Manual do Professor - Marion

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CONTABILIDADE BÁSICA J OSÉ C ARLOS M ARION 7 a Edição MANUAL DO MESTRE

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A matéria exposta do livro-texto em que se fundamenta este caderno de exercícios procura ir além

da existente em livros destinados ao ensino de iniciação à Contabilidade. Apresenta uma metodolo-

gia moderna, testada em algumas escolas e com resultados considerados satisfatórios, por meio de

linguagem simples e acessível ao iniciante em Contabilidade.

Desenvolvido com base em autores da moderna escola de Contabilidade, apresenta a mecânica de

escrituração dos lançamentos contábeis a partir de uma visão conjunta dos Relatórios Contábeis,

com especial ênfase no Balanço Final e na Demonstração de Resultado do Exercício. A matéria é

apresentada numa sequência de exploração gradativa do assunto para despertar o interesse do estu-

dante na aprendizagem da disciplina. Procurou-se também dar um embasamento legal e tributário,

possibilitando ao leitor situar-se na realidade em que a empresa atua.

APLICAÇÃO

Destinado ao ensino da disciplina CONTABILIDADE BÁSICA do curso de Formação Profissionali-

zante Básica, e da disciplina CONTABILIDADE GERAL das habilitações profissionalizantes. Reco-

mendado para disciplinas de iniciação à Contabilidade.

CONTABILIDADEBÁSICA

JOSÉ CARLOS MARION

7a Edição

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CONTABILIDADE BÁSICAM

MANUAL DO MESTRE

Outros livros do autor

publicados pela Atlas

• Análise das demonstrações contábeis

• Contabilidade básica

• Contabilidade da pecuária

• Contabilidade empresarial

(texto e exercícios)

• Contabilidade rural

• Ensino da contabilidade (O)

Coautoria

• Administração de custos na agropecuária

• Análise de balanços (exercícios)

• Contabilidade comercial

(texto e exercícios)

• Contabilidade e controladoria em

agribusiness (coordenador)

• Contabilidade geral para

concurso público

• Contabilidade gerencial (exercícios)

• Curso de contabilidade para

não contadores (texto e exercícios)

• Dicionário de termos de contabilidade

• Introdução à teoria da contabilidade

• Manual de contabilidade para

não contadores (esgotado)

• Metodologia de ensino na área

de negócios

• Monografia para os cursos

de administração, contabilidade

e economia

José Carlos Marion é mestre,

doutor e livre-docente em Conta-

bilidade pela FEA-USP. É profes-

sor e pesquisador do Mestrado em

Contabilidade na PUC-SP e visiting

professor na Florida Christian Uni-

versity, Orlando, Florida, EUA.

www.EditoraAtlas.com.br

CADERNO DE EXERCÍCIOS

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CONTABILIDADE BÁSICA

JOSÉ CARLOS MARION

CONTABILIDADE BÁSICA

Manual do Professor

Atualizado de acordo com a Lei no 11.638/07 e a Lei no 11.941/09

Portal Atlas

Corresponde à 7ª edição do livro de exercícios

SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. – 2010

“Jesus respondeu, e disse-lhe:Na verdade, na verdade lhe digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.’’

João 3:3

Sumário

1 A ContAbilidAde, 6

  A) QUESTÕES, 6

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 6

  C) TESTES, 7

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 7

  E) EXERCÍCIOS, 8

2 o PAtrimônio, 13

  A) QUESTÕES, 13

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 13

  C) TESTES, 14

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 14

  E) EXERCÍCIOS, 15

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 18

3 demonStrAçõeS FinAnCeirAS, 20

  A) QUESTÕES, 20

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 20

  C) TESTES, 21

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 21

  E) EXERCÍCIOS, 22

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 24

4 bAlAnço PAtrimoniAl – umA introdução, 26

  A) QUESTÕES, 26

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 26

  C) TESTES, 27

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 27

  E) EXERCÍCIOS, 28

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 32

5 bAlAnço PAtrimoniAl – GruPo de ContAS, 34

  A) QUESTÕES, 34

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 34

  C) TESTES, 35

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 35

  E) EXERCÍCIOS, 36

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 42

6 APurAção do reSultAdo e reGimeS de ContAbili-dAde, 44

  A) QUESTÕES, 44

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 44

  C) TESTES, 45

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 46

  E) EXERCÍCIOS, 46

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 49

7 demonStrAção do reSultAdo do exerCíCio, 53

  A) QUESTÕES, 53

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 53

  C) TESTES, 54

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 55

  E) EXERCÍCIOS, 55

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 59

8 demonStrAção doS FluxoS de CAixA e PlAno de ContAS, 61

  A) QUESTÕES, 61

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS (Plano de Contas), 61

  C) TESTES (Plano de Contas), 62

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 62

  E) EXERCÍCIOS, 63

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS (DFC), 70

Sumário 5

9 ContAbilidAde Por bAlAnçoS SuCeSSivoS, 76

  A) QUESTÕES, 76

  B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 76

  C) TESTES, 77

  D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 77

  E) EXERCÍCIOS, 78

  F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 88

10 ContAbilizAção dAS ContAS de bAlAnço – débi-to e Crédito, 90

    A) QUESTÕES, 90

    B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 90

    C) TESTES, 91

    D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 91

    E) EXERCÍCIOS, 92

    F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 95

11 bAlAnCete de veriFiCAção e método dAS PArti-dAS dobrAdAS, 97

    A) QUESTÕES, 97

    B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 97

    C) TESTES, 98

    D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 98

    E) EXERCÍCIOS, 99

    F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 109

12 ContAbilizAção de ContAS de reSultAdo e APu-rAção Contábil do luCro, 117

    A) QUESTÕES, 117

    B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 117

    C) TESTES, 118

    D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 119

    E) EXERCÍCIOS, 119

    F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 140

13 livroS ContábeiS, 144

    A) QUESTÕES, 144

    B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 144

    C) TESTES, 145

    D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 145

    E) EXERCÍCIOS, 146

    F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 163

14 SiStemAS ContábeiS e diSPoSiçõeS Sobre eSCri-turAção merCAntil, 165

    A) QUESTÕES, 165

    B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 165

    C) TESTES, 166

    D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 167

    E) EXERCÍCIOS, 167

15 Ativo PermAnente e dePreCiAção, 169

    A) QUESTÕES, 169

    B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 169

    C) TESTES, 170

    D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 171

    E) EXERCÍCIOS, 171

    F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 177

16 o CiClo Contábil e o levAntAmento dAS de-monStrAçõeS FinAnCeirAS, 179

    A) QUESTÕES, 179

    B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 179

    C) TESTES, 180

    D) ASSOCIE OS NÚMEROS, 181

    E) EXERCÍCIOS, 181

    F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS, 199

1 A ContAbilidAde

 A) QUESTÕES

1. Como você conceitua a Contabilidade?

São os registros de toda movimentação possível de avaliar em dinheiro que, por meio dos relató-rios contábeis, são analisados pelos usuários ser-vindo de instrumento para tomada de decisão.

2. O que é Contabilidade Financeira?

É a Contabilidade Geral obrigatória para todas as empresas. Em se tratando de ensino, é a Con-tabilidade teórica que suporta o desenvolvimen-to das contabilidades práticas específicas.

3. Cite três usuários da Contabilidade:

a) gerentes, administradores, executivos

b) governo

c) bancos

4. Para quem é mantida a Contabilidade?

a) para pessoa jurídica

b) para pessoa física

5. Qual a diferença entre contador e contabilista?

Contador: formado em faculdade (Bacharel em Ciências Contábeis).

Contabilista: abrange o contador e o técnico em Contabilidade (formado em 2º grau).

6. O que é auditoria?

É a verificação, o exame dos procedimentos con-tábeis. Verifica-se se a Contabilidade está sendo feita adequadamente.

7. Dê a diferença entre Entidade Contábil e Continui-dade:

Entidade Contábil: é o nome que se dá a quem mantém a Contabilidade.

Continuidade: pressupõe-se que a empresa seja algo em andamento, em funcionamento, que não se vai acabar amanhã.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. A Contabilidade é um poderoso instrumento para

auxiliar as pessoas, sobretudo os administradores,

a tomar decisões.

2. Todas as movimentações (operações) medidas em

dinheiro são registradas pela contabilidade.

3. A Contabilidade Teórica, estudada de modo geral

para todas as empresas, é denominada Contabili-

dade Geral ou Contabilidade Financeira.

4. Usuários são pessoas que se utilizam da conta-

bilidade. Os principais usuários são: administra-

dores, investidores, governo, banqueiros etc.

5. A Contabilidade pode ser feita para pessoa física

ou pessoa jurídica.

A Contabilidade 7

6. Quando se faz contabilidade para uma pessoa, tal pessoa, seja ela física, seja ela jurídica, passa a ser denominada entidade contábil.

7. Técnico em Contabilidade é o profissional contá-bil formado em técnico de 2o grau; Contador é o profissional contábil formado em curso supe-rior ou faculdade.

8. Para a verificação da exatidão dos procedimentos contábeis utilizamos a auditoria.

9. O princípio que trata a empresa como algo em an-damento é a continuidade.

10. Os pilares da Contabilidade são a entidade contá-bil e a continuidade da empresa.

 C) TESTES

1. A Contabilidade sempre existiu:

(a) Para o governo.

(b) Para os administradores.

(c) Para a tomada de decisões.

(d) Para os advogados.

2. A Contabilidade Geral é a mesma coisa que:

(a) Contabilidade Agropecuária.

(b) Contabilidade Financeira.

(c) Contabilidade Particular.

(d) Contabilidade Pública.

3. Como usuários da Contabilidade das empresas te-mos:

(a) Investidores, governo, administradores.

(b) Administradores, investidores, UNICEF.

(c) Banqueiros, FMI, investidores.

(d) Governo, banqueiros, comunidades de base.

4. Pessoa física é:

(a) Empresas em geral.

(b) Empresa individual.

(c) União através de um contrato.

(d) Pessoa natural.

5. Pessoa jurídica é:

(a) As empresas em geral.

(b) Indivíduo.

(c) Pessoa natural.

(d) O ser humano capaz.

6. Perícia contábil é peculiar a:

(a) Contador.

(b) Contabilidade.

(c) Técnico em contabilidade.

(d) Todos acima.

7. Professor de contabilidade em ensino superior pode ser:

(a) Profissional contábil com o 3º grau.

(b) Profissional contábil com pós-graduação.

(c) Qualquer profissional contábil.

(d) Nenhuma das anteriores.

8. Auditoria é:

(a) Fiscalização na empresa.

(b) Fiscalização obrigatória.

(c) Exame da contabilidade.

(d) Exame dos procedimentos da diretoria.

9. Contabilistas são:

(a) Apenas contadores.

(b) Apenas técnicos em contabilidade.

(c) Contadores + técnicos em contabilidade.

(d) Nenhuma das anteriores.

10. Entidade contábil:

(a) Para quem se mantém a Contabilidade.

(b) Toda pessoa física.

(c) Só as empresas sem fins lucrativos.

(d) Nenhuma das anteriores.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Contabilidade (4) Contabilidade Geral aplicada às Empresas Públicas

2. Contabilidade Geral (6) Indivíduo 3. Contabilidade Hospi- (8) Para quem a Conta-

talar bilidade é mantida

8 Contabilidade Básica • Marion

4. Contabilidade Públi- (13) Pressupõe empresaca em funcionamento

5. Usuários da Contabi- (2) Contabilidade Finan-lidade ceira

6. Pessoa Física (15) Só com curso de pós- graduação

7. Pessoa Jurídica (11) Profissional formado em curso superior

8. Entidade Contábil (3) Contabilidade Geral aplicada aos hospi-tais

9. Técnico em Contabi- (14) Investigação contábillidade determinada por juiz

10. Contabilista (5) Governo, funcioná- rios,...

11. Contador (1) Instrumento para to-mada de decisões

12. Auditor (7) Empresas

13. Continuidade (9) Profissional contábil formado em curso médio

14. Perícia Contábil (12) Contador que verifi-ca os procedimentos contábeis

15. Professor de Ensino (10) Contador e técnico Superior em contabilidade

 E) EXERCÍCIOS

1. O FAZENDEIRO

O Sr. Constanildo Furtado ficou decepcionado com o relatório apresentado pelo contador, pois sua Fazenda Pau D’Água apresentou prejuízo no período.

O auditor Vivaldino Dinâmico constatou que havia uma série de defeitos na contabilidade. “O principal de-les’’, argumentou o auditor, “é que todos os gastos do Sr. Constanildo e de sua família estavam contabilizados como se fossem gastos da Fazenda Pau D’Água’’.

Nesse caso, o contador deixou de obedecer a uma regra contábil importantíssima. Indique qual é essa re-gra e como deverá ser feita a contabilidade:

A regra não obedecida é o princípio da Entidade con-tábil, que diz que a Contabilidade é mantida para a entidade, devendo-se registrar só o valor correspon-dente à entidade e não os valores relativos aos sócios.

2. O CONTABILISTA

O recém-formado Alfredo Lopes Dias, muito sa-tisfeito por ser considerado o melhor aluno do Curso Técnico de Contabilidade, ao conseguir seu diploma, com o objetivo de ser Auditor, vai correndo ao Conselho Regional de Contabilidade, CRC, para fazer seu registro de contabilista.

Ao chegar no CRC havia duas notícias ruins para ele:

a) Auditoria é prerrogativa de Bacharel em Ciên-cias Contábeis;

b) A partir de 2003 o Curso Técnico não habilita mais o exercício profissional da contabilidade,. embora atualmente é possível obter

Seu sonho sempre foi ser Perito Contábil.

O jovem Alfredo está cometendo um terceiro equí-voco muito grande. Poderia dizer qual é seu erro?

O erro é que ele não está habilitado para ser auditor, pois não é contador (Bacharel em Ciências Contá-beis), mas apenas técnico em Contabilidade (forma-do em 2o grau).

3. O EMPRESÁRIO MALSUCEDIDO

O Sr. Pertinaz Rocha Dura, o feliz proprietário de pequena indústria de máquinas de sorvete Bom Gelado Ltda., não está satisfeito com o seu negócio. O dinhei-ro é cada vez mais difícil. “Já houve épocas melhores’’, diz ele.

Normalmente, o Sr. Pertinaz critica o governo, a conjuntura econômica, os impostos elevados, a concor-rência etc.

No momento de pagar suas contas, o sócio da Bom Gelado Ltda. deixa por último o pagamento do escritó-rio de contabilidade. Entende ele que a Contabilidade é um “mal necessário’’, e ela só é feita para atender às exigências do governo.

O Sr. Pertinaz faz questão absoluta de não olhar os relatórios contábeis preparados pelo escritório de contabilidade. Realmente, não se conforma em ter de pagar um escritório todos os meses.

A que poderíamos objetivamente atribuir o insu-cesso da Bom Gelado Ltda.?

O empresário toma decisões sem ter dados, pois a Contabilidade não é feita para o governo. O governo é apenas um dos usuários dela.

A Contabilidade 9

4. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Com o intuito de melhorar a situação de sua em-presa, o Sr. Pertinaz (do problema 3) toma algumas de-cisões importantes:

a) Vai até um banco solicitar um empréstimo para sua empresa.

b) Contrata um elemento que conhece um pouco de Administração Financeira.

c) Dirige-se a alguns fornecedores de mercado-rias solicitando que forneçam mercadorias a prazo, pois a Bom Gelado Ltda. não tinha mais condições de pagar a vista.

d) Tenta conseguir novo sócio para dar uma “in-jeção’’ de dinheiro na empresa. Para tanto, ofe-rece parte da sociedade para seu amigo Hot Man.

Para surpresa do Sr. Pertinaz, todas as pessoas (ge-rente do banco, fornecedores e Sr. Hot Man) solicita-ram um relatório contábil da Bom Gelado Ltda., antes de tomar qualquer atitude.

Em linguagem mais adequada como poderíamos chamar as pessoas que solicitam os relatórios contá- beis? Por que solicitaram esse relatório antes de tomar qualquer atitude?

Usuários da Contabilidade são pessoas que dela ne-cessitam para conhecer a saúde da empresa. Sem ela não se pode decidir nada. Daí a importância da Con-tabilidade.

5. UM HOMEM DE NEGÓCIOS

Felizardo Mantanaro realmente é um homem de negócios bem-sucedido. Possui inúmeras casas de alu-guel, aplica no mercado financeiro, compra ações e tem depósito em poupança; comprou, recentemente, duas propriedades agrícolas, onde pretende, com financia-mento rural mais barato, produzir produtos hortifruti-granjeiros; está atualmente construindo um belo prédio em Moema, onde pretende alugar para uma padaria o andar térreo e para uma casa lotérica a sobreloja; parti-cipa de alguns negócios internacionais, envolvendo dó-lar e ouro; é sócio de algumas empresas, além de outros negócios particulares.

Dado o seu volume de negócios, resolve contratar um contador para melhor organizar suas finanças.

Através de uma agência de empregos, um contador de alto nível é indicado para elaborar a contabilidade do Sr. Felizardo.

Todavia, o contador, ao saber que faria contabilida-de para pessoa física, reagiu violentamente e recusou o

emprego, alegando: “Como! Contabilidade se faz para pessoa jurídica, para empresa, e não para pessoa física.’’

Como você reagiria diante dessa situação?

A Contabilidade é mantida para quem precisa dela, seja pessoa física, seja pessoa jurídica. Desde que haja volume considerável de negócios, justifica-se a necessidade da Contabilidade. Dessa forma, dever- se-ia fazer a Contabilidade para o Sr. Mantanaro, sendo tratado, a partir desse momento, como enti-dade contábil.

6. PRECISA-SE DE UM CONTADOR

Para decretar a falência da Cia. Desacreditada o juiz determina que seja nomeado um perito judicial para averiguar se são verdadeiros os dados contábeis apresentados pela empresa.

Para tanto, determina que seja colocado um anún-cio em jornal de grande circulação – “Precisa-se de um contador’’ – para fazer a perícia contábil da Cia. Desa-creditada.

Noutro dia, aparecem como candidatos ao empre-go as seguintes pessoas:

a) Um técnico em Contabilidade, com 25 anos de experiência e excelente currículo.

b) Um engenheiro industrial, prático em Contabi-lidade e profundo conhecedor de falências.

c) Um contador recém-formado por uma facul-dade sem boa reputação na sociedade e sem nenhuma experiência.

d) Um contador de alto nível, experiente, que, por coincidência, trabalhou até o último mês na Cia. Desacreditada. Alega ser a pessoa ide-al, pois conhece muito bem a empresa.

e) Um advogado, perito em avaliação, profundo conhecedor de processos de falências e con-cordatas; trinta anos de experiência.

Por quem você acha que o juiz optará?

Ora, só está habilitado a desenvolver essa ativida-de o contador (item c) embora seja recém-formado. Os demais não estão habilitados. O contador (item d) que já trabalhou na empresa seria suspeito para averiguar seu próprio serviço. Dessa forma, não há outra alternativa, a não ser o contador recém-forma-do. Observe que técnico, advogado, engenheiro, não podem ser peritos contábeis.

10 Contabilidade Básica • Marion

7. A CONCESSÃO DO CRÉDITO

O Banco Precavido S.A. está indeciso se concede

crédito para a Cia. Avançada ou a Cia. Conservadora.

Ambas as empresas fornecem os relatórios contábeis, e

os dados obtidos pelos analistas são:

DADOS CIA. AVANÇADA CIA. CONSERVADORA

Lucro Excelente Ótimo

Pontualidade nos pagamentos Pontual Pontual

Relatórios contábeis Feito por contador Feito por técnico em Contabilidade

Conceito no mercado Bom Ótimo

Outras informações Os dados contábeis não foramverificados por auditores

Os dados contábeis foramverificados por auditores

Considerando que o banco precisa decidir por uma ou por outra, que contribuição você daria para o analista do banco decidir?

A Cia. Conservadora seria a escolhida, pois seus re-latórios contábeis são mais confiáveis, uma vez que foram examinados por auditoria.

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Relacione os números:

1. ECBC (8) Faculdade de Economia, Ad- ministração e Contabilidade da USP

2. US-GAAP (6) Pronunciamento Conceitual Básico

3. CFC (7) Comissão de Valores Mobiliá-rios

4. IASB (5) Instituto Brasileiro de Conta-dores

5. IBRACON (10) Conselho Regional de Conta-bilidade

6. PCB (4) Quadro Internacional de Pa-drões Contábeis

7. CVM (9) Instituto de Pesquisa de Con-tabilidade da FEA/USP

8. FEA/USP (2) Princípios de Contabilidade geralmente aceitos no EUA

9. IPECAFI (1) Estrutura conceitual básica da Contabilidade

10. CRC (3) Conselho Federal de Contabi-lidade

2. Quais desses princípios são tidos como pressupostos básicos na Deliberação 539/08 da CVM?

( ) Entidade; (X) continuidade; ( ) oportunida-de; ( ) valor original; ( ) atualização monetária; (X) competência; ( ) prudência.

3. Por que existem tantas listas de princípios contá-beis?

( ) O Brasil é mais poderoso na Contabilidade e não deve se submeter a nenhum órgão inter-nacional.

(X) Falta de Harmonização Internacional.

( ) A Lei e o Código Civil exigem uma lista espe-cial para cada país.

( ) Cada país faz como quer, pois a contabilidade não pode se globalizar.

4. Com quais nomes poderíamos preencher as linhas pontilhadas abaixo?

A Contabilidade 11

5. A Empresa Espertinha Ltda. comprou um terreno por $ 150.000, sendo que o seu valor de mercado é de $ 230.000. Se o Profissional Contábil registras-se pelo valor maior não estaria obedecendo:

(X) à Prudência. ( ) à Entidade. ( ) à Oportu-nidade.

6. A Cia. Inovadora fechou antes mesmo de comple-tar um ano de existência. Seu proprietário alega que sua Contabilidade agiu corretamente, pois fez todas as guias mensais. Alega que praticamente 50% das empresas constituídas morrem antes de um ano. Também disse que o maior problema do Brasil é o imposto altíssimo que a empresa paga.

Das declarações do proprietário, duas são fal-sas e uma verdadeira. Indique-as:

Falsa: Contabilidade agiu corretamente, pois fez todas as guias mensais.

Falsa: O maior problema do Brasil é o imposto altíssimo que a empresa paga.

Verdadeira: Alega que praticamente 50% das em-presas constituídas morrem antes de um ano.

7. Um dos maiores fatores que aumentam a corrup-ção no Brasil é a falta de:

( ) Dentistas. ( ) Advogados. ( ) Poetas. (X) Auditores. ( ) Deputados.

8. Entendemos que a profissão contábil não está em crise. Assim como o erro de um profissional de outra área qualquer, não determina a crise da sua profissão. O que temos, e isso é verdade, é uma desconfiança com relação à veracidade das infor-mações divulgadas pelas empresas e da atuação da auditoria contábil, e um questionamento chave, nos casos Enron, Xerox, Wordcom e outros, da in-dependência profissional. Sem deixar de destacar as atitudes um tanto quanto questionáveis e de in-teresses pessoais dos executivos destas empresas. Qual país teve sérios danos com escândalos nas empresas citadas?

(X) EUA. ( ) Brasil. ( ) Inglaterra. ( ) Argenti-na. ( ) Itália.

9. O objetivo da Contabilidade é informar ao usuário a verdadeira situação econômico-financeira da em-presa. Indique quem não é usuário da contabilida-de da empresa:

( ) Funcionário. ( ) Sindicato. ( ) Administra-dores. (X) Gerente do lar.( ) Sócios.

10. A Cia. Artes do Embu Ltda. pagou o aluguel mensal de $ 10.000. O contador lançou somente $ 6.000

para a pessoa jurídica, dizendo que aplicou o prin-cípio da Entidade. Uma das possibilidades que ori-ginaram este procedimento é:

( ) Houve o pagamento com dois cheques. O cheque de $ 4.000 não tinha fundo.

(X) Houve o pagamento com dois cheques. O che-que de $ 4.000 era do dono da empresa.

( ) O dono da empresa mora no fundo da loja, cuja construção representa exatamente 40% do total da área construída.

( ) O aluguel está supervalorizado. O contador entende que deveria ser 60% do efetivamente pago.

11. Qual dos bancos a seguir não teve problema com o princípio da Continuidade?

(X) Itaú. ( ) Econômico. ( ) Nacional. ( ) Ba-merindus. ( ) Comind.

12. O Conselho Regional de Contabilidade é o órgão de classe que habilita o profissional contábil para o exercício da profissão. Para tanto, o contador deverá:

( ) Passar no exame de suficiência e concluir com êxito o curso de Contabilidade.

(X) Passar em todas as matérias no curso de Con-tabilidade e ter o diploma.

( ) Ter cursado uma faculdade com nota A no provão.

( ) Ter diploma e ter exercido a prática contábil por 3 anos.

13. Um contador com pós-graduação (mestrado, dou-torado...) pode:

( ) Ser chamado de Perito Contábil.

( ) Ser conselheiro espiritual das empresas.

(X) Ser professor universitário.

( ) Ser economista do Governo Federal.

14. Os relatórios contábeis de uma empresa poderão ser assinados:

(X) Por contador.

( ) Economista.

( ) Administrador financeiro.

( ) Bons matemáticos.

15. O maior problema da falência no Brasil é:

( ) Falta de administradores habilitados.

(X) Falta de dados contábeis para tomada de de-cisão.

12 Contabilidade Básica • Marion

( ) Falta de advogados consultores.

( ) Falta de dinheiro internacional.

16. Quais são as características qualitativas para a boa Contabilidade conforme o CPC – Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis?

( ) Tempestividade, custo versus benefícios, cus-to histórico e custo corrente.

( ) Prudência, conservadorismo, custo corrente

e ativo.

(X) Compreensibilidade, relevância, confiabilida-

de e comparabilidade.

( ) Competência, continuidade, entidade e saú-

de financeira.

2 o PAtrimônio

 A)QUESTÕES

1. Por que quando falamos de patrimônio precisamos relacionar as obrigações?

Teríamos uma visão errada se só falássemos dos bens e direitos, pois a pessoa pode ter muita dí-vida. Daí, considerar as obrigações.

2. Dê a diferença entre bens tangíveis e intangíveis.

Tangíveis: corpóreo, é palpável.

Intangíveis: incorpóreo, não se pode pegar.

3. Dê a diferença entre bens móveis e imóveis.

Móveis são bens removíveis, não fixos ao solo.

Imóveis, são bens não removíveis, fixos ao solo.

4. O que você entende por Direitos a receber?

São valores a receber pela pessoa, como títulos a receber.

5. Qual a diferença entre Direitos e Obrigações Exigí-veis?

Direitos são valores a receber e obrigações exigí-veis são valores a pagar.

6. Cite algumas obrigações comuns às empresas.

Fornecedores, bancos, governo (impostos) etc.

7. O que efetivamente mede o patrimônio?

O patrimônio líquido, a riqueza líquida.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Em Contabilidade, patrimônio significa o conjunto de bens, direitos e obrigações.

2. Os bens corpóreos são denominados tangíveis e os incorpóreos intangíveis.

3. As marcas como Coca-Cola, Nestlé, Kibon etc., constituem para a empresa um importante bem intangível.

4. No Brasil distinguem-se os bens em:

móveis e imóveis

5. Títulos a receber, Salários a receber, Depósitos em

bancos etc., constituem exemplos de direito.

6. Duplicatas a receber se origina de vendas a prazo.

7. Obrigações exigíveis são compromissos com tercei-

ros que serão reclamados ou cobrados na data de

vencimento.

8. A dívida denominada Fornecedores é consequência

de uma compra a prazo de mercadorias.

9. Patrimônio Líquido também é conhecido como

riqueza líquida.

14 Contabilidade Básica • Marion

10. Patrimônio Líquido é calculado pela fórmula:

PL = bens + direitos (–) obrigações exigíveis

 C)TESTES

1. A princípio o termo patrimônio poderia ser enten-dido como:

(a) Conjunto de bens e direitos.

(b) Conjunto de obrigações.

(c) Conjunto de dinheiro.

(d) Conjunto musical.

2. Contabilmente Patrimônio é:

(a) Bens + Direitos – Obrigações.

(b) Bens + Direitos.

(c) Obrigações Exigíveis.

(d) Bens, Direitos e Obrigações.

3. Edifícios e Construção são:

(a) Bens e Direitos.

(b) Bens Móveis.

(c) Bens Imóveis.

(d) Bens Intangíveis.

4. Bens Intangíveis podem ser:

(a) Marca e Imóveis.

(b) Marca e Patentes.

(c) Marca e Edifícios.

(d) Marca e Animais.

5. Depósito em conta bancária é:

(a) Bem.

(b) Direito.

(c) Obrigação.

(d) Patrimônio líquido.

6. Duplicatas a receber e Duplicatas a pagar consti-tuem, respectivamente:

(a) Direito e Obrigação Exigível.

(b) Direito e Bens.

(c) Direito e P. Líquido.

(d) Bens e Obrigações.

7. O termo exigível significa:

(a) Que não será cobrado.

(b) Que é ativo.

(c) Que não será liquidado.

(d) Que será reclamado.

8. O lado esquerdo é conhecido como o lado:

(a) De Bens e Direitos.

(b) Dos Bens.

(c) Dos Direitos.

(d) Das Obrigações.

9. Riqueza líquida de uma empresa é medida pelo:

(a) Patrimônio.

(b) Patrimônio Global.

(c) Patrimônio Líquido.

(d) Bens e Direitos.

10. Quando os Bens + Direitos forem menores que as Obrigações temos uma:

(a) Situação excelente.

(b) Riqueza líquida elevada.

(c) Situação líquida excelente.

(d) Situação ruim.

 D)ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Bens, Direitos e Obri- (4) Bens móveisgações

2. Coisas úteis que satis- (6) Direitosfazem

3. Tem forma física (9) Fornecedores

4. Bens vinculados ao (14) Situação líquidasolo

5. Estoques (bens remo- (5) Bens móveisvíveis)

6. Títulos a receber (13) Patrimônio líquidonegativo

7. INSS e FGTS (10) Contas a pagar

8. Obrigações com o go- (3) Bem tangívelverno

9. Compra de mercado- (12) Riqueza líquida fa-ria a prazo vorável

O Patrimônio 15

10. Diversas pequenas (11) Patrimônio líquidocontas a pagar

11. Riqueza líquida (15) Lado esquerdo

12. Bens + Direitos > (1) PatrimônioObrigações

13. Bens + Direitos < (8) Impostos a pagarObrigações

14. Bens + Direitos(–) (7) Encargos sociais aObrigações pagar

15. Lado dos Bens e Di- (2) Bensreitos

 E)EXERCÍCIOS

1. CRÉDITO NÃO CONCEDIDO

O Sr. Arriscatudo da Silva saiu indignado do Banco do Estado, por lhe ter sido negado um crédito de $ 50.000.000 após análise minuciosa da sua situação patrimonial.

A revolta do Sr. Arriscatudo baseia-se no fato de possuir uma “grande riqueza’’: possui um grande apar-tamento (4 dormitórios) recém-financiado pelo BNH; um carro, último tipo, motor 1.8, adquirido no último mês, graças ao financiamento da Financeira Destemi-da; uma chácara adquirida, na região de Itupeva, para pagar em 60 prestações, sem acréscimo, restando ainda 58 prestações.

Como poderíamos argumentar a não concessão de crédito ao Sr. Arriscatudo?

Na verdade, o Sr. Arriscatudo está considerando ape-nas o patrimônio, que não mede sua riqueza líquida. A riqueza líquida ou Patrimônio Líquido é um parâ-metro adequado para medida da efetiva riqueza. De nada adianta ter muitos bens e direitos se há grande volume de obrigações decorrentes de aquisição da-queles bens e direitos.

2. O NOVO GERENTE FINANCEIRO

A Cia. Alvorada, linda empresa situada na Rodo-via Castelo Branco, km 121, estava comemorando nova etapa em sua promissora caminhada: Cabralzinho, fi- lho mais velho do presidente da companhia, Cabral Teixeira, assumia a gerência financeira da Companhia, após gloriosamente haver terminado seu curso de Ad-ministração de Empresas, em período de final de sema-na, no Interior do Estado.

Cabralzinho sempre comentou com seus esforça-dos colegas de turma o exuberante patrimônio da empresa do pai: um prédio de 4.000 m2, de armação metálica, rodeado de jardins e árvores ornamentais, com letreiros luminosos, espaçosas salas de reunião, lindas secretárias e outras sofisticações.

Para a surpresa do herdeiro, em seu primeiro dia de trabalho, o total das obrigações da empresa ultra-passava a soma dos seus bens e direitos. Dizia ele: “Sem dúvida, o contador da empresa está equivocado ao in-formar-me o total da dívida (obrigações). Como pode uma empresa com um patrimônio como o da Alvorada estar com tantas obrigações?’’

Comente o que está errado no raciocínio do recém-formado desta empresa:

Na verdade, o recém-formado sempre se preocupou em observar os bens e direitos da empresa, nunca analisou as obrigações exigíveis. Enfim, nunca se in-teressou em conhecer o patrimônio líquido, que efeti-vamente mede o potencial da empresa.

3. A EMPRESA BEM-SUCEDIDA

A Cia. Janela para o Céu tornou-se bastante co-nhecida no Estado, pois fazia loteamentos em regiões de clima agradável, normalmente nas montanhas, com muitas atrações para os clientes.

Ninguém tinha dúvidas em fechar negócio com essa empresa, pois sua idoneidade era incontestável.

O nome “Janela para o Céu’’ ultrapassou os limites geográficos do Estado, sendo conhecido nacionalmente pela conduta irrepreensível de seus administradores. Mas, após a morte de seu presidente-fundador, seus filhos não tiveram ânimo para conduzir o negócio, e colocaram a empresa de excelente reputação a venda. Inúmeros inte-ressados apareceram para comprar a companhia.

Ao somarem-se todos os bens tangíveis, para deter-minar o valor da empresa, constatou-se que o valor não era tão grande como se esperava. Alguma coisa estava errada, o total dos bens e direitos deveria ser maior.

Indique o que está errado na avaliação dessa em-presa:

Observe-se que foram somados apenas os bens tan-gíveis da empresa, não se considerando o principal bem da empresa, embora intangível, que é a sua mar-ca “janela para o céu”. O que tem valor significativo para esta empresa é sua imagem, conquistada, por bons serviços prestados à comunidade, ou seja, a sua “marca”. Daí a necessidade de computá-la como bem intangível embora não seja nada fácil atribuir valor a este bem.

16 Contabilidade Básica • Marion

4. A CIA. REVOLUÇÃO

A Cia. Revolução apresentava em 31-12-X1 o se-guinte conjunto de bens, direitos e obrigações:

• Dinheiro em caixa $ 60.000.000

• Duplicatas a receber $ 48.900.000

• Contas a pagar $ 20.000.000

• Estoque $ 91.100.000

• Máquinas $ 120.000.000

• Empréstimos a pagar $ 80.000.000

• Imóveis $ 800.000.000

• Fornecedores $ 120.000.000

• Encargos a pagar $ 90.000.000

Pede-se:

a) O total de bens.

b) O total de direitos.

c) O total de obrigações.

d) O patrimônio líquido.

e) O total dos bens tangíveis.

f) O total dos bens intangíveis.

g) O total dos bens móveis.

h) O total dos bens imóveis.

a) 60 + 91,1 + 120 + 800 = 1071,1

b) 48,9

c) 20 + 80 + 120 + 90 = 310

d) 1071,1 + 48,9 (–) 310 = 810

e) 60 + 91,1 + 120 + 800 = 1071,1

f) –

g) 60 + 91,1 + 120 = 271,1

h) 800

5. CIA. LOPES

Sabendo-se que os bens da Cia. Lopes totalizam $ 980.000.000 e que os direitos representam exata-mente metade dos bens e as obrigações o dobro dos bens, calcule e comente o patrimônio líquido da em-presa.

B = 980

D = 980 ÷ 2 = 490

O = 980 × 2 = 1960

PL = B + D (–) 0

PL = 980 + 490 (–) 1960 = (490)

O PL é negativo. Portanto, a empresa não tem ri-queza líquida, ou seja, seus bens + direitos não são suficientes para pagar suas obrigações. A situação é péssima.

6. TANGÍVEIS × INTANGÍVEIS

Indique, para as empresas abaixo, que tipo de bens são mais significativos, colocando um X na proposição mais adequada:

Empresa Agropecuária ( ) móveis ou (X) imó-veis

Empresa Comercial (X) móveis ou ( ) imó-veis

Mappin ( ) tangíveis ou (X) in-tangíveis

Cia. Desconhecida (X) tangível ou ( ) in-tangível

Indústria Farmacêutica c/ ( ) tangível ou (X) in-a Fórmula de Remédio tangível contra Câncer

Indústria Têxtil recém-inau- (X) tangível ou ( ) in-gurada tangível

7. CALCULE O PL

O Sr. Guilherme Polimento está muito satisfeito com sua riqueza acumulada até o momento (meados 19X1):

• Dois automóveis importados ava- liados em . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.800.000

• Um apartamento de 3 dormitó- rios avaliado em . . . . . . . . . . . . . .$ 10.900.000

• Uma casa de campo avaliada em $ 8.000.000

• Um título de clube avaliado em . $ 1.200.000

• Dinheiro no bolso . . . . . . . . . . . $ 500.000

• Depósitos em vários bancos . . . . $ 1.100.000

• Ações da Petrobrás . . . . . . . . . . . $ 900.000

• Títulos a receber . . . . . . . . . . . . $ 1.680.000

• Salários a receber até o final do ano (até 31-12-X1) . . . . . . . . $ 2.600.000

• Aparelhos elétricos e eletrônicos avaliados em . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.120.000

O Patrimônio 17

Vamos calcular a riqueza líquida do Sr. Gui-lherme, sabendo-se que o mesmo possui as seguintes obrigações:

• Dívida com o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). . . . . . . . . . . $ 9.600.000

• Empréstimos em diversos bancos $ 8.600.000

• Títulos a pagar . . . . . . . . . . . . . . $ 2.800.000

• Contas a pagar até o final do ano $ 2.500.000

• Financiamento da casa de campo $ 3.800.000

• Prestações do título do clube a pa- gar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800.000

• Prestações em grandes magazines $ 900.000

Na resolução desse exercício, separe o que é bem do que é direito.

B + D Obrigações

Bens

Veículos 1.800

Apto. 10.900

Casa 8.000

Título 1.200

Caixa 500

Aparelhos Diversos 1.120

23.520

Direitos

Dep. e bancos 1.100

Ações 900

Títulos a receber 1.680

Salários a receber 2.600

6.280

Obrigações

SFH 9.600

Emp. bancários 8.600

Títulos a pagar 2.800

Contas a pagar 2.500

Financiamento 3.800

Prestação a pagar 1.700

29.000

Situação Líquida = B + D (–) 0SL = 23.520 + 6.280 (–) 29.000

Situação Líquida = 800

18 Contabilidade Básica • Marion

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Nos últimos cinco anos da última década várias empresas brasileiras passaram o seu controle acio-nário para outros. Relacione abaixo as empresas brasileiras e seus respectivos controladores.

1. BancoReal (10) Consórcio fundo de pensão Previ

2. Prosdócimo (7) Grupo francês La- farge

3. Forno de Minas (1) ABN Amro (Santander)

4. Brinquedos Estrela (2) Electrolux

5. Freios Varga (8) Rede Carrefour

6. Metal Leve (9) Pão de Açúcar

7. Cimentos Matsulfor (6) Mahle-Cofap

8. Rede de Supermer- (3) Grupo inglês Diageocados Mineirão

9. Rede Peralta (4) Carlos A. Tilkian (principal acionista)

10. Perdigão (5) Lucas Variety

2. Ativo Oculto é outra denominação de ativo invisí-vel ou incorpóreo.

3. Clientela e ponto comercial são exemplos de fundo de comércio ou ponto comercial e são conhecidos como bens intangíveis.

4. Um bem intangível é muito importante para a em-presa e é formado, entre outros, pelos seus funcio-nários. Também é denominado capital intelectual.

5. Quando da venda de uma empresa que é bem lo-calizada, tem clientes fiéis e marca reconhecida no mercado, deve ser levado em consideração o valor do fundo de comércio, pois se isto não acontecer a empresa não estará sendo avaliada pelo preço real.

6. Quando o patrimônio líquido de uma empre-sa é negativo, isso significa que bens e direi-tos não são suficientes para pagar suas dívidas.

7. Avaliando seu lar, é fácil somar os valores monetá-rios de utensílios e móveis, que são bens tangíveis, porém é muito difícil avaliar o amor e harmonia de seu lar, pois estes bens são intangíveis.

8. Ativo invisível é também conhecido como:

a) Conjunto de bens incorpóreos.

b) Conjunto de bens móveis.

c) Conjunto de bens inexistentes.

d) Conjunto de bens de fácil mensuração mone-tária.

9. Capital intelectual é um bem intangível represen-tado por:

a) Terrenos, automóveis, máquinas.

b) Treinamento de pessoal, tecnologia de infor-mações, marca.

c) Estoque de mercadorias, dinheiro em banco.

d) Conjunto de bens e direitos.

10. Aviamento ou fundo de comércio é um valor intan-gível da empresa. Também é conhecido como:

a) Patrimônio.

b) Bens móveis.

c) Goodwill.

d) Azienda.

11. Com a crise econômica abriram-se novas micro e pequenas empresas no Brasil. Isto se deu porque:

a) O governo deu vários incentivos fiscais.

b) Há falta de opção de empregos.

c) O povo não tinha melhor opção de aplicação de suas economias.

d) Abrir empresas em tempo de crise é muito mais rentável que em tempos de ascensão eco-nômica.

12. O conjunto de marca, credibilidade da empresa, funcionários bem treinados faz parte:

a) Do Ativo da empresa e é conhecido como Ati-vo invisível.

b) Do Passivo, pois faz parte das obrigações da empresa.

c) Do Passivo, pois a empresa tem obrigação de treinar seus funcionários.

d) Do Ativo, pois é o conjunto da principal rique-za da empresa e é facilmente mensurado em moeda nacional.

13. “Quando nos deparamos com a dificuldade de trata-mento contábil dos Ativos Intangíveis, surge a vonta-de de se criar um sistema de avaliação dos mesmos à semelhança da Contabilidade tradicional, com fun-damentados na moeda vigente.”

Essa dificuldade para avaliação monetária do Ativo intangível se dá por quê?

O Patrimônio 19

a) Os Ativos Intangíveis são incorpóreos, por-tanto não têm valor monetário definido.

b) Os Ativos Intangíveis são de valor monetário muito alto, por isso dificultam o lançamento de débito e crédito.

c) O Ativo Intangível só é avaliado quando a em-presa pretende se desfazer dele.

d) O Ativo Intangível é avaliado facilmente pelo sistema contábil normal.

14. “Como tem sido evidenciado em vários modelos que almejam mensurar os Ativos Intangíveis, algumas perspectivas ou áreas distintas são empregadas. A utilização destas diversas perspectivas para avaliar os Ativos Intangíveis enseja uma tentativa de iden-tificar os muitos fatores incorpóreos que contribuem para a geração futura de lucros, no sentido de otimi-zar os procedimentos que podem facultar um melhor desempenho.”

Como é mostrado neste trecho, já existem mo-delos para avaliar o Ativo Intangível:

a) Com esses modelos são avaliados todos os ti-pos de Ativos Intangíveis.

b) Provavelmente nem todos os Ativos Intangí-veis conseguirão ser avaliados por estes mode-los.

c) Os modelos existentes são completos e abran-gem uma avaliação global de todos os Ativos Intangíveis.

d) Com os modelos de avaliação já existentes é possível avaliar e comparar financeiramente os Ativos Intangíveis.

15. “Os critérios de avaliação que tradicionalmente vêm sendo utilizados priorizam, basicamente, os aspectos financeiros e legais que, todavia, no ambiente em-presarial atual, têm enormes dificuldades em serem aceitos, principalmente quando da negociação de empresas por intermédio de fusões, cisões, incorpo-rações etc. Isso ocorre porque olhar somente sob este prisma financeiro induz a avaliações incorretas por desconsiderar o pontecial ‘oculto’ das entidades, tra-zidos à tona pela diferença entre o valor de mercado e o representado nos Demonstrativos financeiros pu-blicados. Esse valor ‘oculto’ pode estar expresso em itens não abrangidos pelo formato tradicional ou le-gal das demonstrações Contábeis.”

Em sua opinião essas afirmações são falsas ou verdadeiras? Justifique.

São verdadeiras. O Ativo Intangível ou Incorpó-reo ou Ativo Invisível são bens que não se podem tocar, pegar, que passaram a ter grande relevân-cia a partir das ondas de fusões e incorporações na Europa e nos Estados Unidos.

Um dos negócios marcantes que despertaram in-teresse, principalmente no meio acadêmico, foi quando a Philip Morris incorporou a indústria de alimentos Kraft (queijos, sorvetes, etc) por 10 bilhões de dólares.

A surpresa é que o patrimônio físico da empresa adquirida estava contabilizado em 1 bilhão de dólares, sendo que os 9 bilhões de dólares adicio-nais referiam-se aos bens intangíveis (o poder da marca, imagem, posição comercial...).

O grande problema para a Contabilidade é como avaliar o Intangível, que normalmente tem um valor subjetivo.

O Ativo Invisível (oculto) pode ser algo muito mais valioso que os bens tangíveis.

3 demonStrAçõeS FinAnCeirAS

 A) QUESTÕES

1. O que são relatórios contábeis?

São resumos ordenados da Contabilidade, com objetivo de atender aos usuários da Contabili-dade.

2. O que são Demonstrações Financeiras?

São relatórios contábeis ou demonstrações con- tábeis denominados pela Lei das Sociedades Anônimas.

3. Quais são as quatro principais Demonstrações Fi-nanceiras obrigatórias?

a) Balanço Patrimonial

b) Demonstração do Resultado do Exercício

c) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acu-mulados

4. O que são Notas Explicativas?

São complementos às Demonstrações Financei-ras: são informações adicionais indicadas no ro-dapé das Demonstrações Financeiras.

