São Carlos • Ano 1 | Edição 20 - Nº 20auditada por:PricewaterhouseCoopers
distribuição gratuita
INCUBADORAS ATRAEM MULTINACIONAISCriados para garantir a sequência da inovação produzida na UFSCar, USP e Embrapas, Sylvio Goulart, do ParqTec, José Octávio Paschoal, do Parque Eco-Tecnológico Damha, e Alagui Marques, do Cedin, reforçam a vocação tecnológica de São Carlos e trazem investimentos internacionais
Lançamento do caderno
Sumário
45 Conheça o 408, o novo modelo da Peugeot que veio conquistar os brasileiros e marca a chegada do AUTO kappa, um caderno de veículos feito para apaixonados por carros. Veja nessa edição o roteiro ideal de informações e serviços.
68esportes Aos 16 anos, Rodrigo Mariz de Oliveira já chama atenção nas quadras de tênis. Esse é o começo de sua trajetória, marcada pelos resultados em campeonatos no Brasil e no exterior. Agora, ele se prepara para ser o novo Guga.
38 VoCÊ sABIA?Mais do que uma representação acadêmica dos alunos da USP em São Carlos, o Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira, ou Caaso, como é conhecido, já foi um dos pilares da luta contra a ditadura militar.
8CApA São Carlos conseguiu atrair iniciativas que se consolidaram em três parques tecnológicos: o ParqTec, o Cedin e o Inova. Com características diferentes e objetivos iguais, eles mostram que é a união que faz a força motriz da cidade.
54 VeíCulos Os nomes são vários: motinha, scooter, vespa e, principalmente, lambreta. O veículo de duas rodas que marcou toda uma geração ainda possui fãs incondicionais que não vendem, não trocam e nem emprestam as raridades.
77 soCIAlGente bonita e eventos importantes, como as sessões solenes que comemoraram os 60 anos do Senac e o centenário da escola “Dr. Álvaro Guião”, além do leilão e exposição de cavalos e bois, deram um colorido especial às noites são-carlenses.
AutokAppA
auditada por:PricewaterhouseCoopers
tiragem desta edição: 25.000 exemplares
distribuição gratuita
Ano 1 | edição 20 | Nº 20 São Carlos, 5 de abril de 2011
expediente kappa é uma publicação da Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação Ltda.
Diretor ComercialAdilson Haddad
Gerente Comercial regionalAlexandre Roveri Piglialarme
editor e Jornalista responsávelLuciano Abelhaneda - [email protected]. 23.733
editor-executivoMichel Lacombe - [email protected]
reportagemAna Paula Santos - [email protected] Strachicini - [email protected]
CriaçãoCamila Pires e Ricardo Sahara
FotógrafosJoão Moura - MTb. 33.200Mauricio Motta - MTb. 47.148
Colunista socialLygia Fontana - [email protected]
revisãoJussara Lopes
Diretor Jurídico Fernando Abelhaneda
Diretor FinanceiroMário Gonçalves de Mattos Jr.
Diretora de eventosDaniela Abelhaneda
kappa magazine Av. Comendador Alfredo Maffei, 1635 Centro - 16 3307-7930 São Carlos-SP | 13.561-240www.revistakappa.com.br
elogios, críticas e sugestões: [email protected]
Quero anunciar:[email protected]
kappa não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.
EditorialPorLucianoAbelhaneda
A estreia do
o competitivo mercado de automóveis, serviços e peças ganha um grande aliado na atuação comercial em São Carlos. O AUTO kappa não será mais um caderno especial da kappa, mas a vitrine do mer-
cado, fazendo um raio-x de todas as opções de qualidade, serviços e veículos.O mercado de carros tem seu crescimento guiado pela facilidade de cré-
dito e pela concorrência que oferece aos clientes boas opções. Os números são de impressionar. Com isso, os serviços cresceram muito e os opcionais também, alavancando mais um setor ligado à cadeia automobilística. Nes-sa corrente, motos e caminhões não ficaram para trás e experimentaram um grande crescimento em 2010 que vem se mantendo neste ano.
O AUTO kappa será seu aliado nessa busca por opções no comércio de São Carlos e região. Vamos comparar e comprar a melhor opção, a que mais nos agradam. Há o ditado que gosto não se discute. Com certeza, não.
Nessa edição da kappa, temos um levantamento da importância das incu-badoras para o desenvolvimento de São Carlos. A cidade é privilegiada neste setor, se destacando no Brasil e com isso agregando valor e trazendo investi-mentos internacionais para a cidade. O futuro como já dissemos nesta kappa está pronto para esta Capital da Tecnologia. Vamos acompanhar os fatos e contar a história.
kappa magazine6
Ao ler a reportagem “Abrem-se as cortinas do teatro amador” na 18ª edição da kappa, entristeceu-me o fato de não encontrar referência a meu avô, Francisco Marmorato, que dedicou anos de sua vida ao teatro amador do Sesi, inclusive formando atores citados no texto. Fica aqui registrada a minha homenagem a esse homem, cuja história de vida se funde com a história do teatro em São Carlos.
Neusa Aparecida Marmorato Botta Corrêa de souza
Vi a kappa com a reportagem da minha filha [São-carlenses no topo da moda] e adorei! Falei para a Ísis, que viu pela internet, e também adorou a matéria. Parabéns. Vocês estão melhorando a cada edição.
Vivian Bataglia
Peguei a kappa e li a reportagem sobre os sapatos. Adorei!Clarissa Bengston
Muito boa a kappa número 19. Vi uma matéria no Facebook e acabei entrando na revista. Vocês estão de parabéns por terem uma revista de tamanha qualidade ofertada gratuitamente na internet. Gostei muito da matéria do “Morro da Mesa”, que é um autor de aventura que já acompanho faz um tempo e gosto muito das dicas que ele coloca nos textos (sou fã de viagens e aventura e por isso acompanho essas matérias). Gostei também da matéria “O cenário da educação”, pois gosto de história e de São Carlos e este é um símbolo à altura da cidade. Parabéns a todos.
Janaina MunhozProfessora
Gostaria de parabenizá-los pela reportagem do Dr. Aventura, sobre o Morro da Mesa. Sempre acompanho e me interesso pelas matérias. Tanto a reportagem quanto as fotos estão de parabéns, de linguagem fácil e uma pi-tada de humor (dinossauros e elo perdido). Tenho certe-za que todos podem ler, entender e cada vez mais saber a importância de preservar e cultivar a natureza.
Andrea Aparecida
cartaS
Entre em contato conosco para dizer o que você achou da re-vista. Envie um e-mail para [email protected]. As sugestões de matéria encaminhadas serão estudadas.
kappa magazine8
Uma cidade ousada por naturezaPapel das três incubadoras de São Carlos – ParqTec, Cedin e Parque Eco-tecnológico Damha – ultrapassa limites de pesquisas locais, atraindo investimentos internacionais
Por Eloiza Strachicini e michel lacombe Fotos João moura e mauricio motta
A lém de Capital da Tecnolo-gia, São Carlos poderia, sem nenhum prejuízo, ganhar
outra denominação: cidade ousadia. Sobretudo no que diz respeito a sua vocação natural, relacionada ao de-
senvolvimento científico. Dentro des-se contexto, três instituições vão além de seu objetivo, que é o de incubar e transformar em negócios ou produ-tos o resultado de pesquisas realiza-das na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na Universidade de São Paulo (USP) e nas duas unidades da Embrapa (Instrumentação e Pecu-
ária Sudeste), servindo como ponte para a instalação de empresas de ou-tros estados e até multinacionais.
Assim, a Fundação Parque de Alta Tecnologia (ParqTec), o Centro de Desenvolvimento das Indústrias Nas-centes (Cedin) e o Parque Eco-tecno-lógico Damha, gerido e implantado pelo Instituto Inova, mostram que a
capa
Sylvio Goulart: “A incubadora é um instrumento de planejamento de crescimento da cidade e para isso é preciso inovação e conhecimento gerando riqueza, que deve ser multiplicada, distribuída e usufruída”
Alagui Marques: “São Carlos criou um processo que vi em poucos lugares do
mundo, com pré-incubação, incubação e pós-incubação”
kappa magazine 9
inovação é, de fato, um grande negó-cio e trará um reflexo a curto prazo, como a geração de dividendos e em-pregos, tanto no nível de graduação quanto no nível técnico. Dos três, o ParqTec e o Parque Eco-tecnológico fazem parte do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, programa do governo paulista. Ao Cedin, em bre-ve, caberá o papel de ser um braço estratégico do segundo, realizando a etapa de pré-incubação.
pArQteC – Criado em dezembro de 1984, o ParqTec vem implantando mecanismos de ligação das universi-dades e dos centros de pesquisa com as empresas nascentes nas áreas de novos materiais, instrumentação
eletrônica, automação e robótica, química fina e óptica. Segundo seu presidente, Sylvio Goulart Rosa Jr., em 1985 o ParqTec foi pioneiro, im-plantando o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cinet), o que o transformou na primeira incuba-dora na América Latina.
Hoje, 26 anos depois e com uma rede de incubadoras, a trajetória mostra o sucesso do empreendi-mento: mais de 100 foram graduadas e 20 estão se estru-turando dentro do ParqTec. “As incuba-doras aferem a qua-lidade do ensino das pesquisas das universidades do ponto de vista de inovação, mas fal-ta a experiência e conhecimento da gestão de negócios. Vimos que era fundamental treinar, capacitar esse empresário para adquirir ferramen-tas de gestão moderna”, completa.
O ParqTec também decidiu inves-tir em incubadoras temáticas e criou,
além do Cinet, a Softnet (de softwares), a Design Inn (design e prestadores de serviços), e em outras cidades, como Leme, Botucatu e Rio Claro. “Uma boa medida da incubadora são as empre-sas que ela gradua e nisso o ParqTec tem um bom portfólio. A incubadora é um instrumento de planejamento de crescimento da cidade e para isso é preciso inovação e conhecimento gerando riqueza, que deve ser multi-
plicada, distribuída e usufruída.”
CeDIN – O pa-pel do Cedin, desde sempre, foi muito bem definido. “Para que os estudos fei-tos nas universida-
des e nos centros de pesquisa não fiquem engavetados, é necessário dar vazão a isso”, afirma Alagui Marques, diretor-executivo da instituição. “É necessário ter mecanismos que deem continuidade a isso. Aí entra o Cedin, uma incubadora que trabalha com os projetos que nasceram lá”, acrescenta.
“uma boa medida da incubadora são as
empresas que ela gradua e nisso o parqtec tem um bom portfólio”
José Octávio Paschoal: “Poderíamos ter desenhado um distrito industrial, sem nenhuma
caracterização específica, mas não fizemos porque São Carlos é um lugar de alta tecnologia”
kappa magazine10
capa
O número de interessados que saem desse setor e procuram a incuba-dora é de 87%. No entanto, há espaço para outros. “Abrigamos projetos que já existem que precisam ganhar uma musculatura gerencial e financeira, vinda do apoio da incubadora.”
Muito além dessa demanda local, segundo Marques, há um interesse externo, tanto de outras cidades como de outros países. “São Carlos criou um processo que vi em poucos lugares do mundo, com pré-incubação, incuba-ção e pós-incubação.”
Um exemplo dessa pujança foi encontrado dentro da própria insti-tuição. Marques conta que um edital do Programa de Apoio ao Desenvol-vimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e Transfe-rência de Tecnologia (Proeta), da Em-brapa, selecionou o trabalho de uma pesquisadora que criou uma micro-empresa, incubou-se e após um ano e meio foi graduada. “Ela recebeu um investimento que hoje passa da casa de R$ 1 milhão, o que triplicou seu
espaço de atuação.”
pArQue eCo-teCNolÓGICo – José Octávio Paschoal, presidente do Instituto Inova, explica que há uma mu-dança de paradigma: onde antes pre-dominava a geração de conhecimento, agora há a inclinação para transformá--lo em negócio. “E São Carlos está na vanguarda desse processo”, resume.
Nesse contexto está situado o Parque Eco-tecnológico Dahma. “O projeto foi constituído para estimu-lar essa transferência. Aliás, quando
foi lançado o Sistema Paulista de Par-ques Tecnológicos, já havia a clareza de que não adiantava só gerar conhe-cimento, formar gente e isso depois não virar negócio.” Com quase todos os 140 lotes vendidos – o que resulta em, aproximadamente, 100 empresas já abarcadas no processo, Paschoal aponta como o principal foco do em-preendimento a inovação tecnológi-ca de alto impacto, que estará muito em breve no mercado. “Queremos aproveitar a efervescência dos alunos
de graduação e pós gerando ideias e daremos viabilidade técnica. Até porque o Parque só vai sobreviver se conseguirmos transformar conheci-mentos em negócios.”
Essa aposta também implica em outra bandeira do projeto, que é a de ser o primeiro de terceira geração (um espaço que inclui a residência, o tra-balho e o lazer). “Poderíamos ter dese-nhado um distrito industrial, sem ne-nhuma caracterização específica, mas não fizemos porque São Carlos é um lugar de alta tecnologia. Por isso, o lugar de trabalhar não pode ser qual-quer um. A cidade tem muita ousadia em seu DNA, assim como o Parque Eco-tecnológico Damha também.”
“o Cedin abriga projetos novos e os que já existem, mas precisam ganhar uma
musculatura gerencial e financeira”
“A cidade tem muita ousadia em seu DNA, assim como o parque eco-tecnológico Damha”
kappa magazine 11
s e o presente de São Carlos no setor de inovação é con-sistente, o futuro não poderia
ser diferente. Por toda essa caracte-rística, a cidade já atrai os olhares estrangeiros e tem uma meta a lon-go prazo que reforçará ainda mais sua vocação tecnológica.
No caso do Parque Eco-Tecno-lógico Damha, o processo já está delineado. As empresas passarão por uma pré-incubação no Cedin, serão incubadas no Parque e fica-rão ali após esse período.
“Para nós é muito importante adensar algumas cadeias produti-vas importantes”, observa Pascho-al. Um exemplo disso é a Blue Sol Energia Solar, que investirá US$ 15 milhões na instalação da unidade em São Carlos, para a produção de painéis solares fotovoltaicos den-tro do Parque. “Essa é uma indús-tria nova no mundo e São Carlos abrigará a primeira do Brasil”. Ainda relacionado a esse setor, Paschoal
afirma que quer trazer empresas desse porte para produção de pro-dutos completos. No caso da Blue Sol, já houve conversa com uma multinacional japonesa, cujo nome não foi revelado. “Se todos os pro-cessos estão unidos, São Carlos sai na frente porque esse produto sai em uma cadeia inteira pronta”.
Outro segmento apontado pelo presidente do Inova é a saú-de. “Quando o prefeito Oswaldo Barba falou que aqui seria o novo polo de saúde ele estava coberto de razão. Dos lotes comercializa-dos no Parque, 40% foram para empresas na área da saúde”. Além dessas, Paschoal destaca que a tecnologia da informação é uma cadeia importante. “Uma empresa traz outras e outras trarão outras iniciativas. Tanto que em breve receberemos representantes da Dell, que pensa em uma unidade de pesquisa e desenvolvimento aqui”, completa Marques.
