resultados, criando,

portanto, um ciclo de reforço virtuoso.

Figura 03 – Loop de equilíbrio negativo

Na figura 3 é mostrado um feedback de equilíbrio. Ele exibe um comportamento de

autocontrole, também chamado de balanço, podendo ser expresso da seguinte

maneira: um aumento na Complexidade de problemas da Qualidade implica em uma

menor dedicação para novas melhorias. Quanto mais melhorias forem

implementadas maior a capacidade de solucionar problemas complexos de

qualidade. Um aumento / redução do investimento na Capacidade da organização

para melhorar irá diminuir / aumentar a Complexidade de problemas da Qualidade.

14

4.1.2 Estoques e Fluxos

Estoques, ou acumulações, descrevem o estado do sistema em qualquer ponto no

tempo. Além disso, os estoques fornecem a fonte de informação para decisões,

proporcionam sistemas de inércia e de memória, e geram dinâmicas de desequilíbrio

quando eles acumulam a diferença entre as entradas e saídas dos fluxos (Sterman,

2000). As diferenças entre as entradas e saídas acumuladas ao longo do tempo,

muitas vezes fazem com que o comportamento dos sistemas seja altamente

intuitivo.

A estrutura de estoque e fluxo de sistemas é um fator determinante da sua dinâmica,

e muitas vezes há atrasos significativos entre o fluxo de material de um processo e

sua saída, cujos efeitos não são instantâneos, leva algum tempo. Esse tempo,

normalmente designado como Delay ou “atraso”, nem sempre parece ser

reconhecido quando se analisa um sistema. A sua desconsideração inevitavelmente

traz efeitos indesejáveis no tempo e no espaço.

Em alguns processos com Delay o material pode ser conservado através do fluxo. O

material entra no processo, progride através de fases intermédias, e finalmente sai.

Não há acréscimos nem perdas nos estágios intermediários. Em outras situações,

há entradas e saídas adicionais para os estágios intermediários. Nestes casos, uma

cadeia de envelhecimento é utilizada para modelar a estrutura de estoque e fluxo do

sistema.

Figura 04 – Coflows e Aging Chains (fonte: Sterman)

15

4.2 Modelagem Baseada em Agentes

Os modelos computacionais baseados em agentes são aqueles que incluem na sua

criação a representação dos seus elementos como indivíduos, de forma autônoma,

contendo comportamentos e capazes de interagir com os outros agentes e

componentes do sistema. Os agentes podem ser vistos como organismos, pessoas,

indústrias ou qualquer outra entidade que persegue um determinado objetivo

podendo levar a um comportamento emergente.

Assim, na criação e simulação desses modelos, a interação é considerada de forma

local, na medida em que cada agente não se relaciona com todos os outros agentes,

mas apenas com aqueles que estão na sua vizinhança geográfica. Nesse aspecto a

construção de modelos baseados em agentes se torna mais simples, uma vez que

precisamos modelar apenas o comportamento dos indivíduos – agentes – que fazem

parte do problema estudado e esperar que o comportamento que emerge da

interação das suas partes, possa representar o comportamento mais complexo do

sistema como um todo. A ideia, portanto, é a de procurar entender o

“comportamento do todo” – mais complexo – a partir das interações

comportamentais de suas partes (mais simples).

Enquanto a modelagem baseada em Dinâmica de Sistemas parte do macro para o

micro, objetivando estudar a estrutura e o comportamento dos sistemas a partir de

mudanças significativas em seus arquétipos, a Modelagem Baseada em Agentes

parte do micro para o macro, objetivando estudar a emergência no sistema causada

pela interação de um agente com os demais e com o ambiente.

4.3 Time-Driven ABC Model

O modelo Time–Driven ABC Model TDABC, explorado na obra A Execução

Premium, de Kaplan e Norton, é considerado uma metodologia transparente,

escalonável, fácil de ser implementada e atualizada. O modelo permite aos gestores

obter informações importantes sobre custos e rentabilidade, de forma rápida e

barata, pela identificação do resultado apurado através da estimativa dos tempos

unitários das atividades.