5. Quantos meses compõem um Exercício Social?

12 (doze) meses.

6. Qual a diferença básica entre S.A. e Ltda.?

S.A. O capital é dividido em partes iguais deno-minadas ações. Normalmente, são muitos pro-prietários (acionistas).

Ltda. O capital é dividido em partes iguais deno-minadas quotas. Normalmente são poucos pro-prietários (sócios).

7. O que é uma S.A. de Capital Aberto?

Negocia ações ao público, em geral por meio da Bolsa de Valores.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Os relatórios contábeis são elaborados de acordo

com as necessidades dos usuários.

2. Os relatórios contábeis obrigatórios de acordo com

a legislação brasileira são denominados Demons-

trações Financeiras.

3. A S.A. (ou companhia) deverá publicar as De-

monstrações Financeiras no Diário Oficial e em

outro jornal de grande circulação.

4. As notas explicativas, também conhecidas como

Notas de Rodapé, são destacadas na parte inferior

das Demonstrações Financeiras.

5. A Ltda. não precisa publicar pelos jornais as De-

monstrações Financeiras, porém deverá apresentá-

las ao Imposto de Renda.

6. As Demonstrações Financeiras serão apresentadas

em duas colunas, destacando o ano atual e o ano

anterior.

Demonstrações Financeiras 21

7. As empresas que deverão apresentar Demonstra-

ções Financeiras, semestralmente, são as S.A. de

capital aberto e as Instituições Financeiras.

8. Exercício Social também é conhecido como perío-

do contábil.

9. A eliminação de 3 casas decimais nos números das

Demonstrações Financeiras implica colocar em $

mil no cabeçalho daquelas demonstrações.

10. Além do Balanço Patrimonial, as Demonstrações

Financeiras Obrigatórias são: Demonstração do

Resultado do Exercício e Demonstração de Lucros

ou Prejuízos Acumulados e Demonstração dos Flu-

xos de Caixa.

 C) TESTES

1. Companhia é:

(a) Todas as empresas.

(b) Só as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

2. Acionistas são proprietários de:

(a) Todas as empresas.

(b) Só as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

3. Quotistas são proprietários de:

(a) Todas as empresas.

(b) Só as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

4. Empresas que são obrigadas a publicar Dem. Fi-nanceiras:

(a) Todas as empresas.

(b) Só as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

5. Empresas sujeitas à fiscalização do Imposto de Renda:

(a) Todas as empresas.

(b) Só as S.A.

(c) Só as Ltda.

(d) Só as S.A. e Ltda.

6. Exercício Social segundo a Lei das S.A. é:

(a) 12 meses.

(b) 6 meses.

(c) 3 meses.

(d) Todas as alternativas são verdadeiras.

7. As empresas que negociam ações na Bolsa de Valo-res são:

(a) S.A. Capital Fechado.

(b) S.A. Capital Aberto.

(c) As Ltdas.

(d) Todas as empresas.

8. Notas Explicativas são:

(a) Demonstrações Financeiras.

(b) Complementações às Dem. Financeiras.

(c) Notas de lateral.

(d) Notas Introdutórias das Dem. Financeiras.

9. O Exercício Social será sempre:

(a) De 1 de janeiro a 31 de dezembro.

(b) Alterado.

(c) De 10 meses.

(d) De 12 meses.

10. Relatórios contábeis podem ser:

(a) Obrigatórios e não obrigatórios.

(b) Falsos.

(c) Ocultados.

(d) Adulterados.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Relatórios contábeis (4) Normalmente, pou-obrigatórios cos proprietários

2. Usuários da Contabili- (7) Diário Oficial e outrodade jornal

22 Contabilidade Básica • Marion

3. Sociedade anônima (9) Relatórios em perío-dos mais curtos

4. Ltda. (14) Duas colunas e eli-minação de dígitos

5. Informações adicio- (12) BP, DRE e DLPACnais

6. Dois tipos principais (10) Em $ milharesde sociedade

7. Publicações das Dem. (8) Exercício SocialFinanceiras

8. Período contábil (1) Demonstrações Fi-nanceiras

9. Para fins internos (5) Notas Explicativas10. Eliminação de três dí- (11) Exercício atual e an-

gitos terior11. Duas colunas (13) Ações negociadas

na bolsa12. As três principais (3) Normalmente, mui-

Dem. Financeiras tos proprietários13. Capital Aberto (15) Não existe14. Requisitos para publi- (2) Administradores,

cação das Dem. Finan- banqueiros etc. ceiras

15. Ltda. Capital Aberto (6) S.A. e Ltda.

 E) EXERCÍCIOS

1. AS DÚVIDAS DO CONTADOR

Após o primeiro ano de atividade, o contador da pe-quena empresa “O Rei dos Encanadores Ltda.’’ preocupa--se em apresentar o seu Balanço Patrimonial de acordo com as exigências legais.

O contador dirige-se ao gerente financeiro da em-presa, Sr. Amadeu, apresentando o resultado de sua pesquisa sobre apresentação do balanço. O contador, todavia, relaciona uma série de pontos nebulosos, soli-citando a orientação do gerente financeiro.

a) “A legislação dispõe que devemos apresentar as contas em duas colunas: exercício atual e exercício anterior. Entretanto, não sei o que fazer, pois este é o nosso primeiro ano: não temos exercício anterior.’’

b) “A legislação dispõe que posso cancelar algu-mas casas (dígitos) de nossas cifras. No entan-to, não acho interessante, pois, no nosso caso, os números pareceriam muito pequenos.’’

c) “A legislação obriga a publicação de quatro De-monstrações Financeiras:

– Balanço Patrimonial

– Demonstração do Resultado do Exercício

– Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acu-

mulados

– Demonstração dos Fluxos de Caixa

Todavia, estou em dúvida se esta exigência se li-

mita apenas às Sociedades Anônimas (e empresas de

grande porte)ou se a nossa empresa (Ltda.) também

está sujeita.’’

Vamos ajudar o Sr. Amadeu a esclarecer melhor o

seu contador.

a) Por ser o primeiro ano, não há necessidade

de haver publicação em duas colunas.

b) A eliminação de dígito não é obrigatória e

sim optativa.

c) A exigência de publicação é só para as Socie-

dades Anônimas.

2. COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO

Aluísio Tavares, excelente aluno nos bancos escola-

res, foi contratado, após o seu registro no Conselho Re-

gional de Contabilidade, para gerenciar a contabilidade

de uma companhia de capital aberto.

Sua primeira dúvida era se o exercício social da

empresa seria de 6 meses, período em que deveria pu-

blicar as Demonstrações Financeiras, ou de 12 meses.

Consultando a Lei das S.A. constatou que o exercício

social é de 12 meses, regra esta valendo também para

o Imposto de Renda.

Daí, a dúvida. Por que a publicação semestral se o

exercício social é efetivamente de 12 meses?

Ajude nosso companheiro recém-formado.

Realmente, o exercício social é de 12 meses. Todavia,

a lei obriga publicação intermediária semestral para

melhor informar os usuários das Demonstrações Fi-

nanceiras, o que não descaracteriza o exercício de

10 meses para efeito da própria lei e do Imposto de

Renda.

Demonstrações Financeiras 23

3. S.A. × LTDA.

Já no fim do expediente, o gerente da Lusitana Ltda. recebe a visita de um fiscal da Secretaria da Recei-ta Federal – I. Renda – solicitando três Demonstrações Financeiras:

– Balanço Patrimonial.

– Demonstração do Resultado do Exercício.

– Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumula-dos.

Como o gerente demorou muito para encontrar as referidas demonstrações, o fiscal informou que pas-saria no dia seguinte e gostaria de apreciar aquelas demonstrações nos moldes da Lei das Sociedades Anô-nimas.

Bastante assustado, o gerente telefonou para o escritório de contabilidade indignado, dizendo que ja-mais o fiscal poderia pedir demonstrações financeiras, que são obrigações para as S.A.

Vamos esclarecer esse fato? Qual a diferença bási-ca entre uma S.A. e Ltda. para fins de Demonstrações Financeiras?

De fato, as empresas Ltda., por exigência do Impos-to de Renda, deverão apresentar (e não publicar) suas Demonstrações Financeiras nos moldes das S.A. Quando saiu a lei das S.A. (Lei nº 6.404/76), o Im-posto de Renda estendeu (por meio do Decreto Lei nº 1.598/77) algumas obrigações das S.A. para os ou-

tros tipos societários. Daí, a procedência do pedido do fiscal.

4. VISUAL DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Cia. Crescente, num desenvolvimento assusta-dor, prepara suas Demonstrações Financeiras para se-rem publicadas no Diário Oficial e num jornal de gran-de circulação.

Para surpresa de todos, os seus números haviam crescido muito. Por exemplo, as vendas nos dois últi-mos anos foram:

VENDAS

19X4 580.725.369.824,38

19X3 1.921.468.390,20

Todavia, a aglomeração dos números prejudicaria o visual na publicação. Além de tudo, muitos números significavam mais espaço no jornal e um custo maior para a publicação. Era necessário melhorar a estética e reduzir os espaços.

O que poderíamos sugerir para tanto?

Reduzir dígitos e colocar no cabeçalho a expressão “em $ mil”.

Em $ mil

19X4 19X3

Vendas 580.725.369 1.921.468

Os centavos já foram eliminados pelo Imposto de Renda.

,5. UMA DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA

Você ainda não estudou, mas tente identificar que Demonstração Financeira é esta apresentada.

ATIVO PASSIVO e PL

31-12-X0 31-12-X1 31-12-X0 31-12-X1

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TOTAL TOTAL

Resposta: Balanço Patrimonial.

24 Contabilidade Básica • Marion

6. RELATÓRIOS CONTÁBEIS

Indique os quatro principais Relatórios Contábeis e faça um comentário com relação a sua publicação nos jor-nais de acordo com o seu tipo societário (S.A. × Ltda.).

RELATÓRIOS CONTÁBEIS S.A. Ltda.

Balanço Patrimonial

Demonstração do Resultado do Exercício

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Publica em jornal

Publica em jornal

Publica em jornal

Não publica

Não publica

Não publica

7. IDENTIFIQUE A INFORMAÇÃO ABAIXO

A dívida da Cia. Albertina com o Banco Financial refere-se a um financiamento de quatro anos, sendo oferecido um imóvel como garantia. O custo do finan-ciamento abrange juros anuais de 8% mais correção da TR (Taxa Referencial).

Essa informação completa faz parte dos Relatórios Contábeis. Indique em que lugar ela aparecerá.

Nas Notas Explicaticas

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Pelo NCC, quais os relatórios contábeis para as em-presas limitadas e outras não pertencentes a socie-dade anônima?

DRE e DFC

2. O que a Demonstração dos Fluxos de Caixa mostra?

A Demonstração dos Fluxos de Caixa evidencia as modificações ocorridas no saldo de disponibi-lidades (caixa e equivantentes de caixa) da com-panhia em um determinado período, por meio de fluxos de recebimentos e pagamentos.

3. Em se tratando das Demonstrações Financeiras que variam de acordo com o tipo de constituição da sociedade empresarial, quais as leis que as re-gulam?

Lei de no 11.941/07 e Lei de no 10.406/02

4. A Lei nº 11.638/07 obriga à Demonstração dos Fluxos de Caixa?

Somente as Sociedades Anônimas de Capital Aberto e as Sociedades Anônimas de Capital Fe-

chado, com o Patrimônio Líquido superior a 2 milhões de reais, na data do balanço.

5. Qual a denominação dada pelo novo Código Civil à Demonstração do Resultado do Exercício?

Balanço do Resultado Econômico

6. Conforme o art. 1.183, do novo Código Civil:

a) A escrituração deve ser analítica e completa, não sendo admitida a escrituração resumida.

b) A escrituração deverá ser feita dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as opera-ções relativas ao exercício da empresa.

c) A escrituração poderá ser feita em dias alter-nados, não sendo obrigatórios documentos comprobatórios.

d) Há necessidade de se fazer o Balanço Patrimo-nial e Balanço de Resultado Econômico.

e) A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica, de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, bor-rões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.

7. O profissional contábil deverá assinar os Relatórios Contábeis:

a) O Balanço Patrimonial só poderá ser assinado por técnico de ciências contábeis.

b) O Balanço Patrimonial pode ser assinado pelo diretor gerente da empresa, desde que auto-rizado pelo Ministério da Fazenda, não preci-sando de contador.

c) O Balanço Patrimonial e o de Resultado Econômico devem ser assinados por profis-sionais em Ciências Contábeis legalmente

Demonstrações Financeiras 25

habilitados e pelo empresário ou sociedade empresária.

d) O Balanço Patrimonial e o de Resultado Eco-nômico devem ser assinados apenas pelo em-presário ou sociedade empresária, sendo dis-pensada a assinatura do contador.

8. Quais as quatro principais demonstrações contá-beis pela Lei nº 11.638/07?

a) Balanço Patrimonial e Demonstração de Re-sultado do Exercício, DLPAc, DFC e DVA.

b) DOAR – demonstração de origem e aplicação dos recursos – e DRE – demonstração de resul-tado do exercício, DLPAc e DFC.

c) Orçamentos – que mostram onde podem ser gastos os recursos – o DOAR – DLPAc e DFC

d) DFC – Demonstração de Fluxo de Caixa – de-termina o lucro financeiro – e Demonstração do Resultado do Exercício que demonstra o lu-cro econômico, BP e DOAR.

9. A Demonstração do Fluxo de Caixa caracteriza-se pela demonstração de:

a) Lançamento da entrada de recurso, no mo-mento em que entra dinheiro no caixa e, de saída de recursos, no momento da saída do dinheiro, informando a qualquer momento o dinheiro existente em caixa.

b) Lançamento da entrada de recurso, no mo-mento em que sai dinheiro no caixa, e de saída de recursos, no momento da entrada do dinheiro, informando a qualquer momento o dinheiro existente em caixa.

c) Entrada de recursos em caixa quando vende seus produtos, mesmo que não seja a vista, e a saída de recursos, no momento da compra de matéria-prima, mesmo quando é a prazo.

d) Mostra a saída e a entrada de dinheiro no cai-xa levando em conta realizações futuras.

10. As contabilidades, hoje, podem ser realizadas:

a) Apenas nos sistemas manual ou seja, à mão e por máquina de datilografia.

b) Apenas pela máquina de datilografia.

c) Apenas pelo sistema manual.

d) Pelos sistemas manual, mecanizado e infor-

matizado, através de software especializado.

11. Todos os Relatórios Contábeis deverão ser:

(X) Confiáveis.

( ) Ignorados.

( ) Dispensados.

( ) Aproximados.

12. A nova Lei das S.A. (11.638/07) entrou em vigor:

(X) 1 de janeiro de 2008.

( ) 1 de janeiro de 2009.

( ) 11 de dezembro de 2007.

( ) 11 de dezembro de 2008.

13. Qual Código Brasileiro foi absorvido (parcialmen-

te) pelo novo Código Civil?

( ) Código de Direito Civil.

( ) Código do Direito Penal.

(X) Código Comercial Brasileiro.

( ) Código do Consumidor.

14. O novo Código Civil tem o número:

( ) Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

( ) Lei nº 10.406, de 11 de janeiro de 2003.

(X) Lei nº 10.406, de 11 de dezembro de 2002.

( ) Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2003.

15. A grande diferença em termos de Relatórios Contá-

beis para Sociedade Anônima e Ltda. é que:

Ia) Não precisa publicar estes relatórios, salvo em

situação de falência.

b) Ambos deverão publicar os relatórios.

c) Apenas a Sociedade Anônima precisa publicar.

d) Apenas a Ltda. precisa publicar.

4 bAlAnço PAtrimoniAl – umA introdução

 A) QUESTÕES

1. Qual a importância do Balanço Patrimonial como Relatório Contábil?

É o mais importante relatório gerado pela Con-tabilidade.

2. Conceitue o que é Passivo e o que é Ativo.

Passivo são as obrigações exigíveis da empresa, isto é, recursos de terceiros. Ativo é o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa.

3. O que representa o Patrimônio Líquido?

Representa o total das aplicações dos proprietá-rios na empresa.

4. Qual o significado do termo Capital para a Conta-bilidade?

É a importância inicial aplicada pelos sócios mais acréscimos no decorrer das operações da empresa.

5. O que significa o termo Balanço?

Significa que toda aplicação tem uma origem. Isto é, a empresa só aplica (ativo) aquilo que tem origem (passivo e PL), ou seja, há equilíbrio nos dois lados.

6. Cite a principal origem de recursos.

A principal origem é o lucro obtido no negócio.

7. Explique a expressão Balanço Patrimonial.

A palavra Balanço decorre do equilíbrio Ativo = Passivo + PL. O termo Patrimonial tem origem no patrimônio da empresa. Juntando as duas palavras, temos Balanço Patrimonial que é igual a Equilíbrio do Patrimônio.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. O Balanço Patrimonial é dividido em duas colunas, que são: do lado esquerdo Ativo e do lado direito Passivo

2. O estoque, o jogador de futebol e o gado são rela-cionados no Ativo

3. O crescimento desmesurado do Passivo de uma em-presa pode levá-la à concordata ou até à falência.

4. A quantia inicial concedida pelos proprietários de-

nomina-se contabilmente capital.

5. Pelo fato de os proprietários não terem o direito

de reclamar seu dinheiro aplicado na empresa, en-

quanto esta estiver em processo de continuidade, o

Patrimônio Líquido é denominado recurso próprio

ou capital próprio para a empresa.

6. A importância que os proprietários investem na

empresa denomina-se capital nominal.

Balanço Patrimonial – Uma Introdução 27

7. Em caso de os sócios se comprometerem a investir

o seu capital será denominado subscrito.

8. Toda empresa só poderá aplicar no Ativo aquilo

que tem origem no Passivo.

9. O lucro é a remuneração ao capital investido pelos

proprietários.

10. Em sentido amplo o Balanço evidencia a situação

Patrimonial da empresa em determinada data.

 C) TESTES

1. Pela Lei das S.A., o lado direito do Balanço Patri-monial é denominado.

(a) Passivo.

(b) Passivo e Patrimônio Líquido.

(c) Origens de capital.

(d) Capital de terceiros e Capital próprio.

2. O lucro auferido pela atividade operacional per-tence:

(a) À empresa.

(b) Parte à empresa e parte aos proprietários.

(c) Aos proprietários, embora não seja total-mente retirado da empresa.

(d) Depende da decisão da diretoria.

3. O Patrimônio Líquido pode ser calculado pela fór-mula:

(a) Ativo (–) capital de terceiros.

(b) Ativo (–) capital próprio.

(c) Bens + direitos (–) origens.

(d) Bens + direitos (–) aplicações.

4. O Ativo será sempre igual ao Passivo + PL, pois:

(a) Capital próprio = capital de terceiros.

(b) Patrimônio líquido = capital próprio.

(c) Bens + direitos = não exigível.

(d) Origens = aplicações.

5. Passivo (pela Lei das S.A.) significa:

(a) Obrigações não exigíveis.

(b) Obrigações exigíveis + não exigíveis.

(c) Obrigações exigíveis.

(d) Todas são verdadeiras.

6. Capital a integralizar é:

(a) Capital a subscrever.

(b) Capital a realizar.

(c) Recursos gerais.

(d) Capital total.

7. Se o total do Ativo (pela Teoria Contábil) for $ 296.421.325:

(a) Passivo será igual a esse valor.

(b) Passivo + PL será igual a esse valor.

(c) Isto não significa nada.

(d) Nada se conclui.

8. A principal origem de recursos para as empresas é:

(a) Bancos.

(b) Fornecedores.

(c) Governos.

(d) Lucro.

9. O Balanço Patrimonial decorre de:

(a) Balança.

(b) Balanço de pagamentos.

(c) Balanço do navio.

(d) Balanço de mercadorias.

10. PL = A – PE:

(a) Nem sempre é verdadeiro.

(b) Quase sempre é verdadeiro.

(c) É uma equação contábil.

(d) É uma equação do 2º grau.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Lado Esquerdo do Ba- (15) Passivolanço

2. Lado Direito do Balan- (4) Capital de Terceirosço (Teoria Contábil)

3. Bens Arrendados (12) Bens, Direitos e(Leasing) Obrigações

4. Passivo Exigível (10) Passivo$ 296.421.628

5. Aplicações dos proprie- (1) Ativotários

28 Contabilidade Básica • Marion

6. Patrimônio Líquido (6) Capital Próprio

7. Equação Contábil (11) Lucro

8. Capital a Integralizar (13) Balanço Patrimonial

9. Ativo (14) Zero

10. Ativo $ 296.421.628 (3) Pela Lei 11.638/07 é ativo

11. Principal Origem de (8) Capital a RealizarRecursos

12. Patrimônio (9) Aplicações de Recur-sos

13. Igualdade Patrimonial (7) PL = Ativo – Passivo Exigível

14. Origem – Aplicações (5) Patrimônio Líquido

15. Lado Direito do Ba- (2) Passivo + PLlanço (Lei das S.A.)

 E) EXERCÍCIOS

1. ATIVO/PASSIVO/PL – INDICAR

Indique, através dos itens relacionados abaixo, o que é Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL).

(A) Caixa. (A) Obras de Arte.

(A) Depósitos em Bancos. (PL) Capital Próprio.

(P) Empréstimos Bancá- (P) Capital de Terceiros. rios.

(A) Estoques. (P) Duplicatas a Pagar.

(PL) Capital. (A) Imóveis de Aluguel.

(A) Duplicatas a Receber. (A) Empréstimos Conce-didos às Associadas.

(P) FGTS a Pagar. (A) Empréstimos Conce-didos aos Sócios.

(A) Equipamentos. (A) Contas a Receber.

(A) Ações. (A) Instalações.

(A) Investimentos em Ou- (P) Contas a Pagar. tras Empresas.

(PL) Lucros Acumulados. (P) Financiamentos a Pagar.

(P) Salários a Pagar. (P) Fornecedores deMercadorias.

(A) Prédios. (A) Máquinas.

(A) Terrenos. (A) Veículos.

(A) Ferramentas. (P) Imposto a Pagar.

2. PATRIMÔNIO LÍQUIDO – GUILHERME

POLIMENTO

O Sr. Guilherme Polimento está muito satisfeito

com sua riqueza acumulada até o momento (meados

de 19X1):

• Dois automóveis importados ava-

liados em . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.800.000

• Um apartamento de 3 dormitó-

rios avaliado em . . . . . . . . . . . . . $ 10.900.000

• Uma casa de campo avaliada em $ 8.000.000

• Um título de clube avaliado em . $ 1.200.000

• Dinheiro no bolso . . . . . . . . . . . . $ 500.000

• Depósitos em vários bancos . . . . $ 1.100.000

• Ações da Petrobrás . . . . . . . . . . . $ 900.000

• Títulos a receber . . . . . . . . . . . . . $ 1.680.000

• Salário a receber até o final do

ano (até 31-12-X1) . . . . . . . . . . . $ 2.600.000

• Aparelhos elétricos e eletrônicos

avaliados em . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.120.000

Vamos calcular a riqueza líquida do Sr. Guilherme,

sabendo-se que o mesmo possui as seguintes obriga-

ções:

• Dívida com o Sistema Financeiro

de Habitação (SFH) . . . . . . . . . . . $ 9.600.000

• Empréstimos em diversos bancos . $ 8.600.000

• Títulos a pagar . . . . . . . . . . . . . . . $ 2.800.000

• Contas a pagar até o final do ano . $ 2.500.000

• Financiamento da casa de campo . $ 3.800.000

• Prestações do título do clube a

pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800.000

• Prestações em grandes magazines $ 900.000

Na resolução deste exercício, separe o que é Bem

do que é Direito. Monte um Balanço para o Sr. Gui-

lherme.

Se o Sr. Guilherme fosse uma empresa (Pessoa Ju-

rídica), como denominaríamos a sua Riqueza Líquida?

Balanço Patrimonial – Uma Introdução 29

BALANÇO PATRIMONIAL

Em $ mil

Ativo Passivo e PL

Bens

Veículos 1.800

Apartamento 10.900

Casa 8.000

Título 1.200

Caixa 500

Aparelhos 1.120

23.520

Direitos

Dep. Bancos 1.100

Ações 900

Títulos a receber 1.680

Salários a receber 2.600

6.280

Obrigações

SFH 9.600

Empréstimos bancário 8.600

Títulos a pagar 2.800

Contas a pagar 2.500

Financiamento 3.800

Prestações a pagar 1.700

29.900

Patrimônio Líquido 8.000

Total 29.800 Total 29.800

3. TOTAL DO ATIVO – EMPRESA CAPITALISTA E OUTROS

a) A Empresa Capitalista apurou $ 200 milhões de Capital de Terceiros e $ 186 milhões de Ca-pital Próprio. Qual é o total do seu Ativo?

$ 386 milhões (200 + 186)

b) Admitindo-se que o Ativo de uma empresa é de $ 250 milhões e o Passivo $ 230 milhões, qual o Patrimônio Líquido? Qual o montante de Origem e Aplicação?

PL $ 20 milhões (250 – 230) Aplicações $ 250 (ativo) Origem $ 250 (passivo + PL).

c) Se a empresa “Saladinha’’ efetuar a seguinte transação: adquire um financiamento de $ 1.528 mil e compra totalmente em máquinas e equipamentos, como você apresentaria o Balanço Patrimonial, pressupondo-se que não exista nenhuma outra transação?

Em $ mil

Ativo Passivo + PL

Máq. e equiptos. 1.528Total 1.528

Financiamento 1.528Total 1.528

4. CAPITAL – CONTABILIDADE

Faça um comentário sobre o termo capital em con-tabilidade.

Significa o montante inicial investido pelos proprie-tários mais as parcelas agregadas a este montante no decorrer do tempo como aumento de capital.

5. BENS/DIREITOS/OBRIGAÇÕES – CIA. DESILUSÃO

A Cia. Desilusão apresenta o seguinte Balanço Pa-trimonial em 31-12-X1 em $ mil. Separe os Bens dos Direitos e o Passivo do Patrimônio Líquido.

30 Contabilidade Básica • Marion

Monte o Balanço Patrimonial.

Cia Sonolenta

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Bens

Caixa 1.000Máquinas 500Estoques 800Móveis e utensílios 4.000 6.300

Obrig. Exig.

Fornecedores 4.000Contas a pagar 800Salários a pagar 900 5.700

Direitos Dupls. a Receber 900 PL Capital 500Lucros Acumulados 1.000 1.500

TOTAL 7.200 TOTAL 7.200

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dupls. a Receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estoques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em Bancos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

200 300 5001.000 1001.000

Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos a Recolher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras Dívidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Lucros Acumulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1001.000 100

4001.500

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.100 TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.100

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Bens

Caixa Estoques Máquinas Imóveis

200500100

1.0001.800

Passivo

Fornecedores Impostos a Recolher Outras Dívidas

1001.000 1001.200

Direitos Dupls. a ReceberDepósitos em Bancos

3001.0001.300

PLCapital Lucros Acumulados

4001.5001.900

TOTAL 3.100 TOTAL 3.100

6. MONTE O BALANÇO – CIA. SONOLENTA

A Cia. Sonolenta apresenta os seguintes dados em 12-12-19X2 – em $ milhões – CGC: 50.391.281/0001-5:

Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 4.000

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 500

Contas a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800

Dupl. a Receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 900

Estoque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 500

Lucros Acumulados . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800

Salários a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 900

Móveis e Utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 4.000

Balanço Patrimonial – Uma Introdução 31

7. MONTE O BALANÇO – CIA. DESÂNIMO

O Sr. Cabral Teixeira, proprietário da Cia. Desâni-mo, após contratar um novo contador, dá a seguinte ordem para o seu mais recente funcionário.

“Como o Sr. está observando, todos os nossos livros contábeis foram queimados no incêndio ocorrido em nossa empresa. Portanto, não temos nenhum Balanço Patrimonial para fornecer ao Banco Cama-radinha S.A., que está disposto a nos conceder um empréstimo. Gostaria que, em caráter de emergên-cia, o Sr. montasse o Balanço Patrimonial, desta-cando apenas os valores Ativos e Passivos. Passei a noite em claro para fazer um levantamento de todos os nossos bens (inventário). As avaliações são a preço de custo, e eu as tenho na memória. Todos os nossos Direitos a Receber totalizam $ 25.960.000 e nossas Obrigações Exigíveis atingem $ 19.980.600 (tudo isto guardo na memória). Não há necessidade de destacar conta por conta dos Direitos e Obrigações: o gerente do banco quer apenas os bens destacados. Aqui está a listagem; espero que, dentro de alguns minutos, o sr. apre-sente-me o Balanço Patrimonial. Ah! Procure ser fiel às regras que caracterizam o Ativo e o Passivo, pois o gerente do banco conhece contabilidade.’’

A listagem é a seguinte:

1. Duas máquinas operatrizes em perfeito estado $ 1.200.000

2. Uma máquina prensadeira totalmente destruí-da $ 900.000

3. Um lote de estoque (matéria-prima) destruído pelo fogo $ 2.300.000

4. Um lote de estoque não atingido pelo fogo $ 700.000

5. A marca de nosso produto principal que, segundo o perito na área, vale mais de $ 10.000.000. Para sermos conservadores, va-mos avaliá-la em $ 5.000.000

6. A nossa “boa imagem’’ no mercado, por bons serviços prestados; a nossa clientela, que os concorrentes gostariam de ter; o nosso crédito como uma empresa idônea; o local onde está situada a nossa empresa, facilitando nossos clientes do interior; esta “boa imagem e repu-tação’’, que os contadores chamam de “Fundo de Comércio’’ (goodwill); por baixo, se fôsse-mos vender hoje a nossa empresa, poderíamos pedir, sem medo $ 20.000.000

7. Dez veículos arrendados do Banco Comercial, pelo sistema leasing. No contrato há uma op-ção de compra e nós vamos adquiri-los, assim que vencer o contrato. O preço, hoje, destes veículos, conforme contrato, é $ 5.000.000

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 35.100.000

Monte o Balanço Patrimonial.

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Bens

máquinas 1.200

estoque 700

marcas 5.000

good will 20.000 26.900

Obricações Exigíveis

Total19.890,60

Direitos a receber 25.960 Patrimômio Líquido

Total 32.879,40

TOTAL 52.860 TOTAL 52.860

Observe que os bens destruídos e os alugados não caracterizam Ativo.

32 Contabilidade Básica • Marion

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Diga se as afirmações abaixo são verdadeiras ou fal-sas:

a) (V) A palavra social refere-se à vida em comu-nidade.

b) (F) Balanço Patrimonial é um relatório contábil elaborado por economista ou contador.

c) (F) A empresa tem responsabilidade social para com seus funcionários, mas nada tem de responsabilidade com o meio em que está inserida.

d) (V) A responsabilidade pela elaboração do Ba-lanço Social é do contador, já que o BS tem como finalidade demonstrar a seus usuários, de forma transparente e confiável, como fo-ram investidos os recursos gerados pela ati-vidade da empresa, e a fonte desses dados é a contabilidade.

e) (F) O Demonstrativo de Valor Adicionado evi-dencia o quanto a empresa enriqueceu, quanto foi adicionado de valor e de que forma foi distribuída essa riqueza.

2. O termo Balanço vem da expressão latina bi-lancia, que significa balança de dois pratos.

3. Etimologicamente, o balanço significa equilíbrio, os mesmos valores dos dois lados.

4. O Balanço Social é um relatório que evidencia per-fil social das empresas sobre os aspectos econômi-cos, sociais e de responsabilidade social.

5. Balanço social é um instrumento de desempenho econômico e social que visa mostrar, de forma mais transparente possível, informações econô-micas, ambientais e sociais das entidades aos seus usuários.

6. São diversos os usuários do Balanço Social, entre eles estão clientes, fornecedores, governo e ban-cos.

7. A Demonstração de Valor Agregado também é co-nhecida como demonstração do valor adiciona-do, que evidencia o quanto a empresa gerou de riqueza e para quem está sendo distribuída esta riqueza.

8. Balanço Patrimonial é:

a) O mais importante relatório gerado pela con-tabilidade.

b) O relatório que evidencia as ações sociais da empresa.

c) O relatório que evidencia as riquezas da entida-de e onde são aplicadas essas riquezas.

d) Uma balança em que se pesa as riquezas da em-presa.

9. Na elaboração do Balanço Social de uma “empre-sa exemplo” destacam-se três departamentos que são: o Departamento de Recursos Humanos, o De-partamento de Contabilidade e o de Sistema de Informações. Assinale a seguir os indicadores que podem ser extraídos no Departamento de Pessoal (RH).

(a) Valor adicionado por trabalhador, evolução do emprego na empresa, previdência privada.

(b) Valor aplicado na melhoria da comunidade, in-vestimento em preservação do meio ambiente.

(c) Encargos sociais, alimentação do trabalhador, saneamento.

(d) Previdência privada, habitação, saúde pública.

10. O Balanço Social também evidencia os investimen-tos com a comunidade. Quais são?

(a) Investimentos com alimentação, previdência privada.

(b) Investimentos em cultura, saneamento básico.

(c) Educação do trabalhador, preocupação com re-florestamento.

(d) Investimentos em ajardinamento e formação do trabalhador.

11. Quem deve elaborar o Balanço Social?

(a) Departamento de pessoal.

(b) Diretores das empresas.

(c) Departamento de contabilidade ou contador habilitado.

(d) Assistente social ou ambientalista.

12. No Balanço Social da “empresa exemplo” foi infor-mado que a empresa está reduzindo a poluição gra-ças a novos equipamentos adquiridos. Essa informa-ção é boa para:

(a) Funcionários que trabalham na empresa, co-munidade onde está inserida a unidade pro-dutora.

Balanço Patrimonial – Uma Introdução 33

(b) Funcionários públicos, e comunidades de ou-tros Estados.

(c) Funcionários que trabalham em unidades pro-dutivas instaladas em outros países.

(d) Clientes, comunidade religiosa e artística de fama internacional.

13. O valor agregado é demonstrado aos seus usuários através:

(a) Demonstração do Resultado do Exercício.

(b) Demonstração de Origem e Aplicações de Re-cursos.

(c) Demonstração de Valor Adicionado.

(d) Balanço Econômico.

14. Do ponto de vista dos agentes sociais, importa sa-ber como o valor adicionado gerado pela entidade é repartido e quais são os seguimentos beneficia-dos. Qual afirmativa a seguir não corresponde aos seguimentos beneficiados?

(a) O pessoal, que trabalha na empresa, recebendo em contrapartida salários e benefícios sociais.

(b) Os acionistas, que ao integralizarem o capital da empresa recebem em troca uma remunera-

ção repartível, o dividendo e outra de caráter não repartível, as reservas.

(c) Os financiadores, que não aplicaram recur-sos na empresa e por isso não são remunera-dos com juros.

(d) Estado, via imposto de renda, e outros impos-tos diretos, indiretos e taxas.

15. O Balanço Social é o balanço da parceira, da con-centração social, já que visa ser equitativo e co-municar informações que satisfaçam às necessi-dades de seus agentes sociais. Contempla e alia informações sociais, econômicas, ambientais e de cidadania corporativa. Desenvolvido e implantado em vários países, ainda engatinha timidamente em nosso país.

No Brasil, a elaboração da Demonstração do Balanço Social é obrigatória?

Justifique.

A Lei no 11.638/07 das Sociedades por Ações tornou obrigatória a apresentação dessa de-monstração para as companhias abertas.

5 bAlAnço PAtrimoniAl – GruPo de ContAS

 A) QUESTÕES

1. Com que fim agrupamos contas de mesmas carac-terísticas, de mesma natureza?

Com a finalidade de facilitar a leitura, a inter-pretação e a análise do Balanço.

2. Conceitue Curto e Longo Prazo na Contabilidade.

Normalmente, Curto Prazo, em Contabilidade, significa período de até um ano (365 dias) e Longo Prazo período superior a um ano.

3. O que é Ativo Circulante?

É o grupo em que estão classificados dinheiro disponível (caixa e bancos) em poder da empre-sa e mais todos os valores que serão transforma-dos em dinheiro a curto prazo.

4. Cite 3 contas que são classificadas no Passivo Cir-culante.

1. Fornecedores

2. Salários a pagar

3. Empréstimos bancários a pagar

5. Quais os 2 tipos principais de deduções do Ativo Circulante?

1. Provisão para Devedores Duvidosos

2. Duplicatas Descontadas

6. Conceitue Depreciação Acumulada.

É a perda da capacidade pelo desgaste daquele imobilizado de produzir eficientemente.

7. Quando há prejuízo no exercício, o que acontece no Patrimônio Líquido?

Ele é reduzido

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. A legislação brasileira estabelece três grupos de contas para o Ativo e praticamente três grupos de contas para o Passivo e Patrimônio Líquido.

2. Curto Prazo significa um período de no máximo 365 dias, e Longo Prazo significa um período su-perior a 365 dias para a Contabilidade.

3. Ativo Circulante é conhecido como capital de giro, pois seus itens estão sempre se renovando.

4. Uma empresa que vender um terreno para receber em 5 anos classificará essa conta a receber no rea-lizável a Longo Prazo (Ativo Não Circulante).

5. Intangível significa bens incorpóreos, que não se pode tocar ou apalpar.

6. A Provisão para Devedores Duvidosos é subtraí-da das Dupl. a Receber O cálculo é feito median-te aplicação de um percentual obtido pela mé-

Balanço Patrimonial – Grupo de Contas 35

dia, considerado como incobrável em períodos anteriores.

7. O Imposto de Renda fixou taxas de depreciação anual à base de 10% ao ano para máquinas e equipamentos.

8. Lucro ou Prejuízo fazem o Patrimônio Líquido ser acrescido ou reduzido respectivamente.

9. Quando a empresa tem duplicatas a rece-ber, mas não possui caixa suficiente para pagar seus compromissos deve negociar suas duplicatas trocando-as por dinheiro.

10. A essa negociação damos o nome desconto de du-plicatas.

 C) TESTES

1. Ordenar os grupos de contas:

(a) É optativo.

(b) É facultativo.

(c) Facilita o fiscal de higiene.

(d) Facilita a análise do balanço.

2. Curto Prazo, normalmente, significa:

(a) Período até 6 meses.

(b) Período até 12 meses.

(c) Período acima de 12 meses.

(d) Período acima de 18 meses.

3. Provisão para Devedores Duvidosos e Duplicatas são deduções de:

(a) Ativo Circulante.

(b) Ativo Permanente.

(c) Passivo Circulante.

(d) Patrimônio Líquido.

4. Depreciação Acumulada é dedução de:

(a) Ativo Circulante.

(b) Ativo Permanente.

(c) Passivo Circulante.

(d) Patrimônio Líquido.

5. Para uma indústria, indique o conjunto de contas classificado no Circulante:

(a) Caixa, Estoque, Duplicatas a Receber, Máqui-nas.

(b) Fornecedores, Caixa, Bancos c/ Movimento, Estoques.

(c) Bancos, Caixa, Duplicatas a Receber, Investi-mentos.

(d) Estoque, Contas a Pagar, Salários a Pagar, Ca-pital.

6. O Ativo Circulante também é conhecido como:

(a) Capital de Movimentação.

(b) Capital Corrente Fixo.

(c) Capital de Giro Próprio.

(d) Capital em Giro ou Capital de Giro.

7. Ativo Permanente significa:

(a) Ativo Total não Circulante.

(b) Ativo Total.

(c) Foi extinto pela Lei de nº 11.941/09.

(d) Ativo Fixo.

8. O Não Circulante subdivide-se em:

(a) Investimentos, Imóvel, Diferido e Intangível.

(b) Investimentos, Imobilizado, Imóvel e Intangível.

(c) Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.

(d) Investimentos, Imobilizado, Fixo e Intangível.

9. Como exemplo de Intangível, temos:

(a) Marcas e Patentes.

(b) Gastos de Administração.

(c) Gastos Financeiros.

(d) Gastos de Assessoria.

10. Um empréstimo obtido com prazo de seis anos será classificado como:

(a) Realizável a Longo Prazo (Não Circlante).

(b) Exigível a Longo Prazo (Não Circlante).

(c) Patrimônio Líquido.

(d) Circulante.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Agrupar contas (3) Ativo Circulante

2. Curto Prazo (5) Intangível

36 Contabilidade Básica • Marion

3. Disponível, Duplica- (7) Realizável a Longotas a Receber e Esto- Prazo (Não Circu- ques lante

4. Máquinas e Equipa- (9) Passivo Circulantementos

5. Marcas (11) Patrimônio Líquido

6. Realizável a Longo (13) Reduz o ImobilizadoPrazo, Investimentos, Imobilizado e Intan-gível

7. Empréstimo à Coliga- (10) Exigível a Longodas Prazo (Não Circu- lante)

8. Obras de arte (6) Ativo Não Circulante

9. Fornecedores (4) Ativo Imobilizado

10. Financiamentos (LP) (12) Reduz o Ativo Cir-culante

11. Capital + Lucros Reti- (8) Investimentosdos

12. Provisão para Deve- (1) Interpretar e Anali-dores Duvidosos sar Balanços

13. Depreciação Acumu- (14) Reduz o Patrimôniolada Líquido

14. Prejuízo (15) Acima de 12 meses

15. Longo Prazo (2) Até 12 meses

 E) EXERCÍCIOS

1. BP – CIA. NOVA ZELÂNDIA

Estruturar o Balanço Patrimonial da Cia. Nova Ze-lândia em $ milhões.

Disponível . . . . . $ 400

Fornecedores . . . $ 160

Financiamentos (LP) $2.000

Estoque . . . . . . . $ 1.000

Lucros Acumula- dos . . . . . . . . . $ 5.700Duplicatas a Re- ceber . . . . . . . $ 600Impostos a Reco- lher . . . . . . . . . $ 160Contas a Receber (LP) . . . . . . . . $ 5.120

Máquinas e Equi- pamentos . . . . $ 3.000Ações de outras Cias. . . . . . . . . $ 4.000Capital . . . . . . . . $ 10.000

Marcas e Patentes . . . . . . . . . . . . $ 5.000Contas a Pagar . . $ 100

Títulos a Pagar (LP) . . . . . . . . $ 1.000

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO e PL

CirculanteDisponível 400 Duplicatas a Receber 600Estoque 1.000

2.000

Não CirculanteRealizável a Longo Prazo

Contas a receber 5.120Investimentos Ações de Outras Cias. 4.000

Imobilizado Máquinas e Equipamentos 3.000

IntangívelMarcas e Patentes 5.000

17.120

CirculanteFornecedores 160Impostos a Recolher 160Contas a Pagar 100

420Não CirculanteExigível a Longo Prazo

Financiamento 2.000Títulos a Pagar 1.000

3.000Patrimônio Líquido

Capital 10.000Lucro Acumulado 5.700

15.700

TOTAL 19.120 TOTAL 19.120

Balanço Patrimonial – Grupo de Contas 37

2. BP – CIA. SONOLENTA

A Cia. Sonolenta apresenta os seguintes dados em 12-12-19X1 – em $ milhões – CGC: 50.391.281/0001-5:

Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 500

Contas a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800

Duplicatas a Receber . . . . . . . . . . . . . . . . $ 900

Estoque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 500

Lucros Acumulados . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800

Salários a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 900

Móveis e Utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Preencher o Balanço Patrimonial.

BALANÇO PATRIMONIAL

CIA. SONOLENTA

CGC 50.391.281/0001-5

ATIVO PASSIVO

Circulante

Caixa 1.000

Duplicatas a Receber 900

Estoque 500

2.400

Não Circulante

Imobilizado

Máquinas 800

Móveis e Utensílios 1.000

1.800

Circulante

Fornecedores 1.000

Contas a pagar 800

Salários a pagar 900

2.700

Patrimônio Líquido

Capital 500

Lucros Acumulados 1.000

1.500

TOTAL 4.200 TOTAL 4.200

3. BP – CIA. ROGADA

Estruturar o Balanço Patrimonial com os dados a

seguir (em $ milhões) da Cia. Rogada (empresa comer-

cial):

Caixa . . . . . . . . . . $ 100

Fornecedores . . . . $ 200

Ações de Outras Cias. . . . . . . . $ 1.000Lucros Acumu- lados . . . . . . . $ 500

Capital . . . . . . . . . $ 400 Estoque . . . . . . . . $ 500

Duplicatas a Rece- ber . . . . . . . . . . $ 200Financiamento . . . $ 200

Impostos a Re- colher . . . . . . . . $ 500Máquinas e Equi- pamentos . . . . . $ 100 Salários a Pagar . . $ 100

38 Contabilidade Básica • Marion

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO P + PL

Circulante

Caixa 100

Dupl. a Receber 200

Estoque 500

800

Não Circulante

Investimentos 1.000

Imobilizado 100

1.100

Circulante

Fornecedores 200

Imp. Recolher 500

Salários a Pagar 100

2.700

Não Circulante

Financiamento 200

Patrimônio Líquido

Capital 400

Lucros Acumulados 500

900

TOTAL 1.900 TOTAL 1.900

4. BP – CIA. GESTANTE

O Ativo da Cia. Gestante apresenta as seguintes contas em 31-12-X7:

Em $ milhões

CaixaEstoque de Produtos AcabadosDuplicatas a Receber (10 meses)Estoque de Matéria-primaEstoque de Produtos em AndamentoVeículosContas a Receber (três anos)Ações (será vendida em momento opor- tuno)Imóveis à VendaImóveis (em uso)Participações em Outras Cias. (Coligadas)Títulos a Receber (10 meses)Aplicações em títulos de Renda Fixa (11 meses)Banco c/ Movimento

$ 100$ 200$ 1.000$ 5.000$ 40$ 230$ 260

$ 400$ 1.000$ 1.500$ 900$ 550

$ 600$ 250

Aplicação em Prazo Fixo (dois anos)Móveis e UtensíliosMarcas e PatentesImóveis Alugados para TerceirosTerrenos em ValorizaçãoInstalaçõesMáquinas e EquipamentosTítulos a Receber (1,5 ano)Prédio em Construção (para sede da fá- brica)Importação de Máquina em Andamento

$ 600$ 200$ 4.321$ 468$ 1.800$ 200$ 600$ 228

$ 300$ 1.000

Vamos classificar as contas acima dentro de seus respectivos grupos de contas, sabendo-se que o Ciclo Operacional da empresa é de nove meses.

