Mais Nove Gêneros Alimentícios Vão Ser Aumentados

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Mais Nove Gêneros Alimentícios Vão Ser AumentadosMAO 1SE 1UNG AGRADECE A PRESTESi

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A Petrobrás dlipõi dt, uma renda daImpostoi superior a dois bilhões de cru*leiros por ano.

Acrescentando-se a esta rendi, oslucros da refinaria de Matarlpa e, futura*mente, os de Gubatio e mais os lucrosatuais da Frota de Petroleiros, a rendada Petrobrás subirá a perto de 3 bl-Uiôes de cruzeiros.

Gom a metade dessas vastos recur-sos, (1,5 bilhões), podemos pesquisarvárias centenas de poços por ano, nasáreas petrolíferas brasileiras, com apossibilidade de Jorrar petróleo em 25de cada 100 poços perfurados. (NosEstados Unidos a média é de 15 em 100)

A outra metade da renda da Petro-brás pode ser aplicada na construçãode novas refinarias ou mais petroleirosou oieodutos, para transporte de óleo.

Sem precisar de dólares, podemosadquirir, hoje mesmo, equipamentos,sondas, refinarias, navios, materiais eóleo brulo, nos países, tanto do Lestecomo do Oeste da Europa.

PPHP'ffnar^

V *yy

Mao Tse Tung, Presidente da RepúblicaPopular da China, enviou ao Comitê Cen-traí do Partido Comunista do Brasil e aLuiz Carlos Prestes o seguinte telegrama:

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Dirutor! PEDRO MOTTA LIMA

ANO Vil & RIO DE JANEIRO, DOMINGOM24 DE OUTUBRO DE 1954 ft N.» 1337

6— Por que, podendo fazer tudo Isso sem

precisar de dólares, Iríamos agora en-tregar a Petrobrás aos tubarões ame-ricanos?

ULTIMA-SE 0GOLPE

«Ao Comitê Cen-trai do PartidoComunista do Bra-sil e ao querido Ca-raarada Prestes en-vio sinceros agra-decimentos por vos-sas amistosas feli-citações, na passa-gem do quinto ani-versário de funda-ção . da República |Popular da China.

Mao Tse TungPequim, 15 deoutubro de 1954.»

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I__BKfNiN

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"A entrega do petróleo Justificaria uma revolução", reafirma o ex

-presidente Artur Bernardes repelindo as manobras dos entreguistasinicia-se esta semana no senado a ofensiva dos agentes dos trustes

Homenagensà "Coluna 75

A COMISSÃO patrocinado-ra das comemorações do

30» aniversário da marchada Coluna Prestes, que ja.ionta com o apoio d« desta-eadas personalidades, entreas quais o general MiguelCosta, Coronel Luís FrançaAlbuquerque, Capitão TrifinoCorrêa, General FelicíssimoCardoso, Gener.-.l F'«nandoBIOEcá, Deputado Roberto.

'\Io'w«áTe escritor Jorge Ama-dí), acaba de receber novasadesões, entre as quais oadeputados Campos Vergai,Paulo Couto, Vladimir ToledoPizza, Frota Moreira, Dr. Au-velíano Coutinho e Engenhei-rd Otávio Ramos.

ATO PÚBLICO NO DIA 20

A Cosrissão promoverá emtodo o país expressivas ho.rnenagens à marcha heróica3a Coluna Invicta, exaltando

òs feitos da grande epopéiamilitar e patriótica. NestaCapital será reaiizaao, entreoutras homenagens, um ato¦público no próximo dia 30.

M«MH«HBMaMiHaiBHI^HIi^l^Hail ' —

' Prorrogação da (ei do inquilinato - JHf °tt''

talvez mesma amanhã, estará na Ordem-do-Dia do Sena-do, aprovado que foi o requerimento nesse sentido apresen-tado pelo sr. Guilherme Malaquias, o projeto, oriundo daCâmara, prorrogando, por um ano, a vigência da lei doinquilinato, cujo texto assegura o congelamento aos alu-quéis. Enquanto isso, milhares e milhares de cariocas estãoassinando o memorial-vwnstro a ser entregue amanhã uogoverno exigindo a man-itenção daquele projeto. Nas ban-quinhas armadas nas praças e ruas da cidade, como a quese vê ho clichê acima, é realmente expressiva a afluen-ci de populares e donas de casa, que se unem na lutapara derrotar a iniciativa do lider udenista no Monroe,sr Ferreira de Souza, que pretende, com um substitu'ivo,triplicar os preços das locações. Sobre o assunto, repor-

tagem na oitava página.

IRMANADOS NÁ MESMA LUTACOMUNISTAS E TRABALHISTAS

A campanha pela emancipação na cional exige a umao de odos os pa-triotas, declara o deputado Ary Pi tombo - A Carta de Vargas, uma

mensagem à mobilização do povo contra as investidas dos

trustes ianques —

A SEMANA que se inicia amanhã, terá decisiva

para a existência da «Petrobrás». Um Iornaldo Catete — a «Tribuna da Imprensa» — já ontemanunciava que nos próximos dias estaria liquidadoo monopólio estatal do petróleo, iniciando-»» o pro-cesso de sua entrega aos trustes.

Amanho, o sr. Plínio Pom-pca, conforme suas decla-rações ii imprensa, deveraapresentar no Senado, o pro-jeto introduzindo profundasmodificações na atual legis-laçõo da Petrobrás.

Essa;, alterações, segundoainda, o autor da proposl-ção, visam a extinguir do-quela sociedade de ccono-mia mista o dispositivo re-ferente ao monopólio esta-tal, permitindo, assim, aparticipação dos capitais dostrustes norte-americanos, so-bretudo da Standard 011, naexploração de nosso ouro-negro. .,-¦. .••-.-: :-r-:"'¦

A Iniciativa doVoarlamen-tar cearense terá uma co-. Ibertura de vários discursosa serem pronunciados datribuna do Monron pelo gru-po entreguista, notadameh-te pelu vende-pátria AssisChateaubriand.DECLARAÇÕES DO DEP.

ARTUR BKRNAFUESUma comissão da Liga da

Emancipação Nacional, quevisitou, há dias, u deputadoArthur Bernardes, ouviu deS. Excia declara ;ões categó-ricas, reiterando sua intran-sigente posição de defesadas riquezas nacionais con-tra 3- investidas di. impe-riaüsmo.

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&Ê&- «m3 WêÊi ¦ iMÊmm Is|n!3 I. BB 9 B i_Hp>fi_ V . BÊf ¦ "¦¦- ml m 19 i^Ml EJaL«-iS ! *

iSkjUNCA foi tão necessá-W ria, como agora, a

untüo das forças democrá-ticas. Sejam quais foremseus horizontes políticos,pertençam a este ou àquelesetor partidário, devem, tô-das as correntes progressis-tas, congregar-se num am-

pio e vigoroso movimentocapaz, pela sua extensão epela sua pujança, de nãoapenas neutraliza.', mas de(CONCLUI NA 2» PAGINA)

M

JO 30.' AniverIsário da Coluna

PrestesTODOS

os patriotas seprepi r.: para teste-

jar a passagem do 30.'aniversário da ColunaInvicta, data histórica nacional em tomo di. qualse unem pessoas de tô-das as tendências e ideo-loirlos.

A IMPRENSA POPU-LAR fará circular umnúmero espejlal dedica-do aos feitos da Colunae ao seu grande comon-dante, Luiz Cario Pres-tes, no próximo dia 29.

vomo vê. t,j leitores,sucessivamente vimos in-serindo em ior- . colu-nas diferentes matériasrelativas à Coluna Pres-tes. Nessv. sentido, cha-', mamos u atenção de pú-blijo para o artigo de

Sr.lo La«-ducci, . :tlgo ca-pitão da Coluna e aju-dante de ordens dt Pres-tes. O artigo de ítaloLandti 1 vai puLlicado' em nosso suplemento.

— A entrega do petróleoaos trustes — disse êle —é de tal impatriotismo •gravidade que nã„ hesito emreafirmar que ela Justifica,por si sò, uma revolução.

PETROBRÁS, ASSUNTOENCERRADO

A comissão, constituídapelos srs. generais Fellcissl-(CONCLUI NA 2» PAGINA)

AMANHA, 03RESULTADOS

g-OMENXE amanhã, depois^ do meo-dla. o TRE da-rá a conhecer. -oflc'almente,os resul-ados finais dn anu-racao do pie to de 3 de ou«tubro no Distrito.Federal.

PETROBI WÊ»\ wákú^^NÊKy *"'v ,*__|

_H bhHbbHF*5 *'«^ávaRi sPSf'' *.J^»»»B a^ài

^ffeiawÍai_Bf^__B^»_B_B_^_^_^__iW_gFfa_^

H_| _&_¦! Lb^ ' 'x^êèu

M^.SOBi^EBatS BS^E^aaa SmRaH&Kfil Haa wÊt"i ~:£a\ I

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RASOfensa

Laos

Briosnacionais

ARTUR BERNARDES

TELEGRAMA da Franca

i'rett, datada de ontem,anuncia a checada a Bogo-tá du Kcuerai Cnailes Lawxrence. chefe do Estado Maiofdo Exército americano, acom-punhado do major-generalPaul de Karkin e do coro-nel VV lliam Gallacher.

Acrescenta o telegrama qo>esses chefes militares rea-lizam uma v agem por cincopaíses latino-americanas, ts-ses paises são Aríen.via,Brtasil, Venezuela, Colômbiae Peru, onde Inspecionarãom ssões militares ianques.

Essa vagem constitui mal*uma demonstração de que o*americanos utilizam nossopais c=mo ponto de apoiopara seus planos belicistas.

Coinc dindn com essas ins-poções de militares estrangel»ros em nosso território, assistimos a ou.Tas dcmonsiraçúefde que os imperialistas ama-ricanos pretendem liquidarpor' completo ã indepéndèn-ca nacional, transformando-nos em simples colônia.

Para Isso Washington con*ta com o apo o do govém*C"^ F:lho pu "o Min W«*r'«(CONCLUI NA 2» PAGINA»

KEMPER COMANDA AECONÔMICA CONTRA

GUERRA0CAFE

0 embaixador dos Estados Unidos é um dos especuladores envolvidos nas manobras baixistascontra o nosso produto de exportação — Golpe da Bolsa de Nova Iorque contra o Brasil —

SAO PAULO, 23 (Pelo te-

lefone) — As firmas 11-gadas ao comércio do café,nesta Capital, acabam de to-mar conhecimento de novosdetalhes da odiosa guerrabaixista contra o nosso prin-cipal produto de exportação,

üempar, inimigodo Brasil

guerra movida na Bolsa deNova Iorque e à qual seencontra relacionado o no-me do embaixador norte-•americano no Brasil, Sr.James Kemper.

AS MANOBRASBAIXISTAS

Com a baixa provocada pe-los especuladores ianquesnos preços de nossa rubiá-.cea houve, nas últimas se-manas, um aumento consi-derável do volume de cafévendido na Bolsa do Café deNova Iorque. As vendas Io-ram vendas a descoberto, is-estoques ali existentes. Fo-ram vendas e descoberto, is-to é, os especuladores norte-•americanos venderam gran-des quantidades de café deque não dispunham.

Agora, se iniciou o mo-mento para a entrega aoscompradores das quantida-des vendidas na Bolsa. Co-mo os especuladores norte--americanos não dispõem dosestoques necessários, teriam,de acordo com a própria le-gislação, de comprar o café

brasileiro, no porto de San-tos, aos preços minimos fl-xados.

GOLPE DA BOLSAMas, que fizeram os mag-

natas norte-americanos paraforçarem novas baixas donosso produto?

Telegramas recebidos on-tem, dos Estados Unidos,por diversas firmas expor-tadoras £j São Paulo infor-mam que a Diretoria daBolsa do Café de Nova Ior-que acaba de designar umajunta de três membros «pa-ra mandar proceder à liqul-dação dos contratos de ven-da do café pelos preços quea referida Junta determi-

nar», e não de acordo comos preços fixados em nossopais para a Praça de San-tos. Está claro que a Juntaconstituída pela Bolsa doCafé de Nova Iorque, quevem sendo o centro da guer-ra econômica que os mono-pólios norte-americanos mo>vem contra o nosso princl-pai produto de exportação,tudo fará para noa Imporpreços aviltados.

PARTICIPAÇÃODE KEMPER

A participação nesta m*nobra infame do embalxa-dos dos EE. UU., em nossopais, Kemper, é evidente t(CONCLUI NA 2* PAGINA).

0 Comércio Com o Leste, Imposição do Bom-senso

O deputado Ary Pitombo quando prestava suai declaraçõesO IMPRENSA POPULAR

ONDA DE AUMENTOSNA PRÓXIMA SEMANA

COMEMORANDO SEU TERCEIRO MÊS DEGOVERNO, CAFÉ FILHO, ATRAVÉS DACOFAP, DEPOIS DE AUMENTAR 13 GENE-ROS ALIMENTÍCIOS, TEM ENGATILHADAS

15 NOVAS MAJORAÇÕES DE PREÇOS

AS DECLARAÇÕES do embaixador

Kemper cm Washington, indlcan-do que baixarão os preços do café efazendo criticas insolentes aos produ-tores brasileiros, esclarecem melhorainda a atividade ruinosa dos bonsamigos norte-americanos em relação ànossa economia. Citando perfldamenteo exemplo da Colômbia e de Costa RI-ca, que estabeleceram preços inferlo-res,aos nossos e desse modo colocaramtoda a sua safra, Kemper anuncia abaixa do nosso primeiro produto deexportação para 60 centavos a libra-•peso, «a fim de que possa ser ven-dldo».

E' sombria ' a perspectiva que seapresenta náo somente para o cafémas para toda a economia brasileira,se continua o monopólio de comércioa nós imposto pelos Estados Unidos.Nao se trata de uma questão política-Trata-se de um problema de bom-sensoao encarar um assunto vital para oBrasil. Ou ampliamos as nossas cor-rentes comerciais, suprimindo a des-crimtnaçao imposta em seu exclusivointeresse pelo governo de Washingtonou estaremos fadados a ver crescerem proporções catastróficas os prejul-zos que isso acarreta & nossa economia.

Posição sensata nesse sentido, poiscondiz perfeitamente com os interesses

nacionais, acaba de assumir o «Correioda Manhã» ao indicar o caminho daexpansão comercial com o leste euro-peu como solução para as dificuldadesem que se debate a economia cafeelra.O Judlcioso comentário desse jornalaplica-se a outros ramos de nossa eco-nomia. A realidade de uma situaçãoque não pode se tolerar por maistempo e que só não foi ainda atacadadevido a vergonhosa pressão norte-•americana, coloca na ordem-do-dla co-mo um problema de solução Imediatao estabelecimento de relações comer-ciais com a União Soviética, a ChinaPopular e as democracias popularesda Europa,

Não se trata apenas de mercadosde uma capacidade de absorção des-conhecida na história de nossas rela-ções comerciais (cerca de 900 milhõesde almas) senão também de que ointercâmbio com esses países é feitoem pé de igualdade e à base das con-venlências mútuas. A Argentina, porexemplo, no momento, se beneficia devantajosos acordos comerciais com aUnião Soviética, recebendo tratores pa-ra as suas fazendas, trilhos para osserviços tranviários de suas cidades,etc. enquanto nós ficamos na tristesituação do vislnho pobre que vê prós-

perar a fazenda alheia sem adotar iquaisquer medidas em seu próprio be- 0neficlo.

A Tchecoslováqula • a Rumâniapodem fornecer-nos refinarias de pe-tróleo completas e pô-las èm funciona-mento aqui. Em oposição a Isto, queadquirimos em matéria de equipamentopara nossa Indústria com os magrosdólares vindos dos Estados Unidos? Aiestá a história de todas as Indústriasde base no Brasil. Os exemplos sesucedem. Tudo aquilo que signifiquea possibilidade de futura concorrênciacom os Estados Unidos e, portanto, deIndependência econômica para nós, ésistematicamente sabotado pelos «bonsamlgosf Ianques e por seus agentesnacionais. Assim no terreno da slde-rurgia, do petróleo, da soda cáustica,etc., etc.-

Seguir o caminho do Intercâmbiocom os países do leste que nos queremfornecer equipamentos e produtos es-sondais & nossa economia é, pois, umaquestão de bom-senso, ésimplesmente não quererpermanecer na situaçãode uma dependência rui-nosa quando está a pou-cos passos a perspectivada liberdade e do bem-estar.

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1 A COM 08 HERÓIS DO FLA-FLU — Nossa reportagem 1esteve ontem à tarde nas concentração do Flamengo e (do Fluminent», colhendo imprettões dos craques sobreo sensacional fogo desta tarde no Maracanã. Como tedepreende de suas declarações, que vão publicadat naIa. página, tanto tricolores como rubronegros mostram-¦sa confiantes na vitória. No clichê, Dequinha, na con-centração do Flamengo, experimenta uma "Rolleiflex",último tipo, que acaba de receber da Alemanha, onde

jogou no princípio deste ano.

SOVÊRN •¥«»,.«f% O íiOVfiKNO 6 flo niwtnrltlnclo. Uw tnw!«*rWn»lnJtL «Hiuilottt. Vcjiunos, por oxwnplo, ura .loa tado»

1ili«s «« crlntaos iIcwhi luwtnrhínde. Qimndo Kjwit»(r dia, só om «imitia o apcritlvoi o 8r. Cnfó HB10T

i •'«, evlflentomento, uma -pergunta nw cnyowumu-úíwh ilomõslicus, por Isso nualerna * juatilloavell,

ibrmiMilo miniHlo formulada mim domingo om quos ns nifKiw dm-rUim acr fiirla». Penetrem»», a»-

ii(|tilln Intimidado do Sr. Café no Catete.montante de Crf «84.000,00.Vemos, desta maneira, quanos acua dezoito moaes dernliVIo o Sr. Cofé custaráao Twouro, exclusivamentecm almoços e Jantar*» co*muna, qunso dozcssela ml»Uiocs dc cruzeiros.

0 ixce.ai.taaperttWo

MAR ACONTECE que an*

tea de cada refeição 6servido o nperltlvo, de pre*ferência uísque da melhor tmais atislera procedência es*cocesa. O mesmo perito cal*

â mesa povoada,-«. su, CAiT. explicou, havJ> pouco, qiu' na sua me*

só cabem ipiln/c pessoas.Dai limitar n trinta n nfi*mero dc convidados diários:cnihy/o no almoço e quinzerio jantar, Isso acontece In»vnriavblmentõ, o que nos en*»mi quo 221 pessoas se ban*(.iv>t<*|.*>.m semanalmente como Si*. Cnff. Feio mesmo eexato raciocínio, n nrltmé»tica primaria explica que,por més, o homem do jerl*inum recebe 884 lulmlrndo*

cuia que emla ulsntlO deve rua»tar nllenln rru/elroa, poremaxplICfl quo n méillii doi nlm*Ifimlim 6 do drv por cento.Temos, opino, «iimao olln»contas poisoril (pie bwrnom mediu um uísque o moloimil e diiMntni doaoi (oxce*lentes doses) por mes nuacntisiim umn desnesn do CrS00,000,0b monsnlH. Nns UO*solto meses do Sr.' Cntt noCntele; CrS 17,280.01)0,00.

V de austorldadeNOS

DOIS cálculos nãoIncluímos dcspesim com

garçons, cozinheiros, copei»rn», café (voRctnl), cobortnde mesa, refeições do «Riu»po Odllo» e de outros Imon*sos «grupos». Também fica*

Pfigina 2 flrTPKl-íNJA popttt;aii

A Iate é Boa, Mas o Acordo Hát1-1tVtíhM , in iispayi ,.i ^.^

¦íZTin^^ sindical da amanhã, líderes dos trabalhadores da energia elé-

do na tabelaOs trabalhadores da energia clètrlea e do aás

rcunir-HV-üo, na tarde dc amanhã, em assembléiaacral extraordinária, pura se pronunciarem sobre oacordo a que chefiaram, .após uma série dc metas-

, .- -redondas no ministério do Trabalho, a Lifífil, poríS ?S*# 1 seus representantes, e u Diretoria Uo Sindicato dosSomo l rdSnos jornalis* 1 Trabalhadores nas Indústrias dc Energia Elétricatas nortcnmcricanos, nos nn- | t, (/(, produção do Gás, a quc pertencem.

FALAM OS LIDERES DA CORPORAÇÃOembaixadores estrnngçl*

, correligionários, etc, nnaun'pequena e sempre fartamesa de comer.SomeBam os milhões

n "*t PERITO insuspeito In-w forma quo cada pessoaqne almoça com o Sr. Café

uma despesa, st, cm co»a, de cem cruzeiros (pre»

co d'* custo). Assim sendo,15.1o mensal do Catete

com o oxvlco c seus con»dados, cm jerlmum, pol*

ses, saladas, etc. atinge o

¦•• - ••íSK'«vv«!smsss

Eli a toma

POIS BEM, »ó em uísque o allmrntaç»no, oxclusha- g

mento nl**, o Sr. Café ao deixar o Cntele tora Icanto mata de trinta e quatro mllliões de cruzeiros, gí? ouSo é um govCrno do austeridade fato q«c a.

|ostá? Dai, por corto, os distúrbios eustricos. |

ARora, amigos, vamos tratar da nossa gororóba, Iq,„, a do Sr. Café está garantida. E comp esta, nao 1é,,n"W? ^auv,C»^^^ 1

ONDA DE AUMENTOSNA PRÓXIMA SEMANA |™

AO se cor* do mis

,0 se completar o segun»do governo do

Filho, a carestlabate um novo e improsslo*íante recorde. Com efeito,

no "'reduzido

período que nos.'.-;ara do golpe fascista de2' dc agosto nada menos de

'i rrfneros alimentícios, numr.nípo cls 21, tiveram seus

i-pços aumentados, algunsiléles como a manteiga, oalim, o camarão, a carne, eo xnrque com elevações deara 100 'jor conto. Não obs-...,-..-, »,s proporções da ofen*

, n altirin. cm apenas 2 mti-. «-,. min TBvn n crer mm no-

, . „ nnioves recordes cslão,, -\ ,.-,--,-, cr>r batidos,

t \ v \C!ÁItR-A DRAÜMKNTOStados 13 gfneros

Blimontícios dos mais es?pn-r'iis outros entram agora na

àcãbra ria COFAP.i,_,,»:,..n,„,1s n situação de ca-

•CAR: hâ nn COFAPlido rio liberação rle

pf.-"*os encaminhado pelo¦¦ -\ ] nto do Açúcar e do

I ene pretexta a «ne»¦ -'.-. flo ço atender às

•s rto mcrcnclb».07.: n-io-Tiori-l or\r^-

•>.-j T.r-la Aç-;no:-!0^0 Çõ-1 P n Jnstltuto Pio-..,,•. r'o Arroz solici-Idêntica liberação «pa-

r

liinn iiiw a—in

rn se atender aos precc-S doarroz nas fontes de pro»dução». , ¦ ,

BANHA: solicitação dosfrigoríficos e atacadistas doRio Grande do Sul para a li»Tieração do produto. Emboratabelada em 27 cruzeiros opreço da banha realmenteoscila entre os 35 e 40 cru-zeiros. A liberação jâ anun-ciada pela COFAP será tpe-nas a oficialização dos pre-ços do cãmbio-hegro.

BEBIDAS: memorial doSindicato das Indústrias deBebidas solicitando a libera-ção de preços e a anulaçãoda portaria de 23-2-54 quecongelou os preços nas basesvigentes em 31 de dezembrode 51. Conta-se como certa bliberação das bedldas, prlncl-pnlmente nfjora com o Inicioda temporada de verão.

CAFrí: Na próxima serha»na serft objeto do discussõespor parte da COFAP, o pp-dicln do Hheração oriundo doSindicato dns Torrefadores.

FARINHA DE TRTGO: oRovPrno. pela palavra do sr.Cafó Fflho, 1ã prometeu a«Bunc* and Bom» a libern-ção cio preços. Resta agoraã C.nfW homologá-la.

T.FTTF,: estamos precisa-mente nos dias que antees-dorão h aprovação de maisum aumento para o leite.'

^Sr Conclusões

VOStos, etc. Ficamos apenas nn gcomida e no nperltlvo. nos» g Onlcni, com o objetivo doprezamos, também, numa p C!i.)0l. geug pontos de vistahomennRcm h nuslerldndo p rointlvámcn'ta "o acordo, os*palaciana, os vinhos (lo glo» | tlvoi'nni em "oiiaa «eiluçuo o»riosns procedência e dc inol* p Blrii jjnoclt Fonseca Borin Fi-vldftvcl paladnr. | |h0| Miinocl Hlcnrdo o l'"iulo

César Ilonrlquos, lideres da ,corporação.

A opinião (lêssos trôg as-Bocihdos do Sindicato, logode inicio innnifcstudui é dcquo n naScmblíla ele ninanliáú a mais lmportunto das quoIímii sido uliiiiiaiiiiMite reali-zadas. Por isso, o.s traba-IhndOrcB desses Betorts daLight deverão comparecer óliSmussu.

Trata-se — disseram _—de aceitar ou rojeitur o ucôr-do, quer dizer, dccid.IrmoB só-U'à o auinuiito do salí.i'ios dequè temos necessidade urgeii*t«, visto (pie o chcnrcclmcii-to du custo da vida reduz unada o que percebemos atual-mente.

TABELA BOA - ACORDOIN AC KIT A VEL

Róspondcnd<. à nossa por*guntiii b sr. Manoel Ricardoadiantou a posição qne torna-rão na assembléia:

— Somos favoráveis à ta-bela de aumentos, Mas, nãopoderemos aprovar o acordode que essa tabela faz parteporque nela existem c-láusu-Ias, especialmente a 7', es-

Aumentos jft foram aprova-dos para Belo Horizontee São Paulo. O do Rio,

será de Cr?

PAO: no protocolo daCOFAP deu entrada há diasum memorial do Sindicatodos Panificadoras solicitandoa liberação de preços. Air»?*dlta-s'e, todavia, que a COFAPatenderá em parto,às rcivin-dicnçfips dos donos dc pana-rin, concedendo um aumentode 4 cruzeiros em quilo.

MACARRÃO: f-í-sp 6. o au»mento que de qualquer ma-nclra será aprovado quinta»•feira pela COFAP. Será deCrS 1.30 em quilo, e deveriaser homologado na somanapassada. A fórmula legal quea COFAP achou para au»montar o macarrão chega aser redieula: «equiparar, porquestão de justiça, os nror-osdo Rio com os do São Paulo>.

O M1SS DA LIGIIT

Km relação aos aumentosde preços dos chamados snr»viços essenciais podemos dl*7pr que fi dôlcs serfio npro»vados ainda em outubro pe»los diversos órgãos rto go-vêrno e a seguir homologa-dos pela COFAP. Sem.dúvi-da outubro será o mês daLight. .pois dos fi aumentosprevistos 4 dostlnam-so notruste.ianque oan-idonso. Pãoos aumentos da Itíz, gás. te-lofones o bondes. Os outrosdõjs são, t ps cinemas é,ônibus..' !" •

tubelccondo a vigência d° nu-mento a partü" du (l"l|t da en*trada om vigor do aumentodas tarifas, con: as quaiB nãopudemos concordar.

K esclareceu:— O que desejamos, essa ó

n nsplraçfio geral, «5 que sejafixada unia data para a vi-gência dos aumentos, indo-pondchtémontç do aumentodas tarifas, quc nada tem aver conosco, sendo assuntopara ser tratado entro ti com*panhia e as auUvidadcs. Coma aprovação do acordo con-tendo essa cláusula 7* fi*cariamos arriscados u ter quoesperar Indifinidiinlcnto o uu*ínciilo do salário, que ó ur-gente para nós, iMuis nincln;iie.s:;e período ficaríamos naimpossibllidado do reivindi-car qualquer nicilitln dc alivioà nossa situação.

ANTIDEMOCRÁTICOO .MÉTODO

Ainda sôbvo a assembléia,continua:

.— A assembléia, como cs-tá convocada, não possibilitao debato amplo e aemocráti*co do um acordo dessa im-portância para a corporação.Se fosse convocada dentrodas normas verdadeiras dademocracia sindical esse acôr-do seria discutido cláusulapor cláusula, o que tornaria

Em Greve os TecelõesAndorinhas

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liairesj .!

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tar, quanto antes, o;;monopolistas qu;

,'imi liquidar, de vez,economia e solapar,ainda, nossa sobera-

coutado federal Ary<bo iPl ¦'•¦• .agoàsl, rc-

: a .'! de outubro, fazdeclaração à nossa re-

'¦' 11 os '110-

ut'c o autorizam a for-

Irmanados.».

-OS ;en(",o, a cadaa o. !a de s:;lio-

ii a lod..-.-, oa empreen»atos e iniciativas destl-

: a dar ao pais me '.o-;*gui..s condições

seu desônvblvinVciitb.q ria Petrobrás ó tipl-

omí- lo, os eternes pre-.,;ir;-r; de nosM pv.'tensaIríÈaji.icidaclc, cri recursose técnitía, pnra a solução de- •¦/'; da rhágnít rioqüo sê tèlaci: ia cora a cx-piorarão do ouro-hegrõi..•-'•TEÀIÇÃO NACIONAL

2-- Êssà campanha, quecárr!;.tu;, som rlftvida, umverdadeiro "to de traição i •¦cftjhal, (: dirigida •" fora.E; se quisermos ser maiscaros: parle dos EstadosUSidos, (le onde se irradiatqâo um conjunto rto rtire-tpfecS para vencer o ânimoeíp combhllvidado, tanto derite-so pnvo. romo de iodoso* povos sob a mira doiij^érlaiismò norto-arnorica-nà. Evidentemente, não in-teisfessa aos magnatas de

SU'cr-1. que países co-mmg o nosso, ricos, sobretu-do'; rte minerais estratégicos,''§' iiiistern sua cómplota!gii--ponclcncia. Para or nbu-

tisôs dn capital colonizador,

devemos contin. x.' c .o me-ros fornecedores de mate»lias-piiinas, a canalizar, prin-clpalmente, nossàii reservasde l bsolo para sua ir.r.qúl»na de guerra, através daqual pen mm os novos i mha-doret da hegemonia mun-dial garantir a consecuçãode seus sinistros ^ nignios.

Mas se , .,-,. - se»!,,..;. Os .Vól.Tfis erripre-gados no enriquecimento fá-cil dc alguns vendilhões dapáirlh não consegui " • cí'''tecer a vigilância e o espl-rito de luta que tdm sidopostos à prova nesse emba-te decisivo entre os pátrio-tas e os trustes, com 6cusagonies 'efnbüÇadcis oii osten»sivos. Aft ma's'sas já adqül»riram um elevado grau deamadui'oelmei'.to oKlicó cuma Indiscutível consclên-cia da significação históricado instante que vivemos.Assi -., não se deixarão em-bair i.:'la áerhago'' pagaa peso de ouro, de quantos,a serviço dos piores inimi-gos de nosSa terra — os ca»pitalista;; In.líqueS qvi pro-movem a última (!»'.pa doassalto K r; ' —se ví.l . i. »t Cb I'.nlamento para o falseamehtom"nto da verdade, para a•1- tr rníííi infa-m^s tosps íhrílrpgitiStas*.UNIÃO DE COMUNISTAS

E TRABALHISTASA uma nossa pergunta,

frisou o representante nor»destino:

— Nao se pode esconderque as duas forças políticasde maior penetração e pres-

'ir tr,'li ima**"i S Cardoso, Frtr»ard Bux-;áfi''n, coronel Salvador Be»ni*if!c';, deputado Lobo Car-rifjro p verondor Henrique^^Strándn -- colheu também'j:»V cx-iiresidènto da Ropil-ilSa a cteclaraçãi. de quer|!b podêrtí kiu' nreitns astíífeitãíivôs rlb alterei a LeirtSí Pd rubras, poij «quc erairilrlmisstvel a reabeítúía deu# assunto quo já haviafiSo r';.do pela soberaniaiipíonái»,

.".Um cios tomas proferidospqla propaganda imporialis-l.VnésIe' momento é dc quesé: tlnu uma «expansão lmo-d&ntla* da Indústria e de<[Ü;n o Brasil deve ser timpffs r?»irni'!,'.i'mol'lo agrícola.]"•&•!? opiniões tém tido co-ti2j um dos (ÍcfChSol'G8 maisriSôHos, b general JuarezIwora, uin dos defensoresrtrj iír»tfttutq ChttégtilSta, oaSpA, fpcentemehte decleroit

p {'jo sanoüt' n men-do industtittilstfíó

se o Golpe...

i*3;nt>

— Essa tese —- disse osh Arthur Bernat-dea — hãoé nossa. E' justamente atese esposada pêlos trustesè que, sendo-lhes absoluta-mente convehlCn.o, é aquirepplltla em keix hueresse.MaS tortos esses «slogans»estão desmoralizados e nãotêrh nenhuma ressonâncialio pais. Contudo -- prdsse-guiu — devemos dar o bra-do de alerta e reürtlr todosos brasileiros pafà h luta,tal como já fizemos afttescom o resultado qüè còhhe-cemos».

O st. Arthur Bèrnardèsmanifestou, ainda, sua con-vlcçãb de que ã Situâçâb pfe-sente exige a maior Vlgllah-cia e decisão dos patMótfcS,acentuando que «ehqUtthtotiver forças há de porfiar nadefesa dos supremos ihte»rèsses nacionais e ha lutapela emancipação econômicado pais», empenho em quenão lhe faltará j apoio detodos os brasileiros dignos.

tlglo.nas- camadas popula»res —trabalhistas e comu»nistas — são as únicas quevem lutando conseqüente-mente, com tenacidade o ar-dor, em defesa .do quo é fun-damental à preservação denossa liberdade: a integralindependência econômica epolítica de nossa pátria. Re-conhecemos que em outrosnúcleos partidários hâ bra-sileiros honestos, legítimosnacionalistas. Falta-lhes, en-trotanto. coordenação nasatividades que levam a efei-tò com o sadio propósito decontribuir para a soluçãojusta de nossos problemas,níáxime o do petróleo.

-Dal a necessidade, que as-slnalel hb eoiri&ro desta en-(revista, da união de todos.Trabalhistas e comunistas,cujos pontos-de-vista cninni-dem na generosa campanhade emancipação nacional,devem estreitar carta vezmais esse laço de afinidade,mantidas suas respectivas jposições ideológicas. Toda-via, mais pprro estaremosda vitória se essa união spestender a todos os brasi*leiros que não quorum ver oBrasil subjugado aos trus-tes estrangeiros, escraviza-do áo imperialismo norte--attierlcano. Nosso destinohão- é o de um povo colo-rtlàl. Que venham todos lu-tar conosco nesse admira-Vel movimento de salvaçãonacional.

A CARTA DE VARGAS feste é o grande senti-

do, à grande mensagem dacartá-toslamPtito rtc Octú-Ho Vargas. E não so digaque se trata, oxclusivamon-te, de uma herança politlondos trabalhistas. As pala-vras do inesquecível presi-dente são, na realidade, umabandeira de luta de torto onosso povo. À nós, traba-lhistas, cabe manter vivaessa chama patriótica, comela iluminando o caminhoquè nos conduzirá inexorà-velmente, à redenção —conclui o deputado Ary Pi-tombo.

ricaMAGÍÍ, 22 (Do eorrospon-

dente) — Estão cm greve,desde sexta-feira, os tecelõesda fábrica Andoiinlins depropriedade do sr. HermanMàtthels.

Como não estivessem re-cebendo o salárlo-minimogarantido por lei, enviaramos operários uma comissãopara protestar junto â dire-ção da empresa, no dia 11' do corrente. Na ocasião, ogerente José Clemente, qucos atendeu, prometeu-lhesum reajitstamento na basede mais 8 centavos para oscontrámestrés e 2 centavospara os tecelões em geral,para quc fosse atingido omínimo legal.

Não obstante, devido â in»slgnificância dos salários pa»gos, tal aumento náo foibastante para atender o di-reito liquido reclamado pe-los 'trabalhadores. Ao re»ceberem ontem seus miso-ráveis pagamentos, verifica-ram que, apesar do trabalhointenso e -estafante, aindanão eram pagos crimo man»clava a lei. Em vista disso,resolveram todos os teCelõesentrar om grevp até que adireção da fábrica resolva

EMPATARAM BOTA-

FOGO E AMÉRICA

Abrindo a nona rodada docampeonato carioca, ontemno Maracanã, Botafogo' eAmerica jogaram uma par-tida apenas regular. OAmérica não . foi o mesmoquadro de outras jornadas,enquanto o Botafogo me-llwrou um pawiuhtho. Oempato de. l.rl foi jüs/o,já qua nenhum quadro foisuperior ao outro. Dinomarrou, para o alvihegrpaos -22 minutou do primeirotempo, è VàSSil empatou, aos32 mititiijós do segundo tem-po. Danilo estreou bem, ali-menlado constantemente oataque botafogüènse.

