JANGO: P. T. B. DESOBRIGADO E VIGILANTE

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MAIS UM PASSO NA REFORMA: HORÁCIO LÁFERTenipò! Instável, Temperaturas Ks-

tável. Vcnloa: Variáveis, com rajadasMáxima! 27.6 (Santa Cru/.). Minima:17.2 (Jardim Butftnico).

ANO XXXn — N. 9.527

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 2 E SE GUNDA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 1959Diário Carioca li *V jo. v %fltt v v \[l<a '<v *.!

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0 Máximo de Jornalno Mínimo de Espaço

Fundador: J. E. de Macedo Soares PREÇO Cr$ 3,00

JANGO: P. T. B. DESOBRIGADO E VIGILANTEReforma

acabou noPSD: Láfer

Com ii nomeação, ontem, dosr. Horácio Láfer para o Mi-nistério das Relações Exterio-res, o presidente da Republi-ca deu p°r concluída a fasepessedista da reforma minis-terial e convidou os demaispartidos que participam dogoverno a examinar o proble-ma da continuação ou substi-tuição dos seus respectivosministros.

O sr. João Goulart devoraconsultar os principais diri-gentes trabalhistas para exa-níinar a situação dos minis-tros Fernando Nobrega e Má-íi° Meneghetti, bem como ados presidentes de autarquias.

OUTROS MINISTROSQuanto ao PSP, já decidiu

praticamente que o sr. MárioPm.lti deve ser mantido noMinistério da Saúck. A pas-ta da Educação, confiada aoPartido Republicano, ficarácom o sr. Clovis Salgado, pa-ra isso já referendado peloseu partido, depois de umadeclaração que "lhe fêz pes-soalmente o presidente de queao governo conviria sua con-tinuação na pasta.

O bloco nacionalista seráatendido através da atribuiçãoa seus membros de altos pos-tos na administração pública.O coronel Janari Nunes seráo primeiro a ser contemplado,caber-lhe-á a direção da Estra-da de Ferro Central cto Brasil.

POSSE E MISSÃOO sr. Horácio Láfer, novo

ministro do Exterior, tomaráposse na próxima terça-feira.Aguarda-o, como primeira eimportante tarefa, a missãode preparar a agenda da de-legação brasileira à Conferen-cia de Chanceleres, que sereunirá em Santiago do Chile.

BENÇÃO DA RIO-TERESÓPOLIS """"]

Dçf ÍllÍU a JK pOSÍÇaOdo partido na reforma

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Na pequena localidade de Modelo, o presidente JuscelinoKubitschek, tendo ao seu lado o Bispo da Diocese dc Teresa-polis e o governador Roberto Silveira, percorre a estrada,após a cerimônia da bênção. (Reportagem na última página)

Juraci novamente semchances presidenciais

Apagaram-se novamente, em poucas horas, as esperançasdos grupos juracisislas de unia renovação das possibilidadesdo governador da Bahia tornar-se candidato à presidência daRepública. Os novos cartazes afixados nas ruas do Rio emfavor do sr. Juraci Magalhães encontraram já praticamentedesfeito o clima suscitado pelas últimas dificuldades políticas.

Os udenistas eslão, assim, na esperança dc que o sr. Ma-galhãcs Pinto, quc Sc encontrou ontem em Teófilo Otôni como governador baiano, consiga exilo na tentativa dc obter umpronunciamento do sr. Juraci em favor da candidatura dosr. Jânio Quadros, até mcspio admitindo a coordenação dasua candidatura à vice-presidência cia República.

VETO A LACERDASe o sr. Juraci Magalhães

não aceitar o papel de segun-do na chapa de Jânio, pode-na contudo facilitar a situa-ção dó" seu' partido'indlcãhdrí"um outro udenista que teriaseu apoio. De qualquer forma,considera-se difícil que o go-

Direitolegítimo

o.MARECHAL HenriqueLott foi convidado a

presidir a concentração dosDiretórios pessedistas da AltaSorocabana, que contará comdelegações do Norte do Para-ná e de Mato Grosso. Não hámotivo para que o ministroda Guerra venha a recusar oconvite, pois sua permanén-cia na pasta não o priva dodireito de exercer atividadespolíticas, como fazem crer ai-guns jornais e certas sumida-

des oposicionistas, que desejam reservar o privilé-gio de politicar aos governadores de sua facção.

Se Lott fosse chefe do Estado Maior geral ou doExercito seria uma autoridade militar e não deveriacomparecer a reuniões partidárias. Mas Lott é umoficial general da reserva exercendo cargo civil e po-lítico. Por que não poderá presidir a concentraçõescomo essa da Alta Sorocabana ?

NUMA verdadeira democracia, o cargo de minis-

tro da Guerra ou de chefe do Exército não éprivativo de militares. Ainda que militares, os mi-nistros não estão no posto apenas porque sejam sol-dados. Na monarquia, a imensa maioria dos minis-tros da Guerra ou da Marinha foram civis. Na Repú-blica, estabelecido o sistema presidencialista, os mi-nistros deixaram de ser delegados de correntes par-lamentares para serem expressão da vontade e daconfiança do presidente da República. O critériomeramente político ou partidário passou a ser tem-perado pelo critério técnico, "razão por que os enge-nheiros foram preferidos sempre para o Ministérioda Viação, os bacharéis para a Justiça, bem como osgenerais e almirantes para a Guerra e a Marinha.

Se amanhã o doutor Pilla instalar no Brasil oseu sistema parlamentar, teremos, possivelmente,nessa ordem de idéias, o bacharel Pedro Aleixo noMinistério da Guerra e o almirante Peixoto no daMarinha, se bem que o primeiro seja reservista deterceira categoria e o outro tenha feito quase todasua vida naval a bordo das barcas da velha Can-tareira.

Dc modo que nada justifica a onda de protestoscontra a triunfal viagem do ministro Lott ao sertãodo Cariri, onde sentiu- o,caloroso entusiasmo dos ru-des lavradores pela sua candidatura, bem como a ad-miração que votam às nossas gloriosas Forças Ar-m ad as.

OS JORNAIS e os doutores do janismo não

gostam, sem dúvida, das atividades políticasdo marechal, porque estas lhes prejudiquem os pia-nos. Julgavam que seria possível enredar o cândida-to numa teia de preconceitos e inibições, que o redu-ziriam à impotência.

, DANTON JOBIM

vernador da Bahia concordeem que seja o sr. Carlos La-cerda o negociador do.s en-tcndimenlos. ògra jj sr,. Jânio'Quadros, desde qiié a posiçãoexcessivamente janista do li-de"r da Oposição oferece ga-rantias quanto a uma negocia-ção objetiva com o candidato.

O sr. Lacerda está decididoa ir, mas, fazendo uma con-cessão às desconfianças dosseus correligionários, pronti-fica-se a levar em sua oam-panhia à Europa um homemda confiança da UDN, comoseja o sr. Afonso Arinos ou osr. Aluísio Alves. As dificul-dades para escolha do emissá-Vio poderão fazer com queprevaleça afinal o ponto-de-vista do sr. Magalhães Pinto,contrário à precipitação dasnegociações diretas.

De qualquer forma, os diri-gentes udenistas não prosse-guirão contatos com os chama-dos membros do "estado-mal-or" janista, nos quais nãovêm credenciais políticas pa-ra promover negociações compartidos. O sr. Lacerda, qu.edeseja precipitar os aconteci-mentos c dar cobertura aosamigos do sr. Jânio, foi quemlançou a idéia da viagem âEuropa, recebida com reser-vas pelo diretório nacional.

JÂNIO NA URSSMOSCOU, 1 — (UPI-DC) —

O ex-governador do Estadobrasileiro de SSiq Paulo, JânioQuadros, disse hoje que'haviasido convidado a visitar o que-bra-gêlo soviético atômico ¦"LENINE", privilégo que an-teriormente apenas havia sid'Jconcedido a personagens taiscomo o primeiro-ministro bri-tânico, Harold Macmillán, eao vice-presidente dos Esta-dos Unidos, Richard Nixon.

Jânio Quadros partiu estamadrugada para Leningrado,por via férrea, e antes de diei-xar Moscou disse que preten-dia permanecer em Leningra-do dois dias, visitando o que-bra-gêlo atômico e várias es-colas técnicas da referida ci-dade.

Jânio Quadros, que se en-contra na União Soviética emcompanhia do jornalista JoãoDantas, diretor do matjtino"Diário de Noícias", do Rio'de Janeiro, durante o dia deontem visitou a Central Nu-cleoelétrica de Dubna, situada

(Conclui- na 11; png.)

Uma comunicação, em termos da maior cordic-lidade pessoal, de que o PTB se considera desobriga-do de solidariedade em relação aos setores do govêr-no constituídos pelas pastas ministeriais até agorapreenchidas na reforma em curso — foi o sentidogeral da conversa mantida pelo vice-presidente JoãoGoulart com o presidente da República, no Paláciodas Laranjeiras, e cujo conteúdo apareceu desfigura-do no noticiário jornalístico de ontem.

O sr. Juscelino Kubitschek reafirmou-lhe, en-tretanto, em lermos os mais calorosos, seu empenhono sentido de que o atual sistema de forças se mante-nha íntegro e inalterado, não apenas no período quelhes resta do atual mandato, mas ainda na sustenta-ção e eleição de seus sucessores.

OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIAO sr. Jango Goulart, ao con-

trário do que se noticiou, nãoreivindicou, nem aprovou ouvelou, tio referido encontro,

ESPERANÇAS E AZARES DA GRANDE CORRIDA

a indicação dc quem quer quefosse para qualquer miliistc-rio ou Função outra; de qual-ejuer categoria, na alta admi-nistração federal.

Limitou-se a fazer-lhé, cor-rialmcnte, como presidente deum dos grandes partidos na-cionais, e principalmente co-mo seu amigo pessoal, aque-Ia advertência; acrescentando,em termos igualmente amis-tosos, que seu partido passa-ria a exercer em relação aosnovos titulares dos referidosministérios umá atitude deobservação e vigilância, espe-cialmenle no que se refere àsimplicações políticas dos mes-mos no processo da futura.sucessão presidencial.

DECEPÇÃO EEXPECTATIVA

Acentuou o "vice-presidente

que, embora a matéria fosseatribuição constitucional pri-vativa do presidente da Re-pública, não poderia ocultaro fato de que a repercussãoda mesma, não apenas noPTB, mas entre os líderes sin-dicais, os trabalhadores e aopinião pública em geral vic-ra confirmar com exatidão asprevisões feitas por êle pró-prio, nas conversas que man-tivera com o presidente antesdc consumadas as nomeaçõesrespectivas.

Acentuando que, do ponto-dc-vista dos seus partidários,a reforma ministerial, atéaqui, decepcionou a expecla-tiva dc que o sr. JuscelinoKubitschek viesse a consti-tuir um ministério coerenteeom "as teses expostas e de-fendidas na sua magníficaconferência do Clube Militarliá dias" — concluiu o sr. JoãoGoulart por manifestar a ex-peclativa dc quc os atos sub-

sequentes não viessem agra-var aquela decepção.

O presidente respondeu es-tar certo de que a atuação dogoverno, na administração pú-blica como na política da su-cessão, não decepcionará a ex-pectativa das forças partida-rias quc o apoiam.

Brasíliaabençoadapelo Papa

CIDADE DO VATICANO, 1(FP-UPI-DC) — A sra. SaraKubitschek foi recebida hojede manhã pelo Papa JoãoXXIII, quando fêz entrega aosumo pontífice, em nome dopresidente Kubitschek, de umálbum c°ntendo fotografias deBrasília.

O papa agradeceu o pre.<wn-te que lhe foi enviado pelopresidente do Brasil e deu suabênção a todos os trabalha-dores que estão construindoBrasília, após c°nfiar a d. Sa-ra uma medalha de ouro doseu pontificado para ser en-tregue ao sr. Kubitschek.

FOTOGRAFIASA sra. Sara Kubitschek,

acompanhada de suas filhas,Márcia e Maristela, foi rece-bida hoje de manhã pelo papaJoão XXIII, na sua bibliotecaparticular. A entrevista daesposa d° governante brasi-leiro (Som o sumo pontífice du-rou 15 minutos, durante osquais o papa agracioti a sra.Sara e suas duas filhas compreciosos r°sários. Em segui-da o papa João XXIII cv>nc°r-dou em posar com as visi-tantes para os fotógrafos.

Só nação agressorapode temer os EUA

MOSCOU, í — (UPI-FP-DC) — O vice-presidente norte-ame-ricano, sr. Richard Nixon, despedindo-se esta noite do povorusso através do rádio e da televisão, afirmou que "somenteuma nação agressora tem de temer os Estados Unidos".

O sr. Richard Nixon foi o terceiro funcionário norte-ame-ricano a ter oportunidade', de falar pela cadeia de emissorase televisão soviética. Antes dele discursaram o senador HubertHumphrey, depoi.s de uma entrevista com o "premier" Krucheve o embaixador Lewelyn Thompson.

PAÍSES PODEROSOSmuito que queiramos a paz,nenhum de nós tem toleradonem tolerará ser conduzido.

Disse o sr. Nixon quc "tan-to os Estados Unidos quanto aUnião Soviética são podero-sos e respeitam reciprocamen-te sua força. Isso quer dizerquc se queremos ter paz, deveser uma paz baseada no res-pcilo mútuo, em vez de umapaz de capitulação ou de sub-missão, de um lado ou do ou-tro".

"Falando com clareza —prosseguiu — nossos dois po-vos querem a paz, mas am-bos somos, também, possuí-dores de grande 1'ôrça e, por

Sabemos, como vocês, quenesta era das arma.s nuçlea-res é impossível para qual-quer de nossas nações empre-ender um ataque que nãotrouxesse terrível destruiçãopara ela própria."Nesla era, qualquer gover-nanteque seja tão insano pa-ra pensar, sequer, em desa-tar uma guerra, deveria ou-vir vosso provérbio: "Não

(Conclui na 11* piig.)

Nesta montagem fotográfica, vêem-se os cavalos Vândalo (em cima) e Lohen.grin (embaixo)puxados por seus cavalariços. No medalhão, o rosto do jóquei Francisco ¦Irigoycn, que mon-tara Atlas. Atlas, que chegou de São Paulo com o cartaz de favorito, venceu em maio o 2?.

Derby Sul-Americano. Escoriai levantou recente mente a tríplice coroa carioca e é esperança dacriação nacional. Vândalo, cujas possibilidades reais são modestas, pode consideijar-se um aza-rão. Lohengrin, na jíria do turfe, ó capanga de Escoriai: seu papel consiste abrir caminho

para o companheiro de farda

ATLAS E ESCORIAL: ASSENSAÇÕES DA GÁVEA

Atlas e Escoriai, o primeiroargentino e o segundo brasi-leiro, reúnem as preferênciasdo público apostador no sensa-cional Grande Prêmio Brasil,que será disputado, logo mais,à tarde, n° majestoso Hipó-dromo da Gávea, dando aindapretexto à clássica parada deelegância que todos os anosassinala o grande aconteci-mento da nossa vida turfística.

Enquanto uns apontam, opnrelheiro portenho como au-têntica "barbada", outros con-fiam na valentia do tríplice-coroado nacional que defendeas cores dos irmãos Nelson eRoberto Seabra e afirmam queEscoriai poderá pregar umapeça no craque platino.

CELEBRIDADES NATRIBUNA

O presidente da República,sr. Juscelino Kubitschek, de-verá comparecer à tribuna dehonra, onde estarão reunidaseste ano grandes celebridades:a atriz Marlene Dietrich, deHollywood, e a bailarina Mar-got Fonbeyn, dama da cortebritânica.

INDICAÇÃO DO CRONÔ-METRO

Os que apontam Atlas co-mo impossivei de perder le-vam em consideração algomuito importante em corridasde cavalos: os tempos que °s

OAUDUJS s- MONDO UDUCO —

M1RAKOFFAPONTA —

ESTENSOROPura o professor Mirakoff,

quem cruzará o disco, hoje,em primeiro lugar será És-tensoro; o famoso corredornacional. ¦

Mirakoff explicou assim oseu palpite:— Esteusoro ganhará por-que é portador do númeromístico, II, que é igual a 2,a data de hoje. Leva 56 qui-los, número que soma 11.Além disso, carrega o núme-ro S na cinta de partidacujo número eqüivale ao oi-tavo mês do ano, agosto.

Por todos esses fatoresque Mirakoff, por via dasdúvidas, submeteu a umademarcada depuração ana-litica, julga o nosso astro-logo oficial que. Esteusoronão pode perder.

parelheiros a s s i nalam cmseus exercícios. Assim, levan-do em conta as marcas doscronômetros, há razão paraque se considere Atlas ctím0o mais provável vencedor dostrês quilômetros. Para- issobastará lembrar o "aprontoGilda" (nunca houve outroigual) realizado pelo argen-tino na última sexta-feira.Atlas correu um quilômetroem 58" e terminou os 200 me-tros finais em menos de 12".Para os "catedráticos" aquê-Íes tempos são fabulosos, c:n-siderando-se sobretudo a fa-cüidade com que o cavalo ga-lopou naquele dia.

Atlas é, pois, a indicação docronômetro. Valendo tempod.e trabafho, outro não será oganhador do 27.° Grande Prê-mio Brasil.

CLASSEPor sua vez, os que acredi-

tam na vitória d? Escoriai,um cavalo brasileiro que le-vantou de maneira brilhantea tríplice-coroa carioca, nãóadmitem que se afirme queseus yaticíniós se baseiam emrazões sentimentais.

"Não acreditarnos em Es-corial por ser êle nascido noBrasil. Êle tem classe sufi-ciente para enfrentar, de igualpara igual, o trem de luxoportenho". E depois de ressal-tar o eslado notável do deferi-sor do Stud Seabra e suaconstante evolução, recordamque, no último Derby Sul-Americano, Escoriai, bastanteestorvado no percurso, atro-pelou forte na reta, perdendopor escassa diferença paraGaudeamus e chegando mui-to próximo de Atlas. E nasvezes em que se enfrentaramposteriormente — recordamainda — o craque paulistachegou sempre longe dc Es-

(Conclui na 11? pág.)

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?~ DIÁRIO CARIOCA - Domingo, 2 «le agosto de 19.19

TERROSERÁ

R NA ARGENTINACONTIDO: VITOLO

Sabia que Frios trairia:

rouPeron

Malogrou o acordode trégua em Berlim

GliNEBRA, 1 - (UPI-DC) — As potências ocidentais aban,,„,„.1n -,0 i0~„n-,0~ -i i" " "' "' '"."" -"" «?.nv»m virtualmente, hoje, ai esperança» de checar a um acôiPicssao ao terrorismo, nlepamlo que nas três últimas ! do de trégua em Berlim antes dê 5 de agosto a<ía?a aue

"SCl_.ai._>s Foram rolor»_irl_.. I,...-.!.-... ..... r» .. v>.._™. ,.„..o _._.,._. „ _• .-...__, ¦ .?.."' " _a tllIC

BUENOS AIRES E ANTUÉRPIA, 1 (FP-UPI-DC)— O ministro do Interior, sr. Adolfo Vltolo, apresen-tou, onlem, ao Congresso, um projeto de lei para re-pressão ao terrorismo; .*.I™<inflo que nas três últimassemanas roíam colocadas bombas em Buenos Aires,que até agora fizeram dois mortos c alguns feridos.

Êsscs atentados são atribuídos a elementos anti-governamentais, nòtaclamenté peronistas c cumunis-Ias, e até antigos membros dos "comandos civis" qucparticiparam da revolução antiperÒnista iriunfantccm setembro dc 1955.

PUNIÇÕES PREVISTAS

LIGAÇÃO DIRETARIO- TERESÓP* LIS

Corresponde a cinco anos d*prisãj a pena prevista polo pro-Mo de lei para a açã., terrorls-ta na bai* ilr bomljas. Per ijúti'0lado quem fabricar, transportarvender ou rioi* explosivos ,,u »nm%a°m£ 5% :$m. m mmmm

çcjnferenolaram durante 20 ml-nutós na presmça dn ministro daEconomia da nação, Álvaro Also-srarayFalando em ii m. d. seu. r0"'egas um das secretários provin-

cie pena escalonada entro r.c-ismeses e ci.neo anos dp nri.a .

ENTREVISTA DE PERONO ex-dltador árgtmtii-ii JuanPeron declarou ontem numa das

respostas a um questionário dojornal "L0 Matin", que ,, presi-dente Artur» Froridizi recebeu npromessa de apoio peronista, na*eleições cm qu(. foi el.it» chefedo governo da Argentina, Com acondição de que "salvaria

o nov.argentino ria miséria P da repre.-sao c ''cstatiraria a estatura daRepublica a„s seus nfve's moraise materiais".

Disse quc "a Imoor ntiela rio«Polo peronista, provada pelosresultados ria. eleições prc.idrt.ciais, estabeleceu um Contratecom ss eleições par,-, a Assem-bi.ia Constituinti oncic grandepnrle dos votos foi flepesitada r-mbranco, de acordo coiii as préviasinstruções peronisías"."Le Matin". qu*c publicou „n-tem. a entrevista com P...„ pe_-'gtmtou a» ex-dlíador s-_.a opinião jsobro » panorama político ar-

'gentino.

Peron resp. nú-:!:"Contràriamcntí a. quo nIguns

podem acrpdüar, o acordo comiProndizi não f->i um crr. Em re- '

lação a isto Se diz que tum ostraídos e é certo que Pro-.itfzl c -meteu um ato de tr.icã,, qu0 oae.quali._ca para sempre Cníu-do a» assinar tal acordo, iá Ra-bianios qu,. êle n»s trairia. Comoo peronismo estava proscrlto aquem dar , _ votos peron'..'as?' \nvotar eir. Prondizi » caminho pa-ra a Casa Resida Sn fechava _,ra o "gorili.mo"

REABILITAÇÃOO presidente Ar.ur. Frondizl

assegurou nvanv.ire mirem -,ossecretários da Fazenda das _iprovíncias argentinas qu.- abrig-iv_ a segurança de que iá cs-áem marcha a reabilitação cconô-mi_n d» pais.

Os secretários b „ presidente

piau» de austeridade implantadoDol' Prondizi há se;e meses.

Frondizl encareceu aos secretarios de Fazenda que Coordenas-

Mv»s Vcvo-n"-',6&£. .Cl" Ve'Per """e fc con-^n<-"-. "a Próximaaos governas locais Com as n»r- l quarta-feira Se se r-h.e-n. _ um"ionafs:;n^í,sdePíòr,nRi0Vêrn'' nr 'acô;do a ^p^^^sunai nm de eliminar po»si- será certamente o único rcsul-

cs do sí0i;;,anI,fl?Òn "s CRP- tnd,° ""Pnrtante concíeto dns n -.pn*-vnft0elC _r aU ,rnt'",Peci*r gpclações dos chanceleres aqui.'ca.-.litaçao econômica da nação. As negociações com respeito ao

. _„— — t.w „ ..v nj$u..iu, u unia quc fl-xaram para encerrar a Conferência dc Ministros do Exteríodos Quatro Grandes em Genebra.¦ Com as conversações cbmpletariicnte nulas tlepois clc noVisemanas as únicas esperanças dás potòriciás ocidentais ficaramsuipiccnccnlemcnic çoncènliadas muna possível visita do "nnrnier' Nikita Kruchev a Washington.

NEGOCIAÇÕES TRIPARTITES_JriH.Ü'Rnd° "m Rc6/do_ c"m os de-saimamento foram suspensassoviéticos para um rápido reiní- i no Verão de 1957. depois cie cincrcio rias paralisadas negociações | meses de Infrutífera, conv*-raá•de desarmamento, os ministros | ções em Londres Tais conver'-.das Relações Exteriores dos «trê. ! cõrs vinham sendo rcàli*/°h\ „¦..grandes,, ocidentais Idealizaram I uina St.bcomissáo de D^a m, 1entre si, segundo fontes diploma- < mento das Noções Unidas inte-toas, «ma nova -focallzaçfto prá- | grada pelos Estados Unidos Grft-i-t-H}) no pioDlema, r....... __._ .....

Os informantes dizem que ostrês ministros discutirão seu pia.no, formulado em princípio, des-ta semana, com „ ministro so-vl*tle. rf«. _>«i.__. —••—_*•-" "-- "">" ucBuuiavno e vem ooicotnn-AndCp ^^^.^r10™- id0 « „J* P°»co Prática Confesão

Bretanha, França e Canadá.Desde então, os russas téni re-clamado «igualmente» de repre-sen tação comunista em qualquernova negociação e vêm boicotnn

¦hagli ^_fl^fe&^Í.^Í__aí ÉÉwi .ííiíw^^íÉ^iy^-^^Pé^il^l^-i '*"T_!^_-_Y.'-a_3_É-S^

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^^^R^^^^^QT»Jj^^^^BK!f^mP-fc-_<Í* *•'. ^P^W^it!^ àJtmXmÊ^ ML 1* t-L-I^B-fe. ^>l^_Eaf______^^^._____________S______________-H_________Í- Jff* ¦.*'» lfÉ_rt______l

Andrei Gromyko. antes quc termine s conferência, na próxima

Kruchev elogia asvantagens dos 'tu'

F ..^'"n' i i 0eÍ"g 7°7 SC tIescJav» ««"^r uma viagem ao,Estaclos Unidos, sem escala, num aparelho americano.Neste ou noutro aparelho" — respondeu o sr. Krucheventendo o jornalista insistido quanto a saber quando aceitaria¦¦ n„- ,S Pr™

c;sSil Viagcrt aduz,u ° chclc ll° governo soviético:guando [pr tempo... no momento preciso".CIÚMES DE KRUCHEV

dc Desarmamento de 82 mem-bros criada pela última Assem,bléia Geral das Nações Unidassem que hajam prosperado os es-íõrços ocidentais por reiniciar asconversações.Os informantes dizem que osministros das Relações Exterlò-res das «três grandes» do Oci-dente estão preparando em Ge-nebra um plano para permitir seureinicio o mais brevp possível, eem princípios desta semana lia-rece que convieram em propor acriação de um organismo alter-nativo dns Nações Unidas.

"etDEpMÊM ic^^ffiSl^iSÍ |É Z ?

"r " <>»<*»r«»reas duas cidades, foi construídaRodoviárias Federais 1956-J960". e ondefoT^nti^emp^ * P***comprovadas qualidades técnicas. Na* foto-; a^oectoi dá ,,Z,, VPr.,.i, i, , lUR.u1-ANDl PARAÍSO em vista de suassôbre o Rio Soberbo, con, 10 c 96 ms dtteUensik. re -, ríi•,L ,„ ,'

des,.acm<i° f.vwduto da "Grota do Inferno" e a ponteac extensão, lespecnyam ente duas das sete obras de arte especiais existentes no recitoserrano da rodovia

Depois de haver visitado oçBoeii.g-», d:c!..rcu o sr. Kru-nevqu. o correspondente soviéticoriêsse apnr.lho, o -TU-114». po-1 dia, cm «ua versão militar, reali-zar o vôo Moscou-Nova IorqueIda p volta sem reabastecimento'.

Abordnndi a questão da recon-versão dos aviões ri.ilit.re_ emauarelhòs ch transporta civil. de."'arou o sr. Kruchev: .Em geral,it.unlmento apenas construímosbem poucos bombardeiros», Dcseu lado. o construtor soviéticoTupolev .salientou: «Agora é tem-po de começarmos _ equipar nas-sos projetais para fins civis».

NOVO AVÍAÒIndicou depois o sr. Kruchevhaver visitado, na véspera, um

MARINHA QUERVENDER NAVIOS

O ehrfr dn Kslado Maior daArni.Hín determinou ao diretorgeral de H drografia c Nave-«ação quc o prazo previsto parao desarmarão...o dos navios fa-roteiros "Henrique Ua-." c "Vldsilde Negreíros", será contado res-pcctivamchte de primeiro deagosto e prir.ie.ru de setembro,Dessa forma dentr* de 100 dias.após as d.-nas Incl caüas. os alu-d Idos navios .atarfío prontos pa-ra serem vendidos. Serão re-tirado* dc bordo os rquipamen-tos julgados utilizáveis em ou-trás unidades, ficando os naviosem condições rie utll /ação (orado serviço da Armada.

Essa* unidades são ex-córve-las de 813 loneladns, eon»tru1-das nos estaleiros da Organiza-çSo ..«ce. por encomenda dn ro-vèrno inglês, qup fiearnm noBrasil devido .. nossa entrada nnsegunda guerra mundial, ouandnos nnvios ripssa classe ainda cs-taram em construç.o.

Jornal ianque analisao temário de SantiagojüBTSSJiis. SSSi; ^iSSr^-fiSSa ieTmnen,

' T" Ç0nliSsão (,c Vigilância", cuja mWfeScriSa dc mpedir as invasões armadas" _ escreve hoje o editoria-li-sla do jornal liberal "Washington Posi"

,.,v, "A,"njL'ni d° lli:l cl"-'ss;* çontei-cnciai prossegue o iornal com-

cvuulio ciai! da dcniocracia representai va. bem come. o res-peito aos direitos individuais",GOVERNO LIVRE

Jf^to fõrmíUlnf4ân^cae ! Z*™T«ò% ^T na

Para ser c^do. urn^S ^S^Sl Tmas quc é possível sejam guertla, nem da direita, seja no

novo aparelho soviético, o «An-tjmov,,, construído em Kiev, ten-do prec-sndo que êsse aparelhooferecia mais vantagens do queo antiRo _Illluchln-Í8» e aduziu--Dir-vos-e! um segredo: é.ssej avião pode ser utilizado para oI transpoit- de p^ra.quedistns On-| tem, v| a demonstração do' car-I regamento, a seu bordo, dp um

| canhão autotransportado, e de.[ pois o seu dpscnrrpgamento bem: como a descida do aparelho num[ terreno lamacento. Êsse aviãopode mesmo transportar um tan-que lureiro. 6 um aparelho mui- Ito bom».

O sr. Kruchev e um técnico |americano discutiram, a seguirouanto aos méritos da turbo-rea-çan t da turbo-propulsáo Tendoo técnico americano emitido aopinião de que os aviões a reaçãoeram preferíveis devido _. susvelocidade, salientando que. nes-se ponto, estava de acordo como construtor soviético Tupolev osr. Kruchev declarou, sorridente:<;Vocè e Tupolev estão em erro,,,ao que o construtor soviético res-nondeu: «Estou errado e estoucerto, ao mesmo tempo, pois pro-duzo aviões rios doi . t*».i«<,

BRINDES A BORÕO'Em seguida, féz o sr. Kruchevo elogio dos aviões americanos ,levantando um brinde á saúde de * .ul1*ns»"' das «ur.ntiastodos os entrcnhelros e onstru- I *°n*tituejon»is por 30 dias, de• or?* de aviões. Propôs igualmen- rrm,"A' n'1- ——"-1—•te um brinde ao governo dos Es-tarios Unidos, ao presidente Ei-

ANÁLISE TÉCNICA DO "CIMENTO PORTLAND PARAÍSO'

EM GREVE OS

MOTORISTAS

PERUANOSLIMA, 1 — (UPI) — O Sin

dieato da Motoristas de Tíxiiindicou 1 noite pastada queeontinuarí indefinidamente a 'grava contra o proqramn dt .'austeridade do govirno aptsar

*T.hm*Sffâ

mmMINISTÉRIO DO TRABALHO INDÚSTRIA E COMERCIO

INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

vre,rncontrarins maneiras rie meihprlevar a fôrça moral dó Hemls.ferio a fazer pressão sôbre osregimes que sufocam aqueles di-rei tos.

Por outro lado publica n«Washington Post» uma caria rioembaixador Levi Marrem, repre-sentante de Cuba na Organiza-

GOVERNADOR DOCANADÁ

HALIFAX, 1 CÜPr-DC) _- Arainha Ellznbelh provou, h,,je.a nomeação do ma jor-qrnernlGeorge Von ei para o cargo dogovernador gerai do Canada,

Essa decisão dn soberana foium de seus liltim.-s atos ofiç:aisna visita ao «.'anadã .A rainha, oue regressara, esta

no.ie. por via aére á lnglaler-ra. aprovou formalmente a de-signação rie Vanier. militar-d -plomala de 72 anos rie idade,para suceder -i sr. Vicem Mns-se\, que se aposenta, numa reu-niSo que teve, esla manhã, como primeiro ministro rio Canadaar. John Dicf..nbaker. c com oíabinete.

senhower, a^ vice-presidente N,-\*on e ao embaixador dos Estados Unidos, sr. ThompsonDe seu lado. o embaixadoi

| eratada paio presidenta ManualPrado.

— No segund" dia da sus-pensão das garantias constitu-cionais. .1 situação tende anormalizar-se nesta capital;

Nume ros. s automóveis deThompson prepôs um br<nd. -Tó ! , N u , C ''?KS: a,llo,*lov(>l*. ™dia em QU-tían.íoHnarem^

'iT. I .ll'*?LIPl entraram em serviço e

que fôr, mas que prossegue avan-t. e ¦. ' ¦

POLÍTICA CUBANAFrisa o sr. M.-rr.ro que „ povo

, cubano «não aceita fórmula ai-I suma de totalitarismo.-, e final-; manto clr_'ara qu» no

'momento' cai que Fidel Castro est» lutan;00 para melhorar o padrão dev'cla, gar-tiitindo a liberdade

'agi-tadores põem em perigo as rela-çoes tradicionalmente cordiaisque sempre prevaleceram entreCuba e os Estados Unidos.

CONFLITOS EM ISRAELHAIFA, iFP-IJCi — Pol ciais

israelenses, de capacete c arma-dos de casseiele, desde á noilepassaria estão de serviço no bair-ro proletário rie Wadi Salib, nes-ta cidade, onde explodiram con-fllos qup causaram quinze fe-ridos. A policia teria ordem denão at rar. Realmente, foi eni 'conseqüência dc um tiro dadopor um policial num bêbado,em - do mês passado quc seiniciaram as perturbações, nosm_los orig nãrio- da África doNortp.

nia em qu» transformaremos to-dos os aviões militares em aviõescivis»;A visita do sr, Kruchev ao ae-rodromo de Vnukovo teve a du-ração total de uma hora.

; RELAÇÕES NIPO-COREANAS

TÓQUIO. I (FP-DC i — O Ja-pàr aceitou oficialmente a pro-proposta da Corei- do Sul, pararetomadas rias conversações paranormalização das relações entre'-¦* dois países - a.u.neia a »*ftn-ei japonesa de notic-as "Jiji".

O representante sul-coreanonesia capisl f zera realmentesabei que o seu pais renunciava

a sua oposição at ponto-de-vislntaoonf- s.íui do o qual as quês-tfies da normalizaçãr rias rela-coes e o repatriamento para aCoréia do Norte dos coreanos re-sldenies no Japão deveriam ser'raiadas separadamente.

foi normal a circulação cl°.ônibus o rins bondes assim co-mo dos ônibus inter-provinciaise dos Icos

COM ESTUDANTESCerca de 300 nv.toristàs dc

táxis se reuniram na Universi-dade de São Mares até às 4horas da madrugada e resolve-

iram coiiinuar em ereve.! O.uando saiam da Universi-dade, misturados com estúdah-tes, a nolícia nrocurou pren-der Iodos p ndo cm l.bcriatle.

i depois, os estudantes. Trinla; motoristas ficaram presos, poisOã outros escaparam nclos te-Ihadoc (*as casa. vizinhas.

; Graças a negciaçõos rlc par-; ámèritsres. foram postos emjliherri.de 14 dirigentes grevis-tas. Ao todo. são 1P2 o<: presos

| que se encontram na Prniten-çláriá; nós p"ost°s p.lioi..is p naPrefpilura. seetindo declarou omfrilstro do govê>*no.

Assunto ; Ensaio normal.Protocolo : 1. N. T. 1.106/59.Divisão : tiidústrias de Construção.Natureza do material : Cimento Puniam! ParaísoProcedência : —interessado : Companhia de Cimento Portlánd ParaísoObservações : O interessado requereu ao I. N. T. certidão doste com amostras de cimento "Paraíso".

Os resultados abaixo relacionados referem-se a amostras colamostras remetidas pelo interessado.

CIO OE JANEIRO D. F.

r-m 27 de maio de 1959.

resultados dos ensaios realizados ültimamen-

Ilidas pelo T. N. T. (ns. 7S6, 802 e SI5) c a

Amostran."

Data demoldagem

AVISOCaixa Econômica Federal

do Rio de JaneiroCARTEIRA DE PENHORES

Leilão de Jóias e MercadoriasBe ordem

ÍJÍS-SíSi^J1' £,r,,'.,n'_ dt ''""•«•¦-' "-«.....'cn ao* In-.«res,ado_ que scráo tevarios PmZThu* 2V?' 1°da» 12 horas, no dia .1 d. anósu, ,1c 9S9 o nh!., Sc,ern""'0' '»" ' P"«>

de penhor de jrtla, c mercadoria, t Arinc,â tíTj' 'V, " ';"u"'"s

vadas cm de.embro .le 195. j „0, h*«« 4" "

tlé lo-, ' ,""\1 _"

°" ™no"referentes a» Caulela. de penhor .1. Ml. í » • *'T J' "M* °" obJ«"»«ou renovadas cn, de.émb^-Tl&l,%&&$$??íf *

^T' T'"d""1959. o. obje.os referentes a» Uulelá. dl pcnlo.' dc' dl.. d_ '.'""f

1 "'

deir, ,mlllda. , ,,._„,,„,„, cm d„e,nhrde 95. :'"„,d"dl:rn"I4B,r;e li dc agos.o dc 1959. os objetos referentes _s Camelas d, «„„JV '

cadorias da AgíncJ, Bandeira, emitidas ou ^SI^&SatTL1958. cujos pra.os Ja se enconlrain vencidos. ™ **"¦Os mutuários que desejarem retirar de lellio os obleto. _m__.»u aSS '^r ° ",omen,° ',o |,rc8Ã- •"t",»n,e • SfeçjSS

A espnslção rios objetos relacionados ser. Igualmente reall.ada no_dias 3 (Ag.ncla Madüreira - J«ll». c mercadoria,); 4 e 5 afisfa "Z

BenlOj; 6, 7, 10 _ II ,Agè„Ca Baimeua - jóias, c 13, 14. 17 l* ,A.èncBanrieiia _ mercadoria,,, dns 9 às 12 horas, ho mesmo local aÍZTÍCATÁLOGOS ESPECIFICADOS SE ENCÜNTRAM A DISPosirin iv,PUBLICO EM TODAS AS AGR.NCIAS DE PJSNHORl

DI"SP0S,<^ü Du

aj FERNANDO TORQUATO OLIVEIRAInspetor

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESASFERROVIÁRIAS DO RIO DE JANEIRO

Base Territorial: D Federal e Estadas do Rio de JaneiroMinas Gerais e Espírito Santo Jaueno,Sedempria: «mpa£ Ferra, 52 _ fe^ _ TcI,:

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

relo prMeBle ediui _«„ conrocado, todo_ os anaociídosem pl«„„ ro„ de WU1 direI<8. sind,01,,. Jmn ^ reun|r|>m pm«.^mblel. »*r«l Mt«nrdinÉri«. B„ práiimo dia 7 (.ete) de

T. „ .19S9u àg "** h°raS' em pr,mei" eonvocaeâo. e „„caao de „io haver nümWo ^^ em ^^ ^^IS W» hora_. eom ,„alquír m>mero „e asRocil,do „,elali alta na Rua Sampaio Ferrar, n." 52, nest» Canil .1 «_,_

TmlT C0nh~imentn • ^Uberacenl ní^té^òS

1. ^'""S

diMiusaão t voUçS,, da Ata da Assembléia an-

2." Autori*aÇâo par, auaciUr diatidio coletivo, „ fim deobter a incorporação do. abon,,s coneedldoa pelas Leis«úmero. 1.765 e *>.412 .„ s,,àrio para que „ enquadra-

r.en,^_r°! "0V0S À^eí' "l*riais ««««'«d..» Pela Lei

- ». 2.7*13, de 12 de març„ de 1956, seja feito nas baseslegais.

Rio de Janeiro, 1 de afõsto de 1859.

DEMISTHOCLIDKS BAPTISTA

786802815794795797798799800S03804805807808809810S12813814818SI9820S21

Resistência à compressão

3 dias I 7 diãs~21-11-58

2- 2-5931- 3-59

2- 1-597- 1-599- 1-59

13- 1-5924- 1-5928- 1-59

7- 2-5914- 2-5914- 2-5921- 2-5927- 2-5927- 2-59

7- 3-5913- 3-5920- 3-5930- 3-5914- 4-59.17- 4-5917- 4-5917- 4-59

kg/cm2 .

28 dias14115415115215715714415515215315916114213514712814015214S156142140152

24025327124624824224925225425225025725024624724324925826224824825226!

323327337307317317318317316315313323305319316320313322321313299306310

CONCLUSÕES : — Os resultados acima revelam que o cimento Dortland "Pat-nísn" c_.fj_.F-. i_ _r_Brasileira EB-1 da Associação Brasileira.de Normas Técnicas SaÜSfaZ a Es"ecifica^

[hjuJ£«vwc<>V''X

r-residente

PAULO MAURÍCIO PEREIRADiretor da Divisão de Indús-

trias de Construção.

WÊÊM^^yjUs$^

<k

POLÍTICA ESTADUAL

A. Jurema tornou-seestrela na Paraíba

A entrego <la liderança da maioria ao deputado Ahelardo Jurema, caso se positive, terá forçosamente r Lxo „,.encaminhamento da sucessão paraibana, onde o ome _?£___."_£'____ íu &^í% Falcã« aUla nao^nhaíàSc^T^téTnii!6 estre,a,0> al,ng,d0 pelos «*

Tanto poderá o sr. Jurema lornar-se o candidato du PSD•'«. gpyê_T.Oí preterindo outros nomes ate aqui ais cre d enciados pol.ticamente, como 6 também poss v.7 que assmindo a liderança, graças ao esforço e à presl^ coniuntnrc sua bancada, venha a se tomai* o fiatlor dalgum candidalo, entre os nomes cogitados.

PSD OTIMISTAEnquanto se cogita do no-me do deputado Oliveira Bri-

to pura r liderança da maio-na. ai'Bnmentando-„e com assucessivas preterições ila Bh-nia. a Parnitaa qiie tem sidosempre umn seção vitoriosado PSD. acha qu. é do seudireito reclamar 0 posto pa-ra um elemento dc sua re-prcsentaçfio. Par,, a luta emqu* ir_ se empenhar nn pró-xlnin ano a seção paraíbana precisa estar armada dstodos os trunfos.

Parece não haver duvida deque. a» PSD caberá eletiva-

mente a escolha do cândidato a governador, em diançacom os demais partidos quchoje compõem a H_minl.tr.-ção Gondim. E, uma vez in-dícado o candidato, n&o seacredita que a oposição possa apresentar um nome capazde neutralizá-lo. Daf a ]ut_

; já existente rientro do âmbi-to pessedlsta, onde se preci-Sa cada vez niais de um can-didato de fácil trânsito entreos partidos. pnra que no fu-turu governo, não caiba aosaliados a melhor Tatia do pu-dim governamental.

O sr. José .Jofill parece serem tôdn a Câmara o princi-pai opositor do sr. AbelardoJurema. Não tendo maioreschances para ser 0 cândida-to ao governo da Paraíba, pa-rece-lhe que agora seria aoportunidade de obter umacompensação, por sinal, an-tecipada. Picaria com ti' lide-rança.

Mas a verdade é que. se abancada pesSedista daqueleEstado pensa em reforçar aposição do partido o elemcn-to a indiciir será precisam"!!-te o que mais soitii- e cujascondições pessoais favoreçame, por fsso mesmo, não pre-

JOFILI : COMPENSAÇÃOjudiquem a harmonia e uni-dade partidárias.

Não estaria nesse CaSO odeputado Jofill. Sua atituderiu caso da sucessão munici-pai em João Pessoa ainda lhepesa como um ônus às suaspretensões dentr0 da agre-mlaçáo majoritária. D,, sorteque o sr. Abelardo Jurema,mais ligado à familia Car-neiro se obtiver o apoio deoutras seções estaduais doPSD não deixará de ser porfalta de prestígio dentro daseção paraibana que não iráà liderança da Maioria, naCâmara.

R. G. SUL: Não há carta para LoureiroPORTO ALEGRE, 1 .Da sU-

curial do DCi - Foi desmen-tida. pel,, deputado estadualJosé Zacchia, líder do PE'C naAssembléia Legislativa a exis-tencia de uma carta enviadapelo sr. Loureiro da Silva, daqua! teria sido portador n pre-sidente da Associação Comer-ciai,

Como se sabe, o PDC formu-lou convite ao presidente doBunCo de Expansão Econômica,para a sún candidatura, pelalegenda dáquelú partido àPrefeitura Municipal de Põr-to Alegre.

CONVITENossa reportagem, em con-

tato com o deputnd,, Zacchla,na manhã de hojo, foi infor-ma'Ia dc que o convite ao sr.Loureiro Ha Silva, para con-correr.à Prefeitura, fora feitopessoalmente por êle. e quc emvirtude de o sr. Loureiro. naoportunidade, estar com via-gem .marcada para o Rio. de-rlaroii ao líder do PDC queapós o seu retorno a PortoAlegre, daria resposta ao con-vite. Fira portanto desmenti-da a existência de uma carta,da qual havia sido portador osr. Sílvio Torres, presidente daAssociação Comerciai, o que hádias chegou a esta capital pro-cedente do Rio. Finalizandosuas declarações a0 DC. disse osr. Zacchia: "Não estamos se-q.er esperando Correspondei!-cia alguma do sr. Loureiro daSilv». visto haver o mesmoafirmado que a' alia, respostaseria dada na volta do Rio".

CINCO CANDIDATOS

PORTO ALEGRE. 1 ida Su-cursai do DC) — Ó panoramapolítico desta capital, com re-íeréncia às próximas eleiçõesmunicipais, vem tomando umaspecto inesperado, pois nadamenos de cinco candidatos àPrefeitura de Porto Alegre pre-¦tendem disputar o pleito de 8de novembro vindouro, o queC.tl-titui fato inédito.

Atualmente já foram lançadostre: candidatos oficialmente,pelo PSB, PTB e PSD-UDN,que são. respectivamerte, cssrs. Luís Maluf Wilson Vargase Ari Delgado. Está previsto o

Parada afábrica

de papelPor proposta do ver_ad°r

/tussam' Elias José, a CâmaraMunicipal de Nova Iguaçu deci-diu, unanimemente, em suasessão de ontem, dirigir-se aopresidente da República, aogovernador do Estad" do Riode Janeiro, ao ministro da Fa-zenda e ao presidente da As-s.mbléia Legislativa flumínen-se, pedindo-lhes providênciasjunto ao Banco d° Brasil a fimde que êsse estabelecimento decrédito resolva proposta quelhe foi formulada pela fábricade papel- Iguaçu.

Em seu requerimento, aquelevereador salientou que a Fábricaestá com suas atividades parali-sadas desde fevereiro de 1957, oque não só vem acarretando sé-rias privações às famílias dos 200operários despedidos, como gra-;es prejuízos para ns interesses*a N;ç. o. uma vez que cerca de-'_» 40 milhões relativos a váriosimpostas deixam de ser recolhi-•in. anualmente.

O REQUERIMENTOSalientou ainda o vereador

Rus. ani. em sua proposição,.que é dever precipuo do govêr-no da República, através do Ban-co do Brasil, amparar os deno-dados esforços dos industriaisbrasileiros que procuram colabo-rar para o maior desenvolvimen-to da nossa economia > e que coma paralisação daquela indústriaos erários federal, estadual e au-tárquicos deixam de receber «asexpressivas parcelas anuais deCr$ 24 milhões, Cr$ 12 milhões eCr$ 1 milhão e 200 mil, respec-tlvame_te_.

lançamento do sr. Loureiro da.Uva pelo PDC. bem com,, dosr. Braga Gastai, pelo PL.JORNALISTAS A JANGOPORTO ALEGRE. 1 ida Sil-cursai do DC) — Manifestai)"-

do seu aplauso c apoio pelaatitude assumida pel,, vice-presidente João Goulart nadiscussão Com o prof Frcde.«Co Schmidt ri„ Palácio dasLaranjeiras; o., jornalistas gaú-chos hipotecaram-lhe solidnrie-dade por telegrama.

E' „ Seguinte „ texto d,, fe-legrania enviado pelo.s Jonialis-tas gaúchos ao chefe nacionaldo Trabalhismó: "Jornalistasgaúchos manifestam seu aplatt-So e apoio peln digna atitude

. assumida por Vossêncin du-rante o debate com Schmidt eAustregésilo. condenando asmanobras sorrateiras d» falsosbrasileiros reconhecidos comoentreguistas. O povo gaúcho vi-bra com a demonstração de pa-triotisnío de Vossência." (as )Ib Kern. Nei Fonseca Hcrmé-lindo Paes, Floriano Correia.João Aveline, Ivo Correia Pi-res. Carlos Bastos, Paulo KÔetz,Mario Da] Bosco Nestor Car-Ios Fredizzi, Edi 'de

BitcncourtLopes, Nm0 da Luz AntônioFrejnt, Fabiano Vilaiiova Ma-chado. João Batista Rocha JrWilson ¦Muller. Fernando Guer-reiro. Mário dc Oliveira, JoãoA. SUsSela. Arnóbio Dornelesíndio Vargas, Cecilio Pereira FÍ-lho. Hemir Gosch RobertoRonhelt, Belmiro Sautnier jo-sé Monsserat Filho. Ruth Mar-tins, Amaro Júnior, ManoelDias. Lourival Viana AntônioCarlos Ribeiro. Pcdr0 FloresValter Galvani, Hyrtaco deFreitas Lima, Heitor BrasilBertti. Clóvis Arruda, Abdiasda Silva, Arquimeries Fortini,Norberto da Silveira João Jo-sé Silva Jr. Cid Pinhejro Ca-bral. Francisco Stockinger eJarbas Alaor.QUINTANILHA COORDENA

PORTO ALEGRE, 1 lAsap.)— Os srs. Quintanilha Ribeiroo Pedrosp Horta, quc estão di-riginde no país as articulaçõespolíticas em torno da cândida-tura Jânio Quadros, desde quechegaram a esta capital pas-saram a receber a visita dedirigentes udenistas. e próceresda PL. Conferenciaram aindacom o sr. Peracchi Barcelos,líder dissidente pessedista. Osr. Peracchi é a favor da can-didatura Jânio.

VLAGOAS: Escolha desagradouMACEIÓ, 1 — (Asapress) —

Circula nos meios políticos anoticia de que o deputadoAbraão Fidelia de Moura re-gressou para o Rio mal satis-feito com a orientação politicado governador referente à su-cessão governamental. Tudo fazcrer que a escolha do deputadoOdilon de Sousa Leão, com odeputado Aurélio Viana comovice não poderia agradar aospolíticos que marcham com ogoverno do Estado. O deputadoAbraão julga-se com o direiíode discordar de tal atitude dogové/no, uma vez que o seuprestígio no interior é bastan-te superior ao dos nomes indi-cados, que sua votação nos mu-nicípios interioranos foi supe-rior à dos candidatos.

DESCONTENTAMENTOMACEIÓ, 1 — (Asapress) —

Fontes ligadas ao Palácio dosMartírio afirmam que reinagrande descontentamento entreos políticos governistas, em vir-tude da escolha do deputadoOdilon de Sousa Le&o, comosucessor do sr. Muniz Falcão.Alguns deputados estaduais es-tão dispostos a afastar-se daórbita governista, se não fôrencontrada uma solução.

PRESTES EM MACEIÓMACEIÓ, 1 — (Asapress) —

Encontra-se nesta Cnpital o li-der comunista Luís Carlos Pres-tes, que, na tarde de ontem, fêzuma visita de cordialidade àCâmara Municipal de Maceió.O líder vermelho deu entradano plenário pouco depois das 4horas, em companhia dos ve-readores Ranalvo Siqueira eMironildes Peixpto, Ao chegarnas galerias o presidente Ha-milton Morais suspendeu ostrabalheis, designando uma co-missão para dar entrada ao li-der comunista no Brasil. O sr.Prestes foi saudado pelo verea-dor Mironildes Peixoto, que.«saltou a luta desenvolvida

DesejamJuscelino

no SenadoSobre a emenda consti.ucb-

nal dos conselheiros, 0 deputadoEgard Bezerra Leite, do PTBpernambucano, disse ontem aoDIÁRIO CARIOCA que não sejustifica a obstrução udenista àemenda, pois, se o presidente IJuscelino Kubitschek quisesse,ser senador, seria eleito peloEstado que escolhesse, sem pre-cisar comparecer a um só co-mfeio.

Pretende-se com a emenda — !afirmou o deputado — consi- !derar os ex-presidentes como Iconselheiros, dando-lhes assen-to no Senado, po. ém sem direi- !to a voto. Atuando como orien-!tad.res e consultores, presta-riam ao Senado a contribuiçãode sua experiência na luta pe-Ia solução do.s problemas na-cionais.

BALELANão se justificam, na opinião

do sr. Bezerra de Freitas, os ar-aumentos que os oradores da IUDN repetem, «cansativamente, itodas as noites», pois no seu en- itender «ninguém tenciona no- lmear senadores, o que seria umatentado à instituição do voto

(Conclui na 3.* página) |

MEDALHA DE CAXIAS Domingo, 2 de agosto de IM. __ fJWWOCA — S

Dois diretores da Companhia Siderúrgica Nacional foram dis-tinguidos pelo Exército brasileiro com a sua mais alta conde-coração — a Medalha de Caxias, O Pacificador. Na mesmasolenidade em que foi agraciado o construtor de Volta Redonda,gen. Macedo Soares, também foi dislinguido com a honrariao diretor secretário da Companhia Siderúrgica, dr. PauloMonteiro Mendes. O gen. Lima Brainer, chefe do Estado-Maior do Exército, falando por delegação do ministro daGuerra, marechal Teixeira Lott, exaltou a prestimosa colabo-ração que o dr. Paulo Mendes tem prestado ao Exército, emdiferentes oportunidades e frisou especialmente o significadoda obra de valorização humana do trabalhador de VoltaRedonda, que vem sendo realizada pelo diretor-secretário daCSN, obra que o tornava digno da Madalha de Caxias, tal oseu sentido eminentemente construtivo. Coube ao gen. JustinoAlves Bastos, presidente do Clube Militar, presente à soleni-dade, fazer a entrega da condecoração ao dr. Paulo Mendes,

como registra a foto

Aponta escândalo noBanco da Amazônia

Em carta dirigida ao presidente Juscelino Kubitschek o srManoel Veloso Oliveira Dias, diretor do Banco de Crédito da'Amazônia, confirmou os termos da denúncia que há temposapresentou contra o sr. José da Silva Matos, presidente daqueleestabelecimento de crédito, acusando-o da prática de várias ir-regularidade, em, sua gestão.

Salientou ainda o missivista que os negócios escusos entãoapontados "não são o.s mais escabrosos" e que qualquer períciaque venha a ser realizada para apurá-los deverá ser precedidado afastamento do presidente do Banco e do dele próprio.DENUNCIA A NAÇÃO

E* a seguinte, na integra, acarta que o sr. Mnnoel Dias di-rigiu ao presidente da Repú-.blioa:"Na qualidade dc diretor doBanco de Crédito da AmazôniaS. A., venho confirmar pública-mente os termos da denúnciadocunwntu da que apresentei a V.Exa., em representação encaml-nhada por intermédio do ilustresenador Cunha Melo. ora na pre-sldència do Senado Federal,"Náo .cabe aqui enumerar ofinegócios escusos e seus respecti-vos beneficiários, por absolutorespeito ao sigilo bancário. Aquê-les que relatei a V. Ea. nã» sãoos mais escabrosos, pois o conhe-cimento da real situação do Ban-co me foi negado, não obstantecomo um dos seus diretores, Sereu corresponsávcl pela adminis.tração do referido Estabeleci-mento.

Oposição ainda naocedeu na obstrução

Desde segunda-feira ultima a Câmaravem realizando sessões extraordinárias no-luriias para a discussão da emenda consti-tucional dos conselheiros da República, ape-sar da cerrada obstrução movida pela ban-cada oposicionista, que tem paralisado In-clusive os trabalhos normais, com os reque-rimentos do líder da UDN, sr. Rondon Pa-

checo, solicitando verificação nas votações das redações finais.Dos 42 oradores anunciados pela oposição, pata discutir a

emenda, já ocuparam a tribuna cinco, enquanto o sexto, sr.Segismundo Andrade (U DN-Alagoas) deverá concluir o seu dis-curso na sessão dc amanhã, uma vez que, por falta de tempo,

pôde fazê-lo na sessão cie sexta-feira última, dispondominutos para falar.

PROJKTOS PARADOS

_d°CÂMARA

- iV.i-i.i.' -—— _-_.

naoainda de 70

Com a obstrução udenista.está parado há quase um mêe

o projeto, em regime de ur-gênciá, que dispõe sobra a cria-ção de unia RecèbedorlR doRendas cm Belo Horizonte.Esla propo.siçi.,,, aliás, já foiaprovada em Ia. discussão,sendo requerida umn segunda,de comum acordo entre todasas bancadas, a fim dc se cor-rigir erros, levando-se em con-ta, contudo, qu. o erro maiorjá foi sanado, com a rejeiçãodo substitutivo apresentadopelo sr. Ultimo de Carvalho.que tra_ia á tiracolo "verda-deiro trem cl« alegria".

Também está sobre a Mesaum requerimento do sr. Os-valdo Lima Filho, lidéf do bio-co parlamentar PTB-PR, comapoiamento de todas às demaisbancadas, solicitando urgênciapara o projeto que manda rea-Valiar o ativo das empresas es-trangeiras. Logo que eejn con-cluída a votação dns redaçõesfinais (faltam ainda cerca deoito), este requerimento seráposto em votação, havendoacordo por parte dn oposiçãoem não criar qualquer dificul-dade para sUa tramitação.

MAIORIA: NOVO LÍDERO novo líder da maioria é o

sr. Abelardo Jurema, do PSDda Paraíba. Exercia desde queassumiu a sua cadeira na Cá-mara, em fevereiro próximopassado, a vice-lidcrniiçn, des-tacando.se desde logo pelaajuda que emprestava ao líderefetivo, a tal ponto que o sr.Armando Falcão, naturalmentecom a certeza de que iria parao Ministério da Justiça, cons-tanteméhté lhe entregava o co-mando da bancada, não ape-nas quando em viagem, mastambém quando por qualquermotivo não descia no plenário.

O novo líder é, portanto, umhomem já testado nas funções,devendo se salientar, con'tido,que o st. Jurema inicia a suatarefa tendo pela frente umadas maiores batalhas do Par-lamento Nacional, como é essaque se está travando em tornoda emenda dos conselheirosda República.

Da escola do sr. Falcão, o sr.Abelardo Jurema vem adotan-do no início de sua liderançaa mesma tática, que foi umadas principais razões do êxitodo ex-líder, isto é, fazendo uniaredistribuição dc tarefas entreos vice-líderes e demais mem-bros dn sua bancada, enquaii-to po_ cima coordena e super-visiona.

ROTINANo mais, a rotina de sempre:

depulados apresentando diária-mente dezenas de projetos erequerimentos de informações,a maioria dos quais fica aban-donada à própria sorte, umavez que, ao que parece, os seusautores só querem os efeitosiniciais, pouco se incomodandoque suas proposições morramengavetadas nas comissões ou,quem sabe, nas cestas dc lixo.

No que toca à obstrução, va-le salientar doÍ6 fatos interes-sant es: o primeiro, o recordede questões de ordem em po-der da oposição obstrucionista,que numa sessão, com o levan-tamento sucessivo dessas que-relas, levou duas horas e 40minutos, sem contar com a co-laboração da maiorin que, ad-vertida pelo líder Jurema, seabsteve de contraditar as quês-toes regimentais, salvo uma ououtra mais importante; o se-gttndo fato, a interpretação da-da pelo sr. Carlos Lacerda parno artigo 14 do regimento, quefaculta aos líderes de blocosparlamentares usar da palavraem caráter preferencial duran-te 90 minutos, desde que desc-je fasfcr uma comunicação ur-gente ou grave.

O sr. Rnnierc Mazzilll, co-nhecendo as inienções obstru-clonistas do líder da oposição,íêz, depois do seu último dis-

pelo representante vermelho embusca do seu ideal. Em seguidao sr. Prestes falou agradeceh-do aquela acolhida e relembrouo voto de congratulações apro-vado pela Casa ao juiz Mim-jardin, magistrado que rene-¦tou o mandado dn prisão pre-ventiva contra sua pessoa.

curso na Sessão noturna de sex-ta-1'eira última, sublinhada ad-vertêhciá no sentido de que oslíderes, sob nenhum pretexto,procurassem "concorrer para adesmoralização dé unia dasprexrqgali.Vns que. pelo artigo14. o regimento concede a lide-res de bloco6".

Senado preocupa-secom ensino: Distrito

As sessões realizadas no decorrer da se-mana forain rotineiras, assunto algum tendoagitado os debates, que transcorreram emambiente sereno. Quanto aos discursos, me-rece realce o proferido pelo sr. Gilberto Ma-rinlio, na quarli.feiru, sobre a situação doensino primário e médio no Distrito Federal.