O ParqTec também mostra ou-sadia ao estabelecer uma meta de desenvolvimento humano e criação de novas empreendimen-tos de base tecnológica. “Até 2022 queremos ter 1.100 empresas”, afir-ma Sylvio. “São Carlos é um labora-tório para o Brasil. Por isso, nós do ParqTec criamos um planejamento estratégico para a cidade, envol-vendo os poderes públicos, uni-versidades, centros de pesquisas, empresas e ONGs para definir o conjunto de projetos e ações para atingir essa meta.”
Marques, por sua vez, aponta que algumas necessidades surgi-rão e que já é preciso começar a se pensar em um arranjo produtivo local. “Esse é um processo natural, mas é preciso fomentar”, salienta. “São Carlos tem uma série de ar-ranjos, mas eles não estão unidos. Não temos que reinventar a roda, precisamos juntar tudo isso e ga-nhar força.”
uM Futuro proMIssorSão Carlos: até 2022
deverá ter 1.100 empresas de base
tecnológica
modakappa
Flor de Lis: Bom gosto em moda feminina e masculinaLoja traz o prazer de se vestir bem, com qualidade, beleza e marcas exclusivas
o maior diferencial da Flor de Lis e da FL Homem está no atendimento perso-nalizado, que começou há seis anos,
atendendo somente o público feminino, e conquistou as consumidoras são-carlenses. Há três anos, esse privilégio também se estendeu aos homens e, para facilitar a vida deles e delas, ambas se encontram no mesmo quarteirão.
Outro diferencial da loja são as marcas ex-clusivas, como Iodice, Triton, Checklist, Mandi, Bob Store e Wollner oferecendo aos clientes as tendências no mundo da moda. Já a moda masculina também possui a exclusividade de marcas consagradas, como Aramis, Reserva, Philipines, Timberland, Triton e Wollner.
A proprietária das lojas, Andrea Bastos Carvalhaes, adianta que as coleções outono--inverno já estão nas lojas. “Recebemos de todas as marcas, no masculino e feminino. Vale a pena conhecer as peças lindíssimas que vão fazer sucesso nesta estação.” p
serviço
Flor de lis
rua 15 de Novembro, 1179
telefone (16) 3412-9440
Fl Homem
rua 15 de Novembro, 1151
telefone (16) 3371-2218
Andrea Bastos Carvalhaes: loja já tem as coleções outono-inverno
João
Mou
ra
kappa magazine14
varal
ArMárIo3371-4161
3307-6034
3376-0329 3364-6698
DeDo De MoçA3416-0910
3372-6764
BolsA & CIAR. Episcopal, 2126
3371-8341
Camisão jeanse cinto
Calça jeans Dopping
Regata Oh Boy
VestidoMormaii
Ankle Boot Jorge BischoffA prazo 3 x r$ 123,00À vista r$ 332,00
Peep Toe D´LeiteA prazo 3 x r$ 61,30À vista r$ 164,00
Sapatilha D´LeiteA prazo 3 x r$ 37,40À vista r$ 99,00
Bata xadrez Reserva Natural
Blusa vermelha Reserva Natural
Bermuda Reserva Natural
Bolsa Uncle K
Camisa xadreze regata branca
Ankle Boot MARUÁ
Jaqueta 4 x r$ 32,50
Calça jeans4 x r$ 23,70
Óculos de sol Tigor4 x r$ 37,50
Jaqueta 4 x r$ 32,50
Bolsa SMARTBAG
Oxford DUMOND
kappa magazine16
It BeACH3416-4304
lI CAtArINA3307-6212
stAroGA3371-0550
Belle VANIté3374-2673
MArA sIlVA3201-2129
3364-5725
Sapato Via Marte11-5401
Bota Via Marte11-9702
Sapato Ramarim11-17104
Sapato Fernando Pires4 x r$ 79,00
Sapato linha Confort3 x r$ 35,00
Bota linha Confort3 x r$ 63,00
Sapatilha rosaSilver
Nova YorkVermelha
Bolsa pretacom ouro
Shangai pretacom ouro
Regata Torane
Jeans Scalon
Spencer Lapislazzuli
SapatoMadame Chic
Relógio ImaginariumZuzubem
Relógio ImaginariumDinamite
Despertadorzão Imaginarium
BotaNova Coleção
Bolero tricot Ambicione
varal
Trabalhamos com numeraçãodo 36 ao 52
odontologia
Comprovada eficácia do implante dentário inovador
Centro de Implantologia e Saúde Oral mostra resultados conquistados pelos pacientes que optaram pela técnica guiada por computador
H á quase um ano, o C.I.S.O. – Centro de Implantologia e Saúde Oral tem realizado
cirurgias de implantes virtualmente guiados por computador, atenden-do pessoas de São Carlos e região. Os resultados têm sido muito posi-tivos para os pacientes que acabam optando pela técnica guiada.
Nos últimos anos, a ciência dos im-plantes dentários e a terapia protética passaram por um grande progresso na substituição de dentes perdidos. Hoje, a reabilitação oral implantossu-portada pode ser realizada com alto nível de sucesso. Entre as vantagens da técnica estão o tempo de cirur-gia, muito mais rápido que o método
convencional, a enorme redução na agressividade da operação, uma vez que não há necessidade de cortes na gengiva, nem exposição óssea, a qua-lidade do processo pós-operatório, com redução quase total da quanti-dade de edema (inchaço) e dor, além de não provocar sangramento e não necessitar de pontos.
Na cirurgia de implantes virtual-mente guiada o diagnóstico é rea-lizado com o auxílio de uma tomo-grafia computadorizada cone-beam, que é específica para a região den-tomaxilofacial. Em uma segunda eta-pa, a imagem é processada por um software, onde se planeja a cirurgia em ambiente 3D. Por fim, é confec-
cionada uma guia cirúrgica através de um processo de prototipagem eletrônica, que permite a realização de uma cirurgia minimamente inva-siva. As guias estabilizam a instala-ção dos implantes, controlando an-gulação e profundidade, reduzindo o risco de danos a estruturas anatô-micas importantes.
Os implantes de titânio funcio-nam como raízes dentárias artificiais para a sustentação da prótese que se fixará sobre eles. Assim, a técnica, que tem custos iguais aos implantes convencionais, porém com maior conforto e segurança, pode ser usada para reabilitação de falhas dentárias parciais ou totais.
C.I.S.O. realiza cirurgias de
implantes virtualmente guiados por computador
serviço
C.I.s.o. – Centro de Implantologia e saúde oralRua Maestro João Sepe, 900Ed. Medical Center, sala 144telefones (16) 3307-7743/ 3307-6803
A) Guia em posição
C) Dentes instalados
B) Pós-operatório imediato
D) Caso finalizadoinfo
rme
publ
icitá
rio
kappa magazine18
SaúdE
No mundo da luaSe a pessoa é desatenta, inquieta e impulsiva, ela não está
fazendo tipo, mas sim pode sofrer com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
Por Eloiza Strachicini Fotos mauricio motta
t odos conhecem alguém que seja desatento ou desligado, que vive perdendo as coisas
ou esquecendo compromissos im-portantes. Essas pessoas são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua’” geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro”. Pode pare-cer divertido, mas não é: essa pessoa pode sofrer de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Alexandre (o pseudônimo foi es-colhido para preservar sua identida-de) é um exemplo disso. Na infância, não conse-guia se concentrar nas aulas e, por isso, tinha que estudar em casa, de preferência à noite, quando tudo era mais calmo. Quieto, não gos-tava de bagunça; nas provas, suas notas eram imprevisíveis. Dos colegas, recebeu o apelido de ET, pois vivia no mundo da lua.
Por achar que essa característica era de sua personalidade, nunca pro-curou ajuda. A professora chegou a chamar os pais na escola, preocupa-da que ele tivesse algum retardo, e os aconselhou a levá-lo ao psicólogo. Aos oito anos, fez exames de crian-ças com 13, mas o diagnóstico de déficit de atenção (ele não tem hipe-ratividade) não foi feito. “Se naquela
época a profissional que me atendeu soubesse do transtorno, talvez mi-nha história poderia ter sido outra.”
O transtorno afetou sua vida, pois não conseguia administrar o tempo, fato que ainda lhe causa dificuldades. Atrasava nos encontros com as namo-radas e, quando começou a trabalhar, precisava do auxílio de um caderno para anotar as atividades. Empregado em uma multinacional e com possibi-lidade de fazer carreira internacional, preferiu abandonar tudo para ficar no serviço público, onde suas responsa-bilidades seriam menores. “Ainda te-nho uns ‘lapsos’, me desligando das
atividades, mas optei por trabalhar perto de casa e da família, pois queria muito procurar ajuda”, completa Ale-xandre, que é engenhei-ro e tem 32 anos.
Por insistência do pai, que leu um artigo
em uma revista e viu uma entrevista na TV sobre déficit de atenção, ele resolveu procurar uma neurologis-ta, que lhe indicou uma psicóloga e juntas chegaram ao diagnóstico recentemente. Hoje, ele faz uso do medicamento associado ao acompa-nhamento psicológico, fundamental para favorecer atenção, concentração e organização pessoal. “Estou con-fiante no tratamento, mas não sei em quanto tempo verei os resultados. Fico chateado de não ter descoberto
antes, pois sei que o transtorno in-fluenciou muito em minhas escolhas profissionais”, pondera.
tDAH – A psicóloga Silmary Bertolani explica que o déficit de atenção é um transtorno neurobio-lógico determinado geneticamente, com prevalência em homens. Ainda segundo ela, a doença aparece na infância e pode acompanhar o indi-
“entre 3% e 5% da população se caracteriza
por desatenção, inquietude e
impulsividade”
Silmary alerta que pessoas com o transtorno têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas e repetitivas
kappa magazine 19
víduo por toda a vida. Dados apon-tam que entre 3% e 5% das crianças no mundo sofrem de desatenção, inquietude e impulsividade, não pa-ram quietas na cadeira, falam muito e pedem para sair da sala ou da mesa de jantar. Com dificuldades em man-ter atenção em atividades muito lon-gas, repetitivas, elas são facilmente distraídas por estímulos do ambien-te externo. Nas provas, são comuns
erros por distração, como vírgulas, acentos, problema de entendimento de um enunciado ou confusão com os sinais de cálculo etc. Quando se interessam por uma atividade, vol-tam seu foco para ela, esquecendo o resto ao redor. Por conta disso, po-dem ser confundidas com pessoas portadoras de deficiência auditiva. “Nossa orientação para os pais é mu-dar o comportamento para com elas: olhar de frente, dar instruções mais simples e mais objetivas para não confundi-las”, completa.
A fonoaudióloga Tais de Lima Fer-reira, mestre em Ciências Médicas pela Unicamp, especializou-se em transtor-nos de aprendizagem e percebeu, ao atender crianças, que muitas também apresentavam quadro de desatenção. Ela lembra que uma criança pode apre-sentar déficit de atenção, mas não ter hiperatividade (aumento da atividade motora). “O hiperativo não se cansa ao longo do dia, simplesmente apaga em determinado momento. O limiar de to-lerância é menor e o verbo ‘esperar’ não existe no dicionário deles”, avalia.
DoeNçAs AssoCIADAs – “Quando diagnosticada com hiperati-vidade, a criança não deve ter a agen-da lotada de atividades para gastar energia”, aconselha Silmary. Ativida-des físicas ou aprendizados extras de-vem fazer parte do cotidiano, mas por escolha da criança. “Não existe cura, mas o paciente consegue controlar os sintomas. E um dos primeiros pas-sos é aprender a se organizar: ter uma agenda com os horários e locais das atividades, espaços em casa para cha-ves, carteiras e outros itens que são facilmente esquecidos são algumas das dicas”, acrescenta.
Taís comenta que uma pessoa com TDAH tem 40% de chance de
kappa magazine20
desenvolver outras doenças, como transtornos de conduta, quando não se comportam bem nas regras da so-ciedade, ou opositor desafiador, isto é, desafia e se opõe a tudo, além da depressão e dos transtornos de ansie-dade e aprendizado. Também podem se associar o abuso de álcool, drogas
e problemas sociais, como não parar em nenhum emprego e se envolver mais em acidentes de trânsito. “O TDAH sempre foi muito mal interpre-tado e diagnosticado, causando rejei-ção social muito grande”, destaca.
Silmary afirma que as adaptações devem ser feitas também na escola,
com provas escritas substituídas por avaliações orais ou tendo a super-visão do professor. Para descobrir se uma criança possui o transtorno, é preciso observar se os sintomas ocorrem há pelo menos seis meses em ambientes diferentes, como es-cola e família. Além disso, a criança deve ser levada a um psicólogo ou fonoaudiólogo que, por meio de ati-vidades que estimulem a memória e favoreçam a concentração, analisará se o perfil do paciente se encaixa nos sintomas. O tratamento medica-mentoso, indicado por um neurolo-gista, é à base de metilfenidato, mais conhecido como Ritalina, que atua como um estimulante do sistema nervoso central, associado a inter-venções psicológicas e na área de fonoaudiologia.
SaúdETais conta que uma
pessoa com TDAH tem 40% de chance
de desenvolver outras doenças
como depressão e transtornos
de ansiedade e aprendizado
kappa magazine22
bElEza
Madeixas desejadasPara quem quer mudar o visual, seja por estragos anteriores ou por não ter paciência de esperá-lo crescer, o megahair pode ser a solução para algumas mulheres
Por Eloiza Strachicini Fotos João moura e mauricio motta
t er cabelo comprido faz parte do seu perfil, mas não tem pa-ciência para esperá-los cres-
cer? A solução pode ser o megahair, alongamento dos fios que promete deixá-los no tamanho desejado. An-tes de aderir ao truque do cabelão, é bom conhecer prós, contras e cuida-dos de manutenção.
Existem vários tipos de megahair, explica a cabeleireira Débora Aguillar, que agridem mais ou menos: o mi-crolins (mechas são presas através de um ferrinho), entrelaçamento (uma faixa de cabelo é entrelaçada no cabelo verdadeiro, mas é con-traindicado, pois abafa o couro cabe-ludo podendo causar mau cheiro) e amarradinho (mechas são amarradas com nó italiano com fios de silicone
ou elástico e para serem retiradas é preciso usar gilete, podendo danifi-car o cabelo verdadeiro).
Por isso Débora, que aprendeu a técnica em Ourinhos e fez cursos em São Paulo, trabalha há quatro anos só com mechas de cabelo natural aplica-dos com queratina. Elas são colocadas sobre o cabelo verdadeiro e coladas com a pinça (espécie de chapinha pró-pria). “O melhor cabelo para megahair é o humano, porque pode ser tingido,
moldado e embaraça menos que o sintético e é demorado porque é um trabalho artesanal, feito mecha por mecha”, completa.