16

De acordo com essa metodologia, Kaplan e Anderson (2004) constataram que

“é possível estimar diretamente a demanda de recursos gerada por

transação, produto ou cliente, em vez de alocar os custos de recursos

primeiro para atividades e, a seguir, para produtos ou clientes. Para cada

grupo de recursos, é preciso estimativas de dois parâmetros: o custo, por

unidade de tempo, para suprir a capacidade de recursos e os tempos

unitários de consumo da capacidade de recursos por produtos, serviços e

clientes. Ao mesmo tempo, a nova abordagem gera taxas de direcionadores

de custos mais precisas ao permitir a estimativa de tempos unitários até

para transações complexas, especializadas”.

Kaplan e Cooper (1998) definem atividades como “a unidade de trabalho realizado

na organização que utiliza recursos para a prestação de serviço ou a produção de

um produto”.

4.3.1 Capacidade e Utilização

Capacidade é definida como limitação, um limite superior, segundo Horngren, Foster

e Datar (2000). Em sua literatura, os autores expõem dois denominadores: um

voltado para a capacidade, para a instalação oferecida, e o outro para a

necessidade, a utilização.

Os denominadores voltados para a capacidade se dividem em dois, conforme

Horngren, Foster e Datar (2000):

Capacidade Teórica ou Nominal baseia-se na produção, com

eficiência total durante todo o tempo. Ela é teórica por não levar

em conta qualquer manutenção da instalação, quaisquer

interrupções por causa de quebras na linha de produção ou

outros fatores.

Capacidade Prática reduz a capacidade teórica por causa de

interrupções inevitáveis na operação, como manutenção

programada, não funcionamento em feriados e em outras datas,

e assim por diante.

17

O conceito de denominadores foi ampliado para contemplar também o entendimento

de Guerreiro e Christians (1992) a propósito da ociosidade:

Capacidade Ociosa é o potencial produtivo não utilizado:

máquina, unidade, ou fábrica não em uso ou apenas

parcialmente em uso; pode ser mensurado de várias formas, em

toneladas possíveis de produção, ou em horas disponíveis.

Esquematicamente, assim se apresentam os termos abordados em capacidade,

usando-se como exemplo a taxa de 80% exposta por Kaplan e Anderson (2004) e

Duarte, Pinto e Lemes (2009), para capacidade prática e de 20% para referenciar a

ociosidade:

Figura 05 – Capacidade Ociosa (fonte: Duarte, Pinto e Lemes)

5 METODOLOGIA

Quanto aos objetivos, o tipo de pesquisa desenvolvida será a exploratória. Segundo

GIL (2002), a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior

familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito.

18

Essa pesquisa nos ajudará a entender os modelos sob a ótica da Dinâmica de

Sistemas e Modelagem Baseada em Agentes, bem como os fenômenos

relacionados à produtividade na execução das demandas, integração entre áreas,

gestão organizacional, gestão de processos e principalmente gestão de pessoas,

pois as pessoas são a base de qualquer organização.

6 MODELOS

O projeto da pesquisa consiste de vários modelos desenvolvidos e aplicados em

uma empresa de TI do governo do Estado de Minas Gerais, Brasil.

6.1 Qualificação da Demanda

Projetos de Governo, que visam melhorar o atendimento ao cidadão e automatizar

os processos de gestão do Estado, apontam para o crescimento expressivo de

serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC. Para atender a essa

demanda estruturou-se um banco de dados com informações sobre todos os

serviços de TIC, apresentado em forma de um Caderno de Serviços (fig. 06)

agrupado por torres segundo a categoria.

Além dos serviços contidos nesse caderno, é necessário mapear também os demais

serviços que dão suporte ao negócio (fig. 07).

Figura 06 – Caderno de Produtos e Serviços

19

Figura 07 – Caderno de Gestão e Suporte a Negócios

Após a identificação das demandas por tipo de serviço inicia-se o processo de

qualificação, conforme modelo (fig. 08) elaborado para o serviço de desenvolvimento

de sistemas.