Balanço Patrimonial – Grupo de Contas 39

BP – CIA. GESTANTE Em $ milhões

ATIVO 31-12-X7

Circulante Caixa Bancos Conta Movimento Duplicatas a Receber Est. de Produtos Acabados Est. de Produtos em Andamento Est. de Matéria-prima Títulos a Receber Aplicações em Títulos de Renda Fixa Total do Circulante

Não Circulante Realizável a Longo Prazo Contas a Receber Ações a Venda Imóveis a Venda (normalmente demora-se p/ vender) Aplicações a Prazo Fixo Títulos a Receber Total Real a L. Prazo Investimentos Participações Imóveis (alugados) Terrenos (em valorização)

Imobilizado Veículos Imóveis Móveis e Utensílios Instalações Máquinas e Equipamentos Prédios em construção (em andamento) Máquinas (em importação)

Intangível Marcas e Patentes Total Não Circulante Total do Ativo

100 250

1.000 200 40

5.000 550

600 7.740

260 400

1.000 600

228 2.488

900468

1.8003.168

2301.500

200200600300

1.000 4.030

4.32114.00721.747

40 Contabilidade Básica • Marion

5. BP – CIA. TEMPOS MODERNOS

A Cia. Tempos Modernos (fabricante de patins), re-cém-constituída, apresenta os seguintes dados referentes à sua fase pré-operacional:

Fase Pré-operacional (até 30-9-X8)

1. Os acionistas contribuem com uma quantia inicial (Capital) de $ 280.000.000, que serão aplicados da seguinte maneira:

$ 280.000.000

Bancos c/Mo- vimento . . . . . $ 100.000.000Caixa . . . . . . . . . $ 10.000.000Máquinas e Equipa- mentos . . . . . . $ 70.000.000IntangívelMarcas . . . . . . . . . $ 50.000.000Direitos Autorais . $ 20.000.000Patentes . . . . . . . . $ 30.000.000

2. A empresa adquire um Financiamento a Longo Pra-zo do Banco de Desenvolvimento de seu Estado, da ordem de $ 200.000.000, para providenciar as ins-talações necessárias e adquirir móveis e utensílios. Houve uma sobra de $ 20.000.000, que a empresa aplica em ações da Cia. Princesa de Hong Kong, que será sua associada.

Instalações . . . $ 170.000.000$ 200.000.000 Ações . . . . . . . $ 20.000.000 Móv. e Utens. . $ 10.000.000

3. A empresa adquire matéria-prima, a prazo, no valor de $ 260.000.000, para iniciar a produção de patins. Com isso,

Estoques $ 260.000.000,

a Cia. Tempos Modernos está apta para iniciar sua ati-vidade.

Antes de a empresa iniciar suas atividades, vamos estruturar seu Balanço Patrimonial.

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO P e PL

Circulante

Disponível 110

Estoques 260

370

Circulante

Fornecedores 260

Não Circulante

Financiamento 200

Não Circulante

Investimentos 20

Imobilizado 250

Intangível 100

370

PL

Capital 280

TOTAL 740 TOTAL 740

Balanço Patrimonial – Grupo de Contas 41

6. Preencher as linhas pontilhadas abaixo com valores aleatórios, desde que haja equilíbrio no balanço patrimonial.

BALANÇO PATRIMONIAL – CIA. SURPRESA Em $ mil

ATIVO P + PL

Circulante

Caixa

Duplicatas a Receber

TOTAL CIRCULANTE

Não Circulante

Terrenos

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE

31-12-X0

1.000

1.000

4.000

4.000

31-12-X1

2.000

1.000

3.000

4.000

4.000

Circulante

Contas a Pagar

I. R. a Pagar

TOTAL DO CIRCULANTE

Patrimônio Líquido

Capital

Lucros Acumulados

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

31-12-X0

4.000

1.000

5.000

31-12-X1

500

500

1.000

4.000

2.000

6.000

TOTAL 5.000 7.000 TOTAL 5.000 7.000

42 Contabilidade Básica • Marion

7. BP – NÚMEROS E CONTAS ALEATÓRIAS

BALANÇO PATRIMONIAL

Preencher todas as linhas abaixo e fechar o Balanço Patrimonial (Invente contas e números).

ATIVO P e PL

Circulante

Caixa 10.000

Duplicata a Receber 30.000

Estoque 20.000

Total do Circulante 60.000

Circulante

Fornecedores 25.000

Salários a Pagar 15.000

Total do Circulante 40.000

Não Circulante

Exigível a longo prazo

Financiamentos (LP) 20.000

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo 5.000

Investimentos 10.000

Imobilizado 10.000

Intangível 5.000

Total do Não Circulante 40.000

Patrimônio Líquido

Capital 30.000

Reservas de lucros 10.000

Total PL 40.000

TOTAL 100.000 TOTAL 100.000

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. É recomendável que as Demonstrações Financeiras sejam examinadas por auditor externo.

2. O auditor independente não pode ter nenhum vínculo com a empresa e nem mesmo ter parentes empregados na empresa.

3. O auditor independente emite parecer de auditoria informando se as demonstrações representam ade-quadamente a situação patrimonial e financeira da empresa.

4. A legislação brasileira entende o Patrimônio Líquido

como recursos dos proprietários.

5. As deduções do Ativo têm a ver com o princípio do

conservadorismo ou da prudência, que diz que

entre duas alternativas no Ativo, será adotada a de

menor valor valor.

6. A Estrutura do Balanço Patrimonial apresentada pela

Lei das Sociedades por Ações atende à contabilidade

globalizada? Como é dividido o ativo do Balanço Pa-

trimonial nos países mais desenvolvidos?

circulante e não circulante

Balanço Patrimonial – Grupo de Contas 43

7. Lei nº 11.638/07 Lei das Sociedades por Ações sur-ge essa mudança, quais outras mudanças sugeridas neste documento para o Balanço Patrimonial?

O Não-Circulante é dividido em:

Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobili-zado e Intangível. Desaparecem os termos Perma-nente e Diferido.

O Passivo é composto em:

Circulante, Não-Circulante e Patrimônio Líquido.

8. O novo Código Civil, que revoga a primeira parte do Código Comercial Brasileiro, diz que o Balanço Pa-trimonial deverá exprimir com fidelidade e clareza a situação real da empresa?

9. O que é Intangível conforme a Lei nº 11.638/07?

São direitos que tenham por objetivo bens incor-póreos, isto é, que não podem ser tocados, des-tinados à manutenção da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comér-cio adquirido.

10. Dê um exemplo de estrutura do Balanço Patrimo-nial conforme modelo apresentado nos países de-senvolvidos:

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Não Circulante Não Circulante

Patrimônio Líquido

11. Relacione os números:

(1) Ativo Circulante (4) Exigível a LongoPrazo

(2) Ativo não Circulante (1) Disponibilidades(3) Passivo Circulante (2) Realizável a Longo

Prazo(4) Passivo não Circulante (2) Intangível (3) Adiantamento de

clientes (3) Fornecedores (3) Funcionários a Pagar (1) Estoques (2) Máquinas (2) Investimentos (2) Imobilizado

12. Conforme a numeração que você relacionou, monte o modelo do Balanço Patrimonial.

Ativo Passivo

Circulante

Disponibilidades

Estoques

Circulante

Adiantamento de clientes

Fornecedores

Funcionários a pagar

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo

Investimentos

Imobilizado

Máquinas

Intangível

Não Circulante

Exigível a Longo Prazo

Patrimônio Líquido

Capital

Reservas de Lucros

Ajustes de Avaliação Pa-trimonial

Total Ativo Total Passivo

13. O BP divide-se em cinco grupos pela Lei nº 11.941/09

Cite Ativo (1 e 2) Passivo (3, 4 e 5):

1) Ativo Circulante 2) Ativo Não Circulante

3) Passivo Circulante 4) Passivo Não Circulante

5) Patrimônio Líquido

14. O NCC diz que o balanço de resultado econômi-co, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial.

Como já estudamos as expressões balanço de resul-tado econômico ou demonstração da conta de lu-cros e perdas são ultrapassadas. O correto seria cha-mar de: Demonstração do Resultado do Exercício.

15. O NCC abrange todos os tipos de sociedade, exceto as S.A. e as Limitadas de grande porte.

As Sociedades Anônimas são regidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09.

6 APurAção do reSultAdo e reGimeS de ContAbilidAde

 A) QUESTÕES

1. De que maneira sabemos se o maior objetivo da empresa foi atingido?

Com a apuração do resultado. Todas as empre-sas visam lucro.

2. Conceitue Despesa.

Despesa é todo sacrifício, todo esforço da empre-sa para obter uma receita.

3. Todo aumento do Ativo significa Receita?

Não, pois empréstimos bancários e financiamen-tos aumentam o Ativo e não são Receitas.

4. Pelo regime de competência quando a Receita e a Despesa serão contabilizadas?

A Receita será contabilizada no período em que for gerada, independentemente de seu recebi-mento.

A despesa será contabilizada como tal no perío-do em que for consumida independentemente do pagamento.

5. Qual é o lado em que se classificam os itens que trazem benefícios para a empresa? Quando esses itens perdem a capacidade de produzir benefícios, eles são considerados como uma despesa ou recei-ta? Em qual Demonstração essa despesa ou receita figurará?

Os itens que trazem benefícios para a empresa são classificados no Ativo.

Quando perdem essa capacidade são considera-dos despesa e figuram na Demonstração do Re-sultado do Exercício.

6. Qual a regra básica para contabilizar pelo Regime de Caixa?

A Receita, só é contabilizada no momento de seu recebimento. E a Despesa só é contabilizada no momento de seu pagamento.

7. Qual a diferença entre Custo e Despesa?

Todo gasto na produção, na fábrica, na indus-trialização é considerado custo, e todo gasto em administração, escritório, departamento de ven-das é denominado despesa.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. A apuração do resultado é realizada de forma

destacada na demonstração do resultado do exer-

cício.

2. A Receita pode ser refletida no Balanço através de

entrada de dinheiro no caixa. Isto se denomina

encaixe.

Apuração do Resultado e Regimes de Contabilidade 45

3. Todo dinheiro que sai do caixa para pagamento de

uma despesa denomina-se desembolso ou desen-

caixe.

4. O regime que é universalmente aceito e recomen-

dado pelo Imposto de Renda é o regime de compe-

tência.

5. O regime de caixa geralmente é utilizado pelas mi-

croempresas ou entidades sem fins lucrativos.

6. Devedores Duvidosos são perdas estimadas para

duplicatas de clientes que compraram a prazo.

7. Custo significa gastos com matéria-prima, mão

de obra, energia elétrica, manutenção e embala-

gem etc., para produzir algo.

8. Despesa significa gastos na administração, no

Departamento de Vendas, e gastos financeiros.

9. Ajustes são acertos que a empresa realiza na apu-

ração do resultado.

10. A segunda Demonstração Financeira exigida pela

nossa legislação é a Demonstração do Resultado

do Exercício, que indica o resultado do exercício

(lucro ou prejuízo).

 C) TESTES

1. Uma característica do Regime de Competência é:

(a) Receita Recebida.

(b) Aquisição de Despesa.

(c) Pagamento de Despesa.

(d) Consumo de Despesa.

2. Material de escritório adquirido em X1, consumido em X2, pago em X3, será Despesa no (Regime de Competência) em:

(a) X1.

(b) X2.

(c) X3.

(d) X4.

3. Regime de Competência é aceito:

(a) Somente pelo Fisco.

(b) Somente pelos contabilistas.

(c) Pelo Fisco e pelos contabilistas.

(d) É optativo.

4. Regime de Caixa como instrumento de decisão:

(a) É obrigatório.

(b) É facultativo.

(c) É dispensável.

(d) É aceito pelo Imposto de Renda.

5. A empresa vendeu $ 15 milhões, só recebendo $ 5 milhões; teve como despesa $ 12 milhões, só pa-gando $ 1 milhão. Os resultados pelos Regimes de Competência e de Caixa são, respectivamente:

(a) 3.000.000 e 4.000.000.

(b) 4.000.000 e 5.000.000.

(c) 5.000.000 e 6.000.000.

(d) 5.000.000 e 1.000.000.

6. Superávit é:

(a) Receita < Despesa.

(b) Receita > Despesa.

(c) Receita = Despesas.

(d) Receita ≤ Despesa.

7. Salário da Diretoria é:

(a) Despesa.

(b) Gasto.

(c) Dispêndio.

(d) Custo.

8. Desembolso é igual a:

(a) Encaixe.

(b) Desencaixe.

(c) Reembolso.

(d) Não embolso.

9. A característica de Perda ou Ganho:

(a) Fato previsto.

(b) Fato orçado.

(c) Fato normal.

(d) Fato anormal.

46 Contabilidade Básica • Marion

10. Indique a alternativa que evidencia apenas Des-pesa:

(a) Salários, Matéria-prima, Estoque, Material Se-cundário...

(b) Juros, Mão de obra, Duplicatas a Receber, Má-quinas...

(c) Encargos Sociais, Embalagem, Imposto de Renda, desfalque no Caixa...

(d) Comissão de Vendedores, Propaganda, Alu-guel de Escritório, Imposto Predial de Escri-tório...

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Receita > Despesa (3) Receita 2. Receita < Despesa (8) Fisco e contadores 3. Venda de Mercadorias (10) Material de escritó e Serviços rio 4. Receita a Prazo (5) Aumenta o Passivo 5. Despesa a Prazo (11) Seguros a Vencer 6. Pagamento de Despe- (9) Entidades sem Fins sa Lucrativos 7. Encaixe (13) Despesa 8. Regime de Competên- (15) Perda cia é aceito pelo 9. Regime de Caixa (4) Aumenta Duplicata

a Receber10. Clipes, grampeador, (12) Depreciação lápis etc11. Prêmios de Seguro (1) Lucro12. Despesa pelo uso do (14) Custo Imobilizado13. Gastos no escritório (6) Desembolso14. Gastos na fábrica (7) Aumenta o Caixa15. Gastos anormais (2) Prejuízo

 E) EXERCÍCIOS

1. COMPETÊNCIA – CIA. CONFUSA

A Cia. Confusa comprou em 19X2 $ 800.000 de material de escritório. Constatou-se em 31-12-19X2

que havia $ 200.000 em estoque de material de escri-tório.

Classifique no BP e DRE os valores, de acordo com o Regime de Competência.

BP

ATIVO PASSIVO e PL

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Desp. Exercício Seguinte material de escritório 200.000.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DRE

Receitas – – – –

(–) Despesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .– – – –– – – –

Material de escritório. . . . . . . . . . . . . .600.000– – – –– – – –

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Lucro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – – – –

2. TERMOS CONTÁBEIS – CLASSIFICAÇÃO

Classifique, colocando os números na frente:

1. Receita; 2. Perda; 3. Custo; 4. Desembolso; 5. Encaixe; 6. Despesa.

Apuração do Resultado e Regimes de Contabilidade 47

(1) venda de serviço (2) desfalque no caixa (4) pagamento de empréstimo (5) recebimento de duplicatas (3) mão de obra – fábrica (3) aluguel de fábrica (6) aluguel de escritório (6) depreciação de móveis e utensílios – escritório (3) depreciação de máquinas – fábrica (3) seguros de fábrica (6) juros – finanças

3. BP E DRE

Das contas abaixo monte o Balanço Patrimonial e a DRE:

CaixaReceitaFornecedorMáquinas

1.0005.0002.0002.000

CapitalDespesaCustoEstoque

1.0001.0001.0003.000

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO e PL

CirculanteCaixa 1.000Estoque 3.000

4.000

Não Circulante Imonbilizado Máquinas 2.000

Total 6.000

CirculanteFornecedores 2.000

Patrimônio LíquidoCapital 1.000L. acum. 3.000

4.000

Total 6.000

DRE

Receita 5.000

(–) Custo (1.000)

(–) Despesa (1.000)

Lucro 3.000

4. COMPETÊNCIA × CAIXA – CIA. WALQUÍRIA

Apure o lucro do período pelo Regime de Caixa e de Competência da Cia. Walquíria.

Receita do Período . . . . . . . . . . . . . . . . . 100.000

Recebimento de Duplicatas . . . . . . . . . . . 70.000

Despesa Consumida . . . . . . . . . . . . . . . . 40.000

Pagamento de Despesa . . . . . . . . . . . . . . 30.000

Empréstimo Obtido (recebido) . . . . . . . . 30.000

REGIME DE CAIXA REGIME DE COMPETÊNCIA

Recebimento Receita 70.000

(–) Pagamento Despesa (30.000)

Lucro 40.000

Receita Período 100.000

(–) Despesa Consumida (40.000)

Lucro 40.000

Observação: Empréstimo Recebido não é nem Receita nem Despesa.

48 Contabilidade Básica • Marion

5. CAIXA × COMPETÊNCIA – CIA. MÉRCIA

A Cia. Mércia vendeu $ 10.000.000 e só recebeu $ 8.000.000 e teve como Despesa Consumida $ 7.000.000 e só pagou $ 1.000.000.

Calcular o Lucro pelo Regime de Caixa e Regime de Competência e informar o saldo de Duplicatas a Receber e Contas a Pagar.

6. COMPETÊNCIA – CIA. ESCÓCIA

A Cia. Escócia inicia o ano de 20X1 com a seguinte situação:

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa . . . . . . 800.000Móveis e Uten- sílios . . . . . 200.000

Capital . . . . . 1.000.000

TOTAL . . . . . . 1.000.000 TOTAL . . . . . . 1.000.000

Nesse ano a empresa vendeu a vista $ 1.000.000 e pagou $ 400.000 de despesa geral e contraiu mais $ 120.000 de material de escritório, pagando totalmente a vista. Fez um contrato de seguros de 1º-5-X1 a 30-4-X2, pagando a vista um prêmio de $ 180.000. No final do ano constatou-se que houve um consumo de material de escritório de $ 50.000.

Apresente a DRE de 20X1 e o BP em 31-12-X1.

BALANÇO PATRIMONIAL Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante 20X0 20X1 Circulante 20X0 20X1

Caixa . . . . 800 1.100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Matl. de Escritório . . . . 70 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Seguros . . . . . . . 60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não Circulante

Imobilizado

. . . . . . . . P. Líquido . . . . . . . . . .

Móveis e Utens. . . . 200 200 Capital 1.000 1.000

. . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucro . . . . . . . . . 430

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL 1.000 1.430 TOTAL 1.000 1.430

Regime de Caixa Regime de Competência

Receita Recebida 8.000.000

(–) Receita Paga (1.000.000)

Lucro 7.000.000

Receita 10.000.000

(–) Despesa (7.000.000)

Lucro 3.000.000

Duplicatas a Receber $2.000.000 Contas a Pagar $6.000.000

Apuração do Resultado e Regimes de Contabilidade 49

DRE Em $ mil

20X1

Receita(–) Despesa Geral(–) Despesa Mat. Escritório(–) Despesa SegurosLucro

1.000(400)

(50)(120)

430

MATERIAL DE ESCRITÓRIO SEGUROS CAIXA

Comprou . . . . . . . . . . . . .120

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(–) Consumiu . . . . . . . . . . .(50)

Estoque . . . . . . . . . . . . . .70

Contrato (12 meses) . . . . . . . ..180

Percorreu (8 meses) . . . . . . (120)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .––––––A percorrer (4 meses) . . . . . . . . .60

Saldo inicial . . . . . . . . . . . . . . . 800

+ Entrada . . . . . . . . . . . .1.000

(–) Saída . . . . . . . . . . . . (700)

Saldo Final . . . . . . . . . . . . . .1.100

7. COMPETÊNCIA – DUAS PARTES

a) Numa empresa que inicia sua atividade em 20X8, constatamos os seguintes saldos contábeis em 31-12-X8:

Receita do Exercício . . . . . . . . . . . . . . $ 860.000

Despesa Consumida . . . . . . . . . . . . . . $ 390.000

Receita Recebida no Exercício . . . . . . . $ 400.000

Despesa Paga no Exercício . . . . . . . . . $ 300.000

Apure o resultado pelo Regime de Competência e Regime de Caixa.

b) Admitindo-se que em 20X8+1, ou seja, 20X9 a em-presa recebeu suas duplicatas, pagou suas despesas referentes ao exercício 20X8 e ainda teve uma re-ceita de $ 1 milhão e despesa de $ 590 mil, sendo que exatamente a metade da Receita foi recebida e a metade da Despesa foi paga.

Pede-se:

a) Saldo de Contas a Receber e Contas a Pagar em 31-12-X8+1.

b) Resultado pelo Regime de Competência.

c) Resultado pelo Regime de Caixa.

a) CAIXA COMPETÊNCIA

Receita . . . . . . . . . . . . .

(–) Despesa . . . . . . . . .

400

(300)

860

(390)

Resultado . . . . . . . . . . 1000 470

b)

b.a) C. Receber → 500; C. Pagar → 295

b.b) Competência → 1.000 (–) 1.590 = 410

b.c) Caixa → 500 (–) 295 = 205

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Quando podemos chamar um ciclo de ciclo posi- tivo? Dê um exemplo.

Quando, por exemplo, o Estoque é vendido por um preço superior a seu custo.

2. Os gastos de fábricas são chamados de custos

3. A DRE e DFC são demonstrativos de resultados. A DRE mostra resultado do período e a DFC é um dos principais relatórios contábeis para fins ge-renciais. Tornou-se obrigatória com a Lei de no 11.638/07.

4. Os ajustes feitos na DRE e no BP, em relação ao regi-me de competência para apurar o lucro do período não precisam ser feitos na Demonstração

DRE.

5. Fluxo de caixa é um instrumento de gestão financei-ra que relaciona os recebimento e os pagamentos.

50 Contabilidade Básica • Marion

6. Monte o Balanço Patrimonial e os lançamentos pelo sistema de competência (DRE) e pelo regime de caixa (DFC) da Empresa Comercial Vende Bem:

Balanço Patrimonial 31-12-x0

Ativo Passivo

– Caixa– Cliente– Materiais

para revenda– Materiais de

escritório– Materiais de

limpeza

8.1751.800

3.000

500

25

Fornecedores

Patrimônio LíquidoCapitalLucro

2.000

10.0001.500

Total 13.500 Total 13.500

Resultado pelo regime de competência

RECEITA(–) Custo da mercadoria vendida

4.500(3.000)

Resultado 1.500

Resultado pelo regime de caixa

Receita(–) Custo da mercadoria vendida

2.700(3.000)

Resultado -300

Demonstrativo do Fluxo de Caixa – DFC

Entrada no CaixaInícioEntradaTotal de Entrada . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saída do CaixaCompras iniciaisPagamento de fornecedorTotal de saída . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.0002.70012.700

2.525

2.0004.525

Resultado 8.175

A empresa Comercial Vende Bem foi criada em junho de X0, com capital social, totalmente inte-gralizado, de $ 10.000,00. Foram comprados nes-te mês para o início da empresa 1.000 unidades de materiais para a revenda no valor de $ 2.000,00, materiais para escritório no valor de $ 500,00 e ma-teriais de limpeza no valor de $ 25,00, despesas pagas a vista. Depois foram compradas a prazo 2.000 unidades de materiais para revenda no va-lor $ 4.000,00. Foram vendidas 1.500 unidades de materiais por $ 4.500,00, 60% a vista e o restante a prazo. Foram pagos ao fornecedor 50% da divida.

Apure o resultado de X0 pelo regime de competên-cia e pelo regime de caixa.

7. A Cia. Novata, empresa comercial iniciou suas atividades em fevereiro de X0, com capital de $ 20.000, sendo que $ 10.000 é o valor do caixa, $ 5.000 o valor investido em móveis e utensílios e $ 5.000 foram utilizados na aquisição de mate-riais para revenda.

Neste ano a empresa vendeu a prazo todo seu estoque de materiais no valor de $ 10.000 e pagou uma despesa de $ 5.000. Comprou materiais para revenda para repor o estoque no valor de $ 6.500, que pagou 50% a vista e o restante para 30 dias.

Com base nestes dados monte o Balanço Patri-monial e apure o lucro pelo regime de competên-cia e pelo regime de caixa.

Apuração do Resultado e Regimes de Contabilidade 51

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

Circulante X0 X1 Circulante X0 X1

Caixa 1750 Fornecedores 3.250

Duplicatas a receber 10.000

Materiais para revenda 6.500

Não Circulante Patr. Líquido

Imobilizado Capital 20.000

Moveis e utensílios 5.000

Total Ativo 23.250 Total Passivo 23.250

Demonstração Pelo regime de competência

Caixa

Receita 10.000 10.000

(–) Custo (5.000)

5.000

(–) Despesa (5.000) (8.250)

Lucro/Prejuízo 0 (1.750)

8. Levando-se em conta o exercício anterior da Cia. Novata, o valor do custo das mercadorias é de:

a) ( ) $ 3.250.00

b) ( ) $ 6.500.000

c) (X) $ 5.000.000

d) ( ) $ 1.750.000

9. Na época de apuração do resultado de exercício uma empresa industrial apresentou a seguinte mo-vimentação:

(a) Matéria-prima consumida = $ 100.000

(b) Material de escritório consumido = $ 20.000

(c) Pagamento de funcionários: fábrica = 80.000, administrativo = 10.000

(d) Energia elétrica consumida = 3.000, sendo que 15% do consumo é da área administrativa

(e) Recebeu a vista o valor das vendas = $ 400.000

Tendo em vista estes dados, pode-se dizer que os totais de custo e das despesas são, respectiva-mente:

(a) $ 180.000 e $ 33.000.

(b) $ 182.550 e $ 30.450.

(c) $ 192.550 e $ 20.450.

(d) $ 200.000 e $ 13.000.

10. Levando-se em conta o exercício anterior, admitin-do-se que foram pagos efetivamente os seguintes valores:

a) 50% do valor de matéria-prima

b) funcionários da administração

c) energia elétrica

Os lucros apurados pelo regime de competên-cia e pelo regime de caixa serão, respectivamente:

(a) $ 187.000 e $ 337.000.

(b) $ 187.000 e $ 369.000.

52 Contabilidade Básica • Marion

(c) $ 217.450 e $ 369.000.

(d) $ 217.450 e $ 337.000.

11. Ainda com base nos dados apresentados (Exercí-cio 9 e 10) como ficarão no balanço patrimonial as contas caixa, matéria-prima, materiais de escritó-rio, fornecedor e lucro acumulado da empresa, le-vando-se em conta que: o saldo de caixa inicial era de $ 100.000, matéria-prima $ 150.000, fornece-dores $ 100.000, materiais de escritório $ 30.000, máquinas e equipamentos $ 100.000, imóveis $ 150.000, capital $ 450.000 e lucro acumulado $ 20.000?

(a) CX. $ 437.000, MP $ 50.000, ME $ 30.000, Forn. $ 50.000, L.A. $ 217.000.

(b) CX. $ 500.000, MP $ 50.000, ME $ 20.000, Forn. $ 50.000, L.A. $ 207.000.

(c) CX. $ 287.000, MP $ 150.000, ME $ 10.000, Forn. $ 100.000, L.A. $ 30.000.

(d) CX $ 412.000, MP $ 50.000, ME $ 10.000, Forn. $ 50.000, L.A. $ 207.000.

12. Na época de apuração do resultado de exercício uma empresa comercial apresentou a seguinte mo-vimentação:

(a) Material para revenda utilizado = $ 500.000.

(b) Material de escritório consumido = $ 8.000.

(c) Pagamento de funcionários: loja = $ 30.000; escritório = 9.500.

(d) Energia elétrica consumida = 2.800, sendo que 8% do consumo é da área do escritório.

(e) Vendeu um total de $ 1.000.000, sendo que 60% foi a vista e o restante para 40 dias.

Tendo em vista estes dados, pode-se dizer que os totais de custo e das despesas são, respectiva-mente:

(a) $ 532.576 e $ 17.724.

(b) $ 540.576 e $ 9.724.

(c) $ 532.800 e $ 17.500.

(d) $ 530.000 e $ 20.300.

13. Levando-se em conta o exercício anterior (12), admitindo-se que foram pagos efetivamente os se-guintes valores:

(a) 78% do valor de matéria para revenda.

(b) Funcionários.

(c) Energia elétrica.

Os lucros apurados pelo regime de competência e pelo regime de caixa serão, respectivamente:

(a) $ 482.276 e $ 567.700.

(b) $ 449.700 e $ 167.700.

(c) $ 467.424 e $ 167.700.

(d) $ 467.424 e $ 567.700.

14. Ainda com base nos dados apresentados (Exercício 12 e 13), como ficarão no balanço patrimonial as contas Caixa, Materiais de Escritório e Patrimônio Líquido da empresa, levando-se em conta que o saldo de caixa inicial era de $ 500.000, materiais para revenda $ 1.500.000, fornecedores $ 780.000, materiais de escritório $ 10.000, máquinas e equi-pamentos $ 20.000, imóveis $ 55.000, capital $ 1.000.000 e lucro acumulado $ 265.500?

(a) CX. $ 667.700, ME $ 2.000, PL. $ 1.433.200

(b) CX. $ 1.117.700, ME $ 8.000, PL. $ 1.449.700

(c) CX. $ 500.000, ME $ 2.000, PL. $ 1.000.000

(d) CX. $ 667.700, ME $ 2.000, PL. $ 1.715.200

7 demonStrAção do reSultAdo do exerCíCio

 A) QUESTÕES

1. Quais os tipos de DRE e como apurar a Receita Lí-quida?

Os tipos de DRE são simples e completos, e a apuração da receita líquida é feita diminuindo os impostos, as devoluções e os abatimentos da Receita Bruta.

2. O que é Lucro Bruto?

É a diferença entre a venda de mercadorias e o custo dessas mercadorias vendidas sem conside-rar despesas administrativas, de vendas e finan-ceiras.

3. Cite os três tipos de Custos das Vendas e em que empresas são usados.

CPV – Custo do Produto Vendido para empresas industriais.

CMV – Custo das Mercadorias Vendidas para em-presas comerciais.

CSP – Custo dos Serviços Prestados para empre-sas prestadoras de serviços.

4. Como é obtido o Lucro Operacional? Cite os tipos de Despesas Operacionais.

É obtido pela diferença do Lucro Bruto e Despe-sas Operacionais.

As despesas Operacionais são:

1 – Despesas de Vendas

2 – Despesas Administrativas

3 – Despesas Financeiras

5. O que são dividendos?

Dividendos são os Lucros distribuídos em dinhei-ro.

6. Cite as diferenças entre Doações e Contribuições com Participações.

As Doações e Contribuições têm a finalidade de assistir o quadro de funcionários como comple-mentação à aposentadoria, às cooperativas de empregados etc.

As participações são complementos da remune-ração.

7. O que é Lucro Real?

Lucro Real é o lucro contábil ajustadas às dispo-sições do Imposto de Renda para efeito de tribu-tação; apurado no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur).

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. A Demonstração do Resultado do Exercício é apre-

sentada de forma dedutiva.

54 Contabilidade Básica • Marion

2. Devoluções normalmente são mercadorias devol-

vidas por estarem em desacordo com o pedido.

3. Quanto maior o Lucro Bruto maior poderá ser a

remuneração dos proprietários.

4. Depois que deduzimos do Lucro Bruto as Despesas

Operacionais, que são Despesas de vendas, admi-

nistrativas, financeiras; podemos afirmar que ob-

tivemos o Lucro Operacional.

5. Os proprietários decidem a parcela do lucro que

ficará retida na empresa e a parte que será distri-

buída aos donos do capital (dividendos).

6. O período em que o imposto é gerado chama-se

ano base.

7. Dividendos são a distribuição do lucro em dinhei-

ro.

8. Lucro Real é o lucro que serve de base para o cál-

culo do Imposto de Renda.

9. A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumula-

dos evidencia a distribuição do lucro do período

somado com Saldos de Lucros Anteriores ou Prejuí-

zos, se for o caso.

10. Impostos e taxas sobre a venda são aqueles gera-

dos no momento da venda.

 C) TESTES

1. A forma adequada de apresentação da DRE é:

(a) Horizontal.

(b) Vertical.

(c) Optativa.

(d) Diagonal.

2. Deduções são:

(a) Ajustes.

(b) Despesas.

(c) Perdas.

(d) Custos.

3. Os impostos dedutíveis da Receita Bruta são iden-tificáveis:

(a) Por serem de âmbito federal e estadual.

(b) Por incidirem sobre a fabricação do produto.

(c) Por incidirem sobre a circulação do produto.

(d) Pela proporcionalidade com vendas.

4. Como Despesas Administrativas temos:

(a) Pessoal de fábrica, encargos sociais, comissão bancária...

(b) Pessoal de vendas, comissões, aluguel...

(c) Pessoal de escritório, aluguel, assinaturas de revistas...

(d) Pessoal da administração, juros, depreciação de móveis e utensílios...

5. A taxa normal de Imposto de Renda que incide so-bre o Lucro Real é:

(a) 5%.

(b) 30%.

(c) 35%.

(d) 15%.

6. Lucro Real é:

(a) Lucro Líquido.

(b) Lucro Tributável.

(c) Lucro Verdadeiro.

(d) Lucro Econômico.

7. A Receita Líquida é apurada da seguinte forma:

(a) Receita (–) Despesa.

(b) Lucro Bruto (–) Despesas Operacionais.

(c) Receita Bruta (–) Deduções.

(d) n.d.a.

8. Exercício Financeiro é:

(a) Ano-base.

(b) Ano do pagamento do Imposto.

(c) Ano sobre o qual incide o Imposto de Renda.

(d) Ano de boas finanças.

9. A Demonstração que evidencia o destino do Lucro é:

(a) Lucros ou Prejuízos Acumulados.

(b) Resultado do Exercício.

(c) Balanço Patrimonial.

Demonstração do Resultado do Exercício 55

(d) Nenhuma das anteriores.

10. CPV – Custo do Produto Vendido é utilizada para empresas:

(a) Financeiras.

(b) Serviços.

(c) Comercial.

(d) Industrial.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. IPI, ICMS, ISS (3) Custo do ProdutoVendido

2. CMV (5) Receita Líquida

3. CPV (11) Participações empre-gado e Admin.

4. CSP (7) Desp./Rec. Financeira

5. Receita Bruta (–) De- (15) Venda do Imobiliza-duções do

6. Desp. Vendas, Admi- (10) Exercício Financeironistrativas e Financei- ras

7. Juros, Descontos Ob- (13) Dividendostidos

8. Lucro Bruto (–) Desp. (6) Despesas OperacioOperacionais nais

9. Período em que é ge- (12) Dem. de Lucros ourado o lucro Prejuízos Acumula- dos

10. Período do pagamen- (8) Lucro Operacionalto do imposto

11. Complemento às re- (1) Deduçõesmunerações

12. Destino do lucro (14) Lucro-base para o Imposto de Renda

13. Distribuição do lucro (2) Custo das vendasem dinheiro para o comércio

14. Lucro Real (9) Ano-base

15. Ganhos/Perdas de Ca- (4) Custo dos Serviçospital Prestados

 E) EXERCÍCIOS

1. DRE – EMPRESA SEPULTADORA

Ordene a DRE na forma dedutiva (vertical), com-plementando o valor das vendas.

Empresa Sepultadora Em $ mil

Lucro Antes do Imposto de Renda 5.590Despesas Administrativas 9.120Custo das Vendas 22.800Lucro Bruto 27.770Lucro Operacional 5.900Despesas não Operacionais 1.360Receitas não Operacionais 1.050Despesas de Vendas 12.750Lucro Líquido 2.840Vendas – Participações Diversas 1.000Provisão para Imposto de Renda 1.750Lucro Depois do Imposto de Renda 3.840

Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50.570

(–) Custo das Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . (22.800)

Lucro Bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27.770

(–) Despesas Operacionais

Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (12.750)

Administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (9.120)

Lucro Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.900

(+) Rec. Não Operac. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.050

(–) Desp. Não Operac. . . . . . . . . . . . . . . . . . (1.360)

Lucro Antes Imp. Renda . . . . . . . . . . . . . . . . 5.590)

(–) Provisão p/ Imp. Renda . . . . . . . . . . . . . (1.750)

Lucro Depois Imp. Renda . . . . . . . . . . . . . . . 3.840

(–) Participações Diversas . . . . . . . . . . . . . . (1.000)

Lucro Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.840

O valor das vendas será de:

27.770 + 22.800 = 50.570

2. DRE – CIA. REAL

Montar a DRE abaixo da Cia. Real.

Provisão p/ Imposto de Renda 1.500.000Despesas Financeiras 2.500.000Custo do Produto Vendido 3.000.000Despesas não Operacionais 500.000

56 Contabilidade Básica • Marion

Receita Bruta 28.000.000Participações 3.000.000Despesas de Vendas 2.000.000Receitas Financeiras 500.000Deduções 1.000.000Despesas Administrativas 3.000.000Receitas não Operacionais 2.000.000Ganho de Capital 1.000.000

Receita bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28.000.000

(–) Deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1.000.000)

Receita Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . .27.000.000

(–) CPV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3.000.000)

Lucro Bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24.000.000

(–) Desp. Operacionais

Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2.000.000)

Administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3.000.000)

Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2.500.000)

Receitas Financeiras . . . . . . . . . . . . . . (2.000.000)

Lucro Operacional . . . . . . . . . . . . . . . .17.000.000

(+) Outras Rec. Operac. . . . . . . . . . . . . . .2.000.000

(–) Outras Desp. Operac. . . . . . . . . . . . . . (500.000)

Ganho de Capital . . . . . . . . . . . . . . . . 1.000.000

Lucro Antes Imp. Renda . . . . . . . . . . . .19.500.000

(–) Prov. p/ Imp. Renda . . . . . . . . . . . . (1.500.000)

Lucro Depois Imp. Renda . . . . . . . . . . .18.000.000

(–) Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . (3.000.000)

Lucro Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.000.000

3. RECEITA LÍQUIDA – CIA. BOLADA

A Cia. Bolada vendeu $ 100.000.000 cobrando mais 30% de IPI, totalizando $ 130.000.000. Sobre os $ 100.000.000 foram calculados 18% de ICMS.

Demonstre a Receita Líquida:

Receita Bruta . . . . . . . . . . . . . . . .

(–) Deduções

IPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ICMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Receita Líquida . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

$ 30.000.000

$ 18.000.000

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

$ 130.000.000

$ 48.000.000

$ 82.000.000

4. DRE × BP – CIA. IOSHIQUE

BALANÇO PATRIMONIAL CIA. IOSHIQUE

Em $ mil

ATIVO PASSIVO

Circulante Caixa

31-12-X0 4.000

31-12-X1 9.000

Circulante Contas a Pagar

31-12-X0 3.000

31-12-X1 –

Não Circulante Imobilizado Terrenos 9.000 13.500

Patrimônio Líquido Capital Reserva de Capital Lucros Acumulados

10.000––

10.000 5.000 7.500

TOTAL 13.000 22.500 TOTAL 13.000 22.500

Demonstração do Resultado do Exercício 57

A empresa vendeu a vista, no ano de 20X1, $ 20.000.000. Teve uma despesa (a vista) de $ 12.000.000. Pagou sua dí-vida no ano. A empresa está isenta do Imposto de Ren-da. Preencher a DRE e o Balanço Patrimonial nas linhas pontilhadas.

Caixa: 4.000 + 20.000 – 12.000 – 3.000 = 9.000

DRE em 20X1 (Em $ mil)

Receita

(–) Despesa

Lucro Operacional

(+/–) Perdas de Capital

Lucro Líquido

$ 20.000

$ (12.000)

$ 8.000

$ 500

$ 7.500

5. DRE × BP – CIA. CONJUGADA

Com valores aleatórios, mas coerentes, preencher as demonstrações abaixo:

CIA. CONJUGADA – 31-12-X1 Em $ mil

Receita 10.000

(–) Custo do Serviço Prestado (2.000)

Lucro Bruto 8.000

(–) Desp. Operacional

de Vendas (2.000)

Administrativas (3.000)

Lucro Líquido 3.000

BALANÇO PATRIMONIAL

CIA. CONJUGADA – 31-12-X1 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa 1.000

Dupl. a Receber 1.000

2.000

Não Circulante

Imobilizado 13.000

Circulante

Contas a pagar 2.000

Patrim. Líquido

Capital 10.000

Lucros Acum. 3.000

13.000

TOTAL 15.000 TOTAL 15.000

6. DRE × BP – CIA. SOLUÇO

Preencher as linhas pontilhadas abaixo com valores aleatórios, mas que fechem adequadamente as duas de-monstrações.

Considere parte da Receita Bruta e parte das Despesas Operacionais, a prazo.

Considere uma empresa isenta de Imposto de Renda e uma economia com inflação Zero.

58 Contabilidade Básica • Marion

BALANÇO PATRIMONIAL – CIA. SOLUÇO

Em $ mil

ATIVO PASSIVO E PL

Circulante

Caixa

Dupl. a Receber

TOTAL CIRCULANTE

Não Circulante

Terrenos

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE

31-12-X0

1.000

. . . . . . . . .

1.000

4.000

4.000

31-12-X1

4.000

2.000

6.000

4.000

4.000

Circulante

Contas a Pagar

I. R. a Pagar

TOTAL DO CIRCULANTE

Patrimônio Líquido

Capital

Lucros Acumulados

TOTAL DO P. LÍQUIDO

31-12-X0

. . . . . . . . .

. . . . . . . . .

. . . . . . . . .

4.000

1.000

5.000

31-12-X1

2.000

2.000

4.000

4.000

8.000

TOTAL 5.000 10.000 TOTAL 5.000 10.000

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO CIA. SOLUÇO – 20X1 – Em $ mil

Receita Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ (10.000)

(–) C.S.P. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ (4.000)

Lucro Bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 6.000

(–) Desp. Operacionais . . . . . . . . . . . $ (3.000)

Lucro Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 3.000

Caixa

Saldo Inicial 1.000

(+) Receita 8.000

(–) Desp. Operac. → (3.000)

Saldo final 4.000

7. DRE – CIA. REINO UNIDO

A Receita Bruta no ano de 20X1 foi de $ 10 milhões, mais $ 2 milhões de IPI. O ICMS é de 18%. A Cofins foi de $ 200.000.

O Custo do Produto Vendido foi de $ 4 milhões.

As despesas foram as seguintes (em milhões):

Vendas $ 1,8 Administrativas $ 2,2 Financeiras $ 1,9

A empresa obteve Receita Financeira no total de $

1,2 milhão.

O ganho de capital foi de $ 1,0 milhão, acrescendo

o Lucro do Exercício.

A empresa pagará $ 1,2 milhão de Imposto de Ren-

da.

MONTAR A DRE

Receita Bruta 12.000

(–) Deduções

IPI (2.000)

ICMS (1.800)

Cofins (200)

Receita Líquida 8.000

(–) CPV (4.000)

Lucro Bruto 4.000

(–) Despesas Operacionais

Vendas (1.800)

Administrativas (2.200)

Financ. (–) Rec. Fin. 1.200 (700)

Prejuízo Operacional (700)

(+) Ganho de Capital 1.000

Lucro Antes Imp. Renda 300

(–) Prov. p/ Imp. Renda (1.200)

Prejuízo Líquido (900)

Demonstração do Resultado do Exercício 59

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Associe os números e letras correspondentes:

(a) Governo Federal

(b) Governo Estadual

(c) Governo Municipal

(1) ICMS (6a) Contribuição para Financiamento da Seguridade Social

(2) IPI (4c) Imposto Sobre Serviços

(3) IRPJ (1b) Imposto Sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços

(4) ISS (7a) Contribuição Sobre Lucro Líquido

(5) PIS (3a) Imposto de Renda de Pessoa Jurí-dica

(6) COFINS (5a) Programa de Integração Social

(7) CSLL (2a) Imposto sobre Produtos Indus-trializados

2. Quais dos impostos e taxas a seguir têm como fato gerador o momento da venda?1

( ) IRPJ (X) ICMS (X) ISS

( ) INSS ( ) IPI (X) PIS

(X) COFINS ( ) IPTU

3. Ajuste da Variação Monetária e Variação Cambial ocorre principalmente nos empréstimos em moeda estrangeira.

4. Suponha que uma empresa adquira um financia-mento em dólar (moeda americana) e no momen-to de pagá-lo a moeda americana esteja cotada a valor 10% maior que na data da aquisição do finan-ciamento. O que isto reflete na DRE?

Este acréscimo será contabilizado como variação cambial em Despesa Financeira reduzindo o Lu-cro Operacional.

5. Quais são as fórmulas de cálculo do Imposto de Renda admitidas pela legislação brasileira?

Lucro Real e Lucro Presumido. Simples Nacional e Lucro Arbitrado.

6. Monte no quadro a seguir a estrutura resumida da Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPAc).

1 Impostos citados correspondem a: INSS = Contribuição para o Instituto Nacional de Previdência Social; IPTU = Im-posto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana.

Demonstração de Lucros ePrejuízos Acumulados

Lucro Acumulado do Exercício Anterior

(+) Lucro Líquido do Exercício

= Lucro Disponível(–) Reservas (caso se tratar de S.A.)(–) Dividendos

= Lucro Acumulado (Reinvestimento – Patri-mônio Líquido

7. Quais os princípios contábeis usados na elaboração da Demonstração de Resultado do Exercício?

Realização das Receitas e da confrontação das despesas.

8. Após ler o texto a seguir, assinale a resposta correta.

“A demonstração de fluxo de caixa-DFC rela-ciona todas as efetivas entradas e saídas de caixa – dinheiro – de uma empresa em determinado inter-valo de tempo. Pela análise desse demonstrativo, a empresa é capaz de diagnosticar os excedentes de caixa, projetar fluxos de caixa, verificar a capaci-dade que a empresa possui para quitar seus com-promissos, como pagar fornecedores, dividendos, entre outros.”

(a) A Demonstração de Fluxo de Caixa é impor-tante instrumento gerencial.

(b) A DFC é imprescindível para o cálculo do Im-posto de Renda.

(c) A DFC é um demonstrativo que evidencia entra-das e saídas futuras de recursos patrimoniais.