Por duas vezes a emenda constitucional relativa a Brasíliafigurou na Ordem do Dia, tendo sido, porém, retirada em vir-tude de uma questão dc ordem levantada pelo sr. Afonso Ari-nos. A matéria deverá constar da pauta da sessão dc ama-nhã, tudo indicando que venha a ser demoradamente discutida.

ENSINO DEFICITÁRIO

Plenáriodo

SENADO

A situação do ensino prima-rio o de grau médio no DistritoFederal foi objeto de um dis-curso escrito por parte do sr.Gilberto Marinho, no qual o re-presentante carioca analisou to-do os aspectos desse grave pro-blema. que não foi até hoje én-curado com a necessária deci-são pelas autoridades locais.

Mostrando o quanto é defi-ciente o ensino no Distrito Fe-deral. o orador afirmou a nc-

¦

Marcianos lançaramseus dois satélites

MOSCOU — (De Nestor de Holanda, para.o DC) — O físicoe matemático soviético I. S. Shklovskl confirmou, ao ser entrevlstado por nós, que os dois satélites de Marie, "Phobos" e "Dei-mos", são artificiais: "Phobos" — disse êle — é Inteiramente ôco,vazio, como se fosse uma lata de conserva".

O cientista pretende provar sua hipótese com o lançamentode foguetes cósmicos à região de Marte, dotados de iri.tru__l.n-tos científicos de alta precisão. Por meio deles espera recebei 'importantes informações sobre a natureza daqueles satélites.

DIFERENTESMarte tem dóols satélites, des-

cobertos em 1877 pelo norte-ame-ricano H..U. O primeiro deles,mais perto do planeta, tem órbi-ta quase circular de 9.476 quilo,metros. A uma distância dc seismjl quilômetros de Marte. fazum movimento de revolução desele horas e 37 minutos. O outrosatélite tem uma órbita de 23.00quilômetros, e fnz um giro em

de diâmetro, e "Deimos". oito'quilômetros, aproximadamente.

Declara o dr. Shklovski um 'dos homens de ciência da

'URSSque imaginaram e realizaram os 'satélites artificiais da Terra: "Os isatélites marcianos são diferentes 'dos de outros planetas do siste- ima solar, porque são de tamanho 'insignificante. Nenhum planetaalém da Terra, tem luas tão pe-1

CIORMdeclaraoficiais

volta do planeta em 30 horas e j queria s. Em segundo lugar, êícs18 minutos. Não existem medidas i estão muito próximos de Marte 1concretas das massas dos satêll. | tanto que ,, tempo de revolução !tes, ma, tomando a intensidade j de "Phobos" é inferior ao perio- Ido scu brilho, calcula-se que j do de rotação de Marte, o que rc- I"Phobos" tenha 16 quilômetros i presenta urn fenômeno sem igual I, | no .sistema solar. Ninguém cxpli- ¦

cou ainda a origem desses ostra-nhos satélites, que ficam exata- !mente no plano equatorial do pia- jneta. em órbitas quase cir ciliares I— o que anula a hipótese de queSejam asteróides atraídos por!Marte".

LANÇAMENTOS CÓSMICOSProsscguindo, explicou que osábio norte-a#.ericano Sharples i

em 1945. fizera importantes estu! jdos sobro a posição dos dois sa-telites. "Agora, verifica-se que !Phobos" está em posição bemdistinta, tendo adiantado sua ve-1locidade. Ist0 significa que o sa-!telite se aproxima da superfície 'de Marte, que está caindo. Já as-sistimqs à agonisa desse corpo ce-:leste. O mesmo ocorre precisa- imente com os satélite da Terra:ao irem encontrando a resistên- icia da atmosfera, vão perdendo:altura, e ao mesmo tempo acele-ram seus movimentos".

Interrogado sobre se não acha- iva grandes demais os tamanhos ;dos dois satélites, para considera- jlos artificiais, 0 cientista respon- jdeu: "Sim. Têm dimensões imen-1sas. para a mão do homem. Sua !massa deve ter bilhões de tone- 'ladas. Mas isto não constitui obra Ide engenharia irrealizável pnra !os seres racionais. Quem duvida |de que. no futuro, possamos ter isatélites assim em torno da Ter- jra? Além disso, em Marte a força ide atração é bem menor que a Ida Terra, o que facilita 0s lança- imentos cósmicos".

céssidáde do assunto ser exami-nado pelas autoridades, a fime obter uma solução definitiva,que ponha um fim inclusive aòlamentável espetáculo que serepete todos os anos, de alunasque não conseguem matrículanus estabelecimentos de ensi-no.

Oradores de todos os partidosfalaram, na quinta c sexta-fei-ra, sobre a grandiosa obra rea-lizada em Volta Redoda pelogen. Edmundo dc Macedo Soa-res. tendo o sr. Mem e Sá, doPL gaúcho, lamentado que opresidente da Companhia Side-rúrgica Nacional não tenha si-do convocado para setores damaior importância no Governo,uma vez que se trata — djss.— indiscutivelmente de um doshomens mais comprovadamentecapazes e realizadores do Bra-sil.

Na sexta-feira, o sr. LimaTeixeira leu um longo discursoescrito sobre a última conferen-cia realizada cm Genebra pelaOIT. da qual participou comoum dos representantes do Bra-sil.

COMISSÕESO trabalho foi mais intenso

nas comissões técnicas. ondeinúmeros projetos tiveram anda-mento. destacando-se os rclati-vos à Lei da Previdência So-ciai e que regulamenta o di-reito de greve.

Conforme temos noticiado, abancada trabalhista, tendo àfrente o vjcc-Presidente daRepública. está empenhada,com o apoio das demais banca-das. em alcançar a aprovaçãoda Lei de Previdência em se-tembro próximo e do projetoque regulamenta o direito degreve antes do término desteano.

Setenta e sete alunos doCentro de Instrução de Oficiaispara a Reserva da Marinha se-

tá" declarados guardas-mari-nhas da reserva, em solenidadea renlizar-se no próximo dia 4,às 10 horas, na Ilha das Enxa-das.

À_ solenidade comparecerão oministro da Marinha, almiranteJorge d« Paço Matoso Maia, ochefe do Estado-Maio. da Ar-mada, almirante Jorge da SilvaLeite, sendo o patrono da tur-ma o comandante AristidesFrancisco Granier.

No dia 4, às 10 horas, será fei-ta a declaração dos guarda-ma-rinhaa da reservn, na Ilha dasEnxadas, partindo uma conduçãoespecial para os convidados, às8,45 horas, do cais do Ministérioda Marinha.

«No dia 6, à_ 10 horas, será ce-lebrada pelo monsenhor Benedi.to Calazans, senador da Repú-blica, no Mosteiro de São Bento,missa em ação de graças, e às9,30 (dia 9) o grão rabino sr.Jacob Pink, oficiará ato solenede agradecimento e louvor, notemplo israelita da Rua TenentePossolo, 8.

PATRONO

A turma de 1959 do CIORMescolheu para seu patrono o co-mandante Aristides FranciscoGarnier. que cursou a Escola Na-,vai, tendo sido declarado guarda-marinha em abril de 1918. Ini-ciando a carreira fêz-se merece-dor das medalhas militar de pra-ta e da vitória, de elogios e depromoções que o elevaram aoposto de capitão-de-corveta. Ocomandante Aristides Garnier,nascido a 8 de março de 1897,faleceu no dia 8 de outubro dc1943, quando, durante a últimaguerra mundial, comandava osubmarino «Timbirn», em exer-cicios com a Aeronáutica.

HERANÇA DE UM"SHiUING"JOHA. NESBURCÒ, 1 (FP-DC) _"Um shilling, como retribuiçSb dc

todo o amor que por mim demons-traste" — tal a parte da herança quca seu filho deixou uma anciã queacaba dc falecer, nesta cidade.

E aduz a anciã: "Espero que osteus filhos te dêem tantas provas dcamor, quanto me deste".

O restante da herança, isto é, 700lihras esterlinas, será partilhado cn-tre duas cie suas filhas, ao passo quea scu genro "deixa o prazer dc fta-nhar a vida continuando a jogar nascorridas".

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"A atitude que adotei, em de-tesa do patrimônio do Banco cconseqüntemente do governo deV Exa., tem me trazido os maio-res dissabores, provocados pelasofensas dos que colaboram com úúnico responsável por êsse esta-do de coisas, o sr. José da SilvaMatos, atual presidente do Banco"Imperativo se torna apontar àNaçfto, c denunciar aos brasilei-ros, especialmente ao Povo da Re-giao Amazônica. 0 responsávelpela completa desmoralização dogrande estabelecimento bancário,o segundo instituto oficial decrédito, depois do Banco do Bra-sil S. A.".

DISPERSÃO"Assumi o cargo, em abril passado,imbuído dos melhores propósitos decolaborar com o governo tle V. Exa.,que me designou para aquela alia chonrosa lunção."Procurando, de inicio, esclarecerdúvidas que existiam cutré as classesprodutoras, e o público em geral, sô-brc uma possível dispersão dos vastosrecursos do Banco, em operações da-noras ao seu patrimônio, realizadassem bases técnicas, nem as- garantiasusuais para atender a grupos que ne-nhuma vantagem ofereciam ao desen-volvimcnlo da Planície Amazônica,consegui verificar, pessoalmente, ,-iprocedência do ocorrido."Na verdade, através de uma poli-tica de crécliio desastrosa e parcial, aAmazônia vem sendo prejudicada nosseus direilos."Recursos vultosos em operações pe-rigosas, sem laslro empregados ilegal-mente, em detrimento da Amazôniaestão beneficiando atividades estra-nhas, as mais diversos com evidenteprejuízo daquelas quc, com efeito, ca-recém da assistência do Banco."A gravidade da situação não com-poria meros paliativos de eleito ape-nas parcial, pois a origem da atualcrise foi a adição de medidas extern-pòrSneas, sem qualquer planificaçãò,cum o fito único c exclusivo dc con-tonipori/açõcs".

PERÍCIA"Necessário se torna n realização dcuma perícia rio Banco de Crédito daAmazônia S. A., por elementos dccomprovada idoneidade técnica, c daconfiança do governo, aos quais conipe-liiá a missão de \crili.:u como foramprocessadas, nos quatro anos da aluaiadministração; as aplicações do senpatrimônio;

Não é admissível, que mu eslabelecimento de crédito que vem apresen.tando vultosos lucros cm todos os balanços, tenho de recorrer constantemente a processos de extrema, angus-lia, a tini de atender as suas obriga-ções mais inadiáveis".

DESMANDOS"O último desses episódios regis-trou-se, recentemente, na Agência deSSo Paulo, constituindo-se verdadeiroescárneo a quantos presntn o bom no-me desla Casa, e conhecem das suaspossibilidades de reabilitação."O senhor José' da Silva .Matos, pre-sidente do BCA, sem qualquer consultaaos demais diretores, propôs a um dosseus credores, no caso o Banco dcBrasil S. A», a colocação dc delegadospara guarda da nossa borracha e re-cehimento de dinheiro em nossos pró-prios guiches. tal a falta dc credito

j cm que vivemos perante as instituiçõesj co-irmãs.

1 " "Ejs; a. m.-vis pública demonstraçãoTios desmandos administrativos do presidente do Banco, sr, José da SilvaMatos, que atestou a incapacidade moral c financeira do estabelecimento,entregando-o à intervenção de tercei-ros".

SEM FUNDAMENTO"A justificativa de quc a grave si- jtuação do Banco, deve-se ao governo

de V. Exa., na pessoa do ilustre depu-tado José Maria Alkmim, ex-ministroda Fazenda, que autorizou, há doisanos, o pagamento úc aproximadamen-te trezentos milhões de cruzeiros (Críf.'00.000.(XX),(Kl), para atender ao paga-mento do aumento de preço da hor-racha daquela safra, não tem funda-mento.

Os fabulosos lucros apresentados nosúltimos anos, superam de muito aque-le montante.

Criou-se em torno do Banco umaatmosfera de descontentamento geral,em virtude das constantes protelaçõesa que são obrigados os administradores das diversas Agências, relativamen-te aos processos dc pagamento, inclu-stvc o resgate dc cheques, devido àinsuficiência de encaixe que, por suavez, decorre da dispersão do numera-rio cm operações outras, que, desdea sua origem, já trazem a marca fia-grante da irregularidade".

ESTARRECIDOS"A situação calamitosa cm quese encontra o Banco está no con-senso geral da Amazônia, e quiçáde todo o pais. Dela tem conhe-cimento os ilustres senadoresCunha Melo, Vi valdo Lima. Anlô-vila Vieira, Lameira Bittencourt,Zacarias dc Assunção. FelintoMuller, deputado Armando Falcão,além do eminente governador Gil-berto Mestrinho. Vários dos au-xiliares da maior confiança de v.exa., como o honrado general Nel-son de Melo. bem sabem o queocorre presentemente no BCA. To-dos, por mim procurados, mostra-ram-se estarrecidos diante da gra-vidade das denúncias, documenta-das, mas se excusaram de tomarquaisquer providências, alegandotratar-se de matéria da exclusivacompetência c_e v. exa. De vá-rios deles, é honroso assinalar, te-nho recebido as mais eonfortanlesdemonstrações de apoio, havendo,inouslve, a bancada amazonense.rennidn para tomar conhecimento

Cwtãdo Su/

. r^RT_?_ valegre- 1 <su<="*sal do DC) — A Secretaria deEducaçSo vai autorizar frequênicia livre mis esoolas normal,para todas a_ professora» dòensino municipal. Entretantoserão tomadas rigorosas provi-dências para verificar o ..pro.veltamento das alunas que ao-zarâo êsse privilégio.•

O governador do Est_do, sr.Leonel Brizola, acaba de assi.nar decreto, abrindo dois cré-ditos na Secretaria dos Trans-portes, destinados a atender asdespesas com reaparelhamentoportuário da Divisão de PortoAlegre do Departamento Esta-dual de Portos, Rios e Canais.

•¦ „A, Deleaacla Regional doIAPI ainda não recebeu citaçíooficial da açâ(l executiva im-petrada pela prefeitura Mun|-cipal de Porto Alegre contraaquele Instituto, n fim de co-brar uma dívida superior a 14milhões de cruzeiros, referen-te a pagamentos de tributos deimóvejs ocupados pe.0 IAPI,nâo destinados para sedes au-tárquicas o ., .ns sociais.

•A Secretaria de Educação vaifazer funcionar, possivelmenteainda no ano em curso, escolas

normais noturnas, com a finali-dado de incentivar a formaçãode professores primários. Segun-d0 informou, ontem, o sr..Ma-riano Beòk, secretário da Edu-cação. Porto Alegre e SantaMaria serão as primeiras cida-des a contarem com as referi,das escolas.

•Estão capacitadas a exercer odireito d(> voto nas próximaseleições municipais de 8 de no-

vembro, em Porto Alegre, ..216.721 pessoas. Tais dados fo-ram oferecidos, ontem, pelo sr.Niro Teixeira de Sousa, JuizEleitoral da 2." Zona. junto aosdois cartórios eleitorais da Ca-pitai, no momento em que con-cluiam .seu trabolho relativo aoúltimo dia do alistamento elei.toral.

•O governador Leonel Brizola.

assinou decreto pelo qual auto-rjza a Secretaria da Fazenda aemitir letras do Tesouro e res-pectiva abertura de crédito es-pecial. Assim, a Pasta da Fa-zenda emitirá, contra supri,mento de numerário. As letrasvariam de 50 erruzeiros a 100mil cruzeiros- devendo a cir-culação ser imediata e aceitapor várias firmas desta Capital.

eO Arcebispo Metropolitano.

D. Vicente Scherer, por oca.sião da realização da "Páscoados Militares", na CatedralMetropolitana, com _ presençade altas autoridades do Exerci-to e Brigada Militar no Estado,em Porto Alegre, assim se pro-nunciou: — "Â igreja repele ofalso nacionalismo e os comu-nistas que bradam contra osfrustes norte-americanos nun.ca tem uma palavra de censu-ra ao imperialismo soviético".

•O secretário Municipal dos

Transportes, e o diretor doTrânsito estão tomando váriasprovidências no sentido de so-lucionar o problema de tráfe-go desta Capital. Para tinto,estão realizando uma sério deestudos, em forma de seminá-rio. a fim de tentar resolver oproblema em conjunto. Já fo -ram tomadas as primeiras me.didas para descongestionar oo tráfego no perímetro centralda cidado.

•Várias medidas serão toma-

das pelo sr. ..'osé Pinheiro Ca-bral. secretário da Produção eAbastecimento. nn sentido deremodelar as feiras.livres destaCapital. Os feirantes que quise-rem continuar exercendo seutrabalho deverão reformar suastendas, obedecendo a modeloimposto pela Secretaria Muni-cipal da Produção e Abasteci-mento. devendo, da mesma for.ma. observar as recomendaçõesimpostas pelo Serviço de Hi-giene da Alimentação, que visaa resguardar de contaminaçãoos gêneros que são consumidossem prévia coeção.

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dos fatos me expressado sua in*tegral solidariedade".

INFLUENCIOU"O sr. José da Silva Maios, no-meado ainda no governo Nereu Ra-mos, conseguiu, através do podereconômico, influenciar elementosde inegável prestígio junto à v.exa,, o que lhe tem proporciona-do cobertura suficiente para sermantido nn presidência do Banco,a despeito de tudo."Diante de fatos como esses, aminha consclênclr de administra-dor levou-me a tomar posição de-cidida. Do contrário, estaria com-pactuando com a situação e, nocaso. traindo a honrosa confiançade v. e__n. Por isso, tudo tenhofeito, e ainda insisto, para que v.exa. se digne determinai; medidasmoralizadoras. Na qualidade, pois.de delegado do governo, nn atualDiretoria do Banco, iulgo-me nodever de defender os interessesdesse estabelecimento e o prestígiodo nome de v. exa.".

AFASTAMENTO"Ainda é tempo, sr. presiden-te. de evitar o esfacelamento com-pleto do BCA. cujo patrimônio —cerca de 3 bilhões de cruzeiros,pertence ã nação brasileira. O seupoder de recuperação c grande.Se, porventura, técnicos capazes ede confiança do governo não che-garem As mesmas conclusões. re_-ponderei imediatamente eom a» co-mlnações legais, pelas consequen-cias'."Mister se torna, evidentemente,que qualquer perieia a ser rea-Ü7.ada no Banco, seja precedida doafastamento do atun' presidente doBCA, sr. Jo«é da Silva Matos, e domeu próprio, uma vez que. com apresente, considero esgotados osmeios de que dísponho e bem cum-prido o meu dever com a re-gião da qual sou filho. Tudo fiz,no entanto, para compelir o pre-sidente do Banco a respeitar aLei, e a obedecer aos Estatutos doBanco."Sou homem independente, eco-n.mira e financeiramente, apoliti-co. e so desejava colaborar parao engrnndecimento do Banco. NSoposso' assistir impassível ao saudesmoronamento, que será o daAmazônia, em razão da qual foi

' «_K._tsi_. •»

DfeifôCãrtòcaFundado em 17 de julho de 1928

RIO DE JANEIRO, 2 DE AGOSTO DE 1959

Nossa opinião

0 pleito dePernambuco

HOJE, em Pernambuco, realizam-se eleições mu-

nicipais, presididas pelo governo udenista dosr. Cid Sampaio. A escolha do prefeito do Recifeoferece em si mesma importância, não só por se tra-tar de uma das três ou quatro grandes cidades bra-leiras como pelos indícios que oferecerá das tendên-cias da opinião pública mais influente do Nordesteem relação à batalha que já se esboça no planofederal.

A campanha eleitoral pernambucana ofereceualgumas peculiaridades, deyendò-se desde logo res-saltar a decisiva participação do governador na pro-paganda dos candidatos do seu partido. O sr. CidSampaio contribuiu, assim, para a quebra de um pre-conceito de democracia subdesenvolvida, segundo oqual os governantes devem se abster das campanhaspolíticas se querem isentar o pleito de suspéiçõés. Na-dá mais errado e primário do que essa concepção deneutralidade do Estado em matéria de disputa entrepartidos. O que se deve exigir do chefe do Executivoé que não lance nos pleitos os recursos que estão sobseu controle ou guarda, nunca que se omitam no exer-cício de um direito legítimo e de uma obrigação paracom as forças partidárias que o levaram ao governo eque o amparam no desempenho das suas funções.

O governador Cid Sampaio está tendo, nas elei-ções do Recife, o apoio ostensivo do Partido Comunis-ta. Em outras eleições os comunistas ficaram ali, oracom os candidatos do PSD e do PTB, ora com candi-datos de organizações menores. Em todo o país é issoo que ocorre tradicionalmente em matéria de partici-pação da extrema esquerda nos movimentos políticos.Os comunistas não estão proibidos de votor e o natu-ral é que procurem organizar sua participação nopleito tomando por base o atendimento de algumasde suas necessidades. E notório que o sr. Prestes ori-enta seus correligionários praticamente no sentido devender seus votos, oferecendo, assim, nos principaiscentros do país e no momento em que se apresentamais aperfeiçoado o sistema de captação de votos areprodução citadina e maciça do eleitor de cabresto,que vota sob ordens e cujo voto é negociado na baseda pecúnia.

Não se pode presumir que o sr. Cid Sampaio, ri-co usineiro e homem entrosado na defesa dos interes-ses da indústria açucareira do Nordeste, esteja fazen-do outro pacto com o diabo que não seja o de pro-curar sua ajuda em troca de uma gorjeta cujo mon-tante oscilará de acordo com o grau de prosperidadedas usinas do seu grupo em Pernambuco. Êsse tipode acordo já vai sendo consagrado, bem ou mal, navida política do país, e os comunistas só abandonamessa classe de barganha, para votar em candidatosmesmo confessadamente hostis a eles e indobráveisà idéia de contribuir para o socorro vermelho, quandona caraminhola do sr. Prestes passa alguma idéia lou-ca ou alguma esperança extravagante.

O presidente• a Bahia

Q PRESIDENTE da Re-pública está dando

mais uma prova de elevaçãopatriótica ao cooperar admi-nistrativa e financeiramentecom o governo áa Bahia.

O fato do sr. Juraci Maga-lhães pertencer à UDN nãosignifica que à sua gestão fal-tem o apoio e a assistência do'¦ poder central. Acima das pai-xões facciosas pairam os in-

1 terêsses nacionais. O povo| baiano merece, compreensão e

ajuda, qualquer que seja acoloração partidária do seugovernador.

Dentro dessa orientação es-clarecida e patriótica, o pre-sidente autorizou o financia-mento da empresa elétricadc Funil, no montante de seis-centos e quarenta milhões decruzeiros. E mandou dar prio-ridade à pavimentação daRio-Bahia, além de outrasmedidas dc alto alcance eco-nômico e social para o Es-tado.

Todos aplaudem a condutado chefe de Estadm. Apenascertos grupos udenistas semostram indignados com as

manifestações de reconheci-mento do sr. Juraci Magalhãesao presidente Kubitschek.

Paz socialAPÓS dois anos de conatan-" tte agitações sociais emtodo o país, com numerosas

greves, verifica-se que, ultima-men e, voltam a tranqüilidadee a calma aos círculos do tr*-balho o da produção. Mesmonos centros urbanos de maiortrepidação, como Rio e SãoPaulo, o ambiente se apre-senta agora mai» sereno, pre-dominando o entendimento c acooperação entre empregados eempregadores.

A si.uaçào ainda não é,nem poderia ser ideal, à vistados desajustamentos produzi-dos pela inflação e exploradospelos agitadores profissionais,Mas apresenta sintomas déacentuada melhoria, refletindo-se essa perspectiva de paz so-ciai sobre o desenvolvimentoeconômico do pais.Não se poderá negar que paraesses resultados animadoresmuito tem con ribuido a açãoequilibrada e vigilante do mi-nistro Fernando Nobrega. Sobsua gestão, o Ministério do Tra-balho esti cumprindo melhorsua alta missão no quadro dasaMvidadrti produtivas do Bra-sil E, assim, presta bons ser-viços ao governo e à nação.

O trigo na berlindaQ

VICE-PRESIDENTE da Confederação Rural Brasileiravoltou a tratar do problema tritícola brasileiro. E fêzum tremendo libelo contra o Serviço do Trigo, responsávelem grande parte pela queda vertical da produção do cereal.

As nossas safras tendo chegado, em anos anteriores, a ummilhão de toneladas, em 1959 caíram para menos de trezen-tas mil. E Isso por omissões e erros daquele órgão, que levouaua ineficiência ao ponto de distribuir sementes para o pian-tio adquiridas no comércio.Indo além nas suas criticas, expôs os escândalos do trigo-

papel e da concessão para funcionamento de novos moinhosabsolutamente desnecessários, com objetivos mais de negócios*•do que industrialização do produtoEm face dessas graves acusações, impõe-se um pronun-ciamento do ministro da Agricultura. A coletividade exige queesclarecimentos completos sejam prestados em torno do casocomo é norma inflexível do atual governo. '

Tumultuadoo. ensino

TNICIOU-SE ontem o segun-? do seme6tre escolar. As au-

las nos ginásios, colégios e fa-culdades de ensino superiorpoderão realizar-se em todo oPais. exceção fei'8 dos eeiabe-leclmentos universitários daUnião Com sede nesta capitale da Prefeitura do DistritoFederal.

E' que no. Rio a greve im-Pediu a efetivação das provasde junho, conforme estabelece• calendário oficial. Asalm, os•atudante» «ariocea terão de

SUbme.er-se àquela exigêncialegal do meio do ano já no oi-t«vo mês do exercício. E' umtranstorno pnra a mocidade.os professores e a« escolas Fi-carão sem dúvida tumultuadasas atividades universitárias du-rante os próximos dins.Alunos e mestres serão for-

çados a cumprir um programaconcomiiantemente de examese aulas, fa o inédito na vidado ensino em nosso país. Tudoisso resultou de uma greve pre-cipitada e descabida, promovi-da por pequena minoria emdetrimento dos universitário»metropolitanos. Sirva o episó-dio como lição para o futnro.

ÍPano^aWál ¦;¦:•:¦:•;¦:*

ranii Econômico".:¦.*".-. •'¦'... '.•?¦¦•¦'¦. -'. ':¦¦:¦¦}::¦¦;. .. X' . •'*.'•:*>'¦ . i" *V.*: .'-. . :¦: '••":;•'-•:.'

PERSPECTIVAS DALIBRA ESTERLINA Uma iniciativa útil,

digna de ser imitada

NO'MUNDOIR. ZTNEL

LONDRES (BNS) — Apesar das condi-ções peculiares à temporada, a libra cs-

terlina continua mostrando uma notável rc-sistencia. Um ano atrás, quando o exec-dente de pagamentos da Grã-Bretanha ha-via alcançado o mais alto nível registradono curso dc várias décadas, a libra estavacotada a pouco mais dc 2.80 dólares. Hoje,continua firme em sua posição de 2.81 dó-lares.

O descenso do dólar foi fator importan-te, mas não é senão uma parte do fenôme-no, em que intervieram, múltiplos elemen-tos fundamentais. Um deles é o resultadodireto da tendência à conversibilidade, te-gistrada em dezembro. Os outros derivamde mudanças no sistema estacionai de «pa-gamentos, que se refletiram em toda a zonado esterlino.T

A transação para a con-versibilidadc das contasnão-residentes trouxe consi-go várias vantagens que,no início, a anterior conver-sibilidade "de facto" nãoproduzira. O desapareci-mento da libra conversívelprovocou uma redução devolume nos mercados decâmbio continentais, ao pas-so que o de Londres cresceuna razão direta. Desde prin-cípios do ano corrente, qua-se todas as transações emdivisas estrangeiras, de maisde SOO mil libras esterlinas,tiveram que ser efetuadasno mercado de Londres, por-que nos mercados dos de-mais centros, muito mais li-mitados, teriam sido afeta-dos cm excesso os tipos decâmbio. Em resultado, a li-bra transformou-se em umadivisa internacional de rc-serva utilizada com maisfreqüência do que estes.

A pressão que, tradicio-nalmente, sofre a libra es-terlina em fins do verão e

do outono, baseava-se na co-incidência de um descensonas rendas devidas à vendade determinados produtos,que eram pagos em esterli-no, com o forlc desembolso

que, durante a temporada, fa-zem os turistas e com ascrescentes importações cieazeite, tabaco e alguns pro-dutos alinicntarcs a granel.

A primeira das caracterís-ticas mencionadas não mu-dou muito. Mas êste anomodificou-se tal tendência,devido ao maior volume devendas dc alguns minerais,especialmente o estanho, cpor uma recuperação dospreços. Acresce que os pre-ços dos artigos pagos em dó-lares (que o Reino Unido sevê obrigado a importar emgrande quantidade) não screcuperaram tanto quantoos cotados cm libras.

Não obstante, as três mu-danças principais no padrãoda temporada são muitomais importantes. Em pri-

meiro lugar, e embora osgastos do turismo para o ex-terior hajam crescido con-sideràvelmente nos últimosanos, alcançando um novorecorde no ano passado, asrendas derivadas da visitade turistas estrangeiros au-mentaram em escala maior.

Em segundo lugar, o pe-tróleo, motivo tradicional deforte desembolso de dóla-res nesta época' do ano,transformou-se agora emum dos principais capítulosdc credito no comércio invi-sível.

Em terceira lugar, o au-mento das exportações bri-tânicas modificou tambémo déficit estacionai dc tô-da a zona esterlina. No anopassado, por exemplo, as ex-portações do Reino Unidorepresentaram 48,2% de to-dos os embarques proceden-tes da zona do esterlinoquando em 19 5 7 haviamconstítudo somente 46%, eem 1954, 44,8%.

DIESELIZAÇÃO DA R. F. F.TTM DOS mais aprecia-

veis resultados apre-sentados pela centralizaçãodas ferrovias estatais brasilei-ras na Rede Ferroviária Fe-deral S. A., foi o impulso dadoà modalidade dc tração porvia dc locomotivas a óleo, aschamadas "diesel-elélricas".

Nòs primeiros vinte mesesde vida, a empresa promo-veu a diclização das mais im-port antes ferrovias do país,mediante a aquisição de 195máquinas desse tipo, já pos-tas em tráfego.

O MAIOR TREMDiversas vantagens deriva-

ram de tal modernização natração ferroviária, destacan-do-se inicialmente a poupan- 'ça da reserva florestal dopaís. Antes da diclização, asdiferentes ferrovias da RFF

O QwiS* <Diè:

. i.QJJ-E a agência portu-gyêsar;**'de*-notícias ANT,em despacho datado deLisboa, informa que oex-presidente Café Filho,quando visitou Portugal,distribuiu a título de gor-jeta ao pessoal que este-ve às suas ordens, 230contos portugueses, ouseja, em cruzeiros, ummilhão e cinqüenta mil...

•.. .QUÈ a referida gorje-ta, alegada pela agênciaportuguesa, foi recordeem toda a história dePortugal, não tendo sidoa marca de Café Filhosuperada nem mesmopelo imperador Heilé Se-lassié, da Etiópia, o qual,visitando agora aquelepaís, distribuiu de gorje-ta ao pessoal de Queluz75 contos portugueses,ou seja, apenas Cr§ ....375.000,00.

•.. .QUE a Companhia deVidros do Brasil, quetem como principal acio-nista o sr. SebastiãoPais de Almeida, deu en-trada em juízo a umaação executiva para ob-ter do deputado José Càn-dido Ferraz o pagamentode 510 mil cruzeiros...

•... QUE prevenido con-

tra explorações por cau-sa de suas andanças pelosministérios e gabinetesgovernamentais o sr. Alio-mar Baleeiro andou estesdias com uma resposta-clichê para toda pergun-ta que lhe fizessem a res-peito desses seus novoscontatos de oposicionistaaposentado...

•... QUE, indagado sô-

bre a sua visita ao sr. Se-bastião Paes de Almeida,o secretário das Finançasda Bahia respondeu: "Es-tive com o ministro daFazenda, na qualidade deempregado público, cum-prin do ordens"...,

consumiam cerca de 5300.000metros cúbicos de lenha, oque apresentava um desgas-te impiedoso, mas inclutável,das nossas matas. O maiorconsumo dc lenha corria porconta precisamente da RedeViação Paraná-Santa Catari-na e da Estrada de Ferro No-roeste do Brasil que foramcontempladas, respectivamen-te, com 25 c 28 locomotivas"diesel" das adquiridas rc-centemente.

Por outro lado, a referidamodalidade de tração, pro-porcionando viagens mais rá-pidas, emprego de maior mi-mero de vagões e possibilida-de de maior carregamento,significou uma rotação maisacelerada dos mesmos, isto é,um aproveitamento mais in-tenso. Disso resultou uma re-gularização do tráfego jamaisalcançada no passado. Nasvinte primeiras semanas de1959 — assinala uma publica-ção aà RFF — utilizaram-semais 1.477 vagões que emigual periodo de 1958. Na pri-meira semana de junho últi-mo foram carregados 19.155vagões, quantidade jamais rc-gistrada. Na mesma semana,o número dc requisições aatender baixou para 3.079, oque corresponde a apenas umdia médio de atraso.

Graças ainda à moderniza-

ção da tração na Central doBrasil, foi possível fazer cir-cular, no dia 27 de maio pró-ximo passado, entre Conse-lheiro Lafaiete e Volta Re-donda, o maior trem carguei-ro visto no país. Como foi no-ticiado na época, era o cila-do comboio composto de 99vagões com uma carga útilde quase 8 mil toneladas deminério de ferro. Sua traçãofoi feita alternativamente portrês c cinco locomotivas "die-scl-olétricas" de 1.600 HP, gas-tando apenas 20 horas.parauni percurso de 400 quilôme-tros c proporcionando à Cen-trai do Brasil uma renda demais de 3,3 milhões de cru-zeiros.

OUTRO EXEMPLOOs benefícios da composi-

ção dc trens cargueiros comnúmero elevado dc vagões,que a tração a óleo Paraná-Santa Catarina, o transportede café subiu dc 500 mil sa-cas no ano anterior ao dacriação da RFF para 2 mi-Ihões e 700 mil no ano se-guinte, com o melhoramentoexpressivo de fazer circularos trens com 40 e 50 vagões.Só assim foi conseguido eli-minar a situação dc inferior*-dade em que essa ferrovia seencontrava, no intercâmbio devagões com a Estrada de Fer-ro Sorocabana.

Itália fará estoquede café brasileiro

ROMA, 1 — (FP-DC) — A constituição de estoques de cafébrasileiro na Itália, bem como o seu funcionamento, foramobjeto da reunião realizada na sede da Confederação dos Co-merciantes, assistida por representantes da Confederação deIndustriais, de Comerciantes do ramo e por comissários doInstituto Brasileiro do Café.Na ocasião foi apresentado pelo sr. Maculan, do IBC, esubmetido à discussão da assistência, um projeto de regula-mento para o funcionamento de depósito de Tricste, que prevêentre outros pontos, que a mercadoria parta diretamente deseu lugar de origm para o adquirente italiano.

AS PROPOSTASAs propostas formuladas

pelo sr. Maculan podem serresumidas nos seguintes pon-tos:

— Oportunidade de consi-derar como válidas, a títulotransitório, as compras de ca-fé. brasileiro, realizadas porintermédio de terceiro país,sob a condição de que a mer-cadoria parta diretamente deseu lugar de origem para oadquirente italiano;

— Oportunidade de consi-derar, a título transitório, co-,mo válidas para prevalênciados depósitos de compras decafé brasileiro, em quantida-des não inferiores ao mínimoprevisto pelo esquema de re-gulamento, mesmo se dividi-das por várias faturas ou porvárias expedições;

— Necessidade de ser es-tabeleeido claramente que operíodo'útil para a prevalên-cia nos depósitos na Itália écontado a partir da chegadado navio, no caso de o desti-no da - mercadoria coincidir,conforme indicado no do-cumento do embarque, com ode destino. Em caso contra-rio, deve o prazo ser calcula-do partindo-se da data da che-

CLEPTOMANÍACANOVA IORQUE, 1 (UPI-DC)

— A «ra. Rosa de Aguilar, es-posa do vice-cônsul do Méxiconesta cidade, Jorge de Aguilar.foi surpreendida, ontem, quandoBurrupinva uma saia no valorde cinco dólares dc um dos ele-gantes estabelecimentos da 5a.Avenida, segundo informou aPollca.

Detida depois de haver ten-tadu fugir, quando lhe embar-gou os passos uma mulher de-lective do estabelecimento, a sra.de Aguilar foi logo posta emliberdade quando seu esposo com-pareceu à delegacia de Polícia.

gada do café ao ponto de des-tino.

PUBLICIDADEAinda na reunião dos indus-

triais e comerciantes do café,foram formuladas outras pro-postas quanto à publicidadedos preços de venda pelas lo-jas, quanto ao depósito deamostras, no que tange às co-missões reservadas aos agen-tes.

Rcservou-se o sr. Maculanquanto a fazer saber se é pos-sível, e em que medida, ade-rir às propostas em causa.

CASAMENTO DEROCKFELLER

SOEGNE, Noruega, 1 (UPI-DC) — Reina expectativa nestacidade em face do anúncio ofl-ciai de casamento entre AnneMarie Rassmussen com StevenRockfeller, filho do governadordo Estado de Nova Iorque, »».Nelson Rockfeller.

A noUcia do compromisso ofl-ciai será dada pelo pastor daigreja local após as cerimôniasreligiosas.

A jovem Anne Marie trabalhouhá tempos como governanta namansSo dos Rockfellers, em No-va Iorque.

MELO FEZCONFUSÃONO CLUBE

Duas RP, de números 89 c 98 eainda o comissário Edmundo, do ID.DP, compareceram na tarde de on-tem a sede da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, a fim de ga-ranlir a realização de uma assem-b!<Ha que ali sc realizava, c que es-tava sendo tumultuada pelo seu ex-secretário geral, Léo da Costa Mello,que nào sc conformava com sua sus-pensão.

TERÁ começo, terça-feira próxima, o I Curso dc

Assuntos Catarinenses, promovido pelo CentroCatarinense, desta capita!, em cuja sede serão prole-ridas as aulas-conferências. A iniciativa, a meu ver,reveste-se de uma certa significação, que ultrapassa oâmbito das preocupações e interesses dos naturais da-quele Estado sulino. E não digo isso por mero bair-rismo...

É fato que o Brasil é, ainda, bastante desconheci-do. E não apenas no sentido de que não foi comple-tamente desbravado. Mas, como muitos dos nossosestudiosos dos problemas econômico-sociais vêm per-cebendo nos últimos anos, existe toda uma vasta áreade peculiaridades e características nacionais não con-venientemente estudada até hoje. Numerosas genera-lizações teóricas oriundas do exame de outras socie-dades não funcionam entre nós como alhures,' issoporque desafinam com o nosso fei tio específico. Abrasilologia está atrasada, apesar de ciência fascinan-te e, mais do que isso, imprescindível para todos osque vivem ou vierem a habitar aqui. Como podere-mos organizar melhor a nossa economia, a nossa vidapolítica e social, as nossas instituições? Qual a natu-reza da nossa contribuição, realmente extraordinária,no acervo universal? A experiência de outros povos,transplantada para a teoria, nos ajuda a responder aessas indagações, mas há também que descobrir o ca-racteristico, o original entre nós, o que exige espíritocriador.

Assim, tudo o que nos vem revelar o Brasil, talcomo êle é, representa um serviço útil, um passo àfrente. E como temos as dimensões de um continente,a brasilografia abrange não apenas o conjunto, masos diversos brasis que convivem e se interpenetramnesse famoso "milagre"

que é a unidade nacional. Ébom que se difunda, pois, o hábito de tomar uma re-gião ou um Estado e examiná-lo, ainda que superfi-cialrnente, em seus diversos aspectos, desde a geogra-lia à criação literária, tanto a vida econômica como aliistória, as tradições, o folclore. É sempre um reta-lho do vasto campo que se ilumina para um númeromaior de pessoas, ajudando a compor uma idéia dopaís em que vivemos.

V. M. K.P. S. : O curso de estudos catarinenses constará

de uma série de sete palestras, que se realizarão nasede do Centro, na Rua México, 74, 4.° andar. As ins-crições estão abertas a todos (Tel.: 52-2510).

fardos dc lã serão recebidos pelosarmazéns dos agentes dc venda du-rante a temporada atual, o que im-porta cm um aumento de 95 mil 700lardos sobre o recorde anterior. —(UNS-DC).

Menos trigo: RSSegundo Informam dc Urugualana,

as condições climáticas para o prepa-ro da letra destinada ao plantio dotrigo foram af piores, prejudicadaspelas chuvas Intermitentes desdeabril. Assim, de doze mil hectaresque deveriam ser cultivados, aa safradeite ano, om lavradores puderamplantar apenas cerca de dois mil hec-lares, devendo a colheita local sergrandemente reduzida. —- (DC).

Chá para ChileCom destino a Santiago uo Chile,

foi embarcado em Santos no vaporjaponês •Komey Mani", 1J00 caixasdc chá preto, pesando .30 toneladas.A mercadoria é destinada a firma Ira»portadora e Exportadora Transatlãn-tica Chilena Ltda.

Também para os Estados Unidos,o chá prelo vem sendo exportado cmapreciável escala. — (DC),

Algodão

Novo tipo de autoA Brltlsh Motor Corporation «nun-

ciou hoje a fabricação de um novoautomóvel esporte, uma versão doMG de 1JII0 cc., que era suas vendasno mercado norte-americano alcan-çou a soma de 60 milhões de dólares.O novo modelo será de 1.600 cc, commaior potência c uma velocidade mi-xima de 160 qullômetroc por hora euma velocidade de cruzeiro conforta-vel de 128 quilômetros horários. Oestilo continua o mesmo do tipo an-terlor. Afirma-se, ainda que a acelera-çao do carro é superior e a freagemmulto mais firme. — (BNS-DC). «giga

Café: escoamentoMeios ligados ao IBC admitem queserá atingida, èste mês, pelo porto de

Santos, a marca de um milhão de sa-cos, no escoamento da saíra recen-temente iniciada. No dia de ontemroram postas a bordo 62.590 sacas doproduto.

Fuga de LacostasNoticias de Fortaleza dão conta de

espetacular queda na produção dc la-gostas, nas nove colônias produtorasdo local. Os crustáceos estão fugindopara alto mar: vão encaatorar.

Aço no RecifeGrupos de investidores c industriais

portugueses esti estudando, no mo-mento a instalação, no Recife, de si-derúrgica para 50 mil toneladasanuais c produtos acabados de ara-mes, dc ferro c aço.

O projeto de investimento preví queparte da produção poderá ser desluia-da, inicialmente, ao arame "patented*(virola dc pneumátíco), cujo merca-do de consumo é bastante amplo noNorte e Nordeste. Cerca de 18 miltoneladas serio reservadas pnra pro-dução de arame farpado.

A unidade inicial utilizará ferro es-ponja. A matéria prima qne a indús-tria empregará é, principalme-nie, ominério de Vitória e de outras fon-.tes, no Nordeste. — (Asap.-DC).

Bahia: navios: O governador da Bahia, Juraci Ma-galháes, acaba de assinar cooipromls-so de compra dc cinco navios para anavegação estadual, A transação estáorçada em 300 milhões de cruzeiros,dos quais, pouco mais da metade seráfinanciada pelo Banco Nacional doDesenvolvimento Econômico e os res.lanlo coberto pela alienação daa sa>barcações "Bahia" e "José Mnrcellno".

Dos cinco navios, dois foram enco-mendados na Alemanha e custaria 50milhões de cruzeiros, cada uni, e osoutros três, encomendados a armado-res nacionais, custarão 30 milhões aunidade. Os primeiros transportarão*00 passageiros e os segundos, 300.

Lã australianaJohn Gale, presidente do Coi-Mlho

Nacional de Vendedores de Lã, pre-disse em Melbourne que, durante apresente temporada, a produção aus-traliana ultrapassará o recorde esta-beleeido em 1956-57. Acrescentou queos cálculos preliminares demonstramque um total de 4 milhões 963 mil

No Maranhão, durante otrimestre do arao em curso, entre ostipos 3, S, 7, t, e 9, na classe médiae curta, 7.230 fardos de algodão emcaroço, totalizando, 4*1.030 quilos. —(Asap.-DC).

Açúcar: nota do CIAO Conselho Internacional do Açú-

car deu, hoje, à publicidade, a se-guinte nota:"O Comitê Executivo do ConselhoInternacional do Açúcar, reuniu-se,em Londres, de 30 de julho a primei-ro dc agosto, para uma troca de opi-niões sobre a situação do mercadomundial."O Comitê concluiu que não ocor-reram novidades que levem à modi-litação da conclusão a que chegou oConselho em sua última reunião, deque as necessidades e o fornecimen-to para o ano dc 1959 estão equilibra-dos, a grosso modo."Portanto, a opinião do Comitê é

• dc que os níveis de preços que vi-goraram recentemente no mercadomundial não podem ser explicarempela posição estatística global."O Comitê teve provei losa c amplatroca dc opiniões sobre política decomercialização. Anotou-se, com sa-ti sf ação, o propósito dos paises ex-portadores de desenvolver uma poliij.ca de comercialização construtiva, deconformidade com os objetivos doconvênio, com vistas a restabelecera confiança nos mercados."O Comitê Executivo discutiu asmedidas cooperativas que o Conselhopoderia tomar para atingir esses ob-jetivos c. em seguida, o Comitê re-comendou ao Conselho medidas parafortalecer a posição nos mercados dospaíses membros". — (UPI-DC).

Leite: reuniãoProdutores de leite de Minas Ge

rala vao se reunir amanhã, segundafeira, 3, na Confederação Rural BrasHelra, no Rio de Janeiro. Essa reunlao, como antecipara o DC, em ediçáo anterior, lem a maior significaç*o, porá dela deve decorrer a tomada de posição da classe sobre os próximo* movimentos no sentido da ot>tençio do aumento do preço do leite— (Aaap.-DC).

Falta salComeçou a faltar sal no mercadi

amazonense, provocando o aumentodo preço do produto que está atin-gindo cifras altas. Os importadoresqueixam-se que a falta de navios paraesta capital prejudicou o armazena-mento dc sal e dc outros produtos,principalmente da barata inglesa, cujopreço alcançou a cifra dc,140 cruzei-ros o quilo.— (TP-DC).

PESQUISAS DA MARINHAO presidente Juscelino Kubiis-

chek sancionou lei do CongressoNacional que autorizai o poderexecutivo a abrir, pelo Minis-tério da Marinha, o crédito es-pecial da Cr* 85 milhões paraatender a despesas com o prós-seguimento da construção e ins-talaçío do Instituto de Pesquisasda Marinha.

A OPINIÃO DO LEITORIda e volta por marRio-Manaus: 5 meses

JJO LEITOR Salustiano Rodrigues, desta capital, recebe-mos a carta abaixo sobre uma viagem marítima entre

o Rio e Manaus:"Um desses vapores do Lóide Brasileiro gastam cerca de

140 dias para fazer a viagem de ida e volta entre o DistritoFederal e Manaus.

Não é que os velhos bar-cos cia empresa andem deva-gar. A maior parte do tempose consome nas esperas dedias e dias seguidos para ostrabalhos de atracação nosportos (esperando vagas) e decarga e descarga. A carga,quase sempre, tem que ser re-duzida porque a maioria dosportos não oferece profundi-dade necessária para a nave-gação de embarcações bastan-te carregadas. Então, paraque os vapores possam pene-trar nesses portos, precisamestar leves, com pouca carga,a fim de não exigir caladomais profundo.

Por tudo Isso uma mercado-ria que seja enviada do Riopara Manaus levará dois me-ses e meio para chegar ao seudestino. O mesmo acontecerácom a mercadoria que deManaus fôr mandada para oDistrito Federal. A consequên-cia desses fatos é fácil-mente apontada: encareci-mento do frete, mercadoriasdeterioradas, abandono qua-se que completo dos vaporespara o transporte'dos produ-tos.

Junte-se a isso o fato deque, por lei, a tripulação dosvapores nacionais tem que sero dobro da tripulação que tra-balha em vapores de classe

correspondente dos países es-trangeiros. Então o transpor-te marítimo, que já é caro emvirtude do desaparelhamentodos portos e da morosidadedos barcos, torna-se mais ca-ro ainda porque custa ò dô-bro o serviço do pessoal debordo.

De maneira que, com tait-tos fatores atuando negativa-mente, a navegação nacionalnão podia deixar de chegarao que chegou: deficitária,caríssima, impraticável. Ogoverno tomou a deliberaçãode construir estaleiros para aconstrução de grandes vapo-res de fabricação -nacional.Mas se não adotar providên-cias para o reaparelhamentodos portos, para o baratea-mento do serviço de bordo eoutras, a indústria nacionalde vapores estará destinadaao mais retumbante fracasso.

O Brasil já teve uma dasmaiores e melhores frotasmercantes do mundo. Hojetem a pior, a mais onerosa, amais lenta, a que menostransporta carga. A constru-ção de vapores só não re-solve".

S. A. DIARIO CARIOCAPresidente: Horacio de Carvalho Jr.

Vice-Presf dente: Danton JobimDiretor ¦ Secretário: Pompeu de Sousa

Diretor - Gerente: Sebastião França dos AnjosDiretores: Augusto De Gregorio e ZeTio VaherdeSede:

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Presidência 43-3014Diretoria 43-6465 43-3930Administração 23-4643Chefia da Redação .. 43-5574Secretaria 43-553»Revista da Sociedade 23-4437Policia 23-5082Esporte 23-4472Publicidade 23-3763 23-3930Promoção e Vendas 23-3662Oficinas 43-560»

SSo Pauiot Barão de Paranaptacaba, ei,4? g. 23 - Tels.: 32-5141 • 35*2»Belo Horizonte: Avenida Afonso Pena,774, >, sala 308 - Teierooe: 44844Niterói: «tnAv. Amaral Peixoto, Í4.

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»*?.'-. M!(trtB(9ls»1»ÍSSíWMW^*«4^!' 50 ^"'^^.^.-^..^¦¦¦¦¦L?--*íy;'-yr-.:"--'--.y,.-J!-

MiRCADasmmimm^CAMBIO LIVRE

O mercado de cambio livrecslcvc, ontem, irregular.BANCOS PARTICULARES

Abertura: C°mP' Vend'

P?1" 150,00 154,00421,00 433,00Lira

Março 35 80Escudo Franco sulco .. 3<l,8uFranco francos 0,302

0,241Fechamento:Dólar Lirn

3<i.no8,40

.15,700..1140,2411

1511,50 154,50434100 422,00

Banco do Brasi]LIVRE

^. . Vend. Comp.Dó.ur convênio i38,30 135,00K »«;«««?« "O • • • - 153,50 150 00Dolai ch.lçno i53|50 150'ouCâmbio

O Mertyao ae Cambio Oflcmlfuncionou ontem estável, o Ban-co do Brasil para cobranças ven-ciaa.s autorizadas declarou venderCri. 85 ^'í, "JÁ* entreea Pronlacrs jJ.1822 e dólares a 18 92.Aquele Banci comprava letras deexportação a Cr$ 51,6020 sobre Lon-àr;s a 18,30 sobre Nova IorqueO Banco do Brasil af.xou as se-guines taxas para saques:

- ., Vend Comp£V?ra 53,1822 51,0026g£lHI 18.02 ía.SliPeso uruguaio .... 1,8010Escudo 0.0600Florim 5,oi38t rr nco francês ... 0,0388Marco 4,5238

Escritores apoiamprograma de Jango

Uni grupo tle Intelectuais homenageou sexta-feira passada,na Livraria São José, o vice-presidente da República, sr. JoãoGoulart, entregando-llie um manifesto <le apoio ao programa mi-nimo do Partido Trabalhista Brasileiro.

Após ser s.iud.ido pelo sr. Luís Beltrão, o sr. João Goulartdisse de sua disposição "de

prosseguir na luta pela preseivaçãonacionalista".USS UugoslávloUSS RUA .. .USS Ronic-nn .KRS. SW£ s|Jap:io . . . .

147.000 3.00050.000 1.00008.000 2.001,

200.000 10.000.10.000 800

SEM LIMITAÇÃOa 0-8-1959

USS Finlândia ~ U93 Hungria —USS Israel - USS Noruega - USSPolônia - USS Tnl,-.nn.i",7^.;i..- *DAJ KRS.

De 4USS

£ lslând.a.

Fcrlill-zantes

.1,03050,3700

.. 2,8278

.. 0,7335

.. 4,3913

.. 2,7480

. . 3,6591FINO

1,7403U.til. .4,80380,037-)4,38800.02ÍH.0,3676

0,71154,259;2.80013.5401'

Itál -i liraFranco belga ..Coroa tchecn ...Schilling Franco suíço ...Coroa ilin.im. ..Coroa sueca ....

OURO O Banco do Brasil comprou onten a grama do ouro fino na ba-se de 1 000 por 1.000 cm barra ouem moeda ao preço de Cr? 20.1876

CAMARAi SINDICALMédias cambiais fixadas em 29da julho de 1959.

OFICIALAmerica do Norte. Dólar 18,92Alemanha, Marco 4,52381França, Franco 0,0386 iHolanda, Florim 5,0157Inglaterra. Libra 53Í2030Suécia. Coroa 3.6-591Suiça, Franco 4 3013

UVREAmérica do Notre, Dólar 152,18Alemanha, Marco 30,08Argentina. Peso l,<f5Áustria, Schilling 5,89Bélgica, Franco Belga .. 3.05Canadá, Dólar MB.46Dinamarca, Coroa 22,56França, Franco 0,3127Holrnda, Florim 40,50Ins.Jaterra, Libra 420,27

2.5501 I r'-8--''<

0-8-50Cat. Espe-ciai Agro-pecuária

USS ArgentinaUSS Ch le ..USS nr-A USS Uruguai .U3S 120 dias .¦Kns. SW£ S;Japão ....

SEM LIMITAÇÃODe 4 a 6-8-1050Ti<H.St E;P«nba _ USS Finlândia -USS Israel -¦ USS Noruega — USSPolona - KRS. DAN

3.000no.ooo30.00

00.000

400

Inseii-cidas e

Some-lhôrites

3.000

0.0007.000

911.0005.0011

400

». FomentoA31 icuitUrn

Itáia, LiraPortiigal, Escudo Suécia Corpo Suíça; Franco Uruguai-; Pqso

MOEDASAir.j-k-a do 'Norle, DólarAlepianha; -Marco A.gçijtinn; Poso D'námárca. Coroa V-prnl.a. Pe:-ela Franga; Franco H .:»nda, Florim Ii-r-lnterra. Libra I alia, Lira P.ivliigr.!, Escudo Sulca. Franco Venezuela, Bolívar

0,21705.37

29,1835,3714,70

151,80

1,8521/.... i

2,050.3183

41,50420.35

0.2187- ,.(.36,0041,74

NOTA: — Os mercados deti'ulo_, café, açúcar e algo-düo não funcionaram ontem.

LEILÃO DE CAMBIOA Carteira de Câmbio do Banco

do Brasil distribuiu para os lei-lõcs dos dias 4, 5 e 6 do corrente,n.- Bolsa desta praça as seguintesdisponibilidades:

Geral Especial1.298.000 22.000

4-8-50USS 120 dias ..5-8-59USS ArgentinaUSS Turquia .USS Uruguai .6-8-59

223.00087.000

111.000

11.0003.0003.000

n«« CONVÊNIO DE FRUTASUS$ Uruguai 200.000

R!0 GRANDE FOMENTARAMILHO HÍBRIDO

A Inspetoria Regli^iaiAgrícola do Ministério ilim Rio Grande do Sul esia sc apare-lhanüò paia imprimir üin substancialimpulso ú produção de milho; no Es-lado, qüe nâo fornece, ainda, o reil-dimcnio i|uc dela seria lícito esperar,embota ocupe cerca de 3-1"ú da áreaagrlçultájVel ilqrgriihdensc, declarou aoDIÁRIO CARIOCA o agrônomo Moa-cir. Memória, çhcíc da reCerlclã repartiçâo, presentemente nesla capital.

Pretende a Inspetoria «correi aomilho híbrido, cujos rendimentos sãode 25 a 30»» maiores cio que os dasvariedades autóctones, sobretudo, co-mo é do pensamento do inspetor rc-ferido, sc sc promover a mecanizaçãodessa Importante cultura _ incremen-tar a sua produção. Com as piovitlcn-cias adotadas', espera que, cm breve,possa o Eslado ter uma hóa produçãode linlíagcris dc milho híbrido, pró-prias ás suas condições ile clima csolo. Frisou, entretanto, que o proble-ma dc mecanizarão c mais difícil por-que ainda não se constróem, no pais,eplHciladoras mecânicas <|e milho, cacrescentou que. a respeito da neces-sidade do emprego ile adubos, osagricultores gaúchos estilo perfeita,menle a par dos seus bencífeios. Con-cluiu dizendo que u Rio Grande podec deve aütnenlar o sua produção dcmilho, niio só indispensável, comoalimento ii çriaçHo de suínos c deoutros animais, como pura a indus-trialização c o comércio exportador.

Dr. Joaquim J. FerreiraCIRimC-IA-HE.MOKKOtl.Ai.

Consullório: Rua Alcindo Gua-nabara, 21 — IB? andar

3;s., 5.s, c sábados de 14 as 16 hs.Iclclone: 42-S41D

RestdCncla: 5K.M6

Este é, nn Integra,fcslo:"O.s abaixo-nsslnaclo... inteire-tuai.s brasileiros de várias len-ciências, sentem-se no devei- dehlpotecer seu apoio ao Pi-ogra-ma Mínimo do Partido Traba-lhista Brasileiro, entre cujositens destacam, com espò-ial in-l'<rêise, os que tratam da re-forma agrária, controle dos lu-cros das companhias es.rangei-ras no Brasil, modificação do sis-tema de distribuição dn.s rendaspúblicas, a fim de evitar cUscrl-munições injustas e criar ummelhor equilíbrio social e econô-mico en rc os Estados da Federa-Ção nos termos cia entrevistaque V. Exa. concedeu à imprensacarioca; aprovação da Lei de Di-reti-lzes e Bases da Educação Na-cionai; criação do Instituto Na-cionai de Cinema; relações comtodos o.s países do mundo; con-tiniiação do Plano de Metas; for-taleeimento e aperfeiçoanu-noda política nacionalista cm (odosos seu.; setores."Api-oveiiam o ensejo para rea-'firmar sua Solidariedade aos ilus-três confrades émpohHsdos na'solução dos próbl.àmaá relaolòha-dos com o ú: ..yolvimeritn clori-tlfiio. humai)''.';co, artis ico e li-teriirio. <•'- rue Irata o clrcuns-tàhciãda m.m.rlál quo a UniãoBrnsllciva dp Escritores en.ahii-nhou à alta consideração do,exmo. sr. presidente da Republi-'ca. Rio de Janeiro, 31 dc julhocie 1051). As) Haroldo Bruno, Her-berto Sales, Ari de Andrade. O.s-,car Pereira da Cunha. Matulio iBruno, ivalclo Falconi (comissãopromotora)'.

OS SIGNATÁRIOSOs signa árlos do memorial |sáo:Acir Mera. Adalmir da Cunha I

Miranda. Alda Calvet, Aldo Sa-giiz. Alexandre Passos, Alfredode Bolmon'. Pessoa, Aluisio Mo'-deiros. Álvaro Moreyra. Amaral

! GÚreèl. Aiiibal Bruno. AníbalMachado, Antônio Bruno Júnior.Aivônio cie Mel». An<0n'o Tei-seira Püho, Apáriclò Torelly.Aristófanes Accioly. Armindo Pe-!reira. Armando Vieira Júnior, !Aròldo Roberto Wall. Atílio Ce-rlno. Augiisio Meyer, BandeiraFilho. Barbosa Melo. Batista de ,Paula. B. D. Guimarães. Ber-

I nardo Cue ano. Carlos AlbertoPorjzo; Cái-ios Gut emberg Car-los Susscklnd cie Mendonça, Cel-so Guimarães, Celso Pinheiro.'César Ladeira. Charles EdvyoldCorficld. Cícero Aòaiabà. CláudioGüamãOi Cláudio Manuel- Clodo-mir Leite, Consuelo Vieira, DiasGomes. Dinarte Armando. EdilFaria Córto-Real, Edmur Fonse-ca, Edson Guedes, Eduardo Porte-Ia. Elisio Conde. Emilson Fróis.Eurico Silva, Evranclo Bruno deOliveira Firmo. Evo Brandão,

O MANIFESTOi mani

Domingo, 2 de agosto de 1959 — MARIO CARIOCA — 5

Frederico Guilherme Morais,Gastão Pereira da Silva. Geraldodc Freitas, Geraldo Fonseca'; Go-raldo Magela Tavares. Gjlbc-rtrGrockãt de Sá, Gumèrelndo Cr.bral de Vasconcelos, II. Pérélrrda Silva, Haroldo Cárhc.ro Lef.oHélio Alves de Araújo. Hélio Bencvolo Nogueira. Herbert Maga-lliács. Helvécio Oliveira Lima, I.de L. Neves-Mnn-.a, Ivan ÂngeloIvan Pedro de Martins; JàrbnsAndréa, João Freitas. João Marbena, Joaquim Bernardo dé Al-buquerque. Joaquim Cardoso.Joaquim Pimenta, Joaquim Tôr-res. Jorge Amado. Jorgo Gon-çalves, Jorge Rízí;íiií, José de An-chietn Tavora. José Bruno deOliveira Firmo, José Cândido dcCarvalho, Joié Cândido Pires,José Chamilcle, Jccé CiribclliAlves, José Firmo. José MariaCerqueira, José Nlcodeinus daSilveira Martins. José BrãxcdesBarrelo. José Valcnça Marinho,José Wanderley, Josué de CaGtro.Laer c de Paiva, Lúcio Rangel,Luís Canabrava, Luís Carlos Al-ves. Luís Décimo Teixeira, LuísFrancisco Papi. Luís Lima, Má-rio Curvelo, Mário Lago, Mar-quês Rebelo, Maurício Caminhado Lacerda, Maurício Gomes Lei-te, Mauritônio Meira, MauroWaddingíon, Milton Pedrcsa, Né-Ho Pinheiro, Nestor de Holanda.Oianice Franco. Osmar Flores,Osvaldo Alves. Olávio Dias Lei'te. Otávio Rangel, Padilha Sodré Paulo Mola Lima. Paulo Nio-meyer, Paulo Robeno. Pedro Mo-ia Lima, Perminio Asfora. Pi-nheiro Júnior. Raul Ryff, Regi-naldo Guimarães, Renard Perez,Renato Jobim, Rena o Miirt-e,Renato Soldon. Rcinaldo Jardim",Roberto Drumond. Roberto Tei-xeira Campos. Saldanha Coelho,Snlvlniio Santiago, San TiagoDantas, Silveira Rosa, TeotônioSantos Júnior, Vnnildo Bezerra.Valmlr de Jesus Moreira Serra,Vai ler Andrade. William da SilvaGuimarães. Luís Belirão. Ferrei-ra Main. Edgar Alves Cardoso.