As equipes formaram as-sim constituídas:BOTAFOGO — Gilson, Cfer-son e Santos; Bob, Ruarinhoe Danilo; Garrincha, Dino,Carlyle, Paulinho c Quáreh-tinha.AMÉRICA — Osni, Agnelo eOsmar; Rubens, Osvaldinhoe Ivan; Vassil, Alarcon, Leo-nidas, João Carlos e Denoni.Juis: Diogo de LêoRenda: CY$ 127.315,80Preliminar: América 2X1

otpnrtf-Ios e só voltarão aotrabalho após a conquistade sua reivindicação.

O JUIZACIDENTADO

As primeiras horas danoite de ontem, o automóvelde propriedade do juiz Alei»no Pinto Falcão, da 24' Va»ra Criminal, e por éle dirigi»do, chocou, na Praça daBandeira, com uma ambu-Ifmcia do Hospital Pedro Er-rosto, guiada por FelicioHenrique Leal.

Da colisão, resultaram,sair feridos o magistrado- e-o motorista do carro dc as»sisléncia, ambos com contu»sões generalizadas.

paHilvcl a aprovação do quetem do bom, como as labelns,o n rejeição tia» cláusulas 7»o 5*, pm* exemplo, quo con*trariam os intorosaes da cor*punição. A 7', uiiiio J" dlssu,yor ser um problema pinasolução entre u govírno o acompanhia! a 6', quo tratados conípanhoiros nurmigid°spela lei (lo 1" d« Mai», do mi-láiio-iiiininio, quo tiú a èSneStrabnlluuloies um Buniontoirrisório, prejudicando prin.*cinlir.cniQ ub iiuiIh novos na(luinpanliln o o« qua percebemsalários mais baixos.

ITENS OMISSOS

— Somos favoráveis á ta*bela — acrescentou o sr.Paulo César, O aumento dosalários é uma necessidadeindiscutível o urgente, Adm-mos mesmo que a tabela n| vo-sentada dentro do ncordp-obua o poderia ser aprovada,embora nela tenham sido es-quecidoa os d'-'iuais ituimconstantes da tabela prlniitl-va, aprovada em assembléia,principalmente aqueles quodizem lespello ao pagiimenlodo suldrlo-fnmlllo e da taxade Insniubridadò nos compa-nheiros do gás, do sistemasubterrâneo, marcach tes e ou-tros. Estamos certo», porem,ciue, unida e decidida comotem estudo, a corporaçãoprosseguirá a luta pela con-quisto dos itens (Ia tabelaprimitiva omissos n03*'' <lueiremos apreciar amanhã.

AUMENTO IMEDIATO BCOMISSÃO DE I,I".V.\N-

TAMENTO PARA ALIGHT

Ouvimos, pnr último, o sr.Elíoclt Fons.ca Devia Filho,que além de associado doSindicato e üu\ r do sua cor-poração, é delegado junto aoConselho dn Federação.

Acentua os motivos que oslevam a ser decisivamentecontra a cláusula 7* e, por-

GrassaO

tanto, contra o scflrdo quo ainsurci de vez »pi« terá do noraprovado ou rejeitado em «outudo,

— A depcndOncla, em quoestá colocado o (lümcnlo dosalários, dn concessão « On*nada om vig.«' (Ia clovaçãoda» tnrim-s transformo .o»tnibnllindoros <ln I<tfrht, nnprfttlcn, em Instrumentos dacompanlila para u qbtonciiodus majorações «nio pretendo.Além diíib, coma n» fondu-sõch da perícia náo forampublicadas, nós, trnbnlhudo*res, náo eRtnmoS cm condi*ções do Bnber co a Light nn*ccBBita desso aumento de ta-lifaB^

CmiclUÍ!_ O justo vnrn noa « o

KPKiiinte: exigirmos o nossoaumento imediato c, com onpoio do povo, tão prejudl-endo om sua pobre economiacom fisso novo oumcnto dotarifas, nos dirigirmos à.i Cá*muras Federal c Municipal,solicitando medulas do inves.lirrnçáo sobre a situnçilo fi-honecirn da poderosa cmpiu-ca iníperlnllsta.

Diretor ii'i;oi»o MOITA LIMAII,-lllll IU • «llllllIlUIliudii.

¦ti A .ISIAUI l.t< l.llll**n.• itj .11.1. •• IU" <!'• i-uiiim

Talrron* ll-tlifII. puiliiui-m I)'IBII

VRNIKl AVUlJiA

.NiIiiiitu dS ífcS .Miiin-rii iilrii.«U»

l>ill,M

AHW.N ATURAMano ..

II in..-»ti impaa

RXTBHIUU

I nnn ..• MMlMMI

i(in,»(iI III.VII10,60

800.VOM»,tKíee.ic

SlitAHBAXUM lt(i l'AIH»Ol

Ilim (lua i.hIiiiIiiiiii» «•• 5*.mii. tS .,

•íliCtltSAL t-M WlTtíHOli

Ilim .laoonoè *• «'»<•«'•¦'n.« lOI-aiiliriiilo - tala 10»

SOCIAISAniversário

Faz anos hòle a jovemNèlde, filha do sr. AntônioRosa e dona Concèlçlkp Ro*Sa, que oíeWcom, em

*suá

residôncln, uma pequenafesta aos amigos da jovemaniversariante.

LIBERDADE PARA iDIMAS PERRIM

Memorial enviado ao Supremo Tribunal Federal

solicitando a libertação dos paíriotas' mine^rM

presos ilegalmenteCom trinta assinaturas oe

cicUiciâus cio Estado do 1! o aeJaneiro, foi dirigido ii ;;,-|-cülnfe npélo ao Supremo Tri-hunal Federal ,a propósitocíu pedido do habeas-corpusnela libertação de Dimnsp o r r i m, redator-chefe cio"Jornal do Povo", e cio cs-criiw Roberto Costa:

"(Js abaixo-assinados, ciasmais diversas correntes po»lilicas, vem solicitar de v.Excia. a concessão dos pecu-

dos dc hnboas-corpus. Impe-ü*ad=s cm favor dos .patno-tas D mus Perrim c RobertoGannvarro Costa. Estes luta-doícs ncin emancipação na»clonal .'oram procurados nomelo do novo e nresos, ile-ealnvmle, nela nolicia, no dia24 de acosto R.n-. Quando a.multidão cxnandia seu.s^en-flmentos nela morte do Pre-sirtIU

mte Getúlio vargas^JIão Sebastião do Paraíso;de outubro de 1954".

vi

Mal r.| poA »l£í'

Q,C{&.

Os avictiltòres dc Jacaré-paguá estão assustados coma chamada doença de -«New--Castle», que e.siá grassandoentre as criações de galinhasdaquele bairro, a exemplo doque vem Ocorrendo em váiiespontos do país, como, ultima-mente, ho Estado dá Uaiiia.Apesar do silêncio mantidopelo3 médicós-veterinários doSlisiistério cia Agriciíltura,' apeste se propaga por todo opaís, sem que se consiga umremédio capaz de sustar o

mal que s= propaga rápida-mente matando toda umacriação de galinhas, bastàn-do pára tanto que apenas uma

cias se;a atingida com odelasdc «New-Castle».

FREQÜENTESREUNIÕES

Na Divisão do Defesa Sa-nitâka Anilhai, do. MinlalCriO,.'da Agricultura; o» veteriná-rios e cheíõDs su reiinem qua-se que» diariamente para in-vestigar a .procedência da

t Hl R £ AI t II è A "ú mimímã

Esta a principal causa dos acidentes no Santos Diimont — 0 novo de-sastre ocorrido confirma nossas denúncias a esse respeito

O acidente de quinta-feira *ib=s'a «Hriin >!è Üdn sòteh:- i ii i'A ÍNSl ;.","»última com o Douglas PP--Cd', que após alcivissar napista do Aeroporto Santos Du-mont caiu no mar, a umadistância de 50 metros, veioconfirmai', plenamente, as re-vclações por nós feitas em

nossa edição de 14 dc sélém-bro próximo passado, á pro-pósito de õútro acidente êoma aeronave PP-CÜJ, tainbénide propriedade dós «S vviçOsAéreos Cruzeiro do Sul», e nociual perderam a vida iliver-sos passageiros.

Quinzena do JornalistaFestividades promovidas pelo Sindicato dos Jor-

nahVtas ProfissionaisA começar cie Io dc no-

veihbrõ próximo, sérãò reali-zadas as féstlvldàtles pro-gramadas pela Comissão Or-ganiziiilora da "Quinzena dojorrinllsló", (me títifislírú clásua Instalação com a entre-ga do diplomas aos yetera-nos de imprensa; visita nosttnmdos e mòhumehtos dejòrhailstas: festividades In-tornas na sede do Sindica?to cios Jornalistas Prbflssio-nais do Rio de Janfelrò; des-file cie modelos infantis, hoauditório da ABI: missa cio"rcqulcm" na Igreja dè.SiFrancisco de Paula: visitasàs entidades coirmãs; expo-sicão cultural e de earjcuiu-ras, na sedo social; visita dcconfraternização ao I Con-su-esso Mundial de Entidadesde Imprensa, cm Sao Pau-lp, no Sindicato dos Jorna-listas de São Paulo e à As-sociacão Paulista de Impreii-sa, além da exposição deIbirapuera: prBgramã radio-

Assembléia Dos MédicosPela Aprovação do 1.082A Associação Módica do

Distrito Federal realizará nopr;ó'ximo dia 27, às 21 horas,no «High Life Clube», urnaassembléia gerai dos medi-cos para tomar medidas pc-

Kemper Comanda...

.<?«"? ,íjhí os ímoSa*»acaba do r!p enltis êFtlcarheh*;to eiõslnda '"-'!n embaisatlorKemper. arvòrriao em feitrde tiopín terra.'. Nor-n iiüvn nfecipa brotes-

étintf-n n VlhfJo de ffialShissfio de Huefra. cujaVi!

hrdPühCS oTeticle OS bHOs ft&-çidhais e representa sinal deriíniciamcilto íio tieriêo de Ser-mos àfrastadds nSía hcívasaventuras euerreirás dosamericanos.

Chega a ser ostensiva. .Mr. Rémpeftem liRaçües

com Os mais altos círculosfinanceiros de Boston, ondefuncionam 'alguns dos gr.u-pós monopolistas interessa-dos na especulação do café.Nesses últimos tempos vemfazendo êle séria pressão sô-bre o governo urtenoiaiiqiiede Café Filho pnra lançarà vohda grandes quanlicla-des de café.

Uma firma de Boston, a«Harrier, Hnmp e Cia.*, quo inão participa do comércio do j ta guerra infamo é eonclu

E n5o^ é por acaso quo,solenemente, Kemper ahun-cia nos EE. UU. quc *vãocair os proços do café bHi-slleiro para 60 conls.»

CONI\T.NTEO GOVÊRXO

• Assim, confirmam-se umavez mais as nossas clcnütí-cias sobre a guerra cconô-mien quo movem cia goVbr-naiitos norte-áificWcanôs con-tra o nosso pais, visando anossa total colonização. Es-

café fe à qual se encontra 11-gado mr. Kemper, surgiu,repentinamente, nas últimassemanas, como um dos mrtln-res compradores do cafébrasileiro na Bolsa de NovaIorque.

7Ída polo nrònrlo emWfilxa-dor dos EE, tíÜ. no llr.i-sil e, mais reVoliniito ãlfirih,açoita, sem qualquer roncão.nolos agentes dos tl-iistrsquo ftSsàllàfâín o poder a21 de agosto.

Ia aprovação do projeto ...1.082/ã0, que estipula o pa-cItúo «O» pava os profissip-nais da medicina.

A atual legislatura cami-nlin para o sou término e sóuma mobilização imediatados médicos poderá impedirjque o governo sabote a suaaprovação no Plenário dnCâmara Federal. E' por és-te motivo qun a AMDF con-voca a assembléia rio dia 27.

Pelo quc já foi rindo oh-flcrvnr, o governo, atravésdo DASP, quer «congelar.»o 1.0S2'50. ficando os mó'H-ros incluídos no Plano daReestruturação do Fundo-nallsmo. •

A nssrjmbléin convocariapela AMDF tem umn gran-rto importância visto quo óobjetivo riv governo ó adiarindefinidamente a reivindi-ração roo os médicos ori-gptn há mais do quatro anos.

tônico na Rádio MayrinkVoga; programa Cesãr cieAlencar no Teatro João Cae-lano; excursão à Fazenda doSertão (Conrndò — Estadodo Rio); o o encerramentopelo acadêmico e jornalistaA .Barbosa Lima, que fa-lará sobre a participação daimijrcjnsn no movimento' re-publicáno.

Repudiaram os Fognis-fas a Federação

DivisionistaO sindicato dos! foguisfas

da.Marinha Mercante clisth-huiu uma nota à imprensacomunicando quç cm assem-' bléia realizaria no .dia 1G dl-tlmo, os foguistas desatito-rizáíám n filiação' do sindi-cato à Fedoraçãd rios Ma-ctiilnistas. Motoristas, Ele-tricistãgl e Foguistas emTransportes Marítimos.

A federação repudiada po-los foguistas foi reconheci-da recentemente por JudasNapoleâo e figuraram comoautores rio pedido cie reco-nhqcimeiitos os pelògbs, dossindicatos quo a compõe. Oseu objetivo é separar dóFederação Nacional rios Ma-ritimos, quo congrega hámais dc 30 anos todos os tra-balhadores do mar, os fogliisbalhadores rio mar, Os fo-guistas, eletricistas, rhnqüi*nslasi c motoristas, pava im-:pedir a ação comum c riifi-cultar a conquista das rei-vinriicações.

O sindicato rios foguistasda Marinha Mercante nm-tllnta assim, filiado fi Fe»deração dos Marítimos, ór»gão a que sempre pertenceu.

Afirmamos no dia 14 desetembro que a pista do Ae-roporto Santos Dumont é pe-queiiu, náo possuo a exten-são mínima exigida pava se-rem operadas aeronaves da-quolo tipo t.DU-ü ou C-'lí)com o ]>e:;o que o ministérioda- Aeronáutica pevmite. Us«Douglas» exigem uma pistade, prlo menos, 1.M50 metros,e a do Calabouço possuo ape-nas l.OUO metrôs. A Direto-ria dc Aeronáutica Civil, en-trotanto, acha que pistas com.1.011 molros permitem a opo-ração do aevonaves DC-3 (>uC-'i7 e"m o peso quo aluai-mente são operadas.

CAUSA DO DESASTREEssa é a l>.'incipal causa

cios ultimou desastres verifi-cadog na Guanabara, ondevários passageiros perderama vida. Recentemente os pi-lotos pediram providências aoMinistério da Aeronáutica.Eslo, entretanto, nada fêz.E enquanto os desastres sosutiedem no Aeroporto San-tos Dumõrit, as companhias oas autoridades da D.A.C, es-palliam pava os.jornais di-vülgaveni, para encobrir o

. crime que estão cometendo,quo foi a «iná visibilidade»quc motivou o desastre, oque não convenço no, pi'ès n.lo caso, pois é sabido que oComandante Dagobertp, pi-loto do CCP, é dos melhoresda .'.Cruzeiro do Sul», chefe(lo Instrução, profissional do-

, tado do grande expeciência,capaz, por isso mesmo, dodescer de olheis fechados nas

. niálj. diferentes pistas ospãr' ihtidas pelo pais.

epogucrCasile

peste. Porém, até o momen-to, não conseguiram saber deonde provem a doença, apa*rentemente sem cuva, que setornou verdadeiro temor dosavicultòres (iue têm tido enor-mes prejuízos.

participam dessas reuniões,entro outros, os drs- MarioRibeiro Bastos, Cid Távora,Máximo Campos, Barroso 9Lopes. :-," •"".. •¦

ONTEM EMjfACAUEPAGUA:

Recentemente a DivisSo ó«Defesa Sanitária Animal fi-cou apavorada com. asnotí.cias vindas da Bahia da pro-pagáção da peste micjuele Es-ta(|o c a conseqüente mortecie» centenas de galinhas. On-tem, aquela Divisão recebeunoticias do que cm Jacarepa-guá diversas criações estavamcontnminada3 e para lá par-tire ia os veterinários, paretentar alguma solução. .-

E TRANSMISSIVELCausa extranllesii, . entre

tanto, o fato do àqiiclea vete*rinários terem suspeitado que:o mal é transmissível ao ho-mem, pspecia)ii}çnt|. aos quelidam com as galinhas afeta-rias. Suspeitam, igualmente,que es ovos crus rio galinhasafetadas transmitem. ° vi™sque, segundo os mesmos nié-diços, não resistem ho fogo, ¦

Ainda segundo as conclusõesda Divisão rio Defesa Sani-távia Animal .rio Ministéncdá Agricultura a doença decNcw-Castle» significa a lou-cura para o ser humano atin-gido pela peste. Entfotanto,apesar dessas conclusões a que.¦chegaram °s médicos do Mi-historio da Agricultura, ne*njuiri: psclarecimcnto ao pá"1blico o aos criadores foi-pres-ti-('o. o 0110 poderá aindaaçar-rotiir sérias conseciücnçias.

JTID0S OSREGISTROS DOS •

CANDIDATOS'O Tribunal Superior F.léi-

toral decidiu não 'Conliocerrto recurso rio integralista'Joaquim Motvalha contra, a.dõclSãò do TRE que cóíice-ciou o registro dc diversoscandidatos quo se encon-Iram no «•inriex* ria Liga(dc picavetagom) AntJcÒm.U:histn.

Doutro as cmidiriatura.-cujos registros o TSE- ríian•'•tovp, cncnntra-so a rio üdéi'marítimo Irinou. ilrjs'é de,'jnnza — o segundo /'condidato mais votado pava clopii.tacüo estadíiái no EslrtHo.dcRio: — (Da sucursal lo Ni--tOVÓl).

NO ESTADO DO RIO ,

ELEÍTQS IRINEUE GERALDO MARINS

Os resultados do pleito de3 rte outubro, divulgados atéagora, vüii assinalando ásexpressivas votações oue ve-ceberam os candidatos apoia-dos pela3 íòrças populares,no' Estado rto Itio.

O candidato a deputado fo-

iCW WJ

A Prefeitura NãoAos FiuicionáriosPaga

CAMPOS. 23 (Do corres-pOriclcntcl — Esta cidade vi-ve prài'c"imo'.i?c à; dídttras.;A falta rie luz. caio fofrití-Km-íPtn é IntcrrrlrritiUiíi cmfr ¦-..:". -ia düràlV.J8 11 IT' Ir.

clnn.in.çcs. Isto sé eleve aodescaso da CCM pelo con-fôrto da população.

Os funcionários ria P.rcfel-tura local reclamam o paga-mento de três meses de sa-

lárjò em atraso. ÀpcsRr dêíiseclamor o prefeito nnria fazno sentido de pu;:ar aos fun-c-onáilc-s o oue lhes é devi-,!,v ,f .

;v' ¦.¦\-.

,."»'... '¦ lat I (16 on •:.'-'.p*r,nr ncipahneiiic qimnriD a a'-ta do custo c? aviria se ncén-tua com «s seguidos ainncu.tos nos preços. O mais ve-ceife foi o da carne, quesubiu 3 cruzeiros em quilo.

deral Alceu Mariz. a qftsirês?e apoia foi dado na ';'.''pera ria eleição, está cc::. .signiücrliva votacSo de.-.-ILOOü votos.

Os svs. Irineu José.... cieSouza e Geraldo' MaiviS i.ilestão eleitos dsputaaos ,csitaduais. na legenda do P íB.

O mesmo acontece com ossrs. Afonso Celsa Monteiro,parn a Câmara de vereaiivrres rto Ni'crói. rir. Armar..'o

nfirç ii CliTi :;'íi ciePãn C!r -calo. c Fraru: Ti Ti.rbeiro, para a Câmara cieCrlió Ir'.o.

As ^ptiraçôès 8e -, váv'oSrtríi "M;' v'. aodá !rjécfi:pje-tas, mtJfürath ciub ' ds th;:[ i-Halo'*- tílWí. itlvvobbráfh -a tire-fwêncla das forças popula-rés. er.cbpçam íis ,i!s!."r; -ãeKUhs le "cridas partidárias, te-perahdo-sé a eleiçã» de inú-meros deles

I

2440-1051 IMPRENSA POPULAR Piigina 8

A Juventude Faz Florescer as Terras da Sibéria

OMü

O LESTE PARISE ECONÔMICA

NEGOCIAR CALIVIAR ACAs figuras mais representativas da indústria e do comércio já se mani-testaram a favor do reatamento de relações com a União Soviética —Café Filho anuncia uma "política de maiores restrições" mas se recusa

a tomar a única solução imediata

NUM AGRUPAMENTO DE TRATORISTAS NO ALTAI - VALÍA E VELIA, DUAS JOVENS VOLUN-

TARWS -- "ESTA TERRA ERA INÚTIL ANTES DA CHEGADA DAS MOÇAS»

Dezenas de personalidades brasileiras e entída-aes da indústria, da lavoura e do comércio se têm

.manifestado repetidamente a favor do restabeleci-mento do comércio com a URSS c outros paises de-mocráticos, declarando-se, ao mesmo tempo, parti-darias do incremento de trocas comerciais com outrospaises do campo da paz, e da expansão geral dosmercados.

ALGUSS DEPOIMENTOS

prlo Elnsehriwer, cm suamensagem enviada ao Con-gresso americano em marçodo corrente ano, declarovique: «Faremos todos o» cs-forços para reforçar e esta-hilizar o comércio internncio-nal pela redução das barrei-ras artificiais...» «Barrei

Reportagem do RALPH PARKER

(Primeiro correspondente ocidental a visitaras colônias agrícolas da nova Sibéria)

«TERRA VIRGEM. Ela guarda para vocês uma1 colheita no próximo ano». O presidente do

Sovlet do distrito dc Rubotsovsk fêz um gesto largocom o braço abrangendo a paisagem, uma planíciesiberiana côr de cinza pesado cujo solo ja estavarevolvido para a semeadura.

Encuminhavamo-nos para o campo onde traba-lltava a equipe de tratoristas que tinha revolvidoaqueles 3.000 hectares, a maior parte dos quaisfora utilizada anteriormente como pastaria pelafazenda coletiva Bandeira Vermelha.

A EQUIPE FEMININA DE TRATORISTASDo súbito, o caminho Ra-

nhou um aclive, transpuse-mos um outeiro arenoso e

Em fins do ano passado eem princípios desse ano,quando a crise de divisas eo déficit da balança de pa-gamentos eram menores doque agora (não se dera ain-da a grande baixa do café,que prossegue) entre ou-trás, fizeram declaraçõesnaquele sentido as seguintespessoas: Otávio de Bulhões,atual diretor da SUMOC;João Pinheiro, presidente doConselho Nacional de Eco-nomia; Humberto Bastos,membro do Conselho Naclo-nal de Economia; BrasilioMachado Netto, presidenteda Associação Comercial;Joãq Alberto, diretor da Di-visão Econômica do Itamai>ti; Costa Miranda, Diretordo Departamento Nacionalda Indústria e Comércio;Jorge Chama, Presidente doSindicato de Ferro. Alémdesses, parlamentares daatual situação, assim comoda passada, participaram dadefesa da mesma tese. Bas-ta citar, entre outros, os srs.Aliomar Baleeiro, Alde Sam-paio, Flores da Cunha, Bi-lac Pinto e Artur Bernardes,Lutero Vargas, João Caba-nas, Alencastro Guimarães,Artur Bernardes Filho, etc.

QUEM IMPEDE ORECONHECIMENTO»

Perguntou na época umJornal porque, apesar de

tantas manifestações, nãose concretizava o intercam-bio necessário. A resposta,conhece-a o povo: o impe-rialismo n o r t c-americanopressionou o Governo portodos os meios e o máximoque se determinou foi acompra de exíguas quanti-dades de trigo — aos pre-ços mais baratos jã obtidos,apesar dos intermediários— e a solução realmente deinteresse do Brasil nao foilevada a cabo. Nem mesmoos» acordos existentes e emandamento foram utilizadosconvenientemente.

MAIOR PRESSÃOBAIXISTA

Os produtos que exporta-mos estão em baixa e ne-nhuma esperança próximaou remota existe de que ascotações subam substancial-mento. Os técnicos amrrl-canos nâo se mostram si-quer favoráveis a uma po-litica de estabilização cie pre-ços (recomendada pela CE-PAL). Acentuam a pressãobaixista, tornam insuportá-veis as condições de viria denosso povo e prejudicamainda mais nosso desenvol-vimento industrial.

EISENHOWER E ACONFERÊNCIA

- ECONÔMICANesse sentido nem siquer

usam meias-palavras. O pró-

ras artificiais, são, para ele. gg!^™"» &Ta deaquelas que protegem a in- Drcssj0 pont ihada de sal-dústria e os produtos dos guoiros. Avistamos tendasdiversos paises latlno-ame- marrens, uma cabana sôbrerícanos. Na Conferência cuio teto havia uma antenado Rio rie Janeiro, os ian- dc rádio, cento,ques resumiram seu progra- 4 Na parede da cabana ha-ma nos itens: liberdade de via uma placa onde se Ha:investimentos e «coopera- "Equipe.

íem-nina de trato-ção ,técnica». 4

CONTIGfiNCIA DE CAFÉ f

ristas n° 17. Chefe de equi-pe: Valentina Fedyanna".Abaixo estava uma relaçãode seis nomes — as trato-ristas - c da marcha dotrabalho aue executavam.

Alguns momentos mais tar-Multo expressivas s

também as declarações do |próprio sr. João Café que dc checou a própria Fcdyaassim terminou seu dlscur- nina. de motocicleta e fomos

. on . „„,.. apreser.tacTos por cia a ai-so de 20 do corrente: t^ns (,M mL,mbros de sua' «Depois das declarações I •££•

£ ^J^a-positivas do Governo, a In- 4slstencla, dos compradores 4

retraimento força- %em seu•nos a reduzir, porvez, as compras que faze

tores do Altai. que passavamsuas térlas de verão aiudan-do nos afazeres da colhe ta.

Valya Riabova e Vera Pes-t-ova entraram juntas paraesta equipe na primaverapassada. Valya tem 17 anes.Ao sair da escola, fêz um

nossa gI

mos cm seus respectivos pai- 4ses, com dano reciproco. | rápido curso de estuçador., . „ , % 'Depois, como operaria daNesse, caso, ver-se-á o Bra ^ construção, veio para Rubt-

sovsk, no Alta', onde umcrande número de constru-cões novas está em anda-mento.

sil na contingência de ado- §tar uma política de maiores 4restrições.»

A «contingência» não exis-te, conforme declaram figu-ras expressivas da própriagrande burguesia. Podemosvender em outros mercadosque não nos fazem restri- pções. Se não o fazemos é 4simplesmente porque o Go- 4vêrno prefere empenhar o pouro brasileiro e humilhar- 4•se em Washington a aten- 4, var as ondas de seus cabe-der aos reclamos que par- 4 los louros e suas mãos sem-

DUAS VOLUNTÁRIAS

Vera. oue tom 18 anos. vi-via cm Rubtsovsk com suamãe. Também ela tinha umiugar de pouca especializa-cão técnica numa construção,e ali conheceu Valya. Tor-nsram-se amigas intimas.Bonitas, gestam de dançare preocupam-se em conser-

tem de toda a Nação.

Á.pre bem manicuradas.

Certa noit-e de fevereiro,

ft FARISEUSDE FRAQUE

O sr. Etelvino Lins, cnefede Policia em Pernambucono tempo do Estado Novo e,que se extrema em violên-cias e arbitrariedades na ad-ministração daquela unida-de federativa, declarou aosinrnalistas que "o povo temfome lisica, è certo, mas queacima de tudo tem fome dedecência e de austeridade".

No mesmo dia, o sr. CaféFilho, com alguns dos seusministros, assistia no Cate-te, em tecnicolor, "A Garotada Ilha dos Prazeres", nomais caprichado estilo deHollywood. Estariam pre-sentes os "velhinhos da por-ta do Colombo", Gudin eRaul Fernandes t A coisaagradou tanto que os jor-nais da manhã anunciam quede hoje em diante, tidas asquintas-feiras, o "shovb" »erepetirá.

Os fariseu» e escribas doregime de austeridade e de-cência podem ir pregar nou-tra paróquia, pois o povo jâos conhece demais. Vestem-•se de fraque e calças côr dealecrim, tomam indigestõesnas dispensas palacianas, en-gordam os filhinhos de pa-pai com sinecuras, e man-dam o povo apertar o cinto,que seja austero e parco,enquanto um general elevaao delírio a febre dos pre-ços em subida aotidiana, co-mo que tomado de loucuraissassina: — a morte lentado povo pela fome.

Esse carnaval macabroAos homena que assaltaramo poder terá também a suaquarta-feira de cinza».

Pronunciamento. Amanhã, DosBanqueiros Sôbre as Instruções Gudin

Valya foi ao clube dos fer-roviárlos, em Rubtsovsk, pa-ra ouvir uma palestra sôbreo plano de cultivo do solovlreem cm Altai.Na verdade — disse-ela — eu nem sabia que Ve-ra também estava lá, atéque me levantei para fazeruma declaração.Que espécie de decla-ração?

Eu d-sse... bem... quecm resposta ao apelo doPartido e do oovêrno por vo-luntarios eu estava dispôs-ta a entrar para um cursodc tratorista.

E Vera também se apre-sentou voluntária?

Não; a pr.ncípio, não —disse Valya.

Eu tinha de consultarminha mãe, sabe? — fêzValya — mas, no dia se-cu nte. apresentei-me.

Então, Valya e Vera entra-ram para um curso de ma-nutencâo e direção de trato-res nas Fábricas de Tratoresdo Altai. No fim de abril,Valent na Fedyanina veio àfábrica e disse às duas io-vens que. se cassassem nosexames, poderiam entrar pa-ra a sua eouipe.

petições com outra» equipes;na parede, uma mapa da fa-zenda, cuidadoíamente dese-nhado. e ao lado, osra sur-presa minha, uma vl»ta co-lorlda da cidade de Kandy,no Ccllfio.PLANOS PARA O FUTURO

Havia uma prateleira com-prlda cheia de livros. Umpouco de literatura técnicamas, cm sua maioria, obrasde ficção, inclusive e em boadose, os clássicos.

A equipo de Fedyaninatrabalha sob as instruções deLidia Boudon, acrónoma de24 anos, da fazenda colet.va.

Lidia é quem, em consultacom os velhos da fazenda,resolve sôbre a profunaida-de dos sulcos e sôbre a ques-tão mais importante de tô-das: a data em que se devearar o solo virgem.

A equipe de tratoristas deFedyanina encerrará suasa ti v i d a de s provavelmentenos fins de outubro. Então,os seus membros, dos o.uaissomente alguns vieram dascidades, passarão o invernonas estações de máquinas etratores às quais estão li-gados.

Valya e Vera pretendemtomar cursos noturnos du-rante o inverno. Valya pen-sa em tornar-se motorista deuma "combinada" e Verauma especialista em acricul-tura. Lidia, que permanece-

rá na Fazenda Coletiva Ban-dolra Vermolha, pensa eminiciar um curso por corres-pnndéncla, de seis nnos, sô-bre a criação dc gndo.

CONFORTO NOACAMPAMENTO

E' um sinal dos temposque este acnmpnmcnto dcverão, no fundo da estepe doKalunda. não esteja tão lon-ce da vida quo vssns mocaslevavam antes quanto daspróprWis supunham ao sose apresentarem voluntnrinspara o trabalho na região.Grupos de concertistas che-

gam de Rubtsovsk. A Fiibrl-ca de Tratores e outras fá-brlcas do Rubtsovsk não es-queceram as mocas e nãocusta multo aos seus namora-dos alcançarem o acampa-mento mima bicicleta.

Com freqüência, Valya oVera vão à cidade, que ficaa umas trinta milhas dc dis-tancla, para uma visita aocabeleireiro ou para %-er umfilme novo.

' Ao deixarmos o acampa-mento. vimos Valentina Fe-dyanlna, que monta em suabicicleta e dirige-se com ra-pldez para o local onde uma"combinada" dc colheita cor-ta um larco caminho por en-tre o trigal.— Aquela terra estavaali. Inútil, antes da vindadas mocas — disse o Presi-•dente. E são 4.500 hectares.

NO ACAMPAMENTOTRATORISTAS

DE

Plano deliberado do ministro Gudin de reduzir o créditoinstrução 108 da SUMOC

nova

Amanhã, segunda • feira,será realizada no Sindicatodos Bancos do Rio de Ja-neiro uma assembléia geralpara debater as últimas ins-truções da Superintendênciada Moeda e do Crédito. «Naassembléia, os banqueirostomarão uma atitude comrelação à política do sr. Eu-gênio Gudin», foi o que nosadiantou o presidente doSindicato dos Bancos do Riode Janeiro, sr. Inah Dias deFigueiredo.

REDUÇÃO DO CRÉDITO

Informou ainda que osprincipais assuntos a sernmtratados serão as recentesInstruções da SUMOC, as denúmero 105, 106 e agoratambém a 108. De acordocom o que pensam os ban-queiros, golpear o crédito édecretar irremisslvelmentea falência ria produção. Soba £apa de combater a infla-ção é isso que vem fazendoo governo,' na tentativa riefazer voltar ao Banco doBrasil a maior parte possí-vel da moeda lançada no

mercado <iem face das emis-sões inevitáveis».

Sôbre a última instruçãobaixaria pela SUMOC, a rien' 108, frisou que está elen-tro do plano rie redução docrédito e aumenta os depó-sitos bancários em 14 porcento sôbre o montante dosdepósitos à vista e para 7por cento sôbre os do a pra-

zo fixo. Os bancos partícula-res sao obrigados a mantertais depóstios no Banco doBrasil.

A circular 108 vem juntar-•se às circulares 105 e 106 eprejudica não somente osestabelecimentos bancários,como também virá contri-buir para um acentuado au-mento do custo de vida.

Bem em tempo nara o Io ,de Maio Valya e Vera' che-caram num caminhão a um 'dos campos da equipe.Jamais vira um tratorem nleno trabalho — disseValya.E como se sentiu a pri-mera vez em oue teve dedirirxir um deles? — pergun-tei-lho.

Receiava oue se que-brasse — respondeu Valyacom uma gargalharia — sen-tia fnlta do instrutor.

E o trator enguicou?Para dizer a verdade,não — resnonrieu-me Valya.

Ela é melhor para que-brar discos ria vitrola —disse Vera. Já conseguiuouebrar todos os bons tan-Cos.

Vocês dançam aqui?O temuo todo — res-ponderam as mocas em cô-ro. Os rapazes da fazendacoletiva nreferem as dançasfolclóricas.

Não é exatamente assim —interveio Fedyanina no seumelhor estilo de chefe deeauipe de iovens — agoramesmo elas estão trabalhan-do oito horas por dia e le-vantam-se às seis da ma-nhã. Trabalhamos em doisturnos, dia e noite, duranteo<; neríodos agudos da esta-cão.

Levaram-me à sua cabana.Casas em dupla fileira, umasala de estar, duas brilhan-tes bandeiras vermelhas aum canto, ganhas em com-

Núcleo da Liga da EmancipaçãoPosse da diretoria, na Tijuca

Numa solenidade festiva, será empossada, hoje, a di- \retoria do Núcleo da Tijuca da Liga da Emancipação >Nacional. A diretoria eleita, que conta com a participa- }çc5o cie ilustres personalidades do bairro, tem como pre- !sidente o advogado Magarinos Torres. í

O ato de posse terá lugar às n horas, na Rua Batista \das Neves, 38, no Rio Comprido, e para o mesmo estão 1convidados todos os patriotas. \

Renomado CientistaPreso Por Salazar

Atenta mais uma vez contra a cultura, a dita-dura corporativista — Que os cientistas brasi-leiros protestem contra a prisão do Professor

Ruy Luiz GomesLISBOA, outubro (correspondência especial) —

Acha-se preso nas masmorras de Salazar, há mais dedois meses, o Prof. Ruy Luiz Gomes, uma das maisbrilhantes figuras da Matemática mundial.