(d) Nenhuma das respostas acima é correta.

9. Com base no texto a seguir assinale a(s) resposta(s) incorreta(s).

“A obrigatoriedade de publicação da DFC com as demais demonstrações contábeis já é uma reali-dade internacional e já está por exemplo consagra-da nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrá-lia, Nova Zelândia e Japão.2

Nos Estados Unidos, o Fasb emitiu, em 1987, o FAZ-95, que estabelece as normas para a elaboração das DFC para as empresas norte-americanas, tor-nando-se, em junho de 1988, obrigatória a publi-

2 Texto acima retirado UnB Contábil – Artigo “Influência da Classificação na Demonstração do Fluxo de Caixa. Um Estudo da experiência Brasileira” – Profª Edna Marcia Jabour Zambon.

60 Contabilidade Básica • Marion

cação da DFC em substituição à DOAR no conjunto das demonstrações contábeis.”3

(a) No Brasil, a exemplo dos outros países, a pu-blicação da DFC é obrigatória.

(b) Nos Estados Unidos a publicação da DFC é obrigatória desde 1988.

(c) O FAS-95 estabelece regras para elaboração da DFC em todos os países nos quais a sua publi-cação é obrigatória.

(d) No Brasil não é obrigatória a publicação da DFC como é a dos outros demonstrativos con-tábeis.

( ) as alternativas a, b e c estão incorretas.(X) as alternativas a e b estão corretas.( ) as alternativas a e c estão incorretas.( ) apenas a alternativa a está incorreta.

10. Assinale as alternativas corretas.

(a) A DFC é um dos principais relatórios contá-beis para fins gerenciais, sendo obrigatório pela Lei no 11.638/07.

(b) O Fluxo Econômico evidencia o resultado pa-trimonial da empresa.

(c) A DFC e a DRE são relatórios contábeis obri-gatórios e neles estão demonstrados o fluxo patrimonial e econômico respectivamente.

(d) A Depreciação é uma conta que afeta direta-mente o fluxo financeiro.

11. O que significa EBITDA?

( ) Resultado antes do Imposto de Renda.

(X) Resultado antes de Juros, Impostos, Deprecia-ção e Amortização.

( ) Resultado com Prejuízo.

( ) Nenhuma das respostas anteriores.

12. EBITDA equivale à inscrição, em inglês.

( ) Earn Before International Taxes, Deprecia-tion and Amortization.

( ) Earning Before International Taxes, Deprecia-tion and Amortization.

( ) Earning Before Interest, Tables, Depreciation and Amortization.

(X) Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization.

3 Texto retirado de ZAMBON, Edna Jabour. Influência da classificação na demonstração do fluxo de caixa: um estudo de experiência brasileira. UnB Contábil.

13. A que equivale o LAJIDA (EBITDA):

( ) Lucro Antes do Imposto de Renda.

( ) Lucro Operacional, obtido na DRE.

( ) Fluxo de Caixa operacional antes do IR e CSLL.

(X) Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.

14. O EBITDA mostra a:

(X) Capacidade que a empresa tem em gerar re-cursos considerando seu objeto social.

( ) Capacidade que a empresa tem em gerar grandes negócios.

( ) Capacidade da empresa em pagar suas dívidas.

( ) Capacidade da empresa se expandir, implan-tando filiais.

15. Com os dados relacionado a seguir, faça a Demons-tração do Resultado do Exercício inovada, encon-trando o EBITDA e o Lucro Líquido.

Receita bruta 100.000Despesas com vendas 12.000Despesas Financeiras (juros) 8.000IRPJ/CSLL 5.500

CMV = 40% da receita brutaDespesas Administrativas 15.000Depreciação 3.000

DRE InovadaDemonstrando

o EBITDA

Receita Bruta

(–) CMV

100.000

(40.000)

Lucro Bruto

(–) Despesas

Com vendas

Administrativas

60.000

. . . . . . . . . . . . . .

(12.000)

(15.000)

EBITDA

(–) Depreciação

(–) Financeiras

33.000

(3.000)

(8.000)

Lucro Operacional 22.000

(–) Imposto de Renda / Contrib. Social

5.500

= Lucro Líquido 16.500

8 demonStrAção doS FluxoS de CAixA e PlAno de ContAS

 A) QUESTÕES

1. O que é Plano de Contas?

É o elenco das contas que serão movimentadas pela Contabilidade, em virtude das operações re-alizadas pela empresa.

2. Explique em poucas palavras a codificação do Pla-no de Contas.

São números dados ao grupo e às contas do Ba-lanço Patrimonial e DRE, facilitando a Contabi-lidade mecanizada e eletrônica.

3. Qual é a importância da Demonstração dos Fluxos de Caixa?

Estas empresas chamam-se coligadas, ligadas entre si.

4. Quais são os tipos dos Fluxos de Caixa?

Não, pois mesmo que as empresas tenham o mes-mo ramo de atividade, as características são di-ferentes.

5. Por que é difícil o leigo entender o Modelo Indireto (DFC)?

Porque na verdade quem paga o imposto é o con-sumidor. A empresa apenas o canaliza para o go-verno, daí a expressão.

6. Qual é a vantagem do Modelo Direto?

É a uniformidade dos nomes das contas a serem movimentadas pela Contabilidade.

7. Quais os três tipos de atividades na DFC?

Há também os processos mecânicos, maquiniza-dos e eletrônicos.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS (Plano de Contas)

1. Toda empresa deve ter o seu próprio Plano de

Contas.

2. O Plano de Contas com título único para cada

conta evita que diversas pessoas ligadas ao setor

contábil lancem um mesmo fato contábil com no-

menclaturas diferentes.

3. A isso se dá o nome de padronização dos registros

contábeis.

4. Na estruturação de um Plano de Contas devemos

levar em consideração os interesses dos usuários.

5. Codifica-se um Plano de Contas para facilitar os

processos eletrônicos e mecânicos.

62 Contabilidade Básica • Marion

6. Para um bar ou uma farmácia uma única conta de

salários poderia ser suficiente.

7. Dando números aos grupos e às contas fazemos a

codificação de um Plano de Contas.

8. Para adequar um Plano de Contas de uma indús-tria a uma empresa comercial devemos considerar as peculiaridades da atividade comercial.

9. Uma empresa com participação de 10% ou mais de outra chamamos coligada.

10. O tipo de Contabilidade que se pratica em raríssi-

mas situações é o manuscrito.

 C) TESTES (Plano de Contas)

1. O Plano de Contas pode ser:

(a) Único para empresas do mesmo ramo.

(b) Adaptado para cada tipo de empresa.

(c) Único para empresas do mesmo tamanho.

(d) Adaptado para cada setor de atividade.

2. Uma empresa que possui ISS a Recolher tem carac-terísticas de:

(a) Empresa comercial.

(b) Empresa industrial.

(c) Prestadora de serviços.

(d) Agropecuária.

3. Uma codificação 1.2.12 pode ser:

(a) Ativo Circulante – Estoque.

(b) Passivo Circulante – Fornecedores.

(c) Ativo Não Circulante – Equipamentos.

(d) Passivo Não Circulante – Financiamentos.

4. Numa empresa comercial, teremos, em seu Plano de Contas:

(a) Custos de Serviços Prestados.

(b) Custos dos Produtos Vendidos.

(c) Custos das Mercadorias Vendidas.

(d) Custo de Produção.

5. Plano de Contas para a Contabilidade é:

(a) Indispensável.

(b) Dispensável.

(c) Optativo.

(d) Facultativo.

6. Plano de Contas “Importado’’ é:

(a) Copiado.

(b) Originado em outro país.

(c) Considerado sem importância.

(d) Nenhuma das anteriores.

7. Duplicatas a Receber pode ser entendido como:

(a) Contas a Receber.

(b) Clientes.

(c) Duplicatas a Receber.

(d) Todas são verdadeiras.

8. Uma conta 4.2.3 pode ser do:

(a) Ativo.

(b) Passivo.

(c) Patrimônio Líquido.

(d) Resultado.

9. Normalmente, o Plano de Contas de uma empresa prestadora de serviços não terá:

(a) Caixa.

(b) Estoque.

(c) Imobilizado.

(d) Contas a Pagar.

10. Plano de Contas simplificado pode ser aplicado a:

(a) Siderurgia.

(b) Mercearia de grande porte.

(c) Pequena farmácia.

(d) Grupo empresarial.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Plano de Contas Im- (4) Numeraçãoportado

2. Clientes (8) 1.2.1.1 3. ICMS a Recolher (5) Plano de Contas Sim-

plificado 4. Codificação (11) Computadores 5. Drogaria (7) 1.1.2.1

Demonstração dos Fluxos de Caixa e Plano de Contas 63

6. Bancos (código) (10) Contadores

7. Banco do Brasil (códi- (2) Duplicatas a Recebergo)

8. Empréstimos a Con- (13) Empresa IndustrialTroladas (código)

9. Matéria-prima (códi- (15) 3. go)

10. Usuário do Plano de (12) Empresas prestado-Contas ras de serviços

11. Máquinas eletrônicas (9) 1.1.3.1

12. ISS a Recolher (3) Empresa Comercial

13. IPI a Recolher (6) 1.1.2

14. Não Circulante (1) Plano de Contas

(código) copiado

15. Patrimônio Líq. (14) 2.2

(código)

 E) EXERCÍCIOS

1. CODIFICAÇÃO – CIA. DA GRAÇA

Codificar o Plano de Contas da Cia. da Graça.

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO

1.1 Circulante

1.1.1 Bancos

1.1.2 Duplicatas a Receber

1.1.3 Estoques

1.1.4 Material de Escritório

1.1.5 Material de Consumo

1.2 Não Circulante Imobilizado

1.2.1 Veículos

1.2.1 Imóveis

1.2.2 Móveis e Utensílios

1.2.4 Instalações

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1 Circulante

2.1.1 Contas a Pagar

2.1.2 Empréstimos a Pagar

2.1.3 Títulos a Pagar

2.1.4 Salários a Pagar

2.1.5 Juros a Pagar

2.2 Patrimônio Líquido

2.2.1 Capital

2.2.1.1 Capital Subscrito

2.2.2 Lucros

2.2.2.1 Lucros Acumulados

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3 Receita Operacional

3.1 Receita de Serviços

4 Custos/Despesas

4.1 Custos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

64 Contabilidade Básica • Marion

4.1.1 Material de Consumo

4.1.2 Salários de Motoristas

4.2 Despesas

4.2.1 Propagandas

4.2.2 Salários de Pessoal de Escritório

4.2.3 Juros

4.2.4 Material de Escritório

4.2.5 Outras Despesas

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. PLANO DE CONTAS I

Monte um Plano de Contas, codificando-o, para uma empresa comercial que vende a prazo e paga tudo a vista, exceto salários e impostos:

Observação: Não há necessidade de fazer muitas contas. Faça apenas para Balanço Pa-trimonial.

EMPRESA COMERCIAL

1. ATIVO 2. PASSIVO

1.1 Caixa

1.2 Bancos

1.3 Duplicatas a receber

1.4 Estoques

1.5 – – – –

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.6 Imóveis

1.7 Instalações

1.8 Outros Imobilizados

1.9 – – – –

2.1 Salários a Pagar

2.2 Impostos a Recolher

2.3 – – – –

2.2. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 Capital

2.2.2 Lucros Acumulados

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Demonstração dos Fluxos de Caixa e Plano de Contas 65

3. PLANO DE CONTAS II

Monte um Plano de Contas, codificando-o, para uma empresa comercial que vende mercadorias e pres-ta serviços:

Observação: Faça contas apenas para Demonstra-ção do Resultado do Exercício.

DRE

3 Receita Bruta

3.1 Mercadorias

3.2 Serviços

4 Deduções

4.1 ICMS

4.2 ISS

5 Custo

5.1 da Mercadoria Vendida

5.2 do Serviço Prestado

6 Despesas Operacionais

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

igual a outras empresas

4. PLANO DE CONTAS III

Monte um Plano de Contas, com poucas contas, codificando-o, para uma empresa prestadora de serviços que só vende a vista:

BP

ATIVO PASSIVO

1.1 Circulante

1.1.1 Disponível

1.1.1.1 Caixa

1.1.1.1 Bancos

1.1.1.3 – – – –

1.2 Não Circulante

1.2.1 Imobilizado

1.2.1.1 Instalações

1.2.1.2 Imóveis

1.2.1.3 – – – –

2.1 Circulante

2.1.1 Fornecedores

2.1.2 Salários a Pagar

2.1.3 – – – –

2.2 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 Capital Subscrito

2.2.1.1 Capital Integralizado

2.2.2 Lucros

2.2.2.1 Lucros Acumulados

66 Contabilidade Básica • Marion

DRE

3.1 Receita Bruta de Serviços

4.1 (–) Deduções

4.1.1 ISS

Receita Líquida de Serviços

4.2 (–) Custo do Serviço Prestado

4.2.1 Material

Lucro Operacional

4.3 (–) Despesas de Vendas

4.3.1 Propaganda

e assim por diante

5. PLANO DE CONTAS IV

O contador da Boate Família Unida constatou que as contas que serão movimentadas pelos registros con-tábeis são:

a) Balanço – Caixa, Instalações, Estoques de Bebidas, Capital, Lucros Acumulados, Fornecedores, ISS a Recolher, Imposto Predial a Pagar, IR a Pagar, Salá-

rios a Pagar, Móveis e Utensílios e Bancos c/ Movi-mento.

b) DRE – Receita, Aluguel, Custo de Bebidas, Salários, ISS, Imposto de Renda, Imposto Predial, Honorá-rios da Diretoria, Propaganda e Publicidade e En-cargos Sociais.

Vamos assessorá-lo na montagem do Plano de Con-tas, codificando as contas.

BALANÇO PATRIMONIAL

1. ATIVO 2. PASSIVO

1.1 Circulante

1.1.1 Caixa

1.1.2 Bancos c/ movimento

1.1.3 Estoque

1.2 Não Circulante

Imobilizado

1.2.1 Móveis e Utensílios

1.2.2 Instalações

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1 Circulante

2.1.1 Fornecedores

2.1.2 ISS a Recolher

2.1.3 Imp. Predial a Pagar

2.1.4 Imp. Renda a Pagar

2.1.5 Salários a Pagar

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 Capital

2.2.2 Lucros Acumulados

Demonstração dos Fluxos de Caixa e Plano de Contas 67

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3. RECEITA BRUTA

3.1 Receita

3.2 (–) ISS

4. CUSTO/DESPESA

4.1 (–) Bebidas

4.2 (–) Salários

4.3 (–) Imposto de Renda

4.4 (–) Imposto Predial

4.5 (–) Honorários da Diretoria

4.6 (–) Aluguel

4.7 (–) Propaganda e Publicidade

4.8 (–) Encargos sociais

6. PLANO DE CONTAS V

Para efeito de Plano de Contas, indique quais são as contas do Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e as de Resultados:

Capital Subscrito, Financiamento, Adiantamento

de Clientes, Receita de Período, CMV, Caixa, Estoques,

Salários a Pagar, Despesas de Salários, IPI, IPI a Reco-lher, Encargos Sociais a Pagar, Comissões de Vendas, Juros Pagos, Juros a Pagar, Encargos Sociais, Participa-ções, Receitas Financeiras, Investimentos, Dividendos Recebidos de outras Empresas; Depreciação Acumu-lada, Móveis e Utensílios, Imóveis, Títulos a Receber (LP), Lucros Acumulados, Reserva de Capital, Despesas Administrativas, Duplicatas a Receber e Fornecedores.

68 Contabilidade Básica • Marion

PLANO DE CONTAS V

Ativo Passivo

BP

Caixa

Dupl. a Receber

Títulos a Receber

Estoque

Investimentos

Móveis e Utensílios

Imóveis

(–) Depreciação Acumulada

Fornecedores

Salários a Pagar

IPI a Recolher

Encargos Sociais a Pagar

Financiamento

Juros a Pagar

Adiantamento de Clientes

Patr. Líquido

Capital Subscrito

Reserva de Capital

Lucros Acumulados

DRE

Resultado

Receita

Receita do Período

(–) IPI

Receitas Financeiras

Dividendos Recebidos

Despesa/Custos

CMV

Comissão de Vendas

Despesa Administrativa

Despesas de Salários

Encargos Sociais

Participações

7. PLANO DE CONTAS – CEMITÉRIO BOM REPOUSO

O Sr. Henrique, consultor da Cia. Rô-Rô, foi con-tratado para elaborar um Plano de Contas para o Cemi-tério Bom Repouso. No dia 13 de agosto, numa sexta-feira, o Sr. Henrique fez sua primeira entrevista com o administrador do cemitério, Sr. Sepulcro da Cova. O Sr. Sepulcro explica quais são as operações realizadas pelo cemitério. Dizia ele:

“No que tange à Receita, cobramos uma taxa anual de 1 salário mínimo por defunto enterrado. Quem paga esta taxa são os associados do cemitério que utilizam o campo santo para enterrar os seus mortos. Os asso-ciados, independente de utilizarem o cemitério, pagam uma anuidade utilizada para aumento do capital. Atual-

mente temos 10 mil associados. Temos ainda Receita equivalente a reformas de túmulos, cremação, exuma-ção, jardinagem, necrotério, velório, carro fúnebre, missa de corpo presente etc. Estas receitas podem ser a prazo (até 5 pagamentos).

No que tange ao Imobilizado, além do terreno onde está o cemitério, temos: velório, sinos, instrumentos di-versos, geladeiras de defuntos, carrinhos para transportar caixões, carros fúnebres, floricultura, ferramentas etc.

Não temos dívidas, pagamos tudo a vista. No nosso Passivo você poderá encontrar Salários a Pagar. Encar-gos Sociais a Pagar, Imposto de Renda a Pagar etc.

Não fazemos Financiamento a Longo Prazo e nem Empréstimos, pois temos um bom saldo bancário e di-nheiro em Caixa.’’

Demonstração dos Fluxos de Caixa e Plano de Contas 69

BALANÇO PATRIMONIAL

1. ATIVO 2. PASSIVO

1.1 Circulante

1.1.1 Caixa

1.1.2 Bancos c/ movimento

1.1.3 Dupl. a Receber

1.1.4 (–) Prov. p/ Dev. Duvidosos

1.1.5 Estoque (almoxarifado)

1.2 Não Circulante

1.2.1 Imobilizado

1.2.1.1 Terrenos

1.2.1.2 Prédios

1.2.1.3 Utensílios

1.2.1.4 Instalações

1.2.1.5 Veículos

1.2.1.6 Ferramentas

1.2.1.7 (–) Depr. Acum.

2.1 Circulante

2.1.1 Salários a Pagar

2.1.2 Encargos Sociais a Pagar

2.1.3 Imp. Renda a Pagar

2.2 Não Circulante

2.2.1 Exigível a Longo Prazo

2.2.1.1 Financiamentos

2.3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.3.1 Capital Social

2.3.1.1 Capital Realizado

2.3.2 Lucro

2.3.2.1 Lucro acumulado

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3. RECEITA

3.1 Receita de Serviços

3.2 Receita de Associados

3.3 Outras Receitas

4.3 Desp. Administrativas

4.3.1 Honorários da Diretoria

4.3.2 Encargos Sociais

4.4 Outras Despesas

4.4.1 Imposto de Renda

4.5 Participações

4.5.1 Administração

4. CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS

4.1 Custos dos Serviços Prestados

4.1.1 Salários

4.1.2 Encargos Sociais

4.1.3 Depreciação

4.2 Desp. de Vendas

4.2.1 Comissão de Vendedores

4.2.2 Propagandas

4.2.3 Devedores Duvidosos

70 Contabilidade Básica • Marion

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS (DFC)

1. A publicação da DFC se faz obrigatória no Brasil. O número de empresas brasileiras que publicam a DFC ainda é pequeno. Por que isto acontece?

A Maioria dos escritórios de contabilidade que presta serviços à micro e pequenas empresas (em torno de 90% das empresas brasileiras) não faz a DFC.

A cultura do empresário brasileiro que não gos-ta de revelar a origem e uso do dinheiro.

2. Qual demonstração que foi substituída pela DFC?

Demonstração das origens e Aplicação de Recursos.

3. Explique o modelo direto.

Essa demonstração mostra a origem e o uso do dinheiro.

4. Explique o modelo indireto.

Este modelo é mais complexo, parte do lucro da DRE ajustado e mostra as variações do capital de giro que afetam o caixa.

5. Quanto à estruturação da DFC, quais os três tipos de atividades devem ser destacados?

a) Operacional b) Financiamentos

c) Investimentos

6. Assinale quais afirmações correspondem aos obje-tivos da DFC.

(a) Proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras base para avaliar a capacidade da empresa em gerar recursos para saldar dívidas.

(b) Possibilitar o conhecimento e a análise da si-tuação patrimonial e financeira da empresa.

(c) Procurar evidenciar o lucro líquido do período, ou seja, a parcela do resultado que efetivamen-te ficou à disposição dos sócios da empresa.

(d) Evidenciar a capacidade financeira de auto-financiamento das operações, deixando para última instância a utilização de financiamento bancário.

( ) A e b são objetivos da DFC.

( ) B e d são objetivos da DFC.

( ) B e c são objetivos da DFC.

(X) A e d são objetivos da DFC.

7. A Lei nº 11.638/07 promulgou a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) em substituição a uma demonstração existente. Qual essa demonstração?

( ) Balanço Patrimonial.

( ) Demonstração do Valor Adicionado.

(X) Demonstração de Origem e Aplicação de Re-cursos.

( ) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido.

8. Assinale as contas que movimentam o caixa:

(a) Compra de matéria-prima a vista.

(b) Vendas de produtos a prazo.

(c) Aluguéis recebidos.

(d) Pagamentos recebidos de clientes.

(e) Pagamento de conta de luz do mês.

(f) Depreciação de maquinário.

(g) Compra de materiais a prazo.

(X) C e d aumentam o caixa e a diminuem o caixa.

( ) A, b, c, g movimentam o caixa.

( ) A, d, e diminuem o caixa.

( ) A aumenta o caixa e f, g diminuem o caixa.

9. De acordo com o Balanço Patrimonial e a Demons-tração de Resultado do Exercício a seguir, estruture a DFC modelo direto, exemplificando passo a passo.

Demonstração dos Fluxos de Caixa e Plano de Contas 71

Balanço Patrimonial

ATIVO PASSIVO

31-12-X1 31-12-X2 31-12-X1 31-12-X2

Circulante Circulante

Caixa 90.000 180.000 Fornecedores 300.000 432.500

Banco 130.000 190.000 Contas a pagar 435.000 498.500

Duplicatas Receber 720.000 810.000 Total Circulante 735.000 931.000

Total Circulante 940.000 1.180.000 Não Circulante

Não Circulante Financiamentos 155.000 400.000

Imobilizado 300.000 820.000 Patrimônio Líquido

Intangível 150.000 150.000 Capital 500.000 500.000

Total não Circulante 450.000 970.000 Lucro Acumulado –0– 319.000

Total Ativo 1.390.000 2.150.000 Total Passivo 1.390.000 2.150.000

DRE de 31-12-X2

Receita 1.425.000

(–) Despesas (1.100.000)

Lucro Líquido 325.000

DLPAC

Lucros acumulados 0

(+) Lucro do mês 319.000

Saldo Final Acumulado 319.000

DFC – Direto

Entrada no Caixa

a) Receita

b) Novos financiamentos

Saída do Caixa

c) Pagamento de fornec. e contas a pagar

d) Compra de Imobilizado

e) Acréscimo no caixa

1.335

245

910

520

150

72 Contabilidade Básica • Marion

10. De acordo com o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado dos Exercícios anteriores, estruture o DFC modelo indireto, exemplificando passo a passo.

Resposta

A) Operações – –

Lucro líquido (DRE) 32.500

(+) Depreciação

Variações no Capital de Giro: – –

ATIVO CIRCULANTE – –

Duplicatas a Receber (aumento – adia recebimento, piora o caixa) (9.000)

PASSIVO CIRCULANTE – –

Fornecedores (aumento – melhora o caixa) 126.500

Contas a Pagar (aumento – melhora o caixa) 63.500

Caixa gerado nas atividades operacionais 425.000

B) Financiamentos – –

Empréstimos obtidos 245.000

C) Investimentos – –

Aquisição de Imobilizado (520.000)

Acréscimo no caixa 150.000

Demonstração dos Fluxos de Caixa e Plano de Contas 73

11. Com base no Balanço Patrimonial e DRE a seguir, monte o fluxo de caixa pelo método indireto.

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

Ano 1 Ano 2 Ano 1 Ano 2

Circulante Circulante

Caixa 150 100 Fornecedores 600 700

Duplicata a receber 600 900 Empréstimo bancário 400 600

Estoque 550 700 Contas a pagar 400 400

Total circulante 1.300 1.700 1.400 1.700

Não Circulante Patrimônio líquido

Investimentos 400 600 Capital 1.000 1.000

Imobilizado 600 600 Lucros acumulados 100 300

Intangível 100 100

Total não Circulante 1.100 1.300 Total PL 1.100 1.300

Total Ativo 2.400 3.000 Total passivo 2.500 3.000

DRE

Receitas 3.000

(–) CMV (1.600)

Lucro Bruto 1.400

(–) Despesas de Vendas (300)

(–) Despesas Administrativas (150)

(–) Depreciação (50)

(–) Despesas Financeiras (400)

Lucro Operacional 500

(–) Imposto de Renda (200)

Lucro Líquido 300

74 Contabilidade Básica • Marion

Resposta

A) Operações

Lucro líquido (DRE) 300

Variações no Capital de Giro

ATIVO CIRCULANTE

Duplicatas a Receber (aumento – adia recebimento, piora o caixa) (300)

Estoque (aumento – mais dinheiro saindo do caixa) (150)

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores (aumento – melhora o caixa) 100

Contas a Pagar (aumento – melhora o caixa)

Caixa gerado nas atividades operacionais

B) Financiamentos

Novos empréstimos 200 200

C) Investimentos

Aquisição de investimentos (200) (200)

Acréscimo no caixa 50

12. De acordo com o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício a seguir, estruture a DFC modelo direto, colocando na coluna denominada “Diferença”, o valor da diferença em cada conta do BP, com os respectivos sinais (positivo quando aumentar o caixa e negativo quando afetar para menor o caixa).

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

31-12-X1 31-12-X2 Diferença 31-12-X1 31-12-X2 Diferença

Circulante Circulante

Caixa 30.000 6.000 (24.000) Fornecedores 30.000 50.000 20.000

Duplicatas a Receber 20.000 55.000 (35.000) Contas a pagar 15.000 18.000 3.000

Estoque 40.000 50.000 (10.000) Total Circulante 45.000 68.000 23.000

Total Circulante 90.000 111.000 (21.000) Não Circulante

Não Circulante Debêntures 0 100.00 100.000

Imobilizado 100.000 225.000 (125.000) Patrimônio Líquido

Depreciação (30.000) (40.000) (10.000) Capital 100.000 100.000 –

Total Não Circulante 70.000 185.000 (115.000) Lucro Acumulado 15.000 28.000 13.000

Total Ativo 160.000 296.000 (136.000) Total Passivo 160.000 296.000 136.000

Demonstração dos Fluxos de Caixa e Plano de Contas 75

13. Assinale quais das operações afetam o caixa para maior.

( ) Pagamento de $ 60.000,00 para fornecedor de mercadoria

(X) Recebimento de $ 49.200,00 de clientes, refe-rentes a vendas realizadas no período corrente

( ) Depreciação de imobilizado no valor de $ 15.000

( ) Aquisição de imóveis mediante a emissão de nota promissória em favor do banco

14. Assinale quais das operações afetam o caixa para menor.

(X) Aquisição de mercadorias pagamento a vista

( ) Aquisição de materiais para estoque com paga-mento para 30 dias

( ) Venda a vista de produtos

( ) Pagamento de clientes referente a vendas do exercício anterior

15. Assinale quais das operações não afetam o caixa.

( ) Recebimento de duplicatas no valor de $ 500.000

( ) Dividendos distribuídos no valor de $ 250.000

( ) Lucros acumulados no valor de $ 300.000

(X) Depreciação acumulada de imobilizado no va-lor de $ 55.000

9 ContAbilidAde Por bAlAnçoS SuCeSSivoS

 A) QUESTÕES

1. Que escolas se distinguem no ensino da Contabili-dade?

As Escolas Italiana e a Americana.

2. Como se chamam os contratos de uma empresa Ltda. e de uma S.A.?

Da Empresa Ltda. chama-se contrato social e da S.A. estatuto.

3. O capital que a empresa ainda está por receber po-demos chamar a integralizar?

Sim.

4. Qual a escola que parte dos relatórios contábeis para chegar aos lançamentos contábeis?

A Escola Americana.

5. Cite dois outros nomes para lançamentos contábeis:

Escrituração Contábil e Registros Contábeis.

6. O que significa Balanços Sucessivos?

Significa elaborar novo balanço para cada nova operação.

7. Como devemos lançar a compra de um bem a vista?

Lança-se o bem no Ativo, por ser a vista, reduz-se o valor do Caixa/Banco.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Na Escola Italiana parte-se dos lançamentos contá-

beis para chegar-se às demonstrações financeiras.

2. O montante de capital prometido pelos sócios de

conceder à empresa denomina-se capital subscrito.

3. A empresa Cia. Transportadora adquire móveis e

utensílios para pagar em 6 vezes. Esta dívida foi

classificada no Passivo Circulante

4. Se o financiamento da questão acima fosse de 6

anos seria então classificada no Exigível a Longo

Prazo.

5. A Contabilidade por balanços sucessivos consiste

em fazer novo balanço sempre que se fizer nova

operação.

6. A Equação Contábil é Ativo = + Patrimônio Líquido.

7. Sempre que uma empresa for contituída deverá

ser feita uma notificação pública no Diário Oficial.

8. A Contabilidade atual no Brasil baseia-se na Es-

cola Americana.

Contabilidade por Balanços Sucessivos 77

9. Foram introduzidos os lançamentos contábeis no

século XV d.C.

10. No início da Contabilidade, no ano 4000 a.C. era

feita apenas a contagem da riqueza.

 C) TESTES

1. A nova Lei das S.A. foi promulgada:

(a) 1945.

(b) 1964.

(c) 1976.

(d) 2007.

2. A Contabilidade surgiu há mais ou menos:

(a) 4000 a.C.

(b) 1000 a.C.

(c) 2000 d.C.

(d) nenhuma das anteriores.

3. A Escola Contábil que parte dos relatórios contá- beis é:

(a) Italiana.

(b) Alemã.

(c) Americana.

(d) todas são corretas.

4. Capital a Receber é:

(a) Capital a Integralizar.

(b) Capital a Subscrever.

(c) Capital de Sociedade Anônima.

(d) Capital de Sociedade Limitada.

5. Compra de veículos a vista:

(a) aumenta Caixa, diminui Veículos.

(b) aumenta Caixa, aumenta Veículos.

(c) diminui Caixa, diminui Veículos.

(d) aumenta Veículos, diminui Caixa.

6. Compra de móveis e utensílios a prazo:

(a) aumenta Móveis e Utensílios, diminui Caixa.

(b) aumenta Móveis e Utensílios, aumenta Con-tas a pagar.

(c) diminui Contas a Pagar, aumenta Móveis e Utensílios.

(d) aumenta Móveis e Utensílios, aumenta Capi-tal.

7. Capital subscrito é:

(a) Integralizado.

(b) Realizado.

(c) Indefinido.

(d) Comprometido.

8. Ativo e Passivo aumentam $ 10.000.000, pois:

(a) comprou-se bem a vista.

(b) comprou-se bem a prazo.

(c) houve aumento de capital em dinheiro.

(d) vendeu-se bem a prazo.

9. A compra de um veículo por $ 800 mil, sendo 50% de entrada e o restante em 10 prestações:

(a) aumenta em $ 800 mil o Ativo e $ 800 mil o Passivo.

(b) aumenta em $ 400 mil o Ativo e $ 400 mil o Passivo.

(c) aumenta em $ 800 mil o Ativo e $ 400 mil o Passivo.

(d) aumenta em $ 400 mil o Ativo e $ 800 mil o Passivo.

10. Método Contabilidade por Balanços Sucessivos tem como origem a:

(a) Escola Italiana.

(b) Escola Alemã.

(c) Escola Americana.

(d) Escola Brasileira.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Parte dos Lançamen- (3) Sociedade Anônimatos Contábeis

2. Parte dos Relatórios (6) Capital a Integrali-Contábeis zar

3. Estatuto (12) Aplicação de Recur-sos

78 Contabilidade Básica • Marion

4. Contrato Social (10) Aumenta o Ativo e Passivo

5. Subscrever Capital (8) Não muda o total do Ativo

6. Capital a Receber (15) Passivo Exigível

7. Balança de dois pratos (2) Escola Americana Contábil

8. Compra de veículos a (13) Origem de recursosvista

9. Pagamento de em- (11) Ativo = Passivo + préstimo PL

10. Compra de estoque a (1) Escola Italiana Con-prazo tábil

11. Aplicação = Origem (9) Reduz o Ativo e o Passivo

12. Aquisição de bens (7) Equilíbrio, Balanço

13. Aumento de capital (5) Assinar, comprome-ter

14. Duplicatas a receber (4) Ltda

15. Capital de terceiros (14) Direito a receber

 E) EXERCÍCIOS

1. BALANÇOS SUCESSIVOS – CIA. REALCE

A Cia. Realce foi constituída em setembro de 20X8,

havendo os seguintes fatos:

02-09 – Subscrição do capital social – $ 50.000.000.

09-09 – Integralização de 60% do capital social cujo

depósito foi feito no Banco do Brasil S.A.

15-09 – Compra a vista (com cheque) dos segs. Bens:

– Veículos $ 10.000.000

– Mat. de Escritório $ 5.000.000

– Móveis e Utensílios $ 12.000.000

Elaborar os Balanços sucessivos para cada Ope-

ração.

02-09 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Capital a Integralizar 50.000Capital 50.000

TOTAL 50.000 TOTAL 50.000

09-09 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 30.000

Capital a Integralizar 20.000Capital 50.000

TOTAL 50.000 TOTAL 50.000

Contabilidade por Balanços Sucessivos 79

15-09 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 3.000

Capital a Integralizar 20.000

Mat. de Escritório 5.000

Veículos 10.000

Móveis e Utensílios 12.000

Capital 50.000

TOTAL 50.000 TOTAL 50.000

2. BALANÇOS SUCESSIVOS – CIA. TROVÃO

O Balanço da Cia. Trovão em 31-12-X5 era:

ATIVO PASSIVO

CaixaBancos c/ MovimentoEstoquesMáquinasImóveis

10.000.000 50.000.000 90.000.000110.000.000240.000.000

FornecedoresEmpréstimo a PagarFinanciamento a PagarP. LíquidoCapitalLucro

100.000.000200.000.000100.000.000

80.000.000 20.000.000

TOTAL 500.000.000 TOTAL 500.000.000

Em janeiro de 20X6, houve as seguintes operações:

04-01 – Pagamento em cheque de $ 40.000.000 a For-necedores.

06-01 – Pagamento de $ 5.000.000 dos Empréstimos Bancários (caixa).

09-01 – Aquisição de novo financiamento de $ 200.000.000.

15-01 – Compra de novos estoques, a prazo, $ 50.000.000.

20-01 – Compra de novas máquinas (em cheque) $ 100.000.000.

Pede-se:

A cada operação, elaborar um balanço.

04-01 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa

Bancos

Estoques

Máquinas

Imóveis

10.000

10.000

90.000

110.000

240.000

Fornecedores

Emp. a pagar

Financ. a Pagar

Patrimônio Líquido

Capital

Lucro

60.000

195.000

100.000

80.000

20.000

TOTAL 460.000 TOTAL 460.000

80 Contabilidade Básica • Marion

06-01 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa

Bancos

Estoques

Máquinas

Imóveis

5.000

10.000

90.000

110.000

240.000

Fornecedores

Emp. a pagar

Financ. a Pagar

Patrimônio Líquido

Capital

Lucro

60.000

195.000

100.000

80.000

20.000

TOTAL 455.000 TOTAL 455.000

09-01 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa

Bancos

Estoques

Máquinas

Imóveis

5.000

210.000

90.000

110.000

240.000

Fornecedores

Emp. a pagar

Financ. a Pagar

Patrimônio Líquido

Capital

Lucro

60.000

195.000

300.000

80.000

20.000

TOTAL 655.000 TOTAL 655.000

15-01 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa

Bancos

Estoques

Máquinas

Imóveis

5.000

210.000

140.000

110.000

240.000

Fornecedores

Emp. a pagar

Financ. a Pagar

Patrimônio Líquido

Capital

Lucro

110.000

195.000

300.000

80.000

20.000

TOTAL 705.000 TOTAL 705.000

Contabilidade por Balanços Sucessivos 81

20-01 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa

Bancos

Estoques

Máquinas

Imóveis

5.000

110.000

140.000

210.000

240.000

Fornecedores

Emp. a pagar

Financ. a Pagar

Patrimônio Líquido

Capital

Lucro

110.000

195.000

300.000

80.000

20.000

TOTAL 705.000 TOTAL 705.000

3. BALANÇOS SUCESSIVOS – CIA. PACÍFICA

Operações da Cia. Pacífica no mês de janeiro 20X1:

Admita-se que a empresa tenha um Capital transfor-mado em depósito bancário no valor de $ 10.000.000.

EXERCÍCIOS

Dia 3 – Adquiriu móveis e utensílios, a prazo, por $ 800.000, sendo emitido uma NP.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 10.000

Móveis e Utensílios 800

Títulos a Pagar 800

Capital 10.000

TOTAL 10.800 TOTAL 10.800

Dia 8 – Obteve um financiamento bancário no valor de $ 10.000.000 p/ pagar em dois anos.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 20.000

Móveis e Utensílios 800

Títulos a Pagar 800

Financiamento (LP) 10.000

Capi-tal 10.000

TOTAL 20.800 TOTAL 20.800

82 Contabilidade Básica • Marion

Dia 9 – Comprou um veículo, a vista, por $ 5.000.000. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 15.000

Móveis e Utensílios 800

Veículos 5.000

Títulos a Pagar 800

Financiamento (LP) 10.000

Capital 10.000

TOTAL 20.800 TOTAL 20.800

Dia 13 – Adquiriu matéria-prima, a prazo, por $ 6.000.000 p/ pagar em 90 dias. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 15.000

Estoques 6.000

Máquinas e Utensílios 800

Veículos 5.000

Fornecedores 6.000

Títulos a Pagar 800

Financiamento (LP) 10.000

Capital 10.000

TOTAL 26.800 TOTAL 26.800

Dia 16 – Houve um aumento de capital em Imóvel no valor de $ 20.000.000. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 15.000

Estoques 6.000

Máquinas e Utensílios 800

Veículos 5.000

Imóveis 20.000

Fornecedores 6.000

Títulos a Pagar 800

Financiamento (LP) 10.000

Capital 30.000

TOTAL 46.800 TOTAL 46.800

Dia 20 – A empresa obteve um empréstimo bancário no valor de $ 7.000.000 p/ pagar em seis meses. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 22.000

Estoques 6.000

Máquinas e Utensílios 800

Veículos 5.000

Imóveis 20.000

Fornecedores 6.000

Títulos a Pagar 800

Emp. a Pagar 7.000

Financiamento (LP) 10.000

Capital 30.000

TOTAL 53.800 TOTAL 53.800

Contabilidade por Balanços Sucessivos 83

Dia 26 – Adquiriu máquinas e equipamentos no valor de $ 30.000.000; sendo que $ 10.000.000 foram pagos dentro do ano e o restante será pago em dois anos.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos 12.000

Estoques 6.000

Máquinas e Utensílios 800

Veículos 5.000

Imóveis 20.000

Máquinas 30.000

Fornecedores 6.000

Títulos a Pagar 800

Emp. a Pagar 7.000

Financiamento (LP) 10.000

Títulos a Pagar (LP) 20.000

Capital 30.000.

TOTAL 73.800 TOTAL 73.800

4. BALANÇOS SUCESSIVOS – CIA. BETTER

Contabilizar em Balanços Sucessivos as Operações da Cia. Better.

04/09 Constituição da Empresa

Os sócios subscreveram um capital de $ 10.000.000, porém nada integralizaram (nada realizaram em di-nheiro) nesta data.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Capital a Receber 10.000 Capital 10.000

TOTAL 10.000 TOTAL 10.000

08-09 – O capital foi totalmente integralizado pelos sócios, foram depositados $ 10.000.000 no Banco do Brasil S.A.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Banco 10.000 Capital 10.000

TOTAL 10.000 TOTAL 10.000

12-09 – A empresa adquiriu móveis e utensílios a vista (em cheques) por $ 3.000.000. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Banco 7.000

Móveis e Utensílios 3.000 Captital 10.000

TOTAL 10.000 TOTAL 10.000

84 Contabilidade Básica • Marion

15-09 – Adquiriu estoque, a prazo, por $ 5.000.000. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Banco 7.000

Estoque 5.000

Móveis e Utensílios 3.000

Fornecedores 5.000

Capital 10.000

TOTAL 15.000 TOTAL 15.000

21-09 – Contraiu um financiamento para pagar em 2 anos no valor de $ 20.000.000. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Banco 27.000

Estoque 5.000

Móveis e Utensílios 3.000

Fornecedores 5.000

Financiamento 20.000

Capital 10.000

TOTAL 35.000 TOTAL 35.000

25-09 – Adquiriu uma frota de veículos por $ 50.000.000, sendo que no ato pagou $ 25.000.000; o restante será pago em 6 meses; conforme nota promissória no ato.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Banco 2.000

Estoque 5.000

Móveis e Utensílios 3.000

Veículos 50.000

Fornecedores 5.000

Financiamento 20.000

Títulos a Pagar 25.000

Capital 10.000

TOTAL 60.000 TOTAL 60.000

Contabilidade por Balanços Sucessivos 85

5. BALANÇOS SUCESSIVOS – CIA. MOCOCA

BALANÇO PATRIMONIAL – CIA. MOCOCA – 30-6-X1

Fazer os lançamentos contábeis em balanços sucessivos, aproveitando os saldos já existentes.

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/ Movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estoques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Veículos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Móveis e Utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Títulos a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Financiamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60.000 TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60.000

No mês de julho de 20X1, houve as seguintes operações:

05-07 – Contraiu um empréstimo bancário de $ 10.000.000.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/mov. 12.000

Estoques 5.000

Veículos 50.000

Móveis e Utensílios 3.000

Fornecedores 5.000

Títulos a Pagar 25.000

Emp. a Pagar 10.000

Financiamento 20.000

Capital 10.000

TOTAL 70.000 TOTAL 70.000

10-07 – Pagou $ 3.000.000 a fornecedores (em cheque).

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/mov. 9.000

Estoques 5.000

Veículos 50.000

Móveis e Utensílios 3.000

Fornecedores 2.000

Títulos a Pagar 25.000

Emp. a Pagar 10.000

Financiamento 20.000

Capital 10.000

TOTAL 67.000 TOTAL 67.000

86 Contabilidade Básica • Marion

12-07 – Pagou um título da conta (Títulos a Pagar) no valor de $ 5.000.000 (em cheque).

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/mov. 4.000

Estoques 5.000

Veículos 50.000

Móveis e Utensílios 3.000

Fornecedores 2.000

Títulos a Pagar 20.000

Emp. a Pagar 10.000

Financiamento 20.000

Capital 10.000

TOTAL 62.000 TOTAL 62.000

15-07 – Contraiu novo financiamento de $ 15.000.000.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/mov. 19.000

Estoques 5.000

Veículos 50.000

Móveis e Utensílios 3.000

Fornecedores 2.000

Títulos a Pagar 20.000

Emp. a Pagar 10.000

Financiamento 35.000

Capital 10.000

TOTAL 77.000 TOTAL 77.000

28-07 – Comprou novos veículos (em cheque) no valor de $ 12.000.000.

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/mov. 7.000

Estoques 5.000

Veículos 62.000

Móveis e Utensílios 3.000

Fornecedores 25.000

Títulos a Pagar 20.000

Emp. a Pagar 10.000

Financiamento 35.000

Capital 10.000

TOTAL 77.000 TOTAL 77.000

Contabilidade por Balanços Sucessivos 87

6. BALANÇOS SUCESSIVOS – CIA. INVESTIDA

Apresentamos adiante um quadro de Balanços Su-cessivos, mostrando cada operação codificada por uma letra, de a até e. Você deve encontrar uma transação que seja adequada às alterações demonstradas e escre-ver uma sentença que a descreva.

Por exemplo, na operação a, há o aumento de Equipamento de Escritório e Duplicatas a Pagar em $ 2.100 para cada conta. Significa que houve compra de Equipamentos de Escritório, a prazo, uma vez que houve aumento de dívida (Duplicatas a Pagar).

ATIVO –

PASSIVO EXIGÍVEL

+

PATR. LÍQUIDO

+ Disponível

+ Dupl.

a Receber

+ Terrenos

+ Edifícios

+ Equiptos. Escritório

Dupl.

a Pagar

Capital

1º Bal.(a)2º Bal.(b)3º Bal.(c)4º Bal.(d)5º Bal.(e)6º Bal.

6.000

6.000+ 1.800 7.800 – 1.200 6.600 – 900 5.700 + 3.300 9.000

21.000

21.000– 1.800 19.200

19.200

19.200

19.200

27.000

27.000

27.000

27.000

27.000

27.000

150.000

150.000

150.000

150.000

150.000

150.000

21.000+ 2.100 23.100

23.100

23.100+ 3.900 27.000

27.000

+

+

24.000 2.10026.100

26.100 1.20024.900 3.00027.900

27.900+

201.000

201.000

201.000

201.000

201.000 3.300204.300

a) Compra de Equipamentos de Escritório a prazo.

b) Recebimento de Duplicatas de clientes.

c) Pagamento de Duplicatas de fornecedores.

d) Compra de Equipamentos de Escritório, pagando uma entrada e contraindo uma dívida pela diferença.

e) Aumento de Capital em dinheiro.

7. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

Para cada uma das seguintes variações de fórmula da equação contábil, forneça um exemplo de transação.

a) Aumento no Ativo e aumento no Patrimônio Líqui-do.

b) Aumento no Ativo e aumento no Passivo Exigível.

c) Aumento em um Ativo e diminuição de um Ativo.

d) Aumento em um Ativo, diminuição de outro Ativo e aumento de um Passivo Exigível.

a) (+) A, (+) PL → aumento de capital em dinheiro.

b) (+) A, (+) P → compra de mercadorias a prazo.

c) (+) A, (–) A → compra de máquinas a vista

d) (+) A, (–) A e (+) P → Compra de móveis e utensílios com uma entrada no ato da compra e outra par-te a ser paga no futuro.

88 Contabilidade Básica • Marion

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Relacione os números correspondentes ao que diz cada artigo do NCC:

1) Art. 1.182 (5) O contabilista é pessoal-mente responsável pelos atos dolosos, perante ter-ceiros.

2) Art. 1.184 (4) Os empresários serão res-ponsáveis pelos atos do contador mesmo que não autorizado por escrito.

3) Art. 1.177 (6) Se os atos dos contadores forem praticados fora do estabelicimento os empre-sários só serão responsá-veis no limite dos poderes certificados por escrito.

4) Art. 1.178 (1) A escrituração ficará sob responsabilidade do con-tabilista legalmente habi-litado.

5) Art. 1.177, (2) O Livro Diário, o Balançoparágrafo único Patrimonial e a DRE serão

assinados por contabilista habilitado e pelo empre-sário.

6) Art. 1.178, (3) O contador é visto como parágrafo único um pre-posto da empresa.

2. Quais das seguintes alternativas não é prerrogativa do contabilista considerando o NCC?

( ) Escrituração de livro diário.

( ) Elaboração do Balanço Patrimonial.

( ) Responsabilidade solidária com empresário por atos dolosos a terceiros.

( ) Assinar relatórios contábeis.

(X) Administrar a empresa para que esta atinja o sucesso.

3. O novo Código Civil:

( ) Diminuiu a responsabilidade do contador.

( ) Dá poderes apenas para o técnico em conta-bilidade assinar livros e relatórios contábeis.

(X) Fortaleceu a carreira do profissional de con-tabilidade.

( ) Toda a responsabilidade por erros contábeis serão assumidos pelos empresários.

4. Pelas novas regras do NCC:

(X) O Balanço Patrimonial deixa de ser um rela-tório contábil simplificado para tornar-se um relatório de suma importância.

( ) Balanço Patrimonial pode fazer com que se-jam enquadrados criminalmente tanto o con-tador, como administradores ou sócios.

( ) O contador passa a ser um mero despachante.

( ) O contador passa a ser um cumpridor de re-gulamentos do fisco.

5. Sendo envolvido criminalmente, o contador:

(X) É obrigado a cobrir, juntamente com adminis-tradores e sócios, com seus bens particulares os prejuízos causados a terceiros.

( ) Deve contratar um advogado habilitado de-fender-se sem no processo criminal.

( ) Pode-se retirar do processo criminal, se provar que assinou documentos que não elaborou.

( ) Nunca é envolvido criminalmente pelos atos da empresa.

6. Com o novo Código Civil em vigor:

(X) As empresas de pequeno porte não precisarão ter um contador responsável.

( ) Todas as empresas poderão fazer sua própria escrituração.

( ) Todas as empresas terão que contratar os ser-viços de contabilista habilitado.

( ) Os contadores deixam de ser importantes.

7. O novo Código Civil instituiu a obrigatoriedade da Prestação de Contas. Qual a importância desse ato?

Art. 1191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a suces-são, comunhão em sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.

8. Por quem deverão ser assinadas as Demonstrações de Resultado Econômico, o Balanço Patrimonial e o Livro Diário?

Contabilista legalmente habilitado e pelo empre-sário ou sociedade empresária.

9. Nos arts. 1.177 e 1.178 do NCC o contador é visto como um preposto da empresa. O que isto quer dizer?

Que os atos do contador produzem efeitos como se tivessem sidos praticados pelo empresário ou sociedade empresária.

Contabilidade por Balanços Sucessivos 89

10. O aumento do Capital Social mediante integraliza-ção por depósito bancário provoca:

(X) Aumento do Ativo e aumento do Patrimônio Líquido.

( ) Aumento do Passivo e aumento do Patrimô-nio Líquido.

( ) Diminuição do Passivo e aumento do Patri-mônio Líquido.

( ) Diminuição do Ativo e aumento do Patrimô-nio Líquido.

11. No lado direito do Balanço de uma empresa, en-contramos as seguintes contas: Capital, Salários a Pagar e Duplicatas a Pagar. Qual é o Capital Pró-prio da Empresa?

( ) Duplicatas a Pagar.

(X) Capital.

( ) Capital + Duplicatas a Pagar.

( ) Salários a pagar.

12. A origem de recursos, representada por capital próprio e capital de terceiros, deve ser classificada:

( ) No Ativo.

( ) No Ativo e no Passivo.

(X) No Passivo e no Patrimônio Líquido.

( ) No Passivo.

13. Qual das seguintes alterações é determinada pela compra de móveis e utensílios a prazo?

( ) Aumenta o Ativo na conta Móveis e Utensílios e diminui o Passivo.

( ) Diminui o Ativo na conta Banco e aumenta o Passivo na conta Fornecedor.

(X) Aumenta o Ativo na conta Móveis e Utensílios

e aumenta o Passivo na conta Fornecedores.

( ) Diminui Ativo na conta Caixa e aumenta o

Patrimônio Líquido.

14. Se uma empresa adquire um financiamento para

pagamento em 5 anos, e investe na compra de má-

quinas para incremento da fábrica, significa que:

a) A dívida será classificada no Passivo não Circu-

lante (ELP).

b) O valor do empréstimo será depositado na

conta Caixa.

c) A dívida significa uma origem de recursos e a

conta Máquinas uma aplicação de recursos.

d) A operação é a longo prazo pois se trata e

obrigação com vencimento que supera 365

dias.

e) Não se altera nenhuma conta do ativo, pois o

compromisso foi feito para 5 anos.

( ) As alternativas a, b, c, e estão corretas.

(X) As alternativas a, c, d estão corretas.

( ) As alternativas a, b, c, d não estão corretas.

( ) As alternativas a, b, c, e estão incorretas.

10 ContAbilizAção dAS ContAS de bAlAnço – débito e Crédito

 A) QUESTÕES

1. Explique por que não é recomendável usar o pro-cesso contábil de Balanços Sucessivos.

Porque, se imaginarmos uma empresa que tenha mil operações diárias, se terá de fazer mil balan-ços sucessivos.

2. O que são crédito e débito?

Crédito é todo lançamento do lado direito do ra-zonete.

Débito é todo lançamento do lado esquerdo de uma conta.

3. O que o Razonete simboliza?

Simboliza uma conta.

4. Explique em poucas palavras o que são saldo cre-dor e saldo devedor.

Saldo credor é aquele cujo total dos créditos tem de ser maior que o total dos débitos.

Saldo devedor é aquele que cujo total dos débitos tem de ser maior que o total dos créditos.

5. Quais são as regras da contabilização para contas de Ativo?

Aumenta Ativo: debita.

Diminui Ativo: credita.

6. Quem facilitou o entendimento dos termos Débito e Crédito?

A escola contábil americana.

7. Os saldos contábeis são encontrados de que for-ma?

Pela diferença entre o total do débito e o total do crédito.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. O controle individual por contas facilita o traba-

lho de quem registra os fatos contábeis.

2. Toda conta de Ativo e todo acréscimo de Ativo se-

rão lançados no lado esquerdo do Razonete.

3. Toda conta de Passivo ou Patrimônio Líquido

bem como os acréscimos serão lançados no lado

direito do Razonete.

4. Razonete é uma representação gráfica em forma

de T bastante utilizada pelos contadores, e serve

também para desenvolver o raciocínio contábil.

5. Tecnicamente, chamamos o lado esquerdo de con-

ta de débito e o lado direito de crédito.

Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Crédito 91

6. Todo aumento de Ativo debitamos esta conta.

7. Toda diminuição de Ativo creditamos esta conta.

8. Todo aumento e diminuição do Passivo creditamos

e debitamos, respectivamente.

9. Toda conta de Ativo tem saldo devedor.

10. Toda conta de Passivo tem saldo credor.

 C) TESTES

1. Crédito em contabilidade pode significar:

(a) Lado esquerdo de uma conta.

(b) Lado direito de uma conta.

(c) Coisa desfavorável.

(d) Coisa favorável.

2. Saldo devedor significa:

(a) Crédito ≥ débito.

(b) Débito > crédito.

(c) Débito ≤ crédito.

(d) Crédito > débito.

3. A simplificação do entendimento de débito e crédi-to deu-se em virtude da escola:

(a) Italiana de Contabilidade.

(b) Americana de Contabilidade.

(c) Alemã de Contabilidade.

(d) Portuguesa de Contabilidade.

4. A empresa comprou a vista equipamentos, portanto:

(a) Débito de Caixa, crédito Equipamentos.

(b) Débito Equipamentos, crédito Contas a Pagar.

(c) Débito de Caixa, crédito Contas a Pagar.

(d) Débito Equipamentos, crédito Caixa.

5. Aumento de Patrimônio Líquido será:

(a) Debitado.

(b) Creditado.

(c) Debitado e creditado.

(d) É imprevisível.

6. No Controle Individual por Conta utilizamos:

(a) Balanços Sucessivos.

(b) Razonetes.

(c) Plano de Contas Explicados.

(d) Balanço Patrimonial.

7. O Ativo está evidenciado no lado esquerdo (lado do débito), portanto:

(a) Aumenta o Ativo: credita-se.

(b) Diminui o Ativo: debita-se:

(c) Aumenta o Ativo: debita-se:

(d) Aumenta o Passivo: debita-se:

8. Débito significa, em Contabilidade:

(a) Lado esquerdo de uma conta.

(b) Lado direito de uma conta.

(c) Coisa desfavorável.

(d) Coisa favorável.

9. Saldo credor significa:

(a) Crédito < Débito.

(b) Débito > Crédito.

(c) Débito ≥ Crédito.

(d) Crédito > Débito.

10. Toda conta de Passivo será:

(a) Debitada pelo aumento e creditada pela dimi-nuição.

(b) Debitada pela diminuição e creditada pelo aumento.

(c) Sempre debitada, pois é uma situação desfavo-rável.

(d) Sempre creditada, pois é uma situação favorável.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Controle individual (2) Acréscimo do ladopor conta esquerdo

2. Aumento do Ativo (4) Lado esquerdo da conta

3. Crédito (15) D > C 4. Débito (5) Debita 5. Diminui Patrimônio (9) Escola Contábil Ame-

Líquido ricana 6. Compra de imobilizado (11) C > D 7. Pagamento de (7) Credita caixa

$ 5.000.000 $ 5.000.000

92 Contabilidade Básica • Marion

8. Recebimento de (10) Não recomendável$ 8.000.000 para muitas opera-

ções

9. D/C convenções con- (14) D-aumento; C-dimi-tábeis nuição

10. Balanços sucessivos (6) Lança-se a débito

11. Saldo credor (3) Lado direito da conta

12. Instrumento didático (13) Credita

13. Aumenta passivo (1) Razonete

14. Contas do ativo (12) T

15. Saldo devedor (8) Debita caixa $ 8.000.000

 E) EXERCÍCIOS

1. RELEMBRANDO DÉBITO E CRÉDITO, COMPLETE AS LINHAS:

a) Débito é por convenção o lado esquerdo de uma conta.

b) Saldo credor é quando o crédito é maior que o débito.

c) As regras para debitar são:

Conta de Ativo, debitamos quando aumenta e creditamos quando diminui.

d) Conta de Passivo e Patrimônio Líquido credita-mos quando aumenta e debitamos quando diminui.

2. DÉBITO × CRÉDITO – CIA. JOCA

A Cia. Joca comprou $ 900.000 de material de es-critório a prazo. Nesse caso, debita-se material de es-critório e credita-se contas a pagar.

3. CONTABILIZE EM RAZONETES OS SEGUINTES BALANÇOS SUCESSIVOS BALANÇO SUCESSIVO I

ATIVO PASSIVO e PL

CaixaMáquinas

$ 8.000.000 $ 2.000.000

Capital $ 10.000.000

TOTAL $ 10.000.000 TOTAL $ 10.000.000

Em $ mil

Caixa Máquinas Capital

8.000

2.000 10.000

Atenção Professor: Os exercícios deste capítulo poderão ser os mesmos do capítulo anterior: em vez decontabilizar em Balanços sucessivos, faz-se em Razonetes.

Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Crédito 93

4. BALANÇO SUCESSIVO II

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa Material de Escritório Máquinas

$ 6.000.000 $ 2.000.000 $ 2.000.000

Capital $ 10.000.000

TOTAL $ 10.000.000 TOTAL $ 10.000.000

Caixa Máquinas Mat. Escrit. Capital

8.000 2.000 2.000 2.000 10.000

6.000

5. BALANÇO SUCESSIVO III

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/ Movimento Caixa Material de Escritório Máquinas

$ 5.000.000 $ 6.000.000 $ 2.000.000 $ 2.000.000

Empréstimo Bancário

Capital

$ 5.000.000

$ 10.000.000

TOTAL $ 15.000.000 TOTAL $ 10.000.000

Caixa Bancos c/Mov. Capital

6.000

5.000 10.000

Máquinas Emprést. Banc. Mat. Escrit.

2.000

5.000 2.000

94 Contabilidade Básica • Marion

6. BALANÇO SUCESSIVO IV

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/ Movimento Caixa Material de Escritório Máquinas Veículos

$ 2.000.000 $ 6.000.000 $ 2.000.000 $ 2.000.000 $ 10.000.000

Empréstimo Bancário

Títulos a Pagar

Capital

$ 5.000.000

$ 7.000.000

$ 10.000.000

TOTAL $ 22.000.000 TOTAL $ 22.000.000

Bancos c/Mov. Caixa Mat. Escrit. Máquinas

5.000 3.000 6.000 2.000 2.000

2.000

Veículos Emprést. Banc. Tít. a Pagar Capital

10.000

5.000 7.000 10.000

7. BALANÇO SUCESSIVO V

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/ Movimento Caixa Material de Escritório Máquinas Veículos

$ 2.000.000 $ 1.000.000 $ 2.000.000 $ 2.000.000 $ 10.000.000

Empréstimo Bancário

Títulos a Pagar

Capital

$ 1.000.000

$ 6.000.000

$ 10.000.000

TOTAL $ 17.000.000 TOTAL $ 17.000.000

Bancos c/Mov. Caixa Mat. Escrit. Máquinas

2.000 6.000 4.0001.000

2.000 2.000

1.000

Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Crédito 95

Veículos Empr. Bancários Títulos a Pagar Capital

10.000 4.000 5.000 1.000 7.000 10.000

1.000 6.000

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. O Gráfico em “T” ou Conta em “T”, empregado para controlar o movimento individualizado das contas, é o mesmo que:

( ) Balanços sucessivos.

( ) Lançamento em partidas de diário.

(X) Razonetes.

( ) Plano de contas.

2. Saldo da conta é:

( ) Diferença entre valores lançados a débito.

( ) Diferença entre valores lançados a crédito.

(X) Diferença entre débito e crédito.

( ) Soma entre débito e crédito.

3. Desde o início da história da Contabilidade verifi-ca-se que os controles eram feitos em forma de:

( ) Acúmulo de pedrinhas.

( ) Relatórios contábeis.

(X) Inventários.

( ) NDA.

4. O controle de animais, objetos, safras e outros ele-mentos patrimoniais através de símbolos, marcas, dá ideia de que a contabilidade tem sua base em:

(X) Relatórios.

( ) Balancetes.

( ) Balanço Social.

( ) Controle de animais.

5. Pelo que diz o § 1º do art. 1.031 do NCC:

( ) O capital social da entidade poderá sofrer au-mento a qualquer momento.

(X) O capital social poderá sofrer diminuição.

( ) O capital social permanece sempre inalterado.

( ) O capital social não pertence ao Patrimônio Líquido.

6. De acordo com o art. 1.028, alíneas I, II e III, em caso de morte de um dos sócios, a empresa:

( ) Terá que dissolver a sociedade.

(X) Poderá, com anuência dos herdeiros, substi-tuir o sócio falecido.

( ) Poderá, de acordo com os herdeiros, quitar a quota-parte do falecido, fechando a empresa.

( ) NDA.

7. Está incorreta a afirmativa, segundo o art. 1.030 do NCC:

( ) O sócio poderá ser excluído da sociedade por falta grave no cumprimento de suas obrigações.

( ) O sócio poderá ser excluído da sociedade por incapacidade superveniente.

( ) O sócio poderá ser excluído da sociedade se for declarado falido.

(X) O sócio poderá ser excluído da sociedade se não integralizar sua parte no capital social.

8. De acordo com o art. 1.032 do NCC:

( ) Após a saída, exclusão ou morte do sócio, este ficará totalmente isento das obrigações sociais anteriores e posteriores a sua saída.

( ) A responsabilidade pelas obrigações assumi-das anteriormente à saída do sócio se extinguirão a partir da data de sua saída.

( ) Só se extinguirão das responsabilidades, após averbação da saída, exclusão ou morte dos sócios.

(X) Os sócios, ou herdeiros, continuarão a respon-der pelas obrigações sociais anteriores a sua saída e também pelas obrigações assumidas pela sociedade até dois anos após a averbação de sua saída, exclusão ou morte.

96 Contabilidade Básica • Marion

9. Débito pode siginificar:

(a) Acréscimo em conta de Ativo.

(b) Acréscimo em conta de Passivo.

(c) Decréscimo em conta de Passivo.

(d) Decréscimo em conta de Patrimônio Líquido.

(e) Decréscimo em conta de Ativo e Passivo.

( ) As alternativas a, b e d estão corretas.

(X) As alternativas a, c e d estão incorretas.

( ) As alternativas b, d e e estão incorretas.

( ) As alternativas a, c e d estão corretas.

10. Crédito pode significar:

(a) Decréscimo em conta de Ativo.

(b) Decréscimo em conta de Passivo.

(c) Decréscimo em conta de Patrimônio Líquido.

(d) Acréscimo em conta de Passivo.

(e) Acréscimo em conta de Patrimônio Líquido.

( ) As alternativas a, b e c estão corretas.

( ) As alternativas a, b e e estão corretas.

(X) As alternativas a, d e e estão corretas.

( ) As alternativas b, d e e estão corretas.

11. O saldos das contas Caixa e Bancos no dia 1º-7-X2

eram, respectivamente, de R$ 70.000 e de R$

240.000. Sabendo-se que, no período:

– foram feitos saques em conta corrente bancária

no valor de R$ 580.000, em dinheiro;

– não foram feitos créditos na conta Caixa;

– no dia 31-7-X2 o saldo da conta Caixa era de R$

150.000;

– foram feitos depósitos bancários no montante de

R$ 500.000.

Pode-se afirmar que os valores totais de débi-

tos da conta Caixa e saldo da conta Bancos eram,

em 31-7-X2, respectivamente, de:

(a) R$ 70.000 e R$ 160.000.

(b) R$ 150.000 e R$ 160.000.

(c) R$ 500.000 e R$ 500.000.

(d) R$ 80.000 e R$ 160.000.

(e) R$ 580.000 e R$ 500.000.

11 bAlAnCete de veriFiCAção e método dAS PArtidAS dobrAdAS

 A) QUESTÕES

1. O que é o método de Partidas Dobradas?

Aquele cujo crédito tem débito correspondente.

2. Por quem foi desenvolvido?

Por Frà Luca Pacioli, na Itália.

3. Para termos resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela contabilidade e saber se há algum erro, o que devemos fazer.

Devemos elaborar um Balancete de Verificação.

4. Que erros o Balancete não detecta?

São: trocar o lançamento de contas, por exem-plo: ele comprou máquinas e lançou em veículos.

Outro: gera a inversão num lançamento de dé-bito por crédito e de crédito por débito simulta-neamente.

5. Por que o Balancete nem sempre detecta erros?

Porque existem certos erros na Contabilidade, como o de trocar contas, impossíveis de detectar.

6. O Balancete é apresentado geralmente de que for-ma?

Todas as contas relacionadas, destacando-se as contas de Balanço das contas de resultado e seus saldos nas devidas colunas credoras ou devedo-ras.

7. O Balancete é um instrumento importante de deci-são? Por quê?

Sim, porque é inconveniente levantar Balanço em períodos curtos.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. No Balancete de Verificação confirmamos se os

lançamentos contábeis realizados no período es-

tão corretos

2. Não há creditos sem débitos correspondentes, se-

gundo o método das Partidas Dobradas criado

por Frà Luca Pacioli.

3. Com a afirmação acima temos o nome do método

das Partidas Dobradas.

4. Embora exista o método das Partidas Simples,

não é largamente usado, por revelar insuficiência

de dados.

5. Lançamento-registro também pode ser chamado

Partidas.

6. O Balancete também pode servir de instrumento

de decisões.

98 Contabilidade Básica • Marion

7. Todo balancete tem duas colunas de saldos, que

são devedores e credores.

8. O Balancete de seis colunas apresenta saldos do

Balancete anterior, os movimentos de débitos e

créditos do período em análise e os saldos finais.

9. Quando há diferença no Balancete não devemos

prosseguir o trabalho contábil.

10. No Balancete de verificação nem sempre pode-

mos detectar erros nos lançamentos contábeis,

pois nem todos são detectáveis.

 C) TESTES

1. O método das partidas simples é:

(a) Perfeito.

(b) Optativo.

(c) Facultativo.

(d) Imperfeito.

2. O método das partidas dobradas é:

(a) Perfeito.

(b) Optativo.

(c) Facultativo.

(d) Imperfeito.

3. O Balancete é útil para:

(a) Detectar erros.

(b) Avaliar a situação da empresa.

(c) Tomar decisões.

(d) Todas são corretas.

4. O método das partidas dobradas foi desenvolvido por:

(a) Frà Luca Pacioli.

(b) Frà Francisco de Assis.

(c) Frà Inácio de Loyola.

(d) Frà Pedro de Alcântara.

5. Há quem apresente Balancete diário, dado o gran-de volume de lançamento:

(a) Multinacionais.

(b) Bancos.

(c) Economia Mista.

(d) Empresas Estatais.

6. Aquisição de Materiais de Escritório em 19X1 → $ 800 mil; pagamento em 19X2; estoque em 31-12- X1 de Material para Escritório → $ 500 mil. Despesa de Material de Escritório em 19X1:

(a) $ 800 mil.

(b) $ 500 mil.

(c) $ 300 mil.

(d) –o–

7. Na Apuração do Resultado, o saldo positivo (lucro) será incorporado à conta de:

(a) Lucro Suspenso.

(b) Lucros Acumulados.

(c) Lucro a Distribuir.

(d) Lucro Líquido.

8. O Balancete de Verificação:

(a) Apura qualquer erro de escrituração.

(b) Deve ser apresentado em duas colunas.

(c) Não identifica todos os erros de escrituração.

(d) Deve ser levantado diariamente.

9. Além de indicar erros de escrituração, o Balancete:

(a) Substitui qualquer Demonstração Financeira.

(b) Serve de instrumento de decisão.

(c) É tido como Demonstração Financeira.

(d) Não tem outras utilidades.

10. O período mais comum nas empresas para a reali-zação do Balancete é:

(a) 10 dias.

(b) Diário.

(c) 360 dias.

(d) 30 dias.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Averiguação da exati- (4) Um débito ou um cré-dão dos lançamentos dito apenas

2. Criador das partidas (6) Contém mais informações dobradas

3. Partidas dobradas (8) D – Capital a realizar; C – Capital

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 99

4. Partidas simples (9) D – Máquinas; C – Caixa

5. Balancete de duas (11) D – Bancos; C – Cai-colunas terá somas xa iguais, pois:

6. Balancete de várias (14) D – Caixa; C – Dupli-colunas catas

7. Partidas (3) Não há débito sem crédito

8. Constituição de uma (13) D – Empréstimos; Cempresa – Bancos

9. Compra a vista de má- (15) D – Caixa; C – Ferra-quinas mentas

10. Compra a prazo de (1) Balancete de Verifi-veículos cação

11. Depósito de dinheiro (12) D – Bancos; C –em bancos Empréstimos

12. Empréstimos Bancá- (10) D – Veículos; C –rios Contas a Pagar

13. Pagamento de em- (7) Lançamentospréstimo

14. Recebimento de du- (5) Saldos devedor eplicatas credor serão iguais

15. Venda a vista de ferra- (2) Luca Paciolimentas

 E) EXERCÍCIOS

1. RAZONETE/BALANCETE – CIA. ALFENAS

A Cia. Alfenas foi constituída em setembro de 20X3, havendo os seguintes fatos:

02-09 – Subscreveu o Capital Social – $ 50.000.000.

09-09 – Integralizou 60% do Capital Social cujo depó-sito foi feito no Banco do Brasil.

15-09 – Comprou a vista (com cheque) os seguintes bens:

– Veículos – $ 10.000.000

– Material de escritório – $ 5.000.000

– Móveis e utensílios – $ 12.000.000

Pede-se: Fazer os lançamentos contábeis em Razo-netes e o Balancete de verificação.

Em $ mil

Capital a Realizar Banco Veículos

(1) 50.000 20.000

30.000 (2) (2) 30.000 10.000 (3)5.000 (4)12.000 (5)

(3) 10.000

3.000

Mat. Escritório Mov. e Utensílios Capital

(4) 5.000 (5) 12.000

50.000 (1)

100 Contabilidade Básica • Marion

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos

Veículos

Mat. de Escritório

Mov. e Utensílios

Capital a Realizar

Capital

3.000

10.000

5.000

12.000

20.000

50.000

TOTAL 50.000 50.000

2. RAZONETE/BALANCETE – CIA. RELÂMPAGO

O Balanço da Cia. Relâmpago em 31-12-X5 era:

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa Bancos c/Movimento Estoques Máquinas Imóveis

10.000.000 50.000.000 90.000.000110.000.000240.000.000

Fornecedores Empréstimos a Pagar Financiamento a Pagar Patrimônio Líquido Capital Lucro

100.000.000200.000.000100.000.000

80.000.000 20.000.000

TOTAL 500.000.000 TOTAL 500.000.000

Em janeiro de 20X6 houve as seguintes operações:

04-01 – Pagou em cheque de $ 40.000.000 a fornecedores.

06-01 – Pagou $ 5.000.000 dos Empréstimos Bancários (caixa).

09-01 – Adquiriu novo financiamento de $ 200.000.000.

15-01 – Comprou novos estoques, a prazo, por $ 50.000.000.

20-01 – Comprou novas máquinas (em cheque) por $ 100.000.000.

Pede-se: Fazer os lançamentos em Razonetes e o Balancete de Verificação.

Em $ mil

Caixa Bancos Estoque

10.000 5.000

5.000 (2) 50.000(3) 200.000

40.000 (1)100.000 (5)

90.000(4) 50.000

110.000 140.000

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 101

Máquinas Imóveis Fornecedores

110.000(5) 100.000

240.000 (1) 40.000 100.000 50.000 (4)

210.000 110.000

Emprést. a Pagar Financiamentos Capital

(2) 5.000 200.000195.000

100.000200.000 (3)

80.000

300.000

Lucro

20.000

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Caixa

Bancos

Estoques

Máquinas

Imóveis

Fornecedores

Emprést. a Pagar

Financiamentos

Capital

Lucro

5.000

110.000

140.000

210.000

240.000

110.000

195.000

300.000

80.000

20.000

TOTAL 705.000 705.000

3. RAZONETE/BALANCETE – CIA. SIQUEIRA

04-09 – Constituição da Empresa

Os sócios subscreveram um capital de $ 10.000.000, porém nada integralizaram (nada realizaram em dinheiro) nessa data.

08-09 – O capital foi totalmente integralizado pelos só-cios. Foram depositados $ 10.000.000 no Ban-co do Brasil S.A.

12-09 – Adquiriu móveis e utensílios a vista (em che-que) por $ 3.000.000.

15-09 – Adquiriu estoque, a prazo, por $ 5.000.000.

21-09 – Contraiu um financiamento para pagar em dois anos no valor de $ 20.000.000.

25-09 – Adquiriu uma frota de veículos por $ 50.000.000, sendo que no ato pagou $ 25.000.000; o restante será pago em 6 meses conforme nota promissória emitida.

102 Contabilidade Básica • Marion

Pede-se:

Contabilizar em Razonetes e elaborar o Balancete de Verificação.

Em $ mil

Capital Integral Bancos Móv. e Utensílios Estoque

(1) 10.000 10.000 (2) (2) 10.000(5) 20.000

3.000 (3)25.000 (6)

(3) 3.000 (4) 5.000

2.000

Veículos Fornecedores Financiamento Capital

(6) 50.000 5.000 (4) 20.000 (5) 10.000 (1)

Títulos a Pagar

25.000 (6)

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos

Móveis e Utensílios

Estoque

Veículos

Fornecedores

Financiamentos

Títulos a Pagar

Capital

2.000

3.000

5.000

50.000

5.000

20.000

25.000

10.000

TOTAL 60.000 60.000

4. RAZONETE – CIA. ATLÂNTIDA

Operações da Cia. Atlântida no mês de janeiro – 20X1.

EXERCÍCIOS

Dia 3 – Adquiriu móveis e utensílios a prazo por $ 800.000, sendo emitida uma NP.

Dia 8 – Comprou um veículo a vista por $ 5.000.000 em cheque).

Dia 9 – Obteve um financiamento bancário no valor de $ 10.000.000 para pagar em dois anos.

Dia 13 – Adquiriu matéria-prima a prazo por $ 6.000.000 para pagar em 90 dias.

Dia 16 – Houve um aumento de capital em imóvel no valor de $ 20.000.000.

Dia 20 – A empresa obteve empréstimo bancário no valor de $ 2.000.000 para pagar em 6 meses.

Dia 26 – Adquiriu máquina e equipamentos no valor de $ 30.000.000, sendo que $ 10.000.000 foram pagos dentro do ano e o restante será pago em dois anos com notas promissórias.

Pede-se:

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 103

Contabilizar todas as operações em Razonetes, sabendo-se que a situação da empresa em 31-12-X0 era:

Observação: Neste caso, a empresa não está operando com a conta Caixa. Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante Bancos c/Movimento 6.000

PL Capital 6.000

Bancos Capital Móv. e Utensílios Veículos

6.000(3) 10.000(6) 2.000

5.000 (2)10.000 (7)

6.00020.000 (5)26.000

(1) 800 (2) 5.000

3.000

Estoques Imóveis Títulos a Pagar Financiamentos

(4) 6.000 (5) 20.000 800 (1)20.000 (7)

10.000 (9)

20.800

Fornecedores Emp. a Pagar Máq. e Equipamentos

6.000 (4) 2.000 (6) (7) 30.000

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos

Estoques

Móveis e Utensílios

Veículos

Imóveis

Máq. e Equipamentos

Fornecedores

Emprést. a Pagar

Títulos a Pagar

Financiamentos

Capital

3.000

6.000

800

5.000

20.000

30.000

6.000

2.000

20.800

10.000

26.000

TOTAL 64.800 64.800

104 Contabilidade Básica • Marion

5. RAZONETE/BALANCETE/BALANÇO – CIA. MUZAMBINHO

O Balanço Patrimonial da Cia. Muzambinho em 30-6-X1 era:

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos c/MovimentoEstoquesSubtotal

VeículosMóveis e Utensílios

2.0005.0007.000

50.000

3.00053.000

FornecedoresTítulos a PagarFinanciamentos

PLCapital

5.00025.00020.00050.000

10.000

TOTAL 60.000 TOTAL 60.000

No mês de julho de 20X1 houve as seguintes ope-rações:

05-07 – Contraiu um empréstimo bancário de $ 10.000.000.

10-07 – Pagou $ 3.000.000 a fornecedores (em che-que).

12-07 – Pagou um título de conta (títulos a pagar) no valor de $ 5.000.000 (em cheque).

15-07 – Contraiu novo financiamento de $ 15.000.000.

28-07 – Comprou novos veículos (em cheque) no va-lor de $ 12.000.000.

Pede-se:

Fazer os lançamentos contábeis em Razonetes, aproveitando os saldos já existentes: após o novo Ba-lancete de Verificação, apresentar novo Balanço Patri-monial.

Bancos Estoques Veículos Móv. e Utens.

2.000(1) 10.000(4) 15.000

3.000 (2) 5.000 (3)12.000 (5)

5.000 50.000(5) 12.000

62.000

3.000

7.000

Fornecedores Tít. a Pagar Financiamento Emprést. Banc.

(2) 3.000 5.0002.000

(3) 5.000 25.00020.000

20.00015.000 (4)

10.000 (1)

35.000

Capital

10.000

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 105

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos

Estoques

Veículos

Móveis e Utensílios

Fornecedores

Títulos a Pagar

Financiamentos

Emp. Bancário

Capital

7.000

5.000

62.000

3.000

2.000

20.000

35.000

10.000

10.000

TOTAL 77.000 77.000

BALANÇO PATRIMONIAL

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Bancos 7.000

Estoques 5.000

12.000

Não Circulante

Imobilizado

Veículos 62.000

Móv. e Utensílios 3.000

65.000

Circulante

Fornecedores 2.000

Títulos a Pagar 20.000

Emp. Bancário 10.000

Financiamento 35.000

67.000

Patrimônio Líquido

Capital 10.000

10.000

TOTAL 77.000 TOTAL 77.000

6. RAZONETE/BALANCETE – CIA. DO RIO SALGADO

A Cia. do Rio Salgado apresentou o seguinte Balanço em 31-12-X0:

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos Veículos

8.900.000 1.100.000

Empréstimos a Pagar Contas a Pagar Capital

500.000 600.000 8.900.000

TOTAL 10.000.000 TOTAL 10.000.000

106 Contabilidade Básica • Marion

Seu plano de contas é constituído da seguinte forma:

BALANÇO PATRIMONIAL

1. ATIVO 2. PASSIVO

1.1 Circulante

1.1.1 Bancos

1.1.2 Duplicatas a Receber

1.1.3 Estoques

1.1.4 Material de Escritório

1.1.5 Material de Consumo

1.2 Não Circulante Imobilizado

1.2.1 Veículos

1.2.2 Imóveis

1.2.3 Móveis e Utensílios

1.2.4 Instalações

2.1 Circulante

2.1.1 Contas a Pagar

2.1.2 Empréstimos a Pagar

2.1.3 Títulos a Pagar

2.1.4 Salários a Pagar

2.1.5 Juros a Pagar

2.2 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 Capital

2.2.1.1 Capital Subscrito

2.2.2 Lucros

2.2.2.1 Lucros Acumulados

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3. RECEITA OPERACIONAL

3.1 Receita de Serviços

4. CUSTOS/DESPESAS

4.1 Custos

4.1.1 Material de Consumo

4.1.2 Salário de Motoristas

4.2 Despesas

4.2.1 Propaganda

4.2.2 Salário de Pessoal de Escritório

4.2.3 Juros

4.2.4 Material de Escritório

4.2.5 Outras Despesas

Dados sobre a empresa:

É uma empresa de transporte.

Material de consumo significa combustível, pneus e outras peças de manutenção.

A empresa presta serviço a prazo e a vista.

Seu diretor solicita Balancete de Verificação mensal.

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 107

Em $ mil

Bancos 1.1.1 Veículos 1.2.1 Mat. Consumo 1.1.5

8.900(5) 10.000

4.000 (2)1.000 (4)

1.100(4) 8.900

(1) 2.000

17.500 10.000

Instalações 1.2.4 Títulos a Pagar 2.1.3 Emp. a Pagar 2.1.2

(3) 4.000 4.000 (3)7.900 (4)

(2) 400 500100

11.900

Contas a Pagar 2.1.1 Capital 3.1.1

6002.000 (1)

8.90010.000 (5)

2.600 18.900

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTASCÓDIGO SALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos

Mat. de Consumo

Veículos

Instalações

Contas a Pagar

Emp. a Pagar

Títulos a Pagar

Capital

1.1.1

1.1.5

1.2.1

1.2.4

2.1.1

2.1.2

2.1.3

2.2.1

17.500

2.000

10.000

4.000

2.600

100

11.900

18.900

TOTAL 33.500 33.500

Operações em janeiro de 20X1:

05-01 – Adquiriu material de consumo da Cia. Verdes Mares, com NF nº 28.421, a prazo, por $ 2.000.000.

10-01 – Pagou $ 400.000 dos ‘‘Empréstimos a Pagar’’ conforme cheque nº 421.328.

20-01 – Adquiriu instalação da Cia. Bem Intencionada por $ 4.000.000, para pagar em 10 Notas Promissórias de $ 400.000, com Nota Fiscal nº 421.328 série A.

22-01 – Adquiriu um novo veículo por $ 8.900.000 da Cia. Luar do Sertão conforme Nota Fiscal série A, nº 48.921. O bem foi adquirido a prazo, sendo dada uma entrada de $ 1.000.000 e o restante será pago em seis pres-tações mensais iguais.

30-01 – Aumentou seu capital em dinheiro, totalmente integralizado, depositado em banco, no valor de $ 10.000.000.

108 Contabilidade Básica • Marion

Pede-se:

Contabilizar em Razonetes e fazer o Balancete de Verificação.

7. MONTAR BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

Apure os saldos dos Razonetes abaixo e verifique se os lançamentos estão corretos até o momento:

Em $ mil

Caixa Duplicatas a Receber Prêmios de Seguro Equipamentos

2.0006.000

3.0001.000 500 500

16.920 1.190 2.900

Aluguel a Pagar Salários a Pagar Capital Receitas de Serviços

951 265 10.000 8.3204.0001.184

Despesas de Salário Despesas de Propaganda Despesa de Depreciação Depreciação Acumulada

800

200 290 580

CONTAS DÉBITO CRÉDITO

Caixa

Duplicatas a Receber

Prêmios de Seguro

Equipamentos

Aluguel a Pagar

Salários a Pagar

Capital

Receita de Serviços

Despesas de Salário

Despesas de Propaganda

Despesa de Depreciação

Depreciação Acumulada

3.000

16.920

1.190

2.900

800

200

290

951

265

10.000

13.504

580

TOTAL 25.300 25.300

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 109

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Marque verdadeiro ou falso nas frases a seguir:

(V) A literatura contábil escrita pelo Frei Luca Pa-cioli, em 1494, foi um marco para o início da Contabilidade.

(F) O Frei Luca Pacioli era italiano, mas sua obra foi publicada na Inglaterra.

(V) A obra de Luca Pacioli consolidou o método das partidas dobradas.

(V) Esta obra deu início a uma série de pesquisas e publicações na Itália.

2. Relacione as colunas:

(a) Primeira escola de comércio do Brasil.

(b) Decreto-lei brasileiro nitidamente de origem italiana.

(c) Criada a FEA/USP – no modelo italiano.

(d) Transformação da FEA/USP no modelo norte-americano.

(e) Consolidação do modelo norte-americano no Brasil.

(f) Escola italiana.

(g) Escola norte-americana enfatiza.

(g) Enfatiza o usuário da contabilidade.

(e) Lei nº 6.404/76 – Complementada pela Lei nº 11.638/07.

(c) 1946.

(a) Escola de Comércio Álvares Penteado.

(f) Ênfase na contabilidade dogmática.

(d) Década de 60.

(b) Decreto-lei nº 2.627/40.

3. Com base no texto a seguir, responda:

“O que toda história tem mostrado é que a Contabilidade tornou-se importante à medida que há desenvolvimento econômico (...).

Na Idade Moderna, em torno dos séculos XIV a XVI, principalmente no Renascimento, diversos acontecimentos no mundo das artes, na economia, nas nações proporcionaram um impulso espetacular das Ciências Contábeis, sobretudo na Itália. Em torno desse período tivemos, Corpénico, Galileu e Newton, revolucionando a visão da humanidade, aperfei-çoamento da Imprensa por Gutemberg, Colombo iniciando grandes descobertas, o mercantilismo, o surgimento da burguesia, o protestantismo, a desco-berta de diversos campos de conhecimento etc.

Todavia, o marco, neste período, foi a primei-ra literatura relevante pelo Frei Luca Pacioli em 1494, consolidando o método das partidas dobra-das, expressando a causa-efeito do fenômeno pa-trimonial com termos débito e crédito” (texto do livro Introdução à teoria da contabilidade, de José Carlos Marion e Sérgio de Iudícibus).

1) Com base no texto, e no que já foi estudado, podemos dizer que a obra de Pacioli dá início ao estudo da contabilidade como ciência?

Sim. Pode muito bem ser vista como início do pensamento científico da Contabilidade.

2) Como o protestantismo, o mercantilismo e a burguesia puderam alavancar a contabilidade?

Diversos acontecimentos no mundo das ar-tes, na economia, nas nações proporcionaram um impulso espetacular das ciências contábeis.

4. Um dos motivos da queda da escola italiana foi a grande notoriedade que mestres e pensadores da contabilidade ganharam, passando a ser vistos como oráculos da verdade contábil.

Isto que dizer:

( ) A escola italiana dava incentivo para seus mestres e pensadores a pesquisa contábil.

(X) A escola italiana cultuava os grandes persona-gens da contabilidade.

( ) A escola italiana caiu por não cultuar seus mestres e doutores.

( ) A escola italiana caiu pela própria evolução dos tempos.

5. “Doutrinadores contábeis, sucessores de Pacioli, na Europa, nos séculos seguintes vão dar origem à Es-cola Contábil. Nesta Escola as mentes privilegiadas produziam trabalhos excessivamente teóricos, com ideias com pouca aplicação prática.”

Esta postura levou:

( ) À evolução da escola europeia.

(X) À decadência da escola europeia.

( ) A trabalhos científicos extremamente valio-sos na prática contábil.

( ) Ao enriquecimento patrimonial da escola ita-liana.

6. “O grande objetivo da Escola Europeia é dar ênfase ao usuário, para que ela atinja seu papel na socie-dade”.

Esta frase é:

( ) Verdadeira (X) Falsa

110 Contabilidade Básica • Marion

7. “O mundo contábil volta sua atenção para os Esta-dos Unidos, principalmente a partir de 1920, dan-do origem ao que alguns chamam de Escola Con-tábil Norte-americana” (texto do livro Introdução à teoria da contabilidade, de José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus).

Dentre os motivos que deram ascensão a essa escola contábil, temos:

( ) Dá ênfase à contabilidade teórica.

(X) Põe a Contabilidade como algo útil para to-mada de decisões, com o objetivo de atender seus usuários.

( ) Os Estados Unidos venceram a guerra contra a Itália, por isso a escola italiana foi extinta.

8. “Os Estados Unidos herdaram da Inglaterra uma excelente tradição no campo da auditoria, criando lá sólidas raízes” (texto do livro Introdução à teoria da contabilidade, de José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus).

Isto significa:

(X) A escola norte-americana dá aos usuários da contabilidade maior transparência nos relató-rios contábeis.

( ) A escola norte-americana quer receber mais impostos com as auditorias.

( ) A escola norte-americana tem como usuário apenas o governo.

( ) A escola europeia (italiana) também prática auditoria.

9. A Norma Brasileira de Contabilidade, NBC T.2.7 dispõe o seguinte:

“Do Balancete:

1. O Balancete de verificação do Razão é a re-lação de contas, com seus respectivos saldos, extraídos do Razão em determinada data.

2. O grau de detalhamento do Balancete deverá ser consentâneo com sua finalidade.

3. Os elementos mínimos que devem constar do Balancete são:

a) identificação da Entidade;

b) data a que se refere;

c) abrangência;

d) identificação das contas e respectivos grupos;

e) saldos das contas, indicando se devedores ou credores;

f) soma dos saldos devedores e credores.

4. O Balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profis-sional e número de registro no CRC.

5. O Balancete deve ser levantado, no mínimo, mensalmente.”

Com base na citação, elabore um esque-ma simulando um balancete da Empresa Vi-são Ltda., para ser entregue a uma agência bancária.

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 111

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO – (APÓS AJUSTE)

VISÃO LTDA.

31-12-X8 Em $ mil

CONTAS DÉBITO CRÉDITO

Caixa

Duplicatas a Receber

Estoque

Material de Escritório

Prédio

Fornecedores

Contas a Pagar

Capital

Lucros Acumulados

Depreciação Acumulada

CMV

Despesas Administrativas

Despesas de Vendas

Despesas Financeiras

Receita do Exercício

Salários a Pagar

1.800

2.200

4.000

200

10.000

12.000

2.000

1.850

250

1.000

800

10.000

2.600

1.200

18.400

300

TOTAL 34.300 34.300

10. Faça o Balancete de Verificação das operações expostas nos razonetes a seguir, da empresa Cafonice S.A., movi-mentação do mês de março de 20X2:

Imóveis Veículos Móveis e utensílios

6.000 30.00036.000

3.000 4.5007.500

1.500 6.0007.500

Promissórias a pagar Estoque de mercadorias Caixa

4.500 6.0001.500

5.2502.2507.5004.500

3.000 1.5003.0004.5009.000

2.250

6.750

112 Contabilidade Básica • Marion

Duplicatas a pagar Capital Fornecedor

2.250 10.500 1.50012.000

45.000 6.000

9.750

Resolução

Balancete de Verificação

Nº de Ordem ContasSaldo

Devedor Credor

01 Imóveis 36.000 –

02 Veículos 7.500 –

03 Móveis e utensílios 7.500 –

04 Promissórias a pagar – 1.500

05 Estoques de mercadorias 4.500 –

06 Caixa 6.750 –

07 Duplicatas a pagar – 9.750

08 Capital – 45.000

09 Fornecedores – 6.000

Total 62.250 62.250

11. Faça o Balancete de Verificação das operações expostas nos razonetes da empresa Pão Duro Ltda., movimenta-ção do mês de março de 20X2:

Imóveis Veículos Móveis e utensílios

4.50022.500

2.2503.350

1.1254.500

27.000 5.625 5.625

Contas a pagar Estoque de mercadorias Caixa

3.375 4.5001.125

3.937,501.687,505.625,003.375,00

2.250 1.1252.2503.3756.750

1.687,50

5.062,50

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 113

Duplicatas a pagar Capital Fornecedores

1.687,50 7.875 1.250 9.000

33.750 4.500

7.312,50

Resolução

Balancete de Verificação

Nº de Ordem ContasSaldo

Devedor Credor

1 Imóveis 27.000 –

2 Veículos 5.625 –

3 Móveis e utensílios 5.625 –

4 Contas a pagar – 1.125

5 Estoques de mercadorias 3.375 –

6 Caixa 5.062,50 –

7 Duplicatas a pagar – 7.315,50

8 Capital – 33.750

9 Fornecedores – 4.500

Total 46.687,50 46.687,50

12. Faça os lançamentos nos razonetes e após elabore o Balancete de Verificação dos seguintes fatos ocorridos em uma empresa, durante o exercício de 20X1:

1. Abertura da Empresa em dinheiro: R$ 20.000,00.

2. Compra de móveis, para uso, a prazo, no valor de R$ 4.000, com o aceite de 4 duplicatas no valor de R$ 1.000.

3. Pagamento efetuado ao escritório de contabilidade, em dinheiro, no valor de R$ 1.066, para organização.

4. Pagamento do aluguel de imóvel no valor de R$ 1.466.

5. Recebimento a vista, por serviços prestados, no valor de R$ 8.400.

6. Recebimento a prazo, por serviços prestados, no valor de R$ 1.600. Houve um aceite de 4 duplicatas no valor de R$ 400 cada uma, para vencimento de 30 em 30 dias.