CÍO RAIVOSO NARUA SANTANA

O Serviço t\c Medicina Veterináriadignosticou mais um caso de raiva,eni um canino de rua levado aqueleóiüão por Lígia San lana, residente naRua Santana, 156, aplo. 206. As pes-sons que mántivcrãni contato com ordforldo animal cÍcvlmíio procurar oInstituto Pasleur, na Roa Juan Pa-blo, II, para o necessário Ira lamento.

ASSISTÊNCIA SOCIALNA CENTRAL DO BRASIL

Creche, restaurantese instrução escolar

LUTA CONTRA CÂNCER

Fábio Lucas, Fernando Sales, IFernando Tl'áVa6sÒB; Flávio Pin-!to Vieira. Francisco Sá Pires, !

DOENÇAS DÀ PELESífilis Câncer Rczcnias Ver-ruiriut Kítpiiihas Queda do

Cabelo Furúnculos etc.Dr. Aqostinho do CunhoAssembléia, 73 1>I 42-II RR

• 45.1818 Das tfl kr IP horas

A fun de tratar com o presidente da República de assuntosligados á luta contra o câncer, esteve ontem no Palácio dasLcuauietras o sr. Carlos Aristides Malfez, presidente da LigaBaiana Contra o Câncer. O sr. Carlos Maltez, que foi recebidoem audiência especial, teve oportunidade de explicar ao chefedo governo as atividades desenvolvidas pelo Hospital Aristides

Maltez, dá cidade de Salvador, na luta contraaquela enfermidade

IMPOSTO DE TRANSMISSÃODE PROPRIEDADE:

Pague agora em prestações, de acordo com aLei. Leve a sua escritura com o último imposto pa-go ao Despte. da P. D. F. LUIZ BABO, na Rua 1.° deMarço n.° 6, 2." andar, grupo 6, perto da Pça. 15.Atenção: o imposto em causa só poderá ser pagoem prestações quando o comprador ainda estiverpagando o imóvel em prestações. Atende diária-mente, das 8 às 12 horas, ou dás 15 às 18 horas.

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VEIO VISITAR 0 BRASIL EGANHOU UM AUTOMÓVEL

Dois americanos entre os felizardos do G.C.R.

O jovem estudante americano ao receber j prêmio cio GrandeConcurso Real: um DKW-Vemag, sedem, J959

Dos mais curiosos é o fato ocorrido com 6-jovem TerériceLangoendon, estudante norte-americano, do Instituto Técnicode Boston, famosa escola de engenharia dos Eslados Unidos.Mal sabia êle que, ao viajar de avião pelo interior do Brasil,ganharia um automóvel cíe presente, pois foi um do.s felizar-dos do Grande Concurso Real. Terry, corno é chamado entreos amigos, viajou do Rio a Manaus com o objetivo de visitarseu pai, um missionário batista que vem colaborando na re-cuperação dos aborígenes da Amazônia.

Residente em New Jersey, Terry está no Brasil há poucomais de três semanas. Deverá ficar entre nós até 20 ú:: agosto.Durante este período tem visitado diversos núcleos da IgrejaBatista e até a data de seu regresso passará a fazer a sua"tournée" dirigindo o DKW-Vemag que recebeu rio GrandeConcurso Real, levando um abraço fraternal do.s batistas nortü-airtericàriôs a outras congregações daquela igféjã; Depoisde terminada a sua missão no Brasil, é intenção do jovemestudante entregar'o carro à Igreja Batista para ser utilizadocm sua obra.

Um outro americano também foi contemplado no GrandeConcurso Real. Trata-se do sr. Oliver J. Ryan, industrial, re-sidenle na Avenida São Paulo, 779, em Londrina. O sr. Ryanrecebeu como prêmio uma viagem a Mianii, com direito aacompanhante e com estada paga para 15 dias. Para êle oprêmio foi de grande oportunidade. Um de seus filhos estudanos Estados Unidos e concluirá o curso no próximo ano. Osr. Rvan aproveitará o prêmio do G. C. R. para comparecer,

juntamente com a família, às solenidades da entrega do di-

ploma ao doutorando.

Cump.-.r.enta o Pre-sidente Kubitschek, oAlmirante Ernani doAmaral Peixoto, Mi-nistro da Viação eObras Públicas, o Al-mirante Lúcio Meira,Presidente do BancoNacional de Desen-vo.vimento Economi-co, b Engenheiro Ed-mundo Régis Biten-court, Diretor-Geraldo DepartamentoNacional de Estradasde Rodagem, seusauxiliares e empre.-tes ros, pela inaugu-

ração da

Rio-Teresópolis

BRASILEIRO

O atendimento k renovação material da Central do Brasildeclarou à reportagem do DIÁRIO CARIOCA o mg. loritedéAbreu Schilliní, diretor da EFCB, com toda. as mefhória! ouítem sido introduzidas nos diversos serviços da ferrovia ouerna modificação do sistema de tração que atualmente é quaseque exclusivamente feito por locomotivas dleseUlétricas: Vwerna modernização do aparelhamento de sinalização e controleiSÂ ie&0i

mudanÇ« « substituição de dormeStes, trilhos c,.?,»!,£>"?'' 1reC1UperaS^

de «n™ • »q»í«iÇüo de novas conv.posições, tudo isso representa uma etapa no processo de disenvolvlmento por que passa a nossa principal ferroviai c,a ,out5? e.taPa em <lue se empenha a AdminisUacã»da Estrada, tao importarite quanto a renovação do mmnSíe imprescendivel para a que aquela se processe em lwaTtêr»mos é o constante cuidado na seleção e aperfeiçoamento X?aTersahus^ue tão grandes e '"««-^SSSfií

SEGUNDA ETAPAO eng. Jorge de Abreu Schil- de curso secundário, diurno -

8fH *-t«aaHHM_i_______i__»______a____________________ir___t_Mi_i^i_i.i»___^^

BSÉCTI _M_Hr ^SÊ __^ ^fl _________________ TlW. ^1 Su BB laa »«m .________' i "Bk ^8 M H9 ^^m M

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D HBIOR OHGOMIZtlCAa RODOVIÃR!»DO GONIINEIIH • S. PDUIO • BRASIL

ling, diretor da Central doBrasil, falando a reportagemd0 DIÁRIO CARIOCA disseque a Administração da Estradanão vem apenas cuidando doreaparelhamento material daferrovia, mas também, e espe-cialmente procurando melhoramparar c defender 0s traba-lhadores que com tanta dedica-ção prestam seus serviços emtodos os setores da Estrada.

Nessa segunda etapa do pro-cesso de desenvolvimento e re-iiovação porque passa a Cen-trai muitos problemas que inte-ressam diretamente ao servidorda ferrovia tem merecido prio-ridade de tratamento, numa de-monstração do reconhecimentodai Direç3o por todos quanto alirestam seus serviços.

BENEFÍCIOSA par dos benefícios comuns

de aposentadoria c pensão, quehoje constituem um patrimôniode todos os trabalhadores doBrasil, a Estrada vem oferecen-do vantagens de diferentes na-turezas aos seus servidores eque se traduzem em benefíciosdiretos e indiretos, pela nature-za de sua prestação.

CRECHEEntre os benefícios que a nos-

sa principal ferrovia está am-pliando para melhor atendimen-to a todas as solicitações quetem sido feitas à Administra-ção. está o serviço da creche,instalado no lb'.° andar do ecljfí-cio da Estação D. Pedro II, quejá tem matriculados nas seçõesde berçário, maternal e pré-es-colar, majs de 430 crianças, comuma freqüência diária de maisde 85. Pretende a Administra-çáo. dentro das possibilidadesorçamentárias, ampliar a cre-che. criando o serviço de jar-dim-de-infãncia. A creche vemprestando magníficos serviçosaos servidores o seus filhos pormédicos, enfermeiras e atenden-tes especializados o que se re-fre na melhor prestação de tra-balho por parte destes, em fa-ce da resolução do problema do~atendimento ao filho de poucaidade.

ALIMENTAÇÃOTambém o problema da ali-

mentação do servidor da Estra-da tem merecido a atenção daDireção da Estrada, e a criaçãode "restaurantes" vem tradu--zindo essa diretriz da Adminis-tração.

Os "restaurantes" da Central,disse o nosso entrevistado, sãoem número de doze. o além doque funciona no 8.° andar doedifício da Estação D. Pedro II.outros situam-se em FranciscoBicalho. São Francisco Xavier.Derbi Clube. T. Medeiros, En-genho de Dentro, Deodoro, noDistrito Federal, com um ateil-dimento mensal de 41.854 refei-ções. sendo que 22.000 no res-taurante principal, em D. Pe-dro II. Além desses ainda fun-cionam restaurantes em Roose-velt (SP) fornecendo 3.982 re-feições; Três Rios (RJ) com3.058; Laíaiete. H. Florestal. Se-te Lagoas (MG) totalizando ..10.459 refeições; e finalmenteas refeições fornecidas pelo Ho-tel de Férias que a Centralmantém em Marquês de Valen-ça e que fornece 3.000. O preçode uma assinatura mensal é de250 cruzeiros, observando-se naconfecção dos alimentos, alémdos imprescindíveis cuidados,rigoroso atendimento à dieté-tica.

Êsse serviço se traduz emInestimáveis benefício ao ser-vidor. livrando do problema decozinha; transporte da refeiçãoe retorno da vasilha, e atendeindistintamente a servidores detodas as categorias; funcionais.

ENSINO GRATUITOA direção da Estrada, conti- .

nuou o eng. Jorge Schilling. no !seu interesse em melhor inte- !grar o servidor no seu setor detrabalho, vem procurando le-var aos seus empregados solu-ções para problemas que atual-mente afligem a maioria doschefes de família, como é oatendimento à instrução dos fi-lhos. A Estrada, pelo . "GinásioCentral do Brasil", situado na iRua Aristides Caire n.° 184, no !Méier. oferece aos filhos dos

'

seus servidores ensino ginasjal ¦inteiramente gratuito, e median- !te o pagamento da taxa de 50 |cruzeiros atende aos parentes |de funcionários. As instalaçõesdo Ginásio e seu corpo docen-te% são de alto padrão e deacordo com as mais modernasexigências pedagógicas. Além

noturno, existe um curso de ad-missão onde estão matriculadoscerca de 300 crianças. Tem aAdministração recebido apelosn0 sentido de ampliação dasinstalações para possibilitar acomplementaçSo das séries doCurso Científico, e pode garan»tir todo o empenho da Direçãoda Estrada em atender êsseapelo, que além da comodidadeque representa para os alunosainda representará uma econo-

'mia para a Central, que muitodispende com bolsas de estudospara atender aos alunos queterminando o ginasial desejamprosseguir seus estudos, para oingresso ao curso nas academiasde ensino superior.

Mantém a Central mais dois ,outros ginásios, "Cristiano Oto-ni" e "Getulio Vargas", ambosem Minas, além das escolasprofissionais que funcionam emEng. de Dentro (DF); Govei>nador Portela, Três Rios e Bar-ra do Pirai (RJ), Santos Du-mont. Laíaiete. Horto Flores-tal. Corinto, Sete Lagoas. Mon»tes Claros (MG) e CachoeiraPaulista (SP), não só resolven-do problemas de instrução paraferroviários, seus filhos e pa.rentes, mas também possibili-tando a própria Central formarseus quadros de técnicos e es-pecializados como vêm exigin-do os serviços da Estrada, ain-da majs agora que essas solicí-tações muito aumentaram emface do reequipamento e mo-dernização dos serviços da E. F.C. B.. concluiu o diretor daCentral.

Peça degaúcho emPortugal

LISBOA, 1 — (Especial parao DC) — O ator português Ja-cinto Ramos lançará brevemèti-te nesta capital • peea em trêsatos, para um so intérprete,"Variações em Tom de Freud",cio teatrólogo brasileiro, netu-ral d° Rio Grande do Sul, Be-lívar Fontoura.

A peça fo- entregue por in-termédio de Procopio Ferreira,que a reputa um trabalho' degrande valor, opinião que écompartilhada pelo teatrólogoPedro Bloch, quando disse: "E'um trabalho qua honrariaqualquer autor, em qualquerparte do mundo. Bolívar Fon-toura é d<>8 melhores teatrólo-

!gos que conheço".BIBLIOGRAFIA

( Além dessa peça, o escritorgaúcho já escreveu várias ou-

I trás. representadas por Procopio,I Renato Viana, Iracema de Alen.! car e grande número de amado»i res. Entre os seus trabalhos, con-I tam-se: "Mulher", "Adeus. Feli.1 cidade", "O Novo Othelo". "Os! Amores de George Sand". "NSo

há mais Nuvens no Céu". "Desa-mor" e teatraüzações de "Olhaios Lírios do Campo", romancede Brico Veríssimo, e "O Alienis-ta". conto de Machado de Assjs.

Atualmente o teatrólogo brasi.leiro está escrevendo um romancea ser lançado no próximo ano.em que estuda o comportamen»to sexual do homem e da mulher,e que tem o título de "Caminha-da sem Rumo".

TRASLADAÇÃO COMEÇAAMANHA

lniciam-sc amanhã, dia 3, ascerimônias preliminares da trás-ladação dos restos mortais do .proclamador da República e se-nhora marechal Deodoro daFonseca para o Monumento daPraça Paris, numa homenagemespecial do governo a esses dolgvultos da nacionalidade. Paraamanh.. dia 3, is 11 horas, estáprevista a celebração de missa .solene na Candelárl , pelo bispoHelder Câmara, arcebispo auxi-liar do Rio de Janeiro, sendo otraje de passeio «neuro comple-to para civis e o 5.° uniforme .para os militares do Exército.

Caixa Econômica Federaldo Rio de Janeiro

VENDA DE LOJAS EM BRASÍLIAA Administração da Caixa Econômica Federal do Rio

de Janeiro comunica aos interessados que, por motivo deforça maior, as datas mencionadas no editai publicado ao"Diário Oficial" de 14 do corrente, Seção I — Parte II, fts.231, ficam alteradas para as seguintes:

a) encerramento do recebimento das propostas no dia7 de agosto vindouro; e

b) abertura das propostas no dia 11 de agosto vindouro,às 11 horas.As propostas serão abertas na "Sala de Escrituras" «ta

Caixa Econômica, na Av. 13 de Maio, 33|35 — 2.° andar.

Rio de Janeiro, 28 de julho de 1959.

a) JERONYMO DE CASTILHOSecretário-Geral

I:¦ I

« - DIÁRIO CARIOCA Domingo, 2 de agosto dc 195?

Verdade de dois:Pedro Salinas

Saioles e barbas em baile inglêsItamaratí; gabinete será o mesmo

WÊÊÊKMÊÊSlmPOMO êle viveu de dia, só um dl.i,

não pôde ser mais do 1,110 a[luz.Imaginara

i|iie tiniu cru tia- lu/, dc

•ia escuridão,

nunca deixariam üe voar«l»c as beiças diziamlláo tlnliain avesso. A inexorávelcleelinaçao do sol nlé a morteas sombras mie se dilatam,um jogo Inocente lhe pareceram,nunca [irésságlo, triunfo 'e'iilo1. aquele espaço ele existirmedido pela luz,'"' nlva até ó crepúsculo,e.c o - • -u nela vida.Seu sorriso i....i' f'\"«c ao mundo¦ua confiança cm qne a vida era» luz, o dia.a claridade eni quç existiu,Nunca viu as estrelas, Ignorantedaqueles cwações. tão séni númerosol) o grande céu azul que déies treme-,L1 LA, sim.*H Nasceu com ,, advento da neiitefilha clara da primeira treva, ' 'e na nnile viveu.Não siiírou as coresnem o implacável frio da luzAbrigadaem uma vasta escuridão,sua alma nunca soubeo quc era o escuro, por viver neleVirgem morreu d<* conceber '.as formasexatas, as distâncias, essás /desigualdadesentre retas e curvas, sangue c nevetão impossíveis, jieir sorte,absoluta .justicu riu noite.E ela viu as estrelas que ele

seguro, que os pássaros¦file: os sins

sol, dcIjúbllo

a%ptád0d&

oficiais da Marinha Real I

QS EMBAIXADORES de Sua MaJostadc britânica, Sir Geoffrcv

e Laçly WaUingcr, aluíram os siiIBes da embaixada, na Rim Sá,Clemente, para uni baile (casaca-uniformes e vestidos longos, ernsua maioria) a fim de homenageai, . nglesa, ora nn Rlt> Consevuiiam crembaixadores reunir nm grupo de menina lindas «™bem vestidas, que foi o centro de comentários c Lhniraèãdos presentes Os oficiais, todos barbados (como d de nrnvna corte de Elizabct!,) dependendo „ dcnslda,™ (da barba'le acordo com a hierarquia. Por exemplo, üm alm ranle dc <er a sua barba Invadida atd as bòchecliásv^oSro^táe'

havia muitos 'ingleses usando saJotcs típicos da Escóciaèmseus mais variados clãs. Só não havia música dc fole

' Aorquestra (a mesma que toco» para a duques» de KentVcs-teve animadíssima, tocando samba o que"para muito nrpfpn nnimi .-,..1.1.. „„_ »¦ . . „' •__"«"« "luillj», na-

realizada pela sra. Ma.-ia He-lona Lopes;

Estiveram presentes entreutro.s o príncipe dom João deIrleans o Bragança; o sr. e sra>éc;o Moura; „iSr, e sra Ho-io Muni/, a sra Maria Ciírtn

1 sr. e sra. Homero Souza 1ijlya, o sr. e sra. Luiz Fer'.aiieio Lop-as, ei sr. e sra. A"ie C.istr , o sr e sra. Ádol1I1» Cláudio R»ça Couto o sr.'nineis Smza Dantas Forbes

Ao fim da noite, aliunias,'ãS.aças circulavam: alguns

arrilgps dos anfitriões que esti-•eram antes no baile da em-láixada britânica.\ PRIMEIRA dama do pai:,

dona Sara Kubitschek, fêjntrega a Sua Santidade o Pa-

< João XXIII, de um álbumíbre Brasília, enviado pelo'-sidente Kubílrehelc.

Sua Santidade enviai aoresidente Kubitschek uma'edalha de ouro do seu p"n-¦ ficado, e a dona Sara e suas

f^lha$ presenteou com umterço de grande valor.

;,,,,. ~ "eíjy "««« >"«ia ícaia cie sua Majestade LadvWallingor, corretíssima, passou a noite toda perfilada' recemòim h™,r'na,:,OS à *Ttai üsaVa l,m vesíl«° SSfctttt2°Sa' Srfl^^^11^' Madelelnc^Mindllm em a*;;,. Os,

^^Ê^Sm^^SSlida*

°S " pa,cc,am «««orado»:: "llc..o.(k"Pa nòl"

Üqpjudrt diplomáijcaQ

NOVO mlnislro do Exterior, sr. > Horacio Láfer, tomará"osse às 11 horas de amanhã, secunda-O'"» •"* 40 que se comenta sôbre o novo mrhtro

cnessa

nao viu.

DOR issotu e eu. compadecidos

de suas Infellcldades solitárias,levantamos esses doisdc seu descanso e seu viver pela metade. •E vivem em nós, 'agora, feridos já,êle pela sombra e ela pela luz:e conbecem o sangue e as angústiasqne abre a aunira na noite e o crepúsculono peito elo dia, e a dorde não ter a luz que não se temr o gozo de esperar n que virá.Tu a enganadadc claridade'e eu de escuridôes,quando andávamos sós,entregumo-noi, ao entregar-noserro c erro, a trágica verdadeebani.iela inundo, terra, '.'mor d«stlno,V. seu rosto fatal se vê d<> tudoque te dei e qilc me deste.Ao nascer misso amor, nasceu-nosseu outro lailo terrível, necessárioa luz. a escuridão';Vamos até êle òs dois. Nunca mais sós.TWLNllO, verdade de dois. fruto ele dois,1 * verdade paraelisiasca. agraz maçãso conquistada em seu sabor totalquando terminam as virgindadesdo dia só e ela noite só,Quando arroiaelosno pecado que é viver enamoradosdc viver, amando-sc.há que lutar a lula que os realiza:aqueles que perdem paraísos clarosou tenebrosos paraísos,para achar outio éden onde sc cruzamInaies e sombra., junias e a bocaao encontrar o beijo eiicuníra enfimessa terrível redondeza do mundo

pEQUENO, exclusivo, e ele-Santíssimo o jantar ofere-

ciclo polo sr. e sra JoaquimGuilherme ela fiilvcrn n umfiriir*' elo paulistas; em temno-rada carioca.

Duas mesas de doze pe.ss°áscada uma, toalhas -osa (sè-tjm B:'ns>u) combinando àsilores com o temi da p-r-celana da Companhia das fn-dias: botõas fio íwy e m nr-cuideas oenuenas; noutra me-si. azalôjns tambóni sobre ton-lha rosa.- Foi servido menudelicioso, reigád.òs de vinhosexcelentes.

"Hnsts" admiráveis; os Sil-

• Durante o alhiôçü oferecidoC,n Pa!ác:o das Laranjeiras aMargot Foníeyn. » presi-derje tir'. República teve con-versn bilingüe cem a grandebailarina: ora em inglês 0"ráem francês .

1 Nus pv. x'míd 'e'e.«.

o sr. Cl-so R'icli:i Miranda exib!ncm Inglês genuíno puro deacçn.to oxlsrdiano.v.

¦ Margot Eotv.eyn nã„ escon-dendo seu entusiasmo porBrasília, tlisSc a .1K a «ensa-ção qtie tivera vendo P„m-pém, que ei uma cidaci" nvaii-çaeia em relação a„ passado,e que Brasília sorá um cor-te n:, futuro ,Concorricü-ulniiV 11 cerimôniareliglcSB do casamento dá fi-lha ri„ prefeito; Duas horaslevaram o- o-mvids;;-* iá''acumprimentar os noivos.

veira pi- poreionaram umn n«'te aswdnbi.lfssima aos seu-amigos. A reunião durou atéas cinco da manhã dc sábadocuando ainda se dançava a<sorri da vitrola.

A sra. Càndtnnn SUveirusava um vestido elegahrissi^mo de Givencliyj arriárelp, 1sra. Yv ne Lop.is. em noite dr¦».vlv:inrelin,'i-ia bejR>'a: vestir!'-fie rendas vermelho inspiradnnum croqufs dá mpd.mie Cha-nel: e realizado no,- Mnna An-•-'clica; a sr Célia da Lamáneusava um legante modêl"inspirado cm m:icl"me C'-n'inestampado; em lons azuis!

ga-

Oue 11 novo titular daráo Ministério...

( , — Oue nâu deve haver solução dé continuírladc no *.,unetc Nearao. devendo a chelia do gabinete permanecer nasnineis cio conselheiro Alheclo Teixeira Válãclãò, consen-àridó-sciincla no gabinete outros elementos da gestão do sr Negrão'Ie Lnnn... fcn

"" ?lK"„° sccrdtnrio-géral 'do Itamarati será o embaixadoreiTiancIo Rnmus do Alencar c o cbefe cio Deir-cu-tamcnto Po'tico e Cultura! o ministro Manuel Pio Corrêa

1 7 f-ninc,,,Mli,,.',hí,s ,!Prais serfl° m.ap.tidas as meias do presi-;enle cia RcpulViCOi sobretudo as 011,1 o cheio do "o>-émo de'""em no s^ii diVcurso no G'ub? a»;u•.-.-

(DhQpAPur, Iníinie)

c sra.sr. e

os houve pr-quenissimá recepção, à aimlcompareceram 'cs pa-Irinhese parentes mais chegados;De.fora só havia o srFernando Alencar, „sra. Sete Câninra.Enc-iinirá-se no Ri,, 0 casalH. P. Juan, êle editor de im-pirtante revista têxtil in-e.cs,,. Ela é conhecida fo-te-ernfn. O sr. Aes;« ciiníeaii-briand e:cer,.ne?ndo 1 casal,

A sra. Maria Helena Lopesoryánlsando mosá par» a es-tre.- dc Sara VDusrti*n. jmii.tihâ 110 Fred's.Canslderanda o numero de

2 MINISTRO Jose Site Ci-

mar», «im solcn^ajde a rta-Hiar-ie amínhã na embaix*-da d" Fnijo-l-r receberá o 4i-"loma e ns tn'íop!as da GrSCruz da Ordsm Nacional /'tS*rHo, a r"»!s i>'t; ro~<>.., --

perucas qu.' ferairi encimei,lindas nt-s fornecedóiVs e acabòlelrètvõs n?.rn o GrandePrêmio Brasi! ho),- „ pridi catará rémléln ile fantás-nias. Peb vim-s cida umnd» der cJ6l!! '

> Pextã-íç'ra, dia 7. „ s\ e -:ra.Ari ,\c C".s'!'o rcebem paroum .i.in»ar em homenagem"o sr. e sra. Va«C;. T.ei'ão riaCunhn. qiij a 14 retornarão1 Havana.O, «r?. J:aqu!m Gullhsnneds Silveira r Francis S-tl«nD.-intas Forbéí! orgimláandòum grupo oáro ir à B.«hta»s'tir à erxpo-ícã.- ,|e Ci?e-ro Din?.O sr. Francis Sousa DantasçonytdahdD nin;?;?s para fa-Z"i- "weck-end" cm stia bo-niin faz:hda. cm CffmplnaS,

-So conferida pelo governoeouatoriano.

^ BOnDO do "Cabo cie Sâ°

Rneue" che-ra amanhã aoRj- o diolonnil'1 .Af.miior Au-?ustri Gare/a Vliio'as, nomemuito conhecido no Bras'l,fucr n°s meies dinlomát-Tisou em «ociedadr. no:s oue Vi-n Ias foi. aoiii, clnrant» mui-Io iTfnn^ ad'do CMlturãl ria Es-pinha, ripando êsse nais erarenresenf.vlr, em nossa +errane»n embaixador Casas Rojas,hoie 111 ranelo em Párjíi

Vinola^ velo c nvidado pelaUniversidade ri.i BáÜia, devén-do prissar uma semana emSaivarior, retornando logoanéis.

Q EMBAIXADOR da Bélgica •

" ores'd«nte ri« |n<-tjtuf0Historie" « Geoearífio Brasi-le!r« Tnvidum oara ouvrir aconferência do sr. Lur Hom-mel. serrerárjo nerpé'uo daAcademii «>»8| de Línoua <• deLiteratura Fr«~e*sa d=- B*ln|-ca sôbr«: "".'Histoír» de 1'Òr»drp de L» To^son tt'Or" *¦¦-•.--ta-felr». 5 de â-?'-ti. is 17,30,no auditório do IHGB.

DecadênciaREVENDO comentários sôbrc >

teatro de hoje, sôbre autoiesSíríí?? Artílur M'ller- TenncsseeWilliams, T. S. Eliot, Pirandello,ei_c, a conclusão a que se checanao e encorajadora. Na verdaclcessa gente vive no passado — Pi-'

,.,, ranclcllo com a desculpa de iá es.S?^,®1^ i

Um ilMuniil".o bitolado por lioções mart.istas mal assim ladas e um scntimentalismo bem americanoopularesco por naturc/a. Nada acrescentou à dramatSaíscreye mal meles. E segue a forma realista de mane ra impura;,misturanclõ-a com um elárnento anti-realist.™ o *ahl'

'-tnaçuo, que e sua maneira de pagar tributo a uni mito aueatende pelo nome clc Freud. O prestigio de Milter™ dewantes de mais nada, ii ausência de competição, à simrjatiáque sen ponto-de-.vis.tn político ainda provoca em intelectuaisincautos e ao lato de que ei americano, um povo que não rn-eAclulr-s

'F"!sr"'f, ní! a,le í%ía?er Pr°Pa8anda de ^eus°J£clul/is. Existe talento em Miller: .uma capacidade de retratartipos neuróticos, de criar conflitos físicos em cena. E como

?aftío üf^',t,,"dCl.K,,.Ust-.- MilIer,.C(>nseg"e comunicar' nu^n

sucesso, cl" "rNelli. 'm freud,ano; imuiU> P°uc« P-ra o

Williams ainda está no naturalismo e cai freqüentementeno rocpco decadente, o toOTalismo pelo formalismo, que in-lesta uma escola clc pensamento moderno. Já escrevi suficicntcmcnic sobre éle aqui, para que precise me alonjrarOucm ainda discorda da decadência de Williams, que leia\vect Bircl Oi Wjiith" sua última peça.. , " lambem já foram sobejamente comen-lados. Us autores que se salvam nessa primeira metade do.„-, o, OC.USÜV. c Ocieis, sao mestres da linguagem coloquial(UUiscy c tambem um poeta), que conseguiram person?h>arMviciamctne formas cansadas de expressão

<Jú MOUVE dc novo, noapós-guerra, o teatro

exisíeníial, clc curta duração.Herbert Rcad diz quc vive-mos num período existencial,voluntária 011 involuntária-mente. Sc assim c, o teatroestá vivendo 110 passado.

O fato c que os dramaturgoscio presente são Édipos la-Unidos. Não consetuieni deci-Irar a época em que vivem,não conseguem encontra a"forma" do seu tempo. O lei-lor poderá achar quc estoume contradizendo quando cli-go isso, pois propago aqui aidéia de um teatro social deraízes brasileiras. Mas o fatoc que a realidade brasileirapermanece um mistério cm li-térátura, ao contrário da fran-cesa, da inglesa, da america-na etc. Não sc podo analisarNelson Rodrigues com a mes-ma experiência sociológica,assim por dizer, com aue ánà-lisàrtios um Miller. E' claroque a essência dessa reaíidu-clc c a mesma, mas, cm arte,questões clc graclação, clc apa-

rencia, dc individualização,são decisivas.

O teatro brasileiro é, por-tanto, um caso à parte. E' umterreno a ser desbravado. Jáo europeu e americano pare-cem nos seus últimos esterto-res. Um John Osborne é qua-se um fenômeno, cm virtudedo que traz de renovação devisão. Mas autores inconven-cionais como êle, numa épocade tensões políticas como é anossa tem uma existência pre-caria. Vide Brecht, até hojeirrepresentado na União So-viética, Brecht quc, como Os-borne, compõe a dupla clcdramaturgos que fala cio lu-turo pela compreensão dopresente. A tendência é parao convencionalismo cultural,para a estabilidade clc con-ccitos, uma vez que estes con-ceitos estão, fora do palco,cm perigo mortal. Os esca-pistas têm um campo fértilpara enriquecerem. Escápis-tas-sauclosistas como Eliot oudecadentes como Miller eWilliams. Voltarei ao assunto.

Pode K

H-f^TiÊnpIli

Curso de Cinema; ASATOM a finalidade ile atender ao

desejei de muitos espectadoresquc julgam o cinema mais do queunia diversão, inaugura-se amanhão 20.° Curso Básico ela AssociaçãoSocial Arquidiocesana (ASA), qüetem formado, ao lóhgp de vários

* anos, ininterrtir>lamente, a ctillti-ra c ncmalògráucá ile vários altuios. Dois outros cursos maisavançados, o clc Extensão e o clc Aperfeiçoamento, compõemos ciclos cie Estudos da ASA, que se lançou antes dos Museuscie Arte Moderna c Clubes clc Cinema à catCQÜcsé do cs-pcc'"''or. „ '. .. .

'"ara esclarecimento dos interessados nesta iniciativa alta-men, ¦ louvável (porque os cursos são deficitários para a enti-nade-), darei cm seguida o currículo dos ciclos e a substânciaelos cursos, além das condições exigidas para r, freqüência cos nomes que integram o Corpo Docente.

,. 0riÇl!r.?? B«s,'co terá cinco cadeiras: Ética. Iniciação Eslétic-1 Historia; Técnica e Crítica. O Curso de Extensão, de Fil-inu!o-"í. (Paric Geral), História do Cinema, Direção Cinema-ca' "l!'i'cncias Psicológicas do Cinema. Teorias CinemaTécnica e Crítica, num total de .vete cadeiras.

iajarTTOJE, 3 (domingo) — Aumente1 scu.s d,,tes psssoais, ajuste-seaos grupos sociais t!e nível inte-Iccal mais elevado, encontrandoentao boas oportunidades dc ob-ter financiamento e fazer crescersuas finanç.s. Será também umbom dia para vlaecns c n'is^e:ososciivalüs dc maior possibilidade.* sc-â0 os de niinie--lu, ~o d tio.

OtojíraficasCurso de Aoerfeiçoamenlo, céim oito cadeiras', cunslar-i de Fi-loí-oi.a i!a Crítica, Intróclúçãò à Filmòlòfini SòcióJòsriâ' do Ci-nema Valores Pedagógicos cio Cinema. Gêneros e Estilos Ci-" inatog;ráficos, Cinema c Literatura,. Cinema Experimentai eD, •ntáriò e Crítica Apüci

1)compreendem:\"'as Teóricas; 2) Proicão

cir- SUr-è.»: 3) Criticas de fil-f? "•'i eartnz. Cada c elo ein-,.., ^o emanas e as aulas se-rão m'n''prrarlas às segundas ecúarfav-fnjps'; O Curso Bási-cn: o n Curso de Extensão te-rão atii-ic às segundas-feiras,

nos .li-"-.-} -ios de 18 e 19 horas.As ati'r" 'io Curso de Aner-íoíçoamo' t•• (quartas-feiras),serão r-v .-radas às 18 hqlrás.M coh'1 'võjs e exigências pa-r.i ps rjiíi.n e, regulares são asFPguriT.;: Curso Secundário

fiyéoüêncià Iritègráiíescritos (crít. cas) e

torti finiili Dos alunos ou-vt-is ovirre-se apenas o pa-p '.mérito' da taxa de CrS 600.00,c"-imi a todos os cursos.

Pe/ professores ministrarãonesle periodo as aulas: AlceuAmpro.so Lima, Cândido Men-

t!e Almeida, Décio Vie-ra,roseph Pellegrin. G.?-raldn Queiroz, Padre Guid'j

Eogger; SSCCJ Hugo Barcelos,Luiz Carlos Saroldi, FranciscoPedro Secondi, O. P. e RonaldMonteiro. Os cursos de Ex-tensão e Ap»rfe5çoament0

:.'!io-

desDi'r"as

concedem o Certificado de Ex-tensa,, Universitária autoriza-do nela Pontifícia Universida-de Católica e o Cur^o Básicoum ccri''i'eaclo ria ASA. Asinscríçõps termuiam h je, às.1(1 horas.

Calendário do FestivalA HISTORIA DO CINEMA

FRANCÊS

FRÉ-USTItHlA DE HOJEHoje, nu riiicniu Flórida, ai ühuias: "Um Coeidcnudo ii MorteLsi-anuu" (ün Conilimnc ii MorisVst Ecimppei). Ilireção de Robert

Bresson. Elenco: Trançois Leier-'rier, Charles tò CÍáineihe c Mau-rlcs Beerblotk. Paia assinantes ele-tâdas as, categorias.

Amanhã, seuutulii-leira, no rine-"ma Flórida, is 23 horas: 'NasGarras do.Vicio", (Lc Btau Ser-'fií). Direção: Clàudc ChahrolElenco: Cieraiel Blain, Jean Clan-dc Brialv e Bernacietti; LaifontiPaia assinantes ele tòelasgorias.

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Nas corridasros Impares e a.s dinilas:

ACONTÈCEKÀ HO.TE ESeguem-se ns poseibjlidndesfelizes ou não de hojr b aiim-nha; com li, ro» e números pro-mtesorea para os lelíorès nas-tidos cm quaisquer din. mês eano nos períodos abaixo-

ENTRE 22 DE DFZEMBRO E20 DE JANEIRO i Capricórnio)ftiucie seu sistema de 'traba-

lho e de repouso; promovendoconfiando « delegando poderes'9. 11 e 18; 34. 54 fe 78 (Horns énumeres),Dè maior „t. nçüo à sunvida sentimenlal <¦ não tran-

slja o<3 s-eiis direitos Tem boasoportunidades clc vencer atra-vés dé uma boa publicidade.'7. 18 e 20; 45. 55 c 87 (horas enúmeros).ENTRE 21 DE JANEIRO E 18DE FEVEREIRO (Aquário)

Novos horizontes e novoi ca-minhos. graças no auxilio depessoas inflúeàíes na socieda-d". 8, 9 e 21; 22, 45 e 78 (ho-ras e números).

Adoe atitudes ot-mistnsno período da manhã e vençasun inibição através um tra-oalilo de equipe. 7. 11 e 22; C57G c 89 (horas e números).ENTRE 19 ÜE FEVEREIRO E20 DE MARÇO (Peixes)

Não desperdice tempo emousenr o passado, laça pelopresente e garantirá o futuro9 11 c 19: 55, 64 e 90 (hora.»c números),

Adquira o hábito de via-jar para fazer amigos e saberambientar-se aos mais diferen-tes meios sociais e terá não 6óhoje boas oportunidades comotambém amnntiá ou depois, 8.4 o 15: 55, 73 e 82 (horas' enúmeros)ENTRE 21 DE MARÇO E 20

DE ABRIL (Aries)Busque n0 seu trabalho com-

panhelros olimletas-é tudo cor-rcr* melhor no dia de hoje. 8.9 e 14; 30, 41 e 52 (horas e nú-meros).— Equilibre sen físico deacordo com o dinamismo atuale projetar-se-á melhor em ou-tros ambientes. 9, h e 18; 5564 c 87 (horas e números).

ENTRE 21 DE ABRIL E 20DE-MAIO (Touro) i

Faça um estudo eôbre sua '

personalidade e destrua os pon-tos fracos. 8, 11 e 21; 34 54 e77. (horas e números).Use derivativos quando sesentir inibido e aesiní terá ho-je boas oportunidades dc ven-cer cm beneficio dé suas fl- Iuanças. 8, 9 e 13; 57. 76 e 88(horas e números)ENTRE 21 DE MAIO E 20DE JUNHO (Gêmeos)

Construa. s«u verdadeiro lar,onde o prazer se alia & aquisi-ção de fórça6 renovadoras 7,8e 15; 55, 76 e 78 (horas enúmeros). '

Confie mais na vida, noar que respira, na luz que oilumina e sobretudo na suaprópria iinuição. 9, 10 e 16; 3456 e 77 (horas c números").ENTRE 21 DE JUNHO E 22DE JULHO (Câncer)'

Aumente suas finanças usan-oo eeus próprios meios natu-rais o às nquislção. Peça o quepuder. 6. 8 e 21: 45. 76 e Muiora.i e números).— Busque na pessoa nfeicoa-da í?u poiltu de par-ida e oSeu ponta de chectncia para tu-do que desejar. 6, 17 o 21; 44.Sfje 72 Ihoras 0 números).ENTRE 23 DE JULHO E 20DE AOciSTO (Leão)

Consuma seu palácio dentro

e 48 i

AMI MIA VO MinOH:dos campos afetivos e te-riuma côrtê a., sou dispor Náoesoucon a saúds física 0 men-tal 10, 12 e 19: 41. 54 e 66 (ho-ras c números).

Bcas oportunidades finan-celras ele n.ôrdo com setis mé-ri ps. 8, 10 e 13; 44 62fhoi-as o mlmsros):ENTRE 21 DE AGòStTO E 2nDE SETEMBRO (Virgem.)

Çohducn íiiélhorseu orçamón-to e s?ja precavido. 6 .18 e 19-iSttmií 9i 'horas e numeras)'.ENTRE 23 DE SETEMBRO E22 DE OUTUBRO (Libra)

Forcas ooniúritaõ altiatão emseu benefício, ajudando-o avenqçr us problemas difíceis 8.to e 14: 56. 76 e 89 (horas enumeres).Vários Caminhos Coiidu-zem a um mesmo pon o. Lançoseu olhar e s:rb uma reta pararapidamente ('hepar ao oble-i-vo 9, 20 e 21; 34, 54 e 66 (lio-

rps c número'-)ENTRE 23 DE OUTUBRO E 21DE NOVEiVBP-O <Escorpião!

Sem estudo é dificil vencerns situações modernas o prin-çlpalmentò dominar os que tèmpuder e forja mcn;al. 7. 8 e 9;44, 54 e 65 iberas e números)'.Não iiVronize brincadeirasrio seu tipo rie trabalho masfnea segundos de repouso to-ral. 7. 14 e 17: 36. 47 c 58 (ho-ras e números)ENTRE 23 DE NOVEMBRO E21 DE DEZEMBRO (Sagitário)

&v:te a influência de amigosnos seus planos sentimentais,mas use-os na sua equipe deIra balho. 9. io e 15: 45, 65 e87 (horas e números),— Não esquoça ho.iò o ditopopular: água mole em pedra-dura tanto dá até que fura.Serve n.irn o momen*o. '9 13e 16;.67, 87 e 89 (horas e nú-meros)

to.s

187Í) -19!':1 -1957 -Ti erre.

1771 — Regimento Diairhan-tfno. conhecido por Livro da Ca-"a verde.;

1S29 — Celebra .se. em Mu-n.cii; o casamento, nor procuraie'no. de d. Pedro I coin a princesaAmélia de Bepuhpniais.nn r:0 de Janeiro, a «Gazeta dede ArtuSJòi

'...ia ^--Clnii-i a cvcu.arNOtíelas». fundetía por Ferreira

Nasce, no p-atii, Fali?: Pacheco¦ Criação do Museu Histórico NaclohãiMorre, no Rio de Janeiro, o jornalista e poeta Bas-

FAZEM ANOS HOJE:SENHORESArtur Álvaro Cadaval; j0.-.é

Gahçâlves de Sá; Patrício deAlmeida; Oldar Fr:is da Cru/:José Cavalcanti de Álbuqüer-qce: Eugênio de Casíro RodriKUçs; Genaru Rego Nunes:AustregéSllo de Atàídu; Màurlcio Ferraz Ab:>t" e Paul,, Baita Neves.

SENHORAS.Viuva Erhilia Teixeira Din"-

Emiliá Teíssirá Brtie;; O;iolea T. mps-n Melo; Nadlr Lu-

I.uizurcra.

Morais Pérnánãèí Ti-

íima Tome; Nei-Marieta

ho M itiía; Sde Pereira da Costa;Llnin; Maria de Laureies Cru;Pereira e Maria Helena P.aUí-ea Campista.

MENINASCompleta seis anos hoje; amenina Regina Lúcin. filha docap. Edu Vargnj e sra. Daisv

Pinheiro VargasFAZEM ANOS AMANHA:SENHORESMinistro Rocha Lag.ia; dr.

Eduardo Tapajós; Manoel Cal-ceira de Alvarenga: Emilio Nu-res Rabelo; Norival Partilhade Oliveira- Aloísio VieiraLrãc; Oscar Luciano: PlínioMel,,; dr. Mota Maia; Aílalber-to de Assi? Viejas; prof. LuisGonzsga Samigo; Silvio deCssiro Coutinenti.no,

Dr. José Gonçalves de Sá —No seio do lar, verá transcor-rcr; amanhã, o seu aniversárionatalicio. o dr. José Gonçalvesde Sá. nâo faltando à residen-cia do prestigi'>so industrialpatrício, as pessoas do seugrande circulo de ninizades.

SENHORASAdelaide Méier Moniz; Maria

Garcia .Holanda; Nazaré Silva:Lucilia Galvão Porto.

MENINOSCarlos Virgílio, filho do casal

deputado Virgílio Távora-dciia

Prata virou bronze_ POMO prêmio à sua brilhante

Y atuação por muitos anos aomicrofone de várias emissorasdesta Capital, onde sempre se Tiateu incansavelmente pelo maiorprestígio da música popular bra-seleira, José Messias, locutor can-tor, compositor e atualmente dl-

CO.MEIMORAÇÕKS

Comemorando p trtuiscursote nlslj um aràver^árío damàncípaçãò política Ju Esta-Io dc Alagoas, o Centr,, Ala-

t:anu realizará nn aueiitóri,, d-\BI n, dia 16 de ti-tembr.'indouro â.s 20.30. horas, ufieettnl pcétic,, da declâmádirr.ípípnita Cerreá. atriz e cr.níci-'.» fólclqrista que já atilou em

!'.'ntc.s e leatres de^^a capitalHeléhltá Corrêa, que é direto-r.i sreial do Centro dirá poe-mas de Olavo Bilac. Antcce-aende o recuai, „ historiadordr. Medeiros Gualter fará umapequena palestra alusiva à data.EXPOSIÇÃO

J. LIVI-.RT — O sr. J. LivértInaugurei!, ontem, na ABI. »2.» E-xprjlçâo do Fotografias.O ato foi muito cotiesrrido,tendo sido servido um- coquetelaos presentes.

— A Escola ile Arte e Deco-raçãa do Rio dc Janeiro, diri-gid» pela professora leda Fon-les, está realizando, em suh se-oe. Rua Siqueira Campos 18-A,em Cop.-eabana. uma exposi-Ção de elecorae-ão, com traba-lh:s de seus alunos.

RECITAISMarie Thérèse Fourneau pia-mata das mais destaoadás nocenário Universal, amanhã às21 horas, na Série Oficiai de ,

Recitais e Concertos ri0 Cin- iqüentenárlo d0 Municipal

Executará a eximia artista oseguinte programa:j r .T Scllumann — Carnavalde Viena. op. 26; Chopin —Bírcarola. op. 60; Balada op.47; Camargo Guarnieri —Dança Negra; Vila-Lóbos —Dança du índio Branco.

ntudos.

O.s- bailarinos Jean Babilée e Fovanka Biegovitcli, no ""bailei""Lm Boucle" Y ,

// Reunião Nacionalde Canto Orfeôníco

W* capital «ie São Paulo no11 Conservatório Paulista' deCanto Orfoônico (Rua dos Es.tudantKj, 33) íojLontenv à-noittvsolisnemente instalada a n Reu-nião Nacional de Canto Oríeô-nico. Xssa «Saiembléla. convoca-

*•• P*lo professor Otacilio deSousa Braga, diretor-substituto do Cieiiiíienratório Nacionalde Can-çd Orfeôníco, tem o patrocínio do Ministério da Educação e Culdo^LT

COm a presença *> «»W*>B.de todos ÒV JMados

„ iá^íH^J P.len6^as dessa Reunião Nacional seri discutidod seguinte temario: 1 - Recomendação ministerial <u i r*u-mao Nacional de Consulta; 2 — Orientação e íiscalizaiüí, A^7nsino de Oanto Orfeôníco; ;3 - «nsüK)1 d7Canto òrf^ieo n^cursos noturnos; 4 - Critério du nota. mensaisA<ü*inwas j^ciai, e exame final; e 5 — Provimento dos cargos no magistériode Conservatórios de Canto Orfeôníco (PorS-il, toe ? «7

Debtlssy — D;ze Es- (

retor rin n<írtu <-,,,.•.„„., j --"*' tui"i'u»icor e aruaimente ai-àueta. PinTe, L

c; 1,oca. v<^ de ser contemplado, pela Rádio Ro-?"lte..llPi?. .n" transcurso do «Jubileu dP Prata,, Hmi? „f„ií°

& u?to,2 mA°. re?cber ° certific^° e a medalha

"que

ives dn MnLÍÍ SS as

ÍCTf uma 'nesíperada decepção: é que ao&^i^fft#^**

consignada no Diplíima assinadoqué a noia Rnr^e iSífWí uma Medalha de Bronze. Serámistas d^rtrnS»

'„?'"í,0 soluc'°,nou ó vclho 5onh° dosálqui-eieiai.es aa transmutação dos metais?

Anísio e OrlandoANISIO Silva continua sen-•"¦ do o artista nacional lideiabsoluto em vendagem de djs-ces na Odeon. Todas as suas

gravações (elepês. 78 rotações.45 dupla duração c 45 simples)figuras na relação dos mai'vendidos no mês de julho. Ou-tro cantor nacional que vem soprojetando de maneira snr-preendente chama-se OrlandoDias, recentemente contratado-ln etiqueta do Templo, cujo

estréia, um 78 rotaçõe.'.discodecontendo as cem posições "Se cupudesse!' c "Nas tuas horns detristeza", conserjuiu cm poucosdias alcançar os primeiros pos-

tos da maioria das paradas desucesso e obter apreciável in-dice de vendagem. superadosomente, pelos discos de Anisio'Silva e Moreira da Silva.

Discos "Copacabana"ÇEGUNDA-feira estarão a" venda os seguintes elepês

da "Copacabana": "Retrela".com a Banda do Corpo de Bom-beiros; "Para Ouvir Amandon* 3"; "Jantar Dançante n.°2". com Abel e seu Clarinete;"O canto da Saudade", comInczita Bãri-esb o "Banda daForça Pública de Sáo Paulou.° 2.

CONDECORAÇÃOFoi agraciado- pel0 governoda Grécia. Com a cruz do ouro

de oficial da Ordem Rsal deJorge I — a mais alta conde-coração daquele país — ,i pro-fc?sor Henrique Paulo Bahia-na. da Escola Técnica Nacio-nal o do curso de bacharel í.íàdo Liceu Francês. Autor oenumerosos trabalhos sôbrc aGrécia sua política e suas re-laçce3 com o Brasil, reproduzi-dos na Imprensa de Atenas, naimprensa portuguesa e no"Marathon" órgão da vcolônla

grega em nosso pais. n prof.Henrique Paulo Bar-iana mero-eeu a condecoração do govêr-no da Grécia em virtude deseus trabalhos para 0 estreita-mento dos laços de amizadeentfe cs dois países,

!'l

Solicitamos o compare-cimento, com urgência, aowxso DEPARTAMENTODE CIRCULAÇÃO, do sr.MARIO BERNARDO, paratratar d» assunto de sumaimportância.

A ASSEMBLÉIA terá co-" mo presidentes de hon-ra o governador Carvalho Pin-to e o ministro Clovis Salgaelo,titular da pasta da Educaçãoe Cultura. Em sua comissão dehonra, contam-se os presiden-tes das Comissões de Educaçãoe Cultura do Senado e da Cá-mara dos Deputados 0 prefei-to da cidade de São Paulo, osecretário de Educação e Cul-fura do Estado de Sã0 Paulo.o secretário do governo do Es-'ado de São Paulo, o ministroGustav Capanema. o presiden-to da Assesibléia Estadual, onrssidcnte da Comissão

'deEducação c Cultura da Cama-ra des Vereadores de S. Paulo,o magnífico reitor da Univer-sidade do Bra-il. o magníficoreitor da Universidade de SãoPaulo, o diretor do InstitutoNacional de Estudos Podagógi-cos e o chefe da Inspetoria Sec-cional de São Paulo.

Os presidentes efetives 'da

Reunia;, s&o o dr. Hei' Mcne-cale, diretor d0 DepartamentoNacional de Educação e o ninei-tro Villa-Lobes, diretor d-Conservatório Nacional de Cp.nto Orfeônico.

0 Ballet fie Jean BabiléeA NOVIDADE da senm-" na. a rá a estréia, nc

próximo dia 6. às 21 horas noTeaíro Municipal dò "BàlMre Jean Bibilée", que dará trêarecitas nsturoai e aigumas vesperais. N„ programa de abei-tura. entre outros ntimi-rcs.' ,bailado "Le Jeline Honniie etIa Mott" um dcs grandes 3u-cessos de Jean Baeilée

Orfeônico (Portarias 586 e 19).

Hoje, "Bodas de Fígaro",na Vesperal

JIOJE, is 15,45 hora», at-~ ri, representada aoTeatro Munioipal, em 3.m ven-peral de assinatura, a. ópera"Bodas de Pigaro" óe Mosartcom o quadro da recita no-turna.

Chegará amanhã omaestro TzípinePROCEDENTE do Paris,r chegará amanhS ao

Rio, o maestro Georges Talpi-ne, um dos nosmes mais con-ccituados dentre os regenteseuropeus da atualidade. E* co-nhecido sobretudo por suasinúmeras gravaçõea do músicafrancesa — entre as qunis e>Concerto em «oi de Ravel par»plano e orquestra, tendo comosolista Marguerite Long ("Pré-mio do Disco" em 19531.

Depois de atuar longamentecomo regente das orquestras doBallet Russe e do Ballet Ro-land Petit e Como regenteconvidado das mais importan-tes orquestras da Franca In-glaterra, Hungria, Turquia. Iu-goslávia e outros países, Geor-ges Tzipine conquistou a ad-mbação do público brasileiroquando de sua primeira visitah América do Sul. no ano pas-sido convidado para unia sé-rie de Festivais de MúsicaPra.icesa à frente da OSB.

Georges Tzipine realizará emsua próxima visita 3 concer-tos para 0 quadro social daOSB. nos dias 8. 15 r 22 domes vindouro.

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m^^mi^^^^^^^tn^.:' -»*s**!*&w«*i>^^ ,.^.„..

Paris MovimentaJ^mMM Q MAIOR exilo musica] do Paris,

cxeçúlÉido, iiisisteiitòmóntc, cmtoados, cabarés, no rádio, na TVetc, 6 "Matlincira Chorou", üeCaivalliinho, àrrcrhàtàdò, na baliua «Io rriàftéld, por Júlio Leiloeirot Gòmò se |èmbrátii òs cnrnavn

:mle-stus desta Sao Sebastião do kio ae janeiro, o samba «questão [0'^rav'adoj há dois anos, por Joel «Io Almeida, páraa lolu de Momo desta praça, e carregou a missão de fa/cicom que os folfôos lamentassem, com pandeiros, cuícas e Iamnonns, o trauico dtssanárecimonfi-i riu saudosa "estrela" Zn

ffl Dcvitíò ao átfàsò do avião emcitio viaja, sòmenle ainanhá,

pela manhã, chegará a estes bra->•'-; amados a gr&ríde Sarali Vau-jjhap, Dó aeroporto, Sassv rumará diretamente paia os ensaios,a lim de estreai' ã noile com apre

quia Jorge, dona do setor teatral de Madureira. Mas na-versão,lranccsu, duas figuras pereceram no samba: Joel deAlmeida c a artista homenageada. O primeiro, porque simgravação o a unica que não se ouve; a secunda, porque oautor «Ia tradução nao sabia da homenagem (cerlamente, nãosabia) e fe/ letra diferente...De qualquer maneira, foi com muita alegria que constateium ritmo da Central do Brasil dominando a eterna festa dosparisienses. R lem mais: fui encontrar, obtendo grande êxitotodas as noites no Garrollfs, o cantor mineiro Hélio Mota(Mola para o.s franceses). Muita gente não vai a Paris e dizque obteve êxito Ia; o sambista Mola se acha mesmo na ca-pitai da Europa, ganhando aplausos seguidos, liá mais de umano, c nao diz nada a ninguém. Participando de um "show"

tle primeira qualidade-, ao lado de Clarys c Orquestra RviddvCastcll, c mesmo cercado das "plus grandes vedettes", Motac a nirror atração do cabaré da Rua de Pontbieu.AS pessoas chegadas a norte

carioca ainda se lembrammuito bern do John Alf pin-dista de várias °roue?tra?. in-•lusiv.e do coniurrío dc (-opa,n i Copa. No Rio. J«ão A'fre-

senlação do poeta Vinícius. Das maiores é ti expectativa cmlòrno dessa estréia c muitas festas, inclusive um caju-amiguC uma "iam-session", estão programadas para homenagear a"divina" cantante de "jazz".

g| — Mo.vim.eiuo intenso nosbares e nas "boites" des-'le tiji-nf-jC/çij-u com paulis-ias aos potes c gaúchos aos

. - lierançeios de boas¦icmulr.ílMs no Jockey Glul>.Inrelizmisnle a Tiana, presi-musa servlçal da augustap-.htiç*'*i e «Iniifa senhora domundo culinário, não poderá

comparecer ao "swecpstakc".Tiana núc citier entrariar[buaii.tii Sued seu escritorda cabeceira. Tiana não t«*<mchapéu.

oOo!5J — A temporada

Iene Dietrich ide Mar-

que, comosabeis, se encerra hoje, após aterceira noite já não contou

tio era John Alf: em Paris,Tohn Alf é João AlfredoSpencer, onde voltou a ser pa-rente do filósofo inglês.

O Spencer brasileiro podo*-*r ouvido, todas as no'tes, no'Romance", onde tambématuou, até há poucos dias. a.vqtiestra de Silvio Silveira.São, apenas, vinte e poucashoras, da Ilha tio Governador• qualquer dos aeroportos deParis. Podem ir ouvi-lo...ÇOB o famoso Lido, na Ave-

nida dos Champs-Elysées,letras garrafais anunciam Mar-Iene, dando a entender aosfranceses «que ela é a maior, amaior, maior. Com» estamoscom nma Marknft européia do-nvnnndo as atenções brasileira?,'

«chei natural *|tic a Marlenebrasileira fizesse o mesmo naEuropa. Uma noite, fui lá.

As letras que anunciam acantora nossa eram, porém, daloja oue fica sob o Lido: "Alar-lene-Modas"...POMO todo bom brasileiro, e

trabalhando no rádio, meumaiov desejo f I fazer sucCs-so n° Olympia. Eu IreneMacedo, o conjunto "Os Bra-sileiros" e outros ases, ron-t'miamos, norém, cm êsserieto.io. até hoje.

Nosso ltiga*-, no Olympia,vem sendo ocupado nr Josc-7'hinc Eaker, no "sh.-w" dcAndré Hornez — "Paris mesamours", sem parceria doCarlos Af achadoVINALMENTr:, vejam com»

se modifica um h mem:«*u nã° gtrstava de Paris norcausa do Bvíein de Abreu.Agora, gosto do Brício norcausa de Paris. RodoiVei diasp dias pela canital francesa;Para que vissem mesmo "ueim nasrdo f> orado em VitòrrA de Sant' Anta*-, and.-ni decolete e me hosnedei noRoyal Monceau 'Hôtcl, naAvenida Hoche, oHiari-io rielado para o Arco dn triunfo,constrii-jãv recente-* nara o*?mpo em eme o Bricio ao-

dou por lá. Pa**? que não

pensassem que eu eslava fin-gindo ser um anlonense, fuidireto ao Lei Folies, ondepaguei 300 francos para assis-tir a um film.'' de Tarzan: "Locembat mort°l de Tarzan". Sò-mente nodia seguinte, fuiver o filme do Vinícius deMorais, o "Orfeu-Ncgro", noLe Français, anunciado comopi-otlueão franco-italiana, cujoêxito é indiscutível e cujasmúsicas também estão domi-nando a caoital francesa Nin-guem me falou do Brício.

Sim hoje, portanto, o ho-n-"-- „.,e mais ador;) pWs_

HOJE E AMANHA

';* Jt. ¦ ¦¦¦tf*"''

MMmffii¦£?*A AR^DllCírjNADO

•-WK s&tch '

RUA ESCONDE Ol&IiNÍiAíflvtA, 9S$2.*XNDAR•r ..¦;¦.'•/'¦•¦ • :•'&¦ ¦'-,-•"V-T: -,'.-va-'.-; ,¦;,AYe^:>^i;;lto.rS':s<^í<i.i^'sett. jponto preferido ,:

\

SARAH VAUGHAN CHF.GA.AMANH*: VAI CANTARNO "FREDT 8 DIASSarai • Vaúchan, ;» cantora mais pu-

pular cieis Estados Unidos, cliçgnrâ«uí?.-iliü (segunda-feira) peja manhã,no n-rlí-Sn, paia uma temporada tle S«lias na bnale "FredV u um espeta-cu'o no Tijjifca Tinis (."mbe, no elia 7.

