Jari exigirá 100 milhões de Cr$ 104 o litro dólares anuais a ...

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TempoRio — Parcialmente nu-blado a nublado, possí-veis chuvas no litoral.Temperatura estável noIiücio declinando após.Ventos: Noroeste a Sulfracos a moderados. Ma-xima: 37.8, em Realengo;mínima: 19.0, no Alto daBoa Vista.O Salvamar Informa queo mar está calmo, comáguas correndo de Lestepara Sul. A temperaturada água é de 16 grausdentro da Bala e fora dabarra.Temperaturas referentesàs últimas 24 horas(Mapas na página 22)

índiceIncorporaçãoQuorum garantefusão dos Partidosna convenção (Pág. 3)Portugaldescobre complôpara golpe (Pág. 6)FernandoPedreiraArtigo na página 11

Americanoque atirou emEl Salvador épunido (Pág. 12)

VinhosMelhor safra dopaís será em 83(Pág. 26)

EsportesPáginas 29 a 36

O JORNAL DO BRASILde hoje circulo com doiscadernos de Classifica-dos, Noticiário, Cad.Especial, Cad. B, eCad.de Quadrinhos, maisRevista do Domingo.

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BRASILRio de Janeiro — Domingo, 14 de fevereiro de 1982 Ano XCI — N° 310 Preço: Cr$ 50,00

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O engenheiro Euclidea Reckziegel, há 12 no Jari, é autor dacarta pedindo ao Presidente Figueiredo para salvar o Projeto

Derrote a inflaçãoDesquitada, dois filhos, administra orça-

mento contido, sem lazer.Comprar no atacado, direto da fábrica,

derrota a inflação.No carnaval, o open market também tem

suas atrações.Cadernetas programadas e capitalização,

boas opções para quem quer poupar umpouco cada mês.

E outras dicas. (Página 25)mMerquior x Mascarenhas

Citando Karl Kraüs — "A psicanálise é adoença mental de que ela se considera acura" — o crítico e ensaísta José GuilhermeMerquior volta ao assunto com Freud asse-xuado, resposta ao matemático FranciscoDória. E o psicanalista Eduardo Mascare-nhas contesta o que escrevera anteriormen-te JGM, e elege como animal totèmico dosscholars o papagaio.

EspecialRoteiro do carnaval

O roteiro da Riotur para o carnavalcarioca: horários dos desfiles, letras dossambas das escolas do primeiro grupo, pre-ços dos ingressos dos principais bailes.Fantasias do momento e arranjos de plumase pai Metes. Uma lista de restaurantesabertos durante os dias de festa, que vão

_a±ender..pedLdQs.pQr..telefoneT-com-entrega-a^

Ricardo Axoury

domicílio.

Domingo

O cooper da madrugadaLutar é essência de viver, mas não preci-

sa brigar: corra. Náo há hora e nem precisacompanhia. Comece de madrugada, de ma-nhâ ou de tarde. Para quem é solitário, aopção é caminhar de noite, quando o dia nãonasceu, e quem corre é dono do passo. Mas,se cuide no caminhar: não veja disco voadoronde só existem estrelas. Se quiser vê-las,confira com o Raio Laser: ele transforma omundo num universo no Play-Center.

Caderno B

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Falta tempo, sobra saúde:o jeito é correr de noite

Jari exigirá Gasolina custa100 milhões de Cr$ 104 o litrodólares anuais a partir de hoje

A continuidade do Projeto Jari vaiexigir investimentos anuais de 100 mi-lhões de dólares, garantiu o presidenteda Jari Florestal e Agropecuária Ltda.,Howard King, à repórter Graça Montei-ro, que passou 10 dias visitando osdomínios amazônicos do milionárioamericano Daniel Keith Ludwig, nacio-nalizados mês passado por 23 empresasprivadas e pelo Banco do Brasil.

King, nomeado por Ludwig, acre-dita que metade dos 1 bilhão 100milhões de dólares aplicados, desde1967, por Ludwig no Jari, origina-sede desperdícios causados por erros téc-nicos e pela falta de apoio do Governona infra-estrutura. Carta de 7 mil habi-tantes do Jari apelou, em outubro de1980, para o Presidente Figueiredo nãodeixar "o Jari parar". (Página 24)

Reforma urbanagera reação devários setores

O anteprojeto da reforma urbana,que encara a propriedade privada comoum bem social, e cria instrumentos po-derosos para que o Governo controlesua posse e uso, está causando contro-vérsias em vários setores. A Igreja temposições diferentes: Dom Cláudio Hum-mes, Bispo de Santo André (SP), elogiaas semelhanças com o documento bási-co da CNBB sobre o solo urbano, mas DEugênio Sales discorda até do do-cumento elaborado pela Igreja.

O economista João Pinheiro Neto,que foi presidente da extinta Supra(Superintendência da Política Agrária),desabafou: "A filosofia é exatamente amesma do nosso famigerado decretodos tempos de João Goulart." E o presi-dente da Associação dos Dirigentes deEmpresas Imobiliárias do Rio (Ademi),Mauro Magalhães, acha que o projeto"fere a propriedade privada e ameaça oregime capitalista". (Páginas 15 e 18)

A partir de hoje, a gasolina custaCr$ 104 o litro, o álcool combustívelCr$ 64 e o botijão de gás de cozinha(13 kg) Cr$ 553. A portaria que deter-mina os aumentos foi assinada, on-tem, pelo presidente do Conselho Na-cional do Petróleo, General Oziel Al-meida Costa. Os postos abertos hojejá estão cobrando os novos preços.

O Sindicato do Comércio Varejis-ta de Derivados de Petróleo do Muni-cípio do Rio de Janeiro informou queos postos de gasolina funcionarãonormalmente na sexta-feira, dia 19.Sábado e domingo, só os de plantão,enquanto na segunda, terça e quarta-feira de Cinzas, o horário será normal.A confirmação desses horários, po-rém, dependerá do CNP. (Página 23)

Papa na Nigériaadverte padressobre tentações

O Papa João Paulo II, falando aseminaristas e padres de toda a Ni-geria reunidos em Enugu, fez severaadvertência às "tentações" do aban-dono do celibato, da militância poli-tica e da grande freqüência de via-gens. Os Partidos políticos, disse,constituem "o campo de apostoladodos leigos".

Em Onitsha, durante missacampal rezada pela manhã, exortouos nigerianos a abandonarem a poli-gamia — praticada ainda por algunscatólicos — e condenou o divórcio,os métodos anticonceptivos artifi-ciais e o aborto, como os grandeinimigos atuais da família. Exortouos jovens a participarem da políticapartidária e se apresentarem comocandidatos na maioridade. (Pág. 9)

Carlos Mesquita

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A Banda da Boca Maldita ocupou boa parte daAv. Copacabana efoi aprimeira a pôr as baianas na rua no carnaval de 1982. (Página 20)

Piloto japonêsde DC-8 suicidamata24pessoas vencerélíder

Vasco joga comSantos e se

O avião DC-8 da Japan Air Lines,que ia de Fukoka para Tóquio na terça-feira e caiu 500 metros antes de tocar apista do aeroporto de Haneda — matan-do 24 pessoas e ferindo 150 — foi propo-sitalmente derrubado por seu piloto,Seiji Katagiri, 35 anos, que não deveriaestar pilotando se fossem consideradosseus antecedentes.

Katagiri, que tinha mais de 5 milhoras de vóo, foi submetido a tratamen-to psiquiátrico em dezembro de 1980. Oco-piloto Yoshifumi Ishikava contouontem que Katagiri desligou proposi-tadamente o motor n° 4, fazendo comque o avião caísse de bico, depois de"dar um grito e começar a dizer coisasdesconexas". Katagiri, gravemente feri-do, ainda não pôde falar. (Página 7)

O Vasco espera manter a liderança doGrupo A da Taça de Ouro e devolver aoSantos, hoje, a derrota sofrida em SãoPaulo, na primeira rodada do Campeona-to Nacional. O otimismo aumentou com arecuperação de Roberto e Wilsinho, jáescalados. O jogo começa às 17h. no Mara-cana, e os dois times já estão classificadospara a segunda fase da competição.

Também hoje, em Campinas, o Bota-fogo enfrenta o Guarani, e em São Januá-rio, pela Taça de Prata, o America jogacom o CRB de Alagoas. Ontem, o Flamen-go, desmotivado, empatou no Maracanãem 1 a 1 com o Náutico, gols marcados porNunes e Lupercínio. O Bangu, já classifi-cado, perdeu de 2 a 1 para o Cruzeiro, emBelo Horizonte. (Páginas 33, 34, 35 e 36)

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g n 1° caderno n domingo, 14/8/88 POLÍTICA e governo JORNAL DO BRASIL

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Coluna do Castello

Marcos Freirepronto para

a guerra totalRecife — O Senador Marcos Freire

continua a ser o favorito na disputa doGoverno do Estado, embora continuetambém a saltar obstáculos que se têmerguido à sua frente desde que, por deci-são pessoal e ainda sob a inspiração dabrilante campanha eleitoral que realizouem 1974, declarou-se candidato ao Paláciodas Princesas. Sua primeira vitória- foiinterna, no PMDB, quando o Sr JarbasVasconcelos, o político de maior faixa decomando no Partido, e o Sr Egídio Ferrei-ra Lima, o analista e o formulador dapolítica oposicionista, chegaram à conclu-são de que o nome do Senador seria otrânsito mais fácil junto à classe médiapernambucana e o único dos grandes lide-res da Oposição assimilável pelo empresa-riado do Estado. Falta-lhe postura radical,quanto a ideologias, c exerce a oposiçãocom ênfase mas com equilíbrio.

O principal objetor da sua candidaturatem sido o ex-Governador Miguel Arraes,o qual, não o vetando, gostaria que oPartido examinasse concomitantementeoutras opções. O Sr Arraes ainda não semanifestou de público contra o Sr MarcosFreire e os chefes do Partido admitem quenão o fará mais. o que importaria numaaceitação tácita da decisão da cúpula.Unindo o PMDB, como deverá acontecer,estará em campanha respaldado pelamaior base partidária do Estado. Nascampanhas anteriores, a Oposição mos-trou-se dominante na Capital, mas comestrutura insuficiente no interior. Hojeestá instituída na grande maioria dos mu-nicípios.

Mas há outros obstáculos no caminhodo Senador de 52 anos que se tornara oitoanos atrás vedete da juventude e do eleito-rado feminino. Um deles ressalta do pro-blema da incorporação e. no seu entusias-mo, deve ter cometido o erro de gerar aimpressão de que só incorporado o PMDBpoderá eleger o governador. Se a incorpo-ração não vier, cabe-lhe desfazer essaimpressão e disputar na sua área contraum candidato do PDT, outro do PP, eoutro do PToutro do PTB. O Padre Melo,do PTB, pode lhe tirar alguns milhares devotos.

A incorporação tem envolvido aquicomo em outros locais algumas contradi-ções. Seu campeão em Pernambuco é o ex-Governador Cid Sampaio, que se levantacontra o casuísmo e a excessiva presençado Estado tanto no plano econômicoquanto no plano social. Essa tese, quesensibiliza o eleitorado liberal e o empre-sariado, não é uma tese cômoda para oPMDB, Partido que receberá, se for ocaso, o Sr Cid Sampaio, mas que temevitado homenageá-lo publicamente porsuas posições. Numa linha totalmente dife-rente, a incorporação é estimulada noRecife pelo MR-8, o PC do B e outros

Prupos radicais, oriundos da luta armada,

ara eles quanto mais ampla a frente, maiseficaz será a mobilização contra o atualregime.

Há ainda outros problemas que pode-rão, radicalizada a campanha, gerar incò-modos para o Sr Marcos Freire. À reveliado Governador do Estado e do Sr RobertoMagalhães, candidato do PDS à sucessão,as inspirações de uma campanha pessoalpoderiam emergir de Brasília, como tarefados grupos radicais de direita infiltrados nacomunidade de informações e poderá serdesencadeada aqui a partir do municípiode Caruaru, centro influente em toda umaregião, onde um prefeito envolvido emlutas pessoais é apontado como eventualprovocador de uma personalização dacampanha eleitoral, com o objetivo apa-rente de intimidar seu principal competi-dor local, o Deputado Fernando Lyra.

Mas o PMDB tem sua estratégia pre-parada para enfrentar qualquer eventuali-dade e o senador está de ânimo temperadopara as agruras de uma luta sem quartel,que não é desejada por ninguém de res-ponsabilidade no Estado.

O PMDB tem outro problema, quenão é especificamente do candidato, masdo Partido. O Governador Marco AntônioMaciel operou administrativamente na ba-se de um plano de objetivos estratégicosno setor econômico, no setor social evoltado para as diversas regiões. Suape éum programa complexo, que envolve im-plantação de um pólo industrial, de umcomplexo portuário, ferroviário e rodovia-rio visando a ampliar exportações. AsaBranca visa atender ao problema crônicodo sertão. Com ele, tenta-se criar ali riosperenes e dar assistência à agricultura e àpecuária. Finalmente o projeto Viver pre-tende assistir à massa rural da Zona daMata, libertando o trabalhador dos arma-zéns das usinas e dando-lhe acesso à terra.Esses projetos são modulados e dificilmen-te poderão ser abandonados. O PMDB atéaqui não ofereceu alernativas de Governo.

Finalmente, outra peculiaridade dapolítica atual de Pernambuco é que aquihá candidato para tudo, para governador,para deputado federal e estadual, paraprefeito, para vereador. Só não há candi-datos ao Senado, sintoma de que a campa-nha majoritária envolve riscos que os pru-dentes preferem evitar.

Carlos Castello Branco

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— Se for eleito sucessor do Oo-vernador Chagas Freitas, em 15 denovembro, meu primeiro ato admi-nistratlvo será criar a Secretariaestadual de Trabalho e nomear umoperário para ocupá-la.

É o que anuncia o candidato doPT, ex-Deputado Lysâneas Maciel,que também pretende convidaroperários para presidir a FundaçãoLeão XIII e ocupar a Secretaria deDesenvolvimento Social, além deoutros postos do segundo escalãoda administração, porque julga que"existe entre nossos trabalhadoresa configuração moral, política e decompetência para exercer qualquercargo público, seja do Legislativoou do Executivo".

Conselhos PopularesLysâneas, que foi indicado do

PT ao Governo estadual em con-vençáo regional, no último fim desemana, já decidiu criar os Conse-lhos Populares, que serão compôs-tos por representantes da comuni-dade, para assessorar diretamenteo Governador e os Prefeitos na ad-minlstração estadual e municipal,definindo as prioridades para cadaregião.

De acordo com o projeto, estesconselhos seráo eleitos periódica-mente e terão reuniões freqüentescom o Governador, para as quaisseráo convidados a participar todosos Secretários de Estado. Os objeti-vos da idéia, segundo ele, sáo os deestabelecer canais diretos de liga-çâo entre o povo e o poder, substi-tulndo os intermediários e reciclaro Governador quanto às necessida-des da sociedade.

Uma das preocupações do can-dldato do PT, se chegar ao Poder,será — segundo ele — nomear, sem

ingerências do Governo federal, oSecretário estadual de Segurança."E garanto que se náo puder fazeristo, náo tomo posse". Ele Justificaa ênfase que dá ao problema ponde-rando que o "terrível entrechoqueque se registra hoje entre a PoliciaMilitar e a Secretaria de Segurançapor sl só demonstra que o Governa-dor náo pode permitir interferên-cias nesta escolha".

Plataforma de GovernoOutra providência que Lysâneas

pretende tomar é a de solicitar àProcuradoria-Geral do Estado que"reveja as concessões dadas as em-presas multinacionais no Estado,como, por exemplo, a fábrica depneus Michelln".

O lançamento da campanhaeleitoral de Lysâneas será num co-mlclo, no dia 15 de março, nummunicípio de forte concentraçãooperária, provavelmente Volta Re-donda. Sua plataforma de Governo,que está sendo elaborada conjunta-mente por grupos específicos detrabalho, como o de Saúde, Educa-ção e de Questão Agrária, deveráestar concluída antes de julho.

Os núcleos de base do PT flumi-nense, como são denominados, es-tão em fase adiantada de trabalho eexistem algumas propostas defini-das. Para a área de Saúde, porexemplo, já estão fixados os seguin-tes pontos, que ainda serão subme-tidos à aprovação das bases:

transformação dos hospitais depronto-socorro em hospitais geraisampliação dos convênios entre oINAMPS e as Secretarias estaduale municipal de Saúde, em substitui-ção aos convênios com casas desaúde particularesco-gestão dos hospitais por todoo corpo clinico e pelos representan-tes dos conselhos populares

Henrique José Alve.»o funcionamento pleno, sem

ociosidade, dos postos de saúde,dos ambulatórios e hospitais, atra-vês do reescalonamento dos hora-rios e da contratação de pessoalaumento da dotação de verbaspara a Saúde, com o reaparelha-mento dos Centros de Saúde

transferência do controle de ins-tituições de saúde mais complexaspara o Estado, retirando-as da' ad-mlnistração municipal

aumento da rede básica de servi-ços de saúde nas regiões mais ca-rentes do Rio de Janeiro

Para o setor do campo, os gru-pos de trabalho também já defini-ram algumas medidas, como o;le-vantamento completo das terrasdevolutas do Estado, que estão semutilização, para sua distribuiçãoaos pequenos agricultores, o crédi-to subsidiado a estes produtores, eum projeto que garanta, a médioprazo, o fornecimento de umaquantidade mínima de proteínas atodas as crianças do Estado, atra-vés de programas nutricionais emescolas e creches, com a produçãoconcentrada de ovos, leite e legu-mes com alto valor proteico.

Lysâneas divide em três pontossua plataforma de Governo: "A me-lhoria das condições de vida dostrabalhadores, o fortalecimento daslutas populares e a garantia de no-vos espaços de liberdade". E definecomo imprescindível uma comple-ta reformulação do aparelho poli-ciai estadual, "com a ampliação donúmero dos defensores públicos pa-ra aumentar as condições de defesado povo oprimido, o estabelecimen-to de formas de controle popularsobre o funcionamento dos organls-mos de Justiça e segurança e acriação de um Conselho dos Direi-tos Humanos independente do Es-tado".

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EDITALO Diretor da Faculdade de Direito de Valença. no uso de

suas atribuições legais, faz saber a seus ex-alunos que aindanào esteiam na posse de seu diploma, que deverão compare-cer à Secretaria da Faculdade de Direito, entre 12:30 e 22 00horas, ate o dia 27 de fevereiro de 1982, impreterivelmente(excluidos os dias de carnaval), a fim de tratarem de assunto deseu interesse.

(ass IPROF JOSÉ IVANIR GUSSEMDIRETOR

*\fi

JORNAL DO BRASIL"™~,™~—~~—— _— POLÍTICA domingo, 14/2/88 a 1° caderno D™"ítiP garotem quorum e votam hoje incorporação

do, segundo dirigentes S2 ..A^» "ni™ P_» P Diretório Na- -¦ - ' -" ' - ¦¦- •* Bra.m„ _ a. Oo^onJL ^3 "'^Brasília — Com o quorum |a garantido, segundo dirigentes dos dois parti-dos, o PMDB e o PP fazem hoie, a partirdas 9h, no Auditório Petrónio Portela,•no Senado Federal, a convenção con-

junta que elegerá o Diretório Nacional,do partido resultante da Incorporação

_..dos pepistas ao PMDB.Haverá uma única urna para os SOIdelegados do PMDB e os 300 do PPdepositarem seus votos. A verificação

. de quorum será feita diretamente nasduas listas de votação, uma para osconvencionais do PMDB e a outra paraòs do PP. A eleição só será validada pelaJustiça Eleitoral se votarem, no mini-mo, 251 delegados do PMDB e 151 doPP.

,.;, Chapa únicaApenas uma chapa, denominada

conjunta, disputará a eleição de hoje e aapuração começará às 17h. Depois riaproclamaçáo do resultado, o DiretórioNacional se reunirá para escolher a Exe-cutiva Nacional do Partido, sendo prati-, camente certo que o Deputado Ulysses-Guimarães ocupará a presidência. Tan-to no Diretório Nacional como na Exe-

.,cutiva, o PMDB será majoritário, fícan-, do com dois terços das vagas nos dois. ODiretório tem 71 integrantes e a Execu-tiva, 15.

Se um dos partidos não der quorum,, a incorporação nâo se realizará. Mas, de, acordo com as secretarias-gerais do PP

e do PMDB, isto não ocorrerá, porque jáestá em Brasília um número de conven-.cionais mais do que suficiente.

!,''"',' A certeza do sucesso da convenção étão grande que um dos integrantes doDiretório a ser eleito hoje, o DeputadoEuclides Scalco (PMDB-PR), começouontem a orientar os diretórios regionaise municipais sobre os procedimentospara realizar, o mais breve possível,suas convenções. O processo será prati-

.camente o mesmo da convenção na-cional.

A chapa única para o Diretório Na-cional é a seguinte: Ulysses Guimarães(SP), Affonso Camargo (PR), AgenorMaria (RN), Aldo Fagundes (RS), Alen-car Furtado (PR), Aiuízio Alves (RN)Antônio Morais (CE), Armando Tempe-rani Pereira (RS), Aurélio Peres (SP),Bento Gonçalves Filho (MG), Celso Pe-çanha (RJ), Chagas Rodrigues (PI), CidSampaio (PE), Dejandir Dal Pasquale(SC), Edgard da Mata Machado (MG),Edson Vidigal (MA), Euclides Scalco(PR), Evandro Carreira (AM), EvelasioVieira (SC), Fernando Cunha (GO), Fer-nando Lyra (PE), Francisco Pinto (BA),Gastão Muller (MT), Gilberto Mestrinho(AM), Gilson de Barros (MT), Hélio Fer-nandes (RJ), Henrique Santillo (GO),Humberto Lucena (PB), Iranlldo Perel-ra (CE), Jáckson Barreto (SE), JaderBarbalho (PA), Jarbas Vasconcelos(PE), Jerònímo Santana (RO), JoáoAgripino Filho (PB), João EvangelistaPereira de Melo (RR), Joáo Linhares(SC), João de Paiva Menezes (PA) LeiteChaves (PR), Léo de Almeida Neves(PR), Luiz Baptista (ES), Marcelo Cer-queira (RJ), Marcelo Miranda (MS)Márcio Macedo (RJ), Mário Covas (SP)'Mário Moreira (ES), Mauro Benevides(CE), Mendes Canale (MT), Miguel Ar-raes (PE), Miro Teixeira (RJ), NaborJúnior (AC), Octácilio Queiroz (PB)Paulo Rattes (RJ), Pedro Simon (RS)|Raimundo Azevedo Costa (AP), Ra-phael Almeida Magalhães (RJ), RenatoArcher (MA), Roberto Cardoso Alves(SP), Roberto Figueira Santos (BA), Ro-berto Herbster Gusmão (SP), RonanTito (MG), Sérgio Ferrara (MG), SérgioMurilo (PE), Severo Gomes (SP), Tan-credo de Almeida Neves (MG), TarcísioDelgado (MG), Teotônio Vilela (AL), Ti-dei de Lima (SP), Waldir Pires (BA)Wilson Martins (MS), Líder na Câmarados Deputados, Líder no Senado Fe-deral.

Ex-governador culpa o casuísmoCom a incorporação dos dois princi-

pais Partidos oposicionistas do país, aser formalizada hoje, o PP se extinguesob a imposição do casuísmo oficial,

, mas os pepistas continuam com plenas! condições de sobreviver e crescer, abri-gados por uma sigla partidária consoli-dada. Esta avaliação foi feita pelo ex-Governador da Bahia Roberto Santos,-Intransigente defensor da incorporação.

Ontem, reunidos em pequenos gru->pòs, os mais ativos articuladores pepis-tas da incorporação estavam otimistas; quanto ao sucesso da convenção con-¦ junta de hoje. Outro ex-Governador,Jaime Canet. do Paraná, também dizia

^nao ter dúvida de que a incorporação;Tsèrá formalizada hoje, porque todos os

problemas estão superados..;. O presidente do Partido, Senador

f.íTancredo Neves, alegou indisposição>provocada por um peixe deteriorado

para não participar de encontros políti-;.. cos. Ficou em casa, informando-se portelefone, e disse que estava "sem espíri-;vto até para dar declarações à impren-•'sa-', mesmo mantendo seu otimismo^quanto ao êxito da incorporação. O-; Senador garantiu que estará presente à

PP conformadoBrasília — O PP marcha esta manhã

para a convenção conjunta conformadoa votar pela dissolução da legenda con-

/fiável e a liquidação do projeto políticoque previa a hipótese de uma derrota

, -'eleitoral do Governo nas eleições de 15de novembro e estabelecia as prelimina-:res prudentes de um rodízio do poder e,em conseqüência pela incorporação ao¦£PMDB que restaura a frente oposicio-

>nista e restabelece a equação do con-fronto — com o mesmo estado de espíri-?.to da velha e gasta imagem do boi que,empurrado, escorrega na rampa e desli-jjjMsa" até o choque elétrico na nuca queJMnaugura a operação de esquartejamen-ja to no matadouro.

Claro, há algumas diferenças. Pois:.£qüe a maioria do PP, a sua virtual

,•*. unanimidade, reconhece e proclamajS que o corredor da fusão é a única porti-« nhola de saída, a única reação possívelgidepòis da violência do pacote eleitoralg de novembro que, virtualmente, invia-bilizou a legenda. O quadro do PP,g antes do pacote, era razoavelmente riso-g nho e otimista. O Partido invadia seto-•^res do PMDB, firmava-se como uma;_* opção oposicionista liberal e também•** conquistava espaços ao PDS retalhado»;• por dissidências e brigas internas.

O pacote proibiu as coligações, blo-•*;!queando as possibilidades de alianças•_» regionais, especialmente com grupos;:Z. desavindos do PDS. E a vinculação to-; ¦£ tal de votos terminou a obra, estrangu-

: ciando uma proposta de Partido quejij pretendia manipular, com toda a flexi-,J> ibilidade de realistica de um quadro de

;;«;fluidez das convicções partidárias, as^contradições do élèitõf.'"' v£! Golpeado por um tiro traiçoeiro, des-j£;fechado pelas costas pelo mesmo Go-

>Jjverno que estimulava a criação do PP e>;.torcia pelo seu êxito diante da imprati-inabilidade de uma negociação com um•3«;Planalto que se fechava em copas, o PPga ;foi sendo inexoravelmente tangido para

jftj ©-.pacto de morte da incorporação ao;*_ çMDB. Repita-se: como a única saída, a;«i-única reação do desespero.

Mas por isto mesmo, às vésperas da>; convenção que sela uma fusão que seí« arrasta penosamente pelos caminhos|fi da dúvida, da incerteza e da inseguran-

;j;I ça, o PP náo exibe a euforia do vitorio-fg so. mas a perplexidade cabisbaixa e

g desanimada da vítima de uma cilada do>' destino.

Pois que todos os diregentes, líderese convencionais, com a cabeça em cimado pescoço e a cabeça fria, se peguntam- -em ansiosa angustia: e depois?

. . _ O frio que corre a espinha com osalto no escuro e de olhos fechados,

; arrepia todos os responsáveis por es-\ quemas políticos regionais, os chefes de; grupos ou apenas os portadores da legi-

tima ambição de uma reeleição sossega-da, o direito líquido de disputar aeleição.

Mas nada nem ninguém respondesatisfatoriamente as duvidas do PP. Aconsulta à legislação sumária e cheia delacunas e táo inútil quanto a especula-

convenção conjunta e que nâo tem dú-vidas quanto ao seu sucesso.

O ex-Governador Roberto Santosdeu sua explicação para justificar anecessidade da incorporação: "Com opacote de novembro, que estabeleceu avinculação de vereador a governador, oGoverno e o PDS municipalizaram opleito. Essa foi a arma escolhida paraatingir um Partido novo, mas surpreen-dentemente rápido no seu processo decrescimento."

Na Bahia, a sua previsão é de que aOposição poderá fazer o sucessor doGovernador Antônio Carlos Magalhães,embora reconheça a força do PDS, maiscomo Partido, e menos pela liderançado atual Governador, cuja força, em suaopinião, sobrevive à custa de Brasília.Náo há ainda uma definição sobre quemserá o candidato depois da incorpora-çâo. Hoje, a seu ver, tanto ele comoWaldir Pires têm condições.

No Paraná, segundo Jaime CanetJúnior, está firmado o principio de que ocandidato ao Governo deve sair dosatuais quadros do PMDB. O SenadorJosé Richa é apontado por Canet "comoum grande nome", mas ainda nào háuma definição formal.

vai à convençãoVillas-Bôãs Corrêa

çào sobre a decisão final e definitiva doTribunal Superior Eleitoral. O PP pulapara o abismo da aventura e náo sabe seterá rede embaixo para ampará-lo antesde esborrachar-se no náo. Tem pelafrente a névoa de uma confusa batalhana Justiça e a perspectiva de corrilhosde impugnaçòes espicaçadas pelaemenda do Senador Murilo Badaró(PDS-MGi, que o Governo penduroucom mão de gato no projeto que alteroua Lei das Inelegibilidades. Os prazosnâo são precisos, nâo há certezas, sódúvidas. E o tempo se encurta, engoleos intervalos espremidos pelos feriadosdo carnaval e da Semana Santa.

Por isto, de mais de uma dezena deconvencionais reunidos na manhã deontem no apartamento do DeputadoThales Ramalho (PP-PE) e líder da ban-cada nem um só foi capaz de uma cate-górica afirmação de confiança do fu-turo.

O ex-Governador Roberto Santos,um candidato à sucessão baiana que opacote fulminou, concordava com oDeputado Carlos Santana (PP-BA), queprocurava empinar o raciocínio de que afusão tem as suas inegáveis vantagens.Ela situa o PP como uma legenda deoposição, dando ao Partido uma ban-deira. O Partido, portanto, terá o seulucro mesmo que a incorporação sejaposteriormente dissolvida por umatransa do Governo, por um novo pacoteou uma decisão na Justiça Eleitoral.

E, uma a uma, pingavam as gotas doconsolo num encontro que parecia ovelório no PP, na véspera do enterro da^:leáendá/Oadaüm^pmrinrahrtndpsOTbrlr'^como será o fim da incorporação, balbu-ciando as palavras de condolência, co-mo se os parentes do morto ressaltas-sem o seu legado. Ninguém de pesosairá do PP ou do PMDB nos prazosmarotos abertos pela Emenda Badaró.Explica Thales que um chefe políticopara se transferir de legenda necessitaum mínimo de 90 a 120 dias para ouvir,consultar, convencer as suas bases. Nàose deixa um Partido a toque de caixa,de afogadilho. E os prazos da EmendaBadaró foram reduzidos na prática coma incorporação. Pois quem seria loucopara desligar-se do PP ou do PMDBantes de consumada a incorporação?

Os cálculos sobre defecções sào mo-destos. Devem sair dois ou trés do PP etalvez uns nove a 10 deputados doPMDB, quase todos atraídos pela sedu-çáo do Governador Paulo Maluf. O queé afinal, muito pouco.

As mudanças de legenda nâo fecha-râo a operação mas apenas uma de suasfases. O PP, que se entrega ao sacrifíciode um protesto de monge budista to-cando fogo na única embebida de gaso-lina, vai começar a contar os prazosregressivos das suas muitas ameaças decondenação. Na Justiça Eleitoral ou emoutro espasmo de irritação do Governo.Na incorporação mesmo, para o que dere vier, ninguém no PP, do fundo docoração, acredita. E talvez ninguém sin-ceramente deseje.

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Durante todo odia, os encontros rnais constante^fararneruTe Mh^SSra^ufseGuimarães, aue conversaram sobre a composição da chapa para a eleição do diretórisesio

Chagas não dizsim nem não

O Governador Chagas Freitas(PP) nào deu instruções especiais àrepresentação do Estado do Rio deJaneiro à convenção conjunta doPP e do PMDB para decidir a fusãodos dois Partidos. Cada convencio-nal fluminense votará a favor oucontra a incorporação como quiserou atendendo às instruções de sualiderança parlamentar, segundo in-formaram deputados pepistas.Pessoalmente contrário à incor-poraçào do PP ao PMDB pelas difi-culdades de sua efetivação no Riode Janeiro e o desgaste que a suadiscussão já está trazendo para asduas legendas. Chagas Freitas pre-feriu guardar uma atitude de caute-la e expectativa. Até porque conti-nua descrente que a fusão vença osmúltiplos embaraços de um proces-so crivado de impuganaçòes a se-rem decididas pela Justiça Eleito-ral e submetida a exíguos prazosfatais, de acordo com os seus lide-rados.

Aos correligionários, o Governa-dor fluminense reitera algumas po-siçôes fundamentais. Uma delas êque confia na vitória do PP naseleições de 15 de novembro no Riode Janeiro, com ou sem incorpora-çào e neste sentido empenhará to-do o seu esforço e liderança. O PPtem a melhor estrutura e, na suaopinião, o melhor candidato. É aúnica seção partidária que podeapresentar um candidato como oDeputado Miro Teixeira, que se ele-geu com 600 mil votos, o parlamen-tar mais votado em todo o país e emtodos os tempos. Por isto nem se-quer examina as especulações deuma troca de candidato, por vetosou resistência a Miro Teixeira. OPP fluminense, assegura o Gover-nador aos seus liderados, ira com oseu candidato natural, apoiado pe-Ias bases e com todas as condiçõesde vitória.

Só convencionaispodem impugnarRealizada hoje a convenção con-

junta do PP e PMDB, com a esco-lha do diretório nacional do novoPartido, apenas aos convencionaisserá dado o direito de impugnar oregistro da chapa a ser eleita. Alegislação eleitoral, segundo escla-receram dirigentes pepistas e pe-medebistas, náo prevê a competên-cia do Procurador-Geral da JustiçaEleitoral para propor impugnaçòesde diretórios legalmente consti-tuidos.

O Artigo 91 da Resolução 10 785do Tribunal Superior Eleitoral, de1980, estabelece que "caberá aqualquer convencional impugnar,em petição fundamentada, no pra-zo de três dias, contados da publi-cação do edital, em petição funda-mentada, o registro do diretório". Aimpugnação, de acordo com o mes-mo artigo, só poderá versar sobre oregistro de chapas ou a realizaçãoda convenção.

O processoSe algum convencional, do PP

ou PMDB, resolver impugnar a es-colha hoje do diretório do Partidoque resulta da incorporação, a au-toridade coatora, conforme estabe-lece a legislação eleitoral vigente,será q Deputado Ulysses Guima-râes. É que o parlamentar paulistaserá o presidente do Partido quenasce da unificação dos quadrospepistas e pemedebistas.

Havendo impugnação, o TSEabrirá prazo de trés dias para adefesa de Ulysses. E abrirá, depois,prazo igual para que o Procurador-Geral da Justiça Eleitoral se mani-feste. A lei só abre essa brecha paraque o Procurador fale no processo,vedando-lhe, no caso, a iniciativada impugnação, porque eleição dediretório nâo se insere entre os ca-sos que possam suscitar dúvidasquanto à constitucionalidade.

Saturnino nãosegue Nelson

O Senador Roberto SaturninoBraga revelou, ontem, que foi con-vidado pelo Senador Nelson Car-neiro para, juntos, abandonarem oPMDB e ingressrem no PDT, Parti-do que lhes abriria o espaço neces-sário para se candidatarem a gover-nador e a vice-governador do Esta-do do Rio. Nelson, procurado on-tem no Rio, para falar sobre a posi-çáo que pretende adotar, não foilocalizado.Saturnino, que se encontra emBrasília, mas náo participará hojeda convenção conjunta do PP e doPMDB. disse que recusou o convitede Nelson. Prefere permanecer nos

quadros pemedebistas. embora ad-mitindo que poderá "inviabilizar" oseu projeto de sair candidato à su-cessão de Chagas Freitas.Amigos de Nelson, entre eles oDeputado federal José Maria deCarvalho, confirmaram as revela-

ções de Saturnino. Esclareceramque o autor da lei do divórcio imagi-nava. caso Saturnino aceitasse oconvite que lhe fez, a formação noPDT de uma forte chapa para aseleições majoritárias do Estado doRio.

A chapa idealizada por Nelson,segundo os seus amigos, teria, alémdele e Saturnino, nos papéis decandidatos a governador e a vice-governador, a presença de Brizola,que tentaria conquistar a cadeirade senador.

Saturnino informou que ao rece-ber o convite de Nelson ponderouque ele nào deveria tomar nenhu-ma atitude precipitada e definiu asua posição: "Eu estou convencidode que a vida pública, em determi-nados momentos, comporta certosriscos. Vou correr os meus. confian-te em que a Justiça Eleitoral, deuma hora para a outra, ponha umfim nesse estranho processo de in-corporação do PP ao PMDB.

Programas sãosemelhante

José NegreirosBrasília — A nào ser ovolume e o estilo de reda-

çâo, pouca coisa distingue,com nitidez, os programasdos dois maiores Partidosde Oposição que ratificamhoje sua incorporação.

O ideário político doPMDB tem 32 páginas eutiliza uma linguagem car-regada de tons críticos. Nocaso do PP, menos de oitopáginas enumeram os seusprincípios "reformistas enacionalistas", explleati-vos praticamente sem umaretrospectiva crítica, comoo faz, acidamente, oPMDB."A inspiração central doprograma do Partido è es-ta: lutar pela democratiza-çâo da vida brasileira-nosplanos políticos, social eeconômico. O PMDB seráa expressão da maioria dapopulação brasileira opri-mida pelo regime autoritá-rio e explorada por um sis-tema voltado para a satis-facão de uma pequenamaioria", promete o Parti-do de Ulysses Guimarães.

Já o PP na introdução deseu programa que "é umaorganização política debrasileiros que acreditamnos valores éticos e huma-nos da democracia e lutarápor todos os meios pacífi-cos para vê-la definitiva elivremente implantada nopaís".

Como se observa, é amesma coisa dita com pa-lavras e tonalidades dife-rentes.

Por essa razão, os cha-mados ideólogos de um la-do e de outro, inclusiveaqueles que apoiam e recu-sam a incorporação, escla-recém que não sáo os pro-gramas, e sim as legendasque estão sendo unifica-das. E ambas defendempontos-de-vista comuns: aluta pela democracia.

O segundo aspecto, des-tacado pelos políticos deambas as agremiações, éque os dois programas pre-gam, em essência, o siste-ma capitalista: livre Inicia-tiva, direito de proprieda-de etc. Sâo textos queprescrevem uma alterna ti-va "dentro do capltalis-mo", e nâo ao capitalismo.Bastante diferente, porexemplo, do caso do PT,que tem como meta atingirum sistema socialista.

Mas é óbvio que essequadro náo é pacífico. Aocontrário, exigirá enormecompetência do adminis-trador do novo conglome-rado político, Ulysses Gui-maràes, que aprecia a in-corporação porque — afir-ma um dos seus mais'pró-ximos colaboradores —acha que a frente dá supor-te à sua ambição de candi-datar-se à Presidência daRepública.

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CNBB dá prioridade ao direito de moradiaSáo Paulo — O "direito natural de moradia

tem prioridade sobre a legislação positiva relativaà paaapropriação urbana". Esta, a orientaçãobásica da nova redação do documento Solo Urba-no e Açáo Pastoral, entregue, ontem, aos partici-pantes da 20» Assembléia-Geral da CNBB. O textodeverá sofrer novas alterações antes da versãofinal.

A informação é de um dos integrantes daequipe de coordenação do tema, o Bispo Auxiliarde Salvador, Dom Ângelo Salvador, explicou quefoi retirada qualquer menção ao sistema capitalis-ta, a fim de não "provocar discussões sobre outrasteorias, desviando a atenção do verdadeiro proble-ma que se quer resolver, que é o do solo urbano".

, Nova redação

Mais de 300 emendas foram apresentadas aotexto original sobre o solo urbano que, na segundaversão, passou a ter 28 páginas, cino a menos doque o inicial. Nem todas as emendas foram apro-veitadas, nem foram feitas "modificações substan-ciais" no conteúdo do texto original, porque apreocupação, segundo Dom Ângelo, foi "reorde-nar o texto", tornando-o mais claro.

O conceito de que o direito natural de moradiaprevalece sobre a legislação aparece na análiseteológica do problema de solo urbano. Dom Ànge-lo Salvador afirmou que esse princípio "leva àmodificação da própria legislação que regula aapropriação do solo, em curso com o anteprojetogovernamental".

Sob a alegação de que náo é competente paraavaliar o anteprojeto, porque há muitos aspectosjurídicos, Dom Ângelo Salvador considerou comocoincidência o fato de que "tanto os bispos como oanteprojeto pensam a propriedade em sua funçãosocial. Coincide a preocupação, há um consensoentre Igreja, Governo e técnicos com referência àsolução do problema urbano, que é explosivo".

Outra preocupação do documento, segundoDom Ângelo, é eliminar seus aspectos técnicos ejurídicos, "colocando-se em anexo ou em notas oque não é claramente pastoral". Também ê feitoum apelo aos especialistas em Direito para queencontrem os meios legais adequados para tratara questão.

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Documento ainda será avaliadoJá erri sua segunda redação, o do-cumento sobre Solo Urbano e Ação Pas-toral — tema central da 20* Assembléia-

Geral da CNBB, ainda nâo passou peloteste definitivo diante do episcopadobrasileiro. Analisado apenas em gruposde trabalho, o tema ainda nâo foi levadopara a sessão plenária, quando serápossível avaliar as posições favoráveisou náo ao texto.

Os próprios bispos comentam, noscorredores de Itaicl, que o assunto está"apenas esquentando". Com base notexto original, preparado antes da reu-nlão de Itaicl por uma equipe da CNBBcerca de 240 bispos se dividiram em 22grupos de trabalho nos dias seguintes àinstalação da assembléia — na últimaterça-feira, para analisar o documento.

O texto foi considerado confuso esurgiram mais de 300 emendas dos gru-pos, o que levou a equipe de coordena-çáo a fazer uma sondagem para saber seos bispos querem um documento sobreo solo urbano ou se o texto originalpoderia ser apenas uma Introdução àanálise do assunto.

Dom IvoCom a decisáo do episcopado de quea assembléia deveria prosseguir na ela-boraçáo do documento — a partir do

texto original, mas com emendas — aequipe de coordenação Iniciou reuniõessucessivas, desde a tarde de quarta-feira, o tema saiu da pauta de discus-soes e os trabalhos da assembléia prós-seguiram com outros Itens do temário."Nem sempre é fácil saber onde acaba oaspecto pastoral e começa o técnico",afirmou ontem o presidente da CNBB,Dom Ivo Lorscheiter, ao comentar asalterações no documento sobre "SoloUrbano e Ação Pastoral". Destacou que"náo queremos Incomodar ninguém,mas devemos dizer o que deve ser dito".

Indagado sobre a eliminação da refe-rêncla ao sistema capitalista, entre ascausas dos problemas em torno do solourbano, na segunda versão do do-cumento, Dom Ivo ponderou que a Igre-ja fala dos "valores éticos do homem eda sociedade". Lembrou os pronuncia-mentos do Papa Joào Paulo II afirmou-que a Igreja não vai deixar de analisar"os valores ou os males dos sistemas".

Dom Ivo observou que nos debatessobre o solo urbano o aspecto pastoral-"desde o início, é o que nos preocupa.Os aspectos técnicos, urbanísticos e ju-rídicos são de outros segmentos da so-cledade. O problema é saber onde acabao pastoral e começa o técnico. Isto édifícil".

D Eugênio apresenta emendasPara "evitar cuidadosamente as

confusões denunciadas por Paulo VIe Joáo Paulo II, de um certo tipo deTeologia da Libertação", o Cardealdo Rio de Janeiro, Dom Eugênio Sal-les, distribuiu a todos os bispos dopaís várias emendas ao documentosobre Catequese, um dos temas emestudo na 20a Assembléia-Geral daCNBB.

Como fez em relação ao tema SoloUrbano e Ação Pastoral, Dom Eugè-nio enviou os comentários antes doinício da Assembléia, num texto de 17páginas, sob a rubrica de reservado,datado de 14 de janeiro. O Cardealpropõe alterações em 51 dos 156 itensdo documento original e a supressãode três deles.

Nas Considerações Gerais sobre odocumento, Dom Eugênio Salles afir-ma que suas emendas "foram inspira-das no desejo de evitar cuidadosa-mente as confusões denunciadas porPaulo VI e Joào II, de um certo tipode Teologia da Libertação, que relati-viza o valor das formas dogmáticas eenfatiza excessivamente o papel dacomunidade, da situação e de umaconcepção da opção preferencial pe-los pobres, no processo da salvação".

Dom Eugênio argumenta que aTeologia da Libertação "náo salientasuficientemente a importância nega-tlva capital do pecado"; "nâo dá odevido destaque à doutrina social da

Arquivo — 13/05/81

rV-t-irii,.'_n3_. ¦¦ ¦ ' ^tóss&v^rflMri'''-''*v> -'Viká

Dom Eugênio Salles

Igreja e à importância da escola cato-lica"; "nivela ou iguala: o divino e ohumano; as normas da vida e os fatosda vida; a missão primordialmentereligiosa e a conseqüente função so-ciai da Igreja; a escravidão econòmi-ca e a escravidão fundamental dopecado etc.

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PTB do Rio. rejeita Watters

O presidente do PTB flu-minense, ex-DeputadoPaiva Muniz, candidato avice-govemador, anunciouontem que se Ronald Wat-ters, absolvido pela JustiçaMilitar da acusação de tercolocado bombas na Or-dem dos Advogados do .Brasil e na Sunab, no anopassado, pedir seu registro .no Partido, o Diretório Mu-niclpal de Mangaratiba —sua Zona Eleitoral — vaiimpugnar a ficha de filia-ção. O dirigente petebista -disse que o Partido "rejei- ita o ingresso de quem estásob a suspeita de ser tortu- nrador e terrorista." Wat-ters revelou à Imprensaque pretende filiar-se ao CjPTB fluminense. O coorde-nador da campanha eleito- •ral de Sandra Cavalcanti, jMaurício Cibulares, disse •que endossa a atitude dePaiva Muniz.

Sandra desfilaem carro aberto

A candidata do PTB àsucessão do GovernadorChagas Freitas (PP), San-dra Cavalcanti, deu prós-seguimento anteontem àsua campanha eleitoral,desfilando em carro aberto— um Ford 29 — pelas ruasde Volta Redonda, ondecumpriu diversos compro-mlssos políticos. Acompa-nhada de seu companheirode chapa, ex-Deputado ¦Paiva Muniz, candidato avice-governador, e doDeputado estadual Fer- •nando Leandro, além dedirigentes locais do PTB.Sandra visitou centros co-munitários e o escritóriocentral da Companhia Si-derúrgica Nacional, per- ,correu a pé bairros opera-rios, como o de Açude, e fezà noite uma palestra noClube Comercial. Ela re-tomou ao Rio de Janeirono mesmo dia.

Coronel lançacandidatura

Porto Alegre — Na mal-or concentração políticana região metropolitananos últimos anos, mais de8 mil pessoas participaramda festa de lançamento dacandidatura a deputadoestadual do ex-Coman-dante-Qeral da BrigadaMilitar do Estado, CoronelPM Milton Weirich, noParque de Exposições deEsteio. A festa foi encerra-da depois que foi servido atodos, gratuitamente, umcarreteiro, para o qual fo-ram consumidas 2 tonela-das de arroz, 500 quilos decarne e 2 toneladas de sa-lada. O Secretário de Se-gurança do Rio Grande doSul, Coronel R/l do Exerci-to, João Leivas Job, sur-preendeu a todos, ao dis-cursar no comício paramanifestar seu apoio àcandidatura do CoronelMilton.

PDT vai fazer Uprévias no SulPorto Alegre — O PDT,>;

através do seu Diretório no*.Município de Santo Ànge-:.'lo, a 549 km da Capital,;poderá ser o primeiro Par-?*tido de oposição a adotar o»,sistema de prévias para es-vcolher seus candidatos àt;Prefeitura local. Desta for-ma é que o Ministro JairSoares foi indicado candi-dato do PDS gaúcho à su-cessão estadual. Segundoo presidente do PDT deSanto Ângelo, Brilmar De-sangrini, existem três can-didatos a Prefeito, queconcorrerão em sublegen-da. Durante reunião do Di-retório Municipal na ma-nhã de ontem, ficou decidi- ""do que "se surgirem maisnomes faremos uma préviapara decidir quais os trêsque serão indicados peloPDT, já que esse è o nume-ro limite para a suble-genda".

Aposentado terádia de greve

Porto Alegre — Um dia*,de greve nacional, em datai;ainda a ser marcada, man-*!dados de segurança, que;'chegaráo no mínimo a 50.;em todo o Estado, e uma".;mobilização geral, com a»formação de uma carava-na para ir a Brasília no diada votação do pacote pre-videnciário pelo Congres-so, foram as medidas deci-"didas ontem no EncontroEstadual dos Trabalhado-res e Aposentados na Capi-tal gaúcha contra o pacote,*da Previdência, e que con-5tou com a presença de G52*;participantes, represen-*;tando quase todos os mais*!de 500 sindicatos do Rio;*-Grande do Sul.

JORNAL DO BRASIL

Figueiredo pede ao povo quefaça justiça ao seu Governo

PQLÍTIÇA_E GO VERNO^^M3íé^!È!ãB^RLl° caderno ? 5

/Fernando Pereira

Presidenteganha berimbauDepois de inaugurar o

conjunto habitacional Jo-sé Bonifácio em Itaquera7 mil 238 casas e aparta-mentos de um total de 24mil — o Presidente JoàoFigueiredo recebeu da co-munidade rio bairro, decerca de 700 mil pessoas,com predominância denordestinos, um berimbau.

O presidente, depois dedescerrar a placa alusiva àinauguração — A casa pró-pria c a segurança da fa-milia, frase tomada de umde seus últimos discursosconversou com algunspopulares. Eliane Apareci-da Muramoto, nove anos,apelou a Figueiredo pelopai, segundo ela desempre-gado há seis meses e comrisco de perder a casa pró-pria por atraso nas presta-ções. O Presidente abra-çou-a e beijou-a e prome-teu ajudar o seu pai.A VOLTA

De Itaquera, o Preslden-te foi direto para o aero-porto da Pampulha, ondeembarcou, às 12h35m; devolta a Brasília, encerran-do visita de três dias a SáoPaulo. Antes de subir asescadas do Boeing da Pre-sidéncia da República, Fi-gueiredo cumprimentou,um a um, os políticos doPDS que acompanharamtodo o seu programa, àfrente o GovernadorMaluf.

Numa passagem pelaAssociação Brasileira deAtacadistas e Distribuído-res, que realiza congressoem São Paulo, o Presidemte da República recebeu otítulo de sócio honorário- da entidade. Na oportuni-dade ele empossou a novadiretoria da AssociaçãoNacional das empresas deTransportes Rodoviáriosde Carga.

Os parlamentares pedes-sistas que participaram detodos os contatos políticosmantidos pelo Presidenteda República em São Pau-lo revelaram que ele fezquestão de demonstrar to-tal isençào quanto ao des-dobramento dos proble-mas eleitorais no Estado,notadamente nos que serelacionam com a wices-sào de Maluf.

Desde a chegada de Fi-gueiredo em Sào Paulo, naultima quinta-feira, o ex-Governador Laudo Natel,amigo «lo Presidente e ini-migo de Maluf, acompa-nhou, com discrição, o pro-grama oficial de solenida-des. Esteve em Campinas,no Parque Anhembi e foi aCongonhas ao embarquedo Presidente, com quemjá combinou uma conversaampla, em Brasília.

Sâo Paulo — "É preciso que o povoconheça com exatidão a atividadegovernamental, em particular a quediz respeito ao atendimento das ne-cessidades básicas da população. E seo povo assim o fizer tenho a absolutacerteza de que não haverá de regatearjustiça ao Governo pelo que ele temfeito com sacrifício. Espero desce po-vo esta justiça".

A declaração foi feita ontem peloPresidente João Figueiredo, ao inau-gurar com um curto discurso um con-junto de casas populares da Cohab deSão Paulo no bairro de Itaquera. Em-bora o discurso do Presidente tenhaabordado temas mais técnicos do quepolíticos, a solenidade de entrega demais um conjunto habitacional peloGovernador Paulo Maluf acabou setransformando em campanha eleito-ral do PDS.

A festaSob sol forte, cerca de 5 mil pes-soas foram a Itaquera para assistir aentrega das casas populares. Umafanfarra abriu a solenidade, cândida-tos a diversos cargos eletivos peloPDS exibiam cartazes de propagandae alguns populares empunhavam es-tandartes que mostravam, em tama-nho grande, fotos recentes de Figuei-

redo e Maluf. O calor provocou mui-tos desmaios e a assistência não secansou de dar vivas ao Presidente daRepública.O Prefeito de São Paulo, Reynaldode Barros, encarregou-se de transfor-mar a solenidade em comício políticoDepois de afirmar que o Presidenteda República era "um líder incontes-

te", Reynaldo criticou a Oposição

paulista, "rancorosa, que nada fez enada constrói". E garantiu: "O povoacredita em quem trabalha. Figueire-do sabe que pode contar com o povoda periferia de São Paulo".A TV Educativa de Sáo Paulotransmitiu a solenidade, que durouuma hora. O Ministro do InteriorMário Andreazza, falou depois do Pre-feito Reynaldo de Barros. Fez umbalanço das atividades do Governo

na área social. Aos vivas da assistemcia, Figueiredo respondia com acenosde mão. Várias vezes o Presidentetirou os óculos e limpou os olhos comum lenço branco.

Paulo Maluf, penúltimo orador afalar antes de Figueiredo, lembrouque o país entrou no ano eleitoral ena mesma linha de Reynaldo de Bar-ros — o virtual candidato do PDS àsua sucessão — afirmou que "o povoestá cansado daqueles que tèm lin-gua e papo-furado".

Parlamentares do PDS paulistapretendiam aproveitar a solenidadede Itaquera, última etapa da visita detrês dias feita pelo Presidente Figuei-redo ao Estado, para lhe apresentarum conjunto de reivindicações politi-cas. Não houve tempo, mas o Depu-tado Adhemar de Barros Filho revê-lou que a bancada pedessista de SàoPaulo solicitará audiência ao Presi-dente para lhe entregar os pedidos.Destacou, entre eles, o da necessida-de da sublegenda para a eleição deGovernador e admitiu que os seuscolegas de representação insistirãona busca de apoio oficial para emen-da que permite a reeleição dos atuaisgovernadores e prefeitos.

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Maluf, Reynaldo de Banos (C) e Figmiredo agradem aplausos na inauguração de Itaquera

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6 n l° caderno n domingo, 14/8/82 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Informe JBCursos Jurídicos

O General Rubem Ludwig náo dei-xará mais o Ministério da Educação eCultura em novembro. Permaneceráno cargo até o ftm do Governo Figuei-redo, com a missão e a determinaçãode reformar, se for o caso, ou reformu-lar, se for o caso, todos os níveis ecategorias de ensino no Brasil.

Na área universitária, deverá co-meçar seu trabalho de Hércules, por-que seriado e pesado, e de Odisseu,porque exige sabedoria e paciência,pela reformulação dos cursos jurídi-cos. Sabe que vai comprar muitas bri-gas, como Hércules e Odisseu compra-ram, mas está disposto e bem disposto.Recentemente, ele teve longo encontrocom o Presidente do Conselho Federalda OAB, Bernardo Cabral, que lhe fezo diagnóstico do ensino do Direito noBrasil e ofereceu a terapêutica. O Mi-nistro considerou o trabalho revolu-cionário e prometeu agir presto epronto.

¦ ¦O Presidente da OAB reconheceu, e

sensibilizou o Ministro, que "o númeroimpressionante de bacharéis expeli-dos semestralmente pelas fábricas dediplomas, e sua notória má qualidademédia de informação profissional, le-vam ao público e à coletividade, deinicio, o medo de se terem de envolvercom um advogado e, após, a umaatitude de desprezo ou mesmo de cha-cota."

O Ministro ficou impressionadocom a franqueza do Presidente daOAB, cujas sugestões se baseiam emtrabalhos do Professor José Lamarli-ne Correia de Oliveira e do ProfessorJoaquim Arruda Falcão. Uma das su-gestões, referente ao mercado de tra-balho. é de que, anualmente, os Conse-lhos Seccionais da OAB, sob a supervi-são de seu Conselho Federal, fixem onúmero de vagas a serem oferecidasnos cursos jurídicos.a ¦

O diganóstico condena a ênfase nométodo indutivo no ensino do Direito,considerando-a desastrosa. A mesmacrítica se faz à tônica que se tem dadoao puro exegetismo e positivismo júri-dico. E defende uma postura cultura-lista e valorativa, "única via de seobter um ensino crítico do Direito."

Pede a manutenção do método pre-letivo, sem excessos, ao lado da pes-quisa. do diálogo, do debate e do labo-ratório jurídico. E exige critérios seve-ríssimos para o credenciamento denovas escolas de Direito, simultânea-mente à revisão dos credenciamentosjá concedidos, chegando aofechamen-to de estabelecimentos que náo obser-vem padrões mínimos de qualidade eseriedade, a serem fixados.

¦ ¦O trabalho da OAB, que sensibili-

zou o Ministro Ludwig, pede aindauma nova estrutura curricular, sem afantasia do regime de créditos, e deter-mina o prazo mínimo de cinco anospara a conclusão do curso de Direito.Exige a abolição das apostilas, quedevem ser substituídas pelas bibliote-cas; a abolição das práticas forenses,que devem ser substituídas por escri-tórios-modelos e exige o imprescindí-vel exame de ordem. A Filosofia doDireito passa a ser a cadeira funda-mental do curso.

Finalmente, lembra que o curso ju-rídico forma, com exclusividade, osprofissionais integrantes de um dospoderes do Estado, o Judiciário, e amatéria-prima de outro poder, o Legis-lativo.

¦ ¦Já era tempo de se reformar os

cursos jurídicos. E ainda náo é tarde.O Ministro Ludwig tem tudo nas mãospara enderezar tuertos.

PDT como opçãoDo Presidente nacional do PDT,

Leonel Brizola, sobre o processo deincorporação no Estado do Rio deJaneiro:

— O PDT está em compasso deespera. Esse problema da incorpora-çáo, no Rio, é inverso ao' nacional.Aqui, é o PMDB que se incorporaria aoPP. Estamos de fora do problema, masnáo estamos neutros. Se a incorpora-

çâo ocorrer, ai, minha candidatura aoGoverno do Estado será imprescindí-vel. O povo do Rio de Janeiro precisade um candidato de oposição. Mas,minha candidatura nâo será obstáculoa um entendimento com o SenadorSaturnino Braga ou com o SenadorNelson Carneiro. Creio que podemosconstruir uma alternativa para o Rio."

¦ ¦ ¦Leonel Brizola acha que a incorpo-

ração fortalece o conservadorismo e oautoritarismo e permite a continuaçãodo modelo econômico.

Verdade balísticaNo dia 27 de outubro de 1970, numa

Rua de Salvador, equipe do DOI-CODI conseguiu encurralar Theodo-miro Romeiro dos Santos e GetúlloCabral, acusados de pertencerem aoPartido Comunista Brasileiro Revolu-cionário.

Eles reagiram a bala. No tiroteio,morreu o sargento da AeronáuticaWalder Xavier de Lima. Getúlio conse-guiu escapar, mas acabou morto, doismeses depois, num choque armadocom agentes dos órgãos de segurança,no Rio.

Theodomiro foi preso, acusado damorte do sargento, condenado à penade morte — convertida depois em pri-sào perpétua. Em agosto de 1979, con-vencido de que não seria beneficiadopela anistia concedida pelo Governo,fugiu da penitenciária de Salvador,reapareceu na Nunciatura Apostólica,em Brasília, e obteve asilo na França.

¦ ¦ ¦Hoje, torneiro mecânico em Paris,

ele pretende reunir a imprensa pararevelar que a bala que matou o sargen-to foi disparada por Getúlio Cabral.Justifica que nâo pôde dizer a verdadeantes porque a direção do seu partido,o PCBR, nâo o permitiu.

A ex-advogada de Theodomiro, Ro-nilda Noblat, acredita que um simplesatestado de balística poderá provar oque só agora ele está disposto a admi-tir, para poder retornar ao Brasil.

Passo ao PaçoReportagem publicada pelo JOR-

NAL DO BRASIL sobre o Paço daCidade surtiu efeito: o Paço vai serrecuperado, virar um brinco, e comtodo o apoio da ECT, que cuidou doprédio durante 93 anos.

No dia 19 de março, o Ministro dasComunicações, Haroldo de Matos,passa a guarda do Paço ao Ministro daEducação, Rubem Ludwig, na presen-ça do Prefeito Júlio Coutinho.

Logo depois, o Ministro Ludwig en-trega a administração do prédio ao seuSecretário da Cultura, Aloísio Maga-lhâes, que procederá à restauração e ànova utilização do imóvel.

Em março, o Ministro Rubem Lud-wig passará cinco dias no Rio, de 15 a19, cumprindo promessa, feita há umano, de visitar todas as agênciasculturais do MEC e aprovar planos everbas para manter o Rio como oprincipal centro cultural do Pais.

DecididoAlém da decisão de eleger o Sr

Clériston Andrade Governador daBahia, o Sr Antônio Carlos Magalhãesjá tomou mais duas decisões:Exercerá o mandato até o últimodia. Portanto, nâo será candidato anenhum cargo eletivo em novembro.

Esta decisão é defensiva: seu Vice éo Sr Luiz Vianna Neto, filho do Sena-dor Luiz Vianna, cujo grupo ainda nàose alinhou à candidatura do Sr Cléris-ton Andrade.Se a sublegenda voltar, ele não darálegenda ao Senador Lomanto Júnior,que também discorda da candidaturado Sr Clériston Andrade.

Esta decisão é ofensiva: o Governa-dor tem certeza de que o SenadorLomanto Júnior nào tem os 10% dosvotos necessários para se apresentar àconvenção do PDS e muito menos teráos 20% indispensáveis para fazer apro-var seu nome como candidato.

Lance-livreNa quinta-feira, o Presidente Figuei-

redo recebeu o Governador LavoisierMaia, que defendeu a candidatura doPrefeito de Natal, José Agripino Maia,a sua sucessão. Amanhã, às 16h, oPresidente receberá o Senador Dinar-te Mariz, e um grupo de deputados queestáo contra a indicação do Prefeito.Para reforçar a sua posição, o senadorlevará também os presidentes das Fe-derações da Indústria, Fernando Be-zerra; do Comércio, Reginaldo Teófilo,e da Agricultura, Moacir Duarte, re-presentando todo o empresariado doRio Grande do Norte.

O escritor Jorge Amado estará noRio quarta-feira. No dia seguinte, em-barca para Porto Rico, a fim de parti-cipar de um congresso de literaturana Universidade Interamericana. Emseguida, irá aos Estados Unidos, paraas comemorações dos 90 anos de idadede seu editor em língua inglesa, Al-fred Knopf.

Depois de uma parafernália de títu-los de cidadania recebidos em cadamunicípio que visita em sua longajornada para alcançar o Governo daBahia, o Sr Clériston Andrade recebeumais um, na última semana, só queinusitado: Rodoviário Honoris Causa.Foi oferecido pelo DER da Bahia.

O Ministério da Saúde vai exami-nar, com muita atenção, o interesse degrupos econômicos japoneses de mou-tar um centro médico em Manaus,destinado a atender a executivos ja-poneses radicados na América Latina,e dotado dos mais sofistados equipa-mentos.

A Câmara municipal de Belo Hori-zonte propôs, e o Prefeito MaurícioCampos vetou, lei que declarava o dia28 de agosto feriado bancário no muni-cípio. O veto foi derrubado e a lei serápublicada para ser cumprida.

Visando a um amplo entendimento,o Sr Leonel Brizola deu início a umasérie de contatos com lideres regio-

nais de expressão nacional. E come-çou com uma longa conversa com oDeputado Joáo Menezes (PP-PA), queserá candidato das oposições ao Se-nado.

Em abril, o Ministro Raimundo Sou-za Moura deixa a presidência do Tri-bunal Superior do Trabalho e se apo-senta. Será substituído pelo Vice-Presidente, Carlos Alberto Barata Sil-va. Os dois sâo juizes togados.

A partir do dia 8 de março, o JardimBotânico do Rio promoverá um cursode jardinagem e paisagismo.

Os Deputados Miro Teixeira, secre-tário-geral do PP, e Odacir Klein, líderdo PMDB na Câmara, calculam que oprocesso de incorporação dos dois par-tidos provocará perda de nâo mais que10 parlamentares, que deverão procu-rar uma nova legenda. Se os peemede-bistas do Rio desertarem, o partido doSr Ulysses Guimarães perderá, ao to-do, seis deputados contra quatro doPP.

O emissário submarino a ser cons-(ruído para a rede de esgotos da Barrada Tijuca, será de tubos plásticos. Aobra ficará muito mais barata.

O Sr Guilherme Vilela náo pretendedeixar a Prefeitura de Porto Alegre.Desfaz-se, assim, o sonho do PDT deocupá-la como base da candidatura doDeputado Alceu Collares ao Governodo Estado.

O Senador Roberto Saturnino deci-de hoje se vai para casa ou para oPDT. Pela emenda Badaró, ele é can-didato nato ao Senado, se for para oPDT.

Efetivando-se a incorporação do PPao PMDB, o Governador Chagas Frei-tas nào irá para o PMDB, como jáafirmou. Ficará, talvez, na mesma po-siçào do falecido Governador Negrãode Lima, que se elegeu pelo PDS, comapoio do PTB e, com o bipartidarismo,nâo entrou nem no MDB nem na Are-na. Governou acima dos partidos.

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Governo português anunciater descoberto "complô"

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Lisboa — O Governo portuguêsanunciou ontem ter descoberto umcomplô para derrubá-lo pela ação arma-da, depois da prisão de "elementos rela-cionados com planos concretos de sub-versão das instituições democráticas".Segundo uma nota oficial da presiden-cia do Conselho de Ministros, deveriameclodir em seguida à greve geral desexta-feira "operações concentradas emdiversos pontos de Lisboa e arredores".

Três indivíduos detidos na ParqueEduardo VII, na Capital, com materialde guerra, conforme um porta-voz daPolicia de Segurança Pública, levaramo Governo a admitir o complô. Agentesda PSP numa "mlnloperação stop" de-tiveram um automóvel "grande e velho"no qual se encontravam oito pessoas,cinco das quais fugiram. Os restantesforam presos por transportarem plsto-las-metralhadoras, granadas de mão,explosivos e aparelhos de transmissão.

ConexãoO relato policial da "mlnloperação

stop" informa que a idade dos detidosvaria entre os 25 e os 35 anos. Eles Jáforam entregues à Policia Judiciária,onde estáo sendo ouvidos. Junto aoveículo foram encontrados espalhadosvários fios, o que determinou precau-ções por parte dos agentes na suposiçãoda existência de explosivos. A prisãodos três indivíduos no Parque EduardoVTJ foi às primeiras horas de ontem einspirou ao Governo sua conexão com agreve geral da CGT.

O Governo expressa no seu comunl-

Juarez Bahiacado, divulgado após a reunião do Con-selho de Ministros, presidida por PintoBalsemão, para analisar os efeitos dagreve geral de sexta-feira, que descobriu"movimentações minoritárias destina-das a pôr em causa a ordem e a segurãn-ça dos cidadãos", especificando "ato <iesabotagem, tentativas de boicote nofuncionamento de serviços essenciais emanifestações destinadas a condicionarfisicamente o livre exercício de direitosfundamentais dos portugueses", no diada greve.

O Primelro-Minlstro Pinto Balsemàocondenou a greve geral da CGT e consl-derou-a "a maior derrota política doPCP (Partido Comunista Português)desde 1975". Balsemão e o GovernoInsistem em que o movimento de pro-testo fracassou, deixando de paralisar opaís como era o seu objetivo. A UniãoGeral dos Trabalhadores, que não deuapoio à greve, afirmou também que ainiciativa da CGT foi "uma derrota dosindicalismo aventureirista e do Parti-do Comunista".

A Confederação Geral dos Trabalha-dores contestou as afirmações governa-mentais de um plano terrorista parasubverter a ordem, dizendo que "o Pri-meiro-Mlnistro Pinto Balsemão está' aver fantasmas" e que a maioria de cen-tro-direlta recorre às bruxas e ao antico-munismo para diminuir a importânciada greve que foi um "grande êxito quevai ter e já está a ter repercussões". Osecretário da CGT, Armando Teixeirada Silva, calculou em 70% a adesão âgreve.

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° ^Igggg^S^SI 3 IIP11Francesco Pazienza, 37,"intermediário",

revelacomo ter Poder na Itália

Araújo Netto

Tóquio —Aos 35 anos de idade pS

™«to fe 5 mil horas de vôoSeiji Katagiri náo devprla mais estar pilotando um aviào, se tossem%E&m conta wcòwSKpsicológicas. Mas ele estava co-mandando o vôo 350, da Japan AJr

ioquio, na ultima terça-feira e DroPosltadamente, fez com que o ávlTorin ^A "latand0 24 Pess°»s e ferindo 150. Essa é a conclusôo a que'ft o Departamento de PoliTÍanípoTfef0 ° ° MnlStóri°

£npSi»? 50° metros para que oDC-8 atingisse a pista do aeroportode Haneda. Estava apenas a I80mdSíSrtíh!^ repente' mergulhoude nariz, bateu numa torre de llumi-naçào e caiu nas águas do rio Tn-noa, na bala de Tóquio. As condi-cornSnlm°flSférÍCaS

Cram ™*,como confirmaram pilotos oue ti-nham pousado pouco antes, e, apa-fcitSm ° Qvlô°náo tlnha <*e"nii^g°rS! WP6110" de um erro dopiloto. Inicialmente, a tripulaçãofoi levada pela Japan Air Lines para um hotel próximo do Aeroportode Haneda, mas, pouco depois opiloto, o co-piloto e o engenheiro'dehosPi?ariam

transferldos P"a um

queda de jato DC-8

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v ^1 J?gora' ° Comandante SeljlKatagiri náo pôde falar multo, poisseu estado é considerado graveMas as declarações do co-piloto Yo-shifumi Ishlkawa e do engenheirode vôo Yoshlmi Qzakl conffnnaramas suspeitas de que houvera algo deanormal na hora do pouso. As auto-ridades constataram também que agravação da caixa de vôo' era

Dlln(?n,tnniÍ;fiC'laret;Pll-Se lUd0- O CO-pioto Ishlkawa contou que o ro-monte, mnttm o motor número qua-tro afazendo com que o avião caíssede bico, antes de chegar â pista'Segundo tehlkawa, Katagiri deuum grito o começou a dizer coisasdesconexas, em voz alta. O erige-nheiro de vôo Ozaki levantou-se de

mnnSo Ilrí' 6 t0nt°U Sl>BUrar ° CO"mandante, enquanto Ishlkawa ten-lava. de seu lado, rêaclonar o mo-tor, mas nâo conseguiu, porque Ka-taglri mantinha a alavanca em pon-5£Sd£nâ0 houve tanpo para

A polícia informou ontem queKatagiri foi submetido a tratamen-to psiquiátrico em dezembro de1980 e esteve de licença por trêssemanas. Depois, voltou a voar como co-piloto e. em novembro passa-do, recebeu novamente o comando.

Anilde WerneckMas. no mès seguinte, procurou asautoridades para dizer que seu telefone estava sendo controladoNenhuma informação sobre ascondições psicológicas de Katagirifo comunicada ao Ministério dosTransportes, que controla as ativldades das empresas aéreas no Ja-pao. No „iumo boletim sobre oco-mandante, datado de 7 de de^em-íL ano Passado, constava aobservação: "Nenhum caso de enfermldade anterior"No outro grande acidente da se--mana.no ^apào, o Incêndio do hotelNew japan, segunda-feira, noSmorreram 32 pessoas, a policia d»

Sft lw, ° P^Prietário de hotelYokol 1 ri/6 Umü gan*' ««Sixokoí. de 68 anos. Ele mantinha 7sprédio em situaçãoü§3tmandara" "" BPenaS iSSandares, sem portas de aço e comos alannas desligados

Para piorar a situação de YokolS„num.e,2.?e Cionários tírma sido reduzido a menos do numeroS!"^, sendo demitidos p"melro. os sindicalizados. No entan-to, além de ter sido influente Sde um grupo de yakuza Sgyokol tem amigos no PariaSentorXl°edn^tad0S Wm «crltório nopaSrfeepS US3m S6US SalÓC8

Mãe denuncia extorsãoBuenos Aires — AntoniaBuárez, mãe de um jovem•desaparecido

por motivospolíticos desde março de•1981, Ricardo Soria, de-nunciou perante a CorteSuprema de Justiça ter si-

; do vítima de extorsão porparte dos captores, que aobrigaram a vender seuapartamento e entregar-lhes os 70 milhões de pesos(uns 7 mil dólares naépoca)da venda.Em entrevista no Centrode Estudos Legais e So-ciais (CELS), organismo

que defende os direitos hu-

manos, Antonia Suárezcontou que o filho foi deti-do a 17 de março de 1981por um grupo de pessoasarmadas, algumas à paisa-na e outras com uniformemilitar, que se identifica-ram como agentes da poli-cia federal.A mâe do seqüestradoexplicou que náo fez antesa denúncia porque tinhaesperança de rever o filho etambém por medo, masagora não podia agüentar

mais e por isso recorreu àJustiça.

Paraguaia revela torturaNova Iorque - o ex- nas mãos da polícia para-Embaixador americanoem Assunção, Robert Whi-te, e o ex-editor argentinoJacobo Timerman declara-ram num tribunal de Broo-klyn que no Paraguai e naArgentina a tortura é umfato básico e instituclona-

lizado, e seus efeitos per-duráveis. Eles foram teste-munhas numa açào pordanos impetrada pelo mé-dico Joel Pilartiga. queperdeu um filho de 17 anos

Refém escapaBogotá - o médicoGuillermo Alfonso Jara-mulo, filho do Ministro daSaúde colombiano, que foiseqüestrado terça-feira

passada por um supostocomando guerrilheiroapareceu ontem sâo e sal-vo numa região montanho-sa da província de TolimaJ50 quilômetros a Oeste deBogotá. Ele foi capturadoquando fazia campanhaeleitoral, por uns 30 ho-mens das Forças Armadas

guaia.Filartiga. adversário doregime do General AlfredoStroessner, disse no tribu-nal que retirou pessoal-mente um arame de alumi-mo dos órgãos geni tais deseu filho. Afirmou que orapaz foi torturado e mortocomo represália pela opo-sicao do pai ao regime.Tanto ele como a filha,uolly, jamais se recupera-ram do que viram entáodisse. '

na ColômbiaRevolucionárias da Co-lòmbia (PARC), segundo aversão oficial.

Segundo o relato feitoontem por um de seus pa-rentes, Jaramillo, dirigen-te político de Tolima, apro-veitou para escapar deseus seqüestradores nomomento exato em quecaía um forte aguaceiro naíffi °,nde ° mantinhamcativo, lançando-se a umno nadando por vários mi-nutos.

Helicóptero salva náufragosLondres — Um helienn i„ .m h„ **„__.ra,n<:11L0.P lançadas na área desde otero da Marinha holande-sa, em dramática operaçãope resgate, salvou 17 tripu-lantes do navio mercanteKrego Victory, que se par-tm em dois durante umatempestade no Atlânticona manhã de sexta-feira'Os resgatados, um dosquais morreu pouco depoisde içado, haviam permane-pldo 24 horas agarrados àpopa do cargueiro.

Continuavam ontem asbuscas de outros 15 tripu-lantes. embora se temesse:que já tivessem morridoafogados, depois que seubote salva-vidas virou nomar- agitador--0-_,—„„. v_, —naviotransportava melaço daFlorida para Liverpool. Asbuscas se concentravam

.na inspeção de 17 balsas

inicio da operação de res-gale.O resgate dos sobrevi-ventes na popa do navio seconverteu numa corridacontra o tempo, pois tam-bem aquela parte da em-barcação, de 12 mil suo to-neladas, já se inclinava pe-rigosamente para um ladoe Podia afundar a qualquerhora. A proa afundara logodepois que o navio se par-tiu em dois.

. Os marinheiros foramiçados para bordo do outrohelicóptero um a um e le-yadosparaã fraRata.JCrés __oarcos que tentaram seaproximar do cargueiroacidentado durante a noi-te tiveram de desistir de-

^_ ,_. _. ...... vdo ao mau tempo.

nruujo l\eilO

tornos cinzentos, baixa estatura, rosto ^expressivopoliglota, com um diploma de médico naParede palguns anos vividos na França e nos Estados UnSosnnHHpmemAUe viíii* na contra-mão", dtaem de e ospolíticos. "O homem que descobriu e anlicou hrnhonSr6

~t?í SCntâ0 ln^"aPa1Cd0oUiSS:

romano McSsaBgero tradicional jornal

za a narrar a autobiografia de um "inte^iecüárin"'m§mmPartido italiano. Flaniruc°PlccdU aüeím^síSf101

rtíu!? u ue comandava as forças da OTAN na

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8 D 1° caderno D domingo, 14/2/82 INTERNACIONALPolôniapune espiãocom 25 anos

Varsóvia — Acusado deespionagem a serviço dosamericanos, para a qual foirecrutado e treinado pelaAgência Central de Infor-mação (CIA) quandocursava a Universidade deColúmbia nos EUA, o ex-diplomata polonês Bog-dan Walewski, 48 anos, foicondenado ontem a 25anos de prisão, perda dedireitos civis por 10 anos econfisco de bens, informoua agência oficial Pap.

A Polônia entrou ontemem seu-terceiro mês de leimarcial mas náo houve si-nais de protesto em Varsó-via a despeito dos rumoresde possíveis demonstra-ções. O Governo colocoutanques, veículos blinda-dos e brucutus nas ruassubmetidas a intensa vigi-láncia policial. Viajantesdo porto de Gdansk, se-gundo a agência AP, disse-ram que o mesmo aconte-ceu ali em torno do monu-mento aos trabalhadoresjunto aos Estaleiros Lènin.GREVES

O jornal Zycie Warsawydivulgou ontem entrevistado professor universitáriode política e sociologiaLeszek Gilejko apoiando odireito de greve dos sindi-catos como último recursoem suas reivindicações eafirmando que o PartidoOperário Unificado da Po-lónia IPOUP), comunista,devia defender a indepen-dència dos sindicatos daburocracia governa-mental.

O Governo polonês disserecentemente que estavareexaminando o direito de

-greve dos sindicatos, uma-das principais conquistasdos trabalhadores polone-ses entre as greves nacio-nais de 1980 e a imposiçãoda lei marcial em dezem-bro do ano passado.Moscou condenaposição do PCIMoscou — O Kremlin

condenou ontem feroz-mente o Partido Comunis-ta Italiano (PCI) e reafír-mou a reivindicação daUnião Soviética à supremaliderança do movimentocomunista mundial. Emseu segundo ataque aoscomunistas da Itália emtrês semanas, o Pravdaacusou-os de desprezar osprincípios do socialismo edar apoio moral aos irúrrú-gos de Moscou, principal-mente na Polônia."Nesta situação extre-mamente responsável, queserve como um teste deácido da disposição parademonstrar verdadeiro in-ternacionalismo, o PCIaplicou sanções ideológi-cas contra os comunistaspoloneses, lamentável-mente no mesmo nível dassanções econômicas, poli-ticas e propagandísticasimpostas pela América eoutros países da OTAN",disse o jornal do PC sovié-tico.

A exasperação evidenteno comentário sugere queo Kremlin praticamenteabandonou qualquer espe-rança de encontrar umabase comum com o PCI emquestões ideológicas fun-damentais. O Pravda disseque os comunistas soviéti-cos tentaram repetidas ve-zes discutir discordánciassobre a política interna eexterna soviética."Contudo, da parte daliderança do PCI e de suaimprensa, temo-nos depa-rado repetidas vezes comataques contra o nossoPartido, declarações eações prejudiciais à causada paz e do socialismo",acrescentou o jornal.

Medalha japonesaajuda polonesesTóquio (de Anilde-Wer--

nech) —Se se confirmaremas previsões de venda, arecem-criada AssociaçãoJaponesa de Ajuda à Polo-nia vai acabar lucrandoum bom dinheiro. Desdeontem, está vendendo me-dalhas de prata e de bron-ze, em sua sede e em lojasde departamentos, com aintenção de ajudar os polo-neses a sair de sua crisefinanceira.

As medalhas foram cria-das por Ken Kakuyama,artista japonês que ga-nhou o primeiro prêmio na16a Bienal da Cracóvia, hásete anos. Denominadas"Polônia, sua Agonia eFertilidade", pretendemsimbolizar o "Universo, aHistória e o Sangue dasVitimas Polonesas emMuitas Invasões", incluin-do a da Segunda GuerraMundial.

Foram postas à venda 2mil medalhas de prata, aopreço de 130 dólares cada,prevendo-se aí um total de260 mil dólares. As 50 milde bronze estáo sendo ven-cudas a 13 dólares, o que dá650 mil dólares. Ao todo,devem ser arrecadadosnesta primeira emissào —que os organizadores pre-vêem estará esgotada emtrés meses — 910 mil dó-lares.

Romênia critica sanção à PolôniaJORNAL DO BRAgIL

Bucarcste — O Secretário de Estado ameri-cano Alexander Haig disse ontem que o Presi-dente romeno Nicolae Ceausescu, com quem seentrevistou, acredita que os Estados Unidoscometem um erro ao Impor sanções económi-cas à Polônia, mas náo fez objeção às impostasà Uniáo Soviética. Ceausescu, acrescentou,considera em certa medida justificado o regimemarcial polonês.

Após uma reunião de quatro horas e meia,ontem, Haig disse que as conversações comCeausescu haviam sido "cordiais, com o mesmograu de franqueza que tem caracterizado asdiscussões entre os dois Governos durante umadécada". Observou, porém, que surgiram "di-vergéncias táticas" na atitude americana dian-te dos acontecimentos na Polônia.

Haig, que se acreditava buscasse o apoio da,Romênia à política americana em relação áPolônia, disse que sua viagem teve êxito emoutro aspecto: "Demonstramos com esta visitaque estamos dispostos a continuar com rela-ções construtivas com o Governo e o povoromenos", disse. Embora a Polònia*faça parteda Organização do Tratado de Varsóvia, emgeral segue uma política independente da poli-tica da União Soviética.

A Romênia quer dos Estados Unidos umagarantia de que será mantido, a longo prazo, oseu status de pais mais favorecido, em suasrelações comerciais com os americanos, regaliaque é reexaminada anualmente pelo Congressoe condicionada à manutenção de livre emigra-çáo de alemáes e outras minorias do país.

Weinberger ameaça Europa e OTANMunique RFA — O Secretário de Defesa

americano, Caspar Weinberger, fez ontem severa advertência aos países da Europa Ocl-dental contra a transferência de tecnologiasofisticada aos países comunistas e ameaçoureduzir o apoio dos EUA à OTAN se os aliadoseuropeus náo aumentarem seus meios de de-fesa.

Em discurso pronunciado em Munique,Weinberger disse:

— O povo americano começará a indagarde seus representantes no Congresso se énecessário ou até desejável continuar ajudan-do a Organização do Tratado do Atlântico

Norte (OTAN), se perceber que nossos aliadosnão suportam uma parte eqüitativa do peso.— Sob uma forma ou outra — disse Wein-berger — o isolacionlsmo nunca desapareceuem numerosas regiões dos Estados Unidos eno Congresso. Espero que nenhum de nós faránada que possa levar esse isolacionismo laten-te a reduções em nossos esforços defensivos.

Sobre a transferência de tecnologia, disseque atualmente "toda uma geração de produ-tos mlcroeletrônlcos, extremamente sofistica-dos, é fabricada na URSS graças aos conheci-mentos ocidentais, contribuindo para tornar oarsenal soviético mais preciso, mais confiávele mais perigosamente mortal".

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Ijornal do brasil INTERN^JONAL13 -, domingo, 14/8/88 ? i" caderno ? 9

£J£U2E2 \™£&*# miíitância política de padreslo II fez ontem uma severa advertência oS °L£B££52l£

^ *? para se ° P™tífice - têm que combater Mn. X

..... ,„ ... **»Ç EniiRu, Nigéria — O Papa João Pau-;' lo II fez ontem uma severa advertência, aos sacerdotes contra as "tentações" doabandono do celibato, da militância po-lítica ou da grande freqüência de via-

gens, ao falar a centenas de seminaris-tas e padres nigerianos reunidos noSeminário Maior de Enugu, um dosmaiores do mundo. O Papa retornou àtarde a Enugu, depois de rezar missapela manhã em Onitsha.

Os Partidos políticos não são paraos sacerdotes; constituem — disse — "ocampo do apostolado dos leigos". JoãoPaulo II recomendou aos sacerdotesque "não façam nada sem o Bispo ou, oque é pior, contra ele", no que diz res-peito ao estudo ou trabalho, fora dasrespectivas dioceses.

Outras tentações— Com esforço perseverante — dis-

se o Pontífice — têm que combater pararesistir a qualquer tentação que se apre-sente em seu caminho, como, por exem-pio, o descuido da disciplina, a indolên-cia, a instabilidade, a pouca disposiçãoa grande freqüência das viagens ou adissipaçáo da energia apostólica.Citou ainda a tentação contra ocehbato, a atração das coisas materiaiscomo o dinheiro, os grandes automóveise altas posições na sociedade.

Antes de deixar Onitsha (lOOkm aoSul de Enugu) o Para se encontrou comos enfermos do Hospital São CarlosBorromeu, construído com donativosda Arquidiocese de Milão, na Itália daqual São Carlos é padroeiro.No início da construção do hospitalem 1960, esteve em Onitsha o estãoCardeal Giovanni Battista Montini quetrês anos depois se tornaria o PanaPaulo VI. H

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Santo Padre pedefim da poligamia

Lagos e Onitsha, NigériaO Papa João Paulo IIexortou os nigerianos aabandonarem a poligamiaque até alguns católicospraticam — e condenou odivórcio, os métodos antl-conceptlvos artificiais e oaborto como os atuais lrü-migos da família. Pregan-do durante missa celebra-da numa clareira na selvaem Onitsha, a mais de 1milhão de pessoas, o Pon-tíflce de 61 anos exaltoutambém os valores positi-vos das famílias nige-rianas.

O Papa — que arrancoumuitos aplausos quandodisse algumas frases emlbo, uma das muitas lin-guas usadas na Nigéria —pediu à juventude que seengaje política e social-mente. Dirigindo-se a umamultidão de jovens chega-dos de todas as partes dopaís para um encontro es-pecial, conclamou-os aparticipar da política par-tidária e se apresentaremcomo candidatos quandochegarem à maloridade.

Pediu aos jovens que"amem a seu pais, que obe-decam as leis, que paguemseus impostos e que respei-tem os líderes políticos".Criticou também os "ma-les da sociedade" nigeria-na, aludindo à "corrupção,à apropriação indébita dequalquer espécie por partedo Governo ou das empre-sas, à ostentação da rique-za, à negligência diantedos pobres, ao favoritismo,ao tribalismo, à negaçãodos direitos dos pobres, aoaborto e à anticoncepçáo".

Depois da missa celebra-da em Onitsha, a 376km deLagos, Capital do Estadode Anambra (ex-Biafra),onde se concentra a maiorparte dos 6 milhões de ca-tólicos da Nigéria (país de80 milhões de habitantes),Joào Paulo II batizou ecrismou pessoas vindas detodas as 31 dioceses dopais.

O Papa se apresentavacom a fisionomia cansada,devido possivelmente aoenorme calor e aos esfor-ços que representa umaviagem num clima a quenão está acostumado, on-de o grau de umidade éextremo, chegando a 959r..Além disso, transpôs vá-rias vezes medidas de se-gurança e misturou-se àmultidão, o que certamen-te contribuiu para aumen-tar seu cansaço. Cabe lem-brar que ainda náo se pas-saram nove meses desde oatentado a tiros de que foivítima a 13 de maio do anopassado na Praça de SãoPedro, em que ficou grave-mente ferido.

João Paulo IT chegousexta-feira depois de umvôo de 4 mil quilômetrosdesde Roma. Ontem, foi deavião até Enugu, onde seencontra um dos maioresseminários do mundo.Após breve escala e conta-tos com as autoridadesmunicipais, seguiu de heli-cóptero para Onitsha. Ho-je ele viaja para o Estadode Radunga, no Norte daNigéria, predominante-mente muçulmano, ondeordenará uns 80 novos pa-dres.

Cerco aHama ésuspenso

Damasco — O cerco im-posto à cidade de Hama.no Sul da Siria, há cerca de10 dias, em conseqüênciados fortes combates entremembros da fanática Ir-mandade Muçulmana eforças do Governo, foi sus-penso--ontemr~Q- anúncio— -oficial feito em Damasconào falava no número demortos e feridos, mas fon-tes disseram à agencia denoticias americana Asso-ciated Press que as baixassobem a uns 2 mil rebeldese 400 soldados.

A imprensa publicou on-tem fotografias de grandequantidade de armasapreendidas em Hama. Nodia anterior, as autorida-des tinham dito que o arse-nal, que inclui 500 fuzis, 40lança-granadas e mortei-ros, estava em poder dosIrmãos Muçulmanos apri-sionados. A fonte que in-formou o número de bai-xas dos dois lados disseque os insurgentes "esta-vam surpreendentementebem armados".

Segundo as poucas infor-maçôes recebidas em Da-masco, os combates se tra-varam principalmente emtorno de mesquitas, embairros onde as ruas estrei-tas náo permitiam a passa-gem dos blindados paraapoiar as tropas de infan-taria.

As autoridades disseramque as estradas continua-vam fechadas, para impe-dir que criminosos esca-passem da cidade tomadamas a imprensa oficiaianunciou que elas seriamabertas hoje.

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JORNAL DO BRASILDlretori Hemnrd da Conta Campo»Direton J. A. do Nanolmiiilo Brito

Dlretora-Presldentci Continua IVrfira CarneiroVir.-.Prmiilc-nii' Exeo-tlyot M. F. do NlltlcIlllPllt» Brito

Direton Waltrr FontouraEdlton Paulo Henrique Amorlm

Lirismo e Realismo0 finado IM' teve seu atestado tle ihviabi-

Lidade numa frase extraordinariamente expres-siva do Senador Tancredo Neves, que conside-rou "lírica" a concepção de um Partido desti-nado a ser "'uma opção ideológica" e que viessepor isso a afastar-se das "pretensões eleitoraisque inspiraram a incorporação ao PMDB". Eistudo. O candidato ao Governo de Minas nãodefiniu com isso, infelizmente, apenas o seuPartido. Se a irrisão do lirismo servisse somen-te ao PP, já seria interessante a sinceridade dopioneiro da incorporação em seu transborda-mento realista. Mas a condenação nvotejadora-a tudo que não sirva ao interesse da eleiçãomais próxima bem poderia ser ouvida dequalquer outro político brasileiro, ontem comohoje e em qualquer dos aglomerados que nestemomento se movimentam como se Partidosfossem, na corrida assustada para 15 de no-vembro.

No Brasil não se lançam Partidos. Lan-çam-se candidaturas. Em torno de candidatti-ras mais encorpadas e ambiciosas agrupam-seoutros candidatos, que por sua vez estimulampostulantes menores nos diferentes níveis. Aessa cadeia de ambições dá-se, por exigência deleis que também variam e tresvariam, o nomede Partido. Faz-se um programa, rio qual sealinhavam algumas tiradas de efeito (paraefeito nenhum em nenhum plano), costura-seum projeto de estatuto e leva-se tudo ao forno,isto é, à Justiça Eleitoral. Assim trabalha acozinha política brasileira, tudo funcional,tudo prático, tudo cheirando ao verniz dascadeiras em (pte os dirigentes e líderes desejamsentar-se, em torno à mesa do Poder.

Enquanto se mantém justificadamente aexpectativa de um lugar à mesa, a linguagemdos homens se modela pela distância entre asua e a cadeira maior qúe está à cabeceira.Quanto mais próximo desta, mais comedido epatriótico é o dirigente partidário, ou seja, ocandidato. Longe dele, nas declarações aosjornais e nos discursos da tribuna parlamen-lar. fazer concessões à demagogia social e àspostulações esquerdistas, afastadas com fór-mulas equivalentes ao vade retro a que nemsempre obedece satanás. No caso do PP, orespeitável Senador Tancredo Neves não olançou para outra coisa senão para exorcizar odemônio ideológico do qual se queixava de nãoo deixar em paz na grande e quente caldeira doMDB. Mesmo depois de morto Petrônio Portei-la e, com ele, sepultado certo projeto políticomodelado no laboratório de fórmulas estratégi-cas então montado no Gabinete Givil da Presi-dência da República, o fundador do Partidoalternativo, do Partido confiável, do Partido aque se atribuía a missão de portar a bandeirade uma oposição estruturada e séria ao Gover-no ainda tinha ânimo de dizer com dedos emcruz na direção do Sr Ulysses Guimarães:

"Meu Partido não pode ser ò mesmo de MiguelArraes." Os rapazes do MR-8 o incomodavam,não se julgue que fosse pela razão de lhevotarem desprezo como conservador ou reacio-riário; mas porque o futuro organizador do PPjá nas entranhas do congestionado MDB trava-va com o sectarismo de esquerda uma luta deigual fervor e transcendência da que Luterosustentava com o diabo, madrugadas adentro,traduzindo a Bíblia para o alemão.

A convenção que se realiza hoje emBrasília, reunindo o antigo exorcista e seusexorcizados; írubaihtirá sob a luz da sentençade irrisão endereçada pelo Senador Tancredoao Urico Deputado Thales Ramalho, paraquem o PP deveria ser preservado como opçãoideológica e não apenas como instrumento deambições eleitorais, ainda que as mais legíti-mas. 0 Senador por Minas Gerais disse oessencial sobre tudo, pôs o dedo na chaga davida política brasileira: o personalismo, o hori-zonte fechado no fundo do quintal de cada um,a falta de percepção diante dos fatos presentese o desprezo pelo futuro. Em uma palavra, opolítico brasileiro não crê em democracia em-bora viva a sonhar com eleição; acredita emeleição na medida em que se creia eleito algumacoisa, não pelo que o processo eleitoral repre-senta como pressuposto essencial e sinal maisvivo do sistema democrático.

Não tendo fundado um Partido, maslançado uma candidatura, deve-se reconhecerque o lúcido Sr Tancredo Neves não linharazão para manter independente c atuante oPP quando julgou comprometido seu projetopessoal. Quem se incorpora ap saco de gato doPMDB é um homem com o estandarte de suacandidatura; não é o PP porquê este, incorpo-rado ou não, acabaria — está-se a ver — nomesmo instante que o candidato, por qualquermotivo, se considerasse ameaçado. Ser realistalio Brasil é isto, por melhores que sejam oshomens. Não é ter olhos para ver a realidadenacional, em sua complexidade política, social,econômica e até militar, mas é não ter olhossenão para enxergar a realidade das aspiraçõesde cada um.

Político realista, que zomba de quempensa em termos de opção ideológica, é aquelepara o qual tudo vale na corrida para o Poder,fora de cujo caminho, ao contrário, nada vale acomeçar da própria eleição. Incorporar Parti-dos cpte ainda estão nascendo pode vir a ser umfator dé desestabüizaçaò, pelo retorno precipi-lado ao bipártidarismo e ao maniqueísnrio dopleito plebiscitário? Edaí? Pode essa expectati-va se converter em ameaça a própria realizaçãodo pleito? Não importa — responderá o políti-co realista: (pte importa uma eleição em que oescolhido não seja ele próprio/ Fora disto, tudoé lírico e desprezível, incluindo o regime, o paíse o futuro de seu povo.

Plano InclinadoSó no mês de janeiro, o Governo foi

obrigado a criar um volume descomunal dedinheiro: CrS 100 bilhões. É um número assus-tador, sobretudo, para o mês de janeiro. Comisso, a expansão da base monetária — diferen-ça entre as aplicações do Banco do Brasil e doBanco Central e o que conseguiram arrecadarpara financiar essas operações — atingiu, emjaneiro, uma taxa anual de expansão semprecedentes na história brasileira: 87,8%.

Em suma, traduzindo em bom português,estamos lubrificando a inflação de forma exu-berante. Estamos passando graxa nos trilhos,para que ela tome velocidade, suba de novo omorro dos 100% anuais e nos jogue, a todos, láembaixo, no despenhadeiro. É simplesmentedisso que estamos tratando, quando a expan-são monetária atinge as proporções verificadasem janeiro.

Qual a causa desse desastroso resultado?Não é preciso elucubrar muito: a causa está naponta da língua de qualquer pessoa sensata —o culpado é o Governo. Qual Governo? 0 dospaíses exportadores de petróleo, a quem, du-rante tantos anos, jogamos toda a culpa, detudo o que acontecia? Não. O culpado é oGoverno brasüeiro, que não administra a sipróprio. Ou melhor, não tem como administrarseus gastos e muito menos os planos descontro-lados — além de inócuos, na maioria dos casos,como é o desperdício do Acordo Nuclear — desuas empresas estatais.

Chegamos ao desastre de janeiro porquehouve o desastre de dezembro. Em dezembro,também foi brutal a expansão monetária, pro-vocada pela necessidade de o Governo socorrera Previdência (socorrer, bem entendido, éaplicar, inutilmente, morfina às suas ihcurá-veis mazelas financeiras), aplicar soluções deemergência para cobrir os gastos desmedidosdas empresas estatais e, além de tudo, pagaralgumas (sim, porque grande parte ainda nãofoi paga) das dívidas do Tesouro com osempreiteiros.

Tudo muito simples, como se vê. Tãosimples quanto a constatação dos empresáriosda Associação Brasileira para o Desenvolvi-mento das Indústrias de Base, ABDIB — asempresas estatais estão desrespeitando o Minis-tério do Planejamento (ou, mais precisamente,a Secretaria Especial de Controle das Estatais,a Sest, que foi criada para que isso nãoacontecesse). Os mesmos empresários privadosnos oferecem um número também assustador:as dívidas do Governo com as empresas priva-das andam pela casa dos 16 bilhões de cru-zeiros.

Não é preciso dizer muito — a menos (ptcse reforce o tom assustador, toda vez (pie oGoverno ameaça com uma nova reforma tribu-tária. Diante desse quadro de má administra-ção das contas governamentais, se o Executivocogita de reformar o sistema tributário, sópode ser com uma intenção: tirar dinheiro docontribuinte para melhorar o Caixa do Tesou-ro e começar a pagar as contas.

Pois, o Ministro Delfim Neto anunciou emPorto Alegre que o Presidente Figueiredo, sempressa, pretende encaminhar ao Congressouma ampla reforma tributária. É provável queas intenções sejam as mais nobres — comotentar reforçar a Federação, ordenando adistribuição dos impostos pelos Estados e Mu-nicípios. Porém, tantas são as atribulações porque passa o Planejamento do Governo, quetoda vez que se acender a luz da ReceitaFederal será inevitavelmente para provocarum curto-circuito no bolso do contribuinte.

O cidadão já está pagando um preçomuito caro pela inoperância administrativa dasempresas estatais — ou desse monstro insaciá-vel e inepto, que é o sistema previdenciário. Omais ostensivo ingrediente desse preço é oaumento da inflação. Outro, como se sabe, é acarga tributária que assola o contribuintebrasileiro, provavelmente uma das mais pesa-das que desabaram sobre qualquer contribuiu-te de um sistema econômico de livre (livre?)iniciativa.

TópicoFlagrantes

' As passagens de superfície regis-

tram esmagadora preferencia dos pe-destres. A demarcação de linhas sobreo asfalto, um sinal de trânsito e umguarda, se possível, sáo suficientes pa-ra garantir ao pedestre a travessia se-gura de um lado para outro nos espa-cos abertos. É o caso da Praia deBotafogo e da Presidente Vargas emfrente à Central do Brasil. As passa-gens subterrâneas não conseguiramconvencer os pedestres que sejam ca-pazes de oferecer mais segurança doque os riscos da superfície.

Há mais de uma causa para a rejei-ção das passagens subterrâneas. Asduas de Botafogo têm uma capacidade

especial de reter a água das chuvas.Como nem todo pedestre e nadador,ninguém se arrisca a morrer afogado. Eos nadadores preferem as piscinas pormotivos óbvios. A passagem subterrâ-nea da Central é outro caso: entre orisco de ser morto à luz do sol ou â luzda Light, e o de sucumbir a um assaltodebaixo da terra, o cidadão prefere aprimeira hipótese, Pelo menos podetentar escapar â pontaria de um auto-movei. No subterrâneo se sente apa-nhado numa ratoeira.

O instinto de sobrevivência funcio-na indiferentemente na Central ou naPraia de Botafogo. O fato è que aspassagens subterrâneas, nem com apresença de soldados da PM. são con-fiáveis. Acabam todas servindo a ou-

tros usos. com uma população própriaque sô vem à superfície para exerceratividades marginais.

As passarelas não costumam termaior freqüência, mas e por motivodiverso. A iei do menor esforço vence osentimento do perigo no Aterro doFlamengo e, embora cada vez menos,ainda há quem atravesse as pistas dealta velocidade pela superfície. Emcompensação, a linha lilás — a viaelevada que liga o túnel Santa Bárbaraao Largo de Santo Cristo — apresentaum crescente número de pedestres.Como nâo foi prevista uma passagemhumana, o trafego de escolares e adul-tos se faz sobre a mureta divisória daspistas, Deve ser por falta de altematl-va ou de pesquisa. Ou de policiamento.

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JCartas 3.

Defesa de PetrópolisDepois de os movimentos comunitâ-

rios preocupados com os destinos dacidade serrana terem alertado as autori-dades para os rumos do seu zoneamentourbano e para a falta de definições quan-to ã preservação de seu patrimônio artls-tico-cultural-arqultetônlco que se perdiaa cada dia; após a mobilização da comu-nidade através de suas Instituições terculminado com uma lei clara e equlll-brada, tendo o homem e sua qualidadede vida como personagem principal, in-tegrando-o com seu melo e sua comuni-dade. sua paisagem existente e sua pai-sagem edifleada, eis que surgem grupospreocupados apenas com o valor econô-mico. para tentar derrubar um processorecém-desencadeado e cuja conotaçãobásica foi exatamente conciliar a preser-vaçáo com o desenvolvimento e os Inte-resses da cidade, numa experiência ain-da única a nivel nacional.

Mais lamentável ainda é o fato deesses grupos usarem artifícios, criaremboatos na defesa de seus interesses pes-soais, boatos que trazem intranqúlllda-de a funcionários das empresas que sâoobrigadas a desmentir, pelos Jornais dePetrópolis. as notícias sempre alarmis-tas divulgadas de véspera na cidade, ecuja primeira origem todos conhecem.Boatos espalhados, informações propo-sltalmente falsas transmitidas aos quenunca a leram, e portanto desconhecema importância social da Lei. aliciamentode algumas entidades e alguns setoresde classe por um grupo pequeno masforte no seu poder econômico, e hábitosantigos e persistentes nas motivações delucro, lucro que foi diminuído mas nâoImpossibilitado pela nova ordenação daLei do Uso do Solo de Petrópolis.

Quando o Ministro Mario Andreazzase mostra preocupado com o zoneamen-to urbano e social e a especulação imobl-liaria a nível nacional, e lamentável queatitudes como essa ainda proliferemcontra uma Lei onde, pela primeira vez edentro do Io distrito de Petrópolis.abrem-se áreas Industriais segundo aclassificação federal, como tambémcuida-se da Implantação das bases paraa urbanização das favelas da cidade,resolvendo, a nível de instrumento, oproblema social mais grave existente.Tudo Isto entregando-se â construçãocivil 10 ruas no Centro de Petrópolispara a verticalizaçâo

Foi pedida pelo ex-Prefeito BlanorEsteves uma pesquisa domiciliar de opi-niáo publica, em março e abril de 1980. Eenquanto uma verba especial para osestudos de metodizaçáo do solo de Pe-trôpolis era conseguida através daSeplan e do CNDU. o Governo federal, oGoverno estadual, a administração mu-niclpal e a comunidade, através dos re-presentantes e técnicos de todos essessetores e opiniões, da Universidade Ca-tólica Petropolitana e do Clube dos Dlre-tores Lojistas à Assessoria Municipal dePlanejamento, debatiam, estudavam eelaboravam, em reuniões sempre de por-tas abertas, às quais tinham acesso to-dos o que por ela se Interessavam, a leide zoneamento. Lei que seria, depois deaprovada pela Câmara Municipal, assi-nada pelo então Prefeito, eu Junho de 81.Lei que ê o instrumento mais sério econseqüente acontecido em Petrópolisdesde o plano Koeler. Lei que a algunsinteressa derrubar sete meses após tersido criada.

Nessa pesquisa de opinião pública,feita pela Planjeto, na folha 61 AnáliseQuantitativa e Quadros Gerais, lè-se:"90,4% 'ida popiüaçâoi responderamafirmativamente e conscientemente àpergunta: "O Sr acha que Petrópolisdeve preservar a memória (história) e astradiçóe da cidade? Por quê?"Ê pois, a unanimidade conscientedos habitantes de um município opi-nando, é uma coletividade falando, érealmente o povo respondendo sobresua Cidade Imperial. Fernanda Cola-grossi, presidente da AP ANDE — Petró-polis (RJl

Condução perigosaBastou o JORNAL DO BRASIL pu-blicar reportagens (26/01) sobre a Estra-

da Grajau—Jacarepaguá e Avenida Su-burbana que no dia seguinte houve visl-ta do Secretário de Obras, e imediata-

mente aumentaram o ritmo de trabalhonos locais acima citados, até então com-pletamente abandonados.

Gostaríamos de merecer uma novareportagem, desta vez sobre a conduçãopara o Centro da Cidade, sem dúvidaalguma a pior do Rio de Janeiro: osônibus de linhas 240, 241 e 268 trafegamsuperlotados; demoram às vezes 40 mi-nutos; motoristas e cobradores sàomaleducados; enfim fazem o que que-rem, porque a Vlaçâo Redentor monopo-llzou o transporte no bairro. Dimas Vi-dal — Rio de Janeiro.

Escola ativaDezessete professores foram demiti-

dos da Escola Ativa (Rua AlmiranteGullhobel, 37 — Lagoa — RJ). Talvez umnúmero pouco expressivo diante damassa de desempregados no pais oumesmo diante das Inúmeras ocorrênciasverificadas, recentemente, em nossa ca-tegoria. O caso oferece questões que,mesmo sem o brilho do ineditismo, po-dem merecer a atenção dos leitores des-se Jornal.

A referida Escola caracterlzava-se.até o momento, pela tentativa em seconstituir num projeto educacional ai-ternativo ao ensino tradicional. Para talfim, produz um discurso onde ocupamlugares Importantes palavras como indi-vidualidade, liberdade, critica e quall-dade, ou seja, tudo aquilo de que tantocarece nosso sistema educacional: mas-slvo, autoritário, acritico e de péssimaqualidade.

Entretanto, ao final deste último ano,acabou por se cristalizar uma defasagemsignificativa entre a atitude sustentadaexternamente e aquela exercida Interna-mente. Enquanto se procurava rever cri-ricamente o funcionamento interno daEscola, hierarqulzado em excesso, quenào atendia às exigências do trabalhoaté entáo preconizado pela própria Esco-la. obtendo para isso o concurso de lnú-meros pais, a direção. Juntamente comseus auxiliares diretos, se ressentia coma perda da prerrogativa de decidir, emdetrimento de pais e professores.Foram quase duas dezenas de profes-sores a se empenharem generosamenteem reuniões nâo remuneradas para estefim e receberam como prêmio telegra-mas e cartas que comunicavam suasdemissões. Sem conseguirem sequer odireito de serem recebidos para os devi-dos esclarecimentos, estáo com saláriosatrasados e a perspectiva de nâo recebi-mento do que lhes é devido. Resta-lhes,como à grande parte dos demitidos des-te pais, o recurso à nossa morosa Jus-tiça.

Ftca lavrado o protesto pelo Sindica-to, na defesa de seus associados, e, certosde que a Escola Ativa continuará seoferecendo no mercado como um projetoalternativo, deixamos a advertência aospais desavisados. José Montevi Ribeiro,presidente do Sindicato dos Professoresdo Município do Rio de Janeiro.

O dólar verdadeiroCom referencia â noticia publicadano Caderno de Turismo, edição de 3/2/82,

sob o titulo Como sobreviver com ape-nas mil dólares gostaria de tecer algunscomentários tendo em vista ter a mate-ria um tratamento claro para um proble-ma que deveria merecer a melhor aten-çáo por parte das autoridades. A decla-raçáo do diretor da Área Externa doBanco Central, de que nâo há estudospara elevar o teto dos "velhos" mil dôla-res, autorizados para compra, destinadoa pagamento de despesas de viagem,vem mostrar e provar o mais completodescaso e profunda falta de coerênciapor parte das autoridades federais.

Câmbio negro, mercado paralelo oudólar do câmbio negro sâo as maisusuais expressões para denominar o vas-to e livre comércio ilegal de moedas quesâo operadas a vista de todos ao longodas casas de câmbio na Av. Rio Branco,onde milhões de dólares, em todo o Bra-

sil, e milhares de dólares, nestas casas,sâo comprados e vendidos diariamente,e. o que é mais constrangedor, dentro domais absoluto conhecimento das autori-dades, que nos últimos 14 anos mantive-ram a cota de 1 mil dõlares. (...)

(...) Se a lei fosse aplicada para todos,os cambistas também sâo contravento-res e devem ter o mesmo tratamento doJogo do bicho: ou nenhum ou blitz poli-ciai, pois, ao que me consta, ambos estáofora da lei. (...) (...) Na minha inocência,pergunto: Jâ que os 1 mil dólares náo sâosuficientes para viagem ao exterior, on-de as autoridades adquirem o dinheiroadicional para fazer face à despesa deseus funcionários quando estes viajampara fora do país? Ricardo S. Gemidos— Rio de Janeiro.

Telefone sem açãoÉ do conhecimento de todos da exis-

téncia de um mercado paralelo de vendade telefones. A Telerj. na hipótese queconhecemos, se náo Incentiva essa prátl-ca. náo a proíbe entanto. Ocorre, toda-via. que o adqulrente de um aparelhotelefônico (se assim podemos apelidar),junto a qualquer concessionária, na ver-dade está é adquirindo ações à Telebrás,que lhe asseguram o direito a uma Unhatelefônica. Ora, no direito brasileiro háum ritual próprio para compra e vendade ações, Já que se trata de um titulorepresentativo e comprobatório dos dl-reitos e obrigações dos seus comprado-'res. (...)

(...) Entendemos que o assunto devaser esclarecido pelas autoridades dastelecomunicações, pois. em tese, pode-mos construir a seguinte situação: oadquirente originário, na verdade, nàose desfaz da sua qualidade de dono epossuidor das ações então compradas,multo embora se tenha desfazido dalinha física. Depreende-se, entáo. comoconseqüência, que sempre terá o seu—direito assegurado a uma Unha telefônK^0}3'ca. nos termos do contrato que firmoucom a concessionária. Ariosto F. J. Bar-bosa — Rio de Janeiro.