A aposentada Regina Ignácio da Silva, que faz relaxamento há algum tempo, sempre teve o sonho de ter cabelo comprido e há dois optou pelo alongamento. Regina foi ainda mais exigente e pediu para a cabeleireira fa-zer permanente na ponta do megahair, porque assim ela tem a opção de usá--lo cacheado nas pontas ou liso com o secador. “Muitas pessoas nem sabem que uso, de tão natural que fica. Minha autoestima está lá em cima e não sei o que seria do meu cabelo sem o me-gahair. Todo o sacrifício para colocá-lo vale a pena”, pondera.
Na hora de retirar as mechas é preciso tanta paciência e técnica
Regina acredita que o megahair (no destaque o antes da aplicação) lhe devolveu a autoestima
Sérgio explica que a cliente pode escolher a cor do megahair, que é vendido por mechas
kappa magazine 23
quanto na aplicação, explica Sérgio Vinicius Terossi, da Up Hair & Make--up, que também utiliza a técnica de queratina. O cabeleireiro explica que o processo pode demorar até 1h30, pois a cola que liga as mechas é re-tirada com um removedor próprio (espécie de acetona) que não agride o cabelo. O novo look também pede tratamento redobrado. O pente deve passar longe das emendas de cola. O mais seguro é deixar que os cabelos sequem naturalmente ou usar di-fusor, desembaraçando os fios com os dedos. A chapinha está proibida, pois pode derreter a cola e soltar as mechas, mas o secador, longe da cola, pode. Praia, piscina, penteados com gel ou spray estão liberados.
Sérgio explica que o público que procura este tipo de alongamento são
jovens que gostam de cabelos longos, mas não têm paciência de esperar crescer e mulheres que usam o me-gahair para dar volume, por isso é im-portante conversar com a cliente para saber o que ela espera do alongamen-to. “Muita gente acha que o megahair faz cair o cabelo, mas isso não é verda-de. O que acontece é que há a queda natural dos fios que acabam ficando grudados na queratina, dando a falsa impressão de que os fios caíram todos de uma vez”, completa.
A aplicação demora de 2h30 a 7 horas e custa de R$ 600 a R$1.200, de-pendendo do comprimento do cabelo, pois ele é vendido por mechas. O me-gahair dura cerca de três meses e pre-cisa de hidratação extra a cada 20 dias. Cuidando do cabelo, o alongamento pode ser reutilizado até cinco vezes.
1) A cabeleireira Débora separa uma mecha do cabelo com o pente, onde será aplicado o megahair
3) A mecha de cabelo falso então é colocada sobre o cabelo verdadeiro, deixando um pequeno espaço entre o couro cabeludo
5) O tamanho e a espessura do megahair dependerão da escolha da cliente
4) Com uma pinça de megahair a mecha é colada, através do aquecimento da queratina, no cabelo natural
6) Após algumas horas de aplicação, o cabelo é finalizado com uma escova
2) Para facilitar o trabalho, Débora usa um “separador de mechas”. Para um megahair mais comprido, a mecha deve ser mais grossa
mEmória
Porto Odontologia: tradição e confiança Há cerca de 90 anos cuidando da estética e saúde bucal dos são-carlenses, os profissionais da clínica também estão em constante aperfeiçoamento
Fotos João moura
A odontologia é uma tradição da família Porto. O legado começou com Sizenando
de Toledo Porto, que há cerca de 90 anos inagurou um consultório na cidade, passando o gosto pela profissão para alguns de seus filhos, netos e bisnetos. Após muitos anos e sempre participando das reuniões familiares onde o tema odontologia era uma constante, Sizenando de To-ledo Porto Neto também decidiu se-guir essa profissão. Foi cursar Odon-tologia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, onde conheceu sua esposa, Cecília Helena Soares Porto, também oriunda de uma família de dentistas.
Com o passar dos anos e a busca por atualização foram transformando um consultório familiar em uma clínica com dentistas conceituados trabalhan-
do nas diversas áreas da odontologia, com especialidade em ortodontia, im-plantodontia estética e prótese estéti-ca, ampliando a atuação sem perder a essência do atendimento personaliza-do, focado totalmente no indivíduo.
Hoje, além de Sizenando e Cecília, a clínica também conta com o traba-lho de seu filho Thiago Soares Porto e sua nora, Betina Grehs Porto, que também se conheceram na faculdade, mas quando ambos faziam especia-lização na Unesp, em Araraquara. “A busca por conhecimento sempre nos motivou. Todos somos mestres e a Be-tina está cursando o doutorado. Acre-ditamos que para o sucesso profissio-nal, o dentista tem que estar sempre se reciclando”, pondera Cecília.
info
rme
publ
icitá
rio
Dr. Sizenando de Toledo Porto Neto utiliza os conhecimentos adquiridos na pesquisa acadêmica em seu laboratório
Sizenando de Toledo Porto abriu um consultório há cerca de 90 anos
kappa magazine 25
sizenando de toledo porto Neto: Graduou-se em 1982 pela PUC-Campi-nas e foi direto para a faculdade fazer especialização em Endodontia . Pegou gosto pela carreira acadêmica e ingres-sou no departamento de Odontologia Restauradora na Unesp de Araraquara, onde está há 28 anos. Também é pro-fessor livre-docente nesta instituição. “Para estar no mercado, o profissional precisa estar em constante atualiza-ção. Essa é a proposta da Porto Odon-tologia: trazer as novas tecnologias e técnicas visando saúde bucal de seus pacientes”, completa. O professor mi-nistra cursos nacionais e internacionais na área de Odontologia Restauradora Estética, que envolve prótese, endo-dontia e clareamento dental.
Cecília Helena soares porto: Gra-duou-se em 1979 também pela PUC--Campinas. Por ter vindo de família de dentistas, a ortodontia era um interesse antigo e hoje, com o desenvolvimento de novas tecnologias, os tratamentos ficaram mais acessíveis a todas as clas-ses sociais. Os pacientes reclamavam de dor ao colocar aparelhos corretivos e atualmente, com a tecnologia dos fios, e a inovação do braquetes autoli-gados a sensibilidade, a dor é diminuí-da, focando na estética de resultados. “Fazemos um trabalho preventivo nas crianças e não esperamos o problema aparecer para corrigir. A demanda de adultos também tem crescido, pois as pessoas estão preocupadas com a es-tética e, consequentemente, com a saú-de. Com o desenvolvimento dos apare-lhos estéticos e lingual (colocação pelo lado lingual) proporcionaram maiores opções de tratamento”, completa. Dra
Cecilia introduziu também na Porto Odontologia a confecção de aparelhos para tratamento do ronco, através de curso na Universidade Milwaukee, EUA.
Betina Grehs porto: Formou-se em 2003 pela Faculdade de Odonto-logia da Ulbra Canoas/RS, vinda tam-bém de uma família de dentistas do Rio Grande do Sul (seu pai é professor de Ortodontia na Universidade Fe-deral de Santa Maria). Betina, desde a graduação, sempre demonstrou gran-de interesse pela ortodontia e esco-lheu a Faculdade de Odontologia de Araraquara-Unesp para fazer a espe-cialização e mestrado nesta área, e foi neste meio que conheceu o marido, Thiago. Sempre em busca de atualiza-ção e maiores conhecimentos, hoje ela cursa o doutorado em Ortodontia nes-ta mesma instituição de ensino. “Acho que os pacientes buscam profissionais com uma sólida formação em orto-dontia, atualizados com as novas téc-nicas e tecnologias, e ainda com uma clínica baseada na ciência”, acrescenta.
thiago soares porto: Formou--se em 2004 na Faculdade de Odon-tologia de Ribeirão Preto e buscou especialização em Implantodontia na Faculdade de Odontologia da Unesp de Araraquara, onde também fez seu mestrado. Ele conta que sempre se interessou por cirurgia e tomou gos-to pela área de estética e com a área de implantes conseguiu reunir suas duas paixões, provando que hoje as especializações estão cada vez mais integradas. “Antes os tratamentos não eram multidisciplinares, mas hoje as pessoas estão mais conscientes de que a saúde depende também dos dentes. Aqui na clínica procuramos desenvolver todas as áreas em um mesmo lugar, garantindo saúde e es-tética a nossos pacientes”, salienta.
CoNHeçA os proFIssIoNAIs DA ClíNICA
porto oDoNtoloGIA
serviço
porto odontologia
Rua Capitão Adão Pereira S. Cabral, 766
telefones (16) 3371-7988 e 3416-7988
Cecília, Thiago e Betina: odontologia em família
kappa magazine26
comunicação
Paixão por aprender e ajudarClube dos Radioamadores de São Carlos completa 50 anos em 2011 e mostra que a comunicação entre os praticantes desse hobby ultrapassa fronteiras
Por ana paula Santos Fotos maurício motta
s e algum dia, todos os telefones do mundo ou a internet pa-rarem, restará ao menos uma
certeza: em diversas partes, haverá ao menos um radioamador pronto para passar todas as informações necessá-rias. Mas, enquanto esse dia felizmen-te não chega, eles aproveitam para fazerem amigos ou praticarem atos de solidariedade.
E São Carlos faz parte desse qua-dro, representado pelo Clube dos Radioamadores de São Carlos. Sob o prefixo PY2CA, ele completa, no dia do aniversário da cidade, 50 anos de atividades. Hoje, com cerca de 100 associados, um deles faz parte do grupo fundador. Trata-se do empre-sário José Luiz Andrielli Jr., relembra que desde criança se interessou por
tudo que envolvesse o sistema de rádio. “Era o mais jovem entre eles, tinha apenas 19 anos e sou, infeliz-mente, o único ainda vivo.”
Muitos deles mantêm uma estação de radiocomunicação dentro de casa, muitas vezes no trabalho e até den-tro do carro. Paulo Roberto Romano, presidente do clube, é um deles. “Não preciso usar telefone nem celular, con-verso com minha família pelo rádio. É claro que economizo com isso.”
eQuIpAMeNtos – Cada radioa-mador tem o registro do seu equipa-mento, um número de identificação. Para operar o sistema a pessoa se ins-creve, participa de cursos preparató-rios, faz um exame e somente depois recebe habilitação. Três diferentes classes permitem ao radioamador operar em faixas distintas. Toda habi-litação é feita pela Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel), se-guindo padrões internacionais.
Para iniciar no hobby do radio-amadorismo a pessoa gasta inicial-mente cerca de R$ 600. Quem pratica
kappa magazine 27
garante que o consumo de energia é pequeno diante do alcance e poder da comunicação. A experiência tam-bém permite conhecer mais sobre eletricidade e eletrônica. Paulo, que é técnico na segunda área, teve essa facilidade. “Fazia reparos em equi-pamentos de radioamadores e foi assim que conheci o sistema. Há 20 anos faço parte do grupo.”
Entre os sistemas utilizados pe-los radioamadores está o Código Morse, onde letras, números e sinais de pontua-ção são representa-dos e enviados inter-mitentemente. Há o Código Fonético Internacional e o Código Q, também usado pelos militares.
O químico José Alberto Bachiga, que também integra o grupo, expli-
ca que a tecnologia disponível hoje só complementa a atividade. “Existe transmissão via satélite e até via in-ternet. Um sistema pode comple-mentar o outro. Mas uma coisa é cer-ta: o calor humano é muito grande entre os radioamadores.”
AMIGos e solIDArIeDADe – O aprendizado dos radioamadores vai além, pois a comunicação gera cultura
e os contatos inter-nacionais facilitam o conhecimento de outros idiomas. José Luiz acredita que essa possibilida-
de é um estímulo aos jovens. “Nestes 50 anos conversei e fiz amizade com pessoas no mundo inteiro, como, por exemplo, o rei Hussein, da Jordânia [que atuava com o prefixo JY1].”
Em casos de catástrofes, como o que aconteceu recentemente no Japão, com falta de energia, o radio-amador foi uma das formas de comu-nicação utilizadas. Nos últimos anos no Brasil, radioamadores de Santa Ca-tarina e Rio de Janeiro também foram úteis e ajudaram a salvar vidas.
Casos parecidos também aconte-ceram em São Carlos. José Luiz relem-bra que na década de 70 um menino foi salvo com um medicamento im-portado da Alemanha. “Foi uma das maiores emoções da minha vida, o remédio foi comprado através do con-tato entre radioamadores. Fui pesso-almente buscar em São Paulo”, conta emocionado.
No Brasil um dos radioamadores mais famosos foi Juscelino kubitschek - pY2 Jko
José Luiz integrou o grupo de fundadores do Clube dos
Radioamadores de São Carlos
Da esquerda para direita na mesa: José Luiz, José Alberto, Zeizo Mattiusso, Miguel Fernando Malfatti, Edson Selvagio e Paulo, são alguns dos componentes do grupo
kappa magazine28
pErSonagEm da kapparegina Maria pinheiro de siqueira
Hora de desacelerarDepois de se dedicar à produção e realização de eventos culturais, ela quer ser consumidora e aproveitar para conviver ao máximo com a bisneta recém-nascida
Por michel lacombe Foto mauricio motta
para Regina Siqueira, ex-chefe do Centro Cultural da USP, o momento não poderia ser me-
lhor. A aposentadoria não é um fim, mas um recomeço, pautado pela de-dicação às pessoas, tanto nas aulas de línguas quanto português para estrangeiros quanto à advocacia. Po-rém seu principal desejo é aproveitar ao máximo a convivência com Luíza, filha de seu neto, Augusto, e Michelle.
Workaholic assumida, Regina afirma que se a aposentadoria fosse ócio, para ela seria castigo. “Já estou oferecendo um curso de francês para um grupo e retomando a advocacia, que ficou parada enquanto estive ocupada”, comenta. “Essa é a opor-tunidade de uma retomada, com um fator interessante, que foi a chegada
da Luíza. É um novo ciclo que come-ça e quero aproveitar bastante.”
“Considero um privilégio ter po-dido trabalhar pela divulgação da arte e da cultura na USP ao longo destes quase 22 anos, na minha ci-dade”, afirma ela, que esteve desde o início, em 1989, à frente do Centro Cultural. “A melhor lembrança desse tempo todo será, sem dúvida, a dos amigos que fiz e a das pessoas com quem tive o prazer de conviver e tra-balhar em benefício da divulgação da arte e da cultura em São Carlos.”
Duas pessoas em especial a marcaram profundamente: o maes-tro Mozart Camargo Guarnieri, de quem se tornou amiga e conviveu com um gênio, e o ex-reitor da USP, Jacques Marcovitch. “Foi uma das pessoas mais interessantes e inteli-gentes com que convivi. Além disso, foi ele quem deu estímulo para o
Centro Cultural crescer.” Outras re-cordações que Regina levará consi-go são as surpresas dos resultados das propostas tanto para alunos, professores e funcionários e a acei-tação da comunidade às atividades.