Acun-ip.-inluiela eln Iiíq quo semprellie aconipanlui (baterista, pianiMa <cüntrn-baíxb), a "Divina San-lt" \emprecedida do curiosidade, principal-mente pelos aniántes do jr/k c damúsica popular nprte-anicricona c ol:*.t'j de sua apresentai;;"'» srr fcítá pelopoeta Vinícius dc Morais; áütòí do ar-yurnentò1 ele. lilme "Orleu Neirro", queacsjtpu-p convite <iuc lhe fêz Prederico C. Melo.

AUX1LIESI.USR.HS.-ai'a coml.ater rapidamente dores

na.-; costas, dores reuináticns, levan-tadss notuniris, nervosismo, pês in-«'hudos. tontntras, dores de cabeg.i,resírlados e perda de energia causa-003 por «lisiurb.os dos rins e ela be-Mina, adquira CYSTI"; na sua íar-macia, ainda hoje. CYS.TUX tem au-:«illaciei mllhOas rie pessoas há maisdc 30 anon. Nossa «f-iranUa é a si*.*,•fc.ilor proteçfio.

DOMINGOCANAL é: 10,3(1 - tu, Você* e oViolão; 10.50 - Gincana; 11,40 -Sua manhã de domingo; 12,00 —Coilina Sonora; 12.30 — Clube elo«Júri; 13,30 - Museu de Futebol;14,00 — Grande Teatro lntantil;15,00 — Jrausmissão esportiva;17,15'— Cinema; 18.00 — Tete-en-ticvista; 18 45 — Tcatrinho TV;19,05 - Musical; 19.35 - Reportagem; 20,(10 - Avenliiras dc Rim-lim-lim; 20,3(1 - Angela Maria,21,05 — l.isoquinadas; 21,35 — Fil-me dc TV; 22.05 — Resenha es-porliva; 22,35 — A ser anuneiao.CANAL 9: 18,00 — Variedades:

18,30 — Casa de Brinquedo; 19,011— Cliapliniana; 19,30 — Perguntec Responderemos: 20,00 — Tcatrinho do Cuca; 20.30 - Violão do

«j Bonlá; 21,30 — Novelándia;,22,00} - Resenha; 23,00 - 'Pclctcmas.i CANAL 13: 10.45 — Desenhos r* Comddias: II.00 — Riu Kid; 12.011<k Ari e seus (.'«Vouinsj 12,2?> — B<>? tanrio Banca; 13.00 — Traia Gian-> ete; 13,30 — Tarde Esporiiva;í 18,00 - Grande Vcspcrai; 18,55 -í Cemcuiso: 19,15 — AquÊle Tealri-j nho; IO.üO — A ser an.jp.ciadòjj 20,35 —' Teatro de Variedades; «í\ 21.35 - TV-Rio Rinp; 23,00 - J

Estado da Guanabara;' JSfclílJNU.Vl-lilRA l

CAN Al d - IJ.IKj - Meiodi..- 2'131X1 llutie do disco; 13 30 2Tclcve-spcriino; 14.00 — Cine- JJornal IV: 14.30 - Colégio ele ai, *

15.U0 - Vozes ela iupi; 15,30 -Flauta, Cavaqumhq e Violão: 16.011

Clulie do. Lai: .J7.U0 - Sessãodas cinco; 18 00 — Bola Mápica:18,»-- A estrela e o limite: 18:5»-

Encontro com a Uoiiminha:20,00 - Reporlcr hsso; 20.15 -.'ulílica c Problemas! 20.35 —Noite de S^láj 22,00 — Reporta-jiem: 22.2.S — Giai>de Leatro

CANAL 9: 18,00 -- Teverama; 19.00 }TV de B-.inquedo; 19,30 - Ai J

Mocinho; 19,45 - Telcsporle; 20.0S {Ltinlcrrm MÃgica; 20.30 — Vale }

ludo na TV; 22,00 - Telenollcia; »22,25 — Panorama Contincnlal: X23,00—' Telctemas. í

CANAI 13: lô..»-. - Rio cinco ípara as cinco; 17 UO Seu nnnie 2io ia/ lavoi; 18.05 - O (ul !lu i o magio. 18 41 - Uesenlios J

comeilias |9 0li (Jiande cu 2eu elo Anella; 19.45 - Esportes: j20.00 - Alualidiidcs; 20,25 — Sem >censura; 21,00 — G/ande Prêmio \Brasil, 1939; 22.30 — Nofso infor- imativo; 22,40 — Entrevista, ?

Verdugo derrotou seu ...(Conclusão dn

479.005.-..00

200.00

105.0030,00

1!J7,00167.00

6l G Cônsul E. Caslillo Hã R.lfia7" Vntout, O. Ulloa .. 55 71:0248" Talon, L. Diaz no 19.0.r)2

pilercnças: 1 c meio corpo e 2 e meiCl), Crí 32,00. Dupla: (12), CrÇ 20,00. PlacésMovinicii.lu elo páreo* OS 9 461.120,00. Meios: M. C, 3 anos. Sap Paulo, PnrViploncpllc c 1-ieljeiv Hlglif. Propilclarlrjs! OHo l-eitluu-r e M:'"ic B.6; PAREO — 1.400 Meiros. Pista: G. L. Prêmios: Cri 85.0(10.00; CrS

Ci? 17.090,00; OS 8.500.00 e OS 4.250,00,

2324M34

corpo. Tciripo;|2), Cr$ 14.00

pasma 8)23.00749.037

1 .05414.1124

i; 96"l/5,(1)

Cm a mssmn aflurncia. Limi-tnd é o público da noto e osgastos rle uma n*i'(? no Copa.com multa •j-ent-? querendo{azer a indepfindé-icia eco-nôniica, não são dè poucamonta. Além dn mais Mar-letis 6 para sir v sía uma vez.como çúrl s:dade, veneraçãoe saudosismo. Ainda assim,os seus emDresários bolo-Otidos amealhavSo polpudo*cruzeirinhos, ora,

oOogj

— A pr nòsilo, alguma-r,rã-finas nãn gostaram lie

Mavlene Dietrich, em um douseus números, se ter aore-sentado de casaca masculinn.Bobaeem. ¦ Nirigiióm mai*-oue MarJen" Dietrich contH-huiu para difundir a moda das-nalcas masculinas nara a»--senlr:fas. La Dietrich; semprese manteve fiel a sua moci-dade...

oOoEj — Estreou com sucesso

no .Tarrüm de Inverno Fa-sano. de São Paulo, o sexteiode Renato Caroseinc Car.*so-ne, pnr enouinto só ,sr« apre-sentará nestas r-lafas, emprogramas di 'ele\'isão.

oOora — A ofidica senhora Luz

dei Fiiecr» está creanimi.do um concurso —- segundodiz — para ajudar os empre-sários dc teatro e "boite"oue se aueíxam d? escasse*? demoças <íi»e nueiram fazernúmeros de "st.rio-t.ease". Ascondições^ são simnles: mate-res de vinte e um an<is somce-tldõe** do Idade machadea-nas —r falsas — oue oossuamns necessárias ferramentaspara o ofício. Cem mil cVtt-zeiros em erva viviii vinte diasna sua ilha do Sol, contratopara teatro e "boite" sã> osnvímios para ó nritneiro lu-ga**. Para o secundo e tercei-

ro. "féria?" na Ilha do So],Imí dcl lOubgó trabalha aluai-nittrilc numa revista que lempor titulo ''Mulher só 'Inquô-le jeito" «¦ pi* cura com êsseconcurso talvez explicar oenunciado, líntre os prêmios,não há nenhuma cobrinha.

oOo

gj — Bookcr I-itlmaii foicontratado por cincr me-

ses pelo Frod's. sem prejujzoda temporada de dez dfi-s nuefará na "boite" Cava, dc SãoPaulo, neste mês entrante.Buca, nuo já estreou; apr.2-senta-se duas vezes p r noiteo eomo atração. Buca é"show".

J3 — -A Devoradora dosapa-receu de repente. Vamos

pr'a frente que atrás vemijento, "sou" Vicente.

PANV CARRÍ1 '

Domingo, 2 de agosto de 1959 — DIARIO CARIOCA — 7

«BltOM&JERRlí IS&iM

KP-tcii'2*r ^J. f _**|

e: fgi*i i««ir«i'i//tl"l«...

i^«alELj ^^^gMaSsSSÊmm- .iul-»v* *'*• **•¥¦ Jr-*-»**

mmmmym9\m\£mu*M-GM KeAPBEtlzHr«-QUATRO

DESTINOSJUNE ALLfSON • PETER LÂWFORDELIZABÊTH TAYLOR- JANET LEICH

ROSSANO BRAZZI • MARGARET 0'BRIEN

JUVÉNttiPf'WS-NOSSOS PIA?.

¦n^J-vWTi-íí IfiXl! *Av;

'(i/vy téf/WV?;- ."»

: ÃSUfi <?'De rve / «ísw &c*6e-.

CINEA

I RIVIERAT ROYAL

REGÊNCIASflO.PfOROJ

•ina vtÀciy

(tu Mauíhflríl«)<» .r«OlUoAHOS-UMI-M«. XOCKAtMtreS *iO éè

Vcnciiiui :Cri J2.0O

itrinei..500,00;

1" Prelude. Mi Silv,, 56 202V878•!' Baridèllo, D Moreira 50 40.1003" Div.num. A. Santos 50 Í174' Cantbièirb, M. Te»ix>. 50 145'' Canzbnlre, 1 Souza 54 5B" Plii.ino, ti. Freires F. .1(1 47.7" Màrtlhcz, íi. Rei.n' 50 7ri.«" Xiba J. Slv.i .. ,-iü to9" C.-.rdo, L. Diaz ... 58 17

10' Petelcco. A Ricardo 50 1111" G Couro, A. G. Silvo! .'ili 4012" Dórco, J. G. Silva ."1! 613" '•-¦-:intuir. M I-r«!«*-i«| 50 14'Não

corteram: 'li Cnrlosi FüjilturaD....cii.;«. : 1 e mou cuipo ¦: 1 c i

(12), CrS 21.00. Duplo: (44), C'V 60,00. I1(I), Cr!D. 1\»«!

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CrJ 17.000.00; CiS S.500.00 c Cr$ 4.250,00,

10

12

V'tíi'tíugo, M SilvaVerbn. J. MÒrchaní .Xfprtünndo ,W. MoirMadogasotir F. Irig.Ri-to. E. Castillo ..M n Mono A. PanlosSnr.cy U. 11'«/.Fagol L, Farnit?- ..

O ÍTlloa .J. Tinoco .CunhjRPlnlielro F.

ani: Xadrez.

R Hprsé1 Orénotfo,VMJn H.

¦ Vulgo VNfio corro

1 7 01117 00

:;«o.ih)70.0081.00

202.00101,00•178.0(1127,00337.0078.7.00

6D.I10Myrorii Jàmbòlalò

n1314.ó*2232133;i4

27.80027. OOO68.U.718.".. 0.18

.1.07821 27420.58712.61428.4740.703

!»7.0097.0030.0032.00•I1.00

127 00131,00214,0005.00

278,00

1" Quegunrl, A. Ricardo2" Zezé 1. Sóuia 3" Udaipnr, ,7 FÒrlflhO4o Xêta. ,7. Marchant ..5" Euirn M. SilvaG" Dihdin, J. Tinoco ..1" rleasy II. Vasconcelos8" Usingn. O Ulloa ..9o Xairo. E. Caslillo

10" Xiplnhri, A Res ..11° CInir O Fornand^s .12" Hngra, A. Santos .13" Pereirrinn L. R:p-mi14" M F. Lady J. Silva15" I-knial.i, J Lobnti .

52 14.611fiG 29.36756 95.7.7750 18.803.16 225 .17152 20.81476 10.56150 0.1.75754 72.004.12 8.20656 4.02652 11.31356 185..19552 8.20652 17.030

NTio correram: Dinneta, Dama Negra éDiferenças: 2 e meio corpo c três quartos de corpo. Tempo: 9fl"4/5. Ven-

cedo,: (4). CrS 383,00. Dupla: (121. CrS 31,00. -Placcs: (4), CrS 95,00; (61, CrS'60,00 c (15), CiS 2.1.00. Movimento elo páreo: CiS 12.103.290,00. Queguari: F. A-,4:anos. R. G. do Sul. Por Qúéjido c. Piltllrente. Propriclário! Bernardo Clíazan.Treinador! Fernando Schneider. Crindoi: Bcniado Chflzon,

388.011 11 22.550 108,00193.00 12 79.863 31.0059.00 13 22.911 107.00

302.00 14 41.468 59.0025.00 22 43.325 56.00

223,00 23 24.213 101.00443,00 21 43.833 .16.00

59.00 33 4.33G 563.0079.00 34 14.101 173.00

692,00 44 10.482 233,001.223.00

502,0031,00

692.00333.00

Umbaúba.

mmw.PnE**i isno JtrsEHLnBKnlMIi-nMflB

BSSSH n.U:ii«n

HORÁRIO

2-4-6-8e|Ohs.mm mssi

H

NHOAMANHÃ — SEGUNDA-FEIRA, DIA 3 — ÀS 21 HORAS

DESPEDIDA DE

MARGOT FONTAYNcom

MICHAEL SOMESe o

MtinoJ& ('Tde Mun inilJ»;

Corpo de Baile do Teatro MunicipalAcompanhamentos da

Orquestra Sinfônica BrasileiraComoção das PIONEIRAS SOCIAISBilhetes à venda, hoie, domingo, de 9 à s 14 horas, nas bilheterias do TeatroMunicipal. ^Amanhã segunda-feira, de 9 òs 17 horas, no Teatro Municipal • das

19 horas em diante no Maracanãzinho.

**#/.«.-•«.*. ISVIU6AJ.UN I ÀkOt/aturar; tw-íoei '

...-JAMES STEWAR.T,"•".*'' KlrVt hlôJAK.

^ ARQUIBANCADA 60 CRUZEIROS

CARTAZTEATROS

«i

Hi

DK BOLSO — 27-3122 - "A Coli-'ia das 7 Minas", àa 21 horas.

Sábados e dom.ngo-,, as 20 e.22,15 horas. Vesperais, ás quin-ias «¦ domingos, as 16 horas.

C.-vtü.OS GOMES - 22-7581. Mulher «o Daquele Jeito'20 e 22 horas Vesperaisquiritas-telrat e domingos.16 horas

COPACABANA - 57-1818 -'Alô .. 35-5499" as 21,30 ho-ras Vesperais. as quintas s>-bados e domingos, ás 16 horas

DULCINA — 32-5817 - "Tia Ma-me", ás 21 'íoras. Vesperals, às

qu.ntas. sábados t domingos, àsl.o horas.

GIN'-S').Lij - 42-4o21 - Pano-rama Viste da Ponte' as 21 no-ras Sanado* as 20 e 22 horasVesperai. is quinlaa t dom ir(oi às Ib noras

JOÃO U-.ETANO 43-4278 -'Cnrnjgr i ni Caraca.xa' ás 20 <

32 horas Vesperais ás quintassanado» <• domingos ii 16 honu

MA1MOIN Ot (•'KA(-l«Jt 52:8HU0MESBLA - 22-7022 - "Seis Per-

sonagens á Procura de uni Au-tor' . às 21 horas. Ternas-fonas «: ií> li noras Sunaon.- «aomingoi a> 20 e 22.15 hornsVé>Dorati as quintas e domln-go; a> It huraa

MtIN-tIFAI - «2-61U3PRAÇA - 37-3700 e 37-4341 -

'Está I* Fora um Inspetor" áaquartas quintas sextas sábadose domingos, ás 21.30 horas Ves-pemiF aos domingos ás 18 horas

RIVA1 - 22-2721 - "Clndcrela

Ae Caxias" ás 21 horas Vespe-rai6 ás quintas sábados e do--lUngos as 16 hora»

RECHEIO 22-8184 - Tem Bu-bubu n> Bobobò' ás 20 e 22 ho-ra» Vesperais sábados e domin-cos ás 16 Hora-

SANTA ROSA DE UMA - .,..37-5220 e 26-2831

¦ JORGE - 45-0051 — "A fia-toeirà' tt 21 horas. Vesperais.

as quintas, sábados e domingos.*¦••¦ 'f1 noras

SERRADOH - 42-0422 - "Play-*oy Af 20 e 22 lura; Ve>;pe-

rais' as qutnias salindos e do-mingos as 16 horas

TABLADO - 26-1:i5."> "Living-Roorp" As quintas sextas o sá-bados ás 21 horas Aos domin-gos. á- 17 horas

TIJUCA - 28-1031:CINEMAS

LANÇAMENTOSAl- QUATRO PENAS BRANCAS

(Tlir Fnu- While Feathersl -Inglês. Colorido. Dirigido porAlexnnder Korda. Com JohnClen-ens e June Duprez. Dra-ma No Pathe. Mnuá e Para-todor. Sem indicaeião de hora-r o. Proibido até 14 anos.

ACABARAM-SE AS ENCRENCAS(Paele Up Your Troubles) — Di-r gide por Georgc Marshall eR.iymond McCarey. Com Stan'.-«urel e Oliver Hardy (O Gordoe o Magro). Comedia. No Art-Palácio C.ipacabrna e Ari-Pala-cio Méier. Sem Inrl cação dehorários. Livre.

BANCANDO A AMA-Si5CA (Rock-a-byc Bnby Vistav são. Co-.or.do Dir gjdo por Frank Ta-slilin Com Jerry Lewis, Maril.vnMaxwell; Resjtnnlo Gardiner. Co-média, No As:eca, Rio Branco,Cincac lá no.ci. Riviera. Na-c onal. Roial, Méier, Regência.Guaracl, S?o Pedro, São Jorge

.- São Benlo (Niteróil. L vre.QUATRO DESTINOS (Little Wo-

men) - Colorido. Meryyn LeRoy. Cem Junc Allyson, PeterLa.iforrl. Margaret 0'Brien. Eli-zabeth Ta-, lo . Janet Le gh eRos^ano Braí*:!, Drama. NosMeiros Passeio. Copacabana eTijuca. Pax e p£liiclo-I-I glenópo-tis. Sem indeação de horário.Livre.

UM HOMEM TEM TRf.S METROSDE ALTURA (A Man s TenFrei Talli - Dirigido por Mar-tin Ritt. Com S.dney Poli.er cTjhn Cnssavetes. Drama. No Ci-ne Alvorada. Dàriamcnte ás. 3

6 e 9 horas. (Décima sc-manai .

Ot SF.TE SAMURAIS (The Mag-nif.ccnt Sevén) — Japonês. Diri-

g.do por Akirn Kurostiwa. CemToshiro Mlfune e Taí-.ashi Shi-ntira. Drama. No Cine Mesbla.

As seijundas (6 S e 10 horas l;terças (8 e 10 horas) c quartas

. (8 l-.oias). (Terceira semana).VIDAS SEPARADAS (Separate

TableM - Dirigido por DelbcrtMann. Com Rita Hayworth, De-borah Kerr, Duv d Niven e BurtLancnsícr. Drama. No São Luís,Re.\, Presielenic, Copacabana. Mi-rarnar, América, Coliseu. Leo-polrina c lcarai. As 2 - 4 - 0- 8 c 10 horas.

NA ROTA DOS PROSCHITOS (Ridea Crooked Trail l — Cinemnscó-pio. Colorido. Dirigido por Jesse'ilbbs. Com Audic Murphy, GiaScala, Henry Silva. "Western"i>Tp Odeon, Lebion, Rian, Cario-ce. Santa Alice. Süo Josc, Gua-n abara e Odeon (Niterói). Às2 3.40 - «,20 - 7 - 8.40 e1020 horas.

REBELIÃO DOS PLANETAS(Quecn of Outcr S-pacoi - Ci-nemnscóplo. Colorido. Dlr gidopor Edward Bernds. Com Z&àZsa Gabor, Lsa Davis c EricFleming. No Plaza. Astoria. Ri-cainar. Olinda. Colonial. Mascotee Cassino lcarai. As 10 — 12(no Pla-tni —2 — 4-6-8

e 10 horas. Prob.do até 10anof.

TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO(V/ilncss Fi-r lhe Pror,ce'ii^mi —Dirig elo por Billy WUtíer. ComTyror.e P-v.ver. Marlene Dietrich,Charles Laufihion. Drama. NoImpério. As 1,20 - 3,30 - 5,407 50 e 10 horas.

A VOLTA AO MUNDO EM 80DIAS (Around the World in 80Days) — Clnemascíip o. Colorido.Dirigido por Michael Anderson.Com Dnv.d Nlven, Cantinflas. Ro-bert Newton, Shlrloy MacLane ea participação especial de 44 ar-tiulas mlernaconais. Drama. NoVitória. As 15 e 21 horas ás

Solicitamos aos srs exibi-dores a gentllera deatualija-rerr as programações c- mu-danças de filmes escrevendoou telctonnnclo para Hélioda Cunha Vieira Avenida RioBran.o. 25 Telclone 23-3239

e, i 43-393 das 9 às 23 horas

segunoas, terças, quartas e sex-tas; às 14, 17 e 21 horas àaquintas, sábados, domingos e fe-riados. (Quinta semana). Livre.

ESTRANHA COMPULSÃO (Com-pulsion) — Cinemascópio. Diri-«• do por Richard Fleischer. ComÓrson Welles, Diane Vnrsi, DeanStòckwell, Bradford Dillman.Drama. No Palácio e Roxi. As2-4 — 6-8el0 horas. Pi-oi-belo até 14 horas. (Segunda sc-mana i'.

SEM FAMÍLIA (Sans Famillel —Francês. Colorido. Dirigido porAndré Michel. Com Plerre Bras-..eur, Gino Ce-vi, Bernard Bliere Slmone Renant. Drama. NoFlórida. As 3 - C e 9 horas.Livre.

CONJ/RAebANDO DE ARMAS (GunRunne*--) — D rígido por DonSieEeij Com Audie Murphy.Eddic Alberi, Patroa Owen eCiui Ilall. Drama. No São José,Alasca, Ipanema, Botatogo, Ti-¦tica. Madri, bania Alice, Leo-poldina, Odeon (Niterói) Às 2- 3.40 5,20 7 - 8,40 e10.20 horas. Impróprio até 14anos.

SAI UA FRENTE - Brasileiro. Dl-rigido por Abil o Pereira de Al-r.elda e Tom Payne. Com Maz-zaroppi. Ltidi Veloso e Lella Pa-risl Comédia. No Odeon. Copa-cabana, Miramar, Guanabara eAmérica As 2 - 3,40 - 5,20 -7 - 8.40 — 10.20 horas. Cen-sura 1 vrc. .

MARROCOSMETRO PASSEIO - 22-6141 -

"Quatro Desilnos".ODEON - "Na Rota dos Prós-

critos".PALÁCIO - 22-0338 - "Estranha

, Compulsão".PATHE' - 22-8795 - ". . As Qua-

tro Penas Brancas".PLAZA — Rebelião dos Plane-

tas".POPULAR - "Alguém há de Mor-

rer" e "O Noivo da Girafa". *Amazonas".

PRESIDENTE - 42-7123 - "V dasSeparadas".

REX - 22-6327 - "Vidas Sepa-radas".

RIVOLI - "Um Praia oo OutroMundo".

VITORIA - "A Volla ao Mundoem 80 Dias".

RIO BRANCO — "Bancando aAmn-Sêca", ?

S. JOSÉ' - 42-0592 - "Na Rotados Proscritos".

«una da Morte" e "Avareza De-sesperaúa' .

RIAN - 47-1114 — "Na Rota dosProscritos".

RICAMAR — "Rebelião dos Pia-netas".

RIVIERA/ — "Bancando a Ama-Seca".

RóXI — "Estranha Compulsão"9. LUÍS — "Vidas Separadas".

ZONA NORTE

ZONA SUl

CENTROMESBLA - 22-7720 - "Os Sete

Sanmra.s". Horários: segundartelra 6 - 8 e 10 horas: torça-feira 8 c 10 horas; quarta-feiraG horns.

CINEAC TRI&NON — 42-8024 -.'Bancando a Ama-Sêca"

CAPITÓLIO - 22-6788 - SessBesPassntempo

COLONIAL - "Rebelião dos Pia-nêtao".

5STACIO DE SA' - 32-2923 - "OFajitasma do General Custcr" e"Terra e Fogo".

FLORIANO - "O Homem do Sput-nik.' .

'IDEAL — 42-1218 - "A Coluna

rin Morte".IMPÉRIO — "Test-miunha d«

Acusação ".

ALASCA — "O Homem do Sput-nlk".

ALVORADA - "Um Homem TemTrês Metros de- Altura"

ASTECA — "Bancando a Ama-Seca".

ART-PALACIO - 57-2795 - "Aca-haram-se as Encrencas".

ASTORIA - 47-0460 - "Rebeliãodos Planetas".

BOTAFOGO - 29-22.10 — "A Co-luna da Morte" c "Avareza De-sesper,-da".

CARUSO COPACABANA - Fe-chado

COPACABANA - "V das Separa-das' .

FLORIDA - "Sem Familia'FLORESTA — 26-0257 -

Mundo da Lua" .GUANABARA - "Estranha Com-

pulsão".IPANEMA - "A Coluna da Mor-

>t" e "Avareza Desesperada".LEBLON — 27-7805 - "Na Rotados Proscritos".

METRO COPACABANA - 37-9797— "Quatro Destinos".MIRAMAR - "Vidas Separadas"NACIONAL — 28-6072 — "Ban-

•ando a A/ma-Séeâ".PAX — "Quatro Destinos".P1RAJA- — "A<iver?idade".POLITEAMA - 25-11*0 — "A Co-

"No

AVENIDA — "O ornem do Sput-nik".

AMERiCA - 48-4519 — "VidasSeparadas".

CARIOCA - 23-6178 - "Na Rotados Froscrilos".

ESKYE — "Estranha Compulsão".FLUMINENSE — "Minha Vomadc

é Le".MADRI - "Estranha Compulsão"MARACANÃ - "Sangue Por San-

guè".METRO TIJUCA - 43-9970 —

"Quatro De>iinos".OLINDA - 48-1032 — "Rebelião

dos Planetas".TIJUCA - 4B-45I8 — "A Coluna

da Morte".SANTA ALICE - 30-9933 — "Vi-

"'as Separadas",a AFONSO FechaooSANTA CECÍLIA "Horas de

Desespero" c "O Rei do RockAnd Roll".

SANTA HELENA - "O Rei doRock And Roll".

SUDÜRBI0S 0A CENTRAIABOLIÇÃO - "O Homem do Sput-

ni!;".ART-PALACIO ME1ER - "Acaba-

ram-se as Encrencas".ALFA — 26-6315 - "O Rebelde

Orgulhoso".ANCHIETA - "Mulherer à Visla"ART-PALACIOBrXMAR — "Escravas elo liarem"COIMERA' (R. Albuquerque) -"Scrennla no México".COLISEU - 29-9753 - "Vidas Sc-

paradas".CACHAMBI — "Um Estranho n;\s

Meus Braços".ENGENHO DE DENTRO - 29-4180— "A Coroa e a Espada" e "Tin-

Tani o Intrometido"IRAJA' — "O Vampiro da No -

te".IMPERATOR - "Estranha Com-

pulsâo".

MADUREIRA — "O Homem doSoutnM"".

MASCOTE — "Rebelião dos Pia-nè.as".

MADRI — "Contrabando de Ar-mas' .

ME1ER - 20-1222 - "Bancandoa Ama-Sèca' .

MONTE CASTELO - 29-8250 —"Na Rola dos Proscritos".PALÁCIO VITORIA — "Honra a

um Homem Máu-V.PARAÍSO — "O Re do Roe-k And

Roll" e "Fora rias Gradei1'PADRE NOBREGAPARA TODOS • "As Quatro P«-

na.s Brancas".PENHA "Balada Sangrenta"PILAR - 29-3487REGÊNCIA — "Bancando a Ama-

Seca".REAL — 29-3167 — "Teodora. Im-

peratriz tle Blgãnciq" e "O Mons-tro Venceu".

ROIAL — "Bancando a Ama-Seca".

ROULIEN - "O Rei do Rock AndRcl!" c "Artistas o Modelos".

VAZ LOBO — "Calibre 45".

SUBÚRBIOS DA LEOPOLDINABONSUCESSO — "O Homem do

Sputnik".BRAZ DE PINA — "Minha Von-

taelc è Lei" e "Kronos".CARMOLI - A Grande Vedete".CENTRAL — "O Rei e Eu",SANTA HELENA

'' 3(1-2608 -

LEOPOLDINA — "Na Rota dosProscrilos".

MAUA - 30-503G — "As Qua-tro Penas Brancas".

MURIAE' — "Godzila, o Monstrodo Mar".

ORIENTE — "Comrabnndo no Cal-ro" e "Dt-ltrio de «im Sábio"

PALACIO-HIG.-ENOPOLIS - "Qua-tro Destinos".

PAZ — "Simbad e a Princesa".S PIORO 30-4181 — "Ban-

canelo a Auia-Sêca".RAMOS "Arrojaaa Decisão'

ROSÁRIO - "Inferno nus AHu-ras"

S JORGE — "Bancando a Ama-Seca".

JACAREPAGUABARONESA - Festival.

BANGUMOÇA BONITA — -'Testemunha de

Acusação".

CAXIASCAXIAS — "A Pssaagem «Ia Noite"

TRÊS RIOSGLORIA — "Alma rorie" e "P».

rigo Atômico".REX — "Caravana 4o Ouro".

NOVA IGUAÇUIGUAÇU — "A Família. Trapp".VERDE — Por «Jucm os Sinoa Do»

bram".

NITERÓICASSINO — "Rebelião dot Plu»e-

tos".CENTRAL. — "Rstranha Compul-

são".ÉDEN — "O Homem «io Sput-

nik".GRHJL — "Amor de Aluguel"*.ICARAI — "Vidas Separadas".IMPERIAL — "Contrabando de Ar»

mag".IMPERIAL. — "Domador dc Mo-

tins"ODEON — *14a Rota doa Proseri-

to»".S. BENTO — "Bancando a Ama-

Seca".S. JORGE — "Bancando a Am»-

Seca".PETROPOLIS

ART-PALAOIO - "A TrançaDeixa Sua Marca".

CAPITÓLIO — "Sublima Otwcwao"D. .PEDRO — "Revolta do Dese*-

pêro".PilTROPOys — "Um Rtrtraoho nos

Meus Braços".

BARRA MANSASAUDADE — "Mulheres à Vista".ÉDEN — "Fogo no Coração**.

SAO GONÇALOMUTUA' — "Lua de Mel «un Moa-

te Cario".

VOLTA REDONDAAVENIDA - "Horas d« Deieip*»

ró".PALÁCIO - "Glgi".

NILOPOLISIMPERIAL —NILOPOLIS — "No Mundo da Lua1

e "A Ilha das Almas Selvagens".S. JORGE (Olinda) — "Desejo •

Vingança" e "Camelô «ia RuaLarga".

!.'"'

t — DIÁRIO CARIOCA -- Domingo, 2 de agosto de 1959

ATLAS É ADA DO RELÓGIOCorrida de quinta-feiraU MR EO - ii» 13,45 Horas - 1.600, 3

Metros — Cr$ 50.800,00 |Col.

t—1 Quitéria 22—2 Kuty 33—3 Siciliana .. ..' 1

4 Biella ., .. .. .. .. .. 54—5 Cloche d'Or 6"Violeta 4

5158!52154!56í50 í

•5 Mister X 36 Viknií! 5

4—7 Almci 9R^siluilo 8" Jagunço 6

St P.KIiO — iis 14,40 Uni-as —Muitos — O. 60.000,011

Col.

* MREO — ka 14,10 Horas — 1.400Metros — Cr. 50.000,00

Col. Ka1—1 Rubicon 54

2 Emproado 582—3 Wisnitz 54

4 Aboukir 50

1—I Dinarzade .. .2—2 Vovô Benedito

i Balcânica .. .3—4 Diiiik-in .. ..

5 Ürt-pnnan .. .4—6 Terpsícoro ,. .

7 Libra

6(1'58'6058 '54 |

1.500

Ks58585858585858

(Conclui na 9.* página)

A hora da sensacional largada0 Grande Prêmio "Brasil" será corrido pre-

cisamente às 16,30 horas.

1." Primo:FESTINHO pode ganhar ago-

ra. Tclavin parece correr melhorim areia:

CLÉRIGO é filho da ligeiraIcy Moutaln e, portan o, irrri&odu Cíndorclu. Icy Rock e outrnséguas ligeiras;2." Páreo:

CLAVINA pode "desencabu-kr" nessa oportunidade.

GAVOTTE estréia em condi-ções dc vencer. Boa pule.3,° Páreo:

FUGUE reaparece num páreoacessível. Pode ganhar.AVELA volta dr 50 quilos ena grama leve, 0nde venceu dis-parada,4 o Páreo:

PEDRA BONITA é superior àsadversárias, Séria concorrente.

DE TRÓIA continua sendo ad-versaria temível.5.° Páreo:

SWAMI retorna em grande for-ma. Capaz do vencei».

DARK SAUCE é. tido em altacon a por seus responsáveis.6.° Páreo:

LORD CARON reaparece empáreo acessível. Bom aaar.MINUIT estréia em boas con-

dlções. Em São Paulo sempre foicorredor,7.° Páreo:

ATLAS é a força do retrospec-tô e seu apronto íol dos melhores.

ESCORIAL é o nacional quepode derrotar os adversários.8.° Páreo:

XUPE* é bom corredor em CI-dade Jardim. Bem apontado

INVESTMENT deve ser omaior rival de Xupé.

Piano de ouvidoAPRENDA COM AMYR-TON VALLIM - TELE-

FONE: 37-7S65

Nossos inf orates para hoje1.° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 90.000,00 - Cr$ 27.000,00 e Cr$ 18.000,00 - às 12,30 hs.~- Record: Swami, 82"4/5

Animais — loqueis — Peso I Performances I 7 remadores Possibilidades Tempo-1 Fetinho, J. Portilho .... 35

2 Zcpelin, P. Labre 552—3 Tio Godoy. D. Moreira .

4 Mojjú. H. Cunha S—5 Clérigo, M. Silva

6 Guerrilheiro. E. Castillo4—7 Pampo, A. Santos

8 Quejando, Ai. G. Silva ." Mondo, A. Ricardo

5555sé

55

Ficou nn vex.Algo cedo.Uma das forças.Veloz. Somente.Trabalhos Bons.Há fé. Cuidado.P-»m restrospecto;/-atro últimos:

inferior a muitos.

Ed. CoutinhoF. MadalenaG. FeijóE. Pereira FilhoR. CarrapitoO. F. ReisT. GarciaM. MendesM. Mendes

4." de Expresso — Tio Godoy6." de Goynnito — Verdun!)." de Itabino Ptolomeu7. de Expresso — Tio GcdoyEstreante3.» de Zoro — Tio Godoy7." de Bom de Bico — Kllarney8." de Goyanito — VerdunEstreante

100010001000150U1500100010001000

01" GLG4" 1|5APB4" AP8G'*4|5 ÚM01" GL60'3|5 GL64"Í13 AP04"1|5 AP

Escoriai umlíiimigo certo

O argentino Atlas — vencedor do "II Derby Sul-Amerlcano",realizado em Cidade Jardim — está credenciado a colher novavitória no turfe nacional, já que nesse retorno ao Brasil, o filhode Arlstophanes revelou achar-se em grande forma ao aprontarde maneira espetacular na manhã dc sexta-feira última.

Conduzido por seu cavala riço, Alias deu duas voltas de ga-lope na pista de grama e voltou ao "pâddock". Depois, sob adireção de Oscar Narcli, voltou à raia de grama. Vindo demais longe, começou a desenvolver na seta dos 1000 metros; nos600 apertou mais um pouco, cruzando a meta final cm 58" parao quilômetro, e ll"3/5 cravados nos 200 metros finais. Apóspassar pelo espelho de chegadas, Atlas seguiu galopando até areta oposta de onde regressou a passo.

VENCEU BEMbaixam de 13". Segundo apu-Quem teve a oportunidade de

assistir o triunfo de Atlas emCidade Jardim nãj pode dei-xar de acreditar no seu podo-rio lomocotor. O pilotado deOscar Nardi venceu de ponta àponta, a puro galope, em tem-po quase recorde. Aliás, diga-se de passagem, pela erono-metragem oficial o tempo do j com iiiti dos melhores exercifilho de Aristophan.es não foi Icies realizados na Gávea,recorde. Porém todas os cro-1 O uruguaio Mi Tocayo é onometristas da Gávea registra-1 maior corredor das pistas deram 146" e fração, que no hi- jMaronns. Ssu grande sucesso

ram.s, aquele trabalho de Es-tensoro não o deixou "passado"

pois seu peso físico voltou aonormal decorridos poucos dias.O punilo do sr Bueno Caldas vniao "Grande Prêmio Brasil"amparado numa bela campa-nha no prado de Porto Alegre e

pódromo de Pinheiros écorde.

PREJUDICADOE' bem verdade quo o

cional Escoriai teve umcurei bastante infeliz no

re-

na-ner-Der-

consiste na derrota nue eonse-Ruiu imiiòr ao arpentin Atlas,porém na pista de areia deMaVoiias — ondo o filho de[Mnio corre de verdade oAlias oorrp o nue não sabe-

Nossa indicação — FESTINHO Adversário — TIO GODOY Bom azar — CLÉRIGO

2.° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 85.000,00 - Cr$ 25.500,00 e Cr$ 17.000,00 - às 13,05 hs. - Record: Swami, 82"4/51—1 Clavina, L. Rigoni 56 1

2 Flolilha, L. Diaz 568—3 Clama, M. Silva 56 |

Cotais, A. Ricardo 5.1Kobyla, P. Fontoura .... 5fi !

8—6 Leany, A. .todocker 52 jSans Risque, E. Castillo 56 .Música, J. Marinhe 56 I

4—0 Gavottc, V. Pinheiro Filho 56 ;10 Jumba, M. Henrique 56 111 Xoira. J. Marchant .... 58 !

Relro?pecio.Esta é da areia.Tinindo. Perigosa.Turma indigesta.Esperando areia pesada.Levam "no dedo".Tem muita chance.Alijada por a1 .umas.Bi7em sor multo *'e1oz.Fspcru-sc roabliitaçfio.Em plena forma. Chance.

PereiraMorgndoCarrapüoSchnelderMendes

TripoliALinnoAlinnoSchlnvnn

V. SilvaC.tariil

2." de Borboleta — Vespertina4." de Orlmfi — Haconga2.° do Miss Elegante — Clavina1," de Only You — Orlssanga5.» de Dianela — Peregrina4. de Pastoro Heliacn4." de Borboleta - Clavina5.' de Borboleta — Clavina2." de Arrelia — Etru»cn•t. de Miss Elegante» Clama2." de Opallne — Etchika

1200 72"2|51500 97"2|51200 70"1200 77"1G00 100"4|51600 106"2|51200 72"1200 72"1000 106"1301) 70"1300 80"3|5

by Sul-Amcricano". O filho âe WÓs. No "tiipôtc", a parada p.*-Escoa entrou na reta final cm c»e™ ser outra — uma vez que

GLAPGLALj*UALGL1GLiAL|gl;GL

penúltimo lugar c, numa atro-pelada, ficou a diferença de pa-lheta do segundo colocado —Gaudeamus. Todavia, é justijque se leve cm conta que Atlasa partir dos 360 metros foiamansado por seu piloto, dainâo podermos julgar se Esco-rial — sem prejuízos durante opercurso — levaria, ou não, amelhor sobre o craque platino.

FANTASMASO «nacional Estensoro, o uru-

guaio Mi tocayv, o os argenti

aquela junta meio cá. moio lá,num dos boletos não faz inspi-rar muita confiança numagrania leve o dura...",

San Mathias, que possui ape-nas uma vitória na Argentina— já que a última não valeu,por não ter o sen piloto J P.Aríigàs se repesado p°r motivode seu falecimento após a rea-lização da prova — provável-

|ntenfc Irá a raia com as pre-tensões dc um simnlos "áven-

[tureiro"... Trata-st» rie umanimal l*,w;v-.. que atravessa

Verdugo derrotou seucompanheiro VerboTal como na última quinta-feira e também como um re-

flexo do Grande Prêmio "Brasil", a ser corrido amanhã, alcan-çou um êxito extraordinária a sabatina levada a efeito na tardede ontem, na Gávea. O programa, constituído de oito nutridas 'provas, agradou sobremodo, notadamente o Prêmio "DelegaçõesTurflstas", disputado ao longo dos 2.400 metros *e com a elevadadotação de Cr? 300.000,00. Essa carreira pôs em confronto dozeanimais de qualquer país, de ótima classe e teve como ganhadoro cavalo Verdugo.

Aproveitando os festejos do Grande Prêmio "Brasil", o Joc-key Club Brasileiro homenageou a memória de Armando Joséda Cunha Machado, o saudoso "Machadinho", que, em vida foium eficiente colaborador dessa grande tarde de agosto. Assim,a Comissão de Corridas deu o nome do pranteado "turfmen" àmelhor eliminatória para a nova geração e que teve em Hfiroso seu ganhador. O movimento geral das apostas: Cr$ 71.562 630bateu todos os recordes do Hipodromo Brasileiro, mesmo osdo dia do G. P. "Brasil".

li HAREO — 1.400 Metros. Pista: G. L. Pii-mics: Ct* 90.000,00: Cri 2700000»*Cr. 18.000,00; CrJ 9.000,00 c CrJ 4.500,00. -".««.w,t" Vendange, O. Ulloa .2" Vancouver, M. Silva .3o Tnbah L. Farmer ..4o Icangá W. Andrade .!»'• Fineza. F. G. Silva .6" Clésa. J. Tinoco7" V. Alegre, E Castillo8" Xaropada, M. %tenriq.9" Zaraza I. Souza

Não correu: Maba.Diferenças: I corpo c meio corpo. Tempo: 85"2/5. Vencedor: (í), CrJ 12 00Dupla (11), CrJ 42,00. riacês. (1), CrJ 11,00 e (2), CrJ 15.00. Movimento do

páreo: Cr$ 5.996.990,00. Vendange: F C, 3 anos. Süo Paulo. Por Dragon Blancc Lòa. Proprietário: Stud L. de Paula Machado. Treinador: Ernani Freitas,Criador: Haras São Jose c Expedidas.2. PAREÔ — 1400 Meios. Pista: G. L. Prêmios: CrJ 90.000,00; CrJ 27.000,00;

CiJ 18000,00, Cr$ 9.000,00 e CrJ 4.500,00.

55 188.984 12,00 11 31.764 42 0055 188.904 13,00 12 43.091 310055 38.823 84,00 13 39.839 34 0055 18.568 127,00 14 28.941 480055 2.992 787,00 22 2.111 636Í0033 2B.S10 83,00 23 10,145 132 0055 13.962 169,00 24 6.182 217',0055 4.226 357,00 33 1.339 8720053 2.025 1.102,00 34 4.220 318,00

44 938 1.431,00

1" Bambi, W. Andrade . 55 5.520 332,00 11 24.000 63,002" Zalaca J. Marchant . 55 128.790 14,00 12 56.410 28,003" Mi Noche, F. G. Silva 55 4.373 419,00 13 30.960 50 004° I, Rose V. Plnhelho F. 55 33.212 34,00 14 42.074 37^005" Zcugma, J. Ramos . 53 128.790 14,00 22 2.564 604,006" Querlderc, I. Souto . 53 3.946 464,00 23 13.179 118,007" Zanga. M. Henrique . 55 25.519 72,00 34 15.694 99,008" Iniruja, J. Portilh-, . 55 9.157 200,00 34 8.258 188,00

44 1.792 685Í00Não correu- Mi.rtlnczia.Diferenças' 1 corpo e pescoço. Tempo: 86"3/5. Vencedor: (8), C.J 332,00.

Nossa Indicação — SANS RISQUE Adversária — CLAMA Bom azar — GAVOTTE

3.° Páreo- 1.600 metros - Cr$ 80.000,00 - Cr$ 24.000,00 e Cr$ 16.000,00 - às 13,40 hs. - Record: Turquesa, 95"1—1 .Tav.-mcza, A". Hodecker .. 51

2 Kclinna, J. Tinoco 502—J Fugue, M. Silva 50

I Bailarina, I. Souza 543—5 Namoradeira, J. Portilho 54

Jabonina, L. Santos .... 54Evieema, P. Fontoura .. 58

4—8 Avelã, A. Ricardo 50íl My Eve, L. Rigoni 54" Maria Perigosa, A. Santos 50

Confirmando. Deve ganhar.Eüta é da areia.Já ganhou do n.° 1.Tem chance.Não fosse os 1.60Õ metros.Decaindo de estado.Despcde-sc das pistas.Páreo forte. Gosta (trama.Em seu tempo...ótima ajuda. Tinindo.

L. TrlpõdlC. R beiroA. RostoworowskyP. RosaA. P. SilvnF. MadalenaM. MendesA. MonteiroP. MorgadoP. Morgado

1." de Bailarina — Vaga4.' de Javaneza — Bailarina2.' de Namoradeira Javaneza2." de Javaneza — Vaga7." de De Tróia — Iaiasta ,..-

10." de Namoradeira — Fugue0." de Tnvaner.a —» Bailar na7.* de Rami-Enssla4." de Canfareile — Kop:e1." de Vatinga — Cualisca

140114001400140016001400140014001600 11400

88"3|5 ALU8":ii5 AL0^"2!5 GL88"3i3 AL96" GL04"2I5 GL88"3|5 AL80"2|5 AL0O"4|5 GU80"1|5 AL

Nossa Indicação — NAMORADEIRA Adversária JAVANEZA Bom azar — BAILARINA4.° Póreo - 1.600 metros - Cr$ 200.000,00 - Cr$ 60;000, 00 e Cr$ 40.000,00 - òs 14,20 hs. - Record: R. Game, 95"1—1 De Tróia. L. Rigoni 58" Ximbaúva, J. Silva 50

2 Guaúna, A. Ricardo 53S—S Pedra Bonita, F. Irigoyen 56

Koki, A. Santos 39Xaira, J, G. Silva 50

3—6 Clareira, M. Silva 56Iatasta, O. Macedo 53Evieema, Não corre .... 50

4—0 Garça, L. Diai. 5910 Jamaica, J. Portilho .... 5911 Faz Assim. A. Reis 52

Venceu fácil. Rival.Não valeu a última.Tem confirmado. Há it.Esta é boa. Favorita.Sem chance p|ÚHImas.Melhor no sábado.Sério rival. Chance.Surpreendeu com 61 ks.

Atrevida na dislánjla.Competidora também.Fraca para a turma.

FerreiraFerreiraAraújo

L. NascimentoMorgadoPiotloCarrapitoSouza

M. MendesF. NavarroA. P. SilvaS. d'Amore

1.» de Iatasta — Guaiúna6." de De Tróia — Iatasta3." de De Tróia — Iatasta1." de Embroesa — Salinas5." de Xona — Jamaica4." de De Tróia — laiasta3." de Bucarest — De Tróia2.» de De Tróia — Guaiúna

2." de Derah — Kaki2.» de Xona — Canlarelle

1600 90" GL160* 96" GL1600 96" GL1600 99"1|5 GL1000 103"3|5 AP1600 96" GL1000 95"2|5 GL1600 06" GL

1600 97"2[5 GL1600 103"3I5 AP

Nossa Indicação — DE TRÓIA Adversária PEDRA BONITA Bom azar — CLAREIRA

5.° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 170.000,00 - Cr$ 51.000, 00 e Cr$ 34.000,00 - às 15,00 hs. - Record: Swami, 82"4/51—1 Mister Bagé, A. Reis .... 57" Ranai, A. Santos 50" Love Aífair, J. G. Silva 51

Cotoxó, D. F. Silva .... 57Karé, Não corre 51

3—4 Tuyuty, H. Cunha 57 j* Temível, O. Ulloa 57 iSwami, O. Ulloa 63

3 Zequinha, I. Souza 54 |6 Pcrnot, Não corre 51 |

a-1* Dark Sauce, A. Ricardo .. 53" Estandarte, J. Portilho 52Xié, V. Pinheiro Filho .. 56Ismail, L, Rigoni 55

10 Egirc, Não corre 48Açoriano, NSo corre .... 50

4-11 C. Prince, H. Vasconcelos 57lí* Cochise, A. Bolino 5113 Effrené, J. Tinoco 5614 Bicão, Não corre 5113 Sisamo, E. Gonçalves .... 50' Burú. Não corre 67

Bem colocado. Há fé.ótima ajuda. Tinindo.Reforça. Prejudicado.Poule alta. Anda bem.

Uma das forças.Recordista. Eslá bem.Preferindo areia. Pesudáo.Já apertou Ranal.

E' arllgo de fè.Idem, idem. •Tua-ma indigesta.Parece ser da are.a.

Ganhou esla oPista adversa.Preferindo areia,

ano passado.

Ligeiro. Páreo brabo.

G. FeijóG. FeijóG. Feijó2d. CoutinhoS. d'AmoreE. FreitasE. FreitasE. FreitasA. BarbosaC. FerreiraF. SchneiderF. SchneiderM. AlmeidaM. CanejoA. RostworowskyM. MendesM. SouzaC. PereiraJ. ArautotA. F. NevesM. CavalheiroM. Cavalheiro

nos Fâmulo .- San Mathias Ifase dc grande evóluçã., «yaueaparecem com., verdadeiros: por êssc motivo talvez e"nsigafantasmas nesse sensacional i L-.zer um "train" dc carreiraGrande Prêmio Brasil". O que lho permita algum sucesso.petiço" gaúcho — trinlice-co- j E, finalmente; Fâmulo é umroatíj em Moinhos do Vento —animal dr evolução tardia, quedeixou excelente impressão na. vinha obtendo recendes e re-manhã de sábado último. Na-: petidòs triunf,-,s n- hipodromo

nuela oportunidade, o filho de tle S;m Mdro. Segundo ooini-Estoc passou á distância de 3000 Ses àe treinadores e obser-metros em 197"l/ã (recorde), i'dores do turfe carioca esteafrematantij os últimos 200 em]filho de C.ay Dav é dos mau,14", pouco antes das 8 horas; prováveis competidores à vitó-da manhã, quando a pista de ria. Seu apronto, inclusive, foi

Dupla (14), CrS 37.00. Placés: (8), CrJ 65,00 c (1), CrJ 12,00. Movimento dopáreo- CrS 5.195.610,00. Bambi: M. C, 3 anos. R. G. do Sul. Pur Coronel •Morenita, Proprietário: Stud Supimpa. Treinador: Justiniano Mesquita. Criador;Jciúnimo Mér.cio da Silveira.3? PÁREO — 1.400 Metros. Psta: G. L. Prêmios: CrJ 90.000,00; CrJ 27.000,00;

Crf, 18.000,00; CrJ 9.000,00 c CrJ 4.500,00.Io Cnpacablanca, J. Silva2" Volpi, L. Diai. 3» Vatapá, O. Ulloa ..4" Quebrafogo, A. Ricar.5" Verdun, I. Souza- ..0° Muscari, J. Carlindo7" Proconsul, J. Portilho8" Culminante, F Irig.9" Zen, L. Rigoni ....

Não correu: CIcvcr.Diferenças: 2 corpos c vários corpos. Tempo- 84"2/5. Vcncedct: (7), Cr)

65,1X1. Dupla- (24), CrJ 21,00. Placés: (7). CrJ 19,00 e (3), CrJ 13,00. Movimenlodo pirco: CS /.816.120,00. Capablanca: M. T., 3 anos. Rio de'Janeiro. Por C.idirc Ninlve. Proprietários: A. B. Pereira e 1 Bornhausen. Treinador: AlexandreCcrréã Criador: Osvaldo A:unha.

4? PARECI — 1.800 Metrcs. Pista: G. L. Prêmios: CrJ 80.000.00; CrJ 24.010,00;CrJ 16.000.0(1; CrS 8.000.00 c CrJ 4.000,00.

55 48.747 65,00 12 32.112 82.0056 173.607 18.00 13 8.345 217,0035 173.607 18,00 14 11.981 151.0055 11.018 287,00 22 23.422 78.0055 10.440 303,00 23 35.582 51.0055 20.007 158.00 24 84.376 21,0055 8.939 353,00 33 3.802 477.0055 89.821 35,00 34 20.842 87.0055 34.940 81,00 44 17.752 102,00

areia se acha bastante revolvi- | excelentedà e por" isso poucos animais dite na Gávea a surpresa— trabalhando em distância Ifr.rmance" desempenhadamuito menores

talvez Fâmulo ree-per-pordificilmente Esnlche no "Brasil" de 58.

BOM PLACÊ

5." de Effrené — Ismail3.» de Beto - Alister Bagé4." de Belo — Mister Bagé7." de Beto — Mlsler Bagé

4.' de Zézinho — Cochise1." de Misier Bagé — Madagascar3. de Bucarest — Clausiro7. de Myron — Effrené

EstreanteEstreante8.» de Jazarle — Kakl2." de Efrenè — Cochise

8." de Beto — Mister Bagé3." de Effrené — Ismail1.° de Ismail — Cochise

1.° de Blumenau Hererô

1400 85"4|5 AL2000 122."! |5 GL2000 122T'1|5 GL2000 122"1|5 GL

1300 81"415 AL1500 89"3|5 GL1400 83" GL1600 99"1|5 AL

1800 110"3|5 GL1400 85"4|5 AL

2000 122"1|5 GL1400 85"4J5 AL1400 85"4|5 AL

1200 75"315 AL

Nossa indicação — EFFRENÉ' Adversário TUYUTY Bom azar — DARK SAUCE6.° Páreo - 2.000 metros Cr$ 120.000,00 - Cr$ 36.000, 00 e Cr$ 24.000,00

(BETTING)às 15,40 - Record: Nardo, 120"4/5

1—1 Frontenac, L. Rlgon! ...." Benghazi, D. Moreno ....1 Sólido. L. Farmer

2—3 Xenxem, J. Ramo» " Xadrez, J. Marchant ....Minuit, A. Heis Lord Caron, J. Tinoco ..

3—6 Martlnic, A. Marcai ....Airways, A. SantosDestroyer, P. Fontoura ..

L. Prince, W. Andrade ..4-10 Estrondo, J. Portilho ...

11 Parietal, R. Freitas Filho12 Selval, I. Souza " Clrenaico, A. Bolino ....

52 Correu pró suicídio. M. Souza 6."52 Seu páreo é outro. M. Souza l.°52 Turma forte. A. Attlanesl 5."52 Este é incógnito. C. Cabral 4."62 Muito pesado. C. Cabral 8."52 Há fé. Ganhou na grama. L. Ferreira 1,"52 Forçando a natureza. J. Araújo 1."58 Bom corredor. P. Morgado 7."52 Eliminado. R. Morgado 1.»54 Preferindo areia. J. Coutinho 6."52 Mesmo caso. F. Schneider 4."56 Tem alguma chance. R. Freitas 5."56 Trabalha bem. Porém. G. Feijó 12.'56 Só no placê. G Feijó 12.'52 Fará corrida para o faixa. 7,"

de Lohengrin — Endymionde Comanche — Safartde Cursor — Prestigiode Effrené — Ismailde Escoriai — Clareirade Ferrabraz — Xupédc ComaMche — Montegralde Vândalo — Bucarestde Sufari — Ubaldode Myron — Effrenéde Myron — Effrenéde Belo — Mister Bagéde Beto — Mister Bagéde Beto — Tuyutyde Lohengrin — Endymion

Este é NARVIK portador de muitas esperanças por parte deseus responsáveis nos três quilômetros de logo mais à tardeno Hipodromo da Gávea. — Vem de São Paulo com umabagagem dè êxitos ha atual temporada e é considerado como

um dos bons placés no G. P. "Brasil"

Nossa indicaãço — FRONTENAC Adversário — XENXEM Bom azar7.° Páreo - 3.000 metros // Cr$ 3.500.000,00 - Cr$ 1.050. 000,00 - 700.000,00 - às 16,30

BRASIL" (CLÁSSICO) - Record: Gualicho, 183"3/5 - (BETTING)hs.

1—1 Escoriai, F. Irigoyen .... S6' Lohengrin, L. Diaz 56" Canavial, L. Rigoni 592 San Matias, B. Castro .. 50

1—3 AUas. O. Nardl 50Endjroion, O. Ulloa .... 56Gramofòno. D. Garcia .. 59

9 Coyaqui, A. Santos 5G" Hisna. E. Castillo 57t—7 Narvik, V. Pinheiro Filho 59" Novo, Mundo, J. Portilho 59

t Mi Tocayo, E. Perdomo J69 Charal. G. Almeida ... 56

10 Pénsilvania, S. Arriagada 544-11 Estensoro, A. Ricardo .... 56

12 Fâmulo, J. Caballero ... 5613 Rivoli. M. D. Santis .... 5914 Vândalo, J. Marchant ... 59" Xaveco M. Silva 5G

Favorito de coração,ótima ajuda. *Não fará nada.Mair ligeiro que Atlas.Uma das forças.Páreo duro.Recuperado. Chance.Lindo tordilho. Sô.Eliminada por alguns,ótimo dc estado.Reforça o número.Já ganhou de Ailas.Não cremos.Esta égua c boa.Trunfo do R. G. do Sul.Este ganhou várias.Sem credenciais.Regular chance.Melhor quc o titular.

M. SouzaM. S.iuzaM. S.iuzaJ. ZaragozaN. BerazateguiL. FerreiraS. d'AmoreM. MendesM. MendesM. FarrajoiaM. FarrajoiaP. GeJsiR. MorgadoC. FerreiraE. LopesA. SalvatlJ. D. GiuliM. AlmeidaM. Almeida

1.' de Xaveco — Lohengrin1." de Endymion — Gaudeamus7." de Afortunado — Novo Mundo2." de Bucentaun. «- Barbarroja1." de Pensilvânia — Gnmbcto2." de Lohengrin — Gaudeamus i1." de Afortunado — Novo Mundo

16." de Sprin. — Mygto2." de Colend.-i — Minoehe1.» de Escoriai — Vândalo3." de Gramófono — Afortunado2." de Chapbad — Pantagruel7.» de Narvik — Escoriai1." de Soldadesca — Ynnima

1.» de Copo II — Pai. Pai.1." de Alai — Seftalero1." de Verbo — Tirafogo2." de Escoriai — Lohengrin

2400 145"1|5 GL1500 94"4|5 AL1400 82"2|5 AL1400 85"4|5 AL1600 95"2|5 GM j1300 80"1|5 GLI1600 101"1|5 AL !2000 121"2|5 GL '1300 84" AP1600 99"1|5 AL _,1600 99"1|5 AL i2000 122"1|5 GL' ]2000 122"1|5 GL i1600 97"3|5 GU !2400 145"1|5 GL \

-1estroncio~~ iGRANDE PRE/VÍIÕ i

I 3000 186"2|5 GL Ü2400 145"1|5 GL; \\' 3000 215"1|5 AL] |'

I 4000 259"2|5 APP'I 2500 1S6"1|5 AL! 'd

2400 145"1|5 3È ¦•]]| 3000 215"1|5 AL |i! 1000 99"3|5 AL]'.'!

2200 136"3|5 AL. .13000 192" gl! ;3000 215"1|5 ALJ <

•200C 187"1|5 ALI ',',3000 192" GLJ ¦;>2500 157"4|5 AP j

CONCURSOS E I5TTIS.6SOs Concursos e Beltings, ontem patrocinados peloJockey Club Brasileiro, tiveram os seguintes resultados:

CONCURSO DE 6 PONTOS - 6 ganhadores — Rateio:Cr. 36.735,00.

CONCURSO DE 7 PONTOS — Não houve ganhadores— Rateio: Cr$ 1.023.341,00.BETTING SIMPLES — Combinação: 12-1-4 — 51 ga-nhadores — Rateio: Cr$ í/.598,00..BETTING DUPLO — Combinarão: 12-14 — 1-1 e 4-6 —

1 ganhador — Rateio: Cr? 503.451,00.

"**'**'**'#'** *^#^i*s#s*>».r^^^*'#sr*sr^sj^»-r^'»^sr^v»^*'»^»#^s>^s»sr*^^#s»s*sg^g»sr#».

duplas »12 ]23 I12 X12 \24 |12 \12 í12 |

54 74.727 52,00 11 12.031 173.00.56 57.360 67,00 12 30.230 69,00

60 71.001 54,00 13' 32.428 64.0058 67.593 57,00 14 38.244 55.0054 116.912 33,00 22 11.1101 175.0050 67.593 57,00 23 37.244 56,0052 74.727 52,00 24 29.470 71.0050 19.384 199,00 33 18.843 111.0052 41.050 94,00 34 47.421 44.0050 33.285 166,00 44 4.659 448.0052 15.020 257,00

a\ao correu: Encouraçado.Diferenças: vários corpos e 3 corpos. Tempo: 108"2/5. Vencedor: (1), CrJ

52,00. Dupla: (13). CrS 64,00. Placés: (1), CrJ 16,00; (6), Cr. 25.00 e (5), CrJ21.00. Movimenlo do páreo: CrJ 9.321.500,00. Ajax: M. C, 5 anos. D. Federal.Por Royal Furest c Sierra Madre. Proprietário: Milton Cavalcanti Lundgrcn.Treinador:: Paulo Morgado. Criador: Milton Cavalcanti Lundgren*5? PAREÔ — 1.600 Metros. Pista: G. L. Prêmios: CrJ 200.000,00; CrJ 30.000,00;

1" Ajax. M. Silva2" Karé. A. Reis3" Tupiniquim, V. Pinh4" Acajou, F. Irigoven5" L. Affair. J. Portilho6" Kubelik, H. Vnsconc.