'O terror obscurantista dogoverno de Pcvtugal, que temlevado ao cárcere grande nú-mero de cientistas, atingsagora o matemático cujo no-me é acatado no mundo in-teiro. Ex-professor da Uni-versidade do Porto, foi-lheatribuído no ano passado oprên-.io «Artur Malheiros», daAcademia de Ciências de Lis-boa, pcv suas contribuiçõesno domínio do Cálculo Inte-gral.

O professor Ruy,Luiz Go-mes, que é o presidente doMovimento dos Partidários daPaz de Portugal, está detidona Sub-diretoria da PolíciaInternacional, sem acusaçãoformada e lhe têm sido ne-gados os mais elementaresdireitos de defesa, inclusiveimpedido de receber qualquervisita, mesmo do seu advo.gado.

AUMENTO GERAL DE IMPOSTOS, PROJETO GUDINSôbre as camadas populares e as pequenas firmas é que se dirige a voracidade do Tesouro — A

indústria e o comércio (pequeno e médio) também duramente atingidos

Sua avbitrária e injustifi-cavei detenção teve lugar

quando se preparava para em-barcar com destino a Amster-dan, onde participtvia doCongresso Internacional dematemática,

X. da R. — O comunicadoacima trancrito é uma amos-tra dos processos terroristasda ditadura corporativista cioSalazar,, considerada um mo-delo pelo general Juarcs Tá-vora.

Os intelectuais brasileiros,principalmente os malsrnaü-cos, devem levantar seu pro-testo contra o atentado me-dicvál à cultura mundial, c -metido na pessoa ilü&ire uoprofessor Ruy Luiz Gomes.

Que se mobilizem o^ lio-mens de ciência e in'- !ec-tuais do Brasil, exprimindoatravés de telegramas à em-baixada portuguesa, sua con-denação veemente ao atenta-do que vem fetír, de modotão grosseiro, a liberdade cieuir. cientista.

OJerimume a Biscade Gaveta

Verifica-se umabrusca mudança na orien-tação gastronômica dopresidente Café Filho.Antes, eram os coplososregabofes, na base do pra-tos rlograndcnses do nor-te, com acentuada predo-minâncía do jerimum.Resultado: o chefe do ro-vêrno teve em poucas se-manas dois embaraçosgástricos o ao mesmotempo criou-se contradi-ção insanável entre asreuniões pantagruclicasdo Dr. Café Filho o apropalada orientação go-vernamental dc austeri-dade econômica. Agorao govêrno procura des-fazer a má impressão.

Jornais simpáticos aoCatete, inclusive o «Dia-rio Carioca», folha queteve seus principais reda-tores empregados, emmassa, nas melhores si-necuras do austero go-vêrno Café, começam afazer restrições aos «me-nus» do Catete. E o pró-prio Sr. João Duarte Fi-lho, da «Tribuna da Im-prensa», depois de recen-te almoço coin o presi-dente da República, de-clara: «Fclizcmentc eu ti-nha comida em casa».

O golpe do Sr. Cafénesta última fase de suapolítica de comensais, éconseguir atestado de mi-seranilidadc para a mor-domia do Catete.

Em Natal, justamenteno bairro dos cangulei-ros, onoe nasceu o Sr.Café Filho, morava umafamília que deixou famaem todo o Estado, emmatéria de escamotea-ções. Essa família simu-lava pobreza. Aceitavaconvites para a mesa deum vasto círculo de ami-gos e não convidava nin-guém para comer. Nahora da ceia, por medi-da de prudência, os ladi-nos conterrâneos do Sr.Presidente da Repúblicanfu> usavam toalha. E

sc alguém batia palmasna porta da sala de visi-tas a dona da casa res-póndiá sem demora: «Po-de entrar!». Enquantoisso cada um puxava suagaveta, escondia o pratoe tirava lá de dentro dezcartas dc baralho.

E a visita já encontra-va o pessoal jogandobisca.

A política de aumentar os impostos, como recursopara cobrir o déficit alegado pelo Govêrno, delineia-secom maior clareza. Já ficou provado pelo ex-Diretordo Imposto de Renda que bastaria melhorar a arreca-dação das atuais taxas para cobrir sobradamente todoo déficit nele incluído o das autarquias.

ft LEI DE FEITOR ,VEXAMES,

humilhações, regi-me de canga, determinados

por um Jugo crescente, que co-Ioniza o pais e infelicita o nossopovo, eis os resultados da cha-mada política de boa-vizlnnan-ca com os Estados Unidos. Gl-rar em torno da «órbita doColosso» significa, na verdade,aceitar toda espécie de coação,exigências, ordens do patrãoamericano, cuja feltorla se Ins-talou no Catete. Agora mesmo,em Alabama, Ia está um nnvlobrasileiro, conforme dizem o%telccrnmuH, vendido em niiutupcihllni por ordem Judicial, porfalta de pagamento de 75 mildólares, O navio fui niilinrgudopelo governo americano, »firma• rniled Press, no 1'Arln deMohlle, a 'M do dezembro de19.V!.

Nosiu* frotu merennto andacm condicSes precárius, comnavios arrombados, outros semconserto no estaleiro e algunscalhambeques navegando, sabeDeus como. No entanto, umVapor brasileiro, o «Aracati»,lera contemplação alguma do«generoso amigo do Brasil», ogoverno norte-americano, é pos-to à venda em favor de uma«Honduras Shipplng Compuny»porque a Companhia nacionalproprietária nAo pode pagar lisreparações e fornecimento* donavio. O feitor roubn-nos asmatérias - primas, recolhe ml-lhOes de seus negócios aqui,dita ordens uo Catete, loteia nAmazônia, controla a energiaelétrica, as estradas de ferro,•s ministérios du defesa dopais, e ainda pOe em leilão, noEstado de Alabamu, onde selinchara negros, um dos poucosnavios de nossa esca«*u c ve-lha frota mercante, iue os McCormack querem liquidar.

Pois nas águas brasileiras,¦ejiuiulo a r.-gra de Café e Jun-rez, náo pode haver navio na-donal, mas navio d» Ho Cor-

Desistiu doRecurso

o P. R.A seção do Distrito Fede-

ral do Partido Republicanovem de dirigir um oíicio aoTribunal Regional Eleitoraldesistindo cJo r ecurso con-tra o candidato a vereadorAlcides Miguel de Oliveira,encaminhado àquele Tribu- á|

Não é essa, porém, a ori-eritação que interessa aosudenistas de Mister Kemper.Tampouco pretendem, dequalquer maneira, tomaraquelas medidas relativas àsautarquias que sejam capa-zes de torná-las aptas emlugar de prejuízos apresen-tarem balanços com saldei.Já se sabe que o «fracasso»das autarquias é um dos tar-gumentos» centrais paraapressar sua liquidação, is-to é, para entregá-las, umaa uma, a grupos de protegi-

dos e a empresas estran-geiras.

A característica dos novosprojetos Gudin, que estãosendo discutidos com os ho-mens da indústria e"do co-mércio os quais apresentamcertas resistências, residemem aumentar os impostos,tanto os diretos, como os in-diretos.

Gudin promete:1) aumentar moderada-,

mente o imposto de rendasôbre os dividendos das

ações ao portador. Como sesabe, o processo de «ações aoportador» é usado sobretudonas grandes empresas, sen-do quase desconhecido naspequenas. Desse modo o au-mento «moderado» no caso,significa o mais descabidoprotecionismo precisamenteàqueles setores que, acumu-lando super-lucros, deveriamser taxados de maneira crês-cente.

2) Maior taxação sôbreos lucros das empresas, namesma base de 25%. Comose sabe, jogos de escrita es-condem grande parte dos lu-cros. Além disso não existequalquer critério discrimina-tório entre as empresas queacumulam milhões e as pe-quenas e médias que lutamcom dificuldades.

salaFJQs rasas luoros

AS ESTATÍT1CAS sôbre os lucros no Brasil, apesar de ptoda a-sua precariedade (c; quase impossível penetrar M

irial, 48 horas antes do piei-to de 3 de outubro.

SEMANA se encer-ra com uma frase

O operário gráfico Alcides do sr. Afonso Arinos.Miguel de Oliveira que con- D/gse Q n^tre escritor,tou com o apoio dos comu- gs .. , . , r .., .nistas, e por êsse motivo foi historiador e sociólogo,o candidato a vereador mais aue «Jânio Quadros é a

Enquanto perde emvotado do Distrito Federal // n v ap narre*(perto cTe 30.000 votos), es- U.U.IS.

ae porre*tá, assim, com a sua diplo- ámação assegurada. Cabe res- m.**pridade o sr Afon-saltar que o vereador que ausie£iaaae, o sr. Aionêsse Partido pretendia im- SOelegeu com os seus Ú

fONTO.E' o

gadeiro.maior,

Ú

3) Aumento dos juros demora para 24% ao ano. No-vãmente sôbre as empresasmenores é que incidirá essa ||medida, pois são elas preci- psamente que mais freqüente- §mente têm de pagar a mo- 0ra dos compromissos não é - -—— »-¦"•¦• ;••,¦'.;::'", - •¦:;";: .--;•' ; " ;- gsaldados em prazo exato. i nos segredos da contabilidade capitalista) .revelam o crês- 4

4) Aumento da taxação $ cimento assombroso dos negócios laceis destes últimos anos. 0sôbre os lucros nao distribui-.g Dos 16 bilhões, em 1947, os lucros declarados ao imposto

gdos destinados a novas re- ú de Renda ultrapassaram a casa dos 30 bilhões em 1952 e

|„_,., iriveíHmentas etc I 1958. Isso ta,vez na0 represente nem a metade da soma |Êfea medida atineeítflda á É dos lucros das empresas estabelecidas no pais, mas pode |mdu^striaè todas Is emprê- I dar uma Idéia aproximada de como é altamente vantajoso 1sas Dificulta o progTst 1 «"*"»« «*»»'* nos "e^cios c,n "°ss° »«*' 1dos estabelecimentos em ex- | Só o sr. Café Filho desdenha dessa riqueza, chamando-a, ppansão, refreando-os, e, por- I na ponta dos lábios, de lucros irreais ou fictícios. Os quo 0tanto, facilitando novos in- I a embolsam sabem aproveitá-la e o povo, pelo que sofre, ávestimentos das empresas i compreende como é duro suar para produzir dinheiro para |estrangeiras. $ os cofres dos ricos. Os lucros podem subir vertiginosa- 1

tl - . ...

I mente até os céus e não tem gabaritos que os detenham 15) Modificação do cru*- | por maIs que ganhem altura. Não têm contra eles nem a Irio de calcular o Imposto de g Jjel ncm quniquer outra limitação: passam dos 16 aos M Irenda e dos meios de arre- 4 e podem ir aos 50 bilhões de cruzeiros e tudo lhes corro pcadá-lo. Quem quer que ga- g suavemente. Sorte madrasta é, ao contrário, a dos salários á

P nhe menos de 10.000,00 cru- g qMe perdem substância, caem de 10 ou 15 por cento cm 1o Bri- $ ze'ros mensais será descon- g seu valor real, mas se há alguma coisa ou pessoa que pre- 1

p tado em folha. |f tenda reagir, deter sua queda ou lutar pelo seu aumento, §É 6) Aumento do Imposto -. a situação se complica. Aparecem então a lei, a polícia a 11 de consumo, mediante revi- I regulamentação do direito de greve, os ministros, o govêrno,I são das listas, fazendo-o in- 0 * Imprensa dos patrões, etc. etc. E' assim que nas condiçõesÍ cidir sôbre produtos isentos % atuais do Brasil, os lucros aumentam e os salários diminuem.- - - g Entretanto, se os salários diminuem para todos, não acontece

^rr/no8 procura aproximação comvencedores do momento em SãoPUflnar eienvu uum u» seus » Qg

cSniribuindodecom """sobras

Paulo. Os jornais dizem que a U.D.N.para um terceiro eleito. não se negaria a apoiar Jânio Quadros.

— 1 A U.D.N. não quer outra coisa. Adificuldade é saber se o sr. Jânio Qua-dros ga/tlutrá alguma coisa com esteapoio.

AssociaçãoMusical

Juvenil &

NO AIAIS, a atividade política da

semana, por parte dos homensNacebemos:«A Associação Musicai Ju-

venil continuando com os / v •„ - /. —ensaios do seu coral na Rá- I de 24 de agosto, foi particularmentedio Jornal do Brasil, sob é intensa, apesar da chuva. O Brigadei-direção da pianista Salomé | r0( como faz regularmente, esteve jo-Zaigarnikas, participa, aos g do tênis no Forte São João. SeusCüSdTeSoria%únsS des- % adversários são peritos no perde-ganha.de o dia 14, p. p.; as aulas $ O comandante do .Forte, coronel Paci-serão ministradas semanal- 0 fico Castelo Branco, segundo nos infor-mente, às quintas-feiras, no 0 maram, insinuou aos competidores do .auditório da Rádio Jornal | Briga(jeiro que não ficaria bem surrar

As inscrições encontram- f a tão impoluta figura. E êle mesmo-se abertas, podendo os r,vi | dá o exemplo. Sempre perde para odidatos inscreverem-se | gr_ Eduardo Gomes.

FRASES aue andam $ atualmente. Mais um passo | entretanto, se os manos diminuem para tonos, nao acontece |kamò que anaam

| ^ carest, tant0 o im- I ° mesmo no ««,lie ** rcfere ¦» aumento dos lucros. Veja- Ino ar: | fist0 de consume como ini. | mos como as coisas se passam entre as empresas que pagam |— Êsse café nem | pôsto indireto é pago por to- |

tanttsto * Bendav-,Sen número tem crescido continuamente; gcom açúcar. I do o povo. Ao/asso que se | mJf*71ín«J™

^7-518 %em 195?. .1" atingiam 353.20». Os ú

— De hora em hora O café mora. I P^para para &is medidas, I tacroa, porém, nao se dividem igualmente entre elas; e, |ue nvru em aura u euiv pwru. % v .»;...«; -„,,,„ ., „., | multo longe disso, se concentram nas muos de umas poucas 1ÍS í

"sentara empresafqu vln-1 «ran,,BS *«***• No '»»' de ms- »°r ««mi*», cerca

$ Sn,l^S nnn Jn, $ de 95 por cento daquelas empresas, ou exatamente 321.048FNFORMAM-NOS que o Chato almo- |

dpe™am™«J» u££™ c™; | tiveram, cm média, per capita, lucros não superiores a 15

p zeiros por mês. Essas em- §i ça quase diariamente com o pre- I "TÒ' norém iá estão Isén- I m»h5es "? cruzeiros no ano. No outro extremo, entreli

sidente da Standard Oil, no Clube dos-1 Z. nk práUck,'1 Pe"a Le ão I r^BiT?™m ,hBm i'Tndo m TT de

», n o j t-> *„„ Ê T.v^A„f„ a~ uo.J., a„..í~ É zeiros (ou 11.217 milhões de contos), correspondendo a nB_an5Ueir0S' ^a„iR^a S,en^LDant.aSJ I a única isençã"? não pasTá í per c*pite' de 32 milhõcs de cruze"osde demagogia. O que fica

entretanto,cru-

spondendo a média

esquina com Evaristo da Veiga. E que j g^^g^^áe I Essas cifras, vistas apenas desses aspectos, mostramÚ mesmo é o aumento geral. É intensidade da concentração da riqueza em nosso pais e

' g como na realidade, os privilegiados beneficiários dos fabu-pela manhã, todos os dias, vai aos |escritório do truste de Rockefeller, em pcompanhia, algumas vezes, do deputado áTenório Cavalcanti. Ú

O Chato está bem. Mas o Tenório? gQue é que Caxias tem com issoí

* IMandou Fechar o

Restaurante dosEstudantes

o

•p losos lucros arrancados dos trabalhadores a dn povo são ||4 uma minoria insignificante. "FATOS E NÚMEROS

4 Em 1950, segundo us cstatls-P tlcas do Imposto Sôbre a Ren-f| da, havia no pais 195 empresas

ministro da Educação £§ com lucros declarados supcr.ii-res a "10 milhões dc cruzeiros.

aumentou parapara 424, em

cm 350 no ano

empregas de %20 mllhües 4

Rua da Carioca n' 30, sobra- 44o, de Ji à* 20.30 horas.» *¦

O cr. miTi rnniri.inrcT i deliberou fechar o restauran- g J,es a a9 mllníSR. RAUL FERNANDES compa- 4 te dos estudantes, instalado % f|48,e «m"iwi;receu ao almoço do Rotary Club p no Calabouco. O pretexto é 4 1952, ficando '<

com uma grossa manta dc lã. Espir- Ú a necessidade urgente de rea- 4 de 1953-rava muito. Diz-se que ainda é o res- § 2°*

°bnras- *£?*>?¦££ H... r, , j ^ tanto não passa de um nre- %friado que o sr. Raul ternandes apa- p têxto 0 que o ministro fas- Em 1B5° a mílliB dos merosnhou em 1947 nos corredores da ONU. Ú clsta do govêrno de «aus- l%ff^m%&B%& â!

Enquanto isso o cronista Marques 4 teridade» quer é fechar o c™*eiros. Em ítmi, cr» de 27.11Rebelo anda espalhando qiic deu o É restaurante.que serve à1un- S^eri/sfi.'1!! "iihí

New Castle no sr. Eugênio Gudin. Ú v^}^es^}ts\^.c^^t' d« «-"•|r--4 seguindo, assim, a sua poli-

O número o»lucros superioresde cruzeiros aumentou de SO,no ano de 1950, a 170, no anode 1953.

* Essns grandes empresas, ape- !sur de nimi piMiiienísHiiin nú-mero, tiveram lucros correspoh-dentes, em 1950, a 23% do total !declarado, e em 1SS2, a 80%do lotai. Assim, menos de 200pmprtstv ronrontrnm de um pquarto a um terço de todos &os lucros declarado» pelas SOO áou .1511 mil emprpsas contribuiu- 'tos do Imposto de Renda. I

IHBHBBHBMKMBgBljBI^^ tica de ódio aos estudantes. ^u^^^^m^^ ^wcíMjj^tí^^ffi^*3

[OINEMAJÀ Noite, Todas as Coisas São Negras

DENTRO do pottimitmo fal»o, fabricado, que tom ca-racterüado a obra cinematográfica de Mareei Cume •Jacqucs Pràvort, As Porto! dn Noite apretenla aloun»elementos (losififou — e, de qualquer forma, tem mop*nto»wn/mfrlrumriife fuscinantes. -

O filme tem a metma atmoifera pesada de Cais da»Sombras o Trágico Amanhecer, tombem da dupla, enãoé «cadmirar (/im o.s trás se desenrolem nat aombraa om na noite— pois, para Carne c Prévert, toda» a* coisas do mundo tãonegrat, tristes, perdidas. Desta vet, porém, como ahistória se desenrola em Paris, qiiondo oa alemães malsairam tia cidade, o como o filmo foi feito num momentode grande exaltação anMtia*Wa (1048> oa cineastas fo-ram um pouco longe, pintando como aimpattoaatea «o«nslsmo on vilões, c apresentando francamente comocomit>ii!'t(M os heróis. Sc, por um lado, ot vilOet tãoconvinc?ntfs {Scrge Reggiant, como um francét que teveínriMds relapóes com n Oettapo, ê o melhor do elenco),muito esquemático é o maquie comunista representadopor rira Monfcind, que, de fato, é mai* um aventureiro*cm bandeira, ao gosto do* autores, do que mesmo umlutador consciente. Melhores são Ravmond Ruuière» eSylvia Butaillo nos pequeno* ma» bem traçados papei*do ferroviário c sua companheira.

Como tema e como filosofia. Les Portes de Ia; Nuitiiri.ru iniiifo a desejar. E' um filme desnorteado como o»seus autores, provavelmente bem Intencionado maa falho<m íorfos os sentidos. Contudo, há uma grande fotografia,algumas seqüências menos mórbidas e fatalitta», e naonos fica, ao final, um gótto tão ruim como o que noadei.ro m outros "filmei negros" doa desesperançados«:r;cseiiío)i/cs da tníelcctuaidlade burgueta da França.

Nathuliu Nattier è uma heroina fraca, tvet Montanaé bem mrllior. Picrre Brasseur é prejudicado por umpapel mal escrito. E Jean Vilar aparece na figura doDestino. à .

O filme pode ser recomendado ao* ettudantet aecinema e aos admiradores de Carne, que nao ficarãointeiramente decepcionados. Mat, além de nos chegar commuito atraso, não é absolutamente um representante condignotia cultura francesa. A França, afinal, tem, para a felicidadede snis filhos, poucos pontos de contado com essa noitede Cai/uí e Prévert, onde todas at coisa* são negras.

A. GOMES PRATA

«Leonora dos Sete Mares»A fNDA esta semana terfo Inicio as íllmagens doar-uimcnto cinematográfico de Pedro Bloch "L*onora dosBete mares", na Interpretação de Arturo de Cordova, oíamoso ator mexicano, da consagrada otrlz argentina SuzanaFreyre e um grande "cast" brasileiro, aob a direção deCarlos Hugo Ciiristensen.

"Leonora dos sete mares" terá duas versões: brasileira« espanhola.

Os exteriores serão rodados no Rio e os interioresíios estúdios da Maristela, em S&o Paulo.

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Transportando a colheita — prawira do artista chinê* RIU CHU AN

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ül' sangue»OIII-.UN - .Cm pri-

i-Hu (ie umur»S.vl.AtKl - ilur-

mento Uus mares» *PATllB' - «Alias-TI. AZA — «it-nlia

sun^uo em nunhusmüos>

jtivul.l — «A torredo Neste»

yiTÔltlA — t24 hu-rus mi vida de um»imuher>

C1RNTRÓCEN"I 'r...i.!. iU — :A

morte ruiuia o cAiâ»riJl.OMAI. — «Te-

iilio sMiiüue em ml-nnus maus»

ri.UIIIAMI — «Ca-lirlchu (ie amor.»

IIIK.AL — .BumladeÍHtlll»

IKis - «Mar dos na-vios peuiiüus»

l..\i'.\ - , Crime nafronteira»

J1....1 tílí SA' - «les-temunliu ilo crime»

S1.Wt.itK HS - «Ml-nha esposa e u ou-tru»

©i.i.UI'1 \ - «l.'m re-traiu ile mulher»

y u U s iuiíxte— «Allil»

rill.MUIi - «Tenhosangue em minhasmaus»

B. HIIANCÜ — «üherdeiro de MonteCrlslo»

g. .losii' — «A pro-iíiessa»

7.0NA STTr. ,promessa»

A 11 T - PALÁCIO —«Ar.ai

ASTÓIIIA — «Tenhogungue em minhasmàos»

A.LAUUA — «Us 3 re-cru tas i-

A'.'.v,:i'A — «Ana"BOTAFUUÜ - «AEportas üu noite»

CAltUSO - «Ana»COfACAUANA «24

horas na vida de-j.-na mulher»ei'ANAHAUA - «Mar

dos navios perdi-dosa

UM.Mi.MA — «Teste-munhu do crime»

.UClil.ON - «As por-tas da nulle»

JUltAMAlt — cAoruylr da metralha»

SUilUO - «A Botade sangue»

KACIUNAL - «For-ju de paixões»

TA.\ - «A iirumcssa»l-iKAJA' - «24 lio-

ras na vida de umamulher»

í (I L 1 TB * M A_ «Abrindü horl-zontes»

BITZ — «Tenho san-gue em minhasmãos»'itlA.N - «Cuprlehosde amor»

BOW - «Torrncntodn. suspeita»

noVAL — SessOespassatempo»

S. LUIZ - «Tormen-to du suspeita»

TMUOAAMf.KICA — <Ca-prleho de amor»

CAIIIOCA - «24 no-ras nu vldr de umamulher>

MADKIU — «Ao TU-glr da metralha»

SitiTItO — «A gotade sangue»

OI.IMIA — «Tenhosangue *m minhasmãos»

ruuoA — «Tormea-tos da suspeita?

BAIRROSAVKNIDA — «As

portas da noite»BANUUIHA - «A

selva do terror»c\( HAMBl - «Per-didamente tua»

CATCMUI — <A leidu chicotes

E. UK SA' — tDea-tino»

(iliAJAU' — »T»m-hores selvagens»

11. lobo — «Tenhosangue em minhasmãos»

MAíiACAJIA — «Aspurlas da noite»

NATAL — t V1V ttVillíi

ltlàAL — «Mulhertentada»

SAO JEltONIMO —«Cidade sem lei»

STA, ALICE - «AOruglr da metralha»

STO. ArONSO -»«Se eu tosse depu-tudo»

Sao CltlSTOVAO —«Caçada sinistra»

riil.NDAIIK - «VI»du contra vida»

VELO - «Cabeça depraia»

V. ISABELqueslro»

-.Se-

OF.NTRALABOLIÇÃO — ttV-mento 4* íiMpelU»

A(i»iA BANIA —(NllHU VldM»

UWNIU - «Al-madlllm *e «to»

B. UIBUBO - «Afilha do comudui*te»

BANDEIRANTES —^Vitimas da sorte»

BEU1AM — «Sembiirreiras no céu»

C. (iltANÜE — «Ogaücho»

CüLISKli — «Ana»EDSON — {Cidadetenebrosa»

lMHHiATOB — «Aprumessa»

jovial — «MatlaAnlonlettt»

1DAIICHEIKA — «Ca-[.nicho de amor»

MA HAJA' - «Ku-ulndo uo passado»

MASCOTE - «Tenhosangue em minhasmãos»

MEIEH — «Uma noi-te no paraíso»

MOlIfiLO — «üetigléKan»

MOI1EHN0 — (Ban-gu) — «Canç&oinesquecível»

M.CASTELO - «Ca*

rfrlchu de amor»

. BONITA - Ifes-temunha do crimes

P1LAB — «O corsft-rio muldltoí

riEOAUE — «JOIlOCésar»

PABA TODOS —«Ana»

REAIJCNOO — <Ásogra»

BOLHA MIRANDA— «3 segredos»

B1DAN — «UemÔ.nlu do Congo»

BOULIK.N - «A dán-carlna Internai»

STA. CRUZ - «umsegredo em cadasombra»

T.ROPOT.DINA(I. PINA ?- «Teste-munha dü crime»

BONSUCESSO - <Alança escarlate»

MAUA' - «Ana»ORIENTE - «Ro-manco de Uma es-posa»

PARAÍSO — «Ue-gradacão humana»

PENHA — «O vuleda decisão»

BAMOS - «A iereiae o sabido»

BOSAItIO - «Us bru-tos também uinam»

STA. CECÍLIA —«Ligrlmai de mu-liier»

STA. HELENA —«Armadilha de aço»

SAO 1'EDRO — «Apromessa»

rr, atrosO. GOMES — «Esta

Vida è um cama-vai», eom OrandoOthelo.

DE BOI(SO - «Agarconhléré dê meumarido», sitlra deSilveira Sampaio.

A.- «Hele-

MTrula»,

emo de R. Ma-

¦ ^"Àas...multo imM«, **

«DU»ncan- «ua.mina íntimos», co.média em 9 atos.com ai T.B.C.

GLORIA - «Çlnoofugitivos do JuízoFlnrtl», com JaimeCoita.

JARDEL — «Multovedette», de Brlciode Abreu,

JOÃO CAETANO —«Folilea Bergere»,,,,

MADUREIRA - «TI-ra o dedo du pu-üim...»i com ZaquiaJorge. .

B1ACIIUE1.0 -,,«0tio boêmio», de Vai-ter Siqueira.

SERKADOR — «Laculsine deS angea»,de Aibert Husson,h0Jei.

BIVAt — «Um era-Vo na lapela», dePedro Bloch, comMorineau.

DrsE - «Frankel»,de Antônio Calado,

FragmentosCom a tomada de algti-

mas cenas em exteriores navila de Castel San Pletre,nos Abruzos, que já serviude cenôrlo natural para «Pfto,amor e íantasla», o diretorLulgl Comencinl terminou afilmagem de sua novo peli-cuia «Pane amore e gelosia»íPSo, amor e ciúme), que,romo se sabe, tem como In-tépretos os mesmos atoresque atuaram no primeirodôsses filmes, do qual o se-gundo é a cnntlnunçüo. Istoè, Gina Lollobrlgida, Vitto-rio De Sica, Roberto Rlssn,Warlsa Merllni. Tina Pina,Virgílio Riento, Maria PiaCâsllio e Memmc Carotonu-to. Os interiores foram rodados em Roma, nos estu-dlos da Titanus. nue (• a nro-dutôva do celulóide. O filme,agora, acha-se em face demontagem.

x x %

A jovem atriz norte-ame-tirana Roberta Haynes, nuefoi recentemente a nrnta.rço-ftlsta feminina de «Samoa»,ao lado de Gary Coonpr, or.-contra-se na Itá'Ia, onrio rle-verA atuar no filme ^Mo«lie amantl» (Ésõôsas e ntníin-tes), argumento de M?n/aiie Ven, nam a direrão de S^r-gio Grieco. O nrincinal intnr-prete masculino da películaserá Ettore Manni,

XXX

Sáo os seguintes os atoresaue nartirlpam na filmagemde «Gil iitnorl dl Maiion Les-catit*. tlrado rio famoso ro-mance do abndp Prevost eque o diretor Mario Costarealiza atualmente na ttá-lia, numa co-produçáo ítalo-•francesa:

Míriam Bru, Franco Tnter-len"hi, Rnger Pi^ant. Mari-sa Merllni. Paolo Po'l, .Tao-ques Cas^elot, Louls Sèi*tnere Aldo Sllvanl. Os interioresestao sendo rodados em Ro-ma; os exteriores, o serãoem Roma. Turim, Braccianoe Sabaudia.

com Luclan» PeotaNelson Marlanloutro).

e

Pré-Esíréia: Filmes da SemanaQue Começa

A. GOMES PttATA

1EM0S PBLA FRENTE uma aèman» apenas rõtóâyél,onde se destaca um filme Inglês com • extraoídlrtftria CéliaSbhHMM, inesquecível Intérprete de Desencanto^BfkfEncounter), à frente de um bom elenco. Há, também,um mlsWrío norlc-amerlcono que parece Ser Interessante,«um filme em 3-D que tein * vantagem de um diretorIrregular mas por vezes inteligente. O rem, como veremos,n£í justificará a ida dos espectadores àos yuIiTaelrOa.

• • •

Viva Célia JotoMoniComo já devem ter notado os leltom, «to sjttM^

_ ardores da idolatria, m*.»««Jetomoi de^ âdmimSos ardores da idolatria, WJ^^jMg^MgS^fnnrt.njente alguns intérpretes <MématO«MWôí. UH»

T um exemplo. (E, te .^^^Jfííoue por uma ou outra razão, tam^m nse

perdemos os filmes de Katharine Hepburt, AnnaMagnaniJohnson 6sabando

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EDUCAÇÃO E ENSINOVenceu a Situação na Faculdade

de Filosofia do LafaictcO

Partido Realizador, da Faculdade de Filosofia, Ciênciaso Letras, da Universidade do Distrito Federal, voltou a

eleger a direçSo do Diretório Acadêmico La-Fayette Cortez.Num total de 583 votantes n Chapa Realizadora obteve a ex-pressivn soma de 393 votos contra 187 da chapa reforma-dora da Frente Oposicionista. Com esta vitória o PartidoRcali7adcr elege pela quinta vez consecutiva a diretoria doDALC. A nova diretoria do DALC está assim constituída:

Presidente: Walter Ribeiro Lemos; 1. vice: Luiz Fer-relra Barreto; 2. vice: Aron Abend; secretârlo-geral: Ar-naldo Nlskier; 1. secretftrio: José Augusto de Araújo; 2. se-rrctárlo: Carlos Guedes Cavalcante; 1. tesoureiro: JoséCarlos F. Ferreira; 2. tesoureiro: Jaime Ribeiro Alves; Di-retor Cultural: Ony Braga de Carvalho.

Noticiário do Distrito FederalAdiado o Concurso Literário da U.N.E.

O anunciado concurso literário da U.N.E. teve o seuprazo adiado para 31 de dezembro devido aos insistentesapelos de todos os recantos do pais, de estudantes que dose-lavam participar do referido concurso e até o momentonão haviam tido a possibilidade de remeter os originais.

MEDICINA — Devido a falta de cadáveres, encontram-¦se bastantes prejudicados os estudantes de Medicina, impe-didos de realizar sua aulas práticas, principalmente das ca-(iciras de Anatomia e Técnica Operatória. Reunidos em as-sdmbléia K^ral soh o patrocínio do D. A. foi sugerido peloprof. Heitor Perez a criação de uma «Central de Cadnve-res», n qual recolheria todos os cadáveres sem dono, distri-buimlo-ns enultatlvamente entre as várias Faculdades.

FACULDADE DE DIREITO DO RIO DE JANEIRO —Venceu as eleições a chapa encabeçada pelo estudantePaulo Nimer.

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS — A chapaencabeçada pelo estudante Olavo Costa sagrou-se vencedora.

Noticiário InternacionalCHILE ,- O IV Congresso Nacional dos Estudantes

Chilenos se realizou em Santiaío, de 22 a 25 de setembro.Participaram do Congresso, delegados e observadores das7 Federações Estudantis mais importantes do pais, repre-sentando aproximadamente 18.000 estudantes.

CANADA — A Federação Nacional de Estudantes Uni-versitarlos do Canadá (NFCUS) realizou a sua Conferênciaanual em Hért House, Universidade de Toronto, marcadapara 18 a 23 deste.

JAPÃO — Reuniu-se em setembro, em Sendai, Distritode Tohoku, o Comitê Central da Federaçflo de EstudantesAutônomos de todo o Japfio, com a participação de 400 re-presentantes. No temârlo figurava: proibição das bombasatômica c de hidrogênio; celebração do Dia Internacionaldos Estudantes (10 a 17 (le novembro); melhoramento dascondições de vida; luta contra o rearmamento e o serviçomilitar; .seminário dos estudantes de todo o Japão, etc.

PARAGUAI — Por haver feito uma leve critica sôbrea inauguração de um dos pavilhões da Faculdade de Medi-chia ó > residente do Centro dos Estudantes de Medicina deAssunção foi suspenso da Faculdade por um período de doisanos. Foi-lhe negado até o documento declarando qual ocurso qtie fazia, com que poderia concluir os estudos no e*-trangeiro. As assembléias de estudantes estão proibidas evários dirigentes estudantis estão presos. ,

Notícias

Walter Pinto vem de con-tratar uma atriz cômica queo publico admira pelos seustrabalhos na Televisão. Anotável caricata será umadas quo formará ao lado doastro cômico Mesquitlnha narevista «EU QUERO E' MEBADALAR» de Luiz Iglczlae Walter Pinto e hoje como-cará n ensaiar o texto quelhe foi confiado na produçáoque será lançada no TeatroRecreio no principio do mêsentrante.

Entrevista Com Jaymc CostaA PEÇA DE DIAS flOMER "O* Cinco Fugitko» Ho

JuUo Final", com que Jaime Costa iniciou «ua ndiolTemnoríKfíi no Oíorlii. vive hoje seu Ultimo dia dorepresentações. O original (ÍO conhecido ator fm um hiicchmde crítica e do pública, A ojiiiiidn do criador i/o paprlprimiiHil tóbre o texto vivido Ú tempr» Morettanto purao* leilore*; dai termos prouitado Juvtne Co»ta pura umarápida entrevista.

Encontrumalo a retocar a »ua hiaquilagcm para entrarem cótta, Tínhamos apenas nlgunt minuto» para a ntmttconversa. A noiwt primeiro p-rgunla Jaime Costa retpondou:

Qttlt apresantut-, eom a peça do Dia» Gomou, ui/ickimjIiíckJo diferente, que fugisse à» comédias ohamada»"doméstica»". R o momento político que viuemo» foi umachado }Hira Dias Comes: o quo poderia parecer ilmpíèífantasia tornou-se a mais flagrante realidade.

Diante do espelho, rapidamente, Jayme Conto cria oíipo do político venal que vai ver dentro de alguns minuto»,R vai reupondflitd» à» nossa» pergunta».

Por quo dá preferência aos autores nunonai»fPorque acho que sem antore» «íiclonni*, «do fioils

haver teatro bratileiro. Porque acho quo os temos tãobons como os estrangeiros e finalmente, porquê foiinterpretando peças brasileiras que surgi no teatro e realizeio* meus melhores trabalhos, hso não quer dizer que te

deve dctprctar a* obras estrangeiras. Isto nunca. Elaseempre not ensinam alguma cnlsu.