Mesmo desacelerando, Regina sabe que não irá parar. Tampouco ir embora, para viver com a filha, Jacque-line, e a neta, Maria Eduarda, no Rio de Janeiro. “Aqui é o meu chão”, resume. E na cidade onde nasceu é que ela quer ser uma consumidora de cultura e continuará outras paixões, como a mú-sica, as línguas – depois de ter aprendi-do inglês, francês e alemão, agora é a vez do italiano – e, principalmente, o homem, através do trabalho que fará no escritório do neto. “Embora seja um caminho difícil, o advogado é um missionário. Sou apaixonada pelo ser humano e o Direito me permitiu ter essa atuação.”
kappa magazine 29
SErviço
WMC Group: soluções para empresas que desejam importar ou exportarFoco do grupo são pequenas e médias empresas que precisam mas não sabem como comprar produtos no exterior ou vender suas mercadorias para exportação
Foto mauricio motta
t oda empresa precisa de um “empurrãozinho” para começar. No setor de comércio exterior é
preciso ter uma assessoria confiável e experiente para que seu produto seja conhecido e consumido, mas muitas não sabem como atingir esse mercado.
A WMC Group está nesse segmen-to há 12 anos oferecendo, no mercado mundial, soluções de logística inovado-ras e abrangentes em transporte inter-nacional aéreo e marítimo de cargas no Brasil e no exterior. Sua matriz está sedia-da em Campinas e ela possui filiais em Santos, São Paulo, São Vicente. A mais recente foi inaugurada em São Carlos.
Segundo Ivan Henrique Palhares, diretor comercial, a empresa oferece serviços nas áreas de logística inter-nacional, desembaraço aduaneiro, transporte rodoviário de cargas ge-rais e em contêineres, projetos espe-
ciais de importação de máquinas e equipamentos e seu mais novo foco: compra e venda de mercadorias. A WMC Group atende grandes multina-cionais em São Carlos, Araraquara, Ri-beirão Preto, mas seu foco agora são as pequenas e médias empresas com dificuldade de viabilizar operações de importação e exportação. “Se a sua empresa não tem habilitação ne-cessária para importar, nós fazemos isso para você. Se o seu produto tem qualidade e boa aceitação comercial no exterior, mas você não sabe como realizar a venda de exportação, nós garantimos sua venda”, explica Ivan.
O diferencial da WMC é que o grupo oferece soluções porta a porta dispon-do de uma cadeia logística em mais de 95 países, possuindo infraestrutura completa, equipe especializada para transporte rodoviário com frota própria para entrega do material e profissionais especialistas em comércio exterior.
São Carlos foi escolhida para a am-pliação da empresa no interior por sua localização geográfica e por ser uma cidade em franca expansão. “Quando a empresa está perto, o empresário sente mais segurança. Estando na cida-de, conseguimos atender de maneira rápida e personalizada nossos clientes desta região. Existem empresas que prestam assessoria de importação e exportação, mas execução, planeja-mento e soluções completas dispondo de estrutura própria para o comércio exterior, somente a WMC Group ofere-ce”, acrescenta Ivan.
Equipe da WMC em São Carlos trabalha para atender a cidade e toda a região
serviço
WMC GroupRua Ray Wesley Herrick, 1021 Jockey Clube telefone (16) [email protected]
info
rme
publ
icitá
rio
kappa magazine30
alimEntação
Vegetarianismo, um estilo de vidaDeixar de comer carne é a opção que algumas pessoas fazem por qualidade de vida ou para protestar contra a crueldade contra os animais
Por Eloiza Strachicini Fotos mauricio motta
D esde os primórdios da ci-vilização, o homem caça e pesca para sua subsistência.
Mas, há alguns anos, esse ato de “ma-tança” se tornou intolerável para al-gumas pessoas que decidiram abolir a carne de sua vida: os vegetarianos. Até mesmo o presidente da maior nação do mundo, Barack Obama, em
visita recente ao Brasil pediu que os alimentos consumidos aqui não fos-sem de origem animal.
O vegetarianismo tem ganhado cada vez mais adeptos, seja em busca de uma alimentação mais saudável, seja para protestar contra a crueldade animal. A nutricionista Lidiane Viotto explica que eles são distribuídos em três grupos, de acordo com o grau de restrição de alimentos: os mais en-contrados, os ovolactovegetarianos
(que se alimentam de leite e deriva-dos, e, claro, nenhum tipo de carne), lactovegetarianos (não comem ovos e carne) e vegans (que excluem todos os produtos de origem animal da die-ta e de tudo o que consomem, como cosméticos testados em animais, rou-pas de couro ou lã e até gelatina, feita com o tutano, a medula dos animais).
Segundo Lidiane, os benefícios dessa alimentação são muitos. Ela ex-plica que uma dieta vegetariana equi-librada é geralmente eficaz em equili-brar os níveis de colesterol, reduzir o risco de doenças cardiovasculares, hi-pertensão arterial, osteoporose, dia-betes e também evitar alguns tipos de cânceres, segundo estudos. Com a dieta, há maior ingestão de fibras e o intestino passa a funcionar melhor, beneficiando a perda de peso. “Algu-mas pessoas também relatam dimi-nuição ou eliminação de sintomas de alergia e artrites e a melhora em sua disposição e energia”, completa.
supleMeNto – Essa disposição física e mental foi facilmente perce-bida por Paulo Mancini, ambientalis-
*Agr
adec
imen
to a
o re
stau
rant
e M
amãe
Nat
urez
a.
Lidiane aconselha aprender novas
receitas para dar cara nova a pratos
tidos como insossos
kappa magazine 31
ta e coordenador de Meio Ambiente da Prefeitura, depois que passou a se preocupar com sua alimentação. Ele conta que foi o primeiro empresário a abrir um restaurante de comida na-tural em São Carlos, em 1978. Com o nome de Arroz Integral, eram servidos comida macrobiótica (que propõe o equilíbrio entre as proporções e o que é consumido), além de venderem os produtos aos consumidores.
Posteriormente, o estabelecimen-to se fundiu com o Mamãe Natureza. “Eu e mais três amigos nos reuníamos para cozinhar alimentos saudáveis e outros foram se interessando. Por isso, abrimos o restaurante”, conta.
No entanto, a preocupação de Paulo com o que consumia era mais antiga, pois sabia que comia “porca-rias” desde a infância. Até que, por fim,
decidiu substituir a carne vermelha por outras fontes de proteínas, como o tofu (queijo de soja). “Hoje é fácil ser vegetariano, pois há maior gama de produtos nos supermercados e nos dois restaurantes naturais da cidade. Quando optei por esse estilo de vida,
sofri muita pressão da família e até dos médicos de que iria ficar doente. Mas até meu nariz, que vivia entupi-do, sarou depois da dieta”, ressalta.
Antes de se tornar vegetariano, o ideal é receber a orientação de um nu-tricionista, pois é preciso ficar atento ao que se ingere para ter a quantidade ideal de nutrientes diários, principal-mente para compensar a falta das pro-teínas que vêm da carne. Lidiane alerta que os vegetarianos restritos (que não comem ovo e laticínios) geralmente devem usar suplementos vitamínicos e que a deficiência de algumas vita-minas pode trazer doenças como ane-mias ferropriva (deficiência de ferro) e megaloblástica (deficiência de B12). “Aconselho incluir novas receitas e pre-paros para dar cara nova a pratos que seriam insossos”, completa.
Paulo conta que além da saúde, que melhorou depois que se tornou vegetariano, também houve
mudança na sua disposição física e mental
kappa magazine32
SolidariEdadE
Preocupação com o próximoCom 55 anos de tradição e trabalhos sociais, o Lions Clube de São Carlos ajuda entidades carentes e oferece atividades em sua sede
Por Eloiza Strachicini Foto mauricio motta
M ais antigo do interior do esta-do com sede própria, o Lions Clube de São Carlos, chega
aos 55 anos com muitos serviços volta-dos para a sociedade e a certeza de que eles não param por aqui. A sede fica no Centro Comunitário “Bichara Dahma”, onde, em parceria com a Prefeitura, ofe-rece várias atividades à população.
Com 37 associados, o Lions é hoje a sociedade internacional mais representativa dentre todas as fren-tes sociais, explica o presidente Kle-ber Chicrala, que também é assessor da governadoria do Distrito LC3 do Lions Internacional. Ele comenta que, além dos companheiros leões (como os homens associados são chamados), o Lions quebrou o tabu de associações masculinas e também
aceita a participação de mulheres, chamadas dominadoras.
No centro comunitário são ofereci-dos gratuitamente serviços médicos, odontológicos, orientação nutricio-nal, curso para gestantes e um proje-to de educação ambiental com pro-dução em estufa de hortaliças. “Esse
projeto deu muito certo e estamos ampliando o sistema de hidroponia, cujas verduras são doadas à popula-ção carente”, completa o presidente. Cada diretoria, eleita anualmente, precisa apresentar um planejamento anual com as metas sociais. Algumas dessas ações, explica Kleber, são re-alizadas em parceria com a iniciativa
“o trabalho só foi possível graças a
pessoas com vontade de ajudar o próximo”
Campanhas contra a cegueira foram realizadas em Água Vermelha e Santa
Eudóxia, com doação inclusive de óculos
João
Sga
nzel
la
Kleber diz que sempre teve o desejo de ajudar pessoas e realizou esse sonho através do Lions
kappa magazine 33
privada, universidade e órgãos públi-cos. Um dos projetos que está em an-damento é o uso de um equipamento de alta tecnologia para ajudar pesso-as com problema de visão subnormal a ler. Essa iniciativa faz parte de outra maior, que combate a cegueira. Já fo-ram feitos mais de 300 exames de vis-ta, fundo de olho e glaucoma, e dis-tribuídos óculos nos distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia.
pArCerIAs – Ainda nesses distri-tos, foram feitas campanhas de do-ação de cobertores e cestas básicas,
atividades de orientação odontoló-gica com doação de material para escovação das crianças, em parceria com a Uniodonto, e aulas para alfa-betização de jovens e adultos. “Co-nhecia a realidade de Água Verme-lha e tinha o desejo de ajudar essas pessoas e o Lions foi o instrumento para conseguir isso. Elas passavam grandes necessidades e a ajuda sim-plesmente não chegava. Fico satis-feito de contribuir”, avalia.
Ainda usando a tecnologia para ajudar pessoas carentes, o Lions uti-
liza um equipamento chamado liofi-lizador, que desidrata os alimentos e conserva suas propriedades nutricio-nais, evitando o desperdício.
Ao longo desses 55 anos, mui-tas instituições foram contempla-das com a ajuda do Lions, explica o presidente, e com a Apae, que além de receber doação de brinquedos educativos para 100 crianças, forma-ram uma parceria: está em fase de implantação o projeto «Meu primeiro emprego especial» para inserção dos jovens portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho.
Além desses projetos, o Lions também fez doação de cadeiras de rodas para a Associação de Apoio às Pessoas Viven-do com HIV/Aids (EAPA), roupas e ali-mentos para a Creche da Vila Isabel e brinquedos para crianças na época do Natal. “Apesar de estar na meia idade, o Lions investe em renovação e ino-vação para manter a sociedade viva. Todo esse trabalho desenvolvido ao longo dos anos só foi possível graças ao empenho de pessoas com novas ideias e vontade de ajudar o próximo”, ressalta o presidente.
João
Sga
nzel
la
Distritos de São Carlos participaram de atividades de orientação odontológica com doação de material para escovação
kappa magazine36
ciência
Em busca da complexidade jamais entendidaPesquisador da USP São Carlos é gerente de uma área e único representante da América Latina em grupo científico sediado na Coreia do Sul
Por michel lacombe Foto mauricio motta
Q ue a ciência, atualmente, está em patamares jamais vistos, ninguém duvida.
Isso se deve, sobretudo, às frontei-ras ultrapassadas por ela devido à
colaboração entre pesquisadores, di-ferentes tanto em sua formação aca-dêmica, mas com objetivos comuns. Vários desses exemplos podem ser encontrados nas universidades de São Carlos. Contudo um pesquisador em especial tem como meta estudar os sistemas complexos e, além de
um dos fundadores, hoje é o único representante de um seleto grupo sediado na Coreia do Sul, que leva o nome de Gerhard Ertl, prêmio Nobel de Química em 2007.
Hamilton Varela, professor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da USP, e coordenador do
Hamilton Varela, único representante da América Latina no grupo de
pesquisa, é o gerente da área que trabalha com sistemas complexos
kappa magazine 37
grupo de trabalho em Sistemas Com-plexos no Instituto de Estudos Avan-çados (IEA), também da universidade, conta que o ponto de partida para a formação do centro de estudos foi o trabalho desenvolvido por ele e ou-tros pesquisadores em Berlim. “Quem o criou foi um con-temporâneo meu na época que estudá-vamos juntos e, de alguma forma, todos integrantes estão li-gados ao instituto de lá.” Segundo ele, as pesquisas realizadas são categoriza-das como fundamental. “A ideia é ir da básica à mais aplicada, com aplicação a longo prazo”, acrescenta.
Ao todo, o centro é dividido em três áreas: eletroquímica, ciência de superfície e sistemas complexos. Cada
área tem um gerente e a Hamilton coube a terceira. Ali, estão cientistas de países como China, Holanda, Ja-pão, Alemanha, França, Índia, Coreia do Sul, Canadá, Estados Unidos, Suíça e Itália. “Esse grande centro tem atua-ção limitada por ser voltada à ciência
fundamental, mas é composta por uma área transdisciplinar”, explica Hamilton.
O trabalho tam-bém pretende criar laços mais fortes. Uma das ideias é es-
timular o intercâmbio entre as uni-dades de pesquisa envolvidas. Varela afirma que essa função é importante e terá como foco os alunos de douto-rado e pós-doutorado. “É fundamen-tal colocar a América Latina nesse eixo científico.”
um todo diferente da somas das partes. Essa é, em tese e de forma breve, a definição de siste-mas complexos. Hamilton explica que a ciência
começou dissecando um sistema em diferentes par-tes, igualando-os, mas que isso não resolveu proble-mas mais complicados, como o sistema imunológico.
“Eu posso entender cada pedaço como funciona, mas não consigo reconstruir. Em um ser vivo, por exemplo, eu
posso entender todo seu funcionamento, mas não posso prever o que vai acontecer.”
O pesquisador aponta que essa é uma área de fronteira do conhecimento humano. “Vários sistemas apresentam um com-portamento oscilatório. Ao invés da reação terminar, ela fica
mudando indefinidamente.” Com isso, Hamilton afirma que é possível obter informações sobre a reação que não são apon-tadas em situações convencionais.