"Ia Vésper, I, Souza ..8" Cree.v. H. Cunha ..9" Bicão. A. Ricardo ..

IO" Zii/.uca, J. Baffica ..11" Garazim, J. Lobato .

CrJ 20.000,00 e CrJ 10.000,00.Io Heros, M. Silva . ..2o Dix, F. Sobreiro ....3° Épico, I. Souza

.4° Montehostil, J. Port.5° Alight, A. Santos ..

(Armando José da Cunha Machado)55 121.806 32,00 11 19.280 186.0055 186.350 21,00 12 M.795 26,0053 41.234 93,00 13 28.970 83,0055 186.350 11,00 14 61.358 40,0055 45.342 86,00 32 10.112 245,00

(Conclui Ba 7.* página)

ClérigoGavotte

Bailarina

Páreos1.° — Festinho — Tio Godoy -2.° — Sans Risque — Clama —3.° — Namoradeira — Javaneza4.° — De Tróia — Pedra Bonita — Clareira5.° — Effrené — Tuyuty — Dark Sauce6.° — Frontenac — Xenxém — Estrondo7.° — Atlas — Escoriai — Mi Tocayo8.° — Investment — Xupé — Açoriano

Rondo dos CãVâlõesaEm torno c/o "Brasil

O movimento é grande. Tá todo mun-do, de um lado pra outro, feito baratatonta, às voltas com os bailes, as recep-ções, os jantares, as Inaugurações etc,que precedem o grande dia.

Os cavalinhos, de fora, já, chegaramtodos. E os cavalões também.

Finalmente, amanhã, às 16,30 horas,os cavalinhos estarão na raia apresen-tando o seu «show». E os outros estarãonas arquibancadas assistindo.

No meio de tantos preparativos, tan-tas arrumações, tantas limpezas, visandoo «grande dia» uma coisa continua es-

quecida e abandonada: o Jockey Club que esbanja dinheirocom mil e uma bobagem <%xemplo: publicação em excesso deretratos e discursos do Mariozinho) ainda não teve «coragem»ou capacidade, como queiram, pra organizar um serviço igualao de São Paulo, que fornece desde o sapato, até o boné, aoscavalarlçoB que vão levar cavalo ao prado. Mais uma vezchegou o dia do Grande Prêmio «Brasil» e, mais uma vez, opúblico e os visitantes terão ocasião de apreciar o vergo-nhoso espetáculo que oferecem os cavalariços da Gávea: todosmal vestidos, mal calçados, sujos, rasgados I E, um contrastechocante, vamos poder notar, entre eles, os cavalariços de SãoPaulo, todos limpos, barbeados e impccàvelmcnte unlformi-zadds!

Falemos, agora, do prêmio, propriamente dito. É grande.Três milhões e meio de cruzeiros já dão pra alguma coisa,num dão? Mas agora, pedindo mil desculpas aos meus ami-gos dr. Peixoto e major Mac Crimmon, e aos «meninos» Sea-bra, e ao «Stud» D. Maurício, e ao sr. Breno Caldas, e Os-valdo Vidigal, que lã têm os seus bichinhos inscritos querodizer que estou torcendo pra que o Atlas ou o Mi Tocayoou o San Martin ou outTo de lora, leve o «pacote» pra terradele. E que assim continue, no ano que vem, e no outro, eno outro.

E com dotação de 4 ou 5 ou mais milhões que o cavalinhode fora venha, e «coma».Vocês estão lendo isso, e pensando: «que espírito de por-co» nossa mãe!». Mas eu explico: é que eu sempre fui con-

tra as dotações exageradas dos «clássicos» e grandes prêmios,e a miserinha das dos páreos comuns.Os pequenos proprietários lutam, muitas vezes, meses e

até ano, pra conseguir ganhar um pàreozinho. Vai ver oprêmio: 50 continhos!

Ê injusto isso, porque, afinal, o grande número dos pe-quenos proprietários é que permite, ao Jockey Club, organizaros seus programas e, em conseqüência, encher, de dinheiro,a sua «caixinha». Dinheiro esse que êle vai distribuir. íar-tamente, nas dotações dos grandes prêmios, os quais geral-mente são comidos pela mela dúzia dos grandes proprietá-rios, ou então, como vem acontecendo ultimamente, com oGrande Prêmio «Brasil» é comido por um de fora!

Pois que ,vâo pra Argentina, mais uma vez os três milhõese meio, pronto. Torço mesmo.

Pode ser que a minha torcida até nem dê certo, mas quetorço, torço.

1600 97"2|5 GP2500 15B"4l5 AP2400 157"3|5 GP3000 106"2|5 GL

N«ssa Indicação — ATLAS Adversário ESCORIAL Bom azar — MI TOCAYO8.° Páreo - 1.500 metros - Cr$ 85.000,00 - Cr$ 25500.00 e Cr$ 17:000,00 - às 17,10 hs. - Record: Temível, 89"3/51—1 Xupé, J. Marchant

" Xanto, J. Ramos 2 Numantlno, 3. G. Silva ..

*—3 Investimcnt, V. PinheiroPedrinho, A. G. Silva ..Dragonet, G. Almeida ..

8—6 Jacapú, L. Rigoni 7 Comanche, H. Vasconcelos" Yira-Vlra, A. Sanlos ....

4- -o Açoriano, M. Silve 9 Disco, A, Bolino

10 Ubaldo, O. UlloaUrural, A. Marcai

5Í Chance de pr meira.58 Boa ajuda.50 Rival de primeira.56 Tem um 3.'- plGauoeam.561 Cot. chance. Prejudica,581 Na areia era rival.56 Ve.n engatilhado.50 Turma indigesto.50 Só como surpresa.50 Aqui é perí^OiO.56 Sj p't!ta. plrcô.561 Levam fé. Difícil.50

M. AlmeidaC. CabralA. AraújoM, TibérioS. FreitasM. CavalheiroL. Ferreú-aA. MoralcsA.. MòsrolésM. MendesC, PereiraE. FreitasE. Freitas

de Sthendal — Macaco 1400 89"4|5 ALde Zequinha — SlnhO 1900 126"115 APde H^lifax — Disco 1300 77"4|5 GLde Prestigio — Sthendal 1500 96"4|5 ALde Halifax — Disco «00 77"4|5 GLde F. Negra — ígico 2200 145" ALde Kedlcy — Ubajarn 1400 86"215 GLde Benghasi — Safart 1500 !)4"4|5 ALJe Benghasi - Comanche 1500 94"4[5 ALde Beto — Mister Bagé 2000 122'1|5 GLde Halifax — Pedrinho 1300 77"4|5 GL,le Benghasi — Comanche 1500 94"4;5 ALde Dellar — Dart 1300 77"1|5 AL

Nossa Indlcaçoã — INVESTMENT Adversário — XWE' Bom arar — AÇRIANO

INAH DE MORAIS

Festinho vai à reabilitação: tinindoReaparece no primeiro páreo clasta tarde na

Gávea o potro FESTINHO com amplas possibilidadesde finalmente marcar sua primeira vitória no Hi-pódromo da Gávea. 0 pupilo de Édio Pólo Coutinho,que há muito vem prometendo, atuou na sua derra-deira exibição de .modo a não convencer. Foi bas-tante prejudicado no percurso e na reta final, nãoteve pernas para atropelar, terminando um pouco

afastado dos vencedores. Seguiu tinindo e agoraretorna pronto para a reabilitação.. Tem um exer-cicio fácil de 94" os 1.400 metros, tendo tambémapronto animador, quando trouxe para os cronô-metros na manhã de sexta-feira 44" fácil para umapartida de 700 metros. Merece, assim, destaque,FESTINHO, esta tarde como uma das boas indica-ções do programa.

.

Domingo, 2 dc agosto de 1959 -* DIARIO CARIOCA ¦— SGOL/PRIMEIRO E ÚNICO

E PARA JATERÁ QUE VOLTAR

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CBD, FMF e CNDiniciam as consultas

O estudo imediato da regulamentação do passedeverá ser o resultado da conversação mantida ante-ontem pelos srs. João Havelange, Antônio do Passo,Geraldo Starling e Canor Simor Coelho.Os presidentes da CBD e da FMF e os represen-tantes do CND encontraram-se num almoço no Giriás-tico Português e ali acertaram medidas tendentes ?resolver o problema considerado mais grave do nossorutebol.LOTERIA lAMbfcM

Igualmente decidiram osquatro iniciar consultas sô-bre a conveniência d_ serealizar a loteria esportiva,mas de âmbito nacional esob o controle do GovernoFederal.

Tais consultas serão feitasnos setores esp°rtivcs e po-liticos, e ficou acertado qnese realizarão com a maiorurgência, já devendo inicia-Ias os srs. Havelange, Passo,Sarling e Canor esta semana.

O Betis nega a Wilson Moreira a liberdade que êle pleiteia,para permanecer no Brasil. O uniforme da foto está à suaespera em Sevilha

Betis

Marinheiros inglese,lutarão no TV-Ring

Dois pugilistas ingleses, marinheiros dos vasos de guer-m> Uv nf «W& 1.m nT° pÔrt°' lomarS° P»rte, estanoite, no TV-Rio-RIng", em lutas com boxeadores do Cen-dor, %*§& da Mar!nha- Um dêles* ° "eivado Sr-don Sale |erá compromisso mais difícil, devendo enfrentaro "pegador" Joe Louls de Carvalho, um dos nossos So-res representantes da categoria meino-

rag rrs m^d "^'feseaO PROGRAMA

Este é o programa que oCanal 13 transmitirá, n par-tir das 21.40 horas, direta-

'¦¦1 7-|i t ^^ ^^^*tr^^1_HPRJ*'^tÊÊ*. * ii, m —. Ê— F¥ tJ£l '' Tl*^?.mm —¦-..,.¦ .... 7^B.W PÜ '\à W

^*wÊ "\r^r_^Bf''" M*vMk^mL^.; •--JmwLc ~: ^L il,'¦ t ^Sm m\ ¦- *wWJÊ*mwK ¦¦¦

¦ ¦ *\**Ja$5*t ***B*m * * * '^S-g^iR^^^^E^s^slgPs^^ ' '.i mMÊ,*W***9^*****W T***wtts0r*:jJr f&*£****l**^ ¦ **--

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H H&r'-' í^\çOB __RÍ_1___R rLaaK^Bjrflfl Hfl

exige avolta de WilsonSEVILHA, 1 — (FP) — O "Real Betis Balompie"

não concede liberdade ao jogador brasileiro WilsonMoreira, disse, entre outras coisas, o presidente doclube sevilhano, sr. Benito Villamarm Prieto.

Moreira está em ferias no Brasil, mas deverá aquiestar, com seus restantes companheiros, a 10 do cor-rente, data assinalada pelo novo treinador, EnriqueFernandez, para a apresentação, visto como os pri-meiros treinos serão iniciados no dia 11.NOVOS CONTRATOS

Também disse o presidentedo clube que o argentino En-riquè Fernandez Gesti está emnegociações, na América doSul, para contratar, novos jo-

gadores para o "Betis", mas onúmero de tais jogadores émuntido em segredo, para nãoprejudicar o trabalho do trei-nador.

mcn'e do auditório do PostoSeis.:

l.a luta — lcvc6 — Ma-nuel Francisco cie Oliveira(Polícia Militar) x JorgePinto (São Paulo).

2a. — leves — Dunklev Pu-trick (porta-aviões "Albion")x Edson Sampaio (Centro deEsportes da Marinha).

3n. — meios-pesados —Gordon Saio (íragatn "Shi-clu-ster") x Joe Louls deCarvalho (Centro de Espor-tee da Marinha).

¦ 4a. — meios-pesndos —Hiram Campos (Cássio Mu-niz) $£ "Chicão" de Oliveira(São Paulo).

5.a luta — médios-ligeiros— Luis Soares da Silva (Po-licia Militar) x OnésimoArao Góis (Cássio Muniz).Todas as lutas terão o li-mjte de três "rounds".O campeão brasileiro dos

pesos-penas profissionais, Sc-

bastião Nascimento, quo de-veria lutar hoje com o ar-gentino Angel Bustos, con-tundiu-se durante um trei-no realizado quinta-feiramotivo pelo qual 0 embaterol suepenso, programando-se, em substituição umareunião de amadores

(... .. .r:r":"y. '.'."' '"'' 7y:'"'*:.:;r:^;^

Ari esteve em geral abaixo da crítica, mas fêz a defesa da foto,de um tiro à queima-roupa

O gol do América surgiuaos 43 minutos do primeirotempo. Nair, que vinha jo-gundo muito bem, cometeuum "foul" violento em Cn-nário. quase no meio docampo. Hélio cobrou e a de-fesa do Madureira, surpreen-dentemente, ficou estatela-

ft&M BAMGU: DÕ/S INVÍCTOSLíder Flu também

enfrenta invictoFELICITAÇÕES DO CHILE

SANTIAGO. 1 (FP-DC) — oministro da Delesa Nacional en-viou um telegrama à Kmbabca-da chilena no Rio de Janeiropedindo-lhe transmitir aos ende-tea brasileiro», militares, novaise aeronáutico», que fizeram par-te da equipe de basquetebol tri-unfante no primeiro campeonatosul-americano desse esporte, paraos cadetes das Forças A/rmadasas felicitações do governo chlle-no. Os cadetes chilenos regres-sarão domingo do Hic de Ja-neiro, em um avi5o da ForçaAérea Brasileira.

CBB decidirá se vai* ¦ ....¦-

A

ou não vai a MoscouA diretoria da Confederação Brasileira de Basquete, cmsessão marcada para quarta-feira, decidirá em definitivo seo Brasil -aceitará ou não a proposta da Federação Soviética

para participar do III Campeonato Mundial de Basquete Fe-minino, programado para outubro próximo em Moscou.. Em princípio, a entidade brasileira .aceitará o convitedos moscovitas, não obstante a oferta não corresponder àreciprocidade desejada pela entidade brasileira. Recorda-seSUermcGcBB pag0U intc?!almen'c o transporte da delegaçãoda URSS que veio ao Rio participar do segundo mundial eque os russos, no convite aos brasileiros, ofereceram sò-mente cinqüenta por cento das passagens para Moscou.

PARECER FAVORÁVEL E CONTRARIO

Gentil Cardoso nãoconseguiu reforços

ao DC o técnico Gentil Cardoso, que está no Wo procurado

LUA PARA SELEÇÃOEra pensamento de GentjlCardoso aproveitar o meia

Flamengo e Bangu iniciam, logo mais, às 15,15,horas, no Maracanã, o jogo número um da terceirarodada do campeonato, que começou ontem, com osjogos América x Madureira e Botafogo x Bonsucesso.Os dois times estilo invictos, mas ainda não ob-tiveram vitória: ambo.s empataram dois jogos, e a es-tatistica informa que o Flamengo tem cinco góis próe cinco contra, e o Bangu nenhum pró nem contra.

OS TIME5começará às

! Adianta-se que Mariah Sil-va, vice-presidenfe de inte-resses técnicos da GBlí; opi-

mará favoravelmente ã pre-sença do Braeil no certame

HORÁRIO DE HOJE

mundial de Moscou (preten-de snr o chefe da delegação),enquanto que o vice-presi-denre Almir Colores Chaves,

(Conclue na II; pág.)

- T7P--,- •*".«.» v* uic.j•Lua na seleção que irá formar no Recife. ConsideraGentil que o Lua possui qua-lidades de craque e que se-ria muito útil ao seu quadro.CABRITA DO VASCO

Alem dos dois defensores

A primeira prova da reunião deslntarde, no Hipódromo Brasileiro, serácorrida às 12,30 horas.

Os Concursos serão encenados ...12,20 horas c o.s Bettlngs, ás 14,50 hs

I, SETE "FORFAITS"(Eonlornie declarações de "loríaif

apresentadas á Secretaria da Comissão de Corridas, não correrão hoje osanimais:

-. Evityrna. Karé ..; ,"r Pernot ..

- Ecira ..' Aeoriano7 Bicão ..

4-í prova5í prova5! prova5! prova5. prova5; prova

Burú 5« prova

Programas de ...Corrido de 5.a Feira

(Conclusão da página 8)4í PAREO — hs 15,10 Horas -

Metros — CrS 60.000,00

I—1 Kcrmann2—2 Kartum 3

1.300

-'oi. K*505250505050

3-3 Ted4 Intrometido

4—5 Snowfall ..6 lean Claudc

5í PAREO — hs 15,40 Horas — 1.500Metros — CrJ 70.1*00,00

Coi. Ks1—1 Don Secundo (ex-DolIar) 4 56

2—2 Paranoí 53—3 Uraníurú "• j

4 Kalambur 34—5 Devoto , \] \

6 Pctcléco -t 6

FANTASMA. Dn<" PAMPHq

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'^^^^^^^^^^^¦^^fn^9**í ^^l-J-***a^^s*fe^^SlTO"-^^tCT r___Kvlij_J_j__r__S_____l

69 PAREO — às 16,10 Horas — 1JO0Metros — Cr* 60.000,00 — BETTINGCoi. Ks

I—1 Nipuã J3Castor jJabok jJeton h,2—5 Titan jo

Baracchinc >. .. 4lbirapuitan 7Garrafão 3

3—9 Gato Lindo 2" Arrebilado 1510 Dccurino 011 Garganta' 5

4-12 Kaichek n13 Bambolê ]2-14 Urupá J4" Bon Marchd 9

5S5858585856585858585858515Í585»|

rubronegros, que lhe foramnegados, Gentil voltou-se parao Botafogo, a fim de conse-guir o rneia Edson. O técnicoJoão Saldanha, porém nfiopode atendêlo, devido ao cia-ro deixado pela venda deDidi, lugar que Edson pode-ra vir a\ocupar. Outro valorque estava na cogitaçSo deGentil era Cabrita do Vasco.Sôbre este, porém. GentilCardoso nem entrou em nc-gociações. por considerar deantem5o que o Vasco não ce-deria o seu craque, pois o jul-ga um jogador eficiente eque lhe custou preço muitoalto..

ESTENSORO está sendo apontado como um autêntico fim-tasma dos dois favoritos. Seu trabalho foi o melhor de Iodosos parelheiros que correrão o G. P. "Brasil". Bateu o recordedos 3.000 metros na pista de areia da Gávea e desde entãoestá sendo lembrado como um candidato dc categoria embuscados três milhões e meio da dotação, da grande carreira

Ir? PAREO — às 16,40 Horas — 1.500Metros — CrJ 50.000,00 — ÈETTING

Coi. Ks1—1 Florença 5 54

2 Rígida 32—3 Sinfonia 4

4 Supiinpa 13—5 Vovó Thereza 8

6 Sestrosa 74—7 Justícia ,, 2

florisa ,, ,. ,. 9Sca Venom 6 50

8? PAREO - às 17,10 Horas - 1J00Metros — Cr$ 50.000,00 — BETTING

Coi.1—1 Maneador i

2 Gudrum n2—3 Rcyel ]0

Deserlo *jSea Prince 5

3—ft Ugiaco 8Canotier 3Arpíigenc 6

4—9 H(|uivoeo 710 Crystal - .. 411 Pianlto 2

Ks505115654545456s5858

Garciaestá sem

clubeGarcia terminou teu contra-

to com o Flamengo e está es-perando que algum clube doRio ou de °utra cidade se in-teresse pelo sen concurso.

Se, porém, não tiver nenhu-ma proposta nesse sentido, oex-goleiro do Flamengo re-gressará ao seu pais, ondetentará defender novamente ofutebol paraguaio.

Garcia disse à reportagemque, por enquanto, não deci-de o seu destino; esta descan-sando um pouco dos longosperí;dos de futebol. Segundoêle, poderia desde já procurarum clube, mas afirma que nãotem jeito para se oferecer e,além disso, pretende descan-sar pelo menos um mês.

O Flamengo, que na sema-na passada não pôde contarcom quatro titulares, aindaterá problemas: Moacir nãodeverá jogar e Joubert, tal-vez não possa. De qualquermodo, sua escalação é, emprincípio, a seguinte: Fernan-do, Joubert, Jadir, Copolilo eJordan; Adalberto e Dequi-nha; Luís Carlos, HenriqueDida e Babá.

Já o Bangu, que passou asemana toda preocupado como estado de Caboclo, apresenTtara o time completo: Ubija-jara, Joel, Darci Faria, Zózi-mo e Nilton Santos; Valter eÉlcio; Caboclo, Mituca, DécioEsteves e Beto.

A partida será dirigida pelosr. Frederico Lopes, e o jogode aspirantes tem seu iníciomarcado para às 13,15 horas.

FLc7 AT C. DO RIONas Laranjeiras, o Flumi-

nense terá de enfrentar o Can-to do Rio em condições meiodesfavoráveis. Líder absolutodo campeonato, com dois jo-gos ganhos (ambos por 1x0), otricolor, entretanto, teve se-mana passada vários jogado-res contundidos no jogo con-tra o Bonsucesso, e., assim, seapresentará bastante desfal-cado, pois não conta.com Pi-nheiro, Telê e Maurinho. Otime foi escalado desta manei-ra: Castilho, Jair Marinho,Roberto, Clovis e Altair; Ed-milson e Paulinho; Jair San-tana, Jair Francisco, Valdo eEscurinho.

Já o Canto do Rio, contpr.-\com: Ari Iório; Luciano, Ri-cardo e Floriano; Mário e ZéMaria; Jair, Fernando, Zequi-r.ha, Adolfo e Bira.

O iciqo principal começaráàs 15,15 horas e será dirigidopelo sr. Antônio Viug, e o jogo

MorreuBehra em

BerlimBERLIM, 1 (PP) _ oGrande Prêmio dc Berlim,

para automóveis.,que fconsta-va de 25 voltas', contandopara o campeonato da Ale-manha, foi enlutado estatarde, no circuito do Avuspela morte trágica do cam:pebo francês Jean Berhra.

A corrida, por fim. resu-miu-se. após o desapareci-mento do .autoniobillsta fran-ces, em um duelo em 21 vol-tas entre os Porsches de VonTrips e Joaquim Bonnier,sob uma chuva fina e tristee em pista escorregadia. Asmédias das primeiras voltasficaram bem abaixo dos tem-pos realizados nos treinos Oscorredores, rodando cm

"mé-dia de 195. pareciam desani-mados.

aguerrida quer Ademir d"cMe- _ .REVEZAMENTOn«P« fr,; ^.-m,,..-^m r»i^-„ /^_ AP°s o esbarro fatal de--Behra no muro norte na 4a.

de aspirantes13,15 lioras.

Pelo regulamento da Federa-Ção, Vasco e Olaria fazem estatarde em São Januário o ter-ceiro jogo cia rodada que, porter sido feito ontem à noite osegundo jogo, sobe automàü-camente e segue logo o clás-sico do Maracanã. A partidapromete porque opõe ao timesólido do Vasco da Gama aequipe humilde mas muito

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nezes foi armar em Olaria. Òsdois jogos anteriores demons-tram até onde os bariris po-dem chegar. Quem empatoucom o Bangu (0x0 e com oFlamengo (3 a 3) pode, evi-cientemente, dar muito traba-lho ao Vasco.

Gradin confirmou a manu-tenção do time que disparoua primeira goleada do cam-peonato, promovendo apenasum reaparecimento: Coro-nel. Ficou assim: Barbosa,Paulinho, Viana, Orlando eCoronel; Écio e Rubens; Teo-tônio, Almir, Roberto e Pinga.

Antoninho, Murilo, Sérgio,Jorge e Marcelino; Nelson cRobson; Saui, Jaburu, Luís eDa Silva.

A partida principal estámarcada para às 15,15 horas eserá arbitrada por Wilson Lo-pes de Sousa, começando às13,15 horas a de aspirantes.

S. CRISTÓVÃO X PORTlFGUÊSA

Pelo retrospecto, a Portu-guésa leva ligeira vantagemsôbre o São Cristóvão, poisperdeu um jogo (Botafogo) eempatou outro (Madureira)enquanto os alvos perderamduas vezes (Vasco e Bonsu-cesso). Sabendo-se que a fôr-ça das duas equipes se equi-valem e que circunstânciasocasionais podem influir, aju-dando ou atrapalhando, essefavoritismo desaparece, dan-do lugar a uma idéia de igual-dade. Qualquer dos dois podeperfeitamente vencer, estatarde, em Figueira de Melo.

São Cristóvão: Pichau, Bi-toca, Nelson, Medeiros e Vai-dir; Ruarinho e Wilson; Jair,Valter, Genivaldo e Olivar.

Portuguêsa: João Reis, Fio-doaldo, Juvaldo, Mesquita eTião; Niraldo e Pinheiro;Sidnei, Pingo, Sabará e Ro-naldo.

O horário é igual ao daspartidas do Maracanã eSão Januário e na arbitragemfuncionará Eunápio de Quei-roz.

Chutada por Calazans, a bola se encaminha para o gol doMadureira. Foi o primeiro e o único do América e suficiente

para ganhar

América fêz seu lo. gole obteve a Ia. vitória

O América marcou, ontem, o seu primeiro gol no cam-peonato, e foi quanto bastou para também conseguir suaprimeira vitória: derrotou o Madureira por 1x0, jogandoem Conselheiro Gaivão.

Derrotado embora, o Madureira lutou denodadamente,c a maior parte do segundo tempo ameaçou seriamente ameta do America, sem porém conseguir vencê-la; o empatenao veio, mas era o mínimo que o Madureira merecia.

O GOLda; a bola roçou a cabeça deIlton e foi aos pés de Ca-lazans. que emendou violen-tamente, sem dar chaaice aogoleiro Alberto.

AS ATUAÇÕESNo América, Ari esteve

multo mal, inseguro e hesl-tante. largando quase todasas bolas e chegando sempreatrasado, mas fêz uma gran-de defesa aos 10 minutos dosegundo tempo, quando unitiro de Zé Henrique quaseempatou a partida. Jorgereapareceu bem na equipe,mas andou às turras com ZéHenrique. Lúcio, também devolta, conduziu-se bem. e Hé-lio (também em reprise) nãoteve muito trabalho, dc veií.que Nair jogou recuadissimo,sempre ria defesa. Amaro re-'guiar e Leonidas II o melhorjogador em campo. No atar-que. todos no mesmo nível,menos Antoninho, perdendo-freqüentemente nas disputa»de bola. Canário jogou bem.mas praticou falta violenta edesleal em Décio. só não sen-do expulso porque o juiz Jo-sé Gomes Sobrinho se.jreve-lou sem nenhuma autoridade ¦em ca^ipo.

MADUREIRAAlberto, o goleiro do Ma-

dureira. nada pôde fazer nolance do gol; no resto do Jc>-go teve pouco trabalho e,quando solicitado, compor-tou-se bem. Dos zagueiros.Salvador foi o mais eflcien-te. mas se ressentiu do afae-tamento de 8 meses das par-tidas e também do acúmulcxde funções (é o técnico doMadureira) que o obrigava ajogar e. ao mesmo tempo,a orientar a equipe. Os ou-tros bem. Blra e Nclsinhoregulares no meio do Camop ono ataque, praticamente, sóZé Henrique e Azumir, am-bos piorem jogando tão bemqüe náo foram poucas ás.ocasiões em que o Madureiraesteve para íazer gol. Naire Osvaldo jogaram muito re-cuados. ajudando à defesa, oque fizeram muito bem.

JUIZ E RENDAO sr. José Gomes Sobri-

nho teve uma péssima arbi-tragem. invertendo - faltas,prejudicando ambos os .ti-mes com marcações erradasde impedimentos e, princi-palmente. mostrando-se total-mente falho de autoridade,como no lance em que viuCanário agredir a Décio elimitou-se a uma inócua ad-veríência ao jogador do Amérrica.

A renda ficou em Cr$ ..145.240.00.

Na partida de aspiranteso América venceu por 3x1

SEM POLICIAMENTO 'A PMP deixou de enviar

ontem, a Conselheiro Galvão,o policiamento normal páraos jogos do campeonato ecriou, com isso. um proble-ma para os dirigentes do Ma*dureira, que andaram catan-do. entre os espectadores, os.policiais disponíveis que com-pusessem um policiamentopelo menos razoável.

volta, o comando passou ai-ternativamente a Von Tripse Bonnier. Foi somente já nofim que o alemão pôde to-mar ao sueco uma dianteirade 30 metros.

Dos 12 concorrentes daprova .somente 6 terminaram

MORTE INSTANTÂNEA 'Os despojos mortais deJohn Behra repousam nn

Clinica Hildegard, a um qui-lometro mais ou menos dolocal do acidente. A esposade Behra. que se achava nasdependências dos corredores,no momento em que JeanBehra sofreu a virada fatal,não pôde ver o desastre Ocampeão francês foi imedia-lamente transportado para aClinica. Os médicos de ser-viço verificaram que Behrajá estava morto. A morte ti-nha sido instantânea. Behratinha o crâneo fraturado e acoluna vertebral quebrada.Os médicos se limitaram aatestar oficialmente a mor-te. e isto se deu justamentequando a senhora Behra che-gavn à cabeceira do mari-do. Ignorava ela que JeanBehra estivesse morto. O en-contro foi de uma impressãoindelével para todos.O CAMPEÃO E SUA VIDA

Jean Behra nasceu a 16 defevereiro de 1921 em Nice.Desde menino não 6e preo-cupava senão com automó-veis. Poi. no entanto, no gui-dão de uma motocicleta quefêz sua estréia de corredor,de 1947 a 1952, tornando-secedo campeão na categoria.Não tardou, porém, em tro-car sua licença, para se tor-nar um grande piloto inter-nacional de carros de corri-da. desfrutando enorme po-pularidade. No mesmo ano de1952 entrou para as FábricasGordimi e obteve a mais be-Ia consagração, Vencendo oGrande Prêmio de França,em Reims. Depois passoupara a Masserati. Estavaaberta sua gloriosa carreira.

Em 1953 mostrou-se o maisrápido em Aix les Bains, ter-minando no sexto lugar noGrande Prêmio da Argenti-na, no terceiro lugar em Ca-dours. Nos anos seguintes,obteve o Grande Prêmio dePau. os de Bordéus. Bari e

Supercortcraaggiore em 1956com Musso. No ano seguinteo de Nurburgring, o de Ba-ri e o Grande Prêmio de Pa-ris. de 1.000 quilômetros, comLouis Ròsier. Em 1957 pilotoucom audácia extraordinária.Vencendo em Coen. Silversto-ne, Rodena, Casablanca, rias"Doze horas de Sebring". com"Fangio. e nas "Seis horas daSuécia", com Stirling Moss.Pcla terceira vez, Behra foiconsagrado campeão de Fran-ça nas cotegorias esporte ecorrida. O ano de 1958 nãolhe foi benéfico. Teve que secontentar com a vitória nas"Três horas de Rouen";

Incontestável piloto nú--mero um da França, ti-nha Behra um desejo: o deconstruir seu próprio carro.Enquanto continuava a cer-rer pilotando carros Ferrari,trabalhou em silêncioe. apóslongos meses, Conseguiu fa-zer êle próprio o carro Pors-che-Behra. Vencedor das Du-Bentas Milhas de Aintrèe,

(Conclui na lt; pag.)

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10 DIÁRIO CARIOCA — Domingo, 2 de agosto de 1959

Explicada a morte dolavrador de Sepetiba

Policiais tio 29." Dl» conseguiram obter, na madrugaria deontem, após um longo interrogatório, a confissão de BeneditoGonçalves, o "Dito", que teimava em se declarar Inocente, masem virtude das provas levantadas contra êle, acabou esclarc-cendo como assassinara, terça-feira passada, na Estrada de Se-pctiba, o lavrador Sebastião Pereira da Silva.

Furam detidos dois co-autores cio crime: Manoel Gonçalves,irmão de "Dito", que segurou a vítima, e Antônio de Oliveira,que entregou ao êxeciilor a arma, um pedaço de madeira. To-madas a termo as confissões dos três, "Dito" será qualificadonas penas dc homicídio doloso, com agravante dc perversidade,c amanhã o delegado Geraldo Trócoli pedirá a prisão preventiva Idos co-autores.

ENCONTRADO PELO PAIConforme o DIÁRIO CARIOCA

noticiou quinta-feira última, o sr.José da Silvn, pai de Sebnsliüo Pe-reira da Silva, residente no Ca-minha dos Lopes, na Estrada deSepetiba (Santa Cruz), «o verifi-car que o filho não voltara Acasa, terça-feira à noite, saiu A«iih procura na manhS seguinte,encontrando-o cnido a margem da•estradn, morto, com afundamentoda face. O comissário Carreira, do29." Distrito Policial, -solicitou o*concurso da Divisão de Policia Tec- .nica pnra o esclarecimento de ho- Imioldio.

Agindo simultaneamente com a» jautoridades daquela Divisão, poli- jctai.s afr delòi4iiclíi -HS 2V7

tentou agredir Sebastião — oca-sião em quc Anionio deu-lhe umpedaço de pnu, dizendo-lhe paraacabar de uma voz com o desafetoManoel segurou a vitima c Bene-dito golpeou-n na face. Deixaram-na calda ã beira da estradn. Se-gundo a pericia, o lavrador mor-reu instantes depois, em conse-quencia dc hemorragia interna,além de fratura do crânio.

DesfalqueDtsrrtt-j

Policial locnliznrnm cima testemu-nha quc afirmou ter visto a ví-lima, nn noite do crime, bebendono armazém dc Rafael Arão, naEsirada dc Sepetiba, cm compa-nhia de outras pessoas; A Po-licia interrogou então o dono Hoestabelecimento, e este declarouOue conhecera apenas de vista oucompanheiros de Sebastião, não po-podendo informar o paradeiro dosmesmos.

IDENTIFICADOSNovas investigações realiza dns

pelo?*, detéctives Viana e Monteiro,e pelos Investigadores Amédi, Cne-tario, .Taci e Abelardo, identifica-ran os homens procurados: Be-nedilo Gonçalves e seus irmãos Ma-noel e Natalino, alé - de Anioniode Oliveira, o menor Manoel e umsujeito conhecido pela alcunha de'Russo" - que bebernm com o In-vrador Sebastião, no armazém deRafael Arão, no dia do crime.

Na tarde do sexta-feira, foramdetidos e levados ã delegacia d<?2P.' Dislrilo Policial O delegado-fjubstituU Luís Gomes interrogou-os. mas. durante horas a fio, ôlesnegaram qualquer participação namorte rio lavrador, afirmando que,*-*n deixarem o armazém, embria-gados, cada um foi para o soulado. e não viram mais a vítima.Hntrotnnlo, ontem pela madrugada, jpressionados pelas provas que lheseram apresentadas pela Polícia. |confessaram, Antônio de Oliveira,apontou Benedito como o autur Ido crime, e disse que lhe entre- Igara o pedaço de madeira comque golpeou o lavrador.

RECONSTITUIÇAÒSubmetido a novo Interrogatório,

"Dito" confessou que quando be-hiam, discutiram por motivos 01-t-eís — mas não houve nada por-«tiie todos foram escutiir cavaqul-nho na casa dc "Rumo", na RuaSSo José, 75.. Depois voltaram aobar. Cerca das 20.30 horns, sairam.Na Estrada dc Sepetiba. discutiramnovamente c "Dito", embriagado.

em serviçoelétrico

PORTO ALEGRE, 1 (Da sucursal) _O deputado Wilson Vargas, sccieiáriode Energia e Comunicações, deterrni-nou a prisão administrativa, por 90dia.s, dos funcionários Arioslo MejgárePacheco <• Sanliago Rui/, da Comls-¦sao Kstndii.il dc Energia Elétrica,acusados como aulorcs do desvio dc-Cri 2 milhões, em AÍcgrele,

Nn mesma ocasião o deputado Wil-M>n Vargas entrou em contato com osecretário de Segurança, o qual ex-pediu ordem dc prisão aos indiciadosquc foram recolhidos ã prlsíío parafuturas averiguações,

DIMINUIU A ARRECADAÇÃOOs acusados, residentes na cidadede Alegrete, (oram apontados come

responsáveis pelo desvio dos CrJ doismilhões, quando ns autoridades en-carregadas dn fiscalização da arreca-dação dc energia elétrica verificaramquc havin "grande haixa no volumecontas recebidas".

Foram

piloto cO DESASTRE IPretendia ir paraa Europa de navioSAO PAULO, 1 — (Da sucursal) — Prestando depoimento,hoje, durante cinco horas, na Divisão de Ordem Política c Social |Llmir Kral, o aluno da Escola dc Aviação da Aeronáutica que'há dias, pilotando o avião "Paulistlnha", prefixo PP-HGP forçouuma aterrissagem na Praia de Gimlcá, em São Sebastião de- íclarou que havia simulado o acidente, a fim de receber, através '

de seu amigo Luís Roxolino, seguros de vida no valor de CrS 2milhões e 700 mil.Limir disse ainda que era sua intenção abandonar o Brasilimediatamente e que, com.seu passaporte em dia, pretendiaembarcar, em Sanlos, no navio libanês "Mantielas", com destinoa Europa. Ciente, entretanto, através do noticiário da imprensade que Luís era alvo dns suspeitas da polícia, resolvera con-

ONFESSA QUEW FARSA

SOLDADO FALA AO DC

lessai* a arsa;CONFESSOU

As 19,15 liorns dc cililem, dia 31,quando ern dada a publico a nollcinque o desastre do "1'aulistinha" fòrnsimulado, o. piloto do aparelho; LimirKral, procurou u Quartel General da-(¦: /.una Aereu l\ levado a prEsÕpçã 7IT7

dc

niciaclas diligências, tendo Iposteriormente o secretario de Ener-gia e Comunicações constatado queArioslo o Santiago estavam envolvidosno desfalque.

tenente-coronel Jorge Paranhos labor-dn, presidente da Comissão de Inqtié-lilo inslnurada para apurar as causasdo acidenle, afirmou que, realmente,simulara o acidente e quc estava dis-posto a tudo confessar. Na manhã dehoje, Limir loi entregue a dois poli-ciais quc o conduziram ã presença dosr, Francisco José cia Nova, secretariodc Segurança Pública do Estado, quco removeu para a delegacia clc OrdemSocial, a fim de que éle fosse ouvidopelo delegado Vállcr dc Morais Ma-chado, nuloridadc- que preside o in-qtiérilo policial instaurado para apu-ração do falo. Conduzido a uma snlaespecial, Limir prestou declarações du-raiilc cinco horas, ns quais, além deserem tomadas por termo, foram gra-vaçlns,

SIMULAÇÃOIniciando seu depoimento, disse Li-

mir que, dias anics da ocorrência, sedirigira a nina companhia inlernncíonal clc seguros de vida e ali se segurara em CrJ 2 milhões. Tendo jã umseguro no IPASE no valor de CrJ 71K1mil, sua vida Meara segurada, cm couseqüência, em CrS 2 milhões c 700 mil,dos quais seria beneficiário seu amigoLuís Roxolino, ppr morte sua. Dandoprosseguimento ao seu plano, levantouvôo no "Pnnlisiinlin" c-, após sobrevoaia praia de Gulacá, cm São Sebastião,furou o Innque de gasolina, deixandoquc esla se, esgotasse, parn evilnr que

o aparelho explodisse na aterrissagem.Em seguida, aterrissou. Imedialamcii-le, deixou alguns ossos dè animal qucdesconhece no assento do pilóio eateou fogo ao aparelho. Viu-rt inrrn-

FALTA A CHAVENSo concordando com a realiza-

CíVo de nma assembléia da firma"Pascoal-Jóias", o acionista (mino-ritário em ações, Dalv-r Matos Maü-sei e seu advogado Antenor Coe-Jho solicitaram ao comissário Mar-lir»F, do 5.° Distrito Policial, a sus-tação daquela assembléia, alegan-do que a chave do cadeado deuma das salas do 4." andar daAvenin Rio Branco, 114, eslava cmpoder de outro acionista, sr. ArácloFernandes da Rocha Baltazar, equç para abrí-la seria necessárioarrombar o cadeado.

Assaltado a revólverdentro do trem cheio

Os operários José Ambrosio de Freitas e Aristides AnionioBarbosa foram assallaclos, ontem de manhã, dentro de um tremda Central do Brasil, que vinha da Estação de Nova Iguaçupara Pedro II, sendo feridos a tiros de revólver por tentaremapresentar resistência contra os criminosos.

O liem em que viajavam os ofleíâíios parou na Estação deEngenho de Dentro, clc onde foram transportados em ambulân-cia para o Hospital Sousa Aguiar, tendo ali declarado ao invés-tigador de serviço que um dos assaltantes havia sido preso porum sargento do Exército que estava no mesmo trem Posterior-mente o DIÁRIO CARIOCA apurou que o larápio detido pelomilitar ttigiii antes cie chegar ao 10.° Distrito

cliar-sc — aduziu — alé ser inteira-mente consumido pelas chamas. A sc-gcur dirigiu-se a Santos, onde preleii-dia embarcar no navio libanês "Mai-rondas" com destino à Europa, Pou-cos dias, depois, no ali chegar, levenoticia; pelos jornais, de que seu ami-go Luis Roxolino eslava sendo acusa-cio de co-aulorin na farsa, pois a I'olicia descobrira que ele era o hcncfi-ciãrio de Iodos os seguros. Em vista'ü.so, resolvera apresentar-sc. Conclli-indo, esclareceu ser tnenlira tudo oque sc publicara sobre a amizade deambos,

SUSPEITOLuis, apesar de negar sua participa-

ção na farsa, continua sob fortes sus-peilas das autoridades; que o subme-terão a novos Interrogatórios, porquenão consideram suficientemente cscla-recldò o falo de ter Limir simuladosua morto o procurado fugir pnra aEuropa, sem que alguém recebesse asImportâncias dos seguros, F. c o m oêlcs beneficiam Luis. entendiam queôsic lambem participou da farsa,

NAO CRESegundo apurou a reportagem do

DC, o tenente-coronel Tabòrda disse aLimir que não acreditava c.in suas alir-mações. Com 50 horas dc vôo; com otanque furado c nas condições relata-das, era façanha muilo difícil para umprincipiante.

Limir, entretanto, apôs ouvi-lo. alir-mon que era capa/ de repelir a ater-rlssageui, um condições Idênticas, ape-nas para demonstrar que eslava l.iUuidp a verdade.

Portuários lesadospor agiotas no cais

Continuam os trabalhos da Delegacia de Roubog e Falsifica-ções a fim de apurar a responsabilidade de agiotas que estãoagindo na Administração do Porto do Rio de Janeiro. Mediantecontratos de locação dc casas fictícias, emprestam dinheiro acsfuncionários daquela autarquia, a juro de cem por cento.

O funcionário Raimundo José Alcântara, ouvido ontem na-quela especializada, afirmou ter feito um empréstimo ao agiotaAntônio de Lima, assinando contrato de locação de uma casaque não existia, a fim cie quc pudesse ser feito o desconto emfolha,

IDENTIFICADOS

O soldado da PM Ari Augusto Magalhães, quando falava aorepórter do ÜC, momentos após a sua apresentação

No decorrer das investigações,policias da DHF apuraram que.nem de Antônio de Lima, estnoImplicados os seguintes agiotas: Ar-mando dc .Icsús Lima, Arlff Mn-nnn, Artur Pres. Américo de Le-mos. Aníbal Pinto de Paiva, Au-Susto Lima Silva, ' Osmi Vargas,Joaquim Alves de Oliveira, Sebas-tião Rodrigues, Virgílio P.. Paiva.

Em «un maioria, eles empresta-vam dinheiro aos funcionários daadministração do Porto, através decontratos d» locação du casas fie-

AGITAÇÃO EMCORUMBÁ

ticlas, os quais eram registrados noMinistério dá Fazenda e devida-mente averbados. A divida, dl-viditia em parcelas, era descon-lada paulaiinamcnte na folha depagamento dos funclonApios, e oajuros chegavam a atingir o in-dice de cem por cento. Os con-'ratos emitidos pelos devedor»,eram pagos em parcelas que va.ria vam dc CrS 1 mil até CrS ..4.0*10.

CHEGAM MUITOS

ESTRANGEIROSPassageiros chegados ontem de Co-rumbA declararam que o assasslniodo vereador Edu Pereira Rocha \vem provocando agitação popularnaquela cidade, sendo ameaçado [linchamento o sr. Carivaldo Sales, IInspetor da Alfândega dc Corum- jbA. que teria sido o mandante do Icrime.

Matador dose cilp

sargentoresentou ontem

ASSALTO A MAO ARMADAJa manha* de ontemAristides de Freitas

(Avenida Gelúlio Vargas, 9.W, casa 9,Nova Iguaçu I, que viajava de Irem,notou que um desconhecido, que eslavaa seu lado. queria tirar-lhe a carteirado bolso, Imediatamente deu o alar-ma. Um outro desconhecido, qne es-

próximo a Antônio Barbosa, sn-

As 6,3Ü horasoperário José

tava

LLOYD BRASILEIROPatrimônio Nacional

Escritório Central: Rra do Rosário,2/22 - Tel.: 23-1771

Seção de Passagens: Avenida RioBranco, «M/46 — Tel.: 43-1247

NORTEr«r<r^>#s#s#s#s#s#s«

RIO IPIRANGAvg — 63 - ISairá para:

Salvador — Recife — Natal^Cabedelo

RIO DOCEVf* — 65 — ISairá para:

Salvador — Recife — Cabe-delo e Natal.

EUROPA

AMÉRICA DO NORTESAÍDAS DO RIO

LÔIDE PARAGUAISairá a 25 do corrente para:

Vitória e Nova Orleans

LÔIDE COLÔMBIA '

Sairá a 5 do corrente para:Barra de Ilhéus — Salvador

e Nova Iorque.

cuii dodisparos

Antesçflo deassaltante

revólver e começou ;t tlerindo-o uas pernas,

que o trem chegasse a iEngenho de Dentro uni

NAO E NOIVATer.do Limir se declarado noivo de

uma jovem que reside no Kio de J.ineiro. no Cosme Velho, à reportagemdo ÜC para lá se dirigiu, não a en-contraiido, entretanto, Um cunhado damoça, o si. Vállcr Muni/, que rece-hvii o repórter, informou que èla scencontrava em casa de unia irmã, emSao Gonçalo, no Kslado do Rio, paraonde havia viajado nu tomar conheci"mento da apresentação de Limir.

Prosseguindo em suas declarações,o cunhado da jovem afirmou que LI-mir e Afiíe — é esse o nome da moça— nüo eram noivos, nem tinham qual-quer. compromisso sério. Não passa-vam dc simples namorados."O que Limir fez. finalizou, nos çausou grande surpresa» pois sempre (tivemos nu conta de um rapaz exem-plar e digno de todo a confiança**.

ConScgUIU escapar, eiup.i-.in-Io o outro era detido por um sargen-to do Exército; Mesmo assim, comoapurou a reportagem, ao ser encami"nliado ao 10.' Distrito também esseconseguiu escapar.

As vitimas do assalto a mão arma-da dentro do trem eslão internadasno Hospital Sousa Aguiar.

DR. BOAVISTA NERYCLINICA MEDICA

RUA ÁLVARO ALVIM. 2114.° and. Sala 1.406 - Têr-ças, Quintas e Sábados das14 às 16 hs - Te): 5*2-0150

ÈÈÊBÈÈimmfvianc* KÍMur .

È È È È êM§ a B mmmamasM*#C£L CA/PAté

os trapaceirosdllfifi

LOIDE GUATEMALASairá a 24 do corrente para:Vitória — Barra dc Ilhéus —Salvador — Cabedelo — SãoVioente — Casablanca — Gi-braltar — Barcelona — Mar-selha — Nápoles e Gênova

NORDHVALSairá a 19 do corrente para:Vitória — Barra de Ilhéus— Salvador — Cabedelo — S.Vicente — Havre — Dun-querque — Londres — An-tuérpia — Roterdam — Bre-

mem e Hambur-ro

+++^+++0++++++*F++4F>4P++++4h++éh**

AMÉRICA DO NORTESAÍDAS DE SANTOS

LÔIDE PARAGUAISairá a 24 do corrente paia:Rio — Vitória e Nova Orleans

LÓIDE COLÔMBIASairá a 4 do corrente para:Rio — Barra de Ilhéus — Sal-

rador e Nova Iorque

AVISOQualquer alteração nas da-

tas de saldas dos navios se-rá publicada neste local.

v

<C-."«p-.--*-:-.;.-B êaW WW\^___________m t ,^P^y ^^-f-**^^^^. É^l

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w*^/T ^3 Br à**h ¦ \^Ê Ww

Depois de se apresentar ;rnissariado clc Paquetá, onde ser-vi;i, o soldado cia Polícia Militar,Ari Augusto Magalhães, que ma-tou ;i liros, no dia 30 clc julho, osargento reformado Sílvio Caldosda Silva, qüe o agredira, compa-receu, ontem, ao 5." DP, para cie-por, mas devido á ausência cio cie-legado Cláudio Vieira Peixoto, soudepoimento será feito amanhã.

Falando à reportagem do DIA-RIO CARIOCA, Ari disse que ain-da eslava abalado com o falo c-que não tivera a intenção de ma-tar seu superior, sendo obrigadoa fazê-lo em face cie ler sidoameaçado a faca pelo sargento."Mesmo assim, atirei primeirono clião, e depois em cima dele",declarou.

ANTECEDENTES.Segundo os vizinhos, ò saraen-'- ¦-- ' v.aiuas mia constante-menie provocando brigas, agia eo-mo ura desajustado, comprava

qualquer barulho e ameaçava ma-tar qualquer um quando bebia.Na quinta-feira, completamente

CARRO CAI NO ABISMOMl ¦ à : ¦ 4 *¦-

>-» automóvel do sr. 'Airi Valeu(chapn 12-2227), quando transitavaontem à tarde pela Avenida Nie-meyer, tendo perdido os freios pre-clpitou-se no abismo, após capotarduas vezes consecutivas-; No vel-éulo viajavam, além do sr. Paleu,sua esposa Ni/. Úrgate (40 anos,Run PlrlagamS. 104); Dalva MaiaRodrigues (30 anos, comerciaria,Run Visconde de Rio Branco. 38);Antônla Paluu 17ti anos) e LfeinPaleu (20 anos, estudante).

As vitimas foram socorridas noHospital Miguel Couto, sendo ofato registrado pelas autoridadesdo 1." Distrito Policial.

iò Co- embriagado, êle começou a diri-gir insultos aos que passavam pe-Ia Rua Coelho Rodrigues e aosdemais vizinhos. Acorrendo aolocal paia socorrer a sra. Juraci,cujo marido já travara lula cor-ppral com o sargento, o soldadoAri passou a ser o visado nos in-sullos ef- Silvio Caldas.

VOZ DE PRISÃOO soldado deu voz dc prisão ao

agressor, mas êle não acatou aordem, puxou de uma faca e in- |vestiu contra Ari. Êste fêz, eu-tão, um disparo para o chão, pa-ra ver se o amedrontava, mas osàrgenlo não parou o quando iae atracando com o soldado, êstedeu o segundo tiro.

— Foi uma grande tragédia que;se abaleu sôbre meu lar — dissecr soldado Ari. Eu tinha ido aolocal de uma desordem, socorreralguém, e me tornei um assassi-no involuntário. O segundo tiro Ique dei em Sílvio saiu quase queautomaticamente, como num ins-,tinto dc defesa.

EM S. PAULOSAO PAULO, 1 (Da sucursal) — O

movimento estatístico da Delegacia deEstrangeiros assinalou, no periodo dejaneiro a maio do corrente ano, mo-vimento crescente dos serviços dc re-gisiro de estrangeiros, tendo sido ex-pedidas 6.513 carteiras modelo 19 tmais 1.502 em segundas-vias. Foraminstaurados' também 9.631 processos eaplicadas 2.615 mullas, ceja arrecada-ção, em selos federais c estaduais, to-lalizou mais de Cr$ 2 milhões.

Naqueles cinco meses, a Delegaciaregistrou, na capital, 8.518 estrangei-ros, sondo 5.339 homens c 3.179 mulhe-res, com predominância de portugué-ses, espanhóis, italianos e. japoneses.No interior do listado foram regis-trados 989 estrangeiros, predominandojaponeses, italianos e portugueses.

PASSAPORTESGrande foi ainda o movimento da

Seção de Passaportes, que visou 3.1)54para brasileiros e 8.054 para estrangei-ros. Destes, 313 foram gratuitos e sereferem a pessoas repatriadas pelosrespectivos consulados, sem direito aretorno ao país. O registro de estran-eeiros "temporários" atingiu o total de792 c as custas arrecadadas somaramquase Cri 4 milhões.

Juiz de Menores moveguerra às lambretas

i

DEMITIDO FLESCHMANO governador Roberto Silveira eso-

nerou. ontem de manhã, cio posto dedelegado de Duque de Caxias, o sr.Júlio Fleschman; Parti substituirFleischará foi nomeado „ comissárioTrota, em exercício na delegacia cftCampos.

Tendo à frente o cotnissário-chefe Afonso Montenegro Lou-zada, o serviço especial dc diligências do gabinete do Juiz deMenores lavrou autos de flagrante contra cinemas circos c c**t-a--casas de diversões quc permitiam a entrada de "menores """

Menores desvalidos, abandonados e transviádos foram en-caminhados ao SAM. e o abuso dos lambretistas, segundo anun-sr ! cia aquele serviço do Juizado, tende a extinguir-se em virtude

emprceendichmPa "afeição e vigilância que está sendo

DESAPARECIDOEsló desapareciclo há cerca de um

mês o sr. Genaro Raimundo Macedo,,branco, de 57 anos de idade, casado

f com a sra. Erpa Macedo, e que resi-j dia, com a esposa e oil0 filhos me-

iioies. nn Rua Cainlçu, 502, em VilaValqucire, Jacarepaguá. Desempregadoe envolvido^ cm complicações comer-ciais, êle causava ultimamente sériaspreocupações íi família. A quem tivermilícias de seu paradeiro, pede-se dá.Ins pelo telefone: 52-9601, ao sr. Luis.ou em carta para a Avenida 13 deMaio, 44, sala 1.303.

AUTOS DE INFRAÇÃOVários autos de infração foram

lavrados esta semana, contra os ci-neinas.turnos

eatros, buates, bates no-n-*n,„s (laddoek Lcibc, De, Cas-ilh,, | jüíz7.êm0"èv^0°S

COmÍK"*r:n'i ',"Tupan, Coelho Neto. Coimbra, Im-perntor, Rivoli, Roial ebrega. Alguns dos eslabelecimentosautuados são reincidentes, inclusi-ve o "Little Club", quc recebeu or-dem de fechamento por 15 dias, ex-pedida pelo juiz Luís Silverio daRocha Lagoa. O 2." curador de Me-nores. José Vicente, pediu o fecha- !mento por 30 dias. do bar "Co- |ronels".

Outros eslabelecimentos de di-versões estão sujeitos à mesma pe- Inalidade por reincidência contra o !Código dc Menores. Além dos ci- I

n efeito vigilân-p-T' ÍE" ' ,C^

constan,e de vias púbUeas. bi-Padre Nó- ! lhares, cafés c outros locais sus-peitos.

JUIZ DE PLANTÃOA fim de conhecer dos pedidos dchabeas corpus" urgentes, es\A de pian-tao hoje na Justiça, o juiz BasileuRibeiro Filho, na Avenida PresidenteWilson 164, 8? andar, s.|a 804-A, Edi-fico Novo Mundo, sede da Agência-Nacional, no horário de 12 às 16 ho.

A FÚRIA..: ,DE VIVERVE O MEDODE AMARDECERTOJUVENTUDE'MAISEQUIVOCADAQUE <:../PERVERTIDA/-

D55&C&3°ASCAL1

PtTITANDBÍA

PARISYJACOUES LÜMRRIERh

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IPASEHospital dos Servidores do Estado

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EDITALFaço público, para conhecimento doR interessados, que a

Prova de Português do Curso para Auxiliar de Enfermagem,da Escola de Auxiliares dc Enfermagem do H.S.E., será reali-zada no próximo dia 4, térça-feira_ às 17 horas.

Os candidatos deverão comparecer à Portaria do H.S.E.30 minutos antes da hora marcada, munidos de lápis-tinta oucaneta-tinteiro e do Cartão de Identificação.

.Não será permitido o uso de livros ou quaisquer anotações.

Rio de Ja.neiro, 28 de julho de 1959.

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Pelo presente edital são convocados todos os associadosem pleno gozo de seus direitos sindicais para se reunirem emassembléia geral extraordináriaj no próximo dia 7 (sete) deagosto de 1959, às 19,00 horas, em primeira convocação e no?ÔSnn u

nao haver n"mero IPffal. em segunda convocação às, ,

*?<oras- c"m qualquer número de associados na sede so-ciai, sita na Rua Sampaio Ferraz n.° 52, nesta Capital, paratomarem conhecimento e deliberarem sôbre a seguinte Ordemdo Dia:

1. Leitura, discussão e votação da Ata da Assembléia an-tenor.2. Previdência Social.3. Incidência da Lei n." 3.531, dc 19-1-59 — Lei do Abo-no Provisório — sobre as gratificações de função4. Extensão da referida Lei do Abono para todo o pessoal5. Assuntos gerais.

Rio de Janeiro, 1 de agosto dc 1959.

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A

I

¦

"CONCLUSÕESCardeal . .

l vido a bisp" dc Campanha,com tlireibj à sucessão.N PRIMEIRO ESCRUTÍNIO

ni Honorato Piazera lui vi-r - da paróquia dc Tubarão,I ,cdc dc bispado, Por duas

desempenhou as funçõesdr i -ilor da Escola Apostólicaele sua congregação; cm seu Rs-lado natal, Mais uma têmpora-chi passou cm Tubarão, dirigiu-do o ginásio c o colégio Padre

(Dchoir.. Exerceu d supériorhioprovincial de sua congregaçãono Brasil, duí-ànlo seis anos. Portrí-S vives foi eleito por seus pa-c'-cs pata os representar emPoma, sendo que numa delasji.in era provincial. Eslava naJlália para eleger o superiorg.t.il da congregação, foi esco-lliido em primeiro escrutínio¦ pata o cargo dc bispò-auxillafdc São Sebastião no Rio dc Ja-neiro.

ferroviários. . ."Ferroviarios

Central ih,Brasil inclusive delegaçõesSão Paulo, Minas Gerais c Es-tado do Riu, reunidos assem-bléia geral dia 3.1 dc itilhoúltimo sedo da União Peno-viários do Brasil vêm comu-nicar y.òssência, com a devi-dá vênia. resolveram unanimi-dade esperar ate o dia 31agosto vindouro solução suasreivindicações a pre sè n l a •d?s Rede Ferroviária Federalque são: salário-ríiínimo vi-gente mais abono provisório;salário-mínimo sede estradapara ferroviários dò inlcroir cconcessão abono provisóriopara iodos ferroviários inclu-sive temporários, pessoalobras c admitidos por criaçãoRede Ferroviária. Igualmentedecidiram que após esse pia-7o sem solução essas reivineli-cações classe deflaaará grevequalquer momento, Atencio-sas saudações — José Soaresda Silva Filho — presidenteda assembléia c da UFB c Au-relio Pereira da Silva — presi-dente da UFB Regional Cen-Irai do Brasil".

DA 12." PAGINA| cr,, pois eslava ainrdosdn. Fui intei-

nado num hospital,Um mês depois voltava * voar nos

formidáveis "NA" dc rabrlcaçfto nu-cionai. Aiualmcnlc, o cnpllfio JndetCosta i ajudante de ordens do hri-gndclro Dltcctt dr, Pahn GÜImarSeJ,

Sábiws í

Cavalos

Aviador. . .O que de mais interessante

há na carreira do canitfio Jadcré que éle nunca pilotou umavião comercial, tendo, porém,mais de cem horas de vôo pilo-tando "teco-teco".

Vim para o Rio de .lanei-ro tirar o curso de nilotagemno Aeroclttbe do Brasi! e.-tilologo permitissem os recursos,estudar engenharia. -Meu

paiconseguiu, com o falecido pre-sidente Vargas, a freqüênciagratuita ao curso de Dilotagomo meu irmão, hoje caoitão-rte-ira nata Mário Costa, "garantia

resto". Aprendia pilotagemmuito cedo pata não perder asaulas na Escola Nacional de F.n-Eonharia. onde me formei, commuito sacrifício. Né^sa énoca os"Diários Associados" emnreen-diam a grande "Campanha daAviação", o tratei de arranjar"um bico", transportando aviõespzvr, João Pessoa o Porto Ale-gre. Quanto mais longe, melhor.pois percebia õOfl "reis" nor qui-lómetro percorrido. Assim, ca-1-ihavn por mês cêrca dn "unironlo e quinhentos mil réis"justamente o necessário narn li-fiuidar a taxa da Escola MeuirmSo também freouentarva aEscola de Engenharia e a suacompanhia constituiu para m'mgrnnde estímulo.150 HORAS DE VÔO POR MÉS

Assumi 3 Mderança dos pi-lotos mais voados pm aviões daFAB. continuou, porntie com adeflagração ria guêrrai iá pomopiloto cl\'il o engenheiro civil,ofereci meus serviços patrióti-camente. tendo sido mandadomatricular no Centro dp Pre-paracãi) dc Oficiais da Reservado Galeão, na primeira turmanue ali se formou. Éramos 13os que assim atingiram o of;-cjalatò da FAB. Número deazar. mas para mim de sorte,pois sou o único quo continuan? FAB.

