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UNIVERSIDADE CESUMAR - UNICESUMAR
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
PERFIL DE INDIVIDUOS COM TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA (TEA)
NO BRASIL
Amanda Trindade Lopes, Gabriel Antonio de Almeida
MARINGÁ – PR
2020
Amanda Trindade Lopes, Gabriel Antonio de Almeida
PERFIL DE INDIVIDUOS COM TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA
(TEA) NO BRASIL
Artigo apresentado ao Curso de
Graduação em Medicina da UniCesumar
– Universidade Cesumar, como requisito
parcial para a obtenção do título de
Bacharel em medicina, sob a orientação
do Prof. Dr. Maria Fernanda Piffer Tomasi
Baldez da Silva.
MARINGÁ – PR
2020
FOLHA DE APROVAÇÃO
Amanda Trindade Lopes, Gabriel Antonio de Almeida
PERFIL DE INDIVIDUOS COM TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA
(TEA) NO BRASIL
Artigo apresentado ao Curso de Graduação em medicina da Universidade Cesumar –
UNICESUMAR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em
medicina, sob a orientação do Prof. Dr. Maria Fernanda Piffer Tomasi Baldez da Silva.
Aprovado em: ____ de _______ de _____.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dra. Maria Fernanda Piffer Tomasi Baldez da Silva Cesumar
Ms. Camila Cristina Ianoni Matiusso
Cesumar
PERFIL DE INDIVIDUOS COM TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA
(TEA) NO BRASIL
Amanda Trindade Lopes, Gabriel Antonio de Almeida
RESUMO
O Transtorno de Espectro Autismo (TEA) é caracterizado pela dificuldade de
interação social, atraso na linguagem verbal, cognição e padrões limitados e
estereotipados de comportamentos e interesses. No Brasil, existem poucos
dados epidemiológicos sobre indivíduos portadores de TEA. No entanto, com
base nos dados da OMS em média a cada 160 crianças 1 apresenta TEA. Com
base no exposto acima, o presente estudo reuniu aproximadamente 30 recursos
literários com o objetivo de mensurar os dados epidemiológicos, clínicos e
sociais a respeito do TEA, tornando-se este trabalho uma ferramenta para as
famílias de portadores de TEA, estudantes e pesquisadores ou qualquer
indivíduo que tenha interesse sobre o assunto. Dentre esses recursos foram
utilizados estudos observacionais, revisões sistemáticas e pesquisas que
expunham o cenário nacional, ainda foram escolhidos apenas artigos a partir do
ano 2000. Ao longo do estudo foi possível aferir que o TEA possui vários fatores
causais e diferentes manifestações clínicas e sociais necessitando de um sólido
acompanhamento multidisciplinar, tendo em vista que estímulos nutricionais,
neurodidáticos e emocionais auxiliam no melhor prognóstico do autismo.
Palavras-chave: Transtorno de Espectro Autista, epidemiologia, interação social
PROFILE OS INDIVIDUALS WITH AUTISTIC SPECTRUM DISORDER (TEA)
IN BRAZIL
ABSTRACT Autism spectrum disorder (ASD) is characterized by difficulty in social interaction, delayed verbal language, cognition and limited patterns and estereotypes of behavior and interests. In Brazil, there are few epidemiological data on individuals with ASD. However, based on World Health Organization (WHO) data on average every 160 (one hundred qnd sixty) children 1 (one) presents ASD. Based on the exposed the present research gathered approximately 30 (thirty) literary resources with the goal to measure epidemiological, clinical and social data about TEA, becoming a tool for families of ASD sufferers, students and researchers or anyone who is interested in the subject. Among these resources, observational studies, systematic reviews and researches that exposed the national scenario were used. Only articles published on 2000 or later were chosen. Throughout the study, it was possible to verify that DSA has several causal factors and different clinical and social manifestations requiring solid multidisciplinary monitoring, bearing in mind that nutritional, neurodidactic and emotional stimuli help in the best prognosis of autism Keywords: Autisic spectrum disorder, epidemiology, social interaction
INTRODUÇÃO
Em 1911, Eugen Bleuler difundiu o termo "autismo" e o definiu como a
perda de contato com a realidade para descrever um sintoma da esquizofrenia.
Em 1943, Leo Kanner com sua obra "Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo"
diferenciou o autismo de outras psicoses graves na infância (1). Kanner observou
um grupo de onze crianças com características comuns, destacando a
incapacidade de se relacionar com as pessoas.