Bom viajanteAplausos para o presidente da Asso-

claçâo Comercial do Rio de Janeiro. SrRuy Barreto, que, quebrando a barreirado atravancado sistema político exerci--do pelos governantes brasUeiros nos últi1'mos 17 anos, aportou em Cuba, a fim de:_pesquisar, por conta própria, o mercadodaquela pequena nação.

Cuba, com seus 3 milhões de habltan-tes, nâo é um grande mercado compra-dor de produtos primários, mas sabemosque aquele pais é grande fabricante deaçúcar, álcool, bebidas diversas e cobre,sendo, por Isso, um provável compradorde maqulnârio que poderá ser fornecidopelo Brasil, e mesmo que tenhamos dereceber em minério de cobre, açúcar oucharutos, náo será dos piores negócios.Também outros pequenos paises, princi-palmente os africanos, devem constar darota do Sr Ruy Barreto, que disse muitobem: "O interessante é o somatório." .

Os mercados de muitos milhões dehabitantes sáo disputados pelas naçõessuperindustrializadas e seria ridículo pa-ra o Sr Ruy Barreto, se ele sozinhotentasse ultrapassar a barreira que sepa- •ra nosso pais daquelas potências. Bene-dito da Silva Gomes — S&o Fldélis (RJ).

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou,

no Informe JB, página 6 da ediçãode 12 de fevereiro, sexta-feira, aoafirmar que o Sr Cleon Guatemo-zin é presidente da Assembléia Le-sislati va do Rio Grande do Sul. Eleé presidente da Câmara Municipalde Porto AlegTe.

JORNAL OO BRASIL LTDAAvemdo Brasil, 500 —CEP 20 940 — Rio deJaneiro, RJCaixa Postal 23.100 — S. Crislováo — CEP20 940 —- Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABX)Telex —(021) 23 690. (021) 23 262. (021)21 558

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Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1982Bahio — Ruo Conde Pereira Carneiro, s/n RIO DE JANEIRO — MINAS GERAISPernambues — CEP 40000 Salvador. BA Entrega Domiciliar Telefone: 228-7050telefone: 244-3133 — telex. (071) 1095Pernambuco — Rua Gonçalves Moia, 193 ' m«i Cr$ 1.180,00Boa Visto — CEP 50000 — Recife, PE 3meses CrJ3.350.00telefone: 222-1144 — telex. (081) 1247 6meses Cr$ó.340,00

£,cri,6ri° SÃO PAULO — ESPÍRITO SANTOSanta Catarina - Rua Osmar Cunha. 15. Entr^,0 DomiciliarEdifício Ceisa Cenler, lj.rupo A. Coniunto 210 ,-.-.„..,.-CEP 88.00-Florianópolis, SC-telefone: ?"""" - CrJ3.800.0022-7225 — telex (0482) 102. 6meses Cr$7 300.00Correspondentes nacionais SALVADOR — JEQUIÉ — FLORIANÓPOLISAcre. Alagoas. Amazonas, Ceara, Espirito Entrego DomiciliarSanto, Goiás, Maranhão, Mato Grosso. Mato ¦, - . , _Grosso do Sul. Pará. Paraiba. Piaui. R,o ?!™"_ r^A?S_Grande do Norte. Rondônia, Sergipe. 6meSe> ' CrS '0-150.00

Correspondentes no exterior BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALBeirute (Líbano), Bonn (Alemanha Ocidental), Entrega DomiciliarBuenos Aires (Argentina), Lisboa (Portugal), ., .,,„„„Londres (Inglaterra), Moscou (URSS), Nova í™"" ?í_:f£?„AIorque (EUA). Pons (França), Roma (Itolia). 6m"eS ..-CrJ8.600.00Tóquio (Japão), Washington. DC (EUA). ENTREGA POSTAL EM TODO TERRITÓRIOSvrvico» noticiosos NACIONAIANSA, AFP. AP, AP/Dow Jones. DPA, EFE,Reuters, UPI 3meses CrJ5 100.00Serviços especiais ómeses... ...Cr$9.700.00BVRJ, le Monde, The New York Times, Classificados por telefone 284-3737

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Jto

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO domingo, 14/8/82 n 1° caderno a n

Coisas da política

& JacóWilson Figueiredo

EsaúD EPOIS de servir a Machado de Assis, a história

de Esaú e Jacó aproveita a Tancredo Neves eMagalhães Pinto na mais recente versão do

conflito original. Variam os protagonistas.c adapta-se oJenredo à nossa época. Mantém-se, porém, a incompati-bil idade.|

j Renete-se a História por culpa dos homens, não a-Bíblia — que está assim desobrigada de produzir farsas.JÉ da sua natureza adaptar-se à reincidência humanapara manter a ilusão de melhoria geral. A incorporaçãoJdo PP vive hoje em Brasília o ato de promessa decompra. Que foi, afinal, o PP senão um negócio feitoBém levar em conta uma velha maldição? Pois o que foi>da UDN, pessedista não come sem que alguém se^envenene.

Antes do PP também se acabaram o PSD e a,TJDN, desavindos desde o ventre da ditadura que ossdeu ao mundo. Nasceram da mesma mãe, no mesmo.'parto; portanto, gêmeos. Cresceram brincando e bri-'gando, e acabaram soterrados sob os destroços da{Constituição que preferiram. A incompatibilidade esta-ya latente na aliança Magalhães — Tancredo. O PP não•passou dü imprudência partidária.

Esaú, diz o Pentatcuco, nasceu primeiro. Agarra-do ao seu calcanhar, porém, veio Jacó ao mundo. Hoje.Esaú pediria tranqüilamente na televisão para Jacósoltar seu pé. Magalhães puxou Tancredo pelo calca-[nhar quando as pesquisas de opinião em 1960 aponta-•vam-no como preferido da vitória. E quem nasceu das•urnas foi Magalhães.

Esaú Neves passou a frente de Jacó Magalhães,,por um breve período, quando chefiou o primeiro'Gabinete no regime parlamentar também efêmero. Foi¦um óbolo ao direito de primogenitura disputado na'Bíblia. Caiu o primeiro gabinete e os seguintes não'tiveram melhor sorte. Maldição materna?

No novíssimo testamento — o de Machado — a.eterna incompatibilidade humana, incapaz de preservar'mesmo gêmeos, contracenou Pedro e Paulo. Brigavamantes do nascimento, como é do destino. Tancredo e[Magalhães não brigam, mas disputam discretamenteaté o ar que tenham que respirar juntos. Conseqüência:

jo PP ficou sem fôlego. E certo que nada poderiatimpédir a UDN e o PSD de trazerem até os nossos dias,a velha divergência que, antes de Tancredo e Maga-•lhães, separava politicamente Pedro e Paulo: um,-revolucionário e republicano; outro, conservador e'monarquista.

. ¦ Quem seriam, afinal. Magalhães e Tancredo? Nocaso atual, só um é banqueiro mas ambos são mineiros¦—^que são. de certa forma, condições equivalentes. O'certo mesmo é que nenhum dos dois é bancário.

Dividida por um afeto conflituoso entre Pedro e•Paulo, Flora sucumbe aos dois amores inconciliáveis. ADemocracia, porém, jamais chegaria ao extremo da'criatura feminina de Machado em Esaú e Jacó: entre os•dois eternos candidatos à mesma improvável sucessão'presidencial é bem capaz de ainda preferir um tèrtíus. E

.não fazendo luxo pequeno-burguês, a Democracia:estará disposta a aceitar de bom grado um general apto:a satisfazer-lhe as exigências com estrelas políticas.Falido prematuramente pela contradição de suas

despesas políticas, o PP atirou-se á incorporação deuma vingança. Em plena convenção de dezembro,lançou-se aos braços do maior incorporador político daatualidade. Melhor, aliás, cair nos braços de UlyssesGuimarães do que ser jogada do último andar de umaincorporação perigosa. Ninguém entendeu na oportu-nidade: por que se juntariam os dois sobreviventes dainconciliável divergência mineira? A separação pede apalavra e, mesmo sem dizer nada, deixará tudo perfei-tamente entendido. Mais hoje, mais amanhã. Antes daincorporação, quem falava Tancredo dizia Magalhães,e vice-versa. Quem falava mais era Tancredo. Maga-lhães desconversava. Com a incorporação Magalhãesdesatou e Tancredo invectiva. O mais pessedista dosvelhos udenistas e o majs udenista dos antigos pessedis-ias. u antagonismo os une pelo vértice (no caso, amesma sucessão presidencial). A confiabilidade do PPiria atuar como uma gilete e cortar dos dois lados daquestão: no Governo e na Oposição.

Naturalmente o acordo entre Magalhães e Tancre-do dispensou um protocolo. Nem de palavras precisa-ria: era suficiente um código combinado de silêncios ereticências. Entre os dois ficava subentendido que ocandidato natural do PP, em caso de eventual sucessãopresidencial, seria Magalhães Pinto. Corolário do se-gredo, o Palácio da Liberdade era um direito dereparação eleitoral assegurado a Tancredo Neves.Desapareceu, na solução de mercado, a questão daprimogenitura.

No Pentateuco de Moisés, a divergência entreEsaú e Jacó iria se prolongar através de dois povos quedescenderiam de um e de outro. E um fatalmente teriaque subjugar o outro. Eleitoralmente falando, a UDNe o PSD náo podem aposentar-se antes de seremsucedidos no plano partidário — e seus últimos prota-gonistas não podem fugir ao destino. Entre Tancredo eMagalhães não houve a troca do direito de primogeni-tura por um prato de lentilhas, e não foi por falta delentilhas nos supermercados. É que a democracia é asolução do velho problema por outros meios.

O Presidente da República nâo tem linguagemadequada para figurar no Antigo Testamento, masconseguiu fazer uma ponta. Acordou de um pesadelonuma sesta e fulminou a conversa de botequim emtorno da reforma eleitoral. A vinculação fez TancredoNeves saltar. Defesa do eleitor ou legítima defesa? Naconfusão que se seguiu não foi possível saber quemdisse que Tancredo Neves lançou a incorporação do PPpara chegar a Brasília nos ombros do PMDB em 84.Para isso dispunha-se a pagar, na devida oportunidade,o imposto do quinto (ou seja, o Palácio da Liberdade) àUDN remanescente dois anos antes do prazo. Quemteria dito a Magalhães que o segredo do código foraviolado? O mais provável é que tenha ouvido a voz daUDN além-túmulo. E ai Magalhães se lembrou de queJacó também conseguiu arrebatar a bênção que o velhopai reservava para Esaú, e passou a providenciar.

A última convenção incorporadora restaura adecoração política com motivos antigos. Onde o come-ço e onde o fim? Já se recomeçou tantas vezes queconviria localizar com exatidão um e outro. Senão podeser apenas mais uma volta ao começo do fim. Ou —quem sabe? — o recomeço sem fim.

Passado e presenteFernando Pedreira

algumas semanas, nestamesma página, lembravaJosué Montello a desapare-

cida Dom Casmurro, de Álvaro Mo-reyra, e a sua epígrafe machadiana:"Á confusão era geral". Excelenteepígrafe.

Dos tempos de Machado para osnossos, muita coisa mudou, mas aconfusão é a mesma, embora certa-monte ainda mais funda, mais vas-ta, mais ecumênica. A confusão,como todo o resto, cresceu com opajs é o mundo, e diversificou-se.

Como eram os tempos de Ma-chado? Melhor seria não lembrar.Havia o Imperador, havia a febreamarela, havia escravos e (pior ain-da) havia senhores de escravos.

:Os tempos de Álvaro Moreyra edo seu Dom Casmurro eram talvezmais amenos e ainda hoje há muitagente boa com saudades deles. Emlugar do Imperador e do seu Impe-rio havia Getúlio e o seu EstadoNovo; em lugar da febre amarelahavia: mata-mosquitos que inva-diam as casas e punham creolinanos ralos e nas poças d'água. Emlugar dos escravos e dos senhoresde escravos havia os filhos de uns ede' outros.

: Esses tempos antigos terão pas-sapo com o fim da guerra, em 1945.O Brasil tinha, então, cerca de 40milhões de habitantes, 70% dosqiiais analfabetos, vivendo no cam-po, além de mais uns 20 ou 25%sepú-analfabetos, incapazes talvezde passar até mesmo num simplesconcurso para professores prima-rios, como esse que ainda agoravem de ocorrer no Rio.

'Nos 37 anos que nos separam de1945, o Brasil não cresceu: expio-diu. A população triplicou e se tor-nou predominantemente urbana,metropolitana. O país produz hojeaviões, navios, automóveis, mini-computadores. Sua economia já é aoitava do mundo e, ao que se diz,está a pique de ultrapassar a daprópria Inglaterra.

ÍE a cultura? Bem, a cultura (ou ainçultura), como a confusão, conti-nua mais ou menos essencialmentea mesma, embora se tenha achata-dri democratizado e padronizadopela força dos grandes meios mo-demos de comunicação de massas:o rádio de pilha, o cinema america-no, a televisão, para não falar docajninhâo e do avião. Além de ter-se. achatado e espalhado, a nossacultura icomo qualquer outra) ame-rioanizou-se, isto é, universalizou-se; trocou muitos dos seus precon-ceitos e rigores antigos pelo infor-malismo e pela (folgada) tolerânciadqs grandes centros sofisticadosnorte-americanos e europeus.

{Nâo tivemos, nesses 37 anos,nem revoluções sangrentas, nemgrandes cataclismas sociais, nem

taumaturgos ou heróis salvadores,à maneira de Komeíni ou Fidel. Opróprio Machado provavelmenteolharia os nossos progressos ho-diernos com um olho irônico. OBrasil não é (não tem sido) um paistrágico, nem sequer dramático. Eno entanto, nào há dúvida que aaventura brasileira contemporâneaé uma história apaixonante, imen-sa na sua dimensão continental, eexemplar na sua macunaimica fal-ta de caráter. Vale dizer: na suacaracterística complacência dianteda mudança, da inovação e do "pro-gresso" enfim, seja ele qual for.

Quem nos poderia contar a his-tória dessa aventura? Talvez PedroNava, se tivéssemos a sorte de vê-loviver mais uns vinte ou trinta anos,com a fibra e a lucidez de espíritode mestre Eugênio Gudin. Navapodia fazer pelo Brasil de hoje o quetem feito pelo dos seus pais e avós edele mesmo, nos livros que já publi-cou. Só que, para pintar o pais deagora, talvez nâo bastasse a memó-ria entrelaçada de duas ou trêsgrandes e boas famílias. Era precisoum Balzac inteiro, com todas aspaixões e os personagens da suaComédia Humana.

Bem pensadas as coisas, em ver-dade, a nossa atual etapa histórico-social corresponde bastante bem àFrança balzaquiana do miolo doséculo dezenove, com seus Rastlg-nacs, seu Rei-burguès e seu Napo-leão III, até a República, de Thiersque, entre nós, veio latino-americanamente fardada.

A diferença é que a produtivida-de e a tecnologia contemporâneasaceleraram enormemente a marchadas coisas, fizeram-nos queimaretapas, alargaram as dimensões eas fronteiras do processo até extre-mos ainda difíceis de definir. Parapintar um painel assim tão vasto,talvez mesmo um ou dois Balzacsnào chegassem; seria preciso jun-tar-lhes um Tocqueville e um Or-well, quando menos...

Náo hâ-de haver melhor maneirade aliviar a confusão reinante senãotentando entender o que ocorre ànossa volta, aqui e agora. Mas, oque distingue o passado do presen-te é que um já aconteceu, está mor-to, suporta pacientemente (passi-vãmente) as nossas análises, as nos-sas interpretações, o nosso desejode reanimá-lo e recriá-lo segundo anossa maneira de ver. Enquantoque o presente está vivo, muda acada instante, reage e repele comfreqüência as nossas tentativas delidar com ele e de pò-lo a serviçodos nossos fins, ainda que (suposta-mente) científicos.

Nesse sentido se pode dizer quea tarefa do jornalista, do observa-dor ou do analista político exigiria,para ser bem cumprida, mais visào

e talento que a do próprio historia-dor. Quem terá mérito? Gibbon.Braudel.ou Tocqueville, Orwell, Mi-lovan Djillas? O que salva os jorna-listas, quase sempre afogados nopresente, ultrapassados por umarealidade freqüentemente mais rá-pida do que a sua capacidade depensar sobre ela e de entendê-la. oque os redime e justifica e que osseus muitos erros e raros acertos,suas injustiças, paixões e crençasacabam sendo parte da própria cor-rente contemporânea e influindosobre o seu curso, na medida emque refletem ou distorcem suaimagem.

Além do talento, pois, humilda-de. Quando estudou a sociedadenorte-americana do seu tempo,Tocqueville procurou apreender eentender uma realidade nova paraa qual os modelos antigos e asteorias européias faziam pouco ounenhum sentido. "Embora a revolu-çào que hoje ocorre na condiçãosocial, na lei, nas opiniões e nossentimentos dos homens esteja ain-da muito longe de ter-se concluído"— assinalou ele — "ainda assim osseus resultados jã nào admitem ne-nhuma comparação com coisa ai-guma que o mundo tenha anterior-mente testemunhado. Volto atrás,idade após idade, até a antigüidademais remota, mas nào encontro pa-ralelo para o que ocorre diante dosmeus olhos. E, quando o passadodeixa de lançar a sua luz sobre ofuturo, a mente humana divaga naescuridão".

Na falta de luzes do passado.Tocqueville saberia encontrar nopróprio estudo da realidade presen-te a maneira de iluminar o progres-so humano; e tão bem o fez queainda hoje as suas descobertas nosclareiam o caminho. Sem ler Demo-cracia na América ou o seu extraor-dinário e apaixonante testemunhosobre a revolução de 1848 na Fran-ça, talvez náo se possa entendermuito do que hoje ocorre pelomundo.

Cada nação (e cada época) há deter a confusão que merece. A nossavem de Machado, vem dos temposdo Dom Casmurro e até de antes, esó pode parecer ainda mais densana medida em que insistirmos emver-nos pelos óculos do preconceitoideológico e dos clichês nacionalis-tas. A revolução brasileira talveznâo seja tão nova, nem tâo semparalelo quanto a de Tocqueville,mas nem por isso se pode entende-Ia (ou medi-la) sem uma dose aindaque modesta de senso histérico e dehumildade.

Coisas, sem duvida, difíceis deconseguir a uma semana do carna-vai e a quatro meses de mais umaCopa do Mundo. Mas, sejamos oti-mistas.

Tarde gloriosa para aCâmara dos Deputados

" A algum tempo havia escritoa Fernando Santana, pedin-

_.,__«_. do-lhe o depoimento para areconstrução da história do CódigoBrasileiro de Telecomunicações, san-clonado em 1964. Fôramos compa-nhelros de luta, no encaminhamentodo projeto, na legislatura de 1958-1962. Eu tinha presente na memóriaalguns fatos que precisava reunir,completar artigos já dlvulgadoB. Eprecisava esclarecer alguns assuntos,quanto à primeira fase do projeto,antes de constituída a Comissão Es-pecial de que acabei por fazer parte. EFernando Santana vinha dos primor-dios da elaboração. Se o Código tlves-se .ue escolher um padrinho seria,por merecimento, o vigoroso e bri-lhante deputado baiano. Mesmo de-pois de constituída a Grande Comls-sáo, havia momentos em que eu meafastava da Câmara, para rever mi-nha família, que não tinha podidoacompanhar-me a Brasília. E nessashoras, quem ficava com a responsabi-lidade de assistência do Código eraFernando Santana. Fora uma batalhadifícil, dados os Interesses que esta-vam em jogo. Fernando Santana ti-nha (nâo sei se ainda tem) a qualidadeessencial que é a de nâo se irriter comas açóes protelatórias. Náo há nadamais importante, em todos os prélios,do que o fôlego dos lutadores. Náoseria pelo cansaço que ele se deixariavencer. Sorridente e lntimorato, temalguma cousa do herói manchego, nogesto atrevido e na flama eterna daesperança.

Há muito lhe vinha pedindo essedepoimento, que considerava essen-ciai. Já uma vez ele havia concordado,e me enviara um cassete, em que secontinha exposição que havia sidogravada. Mas a tradução do cassetenáo chegou a esclarecer nada. Come-çou, por isso, a rever a matéria e metrouxe afinal um depoimento escrito.Náo ê muito extenso, mas esclarecealguns pontos apagados na cadeiados acontecimentos. A partir do iniciode sua elaboração que náo cheguei aacompanhar, pois que vinha de umaComissão de que nâo fazia parte, a deTransportes, Obras Públicas e Comu-nlcaçôes, de que era presidente o ve-lho Saturnino Braga. Indicado relatordo projeto do Código, um projeto quevinha do Senado mas que, pelo seucontexto, dificilmente poderia serclassificado como "código". Sempredesconfiei de que fosse apenas uma

Barbosa Lima Sobrinhotática para deixar com o Senado aúltima palavra, como decorrência desua Iniciativa na apresentação do pro-Jeto.

O curioso é que, apesar da distán-cia de Brasília, e do desinteresse comque sâo acompanhados os trabalhoslegislativos, o auditório da Comissãode Transportes ficava repleto de as-slstentes, no decorrer da discussão doprojeto do Código de Telecomunlca-ções. Fernando Santana se assustaracom a concorrência, uma vez que »ln-da se estava no período de estudos,sem estarem definidos todos os cami-nhos. Procurou verificar, por Isso, deonde surgiam os curiosos, e se sur-preendeu ao verificar qüé todos per-tendam a empresas particulares quevinham explorando os ramos da tele-comunicação. A Comissão de Trans-portes também achou exagerado tan-to interesse, e restringiu os ingressosaos deputados que não faziam parteda Comissáo e aos funcionários daCâmara. Assim foi possível concluir aelaboração de um texto que já mere-cia realmente o titulo de Código Bra-8Ílelro de Telecomunicações.

Era apenas o começo de um longoItinerário, como Santiago Dantas oadvertiu, lembrando que, pela mate-ria tratada no projeto, deveria pereor-rer a maior parte das Comissões Espe-ciais da Câmara de Deputados, a deConstituição e Justiça, a de Econo-mia, a de 8egurança, e outras e ou-trás. Não acabaria nunca, embora sefosse enriquecendo com pareceresmais ou menos eruditos.

Era para desanimar. Esse, porém,náo era o intuito de Santiago Dantas,mas táCHspmente o de lembrar quehavia, ho'Regimento da Câmara, oremédio apropriado para o caso: era aconstituição de uma Grande Comls-sáo, que reunisse todas as outras quedeveriam ter Interesse na redação doprojeto. Fernando 8antana com-preendeu a Importância da sugestão,e tudo se foi encaminhando para aconstituição dessa Grande Comissão.Foi ai que tive que me dedicar aoassunto, como representante da Co-missão de Constituição e Justiça, pordelegação do presidnete da Comissão,meu prezado amigo Nelson Carneiro.Creio que nenhum de nós era especla-lista na matéria das telecomunlca-çóes. Mas isso nâo era dificuldadepara quem fora toda a vida autodlda-ta, no exercício de atividades opostasà especialização, como a política ou o

Jornalismo. Náo me surpreendi quan-do, na divisão da matéria entre osrelatores parciais, eu fiquei encarre-gado das "definições técnicas". Des-confio que o meu verdadeiro hobbyseja os estudos diversificados. Queexcelente oportunidade, com a exce-lente biblioteca da Câmara dos Depu-tados! Além disso contávamos comuma excelente assessorla militar, In-dlcada pelos diferentes Ministérios,com oficiais que nâo somente com-preendlam a importância de nossatarefa, como estavam de acordo coma nossa preocupação de colocar, acl-ma de todos os interesses, os Interes-ses legítimos do Brasil. Que bom queriâõ estivéssemos no regime das leisaprovadas por decurso de prazo!

O certo é que projeto elaboradopela Câmara encontrou, no plenárioda Assembléia, uma receptividade In-comum. O fiscal do trabalho leglslatl-vo, em que se constituíra, com a suaexcepcional capacidade de trabalho,meu querido amigo Aurélio Viana, foio primeiro a nos oferecer salvo-conduto. O projeto seria aprovado embloco. Náo havia nenhum destaque.Era como uma demonstração da soll-dariedade de toda a Câmara com otrabalho que havíamos realizado, náoapenas com o texto do projeto, comotambém com a orientação a que eleobedecera vedando a participação degrupos estrangeiros na exploração,aberta, todavia, à iniciativa privadabrasileira. O monopólio das linhastronco seria atribuído ao Governobrasileiro, como um imperativo daprópria segurança, que não poderiaficar à mercê de empresas estrangel-ras. E dentro dessa orientação, o Có-digo criava a Embratel, como instru-mento da expansão dos serviços detelecomunicações do Brasil. A Em-bratel, criação do Poder Legislativo.

Graças ao ambiente que se estabe-lecera em tomo da elaboração desseprojeto de Código de Telecomunlca-ções, quando ele chegou ao plenário, eo Presidente Mazzili, que sabia darum tom de grandeza às palavras quepronunciava em nome da Mesa daCâmara, anunciou que, sem emendas,sem debate, "estava aprovado o pro-jeto do Código de Telecomunlca-çóes", uma salva de palmas cobriusuas últimas palavras. Pelo que, con-clul Fernando 8antana seu importán-te depoimento: — "Foi uma tardegloriosa no Parlamento Brasileiro".

PROCURA-SEUM POETO,ROMANCISTA

UMCONTBTOA1 ? Bienal Nestlé de Literatura Brasileira vai dar três milhões de cruzeiros

como prêmio para os melhores textos inéditosde autores brasileiros, nas categorias de Poesia, Romance e Conto.

As inscrições vão até 5 de março próximo e a entrega dos prêmios será em agosto,no Palácio das Convenções do Anhembi, São Paulo.

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dos últimos 60 anos, e Mostra de Filmes baseados em obras literárias de autoresbrasileiros. Conheça o regulamento, prepare seus originais

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Prêmio Bienal Nestlé de Literatura 1982-Regulamento.7. O PRÊMIO BIENAL NESTLÉ

DE LITERATURA 1982destina-se a revelar originaisinéditos de autores deliteratura brasileira.

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Iduzantos mil cruzeiros)

Fica vedado o empate em 8qualquer das colocações emcada categoria.Náo haverá indicações demenções honrosas. 9.Pica assegurada á Promotorado Prêmio a faculdade defazer publicar quaisquer dosoriginais classificados, a seuexclusivo critério, garantidos 10.os direitos autorais. Caso aPromotora do Premo sevalha dessa faculdade, osautores dessas obrassomente poderio reeditá-lasa partir de 1 de janeiro d»1984.Os originais das obrasconcorrentes devem serapresentados, em línguaportuguesa, em 6 (sais) vias. 11.datilografadas apenas numaface do papel, tamanhoofício, espaço dois entre aslinhas, exigida para cadacategoria o limite mínimoconfigurador de livro 12.segundo a definição daUNESCO: 49 (quarenta anove) páginas.Os originais deverão sarrigorosamente meditou 13.divulgação dos mesmos, porqualquer meia no todo ouem parte, eliminará 14.concorrente.

Os concorrentes poderãoinscrever-se com mais dauma obra em qualquer dascategorias.Nos originais deverão figurarapenas o titulo da obra. opseudônimo do concorrentee a indicação da categoria:poesia, romance ou conto.Os originais deverão seracompanhados de envelopefechado, contendo asseguintes informações: tituloda obra pseudônima nomecompleta breve currículo aendereço completo doconconenta com indicação,na pane externa, do titulo daobra e do pseudônimo doautor.Os originais deverão serenviados a PRÊMIO BIENALNESTLÉ DE UTERATURA1982 - Rua da Prodamaçãa545 - Bonsucesso - 21040 -Rio de Janeiro ¦ RJAs inscrições estarão abertasaté 5 de março'de 1982; Jdata efetiva da remessa serádeterminada pelo carimbodos Correios.A entrega dos prêmios estámarcada para 4 de agosto de1982Serão três as ComissõesJulgadoras, uma para cada

categoria, constituídas dacinco membros cada uma.escolhidos entre especialis-tas em Literatura.

15. As decisões das ComissõesJulgadoras sarão irecorrl-veis. cabendo-lhes o direitoda não atribuir qualquer dosprêmios.

16. Os concorrentes terão prazode 90 (noventa) dias. após adata da entrega dos prêmios,para solicitarem a devoluçãodos originais não premiados.

17. Decorrido o prazo da 90(noventa) Mias da data daentrega dos prêmios serãodestruídos os originais nãoreclamados, sam que caiaaos concorrentes qualquerreparação ou indenização.

18. A remessa dos originaisconfigurará, por si só, ainscrição para concorrer aosprêmios a significará aaceitação plena, por panadoconcorrenta de todas ascondições deste REGULA-MENTO.

19. Os casos omissos serãodecididos pelas ComissõesJulgadoras de cadacategoria, em conjunto coma Coordenação Geral da tfBienal Nestlé de LiteraturaBrasileira.

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13 O Io oaderno O domingo, 14/8/88 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

EUA punem militar indisciplinado em El SalvadorSilio Boccanera

San Salvador — Um dos dois assessores militaresnorte-americanos surpreendidos pela imprensa no in-terior de El Salvador carregando um fuzil M-16 éTenente-Coronel do Exército, chama-se Harry Melan-der e será enviado de volta aos Estados Unidos por terdesobedecido as restrições de nao carregar armasautomáticas ao sair em campo, anunciou ontem aqui oEmbaixador norte-americano, Dean Hinton.

A seu lado, em entrevista coletiva, o Senadordemocrata Patrlck Leahy, que participa de missãoInvestlgatória do Congresso na América Central, de-clarou que seu encontro, algumas horas antes, com oMinistro da Defesa, General José Gulllermo Garcia,revelou-se "totalmente Insatisfatório" no que se refereàs respostas do militar salvadorenho sobre a situaçãono pais.Não vim aqui para assistir a apresentaçõesenlatadas (em video-tape) que parecem aqueles filmescolegiais sobre os perigos da maconha — disse oSenador Leahy, acrescentando que o Congresso norte-americano investigará com cuidado o prosseguimentoda ajuda militar ao Governo salvadorenho.

Por sua vez, o Senador democrata Clalrborne Pellcomentou que avisou a Garcia que a ajuda norte-americana a El Salvador não prosseguiria se contl-nuassem as violações e os assassínios cometidos pelasForças Armadas salvadorenhas contra a populaçãocivil.

Ele (Garcia) deixou claro que, se náo recebesseajuda (dos Estados Unidos), não poderia ganhar (aguerra contra a guerrilha) — disse Pell.

No que se refere a uma negociação política com aguerrilha — proposta que tanto a Administração Rea-gan quanto a Junta salvadorenha recusam e os lnsur-gentes promovem — Pell observou que "pessoalmenteacho que deveria haver discussões e negociações".

Um de seus assessores legislativos Informou àimprensa posteriormente que Pell pretende reunir-se— não especificou quando nem onde — com represen-tantes de grupos guerrilheiros. O Senador segue para aNicarágua ainda neste fim de semana.

EUA admitem intervirem guerra salvadorenha

Bonn — Os Estados Unidos admitem a possibIlida-de de intervirem militarmente em El Salvador, disse oSecretário de Estado Adjunto americano Walter Stoes-sei, em entrevista a ser publicada hoje pelo semanárioalemão ocidental Welt am Sonntag. Interrogado sobrese se excluía essa possibilidade, ele respondeu:

Não excluímos nada, mas náo quero entrar emdetalhes, e tampouco quero dizer que planejamosatividades militares, porque acredito que náo servepara nenhum fim sensato descrever detalhadamente oque nos propomos fazer. Mantemos pendentes nossaspossibilidades.

Em San Salvador, o Juiz Bernardo Garcia Murclapronunciou ontem cinco ex-guardas nacionais peloassassinato e estupro de três freiras e uma assistentesocial americanas, e ordenou a libertação de sextosuspeito, informaram fontes do Supremo Tribunal.

Os ex-guardas podem ser fuzilados ou sentencia-dos a 30 anos de prisáo caso sejam condenados, disse-ram as fontes do Judiciário. O suspeito que foi postoem liberdade conseguiu isso por náo ter participado nomassacre e por haver fornecido provas contra os de-mais, disseram as mesmas fontes.

Guerrilha muda de táticaUsulutan, El Salvador (Silio Bocca

Armênio, El Salvador/ Silio Boccanera

nera) — A guerrilha progrediu e mudoude tática em El Salvador nos últimosmeses, passando de uma fase de "conso-lidação defensiva" nas montanhas —após uma mal-sucedida ofensiva finalque nâo deu certo um ano atrás — paraum avanço através de todo o territórionacional, inclusive nas cidades.

Além disso, seu método de luta dei-xou de ser a conquista de posições,passando a uma guerra de movimentos,fustigando as tropas do Exército e reti-rando-se em seguida, abalando a estru-tura econômica do pais e — ocasional-mente — realizando operações de im-pacto como a destruição de seis hellcóp-teros e oito aviões do Governo no Aero-porto Militar de üopango, na Capital.

Paradoxalmente, os próprios porta-vozes dos grupos rebeldes dizem quenáo está entre os objetivos da guerrilhauma definitiva vitória militar sobre asforças do Governo. Talvez por reconhe-cerem o apoio crescente que Washing-ton vem dando ao Govemo salvadore-nho, os guerrilheiros anunciam que seualvo é uma negociação política e que sóprosseguem na luta armada porque é aúnica forma de pressionar para levar oinimigo à mesa de discussões. Tanto aJunta de Governo aqui como a Adml-nistração Reagan em Washington rejel-tam negociações com a esquerda.

Programa amploNa Capital norte-americana, onde

aparece periodicamente como represen-tante do braço político da guerrilha — aFrente Democrática Revolucionária —Rubem Zamora explicou em entrevistarecente que uma vitória multar das for-ças Insurgentes acabaria provocandoterxianha hostilidade dos Estados Uni-dos e dos vizinhos de Guatemala e Hon-duras, que a sobrevivência de um Go-verno de ex-guerrilheiros seria quaseimpossível.

Clandestino em El Salvador, o maisveterano dos guerrilheiros do pais, Sal-vador Cayeatano Carpio, um dos cincodirigentes máximos da Frente Farabun-do Marti de Libertação Nacional(FMLN) explicou em entrevista publica-da na semana passada pela imprensanorte-americana que o objetivo de seugrupo é formar "um Governo democrá-tico revolucionário, náo um Governosocialista".

Cayeatano Carpio, com mais de 70anos (lutou na insurreição camponesade 1932, liderada por Farabundo Marti,herói da guerrilha atual) e Impecáveiscredenciais marxistas, declarou que oprograma de Governo que a guerrilhapropõe é bem amplo, aberto inclusive aempresários e outros setores "queapoiem o desenvolvimento lndependen-te do pais, se. oponham ao fascismo equeiram democracia".

— Os marxistas concordaram emapoiar este programa — disse ele —porque todos precisam ser realistas eser marxista não é sinônimo de ser náorealista.

Ou como observou Zamora sobre aquestão de encarar a realidade históricae geopolltica de El Salvador, "não vive-mos no melo da África, somos um paispequeno e estes sáo fatos da vida queprecisam ser reconhecidos em nossa po-lltlca externa".

Mas enquanto a desejada negociaçãonão vem, a guerrilha salvadorenha vaiampliando seu ralo de ação. Apesar dasinflamadas declarações do Ministro daDefesa, General José Gulllermo Garcia,de que suas tropas controlam todo oterritório nacional, vários jornalistas es-trangeiros já tiveram oportunidade devisitar acampamentos guerrilheiros noNordeste (Morazán) e Sudeste (Usulu-tan) do pais, havendo indicações daexistência de outros em diferentes par-tes. O General Garcia contra-argumenta que a Imprensa está mentin-do e que os repórteres servem a umacampanha de desinformação comanda-da por Moscou.

Nestes campos e regiões guerrilhei-ras, os jornalistas visitantes viram áreasde plantação, fábricas de roupas, esco-Ias (reguiares e de treinamento militar)e vários outros sinais de uma comunida-de operando sob controle guerrilheiro.Durante os periódicos ataques do Exér-cito, a população se desloca sob orienta-ção dos combatentes.

Ajuda militarO Governo salvadorenho estima o

número de guerrilheiros bem treinadosem torno de 3 mil a 4 mil, mas avaliaçãoda Embaixada norte-americana aqui re-fere-se a entre 4 mil 500 e 6 mil comba-tentes, apoiados por milhares de mili-danos armados (mas que náo saem pa-ra combate) e simpatizantes que ofere-cem comida e apoio logístico.

Com cerca de 20 mil tropas reguiares,as Forças Armadas salvadorenhas náoconseguem manter a proporção de 10soldados para cada guerrilheiro, consi-derada Ideal pelos manuais de contra-insurreição do pentágono. Para com-pensar esta deficiência salvadorenha, oGoverno dos Estados Unidos vem au-mentando cada vez mais sua ajuda mili-tar a El Salvador (81 milhões de dólareseste ano, mais de 100 milhões para opróximo), fornecendo aviões, hellcópte-ros, fuzis automáticos, munição e asses-sores para treinamento de pessoal. Cer-ca de 1 mil 600 militares salvadorenhosreceberão cursos especiais intensivoseste ano em centros de treinamento noTexas e na Carollna do Norte.<f$&»

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Roberto d'Aubuisson compara os democrata-cristãos da Junta, ãmelancia: verdes por fora, vermelhos por dentro -i

ir!

Chefe do "esquadrão" faz comício ';Armênia, El Salvador (Silio Bocca-

nera) — Ver o ex-Major Roberto d'Au-buisson publicamente, fazendo campa-nha eleitoral neste povoado de 8 milhabitantes a 40 quilômetros da Capitalsalvadorenha, é ainda uma surpresaquando se lembra que até há algumassemanas ele era procurado como um doscabeças dos chamados esquadrões damorte da extrema direita salvadorenha.

Mas ali está ele, de blue jeans desbo-tado e camisa esporte branca com mo-nograma no bolso, oferecendo seu sorri-so aberto a uma platéia formada básica-mente de camponeses, atraídos ao comi-cio na praça central de Armênia menospelas mensagens políticas e mais peloacontecimento tão inusitado na aldeia.

Atração principalApresentado como "nosso lider máxi-

mo", aparece o ex-diretor dos serviçosde informação das Forças Armadas sal-vadorenhas, homem que o ex-Embaixador dos Estados Unidos, aqui,Robert White, acusou publicamente deser "um assassino patológico".

D'Aubulsson é a principal atraçãoneste comício do Partido que preside:Aliança Republicana Nacionalista (Are-na), grupo da extrema direita salvadore-nha, em plena campanha para as elei-ções de 28 de março. Neste dia, os salva-dorenhos escolherão 60 membros deuma Assembléia Constituinte, com po-deres para apontar os próximos dlrigen-tes do país.

A eleição vem sendo promovida pelaatual Junta de Governo (coalizão decivis democratas-cristãos com militares)e pelo Governo Ronald Reagan, queapoia os atuais dirigentes salvadorenhoscomo melhor alternativa para a crise dopaís. Os organismos de esquerda quecombatem as forças no Poder denun-ciam as eleições como "farsa", negam-sea participar e dispõem-se a continuar naluta armada até que os opositores sedisponham a discutir com eles uma solu-çáo negociada para o atual conflito.

D' Aubuisson resolveu aceitar a ofertagovernamental de garantias de proteçãopara que todas as forças de oposição (eleé contra a Junta atual, por considerá-laexcessivamente esquerdista) participas-sem das eleições. Saiu então da clandes-Unidade e formou seu Partido de direita,que vem ampliando rapidamente a po-pularidade através de propaganda datelevisão e no rádio, além de comícios aovivo. Esta exposição direta ao públicoconstitui por certo um elevado riscopara o ex-Major, alvo cobiçado das for-ças de esquerda, que o acusam de tortu-rar e matar opositores em sua obsessãoanticomunista. Ele nega responsabllida-de por estes crimes.

Platéia quenteAntes da chegada de d'Aubuisson,

outros dirigentes do Partido vão esquen-tando a platéia para a principal estrelado comício. Fazem algumas exortaçõesà luta contra o comunismo, sempre emfrases curtas para não entediar os cam-poneses até entáo ainda apáticos diantedo coreto-que-serve_jle palco para asfestividade. Um gravador é periódica-mente acionado com hinos de exaltaçãoao Partido e ameaças a seus alvos favo-ritos:

Comunistas Criminalescon instintos de animaleshan matado, han violadonuestra Pátria han arruinadoAs marchas pré-gravadas por coro

masculino bem afinado reverberam pelapraça central da aldeia sonolenta, levan-do às vizinhanças as mensagens rit-madas:

El Salvador será a tumbaonde os vermelhos terminarão.Chegam cinco moças adolescentes

com bastão e saiotes de balizas em ban-das de música. Vão animando mais aplatéia com sua improvisada coreografiacolegial para as marchas cívicas em exe-cuçáo ao fundo. Como que por coincl-dència divina, da velha igreja azul-tur-quesa ao lado começam a replear ossinos na batida habitual das 17h, poucoantes da chegada de d'Aubuisson.

Chega a estrelaCercado de guardas costas armados

de metralhadoras, ele se encaminha sempressa para o coreto, apertando mãos nocaminho e sob palmas do público, exor-tado a aplaudir o "lider máximo" colo-cando as mãos para os céus. Ele sobe aocoreto, distribui sorrisos de simpatia pa-ra as quase 700 pessoas agrupadas emvolta para ouvi-lo. Agüenta alguns dis-cursos introdutórios e parte então paraseu discurso, mais preocupado em de-nunciar os democrata-cristãos (a quemprecisa derrotar primeiro) do que os

guerrilheiros (tarefa que ele se reservapara depois da desejada ascensão efetl-va ao Poder na eleição de março, f,

Os democrata-cristãos sáo comoesta melancia — diz ele enquanto elevaao ar teatralmente a fruta inscrita comas iniciais PDC — são verdes por fora,mas vermelhos por dentro. • <¦>

Prossegue numa Listagem das agru-ras que o povo salvadorenho vem sofren-do desde que a ditadura militar do Ge-neral Carlos Romero (a quem servia co-mo chefe dos serviços de informação) foideposta por um golpe de pretensõesreformistas que aos poucos se foi díram-do e acabou na atual Junta de Governo.

Se vocês acham que estão melhoragora do que há dois anos (quando hou-ve o golpe) então votem na democracia-cristã — diz d'Aubuisson, observáçàocuriosamente parecida à que RonaldReagan fazia em relação a Jimmy Cárter idurante a recente campanha presiden-ciai americana. ""'!' 1

Vários Partidos iReconhecendo que sua platéia é basl-1

camente camponesa e não sabe o que éeleições há muito tempo, ele faz umatransição didática no discurso para ex-plicar o que significa o pleito de 28 demarço. Nota que os 60 deputados a se-rem escolhidos nos 14 departamentos(Estados) do país formarão uma assem-bléia que redigirá nova Constituição edecidirá sobre a neva liderança nacio-nal. Lembra que há vários Partidos con-correndo (nào diz que sào praticamént*todos de direita) e que o essencial é nàodar maioria à democracia-cristá (nestecaso, os grupos de direita podem formarcoalizão e estabelecer as regras do jogopolítico salvadorenho).

Mais para o final de sua mensagem,d'Aubuisson faz a apologia dos militaresno combate à guerrilha e promete "quecom seu Partido e as Forças Armadas"juntos, num Governo enérgico, teremoseste país pacificado em três meses"!

Em conversa separada na sede;doPartido (Rua do Progresso...) outros diri-gentes da Arena explicam que o segredoda vitória militar contra a guerrilha étirar os freios das Forças Armadas, quesegundo eles estariam sendo contidasem excesso pelos dirigentes democrata-cristãos. Admitem os arenistas que pre-cisarão de mais equipamento americanopara a luta de contra-insurreição e ijáadiantam detalhes do que querem: "

—¦ Napalm é indispensável — diz oencarregado de relações públicas, WtilyAleman.

1 r ,.•!

Eleições fraudadasEstimativas sobre a popularidade e

as chances eleitorais da Arena são, difí-ceis de estabelecer neste país sem tradi-çâo de voto (praticamente todas eleiçõesem El Salvador nos últimos 50,anosforam fraudadas em beneficio das-for-ças Armadas e dos setores da ojigar-quia). Mas analistas salvadorenhos asse-guram que o Partido de d'Aubuisson

„vexrL!aumentando rapidamente sua, ipe-netraçáo nos país e já é, certamente,uma das três grandes forças políticasentre as que disputarão a eleição,--aolado dos democratas-cristáos e da orga-nização que sustentava o Governo Mili-tar deposto em 1979: Partido de Concl-liação Nacional. ' -

Mas como existem outros Partidosmenores que — à exceção de um quaseinsignificante — também se inclinampara a direita, paira no ar forte possibili-dade de coalizão entre eles para isolar ademocracia-cristà. Caso esta hipóteseocorra — e as probabilidades são consi-deradas altas aqui — o Governo de JoséNapoleon Duarte desapareceria, carre-gahdo com ele toda uma fachada deliderança civil e intenções de reformasocial.

Sairia então pela culatra a atual es-tratêgia americana de solucionar a crisesalvadorenha através de uma eleiçãoque supostamente daria mais solidez elegitimidade ao Governo, o que permiti-ria esvaziar o apoio à guerrilha. Ou aténegociar politicamente com os gaitasarmados. Com a subida ao Poder dossetores que propõem resolver a" cr)senacionai a bala, cresceria ainda mais onivel de violência no país e provável-mente engrossariam as fileiras dos insjir-gentes.Se eu fosse líder guerrilheiro neptemomento — disse aqui um médico quese diz politicamente "de centro", nuftialinha social-democrata — estaria moblli-zando todos os milhares de combatente,através do país para irem às urnas emmarço e votarem em Roberto d'Au-buisson.

JORNAL DO BRASIL CIDADE

Cerqueira diz ser fabuloso o sabor da saídadomingo, 14/8/82 P Io caderno n 13

O Comandante exonerado da PolíciaMilitar, Coronel Nílton Cerqueira. conti-nuou,. ontem, a cumprir na íntegra osprogramas de sua agenda. Na solenida-de comemorativa do 40° aniversário doBatalhão de Choque, recebeu uma pia-ca de prata, disse ser fabuloso o saborda despedida e negou ser um oficial dalinha dura. Perguntado se o jogo dobicho vencera com sua saída, res-pondeu:

, "Em minhas missões, sempre tivebichos de pé pela frente e sempre osretirei".

Sobre seu substituto, o Coronel Ed-gar da Silva Pingarilho Filho, o CoronelCerqueira afirmou ser um militar dealto gabarito, muito competente e ca-paz de continuar desenvolvendo um tra-balho sério no comando da PM. Termi-

nada a solenidade, saiu sem saber paraonde vai, à espera de que o Estado-Maior do Exército determine sua novafunção.

O programa de comemorações doaniversário do Batalhão de Choque Con-sistlu num desfile de carros de transpor-te de tropas, motocicletas e tanquesBrucutu. O oronel Cerqueira foi home-nageado e recebeu do soldado VicenteFrancisco de Paiva uma placa de prataalusiva ao seu ano no comando da Poli-cia Militar. Em contrapartida, o coronelcondecorou 10 soldados com a medalhade lealdade e Constância.

Arredío a princípio, afirmando quenão daria entrevistas, o Coronel Cer-queira concordou em falar. Em umaanálise de sua permanência à frente dacorporação, disse haver conseguido a

Cardeal queratuar semprovocação

Sâo Paulo — O CardealDom Eugênio Sales manl-festou, ontem, sua expec-tativa de que o novo co-mandante da Polícia Mili-tar do Rio de Janeiro con-tinue a luta contra a con-travenção e o combate àviolência, dizendo esperar,também, que "possa de-senvolver minha missãoespecificamente religiosanos presídios, para o bemdá sociedade, sem entra-ves ou provocação".

Sem comentar, direta-mente, a demissão do Co-ronel Nílton Cerqueira —trata-se de matéria que fo-ge à alçada do GovernoEclesiástico da Diocese —Dom Eugênio lembrouque, nos últimos meses, otrabalho da Arquidicioce-se nos presídios "sofreuobstáculos e teve de supor-tar diversas provocações.O público tomou conheci-mento apenas de uma par-te. Tratei do assunto sem-pre de um ângulo superior,nâo me omitindo, nemtambém deixando de co-municar a quem de di-reito".

Dom Eugênio afirmouque apresentou soluções —"infelizmente, nem semprefui atendido" — e lembrouque, antes de viajar paraItaici, para á 20" Assem-bléia-Geral da CNBB, hou-ve uma "abusiva revista deagentes de pastoral, inclu-sive religiosas, que chega-ram à Ilha Grande".

Do novo comandante daPM, o Cardeal espera a"continuação da luta con-tra a contravenção, o jogodo bicho, e que ele possacontinuar no esforço nocombate à violência emnossa cidade". Espera, ain-da, "evidentemente", queo trabalho da Arquidioce-se nos presídios se faça"sem entraves". Indagadose manteria contato com onovo comandante, ob-servou:

— Minha casa está sem-pre aberta ao diálogo comquem me procura.

AdvogadoprocessaPrevidência

O presidente da Associa-ção dos Moradores do Fia-mengo, Catete e Glória,advogado Mariano Gon-çalves Neto, deu entradaem açáo popular no Supre-mo Tribunal Federal, con-tra o aumento das contri-buições previdenciárias, ochamado Pacote da Previ-dência instituído pelo De-creto-Lei n° 1910. Com cin-co mil assinaturas, a açáoé dirigida contra o Presi-dente da República e pede,ainda, a citação do Minis-tro da Previdência Social edos presidentes doINAMPS e INPS.

Além da açáo popular, oadvogado Mariano indicaum outro caminho paraevitar o aumento da con-tribuiçào, a vigorar a par-tir de 28 oe fevereiro, comreferência a janeiro: bastaajuizar açào de consigna--çáo-depagamento ~ersr Vã^ras federais. Ele e sua em-pregada doméstica irãodepositar na 1» Vara deFazenda do Rio a contri-buiçào providenciaria nosvalores anteriores ao pa-cote..

Na açáo popular, o advo-gado pede aos ministrosdo Supremo Tribunal Fe-deral que sustem os efeitosdo pacote, concedendo li-minar para que os aposen-tados nào sofram descon-tõs, enquanto emprega-dos, empregadores e con-tribuintes da PrevidênciaSocial nâo paguem os au-mentos.

moralização da Polícia Militar, desen-volvendo o sentimento de cumprimentodo dever e de união na .tropa, Para ele,todas as missões desse periodó foramcomplexas, "porque, no lidar com o serhumano, todas as decisões sáo difíceis,jâ que envolvem sentidos e emoções".

Se pudesse prosseguir, nâo muda-ria em nada a linha de trabalho. Sempreexiste uma coisa a se fazer na vida,principalmente quando se luta porideais. Acentuou.

Para o Coronel Nilton Cerqueira, seusubstituto — Coronel Edgar da SilvaPingarilho Filho é um militar de altogabarito, multo competente e capaz decontinuar seu trabalho à frente da cor-poração.

É um amigo que chega — disse.

Como conselho, desejou apenas queele continue sendo "o soldado que sem-pre foi'1.

É linha dura como o senhor, Co-ronel?

Quem falou que eu sou linha du-ra? Um homem linha dura nâo chora evocês não disseram que eu chorei?Sobre a chargc de Chico Caruso, naedição de ontem do JORNAL DO BRA-SIL — o General Valdir Muniz lhe apon-ta a porta e afirma: "Deu zebra", rece-

bendo como resposta "falou, bicho" — oCoronel afirmou:O Chico é um grande cartunista,

um artista de talento. Ele é que deveinterpretar o que fez. Eu encaro comnaturalidade. Acho que não deu zebra.

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Diretora do Instituto deEducação acha que escolanormal está agindo certo

Regis Farr"O resultado do concurso assustou, mas as escola»

normais nâo estào no caminho errado". Com sangueazul e branco — as cores do Instituto de Educação —correndo nas velas, como ela diz, Olga Reston Correiade Sá, diretora da escola onde se formou e professorahá 18 anos, defende os cursos normais da acusação deque preparam mal suas alunas. -

Para ela, as causas da reprovação em massa sáovárias; o concurso náo foi adequado aos cursos ealunos; muitos candidatos terminaram o normal háanos e náo se reciclaram; as alunas do curso nâo sâoexatamente as que tèm as habilidades necessárias; ocurso precisa ser revisto, passando de três a quatroanos de duração e dobrando o período de estágio.

"Assustador"A professora Olga Reston lembra que o índice

aceitável de reprovação em um concurso, para que aprova seja considerada adequada, gira em torno dos70%. Ela classificou o índice de reprovação de "assus-tador" e preferiu não se estender em consideraçõessobre os exames. Frizou, ainda, que o ultimo concursopúblico para o magistério havia sido em 1978.Dos que se formaram a partir dal, muitos forampara a faculdade, outros estão em subempregos eoutros ainda não conseguiram uma escola onde leclo-nar. Se o concurso fosse realizado anualmente, elesteriam um maior nível de atualização — salientou.

Outra causa, no seu entender, é o curso normalque, com a clientela que recebe hoje — geralmentefilhos das classes econômicas mais baixas — deveriater mais um ano, para suprir a defasagem de um Iograu não feito a contento e levar o aluno a um maioramadurecimento: elas normalmente começam o cursoaos 14 ou 15 anos.

InjustoA diretora do Instituto de Educação — á jnaistradicional das escolas normais do Rio — é contrária

ao fato de a carência econômica do aluno pesar paragarantir uma vaga no colégio. Desde o ano passado, acarência passou a ter um peso menor mas, mesmoassim, ela acha que, para o curso de formação deprofessores, deveriam entrar pessoas com habilidadese os pré-requisitos Indispensáveis à proflsssão.O aluno chega aqui com deficiências acúmu-ladas e é Injusto que ele entre e seja eliminado, hoprocesso. Atualmente, por exemplo, temos 18 turmasdè primeira série, 12 de segunda e apenas seis deterceira série. O Índice de reprovação da primeira paraa segunda série chega a 60%. Para corrigir Isto e outrasdeficiências, tem-se que mexer em toda a educação ecultura — declarou.

Ela disse que as escolas normais têm tentado fazero que lhes compete, mas esbarram em problemas comoo baixo salário dos professores, a falta de status dacarreira e a própria perplexidade ao pegar uma turmacom alunos com os quais náo está preparado paratrabalhar, devido à defasagem que traz de sua escolari-dade.

Mais aulasA professora Olga Reston acha que o currículoatual das escolas normais públicas é bom e afirma queo levantamento feito pelo Cesgranrio — que concluiu

que os estudantes do 2o grau que fazem habilitação desaúde têm duas vezes mais aulas de Português eMatemática do que as normalistas — não correspondeà realidade.

Além das aulas de Português e Literatura, elastêm Expressão Oral e Escrita, Didática da Linguageme Literatura Infantil. Acho que o que realmente falta éuma maior prática da teoria, pois temos aqui 30 horasde aula por semana, fora as disciplinas eletivas e otempo do estágio, que é de seis horas por semana apartir da segunda série — disse.

Atualmente, o Instituto de Educação tem 3 milalunas no curso normal e só 250 o terminaram no anopassado.

Baixo nível do Normalé reflexo do sistema

O nível do aluno do Curso Normal é bastantebaixo, mas ele reflete todo o sistema educacional,, quenáo está adequado ao estudante que recebe, conçor-dam os professores Daisy Rodrigues Pissurno, do Còlé-gio Inácio Azevedo Amaral; e Renato Cordeiro Gomes,do Instituto de Educação.

Para Daisy, professora de Psicologia, os resultadosdo concurso mostram essa realidade. Ela defende umensino mais fundamentado na cultura popular, critica *também os professores — "muitos sáo condescenden-tes" — e a estrutura da escola, "que permite a umaluno despreparado passar de ano".

Sem atrativosRenato Cordeiro Gomes, professor de Português,

há 14 anos lecionando no Instituto de Educação, é deoplnláo que, além de mostrar um sistema educacionalfalido, o resultado do concurso para professor do Riorevela que a profissão — que náo apresenta maisatrativo para a classe média — está sendo procuradapor pessoas de nível educacional mais baixo.

Os melhores alunos não fazem o Normal porquea carreira não tem mais atrativos e acho que o cursoprecisa ser reestruturado a partir da resposta à pergun-ta: "Que professor se quer formar?" O ensino precisade mudanças bem mais radicais do que apenas umalistagem de disciplinas.

Para ele, as últimas reformas feitas no CursoNormal náo passam de acomodações das disciplinaspela carga horária.

A carga de Português, por exemplo — disse—émuito pequena, porque recebemos, na primeira série,alunos que náo sabem ler e nem escrever — esplicou.

Professora quer mudarensino desde Io grau

Náo é o curso normal que está ruim. mas todo osistema de ensino, que precisa ser reformulado desde o1o grau. Este deve voltar-se para a realidade do aluno edesenvolver as estruturas básicas de pensamento e ashabilidades fundamentais, ao invés de, como acontecehoje, limitar-se a ensinar estereótipos e verdadesprontas.

A oplnláo é de Marion Vilas Boas Sâ Rego, coorde-nadora-geral de Didática e de Estágio Supervisionadodo Instituto de Educação, colégio por onde se formou eleciona há mais de 20 anos. Para ela, é difícil preparar-se o atual aluno de curso normal para enfrentar arealidade de uma sala de aula em apenas três anos.

Trabalho insanoMarion Sã Rego frisa que o aluno que procura o

curso normal náo é mais, como durante muitos anos,de classe média, devido aos salários e à falta de statusda profissão.

Os padréos culturais de nossos alunos,sãodiferentes daqueles padrões com os quais os professo-res trabalham. Ê difícil pegarmos esse aluno e reformu-lâ-lo em três anos. Ele nào é incapaz, mas o tipo devalores e cultura que carrega é um e os difundidos pelaescola são outros. Assim, trabalhando para atender auma expectativa e com uma clientela dentro de outrarealidade, nosso trabalho se torna insano — ressaltou.

Para corrigir essas distorções, ela acha que serianecessária uma valorização do Io grau, pois os proble-mas educacionais formam-se desde cedo e uma crian-ça, depois de anos na escola, não consegue comporuma história com frases e Idéias suas, repetindo ape-nas o dado e dito pelo professor.

Essa criança chega ao 2o grau sem uma estrutu-ra de pensamento estabelecida. No Instituto de Educa-çào, estamos tentando reservar um maior número dehoras para aulas de formação geral, ao invés da espe-ciai porque, a partir dal, fica mais fácil trabalhar comas disciplinas especificas. ":1

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.JORNAL DO BRASILliEFORMA URBANAí^^_-_-_E^___LJ___»AJ\A . .

yni domingo, 14/8/83 n l° oaderno ? 15AntlPl°Jeto da ref°rma urbana provoca controvérsiasO Conselho Nacional de De- ~T) • -m-r -,-»¦

Lima de AmorimO Conselho Nacionai de Desenvolvlmento Urbano —

IpNipU — ôrgâo vinculado aoMinistério do Interior, elaborouum anteprojeto de reforma ur-bana que encara a propriedadeprivada como um bem social, ecria. mstrumentos poderosospara que o Governo controlesua posse e seu uso. A propostatem causado controvérsia emvários setores, a começar pelaIgreja, embora todos concor-dem com a necessidade de re-forma urbana.Na 22a Assembléia-Geral daCNBB, em Italcl, São Paulo, oBispo de Santo André, DomCláudio Hummes, apoiou, se-mana passada, a..proposta doGoverno, "porque ela tem vá-rios.pon.tos que coincidem como Documento de Trabalho so-bre-Solo Urbano e Ação Pasto-ral". Mas, o Arcebispo do Riode Janeiro, Dom Eugênio Sales,defendeu uma "profunda refor-mulãçào" do documento daIgreja, por achá-lo "muito mais

justificativo do que Indicadorde carninho". Ao mesmo tem-po, a Pastoral de Favelas doRio considerou o anteprojetodo CNDU "benéfico para aspopulações faveladas ou de bal-xa renda".

Comparando o anteprojetogovernamental com o chamado"Decreto da Supra", que decla-rou de utilidade pública paraefeito de desapropriação a faixade 10 quilômetros ao lado dasrodovias federais, ferrovias eaçudes, o presidente do extintoórgão, economista Joáo Pinhei-ro Neto, disse: "A filosofia éexatamente a mesma do nossofamigerado decreto dos temposde "João Goulart. Esperamosapenas que os seus patrióticosobjetivos não conduzam seusautores, hoje, como em 1964, àsdelícias de uma temporada detrês meses na Fortaleza de San-ta Cruz".

O presidente da Associaçãodos--Dirigentes de EmpresasImobiliárias do Rio, Mauro Ma-galhães, acha que o anteprojetodo CNDU, por prever até lnstru-mentos só utilizáveis em situa-ções de guerra, como a requisi-ção, fere a propriedade privadae ameaça o regime capitalista.Previsto inicialmente para sersubmetido ao Congresso dentrode um mês, a proposta do Go-verno agora não tem pressa pa-ra tomar sua forma final, anun-cia o Ministro do Interior, Má-rio Andreazza.

Pinheiro Neto lembra queem 64 ficou 3 meses preso_. "~ „A fllc-sofia é exatamente a mesma Ha „„.a ..-¦-.nA._7-_? fllos°fia é exatamente a mesma deS^618"0 decret0 dos temP°s de JoàoGoulart. Esperamos, apenas, que os seus pa-trióticos objetivos não conduzam seus autores__&?*__ em lfl64' às delIclas de "ma temporada de três meses na Fortaleza de Santa Cruz.Quem fez este desabafo foi o presidente da«tinta Supra (Superintendência de PolíticaAgraria), economista João Pinheiro Neto aocomparar o atual anteprojeto de reforma urba-na com o decreto de 13 de março de 1964 ouetornou de Interesse público, para efeito dedesapropriação, 10 quilômetros de terras "aoaproveitadas ao lado das estradas de rodagemferrovias e açudes. '

ContinuidadeCom escritório na praia do Flamengo, defrente para a Fortaleza de Santa Cruz, no outrolado da Baía de Guanabara, onde ficou presodurante três meses, João Pinheiro Neto, profes-

!_r -? *%£%&0 aetMo Va^a8-leu o antepro-jeto do CNDU e o chamado Decreto da SupraObservou que o Artigo 2° do antreprojetoestabelece como diretriz do atual Governo aigualdade de oportunidade de acesso à pro-prtedade urbana, garantlndo-se o direito demoradia a todas as camadas da população".— Exatamente o que o Governo Goulartqueria fazer na zona rural há 18 anos — concluiJoào Pinheiro Neto.O ex-presidente da Supra destacou o Arti-go 35 do anteprojeto de reforma urbana quetrata da edificação compulsória, que estabele-ce: "O não cumprimento da obrigação de edlfi-car ou utilizar, por parte do proprietário, facul-tara ao Poder Público a desapropriação doimóvel, com direito de alienação a terceiro quese comprometa a realizar a edificação."João Pinheiro Neto riu e comentou:— Significa uma continuação, na zona ur-bana, daquilo que se pretendia fazer em 1964 nazona rural. O Governo queria ocupar, compul-soriamente, a terra abandonada e ociosa eentregá-la a quem nela quisesse produzir ounela já estivesse trabalhando. Agora, terrenosurbanos abandonados não ediflcados estarãosujeitos à desapropriação, e o Governo tempreferência de compra. O que se depreende detudo isso é que aquilo que timidamente foitentado no passado, e nào conseguido, agora

será executado com muito mais arbítrio, com oobjetivo de racionalizar o crescimento dasgrandes cidades.

Imobilismo

~ PT01,8.da,queda de Joáo Goulart, o primei-ro ato do Presidente Interino, Ranieri MÍm foia revogação do decreto da Supra. O segundo toT ""^f^ição do presidente do órgão contaPosteSÔ?

Net°' qUe lamenta ° taobiUsmo

_fw.iíi S decreto iniciaria a transformação dabfllhnrindrenbraKlle^a t*10 camP°' «-ando o tíínl f ^0r,,a?f1-b^d0 com ° latifúndio improdu-tivo e o nünlfundio inviável. Nada de burocratl-zar a sociedade, de socializar os campos naestúpida repetição da malograda experiênria_£,£££" comrlstas' Que tematoSSS ocamponês num funcionário público. Provável-mente nossas cidades hoje seriam melhorescZnHHnonfflsti^nada8-se ° sSrSfsaSd0- Nfl0 haveria necessidade de umareforma urbana com Instrumentos de Podermais poderosos e drásticos.P«,cJtoa° P^"-0 Net0 revela que Luis Carlosmre±fS> eJ}tá°secretárlo-geral do Partido Co-munista Brasileiro, foi quem procurou JoáoP01113^ Para pedir que o impacto do decreto™^f»' Sugeriu que a faixa a ser des™propriada fosse de apenas 10 quilômetros e náoÍ-Í7' °.omo chegou a ser Proposto. Temia areação de pequenos e médios proprietários.ca °°fj» .também que, nas Forças Armadas«fT íí^Sfcro f0i contra ° decreto da Supra oentão Chefe do EMFA e depois Presidente daRepublica, General Castelo Branco "aísunmesmo porque não fora consultado préviamen-í^fm^W^1*™1 de seus Princípios".Pinheiro Neto disse que soube disso através doMtatatoo do Exército. General Jair Dantes RitoÍ «De?°„ transmltlu o fato ao PresidenteJoão Goulart, que ouviu o relato e respondei-,,(^ EsseuÇara eu conheço, tem me causadomuitos problemas. Só náo o prendo porquesoube que eleémulto sensível epode sèsulcidar na cadela.

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16 n i° caderno o domingo, 14/Sftflg REFORMA URBANA JORNAL DO BRASIL

CNDU baseou-se nas legislações vigentes no BrasilO anteprojeto do CNDU é um

apanhado de legislações vigentesno Brasil e em outros países,além de propostas novas de vá-nas origens, até mesmo da Igreja.Cópias foram distribuídas peloMinistério do Interior entre ou-tros órgãos federais, estaduais emunicipais. Entidades classistastambém receberam o texto, quepassará por nova elaboração, an-tes de ser encaminhado ao Gabl-nete Civil da Presidência da Re-pública e ao Congresso Nacional.

Suas principais propostassâo:

» Desvinculação do direitode propriedade do direito deconstruir. Qualquer obra depen-dera de autorização da Prefeituraou dos órgãos estaduais e fede-rais competentes, com prazospre-fixados. A Prefeitura poderánegar licença se não considerarsuficiente a infra-estrutura e osequipamentos existentes. Poderáhaver licença especial se o pro-prietârio assumir o ônus da infra-estrutura ou dos equipamentos.Por exemplo: na Barra da Tijucaou num bairro da Baixada Flumi-nense, áreas com serviços pübli-

cos Insuficientes, o Governo po-dera dificultar novas constru-ções. Em contrapartida, o Gover-no poderá cobrar compensaçãopor valorização em caso de alte-ração de índices urbanísticos.

• Edificação compulsória.Relacionado com o item anterior,a Prefeitura poderá obrigar a edi-ficaçáo ou outro uso de terrenovago, num prazo de um ano. Se odono nâo obedecer, poderá terseu terreno desapropriado, rece-bendo como pagamento o valordeterminado na data da notifica-ção. Com Isso o Governo esperareduzir o número de lotes vagosem áreas urbanas. Mas surgeuma dúvida: como diferenciarum terreno mantido vago paraespeculação de um terreno cujoproprietário ainda nào tem di-nheiro para construir?• Direito de superfície. Por con-trato gratuito ou oneroso o donode um terreno poderá ceder odireito de superfície para ediflca-ção ou outro uso. Findo o contra-to, volta a ter "domínio pleno"sobre o terreno e até as benfeito-rias, se isso foi o combinado. Odono nunca perderá a posse de

seu terreno e poderá ter alguémmorando nele numa casa que nâoé sua. Esse artifício torna o usodo solo mais flexível.Direito de preempção, peloqyal o Poder Público terá prefe-rèncla na compra de imóveis nu-ma transação entre particulares,em áreas pré-estabelecidas portempo determinado ou nâo. Se-gundo o anteprojeto, esse direitosó seria exercido para obras de"interesse social", como projetoshabitacionais. Mas prevê tam-bém uso desse direito para esto-cagem de terras. O Poder Públicoterá 90 dias para responder sequer comprar ou nào. Se nâoaceitar o preço, terá direito apedir arbitramento judicial. Ojuiz, segundo o anteprojeto, nãodeverá levar em conta a valoriza-ção no período entre a data emque o dono do imóvel notificousua disposição de vendê-Jo e adata do julgamento.Pagamento de desapropria-ções em títulos da divida públicae nâo em dinheiro e à vista, comoprevê a Constituição.

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A Pastoral das Favelas defende a lei do solo urbano depois de fazer um levantamento de.locais no Rio, onde 8 mil 53 famílias vivem em tensão pela posse da terra

Favelados acham boas as inovações'"Sr?

O direito de superfície e o usu-capiAo especial, instrumentos depolítica urbana previstos no ante-projeto do CNDU, são inovaçõesmulto boas para os favelados e ou-trás populações de baixa renda, re-conhecem o Secretário Municipalde Desenvolvimento Social, Vlcen-te Barreto, e a coordenadora daPastoral de Favelas de Arquldloce-se do Rio de Janeiro, EllanaAthayde.

Os contratos de uso de superfl-cie evitariam os despejos com lnde-nizaçòes irrisórias pelas benfeito-rias e descaracterizariam as Inva-soes de terras; o usucapião especialpoderia garantir a permanência dosfavelados nos lugares que ocupamhá mais de cinco anos.

DiretrizesVários pontos do anteprojeto an-

tedem às aspirações das comunlda-des defendidas pela Secretaria deDesenvolvimento Social da Prefel-tura e pela Pastoral de Favelas,cujas equipes costumam trabalharjuntas.

Logo no Artigo 2o, o anteprojetoestabelece que o Poder Público pro-moverá o desenvolvimento urbano,observando, entre outras diretrizes,"o condicionamento da proprieda-de urbana à função social", median-te a "regularização fundiária e aurbanização específica de áreas ur-banas ocupadas por populações debaixa renda" e o "fortalecimento dodireito de posse".

O Artigo 8o diz que o PoderPúblico "poderá estabelecer comode interesse especial, para fins dedesenvolvimento urbano", áreas"habitadas por populações de bai-xa renda e que devam, no Interessesocial, ser objeto de ações visando àlegalização da ocupação do solo e àregulamentação especifica de urba-

nizaçáo, bem como da implantaçãoprioritária dos equipamentos e ser-vlços".

Mais adiante, o capítulo Xintrata da regularização da ocupaçãodos terrenos urbanos, observandoque o assunto está sendo estudadopelo Ministério do Interior, que pro-porá medidas de "simplificação eagilização" dos instrumentos deação, com três diretrizes: garantiade propriedade "à população jáocupante de áreas, sempre buscan-do não remover as pessoas"; execu-ção de programas habitacionais eregularização fundiária em terrenospúblicos; e uso dos mecanismos jáexistentes, como o usucapião e adesapropriação por interesse so-ciai, para regularização fundiáriade favelas em áreas particulares.

IdéiasAo ler esses trechos, uma das

advogadas da Pastoral de Favelasdo Rio, Maria Alice Adão Antunes,chegou a duvidar:

— Parece até que eles queremmesmo resolver o problema dos po-bres sem terra.

O anteprojeto absorveu algumasrecomendações do encontro pro-movido pela Arquidiocese do Riode Janeiro, em maio do ano passa-do, sobre uso e posse do solo urba-no. Os três grupos de trabalho doencontro propuseram instrumentoscomo o direito de superfície, a re-dução do prazo de usucapião, atributação progressiva, o apoio àscomunidades e o direito depreempção, idéias assimiladas peloGoverno federal com maior ou me-nor profundidade.

Por ser genérico e tratar apenasde princípios, o anteprojeto não es-pecifica, por exemplo, como seria o_usucapião especial, que, se depen-

desse da Pastoral de Favelas, seriade cinco anos. Isso beneficiaria agrande maioria das 8 mil 53 famílias _cujos problemas de terra foram as*"sumidos pela Pastoral. Essas farra1-lias ocupam as terras há mais de"cinco anos. "' '

O direito de superfície, admitin-do o uso do terreno pelo nào pro-prietârio, permitiria "melhores con-dições de negociação, com vanta-gem para o morador ameaçado dedespejo", diz Ellana Athayde, queembora reconheça a validade doanteprojeto de reforma urbana, fazquestão de frisar, com sua expe-riência de 22 anos de advocacia:

Como ponto de partida, _ a.proposta do Governo é boa. M^s.q..problema das populações pobres émuito complexo e exige soluções.'mais amplas.

O Secretário de Desenvolvimêh:,,to Social da Prefeitura do Rio, Vi-'cente Barreto, considera que o an,-^teprojeto determina um novo con?..ceito de propriedade urbana, "re-,,pensado em função da nova reali-.!dade das cidades brasileiras". Porisso, cria instrumentos de ação "jà! |incorporados à legislação urbanados países capitalistas mais av"ari,_çados".

Aponta como "primeira contri-•bulção importante" a desvincula^'ção do direito de propriedade dodireito de construção, para forçaruma ocupação do solo "mais produ-tiva e racional". O Secretário con-corda com a tributação progressivacomo instrumento "indutor do usodo solo" e sugere que o impostosobre lucros imobiliários revertapara o Município, argumentando: -

Não tem sentido cobrar docidadão e reapllcar o dinheiro emoutra cidade.

Associação comunitária terá incentivoCom o anteprojeto de reforma

urbana, aparece pela primeira vezna legislação federal a disposiçãodo Poder Público de "Incentivar aformação de associações comunitá-rias sem fins lucrativos, visando aodesenvolvimento urbano".

É o que dispõem os Artigos 2 e26, que prevêem até "apoio técnicoe financeiro" do Governo. No Riomuitas associações de moradoressurgiram na luta contra órgãos pü-blicos e proprietários particularespela posse da terra.

O Artigo 27 do anteprojeto che-ga a estabelecer que "na elabora-ção dos planos, das normas, diretri-zes e programas de desenvolvimen-to urbano, o Poder Público contarácom a participação das comunlda-des, possibilitando-lhes o acompa-nhamento de sua execução".

Isso na prática Já ocorre, porexemplo, no Projeto Rio, do Mlnis-tério do Interior, ora sendo execu-tado para beneficiar 250 mil pes-soas residentes em favelas e áreasnão regularizadas ao lado da Baiade Guanabara.

Essa comunidade hâõ foi ou-vida com antecedência sobre o queestava sendo decidido. Quandosoube o projeto Já estava pronto.Mas isso já é um avanço: Antes eradespejada para longe, à força —reconhece a advogada EllanaAthayde.

LutasA Pastoral de Favelas da Arqul-

diocese do Rio de Janeiro funcionaregularmente há apenas quatroanos. Tem hoje uma equipe de seteadvogados, que logo descobriram a'importância da pressão dos mora-dores ameaçados.

A legislação vigente foi feitapara os proprietários — explica aadvogada Maria Alice Antunes. —Com isso a ação jurídica tem efeitolimitado. A maioria dos posseirosnào tem mais de 20 anos de uso dosolo, não se pode beneficiar do usu-capiáo. O máximo que se pode con-seguir é que ele não seja despejadocom violência, sem receber nadapelas benfeitorias. A coisa só mudaquando os posseiros se juntam, seorganizam e demonstram ter força.Um posseiro sozinho nào conseguenada; junto com outros, faz comque os órgãos do Governo se movi-mentem.

Por isso, quando a Pastoral deFavelas assume uma causa que en-volve muitos posseiros, procura or-ganlzá-los, de preferência atravésde uma associação de moradores.Ou então Já encontra as associa-

ções formadas e a luta contra odespejo fica menos difícil. Em ai-guns casos os moradores consegui-ram fazer com que a Prefeitura de-sapropriasse áreas em litígio. O ca-so mais recente foi o do Morro daBaiana, em Ramos, onde 275 fami-lias agora estáo tranqüilas. Aindanão têm a posse da terra, mas possi-velmente nunca mais serão despe-jadas.

Barricada

O processo de desapropriaçãode 6 mil 400 metros quadrados doMorro da Baiana, onde vivem hâanos 1 mil 300 moradores, foi Inicia-do pela Prefeitura no mês passado.Antes declarou a área de Interesse

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Ramiro Duarte lidera osmoradores da Tijuquinha

público, para acalmar os morado-res, ameaçados de despejo pelo 11-banes Joseph Ghanem, que com-prara a terra do português DavidMendes, há dois anos, por Cr$ 1milhão.

Diante da ameaça de expulsãoem 1979, os moradores reagiram.Logo fundaram a Associação Co-munltária do Morro da Baiana, quechegou a mandar carta ao Gover-,nador Chagas Freitas. Em setem-bro do ano passado, a mando da 3*Vara Cível, um oficial de Justiça foiao local com a ordem de despejo,mas recuou porque os moradores'organizaram barricadas, com mu-lheres e crianças à frente. Policiais;foram apedrejados.

Com isso a Justiça anulou a llml-.nar de reintegração de posse, b Go-verno se sensibilizou e agora a áreaestá sendo desapropriada em bene-flcio dos moradores. "Foi um final'feliz" _ diz a advogada da Pastoral,Maria Alice Antunes.

ArmaMèTIõs~l56¥te~tem õs~"mõradores

da favela Tijuquinha, Por ficar nu-vma área muito valorizada, em fren-'.te ao Itanhangá Golf Club, na Bar-ra da Tijuca, essa favela diflcilmen-'te será desapropriada pelo Gover-no, que dá prioridade aos terreno»com preços mais acessíveis.

Os moradores dependerão désua própria força para pressionar a/Rio Financeira, dona do Imóvel, dizo presidente da Associação dos Mo-|radores da Tijuquinha, o mineiroRamüo José Duarte, que há 15anos pula de favela em favela. Pri-!melro ele morou em Caxias, depoisfoi mudando para Nova Iguaçu, Pa-vuna, Sào Joào de Meri ti. Barra daTijuca, Jacarepaguá, Sáo Joào deMeriti novamente, até voltar para aTijuquinha, onde está há cincoanos.

— Rodef multo esse Rio de Ja-neiro para poder parar aqui — diaRamiro, que fixou barraco na Barra,porque foi o lugar onde nunca ficousem emprego. Trabalha como p&dreiro e construiu até a casa doChacrinha, animador de TV.

Ramiro e outros chefes de 85famílias, entre eles dona Debaldajdos Santos, que mora na Tijuqui-;nha há 29 anos, estão dispostos a sósair em troca de uma boa indenizaiçâo e de um novo terreno na Barraou em Jacarepaguá. Para lutar por,seus direitos, fundaram a associa-.çáo, em agosto de 1979, e através*dela negociam com o dono do terj_ejno e a Pastoral de Favelas.

JORNAL DO BRASIL REFORMA URBANA

Advogado atribui "choque

ao atraso de um século

domingo, 14/8/88 a i° oaderno d 179?

J O advogado Paulo Rocha Lagoa,chefe da Assessoria Jurídica da Secreta-ria Municipal de Planejamento do Riodp Janeiro, estranha que o anteprojetode reforma urbana tenha "chocado" re-ppjsentantes do setor imobiliário. Sótem uma explicação para Isso:

;i — No Brasil o anteprojeto é novida-dp porque estamos atrasados em umséculo em matéria de urbanismo. NaEuropa e nos Estados Unidos ele seriaconsiderado retrógrado.

á_uAvanço

i à proposta do Conselho Nacional deDesenvolvimento Urbano apenas repe-te o que já existe nos países capitalistasrnals avançados, mas — reconhece Ro-cha Lagoa — representa um avançopara o Brasil.i-Éa primeira vez que o Governo

federal toma consciência de que elerealmente é o responsável pelas cidadese.que precisa controlar o direito depropriedade, fulcro de todos os nossosproblemas urbanos.

. Considerado um dos maiores espe-cialistas em legislação urbana do Rio, oprofessor Rocha Lagoa comentou ospontos considerados polêmicos do ante-projeto, concebidos como instrumentosdo Poder Público para dar à proprieda-de uma função social.

Um deles seria o direito de preemp-çào, pelo qual o Governo terá preferèn-cia na compra de um Imóvel, pelo mes-mo valor que o dono cobraria a umparticular.Isso já ocorre na enfiteuse — lem-bra o assessor jurídico da Prefeitura. —A idéia, portanto, é velha. De novo há ofato de que seriam criadas áreas espe-ciais onde o Governo poderia executarprojetos de interesse social."O direito de superfície, outro instru-mpnto previsto no anteprojeto, existiuno Brasil até 1821. Foi extinto por DJoão VI, pouco antes de sua volta paraPortugal. "Desapareceu devido ao indi-viçlualismo português", Interpreta Ro-cha. Lagoa.

,Basicamente ele estipula que o donodo lote poderá, gratuita ou onerosamen-te, ceder a alguém o direito de proprie-dade sobre a superfície de seu terrenopara edificação ou outro uso. Findo oprazo combinado, o proprietário terá devolta o domínio pleno sobre o terreno eas benfeitorias. Durante o contrato, o"superficiário" será responsável pelosencargos e tributos.

Na Inglaterra — explica o profes-sor Rocha Lagoa — isso existe em mas-sa. Boa parte do Centro de Londres éregulada pelo direito de superfície, doqual se beneficia até a Coroa, com mui-to bom resultado. De tempos em tem-pos a propriedade volta ao Poder Públi-co; que pode remodelar a urbanizaçãosem precisar fazer desapropriações emáreas valorizadas. Nos Estados Unidosesse direito também é exercido comofonte de renda pelos Estados. O mesmoooorre na Austrália, onde o brasileiroTião Maia alugou enormes áreas paracriar gado."O direito de superfície, segundo Ro-cha Lagoa, será vantajoso mutuamente:para o usuário, que náo precisará de-sembolsar muito dinheiro para ter direi-to a um imóvel; para o dono, que terá apropriedade de volta depois de algumtempo. Enfim, o solo passará a ser real-mente um bem social.

O direito de construção, de acordocom a proposta do CNDU, determinaque "a construção, a reforma e a demoli-ção" ficam condicionadas à licença doPoder Público, que fixará os prazos pa-rá inicio e fim. "Na licença para cons-trulr no solo urbano, deverá ser conside-rada a existência ou programação deequipamentos e serviços públicos com-patíveis". Será possível a concessão delicença especial se o proprietário assu-mir o ônus da infra-estrutura.

Em qualquer lugar da Inglaterra— frisa Rocha Lagoa — o dono de umImóvel não pode loteá-lo ou nele cons-trair sem autorização governamental.Na França a situação é a mesma. NaItália, recente lei, de 1975, estabeleceu

que em certas áreas o proprietário paraconstruir tem que provar a absolutanecessidade da obra. É claro que nessespaíses se loteia e se edifica, mas quandoo dono do Imóvel comprova ser necessá-rio e toma sobre seus ombros o custofinanceiro resultante.

Ainda conforme o "direito de cons-truir", o Município poderá obrigar aedificação em terreno vago. Essa novadisciplina revoga o Código Civil, de1917, dando ao Poder Público maiorcompetência para regular o uso do solo.

Com a edificação compulsória, apessoa que compra o terreno terá, emcertas áreas, prazo para construção.Findo o prazo, se nâo tiver construído,pagará altos Impostos. Com isso, supõeo professor Rocha Lagoa, a pessoa nãocomprará imóveis apenas para especu-lar, como ocorre na Região Metropolita-na do Rio, onde o número de lotes vagoscorresponde ao dobro dos lotes cons-traídos.

— Nos países capitalistas — explicaRocha Lagoa — esse instrumento é mui-to comum. Mesmo na Espanha fran-quista também já existia. Não é, portan-to, um recurso ideológico; é técnico. NosEstados Unidos o sujeito nào pode dei-xar o apartamento vazio por multo tem-po; tem qiie vendê-lo ou alugá-lo. Láisso é capitalismo; aqui seria chamadode comunismo.

Legitimação de posseComo instrumento para tornar a pro-

priedade um bem social, o Poder Públi-co, segundo o anteprojeto do CNDU,poderá também promover a legitima-çáo de posse, conferindo à pessoa que Jáusa o imóvel há algum tempo o direitode continuar nele por mais tempo ouindefinidamente, sem que o dono possaexpulsá-lo. Deverá haver uma forma decompensação para o dono, que o ante-projeto ainda nào prevê.

•O professor Rocha Lagoa diz que issojá existe em relação a terras públicas,principalmente na Bahia, onde o Gover-nador Antônio Carlos Magalhães habll-mente encontrou esse meio para desafo-gar áreas de tensão social.

Outro instrumento proposto seria ousucapião especial. O simples existe há3 mil anos e se diferenciaria do especialporque este só poderia ser usado coleti-vãmente. Beneficiaria principalmenteos favelados, que poderiam entrar emação conjunta para obterem a terraonde moram. Esse instrumento seria"muito útil" nas grandes cidades brasi-leiras onde prolideram as favelas, enten-de o professor Rocha Lagoa.

Finalmente, ainda pelo anteprojeto,o tributo passaria a ser usado comoforma de controle de uso do solo. Seriaprogressivo e diferenciado para atenderao interesse social.

Isso já devia existir no Brasil há50 anos — sustenta Rocha Lagoa, que sóvê no anteprojeto de reforma urbanadois defeitos "facilmente corrigiveis":redação imperfeita, "natural para umesboço do esboço", e tendência a dar aoGoverno federal poderes exageradospara planejar, função que seria maisprópria para os municípios.

Quanto ao resto, o assessor jurídicoda Secretaria Municipal de Planeja-mento do Rio de Janeiro se diz satis-feito:

O nosso Código Civil é do iniciodo século. Trata a propriedade como seela fosse uma coisa solta no ar, quandonâo é. Sem se controlar a propriedade,nâo se controla nada. O ingresso doGoverno federal na disciplina jurídicada cidade, através de normas gerais aserem aplicadas pelos municípios, seráum avanço táo grande quanto foi acriação do Estatuto da Terra para omeio rural. Além de tomar consciênciade que o Código Civil não serve maispara as nossas cidades, o Governo fede-ral finalmente resolver assumir suas res-ponsabilidades.

A posição da ADEMI eos poderes do Governo

na página seguinte1

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18 a 1° caderno d domingo, 14/8/82 REFORMA URBANA JORNAL DO BRASIL

ADEMI denuncia recurso só usado em caso de guerraO anteoroieto de reforma urbana Annntnnrii-i nntme Incfnímantnc nrnnnctii nne fora n rílrelfn rf« «w.»^. ..»„ a. ._ \lS- ¦>\\O anteprojeto de reforma urbana

proposto pelo Conselho Nacional deDesenvolvimento Urbano — CNDU —estabelece que o Governo, "no condi-cionamento da propriedade urbana àsua função social", poderá usar atéinstrumentos previstos apenas em ca-so de guerra, como a requisição.

A advertência é do presidente daAssociação dos Dirigentes de Empre-sas Imobiliárias do Rio de Janeiro —ADEMI — Mauro Magalhães, que che-ga a questionar o Governo sobre otipo de regime que ele quer adotar nopaís. "O anteprojeto é até certo pontorevolucionário, porque acaba com odireito de propriedade, essência dosistema capitalista".

Apontando outros Instrumentosprevistos no Artigo 28 da proposta daCNDE, o presidente da ADEMI chamaa atençáo para duas "manifestaçõesde arbítrio": a ocupação temporária,normalmente só permitida por ato ex-presso do Presidente da República,quando o país entra em estado desítio; e a edificação compulsória, ad-mitida, pelo Artigo 158 da Constitui-ção apenas em estado de emergência.

Mauro Magalhães acha que o Go-verno demonstra "incoerência" por-que, se de um lado distribui títulos depropriedade no campo numa propor-ção Jamais vista no Brasil, de outroapresenta, através da CNDU, uma

proposta que fere o direito de proprie-dade, com pontos "nitidamente sócia-lizantes".

O Governo — acrescenta — jálimita esse direito, ao legislar sobrezoneamento urbano. De repente apa-rece um anteprojeto que estimula aestatização, concentra mais ainda opoder nas mãos da União e restringe aautonomia dos municípios. Precisa-mos, então, saber que tipo de regimeestá sendo implantado no país.

Mauro Magalhães cita a ocupaçãotemporária como um exemplo de ins-trumento que altera o direito de pro-priedade.

Se isso vingar, as pessoas não

vão ter segurança quando comprarum terreno. De repente pode chegar oGoverno e ocupar o terreno, fazer neleo que quiser, tudo a pretexto de inte-resse social.

O presidente da ADEMI tambémnão concorda com o direito depreempção, inovado na compulsorie-dade.

— Hoje, quem mora num aparta-mento alugado, tem preferência decompra. Pelo anteprojeto, o Governovai ter esse direito, num procedimentotodo imposto. Poderá ir à Justiça epagar o preço previsto inicialmente,sem considerar a valorização doimóvel.

A edificação compulsória, na opi-nião de Mauro Magalhães, admitam-justiça, porque poderia ser acionadacontra proprietário realmente semcondição de construir.

— Seria muito melhor o impostoprogressivo, aplicado em área deinfra-estrutura ociosa, onde o proprie-tário pode especular com um terreno,à espera de valorização.

Mauro Magalhães frisa que "ospontos de interesse social previstos1 noanteprojeto, como os que favorecemas populações de baixa renda, mere-cem todo o nosso apoio, mas não-osque são mais ideológicos do que.téc-nicos". vjsií

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Governo vaipressionar"proprietário

O Governo, com o òbjetl-vo de combater a especula-çâo Imobiliária nos cenjárosurbanos, poderá forcair umproprietário de terreno aconstruir alguma cólsa,sob pena de desapropria-çào. Ao mesmo tempo, opróprio Governo quer f^er odireito de estocar terras.

Essa contradição do an-teprojeto de reforma urba-na foi apontada pelo presi-dente da Confederação dosProprietários de Imóveisdo Brasil, Adérito Teixei-ra, que condena "os éxcès-sos" da proposta governa-mental, por ameaçarem odireito de propriedade.FALHAS >[.,.,.

Adérito Teixeira ressal-va que está de acordo coma intenção do Governo,, demelhorar as condições devida das cidades. Còncor-da também com a necessi-dade de uma nova legisla-ção urbana para enfrenta):o crescimento desordena-do e as superpopulações.Mas acha que muitos pon-tos do anteprojeto de,vémser revistos.

O advogado da associa-ção, Silvio Campanema,considera que a maior ino-vaçáo da proposta de Go-verno é a edificação com-pulsória. "que viola o prin-cíplo da disponibilidade,inerente ao direito de pro-priedade, e pode favorecera grupos imobiliários po-derosos mancomunadoscom o Executivo munici-pai". Segundo ele. "um ad-ministrador público ines-crupuloso poderia desa-propriar uma área e reven-dè-la a um amigo interes-sado por preço irrisório".Campanema entende que,"se o proprietário já pagaimpostos em dia, náo hápor que forçá-lo a cons-truir".

Outro ponto criticado foio que permite o Governodesapropriar terrenosparater áreas de reserva. "Issopode favorecer a especula-ção imobiliária do própriomunicípio, com o dinheirodos contribuintes."

INJUSTIÇA

O pagamento de desa-propriaçáo em títulos dadívida pública, e não emdinheiro e à vista, comomanda a Constituição,também não é aceito pelaConfederação dos Proprie-tários de Imóveis. Na prá-tica, o proprietário ganha-rá menos do que consegui-ria numa transação comparticular, teme SílvioCampanema. Atualmenteos processos de desapro-priação sáo demorados,mas os proprietários náosào tâo prejudicados, por-que o valor final, na Justi-ça, leva em conta a valori-zaçâo do imóvel durante aação judicial, além da cor-reção monetária sobre, ovalor inicial da avaliação.

Com isso — adverte oadvogado dos donos deimóveis — o Governo po-dera ter interesse em retar-dar mais ainda os próces-sos de desapropriação,-pa-ra pagar menos. Fará tudoem nome do "interesseso-ciai", mas o coitado doproprietário terá grandeprejuízo. A desapropria-çào, Insistimos, deve I serfeita pelo justo valor domercado.

O último ponto rejeitadopela Confederação é o queestabelece a cobrança detaxas de imóveis nào tíôta-dos de serviços públicos,para forçar a ocupação deuma área. Segundo SílvioCampanema, isso seHá to-talmente ilegal.

O pagamento de taxaé uma contrapartida porserviço efetivo. Se o contri-buinte nâo usa um serviço,nào tem por que pagá-lo.Isso é cristalino. A própriacontribuiçào de melhoria,prevista no anteprojetOi.sóseria possível se o Governoadmitisse contrapartida.Às vezes uma obra públicaacaba com a qualidade devida de uma rua. E ò.pro-prietârio de imóvel no lo-cal não recebe qualquercompensação, seus impôs-tos continuam a aumentarnormalmente.

JORNAL DO BRASIL CIDADEPavuna vê parar as obrasdo pré-metrô depois demuito barulho e poeira

Luiz Fernando GomesQuando entrar em operação, a partir de outubro,legundo previsão do Secretário Estadual de Transpor-tes, Adyr Veloso, o pré-metrô vai funcionar com umacapacidade de 9 mil 600 passageiros por hora, transpor-tados em seis trens com dois carros cada um. No futuro•j- com a Implantação definitiva do sistema—a capacl-nade vai ser ampliada para 25 mil pessoas por hora e afrota aumentada para 68 carros. Destes, o metrô possuiapenas oito protótipos, mas até junho deverá receber36 unidades.' Em seus 15 quilômetros de extensáo a linha PM-1,como foi denominada inicialmente, deverá abrigarnove pontos de parada — uma cobertura simples paraacesso dos usuários — em Acarl, Coelho Neto, Colégio,Irajá, Vicente Carvalho, Tomás Coelho e Engenho daRainha; e quatro grandes estações em Maria da Graça,Del Castilho, Inhaúma e Pavuna. Todas estáo em faseadiantada de construção, com trilhos e postes da redeelétrica instalados. Mas na Pavuna as obras náo come-

çaram e o mato tomou conta de tudo.Pesquisa

De acordo com uma pesquisa realizada para aimplantação do sistema, os trens de superfície benefi-ciariam um total de 2 milhões e 300 mil pessoas naZona Norte e parte da Baixada Fluminense. Os nume-ros revelaram que 145 mil viagens de trem e ônibuseram feitas por dia entre Nova Iguaçu e o Rio, 30 milentre Nilópolis e o Rio e 71 mil a partir de Sáo Joáo doMeriti. Fernando MacDowell, entáo diretor de-planeja-mento do metrô, calculava que um morador da Pavu-na, para chegar ao Centro, gastaria, ao invés de umahora e meia de trem ou ônibus, apenas 45 minutos noscarros do pré-metrô."Afinal, quando teremos o metrô?", perguntou omestre-de-obra Maurício José da Silva. Esta é a grandeduvida de outros moradores da Pavuna que, apreensi-vos, acompanham a rápida evolução das obras do pré-metrô entre Maria da Graça e Acari e o abandonoquase total do trecho de 1 mil 369 metros entre Acari ea Pavuna. Temerosos, observam que a época difícil dasdesapropriações, os incômodos da lama, poeira e baru-lho e os transtornos causados ao trânsito podem, nareta final, não ser recompensados com um transporterápido e moderno.

Segundo o presidente da Companhia do Metropoli-tano, o projeto continua inalterado, o cronograma serácumprido e, em outubro, toda a rede básica estará emoperação. Carlos Teophilo ressaltou, porém, que, casoo pedido de Cr$ 30 bilhões para o orçamento deste anonáo for atendido integralmente pelo Governo federal,"as mudanças serão inevitáveis e a Pavuna será preju-dicada, já que nâo posso cortar a linha pelo meio".Técnicos do metrô calculam em pelo menos três meseso tempo necessário para levar os trilhos à Pavuna.

O bairro se preparou para a chegada do pré-metrõ.Na Avenida Sargento de Milícias, em uma área dequase dois quarteirões, a Construtora Sybeton ergueuum complexo imobiliário composto de uma central decompras com 122 lojas, um edificio-garagem com 140vagas e um terminal de ônibus com nove plataformas ecapacidade para receber cerca de 20 carros por vez. Ali,a partir da inauguração, vão ser concentrados ospontos finais de todas as linhas que ligam a Pavuna aoCentro e à Baixada Fluminense.•Revoltada, a professora primária Madalena Mene-ses explicou que o atraso nas obras do pré-metrô "émais uma prova da discrhninação dos governantesdesta cidade, interessados apenas em faturar prestigiocom obras na Zona Sul, para turistas e milionários". Eacrescentou:

Tenho uma amiga que perdeu a casa nas pri-meiras desapropriações. Se fosse ela, exigia tudo devolta outra vez.Comércio

Entre os comerciantes do Largo da Pavuna apreocupação também é grande. Muitos reformaramseus estabelecimentos à espera de um maior volume deconsumidores entre os passageiros do pré-metrô. Ma-nuel Leal Tostes, um dos sócios do Açougue Marcoenseque azulejou com cerâmica decorada a loja — afirmaque os prejuízos seráo grandes, nâo só para o comérciomas para toda a comunidade.Você já Imaginou que beleza o pré-metrô, aCentral e a Via Dutra trabalhando em conjunto? Issoaqui seria um grande centro de transportes e comprasdeclarou.

Mas o sonho pode acabar. Os moradores, na maio-ria, não sabem ao certo sequer onde será construída aestação do bairro. Com ar desanimado, o mestre-de-obras Maurício José da Silva, aposentado, viúvo e comcinco filhos, conta um fato ocorrido "exatamente nodia 15 de janeiro, data que gravei por ser meu aniver-sario":Eu vi dois engenheiros conversando e, curioso

por também trabalhar no ramo, me aproximei delesCom um pouco de vergonha, perguntei onde é queseria construída a estação do pré-metrô. Um deles medisse que seria no Largo da Pavuna. O outro apontou aárea ao lado da Estação da Central. Sem entendermuita coisa, me afastei depressa. Essa gente pareceque num bate muito bem da bola.

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Linha vai operar comseis trens em outubro

A quase imanimidade dos passageiros que diária-mente deixam a Pavuna para o trabalho na Cidade, oupassam pelo bairro vindos da Baixada Fluminense,acredita que a instalação do sistema pré-metrô facilita-ria em muito a viagem. Odete Nogueira, secretária deuma imobiliária na Avenida Presidente Vargas, preferea viagem nos ônibus paradores com tarifa de Cr$ 55.Mas, quando chega o fim do mès "e o dinheiro fica maiscurto", a solução é mesmo economizar com a viagemde trem a Cr$_12

Em 1977, eu cheguei a comprar um carro.Naquele tempo a gasolina nâo era cara e um Volks-wagem 1969 estava bem dentro das minhas possibili-dades. Com a inflação do jeito que anda, tudo se tornoudifícil e, no ano passado, fui obrigada a vender o carro.O pré-metrô, além de tornar mais rápida a viagem, vairepresentar uma boa economia, principalmente seacompanhar as tarifas da Zona Sul — disse ela.A mesma opinião tem a estudante Rita de CastroMoreira, de 17 anos. Uma vez por semana, quando vaivisitar a avó em Bonsucesso, faz a viagem de trem,"uma sardinha enlatada mas bem mais econômica"Para o motorista Alfredo Pereira, a Pavuna é o princi-pai pólo de.atraçào da região, superando em multo avizinha Acari, "apenas mais um bairro, sem nada doque nós temos em infra-estrutura de transportes".Quero saber o que vamos fazer agora, depoisque o metrô desapropriou nossas casas, esburacounossas ruas e confundiu todo o nosso trânsito. Antes,era difícil a gente chegar de carro até o Centro. Agora,está difícil até mesmo andar por aqui: desde que asobras começaram, ninguém entende mais nada, acen-tuou.

Morar nos subúrbios mais distantes ou na Bai-xada Fluminense náo será mais uma espécie de segre-gação. O transporte moderno que agora chega ao Rio,com 50 anos de atraso, vai mudar as condições de vidaà tal ponto que muita gente vai se mudar para lá, emcasas em centro de terreno e com muita liberdade paraas crianças brincarem longe das prisões dos aparta-mentos — afirmava MacDowell na época da elabora-ção do projeto.- A construção da Estação da Pavuna, caso sejaabandonada, nào será a primeira a ser cortada da áreade abrangência do pré-metrô. Pelo projeto original,concluído em fins de 1976, as linhas dã rede básicadeveriam chegar ao distrito de Sâo Mateus, em SãoJoão do Meriti, permitindo a integração direta comNilópolis, Nova Iguaçu, Mesquita e vasta área daBaixada Fluminense. A idéia foi afastada em março de1977, sob a alegação de que a Rede Ferroviária reativa-ra o ramal entre a Pavuna e São Mateus, atendendo a'contento as necessidades da região.

As obras pararam entre Pavuna e Acari e dependem de o metrô conseguir, este ano, Cr$ 30 bilhõei

domingo, 14/2/82 n l° oaderno n 19

Sistema vai terintegração totalcom os demais

Os trilhos do pré-metrô correm, emquase toda a extensáo, paralelos â Es-trada de Ferro Leopoldina, à Linha Au-xillar e ao Ramal Centro da Central doBrasil. Isso, na época da elaboração doprojeto, provocou polêmica com a RedeFerroviária Federal, que consideravadesnecessária a duplicação do sistemade transportes de massa existente. Masa localização do pré-metrô permite aintegração direta e em linha reta com osistema ferroviário e de ônibus de bair-ros vizinhos.

Na Zona da Leopoldina, seriam bene-flcladas com linhas de integração asregiões entre Manguinhos e Parada deLucas. Na Linha Auxiliar da Central —a mais próxima do pré-metrô — o bene-Seio atingiria a área entre os bairros deCintra Vidal e Costa Barros. No RamalCentro, o mesmo aconteceria com aregião entre Encantado e Bento Ribel-ro, Inclusive Madureira e Cascadura.

A partir da Estação da Pavuna — aapenas 500 metros da fronteira com SáoJoào do Meriti—a Avenida Sargento deMilícias e a Rua Mercúrio fazem a liga-çáo direta do bairro com a Via Dutra.No Largo da Pavuna, passam ou fazemponto final linhas de ônibus para Duquede Caxias, Berlford Roxo, Nilópolis,Mesquita, Nova Iguaçu, Sáo Joáo doMeriti, subúrbios e Centro do Rio e umfrescáo para o Terminal MenezesCortes.

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80 n Io oaderno ? domingo, 14/8/88 CARNAVALÍ95NAI. DO BRASIL

Império Serrano reúne 4 mil pessoas em seu "Botecniim"Bum Bum Baticumbum Prugurunbum.Esse é o sam- jL ^^

Bocahomenageiaa Seleção

Um sósia do Jogador Zl-co, uma espanhola, desta-que da Mangueira, seisbaianas do Salgueiro, a ba-teria da Unidos de SãoCarlos, 150 alegorias demão, muitas fantasias egrande animação marca-ram a segunda saída daBanda da Boca Malditapelas ruas de Copacabana,às 16h em homenagem àSeleção Brasileira.

Durante o percurso —Ruas Prado Júnior, Vivei-ros de Castro e Duvivler eAvenida Copacabana até aPrado Júnior de novo, on-de ficou concentrada até ofinal da tarde — a bandachegou a reunir cerca de 3mil pessoas e ocupou, du-rante algum tempo, quase200 metros da AvenidaNossa Senhora de Copaca-bana. O samba-enredomais cantado foi o da Im-pério Serrano — Bum-Bum Paticumbum Prugu-rundum.ANIMAÇÃO

Além do carro alegóricocom o sósia de Zico — ogarçom de um bar da ZonaSul, Eduardo Esteves daSilva, e do destaque daMangueira, Terezinha, ves-tida com uma fantasia deespanhola para represen-tar o Brasil na Copa, aBanda da Boca Malditacontou com a participaçãode muitos foliões com asmais variadas fantasias.

Dez patinadores compu-nham o abre-alas, que in-cluí um índio e um rapazvestido de mulher. Atrás,vinham os três macaqui-nhos representando a Bo-ca Maldita, com roupasquadriculadas vermelho epreto e enormes cabeçasde papelão. Depois, muitasnegas malucas, brucas, da-mas antigas, bailarinas eaté uma senhora que disseestar usando "um pijamaincrementado".

As seis baianas do Sal-gueiro sambavam e canta-vam na frente das váriaspessoas que tomaram con-ta das ruas durante todo opercurso e atraíram os mo-radores dos prédios, quejogavam papel picado.

São Carlosse preocupacom visual

Consciente de que car-naval só se ganha commuito dinheiro e um bomvisual, o pessoal da Unidosde Sào Carlos chega esteand no primeiro grupo comhumildade, mas "com tu-do para apresentar um car-naval para agradar ao pú-blico e aos jurados", se-gundo o cinegrafista JaimeAguiar.

O enredo Onde Há KedeHá Renda, de José OmarVentura, favorece o visual.A escola vai contar naMarquês de Sapucaí a len-da brasileira de uma índiaque viu uma aranha tecen-do a teia e acabou apren-dendo a fazer renda. Dalenda, o enredo passa paraa realidade e mostra a che-gada dos portugueses nolitoral brasileiro.

As figuras vivas dos car-ros alegóricos foram subs-tituídas por bonecos em fl-bra de vidro, representan-do índias e pescadores. Oforte do efeito visual vaificar por conta das rendas.

Bum Bum Baticumbum Prugurunbum.Esse é o sam-ba-enredo mais conhecido do carnaval 82. Ontem àtarde, 4 mil pessoas, segundo estimativa da diretoriado Império Serrano, lotaram a quadra do antigomercado de Madureira para participar de uma dasmais tradicionais promoções da escola: o Botequim,no qual entra quem quiser, de graça, e reúne sambis-tas e cantores famosos, com muita alegria e cerveja.A voz do povo é a voz de Deus — assim opresidente do Império Serrano, Jamll Maruffl, o Chel-roso, vê eufórico o sucesso que prevê para a sua escolaem 82. Acha que a promoção Estandarte do Povo, daTVS-Canal 11 e JORNAL DO BRASIL, vai apontar oImpério como a preferida pelo voto popular.

AlegriaO Botequim do Império abre sempre às 14h de

sábado e termina às 20h. "Aí esvaziamos a quadra ereabrimos às 22h para o ensaio noturno", explicaRoberto Peixoto, vice-presidente da escola.

Diante do movimento de ontem, a Policia Militarteve que tomar algumas precauções. A Avenida EdgarRomero, esquina com Estrada do Portela, teve inter-ditada uma de suas pistas, para evitar riscos deatropelamentos na porta do Império, diante do gran-de número de pessoas que se dirigiam para a quadra.Ás 17h, Peixoto calculava que 4 mil pessoas sam-bavam.

Às 7h da noite teremos, sem erro, cerca de 7 milpessoas — previa o vice-presidente da escola. O mo-mento de maior animação é quando, além de velhossambas de quadras puxado por sambistas de Madu-reira, o puxador Quinzinho emite os primeiros versosdo samba Bum Bum Paticumbum Prugurundum, daautoria de Beto Sem Braço e Aloísio Machado.

O enredo, que tem o mesmo nome, é baseadonuma entrevista do falecido compositor Ismael Silva,que, ao constatar a evolução das escolas, queixou-sede que a batida do bumbo deveria mudar de tan-tan-tan para o já discutido Bum Bum Baticumbum Pru-gu rundum.

O Império pretende mostrar na Marquês de Sapu-cai a evolução da escola, exemplifleando-a através detrês fases: a primeira, de criação e organização, comdesfile na Praça Onze; segunda fase, a folclórica, comdesfile na Candelária; e a atuai "a super escola desamba S.A., superalegoria", cantada no samba, ligadaà Marquês de Sapucai.

Realmente, na Marquês de Sapocaí vale tudo.Essa é a forma Jocosa que o Império encontrou paratratar do Carnaval — explica Roberto Peixoto. E,segundo Irany, presidente de honra, o Império vaimostrar um Carnaval "Insuperável".

O Estandarte do Povo é, para mim, mais im-portante: afinal, o povo sempre sabe escolher melhordo que um grupo — diz o presidente da Ala Sente oDrama, uma das mais famosas e premiadas do Rio.Careca considera que o grupo de passistas que dirigeterá uma avaliação mais justa se for julgado pelopovo, que, a seu ver, "sempre soube escolher o que émelhor para o pais".O povo pode nào entender o que é o BID(Banco Interamericano de Desenvolvimento), mas sa-be o que é melhor para o país — diz Careca, sem saberexatamente o que é o BID, reconhecendo-o apenascomo um banco.

Enquanto o samba permanecia animado na qua-dra do Império, com as ruas vizinhas registrandogrande movimento de vendedores de cachorro-quente, milho cozido e cerveja, Careca oferecido aopresidente Cheiroso o troféu Silas de Oliveira, por terconseguido unir a escola após muitas brigas internas.

lulz Carlos David

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A Escola de SambaUnião da Ilha do Gover-nador, famosa pela ale-gria em seus desfiles, pro-mete agradar e fazer rir opúblico da Marquês deSapucaí: vai apresentarum enredo que é uma ca-ricatura dos desfiles dasescolas de samba. É Hojeé um tema baseado nolivro do caricaturistaLan, que leva o mesmonome.

Os bonecos que substi-tuiráo as figuras vivasem cima dos carros ale-góricos imitam as carica-turas de Lan. São mula-tas de fibra de vidro, combeiços grandes, cíliosmuito pintados, bustos enádegas pronunciados.Fora da caricatura deLan só aparece o Zé Pe-reira, o português, que éum dos símbolos do car-naval: vai surgir no desfi-le com os olhos arregala-dos atrás das mulatas.

Os carros da União daIlha não custaram tâocaros como o de outrasescolas, mas vão chamarmuita atenção. Um delesé uma das caricaturas deLan: uma mulata deita-da, com a forma do Pãode Açúcar, abraçando aenseada de Botafogo.

0 samba no antigo mercado de Madureiracomeçou

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JORNAL DO BRASIL CIDADE domingo, 14/2/82 o Io oaderno n 21

Cynthia Brito

Família que morava emcasa-barco na Marinada Glória é despejada

Estao-me expulsando de minha própria casa —reclamava o piloto de helicópteros Antônio Luis Rohe,enquanto, com a ajuda da mulher Alda, retirava pane-Ias, roupas e eletrodomésticos de sua house-boat Cas-telo do Mar, despejada ontem de um dos piers daMarina da Glória, por liminar concedida pelo JuizRonald dos Santos da 3" Vara de Fazenda Pública.

Desde agosto do ano passado, Antônio depositaem juizo a taxa de Cr$ 6 mil 300 pela ocupação de umavaga. A Marina se recusa a renovar o seu contrato,alegando que "aquilo não é embarcação e está ocupa-ndo uma vaga de quem realmente quer navegar".

Você Já imaginou um barco ocupando um lugarna garagem de ônibus — pergunta com Ironia o admi-nistrador assistente do pier João Carlos Ouiges.