Um exemplo dessa área de estudo é a pesquisa que envolve etanol. Segundo o cientista, o motor atual, que utiliza o produto
queimado, tem um rendimento de no máximo 40%. “Se utilizásse-mos células combustível, com um motor elétrico, esse índice seria maior que 80%”, completa. No entanto, esse estudo ainda tem entraves. “Não existe um catalisador que é eficiente na ligação das células. A platina é o melhor, mas não consegue oxidar completamente.”
uma das ideias é estimular o
intercâmbio entre as unidades de
pesquisa envolvidas
AFINAl De CoNtAs, o Que são os sIsteMAs CoMplexos?
kappa magazine34
incluSão
Mãos que falamDeficientes auditivos têm chance de se comunicar através da Língua Brasileira de Sinais (Libras); duas igrejas oferecem o curso gratuitamente
Por Eloiza Strachicini Fotos João moura
t ampe os ouvidos com as mãos por um instante e essa será uma pequena sensação
do que os deficientes auditivos pas-sam a vida toda: não ouvem nada ou quase nada. Com a ajuda e o in-teresse das pessoas ao redor, a bar-reira da comunicação pode ser mais facilmente vencida através da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Na Pastoral do Surdo, criada há dois anos na Igreja São Nicolau de Flüe, participam cerca de 20 deficien-tes auditivos. Michele Toso, fonoau-dióloga e coordenadora da Pastoral, explica que ter um projeto voltado a
esse público era uma vontade antiga do Padre Eduardo Malaspina, que se concretizou com o aprendizado de Libras. Hoje, são duas intérpretes.
Todo domingo, a missa das 19h e outras atividades são interpretadas para os surdos, explica Michele, inclu-
sive a parte musical. “Os sinais repre-sentam o conteúdo, o movimento do corpo mostra o ritmo e a expressão facial demonstra a emoção que a mú-sica quer passar”, completa.
O que dificultou acompanhar a missa, segundo Renato Mendes de Oli-veira, que hoje usa aparelho auditivo, é que não são mais distribuídos folhe-tos. “No ano passado, um casal de sur-dos casou-se. O cursinho preparatório e o casamento celebrado pelo padre foram interpretados”, completa.
Na igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira o trabalho de interpretação de Libras durante os cultos começou há 12 anos. O atu-al pastor, Ismael da Silva, conta que, apesar de alguns surdos frequenta-rem a igreja, eles não participavam do culto. Por isso, pessoas como as irmãs Viviane Isabel Siqueira Saladino e Re-giane Marques Siqueira, decidiram aprender Libras e hoje atuam como
“uma das maiores dificuldades do surdo é obtenção da carteira
de motorista”
Jovens da Pastoral do Surdo da Igreja S. Nicolau participam das missas graças ao empenho da
comunidade em aprender a linguagem
kappa magazine 35
intérpretes. “Essa linguagem facilitou a evangelização. Hoje cerca de 25 sur-dos participam dos cultos, até mesmo durante o louvor”, aponta o pastor.
Além do culto, todas as atividades são interpretadas, explica Viviane, que é casada com Samuel Napoleão Saladino, surdo desde o nascimento. “O preconceito existe e é difícil con-seguir uma vaga de trabalho. O Sa-muel trabalha em uma multinacional que tem cotas para deficientes, mas não são todas as empresas que cum-prem essa determinação”, avalia.
HABIlItAção e FACulDADe - Uma das maiores dificuldades apon-tadas pelos surdos é cursar uma fa-
culdade. Apesar da Lei nº 10.436, que obriga universidades e escolas fede-rais a oferecerem intérpretes estar em vigor desde 2006, ela ainda não é apli-cada. Renato, Gilson Antunes e Már-cio Luís Lacerda Souza estão fazendo cursinho preparatório na UFSCar, mas não há intérpretes para as aulas. Gil-son conta que a maioria dos surdos tem dificuldade de aprendizagem da
língua portuguesa, que vem desde o ensino fundamental, pois não há sa-las especiais nas escolas.
Outro fator apontado por Márcio é a língua inglesa, exigida em qua-se todos os vestibulares. “Para nós, a primeira língua é a Libras, que é universal. O português acaba sendo nossa segunda linguagem”, pondera.
Samuel levanta outra questão relevante: não é possível para o de-ficiente tirar a carteira de motorista em São Carlos. O deficiente precisa ir até Araraquara ou Bauru para con-seguir a permissão. “O ideal é ter na cidade um intérprete para a parte te-órica da prova de habilitação, mas aí esbarra na burocracia, especialmen-
te do Detran”, ressalta.A Pastoral pretende ter oficinas
de Libras a partir de maio. Os interes-sados devem entrar em contato pelo (16) 3307-8587. Na Assembleia o cur-so já começou, mas ainda dá tempo de aprender, pois o curso dura três meses e ocorre todo sábado das 16h às 17h. Informações pelo telefone (16) 3371-8272.
Samuel, que é surdo, é casado com Viviane, uma das intérpretes
da Assembleia de Deus
kappa magazine38
você Sabia?
Uma parte do movimento estudantil do Brasil em São CarlosCaaso teve participação ativa na política nacional, apoiando movimentos sindicais e se opondo ao governo militar
Por Eloiza Strachicini Fotos João moura e mauricio motta
A história do Centro Acadêmi-co Armando de Salles Olivei-ra (Caaso), da USP em São
Carlos, é peculiar e orgulha não ape-nas seus estudantes, mas todos os moradores da cidade. Fundado em 22 de abril de 1953, pouco mais de um mês após o início das aulas na recém--inaugurada Escola de Engenharia, o Centro foi além do objetivo de repre-sentar os estudantes do campus na defesa pela educação pública e quali-dade do ensino, sendo também uma marca do movimento estudantil do país durante a ditadura.
A primeira passeata veio em 28 de maio de 1956, segundo o arquivo histórico do centro. O motivo foi o espancamento de um estudante do
campus, preso na noite anterior pela polícia. “O Caaso era muito forte poli-ticamente, com tendência a ser con-tra o governo e apoiar os movimentos sindicais,” recorda o professor aposen-tado da USP, Jurandyr Povinelli, pre-sidente do centro entre 1963 e 64 e professor do cursinho vestibular.
Além do engajamento dos alu-nos, ele lembra que o centro possuía uma gráfica (onde eram impressos panfletos, apostilas do cursinho, ações do movimento e até o jornal Neftur – maior canal de comunicação entre os estudantes) e suporte mo-netário, através do Fundo Universitá-rio de Bolsas de Estudo (Fube), fundo renovável de auxílio a alunos caren-tes, reembolsável após o término da faculdade, e da horta, que além de suprir a demanda do restaurante universitário, tinha o excedente ven-
dido aos supermercados.Luiz Fernando de Oliveira Ferrei-
ra, ex-professor da USP, foi bolsista do Fube e buscava, entre parentes e amigos, contribuições externas e espontâneas para o Fundo. Ele con-ta que, além dessa estrutura, havia o cursinho vestibular, gerido exclu-sivamente pelos universitários, que ainda contribuíam anualmente com mensalidade. “Administrando todos
Passeata de estudantes do Caaso em protesto contra a prisão de estudantes e operários no ABC paulista
Universitários com cartazes contra o
regime militar
arqu
ivo
Caas
o
kappa magazine 39
esses setores dentro do centro aca-dêmico, sem saber, todos estavam se preparando para ser empresários. Apesar do forte apelo político e ide-ológico, poucos enveredaram para a carreira política”, observa.
Golpe MIlItAr – Jurandyr conta que o Caaso previu o golpe militar de 1964 através de um manifesto, que foi distribuído pelo campus e entre os estudantes um dia antes, além de publicado em um jornal da cidade, recolhido às pressas. Naquela mesma noite, os estudantes fizeram uma vi-gília cívica, irritando os policiais, que não encontraram armas, apenas um movimento pacífico. “Muitos alunos passavam noites reescrevendo as atas de reunião da diretoria e assembleia, que, quando foram apreendidas pe-las forças de segurança, só continham amenidades”, lembra.
O vídeo-documentário Um Ca-aso a ser contado, trabalho de con-
clusão de curso de alunos do curso de jornalismo da Uniara, em 2008, revela que um manifesto contendo documentos de presos políticos que denunciavam as formas de tortura nos porões do Destacamento de Operações de Informações - Cen-tro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) foi impresso clandesti-namente na madrugada na gráfica e distribuído para todo o país, des-mascarando os militares.
Como presidente na época, Ju-randyr foi aconselhado a se ausentar da cidade, mas não escapou de ser testemunha nos inquéritos policiais nos quais vários alunos e um profes-sor foram fichados no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), mas ninguém foi preso. “Nossas declara-ções convenceram que o movimento na cidade era baseado em opiniões e não em baderna ou grupo armado. Nosso ideal é que o país fosse bem governado”, acrescenta.
Luiz Fernando, que foi tesou-reiro entre 1968 e 1969, lembra do amigo de república e presidente do Caaso, Azael Rangel Camargo, pre-so no Congresso da União Estadual dos Estudantes em Ibiúna, repre-sentando a USP São Carlos. Na pri-são, local que ficou por dois meses,
Luiz Fernando acredita que aquele período contribuiu de forma extraordinária para a formação pessoal, especialmente do caráter
Jurandyr se ausentou da cidade, mas não escapou de ser
testemunha em inquérito policial
Passeata de estudantes do Caaso em protesto contra prisões no ABC paulista
kappa magazine40
você Sabia?
Azael sofreu agressões morais, mas não físicas. “Nesse mesmo período, o José Dirceu e outros presos políti-cos foram trocados pelo embaixador americano, ponto conhecido da nos-sa história”, completa Luiz.
eFerVesCÊNCIA – Luiz Fer-nando acredita que aquela foi uma
época rica, de efervescência polí-tica, não só no Brasil. Segundo ele, os universitários tinham um ideal e uma visão coletiva, sem precisar de violência, contrária à de hoje, quan-do eles estão em busca de sucesso profissional e o individualismo acaba se sobrepondo. “Aquele período con-tribuiu de forma extraordinária com
a formação pessoal, especialmente do caráter, pois os estudantes liam muito e participavam ativamente da vida política do país”, ressalta.
Jurandyr acredita que os movi-mentos liderados pelo Caaso eram de idealistas e esses líderes foram aca-bando, muito por conta da repressão política e da censura dos militares. Para ele, que também foi professor no cur-sinho vestibular do centro, não existe mobilização e o movimento, que era político-estudantil, passou a ser ape-nas estudantil, visando apenas ques-tões educacionais. “Poucas lideranças se formaram desde então. As comuni-dades foram se calando. Por conta dis-so também que essa época é sempre lembrada por sua força e sua garra.”
Cartaz no restaurante universitário conclama os jovens a participarem dos protestos em São Paulo
kappa magazine44
dr. avEnturawww.draventura.net
Uma pedra no caminho...Por marcelo botosso
“N o meio do cami-nho tinha uma pe-dra, tinha uma pe-
dra no meio do caminho”, escreveu o poeta Drummond em meados do sé-culo passado. Porém, até hoje eu não sei se a pedra a que ele aludia era um empecilho ou uma solução. Mas no meu caso, muito particularmente, a pedra foi uma dádiva.
Caminhando pelas montanhas da Mantiqueira encontramos a Pedra do Juncal – também chamada de Pe-dra do Jair – um maciço rochoso que atinge quase 2.000 metros de altitu-de. Chegar ao seu topo é o primeiro desejo que vem à mente de qual-quer montanhista ávido pelo prazer da conquista. Entretanto, o caminho até ele não é menos prazeroso, além de suave e bonito.
Com uma temperatura amena, característica do ambiente serrano, cruzamos um bosque de pinheiros alcançando um panorama verdejan-te sob o intenso azul do céu de ou-
tono. Curiosamente, bem próximo do cume, encontramos exemplares de alfazema (ou lavanda), vegetação de origem mediterrânea, que perfu-mavam e coloriam ainda mais nossa aventura. Mas foi ao lado de um ver-dadeiro jardim suspenso, com flores
tipicamente da região e degustando alguns pinhões colhidos no cami-nho, que resolvemos armar acam-pamento e esperar o esplendoroso pôr do sol montanhês. Com certeza foi uma modelar viagem de sabores, odores e cores. Fantástica!
Dica do autor
Visitar a Pedra do Juncal se torna mais
interessante entre os meses de abril e julho, período de produção
de sementes da araucaria augustifo-lia, o pinheiro brasileiro. Sua semente,
o pinhão, é um saboroso e nutritivo alimento. Colete alguns para comer
e semeie outros pelo caminho. A natureza e as futuras gera-
ções agradecerão.
Você vai conhecer todas as novidades do mercado automobilístico e de serviços em São Carlos e região.
O AUTO kappa será um caderno quinzenal com todas as novidades do setor e todos os endereços onde você fará bons
negócios.
Acelere! O AUTO kappa já está nas ruas.
kappa magazine46
AUTO kappa acelerando com o mercado
“A partir desta edição, a kappa magazine estará ainda mais completa, com a estreia de nosso novo caderno automotivo, o AUTO kappa.
Além dos últimos lançamentos nacionais e importados da indústria automobilística, o caderno dará prioridade para o mundo dos carros antigos, além de destacar matérias sobre motocicletas, com notícias de lançamentos, mercado, test drive, encontros, eventos e histórias deste mundo cheio de paixão e adrenalina.
O AUTO kappa contará também com uma seção de classificados, com des-crição e fotos para quem procura o seu próximo carro além de outra, com um conteúdo especial de serviços.
Com isso, a kappa que, já é um forte veículo de mídia no interior paulista, pas-sará a ser mais admirada, conquistando mais leitores ao seu público fiel e, conse-quentemente, levando mais retorno aos seus anunciantes.
Não vamos parar por aí. Nosso objetivo é buscar sempre a excelência, trazen-do novidades, conhecimento e entretenimento para os são-carlenses e divulgar a verdadeira cara da cidade que construímos todos os dias.”
Adilson Haddad, diretor comercial
comercial
47
classificados
Chevrolet ClassicAno: 2008Novíssimo. Único dono. Preço: Consulte
Chevrolet Astra HT Ano: 2010 - 4 portas Opcionais: Rodas aro 16” e ar digitalPreço: Consulte
Honda Fit LXL 1.4Ano: 2006Opcionais: Completo. Mecânico. Todo revisadoPreço: Consulte
Fiat Stilo M. SchumacherAno: 2006Opcionais: Teto solar e rodas aro 17Preço: Consulte
VW Spacefox 1.6Ano: 2009Opcionais: Completa. Único dono.Preço: Consulte
Av. São Carlos, 359 - (16) 3368-1313
Transformando sonhos em realidade
Todos os veículos com 6 meses de garantia. Não trabalhamos com veículos de leilão ou seguradoras.
VW Polo 1.6 HTAno: 2007Opcionais: Completo. Única dona. Preço: Consulte
48
novidades
Novos produtos que vão acelerar no mercadoMal terminou o primeiro trimestre e o mercado brasileiro de automoto-
res mostra que o ano será marcado por versatilidade e design arroja-dos. As projeções feitas pela Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores (Anfavea) apontam que o mercado continuará aquecido. Serão vendidos, em 2011, mais de três milhões e 500 mil carros. No entanto, a produção terá um crescimento mínimo, de apenas 1,1%. Conheça algumas das novidades das montadoras:
Mercedes-Benz 2646
A Mercedes-Benz traz o caminhão Actros 2646 LS 6×4 com motor V6 de 456 cv – a maior potência de sua linha, chegando a 120 km/h. Possui câmbio automatizado sem pedal de embreagem, sistema de orientação de faixa de rola-gem, controle de proximida-de, bloqueio de deslocamento para partida em rampa e assis-tente ativo de frenagem, além de ABS, ASR e retarder. Você pode conhecer o produto na Stefani Caminhões de Arara-quara, na Avenida Engenheiro Camilo Dinucci, 5587.