7. Pagamento efetuado no valor de R$ 1.000 referente a duplicata de compra de moveis.

8. Recebida a duplicata de nossa emissão, no valor de R$ 400.

114 Contabilidade Básica • Marion

Caixa Capital Receitas de Serviços

(1) 20.000(5) 8.400

(8) 400

1.066 (3)1.466 (4)1.000 (7)

20.000 (1) 8.400 (5)1.600 (6)

25.268 10.000

Móveis Duplicatas a Pagar Duplicatas a Receber

(2) 4.000 (7) 1.000 4.000 (2) (6) 1.600 400 (8)

3.000 1.200

Despesas de Lanches e Refeições Despesas de Aluguel

(3) 1.066 (4) 1.466

Balancete de Verificação

Nº de Ordem ContasSaldo

Devedor Credor

1 Caixa 25.268 –

2 Capital – 20.000

3 Receitas de Serviços – 10.000

4 Móveis 4.000 –

5 Duplicatas a Pagar – 3.000

6 Duplicatas a Receber 1.200 –

7 Despesas de Lanches e Refeições 1.066 –

8 Despesas de Aluguel 1.466 –

Total 33.000 33.000

13. Monte o Balancete de acordo com os lançamentos dos razonetes:

Caixa Bco. c. movimento Duplicatas a receber

15.000 600400600

35.000 2.5001.7501.250

5.600 2.600

13.400

29.500 3.000

Balancete de Verificação e Método das Partidas Dobradas 115

Estoque de material de consumo

Móveis e utensílios

Veículos

2.500 980500

7.000 11.50012.500

1.020

24.000

Despesas de organização Duplicatas a pagar Promissórias a pagar

1.300 800 800

4.000 18.000 36.000

18.000

2.400

Capital Despesas com água e esgoto Aluguéis passivos

50.000 80 6.000

Despesas com café e lanche

Despesas com luz e telefone

Despesas com material de consumo

40 240 780

Prêmio de seguro Impostos e taxas Receitas de serviços

600 140

16.700

116 Contabilidade Básica • Marion

Resolução

Balancete de Verificação

Nº Contas Devedor Credor

1 Caixa 13.400 –

2 Bco. Conta Movimento 29.500 –

3 Duplicatas a Receber 3.000 –

4 Estoque de Material de Consumo 1.020 –

5 Móveis e Utensílios 7.000 –

6 Veículos 24.000 –

7 Duplicatas a Pagar – 2.400

8 Promissórias a Pagar – 18.000

9 Capital – 50.000

10 Receitas de Serviços – 16.700

11 Despesas de Organização 1.300 –

12 Despesas com Água e Esgoto 80 –

13 Aluguéis Passivos 6.000 –

14 Despesas com Café e Lanches 40 –

15 Despesas com Luz e Telefone 240 –

16 Despesas com Material de Consumo 780 –

17 Prêmio de Seguro 600 –

18 Impostos e Taxas 140 –

Total 87.100 87.100

12 ContAbilizAção de ContAS de reSultAdo e APurAção Contábil do luCro

 A) QUESTÕES

1. Basicamente, que contas são confrontadas para apuração do resultado?

São as Despesas × as Receitas.

2. Qual regime considera Receita quando ela foi efe-tivamente recebida?

Regime de Caixa.

3. O que significa independência absoluta de exercí-cio?

Significa que todas as Receitas/Despesas de um ano não devem passar para outro período.

4. Onde são lançados, no Balancete Patrimonial, os Lucros e Prejuízos Acumulados?

Serão lançados no Patrimônio Líquido.

5. O que são Partidas de Encerramento?

São os lançamentos das contas de resultados para apurar se a empresa obteve lucro ou pre-juízo.

6. Qual a denominação da conta que abrimos para o encerramento do exercício?

A denominação é apuração do resultado do exer-cício.

7. Cite um exemplo de encerramento.

Desp. de Salário Desp. Mat. Consumo

10.000 10.000 5.000 5.000

Receita ARE

30.000 30.000 10.000 5.000

30.000

15.000 30.000

15.000 Lucro

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. O Regime de Competência é exigido pela Legisla-

ção Brasileira, pois ele apresenta o mais próximo

da realidade.

2. A regra de contabilização da receita é creditar

para aumentá-la e debitar para diminuí-la.

3. E para despesas debitar para aumentá-las e credi-

tar para diminuí-las.

4. Em cada exercício social se apura o resultado.

118 Contabilidade Básica • Marion

5. Desta forma, confrontamos toda receita com toda

despesa do mesmo período.

6. Ao encerramento das contas de Resultado teremos

obtido lucro ou prejuízo.

7. O lucro é a remuneração dos proprietários pelo ca-

pital investido nas empresas.

8. Se houvesse saldo das contas ARE do lado das re-

ceitas, teríamos apurado um lucro.

9. As Despesas e Receitas não devem passar de um

período para outro e vice-versa. A isso damos o

nome de independência absoluta de exercícios.

10. Abrimos um Balancete no final para ver a exati-

dão dos lançamentos.

 C) TESTES

1. Se a empresa der lucro contabiliza-se:

(a) Debitando Caixa, creditando ARE.

(b) Debitando ARE, creditando Caixa.

(c) Debitando ARE, creditando Lucros Acumula-dos.

(d) Debitando Prejuízos, creditando ARE.

2. Se a empresa der Prejuízo, contabiliza-se:

(a) Debitando Caixa, creditando ARE.

(b) Debitando ARE, creditando Caixa.

(c) Debitando ARE, creditando Lucros Acumula-dos.

(d) Debitando Prejuízos Acumulados, creditan-do ARE.

3. Uma receita a vista:

(a) Debita-se Despesa, credita-se Caixa.

(b) Debita-se Caixa, credita-se Receita.

(c) Debitam-se Duplicatas a Receber, credita-se Receita.

(d) Debita-se Despesa, credita-se Contas a Pagar.

4. Uma despesa a prazo:

(a) Debita-se Despesa, credita-se Caixa.

(b) Debita-se Caixa, credita-se Receita.

(c) Debitam-se Duplicatas a Receber, credita-se Contas a Pagar.

(d) Debita-se Despesa, creditam-se Contas a Pagar.

5. Uma Despesa a vista:

(a) Debita-se Despesa, credita-se Caixa.

(b) Debita-se Caixa, credita-se Receita.

(c) Debitam-se Duplicatas a Receber, credita-se Receita.

(d) Debita-se Despesa, credita-se Contas a Pagar.

6. Toda despesa será debitada, pois:

(a) Aumenta o Passivo.

(b) Aumenta o Ativo.

(c) Diminui o PL.

(d) Diminui o Passivo.

7. As contas que sobram com saldo credor ou deve-dor (não são encerradas) são contas de:

(a) Balanço Patrimonial.

(b) Balancete de Verificação.

(c) Demonstração do Resultado do Exercício.

(d) Resultado.

8. Na Apuração do Resultado, o saldo positivo (lucro) será incorporado à conta de:

(a) Lucro Suspenso.

(b) Lucros Acumulados.

(c) Lucro a Distribuir.

(d) Lucro Líquido.

9. Nos lançamentos de encerramento, as contas de Receita e Despesa:

(a) Não serão tocadas.

(b) Normalmente ficam com saldo devedor ou credor.

(c) Não são encerradas.

(d) Os saldos serão zero.

10. Aquisição de material de escritório em 20X1 → $ 800 mil; pagamento em 20X2; estoque em 31-12-X1 de material para escritório → $ 500 mil. Despesa de material de escritório em 20X1:

(a) $ 800 mil.

(b) $ 500 mil.

(c) $ 300 mil.

(d) –o–

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 119

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Receita ganha no pe- (2) Regime de Caixaríodo

2. Receita recebida no (5) 12 mesesperíodo

3. Aumento de Receita (12) Lucro ou Superávit

4. Toda despesa (7) ARE

5. Exercício social (9) Débito

6. Encerrar Receita e (8) CréditoDespesa

7. Lançamentos de en- (13) D – Duplicatas a Re-cerramento ceber; C – Receita

8. O lucro será lançado a (4) Debita-se

9. O prejuízo será (15) D – Despesa; C – Contas a Pagar

10. Lucros Acumulados (11) Prejuízo ou Déficit

11. Receita < Despesa (6) Independência abso-luta do período

12. Receita > Despesa (10) Conta do Patrimônio Líquido

13. Receita a prazo (14) D – Despesa; C – Caixa

14. Despesa a vista (3) Credita-se

15. Despesa a prazo (1) Regime de Competên cia

 E) EXERCÍCIOS

1. AINDA BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

Indique qual dos erros abaixo relacionados causa-ria diferenças no Balancete de Verificação.

– Uma compra de mercadoria onde o contador lança $ 469.800 a débito e 496.800 a crédito.

– Debita $ 800.000 de Capital e credita $ 800.000 de Caixa. O lançamento deveria ser ao contrário: debita Caixa e credita Capital.

– Lança duas vezes a débito $ 96.800 na compra de Má-quinas de Escritório. Deveria creditar o Caixa uma vez.

– Numa folha de pagamento foram lançados $ 2.000.000 a crédito de Caixa e $ 200.000 em Despesas com Sa-lários.

– Houve um esquecimento: não se debitou Caixa nem se creditou Duplicatas a Receber pelo recebimento de Duplicatas. O valor do recebimento foi $ 1.221.400.

– Inversão de dígitos – 469.800 e 496.800

– Lançam-se duas vezes a débito $ 96.800

– Casa decimal – $ 2.000.000 a crédito e $ 200.000 a débito.

2. APURAR RESULTADO – CIA. TORIBA

Saldos no final do Exercício da Cia. Toriba – Comércio de Lã

Em 31-12-X8

CaixaDuplicatas a ReceberEstoqueMaterial de EscritórioPrédioFornecedoresContas a PagarCapitalLucros AcumuladosDepreciação AcumuladaCMVDespesa AdministrativaDespesa de VendasDespesas FinanceirasReceita do Exercício

1.800.0002.200.0004.000.000

500.00010.000.0001.000.000

800.00010.000.0002.600.000

800.00012.000.0001.000.0001.850.000

250.00018.400.000

TOTAL 67.200.000

Após preparar o Balancete de Verificação você de-verá fazer os ajustes baseando-se nas seguintes infor-mações:

a) havia no final do período (31-12-X8), um sal-do de $ 200.000 de material de escritório em estoque;

b) a depreciação de prédios é à base de 4% ao ano;

c) a empresa não contabilizou a Despesa de Sa-lários, do mês de dezembro de X8, do pessoal administrativo, que será paga (Salários a Pa-gar) até o dia 10-1-X9, no total de $ 300.000.

Faça um novo Balancete de Verificação após os ajustes e, em seguida, encerre as Contas de Resultado (Receita e Despesa), contabilizando o resultado, e es-truture a DRE e BP.

Observação: Neste exercício trabalhamos com o CMV (Custo de Mercadoria Vendida); o raciocínio de-verá ser o mesmo que CSP (Custo de Serviço Prestado).

120 Contabilidade Básica • Marion

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

Em $ mil

CONTA DÉBITO CRÉDITO

Caixa

Duplicatas a Receber

Estoque

Material de Escritório

Prédio

Fornecedores

Contas a Pagar

Capital

Lucros Acumulados

Depreciação Acumulada

CMV

Despesas Administrativas

Despesas de Vendas

Despesas Financeiras

Receita do Exercício

1.800

2.200

4.000

500

10.000

12.000

1.000

1.850

250

1.000

800

10.000

2.600

800

18.400

TOTAL 33.600 33.600

AJUSTES – (Em $ mil) Depreciação 10.000 * 4% 400

a) Mat. de Escritório Desp. Administrativa

500200

300 (a) 1.000(a) 300(b) 400(c) 300

2.000

b) Deprec. Acum. c) Salários a Pagar

800400 (b)

300 (c)

1.200

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 121

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO – (Após Ajustes)

CIA. TORIBA

31-12-X8 Em $ mil

CONTA DÉBITO CRÉDITO

Caixa

Duplicatas a Receber

Estoque

Material de Escritório

Prédio

Fornecedores

Contas a Pagar

Capital

Lucros Acumulados

Depreciação Acumulada

CMV

Despesas Administrativas

Despesas de Vendas

Despesas Financeiras

Receita do Exercício

Salários a Pagar

1.800

2.200

4.000

200

10.000

12.000

2.000

1.850

250

1.000

800

10.000

2.600

1.200

18.400

300

TOTAL 34.300 34.300

ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADOS

Contas de Resultado

CMV Desp. Administr. Desp. Vendas

12.000 12.000 (1) 2.000 2.000 (2) 1.850 1.850 (3)

Desp. Financ. ARE Receita

250 250 (4) (1) 12.000(2) 2.000(3) 1.850

(4) 250

18.400 (5) (5) 18.400 18.400

(6) 2.300 2.300 (lucro)

122 Contabilidade Básica • Marion

Contas de Balanço

Lucros Acum. Caixa Dupl. a Receber

2.6002.300 (6)

1.800 2.200

4.900

Estoque Mat. de Escritório Prédio

4.000 200 10.000

Fornecedores Contas a Pagar Capital

1.000 800 10.000

Depr. Acum. Salários a Pagar

1.200 300

BALANÇO PATRIMONIAL

CIA. TORIBA – COMÉRCIO DE LÃ

31-12-X8 Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa 1.800

Dupl. a Receber 2.200

Estoque 4.000

Desp. Exerc. Seguinte 200

8.200

Permanente

Imobilizado

Prédio 10.000

(–) Deprec. Acum. (1.200)

8.800

Circulante

Fornecedores 1.000

Contas a Pagar 800

Salários a Pagar 300

2.100

Patrimônio Líquido

Capital 10.000

Lucros Acumulados 4.900

14.900

TOTAL 17.000 TOTAL 17.000

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 123

DRE

CIA. TORIBA – COMÉRCIO DE LÃ

31-12-X8 Em $ mil

Receita 18.400

(–) Custo da Mercadoria Vendida (12.000)

Lucro Bruto 6.400

(–) Despesas Operacionais

De Vendas (1.850)

Administrativas (2.000)

Financeiras (250)

Lucro Operacional Líquido 2.300

3. CONTABILIZAR PREJUÍZO – CIA. DESAJEITADA

A Cia. Desajeitada apresentou um prejuízo de $ 2.958.400 em 20X0. Contabilize esse resultado e indique o grupo de contas que será classificado.

ARE Prejuízo Acum.

2.958.400 2.958.400

4. BALANCETE × BALANÇO – CIA. MARIA STUART

1. Cia. Maria Stuart (Serviços de Limpeza de Pele)

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

Em 31-12-X8

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos c/Movimento

Duplicatas a Receber

Terrenos

Contas a Pagar

Capital

Lucros Acumulados

Custo do Serviço Prestado

Despesas Diversas

Receita

965.400

280.000

900.000

427.300

427.300

100.000

1.000.000

500.000

1.400.000

TOTAL 3.000.000 3.000.000

124 Contabilidade Básica • Marion

Parte I

Sabendo-se que não há ajustes a serem realizados, apurar o resultado do exercício da Cia. Maria Stuart, estruturar a DRE e estruturar o Balanço Patrimonial.

2. Partindo do Balancete de Verificação de 31-12-X8, estruture a DRE e Balanço Patrimonial em 31-12-X8 (fazendo os lançamentos) sabendo-se que a empresa:

a) Pagou suas Contas a Pagar.

b) Adquiriu, a vista, mais $ 800.000 de terrenos.

c) Teve mais $ 600.000 de Receita a vista em de-zembro de 19X8.

d) Pagou $ 345 de gastos, sendo a metade relati-va a Custo de Serviço.

CIA. MARIA STUART

I – CONTAS DE RESULTADOS

CSP Despesas Diversas Receita

427.300 427.300 (b) 427.300 427.300 (b) (a) 1.400.000 1.400.000

II – ENCERRAMENTO DAS CONTAS

ARE Lucros Acum.

(b) 427.300(b) 427.300

1.400.000 (a) 500.000545.400 (d)

(d) 545.400 545.400 (lucro) 1.045.400

CIA. MARIA STUART

BALANÇO PATRIMONIAL – 31-12-X DRE – 20X8

Em $ mil Em $ mil

Ativo P e PL

Circulante

Bco. c/mov. 965,40

Dupl. a Rec. 280,00

1.245,40

Não Circulante

Terrenos 900,00

Circulante

Contas a Pagar 100,00

P. Líquido

Capital 1.000,00

L. Acum. 1.045,40

2.045,40

Receita 1.400,00

(–) CSP (427,30)

Lucro Bruto 972,70

(–) Desp. Operacion. (427,30)

Lucro Líquido 545,40

TOTAL 2.145,40 TOTAL 2.145,40

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 125

Parte II

I – LANÇAMENTOS

Bcos. c/movimento Dupl. a Receber Terrenos

965.400(c) 600.000

100.000 (a)800.000 (b)345.000 (d)

280.000 900.000(b) 800.000

1.700.000

320.400

Contas a Pagar Capital Lucros Acum.

(a) 100.000 100.000 1.000.000 500.000800.400 (a)

1.300.000

CSP Despesas Diversas Receita

427.300(d) 172.500

427.300(d) 172.500

1.400.000600.000

599.800 599.800 (f) 599.800 599.800 (g) (e) 2.000.000 2.000.000

II – APURAÇÃO DO RESULTADO

ARE

(f) 599.800(g) 599.800

2.000.000 (e)

(h) 800.400 800.400

III – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CIA. MARIA STUART

BALANÇO PATRIMONIAL – 31-12-X DRE – 20X8

Em $ mil Em $ mil

Ativo P e PL

Circulante

Bancos 320,40

Dupl. a Rec. 280,00

640,40

Não Circulante

Terrenos 1.700,00

Circulante

P. Líquido

Capital 1.000,00

L. Acum. 1.300,40

2.300,40

Receita 2.000,00

(–) CSP (599,80)

Lucro Bruto 1.400,20

(–) Desp. Operac. (599,80)

Lucro Líquido 800,40

TOTAL 2.300,00 TOTAL 2.300,00

126 Contabilidade Básica • Marion

5. APURAR RESULTADO – CIA. LUAR DO SERTÃO

A Cia. Luar do Sertão, prestadora de serviços de cabeleireiros, apresenta o seguinte Balancete em 30-11-X0:

ContasSaldo

Devedor Credor Observações

Caixa Instalações Salários (de cabeleireiros) Aluguel Prêmios de Seguros Material p/ cabeleireiros Receita de Serviços Capital

1.000.000 500.000 300.000 55.000 60.000 200.000

1.115.0001.000.000

Desp./Custo Desp./Custo

Desp./Custo

TOTAL 2.115.000 2.115.000

No mês de dezembro de 20X0, a Cia. paga $ 60.000 de salários para os cabeleireiros e compra mais $ 50.000 de material de tintura, xampu e outros, a se-rem utilizados no trabalho. O material é totalmente consumido e pago em 12-12-X0.

Houve uma receita, a vista, de $ 85.000 no mês de dezembro.

Dados para os Ajustes:

– O aluguel do salão de cabeleireiros do mês, $ 5.000, será pago até 10-1-X1.

– O contrato de seguro contra incêndio do salão de cabeleireiro, cobre o período de 1º-10-X0 a 30-9-X1.

– A taxa de Depreciação de Instalações (secador, lavatório etc.) no primeiro ano será de 10% a.a.

Observe, neste exemplo, que todos os gastos se referem ao serviço prestado,* não havendo, portan-to, despesas administrativas (honorários da diretoria etc.), de vendas (propaganda etc.) e financeiras (juros pagos etc.).

Pede-se:

Apurar o Resultado e estruturar a DRE e o Balanço Patrimonial.

Passo I – Escrituração *

Caixa Instalações Salários (Desp.)

(SI) 1.000.000(3) 85.000

60.000 (1)50.000 (2)

(SI) 500.000 (SI) 300.000(1) 60.000

Aluguel (Desp.) Prêmios de Seguros

(SI) 55.000 (SI) 60.000

Mat. de Serviço Receita Capital

(SI) 200.000(2) 50.000

1.115.000 (SI)85.000

1.000.000 (SI)

1. Pagamentos de $ 60.000 de salários

2. Material de serviço consumido e pago no mês $ 50.000

3. Receita recebida no mês $ 85.000

* São custos referentes à Mão de obra, Material e Consumo de Bens para a realização do serviço. O aluguel refere-se ao local onde o serviço é prestado, o que equivale ao prédio da fábrica para uma indústria. O Seguro refere-se ao prédio onde os serviços são prestados.

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 127

Passo II – Balancete de verificação após os lançamentos do mês de dezembro

Apuração dos Saldos

Caixa Instalações Salários (Desp.)

1.000.00085.000

60.00050.000

500.000 300.00060.000

975.000 360.000

Aluguel (Desp.) Prêmios de Seguros

550.000 60.000

Mat. de Serviço Receita Capital

200.00050.000

1.115.00085.000

1.00.000

250.000 1.200.000

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO EM 31-12-X0

CIA. LUAR DO SERTÃO

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Caixa

Instalações

Salários

Aluguel

Prêmios de Seguros

Mat. de Serviço

Receita

Capital

975.000

500.000

360.000

55.000

60.000

250.000

1.200.000

1.000.000

TOTAL 2.200.000 2.200.000

128 Contabilidade Básica • Marion

Passo III – Ajustes

1. Aluguel a pagar $ 5.000

2. Despesa de seguro, out./nov./dez./X0 (três meses) $ 60.000/12 meses = $ 5.000 p/mês = $ 15.000

3. Depreciação de instalações: $ 500.000 * 10% = $ 50.000

Caixa Instalações Salários (Desp.)

975.000 500.000 360.000

Aluguel (Desp.) Prêmios de Seguros Mat. de Serviços

55.000(1) 5.000

60.00045.000

15.000 (2) 250.000

60.000

Receita Capital Alugel a Pagar

1.200.000 1.000.000 5.000 (1)

Desp. Seguros Depreciação Deprec. Acum.

(2) 15.000 (3) 50.000 50.000 (3)

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 129

Passo IV – Balancete de verificação após os ajustes

2º BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

EM 31-12-X0

CIA. LUAR DO SERTÃO

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Caixa

Instalações

Salários

Aluguel

Prêmios de Seguros

Mat. de Serviço

Receita

Capital

Aluguel a Pagar

Desp. de Seguros

Depreciação

Depr. Acum.

975.000

500.000

360.000

60.000

45.000

250.000

15.000

50.000

1.200.000

1.000.000

5.000

50.000

TOTAL 2.255.000 2.255.000

Passo V – Encerramento das contas de resultado

Salários Receita

360.000 360.000 (2) (1) 1.200.000 1.200.000

Aluguel

60.000 60.000 (2)

Mat. de Seguros ARE

250.000 250.000 (4) (2) 360.000(3) 60.000(4) 250.000(5) 15.000(6) 50.000

1.200.000 (1)

735.000 1.200.000

130 Contabilidade Básica • Marion

Desp. de Seguros Depreciação

15.000 15.000 (5) 50.000 50.000 (6)

Passo VI – Contabilização do resultado

ARE ARE Lucros Acum.

735.000 1.200.000 (a) 465.000 465.000 465.000 (a)

465.000 (lucro)

Passo VII – Estruturação da DRE

CIA. LUAR DO SERTÃO

Exercício 20X0

Receita 1.200.000

(–) Custo do serviço prestado (735.000)

Lucro do Período 465.000

Observe que, neste caso, todos os gastos se referem à prestação de serviços, não havendo despesas de ad-

ministração, despesas de vendas e financeiras (situação inaceitável na prática).

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 131

Passo VIII – Balanço patrimonial

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO

EM 31-12-X0

CIA. LUAR DO SERTÃO

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa

Desp. Exerc. Seg.

Total Circulante

Não Circulante

Imobilizado

Instalações

(–) Depr. Acum.

Total Não Circulante

975.000

45.000

1.020.000

500.000

(50.000)

450.000

Circulante

Aluguel a Pagar

Patrimônio Líquido

Capital

Lucros Acum.

5.000

1.000.000

465.000

TOTAL 1.470.000 TOTAL 1.470.000

6. CASO COMPLETO I – CIA. LUMINOSA

Dados obtidos do Razão da Cia. Luminosa em 31-12-X1:

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADO

Caixa Contas a Pagar Despesa de Salários

5.0004.500

500 (1) (1) 500 1.5001.000

2.000(5) 100

2.100 2.100 (6)

Material de Escritório Impostos a Pagar Propaganda

1.000200

800 (3) 500 1.000 1.000 (7)

132 Contabilidade Básica • Marion

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADO

Móveis e Utensílios Fornecedores CSP

5.000 t 3.000 3.000 (8)

Depreciação Acumulada Salários a Pagar Desp. Mat. Escrit.

1.000500 (4)

1.500

100 (5) (3) 800 800 (9)

Estoque Desp. Depreciação

(2) 800 (4) 500 500 (10)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO RECEITA

Capital Receita do Exercício

1.000 (11) 11.000 11.000

Lucros Acumulados

2.0003.600 (12)5.600

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 133

Passo I – Balancete de verificação

Em $ mil

Nº CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

1. Caixa

2. Material de Escritório

3. Móveis e Utensílios

4. Depreciação Acumulada

5. Contas a Pagar

6. Impostos a Pagar

7. Capital

8. Lucros Acumulados

9. Despesas de Salários

10. Despesas de Propaganda

11. Custo Serviço Prestado

12. Receita do Exercício

5.000

1.000

5.000

2.000

1.000

3.000

1.000

1.500

500

1.000

2.000

11.000

TOTAL 17.000 17.000

Passo II – Lançamentos a serem realizados

Utilize os razonetes a seguir para estes lançamentos, depois passe-os para a página anterior.

2.a) A empresa pagou $ 500.000 relativos a sua dívida, a qual denominamos Contas a Pagar.

2.b) Em 31-12-X1 adquiriu mercadoria para estoque por $ 800.000 a prazo. Seu fornecedor foi a Empresa Ludibriaço S.A.

Caixa Contas a Pagar

X X X X 500 500 X X X X

Estoque Fornecedores

800 800

134 Contabilidade Básica • Marion

Passo III – Ajustes

Após fazer os lançamentos, passe-os para a página anterior.

3.a) No final do período constatou-se que havia $ 200.000 de material de escritório em estoque.

3.b) A depreciação de móveis e utensílios é de 10%.

3.c) O salário a ser pago em 10-1-X2, referente a de-zembro de 20X1 (pessoal de administração), é de $ 100.000.

Mat. de Escritório Desp. Mat. Escritório Deprec. Acum.

800 800 500

Desp. Depreciação Salários a Pagar Desp. Salários

500 100 100

Passo IV – Apuração do resultado do exercício

ARE

(6) 2.100(7) 1.000(8) 3.000(9) 800(10) 500

11.000 (11)

7.400 11.000

(12) 3.600 3.600

Passo V – Contabilização do lucro do exercício

Lucros Acumulados

2.0003.600 (12)

5.600

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 135

Passo VI – Estruturar a DRE

CIA. LUMINOSA – Em $ mil – 31-12-X1

Receita 11.000

(–) CSP (3.000)

Lucro Bruto 8.000

(–) Despesa Operacional

das vendas (1.000)

administrativas (3.400)

Lucro Operacional 3.600

Passo VII – Balanço patrimonial

CIA. LUMINOSA – 31-12-X1

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa 4.500

Estoque 800

Mat. de Escritório 200

5.500

Não Circulante

Imobilizado

Móveis e Utensílios 5.000

(–) Deprec. Acumulada (1.500)

3.500

Circulante

Contas a Pagar 1.000

Impostos a Pagar 500

Fornecedores 800

Salários a Pagar 100

2.400

Patrimônio Líquido

Capital 1.000

Lucros Acumulados 5.600

6.600

TOTAL 9.000 TOTAL 9.000

136 Contabilidade Básica • Marion

7. CASO COMPLETO II – CIA. BANDEIRANTES

A Cia. Bandeirantes apresentou o seguinte Balanço em 31-12-X0:

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos Veículos

900.0001.100.000

Empréstimos a Pagar Contas a Pagar Capital

500.000 600.000 900.000

TOTAL 2.000.000 TOTAL 2.000.000

Seu plano de contas é constituído da seguinte forma:

BALANÇO PATRIMONIAL

1. ATIVO 2. PASSIVO

1.1 Circulante 1.1.1 Bancos 1.1.2 Duplicatas a Receber 1.1.3 Estoques 1.1.4 Material de Escritório 1.1.5 Material de Consumo 1.2 Não Circulante Imobilizado 1.2.1 Veículos 1.2.2 Imóveis 1.2.3 Móveis e Utensílios 1.2.4 Instalações

2.1 Circulante 2.1.1 Contas a Pagar 2.1.2 Empréstimos a Pagar 2.1.3 Títulos a Pagar 2.1.4 Salários a Pagar 2.1.5 Juros a Pagar

2.2 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 Capital 2.2.1.1 Capital Subscrito 2.2.2 Lucros 2.2.2.1 Lucros Acumulados

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3. RECEITA OPERACIONAL

3.1 Receita de Serviços

4. CUSTOS/DESPESAS

4.1 Custos4.1.1 Material de Consumo4.1.2 Salários de Motoristas4.2 Despesas4.2.1 Propagandas4.2.2 Salários de Pessoal de Escritório4.2.3 Juros4.2.4 Material de Escritório4.2.5 Outras Despesas

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 137

Dados sobre a empresa:

É uma empresa de transporte.

Material de consumo significa combustível, pneus e outras peças de manutenção.

A empresa presta serviços a prazo e a vista.

Seu diretor solicita Balancete de Verificação mensal.

Pede-se:

1. Contabilizar as operações de janeiro em Razonete, considerando os saldos existentes:

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADO

Bancos 1.1.1 Emprést. a pagar 2.1.2 Rec. de Serviços 4.1900500

400 (2) (2) 400 500100

(9) 4.500 4.500 (3)

Veículos 1.2.1 Contas a Pagar 2.1.1 Desp. Mat. Cons. 5.1.11.100

6002.000 (1)2.600

(5) 1.500 1.500 (10)

Mat. de Consumo Capital 3.1.1 Sal. Motoristas 5.1.2(1) 2.000

5001.500 (5) 900 (6) 800 800 (11)

Dupl. a Receber 1.1.2 Títulos a Pagar 2.1. Sal. Escritório 5.2.2(3) 4.500 4.000 (4) (7) 700 700 (12)

Instalações 1.2.4 Salários a Pagar 2.1.4 Desp. de Juros 5.2.3(4) 4.000 800 (6)

700 (7)1.500

(8) 500 500 (13)

Juros a Pagar 2.1.5

500 (8)

Lucros Acum. 3.2.1

1.000 (14)

138 Contabilidade Básica • Marion

Operações em janeiro de 20X1.

05-01 – Adquiriu material de consumo da Cia. Verdes Mares, com N.F. nº 28.421, a prazo, por $ 2.000.000.

10-01 – Pagou $ 400.000 dos ‘‘Empréstimos a Pagar’’, conforme cheque nº 421.328.

15-01 – Prestou o primeiro serviço no mês a prazo: $ 4.500.000 para a Cia. Toucinho. Emite Nota Fiscal/Fatura nº 43.921 – Série Única.

20-01 – Adquiriu instalação de Cia. Bem-Intencionada por $ 4.000.000, para pagar em 10 Notas Promissórias de $ 400.000, com Nota Fiscal nº 421.328 Série A.

31-01 – Pelo regime de competência, contabiliza no último dia do mês as seguintes despesas (ajustes):

material de consumo utilizado no mês: $ 1.500.000

salários de motoristas (a pagar 10-2-X1): $ 800.000

salários de escritório (a pagar 10-2-X1): $ 700.000

despesas de juros (a pagar 28-2-X1): $ 500.000

2. Fazer o primeiro Balancete de Verificação.

CONTAS CÓDIGOSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos Veículos Mat. de consumo Dupl. a Receber Instalações Emprést. a Pagar Contas a Pagar Títulos a Pagar Salários a Pagar Juros a Pagar Capital Receita Desp. Mat. de Consumo Desp. Salário de Motorista Desp. Salário de Escritório Desp. de Juros

1.1.11.2.11.1.51.1.21.2.42.1.22.1.12.1.32.1.42.1.52.2.1 3.14.1.14.1.24.2.24.2.3

500 1.100

500 4.500 4.000

–––––––

1.500 800 700 500

–––––100

2.600 4.000 1.500

500 900

4.500 ––––

TOTAL 14.100 14.100

3. Fazer os lançamentos de encerramento utilizando os mesmos Razonetes de Resultado da Questão 1.

Apuração do Resultado do Exercício

(10) 1.500(11) 800(12) 700(13) 500 3.500(14) 1.000

4.500 (9)

4.5001.000

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 139

4. Contabilizar o lucro.

Lucros Acumulados

1.000 (14)

5. Levantar o Balanço Patrimonial.

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Bancos 500

Dupl. a Receber 4.500

Mat. de Consumo 500

5.500

Não Circulante

Imobilizado

Veículos 1.100

Instalações 4.000

5.100

Circulante

Emprést. a Pagar 100

Contas a Pagar 2.600

Títulos a Pagar 4.000

Salários a Pagar 1.500

Juros a Pagar 500

8.700

Patr. Líquido

Capital 900

Lucros Acumulados 1.000

1.900

TOTAL 10.600 TOTAL 10.600

6. Fazer a Demonstração do Resultado do Exercício.

Receita de Serviços

(–) CSP

Lucro Bruto

(–) Despesas Operacionais

Administrativas

Financeiras

Lucro Líquido

4.500

(2.300)

2.200

(700)

(500)

1.000

140 Contabilidade Básica • Marion

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Complete:

1. O Estoque é apresentado de acordo com a ativi-

dade da empresa e está sempre classificado no

Ativo Circulante.

2. O Controle do Estoque pode ser feito fisicamen-

te, controlando a quantidade de mercadorias

existentes no estoque.

3. Esse controle também pode ser quantitativo

usado principalmente para avaliar o valor da

mercadoria.

4. O inventário pode ser realizado de forma perió-

dica ou permanente.

5) Existem quatro métodos de avaliação de esto-

que, que são: PEPS, UEPS, Média Ponderada

móvel e Reposição.

2. Relacione as colunas:(a) Comércio (j) Métodos utilizados no Brasil(b) Indústria (g) Primeiro que entra,

primeiro que sai(c) Prestação de Serviços (e) Controle contínuo de

estoque(d) CMV (f) Contagem física de

materiais

(e) Inventário Permanente (i) Cálculo do estoque pelo preço médio

(f) Inventário (h) Último que entra, primeiro que sai

(g) PEPS (b) Matéria-prima

(h) UEPS (a) Produtos para reven-da

(i) Média (d) Est. inicial + Com-pras – Est. final

(j) Média Ponderada e (c) Produtos de consu-PEPS mo

3. Explique o significado da expressão contábil inven-tário físico.

É contar periodicamente o estoque e avaliá-lo mo-netariamente para fins de custos, de controle e para tomada de decisão.

4. Resuma as diferenças entre o regime periódico de controle de estoques e o regime permanente.

Inventário Periódico – não há uma avaliação constante, permanente dos estoques.

Inventário Permanente – é quando a empresa controla o estoque de forma contínua, registran-do a entrada e saída de mercadoria no estoque.

5. Explique como é feita a avaliação de Estoque pela média ponderada.

A medida que se for comprando as mercadorias, calcula-se o preço médio para todos os itens em estoque.

6. Explique como é feita a avaliação de Estoque pelo método do PEPS.

Significa o primeiro que entra; primeiro que sai. Assim o custo da mercadoria é considerado com base nos estoques mais antigos, os primeiros a se-rem adquiridos.

7. Explique como é feita a avaliação de Estoque pelo método do UEPS.

Significa o último que entra; primeiro que sai na hora da venda, a última compra que entrou é a primeira que sai.

8. Por que o NIFO (reposição) não é usado no Brasil?

Não é usado comumente, pois não obedece ao princípio do custo original como base de valor.

9. Encontre o Custo da Mercadoria Vendida da empre-sa Cartola Ltda., sabendo que:

– o estoque Inicial de Cartolas era de R$ 10.000;– a empresa comprou mais cartolas no valor de R$

30.000;– o estoque final apurado foi de R$ 22.000.CMV = EI + C - EFCMV = 10.000 + 30.000 - 22.000CMV = 18.000

10. A Seleta Ltda., empresa comercial, iniciou suas ope-rações com um capital de R$ 2.000 aplicado na con-ta caixa. Em seguida comprou 100 peças de matéria para revenda ao preço de R$ 10,00 cada uma, com pagamento a vista. Após 3 dias, achou que pode-ria alcançar uma venda expressiva, então comprou mais 50 peças a R$ 10,50 cada, para pagamento em 30 dias. No dia seguinte vendeu 65 peças a R$ 15,00 cada uma, com recebimento a vista. Em seu caixa inicial havia R$ 2.000. Calcule o CMV pela média ponderada e o Resultado da empresa.

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 141

Matéria Revenda Caixa Capital

(2) 1.000(3) 525

660,83 (4.1) (1) 2.000(4) 975

1.000 (1) 2.000 (1)

Fornecedores Receita CMV

525 (3) (5) 975 975 (4) (4.1) 660,83 660,83 (6)

RCM

(6) 660,82 975 (5)

314,17

Método: Média Ponderada

OperaçõesEntradas Saídas Estoque Final

Qte P.U. Valor Qte P.U. Valor Qte P.U. Valor

Compra 100 10 1.000 – – – 100 10 1.000

Compra 50 10,50 525 – – – 150 10,17 1.525

Venda – – – 65 10,17 660,83 85 10,17 864,17

Total 150 10,17 1.525 65 10,17 660,83 85 10,17 864,17

Ou

Total Saídas = CMVTotal Vendas = 65 peças × 15,00 = 975,00CMV = 660,83

RCM = Vendas (receita) - CMVRCM = 975,00 - 660,83RCM = 314,17

CMV = EI + C – EFCMV = 0 + 1.525 - 864,17CMV = 660,83

RCM = Resultado com MercadoriasCMV = Custo das Mercadorias VendidasEI = Estoque InicialC = ComprasEF = Estoque Final

142 Contabilidade Básica • Marion

11. Com os dados do exercício apresentado, calcule o valor do Estoque Final, o CMV e o resultado pelo método PEPS.

Método: PEPS

OperaçõesEntradas Saídas Estoque Final

Qte P.U. Valor Qte P.U. Valor Qte P.U. Valor

Compra 100 10 1.000 – – – 100 10 1.000

Compra 50 10,50 525 – – –100

50

10

10,50

1.000

525

Venda – – – 65 10 65035

50

10

10,50

350

525

Total 150 1.525 65 10 65035

50

10

10,50

350

525

CMV = Saídas ⇒ 650ouCMV = EJ + C - EFCMV = 0 + 1.525 - 875CMV = 650

RCM = V - CMVRCM = 975 - 650RCM = 325

12. Com os mesmos dados, calcule o valor CMV, do Estoque Final e Resultado pelo método UEPS.

Método: UEPS

OperaçõesEntradas Saídas Estoque Final

Qte P.U. Valor Qte P.U. Valor Qte P.U. Valor

Compra 100 10 1.000 – – – 100 10 1.000

Compra 50 10,50 525100

50

10

10,50

1.000

525

Venda – – –50

15

10,50

10,00

525

150

Total 150 1.525 65 10 670 85 10 850

CMV = Saídas ⇒ 675OuCMV = EJ + C - EFCMV = 0 + 1.525 - 850CMB = 675

RCM = V - CMVRCM = 975 - 675RCM = 300

Contabilização de Contas de Resultado e Apuração Contábil do Lucro 143

13. Levando em consideração os resultados do Estoque Final, CMV e Resultados pelos três métodos, faça uma com-paração entre eles.

Média Ponderada PEPS UEPS

Vendas 975,00 Vendas 975,00 Vendas 975,00

(-) CMV (660,83) (-) CMV (650,00) (-) CMV (675,00)

Resultado 314,17 Resultado 325,00 Resultado 300,00

Estoque Final 864,17 Estoque Final 525,00 Estoque Final 850,00

Os critérios diferentes utilizados levam a valores de estoque final e resultados líquidos também diferentes

14. Faça a contabilização em razonetes das operações realizadas pelo PEPS, encontradas nos exercícios anteriores:

Matéria para revenda Caixa Fornecedores

(1) 1.000(2) 525

650 (4) (SI) 2.000(3) 975

1.000 (1) 525 (2)

875 1.975

Vendas (receita) CMV Resultado

(5) 975 975 (3) (4) 650 650 (6) (6) 650 975 (5)

0 0 325

13 livroS ContábeiS

 A) QUESTÕES

1. Que é Razão?

É um livro auxiliar não exigido pela legislação comercial.

2. Dê a diferença entre o Razão Sintético e o Analítico.

O Razão Sintético abrange a conta em sua to-talidade e o Razão Analítico desdobra a mesma para melhor controle.

3. Explique o que é Livro Diário.

Livro obrigatório no qual todas as empresas re-gistram os fatos contábeis em Partidas Dobra-das, em ordem rigorosa de dia, mês e ano.

4. Dê os tipos de Livro Diário e em que sistemas são usados.

1. Bicolunado – utilizado para contabilização por meio de equipamentos.

2. Três colunas – utilizado para contabilização manuscrita.

5. O que significa o termo “Diversos’’ para a Contabi-lidade?

Significa diferentes contas de débito; com a pre-posição a na frente, significa diversas contas de crédito.

6. Dê os requisitos para a escrituração no Livro Diário.

Data, conta(s) de débito, conta(s) de crédito, va-lor e histórico.

7. Quais são basicamente os livros contábeis?

O Diário e o Razão.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Razão é um livro não exigido pela legislação co-

mercial.

2. O registro no Razão é realizado em contas indivi-

dualizadas.

3. O Razonete é uma forma simplificada do Razão.

4. Para cada conta deve haver pelo menos uma ficha

Razão

5. Diário é um livro obrigatório em todas as empresas.

6. O atraso na escrituração do Diário não pode ultra-

passar 180 dias.

7. Existem três fórmulas de lançamentos no livro

Diário

Livros Contábeis 145

8. Há uma única conta de débito e uma única de

crédito, e esta fórmula podemos afirmar que é a

primeira

9. Na segunda fórmula há uma conta de débito e duas

ou mais de crédito com o mesmo lançamento.

10. A terceira fórmula diz que há diversas contas de

débito e uma conta de crédito num mesmo lança-

mento.

 C) TESTES

1. O Razão é um livro:

(a) Optativo.

(b) Exigido por lei.

(c) Ineficiente.

(d) Instrumento de pouco valor.

2. Todos os requisitos para lançamento do Livro Diá-rio:

(a) Em qualquer situação são obrigatórios.

(b) São obrigatórios para o Diário Bicolunado.

(c) A preposição “a’’ é dispensável no Bicolunado.

(d) Nunca são obrigatórios.

3. Um lançamento de 2ª fórmula significa:

(a) Um débito e um crédito.

(b) Dois ou mais débitos e dois ou mais créditos.

(c) Um crédito e dois ou mais débitos.

(d) Um débito e dois ou mais créditos.

4. Diário bicolunado é utilizado:

(a) Sistema manual.

(b) Sistema de equipamentos.

(c) Não é utilizado.

(d) Nenhuma das alternativas.

5. Diário de três colunas é utilizado:

(a) Sistema manual.

(b) Sistema de equipamentos.

(c) Não é utilizado.

(d) Nenhuma das alternativas.

6. O termo “Diversos’’ é utilizado no Diário de:

(a) Uma coluna.

(b) Duas colunas.

(c) Três colunas.

(d) Quatro colunas.

7. Como Razão Sintético temos:

(a) Estoque de matérias-primas.

(b) Estoques.

(c) Livros obrigatórios pelo fisco.

(d) Nenhuma das anteriores.

8. Como Razão Analítico temos:

(a) Estoque de matérias-primas.

(b) Estoques.

(c) Livro obrigatório pelo fisco.

(d) Nenhuma das anteriores.

9. Livros contábeis:

(a) Diário apenas.

(b) Diário e Razão.

(c) Diário e livros auxiliares.

(d) Todas são verdadeiras.

10. Histórico é:

(a) Obrigatório.

(b) Optativo.

(c) Facultativo.