Figura 08 – Qualificação da Demanda

O processo de desenvolvimento de software, em uma Empresa de Tecnologia da

Informação, é composto pela seguinte cadeia:

20

- a área de negócios efetua a venda de um sistema de informação e encaminha

a demanda para a área de desenvolvimento de sistemas;

- a área de desenvolvimento de sistemas recebe a demanda e a qualifica

segundo três critérios: tamanho, complexidade e prioridade;

- as equipes são alocadas por projeto levando-se em consideração o tamanho,

utilizando o Plano de Capacidade, detalhado no próximo capítulo, o conhecimento

necessário para lidar com a complexidade e a criticidade para atender a prioridade

estabelecida;

- o fato das equipes de desenvolvimento serem da própria casa contribui para

diminuir os riscos de atraso na entrega do sistema e de não atender à especificação,

pois o contato diário das pessoas facilita o acompanhamento do desenvolvimento e

o esclarecimento das dúvidas em relação à especificação;

- riscos menores de atraso na entrega do sistema e de não atender à

especificação implicam em maior qualidade do sistema;

- quanto maior a qualidade dos sistemas mais satisfeitos ficarão os clientes;

- clientes satisfeitos trazem novas oportunidades;

- novas oportunidades geram novos negócios e o ciclo continua.

6.2 Plano de Capacidade

Em razão das limitações de uma empresa pública, para a qual não se aplica a

simples substituição de empregados por outros de menor custo, em que pese o

crescimento vegetativo da folha de pagamento, o modelo TDABC foi ajustado,

eliminando-se a variável custo, sendo esta considerada somente no cálculo global a

partir do comparativo entre a capacidade instalada e a necessidade de novas

admissões.

21

Realiza-se o levantamento primário de dados com o objetivo de identificar a força de

trabalho adequada para a companhia. Aplica-se o Formulário Plano de Capacidade

(anexo I) em todas as áreas funcionais para efetuar a identificação das atividades,

com base na matriz dos Cadernos de Serviços e de Gestão e Suporte ao Negócio.

Os Cadernos são agrupados por torres segundo a categoria dos serviços. Os

serviços se desdobram em várias atividades, as quais sustentaram o levantamento

do Plano de Capacidade (fig. 09).

Figura 09 – Plano de Capacidade

Figura 10 – Diagrama das Atividades

22

De acordo com o diagrama da figura 10, as pessoas distribuídas nas áreas da

organização executam atividades ligadas aos serviços do Caderno de Serviços e do

Caderno de Gestão e Suporte ao Negócio.

6.3 Acordos de Nível Operacional

Information Technology Infrastructure Library (ITIL) é um conjunto de boas práticas a

serem aplicadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia

da informação. Dentre as suas disciplinas pode-se destacar o Processo de

Gerenciamento de Níveis de Serviços, responsável por garantir a qualidade dos

serviços entregues aos clientes. Para tanto, torna-se necessário a confecção dos

Acordos de Nível Operacional – OLA (fig. 11). Os acordos são firmados entre uma

Área Executora Principal, diretamente responsável pela execução de um

determinado serviço para o cliente, e uma área que lhe fornece serviço internamente

(Área Executora Secundária), com as metas dos serviços internos e as

responsabilidades de ambas as partes.

Figura 11 – Acordo de Nível Operacional - OLA

Os OLAs integram o diagrama da figura 12 estabelecendo garantias para que as

pessoas, distribuídas nas áreas da organização, possam executar as atividades

necessárias à entrega dos serviços do Caderno de Serviços para os Clientes e do

Caderno de Gestão e Suporte ao Negócio.

23

Figura 12 – Diagrama das Atividades x OLAs

Uma visão macro de todo o processo pode ser descrita como segue:

=> Caderno de Serviços => Acordo de Nível de Serviço (SLA) com os clientes =>

Torres de Serviços => Áreas Executoras Principais e Áreas Executoras Secundárias

=> Acordo de Nível Operacional (OLA) => CA com fornecedores.