Vida no marAntônio Luiz Rohe ocupa a vaga número 2 do Píer

B da Marina da Glória desde a Inauguração do cais em10 de março de 1979. Com 11 anos de idade Já mantinhacontato com o mar velejando diariamente na LagoaRodrigo de Freitas. Quando conheceu Alda, sua mu-lher — bem antes de se casarem, há oito anos —tiveram a idéia de morar em um barco, longe dosproblemas de poluição e do corre-corre da cidade.

— Nos casamos e por diversas circunstâncias aca-bei alugando um apartamento. Al nos acomodamos.Há cerca de cinco anos a idéia foi reativada. Fui àCapitania dos Portos, apresentei o projeto e fui autori-zado a fazer dentro das normas legais. Quando aMarina abriu eu Já estava aqui, trabalhando no Caste-lo. O dinheiro era curto e a gente ia aos pouquinhos —contou.

Em outubro de 79, com os trabalhos mais adianta-dos, decidiram se mudar de vez e entregaram as chavesdo apartamento. O Castelo do Mar, com 12 metrosquadrados de área, é construído sobre uma base comtrês cascos em fibra de vidro e barras de aço. Asparedes são de compensado naval e peroba-do-campo.Dentro, um pequeno banheiro, geladeira, fogão, arma-rio embutido, a cama e o berço da menina Laura. Alémda porta, uma janela e a escotilha sáo as únicascomunicações com o mundo exterior.

— Com o tempo pretendia construir um deck nacobertura com mesas e cadeiras para receber os ami-gos e tomar um choplnho. Mas agora ficou difícil.

Despejo , . ,Em junho de 1980, com o nascimento da filha

Laura, o casal deixou o barco e se mudou para a casade Flora, mãe de Alda. A idéia era retornar dois mesesdepois, com a criança mais crescida. Foi quandocomeçaram a surgir os boatos de que o contrato nãoseria renovado e o barco despejado. Em agosto do anopassado, quando procurou a administração para opagamento da taxa, Antônio foi impedido de fazê-lo.Pediu uma carta com explicações oficiais para a recusamas não foi atendido.

Nunca Incomodei ninguém, multo pelo contra-rio Alegam que o Castelo não é embarcação. Maschamem do que quiser. Todos os documentos sãolegais e reconhecidos pela Capitania dos Portos —explica Antônio com os registros do barco na mão.

Revoltado, o piloto procurou um advogado e, atra-vés de uma ação de consignação de pagamento, passoua depositar em juízo a taxa de Cr$ 6 mil 300 pelaocupação da vaga. Neste período, continuaram moran-do na casa de Flora e freqüentavam o barco apenas nosfinais de semana. Enquanto isso, uma outra ação foiiniciada pela Marina, na 3" Vara de Fazenda, pedindo odespejo do Castelo do Mar.

E foi isso que aconteceu quinta-feira. O oficialveio aqui, sem que eu fosse intimado legalmente edeterminou o despejo do bajco, que só não foi retiradopor absoluta Incapacidade ae transferi-lo para o depo-sito público. Parece que houve um erro técnico: comoposso ser despejado do que é meu se não sou invasornem deixei de pagar minhas obrigações em dia.

Para o assistente de administração da Marina,contudo, o barco só nào foi despejado até hoje "poruma provável omissão das administrações anteriores".João Carlos Gulges lembra o artigo sexto do regula-mento Interno que determina a liberdade de critério,na aceitação e estabelecimento do período de perma-nência de cada embarcação nos piers da Marina.

— Nâo queremos retirar ninguém sem o direito dedefesa. Nós, entretanto, náo consideramos "aquilo"uma embarcação e sim uma casa flutuante. Ainda quea Capitania dos Portos tenha feito o registro, o critérionos pertence. O que náo se admite é uma ocupaçãopermanente de uma vaga que poderia estar sendousada por outra pessoa com fins náuticos — conclui oassistente.

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Àntômo Rohe, dono da casa-barco, não se conforma em ser despejado do que é seu

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Boa Viagem quer limitargabaritos dos prédios paranão piorar falta dágua

Niterói — Inconformados com a falta de águatodos os verões, os moradores da Boa Viagem resolve-ram pedir ao Prefeito Wellington Moreira Franco alimitação do gabarito para novas construções emquatro andares: temem que o crescimento habitado-nal do bairro agrave o problema de abastecimento deágua e que os edifícios de 14 andares que estão sendoconstruídos proliferam, "deteriorando o ambiente".

— Sem uma regulamentação do padrão ou gaba-rito das construções coletivas, teremos um futurocaótico, nocivo à qualidade de vida. A desordem dasconstruções irá provocar, dentre os muitos prejuízos,a cUrninulçâo da ventilação natural e a precáriadistribuição de luz solar às muitas construções bai-xas existentes no bairro — afirmou Marco Mazzoni,presidente da Associação dos Amigos da BoaViagem."ESPIGÕES"

Com cerca de 3 mil habl-tantes, a Boa Viagem é umpequeno bairro da ZonaSul de Niterói, de bom pa-drão residencial, principal-mente pela sua localiza-çào, entre o Centro e Ica-raí, com vista para toda aEnseada de Jurujuba de-um lado e para os picos doCorcovado e Pão-de-Açúcar do outro.

Em 1970, o bairro come-çou a crescer, junto com oJardim do Ingá, preen-chendo todos os terrenosvazios. Os primeiros casa-rões cederam lugar a no-vos prédios, que são, po-rém, de quatro andares.Mas, há três anos, as seisúnicas ruas do bairro pas-saram a perder mais de-pressa as casas cercadasde muitas árvores e folha-gens para receber espigõesde concreto armado. NaRua Noronha Santos, uma

amendoelra centenária foisacrificada em 1979. Emvez de sua sombra e dabrisa fresca, a rua tem, ho-je, a de um prédio de 14andares com arquiteturaque desagrada o gosto dosmoradores.

A associação foi criadaem fevereiro de 1981, unin-do os moradores do bairronuma só reclamação: a fal-ta de água. Ameaçou depo-sitar na Justiça as taxasdevidas à Cedae por todosos moradores, até que oabastecimento normali-zasse e acabaram conse-guindo que a companhiafizesse obras que melhora-ram a distribuição.

Neste verão, porém, vol-taram a sofrer o problemae, agora, temem que, com avinda de novos moradorespara os prédios que seconstróem aceleradamen-te na Boa Viagem, a águanão chegue para todos.

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88 n i° caderno li oumlngo. J 4/8/88

Falecimentos

Rio de JaneiroAna Maria Corrêa de Al-buquerque, 65, de lnsufl-

ciência cardíaca, no Hospi-tal de Ipanema. Carioca,viúva de Alolslo Rodriguesde Albuquerque, tinha umAlho, Leandro C. de Albu-querque, três netos. Mora-va no Leblon,

Ivete Pinheiro de Le-mos, 53, de acidente vascu-lar cerebral, no HospitalSilvestre. Carioca, era ca-sada com Válter Ribeirode Lemos Filho. Moravaem Laranjeiras.

Wilson Bezerra de Aze-vedo, 72, de parada eardía-ca, em casa, em Botafogo.Carioca, Industrial aposen-tado, viúvo de TerezinhaMarques de Azevedo, ti-nha oito filhos: Sandra,Maria Tereza, Maria de Fá-tima, Marcos, Sérgio, Nei-son e Nely e netos.

Ambrozina Miranda dosSantos, 69, de câncer, noHospital do Carmo. Cario-ca, era viúva de FernandoVieira dos Santos, tinhaduas filhas, Mônlca e Mar-Iene e quatro netos. Mora-va no Flamengo.

Wilian Bastos da Silvei-ra, 61, de infarto agudo domiocárdio, no Prontocór.Carioca, desqultado, tinhaum filho, Silvio, e três ne-tos. Morava em Copaca-bana.

Sebastião Corrêa Filho,70, de derrame cerebral,em casa, em São Cristo-vão. Pernambucano, in-dustrlário aposentado,viúvo de Francisca Morei-ra Corrêa, tinha sete filhose vários netos.

Carlos Dias de Sousa, 43,de insuficiência cardíaca,no Hospital da Penitência.Carioca, comerciante, ca-sado com Maria do CarmoPalhares de Sousa. Mora-va na Tijuca.

Altino Pinheiro Fernan-des, 81, de parada respira-tória, em casa, no EngenhoNovo. Carioca, industria-rio aposentado, viúvo deBeatriz Macedo Fernan-des, tinha quatro filhos —Cláudio, Roberta, Manuele Altino — vários netos ebisnetos.

Estados

Cornélio Rosemburg Fi-lho, 76, de parada eardía-ca, em Belo Horizonte. Me-dico, formado em 1930 pelaFaculdade de Medicina deMinas Gerais, clinicou emCampo do Meio, Elói Men-des, Caxambu, Rio de Ja-neiro e, desde 1944, em Be-10 Horizonte. Era médicoda Companhia de SegurosSul América, do AméricaFutebol Clube e do antigoIapetec, tendo-se aposen-tado em 1968. Deixou vá-rios estudos publicados so-bre as propriedades terá-pêuticas das águas mine-rais de Caxambu. Casadocom Maria Luiza Rosem-burg, tinha quatro filhos —Artur, Alix Mary, AirtonCornélio e Aloísio José — e11 netos.

Ângelo Mugnol, 66, decâncer no cérebro, no Hos-pitai São Sebastião.emBagé, onde era bispo. Nas-ceu em Farroupilha, em 12de dezembro de 1915, estu-dou no Seminário Central,hoje Cristo Rei, em SàoLeopoldo, onde foi ordena-do, em 1941. Um dos bisposgaúchos que mais apoiavaas Comunidades Eclesiaisde Base.

Horácio Alban Counago,63, no Hospital Português,em Salvador. Natural dePontevedra, Espanha, vi-via há muitos anos na Ca-pitai baiana, onde era mé-dico.

ExteriorTakashimi Shimura, 76,rderenflsemá, em Toqülõ^

Veterano ator japonês,participou de diversos fll-mes, entre eles Rashomon,Yojimbo, Yoidore Tenshi(Anjo Embriagado), NoraInu (Cão Danado) e Os 7Samurais. Sua principalatuaçãoJoi_em-Ikiru -(-Vi-ver), quando fez o papel deum pequeno burocrata, vi-tima de câncer, que dedi-cou os últimos dias de suavida à construção de umapequena praça para crian-ças do seu bairro. Por suacontribuição à arte drama-tica japonesa, Shimura foicondecorado com a Meda-lha de Honra de Cinta Pur-pura. em 1976, e com aOrdem do Sol Nascente, 4oGrau, em 1980. Mesmodoente participou das fil-magens de Kagemusha,cuja versáo exibida noBrasil, reduzida em cercade 30 minutos, mostrou acena em que ele aparece.

Konstantin Stepano-vitch, 75, em Moscou. Ge-rièral, era chefe do Depar-tamento Político de Mos-cou e membro do SovieteSupremo.

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JORNAL DO BRASIL

Tempo

Em sua primeira batida, o delegado WãZon Viana ^S^fTl^fSÊ

avisos religiosos Delegado recolhe àCOMENDADORJOÃO JABOUR

(MISSA DE 7o DIA)

tO

Escritório JOÃO JABOUR e as empre-sas que compõem o Grupo, por seuscompanheiros, diretores, gerentes e em-pregados, convidam os amigos e admira-

dores de seu prezado chefe, para Missa queem intenção a sua alma será celebrada na Igrejada Candelária, amanhã, dia 15, às 11 horas. (P

COMENDADORJOÃO JABOUR

(MISSA 7° DIA)

fTamoyo

Investimentos S/A. — Corretorade Títulos e Valores Mobiliários, convidapara a Missa de 7° Dia a ser celebrada dia15 de fevereiro, às 11 horas, na Igreja daCandelária, em intenção da alma de seu queridoamigo COMENDADOR JOÃO JABOUR (P

DIVA ALENCAR DE SEIXASMISSA DE 7° DIA

tlrmã

Hilda, Alba, Antônio, Aury, Anadir eJosé, seus irmãos, assim como seuscunhados e sobrinhos, agradecem as ma-_ nifestações de pesar recebidas por oca-siao do falecimento de seu ente querido econvidam para a Missa 7o Dia a ser celebrada às9 horas do dia 15, segunda-feira, na Igreja daImaculada Conceição, em Botafogo

LÍDIA GUIOMAR LOPESOBERMULLER

(MISSA DE 7° DIA)

tSua

filha Rène e irmães Maria José e Jesuinaagradecem sensibilizadas as manifestações depesar recebidas por ocasião do seu falecimento econvidam para a Missa de 7o Dia que serácelebrada no próximo dia 15/02/82 às 11-30horas, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, à Rua 1°'deMarço, junto à antiga Catedral. (p

tMONICA MARIA

BEBIANNO BARBOSAAGRADECIMENTO

Sua Família agradece a todos as mani-festações de carinho e pesar recebi-das por ocasião de seu falecimento.

noite menores nasruas de Copacabana

Crianças abandonadas choraram, de madrugadaem Copacabana, quando recolhidas aos camburões daDivisão de Segurança e Proteção ao Menor. Elas foramovadas aos abrigos da FEEM, em convênio com aFunabem, em cenas que as pessoas pareciam nãown!™™as que ?.novo diretor da àlvis&o. delegadoo ior d

' .?xpUcou serem necessárias,* para evitarO que o delegado, acompanhado do Curador deMenores, Carlos de Melo, chamou de pronlaxia, e paraisso assegura, é indispensável a cirurgia derecolhimento das crianças abandonadas, investigou apresença de menores nas boates também. A primeirabatida do delegado teve Início na Av. Atlântica, pertoaa av. Prado Júnior, onde o ex-encarregado do IPMsobre a bomba no Riocentro, Coronel Job Lorena defaant Arma aguardava os policiais. Ele ratificava umadenuncia de que, na Rua Antônio Vieira, 17, "crianças

vendiam tóxicos".A batida não encontrou tóxicos no endereço apon-tado pelo coronel, mas recolheu mais de uma dezenade menores abandonados na ruas de Copacabanaespecialmente sob a marquise do Cine Rlan, onde eraexibido o filme Amor Sem Fim.

,.„, A° acolher crianças na calçada do La Maison,Wilson Viana deu voz de prisão a um sargento da PM àpaisana, que não gostou da operação e taxou deignorante' um dos homens da equipe. Logo depois osargento reconheceu o seu erro e teve a prisão relaxa-da, com apoio do Curador de Menores. A equipe entrouem bares, boates e inferninhos.A lei vai ser cumprida. Quero cumprir o queprometi ao Secretário de Segurança, de limpar acidade dessa miséria que são as crianças abandonadasPara isso, vou ter de sensibilizar a comunidade Preci-so de verbas estaduais e do apoio de instituições paratratar essas crianças como seres humanos - disse odelegado a um dos responsáveis pela Boate Capricór-nlo, na Av. Prado Júnior, 258.Na Boate Swing, na Rua Gustavo Sampaio 840-Auma Jovem, com aparência de 16 anos, foi retirada nahora do show e seu proprietário, Shigeo Maki, prome-teu ir à 12" DP provar que ela náo era menor. A menor(D.S.), do Espirito Santo, foi recolhida à sede dadlvisáo, na Rua dos Inválidos, à espera de um resoon-sável.

Delegado. A nova filosofia de trabalho consisteem desintegrar a família: a máe longe e os filhos emlocais separados? — indagou o repórter.Vou levar essas crianças para dormir em locaisdignos, náo no meio da rua. Vou alimentá-los digna-mente. E, para fazer isso, quero o apoio de todos vocêsOu solucionamos o problema do menor ou teremos ocaos em pouco tempo — gritava com eloqüência odelegado, enquanto carregava no colo uma das crian-ças recolhidas.

MARIALDINA BRANDÃOCARDOSO PINTO

(7° DIA)OPHELIA, BLENER, MEIGA E OTHELO, agra-decidos pelo apoio recebido por ocasião dofalecimento de sua querida mãe, convidamparentes e amigos para, onde estiverem, seconcentrarem numa prece em sua memória, às18 horas do próximo dia 15.

I ardslmenie nublado a nublado. Poufve» chuvas no llto-ral Temperalur» e»lrtvcl no Inicio declinando »«* VcniovNoroesre a Sul Iracoi e moderados. Máxima: 37.8, emRealengo; mínima: 19.(1 no Alio da Boa VMa. Ai Chura«— precipitação em milímetro» nai ultimai U horar 0 0acumulada «te mil: 8.2; normal mensal: 137.0; acumuladaene ano: 230.0; normal anual: 1075.0.O Sol — Nascera as 05h4lm e o ocaso seril as I8h33mSinn «!° m.J*. lmim Preamai; 01h02m/0.6m;01il9nvO.7m e l8hl9nVl.ini. Baixamar: 0Jh47ro/l lm!13h54m/0.6m e 22h49m/0.8m. Em Antra doa Reli —preamar: Olh20m/O.4m; 09h28m/0.6m e 17h38nVI Om Bal-xarnat: 05hl4nVl.ini; 13M5nV0.5m e 21h39m/0.7m. EmtaboFrio —preamar: 00hl6m/0.4mc 12hl7nV0.4m. Baixa-mar: 05h49m/0.9m e 18hl0m/0.9m.

A LuaanotaCheia Minguante Nova CrcaccatiAte hoje 15">3 23/02 02TO

Nos EstadosítTf Ts" ~f\1"^ nub'c/chulw "P T""P : ««vel.Máx. 30.5; min. 23.1; Roraima- Pte. nub. a nub. Tempeilível. Mâx 33.4; min. 23.1, Acre - Pte, nub. a mfbiSTi S"í3V ÍPíPrí ",ável' Máx- »8| mm. 23.2;*¦ *. * a-?i An»P« - Pte. nub. nub. c/chuvasesp. no Sul. Temp.: estável. Máx. 28.1; min. 23.1: V__r_.27#2r!?'» ?£' «_.huV«"p.r«s. Temp.. estável. Max.Tel «,?

¦?1£?r",T,P,e' nub' nub' Chuvas no litoral.Temp.: estável. Mfa 31.2j min. 27.4; Hlo Gn_.de do NorteParaíba _ Pte. nublado. Temp.: estável. Máx. 30.8; min.Z1.S, Pernambuco: Pte. nub. a nub. Pte. nub. no litoralTemp.: estável. Máx. 29.8; min. 23.3; Alag^aa-Sentlpe _Temp.: estável. Máx. 30.2; rnin. 22 0; Bahia- Pte nub anub. c/chuvas isoladas no litoral. Temp..- estável. Máx 298-em, LPÜi ".Í^T0 _ Nub' c/chuvas "P- Temp.e tável. Máx. 33J2; rrdn. 22.6; M. C. do Sul - Pte. nub anub. suj. a pnes de chuvas c trov. a panir da tarde a Oeste eV. i Jtí to0-; Í1?" "I ?* nub- TcmP': "«vel, Máx.noL™" ?,3;GoU"x"",Pl.e- "ub' "nub »uh. c/chuvas esp.no Norte. Temp.: estável. Máx. 31.7; min. 18.7; Bnullla-Pte, nub. a nub. Temp.: estável; Min» Gerais - Pte. nubpassando a nub. à tarde. Temp.. estável. Máx. 28 8- min

l^vLrl CJ"^~~^) *_afc_

ANÁLISE DA CAKTA SINÓTICA DO M\P\ r") t»<rr!T.™ NACONAL DE .VlETEORoS - íftSPffilocalizada no litoral entre os Estado, do Rio Grande dn Sule Santa Catarina, ondulando seu selo, quente sobre oçonllnente

com rraca atividade, dal estendendo-se no A.Tán

» í mtl? S&ÍPÍ: nUbJfd0 Ten,P : "««'• Máx«... min. 22.3; Séo Paulo _ Pte. nub.. ocas. nub sui apnes de chuvas passageiras à tarde. Demais reg. pie „ub '

„?h": TCmf : ?""'• M"" 3I ^ """¦ "-3-. Paraná'-Ptenub a nub. suj. a pnes. de chuvas e trov. a Oesíe Sul eUate do Estado a partir da iarde. Demais reg. pi. „ _

suieiro^E '' M""' >¥¦ """¦ n 2; SU- c"«><« - N"bsuje, o a chuvas esp. Temp, estável. Máx. 29.7; min. 23 0kio ... Sol - p,t. nuh. o__sando a insl_ve| 0_nuvaspo«(vei, trov. no Sul e Oeste. Nub. suj. a instab „__dem»,, reg. Temp..- estável. Máx. 33.0; min 22 o

No MundoAimierdá, 2. nublado; Alenaa, 4. claro; Barbadas, 13chuva. Beirute, 7, nublado; Belgrado, -4. nublado Berlim •1. nublado; BogoU. 8, nublado; Buenos Airea, 15 claro-Caracas, 19, nublado; Chicago, -13. nublado; Copenhugue'1. claro; Dublin, 4. chuva; Cairo, 9. nublado; Estocolmo 0nublado; Frankfurt, -1. claro: Genebra, -I. claro Havana'22, nublado; Honolulu, 19. nublado; Johanneabunro, l<'claro; Uma, 18, claro; IJsboa, 10. claro; Undres, 9'nublado: Loa Angeles, 13. nublado; Madrid, 0 chuva;México, 9, nebuloso; Mlaml, 11. nublado. Monlevldéu, lo'claro; Montreal. 15, claro; Moscou. -9. nublado

JOÃO JABOUR(MISSA DE 7o DIA)

Zuleika Jabour, Maurício Jabour e filho, Eliete Jabour e filhosRegina Jabour e filhos, Carmem Jabour (Irmã Zoé), e MarianaJabnur Mauad, agradeeendno doloroso transe porque acabam de passar com o falecimen-

nlí+SeU qUend° e Prantead0 esPôso pai, avô e irmão - convidam"rAMnn ár1T'90S Pf-a l M,'!Sa que mandam celebrar na IGREJA DACANDELÁRIA, amanha, dia 15 às 11 horas. (p

t

Tiroteiomata um efere três

Carlos Santos Fumero —que a polícia apontava co-mo traficante de tóxicos —morreu com um tiro nascostas; o detetive MarcoAntônio Uma ficou ferido,com um na virilha; o me-nor Abrahâo Silva Rocha,de 13 anos, foi ferido a balano braço direito; e JoãoBatista Ramos, de 63, quecaiu do telhado do barracoquando um helicóptero dapolicia deu um vôo rasan-te, foram as vítimas de umtiroteio ainda não esclare-cido, ontem de manhã, noMorro de Santa Marta, emBotafogo.

Soldados do 2o BPM edetetives da 10a DP, com aajuda de um helicóptero,foram, ontem de manhã,dar uma batida no morroe, mal iniciavam a subida,ocorreu um tiroteio, queninguém soube esclarecer.A polícia afirma que foirecebida a bala e matouum dos traficantes. A noi-va da vítima, Vlcemar deSousa, garantiu que ele eratrabalhador e ia para apraia com ela, e desmentiua policia, afirmando que ospoliciais atiraram quandoquatro pessoas saíram cor-rendo.

Pacienteperde pernae se mata

José Alípio dos Santos,de 67 anos, atirou-se, on-tem de madrugada, do 9oandar do Hospital dos Ser-vidores do Estado, onde foiinternado anteontem parase submeter a uma inter-venção cirúrgica no pé. Aoacordar, após o efeito daanestesia, José viu que suaperna fora amputada. De-sesperado, cometeu o sui-cídio.

Ninguém viu quando Jo-sé caiu. Foi a enfermeiraMaria José, que, de madru-gada, ao entrar no quartodo doente, viu a cama va-zia e a janela aberta. Ocorpo de José caiu no pátiointerno do hospital.

DANTE RODRIGUES MASCARENHAS(FALECIMENTO)

tRaynundo

Pereira Mascarenhas e Maria Laura Rodrigues >"Mascarenhas. Bruno. Cario, Gustavo e Júlio Rodrigues 'Mascarenhas, Fábio Rodrigues Mascarenhas e Rita Temi- ;Inâo Mascarenhas, cumprem o doloroso dever de cemuni- •car o falecimento e sepultamento em Corumbá Mato '

brosso. de seu querido filho, irmão e cunhado DANTE agradecen-do a todos que os apoiaram com a sua solidariedade e orações 'durante as buscas efetuadas nos últimos dias

RUY MOREIRA RIBEIRO(7° DIA)

tA

família de Ruy Moreira Ribeiro agradece asmanifestações de pesar recebidas por ocasiãode seu falecimento e convida parentes eamigos para a Missa de 7o Dia que mandacelebrar na Paróquia Santa Mònica. na AvAtaulfo de Paiva n° 527 — Leblon, às 10.30 horas dodia 15 do corrente, 2a feira

COMENDADORJOÃO JABOUR

(7o DIA)

t"A Fundação Casa do Brasil !

na Grã-Bretanha convida osparentes e amigos do CO-

MENDADOR JOÃO JABOUR, .seu Fundador e grande bene-:mérito, para a Missa de 7o Dia aser realizada na segunda-feira,

"dia 15 de fevereiro de 1982 às11:00 horas na Igreja da Cande-lária."

CASAQUINTA-FEIRA

CADERNO B

COMENDADORJOÃO JABOUR

MISSA DE 7o DIA

f ís- B+ancoJdoA Brasil S. A., através de seus Conselhosf Diretor, de Administração e Fiscal, convida clientes eamigos para a Missa que, em memória de seu ilustre eantigo colaborador Conselheiro JOÃO JABOUR será ceie-brada na Igreja da Candelária, no dia 15.02.82 sequnda-feira, as 11 horas. /p

JORNAL DO BRASIL

COMENDADORJOÃO JABOUR

— MISSA DE 7o DIA —+ A Diretoria do Jockey Club

I Brasileiro, convida os con-sócios, parentes e amigos

do seu saudoso conselheiroCOMENDADOR JOÃU~"JÃ-"BOUR, para a Missa de 7oDia, que manda celebrar emsufrágio de sua alma, ama-nhã, dia 15, às 11 horas, naIgreja da Candelária. (p

tJOSE OTÁVIO DE FREITAS JÚNIOR

(MISSA DE 1 ANO)Filhas, netos, parentes e amigos convidam para a Missa de 1 Ano emsufrágio de sua alma 2Meira, dia 15, às 8:30 horas, na Igreja de StaMonica do Leblon, à Av. Ataulfo de Paiva 527

COMENDADOR JOÃO JABOUR IMISSA DE 7o DIA

tKreimer Engenharia em nome de seus diretores e funcio-narios convida para a Missa de 7° Dia que será celebradaem sufrágio da alma do pranteado amigo e cliente JoãoJabour no dia 15, segunda-feira, às 11.00 horas, na Igreja daCandelária. y J

88 a 1" oaderno d domingo, 14/a/tü. q go ç»nhA

FalecimentosRio de Janeiro

Ana Maria Corrêa de AI-buquerque, 65, de lnsufl-ciência cardíaca, no Hospi-tal de Ipanema. Carioca,viúva de Alolsio Rodriguesde Albuquerque, tinha umAlho, Leandro C. de Albu-querque, três netos. Mora-va no Leblon.

Ivete Pinheiro de Le-mos, 53, de acidente vascu-lar cerebral, no HospitalSilvestre. Carioca, era ca-sada com Válter Ribeirode Lemos Pilho. Moravaem Laranjeiras.

Wilson Bezerra de Aze-vedo, 72, de parada cardia-ca, em casa, em Botafogo.Carioca, industrial aposen-tado, viúvo de TerezinhaMarques de Azevedo, ti-nha oito filhos: Sandra,Maria Tereza, Maria de Fá-tima, Marcos, Sérgio, Nel-son e Nely e netos.

Ambrozina Miranda dosSantos, 69, de câncer, noHospital do Carmo. Cario-ca, era viúva de FernandoVieira dos Santos, tinhaduas filhas, Mónica e Mar-Iene e quatro netos. Mora-va no Flamengo.

Wilian Bastos da Silvei-ra, 61, de infarto agudo domiocárdio, no Prontocór.Carioca, desquitado, tinhaum filho, Silvio, e três ne-tos. Morava em Copaca-bana.

Sebastião Corrêa Filho,70, de derrame cerebral,em casa, em São Cristo-vão. Pernambucano, in-dustriário aposentado,viúvo de Francisca Morei-ra Corrêa, tinha sete filhose vários netos.

Carlos Dias de Sousa, 43,de insuficiência cardíaca,no Hospital da Penitência.Carioca, comerciante, ca-sado com Maria do CarmoPalhares de Sousa. Mora-.va na Tijuca.

Altino Pinheiro Fernan-des, 81, de parada respira-tória, em casa, no EngenhoNovo. Carioca, industria-rio aposentado, viúvo deBeatriz Macedo Fernan-des, tinha quatro filhos —Cláudio, Roberta, Manuele Altino — vários netos ebisnetos.

EstadosCornélio Rosemburg Fi-lho, 76, de parada cardia-

ca, em Belo Horizonte. Me-dico, formado em 1930 pela¦Faculdade de Medicina deMinas Gerais, clinicou emCampo do Meio, Elói Men-des, Caxambu, Rio de Ja-neiro e, desde 1944, em Be-10 Horizonte. Era médicoda Companhia de SegurosSul América, do AméricaFutebol Clube e do antigoIapetec, tendo-se aposen-tado em 1968. Deixou vá-rios estudos publicados so-bre as propriedades terá-pèuticas das águas mine-rais de Caxambu. Casadocom Maria Luiza Rosem-burg, tinha quatro filhos —Artur, Alix Mary, AirtonCornélio e Aloísio José — e11 netos.

Ângelo Mugnol, 66, decâncer no cérebro, no Hos-pitai São Sebastiáo.emBagé, onde era bispo. Nas-ceu em Farroupilha, em 12de dezembro de 1915, estu-dou no Seminário Centralhoje Cristo Rei, em SãoLeopoldo, onde foi ordena-do, em 1941. Um dos bisposgaúchos que mais apoiavaas Comunidades Ecleslaisde Base.

Horácio Alban Counago,63, no Hospital Português,em Salvador. Natural de'Pontevedra, Espanha, vi-via há muitos anos na Ca-pitai baiana, onde era mé-dico.

ExteriorTakashimi Shimura, 76,"de enfisemã, em "Tóquio.

Veterano ator japonês,participou de diversos fll-mes, entre eles Rashomon,Yojimbo, Yoidore Tenshi(Anjo Embriagado), NoraInu (Cáo Danado) e Os 7Samurais. Sua principal_atuaçáo_foi-em Ikiru (Vi-ver), quando fez o papel deum pequeno burocrata, vi-tima de câncer, que dedi-cou os últimos dias de suavida à construção de umapequena praça para crian-ças do seu bairro. Por suacontribuição à arte drama-tica japonesa, Shimura foicondecorado com a Meda-lha de Honra de Cinta Púr-pura, em 1976, e com aOrdem do Sol Nascente, 4oGrau, em 1980, Mesmodoente participou das fll-magens de Kagemusha,cuja versão exibida noBrasil, reduzida em cercade 30 minutos, mostrou acena em que ele aparece.

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_ JORNAL jBO BRASIL

No RioParcjalmcnlc nublado a nublado. Prmlvcis chuva» no liio-ral Temperatura esl*vel rm inicio declinando apcnv Venli»NoroCTie a Sul fraom e moderados. Mánima: 378 emRealengo; mínima: 19.0 no Alto da Boa Vwia. Ai rhu>a>— predpitacio em milímetro» nas ultimai 24 horas 0 (Iacumulada este mis: 8.2; normal mensal: 137.0; acumuladaeste ano: 230.0; normal anual: 1075.0.O Sol - Nascerá às 05h41m e o ocaso vrri as 18h33mrnhmüT/n?^

Wo,^,J.TÍn: J~»™'-- 0lh02mA).(,m;ií[^n'Zm * íS_LHm_.-lm- B»'"™r: 05h47m7l.ini13ri54m/0.6m e _h49m/0.8m. Km Angra do. fa. _

preamar: 01h20m/0.4m; WhMm/O.fjme 17h38m/l Om Bai-xarnar05hl4nVl.lm; 13h5SmA).5m e 21h39mAI.7m' EmCaboFrto — preamar:00hlfimA).4me I2hl7m/04m H,,,,mar: 05h49mA),9m e I8hl0m/0.9m. Inm'"n- Bl"M-

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Tempo

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Delegado recolhe ànoite menores nas

AVISOS RELIGIOSOS

COMENDADORJOÃO JABOUR

(MISSA DE 7o DIA)

tO

Escritório JOÃO JABOUR e as empre-sas que compõem o Grupo, por seuscompanheiros, diretores, gerentes e em-pregados, convidam os amigos e admira-

dores de seu prezado chefe, para Missa queem intenção a sua alma será celebrada na Igrejada Candelária, amanhã, dia 15, às 11 horas. (P

COMENDADORJOÃO JABOUR

(MISSA 7o DIA)

tTamoyo

Investimentos S/A. — Corretorade Títulos e Valores MobiLiários, convidapara a Missa de 7° Dia a ser celebrada dia15 de fevereiro, às 11 horas, na Igreja daCandelária, em intenção da alma de seu queridoamigoCOMENDADORJOÃOJABOUR (p

DIVA ALENCAR DE SEIXASMISSA DE 7o DIA

tlrmã

Hilda, Alba, Antônio, Aury, Anadir eJosé, seus irmãos, assim como seuscunhados e sobrinhos, agradecem as ma-,_ nifestações de pesar recebidas por oca-siao do falecimento de seu ente querido econvidam para a Missa 7° Dia a ser celebrada às9 horas do dia 15, segunda-feira, na Igreja daImaculada Conceição, em Botafogo

LÍDIA GUIOMAR LOPESOBERMULLER

(MISSA DE 7° DIA)

t

Sua filha Rène e irmáes Maria José e Jesuina'agradecem sensibilizadas as manifestações dépesar recebidas por ocasião do seu falecimento econvidam para a Missa de 7o Dia que serácelebrada no próximo dia 15/02/82, às 11 30horas, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, à Rua 1° deMarço, junto à antiga Catedral. (P

MÔNICA MARIABEBIANNO BARBOSA

AGRADECIMENTO

Sua Famflia agradece a todos as mani-festações de carinho e pesar recebi-das por ocasião de seu falecimento.

ruas de CopacabanaCrianças abandonadas choraram, de madrugadaem Copacabana, quando recolhidas aos camburões daDivisão de Segurança e Proteção ao Menor. Elas foramlevadas aos abrigos da FEEM, em convênio com atunabem, em cenas que as pessoas pareciam nãogostar, mas que o novo diretor da divisão, delegadoW"son Viana, explicou serem necessárias," para evitar

*, ° qul° dele&ad°. acompanhado do Curador deMenores, Carlos de Melo, chamou de profllaxia e paraisso, assegura, é indispensável a cirurgia derecolhimento das crianças abandonadas, investigou apresença de menores nas boates também. A primeirabatida do delegado teve início na Av. Atlântica, pertoda Av. Prado Júnior, onde o ex-encarregado do IPMsobre a bomba no Riocentro, Coronel Job Lorena deSant Anrm, aguardava os policiais. Ele ratificava umadenuncia de que, na Rua Antônio Vieira, 17, "criançasvendiam tóxicos". »»",*»

A batida náo encontrou tóxicos no endereço apon-tado pelo coronel, mas recolheu mais de uma dezenade menores abandonados na ruas de Copacabanaespecialmente sob a marquise do Cine Rian, onde eraexibido o filme Amor Sem Fim.w,ic™™COlh,T crlancas na calçada do La Maison,Wilson Viana deu voz de prisão a um sargento da PM àpaisana, que náo gostou da operação e taxou deignorante" um dos homens da equipe. Logo depois osargento reconheceu o seu erro e teve a prisão relaxa-da, com apoio do Curador de Menores. A equipe entrouem bares, boates e inferninhos.

A lei vai ser cumprida. Quero cumprir o queprometi ao Secretário de Segurança, de limpar acidade dessa miséria que sáo as crianças abandonadasr ara isso, vou ter de sensibilizar a comunidade Preci-so de verbas estaduais e do apoio de instituições paratratar essas crianças como seres humanos - disse odelegado a um dos responsáveis pela Boate Capricór-ruo, na Av. Prado Júnior, 258. »p»«-urNa Boate Swing, na Rua Gustavo Sampaio 840-Auma jovem, com aparência de 16 anos, foi retirada nahora do show e seu proprietário, Shigeo Maki, prome-teu ir à 12' DP provar que ela nâo era menor. A menor(D.S.), do Espírito Santo, foi recolhida à sede dadivisão, na Rua dos Inválidos, à espera de um resnon-sável.Delegado. A nova filosofia de trabalho consisteem desintegrar a família: a mãe longe e os filhos emlocais separados? — indagou o repórter.Vou levar essas crianças para dormir em locaisdignos, náo no meio da rua. Vou alimenta-los digna-mente. E, para fazer isso, quero o apoio de todos vocêsOu solucionamos o problema do menor ou teremos ocaos env pouco tempo - gritava com eloqüência odelegado, enquanto carregava no colo uma das crian-ças recolhidas.

Chtta Minguante NovaAli hoje 15/02

Nos EstadosM_Tv^E%?1ib»nuh' tíchT' ">>• Te~: ««*«"•tviax. ju.j, mfn. 23.1; Roraima — Pte nuh > nuh T»mr.«tf*. Míx. 33.4; raln. 23.1; Acra _ P,e nub __fe'

^•Rondonta _. Nub. c/chuvai eípana,. Tcmp.: „iáve|Máx. 26_0; rnln. 23.0; Amapá _ Pte. nub. nub c/chuvas"_"° s"l- Temp.; estável. Máx. 28.1; _,"_ ^'^

nS^ZW-<_*U _e,parM5-T«nSie_.vd. mZ27.9; min. 22.8; Ceara - Pte. nub. nub. c/chuw no litoralT^rnp,eStável.Má,3..2;ml„,27.4;Rl0tí„nd;TS

P.™i_ b, "\Tc,mp^ ",ávcl- Máx' &¦*¦ mfn. 22.3;Paraíba _ Ptc. nubtado. Temp.: «lável. Máx. 30.8; min

£1.8, Pernambuco: Pte. nub. a nub. Ptc. nub. no litoralTemp, estável. Máx. 29.8; min. 23.3; Ala|_45tf__.T_™nUb-.aPleí -í' ! nUb' C/Chuvas hoSS^noTtor.!Temp.: estável. Máx. 30.2; min. 22.0; Hahla - Pte nub ánub. c/chuvas isoladas no litoral. Temp, estável. Máx. _U;"'

P;„ "S? GrM-' - Nub -Chuvas «P- Temp ¦estável Máx. 33.2; min. 22.6; M. G. do Sul _ & nub aSul _.feft?ChUV"' "m a "»*'* -de _oSéSÍ: ^m/,s

"& P'e n«h Temp, estável. Máx.„n li T. 2p2=G<>«»* —Pte. nub. a nub. nub c/chuvas espM. n,rthe-

TemPLolavel- Max 3I-7^ mfn. 18.7; Br__u__-n_.ndo a"

"„„h IC,mp1:

Cí!aVC'; Mta-C"*- Pie. nuh.passando a nub. á tarde. Temp, esiável. Máx 28.8; min.

§o^c%N»i_â^o_^ r ,ns,ti-* -a.i.- -atarina, unuulando seu sclor uurntc vihr,. r.-n mente com fraca „,,v,dade. dale.lerSèrXSe*no aÍL

*«-!. rcg. Temp, eslá^LMáx.^.O. "nin"

nt ""

No MundoAmsterdá, 2. nublado; Atenas. 4. claro. Barbados, 21chuva;

Beirute, 7. nublado. Belgrado. 4. nublado; Berlim.''1. nublado; BoroU. h. nublado; Buenos Alm, 15 claro-V"?"5-,'9: ,n"bl,ad"; i'hk">'' •». nublado! Copenluutue.'1 c aro; IJiblin 4. chuva; C.lrn. 9. nublado. _Sâí 0nublado Frankfurt, -I. claro; Genebra. -I. claro; H...r_22. nublado; 1 onolulu. 19. nublado. Johannesbunto. |J»1T-, T- -f C"'0; U,b0*' l0' cla'"' '-""dras. 9nuhlado. Los Anseies, 13, nublado; Madrld, II. chuvaMéxico 9. nebuloso; MUml, 22. nublado; Monte.ldíu. 19claro. Montreal, -15. claro; Moscou. -9. nublado

t

MARIALDINA BRANDÃOCARDOSO PINTO

(7° DIA)OPHELIA, BLENER, MEIGA E OTHELO, agra-decidos pelo apoio recebido por ocasião dofalecimento de sua querida máe, convidamparentes e amigos para, onde estiverem, seconcentrarem numa prece em sua memória, às18 horas do próximo dia 15.

JOÃO JABOUR(MISSA DE 7o DIA)

tZuleika

Jabour, Maurício Jabour e filho, Eliete Jabour e filhosRegina Jabour e filhos, Carmem Jabour (Irmã Zoé), e Marli

tn Hn doloro?°transe P°rque acabam de passar com o falecimen-to do seu quendo e pranteado esposo pai, avô e irmão -™fm

CANDR fRT90S P3^ S-^f? ^ ma"dam celebrada IGREJA DACANDELÁRIA, amanha, dia 15 às 11 horas. (p

Estudantemorto em MSé achado

Depois de 11 dias deIntensas buscas foi loca-llzado ontem à tarde, norio Paraguai, o corpo doacadêmico Dante Masca-renhas, filho do empresa-rio carioca RaimundoPereira Mascarenhas, dl-retor do Bozano Simon-sen Indústria e ComércioS/A. O jovem desapare-cera no naufrágio da cha-ta Descalvado, no ultimodia 3, após ter salvo trêscrianças.

O corpo de Dante Mas-carenhas foi localizadopróximo do local onde aembarcação afundou pornavios da empresa pro-prietária da chata Ml-guéis Navegação 8/A. Osfamiliares do estudantede engenharia da PUC doRio de Janeiro acompa-nharam de perto todo otrabalho de busca desen-volvido por cerca de 70homens do Corpo deBombeiros, Marinha eExército.

RESGATEDEMORADO

A expectativa, entre-tanto, acabou por voltadas 16 horas de ontem.Os navios Migueis Nave-gação S/A encontraram ocorpo do universitáriopreso no fundo do rio en-tre sacos de cimento queestavam sendo transpor-tados pela embarcação.Imediatamente um hell-cóptero transportou ocorpo para o necrotériodo Hospital da Socieda-de Beneficente Corum-baense, em Corumbá. Osepultamento de DanteMascarenhas foi realiza-do ontem à tarde em Co-rumbá, embora seus paisdesejassem sepultá-lo noRio de Janeiro.

Federal dáIO •1 prêmioa 35 232

A 1862a. extração da Lo-teria Federal premiou osseguintes bilhetes:Prêmio Valor — CrS Bilhar* n°

1° 10.000.000,00 35.232. 2° 1.000.000.00

DANTE RODRIGUES MASCARENHAS(FALECIMENTO)

tRaymundo

Pereira Mascarenhas e Mana Laura Rodrigues-Ma carenhas. Bruno Cario. Gustavo e Juho RodnguesMascarenhas. Fab.o Rodngues Mascarenhas e R„a Tenti-Ihào Mascarenhas. cumprem o doloroso dever de comuni-r,nccn

c,f ° ,ateomento e sepultamento em Corumbá MaioGrossode seu quendo filho, irmào e cunhado DANTE agTadecendo a todos que os apo.aram com a sua solidariedade Coraçõesdurante as buscas efetuadas nos últimos d,as

RUY MOREIRA RIBEIRO(7° DIA)

tA

família de Ruy Moreira Ribeiro agradece asmanifestações de pesar recebidas por ocasiãode seu falecimento e convida parentes eamigos para a Missa de 7o Dia que mandaa. uceieb^ar na Paróquia Santa Mónica, na AvAtaulfo de Paiva n° 527 - Leblon, às 10.30 horas dodia 15 do corrente, 2a feira.

COMENDADORJOÃO JABOUR

(7o DIA)

t"A Fundação Casa do Brasil

na Grã-Bretanha convida osparentes e amigos do CO-

MENDADOR JOÃO JABOUR,seu Fundador e grande bene-mérito, para a Missa de 7o Dia aser realizada na segunda-feira,dia 15 de fevereiro de 1982 às11:00 horas na Igreja da Cande-lária."

3°4o5o6o7°8°9o

10»

700.000,00500 000,00300.000,00250.000,00210.000,00180.000,00150.000,00125000,00

22.8047497064 5034591776.88207.25077.40767.15878007

COMENDADORJOÃO JABOUR

MISSA DE 7o DIA

f niitnnrC°H d0A^rasü S- A- através de seus ConselhosI Uiretor, de Administração e Fiscal, convida clientes e

„ntfnn'2,_í£ra,? r™ ^ em mpmória de seu ilustre eantigo colaborador Conselheiro JOÃO JABOUR será ceie-«ISTíÜi i?reja da Candelária, no dia 15.02.82, segunda-i_ira, as i i noras. /p

Prêmio especial — Cr$10.000.000,00 para o 17° vig.da série B do Io prêmio.

COMENDADORJOÃO JABOUR

— MISSA DE 7o DIA —+ A Diretoria do Jockey Club !

I Brasileiro, convida os con- jsócios, parentes e amigos :do seu saudoso conselheiro ;COMENDADOR ~JOkO"~3A-BOUR, para a Missa de 7oDia, que manda celebrar emsufrágio de sua alma, ama- ,nhã, dia 15, às 11 horas, na JIgreja da CandelâriãT" ~{R

JOSE OTÁVIO DE FREITAS JÚNIOR

t (MISSA DE 1 ANO)Filhas, netos, parentes e amigos convidam para a Missa de 1 Ano emsufrágio de sua alma 2Meira, dia 15, às 8:30 horas, na Igreja de StaMónica do Leblon, à Av. Ataulfo de Paiva 527

COMENDADOR JOÃO JABOURMISSA DE 7o DIA

tKreimer Engenharia, em nome de seus diretores e funcio-nanos. convida para a Missa de 7o Dia que será celebradaem sufrágio da alma do pranteado amigo e cliente JoãoJabour no dia 15, segunda-feira, às 11:00 horas, na Igreja daCandelária. a J

S

J

JORNAL DO BRASIL

ECONOMIA/NEGÓCIOSdomingo, 14/8/88 d l" caderno ? 23

Volkswagen troca emmarço Brasília pelacamioneta Voyage

Sao Paulo — Marco será, o último mes de produçáo

da camioneta Brasília,:' pois a Volkswagen do Bra-

sil vai destinar a sua linha' de fabricação para a ca-mioneta Voyage, a ser lan-! cada ainda no primeiro se-' mestre. Os planos de read-

• missões de trabalhadores,pela Volkswagen, conflr-mados pelo seu presidente,Wolfgang Sauer, com-preendem basicamente oaumento de produção doVoyage.

A Volkswagen deveráelevar sua produção de 1mii 200 unidades para cer-

1 ca de 1 mi) 400, porque: também acredita no êxitoi das vendas externas do; Voyage, que é comercial!-

zado externamente com o; nome de Amazon.

Técnicos da Volkswagenrevelaram que o encerra-mento da produçáo daBrasília está acertado hámais de um ano, pratica-mente logo após o lança-

mento do modelo Gol. emjunho de 1980 Dizem osadministradores de con-sórcios que a partir dai co-meçaram a diminuir asvendas da Brasília. Essaqueda superou as de todaa indústria de 1981, e che-gou a 69% (a indústria caiu40%).

O que os administrado-res de consórcio discutem,hoje, é a falta de um códigoque obrigue as indústrias ainformarem com a devidaantecedência sobre o fimde produção de uma linhade produtos Um impor-tante dirigente da Associa-çáo Brasileira de Adminis-tradores de Consórcio —ABAC disse que se houves-se essa obrigação para asindústrias, ficaria mais fá-cil para os consórcios, por-que eles deixariam de for-mar novos grupos para oveiculo a ser desativado.Haveria melhor possibili-dade de defesa do consu-midor.

Dolfim Vieira

flflP ^raj. r5___raÍ- '' 'su.» * **¦ ___afl

liwardo Souza vende a Cr$ 800 cada cámismisa

Decorador lança amoda do desempregopara ganhar a vida

"Moda do desemprego';— eis como o decorador]sem trabalho Ricardo Luís

Freitas de Sousa e seu aju-; dante, o fotógrafo GilbertoFilho, decidiram chamar o

j lançamento de suas cami-sas em malha com a pala-vra desempregado em ver-melho, sobre o peito. Ascamisas estáo à venda por•Cr$ 800 na Feira do SolNascente, montada na Ci-*nelãndia sob o patrocinioda Riotur, ou podem serencomendadas pelo telefo-

_ne 261-1902.Nascido no Norte fluml-

j nense. no município de Mi-racema — uma das regiões

.de mais baixa renda percapita e mais alto índice;de êxodo rural do país —• Ricardo cursou até o cien-•tífico no Colégio Salesiano,mas diante das dificulda-•des pressentidas para in-gcessar no mercado de tra-' bãlho tradicional optoupelo artesanato.

E agora, diz ele, estáameaçado de desemprego

também como artesão,pois os organizadores riaFeira querem expulsá-lopor tentar aumentar os ga-nhos vendendo perfumesnaturais.

A firma Promoções Ami-gos Reunidos Ltda. é a rea-lizadora da Feira do SolNascente, que tem comoslogan "deixe a naturezacuidar de você" e contacomo o apoio da Riotur. Asbarracas da mostra de ar-tesanato, plantas e rama-gens ficarão armadas naAv. 13 de Maio, no Centro,até o dia 18."A flora medicinal e aapicultura estarão presen-tes. O guaraná, a catuaba,maripuana, cipó-trepadeira, confrei e todasas demais ramificações.Completando, licores afro-disíacos e o mel puro —darão a você a energia ne-cessaria para participarcom brilho do maior carna-vai do mundo" — anunciaum dos impressos distri-buídos pelos realizadoresda Feira do Sol Nascente.

BANCO DO ESTADOBANERJ DO RIO DE JANEIRO S.A.C6C n» 33.l47.3IS/OCO-t5

Companhia Abatia

AVISO AOS ACIONISTASDESDOBRAMENTO DE AÇÕES

O^ Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A. —/BANERJ; cõhrTsede nesla":cidaciê.' na"'Av'. Nilo Peça-"nha, 175, vem comunicar que, a partir do dia 15 defevereiro de 1982, estará iniciando a habilitação aoexercício do direito ao desdobramento de açõesautorizado pela A.G.E., de 10.02.82.

AÇÕES NOMINATIVASOs acionistas detentores de ações nominativas rece-berão as cautelas a partir do dia 01 03.82, devendo-apresentar-se com prova-de-identidade e-erhCr-

AÇÕES AO PORTADOREstão à disposição formulários próprios, a serempreenchidos pelos titulares das ações. Os titularesmúltiplos serão relacionados em formulários própriosem ordem numérica crescente, para serem chance-lados com o carimbo declaratório do exercício dodireito e devolvidos no ato, juntamente com oscomprovantes que os habilitarão a retirar, no prazoindicado, os títulos relativos ao desdobramento deações.Deverão, igualmente, se apresentar com a prova deidentidade e C.I.C.

LOCAIS DE ATENDIMENTOOs acionistas serão atendidos no horário de 12 00 às16:30 horas, nos seguintes locais:Rio de Janeiro: Rua da Ajuda n° 5 — 20° andar(Edifício Sede do Banco).São Paulo: Rua Álvares Penteado n° 49/53Brasília: Av W 3. Ouadra 506. Bloco "C". Loja 33Belo Horizonte' Rua Goitacazes n° 85

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1982ISRAEL KLABIN

Diretor—Presidente (P

Gasolina a Cr$ 104 no primeiro aumento do anoC^X^^Íl^^^m -Sr^C^^epelaentrega Lrari,fB__ **l"f f *Of *W U,U UIIU/. J\J?,art Lde hoJe a gasolina custaCr$ 104 o litro, o álcool combustível

£5 *L* ? botlJâb de «As de cozinhaCr$ 553. A portaria determinando osaumentos foi assinada ontem pelopresidente do Conselho Nacional doPetróleo - CNP _ General OzielAlmeida Costa. Os postos que fun-cionam este domingo nas cidadesturísticas já cobrarão os novospreços.

O maior aumento ficou por contado óleo diesel, passando de Cr$ 50para Cr$ 62, cerca de 24%, com amajoração dos últimos 12 mesesatingindo 170%. o reajuste da gaso-"nLde Cr$ 85 para Cr$ 1(M. foi de22,3%, com 73,3% de acumulado em12 meses, enquanto o álcool atésexta-feira cobrado a Cr$ 52 tevereajuste de 23,1%, atingindo Cr$ 64alta de 100% nos últimos 12 meses'No Estado do Rio as cidades deBúzios, Cabo Frio, Teresópõlis No-va Friburgo, Parati, Miguel Pereirae Santo Antônio de Pádua têm seuspostos de gasolina abertos aos do-mingos, entre 12 e 18 horas. Já apartir de hoje estarão cobrando osnovos preços dos derivados de r>e-tróleo.

CritériosA portaria, datada de 14 de feve-

reiro, determinou uma diferença deCr$ 32 entre os preços do gás decozinha comprado no posto de re-venda — CrS 553,20.5% a mais que o

anterior, de Cr$ 459 — e pela entregaa domicílio — Cr$ 585,20,6% a maisque o anterior, de Cr$ 485.

O reajuste dos derivados de pe-tróleo e do álcool combustível deve-riam ter sido determinados no iníciode fevereiro, mas as autoridades daSecretaria Especial de Abasteci-mento e Preços — SEAP — vetarama proposta. O impacto sobre a infla-çâo de fevereiro seria multo grandee, segundo instruções expressas doMinistro Delfim Neto, o CNP só po-deria aumentar os preços a partir dasegunda quinzena do mês, para dis-tribuir a pressão lnflacionária emfevereiro e março.

O aumento acumulado dos pre-ços da gasolina nos últimos 12 me-ses, de 73,3%, fica bem abaixo dacorreção cambial e da inflação doperíodo — 93,9% e 94,7% respectiva-mente. Isso pode ser explicado, emparte, pelo fato de o preço do petró-leo ter sofrido um reajuste inferior a15%, de janeiro de 81 até agora.

Os critérios políticos na defini-çâo dos preços dos derivados depetróleo — que servem para subsi-diar todos os programas energéticosdo país — acabaram reduzindo opeso da matéria-prima no custo dagasolina de 30% em Janeiro do anopassado para menos de 20% a partirde hoje.

No período de 12 meses o com-bustível com maior reajuste foi oóleo diesel, com 170%. A política deG. Campisto

reduzir a diferença entre o preço dagasolina e do diesel foi determinadahá cerca de um ano pelo Governocom o objetivo de forçar a queda doconsumo do óleo, responsável pelamaior parcela de gasto de derivadosde petróleo para veículos.

A diferença entre o preço da ga-solina e o do álcool ficou pratica-mente inalterada. Antes do aumen-to o preço do álcool era 63% dopreço da gasolina e agora cai para62,5% mantendo-se dentro do limitemáximo de 65%.

Sigilo mantidoO presidente do sindicato dasempresas distribuidoras de deriva-dos de petróleo, Gil Siuffo, revelouter sido esta a primeira vez que oaumento náo vazou antes de oficia-lizado, impedindo as distribuidoras

de especular com seus estoquesDesde junho do ano passado o CNPhavia decidido divulgar os reajustessomente às 24 horas de sextas-feiraspara impedir a especulação, masnunca teve sucesso.

— Até às 18 horas de ontem sex-ta-felra ninguém sabia de nada —garante Siuffo - e como as distribui-doras fecham sexta-feira às 17 ho-ras, nâo puderam especular. Nósestamos perplexos, pela surpresa,mas conformados, pelo sigilo ter si-do mantido. Finalmente, nossa ga-solina pode comemorar os três dígi-tos, que lutaram tanto para tirar dainflação.

O AUMENTO DOS COMBUSTÍVEISVariação (1 )em 12 meses

200

Cr$62,00

150

100 ___ Cr$64-00 jjj;j||S|;

Cr$104,00 iÜÜiiS::

SI § lin Hid I a I mm

Os novos preços"\

Fev.-81/Fev.-82

Produto AnteriorCrS

§asoUna/lltroleo diesel/lltroÁlcool hidratado/litroGas de cozinha—GLPO. 3kg)No posto de revendaNo domicílioQuerosenede avlaçâo/Iltro(vôos domésticos)QueroseneuuminantelltroÓleo combustível — (BPFiBaixo ponto de fluidezQuiloÓleo combustível — (BTE>Baixo teor de enxofreQuilo

855052

459485

AtualCrS

1040264

553,585

30.50 37.20

51

28.60

63

28

35

Variação%

22,324,023,1

20.520,6

22.0

23.5

21.7

22,4Os óleos lubrificantes automotivos e industriaistiveram, em média, aumento de 269í.

u«lusw,B«

Plantão do Carnaval

Apesar do maior preço, a gasolina teve amenor alta acumulada dos últimos 12 meses

O Sindicato do Co-mércio Varejista de Deri-vados de Petróleo do Mu-nicípio do Rio de Janeiroinforma que os postos degasolina funcionarãonormalmente na próxi-ma sexta-feira, dia 19.

Sábado e domingo só osde plantão e segunda,terça e quarta-feira decinzas sem qualquer alte-ração no horário habi-tual. A confirmação des-te anúncio, entretanto,dependerá do CNP.

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Simonsen ensinacomo conseguirbaixar os juros

Sào Paulo — "Tornar os juros internos inde-pendentes dos externos é impossível. O tabela-mento de juros no final de 1979 acabou sendocatastrófico, como qualquer bom economista do-dena prever. Contudo, hoje estamos vivendo umaespécie de tabelamento às avessas: para náoafrouxar a demanda de empréstimos externos oGoverno nao deixa que as taxas de juros caiamabaixo de um certo piso, na faixa dos 25% a 30% aoano '.

Ji A ?,nâlise é d0 «"Ministro do Planejamento,Mano Henrique Simonsen, que, apesar das dificul-dades, considera oportuno o estudo de algumasmedidas capazes de aliviar as tensões provocadaspelos atuais juros reais.o ,

~-^pós lembrar "ma frase de HelmutSchrrudt. segundo o qual "essas taxas de juros nãose vêem desde os tempos de Jesus Cristo" Simon-sen afirmou que uma saída para a atual situaçãoseria o tratamento fiscal diferenciado, em carátertemporário, do pagamento de juros internos eexternos. "A lógica dessa medida está em que nosEstados Umdos, de onde provém a epidemia inter-nacional dos juros, o custo real do dinheiro éabrandado pelo Imposto de Renda".

Limite insuportávelUma outra medida que o ex-Ministro conside-ra factível para diminuir o peso dos juros sobre aeconomia, seria lançar mais fortemente as empre-sas estatais no mercado de empréstimos em dóla-res e, ao mesmo tempo, restringir seu acesso aosfinanciamentos em cruzeiros. "Medidas desse tinoencerram alguns inconvenientes, mas merecemser estudadas por uma razão básica: em matériade juros reais, há um limite além do qual nenhumaeconomia pode suportar. Afinal, é muito difícilencontrar um investimento que, em termos reaisrenda de 25% a 30% ao ano".

Ano penosoA recessão de 1981, provocada pelo apertomonetário e pelos juros explosivos, pode ter sidoextremamente penosa, na opinião do professorMário Henrique Simonsen, que vè, como únicoconsolo, o fato de que os efeitos de um impassecambial teriam sido muito piores. "O pais seriaforçado a um racionamento drástico de importa-

çóes que paralisaria numerosas indústrias, alas-traria o desemprego e levaria a inflação a cifrasintoleráveis".Considerou que uma reviravolta monetarista

como a registrada em 1981, pode ter sido dolorosa'mas destacou que "muito pior é uma recessãodesorganizada oriunda de unia crise cambialQuem tiver dúvidas, que olhe para a Polônia"Para Simonsen. "a desgraça do Brasil é nãoemitir dólares. Os Estados Unidos, quando seapertam no balanço de pagamentos, saldam com-promissos externos com a sua própria moedacriando liquidez internacional. Em menor escala,outros países emissores de moeda de reserva po-dem socorrer-se do mesmo expediente".

Assinalou que, "infelizmente, o Brasil não temcomo saldar os seus débitos externos em cruzeiros.Isto posto, toda a política econômica interna ficacondicionada a uma restrição fundamental debalanço de pagamentos: o nível de reservas nàopode cair ao ponto de ameaçar uma crise cam-bial".

Como o atual nível de reservas nào chega a serconfortável, observou o ex-Ministro que a condi-cionante maior da política econômica brasileiraem 1982 é a de que a entrada de dólares, atravésdas exportações de bens e serviços, investimentosdiretos e captação de novos empréstimos exter-^.".aoflfiue abaixo dasaída-de-dólares-resuitari--i-A-^r _____— ^^.=-—™-~-'"~-«~«^w^jt*ii-(_;5_rx<_.-aça«_çute das importações de bens e serviços e dos pagamentos de amortizações e juros. "A julgar pelasestimativas do orçamento monetário, que pre-vêem 3 bilhões de dólares de superávit comercialisso exigirá a captação de cerca de 14 bilhões dedólares de empréstimos".

Ele reconheceu que a necessidade de girarpermanentemente uma vultosa dívida externa h-mita consideravelmente as margens de manobraem política econômica e afirmou que de um lado epreciso manter a confiança dos credores interna-cionais. que esta restritamente vinculada ã expec-tativa de desempenho do balanço de pagamentosem geral, e à do saldo comercial, em particular.

Diante desse quadro, o ex-Ministro destacouque "infelizmente nao há soluções fáceis para osproblemas difíceis e o melhor que o Brasil tem afazer é continuar girando disciplinadamente a suadívida externa dentro de uma estratégia de ajustepaulatino do balanço de pagamentos, a qual só sepode apoiar em dois pilares: a expansáo dasexportações e a substituição de importações. Dívi-da externa é efeito e não causa".

O importante é que ela cresça em percenta-gem inferior ao aumento das exportações, paraque um endividamento crescente nào degenerenum endividamento em bola de neve — afirmouAcrescentou o professor Mario Simonsen quealguns defensores da proposta de reescalonamen-to da divida externa sonham com um pacto peloqual os financiadores externos aceitassem ao mes-mo tempo o reescalonamento e a sustentação doatual nível de 15 bilhões ou 18 bilhões de dólaresanuais de novos empréstimos ao Brasil

Leia editorial "Plano Inclinado"

24 D 1° oaderno ? domingo, 14/8/88 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIS'~r — ¦ li .li —-

Jari exigirá mais VS$ 100 milhões/ano ao Brasilfl A/f •Graça Monteiro

Com investimentomínimo necessário de100 milhões de dólaresanuais (Cr$ 13 bilhões600 milhões) para tocar oprojeto como ele está ho-je — segundo os cálculosdo então presidente daJari Florestal e Agrope-cuária Ltda, o americanoHoward King — e um dé-flcit previsto no últimoexercício de 60 milhõesde dólares (Cr$ 8 bilhões160 milhões) o pool de 23empresários brasileirosassume nos próximosdias o Jari, compradocom o auxílio do Bancodo Brasil.

São 1 milhão 600 milhectares (3% da BaciaAmazônia), onde um ex-cêntrico milionário ame-ricano, Daniel KeithLudwig, conhecido pelosempregados mais humil-des como "Tio Pati-nhas", investiu, desde1967, 1 bilhão 100 mi-lhões de dólares (Cr$ 149bilhões 600 milhões), emvalores corrigidos. "Ametade pelo menos des-ses recursos foi desperdi-çado em erros técnicos epela falta de apoio doGoverno na infra-estru-tura", afirma HowardKing.

O Jari, como a For-dlandia — um milionárioprojeto do velho HenryFord para a exploraçãoda borracha no Pará, em1929 — estava ameaçadode falir. Conscientes dis-so, os empregados da em-presa, em outubro de1980, em abaixo assinadocom sete mil assinaturassolicitaram ao Presiden-te Figueiredo que "nãodeixasse o Projeto mor-rer porque dele depen-diam cerca de 30 mil pes-soas", naquela época.

O pedido foi entregueao Presidente, segundoatestou telex do ex-Chefeda Casa Civil, GeneralGolbery do Couto e Sil-va. "A resposta nuncaveio — comenta o enge-nheiro florestal, EuclidesLuis Reckziegel — mas onosso pedido parece quefoi atendido."

O Governo realmenteempenhou todo o esforçopara a compra do Jari e,apesar de ter participadocom 180 milhões de dóla-res (Cr$ 24 bilhões 480milhões), ou seja, 64%dos 280 milhões de dóla-res necessários para a in-tegralizaçáo do capital epagamento da dívida doex-dono do projeto, oBanco do Brasil, que de-sembolsou os recursos,receberá ações preferen-ciais sem direito a voto.

Para os ex-dirigentesdo Jari assim como parao futuro diretor-administrativo, o polo-nês Janusz Wscieklica, oprojeto só será viável se oGoverno garantir a infra-estrutura, que, segundoas previsões de gastospara este ano, atingiráum montante de Cr$ 1bilhão 98 milhões 840mil. Essa previsão é ape-nas para manter a estru-tura que existe, pois nelanão se incluem a manu-tenção e abertura de es-tradas, a expansão dofornecimento de energia,obras de saneamento eoutras necessárias à co-munidade.

.Com 2 mil 600 casas,todas da empresa, umaagência bancária, onde

-são-movimentades-eerea-de Cr$ 150 milhões men-sais, um restaurante,uma casa de hóspedes,dois pequenos clubes,um supermercado, duassorveterias, uma farmá-cia e uma loja de tecidos,o projeto abriga hoje 3mil empregados e umapopulação de 20 mil ha-bitantes.

Dessa população 4mil 5ÜU homens traba-lham nu desmatamentoda floresta para fornecerdiariamente 2 mil tonela-das de madeira à usinatermoeletrica e 2 mil 800toneladas à fábrica de ce-lulose. Até hoje foramdesmaiados 100 mil hec-tares de floresta virgem ereplantados 80 mil hecta-res, com árvores impor-tadas, a gmelina o pinuscaribae e o eucaliphius.

O perfil de José Luiz¦Bidhões Pedreira, o-advogado que resolveuo problema do Jari,¦está na página 27

Fotos dt Agulnaldo Ramo»

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Ludwig importou nmin de l mil máquinas sofisticadas para derrubar 4 mil 800 toneladas/dia de madeira

A luta pela vida no BeiradãoA menos de um quilômetro de Monte

Dourado, do outro lado do rio Jari, quesepara o Pará do Amapá, uma popula-çào de 12 mil pessoas vive do comércio,da exploração humana, do ouro. Numaárea de cinco quilômetros de extensãoonde 2 mil 376 barracos de palafltas seamontoam sobre o rio, mulheres, ho-mens e crianças banham-se, lavam rou-pa e amam-se à luz do dia ou da noite.

Beiradão, nasceu com o Projeto Jari,cresceu com ele e procriou: dele nasceuo Beiradinho onde nas mesmas condi-ções vivem 3 mil 500 pessoas. A diferen-ça entre o Beiradão e a favela da Maré,no Rio, é que lá circulam mensalmenteentre Cr$ 25 milhões a CrS 30 milhões docomércio que abastece Monte Douradodesde eletrodoméstico e alimentos atématerial de construção, ouro e pedraspreciosas.

A vida começa cedo

No Beiradão, Beiradinho e outrostantos focos de populações ribeirinhasespalhados na Amazônia, a vida come-ça cedo. São os meninos de menos deoito anos que pescam, plantam, roçamou pagam CrS 40 para atravessar o rio etrabalhar em Monte Dourado como jar-dineiros, vendedores ambulantes e ca-vadores de carro.

As meninas, entretanto, nào têm amesma sorte. Ou conseguem às duraspenas concorrendo com mulheres maisvelhas empregar-se em casas de famíliade Monte Dourado, ou imitam as maisvelhas e cedo entram no comércio docorpo, que rende muito mais.

Maria Lúcia de Souza Nascimento,representante da Legião Brasileira deAssistência do Amapá no Beiradão, ta-beliã, professora, Juiza de Paz vez poroutra quando o delegado não está é,principalmente, a pessoa quem resolvetodos os problemas sociais do lugar,relata já com certa naturalidade:"Outro dia fui chamada pelo enfer-meiro que se recusava a fazer um exameginecológico numa menina de oito anos.Lá chegando, via a menina franzina.Estava com doença venérea, e das bra-bas. Eu o ajudei a fazer o exame e depoisde diagnosticarmos a criança e sua màeconfirmaram: ela já mantinha relaçõeshá mais de seis meses."

O caso dessa menor reflete a realida-de da região, porém com uma grandediferença das grandes cidades: é queessas crianças mais ingênuas e commenos malícia acham que repetir o atosexual tantas vezes feito em sua presen-ça nào lhes vai trazer nenhum proble-ma. "É como as meninas das grandescidades que brincam de médico", dizMaria Lúcia de Souza Nascimento, que

lutou por mais de um ano para fazercom que as mocinhas não saíssem decasa de camisola transparente para to-mar banho no rio. E o argumento erasempre o mesmo, conta ela, "quem nãoconhece entáo um corpo de umamulhé".

Com telefone, escola até o ginásio,repetidora de televisão, prefeitura, cine-ma, delegacia, clube e um posto desaüde, o Beiradão, se por um lado tem apeculiaridade de estar no meio da selva,por outro absorve todas as distorçõesda cidade grande.

No Belradào quase ninguém sabe oque é inflaçáo e nem mesmo sabem porque um barraco de madeira sustentadopor palafltas de massaranduba chega acustar CrS 150 mil e o aluguel de umquartinho com banheiro, cujo sanitárioé um buraco no chão e que provável-mente nào levaria mais de 15 dias paraser construído, custa Cr$ 15 mil por mês.

"Até as muié aqui é caro, dona. Quor-quer deitadinha é Cr$ 1 mil e nus dia depagamento u preçu armenta pra Cr$ 1mil 500. As muié ê cara, as bebeida écara (uma cerveja custa CrS 200 e a doseda pinga Cr$ 100, três dedos), as rupasum cara antáo nós num pode fazèecunumia para modi di leva prá casa",conta Antônio dos Santos, maranhense,que trabalha como pião no corte demadeira e que de 15 em 15 dias deixa oacampamento na mata, desce para oBeiradão na sexta-feira de noite e sóvolta no domingo de noite, se já tiversarado da bebedeira. Quando isso náoacontece, ele termina perdendo o em-prego.

O subgerente da agência do Uniban-co, Silvio José Figueiredo, conta que,apesar de trabalhar no Beiradão noAmapá, mora em Monte Dourado, quejá é Pará, e quando fala ao telefone comqualquer cidade do Centro Sul parafechar qualquer operação de opcn mar-ket comenta: "Eu moro no Pará e traba-lho no Amapá, amigo. E ninguém enten-de nada"."Aqui a vida é subhumana. Tem tu-do, mas tudo é caro e só quem compramesmo é o pessoal de Monte Dourado,que ganha bem. O comércio lá é bemfraco além de pouca variedade de ali-mentos e uma loja de tecidos, roupas ecama e mesa, nada mais tem. Aqui, noBeiradão, no entanto, o comércio é ex-piorado por ex-funcionários do Jari queforam demitidos e abriram um negócioqualquer', conta Silvio.

Mas os comerciantes do Beiradãopor si ficam na dependência dos masca-tes, negociantes de ouro e pedras e dosque lhe "haviam", ou seja, trazem asmercadorias de Belém, Manaus, SãoLuís ou até mesmo do Rio e São Paulo.

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Nir/im funln de ,"> km, sobre o rio Jari. moram 12 mil pessoas

Ex-padre prevê odesajuste soeial

Se a nova administração nào resolver algunsproblemas graves de assistência à comunidade essacidade pode virar um inferno. A companhia, porquestões de contenção de despesas, deixou muito delado, nos últimos anos, o problema social. Umajuventude que não tem muito o que fazer corre o riscode se desajustar com mais facilidade.

O alerta é do diretor e supervisor das escolas daempresa Walmir da Silva Gomes. Ex-padre, ele seordenou em Roma, onde morou seis anos. Formou-seem direito canônico. teologia, filosofia, pedagogia e,depois, se casou. Largou o emprego de professor naPUC de São Paulo e veio trabalhar no Jari.

A maior preocupação do professor Walmir é afalta de lazer para a juventude. Ele recorda que hádois anos, mais ou menos, o uso de drogas chegou atal ponto em Monte Dourado, sede do Projeto, que foinecessário chamar as autoridades federais para des-baratar o tráfico.

Aqui não há o que fazer e a juventude sempreprocura uma alternativa. Por isso, é preciso que osnovos dirigentes tomem consciência de que é neces-sário urgentemente a criação de atividades esporti-vas, culturais e outros atrativos que ocupem a comu-nidade jovem — argumenta o professor.Em Monte Dourado, além do Jariloca, um restau-rante da classe alta, e o Arejar, um pequeno clube daclasse mais baixa, não há o que fazer em termos delazer. Existem ainda duas quadras de tênis, uma devôlei e uma piscina, pouco freqüentadas nos dias desemana. Como o currículo escolar atinge até a 8"série, os jovens da faixa de 15 a 20 anos que nãotrabalham ficam sem opção.

Segundo o professor Walmir, dos 20 mil habitan-tes de Monte Dourado e das quatro silvivilas, 3 mil648 são estudantes. Além disso, há 20 crianças estran-geiras que estudam na escola americana, administra-da pelo professor Sid Morris, que veio dos EstadosUnidos especialmente para educar os filhos de estran-geiros do projeto.

A escola dos brasileiros e a dos estrangeirosfuncionam no mesmo prédio e a única diferença é queas crianças estrangeiras sâo mais desenvolvidas e asbrasileiras mais frágeis. Apesar de haver uma certadivisão social (os estrangeiros sáo filhos de altosfuncionários), o professor Walmir náo vè maioresproblemas de integração. Mas as crianças e atémuitos pais, principalmente os americanos, não fa-Iam o português.

Família sonha comcasa própria e TY

Maria das Graças Souza, maranhense de 35 anose 45 de aparência, 12 filhos, só quatro vivos, sonha,como a maioria dos 10 mil habitantes das silvi-vilas,ser dona da casa onde vive (da empresa) e poder teruma televisão. Ela e seu marido, Bernardo FernandesSouza, como tantas outras famílias que váo e vêm,retornaram ao Jari sempre com a mesma esperança:"agora vai dar certo."

É que a mão-de-obra do Jari prima pela rotativi-dade. Seu Bernardo, por exemplo, começou a traba-lhar na empresa em 1974. Mais tarde trouxe a família,mas náo contava e nem entende por que, no inicio de1980, 40% do pessoal foi demitido. Voltou para oMaranhão, passou fome e dois filhos morreram.

Num teve medicação praquela febre daninha— conta Maria, resignada e explicando que "Deusachou melhor assim."

Sr Bernardo voltou há trés meses com a família eficou na casa de uma filha que já deixou casada.Conseguiu se fichar (assinar a carteira). Mas. com

—^multa vergonha, cò_t4qiiesuacà^_ca fof"désmora^lizada". É que ele ganhava em 1980 CrS 115/hora comooperador de skider (máquina de carregar árvorespesadas) e agora foi fichado com Cr$ 75mora para omesmo serviço. A sua esperança é poder trabalhar 10horas por dia para poder ganhar Cr$ 3 mil 750 nasemana e dar para o sustento da casa.

Nas silvi-vilas as casas sâo alugadas aos funcio-nários e variam de preço de acordo com sua classe:primárias. Cr$ 150<mês; intermediárias de dois quar-tos, CrS 250 e as staff, para a professora, assistentesocial, administrador e o, médico, aluguel de CrS 350.

As casas são de madeira, não têm luz elétrica anáo ser as staff mas, além da modéstia mobília tèmfogão à gás Em cada uma das quatro silvi-vilas,exclusive a Jarüãndia que está semi-abandonada,existe um posto de saúde com um medico e umdentista alguns dias na semana, uma escola de Iograu, um pequeno clube onde a comunidade faz afesta e o padre reza a missa, abastecimento de águaencanada e esgoto sanitário.

Mas Maria do Carmo Amorim, pernambucana deItambé, 35 anos se queixa da dificuldade de transpor-te porque dois dos seus seis filhos já passaram do Iograu e terão que estudar em Monte Dourado, que ficadistante de Pernambuco a saudade que tem é datelevisão.

Foi difícil pra gente se acostumar. Estamosaqui há dois anos e meio e eu nao me conformo delesterem tanto dinheiro e não colocarem luz aqui —comenta Maria do Carmo, explicando que logo quechegou comprou um livro para entender o Jari.

Ela mostra o livro de Modesto da Silveira, Lud-wig, Imperador do Jari, e comenta meio desconser-tada.

Ele mete a ripa no Tio Patinha. Mas eu gostodaqui. Tem trabalho para o meu marido e eu ajudonas despesas fazendo pão e vendendo para o pessoalpor CrS 15 cada. Em Pernambuco um motoristaganha CrS 16 mil e aqui meu marido está ganhandoCr$ 30 mil e a casa e barata.

Presidentelucro não

"Foi a melhor soluçãopara o Jari sua venda abrasileiros. Isso vai asse-gurar o futuro do projeto,que, náo temos dúvidas,será rentável, mas náo acurto prazo", afirma o atéentáo presidente da JariFlorestal e AgropecuáriaLtda, Howard King. De-pois do carnaval ele vaitransferir o cargo para onovo diretor, o polonês na-turalizado brasileiro, Ja-nusz Wscieklica, atual-mente diretor da AçosAnhanguera S.A.

Para o novo diretor, "oprojeto hão tem mais vol-ta. Está operacionalmenteequilibrado em termos in-dustriais, embora não este-Ja financeiramente. Agora,o que temos de fazer é as-sumir, consolidar e plane-jar o desenvolvimento quenáo vai e náo deve se ba-sear no projeto original deDaniel Keith Ludwig". Oprojeto original previamais uma fábrica de papel,uma hidrelétrica, a expio-raçáo da baucita refratáriae industrialização de refra-tários.ERROS TÉCNICOS

Howard King, um ameri-cano de 58 anos, é técnicoem sanear projetos e, comotal, foi contratado por Lud-wig, através de um amigopessoal, o presidente daempresa em que King tra-balhava, a Arco-AtlanticRichfield. Nessa ocasião,em 1979, o Jari já tinhasérios problemas finan-ceiros.

Esses problemas, paraKing, decorriam sobretu-do da queda dos preços dacelulose no mercado inter-nacional e da exigência doGoverno que, em 1980obrigou o Jari a vender seuproduto no mercado inter-no, Os problemas de preço,aliás, continuam: os pre-ços externos no inicio doano passado chegaram amais de 560 dólares portonelada e caíram paramenos de 500 dólares esteano.

"Foi difícil para nós en-golir aquela exigência" —comenta King. No entan-to, das 225 mil toneladasde celulose produzidas noano passado apenas 30 milforam vendidas no merca-do interno, onde o preçoestá tabelado em Cr$ 81mil a fibra longa e Cr$ 58mil a fibra curta. Compara-do com o preço médio in-ternacional, menos de 500dólares (Cr$ 68 mil), o pre-ço interno está mais alto.

Acontece que a celulosefabricada no Jari é de fibracurta porque a matéria pri-ma da árvore gmelina, im-portada da Ásia, só dá essetipo de fibra. Este, inclusi-ve, foi, como reconhece opróprio King, um dosmaiores erros técnicos doprojeto. A gmelina não seadaptou ao solo e o erroestá sendo reparado com aexpansão nas plantaçõesde pinus caribae e eucali-phtus, também importa-dos, mas que se adapta-ram à região.

Janusz Wscieklica con-

"%avisa que

virá agoracorda que esse foi um dos:graves equívocos do proje-'to. Mas este não foi o maior?erro financeiro, embora te-'nha absorvido recursos In-'calculáveis. Além disso,,por ser uma excelente ma-*téria-prima para a celulose,a gmelina está sendo tes-;tada em outras regiões, dojprojeto, de solo mais fer-tels. {

A Infra-estrutura foi su-"perdimensionada: casas-de concreto armado, todas'moblliadas com máquinas'de lavar, secar e aquecedor*central importados; umaíusina para geraçáo de 55*megawatts de energia, queconsome 2 mil toneladas/*dia de madeira, além da'fábrica de celulose que"consome mais 2 mil 800toneladas/dia; 1 mil 133veículos, entre caminhões,"carretas, ônibus, pick-upsFord e utilitários leves, 80,tratores, 21 guindastes, 90;retro-escavadeiras e duaslocomotivas para 48 quilo-1metros de estrada de ferro;cinco escolas; um hospital.e rede de saneamento bási-:co. Toda essa estruturaelevou o preço do projeto a jproporções gigantescas.

<O calcanhar-de-Âquilles

do projeto sem dúvida fòi o -superdimensionamento.São 1 milhão 600 mil hec-"tares espalhados numa«área total de 3 milhões 600!mil hectares. E o sonho deLudwig era ocupar toda es- Jsa área. Para isso seria ne-cessário a construção deestradas. Só para se teruma idéia da dificuldadeque isso representa, alémdos custos de abertura, os1 mil 200 quilômetros deestrada (3 vezes Rirj—SâoPaulo) que existem, preci-.sam ser recapeadas compissarras todos os dias, nosmeses de chuva.

Para King, tudo isso é;decorrência de um erromaior o erro político. Ele!argumenta que "aqui nin-guém quer uma cidade ca-^tiva." Mas, até 1979 só era'possível chegar ao Jaricom a sua permissão, pois*o transporte aéreo e mari-;timo era da empresa. Ago-,.ra, já existe uma linha co-«mercial aérea de Belém pa-!ra lá e a única casa de ¦¦hóspedes do projeto já pas-:sou a ser explorada por.terceiros.

A maioria dos funciona-^rios, especialmente a dire-'torta, nâo entende porqueo Governo não assumiu o,Jari em 1980, quanfo foi-solicitado por Ludwig aju-da para a infra-estruturado projeto. Afinal. Heitorde Aquino, secretário par-ticular do Presidente Fi-gueiredo, foi um dos pri-meiros diretores-adminis-trativos do Jari.

Mas, se em alguns pon-,tos o presidente que está-saindo e o diretor que estáentrando discordam - —principalmente quanto,aos planos de expansão do,projeto — pelo menos numdeles concordam: para o,Jari ser viável, o Governo»terá que assumir todos os:encargos estruturais de.uma verdadeira cidade. '

•si

ÜHlt: *•, JJJHoward King (E) gostou da venda, enquati-"to Wscieklica quer mudar o projeto original

§Abaixo-assinado pediupara o Jari não parar

"Nosso apelo SenhorPresidente, é de que man-tenha vivo o Projeto Jari enáo permita que as pai-xões politicas (...) e a faltade conhecimento sobre arealidade do Projeto des-truam esta obra e nos pri-vem deste mercado de tra-balho." Esta é a transcri-çâo de parte da carta deoutubro de 1980 em que 7mil funcionários — em no-me de 30 mil habitantes doJari — pediram ao Presi-dente Figueiredo que naodeixasse o Projeto Jariparar"

Euclides Luis Rekziegeliengenheiro florestal, que-trabalha há 12 anos nr>Projeto, foi o autor da car*ta, que segundo ele foi erV"tregue ao Chefe da CasarCivil. General Golbery dtfCouto e Silva que encarni-*-nhou o pedido ao Presi-*dente "A resposta nunca!veio" •— comentou EucU/des Luis Rekziegel — "maso nosso pedido parece que.foi atendido.'- Em 1980. o'Jari tinha cerca de 7 mil"empregados e uma popula-,çao de 30 mil pessoas.

JORNAL DO BRAHTf

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ECONOMIA/NEGÓCIOg

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Cheques especiais dãocrédito a juros baixos

DERROTE A INFLAÇÃOdomingo, 14/8/88 D 1° CBflan,n O 86

Corretor recomenda debêntures,.i Com taxas de Juros muitas... vezes mais baixas nas flnancei-.;,ras — onde um empréstimo su-'••"Pera o custo de 7,8% ao mês—os

cheques especiais sào uma ga-urantia para qualquer emergèn-"cia: desde a simples coberturade fundos na conta corrente, atéI o financiamento de compras a"prazo ou um crédito pessoal sem•avalista. Mas o limite está fixado

;,' pelo Banco Central em Cr$ 50^mil, desde janeiro de 81.

O cliente deve lembrar-se deque os juros não sáo mais abati-

í 'dos no imposto de renda e sua•conta deve merecer maiorescuidados com a cobertura dossaques no vermelho e com osaldo médio exigido pelo banco.Muitas, vezes, em agências pe-

,, quenas ou de bancos estaduais• fora de seu Estado, o bom rela-„..,. cionamento com o gerente facili-

ta a obtenção do cheque espe-ciai.

«TUCartão é garantia

*® Os cheques especiais diferemmulto entre sl. Alguns bancosoferecem apenas um contrato,

, ,que coloca à disposição do clien-te um crédito adicional até olimite que seu saldo médio per-

^.mlte. Neste caso, em que o nome"especial" nem aparece no che-• que normal, a única vantagemdo cliente é a garantia de queseu saldo vai ser coberto — mes-mo sem fundos — por um deter-minado período.

Mas, seu cheque poderá con-tinuar desacreditado no comer-cio, pois os lojistas náo tèm-meios de saber se o limite já foiultrapassado, correndo o risco"de ter um cheque devolvido. Amovimentação da conta só podeser feita na mesma agência.

Os cheques especiais com agarantia do cartão personaliza-do oferecem maiores vantagens,com o desconto de até Cr$ 5 mil

,por cheque, em média, em qual-quer agência do banco, em todo

,0 país, como ocorre com o Car-táo Ouro, do Banco do Brasil.

Estes são totalmente aceitos pe-lo comércio, porque o bancosempre paga, mesmo com "es-touro" do limite. E como essescheques sáo concedidos apenasaos bons clientes, após um mi-nucloso cadastro banco, funcio-nam até como referência pes-soai.

Um convênio entre 22 bancosestaduais, do qual ficou de fora oBanespa, trouxe maiores vanta-gens a seus clientes. Eles podemdescontar seu cheque especialdo banco de seu Estado em qual-quer agência dos demais, em to-do o país, através do Cartão Ver-de-Amarelo e da carteira de

,identidade, Com uma rede de 2mil 500 agências, os bancos esta-duais superaram o Banco doBrasil e passaram a ter maiorcompetitividade com os bancosprivados.

Para se obter um cheque es-peclal, o cliente deve ter fichalimpa no SPC (Serviço de Prote-ção ao Crédito) e, antes de fazero pedido formal ao banco, devemanter um saldo médio de pelomenos um terço do limite a sersolicitado (o mínimo que os ban-cos exigem), durante três meses.A vantagem é ter cheque espe-ciai do banco através do qual éfeito o pagamento de seu salário,o que facilita o saldo médio.

O cuidado com o saldo novermelho é importante: os jurossâo debitados diretamente naconta no dia Io de cada mês (ocheque do Banco do Brasil temum ano de prazo e sua cobrançaé feita a cada seis meses) e ocliente pode surpreender-se comum saldo inferior ao que marcouno canhoto do cheque.

Mas ter um cheque especialnâo é privilégio'do cliente. Osbancos se beneficiam com a es-tabilidade dos depósitos. O prin-cípio bancário é de que nâo háserviço sem reciprocidade.

Oferecem cheques especiais aseus clientes os maiores bancosprivados, nacionais e estrangei-ros, o Banco do Brasil e todos osbancos estaduais.

Para um investidor de médioporte, com disponibilidade paraaplicar Cr$ 1 milháo, as debèntu-res simples, ou conversíveis emações — emitidas por empresas —são uma alternativa atraente,aconselha o dlretor-adjunto daArbi Corretora, Carlos José Mu-niz. Com correção monetáriaigual à das cadernetas, apesar degarantidas apenas pelo patrimô-nio das empresas emissoras, asdebêntures estão oferecendo jurosde até 12% ao ano, pagos trimes-tralmente.

Muniz sugere, também, as de-béntures para os investidores demenor posse. Neste caso, a aplica-ção em debênture seria indiretaTrês fundos mútuos — Bamerin-dus, Denasa e Creflsul — estãocom suas carteiras praticamenteconcentradas nestes títulos. Umaaplicação nesses fundos, assimpermitiria auferir o mesmo rendi-mento, com a vantagem de seconseguir melhor liquidez parauma eventual necessidade de reti-rada (garantida pelo fundo).

As debêntures têm vantagense riscos: pagam juros anuais bemsuperiores aos 6% das cadernetase permitem venda a qualquertempo para a corretora que colo-cou o título no mercado, sem per-da dos rendimentos, embora com

pequeno desconto efetuado pelacorretora, como uma comissãopela recompra antecipada. Masessa liquidez é reduzida na reven-da de pequenos volumes junto àscorretoras e distribuidoras. Há,também, perigo de a empresaemissora da debênture não sersólida.

Carlos José Muniz aponta trêspapéis atraentes para o investidormédio: os da Construtora Norber-to Odebrecht, que vencem em ja-

Aguinaldo Ramos'';- '¦'¦'-y -j^^íííS'^'^^'---'-' ¦ y-'y. £.-y

arlos José Muniz

neiro e maio de 1983 (pagam jurosde 12% e correção trimestral); osda Copene — Cia. Petroquímicado Nordeste (recompra os papéisa cada seis meses e dá jurosanuais de 9%, além da correção) eos da Vale do Rio Doce (paga Juroanual de 10%, renegociado a cadadois anos e correção) que podemser conversíveis em ações. Os pa-péis de até dois anos de prazosofrem incidência de 25% de Im-posto de Renda sobre os jurosPara um investidor de maiorporte, o diretor da Arbl recomen-da uma carteira composta por 60a 70% de ações e 40 a 30% dedebêntures. Isso porque 1982aponta como um ano favorável aomercado acionário, já que há doisanos náo tem crescido a oferta denovas ações e têm-se elevado osrecursos aplicados obrigatória-mente em ações por seguradoras efundos de pensão.

A área de bancos continuaatraente, segundo Muniz, que su-gere Banerj, Banespa e Banco doNordeste e, como ótima opção, asações do Banco do Brasil. Explicaque quem comprar o papel, cota-do sexta-feira a Cr$ 11,20, terá umretorno de dividendos nos próxi-mos 12 meses de 43%, mais umapotencial valorização do título embolsa.

Dicas

Dentista se socorre com os paisragància? Só se tiver n0mm ví»í,„ -*

As condições do cheque especial'"'Boncoj

ItaúKfl'

...'•fca1 *' -Nocio.nal

. Bradesco

• ' Banerj

.,.Banespo

B. do Brasil•Est. de

•¦; •Santa Catarina

Juros(% oo mes)5%

6,5%6,1%

7,9%

7%

6,2%

5%7%

funcionários

Amozonas

Est. dePernambuco

5% parafuncionários e

6% para o público7,5%

Limites(em Cr$)

10 mil30 mil50 mil50 mil30 mil50 mil

de 10 milo 50 mil

de 10 mila 50 mil

de 10 mila 50 mil

10, 20.40e50mil10 mil para

limite deo 20, 30, 40 e

50 mil parao público

de 5 mil a50 mil

Saldomédio (Cr$)

15 mil35 mil70 mil20 mil12 mil20 mil

1/3 do limite,sendo o mínimo de

7 mil1/3 do limite

1/3 do limite

1/3 do limiteigual oo

cada um

1/3 do limite

Prozo derenovação

3 meses

— Extravagância? Só se tiveralguém pagando — exclama adentista Plávia de Figueiredo Sil-va, 26 anos, enquanto apela, emvários telefonemas, com Seu Má-rio, gerente do Banco Nacionalagência de Vila Isabel, para con-seguir antes das 16h30m de sexta-feira Cr$ 7 mil enviados pelos paisde Piracicaba, São Paulo.A renda de Cr$ 100 mil mensais— Cr$ 40 mil de pensão do ex-marido e Cr$ 60 mil por trabalhos

prestados a um consultório odon-tológico — dào à Plávia e seusdois filhos — Gustavo, 5 anos; eGláudia, 2 — um orçamento defi-citário. A família ajuda, mas paraeconomizar ela já.abandonou ovidro de creme de corpo Revlon(Cr$ 770) e substituiu-o por Leitede Aveia Davene (Cr$ 278).

A tabela dos supérfluos só atin-ge em cerca de Cr$ 5 mil anuaisque gasta com a linha de cosméti-'cos Claude Bérgere, comprados,de uma vez em Piracicaba Junto auma amiga revendedora, um litrode 100 Pipers, "que dura váriosmeses", e um litro de Campari pormês. Além disso, compra um livropor mês — o último foi uma bio-grafia de Sofia Loren por Cr$ 570— na Livraria Francisco Alves,

Delfim Vieira

Flávia de Figueiredo SilvaIpanema. "Sempre compro lá.Eles atendem bem. Avisam quan-do tem novidade e ainda guardamo exemplar para mim."

Ipanema náo é apenas umareferência literária na vida de Flá-via. Com os filhos, entrega-se àpraia, perto do Country Club,uma vez por semana. Lá, deixaCr$ 750 mais os Cr$ 500 do álcoolpara o Brasília 80 cobrir 12 quilo-metros de ida e volta da RuaBarão de Cotogipe, Vila Isabel, àpraia.

Com o carro consome Cr$ 12mesesmeses

mil mensais, o mesmo gasto dosupermercado. Multo pouca car-ne, multo presunto, queijo e sucofazem o cardápio. Frutas elegu-mes (cerca de Cr$ 1 mil semanais)completam as refeições. Fora, só oLa Mole, no Leblon — "porque ébarato" — ou a Chaika, em Ipane-ma, merecem as atenções e cercade Cr$ 1 mil 500 mensais deFlávia.

Morando em apartamento datia, a conta domiciliar mais pesa-da é o telefone: cerca de Cr$ 8 milmensais. Sáo os interurbanos pa-ra Piracicaba, para onde viaja trêsvezes por ano. E de onde vêm suasroupas e sapatos. Um vestido deseda pura custa Cr$ 4 mil. Fláviafaz os próprios modelos, compra otecido e manda fazer, cerca de Cr$500 o feitio na costureira Vanll.

— Numa boutlque de Ipanemaa gente compra um conjunto dealgodão, estes com salas com ba-bados que se usam agora, por Cr$8 mil, no mínimo. Comprando trêsmetros de juta e mandando fazerlá em Piracicaba custa menos deCr$ 2 mil — afirma Flávia que, naultima encomenda, conseguiu'por Cr$ 20 mil, seis vestidos e"uma camisa para o namorado".

Nunca esqueça de programa os gas-tos fixos e os extraordinários ao lourodo mès. O Carnaval pode reservar sur-presas inesperadas.Os aluguéis que vencem em feverel-ro vao ser corrigidos cm 98,8% Emmarço, o reajuste será de 94,1%.Os salários de fevereiro tomam por

Sf?*Um INoPC Semestral de 37.6% e^e91,2% em 12 meses. Já os assalariadosreajustados em março terão um INPCsemestral de 39,8% e de 93,1% em 12meses.Muitos produtos vão subir, por con-d° reajuste de todos os derivados depetróleo, sobretudo o óleo diesel, queJá encareceu 170% nos últimos 12meses.

•Cautela nas compras de hortifruti-granjeiros: o reajuste no preço do die-sei e pretexto para os atravessadoreselevarem os preços no atacado, comreflexos no preço final pago nas feirase supermercados.Evite comprar batata-doce, beterra-ba, cenoura, jiló, pimentão, tomatevagem, abacate, abacaxi, banana la-ranja-lima e laranja-pera, mamão emanga. Estão fora de safra.Substitua-os por abóbora, abobri-nha, alface, batata-inglesa, berinjelaceboia^huchut4)epino^milhr_Mrerd«'L

quiabo, repolho, limão, melancia e uvarosada. Estáo em plena produção.Comprar em grupo - reúna seusvizinhos de prédio - no Ceasa deiraja. ou nas grandes cadeias de ataca-ao, tipo Makro, é uma boa saída paracomprar alimentos em melhor estadoe menor preço. Porque nào dividir umsaco de arroz, de feijão, de batata oude cebola?Regule o seu carro, agora que agasolina já custa CrS 104 e o álcool Cr$64 o litro.Nos revendedores de pneus se en-contram pneus zero com pequenos de-feitos de fábrica nos frisos, ou usados(os carestia) em excelente estado emelhor preço ainda. Antes de seu pneucarecar, reforce os frisos no borrachei-

ro. Custa menos de CrS 400 cada eaumenta muito a durabilidade.

Atenção às liquidações de roupas.Há descontos de até 50%.

6 meses

6 meses

6 meses

I ono6 meses

6 meses

1/3 do limite 6 meses5. 7, 10, 15,25, 30. 40 e

-Jodos cobram oindo IOP ^J^ft^*^ M£ A £

,,do,a em que o Banco Central limitou o teto a C?$ SO miI $' * COn,ra'°5 °n'efiores à- A tabela é resultado de pesquisa nas agências bancárias, no Ria.

Depósitos mensaismelhoram poupança

Para quem tem possibilidade de efetuar depósi-tos mensais, do mesmo valor, durante o período deum ano e sem qualquer saque, a caderneta de pou-pança programada é uma boa opção. Além da corre-ção monetária, rende juros superiores aos da caderne-ta comum (6% ao ano).Existem três planos de poupança programada- ode um ano, paga juros de 6% ao ano no primeirosemestre, e 6,4% no segundo; o de 18 meses, tem jurosde 6% no primeiro semestre, 6,4% no segundo e 6 8%ao ano no terceiro semestre; e no plano de dois anosas taxas de juros seguem a mesma seqüência atéatingirem 7,2% ao ano no quarto semestre.Depois de efetuados todos os depósitos do planopermanece a taxa de juros no último semestre dócontrato. Além disso, a caderneta programada ofere-ce um seguro de vida que, em caso de morte, cobre os

?,er5?sltSLprevlstos no Plano ate o limite de 2 milUPCs (Cr$ 2 milhões 907 mil).

u

Sorteio estimulaa capitalização

Os títulos de capitalização têm praticamente amesma rentabilidade das cadernetas de poupançanormais — rendem correção monetária e juros de 5%ou 6 /c ao ano - e ainda oferecem sorteios mensais ousemanais e participação nos lucros das empresas queos emitem. Com os sorteios, ganha-se um prêmioadicional ou o resgate dos títulos antes do prazo.Mas, na maior parte das vezes, os papéis exieem

ató foTnnfpT20 T1* l0ng0' que ™ria dfèggate 30 anos. Eles podem ser comprados com paga-£nn™mC,° °f e? Po^fCelas mensais' ^e chegam atèw *ffi (maÍS de.2° anOS)' com Prestações de Cr$250v Algumas prestações sào corrigidas mensal outrimestralmente e outras sáo fixas.

• O/ai0r nominal dos títulos varia de Cr$ 1 mil atémais de Cr$ 2 milhões, com índices de correçãolinualou trimestral. Não há imposto de renda na compra dopapel, apenas sobre o valor do sorteio (de até 10 vezeso valor nominal dos títulos), que retém 15% na fonte

Open" é opçãopara o carnaval

Com a alta das taxas de juros nasultimas semanas, o open market (mer-cado aberto) é tuna boa opção de in-vestimento, especialmente com a pro-ximidade do carnaval, quando os re-cursos ficariam sem rendimentos porquase uma semana. Mas a opção émais vantajosa para as empresascujas aplicações não descontam im-posto de renda na fonte. Para as pes-soas físicas, basicamente grandes in-vestidores, a taxa só é atraente emaplicações superiores a CrS 2 milhõesDesde o início deste mès, a taxamédia de juros das aplicações overnight (de um dia para outro) superouos 6,7% ao mès, nas operações garanti-das em títulos públicos — Letras eObrigações Reajustáveis do TesouroNacional. Esse percentual é maior quea rentabilidade média mensal dos in-vestimentos com correção monetária

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QUARTA-FEIRA CADERNO BJORNAL DO BRASIL

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPALO Departamento de Teatros da Secretaria Municipal deCultura faz saber que se acham abertas as inscrições paratestes de seleção de instrumentistas, para preenchimento devagas existentes na Orquestra Sinfônica Municipal a saber:

PRIMEIROS VIOLINOS: Dois violinos de fila, referência AA-9,valor CrS 45.000.00 (quarenta e cinco mil cruzeiros).

SEGUNDOS VIOLINOS: Três violinos de fila, referência AA-9valor CrS 45.000.00 (quarenta e cinco mil cruzeiros).'VIOLA: Uma viola de fila. referência AA-9, valor CrS 45 000 00(quarenta e cinco mil cruzeiros).VIOLONCELO: Um violoncelo de fila, referência AA-9, valorCrS 45.000,00 (Quarenta e cinco mil cruzeiros).TROMPAS: Uma terceira trompa, referência AA-11, uma quartatrompa, referência AA-11 e uma quinta trompareferência AA-11, valor CrS 51.000,00 (cincoenta eum mil cruzeiros).E assegurada aos Professores de Orquestra uma ajuda decusto mensal, destinada à manutenção e conservação dosinstrumentos, materiais ou indumentária, fixada em 15%Auknczn j6?í cent0) d0 V8l0r da referência AA-23. ou seja, CrSi J.UbU.OO (treze mil e cincoenta cruzeiros) e. ainda, gratificaçãopor apresentação pública, correspondente a 6% (seis porcento) do valor da referência AA-23. ou seja, CrS 5.220 00(cinco mil duzentos e vinte cruzeiros).

rwníf aferições deverão ser feitas na Coordenadoria dosLorpos Estáveis, no período de 18/02/82 a 09/03/82, inclusive,às 18:00 hor"608' ~

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88 n 1° caderno D domingo, 14/8/88 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL OO BRASÜL

Informe Econômico

Entraves legaisNão é só como pretendentes à compra

de empresas estatais em processo de privati-zaçào que os fundos de pensão estão dandomostras de seu poderio financeiro.

Embora desconhecidos do grande pú-blico (exceto de seus próprios participan-tes), os fundos de pensão como os do Bancodo Brasil — é quase igual, em patrimônio,ao do Bradesco — e da Petrobrás são hojeresponsáveis por grande parte dos negóciosrealizados no mercado nnaceiro.

Ano passado, os fundos de pensãoforam os grandes subscritores finais dos Cr$162 bilhões em debêntures emitidas pelasempresas do país, ou mesmo de parte dosCDBs—certificados de depósito bancário —com renda pré ou pós-fixada (corrigidospelas ORTNs) colocados no mercado pelosbancos comerciais e de investimento.

Nas duas últimas semanas, porém, osfundos de pensão passaram a desempenharpapel importantíssimo na rolagem dos nego-cios a futuro que deveriam vencer quarta-feira passada.

Como os negócios a futuro passaram aexigir maior comprometimento de recursose exposição a riscos por parte dos partici-pantes e financiadores, houve uma reduçãosensível na disposição de se financiar arolagem de posição de fevereiro para março.

A Corretora Convenção, do presidenteda Bolsa de São Paulo, no entanto, encon-trou uma fórmula engenhosa de continuarfinanciando rolagens de posição sem assu-mir todo o risco: ofereceu a algumas funda-ções remuneração entre 6% e 6,5% ao mêsnas aplicações até março, cobrando, emcontrapartida, 9,5% do investidor que lhetomou os recursos.

Bom negócio para todos, inclusive paraas fundações, que passaram a obter umaremuneração superior à que obteriam emaplicações no mercado aberto por um perío-do tão dilatado.

¦ ¦ ¦

A pretensão das fundações de absorverempresas, porém, parece esbarrarem dispo-sitivo legal da lei que disciplina as aplicaçõesdas fundações de seguridade e limita a ummáximo de 10% sua participação no capitalde qualquer empresa, visando a estimularao máximo a pulverização de seus recursosna economia.

Efeito da nacionalização

As ações da Compagnie Financière deParis et des Pays—Bas (Paribas) serão reti-radas da Bolsa de Valores de Tóquio, assimque entre em vigor a nacionalização aprova-da quinta-feira pelo Governo francês.

As negociações com ações da Paribas— uma das 15 companhias estrangeiraslistadas em Tóquio — já estão suspensasdesde o dia 15 de janeiro.

Acessórios caros

O conteúdo de uma lata de cervejaBrahma ou Antártica poderia sair para oconsumidor mais barato do que um cafezi-nho, que já custa um mínimo de Cr$ 20.

Pelo menos, para os foliões que assisti-rem ao desfile de Carnaval, na Marquês deSapucaí, em frente a uma das fábricas daBrahma que a beberem diretamente dostanques.

O preço de fábrica do líquido de cadalata custa menos de Cr$ 15. Cada lata,porém, custa Cr$ 23. A embalagem depapelão que contém 24 unidades (padrão devenda das latas pelas fábricas de cervejas)tem o custo unitário de Cr$ 1,35.

O preço final de CrS 51 saído de fábricaé onerado por CrS 11,30 de IPI—Impostosobre Produtos Industrializados, que incideem 72% sobre o líquido, devido a seu teoralcólico.

E, se for ao desfile despreparado, ofolião-consumidor pode vir a pagar bemmais do que os Cr$ 100 que dispende hoje,na praia, para beber sua cerveja preferida.

Mistério explicado

Está explicado o anúncie^do-Seeretário-de Agricultura do Estado do Rio, EdmundoCampeio, sobre a permissão para financia-mentos rurais a 35% ao ano no Nortefluminese.

O Banerj, como agente financeiro doBD—Rio (os dois bancos são integradosoperacionalmente), está operando linhas es-

Çeciais de crédito a juros subsidiados de

5% ao ano, inclusive para os pequenosprojetos de irrigação na região de Campos,São Fidélis, São João da Barra e Macaé.

O Banerj deve dispor — no créditorural — de cerca de Cr$ 18 bilhões este ano,correspondendo a 25% dos seus depósitos àvista que aplica no campo a juros máximosde 45% ao ano, ou recolhe ao BancoCentral a juros zero.

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PAGAMENTO DE DIVIDENDOSATUALIZAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS

Os dividendos de 1981, sobre ações nominativas,serão distribuídos com base nos DAOOS CADASTRAISexistentes na Companhia, considerando-se todas as op-ções neles Incluídas, relativamente aos pagamentosrealizados no ano passado, quanto ao Banco e AgênciaIndicados e a lorma de recebimento escolhida, ou se|a,crédito em conta-corrente ou pagamento contra-reclbo.

2. Os dividendos serão, assim, colocados automatl-camente a disposição dos acionistas, a partir de 18 daabril, sem a necessidade de qualquer pronunciamento dasua parte.

3. Deverão, pronunciar-se, apenas:

a) os acionistas que quiserem lazer modilícaçóesnos releridos DADOS CADASTRAIS;

b) aqueles que nào receberam o último dividendo, In-cluslve os acionistas novos Inscritos a partir d*24.03.81:

c) as pessoas jurídicas dispensadas da retenção doimposto de renda na tonte na lorma prevista nosDecretos-leis n.° 1790, de 09.06.80 e n.' 1841, de29.12.80.

4. As pessoas jurídicas dispensadas da retenção do im-posto de renda na tonte, que nào se pronunciarem, taràoseus dividendos processados com retenção daquel»tributo.

5. Os acionistas que tiverem que se pronunciar de açor-do com o parágrafo 3 acima, deverão preencher o tor-mulàrlo próprio - BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO DEDADOS CADASTRAIS — queestarã a sua disposição, noperíodo de 15 de tevereiro corrente a IS de março pró-x/mo, nos Escritórios da PETROBRÁS, no Rio de Ja-neiro e em Sào Paulo, e nas Agencias dos Banco»credenciados abaixo discriminados.

6. O pagamento de dividendos de ações ao portador seráleito a partir da mesma data contra a apresentação docupão n.° 25 na lorma do Aviso a ser publicado opor-tunamente.

7. Os acionistas que ainda nào providenciaram a tuba-tltulçào de suas Cautelas antigas, pelos novos Certl-tlcados representativos de açóes, deverão taze-lo, omais breve possível, para que possam ter em mãos naépoca própria, o cupão correspondente ao evento (nf 25).

ESCRITÓRIOS DA PETROBRÁS

SERVIÇO FINANCEIRO - DIVISÃO DE TÍTULOS EVALORESSetor de Atendimento ao PúblicoAv. República do Chile, n? 65 — térreoRIO DE JANEIRO - RJHorãrio: das 8:30 ès 16:30 horas

ESCRITÓRIO DE SÃO PAULORua Barão de Itapetlninga, n?151 — 3?andarSÃO PAULO — SPHorãrio: das 8:30 ãs 16:30 horas

BANCOS

BANCO DO BRASIL S.A. (Nos Estados do Amazonas,Maranhão e Mato Grosso do Sul)BANCO DO ESTADO DO ACRE S.A.BANCO DO ESTADO DE ALAGOAS S.A.BANCO DO ESTADO DA BAHIA S.A.BANCO DO ESTADO DO CEARÁ S.A.BANCO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO S.A.BANCO DO ESTADO DE GOIÁS S.A.BANCO DO ESTADO DE MATO GROSSO S.A.BANCO DO ESTADO DE MINAS GERAIS S.A.BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A.BANCO DO ESTADO DA PARAÍBA S.A.BANCO DO ESTADO DO PARANÁ S.A.BANCO DO ESTADO DE PERNAMBUCO S.A.BANCO DO FSTADO DO PIAUÍ S.A. .BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE S.A.BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A.BANCO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO S.A.BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S.A.BANCO OO ESTADO DE SÀO PAULO S.A.BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S.A.BANCO REGIONAL DE BRASÍLIA S.A.

Sorcom-002/82.

Nigéria segue Brasília como omodelo para Capital em Abuja

Christiane SamarcoBrasília — Abuja, a 505 quilômetros

de Lagos, será a partir de outubro de1983 a nova Capital da Nigéria. A exem-pio de Brasília, uma cidade planejada,moderna e destinada a alterar radical-mente a vida do pais, multo parecidocom o Brasil em suas origens e cos-tumes.

Para a construção, o Governo nige-rlano buscou na Capital brasileira ai-guns subsídios importantes, como slste-ma de habitação, atendimento social,conhecimentos sobre os meios de aten-dimento de saúde, transporte .ef. princi-palmente, aspectos da construção civil.

"Know-how"

O know-how técnico-social foi torne-cldo à Nigéria através de um minuciosoRelatório de Brasília, editado pelaCompanhia Urbanlzadora da Nova Ca-pitai do Brasil — Novacap, responsávelpela edificação de Brasília. Para elabo-rar o relatório a Novacap utilizou infor-maçóes de todas as secretarias do Go-verno.

A convite do Governo da Nigéria, opresidente da Novacap, Edson Grossi,esteve no pais, onde colheu o que cha-ma de "dados Importantes" para que oGoverno brasileiro possa colaborar coma realização nigeriana. Mas o presidenteda Novacap esclarece que nem sua em-presa, nem o Governo brasileiro, estáoconstruindo na Nigéria.

O que estamos fazendo é muito sim-pies: atendemos a uma norma de Go-vemo, prestando informações sobre aconstrução de Brasília e atuando como

Rafael Wassermann

SSRãd]

Abuja fica no centro do país, a 505 km de Lagos

Projeto é deindicadores de algumas das mais impor-tantes firmas brasileiras, que podemmuito bem construir uma cidade naque-le país — afirma o Sr Grossi.