Foto
s di
vulg
ação
49
Toyota CorollaEm sua linha 2012, o Toyota Corolla exibe visual levemente modificado,
com grade dianteira maior e contendo dois filetes mais finos; para-choque
mais destacado que o atual, com mudança do trapézio que forma a
tomada de ar inferior (ficou maior e teve sua base invertida) e alteração
da moldura dos faróis de neblina, que passa a ser verticalizada.
Gol Rallye A nova versão da Volks traz uma
roupagem de aventura. O Rallye desfila para-choques diferencia-dos, moldura para rodas, adesivos exclusivos, spoilers pretos, faróis e lanternas com máscara negra e fa-róis de neblina. As cores diferencia-das trazem mais vida ao modelo. O carro vem com motor 1.6 de 104 cv e câmbio manual e é encontrado na Discasa.
Audi A1O novo compacto A1 é utilitá-
rio no tamanho, mas um legítimo Audi. Ele tem 3,95 m de compri-mento, 1,74 m de largura e 1,48
m de altura. O motor é o 1.4 TFSI de 122 cv de potência. O veículo é
encontrado na Eurobike, à Avenida Wladimir Meirelles Ferreira, 1556,
em Ribeirão Preto.
Renault FluenceO novo carro, um sedan médio, chega
às lojas em duas versões de acabamento: Dynamique e Privilège com motor 2.0 e 16 válvulas. O carro alia conforto e elegância e apresenta seis airbags no quesito segu-rança. Com 4,62 metros de comprimento, 1,80 m de largura e entre eixos de 2,70 m, é o maior carro do segmento de sedãs médios no Brasil está na Santa Emília.
50
A nova paixão francesa em São Carlos
novidade
“A expectativa é comercializar 10 carros por mês na cidade. Além disso, nossa revisão continuará sendo uma das mais baratas do mercado. A relação custo/benefício demonstra isso. Somos o segundo nesse setor e isso faz diferença para o consumidor.”
Marcelo José Mazzi Consultor comercial
A face dianteira exibe as caracte-rísticas da identidade da marca. O modelo é o primeiro a adotar no Brasil o novo logotipo da marca francesa, com o leão reestilizado.
Os faróis xenon direcionais se-guem o traçado da via, iluminando perfeitamente a faixa de rodagem. Assim, o feixe de luz aponta para onde vira o volante.
Logo Faróis
A intenção da
peugeot é retomar
uma importante
fatia no mercado
no segmento dos
sedãs médios
FOtOs Mauricio Motta
51
A nova paixão francesa em São Carlos A França sempre despertou for-
tes paixões nos brasileiros. De Brigitte Bardot, a diva dos anos
60, a Carla Bruni, esposa do atual presi-dente, Nicolas Sarkozy, passando pela
cultura e gastronomia, tudo é motivo de encanto. E, para não ser diferente, mais uma atração promete roubar corações e mentes por esses lados: o Peugeot 408.
O veículo, que é produzido na Ar-
gentina, reunirá, mais uma vez, o de-sign, a tecnologia e o conforto da mar-ca. O novo sedã, que surpreende pelo conforto e segurança, apresenta espor-tividade com elegância e linhas mais harmoniosas, terá, por aqui, três dife-rentes versões: Allure, Feline e Griffe. Com três níveis de acabamento e duas opções de câmbio, manual de cinco marchas ou o inovador automático AT8, o preço inicial é R$ 59.500.
A intenção da Peugeot é retomar uma importante fatia no mercado no segmento dos sedãs médios. De acordo com a montadora, o 408 é a nova aposta para atender clientes exigentes, onde ou-tro destaque é a potência do motor, que chega a 151 cavalos.
As medidas do novo sedã chamam a atenção. Dimensões que proporcio-naram um espaço que agrada, tanto nos bancos dianteiros quanto atrás. São 4,69 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,51 m de altura e 2,71 m entre eixos. A capacidade do porta-malas é generosa, comportando até 526 litros.
Desde a versão básica, Allure, estão incluídos airbags, freios ABS, repartição eletrônica de frenagem (REF) e ajuda à frenagem de emergência (AFU). Na ver-são top de linha, o 408 traz de fábrica o GPS integrado ao painel com tela colori-da retrátil, ar digital de duas zonas, seis airbags, teto solar elétrico, faróis xenon direcionais e sensores de auxílio para estacionamento. Em São Carlos, o veícu-lo já está em exposição na Nantes Peu-geot, localizada na Av. São Carlos, 750. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3363-5200.
O carro apresenta excelente aderência e bom comportamento nas curvas. As rodas são de alumínio, o modelo Allure apresenta pneus aro 16. As versões Feline e Griffe são aro 17.
Integrado ao painel com tela colorida de sete polegadas e retrátil eletricamente, o sistema do Peugeot 408 é inédito na América Latina.
Rodas GPS
52
classificados
AUFI: Líder em vendas de carros novos e também de seminovosA concessionária da Fiat em São Carlos oferece preços e condições diferenciadas para garantir a satisfação do cliente
Fotos João moura
o espaço remodelado para as negociações de seminovos oferece ainda mais qualidade e
tranquilidade ao cliente. O bom aten-dimento e as excelentes condições tor-nam a Aufi líder em vendas de carros novos e seminovos.
Asdrúbal e Eduardo, diretores da Aufi, destacam a flexibilidade na nego-ciação como diferencial da concessioná-
ria para atingir a liderança do mercado. Com mais de 30 anos no mercado,
em 2010 a Aufi foi eleita a melhor con-cessionária da Fiat no Brasil e a inten-ção da empresa é cada vez mais aten-der as necessidades do cliente.
A Aufi trabalha com veículos semi-novos de todas as marcas oferecendo sempe a melhor opção do mercado para o cliente.
Traga seu carro, conheça o novo espaço e tenha certeza de que na Aufi
você vai fazer o melhor negócio! p
serviço
Av Getúlio Vargas, 2.763
telefone (16) 2106-4400
Horário de funcionamento:
segunda a sexta-feira das 8h30 às
18h e sábados das 9h às 13h
53
classificados
A. Getulio Vargas, 276313570 390 - São Carlos - SP
Telefone: (16) 2106-4400AufiVenha para a AUFI, traga sua proposta e saia de carro novo
Fiat Punto ELX 4 portas 2008
Citroen C3 1.4 flex 2008
Fiat Idea ELX 1.4 flex 2008
Fiat Strada Adventure 1.8 flex 2005
Gol G4 4 portas 2008
Reunault Sandero 1.0 flex 2008
Fox 2006 1.0 flex 2010
Fiat Siena ELX 1.4 flex 2010
Ford K 2009
Fiat Stilo flex 2011
Fiat Palio ELX 1.4 flex
Fiat Palio 1.0 flex 2010
54
Apaixonados por lambretasEles mantêm um estilo saudosista de vida e fazem questão de preservar os veículos que contam a história de uma época
Por ana paula Santos Fotos João moura e mauricio motta
A definição usual para moto-neta, motinha, scooter, vespa ou lambreta, é a de um veícu-
lo motorizado de duas rodas no qual o condutor condiciona suas pernas para a frente de seu tronco, sobre uma plataforma, em vez de para os lados, como ocorre nas motocicletas. Mas para quem vive a paixão, a realidade vai muito além. Alguns viveram no tempo da brilhantina e sentem como se voltassem aos anos 60 e 70, reviven-do bons momentos da juventude.
O comerciante Sérgio Buzzini é um deles. “Quando eu tinha 14 anos aprendi a pilotar. Um grande ami-go tinha e sempre me emprestava
e quando consegui juntar dinheiro acabei comprando a lambreta dele”, conta. “Lembro que nos anos 60 sa-íamos em turma, todos de lambreta, era ótimo, uma fase maravilhosa”.
Sérgio é um dos mais conhecidos lambreteiros de São Carlos. Há 25 anos, quis voltar no tempo e reto-mar a antiga paixão e comprou no-vamente uma lambreta. “Encontrei uma igualzinha a que tive quando jovem. Hoje tenho quatro lambretas e uma vespa. Restaurei todas e faço questão de preservar.”
Vindo de uma família de comer-ciantes, Sérgio trabalhou com um irmão até ter seu próprio negócio. Começou com uma ótica e depois de comprar, reformar e revender carros, resolveu abrir a loja de veículos. E é
na fachada de seu estabelecimento, na Avenida São Carlos, que o cole-cionador expõe orgulhoso suas rari-dades. “Não vendo, não alugo e nem empresto. Tenho muito ciúmes e já perdi as contas de quantas pessoas já vieram até minha loja para tirar fo-tos com elas. Se cobrasse um real por cada, já estaria milionário”, diverte-se.
O ciúme é compartilhado por ou-tro apaixonado por lambreta, Apare-cido Lourenço de Paula, funcionário público municipal aposentado que se dedica exclusivamente a elas. “Quem tem amor não vende”, confessa.
O barulho inconfundível do mo-tor anuncia que Cidinho, como é conhecido, está saindo de casa com “Tieta”, a lambreta reformada que hoje exibe a beleza e raridade de
Sergio entre as raridades que ficam expostas em sua loja; no destaque ele no ponto de encontro dos amigos no
trevo de entrada da cidade
duas rodas
55
ter todas as peças originais. O nome veio porque ele a comprou no pe-ríodo em que a novela, de mesmo nome, era apresentada na televisão. “Decidi chamar assim porque ela era bonita, como a Betty Faria.”
Não contente, Cidinho aumentou sua frota. “Hoje tenho duas. A ‘Tieta’ comprei por R$ 100, mas hoje não tem preço, refiz ela todinha. Todas as
peças são originais, por isso demo-rei seis anos para deixá-la assim.” O amor é tanto que ele evita tirar a relí-quia da garagem, prefere sair de casa com a outra lambreta. “Adoro viajar, participo de encontros e sempre que posso visito minha família que mora em Mato Grosso. A lambreta sempre chama a atenção por onde passa”, garante.
A s primeiras Lambrettas começaram a ser produzidas em 1947, na Itália. Em 1955, foi implantada a primeira fábrica no Brasil, cuja produção, entre 1958 e 1960, superou a quantidade de 50 mil unidades por ano.
O modelo italiano se assemelhava bastante ao produzido no Brasil. Um dos pontos fortes da Lambretta era a estabilidade, devido ao baixo centro de gravi-dade proporcionado pelo motor próximo da roda traseira. Ele, aliás, tinha boa re-frigeração mesmo em marcha lenta, que era proporcionada por uma ventoinha.
Já a Vespa é uma linha de motonetas que ficou ligada ao seu país de origem, a Itália. Surgiu em 1946, no pós-guerra, quando era preciso um meio de transporte de fácil manejo e barato. Charmosas e elegantes, as mais antigas têm transmissões ma-nuais, controladas girando o punho esquerdo enquanto se aperta o manete da embreagem, escolhendo uma que variava entre três ou quatro marchas.
Elas também tinham motores de dois tempos, exigindo uma mistura de óleo e gasolina para lubrificar o pistão e o cilin-dro. Em pouco mais de meio século, foram produzidas mais de 80 diferentes versões.
lAMBretAs e VespAs
Cidinho já fez viagens para o Mato Grosso de lambreta e hoje viaja com a outra, não com “Tieta”
56
lançamentos
Renault aposta em dois veículospara ganhar mercadoPOr Eloiza Strachicini
DUSTER Com lançamento previsto para setembro, a Renault prepara um concor-
rente para a EcoSport e o Idea Adventure: o Duster. O modelo, desenvolvido por sua subsidiária romena Dacia, possivelmente será produzido na planta de São José dos Pinhais (PR) e deverá utilizar motores 1.6 e 2.0 de 16 válvulas com 112 cv de potência e linha flex. O interior tem visual praticamente idêntico ao do Sandero. O gerente da Santa Emília, concessionária da marca em São Car-los, Rogério Motta, explica que a expectativa das concessionárias na cidade e em Araraquara é vender 20 unidades por mês, totalizando cerca de 240/ano.
Ele acredita que o SUV deverá superar a EcoSport e aponta razões para isso. “O Duster oferece manutenção mais barata, possui design mais arrojado e possui melhor custo/benefício”, completa.
Com fábrica no Brasil há 12 anos, a Renault é a quinta maior mon-tadora no Brasil, atrás de Fiat,
Volkswagen, GM e Ford. No ano passa-do, registrou venda recorde de 160 mil automóveis, ficando com fatia de 4,8%
do mercado total. Agora, a montadora está apostando suas fichas em dois lan-çamentos este ano: Duster e Clio.
CLIOO novo Renault Clio não traz nenhuma novidade de design ou motoriza-
ção, mas têm como grandes atrativos a confiança e o preço acessível, sendo um dos mais baratos em seu segmento.
Com motor de 16 válvulas, possui tecnologia flexível que garante 77 cv de potência e faz de 0 a 100 kh/h em apenas 14 segundos. Motta acredita que além do preço, a garantia estendida atrai o consumidor, que deverá ver o novo modelo no final do ano. “O Clio é um dos mais baratos da categoria e agora a Renault oferece três anos de garantia em seus lançamentos”, pondera o geren-te. Em São Carlos, a Santa Emília fica na Avenida Getúlio Vargas, 727. O telefone de contato é (16) 2106-0707.
Clio é um grande sucesso de vendas
Foto
s D
ivul
gaçã
o Duster, que deverá ser produzido no Brasil, irá concorrer com a EcoSport
57
Av. São Carlos, 750 Vila LutfallaSão Carlos - SPTelefone: (16) 3363 5200
Super ofertas Nantes
classificados
Peugeot 406 2.0 Ano: 1998Automático. CompletoOFERTA: de R$18.000,00 por R$11.900,00
Peugeot 307 conversívelAno: 2007Com 20.000 Km. O mais barato da categoriaPreço: Consulte
Peugeot 307 1.6 FlexCom teto. 3.000 km. Super novoPreço: Consulte
Peugeot 406 2.0Ano: 1998Mecânico. CompletoOFERTA: de R$19.000,00 por R$12.900,00
Peugeot 207 Passion Ano: 2011Completa. 1.4 Flex. 10.000 KmPreço: Consulte
Hoggar 1.4 flex Ano: 2011Com direção hidráulicaPreço: Super oferta! Consulte.
Peugeot 605 2.0 Ano: 1995Mecânico. CompletoPREçO: de R$ 16.000,00 por R$ 9.800,00
Toyota Corolla SegAno: 2008Motor Flex. Completinho.Preço: Consulte
C4 Picasso 2.0 Ano: 2009Automático. 16.000 KmPreço: Super Oferta! Consulte
SUPeR OFeRTA!
SUPeR OFeRTA!
SUPeR OFeRTA!
