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São Carlos • Ano 1 | Edição 20 - Nº 20 auditada por: PricewaterhouseCoopers distribuição gratuita INCUBADORAS ATRAEM MULTINACIONAIS Criados para garantir a sequência da inovação produzida na UFSCar, USP e Embrapas, Sylvio Goulart, do ParqTec, José Octávio Paschoal, do Parque Eco-Tecnológico Damha, e Alagui Marques, do Cedin, reforçam a vocação tecnológica de São Carlos e trazem investimentos internacionais Lançamento do caderno

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São Carlos • Ano 1 | Edição 20 - Nº 20auditada por:PricewaterhouseCoopers

distribuição gratuita

INCUBADORAS ATRAEM MULTINACIONAISCriados para garantir a sequência da inovação produzida na UFSCar, USP e Embrapas, Sylvio Goulart, do ParqTec, José Octávio Paschoal, do Parque Eco-Tecnológico Damha, e Alagui Marques, do Cedin, reforçam a vocação tecnológica de São Carlos e trazem investimentos internacionais

Lançamento do caderno

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Sumário

45 Conheça o 408, o novo modelo da Peugeot que veio conquistar os brasileiros e marca a chegada do AUTO kappa, um caderno de veículos feito para apaixonados por carros. Veja nessa edição o roteiro ideal de informações e serviços.

68esportes Aos 16 anos, Rodrigo Mariz de Oliveira já chama atenção nas quadras de tênis. Esse é o começo de sua trajetória, marcada pelos resultados em campeonatos no Brasil e no exterior. Agora, ele se prepara para ser o novo Guga.

38 VoCÊ sABIA?Mais do que uma representação acadêmica dos alunos da USP em São Carlos, o Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira, ou Caaso, como é conhecido, já foi um dos pilares da luta contra a ditadura militar.

8CApA São Carlos conseguiu atrair iniciativas que se consolidaram em três parques tecnológicos: o ParqTec, o Cedin e o Inova. Com características diferentes e objetivos iguais, eles mostram que é a união que faz a força motriz da cidade.

54 VeíCulos Os nomes são vários: motinha, scooter, vespa e, principalmente, lambreta. O veículo de duas rodas que marcou toda uma geração ainda possui fãs incondicionais que não vendem, não trocam e nem emprestam as raridades.

77 soCIAlGente bonita e eventos importantes, como as sessões solenes que comemoraram os 60 anos do Senac e o centenário da escola “Dr. Álvaro Guião”, além do leilão e exposição de cavalos e bois, deram um colorido especial às noites são-carlenses.

AutokAppA

auditada por:PricewaterhouseCoopers

tiragem desta edição: 25.000 exemplares

distribuição gratuita

Ano 1 | edição 20 | Nº 20 São Carlos, 5 de abril de 2011

expediente kappa é uma publicação da Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação Ltda.

Diretor ComercialAdilson Haddad

Gerente Comercial regionalAlexandre Roveri Piglialarme

editor e Jornalista responsávelLuciano Abelhaneda - [email protected]. 23.733

editor-executivoMichel Lacombe - [email protected]

reportagemAna Paula Santos - [email protected] Strachicini - [email protected]

CriaçãoCamila Pires e Ricardo Sahara

FotógrafosJoão Moura - MTb. 33.200Mauricio Motta - MTb. 47.148

Colunista socialLygia Fontana - [email protected]

revisãoJussara Lopes

Diretor Jurídico Fernando Abelhaneda

Diretor FinanceiroMário Gonçalves de Mattos Jr.

Diretora de eventosDaniela Abelhaneda

kappa magazine Av. Comendador Alfredo Maffei, 1635 Centro - 16 3307-7930 São Carlos-SP | 13.561-240www.revistakappa.com.br

elogios, críticas e sugestões: [email protected]

Quero anunciar:[email protected]

kappa não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.

EditorialPorLucianoAbelhaneda

A estreia do

o competitivo mercado de automóveis, serviços e peças ganha um grande aliado na atuação comercial em São Carlos. O AUTO kappa não será mais um caderno especial da kappa, mas a vitrine do mer-

cado, fazendo um raio-x de todas as opções de qualidade, serviços e veículos.O mercado de carros tem seu crescimento guiado pela facilidade de cré-

dito e pela concorrência que oferece aos clientes boas opções. Os números são de impressionar. Com isso, os serviços cresceram muito e os opcionais também, alavancando mais um setor ligado à cadeia automobilística. Nes-sa corrente, motos e caminhões não ficaram para trás e experimentaram um grande crescimento em 2010 que vem se mantendo neste ano.

O AUTO kappa será seu aliado nessa busca por opções no comércio de São Carlos e região. Vamos comparar e comprar a melhor opção, a que mais nos agradam. Há o ditado que gosto não se discute. Com certeza, não.

Nessa edição da kappa, temos um levantamento da importância das incu-badoras para o desenvolvimento de São Carlos. A cidade é privilegiada neste setor, se destacando no Brasil e com isso agregando valor e trazendo investi-mentos internacionais para a cidade. O futuro como já dissemos nesta kappa está pronto para esta Capital da Tecnologia. Vamos acompanhar os fatos e contar a história.

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Ao ler a reportagem “Abrem-se as cortinas do teatro amador” na 18ª edição da kappa, entristeceu-me o fato de não encontrar referência a meu avô, Francisco Marmorato, que dedicou anos de sua vida ao teatro amador do Sesi, inclusive formando atores citados no texto. Fica aqui registrada a minha homenagem a esse homem, cuja história de vida se funde com a história do teatro em São Carlos.

Neusa Aparecida Marmorato Botta Corrêa de souza

Vi a kappa com a reportagem da minha filha [São-carlenses no topo da moda] e adorei! Falei para a Ísis, que viu pela internet, e também adorou a matéria. Parabéns. Vocês estão melhorando a cada edição.

Vivian Bataglia

Peguei a kappa e li a reportagem sobre os sapatos. Adorei!Clarissa Bengston

Muito boa a kappa número 19. Vi uma matéria no Facebook e acabei entrando na revista. Vocês estão de parabéns por terem uma revista de tamanha qualidade ofertada gratuitamente na internet. Gostei muito da matéria do “Morro da Mesa”, que é um autor de aventura que já acompanho faz um tempo e gosto muito das dicas que ele coloca nos textos (sou fã de viagens e aventura e por isso acompanho essas matérias). Gostei também da matéria “O cenário da educação”, pois gosto de história e de São Carlos e este é um símbolo à altura da cidade. Parabéns a todos.

Janaina MunhozProfessora

Gostaria de parabenizá-los pela reportagem do Dr. Aventura, sobre o Morro da Mesa. Sempre acompanho e me interesso pelas matérias. Tanto a reportagem quanto as fotos estão de parabéns, de linguagem fácil e uma pi-tada de humor (dinossauros e elo perdido). Tenho certe-za que todos podem ler, entender e cada vez mais saber a importância de preservar e cultivar a natureza.

Andrea Aparecida

cartaS

Entre em contato conosco para dizer o que você achou da re-vista. Envie um e-mail para [email protected]. As sugestões de matéria encaminhadas serão estudadas.

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Uma cidade ousada por naturezaPapel das três incubadoras de São Carlos – ParqTec, Cedin e Parque Eco-tecnológico Damha – ultrapassa limites de pesquisas locais, atraindo investimentos internacionais

Por Eloiza Strachicini e michel lacombe Fotos João moura e mauricio motta

A lém de Capital da Tecnolo-gia, São Carlos poderia, sem nenhum prejuízo, ganhar

outra denominação: cidade ousadia. Sobretudo no que diz respeito a sua vocação natural, relacionada ao de-

senvolvimento científico. Dentro des-se contexto, três instituições vão além de seu objetivo, que é o de incubar e transformar em negócios ou produ-tos o resultado de pesquisas realiza-das na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na Universidade de São Paulo (USP) e nas duas unidades da Embrapa (Instrumentação e Pecu-

ária Sudeste), servindo como ponte para a instalação de empresas de ou-tros estados e até multinacionais.

Assim, a Fundação Parque de Alta Tecnologia (ParqTec), o Centro de Desenvolvimento das Indústrias Nas-centes (Cedin) e o Parque Eco-tecno-lógico Damha, gerido e implantado pelo Instituto Inova, mostram que a

capa

Sylvio Goulart: “A incubadora é um instrumento de planejamento de crescimento da cidade e para isso é preciso inovação e conhecimento gerando riqueza, que deve ser multiplicada, distribuída e usufruída”

Alagui Marques: “São Carlos criou um processo que vi em poucos lugares do

mundo, com pré-incubação, incubação e pós-incubação”

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inovação é, de fato, um grande negó-cio e trará um reflexo a curto prazo, como a geração de dividendos e em-pregos, tanto no nível de graduação quanto no nível técnico. Dos três, o ParqTec e o Parque Eco-tecnológico fazem parte do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, programa do governo paulista. Ao Cedin, em bre-ve, caberá o papel de ser um braço estratégico do segundo, realizando a etapa de pré-incubação.

pArQteC – Criado em dezembro de 1984, o ParqTec vem implantando mecanismos de ligação das universi-dades e dos centros de pesquisa com as empresas nascentes nas áreas de novos materiais, instrumentação

eletrônica, automação e robótica, química fina e óptica. Segundo seu presidente, Sylvio Goulart Rosa Jr., em 1985 o ParqTec foi pioneiro, im-plantando o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cinet), o que o transformou na primeira incuba-dora na América Latina.

Hoje, 26 anos depois e com uma rede de incubadoras, a trajetória mostra o sucesso do empreendi-mento: mais de 100 foram graduadas e 20 estão se estru-turando dentro do ParqTec. “As incuba-doras aferem a qua-lidade do ensino das pesquisas das universidades do ponto de vista de inovação, mas fal-ta a experiência e conhecimento da gestão de negócios. Vimos que era fundamental treinar, capacitar esse empresário para adquirir ferramen-tas de gestão moderna”, completa.

O ParqTec também decidiu inves-tir em incubadoras temáticas e criou,

além do Cinet, a Softnet (de softwares), a Design Inn (design e prestadores de serviços), e em outras cidades, como Leme, Botucatu e Rio Claro. “Uma boa medida da incubadora são as empre-sas que ela gradua e nisso o ParqTec tem um bom portfólio. A incubadora é um instrumento de planejamento de crescimento da cidade e para isso é preciso inovação e conhecimento gerando riqueza, que deve ser multi-

plicada, distribuída e usufruída.”

CeDIN – O pa-pel do Cedin, desde sempre, foi muito bem definido. “Para que os estudos fei-tos nas universida-

des e nos centros de pesquisa não fiquem engavetados, é necessário dar vazão a isso”, afirma Alagui Marques, diretor-executivo da instituição. “É necessário ter mecanismos que deem continuidade a isso. Aí entra o Cedin, uma incubadora que trabalha com os projetos que nasceram lá”, acrescenta.

“uma boa medida da incubadora são as

empresas que ela gradua e nisso o parqtec tem um bom portfólio”

José Octávio Paschoal: “Poderíamos ter desenhado um distrito industrial, sem nenhuma

caracterização específica, mas não fizemos porque São Carlos é um lugar de alta tecnologia”

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capa

O número de interessados que saem desse setor e procuram a incuba-dora é de 87%. No entanto, há espaço para outros. “Abrigamos projetos que já existem que precisam ganhar uma musculatura gerencial e financeira, vinda do apoio da incubadora.”

Muito além dessa demanda local, segundo Marques, há um interesse externo, tanto de outras cidades como de outros países. “São Carlos criou um processo que vi em poucos lugares do mundo, com pré-incubação, incuba-ção e pós-incubação.”

Um exemplo dessa pujança foi encontrado dentro da própria insti-tuição. Marques conta que um edital do Programa de Apoio ao Desenvol-vimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e Transfe-rência de Tecnologia (Proeta), da Em-brapa, selecionou o trabalho de uma pesquisadora que criou uma micro-empresa, incubou-se e após um ano e meio foi graduada. “Ela recebeu um investimento que hoje passa da casa de R$ 1 milhão, o que triplicou seu

espaço de atuação.”

pArQue eCo-teCNolÓGICo – José Octávio Paschoal, presidente do Instituto Inova, explica que há uma mu-dança de paradigma: onde antes pre-dominava a geração de conhecimento, agora há a inclinação para transformá--lo em negócio. “E São Carlos está na vanguarda desse processo”, resume.

Nesse contexto está situado o Parque Eco-tecnológico Dahma. “O projeto foi constituído para estimu-lar essa transferência. Aliás, quando

foi lançado o Sistema Paulista de Par-ques Tecnológicos, já havia a clareza de que não adiantava só gerar conhe-cimento, formar gente e isso depois não virar negócio.” Com quase todos os 140 lotes vendidos – o que resulta em, aproximadamente, 100 empresas já abarcadas no processo, Paschoal aponta como o principal foco do em-preendimento a inovação tecnológi-ca de alto impacto, que estará muito em breve no mercado. “Queremos aproveitar a efervescência dos alunos

de graduação e pós gerando ideias e daremos viabilidade técnica. Até porque o Parque só vai sobreviver se conseguirmos transformar conheci-mentos em negócios.”

Essa aposta também implica em outra bandeira do projeto, que é a de ser o primeiro de terceira geração (um espaço que inclui a residência, o tra-balho e o lazer). “Poderíamos ter dese-nhado um distrito industrial, sem ne-nhuma caracterização específica, mas não fizemos porque São Carlos é um lugar de alta tecnologia. Por isso, o lugar de trabalhar não pode ser qual-quer um. A cidade tem muita ousadia em seu DNA, assim como o Parque Eco-tecnológico Damha também.”

“o Cedin abriga projetos novos e os que já existem, mas precisam ganhar uma

musculatura gerencial e financeira”

“A cidade tem muita ousadia em seu DNA, assim como o parque eco-tecnológico Damha”

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s e o presente de São Carlos no setor de inovação é con-sistente, o futuro não poderia

ser diferente. Por toda essa caracte-rística, a cidade já atrai os olhares estrangeiros e tem uma meta a lon-go prazo que reforçará ainda mais sua vocação tecnológica.

No caso do Parque Eco-Tecno-lógico Damha, o processo já está delineado. As empresas passarão por uma pré-incubação no Cedin, serão incubadas no Parque e fica-rão ali após esse período.