Quais o» problema* do nossa Teatro, no terrenaprático ,. .

Preços e casas do espetáculos.Você tem toluçõc* para isse* proVemasT

O velho ator ergueu-se o começou a gesticular, comose o houvéssemos desafiado.

~ Ora se tenho! Mas como executa-las? O capitaiparticular não quer saber do Teatro e us homens do governoaté hoje tido quiseram ter maiore* preocupações do queü8

Realmente, a ésso governo de entreguistas não podeinteressar a solução de problemas que viria beneficiar acultura do povo. O baixo nível cultural das massas «condição para que êlcs possam cometer, impunemente, semcrimes contra a nossa pátria. .,.., .,

Não acha exorbitantes os alugueis cobrados pelo*.¦proprietários de casas de espetáculos? Sabemos que, emmédia, paga-se mensalmente, de cem a cento e cinqüentamil cnuelros por um Teatro «o Capiíal da Republica.

Não há dúvida, é um absurdo. Mas não sao ouproprietários os principais culpados', ê o Governo, ou melhor,os Governos, que além de terem cometido o crime defazer desaparecer vários teatros, não constróem outro,,ainda que de emergência. E se não o fazem, é porque nãoquerem; dinheiro não lhes falta, pelo meno» para outra;coisa*...

MUSICA

Solidariedade a Paul RobesonDE

vários paises chegam a Paul Robeson, a quem o go-vêrno Eisenhower nega passaporte para sair do pais, a

solidariedade dos intelectuais e das entidades de cultura odos trabalhadores.

O romancista africano Renê Marnn (conhecido no Brasilpelo seu livro «Batüalá») escreveu de Paris ao Comitê or-gahizado para exigir do governo r entrega do passaporteao grande artista:

«Estou de corpo e alma como o Comitê na campanhaque realiza paia que Paul Roneson recobre os seus direitosde cidadão*.

Setenta e cinco personalidades de Jahannesburg envia-ram uma saudação a Paul Robeson em que o qualificamcomo o melhor dos embaixadores dos Estados Unidos aman-te da paz e da cultura. '

Trabalhadores da construção civil de Melbourne, aocinema de Sofia, da Biblioteca Nacional de Paris, escritoresuruguaios, um grupo de duzentos intelectuais indús, habi-tantes de Negomho (Ceilão), de Haifía (Israel), um mem-bro da Câmara dos Comuns da Inglaterra, o jornal *WestAfrican Pilou o compositor R. Vaughan Williams e muitosoutros têm encaminhado' ao Comitê a sua palavra de apoioe solidariedade ao grande cantor negro liuiredo com o Pré-mio Stálin da Paz.

Também se ergue, em defesa da mesma exigência jus-tissima, a voz de Charles Chaplin: «Negar a um grande ar-tista como Paul Robeson o direito de oferecer sua arte nomundo, é destruir as bases mesmas de nossa cultura e denossa civilização; é negar todo principio de democracia ede liberdade e seguir o caminho da pior tiranias.

Alicia Alqnsono «João Caetano»

A reapresentaçâo de Ali-cia Alonso marcará, sem d(t-vida, um dos acontecimentosda temporada. A bailarinacubana voltará, agora, co-mandando a sua própria Cia.,formada com elementos porela escolhidos e de que sedescatam nomes como RoyesFernandez - Carlola Perey-ra — Dulce Wohner — Char-

les Dlcksori — Llane Plane— Ada Zanetti — Betty Lis-more e outros, de inegávelprojeção no mundo da Dan-ça. Com tais destacados bai-larinòs e mata outras d c-nas, Alicia Alonso àpresen-tara 13 João Caetano nume-ros tradicionais, como cAsSyifldes», iO lago dos Cls-nes-\ «Copellía», <rLa filiemal gardéet, além de baila-dos modernos, como «Lydiar;«Delírio», etc. A companhia

rr»-. .¦•'j*->-«?'rrquarta-feira), estando abeitas assinaturas para quatrorecitaj noturnas. A vendacumulativa ence rar-se-á st-¦ gunda-feira, às 17 horas, nabilheteria do Teatro. Têrçti-•feira serão postos à vendabilhetes para a primeira ré.cita noturna.

Música de câtneradaO.S.B.

Será realizado, na próxi-ma terça-feira, dia 26 do cor-rente mês, às 21 horas emponto, no auditório da ABIo quinto concerto do Departamento de Música de Cã-mera, da Orquestra Sinfôni-ca Brasileira, para o seu qu&dro social. O programa, queestará a cargo do Quarteto

de Cordas da O.S.B., estáassim constituído: CláudioSantoro — Quarteto n.-' 3 (1.'audição), e Bethoven —Quarteto op. 59 n.° 2. Osingressos acham-se à vend;,na A/enlda Rio Brar.co iv137-8." andar, sala 803.

Paul Hindemithdirigirá no dia 6

No próximo dia 6 de nevembro, sábado, será renli-zádá a 17.' vesperul para ossóc.is da Orquestra Sinfô-nica Brasileira. O grandeacont limento desse concêr-to é a presença do consi.-grado compositor e íegentePaul Hindemith, de famainternacional, um dos maiores músicos contemporâneo:,e que, pela primaira vez, vi-sita d Brasil, contratado peiaO.S.B.

õêÀ J5LITERATURA0 Escritor Abguar Bastos no Curso da ABDE-ABI

Uma peço a que todo progressista deve assistir!

Sexta-feira última, no auditório da ABI,teve lugar a conferência do etcrltor paraen-se Abguar Baitos sôbre "Memórias de umSargento de MUlclai", o notio primeiro ro-mance realista, da autoria de Manoel Anto-nlo de Almeida. Numeroso público compa-receu ao local, sendo que Inúmeras pessoasforam obrigadas a assistir de pé à palestra.

Apesar de iniciado hâ sete semanas, oCurso de Literatura Brasileira continua aatrair novos interessados e o número deinscrições já ultrapassa de um milhar. No-te-se que não é necessário inscrever-se" paraassistir às conferências, franqueadas ao pú-Mico. No entanto, os assistentes fazem ques-tão de assinar o pedido de inscrição e rece-ber o seu diploma ao final da série de pa-lestras.

Esta iniciativa das entidades de escri-tores e jornalistas é o maior acontecimentodo ano no terreno da literatura. Desde aaula inaugural, precedida pela apresentaçãodo curso feita pelo sr. Herbert Moses, pre-sidente da ABI, o 1 Curso de Literatura Bra-sileira salientou-se dsntre as demais inicia-tivas do gênero pela sua exemplar organi-

zacto, aja» eonatfulu proporcionar aoa in-teresaadou um panorama de nu.ia Uteratu-ra na palavra dos escritoras mais conhe-cldos do público.

Em sua palestra o escritor Abguar Bas-tos analisou a obra de Manoel Antônio deAlmeida, buscando situá-lo entre os autoresseus contemporâneos e chamando a atençãodos alunos para a ligação do romance coma vida, apontando ainda o interesse o ocuidado de Manoel Antônio com a coisafolclórica.

O Curso terá prosseguimento sexta-feirapróxima à mesma hora no auditório da ABI.

• * •FALECEU O ESCRITOR OSVALD DE

ANDRADE — Notícias telegráíicas de SãoPaulo dão conta do falecimento do escritorOsvald de Andrade. Romancista, poeta, dra-maturgo, cronista, o sr. Osvald de Andradeíoi uma figura que teve atuação e influênciano chamado Movimento Modernista, tendosido um dos organizadores da Semana deArte Moderna de 1922. •r. a.

Os Cinco

mlrJ..Kimmlm*lU-T--*rmmmmt*mmVmmmm^mmmmmmtmm* taw

Fu*Étiws do Juízo FinalUma terrível sátira à atual sociedade

— em OS CINCO FUGITIVOS DO JUÍZOFINAL, em cena no TEATRO GLORIA

XXX

DIAS GOMES mostra a impossibilidade ds «obre-rrivência da exploração e dos conceitos morais da

«nciedade atual, na sociedade do futuro

X X X

JAYME COSTA é o intérprete central disse trabalho de DIAS GOMESHORÁRIO — 16,00 E 21,00

Lea Padovani, Lúcia Bosé, Columba Dominguez, ClaraCalamal e algumas outras). E é uma pena que, por não sermais uma mocinha (nasceu em 1008) c por não possuiros tradicionais padrões de beleza, só de raro em raro osprodutores encontrem papéis pura'ela. Mas não a esquecemos<>m Nosso Barco, Noss» Alma (In Which We Serve), de 1943,ou no clássico Jlcsencanto, de 1945, e sentimos que ThisHappy Breed, de 1944, dirigido pelo mesmo David Lean deDesencanto e do regente e admirável Sem Barreira no Céu,não tenha vindo ao Brasil.

Por essas e outras é que aguardamos com ansiedadea estréia, amanhã, de Confio em Ti (! Bslleve l!í You).Poucas referências temos sobre o filme, mas Mlss Johnsoné uma garantia. E no elenco há outros bons elementos:Cecil Parker, o falecido Godfrey Tearle, a novata Brendade Bazle (heroina do último filme de Lean, Hobson'sCholce), a bonita Joan Colllns (noiva de Sydney Chaplin,o galã de Luies da Ribalta), Laurence Harvéy (o Romeudo anglo-italiano Romeu o Julicta, de Castellani, recente-mente premiado no Festival de Veneza) e Harry Fówlet.A direção coube a Basil Dearden e Michael Relph, ambos-4a escola da Ealing, produtora de As Oito Vitimas, O Homemdo terno Branco, No Pais da Anedota, O ímã Encantado,O Mistério da Torre e cutros bons filmes. A produção, aliás,è de Michael Balcon, o homem què inventou à Ealing.

Confio em Ti, que parece ter sido fèitô segundo oSensinamentos da magnifica escola britânica de documen'tàrios, conta a história dós libertados condioionais è dá»pessoas encarregadas de vigiá-los.

Tiras & TaradosPelo jeito, vamos ter uma sub-seção permanente com

0 titulo acima, Já que todas as semanas temos não só umou mais mistérios, mas também os indefectíveis «heróispoliciais» e tarados das mais variadas espécies.

Êtn Um Plano Sinistro (A Blueprlnt for Murder), hftpouco mistério sôbre e identidade de um envenenador, masa história parece ter sido construída com algum cuidado(por Andrew Stone) e dirigida (pelo mesmo) de modo fcconservar os admiradores do gênero interessados. JosephCotten, Jean Peters e Gary Merrill s&o os IntérpretesP!flniçto

A Mascare «t, Mágioo ÍTto Mad Ma«lcian). rtfi

há mistério algum, pois a presença de Vincent Price à frentedo elenco logo nos diz que é êle o mágico louco.Evidentemente, o filme, feito em 3-D, tenta repetir osucesso de Museu de Cera, com o mesmo Price e algunsdos mesmos truques. Entretanto, as criticas estrangeirasdizem que os números de mágica são bem feitos, e queJohn Brahm, diretor especializado no gênero, tirou efeitosinteressantes dos mesmos.

Em Tenho Sangue em Minhas Mãos (DangehnisMlsstun), que teve sua estréia adiada pelo inexplicável einesperado sucesso do Frixllim de VVillie (Arihe Baxter) emO Grande Espetáculo. Vincent Príre está outra vez presetfte, è outra vez sabemos que o tira Victor Mature, àprocura de uma testemunha (Piper Laurie), acaba mesmoficando com a pequena e perseguindo Price. No elenco:Betta St. John, William Bendi.x. Direção de Louis King, queó sempre ruinzlnho.

Gelo, índios, Futebol & BurriceO cara-de-pau John Wayne já ficou rico à custa dos

trouxas, e agora é também produtor. Geleiras do Inferno(Irlftnd lft the Sky) é produção de sua companhia, a\Váyne'Fèllows, que em geral distribui seus filmes atravésda Wanftéf. A direção partenc; a William VVelluman, quejà fêz cólsás aceitáveis no passado, mas que recentementeassinou aquela provocação de A Cortina de Ferro e aquelaaèstêlfàda mística de A Voz Que V3o Ouvir... Entretanto,parece Què, desta vez, o filme.é razoavelmente limpo e bemíelto. Trata-se da história de uma avião que cai na neve edos esforços realizados para salvar sua tripulação. ForaWayne, hâ bons nomes no elenco: Loyd Nolan, HarryCarey Jr., Allyn Joslyn, Bob Stcele, Louls Jean Heydt.

Outro cara-de-pau, Rod Cameron, é o herói de Tráficode Bárbaros (Wagons West), apropriadamente dirigido porFord Beebe, veterano de muitos filmes-em-série. Coisa deÍndios, caravanas, tiroteios e outros elementos fixos dosweaterns, am Clnecolor, com a presença do simpático NoahBery Jr.

Pelo titulo, The All-Amerlcan (Alma Indomável paranós), é mais uma história sobre futebo. norte-americano, eo bonitfto Tony Curtis com certeza vence a todos os rivaisnota a máxima facilidade e o mínimo de plauslbilidade.

X temos ainda Tonnont* Sob cm Manto (Hei! nad Hljrb

»1«Watnr), onde o taradoprofissional Richard Widmark ape-sar de metido na pele do herói, não delxs de fazei dassuas. O filme, do mais burro anticomunismo, tem provo».idogargalhadas entre as platéias que, atraídas pelo CinenAtcopio, caem na arapuca.

Algumas Heroínas Infelizesttose Marie, agora metida no corpinho mintisevlo d.-Ann Blyth, continua a sofrer canoramente, e da mareirAmais Msôssá, na tela eínemàseópleti-miflni dos Metros,enquanto os espectadores sofrem também com a presehçade Howard Keel e, em geral, com um dos piores filmes imtemporada.

Volta-nos a manjadisslma Dama das Camélias na pele-da chatíssima Mnrla Felix, com Jorge Mlstral metido áArmando Duval. A coisa é intitulada Camélla, deve ser derachar, e nela se desperdiça a fotografia de Gabriel Figueroa.Continua Silvana Mangano a sofrer como freira e comocantora de balão em Ana (Anna), dramalhão que passa alimpo inúmeras situações já esgotadas, e que desperdiçao talento de Raí Vallone. Alberto Lãttuada fêz

"o que-

pôde com o material aue lhe deram, mas nao conseguiutorná-lo suportável.E insuportável é a melhor classificação para MulherTentada (Catene), outro dramalhão Italiano, que volta ao

cartaz. Amadeo Nazzârl e' Yvonne Sanson têm os papéisprincipais, e tudo se desenvolve no mais baixo nível.

Complemento ^NacionalReapresentase, a falta de filmes novos', Dupla do

Grande Otelo que marcou a estrela do jovem CarlosManga como diretor. Al como em Nem Sansão Nem I)a'i :Manga demonstrou possuir joiio pura o negocio, inaspreciso que se livre urgentemente das paródias (como usabe, está terminando Ma!ar os Correr) e dei::e de imi.i-propositadamente, os chavões de Hollywood. Crela, Mangfi.que há «maeetes» muito melhores, mais cinematográficos ehumanos, no comportamento de nossa gente.

IMPRENSA POPULAR ¦* râgi»» 4

24«l(Müft. IMPRENSA POPULAR Página 6

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| Eleições livrI Retirada das tropas de ocupação

Conferência dos Quatro CirandesSistema de Segurança Coletiva

NO CHILE

Rejeitado pela Comissão deJustiça o estado de sítio

SANTIAGO. 22 (AFP) —Anos uma reunião movlmen-tna'a. na aunl os Min strosda Jusfca e do Inicrlor soesforçaram D"r lustlflcnr nmanutenção do estado sitio,mie tòrn dccld do em 20 desetembro, durante ns fér?.isdo ConeresEo, n Comissão deLeclMncao e JusUç» dn Cfl-mora relê tou. esta tarde, es-sa medida nor 7 volos con-

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tra R. A Comissão opinoumie os latos denunciados pe-lo uovfrno nílo constituem, fl"comoção Interna" cx flldapeln Constltulcilti e que hálealslncüo ordlnár a sem re-correr n medidas de excccüo.

MANOBRA DE DITADOhKm virtude dn Constitui»

c3ti. a nroclnmucllo do estu.do de sitio 6 normnlmcnte dacompetência do Congresso,o «ovêrno pndo decrelá-loapenas durante as férns doParlamento aue. aliando sereúne, devo constitucional-mente cniis'dcrá-10 como umDWcto de lei.

O «ovêrno susi-entou su-cess'vãmente, durante os de-bates, a tese de aue o Par-lamento, uma vez reunidopnr convocpçilo do eovêrno,não irtfin tratar senflo dastivestõs nropostas por esteúlt'mo: depois de ciue o de-creio nue Instituiu o estrdode slfn .tendo forca de lei,só podia ser ab-rofindo poruma outra lei.

REJEITADAA com'ssão rejeitou a te-

se do governo, o mie signl-fca oue se o decreto nüofôr aprovado pela Câmara, oestado de sitio deverá serautomaticamente suspenso esem tiue sela necessário mieo Senado se pronuncie sobren oues'fio. A Câmara come-cará terca-felra próxima, osdebates definitivos. Scun-do 'nformacóes de fonte beminformada, dezenas de ues-soas foram deportadas até omomento <>m virtude do es-tado de sitio.

tABRÍC rvy

yvpo..BRASIL¥

Grande Sortimento

de artigos para o

inverno — Artigos

finos para homens— Cama e mesa —

Fábrica prôpría — Vendas a varejoR. da Carioca, 87 - (Junto à Pça. Tiradentes)

NOTAS DA CHINA

INSTITUTO FEltnOVIAKIODE TIENTSIN

TIENTSIN, 23 (I.P.) —Está sendo construído nes-ta cidade pela Administra-ção Ferroviária de Tient3inum instituto para adextra-mento de engenheiros civisferroviários e técnicos.

O instituto, localizado nocentro da cidade, ocuparáuma área total de perto de116.000 metros quadrados, eserá capaz de acomodar1.800 estudantes, 300 profes-sores e o possoal da adminis-tração. Além de espaçosassalas de aula, oficinas, èscri-tórios, nibliotpras e um au-riitório, terá também dormi-tórios, uma clinica, um gi-nasium, oito camnos de vo-lei o basquete e ontras facl-lidíides.

DETjfinA^ÀO flíONESAEM MOIOOTJ

jioscnn, 23 iip.) — Crie-gou hoje a esta Capital urna

PROPOSTAS SOVIÉTICAS SOBRE 0 PROBLEMA ALEMÃOMOSCOU, 33 (A,FJ>.) — O mini» tro da» RelaçOe» Kxtetlore» da II.RM.

mlregau hoje, às 14 h»„ a resposta à nota ocidental, concernente à Alemanha.Cnmpnrtu principalmente

vs «oMulntos ponnm1) — O governo soviético

propõe o rcsuibclcc mento dnunidade alemã, cm bases na-elfiriiB i> cíemoorátleiis, o aoriiiinlziicío de cieções 11-vres na Alemanha.

2) — O «ovêrno soviéticopropõe a retirada dns tro-pas do ocupação das WtiatroFutonelns.

3) — O flovtmo soviéticopropõe a convocacfin de umaconferem: a européia, curaexaminar a questão da cria-i;llo de um sistema do segu-rance colei va na Europa.

PltOBLEMA AUSTRÍACO

Á nntu soviética declaronu sim passagem sobre otratado de paz austríaco!

EMULAÇÃO SOCIALISTA — A camponesa IA Kwei-yung,¦jhefe de um grupo de ajuda mútua de uma aldJa de Kuian-\úng sorri satisfeita ao lado de um búfálo é do arado que

recebeu como primo.delegação comercial clilr*-sa, chefiaria por Ye Chi'Chüang, ministro do COiriét-cio Exterior da China, qUevelo à União Soviética tra-tar de assuntos relacionado»com as trocas comerciais en-tre os dois países durante opróximo alio cie Í95o.

EXPOSIÇÃO CULTURAL

PEQUIM, 23 (I.P.) -Mais de um milhão dos ha-bitantes de Pequim se Ins-creveram para visitar a Ex-posição de Realizações ~E.i-.o-nômlcas e Culturais daUnião Soviética, que íoi innu-gurada nesta Capital recémtemente. Pedidos de Inseri-ção foram também recebidosde outras cidades. Assim,a Exposição deverá receberavisita de onerôrios de HftP?bim. professores de Tleiitãlli»estudantes de Formosa ê eii-genheirris de Chünqiiirn, en-tre outros.

ijtf MOBIUARIB REU itepSSS§l

"No quu contorno .6 quês-IR:) da nssnawra de umtratado do Estado com aAustiin, sabe-se quo o «o-vérno soviético oro&ôa oln-dn em 12 do setembro, nnsun nota ao «ovêrno oustr ••co, qua uma conferência deemfcolmidores dn Franeti, donelno-Unldp da Orí-Breta-nha. dos Estado» Unidos etia URSS, estudasse conjuu-tamonvc, na presença de re-presentuntes do govêrho aus.frlaco. em Viena, os «roble-mas não soiuconados atéoaora, e referentes aos oro-letos de tratados de Estadoe a outras questões conexasi concluído desse traindocom n Áustria".

A nota soviética frlsfi, cmsoeu da. aue o aoverno aus-trlaco deu o seu consenti-

nh<ilio. I<«»•• 1•ms >

incuto para « convocnçío dotnl conferoncla. nn suo no-tu do 1Ü do cuiionle, v quo

Kovòriiii soviético nllo CO-hecq a onlnlllo dos «over»

nos aos Estndus Un cios, darranoa o du tlrn-Breianlia,sobro essa qucsltlo''."O Kovérno soviético Rostarla dn saber se cm Muvemutdas Três Potências aprovama part clpuçiio de seus em*bnlxitdores cm uma cuideréncia em Viena, pura o rimdo exume da ouostup refe-renle h conclusão do umTratado de Estudo com 0Auatrln" tnd eu ainda a no-ta soviética.

CONFKRftNCIA POS ¦QUATRO

WASH1NUTON. 23 (Ari')— A nota soviética entrCRUOhole do manha, cm Moscou,

a oi cnibalxudoros dos Esta-os Ündos. üiil-liuwmhii e

França pederá sur oblolodesde IA. om Parla, de lio-cas do pontosde-vlsla nutreo sr. Dulles, slr AnthonyKilen u ar, 1'lone Mendes--tranco, soube-ie cm lonlcbem Informada.

O texto dessn noto, na qual,bukuiiiIo aa primeiras Inior-inações v ndas do Moscou, oMovêrno soviético nnponuuma novn conferénca dosquatro sobro a Alemanha,que teria lunar om nuvem-bro. ainda nao chORoru o cs-vu cupltul no coméco da tar-de.

E' possível quo o sr. Chor-les liohlen, embaixador dosEstudos UnldJB ein Moscou,transmita uma copio dessanota díretumonta ft ombu xa-da dos Estados Unidos cmParis cm Intcncfio do sr.John Foster Dulles.

EM LONDRESLONDRES, 33 (ArP) —

O texto da nota luvéllca,on.TOUuc hole mn Moscouaos ombalxadures da tira--lireiiiiiim, Fiança e EstadosUiildoti, em resposta a nolaocidental (fu 10 de setembro,sobro o problema alemão,

eheKou Ja ao Foralin Offlí.ionde estA sendo objeto úuum pr.ine ro estudo pelouimrv.cns eointiotentct.

Por viiQUontu o Korelei-Olllce so alistem do publl-car o conteúdo dn nota es-nernndo sua publ cação uei»• novêriiu soviético,

Perón Manda Fechar asSedes dos Centros EstudantisPresob mais de duzentos acadêmicos — Greves de

protesto nas UniversidadesBUENOS AIRES, 23 (AFPI

— A Federação Unlversltô-ria de Buenos Aires, queconstitui um dos mais fortesagrupamentos de estudantes,anunciou a prisão dos Cen-tros de Estudantes de Clén-das Naturais, de CiênciasEconômicas e Centro de Me-dlclna, os dois últimos du-rante as «manifestações-re-lâmpago» em diversos pon-tos desta Capital.

Por olttro lado, segundo•íLa Nadou» ontem houvepequena atividade na Uni-

Café ColombianoBOGOTÁ, 22 (A.F.P.) —

Como conseqüência de no-vos fatos econômicos e dasmedidas oficiais tomadas ho-Je, que restringiram as Un-portações, dá-se como segu-ro que a Federação ítuc^o-nal de Cafelcultores reajus-tara os preços do café tmsuas compras t j Interior nâproporçüo de 10 a 15 pesospor saca .

Não seria improvável, se-gundo fontos autorizadas,que a cotação seia uniíorml-zada em 360 e 305 pesos oorsana. O comitê «acionai decafeicultores. em süa reu-nião ordinária d".ita manha,tratou da situação do mer-cado, movimento de exporta-çfles e outros assuntos rela^clonados com a IndúBtrla docafé na Colômbia.

O Comitê Nacional de Caíeicultores designou seu ge-rente, sr. Manuel Meila. eo sr. Andres Uribe Camne-zon. delermdds da Colômbiaà Conferência dos Pálsp?Produtores do Café, a srrinstalada segunda-feira, hoRio de Janeiro.

O sr. Manuel Meüa tam-bém assistirá à Conferênciacios Ministros da Fazenda, ase realizar nròxlmamente rlâcapital brasileira. ,

versidade de Buenos Airesem conseqüência da declsfloda Federação UniversitáriaArgentina de faltar às nu-Ias durante 24 horas em si-nal de protesto contra a prl-são dos dirigentes de asso-ciacOns de estudantes e afechamento das sedes ondefuncionavam centros filiadosa Federação Universitária deBuenos Aires.

Segundo o mesmo Jornalestudantes da Universidadede Eva Perón, ex-Ia Plata.abandonaram, ontem, pelamesma razflo, as suas aulas.

O movimento reinante há15 dias noa meios estudantisé uma conseaüênclo do In-cldentè ocorrido na Unlver-slriade de Btienoa Aires emvirtude da intervenção dapolida para impedir umareunião dos estudantes daEscola de Engenharia, reu-nIBo durante a aunl deviamser entregues medalhas aosmelhores alunos. O movi-nvmto alastrou-se a Unlver-slflndè dè ritptitnan, culos es-tudantes estão distribuindoBoletins reoudiândo a atltu-de do nollda fprleral.DUZENTOS •rcfTTrMjfirro»

FR&SOSBUENOS AIRES. 23

(AFP) — Duzentos estudan-tes foram nrêsns em EvoPerón (Là P'atn), semindocomunirãcAn feita aos ior-tIàIh ne'a Fpderarfin Unlver-sttáWa dé Bijenos Aires. Essa fpderaéao. que constituium dos mais lfnnorlantpsprimos de estudantes arqen-tlnos prepNou oue ns spusm»mbros nrêson ps^üo IniH.tos na FapbMndp rt° Qii.tml*ra da Universidade EvaPp»-ón,

As prisões têm rplacãocom o movimento dp m-n-testo dos m"lo« estudantiscontra a nrolblpão. pela po-llria. de uma rPlml?o otie osestudantes da Faculdade deFn^PTihartft ri«vlnm reallzrna UrtivomlrtortP de RuennsAires. Recorda-se que de-

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Querem os Ianques oControle da Antártida

WASHINGTON, 23 (AFP)— D alrritrante RitihitrdByrd anunciou ontem, ãuôiátlmâ vlsiti? h Casa Brailcà,que os técnicos dó Depâtta-mento dá Defesa, prepara-Vam uma segunda expedi-çâo à Antártida, ^pôs ã

iCONitTNtrt* OKtGIlíNAilS l>ARA jypARTAM*!ÜÍ*ÜBeSANlJS ljB'I'0«Ui, ÜÜ PKUà AVÜUUS,

A solução tàoãtrflt * Montar otfcart im&nto cora p«oés «dequn-aa*. SêrVi o «Atiduadü rècuítO »**6v*l» éSUAdârallladM.

Útttton.as Ú» pctKB «vulsts *«•rs todos os corrtpHrtimèntos dó-místu-us. dus mal* VorUdus Uaumhuê • tstilu»

«VM DO GATETU m » ** - tom 9>Jsm fflUAá»,*'» » t ài&*&M»%k.mtu

viagem de reconhecimentoefetuada pelo qüebra-gêlocAtka». Depois de salientaro crescente interesse que ostécnicos dd Pentâgoftd atri-buerrt a essa região, dc-cla-tou o almriante que exis-tiam na Antártida seis ml-lhóes de milhas quadradasde terras e que a metadedessa região estava inteira-mente Inexplorada. Aerscen-tòU Byfd que a AntártidaApresentava tlrft réêêrvatc-rio intàótò âe fecürsos natu-tais què poderiam tér gràn-de valor estratégico.

O almirante ByM, queserve na qualidade dé con-selheiró-técníco junto à Éx-pedlcáô <Atka», Já tém noseu atlvó duas expédiç6êsáo Pólo Norte.

Procurou o almiranteByrd salientar * Importan-cia que apresentava para osEstados Unidos um melhorconhealmento dessa região,sobretudo no caso tm que oCanal do Panamá tosse umdie destruído. Realmente,em semelhante eventualida*dé, o tráfego marítimo dc>veria seguir uma nova rotaentre o Cabo de Horn, naponta extrema da Américadò Sul e a Antártida, a dalk necessidade terá os Esta-doe Unidos de «3tew*re»itflÉMi iIsfliÉlMlAll

pois dessa proibição os es-tudantes da Faculdade deEngenharia deviam realizardurante vArios dias.

PRISÃO DEGUATEMALTECOS

BUENOS AIRES, ii(A.F.P.) — NotlcIa-se queforam presos quarenta gna-temaltecos.

Esses presos fazem partede um grupo do duzentjsguatemaltecos refugiados r.aembaixada argentina e queíoram trazidos para BuenosAires em aviões militares,

a^Fbt' it»K V' !^^^B

com

Manifestações Contraos Aumentos

O governo prtnd* ti lidere» sindicai*MÉXICO, 23 (A.F.P.) — mo na venda dos seus pnj.dutos no Interior do pais,Esses aumentos, aplicado*

há quinze dias no porto duTamplco, já provocaram ma-nlfestoções do.s motorlsiasde taxi e dos transportescomuns, que bloquearam comos seus veículos todas as en-trudas da cidade, obrigandoas autoridades a um revisar-dos preços.

•23 (A.F.P.) —

Valenlln Campa, um de»mais ativos lideres sindica-listas mexicanos e seis diri-gentes do Sindicato dos Tia-balhadores do Petróleo lo-ram presos pela policia desegurança do México, cmvirtude da campanha no seloda Administração Nacionaldo Petróleo, de protesto, con-tra os aumentos de preçosanunciados por este organls-

Na Comissão Econômicada ONU

Peron d"- braço dadoMr. llolland

NOVA IORQUE, 23 (AFP)— Duag resoluçóes propondoà Assembléia Gdal das Na-efles Unidas a criação de umfundo de desenvolvi monto dospaíses subdesenvolvidos fo-ram ontem apresentadas àComissão Econômica da ONU,

3ue há um men vem disculin*

o essa questão.Uma dessas resoluções foi

apresentada pela Hoínüdn ea outra por 18 co-signatá-rios: Afganlstao, Brasil, Bo.livia, Birmânia, Chile, El Sal-vador, Egito, Etiópia, Índia,IndonOsla, Irã, Iraque, Pa-quistão, Arábia Saudita, RI-ria, Uruguai, Venezuela e lu-goRlávia.

Essas duas «.•esoluções pro-põeir a criação de um sub-cOn.itê tondo por missão pre-parar os estatutos do fundoespecial o apr^st-ntar um re-

latório ao Conselho Econô-

viço e Social, «a próximasessão da Assembléia Geralda ONU.

A sra. Esther Ammundsen,,delegado da Dlnt».iarca, su-geriu que a Comissão envieessaB resoluções pwa um sub-comitê de trabalho que pre-pararia uni texto único pataaprovação da Assembléia,

Pensãodo Papai

.% «m-lhor p"n*£ji de C#pacttiana. Asseio e mst*lfo

Hua Rnnald de Car-valho, 74.

ENCERRCDR A COKFERENCIfflDOS «NOVE BELICISTAS»0 último "acordo" retira o Sarre do território alemão — Será uma tona "europeizada", «ob

controle da NATOPARIS, Pulais de Chaillot, 23 (A.F.P.) ¦— Foram

hoje assinados, pelos membros da Conferénciu deParis, os diversos documentos e seus anexos, cmnúmero de 11), concernentes à Alemanha Ocidental,sua entrada para a NATO, «soberania da RepúblicaFederal Alemã» e demais assuntos entrelaçados.

Os doeuiiTontos e seus une-XOs assinados so dividem emtrês cutegu.,ns, residindo dostrabalhos dos Quatro (Estu-dog Urr.dos, Grã-Bretanha,França e Alemanha), dos No-ve (essej quatro países maisli Itália, a ll.élgiça, a lloian-da, o Luxemburgo e o Oiin.dà) c dos Quatorze listo éConselho Atlântico).

E' a sígulnte u lista;1) OS QUATRO: («sobo-

ranla Alemã»).Um protocolo sobre a ces-

tação do «regime de ocupaçãona República Federal Ale-mft> ANEXOS sobro a con-vençúo das tèlàções entro astrês potências e a AlemanhaOcidental (acordos de Bonn,)divisão das forças estrangei-ras e de gcus membros no ler-ritório da mesma (acordos doBonn), convenção financeira(acordos de llonn,) eonven-eãái sobre n üolução d:w» quês-toes derivadas d» g««r« a e d«aeupacio (accvdos de Bonn,)ttcórdo relativo ao regime fis.cal aplicável àg forças e aosmembro» das forças;

II) OS NOVE: (Participa-ção da Alciriuiliu no Triiu»-do de Bruxelas)'.

A — Proiocoios no Tratadode Bruxelas:

1) Modilicando e comple-t.-mtlo o Tratado do Bruxelas;2) Forças da «União da Eu-topa Ocidental»; li) Controledos armamentos (com quartoanexos); 4) Agência da«União da Europa Ocidental*pnra o controle dos arma-mentos;

ü — Declaração convldan-do a Itália o a Alemanha aaderirem ao Tratado de Bru-xelan;

C — Cartas relativas à.ju-íisdição da Corte Internado-nal de Justiça a dVigir pulaAlemanha e a Itália aos ou-tros governos signatários doTratado de Bruxelas e as res-postas desses governos;

D — Resoluções concernen-tes ao estudo àas proposta:»sobre a produção « u patlro-jiixnçfio dos armamentos;

III -• OS QUATORZE

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JEWEL{Alfaiataria J

(entrada da Alemanha naNATO).

A — Protocolo de enteadada Rspúbllca Alemã no Tra-tado do Atlântico Norte;

B — Resolução de associa-ção; com os anexos — decla-ração do governo alemão, de-claroção comum dos gover-nog düB Estudos Unidos, Grã--Bretanha e França, resoluçãopara a aplicação da seçãoIV dn ata final da Conferên-cia de Londres.

QUESTÃO DO SARRE

PARIS, 23 (AFP) —Alémdes documentos internacionaishoje assinados no Falais deChaillot, pelos membrog daConfco.êncla de Paris, e dosassinados no Quai D'0rsay,foi também assinado um

«acordo» francO-alemSo sflbr*o Sane.

A assinatura do acordosttrrense foi feita no próprioGabinete do Presidente Píer»re< Mendès-France.

0 IYesIdente Pierre Men»dès-France e o ChancelerContado Adenauer apuseram»sucessivamente, suas assine."turns nos documentos apieosentados.

— Um referendo será or=ganhado no Sarre três mesesdepois da entrada err. vigordo act°.'do franco-olemão dt)hoje. Haverá um segundo re»ferendo logo após à assina»tura do Tratado de Paz oude outros atos internacionaisa respeito. A propriedade dauminas atualmente franco-sar"renses — não é modificada.

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PANORAMAi

tonfepara homem

v senhoras

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CAIBO, 23 (AFP) — Opríncipe Mohumed NalnKhan, vice-presidente doConselho e ministro do Ex-terlor do Afganistão, encon-tra-se atualmente no Cairocomo hóspede do governoegípcio.

ASHERVILLE, 23 (AFP)— Faleceu ontem o sr. JohnAmshert Cecil, que foi ml-nistro da Informação no ga-binete britânico durante aúltima guerra..

LONDRES, 23 (AFP) -•Anuncia o Alrntrnntado quese chocaram ontem os des-trolers britânicos «BattleAxe» e «Scorpion», liotranscurso de exercício noGolfo de Gasconha. O pri-melro ficou danificado naproa, acima da linha de ilu-tuação, regressando a Ply-mouih, onde será submeti-do aos necessários reparos,O «Scorpion» sofreu ai-guns danos leves no passa-diço superior. Nfio houve vl«timas.