Foi para mim unia beleza,acrescenta, pois como gostavar anda dou n vida òara voar.passei a dormir nos Aíonsos. demodo a não perder nenhumaoportunidade. Voava. en'ão. ne-.Ia manhã á tarde o muitas vê-7.es também à noite. Fazia umamédia de lõO horas pOr mês.Os diretores do Paroue. hoicbrigadeiros JorBO Proença. Gui-lherme Teles R'beiro e Henri-oue dp Castro Neves muito meincentivaram e eu "metia ospeitos", servindo como pilôiode ensaio dc todos os tipos doB'fir»fiS ali 1'ecunerados."PAU PARA TODA OBRA"

Prosseguindo sua narrativa,explicou: "Terminada a guerra,o.s meus 4 anos dc Paroue riosAfonsos haviam me "ensinado"a pilotar c a mo "defender" riassurpresas da profissão. Fm iflõOmatriculei-me no Instituto Tc--nolósico dc Aeronáutica 1TA1c após ser diplomado enécnhèl-ro de aeronaves: continuei ser-vindo em S. José dns Campos,na rntãn Comissão Organizado-ra do Centro Técnico rie Acro-náutica iCOCTAl. como "paupara toda obra".

VIROU CONSTRUTORO capitão Jador mostra-se meio de-

cepetonado ao abordar a terceiragrande etapa de sua carreira: "O

nma! brigadeiro Dirceti GüimarSes,Inou-mc depois para Lagoa Sanfa.Sabem para (pie ? Construir casas INão perdia, porém, as oportunidades,e além dos vôos de experiência, nosNÀ fabricados no Parqv.ç que a Ae-ronáutica mantém ' ali. ;. ' 1 la/iaumas viigcnzjnhas à São I' ¦ ' • eCuritiba, para buscar suprime».-.,destinados ao Parque;

QUASI MORRP.U AFOGADOPara finalizar, indagamos quantos

acidentes «havia sol rido nessas suasin.oflO horas dc1 \òo cm aviões daFAB. e a resposta veio pronta —

apenas dois. Lm em São José dos(ampos, num "Falrchlld", Uma ver-

gonha: "pane seca", isto é. lalla dr

jja<.olina, por pane no Ijqulçlôfflctroindicador da qiianlidade dt gasoti-

n»|. Efetuei um pouso de emersèn-ria na estrada dc acesso ao ITA.nada sofrendo c o aparelho apenas«varia na "perna da lórca".

Em Lagoa Santa, porrm, o ai iden-le foi mais serio. Ia morrendo alo-

gado, e logo numa lagoa*... Éramosnove aviões "NA" voando em forma-tura. na Festa Nacional da Indepen-dencia dc 1956. tomo o último dalila, o aparelho que pilotava sofreuuni "rènoux" (vácuo) por ocasião dcvôo ia/ante. tendo » sua asa ras-

pado na água c capotado espetacular-mciiic. O soldado que ia atrás fa-leecu, coitado, pois alif-uxara o cio-to dc segurança. Tendo obedecidorigorosamente as Instruções, sd medesientilhei do cinto depois que o»\ião voltou á tona. Consegui sair

debaixo dile depois de muito esfôr-

A estudante Leila Acliles deCerqueira Lima não entende detúrfc mas. segundo disse es a-rá junto ao aparelho do TV.torcendo pela vl'órla de umcavalo nacional, Já a sra. Lur-d.v> Ca;ão, figura destacada dasociedade, torcerá, no hlpódro-mo. pelo vencedor do 2." Dei-by Sul-Amerlcano, ou seja,Atla.s.

MARUJOS INGLESESFalando em nome de cinco

companheiros seus. que faarmparte dn tripulação rio poria-aviões "Albion", o marujo In-glés Mc Intosh disse ao DCque Irá hoic á tarde ao hipó-drotrio a fim do assistir àdisputa do Grande Prêmio"Brai.il".

"Nós íamos ao Maracanã,travar contato com o maior es-tádio do mundo, porém acha-mos melhor ir no Derby". Osmarinheiros jnglêáes dizem queA Uns pároco ser bom.

Yutang,. . .sa Além de escritor e jornalis-Ia, exerceu inúmeros cargos noalto magistério da China, ten-do em 1951 eido nomeado rei-tor da Universidade de Na-nyang. em Singapura, des.ina-da a receber os jovens chine-ses que desejavam aperfeiçoai-sua cultura fora da China co-nntnis-a.

VIAGEM ADIADAMoostrando.se inteiramente

atualizado sobre tudo o querespeita a Lin Yutang. RicardoJoppert Informou que o escritordeverá •deixar Nova Iorque, emcompanhia dc sua esposa, pelo"Argentina" uo próximo dia18 rie setembro:"No dia 28. estarei no "Tou-ring Club", na praça Mauá.com flores o tudo pata recebe-lo, Aliás eu me sinto um poucoculpado pelo falo de só agoraYutang vir ao Brasil. No anopassado, quando visitei a Chi-na, senti tanto respeito c admi-ração pelo escritor qne clp lámesmo escrevi-lhe uma cartadizendo rio «preço dos seuscompatriotas. E ela que já es-tava de viagem marcada parao Brasil resolveu adiá-la parair visitar h Chjna e rever yseuvelho amigo Chiankajchek".

PRÓXIMOS LIVROSInformou, mais. o jovem .Top.

pert que em outubro próximodeverão ser lançados mais dois

I livros de Lin Yutang:"Trata-se dc "O nome secre-I to" em que o escritor aborda oI problema da expansão do im-I perialismo .soviético e cie "13oI paganismo ao cristianismo" emI que — pelo menos o titulo in-

sinua. èle possivelmente fazj uma revisão nas suas eonvlc-I ções religiosas. Vamos aguar-| dar.

NEM QUE MORRAI Finalizando suas declaraçõesj Ricardo Joppert que está sobj rigorosa dieta por imposição dci seu.médico afirmou:*ou seguindo, cuidadosa-1 mo. ,-. as Instruções do meu

médico. Já lhe disse, porém, quese quando Yutang chegar ettainda não estiver de todo cura-do.' d acompanharei a todas asfestas em sua homenagem e co-merej de tudo mesmo que dissome advenha a morte".

ianqueschegam

Nove cientistas norte-umeri-icunoj chagaram, ontem, ao Rio,!«m missão de intercâmbio, pa-1 ru entrar em contato com os[pesquisadores brasileiros e fa-jjzer um levantamento das pos-;| stbilidades brasileiras no cam-!po da ciência.

Segundo declarou o biolo- j|gista Raymond Zwcmer, chefedj grupo, eles pretendem, dcvolta da viagem, apresentai!um relatório nos Estados Uni-dos sôbre as formas de coope-ração nPrté-americana com oscientistas da América do Sul. I

OS CIENTISTASO grupo c encabeçado pelo bio-

i logista Raymond L. Zwemer da¦, Consultoria Cientifica do Depar-1 tamento de Estado, p integradoI pelos seguintes especialistas: te-I riene-çpronel Làwrence R. Ander.«on, da Divisão rie Pesquisas do

I Departamento do Exército (En-ganharia o Física)j sr, Donald C.

I Kolmes. da Secretaria' tle Defesa| (Química): dr. J. Wallace Joycc,I chefe do Escritório do Programa| Espacial Internacional da Fun-I dação Nacional de Ciência (Geo-física); dr. Herbert Pullack, da

j Escola de Medicina da Uni ver-! sidade de Nova Iorque (Mediei-jna): dr. André C. Simonpietri,j diretor associado do Escritório deRelações Internacionais da Aca-demia Nacional de Ciências e doConselho Nacional de Pesquisas

I (Cartografia c Recursos Natu.I rais); dr. Paul Siplc, conselheiro1 científico do Escritório de Pes-j quisas do Exército e presidente

da Associação Americana de Geó-gra fos (Geografia e ExploraçãoPolar): dr. Richard A. Weiss, di-retor cientifico do Escritório dePesquisas do Exército (Física);e dr. Nathan N. Woodruff, re-presentante cientifico de ener-gia atômica junto á embaixadados Estados Unidos em BuenosAires (Biologia i.

CONCLUSÕES DA 1.« PÁGINA t Domingo, 2 de agosto dc 1959 — DIÁRIO CARIOCA — 11

Só nação

Goleada doBotafogo sôbre

Bonsucesso: 6x0 jPor 6 a 0, ontem à noite, no

Maracanã, o Botafogo goleou aoBonsucesso, pela 3." rodada docertame carioca. A renda somouCrS 237.883,00.

Na preliminar, lambem, o ai-vinegro venceu, por 4 a 1, '

abras unia lossa para oulro,pois poderàs cair nela".

AS DIFERENÇASEm seguida o viec-presiden-

le observou que as duas na-ções deveriam "reconheceicom franqueza que lemos ai-gumas diferenças muito reaiso que não são fáceis dc solu-cionar. Mas dois homens quesão amigos podem resolveruma disputa entre eles semUtilizar os punhos o duas na-ções que querem ser amigasdevem fazê-lo, também; semguerra".

Em nenhuma parle dc seudiscurso, que foi traduzidopara o russo, o sr. Nixon dis-se coisa alguma sôbre umconvite ao primeiro ministrosoviético, sr, Nikila Kruchev;para visitar os Estados Uni-dos. Disse, cm compensaçãoque a visita por ele realizadaà União Soviética, como asefetuadas aos Estados Uni-dos pelos srs. Anastás Mi-koyari c Fròl Ko/.lov, "podemdar os meios pura uma fran-ca c plena discussão de ai-guns de nossos problemas cpara o desenvolvimento dc so-lúÇÕes para cies. Conscqucn-temente deveríamos estudaras formas para aumentar oscon Ia los dêsse tipo". Isso foiinterpretado por alguns ob-servádorcs como insinuaçãode que considera que {Cru-çhev e Eisenhower deveriamencontrar-se.

Em seu discurso o sr. Ni-xon mencionou quatro

"pro-

gramas positivos" que os Es-tados Unidos propuseram nointeresse da paz e que foramrejeitados pela União Soviéli-ea".

Em outra ordem de coisas,Nixon assinalou que Kruchev"poderá

passar à história co-mo um dos maiores lideresproduzidos pelo povo soviéticose consagrar suas energias ctalento ã estruturação dcuma vida melhor para o povodc seu próprio país. Mas sededicar os progressos e ostalentos dc seu povo ao objc-tivo de promover a conversãodos países fora da União Soviética aó comunismo; só ga-ran tira que tanto éle comoseu povo continuarão viveu-do numa era de Lcmor, suspi-cácia c tensão.

VIVERÃO SOU () COMI'-NISMO"0 sr. KrucTiev — afirmou

ippr») t enta

PUBLICAÇÕFSA "Lito-Tipn Guanabara, S|A"

vem de lançar o livro dc auto-ria do advogado A. Varela Ri-beiro. "O Problema da Greve",trabalho prático c objetivo, peloqual o autor dí» xa patente quefrente às decisões do SupremoTribunal Federal, dando valida-

I dc ao decreto S.070, o Direitode Greve não existe. Prova, ao

i contrário, o advogado Varela Ri-beiro que toda e qualquer gre-ve está scnpre na depcndèiic;xda vontade do Poder Executivo,

5ituando-.se numa posiçAo (leabsoluta neutralidade, o "D reitoda Greve" de A. Varela Ribeiroalém de focalizar os problemasdessa gran le ronquista democra-tica que é a greve, apresenta su-gestões tendentes a conciliar npermanente conflito que surgeentre a aceriacflo da greve e a

j instituição da Justiça do Traba-lho. Trata-se de obra de gran-d* ut Idade e profundo inte-res.se não somente para advoga-dos mas, ainda, para operários etrabalhadores. Escrito em lin-

I guagem simples. "O Direito daGreve" vem cobrir uma lacunaque dc há muito se fazia sen-

! tir.

ANKIT0GRANPEOmOtíetLYMAtMQ!fmeàmf.

Mürreu ...

!§I|é ;'-^Pg

mkm 9MBÊk3Blw. wAm** ¦

j*Jra*" \ oÍMlA"^ un \ v il i» m Afxt¦ WÍÉ

C3^SI m~ S"'<i'>.-ij//i\í.f\t''1 ^» x^*5&&£® ba .rs TAWyüPL V JfMJgáÉ

ICiim lüsào da 9* página)abandonou a orova em M6-naco. e no Grande Prêmiode -Relrns, mas continuou ater outras vitórias. Spu car-ro pessoal figurou cm várioscircuites.

O desaparecimento de JeanBehra entristeceu todo omundo automobilístico. Com-pptente e ousado, era um es-portista cem pm1 cento. For-nerva conselhos a Iodos.

O pelotão dos grandes cor-redores rada vez mai6 se re-duz. D.-pois de Luigi Musso.de Mike Hiwthorn. a perdaaçora de Jean Behra cobrede um véu de luto o auto-mobilismo mundial.

CiMEMfK DE ARTE ™ f auspiciosoa

TbtromArtíf IM COMBINAÇÃO COM

CBB decidirá ...Xit rinclusáo da 9' pairtn>*responsável pelo setor fi-nanceiro da entidade, dará**°reccr contrário.AO "'O O SELECIONADO

FEMININOAs "estrelas" da CBB. que

es'áo na cidade paulista dePiracicaba cm treinamentopara os Jogos Pan-America-nos de Chicago, completa-rão os seus preparativos téc-nlcos no Rln. onde faráoexercícios diários no ginásiodo Fluminense. Aguarda-ee achegada da turma dirigida eorientada pelo técnico An-tenor Horta, devendo a sele-ção ficar concentrada no Ho-tel Paissandu. no Flamengo.

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4pCensura Livr«

•o sr. Nixon — predisse quenossos netos viverão sob o co-munismò, Reiterou isso amini, em nossas conversas dcdomingo passado. Permitam-me dizer que não formulo ob-.jeções a que êle cliya que issovai suceder. Só objclaremosse se tratai' dò provocar isso.E c csla minha resposta a éle :F.u não digo que seus neiosviverão sob o capitalismomas, sim, que nós preferimosnossos sistemas".

Juraci. . .próximo a Moscou. A visitadurou umas duas horas emeia e posteriormente o visi-tante brasileiro elogiou o rea-tor atômico de 5.000 kilowattsde capacidade instalado hácinco anos, ementando a res-peito;"Aparentemente c um dese-nho de excelente reator Pa-rece funcionar muito hem e osrussos dizem que não lhes deuproblemas durante os cincoanis em que está funcionando."

Quadros disse finalmente,que esperava regressar a Mos'-eou segunda-feira c na têrca-feira retornar a Paris, a fimde reíinir-se ali a seus fami-liares.

Atlas e Escoriai:...corial, perdendo todas asdisputas cm que se empenha-ram.

FANTASMASEmbora existam ainda ani-

mais credenciados, além deEscoriai e Alias, o.s outros sãoconsiderados fantasmas nagrande carreira. Alinuis, sãoazares viáveis. Bons placés.Os demais, nem iss<->. "Vãoapenas fazer número e talvezatrapalhar os favoritos", é ocomentário mais comum nes-ses casos.

Êsle, cm linhas gerais, o pa-norama da prova que protne-te empolgar o enorme públi-co que deverá comparecer, riatarde dc hoje, ao Hipòdromoda Gávea, para vibrar com acorrida ao longo dos três qui-lômelros, na qual um nume-roso lole de parelheiros tudodará cm busca de uma bolsadc CrS 3 milhões c 500 mil aovencedor,

(Mais detalhes na 9" e na 12*páginas).

y^-y /» » /• >*• liiimmgo, l ue agosto uc mi — ui/uuu (.akiuua — liLaje fez b; \^ —.Lolonia acreana vaisucesso noÂlhion' |comemorar a epopéia

Está se constituindo em su-cesso o "stand" de degustaçãode café que o Instituto Brasi-loiro do Café instalou a bordod" porta-aviões "Albitin" daforça-tarefa britânica ora emvisita oficial ao nosso país.

A iniciativa foi muito bemrecebida pela oficialidade etripulação do havio-aeródrumoe das fragatas que integram aparte da Esquadra £ritânjea e<> movimento de serviço ultra-passou a todas as expectativas.

DISPUTADONa ocasião da inauguração do"stand". a tripulação inglesa deu

provas tle que aprecia bom café.eohsúrhihdo-o não mais nas xí-caras que ali foram colocadas,mas cm seus canecos, repetindoinúmeras vezes a sun passagempelo balcão. O café brasileiro eradisputado por oficiais e marujos.

Estiveram presentes a bordo asrecepcionistas da Feira Interna-clorial de Indústria e Comércio,juntamente com a Rainha Conti-multai do Café, srta. Dcnisc Gui-rharfies Prado que ali comparece-ram para servir os marujos ã mo-da do Brasil, promovendo aindaa distribuição dc café em grão.que ainda hoje continua a serfeito, como propaganda do nossoprincipal produto de exportação.

Posteriormente, o "stand'' doJBC passou a funcionar no res-taurante de bordo.

1)8 acreanos residente nò Rio e cm Niterói estão se prepa-rando para comemorar, no próximo dia 6, a "Epopéia Acreana"— início do movimento chefiado em 1902 por Plácido de Castro,que culminou com o Tratado de Petropolis, emancipando o ter-rltórlo do domínio boliviano, e que deverá prosseguir até queo território se transforme em Estado.

Segundo o deputado .I6sé Guiomard dos Santos (um dos doisrepresen um les do Acre na Câmara Federal), no tempo da re-volução o território tinha melhores condições econômicas paiaconquistar sua independência, Era tanta a confiança que pre-tendia; inclusive, transformar-se em pais —¦¦ o que não aconteceuporque os revolucionários eram brasileiros, quase todos cca-renses.

ESTADO OO ACREInformou o deputado ao DIA- eles são símbolo da indcpên-

RIO CARIOCA que n riin 6 dc I ilència do Acru. e os incentivn-agosto representa para o Acre dores dos jovens para a conti-a esperança de ser um dia, Es- | nuáç&o do movtóletft0", Segun-tado da Federação: "O B de a-gosto c uma espécie de festa na-cionai. O povo enche as cidadese participa cmn entusiasmo dasfestas cívicas. Os discursos ren-lizados nesse; dia relembram epi-sodios da epopéia contra a Bo-lívia, c concitam os acreanos a?e unirem e a lutarem e,ula vezmais pelo ideal da emancipação".

Explicou que os renasceu tes darevolução, hoje c<>m mais de 60anos de idade, desfilam garbo-samente com a.s forças militarese cm estudantis, sendo a prin-:úpal atração das comemorações

dn informação do deputado Jo-sé Gulnmaril dos Santos fcnciín-tra-se. ha. Comissão de Justiçada Câmara des Deputnd-s o pro-,'cto de lei que transforma o ter-ntório em Estado.

A 6 de agosto comemora-se oinicio do terceiro movimento pelaemanciprção dn Acre do domíniobWtvianò. Após diutis. tentativasfracassadas, foi possível final-mente a primeira vitória, quan-do Plácido de Castxo, chefiandouma expedição de voluntários,prendeu d intendente bolivianona cidade cie Xanuri. O chefedas tropas da Bolívia, estavaacampado, fazendo a sesta. quan-

| do foi preso. Sôbre o episódio.

Ponte no Paraná commaior arco do mundo

Uma ponte que se estendesse do Palácio Itamarati ao edifi-cio da estação de D. Pedro II, na Central do Brasil, passandopor cima do Palácio da Guerra, seria a Imagem que se podeapresentar parn dar uma idéia da ponta monumental que ogoverno brasileiro está construindo sôbre o Rio Paraná, entrea cidade brasileira de Foz do Iguaçu e a cidade paraguaia dePresidente Stroessner.

A ponte em construção mareará um reedrde mundial cmobras cio gênero, pois terá um arco em cimento armado da ex-tensão de 303 metros, sendo o seu comprimento total de 552.40metros. Até hoje, nò mundo inteiro, os mais extensos arcos cons-laudos em cimento armado são o da ponte sôbre o Rio Douro,no Porto, em Portugal, eom 270 metros, e o que atravessa oRio Angermann, na Suécia, eom 264 metros,

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22-0873 . 22-3289 — Nile-,•61: Tel. 2-7832.

A ligação entre as duas cida-des vem abrir possibilidades dedesenvolvimento econômico emambas as margens do Kio Paraná,bf-m como em toda a região cor-tada pelo seu afluente Iguaçu,onde, a menos cie 30 quilômetrosda ponte, ns cataratas do Iguaçuconstituem centro de atracai, tu-rlstica cios mais deslumbrantes detodo u continente americano.

VISITA A.S OBRASOntem o coronel-aviador Lino'

Romualdo Teixeira, subchefe da '¦Casa Militar da presidência da ¦República e encarregado pelopresidente Kubitschek de acOmrpanhar o andamento das obrasrodoviárias du Programa de Me-

em Rio Branco e Xapuri. "Na sua passagem, „ povo delira pois I ^ntaise que' ao chegar Piácido

I de Castro, o boliviano, desconhe.I cendo suas intenções, advertiu:i : Não perturbes a minha sesía.' Eí^ou multo cansado c pretendodormir um pouco».

Plácido retrucou: «Acabou-se asua sesta, homem; Está preso».

i Contou o deputado José Guio-I mard que êsse episódio é relem-| brado constantemente pelo povo.

Os oradores o citam e o apre-j sentam como exemplo da ousadia: e da coragem dos acreanos.

REUNIÃO NO RIOPnra comemorar a data magna

I do Acre. os aérea nos residentes| no Rio e em Niterói, sob o pa-

trocinio da Casa do Acreano noRio de Janeiro, realizarão no pró-ximo dia 6, das 17 ás 21 horas,no 7." andar da ABI. orna reu-nião que terá a presença de vá-rias autoridades, escritores e jor-nalistas.

Ne^.sa reunião, o escritor Oláu-dio de Arajo Lima. autor do li-vio Plácido de Castro — umcaudilho contra o imperiaüsmq»,falará sobre o herói do Acre. anav-lisando a sua personalidade eo^mo um dos precursores do Pan-Anierlcánismo, Também o-s poe-tas J. G; de Araújo Jorge e Rn-meu Jiiiiim. acreanos, recitarãopoemas de sua autoria alusivosao acontecimento.

localização d.-pojs aprovada pe-1 a s autoridades competentes,Nesse local o rio apresenta acen-tuadu estrangulamento, qúe ue-duz sua largura cie 600 para pou-CO mais de Hlll) metros.

FATORES ADVERSOSMuilos fatores adversos, além

do regime do riu. tiveram ene servencidos pelos construtores daponte, como os do transporte iK-materiais e equipamentos. O ci-mento teve que percorrer 7:iti qui-lômetros, de Curitiba até o localda obra. O aeo e outros materiaisseguiram de São Paulo, vencendo0 percurso de lüfiT quilômetros.Do Rio de Janeiro seguiram .'500toneladas de maquinaria. per-

Desejam

PAULO JUVFNALAdvogado

S«n. Dantas, 45/6 — s/610Diariamente das 18 as 19

horas

tas do governo, esteve nas bar-1 correndo uma distância de 1.700ranças do Paraná, a fim de apre- . quilômetros.ciar o andarnento dos trabalhos ; Quando a ponte fõr inaugurada,para construção da ponte inter- ; terá consumido 27.000 metrosnacional. j cúbicos de cimento e 1.900 tone-

O coronel, que se fazia acompa- | ladas de hÇo. A altura da ponte.nhar de uma comitiva, ficou bem | 78 metros em relação ao nivelimpressionado eom o ritmo dos | rnínjmo do rio. não criará ne-trabalhos-. A construção teve ini- nlium obstáculo à navegação,cio em setembro de 1957. após os ; mesmo nos períodos de cheiasnecessários estudos técnicos, rea- j acentuadas. Operários brasileiroslizados pelo engenheiro Almir i e paraguaios, em número de 450.França, a quem coube escolher a ! trabalham no empreendimento.

iConclui na II; püg-)

popular. Quanto á essa balela dese dizer que p presidente Jusce-lino Kubitschek quer ser conse-lheiro para ficar ao abrigo dasimunicladcs parlamentares, nãuexiste nada de mais infundado einconsistente».

Segundo o deputado, se o pre-sidente quisesse ser senador, bas.tnria candidatar-se por qualquerEstado. Os subsídios que lhe fós-sem assegurados, como conselhei-do da República no Senado Fe-deral (caso a emenda seja apro-vada), seriam plenamente retri-buidos pelos serviços que êle pres-taria ao pais.

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Ferroviários ameaçam greve em todo o paisVALEM MILHÕES Diário Carioca

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 1959

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norte-americano WilliamGraham é um financiador deidéias. Quem tiver uma, boa,é submetê-la à sua apreciaçãoe candidatar-se a uma somacm dinheiro equivalente a Cr$

milhão. Sim, por que o sr.Graham, que é visto na fotoquando desembarcava de um"Stípcr-Convuir" da Real, noGaleão, pretende estender aoBrasil as atividades de suaOrganização, a "Privute Enter-prtse Inc.", que é a entidadecoordenadora dos financia-inentos de idéias de pessoasque as têm, mas não têm re-cursos para executá-las. Atra-rés de financiamentos que va-riam dc cinco a 50 mil dóia-res, sua organização estimularealizações lucrativas. Duran-te sua estada no Brasil, o sr.Graham deverá avistar-se como presidente Kubitschek e vi-sitar Brasília, por êle consi-derada um "dos mais arroja-dos empreendimentos dos

tempos modernos"

Vida barata desceráde Teresópolis ao Rio

Em discurso pronunciado na localidade de Vista Soberbaa poucos quilômetros de Teresópolis, o sr. Juscelino Kubits-chek disse que a nova Estrada Rio-Teresópolis concorrerá parao barateamento do custo de vida na Capital cia República,uma vez quc permite a ligação entre as duas cidades emcerca de uma hora e meia, quando antes gastavam-se três horase meia dc viagem.

Acompanhado do ministro da Viação, almirante AmaralPeixoto, cio presidente cio BNDE, almirante Lúcio Meira, dogovernador fluminense, Roberto Silveira, do ministro da Guer-ra, marechal Lott, c cíe outras autoridades, o presidente daRepública inaugurou c entregou ao tráfego, ontem, o novotrecho pavimentado da BR-14 (Rio-Tercsópolis).

INAUGURAÇÃOApós cortar a fita simbólica

colocada na confluência da es-tracla Rio-Pctrópolis com a no-

MANDARIM CARIOCA TOCA FLAUTA

va via de acesso a Teresópolis,em presença dc considerávelmassa popular, inclusive lavra-dores e agricultores da região,o presidente Juscelino Kubits-chek, cm carro aberto, acompa-nhado do governador RobertoSilveira, do diretor do DNER,deputado José Pcdroso, e dogeneral Nelson de Melo, percor-reu toda a rodovia, até as pro-ximidades de Teresópolis, sen-do alvo dc grande aclamaçãopopular.

Por várias vezes o presiden-te foi obrigado a deter-se aolongo da rodovia,.a fim de aten-der aos que queriam homena-gcá-Io, Na pequena localidadecie Modelo, o chefe do Governoassistiu á cerimônia dc bênçãoda nova rodovia pelo bispo daDiocese dc Teresópolis. Aindapela nova estrada, o presidentechegou à cidade dc Magé, onderecebeu homenagens do povo edas autoridades municipais.

Na localidade dc Vista Sobcr-ba, o chefe do Governo recebeuentusiásticas manifestações dopovo — ocasião cm que fizeramuso da palavra o atual ministro

Cerimônias religiosas

precedem trasladaçãoCom uma missa rezada por don Hclder Câmara, no altar-

mor da Igreja Candelária, às 11 horas dc amanhã, dia 3, serãoiniciadas as cerimônias preliminares da trasladação dos restosmortais do marechal Deodoro da Fonseca (e de sua esposa)para a cripta construída no monumento em sua homenagemna Praça Paris.

Na lêrça-fèira. dia 4, às 10 horas, será inaugurada no Sa-lão Nobre cio Ministério da Guerra, uma exposição de troféusde Deodoro, falando na ocasião o acadêmico Gustavo Barroso.Às 17 horas do mesmo dia, no Clube Militar, o sr. RaimundoMagalhães Júnior, proferira uma conferência abordando a vidac os feitos dc Deodoro.

CORTEJO CÍVICO-MILITARNo dia 5, num grande corte-

jo cívico-militar. os ossos deDeodoro — que já se encontramrio Colégio Militar sob a guar-da do general Augusto Mages-si Pereira — serão trasladadospai'a o seu monumento. A par-tida está marcada para as 9.30horas do Ministério da Guerra.Um carro tipo M-8, do Exército,levará até a Galeria Cruzeiro aurna especial mandada cons-trair no Arsenal de Guerra. Da-li até o Obelisco o cortejo se-guirá a pé.

No Monroe, um cavalo bajO,semelhante ao que Deodoromontava no dia 15 de novem-bro de 1889. com arreios e selaespeciais, se incorporará no cor-tejo. Três oficiais generais (umalmirante, um brigadeiro e umgeneral) conduzirão com o au-xilio dc um parente do Deodo-ro (talvez o general reformadoEuclides Hermes da Fonseca) aurna até o monumento e a co-locarão sobre uma mesa.

RECOMENDAÇÃOSôbrc a mesa, os restos mor-

tais dc Deodoro serão enco-mondados pelo cardeal DomJaime Câmara, falando naoportunidade o general Floria-no de Lima Brayher. chefe doEstado-Maior do Exército.

Quando a urna fôr colocadano interior da cripta (após ashonras fúnebres que incluemuma salva de 21 tiros) umabanda de clarins da Cavalaria(arma de Deodoro) executaráo toque de silêncio, finalizando,após. a cerimônia.BIBLIOGRAFIA SOBRE DEO-

DOROAssociando-sc às comemora-

ções ligadas à transladação dosrestos» mortais do marechalDeodoro da Fonseca para o lo-cal de seu monumento, na Pra.ça Paris, a Biblioteca do Exér-cito realizará a partir de ama-nhã. segunda-feira, uma expo-aiçáo, cm sua Sala General Be-

Cardealtem novoauxiliarO cardeal dom-Jaime Cama-

ra, em circular n. 3-59, comu-nicou a°s fiéis e ao públicodesta cidade que o dom Hono-rato Piazern, até o momentosuperior provincial dos Padresdu Sagrado Coração de Jesus,será o novo bispo-auxiliar deSão Sebastião do Rio de Janei-ro, cuja preconização foi pu-blicada no Osservatore Roma-no de 15 do mês passado.

Dom Honoratc Piazera, nas-cido em Jaraguá do Sul, Esta-do de Santa Catarina em no-vembro de 1911 f-i ordenad0sacerdote aos 30 de novem-bro de 1936 e substituirá domOton Mota, que foi pit-mo-

(Conclui na 11: pag.)

nlcjo. de toda a bibliografia deseu acervo referente ao Procla-mador da República.

da Viação, almirante Ernani doAmaral Peixolo, o almirante Lú-cio Meira, ex-titular da pasta, ogovernador Roberto Silveira e oprefeito dc Teresópolis, sr. 01-mar Magalhães, todos exaltandoo significado da grande obra.

Falando de improviso, o sr.Juscelino Kubilschek exaltou aimportância da estrada Tcresó-polis-Rio para a vida econômicadaquela região fluminense, eafirmou que, dentro de muitopouco tempo, outras novas cmodernas rodovias serão inau-guiadas e entregues ao tráfegoem vários pontos do país.

DISTANCIASEnquanto a ligação Rio-Te-

rcsópolis, via Petropolis, tem ...120,50 km de extensão, a novarodovia Rio-Teresópolis possui92,50 km, havendo um encurta-mento de 28 quilômetros. Sãoas seguintes as suas especifica-ções técnicas: largura da pista,7 m; acostamento (compacta-do), 2 metros rie cada lado:raio de curva, 100 rii; custo to-tal, CrS 64G milhões.

Distâncias: da Praça Manáao inicio da Rlo-Petrópolis, 17,5km; dali ao Contorno Guana-bara, 16 km: dali a Santa Gui-lhermtna, 23 km: de SantaGuilhermina a Petropolis, 36km. A estrada tem seis pon-tes, sobre o.s rio.s Sumi, 18 m;Magé, 40 m; Escuro, 20 m; Co-ruja, 55 m; Bananal, 86 m; So-bergo, 96 m — e um viadutosóbre a Grota do Inferno, de70 m. O serviço de terraplcna-gem movimentou 5.440.000 m3de terra. No trecho da BaixadaFluminense, a pavimentação éde concreto asfáltico, e na su.bida da serra, de concreto-.ci-mento.

ATENTADO EM CUBAHAVANA, i_» (UPI-DC) — O

capitão da polícia revolucionáriaArturo Machado Montengudo re-sul tou ileso de um atentado deque foi vitima na madrugada deontem, quando transitava pelo su-blirbio de Scvilkino.

Informou-se também que a po-Hcia revolucionária realizou unia"batida" na Academia Militar dosCarnlbns. da qual ora diretor oex-general Jorge Gacia Tunon.atualmente no exílio. Dcsconhc-ce-sc o motivo desta diligência.

Aviador da FAB já édez vezes milionário

Quando o capitão-aviadòr Jáclcr Rodrigues Costa (onze vê-zes milionário do ar em aviões do CAN) começou a voar, ga-nhava apenas Cr$ 0,50 por quilômetro voado e fazia uma médiamensal de Cr$ 1.500 transportando "tecc-tecos"

para todo opaís, cornos quais custeava seus estudos dc engenharia.

O capitão Jáclcr, paraibano de 38 anos, é o atual recordistade vôo cm aviões militares, da Força Aérea brasileira, ondeemprega também sua colaboração como engenheiro-civil, poisquando se apresentou para o serviço militar, na última guerra,já se diplomara cm engenharia civil.

NUNCA VOOU EM "COMERCIAL"

Cofirmando que estava pres-tes a se sagrar milionário do arpela décima primeira vez, o ca-pitão Jader atribuiu à sorte eao seu gosto pela aviação o êxj-

to alcançado como piloto,acentuando: "Gosto de voar etive. até hoje, um pouco desorte".

(Conclui na 11; prfg.)

PILOTO MAIS VOADO

O capitão Jáder Custa é o piloto mais voado cm aviõesCorreio Aéreo Nacional, na cabina de um C41

do

Jango acha justasas reivindicaçõesA diretoria nacional da União dos Ferroviários do

Brasil enviou telegramas ao presidente da República,ministros do Trabalho e Viação, diretor do DNT cpresidente da Rede Ferroviária Federal, comunicandoque a classe, em assembléia, deliberou dar prazo ateo dia 31 dêste mês para que as autoridades resolvamsuas reivindicações, ameaçando a paralisação de tô-.das as ferovias, se até aquela data nada fôr resolvido.

Ontem pela manhã, o sr. João Goulart reuniu emseu gabinete o ministro Fernando Nobrega e o diretordo DNT, sr. Alírio Sales Coelho, para estudar a situa-ção daqueles trabalhadores, tendo afirmado na oca-sião que considera justas as reivindicações dos ferro-viários da Central, principalmente quando os da Leo-poldina já obtiveram os benefícios agora reclamadospor êlcs.

EM CRISE

ESCORIAL

Ricardo Joppcrt, que c membro honorária do Instituto deMúsica Clássica da China, quando, após falar sobre Lin Ytttang,

executou na flauta pequenos trechos de música chinesa

Yutang, 'gentleman''e homem do mundo

Usando um "robe dc chambre" azul de seda chinesa, ojovem (17 anos) Ricardo Joppcrt recebeu, ontem a reportagemdo DIÁRIO CARIOCA na sala de visita de seu apartamento(todo decorado ao gosto chinês) para uma entrevista sôbrç LinYtttang a respeito do qual afirmou: "E' uni homem do mundo:um "gentleman" no sentido ocidental e um verdadeiro cava-lheiro chinês no sentido oriental".

Ricardo quc recentemente se tornou popular através deum programa de televisão no qual respondia sobre a China,é amigo particular cio famoso escritor ciiinês com o qual secorrespondente constantemente: "E

quando o visitei cm sualuxuosa residência, cm Nova Iorque, Yutang recebeu-me emtrajes orientais e preparou, cie mesmo, o cafezinho".

HISTORIA DE UM FASCÍNIO

ESTARIAAo que se informa a Rede

Ferroviária estaria com dif.-culclatles dc recursos üinaricei-ros para atender aos reaiús-lamentos da Central cio Bra-sil, apesar cia existência dc rc-cursos cm seu orçamento; qucforam englobados no PlanoEconômico do Ministério daFazenda. O sr. João Goulartpleitearia que o chefe da na-ção libere os recursos neces-sários para o pagamento darevisão cio salárici-mínimo edo abono, não concordandoquc o Ministério da Fazendaglose verbas quc se destinamao pagamento de pessoal.

PREPARAM A GREVENa reunião realizada na en-

tiilaclc dos ferroviários foi ti-rada uma comissão que fica-rá encarregada dè acompa-nhar os acontecimentos c ar-tictilar seus companheiros, nocaso ele ser deflagrada umagreve geral. Outras comissõesjá estão viajando pelo inte-rior, visitando as sedes regionais da UFB articulando comos trabalhadores cia Estrada

Paraná-Santa Catarina; TeresaCristina, Viação Federal Les-le Brasileiro, Récle Mineira eleViação, Central cio Piauí, SãoLuís-Tcrcsina c Bragança, pc-dindo solidariedade para omovimento, uma vez quc asreivindicações daqueles ferro-viários são as mesmas quc oscio Distrito Federal preleh-ciem.

TELEGRAMAO telegrama enviado ao pre-

sidente cia República, minis-tros do Trabalho e Viação, cli-retòf do DNT c presidente daRêclc Ferroviária Nacional foio seguinte:

(Conclui na 11. piíg.)

Etinicc Modesto Leal

UM BRASILEIRO

CavalosTV para

Norma Bcnguel

correrão na'society' ver

SEM PALPITE

Desde muito criança que Ri-cardo Joppcrt começou a In-teréssar-se pela Ásia e seuspulses:"Foi, porem, aos 9 anos.quando li "A Deusa de Jade"do Yutang. que nasceu em mimeste fascínio (tola. China, suahistória, seu povo, seus cos-lumes e tradições. Devo assima Lin Yutang ter-me apròfúri-dado no estudo do próprioidioma chinês que descortinoupara mim um mundo imensode conhecimentos o. sabedoria.Depois que 11 esse livro (cole-tánea de contos chineses queYutang traduaiu para o Inglês)Comecei, também, a colecionarobjetos dc nrie da China tra-dicioiml.

CURIOSIDADES-SOBREYUTANG

Depois de afirmar que em"Momento em Pequim". LinYutang atingiu o ponto maisalto de sua carreira de fiecio-nista e que "Importância deViver" é de suas obras de ca-rater filosófico a mais séria.Ricardo Joppert passou a falarde Lin Yutang como pessoahumana:''De há muito que me corres-pondia com êle. Yutang gostapouco de escrever' cartas, tan-t0 assim que a maior parte dasque dele recebi são escritas porsua esposa e assinadas por êle.Ano passado, porém, o conhe-ci pessoalmente, cm Nova lor-que. E' um chinês extrema-mente simpático, bem humo-rado que gosta do fumar ca-chimbo e de ler deitado. Em-bora morando numa cidade tãoocidentalizada, Yutang conser-va todos os hábitos de sua pá-tria. E para os que indagaremporque o maior escritor chi-nês Vive íorn de seu país po-de-se responder: é porque aChina precisa dc sua voz e de

'Lallet'

terá deindenizar

O ministro Fernando Nó-brega, titular da pasta doTrabalho, em face da denún-cia dos ex-empregados daConfeitaria Lallet, aprovandosugestão do sr. Alírio de SalesCoelho, diretor do DNT, de-terminou que, sob a presiden-cia do chefe da SAS, fosseinstaurado um processo ad-ministrativo, via criminal, quejá se encontra em andamento,visando a punir os antigos pro-prletárlos daquele estabeleci-ment .

Como foi noticiado, a Con-feitaria Lallet, em 1958, sob aalegação de reforma c obras,suspendeu suas atividades eretirou todos °s bens móveisda loja que ocupava no Largoda Carioca, cedida às Mereça-rias Nacionais. Seus empre-gados entraram com queixana Justiça do Trabalho e afirma foi condenada a pagarCr$ 3 milhões dc indenizações,só não o fazendo porque umdos seus sócios fugiu paraPortugal.

MANOBRASUm dos sócios da firma que

ficou no Brasil para responderpelos processos cm curso (dis-solução da firma e indenizaçãodos empregados), tem procura-do por todos r»s meios fugir aopagamento das indenizações,mas, após a conclusão do in-querito administrativo instau-rado no DNT, o sr. FernandoNobrega proporá à Justiça oseqüestro dos bens dos faltosospor vias diplomáticas.

sua obra para divulgaria noOcidente. Antes dele, por exem-pio. aqui no Brasil poucos li-vros havia sóbre a China. Ehoje êle é conhecido e lido nomundo Inteiro.

DADOS BIOGRÁFICOSNo livro que escreveu após

sua viagem ã China, intitula-do "A China é sempre formo-sa..." e quc foi prefaciado porLin Yutang antes mesmo deestar concluído, Ricardo Jop-port traçou ligeiros dados bio-gráficos do autor de "ComAmor e Ironia". Lin Yutangnasceu em Fukien em 1895.Quando jovem quis tornar-sepastor protestante mas, depois,abandonou sua crença e criousua própria concepção religlo-

(Concluo na II; pãg.)

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' Enquanto a maior parle das senhoras cia sociedade cariocacuidava de suas'"toilettes" para a tarde turfística de hoje, ou-trás mantinbam-se completamente alheias ao Grande Prêmio"Brasil", e nem sabiam quais os seus favoritos dêste ano, poisdetestam lugares onde há multa gente e preferem ver o desen-rolar da prova pela televisão.

A escritora Adalgisa Ncri disse ontem ao DIÁRIO CARIO-CA que não irá ao Jockey Club: não se interessa por esse tipode apostas. Preferiu comprar um bilhete dc loteria, que guar-dou sem ao menos ter visto o número. "Assistirei à corridapela televisão, para ver se ganhei alguns milhões de cruzeiros".

TELESPECTADORES

Sra. Antenor Mayrink Veiga

Telefonema da Bahiafoi prêmio da "miss"

Esteve cm visita de cortesia ao DIÁRIO CARIOCA, ontema tarde, a srta. Lia Perdigão da Fonseca, candidata baianaeleita "Miss Secundarista do Brasil", cm concurso realizadopara a escolha da mais bela estudante, efetuado pela UniãoBrasileira de Estudantes Secundários, no encerramento de seuIII Congresso Nacional.

Lia, que tem 15 anos de idade, olhos e cabelos castanhoescuros, declarou ao DC que é muito calma, até mesmo paraesperar, sem nervosismo, um resultado dc concurso, "emboramamãe se mostrasse preocupada e desejosa de saber toco oresultado". Após a vitória, recebeu um telefonema do pai',:qüeficou na Bahia.

CARIOCA DE COPACABANA"Miss Secundarista do Bra-

sil", que cursa a quarta sérieginasjal do Ginásio Estadual daBahia, é carioca de Copacaba-na. mas reside em Salvador por-que seu pai, oficial da Aeronáu-tipa. está ali sediado. Concor-reu, no Rio. com sejs cândida-tas. que achou "fortíssimas",atribuindo sua vitória à boavontade dos juizes.

Das candidatas a "Miss Bra-sil" até hoje eleitas disse serMarta Rocha a mais bonita,"mas tem muita gente que meacha parecida com TcresinhaMorango". Lia afirmou não ternamorado e ser sua intençãocursar a Faculdade de Filosofiapara aprender linguas anglo-germânicas. Seu perfume predi-leto é Dioríssimo e acha que acôr verde lhe assenta muitobem. Na Bahia freqüenta oYatch Club e o Central, prati-cando tênis e natação. Vai sem-pre a praia da Barra mas achaas praias da Bahia, todas elas,delicioass."Logo depois do concurso —disse "Miss Secundarista" — oque me causou maior alegriafoi um telefonema de papai,que ficou em Salvador, me dan-do os parabéns.

PROVA DE CULTURA"Tanto na Bahia como noRio — prosseguiu Lia — ascandidatas foram submetidas aum exame de cultura, geral,compreendendo temas dn atua-lidade política e econômicabrasileira, contando pontos pa-ra a eleição. Eu achei a provada Bahia mais difícil, apesar daque foi realizada anui ter sidotambém muito dura".

O PRÊMIOO prêmio para a vencedora

dq concurso é uma viagem aoexterior e a visitante afirmouque ficaria encantada "se fossepara Paris".

A sra. Eunicc Modesto Lealtambém não sairá de casa. Es-•tá completamente alheia àdisputa turfística. embora acheque o vencedor será o cavaloEscoriai. Vai torcer pelo seufavorito através da televisão.

A sra. Marilia São Paulo Pe-na e Costa também não gostade multidões: "Há dez anos quenão vou ao Jóquei, pois, acl-ma de tudo. não gosto de após-tas de qualquer espécie, Pre-firo os locais onde haja cal-ma, por exemplo: minha pol-trona, e em frente, ligado, oaparelho de TV",

Embore considere o GrandePrêmio "Brasil" como a festamáxima do turfe brasileiro, asra. Antenor Mayrink Vo'igaafirmou que irá á mesma ape-nas por obrigação social, poisestá "completamente alheia atudo isso".

A srta. Austregcsilo, que temo seu casnniento marcado parabreve, está Indiferente ao acon-tecimento. Seus preparativos deriolva impedem-na. aié, de fre-quentar' a sociedade. Mesmoassim, vai ligar sua televisão.

PALPITES"Miss" Secundarista do Bra-sil, srta. Lia Perdigão da Fon-seca, representante da Bahia,irá ao Jóquei c já tem prontaa sua "toilettc". Sua inclina-ção é em favor do Escoriai! eela declara, decidida: "Já ga-nhou". Pelo que tem lido, asrta. Heloísa Dolabella consi-dera Escoriai o provável ganha-dor da prova, mas não podeafirmar com segurança, pois"nunca fui e jamais irei aohipódromo".

O ator teatral Adolfo Celieslá fazendo figa para que ven-ça Estensoro. cavalo nacionaldos pampas, embora tenha uma

secreta impressão de que o lau-rc-ado será Atlas. Não Irá aoJóquei por ser dia de espe-táculo em sua companhia dateatro. Quanto à sra. NoéüaChermont de Brito, aponta MyTocayo como o favorito, porémnão irá ver o Grande Prêmio"Brasil" de perto: prefere oconforto dc sua poltrona, coma televisão ligada.

TORCIDA BRASILEIRANorma Benguel está multo

triste. Motivo: não estará ho-je à tarde no Rio e, consequen-temente, faltará ao hipódromo."Estarei em São Paulo, atuan-do na televisão, ma6 qualquercavalo brasileiro que vencer aprova máxima do turfe nacio-nal me deixará satisfeita",

(Conclui na 11; pág.)

ATLAS

BAIANA DE COPACABANA

, SITUAÇÃO DE LAOSVIENTIANE. 1 (FP-DC) — "Se

n situação se agravar dentro daspróximas 48 horas o governo realdo Laos poderá apelar para nONU", declarou hoje de manhao ministro do Exterior do Laos,sr. Khamphnn Ponya, a propò-sito dos recentes combates tra-vatlos na provincia de Sam Neua.

Referindo-se à situação inter-na do reino, declarou o minis-tro _ue poderia ser proclamadomuito brevemente no Laos o cs-tado de urgência..

^?' . '^^^fls_______^

______£& ^___________________F

Lurdes Catão

"Miss Secundarista dc Brasil", Lia Perdigão da Fonseca, é cario-ca de 15 anos de idade, reside atualmente na cidade de Salvador,

ua Bahia, não tem namorado c pretende, fazer um curso delínguas aiiglo-germánicas

Perucasvencerãochapéus"A disputa entre as peruca*

e os chapéus vai ser páreo di-fícil neste Grande PrêmioBrasil" — disse ontem ao DIA-RIO CARIOCA o cabeleireiroDair Lima, do Copacabana Pá-lace, que não tem mais horavaga para atender às enco-mendas que lhe são feitas.

Seu trabalho consiste emtinturar, e_m as mais variadascores, as perucas das clegan-tes cariocas. Por isso êteacredita que, amanhã, as pe-ruças suplantem os chapéusfemininos, pois "a peruca evi-ta o chapéu, e o chapéu nãoevita a peruca".

TEMPO TOMADOO cabeleireiro tem-tinturado

diariamente uma média de cin-co a sejs perucas, de cores asmais diversas, predominandoentretanto o vermelho vivo e oamarelo. A pintura da perucaevita a aquisição de uma novacabeleira, que custa CrS 30 mil,enquanto o trabalho de pintu-ra não ultrapassa Cr$ 50."Não temos tempo para pin-tar todas as perucas que nossão entregues, disse Dair, poistambém temos familia, e a eladevemos um pouco de assisten-cia. Meu tempo, até amanhã ànoite (sábado) está inteiramen-te tomado".

SUSPENSA A GREVEKm virtude da aprovação que veio

reestruturar a Universidade do Riodc Janeira, foi suspensa a greve dosunhersilarios cariocas, de acordocom a deliberação do conselho dc re-lircscntantcs da União Metropolitanadc Estudantes.

2.° SEÇÃOO MÁXIMO DE JORNALNO MÍNIMO DE ESPAÇO

ANO XXXII _ 9.526

Economia e FinançasLetras e Artes — Nos Estados

Agropecuária — Revista dos EspetáculosÊste Mundo e o Outro

Revista dos Bairros — Revista Feminina

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 2 E SE GUNDA-FEIRA, 3 DE ACOSTO DE 1959 SUPLEMENTO DOMINICAL

SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTADe todo o

mundoA Conferência de Chanceleres

que se prolonga ha quase dez scma-nas cm Genebra vai ser encerradano dia 5 do corrente sem outro re-sultado prático senão o de ter a obs-trução feita pelo representante rus-so, sr. Gromyko, demonstrado à sa-ciedade a tese soviética de que elajamais devia ter sido convocada por-que os problemas do mundo só po-dem ser resolvidos por uma Confe-réncvia de Alto Nível. Os própriosnegociadores aliados jã parecem cs.tar convencidos disto e um jornalamericano registra que a lição quetiraram do entedimento diante con-tato com Gromyko, que afinal decontns estava representando, comolhe ordenaram, o papel do sujeitomais cacete do mundo, é a seguinte:teria sido melhor não lidar com êlee dizer tudo o que lhe foi dito a Ni-fcita Kruchev em pessoa...

Para os negociadores americanosGromyko tem sidu um adversáriomelhor do que os dois que os prece-deram — Molotov e Vichinsky —observando o jornalista Sydney Gru-sun, do «NY Times», que éle, noduro trabalho das negociações, éum homem de ilimitada paciênciae grande habilidade no tocante aobter concessões para as posições so-viéticas. Fora da sala de conferén-cia é de grande amnbilidade e, du-rante os trabalhos, um rochedo deseveridade.

Diz o jornalista que o ministrode Relações Exteriores britânico, sr.Selwyn Lloyd, descreveu a tática dosr. Gromyko nas últimas fases daconferência como «negociação porequívoco», o que irritou os ociden-tais mais do que qualquer outra coi-sa que êle tenha feito desde o ini-cio dos trabalhos.

Essa tática é a de não dizer simnem não e de não responder dire-tamente às perguntas. Por exem-pio: a uma determinada pergunta,Gromyko responderia: «O senhor co.nhece a minha posição». À outra,retrucaria: «Mas eu já esclareci ãposição soviética a respeito disto».E quando os negociadores aliadostentavam interpretar suas declara-ções perguntando se sua interpreta-ção estava correta, Gromyko respon-deria: «Bem, mas esta 6 a sua in.terpretação!» o jornalista ameríca-no diz quc «os diplomatas aliadosconcordam quo essa atitude é queleva os homena fortes a beber e osfracos a terem crises de nervos».

É por êste motivo que os jorna-listas britânicos estão dizendo aosamericanos o seguinte: «Nós sus-tentamos desde o principio que de-viamos ter ido diretamente à Con-ferencia de Cume. E Kruchev tam-bém disse claramente que nada ha-via a ganhar numa reunião em ní-vel de ministros do Exterior».

Tudo isto indica que Kruchevvai obter o que desejava, ou sejan reunião de cume que Eisenhowersó admitia como conseqüência deprogressos que se realizassem nesseconclave de Genebra, que ficará nahistória como um dos mais maçan-tes do mundo. E Gromyko de talmodo se apurou em ser cacete que

dentro da onda de calor que reccn-temente assolou a Europa, enquan-to o representante inglês empregavasuas poucas horas de folga em ir àscarreiras de cavalos, () francês ati-rava.se ao jogo de golfe e o ame-tlcano à cata de bons restaurantes,Gromyko descansava fazendo pas-seios a pé, solene, de chapéu e so-bretudoi apesar do calor senegales-co. Caprichou em ser chato.

Poi- ai se vê que não é por ma-nciras.de «alto nível' que os russosquerem chegar à reunião de cume.E em Moscou, no bate-papo entreNixon e Kruchev, foi o quc sc viu:uma troca áspera de palavras, umdebate nada diplomático que tevemuito do principio de briga entrecolegiais. E o curioso nessa «diplo-macia» de novo tipo é que os doiscordiais litigantes pareciam ter pra.zer na briga em que se empenha-ram para decidir sobre qual delesmais ama a paz...

Em Cuba, como estava previsto,Fidel Castro voltou ao poder, doqual, na realidade, jamais se afãs-tou. O mais interessante é que ago-ra éle ameaça com a sua oportunapresença a Conferência de Ministrosdas Relações Exteriores dos paísesamericanos que se vai reunir emSantiago do Chile no próximo dia12, a qual tem como principal obje-tivo discutir os perigos que rondama área das Àntilhas, É inacreditá-vel a falta de senso político, sobforte pressão dos Estados Unidos,que fêz o Conselho da Organizaçãode Estados Americanos excluir daagenda dos trabalhos a discussão,por proposta cubana, dos problemasdo subdesenvolvimento da AméricaLatina; desta vez o Brasil votoucerto, com Cuba, Colômbia, Vene-zuela, Equador, Honduras, México ePanamá, alinhando-se do lado con-trario o Chile e as ditaduras de Ni-caragua, Haiti e Dominicana, en-quanto se abstinham os EstadosUnidos e vários outros países docontinente que seria fastidioso enu-merar. O certo, porém, apesar daexclusão do tema na agenda, é queéle será levantado e dará lugar agrandes debates. Do-contrário, o queé que irá acontecer à OPA?

Uma rua em Berlim Ocidentaltem novo nome: Dulles Street. ARua Dulles está situada apenas apoucos metros da Unha que corta acidade de Berlim em duas e sua pia-ca foi inaugurada depois de umabreve visita do secretário de Estadoamericano, sr. Herter, um sinal deque os americanos não aceitaramnem aceitarão mudanças na situa-ção de Berlim.

"f** .'..'•'."A greve dos operários da indús-

tria do aço nos Estados Unidos en.trou em sua terceira semana. Ostrabalhadores, que ganham 3 dóla-res e dez centavos por hora, queremum aumento de mais 15 centavosno salário-hora e a manutenção dacláusula da escala móvel de sala-rios. 500 mil trabalhadores estãoparalisados, assim como 90% da pro.dução Qe lingotes de aço. A grevejá provocou o desemprego de maisde 78 mil operários em outras in-dustrias. Há ameaça de greve emtrês grandes fábricas de alumínio,cujos operários procuram obter asmesmas vantagens porque estão lu-tando os metalúrgicos. Há nos Es-tados Unidos suprimentos de açopara um consumo de 36 dias.

Da primeira exposição de produ-

Kruchev aplaude Nixon

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'MOSCOU — Kruchev está dé acordo com o que dis Richard Nixon. pelo menos io qué apmrcnta esta foto, quando Kruch ev, de pé, aplaudia calorosamente, o discurso que Nixon pronunciou durante a vt sita quc fês à Exposição Americana de Mos-

cou. (Foto AFP-DIARIÒ CARIOCA)

tos americanos que recentemente foiinaugurada em Moscou, os russosconfiscaram 100 dos 8 mil volumesque estão expostos em sua biblioteca,sob a alegação de que são contráriosao regime. Entre estes livros cons-tam alguns volumes sóbre folclorerusso, obras do socialista NormanThomas e do sr. Adiai Stevenson.ex-candidato democrata à presiden-cia dos Estados Unidos e um exem-plar do «1959 "World Almanac», cx-celcntc manual para consultas quepode ser facilmente adquirido nasbancas de jornais do Rio de Janeiro.

florestas que vão ser derrubadas.Serão gravadas com maiores impôs-tos as terras nâo cultivadas de pro-priedade particular. Como último re-curso o governo fará expropriâções,pagando a dinheiro ou em títulos.Não serão afetadas as propriedadesonde houver cultivo.

Bem antes de ter Sido decretadaa reforma agrária de Cuba, que malestá começando a ser aplicada, aVenezuela tinha organizado uma co-missão de estudo da sua própria re-forma agrária, da qual foram mem-bros, além de outros elementos, doiscomunistas e o cardeal arcebispo dcCaracas.

O problema da Venezuela é que1,77o dos proprietários possuem 74<;;das terras. O presidente Bettencourtrecomendou à comissão «uma refor-ma pacífica, legal e ordeira», com oobjetivo de forçar o cultivo das ter-ras náo aradas a fim de reduzir osgastos anuais (135 milhões de dó-lares) que a Venezuela faz com aimportação de alimentos.

Cerca de 350 mil famílias cam.ponêsas vão .receber os lotes, cujotamanho varia de acordo com os en-cargos de cada uma, O governo for-necerá credite para a compra deequipamento, sementes e fertillzan-tes. Serão distribuídas principalmen-te terras devolutas de propriedade dogoverno, a maior parte coberta de

O ministro da Agricultura, sr.Jimenez Landines. diz que «a lei nãoé esquerdista nem direitista, é jus-Ia». O governo planeja fazer na re-forma agrária um investimento de240 milhões de dólares no primeiroano e de sete bilhões em todo oprograma. Somente os comunistasestão denunciando o plano comomuito moderado e se recusaram aassinar o relatório final da Comis-são de Estudo da Reforma Agráriaque vai ser submetido ao Congressoa fim de ser votada a lei

Todos sabem que uma das pon-cas heresias marxistas que Gomuikanão esmagou na sua campanha nosentido de restaurar a autoridadecomunista na Polônia foram as pe-queilas fazendas de propriedade pri-vada. Na sua recente visita ao país,Kruchev procurou remover os últi-mos ressentimentos existentes entreVarsovia e Moscou, o que fêz engu-lindo sem fazer caretas a linha in-dependente do «socialismo agrícola»polonês. E o fêz pronunciando asseguintes palavras: «Minha consci-éncia nao me permite dizer inver-dades e elogiar fazendas partícula-res», começou Kruchev. «A coope-rativa é a melhor forma de organi-zação do trabalho camponês, a me-lhor forma de organização da pro-dução. Mas não se deve empurrar

um homem para uma vida melhora golpes de chicote ou, como rezao ditado, mandfl-io para o paraíso apauladas... o povo deve alçar-se àaltura das cooperativas para com-preender a necessidade de fíliar-»ea elas».

***Kruchev parece menos irritado

pela decisão da Polônia de fiçjti'_de_um lado do paraíso agrícola comu-nista do que pela insistência da Chi-na no sentido de aprisionar todosos camponeses em comunas rurais.Lembrou que no início da revoluçãobolchevista os comunistas russostambém procuraram fazer isto; or-ganizaram comunas mas não exis-tiam condições politicas ou econô-micas nem consciência das massaspara assegurar o seu sucesso. Go-mulka pode prosseguir tranqüilo como seu «socialismo agrícola».

***

Em maio de 1941 Emanuel Gle-zos, um jovem grego de 19 anos, ar.rançou a bandeira nazista que osalemães haviam hasteado na Acro-pole e tornou-se um herói nacional.Mesmo depois que se tornou comu-nista Glezos não perdeu a afeiçãodo público e quando em 1949 íoipreso por ter tomado parte na in-surreição de 1947/49 a sua sentençads morte foi transformada em pri-são em consideração pelo seu feito

de 1941. Agora, em dezembro de1958, Glezos foi novamente presocom 16 outros «camaradas» por ati-vidades de espionagem na Grécia eaté o presidente Vorochllov fêz umapelo ao rei Paulo em favor de sualiberdade. Mas sua fidelidade à ban-deira da foice e do martelo apagoua gratidão que os gregos lhe dispen-savam por ter rasgado a bandeiranazista. Glezos foi condenado a qua-tro anos de prisão, depois dos quaisterá de cumprir cinco de exílio numailha do Mar Egco e mais oito dcprivação de direitos civis.