“Para nós é muito importante adensar algumas cadeias produti-vas importantes”, observa Pascho-al. Um exemplo disso é a Blue Sol Energia Solar, que investirá US$ 15 milhões na instalação da unidade em São Carlos, para a produção de painéis solares fotovoltaicos den-tro do Parque. “Essa é uma indús-tria nova no mundo e São Carlos abrigará a primeira do Brasil”. Ainda relacionado a esse setor, Paschoal

afirma que quer trazer empresas desse porte para produção de pro-dutos completos. No caso da Blue Sol, já houve conversa com uma multinacional japonesa, cujo nome não foi revelado. “Se todos os pro-cessos estão unidos, São Carlos sai na frente porque esse produto sai em uma cadeia inteira pronta”.

Outro segmento apontado pelo presidente do Inova é a saú-de. “Quando o prefeito Oswaldo Barba falou que aqui seria o novo polo de saúde ele estava coberto de razão. Dos lotes comercializa-dos no Parque, 40% foram para empresas na área da saúde”. Além dessas, Paschoal destaca que a tecnologia da informação é uma cadeia importante. “Uma empresa traz outras e outras trarão outras iniciativas. Tanto que em breve receberemos representantes da Dell, que pensa em uma unidade de pesquisa e desenvolvimento aqui”, completa Marques.

O ParqTec também mostra ou-sadia ao estabelecer uma meta de desenvolvimento humano e criação de novas empreendimen-tos de base tecnológica. “Até 2022 queremos ter 1.100 empresas”, afir-ma Sylvio. “São Carlos é um labora-tório para o Brasil. Por isso, nós do ParqTec criamos um planejamento estratégico para a cidade, envol-vendo os poderes públicos, uni-versidades, centros de pesquisas, empresas e ONGs para definir o conjunto de projetos e ações para atingir essa meta.”

Marques, por sua vez, aponta que algumas necessidades surgi-rão e que já é preciso começar a se pensar em um arranjo produtivo local. “Esse é um processo natural, mas é preciso fomentar”, salienta. “São Carlos tem uma série de ar-ranjos, mas eles não estão unidos. Não temos que reinventar a roda, precisamos juntar tudo isso e ga-nhar força.”

uM Futuro proMIssorSão Carlos: até 2022

deverá ter 1.100 empresas de base

tecnológica

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modakappa

Flor de Lis: Bom gosto em moda feminina e masculinaLoja traz o prazer de se vestir bem, com qualidade, beleza e marcas exclusivas

o maior diferencial da Flor de Lis e da FL Homem está no atendimento perso-nalizado, que começou há seis anos,

atendendo somente o público feminino, e conquistou as consumidoras são-carlenses. Há três anos, esse privilégio também se estendeu aos homens e, para facilitar a vida deles e delas, ambas se encontram no mesmo quarteirão.

Outro diferencial da loja são as marcas ex-clusivas, como Iodice, Triton, Checklist, Mandi, Bob Store e Wollner oferecendo aos clientes as tendências no mundo da moda. Já a moda masculina também possui a exclusividade de marcas consagradas, como Aramis, Reserva, Philipines, Timberland, Triton e Wollner.

A proprietária das lojas, Andrea Bastos Carvalhaes, adianta que as coleções outono--inverno já estão nas lojas. “Recebemos de todas as marcas, no masculino e feminino. Vale a pena conhecer as peças lindíssimas que vão fazer sucesso nesta estação.” p

serviço

Flor de lis

rua 15 de Novembro, 1179

telefone (16) 3412-9440

Fl Homem

rua 15 de Novembro, 1151

telefone (16) 3371-2218

Andrea Bastos Carvalhaes: loja já tem as coleções outono-inverno

João

Mou

ra

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varal

ArMárIo3371-4161

3307-6034

3376-0329 3364-6698

DeDo De MoçA3416-0910

3372-6764

BolsA & CIAR. Episcopal, 2126

3371-8341

Camisão jeanse cinto

Calça jeans Dopping

Regata Oh Boy

VestidoMormaii

Ankle Boot Jorge BischoffA prazo 3 x r$ 123,00À vista r$ 332,00

Peep Toe D´LeiteA prazo 3 x r$ 61,30À vista r$ 164,00

Sapatilha D´LeiteA prazo 3 x r$ 37,40À vista r$ 99,00

Bata xadrez Reserva Natural

Blusa vermelha Reserva Natural

Bermuda Reserva Natural

Bolsa Uncle K

Camisa xadreze regata branca

Ankle Boot MARUÁ

Jaqueta 4 x r$ 32,50

Calça jeans4 x r$ 23,70

Óculos de sol Tigor4 x r$ 37,50

Jaqueta 4 x r$ 32,50

Bolsa SMARTBAG

Oxford DUMOND

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03516-ANUNCIO SAO CARLOS 205x27-RF.indd 1 3/25/11 3:10 PM

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It BeACH3416-4304

lI CAtArINA3307-6212

stAroGA3371-0550

Belle VANIté3374-2673

MArA sIlVA3201-2129

3364-5725

Sapato Via Marte11-5401

Bota Via Marte11-9702

Sapato Ramarim11-17104

Sapato Fernando Pires4 x r$ 79,00

Sapato linha Confort3 x r$ 35,00

Bota linha Confort3 x r$ 63,00

Sapatilha rosaSilver

Nova YorkVermelha

Bolsa pretacom ouro

Shangai pretacom ouro

Regata Torane

Jeans Scalon

Spencer Lapislazzuli

SapatoMadame Chic

Relógio ImaginariumZuzubem

Relógio ImaginariumDinamite

Despertadorzão Imaginarium

BotaNova Coleção

Bolero tricot Ambicione

varal

Trabalhamos com numeraçãodo 36 ao 52

odontologia

Comprovada eficácia do implante dentário inovador

Centro de Implantologia e Saúde Oral mostra resultados conquistados pelos pacientes que optaram pela técnica guiada por computador

H á quase um ano, o C.I.S.O. – Centro de Implantologia e Saúde Oral tem realizado

cirurgias de implantes virtualmente guiados por computador, atenden-do pessoas de São Carlos e região. Os resultados têm sido muito posi-tivos para os pacientes que acabam optando pela técnica guiada.

Nos últimos anos, a ciência dos im-plantes dentários e a terapia protética passaram por um grande progresso na substituição de dentes perdidos. Hoje, a reabilitação oral implantossu-portada pode ser realizada com alto nível de sucesso. Entre as vantagens da técnica estão o tempo de cirur-gia, muito mais rápido que o método

convencional, a enorme redução na agressividade da operação, uma vez que não há necessidade de cortes na gengiva, nem exposição óssea, a qua-lidade do processo pós-operatório, com redução quase total da quanti-dade de edema (inchaço) e dor, além de não provocar sangramento e não necessitar de pontos.

Na cirurgia de implantes virtual-mente guiada o diagnóstico é rea-lizado com o auxílio de uma tomo-grafia computadorizada cone-beam, que é específica para a região den-tomaxilofacial. Em uma segunda eta-pa, a imagem é processada por um software, onde se planeja a cirurgia em ambiente 3D. Por fim, é confec-

cionada uma guia cirúrgica através de um processo de prototipagem eletrônica, que permite a realização de uma cirurgia minimamente inva-siva. As guias estabilizam a instala-ção dos implantes, controlando an-gulação e profundidade, reduzindo o risco de danos a estruturas anatô-micas importantes.

Os implantes de titânio funcio-nam como raízes dentárias artificiais para a sustentação da prótese que se fixará sobre eles. Assim, a técnica, que tem custos iguais aos implantes convencionais, porém com maior conforto e segurança, pode ser usada para reabilitação de falhas dentárias parciais ou totais.

C.I.S.O. realiza cirurgias de

implantes virtualmente guiados por computador

serviço

C.I.s.o. – Centro de Implantologia e saúde oralRua Maestro João Sepe, 900Ed. Medical Center, sala 144telefones (16) 3307-7743/ 3307-6803

A) Guia em posição

C) Dentes instalados

B) Pós-operatório imediato

D) Caso finalizadoinfo

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publ

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rio

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SaúdE

No mundo da luaSe a pessoa é desatenta, inquieta e impulsiva, ela não está

fazendo tipo, mas sim pode sofrer com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

Por Eloiza Strachicini Fotos mauricio motta

t odos conhecem alguém que seja desatento ou desligado, que vive perdendo as coisas

ou esquecendo compromissos im-portantes. Essas pessoas são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua’” geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro”. Pode pare-cer divertido, mas não é: essa pessoa pode sofrer de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Alexandre (o pseudônimo foi es-colhido para preservar sua identida-de) é um exemplo disso. Na infância, não conse-guia se concentrar nas aulas e, por isso, tinha que estudar em casa, de preferência à noite, quando tudo era mais calmo. Quieto, não gos-tava de bagunça; nas provas, suas notas eram imprevisíveis. Dos colegas, recebeu o apelido de ET, pois vivia no mundo da lua.

Por achar que essa característica era de sua personalidade, nunca pro-curou ajuda. A professora chegou a chamar os pais na escola, preocupa-da que ele tivesse algum retardo, e os aconselhou a levá-lo ao psicólogo. Aos oito anos, fez exames de crian-ças com 13, mas o diagnóstico de déficit de atenção (ele não tem hipe-ratividade) não foi feito. “Se naquela

época a profissional que me atendeu soubesse do transtorno, talvez mi-nha história poderia ter sido outra.”

O transtorno afetou sua vida, pois não conseguia administrar o tempo, fato que ainda lhe causa dificuldades. Atrasava nos encontros com as namo-radas e, quando começou a trabalhar, precisava do auxílio de um caderno para anotar as atividades. Empregado em uma multinacional e com possibi-lidade de fazer carreira internacional, preferiu abandonar tudo para ficar no serviço público, onde suas responsa-bilidades seriam menores. “Ainda te-nho uns ‘lapsos’, me desligando das

atividades, mas optei por trabalhar perto de casa e da família, pois queria muito procurar ajuda”, completa Ale-xandre, que é engenhei-ro e tem 32 anos.

Por insistência do pai, que leu um artigo

em uma revista e viu uma entrevista na TV sobre déficit de atenção, ele resolveu procurar uma neurologis-ta, que lhe indicou uma psicóloga e juntas chegaram ao diagnóstico recentemente. Hoje, ele faz uso do medicamento associado ao acompa-nhamento psicológico, fundamental para favorecer atenção, concentração e organização pessoal. “Estou con-fiante no tratamento, mas não sei em quanto tempo verei os resultados. Fico chateado de não ter descoberto

antes, pois sei que o transtorno in-fluenciou muito em minhas escolhas profissionais”, pondera.

tDAH – A psicóloga Silmary Bertolani explica que o déficit de atenção é um transtorno neurobio-lógico determinado geneticamente, com prevalência em homens. Ainda segundo ela, a doença aparece na infância e pode acompanhar o indi-

“entre 3% e 5% da população se caracteriza

por desatenção, inquietude e

impulsividade”

Silmary alerta que pessoas com o transtorno têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas e repetitivas

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víduo por toda a vida. Dados apon-tam que entre 3% e 5% das crianças no mundo sofrem de desatenção, inquietude e impulsividade, não pa-ram quietas na cadeira, falam muito e pedem para sair da sala ou da mesa de jantar. Com dificuldades em man-ter atenção em atividades muito lon-gas, repetitivas, elas são facilmente distraídas por estímulos do ambien-te externo. Nas provas, são comuns

erros por distração, como vírgulas, acentos, problema de entendimento de um enunciado ou confusão com os sinais de cálculo etc. Quando se interessam por uma atividade, vol-tam seu foco para ela, esquecendo o resto ao redor. Por conta disso, po-dem ser confundidas com pessoas portadoras de deficiência auditiva. “Nossa orientação para os pais é mu-dar o comportamento para com elas: olhar de frente, dar instruções mais simples e mais objetivas para não confundi-las”, completa.

A fonoaudióloga Tais de Lima Fer-reira, mestre em Ciências Médicas pela Unicamp, especializou-se em transtor-nos de aprendizagem e percebeu, ao atender crianças, que muitas também apresentavam quadro de desatenção. Ela lembra que uma criança pode apre-sentar déficit de atenção, mas não ter hiperatividade (aumento da atividade motora). “O hiperativo não se cansa ao longo do dia, simplesmente apaga em determinado momento. O limiar de to-lerância é menor e o verbo ‘esperar’ não existe no dicionário deles”, avalia.

DoeNçAs AssoCIADAs – “Quando diagnosticada com hiperati-vidade, a criança não deve ter a agen-da lotada de atividades para gastar energia”, aconselha Silmary. Ativida-des físicas ou aprendizados extras de-vem fazer parte do cotidiano, mas por escolha da criança. “Não existe cura, mas o paciente consegue controlar os sintomas. E um dos primeiros pas-sos é aprender a se organizar: ter uma agenda com os horários e locais das atividades, espaços em casa para cha-ves, carteiras e outros itens que são facilmente esquecidos são algumas das dicas”, acrescenta.

Taís comenta que uma pessoa com TDAH tem 40% de chance de

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desenvolver outras doenças, como transtornos de conduta, quando não se comportam bem nas regras da so-ciedade, ou opositor desafiador, isto é, desafia e se opõe a tudo, além da depressão e dos transtornos de ansie-dade e aprendizado. Também podem se associar o abuso de álcool, drogas

e problemas sociais, como não parar em nenhum emprego e se envolver mais em acidentes de trânsito. “O TDAH sempre foi muito mal interpre-tado e diagnosticado, causando rejei-ção social muito grande”, destaca.

Silmary afirma que as adaptações devem ser feitas também na escola,

com provas escritas substituídas por avaliações orais ou tendo a super-visão do professor. Para descobrir se uma criança possui o transtorno, é preciso observar se os sintomas ocorrem há pelo menos seis meses em ambientes diferentes, como  es-cola e família. Além disso, a criança deve ser levada a um psicólogo ou fonoaudiólogo que, por meio de ati-vidades que estimulem a memória e favoreçam a concentração, analisará se o perfil do paciente se encaixa nos sintomas. O tratamento medica-mentoso, indicado por um neurolo-gista, é à base de metilfenidato, mais conhecido como Ritalina, que atua como um estimulante do sistema nervoso central, associado a inter-venções psicológicas e na área de fonoaudiologia.