A Novacap tem hoje na Nigéria umrepresentante, uma espécie de assessorda companhia Junto ao Governo nige-riano. A Novacap faz uma pré-seleçáodas empresas que poderiam ser Inclui-das numa lista de possíveis candidatasa participar de qualquer concorrênciarelacionada com as obras da nova Capi-tal. Em Brasília o assunto "Capital daNigéria" tem a coordenação do MinistroMarcos Azambuja, do Ministério dasRelações Exteriores.

EDITAIS DE TOMADA DE PREÇOSChamamos a atenção dos interessados para a Tomada de Preços abaixorelacior adas, cujos editais encontram-se afixados na Seção de Compras eImportações, situada na Praça da República, 173 — RJ, onde quaisqueroutras informações poderão ser obtidas.TOMADA DE PREÇOS MATERIAL212/82 Papel Fibra Garantia213/82 Caixa de Papelão159/82 Móveis para Creche

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autor japonêsO autor do projeto da

nova Capital nigeriana é oarquiteto Japonês KenzoTange, mundialmente co-nhecldo e um profundo co-nhecedor de detalhes so-bre a construção de Brasi-lia, inclusive da filosofia doprojeto de Oscar Niemeyere Lúcio Costa.

Pelo projeto, Abuja seráuma cidade que abrigaráaproximadamente 3 ml-lhões 200 mil habitantes,com núcleos residenciaisque lembram as super-quadras de Brasília e queseráo denominados distri-tos, constituindo-se noCentro da cidade. Hoje, emum ritmo de construçãobem mais lento do que oda edificação de Brasília, anova Capital nigerianatem quase pronto o primei-ro distrito, uma espécie dePraça dos Três Poderes.

A construâo da cidade écontrolada pela FederalCapital Development Au-thority — FCDA — do Go-vemo.

De acordo com determl-nação governamental, asempresas brasileiras — ho-je mais de 40 relacionadascomo candidatas a partici-par de concorrências paraobras na Nigéria — rece-bem todo o aval da Nova-cap. O Sr Edison Grossi,ao explicar a participaçãode empresas brasileiras noprojeto, acrescenta: •

Para o Brasil é impor-tante essa participação,em especial quando se têmempresas reconhecida-mente capazes como te-mos. Agora, por exemplo,a Sakamori — Empreendi-mentos e ConstruçõesLtda., uma das grandesempresas do Brasil, acabade ser aprovada pela co-missão de construção danova Capital e está entreas cinco firmas seleciona-das para concorrer à exe-cução de obras naquelepais. Além dela temostambém, já atuando na Ni-geria, firmas como a Del-phos S/A, altamente con-ceituada em nosso país.

Qualquer empresa brasi-leira pode candidatar-se 'aparticipar da construçãoda nova cidade nigeriana.O processo é simples, afir-ma o Sr Edison Grossi:Recebemos uma car-ta-oflcio, onde a empresase identifica e demonstraseu interesse em partici-par. A Novacap faz essaavalizaçào e, se a firma foraprovada, poderá ser Indi-cada ao Governo da Ni-geria.

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JORNAL DO BRASIL"w? i————__________ ECONOMIA/NEGÓCIOS domingo, 14/8/88 o 1° oaderno a 87

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Pedreira, o advogado quetrocou o lazer pelas leis

Kristiha MichahellesHá sete anos e meio, num do-'Jcningo. o advogado José Luís Bu-

íhôes Pedreira e sua mulher, donajThacema, tomaram uma decisãoinsólita. Com apenas uma mala ea roupa do corpo, deixaram o am-j?lo apartamento de quatro suítesno Leme e rumaram em direção"èo Copacabana Palace Hotel.Nunca mais deixaram as suites181 e 163 do anexo do hotel. Os 38¦tapetes persas, a mobília e asobras de arte do antigo aparta-mento foram dados de presente aamigos.

Foi a maneira que encon-traram para poderem dedicar-seexclusivamente ao trabalho —conta um amigo do casai. De fato,trabalho e dedicação são os doislemas da vida deste advogado de57 anos, que nunca tirou férias enáo só montou todo o arcabouçodo moderno sistema financeirobrasileiro e solucionou em poucosmeses o emperrado caso do Proje-to Jari, como tem guardados, emcasa, inúmeros projetos de legisla-ção econômica ainda não publi-cados.

Legislando para o futuroVocê pode pedir ao Zé Luís

qualquer projeto de lei na áreaeconômica para o presente ou pa-ra o futuro — confidencia o ex-Ministro Mário Henrique Simon-sen, cliente, amigo pessoal e umdos maiores admiradores de Bu-lhões Pedreira. "Se você quiserum novo projeto para o IPI, porexemplo, ele abre o seu arquivo etira um trabalho prontinho."

O Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico, o SistemaFinanceiro da Habitação, o mer-cado de capitais, a Lei das S/A, aComissão de Valores Mobiliários,a regulamentação fiscal da Lei doImposto de Renda, a correção mo-netária, os anteprojetos do códigode navegação marítima e dos ser-viços portuários, além de inúme-ros pareceres jurídicos sobre osmais diversos assuntos: tudo istosaiu da pena de Bulhões Pedreira.

E ele nunca cobrou um tos-tão por estes trabalhos. Tudo quefez para o Governo foi rigorosa-mente gratuito — lembra Simon-sen, complementando: "A únicarecompensa que o Presidente Gei-sei podia oferecer-lhe, na época daLei das S/A, foram algumas con-decorações."

Filho do famoso criminalistaMário Bulhões Pedreira, o advo-gado do Jari nasceu em 1924 noRio de Janeiro. É da turma de1947 da antiga Faculdade Nacio-nal de Direito da Praça da Repú-blica, e nunca mais pisou numaUniversidade a não ser para darconferências e aulas especiais.

Há quem se espante em saberque ele é formado em Economia."No entanto, ele entende mais deeconomia do que muito economis-ta com mestrado e doutorado",diz Simonsen.

Foi no Governo Juscelino Ku-bitschek que Bulhões Pedreiradespontou, inicialmente, na con-¦sultoria jurídica do antigo Minis-tério de Viaçáo e Obras Públicas edepois no BNDE (Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômlcoi.A edição brasileira do Who's Whotraz a lista de todas as funçõesque ja exerceu dentro e fora doGoverno. Entre outras, prestouassessorias em diversos ministé-rios, chefiou a assessoria econòmi-ca do Presidente Jânio Quadros (oembrião do atual Ministério doPlanejamento), foi diretor da Re-de Ferroviária Federal de Arma-zéns Gerais Ferroviários.

Aulas no escritórioEm 1964, Bulhões Pedreira

funda um pequeno escritório deadvocacia numa salinha na RuaSete de Setembro, junto com ocompanheiro de vestibular, cole-ga de trabalho na Rede Ferrovia-ria e parente distante Antônio

3/

M

h rFernando Bulhões de Carvalho.Hoje, o escritório ocupa trés anda-res num edifício da Rua Nilo Pe-çanha e tem 40 funcionários, entreeles 10 advogados.

Traço marcante da personali-dade de Bulhões Pedreira, a suagenerosidade náo só financeiracomo de transmissão de conheci-mentos se reflete nas aulas queministra a jovens advogados todasexta-feira. "Ele senta na sala edespeja tudo o que sabe. Há anosque faz isto, e a única exceçãoforam os meses em que esteve àsvoltas com o Projeto Jari", relataum de seus colaboradores. As au-Ias sáo inteiramente gratuitas, e ainfluência de alunos é grande.

O fato de abrir um escritóriopróprio de advocacia não tirou aspreocupações do advogado com alegislação publica do pais. "Im-buído de espirito público" é a ex-pressão mais usada por amigos ecolegas de profissão para qualifi-car Bulhões Pedreira. Ele partici-pou de quase todas as reformasfinanceiras do Governo CastelloBranco.

A maior parte da legisla-çào econômica desde 1964 tem odedo do Bulhões Pedreira — lem-bra Simonsen. "Eu mesmo, quan-do ministro, usava com freqüên-cia os seus conselhos sobre assun-tos jurídicos." Também o Minis-tro Delfim Neto, atualmente, re-corre a ele com freqüência. Segun-do amigos, Delfim teria dito aBulhões antes de partir rumo àEuropa, em janeiro: "Viajo tran-quilo, porque sei que você resolve-rá o Jari."

A bem-sucedida idéia de JoséLuis Bulhões Pedreira de reunirum pool de empresas nacionaispara gerir o Projeto Jari Já foratentada por ele anteriormente, em1976, para resolver a nacionaliza-çào da Light, que pertencia aogrupo canadense Brascan. Bu-lhões Pedreira e o advogado Ra-phael de Almeida Magalhães pia-nejaram, entáo, criar a Embrapar(Empresa Brasileira de Participa-ções) que reuniria diversas empre-sas privadas nacionais para com-prar a Light. Mas esta acabousendo adquirida pela Eletrobrás,em 1978.

Intrinsecamente um ho-mem publico, mesmo quando seleva a ele um problema jurídicoprivado, sempre raciocina em ter-mos de interesse publico — afirmaum colega de escritório.

Nona de BeethovenHobbíes? O Zé Luís é advo-

gado, é a Única coisa em que pen-sa. Seu hobby é fazer leis — ri umamigo. "Leva até trabalho paracasa, e se permite uma reduzidís-sima quota de lazer."

Mas Bulhões Pedreira já foium exímio jogador de pólo aquá-tico e chegou a ganhar todas as

taças possíveis nos campeonatosrealizados no Itanhangá GolfClub. Chegou a praticar esquiaquático, quando possuía umalancha. Depois disto, construiuum barco. Durante uma época, oseu passatempo predileto eram ospuzzles. Náo satisfeito com osquebra-cabeças fabricados co-mercialmente, chegou a produziralguns, com motivos de gravurasantigas, dificílimos. O casal e ami-gos ficavam noite adentro mon-tando as peças.

Hoje, Bulhões Pedreira prati-ca o jogging ao longo da praia deCopacabana, com certa regularl-dade. Um apaixonado pela músi-ca clássica, escuta discos e fitasenquanto trabalha e adora a NonaSinfonia de Beethoven, mas rara-mente vai a concertos. Não seinteressa por artes plásticas, e lèdesatinadamente sobre direito,economia e ciências sociais.

Além de ler muito, BulhõesPedreira escreve sem parar. Umamigo próximo afirma ter a im-pressão de que planeja escreveruma obra menos especializada,mais geral, sobre o complicadoimbricamento das relações juridi-co-econômlco-sociais, matériaque domina à perfeição. Extrema-mente perfeccionista e severoconsigo mesmo, no entanto, nun-ca deixou transparecer publica-mente esta vontade. Todos osseus escritos e trabalhos sáo guar-dados nos cofres especiais à provade fogo no seu apartamento noCopacabana Palace.

— Ele é um dos homens maislúcidos deste país. Discreto, sensí-vel, simples, tem uma cultura ex-traordinâria e é um excelente cau-seur, com um espírito anedôticode expor as coisas, sem ser galho-feiro — descreve o corretor deimóveis Gastão Maciel, um dosmelhores amigos de Bulhões. "Éemotivo, mas não demonstra ossentimentos, controla-se. Umavez o vi chorar, quando o Brasilganhou a Primeira Copa do Mun-do, na Suécia, ele assistia o jogopela televisão e discretamente aslágrimas escorriam pelo seurosto".

Dois exemplos para a sua dis-criçâo e simplicidade. Conta-seque nunca entrou na sala de seusócio, Antônio Fernando Bulhõesde Carvalho, com quem trabalhaha mais de 20 anos, sem antestelefonar. Apesar de ter direito amotorista, prefere dirigir sozinhoo seu Passat. E é inteiramenteavesso à publicidade em torno deseu nome.

Argumentador arguto, vaisempre direto ao cerne da questãoexposta pelo interlocutor. Politi-camente, é um liberal, convicto deque o melhor sistema econômico éo da economia de mercado, queprecisa ser cada vez mais apertei-.coado.

1Dano atrasausina emRõva Iorque

N<|ya Iorque — A desço-berta de defeito em tubosainda náo usados do gera-dor de vapor da usina nu-clear* Robert E. Ginna emOntârio, Nova Iorque,atrasou os prazos para rei-nicio de operação da usina.Segundo técnicos, o dano é"grave", mas não está rela-cionãclo com o acidenteocorrido a 26 de janeiroeorcffc usina nuclear.

Agora, os operadores dausina investigarão deta-lhadàmente o gerador devapor para descobrir even-tuais danos em outros dosmais de 3 mil tubos dogerador e para localizarexatamente onde e comoos tubos quebrados se da-nificàram.

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comunica seu novo endereçoa partir do dia 15/02:

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Usiminas lança 10 bilhõesde ienes em bônus dia 23para investidor japonês

Belo Horizonte — Superadas as barreiras para olançamento de 10 bilhões de ienes — Cr$ 5 bilhões 800milhões — em bônus no mercado Japonês, no próximodia 23, a Usiminas — Usinas Siderúrgicas de MinasGerais — se preocupa agora com a questão do aumen-to de capital. A proposta apresentada à Siderbrás épara elevar seu capital de Cr$ 17 bilhões para Cr$ 49bilhões, um aumento de 188%.

O aumento deve ser votado até o final de abril,sendo que a Siderbrás, empresa holding das slderúr-gicas estatais, já manifestou que sua participação noaumento proposto pela Usiminas, de Cr$ 32 bilhõesseria de 36%, Cr$ 11 bilhões 500 milhões.

92,6% a mais que em 1981,que foi de Cr$ 103 bilhões800 milhões. Em valores,as exportações sáo prevls-tas para chegarem aos Cr$

FATURAMENTOA Usiminas, após a en-

trada em operação do alto-forno 3 e da aclaria 1, espe-ra este ano atingir umaprodução mínima de 2 mi-"lhões 900 mil toneladas deaço, contra 2 milhões 200mil toneladas em 1981. Asexportações deverão crês-cer de 125 mil toneladaspara 350 mil, um aumentode 180%.

Segundo o superinten-dente de comercializaçãoda Usiminas, Josias de Oli-veira Ramalho, o fatura-mento deste ano deveráchegar aos Cr$ 200 bilhões,

1fi_r->ilV.Ar>r _ü iv' \i\j lauuia'mento, contra Cr$ 6 bi-lhões em 1981.

No mês de janeiro, a pro-duçâo de aço da Usiminasfoi de 258 mil 700 tonela-das, 15% a mais que emdezembro. Segundo o pre-sidente da empresa, Ron-don Pacheco, nos três pri-meiros meses deste ano ofaturamento médio men-sal estará sempre acimados Cr$ 15 bilhões.

condomínio do edifício"rio sul center"EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAPelo presente edital ficam convocados os Srs.

Condôminos titulares de unidades no Condomínio doEdifício "Rio Sul Center", para a Assembléia Geralde Instalação do Condomínio marcada para o próxi-mo dia 15 de fevereiro do ano corrente de 1982, arealizar-se no auditório localizado no 1o sub-solo doedifício, na rua Lauro Muller, n° 116.

Instalar-se-á o conclave em Ia convocação às17:30 horas e em 2a e última convocação às 18horas, para apreciar a seguinte ordem do dia.1o — Eleição do sindico e do sub-síndico2o — Fixação dos honorários do sindico e da Admi-

nistradora3° — Eleição do Conselho Consultivo4o — Exame e proposta de orçamento5o — Assuntos de interesse geral

Rio de Janeiro. 12 de fevereiro de 1982EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS~,

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(Ass.) ilegível— Incorporadora (P

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88 o Io caderno d domingo, 14/8/88 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIL

Vinhos mais vendidosno Brasil em 1981

Arquivo — 26.06.77

ChateauDuvallerMarjoletForestlerChateau D'ArgentBernardTalllandCave D'AubgnyBaron de LantierCostebelChateau La CaveConde de FoucaudChateau MontclairTotal

500 mil160 mil110 mil100 mil

90 mil92 mil90 mil80 mil60 mil50 mil45 mil

48% do mercado

Vinhos do Reno (marcas nacionais)

Liebfraumilch 28%Weinzeller 23%Katzweln 20%Johannerberg 17%Kastelweln 5%Kledrish 3%Outros 4%Fonte: Distillerie Stock do Brasil. ,

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Enquanto o consumo de vinlw branco cresceu, passando de 22% para 27%, odo tinto caiu de 49,5% para 45,9% e o rose aumentou apenas 2%

Brasil terá seu melhor vinho em 83Sáo Paulo — O brasileiro terá a melhor

safra de vinhos nacionais em 1983. As uvascolhidas no ano passado alcançaram um grauexcepcional de sacarose — entre 18%-e 20% — esáo elas que, fermentadas nos próximos meses,irão compor uma safra que dispensará o uso deadoçantes artificiais.

A seca do final do ano passado provocouuma elevação no teor de açúcar das uvas,alcançando um nível que, por dispensar o usode adoçantes, trará vinhos mais suaves e purospara a mesa dos brasileiros. Essas uvas seráofermentadas e em agosto o vinho começa a ficarpronto para ser comercializado nos primeirosmeses de 1983.

Tradição recenteA tradição brasileira em vinhos é multo

recente. Apenas a partir de 1970, os fabricantesde bebidas passaram a engarrafar os vinhos,vendidos até entáo, quase exclusivamente, emgarrafões. As vinícolas começam, por outrolado, a se preocupar com a qualidade de seusprodutos e acabaram com uma prática multocomum — o recurso a vinhos de outra vinícolasquando seus estoques estavam zerados. Issofazia com que náo houvesse seqüência no tipo ena qualidade do vinho oferecido ao Consu-midor.

Atualmente, o segmento de vinhos é o quemais tem crescido dentro do mercado de bebi-das, graças ao vinho branco — uma taxa de 15%ao ano, enquanto o vinho tinto mantém-seestável e o rose decresce. De 1979 para cá,surgiram no mercado mais de 30 marcas devinhos brancos, misturando-se a um númerosuperior a 100 e que representam as marcasdisponíveis para consumo.

Ao contrário de países como a França,Alemanha e Itália, no mercado brasileiro asmarcas tradicionais tendem a se estacionar. Osvinhos novos são geralmente melhores do queos já existentes, pelo próprio aperfeiçoamentodos processos de cultivo, colheita e vlniflcaçào.Os vinhos tintos brasileiros, por exemplo, atin-gem a maturidade em poucos anos — três a seisanos. no máximo 10 anos.

O consumo de vinhos no Brasil ainda épequeno, apesar do crescimento verificado nas

Arquivo — 12.01.81mmmm*'.< 'a__________MP;:

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zeller43%

e Katzwein, tipo Reno,do mercado consumidor

Sônia Carvalhovendas (em 1977, a indústria nacional vendeu 1milhão 780 mil caixas para 3 milhões 150 mil em1Ô81). A média de consumo é de 2,65 litros percapita, contra os 72 litros bebidos anualmentepor cada argentino, os 78 litros dos italianos eos 98 litros dos franceses.

Mesmo assim —. explica William Pereira,gerente de marketing da Stock — o mercadovem sendo disputado palmo a palmo pelosfabricantes, que deverão, a partir de agora,tentar gravar e consolidar suas marcas Junto aoconsumidor — por enquanto elas formam umconfuso mosaico em que o fator de compradecisivo acaba sendo o preço.

Vinho alemãoEm março, a Martini e Rossi — líder do

mercado de vinhos finos — irá lançar o primeirovinho "alemão verdadeiro", ingressando, qua-tro anos depois, no dlsputadlsslmo segmentode vinhos tipo Reno. O Zahringer vai ser oprimeiro vinho europeu lançado no Brasil sobconcessão (essa marca existe na Alemanha há137 anos).

Todo o processo, desde o plantio até afabricação do vinho, será acompanhado porperitos alemáes e nenhum lote de produçãoserá liberado sem o teste preliminar nos labora-tórios da Martini, na Alemanha, segundo expli-cou o presidente da empresa no Brasil, Eduar-do Catalão. Os outros vinhos tipo Reno vendi-dos no Brasil náo têm uma marca similar naAlemanha.

A Enciclopédia Vitlvinlcola Mundial, dePier Giovannl Garogllo, explica no vol. n, pág.225 que a denominação de liebfraumilch ouliebfrauenmilch é uma genérica para vinhos agranel produzidos na regiáo do Reno. "Emborafamoso, náo tem qualquer significado particu-lar, Isto é, náo é devido a nenhum lugar ouvinhedo particular, mas táo-somente a um vi-nho sáo e gostoso."

O vinho a ser lançado será mais suave,explorando a preferência brasileira por gostosmais adocicados — a Heubleln, por exemplo,teve de modificar o gosto do líder de vendasentre os do tipo alemão, o liebfraumilch, paraintroduzir um grau de sacarose semelhante aodas novas marcas.

Coca-Cola lança este mêsem Minas a cerveja Kaiser

Belo Horizonte — Coma produção de 1 milhão dedúzias/mês da cerveja Kal-ser, os engarrafadores daCoca-Cola em Minas —Refrigerantes Minas Ge-rals e Refrigerantes Divl-nópolls — querem acabarcom a "venda casada" pra-tlcada pela Antarctica eBrahma, que obriga os co-merclantes a comprar re-frigerantes da mesma em-presa que vende a cerveja.

A revelação foi feita pe-lo porta-voz dos fabrican-tes da Kalser, que será lan-cada em duas semanas, Iinicialmente em Divinópo-- "lis e Belo Horizonte. Comuma produçáo Inicial de300 mil dúzias/mês e fatu-ramento previsto de Cr$270 milhões mensais, o SrPaulo Costa Leite afirmaque "nâo há que se temer aforça da Antarctica e daBrahma, porque a Kalserserá uma cervela leve. bemao gosto do clima tropical brásilei-ro e feita com malte francês".

Nos caminhões da CocaA entrega da cerveja será feita

pelos caminhões que distribuem osrefrigerantes Coca-Cola, Taí, Fantae Guarapan, uma frota de 380 veí-culos.

Nossa propaganda será a pró-pria consolidação da Coca-Cola,que agora terá atrás de si umacerveja — diz o gerente-geral daRefrigerantes Divlnópolis, JoséDias Sa Silva, onde será produzidaa Kalser.

Segundo o Sr Paulo Costa Leite,não há por enquanto a menor preo-cupação em levar a Kalser para osmercados consumidores do Rio eSão Paulo, o que poderá acontecerposteriormente.O Importante é que nós, en-garrafadores da Coca-Cola em Mi-nas, estamos sendo pioneiros numadecisão que poderá ser seguida portodos os demais fabricantes desserefrigerante no pais — disse.

Para poder fabricar a nova cer-veja, os dois engarrafadores da Co-ca-Cola em Minas realizaram invés-timentos de 12 milhões de dólaresnas instalações de Divlnópolis, a120 quilômetros de Belo Horizonte.Com mais 4 milhões 800 mil dólaresos dois pretendem aumentar a pro-duçáo para 500 mil dúzlas'mês emjunho, 750 mil em setembro e 1milháo em dezembro, quando o fa-turamento mensal será de Cr$ 900milhões.

Para o diretor-geral da Refrige-rantes Dlvinópolis, o "maior segre-do no mercado da cerveja está nadistribuição". Ele prevê que a pro-duçáo mensal de 1 milháo de dúziasda Kalser será insuficiente paraatender aos consumidores de Divi-nópolis e Belo Horizonte.

Os recursos totais a serem apli-cados na expansão da fábrica deDivlnópolis, onde trabalharão 480empregados em dois tumos, serão75<^ dos dois grupos e 25% de finan-ciafnento do Finame. Os maioresgastos, segundo o Sr Paulo CostaLeite, foram com equipamentos,cujo Índice de nacionalização é de95%.

A-CERVEJA

O Sr José Dias da Silva reconhe-ce que os fabricantes da Kalser riàoterão condições de concorrer, noinicio, com as cervejas da Brahma eda Antarctica. Mas já anuncia queos dois grupos estáo estudando aInstalação de unia fábrica em Mqn-tes Claros, 435 quilômetros ao Nor-te da Capital e a cerca de 180 quilo-metros de Pirapora, onde a Antárc-tica tem uma fábrica.

A Idéia dos engarrafadores ml-neiros da Coca-Cola de lançar umacerveja começou em 1979, mas oprojeto foi mantido longe do conhe-cimento público até o mès passado,quando a fábrica estava montada— para produzir, ao que se dizia,Coca-Cola. De acordo com os res-ponsáveis pela fabricação da Kal-ser, foram realizadas diversas pes-quisas de mercado para se desço-brir um sabor diferente para a cèr-veja. '

A Kaiser será uma cervejaleve, bem ao gosto do clima tropicalbrasileiro, fabricada dentro dos ri-gidos padrões de qualidade comque sempre fabricamos os nossosprodutos — diz o Sr Paulo CostaLeite, ao informar que o malte comque a nova cerveja será produzida écomprado na França.

Ele fez questão ae dizer que aKaiser nào será um produto daCoca-Cola, "mas bem brasileiro".Explicou que, como todos os inte-grantes da Associação Brasileirados Fabricantes Autônomos deCo-ca-Cola, os dois grupos mineirossáo nacionais.

Da mesma forma que os ou-tros, pagamos todos os direitos ãCoca-Cola Internacional, mas nàotemos nada a ver com ela — ex-plicou.

A Refrigerantes Minas Gerais épresidida pelo advogado AntônioLuis de Noronha Guarani, tambémmembro do conselho' de adminis-tração do Banco Mercantil do Bra-sil, do qual é hoje o maior acionista,individualmente controlando cercade 10% do cadital votante do ban-co, que está entre os 15 maiores dopaís.

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JORNAL DO BRASIL domingo, 14/8/88 n i° caderno ? 29

ESPOETES

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Final do futebol:femini__o terá até

$ I-'- -? artistas jogando

Federal e Radar vâo decidir o Coppertone OpenB de futebol feminino de praia, mas as atrações, ema frente à Praça do Lido, começam antes, com umag Competição de cobrança de pênaltis entre artistas de| televisão como Màitê Proença, Kate Lira e Pepita| Rodrigues; às 15h.J»{ Os jogos mesmo vâo começar às 16h, primeiro'.': coma decisão do terceiro lugar, entre Di Occhiali e'-¦* Bell Yamamoto, depois com a final, entre Federal e" Radar. Ontem, pelas semifinais, o Federal venceu o:Di Occhiali por liaOeo Radar derrotou o Bell

Yanrarfloto por 2 &• l.~ -,t Se durante todo o torneio o interesse do públicofoi aumentando gradativamente, ontem na semifinal,com uma arquibancada montada perto da rua, estevetudo lotado. Os torcedores cercavam todo o campo,mostrando muito interesse.

Para hoje, está sendo esperado, pelos organizado-res, um público rhaíor ainda, que deve lotar comple-tamente o trecho da praia de Copacabana que, nosfins de semana, Já se tornou rotina dos moradores ebanhistas com as bandelrolas e toda a movimentação

. feita pelo futebol feminino de praia.Os jogos

s :¦. A primeira partida do dia, com vitória do Federal,campeão do primeiro torneio de futebol feminino,disputado ano passado, foi muito equilibrada, com a' Di Occhiali sempre conseguindo equilibrar as ações.O gol único da partida, feito por Margareth, foi defalta, batida de trivela.'"'

Depois do Jogo, Margareth disse que nào é difícilpara elas chutar de trivela, já que a equipe tem um

. treinamento e se reúne duas vezes por semana paraaperfeiçoar a técnica e a parte tática.

Equipes: Federal: Denise, Regina, Carla, Renata,•Angelina, Lella, Sandra, Esteia, Helena (Evelin), Mar-

- gareth e Valdéia. Dl Occhiali: Eliane, Rose, Fátima,'Mary, Cláudia e Mónica, Tânia, Mónica II, Nilcéia(Aninha), Alice e Verônica.'";''

No outro jogo, tecnicamente melhor disputado, a.vitória do Radar de 2 a 1 se deveu, principalmente aopoderio ofensivo da equipe e às grandes atuações dePelezinha e Célia. O Radar abriu a contagem com"Helena, o Bell Yamamoto empatou em um chutedespretensioso de longe de Lúcia, mas depois Danieledesempatou.

is'»j Equipes: Radar: Janeide, Maristela, Márcia, Bethr e Fernanda; Célia, Daniele e Clara; Pelezinha, Helena

(Adriana) e BetmaXHelerúnha). Bell Yamamoto: Ma-ry. Eliane, Adriana, Zoraia, Valéria (Patrícia), Lorelai

-. (Danlela), Lucinha e Betinha; Célia Marta, Tininha eSimone.

Antes dos jogos de ontem houve a premiação doprimeiro torneio de futebol de praia feminino, no ano

. passado. Recebeu o prêmio de campeão o Federal e£ ide vice o American Denim. Denise recebeu o prêmio

de goleira menos vazada, Valdeia, a artilheira, Pelezi-nha, a revelação e Vera Chagas a melhor jogadora dotorneio.

Ballestre continua

Arlovoldo doi Sontot

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URSS traz onzenadadores paraexibição no Rio

guerra com pilotos... Karlstad e Paris — A "guerra" entre dirigentesepilotos da Fórmula-1 continua acirrada. Ontem, emKarlstad, na Alemanha, o presidente da FederaçãoInternacional de Automobilismo, Jean Marie Bales-tre, declarou que os pilotos de ralie sào muito melho-res que os de Fórmula-1, frisando ainda que "naSuécia, está provado que o esporte automobilísticopode ser importante sem necessidade de provas de

• Fórmula-1".O presidente da Associação de Construtores de' Veículos de Fórmula-1, Bernie Ecclestone, por sua1 vez, declarou em Paris que a Fórmula-1 está destina-

da a desaparecer por causa dos novos motores turbo.Ecclestone observou que muitos crêem atualmente

, que, sem esses motores, não se pode vencer e, assim,nada se vai conseguir. Acentuou que os motoresturbo sáo muito mais caros que os tradicionais, quetendem a desaparecer, causando o desinteresse da tve a morte da Fórmula-1.

Remo abre a temporadaA abertura da temporada de remo será hoje, com

a disputa da primeira etapa do Io Torneio Itaú deRemo, em longa distância, com saída na Ilha Fiscal echegada na Ilha do Governador, em frente à sede doSão Cristóvão, clube que será homenageado pela

I passagem de seu 39° aniversário de fundação.A largada será às 8h30m, na Ilha Fiscal. Esta é a

i primeira de uma série de 10 disputas que a Federação: de Remo fará realizar este ano.

Futebol entrega OscarI A Federaçáo de Futebol do Rio de Janeiro pre-

miou os melhores de 1981 no esporte, entregando aosvencedores o troféu Oscar — homenagem a Oscar

; Cox, introdutor do futebol no Rio. Zico foi indicadoi como o jogador mais destacado, cabendo prêmios

também a Roberto (artilheiro), Raul (goleiro menosvazado), Rosemiro (mais disciplinado) e a SandroMoreyra, do JORNAL DO BRASIL (destaque na

: imprensa). O presidente do CND, César Montagna, foi' o dirigente do ano.i

Tiro leva lia PortugalUma delegação com 11 atiradores brasileiros via-

J.. ia_quintaj:feira para Lisboa a fim de participar do IConcurso internaciohalTnteràp, em homenagem aos-50 anos de fundação dos Pupilos do Exército portu-

.JÜuès. Além dos brasileiros e de várias equipes euro-\ pèias, os Estados Unidos também vão participar da£ competição, que será disputada entre os dias 21 e 23.

Por dificuldades financeiras, a principal delasgj pelo fato de a Conferência Brasileira de Tiro ao Alvo\ ainda nào ter recebido sua verba anual do SEED

'MEC (Secretaria de Educação Física e Desportos do| Ministério da Educação e Cultura), a equipe viajaS reduzida para participar das provas de tiro rápido,1 carabina de ar, pistola de ar, pistola livre, carabina¦: deitado e carabina 3 por 40.

Os atletas são Durval Guimarães, Iain Ritchie,' Iain Andrew, Roberto Vito, Aluísio Motta (São Pau-;í lo), Wilson Scheidemantel (Santa Catarina), Mauro| Salles (Minas), Paulo Pimentel (Brasília), GustavoI Frej (Pernambuco), Rafael de Souza (Espírito Santo)

'9 e Luciano Agonige (Rio). O técnico será Emanuel\ Rodriguez.

Copa Wangler decide hoje\ • Al" Copa Wangler de Futebol Masculino de~ Praia termina hoje com a realização, a partir das 13h,I das semifinais e finais. Todos os jogos seráo no campoem frente à Rua Paul Redfern, na praia de Ipanema.

Os jogos das semifinais sào Kadu x Papagallo/| Rui Medina e Warriors x Sào Francisco. Os vencedo-

res fazem a final.Com festa de abertura programada para o dia 28,

4 no Campo do Bonsucesso, a Copa Letra de Futebol: Amador Já conta com mais de 300 equipes inscritasI em todo o Estado. O campeáo receberá 12 passagensI para a Espanha, para acompanhar o Brasil na Copa1 do Mundo.

O interesse pela Copa Letra surpreendeu até osI organizadores que não esperavam reação tão grande.

] 3 Eles acham que o número de inscritos poderá aumen-I tar bastante quando for conhecido o número de1 inscritos nas cidades de Campos, Volta Redonda,1 Barra Mansa, Petrópolis, Nova Friburgo e Itaguaí.^¦¦- —

Sâo Paulo — Os onzenadadores, dois técni-cos e um psicólogo so-viétlcos, que ontem pe-la manhã desembarca-ram no Aeroporto deCongonhas e a partir dehoje estarão no Rio —onde chegam tambémos norte-americanos —para uma permanênciade uma semana, vieramao Brasil com uma mis-sáo mais complexa doque a de apenas partici-par de uma competição.Vieram, também, paraensinar alguns dos se-gredos que fazem os so-viéticos ocuparem posi-ções de destaque na na-tação mundial.

Os atletas — seis mu-lheres, e cinco homens— incluem desde cam-peões olímpicos comoAndrey Krilov, de 25anos, e Lina Kachusite,de 19, às novas revela-ções da natação soviéti-ca, como as jovens AidaTachute, de 15, e JannaKudryavtseva, de 16.Eles participarão, dequinta-feira a sábado,do Torneio Internacio-nal Atlãntica-Boavista,no Rio, juntamentecom nadadores brasilei-ros e norte-americanos.Ontem mesmo, apesardo cansaço da viagem,eles deram uma exibi:çâo rápida no Ibirapue-ra antes das provas fi-nais do Troféu Brasil.

Mas o que possivel-mente provocará umagrande sensação nesta

Krylov e Lina, campeões olímpicos, permanecerão no Rio durante toda esta senwna

visita dos soviéticos aopaís serão os conheci-mentos sobre prepara-ção psicológica e pes-quisas científicas queeles vieram dispostos arevelar. É o que explica,por exemplo, a presen-ça na delegação do psi-cólogo Simion Slobu-nov, na verdade, muitomais do que somenteum psicólogo.

Slobunov foi ginastada equipe nacional so-viética e teve a carreirainesperadamente inter-rompida por um aciden-te em que quebrou aperna, aos 19 anos. De-pois disso, fez oito anosde caraté e é hoje corre-dor regular.

Formou-se e cursou opós-graduação em psi-cologia social, com es-pecializaçáo esportiva,na Universidade deMoscou. Defendeu tesena Universidade de Le-ningrado. Tem curso defisiologia e desde 1973trabalha com os princi-pais atletas da UniãoSoviética, campeõesnão só da natação, masda ginástica, do atletis-mo, de várias modali-dades.

— Cada esporte olím-pico na União Soviéticapossui hoje um grupocientífico que inclui fi-siologistas. médicos,psicólogos, treinadores,todos envolvidos napesquisa e na aplicaçãode técnicas que aumen-tem o potencial dosatletas.

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Em clínicas, Simonrevelará novidades

Nestes dias que ante-cedem o Torneio Inter-nacional, Simion, ostécnicos Algerdas Shta-ras e Mikhail Chugu-nov, e os onze nadado-res participarão de umaclínica para técnicos enadadores brasileiros.E nas suas palestras, Si-mion certamente vai re-velar novidades.

— Aplicamos atual-mente três técnicascom a finalidade deaumentar o potencialdos atletas. Uma é aacupumtura, para colo-car em atividade mús-culos menos utilizados.Outra é a técnica depressão (uma espécie dedo-in). em que a idéia éa de liberar a energia docorpo através dos meri-dianos e canais por on-de ela flui, Pressionan-do os pontos certos, oorganismo funcionamais e melhor. E umaterceira é a das instru-ções verbais.

As instruções verbaissão como ordens de co-mando, sistemática-mente repetidas para oatleta, com a finalidadede convencê-lo de quepode superar qualquerbarreira para atingirseus objetivos:

O primeiro passosempre será a definiçãodo objetivo, do resulta-do que o atleta esperaalcançar. A partir daí, otrabalho se volta para ocontrole emocional. Te-mos diversas técnicasde relaxamento, que oatleta precisa dominar.A ansiedade diminui aperformance do atleta,por melhor que ele este-ja técnica e fisicamente.

Uma novidade comcerteza será também astécnicas de concentra-ção, os exercícios em-pregados para que oatleta tenha uma capa-cidade efetiva de seconcentrar no que vaifazer, sem se perturbarpor pressões negativasdo ambiente.

Nunca um nada-dor pode ignorar o quese passa ao seu lado,porque tem de observarsempre os adversários.Para isso, aplicamosexercícios específicos,que desenvolvem a con-centraçào sem que oatleta se desligue doque se passa em volta.

Nâo será nesta com-petição no Rio. porém,que os melhores resul-tados de todos estes co-nhecimentos váo apare-cer. Atletas como a

campeã olímpica e re-cordista mundial dos200 metros de peito, Li-na Kachusite, estãolonge de sua melhor for-ma. Lina bateu o recor-de mundial, com2m28s36, em 1979, emPotsdam, na União So-'viética. Hoje. não temmais a ambição de repe-tir o feito:

Estou fora do pró-ximo Mundial. Passei anadar muito pouco de-pois da Olimpíada deMoscou, porque chegoua hora de estudar. Meuúnico sonho agora é ir aUniversidade do próxi-mo ano. para conhecero Canadá.

Lina, estudante degeografia e de fisicultu-ra no Instituto Pedagó-gico de Vilnus, Capitalda Lituânia, acreditaque seu recorde seja ba-tido no próximo Mun-dial:

Aquela alemãoriental, a Ute Geweni-ger, está chegando mui-to perto. Se alguémconseguir, acho que se-rá ela.

Uma das grandesatrações, na competi-çào, será o velocista An-àrey Krilov. Aos 25anos, ele é uma exceçãona natação pela longe-vidade que alcançou co-mo atleta de alto nível eainda competindo. Do-

—no-de um-físico-avanta-—jado. Im90, 88 quilos,ele esta se preparandopara o Mundial de agos-to, no Equador.

No Rio, ele vai na-dar com certeza os 100 e200 metros livres, talvezos 400 — afirma o técni-co Mikhail Shugunov.

Outro bom nadadorsoviético, figurante noranking mundial, Via-dimir Dolgov. é especia-lista no nado de costas.Ao presidente da Fede-raçáo Aquática do Rio,o engenheiro RogérioCarneiro — que organi-zou a vinda de soviéti-cos e americanos — eleperguntou:

Ròmulo Arantesvai competir?

Ròmulo Arantes, 24anos, é o recordista sul-americano da prova,com 57s20. Dolgov. quetem 57s63 como seu me-lhor resultado, estápreocupado porque naúltima vez em que na-daram juntos, na Uni-versidade, em 1979, Rô-mulo venceu. E o sovié-tico quer fazer uma boaapresentação no Rio.

JORNAL DQ BRASIL

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2° Cliohê a domingo. 14/8/8C d i° caderno o 29

Jorge bate novo recorde e sobe no "ranking"0, _, . _ _, Luís Russel t^Jaao Paulo — O carioca Joree Fernan- _<: »«)»„ n~„.. ... ~. São Paulo/ArinunM_ __. c„... ^-*rSáo Paulo — O carioca Jorge Fernan

des, de 19 anos, conseguiu transformar oTroféu Brasil de Natação, apesar dos 248atletas inscritos, em uma competição deuma única estrela: ele próprio. Ontem,Jorge quebrou o recorde sul-americanodos 200 metros nado livre, com Im51s33,resultado que o deixa na situação deoitavo do ranking mundial da tempo-rada.

E como já havia quebrado o recordesul-americano dos 100 livre com outroresultado excelente (51s21), está sendoapontado como a mais nova esperança demedalhas no Campeonato Mundial deagosto, no Equador. O diretor de esportesda Gama Filho, Raulino de Almeida, sin-tetizou bem o que a ascensão do atletasignificou para o esporte:

O Jorge está demais, é o Zico danatação.

Djan em 2oDJan Madruga, o recordista anterior

da prova, com Im52s34, ficou em segundoontem. Djan não apurou sua forma para oTroféu Brasil, mas diante do desempenhode Jorge Fernandes reconheceu:Mesmo que estivesse no ponto, nâosei se conseguiria ganhar. Do jeito queestou atualmente, só agüentei ficar aolado dele nos primeiros 25 metros, depoisdesisti de tentar acompanhar.

O resultado final de Jorge, Im52s21,superou entre outros os recordes nacio-nais sueco (Im51s62), italiano Um51s85),iugoslavo (Im52s09) e francês (Im52s20).E ele acredita que ainda pode melhorar:Vamos ver no Rio, na próxima se-mana, se com os soviéticos e americanosna prova consigo render ainda mais. Queainda não atingi o meu máximo, tenhocerteza. Não sei é se, com uma semana deintervalo, vou conseguir melhorar. Mas oapoio do público, que será bem maior doque aqui em Sâo Paulo, acredito queajudará muito.

De qualquer modo, o estudante deengenharia de sistemas da PUC nâo pia-neja render o máximo nesta competiçãointernacional.

Meu sonho é o de todo nadador:bater o recorde mundial, ganhar umamedalha olímpica.

Pelo menos para o Campeonato Mun-dial deste ano Jorge nào pretende alterarsua rotina:Vou treinar muito antes do início

das aulas e nas férias do meio do ano, masnào vou parar de estudar. A Universidadeainda vai ficar em primeiro lugar.

Luís RusselNas outras provas de ontem, apenasum recorde do Troféu foi batido: no revê-zamento masculino de 4x200 metros li-vres, pela equipe do Fluminense (CiroDelgado, Marcelo Borelll, Roger Madru-

ga, Djan Madruga), com 7m49s52:Deu jjara salvar o dia — comentouo resignado Djan.

Nos 100 metros borboleta, as vitóriasficaram com os favoritos: Adriana Perel-ra, do Náutico, no feminino, e MarcusMattioli, do Minas, no masculino. Marcusestava preparado para bater o recordebrasileiro e para tentar o sul-americanoda prova. Não conseguiu:

Larguei mal, me afobei e acabeibebendo água. Foi horrível.Logo depois, no entanto, veio a com-

pensaçào. Ele e Ciro Delgado náo entra-ram na prova de 200 livres com a preocu-pação de se pouparem para a prova deborboleta. No entanto, como necessita-vam ser avaliados nos 200 livre porquequeriam entrar no Projeto Olímpico daAtlântica-Boavista, abriram os reveza-mentos de 4 x 200 das suas equipes. Econseguiram resultados que garantiramas vagas, mesmo ficando bem distantesdas marcas da prova individual.

Nos 400 medley, o favorito RicardoPrado foi o vencedor, com um tempo de4m37s90, muito longínquo de seu recordesul-americano de 4m22s06. O que mostraque ele está realmente fazendo um treina-mento muito intenso para o Mundial enão tem preocupação com as competi-ções intermediárias. Tanto que nào parti-cipará do Torneio Internacional Atlán-tica-Boavlsta:

Náo posso ficar tanto tempo noBrasil. Se perder mais aulas nos EstadosUnidos me prejudico.

Na prova feminina de 400 medley, acarioca Virgínia Andreatta recuperou-se,a exemplo dos 200 medley, da derrotasofrida no Brasileiro Juvenil para Fer-nanda Feitosa, do Pinheiro.

O Flamengo entra na etapa final dehoje comemorando o tricampeonato doTroféu Brasil, pela grande diferença so-bre o segundo colocado, o Fluminense,que hoje precisará brigar para manter aposição diante do Pinheiros. Mas o Tro-féu ficará inevitavelmente marcado comoa competição que consagrou Jorge Fer-nandes, nunca como uma competição dealto nivel técnico pelos seus resultadosgerais.

Sâo Paulo/Ariovaldo dos Santoi

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Jorge Fernandes passou a ser o grande estrela do Troféu Brasil

Balestre continuaguerra com pilotos

Karlstad e Paris — A "guerra" entre dirigentes epilotos da Fórmula-1 continua acirrada. Ontem, emKarlstad, na Alemanha, o presidente da FederaçãoInternacional de Automobilismo. Jean Marte Bales-tre, declarou que os pilotos de ralie sáo muito melho-res que os de Fórmula-1, frisando ainda que "naSuécia, está provado que o esporte automobilísticopode ser importante sem necessidade de provas deFórmula-1".

O presidente da Associação de Construtores deVeículos de Fórmula-1, Bernie Ecclestone, por suavez, declarou em Paris que a Fórmula-1 está destina-da a desaparecer por causa dos novos motores turbo.Ecclestone observou que muitos crêem atualmenteque, sem esses motores, náo se pode vencer e, assim,nada se vai conseguir. Acentuou que os motoresturbo sáo muito mais caros que os tradicionais, quetendem a desaparecer, causando o desinteresse da tve a morte da Fórmula-1.

Remo abre a temporadaA abertura da temporada de remo será hoje, coma disputa da primeira etapa do 1o Torneio Itaú deRemo, em longa distância, com saída na Ilha Fiscal echegada na Ilha do Governador, em frente à sede doSâo Cristóvão, clube que será homenageado pelapassagem de seu 39° aniversário de fundaçãoA largada será às 8h30m, na Ilha Fiscal. Esta é aprimeira de uma série de 10 disputas que a Federaçãode Remo iará realizar este ano.

Futebol entrega OscarA Federação de Futebol do Rio de Janeiro pre-miou os melhores de 1981 no esporte, entregando aosvencedores o troféu Oscar — homenagem a OscarCox, introdutor do futebol no Rio: Zico foi indicadocomo o jogador mais destacado, cabendo prêmios'também a Roberto (artilheiro), Raul (goleiro menosvazado), Rosemiro (mais disciplinado) e a SandroMoreyra, do JORNAL DO BRASIL (destaque naimprensa). O presidente do CND, César Montagna foio dirigente do ano.

Tiro leva lia PortugalUma delegação com 11 atiradores brasileiros via-

ja quinta-feira para Lisboa a fim de participar do IConcurso Internacional Interap, em homenagem aos50 anos de fundação dos Pupilos do Exército portu-guês. Além dos brasileiros e de várias equipes euro-péias. os Estados Unidos também _vâo-participar_da_

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competição, que será disputada entre os dias 21 e 23Por dificuldades financeiras, a principal delaspelo fato de a Conferência Brasileira de Tiro ao Alvoainda nâo ter recebido sua verba anual do SEED/MEC (Secretaria de Educação Física e Desportos doMinistério da Educaçáo e Cultura), a equipe viajareduzida para participar das provas de tiro rápidocarabina de ar, pistola de ar, pistola livre, carabinadeitado e carabina 3 por 40.

Os atletas são Durval Guimarães, Iain RitchieIain Andrew, Roberto Vito, Aluísio Motta (Sào Pau-lo), Wilson Scheidemantel (Santa Catarina), MauroSalles iMinas), Paulo Pimentel (Brasília), GustavoFrej (Pernambuco), Rafael de Souza (Espírito Santo)e Luciano Agonige (Rio). O técnico será EmanuelRodriguez.

Copa Wangler decide hoje| A 1* Copa Wangler de Futebol Masculino dePraia termina hoje com a realização, a partir das 13h,das semifinais e finais. Todos os jogos seráo no campoem frente à Rua Paul Redfern, na praia de Ipanema.

Os jogos das semifinais sào Kadu x Papagallo/Rui Medina e Warriors x Sáo Francisco. Os vencedo-res fazem a final.Com festa de abertura programada para o dia 28,no Campo do Bonsucesso, a Copa Letra de FutebolAmador já conta com mais de 300 equipes inscritas

em todo o Estado. O campeão receberá 12 passagenspara a Espanha, para acompanhar o Brasil na Copaào Mundo.

O interesse pela Copa Letra surpreendeu até osorganizadores que náo esperavam reação tão grande.Eles acham que o numero de inscritos poderá aumen-tar bastante quando for conhecido o número deinscritos nas cidades de.Campos, Volta Redonda,Barra Mansa. Petrópolis. Nova Friburgo e Itaguaí.

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Io Flamengo 279 pontos2" Fluminense 1863° Pinheiros 1734o Minas 1395o Gama Filho 109

Classificação6° Vasco (SP) 367° Golfinho 288° Náutico 279o Tijuca 23

10° Praia (ES) 15Resultados

200m livre, feminino1. Patrícia Pascarelli Goma Filho2. Mónica Keslener Pinheiros3. Izabel Miranda Minas TC200m livre, masculino1. Jofgè Fernandes^. Flamengo2. Djan Madruga Fluminense3. Custódio Ribeiro Minas TC400m Medley, femininoi. Virgínia Andreatta Flamengo2. Fernanda Feitosa Pinheiros3. Rosamaria Prado Flamengo400m Medley, masculino

1 Ricardo Prado FlamengoRoger Madruga FluminenseMaviael Sampaio Flamengo

lOOm Borboleta, FeminiAdriana Pereira NáuticoPaula Amorim FlamengoRito Ferrando Minas

2mlls002ml2s042ml4s97

1m5!s33(RSA)Im54s66Im56s86'

5m15s955ml7s215m20sl6

4m37s904m49s404m49s77

noIm05s421 m06s79I m06s96

lOOm Borboleta, Masculino1. Marcus Mattioli Minos 57s862. Cyro Delgado Fluminense 58s793. Newton Mendonça Minas 59s34

RSART -

4 x 200m livre, Feminino8m57s739m05s719m08s76

4x200m Livre, Masculino7m49s52 (RT)8m00s898m01s99

~ Recorde Sul-americanoRecorde do Troféu

PinheirosFlamengoGoma Filho

FluminenseFlamengoMinas

Nadadores da URSSjá estão no Brasil

São Paulo — Os onzenadadores, dois técnicos eum psicólogo soviéticos,que ontem pela manhã de-sembarcaram no Aeropor-to de Congonhas e a partirde hoje estarào no Rio —onde chegam também osnorte-americanos — parauma permanência de umasemana, vieram ao Brasilcom uma missào maiscomplexa do que a de ape-nas participar de umacompetição. Vieram, tam-bém, para ensinar algunsdos segredos que fazem ossoviéticos ocuparem posi-çóes de destaque na nata-ção mundial.

Os atletas — seis mulhe-res, e cinco homens — in-cluem desde campeõesolímpicos como AndreyKrilov, de 25 anos, e LinaKachusite, de 19, às novasrevelações da natação so-viética, como as jovens Ai-da Tachute, de 15, e JannaKudryavtseva, de 16. Elesparticiparão, de quinta-feira a sábado, do TorneioInternacional Atlântica-Boavista, no Rio, junta-mente com nadadores bra-sileiros e norte-ameri-canos. Ontem mesmo, ape-sar do cansaço da viagem,eles deram uma exibiçãorápida no Iblrapuera antesdas provas finais do TroféuBrasil.

Mas o que possivelmen-te provocará uma grande

sensação nesta visita dossoviéticos ao país serão osconhecimentos sobre pre-paraçào psicológica e pes-quisas científicas que elesvieram dispostos a revelar.É o que explica, por exem-pio, a presença na delega-ção do psicólogo SimionSlobunov. na verdade,muito mais do que somen-te um psicólogo.

Slobunov foi ginasta daequipe nacional soviética eteve a carreira inesperada-mente interrompida porum acidente em que que-brou a perna, aos 19 anos.Depois disso, fez oito anosde caratè e é hoje corredorregular.

Formou-se e cursou opós-graduaçâo em psicolo-gia social, com especializa-ção esportiva, na Universi-dade de Moscou. Defendeutese na Universidade deLeningrado. Tem curso defisiologia e desde 1973 tra-balha com os principaisatletas da União Soviética,campeões não só da nata-çào. mas da ginástica, doatletismo, de varias moda-lidades.

— Cada esporte olimpi-co na União Soviética pos-sui hoje um grupo cientifi-co que inclui fisiologistas.médicos, psicólogos, trei-nadores, todos envolvidosna pesquisa e na aplicaçãode técnicas que aumentemo potencial dos atletas.

Em clínicas, Simionrevelará novidades

Nestes dias que antece-dem o Torneio Internacio-nal, Simion, os técnicos Al-gerdas Shtaras e MikhailChugunov, e os onze nada-dores participarão de umaclínica para técnicos e na-dadores brasileiros. E nassuas palestras, Simion cer-tamente vai revelar novi-dades.

— Aplicamos atual-mente três técnicas com afinalidade de aumentar opotencial dos atletas. Umaé a acupumtura, para colo-car em atividade músculosmenos utilizados. Outra éa técnica de pressão (umaespécie de do-in), em que aidéia~é~a~cte" Hb^rãT aTenêf

Nunca um nadadorpode ignorar o que se pas-sa ao seu lado, porque temde observar sempre os ad-versârios. Para isso. apli-camos exercícios específi-cos, que desenvolvem aconcentração sem que oatleta se desligue do que sepassa em volta.

Nào será nesta competi-ção no Rio. porem, que osmelhores resultados de to-dos estes conhecimentosvâo aparecer. Atletas co-mo a campeá olímpica erecordista mundial dos 200metros de peito, Lina Ka-chusite, estão longe de suamelhor forma. Lina bateu

gia do corpo através dosmeridianos e canais poronde ela flui. Pressionandoos pontos certos, o organis-mo funciona mais e me-lhor. E uma terceira é a dasinstruções verbais.

As instruções verbaissào como ordens de co-mando, sistematicamenterepetidas para o atleta,com a finalidade de con-vencê-lo de que pode supe-rar qualquer barreira paraatingir seus objetivos:

— O primeiro passosempre será a definição doobjetivo, do resultado queo atleta espera alcançar. Apartir daí, o trabalho sevolta para o controle emo-cional. Temos diversas téc-nicas de relaxamento, queo atleta precisa dominar. Aansiedade diminui a per-formance do atleta, pormelhor que .ele esteja téc-nica e fisicamente.

Uma novidade com cer-teza será também as técni-cas de concentração, osexercícios empregados pa-ra que o atleta tenha urnacapacidade efetiva de seconcentrar no que vai fazer, sem se perturbar porpressões negativas do am-biente.

o recorde mundial, "com2m28s36, em 1979. emPotsdam. na Uniào Sovie-tica. Hoje. náo tem mais aambição de repetir o feito:

Estou fora do próxi-mo Mundial. Passei a na-dar muito pouco depois daOlimpíada de Moscou, por-que chegou a hora de estu-dar. Meu ünico sonho ago-ra é ir a Universidade dopróximo ano, para conhe-cer o Canada.

Lina. estudante de geo-grafia e de fisicultura noInstituto Pedagógico deVilnus, Capital da Lituã-nia, acredita que seu recor-de seja batido no próximoMundial:Aquela alemà orien-tal, a Ute Geweniger. estáchegando muito perto. Sealiruém conseguir, achoque será ela.

Uma das grandes atra-ções, na competição, será <avelocista Andrey Krilov.Aos 25 anos. ele é uma ex-ceção na natação pela lon-gevidade que alcançoucomo atleta de alto nivele ainda competindo. Do-no de um físico avanta-jado, lni90. 88 quilos, eleesta se preparando parao Mundial de agosto, noEquador.

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30 D 1" caderno ? domingo, 14/8/88 TURFE

A corrida de hoje1" PAREÔ A« I4h00 - 1300 Metros — Arolo —

Recorde Right Now-lmlS* 3/5 - Cri 122 mil DUPLA EXATA — Cavalos nacional» de 5 a 7 ano»até 270 mil

I—1 PafoBronco.E.hnfrelrn ,.2 CEttSlílon.J.RIcatdo.

_f—3 lopon,G.M«n*)»m4 AIlablr.O.RltoTdo. ...

3— 5 Brenlano.R Freire6 RoyolCIty,MC.Porto

4—7 Itoperuçu.G.F.AImalrin8 CondyiPet.A.Romm...

4" ( 9) toóog r Urlbo«° ( 6) Good Kidrl r. Sol Ho MoloIo ( 9) Al Salto a Goübloi7* ( 9) Rocord (i Ubln»5° (1 1) Groal Ciais n Scrnp Book3° (10) Wisdon a Baou|olol»4o (10) Wndon o Bwiujolols7o (10) Cr-lro r Al Solto

IA001000UOO16001300130013001300

AUNUAUNUNINi.NIAP

Im0ls4ImlósJIm4.|vllipJOrtIm2lsIm21sIm20l3

J SilvoC H. CoulinlioA RlcordoJ. Somo» PJ. E. SoutoJ. W. AraflôoP. MorgadoP. M Pioro

2" PÁREO — A» 14h30 — 1100 Matros — Aroia — Recorde —Afop Sin — imOói 2/5 — Cr$ 148 mil Éguas nacional» d* 4 ano», som mai» de 3 vitória»

1—1 Dance Ali Nlght.J.RIcotdo.2—2 Chòquo.J.rViSilva3-3 Solteado.A.OIIvalta

A Jocoifer.ARomos4—5 Oalando, J.tVobar

6 NatrmdoDía.A.P Soura .

5° ( 5) Kannobll g lool.-Me6° ( 8) Chinalown <> SolidadoT ( 8) Chinalown « Esc Sluddyfi" ( B) Chinalown n Solioodo1° ( 6) Corilconf] - Inairt7" ( 8) Pancalr a Sollfodo

1600 NP Im4lil J. Sonlot P1300 AP Im21il A Nohld1300 AP Imjlsl M Sola.1300 AP lo.2l»l j. l. p*.,,,,,1000 A( Im01l4 M Moroles1300 NU Im22i2 A Araújo

Recordo Atop Sin ¦3» PÁREO

1m06s2/5-- Às 15h00 — 1100 metro» — AreiaCrS 105 mil — Cavalos de 6 e 7 ano», éguas de 6, ató Cr$ 120mil

2 PlIng.M.Monlairo S........... ç6I32

2-3 BolshavIk.W.Coslo4 Flomdo.J.Padror».

3—S Doklno.CXovIar6 ObnCarltnoo,./R Oliveira

4—7 IronLove.RMarque»8 Golillo.E.Sonlos 7

Jarbai,C.Pen»abem

—li _—i~J—5rOC-llfÍT-Jt^-T--'l •n"ívir.-Il7" ( 8) Allair a Bolshvisk2o ( 8) Allair e Golilio5P ( 8) Allo.r í Bolstwlsk2o ( 8) Rakilh e Bornil1° (II) Dalcno (CJ)4" ( 8) Allair n Bolshvlílt3° ( 8) Aliai- i Bolshvisk6o ( 8) Allair a Bolihvilk

-1100—10001000100011001100100010001000

TrTíTTrIm03lIm03.

AU lm03lNU Im09i2NP ImIOlóAU ln-Í03sAU lm03s

lm03l

AUAU

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OTJIIÕÕA.OrcIuoliJ.Santoi P>A A.SilvaP. Duram iG.P.CoslaS.T.CamaroS.FfançoS França

Recorde: Right Now4" PÁREO — Àt 15h30 — 1300 metro» — Areia

- lml8s3/5 — Cr$ 122 mil — DUPLA EXATA — INICIO DO CONCURSOCavalos de 5 a 7 anos, até Cr» 270 mil

1—1 Conanor.G F Almeida 57Caboz.ARamo* 57

2-3 Klho.J.M.Silva 56JalD'Eau.F.P»-íiro 57

3—5 Dal Joe,rViC Porto 56Potente, J.Pedro F° 57

4--7 FIIHsrmou»e,l Apoítintxj. 57Yamondu.P.Cordojo...,.. .6 55Tté-Sangue.C.Xavie- 56

3o (10) Cetro <• Al Solto6o (10) Wndon c Beauiolaii3° ( 9) Todavia No e logarto5o ( 9) Doppoi e AromaT ( 7) Boccio DAgnolo «• Ge-old8o ( 8) Fino Ttolo e Al Salto5" ( 9) Dulch e Cmc Kidd9o (10) AlorHe e Al Salto11° (14) Voglln e Fino r-ato

130013001000160016001600130016001600

APNIAPNUNPNUNPALNU

Im20i3Im2liIm01i2Im42ilm4U3InvUslm22lIm42i3Im42i2

GFSonlo»AOrciuoliZ.D.Guede»G.E.FerrelroE.BorioniF.AbreuGPCostoJ.Sonlo» F°P Duranti

5° PÁREO — às 16h00 — 1400 metros — AreiaRecorde: Urge — 1m24s 4/5 — Cr$ 105 mil — Cavalos nacionais de 6 e 7 ano», até 230 mil

\—1 Ãurel.E Ferreira 552 Conhecido,G.F Almeido. 58

2-3 CiarPiotr.F.Pereira 56A Goius,F.Araú|o 56

3—5 FilpTop.J.PedroF» 586 Turno, J.bteve» 8

4—7 Ueville.J.rHcobor 58Kuki Bar, J.rVt Silvo 58

2° ( 8) Alta Garbo <• Chico Machado6" ( 8) Alto Garbo r Aurel

(10) Blackamon e Atrium8" (11) Arvik * Escudo Real3o ( 8) Farec «• G Ma-ching1° ( 7) Quiobeiro e Ceraviglio

15° (16) Abdal (a)4o ( 7) Imo e Soloco (CP)

1300 AP Im22i2 J Silvo1300 AP Im22j2 J. B Silva1200 Ni lml5»4 S. P. Gomei1200 NU Iml7i2 J. L. Pedroio1600 AP Im42i4 G. P. Cana1300 NL \m23i. P. Duram-1600 GM Im38i3 M Moialei1200 AE Iml9»2 M. Morolet

6" PÁREO — às 16h30 — 1400 metros — AreiaRecorde: Urge — 1 m24s 4/5 — Cr$ 150 mil P. ESPECIAL — Cavalos e óguas de qualquer pais de 3

anos e mais, até Cr$ 700 mil1—1 CleorDoy.GMeneHM 57

Flamor.PCa-doio 522—3 Uci,G.F Almeida 60

lucrativo, J.lHcobor 543—5 Icarui.J.Mallo 55

Bad-Man.J.Ricordo 554—7 Nlghlmon.J Pedro F° 5B

Daily.F.Pereiro 60ludwig.A Romos 60

T ( 9) Daily _ Lote,3" (10) Superbom o Uci7° (10) Superbom e Fíamar5° ( 8) 0'Brien p Good Semo.1° ( 8) Roatiiing Bond v Great [>nl1° ( 7) El Mercúr.o e JoanicoIo ( 6) Bolenalo e Good Semo-4° (10) 0'Brien e Shat-EI-Arab9o (10) OBrion e Shol-EI-A-ab

1300 AP Im2l> F. Saraiva1200 NL Iml2i3 H lob.ai1200 NL Iml2i3 G F. Somo.1500 AU lm3lll J D More.ro1300 AU lm20il W. Meirelei1600 GU lm38i C H. Cout-nho1500 AP Im34i2 A. A Silvo1600 AL lm30il l Coelho1600 AL lm40il A Orciuoli

7° PAREÔ — As 17h00 — 1400 metros — AreiaRecorde: Urge — 1 m24s4/5 — CrS 170 mil — DUPLA EXATA — Cavalos nacionais de 3 anos, sem

mais de 1 vitória1—1 Make It Now, f Ferreira 5

Monte Canino, E. Freire 13BabySprinler, J Etleve» I

2—A Four, A Oliveira 4" Fob.F.Pereira 95 Zunir, E Marinho 2

3—6 DuellingBanjoi.W Cosia. HAfterward», J Ricardo... 7FunileiroJ Pinto 10

4—9 Dondylion.G Meneiet 810 GieatEvening,J.M Silva.. 311 Leonildo.J Mochodo 12' Konditor.A P Souio 6

2o ( 7) Ica-ui <• Solo Do-o '000 Al Im00>3 W P. Loto-(10) El Sauce c lllull-ioui 1200 AP lm!6ll J U. Freire( 6) Jonhaío e Four 1600 NP Im43i3 C. A Mo-gado( 6) Jonhoio e Zolto 1600 NP lm43>3 L Coelho( 7) Ben Loc-n e Folly Boy '300 NU Im2lil l Coelho( 7) Zail.e e G. Evening 1500 AP Im34i4 G Ulloa(13) Alterwards e Mu-od 1500 AU Im35l2 J. Sontol r°( 6) Klpolly o Poluo 1100 NI Im08i l D. Guedei( 7) Icorui c Make It Now 1000 AL Im00i3 J B Silvo(10) Iojo- e Donner 1600 AU lm42>4 F. Sa-aivo( 7) Zoit-e e Zum- 1500 AP Im34i4 R Nahid(10) El Sauce e llluilrloul 1200 AP Imlòtl. O.M Fe-Hindei( 7) Zait-e e G Evenmg 1500 AP Im34i4 O M. Fernandei

8° PAREÔ — Às 17h30 — 1600 metros — AroiaRecorde: Farinelli — lm37»2/5 — Cr$ 176 mil — Cavalo» nacionai» de 3 ano», sem vitória

I—1 lotar.JM Silva 562 ExpreiiWolldJ Pinto 56

2—3 Catauro.R. Freire 564 Galar,PCardow 56

3—5 Zool.G.F.Almeida 566 Doiio, W Goncolve» 56

4--7 Tertiui.l. Agoitmho 56Oevonhihire, J.Ricordo ... 56

(10) Dandy Lion ePonne- 1600 AU Im42i4 E. P. Coutinho5o (10) Faveto City t Demet-io 1400 AU lm28l J. C. Mortnant3o (10) Favero City e Demetrio U00 AU lm2Bi Don-el Neto6 (10) Domion e Figuro-v 1500 AL lm36l R Ca-rapito

( 8) Ejpalhaioto e Klor.to l(,00 AU lm42i G. F. Somo»7° (10) Dandy l.on e Laia- 1600 AU Im42l4 W. P. lavo-Io ( 7) hlodóo (BH) UOO AP Im34i4 R Inpod,

10° (10) Damw-1 e F-gu-one 1500 AL Im36i A Po-m f"

9° PAREÔ — As 18h00 — 1600 metros — AreiaRecorde: Cranaos — 59s4/5 — Cr$ 176 mil Égua»

nacionais de 3 anos, *em vitória1 — 1 D. é Mobile G.Meneiei 56

2 Gabaro M G Sontoj 562—3 B.lotuiJ.M.Silva 56

4 Ttniebla F Pereiro 563 — 5 CecinoE. Ferreira 56

6 DameNotfel.Lone» 564—7 OrvoezoJ Malta 56

CoboioJ Ricardo 56GoldDreamR Silvo 56

6o (12) Aritona e Fron/a5° ( 7) Prelude e A-ilono3o (II) In Paiíion e Mono Heleno7o ( 9) Chano o Goboro4o (10) Chir-up.nha e A Dou-odo

10° (10) Chi-rupinho e A Dou,oda4U (14) P-nceio A-obe (RS)

10° (13) Tannlt Gi-I e Morio Row\7C (13) Tenni» Girl e Mona Roía

1000 AU Im02i3 F. So-olva1100 NL Im07i2 J. B. Silvo1200 NI Iml4i2 Z. D Guede»UOO AP lml0> G l Ferreira1000 AU ln,02«2 C. Ribeiro1000 AU Im02i2 J. M A-ogóo1800 AL Im57i C. H. Coulmho1200 NI lm!6i W. Al.or»1200 NI lm!6i F. Ab,eu

10° PÁREO — Às 18h30 — 1000 metro» — AreiaRecorde: Cranaos — 59»4/5 — Cr$ 148 mil DUPLA EXATA

Cavalos nacionais de 4 anos, sem vitória1 KoleidojcopeF Pereira 9

(Codolj J F.Frago 4CoromondelA Romoi 8

—4 RotórioE B.Queiroz 5BillEIliotJ.M Silva 7HenryDeorG F Almeido I

7 lameroA Ferreiro ¦ 6CameromanG Menesei, . 11HoicaiJ PedroF" 12

-- 10 Jacirondi J Mochodo. 311 EituordoM Andrade 212 F Birdl Caldeira 10

( 8) Sucoró e Soljticio(10) Omachoo o Ell-hoi( 9) Sol Bonito e Que Sueno(10) Avencal e Kole-do»cope

'reante e Cnttione( 9) Juvvoldo e Tuialiy( 8) Sucará e Salslieio(1 1} Tfitào e Ouro e Kaleidoscape( 9) Hube-tul e Ni»(13) Co-adeia (CJ)( 9) Hubertul e N-to( 8) Sucoró e Solsticio

1000 NU lm02il W. Peneloi1200 NU Iml5l4 C. Ab-eu1400 AL Im27il J. C. Mo-chanl1000 NL Im02l3 G. P. Collo

J- C. Coutinho1400 Al Im28i2 S P. Gomei1000 NU Im02<l S. F-onc.a1100 NU ImIOl R Carropilo1200 NP lm)7i3 M Morolei1000 GM 59i9 C. H. Coutinho1200 NP Iml7i3 H. lobio»1000 NU Im02il I. Amoral

JORNAL DO BRASILJosé Camilo da Silva

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Lucksor vence handicap eiguala recorde da milha

Lucksor, sob a direção do freioEdson Ferreira, venceu a melhor pro-va de ontem, disputada na pista deareia, em 1 mil 600 metros, marcandoo tempo de lm37s2/5, igual ao recor-de de Farinelli, tempo consideradopor todos no Hipódromo da Gáveacomo insuperável. Mesmo assim, avitória foi apertada, deixando a ape-nas pescoço o segundo colocado,Shat ei Arab, com Francisco PereiraFilho.

Completaram o marcador, já bemmais afastados, Daily, com Adail Oli-veira, Cahill, com Gonçalino Feijó de-AmiekiãTTHcBiune, com Juvenal Ma-chado da Silva. Em último ficou BeBop. O vencedor é um filho de Sabi-nus em Que Ninfeta, de criação epropriedade do Haras Santa Mariade Araras, tendo treinamento entre-gue a Wilson Pereira Lavor.

5o Zuono, Jfl Silva ,..,,.,..,.,A" Floei-n.RF,»,,,7° Jemimo,RMarqu« .8° Neliio.IB.Perelto

55558555

43.7028.8023.2014.30

50.803.30 '

14.0016.503,40

76,30

Dll. 1 1/2 Corpo e 2 Cotpm — Tempo J. T02" — Venc <5) r»1,40— Dup. (34) Crí 3.40 — Plocè (5) Cri 1 30* (7) Oi I 60- Mov do Poreo Cri 7 974 450.00 - IVORV COAST - F.A. 2

" "anoi — SP - Mlltentum e 5weetiop —. Criodor — Hora» E>pertlido — Propr. - Stud Wall Street — treinador — G UHoo... .. í

6o PÁRK) _ 1600 meta» _ Plita AL —Prtmio Cri 220 000,00

(HANDICAP EXTRAOW3INÁRIO) — UERJ — UNIVfRSIDAOfESTADUAl DO RIO Df JANfIRO

1° lukior.E Ferreira .2° Shal.tl.A-ob.FPerei-o..3C Ooily.A.OI.veiro4° Cohill.GF Almeida.5r Ibmne.J.M Silvo6" Be Bop. P.AIvei . . ,,"

1.801.508.909.50

15 70"10.50

12 1,16013 J«0'14 B.60-23 3.70'_2_i 4-tn,;

31,50-12,8040,90'

1"

ResultadosPáreo — I0O0 metioi — Piila — Al —

Prtmio Cti 176 000,00

Dil Peicajo » Vo-im Co-poi — Tempo - l'37' 2 (Igual ooR«0'd) -Venc (l)Crl l,80 — Dup<12)C-i 1.60 —Ploc*ll)Cri l,10e(2)Crl 1,00 —Mov. do PáreoC-i 7 971.250.00 ^-1LUKSOR • M A 4 anoj — RJ -. Sobmul e Cue Ninteia —C-iodo- » P-op-. — Hora» Santo Mano de A,a-ai - T:5;,.ado-- W P. Lavo-.

7» PÁREO — 1400 mel-oi — Pulo — Al —Prtmio Cri 148.000,00

Clear Day tem chance no sexto páreo

Icarus é forçada melhor prova

Uma prova especial em 1mil 400 metros, para animaisde três anos e mais Idade, asexta da reuniào, é a únicaatração do rotineiro progra-ma desta tarde no Hipodro-mo da Gávea. Icarus, vindode duas fáceis e lmpressio-nantes vitórias em sua tur-ma. caso confirme estas per-formances, tem que ser colo-cado como o principal candi-dato à vitóriaPRIMEIRO PÁREO

Pato Branco só tem contraele o fato de não correr exa-tamente há um ano e ummès. Se nào sentir esta lon-guisslma ausência das pis-tas, apesar da distância algocurta para suas caracteristi-cas de corredor, pode ven-cer. Iagon, cada vez melhor,e Royal City sao seus maio-res rivais. Mas agora em 1mil 300 metros, todo cuidadoé pouco com o CEst Sl Bon.SEGUNDO PAREÔ

Certamente, os 1 mil 100metros estão longe de ser doagrado de Dance Ali Night.Mas a superioridade que es-ta filha de Locris tem emrelação a todas as suas ad-versarias é de tal ordem quefaz com que seja nossa esco-ihida. Para a dupla, as me-lhores candidatas sào Da-landa e Salteada.

TERCEIRO PÁREOEm matéria de mediocri-

dade, dificilmente este páreopoderia ser mais perfeito.Dentro do pobre panorama,Bolshevik deve finalmentevencer. A seguir, podem serlembrados Gay Dragoon eDalcino.QUARTO PAREÔ

Cananor reapareceu comboa corrida. Agora, tem tudopara obter nova vitória naspistas. Kibo vem correndobem seguidamente. Muitoperigoso. Jet d'Eau e Bel Joesào, aparentemente, melho-res do que a turma mas adistância ê curtíssima paraeles.

QUINTO PÁREOO estreante LIgville é dos

animais mais comentadospara a reuniào de hoje noHipódromo da Gávea. PelOque se fala, dificilmente per-dera. Mas Aurel, em umapista leve, caso nâo sinta na-da, é adversário mais do quetemível. Flip Top, Conheci-do, cuja última corrida nâodeve ser levada em conslde-ração, e Czar Plotr são tam-bem perigosos.

SÉTIMO PÁREO

Duelllng Banjos pode per-feitamente alcançar sua se-gunda vitória consecutiva.No entanto, terá uni serilssl-mo adversário em Make ItNow, agora em distânciamais de acordo com suas ca-racteristicas. Four. DandyLion, Great Evening e After-wards náo devem, porém,ser subestimados.

OITAVO PÁREO

Apesar de reaparecer apóssete meses de ausência,Zool. um irmáo inteiro daclássica Valka. que morreurecentemente em lamenta-vel acidente, tem que serconsiderado, em corrida nor-mal, como a melhor e maiscerta indicação da tarde.Dazio jâ correu mais calmona última e pode formar adupla. Depois. Catauro.

NONO PÁREO

Orvaeza é outro ponto cer-to em corrida normal. Don-na É Mobile, que corre maisdo que apresentou na ülti-ma, Cecina, que vem apre-sentando sensíveis melho-ras, e Blue Lotus, sâo asmaiores candidatas á forma-çào da dupla.

DÉCIMO PAREÔ

Mais um estreante comen-tadissimo para a reuniãodesta tarde: Jacirandi. Ka-leidoscope vem correndobem aceitavelmente e é peri-goso. Lamero nào deve sersubestimado. Rosário, mui-to bem, Bill Elliot, outro es-treante falado, e Estuardo,também podem ser lem-brados.

Io Zod|oOo«.M Monteiro2° Pelic.6o.G F Almeido3° Elcffiixa.P. Tonlni4o Águia Dourada. J. B Forneço5o BtendedPlay, A Ramo»6° liobelucha.J.C.Calllllo. .7° Gamblin'Gol,F, Pereira .8° PetiteDOr.J.F-ei-e .. . .0° Fuiton, J.Ricaido

t0° Cloro tuna, E. Santo*DUPLA EXATA (09-05) Cri 178.80 D.l. Cabeça Pescoço -Tempo — 1'20" — Vonc (9) 22,00 — Dup (34) Cri 5.70 _Ploce (9) Cti 13.30 e (5) Cri 4,20 - Mo,, do Póroo Cri1.754 650.00 ZODJA CROSS — F. A 3 ano» - SP — Red Oo<>

e J'Adore — Criador e Propr. - Haros Sidi Treuiodor — G. I,Ferreno

2° Pâieo — 1300 melroí — Puto — Al —Prtmio Cti 105 000.00

52565253'56

5356525652

22.00 II 18.205.60 12 3,707,40 13 5,501.70 14 2.10

10,20 22 29,0022.00 23 14,7024 60 74 5,1046,80 33 46.207.30 34 5,70

66.30 44 13.90

Io Vdmot.l.B Peteira 57 5,20 II 3,00T Gionni.í. Agcwimho 55' 15,80 1? 2.4p3° ElMaieMic.GF.Almeido. 57 13.50 13 3.804" Cocu», J M 5ilvo 57 2,20 14 5,105o SírioN, J.Ricardo 57 2,20 22 14,106° Itum6, A P.Sou/a 55 36,90 23 10.707o Tutafcy.F. Lema» 57 13.10 24 11,70B° G-andSelenid.S Silvo

' 57 8.30 33 85,60

9° B-eçjoU B Fonieco 54 78.10 34 15,7010° Oiopoque.F. Pereira 57 17,80 44 05,70

N/C Blue Bravo «'¦¦«•.-Duplo E»aro (04 - II) Cri 79,00Di' Peicoço •; Vórioi Corpo* - Tempo 1'28" - venc (J)OV

*15.20 — Dup (24) C-l 11,70 - - Plocé (4) C-i 2.70 e (10) OI'"'.»4.50 Mov. do Pò-eo C-l 3.705 050.00 — Varão» — M. C. 4 _

'anos - SP --/.uidoe Aihoyia Criador •-- Fazenda MondeVr

"""

propr. — Stud Martelinho ~- Treinador —' M Morale*ft"!*

to c. „ , ., . 8o - PÀMO — 1200 metro, — P„to — AL -I Elaoque.JM Silva 56 2.70 II 3.80 Prtmio Cri 176000.002" Compromi»*o,M Andrade 58 5,10 12 1,90 *¦**"'3° C.nderelo.J Ricardo, 55 3.10 13 4,80 Io lody Mary. J.M. Silvo . 56 2 00 II 10904" El Mercu-10. G.F. Almeida. 57 7 30 14 2.80 Açju.oCarolina. J B Fonie 53 460 12 240'Gol,,on. J Malta 56 6/0 22 6.40 3o Fobel. F.Peteiro 56 300 13 fyò

Be-liOí.F.Perei.o .58 26 20 23 6.70 4= Chano. E. Ferreiro 56 8.80 14 7007" Fl Gigante. E Ba.how 50 18.80 24 14,70 5o Vo.lure.l Agoit-nho 54 14,80 23 3,4023 64,60 6o Tuyul-ila.P Alves . 56 4,20 24 3^9034 23.10 7o Cr.s-aleie.G F.Almeida . 56 12.70 33 25^2044 62,50 34 11.80

44 46,60

N/C HELANIO Dil 1/2 Corpo e Cobec.0 - Tempo — 119-4 -Venc (2)C-i2.70 D,Jp (l2)Crl 1,90 _ Plocé (2)Cr$ I 80 e(3)C-l 2.60 - Mov doPo-eo - 2 52B 400.00 ESCROQUE -M- A. 7 ano* — SP — Millenium e Feitona — O.acW -Fa/endo e Ho-01 Coslelo S/ A — Ptap-, — Siud Foi-mo e Motco Tretnado' — (. Boríonl,

3° PÁREO — 1000 metro, - Pillo — AL —Prtmio Cti 210000.00

1° GoyClate.J M S-lva 55 2.102o B.Uí.J. Ricoido, 55 3.10T Ballydowo.J. Pinto. 55 4,004o Gibille.A P.Souia 53 2,105o Elaitic. I. Agostinho 53 4.506" Ou,lione, T. B Pereiro 55 21.707o Emi-oda. E Fie-te 65 20.008" lunaCauliva.F-PefCfa .. 55 5.409o Salve Elo, G f Almeida 55 5.40

11121314222324333444

51 106.507.004.40

29.807.802 80

39.804.004 .10

N'C Grande FalaDil 3 e 3 Cotpos — Tempo — 113' 3 — Venc. (3) C-i 2 00Dup (24) C-l 3.90 - Pioco (3) C-l 1.30 e (7) C-i 1,80 - Movdo Po-eo Cri 3 601.050,00 — lady Mo-y — F. C. 3 anos — RS- NiCiVname e MafihmoUow — Criador — Haroi Gnamomo

--- Propr. -- Sucewore* JoòoChove» Barceloi — Treinador — L,Acuno

9o Po-eo — I 200 mel-oi — Pisto — Al "Prtmio Cti 122.000.00

T Sh.lyn.J.M.Silva.. .fcrOemíl-io.J Escobc-B*douin,J. Rico-do

4C Wisdom.C Xoviet 5o Goming.W. Coisa .... .ô° ZuIuí,R Marques7o Maicon.R, Freire8o GoodK-ddy.J.Malta. .

565557555B545856

2.207.206,303,904.20

55,7020,10

5,10D.f 3 Corpo* e Vor tos Corpo» ~ • Tempo— 1*00 4 — Venc (7)Cti 2.10 — Dup, (24) Cri 2.80 ¦- Ploce (7) Cri l.40 e (3) C-l1.60 - Mov do Po-eoC-l 2 624 400,00 - GAY CLARE — F. C2 ano* — 5P — Piduco e Poor Clore — Criado' e Propr. — Hora»Joio Jobou- (Espol-o) — Ti. J B Silvo

51:40'-'MO -4.203 86'

16.50 "4.903.90

33:30"6.60 !

20.40

4° PAREÔ — 1400 metros — Pi.loPrtiroo C-i 148 000.00

I" Pe-t.A Oliveita2° Fiero. F Pereiro3o GaviôodoGávea.J.B.Fonie4o Tu.ubo.G, F. Almeido5o Barde', M Andrade6° Hu-dle-.R S-lva 7" Ravano. f Ferreira .8° Dogloce.M C Porto.- .•f Danianre.C Volgas

11,904.106.70

- Al —

2.60 129.20 132,40 14

21,30 22 33,904.70 23 4,809.10 247,40 33

10 80 3417 50 44

D<' 1/2 Corpo e 3 Corpo» ~- Tempo— l'13'3— Verx. (l)Cr$2.2Ó - Dup (l2)C-5 3.50- Plocè(l)C-S 1.80 e (4) C-l 3.10

Mov do Po-eo C-l 3 215 450.00— SHIKYN —M. A. SanasPR — Kmg» CatcH e Indiro — Criador ~ - Haras Poimifol —

PfOpr. — Stud Upperdo»* — Treinador — W. Aliano

10° Poreo — 1 200 metro* — Pi»toPrtmio Cri 176 000,00

¦ l ¦

B204,602.20

18.30

NCM COBIÇOSO e UNCIE TOM DUPIA EXAIA (09 08) Ul35.70 Dil Vd-iosCo-posePescoço— lempo-- l'26"l —Venc(9) C-l 2,60- Dup (34) C-l 2,20 - Ploce (91 C-l 2.30 e (8) C-l3,70 —Mov. doPo-eoC-13 178 650.00 — PER! M. 1.4 anos— RJ — E*act e Brasa — Criador — Hora» Bro»o •-- Propr. —Stud Monteiro — Tr. — J L. Piotto

Io Fonéco.E Fe-ei-a 56 1.90 II \Í'io"2° BenVolad. J Rico-do 56 18.60 12 3,003o Folly Boy. P.Alves 56 4.30 13 5.00¦Io Cytus. A P Souio 54 15,50 14 9,005Ü FuÍmineo,R Freire 56 8.00 22 4,606C Moquem.A.R. 56 28.40 23 3,207o !cn_honho,0 F G-aco 56 25.20 24 6.108o InchShort.J Moita 56 12,80 33 30,009° F-é, T B.Pe-ei-o 56 91.20 34 11,000o Dorchesret.R Ma-ques ....... 56 792.50 44 48.701° Crondoll.P. Vignolas 56 8.602o lamsco.A Olivei-a 56 3.90

PAREÔ — 1000 metros — Pista -Prtmio Cti 220 000,00

PROVA fSPECIAl DE lEILÀO

Al .

1° ivoryCoa»t, J Ricaròo2° Holce.JP.nto ...„:.

.3° Blumelio. W Costo4o Umotillo.AP Souio

55 1.40 11 25.1055 6.40 12 5,8055 5,90 13 2.0053 3.10 14 9.60

DUPLA EXATA (04 _ 06) C-l 25.70.Dil. 1 1/2 e I 1/2 Co-po — Tempo — 1 15"! — Venc (4) C-l1.90 —Dup (22) C-l 4,60— Plocé (4) C-i 1,60 e (6) C-l 5.60

Mov do Po-eo Cri 3 358 770.00 — FANKO — M C. 3 anosSP — Jucn e Albany II — Criador — Haras |rdía»«J - Prop'.Stjd Ooud>o & Simone — Treinado' — P- M P.ot'o.

MOV GERAL DE APOSTAS Cti 36.337.940.00 PORTÕES Cti43350.00

LIVROSÁBADO CADERNO BJORNAL DO BRASIL

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O gol do Cupom da CopaOs brasileiros precisavam apenas doempate para conquistar pela primeira vez aCopa do Mundo, naquela tarde de 16 de

julho de 1950. Uma tarefa que se afiguravaaté certo ponto fácil, pelas expressivas vitó-nas que haviam obtido e também pelo mo-desto retrospecto do adversário — o Uru-guai. Um público não calculado com exati-dão em seu total, mas bem perto das 200 milpessoas, compareceu ao Maracanã para as-sistir à festa tida como "fato consumado".

Mas, tão logo a partida começou, ostorcedores perceberam que as coisas náo seiriam passar coma faeiüdadé"hãbrtüáirOsuruguaios se trancavam num rígido sistema

defensivo, bem coordenado, e vez por outraainda encontravam forças para contra-atacar com perigo. Dentro deste ritmo, osminutos se escoavam nervosos até se com-pletarem os 45 do primeiro tempo.

Os torcedores aguardaram com ansieda-de o segundo tempo, na expectativa de que oBrasil partisse com decisão para um triunfoinquestionável. Veio o período final e comele a explosão de alegria da torcida, graçasao gol de Friaça, logo aos quatro minutos.Para quem precisava só do empate, passar àfrente do marcador a 41 minutos do finaLda-partida" parecia mais do que suficiente. No-vos gols consagradores. agora, seriam uma

conseqüência normal para um time muitosuperior ao adversário. Mas nada disto acon-teceu. Pelo contrário, os uruguaios é quepareceram despertar com a desvantagem ese lançaram ao ataque com incrível disposi-çào. Viu-se então que eles — embora real-mente inferiores aos brasileiros - náo eramtão ruins assim, em especial o trio atacanteformado por Júlio Perez, Miguéz e Schiaf-fino.

Coube a SchiarBrio conseguir o empate,aos 22 minutos. A torcida voltou a viver asangústias do primeiro tempo e quase náoincentivava mais os jogadores brasileiros. E

_a silencia tarnou-se-abseluto a-partárttos-34-minutos, quando o ponta-direita Chiggia íezo gol da vitória para o Uruguai.

URUGUAI 2 X BRASIL 1

Local: Estádio do Maracanã. Renda: Cr$ 6milhões 272 mil 959. Público: 173 mil 830pagantes. Juiz: George Reader (Inglaterra).Uruguai: Máspoli,- Matias Gonzalez e Tejera;Gambetta, Obdúlio Varela e Rodriguez An-drade; Ghiggia, Júlio Perez, Miguez, Schiaf-fino e Morán. Brasil: Barbosa; Augusto eJuvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Friaça,

_Ziziaho^..Ademiiv-Jair -e Ghico; Gols: —fio

II

segundo tempo, Friaça (4 minutos), Schiaffi-no (22) e Ghiggia (34). I

y. s H s%B__.a__»e ms i£~mSimm£M^/mgmW p_8S_g __|;|S '?*.-' S0X2Êm^&£ k^jsAfjS»''^ t^^r^ e^^wu^Bh ^^^r ^5^\

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<çáf ^Hfíu. Torça pelo tetra em boa companhia. ôltô». ^S^N //#/^Y /Y // ^ // 11^S^J um Reynolds^4 t^%/2. 7WL ^^^^Sfcjpr rabrkonto oficial Hns rionrrof det Copü ,&*? ^Qjfa ^£k*S J*!? // S

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JORNAL DO BRASIL ESPORTE domingo, 14/8/88 a 1» caderno ? 31

Jacaré caino samba e

Semana de VelaArquivo 3/3/78

vence tênis terá campeões— Flsnnppí rin mpn in- -*¦Esqueci do meu jo-

go e brinquei carnaval amanha inteira, na ban-da que passou por aqui.

Mesmo assim, Alber-to Gonçalves, o Jacaré,do Tijuca, atingiu as se-mifinais do Campeona-to Estadual — CopaSul-América de Tênis,terceira classe, ao der-rotar Mauro Ferreira,do Fluminense, por 6/4e 6/3.

Jacaré, ex-boleiro, jo-gador de estilo de fundode quadra, disse que"estava morto na qua-dra", mas acabou ven-cendo:

— Minha sorte foi queo Mauro estava piorainda, chegou até a cairduas vezes na quadra.Havia um torneio à fan-tasia aqui no Tijuca demanhã e eu esquecicompletamente do jogoà tarde. Brinquei e puleicarnaval e quando melembrei do jogo fiqueidesesperado. Mas tudoacabou dando certo.Brinquei carnaval e ga-nhei o jogo.

Alberto foi responsa-vel por uma das maio-res surpresas do Cam-peonato Estadual deadultos, ao derrotar onúmero um do Flumi-nense, Ivã Gentil. Mes-mo assim, nâo é consi-derado um dos melho-res juvenis — ele tem 17anos — da cidade.

Outros resultados deontem foram: Alexan-dre Katz (Fluminense)5/7, 7/5 e 6/4 RichardBackhaus (Leme) eMarcelo Bezerra(Flumi-nense) 7/5,4/6 e 6/1 Pau-lo Carneiro (Flamengo).

HOCEVAR CAMPEÃOSão Paulo — Com

uma vitória tranqüila, ogaúcho Marcos Hoce-var conquistou a etapade Ribeirão Preto doCircuito Satélite Don-nay de Tênis, vencendopor 6/1 e 6/0 o iugoslavoMarco Ostoja. Hocevarhavia chegado và finaldas duas etapas ante-riores, em Bauru e Pre-sidente Prudente, masperdeu as duas para Jú-lio Góes.

Na final de duplas, jo-gada logo depois, umasurpresa. A dupla Mar-cos Hocevar/João Soa-res, considerada a maisentrosada do país, per-deu para Givaldo Bar-bosa/Júlio Góes por 6/4e 7/6. Os jogos foramdisputados na quadrada Sociedade Recreati-va e de Esportes de Ri-beiráo Preto.

Amanhã começa a úl-tima etapa do CircuitoSatélite e vai reunir 32tenistas brasileiros e es-trangeiros, no Hotel Fa-zenda Clube, em Cam-pinas, já com o gaúchoTomas Koch, que nãoparticipou da etapa deRibeirão Preto por es-tar com uma infecçãona garganta. Outros no-mes importantes são osdos brasileiros MarcosHocevar, Júlio Góes eJoào Soares; o norte-americano Pender Mur-phy e o iugoslavo MarcoOstoja.

Hoje na TV10h30m — Futebol — VT de

jogotJa primeira fase da Taça

de Ouro (Canal 7)1 2 horas — Futebol Compacto

Flamengo x Ferroviário (Ca-nal 2)

1 2 horas — Futebol Compacto—! São_Paulo_x_Naúlico4CanaL7)13 horas — Futebol Compacto

Flamengo x Náutico (Canal2)13 horas — Gol, o GrandeMomento do Futebol — Seleçãode gols (Canal 7)14 horas — Bandeirantes Espor-te —¦ Atualidades esportivas

(Canal 7)21 horas — Esporte Total —

Vasco x Santos (Canal 2)22 horas — Os Gols do Fontás-tico — Gols da semana (Canal4) "

23hl5m — Campeonato Mun-

dial de Fórmula-1 em 1982 (Ca-nal H)23h45m — Bola na Mesa —

Debates esportivos (Canal 7)

internacionaisO presidente da Confederação Brasileira de Vela e

Motor, Eduardo Souza Ramos, confirmou que além doaustríaco Hubert Raudaschl, a Semana Pré-QllmplcaAtlântlca-Boavista contará ainda, com os latistas:Fritz Géis, da Alemanha Ocidental, e o espanhol JoséLuis Doreste. A competição começa no próximo dia 27,no Rio.

Eduardo está dependendo de conseguir um barcoemprestado e em boas condições para confirmar oconvite ao norte-americano David Ullman, bicampeàomundial da Classe 470. A decisão será no máximo atéquarta-feira. Ullman é um excelente timoneiro e suaparticipação na Semana seria da maior importância,porque ele enfrentaria o brasileiro Marcos Soares,campeão olímpico da Classe.

Os estrangeiros

Raudaschl tem um excelente currículo na ClasseStar: medalha de prata nos Jogos de Moscou, tricam-peào europeu (78,79 e 80) e vice em 1981. Ele tambémvelejou de Finn, ficando em segundo lugar na Olímpia-da do México e posteriormente foi campeáo mundial.Na Semana Pré-Olímpica ele vai correr de Star e seumaior adversário será o brasileiro Gastão Brun, bicam-peào mundial de Soling e primeiro colocado no Sul-Americano de Star, disputado há cerca de um mês.

O alemào-ocidental Fritz Géis foi campeão euro-peu de Finn, obteve o mesmo título na Classe Soling eficou em quarto lugar, nesta Classe, no ultimo Mun-dial, disputado na Itália e que teve como campeáoVicente Brun, hoje representante dos Estados Unidosem competições internacionais. Fritz, apesar de terganho trés regatas, nào ganhou o Europeu da têmpora-da passada. Ele já esteve no Brasil em 1977, quandodeu uma clínica, como representante da veleria NorthSails, e no ano seguinte, no Rio, correu o Mundial deSoling, ganho pelo brasileiro Gastão Brun.

Na Semana Atlântlca-Boavista ele vai correr deSoling e seus maiores adversários serão os brasileiros:Torben Grael, Relnald Conrad e José Paulo Barcelos.

Especialista em ventos fortes, o espanhol José LuisBianco Doreste foi campeão mundial de Finn, em 1977.Por duas vezes ganhou o campeonato europeu e repre-sentou seu pais nos Jogos Olímpicos de Montreal eMoscou. No Rio ele vai enfrentar os brasileiros JorgeZariff, atual campeáo nacional, Fernando Hackerott,Alan Adler e Cristoph Bergamann.

Ao lado dos latistas estrangeiros vão competirdezenas de brasileiros, muitos com títulos olímpicos,mundiais, pan-americanos e sul-americanos, com des-taque especial para os seguintes: Alex Welter, atualcampeão olímpico de Tornado; Eric Schmidt, tricam-peào mundial de Snipe; Gastão Brun, bicampeàomundial de Soling; e Reinald Conrad, medalha debronze na Olimpíada de Montreal.

Além da série de sete regatas para seis classes, aSemana Pré-OLímpica Atlântica Boavista, que vai reu-nir no Rio, alguns dos melhores timoneiros do mundo,terã várias atividades paralelas: palestras sobre táti-cas e regras de regatas, análise sobre a questão dopatrocínio e reunião dos Conselhos Técnicos daCBVM, Comitê Olímpico Brasileiro e Pan-Americano.

Programa completo26/2 — sexta-feira — Mediqáo e pesagem ate as 20 horas — 20horas — Reunião dos comandantes27/2 — sábado — 10 horas — Solenidade de abertura — 13horas — Io regata28/2 — domingo — 13 horas — 2o regata — 20 horas palestra —Tema: Táticas de Regata (ICRJ)1/3 — segunda-feira — Í3 horas — 3" regata2/3 — terça-feira — 13 horas — 4° regato — Reunião dosConselhos Técnicos: CBVM, Olímpico e Pan-Americono3/3 — quarta-feira — 13 horas — 5o regata — 20 horas —Explanação das novas regras (ICRJ)4/3 — quinta-feira — Dia reservado para as regotas náorealizadas5/3 — sexta-feira — 1 3 horas — 6" regata6/3 — sábado — 13 horas — 7o regata — 20 horas — Coquetelde premiação

José Paulo dominaFestival Hollywood

Florianópolis — O carioca José Paulo Barcelos,vice-campeâo mundial de Laser, venceu ontem as duasregatas da Classe na 5' etapa do Festival Hollywood deVela, realizado em Canasvieiras. Com este resultadoele nào necessita correr a regata de hoje e vai aprovei-tar para viajar a Vitória, onde vai disputar o Campeo-nato Brasileiro de Laser.

O Festival é aberto às Classes: Laser, Hobie Cat 14,Hobi Cat 16 e Prancha a Vela (masculino e Feminino) ese inscreveram 286 iatistas. Hoje estào programadasregatas para todas as categorias e a competição prós-seguirá com mais uma etapa em Porto Alefere, termi-nando na Semana Santa, em Araruama. Predomina-ram ventos de Nordeste, velocidade aproximada de 15nós e a segunda colocação no Laser pertenceu aotambém carioca Pedro Paulo Petersen, seguido docatarinense Marcelo Reitz. ' .

Na Classe Hobie Cat 14, Walter Dreher foi o melhor,classificando-se a seguir: Nelson Picollo e GuilhermeBerenhausen, enquanto Manfred Kaufmann venceu asduas regatas para o Hobbie Cat 16. Luis André Castroganhou as duas de Prancha a Vela. Na categoriafeminina, a paulista Ligia Moreno superou a cariocaAna Letícia Ávila nas duas provas.

Brasileiro de laserVitória — Cristoph Bergmann, do Rio, venceu

ontem a regata de abertura do Campeonato Brasileirode Laser, válido como eliminatória para o CampeonatoSul-Americano e Mundial. A etapa nào contava pontospara a classificação geral e a competição propriamentedita começa hoje, na praia de Camburi.

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No Rio, o paulista Peter Ficker, tendo como proei-ro, Werner Sonksen, obteve a primeira colocação naterceira etapa da Regata Hugo Berta, reservada aClasse Star. Peter praticamente assegurou o título dacompetição, sem pontos perdidos, vindo a seguir, Gas-tão Brun, com 13 pontos. A Regata, organizada peloIate Clube do Rio de Janeiro, termina hoje, comlargada programada para as 13h.

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38 a 1" caderno n domingo, 14/8/82 ESPORTE

Harmon vence naabertura do golfeem Teresópõlis

Robert Harmon, handicap 18, foi o destaqueentre os 30 golflstas que disputaram ontem, nocampo do Teresópõlis Oolf Club, a Taça de Abertu-ra da Temporada. Ele foi o vencedor da competição,cumprindo os 18 buracos do percurso com umcartão de 61 net, depois de superar, no desempatepela segunda melhor volta, Ivo Zaull (22), quetambém marcou 81.

A terceira posição da Taça Abertura — competi-çào que deu inicio ontem à temporada de veráo doTeresópõlis, após seu campo ter ficado interditadopor cerca de dois meses, devido ao alargamentoprovocado pelas chuvas — ficou com Joào Madeirade Freitas (15), que marcou 68 net. A seguir, classifl-caram-se, empatados, Richard Cartlldge (14) e Aloi-sio Guimarães (18), com 69 net. Hoje, em Teresópo-lis, será disputada a Taça Capitão, em 18 buracos,contra o par do campo.

Em PetrópolisJorge Ortigào, na categoria 0 a 20 de handicap,

e Jorge Gondim. na categoria 21 a 28, assumiram aliderança da Taça J, Kitcheman de Golfe, que deuprosseguimento ontem ao calendário de veráo doPetrópolis Country Club, em Nogueira.

Ortigáo, handicap 18, cumpriu os 18 buracosiniciais do percurso com um cartáo de 62 net,enquanto Gondim, handicap 22, registrou um car-tào de 67 net. A Taça J. Kitcheman terá suasegunda e última rodada disputada hoje, numarodada de mais 18 buracos.

Os melhores colocados foram: categoria 0 a 20— Io Jorge Ortigáo (18), 62 net; 2o Plínio Gulmaráes(16), 65; 3o Rommy Carvalho (9), 67; 4o MarceloShuback (13) e Paulo Vasconcelos (16), 69; categoria21 a 28 — Io Jorge Gondeim (22), 67; 2o ReinaldoGonçalves (23), 71; 3o Atila Martins (22), 72; 4oAfonseo Horta (24), 73; 5o João Lúcio Coelho (23) eOlavo Ramos (23), 74.

Hoje, no campo do Itanhangá, será disputada aTaça Palmeiras, numa rodada de 18 buracos, contrao par do campo, que dá prosseguimento ao calendá-rio de veráo do clube.

Maluf promete tirar dobolso dinheiro paraa casa de João do Pulo

Sào Paulo — João Carlos de Oliveira, o Joáo doPulo, foi informado ontem pelo Secretário de Espor-tes e Turismo, Abdo Antônio Haddad, de que oGovernador Paulo Maluf o auxiliará na conclusãodas obras de construção de sua residência, emGuarulhos. Segundo o Secretário, o Governadordará, de seu próprio bolso, a importância de Cr$ 2milhões 500 mil.

Abdo Antônio Haddad contou, depois da visitaao atleta, que João do Pulo considera muito impor-tante, para uma pessoa, ter a chave e poder entrarna sua própria casa. Quanto ao gesto do Governa-dor* disse que joão Carlos de Oliveira declarou:"podem chamar o Maluf de politico mas ele foi oúnico que me trouxe uma ajuda concreta".

Boa notíciaJoáo do Pulo também recebeu a visita do presi-dente do CND (Conselho Nacional de Desportos),

General César Montagpa, que achou o atleta comum semblante muito triste. Explicou que o diálogocom ele é difícil e contristador. Procurou mostrar aJoão Carlos de Oliveira que a maior preocupação doCND é com o "João homem". O General CésarMontagna, que fez a visita juntamente com o Secre-tário Abdo Antônio Haddad, confirmou a notícia deque o Governador de São Paulo auxiliará no acaba-mento da residência do atleta, que sofreu um graveacidente automobilístico dia 22 de dezembro eainda se recupera no Hospital Irmãos Penteado, emCampinas.

O Secretario paulista informou que o Departa-mento de Obras do Estado fez um levantamento emGuarulhos e constatou que, para a conclusão daresidência de Joáo do Pulo, será necessária a impor-táncia de Cr$ 2 milhões 500 mil. Esse dinheiro,ressaltou Abdo Antônio Haddad, será doado dopróprio bolso do Governador.

JORNAL DO BRASIL

Moreno, ex-craque de vôlei,que passa a fazer escola

Sào Paulo — Um dos maio-res jogadores da história do vô-lei do Brasil, Antônio CarlosMoreno, está agora transmitin-do sua larga experiência e têc-nica aos jovens do Clube Pi-nheiros, que o contratou com oobjetivo de retomar o lugar dedestaque nesse esporte. O Pi-nheiros teve, nas décadas de 60e 70, grandes equipes de vôlei,em suas diversas categorias, eMoreno já iniciou um trabalhoque visa à renovação e ao apri-moramento de atletas.

— A idéia é aprovei-tar os elementos do clu-be, os melhores alunosdas escolas de São Pau-lo, unir educação e es-porte. O Pinheiros estápreocupado em montaruma estrutura baseadanão apenas no terrenotécnico-material, comono social, que inclui nu-trição, medicação eeducação. Dentro detrês ou quatro anos, oPinheiros deverá voltara ser um dos grandes novôlei, nas equipes juve-nil e adulta, pois nasoutras categorias temobtido bons resultados— explica Moreno.

EVOLUÇÃO

Moreno exerce, noPinheiros, o cargo desupervisor do Departa-mento de Vôlei, que en-volve 12 categorias, des-de o pré-mirim, e traba-lha com seis treinado-res. Ele tem também afunção de dirigir, comotécnico, a equipe adultado clube que, segundoele, em pouco tempo vaidar muito trabalho aosadversários.

O vôlei brasileiro através-sa hoje sua melhor fase. Essaposição se deve à mudança ad-ministrativa feita pelo presi-dente da Confederação, o Nuz-man, um homem realmenteapaixonado por esse esporte eque foi, Inclusive, jogador. NoBrasil, o vôlei é o segundo es-porte em número de participan-tes — afirma Moreno.

Ex-jogador da Seleção Bra-sileira, Moreno reforça sua teserelativa ao crescimento do vôleino pais, citando alguns exem-pios:

Em 1966, no primeiromundial que disputei, o Brasilficou em 13° lugar. No último,em 1978, foi sexto. Na primeiraOlimpíada, em 68, terminou emnono e em 80, obteve a quintaposição. Isso mostra a evo-luçào.

Bernard, Renan, Amauri,Xandó e Montanaro sào algunsdos jogadores que Moreno citacomo peças fundamentais parao êxito do vôlei nacional nosúltimos anos. Mas ele diz quetem uma preocupação:— A única coisa que mepreocupa é que começamos asentir algumas modificações,com o grande número de trans-ferèncias de jogadores, nos âm-bitos municipais estaduais. Énecessária uma legislação espe-cífica para o esporte amador no

Solon Camposum bom trabalho em outro se-tor. Reconheço que o esporteamador hoje está caro para osclubes, que não conseguem ar-car sozinho com as despesas —diz moreno.

Professor de Educação Físi-ca, técnico diplomado, formadoem Administração de Empre-sas, Moren, 33 anos, dois filhos(gêmeos) Carlos Henrique eAna Laura, casado com DonaSalma, encerrou sua carreira dejogador defendendo a equipedo Pirelli, o ano passado. Na

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Moreno agora é técnico e supervisor do Pinheiros

Brasil. O auxilio de empresas éfundamental, mas deve ser feitona base de ajuda para condu-çào, alimentação, estudo (boi-sas) e outras coisas importán-tes. É preciso preocupar-setambém com as aspirações doatleta.

Antônio Carlos Moreno to-ma alguns casos do futebol co-mo exemplo, ao dizer que deter-minados jogadores, quando en-cerram a carreira, encontramsérias dificuldades financeiras,pelo fato de não possuírem for-mação intelectual capaz de le-vá-los a uma condição socialmelhor.

— As entidades — afirma —deveriam se preocupar em darassistência a esses atletas, paraque eles, quando abandonem oesporte, possam desenvolver

Seleção Brasileira, tem um pas-sado glorioso: jogou durante 21anos pela equipe, onde estreoucom 17 anos:

— Posso dizer que me reali-zei como jogador, pois ganheitodos os títulos do vôlei. Fuisete vezes campeão sul-americano, quatro vezes pan-americano, e disputei quatrocampeonatos mundiais e omesmo número de Olimpíadas,o que dá uma soma de 366 jogospela Seleção Brasileira — argu-menta Moreno, que também noHobby Sports Club. dirigindoos setores de ensino, aperfei-çoamento e de competições dovôlei. O clube conta com cercade 10 mil 500 sócios, em 16modalidades de esportes, atin-gindo a todas as idades.

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Maria Cristina,^de 15 anos, é ?campeã de kart

Eloir MacielFoz do Iguaçu — Duas surpresas no 17° Campeo-nato Brasileiro de Kart ocorreram ontem no Karto-dromo do Flamengo, onde a competição se encerrahoje: a categoria novato foi ganha pela gaúcha MariaCristina Rosito, de 15 anos, e Túlio Meneghini, de SãoPaulo, derrotou o baiano Élcio Paiva, ficando com otítulo da principal categoria da competição, a primei-ra lOOcc FIA (Federação Internacional de Automobi-

lismo).Túlio se sentiu duplamente premiado com avitória, pois faz 14 anos hoje e ganhou uma passagempara ir ã Suíça disputar em outubro o CampeonatoMundial Adulto. Mas Cristina também pode ser pre-miada com uma passagem, Jã que mostrou ser umaexcelente pilota e deve ser escolhida pela ComissáoTécnica no fim da competição como a mais técnica,

garantindo sua participação no Mundial.Muito disputado

Das três baterias (21 voltas cada) da categorianovato, Cristina ganhou duas e ficou em segundo naoutra, garantindo o titulo, com apenas dois pontosnegativos. Sua participação foi aplaudida pelo públi-co, até porque ela se tornou a primeira mulher avencer um Campeonato Brasileiro e com apenas umano de prática, pois corria anteriormente de motoci-cleta.

As duas baterias que ganhou foram multo dispu-tadas com o paranaense Itacir Domareski, que che-gou a vencer a bateria inicial e a ameaçava naconquista do título. Cristina teve calma suficientepara, mesmo seguida de perto por Itacir, defender aposição e cruzar a linha de chegada antes do adversa-rio. Como campeã, Cristina pretende treinar mais umpouco para melhorar de categoria.

Enquanto Cristina fazia uma excelente corrida,Wagner Rossl quase provocava o vexame do dia. aotentar agredir, depois da prova, Luis Ferber. ComoTúlio havia aberto grande distância para o segundocolocado, na última bateria, Wagner, de Brasília,vinha-se mantendo em segundo, com grande dificul-dade, pois atrás de si estavam Ferber e Clovis Balo-tin. Num descuido, ambos passaram Wagner, queachou a ultrapassagem ilegal (os karts se tocaram) epartiu para briga.

Foi vaiado pela torcida, enquanto Túlio comple-tava tranqüilamente suas 21 voltas para assegurar avitória e o direito de ir à Suíça. Sua vitória na lOOcc, amais importante, foi fácil porque Élcio Paiva, fàvort-to, venceu a bateria inicial, teve problemas com seukart na segunda e largou mal na terceira. Na segundabateria, ele chegou a ameaçar bastante Túlio, quandoo motor explodiu na última volta.

Élcio tentou acertar seu kart para a terceira eúltima bateria e o chassis correspondeu. Mas sualargada foi ruim e ele, que havia ocupado uma máposição no Krid por ter quebrado na bateria anterior,perdeu-se no pelotão dos retardatários, deixando avitoria para Túlio, que vai por sua conta ao MundialJúnior, marcado para julho, em Pariria, Itália.

Para hoje estào previstas as finais das categoriasprimeira 125cc livre, segunda 125cc livre e standard emenor, cuja principal atração será Cristian Fittipaldi,filho de Wilson e sobrinho de Emerson. Ele fez o sextomelhor tempo e não está cotado entre os favoritos.