DA TEZOUR.tfAv. 13 üe Maio, U

Sala mi

NOVA IORQUE, n (AFP) — O general AugustinMuftoz Grande, ministro daGuerra da Espanha, regres-sou a Madrld, ontem à nol-

te, por via aérea, iSepoSs dfi°'ama viagem de três bokwpnas no» Estados Unido*,

LONDRES, 23 (AFP) -=Irrompeu uma epidemia depoliomlellte no nordeste duEscócia, onde foram fecha-das 86 escolas freqüentadaspor 11.000 alunos.

TÓQUIO, 22 (AU — Ogoverno anunciou que aten»dera às sollctiações de *al°da de 141 agricultores jspe-neses, que desejam emigrarpara o Brasil e o ParaguaiNáo foi informada a dattida partida do grupo.

LIMA, 23 (AFP) — O vft-ce-presidente da { n d i b dSarvapally Radhakrishlnan,chegou ontem a esta eapt-tal, em viagem de amlxadfie estreitamento de relações,Pronunciará conferências eentrevistar-se-á com as alta*autoridades peruanas.

Seguiu Para a Bélgicao Spartak de Moscou

MOSCOU, 23 (IP) ~Partiu hoje para a Bélgicaa delegação do Spartacc daMoscou, que, naquele paisbrealizará algumas partidasamistosas, seguindo depois,para a Inglaterra, \. - , ., ., mim --'

V.PREaSADEPRQTÉTICO?Dr. Maurício Wanderle)r

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Nova ViolênciaContra o Ambulante

fTocurou - »0S, ontéfn, ovendedor ambulante MarioHabelo pára quelxàr-fie de no-va arbitrariedade sofrida porparte da fiscalisaçlo muníci.pai. Estava êle, ontem pelamanhã, na feira de Bvaz dePir.n, quando foi abordadopelos indivvduos conhecidospor «Bigode* e «Turquinho»,da fiscalização, oa quais niosomente lhe arrebataram amercadoria qua vendia (objs-tos d« matéria plástica, ca*:s:iseUs • calças as crianças),íojjio elnda o agrediram. Oalcunhado «Turqulnho> *,sliis, delinqüente conhecidodn polícia de costumes, o qua'não o impede, todavis deexercer íunç£o ns. flscaltia-câo municipal...

Mário febelo, que jí Kl*

tima èt violência saiMèlViaw-'te, sem que aU agora lh*tenha Sido devolvida a tr.erct»doria apreendida, * um h*--mem inválido e, como notdeclarou, vende objetos paranão morrer de fome. Há jfcalgum tempo deu entrada, ndDepartamento de Abasteci-mento da Prefeitura, a umaolioitação — jxotocolada sobo número 203612 — no sen»tido d* poder exerc«r sempercalço» a profissão. Toda»via, ata hoje »*u padldo nloioi despachado.

Por nogto intermédio, ap*>3a ao prefeito Alim Pedropara que* mande cessar auperseguições de que está sen-'do

alvo. E concluiu: «Será.iue eles querem (Aie êm veasdi trabalhai', au 34 aaíac 9&

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SEU pala dar'.

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ne.! IMPRENSA POPULAR 2MO-19M

Mobilizam-se os Trabalhadores em Construção Civil %T* Alm O .J- MA..^uaUu^ A. ia a.Wo din 8 <f« novembro, ds 10 hora»,

no NinMorio do Trabalho, teremos a re»-potta do» patrõe» í nona tabela de talaria»— declarou-nos, ohlrm, o Br, Bra» AltrsFeilosa, um do» lidere» do» trabalhadoresda construção civil. E prosseguiu:No dia 8 duremos ««far ;ir«*-f>*it«i- noAfinisftfrio 0 nâo deve ficar um tô traba-lhador dentro da» obra», Cada trabalhador,ati o próximo dia 8, deve transformar-senum clomento mobilisndor do» demais com-panheiro». Devemo» formar comitiõe» *correr toda» a» obra», convidando oi tios-10» companheiro» para a concentração, No»-ia presença no Af.mstVrlo do Trabalho mui-to contribuirá para a no»»a vitória. O nossosindicato só será forte com o apoio decididoda corporação.

A CAMPANHAPros-efliMindo em sua» considerações, dinotHA quatro mese» q%s o» trabalhadores

"^vyvvvw-**" ¦ «vv.^^wv./y^vvwwvvvvvvw

Concentração no Ministério do Trabalho no próximo dia 8 às 16 ho-Formar comiaiõei em Iodas as obras1— Fala-nos o lider

Ura* Alves Feitosa

«atinar tempo e fingem não ver que a cor-

oração está sofrendo.

ras^^'^^'¦»^l^^^>*A«»^->Niit*i.^^^,^^VS^V*V.^n^««rfitrf

em construção civil vem lutando por aumen-to de »alário». Em agosto, o sindicato rcali-tou, uma assembléia e esta aprovou umatabela de 80 por cento sábro o laldrio-mintmoatual para o» pedreiro», estucadore», earpin-teiro», elctricl»ta», bombeiro», taque.iros svigia», apontadores o me»tre»-do-obra». Maso» mtrões tôm protelado de toda» a» for-maiTpara atender a reivindicação. Numamesa-redonda realizada no Ministério doTrabalho no principio deste mé», oi patrõesresponderam ao nosto sindicato quo ió po-deriam dar a resposta a 8 de novombropcomo »e não tivessem tido rompo suficientepara estudar a tabela. O» patrõe» querem

E acrescentou',— Os salários variam do 10 a 13 crii-ci-

roí; ma» a» firma» construtora» alegamque firmas há quo não podem dar o au-mento. Escondem o» lucro» dessa» firma»,velha tática sempre utilkada pelos patrões.

MANOBRA—¦ E' possível —¦ acrescentou Bra» Alves

Feitosa — quo a» firma» queiram aproveitar-

•se da situação eristente, o Cãmblo-tttpro docimento, como justificativa para não^dar oaumento, \

Ma» a verdade é qua uma coisa é o\ju.mento dos salários que roMndicamos junhoao» patrões que tõm lucros fabuipsoi, e oií-tra, muito diferente, á a nossa fmne decisãode não permitir que sejê liquidada a indús-iria da construção civil, o que significariaé quo as firmas, juntamente com os traba-dores da construção crfií. O que é preciso6 que as Firmas, juntamente com os traba-lhadores, denunciam a LONE STAR, quesonega o cimento para vendè-lo a preçoexorbitante, através da Fábrica Maud. Emdefesa da indústria de construção civil,ameaçada pelo governo do Café Filho e pe-los americanos do câmbio-negro do cimento,as firmas podem contar com os trabalha-dores, mas ao metmo tempo, é preciso queelas saibam que hão podemo» morrer defome.

i^^üSTAMENTOSAt^ARULWSTRABAIJIADORES EM COMBUSTÍVEIS

Aumentos OneOferecem a Shell e CongêneresMais de três horai*durou a conferência entre os magnatas imperialístas e os diretores e membrosda Comissão de Salários do Sindicato dos operários — Tendo ganho cerca de 7 bilhões de cru-zeiros com a venda de gasolina em seis meses, negaceiam aumentos razoáveis piei-teados pelos trabalhadores

ASSEMBLÉIASENERGIA ELÉTRICA

Depois de um primeiro contato com a alta direçãoda «Esso Standard S. A.», que resultou negativo antea oferta inaceitável de 10 por cento de aumento»,representantes da Federação Nacional dos Traba-o-ad,ores em Mit*êrios e Combustíveis Minerais, doSindicato do Rio de Janeiro e da Comissão de Sala-rios avistaram-se com membros das diretorias da«Shell», «Atlantic», «Texas» e «Gulf».

TRÊS HORAS DE DEBATESOs Sebates se prolongaram

por três horas, durante asquais os trabalhadores, porseus representantes e diri-gentes, defenderam á tabelaaprovada em assembléia, eu-jas porcentagens variam de50%, para os salários dosoperários, a 257o para os sa-lários mais elevados (de .CrS 7.001,00 a Cr$ 10.000,00),e Cr$ 2.500,00 fixos para ossalários acima de CrS-...10.000,00. Essa tabela é re-sultado de exaustivos estu-

dos levados à efeito pela Co-missão de Salários, com oobjetivo de encontrar indi-ces seguros de aumento docusto da vida no período de-corrido desde o último au-mento geral conquistado pelacorporaçflo.

Os representantes"das em-presas imperlalistas, basean-do-se nos dados estatísticosapresentados pelo SEPT, queacusam de novembro de 53a agosto deste ano uma ele-

SeguroSocialAtendendo ao pedido de Inúmero» leitor» e «le aie-un. «iirieente» (Indicai», publicamos, novamente hoie n, li »*mí.«

™^.^,80 de JU",° Í„,,BI' ««"manda c^ceder^abo^^S

ZE^ti££.iT28£& " pen"lonl"«a" d°» •"¦«'¦«"«Lei n.« 2.2S0, do S0 de junho da 1954.Concede abono de emersencla ao» aposentado» e penslonls-

o"r2rPronvVdenda..6 Ca'XnS de A"»en"-<,<""- • *>"-k„ «dlO Presidente da Republica:Fnço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sancionoa seguinte Lei:

. .£r!- '•' « ¦*"' conceíiü» «o» aposentados e pensionistas dosInstitutos e Caixas de Aposentadorias e Pensões um abono deemergência no valor de 30% (trinto por cento) silhre os uposen-todorias e pensões fixadas na forma da lei vigente..Art. 2.» — O abono concedido por esta Lcl nfió poderá sersuperior a Cri 12.000,00 (doie mil cruzeiros) e inferior a Cr»4.800.OÍ) (quatro mil e oltocento» cruzeiros) anuais.Art. S." — Para a» despesas decorrentes dn aprovação de»,ta I.el firam estabelecidas as seguinte» medidas:a) os depósitos compulsórios das Caixas e Institutos, noBanco do Brasil, para o crédito agrícola e Industrial já garnntidos ou nüo por Bônus de Financiamento à Lavoura, venccrílo

juros de "..*.»•- no nno (cinco e melo por cento), estabelecidospor; lei par •-¦•«>-, .,....„. ......... „ ,.,»„ pnl nlu> fnrnm comprados nn Uni

b) as.divida» uu Liillio; .....u...... . r,.Ml8 vinculadas no»poderes públicos e ao» Institutos e Caixas de AposentadoriaPensões vencerão juro» de 1% (sete por cento) an ano-c) as taxas 'de previdência cobradas ao público sobre tarl-fns, cheques, notas do serviços públicos « outras fontes ficamacrescidas de 2% (dois "pnr cento);

d) os Juro» da divida dn UnlOo, ncinin referidos, serAn naco»pelo Tesouro Nacional em duodeeimos, através do DepartamentoNacional da Previdência Social, que rateará uquelu Importânciaentro os Institutos o Caixas a medida das necessidades de cada.um para cumprir o que estabelece o arte. 1.» desta Lei-e) os Estados que devem aos Instituto» h Caixas, cnaiiantnnio acertarem a formo de liquidação do seus débitos, urovldenclarão o pagamento dos Juro» fixado» na alínea B deste árticof) é aberto pelo Poder Executivo, o crédito especial de CrS•OO.nOO.OOO.OO (setecentos milhões de cruzeiro») a favor do Vilnisterio do Trubulho, Indústria e Comércio, pnra dar cumDrlmento ao que determinam as alíneas 1» o E deste artigo.Art. 4." — Os beneficiários reajustados pelu LH „.? i -jaude 18 de dezembro de 1052, terilo direito à diferença entre <>li. ,1 do aum«»t0 efetuado pela mesma e aquele a quo tiveremdireito em conformidade com o art. 1." da presente Lei.Art. 5.» — Esta Lei entrará em vigor nn data de sua publl-cação, revogada» as disposições em contrário,

Itio de Janeiro, 30 de junho de 1954,e 66.9 da República.

aa) Getúlio VargaB, Hugo de Faria e Otwaldo Aranha.»

*- £0JAÀ E?í.íJLel ío1 Pubu,;ada "o D'»''» Oflclol- do dia 30ae junno de 1954.

"!

133.9 da Independência

vação de,18,07% no custo davida, ofereceram, primeira-mente, um aumento geral de19% sobre os salários atéCr$ 15.000,00.

o riiôritio sept co\-FESSA: PRECÁRIAS AS

ESTATÍSTICAS

Voltaram à carga os dire-tores do Sindicato e mem-bros da Comissão de Sala-rios, mostrando que o pró-prio SEPT, prevendo a ele-vação do custo da vida, combase no ritmo da alta tie pre-ços, fixou uma porcentagemde aumento de 25% até omês em curso, e abrangendoo período de 12 meses. Con-fessou ao mesmo tempo, con-forme foi amplamente divul-gado pela imprensa, que osÍndices aferidos são de rela-tiva autenticidade.

Baseando-se no longo eaprofundado estudo elabora-do pela Comissão de Sala-rios, os representantes dostrabalhadores insistiram natabela inicialmente apresen-tada Faltas de argumentosos diretores das companhiassuspenderam a reunião e aocabo de meia hora retorna-ram com a seguinte contra-proposta: salários atéCrS 5.000,00, 5.001,00 a CrS10.000,00, 20%. e de CrS10.001,00 a CrS 15.000,00,iw%. Os aumentos incidi-riam sobre os salários em vi-gor a 31 de julho deste ano.

Tendo recebido a contra-proposta para levá-la à as-sembléia do Sindicato, foi re-clamado pelos representantesda corporação um compro-rrnsso das empresas no sen-tido de que qualquer empre-gado demitido a partir da-quele momento até 31 destemes será indenizado na ba-se daquela contraproposta.

«LI/TRAGAS» E «ESSOSTANDARD», DEPOISDa mesa-redonda não pai-ticipou a «Ultragás», com

cuja direção os entendimen-tos se processarão separada-mente. Não tendo sido aceitaa primeira contrapropostada «Esso Standard», (10% defmniu»,,,,

aumento), a diretoria doSindicato e a Comissão deSalários voltarão ao assuntouma vez concretizado umacordo com as demais com-panhlas.

FIRMES COM A TABELAAPROVADA

A diretoria do Sindicatoconvocará assembléia geralextraordinária para apreciara contraproposta oferecidana mesa-redonda. Será, pro-vàvelmente, sábado próximo.Segundo informações colhi-das pela nossa reportagom,tudo indica que os aumentosoferecidos pela «S h e 11»,«Atlantic», «Gulf» e «Texas»serão rejeitados como insu-ficientes, e que a assembléiamanter-se-á firme e unida emtorno da tabela da Comis-são de Salários, já aprovada.

O sindicato dos trabalhadores da energia e do gazconvoca seus associados pa-ra a assembléia que se roa-lizará amanha a fim de dis-cutir os seguintes assuntos:

CARPINTEIROS NAVAIS

Ratificação por '

esenitinlosecreto do acordo para au*mento de salários e refôr*ço de verba para o abonodos funcionários do sindi-cato.

Assembléia, hoje, às 18horas, para a discussão daseguinte Ordem do Dia: Lei-tura da sts anteior do expe-

dlente e eleição dedo para o Conselhodo IAPM.

defef», Fiscal

ELEIÇÕESELETRICISTAS DA 1». M.

No Sindicato Nacional dos deraçâo Nacional dos" Marl*0 Eletricistas da Marinha -Aer-ú cante as eleições para reuo-P vação da Diretoria, Conse-ú lho Fiscal e representaçãop junto ao Conselho da Fe-

COMISSÁRIOS| A diretoria do Sindicatop Nacional dos ComissáriosÚ da Marinha Mercante est᧠anunciando por edital que| ioi registrada uma chapai para as eleições marcadasi para o dia 10 de dezembro| vindouro. E' s seguinte a« chapa apresentada: Direto-I Alves do

chapa j, ria — Aparicio0 Amaral, Nelson PereiraP Mendonça, Dorval Cesário4 dos Santos. Suplentes: Je-á ronvmn Rodrigues da Sil-

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4 No dia 29 deste mês, elel-p ções no Sindicato dos Vigias4 Portuários, do Rio de Janel'!

timos estão marcadas para10 de Janeiro de 1955. Estáaberto o prazo de 15 diaipara registro das chapai.

DA M.M.e José Batista Vieira. -.'Conselho Fiscal: Nelson dePaula Marins, Augusto Fer*nandes da Silva e AristonGarcia Rocha. Suplentes:José Bernardes Nunes, La-grange de Scuza Oliveira eFrancisco Maia Pacheco.Delegados ao Conselho daFederação: Aparicio Alvesdo Amaral e Odival Rodri*gues. Suplentes: Hélio Mo-reira Guimarães e Franci».co Rodrigues de Freitas,„ ronymo „_..._ __

I va, Demosténes Lima Cruz.VIGIAS PORTUÁRIOS

ro para renovação «Ja Dire*toria e Conselho Fiscai,

gdias

VIDREIROSestão convocadas p>.ra o dia26 de novembro vind.uro.Está registrada uma chapaencabeçada pelo associadeSebastião de Oliveira.

BADIOTELEGRAFISTAS DA M. M.pas de candidatos aos car-gos de Diretoria, ConselhoFiscal e representação .jntoao Conselho da FederaçãoNacional. dos Trabalhadoresnos Transportes Marítimos aFluviais.

SECURITARIOSselho Fiscal. Em edital, adiretoria do Sindicato estáanunciando o prazo aberto,de 5 dias, para registro dachapas.

No Sindicato dos Traba-lhadores na Indústria de Vi-

dros, Cristais e Espelhos doRio de Janeiro as eleições

Ip No Sindicato Nacional cosi Radiotelegraíistas da Marl-p nha Mercante as eleiçõesú estão convocadas para o diaú 6 de dezembro vindouro.gj Está correndo o prazo de 15

para registro das cha-

^ Estão marcadas para os^ dias 16,17 e 18 de novembro^ vindouro eleições para a re-Ú novação da Diretoria e Con-

Investida do "Rapa"Contra os Camelôs"

Asob

propósito da matériao título acima publicadaem nossa edição do dia 21 docorrente, recebemos ontem

a visita do vendedor-ambu-lante Mário Rabelo, que veioagradecer a publicação alu-dida, a qual muito contr.l-buiu para a solução de suasituação.

/

Ipslpkjgggm

Assim á que Mário Rabt>Io conseguiu da Fiscalizaçãoda Prefeitura a devoluçãodas mercadorias que loramapreendidas pelo «rapa»quando o mesmo começavaa vendê-las na íeira do Cam*

po de São Cristóvão, na ma-nhã do dia 20 último. .Embora o dinheiro «apre-endido» na ocasião não thetenha sido devolvido, Márioesta satisfeito porque poderávender a mercadoria e pa-gar sua divida com o arítia-rmho onde a adquiriu a cré-dito; isto se outra turma do«rapa> não entender de im-pedir que o mesmo possa li-vremente trabalhar para ea-nhar o seu sustento.A Vitória Final é do Povo

A 3 de outubro realizou-semais uma eleição, que bempodemos chamar de far«aO povo e os trabalhadon-s,ainda mais uma vez, não ti-veram a liberdade de apre-sentar seus candidatos, quan-do os inimigos de nossa Pá-tria candidataram-se livre-mente e até tiveram muitaa.iuda do governo. Mas, tu-do isto teve um objetivo ela-ro que é o de melhor serviraos Interesses dos EstadosUnidos. Ora quem ainda dos-conhece que são os Juarez,Brigadeiro, Lacerda, Cafó,Pena Boto, (Cordeiro de Ca-rias? Gudin não hipotecounosso pais aos trustes ian-quês? E quem é Gudim se-

* Severino de Oliveira, marítimonão elemento chave do no-, vêrno atual?

,„As .e'eicões foram feitasvlKC°rd5 com 'nstnições daEmbaixada dos Estados Uni-dos E' verdade que os pa-triotas que conseguiram ele-ger-se nao estavam no seuPrograma, mas o nosso povo luta contra a dominaçãoestrangeira e tem força deimpor, apesar de tudo, seuscandidatos. Não se pode, p,rém, conseguir tudo o quedeyenn e precisaria conce-guir. Não puderam ser elei-los todos os patriotas qUe seapresentaram, como Bonfan-to, Valerio Konder, José Leil'-s. Roberto Morena, etc. Fo-

ram apresentados, mas nãotiveram registro. Alguns,mesmo depois de registradostiveram seus nomes cassa-dos. Dai se poder afirmarque as eleições passadas fo-ram uma farsa.

Apesar de tudo, o povo i-os trabalhadores ainda con-seguiram grandes vitórias.Muitos candidatos patriotasforam eleitos e eles. com fo.rios ps outros que igualmen-te estão interessados em ex-pulsar o imperialismo de nno-sa pátria, se unirão numa sófrente de luta. 'A vitória final é do povoe dos trabalhadores. Isto émais do que certo.

%^o«EMPRÍSAComo é do conhecimento

de todos, a Central ã% Bra-sil possui restaurante noslocais de trubnlhn. coliramlomensalmente 75 cruzeiros de.cada comensal Quero mureferir a comida que naqueles restaurante é servida.

Nas oficinas de Deodorn vi-gora uma fórmula qne mi--rece comentários: os operarios, ao se dirigirem para oo refeitório, fazem uma lon-ga fila, escoltados por guar-daa. a Bmàs settmim

Dois Pesos e Duas Medidas(Do correspondente na Central do Brasil)

«bola» pÇ.ssima cm bande-jas mal Ia varadas. A filaIndiana dos trabalhadoreschega a parecer a fí-ã tlo<detentos a caminho di pri'i siiüo nu de campo de con-cenlraçno, tal é 0 aparatapolicial em torno. Tudo '&¦¦so é ordem do pau mandadoCsmsàltú, Afonso, sarvloal

da Costamór do Dr RuiAiuia p'ura Cul e s: ns a-ia-nisiittílos liâ praias b.-ni Iavacos. há ótimas mwas <•olutias cníifdas, Tal cn:noos o.ciãKos, pasani tam-bem sqienta e claro cruzeiros Na certa, Julgam queo paladar desses «barces» émais fino que o doa opera-nos. NXo aceibua a ntugo.

que o eslflmairn do operáriotem de aceitar.Bom seria que o diretorda estrada lesse esta orivs-

pòiidcncia o mandasse invés-ligar se os 75 cruzeiros doDr Rui valem m:: s u„'.q,tuos 75 cruzeiros dos trabalhadores D:n.i im de .lieiede oficina tem n«-s «t|.)rque dinheiro de operário?Será a repetlçàa da históriado gen. Joaquim Veríssimo:voto de general vale

24fl(M0M IMTRRNKA POPULARPítKlna 7

Estréia Hoje, no Mundial de Bola ao Cesto, o Brasil-r-^*"*™-^ _, . , . yiEIII.Md.P.l-UmiloimilorH-cttiilcM" mnmm -ti ihIIm*. mam\ m Mtprit, «Ire ]

Hoje em Budapeste: Hungria x Tchecoslovaquia -^tm**«*n>m»**sm,«n.iursi,.n«.s^ma^Mamams»•W-i™. « «K*^^ *********** '***»* '—* '*"ri cem os seguintes valorei: Groilct, Buiimky « Lintoi; Bosolk, Lorinl i Szolkfct Sindor, Kocilt, HUegUiitl, PiiiKii o

^|fw»^

AMEAÇA AO LÍDER-1NVICTO.'¦¦''¦ —i .TmwmmmiaM****»^^^

O "DR. DEIXA", »lm, porque agora ett seu Doutor,teve a grata surpresa de encontrar em cima de sua «tesaas seguintes colaborações do leitor que to assina D. Bo-xado, com um escudo do América encimando a folhai

FILMES EM CARTAZ

V "Boiicfarfc Fnícií" — Dar aõpa para Ell e Cia....¦-¦--Forja de Paixões" — Fla-Flu...' "Camila Sinistra" — Benini e Eli atraz do Baba...

"Os'Brutos também amam" — Ma», não na ftora ao,Ôff0* PALAVRAS NOVAS

11'-Bdsono — o jogo do Edson (dá tono)" Bisgodc — Dois carriii/tos seauicfos do Biaoda...reiecijwfia — O Tôle jogar apático... ¦.,, ,.:Denonada — Uma jogada do Denoni, gus não 6 ae

nada... . , ,_.Joclhada — Quando o Joel entra de joelho..,Rubaislain — Para o ••maestro" Rubens.Indicia — Quem «cio considera o índio um grande

Jogador...'¦'¦.Aquela,

zagueiro era o cúmulo da correrão. Não usavameia--para não andar com um adversário a seu» pés..

in]S|

O Arati entrou numa charutaria e pediu: — Me dáum maço de cigarros.

— Com ponteira?i— Não, nunca mo dei bem com pontas...

NOTA: POR FORA DA REDE aceita colaboraçõesde seus leitores, as quais devem ser enviadas para estaseção com o> seguinte endereço: IMPRENSA POPULAR— Rua Gustavo Lacerda, 19. _-

DEIA-QUE-EU-CHUTO

Embora nao prometendo ttotà êmuaçto tomo»•clássico» passado, no mesmo púlto do Maracanã,o Fla-Flu desta tarde, pela simples circunstância decolocar em xeque o lider invicto do campeonato^reüneboas perspectivas para os atlccionadOBJ*™***-Novamente o «Colosso do Derby* détiorá apannaruma grande assistência, valendo o cotejo pela tra-dltão dos litigantes, protagonistas de um confrontosempre vivo, em que a flama desempenha fator pre-pohderante no resultado. Por isso mesmo, nowtrda--se a realização dc um jogo dos mais sensacionais.

MAIS PARA O «MENGO»N5o ae podo deixar dc re-

conhecer o favoritismo doFlamengo. De fato, a suaequipe esta mais ujmStida,seguindo firme na llderan-ça do certame. Hoje, certa-mente, teró uma árdua nils-silo, desde que um triunfotricolor, além do melhorara situação do grêmio de Al

varo Chaves, na tabela, aer-virá como um estimulo aconcretização de outros le}:toa de vulto.

ausenteJAm VASCOX OLARIAEste prélio é o melhor complemento da rodadaEstá decidida a ausência

do médio Jair, nfc esquadratricolor. Será substituído

'4

i --- "¦

Atenção LeitoresA partir de hoje, IMPRENSA POPULAR Ian*» \

tmra seus leitores íim Interessante concurso espor- i* lho, Intitulado «OPINA O LEITOR», nue constará do j1 seciüntc: o leitor deverá enviar nara IMPRENSA ru- ,I PULAR, Rua Gustavo Lacerda, 1», um comentário sôbreI o principal Jogo da rodàdn, que não deve ultrapassar de1 unia lauda datilografada em espaço ciols. im manuscrita deI tamanho equivalente. Sô Serilo levados cm consideração os1 comentários q»le chegarem ate terçtt-rclrá e o vencedor teráI o seu trabalho publicado na quinta-feira da mesma semana.I O*ganhador da semana, terá direito a dutts entradas para1 qualquer |ôgo da rodada seguinte, ás quais deverá apa-

| nl!nrqno próximo sábado a tarde m ^è,í6dB^b' °

f jogo a ser comentado esta semana, é o Fla-Flu.

per VHor. Pinheiro nio Irei-nou no «apronto»! mas de-verá estar a postas. E, fl-nahnente, como novidade, notime das Laranjeiras, tere-mos a volta de Ambrois, Jámais ambientado e com me-lhor condição fl««lca. Destamaneira, o Flumlnenst esta-rá assim constituído: Cas-tllho; Pindaro e Pinheiro;Vítor, Edson e Bigode; Te-16, Ambrois, Valdo, Dldl eEscurinho.

BABA NAO JOGARAEm face de ter sldn alln-

gldo no tornozelo, o poiitcl-ro Babá náo poderá Jogar

esta tarde rnnss «o Vtaml-nensc. Km seu porto entra-rá Za«alo. Naa demais posl-çôea, oa mesmos 'elérnentus

que triunfaram sôbre o Vas-co, ou seja: Garcia; Tomlre*e Pavão; Jadlr, Dc^hmha eJordan; Joel, Rubens, índio,Dida e Zacalo.

A ARBITRAGEM

Estará na dlreçlo do ni*lio do Manicanii o Juiz .Ic>seph Gulden. Na preliminar,o Fluminense defenderá aliderança e a Invencibilidadefrente a um perigoso con»tendor.

BOLA AO CESTO:

Estréia o Brasil no CertameEsta noite, frente às Filipinas, a primeira apresentação dos P«£°s

£Leia - Iugoslávia k Uruguai, Israel * Çh,.à ••£¦*£*£•»?•

dos, os demais jogos da etapa de hoje

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Falam

Frente a um adversário lu-tador e perigoso, o quintetodo Brasil fará esta noite, noginásio do Maracanã, á suaestréia no II CampeonatoMundial de Bola ao Cesto,ontem inaugurado. Trata-sedo primeiro compromisso dosracionais, após um largo pe-ríodo de treinamento, exis-tindo, por isso mesmo, a na-tural expectativa por estaapresentação. Os íilipinosforam vencidos pelos nacio-nais, nas últimas Olímpia-das, por uma boa margemde pontos. Entretanto, nojogo seguinte, para surpresageral, derrotaram os cana-denses, que são possuidoresde um forte quinteto. Daíesperar-se que a estréia dospupilos de Kanela seja con-tra um antagonista realmen-te disposto a vender caro aderrota.

Seria, sem dúvida alguma,o cúmulo do azar que o nos-so «five» fosse ficar desfal-cado bem às portas do cer-tame mundial. Algodão, notreino dé sexta-feira última,justamente o último «apron-to», num lance com Fausto,íoi atingido no omoplata di-

reito, chegando a inspirar, aprincipio, certos cuidados.Submetido a pronto trata-mento, contudo, o grande«cesíinha» cio Flamengo po-dera estar a postos, jogandodesta maneira o Brasil com asua força máxima.

A EQUirESegundo foi possível de-

preender no ensaio, TogoRenan Soares, o popular•Kanela, deverá jesoalar, deinicio, a seguinte equipe, pa-ra o embate desta noite: An-gelin (capitão), Algodão, Al-fredo, Wlamir e Amauri.

OS DETALHESEstão programados para

hoje os seguintes jogos, como respectivo horário: Ás 18'horas — Iugoslávia x Uru-guai; 19,30 tíòràs — Israel xChina; 21 horas — Brasil xFilipinas e 22,30 horas —Peru x Estados Unidos.

Em Sâo Januário, na tarde de hoje, o Vasco da Ga-ma receberá a visita do Ola-ria. O prélio é francamen-te favorável nos cruzmnlti-nos, que deverão vencersem maiores embaraços. Noentanto, o Olaria Irá dispôs-to a oferecer resistência.

O Vasco apresentará Laer-te no lugar de Eli, qn^ niincorrespondeu à expectativa"pTqüenique

Promovido pelo GIP eanimado por um ótimo jaz,será realizado, no dia 21 denovembro, um grande pique-niqüc, no aprazível re-canto do Alto da Bôa Vista,Pedra do Conde (Balan-cinhas).

Haverá jogos de peteca,volel, corrida de saco, ca-bra-céga e uma suculentamararronada. Condução Es-peclal ás 8,20 na PraçaSaenz Pena.

Bate Kuts oRecorde Mundialdos 5.000 Metros

PARIS. 23 (AFP) — A. agencia "DPA" anunciou de -

PrtÍRh que o atleta SoviéticoKul'3 bateu n reenrefe do num-do das 5.ftOO metros com otempo dé 13'. 51" b 2/10.

O antico recorde estavacm pocler do iiiijli'? ClirisChaiway, estabelecido emLondres, com o tempo de13', 51" e 6/10.

contra o Flamengo, e-Pingano lugar de Ademir. Mane-ca, portanto, terá mais umaoportunidade. O Olnrln jo-gará com o seu quadro detempre.

AS EQUIPES

Os dois quadros formaráoassim: J'

VASCO — Barbosa; Pau-linho e Belini; Mirim, Laer-te e Décio; Sabará, Maneca,Vavá, Pinga e Alvinho.

OLARIA — Aníbal, Jorgee Osvaldo; Moacir, Olavo eDodò; Canário, Washington,Gringo, Maxwell e Mário.

Juiz: Wisslling.

Ba n g u xBonsucesso

Em Moça Bonita, O Ban-gu enfrentará, com todas ashonras de favorito, a equi-pe rio Bonsucesso. O préliodeverá agraciar pela movi-mentação e pela disposiçãodo Bonsucesso' de não se («cl-xar bater.

jj§AS EQUIPESABtquiprs deverão for-

marrom os seguintes joga-dores: . .. .

BANCIU — Fernando;Edson e Torbis; Gavilan,Zózimo e Jorge; Miguel, De-cio, Zizinho, Lucas e Nivio.

BONSUCESSO - An; Bi-bi c Gonçalo; Mórçira, J.ohp

' e PíUÜo; Bcné, Moacir, Ale-mão, Soca e Nilo.

mmf *3W K^ftí Wma ^^¦KíflHt '**—fma&3Sa\bÍÊ& 'Á-stSxum

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uTIOTACéo.tal!rèira x Portuguesa

Em Conselheiro Galvão,teremos, esta tarde, um in-teressante encontro entre asrepresentaçõs do Madurei-ra e da Portuguesa. O jogodeverá ser equilibrado, em-bora o tricolor suburbanoapareça com um leve favo-ritismo jogando em seu pró-prio campo.

As duas equipes forma-rão da seguinte maneira:

MADUREIRA — Dantdh;Deuslcne e Darci; Nilo, We--ber e Mário; Milton, Dirceti,Machado, David e Osvaldo.

PORTUGUESA — Anto-ninho; Cicarino e Salvador;Arislóbulo, Joe e Mário Fa-ria; Joel, Guilherme, Milti-

nho, Neca e Baduca.Juiz: Alberto da

Malcher.Gama

EXPRESSINH0X VIDAL

Hoje/às 13 horas, no cam-po Ho Del Mafe terá lugar adisputa entre o Expressinhod o Vidal. Tudo indica qUeassistiremos uma . lutn dasmais renhidas, dado o pie-paro técnico das duas equipes.

A dirAbria do Expressinhoavisa que, por motivo afetoao Flainengúinho, fica adiadoo Jôgó programado para "°jeentrb FlániferiguiriHo e Ex-préssinho.

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j^fe^S^^CAMPEONATO PAULISTA

NA COHCENTRAG&O DO FLAMENGO! NA CONCENTRAÇÃO DO FLUMINENSE:

TRANOUILIDADEENA VITÓRIA

'GANHARÁ QUEM FIZERCONFIAMÇA

Para Dequinha, é um difícil compromisso -- Fa-

Iam, também, Pavão, Tomires, Garcia e Zagaloj„ tMPhi^NSA POPULAR visitou na tarde de

A- reporta Rem $£. MPRENbA r"• l „ d nUm ,miacete na

„.tem a pn™PlSS^B,i,°râVdimls/colher impressões dos craquesEstrada, da Gávei . 1; 'K.c-^ Jn^nfcio que vem monopolizando asruhró-hcgros com relaçáp 'l".^"'||"."u.i„l,t„ cidade, estivemos ematI?oeSBRcrais do nflb ler. esPo tlvo dista cio^

rcglstrand0 sUa3

posta velo pronta. „,,._„,„ ri0, mais dtflccls pára o..Flam(ingo.v _ Jogo que sc »ff™}"|3bdt uma reabilitação e, nestaO nosso, adversano- está Proçbanno u= terla Indiscutivelmentealtura, uma v tírla ronl™ o.lide^ acrescentar, ainda, que. o «umi-um sabor todo'especial. Convcm aci j- simples fatonensB i»oásui um esquadrão de alta ™ieb v &Q floSBaj0garde atuado mal em algungipréltog na°,^ grande clube da cidade,em leifhlriBde de condlçoçs '0I^«2,. Drn«ilniia7 O plvot pensou um

ãm ó seu esr.uc PÇfM^"' SboVMi satisfazendo. .pouca UníõU .fugir ft. perM nIn nwis MMou fo , <f,

vL';'í,oqTn^e^l\ln^rsf.urâomnaStabela. Mett «core é: «a-

n-.engo 2xí. ijjJsKit.B OE IMPRESSÕES¦„ .!„ rirr-rone entramos em contScto com

Ci>rr. Dequinha scj;vlnclo cie ^lr"°neV,5ma das salas da concen-o ««S5o*™a '¦|,P!,?'^,,'Sn,T:ií?í-eí Garotíi e Zngalo O zagueirotr«cK" .'bhtrrtrhüs ^Vi^nto oCiM.r-nn.ln rrnla uma vitoria do seucen.r.| ,» mcvilr» '••'•'.''"^•"Vennsldera o Fluminense um «ftssoti™ O s;>.'l •ompn;,11t';,r';-,"=.r p|n f0rrnh do esquadrai),d-.-.:., io •-••>-'•. "-.ii" c''n<;'n!"L cm «Iflllfis» procurando amarrar o

_ v.; f |«,v*i rs:'<r 'n.'» '"' %' 3xl _ disse, esperançoso,

n .-.,!, úicolor. M'-« palpite é: FiamcnHO

T-e"*^*. fi»'0U. ^"^U/r^mcu Jfí^ío Nos somos os Udo-_ K-.-1'i.-.-.'.-r-.enle <m'M «

y^X %'rik riíjj ounlquer equipe

SSa?S5S£fSt sst atos* #|-n.imi PtMS-nôs o Jovem P"ntc',r°.;. R,.bA me tirou o gostlnho dê" •^.•rtSS*

o Vasco «. meu «riiaU &««r« &($ „,fâfâ«rr-fl r-»r«»« vitoria. D" " 'Y'?' ,p «cnsMâo de ganhar do Fiuml-a-S^fi^Sa¦•eQx„p.e'^revesti *S S?«da .ewcloaaiumo.