Hans Asperger, trabalhando separadamente de Kanner em 1943, estudou
mais de 400 crianças para publicar seu artigo "A Psicopatia Autista na Infância"
(2). Os casos estudados igualmente assemelharam-se às características
comuns descritas por Kanner, mas com algumas diferenças. As crianças
estudadas por Asperger pareciam mais inteligentes e sem atrasos significativos,
e este quadro ficou conhecido então como síndrome de Asperger. A palavra
"autismo" difundida por Bleuler foi usada por Kanner e Asperger para nomear os
sintomas observados em seus pacientes (2).
O Autismo é então classificado como um Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD) e geralmente tem início precoce perdurando por toda a
vida. É caracterizado por uma combinação de características pautadas pela
dificuldade na interação social, atraso na linguagem verbal e padrões limitados
e estereotipados de comportamentos e interesses (3). O Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD) engloba os Transtornos do Espectro Autista (TEA), a
Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra
Especificação (4,2), os quais apresentam sintomatologia similar, porém em
níveis diferentes de comprometimento cognitivo, verbal, social, entre outros.
Segundo a ONU (2010), existem cerca de 70 milhões de autistas no
mundo. Não foram encontrados dados conclusivos da incidência de autismo no
Brasil, entretanto, uma estimativa de que dos 190 milhões de brasileiros, 2
milhões sejam autistas, isso resulta em aproximadamente 1,0% da população
(5,6). Dados no Brasil ainda são pouco representativos, mas estima-se que um
a cada 360 indivíduos sejam acometidos por TEA (7,8), sendo que a cada 160
crianças uma apresenta Transtorno de Espectro Autista (9). A distribuição de
TEA por gênero se dá na ordem de uma menina para cada quatro meninos
(10,11).
Com base em estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 anos, a
prevalência de TEA parece estar aumentando globalmente e estudos recentes
indicam que a prevalência estimada de TEA está entre 0,6% e 1%. Há muitas
explicações possíveis para esse aumento aparente, incluindo aumento da
conscientização sobre o tema, a expansão dos critérios diagnósticos, melhores
ferramentas de diagnóstico e o aprimoramento das informações reportadas (9).
Estudos demonstram que diversas etiologias podem estar relacionadas
com o desenvolvimento da síndrome, dentre elas, infecções, causas
intrauterinas, genética e hábitos de vida como tabagismo. Entretanto ainda não
existem exames específicos para seu diagnóstico e sua sintomatologia pode se
diferir de uma pessoa para outra.
Não são conhecidos exames laboratoriais específicos para o diagnóstico,
que atualmente é feito por observação clínica e aplicação de protocolos de
identificação da doença (12). Os critérios usados são descritos no Manual
Estatístico e Diagnóstico da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM, com
algumas adaptações nos últimos anos, o DSM-V. Existem ainda há outros testes
de rastreamento, dentre eles a Escala de Classificação de Autismo na Infância,
Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil e Modified
Checklist for Autism in Toddlers (13). Contudo pode associar a agressividade ou
qualidade de vida a marcadores bioquímicos.
Apesar de não ser uma patologia tão rara, ainda carece de estudos mais
específicos sobre suas peculiaridades, tais como epidemiologia, tratamento e
quadro clínico, o qual se apresenta de formas variadas entre diferentes
indivíduos. Devido a pequena quantidade de conteúdo nacional sobre o tema em
contrapartida a alta incidência de TEA no Brasil, este estudo tem como objetivo
expor dados epidemiológicos, elucidar sobre o quadro clinico e a relevância de
fatores nutricionais, neurodidáticos e psicossociais que influenciam
positivamente em um melhor prognostico e evolução dos pacientes com TEA.
Justifica-se esse trabalho ser um alicerce para famílias de portadores de TEA,
estudantes e pesquisadores ou qualquer indivíduo que tenha interesse sobre o
assunto, a cerda da fisiopatologia, epidemiologia, sintomatologia entre outros
dados.
METODOLOGIA
Essa pesquisa se caracterizou por um estudo descritivo, qualitativo, do
tipo revisão bibliográfica. Para seu desenvolvimento foi feita uma revisão não
sistemática com aproximadamente 30 diferentes estudos sobre o transtorno de
espectro autista, os quais foram obtidos a partir de bases de dados online, como
PubMed e Scielo. Foram utilizadas as seguintes palavras chaves: epidemiologia
do transtorno de espectro autista no Brasil; autismo no Brasil; manejo do
paciente com transtorno de espectro autista; apresentação clínica e diagnóstico
dos paciente com transtorno de espectro autista; transtorno de espectro autista.
As literaturas foram selecionadas de acordo com a data de publicação, a
relevância do assunto para o estudo e o público alvo, no período de maio de
2018 a outubro de 2019.