(d) Desaconselhável.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Livro não exigido pelo (2) Razão auxiliarfisco

2. Razão Sintético (5) Contas de resultado

3. Razão Analítico (8) 1 débito; 2 ou mais créditos

4. Contas Patrimoniais (9) Diário

5. Contas Integrais (6) Diário bicolunado

6. Não há necessidade (12) Contas rec./desp.do “a’’ encerradas

146 Contabilidade Básica • Marion

7. Há necessidade da (10) Fichas numeradas ti-preposição “a’’ pograficamente

8. Diário de 3 colunas – (14) Somam-se os débi-2ª fórmula tos e os créditos

9. Livro exigido pela le- (15) Até 180 diasgislação

10. Escrituração mecani- (11) Diversos débitos – 1zada crédito

11. Diário de 3 colunas – (13) 1 débito; 1 crédito3ª fórmula

12. Partidas de encerra- (1) Razãomento

13. Diário de 3 colunas – (7) Diário de 3 colunas1ª fórmula

14. Balancete de Verifica- (4) Contas de balançoção

15. Atraso permitido no (3) Razão geralDiário

 E) EXERCÍCIOS

1. CIA. ALFENAS

Faça os seguintes lançamentos nos Livros Diário e Razão:

02-09 – Subscreveu o Capital Social – $ 50.000.000.

09-09 – Integralizou 60% do Capital Social cujo depósi-to foi feito no Banco do Brasil.

15-09 – Comprou a vista (com cheque) os seguintes bens:

– Veículos – $ 10.000.000

– Material de Escritório – $ 5.000.000

– Móveis e Utensílios – $ 12.000.000

DIÁRIO BICOLUNADO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO

02/09

09/09

15/09

15/09

15/09

Capital a Realizar

Capital Subscrito

Constituição da Cia. Alfenas conforme contrato social pelos sócios (ou acionista). . . . . . . . cuja participação é . . . . . . . . . . .

Bancos c/ movimento – Bco. do Brasil.

Capital a realizar

Integralização de 60% de capital conforme depó- sito em banco dos seguintes sócios (ou) acionis- tas . . . . . . . . . .

Veículos

Bancos c/movimento – Bco. do Brasil

compra de veículos, marca . . . . . c/NF. . . . . . . . e cheque . . . . . .

Material de Escritório

Bancos c/movimento – Bco. do Brasil

compra de . . . . . . . . . . . . .

Móveis e Utensílios

Bancos c/movimento – Bco. do Brasil

compra de . . . . . . . . . . . . .

50.000.000

30.000.000

10.000.000

5.000.000

12.000.000

50.000.000

30.000.000

10.000.000

5.000.000

12.000.000

Total 107.000.000 107.000.000

Livros Contábeis 147

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Capital a Realizar

Código (Vide Plano de Contas) Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

02

09

09

09

Conforme subscrição dos sócios (ou acionistas) . . . . . . . .

Integralização de 60% pelos só-cios (ou acionistas) . . . . . . .

50 000 000

30 000 000

D

D

50

20

000

000

000

000

Conta Capital

Código (Vide Plano de Contas) Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

02 09 Pela constituição da empresa conf. contrato social pelos sócios (ou acionistas) . . . . . . . . . .

50 000 000 C 50 000 000

Conta Bancos c/movimento – Bco. do Brasil

Código (Vide Plano de Contas) Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

09

15

15

15

09

09

09

09

60% integral do Capital

Compra de veículos

Compra de mat. de escritório

Compra de móv. e utensílios

30 000 000

10

5

12

000

000

000

000

000

000

D

D

D

D

30

20

15

3

000

000

000

000

000

000

000

000

Conta Veículos

Código 1.2.1 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

19 09 Pela compra de . . . . . . . . . . . . . veículos conf. NF nº . . . . . . . . . de. . . . . . . .

10 000 000 D 10 000 000

148 Contabilidade Básica • Marion

Conta Material de Escritório

Código 1.1.4 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

15 09 Pela compra de diversos mate-riais conf. NF nº . . . . . . . . . . . de . . . . . . . .

5 0 0 D 5 0 0

Conta Móveis e utensílios

Código 1.2.3 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

15 09 Pela compra de . . . . . . . . . . . . . conf. NF nº . . . . . . . . . . . . . . . . de . . . . . . . . .

12 000 000 D 12 000 000

2. CIA. DO RIO SALGADO

A Cia. do Rio Salgado apresentou o seguinte Balanço em 31-12-X0:

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos Veículos

8.900.000 1.100.000

Empréstimos a Pagar Contas a Pagar Capital

500.000 600.000 8.900.000

TOTAL 10.000.000 TOTAL 10.000.000

Seu plano de contas é constituído da seguinte forma:

BALANÇO PATRIMONIAL

1. ATIVO 2. PASSIVO

1.1 Circulante 1.1.1 Bancos 1.1.2 Duplicatas a Receber 1.1.3 Estoques 1.1.4 Material de Escritório 1.1.5 Material de Consumo 1.2 Não Circulante Imobilizado 1.2.1 Veículos 1.2.2 Imóveis 1.2.3 Móveis e Utensílios 1.2.4 Instalações

2.1 Circulante 2.1.1 Contas a Pagar 2.1.2 Empréstimos a Pagar 2.1.3 Títulos a Pagar 2.1.4 Salários a Pagar 2.1.5 Juros a Pagar

2.2 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 Capital 2.2.1.1 Capital Subscrito 2.2.2 Lucros 2.2.2.1 Lucros Acumulados

Livros Contábeis 149

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3. RECEITA OPERACIONAL

3.1 Receita de Serviços

4. CUSTOS/DESPESAS

4.1 Custos 4.1.1 Material de Consumo 4.1.2 Salário de Motoristas 4.2 Despesas 4.2.1 Propaganda 4.2.2 Salário de Pessoal de Escritório 4.2.3 Juros 4.2.4 Material de Escritório 4.2.5 Outras Despesas

Dados sobre a empresa:

É uma empresa de transporte.

Material de consumo significa combustível, pneus e outras peças de manutenção.

A empresa presta serviços a prazo e a vista.

Seu diretor solicita Balancete de Verificação mensal.

Operações em janeiro de 20X1:

5-01 – Adquiriu material de consumo da Cia. Ver-des Mares, com N.F. nº 28.421, a prazo, por $ 2.000.000.

10-01 – Pagou $ 40.000 dos “Empréstimos a Pagar’’ conforme cheque nº 421.328.

20-01 – Adquiriu instalação da Cia. Bem Intenciona-da por $ 4.000.000, para pagar em 10 Notas Promissórias de $ 400.000, com Nota Fiscal nº 421.328 série A.

22-01 – Adquiriu um novo veículo por $ 8.900.000, da Cia. Luar do Sertão, conforme Nota Fiscal, Sé-rie A, nº 48.921. O bem foi adquirido a prazo, sendo dada uma entrada de $ 1.000.000, com o restante a ser pago em 6 prestações mensais iguais.

30-01 – Houve aumento de capital em dinheiro, total-mente integralizado, depositado em banco no valor de $ 10.000.000.

Pede-se:

Fazer os lançamentos no Diário Bicolunado e no Ra-zão.

150 Contabilidade Básica • Marion

DIÁRIO BICOLUNADO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO

05/01

10/01

20/01

22/01

22/01

30/01

Material de consumo

Contas a Pagar_________ X _________

Empréstimos a Pagar

Bancos c/movimento_________ X _________

Instalações

Títulos a Pagar_________ X _________

Veículos

Bancos c/movimento_________ X _________

Veículos

Títulos a Pagar_________ X _________

Bancos c/movimento

Capital_________ X _________

(Dispensamos o histórico)

2.000.000

40.000

4.000.000

1.000.000

7.900.000

10.000.000

2.000.000

40.000

4.000.000

1.000.000

7.900.000

10.000.000

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Bancos c/movimento

Código 1.1.1 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

31/12

10

22

30

X0

01

01

01

Saldo existente

Pagto. emp. a pg. cheq. 421328

Pagto. à Cia Luar do Sertão pela compra de 1 veículo

Aumento de Capital totalmente integralizado

1

10

400

000

000

000

000

000

D

D

D

D

8

8

7

17

900

500

500

500

000

000

000

000

Livros Contábeis 151

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Veículos

Código 1.2.1 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

31/12

22

X0

01

Saldo existente

Adquire 1 veículo da Cia Luar do Sertão NF nº 48.921 – série A 8 900 000

D

D

1

10

100

000

000

000

Conta Empréstimos a Pagar

Código 2.1.2 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

31/12

10

X0

01

Saldo existente

Amortização cf. cheque

nº 421.328 . . . . . . . . . 400 000

C

C

500

100

000

000

Conta Contas a Pagar

Código 2.1.1 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

31/12

05

X0

01

Saldo existente

Mat. de Escritório – Cia Verdes Mares NF nº 28.421 2 000 000

C

C 2

600

600

000

000

Conta Capital

Código 2.2.1 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

31/12

30

X0

01

Saldo existente

Aumento de Capital Integralizado 10 000 000

C

C

8

18

900

900

000

000

152 Contabilidade Básica • Marion

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Material de Consumo

Código 1.1.5 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

05 01 Aquisição da Cia. Verdes Mares NF nº 28.421 a prazo

2 000 000 D 2 000 000

Conta Instalações

Código 1.2.4 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

20 01 Adquire da Cia. Bem Intenciona-da NF nº 421.328 série A a prazo

4 000 000 D 4 000 000

Conta Títulos a Pagar

Código 2.1.3 Ano 20X1RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

20

22

01

01

Aquisição de instalações sendo emitidas 10 NP p/Cia. Bem In-tencionada

Aquisição de 1 veículo, emitidas 6 NP p/Cia. Luar do Sertão

4

7

000

900

000

000

C

C

4

11

000

900

000

000

3. CIA. LUMINOSA

Transportar esses lançamentos (sem histórico) para o livro Diário de 3 colunas (fica a critério do professor, se

deverá ou não ministrar esse exercício aos seus alunos).

ATIVO PASSIVO e PL

Caixa Mat. de Escritório Contas a Pagar Títulos a Pagar

1.000

1.000 1.000 5.000

Móveis e Utensílios

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital

5.000 1.000

Livros Contábeis 153

São Paulo, . . . . . . . . de . . . . . . . . . . . . . .de 20 . . . . . . .

Caixa

a Capital 1.000.000

_________ X ________

Material de Escritório

a Contas a Pagar 1.000.000

_________ X ________

Móveis e Utensílios

a Títulos a Pagar 5.000.000

_________ X ________

Contas a Pagar

a Caixa 500.000

4. CIA. SIQUEIRA

04-09 – Constituição da Empresa

Os sócios subscreveram um capital de $ 10.000.000, porém nada integralizaram (nada realizaram em di-nheiro) nesta data.

08-09 – O capital foi totalmente integralizado pelos só-cios; foram depositados $ 10.000.000 no Banco do Brasil S.A.

12-09 – A empresa adquiriu móveis e utensílios a vista (em cheque) por $ 3.000.000.

15-09 – Adquiriu estoque, a prazo por $ 5.000.000.

21-09 – Contraiu financiamento para pagar em dois anos no valor de $ 20.000.000.

25-09 – Adquiriu uma frota de veículos por $ 50.000.000, sendo que no ato pagou $ 25.000.000, e o res-tante será pago em 6 meses, conforme nota promissória emitida.

Pede-se:

Contabilizar no Diário Bicolunado e no Diário de 3 colunas.

154 Contabilidade Básica • Marion

DIÁRIO BICOLUNADO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO

04/09

08/09

12/09

15/09

21/09

25/09

25/09

Capital a Integralizar

Capital

_________ X ________

Banco c/movimento – Bco. do Brasil

Capital a Integralizar

_________ X ________

Móveis e Utensílios

Bco. c/mov. – Bco. do Brasil

_________ X ________

Estoque

Fornecedores

_________ X ________

Bco. c/mov. – Bco. do Brasil

Financiamentos

_________ X ________

Veículos

Bco. c/mov. – Bco. do Brasil

_________ X ________

Veículos

Títulos a Pagar

_________ X ________

(Dispensamos o histórico)

10.000.000

10.000.000

3.000.000

5.000.000

20.000.000

25.000.000

25.000.000

10.000.000

10.000.000

3.000.000

5.000.000

20.000.000

25.000.000

25.000.000

Total 98.000.000 98.000.000

Livros Contábeis 155

a

a

a

a

a

a

a

a

São Paulo, 4 de setembro de 19X1

Capital a Integralizar

Capital

8

Banco c/movimento

Capital a Integralizar

12

Móveis e Utensílios

Banco c/movimento

15

Estoque

Fornecedores

21

Banco c/movimento

Financiamentos

25

Veículos

Diversos

Banco c/movimento

Títulos a Pagar

(Dispensamos o histórico)

25.000.000

25.000.000

10.000.000

10.000.000

3.000.000

5.000.000

20.000.000

50.000.000

DIÁRIO DE 3 COLUNAS

5. CIA. ATLÂNTICA

Admita uma empresa com “Bancos’’ e “Capital’’ no valor de $ 20.000.000.

Dia 03 – Adquiriu móveis e utensílios a prazo por $ 800.000 sendo emitida uma NP.

Dia 08 – Comprou um veículo a vista por $ 5.000.000.

Dia 09 – Obteve financiamento bancário no valor de $ 10.000.000 para pagar em dois anos.

Dia 13 – Adquiriu matéria-prima a prazo por $ 6.000.000 para pagar em 90 dias.

Dia 16 – Houve um aumento de capital em imóvel no valor de $ 20.000.000.

Dia 20 – A empresa obteve empréstimo bancário no va-lor de $ 2.000.000 para pagar em 6 meses.

Dia 26 – Adquiriu máquinas e equipamentos no valor de $ 30.000.000, sendo que $ 10.000.000 foram pagos dentro do ano e o restante será pago em dois anos.

Pede-se:

Escriturar no Diário Bicolunado e no Razão (sem histórico).

156 Contabilidade Básica • Marion

DIÁRIO BICOLUNADO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO

03/09

08/09

09/09

13/09

16/09

20/09

26/09

26/09

Móveis e Utensílios

Títulos a Pagar

_________ X ________

Veículos

Bancos c/movimento

_________ X ________

Bancos c/movimento

Financiamentos

_________ X ________

Estoque

Fornecedores

_________ X ________

Imóveis

Capital

_________ X ________

Bancos c/movimento

Empréstimo Bancário

_________ X ________

Máquinas e Equipamentos

Bancos c/movimento

_________ X ________

Máquinas e Equipamentos

Títulos a Pagar

800.000

5.000.000

10.000.000

6.000.000

20.000.000

2.000.000

10.000.000

20.000.000

800.000

5.000.000

10.000.000

6.000.000

20.000.000

2.000.000

10.000.000

20.000.000

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Bancos C/Movimento

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

08

09

20

26

09

09

09

09

Saldo existente

10

2

000

000

000

000

5

10

000

000

000

000

D

D

D

D

D

20

15

25

27

17

000

000

000

000

000

000

000

000

000

000

Livros Contábeis 157

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Capital

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

16 09

Saldo existente

20 000 000

C

C

20

40

000

000

000

000

Conta Veículos

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

08 09 5 000 000 D 5 000 000

Conta Móveis e Utensílios

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

03 09 800 000 D 800 000

Conta Títulos a Pagar

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

03

26

09

09 20

800

000

000

000

C

C 20

800

800

000

000

Conta Financiamento

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

09 09 10 000 000 C 10 000 000

158 Contabilidade Básica • Marion

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Estoque

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

13 09 6 000 000 D 6 000 000

Conta Fornecedores

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

13 09 6 000 000 C 6 000 000

Conta Imóvel

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

16 09 20 000 000 D 20 000 000

Conta Empréstimo Bancário

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

20 09 2 000 000 C 2 000 000

Conta Máquinas e Equipamentos

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

26 09 30 000 000 D 30 000 000

Livros Contábeis 159

6. Fazer os lançamentos no Diário Bicolunado do Exercício nº 6 do capítulo anterior (Capítulo 12).

DIÁRIO BICOLUNADO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

Contas a Pagar

Caixa

Estoque

Fornecedores

Desp. Mat. de Escritório

Mat. de Escritório

Desp. de Depreciação

Depreciação Acumulada

Desp. de Salários

Salários a Pagar

ARE

Desp. de Salários

ARE

Desp. de Propaganda

ARE

Custo do Serviço Prestado

ARE

Desp. de Material de Escritório

ARE

Desp. de Depreciação

Receita do Exercício

ARE

ARE

Lucros Acumulados

nos indicativos nos Razonetes (Exercícios 12.6)

500.000

800.000

800.000

500.000

100.000

2.100.000

1.000.000

3.000.000

800.000

500.000

11.000.000

3.600.000

500.000

800.000

800.000

500.000

100.000

2.100.000

1.000.000

3.000.000

800.000

500.000

11.000.000

3.600.000

7. Fazer os lançamentos nas Fichas Razão, considerando os saldos já existentes, no Exercício 6 do Capítulo 12.

Conta Caixa

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

01 500 000

D

C

5

4

000

500

000

000

{

160 Contabilidade Básica • Marion

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Material de Escritório

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

03 800 000

D

D

1 000

200

000

000

Conta ARE

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

06

07

08

09

10

11

12

2

1

3

3

100

000

000

800

500

600

000

000

000

000

000

000

11 000 000

D

D

D

D

D

C

2

3

6

6

7

3

100

100

100

900

400

600

000

000

000

000

000

000

Conta Depreciação Acumulada

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

04 500 000

C

C

1

1

000

500

000

000

Conta Estoque

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

02 800 000 D 800 000

Livros Contábeis 161

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Contas a Pagar

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

01 500 000

C

C

1

1

500

000

000

000

Conta Fornecedores

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

02 800 000 C 800 000

Conta Salários a Pagar

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

05 100 000 C 100 000

Conta Lucros Acumulados

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

12

3 600 000 C

C

2

5

000

600

000

000

Conta Propaganda

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

07 1 000 000

D

1 000 000

162 Contabilidade Básica • Marion

FICHAS “RAZÃO’’

Conta Custo do Serviço Prestado

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

08 3 000 000

D

3 000 000

Conta Despesa de Material de Escritório

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

03

09

800 000

800 000

D

800 000

Conta Despesa de Depreciação

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

04

10

500 000

500 000

D

500 000

Conta Receita do Exercício

Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . .RAZÃO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO D/C SALDO

11 11 000 000

C

11 000 000

Livros Contábeis 163

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Relacione as Colunas

1. Art. 255 do RIR/99

2. Art. 297 do Código Penal

3. Art. 1.180 do NCC

4. Art. 1.183 do NCC

5. Art. 1.184 do NCC

6. Art. 1.185 do NCC

7. Art. 1.186 do NCC

8. Art. 1.189 do NCC

9. Art. 1.192 do NCC

10. Art. 1.194 do NCC

(3) Além dos livros exigidos por lei, é indispensável o livro Diário.

(10) É obrigatório conservar em boa guarda toda a escrituração.

(5) Serão lançados com individuação, clareza e características do documento, dia a dia.

(4) A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais.

(1) O Livro Diário poderá ser escriturado por sistema de processamento eletrô-nico de dados, com folhas numeradas em ordem sequencial.

(9) Feito o pedido e recusada a apresentação dos livros, serão apreendidos ju-dicialmente.

(6) O empresário que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substi-tuir o livro Diário pelo livro Balancete Diários e Balanços.

(2) É crime a inexistência do livro Diário ou a elaboração do Balanço Patrimo-nial sem base fidedigna.

(7) No livro Balancetes Diários constará a posição diária de cada conta ou títu-los contábeis e respectivos saldos.

(8) O DRE acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e dé-bito.

2. Os registos do livro Diário deverão ter um valor ob-jetivo. Isto significa:

( ) Deve ser baseado em cálculos feitos pelo con-tador de forma exata e certa.

( ) O valor deve constar do registro do Razão.

(X) O valor deve ser baseado em documentos.

( ) O valor deve corresponder ao histórico.

3. O livro Diário é matéria dos seguintes diplomas le-gais:

( ) RIR/99, Código Penal, Código Comercial.

( ) Código Empresarial, Código Comercial, novo Código Civil.

(X) RIR/99, Código Penal Brasileiro, novo Código Civil.

( ) RIR/99, Código Civil e Código Comercial.

4. Pelo novo Código Civil, o livro Diário:

(X) Continua indispensável.

( ) Passou a ser facultativo.

( ) É indispensável, porém facultativo.

( ) Nenhuma das respostas anteriores.

5. A inexistência da escrituração em livro Diário é con-siderada:

( ) Falha do contador, passível de multa pelo códi-go de ética profissional.

( ) Crime a inexistência do Diário e também Diá-rio de fonte duvidosa, pelo Código Civil Bra-sileiro.

(X) Crime a inexistência do Diário e também Diá-rio de fonte duvidosa, pelo Código Penal Bra-sileiro.

( ) Inexperiência do administrador da empresa, passível de correção.

6. Segundo o NCC o livro Diário pode ser:

(X) Substituído por fichas ou escrituração eletrôni-ca, desde que autenticadas no Registro Público de Empresas Mercantis.

( ) Substituído por fichas ou escrituração eletrôni-ca, desde que autenticadas no Registro Público de Pessoas Jurídicas.

( ) Substituído por fichas ou escrituração eletrô-nica, desde que autenticadas e registradas em cartório de notas.

( ) Substituído por fichas ou escrituração eletrô-nica, desde que estejam dispostas como livros desde o seu início.

164 Contabilidade Básica • Marion

7. De acordo com o NCC, determine se o descrito a seguir é verdadeiro ou falso:

“O NCC, deixa livre ao empresário o direito de ter quantos livros desejar, todavia, o Diário e suge-rindo também a obrigatoriedade do Livro de Inven-tários.”

(X) Falso ( ) Verdadeiro

8. Falso ou verdadeiro:

“O Livro Diário, precisa ser um livro que esteja encadernado, com folhas numeradas seguidamente, estas rubricadas, com termo de abertura e encerra-mento e devidamente autenticada no Registro Pú-blico de Empresas Mercantis.”

( ) Falso (X) Verdadeiro

9. Falso ou verdadeiro:

“O art. 1.184 do NCC, em seu § 2º estabelece a facultatividade em lançar no Livro Diário dos dois balanços: o patrimonial e o de resultados ou conta de Lucros e Perdas.”

(X) Falso ( ) Verdadeiro

10. O art. 1.179 do NCC obriga a manutenção de um “sistema de contabilidade” e complementa: “meca-nizado ou não”.

Isto significa que os registros podem ser manuais ou realizados por máquinas, quer por processo mecâ-nico, quer por eletrônico, quer magnético.

Esta afirmação é ( ) Falsa ou (X) Verdadeira

11. Os fatos repetitivos, notoriamente ocorridos, roti-neiros, são os que mais provocam abreviações nos registros.

O NCC faz a exigência que o fisco já fazia, ou seja, a de existir um livro que registre os códigos e

abreviaturas, explicando o que significam. Tal livro também deve ser formalizado.

Essa afirmação diz respeito a que artigo do novo Código Civil?

Art. 1.183

12. Em que artigo do NCC fica claro que uma lei espe-cial regerá a forma de demonstrar o resultado, em débito e crédito?

Art. 1.189

13. O que você entende ao ler o art. 1.191 do NCC?

Os livros e os papéis de escrituração só poderão ser exibidos de acordo com as condições estabele-cidas no art. 1.191 do NCC.

15. A escrituração contábil de uma empresa é todo um sistema de procedimentos que abrange não apenas livros, mas engloba tudo o que se refere à necessi-dade de entendimento para que se possa gerir um capital, inclusive correspondência.

Como a riqueza não se move por si mesma, ela depende sempre de agentes externos, e muitos des-ses são pessoas, sujeitos de direito.

Sendo assim, a escrituração é obrigatória e in-teressa:

(X) A empresários, sócios, fornecedores, banquei-ros, clientes, empregados, e ao juiz como pro-va de fatos de interesse das partes litigantes.

( ) Apenas a empresários para gestão de sua ri-queza e controle de roubo.

( ) Apenas ao juiz como prova de crime.

( ) Aos funcionários para provarem em juízo ca-pacidade da empresa em pagar o que lhes deve em processo trabalhista.

14 SiStemAS ContábeiS e diSPoSiçõeS Sobre eSCriturAção merCAntil

 A) QUESTÕES

1. Cite três sistemas contábeis.

1. Sistema manual

2. Maquinizado

3. Eletrônico

2. Que empresas geralmente usam o sistema manu-al? Explique por quê.

São as microempresas e entidades sem fins lu-crativos, porque não precisam frequentemente de dados para tomada de decisões e seu custo é baixo.

3. Explique as três vias da ficha tríplice usadas no sis-tema maquinizado.

1ª via: destina-se a ser copiada no livro Diário.

2ª via: destina-se a compor o Razão da conta debitada.

3ª via: destina-se a compor o Razão da conta creditada.

4. O que é Voucher ou Slips?

São fichas parecidas com as fichas tríplices, só que estas são usadas no sistema mecanizado.

5. Que empresas estão dispensadas da escrituração mercantil?

Sociedades em que a Renda Bruta anual não ul-trapasse 96.000 Ufir’s. Tais sociedades podem optar pelo sistema de Apuração do Resultado à base do lucro Presumido.

6. Cite três livros auxiliares do Diário.

1. Diário Auxiliar de Caixa

2. Diário Auxiliar de Bancos

3. Diário Auxiliar de Vendas

7. Quando o Livro Diário pode ser substituído por fi-chas?

Quando a escrituração for mecanizada.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Escrituração mercantil ou contábil é realizada no

Diário.

2. O conjunto de fichas em três vias com cores dife-

rentes chamamos de ficha tríplice.

3. No lucro presumido o Imposto de Renda determi-

na, em média, que seja calculado multiplicando-se

um percentual sobre a Receita Bruta.

166 Contabilidade Básica • Marion

4. Normalmente uma empresa prestadora de serviços

ou empresas sem fins lucrativos podemos chamar

de sociedades civis.

5. O antigo borrador é substituído com vantagem pe-

las Vouchers ou Slips.

6. Quando o Diário é substituído por fichas estas po-

dem ser soltas ou contínuas.

7. Nunca poderemos rasurar o Diário. Os erros serão

corrigidos por meio de lançamentos-estorno.

8. Aceita-se a escrituração resumida do Diário por to-

tais, desde que tal período não ultrapasse um mês.

9. As pequenas empresas estão dispensadas de escri-

turação.

10. Lucro Presumido é a multiplicação da receita bru-

ta do ano por %.

 C) TESTES

1. Sistema Manual é caracterizado:

(a) Pela escrituração a mão.

(b) Pela ficha tríplice.

(c) Pelo uso do computador.

(d) Pelo uso de máquinas contábeis.

2. Sistema maquinizado é caracterizado:

(a) Pela escrituração a mão.

(b) Pela ficha tríplice.

(c) Pelo uso do computador.

(d) Pelo uso de máquinas contábeis.

3. Sistema mecanizado é caracterizado:

(a) Pela escrituração a mão.

(b) Pela ficha tríplice.

(c) Pelo uso do computador.

(d) Pelo uso de máquinas contábeis.

4. Sistema eletrônico é caracterizado:

(a) Pela escrituração a mão.

(b) Pela ficha tríplice.

(c) Pelo uso do computador.

(d) Pelo uso de máquinas contábeis.

5. Formulário contínuo é comum:

(a) Pela escrituração a mão.

(b) Pela ficha tríplice.

(c) Pelo uso do computador.

(d) Pelo uso de máquinas contábeis.

6. O contador lançou $ 500.000 em vez de $ 5.000.000. O correto é:

(a) Fazer um estorno.

(b) Fazer uma complementação.

(c) Apagar e fazer de novo.

(d) Informar o erro no rodapé do Diário.

7. As fichas Voucher:

(a) Poupam trabalho melhorando a produtividade.

(b) São bastante utilizadas no processo maquini-zado.

(c) Substituem o Diário e o Razão.

(d) Evitam qualquer tipo de erro.

8. O Sistema Maquinizado implica:

(a) Máquina contábil.

(b) Ficha tríplice.

(c) Processamento eletrônico.

(d) Máquinas com saldadoras.

9. As pequenas empresas estão .... da escrituração.

(a) Lançamentos com valores elevados.

(b) Lançamentos complexos para a Contabilidade.

(c) Aceleramento do tempo de contabilização in-dependente da quantidade de lançamentos.

(d) Grandes quantidades de lançamentos.

10. No processamento de Folha de Pagamento, com emissão de cheque ou depósito em conta-corrente bancária, pode(m)-se utilizar, com eficiência:

(a) As máquinas contábeis.

(b) O processamento eletrônico da contabilidade.

(c) Exclusivamente máquinas com saldadoras e somadores.

(d) A contabilidade maquinizada.

Sistemas Contábeis e Disposições sobre Escrituração Mercantil 167

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Sistema manual (5) Ficha tríplice – máqui-nas de datilografia

2. Escrituração mercantil (14) Rapidez nas deci sões

3. Dispensado da escri- (3) Receita bruta atéturação mercantil 96.000 Ufir

4. Lucro presumido (13) Junta Comercial 5. Sistema maquinizado (8) Pequenas empresas,

de datilografia escritório de Conta-bilidade

6. Escrituração resumi- (7) Diário auxiliar de cai-da do Diário xa

7. Livro auxiliar do Diário (6) Mensal 8. Ficha tríplice (10) Autenticação previa-

mente 9. Estorno (12) Elaboração simultâ-

nea: Diário/Razão10. Fichas contínuas (11) Autenticação a pos-

teriori11. Formulário contínuo (15) Slips12. Sistema mecanizado (4) 32% X a Receita Bruta13. Autenticação no Diário (2) Registros no Diário

14. Sistema eletrônico (1) Instrumentos simples: canetas, livros

15. Voucher (9) Correção de erros no Diário

 E) EXERCÍCIOS

1. RETIFICAÇÃO DE ERRO – EMPRESA CRESCENTE

Explique como será retificado um erro efetuado no Diário Geral da empresa Crescente S.A., sendo que o valor de Vendas lançado foi de $ 1.000.000 e não $ 10.000.000, que seria o correto. Houve o crédito de Vendas e o débito de Duplicatas a Receber.

Retificação: complementar

Duplicatas a Receber Vendas

1.0009.000

1.0009.000

2. SISTEMAS CONTÁBEIS

Faça uma comparação entre os Sistemas Manual, Maquinizado, Mecanizado e Eletrônico, indicando vantagens e desvantagens.

Z MANUAL MAQUINIZADO MECANIZADO ELETRÔNICO

Vantagens mais econômico mais econômico boa rapides e infor-mativo

super-rápido e pre-ciso

Desvantagens lento e inexato lento e pouco infor-mativo

mais oneroso mais oneroso

168 Contabilidade Básica • Marion

3. REDUZIDA RECEITA BRUTA

A Cia. Rocha, empresa comercial, com faturamento de 80.000 Ufir, foi surpreendida pela visita de um fiscal que imediatamente pediu o Livro Diário. Qual o erro do fiscal?

As empresas com faturamento até 96.000 Ufir’s estão dispensadas da escrituração mercantil.

4. LUCRO PRESUMIDO

A Cia. Lusitana teve uma Receita Bruta anual de R$ 350.000.000. Qual será o Lucro Presumido na Cia. Lusi-tana e qual será o Imposto de Renda a pagar, admitindo-se uma alíquota de 32%?

Lucro Presumido = 350.000,00 × 3,5% = 12.250,00 Imposto de Renda = 12.250,00 × 32% = 3.920,00

5. PEQUENA EMPRESA, ESCRITURAÇÃO RESUMIDA

O contador da Cia. Cresce Pouco, não enquadrado no Lucro Presumido, faz escrituração mensal no Diário de forma resumida. Entende ele que, por se tratar de uma pequena empresa, assim pode proceder, já que a le-gislação fala sobre escrituração resumida do Diário. Este contador está certo? Comente.

Não. A escrituração resumida é permitida mensal-mente para as empresas que utilizam Diário Auxiliar, por serem suas operações numerosas ou operações re-alizadas fora da sede.

6. DIÁRIO × RAZÃO

A Cia. Desenvoltura adotou uma série de livros Ra-zões Auxiliares (Razão Analítico) para facilitar a contabi-lidade. Seu contador, analisando as operações da empre-sa, constata que os lançamentos são numerosos e resolve utilizar o Diário geral e os livros auxiliares do Diário. Explique por que há Diário e Razão Auxiliares. Há neces-sidade de ambos?

Os Diários Auxiliares são livros oficiais; os Razões Au-xiliares são extra-oficiais.

15 Ativo PermAnente e dePreCiAção

 A) QUESTÕES

1. O que é amortização?

É a perda de valor aplicado em Ativos Intangíveis.

2. Como é contabilizada a depreciação?

Debita-se a conta Despesa com Depreciação e credita-se a conta Depreciação Acumulada.

3. Explique o que é depreciação.

Depreciação é a diminuição do valor dos bens do Ativo Imobilizado resultante do desgaste do bem.

4. O que significa exaustão?

A perda de valor decorrente da exploração de di-reitos cujos objetivos sejam recursos naturais ou florestais.

5. Como é feita a depreciação acelerada?

Quando ocorrem dois ou três turnos de 8 horas, podem-se adotar os coeficientes de aceleração 1,5 quando são dois turnos, e 2,0 quando são três para o cálculo da depreciação.

6. Quais são as características fundamentais do Ati-vo Não Circulante Imobilizado?

1. natureza relativamente permanente

2. ser utilizado na operação dos negócios

3. não se destina à venda

7. Os cálculos de amortização e exaustão são seme-lhantes? Como é feito esse cálculo?

Os cálculos de amortização e exaustão são se-melhantes; são calculados da seguinte maneira:

Amort. ou Exaustão =

valor do direito

no de períodos de duração

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Entende-se por Ativo Imobilizado todo ativo de na-

tureza relativamente permanente, que se utiliza

na operação dos negócios de uma empresa e que

não se destina à venda.

2. Através de uma reforma ou substituição de partes

do bem que contribua para o aumento da vida útil

ou da capacidade produtiva há a ocorrência de

melhoria no Ativo Imobilizado.

3. Para o cálculo da taxa anual de depreciação é ne-

cessário estimar a vida útil do bem, isto é, quanto

ele vai durar, levando em consideração as causas

físicas (o uso, o desgaste natural e a ação dos ele-

mentos da natureza) e as causas funcionais(a ina-

170 Contabilidade Básica • Marion

dequação e o obsoletismo, considerando o apareci-

mento de substitutos mais aperfeiçoados).

4. São amortizáveis os Ativos de Natureza Perma-

nente de duração limitada, ou seja: o Fundo de co-

mércio, o Ponto comercial, os Direitos Autorais,

as Patentes e o Direito de Exploração.

5. O desgaste ocorrido no período é contabilizado

como despesa e denominado depreciação.

6. Fazemos a depreciação para tornar o lucro ou pre-

juízo da empresa mais próxima da realidade.

7. Podemos aumentar a taxa de depreciação quando

usamos intensamente determinado bem.

8. Podemos afirmar que a taxa de depreciação anual

fixada pelo Imposto de Renda para um edifício é

de 4%.

9. E a de um veículo é de 20%.

10. A depreciação será um custo se decorrer dos bens

de uma fabricação; uma despesa se decorrer dos

bens de escritório.

 C) TESTES

1. A depreciação de máquinas e equipamentos será de:

(a) 4%.

(b) 5%.

(c) 10%.

(d) 20%.

2. No início do ano, uma empresa adquire veículos no valor de $ 8.200; ao final desse período, o valor de sua depreciação acumulada é:

(a) $ 3.280.

(b) $ 1.640.

(c) $ 8.200.

(d) $ 20.500.

3. Quando um bem é adquirido durante o exercício, a depreciação:

(a) Deve ser calculada normalmente.

(b) Não deve ser calculada.

(c) Será proporcional à data do balanço.

(d) n.d.a

4. A depreciação é feita sobre:

(a) O valor de mercado do bem.

(b) O custo de aquisição.

(c) O custo de aquisição corrigido.

(d) O valor residual do bem.

5. Terrenos, antiguidades e obras de arte:

(a) A depreciação é 4% a.a.

(b) Estão sujeitos a amortização.

(c) São bens intangíveis.

(d) Não deve ser feita a depreciação.

6. A depreciação em linha reta:

(a) É distribuída de maneira igual aos anos de vida útil.

(b) Não é aceita pelo Imposto de Renda.

(c) É pouco usada.

(d) n.d.a.

7. Na DRE, consideramos a depreciação:

(a) Receita.

(b) Despesa.

(c) Conta retificativa.

(d) Não consideramos.

8. Calculamos a exaustão de:

(a) Ferramentas.

(b) Poço petrolífero.

(c) Patentes.

(d) Obras de arte.

9. As despesas pré-operacionais devem ser.

(a) Depreciadas.

(b) Amortizadas.

(c) Calculada a exaustão.

(d) n.d.a.

Ativo Permanente e Depreciação 171

10. O coeficiente de depreciação acelerada para má-quinas utilizadas em dois turnos é:

(a) 10.

(b) 1,5.

(c) 2,0.

(d) 3,0.

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Amortização (13) Multiplica-se por 1,5

2. Depreciação (7) Extinção de recursos

3. Terrenos e obras de (6) Custo do produtoarte vendido

4. Depreciação acumula- (12) Depreciação de 10%da a.a

5. Bens tangíveis (1) Calculada sobre ati-vos intangíveis

6. Depreciação de bens (14) Esgotamento de re-da fábrica cursos naturais

7. Mina e florestas (9) Linha reta

8. Despesas de deprecia- (3) Não sofrem depre-ção ciação

9. Método mais aceito (4) Conta retificativade depreciação

10. Edifícios em constru- (15) Ativos amortizáveisção

11. Ferramentas e veícu- (2) É optativalos

12. Bens móveis, máqui- (8) DREnas e instalações

13. Depreciação acelera- (10) Depreciação 4% a.ada dois turnos

14. Exaustão. (5) Sujeitos a deprecia-ção ou exaustão

15. Fundo de comércio e (11) Depreciação de 20%patentes a.a.

 E) EXERCÍCIOS

1. DEPRECIAÇÃO – INDIQUE O ERRO

Um contador de uma empresa comercial efetuou

o cálculo da depreciação da conta Veículos da seguinte

forma:

Saldo da conta em 31-12-X3 – $ 600.000

Composto de – saldo do balanço de 31-12-X2 – 300.000

aquisição em junho de 19X3 – 200.000

aquisição em setembro 19X3 – 100.000

Cálculo efetuado: 600.000 X 20% = $ 120.000

Lançamento: debitou DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO

creditou RESERVAS DE DEPRECIAÇÃO

Aponte os erros cometidos:

a) O correto é creditar Depreciação Acumulada

b) Não considerou o número de meses (duodéci-

mos) das aquisições no ano.

2. DEPRECIAÇÃO – CIA. MUSSOLINI

A conta MÓVEIS E UTENSÍLIOS é depreciada à

taxa de 10% a.a e sua composição é a seguinte:

saldo de dez./20X1 – 20.000

compra em julho/20X2 – 10.000

Faça o cálculo da depreciação do ano e sua conta-

bilização no diário.

20.000 × 10% = 2.000

10.000 × 5% =500

2.500

D – Despesas de Depreciação

C – Deprec. Acumulada 2.500

172 Contabilidade Básica • Marion

3. DEPRECIAÇÃO

Balanço Patrimonial em 31-12-X3 Em $ mil

ATIVO PASSIVO

Circulante Disponível Duplicatas a Receber Estoque

Não Circulante Imobilizado Terrenos Máquinas e Equipamentos

5.000 3.500 1.000 9.500

4.000 1.500 5.500

Circulante Contas a Pagar Impostos a Recolher

Patrimônio Líquido Capital Lucros Acumulados

3.000 2.300 5.300

7.000 2.700 9.700

TOTAL 15.000 TOTAL 15.000

Operações realizadas em 1-X4:

05-01 – A empresa recebeu $ 2.000 referente a suas contas a receber.

10-01 – Pagou suas contas a pagar.

20-01 – Obteve uma receita a vista do período no valor de $ 10.000.

24-01 – Pagou os salários do mês no valor de $ 3.000.

Pede-se:

Contabilizar as operações do mês 1-X4, calculando e contabilizando também a depreciação do período, e elabo-rar o Balanço Patrimonial e a D.R.E.

Disponível Dupl. a Receber Estoque

5.000(1) 2.000(3) 10.000

3.000 (2)3.000 (4)

3.5001.500

2.000 (1) 1.000

11.000

Terrenos Máqui e Equipto. Contas a Pagar

4.000 1.500 (2) 3.000 3.000

Desp. Deprec. Deprec. Acum. Imp. a Receber

(5) 150 150 (8) 150 (5) 2.300

Desp. Salário Capital Lucros Acum.

(4) 3.000 3.000 (7) 7.000 2.7006.850 (9)

9.550

Ativo Permanente e Depreciação 173

ARE Receita

(7) 3.000(8) 150

10.000 (6) (6) 10.000 10.000 (3)

(9) 6.850 6.850

Balanço Patrimonial em 31-1-X4 Em $ mil

ATIVO PASSIVO

Circulante Disponível 11.000 Dupl. a Receber 1.500 Estoque 1.000 13.500 Não Circulante Imobilizado Terrenos 4.000 Máq. e Equiptos. 1.500 (–) Deprec. Acum. (150) 5.350

Circulante Imposto a Receber 2.300 2.300

Patrimônio Líquido Capital 7.000 Lucros Acumulados 9.550 16.550

TOTAL 18.850 TOTAL 18.850

D.R.E.

Receita 10.000 (–) Desp. Operac. Desp. Salários (3.000) Desp. Depreciação (150)Lucro Líquido 6.850

174 Contabilidade Básica • Marion

4. DEPRECIAÇÃO

Calcule e contabilize a depreciação do ano X1, tendo como base o seguinte Balanço Patrimonial:

Balanço Patrimonial em 31-12-X0 Em $ mil

ATIVO PASSIVO

Circulante Disponível Duplicatas a Receber Estoque Total Circulante

Não Circulante Realizável a Longo Prazo Imobilizado Móveis e Utensílios Veículos Imóveis Total do Não Circulante

400 6001.0002.000

5.000

3.0004.0005.00017.000

Circulante Fornecedores Impostos a Recolher Contas a Pagar

Não Circulante Financiamentos

Patrimônio Líquido Capital Lucros Acumulados

40 160 100 300

3.000

10.000 5.70015.700

TOTAL 19.000 TOTAL 19.000

Móveis e Utensílios → 3.000 × 10% = 300Veículos → 4.000 × 20% = 800Imóveis → 5.000 × 4% = 200 1.300

D – Despesas de DepreciaçãoC – Depreciação Acumulada 1.300

5. EXAUSTÃO

Você é contador da Cia. ABC que atua no ramo de exploração de minas. Calcule e contabilize o valor da exaustão anual, sabendo que:

Valor pago pela Cia. ABC pela mina: $ 50.000.000

Valor residual: $ 8.000.000

Prazo estimado para esgotamento total: 10 anos

Exaustão anual =50.000.000 – 8.000.000

=42.000.000

= 4.200.00010 anos 10 anos

Ativo Permanente e Depreciação 175

6. DEPRECIAÇÃO

Balancete de Verificação em 31-12-X5 Em $ mil

CONTAS DÉBITO CRÉDITO

Caixa Bancos c/Movimento Duplicatas a Receber Estoques Veículos Móveis e Utensílios Duplicatas a Pagar Salários a Pagar Contas a Pagar Capital Despesas Administrativas Despesas Financeiras Receita de Serviços

44.000 64.000 86.000106.000126.000146.000

46.000 26.000

186.000 84.000126.000124.000

124.000

TOTAL 644.000 644.000

Pede-se:

Calcular e contabilizar a depreciação acumulada.

Móveis e Utensílios → 146.000 × = 14.600Veículos → 126.000 × = 25.200

39.800

Apurar o resultado do exercício.

Desp. Adm. Desp. Financ. Rec. Serviços

46.000(1) 39.800

26.000 26.000 (4) (2) 124.000 124.000

85.800 85.800 (3)

Deprec. Acum. ARE Lucros Acum.

39.800 (1) (3) 85.800(4) 26.000

124.000 (5) 12.200 (5)

(5) 12.200 12.000

176 Contabilidade Básica • Marion

Elaborar o Balanço Patrimonial em 31-12-X6.

Balanço Patrimonial em 31-12-X6 Em $ mil

ATIVO PASSIVO

Circulante Caixa 44.000 Bcos c/movimento 64.000 Dupl. a Receber 86.000 Estoques 106.000 300.000

Não Circulante Imobilizado Veículos 126.000 Móveis e Utensílios 146.000 (–) Deprec. Acum. (39.800) 232.200

Circulante Dupl. a Pagar 186.000 Salários a Pagar 84.000 Contas a Pagar 126.000 396.000

Patrimônio Líquido Capital 124.000 Lucros Acum. 12.200 136.000

TOTAL 532.200 TOTAL 532.200

7. DEPRECIAÇÃO – EMPRESA PRESTATIVA

Balanço de Abertura da Empresa em 2-1-20X1 Em $ mil

ATIVO PASSIVO

Circulante Disponível Contas a Receber Não Circulante Imobilizado Terrenos Equipamentos (–) Depreciação

Investimentos Participação Societária Intangível (–) Amortização

100.000300.000

400.000300.000

(60.000)640.000

200.000100.000

(50.000)

400.000

890.000

Circulante

Contas a Pagar Patrimônio Líquido Capital Reserva de Capital Lucro Acumulado

600.000100.000500.000

90.000

1.200.000

TOTAL 1.290.000 TOTAL 1.290.000

Durante o exercício de 20X2, a empresa teve Receita de $ 2.000.000.000 e Despesas Totais de $ 1.400.000.000. As Receitas foram totalmente recebidas e as Despesas to-talmente pagas.

Pede-se:

Contabilizar a Receita e a Despesa total, sabendo que as despesas com amortização restantes serão amorti-záveis em cinco anos.