Da perspectiva de Sistemas Complexos o processo pode ser visualizado através do

diagrama da figura 13. Identifica-se para cada OLA sua Área Executora Principal à

direita e sua Área Executora Secundária à esquerda. Pode-se identificar, também,

quais serviços estão relacionados à respectiva Área, bem como, sua hierarquia no

Organograma da Empresa.

A ferramenta utilizada para implementação do diagrama permite a criação de

diversas views contendo: o Caderno de Serviços, o Caderno de Suporte ao negócio,

o Organograma empresa, os OLAs; as áreas de desenvolvimento de sistemas e

produção com seus respectivos relacionamentos (fig. 13).

A navegação pode ser efetuada a partir de qualquer view. Utilizando-se as

ferramentas de rastreamento de causalidade, Causes Tree e Uses Tree.

24

A ferramenta permite escolher uma variável e visualizar os relacionamentos que

chegam até ela ou os relacionamentos que saem dela (no sentido oposto).

Figura 13 – Diagrama de relacionamento das áreas

6.4 Otimização da Produtividade

O Diagrama da figura 13 apresenta uma visão geral do comportamento do sistema

através da Dinâmica de Sistemas, existe também uma visão micro que se pode

observar através da Modelagem Baseada em Agentes. Nessa visão, podemos

mapear o comportamento dos agentes individuais (funcionários) que interagem com

outros agentes e com o ambiente (áreas), com impacto direto sobre os indicadores

dos OLAs.

25

O modelo de Otimização da Produtividade (fig. 14) estabelece uma relação entre a

demanda por serviços encontrada em uma organização e a produtividade das

pessoas na execução das atividades que compõem o serviço, permitindo que se

estabeleça a melhor relação custo/benefício.

Figura 14 – Modelo de otimização da produtividade

A relação entre demanda e produtividade pode ser impactada pela Teoria das Filas,

que vem sendo amplamente utilizada em planejamento operacional. O sistema de

filas consiste em um conjunto de demandas, com um conjunto de profissionais para

atendê-las e uma ordem pela qual as demandas chegam e são atendidas. As filas

são formadas por linhas de espera quando o sistema não tiver capacidade

suficiente, em média, para suprir a demanda.

Um dos fatores determinantes na operação do sistema é a estrutura da fila, pois

cada caso exige um estudo analítico diferente. A ordem dos atendimentos segue a

ordem de chegadas tendo-se a estrutura FIFO (acrônimo para First In, First Out,

que significa primeiro a entrar, primeiro a sair) ou a estrutura LIFO (que significa Last

In, First Out, que significa último a entrar, primeiro a sair).

Outro fator importante é o comportamento do sistema em relação ao canal de

atendimento. A demanda pode ser distribuída aleatoriamente ou de acordo com o

modelo da figura 08 que estabelece critérios para a qualificação da demanda, tais

como complexidade e prioridade. Portanto, a demanda pode ser distribuída para um

profissional que tenha o conhecimento necessário para lidar com essa complexidade

e a criticidade exigida para atender a prioridade estabelecida, conforme modelo da

figura 15.

26

O modelo de otimização de produtividade simula o ambiente organizacional

permitindo a distribuição das pessoas nas áreas da empresa (representadas pelos

retângulos). O quadrado (patch) na cor verde representa as demandas atendias e a

cor vermelha representa as demandas não atendidas. O controle (slider)

produtividade-máxima controla a produtividade das pessoas na execução de suas

atividades para entregar os serviços. O slider taxa-maxima-de-crescimento-da-

demanda controla o crescimento da demanda. O botão liga-desliga otimiza-

produtividade permite executar a simulação otimizando a produtividade através da

organização, análise e distribuição de demandas da fila.