0 PRIMEIRO GOL"1 x 0, o palpite dos jogadores *f- Confiantes na

vitória os tricolores — Ambrois hò cehtíò —

Jogo difícil, mas, o Fluminense está preparadoNo Hotel Páltiélras, ò ambiente ê ãe íratlcb otimismo.

Niio o otimismo exagerado, mias Sim, ttqitêle dtie é frutode um longo traballio e da certeza dé que tttdò íol íè to.

Quando a reportagem da IMPRENSA POPULAR, otttemà tarde chegou à concentração dds tricolores, o técnico ZezéMoreira estava na cidade, e os jogadores sob a supervisãode Gradim. Todos aparentam grande calrrtâ e, enquantouns jogavam bilhar, outros ficavam pelas varandas do Hotel,apesar do frio intenso, ,

Castilho foi o primeiro que falou a nossa reportagem.Secundo sua opinião, o jogo deverá ..ser resolvido com oprimeiro tento. Acha o .goleiro. dò F|uminènse, qué nâohá nenhum favoritismo, pois o Fluminense não.tem feitomás partidas, nós últimos jogfls. Palpite dè Castilho: 1x0,

"drartim o técnico n.' 2 do Fluminense, acha qüe será

um 1ô2o leual, è como o goleiro,, também á de opinião de

què quem fizer o primeiro gol lévàrâ, grande vantagemsôbre o adversário. r~->±

O médio Bigode e o mela Didi, qüe jdgavam Urria partidade bilhar com Telê, também opinaram pór 1x0. Como sevô este' é o palpite preferido por quase todos os craquestricolores, havendo apenas alguns qüe Üsc0Tãa™'™™°Edson que é mais otimista e preferiu 2x0, e Adalberto,o BÒièiro reserva de Castilho, que opinou por 3x0.RESERVADO, AMBROIS, ..,

Ambrois que atuará hoje como cèntro-avante, muitoreservado como cie costume, nâo quis dar um palpite certonoicmo, segundo sua opinl5o,.o jôgo.só.serâ resolvido quandoos times se firmarem èm tampo, desde mi'! a peleja apre-senta dois quadros com a mesma dose de possibilidades, e

os fatores sorte e nervos, deverão influenciar bastante. .-Disse-nos Gradim que com a entrada.do.atacante uru-

miaio na equipe de Laranjeiras, jogará assimia equiperíare hòte- - Castilho; Pindaro é PiAfTeiro; Víror. WeõàSagodei Tele, Robson, Amteoi». Didi • Escuitah.,.

Seus olhos são o seumaior tesouro...

Proteja-òs consultando ò oculista

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Estão programados parahoje os seguintes jogos;NO PACAEMBU — pela ma-

nha — Corintians x SantosNO PACAEMBU — à tarde

— Pahiicivas x Portuguesade Desportos

NO PAKQUE ANTÁRTICAIpiranga x Noroeste

NA KUA JAVAR1 — Juven-tus x Guarani

EM CAMPINAS — P°ntePreta x XV de Piracicaba

EM JAU' — XV de Nov«m.bro x Linense.

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S. CRISTÓVÃO XCANTO DO RIO

Era Figueira de Melo, o SãoCristóvão e Canto do Riodieputaião o encontro maisfraco da rodada. Os alvog têmmais possibilidades de vencer,além de contar com o «han-dicap» do campo.

OS QUADROS

SAO CRISTÓVÃO — H«-lió, Conceição e Jorge; ZôAlves, VaWic e Décio; JoséAlves, Nelsinho, Santo Cris-to, Cosme e Carlinhos-

CANTO DO RIO — Celso,Arnóbio e Carlos; Kobcrt»,Julinho e Dico; Binha, Osrr.af,Zequinha, Almir e Jairo.

Jüii: Carlos de OliveiraMonteiro. ^______

Novos RecordesMundiais deLevantamento

de PesosMOSCOU, 23 (AL) — NI-

kolai Kostilev melhorou doisrecorefes mundiais de levan-tamento de pesos, em Lenin-orado, secundo anunciou aagência oficial "Tass".

O atleta soviético, de ca-tegoria leve. levantou 123oullos. no arranco, mclhoran-do a própria marca mundial,de 120 eiuilos e 500 gramas..-Além disso, melhorou a mar-ca mundial nas três modaii-dades — lôrça, arranco *imjjulso — com um total de380 auüos. O rccorcíc ante-rior pertencia ao soviéticoD. Ivanov, eom Í77 «HÜflt

3¦^èm,ssmT:.f^S£vmail!e^s^jaa3esfXt

TRINTA MIL APARTAMENTOS VAGOSPARA A ESPECULAÇÃO DOS ALUGUÉIS

VISI C0H6RISS0 DE ESTUDANTES SECUNDÁRIOSam*»$iii'™»wm??--í ' r' ' ^T^Mâ^ftWM HWI! JSM 5f!¦' 'ik': ' .'.j'• '^cj:«?tfa»B BfflèMrEraa*Ej?Hm*' ,<«^»:* '"¦'" "¦• -'L' ilawflSIiH UluE[|. , 2 '^^BaH HB

Nttô. J1. llMIMr. Jffiiülüí .1w''Wv^w-/^ f^ âjâ Solais |Kfp| *

Vr\0m\J ' * ' V-&Í -;n > ÍPxiSÍ^M & JflnflsHiiiroLJ KS^fk J£ í

nraMi2iM«r^aiflkyv'i r> 3i Yú^'-!&x£it\^mrjtwm-tm\m^^M^Einâumm%±. ?: ."t»*¦El ILtJpC f*-v *H'ffiíi ili .Hliw!^ ¦

mm%mw»Wíi--'yífl£i-:>'' *'^<m «!H$&»^$;-''^^w« BífiHí!i ira «$^f - -a

Impressionante estimativa da Aliança de Proteçãoe Solidariedade aos Inquilinos — E' preciso derro-tar a manobra udenista q ue quer levar à rua 200

mil inquilinos

Centenas de alunos do Editcandário Rui Barbosa acorreram ás eleições do grêmio docolégio pura a escolha da representação estudantil que participará do VIU CongressoMetropolitano dc Estudantes Secundários.'A tardo um enorme jrnipo do alunos se con-centrou no pátio du escola parn lomar conhecimento da chapa vitoriosa entre as trêsconcorrentes. Nessa ocasião foi feito o flugi tinto aeima. O VIII Congresso dos Estudan-

tes Secundários será instalado hoje às to horas na sede da UNE.

CERCA DE 80 MIL apartamento», cata» e cimo-

dos continuam vago» em todo o DMrlto Federal,não obstante a crise de moradia» que há ano» enfren-ta a população carioca.

maiores alugueis os grandestubarões imobiliários. Amaior parte nem mesmo sepreocupa em alugá-los e osanuncia a preços Inaccessl-vels para manter as altascotações dos alugueis. O es«pólio Rlna Cataldl Maitlne-11, por. exemplo, dispõe dedezenas de prédios que niloaluga nem vende. Pode-seafirmar que um bom trechoda Av. Osvaldo Cruz, emBotafogo, é de propriedadedo espólio e, não obstante,poucas suo as casas ali alu-Radas. O próprio solar dosMartlnelll permanece desa-bltado durante todo o tem-

Tal é a estimativa da AH-nnça do Solidariedade e Pro-teçao aos Inquilinos, entidn-de beneficente, fundada cmjunho dc 1942 com o obje-tivo de defender os lntcròs-ses dos locatários cariocas.Segundo a ASPI, esse na-mero se elevará a mu'»omnls, scntko ao dobro com aconclusão das edificaçõesIniciadas em 1953.

80 MIL PARAESPECULAÇÃO

tsses 30 mil apartamen-tos e casas sem Inquilinosconstituem o número deImóveis com que especulam

SWPmmssm^

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VIII Congresso deEstudantes SecundáriosInstala-se, hoje, promovido pela AMES — Abor-dará um temário de vivo interesse — Centenas

de delegados

wmxmwMN.V 1.337ANO VII -fa RIO, DOMINGO, 24 DE OUTUBRO DE 1954 -fr

NA FAZENDA PIRANEMA

ímim .s KiilMs Contra es Lavr doresVários camponeses presos pela

"volante" dotr. Amaral Peixoio — Piano de uma chacina

para grüagem da terra dos posseirosOntem, com a prisão de

fár os lavradores, confirmou-se a denuncia que fizemos,âa ex slènc.a de um vastoplano de violências contra oscamponeses da Fazenda Pi-ranema, no Ramtil de Xe-»ém. Este plano de violên-

. elas, que inclui uma verda-4eira ch;,c na dos lavrado-

Íes .foi planejado pelo gri-

eiro Aufiusto Ferre ra Lei-,, tfio, propr etário de uma fa-

senda vizinha e que preten-de grilar a? terras d:i P ra-aema, delas expulsando san-

. grenlamente os posse ros.ai

O executor do plano é ofani gerado tenente Beveria-' no Guerra, comandante dapolicia volante de AmaralPeixoto. A êle se encontramassociadas, segundo denun-ciam os próprios campone-ses, autoridades de Duquede Cax as. entre as quais odelefiacío de Polícia.

PREPARANDO UMACHACINA

No último domingo, con-forme denunciamos, o te-nente Sever ano Guerra, à

NOTPvAFEGODOPôRTO

TRABALHO DOBRADO%Â TÍTULO DE FOLGA;5S Trabalhadores marítimos,

tmpregados do Lóide, no.Jrafêgo do Porto reclamam«ontra uma deliberação ab-surda, tomada pelo sr. Del-ilno, chefe do Tralógo, que*glega estar mandando cum-prlr «ordem do governo».

Nas barcas de água, oue;trafegam no serviço do pôr--to, trabalham nas caldeirasdois foguistas e um carvoei-ro. Esses homens pegam oserviço às G horas e viramo dia inteiro na boca do fô-go, alimentando n caldeira.

QUE FOLGA E' ESSA?| Há vários dias o sr. Del-Uno anunciou que os extra-ordinários rstSn cortado"; eem lugar dêlcs é dado foiça.Tal ordem, entretanto, não-tendo sido publicaria em Bo-Jetlm como monda o Rer;u-|amentn, p arbitrária, e acar-reta. na realidade, trabalhorcdobrpdn para os fo":iv<;*as.O foeruMa nu« ir>"a ns R bn-ras *slfi lanando ás 15.Acontece, norém, oue seuèomnanhpiro. o outro fo-gtllsta. nu», fica síMnlin. nas-sa a fa7cr o serviço d° dois,visto oue n cont°>n"iado cnma "fnl«ra> nfi" é substituído

ftsse sr. ripiflno. ao nuo di-zem ns rnprl+Hns do Trpff.Jfo fi cnrib«(»íflo p-^mo nor^f?-gulclor dos trabalhadores, nr-

Eleições na Federaçãoi das IndústriasA Federação das Indús-

irias do Estado do Rio deJaneiro realizará no próxi-mo dia 31 do corrente umareunião para receber as de-dos àquela entidade. Nalegados dos sindicatos filia-W-sma ocasião serão aber-tas as inscrições para o re-gistro das chapas que con-correrão às eleiçõPs In di-retoria e do conselho fiscal.— (Da sucursal de Niterói).

bitrário e Intratável. Nãose sabe porque, ou talvez porisso mesmo, ôle e outros jhe-íetes iguais, gozam da espe-ciai Droteção dos chefes doLóide.

frenfre de um bando de sol-didos armado.", incürsionoúpcia Fazenda Plrar.cma, la-zentío ameaças aos campo-noses. Do rei?ressò, nu uui-lômetro 41, piondcu p"r vin-Banca o lavrador Ilamar Mi-randa, ln-;o libertado sob aameaça de ser íuz Indo, ''napróxima vez". O tenenteGuerra deixou ainda desta-cados na fazenda do Grile-ro Leitão, dois soldados, desua vohnte, os quais, du-rante ésse? d as. disfarça,dos om "comcrcinntcs-jfpcr-c-rri^m as caras dos posse-ros para loc-liz-r os maiscombativos o cfspostos a de-fenderem suas terras.

PRISÕES. ONTEME ontem voltou o tenente

Guerra a Piranema, acom-oanhado de um r.rupo de po-liciais, prerdendo diversosposse'ros. Entre os ores"s,sepundo inTorm^coes traz-das à nossa redação, ercmi-tram-se os camponeses Fran-cisco Josó da S'lva, Gorgo-rino Pereira (ambos direto-res da Associação dos La-vradores Flunrnenscs), Ma-nuel Jeiôn mo e José de tal.

A Asrociação dos Livra-dores tomou as mod das le-gais nira libertar os campo-neses vitimas das v!olêne!asdo íovêrno e do grileiroLeitão.

Terá lugar hoje, às 20 ho.ras, na Liiião Nacional dosEsLuüuntes a cerimonia deinstalação do VIII Congrea-so MetiopoiHani) de UsiuUun-tes Secundários, pi-omuvidopelu AMES. Centenas de es-tubelecinientos de ensino mé-dio desia Capital estarão re-pivsentuuod no conclave atra-vég de lilegacões de jovenssecundaristas.

TE.MARIO

0 VIII Congresso de Es.tudantes Secundários abor-dará numerosos problemas deinierêsse da juventude esco-lar e problemas de carátergeral. Do interessante temâ-rio loimulado pela AMES fi-guin os seguintes pontos:

1) Anuidade escolarg2) Ilestiiu antes Etudantls3) 5U% de Abatiirenio

nos tninspúrtes e diversões.

INSTALAÇÃO FESTIVA

A instalação do VIII Con-

Homenagem aAlcides Miguel

Em regozijo pela vi-tória do gráfico AlcidesMiguel, eleito vereadornas 'lelções de 3 de ou-tubro, um grupo de seuscabos eleitorais promo-verá, hoje, na Pedra deGuaratiba, uma grandepeixada, para a qualconvidam todos os eleito-rres do jovem gráfico.

Os convites para a pel-xada, que se realizará nofinal da Rua AntônioReis, na Pedra de Guará-tiba, poderão ser adquiri-dos naquele mesmo local.

grebso de Estudantes Secun-dários será efetuada solene,mente, com a presença de ai*tas personalidades e dirigen-tes estudantsi. Logo após ainstalação do Congresso rea-lizar-se-á animado baile.

Abandonadas &s Vítimasdo Avião da Cruzeiro

0 dr. Hesnard Cunha denuncia a irresponsabilidade criminosa dessaCompanhia de aviação — De pés descalços e macacão sofreu vexa-mes e humilhações, sem que a Cia. lhe presíasse qualquer assistência

— Fala à IMPRENSA POPULAR o médico paulistaA Cruzeiro do Sul não

prestou nenhuma assistên-cia aos náufragos e deixou-¦os ao abandono para queresolvessem eles próprios asua situação, disse-nos on-tem o Dr. Hesnard Amaralda Cunha, medico em Uru-guiana, São Paulo, uma dasvítimas do desastre comavião PP-CC, da Cruzeiro doSul, no Aeroporto SantosDumont.

Procurado por nossa re-portagem pouco antes de re-gressar a São Paulo, o Dr.Hesnard denunciou a íitps-ponsabilidade dessa empre-sa comercial, e estranhouque os jornais, aos quais te-ve oportunidade de falar,não tenham transmitido comfidelidade as suas palavsas,omitindo as criticas que fezà Cruzeiro do Sul como contribuição para que ela me-lhore os seus serviços e dêmais atenção aos passagei-ros.

O DESASTREEu não vinha naquele

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O dr. Hesnard Cunha, numdOTt Quando fala>M ã

apartamento do Hotel Serra-IMPRENSA' POPULAR

avião, explicou-nos. Comprplem São Paulo passagem uara um outro, mas. chegan-do ao Aeroporto, avisaram-¦me na Cruzeiro quf o aviãoem que devia viajar aindanão chegara do Rio, mas ha-via um outro que decolariadentro em pouco, onde ha-via uma vasa. .Aceitei a su-gestão, sem saber aue o m(;s-mo vinha de uma longa via-gem de Cuiabá. Se o soubes-se, não teria aceito. A via-gem decorreu normal. Ape-sar do mau tempo, o aviãopouco jogou. No momentodo desastre nada notamos,até que dois fortes solavan-cos è depois a qnnda nos lan-çou naquela situação dramática. Ninguóm sabia oque se passava. VI que esta-va sobre as ondas e procu-rei uma saida. Havia pânicoe confusão, então arrebenteiuma porta a pontapés e saipara o bojo do anarelhoTemendo, porém, que, aosubmergir o avião, fosse tra-gado pelo mar. atirei-me aágua e nadei atf oue fui re-colhido por soldados da A«?-ronautica.

— Tendo salvo a vidaprosseguiu o Dr. Hesnard,começou outro capitulo re-voltante. De pés descalço, ca-belos desgrenliados e esta-do emocional naturalmenteperturbado, tendo perdido abagagem e até a roupa quetirei para poder nadar, fl-quei juntamente com outrosnáufragos, à espera das nro-vidèncias do Cnmnanhin Cva-zeiro do Sul, Eu pronrio, co-mo médico, sorri algumaspessoas, inclusive o radiote-legrafista que estava sobforte chooue nervoso. A íini-ca providência que a Cruzei-ro do Sul tomou foi nos for-necer macacões azuis, ss-sim mesmo por sugestão dopessoal ria Aeronáutica, eem seguida nos deixou com-plptamcnte ao abandono. Portelicidad» velo socorrer os

náufragos um oficial medi-co da Aeronáutica, o Dr.Lauro Moura, meu velhoamigo, que me levou no, seucarro ao Hotel Gloria.HUMILHA OO VO HOTEL

GLORIANeste Hotel, acrescen-

tou, embora estivesse acom-'panhado de um oficial daFAB, que explicou a minhasituação, exigiram-me car-teira de indent idade, que ha-via nerdido, depósito em dl-nheiro por estar sem mala.e entrada pelo elevador deserviço, nois estava de ma-cação. Revoltado com essetratnmonto, não por me sen-tir diminuído em entrar ne-lo elevador dP serviço, maspelo aelntp e falta de solida-rlcriade. dlriglmo-nos ao Ser-rador, onde fiquei hospeda-do.

DE PÍS DESCALÇO EMACACÃO

Contados os fatos, que-ro o meu protesto contra aCruzeiro do> Sul. A sua atttude deixando ao abandononáufragos acidentados numseu avião, não é somente revoltanto mas criminoso. Fuicompletamente esquecido ese não tivesse encontradoaquclp meu amIgo.'terla fl-cado ao relcnto, de pês des-calços p macacão, sem nodeime hosopriar cm mnhum ho-tel. sem narentes n°s*a capl-tal. e so1 me rcstwa n"ocu-rar urn i0mM 0u uma de!e-gacia de policia.

Protestam osAposentados

CAMPOS, 23 Do corres-pondente) — Numerosa co-missão de funcionários au-tárquicos aposentados este-ve nesta Sucursal, para tor-nar público o seu protestocontra as medidas do govêr-no mandando suspender oserviço de assistência mé-dica dos institutos e cortarparte da aposentadoria.

Trouxeram, além disto, nonosso conhecimento alrçumasirregularidades. Nas Usinasde Cupim e Barcelos, ondedois trabalhadores tiveramseus salários descontados de4%, ennuantn nue no SA,:>So serviço médico fnl suso^-n-so nor 90 dias e as refeiçõespara funcionários tiveramlimai sorte, subindo o m-pçodo nlmflcn nara 10 cruzeiros.

Dos membros dn comissãoaue nos visitou annntamosos nomes dns spgulntps: An-tnnlo Fernandes. AvelinoFerreira. Marco Ffdells. JairReis. T7ai«lnn Sales Ferrei-ra, Aloi r^nudino. Ánaed°sI.lmn da "Uva, TMa Alves daSilva e Olivla Ferreira.

po. Por Incrível que seja,ainda assim, o espólio auíe-re lucros fabulosos, calculai!-dose em milhões as contri-bulções que recebe pelo*Imóveis alugados.

E SE WiiO FORPRORROGADA A LEI

Nao obstante os mllhOesde cruzeiros percebidos pelotubaronato dos imóveis aminoria udenista que mapossou do governo não es-tá satisfeita. Quer entregarnovos milhões aos Bezerrade Melo; G. Fontes; Duvi-vier e Lamarti que pontifl-cam na exploração de nego-cios Imobiliários. Pari issoapresentou através de umseu porta-voz, o senador Fer-relra de Souza, uma emendaà lei 1.300 aprovada pelaCâmara dos Deputados, ob-Jetivando com Isso impedirn prorrogação da lei, do In-quilinato que, como se sa-be, termina a 31 de dezem-bro do corrente ano. Se,atualmente, com ás restrl-ções impostas pela lei 1.300,os alugueis estão pelo pre-ço que todos conhecemos,pode-se avaliar o que nãoserá do povo, caso se derru-be a lei do inquilinato <• asrelações entre tocadores tlocatários passem a ser lei-tas pelo Códlco Civil oue da-ta de 1917...

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Ei» ai uma da» propriedades da "pobre viuva" MarfinéH co-wio o denomina o senador udenista Ferreira de Sousa para jus-tificar o imoral torpedeamentq do projeto (já aprovado pelaCâmara) que prorroga a lei do inquilinato. Na av. OsvaldoCruz dezenat de prédios são de propriedado da viuva Marti-neli e terão seus aluguéis triplicados, caso so consume o

manobra do partido do roubo e do g. \pe

VÃO EM MASSA AO CATETEPARA RECLAMAR GARANTIAS

0s favelados do Morro da Independência solicitarão ao sr. Café Filhomedidas contra o despejo marcado para 4/ feira — A audiência presi-

dencial já foi marcada para amanhã, segunda-feira —

Os moradores do Morro da Independência reali-zarão amanhã, às 10 horas, nova concentração diantedo Palácio do Catete, a fim d esolicítar do Sr. CaféFilho garantias contra o despejo de que estão amea-çados. O transporte será feito de ônibus e bondes.

Funcionários da Uniãodos Trabalhadores Favela-dos estiveram ontem ocupa-dos em intensos preparati-vos da concentração. Visita-ram todos os barracos eacertaram com seus mora-dores a hora certa da parti-da para o Palácio do Cate-te. A audiência com o t.r.Café Filho já está marcadaem um telegrama, que o sr.Oséas Martins, da Presiden-cia da República, enviou 60dr. Magarinos Torres.

O DESPEJOA ameaça de despejo do

Morro da Independênciaagravou-se multo última-mente. O grileiro conseguiuque a Justiça enviasse a to-dos os favelados ordens demudança até quarta-ícira

próxima. Enquanto Isto, per-manecem inúmeros guardasmunicipais no local para Im-pedir que moradores expul-sos do Morro de Santo An-tônlo construam seus bar-racos.

Segundo fomos Informa-dos, o plano de despejo dogrileiro é o de derrubar pri-meiramente 100 barracos,depois outros 100 e a.1 simpor diante até acabar comtodos eles.

APROPRIAÇÃOINDÉBITA

Na ordem Judicial de des-pejo o Morro da Indepen-dêncla está localizado naRua Conde de Bonfim, 1.122,local em que o grileiro pos-sul de fato uma pequena

PASSANDO FOME OS OPERÁRIOS DAOBRA DA RUA HADOCK L O B O, 27

Os operários da obra em construção na RuaHaddock Lobo, 27, estão com seus salários em atraso.Os dias regulamentarea de pagamento ali, feitoquinzenalmente, são de S e 20 de cada mês e até hoje,24, nada receberam.

Os atrasos de pagamento nessa obra tornaram-sejá costumeiros. No mê» passado, a quinzena ven-cida no dia 5 só foi paga no dia 13. Por ocasião deoutro atraso, os operários tiveram de protestar pelosjornais, a fim de obrigar ao patrão a lhes pagar ossalários.

O EMPREITEIROA obra em questãu está

aendo construída pela firmaGoldfeld, Wiktor & Cia. Ltda.,com escritórios na Rua NiloPeçanha, 26, 8' andar, sala

procede assim. A lage n» 6(6» pavimento), por exemplo,já foi armada e Os saláriosnão foram pagos.

Dias atrás, o engenheiro

feições numa pensão da RuaColina, 45,. iras já estÃo de-vendo vários dias e a pro.prietária recusa-se a conti-nuar fiando. Alguns comem oque preparam no local de tra-balho, mas, como não '3mdinheiro para adquirir gene-ros, também estão passandofome.

área de terreno na qual fêjconstruir um edificio díapartamentos. Ai está a falsidade de suas alegações i!eposse. O Morro da Indepen-dência fica, com efeito, nsRua São Miguel, 482, isto é.em outra rua distante t va-ralela a Conde de Bonfim,E acoiiluci; ainda que a RuaSão Miguel existe hâ maisde 50 anos, muito atuns,portanto, de o grileiro pen-sar em apossar-se do morro.Moradores, como o sr. Casi-miro, tesoureiro da UTF,chegaram ali — há 40 anosatrás — quando pela RuaSão Miguel transitavambondes puxados a burros.Mas, o sr. Iglésias MalvarInsiste em afirmar que foiêle quem mandou abrir es-sa rua!...

Farsas como esta estáosendo devidamente apura-das pelo dr. Magarinos fôr-res para um possível proces-so contra o sr. Iglésias Mal-var por «falsificação dedocumentos».

INGRH) BERGMANREPRESENTARÁ NA

ARGENTINALONDRES, 22 (A.L.V -

Formularam-se os primeirosentendimentos para a aore-sentação de Ingrld Bcrgmar.

cm Buenos Aires, em acíôsiodo ano próximo, para inter-pretar o drama «JoanaD'Arc», atualmente em re-presentação nesta Capital no«Stoll Theatre».

Pela Prorrogação daLei do Inquilinato

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mm maRmm iflafc ^H Ik'"V LV

Inquilinos, donas de casa, líderes cp erários,jornalistas na luta pela vigência da lei 1300 —Contra os tubarões imobiliários defendidos peíi

tr. Ferreira de Souza, líder da UDN

ADUDA A FESTAFicou transferida para o

dia 30 a festa que as nor-malistas de São Gonçaloiriam realizar ontem nos sa-Iõps da Preí^itiirp O rif'i"-mento da festividade foimotivado pelo acident'- sofrido por uma aluna da Es-cola Normal de Sã > Uan-calo. — (Ds sucursal d» Ni-tgróiL

Operário» da obra da Rua Hadock Lobo, tr, falandoà reportagem

Será entregue amanha omemorial assinado por mi-lhares de inquilinos, pedin-do a prorrogação da Lei doInquilinato. As 10 horas, osr. Café Filho receberá acomissão integrada por in-quilinos, donas de casa, II-deres operários, jornalistas.

O povo carioca continuaassinando as listas espalha-

P15, que tem como emprei-teiro o sr. José Estevão. Tra-balham nela 32 operários, en-tre ajudantes e oficiais. Emsua maioria são nordestinos,da Paraíba e do Ceará, vin.dos para esta Capital, devidoà seca.

Aproveitando a inexp «.'iên-cia desses trabalhadores, oempreiteiro, não só deixa depagar-lhes os salários, comotambém não assina suas car-teiras profissionais.EMBOLSA O DINHEIRO

Pelo contrato de serviço, aempresa construteva paga aoeniftéiteiro por cada lage(pavimento) concluído (ar-mado). Com ê3se dinheiro êledeveria pagar aos operários.Acontece, porém, qu« não

responsável, sr. Goldfeld, es-teve verificando o andan-.en-to da construção, quando foiabordado pelos operários, queexigiram imediata providôn.cia contra os golpes do em-preiteiro. Ficou, então, acer-tado que a firma construtorapagaria diretamente aos opo-rários, quando a 7.' lage fossearmada, fazendo os necessá-rios descontos contra o em-,preiteiro, até saldar sua di-vida relativa a todos os sa-lários atrasados.

PASSAM FOMEOntem ouvimos esses opa-

rários no próprio local de sei"-viço. Ainda não haviam ai-moçado e já eram 14 luvas,porque não tinham dinheiro.E o domingo, hoje, esperavampassar com fome...

Muitos dele» fazem Bg re-

Irão ao Cateteos Funcionários

PúblicosPedirão a imediataaprovação do abonoe da Reclassificação— Aderem à campa-nha dos servidores

do DNEREm data a ser marcada, a

União Nacional dos Servido-res Públicos realizará umaconcentração. em frente aopalácio do Catete, a fim desolicitar ao presidente daRepúWea a aprovação Ime-diata do abono de Natal edo Plano de Reclassificação.

Essa concentração é apoia-da pela Associação dos Ser-vidores do Departamento deEstradas de Rodagem, orga-nização que reúne vinte milpessoas. São urgentes asreivindicações dos servido-res do DNER, os quais, ex-cluidos do sali-.rio-minimopercebem, ainda hoje, me-nos de 1.200 cruzeiros.

das em todos os cantos dacidade. O objetivo a atin-gir é a prorrogação da Leido Inquilinato, cuia vigência terminará a 31 de de-zembro. Vários sindicatosoperários deram sua adesãoà campanha popular.

O projeto de lei que man-da prorrogar a Lei do Inqui-llnato foi aprovado na Câ-mara dos Deputados e seencontra no momento naComissão de Justiça do Se-nado Federal. O relator é osr. Ferreira de Souza, líderda UDN, que apresentouuma série de emendas, inclusive uma que permite r.majoração de 30 por centodos aluguéis. Os represen-tantes do povo carioca vãopedir amanhã a prorroga-ção da Lei 1.300 sem ernen-da de nenhuma espécie.

ADESÃO DE 160 MILTBABALHADOBES

Um grupo de 15 presidentes de sindicatos operarios, que representam IGtmil trabalhadores, manifes-tou sua solidariedade à campanha.

A Associação das Donasde Casa e a Associação Fe.minina do D.struo Federaljá se solidarizaram com cmovimento popular conti*os tubarões Imobiliários.

NASSER IRÁ À ÍNDIACAIRO, 23 (A.F.P.) — Ne

tlcla-se que o tenente coronelGamai Abdel Nasser, «preOiier» egipeio. irá á índia, arPaquistão. íi Indonésia e aoAfganistãn nn fim do mésde novembro.

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*teVAÍaw*!FiiTt Vn '. 4

24

OUTUBRO

1954

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ítalo lmducoiCapilio dl Coluna Prütts

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1/OIS cavaleiros Iam à trote largo, na escuridão da noite, pelo desolado sertflo nordestl-no. A zona por eles transitada denunciava os rigores da seca e no Imenso areai so medra-vam cáctus enormes, unhas de gato, maçam biras, cabeçasdefrnde e outros espécimes es»pinhosos que constituem a flora da vastíssima área compreendida entre o extremo sul doCeará e oeste do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Trilhavam única senda entre a vege-tação rasteira, deixando as rédeas soltas para que ns próprias montarias andassem, semguia, pelo caminho certo. Os cavalos, dois bons tordilhos, afeitos a essas caminhadas,vendam ns léguas com galhardia t, apesar das muitas Já percorridas, não davam sinal

de cansaço.Um «vopéço tez rolar por

terra cavalo e cavaleiro. Ocompanheiro Que havia pa-rado para acudir, perguntou:Machucou-se?

Não, respondeu o ou-tro; só apanhei os espinhosde um malvado xique-xlque.

Já que estiva rompido osf.éncio, o irterlocutor prós-s-ígulu:

General! Perdidos co-mo estamos é uma loucuracontinuar esta marcha semrumo; não acha melhor es-peràr o amanhecer?

Estás enganado! AsTrês Marias indicam o Leste• continuando nessa direçãoalcançaremos João Albertoantes uéle levantar o acam-pamente.Faço votos. Desta vezsão as Três Marias que nosorientam, e não o Cruzeiro.

Os dois cavaleiros solitá-rios eram o General Prestes

t o seu ajudante. Ao entar-decor do dia anterior haviamdeixado o primeiro destaca-mento, com os «desejos deleliz viagem do Coronel Cor-deiro de Farias, a fim de Irao encontro de João Alber-to. o qual. sí a-hava numílanco a distancia incerta.Tratava-se de ligação impor-tante que Prestes fazia pes-soalmente. Com o segundodestacamento queria. execu-tar uma manobra coordena-da que apanharia de surpre-sa as forças legalistas, si-tuadas a nossa frentue eraimnrescindivel, para o bom

. êxito do plano, chagar ao des-tino antes que as vanguar-das estabelecessem contacto.Diante disso, forçoso eracontinuar na suposta d.reçâo.

Como sempre, Prestes es-tava com a razão, pois aodespontar-da aurora, vimosd' longe, o ácárnpamentòprocurado,, já no alvoroço dosprimeiros preparativos paraa marcha.

João Alberto nos recebeurecostado na rede e, comaquela sua habltutl alegria,ofereceu café com bolachas.

Na coluna as ligaçõeseram o ponto de partida detoda ação combinada, depen-dendo o seu sucesso da rapi-dez com que as instruçõesdo E. M. chegaram a unida-des distantes. Regra geraleram ordens escritas, con-fiadas a estafetas bem mon-tados que percorriam o ter-reno de influência em todosos sentidos. Para mensa-gens mais urgentes e atra-vés da zona perigosa, haviadois portadores, um oistan-ciado do outro. Os destaca-mentos, quando estavam navanguarda, ou retaguarda,ou em ação isolada, tambémtransmitiam informações oupediam ordens, de maneiraou? o E. M. era constante-mente informado stbre asunidades operantes.

Dado que os pontos extre-mos da Coluna em marchaabrangiam uma distância va-riavel entre seis, oito, ou deze mais léguas, um? ligaçãodo centro para uni dessesoon tos significava a renún-cia ao acampamento e atéa perda da montaria e issosem contar com as balas ini-migas. Assim, tod s as vezesaue os soldados viam Pres-

O Capitão Halo Landucd e -o Coronel ^aulo Kruger aotempo da Coluna Invicta

tes durante a marcha, pa- 1 implacável para.ps que, numxado>;escrevéralgo, passa-•V7 momento de fraqueza,^ pra•vam de fino; porque sabtanV 141cavam--ato»c«provweiffi e

que quem tivesse jm bom ca- \ julgados, pelo código revoltt

O instinto do conservação,manifestando-se sob mültj.pios aspectos, torna o indl-vlduo egoísta; Prestes, pelocontrino, tinha o -jplrltoda renúncia. Era o primeiroa sofrer ai -nsequê idos dafalta de rccurr.os. Cedia oseu cavalo a um ferido quan-do a cavalhada escusseavae todoj os oficiais, de bomou mau grado, seguiam oseu cxcmpio. lindamente dor-mia em barraca: ficava aorrlcnto, protegendoso dasintempéries só com o capa, cse alimentava de modo lrre-guiar. Aliás, com ..stolclsmo,ílcnvn dias em jejum, cm-bora os respeitosos protes-tos do seu njudante, que,por solidariedade, tambémpassava 'fome.

Numa das travessias dorio Sãc Francisco Prestes,dada a gravidade da situa-ção, viera da retaguarda cmmarcha forçada,, para dirigiro embarque da tropa. Dis-trihuin òs homens desmon-tados nas poucas eanoar exis-tentes, à mc.T que chega-vnm, reservando o= .nvalospara as padiolas para oscargueiros indispensáveis. Noir.ter ilo ent*... um destaca-

-monto oue acabava.(".- che-gar' (passar) e outro ainda

rão chegado, o seu e.judan-te, não' resistindo à fome,perguntou-lhe:General, vamos ao Q.G.comer algo, enquanto nossobra tempo?