58
guia de serviços
• Ar Condicionado• Acessórios para picks-ups• Acessórios esportivos• Insulfim e bancos em couro
• Som• Alarmes• Travas e vidros elétricos
Tudo para o seu carro
Rua Raimundo Corrêa, 100 - Centro - São Carlos - [email protected] - Tel.: (16) 3368.5353 • (16) 3368.5973
Modelo Orbital e Gol G5R$ 1.350,00 em 6X no cartão ou à vista R$ 1.280,00
Consertos e vendas de rodas
Promoção de rodas aro 17”
Av. São Carlos, 735 - Centro -SP - Tel.: (16) 3368-4696 • 3413-1103 - [email protected]
Pneus, rodas, escapamentos,
freios, suspensão, alinhamento e
balanceamento.
O Pneu, a Roda e o Escapamento mais barato da cidade!
Loja 1 - Av. Grécia, 10 • Tel.: (16) 3375-1673Loja 2 - Av. Francisco Pereira Lopes, 2000www.bonicentroautomotivo.com.br
• Revisões • Freios • Alinhamento • Injeção Eletrônica
• Ar-Condicionado • Gás Natural
A oficina completa.
Rua Cons. Soares Brandão, 379 – Jd. Paraíso (Esquina c/ Av. Marginal à 150m da USP) Tel.: (16) 3373-3080 www.automodelobosch.com.br [email protected]
Troca de ÓleoServiço GRÁTISServiços: Troca de óleo- Troca de Filtros: ar, óleo, combustível e ar-condicionado
- Higienização
Rua Episcopal, 3055 - Cidade Jardim (próx. a Marginal) - Tel.: (16) 3361-3168Rua João Lourenço Rodrigues, 55 (entre a praça Itália e escola Jesuíno) - Tel.: (16) 3375-7363www.lubrifisc.com.br • [email protected]
Desde 1973
kappa magazine 59
culturalkappa
Reggae made in BrasilTribo de Jah traz a São Carlos ritmo envolvente do reggae e uma carreira de 25 anos marcada por sucessos
A história é bem peculiar e, ape-sar de envolver o reggae, co-meça muito longe da Jamaica.
Mais precisamente em São Luís, capital do Maranhão. O local também não foi dos mais tradicionais: uma escola de ce-gos. Ali, quatro músicos com deficiência visual total e um com deficiência parcial, que viviam internados, desenvolveram o gosto pela música e criaram a Tribo de Jah, que se apresenta na quinta (7), às 21h, no Sesc São Carlos.
Desde esse início, quando tive-
ram o gosto pela música desperta-do, passaram-se 25 anos. Formado por Fauzi Beydoun (guitarra e voz), Francisco dos Santos, o Frazão (te-clados), Neto Enes (guitarra solo), Aquiles Rabelo (baixo) e João Ro-drigues (bateria), o grupo já tem 14 discos lançados.
A carreira consolidada, com apre-sentações no Brasil e no exterior, mostra que a originalidade do grupo ultrapassou os limites dos amantes da música de Bob Marley. Hoje, quando
se fala em Tribo de Jah, sua ligação automática é com a boa música.
serviço
o quê: Tribo de Jah
Quando: dia 7, quinta, às 21h.
onde: Sesc São Carlos
Quanto: R$ 2,50 (comerciários),
R$ 5 (usuários) e R$ 10 (inteira).
kappa magazine60
Cine
ma
Mús
ica
Dança
CDCCMeus caros amigosDia 9, sábado, às 20h. Grátis.Velhos amigos de escola, apesar de cinquentões, ainda se encontram para pregar peças e passar trotes em quem se atrever a ficar no caminho deles. Classificação: 14 anos.
CDCCo quinteto irreverente: meus caros amigos 2Dia 16, sábado, às 20h. Grátis.Os velhos companheiros estão no cemitério visitando o túmulo do falecido amigo e recordam as grandes façanhas realizadas pelo divertido grupo de amigos. Classificação: 14 anos.
SESCtudo certo e nada em ordemDia 3, domingo, às 18h. Um grupo de imigrantes do sul da Itália vive coletivamente no subúrbio de Milão. Eles não só compartilham a casa, mas também as esperanças e os problemas.
SHOPPING IGUATEMIHappy Hourxande BuenoDia 8, sexta, às 18h. Grátis.
rogério Bastos e eduardo limaDia 15, sexta, às 18h. Grátis.
André peres e lu ManiDia 22, sexta, às 18h. Grátis.
Giovana GuastaldiDia 29, sexta, às 18h. Grátis.
SESCChoro da Voz Dia 8, sexta, às 20h. Grátis.
trio Alvorada Dia 10, domingo, às 15h30. Grátis.
Camerata Vivace Dia 14, quinta, às 20h. Grátis.
Hamilton e ConvidadosDia 15, sexta, às 20h. Grátis.
Doce VenenoDia 17, domingo, às 15h30. Grátis.
TEATRO MUNICIPALorquestra Filarmônica de são CarlosDia 14, quinta, às 20h.Ingressos: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia).
João
Mou
ra
SESCCia. de Coreógrafos Dia 13, quarta, às 20h. Grátis.Seis coreógrafos de São Carlos (Roberto Rosa, Marcos Ramos e Melissa Dagnoni, Patrícia Marchesoni, Itamar Matos e Mariangela Lopes Silva Campos) trazem o desafio de apresentar ao público o processo de uma criação inédita.
kappa magazine 61
teat
roA
rtes
SESCZonas liminaresDe 30 de março a 1º de maio. Grátis. Abertura dia 30, quarta, às 20h.Resultado de um trabalho coletivo de mapeamento de aspectos da dinâmica atual da cidade de São Carlos.
Cidade ImóvelSábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Grátis.Resultado de uma subversão das regras e da composição do conhecido jogo Banco Imobiliário. As partidas poderão ser jogadas entre duas ou mais pessoas de acordo com vagas e horários disponíveis. Criação: Ana Karina Romero Bueno, Diogo de Queiroz Oliveira e Natalie Sallum Baruso.
SESCo segredo da amizadeDia 9, sábado, às 16h. Conta a historia de duas crianças, Ana e Marina, que são vizinhas, mas não se conhecem e estão sempre brincando sozinhas. R$ 1 (comerciários), R$ 2 (usuários) e R$ 4 (inteira).
Nozeróis Dia 12, terça, às 19h. Grátis.Intervenção com a finalidade de dar voz ao público sobre o significado do heroísmo.
os cisnes selvagensDia 16, sábado, 16h. Grátis.
Um rei, pai de onze príncipes e de uma princesa chamada Eliza, após a morte da Rainha se casa novamente. R$ 1 (comerciários),
R$ 2 (usuários) e R$ 4 (inteira).
Jogos de assoprar Dia 12, terça, às 20h.
Grátis.Através de uma
sucessão de construções imagético-
performáticas, a peça propõe aos nossos sentidos diferentes
versões do que seriam o sucesso e o fracasso.
Mur
ilo d
e Pa
ula
show de mágicaDia 10, domingo, às 15h e 17h. Grátis.
A menina que sabia sonharDia 17, domingo, às 15h e 17h. Grátis.
o coelhinho que não era de páscoaDia 24, domingo, às 15h e 17h. Grátis.
SHOPPING IGUATEMITeatro aos Domingos
CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA ODETTE DOS SANTOSA áfrica em Cartões postaisAté 29 de abril. Grátis.
SÃO CARLOS CLUBEem CantosSede Avenida. De 7 de abril a 1º de maio. Grátis.Exposição de contos de Antonio Fais ilustrados por Dani Caburro, Denise Gatti, Marcel Guerreiro, Rosana Del Vale, Silvia Rego, Mara Toledo, Fernando Dória, Manccini, Andréia Farah, Carla Panini, Melissa Conde, Rafael Cagnaço e Ricardo Lobo.
kappa magazine62
EntrEtEnimEnto
Domingos em família
Proposta do Iguatemi com o projeto “Teatro aos domingos” não apenas desperta consciência social nas crianças, mas
quer todos unidos em momentos únicos
Por michel lacombe Foto mauricio motta
D iversão é a palavra de ordem para a maioria das pessoas quando se fala em domingo.
Porém, o dia de descanso pode ser muito mais, tanto para as crianças como para a família. E agora mais ainda, com a segunda temporada do projeto “Teatro aos Domingos”, pro-movido pelo Shop-ping Iguatemi. Com duas apresentações, às 15h e 17h, a se-gunda temporada vai até outubro e terá muitas novidades.
Rafael Fiedler, su-pervisor de Marketing do Iguatemi, comenta que esse projeto já havia sido desenvolvido em Curitiba, onde trabalhou. “A ação teve tanto suces-so lá que outros shoppings do gru-po seguiram essa vertente para área cultural.” Segundo ele, ao chegar em São Carlos já encontrou a ideia sen-do trabalhada. “O problema inicial era onde fazer e como acomodar o
teatro dentro do shopping. Em par-ceria com a Cia. Tokpotok criamos um mecanismo e implantamos. E a receptividade da cidade foi exce-lente. A maturação do projeto sur-preendeu e muito nossa expectativa inicial”, acrescenta.
Rafael acredita que uma das ra-zões da receptividade do público durante a primeira temporada, que foi até outubro do ano passado, era
a de possibilitar a São Carlos um novo espaço cultural, so-bretudo voltado às crianças. As peças giraram em torno de adaptações de gran-des clássicos, conta-
ção de histórias e show de mágica. “Dentro do roteiro de cada uma das apresentações tentamos levar aos pequenos, de forma lúdica, alguns conceitos que fazem parte do DNA do Iguatemi, que é a responsabilida-de social e ambiental”, aponta. “As-sim, eles aprendem e depois os mul-tiplicam na escola, com os amigos e com a família.”
segunda temporada já começou com grande
público e vai até outubro, com sessões
às 15h e às 17h
kappa magazine 63
Outro ponto que foi atingido e será mantido nessa segunda tem-porada é a criação de momentos em família. “O mundo moderno tem difi-cultado isso, temos cada vez menos tempo para ficar com os filhos”, argu-menta. “A ideia de shopping já carre-ga consigo esse conceito e o ‘Teatro aos Domingos’ busca propiciar às pessoas um domingo em família.”
seGuNDA teMporADA – Além da manutenção da Cia. Tokpotok na produção e realização dos espetáculos dominicais com os roteiros seguindo os conceitos do ano passado, Rafael afirma que a segunda temporada, que já começou com grande público e vai até outubro, artistas de outras cidades também farão parte das apresenta-ções. “Nossa expectativa é de bastante sucesso”, resume. Para alcançar esse objetivo, foram criados materiais de di-vulgação únicos, brinquedos que po-dem ser montados ou pintados. “Além disso, temos ações pontuais e dirigidas nas escolas para atrair o público.”
Contudo, esse não é o único pro-jeto para 2011. Rafael aponta que, nesse ano, o Iguatemi terá mais no-vidades. “Olhamos para o futuro, mas sempre apoiado nos nossos pilares. Cada vez mais, tentamos manter a atratividade, trazendo coisas novas e inéditas.” O caminho já começou a ser construído: trazer atrações exclusivas das capitais para São Carlos. “O Igua-temi São Carlos está à frente e vem acompanhando as principais tendên-cias dos shoppings no país.”
Rafael com o material de divulgação do “Teatro aos domingos”: peças de montar e pintar garantem a diversão muito depois dos espetáculos
kappa magazine64
Frutos do CerradoA Frutos do Cerrado conta com mais de 50 sabores de picolé e além disso trouxe uma novidade para São Carlos: DISK PICOLÉ. Entregas para qualquer lugar de São Carlos. Venha saborear as frutas mais exóticas do país no centro de São Carlos ! Atendemos de segunda a sábado das 11h às 22h e aos domingos e feriados das 12h às 22h.
Rua Episcopal, 1.714 - Centro (entre Rua Marechal Deodoro e Rua 7 de Setembro)Telefones: (16) 3116-1103/ (16) 3415-5641www.frutosdocerrado.com.brsorvetesfrutosdocerrado@gmail.com
gourmetkappa
Donna Léo: momentos felizes para todosAmbiente aconchegante, oferece o melhor da gastronomia, com promoções durante toda a semana e diversão para os pequenos
s e as crianças eram motivo para os pais não saírem de casa, agora não há mais desculpas. A Donna Léo Chopperia
oferece um espaço temático para os peque-nos e uma grande diversidade gastronômica e de bebidas para os maiores, acompanhados ou não pela família.
Além do ambiente aconchegante, pro-pício para os bons momentos, a Donna Léo possui três salas temáticas: uma com video-game, uma com videokê e uma brinque-doteca. Nos finais de semana, o espa-ço conta com um monitor.
Durante a semana, os destaques são as promoções. Na segunda-feira, o chopp Brahma custa R$ 1,99 até a meia-noite. Terça é dia de caipiri-nha em dobro e 20% de desconto na alimentação. Na quarta, além do fute-bol, tem cerveja Brahma e long neck em dobro. Na quinta, para aguardar o final de semana, é dia de Smirnoff Ice. A Donna Léo Chopperia funciona de segunda a sábado, das 17h às 2h30. p
A gerente da Donna Léo, Mireli Cunha, com um dos pratos mais pedidos
da casa: carne seca acebolada com mandioca na manteiga
serviço
Donna léo Chopperia
Rua 9 de Julho, 1643
Telefone (16) 3415-4560/3415-4570
Mau
ricio
Mot
ta
kappa magazine66
bichoS
Silvestre não é petTer papagaio, aranhas e cobras em casa pode ser diferente, mas é contra a lei
Por Eloiza Strachicini Fotos mauricio motta
p apagaios, aranhas, cobras, iguanas, e até mesmo onças, ganham cada vez mais es-
paço nos lares. Mas para chegar até sua casa, muitas vezes, esses animais foram capturados, transportados e vendidos irregularmente.
Após um período de estágio no centro de triagem de animais apre-endidos pelo Ibama, em Curitiba, o veterinário Fábio Takeshi Nomura não aconselha a criação desses animais, pois além da difícil reprodução, eles podem transmitir doenças. “Ele pode perder sua identidade, sofrer de soli-dão porque fica em espaço reduzido, come alimentos inapropriados e pode pegar doenças que nos homens têm pouca gravidade, mas, neles, é fatal”, afirma.
Ter animais silvestres como bichos de estimação fere a Lei de Crimes Am-
bientais, que proíbe a utilização, perse-guição, destruição e caça de animais sil-vestres e prevê pena de prisão e multa. De acordo com o Ibama, esse comércio movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano em todo o mundo, superado ape-nas pelos tráfico de drogas e armas.
A opção adquiri-lo de criadouros autorizados. O animal vem marcado, sexado e, no caso das aves, com uma anilha. Uma sugestão de Fábio para quem quer ter um animal diferente é escolher os que não sejam da fauna
brasileira, que não necessitam de au-torização. Ele lembra também que é importante respeitar as características do animal, cuidar de sua alimentação, prevenir e tratar doenças. “Os princi-pais problemas desses animais quan-do chegam na clínica é nutricional.”