PROGRAMAÇÃO DE HOJE:Das 9h às 9h)5 — treinos livresDas 9hl 5 às 9h45 — primeira bateria 1 25 CC — livre —2o categoriaDas lOhOO às 10h30 — primeira bateria — quartomenorDas 10h45 às 1 lh!5 — primeira bateria — I 25 CC —Io categoria — livreDas 12H45 às 13hl5 — T bateria — 125 CC — 2ocategoria — livreDos 13h30 às UhOO - 2° bateria — quarta menor'Das 14H30 às 15h00 — 2o bateria — 125 CC Iocategoria — livreDas 1 5h 15 às I 5h45 — final da 125 CC — 2a categorialivreDas 15h às 16h30 — final da quarta menorDas 16h45às 1 7hl5 — final da 1 25 CC — Io categoria

livreDas I 7h30 às 18h — final do 1 25 CC — 2o categoria —standard

RESULTADOSCategoria Novatoli Maria Cristina Rosito (RS), 2 pontos negativos(campeã)2. Itacir Domareski (PR), 53. Luis F. S. Graf (SC), 114. José Carlos Naso (SP), 1 15. Michael Viu (SP), 156. Charles Seeberg (SC), 187. Maurício Cabral (SP), 238. Max Mohr (SP), 23Categoria Primeira lOOcc, FIA (Federação Internacionalde Automobilismo)1. Túlio Meneghini (SP), 2 pontos negativos (campeão)2. Vagner Rossi (DF), 103. Clovis A. Balotin (PR), 104. Luis F. Ferber (SP), 1 35. Élcio Paiva (BA), 146. Paulo Severino (SP), 157. Fauzi Buchala Jr (SP), 208. Rubens Kowalski (PR), 22

Uma garotasempre-ligada em esporte

Maria Cristina Rosito tem 15 anos e é aterceira das quatro filhas do casal Rafaeli e Gilda.Já correu de moto e passou para o kart há um anoporque não queria mais correr sobre duas rodas.Seu conselho para as garotas de sua idade é oseguinte: "Se tiver oportunidade, faça esporteporque ele ajuda em vários aspectos da vida".

Com toda a simplicidade, Maria Cristina Rosi-to, a primeira mulher a ganhar um titulo brasileirono kart e única a participar do 17° CampeonatoBrasileiro, assume sua responsabilidade de cam-peã, até porque quer disputar o Mundial e sabeque só terá um bom resultado se treinar muito.Seu principal esporte é o automobilismo (faz bas-quete também) e vai continuar nele até quandotiver vontade, pois suas atitudes são inesperadas enem ela mesma sabe dizer até quando pretendecontinuar correndo.

— Estou há um ano no kart e não sei se voucontinuar. Pretendo participar do Mundial, massei que é preciso dinheiro para fazer o kart andar.Meus pais me apoiam, e se conseguir uma formade arranjar dinheiro vou. Caso contrário, não.

Cristina disse que sente medo da velocidadeapenas pouco antes da largada, quando começa ase concentrar. Depois que esta na pista o medodesaparece e ela quer mais c estar na frente detodos como aconteceu ontem. Sua técnica chegouate provocar um comentário de Roberto Moreno,piloto que venceu as duas competições dispu-tadas no inicio do ano na Zona Zelândia. SegundoMoreno, que a viu correr durante as 21 voltas daultima bateria, ela tem muita consciência de pistae era a que melhor fazia as tomadas para entrarnas curvas.

JOÍ-NAL DQ BRASIL ESPORTE domingo, 14/2/88 ? Io oaderno a 33

otafogo usa cautela contra Guarani goleador•íftthn'

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0 sonho frustradode Ziza e Marcelo

'^""^Procedentes de Belo Hori-" zohte e do Atlético Mineiro,"Marcelo e Ziza desembarcaram. em 1979 no Botafogo com a.r.salvação para um time que há• -11 anos não conquistava título.-Deles se diziam maravilhas e o"torcedor, sempre um otimista,

acreditou que os dois lhes de-volveriam o grito de campeãopreso na garganta. Passadosquase três anos, como o grito'•¦•não foi solto, saem eles. Marce-

Marcos Penidolo, 26 anos, trocado na ocasiãopor Osmar, recebeu passe livre— graças ao bom comporta-mento. Ziza 30 anos, compradopor Cr$ 3 milhões, se ficar noBotafogo será como preparadorfísico. Embora um pouco frus-trados por não se terem trans-formado nos ídolos da torcida ede não terem podido dar aoclube as glórias que deles eramesperadas, continua vivo emambos o carinho pelo Botafogo.

ríi.inrrUxiir Ziza quer ser técnico

» • Acostumado a viver desde pe-queno a realidade do futebol — seupai, o ex-ponta-esquerda Pinga, por

..longos anos defendeu o Vasco —.Ziza, acha que o mais importante

^ em sua carreira é que ela esta se-, .guindo o caminho que sempre dese-,. jou: de jogador, recebe agora a pro-.posta para integrar a Comissão..Técnica do Botalogo, primeiro pas-

so para exercer a profissão de técni-co de futebol, que pretende seguir.

Ziza começou sua carreira no,'Guarani de Campinas, ainda na ca-¦1 tègoria infanto-juvenil. Mas ao lon-

go de toda sua vida de jogador só"p'é)*tenceu a três clubes:

t£\ >~ J°BUel em três clubes no Bra-! sil', o Guarani, o Atlético Mineiro e oBotafogo. Posso dizer com todatranqüilidade que nada se equipara

, a estrutura do time de Campinas,'.rhüito superior à dos outros. Láexiste um verdadeiro trabalho de

.^baSe. Ainda no Infantil, éramosobrigados a mostrar nossas notasna escola e se estivéssemos mal emalguma matéria éramos afastadosdos jogos. Havia preocupação per-

;; toanente cóm a boa formação sócio-cultural do futuro profissional. É

t'graiças a esta base que o Guaranisempre revela bons jogadores. Deum grupo de 40 infantis ou juvenis,o clube pode aproveitar dois outrês, mas o importante ê que os

,outros saem bem formados para

«SSSÍiíS *¦?* <.¦*¦¦

enfrentar uma realidade diferenteda do futebol profissional.

Ziza chegou a ser vice-campeãobrasileiro pelo Guarani e campeãomineiro pelo Atlético. Seu estilocombativo e de alta técnica, sem-pre agradou aos técnicos com quemtrabalhou. No Botafogo não teve amesma sorte:Pesa muito chegar e ser rece-bido pela torcida como o "salvadorda pátria", aquele que vai resolveros problemas da falta de títulos.Mas sou profissional e não me as-susta isso. A principal falha foi mes-mo de estrutura. Não é uma pessoaque soluciona esse tipo de proble-ma e sim um trabalho de base, quepermita ao clube ser forte. Aí, qual-quer jogador acerta.

Casado com Pandora e pai detrês filhos — Ethel, Thomás e Gret-chem —- Ziza pretende estudar comcalma a oferta que o clube lhe fazpara integrar a Comissão Técnica:

Por enquanto, vou cumprirmeu contrato que acaba, em maio.Acho que ainda posso jogar maisum ano, mas a proposta de partici-par da Comissão Técnica me agra-da, porque quero continuar minhacarreira como treinador. Gosto doBotafogo, que se interessou em mecontratar, tenho um bom relaciona-mento com todos e a experiênciacomo integrante da Comissão Téc-nica é importante para continuarmeu futuro sempre ligado ao fu-tebol.

Arquivo/1-6-79

Copa América (ex-CampeonatoSul-Americano., de Seleções>..

Marcelo e Ziza chegaram como ídolos e saem esquecidos

Marcelo culpa o clube< O que impressiona de imediatoem Marcelo é a lucidez com queànãlísa sua passagem pelo Botafo-go. Educado, fala mansa e o gestotranqüilo, de quem não esconde asorigens mineiras, ele é o primeiro areconhecer que os problemas inter-nos do clube acabaram por afetarseu rendimento, daí não ter podidofirmar-se como Ídolo:

— A primeira coisa que me cha-mou a atenção logo que cheguei aoBotafogo foi que enquanto chegavasó-ouvia os que lá estavam dizerque queriam sair. Me lembro queManfrini, Dé, Mário Sérgio e outros•pediam a toda hora para se transfe-rirem. Nâo conseguia entender. Co-mo meu temperamento é tímido,costumo guardar as coisas comigo

-,e isso acabou-me prejudicando.Quando chegou ao Botafogo,

Marcelo tinha apenas 23 anos. Co-mo era já bastante conhecido, mui-tas pessoas acreditavam que elefosse mais velho. O que acontece,porém, é que ele iniciou a carreiramuito cedo. Aos 14 anos, era juvenilno Atlético, junto com Cerezo, He-•leno, Paulo Isidoro, Getúlio e JoãoLeite. Com 15, era a revelação do¦Torneio Cidade de Sâo Paulo e, porisso, convocado por Antoninho pa-ra a Seleção de Amadores.

¦ A partir dai, integrou as seleções.amadoras campeãs em Carmes,França, em 72'7374, sendo convo-'câdo em 75 para integrar a SeleçãoMineira que representou o Brasil na

Aos 17 anos foi promovido porTelè Santana a titular do Atlético,sendo considerado pelo técnicouma de suas maiores esperanças.Marcelo chegou ainda a disputar aseliminatórias da Copa do Mundo de1978, ficando entre os 40 relaciona-dos para o Mundial.

Uma carreira cheia de sucessosnào conseguiu, porém, ter prosse-guimento no Botafogo. Por quê?Quando cheguei ao Botafogo,com Ziza, sentimos logo p peso dapressão exercida em cima da gente.Tínhamos que dar um título aoclube e infelizmente não consegui-mos. De 79 até 82, cheguei a traba-

, lhar com uns 17 técnicos e um nú-mero incalculável de jogadores, quesaiam da mesma maneira que en-travam. A única coisa em que nàomexeram no clube foi a estruturaprofissional, praticamente inexis-tente. Como alguém quer ganhartítulos assim?

Agora ele sai com passe livre,um prêmio por ter sido sempre cor-reto em seu relacionamento comtodos. A liberdade adquirida é vistacomo uma oportunidade de reco-meçar a vida com menos proble-mas. Ele quer iniciar agora o cursode Educação Física, mas ainda sesente em condições de oferecer umbom serviço profissional a quemquiser contratá-lo:

Afinal, futebol, eu sei jogar,né?

GUARANI X BOTAFOGO. Locah Brincode Ouro (Campinos). Horário: 16h.Juiz: Saul Mendes (BA). Guarani:Wendell, Ariovaldo, Jaime, Edson eAlmeida; Ederson, Banana e JorgeMendonça; Lúcio, Careca e Zezé. Bota-fogo: Paulo Sérgio, Perivaldo, Gaúcho,Lima e Washington; Rocha, Wecsley eMendonça, Edson, Mirandinha eJérson.

São Paulo — O Botafogoiniciou sua campanha na Ta-ça de Ouro contra o Guarani,perdendo de 2 a 1, no Mara-cana. Hoje, os dois clubesvoltam a se enfrentar, no Es-tádio Brinco de Ouro daPrincesa, e apesar de ambosestarem classificados o jogomotiva a torcida. Por doisaspectos: o Guarani, líder doGrupo B, é um dos time deataque mais positivo doCampeonato — 16 gols sónas duas últimas partidas —,e desta vez o Botafogo, maisentrosado, espera devolver aderrota.

Mas a fama adquirida pe-lo Guarani, fez com que otécnico do Botafogo, JorgeVieira, preferisse nâo anis-car multo numa vitória. Porisso, na preleção, pediu cau-tela ao time e nào escondeque utilizará uma formaçãocom preocupações defensi-vas. Ele confirmou o retornode Wecsley ao meio de cam-po e manteve Jérson na pon-ta esquerda.

Toque de bola

Jorge Vieira, que conhecebem o futebol paulista — anopassado foi treinador do Pai-meiras — acha que o Botafo-go tem tudo para rendermuito mais hoje, devido aoexcelente estado do campodo Guarani, que favorece otime de toque de bola:

— Como o Botafogo joganesse estilo, acredito que po-dera se recuperar da derrotano Maracanã. Além disso, otime agora está mais entro-sado.

Té e Geraldo, os novoscontratados, poderão serlançados durante a partida,pois Jorge Vieira pretendeiniciar desde já o entrosa-mento dos dois. E como otime está classificado, o mo-mento é esse.

Jorge Mendonça,a marca do golSáo Paulo — Jorge Men-

donça, ex-jogador do Náutico,Bangu, Palmeiras e Vasco daGama, tem um motivo a maispara enfrentar o Botafogo estatarde: "A imprensa carioca es-tara presente e tenho outraoportunidade de fazer umaboa partida e, se possível, mar-car novos gols, para aumentaras possibilidades de ser convo-cado para a Seleção Brasi-leira."

O Guarani, lider do GrupoB ao lado do Botafogo, com 11pontos ganhos — tem umapartida a menos do que o timedo Rio — já realizou 6 jogospela sua chave e marcou 26gols, sofrendo apenas 6. Só nasduas últimas partidas, contrao River e o Ceará, seu ataquemarcou 16 gols, oito em cada.

Fome de gols n

Jorge Mendonça atravessauma das melhores fases de suacarreira e, se depender da suavontade de fazer gols, não dei-xará de marcar contra o Bota-fogo. O atacante receberáamanhã, nesta Capital, a Chu-teira de Ouro, oferecida pelaAdidas ao jogador que maisgols oficiais marcou em 1981.Ele assinalou 49, sendo 11 no

_Campeonata_Nacionale-38-no •-Campeonato Paulista. Rober-to, do Vasco, receberá a Chu-teira de Prata, com 44 gols.

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Em grande forma, Jorge Mendonça representa o maior perigo para a defesa do Botafogo

Jorge Mendonça e Careca,que formam a perigosa duplade área do Guarani, estáo comum excelente entrosamento e,no treino recreativo de ontem,voltaram a se entender muitobem. A torcida, eufórica comos gols dos últimos jogos, estápassando a exigir novos golsdos atacantes e, isto, segundoo técnico José Duarte, podeaté atrapalhar o rendimentodo ataque do Guarani estatarde.

Os jogadores do Guaraniprocuram não se envolver coma euforia da torcida e lembramque o Botafogo é um adversa-rio perigoso, contra quem "atabelinha de 8 gols nào deveráfuncionar".

O goleiro Wendell, qúe jáatuou no Botafogo e hoje é umdos mais experientes doGuarani — ele foi elementofundamental para dar equilí-brio emocional ao time — aler-ta para as dificuldades do jogode hoje e lembra que o maisimportante para o time será aconquista de uma vitória, nãoimportando o marcador. Umavitória garantirá praticamenteo título de campeão do Grupoao Guarani.

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34 n 1° caderno n domingo, 14/8/82 ESPORTE JORNAL DO BRASIL

Torcida vaia Flamengo no empate com Náuticc£—-..l..,.,,..„.¦—,„.¦¦¦-,.„ ¦.;..•¦ „_ Rogério Reis A„tA~;„ ;„ P:IL~.

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iNunes aproveita a rebatida do goleiro efaz o gol do Flamengo, que não soube evitar o empate do Náutico

Cynthia Brito Da tribuna de honra, de frentepara as mais variadas faixasrubro-negras — Flamante, TorcidaJovem, Flamor — o Ministro dasRelações Exteriores de Angola,Paulo Teixeira Jorge (Cl, assistiuontem no Maracanã ao jogoFlamengo e Náutico,acompanhado pelo ConselheiroGelson Fonseca (E) e Dercy Prado(D), do Itarnarati. O Chancelerangolano desembarcou ontem àtarde no Rio. procedente deSalvador, e 20 minutos depois dechegar ao hotel saiu às pressascom destino ao Maracanã. Atentoao jogo. Paulo Jorge, de vez emquando, olhava, intrigado, para aarquibancada, à esquerda datribuna de honra, onde acharanga da torcida do Flamengoatacava furiosamente surdos etarais.

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PONrOFRIO

FLAMENGO 1 X 1 NÁUTICO. local: Maracanã.Renda: CrS 6 milhões 478 mil 700. Publico. ?3mil 557. Juiz: Luís Guaranha. Cartão Amarelo:Jairo. Flamengo: Raul, Leandro (Lico), Marinho,Mozer e Júnior; Vítor, Andrade e Zico; Titã,Nunes e Adílio. Náutico: Jairo, Vilson, Dimos,Cláudio e Carlinhos (Carlos Alberto); Lourlval,Brás e Esquerdinha; Porto (Jonas); Heydel eLupercínio. Gols: no segundo tempo, Nunes,aos 33, e Lupercínio, aos 36 minutos.

As vaias, ainda no primeiro tempo,refletem exatamente o que foi o Fia-mengo ontem diante do Náutico, quan-do nâo passou de um empate de 1 a 1 emostrou um futebol bem diferente doque costuma apresentar. Sem entuslas-mo, sem soluções para furar a retrancado time pernambucano e com seus joga-dores parecendo acomodados com aclassificação garantida, o time de Car-pegiani não merecia mesmo a vitória e arevolta do torcedor teve sentido.

As chances de gols só foram criadasno primeiro tempo, quando o Plamen-go, mesmo atuando num ritmo lento,contou com Leandro, que indo váriasvezes à linha de fundo, dava uma opçáoa mais ao ataque e a equipe náo afunila-va pelo meio, como aconteceu na etapafinal, ocasião em que as vaias forambem mais constantes.

Bom inícioO Flamengo começou bem melhor

que o Náutico. A maior categoria deseus jogadores, que tocavam a bola comfacilidade e objetividade, levou a equipepernambucana a atuar toda recuada,sem tentar nem mesmo contra-ataques.Logo aos três minutos. Zico recebeuuma bola em impedimento, o juiz e obandeirinha nâo anotaram a irregulari-dade e quando parecia que o primeirogol seria marcado, Jairo apareceu bemno lance e fez a defesa.

Antônio Maria Filhp";O jogo estava muito fácil para o *

Flamengo e sua segunda chance ocor-"reu aos 13 minutos num córner cobrado''''por Leandro. O centro velo alto, enco- *brlu toda a defesa e Mózer cabeceou'-;para o chão. A bola passou por Jairo è"',passou rente à trave. Pouco depois, sem

'ângulo, Zico chutou de curva fora do"alcance de Jairo. Porém, Brás cabeceou,em cima da linha do gol, salvando ogoK '

Houve ainda uma outra excel,"?^/chance com Zico, que, aproveitando-se''de um centro de Leandro, chutou paiatófora, quase da pequena área. Mas as-oportunidades nâo terminaram por aí,aos 29 minutos, Adílio, sozinho,"tiB6rconseguiu desviar a bola de Jairo, qué:saiu do gol e fechou o ângulo. NesSj_;.'primeira fase, Raul só se viu ameaçado^,no último minuto, quando Heydel per- •deu um gol certo.

Pensava-se que o Flamengo voltariapara o segundo tempo com maior deter-minação e procurando acertar os chutes ,a gol. Mas, com a saída de Leandro,.passando Vítor para a lateral, as chan-ces de gol desapareceram. Todos os.,ataques eram tentados, sem sucesso;-pelo meio. Na única vez que Vítor foiacionado na extrema, em situação irre-guiar, o Flamengo conseguiu o gol. O.chute cruzado veio forte e Nunes comCpletou para o gol antes de a bola entrar.No lance anterior a esta jogada, Mozer,derrubou Heydel dentro da área e o. juiz)nada marcou. Mas, aos 36 minutos, oNáutico conseguiu o seu gol através de '.um rápido contra-ataque em que Luper-cínio, recebendo livre pela esquerda., •chutou cruzado sem que o goleiro Raulpudesse defender.ilsri,M_«

Os torcedores passaram a vaiar commaior intensidade por sentirem que nâotinha qualquer poder de reação e aofinal o Náutico quase faz o segundo gol, -num lance em que Jonas cabeceou forado alcance de Raul, mas a bola saiu.

Vestiário em clima tristeHa muito tempo não se vè um clima

tão melancólico no vestiário do Flamen-go. Parecia mesmo que o time haviaperdido. Cientes de que o time jogaramal, os jogadores estavam abatidos e asexplicações eram as mais diversas parauma atuação tão fraca. O presidenteAntônio Augusto Dunshee de Abran-clies disse que a fórmula do atual cam-peonato, na qual um time pode se cias-siílcar com bastante antecedência, tam-bém influiu negativamente no espeta»culo.

Para Júnior, cujo passe está interes-sando ao Nápoli, o problema é que oFlamengo caiu num grupo muito fraco eque a equipe necessita constantementejogar contra adversários fortes para semanter motivada e, consequentemente,apresentar um bom padrão de jogo.Zico disse que a desmotivaçáo do pró-prio Náutico, cujos jogadores entraramem campo para empatar, acabou in-fluenciando os do Flamengo, já classifi-cados.

— A gente entra em campo classifi-cado. Pega pela frente um adversário

que náo quer nada e que procura a todocusto retardar as devoluções de bola,acaba também sem vontade e sem ormenor ânimo. Se estivesse em jogo nos-sa classificação, a motivação seria outra— comentou Zico.

O interesse ";'O presidente Antônio Augusto Dun-

shee de Abranches confirmou que ppresidente do Nápoli, Comendador Fer-laino, virá ao Rio para assistir ao carná:,vai e que. segundo informações do em; '

presário Rosselini, tentará a aquisição.de Júnior. O dirigente disse que recebe-rã o italiano, mas não sabe se existerealmente interesse, podendo ser ape-nas uma jogada do empresário.

Os jogadores estão liberados, mastreinam amanhã, ã tarde, viajando ânoite para São Paulo, onde na terça-feira enfrentam o Sáo Paulo, decidindoa primeira colocação do Grupo C, para oque necessitam apenas de um empate.Leandro, que saiu com dores muscular-res nas pernas, tem presença garantida, •segundo o médico Giuseppe Taranto.

Marinho, único destaqueRaul — Nào teve qualquer trabalho

com o ataque do Náutico, limitando-sea receber bolas atrasadas. No gol dospernambucanos nào teve culpa, já queLupercínio estava livre e chutou violen-to, cruzado.

Leandro — Vinha muito bem na par-tida, defendendo e atacando com muitadisposição. Sua saída foi bastante senti-da, pois o Flamengo perdeu-se inteira-mente e entrou num confuso esquema.

Marinho — O melhor do Flamengo.Sempre atento, antecipou-se muito bemaos atacantes do Náutico e ainda foi àfrente tentar o gol. No segundo tempocom um pouco mais de sorte teria mar-cado: a bola passou rente à trave deJairo.

Mozer — Sem muito trabalho, andoufacilitando e ainda cometeu um pênaltinào anotado pelo Juiz. Mas, mostroucategoria em algumas jogadas e seusaldo foi positivo.

Júnior — Um excelente primeirotempo. Na etapa final, perdeu-se com oresto do time e acabou se descuidandona marcação, permitindo que o Náuticoexplorasse o seu setor.

Vítor — Como cabeça-de-área, umaatuaçào tranqüila. Quando foi desloca-do para a lateral, mostrou total desço-nhecimento da posição.

Andrade — Sem espaços, já que ojogo foi disputado com grande número

de jogadores no meio-de-campo, nàopode mostrar sua habilidade e, além!disso, com o pouco deslocamento dosatacantes, não tinha para quem passar.

Zico — Nada conseguiu contra,á.defesa do Náutico. Esteve bem abaixodo que costuma produzir e ainda perdeuduas boas oportunidades no primeirotempo.

Titã — Começou muito bem, desfb-cando-sc e dando muitas opções dejo-'gadas. Na etapa final, deslocou-se-ex-cessivamente para o meio e o Flamen-go, já sem Leandro, não teve querhventrasse pela extrema. '"-*¦.

Nunes — Sem espaços e sem tempo '.sequer para dominar a bola. procurou se Jdeslocar para as extremas, mas nada ;conseguiu.

Adílio — Nào esteve bem, principal- jmente na etapa final, quando todo o '

time do Flamengo se apagou.Lico -^- Consegiu algumas jogadas ,'

pela extrema, mas sua entrada nào che- jgou a melhorar a equipe.

No Náutico, o destaque foi o goleiro lJairo, que fez excelentes defesas no pri-meiro tempo, ocasião em que o Flamen- •go pressionou mais. O ponta esquerda :Lupercínio também deu grande traba-'lho à defesa Flamengo, assim como o;ponta-de-lança Jonas, que entrou na ;etapa final.

Fluminense joga bem no Iotempo e vence Rio BrancaRIO BRANCO 0X3 FLUMINENSS. Local: EstádioEngenheiro Araripe (Vitória). Juiz-. Carlos Alber-to Valente. Cartão amarelo: Alexandre e índio.Cartão vermelho: índio e Mário. Rio Branco:Valdivino, Humberto, Índio, Adalberto e Josias(EUimar); Vicente, Trigo (Rangel) e Mário (Ade-mir); Severino, Valcir e Mirinho (Da Cosia).Fluminense: Paulo Vítor (Edson Cimento), Aldo(Nei Dias), Flávio Guilherme (Da Silva), Edinhoe Alexandre; Jandir (William), Mário e Baiano(Gilcimar); Robertinho, Flávio Renolo e Ângelo.Gols. no 1° tempo, Jandir (19m), Aldo (25m) eRobertinho (28m).

Vitória — Depois de um primeirotempo de grande exibição, quando fezseus três gols e mostrou jogadas decategoria, principalmente com Baiano,Mário, Robertinho, Edinho e Aldo, oFluminense se acomodou e permitiuque o Rio Branco equilibrasse as ações.Mesmo assim, manteve o resultado evenceu por 3 a 0 o amistoso disputadoontem, no Estádio Engenheiro Araripe,nesta cidade.

Com bonitas triangulações, passesrápido, dribles curtos e objetivos, o Flu-minense teve amplo domínio na primei-ra parte do jogo e não encontrou dilicul-dades para marcar seus três gols —todos em lances de categoria — por

intermédio de Flávio Renato, Aldo iRobertinho.

Os golsO primeiro gol surgiu logo aos 19

minutos, quando Jandir, desmentindoos que o consideram apenas um cabeçft- jde-área, avançou driblando vários ãd-versários e deu um passe que deixouFlávio Renato na frente do goleiro. O Icentroavante aproveitou bem, corhple- [tando para o gol.

Aos 25 minutos, Robertinho escapoupela ponta e centrou para Baiano.' Per-'cebendo que Aldo vinha correndo àe'.trás, em melhor posição, Baiano inteD_\gentemente abriu as pernas, delxMCtfjrque a bola passasse para o comparineit»'.e tirando a defesa da jogada. AldoffittTj»1pletou bem. ^*-

Três minutos depois, em outra boa'jogada. Baiano deu um passe longo a!Robertinho, que marcou o terceiro gol. jEdinho ainda perdeu outra oportunida-de depois de uma troca de passes comBaiano. No segundo tempo, porém, de-'pois de fazer várias substituições, o Flu-minense mostrou um time cheio de er-!ros, principalmente porque os novatos'William e Gilcimar se perderam em dri-;bles excessivos. Nada mais de. bom;aconteceu na partida. í:

JORNAL DO BRASIL ESPORTEDada quer Américajogando sério contra CRBpára chegar a T. de OuroAMÉRICA x CRB. Local: Sáo Januário. Horário: I6h. Juiz:Alvimar Gaspar dos Reis (MG). América: Chico Santos; Chiqui-nho, Duíllo, Heraldo e Aírton; Pires, Gilberto e Elói; Serginho,Moreno e Gilson. CRB: Miguel; Carlinhos, Beto, Eli e Hamilton;Alex, Geraldlnho e Enéas; Nau, Joàozinho Paulista e Israel,

r.riOiAmérica inicia sua campanha na segunda fasedaTaça de Prata do Campeonato Nacional, enfren-tarido o CRB, de Alagoas, à tarde, em Sáo Januário.O técnico Dudu continua insistindo em sua tese deque o time deve jogar sério, sem procurar enfeitar oslances e ganhar os dois pontos necessários para aclassificação definitiva â Taça de Ouro.r*Os dirigentes programaram uma homenagem aocomediante Chico Anísio, torcedor do clube e quevqrn colaborando com a realização de shows para ofortalecimento do América. Chico Anísio vai receberdásttlãos de Dudu uma bola autografada por todos osjogadores, em "agradecimento aos serviços pres-tadõs".

.;>. Vantagem' O fato de o CRB ter empatado em 1 a 1 com o

Tiradentes, na sexta-feira, deixa Dudu animado antea possibilidade de explorar o cansaço do adversário:'•"¦— Eles tèm pouco tempo para se recuperarem eisso é uma vantagem considerável. Vamos jogar comdisposição, esquecendo as jogadas de efeito. O impor-tante é vencer e conquistar os pontos que nos sãonecessários.

/.Preocupados com uma possível violência do timeadversário, os dirigentes pediram a realização de umexãirie antidoping à CBF.

Cruzeiro vence o Bangude 2 ale mantém aschances de classificaçãoCRUZEIRO 2 x 1 BANGU. Local Mineirão. Renda: CrS 2 milhões33"mll e 270. Público Pagante: 9 mil 519. Juiz: Márcio CamposSoles. Cruzeiro: Luís Antônio, Nelinho, Abel, Zezinho Figueroa eSerginho; Toninha, Robi e Macedo (Eduardo); Bendelack, Eudese Jesun. Bangu: Júlio Galvào, Toninho, Moisés, Renê e MarcoAntônio; Mococa, Rubens Feijão e Lira (Luisão); Dreifus, Vágnere Vílmar (Pedrinho). Gols: no 1° tempo Eudes (33m e 34m) eVágner (37m).

Belo Horizonte — Cruzeiro e Bangu fizeram on-tem no Mineirão um jogo muito bom, disputado, comvários lances de perigo para ambos os lados, mas oligeiro predomínio do time mineiro o fez sair decampo com uma vitória de 2 a 1, que acabou sendojúSta.' O Cruzeiro jogou com muita garra, por causada ameaça de ser desclassificado da Taça de Ouro,que, mesmo com a vitória de ontem, continua pos-sível.

.. '£>', Bangu, já classificado, começou o jogo compouca disposição, parecendo desmotivado pelo resid-tãHçláo contrario do Cruzeiro que jogava sua últimaoportunidade na Taça de Ouro: um simples empatedeterminaria sua eliminação. Os três gols acontece-ràín.no primeiro tempo, num espaço de apenas seisrmhutos.

-<VtRChances perdidas

• ' O primeiro gol saiu aos 32 minutos, para o Cruzei-ro. justamente quando o Bangu melhorava, dimi-nuindo o domínio do adversário. Numa tabela comMacedo, Eudes chutou forte e a bola entrou entre atrave esquerda e o goleiro Júlio.

H Dois minutos depois, o mesmo Eudes enganouMoisés com um drible curto na pequena área emarcou 2 a 0. O Bangu reagiu, procurando mais oataque, embora desordenadamente, e conseguiu,através de Vágner, diminuir o marcado. RubensFeijão deu o passe de cabeça para ele, que chutousem chance para Luís Antônio.

. O segundo tempo foi mais equilibrado. O Bangupassou a marcar por pressão, tentanto segurar princi-palmente Eudes, que jogou muito bem e dava umtrabalho constante à defesa carioca. Mesmo semnenhum gol, esta parte do jogo foi a melhor. As duasdefesas falhavam muito, mas os atacantes não conse-guem aproveitar as chances dadas.^•..-Depois dos 30 minutos, o Bangu perdeu três

oportunidade seguidas de marcar: numa cabeçadaforte de Rubens Feijão, que Luís Antônio salvou, emoutra cabeçada, desta vez de Luisâo, e um chute fortede-Rubens Feijão, sozinho, para fora.

RODADATAÇA DE OURO

Inter

Vasco/RJ xPaissandu/PA x

Guarani/SP xCearó/CE xTreze/PB xSport/PE x

Limeira/SP xMixto/MT x

Grêmio/RS xAtlético/MG xMaringá/PR x

Goiás/GO xXV de Jaú/SP x

Joinville/SC xAmérica/RJ x

Campinense/PB xSão Paulo/RS x

Volta Redonda/RJ x

Santos/SPMoto Clube/M ABotafogo/RJAmérica/RNFerroviário/CECSA/ALItabaiana/SEBahia/BAS. José/SPDesportiva/ESInter/RSPonte Preta/SPAnapoii na/GOLondrina/PRCRB/ALFortaleza/CEUberaba/MGAtlético/PR

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LI por alto as declarações do treina-

dor César Luís Menotti. As decla-rações e as repercussões. Se a da

agência oficial de notícias do governoargentino era esperada, a mais pitorescafoi sem dúvida a do escritor José LuísBorges.

Quem é Menotti? — perguntouele. E o que é futebol?

É um esporte inventado pelosingleses.

Então deve ser bom.Nada mais disse e, a esta altura, nem

lhe foi perguntado. Em toda a grita quese formou quem agiu com menos sabedo-ria foi a agência oficial de notícias, encar-regando-se de distribuir para o mundouma diatribe contra o treinador que asse-gurou às suas declarações uma repercus-são verdadeiramente internacional.

Há ria condenação a Menotti o indis-farçável ranço da hipocrisia, pois só agorao governo argentino se lembra de consi-derá-lo um privilegiado por possuir doiscarros importados/Quer dizer: se Menot-ti fosse bem comportado, poderia ter osdois carros, pois afinal deve ter ganhobastante dinheiro ao dar ao país o títulomundial. Como Menotti é mal comporta-do, a Telam passa a considerá-lo umprivilegiado, esquecendo-se de todos oselogios anteriores pelo campeonato con-quistado pelo técnico.

Não acredito sequer que Menotti sejamuito rico. Bem de vida ele deve estar,pois o título lhe rendeu não apenas dire-tamente como indiretamente, com con-tratos publicitários, artigos para revistasde todo o mundo, etc. Será crime, ga-nhando dinheiro legitimamente, importarum ou dois automóveis? Creio que só seas importações forem ilegais. Como aTelam não fez qualquer acusação a res-peito, é de se supor que Menotti tenhapago os impostos regularmentares. Empaíses mais respeitadores dos direitos dosindivíduos, ele é quem estaria em condi-ções de saber por que o acusam semprova de qualquer irregularidade.

CLARO,

há uma outra hipótese:Menotti pode estar convencido deque a Argentina não tem condi-

ções de ser campeã na Espanha, podeestar com medo e quer sair. Está forçan-do sua demissão para conseguir um bomcontrato na Europa enquanto ainda temprestígio.

Não acredito, mas se esta foi a inten-ção do treinador, a Telam errou por darrealce às suas declarações, que de outraforma teriam passado quase despercebi-das. Não foi a primeira vez que Menottifez críticas ao regime argentino e o queele disse é dito em todos os restaurantes ebares de Buenos Aires. O que ele dissepode ser escrito em jornais e revistas aquino Brasil e na verdade é, sem maioresconseqüências. O fato de que na Argenti-na ainda não se pode escrever isto — eis adivulgação que o Telam se encarregou defazer para o mundo todo.

O

leitor Pedro Maia, de Belo Hori-zonte, me escreve declarandoque pretende ir à Copa do Mun-

do, mas não se encontra em condições departicipar de grupos de excursão. Pergun-ta-me então onde pode comprar os in-gressos aqui no Brasil, fora das compa-nhias de turismo.

Meu caro Pedro: aqui no Brasil, foradas companhias de turismo, você nãopode comprar ingressos em lugar algum.O Comitê Organizador da Copa do Mun-

-do-ü-ó-v^eadeJngressosjgm pacotes. Paço-tes de viagem, com transporte e hospeda-gem junto com as entradas.

Você pode, é certo, sair daqui no dia8 de junho, como pretende, rumo aSevilha e a um hotel mais modesto. Maslá estará arriscado a só encontrar entra-das caríssimas, no câmbio negro.

DE PRIMEIRA: Hoje, às 8 horas,com saída em frente ao Hotel das Painei-ras, treino para a Maratona Atlântica-Boavista /// A Maratona de Nova Iorqueconcordou em aumentar de 30 para 50 asinscrições a corredores brasileiros, sóciosdo Corja, atendendo à solicitação doclube, que em poucos dias já fizera umalista de 38 pessoas. Os interessados nas 12vagas restantes devem comunicar-se omais rapidamente possível com o senhorCarlos Porto pelo telefone 226-3456 ///Encerram-se hoje ao meio-dia as inseri-ções para a Corrida do Carnaval, naCorja (Visconde de Pirajá 207. sala 203)/// O carnaval está às portas. Deve ser poristo que o presidente da Federação Cea-rense acha normal haver 14 mil ingressosgratuitos em m público de 60 mil pessoas.

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erto e Wilsinho contra o Santos!_._ro_________- Vldal da Trlndnd. *^ >7 ^-^ *^^ ¦«--¦_»__ \_JF _^,

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VASCO x SANTOS — Local. Maracanã. Juli:Carlos Rosa Martins. Horário: 17 horas. Vaico:Mazaropi, Rosemiro, Rondinelli, Ivan o Pedri-nho; Dudu, Sorginho e Cláudio Adâo; Wilsinho,Roberto e Marquinhos. Santos: Marola, MauroCampos, Márcio, Joáozinho e Gilberto,- ToninhoVieira, Carlos Silva e Pita; Paulo Batistote,Palhinha e João Paulo.

Roberto e Wilsinho garantiram suaescalação no ataque do Vasco para oJogo de hoje à tarde contra o Santos, noMaracanã, ao treinarem normalmenteontem em São Januário e demonstra-rem estar recuperados de contusões nosJoelhos. Mas o laterai-dlreito Galvàoserá o desfalque do time e Rosemiro,que perdeu a posição para ele, terá aoportunidade de reconquistá-la.

A contusão de Galváo ocorreu notreino da manhã de sexta-feira, quandoele torceu o joelho esquerdo. O jogadorvinha sendo um dos destaques do timedesde que foi lançado durante a partidacom o Moto Clube, em São Januário. Sevencer o Santos, o Vasco assegura oprimeiro lugar do grupo A da Taça deOuro, com 14 pontos ganhos.Cuidado

O técnico Antônio Lopes orientou otime para exercer severa marcação so-

bre o melo-campo do Santos, onde Car-los Silva e Pita sáo os articuladores dasprincipais Jogadas para os ponteiros'Claudinho e Joáo Paulo penetrarem emvelocidade nos contra-ataques. Paraneutralizá-los, Lopes determinou rigo-rosa cobertura aos laterais e muitocuidado destes nas subidas ao ataque.

Com a recuperação de Roberto, oatacante poderá diminuir a distânciaque o separa de 500° gol. Ele soma 484em sua carreira e na Taça de Ouro jámarcou cinco. A torcida Força Jovemchefiada por EU Mendes, começa hoje,'no Maracanã, um concurso de faixas emhomenagem ao atacante. A melhor seráescolhida para concorrer com maisduas, selecionadas nos jogos seguintesdo Campeonato Nacional por um júriindicado pela Força Jovem.

Depois do jogo com o Santos, o Vas-co vai aproveitar a folga da semana decarnaval para disputar o Torneio Ami-zade, em Montevidéu. O time embarcaquarta-feira e joga quinta à noite contrao Defensor, com transmissão direta pa-ra o Rio pela TVS. Se ganhar, decidirá otítulo sábado contra o vencedor de Pe-nãrol X Internacional de Porto Alegre,voltando ao Rio após a partida ou do-mingo pela manha.

Rosemiro luta pela posição

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A partida de hoje contra o Santostem uma Importância muito maior paraRosemiro do que para qualquer outrojogador do Vasco, em sua luta pararecuperar a oposição que perdeu paraGalvao quando ficou sem contrato Aoportunidade veio mais cedo do queesperava e é com a mesma disposiçãocom que Galváo aproveitou a sua queele volta ao time hoje.Estou preparado para o duelocom João Paulo, um dos melhores pon-tas do futebol brasileiro. Já o enfrenteimuitas vezes quando joguei no Palmei-ras, além da partida pelo Vasco na atualTaça de Ouro. Em todas essas ocasiões,houve equilíbrio nas nossas disputas,ele ganhou algumas jogadas, evidente-mente, mas eu também ganhei muitas— disse Rosemiro.

AutoconfiançaRosemiro tem consciência da neces-sidade de uma boa atuação para con-vencer o técnico Antônio Lopes a toma-lo novamente titular do Vasco. E acha

que o atual esquema de jogo do time é oideal para isso:Até ha pouco tempo, o lateral

tinha determinação para apoiar apenasno sentido da linha de fundo e daliexecutar os cruzamentos. Agora, há umnovo esquema que permite as penetra-çòes também pelo meio e isso vai meajudar muito, pois no Palmeiras eradesta forma que jogava e fiz muitos golsassim. Como joguei muito tempo comPedrinho, tenho ainda a vantagem deconhecer bem seu estilo e me posicionarde modo a que, numa partida comoessa, quando um de nós apoiar o outrose mantenha na defesa para nâo darespaços aos contra-ataques.Rosemiro vè muita semelhança en-tre sua forma de atuar e a de Galváo,ambos de características essencialmen-te ofensivas, mas acha que sua maiorexperiência em grandes equipes deveser um fator de peso na disputa da

posição. A propósito, ele considera talsituação até curiosa e estabelece umacomparação:— Sai do time por estar sem contra-to e náo por deficiência técnica. Mas omeu substituto é considerado titular

porque se apresentou bem durante esseperíodo. Mas então, se isso acontecercom Roberto, como ficará a situação?

Clodoaldo reforça marcaçãoUma rígida marcação sobre os arti-lheiros Roberto e Cláudio Adáo é arecomendação do técnico Clodoaldo doSantos, aos zagueiros Márcio e Joãozi-nho, para a partida de hoje à tarde, noMaracaná, contra o Vasco. Clodoaldodiz que o time atuará num esquematático idêntico ao do primeiro jogo, rea-lízado no Pacaembu, e que o Santosvenceu por 1 a 0.

Na partida anterior, Márcio acompa-nhou Roberto em suas descidas pelaesquerda, enquanto Joáozinho ficou nasobra, vigiando Cláudio Adào. Mas des-ta vez a equipe nào terá Chicáo — quemjoga é Toninho Vieira — para dar oprimeiro combate no meio-campo. Issopreocupa Clodoaldo, que fala num San-tos cauteloso, pelo fato de estar atuan-do fora de casa e sem Chicáo, que marcamelhor:

— O Vasco joga praticamente comdois pontas-de-lança, o que requer odobro de atenção. Assim, vamos tomarmais cuidado na marcação e tentarcompensar a maior força do Vasco nesseaspecto com um futebol mais rápido.

CautelaO Santos será uma equipe mais cau-telosa, diferente daquela que goleou oNacional e o Paissandu, em seus últi-mos jogos, na Vila Belmiro. O lateral-esquerdo Gilberto, por exemplo, rece-beu instruções de Clodoaldo para guar-dar mais a posição, já que Wilsinho é um

João Saldanha

ponta veloz. Carlos Silva, jogador demeio-campo, muito habilidoso, deveatuar mais atrás, descendo apenas paratentar as tabelas com Pita quando hou-ver a necessária cobertura.O zagueiro Márcio, que terá a respon-sabilidade de marcar Roberto, disse queestá tranqüilo:— Afinal, se consegui marcá-lo noPacaembu, posso fazer o mesmo no Ma-caranã — diz ele. Clodoaldo explica que,se houver tranqüilidade, o Santos pode-rá mostrar que ainda possui muito doseu tradicional toque de bola. agoracom um pouco mais de velocidade.O forte da equipe está no meio-campo. Mesmo sem Chicáo. que estácontundido, o setor tem funcionado

bem, com Toninho Vieira, Carlos Silva ePita, jogadores habilidosos, especial-mente os dois últimos, que têm inclusi-ve marcado gols. No ataque, o destaquetem sido o ponta-esquerda João Paulo,enquanto o centroavante Palhinha, queestá se revezando na posição com Nil-son Dias, ainda náo atingiu sua melhorforma técnica. Na defesa, além do golei-ro Marola, o zagueiro Joáozinho estámuito bem, dando boa cobertura aMárcio.

Para Joào Paulo e Pita, essa partidatem uma importância ainda maior, poisos dois acham que podem voltar à Sele-çâo Brasileira ou pelo menos serem in-cluidos na lista dos 40 jogadores queTelè Santana inscreverá para o Mundialda Espanha.

Quem perde, ganhaA

tese é bem discutível. Ade que um mau regula-mento induza um timea perder. Mas afirmam que aAlemanha_fez isto duas vezes.

Em 1954, quando perdeu comseu time quase de reservas paraa Hungria e depois foi campeãocom o time efetivo contra aprópria Hungria. Em 1974,perderam de 1 a 0 para a outraAlemanha, segundo afirmamalguns, para evitar a Holandana semifinal e pegar a Polônia,que era muito mais fácil. Duvi-do um pouco. O jogo entre asduas Àlernanhas saiu faísca.Foi talvez o mais violento daCopa. A Alemanha Orientalteve mais sorte. Mais pareceuuma briga do que um jogo. Eeste do Flamengo contra oNáutico, prefiro dizer que, em-bora os tais regulamentos erati-fiquem mais o segundo coloca-do do que o primeiro, não mepareceu em hora alguma que oFlamengo queria perder ponto.A verdade é que não podeganhar. A resposta a este pro-blema daria até um livro sobreviagens, amistosos, jogadoresque não descansam e outrascoisas. Mas acho que o livroseria chato ao debater um as-sunto tão manjado. O Náuticodesta vez aplicou uma táticajusta e foi modesto todo o

jogo. Precisava do empate parase classificar e continuar nocampeonato. Perder e cair foraseria tenebroso para suas finan-

_^çasüLá„em_Recife teve- a-rana-dura na mão. Se empolgou,rebolou e caiu do andaime. Otime do Flamengo é muito me-lhor e creio que é bom náoprovocar seus jogadores e dar-lhes um estímulo que por vezesnão estão tendo. Mas o Náuti-co plantou bem sua defesa, oFlamengo andou perdendo golse o negócio ficou equilibrado.

O curioso do jogo foi quena horinha em que aconteceuum pênalti a favor do time dePernambuco e talvez porquealguns ficaram reclamandocom justiça, o Zico deu a bolapara Vítor e o Nunes comple-tou para o gol. Em seguida,Zico deu sua reboladinha — háquatro partidas não faz gols —,perdeu a bola e o Náutico teveseu prêmio com o gol do Lu-percínio. Jairo esteve muitobem e garantiu a fase ruim dotime. No Flamengo, o melhorde todos foi o Marinho, queanda jogando muito. Nunestambém, com muita vontade,Lico bastante bem mas os ou-tros não estavam bem. O Náu-tico teve um comando inteli-gente e soube-se classificar.

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Domingo, 14 de fevereiro de 1982

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Renato Pedro Barros da Silva:depois da corrida, ginástica com barra

Marcelo Rocha Alram: correndoa lh20m da madrugada pelo calçadão

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caderno

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Susana Schild

A

noite, tantas vezes evocada como fonte inspi-radora de poetas e namorados e utilizada pelagrande maioria das pessoas para seu fim maisdifundido — dormir—tem sido também eleita

como o melhor período para a prática de corrida, aocontrário da maioria de colegas que prefere correr àsprimeiras horas da manhã ou mesmo à tardinha.

Começar uma corrida de 12 quilômetros às 10 horasda noite pode ter suas vantagens — e aqui algunscorredores falam dessa sua predileção.Enquanto nas primeiras horas da manhã o calçadãode Ipanema fervilha esportistas, não é raro, de madruga-da, despontar um corredor, geralmente solitário, a cami-sa suada colando no corpo, os passos firmes e compassa-dos disputando o calçadão com casais de namorados ougrupos descontraídos, ou mesmo o asfalto com os carros.

O fenômeno impressiona — sobretudo a quem náocorre, como o José Roberto Lourenço, vendedor decachorro-quente e refrigerante da carrocinha OB; que àespera de fregueses à noite inteira, assiste aos corredoresem sua função:

Esse pessoal náo deve ter o que fazer. Na minhaopiniào eles deviam estar dormindo — afirma surpreso.

Por um recordePara o advogado Dylmar Gomes, 24 anos, correr à

noite é indispensável para atingir seu objetivo: partici-par da próxima maratona JB-Atlântica-Boa Vista emtrês horas, superando sua marca da estréia em 28 minu-tos. O mais surpreendente não é vê-lo correr 10 quilòme-tros às llh30m, mas saber que esta é a terceira etapa doseu treinamento diário, num total de 30 quilômetrosdivididos em três períodos: às 5h da manhã, às 5h datarde e às 23 horas; a disponibilidade de tempo possívelenquanto aguarda um concurso público.

Há três anos, Dylmar passou a dedicar-se seriamenteà corrida, lendo tudo a respeito, planejando métodos,abandonando de vez a vida noturna, boates, pilequesesporádicos. Dylmar mora em Copacabana com os pais elembra que, se sua mãe nãoraprovava os hábitos antigos(chegava em casa às cinco da manhã) a mudança radicaltampouco deixou-a tranqüila:

Minha mãe — admite Dylmar — no começo ficoumuito preocupada com o fato de eu passar nâo a chegar

Dylmar Gomes: treinandôparaa próxima maratona

mas a sair de casa às 5 da manhã, para correr. Depois seacostumou, e hoje prepara minha alimentação à base demulto mel, omeletes de presunto e queijo, bananas.Se correr 30 quilômetros por dia nâo chega a ser umgrande problema para o atleta, a vida afetiva já é poucomais complicada. Embora reconheça que a namorada oincentive e apoie nas corridas. Dylmar admite que náolhe dá toda a atençáo que gostaria, os encontros, oclnemlnha restritos aos fins de semana.— Para mim — afirma ele — a corrida e a namoradaestão no mesmo plano. Sáo duas grandes necessidades.

Programa árduo

^níi1?6113*0 Pedf° Barros da Silva- 16 anos, corre 5quilômetros por volta das 22h geralmente, sem grandesE0UIlÇwSvfn23h esticava ° esP°rte nas torrasdiante do Hotel César Park e explicava a preferênciapelo horário noturno:

- Acordo ao meio-dia, entáo náo dá para correr como sol muito forte. Fico na praia até as seis, vou para casacomo alguma coisa. Volto às nove para a praia e fico atémeia-noite, correndo, fazendo barra. Depois vejo tele-

CASA /quinta-feira;1'"xi^Hrfir^i'

CADERNO B

JORNAL DO BRASIL

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Programação tão puxada só é possível nas fériasescolares, pois durante o ano letivo a vida esportiva e otempo de praia ficam diminuídos. Sem preocupaçõescom tempo ou objetivos de participar de competiçõesRenato corre tranqüilo, sem medo de assalto (já foiassaltado, sim, mas em ônibus).Para Aquino Franco, a madrugada é a melhor horapara fazer esporte. Bicicleta encostada na calçada, elefaz ginástica, parte de uma programação que inclui,quase que toda a noite, o ciclismo, a corrida e exercíciosabdominais. Porteiro de um prédio na Rua Barão daTorre, trabalha das 3h às 22h, para depois viver nocalçadão da praia o seu momento de descontraçáo.

Maranhense, 36 anos, ainda nâo se decidiu casar —acha o esporte "mais saudável", chegando, nas noitesmais quentes, até mesmo a nadar depois da corrida, emmédia de quatro quilômetros por noite. Ao contrário deesportistas que se preocupam com marcas de tênis,vantagem desta ou daquela roupa, ou teorizam sobreuma determinada alimentação, Aquino satiafaz-se com oConga, um short preto, e dá a receita para toda a energiaque dispende pelas madrugadas:Arroz, feijão, macarrão, carne de vez em quando euma cervejinha.

A possibilidade de exercer a vida esportiva de dia.nem de longe motiva Aquino:De dia tem muita gente, todo mundo repara emtodo mundo, quer dar palpite. De noite faço do meu jeito,ninguém se mete comigo.

Curando resfriadoÀ lhl5m da madrugada, Marcelo Rocha Alram dásua corridinha, no caso, para aquecer-se depois de sair doCirco Voador, no Arpoador. Laboratorista, 23 anos, tra-balha o dia inteiro, e resta-lhe portanto a noite paracorrer, já que nào consegue acordar às cinco da manhã,

para praticar esporte.De moto, vai do Flamengo a Ipanema, onde corre nocalçadão sem rigidez na programação ou objetivos com-

petitivos. Diz que corre para acordar, sentir-se bemdepois de um dia de trabalho, mas sem pensar emesquemas ou marcar tempo. Marcelo tampouco preocu-pa-se com alimentação — come o que tem vontade — ediz ter descoberto que correr à noite é õtímo pararesfriado. Como extravagância Marcelo gosta, nas noitesde chuva, tomar banho de cachoeira nas Paineiras, eassegura:

Assim não há resfriado que resista.O médico Carlos José de Vasconcelos, da Tijuca,corre em Ipanema à noite pelo menos duas vezes porsemana, deixando uma noite para Jacarepaguá e dedi-cando-se à corrida, nos outros dias, na parte da manhãClinico e médico de CTI, o Dr Carlos além de corredor foio responsável médico pela organização da Maratona JB— Atlântica Boa Vista. Ele, também, maratonista. apon-ta as vantagens de correr à noite (geralmente termina ascorridas noturnas por volta das lOh, 10h30m):A corrida é uma forma de a pessoa conversarconsigo mesmo, olhar um pouco para dentro, pensar. E

quem corre à noite tem condições de refletir sobre o queaconteceu durante o dia, o esporte funcionando comoum bálsamo, um tranqüilizante.Enquanto os nào esportivos espantam-se com adisposições dos adeptos das corridas, perguntando-secomo agüentam ou acordar de madrugada para correrou correr depois de um dia de trabalho, o médicoesclarece:

Para o corredor não habitual, realmente correr ànoite pode representar um grande desgaste mas para osjâ condicionados, o esporte só aumenta a resistência, echega-se em casa muito mais disposto para qualquercoisa, até mesmo ir a boate e dançar.

Solteiro, o Dr Carlos José garante que sua noiva tema maior compreensão pelos seus hábitos esportivos:Ela não encara a corrida como uma traição —conclui.

g ? CADERNO B n domingo, 14/2/83

FESTIVAL DE BERLIMJORNAL DO BRASIL-

FUGA EM BALÃO AINDA É ATRAÇÃO £I

BONN

— A fuga deduas famílias queconstruíram umbalão para atra-vessar a fronteira

entre as duas Alemanhascontinua rendendo bom di-nheiro e enormes dores decabeça para a direção do fes-ttval de Cinema de Berlim,que começou sexta-feira ofi-ctalmente , sem essa suaprincipal atração. A aventu-ra do balão foi filmada porHollywood e começou a serapresentada também ontemao público em circuito para-leio. Mas a direção do Festl-vai de Berlim recusou-se ainclui-la na abertura de gala.

Para os produtores do fll-me "Com o Vento Rumo aoOcidente", as querelas poli-ticas em tomo da fuga dobalão só aumentaram aschances comerciais da pell-cuia: mais de 200 cinemascomeçaram a exibi-lo naAlemanha este fim de se-mana.

A recusa dos organizado-res do festival em admitircomo principal atração umaprodução que, afinal, tratade maneira razoavelmenteexata um episódio que defato ocorreu, tem razões jáhistóricas. Em 1970, a exibi-ção de um filme alemão con-trário à guerra do Vietnãprovocou muitos protestosdos Estados Unidos e a In-terrupção do Festival.

Em 1979, foram os soviéti-cos e a quase totaljdades doBloco Socialista que se retl-raram de Berlim, depois daapresentação do famoso "OFranco Atirador" (The DearHunter), também acerca daguerra do Vietnã. "Como oVento Rumo ao Ocidente",os organizadores do festivalteriam tido, com toda a cer-teza, problemas semelhan-tes fugas especulares de pes-soas de uma Alemanha paraa outra continuam ocorren-do. mas não interessa a qual-quer dos dois regimes expio-rá-las nos meios de comuni-cação.

John McGrevey. autor doroteiro, sequer precisou in-cluir muitos elementos desuspense adicionais: a mate-ria-prima do filme — a fugadas duas famílias em um ba-láo que elas mesmas cons-truiram — era em si táo es-petacular que só poderia tersido Imaginada por Holly-wood, caso nào houvessemesmo acontecido.

Na noite fria e estrelada de16 setembro de 1979, PeterStrelzyk, casado e pai dedois filhos, e seu amigoGuenter Wetzuel, tambémcasado e com duas crianças,apertaram-se na minúsculagôngola de seu balão e, aju-dados por um constantevento que os empurrava pa-ra Sudoeste, conseguiramatravessar, a uma altitudede quase 2 mil metros, asfronteiras minadas e guarda-das por ninhos de metraba-lhadore que dividem as duasAlemanhas.

O balão fora confecciona-do pelas duas famílias comtecidos comprados em qua-se toda a Alemanha Orien-tal, para nào despertar sus-peitas no pequeno povoadoonde viviam, na Turingia. Aidéia partiu de Peter Strel-zyk, um fanático por mecâ-nica e trabalhos manuaisnas horas vagas (de resto,uma boa maneira de reforçaro salário na RDA), que desdeo princípio não via maioresdificuldades em construirum balão a ar quente.

Os primeiros experimen-tos noturnos náo trouxerambons resultados, e uma fugaexperimentada meses antesdo setembro de 79 terminoucom uma queda a menoresde 200 metros da fronteiraminada. Confundidos pelasrajadas de vento, os tripu-lantes do balão pensavam jáestar sobre território da Ale-manha Ocidental e decidi-ram pousar. Embora os ser-viços de segurança da Ale-manha Oriental houvessemsido alertados quando solda-dos encontraram os restosdo balão, a segunda tentati-va pôde ser realizada semmaiores problemas.

O filme, dirigido por Del-bert Mann, reconstitui por-menores da aventura e pro-va ser um sólido trabalhomarca Hollywood. Para pro-vocar um pouco mais de sus-pense na platéia, os produto-res náo hesitaram em colo-car um sanguinário capitãodo Exército Popular no en-calço dos fugitivos. Ainda nofilme, um vizinho (que narealidade não existia) é in-formante da Policia Política.

Para o mal-informado pú-bllco norte-americano (que àvezes nem sabe da existèn-cia de duas Alemanhas) fo-ram incluídos trechos de do-cumentários acerca da cons-trução do Muro de Berlim ede fuzilamentos de fugitivos,que sucumbem em hemorra-gias agarrados em cercas dearame farpado.

As duas famílias foram,naturalmente, convidadasde honra para a apresenta-çâo do filme, ontem, à noite,num cinema de luxo em Ber-lim Ocidental. Dois anosapós a aventura, mostra ain-da o filme, desvanece-se aimagem do idílio no paraísodo consumo da AlemanhaOcidental. Uma das famíliasso pensn em emigrar para osEstados Unidos e o chefe daoutra acaba de ser despedi-do do emprego.

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JORNAL DO BRASIL domingo, 14/8/88 n CADERNO B ? 3

ExclusividadeQuem, com interesses em empresas e casas

comerciais, costuma decorar seus camarotes nodesfile das escolas de samba com os nomes elogotipos das firmas, terá este ano que mudar deestratégia.

A Coca-Cola comprou os direitos para aporsua marca em todos os locais do desfile, mesmonos camarotes, que não poderão exibir quais-quer outros apelos publicitários e comerciais.

O pacote dá ainda à empresa a exclusividadeda venda de bebidas, o que lhe permitirá, parale-lamente à venda da linha de refrigerantes, pro-mover o lançamento no Rio de sua cerveja.

Mercado novoA griffe de Gloria

Vanderbilt vai ser lan-cada no Brasil.

Doublée de soclalitee estilista, Mrs Vander-bilt acertou com umamarca de jeans brasilei-ra o licenciamento e fa-

bricaçào de toda a sualinha no Brasil.• Ela própria, em car-ne e osso, deverá ir aSão Paulo cm maio as-sistir ao lançamento naFenit dos primeiros mo-delos.

MAIS NEGÓCIOA liderança do Governo no Senado decidiu en-

tregar à providência divina o comparecimento ounão às sessões da Senadora Eunice Michilis, nãomais avisando-a quando se faz indispensável suapresença no plenário.

É mais negócio, já que, náo sendo comunicada, ésempre possível que ela apareça espontaneamente.

Prevenida, a Senadora do PDS, diante da pers-pectiva de ser filmada, demorava-se tanto no cabe-leireiro e maquilador que acabava se atrasando eperdendo muitas vezes a sessão.

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Governose países

Costuma-se dizer, na maioriadas vezes tentando minimizar his-toricamente os desvios, excessos eequívocos de governantes e autori-dades, que estas passam enquantoos países permanecem.

Se é verdade que a História aca-ba se encarregando de desfazer'quaisquer eventuais confusões en-tre governantes e nações, tambémo é que aos olhos de seus contempo-râneos paises e povos sâo comu-mente julgados segundo a Imagemde seus dirigentes, assumlndo-lhestanto as deformações e defeitosquanto as qualidades.

Assim aconteceu com o nazismona Alemanha, que estigmatizou du-rante décadas o povo alemào, iden-tlficado durante multo tempo com'a loucura hitlerlsta que arrastou omundo a uma guerra da qual atéhoje, passados quase 40 anos, nãose conseguiu refazer.

E assim acontece agora — oexemplo está vivo esta semana napaisagem brasileira — com a visitado Presidente do Equador, OsvaldoHurtado.

De um obscuro país voltado pa-ra o Pacifico, do qual se sabe geral-mente apenas que figura entre osrninifornecedores de petróleo aoBrasil, o Equador ganhou aos olhosbrasileiros com a visita de Hurtadouma dimensão de pais muito im-portanto no contexto sul-ameri-cano.

Pelo que disse, pela cultura mos-trada, pela seriedade, pela impor-tância, lucidez e segurança de seuspontos-de-vista, Hurtado encarre-gou-se de inflar e engrandecer aimagem de seu pais apenas pormostrar-se como é, o que pensa edizê-lo.

Na mente do cidadão brasileiroque acompanhou os lances de suavisita, Hurtado e o Equador confun-dem-se e sobrepõem-se.

• Quando o governante é bom, aidentificação poder-país pode serextremamente saudável e positiva.Quando nào é, pagam todos.

Mais umaO Rio, mais precisamente a Bar-

ra da Tijuca, vai ganhar uma novapizzaria — a Pizza Pad.

De propriedade de Carmem eJosé Alberto Queirós, se instalaráao lado de sua loja de artesanato, aPits Pad.

O cliente compra uma tigela e,enquanto o troco não vem — pad!— belisca uma pizza.

ZózimoDois reparos

Atenta, precisa, segura, a críticaBárbara Heliodora corre a fazer porcarta dois reparos à nota publicada hádias nesta coluna sobre a filmagem davida de Wagner, estrelada por RichardBurton.

O primeiro diz respeito à informaçãode que Laurence Olivier, John Oielgude Ralph Richardson, os três maioresnomes do atual teatro inglês, aparece-râo pela primeira vez juntos numfilme.

Segundo ela, Isto já aconteceu umavez. Olivier, Gielgud e Richardsonapareceram no mesmo filme na déca-da de 50: no Ricardo III, de Shakes-peare, realizado por Olivier, este faziao papel-titulo, Richardson era o Du-que de Buckingham e Gielgud o Du-que de Clarence.

A crítica contesta também o trata-mento de Sir atribuído pela colunaaos três atores.

Observa a crítica que ó tratamentode Sir é perfeitamente correto tantopara Richardson quanto para Giel-gud, ambos cavaleiros da Ordem doImpério Britânico.

"Laurence Olivier, no entanto — ex-plica — é o único ator efetivamenteenobrecido pela Rainha Elizabeth n.Feito baráo há mais de 10 anos, o atordeve ser chamado ou simplesmentepor seu nome ou entáo, como lhe édevido, Lord Olivier".

• No caso do segundo reparo, deveriaele ser dirigido também à imprensa domundo inteiro, que náo dispensa aLaurence Olivier o tratamento corre-to, chamando-o sempre de Sir.

Candidato mesmoEmbora haja quem ainda manifes-

te ceticismo quanto à candidatura doCacique Junina à Câmara Federal,ela está confirmada.

Junina espera apenas que se desfa-ça a turbulência do carnaval cariocapara se lançar em campanha.

Começará pela visita às favelas,em seguida à Baixada Fluminense edepois ao interior do Estado.

• Tirando o shopping e o banho demar, o Cacique não quer nada comIpanema.

Rubens Monteiro

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: ife?^* t. "d mMaria da Glória Archer, emrecente e movimentado almoço noCountry Club

RODA-VIVAO Senador Luís Fernando Freire, músi-

co nas horas vagas, deve ser o primeirobrasileiro a possuir um pianocord, que eleestá trazendo do Japão. O pianocord,mais uma novidade japonesa, é um pianocom equipamento que grava tudo o quenele for tocado, reproduzindo-o depois,sem a intervenção do pianista, como asantigas pianolas.Todas as festas e bailes, feijoadas in-clusive, promovidos por Ricardo Amaralao longo do carnaval, têm o patrocínioda TAP.

O humorista Millor Fernandes e o jor-nallsta Newton Carlos eram as duas uni-cas presenças informais, sem gravata, nojantar oferecido pelo casal FernandoGasparian em homenagem ao Presidentedo Equador e Sra Osvaldo Hurtado.

Presidia quinta-feira o Florentino, ho-je uma extensão do Country Club, o SrEugênio Almeida e Silva.

Jane Fonda, atriz de On Golden Pond,que acumulou 10 indicações para o Os-car, poderá vir ao Brasil este ano para olançamento do filme.

Pedro Camargo, doublé de cineasta ecompositor, teve sua música Chuva gra-vada recentemente por Sarah Vaughn.

Fernando Setembrino Marques de Al-meida comemorando na noite do Rio coma família o Prêmio Santiago Dantas, querecebeu da Ordem dos Advogados junta-mente com Carlos Roberto de SiqueiraCastro.

Dinah Silveira de Queiroz novamentea pleno vapor em Lisboa. Como Embai-xatriz e como escritora.

Fora do"Menu"

Como é praxe nas despedidas deMinistros do Superior Tribunal Fede-ral que se aposentam, o professor Cló-vis Ramalhete, que está deixandoaquela Corte, foi duplamente homena-geado nos últimos dias — na quinta-feira, com um grande jantar de ade-soes realizado no Clube Naval de Bra-silia, e, anteontem, com outro jantarrestrito apenas a seus pares, que prefe-rem promover suas comemorações se-paradamente.

No Clube Naval, o homenageadonão deixou a mesa sem servir aos queo festejavam um prato que não consta-va do menu: a revelação de que aanistia política era uma idéia fixa nacabeça do Presidente Joáo Figueiredodesde antes de sua posse.Tanto que, segundo Ramalhete, en-tão Consultor-Geral da República, elefoi convocado ao gabinete de Figueire-do dias antes de sua posse, recebendoa intrução de começar, em conjuntocom o depois Ministro da Justiça Pe-trõnio Portella, a estudar e dar formaao projeto da anistia.

¦ ¦ ¦Rubro-negro

Não se sabe se o jogador Zico estaráde acordo mas da pauta do pianistaSergel Dorenski, que vem ao Rio emmarço para uma série de concertos,consta um encontro com o craque.

Dorenski, velho admirador do fute-boi brasileiro, que acompanha comopode de Moscou, é Flamengo desdeque esteve no Rio há muitos anosparticipando do Concurso Internado-nal de Piano da entáo Guanabara,embora tivesse tudo para ser Bota-fogo.

Na época, reinava absoluto no fute-boi carioca o ponta Garrincha, queinfemizava a vida dos adversários,principalmente dos rubro-negros.

EXORBITÂNCIAO luxuoso hotel Nova Park, inau-

gurado no ano passado na Rua Fran-çois ler, em Paris, deve ser hoje segura-mente não só o mais caro da capitalfrancesa como do mundo.

É, pelo menos, o único cuja tabelade preços fixa a diária dos quartosmais baratos — os comuns, apenascom sala de banho, sem outras depen-dèncias — em 1 mil dólares.

Vai daí para cima.

• É, por isso mesmo, desde que abriuas portas,- o preferido dos sheiks epotentados árabes que aparecem emParis.

Zózimo Barrozo do Amaral

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1| Com uma faixa de Bali,B cria-se um turbante e umah| cabeça carnavalesca para

acompanhar a camiseta||| sem mangas e o colar de

flores plásticas

A moda trouxe os cintos rústicos para oguarda-roupa normal deste verão, e ocarnaval acaba por transformar esteacessório em faixa para a testa. Asidéias dos cabelos e arranjos são docabeleireiro Neil Aubrey

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I O time do Flamengo está completo nascamisetas listradas da Company, perfeitaspara o Baile do Vermelho-e-Preto,juntamente com os shorts debruados

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O cabelo desfiado, em coqueenrolado na nuca é o desta-que certo para a estilizaçãoem rendas e tules desta ciga-na ou dama antiga, com bus-tier florido e máscara deplumas

Leve e prático, ominivestido de cinturabaixa e saia curta, a serusado com sapatilha e faixadourada no pescoço. Paraele, a camiseta comestampa de lança-perfume,calça branca e faixa na

.cintura. Atenção aos¦'cabelos gomalinados,

v.__£ _. .fazendo um tipo diferente

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A máscaradelantejoulasnão precisaficar sempreescondendoos olhos. Natesta faz bomefeito,ajudando aprender ocabelo de umlado só, bemdesfiado

Üm arco de prender cabelos segura o coque alto, todo desfiado. No fim dafesta, quando começar a desmanchar o penteado, fica uma desarrumaçãomoderna

,.:¦; ti;,.--

lesa Rodrigues

PARA

Mauro Taubman, esti-lista e proprietário das"boutiques" Company, o

grande baile de earnaval carioca éo Vermelho e Preto, do Flamengo.Pensando nas cores do time —vermelho e preto, como o baile —Mauro lançou uma pequena cole-ção de fantasias e camisetas quedeverão durar apenas os quatro

dias de festas, já que os temas dasestampas ficam em torno de lança-perfume, a escalação do time defutebol etc.

A simplicidade das roupas im-plica em grandes complementações.Não há camiseta que não pareçafantasia, se a folia desfia o cabelo,arrepia um topete, maquila o rostode maneira exótica, com olhos pu-xados, boca vermelha e tudo maisque está "out" em dias não carna-

valescos. 0 cabeleireiro alemãoNeil Aubrey, que trabalhou com oestilista inglês de cabelos, VidalSasson, e montou agora seu pró-prio salão em Munique, na Alemã-nha, está de passagem no Rio paraver o carnaval e adaptou suasidéias de estilo às imagens fantasia-das. O longo cabelo da manequimCláudia Amado foi inteiramenteeriçado e colocado de um lado só dorosto. Ou preso em coque-banana,

enrolado na parte de trás da cabe-ça: desta maneira, obtém-se umabase perfeita para colocação deflores, e arranjos, faixas, e umabela, imponente cabeça. O mane-quim Gil ganhou gomalina para darfeitio ao penteado, armando umtopetinho — detalhe atual na bele-za masculina em todo mundo.

Os acessórios e arranjos deearnaval que complementam rou-pas e cabelos são da Bijou Box.

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JORNAL DO BRASIL domingo, 14/8/88 ? CADERNO R n s

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AO SOM DE"GUERRA NASESTRELAS",O "SHOW" DELASER NOPLAYCENTER

Um discovoador, um

cavalo aladogalopando,estrelas se

movimentandonum céu azul,

além deinúmeras

figurasabstratas

fizeram partedo primeiro

espetáculo delaser no

, Playcenter

Deborah Dümar

A

partir das 10 horas de hoje, o públicopoderá desfrutar da mais nova atraçãodo Playcenter, o Show de Laser, localiza-do à esquerda da entrada do parque,

entre o Enterprise e o Concorde. Os ingressos paraassistir à novidade norte-americana seráo cobra-dos à parte (Cr$ 100 por pessoa).

Ricardo Modem, diretor de promoções doPlaycenter, informa que o show de laser — quecustou 500 mil dólares (Cr$ 68 milhões) ao parquepermanecerá ali por dois meses. O Looping, entre-tanto, deixará de funcionar em março, apesar deter um público médio de 150 mil pessoas porsemana.

Dentro de um balão de 28 metros de diâmetro,com capacidade para 1 mil 500 pessoas por sessão,existe apenas uma cabine e seis postes com refle-cores. Luzes apagadas, tem inicio o show de cores,desenhos e figuras abstratas que acompanham oritmo de músicas conhecidas. Na cabine estão osdois técnicos americanos da firma "Laser Media"que trabalham para shows de vários artistas como

Diana Ross, Earth, Wind & Fire, Electric LightOrchestra, Ann-Margret.

Ronald Quillin veio ao Rio especialmente paramontar este show e trouxe o técnico Daniel Fergu-son para operar o sistema de computador, laser esom durante os dois meses.

— As músicas foram escolhidas pelo presiden-te da Laser Media de acordo com mais popular naAmérica do Sul. 2001 (com Eumir Deodato), Flash(Queen), Ride Like The Wind (Crhistopher Cross),Fame (Donna Summer), Fire On High (E.L.O.) eparte da trilha de Star Wars.

Ricardo Modern explica que para refrigerar olaser sào necessários 20 litros de água por minuto.O show dura 15 e será apresentado de hora e meiaem hora em meia.

A pré-estréiaNa noite de sexta-feira, todos os freqüentado-

res do parque foram convidados a assistir a umasessão gratuita do Show de Laser. Pessoas detodas as idades se interessaram em conhecer anovidade, de pé, durante 15 minutos. Nos 10 deespera, a impaciência tomou conta da pequena

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MATRÍCULAS ABERTAS PARA 1982

Esta coluna é de responsabilidade de Luiz César: 274-6261

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iplatéia que foi atendida imediatamente. Quandoas luzes se apagaram, vieram as palmas e oscírculos multicoloridos e pontilhados que forma-vam outros tantos desenhos.

Rurante a música do Queen, o refrão movi-menta espécies de molas amarelas e vermelhas e apalavra Flash (partida por um raio também verde)aparece na hora em que é cantada. Um dos melho-res momentos é quando um cavalo alado galopapelas paredes do balão ao som de Ride Like theWind. Este desenho de Frank Foster foi considera-do o mais interessante pelos técnicos, mas é a naveespacial que surge com Star Wars, os raios de lasercruzando o espaço nesta música que mais atraiuas crianças.

João Guilherme Lopez, 14 anos, residente emBento Ribeiro foi ao parque com os pais pelasegunda vez e foi uma das várias pessoas queaplaudiram quando o show terminou.

Eu gostaria de ver mais vezes, é muito bonito.Deveria ser promovido no centro da cidade, degraça, para que todas as pessoas pudessem ver.

Em sua opinião, a novidade é melhor do quealguns dos brinquedos. Mas nâo chega a apontar oespetáculo como a grande atração:

— Empata com o looping e com o Cinema 180Graus.

Seu pai, José Lopez, 54 anos, é apoiado pelamulher quando afirma que as emissoras de televl-são deveriam fazer suas aberturas com desenhosem laser "em vez de ficar aquelas cores paradas".-r- Gostei muito mas pra falar a verdade, euainda prefiro a roda-gigante.

Para Caetano Figueira Pimentel, de sete anos,residente em Santa Teresa, o mais interessante"foi o disco voador". Mais entusiasmado estavaseu imrão Arthur, 11 anos. que comemorava idadeno parque:Eu nunca vi uma coisa igual. É muitobonito. Parece que a gente deu um pulo para ofuturo.

Seu pai, Carlos Arthur, preferiu o final doespetáculo:

O meio é meio sem graça.Mais Novidades

Ricardo Modern promete que sempre o Play-center terá novidades internacionais à disposiçãode seus freqüentadores. Os motivos sáo simples:Nós viajamos muito para ver o que tem denovo por aí. As vezes sào cinco, seis viagens pormès. O Laser Show é o que está acontecendo nosEstados Unidos e, como fazemos parte da Interna-cional Association of Amusement Parks andAtractions, que inclui as novidades em suas publi-cações, estamos sempre a par. A IAPAS associa osmaiores centros de diversões do mundo.

O Playcenter fica na Avenida das América,600-km2, Barra da Tijuca. Durante a semana, fun-ciona a partir das 14h e nos fins-de-semana, apartir das lOh da manhã. Crianças até 10 anospagam Cr$ 500 (fim de semana) e Cr$ 400 (desegunda a sexta); os adultos pagam Cr$ 700 ou Cr$600 pelos mesmos dias. Com o ingresso, adquire-seo direito a usufruir de qualquer atração quantasvezes se queira.

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JORNAL DO BRASIL

A CRITICADO LEITOR

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Três Irmãos — É um fll-me que retrata uma reali-dade constante no nossodia-a-dia. Uma direçãobrilhante.Paulo Renato Dutra, es-tudante

Ivan, o Terrível — Filmegenial. A perfeição da for-ma se encaixa como umaluva ao conteúdo. Vinteminutos de cinema emcores que valem algunsmilhares de horas em te-chnicolor. A lamentar amorte de Eisenstein an-tes de realizar a terceira eúltima parte. Lamenta-veis as condições do CineRicamar.Levy Geralte da Silva, es-tudante.

Magnífico jogo de som-bras e expressões faciais.Expressiva interpretaçãode Nikolai Tcherkassov.João Luís Oneto, estu-dante.

Um clássico. Uma obragenial. Corajosa autópsiado autoritarismo.João Carneiro, professor.

Os Olhos Vendados —Sem dúvida nenhuma umbelo filme, mas o especta-dor fica um pouco per-dido.Felipe Tadeu S. Gomes,revisor.

Pixote — Já se disse qua-se tudo sobre o filme, masacho uma injustiça só fa-lar da boa atuação de Ma-rília Pera e do garoto. Eos outros? E o Toni Tor-nado? E Elke Maravilha?E os outros garotos? Es-tão todos bons. O cinemaé que é péssimo. Má pro-jeção, som péssimo, ca-deiras péssimas as do ArtCopacabana.Alan, publicitário

Excelente. Retrata a rea-lidade de parte de nossosjovens, os marginali-zados.João Fernando Kassa, es-tudante

Este extraordinário filmeé mais um exemplo deque o brasileiro náo serveapenas para fazer pornô-chanchadas.Adriana Zierer, estudante

O filme realmente mereceos prêmios que vem rece-bendo no exterior.Sérgio Gomes Nunes, ad-ministrador.

Sem dúvida, um dos me--lhores filmes nacionais daatualidade, principal-mente pelo caráter fide-digno de sua história.Sérgio Ronaldo de Jesus,funcionário público

O filme é excelente, mos-tra um pouco do outrolado da violência urbana,mas o som do cinema ArtPalácio Copacabana éruimCláudio Mahler, professor

O Arqueiro e a Feiticeira— Do gênero históricofantástico, o filme deixamuito a desejar quanto àsua história. Considera-vel apenas seus efeitos es-peciais.Sérgio Ronaldo de Jesus,funcionário público

A Maldição do Espelho —Muito fraco. O ritmo élento e o suspense maltrabalhado.Marcelo França Mendes,estudante

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Vittorio Mezzogiorno e Charles Vanel em Três Irmãos, de Francesco Rosi,em exibição somente até hoje no Caruso

ESTRÉIASCotação do JB: ••••Cotaçaflo do leitor: *¦*••• (3 votos)OS OLHOS VENDADOS (Los Ojos Venda-dos) de Carlos Saura. Com Geraldine Chapline José Luis Gomez. Clnema-1 (Av. PradoJúnior, 281 — 2754546): 15h, 17h10m,19h20m. 21h30m. (18 anos)

Inspirado no depoimento de uma mu-lher num tribunal internacional para adenúncia de torturas a presos políticos (amulher tinha o rosto encoberto por umpano sobre os cabelos e grandes óculosespelhados), um diretor de teatro decidemontar uma peça sobre o tema. Durante amontagem da peça Luis conhece e seapaixona por Emllia, e os dois começam areceber cartas anônimas exigindo que oprojeto seja abandonado. Produção espa-nhola.

Cotação do JB: ••Cotação do leitor: +¦*•#* (3 votos)ARTHUR, O MILIONÁRIO SEDUTOR (Ar-thur), de Steve Gordon. Com Dudley Moore,Liza Minneli, John Gielgud, Geraldine Fitzge-rald, Jill Eikenberry e Stephen Elliot. Veneza(Av. Pasteur, 184 — 295-8349), Barra 3 (Av.das Américas, 4.666 — 327-7590), Cômodo-ro (Rua Haddock Lobo, 145 — 264-2025),14h, 16hi 18h. 20h. 22h. Odeon (PraçaMahatma Gandhi. 2 — 220-3835). 13h30m15h30m. 17h30m, 19h30m. 21h30m. (14anos)

Comédia. História do encontro entreum milionário playboy e uma garçonetepobre que sonha ser atriz. Produção ame-rica na.

Cotação JB: ••Cotação do leitor: +* (3 votos)

O ARQUEIRO E A FEITICEIRA (The Archerand the Sorceress). de Nicholas Corea.Com Lane Claudell. Victor Campos. BelindaBauer, Kabir Bedi, Marc Alaimo, Sharon Barre John Hancock. Metro Boavista (Rua doPasseio. 68 — 240-1291). Largo do Macha-do-1 (Largo do Machado, 29 — 245-7374),Condor Copacabana (Rua Figueiredo Maga-lhães. 286 — 255-2610). Art-Méier (RuaSilva Rabelo. 20 — 2494544), Rlo-Sul (RuaMarquês de São Vicente. 52 — 274-4532)'14h, 16h. I8h, 20h. 22h. Bruni-njuca (Rua• Conde de Bonfim. 379 — 268-2325). Baro-nesa (Rua Cândido Benicio. 1 747 — 390-5745): 15h, 17h, 19h, 21h. (10 anos).

Com o objetivo da achar o homem quematou seu pai, o jovem Toran de Malveelempreende uma jornada numa época in-definível. Em suas viagens — captadasnuma atmosfera fantástica pelos efeitosespeciais de Biil Schirmer — ele ó sur-preendido por feiticeiros, tribos selva-gens, cultos maléficos, ladrões e umalinda e perigosa deusa. Para defender-sedos inimigos, usa um antigo arco mágico.Produção americana.

Cotação do JB: *•Cotação do leitor: ••• (7 votos).A MALDIÇÃO DO ESPELHO (The MlrrorCrack'd), de Guy Hamilton. Com AngelaLansbury, Geraldine Chaplin. Tony Curtis,Edward Fox, Roch Hudson. Kim Novak. Eliza-beth Taylor e Wendy Morgan. Palácio-1 (Ruado Passeio, 38 — 240-6541): 14h, 16h10m.18h20m. 20h30. Leblon-2 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 2394998), Opera-1 (Praia deBotafogo. 340 — 246-7705): 15h. 17h10m.19h20m, 21h30m. Santa Alice (Rua Barãode Bom Retiro, 1.995 — 201-1299): de 2» asábado, às 16h40m. 18h50m, 21h. Domingo,a partir das 14h30m. (14 anos).

Em 1953, uma aldeia do interior daInglaterra é subitamente envolvida poruma série de assassínios misteriosos,após a chegada de cinco artistas oriundosde Hollywood. No encadeamento de mor-tes, o suspeito mais provável é sempreeliminado pelo criminoso. 0 inspetor-chefe da Scotland Yard é convocado parainvestigar o caso e a ele junta-se suasobrinha, a detetive Jane Marple. Basea-do na obra homônima de Agatha Christie,Produção britânica.

Cotação do JB:'*Cotação do leitor: * (2 votos)ALUGA-SE MOÇAS (Brasileiro), de DenyCavalcanti. Com Gretchen. Rita Cadilac, LiaHolywood e Índia Amazonense. Vitória (RuaSenador Dantas, 45 — 220-1783), Olaria(Rua Uranos, 1.474-230-2666): 13h40m,15h30m. 17h20m, 19h!0m. 21h. Copacaba-na (Av. Copacabana, 801 — 255-0953), Bar-ra 1 (Av. das Américas. 4 666 — 327-7590)Ópera-2 (Praia do Botafogo, 340 — 246-7705), América (Rua Conde de Bonfim, 334— 2484519), Imperator (Rua Dias da Cruz170 — 249-7982); Madureira-2 (Rua Dag--mar da Fonseca. 54 — 390-2338): 14h10m16h, 17h50rn. 19h40m, 21h30m. Palácio(Campo Grande): 15h, 16h40m, 18h20m20h. (18 anos).

Pornochanchada.

QUAL O CAMINHO POR CIMA? (WhlchWay Is Up7), de Michael Schultz. ComRichard Pryor, Lonette McKee, MargarethAvery e Morgan Woodward. Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia. 102 —247-8900): 20h. 22h. (18 anos).

Richard Pryor vivendo três papéis dife-rentes — um trabalhador metido a sedu-tor e envolvido com reivindicações sindi-oais, seu velho pai e o pastor da localida-de — numa comédia que adapta para umacidade da Califórnia o filme Mimi, o Meta-lúrgico, de Lina Wertmuller. Produçãoamericana.

A GAROTADA VAI AO JAPÃO (Tha BadNews Boars Go To Japan), de John BerryCom Tony Curtis, Jackie Earle Haley, Mat-thew Douglas Anton, Erin Blunt e GeorgeGonzales. Studio-Copacabana (Rua RaulPompéia, 102 — 247-8900): 14h, 16h, 18h.(Livre).

Uma equipe americana de beiseboljuvenil, os Ursos, aceita um desafio parajogar no Japão mas, para arranjar dlnhei-ro para a viagem, têm que pedir contribui-ções ao público a aceitar a ajuda de umagente endividado. Produçfio americana.

CONTINUAÇÕESCotação do JB: •••••Cotação do leitor: •*•• (20 votos)TRÊS IRMÃOS (Tro Fratalli), de FrancescoRosi. Com Philippe Noiret. Charles Vanel,Andréa Ferreol. Vittorio Mezzagiorno, Miche-le Plácido, Sara Tafuri e Maddalena Crippa.Caruso (Av. Copacabana. 1.362 — 227-3544): 14h30m, 16h50m. 19h10m, 21h30m.(14 anos).

A partir do velório da mãe de trásirmãos — um juiz, um professor e umoperário — que moram respectivamenteem Roma, Nápoles a Turim, o filme procu-ra abordar a questão do terrorismo politi-co ne Itália contemporânea. Trata-se tam-bém de um mergulho de cada persona-gem, mas, segundo Rosi, o protagonistado filme é o tempo, "que está atrás, emvolta e frente às pessoas. A memória, opresente e o futuro. Náo há fato maisdoloroso e mesmo mágico do que a mor-te dos pais para nos obrigar a olhar defrente para o tempo". Produção italiana.

Cotação do JB: •*•*

Cotação do leitor: •**• (19 votos)

EXCALIBUR (Excalibur), de John BoormanCom Nigel Terry, Helen Mirren, NicholasClay. Cherie Lunghi e Paul Geoffrey. Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048).Studio Paissandu (Rua Senador Vergueiro.35 — 2654653). 13h20m, 16h. 18h40m.21h20m. (18 anos).

A história de Excalibur, do Rei Artur edos Cavaleiros da Távola Redonda, deMerlin, de Lancelot, de Perceval e deGuenevere, diz o realizador, John Boor-man, "é um relato que pode ser contado erecontado mil vezes seguidas, porque acada nova leitura encontramos um símbo-Io que nào descobríramos antes". E nestefilme, inspirado principalmente no livrode Thomas Mallory A Morta da Artur, orealizador afirma estar interessado emfazer assim como Jung e partir em buscade signos que se encontram gravados noinconsciente dos europeus.

Cotação do JB: *••Cotação do leitor: ••• (7 votos)OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES (Brasi-leiro). de J. B. Tanko. Com Renato Aragão,Dedé Santana. Zacarias, Mussum, LucinhaLins e Mário Cardoso. Tijuca-Palaca (RuaConde de Bonfim, 214 — 2284610)'13h30m. 15h30m. 17h30m, 19h30m,21h30m. Scala (Praia de Botafogo. 320).Lido-1 (Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h18h. 20h, 22h. (Livre).

Inspirada na peça de Bardotti, Bacalose Chico Buarque, esta nova aventura deDidi, Dedé, Zacarias e Mussum mostra osquatros como humildes e explorados tra-balhadores de um circo cujo dono, OBarào, ô um nobre arruinado que com aajuda do mágico Assis Satã planeja juntardinheiro para voltar ao antigo conforto epromover um casamento milionário paraa filha.

Cotação do JB: ••Cotação do leitor: •* (27 votos)MENINO DO RIO (brasileiro), de AntônioCalmon. Com André de Biase, Cláudia Mag-no, Ricardo Graça Mello, Nina de Pádua,Sérgio Mallandro e Cissa Guimarães. Pala-clo-2 (Rua do Passeio, 38 — 240-6541),Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178), Madureira-1 (Rua Dagmarda Fonse-ca, 54 — 390-2338): 13h30m. 15h30m,17h30m, 19h30m, 21h30m. Roxy(Av. Copa-

cabana, 945 — 236-6245): 14h. 16h, 18h,20h. 22h (16 anos).

Valente ô surfista e líder de sua turma,formada por Zeca, um tipo gozador eSandra, sua namorada; Paulinho, um sur-fista mais velho e campeão de torneios noHavai e Aninha, casada com Paulinho,màe do garoto Pan, remanescentes dacontracultura do final da década de 60.Com esses personagens, o filme registrao comportamento dos jovens da Zona Sulcarioca e a busca de identificação com anatureza entre cenas de surf, wlnd-surf easa delta.

Cotação do JB: ••Cotação do leitor: *•+ (33 votos)AMOR SEM FIM (Endless Love). de FrancoZeffirellí. Com Brooke Shields, Martin He-witt. Shirley Knight. Don Murray e RichardKiley. Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 422 —268-0790) Ramos. Astor (Rua Ministro Ed-gar Romoro, 236 — 390-2036): 14h.16h20m. 18h40m. 2ÍH. Rlan (Av. Atlântica,2964 — 236-6114): 14h30m. 16h50m19hl0m, 21h30m. (16 anos).

David, 17 anos, e Jude, 15 anos, estàoapaixonados e mantém encontros secre-tos freqüentemente ató o dia em que ospais da moça proíbem a entrada dele nacasa. Atormentado pela separação e nu-ma tentativa desesperada de reconquistarJude, o rapaz prepara um pequeno incèn-dio na varanda da casa da jovem a fim deavisar seus pais, impedindo o perigo e setornar um herói. David é preso. Condena-do, o juiz ordena que ele náo veja maisJude. Produção americana.

Cotação do JB: *Cotação do leitor: + (5 votos)A VERGONHA DA SELVA (La Honte da IaJungle). desenho animado de longa-metragem de Picha. Udo-2 (Praia do Fia-mengo. 72): 14h. 15h40m, 17h20m. I9h,20h40m. 22h20m, (18 anos).

Desenho animado para adultos satiri-zando Tarzan, o conhecido personagemcriado por Edgar Rice Burroughs e popu-larizado pelo cinema e as histórias emquadrinhos. Shame habita uma cabanasobre as árvores, em companhia dojna-caco Flicka e de sua mulher, June, enfren-tando a rainha Bozonga, que vive em seureino subterrâneo. Ao curso do filme,alguns temas sào abordados: militarismo,racismo, virilidade e clichês ecológicosem cenas de violência com motivos eróti-cos. Produção francesa.

REAPRESENTAÇÕESCotação do JB: ••••¦*•Cotaçáo do leitor: *•••• (13 votos)IVAN, O TERRÍVEL - 2« ÉPOCA (IvanGrozni), de Sergei Eisenstein. Com NikolaiCherkassov. Ricamar (Av Copacabana. 360— 237-9932). 19h30m, 21h40m. (Livre).

Com o subtítulo O Complo dos Boiar-dos, esta segunda parte de Ivan foi reali-zada entre setembro de 45 e janeiro de 46,mas liberada para apresentações públicassomente em setembro de 58 — dez anosdepois da morte de Eisenstein, cinco anosdepois da morte do Stalin, que censurarao filme por "incorreções na apresentaçãode fatos históricos" (e também pelo para-leio feito por Eisenstein entre a Rússia deIvan e a da Stalin). Única experiência docineasta com a cor, o filme começa empreto e branco e se torna colorido notrecho final. A história deveria se concluirnuma terceira parte (a chegada do Ivan aomar) que nào chegou a ser filmada.

Esta é a primeira vez que se exibe emcircuito comercial o trecho em cores deIvan, o Terrível.

Cotação do JB: **•••Cotação do leitor: *•*** (7 votos)DERSU UZALA (Dersu Uzala). de AkiraKurosawa. Com Youli Solomine e MaximeMounzouk. Cinema-3 (Rua Conde de Bon-fim, 229 - 234-1058): 14h. 16h30m, 19h,21h30m. (Livre).

Baseado no livro de Vladimir Klavdie-

Arthur, O Milionário Sedutor, comédia com roteiro edireção de Steve Gordon, com John Gielgud (ao ladode Dudley Moore e Liza Minelli)

vltch Arseniev e ganhador do Oscar deMelhor Filme Estrangeiro de 1976. O fll-me, com fotografia de Takeo Satto (omesmo fotógrafo de Dodeskadan), contaa história de um explorador e um gula emmissão de reconhecimento na Rússia noinicio do século, mostrando o confrontoentre a comunhão com a natureza (Dersu,o caçador) e a civilização (Arseniev, ocartografo).

Cotação do JB: •*••Cotação do leitor: ••••• (9 voto)PIXOTE — A LEI DO MAIS FRACO (Brasilei-ro), de Hector Babenco. Com Marilia Pera,Jardel Filho, Rubens de Falco, Beatriz Segall,Elke Maravilha, Fernando Ramos da Silva eJorge Juliâo. Pathé (Praça Floriano, 45 —220-3135). de 2« a 6'. às 12h15m, 14h30m.16h45m, 19h, 21h15m. Sábado e domingo, apartir das 14h30m. Art-Copacabana (Av.Copacabana, 759 — 2354895): 15h17h20m, 19h40m, 22h. Art-Madurelra(Shopping Center de Madureira), Art-Ti|uca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 288-6998)-14h30m, 16h40m, 18h50m, 21 h. Barra 2(Av. das Américas, 4.666 — 327-7590):16h50m, 19h10m, 21h30m. Paratodos (RuaArquias Cordeiro, 350 — 281-36280:14h20m, 16h35m, 18h50m, 21h05m. Largodo Machado 2 (Largo do Machado, 29 —245-7374): 14h, 16h25m, 18h50m, 21h15m.(18 anos).

Um grupo de menores ô recolhido aum reformatório de São Paulo: Dito, Lili-ca, Chico, Fumaça e Pixote. Os dois últl-mos descobrem num porão um policialinterrogando alguns garotos a respeito damorte de um desembargador; Num climade terror e violência constantes, a fuga setornará uma obsessão. Nas ruas, na lutapela sobrevivência, Pixote e seus compar-sas formam uma espécie de família, man-tendo-se de pequenos assaltos.

Cotaçáo do JB •*••Cotação do leitor: *-*¦•*• (4 votos)MUITO ALÉM DO JARDIM (Being There).de Hal Ashby. Com Peter Sellers, ShirleyMacLaine. Jack Warden, Melvyn Douglas,Richard Dysart e Sam Weisman. Brun!-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 —287-9994): 14h. 16h30m. 19h. 21h30m. (14anos).

Chance morou durante toda a sua vidacom um velho e sua empregada. Nãosabia ler nem escrever e nunca tinhaposto e pé fora de casa. Satisfazia-se como seu trabalho no jardim e com a televisãonas horas de lazer. A partir de um aciden-te, sua vida sofrerá brusca transformação:da noite para o dia, o anônimo e simplesjardineiro torna-se uma celebridade. Pro-duçáo americana.

*••DOUTOR JIVAGO (Doctor Zhivago). deDavid Lean. Com Ornar Shariff, GeraldineChaplin. Julie Christie e Alec Guines. Studio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194)14h, 17h30m, 21h. (14 anos).

Filme baseado no romance de BorisPasternak, contando a história de YuriJivago, misto de médico e poeta russo,seus amores e frustrações e todos osfatos históricos ocorridos na União Sovié-tica pós-revoluçâo. Produção americanade 1965.

•••

TRIBUTO (Tribute), de Bob Clark. Com JackLemmon, Robby Benson. Lee Remick.' Col-leen Dewhurst. John Marley e Kim Cattral.Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63— 267-7897): 14h. 16h30m, 19h, 21h30m.(14 anos).

Quando Scottie Templeton, bon-vivant, alegre e irresponsável, descobreestar com uma doença incurável, decideaproximar-se do filho de 20 anos, comquem manteve pouco contato desde odivórcio, 12 anos antes. Os esforços dopai para continuar alegre apesar da doen-ça, o ressentimento do filho e finalmentea possibilidade de um contato mais verda-deiro, durante a hospitalização do pai, sâoa base desta comédia dramática. Produ-çáo americana.

•*•OS 12 TRABALHOS DE ASTERIX (Las 12Travaux d'Asterix). desenho animado delonga-metragem produzido por René Goscin-ny. Alberto Uderzo e Georges Dargaud. Rica-mar (Av. Copcabana, 360 — 237-9932): de2a a 6'. às 16h, 17h45m. Sábado e domingo,às 14h15m. 16h. 17h45m. (Livre).

Desenho francês dublado em portu-guês. Asterix e Obelix, dois audazes gau-leses aceitam o desafio do imperadorromano: enfrentar 12 provas de um Hér-cules.

•••UM FILME POR DIA — Hoje: O PlanetaSelvagem (La Planeta Sauvage), de RenéLaloux e Roland Topor, baseado no livro deStefan Wul. Coral (Praia de Botafogo. 316):14h10m, 16h. 17h50m. 19h40rr. 21h30m(Livre).

Premiado em Cannes, este desenho delonga-metragem, realizado com técnicainteiramente diversa da dos desenhosnorte-americanos, conta através da ficçãocientifica uma história de luta entre opres-sores e oprimidos, trazendo ao final umamensagem de amor e paz. Produção fran-cesa.

Cotação do JB: ¦*¦*Cotação do leitor: *•»:¦* (4 votos)

A LAGOA AZUL (The Blue Lagoon). deRandal Kleiser. Com Brooke Shields. Christo-pher Atkins, Leo McKern e Eiva Josephson.Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502— 255-2908). 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. (14anos).

Duas crianças, juntamente com o cozi-nheiro do navio, sâo os únicos sobrevi-ventes de um terrível naufrágio. O cozi-nheiro morre pouco depois e elas ficamsozinhas na ilha tropical, onde crescem eaprendem a viver com a natureza. Mas atéo paraíso tem seus mistérios. Produçãoamericana.

*•A RECRUTA BENJAMIN (Prívata Banja-min), de Howard Zieff. Com Goldie Hawn.Eileen Brennan. Armahd Assante. RobertWebber e Sam Wannamaker. Jóia (Av. Co-pacabana. 680— 2374714): 15h, 17M0m,19h20m. 21h30m. (14 anos).

Judy Benjamin, jovem da alta classemédia, protegida e mimada por seus pais,é iludida por um recrutador do exércitoque lhe mostra a foto de um acampamen-to militar semelhante a um condomíniode luxo rodeado por uma marina repletade iates. Acreditando nesta imagem, elaalista-se para o serviço militar e tem desobreviver ao duro treinamento em com-panhia dos demais recrutas. Produçãoamericana.

A GOSTOSA DA GAFIEIRA (Brasileiro), deRobertc Machado. Com Julcileia Telles. Jor-ge Cherques. Ruy Resende. Ernesto Gren-delle. José Carlos Sanches e Sérgio Lopes.

Bruni-Mélar (Av. Amsró Cavalcanti, lOfiX- '591-2746); 15h, 17, 19h, 21h. (18 anos.

Uma dançarina do gafieira que se en-volve com os mais diferentes homens, eque um dia desaparece do local, semdeixar noticias.

CINE DRIVE-PJ

••O BURACO DA AGULHA (Eyo of th* Nao-dia), de Richard Marquand. Com DonaldSutherland, Kate Nellíngan, lan Bannen eChistopher Cazenove. Lagoa Drive-ln (Av.Borges de Medeiros. 1.426 — 274-7999):20h30m, 22h30m. (18 anos). •

Um espião nazista em Londres é en-carregado por Hltlerde descobrir o verda-deiro local da invasão aliada no Dia D emata quem interfere em seu caminhocom um estilete em forma de agulha. Emseu encalço, um especialista em espiõesnazistas: Peroy Godliman. Produção brita-nica.

Cotação do JB: •Cotação do leitor: +*¦*¦ (1 voto)NINJA, A MAQUINA ASSASSINA (Enterthe Ninjn). de Menahem Golan. Com FrancoNero. Susan George, Sho Kosugi, Christo-pher George e Alex Courtney. JacarepaguáAuto-Cine-1 (Rua Cândido Benicio, 2 973 —392-6186): 20h, 22h. Até terça. (18 anos).

Cole, um mestre de arte marcial Ninja,é chamado às Filipinas para tentar ajudarum casal de amigos que está sendo amea-cado de morte. Ele descobre que Vena-rius, um importante empresário, está fa-zendo tudo para comprar a fazenda, poistem conhecimento de que há nela um ricolençol de petróleo. Produção americana.

NÓS... OS AMANTES (Brasileiro), de Wil-son Rodrigues. Com Emanuella Migues, Ja-mes Lins, Heitor Gaiotti, Walter Portella eRosa Ferreira. Jacarepaguá Auto Cina 2(Rua Cândido Bonicio. 2.973 — 392-6186)-20h. 22h. Até terça. (16 anos)

fMelodrama. Jovem inexperiente pro-cura conhecer a vida e o mundo, sofrendo

decepções e amarguras.

A ILHA DO AMOR (brasileiro), de ZygmuntSulistrowski. Com Bettina Sheirrer ValeriaBelpy, Morgana Bittencourt. Bia Baudet eMichael Cipra. Ilha Auto-Cine (Praia de SâoBento — Ilha do Governador — 393-3211)20h30m. 22h30m. Até dia 20. (18 anos).

Pornochanchada.

MATINÊ

O INCRÍVEL MONSTRO TRAPALHÃO —Barra 2: 14h45m. (Livre).

SESSÃO COCA-COLA — Estrela do Ouro— Lagoa Drive-ln: 18h30m (Livre).

UM DIA MUITO LOUCO - Metro-Boavista: 10h. (Livre).

EXTRA

O REI DA NOITE (brasileiro), de HectorBabenco. Com Marilia Pera, Paulo José.Vivki Militello e Iara Amaral. Às 17h30m.. noCinoclube Cantareira. Rua Pereira da Silva,102 (Sala Manuel Bandeira) — Niterói (18anos).

Um paulista de classe média vive emdois meios diversos: o familiar, do quBlprocura escapar, e o da vida noturna, rioqual se torna explorador de mulheres.

O CINEMA DOS SURREALISTAS (IV) —Exibição de O Sangue de um Poeta (LaSang d'un Poete), de Jean Cocteau. ComLee Miller, Pauline Carton e F. Duchamps.As 20h30m, na Cinemateca do MAM, Av.Beira-Mar, s/n°. Legendas em francês.

COLETÂNEA DE DESENHOS ANIMADOSDE BETTY BOOP — Exibição de S.O.S(Betty Boop in S.O.S), Betty Boop Médica(Betty Boop, M.D.), O Museu de BettyBoop (Betty Boop's Musoum), A Festa dasBruxas (Betty Boops Hallowa'en Party).Betty Boop no Mundo da Carochinha(Betty Boop in Mothar Goosa Land). eBetty Boop no Pais das Maravilhas (Bettyin Blunderland). todos realizados por Max eDave Fleischer. As 16h30m, na Cinematecado MAM. Av. Beira-Mar. s/n°.

CLÁSSICOS DO CINEMA DE ANIMAÇÃO— Exibição de O Hotel Elétrico (El HotalElactríco). de Secundo de Chomon, UmDrama Entra os Fantoches (Un DramaChez les Fantoches), de Êmile Cohl. OReparador de Cérebros (Le Repateur deCarvelles), de Émile Cohl, A Batalha (TheBattle), de Max Fleischer. O Gato Félix naIdade do Osso (The Bonés Age), de OttoMessmer. Na Gandaia (The Whoopee Par-ty). de Walt Disney. A Alegria de Viver (LaJoie de Vivre), de Hector Hoppin e AnthonyGross, A Dança do Arco-íris (The RainbowDança), de Len Lye e Blinkrty Blank, deNorman McLaren. Às 18h30m, na Cinema-teca do MAM. Av. Beira-Mar. s/n°.

GRANDE RIONITERÓI

ALAMEDA (718-6866) — Aluga-se Mocas,com Gretchen. Às 15h30m. 17h20m19h10m. 21h. (18 anos).

BRASIL — Popeye. com Shelley Duwall. Às15h, 17b. 19h. 21h. (Livre).

CENTER (711 -6909) — Menino do Rio, comAndré de Biase. Às 14h, 16h. 18h, 20h. 22h.(16 anos).

ICARAÍ (718-3807) — A Maldição do Espe-lho, com Geraldine Chaplin. Às 15h,17h10m. 19h20m. 21h30m. (14 anos).

NITERÓI (719-9322) — Aluga-se Moças.com Gretchen. 14h10m, 16h. 17h50m19h40m. 21h30m. (18 anos).

CINEMA-1 (711-1450)— Pixote — A Lei doMais Fraco, com Marilia Pera. Às 15h20m.17h30m. 19h40m, 21h50m. (18 anos).

DRIVE-IN ITAIPU — Brubakor. com RobertRedlord. Às 20h30m, 22h30m. (16 anos).

RIO BRANCO (717 6289) — A Nofte dasDepravadas, com Ana Mana Kreisler. Pro-grama complementar: Todos Por Um, Ca-cotadas Para Todos Às I3h. 16h25m19h50m (18 anos).

PETRÓPOLISDOM PEDRO Í42-2659) — A Vergonha daSelva, desenho animado. Às 14h20m 16h18h40si. 19h20m. 21h. (18 anos).

PETRÓPOLIS (42-2296) — Excalibur. comNigel Terry. As 13h. 15h40m, 18h20m, 21h(18 anos).

JORNAL DO BRASIL DIVIRTA-SE

TELEVISÃOdomingo, 14/8/88 o CADERNO B n 7

10.00r.-r * ¦

CANAL 29.30 Telecurso Rural. Hortaliças n" 1

Palavras de Vida Mensagensdo Cardeal D Eugênio Salles.

10.30 Telecurso 2° Grau. OSPB n° 6.

10.45 Telecurso 2o Grau. Recapitula-çào de Matemática n° 16, 17, 18;Inglês n° 11, 12; OSPB n° 6.

."12.00 Futebol Compacto. Flamengo xFerroviário.

13.00 Futebol Compacto Flamengo xNáutico.

14.00 Carnaval 82. Cobertura dos bai-les pré-camavalescos da cidade.

15.00 Abre-Alas 82. Programa reme-morativoda música carnavalesca.Tema; As Músicas que Falamde Bichos Cotação do leitor.•••• (1 voto)

16.00 Isto É Hollywood. Trechos dos

principais filmes da 20th CenturyFox. Hoje: Engraçado Você Oi-zer Isto. Cotação do leitor:•••* (7 votos)

17.00 Som Pop Sucessos Internacio-nais. Cotação do leitor: -k-k-k-k*

(1 voto)

18.00 Os Astros. Com o cineasta Lulude Barros. Apresentação de

:**.

CANAL 48.00 Santa Missa em Seu Lar. Ceie-

brada por D Eugênio Salles.

9.00 Globo Rural. Reportagem sobreo cultivo do algodão no Estado doParaná e sobre o despreparo doagricultor brasileiro no uso dosagro-tóxicos. Uma receita de co-mo preparar uma traíra sem espi-nhas. Focaliza a vida religiosa deSáo Bom Jesus da Lapa. Bahia, eo seu santuário. Cotaçào do lei-tor: ••••• d voto)

10.00 Som Brasil. Participação de Ro-lando Boldrin, Grupo Gralha Azul,Toco Preto, Pedro Chiquito eMoacir Siqueira, Billy Bianco, Crise Cristina. Nho Belarmino e Hum-berto Magnani. Cotação do leitor;••*•• (2 votos)

11.00 Festival de Desenhos.

12.20 Scooby Doo _ Scooby LooDesenho.

12.50 Fred & Barney Show Desenho.

13.20 A Enseada das Maravilhas. Se-nado.

14.20 Xerife Lobo. Seriado. Cotação doleitor: ••• (2 votos)

Grande Otelo. Cotaçào do leitor:•••• (4 votos)

19.00 Caderno Dois. Caderno de Servi-ço. Apresentação de Luciana Vil-Ias Boas, Eliani Israel e Heitor ,Silva. Entrevistas de Maria D'Aju-da e José Guilherme. Cotação doleitor: ••*•• (1 voto)

20,00 Jornal de Domingo. Noticiárionacional e internacional. Apresen-taçào de Mário Lúcio e Vera Bar-roso.

21.00 Esporte Total. Futebol Compac-to. Vasco x Santos. Cotação doleitor: ••+.(5 votos)

22.00 Esporte Total. Mesa-redondaApresentação de Luiz Orlando.Analistas: Sérgio Noronha. JoséInácio Werneck, Achilles Chirol.Luis Mendes.

23.15 Samba Total Mesa-redondacom os diretores das escolas desamba dos grupos 1A e 1B. Parti-cipam também Fernando Pam

plona. Mister Eco. Juvenal Porte-la, Waldinar Ranulpho, Lygia San-tos e Roberto Paulino. Media-dor: Luiz Orlando. Cotação deleitor: •** (1 voto)

01.00 Encerramento Com Jonas Re-zende. Cotação do leitor:¦*¦•••* (3 votos)

15.20 Zorro. Filme: O Zorro e os TrêsMosqueteiros.

17.00 Geração 80. Apresentação deKadu Moliterno e Elida L'Astori-na. Cotaçào do leitor; * (3 votos)

18.00 Os Trapalhões Filme: O Rei eos Trapalhões.

20.00 Fantástico Programa de varieda-des. Debate: Objeto VoadorNão Identificado, através de en-trevistas e declarações de pes-soas de formação superior, queacreditam na existência dos ON-VI, universitaros e estudiosos doassunto, discussão da posição daNASA e da Força Aérea Francesa.Cotação do leitor: •• (22 votos)

22.00 Os Gols do Fantástico Os golsda semana. Cotação do leitor:••• (7 votos)

22.15 Dalias. Seriado. Cotação do lei-tor: *** (8 votos)

23.15 Campeonato Mundial de Fór-mula-1. 1982

00.15 Domingo Maior Filme: Erauma vez um Espião

CANAL 7

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•Progranui do Chacrinha: Abelardo BarbosaApresenta musical variado e calouros.

' (CANAL 7 — A PARTIR DAS 17h)

8.008.30

'9.00

10.00

10.30

12.00

13.00

14.00

;.•¦•

17.00

Rex Humbard. Religioso,

Momentos de Paz. Religioso

Jornal da Terra. Noticiário Rural.

Canto da Terra. Musical Serta-nejo.Futebol VT completo de um jo-go válido pela primeira' fase da iTaça de Ouro.

Futebol Compacto VT comple-to de São Paulo x Náutico.

Gui, o Grande Momento doFutebol. Esportivo. Seleção de

gols que decidiram partidas emtodo o pais. Apresentação deAlexandre Santos.