SaúdETais conta que uma

pessoa com TDAH tem 40% de chance

de desenvolver outras doenças

como depressão e transtornos

de ansiedade e aprendizado

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bElEza

Madeixas desejadasPara quem quer mudar o visual, seja por estragos anteriores ou por não ter paciência de esperá-lo crescer, o megahair pode ser a solução para algumas mulheres

Por Eloiza Strachicini Fotos João moura e mauricio motta

t er cabelo comprido faz parte do seu perfil, mas não tem pa-ciência para esperá-los cres-

cer? A solução pode ser o megahair, alongamento dos fios que promete deixá-los no tamanho desejado. An-tes de aderir ao truque do cabelão, é bom conhecer prós, contras e cuida-dos de manutenção.

Existem vários tipos de megahair, explica a cabeleireira Débora Aguillar, que agridem mais ou menos: o mi-crolins (mechas são presas através de um ferrinho), entrelaçamento (uma faixa de cabelo é entrelaçada no cabelo verdadeiro, mas é con-traindicado, pois abafa o couro cabe-ludo podendo causar mau cheiro) e amarradinho (mechas são amarradas com nó italiano com fios de silicone

ou elástico e para serem retiradas é preciso usar gilete, podendo danifi-car o cabelo verdadeiro).

Por isso Débora, que aprendeu a técnica em Ourinhos e fez cursos em São Paulo, trabalha há quatro anos só com mechas de cabelo natural aplica-dos com queratina. Elas são colocadas sobre o cabelo verdadeiro e coladas com a pinça (espécie de chapinha pró-pria). “O melhor cabelo para megahair é o humano, porque pode ser tingido,

moldado e embaraça menos que o sintético e é demorado porque é um trabalho artesanal, feito mecha por mecha”, completa.

A aposentada Regina Ignácio da Silva, que faz relaxamento há algum tempo, sempre teve o sonho de ter cabelo comprido e há dois optou pelo alongamento. Regina foi ainda mais exigente e pediu para a cabeleireira fa-zer permanente na ponta do megahair, porque assim ela tem a opção de usá--lo cacheado nas pontas ou liso com o secador. “Muitas pessoas nem sabem que uso, de tão natural que fica. Minha autoestima está lá em cima e não sei o que seria do meu cabelo sem o me-gahair. Todo o sacrifício para colocá-lo vale a pena”, pondera.

Na hora de retirar as mechas é preciso tanta paciência e técnica

Regina acredita que o megahair (no destaque o antes da aplicação) lhe devolveu a autoestima

Sérgio explica que a cliente pode escolher a cor do megahair, que é vendido por mechas

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quanto na aplicação, explica Sérgio Vinicius Terossi, da Up Hair & Make--up, que também utiliza a técnica de queratina. O cabeleireiro explica que o processo pode demorar até 1h30, pois a cola que liga as mechas é re-tirada com um removedor próprio (espécie de acetona) que não agride o cabelo. O novo look também pede tratamento redobrado. O pente deve passar longe das emendas de cola. O mais seguro é deixar que os cabelos sequem naturalmente ou usar di-fusor, desembaraçando os fios com os dedos. A chapinha está proibida, pois pode derreter a cola e soltar as mechas, mas o secador, longe da cola, pode. Praia, piscina, penteados com gel ou spray estão liberados.

Sérgio explica que o público que procura este tipo de alongamento são

jovens que gostam de cabelos longos, mas não têm paciência de esperar crescer e mulheres que usam o me-gahair para dar volume, por isso é im-portante conversar com a cliente para saber o que ela espera do alongamen-to. “Muita gente acha que o megahair faz cair o cabelo, mas isso não é verda-de. O que acontece é que há a queda natural dos fios que acabam ficando grudados na queratina, dando a falsa impressão de que os fios caíram todos de uma vez”, completa.

A aplicação demora de 2h30 a 7 horas e custa de R$ 600 a R$1.200, de-pendendo do comprimento do cabelo, pois ele é vendido por mechas. O me-gahair dura cerca de três meses e pre-cisa de hidratação extra a cada 20 dias. Cuidando do cabelo, o alongamento pode ser reutilizado até cinco vezes.

1) A cabeleireira Débora separa uma mecha do cabelo com o pente, onde será aplicado o megahair

3) A mecha de cabelo falso então é colocada sobre o cabelo verdadeiro, deixando um pequeno espaço entre o couro cabeludo

5) O tamanho e a espessura do megahair dependerão da escolha da cliente

4) Com uma pinça de megahair a mecha é colada, através do aquecimento da queratina, no cabelo natural

6) Após algumas horas de aplicação, o cabelo é finalizado com uma escova

2) Para facilitar o trabalho, Débora usa um “separador de mechas”. Para um megahair mais comprido, a mecha deve ser mais grossa

mEmória

Porto Odontologia: tradição e confiança Há cerca de 90 anos cuidando da estética e saúde bucal dos são-carlenses, os profissionais da clínica também estão em constante aperfeiçoamento

Fotos João moura

A odontologia é uma tradição da família Porto. O legado começou com Sizenando

de Toledo Porto, que há cerca de 90 anos inagurou um consultório na cidade, passando o gosto pela profissão para alguns de seus filhos, netos e bisnetos. Após muitos anos e sempre participando das reuniões familiares onde o tema odontologia era uma constante, Sizenando de To-ledo Porto Neto também decidiu se-guir essa profissão. Foi cursar Odon-tologia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, onde conheceu sua esposa, Cecília Helena Soares Porto, também oriunda de uma família de dentistas.

Com o passar dos anos e a busca por atualização foram transformando um consultório familiar em uma clínica com dentistas conceituados trabalhan-

do nas diversas áreas da odontologia, com especialidade em ortodontia, im-plantodontia estética e prótese estéti-ca, ampliando a atuação sem perder a essência do atendimento personaliza-do, focado totalmente no indivíduo.

Hoje, além de Sizenando e Cecília, a clínica também conta com o traba-lho de seu filho Thiago Soares Porto e sua nora, Betina Grehs Porto, que também se conheceram na faculdade, mas quando ambos faziam especia-lização na Unesp, em Araraquara. “A busca por conhecimento sempre nos motivou. Todos somos mestres e a Be-tina está cursando o doutorado. Acre-ditamos que para o sucesso profissio-nal, o dentista tem que estar sempre se reciclando”, pondera Cecília.

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Dr. Sizenando de Toledo Porto Neto utiliza os conhecimentos adquiridos na pesquisa acadêmica em seu laboratório

Sizenando de Toledo Porto abriu um consultório há cerca de 90 anos

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sizenando de toledo porto Neto: Graduou-se em 1982 pela PUC-Campi-nas e foi direto para a faculdade fazer especialização em Endodontia . Pegou gosto pela carreira acadêmica e ingres-sou no departamento de Odontologia Restauradora na Unesp de Araraquara, onde está há 28 anos. Também é pro-fessor livre-docente nesta instituição. “Para estar no mercado, o profissional precisa estar em constante atualiza-ção. Essa é a proposta da Porto Odon-tologia: trazer as novas tecnologias e técnicas visando saúde bucal de seus pacientes”, completa. O professor mi-nistra cursos nacionais e internacionais na área de Odontologia Restauradora Estética, que envolve prótese, endo-dontia e clareamento dental.

Cecília Helena soares porto: Gra-duou-se em 1979 também pela PUC--Campinas. Por ter vindo de família de dentistas, a ortodontia era um interesse antigo e hoje, com o desenvolvimento de novas tecnologias, os tratamentos ficaram mais acessíveis a todas as clas-ses sociais. Os pacientes reclamavam de dor ao colocar aparelhos corretivos e atualmente, com a tecnologia dos fios, e a inovação do braquetes autoli-gados a sensibilidade, a dor é diminuí-da, focando na estética de resultados. “Fazemos um trabalho preventivo nas crianças e não esperamos o problema aparecer para corrigir. A demanda de adultos também tem crescido, pois as pessoas estão preocupadas com a es-tética e, consequentemente, com a saú-de. Com o desenvolvimento dos apare-lhos estéticos e lingual (colocação pelo lado lingual) proporcionaram maiores opções de tratamento”, completa. Dra

Cecilia introduziu também na Porto Odontologia a confecção de aparelhos para tratamento do ronco, através de curso na Universidade Milwaukee, EUA.

Betina Grehs porto: Formou-se em 2003 pela Faculdade de Odonto-logia da Ulbra Canoas/RS, vinda tam-bém de uma família de dentistas do Rio Grande do Sul (seu pai é professor de Ortodontia na Universidade Fe-deral de Santa Maria). Betina, desde a graduação, sempre demonstrou gran-de interesse pela ortodontia e esco-lheu a Faculdade de Odontologia de Araraquara-Unesp para fazer a espe-cialização e mestrado nesta área, e foi neste meio que conheceu o marido, Thiago. Sempre em busca de atualiza-ção e maiores conhecimentos, hoje ela cursa o doutorado em Ortodontia nes-ta mesma instituição de ensino. “Acho que os pacientes buscam profissionais com uma sólida formação em orto-dontia, atualizados com as novas téc-nicas e tecnologias, e ainda com uma clínica baseada na ciência”, acrescenta.

thiago soares porto: Formou--se em 2004 na Faculdade de Odon-tologia de Ribeirão Preto e buscou especialização em Implantodontia na Faculdade de Odontologia da Unesp de Araraquara, onde também fez seu mestrado. Ele conta que sempre se interessou por cirurgia e tomou gos-to pela área de estética e com a área de implantes conseguiu reunir suas duas paixões, provando que hoje as especializações estão cada vez mais integradas. “Antes os tratamentos não eram multidisciplinares, mas hoje as pessoas estão mais conscientes de que a saúde depende também dos dentes. Aqui na clínica procuramos desenvolver todas as áreas em um mesmo lugar, garantindo saúde e es-tética a nossos pacientes”, salienta.

CoNHeçA os proFIssIoNAIs DA ClíNICA

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telefones (16) 3371-7988 e 3416-7988

Cecília, Thiago e Betina: odontologia em família

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comunicação

Paixão por aprender e ajudarClube dos Radioamadores de São Carlos completa 50 anos em 2011 e mostra que a comunicação entre os praticantes desse hobby ultrapassa fronteiras

Por ana paula Santos Fotos maurício motta

s e algum dia, todos os telefones do mundo ou a internet pa-rarem, restará ao menos uma

certeza: em diversas partes, haverá ao menos um radioamador pronto para passar todas as informações necessá-rias. Mas, enquanto esse dia felizmen-te não chega, eles aproveitam para fazerem amigos ou praticarem atos de solidariedade.

E São Carlos faz parte desse qua-dro, representado pelo Clube dos Radioamadores de São Carlos. Sob o prefixo PY2CA, ele completa, no dia do aniversário da cidade, 50 anos de atividades. Hoje, com cerca de 100 associados, um deles faz parte do grupo fundador. Trata-se do empre-sário José Luiz Andrielli Jr., relembra que desde criança se interessou por

tudo que envolvesse o sistema de rádio. “Era o mais jovem entre eles, tinha apenas 19 anos e sou, infeliz-mente, o único ainda vivo.”

Muitos deles mantêm uma estação de radiocomunicação dentro de casa, muitas vezes no trabalho e até den-tro do carro. Paulo Roberto Romano, presidente do clube, é um deles. “Não preciso usar telefone nem celular, con-verso com minha família pelo rádio. É claro que economizo com isso.”

eQuIpAMeNtos – Cada radioa-mador tem o registro do seu equipa-mento, um número de identificação. Para operar o sistema a pessoa se ins-creve, participa de cursos preparató-rios, faz um exame e somente depois recebe habilitação. Três diferentes classes permitem ao radioamador operar em faixas distintas. Toda habi-litação é feita pela Agência Nacional

de Telecomunicações (Anatel), se-guindo padrões internacionais.

Para iniciar no hobby do radio-amadorismo a pessoa gasta inicial-mente cerca de R$ 600. Quem pratica

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garante que o consumo de energia é pequeno diante do alcance e poder da comunicação. A experiência tam-bém permite conhecer mais sobre eletricidade e eletrônica. Paulo, que é técnico na segunda área, teve essa facilidade. “Fazia reparos em equi-pamentos de radioamadores e foi assim que conheci o sistema. Há 20 anos faço parte do grupo.”

Entre os sistemas utilizados pe-los radioamadores está o Código Morse, onde letras, números e sinais de pontua-ção são representa-dos e enviados inter-mitentemente. Há o Código Fonético Internacional e o Código Q, também usado pelos militares.

O químico José Alberto Bachiga, que também integra o grupo, expli-

ca que a tecnologia disponível hoje só complementa a atividade. “Existe transmissão via satélite e até via in-ternet. Um sistema pode comple-mentar o outro. Mas uma coisa é cer-ta: o calor humano é muito grande entre os radioamadores.”

AMIGos e solIDArIeDADe – O aprendizado dos radioamadores vai além, pois a comunicação gera cultura

e os contatos inter-nacionais facilitam o conhecimento de outros idiomas. José Luiz acredita que essa possibilida-

de é um estímulo aos jovens. “Nestes 50 anos conversei e fiz amizade com pessoas no mundo inteiro, como, por exemplo, o rei Hussein, da Jordânia [que atuava com o prefixo JY1].”

Em casos de catástrofes, como o que aconteceu recentemente no Japão, com falta de energia, o radio-amador foi uma das formas de comu-nicação utilizadas. Nos últimos anos no Brasil, radioamadores de Santa Ca-tarina e Rio de Janeiro também foram úteis e ajudaram a salvar vidas.

Casos parecidos também aconte-ceram em São Carlos. José Luiz relem-bra que na década de 70 um menino foi salvo com um medicamento im-portado da Alemanha. “Foi uma das maiores emoções da minha vida, o remédio foi comprado através do con-tato entre radioamadores. Fui pesso-almente buscar em São Paulo”, conta emocionado.