Ainda não. Iremos de-pois de'ter* passado os des-tacamentos Dutra Siqueira.

Isso queria dizer mais umdia de jejum. Paciência! Pou-co depois, sem trair o inten-to,' mandou o ajudante fazerumn ligação, Justamente noQ.G., e ao regressar é queêle percebeu o fruque. Mortlfcado, aproximou-se do su-perior e nem teve gelto defalar, diante dacuiela lição.

XXXNa retirada d.- Teresina,

as unidades se achavam pe-rigosamente isoladas. A Co-luna estava dividida pelo

caudaloso rio Parnaiba, meta-cie no Maranhão e a outrametade no Piauí. Prestes,tendo providencladi sôbre-a

. passagem, daqueb para esteueza^pra-, r. Estado, dos destacamentos^Wtfvehr è'-¦"TõrcfélrcV de Fár.as e Sfljueí-.

A Imprensa de todo ojtiundo informa sôbre a in-tensificação da ofensiva doscírculos reacionários dos Es-

valo era lrrem?üiavelmentecondenado a uma ligação.

Nos períodos mais críticos,Prestes mesmo levava a or-dem e em tais aperturas êlenão descançava e nem comia.De dia ou de noite, a pé oumontado, andava sem parar,seguido pelo seu ajudante,pelo sargento Cistorino emais um soldado, i resis-têncla íislea dos quais eraposta a dura prova. Venci-dos pela fadiga, os seus su-bordinados acabavam pordesistir, com exceção do aju-dante que nunca abandonavao chefe. O perigo não o ame-drontava. Devassava os ca-minhos com senso c'.. orien-tação deveras admirável.

Depois de marcha exaus-tiva, todos concediam aocorpo merecido repouso, me-nos Prestes, que, preocupa-do com a sorte deste ou da-quele destacamento, se pri-vava do bivaque para con-tinUar a jornada. Os cavalos,regra geral, não suportavamtais longas excuisões, sema interrupção entre o dia ea noite; prevalecia, porém,a vontade férrea do homemque largava o animal, prós-seguindo a pé.'

Prestes era respeitado, masnão temido pelos seus ca-maradas.

Acessível a todos, sabiaperdoar ama ou outra In-fração disciplinar, mas era

tados Unidos contra os últl-mos restos dos direitos eliberdades democrático-bur-uuesas dos americanos. A

clonârlo, desonroso:ra Campos, esperava poderrealizar a concentração das

xorcas em Natal. O seu •Jo»dante de ordens acatava dechegar i r.i os volunt. los doManoel Bernardino, cujo co-mando assum.rn temporária*mente.

Deixa teus homens comSiqueira e dercansa ,i pou»cn, dln -l! c t.nr»n mais ochamou e, acompanhados daCastorlno e mais um solda»do. os qw" rtlra. i pa-ra uma viagem que durou oreato da tarde, toda a noitee parte da manhã seguinte.Andaram mais d-s vinte 16-guas para alcançar João Al-berto e Djalma Dut«-a. quojá haviam chegado a Natal.

A chuva torrenclal, caidadurante a noite, engrossaraas anuas dos rios transfor-mando os caminhos em la-,mnçals.

Hcje é o meu anlversá-rio, disse Prestes ao seu ajü-

dante. Tenho no ;.lfor.fp umasbananas, vamos ::mêlas?

Nas proximidades dc Nataldevíamos atravessar umaturrentt. Aventuramos u pas-sagem, mas os cavalos derl-¦varam pelas águas r ncre»jantes. Foi um Instante deânsia cruel pela sirte d»Prestes, pois êle não sabianadar. .Felizmente monta-ria er..-—.'.rou de novo pé.Cas.. .'(«ò e o sold d. derammeia-volta, -..quanto *-:.:as

seu ajudan . " *" -javaraa outra margem. Entrandona vila deserta descobrimosum morador, escondido den»tro de casa, que mx. infor-mou.ter João Albertc saldode lá na tarde anterior. Fo-

ra da vila lnterceptrrros umcaminhão, do qual desceramJoão Alberto, Djalma Dutrae Lourenço Moreira Lima.cujos destacamentos, segun-do e quarto, estavam acam-pades a uma légua de dis-tàncla. Feita a ligação, Pres-tes não deu por terminada atarefa. Ainda encharcado pe-Ia travessia do rio, respon-deu à carta de Juarez Távo-ra, escrita de Taresina on-de se encontrava prisionei-ro, para depois elaborar oplano da marcha sôbre o Cea-rá, com a lucidez de quemtivesse dormido um sono

.-tranqüilo». - •••-.Prestes era o homem das-

resoluções Imediatas .Esse? YtfíiHpía-iipMcava-se natural-

mente aos momentos difíceis,-em que não havia tempo

t ^kr^vr>^ "^i kit

LUIZ CARLOS PRESTES, gravura de Cttrlo» Peintcct

para ponrtsrações e era umponto de vista todo pessoal,que, ganhou aoeptos entre aoficialidade da Coluna, po.sos fatos demonstraram asvantagens' da sua adoção.Traduzia o tempe-amento ge-nial de quem contrariavasempre as boas normas daprudência.

-- Um""ataque recebido du-rante a marcha, em Temam-buco, dividiu a Coluna pelo

vanguarda e o quarto fa-zendu tj^rte do grosso; par-te do primeiro empenhadoem combate de proteção doílanco direito e o segundode retaguarda. Nada haviaro ílanco esq .d", sôbre oqual, com facilidade, cairamas fôrçts legalistas que cor-taram us primeiras duas uni-dades das restantes. Talirrupção, em ponto desguar-necido, representava sérioperigo, dado que os destaca-

«¦^."Osítfesti-rcm^ êrri Váçãõ iam- ficar*movimento, estavam assim entre dois fogosdistribuídos: o terceiro de

f ^(vW- \;-;: ^P>* ss/S^T»iB JMBP^*^d»Mw^^*^^Ê»^ai^\'--'ií\?*^Mwu ^^\^^^mWj^MM^ÊÊM^MmSammaiaÍÊÍMm MaMWtBÊi ^^K. *f- jfrXifc g^K '• ?.

OFICIAIS E SOLDADOS DA COLUNA PRESTES, VENDO-SE ENTRE ELES O GENERAL LUÍS CARLOS PRESTES

promulgação da lei de in-terdlção do Partido Comu-nlsta dos Estados Unidos —primeira lei, na história da

..América, de interdição deum partido político — comevidência ainda maior, revê-lou ei; reais intentos dos po-líticos americanos que rea-lizam, sob o disfarce do "an-tlcomtinismo", uma violentaíampanha contra milhões de

a chamada política que seapoia em "pos ;"ies de fôr-ça". Representantes da cias-se operária, funcionários ea intelectualidade progressis-ta manifestam-se contra es-sa política e em defesa dapaz.

Não estando em condiçõesde sufocar o desejo de pazdo povo americano, as fôr-cas reacionárias dos Esta-

organizada pelo Ministérioda Justiça e que é critériopara a verificação da "fide-lidade" des americanos, há264 organizações, entre asquais, por exemplo, organi-zações do tipo do ComitêFeminino de Defesa da Paz,do Comitê de Luta pela Li-berdade de Imprensa, ou en-tão a União Washington pa-

dessas comissões sejam su-cessivamente colocados obs-curantistas e peculátários,homens sem honra e semconsciência como.MacCarthy,cujo nome tornou-se o sim-bolo do fascismo americano,Thomás, Velde, Jenner eseus sequazes. O sábio Wü-liam Dubols, célebre em to-do o mundo, aos 83 anos deidade lançado pelos obscu-

.*ÜSgí:

Prestes se encontrava noentroncamento de diversasestradas, tendo a seu ladoo ajudante e duas estafetas.Aguardava o escoamento doQ.G., parte dos efetivos deCordeiro de Farias e da re-taguarda para m \ndar retl-rar a proteção e estabeleceruma só barragem. Chegou agalope o Tenente João Pe-dro para avisar que o ílancoestava na iminência de ruirse não recebesse reforço ur-gente. Nisso vimos a cercade cem metros inúmeros ho-mens fardados sairem do ma-to, err linha estendida, cru-zar o caminho da Coluna eavançar em nossa direção.Havia chegado o momentotrágico do «salve-se quempuder». Prestes, entrevendoa extensão do desastre, nãoperdeu a calma; serenamen-te improv/sou, em poucosinstantes, uma defesa deemergência, expediu ordensde retirada aos do ílanco di-reito, esperou a. retaguardae, com todos, seguiu por umatalho acidentad * Meia ho-ra depois a situação estavasalva. Mais adiante encon-tramos Siqueira Campos:possesso por ter sido cor-tado, xingava os legalistasa valer.

Passada a crise, pergun-tamos a Prestes sôbrt aforça misteriosa que lhe fêz

vros, que proibem e quei-mam em fogueiras não sóas obras de Máximo Gorkie de Howard Fast, mas atémesmo a "Antologia da Poe-sia Americana". O america-no não pode mais falar 11-vremente pelo telefone por-

escolher o caminho certo. —Foi o resultado de uma ré-pida decisão, disse-nos.

Deu-se, nesse embate, »episódio de rara dedicaçãodo Tio Bauduín >, contadopelo saudeso Lourenço Mo-reira Lima no seu livro«M a r -• h a s e Combates».Quando o Dr. José DamiãoPinheiro Machado, o Zezé,ingressou, como voluntário,nas fileiras revolucionárias

-diversos civis o dcampanha»-ram, entre os quais Tio Bal-duíno, antigo peão da íaml-l'a Pinheiro M.irhado, noRio Grande do Sul. Batera-se êle ao lado do GeneralPinheirc Machado, em 93.Tratava o sou jovem patrãocom ternura paterna. Naocasião a Coluna foi cortadsexatamente durante a pas_-sagem dos homens do Zezée, na resistência navida. TioBalduino, vendo o seu «guri»em perigo, avançou de es-pada em punho, gritando: —Vá-se embora, menino, queeu vou «entrever.*, e^ta chi-mangada!?. Num rasgo desublime devotamento e debravura, entreverou ate cairmorto, crivado de balas. Sa!-

vou com a sua própria vidao destemido rapaz que viranascer.

Nos combate; decisivos,Prestes estava sempre naprimeira linha pare encora-jar o ataque. Era ousadoe imprudente. Sabendo quea sua pessoa infundia âni-mo, não dava ouvidos aosconselhos de moderação dosque por éle trepidavam. EmSangrador mataram-lhe ocavalo quando, algo invisi-ve!, percorria todo o com-primento da fre-ve sob tre-mendo fogo de fuzilaria ede armas automáticas e porverdadeiro milagre não foiatingido. Quem nodia esmo.recer na luta diante do seuexemplo?

que em allil de 1954 a Cá»mara de Representantesaprovou um projeto de leique legaliza a vergonhosaprática policial de audiçãodas conversações telefônicas.

Òs direitos e liberdadesCONCLUI NA^.3.' PAGINA

¦i«fí

üffiti ''a|w ¦•£ *m

&ío "mamsto democrático" de McCarthy e Eisenhower, o FBI

tàttmmté * Satdtua da Liberdade.

áraerleanos progreslstas •«.ue amam a paz.

O emprego, pelos círculosgovernantes dos EstadosUnidos,, dos métodos fascis-tas e terrpristas de governo,nao é, de forma alguma,uma prova da força e da so-Hd2z da posições desses cír-culos, da popularidade dapolítica que realizam, entreas amplas camadas do po-vo americano. A guerra debanditismo na Coréia e ascontínuas tentativas dos cir-culos militaristas dos Esta-dos Unidos em organizar no-vás aventuras militares naÁsia. abriram os olhos demilhões de americanos parao imenso perigo que encerra

V. KOR.ONOVdos Unidos cada vez maisabertamente .recorrem ao «r-

.senal dos hitlerlstas. Com-' preendendo qua a classe op*-rária dos Estados U.iidos, demuitos milhões, pode consti-tuir um sério obstáculo nocaminho para a realizaçãodos intentos dos monopolis-tas, as forças r acionáriastomam todas as medidas pa-ra quebrar a resistência daclasse'operária, privá-la deseus chefes, tirar-lhe a pos-sibilidade de lutar pelos seusdireitos econômico e politi-co e pela paz.

Na lista das chamadas"organizações subversivas".

ra.tratar das questdes rela-tivas. às pensões... Assim,'nesse pais "democrático".*"crime" nSo só o pronuncia-mento em defesa da paz ouda liberdade de imprensa,mas até mesmo em defesade uma pensão!

A brigada de choque dareação fascista em sua ofen-siva contra os restos dasliberdades democrático-bur-guesas é constituída por to-

. do o gênero de comissõesde sindicâncias criadas peloCongresso. Para a modernademocracia burguesa ameri-cana é perfeitamente regu-lar o fato de que à frente

lantístas fascistas ao bancodos réus-pela sua atividadeem defesa da paz, escreveunesse sentido, que o governodos Estados Unidos entre-gou o controle sôbre os pen-samentos dos americanos,sôbre seus sentimentos ecultura, a uma "camarilhade fanáticos dâ meia cultu-ra recrutados entro os po-liticastros que povoam omundo do crime'.

Hoje o americano náo temo direito de ouVlr uma can-ção favorita porque um can-tor tào talentoso, como PaulRobson, é proibido de eán-tar na "livre" Arnéricsk, Sópodei ler os- livros permiti-dos pelos obscurantistas, queiMitaam a "11ÉÍ«" * *

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MmkX W* MMwÊ ^EB^Ê MW ^H Hl^-^1 ! ik^k^HlBllW^^ISlEfs^k^E

vVfl ¦HV«rsiM.**cJi ¦ *^PwWíi^^WW«;»'TA **-*-^t^àí&ív ¦i» •5t*WaW?:\.^V*^^H^K£í&:,<'t'c^J»!»^»!^^f'íy(I*ií»jOfci>^•*»*(^lr,*l«'vi*:j» .-ÍLeiEíÍJJt lSal Hr^ataill^><; HBIflt t^ ^*i-njf*LiL 'tfi M^ssisMim . ^^•y~ff^^^^*jHt^

A democracia ianque assegura aos negros o direito ao Knchamento. A loto mostra o assassimo do cidadão e* eer,

l/mt Sham, no Eatado de Geórgia

ia**' ^í^crtoíiae^-.-j.'"^ i>^ ¦

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Para Você, Leitora, e Seu FilhoPiecisam de Pistolão ParaFreqüentar Uma Escola 1

A Declaraçãodi» Direitosda Mulher

Em ISS.I reimfrum-AP#m Copenhagut, capitalda Dinamarca, 1090 mu-lherei do» mai> diversotpalies, trazendo a» men-

, saacns do sofrimento oda esperança de milhareide mulheres que repre-tentavam' Dessa encon-tro resultou a Declaraçãode Direitos du. Mulher,

Cada item da Declara-çâo tle Direitos da Mu-Vier corresponde a umanecessidade concreta do*diversos setores e cama-das sociais das popula-ções femininas.

A Conferência Latino-americana de Mulheresexaminou o discutiu osproblemas quo atingemas massa* femininas donosso Continente, proble-mat decorrentes da cx-ploração feudal o impe-rialilta que pesa sôbre os¦paises latino-americanos.Esse ' exame detalhadoprovou que a Declaraçãode Direitos da Mulherrepresenta para nó», náous conclusões formais deuma grande reunião, po-rem a expressão viva defatos que denunciam usrestrições au trabalho, àgobrevivénciu dos lares,do ponto-de-vista eeunó-mica, ti livre atividadeassociativa, d saúde e àfelicidade das crianças.São -ísses latos, no nuediz respeito à mulherbrasileira, nue pretende-mos focalizar nesta colu-na ^mostrando que pode-mos e devemos, em tõr-no lesse histórico do-cumetito, reUnir-nos, mu-lheres de todas as pro-fissões, tendências puliti-cas e religiosas, pela con-ouisía de nossas mais ca-ras aspirações.

Por isso uu analisar-mos a Declaração focali-tando cad direito aliconsagrado pelas parlici-pantes do Congresso Man-dial de Mulheres, gosta-riamos de receber súges-toes e comentários a res-peito de problemas que seenquadrem na lula pelaconquista daqueles direi-tos.

Diz a Declaração deDireitos da Mulher quedevem ser reconhecidos atodas as mulheres, inde-pendente de sua raça, na-

¦ cionalidade e situação so-oial, os direitos que pas-saremos a comentar, nospróximos Suplementos. Oprimeiro será o "DIREI-TO GARANTIDO AOTRABALHO".

Na miséria girai dei morros, as mulheres • crianças vivem um drama angustiante — água aescolas!, clamam milhares de cariocas — Falam as mulheres faveladas

"»-*_ WV->WVvv%*.^AyVWWA,««J^vlA^. . ¦

Nns favelas do Rio do Janeiro morn cerca de um milhftodo favelados, sem águn, som saneamento, em barracos po-bres e tristes, e ainda ameaçado de perdê-los. Conhecemosas péssimas condições cm que vive essn grande parle dnpopulação carioca, cm sun maioria constituída de traba-lhadores, gente boa c simples, sofredora o desamparada,mas que espera dias melhores e que está lutando para«wnqulstá-los.

LATA DÁGUA NA CABEÇA

Sfto as mulheres particularmente atingidas pelas dl-ílculdados da vida no morro. Descem o sobem cm busca deágua, e é sempre com uma lata de UO quilos, (mesmo os-tando grávidas ou doentes), pelas encostas íngremes cescorregadias, levando água para as necessidades mnls ur-gentes. As crianças acompanham us miics, começando dosquotro e cinco anos do Idade. Isto constitui um desrespeitoaos direitos da mulher e da infância. Essas crianças náotém condições de freqüentar a escola e escola também nãoexiste. Problema angustloso esse da falta de escolas, porcuja solução clamam as mães faveladas, sem que o go-vêrno tome a menor medida. Pelo contrário: a escola queIa ser inaugurada pela União dos Trabalhadores Favela-dos, no morro do Borel, íoi fechada. A policia tinha ordemde derrubar a escola, e só não o fêz, porque ás mulheresde lá, entraram na escola ameaçada de destruição e só sairam quando foram tomadas providências junto ao advo-gado da União. Êssc é um regime que manda destrui)escolas!

*QUEREMOS A ESCOLA»

Mas, ouçamos D. Neusa, que nos falou sôbre o casoda escola:

— A escola atualmente está fechada e nós queremosque a funcione. Na única escola pública que existe nasredondezas, não há vagas e no morro há multas e multascrianças em idade escolar e que não estudam.

Acrescentou, ainda, D, Neusa que há um plano paraorganização de um Departamento Feminino, onde asmulheres irão discutir seus problemas e lutar parasolucioná-los.

Ouvimos, ainda, D. Maria da Conceição e D. Zulmlra do Carmo, A primeira tem quatro filhos, dos quais trêsem Idade escolar, que nflo conseguiram vaga na escola pú-blica. As crianças nflo têm roupa, nem sapatos, nem i«>dom comprar livros. Precisam mesmo é de um escola nomorro, onde não haja exigências, D. Zulmlra também nSuconseguiu matricular o filho.

PISTOLÃO PARA ESTUDARSobre ns mulheres do Borel, conversamos também com

a sra, Dora Magarlnos Torres, que estava presente a gran-de festa de confraternização e amizade dos favelados, rea-Hzadn domingo passada naqueles morros, Disse-nos:

~- No Borel as mulheres ustflo participando da lutados favelados. Entraram no barraco da escola e disseramque de lá não sairiam, porque elas sentem a real neces-sidade de uma escola. O ensino deve ser gratuito e no cn-tanto não é possível conseguir vaga na única escola dsPrefeitura que existe na redondeza, a não ser com plsto-lão, Acho Interessante a organização de um DepartamentoFeminino, dentro do qual as mulheres lutnrflo pelos seu*direitos e pelos direitos de seus filhos.

NO MORRO DE SANTA MARTAEncontramos D. Maria Izabel, moradora do Morro dd

Sta. Marta e reproduzimos ajias palavras /— As mulheres do Morro de Santa Marta, juntamen-

te com os homens, estão dispostas a organizarem lá umnúcleo da União, instalando uma sede. Nós precisamos deuma escola, pois existem naquela favela aproximadamen-te oito mil crjanças, a maioria em idade escolar e não exi*te um única escola.

ÁGUA, SÓ DAS 10 AS 11Contou, ainda, D. Maria Izabel que a água é raciona-

da: ligam às 10 horas e desligam às 11 horas. Como obterágua, aquela gente toda, em apenas uma hora? SSo ne-cessárias mais caixas e mal» bicas.

.....,-.TMw^~~T"<pHgft^*^Nwyy • ¦ 'wm*

Num gesto enérgico de protesto coletivo, milhares de fa-velados do Morro do Borel concentraram-se recentementena Câmara Municipal, exigindo garantias de qua os seuslares não seriam destruídos c eles lançados an relento. En-tre os manifestantes, estavam numerosas mulheres c crian-ças, O clichê reproduz uma foto tomada durante aquela

demonstração.

jj ^W-' 'r^fàtXtnfemymw.' «íi \iw54^'" v""-" O^-K^íyfiía^^^B ^^KsRI^B S^Hkt- %mm\èmmmmmm\ \mmm mmmm\'-' ''-'

mm^^i- mmmmmX ^^Bv WmmmW ¦¦ W WmtS' ^^ - J^ l )&jÍ 'j V*^ ¦£' Tf

Lamentavelmente, não é em todo o mundo que as crianças são tidas cone os flores da vida. Acima estão retratados duas concepções de vida, dois mundos,duas civilizações. Enquanto us crianças da República Popular Rumena (clichê da esquerda) têm tudo o de que precisam, inclusive excelentes jardins-dè-infànciaonde podem desenvolver suas aptidões, no Brasil (clichê da direita) há milhões de crianças sub-alimentadas e maltrapilhas, sem direito à instrução c mesmo

às mais simples alegrias da vida.

COSTURA AS CRIANÇAS SÂO A(SEGUNDA AULA)Para tirar as medidas

COMPRIMENTO DA BLUSAColoca-se a ponta da fita métrica Junto

ao pescoço, depois estende-se até à cintura,passandoa pela parte mais saliente do bus-to. Nas costas estende-se igualmente a fitamétrica do pescoço à cintura.

OMBRO

Coloca-se a ponta da fita métrica Juntoao pescoço e estende-se até o fim do ombro,

CAVA

A medida da cava è tirada de acordo coma tabela dada na primeira aula,

BUSTO

Coloca-se a fita métrica na parte malsaliente do busto, passando-a depois porbaixo dos braços e levando a mais alto nascostas. Aumenta-se o resultado de acordocom a escala dada na primeira aula e dl-

vlde-se por 4. Temos então a i' parte dascostas. Para a frente aumenta-se 2 cms.

CINTURA

Rodea-se a cintura com a fita métricaie*n Justa. O resultado divide-se por 4.

QUADRILRodea-se o quadril pela parte mais sa-

tente. Acrescenta-se 4, 5, ou 6 cms., con-forme a pessoa fôr gorda ou magra. Depoislivlde-se por 4.

COMPRIMENTO DA SAIA

Coloca-se a ponta da fila métrica nacintura e estende-se até o comprimento de-eejado.

MANGA

Coloca-se a fita métrica bem folgada auredor do braço. O resultado divide-se por 2

¦K I "wí ' > 'Jí«- .J4*»*." *" "'i >! ': ,W i

C ncerrou - se, domingopassado, a Semana daCriança. No entanto, aluta pela proteção, pelobem estar, pela seguran-ça de nossas crianças,não é apenas de uma se-nana, mas de todos osiias, até que conquiste-nos, para elas, os bensda vida, de um infânciafecunda, com livros, di-versões, boa alimenta-',âo, cuidado e amor —iwi futuro de nova* espe-

ranças, de grandes espe-ranças.

Os desejos de fellcida-de para as crianças, quesão os desejos de todasas mulheres do mundo,devem transformar-ce emrealizações coniíelas, emamparo efetivo.

FLORES DA VIDAEm nossa terra são ne-

f .dos todos os direitos àinfância. Apenas umaminoria pertencente àscamadas sociais mais fa-vorecidas sabe que sig-nifica alimentação, rou-pa, moradia, brinquedosí escola. A maioria aImensa maioria, palmilhaos caminhos do futurocom os pés sujos da lamadas favelas — nas grandes cidades — ju feridosnas asperezas do traba-lho do campo.

Mas as criança suoas flores da vida. No paísdo socialismo, nas Demo-crucias Populares, essas

Conselhos ÚteisiREPOUSAR OS PÊS — Após um estefante dia no 1

0 trabalho ou no lar, os seus pés estarão naturalmente can- ig sados. Mesmo que você não tenha esta sensação de estufa, %á proporcione repouso aos seus pés e verá como lhe será pf agradável. Para isso, mota os pés em água morna, deixan- áp do os imersos durante uns cinco minutos. Em seguida, É

enxugue-os, faça uma massagem t> polvilhe talco. Ao dei- 'Âtar-se, os pés lhe parecerão mais leves. p

I1

•— x — x —

COMO TIRAR MANCHAS t — A esta pergunta pode-•se responder de várias maneiras... precisando ver-se deP que mancha se truta. Eis algumas respostas:é Mancha de banha, manteiga, cera ou graxa: coloque a Úá mancha entre dois mataborrões e passe com ferro quente. §p Depois passe benzina, ou éter, ou talco, ou amoníaco e, por PÚ fim, água e sabãoI Í

flores de carne e sangue,de espirito e ternura, cn-' itam os jardi s de in-fâníia, as creches, os es-labelecimenlos destina-ios às férias e ao repou-to, as ruas, os parques,as escolas. Paru as nos-sas crianças precisamos edevemos conquistar cré-ohes e jardins de infân-cia, hospitais infantis eescolas, boa literatura eparques infantis, pelo de-ver de exigir respeito aosdireitos da infância. Enós mulheres através deumu união efetiva, em or-ganizações de todos os ti-pos, muito poderemos fa-zer pela felicidade da in-fância. Contra a fomeque coloca nosso país en-tre os primeiros nas es-tatístiea de mortalidadeinfantil. Contra o nãocumprimento das leis tra-balhistas, que asseguramà mulher que trabalha odireito de guardar seufilho em creches instala-das pelos patrões. Poruma rede dé parques in-fantis. Por instalação deescolas que correspon-dam às necessidades dapopulação infa.itil. Con-

. a literatura porta-da pelo Imperltdtsmonor te-am~ 'ano, í;;ú

..liando mis r::c..Vs ?*,:-is as ceincnhs ..o cri-

me e da violência, i outraa aplicação ch ¦¦'¦ -¦ • auiomprà de ar::istmentoà,porque a colonização e atuerra sig ..icam a

... 'c, c nós '.;.':

tmoovida, de qucl aa crian-

..... são (.; flores.

LÚCIA

¦\m-í:-':-,

|||fe

Baton: passe benzina.Ferrugem: passe água momo, ou *umo de limão. E'

MODELOS •— Três vestidos simples que vocês podem fazer em algodão liso e listrado. Oprimeiro pode ser guarnecido de sianinha ou rendinha em côr contrasta ate. O segundo éenfeitado de preguinhas. O último pode levar babados em branco, numa fazenda de fun-

do branco com listras em azul e vermelho.

% u'a mancha difícil de sair. |g Mofo: passe água morna e ácido tartârico (muito usa- Ú0 do para matar baratas). 1é Tinta de escrever: esfregue com água «torna, *uco de é0 limão e leite azedo. |^ Tinia óleo: Inicialmente, remova a tinta, raspandoa I4 do tecido e em seguida aplique uma mistura de álcool com p§ dffiia-rds tem pnríes iguais), tendo o cuidado de evitar 0g fogo nas proximidades. Deixe o tecido embebido e de quin- |'ã ze em quinze minutos aplique benzol. *

LIMPEZA DA PELE — Com a proximidade da estaç&o^ qiienle, sua pele esta mais exposta ás doenças, e por Isso 'é,

requer um cuidado especial. Assim, posse cad* semana f(se é que já não o faz, por obra da COFAP...) um dia |sem comer carne, alimentando-se apenas de leite, legumes ''¦;o frutas. Frlcrionc, também, sumo de limão, que possui |i; várias vitaminas benéficas à saúde da sua pele. |'""'""" SiSmtiMi^iS^fW^

Í»a^.^^*Í^^SlÍSÍÍÍÉi:3S^KÉI^0-i.''

Na falta de uríui balançaVocê pode fazer seus cál-culos pelas seguintes me-dklas;

so gramas de manteiga —1 colher de sopa de man-teiga;

IM gramas de açúcar —1 xícara rasa de açúcar;

s grama* de fermento —? colheres rasas (das d?r/Kí,< f/e fermento,

XXXKEPÔLHO IiECHEIADÒ

(Um prato paru o almoço)O repolho é rico de sais, on-

xòire e cálcio, comido cru 6inaib, saudável. -Mus \oeé po-de aproveilar algumas fo-Ihiis do repolho e fazer um(iiiiío diferente, com oarnique não precisa íer de primeiia.

Afervento tolhas Inteira»,du repolho. Fnça uni bompicadinho de (.'iiiiiií. deite emcadu lôlha umu colher derecheio e enipneote o repê-iho fazendo uniu trouxlnh».faça um bom mòllio de to-mates (cebolas, salsa e to-niülcs sem as peles).

Arruine os empacotados dereps">lho, resitj com o molho.cubra com queijo relado fcleve uo fogo ou ao forno pvra corai*.

XXXCA.JUSIXHOS UE ABACAXI

(Uma bon sobremesa)Como está começando -i

safra de abacaxi, você po-de aproveitar o fazer uma.umu gostosa sobremesa paraiciís filhos.

•2 abacaxis500 grs. de açúcur.Modo de preparar: Des-

casque os abacaxis, rale eaperte a massa num guar-danapo, espremendo bempara tirar todo o caldo.Junte depois o açilcar <V'massa a leve ao fogo bran-do mexendo sempre at(aparecer o fundo da pane-Ia. Deixe esfriar e faça oscajusinhos que são passadosrm açúcar cristal, pondo-o*a secar ao sol.

XXXPUDIM DE PAO

Meio litro do leite, nu'l«colher do manteiga, qualrocolheres de farinha «te rôs-ca, açúcar ã vontade, cano-lu, cravo uioido, lu (milhe,dois ovos bem b.iliiios.

Misiure tudo bem. Ponhaalgumas passas e li ve nnforno quente cm torminhnstintadas de man eign.

¦¦'&„

fNos pnlsc.i do campo de-mocrático, onde foram abo-lidos os privilégios, umprivilegiado existe.'.. & acriança. No clichê do altovemos um aspecto do ber-çário da fábrica têxtil"Treigornaia", de. Moscou,quando crianças eram sitb-metidas á cuidadosa e sis-temática verificação de pê-so. No outro clichê apare-<:.em felives crianças chine-ms numa escola de. Pe-'ruim. Ná C'*ina, as crian-'.\is fâo à esco7a a fim derealizar o popularíssimohma: "Devemos conhecern mundo cm quo Diremos".", d jclgar pelas suas risonhas fisio?:c!im'as, ê com!>ra:cr que. elas o fazem-

ILIMITADAS POSSIBILIDADESDO COMÉRCIO INTERNACIONAL

M. NESTEROV, presidente da Câmarade Comércio da Uniio Soviética

A, LAMENTÁVEL situação impotta ao oo mércio exterior da maioria doi paliei capi-talistas, prlai restrições e discrimitiaçoM nor te-americanas, é muito prejudicial A economiadeitai nações, Inúmeros homens de negócio» dOo-ie conta deita tituaçda e resistem caaave» mais ativamente ao "dlfcíat" dos Ettadot Unidot. Entram, assim pelo caminho ae umapoWka comercial Independente, conforme aos interisiet da economia nacional. As voteso»» ctamnm ;irln nonnoHínçflo das trocas internaeionalt a peto desenvolvimento ao co-mércio LesteOeste se Unam ouvir com Insistência na imprensa o as reunfflci de homemde negócio do Ocidente. , .„.„

As trocai internacionais, as trocas entre paliei capitalistas e palies do campo socta-lista, innuits tinham suscitado tão vivo interesse no Ocidente.

Isto se explica jwr muitas ratõe». E' necessário ter em conta a» dificuldades com que.in defronta a rroiioi/ilu ocidetifaii ameaça de crise, aorawimenfo da luta pola»¦ mercaao:nas de exportação e fonte» de matérias pri ma», intensificação da concorrência comer-dal. Em tal» condifòcs, as vantagens de um comércio normal com oi países de economiaplanlficada .surgem claramente e é impossível abitrai-lat.

Outro fator que nfto sopodo negligenciar é o de queo mundo dns negócios niiopodo licar á margem da cor-rente popular que exige oalivio da lensflo internado-nal. Os homens do bom sen-so nossos meios, estão Incll-nados a favorecê-lo, atlvan-

pa. O autor do artigo mostra-se apreensivo de que ou-tros países ocidentais não seavantajem sobre a Françano comércio com o Leste.

. Het Handelsblad», «HeiLaatste Nleuws» e outrosjornais belgas apontam o In-terêsse de relações comer-

sem cessar a preocupaçãocom os problemas do comer-cio com o Leste. O corres-pondente da AssociatedPress, em Washington, anun-clava a 15 do janeiro que ogovêrn. Eisenhower era as-soltado por cartas que pe-dlam a demolição das bar-

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•• VjtíSJSsmmkv BmI B^k. I^U^teíllMBÉüíBHHP

";VJk mm **B E9 S^^bPIÜPh!

MffikWMtmOÊ\ x,'t^tíÊUmWÊm\m9»WWr,^^^^^^f--^^StVMPátio de uma fábrica de tratoret, das muitas existentes na Unido Soviética

do o comércio com.a UniãoSoviética, a República Popu-lar da China e as Democra-cias Populares da Europa.E assim fazendo não perdem,de vista evidentemente, asvantagens certas

'que lhespromete o comércio com oLcsto.

Compreende-se, pois, a re-percussão obtida pela inter-venção, na Conferência deEerü: ¦. do Ministro do Exte-rior da U.R.S.S., V. Molo-tov, que disse, entre outrascoi?as:

<:... se aspiramos todos,realmente, ao alivio da ten-são internacional, isto se de-ve exprimir também nas re-Jações* internacionais sobre onlano (ia ampliação das rela-ções comerciais entre os Es-,tados».

Desnecessário se torna de-talhar prra os homens de ne-gócios as perspectivas aber-tas pelo reinicio das trocascom os paises do campo so-dálistà, que contam com 800milhões de habitantes e pos-suem recursos extremamen-1c abundantes e variados. Acada novo dia os íatos dãorazão a V. Molotov em suadeclaração de que, no domi-nio econômico, a vida abri-ra um caminho mais rápida-mente do que nos demais do-mínios dos relações interna-danais'!

Quem leu atentamente osjornais ocidentais do primei-ro mês cie 1934, seguiu o en-cadeamento das idéias sobrea necessidade de terminarcom a discriminação no co-mércio Leste-Oeste e de dara este último pleno desonvol-vimento.

As opiniões dos inglesessão por demais conhecidaspara que eu me demore aexpô-las detalhadamente. Oapelo da Federação das In-dústrias Britânicas no sen-lido de que se desenvolvam,por todos os mulos, as tro-cas com a União Soviética ea República Popular da Chi-na c a visita a Moscou de umgrupo importante de indus-triais e comerciantes brita-nicos dizem o .bastante.

Citarei declarações orlun-das em outros países.

«Les Echos», órgão dos in-dutriais franceses, pedia a 7de janeiro o envio de delega-pões comerciais á U.R.S.S.,à China e aos países de de-mocracia popular da Euro-

CONCLUSÃO DA 1.* PAG,

dos americanob são tutela-rios hoje pelo Bureau Fe-deral de Investigações que,de ano a ano, recebe dota-ções oficiais cada vez maisgenerosas. A policia políticamantém o fichário de mi-lhões rle cidadãos, contendolorlo gênero de denúncias.Impressões digitais foramtiradas de 128 milhões de ci-dadãos americanos. Até mes-mo um político como AdiaiSievcnson constata que 'asuspeita, a deseonfiaiva e omedo domina nossa terra'.