Para a progressão e continuidade da elaboração da revisão mencionada
foi necessário o conhecimento de noções epidemiológicas, habilidades
informáticas, além de a questão clínica escolhida ser conhecida. Os dados que
foram utilizados, passaram por uma seleção onde houve inclusão e exclusão de
conteúdos vistos até então. O objetivo do projeto serviu como um guia em cada
etapa de elaboração. Foram inclusos na revisão: estudos observacionais, relatos
de caso, revisões sistemáticas e estudos que expunham o cenário nacional,
como cartilhas governamentais e publicações do ministério da saúde,
priorizando artigos de estudos epidemiológicos nacionais, sendo este o norte do
trabalho. Nesta perspectiva, extinguiu-se estudos que correspondiam a literatura
cinzenta (monografias, teses, etc.) e materiais retrógrados ao ano de 2000. Os
dados utilizados foram escolhidos através da leitura dos resumos e se caso fosse
necessário de toda publicação, para análise da relevância da bibliografia para o
desenvolvimento do estudo.
RESULTADOS
Para este estudo foram selecionados sessenta e quatro (64) artigos. Após
breve leitura dos resumos dos mesmos, quinze (15) foram excluídos por fazerem
menção ao tema, mas não suprir o conteúdo necessário, nove (9) apenas
citavam o transtorno do espectro autista e sete (7) correspondiam à literatura
cinzenta. Após essa seleção, foram incluídos trinta e um (31) estudos nesta
revisão sistemática, como demonstrado na figura 1.
Figura 1. Fluxograma de identificação e seleção dos artigos
DISCUSSÃO
O fenótipo do TEA é heterogêneo em relação ao perfil da sintomatologia,
grau de acometimento e o quadro clínico, variando desde atrasos severos na
comunicação, comportamento e interação social associados à retardo mental,
até indivíduos que podem apresentar bom rendimento intelectual (14). Sua
etiologia é desconhecida e considerada multifatorial, dependendo de complexa
interação entre múltiplos e variados genes susceptíveis, fatores epigenéticos e
fatores ambientais (15). As alterações geralmente são percebidas antes dos três
anos de idade e em alguns casos, alguns meses após o nascimento, e geram
dificuldades adaptativas (4).
O ambiente intrauterino adverso é considerado um dos fatores que podem
influenciar a aquisição de TEA. Infecções bacterianas e virais são os mais
citados na literatura, a qual gera processos inflamatórios maternos, gerando
problemas no desenvolvimento neurológico fetal. Além das infecções, considera-
se o tabagismo, seja como fumante ativo ou passivo, os responsáveis por 22%
dos casos de TEA. Outros fatores como longa duração do parto e prematuridade
englobam 18% dos casos, e sofrimento fetal agudo 26% dos casos (16).
Infecções do trato urinário e respiratório pós-natal parecem também estar
envolvidos com uma predisposição maior ao desenvolvimento de TEA. Nesse
processo há a liberação de citocinas como resposta imune do feto a essas
infecções, podendo afetar a proliferação e diferenciação das células neurais (16).
Outro fator importante ocorre na ênfase à administração de ácido fólico durante
a gestação na melhora do desenvolvimento neurológico fetal. Porém, estudos
recentes fazem uma relação que níveis de ácido fólico quatro vezes mais altos
do que o recomendado na mãe, logo após dar à luz, estão associados a um risco
duas vezes maior de o filho desenvolver TEA (17).
Adams e colaboradores, em 2011, investigaram detalhadamente a
possível relação entre distúrbios metabólicos e nutricionais e a severidade do
autismo. Sugerindo que um maior stress oxidativo e uma reduzida capacidade
de transporte de energia, sulfatação e desintoxicação nas crianças autistas.
Estes dados parecem relevantes, uma vez que a sulfatação é importante em
muitos processos, incluindo reações de desintoxicação e inativação da síntese
de catecolaminas no cérebro. No entanto, vitaminas B6, C e K, N-metil-
nicotinamida, cálcio, ferro, zinco e potássio, parecem estar significativamente
associadas à severidade do autismo, os autores admitem que um suporte
nutricional que promova o aumento da ingestão de micronutrientes possa reduzir
os seus sintomas e as suas comorbidades. Um baixo período de aleitamento
materno tem aspecto importante no desenvolvimento do TEA, pois pode levar a
uma baixa de ácido araquidônico e favorecer o desenvolvimento do transtorno
(18).
Raramente duas pessoas com TEA apresentam sintomas idênticos.