***O Congresso americano votou

uma lei de ajuda ao exterior comuma verba de 3,5 bilhões de dóla-tes, ou seja 350 milhões a menosque foi solicitado pelo presidente Ei-senhower. Motivos dos cortes: o Con-gresso acha que há desperdício e máadministração dos fundos governa-mentais.

Anuncia-se de Moscou que o sr.Molotov deverá ter encerrado embreve o exílio a que foi submetidona Mongólia como embaixador. Odespacho, publicado no Ocidente ini-cialmente por um Jornal inglês, adi-anta que o líder russo apesar de nãomerecer confiança em politica in-terna por seus pontos-de-vista esta-Hnlstas, é considerado «um bom di-ploraata». A ser verdadeira esta no-tícia, que acena Inclusive com a pos-sibilidade de ser dado a Molotov «umposto mais respeitável» (eventual-mente o de ministro do Exterior),a politica externa soviética entrarianuma nova fase de dureza,

Iraque0 caminho do neutralismo•Desde à revolução de 14 de julho

do ano passado no Iraque, quandoo rei Faiçal e o primeiro ministroNauri as-Said foram passados pelasarmas, tem havido uma'luta cerra-da entre os comunistas, _de um lado,que são fortemente organizados en-tre os estudantes e as profissões li-berais em Bagdá, e, de outro, as tri-bos curdas que vivem no Norte dopais e os nacionalistas árabes quesão partidários do coronel Nasser, daRepública Árabe Unida.

Até recentemente os comunistaspareciam estar levando a melhor.O primeiro ministro Kassem a èiesse aliara para dar combate aos nas-seristas. Foi aceita ajuda militar so-viética, que veio acompanhada porbatalhões de técnicos. O Iraque seretirou do Pacto de Bagdá, o ali-nhamento formado em 1955 com oIrã, Paquistão e a Turquia contraa expansão soviética. Há poucos me-ses, em março, a milícia popular co-

mandada por comunista ajudou aesmagar uma insurreição de parti,clários de Nasser.

Nas últimas semanas registra-ram-se novos distúrbios em Klrkuk,um centro petrolífero perto de Mos-sul. A censura não deixou que setivessem no exterior multas - Infor-mações a respeito da natureza da*desordens. Algumas noticias davam-nas como um choque entre facçõe»religiosas, outras como uma expio-são de rivalidade entre os curdos euma outra tribo, a dos turcomanos.Mas havia concordância geral' emque os comunistas se não estivessemparticipando destas causas estavampelo menos fazendo o possível paraexacerbar a situação.

No fim da semana atrasada hou-ve notícia da nomeação de um novocomandante geral do exército na re-gião, o qual «teria restabelecido aordem», fazendo juramento de leal-dade a Kassen. O que parece a to-dos os observadores é que Kassemresolveu fazer uma revisão na suapolitica de aliança com' os comunis-tas, principalmente depois que oscensurou publicamente por não te-rem suspendido suas atividades po-líticas depois que todos os outros •

partidos tinham sido proibidos deas exercerem.

E, de fato, dois jornais antico-munistas que estavam suspensos vol-taram a circular; 800 oficiais da re-serva, que haviam sido comissiona-dos em abril por Kassem, voltaramà vida civil por terem sido influen-ciados pelos comunistas durante oseu período de treinamento; foi bai-xada uma severa ordem no sentidode serem devolvidas ao Exército e& policia armas que estivessem empoder de civis. E, finalmente, Kas-sem resolveu dar ao seu regime adesignação de «neutralidade inde-pendentes», desligada portanto doOcidente, de Moscou e de Nasser.

O novo regime do primeiro mi-nistro Kassem tem hoje três pode-rosos auxiliares: o ministro do Ex-terior Hachim Jauad, de tendênciasocialista, ex-aluno do falecido teó-rico trabalhista Harold Laskl na.Universidade de Londres; o minis-tro da Fazenda Mohamed Hadid,também ex-aluno de Laski e quedizendo não ser um socialista dog-mático tem como programa «nive-lar os rendimentos por meio de im-postos e serviços de assistência so-ciai»; o governador militar de Bag-vdá. Al-Abdi, encarregado da manu-tenção da ordem, que é anticomu-nista e proibiu aos civis o porte dearmas de fogo. mesmo licenciadas. .

Esses três homens, ao que se acre-dita no Ocidente, são uma garantiade que a nova república do Iraque-mesmo que não venha a viver nos'melhores termos com o mundo oci-dental não se aproximará exagera-damente de Moscou e muito menoado Cairo.

Macaco ganha 'Oscar' - Fotos do fundo do mar ~ Apoio da Cote D'Azur

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O orangolaiigo "Alex", figura principal de iiManners") vem de ser premiado vo Festivalprêmio no próprio soo de Londres como seteau anunciou, durante o batismo de seu diinavio de estudos oceanográficos), que ulilisanovo aparelho denominado "Troika'?

que pvi9 mil metros. — Num cabaré de Juan-les-Piem Mônaco, foi eleito o "m ais belo apoio daris disputar o título de "Mister Universo'". (

m seriado da televisão londrina ("Tabhde Filmes de Veneza. O animal recebeu *i

vê na primeira foto. — O comandante Cons-co mergulhador, a bordo do "Cn/y/jso" (umrá também nas suas filmagens submarinas ummitirá tomadas de. vista do fundo do mar, atins, Guy Miercsuke, instrutor de hallerofilisma

Cate ly.lsur". Oportunamente êle irá a Pa-Fotos da A.F.P. para o DIARIO CARIOCA)

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•f DIÁRIO CARIOCA ECONOMIA E FIANÇAS 2 DE &GÔSTO DE 1959 PAGINA 2

BRASIL E CHILE: ANÁLISE DO INTERCÂMBIOA; vendas a créditofacilitarão comercio

Publicamos abaixo um depoimento autorizado sobre umcaso concreto do nosso comercio exterior: o Intercâmbio Bra-«il-Chile, O sr. Afonso de Assunção Viana, chefe do EscritórioComerciai do nosso país em Santiago, fala-nos da recente me-dida adolada pelas Autoridades Monetárias, permitindo as^'vendaa á prazo de ben» de consumo "made in Brasil" no mer-cado chileno, bem como a respeito dc outros aspectos e dc-falhes do nosso comércio com aquela nação amiga.

O quc sc decidiu agora a respello do Chile, além de atender'» reivindicações dc comerciantes de ambos os lados, terá o.valor dc uma experiência concreta, cujas repercussões serãode grande utilidade no encaminhamento de outros problemasde comércio exterior. O governo, oficialmente, está empenhadoem levar avante uma campanha pelo aumento das exportações,o meio mals prático e seguro de ampliar a nossa ainda min-guada capacidade de Importar e aliviar a presente crise dedivisas. O caso chileno é bastante Ilustrativo sobre o tipo deproblemas que devemos enfrentar a fim de levar avante aquelacampanha. Dai, a nosso vêr, o interesse que hão de despertara* observações do sr. Afonso dc Assunção Viana.

V.MK./ VENDAS A PRAZO

* — Em minha viagem anie-'trior ao Rio — declarou-nos,inicialmente, o sr. Afonso dcAssunção Viana, atendendonáo somente a apelos de im-portantes firmas chilenas que"/operam com o Brasil, mas,principalmente, segundo omeu ponto-de-visla, a reais in-terêsses do nosso comércio ex-terior. expus ao sr. GarridoTorres, direfotvexecutivo daSumóc, o problema das nos-sas vendas à prazo para o cx-terior, principalmente no qucsc refere aos produtos mann-faturados, a fim de conhecero pensamento de s. s. sobrea matéria para mim seria dcjzrsnde valia, pois, indisculi-

^.yelmçntc, trata-se dc um dosjmais brilhantes economistasbrasi lei ros.- Aconsclhou-mc osr. Ganido Torres, em razãode seu cargo, quc cu deveriaprocurar o sr. Paulo Poock¦Corrêa

para levar adiante asconversações, adiando quc a.minha tese era boa c repre-sentava, lambem, um dos ca-minhos quc deveriam ser es-tudados no sentido dc am-pliar c facilitar a nossa cor-rente exportadora. Em conta-to, quinta-feira última com o

¦ diretor da Carteira dc Cám-bio, estando o sr. Poock Cor-rea já inteirado de que nsvendas á prazo para o e.xle-rior representavam não so-' menlc um anseio dos impor-tadores de vários países, co-mo, principalmente, dos ex-portadores nacionais dc ai-puns produtos, aulqri/ou-mca divulgar quc a Sumoc acci-

t tara a venda à prazo ale cen-,

"to e oitenta dias para os bens'de consumo, sendo quc para

os bens dc equipamento o' prazo poderá ir até de umano,-desde aue as operações

,sejam convenienlcmcnlc asse-guiadas por garantia banca-

..ria.Creio quc essa resolução,

além dc vir ao encontro, co-' mo já disse, de anseios ciegrande número de. exportado-res.nacionais, conslitui uma

• providência concreta, um pás-so decisivo, para abrir no-vas perspeclivas para as nos-'sas

exportações noladamentena área sul-americana. Parti-cuJarmcnlc, no país onde es-tá sediado o Escritório quedirijo, somente o lato dc umasérie, dc nossos produtos cx--portáveis sc encon Irar, mui-.tas vezes, devido a condiçõesdo câmbio local, cm parida-de de preço com os siniiia-res dc outras procedências,em muito pouco cooperavapara a possibilidade dc pene-tração no mercado, pela cir-çünstâriciá dc que o Brasil vi-ntfa operando mediante a'abertura

antecipada de cré-dilo. enquanto os concorreu-

.tes fac.il.iiam o paorarnenlo.CONSEQÜÊNCIAS DA f

MEDIDA-, .Dc imediato, essa medidaprovocará, para o que con-cerne' às exportações para oChile, tis seguintes conseqüên-cias conCiclas: 1) abriremos,ímediálamcnlc. o mercadopara mil máquinas, como cx-pcriéncia; 2) possibilitara umnotável aumento da venda deoutros proclulos íminuliiiurn-dos, quc já tem penetraçãonaquele mercado; 3) recon-qdistaremos o mercado paiao chá prelo; 4) enfim, comoé óbvio, abrirá novas c ani-madoras perspectivas.

Quanto ao problema rela-cionado com a venda de má»quinas de costura, nara ter-sc uma idéia dos obstáculosa \ encer para conquistar omercado, basla dizer-se o se

guinle: as máquinas brasilei-ras sc enr'..miram cm igualdado de preço com as dc pro-cçdcncia kàliann alemã ouespanhola, quc sáo vendidas,CIF, a preços que variam en-ire US$60 c USS 70. conter-mc o tipo. Entretanto, asmáquinas de labricação japo-nesa, que são vendidas nomercado interno por cerca de67 dólares, segundo me infor-maram importadores do ra-mo quc estiveram naquelepaís, para exportação tem unipreço CIE que varia entre28 c 34 dólares... Poderemosficar no mercado, como acon-tece com as inácuiinas italia-nas c alemãs, somente ven-cendo pela qualidade.

MERCADO DE VEÍCULOSEmbora alguns comenta-

rios em contrário, a remessados jipes dc fabricação bra-sileira para o Chile, somentefoi possível devido á cnor-mc boa-vonlade quc as auto-riclaclcs chilenas tem paracom tudo quc sc refere aoBrasil, como também graçasaos ingentes esforços desen-volvidos pela Embaixada épelo Escritório ComercialQuando da remessa das pri-meiras pari idas, era exigidouni depósito cie cinco mil porcento sobre o valor CIF doveículo importado, clenósiloesse relido pelo prazo dc no-venta dias, sem juros. Con-seguida a dispensa dessa exi-gencia para o Brasil, emborao veículo brasileiro fôsse umpouco mais caro do quc o dciniiras origens, foi possível,por motivos que seria super-fluo explicar, a operação. En-lictanto, as normas referen-les ao comércio exterior chi-leho foram alteradas c tere-mos, para manter o merca-do, dc conseguir, se fòr pos-sívcl, novas facilidades,. quenão venham ao arrepio denormas internacionais dc co-mercio aceitas pelo Brasil. Apossibilidade da manutençãodo mercado para esses vci-culos dependera também dcUm rcajustamenló de preço edas facilidades de pagamentoquc possam ser outorgadas.

Há uns meses alrás, niarilt-ve eiiiendimcntos com impor-tadores chilenos do ramo, pa-ra lentar a introdução dosveículos lipo Romi-lsctta. Na-quela época, embora a cnor-me diferença de preço, devi-do à condições dc câmbio cn-tre o Brasil c outros países eàs facilidades concedidas pa-ra produ los de origem brasi-feira (c para alguns ou liospaíses também), o veículo na-cional poderia ser vendido aoconsumidor chileno por pre-co mais ou menos eqüivalemle aos dc procedência curo-péia, Com as modificaçõesdas normas dc comercio ex-terior quc ja ci lei. a operaçãonão pôde ser levada adiante;pois a diferença de preço eraapenas a seguinte: o veículobrasileiro, dc marca aindadesconhecida naquele merca-do, embora a sua excelenlequalidade, custava cerca dcmil e duzentos dólares CIF-Santos; o veículo alemão, demerca conheciclíssima, seis-centos c trinta c quatro dó-lares, CI F-Hamburgo, sendooue o custo do frete é maisou menos o mesmo.

MERCADO COMUMFalando sóbre o mercado

comum c sóbre a zona livredc comércio, o sr. AssunçãoViana, embora estranhandoquc náo tenha sido indicadonenhum chefe dc Escritóriopara participar cias conversa-ções (observou quc os chefes

SERVIÇOCOMPLETO OEADMINISTRAÇÃOlococõo • Cobrança . e

revisão Ae aluquéit

Pagamento de impoítovprestações hipotecários.despesos de condomínio, etc.

Assistência Jurídico

Taxa de 3<7

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K0SM0S AOMINISTIAÇÀO INO. (OM S. A.

loo do (trmo. 27 - •„• and lei 77-1860

INFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Notas & Comentários

— li enorme o interesse do comércio chileno pelo mercadobrasileiro, declarou-nos o sr. Afonso dc Assunção Viana, chefe

do nosso Escritório Comercial no Chile

cie Escritório manejam comos assuntos comerciais nospaíses onde eslão sediados,tinto cin teoria como na prá-'tica, pois além da lunçãit.es-pecífica são também adidoscomerciais das Embaixadas,declarou que, segundo infor-mes que possui, a.s negocia-ções marchanl a passos acele-raclos. Nào obstante; acentuouque, em sua opinião, para oexilo do empreendimento dc-veria haver tuna espécie de"rush"

publicitário, pois, emgeral, as possibilidades dosdiversos ramos de produçãodos vários paises sui-america-nos náo são conhecidos dogrande público, principalmcn-le no tocante à qualidade. —Por isso. declarou o sr. As-sunção Viana, laço um ape-lo ao comércio c a indústriabrasileira, por intermédio doDIÁRIO CARIOCA, para quedêem toda a cobertura possí-vel para a realização dc umagrande exposição-feira do Brasil cm Santiago, cujos plánc*já estão sendo csluclados. Em1153, sugeri aos órgãos brasi-leiros competentes, atendeu-do a uma série de fatores la-voráveis, que sc realizasseuma feira em Santiago. O cm-prccndimenlo não pôde serconerçlizndo. A Espanha rea-lizoii-o, e, além dc vender cer-ca dc Ires milhões dc dólaresem mercadorias, tornou co-nhecida a sua produção, abriu'c manteve mercado para umgrande número dc produtosespanhóis.

INTERESSE VELO MER-CADO BRASILEIRO

O sr. Assunção Viana acen-(uou que é enorme o interes-

comercio chileno pelosc do

mercado brasileiro, tanto pc-las importações como pelasexportações; Tanto assim quesc encontra no Rio aguar-dando a vincia dc vários ini-portadores, quc desejam co-nhecer o nosso parque indus-trial, a fim de aumentaremsuas transações conosco.

ACORDO COMERCIAL EPROPAGANDA

A propósito do acordo co-mcrcial brasileiro-chilcno re-cenlcmcnlc prorrogado, c qucdata de 1943, declarou qucprel cria não falar sóbre o as-sunto. Informava apenas oseguinte, sem comentários:"Em 1952, vejam só, cm 1952,dei parecer, para o novo acór-do cm estudo, modifiquei alista dc produtos c alterei osquanto mínimos dc importa-ções c exportações, provando,'através dc um exaustivo c ju-dicioso estudo, à luz dc esta-tísticas o comparações comIodos os mercados quc o Chi-le c o Brasil poderiam dupli-car o seu inlcrcãmbio.

— Não lòra tornar-se dema-siadamenle extensa essa cn-trcyisla, poderia prestar umasérie de informes que, sei, in-teressariam ao comercio c àindústria; a respeito do mer-eado sul-americano para anossa produção agrícola e in-duslrial, Se fôr possível, cfarei nóulra ocasião. Friso,: penas, que cs Escritórios, pc-Ias atividades que exercem,merecem uma melhor cober-tura por parle das classesprodutoras: Chefe dc Escrito-rio não é santo milagrciro pa-ra poder fazer com as verbasverdadeiramente ridículas dcque dispõem uma real o efe-tiva propaganda do Brasil cmtodos os seus aspectos.

Movimento bancárioem abril: 1958-1959Dc acordo com a.s apura

,'õcs do Serviço dc Estatísli-ca Econômica e Financeirado Ministério da Fazenda, omovimento bancário brasi-leiro, ao encerrar-se o pri-meiro quadrimeslrc do- anoeni curso, acusa, cm suasprincipais contas, ou sejam,empréstimos, caixa cm moe-da corrente 5 depósitos, ossaldos respectivos de CrS ..426.374.791.000,00, CrS ...18.434.984.000,00 c CrS ....442.558.376.000,00.

Apresentam-se estes saldossensivelmente superiores aosverificados cm 30 dc abril doano passado, acusando osacréscimos relativos dc 7, 1%,21,3"o c 19,0V respectiva-menlc nos empréstimos, noencaixe c nos depósitos.

Na conta dc empréstimos,os saldos do Banco do Bra-sil c das casas bancáriasapresentaram-se inferiores aosregistrados cm 1958 (-1,6% noprimeiro e -26,6"ii no segun-do), lendo os outros bancosnacionais c os bancos estran-geiros registrado saldos qucsuperaram os do ano anteriorem 18,1"™ c 16,1%.

No encaixe moecía corren-le os aumentos foram distri-buídos por todos os gruposdc bancos leila às casas ban-canas, cujo saldo dc caixacaiu dc 313"n cm relação aodo ano passado.

No quc diz. respeito aos dc-pósitos; coube ao Banco cioBrasil o maior crescimentorelativo (22.3"'o), lendo o sal-do das casas bancárias decaí-do dc 31,4" «i e o dos bancosestrangeiros dc apenas 0,03"ii.

No movimento bancáriobrasileiro, participam os ban-cos estrangeiros com quotapouco significativa, tendocorrespondido aos bancos na-cionais, no mes em foco,97.2" o dos empréstimos e96,8"o do encaixe, como dosdepósitos. Nesse grupo, desta-ca-sc o Banco do Brasil, cujossaldos, ao encerrar-se o pri-meiro quadriméstre ,ckji 1959,atingiram 211,8 bilhões decruzeiros na conta de empres-limos (49,7% do tolal )¦, 3,9

bilhões no de caixa cm moe-da corrente (21,0% do total)c 185,4 bilhões na conta dedepósitos, ou sejam 41,9"u domovimenlo global.

índia potencializasua siderurgia '

Com a entrada em funcio-namento do primeiro alioforno nas fundições dc Bhil-si e de Boukcls, ambas projctadas para tres altos fornos,a indústria siderúrgica índia-na entrou em lima nova fase:

. à produção do setor parti-cular, soma-se agora a do se-tor estatal. As usinas dc Bhi»lai e Bourkcla entrarão emplena marcha ao acender-seo.s dois restantes altos fomos,cm fins do correu le ano. Namesma ocasião, entrará cmatividade também o primeiro alto forno da terceira tisi-na estatal, quc se constróiatualmente em Dungapur.Estas três usinas siclenirgi-cas, quando sua capacidadeprodutiva alcançar o plenoritmo, isto é, para fins de1961, farão sentir sua nola-vci importância sobre a eco-nomia do país.

Anlcs da Segunda GuerraMundial, a índia produziaanualmente 1.750.000 loncla-das dc ferro fundido e 750.000toneladas dc aço. Estas ci-fias registraram notável in-cremento durante o.s anos doconflito bélico; cm 1941, aprodução dc (erro fundido ai-cançou seu n í v c I máximo,com 2 milhões dc toneladas;a dc aço registrou seu maiorvolume em 1943, com 1.130.000toneladas. Nos anos seguiu-tes, ale 1948, ao cessar as ne-cessidades derivadas da gucr-ra, a produção do setor side-rúrgiço diminuiu, principal-mente cm conseqüência dofalo dc as instalações deve-rem ser reexaminadas depoisde intenso esforço a quc fo-ram submetidas; As usinas jáem atividade no setor parti-cular são: a "Tala Iron &Steel Co.", de Jamahcdpur(Bihar); "Indian Iron & SleclCo.", dc Buenpur (BengalaOcidental): "Mysore IronStccl Worke", de Bhcdravati(Mysore).'As citadas usinastem muito adiantada a rea-

uma inovação no s«arviço de

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lização de seu programa deexpansão, c para 1958 prevê-sc uma produção anual con-junta (do setor particular))de 1.800,000 toneladas dc aço.A.s duas companhias citadascm primeiro lugar efetuaramdc 1951 a 1958 compacto in-vestimentos para a potência-lização de suas usinas: "TslaIron & Stccl no valor dc 125milhões dc dólares: "IndianIron & Slccl Co.", no valorde 95 milhões de dólares. Pa-ra 1961, esperam-se novos in-erementos na produção deaço do setor particular, quese calcula possa chegar cmdilo ano a 2.300.000 toneladas.Os planos dc fomento iriclia-no prevêem para 1961 Umaprodução anual global (setorestatal mais o setor parti-cular) de aço elaborado de4.500.000 toneladas. Aos maisde 2 milhões do setor parti-cular, deveriam somar-se ..2.250.000 toneladas quc repre-sentariam a produção das trêsusinas em realização no sc-tor estatal (AMSA).

Deterioração dasrelações de troca

No correr dos passados cin-co anos, o Brasil, como deresto todos os países expor-tadores dc produtos prima-rios, vem perdendo subslân-cia —o quc no caso cquiva-le a perder ouro — em seucomercio internacional, O le-númeno, a quc os cconomis-1as denominam deterioraçãodas relações de troca ou de-lerioração dos termos de in-tercámbio. pode ser medidoatravés dos índices calcula-dos pelas Nações Unidas crecentemente divulgados no"Boletim Mensal de Estatís-ca", órgão dessa entidade,edição dc julho dc 1959.

Revelam os cálculos daONU que, depois de 1953(considerado o ano-basc - 100)os países industrializadosmelhoraram sua posição nocomércio internacional, poiscm 1958 o seu índice de ter-mos dc intercâmbio elevara-se a 104. ao passo quc o dosdemais países, não industria-lizados ou subdesenvolvidos,havia baixado a 93. Quer issodizer que, enquanto os paísesindustrializados (da Europa,e América do Norte) rece-biam, para cada dólar expor-tado, mais 4"ii do quc em1953, os países náo industria-lizados (da América Latina,Asiá c Afriéa) recebiam chi1958 menos 7% do que naque-Ia data mais recuada.

No que sc refere ao Brasil,c em igual proporção aospaíses latino-americanos emconjunto, a deterioração apa-tece em grau bem maior:nosso índice de trocas baixoude 100. em 1953, a 88, cm1958. Significa isso que, nesseúltimo ano, pela mesma por-ção dc mercadorias quc cm1953 nos pagavam 100 dólares,passamos a receber apenas 88dólares, ou menos 12 por cen-to (IBGE).

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LONDRES tjulll», 108») —IV*' Grã-Bi'f;tanlifi, como neor-re >,om ouiroH pulada indtistriaic.é nirlssimo quo todos os indi-c-ndtwes econômicos apontemsimultaneamente em unia ünl-cu dixpsaq; Apesar diesO. o cx-tmord.\i«ái'io exilo conseguidonos úlVimu.s meses indica, doponto-cl«-«visita econômico, qucquase Ititín parece correr bem.Não se tivtfcfl, porém. »dc casua-lidade; a . Gra-lBpeitinlia estácolhendo o '/ruto maduro de umperíodo an,varior dc limitação.

As deliberüdns restrições dasdespesas em J0S7. .iuntiiment-ecom o recesso» H«nurnlizado docomércio univw.snl. contribuí-iam para o íctfvtalecimenl.o daprodução nacios.-xl cm 1958. Oretrocesso foi iriotleráüo. O li-geiro declínio nn-,produto na-cional bruto foi compensadolaigumeine pelo Muvneiitu ^io«-terior das próprias itescr.vas. Afidespesas, de maneira' geral, dosconsumidores, continuaram au-montando. Não obis.entc». cmmeados de 1958 tornoiu-se evi-deiil« que podiam e deviam serproporcionados CaUtlelOSos lin-contivos para conjuiiar a Jcnti-dão do desenvolvimento eoonô-mico. O primeiro grande pas-so nessa direção foi a suspen-flão da restrição sóbre o crédi-io. medida quc pasnou a vigo-rar a partir de julho cüèsse ano.Seguiram-se a suavizaçfio e, ,porfim. a total abolição de todasos regulamentos que pesavamsobre a.s compras a prazo e aemissão de ações para aumentode capital. O efeito ddsEaa me-elidas financeiras íoi exiraor-dinário A partir cio mês de ju-lho pas«Kcio a dívida nacional,riu tocante a vendas a prazo,elevou-se cm 2 5. cllí ft.-uido a700 milhões de libras ia#ieülnas,enquanto os adiamaniejitcis bnn-cáxlos, aumentando tambem cmmais de 1 4. totalizava m '2 bi-lhões 450 milhões. Ê.ises nu-nietitos não acarreiarium ioda-ria, qualquer .sinal de inflação— -em parte porque ,o .-efeitosobre os depósitos bancítios fo-ram compensados pelaa' gran-des vendas, realizadas: pelosbancos de ações de primeiraclasse. Imediatamente a?orn uuma alta evidente nas vendasde automóveis e de artigtos xleconsumo. Surgiu, assim, o pri-meiro sinal de rocuperaçã» daeconomia, depois da rcoóásâomoderada de qtie falamos i'.cí-ma. Outro estimulo de grandevalor foi o orçamento KUbm\"-lido à Câmara, no mês de abillpassado. O ministro da Fazei>-da aprovou um aumento de",despesas de nacia menos d< 360\milhões de libras esterlinas.Uma vez mais. os efeitos ae fi-ziTam sentir rapidamente. Aprodução de veículos motoriza-dos se elevou a níveis desço-nhecidos até -emão e a.s vendasde bens de capkal. incentivn-das pela redução geral do im-posto aóbre o consumo, aumen-.taram considerà-velniente.

Não sc relleliu aimla em eílalisllcnaoficiais, todavia, o eleito lutai ile-narecuperação econômica — nue talvezniio lenha ainda ocorrido cm lõda sua

.exlcnsào — embora us indícios sejamhnsUnle claros; O indice da produ-cáo industrial relcienle ao més deabril mostra uni aumento, justifico tiodn poillu-de-vista da temporada, etc Ia-3V O Instituto Nacional âe Tes-qufsas EcohÔrrtibàg c Sucinis èfflciWouque a produção, atd o 'flm do ano,aumentará cm 4 ou 5%. Diminui tam-bém o índice dc desemprego — outroindício muito alcnlador. A cifra ma-xima. èm janeiro, de 621 mil Hesem-pregados, rbprcaohia 2.S"i, da massatrabalhadora, Em meados dc maio acilra havjn diminuído paia 4RI mil —ou seja. 2J°(i oquivalcndo a poucomais que a mesma media do ano an-terior, Essa hai.xa deveu-se cm pane,cvidenlcnientc, a lalôies de tempo-rada.

Se algum prognóstico» ilcilq nó Ini-cio do corrente ano deu a impressãoiic ser razoavelmente correto, estetoi. sem duvida, o relativo ás expor-tações britânicas, quc iriam diminuirligaimmonte om 195", em coníèquen.cia da redução lucros cios clicnicsdc ultramar durante o cxeroloio de1158. Esse prqgnostico tamhétn men--cionava a possibilidade dcVuiii iiicre-—rnêntò dns ímpòrtàçocá paia tríantê-Ins fin harmonia òoni a expansão na-cional. Kes.se partienlat'. suipteendc .ofato de quc, scguntlo os dados dispo-níveis em relação aos cinco primeirosmeses do ano cm curvo, o superávitdc pagamentos Uinha -sido nte a pre-sente data semelhante no obtido em1958, Durante os primeiros meses dès-te ano notou-se certa redução dasexportações, porém, na Primavera,registruu-sc um aumento. No mês dcmaio òblcvc-sc o melhor resultado iloano — um excesso das importaçõesCIF, incluindo seguro e transporte,sobre as expunacões FCIB. avaliadocm apenas um milhão c meio de li-bras esterlinas. Jam abril c maio as

cCXportaciK-.s uni coniumo hnam supe-riores cm 9%, *]\iandi) comparadascom as do ano anterior na mosmalipucá; as exponacões para os Esla-

t dos tinidos c Canadá aumentaram em?9°b, o que constitui resultado surpre-cndcule.

O progresso considerai e| nas expor-tações serve |«ua explicar a cxcclen-le siluação da libra esterlina no mer-cado de divisas, uão obstnntc as pres-sfies de temporada, cm primeiro lu-gar, c, cm segundo, o aumento dosjuros bancários em Mova Sotqtte fqueserviu pnrn alniir capitais da Europacimthiuiua! paia o outro lado doAtlãniicot. ü ministro da Hajiendã bu-lanico revelou, ao apresentar o orca-menlo. quc previa uma baixa das re-servas dc uiuo durante o ano. comoresidindo do pagamento especial anFundo Monetário Internacional —quc fornecerá uma segunda linha dcreservas pata giro a curto prano ccompensará em grande parle a rrle-tida baixo. Ale o mumentp. torani* pa-

#<>s a maioria dentes compromissos r.não obstante, as pe-sonwi se mantémlão elevadas conio eni Jin,. dr dr?rm-hro pjissatio.

for uutio lado, e inlülcr .sublinharque a lempouida de empréstimos paiaa libra esterlina ainda está por reali-y.ar-se., 0 .siiperaeii do hulanço dc pa-ganienlos da Grã-Bieianha não po-dciu continua] t»a nicsnui i*«>iK>rçàoaluai. O.s países de ulintmar quc scacham denlro da y.ona do esu-ilino, -todavia, obterão segurauu-nlt» maioreslucros èsle ano. cm vista do aumentodos preços dos seus principais pio-nulos de exportarão. A crescente crenovada expansão aiualnienu» emcurso na G< ã-Bi cuinha não aca» ciouas dificuldades surgidas anienuiroen-ie uom irosjioito ás diviu» nem tam-pouco ocasionaram inflação. Os pre-eus de venda durante 1958 nSo to-frerani modificnjOej, v

llrtllllitilitiit Tii tliiVll { '

f?!W*í?*^§ .*¦; ¦ V. ?-:»-í cts .^» *

DIÁRIO CARIOCALETRAS E ARTES

A ^SS^P T aberl« "o Museu. Moderna rio Rio de Janeiro vemS&Sf íZrT^z,r°^r''^ «

dos virioes á os do mov'0 M,lt°n D:,CI,Sli1' Úm

leiro. Mesmo , ±-/J1Cn:,mc.110 moderno brasi-

Milton Dacosta em retrospectoaberta no Museu de Arte "ANTÔNIO BENTO

de sua rase h_„,t°„!...tiü »"»'?' • cjesdé o lin,londe à

naquele

ÍároaoPC.l_±.^Las^re.rên<=i.as .biográficas riona

"velha "GalTr^^-f s"as.PHmeiras exposições

a moslra atualU Larroussêl", as "Cena» ,i„ oiv&_"lmnrpssaK" „_ *-cnas cie Cate assim como a

» d?ri_^Sál^ ^«&çtòi «.!&..

mnnchlnhaa de a_-XrH„h madaS ?"'' Dacoslí> *>

i-elas Artes. Nao deixa de ser curioso observar-se

que, nos ultimeis anos, as manchas (taches) vol-taram a moda em Paris, como no mundo inlei-ro, eom a criação do "tachismo", que assinalouum r.iorno" a pintura-pura dos impressionistas,i-- pena que alguns rios quadros dessa época hãopossam ser vistos na Retrospectiva, pois dòcuníèn-anani muito bem a fase dc aprendizado do ai-lista, tram paisagens dc formato reduzido, feitasquase sempre, creio eu, sob encomenda ou segui)do as preferências dos fregueses da "Galeria San-lo Antonio . Mas, êste foi uni mundo que desapareceu, perdendo-se também, com êle, as man-ehlnhas de Dacosta.

Antes de adotar' as soluções do cubismo (queApolhnairc apresentava como uma disciplina ara-matical^ necessária para combater a.s "ileliques-çencias da lonna, em boa hora instauradas pelosimpressionistas) Milton Dacosta sofreu lápidasinfluencias de Modigliani c da pintura metafísica.oram inlluencias passageiras, é certo, mas quenem por isso deixaram de lornar-se exlraorclinii-namenle benéficas, pois iriam fornecer ao artistaa chave do segredo poético, necessário para con-tranalançar a secura plástica, tão comum no cílbls-mo analítico e nas suas variantes posteriores. Masa verdade c que a influência eubista tornou-se do-minanle na obra do pintor, que é o artista maisrepresentativo da geração que sc seguiu à dospintores "brasileiros" do começo rio nosso moder-

Norte-AmericanosSALDANHA COELHO

ÊSÊÈmmmTwain é que êle sende? frn.n ri _.° "da a F°P6sit° "e Marksociais noi BstadMf Un?d™ -Lh°

uma ^0C!5 dc fransíórnia.çí.s

nismo. Dacosta firmou a tendência inieriincional, que c a característica mais importnlc dasgerações que se sucederam após o declínio civ

influência dos pioneiros da Semana de Arte Mdlerna e rie seu desenvolvimento histórico. Sol.

.'•ssc aspecto, a obra de Mlllon Dacosta c exlrimamepte significativa. Assinala uni verdadeiro d'visor dc águas. Começa com a sua pintura umoutra época, que é a da arte abstrata, linguágende tendência universal, em oposição às correntenacionalistas e regionais, tidas cm geral como peiíòhcerites ao passado.

Embora adepto da abstração, nem por issiDacosta abandonou oú repudiou a figuração. Esti:Rcstrospectiva vem mesmo mostrar que éle foic continua sendo uni dos nossos mais perfeitospintores figurativos. E' por isso mesmo que osseus melhores trabalhos abstratos são aqueles emque o pintor parte da figura para chegar à realiza-ção de puras especulações de natureza plástica ouvisual. Em muitas dc suas cabeças, Dacosta afir-ma-se como um admirável criador de icones moclernos. Desenhadas com perfeito rigor geomclri-co, as figuras que o artista fixa na tela têm anobreza das imagens antigas. Pertencem ou sus-citam um espaço novo, que as diferenciam das fi-guras de outras épocas.

O desenho sensível e o ritmo linear, sàbiamen-te manipulado, salvam da secura, peculiar à abs-

tração geométrica, a arte de Dacosta. A própriamusicalidade profunda que se observa na obrado pintor emana ou resulta principalmente desuas linhas e da harmonia formal com que sãocompostos os seus quadros, e^não apenas dosiçordcs dc cores, embora—estes—sejam—sempn—'cordes perfeitos.

Graças a essas qualidades, Dacosta não sc peieu em sua fase cios quadros geométricos, que i.induzi ram a um caminho paralelo ao.dos pinliies abslráto-geomclrieos (ou concretos). E' claroiiic a influência de Mondrian tornou-se inevi

-áv-el nessas pesquisas do artista, as quais me paecem, nísse gênero, as mais sérias, feitas no país.São abstrações dc cidades, puros jogos de especülaçôes arquitetônicas c espaciais (como tambémicontccia nos quadros de Mondrian) cm que seprocuram, igualmente, novas harmonias e pro-porções Desagradam-me apenas, nessa fase doartista, a excessiva austeridade cromáticá de suapintura, o abuso dos grandes fundos escuros.Opostos em Indo ns tendências de vanguarda riapintura atual.

Mais • transcendente que as suas especulaçõesespaciais é sem dúvida a procura do belo moder-no, preocupação que se nota geralmente nas ea-becas figuras e naturezas-mortas cie -Dacosta. Lfisvariações de desenho do artista orientam-se ió-rias na procura de uma beleza ideal, feita de me-dida, dc ritmo dc rigor formal, dc proporçãoe harmonia. Nesse domínio, ninguém o suplantana pintura brasileira moderna.

Machado de Assis

. As biografias do mesire e ge-ni.il novelista de "Aventuras deTom Savvyer" acentuam, sobre-modo, o fascínio que sobre êleextrjlam as crenças popularesque haviam em torno do Mis-s-ss.pl c dos negros habitantesdas cercanias do imenso rioi->:..,a ali-açáo, aliás, decorre a..permanente ambição" de suajuven ude cm conhecer o rioOf» modo profundo, tornando-sepessoalmente familiarizado co-m.i d.:; em .seu livro "A Vidan.. Mississipi". com iodos os di-rewntcs tipos de natureza hu-m-na que a êle se ligam por taleou qUnls razoes. Seu próprio no-m,. l.ieraiio, Mark Twain (queci.Vhnicnte se chamava SamuelLanshprne Glemeris), liga-se:• . Missiásipi como uma nova1- rina de admiração de Mark-vviiin pelo grande veio dáguaCftV.de que '"Mark Twain" eraum nome usado pelos pilotos do-Mis;i..._pi para fazerem sonda-

gens dc profundidade no rio.Ao terminar a guerra civil.ein 1B6,.. a região oeste dos Es-tados Uiiidos, ejftensas planí-cies i- montanhas além do Mis-Sissipi; f„i descoberia pelos des-bravadores que a exploraram acavalo e em carroças. Êsse fatoinfluiu de modo revolucionáriona li eraiura norte-americana,provocando então escritos deBrel Harte sobre a corrida doouro na Califórnia e de MarkTwain sobre suas experiênciasno Mississipi. Com trabalhoseooie a natureaa, iniciaram és-tes escritores a literatura re-giqnallst.a de caráter tipicamen-te nacional, dando começo àchamada "Ern Dourada" emque se multiplicaram a.s novelascurtas c as obras literárias,tendentes à exploração do ren-lismo. Dessa época fazem parteainda Artemus Ward. CharlesWarrcn S.oddard e Opheus CKerr.

Embora certas correntes dacritica considerem as "Aventu-ras dc Huckleberry Pinn" comosua obra principal, não se po-deria pór em plano inferior anenhum de seus livros aqueleque e a síntese mesma de todasas suas relações afetivas como caudaloso rio: "A Vida noM.'ss:6sipl". Nessa crônica ri-quissimn de humor e de obser-Vagões psicológicas singulares.&--a a experiência de MarkTwain não no que ela tenhade casual mas como um fenó-rn-no buscado por êle para sa-t-sfaçao de suas próprias in-c /nações. O folclore e as cren-d.C-6 populares que nasceramdo no e de seus habitantes ne-Krc-s, os -elementos Vegetais humanos que encontram noMissiesipi seu meio ambiente

de vida. o poé.ico e o grotesco,o tísico e o espirl.ual do fàbiilò-so rio dc "Ma:k Twain" emsuas sondagens dé profundi-nado, são os cara<-leres dc "AV:on no MJssissipi"-. em queJ-Vvain parece ter-se refletidocomo um éc-o mesmo de suapoesia

,Ê;.e ano Cali Sandburg com-pieia oitenta anos. Seu lil imolivro publicado. "Always UieYoung S.ranger.s". traduzidoPSIa "Revista Branca" sob o ti-tuio "Gerações do Mundo No-vo". é o pr.meiro de uma série

. de memórias do bióuaio oeAb.aliam Lincolií, _ continuamerecendo u atiiiçã^ .d, erí.i-iu iu,r e-H.herieáh:i, para qu.mSünaburg repréíferitá um tran-de nome dn poes.a e dn b.'ogi-'a:lia dos Eelijíos Un:dos.

Ha i.-u__ i ihpb; o "Jorníilda . Sjc.cáaitc Kis:ãr*t'.i de l!li-n.ils" riedieou-lhe um ú:1 seusnúmeros com eércá de cem pá-g.n.-is. reunindo trabalhos dl-versos eôbre a obra e a pessoade Cari Sandburg, .saldadosem diferentes aspectos, desla-cando-se entre séue colabora-dores Atilai Sttvenson e RobertSherwoqd. O ex-candida o peloPartido D.mocrático ao Go-verno dos E.siados Unidos tratade sua relação pessoal comSandburg a respeito de sua ciin-didaluia durante ns úlima»eleições. E Robert Sherwoodtoatrólogo rins mais importantes',hgou o ácontçcimepTo ao iem-po em que se iniciou no iea rocom tuna p.ça cie n„nie "AbeLincoln in Illinois", a qual foiprefaciada por .Sandburg qüodedicou grande par:e de suavicia escrevendo os seis grossosvolumes sobre a vida deAbrahatn Lincoln. ''

Por se poeta, dizem aliás ascríticos. Sandburg pôde me-lhor compreender o espiriio rieLin_oln e assim liitérprd ar pa-ra seus leitores a grande fi-gui-a humana e poiít:oa que foiêsse grande es adista da Amé-rica. O que noutros livros dês...géner. bomümehie é um áridodorumemário. um arrolamen-to de fat.-6 sobre fatos que pou-co têm da par icipaçáo do au-tor, na biografia rie Sandburgé um ma-ei-ial moldado à suamaneira, a recriação m?_ma davida de Lincoln, que é exami-nada sobretudo sob o lado hu-mano. Lincoln não é visio sc-paradamen e do sua família.e_ os fatos que lhe sucederamtêm às vezes nas mãos deSandburg o cará-er de um trá-gico poema, ou de um rom.-in--ce—de-amo-.-

p.-.p__i,t_viii;efferea .odo Instante no bójrafo e(Conclui na página ã)

CAR TAZ - IpOR

toda esta semana estará sendo distribuído cm todas as, !!vl'a,na,s do Rio, Sáo Paulo e Belo Horizonte

' o romance deestreia de Carlos Castelo Branco «Arco de Triunfo» Bitréla comoromancista, porque antes já êle havia dado a mediria

'do 's_u iilento de ficcionista no livro de contos intitulado «Continhas bra-«leiros») de onde sairam alguns pnra váriss antologias. ¦ Prosadorbiilhante e observador irônico da vida e da natureza humana,conforme demonstrou naqueles contos Carlos C?steIo Branco

yolta em «Arco de Triunfo» segundo afirmr.m críticos que oleram no original, numa ampla e magnífica realizaç*.. literária.o lançamento desse romance pertence à editora itatia.r...

NAO PODE deixar de Interessar a todos os circulos inte-lectuais a polêmica travada entre o poeta Geir Campou e o es-entor Afranio Coutinho em torno das atividádàs da À-3àc'içáç>do Congresso pela Liberdade da Cultura, òrganiith. internacionalcom sede em Paris. A simples presença nos quadros de. sa orça-nizaçao de figuras das mais eminentes da literatura ocidentalparece retirar a Geir Campos qualquer razão nas criticas c sus-peitas que vem levantando a respeito da entidade. Até é.te mo-mento, por exemplo, não se tem notícia de que o Contrresso pelaLiberdade da Cultura se haja manifestado em termos descrimi.natorios sempre que, em alguma Parte do. mundo a liberdade depensamento e de criação artística esteve ameaçada. Procurarcercá-la de suspeitas porque não serve preferentemsnte a umndeterminada situacào Ideológica é uma temeridade oue sòm.nteserve ^. causa da reação.

OS POETAS neo-concretos TPerreíra Gullar e Rsinaldo Jar-dim iniciaram um ciclo de conferências no quarto andar dn edi-ficio do «Jornal do Brasil» para debater o problema d„ prosa deficção. A primeira conferência realizada contou com a presençadr numerosos escritores jovens, sendo discutidas as cxr.rimenta-ções estilfsticas do sr. Guimarães Rosa no seu discutirio romance<:G"ande Sertão: Veredas». Muitos daquel... escriturei coníe.-sa-ram que náo conseguiram ler até o fim o supradito romance. Osoutros leram e ficaram entusiasmados.

ENTRE as últimas novidades literárias lançadas no mercadodestaca-se o livro de contos da escritora paulista Maria Antonia.intitulado «As ilhas habitadas», versando iemss do cotidiano.

JA SE encontra em Pernambuco e deverá estar cheg.-ndo ao

ua iriituuin ,._-_i./._w ..-un. jrur ximis que as p_:___çu-.jamer de «Jornal de Critica, em n.;.a poMtica UitS-na t_;i__msusc.tado divergências, o seu retorno ao pais só não é mas ?\is-picioso porque se levanta a, hipótese de sua designação para outrr»posto no exterior. De qualquer modo, é bastante provável queÁlvaro Lins retorne em breve à atividade literária e que venhacontribuir para reanimar os quadros da critica brasileira ondeêle tem um lugar incontestável.

ADVOGADO do diabo, o sr.•"• Agripino Grieco insiste,• cnm razão, em que o seu ofí-cio é imprescindível à glorifi-cação definitiva, tanto mais"pecados" ri_s_:;.vrlndo nos"proemos", quanto melhui- pa-ra cs "canonizados". O? Ag.is-

tinhos da literal ura. por mui-tis faltas, não deixarão de ser"santos", nem us deuses de pésrie barro se sustentara,, ile elo-gios e propaganda O exemplo,aliás, deu-o. com excelência, .próprio Machado de Asais, far-peandn. aié o san_ue, 0 sv.ii olegu Eç.i rie Qutíirós. Aq-.ieiesqué somente viram ataques-n»livre rio _r. Gviecc devemosrepetir estás frases do autorde "CARCAÇAS GLORIO-SAS": "Porque nunca nln-fuem, criticando, teve nn Bra-

RomanceepistolarCARLOS AUGUSTO

DE GÓES

ifAO so podo inven ar manei-¦* ra nova cie narrar. UmJoyce, tido ciimo revoluciona-no. consegue o encürtámenl-rio ;empo. o que denota supera-bunriáncia cie aS.Urito O dis-eu ido procv.sso da :écnlca deMareei Pajust representa ou-tro grande asptotü de con-ri-buição ficcional. bem como acaptação do inefável de que secoiihíce o exemplo na prosa deVirgínia Woolf. Mas o Impor-ante. enfim, é saber narrar ahistoria; lendo algo de pro fim-cio para revelar aos leitores.

O gênero de roín.-ince eps osr. con udo. sê não è novotem sido pouco utilizado comorecurso de 'éon'ca pelns f ceie-nsta.s. mormente im nóssò.me:os literárias; Mrs vem teto

Valorizar ou mesmo de.vaior:-zar o remance? ...c'ônjoa da Casa Assassinada,de Luoio Cardoso, é um reman-ce que se enquadra provável-mente no gênero epi6;olar. Nes-se tipo de romance a ação sedesenrola através da troca decorrespondência en rc as por-sonagens. Ora, o elemento pre-dominante na hlsória do Sr.Ltieio Cardoso é exatamente aconfidencia. Na verdade, nomsempre êle recoi-e a rartns.nem s;mpre os proiagonls.as scdirigem a seus eoparticipsii-cs.Ora são canas, ora conf'ssõ»sou depoinienlns 0 diários, bromance comec. pei* concÍu<-ãodo "D árío de André", elido oscapituicG seooioiiados com osrespec ivos titules: '-'Primeiracar a rie Nina ,, Valdo Me-nest.i". "Prim-ira Narrativa doFarmacêu lo". "Djái-io dcBeuy" e á medida que a ltòló-na evo.ui vão surgindo ou.raseartur.— novnír confissõrs dasm.-_mn.s personag-ns. para com-pie o.r.m ha.rrio'nlosamerite ocoi-1'ct'ido.

O tom confidenciai, escolhi-do pelo au'or, foi, portanto omais adequado para êle narrarà von ade o que desejava. Ect-livro, etirrc-an-.o. não Pode sornpr..:'ado fr?smsnt_riam.ntereoolhenrie-..c a bel-r-i rie pe-

(Conclui na página 5)

sil essa graça oiidulaiue, umamagia contida essa delicado-za, entre Viril e efeminada, dafo:ma". E adiante: "No tocan-te ao e_tudo dedicado a Eça deé magistralmente composto. "(MACHADO DL ASSIS, p.131), Ora, o nos-o escritor re-duziu dois importantes lomnn-ees da literatura portuguesa auma "reprodução fotográfica eservil das coisas mínimas e lg-nqbeis, em q.ic , torp. e 0 es-evs.i eram tratados dom umcarinho minucios, relacionadoscom uma exação de inventa-rio". (CRÍTICA LITERÁRIA,ps. 156 c 157i. Quanto aos per-sonagens, consinVrou-os uns".íteres". E mais. n _erinri>soá intriga amorosa de O PRI-MO BASÍLIO: "As.lrh. essa li-gação de algumas semanas quee o fato inicial . _s_eiiòiá'l daação, não passa de um inci-dente heiótici sém relevo, re-pugnante, vuigar. Que tem oleitor d,, livro emu essas duascriaturas sem i-cupaçãt» nem•sentimentos? P o s 11 i vumentenada", ip. itiO).

AcuiteCe que, não "tendo 0leitor positivamente nada'' cumos personagens, não deixa p;,ris..o de lè-I,i avidamente rieseguir as peripécias do entrechoeom interes _ ren. vario a;é „fim; A prova é que a obra cieEça se renova, as edições su-peú-Vás marcando a -sua vitalí-oace. No entanto, o sr. Agripi-n„ Grieco. censurado p»v in-clemente e injusto tem ex-pressões betlévolás a respeitoda crítica de Machailo. emboraa considere "sem nenhuma ori-Kinahdadé'. Também adverte,o que no., parece importante:jO ensaio vaie náo, pelo quediz e sim p.la maneira porque o diz". E ariuz: '"A verda-Je e que não sabemos como u• o.iruim Msrii de cá pôde fa-lar a:..m ,1, José Maria rie láuode falar assim senão domaior rmance, a_ nunos riomais romanc. rie tidos ns rn-mancos ri0 Idicma. O pior éque. combaiendo Eça de Quel-rós o no.so patrício não dei- ¦xou de seguir-lhe alguns pro-cesses, a,, qt:e acentuaram aqui,especíalmen-e nos trecho., dobras CUBAS que se prendemao adultério de Virglliá" (p

ÁLVARO DO VALE130) De fato, sc Eça era "pro-fundamente sensiml". confor-me João Gaspar Simões 'EÇADE QUEIRÓS, p. 531. EdiçõesDois Mtmrios. 1945) Machadidc Assis não ficou atrás: tô-da a sua obra, desde 0 crnioMISSA DO GALO aos grari-des romances, é um» constan-te sexual que as conveniênciasdominam. Diferem os métodos,e Se o lusitano sc dertemperaem palavras e cenas, nem porisso é mais pernicioso que cer-tas confissões indecisas do bra-slleiró, Nenhuma personagemdc Eça se compara, em cinis-mo, a Capitu. que ,. autor pa-rece aplauciir nas traições,qcase aos -lho? do esposo. Masé preciso nesta com» em tô-das as passagens ria insiáve!pantomima, um tato extraor-dinário, unia visão cm profun-didade, levando em conta otemperamento — para que seposa chegar à conclusão ver-darieira dos problemas de umlicmem contraditóri., por na-tiu-ezii e que timbrava emcmpücn:- a sua contradição.Nãj basta equacionar o com-plexo machailiaii,, em negati-v.-is formais è qyerer concluirde pronto: prlmnrismVi que .elevou a tachá-lo de apolltic.de Civarcii e egoi.ta em rela-'çãn às classes Inferiores. Infe-lizminte. ,, sr. Agripino Grie-co abandona dc súoitn a dis^e-cação no impressionismo ,-le nó-ti:les. ""boiitades". rcrr.'niscên-cias. rns'reanrio anedotas, de-calques ptótlchos a ponto cietransformar n veiho Machadi-nho na mais ladina r- perigosaratazana da* idéias alheias.Parece-nos secundária .ssaquestão dc plagiatos, nada denov,,.. havendo sob 0 sei. asemoções humanas reduzida.- atrêsi-oti quatr>.,princlnais. Pornutro lado '

quantas frases In-teressantes, quant, "pérola"realmente inestimável capazrie trazer novas perquiriçô-s ágaleria rios "detraqués" doidealizadnr de moscas azuis eborboletas prétnc!O mais grave .é averiguar,não . ressonâncias literárias-mas-a-verdade dás crisções.Quiséramos os seus bigráfi-cos mais empenhados em des-cobrir „ que há de real noc.rátcr do estilista, se o <oti

SonetoNAO fora de meus pais nem de antigos pastores

que herdei essa alegria ao ir por enire as árvores.Nos troncos como a ler nomes de meus amores.Nas folhagens, a paz de um hino inscrito em mármoreUe tanto errar em vão não haverá pedreiraque na palma da mão eu já não tenha escrita.Príncipe condenado a, sem eira nem beira,buscar o próprio reino, eu busco o que me habita.Mesmo os céus, velhos céus que me foram negadosquando as nuvens eu quis para passear a infância,do muito que os pisei já gastei meus calçados,

. muito além dos céus ficam as maraens da ânsia.Nos rios e no mar perdi minhas raízes.0 arco-íris, se o contemplo, enreda outros matize.,.

AFONSO FELIX DE SOUSA

decantado humour é uma de-fesa ante os descalabros da vi-da. ou uma evasão dos proble-mas do romance p?ic '(Yrico.As ciladas da ironia não pas-sam dedisfarces na "descida"àquela siibcon.ciénc.ii qiíe re-negamos tantas vezes, na án-sla de fugir de nos próprios.Náo seria, ês.se contínuo tomde mola, apenas unia fraque-za? Ou. pelo contrário umaforça? O dom da "simpatiahumana", que tornou Dickenso grande romancista da Ingla-terra, a capacidade única deTolstol de compreensão huma-na — eis o que falta aos dra-mas e comédias dc Machado.O "pince-nez" se mantémsempre espionando. r> esgarznmbíteiro prestes ao sorriso,o comentário frio quase a pin-(Conclui na 4." página)

Madi e oscárpatos

STEFAN BACIU

QS pintores romenos espalha-Y dos hoje sobre toda a faceda terra continuam enrique-cendo ,o patrimônio da arteuniversal com uma mensagemp-astica que é lão característi-ca ao seu país situado na fron-teira en re dois mundos.

Intttil falar do extraordináriotrabalho de um Brâncusi, queIntroduziu na arte universal upatrimônio folclórico do cam-pones da Oliènia: o mago delongas barbas é hoje _m dia umdos mais importantes valoresda arte de vanguarda do sé-culo XX.

Mas. além de Brâncusi. aquies ão nomes como aquelesde Natália Dumi TE-Cu. Au-rei Dragutescu. Sandu Da-rie, Ioneseu Sclniu, HoriaDamian. Aurel Diaconescu,ORna Poicscu, que na Fran-Ça e na Ifália, no Brasil ouern Cuba. na Venezuela ou naColômbia, continuam desen-volvendo um trabalho que Ini-ciado em Bucareste c interrom-pido por causa das circunsiãn-c:as politico-históricas. conse-gue encon rar novos caminhosque lazem desembocar o rqme-no no universal.

Críticos romenos como C. L.Popovlci. que atualmente vivee escreve em Madrid o» PaulScortescu- radicado há longosanos na França, lentaram en-contrar uma explicação paraesc fenômeno que teve comoconseqüência a universaliza-Ção da arte romena." -

Aqui entre nós esteve duran-fe algum tempo, expondo seusquadros em uma mostra naGaleria OCA, a pintora GinaIonesoo, radicada em BuenosAires, cujos trabalhos, apesarde Interessantes e ousados, nãomereceram, durante a expo--i-ção. nenhum sò comentário dacênica especializada, provável-menie porque esta se dedicaconforme suas preferências, iicomentar os trabalhos das es- •colas em voga: o realismo-socia-lis a e o concretismo."

Gina Ionesco nada tem quever com ela6. pois sua pinturanada trm da facilidade difioll(Conclui na página 5)

: 2 DE AGOSTO DE 1359 PAGINA ! 3

CAR TAZ - -2yb*S EDIÇÕES do Estndo da Literatura Política na Uniáo ,So-« viética produzirão um novo dicionário diplomático em trisvolumes, saindo o primeiro no fim deste ano. Esta edição, reali--aua sob a direção do sr. Andrel Gromyko doutor em ciências-fí?"ómic°s _ d0s acadêmicos Golumski e Klivostov, tratará prin-—^ps-iiusí-te-da—política—ex.crior-da—^rtüõsiirr"a_~c_ngr__sos

e' con-lerências internacionais, assim como todos os atos diplomáticosmportantes serão incluídos na edição destinada a todas a_"e.soas que se interessam pelas questões internacionais. O pri-ulro dicionário diplomático .foi impresso em 1048-1950 sob a'reçao de Andrel Vyshinskl. •áEM HOLLYWOOD o diretor Henry King começou as filma-:ns de uma biografia de Scott Fitzgerald, baseando-se no ro-uance autobiográfico de Sheilah Graham, companheira do ei-Vítor em seus últimos anos de vida. Scott Fitzgerald foi um doaimponentes da «geração perdida» dos Estados Unidos.

;( ^. • ¦

.. -,.-.

EM UMA coleção de volumes dedicados à história da' SegundaGuerra Mundial, o Ministério da Guerra polonês publicou recen-temente o livro rio presidente Eisenhower, intitulado «Crutorjana Europa.» A obra, anunciada há quase dez anos, somente agoraapareceu á venda. A edição de dez mil volumes já está prática-mente esgotada. ''.•:•£. -fr- ¦¦ -^-'O ESCRITOR português Fernando Namora entregou ao seueditor os originais de um novo romance: trata-se de-«A cidad»solitária», que deverá estar circulando no princípio de outubro.

AS AUTORIDADES soviéticas mandaram retirar 150 llvrpaque figuravam entre os 8.500 volumes exposto» na mostra literá-ria da Exposição .Americana. Entre os 150 livros retirados peioarussos (alguns a pedido dos próprios norte-americanos qué oaconsideraram como inamistosos para eom a União Soviética) fi-guram: «A História da Rússia», do autor britânico sir BernardPares: «A Longa Marcha» de Simone de Beauvoir; «Os amigoe *os Inimigos', de Adiai Stevenson; «Cruzada na Asia», de CarloaRómulos, autor flllpino; «A Coréia de Amanhã», de Kyuhg ChoChung, autor coreano e «As Nações Unidas», do professor ameri-cano Luland Goodrich. '

O POETA espanhol Manuel Altolaguirre faleceu no dia-a.do mês passado, com 54 anos de idade. Manuel Altolaguirre; qnevivia na cidade rio México, morreu ab anoitecer.

Rio machadíano¦

\

vai dar prêmio¦'

'¦¦¦

*.

A COMEMORAÇÃO do 20." aniversário da. Confederação .Na-cional da Indústria coincidiu com o cinqüentenário dá morte

de Machado de Assis — o que sugeriu ao sr. Lídio Luriardi, pre-sidente da CNI e diretor-geral do SESI, a instituição dd prêmioliterário «Confederação Nacional da Indústria», no valor de ....CrS 100 mil. para o melhor ensaio sobre o tema «A Cidade.do R.ode Janeiro na Obra de Machado de Assis». . - -

Na opinião da romancista Dinah Silveira dé Queiroz, tra-ta-se de «uma maneira feliz de recordar e homenagear, a niemó-ria dn saudoso escritor, sobretudo, porque em toda sua obra estãosempre presentes as imagens da sua querida cidade-. O escritorAníbal Machado declarou que «o tema é tanto mais saborosoquanto mais depressa vai se apagando a antiga, inu-rpm humanae urbanística do R!c>.

Jtis.ificaiido o prêmio, que' tem a dotação de CrS 100 mil.o si, Lídio Luriardi afirma queMachado de Assis "retratoueom nustria os costumes deuma sociedade em formação,calcada nas velhas concepçõesmonárquicas, imprecisa na suaconfiguração étnica, tendo comopano de fundo a sua cidade —o Rio de Janeiro — onde nas-' ceu. viveu, amou e morreu."

Os trabalhos, de cem a 200páginas datilografadas em es-Paço dois. serão assinados compseudônimo e deverão serapresentados em cinco vias àConfederação Nacional da In-dustria. a'é o dia 29 de setem-

. bro próximo. ,A respeito do concurso lite-rário. escritores emitiram opi-niões de louvor à iniciativa dosr. Lídio Lunardi. entre eles onovelista Aníbal Machado, queassim se expressou: "O tema étanto, mais saboroso quantomais depressa vai sc apagandoa antiga imagem humana eur-banis:ica do Rio. Da épocade Macedo o Machado de As-sis aos dias de Adelino Maga-lhães, Marques Rebelo e Stan-nlslau Ponte Preta — que sal-Io no tempo, que expansão noespaço!"