Bandeirantes Esporte. Atualida-des esportivas. Apresentação dePaulo Edson, e Gil Ferreira. Ter-ceira etapa do Torneio de Tênis,direto de Ribeirão Preto. Primeiraetapa do Campeonato Brasileirode Kart, direto de Foz do Iguaçu.Troféu Brasil de Natação, diretode São Paulo. Cotação do leitor:• (1 voto)

Programa do Chacrinha. Disco-teca. Musical variado. Apresenta-

ção de Abelardo .Barbosa. Partici-

paçâo de Beth Carvalho. Jane eHerondi, Cláudio Di Moro. anto-nio Marcos, Ricardo Braga. Célia.

Os Incríveis. Carlinhos do Impe-rio, Angela Rô Rò, entre outrosRoda de Samba. Dommgumhosdo Estacio. Ellen de Lima e Mar-cos Moran. Cotaçào do leitor:•• (1 voto)

20.00 Programa do Chacrinha Buzi-na Musical de Calouros. Apre-

A CRITICADO LEITOR

sentação de Abelardo Barbosa.Participação de Eduardo Araújo eSilvinha, Raul Seixas, Lulu San-tos, Perla. Grupo Tutti Frutti,Cláudio Roberto. Benito de Paula,entre outros.

22.15 Anos 80, Jornalístico de Análise.Apresentação de Rubem MedinaCotação do leitor, * (1 voto)

22.20 Canal Livre. Jornalístico de entrevistas. Apresentação de Roberto D'Áviia. Entrevistado: Haroldo Lins e Silva. Entrevistadores: Geórgia Quental. Ivo Cardoso. Mantza Osório, Heló Amadoentre outros. Cotaçào do leitor,•*•• (27 votos)

23.45 Bola na Mesa. Esportivo de de-bates. Apresentação de PauloStein. Participação de MárcioGuedes. Sandro Moreira. JoséRoberto Tedesco. Marcelo Re-

zende e convidados. Cotação doleitor: .••• (3 votos)

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CANAL 11

7.30 Escala. Programa Educativo.

8.30 Zorro Filme

9.00 Clube do Mickey Desenho

9.30 Besouro Verde Filme

10.00 O Garoto a o Gigante

10.30 Spectreman Desenho.

11.00 Pernalonga e Seus Amigos.

11.30 Gasparzinho Desenho

12.00 Tom e Jerry Desenho. Cotaçàodo leitor. •••• d voto)

12.30 Programa Silvio Santos Varie-

dades. Cotação do leitor: ¦*¦* (4votos)

20.00 Chips. Seriado com Larry Wilcox.Erick Estrada e Robert Pine Cota-ção do leitor: •••* (5 votos)

21.00 Longa-Metragem Filme Cons-

piração Infernal

23.00 O Homem do Sapato BrancoApresentação de Jacinto FigueiraJúnior. Cotação do leitor: * (2votos)

00.30 Cãmera 11 Jornalístico.

As Prisioneiras (TVSCanal 11) — "Bem tra-

balhado, você sente to-da a condição vivida porum presidiário. Só achoque deveria ser às sex-tas-feiras." Zilda MariaPeixoto de Siqueira,professora.

•Brilhante (TV Globo

Canal 4) — "Esca-

pista, medíocre, falsa,alienante, um desrespei-to à inteligência." Cláu-dio Luiz Gomes da Sil-va, funcionário público.

•"Ridículo, parece propa-ganda de cigarro comcarrões, viagens, muitaopulência e fausto."João Luiz One to, estu-dante.

•"Péssima novela, cansa-tiva. Se você perde umasemana, quando voltaestá tudo igual." YêddaPeixoto de Siqueira, es-criva.

•• TV Mulher (TV Globo— Canal 4>— "É, sem dú-vida, um acontecimentojornalístico do canal 4. AMarília Gabriela e os ou-tros conseguem, dar umclima de descontraçãonum programa jornalis-tico." Paulo Renato Du-tra, estudante.

• Um Nome na História(TVE — Canal 2) — En-trevistando AntônioHouaiss. "A critica doUlysses, de J. Joyce, foium exemplo do nivel edo respeito que todos oscríticos deveriam ter,em qualquer arte." Mar-ta Gamond, artista piás-tica.

•Jornal da Bandeiran-

tes (TV Bandeirantes —Canal 7) — "Muito bomcomo noticiário, falhaapenas na parte técni-ca". Paulo de Castro, ve-terinário.

•90 Minutos (TV Ban-

deirantes — Canal 7) —"Dou uma estrelinhaporque sou carioca e nãopaulista, e este progra-ma é somente paulista-no." Yrita Monteiro, en-fermeira.

•Canal Livre (TV Ban-

deirantes — Canal 7) —"Programa mais inteli-gente da TV brasileirano momento concorren-do com qualquer espeta-culo na noite de domin-go." Taruno Setianto,médico.

•"O horário do programadeveria ser estendido-por mais uma hora, nomínimo." Hélio Nóbregade Araújo, militar.

George Peppard mantém Michael Sarrazin sob controle emConspiração Infernal(CANAL 11. 21H)

OS FILMES DE HOJE

"Só falta uma coisa: serrealizado em horário no-bre". Gutemberg Gama-no, médico.

•• Esporte Total (TVE —Canal 2) — "Sào quatroestrelas, a que falta ficapor conta do Chirol.Gostaria, sinceramente,de assistir ao Chirol fa-lar: Io) sem adjetivaçào;2o) o que lhe é pergunta-do, já que, constante-mente, foge, totalmente,ao tema da pergunta."Sérgio Maurício, dedeti-zador.

•"Compacto malfeito,mas analista perfeito."Luiz Henrique S. Lima,comerciante.

•• Som Pop (TVE — Ca-nal 2) — "Apesar de ai-guns sucessos ultrapas-sados, o programa tembom nível técnico." Ar-mando Dias, estudante.

L

Hugo Gomez

PILOTO da série de espiona-

gem feita para a TV, Era UmaVez Um Espião não consegue

inovar no que respeita a fórmulaestratifleada do gênero James Bond— no caso em questão, os agentessão encarregados de descobrir o mis-terioso desaparecimento de compu-tador rastreador de satélites — masé inegável que o roteirista britânicoJimmy Sangster sabe explorar bemas situações, inserindo aqui e aliflashcs de humor. O vampirescoChristopher Lee não podia deixar deser o vilão, e com um nome bemapropriado; Marcus Velorium. O quesurpeende é a presença de EleanorParker, atriz versátil e de recursos,injustamente relegada ao esqueci-mento, a ponto de ter de aceitarpapéis como este.

Não fossem os doi>; atores princi-pais renomadas mediocridades, ébem possível que Conspiração Infer-

nal se transformasse num thriller demaior empatia, mas os clichês e asincongruências se acumulam. Acei-tável como passatempo.

ZORRO E OS TRÊS MOSQUETEIROSTV Globo — 15h20m

(Zorro e I Tre Moschettieri) — Produçãoitaliana de. 1962. dirigida por Luigi Capuano.Elenco Gordon Scott. José Greci. GiacomoRossi Stuart. Robert Risso. Livio Lorenzon,Maria Grazia Spina. Mario Bernardi. Colorido

Zorro (Scott) tanta salvar a Coroa espa-nhola e para isso tem de enfrentar os trésmosqueteiros enviados pela França para pro-teger o traidor espanhol. Inédito na TV.

O REI E OS TRAPALHÕESTV Globo — 18h

Produção brasileira de 1979. dirigida po/ AdrianoStuart Elenco: Renato Aragào, Dedé Santana,Mussum. Zacarias. Heloísa Millet. Mano Cardo-so. Carlos Kurt. Myriám Thereza. Hélio Ribeiro.Tony Vermon. Colorido.+ Quatro amigos (Aragâo, Santana, Mus-sum e Zacarias) ajudam um príncipe (Cardo-so) a recuperar o trono roubado por umusurpador e posteriormente a se casar comuma linda princesa (Millet).

CONSPIRAÇÃO INFERNALIV Studios — 21 h

(The Groundstar Conspiracy) — Produçãonorte-americana de 1972. dirigida por LamontJohnson. Elenco. George Peppard. Michael Sar-razin, Cliff Potts. James Hson. Chnstme Beilord,Tim 0'Connor. Anna Hagen Colorido.+* Sobrevivente de explosão em instala-çào nuclear (Sarrazin), ferido e desmemoria-do, se esconde na casa de uma amiga (Bel-ford), onde é vigiado por agente secreto(Peppard) porque sabe que está de posse degravação vital.

ERA UMA VEZ UM ESPIÃOTV Globo — 23h

(Once Upon a Spy) — Produção norte-americana de 1980. dmgida por Ivan Nagy.Elenco: Ted Danson. Mary Louise Weller, Chris-topher Lee, Eleanor Parker, Leonard Stone.Terry Lester. Jo McDonnell. Burke Byrnes.Colorido.¦*¦+ Para reaver um supercomputador daNASA, Governo americano recorre à maioragência de espionagem do mundo, Organi-zação, que destaca dois de seus melhoreiagentes (Danson, Weller) para descobrir oautor do roubo. Suas investigações os con-duzem ao sinistro Marcus Velorius (Lee).Feito para a TV.

A PRÓXIMA SEMANA

A semana começa fraca, masvai melhorando a partir dequarta-feira.

Primeira recomendação. Jornadado Pavor (quarta, no 4, a 0hl5m) éum estudo de terror (co)dirigido einterpretado por Orson Welles nasua fase criativa. Ainda quarta, Pe-túlia... Um Demônio de Mulher (no4, a 2h), comédia dramática valoriza-da pelo elenco.

Melhor filme da semana (quinta,no 4, às 23h25m), Alice Nào MoraMais Aqui conta o drama existen-ciai de Ellen Burstyn através de ob-servaçòes do dia-a-dia muito bemcaptadas e temperadas com pitadasde humor. A atriz está particular-mente bem.

Aventura em ritmo palpitante,Os Profissionais (sexta, no 4, às21hl0m) é um western bem conduzi-do por Richard Brooks em que Clau-dia Cardinale faz sua estréia em pro-duçâo americana. Também na sex-ta, Paixões e Sombras tno 11, às 23h)náo é das melhores obras de WalterHugo khoury, mas como tudo queleva sua assinatura, é bem cuidada econtém elementos de interesse.Segunda-feira, 15:13h30m — Canal 7 — Chama Imortal (MagicFire) Americano (56) de William Dieterle. comCarlos Thompson. Alan Badel. Yvonne De Cario.(Cor)15h — Canal 4 — Carrossel de Emoções(Roustabout) Americano (64) de John Rich,com Elvis Presley. Barbara Stanwyck (Cor)22h — Canal 7—79 Park Avenue (79 ParkAvenue) II Capítulo, Americano (80) de PaulWendkos. com Lesloy Ann Warren. David Du-kes. Marc Smger (Cor)24h — Canal 4 — Temporada Brilhante (AShining Season). Americano (79) de StuartMargolin. com Timothy Bottoms. Allyn AnnMcLene. (Cor)0h30m — Canal 7 — Esquadrão de Hellcópte-ros (Chopper Squad) Australiano (74) de Si-mon Wincer. com Robert Colby. Rebecca Gil-laing. (Cor)Terça-feira, 16:13h30m — Canal 7 — Quando a Primavera

Võhar (Come Next Spring)r AmeriG3Da(55Sde

R. G. Sprmgsteen, com Ann bnendan. Steve-Cochran (Cor)15h — Canal 4 — A Vènus de Badgdad (TheSiren of Bagdodl Americano (53I de RichardQuine com Paul Henreid. Patrícia Medina. (Corl22h - Canal 7-79 Park Avenue (79 ParkAvenue). III Capitulo. Americano (80) de PaulWendkos. com Lesloy Ann Warren. David Du-kes (Cor)0h15m - Canal 4 — A Mulher do Suicida(The Suicide's WHe) Americano (79) de JohnNewland. com Angie Dickinson. Gordon Pm-sent, (Corl0h30m — Canal 7 — O Rastreador (ThaTrackers) Americano (71) de Earl Bellamy. comSammy Davis Jr.. Ernest Borgnme. JulieAdams (Cor)2h — Canal 4 _- Café, Ch* ou Eu? (Coff»«, Teaor Me?) Americano (731 de Norman Panamá.com Karen Valemine, Michael Anderson JrICor)Quarta-feira, 17:13h30m — Canal 7 — Dougal e o Gato Azul(Dougal and the Blue Cat) Britânico (70) deSerge Danot. Desenho (Cor)15h — Canal 4 — Contagem Regressiva(Countdown) Americano (67) de Dick Moder.com Lassis. Robert Bray, Peter Haskell (Cor)22h — Canal 7 — 79 Park Avenue (79 ParkAvenue) IV Capitulo. Americano (80) de PaulWendkos.' com Lesley Ann Warren. David Du-kes. (Cor)0h15m — Canal 4_ Jornada do Pavor (Jour-ney Into Fear) Americano (42) de NormanFoster e Orson Welles. com Orson Welles.Joseph Cotten. (P & B)0h30m — Canal 7 — Os Vitoriosos (TheVictors) Americano (64) de Carl Foreman. comVincent Edwards, George Hamilton. MelinaMercoun. (Cor)2h — Canal 4 — Petúlia... Um Demônio deMulher (Petulia). Britânico (68) de RichardLester. com Julie Christie. George C Scott.(Cor)Quinta-feira, 18:13h30m — Canal 7 Canção do Sol da Mei»-Norte (Song of Norway) I Parte Americano(70) de Andrew L Stone. Com Toraly Maurstad.Robert Morley. (Corl15h — Canal 4 — 0 Menino e o Puma (Trapon Cougar Mountain) Americano (72) de KeithLarsen. com Enk Larsen, Keith Larsen. (Co')22h — Canal 7 79 Perk AvenueO V CapituloAmericano (80I de Paul Wendkos, com LesleyAnn Warren, David Dukes, Marc Smger. (Cor)

_ 23h25m — Canal 4 — Alice Nâo MoraMajs

•Aqui (Alice Do«sn't Live Here Anymore)Americano |74) de Martin Scorses. com EllenBurstyn. (Cor) .1h2Sm — Canal 4 — A Morte Comanda oCangaço Brasileiro (60) de Carlos Coimbra,com Alberto Ruschel. Aurora Duarte. MiltonRibeiro. (Cor)

Sexta-feira, 19:13h30m — Canal 7 — A Canção do Sol daMeia-Noite (Song of Norway) II Parte Amen-cano (70) de Andrew L Stone. com ToralyMaurstad. (Cor)15 — Canal 4 — 0 Fator Netuno (The Neptu-ne Factor — an Undersea Odyssey) Canaden-se (73) de Daniel Petne. com Yvette Mimieux.(Cor) _21h10m — Canal 4 — Os Profissionais (Th-Professionals) Americano I66) de RichardBrooks. com Lee Marvin. Burt Lancaster. Clau-dia Cardinale. (Cor)22h — Canal 7 — 79 Park Avenue (79 ParkAvenue) VI Capitulo. Americano (80) de PaulWendkos. com Lesley Ann Warren. David Du-kes. (Cor)23h — Canal 11 — Paixões e Sombras Brasilei-ro. de Walter Hugo Khoun, com Lillian Lem-mertz. Monique Lafond, Fernando Amaral (Cor)0h5m — Canal 4 — A Organização (ThaOrganization). Americano (711 de Don Med-ford. com Sidney Poitier. Barbara McNair. (Cor)1h35m — Canal 4 — 0 Falcão dos Maros(Captain Horatio Hornblower) Americano(51) de Raoul Walsh, com Gregory Peck. VirgíniaMayo. (Cor)

Sábado, 20: -am15h — Canal 4 O Meninão (You're NeverTooYoung) Americano (55) de Norman Taurog.com Jerry Lewis, Dean Martin. Diana Lynn (P &B)21h20m — Canal 4 — Inferno no Parque (TheDeath on Ocean View Park) Americano (79)de E. W. Swackhammer, com Mike Connors.Diana Canova (Cor)23h10m — Canal 4 — A Cidade dos Anjos(Angel City) Americano (80) de Philip Leacock.com Ralph Waite. Paul Wmfield Mitchell Ryan(Cor)1h10m — Canal 4 — 0 Homem e o Menino(Man and Boy). Americano (71) de E WSwackhammer. com Bill Soby. George SpeM.Leif Enckson. (Cor)21h — Canal 11 —' Assinato no Vôo 502(Murder on Flight 502). Americano (75) deGeorge Mc Cowan. com Ralph Bellamy. PollyBergen. (Cor)

O LEITOR E O CRITICONeste cupão publicado dia-

riamente no JORNAL DOBRASIL o leitor pode opinarsobre qualquer espetáculoem cartaz ou qualquer disco,clássico ou popular, recém-lançado. Basta atribuir cota-ções de uma (ruim) a cinco(ótimo) estrelas. Nas "obser-vaçóes", pode acrescentarqualquer comentário, inclusi-ve sobre a qualidade da proje-ção ou o estado da Sala. Ascotações seráo computadasdiariamente. Tirada a média,esta será publicada junto ànota do respectivo espetácu-lo na seção Divirta-se do Ca-demo B. O cupào deve serentregue na agência de classi-ficados do JORNAL DOBRASIL mais próxima desua casa ou enviado pelo Cor-reio para o JORNAL DOBRASIL, Seção Divirta-seAvenida Brasil, 500, 6o andar— CEP 20.940.

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8 a CADERNO B ? domingo, 14/8/82

TEATRODIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL....

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A CRITICADO LEITOR

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TEATROSenhorita de Tacna

(Teatro de Arena) — "Tere-za Raquel é fantástica ejustifica o espetáculo".M.T. Almeida, ator"Espetáculo de alto nívelcultural, grande represen-tação de Teresa Raquel".Tasso Henrique da Silvei-ra, coordenador de curso

*— "Texto de extrema põe-sia durante o qual o espec-tador vê, com crescenteclareza e revolta, comouma vida pode se transfor-mar num mero vazão, numatalho para a morte". Fer-nando Augusto TeixeiraFilho, estudante."Ganha uma estrela pelaTamara Taxman, só o queé bom". Sérvulo Silva Jr.,trabalhador.

A Bomba da Elizabcth(Teatro Mesbla) — "Umaestrela (em respeito aosparticipantes, senão era ze-ro), pois é uma verdadeirabomba. O número de votosrecebidos só pode ser vin-gança de quem perdeutempo e dinheiro e quersolidariedade". Lina Mice-li, secretária executiva bi-língüe."Humor muito inteligen-te". Celestino Sachet, pro-fessor.

Ao Mestre com Carinho(Teatro do Planetário) —"Um grupo praticamentedesconhecido que faz dire-çào coletiva. Um espetácu-lo importantíssimo". Tere-sa Barcelos, vendedora.

Barreado (Teatro dosQuatro) — "As cadeiras de-veriam ser numeradas. Oteatro é pouco confortávelpara quem aprecia boaspoltronas e ar condiciona-do". Léa Moutinho, profes-sora."Bela peça. Poética. Criati-va. Inteligente e bem repre-sentada". Aquiles Rabelo,advogado.

Doce Deleite (Teatro Va-nucci) — "Burra, pernósti-ca, de exagerado mau gos-to, primária". Aquiles Ra-belo, advogado.

Muito pelo Contrário(Teatro Glauce Rocha) —"Espetáculo razoável".Tasso Henrique da Silvei-ra, professor de História doTeatro.

CRIANÇASA Mágica da Praça (Tea-

tro Glaucio Gil) — Textobom, müsicos excelentes,atores bons. As crianças sedivertem". Francisca Mar-quês, pedagoga.

"O melhor espetáculo queminha filha já viu, segundopalavras dela mesma. Eufiquei encantada." MarleneFernandes Vieira, psicó-loga.*"Lindo. Preocupado comas crianças de várias fai-xas. O adulto também sediverte. Eu e meu filhoagradecemos ao grupo".Fernando Lopes de Almei-da, contador.*"Prende a atenção dacriança de todas as idades.Músicas ótimas." Madale-na Soares, professora.• Maria Conta Histórias(Parque Lage) "Há muitonão se faz um espetáculoinfantil digno de elogios.Nota dez." Nelson Reis Al-buquerque, contador.*"Ótimo, maravilhoso, devecontinuar por muito tempomerecedor das cinco estre-Ias." Maria Dolores, pren-das domésticas.

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Dificuldades da vida conjugai em Me Aperta, TeAperta, Te Espeta? em último dia no Teatro CacildaBecker

Me Aperta, Te Aperta,Te Espeta?/ Manibembão 82

MÁ LITERATURA NA VIDADE TRÊS CASAIS

Macksen Luiz

A classe média é um alvo fácilpara a dramaturgia brasllei-ra dos últimos 20 anos. Ne-

nhuma outra classe mereceu tantasatenções do autor brasileiro, até por-que a maioria deles é oriunda dessesetor social. Me Aperta, Te Aperta,Te Espeta?, de Celso Antônio Fonse-ca, que o grupo mineiro Belo Teatrotrouxe para o Mambembào 82 narrao cotidiano de três casais, em doisanos dos quais os maridos mantémrelações de dominação com as mu-lheres, o terceiro mostra a repressãosocial sobre suas aspirações jovens,enquanto um homossexual circulapor entre eles. Nada de especial,portanto, a menos que Celso Antò-nio demonstrasse uma excepcionalhabilidade para tratar de questõesdomésticas com o temperamento deum criador original. Não é o queacontece. Mc Aperta. Te Aperta, TeEspeta?, acompanhando o pobre Jo-go de palavras do título, consegueser um dos textos mais convenclo-nais e desinteressantes dos últimosanos. Subliterário, quando quer serbrilhantes; repetitivo, quando pro-cura a originalidade; Inútil, quandodeseja interpretar os sentimentos

ME APERTA, TE APERTA, TE ESPETA? -Texto de Celso Antônio Fonseca; dir. JavertMonteiro, com o Grupo Belo Teatro. TeatroExperimental Cacilda Becker. Rua do Cate-te. 338 (265-9933). De 4" a 6a. as 21h; sàbàs 20h e 22h e dom.. 18h e 21h Ingressos aCrS 200. Último dia.

Três casais de classe média discutemseus problemas existenciais.

A NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS— Texto de Vital Santos, dir. do autor com oGiupo Feira de Teatro Popular de CaruaruTeatro Glauce Rocha. Av Rio Branco. 179(224-2356). De 4a a 6a, às 21 h; sàb 20h e22h e dom., às 18h e 21 ti. Último dia.

Histórias pessoais que têm como panode fundo as lutas camponesas no Nordes-te de há alguns anos.

Cotação do leitor. *** 17 votos)A CORRENTE — Comédia em três elos. deConsuelo de Castro. Lauro César Muniz eJorge Andrade. Dir. de Luis de Lima. ComRosamaria Murtinho e Mauro Mendonça.Teatro Senac. Rua Pompeu Loureiro, 45(256-2641) De 4a a 6a às 21 ri; sáb.. às 22h edom., às 18h e 20b30m. Matinê às 5a, às17h. Ingressos, 4a. 5a e dom a CrS 800 e CrS500 e 6a e sáb. CrS 800.

Infidelidade conjugai como recurso deascensão social, e como ela se manifestaem três diferentes camadas da sociedade.

Cotação do leitor. ***** (22 votos)_0 BEIJOlDAJVIULHER ARANHA — Texto

de Manuel Puig, adaptado da sua novela. Dir,de Ivan de Albuquerque. Com Rubens Cor-rèa de José de Abreu. Teatro Ipanema, RuaPrudente de Morais. 824 (247-9794), De 3a a6*. às 21h30m; sáb., às 20h30m e 22h30m.dom., às 19h e 21h30m. Ingressos a CrS1.000 e CrS 500 (estudantes).

Reunidos na cela de uma prisão, umhomossexual e um guerrilheiro resistemao desespero, fazendo surgir entre si umacomplexa relação humana.

Cotação do leitor: *** (9 votos)A SENHORITA DE TACNA - Texto deMário Vargas Uosa traduzido por Millòr Fer-nandes Direção de Sérgio Britto. Figurinosde Mimina Roveda e cenários de PauloMamede, Com Tereza Raquel. Sérgio Britto.Luis de Lima. Ana Lúcia Torres. Dema Mar-quês. Marcos e Tamara Taxman Teatro deArena. Rua Siqueira Campos. 143 (235-2119) De 4a a 6a, às21h30m; sab . às 20h e22h30m.; dom,, às 18h. e as 21h30m Ves-peral 5a. às 17h. Ingressos 4a, 5a e dom. aCrS 800,00 e CrS 500. estudantes. 6a e sáb.,a CrS 800; vesp 5a, a CrS 500

Escritor empenhado em escrever umlivro inspirado na história da sua famíliaprocura reconstituir na sua memória apatética e decadente trajetória dos seusantepassados.

Cotação do leitor: **** (2 votos)LABIRINTO - A QUE CAUSA DEDICAR AVIDA? — Criação coletiva da Tribo TrupeCooperativa de Palhaços. Dir, de Mário Tel-les Filho Com Carmen luz, Leila Cardia eoutros Casa do Estudante UniversitárioAv, Rui Barbosa. 762 1551 3347) Sessõescontinuas com bilheteria funcionando de 3a a6". das 21h às 23h; sáb . das 20b às 23h.dom, das I8h as 2lh Ingressos a CrS 300 eCrS 200 (estudantes) Ultimo dia

Num espaço cênico anticonvencional,

dos sete personagens, Me Aperta, TeAperta, Te Espeta? sucumbe à pró-pria falta de idéias. Celso Antôniopertence àquela categoria de auto-res que dispõe de toda a boa vontadeem dar um testemunho sobre algu-ma questão, mas que nâo está, posi-tlvamente, capacitado a fazê-lo. Nâoé apenas um problema de técnica,mas de ter o que dizer.

O diretor Javert Monateiro sus-tenta o texto, mostrando a cadacena que acredita nas palavras doautor. O cenário — tiras de plástico ealguns móveis — e os figurinos —malhas da cor da pele — tentamromper com o convenclonalismo daspalavras. Mas também falham: o pú-blico parece estar diante de umaencenação digna do experimentalls-mo europeu dos anos 20. E os atoresfalam num tom recitatlvo, insupor-tável até para ouvidos tolerantes.

Me Aperta, Te Aperta, Te Espe-ta? nào encerra muito bem a edição82 do Projeto Mambembào, quealém de Muito Pelo Contrário e Verde Ver-O-Peso, trouxe muito pouco,se comparado a anos anteriores,quando desses dois meses de apre-sentação de grupos fora do eixoRio—Sâo Paulo estavam alguns dospremiados como os melhores do ano.Em 1982 será difícil alguma lndi-caçào.

um teatro jogado e brincado por atores eespectadores.

Cotação do leitor **** (6 votos)MALDITO QORPO SANTO - Espetáculobaseado na vida e nas três obras As Rela-ções Naturais, Mateus e Mateusa e HojeSou Um, Amanha Outro, do dramaturgoQorpo Santo. Direçào de Alcione Arau|0.Direção musical de Silvia Adoino. Com ogrupo Quantos Somos? Teatro Gil Vicente,Av. Chile, 330. De 5a a dom,, às 21hIngressos a CrS 200 Ultimo dia.

Cotação do leitor **** (10 votos)CABARÉ S.A. — Espetáculo de variedadescom textos de Oswald de Andrade, GrandeOthelo. Antônio Pedro, Mauro Rasi e HeloísaArruda. Dir. de Antônio Pedro. Dir. mus. deCaique Botkay. Com Grande Othelo, AngelaLeal, Tony Ferreira, Antônio Pedro. AngelaValório, Jalusa Barcellos. Josophine Hèléne.Silvia Sangirardi e Luis Carlos Buruca. Taa-tro Rival. Rua Álvaro Alvim. 17 (240-1135),De 4a a 6a, às 21h15m; sáb, às 20h e22h30m, dom,, às 18h30m e 21h15m. In-gressos a CrS 800, e CrS 600, estudantes eCrS 200, classe teatral mediante cadeirasindical.

Dissolvendo imagens dos cabarés pa-risienses da belle époque e dos cabarésliterários da Europa Central num molhobem brasileiro da Praça Mauá e da Lapa, aequipe mostra os bastidores de um esta-belecimento do gênero e exemplifica ai-gumas de suas criações típicas.

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^^^mmmM&zivrwuwMumxmmmmimmmwmiNo Café Concerto Rival o espetáculo de variedades Cabaré S.A.,com Grande Otelo e Antônio Pedro

Cotação do leitor: *** (2 votos)BARREADO — Texto de Ana Elisa Grogori.Dir de Luis Mendonça. Com Anatilde dePaula. Elisabeth Savalla. Alexandre Vieira.Gilson Moura. Camilo Bevilacqua, Luis Car-los Nifio, Marilia Barbosa e outros. TeatroCarlos Gomes. Pça Tiradentes (222-7581).De 4a a 6a. às 21h15m; sáb. às 20h e22h30m, dom. às 18h e 21h15m. Ingressos4a e 5". a CrS 200; de 6a a dom. a CrS 300,Até dia 31 de março.

O amor de um jovem casal de apaixo-nados desenrola-se na permanente eameaçadora presença da personagemMorte.

Cotação do leitor *•* (2 votos)NOITES BRANCAS - De Dostoiewsky.Adaptação e direção de Paulo Afonso doLima. Com Neila Tavares. Cláudio Gonzaga.Isolda Cresta e Luiz Carlos Félix. Teatro dosQuatro, Rua Marquês de S Vicente, 52 2o(274-9895), De 3a a 6a.'às 21h30m; sáb. às20h30m e 22h30m; dom. às 19h e 21h.Ingressos de 3a a 5a e dom., a CrS 800 e CrS400, estudantes; 6a e sáb.. a CrS 800

Cotação do leitor: *** (14 votos)NELSON RODRIGUES, O ETERNO RE-TORNO — Três peças de Nelson RodriguesiToda Nudez Será Castigada. Beijo noAsfalto. Álbum de Familia). Dir. de AntunesFilho. Mus. de Mário Greggio. Com o elencodo Grupo Macunaima de São Paulo. TeatroJoào Caetano. Praça Tiradentes (221-0305).De 5a a sáb. às 21 h; dom..às20h. Ingressosa CrS 250. Até dia 18.

Nelson Rodrigues visto à luz do mitodo eterno retorno, através de persona-gens focalizados como arquétipos, numaencenação de grande originalidade e im-pacto visual.

SALO TAVALER Recital da pantomimacom o bailaimo a mimico. Teatro da Gale-

ria. Rua Senador Vergueiro, 93. De 3a a dom.às 21h. Ingressos a CrS 300. Ultimo dia.

Cotação do leitor. **** (36 votos)LA VÊNUS DESBUNDE — Comédia deHilton Maiques e Max Nunes. Dir. de Mauri-cio Sherman Com Elizàngela, OlneyCazarrè,Germano Filho. Carla Nell. Rogério Froes,Martim Francisco. Luiz Pimentel, Elza Go-mos Teatro da Praia, Rua Francisco Sá. 88(287-7794) de 4a a 6a. às 21h30m; sàb . as20h e 22h30m; dom,, às 19h e 21h30mIngressos de 4a a 6a e dom a CrS 800 e CrS500. estudantes e sáb. a CrS 800

O roubo de um pedaço da escultura deVônus de Milo desencadeia violentas rea-çóes em Paris e no mundo.

Cotação do leitor **** (6 votos)O BRAVO SOLDADO SCHWEIK - Textode Antônio Pedro e Marinho de Azevedo,adaptado do romance de Jaroslav Hasek Dirdo Antônio Pedro, Com Pedro Paulo Rangel.Betina Viany, Vinícius Salvatori. AnselmoVasconcellos, Eliane Rogério. Teatro Cãndi-do Mendes. Rua Joana Angélica. 63 (227-9882) 4a e 6a, às 21h30m; 5a. às 21h30m;sáb.. às 20h e 22h30m; dom. às 19h e21h30m. Ingressos a CrS 700 e CrS 400.estudante,

Um soldado astuto empenha-se emsalvar a sua pele na balbúrdia da PrimeiraGuerra Mundial.

Cotação do leitor: ** (2 votos)MARGINAL — Musical de Antônio Couto eFernando Bonfim. Dir. de Roberto MarsCom Uva Nmò. Fábio Mássimo. Dias José.Marco Rasek. Paulo Camargo e outros. Tea-tro Fernando Azevedo, Rua Mariz e Barros273, (254-4143). De 4a a sáb . às 21h, dom .às 18h e 21h Ingressos a CrS 600 e CrS 400.estudantes; sáb. a Çr$ 600

Problemas e conflitos do dia-a-dia deuma comunidade marginal num subúrbiocarioca.

Cotação do leitor: ** (12 votos)O BEIJO DA LOUCA - Texto de DoeComparato. Direção de Cecil Thire. Cenáriose tigurmos de Maria Carmem Músicas deCaique Botkay e Beto Coimbra. Com CláudioCavalcanti, Stella Miranda, Eduardo Torna-ghi, Ada Chaseliov, Hélio Ary, Thelma Restone outros Teatro Vllla-Lobos. Av PrincesaIsabel. 440 (275-6695). De 4a a 6", às21h30m, sáb. às 20h e 22h30m; dom às18h e 21 h Ingressos de 4a a 5a e dom. a CrS800 e CrS 500, estudantes e 6a e sábado, aCrS 800

História de uma assassina psicopataque tem seu crime contestado por ummédico psiquiatra.

Cotaçáo do leitor **** (1 voto)AO MESTRE COM CARINHO — Criaçãocoletiva (texto e dir) do grupo Gente e oNelson?. Com Adriana Maia. Cristiana Maia.Maria Monteiro. Rita Ribeiro, Rogério Fabia-no Jr.. Carlos Loffler. Teatro do Planetárioda Gávea, Av. Padre Leonel Franca. 240.(274-0096) De 5a a dom., às 21 ri30rri Ingres-sos a CrS 400 e CrS 250, estudante, Estacio-namento próprio. Ultimo dia.

Farsa satírica sobre o corpo docentede um colégio.

Cotação do leitor: ** (28 votos)PÓ DE GUARANÁ — Musical baseado nooriginal Fourtune. de Russel e MelroseAdaptação de José Rodrix. Dir, de Wol(Maya. Com Cmmha.de Paula, Cláudio Saviet-to, Guilherme Karan, Eliane Maia. PapagaioCafé Cabaré. Av Borges de Medeiros. 1426(274-7999). De 4a a 6a, às 21h30m, sáb,. às20h e 22h. dom., às 19h e 21h30m Ingres-sos 4a. 5a e dom,, a CrS 800 e CrS 500.estudantes, 6a e sáb., a CrS 800

Um conjunto de rock busca subir navida por todos os meios.

Cotaçáo do leitor ***** (5 votos)A TEMPESTADE Texto cie Augusto Boal.livremente adaptado da obra homônima deSnakespeare. Mus. de Manduka. Dir. deJosé Luiz Ribeiro. Com Andréa Daher. Ange-

Ia AviHez. José Eduardo Arcuri, Malu deCastro, Hilário Stanislaw, Moisés AichenWate outros. Teatro do Clube dos Sub-Tenentes e Sargentos. Rua Henrique Dias.25. Rocha De 3a a sáb. às 21 h; dom., às18h Ingressos a CrS 200, Último dia.

O escravo Caliban comanda a rebeliãodo povo da ilha deserta dominada porPróspero, nobre italiano expulso de seupais.

Cotação do leitor: *** 13 votos)DOCE DELEITE — Ato variado em 12 qua-dros de Alcione Araújo. Mauro Rasi e VicentePereira. Mus. e dir. musical de John Nesc-hling. Com Regina Case e Marco Nanini.Teatro Vanucci. Rua Marquês de S. Vicen-te, 52 (274-7246). 4a e 6a. às 21h30m; sáb .às 20h e 22h30m, dom. às 18h30m e21h30m. Ingressos 4a, 5a. 1a sessão de sáb.e dom, a CrS 800 e CrS 500. estudantes e 6ae 2a sessão de sàb , a CrS 800. Último dia.

Através dos 12 quadros, interligadospor musicas e danças, aparecem diversasformas de humor e diversos assuntos docotidiano carioca.

Cotação do leitor ** (14 votos)CALUNIA — Texto de Lilian Hellman. Dir. deBibi Ferreira, Com Lídia Brondi, Ariclè Perez.Monah Delacy. Mana Pompeu, Estelita Bell.Cláudia Costa. Sylvia Bandeira e outros.Teatro Maison de France. Av Pres AntônioCarlos. 58 (220-4779). 4a. 5a. 6a. às 21h30m;sáb,, às 20he22h30m o.dorri., as I8he21h.Ingressos 4a. 5a. 6° e dom a CrS 1 mil e CrS500, estudantes; sáb. a CrS 1 mil,

Nos Estados Unidos, na década de 30,a suspeita de homossexualismo levanta-da por uma aluna contra duas professorastranstorna a vida de uma escola.

Cotação do leitor * (4 votos)O ESPIRRO MILIONÁRIO (Quem GostaDemais de Sexo Morre Fazendo Amor) —Comédia de Pierre Chesnot. Adapt. e dir. deJoào Bethencourt. Com Francisco Milani,Carvalhinho. José Santa Cruz, César Monte-negro. Arthur Costa Filho. Marta Anderson eBeatriz Lyra Teatro Copacabana. Av Copa-~T3r_gra;327^y/^T81í~R-TBatioi. De~4*-ar6*—às 21h30m, sab., às 20h e 22h30m. dom,, às

18h e 2lh30m. vesperal na 5*. às 17h.Ingressos 4a. 5a e dom.. CrS 600 e CrS 400;5a vesp CrS 300. 6a. CrS 600 (preço único),sáb , CrS 700 (preço único).

Disputa em torno da herança de umescritor de literatura erótica.

Cotação do leitor: *** (5 votos)VIVA SEM MEDO AS SUAS FANTASIASSEXUAIS — Comédia de Jonh Tobias.Adapt. de João Bethencourt. Dir. de JoséRenato. Com Pepita Rodrigues, Cláudio Cor-rèa e Castro, Felipe Carone. Carlos EduardoDolabella. Teatro Ginástico. Av. Graça Ara-nha. 187 (220-8394). De 3a a 6a. às 21h15m;sáb.. às 20h e 22h30m; dom., às 18h s21h15m. Ingressos a CrS 350.00. Último dia.

Casais cansados da rotina assumemidentidades diferentes para liberar a fan-tasia e o desejo.

Cotaçáo do leitor: ***** (108 votos)A BOMBA DA ELISABETH — Comédia deÁlvaro Valle. Dir. de Aderbal Júnior. ComSuely Franco. Norma Blum, Aimée. MarceloPicchi, Priscila Camargo, Tânia Loureiro, Ha-roldo Botta, Farneto. Miguel Rosenberg.Teatro Mesbla. Rua do Passeio. 42 — 11o. .(240-6141). De 3a a 6a. às 21h15m; sáb.. às20h e 22h30m; dom., às 18h e 21h15m.Ingressos de 3* a 6a e dom. a CrS 600 e CrS500, estudantes, sáb., preço único CrS 700.

Peripécias decorrentes de um atenta-do contra ditador africano durante suavisita ao Brasil.

AS MOÇAS — Texto de Isabel Câmara,Direção de Jesus Chediak. Teatro ArmandoGonzaga. Av, Mal. Mascarenhas de Morasi.,s''n°, sábado e domingo, às 21 h. Ingressos aCrS 300 e CrS 200. estudantes

DANÇAO RITO DO CORPO EM LUA - Apresenta.,çào do bailarino Ismael Ivo. Participação do'

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O Rito do Corpo em Lua: apresentação do bailarinoIsmael Ivo que e.stá no Teatro Teresa Rachel atédomingo.

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JORNAL DO BRASI-

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A CRITICADO LEITOR

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Na Boca do Povo (SalaFunarte) — "A presença es-rusdánté de Marlene conquls-ta, E todo o espaço da sala éum verdadeiro delírio no cli-ma carnavalesco. Valeu o pe-ríodo final de férias no Rio."Orlando Terra Firme, dese-nhlsta. *"Ruim de se ver e de se ou-vir." Pedro Sérgio de Castro,comerciante.

*"A cantora e o conjunto, de-sencontrados, ela desaflnan-do muito e sem fôlego." AnaLuísa Mendonça, estudante.

¦Massa, Raça e Emoção de

Roberto Ribeiro (TeatroLeopoldo Fróes) — Show domelhor sambista já apareci-do nos últimos anos, cantasolto e anima o público.Quanto ao teatro, é muitopequeno." Álvaro Figueire-do de Siqueira, funcionáriopúblico.

Quarteto de Jazz (Cerve-jaria Chucrute) — "Destaquepara Paulo Russo, excepclo-nal, e Guilherme Rodrigues,o líder, toca sax alto." Lúciada Cunha Madruga, pintora.

VERÃO — Show do cantor e compositorGeraldinho Azevedo acompanhado da Joca(guitarra), Sérgio Boré (percussão). Cláudio(bateria) e Chico Guedes (contrabaixo). Tea-tro Ipanema. Rua Prudente de Morais. 8?4(247-9794). De 3» a 6a, às 18h30m; sáb edom, às 17h30m. Ingressos a CrS 500. Atódia 19.

ALCIONE — Show da cantora acompanha-da de conjunto Teatro Carlos Gomes PçaTiradentes (222-7581) De 3* a _ . às 19hIngressos a CrS 150. Até dia 15.

Cotação do Leitor: ••*• (10votos)

EMOÇÕES — Show do cantor e compositorRoberto Carlos, acompanhado do conjuntoRC 9 o do Coral RC e grande orquestra doCanecão. Texto, roteiro e direção de Miele eBoscoli. Regência do maestro Eduardo La-ges. Cenografia de Mário e Mauro Monteiro.Canecão. Av. Venceslau Braz. 215 (295-3044 e 295-1047). 4a e 5*. às 21h30m; 6a esáb.. as 22h30m edom.. às 20h30m. Ingres-sos a CrS 1500.

Cotaçào do leitor: ***** (21votos)NA FONTE — Show da cantora Beth Carva-lho acompanhada de Luizáo (baixo). HélioCapucci (violão e viola). Walmar (cavaqui-nho), Papào (bateria), Elizeu (tamborim). Ubi-rani (repique). Mauro (tan tan). Jucá (surdo),Naná. Lurdinha e Zezé (vocal). Direção deHaroldo Costa. Teatro Casa-Grande. Av.Afrânio de Melo Franco, 290 (239^1046). De4a a sáb., às 21h30m; dom, às 21 h. Ingres-sos 4a e 5a a CrS 1000 e CrS 800. estudantesde 6a a dom, a CrS 1000. Até dia 19.

Cotação do Leitor: **** (14votos)

SEMPRE, SEMPRE MAIS — Show de Luci-nha Lins e Cláudio Tovar. Direção de JorgeFernando. Coreografia de Rogério de Poli eCláudio Tovar. Teatro da Lagoa, Av. Borgesde Medeiros. 1 426 (274-7999). De 4" adom., às 21h30m. Ingressos a CrS 700 e aCrS 500, estudantes.

Cotação do Leitor: **** (3votos)

O HOMEM DOS QUARENTA OU DASDUAS, UMA — Show de lançamento do Lpdo sambista João Nogueira acompanhado deCristóvão Bastos, Manoel do Cavaco (cava-quinho). Wilson das Neves (bateria), Dezinho(violão), Rafael (violão de sete cordas), Mil-ton Botelho (baixo), Trambique e Cuseus

CRIANÇASO JARDIM DAS BORBOLETAS — Papa-

_gaJo_G*fé_Gabaré^Rua-Borgesde Medeiros-1426 Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS300.

O PINTO QUE VIROU GALO — Teatro daGaleria. Rua Senador Vergueiro, 93. Sáb. edom., |s I7h. Ingressos a CrS 200. Até dia 4de abril.

JOÁOZINHO E MARIA NA CASA DA BRU-XA — Teatro Tereza Rachel, Rua SiqueiraCampos, 143. Sáb. e dom., às 16h30m.Ingressos a CrS 300.

BRINCANDO COM FOGO—Circo Voador,Praia do Arpoador, Sáb. e dom. às 16h.Ingressos a CrS 250.

O MENOR CIRCO DO MUNDO — CircoVoador, Praia do Arpoador. Sáb. e dom., às17h30rn. Ingressos a CrS 250.

CHAPEUZINHO AMARELO — Teatro dosQuatro, Rua Marquês de S. Vicente. 52,Sáb. edom.. às 16h a 17h. Ingressos a CrS250.

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VOVÓ CLEMENTIMO NO PLANETA DEPRATA — Teatro Armando Gonzaga, Av.Mal. Mascarenhas de Morais. s/n°, Mal.Hermes.. Sáb. e dom. às 15h. Ingressos oCrS 150.

A BUSCA DO COMETA — Teatro CândidoMendes. Rua Joana Angélica. 63 (227-9882).Sáb e-dom.. às 17h. Ingressos a CrS 250.Cotação do leitor: **** (I voto)

GATO MALHADO E A ANDORINHASINHÁ — Teatro Alasca. Av. Copacabana.

241.-Sáb.. e dom . às 17h. Ingressos a CrS300 Último dia

HJs$_* OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU- Teatro Tereza Rachel. Rua Siqueira Cam-pos. 143 Sab. edom as 17h30m. Ingressosa CrS 300 v

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Hoje, último dia da apresentaçãoda Djavan no Circo Voador

(ritmo) e Juarez Araújo (sopro). Textos daArnaud Rodrigues. Cenário e figurino deMaurício Setto. Roteiro musical de PauloCésar Pinheiro. Teatro Clara Nunes, RuaMarquês de S. Vicente, 52/ 3° (274-9696). De4a a dom , às 21 h30m. Ingressos a CrS 600 eCrS 400, estudantes; sáb a CrS 600. Últimodia.

DJAVAN — Show do cantor, compositor eviolinista acompanhado da banda Sururu deCapote, formada por Luiz Avelar (teclados),Sizão (baixo). Té Lima (bateria), Café (percus-sâo) Zé Nogueira e Marquinhos (sax e flauta)e Moisés (trombone). Participação dos gru-pos Pára-Quedas do Coração e Trapalhetes.Circo Voador. Praia do Arpoador. Sábado odomingo, às 21h30m. Ingressos a CrS 600.

Cotação do Leitor: **** (2votos)

A ROLETA DO PAULO SILVINO — Espeta-culo de humor e variedades com PauloSilvino. Manoel da Conceição (violão). SidneyMatos (piano), atores e músicos. Direção deGracindo Júnior. Teatro Glória. Rua do Rus-sei. 632 (245-5527). 5a e6\ às 21h30m; sâb.às 20h e 22h30m; dom., ès 18h e 21h.Ingressos 5a e dom., a CrS 1.000 e CrS 600.estudantes; 6*. sâb., a CrS 1.000.

O NOVO HUMOR DE SÉRGIO RABELLO —Show de humor. Teatro IBAM, Rua ViseSilva. 157 (266-6622). De 5' a sáb., às21h30m. Domingo, às 20h30m. Ingressos5a. 6a e dom. a CrS 600; sáb. a CrS 700.

410. De 3a a sáb., às 22h e 23h30m; dom,às 21 h. Consumação a CrS 300.

AGILDO RIBEIRO — Show do humorista.Participação da cantora Doris Monteiro. Mú-sica para dançar com a orquestra do maestroZanoni. Direção de Wolff Maia. GoldenRoom do Copacabana Palace, Av. Copaca-bana, 327 (256-8590 e 257-1818). 5a e dom.,às 22h; 6a e sáb.. às 23h. Couvert artístico5a. a CrS 1 mil; 6a a CrS 1 200; sáb., a CrS 1300 e dom., a CrS 1 000. Sem consumaçãominima. O salão abre às 21 h, para serviço ejantar.

Cotação do leitor: ***** u voto)CAUBY PEIXOTO ATENDENDO A PEDI-DOS — Show do cantor acompanhado doconjunto D'Angelo. Cheroga, Estrada doJoá, 150 (257-5912 e 322-3911). Lgo. de S.Conrado. 4» e 5a, às 22h; 6" e sáb. às 23h edom, às 21 h. Ingressos a CrS 1200. Últimodia.

MÚSICAS DE SEMPRE — Apresentação docantor Mário Jorge e trio formado por LuizCarlos (piano). Renato Amroim (baixo) eFernando Pessoa (bateria). Cervejaria Chu-crute. Lgo. de S. Conrado (399-4974). Do-mmgos. a partir das 21 h. Couvert a CrS 250.

NONATO LUIZ — Show do violonista ecompositor. Klau's Bar. Rua Dias Ferreira,

CLUBE 21 — Programação: De 2* a sáb . apartir das 22h, apresentação dos conjuntosde Osmar Milito e Ronnie Mesquita; 2'.Noite de Jazz; Dom . Noite de Dixielandcom a Mississipi Dixieland Band. Convidadosespeciais: 6a, sáb. e 2\ Nivaldo Omellas, 2*Hélio Delmiro e Mauro Senise; 4a, HélioDelmiro e 5*, Mauro Senise. De _ a 5a edom., sem couvert. sem consumação; 6* esáb., consumação mínima de CrS 1 mil 200.Rua Maria Angélica, 29 (286-8338).

DUKA'S — Programação: sempre a partirdas 21 h. 3*, Clube dos Beatles, com SidneyMatos (violão e voz). Carlos Munhoz (guitar-ra). Wagner Dias (contrabaixo) e Fernando(bateria); 4», Sessão de Jazz. De 5* a dom.,Seresta com Jorge Roberto (violão o voz) emúsica popular brasileira com Sidney Matoso Odilon (violões e vozes). Carlos Munhoz(guitarra) e Fernando (bateria). Pça MalvmoReis. Grajau. Sem consumação ou couvert.

JOÃO DE AQUINO — Apresentação docompositor a violonista acompanhado deMarcelo Bernardes (sax e flauta). Bar doVioleiro, Rua Aristides Espinola. 44 (274-0245). De 5a a dom., às 21h; Couvert a CrS300. Último dia.

BRASIL COM Z — Show do cantor ecompositor Marku Ribas Luar, Estrada doJoá, 2360 (399-0309). De 4» a dom. às 23h e1h30m da manhã. Ingressos a CrS 250.

REVISTASCotação do Leitor: ***** (20 votos)

GAY FANTASY — Dir. Bibi Ferreira. ComRogéna. Marlene Casanova. Sérgio Mox,Samantha e Kiriaki. Cenários de Marco Antô-nio Palmeira, com concepção de JoáozinhoTrinta. Teatro Alaska, Av. Copacabana1241 (247-9842). De 3a a 5a. às21h45m; 6«.22h; sáb.. 20h e 22h e dom , às 19h30m e21h30m. Ingressos 3" e 1'sessão de dom., aCrS 800 e CrS 500. estudantes. 4a a sáb.. e2* sessão de dom. a CrS 800.

BONECAS COM TUDO EM CIMA — Showdos travestis Verusca, Cláudia Celeste eMaria Leopoldina. Cine-Show de Madurei-ra. Rua Carolina Machado. 542. De 5a adom., às 21 h. Ingressos 5a e 6a a CrS 300 esáb. e dom., a CrS 400. Até dia 28 defevereiro.

A GAIOLA DAS MIMOSAS - Show detravestis com Geórgia Bengston, CamileAndreia Gaspareli, Paulete. Sabrina. Texto edireção de Brigitte Blair. Teatro BrigitteBlair, Rua Miguel Lemos, 51 (521-2955) De3* a domingo, às 21h30m. Ingressos a CrS500.

RADIOVIVEIRO DE PÁSSAROS — Teatro Casa- Grantfer-Avr^AfômcruVMeltõ" Ffàncõ729DTSáb.. dom., às 17h. Ingressos a CrS 250. Atedia 30 de março.

HOJE

Cotação do leitor: ***** (31 votos)MARIA CONTA HISTÓRIAS - Escola deArtes Visuais. Parque Lage, Rua JardimBotânico.- 414. Sáb. e dom., às 16h30mIngressos a CrS 250. Último dia.

A MÁGICA DA PRAÇA — Teatro GlaucioGill, Pça. Cardeal Arcoverde. s/n° (237-7003). Sáb.. às 17h e dom., ãs 16h. Ingres-sos a CrS 250.

OS TRÊS PORQUINHOS — Teatro BrigitteBlair. Rua Miguol Lemos, 51. Sáb. e dom.,às 17h. Ingressos a CrS 200.

CINDERELA, A GATA BORRALHEIRA -América Futebol Clube, Rua Campos Sales,118. Sab., às 17h e dom., às 16h. Ingressos aCrS 250.

O PALHAÇO DA CIDADE — Teatro Tapu-me, Rua Voluntários da Pátria. 24. De 5a adom. às 17h30m. Ingressos a CrS 250.

O MENINO MALUQUINHO - Teatro Va-nucei, Rua Marquês de S. Vicente 52/ 3»Sáb.. às 17h e dom., às 16h. .noressos a CrS250 Ultimo dia.

AAÇAASA DE DOCE DA FLORESTA ENCAN-TADA — Teatro Clara Nunes. Rua Marquêsde S. Vicente, 52/3°. Sab. e dom. às 17hIngressos a CrS 250

O JARDIM PROIBIDO DA DONA ABELHA— Tijuca Tênis Clube, Rua Cde de Bonfim451. Dom, às 17h. Ingressos a CrS 150

CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBOMAU — Teatro do Clube Olímpico. RuaPompeu Loureiro, 116. Dom. as 17h. Ingres-sos a Cr$ 200.

10 — Suite The Married Beau. dePurcell (Fritz Mahler — 10:50); Ária •Variações para Harpa, de Krumpholtz(Zabaleta — 4:20); Dixit Dominus. deVivaldi (Corboz — 28:20); Les AnimauxModeles, de Poulenc (Prètre — 21:20);Noites nos Jardins de Espanha, deFalia (Alicia de Larrocha — 24:28); Sinfo-nia n° 9, em Mi Menor—Novo Mundo.Op. 95, de Dvorak (Filarmônica de Vienae Kondrashin — Gravação digital —42:39); Noturnos n°s 1 a 5, de Chopin(Arrau — 26:13); Rapsódia para Clari-nete e Orquestra, de Debussy (Dangaine Martinon — 8:03)

20 h — Suite, de Holborne (LindeConsort — 8:40); Hugue Ashton'sGround. de William Byrd (Gould —9:52); Giulio Cesare —Ato III, de Haen-dei (Karl Richter —68:57); Suite Inglesan° 3, em Sol Menor, de Bach (Kempff —19:10); Cassação n° 2, em Sol Maior.de Haydn (I Musici — 21:06); Sonatinan* 2, em La Menor, para Violino •Piano, de Suchubert (Grumiaux e Cross-ley — 16:35); A Roca da Ouro. daDvorak (Kubelik — 26:04).

AMANHÃ20 h — Concerto para Trompoto n*

8, em Si Bemol. de Haendel (MauriceAndré — 7:00); Concerto em SolMaior, para Harpa e Orquestra, deWagenseil (Zabaleta — 11:50), Sinfonian° 3, em Mi Bemol, — Renana, Op. 97.de Schumann (Inbal —34 36), Noturnosn"s 1 a 4, de Fauré (Collard — 25:45);Kol Nidrei, de Max Bruch (Walevska —1040); Trio com Piano, Op. 4. de Mar-los Nobre (Leiininger. Chs a Tinetti —17.00); Suite do ballet A Papoula Var-malha, de Glière (Fayer — 46:19); Chan-sons Madécasse*. de Ravel (Fischer-Dieskau — 12:57).

domingo, 14/8/88 D CADERNO B ? 9

10 ANOSDEPOIS OPISCIBOLCONTINUAO MESMO:SIMPLES,VIOLENTO,MAS^:DIVERTIDO

Sônia R.P. Machado

UMA

mistura de basquete com water-põlo,na qual o dedo no olho, o pontapé, opuxão de calção e outros lances sâo prol-bidos, mas nem por isso pouco freqüen-tes, o pisciboi é um esporte relativamente novo —

foi inventado há apenas 10 anos pelo arquitetoAlberto Reis — e já conta com um grupo, senãonumeroso, pelo menos famoso de adeptos.São artistas, cineastas, compositores, jorna-listas e, naturalmente, arquitetos — diz AlbertoReis. — É um jogo violento, náo tem Jeito. Masduvido de que alguém não goste.Mesmo assim, ainda não se registraram aciden-tes graves nesses 10 anos de prática. É o próprioInventor quem explica como e onde o pisciboi é

Jogado. Numa piscina construída em sua casa naAvenida Niemeyer — nove metros de comprimento,quatro de largura, um e meio de profundidade — écomo um jogo de basquete disputado dentro daágua.

Uma jogo simples. O difícil é conseguir umapiscina plana, de bom tamanho. A maioria das queexistem em clubes é desnlvelada. Nos condomínios

de edifício é mais fácil encontrar uma plana mas oideal mesmo sáo as de residências particularesMesmo desnlveladas, podem ser adaptadas com umripado de madeira formando um fundo falso Ascestas sáo adaptadas a um suporte de madeira oi»ferro. Tanto faz. A bola é a de basquete, comum.Divertido

Alberto Reis diz que tem divertido multo, desdeque inventou o pisciboi. Todas as semanas, isso nosúltimos 10 anos, convida amigos e times adversáriospara Jogarem. Comumente são vistos na piscinaempenhados em animadas partidas. Edu Lobo'Francis Hime, Carlos Niemeyer, Egberto Oismonti èoutros.

Antigamente a gente dividia os times porprofissão. Havia o time dos Jornalistas, formado porZuenir Ventura, Sérgio Cabral, Sérgio Augusto,Ziraldo. E o time dos cineastas, com Leon Hirsz-man, Caca Dlegues, Zellto Viana. O dos composlto-res, com Chico Buarque, Egberto, Edu, Francis. EuJogava no time dos arquitetos, com Paulo CaseReinaldo Marques e Harry Reutman. Era uma risa-da só.

Jô Soares — sentado no pneu que noinicio faziaas vezes da cesta — é parte das recordações maisengraçadas do pisciboi: náo deixava ninguém jogar.Tudo feito na base de muita conversa, sem sedispensar uma birita para tornar as partidas maisanimadas.Houve uma época em que um americanorepresentando Grants, andou jogando aqui. Traziacaixas de uisque. O prêmio para o time vencedor eraum galão de Grants. Foi a época em que menos nosentendíamos. Um dia o Francis (Hime) afundou e foiliteralmente pisoteado sem que ninguém percebes-se. Podia ter morrido.

Outro acidente, este recente, foi com Clementi-no Fraga Neto, dono da agência de propagandaEsqulre: sofreu rotura no músculo espinhoso e tevede ser operado. Chico Buarque já apelidou o esportede "brutáo", em alusáo ao bretáo do futebol. Chiconáo joga mais, desistiu.Outros times surgiram, como o do médico Ro-naldo Pontes, o do ator Reginaldo Faria, do arquite-to Armando Eric de Carvalho, do empresário Magal-di, cada um com uma piscina em casa. Todos nafaixa dos 35 anos, como Alberto.E eu já soube de times em Manaus, Goiás eMaranhão. Meu irmão, em Manaus, ouviu um grupodizer: "Vamos jogar um jogo que um arquitetomaluco inventou no Rio." Foi ver, era pisciboi. Euaté Já registrei o jogo, e acredito que mais de 300

pessoas só no Rio já estão jogando.Não há exigências quanto ao tamanho. Albertotem l,70m e se considera um bom jogador. Pessoasaltas sáo requisitadas para fazer a defesa. O ideal éser ágil, ter uma boa noção de basquete, nadarrazoavelmente bem.Se bem que quem náo nada também podeJogar. Mal, mas pode.Uma cesta de remédio, do lado da piscina, éindispensável como também um bom copo de uis-

que. Câimbras são freqüentes e cortes pequenostambém. Isto não assusta Maria Helena Reis, mu-lher de Alberto, escultora. Ainda para este mès, elaestá treinando para Jogar em um time de mulheres.Mulher belisca mas nâo é bruta.

As regras do jogo momento que a bola sair das mãos do juiz, com umadas mãos na borda extrema da piscina.

UM dos jogadores, Arnaldo César Coelho, co- Regra 5: Pontosnhecido juiz de futebol, começou a notar

manchas pelo corpo, no dia seguinte ao Jogo.Chegou à conclusão de que o pisciboi se estavatornando violento. Sentou, pensou em um modo deproteger os jogadores, que só se importavam com ascestas. Fez entáo uma mistura das regras de arbi-tragem do basquete e do water-pólo, surgindo oregulamento oficial que se segue:

Regra 1: O JogoO pisciboi é jogado por duas equipes de quatrojogadores cada uma. O objetivo de cada equipe é dejogar a bola dentro da cesta do adversário e evitarque a outra eqiüpe se apodere dela ou faça pontos.A bola poderá ser passada, arremessada, dribladaou colocada entre os braços quando o jogadorestiver nadando.

Regra 8: O campoO pisciboi é jogado em uma piscina, medidas deacordo com o dono da casa. Duas tabelas devem sercolocadas à altura de dois metros e 40cm em cadaextremidade da psicina, medindo-se do fundo desta.As cestas compreenderão aros e redes de mlnlbas-quete.OBS.: Se a medida da piscina for maior de 5m x 9m,jogadores extras serão colocados formando-se timesmaiores.Regra 3: Duração do jogoO jogo consistirá de dois meios tempos de 15minutos cada um, com intervalos de 15 minutosentre os mesmos.

Regra 4: Inicio do jogoO árbitro arremessará a bola alto no centro dapiscina, sendo que os jogadores terão de ficar até o

Uma cesta será feita quando a bola entrar por cimae ficar dentro da cesta ou passar através da mesma.Uma cesta de campo contará 2 pontos e uma cestade lance livre contará 1 ponto.Nota: Como em um jogo de basquete, a bola nàopoderá ser retirada da cesta em sua trajetóriadescendente, acima do nivel do aro.Depois de ter sido feita a cesta, a bola voltará aojogo pelas máos do time que sofrer a cesta nocampo de defesa.Regra 8: Tempo de JogoQuando a bola sair das mãos do juiz, o cronômetrodeve ser posto em funcionamento, iniciando o jogo.O cronômetro será travado quando: a bola sair dapiscina, quando o juiz marca bola-presa, no arre-messo de lance livre, se houver uma demora além donormal para repor a bola em jogo e interrupções dojogo por alguma razáo.Regra 7: FaltasNào é permitido: dar soco na bola; jogar água nacara do adversário; evitar o livre movimento debraços e pernas de um adversário ou impedir seusmovimentos de alguma maneira, salvo se o mesmoestiver de posse da bola; nadar sobre os ombros,costas e pernas do adversário; apoiar-se ou empur-rar o mesmo; afundar a bola, e os golpes baixos.Nota: Ficará a critério da equipe beneficiada esco-lher entre o lateral ou outro lance livre. Toda vezque a falta for considerada quando a bola estiversendo arremessada, seráo dois lances livres. Se abola já estiver no ar e a bola entrar na cesta estaserá valida e o jogador anotado. O juiz poderáabster-se de apitar uma falta, se na sua opinião apunição trouxer vantagem para o quadro infrator.O jogador que fizer cinco faltas será impedido departicipar do jogo por dois minutos.

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10 d CADERNO B n domingo, 14/2/88Fotos Arquivo

JORNAL DO BRASIL

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Á prova de Windsurf, reunindo garotas e rapazes,

JOGOS MARINA DE BÚZIOS,UMA LOUCURA COM HUMOR

egres

FELIZES,

pelo lo-te ganho comoprêmio na Mari-na Porto Búzios

— patrocinadora dos l°sJogos Marina de Búzios —Verão 82, promovidos pelaHádlo Cidade, os organiza-dores da Equipe Canalon-ga agora vão descansar.Em janeiro eles nào para-ram um minuto. Pratica-mente presos ao telefone,tentavam — e consegui-ram — agregar 60 atletas,competidores em váriasmodalidades, que pudes-sem comparecer duranteos fins de semana, nos dias30 e 31 de janeiro e 6 e 7 defevereiro na região dos La-gos para as competições.Cláudio Bruno, chefe daEquipe Canalonga, falardos jogos:

. — Foi uma loucura. Do-ze equipes participaram,cada uma com 60 atletas,além de organizadores,que giravam em torno de80 pessoas, das torcidas eespectadores, o que reuniucerca de 3 mil turistas emBúzios, apenas em funçãodos jogos. Basta dizer quehouve dia em que até acomida quase acabou.

E diz como surgiu o cer-tame:

— A história começoucom o Rui Hampshire, umdos organizadores. Ele mechamou, antes do réveil-lon, anunciando que haviaplanejado uma "olimpía-da" em Búzios. Eu achei aidéia ótima. Quando hou-ve o lançamento do certa-me consegui o patrocínioCanalonga e passei a pes-quisar junto às federaçõesde esportes indicações depessoas em condições departicipar e vencer. Feliz-mente, a escolha do nossopessoal foi a que apresen-tou melhor resultado.

GANHANDOEPERDENDO

Cláudio Bruno faz umbalanço das modalidadesdisputadas, mostrando ai-gumas vantagens obtidas,os motivos dos fracassos eo bom humor em cadauma das provas. A EquipeCanalonga obteve o 3o lu-gar, na contagem geral depontos, em Windsurf —masculino e feminino, levee pesado.

Foi com dificuldade quea Equipe Canalonga com-petiu na modalidade Cabode Guerra. Eram precisos30 atletas para puxar acorda. Com isso ficou des-falcado o time de futebolfeminino que disputaria nomesmo instante uma par-tida. Resultado: apesar doesforço, houve derrota naprova de força. Mas emcompensação, a equipe ob-teve o Io lugar em todas ascategorias de futebol so-ciety, disputado com oitojogadores.

A prova de Vôo Livreocorreu na Pedra do Geri-bá, de 150 metros de altu-ra. Um representante decada equipe exibiu-se du-rante 10 minutos em vôode permanência, volta àbandeira e alvo. "Nessa fa-se fomos desclassificados",relembra Cláudio Bruno.

As partidas de tênis,disputadas no BúziosBeach Clube, foram venci-das pela dupla Sérgio Be-zerra e Helena Wapler, jo-gadores de primeira classedo ranking nacional de té-ms, integrantes da EquipeCanalonga.

Também foi da Canalon-ga o vencedor de Gamão,Alexandre Abreu, o Totá,

que disputou essa coloca-ção com os melhores joga-dores do Rio, segundoCláudio Bruno. Tambémobteve a primeira coloca-ção por equipe na corridade 10 quilômetros, dispu-tada na Praia Rasa, emBúzios.

Cláudio diz que em emsua opinião a prova maisdivertida foi a de canoa-gem. Explica que além daprimeira etapa — de velo-cidade em 1 mil metros —no canal da Marina, foi or-ganizada uma gincana. Osparticipantes partiam deum lado do canal, entra-vam em suas canoas, re-mando com as mãos até os

remos, deixados na outramargem, fazendo um per-curso através de estacasde bambu, voltando poste-rlormente ao ponto Inicial,sempre acompanhadospor suas torcidas. O vence-dor foi Cláudio Aguiar, daEquipe Yamamoto.

Ainda bem humorado,Cláudio Bruno lembra que"o grande problema não sónosso, foi a divisão dosatletas. Como as competi-ções ocorriam simultânea-mente, estes não podiamse dividir em dois. Outrofato curioso que observa-mos foi a idade média dosatletas, 24 anos. Só haviagente forte, saudável.

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JORNAL DO BRASILdomingo, 14/8/88 CADERNO B

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Leon Elianhar,—, -........._--.._.-_.._ ¦ j ii BgMgggpggi n in i ,i 11 JSÍfÊÊSÊÊSÊÊSÊ!ÊSÊSÈÊÊSSSBÊÊÊm

43»; TODO MUNDO com cante está com defei-

DIVAGAR E SEMPRE

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problemas e eu numa^.fase em que tudo dá

certo. Pra fugir da mo-notonia, saio pra com-

«fprar dois problemas¦pra me chatear. E me^chateio: nenhum em«stoque—levaram to-;dos no fim do mès.•Ainda assim encontro;um probleminha nu-Tna liquidação queacabo levando. Chego.em casa, o problemi-

, ilha além de inslgnifl-

to: nâo me angustia.Levo de volta pra tro-car por outro, mas ovendedor diz que nun-ca recebeu uma recla-maçâo deste tipo, issoo desmoralizava. Viroas costas e digo: o pro-blema é seu. Volto àrotina que pode me le-var à loucura: piscina/sauna/ leitura/ namo-rinho... piscina/sauna/leitura/ namorlnho..

MEUS POSTAIS FAVORITOS (16)

~:***++++-kirir+irif++iCiririririeieiritiriricirir

HOJE EM DIA, SER JÁ ERA.|5._ i•_ t )3 RASIL, País das

Contradições: asautoridades afirmamuma coisa e o vídeo-tape mostra outra.

Q ÜJEITO estranho:pianista de ouvido,

acordeonista de ouvi-do, saxofonista de ouvi-do e médico de nariz.

POLÍCIA carioca vai receber 2 bilhões de. cruzeiros para se reequlpar: está táo eufórica

£ ¦;¦¦ que é capaz de gastar tudo em cassetete.

-|y UNCA consigoconstituir uma fa-

mília: quando estouquase, nasce umacriança.

JjJ STE ANO O PRI-MEIRO DE ABRIL

VAI SER AO CON-TRÁRIO: O LEITEVAI SUBIR MESMO.

íA*S£§l__I8 K____^__^_fl_f_5^^ ^Sí__»__^_to.

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TESTE OS SEUSCONHECIMENTOSO que significa a sigla PM?a) Prensa Moçadab) Pancadaria Melhorc) Preciso Machucard) Pé Mansoe) Pisa Maisf) Pitomba Manerag)Parece Mentira

RESPOSTA: Qualquerque v. tenha escolhidoprova que náo sabe nadade siglas, mas tem umatremenda intuição.

COMPENSAÇÃO: En-quanto os Delfins não se-guram a Inflação, os Telesfazem tudo pra segurar aCopa.

EM MARTE, o piloto doOVNI pegou mancheteuma semana só porque viuum VASP (Volume AéreoSem Pressa).

SE O SECRETÁRIO DESEGURANÇA NÀO TEMSEGURANÇA, IMAGINANÓS DOIS.

Muito azar: a porta da ge-ladeira enguiçou e o técni-co ficou do lado de dentro.

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A \j Al\ 1A esperada. A lndife-rença dos ponteiros preguiçosos. O reló-glo marcando o compasso da angústiacom seus tiques e taques. O tempoameaçando parar como um cúmplicearrependido. As pausas do raciocíniotentando acomodar a lógica na ilógicaA briga dos "talvez" e dos "quem sabe"dentro da cabeça. As Justificativas In-yentadas e reinventadas a cada lnstan-te. A campainha da porta trazendo ovazio a cada toque. A noite escrita comos pensamentos de mais um dia embranco. Finalmente, a carta atrasadatrazendo momentos velhos — pra quemjá espera outra carta.

'CCjSJflr?

aUE o psicanalista Mas-

carenhas conseguiumais sucesso no Hippopota-mus do que na TV, lá issoconseguiu. Agora, fora do ar,pode até abrir sua própriaboate: o Hippotalamo. Pra-tos: Bife Grilado... Cuca Fon-due... Hamand Eggos... CarneAssada Nervosa... Miolo Pi-nel... Interiores de Galinha...Picadinho Subconsciente...Aperitivo: Coquetel Uísque-zofrônico. Sobremesas: So-nhos de Ontem... CompotasEmbananadas... AbacaxiSem Solução... Melâo-Colia.Vantagem sobre as outrasboates: qualquer erro na con-ta, quem explica é o Freud.

CLASSIFICADOCOMPRO tevê mas só vendo.

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José Carlos Oliveira

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queria te falar uma coisaque me ocorreu um dia des-tes... Uma coisa meio idiotamas que me parece interes-

sante.Fala, Ribeirinho.Fiquei uns dias tentando escrever

uma carta ao JB... Escrevia e rasgava,escrevia e rasgava... Achei melhor falarcom você, que é amigo... Eu sempre ficoinibido quando vou escrever uma carta...Por favor, Ribeirinho, desembuche!

E o seguinte... Quando eu era meni-no, na minha rua, lá naquela provínciaonde o Judas perdeu as botas, havia umgaroto chamado Cesarion. Ele queria serbailarino espanhol e toureiro. E tambémhavia um concurso no rádio... Era naqueletempo do rádio em ondas curtas dominan-do o Brasil, a Rádio Nacional, a Tupi, aMairynk Veiga, lembra?

Lembro. A Tupi e a Nacional dispu-tavam pau a pau os ouvintes.

Pois é. Na minha rua todo mundoescutava as novelas, o Repórter Esso... Láem casa não tinha rádio, papai era meioneurótico, detestava barulho... Mas euacompanhava os programas juvenis nacasa dos vizinhos. Tinha três heróis óti-mos: Calunga, Tarzan e Vingador...

Mas é isso que você quer me con-tar? Sessão nostalgia?

Não. O caso é que houve um con-curso num desses programas de aventu-ras. E também o Cesarion lia uma revistapublicada no Rio, uma revista onde haviauma seção de correspondência entre osleitores... Um leitor escrevia dando o endf>reco e os outros escreviam para ele, com-preende?

Isso ainda existe.Pois é justamente isso: ainda exis-

te. Pois bem, naquele tempo, o Cesarionentrou em correspondência com uma es-panhola, residente em Madrid. O Cesarionem Belo Horizonte, escrevendo cartas ro-mánticas, trocando postais, e a espanholarespondendo de Madrid... Madrid assimmesmo, com d no final... E houve aqueleconcurso: quem mandasse três capas desabonete Palmolive entraria num sorteio...Era um concurso infanto-juvenil para agarotada que acompanhava as aventurasdos super-heróis...

Calunga, Tarzan, Vingador... Estoulembrando... Continue, Ribeirinho.

Bom, para encurtar a conversa, lána minha casa o sabonete era Palmolive...Juntei três capas — eram verdes, cheiro-sas, aquele envólucro perfumado...

Naturalmente. Papel de sabonetecheira a sabonete.

Enfim, juntei trés capas de Palmoli-ve, enfiei num envelope e enderecei àrádio, no Rio... Já não me lembro se era aTupi ou a Nacional... Mas tanto faz. Aomesmo tempo, Cesarion escrevia à espa-nhola, que naturalmente se chamava Car-men, e lhe confessava o seu grande sonho:possuir um par de autênticas castanholas.Isso foi há 500 anos, e agora estou lendo ascartas de Mário de Andrade a FernandoSabino...

Calma, Ribeirinho. Você está mis-turando os assuntos.

— Nào estou náo. O problema é justa-mente esse. Uma noite, não sei por que,perdi um programa da série Calunga. Eudevia estar fazendo alguma molecagem narua. O programa era logo depois da Horado Angelus, depois das seis da tarde eantes das sete... E aí o Arion, que era nacasa de quem eu via esses seriados infan-to-juvenis, veio me avisar que saiu meunome no rádio... Imagine, eu com noveanos de idade e o meu nome já sendobadalado na Rádio Tupi do Rio de Janei-ro... Meu nome foi sorteado... Ganhei umjogo de arco e flecha... Uma semana de-pois, fui buscar o prêmio na emissora daminha cidade que tinha relações comer-ciais com a Tupi do Rio... Era um presentemaravilhoso... E dois meses depois chegoude Madrid um par de castanholas, manda-das pela Carmen, aquela que se correspon-dia com o Cesarion... Entendeu?

Entender, entendi... Mas o que sig-nifica isso?

Bem... Estou lendo as cartas deMário de Andrade ao Fernando Sabinoquando jovem... E as cartas de Mário deAndrade ao Murilo Miranda... Já leu?Li as que ele mandou ao Fernando.São admiráveis. Vou ler agora a corres-pondêncía com o Murilo Miranda. Mas...

Mas! Mas o quê? É isso! Tambémestou lendo o último tomo da biografiamonumental de Machado de Assis, escritapelo Raymundo Magalhães Jr. É um livrotodo baseado nas cartas trocadas por Ma-chado de Assis com alguns dos seus con-temporàneos ilustres... Está compreen-dendo?

Nunca te vi assim tão ansioso, Ri-beirinho. Onde é que você quer chegar?

cheguei, meu irmão, está nacara que já cheguei! Era tudomentira! Tudo não passava deum derrotismo sinistro do ho-

mem brasileiro! O brasileiro é o rei damentira, e suas mentiras têm sempre ointuito de demolir as evidências, as con-cretíssimas evidências! E ele sempre ga-nha, o mentiroso sempre consegue derru-bar a verdade concreta com suas mentirasabstratas!

Ribeirinho, por favor... Seja maisexplícito!

Meu querido, os Correios semprefuncionaram! As cartas sempre foram en-tregues! Essa história de que os nossosCorreios nunca funcionaram é um mons-truoso embuste! Estou completamentetranstornado, diante de tantas provas afavor dos Correios e contra os seus obsti-nados detratores, que somos todos nós...

Nesse momento, uma grande luz cia-reou a minha inteligência. O Ribeirinhoestava coberto de razões. Os Correios sem-pre funcionaram! As cartas estão aí, quenáo mentem! A mentira brasileira tem porfinalidade perversa destruir tudo aquiloque o próprio brasileiro constrói lenta,paciente e eficientemente!

Ribeirinho ficou mais calmo,, ao verque eu lhe dava razão. Recusou o cigarroque lhe ofereci, pois está deixando defumar, e suspirou:

—- Durma-se com um barulho desses!

TÊNISAPRENDA

(FIM DA SÉRIE)

A JOGAR COM BORGSitMMf! O GOLPE . _7

RECUE. DEPRESSA WRAINTERCEPTAR O (OS POOPONENTE-COM PASSOSMHG06 A PRINCÍPIO/PffOlS «USWND0 51WtOíCAO ABAIXO EW BO-IA DESCENDENTE/ COMPAS506 CURTOS APO-SICAO E A CHAVE MffAUM SmSH PE SUCESSOMANTENHA A BOM ASUA FRENTE. ONDETOSSA VE-1A CIAPAMENTE NUNCA ARl« CHESARA-TfAS DE VOCÊ

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COM A rOSICAO COWiETA;GIRE TOTALMENTE E RECUETOUCO-IEMPRE QUEABOWESW OWJDO MAIS CCPIfES-^A PO QUE EM Sf (J T05SDE S_UE AFüNTE OBRAÇO ESSUESDO E MAOPARA A ÍOIA, 3E I3TO OAOUIVW A IOCALIZAR SIMDESCCW TENTE ENTOAREM COMMTO COM A BOLAQUANDO ESTIVER DIRETA-MENTE SOBRE SEU OMBRODA RAQUETE. ISTO élQUANDO ESTIVER A SUAFRENTE. MANTENHA OQUEIXO ERGUIDO EOBSERVE A BOLAATENTAMENTE . . .

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Edson Afonso

FORAM

necessários apenas cinco anos paraque o prazer de voar, sozinho ou a dois, peloscéus do Rio, evoluísse do primeiro modelo daasa Delta aos atuais Ultra Lights que sáo amais nova febre dos pilotos cariocas. Nessa evolução —que inclui estágios como a asa com motor e o Trike —acreditam os apaixonados pelo esporte que esteja opróprio vôo em direçào ao transporte do futuro.

Quando surgiram as primeiras asas Delta, a novlda-de chegou a levar milhares de pessoas à praia do Pepinopara observarem homens e mulheres voando, com auxí-lio apenas da natureza, ou seja, só dependendo do ventoVários acidentes aconteceram, alguns fatais, quasesempre por falha humana, até que a novidade se trans-formou em atividade rotineira. Era hora de surgir outrolançamento. A asa Delta "já era", pelo menos para quema observava do solo. Para os voadores, ela permaneciacomo a maior e mais perfeita integração com a naturezaenfim, o melhor modo de fazer higiene mental.A evolução

Solidão, êxtase, incrível sensação de voar, isso tudosem depender de motor e sem necessidade de aturar apoluição sonora.Mas alguns homens-pássaros náo pensavam assimPartiram entáo para a asa equipada com motor. Eladecolava do cháo, tudo era mais fácil em termos de máo-de-obra. Apesar disso, náo fez sucesso. O barulho eraInfernal e a segurança precária.Logo depois, chegava o Trike. Também uma asaDelta com motor, porém bem mais sofisticada. Decolavado cháo, aterrissava em qualquer local e em poucosmetros. O piloto voava sentado e muito seguro porqueem caso de falha do motor bastava planar. A aceitação'também nâo foi grande, mas ninguém estaria longe daverdade se afirmasse que o Trike poderia ser considera-do o embrião do transporte do futuro.No entanto, quase que ao mesmo tempo surgiu umamistura de asa com avião. A princípio a curiosidadetomou conta de quem via aqueles pequenos aparelhosnáo só voarem silenciosamente como também, decola-rem e descerem na água.Chamados de Ultra Lights nos Estados Unidos e deUltra Leves ou Avionetas, no Brasil, os aparelhos apre-sentam uma formidável versatilidade, alto Índice desegurança e muita mobilidade. Mas, se forem analisadosem termos de viabilidade para transporte aéreo, esbar-ram num sério obstáculo; só levam uma pessoa.Assim, quando tudo parecia crer que os Ultra Levesteriam uma carreira curta, como uma das atrações doRio de Janeiro, a firma Ultra Leve Comércio e Indústriadecide importar um aparelho de dois lugares e já se

prepara para fabricá-lo em Pedra de Quaratiba, aindaeste ano.A experiência

O convite para voar num biplace veio de SérgioPedra, 32 anos, casado, dois filhos e excelente esportistacom passagens marcantes no iatismo, pesca oceânica'caça submarina, sendo um dos pioneiros do Ultra LevePartimos para Pedra de Guaratiba, onde está situa-do o Clube de Ultra Leve da Guaratiba, que já possui 21aparelhos. A montagem do biplace, o primeiro do Brasilé rápida, cerca de uma hora, e em seguida Sérgio decolasozinho.Pouco depois, ao aterrisar, bate num marco decimento. Corremos para o local e ele, um pouco assusta-do, embora procure disfarçar, vai logo dizendo: "Nào vaidar para vocês voarem. Acabo de bater e vários tubosempenaram". A decepção é geral. Afinal, viemos de tàolonge, perdemos tanto tempo.Entretanto, o Comandante Osório — master de DC-10 — faz uma rápida vistoria e constata que bastavatrocar dois ou três tubos, pois a estrutura nâo estáafetada. Imediatamente solicita a troca por outros — nosUltraLeves nâo há reparo de componentes, tudo deve sernovo e eles sào entregues em kits com várias peças dereposição.Em cerca de meia hora a avioneta está pronta eSérgio pergunta: "Quem vai ser o primeiro? Todo mundocorre para sentar, mas ainda estamos na era do doislugares. Chegamos a um acordo e fico por último."

—Todos falam maravilhas do vôo e chega minha hora—de constatar. Amarro o cinto de segurança, coloco ocapacete e pergunto a Sérgio se há alguma instruçãoespecial. Ele diz que nào e liga o motor. O aparelho rolamansamente pela terra e logo estamos no ar.

Sem perigoO vóo é tranqüilo. Curvas para todos os lados.

Ganhamos altura, baixamos, subimos novamente. O

barulho do motor não chega a incomodar e a sensação éde paz. E, o que é mais importante, de total segurança:Sérgio explica que náo há o menor perigo, talvezpreparando meu espírito, e começa verdadeiro show depilotagem. Razantes sobre um pântano ou lambendo avegetação. Arremetidas, curvas bem abertas e em segui-das superfechadas. Nào me assusto, talvez porque játenha passado por piores experiências. Minha únicapreocupação é o comandante Osório, que voa multopróximo, por cima, por baixo, ou ao lado. Sérgio diz auéele é um verdadeiro cobra do UltraLight. "Daqueles quefaz o que quer, tal sua experiência."Tudo corre normalmente. Nâo tenho vontade devoltar a terra, até que Sérgio pede para que eu assuma ocomando. Agradeço de pronto e penso comigo: "Será queo cara tá pirado? Ele insiste, dizendo: "Vai que é mole"Me empolgo e de uma hora para outra me transformopela primeira (e talvez última) vez em piloto.O manche üca na altura do joelho, mas tudo ésurpreendentemente fácil. Para subir basta puxá-lo paratrás. O movimento contrário faz com que o Ultra Liehtdesça Voar para direita ou esquerda, basta empurrar omanche na respectiva direção.A resposta aos comandos é imediata e os movimen-tos devem ser os mais leves possíveis, pois o aparelho émuito sensível. Basta tocar o manche com a ponta dosdedos. Estou fazendo tudo perfeito segundo Sérgio.Quero prosseguir na brincadeira, quando ele diz quetá na hora de aterrissar. Fico meio desapontado e largo omanche. Sérgio não perde tempo:

É você quem vai descer".Respondo rápido: ¦; V

Nào tem a menor condição.Pega logo esse negócio e pára de cascata, porqueeu estou amarrado e curtindo muito essa de voar màstenho certeza de que nâo sou maluco.

Felizmente Sérgio não insiste. Aliás, nem adiantaria.E logo fazemos um pouso tranqüilo. De minha partegostei muito, achei fácil e vou fazer o curso, porque opiloto explicou que qualquer leigo aprende a voar nomáximo com oito horas de aula.

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JelK5adO,COmgraiJuei3.dr^endências, procura

\ o conforto de pessoas\de ambos os sexos

^ . Veja nos classificados.

AS MUITASUTILIDADES

DE UMAAVIONETA

A empresa, dirigidapor pilotos priva-dos, comerciais e

executivos, pretende cons-truir UltraLights a partirde abril, com índice de na-cionalizaçáo da ordem de90% e produção mensal de20 unidades.

Além de atender os inte-ressados apenas em lazer,a meta principal é chegaraos motoplanadores quetem por finalidade a ins-trução para pilotos priva-dos. Por ser muito econô-mico — custo hora bastan-te barato — eles sâo maisacessíveis do que osaviões.

A utilização é muito di-versificada, como apare-lhos militares em vôos deobservação e ataque, sal-vamento, agricultura (pul-verização e semeaçâo), tu-rismo, lazer, instrução epublicidade.

A operação de armar edesarmar leva cerca—de-uma hora, e os vôos podemser efetuados com boamargem de segurança, sobventos de até 20 nós. Ape-sar de tr boa autonomia —vai do Rio a Búzios, Angrae Cabo Frio, usando umtanque auxiliar — pode ser-transportado num rackpor uma Caravan ou PickUp, ou ainda, rebocado porqualquer carro nacional.

O UltraLeve de dois lu-gares exige maior expe-rièncla, motorização espe-ciai e alguma burocraciapara regularização e plani-ficação de vôo, quandotransporta duas pessoas.O Clube de UltraLevesde Guaratiba fica na estra-da da Matriz 768, em Pedrade Guaratiba.

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COMOAPRENDEREM POUCO

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SÉRGIO Pedra, qúecostuma voar paraAngra dos Reis com

o Ultra Leve de dois luga-res, explica que no mo-mento não tem condiçõesde atender o grande nume-ro de interessados no cursoporque só tem um apare-lho deste tipo.

— Acredito que a partirdo mès que vem o proble-ma será solucionado com áchegada de mais dois bi-places. Nossa filosofia éformar pilotos indepen-dente do local onde foremcomprados os aparelhos.

Para fazer o curso a pri-meira iniciativa é apresen-tar o exame de saúde for-necido pelo CEMAL (Cén-tro Médico Aero-Espaclál).Os alunos que pretendemvoar em áreas restritas, ti-po fazendas, não precisamapresentar o breve de pilo-to privado. Isto é, qualquer-pessoa pode aprender '

O curso completo custaCrS 75 mil, independe xiecompra do Ultra Light econsta de aulas teóricas epráticas. O aluno recebeuma apostila e pouco an-tes de realizar seu primeirovôo com o instrutor se sub-mete a uma preleção tep-rica.

Segundo Sérgio, um dosinstrutores, o leigo còstu-ma completar o curso én-tre três e oito horas, en-quanto o piloto privadonormalmente conclui en-tre três e cinco. O alunotem no máximo uma horade aula por dia, para evitarestafa e cada aula é dividi-da em duas etapas de 30minutos. No intervalo háum pequeno briefins so-bre panes e eventual!-dades.

Ao final do curso o alunosola com o Ultra Light dedois lugares e utiliza umcapacete com radioforúa,que permite receber ins-truções do solo. O DAC(Departamento de Aero-náutica Civil) está confec-cionando carteiras para òsformados, mas no momen-to ainda está entregandoapenas uma notificação,esclarecendo que o alunoestá apto a voar. Os inte-ressados devem procurar aUltra Leve Comércio e In-dústria, ma Jardim Bota-nlco 635. sala 807, telefone294-9292, ramal 128.

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t&t¦Si.

JORNAL DO BRASILESPECIALRio de Janeiro — Domingo, 14 de fevereiro de 1982

FREUD ASSEXUADOi ,

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José Guilherme Merquior

A psicanálise é a doença mentalde que ela se considera a terapia.

Karl Kraus

URIOSA defesa do freudismo, a de Fran-cisco Antônio Dória (JB 7.2.82)! Vejamosprimeiro os "detalhes", como diz meucrítico. Eu havia explicado que o famoso

dito de Lacan, "o inconsciente é estruturado comotorna linguagem" é ou uma platitude ou umafalsidade. Platitude, se o entendermos num sentidofraco e genérico, como afirmação de que o incons-ciente, como tudo no reino do pensamento, jogacom a linguagem. Falsidade, se dermos à frase umsentido mais forte, consistente na idéia de que oinconsciente é de fato organizado de maneirasemelhante à das línguas naturais. Dória se limita acontestar minha objeção ao sentido/raco da propo-eição lacaniana, alegando que pode haver pensa-mento sem linguagem; e argumenta com a inteli-inteligência dos chim-panzés e a sagacidade de tzíMgsfâttsi'* •"* ^••'; " ' • '¦seu cachorro lúbrico, o |_f*IPív-Í:??''¦Jubao... wÍ5S§ls/>W-

Em primeiro lugar, WÊBi^tfry.-p fato de que o Julião WÊiÊ^á¥,~'£'' eseja muito inteligente(talvez até mais do quealguns lacanianos) nãome perturba a mínima.Eu não disse que todainteligência é verbal —restrigi-rhe a assinalar oóbvio, isto é, que a vidamental humana passa pe-Ia'linguagem, e é geral-mente por ela mediada.Em segundo lugar, suareferência aos chimpan-zés não é lá das maisfelizes. Afinal, toda avasta literatura sobre osexperimentos com essessímios nas últimas déca-¦das — o "Washoe" de

,! Allen e Beatrice Gard-her, a"Sarah" de D Pre-mack — deixa claro que,por mais controvertidasque sejam suas conclu-soes, o sentido básicodessa experimentaçãoem psicologia animal é

-demonstrar que certosmacacos também são ca-pazes de linguagem — oque evidentemente nãoajuda a intenção de Dória de separar pensamento,e especificamente, inteligência, da capacidade lin-feüística. Portanto, continuamos na estaca zero.Mas como minha crítica a Lacan não se cingia aessa objeção, desafio Dória (e tutti quanti) a nosrevelar a fundamentação científica da sentença

^lacaniana, se a tomarmos em sua acepção pertinen-*tee prestigiosa — a que postula uma homologia'estrutural entre inconsciente e linguagem. Mãos àobra, senhores!

•-¦"¦ A seguir, nosso preclaro matemático decideque a vultosa redução no número de internamentos'em hospitais psiquiátricos anglo-saxões não se deveprincipalmente aos êxitos terapêuticos baseados,em novas drogas, mas, simplesmente, à circunstân-cia de que o tratamento passou a ser em grandeparte ambulatorial, não se exigindo mais tantasinternações, porque a psiquiatria se tornou "menosrepressora" e o custo das internações, muito one-roso. Para Dória, o valor do Iítio e outras drogas épura propaganda comercial; a quimioterapia "nãoresolve o problema da doença mental" e "portan-'tò", "é

pena" que a psicanálise não esteja sendousada nos hospitais psiquiátricos americanos. Va-'mos

por partes. Primeiro, anoto o endosso acríticodá noção mitológica de que a psiquiatria seja, oufosse, repressiva. Infelizmente, esse mito libertárionão rima com os números. Nove em dez, repito: 9em cada 10, entre os admitidos para tratamentopsiquiátrico nos Estados Unidos ou na Grã-'Bretanha, costumam internar-se voluntariamente

.— e a coisa não vem de hoje. Segundo, existeI amplo consenso científico sobre o papel decisivoJdas navas._ drogas no controle- dos ataques de.. esquizofrenia e das crises maníaco-depressivas,

. com dados em que só não acredita quem não quer.E a seriedade da avaliação científica, nesse aspec-

oio\ só é aumentada pelo reconhecimento (citadopor mim n' "O avestruz terapêutico") de que asdrogas não eliminam a necessidade de um trata-mento complementar de caráter psicoterapêutico.Assim, não se trata de fazer da terapia de base

. neurofisiológica uma panacéia. O preconceito, nes-,$a matéria, não é da neurofisiologia contra a

.psicanálise, e sim, absurdamente, da psicanálise.contra os progressos da neurofisiologia. Numapalavra: o avestruz não veste avental branco.

*£;. Passemos aos pratos principais. Epistemólogo.original, meu douto crítico qualifica Popper de.."neopositivista". Para quem, como eu, se formou^em filosofia e teve o privilégio de passar cinco anos

em contato com o berço da pregação de Popper, odepartamento de filosofia da London School ofEconomics and Political Science, esse tipo de erro.grita como-um solecismo. A obra inteira de Popper'deve ser considerada um diálogo crítico com o

Çróprio templo do neopositivismo — o Círculo de

, riena, cujo "verificacionismo" ele combateu sem

•.tréguas. Confundir o criticalismo popperiano com• o neopositivismo é motivo de reprovação no pri-

meiro ano de qualquer curso de filosofia dignodesse nome.

„ , O que incomoda tanto Dória em Popper e sua'. jteòria da fajsificabilidade como critério de validez..científica? É a concepção da verdade como corres-pondência, que parece a Dória um triste traste

'. escolástico. No entanto, quais são as concepçõesrivais? A teoria da verdade como coerência; a"teoria da verdade como evidência; e a teoriaihstrumentalista da verdade. Todas as três, ensinaPopper, são subjetivas: todas deíiuem da posição

subjetivista segundo a qual o conhecimento éconcebido como um estado mental, uma "disposi-ção" ou, ainda, uma espécie particular de crença,em vez de se caracterizar pela sua objetividadelógico-empfrica. É essa noção da verdade comoidéia reguladora do conhecimento objetivo — queem nada se confunde com qualquer "certeza"dogmática — que Popper julga reforçada pelalógica de Tarski (em sua "metalinguagem semânti-ca'), com a qual, suponho, Dona deve ser, porformação, mais familiarizado que eu.

Mas como pretender que a natureza da meta-fora em Homero desmente a moderna teoria doconhecimento e autoriza a identificação sumária dopoeta com o cientista, definido este como alguém'que intui a unidade das coisas"?... Isso é perderde vista um milhão de diferenças, só para sacarindebitamente de uma semelhança superficial, ain-da por cima hipotecada ao demônio da analogia.Por que Dória não reflete com um pouquinho maisde seriedade na distância entre a estrutura mentalda ciência e o processo de criação poética? Nãoserei eu, inveterado crítico literário, quem faça talconvite imbuído de qualquer desejo de menoscabara poesia. Apenas, não há por.que deduzir, da justa

Jorge Arbach

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valorização do poético, nenhuma frívola e ilegítima"poetização" da natureza do conhecimento cientí-fico, que tem outro rigor e outra disciplina. Nãomisturar os gêneros não é somente um são preceitode poética clássica — é também unia obrigaçãoepistemológica.

E agora, ao essencial. Se se parte do princípiode que o objetivo de Dória não era atacar Popper,nem a mim, mas defender Freud, é forçoso convirque ele se sai bastante mal da empreitada. Pois emque se resume sua advocacia do "grande cientistaou poeta maior" (sic) de Viena? Em dizer que oinconsciente freudiano é "identificável" com asfunções do hemisfério cerebral direito, conformedescritas pela moderna neurofisiologia. Nas pala-vras de Dória: "Em resumo: Freud parece haverintuído um fenômeno neurofisiológico, a biparti-ção cerebral, só descoberto meio século depois deseus trabalhos."

Confesso minha perplexidade. A tese dos doishemisférios cerebrais é uma teoria neurofisiológi-ca, e não freudiana, como Dória é o primeiro aadmitir. Mas mesmo que fosse possível identificá-lacem por cento com o conceito freudiano do incons-ciente, ficaria faltando — apenas — o principal.Pois o que Freud desenvolveu não foi, absoluta-mente, uma teoria neurofisiológica, e sim umateoria de acordo com a qual as raízes da determina-ção do comportamento pelo inconsciente residemna sexualidade infantil. Estranho Freud, esse deDória, que não diz uma só palavra sobre a libido!...Entretanto, conforme lembrei domingo retrasado,o próprio Freud não se cansava de repetir que nãoera o "descobridor do inconsciente",jmas antes odescobridor do "método científico" de investiga-ção do inconsciente — método esse identificadocom o postulado da natureza sexual das pulsões.Isso é que, oitenta anos depois de constituída equarenta após a morte de seu fundador, a psicaná-lise ainda não conseguiu cqmprovar de maneiracientificamente satisfatória. É realmente uma penaver um matemático silenciar totalmente sobre asnumerosas infrações da lógica cometidas porFreud, cada vez que ele se via confrontado comrefutações de suas hipóteses sexuais. Por que Dórianão emprega seu talento para validá-las?

Em conclusão, gostaria de sugerir a Dória quenão se maravilhe com o fato de um crítico literárioquestionar a cientificidade de Freud, quando ummatemático se mostra capaz de aceitá-la. Por umlado, é evidente que não é como crítico literárioque discuto a validez da psicanálise. Por outrolado, matemáticos também podem ser muito poucocientíficos, especialmente quando se metem emáreas que não dominam. Presumir o contrárioeqüivaleria a um péssimo exemplo do pior dosargumentos — o argumento de autoridade, quedispensa o teste do raciocínio pára invocar, apriori, a superioridade intelectual de um dos deba-tedores. E quanto à sua epígrafe paulina, meu caroDória, também está perfeitamente deslocada. Cia-ro que somos todos de carne, os críticos tantoquanto os criticados. Mas a glória do homem nãoestá exatamente na tentativa de superar sua eteniapropensão à falibilidade?... Entre as poucas coisasque comprovam a grandeza dessa tentativa, figura,justamente, a ciência. A ciência que São Paulo nãoconhecia, e a cujo espírito de rigor Freud nãosoube — a não ser no plano da retórica — manter-se fiel.

Avestruzes e Papagaios

QUEM TEM MEDODA PSICANÁLISEEduardo Mascarenhas

"O homem é o seu estilo"J. Lacan

I — Psicanálise e Crítica LiteráriaNo Especial de 31/01/82, José Guilherme Mer-

quior investe sua fúria retórica contra a Psicanálise.Depois de, no mínimo, acusá-la de uma "enfermida-de do intelecto", nada mais que uma simples"superstição burguesa" brinda-nos com essa pérolade rigor científico: "A psicanálise vem perdendorespeitabilidade intelectual, a olhos vistos, nos pai-ses que socializam sua população na cultura científi-ca do nosso tempo. O prestígio intelectual dofreudismo nos Estados Unidos é como os filmes deBogart: um fenômeno dos anos 40. Atualmente, háum abandono em massa da psicanálise pelos psicote-rapistas americanos". Que Karl Popper — seu novoguru — não nos ouça! Que iria ele pensar dessemétodo estatístico — ibopeano para avaliar-se acientificidade de um discurso? Seria, seguindo essecritério, Ronald Reagan a quinta-essência da cienti-ficidade, muito mais que Jimmy Carter?

Deve ter ficado claro para qualquer leitormenos incauto, que o artigo de Merquior era tudo,menos científico. Empenhava-se ali por atingir-nosmuito mais pela emoção do que pela razão. Ao invésde argumentos sóbrios e rigorosos, próprios dasciências, recorreu, de modo maciço, a frases bom-básticas, ironias e sarcasmos, embora já o tenhavisto com humor bem mais fino, quando o assuntonão é Psicanálise...

Não poupa nem mesmo a honestidade depropósitos de Freud e Lacan. Pelo contrário. Acusa-os de uma imperdoável delinqüência teórica. Comsuas "pseudo-explicações" pretenderiam explicartudo. "É o reino do preso por ter cáo, preso por nâoter". Por isso, "O animal totèmico do freudismodeva ser o avestruz, que tem a forma de onívoro e,ao mesmo tempo, quando confrontado com dificul-dades, enfia a cabeça no solo para não ter que tomarconhecimento delas". Mais adiante, exercendo ago-

ra funções de critico literário (puxa, que apetite!)sentencia: N'0 Fantasma Romântico (1980) tenteimostrar como a psicanálise, não sendo ciência,talvez tenha se tornado, desde Freud (...), umaespécie de novo gênero literário, a psicanalitera-tura".

Essas afirmaçõs zoológicp-literárias puseram-me a pensar. Logo de saída, quero deixar bem claroque eu não tenho nada contra agressividade epaixão. De modo nenhum. Como psicanalistaaprendi, inclusive, não só a tolerá-las, mas a respei-tá-las e até reconhecê-las como estimulantes. Des-de, é óbvio, que se restrinjam aos jogos civilizadosda inteligência e não se degradem em descabidasbrutalidades. E José Guilherme — é impossíveldesconhecer — manteve-se, permanentemente, noplano alto das idéias.

E mais, se o referido crítico pode tão desinibidae desembaraçadamente aventurar-se pelas searaspsicanalíticas, por que não poderia eu, para respon-dê-lo, aventurar-me pela crítica literária? Afinal —como ele próprio concordará — as idéias sãotransmitidas não só pelo que, mas também pelocomo se diz...

Curioso. Pensei que iria extraviar-me por sea-ras alheias e eis que me surpreendo de volta paraonde? Para o âmago da Psicanálise.

Psicanálise é isto: um complexo olhar paraidéias e formas. Exatamente assim trabalha umpsicanalista. Considera seu analisando como umformidável texto literário. Não, não sejamos parei-moniosos. Todos os seres humanos — descobriu aPsicanálise — não importa sua classe social ou suaaparente mediocridade, são um formidável textoliterário. Você, eu, José Guilherme somos um textopoético escrito com todas as letras dos alfabetos eanalfabetos da vida. Um texto polifônico, enigmáti-co, em permanente estado de criação. Preferência»temáticas, inesperadas variações, reincidências com-pulsivas são as marcas inconfundíveis do humano.Somos, a um só tempo, autor e leitor dos nossospróprios textos.

Continua na página 2

Petrobrás coloca no pais78% de suas compras

em materiais e equipamentosA Petrobrás adquiriu no mercado

interno, no ano passado, 78% do totalde suas compras em materiais e equi-

Eamentos, que alcançaram Cr$ 121 bi-

íões. Somando compromissos da or-dem de Cr$ 94 bilhões firmados com oempresariado nacional, este índice re-presenta um acréscimo nominal de160%, em relação a 1980, e reflete a de-cisiva contribuição da Petrobrás parao desenvolvimento da indústria brasi-leira de bens de capital.

Do total das compras efetuadas noPais e no exterior, Cr$ 100 bilhões —ou 83 por cento — correspondem a ma-teriais e equipamentos para as ativi-dades consideradas prioritárias pelaempresa, ou seja, as de exploração,perfuração e produção de petróleo. Fo-ram, também, estes áreas as que rece-beram o maior incentivo, em termosde encomendas pioneiras: a Petrobráscolocou na indústria nacional Cr$ 19,5bilhões em itens até então importa-dos, dos quais 92% dirigidos à perfu-raçãoe produção de petróleo.Apoio à indústria nacional

O empenho da Petrobrás em pro-mover a participação da indústria bra-sileira de bens de capital no forneci-mento de materiais e equipamentosnecessários às suas múltiplas ativida-des constitui tradição na empresa, re-conhecida em diversas oportunidadespelopróprio empresariado.

Este apoio e incentivo permanen-tes podem ser avaliados mediante inú-meras iniciativas da empresa, ao lon-go do tempo. Sobressai, entre elas, ofato de ter sido a companhia estatal agrande responsável pela criação e for-talecimento da ABDIB — AssociaçãoBrasileira para o Desenvolvimento daIndústria de Base.

Capacitação de firmas brasileirasde engenharia na construção das uni-dades de seu parque de refino, esforçopara acelerar e aumentar o forneci-mento de equipamentos produzidosno País para sua área industrial, in-centivo á fabricação de itens pioneirosconstantes em sua paute de importe-ções, são exemplos nítidos da políticaseguida pela Petrobrás, no sentido derealizar suas compras, prioritária-mente, no mercado interno, valendo-se de materiais e equipamentos impor-tados apenas diante da total impossi-bilidade de obtenção de similar nacio-nal. Deste modo, a Companhia contri-

bui decisivamente para o êxito da poli-tica econômico-financeira do Governoe equilíbrio do balanço de pagamen-tos. Colabora, ainda, para considera-vel absorção de tecnologia, que poderásignificar, a médio prazo, a aberturade novos mercados no exterior para osprodutos agora nacionalizados.

Absorção de know -howDos equipamentos para o setor de

refino, passou a Petrobrás a estenderseu esforço de nacionalização àquelesnecessários às áreas de exploração eprodução de petróleo, num processoque acompanhou a própria intensifi-cação destes atividades no Brasil.Também aí são significativos osexemplos a serem apontados, válidospara atestar a constante preocupaçãoda empresa em obter índices de nacio-nalização crescentes num setor ondese verificam as maiores dificuldadespara obtenção de. informações técni-case know-how.

-Pode-se citar, entre estes exem-pios, a contratação de uma série deequipamentos pioneiros para os siste-mas de produção antecipada, em ope-ração na bacia de Campos; a constru-ção de plataformas de concreto paraperfuração, produção e armanezamen-to de petróleo; a fabricação de plata-formas de exploração por estaleirosnacionais; a qualificação de firmasbrasileiras para prestação de serviçosespecializados de perfuração, comequipamentos própnos; a encomendade sondas de perfuração, obtidas, atéhá pouco, exclusivamente no exterior.Em 1981, destacou-se a encomenda,feita nc País, de três plataformas paraperfuração no mar, quatro sondas mo-duladas e 14 sondas para perfuraçãonas bacias terrestres.

Para os sistemas definitivos deprodução da bacia de Campos — ondese concentram, no momento, as maio-res expectativas, em termos de produ-ção de petróleo — a Petrobrás contra-tou com firmas brasileiras a constru-ção de seis das sete platefonnas fixasde grande porte, uma das quais já foiinstalada e outra encontra-se, atual-mente sendo cravada em águas demais de 100 metros de profundidade.A Petrobrás procura, deste forma, ca-pacitar o empresariado brasileiro a ab-sorver o know-how de construção degrandes estruturas para produção depetróleo em águas profundas.

S

ESPECIALa —_. ¦—-——-_————________________ ç_ domingo, 14/2/62 jj JORNAL DO rha-it,

QUEM TEM MEDODA PSICANÁLISE

Continuação da página 1

Porem — e aí entra a Psicanálise — nemsempre conseguimos ler o próprio texto vivo queescrevemos. Com espantosa freqüência (será preci-so alguma estatística para demonstrá-lo?) verifica-mo-nos perplexos diante de nós mesmos. Mudamosinexplicavelmente de idéia, sonhamos extravagân-cias, esquecemos fatos ou nomes de pessoas, paralogo depois, também, inexplicavelmente, lembrar-mo-nos deles como que tomados por um clarão.Muitas vezes somos assaltados por aflições, temorese tristezas injustificáveis, os quais podem, pormotivos inalcançáveis, ser substituídos por humoresfestivos pu celestiais. Amores e rancores movimen-tam-se a despeito do nosso entendimento. Querdizer: sequer nossa produção lírica, erótica oubiliosa mostram-se inteligíveis para o nosso olhar.

Divórcio. Estamos divorciados... de nós mes-mos! Tornamo-nos um enigmático texto que nãomais conseguimos decifrar. Suprema ironia: nummesmo corpo físico, autor e leitor encontram-sedesgarrados! Reverter esse desgarramento é o pro-pósito da prática clínica da Psicanálise.

Alcançar as razões do poema, nisso e somentenisso consiste a Psicanálise. Poema nem sempre deamor. plenitude ou júbilo, é verdade. Poema nemsempre afinado com a estética da Cultura, também éverdade. Poema muitas vezes agourento, macabro,melancólico, histérico, obsessivo ou paranóico. Ou,aparentemente medíocre, vazio e desprovido de'sentido. Mas, nem por isso, menos poema. E, acimade tudo, poema a espera de algum sutil críticoliterário, capaz de enxergar e fazer-nos enxergarnossa invariável grandeza poética.

Alvísseras! Então Psicanálise, muito mais doque "uma teoria do distúrbio mental" (argh!) ouapenas uma "medicina da mente", conforme supõeMerquior. deve também e principalmente ser consi-derada um tipo especifico de crítica literária.

Para que fique bem claro, não como querMerquior, "um novo gênero literário, a psicanalite-ratura" mas, isto sim, um gênero específico decritica literária.^Assim considerada, não deve, quanto ao seurigor, ser avaliada como as ciências físicas oumatemáticas. Deve, isto sim, ser avaliada pelosmesmos parâmetros que avaliam as outras formas decritica literária. E aí — afirmo — a Psicanálise náotica nada a dever.

Por quê?Primeiro, porque possui amplo acesso a todosos conhecimentos já produzidos pelas várias críticasliterárias. Basta recorrer-se ás bibliotecas. Agora, semuitos psicanalistas — e isso é verdade — nãotomam conhecimento desses conhecimentos, é pro-blema desses psicanalistas e nâo da Psicanálise.Segundo, porque — e daí sua especificidade —

na Psicanálise náo é o crítico que procura o texto éo texto que procura o crítico. E vai ali, sessáo apóssessáo, desfolhando suas páginas, numa procura,quase sempre comovida c comovente, de suaspróprias significações.

Razões dos meus poemas, quais são as razõesdos meus poemas? — indaga ao psicanalista o seupsicanalisando. A força dessa procura alimentadapela esperança dessa descoberta confere à relaçãopsicanalítica sua singularidade radical.

O convívio prolongado numa atmosfera dessaordem produz um estranhíssimo resultado — aquiloa que Freud deu o nome de transferência. Opsicanalisando não apenas recita para o psicanalistaseus enigmáticos versos. Knr-avconcretamente. E étamanha a insistência e a intensidade desse fenôme-no. que ele confere à transferência uma concretudequase inexcedível.

Aqui, para mim, radica o equívoco fundamen-tal que atravessa por inteiro o texto de Merquior.tle sistematicamente desconsidera a existência datransferencia, ou seja, da coluna mestra de sustenta-çao de todo o edifício teórico e clínico da Psicanâli-se. Desse equívoco fundamental derivam-se quasetodos seus outros inumeráveis equívocos. Decorredesse lapso epistemológico crucial o sabor acentua-damente "outsider" do artigo capaz de sensibilizarapenas o paladar de outros "outsiders".

Que me entendam bem. Longe de mim exigirque alguém, para falar sobre Psicanálise, deva serpsicanalista ou tenha sido analisado. De modonenhum. Robert Castel, por exemplo, é um sociólo-go e nunca foi analisado, e seus textos, fortementecríticos, jamais evocam esse sabor. Por quê? Porqueele jamais desconsidera esse centro irradiador detoda a teoria e prática psicanalíticas — a transfe-rència.