Contudo atualmente exames de imagem cerebral funcionais, como tomografia
por emissão de pósitrons, tomografia por emissão de fóton único e ressonância
magnética funcional abriram uma nova perspectiva para o estudo do
funcionamento cerebral normal e patológico. Três estudos independentes
encontraram anormalidades da anatomia e do funcionamento em repouso do
lobo temporal em pacientes autistas. Essas alterações estão localizadas
bilateralmente nos sulcos temporais superiores. Essa região anatômica é de
grande importância para a percepção de estímulos sociais essenciais. Além
disso, estudos funcionais demonstraram hipoativação da maior parte das áreas
envolvidas na percepção social (percepção de faces e voz) e cognição social
(teoria da mente). Esses dados sugerem um funcionamento anormal da rede de
pensamentos do cérebro social no autismo (19). Foi constatado ainda que alguns
indivíduos autistas podem apresentar um Erro Inato do Metabolismo (EIM)
associado à sua condição prévia. EIMs são um grupo de doenças genéticas
metabólicas ocasionadas por deficiências enzimáticas específicas ou
decorrentes de falhas no transporte de proteínas, gerando acúmulos de
diferentes substratos no organismo, além da ausência de produtos
intermediários (20).
O autismo está relacionado a uma série de alterações intestinais, estudos
indicam que sintomas gástricos em crianças autistas é alta 46-76%, quando
comparados a crianças com desenvolvimento normal 10-30% (21). Os sintomas
normalmente citados são refluxo, diarreia crônica, constipação, flatulência
excessiva e distensão abdominal (22-24). Diversos autores afirmam que o glúten
e a caseína estão envolvidos na etiopatogenia do TEA (25). Pesquisas relatam
que esses conjuntos de proteínas quando mal digeridas podem ter uma
capacidade para alterar processos bioquímicos importantes, incluindo os que
afetam a função dos genes (26). De 60 a 70% das crianças com dietas restritivas
de glúten e caseína apresentam melhorias no estado comportamental.
Suplementações diversas, entre elas de ômega 3, são colaboradores na
diminuição dos sintomas do autismo (27).
Outros fatores podem influenciar na qualidade de vida do autista. Estudos
indicam que deficiência de ferro é mais comum em indivíduos com TEA do que
na população em geral. Esse relato merece atenção, já que se trata de um
nutriente essencial para o neurodesenvolvimento, no que diz respeito à produção
de neurotransmissores, processo de mielinização e função imune. A elevada
frequência de adolescentes e crianças com TEA apresentando anemia sugere
que estes parâmetros devem ser monitorados rotineiramente (28,29). A recusa
alimentar é frequente e normal na primeira infância. Porém, no TEA essa recusa
é muito mais seletiva e resistentes, e está associado a bloqueios a novas
experiências alimentares (30). A seleção e compulsão se faz com base em
características sensoriais dos alimentos, como o odor, a textura, a cor e a
temperatura (31).
Pelo próprio quadro clínico do paciente, exigem mais cuidados, que
incluem adaptações escolares, mudanças alimentares e de rotina de vida. A
partir da perspectiva da interação social dos estudiosos da linguagem, Garton
(1992) pontua a importância do ambiente interpessoal para a aquisição de
habilidades comunicativas, uma vez que o adulto é capaz de adaptar seu
comportamento comunicativo para obter respostas das crianças (32).
O contexto oportuniza contatos sociais, favorecendo o desenvolvimento
da criança autista. O professor precisa observar o comportamento de cada
criança para traçar planejamentos individuais, além de adaptar recursos de
ensino tradicionais e criar estratégias orientadas nas necessidades do
educando. Ainda com base nesse estudo foram analisadas o desenvolvimento
das crianças e foi constatado que aquelas que iniciaram intervenções precoces
obtiveram um grau de autismo mais leve (32).
Entretanto, no Brasil ainda não foi realizado uma avaliação sistemática do
tratamento oferecido pelo serviço público aos autistas. Na verdade, são bastante
recentes os trabalhos dedicados à prática avaliativa em serviços de saúde
mental comunitários, no contexto da Reforma Psiquiátrica brasileira (33).
A terapia farmacológica baseia-se no uso de psicofármacos, dentre eles
a risperidona, um antipsicótico atípico, evidencia resultados positivos, que
incluem a redução de agressividade, da irritabilidade e do isolamento, no entanto
seus efeitos adversos mais comuns são sonolência, tontura, sialorreia e ganho
ponderal. Também leva a alterações metabólicas, como aumento da resistência
à insulina, hiperglicemia, hipertensão arterial e dislipidemia (31).
CONCLUSÃO
Com base nas pesquisas realizadas é possível concluir que o TEA
abrange muito mais do que apenas características genéticas, baseado no fato
de que esse transtorno recebe influencias do meio e hábitos de vida. Além dos
fatores supracitados temos também como etiologia causas obstétricas, doenças
adquiridas na gestação e complicações durante o parto. Ademais, com relação
a progressão da doença sabe-se que estímulos nutricionais, neurodidáticos e
emocionais auxiliam no melhor prognóstico do autismo.
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