O modelo (versão completa em inglês utilizando NetLogo) pode ser acessado em:

http://api.adm.br/netlogo/Organizational%20Responsibility.html

Figura 15 – Interação do agente com o ambiente

Através da técnica de Analise de Sensibilidade, pode-se fazer a simulação de

sensibilidade, calibração e testes do modelo da figura 16, no contexto do ambiente

organizacional, a fim de explorar os seus modos de comportamento e sua

adequação em explicar e tratar o problema da produtividade no atendimento de

demandas. Técnica esta, utilizada na simulação quantitativa de modelos, cuja

finalidade é identificar através da alteração de determinados parâmetros variações

significativas quanto aos valores numéricos de determinadas variáveis, padrões de

comportamento de variáveis chave e os impactos relevantes nas mudanças das

políticas.

27

Alterando-se os parâmetros do slider produtividade-máxima e taxa-maxima-de-

crescimento-da-demanda, bem como o botão otimiza-produtividade pode-se fazer

diversas simulações do modelo (fig. 15) até que se obtenha a melhor relação custo x

benefício (fig. 17). Com valores dos parâmetros obtidos nessa simulação constata-se

que existe uma relação ótima entre produtividade e demanda e que a partir de um

determinado ponto há um desperdício de recursos, pois o impacto do aumento na

produtividade passa a ser insignificante face ao custo elevado do recurso.

Figura 16 – Análise de Sensibilidade

Figura 17 – Gráfico do melhor custo x benefício

28

6.5 Evolução dos Empregados

Após a conclusão do levantamento de necessidade de pessoal, através do Plano de

Capacidade, inicia-se o processo de contratação dos funcionários de acordo com o

número sugerido. O ciclo de vida do empregado na empresa tem uma estrutura

semelhante ao modelo da figura 18, baseado no modelo Cadeia de Envelhecimento

(Aging Chains) proposto por John Sterman no livro Business Dynamics: Systems

Thinking and Modeling for a Complex World.

No modelo de evolução dos funcionários pode-se mapear a evolução das pessoas

em suas carreiras, levando-se em consideração suas promoções e afastamentos

desde a contratação até a aposentadoria. Durante esse ciclo há um atraso (delay)

que faz com que o empregado demore um certo tempo para passar da fase de

empregado iniciante para empregado mais experiente. Há um outro delay também

para o empregado passar para a fase de mestre até que encerre sua carreira na

empresa. O encerramento pode-se dar também de forma prematura nas fases

intermediárias.

O modelo foi adaptado do original para permitir os afastamentos temporários dos

funcionários, cuja consequência principal é um maior atraso em suas promoções

fazendo com que o funcionário permaneça mais tempo em cada fase.

Figura 18 – Modelo evolução dos empregados

29

A importância do modelo para a gestão nas organizações é a possibilidade do

planejamento da reposição do quadro de funcionários, visto que ao longo do tempo

as pessoas saem da empresa. O gráfico da figura 19 ilustra uma situação em que na

hipótese de não haver novas contratações o quantitativo de pessoas tende a cair

bastante ao longo do tempo.

Figura 19 – Gráfico da evolução dos empregados

O modelo da figura 18 utilizou Modelagem Dinâmica de Sistemas, partindo do macro

para o micro, objetivando estudar a estrutura e o comportamento do sistema. O

modelo da figura 20 retrata a mesma situação, porém, usando a Modelagem

Baseada em Agentes que parte do micro para o macro, estudando a emergência no

sistema causada pela interação de um agente com os demais e com o ambiente.

Observa-se que o comportamento é o mesmo em ambos os modelos.

Figura 20 – Modelo evolução dos empregados por agente

Evolução dos Empregados

1,100

825

550

275

0

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36

Time (Year)

Empregado Trainee : Current 5

Empregado : Current 5

Mestre Empregado : Current 5

total de empregados : Current 5

total afastados : Current 5

30

Entretanto, com a Modelagem Baseada em Agentes pode-se modelar cada agente

individualmente. No modelo da figura 21 inseriu-se uma probabilidade de

afastamento diferente para cada agente, bem como o tempo de afastamento de

cada pessoa também diferente. Constata-se que a curva de evolução dos

funcionários na fase Mestre é afetada momentaneamente de acordo com a curva de

afastamento, contudo o arquétipo da curva não muda a longo prazo.