No Brasil um dos radioamadores mais famosos foi Juscelino kubitschek - pY2 Jko

José Luiz integrou o grupo de fundadores do Clube dos

Radioamadores de São Carlos

Da esquerda para direita na mesa: José Luiz, José Alberto, Zeizo Mattiusso, Miguel Fernando Malfatti, Edson Selvagio e Paulo, são alguns dos componentes do grupo

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pErSonagEm da kapparegina Maria pinheiro de siqueira

Hora de desacelerarDepois de se dedicar à produção e realização de eventos culturais, ela quer ser consumidora e aproveitar para conviver ao máximo com a bisneta recém-nascida

Por michel lacombe Foto mauricio motta

para Regina Siqueira, ex-chefe do Centro Cultural da USP, o momento não poderia ser me-

lhor. A aposentadoria não é um fim, mas um recomeço, pautado pela de-dicação às pessoas, tanto nas aulas de línguas quanto português para estrangeiros quanto à advocacia. Po-rém seu principal desejo é aproveitar ao máximo a convivência com Luíza, filha de seu neto, Augusto, e Michelle.

Workaholic assumida, Regina afirma que se a aposentadoria fosse ócio, para ela seria castigo. “Já estou oferecendo um curso de francês para um grupo e retomando a advocacia, que ficou parada enquanto estive ocupada”, comenta. “Essa é a opor-tunidade de uma retomada, com um fator interessante, que foi a chegada

da Luíza. É um novo ciclo que come-ça e quero aproveitar bastante.”

“Considero um privilégio ter po-dido trabalhar pela divulgação da arte e da cultura na USP ao longo destes quase 22 anos, na minha ci-dade”, afirma ela, que esteve desde o início, em 1989, à frente do Centro Cultural. “A melhor lembrança desse tempo todo será, sem dúvida, a dos amigos que fiz e a das pessoas com quem tive o prazer de conviver e tra-balhar em benefício da divulgação da arte e da cultura em São Carlos.”

Duas pessoas em especial a marcaram profundamente: o maes-tro Mozart Camargo Guarnieri, de quem se tornou amiga e conviveu com um gênio, e o ex-reitor da USP, Jacques Marcovitch. “Foi uma das pessoas mais interessantes e inteli-gentes com que convivi. Além disso, foi ele quem deu estímulo para o

Centro Cultural crescer.” Outras re-cordações que Regina levará consi-go são as surpresas dos resultados das propostas tanto para alunos, professores e funcionários e a acei-tação da comunidade às atividades.

Mesmo desacelerando, Regina sabe que não irá parar. Tampouco ir embora, para viver com a filha, Jacque-line, e a neta, Maria Eduarda, no Rio de Janeiro. “Aqui é o meu chão”, resume. E na cidade onde nasceu é que ela quer ser uma consumidora de cultura e continuará outras paixões, como a mú-sica, as línguas – depois de ter aprendi-do inglês, francês e alemão, agora é a vez do italiano – e, principalmente, o homem, através do trabalho que fará no escritório do neto. “Embora seja um caminho difícil, o advogado é um missionário. Sou apaixonada pelo ser humano e o Direito me permitiu ter essa atuação.”

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SErviço

WMC Group: soluções para empresas que desejam importar ou exportarFoco do grupo são pequenas e médias empresas que precisam mas não sabem como comprar produtos no exterior ou vender suas mercadorias para exportação

Foto mauricio motta

t oda empresa precisa de um “empurrãozinho” para começar. No setor de comércio exterior é

preciso ter uma assessoria confiável e experiente para que seu produto seja conhecido e consumido, mas muitas não sabem como atingir esse mercado.

A WMC Group está nesse segmen-to há 12 anos oferecendo, no mercado mundial, soluções de logística inovado-ras e abrangentes em transporte inter-nacional aéreo e marítimo de cargas no Brasil e no exterior. Sua matriz está sedia-da em Campinas e ela possui filiais em Santos, São Paulo, São Vicente. A mais recente foi inaugurada em São Carlos.

Segundo Ivan Henrique Palhares, diretor comercial, a empresa oferece serviços nas áreas de logística inter-nacional, desembaraço aduaneiro, transporte rodoviário de cargas ge-rais e em contêineres, projetos espe-

ciais de importação de máquinas e equipamentos e seu mais novo foco: compra e venda de mercadorias. A WMC Group atende grandes multina-cionais em São Carlos, Araraquara, Ri-beirão Preto, mas seu foco agora são as pequenas e médias empresas com dificuldade de viabilizar operações de importação e exportação. “Se a sua empresa não tem habilitação ne-cessária para importar, nós fazemos isso para você. Se o seu produto tem qualidade e boa aceitação comercial no exterior, mas você não sabe como realizar a venda de exportação, nós garantimos sua venda”, explica Ivan.

O diferencial da WMC é que o grupo oferece soluções porta a porta dispon-do de uma cadeia logística em mais de 95 países, possuindo infraestrutura completa, equipe especializada para transporte rodoviário com frota própria para entrega do material e profissionais especialistas em comércio exterior.

São Carlos foi escolhida para a am-pliação da empresa no interior por sua localização geográfica e por ser uma cidade em franca expansão. “Quando a empresa está perto, o empresário sente mais segurança. Estando na cida-de, conseguimos atender de maneira rápida e personalizada nossos clientes desta região. Existem empresas que prestam assessoria de importação e exportação, mas execução, planeja-mento e soluções completas dispondo de estrutura própria para o comércio exterior, somente a WMC Group ofere-ce”, acrescenta Ivan.

Equipe da WMC em São Carlos trabalha para atender a cidade e toda a região

serviço

WMC GroupRua Ray Wesley Herrick, 1021 Jockey Clube telefone (16) [email protected]

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alimEntação

Vegetarianismo, um estilo de vidaDeixar de comer carne é a opção que algumas pessoas fazem por qualidade de vida ou para protestar contra a crueldade contra os animais

Por Eloiza Strachicini Fotos mauricio motta

D esde os primórdios da ci-vilização, o homem caça e pesca para sua subsistência.

Mas, há alguns anos, esse ato de “ma-tança” se tornou intolerável para al-gumas pessoas que decidiram abolir a carne de sua vida: os vegetarianos. Até mesmo o presidente da maior nação do mundo, Barack Obama, em

visita recente ao Brasil pediu que os alimentos consumidos aqui não fos-sem de origem animal.

O vegetarianismo tem ganhado cada vez mais adeptos, seja em busca de uma alimentação mais saudável, seja para protestar contra a crueldade animal. A nutricionista Lidiane Viotto explica que eles são distribuídos em três grupos, de acordo com o grau de restrição de alimentos: os mais en-contrados, os ovolactovegetarianos

(que se alimentam de leite e deriva-dos, e, claro, nenhum tipo de carne), lactovegetarianos (não comem ovos e carne) e vegans (que excluem todos os produtos de origem animal da die-ta e de tudo o que consomem, como cosméticos testados em animais, rou-pas de couro ou lã e até gelatina, feita com o tutano, a medula dos animais).

Segundo Lidiane, os benefícios dessa alimentação são muitos. Ela ex-plica que uma dieta vegetariana equi-librada é geralmente eficaz em equili-brar os níveis de colesterol, reduzir o risco de doenças cardiovasculares, hi-pertensão arterial, osteoporose, dia-betes e também evitar alguns tipos de cânceres, segundo estudos. Com a dieta, há maior ingestão de fibras e o intestino passa a funcionar melhor, beneficiando a perda de peso. “Algu-mas pessoas também relatam dimi-nuição ou eliminação de sintomas de alergia e artrites e a melhora em sua disposição e energia”, completa.

supleMeNto – Essa disposição física e mental foi facilmente perce-bida por Paulo Mancini, ambientalis-

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Lidiane aconselha aprender novas

receitas para dar cara nova a pratos

tidos como insossos

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ta e coordenador de Meio Ambiente da Prefeitura, depois que passou a se preocupar com sua alimentação. Ele conta que foi o primeiro empresário a abrir um restaurante de comida na-tural em São Carlos, em 1978. Com o nome de Arroz Integral, eram servidos comida macrobiótica (que propõe o equilíbrio entre as proporções e o que é consumido), além de venderem os produtos aos consumidores.

Posteriormente, o estabelecimen-to se fundiu com o Mamãe Natureza. “Eu e mais três amigos nos reuníamos para cozinhar alimentos saudáveis e outros foram se interessando. Por isso, abrimos o restaurante”, conta.

No entanto, a preocupação de Paulo com o que consumia era mais antiga, pois sabia que comia “porca-rias” desde a infância. Até que, por fim,

decidiu substituir a carne vermelha por outras fontes de proteínas, como o tofu (queijo de soja). “Hoje é fácil ser vegetariano, pois há maior gama de produtos nos supermercados e nos dois restaurantes naturais da cidade. Quando optei por esse estilo de vida,

sofri muita pressão da família e até dos médicos de que iria ficar doente. Mas até meu nariz, que vivia entupi-do, sarou depois da dieta”, ressalta.

Antes de se tornar vegetariano, o ideal é receber a orientação de um nu-tricionista, pois é preciso ficar atento ao que se ingere para ter a quantidade ideal de nutrientes diários, principal-mente para compensar a falta das pro-teínas que vêm da carne. Lidiane alerta que os vegetarianos restritos (que não comem ovo e laticínios) geralmente devem usar suplementos vitamínicos e que a deficiência de algumas vita-minas pode trazer doenças como ane-mias ferropriva (deficiência de ferro) e megaloblástica (deficiência de B12). “Aconselho incluir novas receitas e pre-paros para dar cara nova a pratos que seriam insossos”, completa.

Paulo conta que além da saúde, que melhorou depois que se tornou vegetariano, também houve

mudança na sua disposição física e mental

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SolidariEdadE

Preocupação com o próximoCom 55 anos de tradição e trabalhos sociais, o Lions Clube de São Carlos ajuda entidades carentes e oferece atividades em sua sede

Por Eloiza Strachicini Foto mauricio motta

M ais antigo do interior do esta-do com sede própria, o Lions Clube de São Carlos, chega

aos 55 anos com muitos serviços volta-dos para a sociedade e a certeza de que eles não param por aqui. A sede fica no Centro Comunitário “Bichara Dahma”, onde, em parceria com a Prefeitura, ofe-rece várias atividades à população.

Com 37 associados, o Lions é hoje a sociedade internacional mais representativa dentre todas as fren-tes sociais, explica o presidente Kle-ber Chicrala, que também é assessor  da governadoria do Distrito LC3 do Lions Internacional. Ele comenta que, além dos companheiros leões (como os homens associados são chamados), o Lions quebrou o tabu de associações masculinas e também

aceita a participação de mulheres, chamadas dominadoras.

No centro comunitário são ofereci-dos gratuitamente serviços médicos, odontológicos, orientação nutricio-nal, curso para gestantes e um proje-to de educação ambiental com pro-dução em estufa de hortaliças. “Esse

projeto deu muito certo e estamos ampliando o sistema de hidroponia, cujas verduras são doadas à popula-ção carente”, completa o presidente. Cada diretoria, eleita anualmente, precisa apresentar um planejamento anual com as metas sociais. Algumas dessas ações, explica Kleber, são re-alizadas em parceria com a iniciativa

“o trabalho só foi possível graças a

pessoas com vontade de ajudar o próximo”

Campanhas contra a cegueira foram realizadas em Água Vermelha e Santa

Eudóxia, com doação inclusive de óculos

João

Sga

nzel

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Kleber diz que sempre teve o desejo de ajudar pessoas e realizou esse sonho através do Lions

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privada, universidade e órgãos públi-cos. Um dos projetos que está em an-damento é o uso de um equipamento de alta tecnologia para ajudar pesso-as com problema de visão subnormal a ler. Essa iniciativa faz parte de outra maior, que combate a cegueira. Já fo-ram feitos mais de 300 exames de vis-ta, fundo de olho e glaucoma, e dis-tribuídos óculos nos distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia.

pArCerIAs – Ainda nesses distri-tos, foram feitas campanhas de do-ação de cobertores e cestas básicas,

atividades de orientação odontoló-gica com doação de material para escovação das crianças, em parceria com a Uniodonto, e aulas para alfa-betização de jovens e adultos. “Co-nhecia a realidade de Água Verme-lha e tinha o desejo de ajudar essas pessoas e o Lions foi o instrumento para conseguir isso. Elas passavam grandes necessidades e a ajuda sim-plesmente não chegava. Fico satis-feito de contribuir”, avalia.

Ainda usando a tecnologia para ajudar pessoas carentes, o Lions uti-

liza um equipamento chamado liofi-lizador, que desidrata os alimentos e conserva suas propriedades nutricio-nais, evitando o desperdício.

Ao longo desses 55 anos, mui-tas instituições foram contempla-das com a ajuda do Lions, explica o presidente, e com a Apae, que além de receber doação de brinquedos educativos para 100 crianças, forma-ram uma parceria: está em fase de implantação o projeto «Meu primeiro emprego especial» para inserção dos jovens portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho.

Além desses projetos, o Lions também fez doação de cadeiras de rodas para a Associação de Apoio às Pessoas Viven-do com HIV/Aids (EAPA), roupas e ali-mentos para a Creche da Vila Isabel e brinquedos para crianças na época do Natal. “Apesar de estar na meia idade, o Lions investe em renovação e ino-vação para manter a sociedade viva. Todo esse trabalho desenvolvido ao longo dos anos só foi possível graças ao empenho de pessoas com novas ideias e vontade de ajudar o próximo”, ressalta o presidente.

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Distritos de São Carlos participaram de atividades de orientação odontológica com doação de material para escovação

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ciência

Em busca da complexidade jamais entendidaPesquisador da USP São Carlos é gerente de uma área e único representante da América Latina em grupo científico sediado na Coreia do Sul

Por michel lacombe Foto mauricio motta

Q ue a ciência, atualmente, está em patamares jamais vistos, ninguém duvida.

Isso se deve, sobretudo, às frontei-ras ultrapassadas por ela devido à

colaboração entre pesquisadores, di-ferentes tanto em sua formação aca-dêmica, mas com objetivos comuns. Vários desses exemplos podem ser encontrados nas universidades de São Carlos. Contudo um pesquisador em especial tem como meta estudar os sistemas complexos e, além de

um dos fundadores, hoje é o único representante de um seleto grupo sediado na Coreia do Sul, que leva o nome de Gerhard Ertl, prêmio Nobel de Química em 2007.

Hamilton Varela, professor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da USP, e coordenador do

Hamilton Varela, único representante da América Latina no grupo de

pesquisa, é o gerente da área que trabalha com sistemas complexos

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grupo de trabalho em Sistemas Com-plexos no Instituto de Estudos Avan-çados (IEA), também da universidade, conta que o ponto de partida para a formação do centro de estudos foi o trabalho desenvolvido por ele e ou-tros pesquisadores em Berlim. “Quem o criou foi um con-temporâneo meu na época que estudá-vamos juntos e, de alguma forma, todos integrantes estão li-gados ao instituto de lá.” Segundo ele, as pesquisas realizadas são categoriza-das como fundamental. “A ideia é ir da básica à mais aplicada, com aplicação a longo prazo”, acrescenta.