É desse solo empírico, José Guilherme, e nãoda cabeça arbitrária de alguém psicanalista, queemergem as interpretações verdadeiramente psica-nalíticas. Se não for daí, simplesmente não serãopsicanalistas, mesmo que seu autor suponha quesejam, mesmo que ele seja credenciado e reconheci-do como psicanalista por todas as sociedades psica-náuticas desse mundo...

E é também desse solo empírico, José Guilher-me, que Freud produziu, a pouco e pouco, essa novaciência, a Psicanálise: Freud não produziu comoresultado de extravagantes práticas especulativas (sebem que, ocasionalmente, cedesse a essas tenta-ções) nem por meio de nenhuma "metafísica

perver-sa .-. Pelo contrário. Foi ali, observando cuidadosa-mente o comportamento de seus pacientes com eleque erigiu o freudismo, como uma genuína discipli-na científica. E da transferência que emerge a teoriapsicanalítica.

Por que considero a transferência um soloempírico?_Logo .de saícla nfiQ confunfjamos aquj|0 „uevulgarmente chamamos de coisas (cadeira, aviãocomida, montanha etc) com objetos empíricos.'Todas as "coisas" são objetos empíricos, porémnem todos os objetos empíricos sáo "coisas" Odiscurso verbal, por exemplo, é um objeto empíricoporquanto possui uma materialidade acústica Odiscurso comportamental também é, posto queapresenta uma materialidade visual. Por isso exis-tem duas ciências — a Lingüística e a Semiologia(ciência dos sinais) — encarregadas de produzirconhecimentos sobre esse tipo de objeto empírico.Uma advertência: não tenhamos um olhar está-tico para enxergar esses objetos. Gestos, expressõesfisionômicas, posturas corporais, preferências indu-mentárias, manifestações psicossomáticas, peculiari-dades da conduta sâo permanente movimento. Arti-culam-se uns com os outros e produzem significa-çoes (por vezes inconfundíveis). Constituem, porisso, um discurso: o discurso comportamental. E,como tal. poderh ser cientificamente estudados.

Pois bem. Na relação do psicanalisando como opsicanalista vão aparecendo jogos verbais e compor-tamentais extremadamente sugestivos. A insistênciatemática; as peculiaridades do estilo e suas varia-ções; e a estrutura retórica; a gramática de suastransformações (e repetições), enfim, todas essasocorrências empíricas vão configurando linhas deforça semiológicas quase irresistíveis. Querdber, natransferência, configura-se um quadro — não subje-tivo ou sujeito aos caprichos imaginários do obser-vador — mas empírico mesmo. E um quadroempírico tão subjetivo que torna alta a probabilida-de do acerto.

Uma vez de posse desses conhecimentos colhi-Jos no campo empírico da transferência, só então, o

analista retorna aos quase indecifráveis "textos"originais, que sáo a vida do analisando. Agora — esomente agora — busca conferir-lhes uma explica-çâo que mereça credenciar-se como científicaLogo, quando um psicanalista arvora-se a to-mar um texto qualquer — seja Hamlet, Édipo ouGradiva — c sair dando interpretações, poderá estarrealizando um agradável jogo especulativo, maisinteligente ou menos inteligente, conforme suacapacidade, mas náo estará praticando PsicanáliseO chamado biografismo freudiano, o mecani^cismo klemiano — concordo com outros textos deMerquior — sao formas indigentes de crítica litera-ria, no sentido corrente desse termo. Aliás, mesmoquando estiver, o psicanalista, numa sessão psicana-líticae aplicar táo pobremente categorias freudianase kleinianas, também não estará praticando Psicaná-hse: estará, isto sim, projetando sobre seu analisan-

outros' ima8iniSrio teórico- E- imaginário, prefiro

Esquematicamente, poderíamos descrever as-sim o método psicanalítico: 1") O psicanalista consi-d.eraJi)e;u analisandocomo um peculiar texto litera-rio; 2 ) De posse desse "texto", analisa-o, numaprimeira instância, recorrendo, para tanto; aos co-nhecimentos já produzidos pelos diversos críticosliterários (inclusive, mas não somente, a teoriapsicanalítica); 3") Formula, então para. si, hipótesesexplicativas provisórias; 4o) Observa os fatos empiri-cos da transferencia e somente agora ousará formu-lar explicações que considere científicas; 5o) Comoseu analisando, ao contrário dos outros fatos litera-rios, é um texto vivo e, portanto, com suas matrizes^poéticas em permanente atividade, o psicanalistavolta a observa-lo para reavaliar a procedência desuas explicações; 6o) De posse dessas novas observa-ções, testa o grau de falsidade ou veracidade de suasanteriores explicações; 7o) Vai, assim, ao longo doprocesso psicanalítico, produzindo explicações comum coeficiente crescente de cientificidade.

Exatamente porque as outras críticas iiteráriasnao dispõem do campo empírico da transferênciapara testar explicações, permito-me considerar aPsicanálise epistemológica e cientificamente supe-rior. Nao é o seu o campo da anarquia polissêmicanem do arbítrio desenfreado. Está bem longe doremo do preso por ter cão, preso por não ter".

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"Se o avestruz é o animaltotêmico dos psicanalistas, queroeleger como animal totêmico dos

scholars uma outra aveigualmente simpática e quecarrega ainda por cima as cores

da Bandeira Nacional: opapagaio, aquele psitacídeo querepete o que os outros falam,mas que, também, às vezes,

possui lá a sua sabedoria,deixando-nos desconcertados."

E — oh céus! — ao contrário do que supõeMerquior. Psicanálise nunca teve a ver com a práticada "íntrosnecc.™" On Hn "nnw™»..." _.-da introspecçào". Ou da "autognose" (gnose =

conhecimento) como resultado de algum "escafan-drismo interior". Nosso crítico insiste em desconhe-cer a transferência — a bússola fundamental paraorientar-se pelas águas do freudismo.

Na Psicanálise o analisando não lança seu olharpara dentro. De jeito nenhum. Lança-o, isto sim,para fora, ou seja, para os acontecimentos de suarelação com o psicanalista. Seus interiores, enquan-to permanecem interiores (ou apenas relatos viveu-ciais) náo sáo objeto da ciência psicanalítica. Sóinteressam à Psicanálise quando, realmente deslo-cam-se para fora e manifestam-se como fenômenostransferenciais. Estes sim, sáo o objeto da ciênciapsicanalítica.

Dizendo de outro modo: na Psicanálise não sediscutem as vivências do analisando e muito menosos "problemas" de sua vida. Estranhamente, discu-te-se quase apenas os modos pelos quais o analisan-do faz analise, as maneiras pelas quais ele querdiscutir os seus "problemas". E, por incrível quepareça, por esse aparente extravio, chega-se aos"problemas" do analisando (e ninguém, táo profun-da e rapidamente quanto a Psicanálise...)Noutras palavras: sua "neurose" só se tornaobjeto da investigação psicanalítica quando se trans-iorma em "neurose de transferência". Seu mundo

psíquico só será analisado quando deslocar-se doespaço interno de suas "vivências" para o espaçoexterno da transferência. E é para aí que o analisan-do dirige seu olhar.

Assim, Psicanálise — a ciência da transferência— é justo o oposto de uma prática de "introspec-ção". O olhar interior jamais alcançará o Incons-ciente. Logo jamais possibilitará um verdadeiroprofundo e amplo autoconhecimento. Por isso éimpossível a "auto-analise": ela só terá acesso'ascamadas mais superficiais da mente. Conheçe-te a timesmo sim, mas nunca pela prática da "introspec-çao . Psicanálise é uma forma peculiar de extros-pecçao. "Autognose?". Sem dúvida, porémcon-quistada por uma espécie de escafandismo exte-rior...

E isso encontra-se implícito ou explícito nostextos de Freud referentes à trasnferência, os quais,ahás, são, de todos, os mais importantes paracompreender-se o freudismo. Recomendo sua lei-Nada, contudo, causou-me maior espanto nesseartigo de Merquior, que sua maneira de ler os textosde Freud nos quais amparou sua vigorosa críticaAfinal, além de epistemólogo, José Guilhermeapresenta-se também como crítico literário. E porestranhas razões, não utilizou com a obra freudianaos métodos de leitura consagrados no seu ofício.Todo crítico literário (e epistemólogo também)reconhece que nenhum texto paira acima das cir-cunstâncias históricas nas quais foi produzido. Car-regará, pois, sempre as marcas ideológicas do seutempo. Quer dizer: além de sua possível originalida-de, representará também uma torre de retransmis-sáo dos ideais estéticos, estilísticos, filosóficos ecientíficos dominantes na época de sua produção.Assim é com os textos literários. E também com os"científicos". Como, em boa hora, lembra-nos La-can, todos nós (inclusive os autores) somos atécerto ponto, o desejo desse grande Outro chamadoCultura...

Cumpre, por isso, ao crítico, a fim de poderapreciar a qualidade de qualquer texto, separar —tal como um garimpeiro -— o cascalho ideológico doouro puro da criação.

Como de>íe proceder, então, um crítico, parti-cularmente, quando se trata de um texto científico?Lê, cuidadosamente, a totalidade da obra, comseu olhar sensibilizado pelos avanços epistemológi-

cos. Extrai dela, assim, numa primeira instância apossível originalidade. De posse desses elementosrelê a totalidade da obra, para agora sepa_«r nela ojoio ideológico do trigo da cientificidade.

Assim, Marx ofereceu-nos categorias radical-mente novas, que muitos dos seus textos nãocomportam, Assim, Freud ofereceu-nos categoriasradicalmente novas de que, também, muitos dosseus textos não dão conta. Por isso, não há nada deextravagante em afirmar — se que muitos textos deMarx não sâo verdadeiramente Marxistas, do mes-mo modo que muitos textos de Freud náo represen-tam a novidade do freudismo.Não será, portanto, jamais através de citaçõesliterais colhidas aqui e ali, mesmo nas últimas obrasde um autor, que se surpreenderá sua possívelnovidade radical.Bem ou mal, foi isso que Louis Althusser fezcom a obra de Marx. Bem ou mal (acho que muitobem) foi isso que Jacques Lacan fez com a obra deFreud. Bem ou mal, foi isso que Merquior não fezcom nenhuma das duas,

i a *lio c.onneÇ° ro8'0"" injustiça para com a novi-dade freudiana do que considerar-se como faz JoséGuilherme, a Psicanálise como "uma medicina damente' ou "uma teoria do distúrbio mental". Nin-guém mais do que Freud rompeu — a nível dopsíquico — o abismo entre o normal e o patológicoNinguém mais do que ele desmedicalizou o olharque se tinha sobre o ser humano. Para Freud, o maispsicótico dos esquizofrênicos e o mais sábio doshomens sao constituídos... pelos mesmos elemen-tos! Pura questão de configuração. Nada mais quepura questão de configuração. Atribuir-se a Freudum olhar psiquiátrico.é demais!

Reler Freud, libertar sua originalidade dosjargões médicos dominantes na sua época, nissoconsiste o pavoroso "neofreudismo fundamentalis-ta de J. Lacan. Fundamentalista — explico aoleitor — simplesmente porque Lacan propõe umretorno a Freud, quer dizer, aos fundamentos. Nãotem nada a ver com clero islâmico... Essa foisegundo Merquior, sua grande "lacanagem", "com-binaçao de pedantismo e mistificação"...

Essas metáforas médicas causam-me arrepiosl or conta delas existe hoje uma legião de abobalha-dos. Abobalhados, definitivamente, pelas neuroci-rurgias e eletrochoques. E abobalhados, passageira-mente (espera-se), pelo uso dos neuroléticos. Con-tudo. os "sintomas ' (o que é isto?) "desaparece-ram" e não estáo mais internados em hospitaispsiquiátricos... Afinal, seus Inconscientes, de zooló-gicos, tornaram-se botânicos. Mas, causam-me arre-pios ainda maiores, porque podem ser transportadaspara o plano social e as ações do III Reich estão aípara nâo nos deixar mentir. O raciocínio por essatrilha metafórica é simples. O organismo social estádoente Cumpre tratá-lo. Como? Extirpando ouisolando a parte enferma...

Quanto à afirmação de Merquior de que aPsicanálise produz um efeito estético e nos torna"um tremendo romancista", estou de acordo. Não,como supõe cie, besuntando-nos com algum cosmé-tico encobridor de nossa verdadeira fisionomia psi-quica. Justo o contrário. Produz um efeito estéticoporque nos liberta do jugo de tantas discursosintimidadores e repressivos que fomos acumulandoao longo de nossas vidas. Exatamente por causadeles, calamo-nos interiormente, reprimindo o nos-so universal rosto poético e imaginativo.

Fazer Psicanálise é perder o termor reverenciaidiante da retórica dominante. É descobrir queaquelas coisas, que pareciam verdades absolutas eeternas, nao passam de um efeito de retórica dodiscurso social. Nada mais que um simples efeito deretórica. Os outros nos paralisam apenas pelo uso dedeterminados adjetivos, bem construídos discursiva-mente. Palavras, nada mais do que palavrasAssim, ao invés de sujeição à Ordem da Cultura'poderemos tornar-nos sujeitos na Ordem daCultura.

Nào mais seremos presas fáceis daquilo que"dirão de nós". E, desaparecido esse efeito deterrorismo dos discursos, nada mais natural do quedescoagular-se nossa reprimida vocação poética.Desaparecido o efeito intimidador e repressivo dosdiscursos, reencontra-se o fluxo original dos discur-sos. Resultado: desmediocrizaçáo ampla ceral eirrestrita.II — Psitacismo Grafocrático

Já que estamos falando do efeito intimidadordos discursos, náo queria terminar sem tecer algu-mas considerações sobre o tipo de discurso utilizadopor Merquior (e por tantos e tantos outros "scho-lars').

Em aproximadamente oito laudas, lança mãode cerca de trinta citações. E, notem bem, todas àexceção de Guilherme Figueiredo, de autores cs-trangeiros...Aliás, mostra-se aqui até muito parcimoniosoporquanto em "O Fantasma Romântico", em 148páginas de texto, recorreu a...1156 citações!Zelo pela autoria alheia? Certamente E éobvio que José Guilherme (e tantos outros "scho-

lars ) cita porque pode, porque leu, porque devotouanos de sua vida para alcançar um determinado tipode saber: aquele saber intelectual — importantíssi-mo, sem dúvida — que os livros oferecem. Estouplenamente de acordo, erudição não é poluiçãotntretanto — e estou seguro que José Guilherme háde concordar - erudição não é a única maneira deadquirir-se conhecimento, nem científico, nem exis-tencial. Existe mais coisa entre o céu e a terra doque aquilo que encontramos nos livros...E isso precisa ser dito com todas as letrasporque e função sagrada, de um epistemólogo ecritico literário, não deixar o leitor aturdido ouintelectualmente intimidado por qualquer textoseja ele de quem for.Um tamanho volume de citações pode produ-zir, no leitor desavisado, um terrorismo biblioeráfi-co Nesse caso, ele se tornará acrílico e rendidointelectualmente aos argumentos. Não, necessária-mente, por sua logicidade, racionalidade ou cientifi-cidade, mas sim por conta do efeito intimidador queesse estilo, eventualmente, determinou. De sujeitopode degradar-se em sujeição. E esse não seránunca o melhor caminho para produção e circulaçãodo saber.

Se o avestruz é o animal totêmico dos psicana-istas — por que não? é uma excelente advertência etambém uma ave tão simpática — quero elegercomo animal totêmico dos "scholars" uma outraave, igualmente simpática e que carrega ainda porcima as cores da bandeira nacional: o papagaioaquele psitacídeo que repete o que os outros falam'mas que, também, às vezes, possui lá a sua sabedo-na, deixando-nos desconcertados.E considerar todos os textos carregados depsitacitações" como pertencentes a "um novo

gênero literário" muito difundido entre os "scho-lars : o psitacismo grafocrático (grafo = escrever'crâtico = dominação). Estaremos, assim, em nomedo saber, oferecendo salvaguardas a todos os lei-tores.

De um "scholar" carioca, conta-se que ufnabem-humorada estudante de letras teria dito: "Es-tou preocupada. Do jeito que ele vai, acabará a cadapalavra mencionando um autor. Assim, acabaráescrevendo: ontem (Mareei Proust) eu (NoamUiomsky) estive (martin Heidegger) na (GWFHegel) casa (Oscar Niemeyer) dos meus (FriedrichSchiller) irmáos (Karl Max)"...

Eduardo Matcartnhai • pilcanolista.

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—CARTAS—Terapias e

baratasACHO

incrível a veemência com que o SrJGM ataca o processo analítico criado porFreud, e como ele nega os sucessos que estetipo de tratamento traz para os pacientes.O mundo seria maravilhoso se todos tivessem acapacidade intelectual e o poder de racionalizaçãodo Sr JGM. Infelizmente não d assim.

Acredito que esse artigo tão agressivo (Oavestruz terapêutico) só pode ter sido provocadoapós o recente programa de televisão no qual o SrJGM foi entrevistado e submetido à perguntas semmuito sentido, e que lhe deve ter causado muitaraiva. Aliás, ele saiu-se muito bem, porque éindiscutivelmente um gigante intelectual e muitoarticulado.No.meu país, os Estados Unidos, há milharesde chariatães no campo geral da psicologia. Àsvezes, penso que fomos nós que inventamos o, charlatanismo, mas devido ao tamanho do país e doscentros urbanos, inúmeros, nenhum charlatão atin-

ge a notoriedade que se vê aqui no Rio de Janeiro.Conseqüentemente o mal que eles fazem é quasesempre anônimo e individual. Quer dizer, nãodestroem a classe nem a profissão, nem o métodoMas, aqui, é terrível ver-se o mal que causam,destruindo de um só golpe a credibilidade desta'ciência que levou tanto tempo e custou tanto para. ser aceita.Realmente náo é de espantar que depois desse

programa o Sr JGM queira se vingar. Esta é a únicamaneira que eu entendo o artigo dele.Freud dizia que o processo analítico não trarianenhuma 'solace'

(consolo) mas que permitiria aoindivíduo "a coherent account of his own life" (umacoerente avaliação de sua vida) somente. Será que oSr JGM náo se lembra de que, muito antes deFreud, já se cogitava da existência de uma vidainterior, de um inconsciente? Um exemplo disso sáoas cartas de Schopenhauer a Goethe. Outro é a obrade Shakespeare, e também dramaturgos gregoscomo Sófocles. Nós costumamos dizer em inglês quenada é novo. e que tudo já foi dito (ou escrito), sóresta ao homem redescobrir e interpretar. A psica-nálise, e a importância de Freud estáo justamenteaí.

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gffT ...Gostaria de saber com que autoridade o SrJGM afirma que a psicanálise é geralmente utilizadaexatamente pelos que menos necessitam de trata-mento? Parece afirmaçáo arbitrária e sem funda-mento.Acho um absurdo a alegação de que, "às vezes,a análise presta serviço a certo tipo de pessoa. Em

geral, o indivíduo com problemas sexuais ligadosaos tabus da educação familiar..." Alguns de nósnão sofríamos de nenhum problema sexual, mas simde outros seriíssimos, que interferiam na nossa vida,como alcoolismo e outros. Posso afirmar que tive-mos muito êxito com cura da psicoanalisis. É claroque o tratamento não é miraculoso e só tem efeito seo paciente quiser curar-se pois tenho vários amigos eparentes que, após muitos anos de tratamento, nãoapresentam a mínima melhora. Enfim, há terapeu-tas chariatães e analisandos também.

O Sr JGM afirma que, no meu país, nos últimos25 anos, o número de doentes mentais internadoscaiu de,550 mil para 150 mil. Náo explica se são porano, por mès, por tratamento. Enfim o que se develembrar é que esses pacientes não usufruem dométodo da psicanálisis e seu tratamento de análiseprofunda. Eles se submetem a tratamentos psiquiá-tricôs que não têm a menor semelhança com ométodo da psicanálise de Freud. E convém lembrarque é possível que haja menos doentes mentaisinternados porque a sociedade hoje em dia é menosrepressora do que antes e que um enorme númerode pessoas acredita em um mínimo das teoriasexpostas por Freud, Jung, e outros, e as praticam aponto de criar filhos de modo mais saudável queantes.

Não concordo com a afirmaçáo que há umabandono em massa da psicanálise pelos psicotera-peutas em meu país. Há, sim, um revisionismomuito saudável de um lado, e, de outro, a descober-ta que a psicanálise é um processo extremamentepenoso, se,feito de maneira certa, ou seja, profun-damente, e muito longo — e muitas pessoas nãoestão a fim de sofrer tanto e por tão longo tempo.Também numerosos terapeutas não estão devida-mente preparados para administrar esse tipo detratamento e recorrem a processos home made(caseiros) que não levam a nada e quando muito aliviam um ou outro sintoma. Mas, no caso doschariatães que mencionava antes, levam os analisan-dos à loucura ou a graves doenças mentais. Final-mente gostaria de lembrar ao Sr JGM que háanalisandos que náo estão "dispostos a chatear ogênero humano com seu zelo proselitista" como eleteme. Há os que acreditam em lhe and let live (vivae deixe os outros viverem). Virgínia A. Munson. —Rio de Janeiro.PS. Tenho certeza que o Sr. JGM conhece osexageros cometidos em meu país em nome dapsicanálise, como terapia de grupo com ou semroupa, dentro de fora de água, em tanques, emrecintos somente com música e atualmente a desço-berta da "Chromotherapy",

que diz que cura com opoder das cores. E por aí vai.

Recentemente uma amiga minha, canadense,foi morar em Nova Iorque e descobriu que tinha queviver com as baratas, fenômeno muito comumnaquela cidade, onde elas são gigantescas e rapidís-simas (sim, sào piores que as do Rio) e no verãotornam-se epidêmicas. Então que fez ela? Entrouem um seminário de terapia intensiva para podercompreender e amar as baratas de NY. Isto é fatoverdadeiro e mostra o ridículo a que as coisas podemchegar. V.A.M.

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POLÍTICA DO ÁLCOOL

POR UM MODELOAGROENERGÉTICO

BRASILEIROJaime Rotstein

NÃO

é mais possível, acurto prazo, alterar omodelo de transpor-tes utilizado no País e

que se concentra no uso de rodovias,dado o elevado custo que isso repre-sentaria. Na verdade, o mesmo tem deser ampliado. Daí, não restar solução—e com urgência — se não substituir ocombustível passando do petróleo —que 6 um tremendo ônus no balanço depagamentos, e cujo fim está próximo,no mundo — para o álcool, que podeser produzido economicamente, e queé renovável.

A- realidade brasileira é que ou seaproveita o álcool corretamente nadécada de 80, ou daqui a 20 anos estar-se-á lidando com a lenha do passado,face aos novos produtos energéticosque terão sido desenvolvidos. São fa-tos que se intrometem na vida de todosos brasileiros, e o fazem sem seremconvidados e. às vezes, até desaperce-bidamente.

A esta altura é necessário estabele-cer novas prioridades quanto ao uso decombustível. O álcool é aquele quemelhor se adapta às características dopaís, devendo ser entendido não ape-nas como carburante para veículos,mas também, para a geração de ener-gia. através de usinas alcooelétricas,alémde poder ser destinado a exporta-çóes. Daí ser necessário estabelecercompleto roteiro para a implantaçãode um modelo nacional — o "PlanoDiretor do Álcool" —, que tem nacriação de uma força-tarefa junto aoPresidente da República um de seusprincipais instrumentos de implanta-ção. visando superar o congestiona-mento institucional.

Como carburante para veículos, oálcool tem de ser utilizado corretamen-te, abandonando a prioridade dos mo-tores, de automóveis, ainda aí atravésde uma adaptação periférica, pois ser osubstituto da gasolina é o destino me-nos nobre que se pode dar ao álcool.Hoje em dia náo devem restar dúvidasde que a propaganda de um fabricantede motores diesel, afirmando que estápesquisando um combustível para omotor, e nâo um motor para o combus-tível)(leia-se álcool), é uma violênciacontra as leis da lógica e da racionali-dade. Só agora, um programa altamen-te prioritário — os motores movidos aálcool, com potência entre 130 e 260HP |— recebeu uma dotação de 20milhões de dólares para ser desenvolvi-do, pelo CTA. como objetivo a seralcançado em 1986. É muito tempodesperdiçado, e a exclusividade da pes-quisa e desenvolvimento do motor coli-mado não tem razão de ser, pois estedeveria ser um programa com certograu de horizontalização, visando aotimizar os resultados. De outra parte,a dupla alimentação, substituindo 30%do óleo diesel por álcool — e o que éimportante — ou por gasolina, é umprocesso comprovado e do qual quasenão;se fala.

Quanto à geração de energia emusinas alcooelétricas é uma possibilida-de comprovada, com geradores fabri-cadós e funcionando para 500 kw.Corno mio aceitar ser uma ótima solu-çâo para um circuito fechado, em cida-des pequenas, permitindo dar empre-gosjcom a fabricação do álcool, alémde eliminar custosas linhas de trans-missão ou usinas termoelétricas ali-mentadas com derivados de petróleo?No que se refere ao preço do álcool,deve ser considerado o ângulo estraté-gied da produção disseminada, bemcomo o custo do emprego gerado,economizando divisas, e evitando pro-gramas artificiais para dar emprego —ou,o que também acontece, a justifica-çáo, pelo número de empregos, doauxilio governamental a projetos duvi-dosos.

A exportação de álcool, que defen-do há mais de 3 anos, através de umprograma paralelo ao Proálcool, emcooperação com países ricos, consumi-dores vorazes de gasolina, para mistu-rá-lo na proporção de 10 a 2Wi, é umimperativo. E isso deve ser uma ban-deira, defendida todos os dias, até

convencer os países ricos, indexando opreço do álcool exportado ao do petró-leo, mais a margem de refino.

A tendência mundial quanto às dis-ponibilidades de petróleo revelam umaperigosa situação para os países menosdesenvolvidos. No caso específico doBrasil, existe a possibilidade de canali-zação econômica de nossas terras, co-mo fontes de produção de energiarenovável, ameaça sempre lembrada enunca tão perturbadora como agora.Diante do atual panorama na pesquisade petróleo pelo Brasil tudo indica queos déficits de petróleo serão crescen-tes, forçando toda a economia do paísa submeter-se a situações que náoestão, nem estarão, sob controle. Ou-trossim, os novos desenvolvimentostecnológicos, capazes de dar origem anovas fontes renováveis de energia,terão seu controle submetido às naçõesricas, que estáo investindo no seu de-senvolvimento, as quais exercerão oseu controle diretamente ou através deempresas multinacionais. Tal situaçãodeve ser considerada em termos desobrevivência nacional, envolvendo as-pectos vitais de soberania e integridadeterritorial. De outra parte, o que já seconhece sobre o álcool, seja quanto asua produção, seja quanto a sua utili-zação, capacita os brasileiros a toma-rem rápido a sua decisão: fundamen-talmente, em termos de transporte ter-restre, alcançar rapidamente capacida-de de auto-suficiência no consumo decombustível, atribuindo ao álcool opapel de regularizador. A decisão deadotar a política sugerida e — entendo— obrigada, leva à conclusão de que ameta de produzir 30 bilhões de litrosem 1985 era recomendável em 1978,quando a levantei cm depoimento naCâmara Federal. E ainda está em tem-po de reconsiderar o assunto.

O Brasil precisa ocupar seu territó-rio. hoje, mais do que nunca, podendoser alvo da ambição de outras nações,no caso da Amazônia, pela carênciaque se vai estabelecendo de áreas dota-das de terra, água, luminosidade ebaixo índice de ocupação. De outraparte é preciso náo confundir a priori-dade atribuída à produção de álcoolcom o abandono de subprodutos geo-políticos e sociais importantes, tais co-mo a ocupação territorial, oferta deemprego, redução de desníveis regio-nais, etc. Acredito que a forma decompatibilizar o objetivo central —criar excedentes de álcool, disponíveispara o país a curto prazo, ou exporta-veis a médio prazo — consiste emutilizá-lo como combustível, tanto emmotores de potência média e pesada,como em alcoelétricas e mesmo paraautomóveis, atendendo às seguintessituações: criação de excedentes mobi-lizáveis, antes de mais nada; ocupaçãode áreas que podem ser alvo de ambi-ção estrangeira e criação de pólos dealta energicidade, facilitando a flexibi-lidade de utilização, através de álcool-dutos, conforme finalidades múltiplas.

Outrossim, se a melhor soluçãoimediata para a produção de álcool emescala é baseada na cana-de-açúcar,cumpre indagar a que critérios deverespeitar a localização dos centros pro-dutores. Hoje, independente das me-tas modestas, a produção de álcool,conforme o Pró-Álcool. está em muitobaseada — de fato — em critériosaleatórios, definidos conforme a viabi-lidade de destilarias autônomas. O queparece recomendável é uma significati-va concentração da produção em pólosalcooleiros, devido às seguintes razões:a) o consumo de combustível paratransporte está fortemente concentra-do. Hoje em dia, cerca de 80% doconsumo ocorre nas regiões metropoli-tanas das capitais dos Estados, inde-pendente das "fronteiras imaginárias"envolvendo a região que pode serabastecida mais economicamente apartir de tais regiões metropolitanas;b) os pólos produtores poderão aten-der de forma racional centros consumi-dores metropolitanos, particularmentequanto ao aspecto do transporte doálcool, seja aproveitando ao máximo ainfra-estrutura existente e projetada daPetrobrás, seja utilizando inteligente-mente os alcoòldütos, forma recomen-dável para o transporte de grandesvolumes líquidos de baixa viscosidade;c) de outra parle, os pólos alcooleiros

permitirão uma viabilização conjuntade complexos de produção agrícola edestilaçáo, conforme a verdade econò-mica de países no estágio de desenvol-vimento do Brasil: não basta um proje-to ser viável para ser implementado.Deve ser o mais viável possível, inclusi-ve em termos de macroprioridade,conforme os conhecimentos disponí-veis na época de sua análise, sempermitir distorções perturbadoras de-vido a interesses menores de caráterpolítico ou falsamente social. Hoje cmdia, a aprovação de destilarias autôno-mas se dá sem a visualização da neces-sidade de gerar pólos alcooleiros evinculada a critérios microprioritários,onerando os investimentos em infra-estrutura, tais como irrigação, eletrifi-cação rural etc...

Outro ponto sensível quando sedefende a substituição do petróleo im-portado — e do próprio petróleo brasi-leiro, quando esgotado — pelo álcool,6 o problema dos custos comparados.Cumpre indagar:a) como comparar o custo do petróleoimportado — custo este desconhecidono futuro — com o do álcool, produtorenovável, dispondo de todos os insu-mos no País e de custo ainda porotimizar?b) quando se fala de custo de petróleo,de que custo se está falando? Qual overdadeiro custo do petróleo produzi-do no Brasil? Será que se toma emconta o custo da pesquisa, indispensá-vel a qualquer "custo", a menos que sepossa adotar uma alternativa válida,como é. no caso, o álcool?c) em quanto a pesquisa de petróleovem agravar o nosso sacrificado balan-ço de pagamentos, considerando oscustos que envolve em moeda estran-geira, enquanto não se dispõe de ver-bas para as alternativas energéticasbrasileiras?d) de resto, se outros argumentos nãohouvesse, será que temos outra alter-nativa segura, permitindo tratar o ál-cool de forma polêmica, tornando-oum sucesso com os volumes hoje pro-duzidos e projetados para o futuropróximo — na opinião de alguns — cum programa modesto, em desacelera-ção inadequada — na opinião de ou-tros?

EXISTEM

questõesfundamentais que en-volvem o desenvolvi-mento de um modelo

brasileiro para o setor, visando a im-plementar a produção de álcool emníveis compatíveis com as necessidadesdo presente e do futuro. Náo é possívelaceitar seja o assunto de responsabili-dade de uma Comissão — a ComissãoNacional do Álcool — composta porrepresentantes de muitos Ministérios eadministrado pelo Ministério da Indús-tria e do Comércio, Sem pretenderagredir quem quer que seja, a formula-ção hoje em vigor é inadequada. Asexigências do presente impõem maiorautoridade de planificação, rapidez dedecisão e flexibilidade de comporta-mentos. São as premissas que se cho-cam de frente com qualquer soluçãoinstitucional que não seja uma ForçaTarefa junto ao Presidente da Repúbli-ca. A primeira pessoa a ser convencidade tal fato é o próprio Presidente daRepública, padrinho natural do com-bustível tupiniquim.

Cumpre elogiar o extraordináriotrabalho desenvolvido pelo CentroTécnico Aeroespacial, cabendo lem-brar, contudo, que o problema agroe-nergético brasileiro merece um trata-mento tecnológico mais nobre, mesmoporque ele náo se resume no problemados motores. É uma imposição, por-tanto, o estabelecimento de uma políti-ca tecnológica para o álcool, que deve-ria estar centrada num "Centro Tecno-lógico Agroenergético", com sede emSão Paulo, pelas facilidades de todaordem que o referido Estado oferece etomando em conta o objetivo central:rapidamente desenvolver o modeloagroenergético brasileiro, visando aoatendimento do consumo para fins detransportes, geração de energia elétri-ca e substituição de matéria-prima naindústria petroquímica.Jotmo Rofttaln, •ngonHoiro civil, autor d* vário* livro., 4pro-idonfo rio Coniolho _• Entrgia do AssociaçãoComtrciol do Rio 4* Janoiro

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,,pSp* WpP^;' especializados e dos orgaos- . ¦-: técnicos das entidades___ -$° Sistema GNI (SENÀ1.

SííSl e IELj. desenvolve

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estudos sobre os' ', ' '''l» problemas que afetam a

^SftTT^*-. v industria nacional e._Í6u-;í*Í^. : aomesmo tempo. o. pais.Sao os cadernos

:w vv-jí^especiais da GM. . ..^'%__Í_M__i______ V''''?^_'»' •'' Através dos seus<!^*v^^m^mi0mm^^^^^ resultados, a CNI colabora¦ com os orgaos

governamentais,.'fornecendo dados e

:f argumentos para a revisão•;. de algumas de suas

posições econômicas.:E—r^-.:-através de sua¦'Continuidade, a CNI podecumprir melhorã Rlia/flinnán rip aiivilian r>

.. poder publico e a iniciativa,,v. ..privada no processo de engrandecimento da.

economia nacional.v • ' As analises e os estudos

- 7 v7 .....'¦'"¦¦' ¦¦':¦' ¦¦'" ':)">:< ::{-i>4f'- dos departamentos, especializados do sistema

Jfff^|f§ ¦ CNI sáo cadernos--ͧyil realmente muito especiais.

Especiais parakl.*w-!''á industria, o governo e

«Hl ; o pais. :i; ^'íNovos títulos editados:

i& .*:'.' "Petróleo, Álcool e Carvão-*.í' ¦'»- - Equilíbrio Global de CurtoPrazo". "A Crise/dos

.' Combustíveis Líquidos. Av/i: 4. SN. Visão do Setor Industrial.

ig' ,.(CNI);uÒSenaie o Ensino;t„ Profissionalizante" •JÉécP (SENAI ):• "Alimentação

; ¦ Racional do Trabalhador", '"Como\Monta,r uma Creche"(SESI); "A Empresa, Hoje","Negociação e Relações de

,,;' Trabalho". "EnergiaNuclear em Questão" (IEL);. s.'."Controle de Vendas e

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4 — ESPECIALdomingo, 14/2/88 D JORNAL DO BRASIL.

E se a econometria falhar?José Luiz Carvalho

e Criei de Magalhães

O

início de 1981 foi caracteri-zado por elevada expecta-tiva inflacionária e fortecrise de credibilidade ex-

tema, colocando em cheque as auto-ridades econômicas brasileiras quan-to à possibilidade de reduzirem ainflação e conseguirem os recursosexternos necessários para financiar odéficit do balanço de pagamentos.Entretanto, o ano se iniciava comuma herança favorável de 1980: apartir de maio, iniciara-se um pro-grama de controle monetário, inten-sificado a partir de agosto do mesmoano, culminando, em novembro,com a liberação da taxa de juros eaumento do IOF. Grande parte doempresariado brasileiro admitia a in-fiação de 150% para o ano de 1981,não levando em conta, portanto, oesforço de controle monetário que,desde maio do ano anterior, vinha,efetivamente, reduzindo a expansãodos meios de pagamentos. Em qual-quer economia existe uma defasa-gem entre a redução da expansãodos meios de pagamentos e a redu-ção da taxa de crescimento de pre-ços. Devido ao sistema de correçãomonetária adotado no Brasil, estadefasagem, que normalmente variade 6 a 9 meses, aparenta ser bemmaior no nosso caso. Este fato torna-se claro se observarmos a tabela 1.

A pressão do balanço de paga-mentos levou as autoridades econô-micas a adotarem limites quantitati-vos sobre o crédito doméstico, demodo a induzir à tomada de recursosno exterior, pela impossibilidade definanciamentos suficientes com re-cursos locais. Este racionamento docrédito doméstico provocou, efetiva-mente, a entrada de recursos finan-ceiros de origem externa, cobrindo,portanto, nosso déficit no balanço depagamentos, e permitindo que osbancos realizassem, durante 1981,um elevado ganho extraordinário,(Em parte, estes ganhos foram redu-zidos através de um imposto adicio-nal sobre eles). Ainda como conse-qüência da pressão do balanço depagamentos, a elevação das taxas dejuros no mercado internacional criouuma rigidez para baixo na taxa dejuros doméstica, impedindo portan-to que, a partir de maio, com aredução da inflação, as taxas inter-nas de juros se reduzissem. Devido ànecessidade de exportar, não se po-deria contrabalançar o aumento dastaxas de juros pela desaceleração dadesvalorização cambial. A sustenta-ção de elevadas taxas de juros contri-buiu, juntamente com outros fato-res, para a recessão industrial.

O esforço de contenção fortale-ceu-se durante o primeiro semestrede 1981, através de uma política-fiscal nitidamente contracionista,com o aumento de impostos e redu-ção dos gastos públicos, inclusive deempresas estatais. Durante o segun-do semestre de 1981, a política fiscalpassou a ser mais expansionista, de-vido, principalmente, às empresasestatais ultrapassarem os tetos degastos fixados pela SEST. Assimcomo a política fiscal foi expansionis-ta no segundo semestre de 1981, apartir de agosto desde mesmo ano apolítica monetária, já descontando oefeito sazonal, também se tornouexpansionista — embora a inflaçãocontinuasse decrescendo. Não deve-mos esquecer, entretanto, que o im-pacto da expansão monetária sobre onível de preços se faz sentir apósalgum tempo; isto quer dizer que,possivelmente no ano de 1982 paga-remos pelas maiores expansões mo-netárias do final de 1981.

O que aparenta ser 1982Todas as informações veiculadas

nos jornais e revistas indicam que atônica de 1982, em termos de políticaeconômica, será norteada pela reali-zaçáo das eleições de novembro pró-ximo. Assim, é possível admitirmosuma política fiscal mais expansionis-ta, com os gastos públicos exercendoum papel importante no aquecimen-to da economia. Além disso, com aelevada correção aplicada às dedu-ções cedulares e ao Imposto de Ren-da retido na fonte, haverá uma resti-tuição de imposto, por parte doTesouro, de cerca de Cr$ 200 bi-lhões. Muito provavelmente, estarestituição irá ativar o mercado debens duráveis durante o segundosemestre de 1982. No que se refere àpolítica monetária, a frustrada tenta-tiva do Banco Central de reduzir ossubsídios à agricultura nos leva a.acreditar que as expansões propostasno orçamento monetário de 1982representam de fato um limite infe-rior. Tendo as autoridades monetá-rias consciência clara das dificulda-des em executá-lo, não deverãoapresentar a mesma determinaçãoem cumprir as metas estabelecidasno orçamento monetário como ofizeram em 1981.

Assim, a predominância do as-pecto político, no ano de 1982, nosindica que as autoridades econômi-cas deverão realizar, neste ano, poli-ticas liquidamente expansionistas.Esta predisposição expansionista,aparente nos pronunciamentos deministros e nos anúncios de obras aserem executadas pelo Governo, po-dera ser agravada pelas pressões dediversos segmentos da sociedade, nosentido de mais crescimento e maisemprego, tornando, conseqüente-mente, mais difícil a capacidade dasautoridades econômicas em manterestacionârio o processo inflado-nário.

TABELA 1:MEIOS DE PAGAMENTO E INFLAÇÃO NO

BRASIL— 1980—1981(Variação Percentual nos Últimos 12 Meses)

MESES MEIOS DE ÍNDICE GERAL ÍNDICEPAGAMENTO DE PREÇOS NACIONAL

DE PREÇOS AOCONSUMIDOR

-7——,; iM. (IGPÍ (INPC)JAN/8Ò 6s\& STZ _ ' ¦FEV 64,58 82^4 _MfBR 70,53 83,8 .74,36ABR 81,84 87,2 75,56MAI 85,12 94,7 82 22JUN 8q,45 99,2 86Í44JUL 76,60 107,0 88,18AG0 81,57 109,1 88,11SET 74,42 104,4 87 16OUT 75,78 109,1 91 02N0V 77,41 113,0 95;68DEZ 70,21 110,2 „ 95,32JAN/81 67,22 110,9 9514FEV 68,21 119,5 97*79MAR 58,80 121,2 98*79ABR 57,51 120,6 101.02MAI ,56,48 120,2 104,14JUN \ 57,04 117,3 101,83JUL 60,14 110,6 101,85AGO 59,33 110,2 106,52SET 60,40 109,8 106,10°UT 67,41 103,4 100,50NOV 67,58* 99,1 9523J2I2 72,3* 9^2 91 02

Fontes: Ml — Banco Central do Brasil — (*) — prelimi-nares•GP — Fundação Getúlio VargasIBGE — Fundação Instlruto Brasileiro d* Geografia• Estatística

O processo de combate à inflaçãono Brasil estará condicionado tanto apressões exógenas à sociedade brasi-leira como a pressões internas. Doponto-de-vista externo, a necessida-de de financiar o déficit do balançode pagamentos impedirá quedassubstanciais nas taxas de juros do-mestiças. Considerando-se uma taxade juros internacional de cerca de15% ao ano, ainda que o spread derisco para o Brasil caia para 1,25%a.a., os custos de se tomarem recur-sos financeiros no exterior não deve-rão ser inferiores a 110% a.a., seconsiderarmos uma correção cam-bial da ordem de 75% a.a. e osdemais encargos (IOF, IR e comis-soes) incidentes sobre estas opera-ções financeiras. Assim, dificilmenteobservaremos quedas substanciaisnas taxas de juros domésticas (queseriam indispensáveis, como vere-mos mais adiante, para satisfazer osanseios da empresa privada na-cional).

Ainda com relação às pressõesexternas, as perspectivas de cresci-mento dos principais parceiros co-merciais brasileiros, com exceção doJapão, náo são muito boas. Prevê-seum desaquecimento nas economiasdos Estados Unidos e do Canadá, eespera-se que os principais países daEuropa atinjam o fundo do poço desua recessão; o Japão deve prosse-guir na sua recuperação econômicaque, entretanto, tem um caráter bas-tante errático. Estes fatos nos levama antever dificuldades maiores para aexpansão de nossas exportações e,conseqüentemente, um maior esfor-ço de aumentá-las através da con-quista de novos mercados.

Das pressões endógenas, a prin-cipal delas deverá vir do setor priva-do industrial — no sentido de umreaquecimento da economia e umaredução nas taxas de juros. A idéiade que a existência de capacidadeociosa na indústria brasileira permiteum crescimento industrial sem pres-são inflacionária é o principal argu-mento em favor do reaquecimento.Anúncios, por parte de autoridades,de que, para 1982, se espera ter umcrescimento do produto da ordem de5%, seriam, em princípio, uma indi-

cação da sensibilidade (e tácita acei-tação) dessas autoridades à pressãodo setor privado industrial. Há, en-tretanto, um perigo sério de recru-descimento da inflação, à medidaque seja reaquecida prematuramen-te a economia. As poucas evidênciasexistentes sáo de que o setor privadonacional tem investido muito poucono aumento da sua capacidade pro-dutiva, a não ser nos setores associa-dos às atividades das estatais ou aprogramas específicos do Governo.Além disto, a tabela 2 nos indica apequena sensibilidade das taxas decrescimento do setor industrial àsvariações no uso da capacidade ins-talada.

Assim, não se deve esperar umcrescimento muito grande da ativida-de industrial privada devido à utiliza-ção de capacidade ociosa. O aqueci-mento só se dará pela expansão dademanda agregada (aí sim, viabiliza-do, a curto prazo, pela existência dealguma capacidade ociosa). Pelas ca-racterísticas de ano eleitoral, as de-mandas do Governo e de suas em-presas é que serão mais ativadas.Provavelmente, o setor de bens du-ráveis também será ativado pela de-voluçao, por parte do Tesouro, doImposto de Renda, retido em 1981,em excesso ao imposto devido.

De qualquer modo, o aqueci-mento se processará via expansão dedemanda, com seu correspondenteimpacto inflacionário ligeiramenteminorado pela existência de certafolga de capacidade do setor indus-trial privado. Isto porque, o reaque-cimento industrial, provocado porexpansão de demanda, a partir deuma situação de elevadas taxas dejuros e baixo nível de estoques, sóserá possível através de maiores pre-ços. Note-se que, neste contexto, asituação da indústria privada é bas-tante delicada, sob o ponto-de-vistafinanceiro. A reposição de seus esto-quês só poderá ser feita a taxas dejuros elevadas e, muito provável-mente, a preços de matérias-primasmais altos, tornando-a condicionadaà elevação dos preços de seu produtofinal, que só será sustentada, emtermos de vendas, se a ativação dademanda for forte o suficiente para

absorver a produção adicional a es-tes novos níveis de preços. Isto é, oreaquecimento será tâo mais fortequanto maior for a inflação. Se aexpansão de demanda não suportartais elevações de preços (e os empre-sários só perceberão isto com certadefasagem), as empresas privadasentrarão em dificuldades financeiras.

As perspectivas da agricultura,para 1982, não aparentam ser anima-doras. Estatísticas preliminares indi-cam um crescimento de cerca de 3%na área plantada. Dadas as enchen-tes e secas prolongadas que têmafetado muitas regiões rurais, nãodevemos esperar qualquer ganho deprodutividade na agricultura. Poroutro lado, há indicações de quepoucos recursos creditícios foram so-licitados para a aquisição de fertili-zantes. Assim, muito provavelmenteo crescimento do setor agrícola seráinferior a 3% em 1982. Se a este fatoadicionarmos a política salarial, quereajusta os baixos salários acima dainflação, e a política fiscal expansio-nista que, através de obras públicasno setor urbano, produzirá novosempregos, em sua maioria nestamesma faixa salarial, poderemos an-tever um aquecimento desproporcio-nal da demanda por alimentos nasáreas urbanas. Dado o pequeno crês-cimento na oferta de alimentos, pre-vemos uma elevação acima da médiano preço destes produtos. Devido aoelevado peso da alimentação nosíndices de preços a consumidor e,conseqüentemente, po INPC, nestecontexto, dificilmente estes índicescrescerão, em 1982, menos que em1981.

Estas são, ao nosso ver, as princi-pais pressões que as autoridades eco-nômicas brasileiras deverão enfren-tar em 1982, tornando, desse modo,mais difícil, sob o ponto-de-vista po-lítico, a adoção de medidas que man-tenham o processo inflacionário sobcontrole.

E se as autoridadescederem?

Caso as autoridades responsáveispela política econômica do país ce-dam às pressões do setor privadoindustrial e tentem promover oaquecimento da economia, pelo queexpusemos acima nos parece claroque como resultado, teremos: a) umrecrudescimento do processo infla-cionârio, com a perda do sacrifíciofeito pela sociedade brasileira nosúltimos 18 meses; b) pequeno cresci-mento do setor privado nacional emalguns setores industriais; c) insol-vencia financeira de uma substancialparcela da empresa privada nacio-nal; d) crescimento da participaçãodo Estado na economia nacional,através de empresas estatais e daação direta do Governo Federal.

Particularmente, preferimos umasituação em que o governo tenhauma menor participação na socieda-de, restringindo-se às suas funçõesessenciais e, também, acreditamosque os 18 meses passados de sacrifí-cios não podem ser desconsiderados.Uma política monetária menos res-tritiva neste ano implicará, necessa-riamente, num sacrifício inútil deemprego e crescimento no últimoano e meio. Exatamente por achar-mos incoerentes as pressões que oempresariado vem exercendo nosentido de um relaxamento no con-trole monetário, resolvemos descre-ver, de forma simples, como o acata-mento de tais pressões, por pane dasautoridades, será maléfico, não sópara este mesmo empresariado, mastambém para toda a sociedade brasi-leira. Mais importante ainda é o fatode os empresários, que são defenso-res do sistema capitalista, acabarempromovendo, com as suas propostase por sua própria e livre iniciativa,um crescimento ainda maior do Es-tado da economia, além de umasituação de insolvência para muitasempresas nacionais.J«é Luil Carvalho . Uri.l d* MoflalhSw, doutor» _™Economia pala Unlvonldod* d* Chicago • polo Escolado Pot-Groduocâo om Economia (EPGE-FGV), reipocfi-vomort», «oo prafaiom da EPGE.

Tabela 2:Resultados para a Indústria de Transformação — Comportamento de Indicadores

(Percentaqens ponderadas das respostas)

Período(Trimestre)

Nível da procura global Nível dos estoquesFO NO FR EX NO IN SE

Utilizaçãomédia da

Capacidadeinstalada (%)

IV

33496040

1973 — Tfixq ç)e Crescimento do Sfitnr Industrinl 15fl62 5 3 50 15 2748 3 47 21 2538 2 2 41 29 2352 8 3 39 29 22

90909090

1977 — Taxa de Crescimento do Setor Industrial — 3.958 "~14 58 27 14

II 13 59 28 9III 15 63 22 II"V 11 66 23 7

52524752

20313129

86

8282

-1222.14 76

II 16 64III 15 63IV , 59

Taxa de Crescimento do Setor Industrial — BO10 63 1120 61 1022 60 11

r 36 16 47 8

18171919

83848482

IIIII

1?81 — Taxa de Crescimento do Setor Industrial — Negativo45 47 18 48!n 37 25 42

J6 49 35 21 46

272727

787674

Fonte: Fundação Gctulio Vargas.FO - Fort»; EX - Excessivo; NO Normal; IN = Insuficiente; FR - Fraco; SE - Sem estoques. j

BamWaamaWSiatSBaaWmaW

A FAVOR DE

MÁRIOJURUNA

UM ÍNDIONA SELVA 5POLÍTICA

DOS BRANCOSJosé Sávio Leopoldi

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Juruna: índios devemparticipar ativamente das

questões que lhes dizemrespeito _.T,:

A

disposição do índio Xavante Mário Juru-na de engajar-se na campanha político-eleitoral não pode deixar de ser vista'como uma saudável tentativa de aberturá:de novos canais de expressão do problema indígena eda busca de modelos mais adequados para dar còntádele. Antes de tudo, sua decisão de postular unimandato parlamentar na Câmara dos Deputados'deve ser recebida com esperança e respeito. Espe-rança, pelo que pode significar como resposta maiseficaz à questão indígena do que as que têm sidoformuladas até o presente. Respeito, pelo desafio aser enfrentado pelo índio-candidato, disposto a ades-'trar-se na complicada arena da política nacional efazer uso das armas que, não obstante terem sidocriadas por nós, têm-se revelado impotentes emnossas próprias mãos. E uma lição de sabedoria'determinação e, sobretudo, de antropologia apli-1CtlUÜ. i' **;

Como Juruna irá sair-se da empreitada é coisaque só o tempo e a campanha política poderão dizerConvenhamos, porém, em que é evidente a simpatiaque sua candidatura desperta, desde logo, em amplossetores da nossa sociedade. Mas não é preciso ser urriiniciado em coisas da política ou da antropologiapara perceber que essa não será uma tarefa fácil:Principalmente se se pretender que uma eventualeleição de Juruna signifique mais um ato polítiçpconseqüente do que uma simples soma de votos d£descontentes de todos os matizes, fascinados apenaspelo apelo eleitoral e/ou conteúdo simbólico que acandidatura do Xavante fatalmente carrega. E evi-dente que não se pode almejar que todo voto a ser.dado a Juruna — como, de resto, a qualquer outrocandidato — seja um voto politicamente consciente..Sena simplesmente utópico. Mas o que se pode.esperar é que a campanha de Juruna se desenvolvano sentido de despertar as consciências para &.importância e urgência da causa que representa e de.conquistar um apoio verdadeiramente efetivo, que.nao se acabe na abertura da primeira urna. É claroque o ínido-candidato bem poderá ser visto ecertamente, o será por muitos — como um símboloem oposição aos valores (em decadência?) da nossa,sociedade. Especialmente se se leva em conta queentre nos> a imagem do indo carrega ainda muito da<idéia do 'bom selvagem', vivente de uma sociedadenatural e moralmente correta'. Como essa, a ima-

gem do Xavante certamente suscitará variadas inter-pretaçoes que ao final das contas significarão maisvotos, o que não deixa de ser bom. No entanto, háque se ver em Juruna não apenas um símbolo que seesgota em si próprio, mas, mais do que isso, umpolítico que se dispõe a enfrentar um enorme desafioque só poderá levar a bom termo se contar com um

JORNAL DO BRASIL D domingo, 14/2/82 ESPECIAL

concreto, decidido e permanente apoio de todos ossetores sociais sensíveis à causa indígena. Dessamaneira, a candidatura de Juruna não deve funcionarapenas como um grande catalizador dos votos dosdesacreditados no sistema, dos contra tudo-que-aí-está. Isso eqüivaleria, na prática, a reduzir o seuespaço político ao período pré-eleitoral. O voto deprotesto, ou de pura simpatia, sem dúvida soma, evotar em Juruna será necessariamente protestar, aomenos, contra a política indigenista atual. Mas o quedeve ser importante no caso é que, além do protestoinerente ao voto dado a Juruna, esse voto signifiqueum ato político consciente. Que seja expressão davalidade da sua luta, da certeza de que os índios•devem participar ativamente das questões que lhesdizem respeito e, acima de tudo, um compromissocom a causa indígena.

Há, inicialmente, que louvar a iniciativa do PDTem abrir espaço para o caminho político de Juruna,ao mesmo tempo em que dá um passo concreto nosentido de mostrar-se um Partido efetivamente sinto-

__ nizado com a causa de um setor tão marginalizadoquanto as populações indígenas. Apesar disso, oupor isso mesmo, responsabilidade maior na campa-nha eleitoral de Juruna cabe ao próprio PDT (leia-seSr Brizola), beneficiário direto de sua participaçãopolítica no atual processo eleitoral. Seja pela simplesadesão do índio à sua sigla, já que a imagem doprimeiro tornará, por extensão, mais simpática aimagem do próprio PDT, levando-o a ser identifica-do com as minorias nacionais. Seja pelos votospropriamente ditos que forem dados a Juruna, jáque, ao fim, serão votos para o Partido, vale dizer,-contribuirão para o seu fortalecimento.

Assim, o mínimo que se espera do PDT é que- não se limite apenas a emprestar a sua sigla a Juruna,lavar as mãos e pretender dormir o sono dos justos,mais precisamente, dos espertos. Manifestar apoio- -ao índio, como tem feito o Sr Brizola, pela simples

..:"presença ao seu lado em aparições públicas, comícios"ou entrevistas, televisadas ou não, é, positivamente,>,>.;;niuito pouco — pelo menos para o lado de Juruna.£:> «Lembra aquele tipo de comércio, tecnicamente refe-í;£~«ljdo como escambo, que sempre resultou na espolia-^*?__Çâo dos índios pelo desconhecimento destes do valor££:_Oe troca no mercado nacional dos produtos e traba-»t;>jho por eles comercializados com os brancos. Al>.. filiação de Juruna ao PDT—como, de resto, se fosse_>~f„ó caso, a qualquer outro Partido — implica, queira-*>* mos ou não, séria responsabilidade, e não fazer caso_»< dela eqüivaleria esvaziar de seriedade o próprior PDT. Implica, pelo menos, o compromisso de fazer. tudo que estiver ao seu alcance para ajudar Juruna a; >: tornar sua candidatura um fato político conseqüente.

FAZER

política entre nós é, sabidamente,participar de um jogo freqüentemente muitosutil, quase sempre complexo, que tem liqui-dado as pretensões de muito político expe-

riente. É mover-se num contexto onde as regras, nãonecessariamente tornadas explícitas, só acabam do-minadas com a continuidade da prática política, istoé, com o acúmulo da experiência nas disputas*-eleitorais. É fácil, pois, perceber que um indígena

>> inexperiente no modus faciendi de nossa política:c" partidária — ainda que político eficiente segundo os*..- padrões da sua própria cultura e empenhado numa'. causa reconhecidamente justa — encontrará muitos'•-obstáculos em seu caminho político-eleitoral. E ius-:>>J;b:, pois, convocar o PDT a assumir responsabilida->r.' des na remoção desses obstáculos. Afinal, uma regra• generalizada na prática política é, precisamente,somar esforços para aumentar a eficácia de qualquercampanha, especialmente a eleitoral. E esforços têm

sido somados por aqueles que sabem que o melhortrabalho político é o que resulta da participaçãocoletiva. Assim, o político eficiente é o que conseguenão epenas constituir-se veículo de suas própriasidéias mas, o que é mais importante, tornar-seexpressão de uma vontade coletiva, forjada na dis-cussão, no confronto de idéias, na busca comum paraa solução de problemas. Isto traduz o grau de eficáciade sua mensagem política. Mesmo porque a força

.política do militante ou do parlamentar se expressapela dimensão mesma da representatividade que, emúltima instância, legitima a sua atuação. Pois oem, oSr Brizola, que seguramente conta com um grupo deassessores que lhe coordena e orienta a campanhaeleitoral, deveria agir no sentido de, com muitomaior razão, facultar a Juruna o mesmo apoio.Evidentemente não se está sugerindo que o índio-candidato deva ser apenas um porta-voz de pessoasinteressadas na causa indígena. Mas, sim, que elepossa beneficiar-se de tudo aquilo (idéias, opiniões,sugestões, discussões, informações etc.) que possavir a significar maior conteúdo a sua campanha. Enão faltariam pessoas e instituições dispostas a darurna contribuição concreta no sentido de colaborarcõm Juruna na articulação de uma plataforma politi-cá objetiva, com contornos bem definidos, compropostas concretas bem-formuladas. Lembremo-nós, para citar algumas instituições, da AssociaçãoBrasileira de Antropologia (ABA), da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB), do Conselho Indigenis-ta Missionário (Cimi), das Comissões Pró-índio, doscentros de estudo de Antropologia, instituições que,freqüentemente, com o denodo dos que lutam poruma causa justa, têm-se manifestado em defesa daspopulações indígenas. Por que não convidá-las agorapara participar da campanha de Juruna, quer asses-sorando-o diretamente, quer formulando sugestões edebatendo idéias, quer ajudando-o a estruturar suaplataforma eleitoral? Isso, seguramente, contribuiriapara que sua candidatura, além de expressar umcaráter predominantmente coletivo, ganhasse emconteúdo, eficácia e contundência.

O

PDT, como salientamos, não pode cruzar osbraços diante da tarefa de conduzir demaneira coerente a candidatura, inequivo-camente especial, do índio Juruna, queacolheu sob sua sigla. Não é exatamente esse o

comportamento que se espera de um Partido políticoresponsável. Muito ao contrário, cabe-lhe agoraassumir a responsabilidade que o patrocínio do fatoexige. Cabe-lhe não abandonar Juruna à própriasorte nos embates e desgastes da campanha eleitoral.Cabe-lhe articular os setores dispostos a participarem sua campanha. E cumpre agir decidida e urgente-mente. Com a palavra, pois, o PDT do Sr Brizola.

Não temam os responsáveis pela candidaturaJuruna — cujo significado e alcance foram, de início,seguramente minimizados — verem-se enredadosnas malhas das suas próprias boas intenções que,acreditamos, estão na base da cobertura oferecida aoempenho político do índio Xavante. A luta deste é detodos aqueles sensíveis à causa indígena e, porextensão, à própria causa da sociedade brasileira.Afinal, esta, que tanto clama por justiça social, devecomeçar a fazer justiça com aqueles com quemcontraiu tão grande débito. E engajar nessa lutasignifica, fora de dúvida, estar ao lado dos quecombatem o bom combate.* José Sovio Uopoldi é antropólogo, pvtquiiador no Muiou ao índio

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A Justiça do pobreJoão Geraldo

Piquet Carneiro

NA

Inglaterra medieval, os comerciantes eartesãos desonestos eram expostos à exe-cração pública e tinham seus produtosqueimados na praça da cidade. Essa forma

cruel de reparação seria também considerada nosdias de hoje pelos economistas um desperdício e,por parte dos juristas e da polícia, uma violação daordem pública.

A alternativa moderna, civilizada, para essetipo de justiça pelas próprias mãos consistiria nareparação a ser obtida por intermédio do Judiciário,mediante procedimento simples, rápido e poucooneroso. Ocorre que, no Brasil, essa alternativainexiste na prática. O que se oferece, em matéria deprestação jurisdicional, é um serviço lento, burocra-tizado ao extremo e absurdamente caro para acapacidade econômica do brasileiro médio. Assim,incontáveis danos de pequena monta, suportadospor consumidores e usuários de bens e serviços,permanecem sem reparação.

Na impossibilidade de acesso à Justiça, muitosinconformados recorrem a meios extralegais desolução de seus conflitos. Alguns usam a forçabruta, outros buscam apoio nas delegacias de poli-cia, que são o desaguadouro de querelas entrevizinhos, invasões de propriedade e toda uma varie-dade de pequenas violações patrimoniais. Com umpouco de sorte e dependendo da formação e dohumor do delegado e seus auxiliares, a contendachegará a bom termo. Caso contrário, o desenlacepoderá aproximar-se daquele adotado nos temposmedievais, e até mesmo superá-lo em violência.

Dir-se-á, náo sem razão, que os problemas queafligem o Judiciário são antigos e comuns a outrospaíses menos desenvolvidos. No entanto, quando seconsidera o estágio de desenvolvimento que estePaís já alcançou em diversos setores, a qualidadedos serviços judiciários situa-se abaixo da crítica.Limitar-me-ei, neste artigo, a analisar alguns aspec-tos relacionados com a deficiente reparação dedanos civis e, mais precisamente, de lesões patrimo-niais de reduzido valor, sofridas — e não compensa-das — pela grande massa humana dos centrosurbanos.

No Município do Rio de Janeiro, com umapopulação de pouco mais de 5 milhões de habitan-tes, foram distribuídos, no ano de 1980, 64 mil feitoscíveis (exclusive ações de acidentes de trabalho),numa proporção de uma açáo para cada 80 habitan-tes; o quadro se apresenta um pouco menos grave,alcançando-se a proporção de unia açáo para cada45 habitantes. Ora, na cidade de Nova Iorque, com8 milhões de habitantes e um panorama de concen-tração urbana que nada fica a dever ao Rio ou a SãoPaulo, são propostos anualmente 1 milhão de novosfeitos cíveis, ou seja, uma açáo para cada oitohabitantes. Mesmo descontada a propensão do povoamericano para o litígio, o desequilíbrio nessasproporções é bastante expressivo.

Acresce, ainda, que 60% das ações sumaríssi-mas, 34% das ações ordinárias e 68% das execuções(dados do Rio de Janeiro) são propostas por pessoasjurídicas, o que nos permite inferir o elevado nívelde elitizaçáo do acesso à Justiça, em funçáo dacapacidade econômica.

Ainda mais significativa c a tendência declinan-te, pelo menos na Justiça do Rio de Janeiro, que severifica no número de ações dessa natureza, propôs-tas anualmente. De fato. no período de 1975 a 1980ocorreu uma redução de 25% na distribuição de taisfeitos. Sem dúvida, isto não pode ser creditado a

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qualquer decréscimo no número de lesões patrimo-niais suportadas, nos últimos cinco anos, pela popu-lação carioca...O aperfeiçoamento da eficiência do Judiciário

comporta, pelo menos, dois enfoques. Um, interno,que se ocupa das causas e da eliminação do atualcongestionamento dò aparelho judiciário, a partirda conveniência e das necessidades da sua própriaestrutura administrativa e de seus integrantes —juizes, membros do Ministério Público, advogados eserventuários. As propostas nesse sentido visam,basicamente, ao melhor aparelhamento humano ematerial do Judiciário e ao desestímulo ao litígiodesnecessário que atravanca a Justiça, principal-mente de primeira instância.

O outro enfoque, externo, ocupa-se primordial-mente da ampliação do acesso à Justiça, dandoênfase, portanto, às necessidades e conveniências daclientela do Judiciário. Os remédios propostos apartir de cada um desses enfoques coincidem emalguns pontos, mas podem divergir em outros. Semdúvida, o aperfeiçoamento técnico, material e hu-mano da máquina administrativa do Judiciário éessencial. Todavia, é inegável também que a exces-siva ênfase nas soluções internas, em especial nodesestímulo ao litígio, pode agravar o processo deelitizaçáo da Justiça pelo aumento desmedido doscustos judiciais.

O atual estado da sociedade brasileira, notocante à carência de reparação de danos pela viajudicial, está a indicar que o centro de atenção devesituar-se, com maior intensidade, nos aspectos exter-nos do problema.

A reduzida capacidade econômica de grandeparte da clientela potencial do Judiciário ante oelevado custo do litígio conspira para tornar oacesso à Justiça um privilégio de muito poucos. Emmaio do ano passado, a cobrança de uma simplesdívida de CrS 50 mil implicava, para o autor, odesembolso de mais de CrS 60 mil. Se houvesseperícia técnica, essa cifra poderia ultrapassar CrS 80mil. (Dados coletados no Rio de Janeiro.) Entrecustas e honorários de advogado, razão assiste aVoltaire, a quem se atribui haver dito que duasvezes esteve à beira da ruína: uma, quando perdeuuma causa; outra, quando ganhou.

No Estado do Rio de Janeiro, 73% da popula-ção com mais de 10 anos de idade não têm rendi-mento ou ganha até dois salários mínimos; noEstado de São Paulo 69% da população ganham atédois salários mínimos. Isto mostra que, em tese. 6milhões 700 mil pessoas no Estado do Rio, e 12milhões 700 mil pessoas em São Paulo teriamdireito, por definição legal, à assistência judiciáriagratuita. Obviamente, se todo esse contingentepopulacional batesse às portas da Justiça, o sistemajudiciário entraria em colapso.

A conclusão é inevitável: seja por carência derecursos, seja pela falta de confiança no desempe-nho do Judiciário, uma parcela ponderável da nossapopulação urbana aproxima-se perigosamente doestado de total desassistência em matéria de repara-ção de danos cíveis. Outra não foi, aliás, a conclusãoa que chegou o Supremo Tribunal Federal, emdiagnóstico realizado em 1975, ao afirmar a "impôs-sibilidade prática de acesso a ele (Judiciário), nosconflitos de interesses, quando pequeno o valoreconômico ou a importância da lide".

A proposta do Ministério da Desburocratizaçáopara fazer face à desassistência judiciária se funda-menta em três pontos principais, a saber:

Io) As soluções convencionais de ampliaçãofísica dos serviços judiciários e de reaparelhamentomaterial e humano da Justiça serão insuficientes,seja para suprir o atual estado de carência deassistência judiciária, seja para atender à demandaemergente representada pelo acelerado acréscimode população nas regiões urbanas.

2o) A criação de juizados especiais, destinadosa julgar, exclusivamente, causas de reduzido valoreconômico, é uma das formas de minorar, a curtoprazo, os graves efeitos políticos, sociais e econòmi-cos da falta de acesso a prestação jurisdicional.

3o) A viabilidade da proposta dependerá deuma produnda revisão de alguns conceitos tradicio-nais, inclusive no sentido da maior descentralizaçãoda competência para legislar sobre matéria proces-suai e organização judiciária, como forma de ade-quar o sistema judiciário às peculiaridades regio-nais,

Os princípios fundamentais, que devem norteara estruturação e o desempenho de um JuizadoEspecial de Pequenas Causas, seriam os seguintes:

Oratidade. Todos os atos processuais devem serorais e desenvolvidos numa única audiência deinstrução e julgamento, na qual serão debatidas edecididas todas as questões alegadas pelas partes,inclusive as preliminares ou prejudiciais de mérito.Abandona-se, portanto, o sistema de autos, lavratu-ra de termos, depoimentos escritos e outras formali-dades que tanto contribuem para a burocratizaçãodos processos judiciais.

Faatltatividade. O processo, perante o JuizadoEspecial, deve ser facultativo, assegurando-se aoautor da açáo o direito de postular no Juízo comum.A escolha, contudo, dependerá da manifestaçãoexclusiva do autor, náo sendo permitido ao réuimpugná-la. Assim, se o postulante entender que asua ação, ainda que de pequeno valor, envolvematéria jurídica de maior transcendência, poderáoptar pela propositura da açáo pelo rito comum.

Competência limitada. O Juizado Especial deveser competente para processar e julgar unicamentecausas de reduzido valor econômico e, dentre estas,só as que visarem à condenação do réu ao pagamen-to de quantia certa, não superior a determinadolimite.

Liberdade de julgamento e de fixação de provas.Como corolário do princípio da simplicidade proces-suai, o Juiz deverá ter ampla liberdade na escolhados meios de prova que poderão ser apresentadospelos litigantes, sendo-lhe facultado decidir à luz deprovas indiciárias e julgar por eqüidade.

Assistência facultativa por advogado. A assis-tência por advogado deve ser facultativa, tanto paranão onerar as partes, como para permitir ao julga-dor o contato direto com os litigantes. Isto semprejuízo da designação, pelo próprio Juiz, de advo-gado dativo, nos casos em que julgar necessário.

Funcionamento descentralizado. Na medida dopossível, o Juizado Especial deve situar-se geografi-camente próximo das partes e funcionar fora doexpediente normal de trabalho. Por exemplo, asVaras Distritais existentes em diversas comarcaspoderiam operar, no horário noturno, como Juiza-dos Especiais.

Adoção do pacto arbitrai. Caso as partes acei-tem espontaneamente submeter o litígio a arbitra-mento, o Juiz poderá indicar um árbitro, escolhidoentre advogados de reconhecida competência eexperiência. Da decisão arbitrai não caberá recurso.

Conciliação. As partes deverão ser estimuladas,pelo Juiz ou pelos árbitros, à conciliação, por seresta a melhor forma de resolução de litígios. Trata-se, a rigor, de trazer para a nossa cultura jurídica epraxes processuais o princípio da conciliação, queaqui encontra utilização limitada, circunscrita queestá à Justiça do Trabalho.

O Juizado de Pequenas Causas é instituição deméritos comprovados em outros países que apresen-tam problemas de concentração urbana semelhantesaos nossos. Em Nova Iorque esse Juizado julga porano 70 mil casos (mais do que o total de ações cíveisno Rio de Janeiro) de valor até 1 mil dólares econta, para sua operação, com o apoio integral dacomunidade e da Ordem dos Advogados (BarAssociation). Num único expediente — no horáriode 18:00 h. às 22:00h. — uma das 5 divisões doJuizado julga, em média 150/160 processos. O custodo litígio é irrisório. Para que se dê início aoprocesso, basta que o queixoso, ou alguém em seunome, se dirija à secretaria do Juizado munido dasinformações essenciais sobre o caso e pague umataxa de três dólares e quarenta centavos e mais umdólar e quarenta centavos correspondentes ao custoda remessa postal.

A natureza dos casos submetidos ao Juizado dePequenas Causas reflete as mutações ocorridas naordem econômica e social, bem como a evolução dosistema judiciário americano no sentido da maiorespecialização dos Tribunais e da simplificação denormas processuais. Cerca de metade das demandassubmetidas à apreciação do Juizado de PequenasCausas de Nova Iorque está hoje relacionada cominfrações havidas na relação entre consumidores, deum lado, e comerciantes, fabricantes e prestadoresde serviços, de outro.

O Juizado de Pequenas Causas surgiu, em NovaIorque, no ano de 1934, com a finalidade de julgarcausas de valor inferior a 50 dólares, sendo identifi-cado inicialmente como a "corte do pobre" (poorman's court). O crescente congestionamento dosTribunais comuns fez com que o Juizado de Peque-nas Causas assumisse, gradativamente, papel funda-mental no sistema judiciário norte-americano e, emparticular, em Nova Iorque. Nos últimos 10 anos,graças à ampliação do conceito de "pequena causa"e à completa reformulação de toda a metodologia defuncionamento do aparelho judiciário do Estado, oJuizado de Pequenas Causas continuou a crescer emimportância. Com jurisdição sobre causas de valoraté 1 mil dólares, esse Juizado é hoje descrito comoa "corte do homem comum" (common man's court).

A assimilação de institutos jurídicos e de siste-mas judiciários estrangeiros é tarefa complexa, nemsempre viável em face das peculiaridades culturais,políticas e econômicas de cada povo. Esses institutose modelos têm, em geral, raízes históricas longín-quas, insuscetíveis de transposição direta de umapara outra ordem jurídica.

Os maiores obstáculos à implantação de umsistema judiciário simples, informal e acessível, empaís com as características histórico-culturais doBrasil, são essencialmente de duas ordens. Emprimeiro lugar, a ausência de tradição no campo dacomposição extrajudicial de conflitos, que impede odesenvolvimento do arbitramento, tal como adota-do pela Sinall Claitns Court. Em segundo lugar, afalta de padronização das normas de direito proces-suai, que torna inelástica a adaptação do sistemajudiciário a peculiaridades regionais.

Por esse motivo, parece bastante difícil a cria-ção de um modelo de Juizado de Pequenas Causasaplicável uniformemente em todo o Brasil. É reco-mendável, pois, que se dê aos Estados certo grau deautonomia para legislar sobre matéria processual.

Não se pretende que a instituição, no Brasil, deJuizados de Pequenas Causas seja a panacéia queresolverá todos os problema'; de acesso ao Judicia-rio. Há muito mais para ser feito. O Código deProcesso Civil necessita ser escoimado de váriosanacronismos, a ação sumaríssima pode ser agiliza-da e deve-se também cogitai de previsão legal parapostulação coletiva. Por outro lado, o surgimento demecanismos informais de composição de conflitos-,como as associações de consumidores, tem relevantepapel a representar no campo da solução extrajudi-ciai de litígios.

Mas, em última análise, importa sempre que ocidadão lesado venha a ter direito à reparaçãojudicial. E é cuidando da pequena causa.que seampliará o acesso à Justiça.J060 Gualdo Piquet Corntlro * advogado • coniultor jurídico do Ministro paraa DMburocratízoçoe.

Ciência & Tecnologia ___________

'0».

Sên«

A LUTA PARA IMPEDIR QUEA ACIDEZ DEVORE OS LIVROS

Richard SeveroTh. Nm York Tlmoi

FRANKLIN

Delano Roosevelt esta-va errado quando afirmou que "aspessoas morrem mas os livros são

eternos". Entre um terço e metade doslivros da Biblioteca Pública de Nova Ior-que agora mesmo estáo morrendo.

O destino destes livros não é de formaalguma único. A morte, sob a forma de umprocesso químico que produz acidez, etransforma o papel em pó, também ameaçacentenas de milhões de livros, diários,manuscritos e cartas na Biblioteca de Har-vard, na Biblioteca de Paris, na Bibliotecado Congresso — praticamente em todas asbibliotecas do mundo.

Este ano a Biblioteca Pública de NovaIorque deverá gastar U$ 1,2 milhões emseu programa cie conservação de livros.Atualmente está envolvida num programapara levantar fundos e planeja empregaruma parte considerável dos recursos queconseguir obter para prolongar a vida deseus volumes.

Outras bibliotecas, com grandes difi-culdades em obter recursos, também estãotentando descobrir e melhor forma deacelerar seus programas para a conserva-çâo dos livros.

O processo de "desacidificação" fre-qüentemente é caro e demorado, mas suatecnologia está mudando constantemente ehá sinais de que está-se tornando cada vezmais barato e rápido.

O problema da mortalidade dos livrosrealmente náo é um problema de velhice— pelo menos não é se for comparado como que antes era considerado o período devida útil de um livro. As Bíblias de Gutem-berg, uma das quais é do propriedade daBiblioteca Pública de Nova Iorque, foramimpressas no século XV e permanecem emcondições surpreendentemente boas, comoacontece com muitos livros produzidosdurante o Renascimento e o Iluminismo.

Mas estes livros foram impressos empapel feito com trapos do finho e dealgodão. Os fabricantes de papel de antiga-mente não sabiam disto mas o papel foifeito desta forma tem um teor de acidez(PH) neutro — acidez zero — e freqüente-mente também contém carbonato de cál-cio, um componente que serve para evitarou reduzir a criação de acidez durantemuito tempo.

Mas há muita acidez nas vidas doslivros foram impressos no século XIX,quando a maior alfabetização aumentou ademanda dos livros e assim se tornou

impossível empregar apenas o papel total-mente derivado dos trapos. Os editores eimpressores mudaram seus antigos siste-mas e se voltaram para a madeira, e opapel feito por este processo náo estásuportando o tempo tão bem quando ofeito de trapos.

Róberte DeCandido, que dirige o De-partamento de Tratamento Físico da Divi-sáo de Conservação da Biblioteca Públicade Nova Iorque, afirma que os livrosmodernos, especialmente os produzidosdepois de 1850, contêm em si a semente desua própria destruição desde o momentode sua criação.

A maior parte do papel derivado damadeira e empregado para a fabricação delivros no último século era altamente ácidoquando foi fabricado. Assim, até mesmoenquanto esperavam para serem compra-dos, a celulose em suas páginas já haviacomeçado a sofrer a hidróhse ácida, quedestrói as ligações que dão à celulose suaforça. DeCandido assegura que até mesmolivros recém saídos das editoras tem esteproblema da produção de acidez."A tecnologia atual é mais sofisticada",declara DeCandido, "mas os velhos pro-blemas do século XIX continuam pre-sentes".

Aparentemente a acidez resulta do em-prego de um preparado feito à base desulfato de alumínio, empregado para redu-zir a absorvência do papel e diminuir apossibilidade de borrar sua impressão. Masquando este papel é exposto à umidade, osulfato de alumínio começa a criar íons desulfato e hidronium, que consistem de umamolécula de água e um íon de hidrogênio.Eventualmente isto leva à formação deácidos que "comem" o papel. Òxidos sul-furosos e de nitrogênio que existem no arpoluído também reagem com a umidade oucom a própria fibra e se tornam ácidos.Assim, com o passar do tempo, o papel setorna quebradiço e se desintegra quando étocado.

Vida menorO papel empregado em jornais, muitas

revistas e iivros não encadernados tem atémesmo um menor período de vida do que ousado nos livros encadernados. Este papelé feito com madeira moída e fibras nãoclareadas.

O Dr Richard Smith, engenheiro econferencista da Escola de Bibliotecono-mia da Universidade de Chicago, recente-mente escreveu um artigo publicado narevista Chemtech, no qual afirma que estetipo de papel "é notavelmente imperma-

nentc, a menos que seja mantido em lugarfresco, seco e longe do oxigênio c da luz".Este papel fabricado com madeira moídapossui muita lignina, um dos componentesprimários da madeira. Smith explica quequando a lignina se oxida, através docontato com o oxigênio, o processo modifi-ca a forma pela qual reflete a luz, e oresultado é o descoloramento do papel. Eesta oxidaçáo também produz os ácidosque atacam as fibras do papel.Contudo, Smith observa que a qualida-de dos livros não encadernados vem me-lhorando à medida que a indústria se vaiexpandindo, e afirma que está cansado deouvir dizer que de alguma forma a indús-tria do papel é a culpada por produzir umpapel inadequado.

A defesa do papel moderno"O papel feito hoje em dia", assegura

Richard Smith, "é um produto maravilho-so, adequado a mais de 99% de seus usos.Mas para os que querem guardá-lo durantemuito tempo, ele simplesmente náo ser-ve." Uma vez que a desintegração doslivros num período de várias décadas é emgrande parte um problema para as bibliote-cas, Smith acha que as bibliotecas e nâotodos os compradores de livros é quedevem pagar o preço pela desacidificação."As bibliotecas não estáo enfrentandoa responsabilidade de proteger suas cole-ções", afirma Smith.

Na forma mais comum de desacidifica-ção à base de água, um livro ou qualqueroutro documento é tratado depois de serdesmontado e imerso, folha por folha, emsoluções de bicarbonato de magnesio ou debicarbonato de cálcio e depois de seco éremontado.

Outro método comum é o emprego dehidróxido de cálcio e depois de bicarbona-to de cálcio. Estas soluções neutralizam aacidez e seus resíduos agem como umadefesa contra os novos ácidos formadospela interação com poluentes na atmosferae o envelhecimento normal do papel.

DeCandido conta que acaba de receberum orçamento feito por um restaurador delivros que empregaria um método à basede água para desacidificar alguns mapasantigos —o preço seria de seis e 10 dólarespor folha. Neste preço também estavaincluída a plastificação dos mapas. Porémum livro desacidificado por este processopoderia custar vários milhares de dólares àbiblioteca.

Mas existem métodos muito mais bara-tos. Há, por exemplo, um sistema no qualcada página de um livro pode ser escovadaou bornfada com uma solução alcoólicapara limpeza a seco e cujo agente neutrali-zador é quimicamente parecido com o leitede magnésia.

O Dr Richard Smith, presidente deuma empresa fabricante de produtos quí-micos e equipamentos chamada Wei WeiT'o Associates, afirma que já desenvolveuum método de "desacidificação em massa"que permite a neutralização da acidez doslivros através do emprego de uma soluçãocom gás de refrigeração, destinada a facili-tar sua secagem. Este processo, informaSmith, será empregado em breve pelosArquivos Públicos do Canadá e seu custo,quando empregado ao mesmo tempo emmuitos livros, será de três a cinco dólarespor volume.

Reduzindo os custos iniciaisRobert Parliament, bibliotecário encar-regado da conservação dos livros da biblio-teca da Universidade de Princeton, obser-va que o custo inicial para a montagem doequipamento do Dr Smith seria muito altoe espera desenvolver um sistema que tenhacusto inicial menor e capaz de desacidificar

livros a custo unitário entre dez e dozedólares.Também há uma técnica que emprega

gases, desenvolvida atualmente pelos espe-cialistas da Biblioteca do Congresso dosEstados Unidos, entre outros, e na qual oslivros são colocados numa câmara que nãocontém umidade e depois expostos a vapo-res de zinco diethil, um neutralizador deácidos.

Se for possível aperfeiçoar este proces-so, provavelmente será muita mais barato

do que qualquer outro método. Mas neleexistem alguns efeitos colaterais indeseja-dos: o tratamento parece deixar o papelmais sensível à degradação se for exposto araios ultravioletas semelhantes aos encon-trados na luz do sol.Além do mais, não é fácil trabalhar

com zinco diethil: ele pega fogo facilmenteem contato com o ar e explode quandocolocado em contato com a água.

Nisto tudo o problema centrai enfren-tado pelos bibliotecários é o que salvar,uma vez que ainda nâo está disponível atecnologia que lhes permitirá salvar todosos livros.

Escritores menoresDeCandido, que adota a posição desalvar tudo o que for possível, não se

prpocupa tanto com as obras dos grandesescritores quanto com com a dos escritoresmenores, cujas contribuições estão, em suamaior parte, em revistas e jornais. DeCan-dido acha que as obras de Whitman, Dic-kens, Faulkner, Fitzgerald, Tolstoi e ou-tros escritores desta estatura não correm orisco de desaparecer.

Mas a Biblioteca Pública de Nova Yorkestá cheia de livros e papéis que podem seros únicos exemplares existentes, e DeCan-dido assegura que a biblioteca não podetolerar sua destruição.

Naturalmente, os microfilmes pode-riam servir para preservar estes textos, masseu uso é mais complicado do que o de umlivro e não tão agradável.Recentemente, a Biblioteca Pública deNova York descobriu que possuía doisvolumes em deterioração do The Brownies

Book, revista publicada durante um curtoperíodo de tempo na década de vinte edestinada a crianças negras. Era editadapor W. E. B. DuBois e contém contribui-ções de autoria de Langston Hughes eJames Weldon Johnson, poemas e contosque aparentemente nunca foram publica-dos em outro lugar. DeCandido afirma quesó duas outras bibliotecas dos EstadosUnidos possuem coleções do The BorwniesBook, e mesmo assim uma destas coleçõesestá incompleta.

"Todo este pequeno setor da vida nor-te-americana, que considero importante einteressa a muita gente, poderia ter desa-parecido", assegura DeCandido. A solu-çáoencontrada foi microfilmar e desacidifi-car a coleção, que permanece na bibliote-ca, protegida por plástico.

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PATAGÔNIAPARAÍSO DOS BIOLOGISTAS MODERNOS

Edward SchumacherTh* N_w York Tf mot

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Patagônia é uma terra áspera eprimitiva. Estendendo-se atravésda maior parte da metade Sul daArgentina, seus planaltos secos e irregula-

res distribuem-se monotonamente, quilo-metro após quilômetro, numa extensão deterra pardacenta coberta por salpicos devegetação rala. Um vento incessante sopra— amiúde ruge — na maior parte do ano.No seu limite oriental, o deserto se inter-rompe abruptamente na franja do Atlânti-co Sul, formando uma série de penhascos epraias de cascalho.

Os gliptodontes, mamíferos de 2,70mde comprimento, com a pele como umacouraça, reinaram ali outrora, junto compreguiças gigantes e torohacus, aves preda-tórias de r,50m de comprimento. QuandoCharles Darwin esteve nessa península, em1839, ficou surpreso com a vida selvagemexótica e prolífica que aí se processara eevoluíra. Hoje em dia, os guanacos, pri-mos distantes do camelo, erram pelo deser-to. Criaturas como a ema, uma grande avesemelhante a um avestruz e a marabu,semelhante a um coelho cruzado com umrato, correm em meio à vegetação. Na orlamarítima, gigantescas focas-elefantes eleões-marinhos arrastam-se vindos da águaem seus rituais de reprodução. Na própriaágua do mar, rica em elementos nutrientesde modo incomum, golfinhos e baleiasdeslizam vagarosamente nas enseadas pro-fundas da península de Valdés, cumprindoseus próprios rituais.

Os caçadores outrora trucidavam mui-tos dos animais ali existentes, mas nosúltimos 15 anos a peníncula de Valdésconverteu-se numa reserva bem protegidade mais de 1 mil 300 milhas quadradas(2.080 km). Algumas espécies ameaçadas,como os pingüins e as baleias, se recompu-seram impressionantemente para formarum laboratório ecológico ímpar. Sua locali-zação apartada tem propiciado os meiosnecessários de preservação enquanto quesua facilidade de acesso — não existemflorestas cerradas, infestadas de pragas,nem ilhas distantes inabitáveis — tem pro-vocado uma corrida à pesquisa do compor-tamento de muitas das espécies ali encon-tradas e do relacionamento ecológico entreelas.

"Valdés é uma imagem do paraíso paraos biólogos", disse Roger Payne, que du-rante 12 anos tem trabalhado ali comodiretor técnico do New York ZoologicalSociety Whale Fund. "Ela é a PlanícieSerengeti do mundo marinho, e possui umconjunto completamente bizarro de ani-mais terrestres, típico unicamente da Amé-rica do Sul. Não se pode caminhar emqualquer direção, sem deixar de perceberproblemas interessantes a serem estudadosem anos vindouros."

A Sociedade Zoológica de Nova Iorquee seu diretor, William G. Conway, umornitologista cujo grande interesse pela

região é tanto que estava agora em fériasna Patagônia, iniciou grande parte daspesquisas ali no começo da década de 60.Uma equipe de cientistas norte-americanoso acompanhou. Agora o envolvimento daArgentina no assunto está aumentando epesquisadores argentinos, em alguns casos,estáo-se igualando em número.

Em Punta Norte, um cume ao norte dapenínsula, Juan Carlos Lopez tem-se revê-lado um dos principais especialistas mun-diais em focas-elefantes e baleias assassinasque sáo, na realidade, membros do ramodos golfinhos da família da baleia.

Usando a aparelhagem que lhe foifornecida há sete anos pela SociedadeZoológica de Nova Iorque, Lopez temfotografado e registrado pacientemente asatividades das duas espécies mencionadas,desfrutando de uma vantagem insuperávelpara sua pesquisa da vida animal: sua casalocalizada no parque florestal. Punta Norteé o centro de mais de 13 mil elefantes-marinhos que vêm ter às praias da penínsu-la de Valdés anualmente.

Haréns de mais de 20 fêmeas rodeiamum volumoso sultão macho que mede até 6metros de comprimento e pesa quatrotoneladas. Eles se refestelam ao sol com asua jovem prole, em grupos distanciadosem cerca de 100 metros de uma ponta aoutra da praia. Machos menores, maisnovos, com cerca de quatro ou cinco anos,passam ao largo ou tentam insinuar-se naspraias para seduzir uma das fêmeas,

Focas-elefantes podem ser encontradasnas praias o ano todo, mas a procriação emsua maior parte ocorre entre os meses deagosto e outubro. As fêmeas grávidas ras-tejam na praia na companhia de seusmachos protetores. Elas dão à luz seusfilhotes, de uns 46 quilos, dentro de umasemana. Quinze dias depois, na presençade seus bebês que guincham e se assustam,elas copulam na praia com o sultão, embo^ra algumas se mostrem tímidas. No mêsseguinte, as fêmeas permanecem em terrasem comer, amamentando os filhotes.

Após um mês de aleitamento, os filho-tes começam a se aventurar na água,testando os limites de sua segurança sob oolhar vigilante de suas mamães e do sultão,mesmo que este provavelmente não seja opai. A sociedade das focas-elefantes dissol-ve-se após cada estação de aleitamento eprimeiros passos dos filhotes e novos gru-pos sáo formados com a chegada da próxi-ma estação.

Leões-marinhos sul-americanos, mag-nificamente proporcionados, com cerca deum quarto do tamanho das focas-elefantes,unem-se em Punta Norte. Suas colôniasprincipais localizam-se em saliências ro-chosas e outras partes da península, embo-ra Lopez tenha fotografado o nascimentode um raro leão-marinho branco, talvez aúnica fotografia existente desse tipo.

O perigo maior para as focas-elefantes

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e os leões-marinhos pode ocorrer enquantose acham na praia. Num exercício de caçaextraordinário, as baleias assassinas —também chamadas orcas — com todas assuas toneladas de peso, vêm até a praianuma onda durante a maré alta e aboca-nham um dos filhotes. (Em troca, os leões-marinhos também se reúnem bastante lon-ge da água para sua segurança, e zombamdas orcas quando avistam a perigosa barba-tana dorsal cruzando ao largoj

As baleias caçam em grupos, possível-mente famílias. Quando uma ataca a praia,as restantes se mantêm na água, próximas,para participar do festim mais tarde. Quan-do a orca retorna ao mar, muitas vezes elaarroja sua presa no ar a uma altura de seismetros com sua poderosa cauda. Esseinipacto evidentemente atordoa a presa.As vezes, o grupo de baleias atira para cá epara lá o indefeso filhote de foca, tal comoos gatos fazem com um camundongo.

A África do Sul é o outro único lugarconhecido do mundo onde as orcas caçammamíferos junto da praia, mas as poucasobservações a respeito sáo feitas na penín-sula de Valdez. Lopez disse ter presencia-do o ritual da morte das vítimas da orcamais de 100 vezes somente no ano passado.Ele está completando agora um estudoimportante sobre os hábitos de caça dasorcas e a transmissão desses mesmos hábi-tos aos seus descendentes.

Lopez lamenta o uso da expressão 77baleias assassinas88 e as lendas que tèmsurgido em torno disso. A orca é maior etem dentes maiores do que outros golfi-nhos. Em trés ocasiões em anos recentes,nessa península, uma orca chegou a dar umbote num homem descuidado que andavaperto do mar, numa das praias, evidente-mente confundindo o homem com um

mamífero marinho. Os três homens conse-guiram saltar evitando o perigo. As orcasnáo atacam pessoas na água. Lopez disseque elas matam unicamente para comer,sendo ainda sua principal dieta os peixes. Eelas sáo o limite derradeiro da natureza nacadeia da alimentação marinha. Nenhumanimal come orca. O valor de uma orca édesconhecido, mas Lopez disse que caça-dores de baleias soviéticos, japoneses ebrasileiros as matam no Antártico porcausa de fino óleo muito apreciado e usadopara instrumentos de precisão. "Os ho-mens é que são os assassinos", diz Lopez,"não as orcas".

Próximo da praia, no "campo de ba-leias" da Sociedade Zoológica de NovaIorque, Guillermo Harris, um jovem orni-tologista anglo-argentino e sua mulher es-tão trabalhando na elaboração de um guiaprático sobre aves e pássaros da Patagônia.

Entre os muitos pássaros que eles estáoestudando acham-se os da espécie tinamí-deos (perdizes, codornas, etc), em espe-ciai o tinamou de crista, cujo macho, numarara inversão de papéis, choca todos osovos sozinho. Os tiranídeos empenachadossão como papa-moscas, tão pequenos eligeiros como os colibris. Pavoncinos de 30centímetros de comprimento lutam comiesporões nas asas. As emas vistas porDarwin, aves semelhantes a avestruzes,eram outrora caçadas pelos gaúchos queusavam boleadeiras — cordas com esferasde metal nas pontas — que se enrolavamem volta das longas pernas das aves, imobi-lizando-as.

Quase todas as aves da região se camu-fiam com a cor castanha dos arbustos, mastalvez nenhuma seja mais esperta no usodessa camuflagem do que o morinelo depescoço castanno-amarelado, que freqüen-temente deixa seu ninho e ovos desprotegi-dos, mas quase invisíveis entre os cascalhosdo solo do deserto.

As aves marinhas são particularmenteabundantes na região. A Una dos Pássarosonde proliferam muitas espécies de corvos-marinhos, gaivotas, maçancos, ostraceiros,e outros pássaros, está separada como umrefúgio específico distante da praia.

A cerca de 150 milhas da costa daPatagônia, Punta Tombo é o lar para maisde 1 milhão de pingüins, uma das maiorescolônias continentais de pingüins do mun-do. Ali, outros naturalistas argentinos têmestudado pacientemente seus hábitos deaninhamento quando os tatus correm entreos pingüins e mais de 50 pares de gaivotas-dolfins, normalmente agressivas umas comas outras, inexplicavelmente deixam-se es-premer nesses ninhos que mal medemquatro metros e meio por nove.

O animal mais amplamente pesquisadoaqui é a baleia "certa", assim chamadaporque seu tamanho e flutuabilidade apósa morte faz dela a baleia "certa" para osbaleeiros matarem. Cerca de um terço das1 mil 500 baleias desse tipo do Hemisfério

Sul foram observadas pelo Sr Payne comotendo passado por ali na última década. Abaleia "certa" do Sul é uma cópia da suacongênere do Hemisfério Norte e que seconcentra na baía de Fundy. Aonde asbaleias do Sul vão quando deixam a penín-sula é algo indefinido, mas já tendo identi-ficado mais de 600 baleias por suas marcascaracterísticas, Payne está constatando umcomportamento surpreendente segundo oqual as mesmas fêmeas retornam ali a cadatrês anos para dar cria. Os golfinhos escu-ros também brincam e se alimentam nasenseadas o ano todo, sendo seus saltosdiferentes uma forma aparente de comuni-cação, segundo a pesquisa efetuada porBernd Wuersig, biólogo californiano. Osgolfinhos, como as baleias, são atraídospor peixes, crustáceos e outras formasvivas que por seu turno dependem, emúltima análise, dos nutrientes ricos dascorrentes marinhas do Antártico que avan-çam na direção do Norte.

Stan Waterman, um fotógrafo de paisa-gens submarinas e que esteve recentemen-te filmando as baleias na Península deValdez, maravilhou-se com o que viu emseu primeiro dia de mergulho. "Existe aquiuma diversidade de vida marinha tão con-centrada que quase não tem igual, excetotalvez nas ilhas Galápagos", declarou ele.

Na terra, os animais têm adaptado suavida a um regime de pouca água e ventoincessante. Os marabus, ou galinhas daPatagônia, ao que se sabe, raramente be-bem água. Elas mastigam a vegetaçãoressecada da região, que contém algumaumidade interna. Os guanacos às vezes sereúnem com as emas e outros animais empequenos poços.

Os guanacos outrora vagueavam embandos ao longo de grande parte da regiãosulina da América do Sul. Hoje, só restamcerca de 150 mil. incluindo-se as preserva-das na península de Valdez. Sáo animais dareserva territorial. Os machos lutam comfreqüência, entrechocando seu peito unscontra os outros.

O decréscimo dos guanacos por causados caçadores que vão atrás da lã abundan-te dos filhotes acentua o perigo que ohomem tem representado para a Patagô-rua. Cientistas e naturalistas argentinosdividem-se entre os que estão ao lado daFundação Argentina da Vida Animal, queenfatiza a preservação das espécies parapesquisas, e aqueles que se alinham com oCentro Nacional Pantagônico, que enfatizaa administração de recursos naturais paraexploração.

Uma ameaça humana imediata surgiu .inesperadamente, porém, de outro setor.Um número crescente de turistas tem inva-dido a península, esperando ver e entreter-se com as focas-elefantes, passar de lanchaentre as baleias e talvez até alvejar guana-co. O clamor que cresce agora é em prol deuma proteção maior, antes que os misté-rios da Patagônia desapareçam.

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JORNAL DO BRASIL

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Rio, 14-02-82, ano 6 — n° 304

Figuras nocarnavalHá

seis anos, o americanoJules Parker chegava aoRio/ vindo de Nova Ior-

que e disposto a trabalhar eviver alguns meses nos trópi-cos. Hoje, apesar de ainda seconsiderar "um pouco de pas-sagem por aqui", acha que nãogostaria d_> estar vivendo emnenhuma outra cidade. Tam-bém pudera, Jules é um arte-são-artista, que vive pesqui-sando materiais naturais paracriar peças que podem fazermoda de vanguarda. Começoucom coletes e colares de pe-

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nas, continuou com couros epeles e agora ataca os metais.

— É um material bom demexer, forte. O latão douradopermite moldar peças com umcerto ar medieval, um estiloque me veio à cabeça depoisde assistir ao filme Excalibur.O resultado são bustiers, cole-tes, detalhes para testa e cin-tos, confortáveis de usar por-que são forrados de tecidos. Ea grande inspiração, como fi-gura para usar estas roupas, éMarina Montini, que tem umporte ideal.

A musa da coleção, Marina,há muitos anos não tem umcarnaval carioca. "Vou apro-veitar para ficar aqui no Brasilum pouquinho, talvez com-prar um sítio em Friburgo, Te-resópoiis, lá para aqueles luga-res sossegados". Vinda da Eu-ropa, onde mora e trabalhacomo modelo, Marina é a mu-lher que mostra o charme e asofisticação destas roupas deJules. E durante o carnaval,eles serão figuras certas nosgrandes bailes cariocas. ¦

Carnaval precisa de data, fantasia e samba. A data está marcada: a partir do dia 19, sexta-feira, só se pensa em festas. As fantasias e o samba estãonas nossas páginas, na moda e no roteiro que publicamos, incluindo todas as letras das escolas de samba. Na capa, finalmente temos Flamengo eFluminense lado a lado, nas fantasias de Regina Lebelson, vestidas por Angela e Carla, em foto de Geraldo Viola

Impresso na JBIG1

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QuemAs belasdo Antônio0

fotógrafo Antônio Guer-reiro, conhecido como omestre do portrait no Rio,

vai mostrar a partir de amanhã,dia 15, cerca de 80 fotos feitasao longo de 17 anos de trabalho.Entre os retratos famosos, estãoSandra Bréa, Gal Costa, NelsonRodrigues, Elis Regina, SôniaBraga, Erasmo Carlos, FernandaMontenegro, Marilia Pera, Chi-co Buarque de Holanda e Marie-ta Severo, em seus melhores emais expressivos ângulos, quasetodos registrados em preto ebranco.Esta é a primeira exposição pú-blica de Antônio, aos 35 anos,30 dos quais no Brasil, depois denascer e ficar até os cinco emPortugal. Em 1965 começou afotografar na Socila, a partir de1972 trabalhou em conjuntocom David Zingg, foi considera-do o melhor fotógrafo do anoem 1979, pela Associação Pau-

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Antônio Guerreiro,em auto-retrato

Fernanda, vista por Antônio

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lista de Críticos de Arte, e nova-mente ganhou prêmio em 1980,pela Editora Abril. Mas ao ver aexposição completa, na GaleriaGravura Brasileira (ShoppingCassino Atlântico, subsolo, loja

129) vamos entender por queAntônio é o eleito das nossasatrizes famosas, como o foto-grafo ideal: de bonitas que sáo,passam a ser lindíssimas, depoisde copiadas as fotos. ¦

Uma estrelano calçadãoA

calçada de Copacabanapoderá receber um nomeVIP da música internacio-

nal, a partir desta próxima se-mana. A cantora Olivia New-ton-John, também atriz em NosTempos da Brilhantina, chega

ao Rio, para o carnaval, e contacom programação intensa: temconvites para todos os bailes,festas na casa de Pele, gravaçõespara televisão. Mas provável-mente, como boa praticante deesportes, não vai dispensar umjogging pelo calçadão, para jus-tificar o título de seu sucessoatual: Phisical (Físico). ¦

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OuviaNewton-John estácorrendo no Rio . - -

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Montanha emar na florIkebana

é um arranjo floral deorigem japonesa de poucoselementos e grandes signifi-

cados. Basta dizer que a exposi-ção que se encerra hoje, nossalões do Hotel César Park, emIpanema, tem como estilo amontanha e o mar, no original,o Sanguetsu Com poucas flores,alguns galhinhos mais longos,em recipientes de várias formas,os ikebanas transmitem mensa-gens que poderão ser entendi-das através das explicações dosprofessores da Academia de Vi-vificação pela Flor (a sede é emSão Paulo, existem cursos noGrajaú, para os cariocas), queestáo presentes à exposição. Opróprio Hotel César Park contacom especialistas em Ikebana,que decoram os corredoresaproveitando as flores tropicais,no melhor estilo oriental. Vale apena visitar a exposição, quepermanece aberta hoje, domin-go,atéas22h. ¦

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Os traposA

chegai a sala

s novidades artesanais náosurgem apenas nas lojas

ido Rio e de Sáo Paulo.Podem ser encontradas na suaorigem, por melhores preços ecom uma vantagem a mais: ocomprador vê como as peçassão feitas. Para quem for a Reci-fe, especialmente à Aldeia, a 20

quilômetros da Capital de Per-nambuco, ou na Casa da Mu-lher, no bairro da Madalena,encontrará objetos feitos comlixo indus n>l de fábricas detecidos. São milhares de tirascoloridas que as mulheres doArtesanato de Araçá transfor-mam em tapetes, trançam emredes, ou reciclam em sapatos,baixos com sola de borracha, ou

em bolsas franjadas.Os tapetes, como as almofa-

das, são fofos, com milhares detiras costuradas em pedaços deestopa. As bolsas, quase todasdo tipo sacola, e os panos demesa, são trançados e o efeito ésemelhante a de um objeto pelu-do. Os tecidos das tiras têm asmais diversas texturas, lisos ouestampados, de algodão ou ve-ludo, formam um verdadeiroquebra-cabeça que permite àsartesãs montarem seus traba-lhos com desenhos de cores ecombinações inusitadas. Essa"arte do trapo", como a deno-minaram as próprias artesãs, jáfunciona há dois anos, e o maiororgulho de quem participa dessaatividade é que não se utilizatinturas, muito menos equipa-mentos especiais, a não ser te-soura, agulha de crochê e, evi-dentemente, as próprias mãos.

A tradição do pano é antiga eno Nordeste, além dessa "artedo trapo" — que resgata velhaspráticas artesanais — há umacrescente procura das bonequi-nhas de trapo. Essas bonéqui-

nhas são mais conhecidas comobruxas de panos, e são confec-cionadas por crianças, Com umrosto toscamente desenhado,roupas de chita e pés coloridoscom nanquim, as bruxas de pa-no começam a competir — ain-da que apenas como decoraçãonuma estante —; com as bonecasindustrializadas. Mas o que otecido, ou retalhos, pode ofere-cer também como alternativaartesanal de decoração nas col-chás que muitas avós gastaram oseu longo tempo de lazer paraconfeccionar. Em cada um dosseus gomos se coloca um reta-lho diferente. Ao final, quandotodos os gomos se ligam, tem-seuma colcha de bom impactovisual.

As idéias do Artesanato deAraçá, as bruxinhas de pano, ouas colchas de retalhos são indi-cações para quem, dispondo deuma razoável quantidade de te-cido (quem não tiver, basta pro-curar uma confecção de roupasque está sempre disposta a selivrar de seus trapos inúteis) sedisponha inventar.

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Serviço

Socorro para adona-de-casa

Carnaval

é uma época difícil para as donas-de-casa. A famíliaestá reunida, a empregada de folga, e náo há disposição paraenfrentar a cozinha e preparar refeições: parece que o fogão

também foi para a avenida. Muitos restaurantes fecham; os queficam abertos estão apinhados com atendimento moroso, o quepode tornar um agradável programa familiar em suplício, principal-mente se levamos as crianças. A solução prática é encomendar asrefeições nas tradicionais embalagens Quentinhas, oferecidas poralguns restaurantes. As escolhas são variadas, mas com o calor érecomendável optar por alimentos leves, como pratos frios esaladas. Para quem prefere lanches ou vai reunir os amigos eacompanhar bailes e desfiles pela TV há pizzas, pastas, e sanduí-ches, também entregues a domicílio. Veja as sugestões:

ZONA SUL

A Chaika de Ipanema ficaráaberta normalmente, menos naTerça-Feira Gorda. Aceita enco-mendas pelos telefones 227-6372 e 227-3711, mas só fazentregas no bairro. Tem 14 tiposde pizzas com preços de Cr$355 (pequenas) a Cr$ 555 (gran-des); massas (Capeletti Chaika,a Cr$ 418 e Lasanha Verde, aCr$ 485); pratos de carne (Filetà Francesa e à Cubana, ambos aCr$ 735) e sanduíches tipo re-feição como o Mister Chaika eos Hambúrguers Piu-Piu (10 va-riedades) a Cr$ 385. A rede depizzarias Bella-BIu funcionarátodos os dias até as quatro damanhã e entrega a domicílio emtoda Zona Sul e no Centro. Umaboa sugestão é o Filet à Bella-Blu com acompanhamentos va-riados (Arroz à Piemontesa, Pu-rê ou Arroz à Grega) a Cr$ 730ou a pizza grande de camarão(Cr$ 1 mil 600) ou ainda umaNapolitana, Marguerita ou Ma-rinara, todas a Cr$ 650. Ostelefones para encomendas são:em Copacabana 257-2041, noLeblon 287-7895 e em Botafo-go, 295-7269 e 275-6576. OPonto de Encontro, em Copaca-bana, estará aberto entregandoem qualquer bairro desde que ocliente pague a corrida de táxi.Tem pratos de carne a Cr$ 810;camarões, a Cr$ 1 mil 700; Rãsà Doré e à Provençal, a Cr$ 950e até trutas, a Cr$ 1 mil 050.Boa variedade de doces (touci-nho do céu, ninhos, barriga-de-freira) com preço médio de Cr$80 a unidade, além de tortas aquilo (Cr$ 1 mil 300) ou fatias(Cr$ 100). O Barbas, em Botafo-

go, especializado em cozinhabrasileira, funcionará normal-mente. Uma boa pedida é oSupimpa (milanesa duplo commuzzarella e presunto), a Cr$480; as moquecas, a Cr$ 650; acarne de sol, a Cr$ 600 ou afrigideira de siri, a Cr$ 370. Otelefone para encomendas é286-8615 e é cobrada uma taxade Cr$ 20 por embalagem. Umaboa: não cobram táxi.

ZONA NORTE

Na Tijuca, o Café Palheta, famo-so por seu delicioso sundae, ofe-rece também outros pratos. Nãoaceita encomendas por telefonemas o cliente pode apanhar seupedido até a meia-noite. Serveapenas carnes de Cr$ 470 a Cr$530 e frangos (à moda e grelha-do), com preços de Cr$ 470 aCr$ 500. Fica na Rua Conde deBonfim, 340-A.

BARRA E JACAREPAGUÁ

Os sofridos moradores da áreatêm poucas opções. Os restau-rantes da região não têm serviçode entrega. A salvação é o LaGourmandise, nas filiais Barra-Shopping e Olegário Maciel,que funcionará durante o carna-vai até as 23h30m. As sugestõessão as saladas (salpicão de gali-nha defumada e de frios), a Cr$1 mil 200; rosbife, a Cr$ 1 mil400; lulas ao vinagrete, a Cr$ 2mil, lombinho defumado, a Cr$1 mil 800 ou frios sortidos, aCr$ 900. Os preços são todospor quilo e os telefones paraencomendas 399-2036, 327-7355 e 327-7172. ¦

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Meias douradas • Prateadas • Arrastão • Escocês • TirolêsAs Casas Olga têm asas meias que combinam coma sua fantasia, nas cores,modelos e tamanhos maisvariados.Antes de ir sambar naavenida ou pular no salão,passe nas Casas Olga.Suas pernas vão brilhar nestecarnaval.

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CopacabanaLeblon • Méier

Madureira • NiteróiPetrópolis • Barra

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VÁLIDO EXCLUSIVAMENTE PARA 0 SORTEIO 00 DIA 17/02/82QUEM MARCOU 0 GOL DO BRASIL NO JOGO CONTRA 0 URUGUAI NA COPA DE 50?

RESPOSTA:NOME:ENDEREÇO:BAIRRO: CIDADE: ESTADO:

CEP: (CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO DA S.R.F. DO M.F. ff 01/00/191/81)

Regulamento: Responda ipergunta, preencha os clarasto lido, recorte este cupom ecoloque em uma das urnasinstaladas nas Agências deClassificados do Jornal doBrasil ou da Caiu Econômicaou remeta para a Rede Ban-deirantes. Canal 7. Rio deJaneira, à Rua Álvaro Ramos,492. e concorra ao sorteio deum cano Chevrolet ChevetteHatch - 68 HP. aro quiMme-tro. i ser realizado no priumodia 17.02.82, as 21:25h, naBandeirantes, Canal 7, Rio. Oscupons poderio ser enviados,manuscritos (em letra de (or-ma) ou datilografados, semimplicar obrigação de aquisi-çâo de qualquer bem. direitoou serviço. 0 prtmio píde serretirado até 180 dias após osorteio.

"Quem marcou o gol do Brasil no jogo contra oUruguai na Copa de 50?"

Responda esta pergunta neste cupom, preenchacom o seu nome e endereço e coloque na urna emqualquer agência de classificados do Jornal do Brasilou da Caixa Econômica.