Ás pessoas honestas e pro-gressislas e, em particular,aos mestres Ua cultura, tor-na-so cada vez mais difícilviver na América, Da mes-rna forma que, há 10 anos,tiveram que fugir da Ale-manha hitlerista eminentesrepresentantes da ciência eda cultura, assim tambémhoje fogem dos Estados Uni-dos frandes representantesda cultura e da arte. Char-lie Chaplin deixou os Esta-dos Unidos após muilos anosde permanência no país. Oescritor Stefan Heim, céle-bre autor dp romance "Os

Cruzados", devolveu ao go-vêrno dos Estados Unidosa "Estrela de Bronze" querecebera por atos de bra-vura durante a segundaguerra mundial e abandonou os Estados Unidos, de-entrando "A política guer-reira e fascista dò atual go-vêrno americano exclui, pa-ra a pessoa honesta, a pos-sibilidadè dé criar e pubVcar suas obras na América"Perseguido pelos imitadoresde Hitier de além oceano.Ipívou o* Estados Unidos

ciais com a União Soviética.A imprensa mostra, entre ou-trás coisas, que a encomen-da dos navios para os sovié-ticos «garantem trabalho portrês anos para muitos opera-rios».

Baltazar Castro, Presidenteda Câmara de Deputados doChile, fez recentemente umapelo pelo estabelecimentode relações culturais com aU.R.S.S. e os paises de de-mocracia popular:

«O comércio com a UniãoSoviética e as DemocraciasPopulares — declarou — be-neficia cnormemente a Ar-gentina, ao Brasil e a outrospaíses do nosso Continente.E' útil saber que atualmente7.000 excelentes tratotrestchecoslovacos trabalham', oscampos da argentina».

M. Krag, Ministro do Tra-balho e da Economia da Di-n a m a r c a, pronunciou-seigualmente contra as medi-das discriminatórias. Decla-rou, entre outras coisas:

«O comércio com a UniãoSoviética é a única nota cia-ra sobre o fundo negro dasrelações comerciais interna-clonais; o governo lhe conce-de grande importância».

Apelos impacientes e enér-gleos em favor do Comérciocom o Leste ressoam na Ale-manha Ocidental. O «West-íallsche Rundschau», deDortmund, escrevia a 7 dejaneiro:

«A República Federal de-veria insistir de imediato— reivindicação exposta pormais de uma vez — para quea participação da Alemanhano comércio Leste-Oeste sejaaumentada e que a Repúblicanão mais seja mantida àmargem das trocas interna-cionais. A Alemanha deusempre grande importânciaao comércio com o Leste eu-ropeu... Antes da segundaguerra mundial, nossas tro-cS> com esses países atin-giam a um quinto ou umsexto do nosso comérciocom o exterior. Nenhum ou-tro pais tem mais direitos doque a Alemanha Ocidentala participar nas trocas como Leste, mesmo na situaçãopolítica atual».

Um sinal dos tempos é ofato de que, nos .EstadosUnidos, onde se fingiu du-rante muito tempo poderprescindir dos mercados so-viéticos e chinês, aumenta

reiras erguidas durante aguerra e''o incremento dastrocas com a União Soviéti-ca e os paises da EuropaOriental. Diversos grupos,prossegue o correspondente,reclamam a autorização ofi-ciai para ampliar êsse co-mércio. Um correspondentedo «Washington Posti- escre-via, em janeiro: que a «ses-

são atual rio Congresso sarasem dúvida teatro de umaluta em torno do comérciocom a China».

Concepções novas surgemnas declarações de vários dl-rlgentes do comércio exterlor doa Estados Unidos, taiscomo Harold Stassen, e War-ren Ua Pierson, presidentedo Conselho Americano daCâmara da Comércio Inter-nacional. Éete último decla-rou:

«Devemos adotar e propu-gar a Idéia de que o comer-cio Internacional leva a todaparte a elevação do nível devida, e alarga o caminho pa-ra a paz. Gostaria de ver re-vista a nossa política no queconcerne ao comércio Leste-¦Oeste... Creio que a restau-ração dos mercados tradiclo-nais e a criação de novosmercados, limitados única-mente pelo nível do consu-mo, evitarão, melhor que to-dos os embargos, uma novaguerra».

Esta declaração traduz odesejo natural de diversosmeios dos negócios amerlea-nos de reatar as relações como campo democrático, po'sque o isolamento vlsa-vlsdesse mercado prejudicou aeconomia do Oeste. Ela re-presenta, por outro lado, umaconfissão do fracasso da po-litica norte-americana de dis-criminaçâo e de blocos.

Dados oficiais sobre o co-mérdo exterior da U.R.S.S.em 1953 foram publicados nobalanço do Plano. Eles ates-tam que, no ano passado, aUnião Soviética continuou aaumentar o volume de suastrocas com outros paises.Comerciou com 51 Estados,dos quais 25 ligados àU.R.S.S. por acordos comer-ciais anuais ou a longo pra-zo. Pela primeira vez noapós-guerra, acordos comer-ciais íoram concluídos com aÍndia, a França, a Argentina,a Grécia e a Islândia. O vo-lume de trocas atingiu, em1953, 23 bilhões de rubloscontra 20,8 bilhões em 1952,ou seja, um aumento de 11%

*e, â paridade de preços, qua-se o quádruplo em relaçãoao nível de antes da guerra.

Todos esses fatos testemu-nham eloqüentemente as pos-viético. E' de notar que oincremento verificado é de-vido essencialmente às tro-cas com os países do campodemocrático. Por razões que

não dependem dt nós, neto»comércio com o mundo capl-tnllsia está longe de se apro-,xlmar do nível médio d* an»tes da guerra, sem falar nManos de nível máximo. Porconseguinte, ns perspectivasneste domínio sao Imensas.

O que caracteriza o comercio exterior soviético é quaa U.R.S.S. é, ao mesmotempo, um grande compra-dor e um fornecedor da mui-tas matérias-primas a produ-tos Industriais importantes.Ao lado de artigos de expor-tação, tais como o trigo, amadeira para construção, oametais, o minério de manga-nês e o petróleo, os acordoacomerciais que o nosso paisfirmou ultimamente, incluemtoda sorte de objetos manu-faturadOB, máquinas e ins-trumentos. Muitos paisesque, como a Índia e a Argen-tina, estão em viu de Indus-trializarse, compram mi-quinas e instrumentos e ou-trás pecas de equipamentosoviéticas.

O imenso mercado mun-dial formado pelo União So-viética, a República Popularda China e as DemocraciasPopulares da Europa, é ca-paz de absorver grandes mas-sas de mercadorias e de for-necer aos demais paises osartigos de que necessitam.Lembremos que, segundo ascifras citadas na Conferemcia Econômica de Moscou,na primavera de 1932, as tro-cas entre a União Soviéticae ob paises da Europa oci-dental, da América, do Su-deste da Ásia, do Oriente Mé-dio, da África e da Austrália,poderiam atingir em dois outrês anos 30 a 40 bilhões derublos, ou seja, 10 a 15 bl-lhões por ano (o máximo deapós-guerra foi de 5 bilhõesem 1948). Ainda hoje, estascifras podem servir de pon-tos de referência para a ava-Ilação das possibilidades docomércio com os países docampo democrático.

O fato de que a economiasoviética não conhece crisese de que o comércio exteriorda U.R.S.S. repousa emgrande parte sobre acordoa alongo termo, oferece umavantagem lnapreclável ao*negociantes estrangeiros. Omesmo se pode dizer com re-ferèncla à Polônia, Tchecos-lováquia, Rumânia, Bulgáriae sobretudo a respeito daChina Popular. Nesses pai-

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tm o piinuso «Ura» O»edificação econômica • a ele-vacto do nível rle vida, qu* éseu corolário, incrementaramDnonftffMnte o comércio ex-terlor. Graças às relaçõesfecundaa com a União Sovié-tica e entre eles, e malgradoa política de discriminaçãopraticada «or certos Estadoscapitalistas, esses países con-aeguem satisfazer ampla-manta suaa necessidades.Aumentando a cada dia asua capacidade de importa-elo abrem-se novaa possiblll-dades àa trocas Internado-nais.

A firmeza da política sovié-tica de comércio exterior ba-aeado em vantagens reclpro-cas, reafirmou-se deade asprimeiras semanas desse anopor atoa práticos. Em janel-ro, as conversações que tive-ram lugar em uma atmosfe-ra favorável conduziram àconclusão de protocolos sô-bre o comércio para 1954 en-tre a União Soviética e a No-ruega e a União EconômicaBelgo-Luxemburguesa; u macordo de crédito foi assina-do com o Afganistão.

Em janeiro, igualmente,veio a Moscou uma delegaçãoeconômica francesa. Apôs oexame dos resultado* do fun-clonamento do acordo fran-co-soviético, as duaa partesconstataram com satisfaçãoa entrega, em seis meses, damaioria das mercadorias dalista estabelecida para o pri-melro ano de vigência. Em1953, o volume das trocas en-tre a Franca e a União So-viética duplicou em relaçãoao ano precedente. Ajustou-•se o aumento dos forneci-mentos antes do término doprimeiro ano.

A 2 de fevereiro, a UniãoSoviética assinou um proto-cojo de comércio com a Sué-cia, prevendo um aumentonotável das troca» relativa-mente ao ano transcorrido.

Um grupo de homens denegócios Ingleses passou acomeço de fevereiro em Moscou. Segundo a Agência Reu-(cr, as atividades dos comer-ciantes e Industriais britâni-cos e as conversações que• mantiveram, foram «as maisanimadas de todas as que jàhouve em Moscou na histó-ria daa relações comerciaisanglo-sovléticas». A declara-ção de 4 de fevereiro, do Mi-nistro Soviético do ComércioExterior, durante uma recep-ção em honra dos represen-tantee britânicos, permitiuentrever as perspectivas quese abrem nesta ordem deIdéias. Em um clima favorà-vel, os organismos soviéticospoderôo, em três anos, enco-mendar à Inglaterra navios« equipamento e comprarmatérias-primas e produ-tos alimentares industriaisnum total de 4 e meio bilhõesde rublos, ou seja, mais dequatrocentos milhões de 11-bras esterlinas.

E' fora de dúvida que ve-remos este ano uma consi-

derável ampliação das rela-ções econômicas internado-nais, um sensível desenvolvi-mento do comérdo entre omundo capitalista e a UnlâoSoviética, a República Popu-lar da China e as Democra-das Populares da Europa.Para tanto os países do cam-

^K^w^^^^Ptr^^fr^^^^^^^wmk-'' ¦>'••' ¦ r?**<*v¥*7~'. -j/BiINMi'r> ''. *¦ tHiMt .a^ii.'' '•' at-*-á m -.VÃ'

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fábrica de mdquino* de Karilov

po socialista estão prontosa fazer o possível pois é umelemento de sua luta pelo ali-vio da situação internado,na), pela paz entre os povos.

Podemos dizer que nesteano, Igualmente, nossa divisa, no domínio do comércioexterior, será: «Sede Benvin-dos»,

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A Ofensiva da Reação nos Estados UnidosThomas Mann, que outror&escapou da Alemanha fas-clsta e foi procurar refúgionos Estados Unidos.

Com particular crueldadeos melhores representantesda classe operária america-na — os comunistas — sãoperseguidos pelos fascistasamericanos. Já íoram pro-movidos 12 processos judl-ciários contra o Partido Co-munista. Pisoteando desa-vergonhadamente as normaselementares do direito judl-ciàrio, os lacaios dos mono-pólios, que se acobertam sobo manto da justiça, lançamàs prisões dedicados filhose filhas do povo. 115 dirlgen-tes do Partido Comunistados Estados Unidos acham-•se na prisão. Entre elesEugene Dennis, secretário-•geral do Partido Comunis-ta, há quatro anos sofredentro das tenebrosas mura-lhas da prisão federal emAtlanta (Estado da Geór-gia).

A ofensiva contra o Par-tido Comunista é o sintomamais profundo da marchados Estados Unidos para ofascismo. As invenções dosmacarthystas sobre o "com-plô" dos comunistas e o ca-ráter "não nacional" do Par-;ido Comunista dos EstadosUnidos só podem enganaraquele que quer ser enganado.

O Partido Com«wUrU do*

Estados Unidos demonstroupor toda sua existência e portoda sua luta que é carne esangue do sangue de seupovo. O Partido Comunistados Estados U.üidos é o her-delro e sucessor do tudo oque de melhor existe nastradições democráticas daAmérica. Como ninguémmais, é dedicado aos inte-rêsses nacionais do povoamericano e isso é fonteinesgotável de seu profundopatriotismo.

Os comunistas demonstra-ram na prática sua profun-da dedicação à causa da paz,à causa da liberdade e dademocracia. Os comunistas— autênticos filhos do po-vo — estiveram nas primei-ras fileiras dos que lutaramcontra a agressão fascista.Desde os primeiros dias dasegunda guerra mundial oPartido Comunista dos Es-tados Unidos lançou a se-guinte palavra de ordem:"Defender a América, pres-tando tôdá ajuda ft UntSoSoviétlcíf, à Grã-Bretanha etodos os países que lutamcontra Hitier". "Tudo paraa vitória sobre a escravidãofascista em todo o mundo!"

foi o veemente apelo doscomunistas ao povo ameri-cano. Quando os militaris-tas nipônicos atacaram PearlHarbour, o Partido declarouq>je "assume o compromissei solene de apoiar coro de-

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dlcaçSo, por todo seu tra-balho abnegado, oferecendotudo, até a última gota desangue, ao nosso pais nessagrande crise, a mais profun-da que até hoje ameaçousua existência".

Os comunistas cumpriramseu dever. Seu patriotismoé comprovado por centenasde membros do Partido Co-munista que deram sua vi-da à causa da defesa da in-dependência da América eà liberdade de seu povo. Du-rante os anos da segundaguerra mundial, o PartidoComunista enviou para asfileiras das forcas armadasdos Estados Unidos, 16 milde seus membros. Soldadose oficiais comunistas com-bateram o inimigo com co-ragem e abnegação. Isso foireconhecido até mesmo pe-lo chefe do serviço secretodo exército dos Estados Uni-dos, » general Blssel, ao de-clarar em 1945, perante umacomissão aa Câmara de Re-presentantes do congressoamericano, que "todas as in-formações recebidas pelocomando a respeito dessescidadãos ctfifirmam o pa-triotismo de cada um deles".O ex-ministro do interior dosEstados Unidos, Harold Ea-kes, também observou que"foram os primeiros a ve-rem a ameaça que o fascis-mo < representava e, eviden-temente, os rjrüneiro* mie

começaram a arriscar a vi-da para evitar essa ameaça".

" Robert Thompson, mem-bro do Comitê Nacional doPartido Comunista, pelassuas proesas militares noteatro de operações do Ocea-no Pacifico foi agraciadocom a mais elevada conde-coração militar. Outro mem-bro do Comitê Nacional —d. subcoronel John Helts —lutou com bravura nos des-tacamentos de paraquedls-tas. Ê prova evidente da co-ragem e da bravura dos co-munistas na luta contra ofascismo á composição doCongresso Nacional dos Ve-teranos da Guerra — mem-bros do Partido Comunista— que se realizou em Wa-shington em maio de 18*7.l.oi» participantes desseCongresso íoram agracia-dos com a medalha "Estro-Ia de Combate"; 44, com aordem "Coração Purpúreo";21 com a medalha "Estréiade Bronze"; 6 com a meda-lha "Estrela de Prata"; 10Tcom a medalha da aviação;9 com a cruz por excelen-tes serviços prestados naatorças aéreas, etc.

A luz desses fatos, não éclaro para todos que as vo-riferações dos fascistas arespeito da "falta de pátrio-tismo" dos comunistas têmapenas por objetivo ocultaro motivo básico pelo qual asf&Hft* resM^OBárif* rto» Ba-

tadoe Unidos perseguem oPartido Comunista?!

Os canhões ainda não ha-viam silenciado nos camposda batalha contra os agres-sores fascistas e já o Parti-do Comunista doa EstadosUnidos advertia a respeitodos criminosos planos arqui-tetados pelos chefes dos mo-nopóllos americanos. Emseu Congresso extraordiná-rio realizado em Julho de1045 o Partido preveniu opovo de que "os círculosmais agressivos do imperla-liamo americano tentamconseguir o domínio pollti-oo e «eonAmico aòbre omundo". O Partido Comunis-ta doa Estadas Unidos des-mascarou a hipocrisia e ocaráter de usurpação do"plano Marshall" e o cará-ter agressivo da "doutrinaTruman", apontando os obje-tlvos reais do bloco do Atlán-tico Norte. Os comunistasexigem sem cessar a cessa-çlo da corrida armamentls-ta e da histeria de guerra.O Partido Comunista decla-rou luta decisiva contra acriminosa aventura do im-periallemo americano na Co-rela o a agressiva políticade Washington em relaçãoaos 600 milhões de habitar-tes da China livre.

A reação não pode per-doar ao Partido Comunistao fato de que o Partido Co-

•-jnunista incansavelmente ad-,Wt» • povo smeriesjoo a

respeito do perigo ameaça-dor do fasdsmo e da guer-ra, desmascarando com au-dácia o palavrórlo vasiocom que as forças da agres-são e do fascismo nos Es-tados Unidos ocultam seuspropósitos de rapina. A rea-ção se torna feroz porque oPartido Comunista, lutandocontra a política aventurei-ra dos círculos readonàrios,visa livrar o pais das amea-ças da guerra e salvar opovo da vergonha e do ul-trage.

Al está a causa da raivacruel que alimentam em re-lacáo aos comunistas — ar-dentes patriotas — as fôr-ças da reação que arqultetam planos profundamentehostis aos interesses nado-nais da América. A ofensivafascista contra o PartidoComunista é um elo inte-grante dos planos das fõr-ças imperialistas dos Esta-dos Unidos, orientados con-tra a paz e a segurança detodos os povos e Inclusivecontra o povo americano.

A opinião pública demo-crática de todos os paisescompreende perfeitamentebem que a fascistização, quese tornou o principal instru-mento da política internados magnatas do capitalmonopolista americano, ecada vez mais utilizada pa-ra acelerar os preparativospara novas aventuras miU-

tares. Ê natural que todosaqueles a quem é cara a cau-sa da paz c da democraciaelevam sua voz de protes-to contra os desígnios quea reação americana alimen-ta em seu õdio à humanl-dade.

Quanto às esperanças dosnéo-fasclstas americanos em"destruir" o movimento co-munista, operário e demo-crático em geral nos Esta-dos Unidos, esses senhoresnão deviam esquecer as li-ções objetivas da história.Também no passado os roa-cionários não pouparam es-forços para aniquilar o mo-vimento comunista. Todos selembram, porém, do fracas-so vergonhoso em que ter-minaram seus esforços.

O Partido Comunista e outrás forças democráticas dosEstados Unidos possuem pro-fundas raízes na história eno movimento de libertaçãodo povo americano, que pos-sul não poucas tradições de-mocràticas. A existência des-sas forças è determinadopelos interesses fundamen-tais da numerosa classe ope-rárla da América e pelas ca-madas avançadas dos trabalhadores. Encarnam cm .suaatividade as melhores usplrações do povo trabalhadoramericano.

Os partidários da paz edo progresso em todos ospaíses crêem firmementeque as forças progressistase democráticas dos EstadosUnidos saberão aglutinarsuas fileiras e continuarãoseus esforços para a nnifi-cação de todas as forças na-cionais patrióticas do povoamericano que lutam pela-justa causa da paz, da de-mocracia c do progres,».

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o QUE FOI A EXPOSIÇÃO AGRÍCOLA DA UNIÃO SOVIÉTICA— O PAVILHÃO CENTRAL, A PRAÇA DOS COLCOSES, OS

PAVILHÕES DAS REPÚBLICAS — VISITANDO A FABULOSA

% MOSTRA DOS PROGRESSOS DA AGRICULTURA NO PAIS DOSOCIALISMO KM

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traria do Norte, sob umarco todo enfeitado com ai-to relevo, representando Iru-tas e cereais, cr.contrumo-nos dinnlc do Pavilhão Cen-trul, que ocupa umn exten-são de quase mm. hectarede superfície. "7 metros, dabase até a estréia do cincopontas, encravada numaagulha de -« metros, ó a nl-tura do edifício. A escada-ria de mármore branco, la-dègda pelas estátuas de Lô-<<ltt c Stálin, termina em am-pio n.itamar, de onde se ele-vam as doze colunas que en-feita in a tacham e dão aoPavilhão uma montimentali-¦htdc severa c um aspectosolene. .Vo jardim; em tôr-no de um sistema originalde iluiuinaçno. representa cs-vigas douradas de trigo.

A primeira sala dó Pavi-Ihão Central é dedicada ,1história do nascimento doEstudo soviético; As está-tuas de um guarda verme-lho, de um soldado, um guer-rühciro e de um marinheiro,recordam os heróis da Gran-de Revolução de Outubro eda guerra contra a interven-ção estrangeira. Nas pare-das, os quadros históricos: o

assalto ao palácio de inver-no de Petrogrado e o de L6-nin proclamando o podersoviético. Em baixo, com lo-trás de ouro, estão inscritasas primeiras leis do novopoder; o decreto sobre a pas,u decreto da terra e a De-claraçáo dos Direitos dos po-vos da U.R.S.S.

Outras salas são dedica-das ao "o triunfo do siste-ma colcosiano na U.R.S.S.".Adornando as paredes, inú-meros altos e baixos-relôvosexpressam os êxitos na in-duslrialisação è o iwnentodo emprego de máquinas naagricultura, a produção dasfábricas de tratores de Sta-Ungrado, Karkov, Minsle eoutras, bem como a produ-ção das fábricas de constru-ção de maquinaria agrícolade Rosto v, Nova-Sibirsk,Onsk e outras, que abaste-cem a agricultura soviética.O desenvolvimento materiale cultura da aldeia colcosia-na, as decisões do P.C.U.S.e as do Governo soviético,tendo em vista alcançar umnovo auge «o desenvolvi-mento da produção de mer-cadorias de amplo consumopopular, etc, estão refleti-

tr--:--: ' /-¦"¦¦:¦ ¦/¦¦¦¦¦'¦^ ••.'¦;•.-. •.--¦• -".-:¦:-¦:-:¦ •-:-' -.-:¦:.:¦:-::¦¦¦ >• ¦<¦-.

:' V ::^^Á-:''-.wY::./-:'-.,.::.:.:-:-::::---'':'-':-

Na gravura acima aparece o Presidente do kdlkoz Krus-mhiov, da região de Stalino, herói do Trabalho Socialista,C. E. Bechulia, descrevendo para os visitantes os êxitos

obtidos na cultura de girassóis

depósitos de frutas do kolkoz "Vorochilov", da Republicado Tadjikslão

das em lindo» quadro» e e»lonido» diagramas,

texx

OITO composições eteultó-

rica», simboli-am, nou-tra sala, os direitos e deve-re» do» cidadãos soviéticos,inscritos na Constituição: di-rcito ao trabalho, direito aodescanso, direito á instrução,direito A assistincio cconô-mica «o velhice, direito à li-berdade de palavra, de im-prensa, etc.

Na sala seguinte, a tradu-tora lê, em grande» letrasgravadas no Stand Central:"Constitui uma lei obriga-tória de nosso Partido e doGoverno a preocupaçãoconstante pelo bem-estardo povo, pela máxima satis-facão de suas necessidadesmateriais e culturais".

Pelos quadros e diagra-mas, ficamos sabendo que,de 1940 a 1953, a renda na-cional da União Soviéticaaumentou em mai» de duasvezes e superou em treze ve-zes e meia a renda nacionalda fíiissio de antes da Revo-lução. Isso é um indico bá-sico do bem-estar da popu-lação, pois três quartos des-sa renda se destina a satis-facão das necessidades ma-teriais, e culturais do povo.O restante, para a amplia-ção da produção social e ou-trás i necessidades do Estadosoviético.

Quadros, painéis,' altos ebaixos relevos, nos falam daluta dos povos soviéticos pe-Ia paz e simbolizam a poli-tica de voz do Estado sovié-tico.

AGORA estamos na Pra-

ça dos Colcoses. Em am-bos os lados, num semi-cir-culo, vemos Pavilhões quesão monumentos de arte. Pa-vilhôes do Cáucaso, da Si-béria, etc. O centro da Pra-ça nos dá a sensação do ir-real, dos sonhos das "Mil euma noites". Cintilando co-mo o sol do verão ao ama-nhecer, surge a "Fonte daAmizade dos Povos". Pare-ce feita toda de ouro maci-ço. No centro, inúmeros lei-mes de trigo dourado for-tnam um gigantesco copo,de onde fios de água esgui-chando nas alturas vão cairno lago que circunda a fon-te. Em torno, como queemergindo das águas, dezes-seis Honras de mulheres emouro moldadas e ostentandoas vestes nacionais de cadaRepública, simbolizam a ami-eade e a unidade dos povossoviéticos.

Em seguida, vêem-se osPavilhões de todas as Re-pilbitcas Souiéttcas do Bál-tico: Letônia, Estônia, Li-fHdnia, etc. us rasgos na-cionais da arquitetura estãoneles refletidos e a esculturaexpressa o caráter da agrí-cultura desses paises.

No Pavilhão da Moldávia,aez' quadros em alto relevoexpressam^ na fachada o ca-râter, a variedade e a técni-ca da agricultura.

Os inúmeros bosques, agrande indústria extrativada .madeira e a agricultura' ia Carélia-finlandeza estão <txpressados com forca nosjuadros de alto relevo ta-liados em madeira, fruto dalabilMade mnnuel dos arte-tãos dessa terra. Ao ladoiêstes, encontra-se o Pavi-Ihão Usbekistão. A delicadasilhueta do edifício, a arqni-tetura com suas colunas du-pias, muito finas e altas,expressam as Unhas nacio-nais arquitetônicas naquelaEeptíbKca. Também aqui, aalegre e multiforme combi-nação de cores dos tapetesda Usbékia cobre a paredeprincipaZ. AZgodâo e lã, é agrande produção dessa Re-pública. Mas, sobretudo, vi-se água, refletindo o cara-

ter áa agricultura que, fialuta contra o deserto e ter-ra» árida» dé Usbékia, ba-teia-se na irrigação artifl-ciai. A esquerda o à direitado prédio, a imagem de doiscanais de irrigação dá-nos aimpressão da água deslisan-do na parede, , para depois,em borborinho, cair no fun-do dos dois diques recep-torei.

Diante da porta de entra-du ao Pavilhão das Regiõesdo Extremo Oriente, proje-ta-se a vigorosa estátua deum guarda-fronteira comsuas armas. Parece umafortaleza — símbolo da vi-gilânciu dos povo» «ovitfti-cos e de sua disposição paradefender a» fronteira» daU.R.S.S. e proteger o tra-

O» dirigente» do Partido Comunista e do Governo da União Soviética em visita à Exposição Agrícola. Na foto, entreoutros, K. E. Voroshilov, L. M. Kaganovltch, O. M. Malenkov, A, l. Mikoian, V. M. Molotov, M. Z. Suburov,

N. S. Kruchtchev e N. S. Chatalin

monósov. Cerca de quaren-ta andares recebem dezesseismil estudantes, ávidos de ta-ber, do toda» as República»Soviéticas. Em meto e en-tre restos da velha, surgeuma nova cidade. Portento-sos gigantes da arquitetura,de beleza e graça singular,proliferam á esquerda e adireita <ie amp?a- e arbori-zada» avenidas, cercados doparques e jardins, dandonosuma antevisão real de co-mo será a ctdarfe no futu-ro, a Moscou no comunis-mo. E' isso que expressa aarquitetura do Pavilhão daRegião de Moscou. Sua tôr-re é um monumento em for-ma de pirâmide, elevando-te no espaço, como »e qui-

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Um velho camponês do Kazakstão. Sua vida sofreu pro-funda modificação e, em sua velhice, êle se sente ampa-rodo pela sociedade, livre da exploração do homem

pelo homem

balho pacifico de seus fi-lhos. Adornando a fachada,um mural com dez quadrosrepresenta a íiafiireja nasdiversas Regiões, ao mesmotempo que expressam a ca-racteristica e a variedade desua produção agrícola. Umgigantesco aquário nos mos-tra a rica variedade dospeixes de seus mares, rios elagos. •

Ào fundo do Pavilhão doUral vemos a patedejeober-ta por extenso e coloridomural que reflete a indús-tria da extração mineral,principal característica daRegião,'.' Um

"grande'mapa

. nos mostra q desenvolvi-mento agro-industrial doUral. Ao lado deste, o im-pressioiiante Pavilhão de Le-ningrado e das Regiões Oci-dentais da U.R.S.S. E' umprédio alto no centro, ten-do à esquerda e à direitaduas alas de doze colunasde mármore azul. Uma es-tátua de homem, tendo namão um. livro, lembra a im-nortãncia dó centro culturalde Leningrado — o se.7«n-do da U.R.S.S. Ao todo,dezesseis esculturas, si»iboZt-zando os diversos ramos daprodução industrial e agrí-cola dessas Regiões, ador-nam o cimo da parede cen-trai desse magnífico edifício.

XXX

QUEM chega a Moscou,

é atraído — ap-percor-rer a auto-estrada que uneo aeroporto à cidade'— pe-Io majestoso e artístico pa*lácio da Universidade Lo-

sesse iluminar as nuvensco?n os raios incandescentesirradiados da rubra estrAlaque adorna seu vértice.

O Pavilhão da Ucrânia êum palácio com paredes demármore cinza. Colunas degranito em várias cores, en-cimadas por elegantes e be-los capiteis, formam umaestranha guarda de honraprotetora em torno do edi-fício. Enfeitando a porta deentrada, um allo-relêvo co-lorido mostra todos os pro-dutos agrícolas da Rçpúbli-ca. Ao fundo dôsse arco,num vitral de suaves e ale-gres cores, vê-se o quadroda reunificação da Ucrâniacom a Rússia.

Do círculo formado peladisposição dos Pavilhões daUcrânia, de Leningrado, doUral, das Regiões do Volgae de outros, surge, como umavisão retrospectiva, a cenado filme "Flor de Pedra",que representa no interiorda caverna encantada a fan-tástica materialização do so-nho do menino escultor. E'a "Fonte da Flor de Pe-dra", obra primorosa dos ar-tistas soviéticos. Sobre umpedestal, imitando pedraspreciosas, ergue-se a "Florde Pedra", tal qual a vimosno cinema, aí no Brasil. Es-sa semelhança torna-se uin-da mais perfeita à noite.1.700 tubos da côr do ouro,projetam no ar coloridos fi-letes de água. Os wtouimen-tos alternados da água e ojogo d: luz, causam a ilu-são de ver a "flor" mover-se e, em chamas de fogo,crescer e diminuir como setivesse vida.

Centena» de .pessoa», prin-eipalmente joven» caiais, da-moram-se embevecidos ei?volta da fonte.

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NO PAVILHÃO de Kaza-

. klstão, a» salas estão re-vestidas de mármore trazidoda Ásia Central e ornamen-tadas à moda nacional. Porfora, vemos um austero pré-dio de grossas parede», en-rimado por enorme cúfjlade vidro, recorda a formadas primitivas casas da»tribus indígenas. Duas está-tuas de heróis do trabalhosocialista simbolizam o de-«envolvimento e a unidadeda agricultura e da indú»-tria. Expressando a criaçãode animais domésticos —grande riqueza da BepúbM-ca — rebanhos de gado vacum, manadas dê ovelhas <bandos de aves, cinzeladosem alto-relêvo, adornam asparedes laterais do edifício.

Oito colunas alta» e finase um grande escudo são vis-tos na fachada do Pavilhãoda República da Geórgia. AGeórgia ó famosa por suagrande produção de saboro-sas frutas, principalmenteuvas e as citricas, assim, co-mo, pelo seu bom vinho. Im-portanto é também, a pro-dução de chá. Tudo isso estárefletido no» altos e baixos--relevo que enfeitam as pa-redes. No pavilhão da Ar-mênia, que tem as paredescobertas por altos-relevo co-loridos, vê-se sua grandeprodução de vinho, frutas,fumo e algodão. No centro,acima da porta de entrada,um bonito murai representaa criação de ovelhas e ca-bras.

No Pavilhão do Azerbad-jão as paredes são construi-das com mármore branco, àsemelhança de um paláciorevestido de marfim. Colu-nas, parecendo grandes ces-tos de algodão, simbolizam oproduto principal dessa Re-pública

No Azerbadjão, Armênia ena Geórgia, produz-se cercade 90% do vinho consumidona U.R.S.S. e -exportadopara o exterior. Nas zonasmontanhosas, o povo dedica-•se a criação de ovelhas ecabras, e a preparação de pe-les, utilizadas como abrigonas Ke</iões do Norte, ondeno inverno o frio' fustiga oh o m e m mais impiedosa-mento.

Na agricultura do Azer-

70.000 hectares de terra; oalgodão da Turltménia, seustapetes famosos; os produtosdas Regiões Centrais daU.R.S.S., da Kirguizia, daCartdria — para chegarmosso Pavilhão da Mecanizaçãoe Eletrificação, o maior daExposição, com um volumede 312 tnil metros ciíbicos.Seria necessário andar 8 o»i-lômctros para visitar todasa» sua» dependências. Sósua cúpola caberia um edifí-cio de 18 andares. Em suassala» se exibem todos os ti-

76 ê o número rfc Pavilhões'.Na construção de suas fun-tes, foram gastos l-l milhõesde rubros. Um próprio e mo-denio sisíciiid de transportesatende às necessidades de lo-comoção das 70.000 psssóui'que a visitam diariamente.

Inúmeros são os cmpos.j*-perimentais de cultura. Nf.-les, abundam todos os ti >; •<ie cereais, legumes e Ir..-tas, No campo michuriniíi'-no, vemos uma cerejeira'¦•cur.-

ijovem camponesa da Geórgia. Os camponeses soviéticosvivem Mires e empregam em seu trabalho as mais mo-

dentas conquistas da técnica de mecanização

pos de máquinas e ferramen-tas utilizadas atualmente noscampos daU.R.S.S.: — cul-tivadoras, exeavadoras, pos-santes tratores, tomos, pen-teadeiras de Unho, exeavado-ras de batatas, coletores dealgodão, beterraba e milho,combinados de cegadoras-tri-lhadoras, turbinas para ascentrais elétricas dos kollco-ses, aparelhos elétricos paraordenhar vacas e tosquiarovelhas. Vemos 1.200 «tá-quinas agrícolas diferentes,

regada de maçãs e cerejas.Adiante, arbustos que nãoultrapassam um metro de ai-tura, também carregados demaçãs. A criação dessa va-riedade de macieiras permi-tiu enfrentar com êxito osfortes ventos e o frio cáusti-cante, nas Regiões do norte.O tamanho reduzido facilitasua cobertura e proteção.

Dentro dos planos do Go-vêrno Soviético, que visa— na marcha para o comu-nismo — alcançar um novo

Novo tipo de colhedeira de milho UK-2. Má quina» como esta tornam rápido e leve etrabalho no campo

badjão utiZiza-se amplamen-te a irrigação artificial e co-meçam a ser introduzidas a»máquinas movidas a eletrv-cidade.

Vemos depois os produtosagrícolas da Biélo-Rússia, doTadjikístão, onde há um sis-tema de irrigação para

nesse verdadeiro reino dasmáquinas.

A ÁREA ocupaifa peZaExposição é de 207 hectares.

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A PRAÇA DOS KOLKOSEB NO RECINTO DA EXPOSIÇÃO AGRÍCOLA DA UNIÃO SOVIÉTICA

auge da produção Agro-in-dustrial, a Exposição Agri-cola da U.R.S.S. desempe-nha um papel de transceãen-tal importância. O homemtom suas necessidades mate-riais e culturais, semprecrescentes, foi o centro da»preocupações do P.C.U.S. edo governo soviético ao de-terminar a edificação da Ex-posição.

A Exposição é um tesourode experiência acumulada,uma academia da qgricultu-ra socialista. Aqui estuda-¦se profundamente a expe-riência dos Kolcóses, Sovcó-ses, etc, de vanguarda. Oskolcosianos que a visitamestudam os materiais ex-postos nos Pavilhões, à orgarnização de granjas modelos,às baias e o Horto. mtc/Wri)i?"«Ho.

Sendo uma radiosa conírí-biíijào à economia soviéti-eu, a eaposi^ão tem tam-bém transcedental sgnifica-ção internacional. Nela, o»delsgr.dos dos camponeses¦Ia China e das DemocraciasPopulares da Europa, assi-múr.m novos métodos de tra-balho e n expvriência que,aplicada às condições concre-tus de cada país acelerará amarcha destes para e tocia-tismo.