Ao todo, o centro é dividido em três áreas: eletroquímica, ciência de superfície e sistemas complexos. Cada

área tem um gerente e a Hamilton coube a terceira. Ali, estão cientistas de países como China, Holanda, Ja-pão, Alemanha, França, Índia, Coreia do Sul, Canadá, Estados Unidos, Suíça e Itália. “Esse grande centro tem atua-ção limitada por ser voltada à ciência

fundamental, mas é composta por uma área transdisciplinar”, explica Hamilton.

O trabalho tam-bém pretende criar laços mais fortes. Uma das ideias é es-

timular o intercâmbio entre as uni-dades de pesquisa envolvidas. Varela afirma que essa função é importante e terá como foco os alunos de douto-rado e pós-doutorado. “É fundamen-tal colocar a América Latina nesse eixo científico.”

um todo diferente da somas das partes. Essa é, em tese e de forma breve, a definição de siste-mas complexos. Hamilton explica que a ciência

começou dissecando um sistema em diferentes par-tes, igualando-os, mas que isso não resolveu proble-mas mais complicados, como o sistema imunológico.

“Eu posso entender cada pedaço como funciona, mas não consigo reconstruir. Em um ser vivo, por exemplo, eu

posso entender todo seu funcionamento, mas não posso prever o que vai acontecer.”

O pesquisador aponta que essa é uma área de fronteira do conhecimento humano. “Vários sistemas apresentam um com-portamento oscilatório. Ao invés da reação terminar, ela fica

mudando indefinidamente.” Com isso, Hamilton afirma que é possível obter informações sobre a reação que não são apon-tadas em situações convencionais.

Um exemplo dessa área de estudo é a pesquisa que envolve etanol. Segundo o cientista, o motor atual, que utiliza o produto

queimado, tem um rendimento de no máximo 40%. “Se utilizásse-mos células combustível, com um motor elétrico, esse índice seria maior que 80%”, completa. No entanto, esse estudo ainda tem entraves. “Não existe um catalisador que é eficiente na ligação das células. A platina é o melhor, mas não consegue oxidar completamente.”

uma das ideias é estimular o

intercâmbio entre as unidades de

pesquisa envolvidas

AFINAl De CoNtAs, o Que são os sIsteMAs CoMplexos?

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incluSão

Mãos que falamDeficientes auditivos têm chance de se comunicar através da Língua Brasileira de Sinais (Libras); duas igrejas oferecem o curso gratuitamente

Por Eloiza Strachicini Fotos João moura

t ampe os ouvidos com as mãos por um instante e essa será uma pequena sensação

do que os deficientes auditivos pas-sam a vida toda: não ouvem nada ou quase nada. Com a ajuda e o in-teresse das pessoas ao redor, a bar-reira da comunicação pode ser mais facilmente vencida através da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Na Pastoral do Surdo, criada há dois anos na Igreja São Nicolau de Flüe, participam cerca de 20 deficien-tes auditivos. Michele Toso, fonoau-dióloga e coordenadora da Pastoral, explica que ter um projeto voltado a

esse público era uma vontade antiga do Padre Eduardo Malaspina, que se concretizou com o aprendizado de Libras. Hoje, são duas intérpretes.

Todo domingo, a missa das 19h e outras atividades são interpretadas para os surdos, explica Michele, inclu-

sive a parte musical. “Os sinais repre-sentam o conteúdo, o movimento do corpo mostra o ritmo e a expressão facial demonstra a emoção que a mú-sica quer passar”, completa.

O que dificultou acompanhar a missa, segundo Renato Mendes de Oli-veira, que hoje usa aparelho auditivo, é que não são mais distribuídos folhe-tos. “No ano passado, um casal de sur-dos casou-se. O cursinho preparatório e o casamento celebrado pelo padre foram interpretados”, completa.

Na igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira o trabalho de interpretação de Libras durante os cultos começou há 12 anos. O atu-al pastor, Ismael da Silva, conta que, apesar de alguns surdos frequenta-rem a igreja, eles não participavam do culto. Por isso, pessoas como as irmãs Viviane Isabel Siqueira Saladino e Re-giane Marques Siqueira, decidiram aprender Libras e hoje atuam como

“uma das maiores dificuldades do surdo é obtenção da carteira

de motorista”

Jovens da Pastoral do Surdo da Igreja S. Nicolau participam das missas graças ao empenho da

comunidade em aprender a linguagem

kappa magazine 35

intérpretes. “Essa linguagem facilitou a evangelização. Hoje cerca de 25 sur-dos participam dos cultos, até mesmo durante o louvor”, aponta o pastor.

Além do culto, todas as atividades são interpretadas, explica Viviane, que é casada com Samuel Napoleão Saladino, surdo desde o nascimento. “O preconceito existe e é difícil con-seguir uma vaga de trabalho. O Sa-muel trabalha em uma multinacional que tem cotas para deficientes, mas não são todas as empresas que cum-prem essa determinação”, avalia.

HABIlItAção e FACulDADe - Uma das maiores dificuldades apon-tadas pelos surdos é cursar uma fa-

culdade. Apesar da Lei nº 10.436, que obriga universidades e escolas fede-rais a oferecerem intérpretes estar em vigor desde 2006, ela ainda não é apli-cada. Renato, Gilson Antunes e Már-cio Luís Lacerda Souza estão fazendo cursinho preparatório na UFSCar, mas não há intérpretes para as aulas. Gil-son conta que a maioria dos surdos tem dificuldade de aprendizagem da

língua portuguesa, que vem desde o ensino fundamental, pois não há sa-las especiais nas escolas.

Outro fator apontado por Márcio é a língua inglesa, exigida em qua-se todos os vestibulares. “Para nós, a primeira língua é a Libras, que é universal. O português acaba sendo nossa segunda linguagem”, pondera.

Samuel levanta outra questão relevante: não é possível para o de-ficiente tirar a carteira de motorista em São Carlos. O deficiente precisa ir até Araraquara ou Bauru para con-seguir a permissão. “O ideal é ter na cidade um intérprete para a parte te-órica da prova de habilitação, mas aí esbarra na burocracia, especialmen-

te do Detran”, ressalta.A Pastoral pretende ter oficinas

de Libras a partir de maio. Os interes-sados devem entrar em contato pelo (16) 3307-8587. Na Assembleia o cur-so já começou, mas ainda dá tempo de aprender, pois o curso dura três meses e ocorre todo sábado das 16h às 17h. Informações pelo telefone (16) 3371-8272.

Samuel, que é surdo, é casado com Viviane, uma das intérpretes

da Assembleia de Deus

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você Sabia?

Uma parte do movimento estudantil do Brasil em São CarlosCaaso teve participação ativa na política nacional, apoiando movimentos sindicais e se opondo ao governo militar

Por Eloiza Strachicini Fotos João moura e mauricio motta

A história do Centro Acadêmi-co Armando de Salles Olivei-ra (Caaso), da USP em São

Carlos, é peculiar e orgulha não ape-nas seus estudantes, mas todos os moradores da cidade. Fundado em 22 de abril de 1953, pouco mais de um mês após o início das aulas na recém--inaugurada Escola de Engenharia, o Centro foi além do objetivo de repre-sentar os estudantes do campus na defesa pela educação pública e quali-dade do ensino, sendo também uma marca do movimento estudantil do país durante a ditadura.

A primeira passeata veio em 28 de maio de 1956, segundo o arquivo histórico do centro. O motivo foi o espancamento de um estudante do

campus, preso na noite anterior pela polícia. “O Caaso era muito forte poli-ticamente, com tendência a ser con-tra o governo e apoiar os movimentos sindicais,” recorda o professor aposen-tado da USP, Jurandyr Povinelli, pre-sidente do centro entre 1963 e 64 e professor do cursinho vestibular.

Além do engajamento dos alu-nos, ele lembra que o centro possuía uma gráfica (onde eram impressos panfletos, apostilas do cursinho, ações do movimento e até o jornal Neftur – maior canal de comunicação entre os estudantes) e suporte mo-netário, através do Fundo Universitá-rio de Bolsas de Estudo (Fube), fundo renovável de auxílio a alunos caren-tes, reembolsável após o término da faculdade, e da horta, que além de suprir a demanda do restaurante universitário, tinha o excedente ven-

dido aos supermercados.Luiz Fernando de Oliveira Ferrei-

ra, ex-professor da USP, foi bolsista do Fube e buscava, entre parentes e amigos, contribuições externas e espontâneas para o Fundo. Ele con-ta que, além dessa estrutura, havia o cursinho vestibular, gerido exclu-sivamente pelos universitários, que ainda contribuíam anualmente com mensalidade. “Administrando todos

Passeata de estudantes do Caaso em protesto contra a prisão de estudantes e operários no ABC paulista

Universitários com cartazes contra o

regime militar

arqu

ivo

Caas

o

kappa magazine 39

esses setores dentro do centro aca-dêmico, sem saber, todos estavam se preparando para ser empresários. Apesar do forte apelo político e ide-ológico, poucos enveredaram para a carreira política”, observa.

Golpe MIlItAr – Jurandyr conta que o Caaso previu o golpe militar de 1964 através de um manifesto, que foi distribuído pelo campus e entre os estudantes um dia antes, além de publicado em um jornal da cidade, recolhido às pressas. Naquela mesma noite, os estudantes fizeram uma vi-gília cívica, irritando os policiais, que não encontraram armas, apenas um movimento pacífico. “Muitos alunos passavam noites reescrevendo as atas de reunião da diretoria e assembleia, que, quando foram apreendidas pe-las forças de segurança, só continham amenidades”, lembra.

O vídeo-documentário Um Ca-aso a ser contado, trabalho de con-

clusão de curso de alunos do curso de jornalismo da Uniara, em 2008, revela que um manifesto contendo documentos de presos políticos que denunciavam as formas de tortura nos porões do Destacamento de Operações de Informações - Cen-tro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) foi impresso clandesti-namente na madrugada na gráfica e distribuído para todo o país, des-mascarando os militares.

Como presidente na época, Ju-randyr foi aconselhado a se ausentar da cidade, mas não escapou de ser testemunha nos inquéritos policiais nos quais vários alunos e um profes-sor foram fichados no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), mas ninguém foi preso. “Nossas declara-ções convenceram que o movimento na cidade era baseado em opiniões e não em baderna ou grupo armado. Nosso ideal é que o país fosse bem governado”, acrescenta.

Luiz Fernando, que foi tesou-reiro entre 1968 e 1969, lembra do amigo de república e presidente do Caaso, Azael Rangel Camargo, pre-so no Congresso da União Estadual dos Estudantes em Ibiúna, repre-sentando a USP São Carlos. Na pri-são, local que ficou por dois meses,

Luiz Fernando acredita que aquele período contribuiu de forma extraordinária para a formação pessoal, especialmente do caráter

Jurandyr se ausentou da cidade, mas não escapou de ser

testemunha em inquérito policial

Passeata de estudantes do Caaso em protesto contra prisões no ABC paulista

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você Sabia?

Azael sofreu agressões morais, mas não físicas. “Nesse mesmo período, o José Dirceu e outros presos políti-cos foram trocados pelo embaixador americano, ponto conhecido da nos-sa história”, completa Luiz.

eFerVesCÊNCIA – Luiz Fer-nando acredita que aquela foi uma

época rica, de efervescência polí-tica, não só no Brasil. Segundo ele, os universitários tinham um ideal e uma visão coletiva, sem precisar de violência, contrária à de hoje, quan-do eles estão em busca de sucesso profissional e o individualismo acaba se sobrepondo. “Aquele período con-tribuiu de forma extraordinária com

a formação pessoal, especialmente do caráter, pois os estudantes liam muito e participavam ativamente da vida política do país”, ressalta.

Jurandyr acredita que os movi-mentos liderados pelo Caaso eram de idealistas e esses líderes foram aca-bando, muito por conta da repressão política e da censura dos militares. Para ele, que também foi professor no cur-sinho vestibular do centro, não existe mobilização e o movimento, que era político-estudantil, passou a ser ape-nas estudantil, visando apenas ques-tões educacionais. “Poucas lideranças se formaram desde então. As comuni-dades foram se calando. Por conta dis-so também que essa época é sempre lembrada por sua força e sua garra.”

Cartaz no restaurante universitário conclama os jovens a participarem dos protestos em São Paulo

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dr. avEnturawww.draventura.net

Uma pedra no caminho...Por marcelo botosso

“N o meio do cami-nho tinha uma pe-dra, tinha uma pe-

dra no meio do caminho”, escreveu o poeta Drummond em meados do sé-culo passado. Porém, até hoje eu não sei se a pedra a que ele aludia era um empecilho ou uma solução. Mas no meu caso, muito particularmente, a pedra foi uma dádiva.

Caminhando pelas montanhas da Mantiqueira encontramos a Pedra do Juncal – também chamada de Pe-dra do Jair – um maciço rochoso que atinge quase 2.000 metros de altitu-de. Chegar ao seu topo é o primeiro desejo que vem à mente de qual-quer montanhista ávido pelo prazer da conquista. Entretanto, o caminho até ele não é menos prazeroso, além de suave e bonito.

Com uma temperatura amena, característica do ambiente serrano, cruzamos um bosque de pinheiros alcançando um panorama verdejan-te sob o intenso azul do céu de ou-

tono. Curiosamente, bem próximo do cume, encontramos exemplares de alfazema (ou lavanda), vegetação de origem mediterrânea, que perfu-mavam e coloriam ainda mais nossa aventura. Mas foi ao lado de um ver-dadeiro jardim suspenso, com flores

tipicamente da região e degustando alguns pinhões colhidos no cami-nho, que resolvemos armar acam-pamento e esperar o esplendoroso pôr do sol montanhês. Com certeza foi uma modelar viagem de sabores, odores e cores. Fantástica!

Dica do autor

Visitar a Pedra do Juncal se torna mais

interessante entre os meses de abril e julho, período de produção

de sementes da araucaria augustifo-lia, o pinheiro brasileiro. Sua semente,

o pinhão, é um saboroso e nutritivo alimento. Colete alguns para comer

e semeie outros pelo caminho. A natureza e as futuras gera-

ções agradecerão.