E concorra a um Chevette Hatch por semana.Um Chevette Hatch por semana, inteiramente

grátis.E para você responder esta pergunta com

segurança, fique de olho nas dicas do programaEspanha 82 - Gols da Copa, que vai ao ar de segundaà sexta-feira às 2l:25h e sábado às 2l:30h, naBandeirantes Canal 7 - Rio e nas páginas de Esportedo Jornal do Brasil, diariamente.

Neste mesmo programa, às quartas-feira.s, você vaiassistir ao grande sorteio.

Um sorteio que pode dar a você um ChevetteHatch zerinho, zerinho. Estalando de novo. Mas paraganhar é preciso recortar. Então recorte, preencha,coloque na urna e torça. Porque nesta copa quemganha é você.

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ATENÇÃO: AOS

Folhas douradas,apliques de cabelosfrisados erabos-de-galodesfiados fazemvisuais luxuosos. NaFizspan, os preçossão estes: arranjoscom penas e strass,desde Cr$ 2 mil;apliques e trancaslargas, desde Cr$ 8mil; trancinhas, porCr$ 2 mil. Waldir, daFizspan criou estascabeças

ou fitilhos, pompons de filo,laços de papel laminado, do tipousado nos presentes de Natal:estas são algumas saídas paraimprovisar uma cabeça carna-valesca.

A MODA ESTÁ NASCORES E NOS ESTILOS

Já que nos dispomos a enfei-tar cabelos, vamos prestar aten-ção à moda. Pense nos temas emvoga atualmente, e invente suasadaptações:

Selvagem em tons de mar-rom, verde-escuro ou dourado.Penas de faisão, dentes de tigre(falsos ou verdadeiros). Cabelosgrandes, uma meia-peruca leve.

Dourado: Muito ouro compreto, realçando cabelos louros

ou morenos. Folhas douradas,dando o toque ecológico-carnavalesco.

Oriental: Para egípcias e oda-liscas, as trancas recobertas decobras e correntes.

Romântico: Adote cores cia-ras, cabelos laqueados (falsos).Penas rosadas. Nas fotos, asidéias e arranjos de cabelos eplumas da Fiszpan. Depois docarnaval, haverá um bom usopara os coques e trancas posti-ças: eles estão na moda.

POSSÍVEIS ERROS NA SUACABEÇA DE CARNAVAL:

Um rosto redondo não podeter cabelos de pantera, soltos eimensos. O arranjo deve puxaros cabelos para trás, as penaslongas na nuca. Ou no alto.

Já o rosto fino pede maisvolume nas laterais; abandone ocoquinho simples e a trança la-teral, caída nos ombros, muitotriste.

Não misture penas demais.Melhor ficar em dois ou trêstons de uma cor. Ou combinarum elemento dourado com umapluma.

Se a cabeça é trabalhosa, aroupa deve ser simples. Paraque complicar?

Equilibre o peso final. Se esti-ver em excesso, você é que teráque se equilibrar. ¦

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Carnaval 82dá pontos ao samba

no péE as crianças conquistam seu

espaço na Avenida

PREÇO DE ARQUIBANCADA

SIMBOLOGIA

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20 t 23 100,00 100,00 100,00 100,00

21 100,00 3.000,00 5.000,00 1000,00

22 50,00 1.500,00 3.000,00 500,00

27 300,00 300,00 300,00 300,00

O carnaval de 1982 traz de voltao samba no pé: o quesito "coreo-

grafia de mestre-sala e porta-bandeira" vai novamente contarpontos (de 1 a 5) no julgamentodas Escolas de Samba do Grupol-A, depois de sua supressão tersido tão criticada nos últimosanos. Há outras inovações: a an-tecipação do horário dos desfilespara as 18 horas e a inclusãoobrigatória de uma Ala de Crian-ças em cada escola. Os BailesPopulares da Riotur, estímulo aocarnaval de rua, continuam, as-sim como os concursos de core-tos, uma inovação que pegou,mas os bailes do Riocentro, que

fizeram parte da programaçãooficial do ano passado, não serealizarão este ano.

A abertura oficial será na sexta-feira, 19, às 20 horas, na Av. RioBranco, quando o Prefeito JúlioCoutinho entregará as chaves dacidade ao Rei Momo. Em segui-da, os Pierrots da Caverna entra-rão na avenida, puxando o desfiledas Grandes Sociedades. Duran-te os quatro dias, as bandas daRiotur vão animar as ruas, en-quanto em vários bairros estarãodesfilando 168 Blocos de Enredoe 75 Blocos de Empolgação. NaTerça-feira Gorda, as Escolas deSamba dos diversos grupos vão

PREÇO OE CAMAROTE

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ESTACIONAMENTO PARAÔNIBUS DC TURISMO

DIA

20

21

22

23

HORA

22:00

18:00

18:00

17:00

EVENTOS

BLOCOS CARNAVALESCOS

ESCOLAS DE SAMBA GRUPO IA

ESCOLAS OE SAMBA GRUPO IB

BLOCOS DE EMPOLGAÇSOENCERRAMENTO DO CARNAVAL

DESFILE DOS CAMPEÕES

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fazer desfiles extras e, na esquinade Av. Rio Branco com São José,às 15 horas, será escolhido oFolião Original, concurso do qualpode participar qualquer pessoafantasiada, concorrendo a umprêmio de Cr$ 45 mil.

SAMBA, FREVO E EMPOLGAÇÃO

Depois que o Rei Momo assu-me, ninguém segura o Rio: nosábado, além do 7° Baile da Cida-de, no Canecâo, há o concursooficial de fantasias, no Hotel Gló-ria, o desfile dos clubes de frevo,na Av. Rio Branco, e o dos blocosde enredo, na Av. Marquês deSapucaí, em Vila Isabel, Engenhode Dentro, Madureira, Vista Ale-gre e, é claro, na Av. Rio Branco,centro tradicional do carnaval doRio.

Domingo, a grande atração é odesfile das escolas de samba dogrupo I A, na Av. Marquês deSapucaí, a partir das 18h. A RioBranco estará quente a partir das14h, com os blocos de empolga-çáo e, mais tarde, as escolas desamba do grupo II A. Em quasetodos os bairros haverá desfilesde blocos de enredo. As escolasdos grupos I B e II B ocuparão aAv. Marquês de Sapucaí e a Av.

Rio Branco na segunda-feira, en-quanto nos bairros continuam asapresentações de blocos e emMadureira desfilam os clubes derancho do grupo I B, às 20h.

As Panteras do Engenho daRainha puxarão o primeiro desfi-le de terça-feira, às 17 horas, naAv. Marquês de Sapucaí. Às 20horas, na Rio Branco, estarão osClubes de Rancho do Grupo l-A.As Escolas de Samba de todos osgrupos estarão fazendo desfilesextras nas ruas de Madureira,Vista Alegre, Padre Miguel, Méiere Ramos, uma boa oportunidadede ver de perto as escolas, paraquem não for à avenida no do-mingo. O Concurso Folião Origi-nal, uma inovação bem-sucedidado ano passado, será promovidoeste ano às 15 horas de terça-feira na esquina de Av. Rio Bran-co com Rua São José.

Na quarta-feira de Cinzas esta-rá encerrado o carnaval. Mas pa-ra os foliões insaciáveis ainda háuma colher de chá: o Bloco daChave de Ouro, que há mais de40 anos insiste em sair desfilandopelas ruas do Engenho de Den-tro, com ou sem autorização ofi-ciai.

Quinta-feira, 25, é dia de apura-ção dos vencedores dos desfiles

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de Escolas de Samba e Blocos,dos Clubes de Rancho, do Con-curso de Coretos e do Folião Ori-ginal e no sábado os campeõesde todos os desfiles estarão naAv. Marquês de Sapucaí, na Av.Rio Branco e na Av. 28 de Setem-bro, em Vila Isabel.

SOM, COR E ILUMINAÇÃOTrês carros de som com equi-

pamento eletrônico de alta quali-dade serão utilizados para osdesfiles da Av. Marquês de Sapu-caí, propiciando a distribuição dosamba-enredo em todo o percur-so de cada Escola. Também o

sistema de iluminação foi refeitoe a Riotur promete luz intensa eperfeita visão em toda a área dosdesfiles. A idéia é também facili-tar o trabalho dos fotógrafos, quenão precisarão utilizar flash.

A Marquês de Sapucaí e o Tú-nei Novo têm a decoração criadapela Equipe Êzito, tendo comotema Viva o Zé Pereira — Viva oCarnaval — cores e formas ba-seadas nas figuras mais repre-sentativas do carnaval de rua,com relevo especial para o ZéPereira, figura efêmera, masimortal, surgida no fim do séculopassado. Foram adotadas solu-ções gráficas capazes de transmi-tir a sensação de movimento nasfiguras do Zé Pereira, dos arle-quins, palhaços e baianas sus-pensos em estruturas metálicas,de acordo com o projeto de JoséMoreno e Hélio Bentes. A parteinferior das cabinas foi deixadapropositadamente sem decora-ção, para não interferir com ascores e formas do desfile.

A Av. Rio Branco foi decoradapela FAG Arquitetura com baseno tema Upa, Upa, Upa, Cavali-nho Alazão. Um enorme carros-sei, girando ora para um lado, orapara o outro, completa a decora-ção da avenida.

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ResplandeceuIluminando a minha vidaUma estreia que surgiuA desfiiar nesta avenidaEm raios coloridosContagiando o povão de alegriaEsta é a vilaBrilhando neste dia de foliaÔõ ô ôôÓôôNesta noite reluzente bisLembramos um passado envolvente

As batalhas do BoulevardE os poetas da Vila IsabelBelos corsos, pierrôs e colombinasSob chuvas de confetes e serpentinasDesfiles de fantasiasBlocos de Sujos e outros maisEncantavam os antigos carnavais

De azul e branco por este mundo sem fimLembrando Noel Rosa eu vou cantando as-sim bisAté amanhã se Deus quiserEu volto novamente pra lhe ver bis

E vou fazer o que puderPra você nunca mais me esquecer

G.R.E.S. UNIDOS DE SÁO CARLOS"ONDE HÁ REDE HÁ RENDA"Autores: Caruso e Djalma BrancoPuxador de Samba: ABÍLIO MARTINSMe prepareiPara o desfile principalJá mandei fazer a fantasiaDe renda bordadaLá da ilha da MadeiraJá estou prontoPara entrar na brincadeira

Ôóóóô rendar rendouA lenda dizQue a moça índia foi primeiraTecelã e que a renda é brasileira

bis

Vem de Portugal eu seiQuem joga a rede pega o peixe e faz a rendaSá Maria, artesã e bordadeira imperialFazia renda no tear do casarão colonial

E a rendeira do sertãoVirou poema, cantiga de lampiãoTudo isto vem mostrarQue há rede e rendaTanto aqui quanto além-mar

E trazer muié rendeiraPra renda na passarela

G.R.E.S. UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR"É HOJE"Autores: Didi e MestrinhoPuxador de Samba: AROLDO MELODIA

A minha alegriaAtravessou o marE ancorou na passarelaFez um desembarque fascinanteNo maior show da terraSerá que eu sereiO dono desta festaUm rei no meioDe uma gente tão modestaEu vim descendo a serraCheio de euforia para desfilarO mundo inteiro esperaHoje é dia do riso chorar

Vou deitar na redeVou sonharos sonhos dela bis

Levei o meu sambaPra mãe-de-santo rezarContra o mau-olhadoCarrego o meu patuá

bis

Acredito ser o mais valenteNesta luta do rochedo com o marÉ hoje o dia da alegriaE a tristeza nem pode pensar em chegar

Diga espelho meuSe há na avenidaAlguém mais feliz que eu

bis

G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MAN-GUEIRA"AS MIL E UMA NOITES CARIOCAS"Autores: Heraldo Farias, Tolito e FlavinhoMachadoPuxador de Samba: FLAVINHO MACHADOpart. Juventude Samba ShowNoite linda, lua tão belaMangueira novamente fascinando bisO povão na passarela

Céu salpicado de estrelas encantadasAs mil e uma noites cariocasNa avenida iluminadaA imaginação foi me levandoVi índias dançando em seus rituaisBailam conde, condessa e princesaNa festa da nobrezaSob lustres de cristais

Ela, ela, o nanaEla, ela, ori-ráOs negros batucando na senzala (refrão)Em louvor a oxalá

Rio antigoTeatros e salõesDa Lapa dos malandros e gingados

Damas da noite vendedoras de ilusõesE nas noites suburbanasBalões colorindo o céuE na vila eu ouvi melodias de NoelNa zona Sul à beira-marO povo em sua fé louvava lemanjáOs nossos carnavais de antigamenteO pierrô, a colombina encantando a genteE no carnaval de hoje cheio de loucuraVem a nossa verde e rosa que ninguémsegura

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G.R.E.S. ACADÊMICOS DO SALGUEIRO"NO REINO DO FAZ DE CONTA"...Autores: Zedi e César VenenoPuxador de Samba: ZEDI

Virou. VirouPassarinho de cristal bisCantou, cantouE deslumbrou o carnaval

Se deu no baile mascaradoQue o rei concedeuExistirá pergunto eu pergunto euUm reino tão rico e feliz que o meu

Lá vai o rei lá vai na carruagemDe corcéis alados fazem a viagemMontado no dragão, o anjo bom lhe ouviuCom ele ao encantado seguiuFicou ôô maravilhadoCom o rei sol e o palácio douradoO anjo pediu-lhe atençãoE do faz de conta transpôs o portãoVibrou extasiadoAo ver a lua no seu reino prateado

Clareia o coche dos leõesÉ de lolô é de lolô rei dos trovõesAi Xangô seu OxêJusticeiro do reino de quem tem fé.

bis

CHEQUE VITRANSITO LIVRE

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ESCOLAS DO GRUPO 1AQue singeleza olharAnfrititi e Netuno imenso mar0 polvo de prata que belezaGuardião da realezaSublime véuO arco-íris levando água pro céuRainha fada oi serpente magiaCorra Cinderela vai raiar o diaNo reino de Cristal pediu náo percebeuE a fonte dos desejos lhe atendeu

Virou...

G.R.E.S. BEIJA-FLOR"O OLHO AZUL DA SERPENTE"...

Autores: Wilson Bombeiro, Carlinhos Ba-gunçae Joel Menezes

Puxador de Samba: NEGUINHO DA BEIJA-FLOR

ViolaVadia de vida boaA Beija-Flor cantando voaNa literatura de CordelNo reino de ParanambucoNuma serpente bruxaDestruía tudo sob o céuLá em PalmaresUm ritual desencantouO olho azul da serpenteNaquela flor atraenteA princesa desabrochou óõôVem das trevas bruxariaEnfeitiçando com ouro e magia

Maracatu bumba eiTâo fascinante chegouNo caboclinho sou reiGuerreiro dourado eu sou

Mas mestre VitalinoMolda em barro o destinoDo povo tão sofredorE Maurício de NassauLança o gênio do malOh. Quanta alegriaCom Yarabela se casou õôSete laços, sete pontesNo rio CapibaribeA serpente se transformou

Geme violão o repenteVem pro forro si menino0 caruaru tá contenteO Nordeste sorrindo

bis

Bis

G.R.E.S. UNIDOS DA TIJUCA"LIMA BARRETO, MULATO, POBRE MASLIVRE"Autor: AdrianoPuxador de Samba: SOBRINHO

Vamos recordar Lima BarretoMulato pobre, jornalista e escritorFigura destacada do romance social

Que hoje laureamos neste carnavalO mestiço que nasceu nesta cidadeTraz tanta saudade em nossos coraçõesSeus pensamentos, seus livrosSuas idéias liberaisImpressionante- brado de amor pelosHumildesLutou contra a pobreza e a discriminaçãoAdmirável criador, ôõ, ôôDe personagens imortaisMesmo sendo excelente escritorInocente Barreto não sabiaQue o talento banhado pela corNão pisava chão da academiaVencido pela dor de uma tragédiaQue cobria de tristeza a sua vidaEntregou-se à bebida aumentando seusofrerSem amor, sem carinhoEsquecido morreu na solidão bisLima BarretoEste seu povo quer falar só de vocêAsua vida, sua obra é nosso enredo bisE agora canta em louvor e gratidão

G.R.E.S. PORTELA"MEU BRASIL BRASILEIRO"

Autores: David Corrêa e Jorge MacedoPuxador de Samba-DAVID CORRÊAVem me fascinarOh! que seduçãoO canto de minha genteAssediando meu coraçãoSemente que a arte germinouE o tempo temperou

Amor (ô amor)Como é gostoso amar (amar)Se a vida é contradançaO folclore é o par

Espalhei no meu caminho òOlê olê oláSou folclore sou a brisaEsta noite no meu versoVou lhe beijar

No meu país tudo é assimA lua acende a poesia lá no céuVioleiro, repentista, seresteiro e sambistaDesafiam em cordelSou namorado, troco mágoas pela florCapoeira também choraQuando perdeu seu amor

Amar eu seiIsso é muito mais que amorEu sou amanteEu sou menino sonhadorDas escolas de samba

Me leva, me levaMe leva baiana que eu também vouMestre sala e porta bandeiraGirando num conto de amor.

bis

G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE DE PA-DRE MIGUEL"O VELHO CHICO"

Autores: Da Roça, Edu, Adil, Dico da VolaPuxador de Samba: NEY VIANNA

No meu tempo de criançaDei de beberE ouvi cantar os passarinhosDei cambalhotas pela casca d'antaAtravessando o sertão com alegria.

E as cascatas murmuravam sinfoniaAnunciando "o velho Chico" que surgiaMas é que o tempo passouMinha vida mudou assimVem mergulhar (vem mergulhar)No meu mundo de água doceO navegante foi quemtrouxe bisGaiola, batelão e ubá

Bate batéia na peneira fica o ouroO que cai não é tesouroDeixa a água carregarcasei donzelas me fizeram oferendasFiz mistérios, criei lendasDecidi meu caminharõô, ôôôô, ôô

Até carranca no meu leito navegouLindo cortejo para o mar me carregouLá vou eu mar aforaNum barquinho prateado bislemanjá me leva embora

G.R.E.S. IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE"ONDE CANTA 0 SABIÁ"Autores: Tuninho, Dominguinhos e DarcyPuxador de Samba: DOMINGUINHOS DOESTÁCIOCaminhandoUm canto se ouve no arVem da terraVem do meu cantarDança quem dançadança quem não dançouNeste samba envolvente bisNossa gente chegouO show da naturezaEsculturando a razãoUm toque de belezaBatendo forte em meu coraçãoDo céu à terra a lua iluminando a imensidãoDos nossos rios e matas, chués de cascataRiquezas do chãoChove chuvaChove sem pararAssim canta o sertanejo bisNesta terra onde ecoaO som do sabiáNo povo, a busca incessanteDe um momento felizA Imperatriz em festaHoje aqui se manifestaNo palco da raiz

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SAMBAS-ENREDO DASESCOLAS DO GRUPO 1A

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G.R.E.S.E. IMPÉRIO DA TIJUCA"IARA, OURO E PINHÀO NA TERRA DAGRALHA AZUL"Autor: Jorge MelodiaPuxador de Samba: ALMIR SAINT-CLAIR

Paraná é, é ParanáÉ o Império da Tijuca RefrãoNa Avenida a lhe exaltar

No sol bonito da manhãNa imensidão da terra dos tupisIara adorava o Deus TupãPedindo a paz com os guaranis

Quando uma linda AraraEm puro Tupi lhe falouQue a Ervateria lendáriaSalvaria seu povo da dor... mas Gupi

Gupi o guarani guerreiroComo o amigo Caraí, quase morreuForam salvos pelo chá milagreiroE uma nova nação nasceu bis

Da estrela brilhouA luz do amor, bisE Iara com Gupi se casou

Na era...Na era no ouroO Bandeirante ali chegouDos arraiais e dos seus tesourosFoi que o Paraná começou

Hoje a ave sagradaQue semeou o pinhãoEm prosa e versos cantadaNo povo mora no coração

É lenda e tradiçãoNo rico solo do sulIara, ouro e pinhãoNa terra da gralha azul

Paranáé,éParaná... Refrão

G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO"BUM, BUM PATICUMBUM PRUGU-RUNDUM"

Autores: Beto S/Braço e Aluísio MachadoPuxador de Samba: QUINZINHO

Enfeitei meu coraçãoDe confete e serpentinaMinha mente se fez meninaNum mundo de recordação

Abracei a coroa imperialFiz meu carnavalExtravasando toda minha emoção

Oh! Praça Onze tu és imortalTeus braços embalaram o sambaA sua apoteose triunfal

De uma barrica se fez uma cuícaDe outra barrica um surdo de marcaçãoCom reco-reco, pandeiro e tamborimE lindas baianas o samba ficou assim bis

E passo a passo no compasso o sambacresceuNa Candelária construiu seu apogeuAs burrinhas que imagem para os olhos umprazerPedem passagem prós moleques de DebretAs africanas que quadro originallemanjá, lemanjá enriquecendo o visual

(Vem meu amor...)

Vem meu amor manda a tristeza emboraÉ carnaval e folia neste dia ninguém choraSuperescolas de sambas S.A. superalegoriasEscondendo gente bamba que covardia

Bum bum paticumbum prugurundumNosso samba minha gente é isso aiBum bum paticumbum prugurundumContagiando a Marquês de Sapucaí

(Enfeitei...)

Preços dos ingressospara os desfiles da

Rua Marquês de SapucaíA Riotur está estudando os meios práti-

cos para montar um esquema de venda deingressos nas instalações do Pavilhão deSão Cristóvão, de molde a atender o melhorpossível, os interessados nos desfiles dasescolas de samba. Os critérios observadossão aqueles que possibilitem melhor infor-maçáo e melhor flexibilidade no atendimen-to ao público, minorando os problemas na-turais das filas, que são inevitáveis.

Para o carnaval de 1982, o esquemaSapucaí dispõe de camarotes de 14 lugares,a CrS 420 mil cada; camarotes de 22 lugares,a CrS 660 mil cada; e mais três camarotesespeciais de 27 lugares, a CrS 810 mil, e queseráo leiloados, devendo a destinação darenda ser decidida, posteriormente, peloPrefeito da Cidade.

O escalonamento dos ingressos, com re-laçáo aos dias de desfile na Marquês deSapucaí, possibilitou, desta vez, estender aum público maior, o direito de assistir àgrande festa. Assim, pode-se comprar in-gressos para sábado, a CrS 100,00; paraterça-feira, a CrS 100,00; para domingo, aospreços de CrS 100,00 — CrS 1 mil — CrS 3 mile CrS 5 mil (conforme o setor); para osdesfiles de segunda-feira, os ingressos deCrS 100,00 passam a custar CrS 50,00; os deCrS 1 mil, passam para CrS 500,00; os de CrS3 mil, passam para CrS 1.500,00; e os de CrS5 mil, passam para CrS 3 mil.

Para o desfile dos campeões, no sábadoseguinte, dia 27 de fevereiro de 1982, todosos ingressos custarão CrS 300,00.

ESCOLHA DE SAMBA GRUPO IAHorários previstos para concentração e desfile

Marquês de Sapucaí

AGREMIAÇÕES CONCENTRAÇÃO DESFILE01. Unidos de Vila Isabel 16:00 18:00h02. Unidos de São Carlos 17:00 19:10 h03. União da Ilha do Governador 17:00 20:20 h04. Estação I da Mangueira 18:00 21:30 h05. Acadêmicos do Salgueiro 19:00 22:40 h06. Beija-Flor de Nilópolis 20:00 23:50 h

Tempo Previsto p/ Limpeza de 01:00 01:30 h07. Unidos da Tijuca 23:00 01:30 h08. Portela 00:00 02.40 h09. Mocidade Independente 01:00 03.50 h10. Imperatriz Leopoldinense 02:00 05:00 h11. Império da Tijuca 03:00 06:10 h12. Império Serrano 04:00 07:20 h

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ROTEIRO DO CARNAVAL 82A programação oficial do car-

naval, que começou no dia 6 defevereiro com uma Batalha deConfete em Campo Grande, pre-vê para hoje a realização da Pri-meira Corrida a Fantasia da Amé-rica do Sul, com início às 16horas, no Parque do Flamengo.Os corredores farão o percursodo Monumento a Estácio de Sáao Obelisco e depois participarãode um desfile noturno com to-chás e prêmios para a torcidamais charmosa e para a fantasiagay mais original. A partir deterça-feira, a programação segueo seguinte roteiro:

FEVEREIRO

Dia 16 — Terça-feira

IV BAILE VERT, BLANC, ROUGEOrganização: Sérgio CinelliApoio: Coca-ColaLocal: Clube Sírio e Libanês —Rua Marquês de Olinda, 38 —Botafogo — Tel.: 551-9942Horário: A partir das 23:00 hOrquestras de Tom Campos eMaestro Garcia no baile à fanta-sia verde, vermelha e branca

Dia 18 — Quinta-feiraBAILE DO VERMELHO E PRETOLocal: Clube de Regatas Flamen-go — Sede Gávea — Praça N. S.Auxiliadora — Gávea — Tel.: 274-2122Horário: A partir das 23:00 hBaile a rigor ou fantasia vermelhae preta

IX BAILE DO TIGREPromoção: Sérgio CinelliApoio: Coca-ColaLocal: Clube Sírio e Libanês —Rua Marquês de Olinda, 38 —Tel.: 551-9942Horário: A partir das 23:00 h

Dia 19 — Sexta-feira/// BAILE INTERNACIONAL DACIDADE DO RIO DE JANEIRO —O CARNAVAL DA AMIZADEPromoção: Sérgio Cinelli.Apoio: Coca-Cola.Local: Clube Federal do Rio deJaneiro — Rua Timóteo da Costa,988 — Leblon — Tel.: 274-5846 —Venda antecipada de ingressosHorário: A partir das 23hBaile pré-carnavalesco em trajeesporte ou fantasia. Além da tra-dicional queima de fogos haverátambém um desfile de fantasiaspremiadas nos principais bailes

do país e apresentação da bateriada Escola de Samba Unidos deVila Isabel.BAILE DO PÃO DE AÇÚCAR —SUGAR LOAF CARNIVAL BALLLocai: Morro da Urca — Acessovia teleférico — Av. Pasteur, 520

Praia Vermelha — Tel: 295-5244 — Venda antecipada de in-gressos.Horário: A partir das 23:00 hGuilherme Araújo apresenta o 5oBaile do Pão de Açúcar para oqual é exigido traje a rigor oufantasia de luxo. A decoração as-sinada por Américo Issa tem co-mo Tema A Cidade Maravilhosa.BAILE DO TURISTALocal: Ginásio do Clube Sírio eLibanês — Rua Marquês de Olin-da, 38 — Botafogo — Tel: 551-9942 — Ingressos no localHorário: A partir das 23hBaile à fantasia com entrada per-mitida para maiores de 21 anosBAILE DOS ENXUTOSLocal: Cinema São José — PraçaTiradentes, 3 e 5 — Tel.: 262-0429Horário: A partir das 23hBaile de travestis animado pelabanda internacional carnavalescaCapixaba

ABERTURA OFICIAL DO CARNA-VAL CARIOCA DE 1982DESFILE DE GRANDES CLUBESCARNAVALESCOS

Promoção: RioturLocal: Av. Rio Branco — CentroHorário: A partir das 20h.O desfile das chamadas GrandesSociedades foi transformado emabertura do carnaval com a entre-ga das chaves da cidade peloExmo Sr Prefeito ao Rei Momo.Dia 19 de fevereiro

Dia 20 — SábadoVII CONCURSO OFICIAL DEFANTASIAS DA CIDADE DO RIODE JANEIROPromoção: RioturLocal: Hotel Glória — Rua doRussel, 632 — Glória — Tel: 205-7272Horário: Às 18h.Concurso de fantasias masculi-nas e femininas nas categoriasluxo e originalidade, com a pre-sença do público.DESFILE DE CLUBES DE FREVOPromoção: RioturLocal: Av. Rio Branco — Centro

(entre as Ruas Sete de Setem-bro e Heitor de Melo).

Horário: A partir das 18 h.Manifestação folclórica do nor-deste brasileiro que se estabele-ceu no Rio de Janeiro e ganhouadeptos cariocas através dos na-turais daquela região residentesno Rio. Desfilam sete agremia-ções.DESFILE DE BLOCOS CARNAVA-LESCOS DE ENREDOPromoção: RioturHorário: Às 22 h.GRUPO IA — Av. Marquês deSapucaí — CentroGRUPO IB — Av. Rio Branco —CentroGRUPO HA —Av. 28 de Setembro— Vila IsabelGRUPO MB — Rua Adolfo Berga-mini — Engenho de DentroGRUPO IIIA — Rua DomingosLopes — MadureiraGRUPO IIIB — Estrada da ÁguaGrande — Vista AlegreVII BAILE OFICIAL DA CIDADEDO RIO DE JANEIROPromoção: RioturLocal: Canecão — Av. VenceslauBraz, 215 —Botafogo —Tel: 295-3044 — Venda antecipada de ca-marotes, mesas e ingressos.Horário: A partir das 23h.Baile a rigor ou fantasia de luxoJantar ou serviço de buffet in-cluído.Os vencedores do Concurso Ofi-ciai de Fantasias realizado à tardeno Hotel Glória desfilarão à meia-noite.BAILE OUROLocal: Clube Sírio e Libanês —Rua Marquês de Olinda, 38 —Botafogo — Tel: 551-9942 — In-gressos no localHorário: Das 23h às 4hBaile a fantasia com entrada per-mitida somente a maiores de 21anos

BAILE DO ATLANTICPromoção: Atlantic Refining ClubLocal: Clube Monte Líbano — Av.Borges de Medeiros, 701 — La-goa — tel: 239-0032

BAILE DAS INTROCÁVEISLocal: Cinema São José — PraçaTiradentes, 3 a 5 — Tel: 262-0429Horário: A partir das 23hBaile de travestis animado pelaorquestra Capixaba com desfilede fantasias

BAILES POPULARESPromoção: RioturHorário: Das 19h às 24h

BANERJ

Estímulo de carnaval de rua comdesfiles de bandas, usando a co-laboração das Regiões Adminis-trativas. São diversos bailes em147 locais.De 20 a 23 de fevereiroCONCURSO DE CORETOSPromoção: RioturA Riotur procura estimular o Car-naval dos Bairros dando possibi-lidade aos artistas plásticos e aoutros envolvidos na construçãode coretos carnavalescos.De 20 a 23 de fevereiro.

Dia 21 — Domingo

DESFILE DE BLOCOS DE EMPOL-GAÇÃOSem ConcursoPromoção RioturHorário: A partir das 14hAv. Rio Branco — Centro

DESFILE DE BLOCOS CARNAVA-LESCOS DE ENREDO

Promoção: RioturHorário: A partir das 19h.GRUPO IV — Av. Nova Iorque —BonsucessoGRUPO V — Av. Nelson Cardoso

JacarepaguáGRUPO VI — Rua Topázios —Rocha MirandaGRUPO EXTRA — Rua FurquimWerneck — PaquetáGRUPO VII — Rua Mercúrio —Pavuna

DESFILE DE ESCOLAS DE SAM-BA GRUPO IAPromoção: RioturLocal: Rua Marquês de Sapucaí

Arquibancadas.Horário: A partir das 19hOrdem de desfile:

1) Unidos de Vila Isabel2) Unidos de Sào Carlos3) União da Ilha do Governador4) Mangueira5) Acadêmicos do Salgueiro6) Beija-Flor7) Unidos da Tijuca8) Portela9) Mocidade Independente de

Padre Miguel10) Imperatriz Leopoldinense11) Império da Tijuca12) Império SerranoDESFILE DAS ESCOLAS DESAMBA GRUPO IIAPromoção: RioturLocal: Av. Rio Branco (entre asRuas Sete de Setembro e AraújoPorto Alegre) — CentroHorário: A partir das 19h

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BAILE JÓIALocal: Clube Sírio e Libanês —Rua Marquês de Olinda, 38 —Botafogo — Tel. 551-9942 — In-gressos no localHorário: Das 23 às 4hBaile em traje esporte ou fantasiapermitido somente para maioresde 21 anosBAILE DA COLUNA DO MEIOLocal Cinema São José — PraçaTiradentes, 3 e 5 —Tel: 262-0429Horário: A partir das 23hBaile de Carnaval para travestiscom desfiíe de fantasiaBAILE DO STANDARDPromoção: Standard FootballClubLocal: Clube Monte Líbano — Av.Borges de Medeiros, 701 — La-goa — Tel: 239-0032 —Ingressosno local.Horário: Das 23 ãs 4hBaile em traje esporte ou fan-tasia.

Dia 22 — Segunda-feira

DESFILE DE BLOCOS DEEMPOLGAÇÃOPromoção: RioturHorário: A partir das 14:00h.GRUPO Al — Av. Presidente Var-gas — CentroGRUPO AH — Av. 28 de Setembro

Vila IsabelGRUPO AH! — Rua Dias da Cruz

MéierGRUPO AIV — Estrada da ÁguaGrande — Vista AlegreGRUPO AV — Av. Nova Yorque

Bonsucesso

DESFILE DE BLOCOSCARNAVALESCOS DE ENREDOPromoção: RioturHorário: A partir das 19:00h.GRUPO VIII — Av. Santa Cruz —Realengo

GRUPO IX — Rua Figueiredo Ca-margo — Padre MiguelDESFILE DAS ESCOLAS DESAMBA GRUPO IBPromoção: RioturLocal: Rua Marquês de Sapucaí 6ArquibancadaHorário: A partir das 19:00h.DESFILE DAS ESCOLAS DESAMBA GRUPO f/BPromoção: RioturLocal: Av. Rio BrancoHorário: A partir das 19:00hDESFILE DE CLUBES DERANCHO GRUPO IBPromoção: RioturLocal: Rua Domingos Lopes —MadureiraHorário: A partir das 20:00hCIRCO FANTÁSTICOOrganização: Boite Regine'sLocal: Canecão — Av. VenceslauBraz, 215—Botafogo —Tel: 295-3044Horário: A partir das 23:00h.Baile de Carnaval em ambienta-çáo circenseBAILE DO HOTEL NACIONAL-RIOLocal: Hotel Nacional-Rio — Av.Niemeyer, 769 — 2o andar doCentro de Convenções — SãoConrado — Tel.: 399-1000Horário: Das 23:00 às 4:00hBaile à fantasia em ambientaçãode luxoBAILE DAS BONECASLocal: Cinema São José — PraçaTiradentes, 3 e 5 —Tel.: 262-0429Horário: A partir das 23:00hBaile de Carnaval para travestiscom desfile de fantasiaNOITE DAS ARÁBIASLocal: Clube Sírio e Libanês —Rua Marquês de Olinda, 38 —Botafogo — Te!.: 551-9942 — In-gressos no localHorário: Das 23:00 às 4:00hBaile de carnaval em traje espor-te ou fantasia, permitido somentepara maiores de 21 anos.

Dia 23 — Terça-feiraCONCURSO FOLIÃO ORIGINALPromoção: RioturLocal: Av. Rio Branco esquinacom Rua São José e AlmiranteBarrosoHorário: Das 15:00 às 18:00hÉ uma tentativa da Riotur demanter o carnaval de rua estimu-lando ainda o espírito criativodos carnavalescos da cidade.Eleição na categoria individual ede grupo, do Folião Original.DESFILE ENCERRAMENTO COMOS CAMPEÕES DO CARNAVALDE 81Promoção: RioturLocal: Rua Marquês de Sapucaí,— ArquibancadasHorário: A partir das 17hDESFILE EXTRA DE ESCOLAS DESAMBAPromoção: RioturHorário: A partir das 19h.Realiza-se em diversos locaismais afastados do centro e pro-cura levar ao público um mini-desfile das Escolas da periferia.Visa manter a tradição do carna-vai de rua.DESFILE EXTRA DE BLOCOSPromoção: RioturHorário: A partir das 19hSão 15 desfiles de blocos em 15locais diferentes, sem concurso.Em cada desfile apresentam-se 8agremiações.DESFILE DE CLUBES DE RAN-CHO GRUPO IAPromoção: RioturLocal: Av. Rio Branco — CentroHorário: A partir das 20h.BAILE DA VITÓRIALocal: Clube Sírio e Libanês —Rua Marquês de Olinda, 38 —Botafogo — Tel.: 551-9942 — In-gressos no localHorário: Das 23h às 4hBaile de carnaval com fantasia deluxo ou black-tie. Concurso defantasias nas categorias luxo eoriginalidade masculina e femi-nina.NOITE DOURADALocal: Golden Room do Copaca-bana Palace Hotel — Av. Copaca-bana, 219 — Copacabana — Tel.:257-1818 — Ingressos no local.Horário: Das 23h às 4hBaile em traje esporte ou fantasiadourada combinando com a de-coração do salão.UMA NOITE EM BAGDÁLocal: Clube Monte Líbano — Av.Borges de Medeiros, 701 — La-goa — Tel. 239-0032 — Ingressosno local — Horário: Das 23h às4h.

Baile de gala com concurso defantasias

GRANDE GALA GAYPromoção: Guilherme AraújoLocal: Canecão — Av. VenceslauBraz, 215 — Botafogo — Tel: 295-3044Horário: A partir das 23h.

BAILE DAS DEZ MAIS DE 82Local: Cinema São José — PraçaTiradentes, 3 e 5 — Tel: 262-0429Horário: A partir das 23h.Baile de carnaval para travestiscom desfile de fantasias.

ENCERRAMENTO DOCARNAVAL DE 1982

Dia 25 — Quinta-feira

APURAÇÃO DE PONTOS JULGA-DOS DURANTE O CARNAVAL

Local: Pavilhão de São CristóvãoHorário: A partir das 8hClassificação de BLOCOS, RAN-CHOS, FREVOS, GRANDES SO-CIEDADES, FOLIÀO ORIGINALLocal: 4° Batalhão da Polícia Mi-fitarHorário: A partir das 15hClassificação de ESCOLAS DESAMBA

Dia 27 — Sábado

BLOCO DA CREMAÇÃO DASTRISTEZAS

Local de Saída: Cantina Fiorenti-na — Av.Atlântica, 458-A—LemeHorário: Às 12hBloco carnavalesco presidido pe-Io jornalista Sérgio Cinelli, com aparticipação da orquestra doMaestro Tom Campus

DESFILES DOS CAMPEÕES DE1982Promoção: RioturLocais: Rua Marquês de Sapucaí— ArquibancadasAv. Rio Branco — CentroAv. 28 de Setembro — Vila IsabelHorário: A partir das 20hAprecentação dos Blocos e Esco-Ias de Samba campeões do car-naval de 1982

XVI BAILE DA CREMAÇÃO DASTRISTEZASPromoção: Jornalista Sérgio Ci-nelliApoio: Coca-ColaLocal: Clube Sírio e Libanês —Rua Marquês de Olinda, 38 —Botafogo — Tel: 551-9942Horário: Das 23h às 4hBaile à fantasia ou traje esportecom entrada permitida somentepara maiores de 21 anos

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HOHPOSCOPO Semana de 14 a 20 de fevereiro MAX KLIM

Aries(21/3 a 20/4)

Boa vivência profissional, commarcante desempenho nas áreaseconômicas e bancárias. Em resu-mo, um quadro financeiro favorá-vel. Em termos de ambiente do-mestiço e pessoal, estarão reserva-dos momentos de realização e ale-grias. Só não espere muito dosábado, dia desfavorável do perío-do. Adie compromissos mais sériosno campo amoroso. Saúde aindadebilitada. Cuide-se.

Leão(22/7 a 22/8)

Nesta semana, está exacerbado oespírito autoritário do leonino, fa-to que é positivo para exercício dechefias, mas pode trazer proble-mas com colegas de trabalho. De-pois de quarta-feira, ganhos e lu-cros extraordinários, valorizaçãomaterial à vista. Decisões difíceisem relação à família. Amor emfase neutra. Evite bebidas e condi-mentos: cautela com o sistemadigestivo.

Sagitário(22/11 a 21/12)

Grandes alterações na estruturade sua vida, causadas pela influên-cia positiva da Lua: espere mudan-ças financeiras para melhor. Pe-quenos problemas em seu traba-lho, causados por sua resistência àautoridade. Bom entendimentopessoal, com novas amizades. De-monstre interesse em pessoas no-vas. Saúde boa, firme.

Touro Gêmeos(21/4 a 20/5)Crescente favorabilidade para otrato de assuntos pessoais, componto positivo máximo na sexta-feira e no sábado. Aproveite. Mastenha cautela ,com valores entreterça e sexta-feira. A saúde deveter controle cuidadoso após quar-ta-feira: há risco de problemas.Ótimas previsões ligadas à vidafamiliar e amorosa.

(21/5 a 20/6)

Quem estiver ligado a atividadesartísticas, literárias, de engenhariaou arquitetura terá excelente pro-jeção, realçando seus dotes deorganização e criatividade. O pia-no profissional está bom, com no-vidades. Procure evitar despesasdesnecessárias ou adiáveis. Escuteconselhos de uma pessoa amiga: avida íntima está carente de aten-ção. Saúde passa a regular.

Virgem Balança(23/8 a 22/9)Mercúrio traz benefícios no setormaterial, com boas oportunidadesem termos de ganhos e valores,capazes de causar orgulho, princi-palmente na quinta-feira. Evitepreocupar-se com problemas depessoas próximas. Fase favorável anovas conquistas, casamento enoivado. Melhora na saúde depoisda quarta-feira. Até lá, regime sau-dável e descanso, se possível.

(23/9 a 22/10)Depois de superar pequenos abor-recimentos no trabalho, o librianoviverá uma semana favorecida pa-ra as finanças e negócios de inte-resse pessoal. Evite manifestar-seabertamente contra o comporta-mento e ação de pessoas estra-nhas, mesmo estando entre ami-gos. Bom clima amoroso e domes-tico. Novidades interessantes apósa terça-feira. Saúde melhorando.

Capricórnio Aquário(22/12 a 20/1)Os aspectos materiais, bens, imó-veis e recursos financeiros, serãoos pontos mais influenciados pelosastros durante esta semana marca-da pela Lua em posição positiva nacarta astral do capricorniano. Ten-te apenas controlar alguns impul-sos ambiciosos, negativos: nada deexcessos. Não confie em pessoasestranhas: o clima está difícil notrato pessoal. Decepções à vista.

(21/1 a 19/2)Em meio a indicações positivas notrabalho e finanças, existem possi-bilidades de acontecimentos desa-gradáveis no campo pessoal, naterça-feira. Durante esta semana,leve avante suas buscas de novosmétodos de trabalho. É um bommomento para a pesquisa tecnoló-gica ou científica. Alegrias junto aamigos e parentes, mas nada espe-ciai em relação ao amor.

Câncer(21/6 a 21/7)

A semana já começa difícil para asfinanças do canceriano, e piora naterça e quarta-feira. Em compen-sação, a Lua beneficia as condi-ções rotineiras: assuntos ligados àfamília, principalmente relaciona-dos com heranças e questões deJustiça. Não seja radical ou exces-sivamente rigoroso no trato ínti-mo. Boas indicações para a saúde:vai melhorar.

Escorpião(23/10 a 21/11)Afirmação profissional para quematua em campos ligados a ativida-des físicas, esportes que tragamriscos ou exijam coragem e dispo-sição. As finanças estão bem, as-sim como o relacionamento pes-sqal. Cautela no final da semana seaparecerem jogos ou investimen-tos sem boas garantias. Desenten-dimento com pessoa próxima: nãoagrave tensões. Fase neutra para oamor.

Peixes(20/2 a 20/3)A entrada do Sol em Peixes, nofinal da quinta-feira, traz um climade euforia, alegres e recompensa-dores momentos de realizaçãoprofissional. Procure avaliar cor-retamente os acontecimentos, ti-rando deles o que há de positivopara o futuro. Cuidado com osgastos após terça-feira. Supere asinibições no amor. Saúde em fasepositiva.

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IESA RODRIGUESFOTOS: GERALDO VIOLA

O carnaval carioca começacom o Baile do Havaí, no lateClube. Para esta festa, a Dijonlançou o sarongue rico, todobranco, com margaridasaplicadas no bustier e na saiaaberta na lateral, vestido porÂngela Catramby. Carlamostra uma rumbeira,também preparada para cairna piscina. É feita com umcollant dourado e saias de filobranco. Guirlanda de floresna cabeça; sugestão da Festa.Nesta página, a dupla decopeirinha e ChapeuzinhoVermelho, bem ousadas, emalgodão e cetim, da Festa.Sapatilhas da Petit Ballet, parapular a noite inteira e nãocansar

O corpeteamarrado é o

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t.Fantasia é indispensável. Não a'fantasia-imaginação, que faz a ale-

gria dos analistas; trata-se da roupamesmo, enfeitar cabeça, inventar umsaiote, passar purpurina nos ombros.Vamos aproveitar que temos estes diasde carnaval, para sairmos de ciganas,pierrôs, gatinhos etc. Para os homens,as oportunidades são mais limitadas:eles saem de árabes, índios, gregos,

piratas, no máximo, de palhaços, quan-do querem passar desaparecidos.

Portanto, a grande variedade está nafantasia feminina. Com bom humor,algum talento na costura ou nos impro-visos, criam-se roupas leves e engraça-das a bons preços. Mas o mais fácilainda é recorrer às boutiques cariocas,que garantem unir a moda ao gostocarnavalesco, com sucesso. r

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>45 cores nào precisamser fortes, berrantes.Marrons e coraistambém ficam ótimos,desde que bemcomplementados pordourados. Um exemploestá na cigana deRegina Lebelson, feitade saia e bustierquadriculados, demusselina, muitasmedalhas aplicadas,incluindo a faixapassada na testa;também na baianamarrom, com faixa nosquadris, criada porAna Gasparini para aMovie. Pulseiras BijouBox. Na outra foto, asdeliciosas jogadoras,prontas para os bailesdo Flamengo eFluminense, idéias deRegina Lebelson.Perucas Fiszpan

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Ondeencontrar

.. Rua Garoa D *D,i0rl,n Rua Raimun-vila, 11°: R£U., Festa

330/214; Rio* ehe[sonra Shopp«nS' c rela,Rua Raimundo \35-A; Móna_S A Mo-

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Na moda, as saiotas debabadinhos, os bustiersmínimos, comoaparecem nestas idéias,à esquerda. Pode seruma colombina em filopreto, babadoscontornados portirinhas brilhantes,muitas plumas nacabeça. Criada porMadeleine Saad, para aDijon. A outra versãotem saia de lamê fino,azul, com cós ebustier de elásticolistrado; na cabeça,um mini turbanteidentifica a baianinhada Mônaco. Colares epulseiras da Bijou Box.Na outra página, outrotema da moda: ocouro. Devidamentecarnavalesco,rebordado eestampado, debruadode tachinhas e ilhoses,os modelos decamurça nào precisamnem de um nome paraa fantasia. São daEmbaixada de Marte

Repare no cinto,todo metalizado,que faz parte da

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Como nos carnavaisantigos, o charme damáscara de lantejoulasda Bijou Box

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moda romântica que invade nossosguarda-roupas pede complementosde acordo com babados e decotes.

Um sapato baixo é básico, e pode serexato, se for de verniz preto, com laço detafetá ou gorgorão na gáspea. A lingerietambém conta, e volta o uso do soutien,peça há tanto tempo relegada ao esqueci-mento. Com novos modelos, adaptadosao modo de vida esportivo da mulheratual, ou irresistivelmente rendados edecotados, os soutiens combinam com atendência da década de 80, em quererreviver algumas idéias dos anos 60.

De resto, vamos Densar em novosporta-retratos, de madeira ou papel, paraenquadrar as fotos feitas no carnaval, ounos bichinhos da sorte, como presentespara um bom ano de trabalho, depois dasférias.

Detalhe importante na modadeste ano: o sapato. Blusas de

babados, knickers pedemsapatos como este, de verniz,

com laço na gáspea. O modeloé de Tereza Gureg

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Flores delicadas em fundo transparente enfeitam os soutiens finos, semenchimentos ou barbatanas. Ficam perfeitos sob camisetas justas, porque nàomarcam; e dão efeito sensual, por baixo de camisas simples: ao menormovimento, abrindo òdecote, aparecem as flores. São os modelosdecorativos, confortáveis, aue podem ter etiquetas como Triumph ouMillus

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Uma idéia de sorte: colocar oselefantes de poliester de costaspara a porta da casa. Diz asuperstição que eles atraem afortuna; (cada um por Cr$1.150). Os gatinhos são sósimpáticos e decorativos (Cr$1.790/Ontem Hoje)

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Clássico, mas também para combinar comambientes jovens, o porta-retrato de inspiração^Art-Nouveau, de madeira clara (Cr$ 950/Tutaméia)— R. Visconde de Pirajá, 452 loja 24)

Para o escritório, peças feitas de papel:porta-retratos (Cr$ 700); porta-lápis (Cr$100); porta-cartões (Cr$ 300). Os cartões,perfeitos para a adolescente caprichosa,são vendidos em pacote de uma dúzia (Cr$240/Supérfluo) — R. Visconde de Pirajá,550 loja 320)

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Leveza de linhas, bom espaço para os doses dafamília, os porta-retratos de madeira com relevo oudebruada (Cr$ 2.200 e Cr$ 1.650/Ontem Hoje —Barrashopping, loja 225-C)

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A COPA DE 50Esta é uma história de solidariedade

humana. Começa com a descoberta, naselva amazônica, por um grupo de índioscivilizados, de um homem branco, barbu-do e nu, que a princípio hesita em seaproximar dos índios. Estes vão aos pou-cos conquistando a sua confiança, dei-xando pequenos presentes, numa ciarei-ra, que o homem branco vai buscardurante a noite. Receptáculos de plástico,um ventilador movido a pilha, númerosda Playboy. Finalmente o homem brancose apresenta aos índios. Tem os oíhosarregalados de louco e não conseguearticular uma palavra. Da sua boca saemos sons de pássaros.

Quem é você — pergunta um dosíndios.

Guak! — grita o homem.De onde é que você vem?Gui, gui, gui!

Os índios levam o homem até umposto médico. Ele repele a comida cozi-da. Está acostumado a comer frutos einsetos. A água tratada lhe dá nojo. Querágua barrenta.

O nome. Seu nome — pede omédico.

Rorrok! Pium, pium!Aos poucos, com tratamento, o ho-

mem branco vai perdendo o seu aspectoselvagem. Cortam a sua barba, que tinhaaté ninhos. Limpam as fístulas do seucorpo, onde vicejavam colônias de para-sitas. Ele vai perdendo o seu ar de doido.Começa a comer um pirãozinho, a tomarcafé. Começa, com muito custo, a enten-der o que lhe dizem. Até que um dia, desurpresa, diz uma palavra.

Léo.O quê?Léo.O seu nome? O seu nome é Léo?

O homem faz que sim com a cabeça.Ele mesmo está maravilhado com o seufeito. Lembrou-se do próprio nome. ÉLéo! Naquela noite há uma festa noposto. O homem branco bebe demais e

quase morre. Mas em poucos dias estárestabelecido, já tem um nome. Depoisdisso, recupera rapidamente a fala e amemória.

Fazia parte de uma expedição. Seperdeu na mata, com um guia e um rádio.O guia era um mau guia. Era por tê-loseguido que tinha se perdido. Mas o rádiofuncionava. Não transmitia — o transmi-tir ficara com outro membro da expedi-ção — só recebia. Durante meses ele e oguia tinham vagado pela floresta. Um dia— fora horrível — ele vira o guia serengolido por um jacaré. Era um mau guia,mas não merecia aquilo. Nesta parte dahistória, Léo parou. Um pouco da loucuravoltou ao seu olhar. Tinha sofrido demais.

Escapara da morte dezenas de vezes.Uma vez dormira lado a lado com umasucuri, sem que ela ou ele se dessemconta. Só de manhã identificara a cobrasobre a qual chegara a passar um braçodurante a noite, e então saíra de perto, péante pé. O rádio durara uma semana maisdo que o guia. E então, num súbitoentusiasmo com a lembrança, Léo per-gunta:

Quem foi que ganhou a Copa?Que Copa?A de 50. No Maracanã. Brasil ou

Uruguai? Eu estava ouvindo o jogo quan-do o rádio pifou. Estava zero a zero. Foi oBrasil?

O pessoal do posto se entreolha. Pare-ce obsceno dizer para aquele homem,depois de todo o seu sofrimento, a ver-dade.

Claro que ganhou — diz alguém. Eainda improvisa os detalhes: — Dois aum. Dois gols do Ademir...

Eu sabia — diz o homem. — Ovelho Queixada...

O homem é levado para a cidade maispróxima. Ainda precisa de tratamento.No hospital, avisam:

Olha, se ele comentar a Copa de50, foi o Brasi! que ganhou.

Mas cedo ou tarde ele vai desço-brir...

É, mas não precisa ser agora. Afi-nal, o cara passou 30 anos comendolagartixa...

Léo quer saber tudo que aconteceu noBrasil enquanto ele esteve perdido. Asenfermeiras recebem instruções. Podemcontar tudo, menos a derrota na Copa de50. Uma enfermeira nova fica muitonervosa. É a primeira vez que vai atenderaquele paciente. E se ele...

Não se afobe. Aja naturalmente.Ela entra no quarto com um sorriso

forçado. Seu coração bate. Ai meu Deusdo céu. Ele sorri para ela. Vai começar afalar. Ela se apressa e diz:

Que vitória, hein?Vitória?Na Copa de 50. Do Brasil. Puxa, o

que eu vibrei...Mas você já era nascida?Eu? Não. Mas quando fiquei sa-

bendo, vibrei...O homem está desconfiado. A enfer-

meira entra em pânico. Não pode maisrecuar. Diz:

Olha. Só de pensar eu fico arre-piada...

Cresce a desconfiança do doente. Nodesespero, a enfermeira começa a torcer:

Brasil, Brasil, Brasil!Depois, sai do quarto correndo.

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Ele já sabe de tudo...A culpa foi minha! — soluça a

enfermeira.Pronto, pronto. Agora não tem

mais importância.Será que vai afetar a recuperação?Não sei...

Os médicos entram no quarto. Oaspecto do Léo é ótimo. Está corado, maisgordo. Mas está triste. O que o Brasilsentiu em 50, Leo está sentindo agora, 30anos depois. Não adianta contarem dotricampeonato mundial. Ele parece nãoacreditar. Pede:

Por favor, náo vamos falar emfutebol...

O que é que você quer saber?—¦ Política. O que que houve depois

do Dutra?Um dos médicos começa a contar.

Não sabe bem. Nasceu em 58. Mas faz opossível. O Getúlio, deixa ver, se suicidoudepois de voltar ao Governo pelo voto.Depois teve um negócio meio complica-do. Um tal de Café Filho ou Café Neto.Ah, e depois veio o juscelino...

Por trás da cama do paciente, outromédico faz sinais desesperados paraatrair a atenção do primeiro. Com a boca,em silêncio, forma as palavras: Não contado Jânio, não conta do Jânio...

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Página 8 CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

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^^^m^^m.^^m^^^mmmm.^^mmm^^-mmmmm^^^mm I © 1981 United Feature Syndicate. Inc.

TRÊS, QUEM C\ /PnflnfliOnfiff ESTÁ BEM ! \ """

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CÀfrEtoDEfrÓÁDRÍNHÓS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

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CADERNO DÊ QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL CfPágina 11

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MAS D4, PELO MENOS, PARA UMGOLPEZ1NHO INCRUENTO!

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12 CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

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Para enfeitar sem ocupar espaço, a solução é a cortinarolo, que pode ser feita nos tecidos mais variados ecom muitas variações — composé com o bando,aplicadas, etc.

A decoração moderna também tem suas regras.Impõe-se hoje. por exemplo, a ausência total decortinas em cômodos que tenham bonita vista e

que nâo sejam devassados ou não recebarr) luz direta do soldurante horas seguidas. Nem todos, porém, tem essesprivilégios — a maioria dos apartamentos precisam decortinas, uma necessidade que pode ser um belo comple-mento de decoração.

Os modelos atuais de cortina acompanham os diferen-tes estilos da decoração atual. Se tempos atrás não haviaexcessão ã regra — e toda a cortina, em qualquerambiente, era franzida e confeccionada com metros emetros de tecidos — hoje. graças à imaginação de decora-dores e designers, é possível escolher determinado tipo decortina que complete cada linha decorativa.

É possível conseguir em lojas da Cidade aquilo que asmelhores revistas de decoração americana e italianasdecretaram ser a última palavra em termos de cortina.Aparecem, então, nas casas e apartamentos de bom gosto,O painel, a persiana vertical, o rolo. a palha japonesa — omais moderno em termos de cortina.

Sem interferir no ambiente, a persiana vertical é dostipos de cortina mais funcional, pois permite que a entradade luz seja dirigida, sem devassar o cômodo, seja sala ou

quarto. Na Presidente (Tel.: 274-4922; 232-2150. 232-0950)

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Ambienteas persianas verticais são revestidas de juta plastificada(táo bem feitas que não dão a aparência de seremplastificadas), em 13 cores diferentes, e custam CrS 4 mil400 o m:. preço independente da altura. O preço incluimão-de-obra de instalação e trilhos. O serviço de instala-ção é feito no máximo em 15 dias. Na Columbia. (208-9546: 208-2749: 208-2398) além das persianas verticais emjuta. há a opção do alumínio, e o preço é CrS 5 mil 320 onf. A persiana vertical é a melhor escolha para o estilo dedecoração onde os móveis precisam ser destacados: o sofábranco, a mesa laqueada. os toques orientais.

O painel é outra cortina moderna, prática, mas quefunciona mais como elemento de decoração por chamarmuito a atenção. Dependendo do tecido em que é revesti-do. o painel pode servir tanto em um ambiente decoradorusticamente, quanto o mais sofisticado. Na DecoraçõesMarilia (265-3759), a escolha é variada em termos depainéis. E são dos mais bem feitos, o que é importante,senão logo aparecem dobras. Cada painel, em lona (otecido mais comum para painéis) ou qualquer outro tecido,custa CrS 8 mil 500 e tem 70 cm de largura — a altura ésempre até o chão. mas no caso de haver ar condicionado,podem ser feitos na altura do ar condicionado. O preçoinclui o trilho especial para painéis e qualquer detalhecomo listras, desenhos geométricos sm cores contrastantesou de acordo com o ambiente do cômodo, etc. O bando,

que deve acompanhar o painel para melhor acabamento,custa CrS 4 mil. Na Decore (tel.: 254-1057; 254-3283), cada

painel custa CrS 5 mil, sem incluir o tecido a ser utilizado.O bando sai a CrS 3 mil. Os preços incluem colocação e sãopainéis muito bem acabados. Na Ronald da Silveira (tel.274-8895). painéis também podem ser encomendados,cada um ao preço de CrS 11 mil 500 com instalação, trilho,garantia.

O rolo é a cortina ideal para salas ou quartos era que ajanela é curta e o espaço importante: cobre só a janela.Pode-se entáo completar a parede com uma cômoda ouestante. Hoje, o rolo é procurado para quartos de criança,principalmente por sua variedade e fácil manuseio. Algu-mas lojas que fazem rolos são Decoração Marilia (Cr$ 10mil o rolo até lm55 de largura, incluído o tecido que a loja

A persiana vertical é leve e não interfere noambiente, realçando a decoraçãotem em seu mostruário ou cliente traga de fora. O puxadorpode ser de alumínio, bambu ou forrado no mesmotecido); Presidente (em lona. CrS 12 mil a peça até lm30.preço que inclui bando) e o Ronald da Silveira (CrS 13 mil.incluindo o tecido que o cliente escolher). As lojas citadassugerem idéias para composé no bando e forrações.

Soluções práticas e baratas — mas não menos decora-tivas — são as cortinas em palha japonesa. Na cor natural(cor de palha) ou pintadas (de branco podem até ser maisum elemento de decoração sofisticada), sáo vendidas emdiversas lojas com metragem padronizada ou sob medida.A Sayonara (254-0973; 208-7997; 248-1689) tem três op-ções de cortinas de palha japonesa: a de enrolar, que custaCrS 2 mil 500 o m2 na cor natural e CrS 2 mil 750 pintadaem qualquer cor: a de correr, CrS 1 mil 750 na cor natural eCrS 2 mil pintada e a cortina de palito oval. que custa CrS 2mil 750 o m2. O painel de palha japonesa é uma novidadeda loja e custa CrS 2 mil 900 na cor natural envernizada eCrS 3 mil 150 pintado.

A tradicional persiana horizontal, pintada de preto ebranco, pode se tornar complemento perfeito para deter-minados estilos de decoração, como a high-tech. E náo sáocaras: CrS 2 mil 400 o nr, na Columbia.

Patrícia Mayer

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SuperâhoppingEditorAntônio Celso de Souza • SilvaGerente Comercial:Roy E. TaylorDiagrama. &o.Maurício Bernardo

SapejSujçiíJ é uma publicação da8UPERBANCAS LTDA

Av. BraaM.BOO Tel 004 4422 R 376 • 369

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ZINHASanduíche carnavalFatias de pão de forma, 8 folhas de alface, manteiga, 4fatias de presunto cozido, azeite, vinagre e sal a gosto, 4tomates, 4 fatias de peito de frango assado ou cozido, 4fatias de queijo prato, 8 colheres de sopa de maionese.

Preparação:Passe a manteiga nas fatias de pão e leve-as ao forno paradourar ligeiramente. Coloque num prato 4 fatias de pao ecubra cada uma com 1 folha de alface temperada com

No ambiente rústico,

^ue leva madeira,

ijota no chão, cana daíndia, a melhor escolhapode ser a cortina depalha japonesa, na cornatural. A pintada, debranco ou outras cores,complementa até umambiente sofisticado

azeite, vinagre e sal a gosto. Sobre a folha de alfacecoloque uma fatia de presunto, cubra-o com uma camadade maionese e 1 fatia de queijo prato. Cubra com a 2a fatiade pão, coloque outra folha temperada, cubra com rodelasde tomate, sobre estas coloque a fatia de peito de frangocoberta com uma camada de maionese. Cubra com outrafatia de pão.Hambúrguer FantasiaMaionese, fatias de pão de forma ou pãezinhos especiais dehambúrgueres cortados ao meio, fatias de abacaxi em caldabem escorrida. 200 g. de mussarela, sal e pimenta do reino,1/2 kg de carne moída.Preparação:Faça os bifes redondos e achatados com a carne moída.Unte-os com margarina e grelhe-os (7 minutos de cadalado). Passe margarina nas fatias de pão e coloque-as numtabuleiro. Sobre cada uma coloque 1 hambúrguer polvilha-do de sal e pimenta do reino a gosto. Cubra-o com 1 fatiade mussarela e termine com uma rodela de abacaxi. Leveao forno médio por 10 minutos. Tire do forno e. se quiser,decore o centro do abacaxi com 1 cereja ou ameixa emcalda bem escorrida. Sirva quente. Áurea Xavier

semana de 14/2/82 a 20/2.82 Süp8r$l3Qj5pÍllg/3

Botafogo.

CI DADELargo de São Francisco.

Amanhã a partir das 18h30m, o Largo de São Franciscoestará em festa, comemorando a iluminação da fachada ciaigreja de São Francisco de Paula, do monumento a Joí.éBonifácio e da antiga Escola Nacional de Engenharia. Semdúvida a iluminação valorizará os traços arquitetônicosdesse conjunto cultural.

O Instituto Municipal de Arte e Cultura (ex-fundaçãoRio) programou para amanhã, no local, um show demúsica popular com Paulo Moura e a Banda Carioca.

Para a inauguração das luzes comparecerão autorid;*-des do município, como o Secretário de Obras, Renato deAlmeida, e a Secretária de Educação e Cultura, LucyVereza. O presidente do Imac, José Cândido de Carvalho,também estará lá.

Ipanema.• Depois de abrir oficialmente o carnaval carioca, nosábado passado, Alcione como madrinha, a banda deIpanema reaparecerá no dia 20, sábado de carnaval —reforçando a tradição de vedete do carnaval do Rio.

Na terça-feira, último dia de carnaval, a banda tam-bém põe o bloco na rua, para felicidade geral.

Centro.• Os adeptos da macrobiótica terão um acontecimentoimportante nesta semana: o Seminário Macrobiótico, de 15a 19 de fevereiro.

Os responsáveis são a Professora Beatriz Palácios —membro ativo da Fundação Macrobiótica do Uruguai deMichio Kushi, e da Fundação Macrobiótica da Argentina— e o Professor Flávio Zanata.

As inscrições podem ser feitas na Associação Macro-biótica do Estado da Guanabara, na Praça MahatmaGhandi, edifício Odeon, Io andar — diariamente, das 16 às18 horas. Informações: 252-9193 ou 265-5153.

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Sebastião Nunes Barbosa, poeta popular e pesquisadorde literatura de cordel do Centro de Pesquisas da Funda-ção Casa de Rui Barbosa — recentemente falecido — foihomenageado na sexta-feira, dia 12.

Cantadores e poetas populares estiveram na Casa deRui Barbosa, onde foram exibidos os curta-metragens"Poética Popular", de Ipojuca Pontes; "De repente", deAdilson Ruiz; e "Jornal do Sertão", de Geraldo Sarao.

A justa homenagem ao pesquisador e poeta paraibanofoi promovida pela Fundação Casa de Rui Barbosa,Funarte, Instituto Nacional do Folclore e Casa de CulturaSão Saruê.

Quem gosta de programas culturais nos fins de semanaaí vai uma dica: aos sábados e domingos, das 13h às 18h estáaberta à visitação a Casa de Rui Barbosa, na Rua SãoClemente, 134. Entrada franca.

Na quarta-feira passada, a Associação de Moradores eAmigos de Botafogo — Amab — promoveu um debatesobre o Projeto de Estruturação Urbana do bairro. Foramexpositores os arquitetos urbanistas Sérgio Bernardes,Luiz César Queiroz Ribeiro, e uma representante de WitOlaf Prochnik, da escola sueca, que abordaram os seguin-tes tópicos:

Uma Nova Conceituação na Concepção das Comu-nidades Urbanas;

Conseqüências das Mudanças na Política Imobi-liaria.

Além, é claro, do Projeto de Estruturação Urbana deBotafogo — PEU.

O debate foi assistido por moradores de Botafogo e deoutros bairros, IAB e sindicato dos arquitetos. A conclu-sâo a que alguns chegaram foi a de que é impossível um"planejamento urbano", literalmente falando. As cidadesforam construídas sem ele, e agora o máximo que se podefazer é organizar o caos.

•—Laranjeiras-Pode parecer brincadeira mas a incrível cratera

na esquina de Sebastião Lacerda com Rua dasLaranjeiras, foi aberta por uma moradora: eu.

Ao atravessar a Sebastião Lacerda percebi oasfalto meio mole. Apoei-me no ombro de minha'mãe e pisei. Foi o bastante para o asfalto ceder eabrir um belo buraco. Rapidamente foi providencia-da a colocação de tábuas, colocadas verticalmentepara prevenir os transeuntes do perigo. Isto aconte-ceu a mais de uma semana e agora o que era umsimples buraco transformou-se em cratera.

O feito, assistido por comerciantes locais, está-me valendo alguns apelidos por parte dos amigos (péde ferro, por exemplo). Considero-me, no entanto,inocente: estranhei o aspecto abiscoitado do asfaltoe resolvi testá-lo, investigar. O resultado é que foitotalmente inesperado...

No dia 20, a banda da General Glicério —Banda da Gêgê — volta a animar a rua. A concen-tração dos foliões será no final da rua, às 15h30m. Aúltima saída da banda foi ontem, também às15h30m.

Jardim Botânico.Quem tiver fotografias antigas, apontamentos de

família, ou velhos livros de história que façam refe-rências ao Jardim Botânico, pode ajudar a refazersua memória, criada em 1808 por D Joào VI.

Como centro de pesquisas, o Jardim Botânico doRio é um dos mais antigos do país, pois lá os estudosde Botânica começaram em 1825. Hoje, 94 projetosde pesquisas cientificas sào desenvolvidos ali: desdeBotânica Sistemática à Citomorfologia—que estudaas oleaginosas, como fonte alternativa de energia.

Com 173 anos de existência, é possível à comuni-dade colaborar no quebra-cabeça da história desteparque, local de lazer, e importante centro de pesqui-sas para a comunidade científica do Brasil e domundo. Em breve, com os dados obtidos, será possi-vel editar um livro sobre a história da instituição.

Informações: Assessoria de Comunicação Social(Lúcia Stela) — 274-5098 e 274-4847. Rua JardimBotânico, 1008; Cep. 22 460.

No horto do Jardim Botânico, começa amanhauma venda especial de plantas, e são vários osespécimes que podem ser adquiridos, a partir de Cr$50 — plantas ornamentais e frutíferas. Informaçõescom Paulo Roberto, telefone 274-3896.

—Nota da RedaçãoDomingo próximo, carnaval, Su-

pershopping não será distribuído,voltando à sua porta no dia 28,normalmente.

"Macetes" da Cidade.• Que se cuidem os desatentos e os que estãopassando férias na cidade maravilhosa.

O esquema de mão única até as lOh, para oacesso ao Túnel Novo, adotado há algum tempo peloDetran, é comunicado aos motoristas de maneiraexcessivamente discreta. Placas de poste, um poucomaiolres que as normais, informam a inversão demão, de acordo com o horário. E muita gente queusa com certa freqüência aquele acesso ao TúnelNovo já se atrapalhou, imaginem os que não estãoacostumados!

O trecho é, além do mais, longo. Se o motoristaentrar em contramão terá dificuldades para reparar oerro. Se não for tarde demais...

Alguns cavaletes impedindo a entrada dos auto-móveis no horário indevido, um guarda de trânsitoou mesmo placas menos discretas seriam o suficientepara prevenir os incautos e, também, aos que nãoconhecem os macetes da cidade.

Leticia Coimbra

No Saião de Náutica doBoulevard você ganha em todos

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Tavares, a casa do sport ao black tieTavares e Station, duas

cadeias de lojas tradicionaisque, cada vez melhor, di-versificam seus modelos emodismos. A primeira ves-te desde o executivo até ohomem esportivo, que jogatênis, corre na Lagoa, pra-tica vôo üvre ou dedica seusfins de semana ao lazer jun-to à família. A Station vemse dedicando à moda femi-nina, inovando nos dese-

nhos das camisetas de ma-lhas, nos jeans bem mode-lados ou nas saias amplasem estamparia alegre parao verão. Tentando servircada vez melhor o públicoconsumidor, Tavares e Sta-tion inauguraram lojas noBarra Shoping e estão ofe-recendo aos primeiros milnovos clientes um descontoespecial de 10% em todasas suas compras e um mo-

derno chaveiro do cachorri-nho. Assim, fica mais fácilainda vestir um terno levede linho, uma jaqueta denylon moderna, listrada emcores vivas, camisas de ai-godão clássicas ou mais jo-viais, sapatos mocassins oualpargatas de lona, trai-nings e shorts. A moda fe-minina oferece vestidos emíndigo com bordado inglês,

sacolas de nylon práticas,tênis de várias marcas, san-dálias metalizadas amar-rando no tornozelo e umainfinidade de conjuntos es-portivos. É uma tentativade associar o tradicional aomoderno, onde pai e filho,mãe e filha podem se vestirno mesmo tome bem.

Andréa Pastore

Fotos de Cintia Brito}\ g/* ... __: ¦* "1Á wirVT'^** ^J*4ara ¥____JB?___5?^l]f_r^TAwWS—^JÍBawWPf T^H _?i— - l* " .'' "^T_r*ÍBwK* Õ^jffi^firMTfjiS? ]Hj'^'W'l)j^^T^^^MSli_g-fc__3B >í

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Calça de linho cru bege (Cr$ 7 mil 400). Camisetaestampada Rugby, (Cr$ 2 mil) e camisa de mangascurtas em crepe listrado (Cr$ 3 mil 800). A outra calçaé de listra bem fina (Cr$ 3 mil 200) com camisetaestampada com casal se beijando (Cr$ 1 mil 500)

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Trainings para os esportes. O dela é com short de malha e nylon (Cr$ 5 mil 200).Os masculinos têm calças compridas. Um é de malha com detalhe atoalhado emangas curtas (Cr$ 4 mil 200). O outro é Lacoste com frisos nas laterais, em bleu-blanc-rouge, CrS 8 mil 800).

701)Calção de banho Taco de lycra listrado (Cr$ 2 mil(CrS 6 mil). A outra roupa masculina é um conjunto dtvermelho (Cr$ 1 mil 400) e camiseta de algodão cavadacom short de nylon depois (Cr$ 3 mil800) e camiseta branca800). A viseira é Windsurfing Cr$ 900).

. e a jaqueta, de toalha,-.nylon composto de short§tation (Cr$ 800). Ela está

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EFERVESCENTE

a semana. Vésperae início de carnaval. Nao faltam, noentanto, opções para todos os gos-tos. A nata das mulheres bonitas

estará na exposição de Antônio Guerreiro.O melhor do futebol estará na televisão,com o jogo São Paulo e Flamengo. Doisgrandes bailes de carnaval acontecerãoquinta e sexta-feira — Pão de Açúcar eVermelho e Preto. O must do punk music,de Londres para o Maracanãzinho — ThePolice. E a música popular brasileira nãopoderia ficar de fora: Canta Brasil, doMorumbi direto de São Paulo para ostransmissores da Globo. E Shogun, noscinemas da cidade. Divirta-se.

Canta BrasiLMuita emoção no espetáculo que quase nãoaconteceu por causa do mau tempo em Sâo Paulo(teve que ser adiado de sábado para domingopassado). Como há uma grande dificuldade emreunir tantos astros em um só show — problemasde datas. agenda, etc... — houve a sorte da chuvater cessado. Entre outros, Chico Buarque, NaraLeão. Simone. Ivan Lins, Fágner. MPB 4, Gon-zaguinha. Moraes Moreira. EIba Ramalho, Pau-linho da Viola, Djavan, João Bosco, Clara Nu-nes, Milton Nascimento. Será transmitido pelaGlobo na quarta-feira, logo depois do Brilhante.

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FutebolTerça-feira, 21 horas. Os Globettroters do Futebol— Z/co, Júnior, Andrade, Adílio, Titã, Raul,Leandro, Vítor, Nunes, Mozer — enfrentam o timedo São Paulo. Na última vez, aqui no Rio, oFlamengo conseguiu virar o placar (perdia por 2 azero e ganhou por 3 a 2). Será transmitido direto doMorumbi, às 21 horas, pela TV Globo.

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Punk MusicThe Police, no Maracanãzinho. Imperdível para osamantes do new wave, do rock, da juventude. Os autoresde Every Litlle Thing Does pela primeira vez no Brasil.Depois da decepção de Stevie Wonder. um show parafazer a cabeça. Terça-feira, 21 horas.

FraseA frase do ano, até o momento, é de D. AloísioLorsheider, que estava a bordo do Boeing da Vasp,

Suando apareceu o O.V.N.I. na rota Recife-Rio. —

>eixa esse disco voador prá lá que eu estou com sono...

LazerApesar do abandono, o Parque Laje ainda é uma boaopção para levar os filhos, netos, sobrinhos, afilhados,enfim, crianças em geral. O Parque ainda conserva umacerta magia, verdadeira floresta encantada no JardimBotânico. Depois de percorrer todas as grutas e trilhas,ainda pode-se divertir no playground, que se não écompleto, pelo menos é limpo e bem cuidado. Temlancnonete para saciar a sede e fome dos metralhinhas.

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Fotografia.

To/iífl Carreiro

CarnavalEsta semana, o Carnaval mexe com a

programação normal das emissoras detelevisão, a partir de quinta-feira. Porisso, a faixa das 23 horas da Bandeirantesserá interrompida e não irão ao ar Basti-dores e Nova Mulher. Mas hoje aindatem Canal Livre. Roberto D'Ávila entre-vista o advogado Haroldo Lins e Silva,um dos maiores especialistas em assuntosligados ã litígios familiares. Estarão nabancada, entre outros, Geórgia Quental,Ivo Cardoso, Maritza Osório, Helô Ama-do. É possível que entre os temas trata-dos, Haroldo fale sobre a aventura emque ele está envolvido há quase 10 anos,no litígio sobre a propriedade da casa daAvenida Atlântica esquina com DjalmaUrich. O programa foi gravado na últimasexta-feira.

Amanhã, no Etc... Antônio Cal-lado e Mario Shemberg (professor daUSP) são os entrevistados. E Terça Fel-

- ra, o Crít ica e Autocrítica enfoca osempresários e Carajás. Serão debatidos:recursos minerais e capital nacional (eestrangeiro), a contribuição da iniciativaprivada, bases para cooperação, Carajáse a dívida externa. Participam AlainBelda (diretor-presidente da Alcoa), An-tonio Ermírio de Moraes (superintenden-te do grupo Votorantim) e o GeneralCarneiro Mendonça, do Conselho Nacio-nal de Petróleo.

Quarto Feira, Lucélia Santos eJohn Neschling no Outras Palavras,de Walter Moreira Salles Júnior eSérgio Augusto. Foi gravado no cam-pus da USP e entre os temas, a vidapessoal de Lucélia, sua participaçãoem Luz Del Fuego, o convicto deNeschling com a atriz. Entre os en-trevistadores, Júlia Lemmertz, An-dré de Biasi.

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Lucélia Santos_^_ai§^%6g»^^

Amanhã, estréia dareiro na Galeria Gravtlira21 horas, a primeirados fotógrafos maisdades da sociedadede Guerreiro é ofotografias, a maioriaBréa, Gal Costa, Nelionna, Sônia Braga, VevilleCarlos, Tonia CarreioMarieta Severo, Marfliatrabalhos que serãoro, português deAssociação Paulista d^melhor fotógrafo de

ex|posição de Antônio Guer-Brasileira. A partir das

exposição pública de umrequisitados por personali-brasileira. A especialidade

São cerca de 80^m preto e branco. Sandra

Rodrigues, Elis Regi-de Almeida, ErasmoChico Buarque comPera, estão entre os

ejübidos. Antônio Guerrei-íascimento, foi premiado pela

Críticos de Arte como o1979.

^—Destaque-Jorge Amado noCanal 2, às 22 horasespecial na sexta

Um

fera

Nome na História,de amanhã. Jorge Ben,

na Globo.

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ARIES:i de março a 20 de abril Es,a semana e "•"cada para o

ariano por uma puúerosa e bemdefinida influência de Júpiter quelhe traz um quadro muito positivopara os assuntos diretamente go-vernados por esse astro, tais comoa economia, finanças, estatística,

sistemas monetários e bancos. Nesse posicionamento suas ativida-des. tanto as profissionais quanto as pessoais, que se relacionem,direta ou indiretamente a qualquer desses campos, estarão muitobem-dispostas. recebendo a influência que se torna positiva apartir da primeira metade desta segunda-feira. Na maior parte dasemana estáo muito bem-colocados os assuntos domésticos quedevem desenvolver-se em clima de harmonia e entendimento,gerando igual favorecimento para suas atividades pessoais. Procu-re náo se comprometer excessivamente no trato amoroso. Aindasão débeis as indicações para sua saúde.

TOURO,, . \

' ,„ Você se beneficiará nesta semana_1 dt^jprif a Jfi dr maio , _', de um crescente aspecto de favora-

l^-^J—^k ______________________¦§ bilidade para o traio de questões

____P "J| profissionais que o refletirão a re-^r^H ^B^flW 3 gência astrológica afirmativa em

wLwTT [..; todos os setores de suas atividadesII U . de subsistência. Mostre-se coope-

rativo e aberto a sugestões e novas idéias. Todo esse clima derivade uma influência notável em relação ao seu comportamentopessoal que se mostrará fácil no entendimento e dotado de grandeacuidade intelectual. Há riscos em termos financeiros e econõmi-cos entre terça-feira e o final da semana, com a possibilidade deperca ou furto de objetos de valor material ou estimativo. Umaboa disposição relacionada a sua vida íntima pode ser fortalecidacom maiores cooperação e atenção. Saúde sujeita a problemas,principalmente após a quarta-feira quando se alteram as influên-cias nesse aspecto.

WmtLEAO K, ,22 de julho a 22 de aeosto Normalmente afavel no trato pes-

soai, mesmo quando no exercícioprofissional, o leonino, nesta se-mana, terá pela frente um aspectode regência astrológica que deverálevá-lo a extremar um autoritaris-mo nada condizente com o nativo

dos mais cordiais dos signos. Esse aspecto, se positivo em relaçãoao exercício de funções de mando ou chefia, como no caso deinstituições fortemente hierarquizadas como as das Forças Arma-das. por outro lado, pode gerar incompreensão e desconfiançaentre os que o cercam. Bons aspectos de valorização material noinício da semana. É bem possível que você encontre, em família,algumas resistências a suas atitudes e decisões o que deve levá-lo arever conceitos e opiniões. Saúde carente com riscos de problemasdigestivos ou resultantes de intoxicações. Evite excessos.

VIRGEM23 de agosto a 22 de setembro Lm posicionamento bastante favo-

__——^»mj___________________| rave' de Mercúrio, presente por' m\wla\ I tlK'a esta semana- me tia condicio-aaW

"^fl L__D namento muito favorável para os

fl KM I assuntos profissionais e. principal-____ I mente' em relação ao seu patrimo-

I -^amaavmmaaWmmm nio e recursos de caráter material.Valorização e acontecimentos inesperados tenderão a se constituirem benéfica razão de orgulho e satisfação íntima na quinta-feira, odia de melhores indicações neste período. Todo esse quadro seconstitui em fator de auto-valorização que pode mudar algunsaspectos de negatividade que marcaram seu comportamentorecente. Procure evitar que problemas alheios dominem seupensamento e suas preocupações. São altamente positivas asindicações para a família e o amor, este dominado pelo posiciona-mento francamente favorável de Vênus. Melhora para sua saúde

SAGITÁRIO22 de novernla_____. 21 d- dezembro'm_ /Sn

trânsito da Lua por sua casazodiacal traz uma influência muitofavorável para as áreas de mudan-ças e alterações nos padrões regu-lares de sua vida, assim como paraa troca de local de residência. Esseclima, considerado em sua conota-

çáo mais ampla, lhe traz condições de acerto para as novasoportunidades de vida e de profissão, em aspecto que deve serconsiderado e aproveitado. Procure, em seu trabalho, ser maiscondescendente e aceitar mais facilmente o exercício da autorida-de por seus chefes e superiores. É bem provável que você amplieainda mais seu círculo de relações pessoais nesta semana, comresultados, em algumas delas, totalmente surpreendentes. Procuremotivar-se no trato íntimo, superando um condicionamentoneutro nesse aspecto. Sua saúde começa a se firmar em boasindicações.

CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeirol__£

após quarta-feira.

Semana de disposições astrológicasque atuam de forma decisiva edominante sobre suas condiçõesmateriais de vida. sujeitando seusbens. haveres. imóveis e recursos,a um clima de influência grande-mente positiva. Esses aspectos,

principalmente os ligados a imóveis, se você os tiver, sãocondicionados pelo trânsito da Lua, gerador de influências tãofortes que. na hipótese de ser o capricorniano profissional emqualquer dessas áreas, haverá um clima de intensa probabilidadede ganhos e rendas novas. Procure controlar sua ambição e seudesejo de aumentar seus ganhos, agindo de forma equilibrada enão confiando excessivamente em pessoas que careçam de suaintimidade. Aspectos de difícil condição de assuntos ligados a suafamília e ao amor. Decepções e desgosto. Saúde boa.

A

A SEMANA de 14 a 20.02.82 Signo: Aquário até 19 e Peixes a 20. Regência: Urano paraAquário e Netuno para Peixes. Lua Iniciando-se na Lua Cheia, o período tem. a partir de 17:22 hs deamanhã. 15 Quarto Minguante. Trânsito Lunar: por Escorpião até a manha de terça feira. 16: porSagitário, até a tarde de quinta feira, dia 18 e, daí por diante por Capricórnio. Previsões Gerais:Momento astrológico de grande valorização para setores científicos e de pesquisa, com a probabilidadede boas descobertas ou inventos no setor. Persistem as indicações de problemas causados pelas forças danatureza. No Brasil podem ocorrer grandes movimentações de ordem política. Destaque para os nascidosno período: Terceiro Decanato de Aquário e um dia do Primeiro de Peixes. Tipo de aquariano cominfluência marcante de Peixes. Dotado de notáveis qualidades de amor ao próximo, chega a extremos dedesdenhar seu próprio interesse em favor de terceiros cuja sinceridade e propósitos quase sempre nãoquestiona. Dotado de imaginação fértil adapta-se facilmente a processos criativos c inventivo» ou depesquisa. Espiritualidade e influenciável, deve ter cautela com as idéias que abraçar.

Max Klim

GÊMEOS:! de maio a 2f> de mnho Sua semana astrológica refletirá

integralmente o condicionamentopositivo que lhe reserva Mercúrio,seu regente e responsável pelosdotes de notável organizador e ori-ginal criador que destacam o gemi-niano em todas as suas atividades.

Corri esse aspecto os nativos que estejam ligados às artes (cênicasou plásticas), literatura, engenharia e arquitetura, especialmenteas duas primeiras e esta última, poderão alcançar notável projeçãocm dias que deverão ser marcados por acontecimentos que fogemtotalmente a sua rotina Enquanto isso. para suas finanças, asindicações não sáo inteiramente favoráveis, sendo, por isso,recomendável toda a cautela em seus gastos. Boa presença deamigo ou pessoa da sua família que exerce influencia muitopositiva. Debilidade afetiva. Carência. Saúde regular na maiorparte da semana.

J__gLIBRA2.' de setembro a 22 de outubro ® libriano conta com uma semana

de positividade nos aspectos geraisda regência de aspectos profissio-nais, financeiros e para os seusnegócios. No entanto, nesses as-pectos podem ocorrer alguns pe-querios obstáculos que devem ser

enfrentados com a exata dimensão de sua pequenenez. Náosuperestime as dificuldades e, com esse comportamento de boaconvivência íntima com resultados positivos de entendimentos queenvolvam parentes ou aspectos ligados ao trato sentimental. Noseu trato pessoal poderão ocorrer problemas motivados porconceitos e palavras de avaliação sobre o comportamento depessoas estranhas em ponto que deve ser observado e controladopara evitar mal entendidos. Começam a se alterar beneficamenteas condições de sua saúde.

AQUÁRIO21 Je janeiro a !u de fevereiro Os próximos dias estarão marca-

dos. pata o aquariano, por aspec-tos de regência positiva para abusca e ampliação de novos pro-cessos na rotina profissional. Esseaspecto, se devidamente conside-rado, poderá levá-lo a rever velhas

práticas e a buscarem processos realmente novos, em substância,a valorização ainda maior de sua atividade funcional. Nos aspectospessoais o momento é desfavorável, com seu ápice na terça-feira,dia em que podem se verificar fatos de significação bastantedesagradável. Procure evitar que isso controle suas reações esentimentos, buscando compartímentalizar os assuntos que lhetocam no dia-a-dia. Clima muito favorável a ativ idades e pesquisascientíficas. Bons momentos no trato em família e problemas noamor podem ocorrer durante fi semana. Saúde boa até quinta-feira.

_HCÂNCER21 de junho a 21 de mino Nesta semana o canceriano terá

perfeitamente delineadas as áreasde influência astrológica. com posi-cionamento que o afeta desfavora-velmente nos assuntos financeiros,como conseqüência do trânsito as-trológico dos últimos dias. Nas ter-

ça e quarta-feiras. esse clima será ainda mais frágil. No entanto,você atravessa um momento que reserva boas disposições para acondução de negócios e assuntos profissionais. A influência daLua se fará sentir de forma bem intensa com positividade emprocessíís e pendências judiciais, área onde se combinam forteslinhas, benéficas aos assuntos relacionados á família, herança elegados. Seu relacionamento íntimo, em família e no amor. podeser marcado por exigências rigorosas e descabidas, responsáveispor problemas e desencontros. Indicações muito boas para suasaúde.

ESCORPIÃO2.» de outubro a 21 de novembro Uma boa influência marca a ativi-

____-*• *jf 1 ^ade do escorpiano nesta semanam>^ \ ao cercar com uma aura de positi-^^^_ \ vidade todos os seus empreendi-"_^_^ _T mentos, ações e iniciativas que ca-"^^^

reçam ou sejam fundadas em cora-—_—fE ] gem e disposição pioneira. Assim,

as atividades físicas, os esportes que lhe exijam dotes especiais eapresentem riscos, as pesquisas e estudos pioneiros e o trato com aJustiça, são favorecidas e influenciadas diretamente no período.Esse condicionamento somado a um clima também positivo parasuas finanças e o trato pessoal, lhe fará merecedor dos bonsmomentos que estes dias lhe reservam. Procure evitar, no final dasemana, investimentos sem clara segurança ou jogos e especula-ções. Risco de problemas de relacionamento íntimo. Momento deindicações neutras para o amor e sua saúde.

mWPEIXES211 de fevereiro a 2u de março Voce atravessa um período em que

o ponto focai das influências astro-lógicas se situa na entrada do Solem seu domicílio zodiacal. na quin-ta-feira, dia dezoito, o que concen-tra poderoso clima de vitalidade ealegria, diante de realizações posi-tivas e aspectos francamente favoráveis. Por isso, é aconselhável

que você trate todos os seus assuntos após uma avaliação bemapurada que lhe mostre pontos e aspectos mais positivos. Indica-ções de regência financeira que passa por momento de instabilida-de acentuada depois da terça-feira. Procure controlar seus gastosevitando superdimensioná-los em relação aos ganhos. Nessequadro ainda existem indicações de favorabilidade para o tratodoméstico e amoroso. Neste último aspecto você deve superar asinibiçóes de comportamento naturais do pisciano. Saúde boa.

semana de 14/a.'82 a 20/2 82 Su^ojpg:/^mmmmmmsm' -.-.«., - ,. wB»&iM**immm

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Terras de Espanha: aí vamos nós

RISMOAgente de viagem, sua

/^""garantia longe de casa~"\• Nos países mais desenvolvidos, onde o turismo jáatingiu maior estágio, a participação do agente deviagem é notória e o público na sua totalidade já oprocura, pois sabe que problema relacionado com via-gens é o agente que pode dar todas as dicas, encontrandosoluções para que as viagens sejam perfeitas.

Diz-se mesmo que, nesses países, assim como setem médico, dentista, advogado, cada um tem; seuagente de viagem. O que é fato é que, lá, óssesprofissionais do lazer têm grande conceito perante opúblico, já são organizados, estruturados e contam tomleis específicas que. assim como os protegem, fazem comque cumpram suas obrigações para om o público a queatendem.

No Brasil, com a criação da Embratur. que passou aexercer um maior controle sobre os agentes de viagens,esta profissão vem tomando seu devido lugar comoprestadora de serviços e. portanto, com participação nocrescimento do nosso turismo interno. Evidentemente,ainda se percebe, no Brasil, a existência de agenti.s deviagens sem o devido preparo. São os que estão noturismo por acharem que é um bom negócio ou porquefez sua viagem e pensou em abrir sua própria agéíicia.Mesmo antes, ao tentarem sua agência de viagem, têmque passar pelo crivo da Embratur e Flumitur. apnisen-tando projeto de viabilidade, documentação e garantiasexigidas.

E o que faz o agente de viagens?Simplesmente oferecer passagens aéreas, terrestres

ou marítimas? roteiros individuais ou em grupo? excur-soes nacionais ou internacionais? conexões em rotasinternacionais (uma ciência que permite ao passageiro,com um mesmo bilhete e ao mesmo preço, conhecervários pontos)? entrega de passagens em seu escritórioou residência sem qualquer ônus? toda documentaçãopara viagens, informações sobre moedas e câmbio emqualquer país? reservas de hotéis nacionais e internado-nais (para garantia de que não se ouvirá a frase "nâo hávagas")? í

O agente faz tudo isso e muito mais. Providenciaaluguel de carro em qualquer parte do mundo, organizacongressos técnicos, pratica relações públicas, comunica-ções internacionais, remessas de ordens de pagamentoou passagens — precisa dizer mais?

Importante saber que todos esses serviços, nãoimplicam em despesas adicionais. Mistério? Não. Sim-plesmente, os agentes de viagens são comissionadospelas companhias transportadoras e não repassam oscustos de seus serviços aos clientes. Existe mesmo aexpressão de que o agente de viagem é o emprego maisbarato dos transportadores. As próprias companhiasaéreas, ao analisarem seus balanços, verificaran-. quegastam mais quando vendem diretamente ao cliente, semo serviço do agente, afinal um profissional e, como tal,habilitado a equacionar os problemas sem criar despesasadicionais.

Um bom agente de viagem já funciona hoje noBrasil como uma verdadeira solução: basta esclarecer oorçamento, que ele lhe oferecerá várias opções, asmelhores possíveis. Afinal, para existir bom negócio, énecessário que o negócio seja bom para todos.

Roque de Almeida

Em dois módulos, dá sua dicae muito mais...

$

A Copa do Mundo da Espanha deverá ser uma dasmais bonitas de toda a sua história. Primeiro, porque éuma Copa disputada por 24 seleções — antes eram apenas16. segundo, porque será realizada em várias cidades, etodas elas já estão bem preparadas para receber ostorcedores.

O Brasil, a princípio, fica na bela cidade de Sevilha,onde vai decidir a sua classificação para a segunda fase,enfrentando a União Soviética, Escócia e Nova Zelândia.Deste grupo (Málaga-Sevilha) saem dois para Barcelona.Caso o Brasil vença a etapa de Barcelona, vai direto para afinal, dia 11 de julho, em Madri.

E o Brasil é um dos favoritos. Seus últimos resultados,principalmente os da excursão à Europa no ano passado(as vitórias de 1 a O contra a Inglaterra. 3 a 1 contra aFrança e 2 a 1 contra a Alemanha Ocidental), servirampara a equipe recuperar o antigo prestígio de tricampeão.

O único problema em Sevilha é o forte calor que oBrasil vai enfrentar durante o Mundial. Os termômetroschegam às vezes a 49 graus à sombra. Por isso. Escócia,União Soviética e Nova Zelândia preferiram concentrar-sejunto ao mar. em Málaga. distante 222 quilômetros (trêshoras e meia de carro, três horas de trem e 25 minutos deavião). Málaga está na Costa do Sol da Espanha, comlugares espetaculares, como Marbella. onde na época doverão as praias estão sempre lotadas de ponta a ponta nestaárea, o clima tem sempre menos 10 graus que Sevilha.

O Brasil vai concentrar se no Parador Carmona,distante do centro de Sevilha 32 quilômetros. O parador é

um magnífico castelo Iocallizadoé maravilhoso e o paradocom serviço de ar condicinão tem por perto nenhunjiquase sempre cobre aquegrama.

em plano elevado. O localr ê bastante confortável. Containadp e uma grande piscina. Só

verde. Devido ao sol forte queIa área, os campos ficam sem

A cidade de Sevilhaimportante Praça de Tounexalta a areia amarela dapara tourada. Para os sevmundo é o do Brasil. PorSeleção, pelo menos atéEspanha.

— Gostamos do futebolco, com muita técnica,aos que sabem exibir-secorridas ue touros e, porque forma os mais estilistasJaneiro tem o mais impMaracanã, nós aqui emrespeito a Touradas. Um tgrande exibição em nossEEugênio Palaez. que perteFutebol Clube.

se orgulha de possuir a mais»s da Espanha. Constantementeirena. E o piso mais valorizado

ilhanos, o futebol mais bonito doisso estão torcendo por nossa

o momento de jogar contra a

A(|brasileiro porque ele é artísti-

ui em Sevilha. só damos valorpois estamos acostumados àsradição. é a Escola de Sevilha

da Espanha. Se o Rio dejrtante estádio do mundo, oSevilha temos o mesmo comjureiro só é famoso se der uma

arena — disse com orgulhonce à administração do Sevilha

O certo é que SevilhaBrasil com muito entusiasmoassim como as discotecas. j;ipara animar as noites da

está aguardando a chegada domo. Os bares e restaurantes,,estão preparando suas músicasidade.

Oldemário Touguinhó

O ParadorCarmona esua piscinaestão, sob osol de Sevilha,à espera dostorcedoresbrasileiros

^_r <* -Xa%&?r. "'. xg_j__g_|_' J__n_Mr]_^K_i____r_?__l^____flPfeJ^j?yjtV '"^J - Hw^r^^%ffiBÉJ^_^^_^-^_2aK_?f'4*** * TÍ '"fl_RW^B_ f

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semana de 14/2/82 a 202/82

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DISCONika Costa

A pródiga menina de 9 anos, a norte-americana Nika Costa, já rendeu incalculá-veis milhões de dólares aos seus produto-res. Só no Brasil, o compacto com a músicaOn my Own ultrapassou as 250 mil cópiasvendidas, e o LP de estréia da menina jáatinge a cifra dos 60 mil exemplares. Cifraque, no Brasil, é considerada recorde, noque se refere a tempo de lançamento edrive de sucesso.

Nika Costa chega ao Brasil depois doCarnaval e vai dar várias entrevistas coleti-vas explicando o seu sucesso. A meninarealmente canta muito bem mas algunsespecialistas em fonoaudiologia estão re-zando para que o seu timbre não sejamuito prejudicado pelo avançar da idade.

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A bomba explodiuA gravadora RCA inglesa foi obri-

gada a recolher do mercado todas ascópias do LP do grupo Bow Wow Wow.O LP tem um nome monstruoso: SeeJungle! See Jungle! Go Join Your GangYeah! City AU Over, Go Ape Crazy.Nele está um dos maiores roubos dahistória da música popular brasileira.Conforme informamos na edição passa-da, a faixa Hélio Daddy nada mais é doque uma cópia da música AqueleAbraço.

Mas é cópia mesmo, descarada, fa-bricada pelo produtor do grupo Ma-Icolm McLaren, conhecido "picareta"internacional que induziu o pessoal doBow Wow Wow a assaltar Gilberto Gil.Só que deu azar. Gil estava em NovaIorque quando várias filiais da WEA

(sua gravadora atual) entraram em con-tato denunciando o novo golpe do mar-ginal inglês. A WEA foi fundo noassunto e Malcolm McLaren acabouprovocando um prejuízo incalculável àRCA.

Gil recebeu uma goida quantia(mantida em segredo) de indenização eo disco do Bow Wow Wow só poderávoltar ao mercado com a faixa HelloDaddy assinada pelo músico brasileiro.

Sabe-se que o pessoal do grupo, queacabou levando uma pernada, está que-rendo crucificar seu produtor. Mas, dosmales o menor. O LP do Bow WowWow (essa é para aqueles que gostamde perder tempo contando dáblius) de-ve ser lançado em breve no Brasil.

Apetite.Causou surpresa na platéia o gesto do

vocalista Ozzy Osborne do grupo inglês derock pesado, Black Sabath. Em recenteconcerto nos Estados Unidos um fã jogouum morcego em cima do cantor. Semvacilar, Osborne pegou o animal e arrancoua cabeça com os dentes, jogando-o de volta.

O grupo foi aplaudido durante 15 minu-tos ininterruptos.

SupertrampLPouco se sabe sobre o novo disco do

Supertramp. Nem a CBS está podendoinformar com precisão detalhes sobre essenovo trabalho. O grupo continua enfurna-do em estúdios da Califórnia falando pou-co e compondo muito.

Agora, uma nova. O Supertramp tocano Brasil em novembro.

Mais Gil.Depois de resolver o escândalo interna-

cional, Gilberto Gil mergulha nos estúdiosda WEA de Nova Iorque para gravar seunovo LP. "Vai ser uma reviravolta", seten-cia Gil. Nada próximo a Luar, e bem maisdistante de Realce. A proposta básica é desimplificação. Muito acústico, poucosopro.

Police_O grupo inglês Police vai tocar, como

todos(?) sabem, esta semana no Maracanã-zinho. Já chegaram ao Rio os engenheirosde som e o pessoal de iluminação do grupocom toneladas de equipamentos.

Quem for assistir ao show do Policepode ficar tranqüilo. Eles estão equipadospara não haver erros de espécie alguma. Abase do show, em termos de repertório,está em cima do último LP do grupo, Ghostin Machine, recordista de vendas no Brasil.

O Police é um grupo altamente contro-vertido. Para se ter uma idéia, na faixaInvisible Sun, eles defendem a liberdade daIrlanda do Norte. Em seguida o grupo saiem excursão para divulgar o disco e toca noChile, com farto e amplo apoio do Gover-no do General Augusto Pinochet. Dizemalguns humoristas que o Police foi enalteci-do pelo governo chileno por causa donome.

Chicago.Parece que finalmente o ano musical

brasileiro vai marcar pela passagen deídolos internacionais de massa. Depois deBarry White anuncia-se a chegada, emmarço, do grupo Chicago. A banda virápara apresentações no Rio, São Paulo ePorto Alegre.

No Rio, o Chicago vai fazer apresenta-ções no Maracanãzinho e em um hotel,num esquema prive.

Marcos Sabino.O cantor e compositor Marcos Sabino

lança, até fins de abril, um LP pela Poly-gram. Marcos Sabino (ex-Peninha) estácom uma nova proposta voltada para folkurbanos.

Luiz Antônio Mello

Carnaval:sambando ao ritmo de números"W. i ¦

ECONOComo bons brasileiros e melhores cariocasestamos acostumados a ver na explosão dealegria que caracteriza o período momesco,uma manifestação popular absolutamente ex-pontãnea e totalmente desprovida de inte-resses.À primeira vista parece que samba e números,mulata e economia, bebedeiras e teorias sãocompletamente inconciliáveis. Em outras pa-lavras, o carnaval, quando quase ninguémtrabalha e todo mundo se desliga é o que demais perto temos de antieconomia — perda eócio puro — certo?Não! Não é certo. O carnaval pode ter tidoraízes religiosas e pode ser também umagrande manifestação popular; o samba podeter sua atividade principal, mas no fim é antesde tudo uma atividade econômica, e das maisimportantes para certas regiões do Brasil.

Cariocas e BahianosPor exemplo, examinemos os efeitos de umCarnaval bem rebolado sobre as economias

de cidades como o Rio de Janeiro e Salvador.Meses antes dos festejos momescos toda umagama de atividades econômicas são centradasno Carnaval: compõem-se músicas, quetransformar-se-ão em discos; imprimem-sepropagandas; constroem-se arquibancadas;estocam-se bebidas; produzem-se lança-perfumes (sendo proibido fica mais caro, logomais lucrativo); montam-se arquibancadas;contrata-se mão-de-obra. Tudo isto faz circu-lar a riqueza, criando e modificando situaçõeseconômicas. Pelo simples fato de possuíremuma vez ao ano uma efeméride como oCarnaval, Rio e Salvador vêm valorizadassuas posições de maiores centros de turismodo Brasil. Daí deriva incremento à atividadehoteleira e toda a infra-estrutura que lhe épeculiar, desde do restaurante de luxo até aomotorista que se aproveita do turista incautopara cobrar tabela 2 em pleno dia.

O Carnaval oferece-nos ótima oportunidadepara estudarmos dois fenômenos do compor-tamento econômico:Efeito demonstração é a necessidade quepossui o ser humano de assemelhar-se, e, sepossível, superar o comportamento eçonômi-co dos que o cercam. E por causa do efeitodemonstração que as mulheres estão semprepreocupadas em "demonstrar" na roupa bomgosto, originalidade, luxo, etc. e sempre

umas mais que as outras. Quando assistimosaos novos-ricos disputando a tapa camarotesprivilegiados para o desfile das escolas desamba, temos um exemplo perfeito do efeitodemonstração. Sem o saber estão praticandouma competição econômica largamente co-nhecida e estudada. A conseqüência desteefeito é que a possibilidade de aumento dospreços dos camarotes é praticamente ilimita-da, pois o que está em jogo é a competição ea demonstração que a "vitória" representa, enão a relação qualidade/preço do bem a seradquirido.

Propensão a consumir é uma tendência aogasto de recursos, à realização de despesas.Esta propensão é mais facilmente notada tãomais supérflua ou desnecessária seja a natu-reza do bem ou serviço consumido.Ora, Carnaval é bom. Carnaval é ótimo. Masé supérfluo, muito supérfluo: o que se gastacom as comemorações é gasto mesmo. Nãoconhecemos caso de investimentos recupera-veis em bebedeiras, libidinagens, e atividadesassemelhadas. Na quarta-feira de cinzas estátudo acabado, só sobra o Chave de Ouro.Dentro deste quadro temos um forte apelo aoconsumo, gerado por um lado pela pressãopublicitária maciça dos que querem aprovei-tar o filão e por outro pelo próprio espírito deaventura que se apossa de brasileiros detodos os sexos (principalmente do terceiro).

que nesse período predispõe-se a gastar acaderneta de fevereiro e o salário de março.Resultado? Aumenta a velocidade de circula-ção da moeda, intensifica-se a demanda (decertos produtos), aumentam-se os preços,com efeitos até mesmo na inflação. Diminui-se a poupança. É o período do aqui e agora, éconsumo puro.A Economia é uma ciência engraçada. Nadaé como parece. O Carnaval acaba na quarta-feira, sua economia não. Essa economiacontinua com outras manifestações. É o pe-ríodo de ressaca. Aumentam os acidentesdurante o Carnaval; médicos e mecânicosfaturam horrores; seguradoras e corretoreslamentam as perdas sinistrosas. Até o leão doimposto de renda interrompe a sesta para,atento aos jornais, saber quem gastou mais,quem apareceu mais, quem passou as fériasno reduto de inverno (europeu) mais caro.E, para garantir a continuidade desse cicloeconômico, a Economia alia-se â Biologia eprovoca estranha coincidência em cada anono mês de novembro, nove meses após oCarnaval: é o mês em que as maternidades denossos principais centros urbanos registram omaior número de nascimentos de futurosconsumidores foliões.

Sérgio RaposoSérgio Raposo, economista, é ticc-presidcnte do Instiiuto Brasi*kiro de Executivos Financeiros

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semana de 14/2.

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Programar a viagem es2 a 20/2/82 íupersnoDBiiif/11

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viagem já está marcada. Faça chuva, faça sol,a ordem é sair do Rio durante o carnaval. Emqualquer viagem de lazer, a variação do

tempo é um dado fundamental, agravado s« hácrianças nos planos. Se chove, elas ficam trancadasem casa todo o dia. Se faz sol, elas ficam fora otempo todo e, para ambas alternativas, há providên-cias a serem tomadas sem dar muito trabalho masque, certamente, evitarão iim trabalho maior.

Aqui, seguem algumas sugestões simples más deefeito surpreendente pois, em se tratando de crian-ças, prevenir é a regra, remediar é a exceção.

Mary Sue

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¦ .-.Y- 3|i1M___WW~ ^..^íttaamamaamtvsxamma^amaamamm- . fCaixas de ovos, revistas velhas, pedaços de tecido com um pouco de cola fazem ada garotada e a tranqüilidade ao país

-Para a chuva-A quebra de rotina, ir para outra

casa, novos hábitos, normalmente dei-xam as crianças indóceis. Se faltar sortee a chuva prendê-las em casa, o fim-de-semana terá grande chance de virar umaverdadeira maratona. Para prevenir-sedessa hipótese, não custa levar no carroos meios para ocupar as crianças, diver-ti-las para o bem comum. Uma boapedida é carregar revistas velhas, carto-linas, colas (podem ser em bastão paraevitar colagens imprevistas). Mas háainda as embalagens de ovos ou yogurtque rendem boas brincadeiras. Ou ain-da barbante, retalhos, pedaços de lã —tudo pode ser aproveitado.

A tinta de "pintar com os dedos",tão usada nos colégios é de fácil prepa-raçáo: basta fazer um grude de farinhade trigo, não muito grosso, acrescentartrés gotinhas de lysoform e guache ou

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tempera (pó de caiação) para dar a cor.Para j,;uardar a tinta, o ideal são vidrosde ntóyonese e, para pintar, o recomen-dável é forrar o local com jornais ouplástico.

—Para o SolTudo ficou mais fácil. Sem inten-

çáo de ser do contra, há também provi-dências que devem ser tomadas. Nãocusta consultar o clínico e saber qual oprotetor ideal para o sol — prevenir aoinvés de remediar. Lembre-se que, sejana serra, seja no litoral, o sol é maisforte. Não esquecer de aproveitar aligação para saber, se for o caso, qual orepelente de insetos recomendado. Hácrianças alérgicas a determinados pro-dutos e há repelentes, como as espirais,que só devem ser usados depois deconsulta médica.

Para ambos os casos, as roupasque deve-se levar para crianças podemseguir dois esquemas — ou levar muita,ou aquelas fáceis de lavar. As sandáliasplásticas são ótimas para estas ocasiões.No mais, é afivelar as malas e boaviagem.

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mSíSÈM & VÍDEOA

boa escolha de uma máquina fotográfica está direta-mente relacionada à utilização que se pretende dar àsfotos: se o objetivo é conseguir uma memória material

das férias, a compra deve ser uma. Já se a pretensão é, além desimples recordações, contar com um equipamento mais versa-til que possa eventualmente render posters ou médias amplia-ções, a escolha obedecerá nova orientação. O importante ésaber o que se espera.

A qualidade de qualquer cópia — além das qualidades dofotógrafo está diretamente condicionada ao tamanho donegativo empregado: quantas mais forem as ampliações dotamanho original do negativo, maior será a perda da qualida-de. Esse fator não deverá preocupar aos que pretendem, desua máquina fotográfica, apenas fotos para álbuns, sejam deférias ou crianças. Pelo contrário, a quem busca esse objetivo,o recomendável sáo máquinas automáticas que não exigem

qualquer tipo de regulagem e, portanto, facilitam a captaçãode instantâneos: basta apertar o botão.

A vantagem dos equipamentos mais simples,além do preço, é a rapidez com que se tira umafoto, o que rende bons instantâneos. Esseúltimo modelo da Kodak, o Disc 4000, recém-lançado nos Estados Unidos, vira o filmesozinho: ganha-se tempo

Nesse caso, há equipamentos que utilizam apenas a^metade de um negativo normal, de 35 milímetros, proporcio-nando ao fotógrafo o dobro das fotos indicadas no filme: se ofilme for de 36 poses, tais máquinas farão 72, e assim pordiante. A mais fácil de ser encontrada no Brasil dessasmáquinas, é a Olympus — Trip ou Pen, cujo preço oscila emtorno dos CrS 20 mil. Também automáticas mas sem o recursode dobrarem o número de poses, há as máquinas Kodak-Ektra, que ao preço médio de CrS 10 mil. proporcionamqualidade satisfatória.

Para um padrão de exigência intermediário, há a Yashica,de fabricação nacional que garante uma qualidade superior emfunção dos recursos que oferece de regulagem manual do focoe diafragma (regulagem de luz). Essas máquinas são equipadascom uma lente de 38 milímetros (média angular), um tamanho

que possibilita tanto a tomada de panoramas como closes. Seupreço não ultrapassa os Gr$ 37 mil.

Finalmente, para quem quiser contar com um equipa-mento chamado profissional há toda uma série de máquinas-que oferecem todos os reAirsos imagináveis mas preços alémda imaginação pois, seja q[_al for, será importada. Esse tipo deequipamento — Nikon, Pkntax, Hasselblad, Mamya. etc — érecomendado apenas a profissionais já que, para os que não outilizam no cotidiano, o manejo não é tão simples e até quetodos os intens estejam Regulados, a pose foi desfeita ou otrem já terá passado.

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