Figura 21 – Modelo evolução dos empregados por agente com probabilidade

O modelo, então, permite ao gestor efetuar diversas simulações até que se chegue a

um número de contratações que permita, através da reposição do quadro de

pessoal, manter a empresa com um quantitativo de pessoas adequado para a

execução de seus serviços (fig. 22).

Figura 22 – Gráfico da evolução dos empregados com reposição

Evolução dos Empregados

1,100

825

550

275

0

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36

Time (Year)

Empregado Trainee : Current 5

Empregado : Current 5

Mestre Empregado : Current 5

total de empregados : Current 5

total afastados : Current 5

31

6.6 Experiência dos Empregados

Dimensionar a força de trabalho adequada para a companhia é condição necessária,

mas não suficiente para a prestação dos serviços. Para que o funcionário tenha o

conhecimento exigido para lidar com a complexidade da demanda é preciso, dentre

outros fatores, que a empresa forneça a estrutura de capacitação que subsidie a

experiência adequada para que as pessoas executem corretamente suas atividades.

Essa estrutura (fig. 23) pode ser modelada com base no modelo Coflows e Aging

Chains proposto por Sterman.

Figura 23 – Modelo experiência dos empregados

O modelo experiência dos empregados explora seu “ser e estar”, ou seja, a parte do

modelo que utiliza Aging Chains trata o “ser”: a evolução do empregado em sua

carreira. A parte que utiliza Coflows trata o “estar”: a experiência adquirida pelo

funcionário, medida nesse contexto pela quantidade de horas de capacitação. A

principal diferença entre as duas abordagens é que as pessoas sempre evoluem, ao

passo que a experiência adquirida pode ser perdida em função da obsolescência da

tecnologia.

Dessa forma os gestores poderão efetuar o planejamento da capacitação a ser

ministrada na companhia com base na experiência total dos empregados (fig. 24),

incluindo nesse cenário as variáveis simuladas no modelo de reposição do quadro

de pessoal (fig. 22).

32

Figura 24 – Gráfico da experiência dos empregados

6.7 Loops dos OLAs entre Áreas

Não basta, apenas, um empregado desempenhar suas atividades a tempo e a hora

e com qualidade, pois em muitos casos os serviços dependem das atividades de

várias pessoas distribuídas em diversas áreas da empresa. Os OLAs firmados entre

as áreas executoras principais e secundárias (fig. 11) estabelecem as garantias para

as pessoas executarem suas atividades visando à entrega dos serviços (fig. 12) de

acordo com o mapeamento estabelecido no modelo da figura 13.

Através desse mapeamento pode-se observar que uma determinada área A

depende da área B para executar seu serviço. A área B também depende da área A

para executar seu serviço, estabelecendo assim um loop entre as áreas que pode

ser observado no diagrama da figura 25.

Figura 25 – Diagrama dos loops dos OLAs entre as áreas

Experiência Total dos Empregados

1 M

750,000

500,000

250,000

0

0 5 10 15 20 25 30 35

Time (Year)

Hor

as C

apac

itaçã

o

Experiência Total dos Empregados : experiencia

33

6.8 Responsabilidade Organizacional

O serviço a ser entregue ao cliente pode depender de duas ou mais áreas

configurando uma situação, bastante delicada, em que caso uma área atrase a

execução de alguma de suas atividades pode comprometer o funcionamento de todo

o sistema.

O modelo de responsabilidade organizacional (fig. 26) mapeia o relacionamento dos

loops entre as áreas envolvidas na prestação dos serviços através de uma

adaptação do modelo PageRank que utiliza o algoritmo de buscas do GOOGLE. O

algoritmo trada da elaboração de um rank das páginas mais acessadas em uma

rede na internet, levando em consideração também as páginas de origem elevando

o rank da pagina acessada conforme o rank da pagina de origem.