Você vai conhecer todas as novidades do mercado automobilístico e de serviços em São Carlos e região.

O AUTO kappa será um caderno quinzenal com todas as novidades do setor e todos os endereços onde você fará bons

negócios.

Acelere! O AUTO kappa já está nas ruas.

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AUTO kappa acelerando com o mercado

“A partir desta edição, a kappa magazine estará ainda mais completa, com a estreia de nosso novo caderno automotivo, o AUTO kappa.

Além dos últimos lançamentos nacionais e importados da indústria automobilística, o caderno dará prioridade para o mundo dos carros antigos, além de destacar matérias sobre motocicletas, com notícias de lançamentos, mercado, test drive, encontros, eventos e histórias deste mundo cheio de paixão e adrenalina.

O AUTO kappa contará também com uma seção de classificados, com des-crição e fotos para quem procura o seu próximo carro além de outra, com um conteúdo especial de serviços.

Com isso, a kappa que, já é um forte veículo de mídia no interior paulista, pas-sará a ser mais admirada, conquistando mais leitores ao seu público fiel e, conse-quentemente, levando mais retorno aos seus anunciantes.

Não vamos parar por aí. Nosso objetivo é buscar sempre a excelência, trazen-do novidades, conhecimento e entretenimento para os são-carlenses e divulgar a verdadeira cara da cidade que construímos todos os dias.”

Adilson Haddad, diretor comercial

comercial

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novidades

Novos produtos que vão acelerar no mercadoMal terminou o primeiro trimestre e o mercado brasileiro de automoto-

res mostra que o ano será marcado por versatilidade e design arroja-dos. As projeções feitas pela Associação Nacional dos Fabricantes de

Veículos Automotores (Anfavea) apontam que o mercado continuará aquecido. Serão vendidos, em 2011, mais de três milhões e 500 mil carros. No entanto, a produção terá um crescimento mínimo, de apenas 1,1%. Conheça algumas das novidades das montadoras:

Mercedes-Benz 2646

A Mercedes-Benz traz o caminhão Actros 2646 LS 6×4 com motor V6 de 456 cv – a maior potência de sua linha, chegando a 120 km/h. Possui câmbio automatizado sem pedal de embreagem, sistema de orientação de faixa de rola-gem, controle de proximida-de, bloqueio de deslocamento para partida em rampa e assis-tente ativo de frenagem, além de ABS, ASR e retarder. Você pode conhecer o produto na Stefani Caminhões de Arara-quara, na Avenida Engenheiro Camilo Dinucci, 5587.

Foto

s di

vulg

ação

49

Toyota CorollaEm sua linha 2012, o Toyota Corolla exibe visual levemente modificado,

com grade dianteira maior e contendo dois filetes mais finos; para-choque

mais destacado que o atual, com mudança do trapézio que forma a

tomada de ar inferior (ficou maior e teve sua base invertida) e alteração

da moldura dos faróis de neblina, que passa a ser verticalizada.

Gol Rallye A nova versão da Volks traz uma

roupagem de aventura. O Rallye desfila para-choques diferencia-dos, moldura para rodas, adesivos exclusivos, spoilers pretos, faróis e lanternas com máscara negra e fa-róis de neblina. As cores diferencia-das trazem mais vida ao modelo. O carro vem com motor 1.6 de 104 cv e câmbio manual e é encontrado na Discasa.

Audi A1O novo compacto A1 é utilitá-

rio no tamanho, mas um legítimo Audi. Ele tem 3,95 m de compri-mento, 1,74 m de largura e 1,48

m de altura. O motor é o 1.4 TFSI de 122 cv de potência. O veículo é

encontrado na Eurobike, à Avenida Wladimir Meirelles Ferreira, 1556,

em Ribeirão Preto.

Renault FluenceO novo carro, um sedan médio, chega

às lojas em duas versões de acabamento: Dynamique e Privilège com motor 2.0 e 16 válvulas. O carro alia conforto e elegância e apresenta seis airbags no quesito segu-rança. Com 4,62 metros de comprimento, 1,80 m de largura e entre eixos de 2,70 m, é o maior carro do segmento de sedãs médios no Brasil está na Santa Emília.

50

A nova paixão francesa em São Carlos

novidade

“A expectativa é comercializar 10 carros por mês na cidade. Além disso, nossa revisão continuará sendo uma das mais baratas do mercado. A relação custo/benefício demonstra isso. Somos o segundo nesse setor e isso faz diferença para o consumidor.”

Marcelo José Mazzi Consultor comercial

A face dianteira exibe as caracte-rísticas da identidade da marca. O modelo é o primeiro a adotar no Brasil o novo logotipo da marca francesa, com o leão reestilizado.

Os faróis xenon direcionais se-guem o traçado da via, iluminando perfeitamente a faixa de rodagem. Assim, o feixe de luz aponta para onde vira o volante.

Logo Faróis

A intenção da

peugeot é retomar

uma importante

fatia no mercado

no segmento dos

sedãs médios

FOtOs Mauricio Motta

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A nova paixão francesa em São Carlos A França sempre despertou for-

tes paixões nos brasileiros. De Brigitte Bardot, a diva dos anos

60, a Carla Bruni, esposa do atual presi-dente, Nicolas Sarkozy, passando pela

cultura e gastronomia, tudo é motivo de encanto. E, para não ser diferente, mais uma atração promete roubar corações e mentes por esses lados: o Peugeot 408.

O veículo, que é produzido na Ar-

gentina, reunirá, mais uma vez, o de-sign, a tecnologia e o conforto da mar-ca. O novo sedã, que surpreende pelo conforto e segurança, apresenta espor-tividade com elegância e linhas mais harmoniosas, terá, por aqui, três dife-rentes versões: Allure, Feline e Griffe. Com três níveis de acabamento e duas opções de câmbio, manual de cinco marchas ou o inovador automático AT8, o preço inicial é R$ 59.500.

A intenção da Peugeot é retomar uma importante fatia no mercado no segmento dos sedãs médios. De acordo com a montadora, o 408 é a nova aposta para atender clientes exigentes, onde ou-tro destaque é a potência do motor, que chega a 151 cavalos.

As medidas do novo sedã chamam a atenção. Dimensões que proporcio-naram um espaço que agrada, tanto nos bancos dianteiros quanto atrás. São 4,69 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,51 m de altura e 2,71 m entre eixos. A capacidade do porta-malas é generosa, comportando até 526 litros.

Desde a versão básica, Allure, estão incluídos airbags, freios ABS, repartição eletrônica de frenagem (REF) e ajuda à frenagem de emergência (AFU). Na ver-são top de linha, o 408 traz de fábrica o GPS integrado ao painel com tela colori-da retrátil, ar digital de duas zonas, seis airbags, teto solar elétrico, faróis xenon direcionais e sensores de auxílio para estacionamento. Em São Carlos, o veícu-lo já está em exposição na Nantes Peu-geot, localizada na Av. São Carlos, 750. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3363-5200.

O carro apresenta excelente aderência e bom comportamento nas curvas. As rodas são de alumínio, o modelo Allure apresenta pneus aro 16. As versões Feline e Griffe são aro 17.

Integrado ao painel com tela colorida de sete polegadas e retrátil eletricamente, o sistema do Peugeot 408 é inédito na América Latina.

Rodas GPS

52

classificados

AUFI: Líder em vendas de carros novos e também de seminovosA concessionária da Fiat em São Carlos oferece preços e condições diferenciadas para garantir a satisfação do cliente

Fotos João moura

o espaço remodelado para as negociações de seminovos oferece ainda mais qualidade e

tranquilidade ao cliente. O bom aten-dimento e as excelentes condições tor-nam a Aufi líder em vendas de carros novos e seminovos.

Asdrúbal e Eduardo, diretores da Aufi, destacam a flexibilidade na nego-ciação como diferencial da concessioná-

ria para atingir a liderança do mercado. Com mais de 30 anos no mercado,

em 2010 a Aufi foi eleita a melhor con-cessionária da Fiat no Brasil e a inten-ção da empresa é cada vez mais aten-der as necessidades do cliente.

A Aufi trabalha com veículos semi-novos de todas as marcas oferecendo sempe a melhor opção do mercado para o cliente.

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Ford K 2009

Fiat Stilo flex 2011

Fiat Palio ELX 1.4 flex

Fiat Palio 1.0 flex 2010

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Apaixonados por lambretasEles mantêm um estilo saudosista de vida e fazem questão de preservar os veículos que contam a história de uma época

Por ana paula Santos Fotos João moura e mauricio motta

A definição usual para moto-neta, motinha, scooter, vespa ou lambreta, é a de um veícu-

lo motorizado de duas rodas no qual o condutor condiciona suas pernas para a frente de seu tronco, sobre uma plataforma, em vez de para os lados, como ocorre nas motocicletas. Mas para quem vive a paixão, a realidade vai muito além. Alguns viveram no tempo da brilhantina e sentem como se voltassem aos anos 60 e 70, reviven-do bons momentos da juventude.

O comerciante Sérgio Buzzini é um deles. “Quando eu tinha 14 anos aprendi a pilotar. Um grande ami-go tinha e sempre me emprestava

e quando consegui juntar dinheiro acabei comprando a lambreta dele”, conta. “Lembro que nos anos 60 sa-íamos em turma, todos de lambreta, era ótimo, uma fase maravilhosa”.

Sérgio é um dos mais conhecidos lambreteiros de São Carlos. Há 25 anos, quis voltar no tempo e reto-mar a antiga paixão e comprou no-vamente uma lambreta. “Encontrei uma igualzinha a que tive quando jovem. Hoje tenho quatro lambretas e uma vespa. Restaurei todas e faço questão de preservar.”

Vindo de uma família de comer-ciantes, Sérgio trabalhou com um irmão até ter seu próprio negócio. Começou com uma ótica e depois de comprar, reformar e revender carros, resolveu abrir a loja de veículos. E é

na fachada de seu estabelecimento, na Avenida São Carlos, que o cole-cionador expõe orgulhoso suas rari-dades. “Não vendo, não alugo e nem empresto. Tenho muito ciúmes e já perdi as contas de quantas pessoas já vieram até minha loja para tirar fo-tos com elas. Se cobrasse um real por cada, já estaria milionário”, diverte-se.

O ciúme é compartilhado por ou-tro apaixonado por lambreta, Apare-cido Lourenço de Paula, funcionário público municipal aposentado que se dedica exclusivamente a elas. “Quem tem amor não vende”, confessa.

O barulho inconfundível do mo-tor anuncia que Cidinho, como é conhecido, está saindo de casa com “Tieta”, a lambreta reformada que hoje exibe a beleza e raridade de

Sergio entre as raridades que ficam expostas em sua loja; no destaque ele no ponto de encontro dos amigos no

trevo de entrada da cidade

duas rodas

55

ter todas as peças originais. O nome veio porque ele a comprou no pe-ríodo em que a novela, de mesmo nome, era apresentada na televisão. “Decidi chamar assim porque ela era bonita, como a Betty Faria.”

Não contente, Cidinho aumentou sua frota. “Hoje tenho duas. A ‘Tieta’ comprei por R$ 100, mas hoje não tem preço, refiz ela todinha. Todas as

peças são originais, por isso demo-rei seis anos para deixá-la assim.” O amor é tanto que ele evita tirar a relí-quia da garagem, prefere sair de casa com a outra lambreta. “Adoro viajar, participo de encontros e sempre que posso visito minha família que mora em Mato Grosso. A lambreta sempre chama a atenção por onde passa”, garante.

A s primeiras Lambrettas começaram a ser produzidas em 1947, na Itália. Em 1955, foi implantada a primeira fábrica no Brasil, cuja produção, entre 1958 e 1960, superou a quantidade de 50 mil unidades por ano.

O modelo italiano se assemelhava bastante ao produzido no Brasil. Um dos pontos fortes da Lambretta era a estabilidade, devido ao baixo centro de gravi-dade proporcionado pelo motor próximo da roda traseira. Ele, aliás, tinha boa re-frigeração mesmo em marcha lenta, que era proporcionada por uma ventoinha.

Já a Vespa é uma linha de motonetas que ficou ligada ao seu país de origem, a Itália. Surgiu em 1946, no pós-guerra, quando era preciso um meio de transporte de fácil manejo e barato. Charmosas e elegantes, as mais antigas têm transmissões ma-nuais, controladas girando o punho esquerdo enquanto se aperta o manete da embreagem, escolhendo uma que variava entre três ou quatro marchas.

Elas também tinham motores de dois tempos, exigindo uma mistura de óleo e gasolina para lubrificar o pistão e o cilin-dro. Em pouco mais de meio século, foram produzidas mais de 80 diferentes versões.

lAMBretAs e VespAs

Cidinho já fez viagens para o Mato Grosso de lambreta e hoje viaja com a outra, não com “Tieta”

56

lançamentos

Renault aposta em dois veículospara ganhar mercadoPOr Eloiza Strachicini

DUSTER Com lançamento previsto para setembro, a Renault prepara um concor-

rente para a EcoSport e o Idea Adventure: o Duster. O modelo, desenvolvido por sua subsidiária romena Dacia, possivelmente será produzido na planta de São José dos Pinhais (PR) e deverá utilizar motores 1.6 e 2.0 de 16 válvulas com 112 cv de potência e linha flex. O interior tem visual praticamente idêntico ao do Sandero. O gerente da Santa Emília, concessionária da marca em São Car-los, Rogério Motta, explica que a expectativa das concessionárias na cidade e em Araraquara é vender 20 unidades por mês, totalizando cerca de 240/ano.

Ele acredita que o SUV deverá superar a EcoSport e aponta razões para isso. “O Duster oferece manutenção mais barata, possui design mais arrojado e possui melhor custo/benefício”, completa.

Com fábrica no Brasil há 12 anos, a Renault é a quinta maior mon-tadora no Brasil, atrás de Fiat,

Volkswagen, GM e Ford. No ano passa-do, registrou venda recorde de 160 mil automóveis, ficando com fatia de 4,8%

do mercado total. Agora, a montadora está apostando suas fichas em dois lan-çamentos este ano: Duster e Clio.