Ativo Permanente e Depreciação 177

Contabilizar a Receita e a Despesa:

Caixaa Receita $ 2.000.000.000 Desp. Geraisa Caixa $ 1.400.000.000

Calcular e Contabilizar a Depreciação e a Amorti-zação:

DepreciaçãoEquiptos. 300.000 × 10% = 30.000 Desp. Deprec. a Deprec. Acum. 30.000AmortizaçãoDesp. Implantação = 100.000 ´ 10% = 10.000 Desp. Amortização a Amortização Acum. 10.000

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. São contas redutoras do Ativo:

( ) Depreciação, Amortização, Prejuízo Acumu-lado.

( ) Recebimento de Duplicatas a Receber, Depre-ciação, Desconto de Duplicatas.

(X) Depreciação, Provisão para Devedores Duvi-dosos, Duplicatas Descontadas.

( ) Amortização, Duplicatas Descontadas, Capi-tal a Integralizar.

2. As contas redutoras do Ativo Circulante são:

( ) Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas.

(X) Provisão para Devedores Duvidosos, Duplica-tas Descontadas.

( ) Provisão para Devedores Duvidosos, Duplica-tas a Receber.

( ) Duplicatas a Receber, Caixa.

3. A provisão para Devedores Duvidosos também pode ser:

( ) Provisão para Duplicatas a Pagar.

(X) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.

( ) Provisão para Crédito de Receita.

( ) Provisão para Contingências.

4. A Provisão para Devedores Duvidosos é constituída pelos seguintes lançamentos:

(X) Despesas com Provisões

a Provisão para Devedores Duvidosos.

( ) Despesas com Provisões

a Provisões para Contingência.

( ) Provisões para Devedores Duvidosos

a Despesas com Provisões.

( ) Provisão

a Despesa.

5. As Duplicatas Descontadas são:

( ) Duplicatas de Clientes pagas no Banco.

(X) Duplicatas de Clientes descontadas no Banco.

( ) Duplicatas de Clientes resgatadas.

( ) Duplicatas a Receber pagas no Banco.

6. As Duplicatas Descontadas são constituídas pelos seguintes lançamentos:

( ) Banco Conta Movimento; Despesas Bancárias

a Duplicatas a Receber.

( ) Banco Conta Movimento

a Duplicatas Descontadas.

(X) Banco Conta Movimento; Despesas Bancárias

a Duplicatas Descontadas.

( ) Banco Conta Movimento

a Despesas Bancárias.

7. No que consiste a Provisão para Devedores Duvi-dosos?

São expectativas de perdas de Ativos. Estima-se o não recebimento de uma parte de Duplicatas a Receber.

8. Como é obtido o valor da Provisão para Devedores Duvidosos?

O cálculo é feito mediante a aplicação de um percentual obtido pela média considerada como incobrável em períodos anteriores.

9. Como se chega ao percentual usado para a Provi-são para Devedores Duvidosos?

178 Contabilidade Básica • Marion

Média histórica de valores considerados inco-bráveis em períodos anteriores, ou pela análise individual dos devedores.

10. A Provisão para Devedores Duvidosos é constituída por quais lançamentos?

Débito: Despesas Provisão para Devedores Duvi-dosos.

Crédito: Provisão para Devedores Duvidosos.

11. No final do período, o que acontece com o saldo remanescente na conta Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa?

O Saldo não utilizado ao período, será revertido para o Resultado.

Débito: Provisão para Devedores Duvidosos.

Crédito: Resultado.

12. As contas Computadores e Periféricos, Jazidas de Carvão e Despesas de Organização estão sujeitas, respectivamente, a:

( ) Depreciação, Amortização e Exaustão.

(X) Depreciação, Exaustão e Amortização.

( ) Exaustão, Depreciação e Amortização.

( ) Amortização, Depreciação e Exaustão.

13. Não se depreciam:

( ) Bens tangíveis.

( ) Veículos, móveis e utensílios.

(X) Bens cujo tempo de vida útil seja inferior a um ano.

( ) Bens cujo tempo de vida útil seja superior a um ano.

14. Quota de depreciação é:

( ) Percentual que deve ser aplicado sobre o va-lor do bem.

(X) Valor obtido pela aplicação da taxa sobre o va-lor do bem.

( ) Soma da conta de depreciação de todos os períodos.

( ) Valor do bem diminuído da depreciação.

15. Determinada empresa adquiriu uma máquina em janeiro de X1, colocando-a em funcionamento no mesmo mês. Sabendo-se que:

– a taxa de depreciação adotada foi de 20% ao ano;

– o valor de aquisição da máquina foi de R$ 240.000,00

– a depreciação é contabilizada ao final de cada mês;

– a máquina foi vendida por R$ 220.000,00, em junho de X4.

Pode-se afirmar que o valor residual da má-quina em 31-12-X3, era de:

( ) R$ 220.000,00.

( ) R$ 136.000,00.

( ) R$ 134.000,00.

(X) R$ 96.000,00.

16 o CiClo Contábil e o levAntAmento dAS demonStrAçõeS FinAnCeirAS

 A) QUESTÕES

1. O que se recomenda fazer em primeiro lugar no levantamento das demonstrações financeiras?

Recomenda-se efetuar os lançamentos depois os balancetes.

2. Fazemos o Balancete de Verificação com que intuito?

Com o intuito de verificar a exatidão dos lança-mentos contábeis.

3. Cite as três etapas dos ajustes (conforme este li-vro).

1ª) Os ajustes normais, em decorrência do regi-me de competência.

2ª) Depreciação

3ª) Imposto de Renda a Pagar.

4. O que devemos fazer para apurar o resultado?

Confrontamos Despesas × Receitas

5. Se a empresa é uma sociedade anônima que é obri-gada a fazer reserva legal, como se calcula essa re-serva?

Calcula-se à base de 5% sobre o lucro líquido.

6. Explique a Contabilização do Lucro.

Ele é contabilizado em lucros Acumulados (PL) e debita-se ARE.

7. O que se inclui no custo do serviço prestado?

Incluem-se todos os gastos referentes aos serviços bem como material utilizado no serviço.

 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Depois de fazermos os primeiros lançamentos de-

vemos fazer um Balancete de Verificação para ver

a exatidão dos Lançamentos contábeis.

2. No final do período fazemos os ajustes que estão

divididos em três etapas (conforme este livro).

3. A rigor é necessário fazer os lançamentos dos en-

cargos sociais, provisão para férias etc.

4. Para calcular a Provisão para Imposto de Renda é

necessário conhecermos o lucro antes do Imposto

de Renda.

5. O lucro contábil deve ser transferido para o Livro

de Apuração do Lucro Real p/cálculo do I.R.

6. Ao lucro antes do I.R. somam-se as despesas não

dedutíveis segundo o I.R. e deduzem-se parcelas

não consideradas pela Contabilidade que não são

creditadas incluídas como Receita.

180 Contabilidade Básica • Marion

7. Uma S.A. é obrigada a fazer reserva legal para re-

forço de Capital.

8. Esta reserva é calculada à base de 5% sobre o lucro

líquido.

9. Devemos estruturar as Demonstrações Financeiras

nas seguintes ordens:

Primeira: a Demonstração do Resultado do Exercício

Segunda: a Demonstração de Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Terceira: o Balanço Patrimonial e

Quarta: as Notas Explicativas.

10. As Notas Explicativas evidenciam os principais

critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,

os investimentos em outras sociedades, quando

relevantes etc.

 C) TESTES

1. Uma característica do Regime de Competência é:

(a) Receita Recebida.

(b) Aquisição de Despesa.

(c) Pagamento de Despesa.

(d) Consumo de Despesa.

2. A empresa vendeu $ 15 milhões, só recebendo $ 5 milhões; teve como despesa $ 12 milhões, só pa-gando $ 1 milhão. Os resultados pelos Regimes de Competência e Caixa são, respectivamente:

(a) 3.000.000 e 4.000.000.

(b) 4.000.000 e 5.000.000.

(c) 5.000.000 e 6.000.000.

(d) 5.000.000 e 1.000.000.

3. A Taxa Normal de Imposto de Renda que incide sobre o Lucro Real é:

(a) 5%.

(b) 30%.

(c) 35%.

(d) 15%.

4. Lucro Real é:

(a) Lucro Líquido.

(b) Lucro Tributável.

(c) Lucro Verdadeiro.

(d) Lucro Econômico.

5. Principal Fonte de recursos da empresa:

(a) Receitas.

(b) Capital de Terceiros.

(c) Lucro.

(d) Passivo.

6. As notas explicativas são:

(a) Dem. Financeiras.

(b) Notas Introdutórias.

(c) Não Obrigatórias.

(d) Notas de Rodapé.

7. Receita a Prazo se integra no BP com:

(a) Bancos Conta Movimento.

(b) Caixa.

(c) Duplicatas a Pagar.

(d) Duplicatas a Receber.

8. O Lucro Líquido deverá integrar no BP:

(a) Resultado de Exercícios Futuros.

(b) Patrimônio Líquido.

(c) Passivo.

(d) Ativo.

9. Plano de Contas pode ser:

(a) Único para empresa do mesmo ramo.

(b) Adaptado para cada tipo de empresa.

(c) Único para empresa do mesmo setor.

(d) Todas são verdadeiras

10. Uma codificação 1.3.12 pode ser:

(a) Ativo Circulante – Estoque.

(b) Passivo Circulante – Fornecedores.

(c) Ativo Permanente – Equipamentos.

(d) Passivo Exigível a LP – Financiamentos.

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 181

 D) ASSOCIE OS NÚMEROS

1. Ajustes (3) Juros devidos –Competência

2. Provisão p/Devedores (5) Livro de ApuraçãoDuvidosos do Lucro Real

3. Juros incorridos (8) 5% sobre o Lucro Líquido

4. Lucro Real (9) Notas de Rodapé 5. Livro Fiscal (13) Na aquisição é Ativo

6. Adições ao Lucro (7) Distribuição do Lu-cro em Dinheiro

7. Dividendos (11) Dem. de Lucros ouPrejuízos Acumu-lados

8. Reserva Legal (12) 15% sobre o Lucro Real

9. Notas Explicativas (4) Lucro Tributável10. Três Demonstrações (6) Despesas não Dedu-

Financeiras tíveis11. Conta Lucros Acumu- (14) Despesa Administra-

lados tiva12. Taxa de Imposto de (15) Para empresas de

Renda grande porte13. Seguros (1) Acertos no final do

período14. Depreciação de Mó- (10) BP, DRE e DLPAc

veis e Utensílios15. Demonstração dos (2) Média das perdas c/

Fluxos de Caixa dupl. incobráveis nos últimos anos

 E) EXERCÍCIOS

1. CASO COMPLETO I – CIA. VALE DAS BONECAS

A Cia. Vale das Bonecas apresentou o seguinte Balanço em 31-12-X0:

ATIVO PASSIVO e PL

Bancos Veículos

900.0001.100.000

Empréstimos a Pagar Contas a Pagar Capital

500.000 600.000 900.000

TOTAL 2.000.000 TOTAL 2.000.000

Seu Plano de Contas é constituído da seguinte forma:

BALANÇO PATRIMONIAL

1. ATIVO 2. PASSIVO

1.1 Circulante

1.1.1 Bancos

1.1.2 Duplicatas a Receber

1.1.3 Estoques

1.1.4 Material de Escritório

1.1.5 Material de Consumo

1.2 Não Circulante Imobilizado

1.2.1 Veículos

1.2.2 Imóveis

1.2.3 Móveis e Utensílios

2.1 Circulante 2.1.1 Contas a Pagar 2.1.2 Empréstimos a Pagar 2.1.3 Títulos a Pagar 2.1.4 Salários a Pagar 2.1.5 Juros a Pagar

2.2. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 Capital 2.2.1.1 Capital Subscrito 2.2.2 Lucros

1.2.4 Instalações 2.2.2.1 Lucros Acumulados

182 Contabilidade Básica • Marion

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3. RECEITA OPERACIONAL

3.1 Receita de Serviços

4. CUSTOS/DESPESAS

4.1 Custos

4.1.1 Material de Consumo

4.1.2 Salário de Motoristas

4.2 Despesas

4.2.1 Propagandas

4.2.2 Salários de Pessoal de Escritório

4.2.3 Juros

4.2.4 Material de Escritório

5.2.5 Outras Despesas

Dados sobre a empresa:

É uma empresa de transporte.

Material de consumo significa combustível, pneus e outras peças de manutenção.

A empresa presta serviços a prazo e a vista.

Seu diretor solicita Balancete de Verificação mensal.

A empresa está isenta do Imposto de Renda e Cor-

reção Monetária.

Pede-se:

1. Contabilizar as operações de janeiro em Razonete, considerando os saldos existentes:

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADO

Bancos 1.1.1 Empr. a Pagar 2.1.2.

900 500

400 (2) (2) 400 500100

(9) 4.500 4.500 (3)

Veículos 1.2.1. Contas a Pagar 2.1.1. Mat. Consumo 5.1.1

1.100

6002.000 (1)2.600 (1)

(5) 1.500 1.500 (10)

Mat. Consumo 1.1.5 Capital 3.1.1. Sal. Motoristas 5.1.2

(1) 2.000 500

1.500 (5) 900 (6) 800 800 (11)

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 183

ATIVO PASSIVO E PL RESULTADO

Dupl. a Receber 1.1.2 Títulos a Pagar 2.1.3 Sal. Escritório 5.2.2

(3) 4.500

4.000 (4) (7) 700 700 (12)

Instalações 1.2.4 Sal. a Pagar 2.1.4 Desp. Juros 5.2.3

(4) 4.000

800 (6)700 (7)

1.500

(8) 500 500 (13)

Juros a Pagar 2.1.5

500 (8)

Lucros Acum. 3.2.1

1.000 (14)

Operações em janeiro de 20X1:

05-01 – Adquire material de consumo da Cia. Ver-des Mares, com N.F. 28.421, a prazo, por $ 2.000.000.

10-01 – Paga $ 400.000 dos “Empréstimos a Pagar’’, conforme cheque nº 421.328.

15-01 – Presta o primeiro serviço no mês a prazo: $ 4.500.000 para a Cia. Toucinho. Emite Nota Fiscal/Fatura nº 43.921 – Série Única.

20-01 – Adquire Instalação da Cia. Bem Intencionada por $ 4.000.000, para pagar em 10 Notas Pro-missórias de $ 400.000.

31-01 – Pelo Regime de Competência contabiliza no úl-timo dia do mês as seguintes despesas: (ajus-tes)

Material de consumo utilizado no mês $ 1.500.000

Salários de motoristas (a pagar 10-2-X1) $ 800.000

Salários de escritório (a pagar 10-2-X1) $ 700.000

Despesas de Juros (a pagar 28-2-X1) $ 500.000

184 Contabilidade Básica • Marion

2. Fazer o primeiro Balancete de Verificação:

CONTAS CÓDIGOSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos

Veículos

Mat. Consumo

Dupl. a Receber

Instalações

Emprést. a Pagar

Contas a Pagar

Títulos a Pagar

Salários a Pagar

Juros a Pagar

Capital

Rec. Serviços

Desp. Mat. Consumo

Desp. Sal. Motoristas

Desp. Sal. Escritório

Desp. Juros

1.1.1

1.2.1

1.1.5

1.1.2

1.2.4

2.1.2

2.1.1

2.1.3

2.1.4

2.1.5

2.2.1

3.1

4.1.1

4.1.2

4.2.2

4.2.3

500

1.100

500

4.500

4.000

1.500

800

700

500

100

2.600

4.000

1.500

500

900

4.500

TOTAL 14.100 14.100

3. Fazer os lançamentos de encerramento, utilizando os mesmos Razonetes de Resultado da Questão 1:

Apuração do Resultado do Exercício

(10) 1.500(11) 800(12) 700(13) 500

4.500 (9)

(14) 1.000 1.000

4. Contabilizar o lucro:

Lucros Acumulados*

1.000 (14)

* Lembrar que as empresas sujeitas à Lei nº 11.638/07 terão que ter saldo zero no final do período (distribuir, destinar o lucro acumulado).

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 185

5. Levantar o Balanço Patrimonial:

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Bancos 500

Dupl. a Receber 4.500

Mat. Consumo 500

5.500

Não Circulante

Imobilizado

Veículos 1.100

Instalações 4.000

5.100

Circulante

Contas a Pagar 2.600

Emprést. a Pagar 100

Títulos a Pagar 4.000

Salários a Pagar 1.500

Juros a Pagar 500

8.700

Patrimônio Líquido

Capital 900

Lucros Acumulados 1.000

1.900

TOTAL 10.600 TOTAL 10.600

6. Fazer a Demonstração do Resultado do Exercício:

Receita de Serviço 4.500

(–) C.S.P. (2.300)

Lucro Bruto 2.200

(–) Des. Operacionais

Vendas

Administrativas (700)

Financeiras (500)

Lucro Líquido 1.000

7. Contabilizar no Livro Diário Bicolunado as operações do dia 15-01 e 20-01 – com histórico, incluindo os códigos:

DATA CONTAS/HISTÓRICO CÓDIGO DÉBITO CRÉDITO

15-01

20-01

Dupl. a Receber

Rec. de serviços para a CIA. Toucinho cf. NF 43.921 série única

Instalações

Títulos a Pagar

1.1.2

4.1

1.2.4

2.1.3

4.500.000

4.000.000

4.500.000

4.000.000

186 Contabilidade Básica • Marion

2. CASO COMPLETO II – CIA. FAPEI

1. Contabilizar as operações a seguir em razonete, considerando os saldos existentes:

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADO/RECEITA/DESPESA

Bancos Empréstimos a Pagar Rec. de Serviços

900.000 500.000

400.000 (2) 500.000 (12) 4.500.000 4.500.000 (3)

Veículos Contas a Pagar Desp. Mat. Escritório

1.100.000

(2) 400.000 600.0002.000.000 (1)2.200.000

(5) 1.500.000 1.500.000 (13)

Mat. Escritório Capital Desp. Sal. Motoristas

(1) 2.000.000 500.000

1.500.000 (5) 900.000 (6) 800.000 800.000 (14)

Dupl. a Receber Títulos a Pagar Desp. Sal. Escritório

(3) 4.500.000

4.000.000 (4) (7) 700.000 700.000 (15)

Imóveis Salários a Pagar Desp. Juros

(4) 4.000.000

800.000 (6)700.000 (7)

1.500.000

(8) 500.000 500.000 (16)

Prov. p/Dev. Duvidosos Juros a Pagar Desp. Enc. Sociais

135.000 (10) 500.000 (8) (9) 750.000 750.000 (17)

Enc. Sociais a Pagar Devedores Duvidosos

750.000 (9) (10) 135.000 135.000 (18)

Prov. Imp. Renda Imp. Renda

17.250 (11) (11) 17.250 17.250 (19)

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 187

2. Operações em janeiro de 20X1:

05-01 – Adquire material de escritório da Cia. Ver-des Mares, com N.F. no 28.421, a prazo, por $ 2.000.000.

10-01 – Paga $ 400.000 de “Contas a Pagar’’, conforme cheque nº 421.328.

15-01 – Presta o primeiro serviço no mês a prazo: $ 4.500.000 para a Cia. Toucinho. Emite Nota Fiscal/Fatura nº 43.921 – Série Única.

20-01 – Adquire imóveis da Cia. Bem Intencionada por $ 4.000.000, para pagar em 10 Notas Promis-sórias de $ 400.000.

31-01 – Pelo regime de competência contabiliza no últi-mo dia do mês as seguintes despesas (ajustes):

Material de Escritório utilizado no mês $ 1.500.000

Salários de motoristas (a pagar 10-2-X1) $ 800.000

Salários de escritório (a pagar 10-2-X1) $ 700.000

Despesas de juros (a pagar 28-2-X1) $ 500.000

Encargos sociais (a pagar 28-2-X1) $ 750.000

Além dos ajustes acima, fazer a Provisão para Deve-dores Duvidosos à base de 3%.

Observações:

a) Considerar o mesmo Plano de Contas da Cia. Vale das Bonecas.

b) Embora a empresa não faça Depreciação, ela pagará Imposto de Renda à base de 15% sobre o lucro obtido.

CONTASSALDO

DEVEDOR CREDOR

Bancos

Veículos

Mat. Escritório

Dupl. a Receber

Imóveis

Prov. p/ Dev. Duvidosos

Emprést. a Pagar

Contas a Pagar

Capital

Títulos a Pagar

Salários a Pagar

Juros a Pagar

Enc. Sociais a Pagar

Prov. p/Imp. de Renda

Rec. de Serviço

Desp. Mat. Escritório

Desp. Sal. Motoristas

Desp. Sal. Escritório

Desp. Juros

Desp. Enc. Sociais

Devedores Duvidosos

Imp. de Renda

500.000

1.100.000

500.000

4.500.000

4.000.000

1.500.000

800.000

700.000

500.000

750.000

135.000

17.250

135.000

500.000

2.200.000

900.000

4.000.000

1.500.000

500.000

750.000

17.250

4.500.000

Total 15.002.250 15.002.250

188 Contabilidade Básica • Marion

3. Fazer os lançamentos de encerramento utilizando os mesmos Razonetes do Resultado da Questão A:

Apuração do Resultado do Exer-cício

(13) 1.500.000(14) 800.000(15) 700.000(16) 500.000(17) 750.000(18) 135.000(19) 17.250

4.500.000 (12)

(20) 97.750 97.750

4. Contabilizar o lucro:

Lucros Acumulados

97.750 (20)

5. Levantar o Balanço Patrimonial:

ATIVO PASSIVO

Exercício Atual

Exercício Anterior

Exercício Atual

Exercício Anterior

Circulante Bancos Dupl. a Receber(–) Prov. Dev. Duvidosos Mat. Escritório

Não CirculanteImobilizadoVeículosImóveis

500.000 4.500.000 (135.000) 500.0005.365.000

1.100.000 4.000.000 5.100.000

900.000 –

900.000

1.100.000 –

1.100.000

CirculanteEmprést. a PagarContas a PagarTítulos a PagarSalários a PagarJuros a PagarEnc. Sociais a PagarProv. p/Imp. Renda

Patrimônio LíquidoCapitalLucros Acumulados

500.000 2.200.000 4.000.000 1.500.000

500.000 750.000 17.250

9.467.250

900.000 97.750 997.750

500.000 600.000

––––

– 1.100.000

900.000 –

900.000

TOTAL 10.465.000 2.000.000 TOTAL 10.465.000 2.000.000

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 189

6. Fazer a Demonstração do Resultado do Exercício:

Receita de Serviço 4.500.000

(–) C.S.P. (800.000)

Lucro Bruto 3.700.000

(–) Desp. Operacionais

Vendas (135.000)

Administrativas (2.950.000)

Financeiras (500.000)

Lucro Líquido Operacional 115.000

(–) Imposto de Renda (17.250)

Lucro Líquido 97.750

7. Contabilizar no Diário Bicolunado as operações dos dias 15-01 e 20-01 com histórico, incluindo os códigos:

DATA CONTAS/HISTÓRICO CÓDIGO DÉBITO CRÉDITO

15-01

20-01

Dupl. a Receber Receita venda de serviço à Cia. Toucinho cf. NF 43.921 série única Imóveis Títulos a Pagar aquisição da Cia. Bem Intencionada cf. escritura

4.500.000

4.000.000

4.500.000

4.000.000

3. CASO COMPLETO III – CIA. FISCALISTA

1. Contabilizar as operações da Cia. Fiscalista em razonetes considerando os saldos existentes:

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADO Receita/DespesaBancos Capital Desp. Propaganda

10.000.000 6.000.000

4.000.000 (2) 100.000.000 (2) 4.000.000 4.000.000 (10)

Veículos Contas a Pagar Rec. de Serviço90.000.000

12.400.000 (1) (9) 44.500.000 44.500.000 (3)

190 Contabilidade Básica • Marion

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADO Receita/Despesa

Seguros a Vencer Sal. a Pagar Desp. Sal. Motoristas(1) 12.400.000

5.167.000

7.233.000 (8) 5.800.000 (4)6.700.000 (5)

12.500.000

(4) 5.800.000 5.800.000 (11)

Dupl. a Receber Juros a Pagar Desp. Sal. Escritório(3) 44.500.000

4.500.000 (6) (5) 6.700.000 6.700.000 (12)

Deprec. Acum. Prejuízos Acum. Desp. de Juros

18.000.000 (7) (16) 1.733.000 (6) 4.500.000 4.500.000 (13)

Desp. Depreciação

(7) 18.000.000 18.000.000 (14)

Desp. Seguros

(8) 7.233.000 7.233.000 (15)

QUADRO ADICIONAL

Depreciação: Veículos

90.000.000 × 20% = 18.000.000

Imposto de Renda

Receita (–) Despesas = Lucro Tributável

44.500.000 (–) 46.233.000 = (1.733.000)

Não haverá IR, pois a empresa teve prejuízo e muito menos dividendos.

Operações em 20X1:

Faz em 1º-6-X1 seguro contra incêndio da Segurado-ra Cia. Verdes Mares, a prazo, por $ 12.400.000.

Paga $ 4.000.000 em despesas de propaganda, con-forme cheque nº 421.328.

Presta o primeiro serviço no mês a prazo: $ 44.500.000 para a Cia. Toucinho. Emite Nota Fiscal/Fa-tura nº 43.921 – Série Única.

Pelo regime de competência contabiliza no último dia do mês de dezembro as seguintes despesas (ajustes):

Salários dos motoristas (a pagar 10-1-X1) $ 5.800.000

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 191

Salários de escritório (a pagar 10-1-X1) $ 6.700.000Despesas de juros (a pagar 10-1-X1) $ 4.500.000

Dados Adicionais:

Depreciação a veículos 20% a.a. Alíquota de Imposto de Renda 15% Dividendos a distribuir 20% sobre o Lucro Líquido

Pede-se, após a Escrituração em Razonete e os Ba-lancetes:

a) Balanço Patrimonial;

b) Demonstração do Resultado do Exercício.

Fazer os lançamentos de encerramento, utilizando os mesmos Razonetes de Resultado da Questão 1.

Apuração do Resultado do Exercício

(10) 4.000.000(11) 5.800.000(12) 6.700.000(13) 4.500.000(14) 18.000.000(15) 7.233.000

44.500.000 (9)

1.733.000 1.733.000 (16)

Contabilizar o Prejuízo.

Prejuízos Acumulados

(16) 1.733.000

192 Contabilidade Básica • Marion

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Bancos 6.000.000

Dupl. a Receber 44.500.000

Seguros a Vencer 5.167.000

55.667.000

Não Circulante

Imobilizado

Veículos 90.000.000

(–) Deprec. Acum. (18.000.000)

Circulante

Contas a Pagar 12.400.000

Salários a Pagar 12.500.000

Juros a Pagar 4.500.000

29.400.000

Patrimônio Líquido

Capital 100.000.000

Prejuízos Acum. (1.733.000)

98.267.000)

TOTAL 127.667.000 TOTAL 127.667.000

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Receita de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44.500.000

(–) CSP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(23.800.000)

Lucro Bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20.700.000

(–) Despesas Operacionais

Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(4.000.000)

Administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(13.933.000)

Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4.500.000)

Prejuízo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.733.000

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 193

4. CASO COMPLETO IV – CIA. SURPRESA

Preencher as linhas pontilhadas abaixo:

BALANÇO PATRIMONIAL CIA. SURPRESA

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa

Dupl. a Receber

Total Circulante

Não Circulante

Terrenos

31-12-X0

1.000

1.000

4.000

4.000

31-12-X1

820

4.500

5.320

4.000

4.000

Circulante

Contas a Pagar

I.R. a Pagar

Total Circulante

P. Líquido

Capital

Lucros Acumulados

Total P. Líquido

31-12-X0

4.000

1.000

5.000

31-12-X1

3.000

300

3.300

4.000

2.020

6.020

TOTAL 5.000 9.320 TOTAL 5.000 9.320

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS DO EXERCÍCIO OU PREJUÍZOS ACUMULADOS CIA. SURPRESA 20X1 CIA. SURPRESA Em $ mil Em $ mil

Receita Bruta

(–) C.S.P.

Lucro Bruto

(–) Despesas Operacionais

Lucro Operacional

(–) Prov. I. Renda

Lucro Líquido

$ 9.000

$ (4.000)

$ 5.000

$ (3.000)

$ 2.000

$ (300)

$ 1.700

Saldo em 1º-1-X1

+ L. L. de 20X1

Lucro Disponível

(–) Dividendos

Saldo em 31-12-X1

$ 1.000

$ 1.700

$ 2.700

$ 680

$ 2.020

Dados referentes a 20X1 para preenchimento das Demonstrações Financeiras:

194 Contabilidade Básica • Marion

a) A empresa vendeu $ 9.000.000 em 20X1, sendo que a metade foi recebida a vista e a outra meta-de não foi recebida ainda (vendas a prazo).

b) O custo do serviço prestado foi de $ 4.000.000, totalmente pago no período.

c) As despesas operacionais de $ 3.000.000 não foram pagas ainda.

d) O lucro operacional coincide com o lucro real, não existindo inclusão nem exclusão. A taxa do Imposto de Renda você deve saber.

e) A empresa distribui como dividendos 40% do lucro líquido, totalmente pagos em 20X1.

5. CASO COMPLETO – CIA. CANSATIVA

Preencher as linhas pontilhadas a seguir:

BALANÇO PATRIMONIAL CIA. CANSATIVA

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa

Dupl. a Receber

Total Circulante

Não Circulante

Terrenos

31-12-X0

2.000

2.000

8.000

8.000

31-12-X1

840

9.000

9.840

8.000

8.000

Circulante

Contas a Pagar

I.R. a Pagar

Total Circulante

P. Líquido

Capital

Lucros Acumulados

TOTAL P. LÍQUIDO

31-12-X0

8.000

2.000

10.000

31-12-X1

6.000

600

6.600

8.000

3.240

11.240

TOTAL 10.000 17.840 TOTAL 10.000 17.840

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS DO EXERCÍCIO OU PREJUÍZOS ACUMULADOS CIA. CANSATIVA 20X1 CIA. CANSATIVA Em $ mil Em $ mil

Receita Bruta

(–) C.S.P.

Lucro Bruto

(–) Despesas Operacionais

Lucro Operacional

(–) Prov. I. Renda

Lucro Líquido

$ 18.000

$ (8.000)

$ 10.000

$ (6.000)

$ 4.000

$ (600)

$ 3.400

Saldo em 1º-1-X1

+ L. L. de 20X1

Lucro Disponível

(–) Dividendos

Saldo em 31-12-X1

$ 2.000

$ 3.400

$ 5.400

$ (2.160)

$ 3.240

Dados referentes a 20X1 para preenchimento das Demonstrações Financeiras:

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 195

a) A empresa vendeu $ 18.000.000 em 20X1, sendo que a metade foi recebida a vista e a outra metade não foi recebida ainda (vendas a prazo).

b) O custo do serviço prestado foi de $ 8.000.000, totalmente pago no período.

c) As despesas operacionais de $ 6.000.000 não foram pagas ainda.

d) O lucro operacional coincide com o lucro real, não existindo inclusão nem exclusão. A taxa do Imposto de Renda você deve saber.

e) A empresa distribuiu como dividendos 40% do lucro líquido, totalmente pagos em 19X1.

6. CASO COMPLETO VI – CIA. DOIDONA

BALANÇO PATRIMONIAL CIA. DOIDONA

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa

Não Circulante

Imobilizado

Terrenos

31-12-X0

1.000

1.000

31-12-X1

5.500,00

1.000,00

Circulante

Provisão p/ I.R.

Particip. Empregados

P. Líquido

Capital

Lucros Acumulados

31-12-X0

2.000

31-12-X1

675,00

382,50

2.000,00

3.442,50

TOTAL 2.000 6.500,00 TOTAL 2.000 6.500,00

1. A Cia. Doidona realizou as seguintes operações em 20X2:

a) Teve $ 1.000.000 de receita financeira (recebi-da).

b) Teve $ 10.000.000 de receita a vista.

c) Pagou $ 2.000.000 de custo de serviços presta-dos.

d) Pagou $ 2.000.000 de despesa administrativa.

e) Pagou $ 1.500.000 de despesa de vendas.

f) Pagou $ 500.000 de despesa financeira.

g) Pagou $ 500.000 de Imposto sobre Serviços.

2. A empresa concede participação para empregados à base de 10% ao ano. A referida participação não ultrapassou o limite permitido pelo Imposto de Renda.

A participação será paga em 30-6-X3.

Pede-se:

Preencher as linhas pontilhadas do Balanço Patri-monial e da D.R.E.

A sequência da resolução do Exercício deverá ser a seguinte:

1. Fazer as movimentações da Conta Caixa (Fluxo de

Caixa), considerando: as entradas e saídas de di-

nheiro (não precisa contabilizar).

Saldo Inicial 1.000

(+) Entradas Receita 10.000

Receita financ. 1.000

ISS (500)

CSP (2.000)

(–) Saída Desp. vendas (1.500)

Desp. adm. (2.000)

Desp. financ. (500)

Saldo Final 5.500

196 Contabilidade Básica • Marion

2. Calcular a provisão para Imposto de Renda, saben-do-se que não houve nenhuma exclusão.4.500× 15%

675

3. Calcular as participações de empregados.

3.825

× 10%

382,5

D.R.E.

Receita Bruta 10.000.000(–) Deduções (500.000)Receita Líquida 9.500.000(–) C.S.P. (2.000.000)Lucro Bruto 7.500.000(–) Despesas Operacionais de Vendas (1.500.000) Administrativas (2.000.000) Financeira (–) Rec. 500.000Lucro Operacional 4.500.000Lucro antes do Imposto de Renda 4.500.000(–) Provisão p/ Imposto de Renda (675.000)Lucro depois do Imposto de Renda 3.825.000(–) Participação de Empregados (382.500)Lucro Líquido 3.442.500

7. CASO COMPLETO VII – CIA. FERROSA

Dados obtidos do Razão da Cia. Ferrosa em 31-12-X1: Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL RESULTADOCaixa Contas a Pagar Despesa Salário

5.000

1.500 2.000(1) 500

2.500 2.500 (3)

Material de Escritório Impostos a Pagar Propaganda1.000

500 1.000 1.000 (4)

Móveis e Utensílios Salários a Pagar Custo Serviço Prestado5.000

500 (1) 3.000 3.000 (5)

Depreciação Acumulada Prov. Imp. Renda Imp. Renda

1.000 675 (6) (6) 675 675 (7)

Patrimônio Líquido ReceitaLucros Acumulados Capital Receita do Exercício

2.0003.825 (8)

1.000 (2) 11.000 11.000

5.825

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 197

Passo I – Balancete de verificação

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTASSALDOS

DEVEDOR CREDOR

1) Caixa

2) Material de Escritório

3) Móveis e Utensílios

4) Depreciação Acumulada

5) Contas a Pagar

6) Impostos a Pagar

7) Capital

8) Lucros Acumulados

9) Despesa de Salários

10) Propaganda

11) Custo do Serviço Prestado

12) Receita do Exercício

5.000

1.000

5.000

2.000

1.000

3.000

1.000

1.500

500

1.000

2.000

11.000

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17.000 17.000

Este é um Balancete simples, de duas colunas. O que você entende por Balancete analítico (sofisticado) para as tomadas de decisões?

Quanto mais colunas tiver o Balancete de Verificação,mais informativo será e, consequentemente, mais útil para a tomada de decisões. O Balancete poderá ter 4, 6 e 8 colunas com mais informações.

Passo II – Ajustes (utilize os razonetes da página anterior)

No final do período, fazer a Provisão para o Imposto de Renda à base de 15% sobre o Lucro Contábil.

O salário de Dezembro/X1 a ser pago em janeiro de 19X2 será de $ 500.000:

Atenção: Não é preciso fazer outros Ajustes tais como Depreciação e Material para Escritório.

O que você entende por Ajustes?

Ajustes são acertos contábeis realizados em final de período para atender ao Regime de Competência.

Passo III – Novo balancete de verificação – (Não precisa fazer)

Passo IV – Apuração do resultado do exercício

A.R.E.

(3) 2.500(4) 1.000(5) 3.000(7) 675

11.000 (2)

(8) 3.825

Por que todas as despesas e receitas são encerradas no final de cada exercício?

Para se apurar o Resultado do Exercício, utiliza-se toda a Receita/Despesa do Período. O novo período começa com zero – Independência Absoluta dos Exer- cícios.

198 Contabilidade Básica • Marion

Passo V – Contabilização do lucro do exercício

Lucros Acumulados

2.000

3.825 (8)

5.825

A distribuição do Lucro Líquido aparece em qual de-monstração?

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Passo VI – Estruturar a D.R.E.

CIA. FERROSA – Em $ mil – 31-12-X1

Receita 11.000

(–) C.S.P. (3.000)

Lucro Bruto 8.000

(–) Despesas Operacionais

de Vendas (1.000)

Administrativas (2.500)

Lucro Operacional 4.500

(–) Imposto de Renda (645)

Lucro Líquido 3.825

VII – BP – Cia Ferrosa 31-12-X1

BALANÇO PATRIMONIAL CIA. FERROSA – 31-12-X1

Em $ mil

ATIVO PASSIVO e PL

Circulante

Caixa 5.000

Mat. de Escritório 1.000

6.000

Não Circulante

Imobilizado

Móveis e Utensílios 5.000

(–) Deprec. Acum. (1.000)

4.000

Circulante

Contas a Pagar 1.500

Imp. a Pagar 500

Salários a Pagar 500

Prov. p/Imp. Renda 675

3.175

Patrimônio Líquido

Capital 1.000

Lucros Acum. 5.825

6.825

TOTAL 10.000 TOTAL 10.000

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 199

VIII – Centralizar as operações no Diário, sem histórico

DATA CONTAS/HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO

31-12

31-12

31-12

31-12

31-12

31-12

31-12

31-12

Desp. de Salários Salários a PagarImp. Renda Prov. p/Imp. de RendaARE Desp. de SalárioARE PropagandaARE Custo do Serviço PrestadoARE Imposto de RendaReceita do Exercício AREARE Lucros Acumulados

500.000

675.000

2.500.000

1.000.000

3.000.000

675.000

11.000.000

3.825.000

500.000

675.000

2.500.000

1.000.000

3.000.000

675.000

11.000.000

3.825.000

 F) EXERCÍCIOS ADICIONAIS

1. Enumere os passos para o levantamento das De-monstrações Financeiras:

(3) Ajustes.

(5) Apuração do Resultado.

(6) Contabilização do Lucro.

(1) Escrituração.

(4) Segundo Balancete de Verificação.

(2) Levantamento do primeiro Balancete de Verifi-cação.

(9) Estruturação das demonstrações financeiras não obrigatórias.

(7) Distribuição do lucro.

(8) Estruturação das demonstrações financeiras obrigatórias.

2. A Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo modelo direto é estruturada:

a) Fluxo de entrada de caixa (entrada de dinheiro no caixa da empresa).

b) Fluxo de Investimentos (acréscimo no perma-nente).

c) Fluxo de financiamento (empréstimos, aumen-to de capital).

d) Fluxo de saída de caixa (despesas e gastos na atividade da empresa).

e) Fluxo de operações (atividades operacionais da empresa).

( ) Vem em 1º lugar “e”, em 2º lugar “a” e em 3º “b”.

( ) Vem em 1º lugar “a”, em 2º lugar “b” e em 3º “c”.

( ) Vem em 1º lugar “a”, em 2º lugar “d” e em 3º “c”.

(X) Vem em 1º lugar “e”, em 2º lugar “b” e em 3º “c”.

3. A Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa Modelo Indireto é:

a) Atividade Operacional.

b) Variação nos circulantes.

c) Financiamentos.

d) Investimentos.

( ) a, b, c fazem parte da estrutura da DFC indi-reta.

200 Contabilidade Básica • Marion

( ) b, c, d fazem parte da estrutura da DFC in-direta.

( ) Nenhuma das alternativas faz parte da estru-tura da DFC indireta.

(X) Todas fazem parte da estrutura da DFC indi-reta.

4. Segundo a Lei nº 11.638/07, as demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações con-tábeis necessários ao esclarecimento da Situação Patrimonial e dos Resultados do Exercício.

Isto significa que:

(X) Notas Explicativas não são obrigatórias, sendo colocadas se houver necessidade de esclareci-mento.

( ) Notas Explicativas são um relatório onde o auditor atestará a autenticidade das Demons-trações Contábeis.

( ) Os esclarecimentos sobre a Situação Patrimo-nial e os Resultados são feitos através de No-tas Explicativas, conforme legislação.

( ) As Notas Explicativas serão feitas pela direto-ria ou conselho de administração da Empresa para iniciar a apresentação do Balanço.

5. Segundo a legislação vigente, as companhias são obrigadas a iniciar a apresentação dos seus Balan-ços com o Relatório da Diretoria ou Conselho Ad-ministrativo. Assim, este documento é:

( ) Um relatório em que os Diretores da empresa dizem o quanto eles ganharam e perderam e como gerenciam a empresa.

(X) Uma apresentação do Balanço Patrimonial e das demais demonstrações financeiras aos acionistas.

( ) Um relatório onde são relacionados todos os investimentos feitos pelos administradores.

( ) Um relatório para esclarecer onde foram apli-cados os recursos da empresa.

6. Segundo a Lei nº 11.638/07, as demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilista legalmente habilitado, e as de-monstrações financeiras serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários.

Isto quer dizer que:

( ) O contador da empresa poderá fazer a audi-toria das demonstrações financeiras de sua empresa desde que esteja registrado na CVM.

( ) O auditor poderá ser funcionário da empresa desde que seja legalmente habilitado e esteja registrado na CVM.

( ) A empresa não é obrigada a fazer auditoria por auditor externo, podendo fazê-la por au-ditor interno.

(X) A empresa é obrigada a fazer auditoria por auditor independente, que examina todas as demonstrações financeiras.

7. A Lei nº 11.638/07 fez mudanças significativas quanto às Demonstrações Contábeis. Um dos itens abaixo não está correto.

As mudanças mais importantes foram:

a) Introdução das Demonstrações dos Fluxos de Caixa, substituindo a Demonstração das Ori-gens e Aplicações de Recursos.

b) Introdução da Demonstração do Valor Adicio-nado para S.A. capital aberto.

c) Eliminação de saldo da conta Lucros Acumula-dos para o final do exercício.

d) A empresa poderá, alternativamente, atender em sua escrituração permanente às disposi-ções da lei tributária ou especial e, depois, fa-zer ajustes por meio de lançamentos.

e) No Balanço Patrimonial as contas de Ativo passam a ser apenas duas: Ativo Circulan-te, composta das contas disponibilidades, direitos e as despesas antecipadas, e não Circulante, que é subdividida em Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobiliza-do, Intangível e Diferido. No Passivo passa a ser: Circulante, composto das obrigações até 12 meses, e não Circulante subdividido em três subgrupos: Exigível a Longo Prazo, Resultados Não Realizados e Participações de Acionistas não Controladores, que aparecerá nos balanços consolidados. O Patrimônio Lí-quido será composto de: Capital Realizado, Reservas de Capital, Ajuste de Avaliação Pa-trimonial e Reservas de Lucros. O resultado positivo das empresas passará a ser alocado às Contas de Reservas, e não em Lucros Acu-mulados; também foi eliminada a conta de Reservas de Reavaliação. Foi criado um novo grupo: Ajuste de Avaliação Patrimonial. Foi mantido o Prejuízo Acumulado, foram eli-minadas também as Reservas para Contin-gências.

8. Diante das mudanças da Lei 11.638/07, indique com (x) o que está correto.

O Ciclo Contábil e o Levantamento das Demonstrações Financeiras 201

( ) Serão mudadas as formas de escrituração, elaboração de notas explicativas e o balanço patrimonial.

(X) Foram incluídos como relatórios obrigatórios da Demonstração dos Fluxos de Caixa, De-monstração do Valor Adicionado e Demons-tração dos Lucros e Prejuízos Acumulados.

( ) Foram incluídos como relatórios obrigatórios da Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstra-ção do Valor Adicionado e foi eliminada a De-monstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados.

( ) Serão mudadas as regras para a elaboração do Balanço Patrimonial e a Auditoria Inde-pendente, Notas Explicativas e Relatório da Diretoria.

9. De acordo com a MP 449/08, assinale as alternati-vas corretas:

a) É introduzido o subgrupo Intangível no Ativo Não Circulante.

b) A escrituração deixa de ser obrigatória e pode-rá ser alternativa para relacionar débitos tribu-tários.

c) O Ativo passará a ser dividido em Ativo Circu-lante e Ativo Não Circulante.

d) O Passivo passará a ser Circulante, Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido.

e) A Demonstração dos Fluxos de Caixa vem substituir a Demonstração das Origens e Apli-cações de Recursos.*

( ) As alternativas “a”, “b” e “c” estão corretas.

( ) As alternativas “a”, “c” e “d” estão corretas.

(X) As alternativas “a”, “c” e “e” estão corretas.

( ) As alternativas “b”, “d” e “e” estão corretas.

10. Quais rubricas constituem o primeiro grupo do Ati-vo Circulante, no Balanço Patrimonial?

Caixa, Bancos, Duplicatas a Receber, Estoques e Despesas Antecipadas.

11. De acordo com a MP nº 449/08, como é composto o segundo grupo do Ativo?

Não Circulante: Realizável a LP, Investimentos, Imobilizado e Intangível.

12. Qual conta da subdivisão do segundo grupo de contas do Ativo é uma inovação (não existia)?

Realizável a Longo Prazo.

13. Segundo o mesmo texto, como é formado o Pas-sivo?

Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido.

14. Quais rubricas compõem o Grupo Circulante e o Não Circulante?

Circulante: Fornecedores, Salários a Pagar, etc.

Não Circulante: Financiamentos a LP.

15. Esquematize o Balanço Patrimonial segundo as al-terações da Lei nº 11.941/09 das Sociedades por Ações.

* O correto é Demonstração e não Demonstrativo.

ATIVO PASSIVO

Circulante

    • Disponível

    • Contas a Receber

    • Estoques

    • ________________

    • ________________

Não Circulante

– Relizável a longo prazo

– Investimentos

– Imobilizado

– Intangível

Circulante

    • Fornecedores

    • Salários a pagar

    • Empréstimos a pagar

    • ________________

    • ________________

Não Circulante

– Exigível a longo prazo

– ________________

Patrimônio Líquido

– ________________

– ________________