No modelo de responsabilidade o raciocínio é análogo, entretanto o rank demonstra

o gargalo na execução das atividades que compõe o serviço, ou seja, quanto maior

o rank maior é o gargalo indicando a elevada probabilidade da área iniciar um efeito

cascata do atraso percebido.

Figura 26 – Modelo de responsabilidade organizacional

34

O modelo, portanto, permite distribuir a responsabilidade na execução dos serviços

para todas as áreas da empresa envolvidas no processo, permitindo aos gestores

compartilhar melhor a gestão por resultados na organização.

6 – CONCLUSÃO

Neste trabalho, sem pretensão alguma de esgotar o assunto, tentou-se mostrar que

os modelos fundamentados nas metodologias Dinâmica de Sistemas e Modelagem

Baseada em Agentes apoiam o processo de tomada de decisão no ambiente das

organizações, contribuindo para a solução dos problemas relacionados à gestão por

resultados visando à melhoria dos serviços públicos prestados em face de uma

demanda de serviços superior à capacidade instalada. A analise do comportamento

dos modelos unindo os Loops identificados pela DS e a MBA, através da adaptação

do modelo PageRank contribui para inovação da gestão organizacional ampliando

as oportunidades para aprender, para trabalhar e para produzir o motor do

crescimento econômico.

7 – BIBLIOGRAFIA

Alguns artigos e textos que foram consultados constam das fontes abaixo

relacionadas.

DUARTE, S; PINTO, K; LEMES, S. Integração da Teoria das Filas ao Time-

Driven ABC Model: Uma Análise da Capacidade Ociosa. Universidade Federal de

Uberlândia, Minas Gerais (BRA), 2009.

FERNANDES, Amarildo da Cruz. Dinâmica de Sistemas e Business

Dynamics: Tratando a Complexidade no Ambiente de Negócios, Rio de

Janeiro, COPPE/UFRJ, 2003.

FORRESTER, J. W. Industrial Dynamics. Cambridge, MIT Press, 1961.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 2002.

GUERREIRO, R. N., CHRISTIANS, R. L. M. O tratamento da ociosidade -

análise das implicações contábeis e fiscais. XVI Congresso Brasileiro de

Contabilidade. Volume II Salvador-BA, 1992.

35

HORNGREN, C. T.; FOSTER, G.; DATAR, S. M. Contabilidade de custos. 9.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

JOHANNPETER, Jorge Gerdau; UNGER, Roberto Mangabeira, O verdadeiro

choque de gestão. Publicado no Jornal Valor Econômico dia 07/04/2009.

KAPLAN, R. S., COOPER, R. Custo e desempenho: administre seus custos

para ser mais competitivo. São Paulo: Futura, 1998.

________, R; ANDERSON, Steven R. Timedriven activity-based-costing.

Havard Business Review, 2004.

<http://www.hbs.edu/research/facpubs/workingpapers/papers2/0304/04-045.pdf>

________, R; NORTON, D. A Execução Premium. Elsevier Editora Ltda, 2ª

edição, São Paulo (BRA), 2009.

SENGE, P. M. A Quinta Disciplina: Arte e Prática da Organização de

Aprendizagem, (2nd ed.), São Paulo: Editora Best Seller Círculo do Livro. (trabalho

original publicado em 1990).

STERMAN, J. Business dynamics: systems thinking and modelling for a

complex world. Boston, MA: Irwin McGraw-Hill, 2000.

STONEDAHL, F. and WILENSKY, U. NetLogo PageRank model.

http://ccl.northwestern.edu/netlogo/models/PageRank. Center for Connected

Learning and Computer-Based Modeling, Northwestern University, Evanston, IL,

2009.

36

ANEXO I - Formulário de Levantamento - Plano de Capacidade

ANEXO I - Formulário de Levantamento - Plano de Capacidade

FORMULÁRIO PLANO DE CAPACIDADE

Torre

Serviço

Estimativa de volume por atividade pelo Time-Driven ABC Model

Atividade Área Tempo por

Atividades em horas

Volume estimado Mensal

Total de horas gasto

Total Utilizado