CLIOO novo Renault Clio não traz nenhuma novidade de design ou motoriza-

ção, mas têm como grandes atrativos a confiança e o preço acessível, sendo um dos mais baratos em seu segmento.

Com motor de 16 válvulas, possui tecnologia flexível que garante 77 cv de potência e faz de 0 a 100 kh/h em apenas 14 segundos. Motta acredita que além do preço, a garantia estendida atrai o consumidor, que deverá ver o novo modelo no final do ano. “O Clio é um dos mais baratos da categoria e agora a Renault oferece três anos de garantia em seus lançamentos”, pondera o geren-te. Em São Carlos, a Santa Emília fica na Avenida Getúlio Vargas, 727. O telefone de contato é (16) 2106-0707.

Clio é um grande sucesso de vendas

Foto

s D

ivul

gaçã

o Duster, que deverá ser produzido no Brasil, irá concorrer com a EcoSport

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kappa magazine 59

culturalkappa

Reggae made in BrasilTribo de Jah traz a São Carlos ritmo envolvente do reggae e uma carreira de 25 anos marcada por sucessos

A história é bem peculiar e, ape-sar de envolver o reggae, co-meça muito longe da Jamaica.

Mais precisamente em São Luís, capital do Maranhão. O local também não foi dos mais tradicionais: uma escola de ce-gos. Ali, quatro músicos com deficiência visual total e um com deficiência parcial, que viviam internados, desenvolveram o gosto pela música e criaram a Tribo de Jah, que se apresenta na quinta (7), às 21h, no Sesc São Carlos.

Desde esse início, quando tive-

ram o gosto pela música desperta-do, passaram-se 25 anos. Formado por Fauzi Beydoun (guitarra e voz), Francisco dos Santos, o Frazão (te-clados), Neto Enes (guitarra solo), Aquiles Rabelo (baixo) e João Ro-drigues (bateria), o grupo já tem 14 discos lançados.

A carreira consolidada, com apre-sentações no Brasil e no exterior, mostra que a originalidade do grupo ultrapassou os limites dos amantes da música de Bob Marley. Hoje, quando

se fala em Tribo de Jah, sua ligação automática é com a boa música.

serviço

o quê: Tribo de Jah

Quando: dia 7, quinta, às 21h.

onde: Sesc São Carlos

Quanto: R$ 2,50 (comerciários),

R$ 5 (usuários) e R$ 10 (inteira).

kappa magazine60

Cine

ma

Mús

ica

Dança

CDCCMeus caros amigosDia 9, sábado, às 20h. Grátis.Velhos amigos de escola, apesar de cinquentões, ainda se encontram para pregar peças e passar trotes em quem se atrever a ficar no caminho deles. Classificação: 14 anos.

CDCCo quinteto irreverente: meus caros amigos 2Dia 16, sábado, às 20h. Grátis.Os velhos companheiros estão no cemitério visitando o túmulo do falecido amigo e recordam as grandes façanhas realizadas pelo divertido grupo de amigos. Classificação: 14 anos.

SESCtudo certo e nada em ordemDia 3, domingo, às 18h. Um grupo de imigrantes do sul da Itália vive coletivamente no subúrbio de Milão. Eles não só compartilham a casa, mas também as esperanças e os problemas.

SHOPPING IGUATEMIHappy Hourxande BuenoDia 8, sexta, às 18h. Grátis.

rogério Bastos e eduardo limaDia 15, sexta, às 18h. Grátis.

André peres e lu ManiDia 22, sexta, às 18h. Grátis.

Giovana GuastaldiDia 29, sexta, às 18h. Grátis.

SESCChoro da Voz Dia 8, sexta, às 20h. Grátis.

trio Alvorada Dia 10, domingo, às 15h30. Grátis.

Camerata Vivace Dia 14, quinta, às 20h. Grátis.

Hamilton e ConvidadosDia 15, sexta, às 20h. Grátis.

Doce VenenoDia 17, domingo, às 15h30. Grátis.

TEATRO MUNICIPALorquestra Filarmônica de são CarlosDia 14, quinta, às 20h.Ingressos: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia).

João

Mou

ra

SESCCia. de Coreógrafos Dia 13, quarta, às 20h. Grátis.Seis coreógrafos de São Carlos (Roberto Rosa, Marcos Ramos e Melissa Dagnoni, Patrícia Marchesoni, Itamar Matos e Mariangela Lopes Silva Campos) trazem o desafio de apresentar ao público o processo de uma criação inédita.

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teat

roA

rtes

SESCZonas liminaresDe 30 de março a 1º de maio. Grátis. Abertura dia 30, quarta, às 20h.Resultado de um trabalho coletivo de mapeamento de aspectos da dinâmica atual da cidade de São Carlos.

Cidade ImóvelSábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Grátis.Resultado de uma subversão das regras e da composição do conhecido jogo Banco Imobiliário. As partidas poderão ser jogadas entre duas ou mais pessoas de acordo com vagas e horários disponíveis. Criação: Ana Karina Romero Bueno, Diogo de Queiroz Oliveira e Natalie Sallum Baruso.

SESCo segredo da amizadeDia 9, sábado, às 16h. Conta a historia de duas crianças, Ana e Marina, que são vizinhas, mas não se conhecem e estão sempre brincando sozinhas. R$ 1 (comerciários), R$ 2 (usuários) e R$ 4 (inteira).

Nozeróis Dia 12, terça, às 19h. Grátis.Intervenção com a finalidade de dar voz ao público sobre o significado do heroísmo.

os cisnes selvagensDia 16, sábado, 16h. Grátis.

Um rei, pai de onze príncipes e de uma princesa chamada Eliza, após a morte da Rainha se casa novamente. R$ 1 (comerciários),

R$ 2 (usuários) e R$ 4 (inteira).

Jogos de assoprar Dia 12, terça, às 20h.

Grátis.Através de uma

sucessão de construções imagético-

performáticas, a peça propõe aos nossos sentidos diferentes

versões do que seriam o sucesso e o fracasso.

Mur

ilo d

e Pa

ula

show de mágicaDia 10, domingo, às 15h e 17h. Grátis.

A menina que sabia sonharDia 17, domingo, às 15h e 17h. Grátis.

o coelhinho que não era de páscoaDia 24, domingo, às 15h e 17h. Grátis.

SHOPPING IGUATEMITeatro aos Domingos

CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA ODETTE DOS SANTOSA áfrica em Cartões postaisAté 29 de abril. Grátis.

SÃO CARLOS CLUBEem CantosSede Avenida. De 7 de abril a 1º de maio. Grátis.Exposição de contos de Antonio Fais ilustrados por Dani Caburro, Denise Gatti, Marcel Guerreiro, Rosana Del Vale, Silvia Rego, Mara Toledo, Fernando Dória, Manccini, Andréia Farah, Carla Panini, Melissa Conde, Rafael Cagnaço e Ricardo Lobo.

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EntrEtEnimEnto

Domingos em família

Proposta do Iguatemi com o projeto “Teatro aos domingos” não apenas desperta consciência social nas crianças, mas

quer todos unidos em momentos únicos

Por michel lacombe Foto mauricio motta

D iversão é a palavra de ordem para a maioria das pessoas quando se fala em domingo.

Porém, o dia de descanso pode ser muito mais, tanto para as crianças como para a família. E agora mais ainda, com a segunda temporada do projeto “Teatro aos Domingos”, pro-movido pelo Shop-ping Iguatemi. Com duas apresentações, às 15h e 17h, a se-gunda temporada vai até outubro e terá muitas novidades.

Rafael Fiedler, su-pervisor de Marketing do Iguatemi, comenta que esse projeto já havia sido desenvolvido em Curitiba, onde trabalhou. “A ação teve tanto suces-so lá que outros shoppings do gru-po seguiram essa vertente para área cultural.” Segundo ele, ao chegar em São Carlos já encontrou a ideia sen-do trabalhada. “O problema inicial era onde fazer e como acomodar o

teatro dentro do shopping. Em par-ceria com a Cia. Tokpotok criamos um mecanismo e implantamos. E a receptividade da cidade foi exce-lente. A maturação do projeto sur-preendeu e muito nossa expectativa inicial”, acrescenta.

Rafael acredita que uma das ra-zões da receptividade do público durante a primeira temporada, que foi até outubro do ano passado, era

a de possibilitar a São Carlos um novo espaço cultural, so-bretudo voltado às crianças. As peças giraram em torno de adaptações de gran-des clássicos, conta-

ção de histórias e show de mágica. “Dentro do roteiro de cada uma das apresentações tentamos levar aos pequenos, de forma lúdica, alguns conceitos que fazem parte do DNA do Iguatemi, que é a responsabilida-de social e ambiental”, aponta. “As-sim, eles aprendem e depois os mul-tiplicam na escola, com os amigos e com a família.”

segunda temporada já começou com grande

público e vai até outubro, com sessões

às 15h e às 17h

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Outro ponto que foi atingido e será mantido nessa segunda tem-porada é a criação de momentos em família. “O mundo moderno tem difi-cultado isso, temos cada vez menos tempo para ficar com os filhos”, argu-menta. “A ideia de shopping já carre-ga consigo esse conceito e o ‘Teatro aos Domingos’ busca propiciar às pessoas um domingo em família.”

seGuNDA teMporADA – Além da manutenção da Cia. Tokpotok na produção e realização dos espetáculos dominicais com os roteiros seguindo os conceitos do ano passado, Rafael afirma que a segunda temporada, que já começou com grande público e vai até outubro, artistas de outras cidades também farão parte das apresenta-ções. “Nossa expectativa é de bastante sucesso”, resume. Para alcançar esse objetivo, foram criados materiais de di-vulgação únicos, brinquedos que po-dem ser montados ou pintados. “Além disso, temos ações pontuais e dirigidas nas escolas para atrair o público.”

Contudo, esse não é o único pro-jeto para 2011. Rafael aponta que, nesse ano, o Iguatemi terá mais no-vidades. “Olhamos para o futuro, mas sempre apoiado nos nossos pilares. Cada vez mais, tentamos manter a atratividade, trazendo coisas novas e inéditas.” O caminho já começou a ser construído: trazer atrações exclusivas das capitais para São Carlos. “O Igua-temi São Carlos está à frente e vem acompanhando as principais tendên-cias dos shoppings no país.”

Rafael com o material de divulgação do “Teatro aos domingos”: peças de montar e pintar garantem a diversão muito depois dos espetáculos

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Frutos do CerradoA Frutos do Cerrado conta com mais de 50 sabores de picolé e além disso trouxe uma novidade para São Carlos: DISK PICOLÉ. Entregas para qualquer lugar de São Carlos. Venha saborear as frutas mais exóticas do país no centro de São Carlos ! Atendemos de segunda a sábado das 11h às 22h e aos domingos e feriados das 12h às 22h.

Rua Episcopal, 1.714 - Centro (entre Rua Marechal Deodoro e Rua 7 de Setembro)Telefones: (16) 3116-1103/ (16) 3415-5641www.frutosdocerrado.com.brsorvetesfrutosdocerrado@gmail.com

gourmetkappa

Donna Léo: momentos felizes para todosAmbiente aconchegante, oferece o melhor da gastronomia, com promoções durante toda a semana e diversão para os pequenos

s e as crianças eram motivo para os pais não saírem de casa, agora não há mais desculpas. A Donna Léo Chopperia

oferece um espaço temático para os peque-nos e uma grande diversidade gastronômica e de bebidas para os maiores, acompanhados ou não pela família.

Além do ambiente aconchegante, pro-pício para os bons momentos, a Donna Léo possui três salas temáticas: uma com video-game, uma com videokê e uma brinque-doteca. Nos finais de semana, o espa-ço conta com um monitor.

Durante a semana, os destaques são as promoções. Na segunda-feira, o chopp Brahma custa R$ 1,99 até a meia-noite. Terça é dia de caipiri-nha em dobro e 20% de desconto na alimentação. Na quarta, além do fute-bol, tem cerveja Brahma e long neck em dobro. Na quinta, para aguardar o final de semana, é dia de Smirnoff Ice. A Donna Léo Chopperia funciona de segunda a sábado, das 17h às 2h30. p

A gerente da Donna Léo, Mireli Cunha, com um dos pratos mais pedidos

da casa: carne seca acebolada com mandioca na manteiga

serviço

Donna léo Chopperia

Rua 9 de Julho, 1643

Telefone (16) 3415-4560/3415-4570

Mau

ricio

Mot

ta

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bichoS

Silvestre não é petTer papagaio, aranhas e cobras em casa pode ser diferente, mas é contra a lei

Por Eloiza Strachicini Fotos mauricio motta

p apagaios, aranhas, cobras, iguanas, e até mesmo onças, ganham cada vez mais es-

paço nos lares. Mas para chegar até sua casa, muitas vezes, esses animais foram capturados, transportados e vendidos irregularmente.

Após um período de estágio no centro de triagem de animais apre-endidos pelo Ibama, em Curitiba, o veterinário Fábio Takeshi Nomura não aconselha a criação desses animais, pois além da difícil reprodução, eles podem transmitir doenças.  “Ele pode perder sua identidade, sofrer de soli-dão porque fica em espaço reduzido, come alimentos inapropriados e pode pegar doenças que nos homens têm pouca gravidade, mas, neles, é fatal”, afirma.

Ter animais silvestres como bichos de estimação fere a Lei de Crimes Am-

bientais, que proíbe a utilização, perse-guição, destruição e caça de animais sil-vestres e prevê pena de prisão e multa. De acordo com o Ibama, esse comércio movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano em todo o mundo, superado ape-nas pelos tráfico de drogas e armas.

A opção adquiri-lo de criadouros autorizados. O animal vem marcado, sexado e, no caso das aves, com uma anilha. Uma sugestão de Fábio para quem quer ter um animal diferente é escolher os que não sejam da fauna

brasileira, que não necessitam de au-torização. Ele lembra também que é importante respeitar as características do animal, cuidar de sua alimentação, prevenir e tratar doenças. “Os princi-pais problemas desses animais quan-do chegam na clínica é nutricional.”