BuNNY - A filha de José Santilli Junior, Flávia, morou durante seis anos na Espanha. Para lhe fazer com-panhia, se apaixonou pela beleza diferente de Bunny, uma coelha. Da
José com Bunny, coelha da raça holandesa fuzzy lop, que tem
uma espécie de topete de pelos
Adriana e Bruno com toda a papelada para conseguirem mandar a arara para um centro de reabilitação em Belo Horizonte
kappa magazine 67
raça holandesa fuzzy lop, ela adora salsinha, catalonia (tipo de almeirão), ração e, como todo coelho, cenou-ra. Mas apesar de não ser brasileira, houve certa burocracia quando Flá-via regressou e resolveu trazer Bunny na bagagem. “Ela pagou 100 euros e ainda tinha que ter uma autorização do consulado brasileiro e um laudo
de um veterinário da Espanha ates-tando sua saúde”, conta José.
Hoje, a coelha é a alegria da casa dele, pois Flávia foi morar em São Pau-lo. A esposa de José, Marina, conta que a coelha é muito higiênica, só faz suas necessidades na gaiola e, assim como os gatos, se limpa sozinha. O problema é que já precisou fazer cirurgia para retirar bola de pelo do estômago. “Ela é tratada como filha e todo dia ela corre atrás de mim para lhe dar comida. No café da manhã, dou uma lasquinha de pão e aí ela me deixa em paz”, diverte-se.
DeVer CuMprIDo - Adriana e Odemir Bruno deram um exemplo de responsabilidade. Durante o al-moço de ano novo de 2011, uma arara-canindé chegou à casa deles. “Com certeza era de alguma família, pois ela pronunciava algumas pa-
lavras como oi e vó. Demos frutas para a ave e nos apaixonamos por sua simpatia.”,
Pesquisando sobre a ave, Odemir descobriu que ela vive em bando e que não há mais este tipo no estado. Eles não tiveram dúvida: devolveram o animal à natureza.
Através de Sylvia Scrocco e de outros amigos, entre eles Fábio, o casal pesquisou junto ao Ibama como devolver o animal e chegaram ao Projeto Psit, em Belo Horizonte. Após 17 dias, muitos papéis e bu-rocracia, a arara foi mandada para lá, onde passará por um período de reintegração antes de voltar a seu habitat, junto com um grupo da mesma espécie. “Estamos com a sen-sação de dever cumprido, pois fize-mos o máximo para o bem-estar da arara”, finaliza Adriana.
Veterinário Fábio e a calopsita Tico, que era de uma cliente, mas gostou tanto do ambiente da clínica, que acabou ficando
kappa magazine68
Guga são-carlenseNo ano passado, Rodrigo Mariz ficou entre os cinco melhores na categoria juvenil e já desponta como realidade no tênis brasileiro
Por ana paula Santos Fotos mauricio motta
M esmo com resultados ex-pressivos conquistados por Gustavo Kuerten, o tênis
ainda não é um dos esportes mais po-pulares no Brasil. Mas em São Carlos os bons resultados de um atleta juve-nil chamam a atenção e apontam a formação de um novo campeão nas quadras: Rodrigo Mariz de Oliveira.
Ele, que tem apenas 16 anos e dez de dedicação ao esporte, é apoiado pela Leopoldina. Esses números con-trastam com as conquistas dele. No iní-cio, ele era eclético; praticou natação e futebol. “Mas meu interesse sempre foi maior pelo tênis e como tive facilidade para jogar, por isso resolvi treinar.”
Os treinamentos são puxados, quase oito horas por dia, com folga em apenas um. Eles envolvem práti-cas na quadra e também preparação física. Wilson e Lea, os pais, sempre o incentivam, mas foi na figura do ex-periente treinador Elson Longo que Rodrigo encontrou respaldo.
Além do talento natural acima da média, o atleta trabalha duro, tem dedicação e comprometimento que surpreendem até o treinador. “Ele faz tudo muito bem: saque, rede, ata-que, defesa, joga em todo tipo de
piso”, analisa Elson. “Mas o trabalho é o segredo de tudo.”
Fã declarado de Gustavo Kuerten, o maior tenista brasileiro, com quem já se encontrou três vezes, “Digo”, como é chamado pelos companheiros, diz que na atualidade gosta de ver um argen-tino jogar. “Gosto de ver Juan Martín del Potro em quadra. Mas meu ídolo mesmo é o Guga. Ele foi um gênio e alavancou o esporte no Brasil.”
DIsputAs - Em 2010, junto com sua equipe, composta por 20 atletas,
Rodrigo conquistou grandes vitórias e boas colocações nos torneios. Resul-tado: no ano passado foi um dos cinco melhores do Brasil em sua categoria. Toda a equipe recebe os cuidados e a atenção do Centro de Formação e Ren-dimento (CFR), composto por Elson, o preparador físico Luiz Carlos Pavlu Jr. e o fisioterapeuta Lucas Perez Rodrigues.
No mês passado, Rodrigo partici-pou do Banana Bowl, um dos maiores torneios de tênis infantojuvenil no Bra-sil, em Blumenau, e da Copa Gerdau em Porto Alegre. Sua próxima parada
é dia 18, em um torneio no Paraguai. El-son comenta que para este ano a meta é que Rodrigo se dedique com mais afinco aos torneios internacionais.
O treinador prevê que esse é o período mais complicado, pois será a transição para a categoria adulta. “Essa maturação deve demorar uns quatro anos, porque inclusive fisica-mente Rodrigo ainda vai crescer.” Pro-fissionalmente, ele deve integrar um calendário, mas disputará alguns tor-neios juvenis e conciliar aos estudos o primeiro ano do ensino médio, que, para se dedicar mais ao tênis, transfe-riu para o período noturno.
MetAs – Para o tenista, o pen-samento agora é outro. “Não gosto de planejar [a carreira]. Posso se-guir profissionalmente ou até acei-tar um dos convites que já recebi para cursar faculdade nos Estados Unidos, ganhar bolsa e continu-ar jogando, mas prefiro pensar no hoje e treinar, muito.”
Estar entre os 10 melhores na ATP ou participar de grandes e importantes torneios pelo mundo, ainda não fazem parte da realidade dele, mas no ritmo que as coisas vão, se o talento e dedica-ção continuarem surpreendendo posi-tivamente, os são-carlenses já podem começar a sonhar.
ESportES
“rodrigo reúne vários fatores positivos,
principalmente talento e disciplina”
kappa magazine 69
Aos 16 anos, Rodrigo é um dos melhores tenistas do
Brasil na categoria juvenil e promete muito mais
kappa magazine70
campanha
Segurança no trânsito começa com prevençãoKalaus Express realiza parceria com a Polícia Militar para orientar motoqueiros e reduzir o número de acidentes na cidade
Fotos João moura
D iariamente, todos lemos ou nos deparamos com aciden-tes de trânsito. E não é novi-
dade que, em muitos desses casos, estejam envolvidos motociclistas. No entanto, o que é comum a essa situação é que o principal fator das
ocorrências é a imprudência.Para contribuir com a socieda-
de, a Kalaus Express, empresa es-pecializada em entregas, pioneira no serviço de moto-frete em São Carlos, que conta hoje com 35 mo-toqueiros, resolveu dar início a uma campanha educativa.
O diretor da Kalaus, Claudio Luiz
Palestra abordou direção defensiva
kappa magazine 71
info
rme
publ
icitá
rio
de Oliveira, explica que o maior desa-fio é fazer a entrega com responsabi-lidade. Por isso, a intenção é informar os funcionários para que eles sejam multiplicadores das orientações que receberem. “Estamos há mais de 13 anos no mercado, trabalhamos com vidas e por isso nossa preocupação. O número de acidentes na cidade
cresceu muito, o que nos assusta.” O primeiro passo foi uma palestra
sobre direção defensiva, ministrada pelo soldado Alexandre Andreazi Mo-reira, da Polícia Militar. “Os índices de acidentes são preocupantes, mas a única solução é obedecer e respeitar as leis de trânsito”, afirmou. O minis-trante explicou que inicialmente a pa-lestra foi desenvolvida e apresentada para os policiais. “Depois o Comando autorizou e disponibilizou para que toda a sociedade participe. Escolas e empresas interessadas também po-dem nos procurar porque queremos integrar a Polícia com a comunidade.”
A iniciativa agradou o motoqueiro Tabajara Aparecido Jorge. “Toda infor-mação é válida e não só para nós que usamos a moto diariamente, mas para todos os motoristas. Todos deveriam fazer este curso para conhecer melhor o trânsito da cidade”, comenta.
Além dos funcionários da Kalaus Express, participaram também os mo-toqueiros da Cooperdex, cooperativa parceira nas entregas de mercadorias. Para o coordenador Jesuíno Souza de Araújo, o aprendizado deve ser permanente. “Em todas as áreas de atuação é preciso reciclar e a nossa re-alidade de trabalho exige constantes informações. É preciso ficar atento.”
Na palestra, os motoqueiros foram orientados sobre pontos de alagamen-
to que devem ser evitados e souberam também que a maior parte dos aciden-tes com pista molhada acontece nos primeiros dez minutos de chuva.
DIsposIção e preVeNção – Não importa o tipo de acidente, o motoqueiro está sempre vulnerável. Eber Oliveira, diretor da Kalaus Ex-press, reforça a necessidade de uma campanha de conscientização. “To-dos nossos funcionários entenderam a importância desse encontro. Eles estão dispostos a ajudar, para mudar o cenário em São Carlos. Atualmente temos três funcionários afastados, mas queremos que esses números sejam cada vez menores.”
Diante do grande perigo em duas rodas, o melhor caminho é a prevenção. Para manter um trânsito seguro a mobi-lização tem que ser geral. “Nós procura-mos a ajuda e parceria da Polícia Militar porque os acidentes de trânsito envol-vem não só nossos funcionários, mas a população em geral”, explica Claudio, que reafirma seu interesse de realizar uma grande campanha de prevenção de acidentes de trânsito.
serviço
kalaus express
Rua George Ptak, 733
Jardim São Paulo
telefone (16) 3374-2769
Participantes da campanha: multiplicadores das orientações
Da esq. para dir.:Claudio, Tabajara, Jesuino, Eber e Alexandre
kappa magazine72
kappa magazine: mais de 500 mil exemplaresAo chegar na sua 20ª edição em São Carlos, revista comemora aceitação do público, mercado comercial e se consolida como o veículo que é a cara da cidade
Nessa edição, a kappa magazi-ne chega a um número signi-ficativo no mercado editorial
do interior paulista: mais de 500 mil revistas distribuídas apenas em São
Carlos. Com tiragem auditada pela Pri-cewaterhouseCoopers, a única edição maior que os tradicionais 25 mil foi o especial de Natal, que teve 30 mil.
A kappa magazine tem distri-
buição gratuita e pode ser encontra-da em várias locais da cidade. Além disso, há uma distribuição dirigida em condomínios, universidades e bancas de jornal. p
SucESSo
kappa magazine74
Água Vermelhase prepara paraFesta do MilhoN o sábado (9) e domingo
(10), o distrito de Água Vermelha realiza mais uma
edição da tradicional Festa do Mi-lho. Considerada uma das mais importantes do estado, ela deverá contar com barracas de artesana-to, shows gratuitos e, claro, muitas delícias produzidas a partir do mi-lho como curau, bolos, pamonha, sucos e o tradicional prato “Chica
Doida”, feito com massa de milho verde recheada com queijo, lingui-ça, palmito e azeitona.
No ano passado, o evento reu-niu mais de 80 mil pessoas, número que deverá ser superado este ano.
A Festa do Milho é promovida pela Prefeitura, através da Admi-nistração Regional de Água Ver-melha, em parceria com o Sebrae. No ano passado foram cozidas 180
mil espigas, que poderão ser sabo-readas cozidas ou transformadas em deliciosos pratos tradicionais da culinária brasileira. p
nota
Div
ulga
ção
kappa magazine 77
socialkappaPor
Lygia Fontana
fotos mauricio motta e João moura
Brás, Julio, João, Isabel, Lisandra, Ana Carolina e Armando
seu Gera
Glauco, Monize e NathaliaVila Brasil
Donizetti PenhaNoite Italiana
Flavia, Talita, Cristiane Karina, Michelle, Thais e Taisseu Gera
Toni Angeli e Silvio CoelhoNoite Italiana
Giusepe Florindo Nastre Lombardi
Noite Italiana
Luciana e DeyvesVila Brasil
Emerson Leal, Leandro e Mirlene Severo, Nathalia Andrade e Leandro Catalano
Formatura unicep publicidade e propaganda
CIrCulANDoA noite foi agitada. Muita gente bonita saiu para se divertir e encontrar os amigos nos points da cidade ou também para ser solidário, como na Noite Italiana, com renda revertida às obras do Nosso Lar
Simone Bono
kappa magazine78
Social
seNACOs 60 anos de atuação do Senac em São Carlos foram comemorados com uma sessão solene, ocorrida nas dependências da instituição
Rafael Ramassote
Antonio Sergio Sgobbi, o gerente da unidade, Jurandir dos Santos e Gilberto
Garcia da Costa Junior, gerente de operações das unidades do interior
Yara e Dr. Normando Lima
Michelle, Eliziane Mello, Vanessa Teixeira, Maria Doris Neves, Rosa Tanganelle
Bianca Kancelkis
Adriana Agostinho
kappa magazine 79
Maurilio Villas Boas
Glaucia Cristianini
Fernanda Caballero
Marcio Mangilli
Alvimar Muniz
kappa magazine80
Social
leIlão & exposIçãoO Vila Pinhal foi palco da 26ª exposição interestadual do cavalo árabe, da 4ª exposição São Carlos Brahman Special e do leilão de integração
João e Abel Leopoldino, Celso Lopes e Paulo Scatolin
Maria Paula e Ayrton Lepoldino
João Donizette Scozzafave e Vadinho
Wagner e Giuliana
Giovani e Giovana
Eliane, Eliana e Leila
Lobbe Neto, Lilian e Zezé Leopoldino
kappa magazine 81
Bruno e Adriana
Raquel, Regina, Sara, Sabrina, Anderson, Alison e Daiane
Paulo, Karen e Luis Felipe
Diogo e Fernanda
Rodrigo e Natalia José Herbet e Cassia
Sara e Guilherme
AndressaMarcelo eVirginia
kappa magazine82
Irmã Lourdilene Almeida da Paz, Profa. Waldete Aparecida Pereira Augusto,
Irmã Maria de Fátima dos Reis
Pedro Manoel Galetti Jr.
Roseli Pozzi
Fábio Müller Guerrini
Isabel Cristina Pereira Postigo
Éssio Pallone, Wilma Toledo, Maria Cristina Pirolla e Regina Ferreira
Maria Aparecida de Moraes
Nelson Maffei
álVAro GuIãoDurante a quinzena foi comemorado em grande estilo o centenário da Escola Estadual “Dr. Álvaro Guião”, um marco na educação de São Carlos
Social
Top Related