BuNNY - A filha de José Santilli Junior, Flávia, morou durante seis anos na Espanha. Para lhe fazer com-panhia, se apaixonou pela beleza diferente de Bunny, uma coelha. Da

José com Bunny, coelha da raça holandesa fuzzy lop, que tem

uma espécie de topete de pelos

Adriana e Bruno com toda a papelada para conseguirem mandar a arara para um centro de reabilitação em Belo Horizonte

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raça holandesa fuzzy lop, ela adora salsinha, catalonia (tipo de almeirão), ração e, como todo coelho, cenou-ra. Mas apesar de não ser brasileira, houve certa burocracia quando Flá-via regressou e resolveu trazer Bunny na bagagem. “Ela pagou 100 euros e ainda tinha que ter uma autorização do consulado brasileiro e um laudo

de um veterinário da Espanha ates-tando sua saúde”, conta José.

Hoje, a coelha é a alegria da casa dele, pois Flávia foi morar em São Pau-lo. A esposa de José, Marina, conta que a coelha é muito higiênica, só faz suas necessidades na gaiola e, assim como os gatos, se limpa sozinha. O problema é que já precisou fazer cirurgia para retirar bola de pelo do estômago. “Ela é tratada como filha e todo dia ela corre atrás de mim para lhe dar comida. No café da manhã, dou uma lasquinha de pão e aí ela me deixa em paz”, diverte-se.

DeVer CuMprIDo - Adriana e Odemir Bruno deram um exemplo de responsabilidade. Durante o al-moço de ano novo de 2011, uma arara-canindé chegou à casa deles. “Com certeza era de alguma família, pois ela pronunciava algumas pa-

lavras como oi e vó. Demos frutas para a ave e nos apaixonamos por sua simpatia.”,

Pesquisando sobre a ave, Odemir descobriu que ela vive em bando e que não há mais este tipo no estado. Eles não tiveram dúvida: devolveram o animal à natureza.

Através de Sylvia Scrocco e de outros amigos, entre eles Fábio, o casal pesquisou junto ao Ibama como devolver o animal e chegaram ao Projeto Psit, em Belo Horizonte. Após 17 dias, muitos papéis e bu-rocracia, a arara foi mandada para lá, onde passará por um período de reintegração antes de voltar a seu habitat, junto com um grupo da mesma espécie. “Estamos com a sen-sação de dever cumprido, pois fize-mos o máximo para o bem-estar da arara”, finaliza Adriana.

Veterinário Fábio e a calopsita Tico, que era de uma cliente, mas gostou tanto do ambiente da clínica, que acabou ficando

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Guga são-carlenseNo ano passado, Rodrigo Mariz ficou entre os cinco melhores na categoria juvenil e já desponta como realidade no tênis brasileiro

Por ana paula Santos Fotos mauricio motta

M esmo com resultados ex-pressivos conquistados por Gustavo Kuerten, o tênis

ainda não é um dos esportes mais po-pulares no Brasil. Mas em São Carlos os bons resultados de um atleta juve-nil chamam a atenção e apontam a formação de um novo campeão nas quadras: Rodrigo Mariz de Oliveira.

Ele, que tem apenas 16 anos e dez de dedicação ao esporte, é apoiado pela Leopoldina. Esses números con-trastam com as conquistas dele. No iní-cio, ele era eclético; praticou natação e futebol. “Mas meu interesse sempre foi maior pelo tênis e como tive facilidade para jogar, por isso resolvi treinar.”

Os treinamentos são puxados, quase oito horas por dia, com folga em apenas um. Eles envolvem práti-cas na quadra e também preparação física. Wilson e Lea, os pais, sempre o incentivam, mas foi na figura do ex-periente treinador Elson Longo que Rodrigo encontrou respaldo.

Além do talento natural acima da média, o atleta trabalha duro, tem dedicação e comprometimento que surpreendem até o treinador. “Ele faz tudo muito bem: saque, rede, ata-que, defesa, joga em todo tipo de

piso”, analisa Elson. “Mas o trabalho é o segredo de tudo.”

Fã declarado de Gustavo Kuerten, o maior tenista brasileiro, com quem já se encontrou três vezes, “Digo”, como é chamado pelos companheiros, diz que na atualidade gosta de ver um argen-tino jogar. “Gosto de ver Juan Martín del Potro em quadra. Mas meu ídolo mesmo é o Guga. Ele foi um gênio e alavancou o esporte no Brasil.”

DIsputAs - Em 2010, junto com sua equipe, composta por 20 atletas,

Rodrigo conquistou grandes vitórias e boas colocações nos torneios. Resul-tado: no ano passado foi um dos cinco melhores do Brasil em sua categoria. Toda a equipe recebe os cuidados e a atenção do Centro de Formação e Ren-dimento (CFR), composto por Elson, o preparador físico Luiz Carlos Pavlu Jr. e o fisioterapeuta Lucas Perez Rodrigues.

No mês passado, Rodrigo partici-pou do Banana Bowl, um dos maiores torneios de tênis infantojuvenil no Bra-sil, em Blumenau, e da Copa Gerdau em Porto Alegre. Sua próxima parada

é dia 18, em um torneio no Paraguai. El-son comenta que para este ano a meta é que Rodrigo se dedique com mais afinco aos torneios internacionais.

O treinador prevê que esse é o período mais complicado, pois será a transição para a categoria adulta. “Essa maturação deve demorar uns quatro anos, porque inclusive fisica-mente Rodrigo ainda vai crescer.” Pro-fissionalmente, ele deve integrar um calendário, mas disputará alguns tor-neios juvenis e conciliar aos estudos o primeiro ano do ensino médio, que, para se dedicar mais ao tênis, transfe-riu para o período noturno.

MetAs – Para o tenista, o pen-samento agora é outro. “Não gosto de planejar [a carreira]. Posso se-guir profissionalmente ou até acei-tar um dos convites que já recebi para cursar faculdade nos Estados Unidos, ganhar bolsa e continu-ar jogando, mas prefiro pensar no hoje e treinar, muito.”

Estar entre os 10 melhores na ATP ou participar de grandes e importantes torneios pelo mundo, ainda não fazem parte da realidade dele, mas no ritmo que as coisas vão, se o talento e dedica-ção continuarem surpreendendo posi-tivamente, os são-carlenses já podem começar a sonhar.

ESportES

“rodrigo reúne vários fatores positivos,

principalmente talento e disciplina”

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Aos 16 anos, Rodrigo é um dos melhores tenistas do

Brasil na categoria juvenil e promete muito mais

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campanha

Segurança no trânsito começa com prevençãoKalaus Express realiza parceria com a Polícia Militar para orientar motoqueiros e reduzir o número de acidentes na cidade

Fotos João moura

D iariamente, todos lemos ou nos deparamos com aciden-tes de trânsito. E não é novi-

dade que, em muitos desses casos, estejam envolvidos motociclistas. No entanto, o que é comum a essa situação é que o principal fator das

ocorrências é a imprudência.Para contribuir com a socieda-

de, a Kalaus Express, empresa es-pecializada em entregas, pioneira no serviço de moto-frete em São Carlos, que conta hoje com 35 mo-toqueiros, resolveu dar início a uma campanha educativa.

O diretor da Kalaus, Claudio Luiz

Palestra abordou direção defensiva

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info

rme

publ

icitá

rio

de Oliveira, explica que o maior desa-fio é fazer a entrega com responsabi-lidade. Por isso, a intenção é informar os funcionários para que eles sejam multiplicadores das orientações que receberem. “Estamos há mais de 13 anos no mercado, trabalhamos com vidas e por isso nossa preocupação. O número de acidentes na cidade

cresceu muito, o que nos assusta.” O primeiro passo foi uma palestra

sobre direção defensiva, ministrada pelo soldado Alexandre Andreazi Mo-reira, da Polícia Militar. “Os índices de acidentes são preocupantes, mas a única solução é obedecer e respeitar as leis de trânsito”, afirmou. O minis-trante explicou que inicialmente a pa-lestra foi desenvolvida e apresentada para os policiais. “Depois o Comando autorizou e disponibilizou para que toda a sociedade participe. Escolas e empresas interessadas também po-dem nos procurar porque queremos integrar a Polícia com a comunidade.”

A iniciativa agradou o motoqueiro Tabajara Aparecido Jorge. “Toda infor-mação é válida e não só para nós que usamos a moto diariamente, mas para todos os motoristas. Todos deveriam fazer este curso para conhecer melhor o trânsito da cidade”, comenta.

Além dos funcionários da Kalaus Express, participaram também os mo-toqueiros da Cooperdex, cooperativa parceira nas entregas de mercadorias. Para o coordenador Jesuíno Souza de Araújo, o aprendizado deve ser permanente. “Em todas as áreas de atuação é preciso reciclar e a nossa re-alidade de trabalho exige constantes informações. É preciso ficar atento.”

Na palestra, os motoqueiros foram orientados sobre pontos de alagamen-

to que devem ser evitados e souberam também que a maior parte dos aciden-tes com pista molhada acontece nos primeiros dez minutos de chuva.

DIsposIção e preVeNção – Não importa o tipo de acidente, o motoqueiro está sempre vulnerável. Eber Oliveira, diretor da Kalaus Ex-press, reforça a necessidade de uma campanha de conscientização. “To-dos nossos funcionários entenderam a importância desse encontro. Eles estão dispostos a ajudar, para mudar o cenário em São Carlos. Atualmente temos três funcionários afastados, mas queremos que esses números sejam cada vez menores.”

Diante do grande perigo em duas rodas, o melhor caminho é a prevenção. Para manter um trânsito seguro a mobi-lização tem que ser geral. “Nós procura-mos a ajuda e parceria da Polícia Militar porque os acidentes de trânsito envol-vem não só nossos funcionários, mas a população em geral”, explica Claudio, que reafirma seu interesse de realizar uma grande campanha de prevenção de acidentes de trânsito.

serviço

kalaus express

Rua George Ptak, 733

Jardim São Paulo

telefone (16) 3374-2769

Participantes da campanha: multiplicadores das orientações

Da esq. para dir.:Claudio, Tabajara, Jesuino, Eber e Alexandre

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kappa magazine: mais de 500 mil exemplaresAo chegar na sua 20ª edição em São Carlos, revista comemora aceitação do público, mercado comercial e se consolida como o veículo que é a cara da cidade

Nessa edição, a kappa magazi-ne chega a um número signi-ficativo no mercado editorial

do interior paulista: mais de 500 mil revistas distribuídas apenas em São

Carlos. Com tiragem auditada pela Pri-cewaterhouseCoopers, a única edição maior que os tradicionais 25 mil foi o especial de Natal, que teve 30 mil.

A kappa magazine tem distri-

buição gratuita e pode ser encontra-da em várias locais da cidade. Além disso, há uma distribuição dirigida em condomínios, universidades e bancas de jornal. p

SucESSo

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Água Vermelhase prepara paraFesta do MilhoN o sábado (9) e domingo

(10), o distrito de Água Vermelha realiza mais uma

edição da tradicional Festa do Mi-lho. Considerada uma das mais importantes do estado, ela deverá contar com barracas de artesana-to, shows gratuitos e, claro, muitas delícias produzidas a partir do mi-lho como curau, bolos, pamonha, sucos e o tradicional prato “Chica

Doida”, feito com massa de milho verde recheada com queijo, lingui-ça, palmito e azeitona.

No ano passado, o evento reu-niu mais de 80 mil pessoas, número que deverá ser superado este ano.

A Festa do Milho é promovida pela Prefeitura, através da Admi-nistração Regional de Água Ver-melha, em parceria com o Sebrae. No ano passado foram cozidas 180

mil espigas, que poderão ser sabo-readas cozidas ou transformadas em deliciosos pratos tradicionais da culinária brasileira. p

nota

Div

ulga

ção

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socialkappaPor

Lygia Fontana

fotos mauricio motta e João moura

Brás, Julio, João, Isabel, Lisandra, Ana Carolina e Armando

seu Gera

Glauco, Monize e NathaliaVila Brasil

Donizetti PenhaNoite Italiana

Flavia, Talita, Cristiane Karina, Michelle, Thais e Taisseu Gera

Toni Angeli e Silvio CoelhoNoite Italiana

Giusepe Florindo Nastre Lombardi

Noite Italiana

Luciana e DeyvesVila Brasil

Emerson Leal, Leandro e Mirlene Severo, Nathalia Andrade e Leandro Catalano

Formatura unicep publicidade e propaganda

CIrCulANDoA noite foi agitada. Muita gente bonita saiu para se divertir e encontrar os amigos nos points da cidade ou também para ser solidário, como na Noite Italiana, com renda revertida às obras do Nosso Lar

Simone Bono

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Social

seNACOs 60 anos de atuação do Senac em São Carlos foram comemorados com uma sessão solene, ocorrida nas dependências da instituição

Rafael Ramassote

Antonio Sergio Sgobbi, o gerente da unidade, Jurandir dos Santos e Gilberto

Garcia da Costa Junior, gerente de operações das unidades do interior

Yara e Dr. Normando Lima

Michelle, Eliziane Mello, Vanessa Teixeira, Maria Doris Neves, Rosa Tanganelle

Bianca Kancelkis

Adriana Agostinho

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Maurilio Villas Boas

Glaucia Cristianini

Fernanda Caballero

Marcio Mangilli

Alvimar Muniz

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Social

leIlão & exposIçãoO Vila Pinhal foi palco da 26ª exposição interestadual do cavalo árabe, da 4ª exposição São Carlos Brahman Special e do leilão de integração

João e Abel Leopoldino, Celso Lopes e Paulo Scatolin

Maria Paula e Ayrton Lepoldino

João Donizette Scozzafave e Vadinho

Wagner e Giuliana

Giovani e Giovana

Eliane, Eliana e Leila

Lobbe Neto, Lilian e Zezé Leopoldino

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Bruno e Adriana

Raquel, Regina, Sara, Sabrina, Anderson, Alison e Daiane

Paulo, Karen e Luis Felipe

Diogo e Fernanda

Rodrigo e Natalia José Herbet e Cassia

Sara e Guilherme

AndressaMarcelo eVirginia

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Irmã Lourdilene Almeida da Paz, Profa. Waldete Aparecida Pereira Augusto,

Irmã Maria de Fátima dos Reis

Pedro Manoel Galetti Jr.

Roseli Pozzi

Fábio Müller Guerrini

Isabel Cristina Pereira Postigo

Éssio Pallone, Wilma Toledo, Maria Cristina Pirolla e Regina Ferreira

Maria Aparecida de Moraes

Nelson Maffei

álVAro GuIãoDurante a quinzena foi comemorado em grande estilo o centenário da Escola Estadual “Dr. Álvaro Guião”, um marco na educação de São Carlos

Social

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