Acrescentou que "aos estúdio-sos de Mnehado cabe aqui atarda, estimulada pelo prêmioda Confederação Nacional daIndústria, de reconstituir a fi-sionomia não apenaí topográ-fica, mas também social, dovelho Rio dos tilburis e da vai-sa em familia. Para um levan-tamento desta natureza, encon-trará o pesquisador abundan-tes elementos na obra do mes-tre Reuni-los c recompô-losnum corpo vivo, será uma du-pia homenagem: à cidade e aoseu filho principal".

A escri'ora Yvone Jean con-siderou "formidável" a idéiade premiar um ensaio sobre acidade do Rio de Janeiro naobra de Machado de Assis:"Quando cheguei aqui. nestacidade que hoje considero mi-nha — esquecendo-me por com-pleto que nela não nasci — detan.o amá-la. senti-la e percor-

i'è-la, foi Machado .de' Assismeu primeiro verdadeiro gula.O Passeio Público, as vilas su-burbanas. a rua Mata-Cavalos(que não conseguia encontrar),as pequenas barbearias. os bo-tequins que êle me anunciaraeram algo vivo, com gente ahi-mando as pedras o dando-lhespeso e sentido". .

Julga a escrhora que a ini-eiaüva do SESI é das mais'ánl-madoras. "por ser uma provade respeito ao eacritor, que nãoé mais o parente pobre, deeti-nado a sofrer, por definição, eao-qual oferecem, "rtõ melhordos casos, uma esmola: e simalguém que tem um papel-fún-damental a cumprir na cidadee no pais".

A escri fora Dinah SilvéU-ade Queiroz declarou que.o pré-mio da Confederação Nacio-nal da Indústria "é uma provainsofismável de que - a criaçãoliterária começa a ser reconhe-cida e valorizada devidamente."

O romancista Jorge Amadodisso que "a iniciativa da CNIcriando um prêmio para umestudo sobre Machado de Assi?e a cidade do Rio, é um exem-pio de como os órgãos repre-sentativoe do país podem ájú-dar o desenvolvimento dai cui-tura nacional".

A cronista Eneida consideroudigna de todos os louvores ainiciativa do sr. Lidio Lunardi.e frisou: "O tem» desse çon;curso é de grande beleza, não«ó porque tem a protegê-lo aobra do maior de nossos ro-mancistas. como porque; oons-titui um hino de amor a estacidado tão bela e tão mal ama-da, Que iniciativas dest».na*ií-reza frulifiquem d*, tá.. sorte,que amanhã seja coisa naturalentre as poderosas entidades docomércio e da indústria" , .

Soneto em usufruto*H, o soneto. Homero Homem sabe lidar eom« êle. Sabe int.oãuzir-s. em seus meandros de

quatorze verses. e dom:na ^ seus misteriososcirnn.1 .quios. Diz éle:. O soneto é metal em usufruto

e eis, met.l. M.t;a!, que tem sido metálica amsis autêntica P^sia p_?t-drummond-joão ca-bral, mrtahca pelu1 tinir de espadas que a pn-lavra produz, um, iligladio, e ácida, laminar.Não há como fugir à dessangriade gomos poi- .'igar. Pais enxutoaparente melão, sapota fria,

sabe o/soneto a rolha dè bismutoHá o soneto lavra, de uma beleza nova — nemJorge de Lima, nem Bandeira, nem simbolismonem parnasianismo — soneto hábil, soneto de-safiando a repetição — uma mesma rima se ai-tsrnando pelos quatorze versos e uma palavrase repetindo nesta rima «fruto', palavra íiúcleodeste sonetoo son.to é só fruto, fruto, fruto

c esta repetição não cansando, não desfigu-rando o senéto c,tic renasce de si m»sm0 em vi-taliriadr, em movimsnto. em música até o fimUbDl^rS SONETO QUASE VERÃO, NASCERDO SOL NO LEBLON DEDOS, SONETOAFRICANO, peças todas'que não comprome-Um o livro, mas nos comprometem com êsteritmo tão reincidido e castigado, Ah, qual opoeta brasileiro que terá escapado à tentaçãode fazer o soneto? Mas H. H. o faz com ga-lhardia, com generosidade de expressão podef?._e-lo.

De que vegetação nascem meus dedosIrredutíveis s.its pôneis mansosgu- ao .ui'! :s tatu expelem seu nitridoF'" '^ cv._.1 r„\ lii.IB.qi, unha, meneio?

.. . -V3 ÇOJfíi-tSSOES; _._m_ de outro caderno..anulo do ..onéto o posta detém seu virtuosis-mo, fica mais humano e diz:Não que eu não seja triste: triste sou;

e volta-se para poetas que ama, DrummondFernando Pessoa, P confabula «em cair de seutrapézio, e dá aos outro* a. atribuições que in-

WALMIR AYALAventa (poéticas). Diz de si nestes poemasnumerados, e se toma especificamente hermé-tica, seja na «clínica Mayo» onde repousa, sejana perplexidade do barro de que é feito «Se aterra me féz barro — é que assim quis».UM DOIDO E SUA CANÇÃO — e prolife-ram os cadernos antes e depois deste que dátitulo. Kntã3 é reg;nte de orquestra.

Os pratos de metalespantam a andorinhapousada no Sem Fiode cordas da rabeca.

E uma descrição dos instrumentos, ftle escutae dá a música total, mas se delicia (maestrojocoso) em comparar a forma de seus «pratos»e «cordas» e «sopros», e a medida é todos osreinos.

Mangueiras de irrigaro surdo, o tamborimesguicham semlbrevessobre uma rosa-cháaberta em minha testa. '

E diz de si, o maestro, com maestria e garboDe seu paramento, de seu gesto, e do que enfimfica sendo, a própria harmonia depois de er-guida a batuta e encetado o canto, e p poecse perde em quase puro exercicio fonético, en-chama.

Ai! Meu canário coxoperneta de uma íris.Hoje, manhã de choqueme vestirei de roxo,.de um palanquim, èm Rigaverei meu pai Osiris >passar em sua biga.

LIRA DOMESTICA — Temàticnmente ri':i-é.t.ic.., NAMORADOS. O NETO QUE SM ArPAI, CANÇÃO DA EOA MORTE etc

Em NAMORADOS diz o poeta:Cavalgamos sonoros; nossa agenciaé o marnossa parlendanão mais que o tra tra tra de »m catavento

O verso livre vive um ritmo que o mantém

rigorosamente preso, enquanto música, emborana individualidade de suas partes encerre sem-pre um novo poema, um elemento válido porsi, corroborando o ((panorama» que aflora daimagétíca visível de H.H.

No poema O VENTO A GEMER LONGA-MENTE, temos um inicio a verso breve que nãoexplica, sugere uma atmosfera dc noite comvento, para abrir-se mais tarde em decassílaboe ehtáo é o poeta mesmo opinando sem más-cara:

só nào gosto da noite quando o ventoentra a gemer longamente

e êle tem que' explicar ao «filho acordado, êst?vento de certas noites — e abre um parêntesispara poetar como no principio no poema, comoum sortilégio, uma' frase mágica, que dev -transmitir 0 mistério do vento que «entra Rgemer longamente».

Em Lundu Do Zaratempo. há o exercieirítmico da dança. As vírgulas quebrando o ver-so, uma rima que vai de ponta a. ponta dpoema comi, o toque de algum instrumento dacompanhar, há a batida de dança o canto, urcerto estribilho carinhoso, cariciosó, c o pocti-inevente às cantigas do povoDUAS MODAS PARA MENELAU - CANTARES A MODA DO POVO — 3 LETR.lP MUSICA POPULAR, _ã„ os cadernos que eVcerram o livro. No primeiro há dois poema:apenas, dois bonitos poemas cuja intenção mescapa, pelo menos a intenção de estarem reu-mdos em caderno. especial. Dois poemas damor, evidentemente, E eis seu motivo

Em Cântaros à Meda do Povo, Homero Hmem retoma o romanceiro. Sua dicção popvlar nur.ca é comum, as situações se expõeiteatralmente, com simplicidade e leveza. O in-feliz roteiro sentimental de Marina. Marina asimples que ficava à janela olhando seu rio?fita verde puxada pelos peixes I para enfeitarno banho / as trancas de Marina» Neste riircnega o moço doutor pretendendo a mâo de

Marina. Marina casa e nunca tem seu marido«Se uma flor requer orvalhoa mulher, que dirá ela».

Com o marido distante Marina malcasada fi-nou de solidão. E se deixou levar pela corren-teza. E do moço? Fica-se sem saber... o íbôçoda canoa do rio de Marina.

O romanceiro se cumpre numa forma con-cisa, a história é triste, o verso é fácil de dizerimesmo de cantar, tem asas de balada. .E ten.as superstições, a terminologia, o encantamentoda imaginação popular, seus exag«ros e alum---bramentos.

Depois de Marina vem Helena da Aragq.nia, entre as duas um «Dobr« ."«^e uma «cmi-çoneta» antes da «copia para Cavaquinho- eContrabaixo» que encerra êste caderno. ¦ ' ".

3 Letras p/Música Popular encerram o li-vro, e sem afetar o já conseguido nâo lhe acre»,•-íitam nada. Poderiam estar como náo eatar

ii. Realmente não nos ficam na lembrança-3 teriam outro destino que não o de encerrartm livro de poemas táo bem construído. Ma»

i poeta quis também seu cancioneiro popular.Isja.«Um doido e sua Canção» não é simples-

nnite um livro de poemas, é um esforço pélá '

nidade. pela revalorização, pelo aproveitanien-o do primitivo do popular, pela implantaçãolo poético requintado dentro do poético ingé-.uo, pela revitalização da palavra, pela reposi-

ção do verso, da censura. í um esforço que rea-iza. Este poeta que estreou há apenas um ano,

:lá um passo sensível e claro na sua evolução,orna-se cada vez mais responsável, perigosa-nente responsável por ela. Já não se admitearo êle a simples concessão de versos, há umaireção assumida, uma grave atitude encetada.

am poeta que vive o seu tempo, as influenciaide seu tempo, as sugestões do seu ambiente, •sabe expressá-las artisticamente, é o poeta Ho-mero Homem, um «doido» eficiente e hdtofl \\-dando com suas bolas èf pratos e fava. num va_lioso exercício de equilíbrio e ritmo.

CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS

SOPHIA LOREN É O CÁRT.Z DAti W -/"«IToT W fT-r-nt

ZZ 2 BE AGOSTO DE 1959 PAGINA 4

"A CHAVE"

ÇIMVITÕ DO SAO LUIS - Wilhani.floldeu. Trevor Ilmvard e Sophia. Loren {foto acima)num curioso filme baseado na novela "Stella" de Jan de Hartog. Direção dc Carol'Reed

Principal intérprete

0?0L Chave" e 'Deseja"éÀíu Çhavc"' Produção dc CarI Fprèman com William Holdcn,-oophla Loren e Trevor Howarcl (circuito do São I.uís); "Desejo",produção cie Don Hurtman com Sophia Loren e Anlhony Pèrkliis(exclusivamente no Flórida); "Conflito Íntimo", produção Warnlclí"ifL m

Pala"ce' AnÍ,a Ekl>er'" «* Nluel Pulrick (circuito do Odeon);ill » m Bi í?ia *°,A;m°r"- Produção Prorn-Fnro com Bellntlaití££

"assino Glroll (circuito do Pia/.,,); "Os Trapaceiros", pro-e Zah^LCO"APM!íCrJ!,Pci,t C Andrea ,>arlsy (circuito do Patluí)róm iwSSS'n

° ,Mí,,ério da M,na Abandonada", produção Star

m«.rí.^4 Dnm'ttItl e Mateus* Gorskl, são os principais lança-mentos de amanhã em nossos cinemas

-,,ori.««io,nn,I?.í! ^^í*^.' os cinÇ>™s do circuito Ideal estarãoÍK ,V'r-""1 »'Up'?- Prosrama com a exibição das películasbfêPrwSl? n

'Tró Pol^al com Brkln KéUhi Bcvcrlv Garland e

máximo nnin',oS-BCl0 Ad.ormecido", comédia com Tin-Tan. Já nafi ! nJ

"l«MClra;-.os Clncmas *> circuito Palácio vão exibir odire S B,ííhhS -J "ma Pro.du?a° da UFA com Romy Schnéi-ucr e Ho, st Buchholz nos pnncipais papeis.

"A CHAVE"The Key — (Carl Foreman-

. Columbia) — Película em ci-nemascopio baseada na' novela"Stela. autoria dc Jan de Har-

6 personagens a procura de I autor^ HISTORIA da literatura mundial registra inúmeros

casos de autores que tendo conseguido obter um su-cesso indiscutível durante certo período vão sendo relegados aum completo esquecimento quando o tempo começa a pesarsobre a sua obra. E' Islo, sem dúvida, o que está acontecendocom Liugi Piiandello 0 sucesso extraordinário que suas peçasconseguiram, obter durante a sua vida e certo tempo depoisdc sua morte já vai perdendo muito clc seu brilho Piiandelloe ura autor fadado ao esquecimento ficando seu nome ins-çnto apenas nos grossos volumes das histórias de teatro EJ-sto, que foi previsto por uma minoria mais lúcida, é agoraconstatado inclusive por aqueles que sc arrogavam a condirãodc defensores e de privilegiados exegetas de seus textos Êssetenomeno explica-se facilmente pela simples leitura de suasobras.

Surgindo em oposição as preocupações esteticistas de umafase de decadência histórica, onde o bizanliriisrrio clc um Dan-nunzio ocupava um plano de destaque, a obra clc Piiandellomuito cedo enveredou por um caminho estéril. Procurandoesconder a precariedade clc seus conceitos filosóficos sobre acondição do homem e sobre o conhecimento; que b homempossa ter dc sua realidade com passes cie mágica e brincadeiras

Considerando o homem comouma hipótese de realização im-possível no terreno dn relaç&o,porque impossibilitado dé co-nhecer a realidade primeira nuqual está relacionado, Piran-dello lhe entrega como únicapossibilidade de vida. num"satus" caótico, o procurar-seI no .seu intimo, também êle cnó-

i tico, a lim de construir então1 tim inundo de fantasia e du

cênicas inconseqüentes, Piiandello incorre num .erro fatal-o de confundir os valores próprios e fundamentais de umaarte atribuindo ao que é especificamente transitório um valorcie permanência, e vice-versa. E isso no teatro, mais do oueem qualquer oulro campo dc manifestação artística é con-diçao- suficiente para que uma obra, incapaz por isso mesmoce atingir a transcendência necessária a sua permanência sedesgaste ao ponto de sc anular inteiramente como valor 'Na

medida em que Pirandello tenta romper com todos os ore-conceitos 'teatrais", através de um comportamento que pre-tende destrui-los,- Piiandello aprisiona-se numa cadeia aindamais lurtc c terrível: a do antipreconceitualismo transformadotambém ele, em convenção e preconceitoEliminadas as brincadeiras pirandellianas de seus textosteatrais, o que sobra então ? "Sc o homem é transitório as suasilusões nao o sao Com êsle prodígio de contradição lógicaAdolfo çeli, que dirige atualmente, e mais uma ve? "Seispersonagens a procura dc um autor" para a CTCA' define avtsao. que Pirandello Ta/, cio homem e do mundo

' Não nrc-cisaríamos mais de dois minutos para mostrar a inconsistên-cia dc uma,:afirmativa desta categoria sob o ponto-de-vistalilosolico Mas ela é bastante sintomática do quanto permitepara analise, o lêxto dc Pirandello. '

sonho no qual poderá sc rea-liZiir como Indivíduo; Mas seo próprio interior do homeme caólico — e se Pirandello onegasse estaria incorrendo ,u,merro palmar de psicologia, —

o Seu escapenio é inútil c in-conseqüente. Es a última con-cl-.i.siui é. «òbviamcii.e. nossa.

Dentiu de stln pos.ção de re-liilivismo cio conhecimento en-con'ra-su. como dominante o

fundamento, este principio ge-nlàl é fácil: o que é verdadepara uma pessoa não o é parauma outra. Esta afirmativa,que faria o Conselheiro Acácioremoer-se de inveja, é a pedra-de- oqiic da "filosófico'1 piran-delllána. Com isso fica dnda amedida do Interesse que o iex-to de Pirandello possa comi-nuar despertando.

Em "Seis personagens à pro- ,

i»aT«(»aT«M«j'<'.'íBTOHlWi«s»Si»S58TOÍ«^^ v..,..:.>: :-.^- jJT ^

\ lòmq Correm, q "jeune-fille" de Pirandello Adolfo Celi: 6 personagens à procura de 1 autor

(Conclusão da 3.' pág.)gwr da ponta da língua,., -oque Mie faltava era piedade pe-las criaturas, uma piedade irò-nica e indulgente. que só maistarde lhe veio, quando desço-briu que a vida não tinha sen-tido". (MACHADO DE ASSISp. 194. LIVRARIA JOSÉOLÍMPIO, Editora Rio 5a. Eti.1055). D. Lúcia Miguel Pârèi-ra prossegue: "Quem é. afilia*,esse Brás Cubas? O primeirodos tipos mórbidos em que Ma-chado extravasou as própriasesquisitices de nevropata. Unianatureza complexa, cheia decontradições, ambicioso e re-traído, vaidoso e displicente,apaixonado e Indiferorte", Eadiante: "Um introvertida cam-pleto. que 0 contiicío cem arealidade machucava'.' <o 195);Mais importante que a

' filcso-

fia paradoxal cie Machado. aci-ma de auas idéias — fix.-is deseu negativismo -- é saber soum ncuropata cingid,, ã ob-servação da olaSsr méilia, a fi-guras de frustrados e frouxos— fauna de fracalhõés — re-presentn a sociedade flumfneh-Se da ép:ca. A questão é con-cluir se u temática pessimis-a,focalizando cbstlniidámentè ve-lhacós, angúiitiaj s niedipcrltia';des. corre- p nde á verdadeiravida. a:s dr.-tejüs è Idcalr cés-se "desconhecida",

qi:e é o ho-mem. Condição "sine qua non"em arie. tanto pecando q rn-ninricistá cm .ve tornar em ba-julador quanto ,.*m atacante aimpii'-cinlic3d( deve estar pre-sente em seu espírito. Qtie di-z:r de uni bicho rie cencha so-fredor que via em tud0 a ine-lu-ável adversidade que nãosoube traçar um herói digno «Ir»nome n» época dos heróisperfeitos, d» romantismo des-Dragado? A sra. Lúcia p:nde-ra: "Dotadas em geral degrande senso prático e de pou-ca ou nenhuma consistênciamoral, era 'ógico que as per-sonngens de Machado dt- Assisise guiassem muito mais peloreceio da opinião do que p.irimperativos da consciência.Importava-lhe.s parecer, c nãoaer".„ E fere vèridicamcnte:"-. os seu& movimentos iate-

MACHADO DE ASSISriores eram desoladámeüiiemesquinhos. Praticariam boasações — mas par móveis su-balternòs, por vaidadòs porostentação"... (PRüSÁ DEFICÇÃO, p. 94. LIVRARIAJOSÉ OLÍMPIO Editora. Rio,2a. cd., 1957). Vai mais longe:"A gente .le Machado de Assisnão tinha nobreza ma.s aindaque tenta-se ten- nfiu lha con-sentiria o implacável destino.Cp. 98». Se apenas n,i MEMORIAL DE AÍRES pode "libe-rai „ que porventura trouxe deb.:m", su is criaturas sãe "rp-ptlisivas e lastimáveis".

Não se ntolcu im caricaturas,cr.iiij o inexp: riente Lima Bar-re;ò. mas o vitríolu que scubeir.itiln" na minima in.enção —por certo restringiu „ valer uni-versai de sua aríe. AfranioC-Uiinhu escreveu com segu-rança, em 1940, resumindo-lheo pensamento: "O h:mem éum ser doente moral e psico-l.".gicamente. Denü-„ dele üq háhá abismo, contradição, enlg-m«: tarado, cheio de vícios, in-cer.o. dubitativo, Inconstante;Incoerente, contraditório fiu.u-anta agitado; de cr.pirit., volú-vel e irucligêriclãi frácà, ;emnenhum àpjiá m.-ral. com umatc-nciência Imsarirsa para omal e o' crime; cser-iv,, c'n sen-sib'i:dade e da imagihaçfiu queu cx raviaih e enganam d; leisarb'trá:-i:i;i de um hábito tira-no, da opiniâr; .ieserdenadopelas F«->lxões, cheio de inísé-ria.-, vive eiernamen e atrás deuma quimera " E continua:"As suas ações que formam ot.rcido da trr.gicomédia humana,têm sempre no fundo, mesmaas boar, um nioiiv,.

' secreto,

que as explica, e origina or-denada pela sua (eiicidaiè ih-terêüSe. amer próprio. Semprer» es^ismo, „s scntlmeãitiis vise a concuphcê.ieia são cs mó-veis secretos de toda a vida nt«mundo. A concupis.iência do-mina o caráter dos parsona-gens machadianns. Machadotem uma visão multo agudapara observar 0 vilão no fundo do homem, „ ladu mau danatureza humana". (A FILO-SOFIA DE MACHADO DEASSIS, ps. 142 e 143. Vechl

Editor. Rio). Longa que seja atranscrição, é uma das liluls'corajosas sínteses da posiçãodo mestre, cm face do mundo:"Giande la.sdvc espera-te avaluptiiosiciade do aadn". Au-gu.s„u Meyer cum elegância eagudezn. pêiieti-n nas "masca-rus superpus!as" e surpreende"a fisionomia íntima Sub atransparência das caretas". Demaneira que somente os Pu-jóis se Iludem cem "a graçaiiicompmável das palavras",que não podem disfarçar o"plrronisnío niilista"- "... pode-nios còmpcr uma cara sombria— a cara de um homem per-dido em si nusin,, e que nãosabe rir. Perdido em si mes-ma, isto e, engaiolado na auto-destruição do seu niilismo".(MACHADO DE ASSIS p. 14.Sirr.õas. Editor. Ri0 1952, 2a.Ed.). Este "h:rriem subterrâneode Dostoievsky sc divertia coma desgraça, e achava teimosa-mente um motivo de sorrisoem todo o sofrimento, crendoqi.e as estrelas estão longe de-nif.is paia discernir as lágrima»dos homens vaiie.iorinndo-sede qit náu transmitiu a nln-guém o legado de nossa mlsè-ria. Crí ica às avessas, a sua,Como se qtleixcu, depuis dam«.r.e de Caroàína, crítica de"órfão às av\ -nas". Stta oera,desde aquele (áo a ganir noerntro de um grupo de curió-sus, que lhe espreitavam amorte até O CASO DA VA-RA. à traição de Capitu àsderradeiras horas de Rubi&oempunhando a coroa de rei —toda a sua obra parece umescárneo à humanidade, '

aDeus à Pátria.

SARNANfio permita que cezemas, erupções,ni,coses, manchas vermelhas, friel-ras, acne ou "psortasis" estraguemsua pele. Peça Nlxodorm ao seu far-noacêuUco hoje mesmo. Veja comoNlKotlotm acaba com a cocelra em 7¦nlnutos e rapidamente torna suapele macia. c'---a e aveludada. Anossn i.nrantia é a sua ..laiorproteção.

cura de um autor" os defeitosde Pirandello se acenluam e seclarificam a tal ponto aue atarefa de localizá-los se tornadesinere.ss.in-e mesmo comopesquisa Utilizando-se. para acon.siruçáo de sun peça. deuma situação ,o qual. pm- nfl0relacioná-la dentro de um con-texto maior e geral, não con-segue conferir uma dimensãosuficiente, Pirandello não con-segue sair do melodrama Re-tirando-se desia peça tõdás aspossibilidades qtie o autor abrePara os "potidre aux yeux" oque sobra? O drama de umafamilia tor urada peln presen-Ça de um incesto por iransfe-réneia, o qual por não sofrernenhum tipo de interpretaçãosatisfatória, nem mesmo de si-tuação. se reduz n uma meraexposição entremeada de "ti-radas" cênicas que por não te-rem onde se susentar acabampoi' aborrecer o espcciador. Ohorror de uma situação bru-tal e anti-humana nas chegaenvolto cm rosa e perfume. Adimensão trágica do fato éapena6 'tocada superficialmen-te. A configuração dramáticados personagens é obtida defora para dentro. Eles são ves-tidçs tragicamente, mas não o'sao" da mesma' íormá." istoporque a sustentação dramáticada peça é nenhuma.

Com relação ao espetáculodevemos condenar Inicialmentea liberdade a que se permitiuo diretor Adolfo Celi colocandona peça, com a evidente masnociva, intenção de clarificá-lapara o público, o quadro ini-ciai quendo o autor lece con-siderações s.ibre a sua obrapara só en'ão. depois di.s6o, se-guir o texto. Acreditamos queAdolfo Celi já esteja cansadodesla peça. o qUe achamos per-íeitamcnte lógico. Só assimconseguimos explicar «sta li-herdade. Para um texto reple-to de lugares-cohiuns (gosta-ríamos dc ciar'alguns mas oleitor poderá encontrá-los ad-nauseam quando correr os olhosnas falas do "pai") reconhece-mos que a^ paciência humanater os seus limites.

Contando com um grupo dcatores de recursos limitadosexceção feita à sra. MargaridaRey, evidentemente superior aoresto do grupo, o trabalho deAdolfo Celi torha-eè bastantedifícil. A fim de suprir essasdeficiências do material huma-no de que dispõe. Celi impri-me ao texto uma exeitação queestá longe de confundir-se como nervosismo de que os perso-nngen6 são possuidores. TôniaCarreiro compõe uma "filha"cujos exageros percorrem o ca-minho da inconsequência à his-teria. Náo chega nunaa ao es-tado de consciência do proble-ma, já de si tão pequeno, doqual é o elemento causai ime-diato. Paulo Autraii, compon-do um velho com todas as es-teriotipias que o- tipo já pos-sul, usa a voa branda e humil-demenie. como quer o autor,mas por outro lado não con-segue imprimir o tom súplicede quem ansin por ver reali-zado o seu desejo de recons-trução de uma situação quefaz a sua agonia c o eeu deses-pèro. Em Margarida Rey nota--se uma contrad'çao eni seucomportamen'o. A sua compo-slção física não correspondeemnenhum momento, à impos^tação de sua voz. Parece a vozde outra pessoa que fala emseu lugar, Geraldo Metheus,como o diretor, nervoso, excl-tado, impaciente mas curioso,consegue acertar em parte.Não deixa quase nunca trans-parecer, nem na voz nem noseu comportamento, a irrltabi-lidade necessária à composiçãodo personagem. «06 "arranjoscênicos" conseguem quase sem-pre atingir um plano lnsupor-tável de mau-gôs'o. Principal-mente na cena do bordel,,ondeas lislras das paredes ofendemnão pelo mal-estar que conse-gue dar a situação mas pelaprecariedade de sua soluçãocromátlca, E isto em contras-te com uma bela postura damãe com a pequena filha, mag-nificamente iluminada em prê-tó e branco. O res'o é Piran-dello.

CLÁUDIO IttELLO E SOUSA

tog. William Holden. SophiaLoren e Trevor Howard são osprincipais intérpretes dessa es-tranhn história que gira em tôr-no de uma chave. Detalhes lec-nicos: fòtògráfiai Oswald Mor-ris; dírécSo musical MalcolmArnold: diretor artístico. Geo-frey Drnlce; direção. CarolReed. Tempo de projeção, 130minutos; Censura, proibido pa-.ra menores de 18 anos. No den-co. Oscar Homolka', KlüròhMoore. Bernard Lee o BcalrixLehmann. Apresentarão Co-lumbia nos cinemas do circui-to «São Luiz.

"DESEJO"

Desire muler the elms —-(Don Hartman Paramount) —Sophia Loren. Anthony Perkinse Burl Ives formam o trio cen-trai desta película baseadanuma das melhores peças deEugcne 0'NcilI sobre lima mu-lher que se apaixona pelo en-teado. Detalhes têcnicoo foto-grafia. Daniel L. Fapp; parti-tura musical. Elmer Bernstein;dnerao de Delbert Mann. Pe-lioula em VistaVision. No elen-ço. Frank Overton. Pernell Ro-herts, Rcbecca Welles e Jeanwllles, Apresentação da Para-mount exclusivamente no chie-ma Flórida.

"CONFLITO INTIMO"

The man inside — CWarnick-Columbia) — Policial baseadonuma novela de M. E. Chaberque aborda o roubo de valiosodiamante.:, O : excelente JackPalance. Anita Ekberg e NigelPatrick ss0 os protagonistas.Detalhes técnicos: fotografia.Tcd Moore: diretor artístico.Ray Simms: música. RichardBennett: direção. John Gilling.Película em cinemascópjo. Tem-Po de projeção. 99 minutos.Censura, proibido para meno-res de 18 anos. No elenco An-tliony Nevvley- Bons, Colleano.Sean. Kc-lly _ Sidney James.Apresentação da Colômbia noscinemas do circuito Odeon.

"O MISTÉRIO DA' MINAABANDONADA"

(Stnrt F|lm-Art Films) — Pell-cuia polonesa sobre as aventii-ras de dois garotos metidos àdetocllves ciun terminam levan-rin o pânico a população de tô-da uma cidade. Um curioso po-licial. Damiur. Dajhléek! » M..teiisz Gdríki são os protagohlstas, Detalhes técnicos; arg„-mento. Edmund Nikinski; mús»-sica. Sta-nislaw Skowaczewslci:fotografia. Kãzlmierz Wawrzy-n;ak; direção. Wariim Berestb-wiski. No elenco Michal Bus.•amante. Luknsz Zulawskl e.l.udwik Benolt. Apresentaçãoda Art Films nos cinemas do-,,-cuit,, Art Palácio.

"CS TRAPACEIROS"

Les tricheurs — ÍSjlve-Films, Cinétel-França Filmes)— Uma realizarão de MareeiCarne (Grande Prêmio do Ci-nema Francês) sobro o exis-tcnciiolismo, entre a juventudefranecra. Pascale Pellt AndreaParisy e Jacques Charrier. De-ti lhes técnicos: fotografia.Claude Renoir; diálogos. Jac-mies Slgurd: argumento, cena-nzação c direção 1e MareeiCarne. No elenco. Laurent Ter-rjeff. Roland Lesa firo o DanySaval. Apresentação da Frant-i,Filmes nos cinemas do circuitoPathé."AFRODITE. A DEUSA DO

AMOR"

Aphródjté Déessé de 1'Amoiu-— (Prora Film-Faro Film-Con-dor Filmes) — Belinda Lee(com autorização de .1. ArthurRank) n,i pauel principal destaco-producão italo-fi-ancêsa sobren celebre figura da mitolociagrega. Mássimõ Girottj é o co-protagonista. Detalhes técnicos-fotografia. Lombàrd; música.Mlchel Michelet; direção Vietor Tourjansky. Película cm ci-nemascopio o tecnicolor. Noelenco Jacques Sérnas. Ciáu-dio Cora e Camillo Pilollo.Apresentação da França Filmesnos cinemas do circuito Plaz.o.

"AMIGOS DO PEITO"

Amici per Ia Pelle — (ElloScarlamaglia-Áurea) — Produ-ção franco-jtaliana sobre a ami-zade entre dois meninos de ni-veis sociais diversos c que ob-teve. no Festival de Veneza, oprêmio do Office CàátholiqüèInternational du Cinema. O.sestreantes Gerônimo Meynier eAndrea Sciré são os protagonls-tas. Detalhes técnicos: fofogra-fia. Gabor Pogany; música. Ni.no Rota; direção. Frnnco Rossi.No elenco. Luigi Tosi. VeraCarmi e Cárlo Táthbérlan};Apresentação do "Cinema doArte" exclusivamente no cine-ma Alvorada com aoènas 3 ses-soes diárias: 3. 6 e 9 horas.

"MONPTI"

Monpti — (UFA-UCB) — Afamosa estrela Romy Sehneidervivendo uma história dc amoríHorst Buchholz,é o .galã) emParis, numa película produziriapelo cinema, alemão cm sua no-va fase. Em tecnicolor. Direçãodc Helmut Kaeutner. Apresen-tação da União Cinemntográfi-cá Brasileira quinta-feira pró-xima nos cinemas do circuüoPalácio.Tajemnica Dzikiego Szybu -

l! "AFRODITE, A DEUSA DO AMOR"

CIRCUITO DO PLAZA - Co-produção ítalo-francesa sobre aminosafigiíiyjmtalágica grega. Belinda Lee e Jacques Sérnasfoto acima) nos principais papéis. Direção de Vitor Tourjansky

"MONPTI"

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SEMA NA"DE.SEJO"

CIRCUITO DO PALACIO — A popular estréia Romy Schneider (foto acima) protagonizando uma história de amor (emtecnicolor) que se desenrola em Paris. Direfão de

Helmuth Kaeutner

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i-WÊIPm"-.' '' '¦:' ^!f«ü a j- ¦"¦~~*xU\m\x-Wk -.:¦ JImuWwb- '''â^?8E*&Tta* J&M wéáÁ^0m4^^™^^^s^>- lãutKixmwlmmsmmmmMMwmUxWÊffixfflSxW*^¦STSmxWRummW^* * *M W>tm___L__Wí^ÈL -'' j.iiPBBlilw^a^^f'' m EFi-H

EXCLUSIVAMENTE NO FLORIDA — Versão cinematogrd-fica de uma famosa peça dramática de Eugene O Neill.Sophia Loren (foto acima) é a protagonista. Direção de

Delbert Mann

"CONFLITO ÍNTIMO"

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CIRCUITO DO ODEON — Policial baseado na novela "The maninside" de M. E. Chaber com Jack Palance e Anita Ekberg

(foto acima) nos principais papéis:- Direção de John Gilling"O MISTÉRIO DA MINA ABANDONADA"

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CIRCUITO ART PALACIO - Produção polonesa sabre asaventuras de dois garotos (Damian Damiecki e Mateusz Gorski,

na foto acima), metidos à."detective". Direção de WadimBerestowiski

"OS TRAPACEIROS"

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CIRCUITO DO PÀTHÊ - Prodicccio de Mareei Carne abor-dando o existeucialismo entre a juventude francesa'. PascalePelit e Roland Lesqffre (foto acima) são os protagonistas

DIÁRIO CARIOCAREVISTA DOS ESPETÁCULOSHUMOR RETORNA COM

Sexteto se exibe noRio e em São Pau Io

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MOLTO" CAPOSONE2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 5

ALBERTO REGOJJM marco definitivo na nova geração musical popular (1

mundo inteiro, eis como pode ser definido o estilo dsexteto de Renato Carosone, o líder absoluto de vendagem ddiscos de orquestra ligeira. E' deste grande artista que iPhillips eslá colocando no mercado o longa duração "Cansone, molto Carosone", doze faixas de humor e originalidadialegria e satisfação, numa pujarite qualidade de som, dclinada a um sucesso ainda maior que as antigas gravações d>mesmo conjunto.

Aliada as músicas escolhidas, lôdas transformadas; corri'num passe tle mágica, para o estilo Carosone, hoje farnosiem toda parte, a apresentação do sexteto nó Brasil virá conIirmar tudo qne alé hoje sc escreveu sôbre êste napolitanocuja biografia cslamos publicando. Para compreender êstisucesso nada melhor do que ouvii a gravação da Phillips (julgar porque Iodos pedem

"Carosone, molto Carosone".VIDA ARTÍSTICA

A primeira vista a foto acima poderia representar uma cenacie covardia, com cinco homens agredindo a um bateristaMas na realidade trata-se de um ensaio "pacífico" do sextetocie Carosone, o mesmo do loug-phujing "Carosone, moltoCarosone"

A VIDA artística de Cn-¦"• rqsone nâo é diferenteda maioria daa grandes músl-eus. Nascido em Nápoles, no''•in 2 de janeirb de 1920. estu-clòu no Conservatório de SunPictrj. ein Mttrjelln Uora! ho-Je famoso pelos n-tni-s qu(. por:ili passaram) gradtíandò-se em'Man,, c composição. Em 1938.um ano após a conclusão dn •curso, rumou para n Africa.còm uma companhia cie Varie-dades, na qualidade de regentedo c-que.stra, permanecendo)X'lo esonço de hoVo anos via-jando de cidade u cidade atéque completasse um giro àtrn-vés toda a imensidão daquelecontinente.

Retornando à Itália. CàròSo-ne passou a integrar váriaorquestras de lícma. snmprecom o prcptsito firme dt ad-nutrir meios de fiiVmái' o seuiróprio conjunto. Partiitck deum frio. bstréla nu sim ci lane¦lutai em 1949. com um cstili.'siii-generis" de interpretaçãoprimeiro passo paru n h"je tãçconhecido estilo "Carosone" famòsó cm lodo » mundo. De es-tuda cm estudo, d» exibição einr-xibiçüo, julgou pequeno ò nú-mer,, de Intérpretes, aumeh-laudo mais um instrumentallistai em 1951. pura Seis anosmais tiircle formar aquilo quejulgcu definitivo!' um sexteto,o mesmo que é hoje considera-

OURO NEGRO DOVAI CANTAR. SARAH

HARLEM"VAUGHAN

MISTER ECOfjSTE ano de 1959, cuja metade já se fcloi, talvez venha a- ser aqüeJç que maiores atrações estrangeiras tenha tra-'o ->;iia py, noites cariocas; Nomes famosos como Nat "King"

-':-., Woy Hsrrniltpn; Càb Calloway, a excelente Cotton Club;_.'e onde pontificavam Eddie Barefield, Kelly Lestter e¦**>>. .Sco^'. e, atualmente, Marlene Dietrich — como rarlda-—- tnásx&rám pontos altos na escala dò sucesso, ao lado de

nòyojs con-.o Lojinie Satlin e Barbara McNair.Os aplausos ciue ecoarão hoje, certamente, no Golden-

Roo.-i do- Copacabana Palace, coroando — "honni soii qui naly pensei — a temporada da avòenga Marlene DSetrich (como"cantora" cm plano superior à jovem Norma Bénguel) não so-frerão solução de continuidade, pois que, já amanhã, umagrande cantora negra norte-americana eslará estreando noFred's, da mesma classe de uma Ella Füzgerald ou de umaBillie Iloliday, recentemente desaoárecicla,

Sarah Vaughan é seu nome. Grande é a expectativa cmtorno de sua estréia, pela primeira vez nestes brasis amados.De ooucos dias a sua temporada; mas o bastante para que sepossa aquilatar a grande cantora que realmente è, cuja alua-ção no mundo do iazz fêz o seu nome ser ir.cjüído nas enci-ctonedias especializadas de todo o mundo, marcando umaépoca, e citado, como de primeiro plano entre as vocalistasde fama universal.

apenas "aceito" por alguns, aépoca ora do "bebop" Coube aBilly Eckstino e a Sarah Vau-ghan d->fini-lo entre milhões deouvintes, muitos dos quais, ig-nòrárido a nova modalidade co-mo existindo nos seus cantos,aplaudiam os cantores, poucose lhes dando .se o que can-lavam era "bebop" ou não.

A Voz dc Sarah Vàughánera quente, doe- e terna, mascapuz do ti-uduzii 0s átrevimen-tos harmônicos e técnicos do"bebop", de cuja escola pas-sou a ser — e ainda é emborao "bebop" quase esquecido —a cantora preferida.

UM POUCOCARAH Lois Vnughan" nasceu cm Newark, ci-

dade <le Nova Jérsei, em 27 demarço de 1924 0nde reside a<éhoje. Durante a sua meninice,dcstncou-sc cantando no cò;'odn igreja batista Monte Sion,de Newark, ao Indo de sua g-.--nitorà que ainda toma partenas práticas dominicais doculto. Seu pni. cm-pinteiro deprofissão, também era músico.Nas horas de Inzer, tocava gui-torrai. O grande sonho de sua"mamnia" era que Sarah viessea se tornar uma grnndo planta-ta, antevendo um concerto seuno Carnegie Háll,

Errou por pqticb. Mais tarde,Sarah. Vaughnn daria esse con-certo rio Carnegie Hall ComoCalltoru.

TlURANTE oito anos. cn-tro os sete e os quinze, Sttrahestudou piano e Passou maisdois estudando órgão! À pro-cura de novos talentos, o Tea-tro Apoio, do Harlem, costíl-mava realizar sessões de jazzàs quartas-feiras, dedicada.-, ex-cluslváménte aos amadores.

Aos CtSZqito arirjs de idade,Sàrah Vaughan subiu ao p:ilcodo Ap-io paru tentar a sfirté.Havia uma es rêlr prèfseíie,E!'a Pi'zgiirald, qui- anOs an-tes. ganhara 0 mesmo concur-so. partindo para a glóra como raurcl ds premiada dn horad"s Calouros do Apoio.

Sarah Vausháh rspstiü oíeito. A mesma recép ividàdelhe foi tributada pelo públicopresente que nãó se cansoude aplaudi-la, havendo muites

DE HISTORIApontos de contato de sua apre-scntiição com a de Elln Fitz-gcrald.

Saráh ficou cantáhàÓ durnn-te limn Semana no T:nroApoio, Era ô Seu prêmio nelamagnífica vitória

BILLY líCKSTINi;CARAH Vaughan, hoje~ no apogeu dc sua car-

reira, não se cnnsa dt dizerque o único artista qup exer-cou influencia decisiva na suavida loi Billy Eckstiiíe Billy.àquele tempo era cantor riaorquestra de Earl Hines. Ou-viu-u cantar n0 Teatro Apoioe entusiãsmcu-Sti com o novotalento que surgia,

Rocbméndou-a au famoso"band-leader" e, semanas maistarde, Sarah VaUghari entravapara a orqeüstrn de Earl Hi-nes, estreando no "ManhattanCenter". cemo cantora e se-güridá pianista, mais naquelaqualidade do que nessa.

O "Our„ Negr» d„ Harlc-m'*.como a chamam entre outrosinúmeros "slogans"

permane-ceu na orquestra de Earl Hi-nes cerca de um ano. Desupn-receuVem fins de 1943, sem quese saiba para onde.

E quando Billy Ecksüne a. trouxe, em 1944. pàrri a sun fa-mosa orquestra dr bebop per-gilritadá sôbre o que fizera atéentão, a resposta de' Sarah fbilacônica:

— Nada. Apenas morria defome. Sô. v

A EUA DO "BEBOP"APLAUDIDO por multes.

O CAMINHO DA FAMAAPENAS «eis meses Su-"¦ rnh Vaitgha.li aUiuU na

orquestra tíe Billy Eckstine. Asua vida passou, então, por ai-tos o baixos, gravando e can-tando, por alguns meses como grupo de John Kirby no "Co-pacabnlia Lotinge" d n„ "CaféSociety Downtown".

Corria fama de que gravarcom Teddy Wilson dava sorte.Foi gravando com Tt-ildy Wil-íon que Billie Holidny fêz nscll primeiro disco de impor-tânéia. começando, verdadeira-mente, uma carreira que hápoÜÇo se extinguiu.

Sarah gravou com TeddyWíIboii. O amuleto regulou c"S áeus discos foram dispu-tados.

"IL's Magic" constituiu ummarc,, de notoriedade.

n CAMINHO da famaV estava aberto e Sarah

Vaughan ganhou a Ri;n 52, es-treando iiq "Onyx Club" e no"Downbeut". O seu primeiroordenado, por uma Semana foide setenta e cinco dólares. Umano mais tarde, já lhe paga-vam novecentos. E, decorridooutro ano, não havia mais emNova Iorque "night-club"

quelhe pudesse pagar o que merc-cidamente pedia.

Sarah Vaughnn casou-se em1946 cem o ti-ompeüsta GeorgeTreadwell. com quem gravoumuitos discos, exibindo-se no"Bltie Angel". no "Rhumboo-gie' e no -"Sherman" de Ohicà-go e no "Bocage" dc Hellvwood.

Sarah Vaughan — The DiviucGanhou renome üitérriaoio-

nal dé 1949. quando após per-correr os EUA de costa a costaexcüfsióric.it pela Inglaterra õpela França.

CE" BEM tivesse alcança-~ do fama interpretan-do gênero essencialmente co-mercial, Sarah Vaughan man-íém a stia fidelidade ao jazz.d0 qual é uma das vocalistasmais exponenciais. O seu esti-io, a sua maneira singularissi-nia de cantar, vem sendo imi-fada desde 1946, por uma in-finidude de cantoras è canto-res. formando verdadeira osco-lu vocal.

Vem aí unia cantora mesmo.

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do o melhor da Itália 0 i!mdos primeiros no consenso uni-versai da crítica.O SEXTETO

/#gEM, agora vou partirpara a conquista deum lugar definitivo n0 sol mu-«Cal. Com esta exclamação.•3go após a formação do sex-Coto; Carosone participa de vá-las competições musicais aemire se colocandc o corijunte.m primeiro lugar. A. conqui-.a du admiração da Itália ri&uardou, e em pouco era o stxoto agraciado com 0 titulo d,nelhor orquestra ligeira itnlia-ia. Desde o norte até a Siciia os Contratos choveram emai numero que se tornava dl-icil decidir qual deveria seritendido cem primazia. N0 ve-vão par.e para a França e aexcursão pode ser definidacom esta frase de Renato: "o

povo francês é, realmente* en-santadoi'" A imprensa parlsièn-is frisa ctim deituque o stices-5o d» Sexteto.Depois de Puris. vieram Bar-'-•i-loiia, Madri e Palma, ondeuã„ menos entusiástica foi aacolhida dispensuda uelos e«-

paiibòis ao pequeno grupo. O-•xito seguinte verificou-se naabertura da temporada d0 fa-in -So Cassino de Monte Cario,i p.iraís,, para ende 'odos osahoa convergem turistas de todofi inundo, que pur Isso nwsmòmerecem ter como 1'ecépçãò omelhor que é possível propor-ctoiiur em matéria de diversõesO repertório dsête talentoso ar-tisa, que hoje estamos focali-zundo e exaltado por todos e osucesso pode «er definido comunia só palavra: extraordiná-rio.O "CARNEGIE HALL"

f» MOMENTO maior dacarreira de Renato Cu-rosone porém estava para virNum empreendimento arroja-

do, próprio somente aos gran-des empresários e aos artistascujos nomes são escritos so-mente com letras maiúsculaso americano mr. Erberth Lan-di in ;ressa-se em levar 0 sex-tf u lugar mais cobiçado porq M ¦ militam na vida artíâ-ic^ famoso "Carnegie Hàll".de Nova Iorque.

O resultado da empresa acl-ma, prestigiada por inúmerasgravações, torna o nome deCarosone 0 de um prestigiosocondutor de orquestra ligeira,com estilo próprio, e seus dis-cos imediatamente lornam-Se"hlts" na América do Nortealcançando vendagens extra-ordinárias.

Do Norte, parte u quartetoPar» a América Central e doSul. tendo Havana e Cuba setransformado em palco de no-vas consagrações, que certa-mente se reDetirâo em hoSSopaís. „nde as gravações d0 Sex-teto figuram de há muito,entre os mais vendidos no mer-Cado discófilo. destino já reser-vado ao longa duração da Phil-llps "Carosone, molto Caro-Sone".

^m\\ -VfW' *W\y- ^tB m^r^^'-W^^Ê ^M^mmmmr^^fimUí^—.TmM UmW^^Mm ÁWÊÈ WWm

'^m ^B Wtm' m^Ê-\^^^m*M

já mereceu sua consagração emdiscos."COW-BOY"

Discesero a cavallodai monti nella Valledei Rio Calienie.Bruciarono il itio rancho,uccLsero il tuo a moreche ninuvi tanlo. cow-bov!

Ritornello:Dai. dui. dai cow-boyiSpui-a, fin che puoi!Kai can are le .ue poslolec- non fermarti piú.II terrore deli'Arizona sei tu!Dui. dai. dai cow-boy.C'é negli oechi tuoiil demônio delia vendeuache in te si plat-heràsolo il giqrno che sette croct

vedrá.Un tornado sei tuche porta CoH sèIa mor e In una canna ardente

como te.Dai, dai. dai cow-boy.Spara fin che puoiLa fúria néra dell'Ariaona

sei tu!

.y: WÊÊmar

r^^H^^y*^te ¦::^&tJ&-mWmm

imM IWMmÈym

k "ím mFinalino:

Dai cow-boy!"Rock" — Versos de Nisa emusica de R. Carosone.

BOOGIE ROCKO come balli bene.o come balli bene,Baby Rock!Hai il pepe nelle vene,Hai il pepe nelle vene,Baby Rock!Intorno a te scatenii íischi e i a batlimani,Baby. baby Rock!O come sei cárlna,o come sei carjna,Baby Rock!Simpático musino,scarpette a mocassinoBaby Rock!Tra un vórtice di bulliindiavoluta balli.Baby, baby Rock!Tu*te cosicome sei m•sono le pupe bruciateda un ritmo di Rock! Rock!

Baby RockiRock! Rock! Baby Rock!Rock! Rock! Baby'Baby Rock!

Versos de Nisa e música deR. Carosone.

O ESTILOUA dois anoe o rádio brasi-11 leiro passou a divulgar

gravações instrumentais i(alia-nas, cujo estilo diferente, ale-gre. completamente revolucio-nário na obtenção dc determi-nados efei os humorísticos, lo-go despertou a curiosidade dasouvintes. Agradando intensa-mente, pouco depois todos co-nheciam o nome daquele pe-queno conjunto. Dai para figu-rar, semanalmente, na lista dapreferência dos compradoresde discos foi um passo e hojequalquer gravação de Carosoneé sucesso certo e absoluto.

Humor e originalidade, eisduas qualidades positivas obti-das por ès'e músico de 39 anos.Arranjos foram feiios em an-tigas canções, as quais se trans-formaram e se revigorarampara ob'er novos êxitos. Caro-sone conseguiu uma coisa qua-se impossível assim procedeu-do pois hoje seus fãs vão des-de os 7 aos 70 anos e seus ad-miradores mais amigos dlaemque êle os faz sentirem-se no-vãmente jovens com sua músi-ca cheia de ritmos e alegria.

FABRICA PRÓPRIAO mais interessante neste

iraliano é que èle próprio di-rige e planeja suas gravuções,possuindo para tanlo uma fir-ma de discos, intitulada "Ste-reo", siluada na sua terra na-tal. a tão querida e cantadaNápoles, a terra de permanen-tes serena'as: onde cada me-nino que nasce aprende comas primeiras letras os versosde uma canção. A Philips temhoje a primazia de lançar parae mundo todos os discos "Ste-reo" e consequentemente os su-cessns deste excêntrico e nãomenos notável sexte o. E aprova disso ai está com o clepê"Carosone, molto Carosone",tendo na face A "Tre gúagliu-ne e nu mandulino", "Nene epepe" "Rustioanella", "Berna-dine" (o grande "hit" norte-americano), "Buon di" e "Cow-boy" fuma humorística versãosobre o herói do cinema, idèn-tica em graça e humorism0 àdo toureiro, já focalizada pelomesmo sexteto, em gravaçãoanterior, de grande sucesso).

Na face B temos "Atene", "Omafiuso", "Giacca rossa"i "Ipcsca'ori di perli to mesmonome da ópera de Mascagni),"Lassame stá" e "Baby Rock"(um "rock" tão maluco comojá é o e?t!lo musical que levaêste nome). Após ouvir estasfaixas, a exclamação será "Ca-rosone, molto sucesso", em vezdo ti ulo do micro, que é "Ca-rosone. molto Carosone",

NO BRASILTjANDO prosseguimento àu sua turnê pelo mundo, o

scxreto Carosone es'á se exi-'oindo no Brasil. TV-Record eTV-Tupi conseguiam, num es-orço de programação, contra-á-lo e os cariocas já amanhã

poderão apreciá-lo através doJrográma "Noite de Gala".Enquanto isso. outras apresen-

ações deverão se suceder. Asrmples notícia da presença do"leader" em São Paulo foi su-ficiente para movimentar umagrande legião de fãs, à pro-cura de ingressos para apre-ciar pessoalmen'e àquele que

ROMANCE EPISTOLAR(Conclusão da 3.» pág.)

quenos trechos dele no propó-sito de dar-lhe a medida, dadaa sua extensão que só permitevê-lo cm conjunto após a lei-tura de suas 507 pãgina6 Nãoobstante, as qualidades

"íiterá-rias de ironia, de humor, asmetáforas, que revelaram o ro-mancista em obras anteriores,estão ali pre6eii.es, E é nissoque repousa a verve dessa nar-rativa vigorosa e torrencial.

Tem-se a impressão de que oautor quis mostrar o mistériodo ser com as suas peculiarescontradições, com as incertezasque perseguem as criaturas.Inicialmente, o escri or levantaesta complexa questão: "meuDeus, que é a moríe? Que é opara sempre, senão o existircontínuo e liquido de tudo aqui-lo que é liberto da contingência,que se transforma, evolui e de-ságua se mcessar ém praias de«sensações também mutáveis?"Conclui-se daí que o problemada eternidade é uma resposta,se bem que dúbia, às afliçõeshumanas. E nele se debatemAndré e Nina, espíritos quenunca encon rarão paz.Além destes dois personagens,outras figuras podem ser apon-tadas como sendo fundamentaisno romance: Valdo. Demétrio eTimóteo. Mas o valor que asdemais emprestam ao fundo ro-rhariescò não poderá jamais sersubestimado. Ana. o jardineiro,a governanta Be ty. o PadreJustino, o farmacêutico, a!émesmo o Coronel que confor-ava o pai de Nina, explorando-ono jogo. Aquela cena das npos-Ias é lancinante. Essa importân-cia de todos eles. porém, é re-lativa, prendendo-se mais aosentido de contribuições paraa arquitetura do enredo.

Nina e André amam-se se-Xualmente, na convicção de quecs'ão cometendo incestuosida-de, por se tra ar de amor ilící-to (mãe com filho). Tal pers-pectiva atravessa o livro, ab-sorvendo o leitor. Dai a graveceleuma suscitada pelo roman-ce: se a incesíuosidade. comomotivo literário, é relamentemoral ou imoral. Armindo Pe-reira (') lembrou que "o in-cesto é tema ica bíblica — con-figurada no episódio dc Tha-mar, Amnon e Assalão; tema-tica sofocleana, no rei Eclipocomum aos trágicos grego6".Ledo Ivo P)i Assis Brasil (').Aníbal Machado O, PascoalCarlos Magno ('), dos que eusaiba, externaram também oseu protesto sôbre questõeséticas, na enqueie promovidaPelo poe.a Walmir Ayala. Dl-nah Silveira de Queiroz, coma sua longa experiência de ro-mancista, chegou a dizer:

.. .posso afirmar é que o cri-tico que levantou o problema da -Imoralidade peste romance, damaneira como o levantou, nãoleu o livro até o fim. foi umaatitude precipiiadn do críticoOlivio Monlenegro" (').Lendo-se a. obra até o fimverifica-se que não há real-men e inces'uosidade. À página504 encontra-«e êste trechoelucidativo num diálogo entre oPadre Justino e Ana:"— Mus Ninu — perguntei —nunca soube ela de quem sctratava?

Padre, esla ê a dcsconfl-anca quc trago comigo: Ninadevia saber que André nãoera seu filho"

Seja como fôr, são criaturasmar.irizadas pelo remorso, vl-vendo numa atmosfera trágica,para satisfação de seus egots-mos. Nina traindo o marido(Valdo) com o suposto filho

^xTiroqtép - tido* como denienteJSornado de lantejoulas. groiesco,'com trajes femininos. Ana, e6-posa de Demétrio e mãe deAndré, náo escondendo seu de-Sespero an e a morte do jar-dinejro. A chácara de Vila Ve-lha, o orgulho dos Meneses sãooutros tantos elementos hostisao convívio normal. Ainda noúltimo capitulo, "Pós-escriio'numa carta de Padre Justino",Ana se confessa culpada:"—¦ Padre, e eu não estousalva também,' não pequei comoos ou ros, não existi?"

Essa idéia de pecado é terrl-vel, quando ligada à de mortenos momentos de agonia. Oambiente criado pelo románcls-ia faa lembrar o da charnecade "Morro dos Ven los Uivan-tes", da genial Bronte, onde osfantasmas surgem até das. pa°-redes. O mistério, aliás, repre-senta a cons ante do Sr. LücloCardoso. E' uma subterrâneaa que se tratava no íntimo detodos os seus personagens.

Norte-Americanos(Conciusão da 3.» pág.)

dessa inteiração decorre o par-Ucularíssimo estilo de Sand-burg. Tal é a intimidade do¦ autor com os personagens re-tratados que fie sente mesmoque Lincoln e os seus forambiografados em face da vidaque tiveram e da que lhes deuo biógrafo.

Como poeta. Sandbtirg nâoé menos celebrado pela críticade seu pais, embora nenhumprêmio literário de impor; ncialhe tenha sido atribuído porqualquer de suas obras de poe-sia. O Prêmio Pulitzer lhe foiconferido aOs sessenta e seisanos. mas no gênero história epelo livro que o tornou maisfamoso: "Abruham Lincoln —The War Years". Entretantoa respeito de sua natureza poé-Mca, assim se expressou LouisUntermeyer, conceituado en-saista americano:"Grande rapsodo, como seupredecessor Walt Whitihán,• Carl Sandburg correu livremen-te o país acompanhando o te-ma de seu poema. Celebrou ocenário na;ivo praticamenteem todas as suas fases, desde oalarido tumultuoso das metrô-poles até o silêncio do nevoeiroque caminha sôbre a cidadecom "pés de gato"; desde asviolentas fantasias do jazz.em que a bateria, os pistões. osbanjos e os saxofones gritam"como um carro de corrida fu-gindo de um policial em moto-cicleia" até delicados nottir-nos em surdina numa olariadeser.a. Da mesma forma queWhitman. Sandburg emprega alinguagem de seu tempo; mis-• ura as mais tênues imagenscom o idioma corrente, refor-Çando seu maestral misiicismnsueco com boa gíria americana,respondendo ao apelo de WhiIman em prol de "palavras fie-xíveis, duradouras e impetuo-sas". Definiu a poesia de vá-rias formas, como " o abrir ofechar de uma porfa" e. numinesquecível epigráma domésti-co. como "a sín.ese de jacin ose biscoitos".

,nAo anaIisar-lhe as obras em1941, elogiando "A Luz no Sub-colo", "Mãos Vazias" e "O Des-conhecido", Álvaro Lins (") sa-lientou que Lúcio Cardoso eraum introspectivo e. cm resumocompatou-o á! Ibsen. acresceri- ¦tando que se tratava de um es-criior (o nosso) em escala as-cendente no processo de cria-Ção.

Em verdade êsse progresso seconfirma, sem com isso pre-tendermos Sugerir que aquelaspalavras do critico tenham oar de profecia. Com a "Crônicada, Casa Assassinada" L. Cfilia-se, agora, à mais alta cs-lirpe de escritores, dessa fami-lia rara, à qual pertencem Emi-1ly Bronte. Dostoievsky, Gerardde Nerval.

(•) Reportagem de WalmirAyala no "Correio da Manhã"de 20-6-59.

(**) Álvaro Lins — "Jornalde Critica" lu. série.

Madi e os cárpatos(Conclusão da 3.» pág.)

dos primeiros, nem da dificul-dade fácil dos segundos. ¦ E'uma pintura, para assim dl-zer, sem escolas e Sem frOntel-ras. que, a certa altura 6e en-controu com a corrente MADI.que em Buenos Aires tenta re-viver, mui século XX, certasexperiências do Dada e do Su-pra-realismo, com uma cargapoética e humana que aquelesmovimentos náo possuíam int-cialmente.

Apesar de não fazer uma arte"para o grande público, GinaIonesco é hoje uma pintoraconhecida através de muitasfronteiras, no Japão e na Ilá-lia. na França e na Espanhapois sua mensagem plástico!relaciona-se a coi6as iguais queoutro6 artistas independentesestão fazendo aqui e ali.

Bons críticos de arte. lnde-pendente e sem ligação com ossectarismos de escola, escreve-ram sôbre esta pintura, desta-cando a qualidade de certosquadros, feitos de uma só 11-nha. em que Gina Ionesco sou-be pintar uma borboleta, comose pintasse um labirinto.

Cores selvagens destacam-seem certos quadros, como umamitologia desconhecida, comouma explosão que recordaKlee ou Kandinski. sem quepara isto, a pintora romenativesse bebido água nestas fon-íee.

Sua arte que amadureceu de-pois que ela deixou seu paisde origem, c após ter realizadouma séria aprendizagem com osmestres da pintura romena.conta agora, através de umaexperiência interessantíssima, oencontro com o mundo.

Por isto, ninguém deverá es-tranhar se em um quadro dosmais ousados, aparece, vez poroutra, o motivo abstrato de um |tapete tecido por camponeses,qu a linha mágica de uma mon-t.mha dos Cárpatos.

Com uma poesia delicada,•j pesar da explosão cromática.Gina Ionesco soube enquadrarvalores locais em um ambienteuniversal, em que sua pinturase situa harmônica e orgânica-mente.

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f'. DIÁRIO CARIOCA ~ ESTE MUNDO E O OUTRO 2 DE AGOSTO DE 1953 PÁGINA 6

COMO CRIAR ÜM CENTRO TURÍSTICO NO BRASILO poder dos astros I ?"***' «*¦***

I devem ser observadas

CUMEEIRA DO BRASIL

PROF. MIRAKOFFPARA OS NASCIDOS NESTA SEMANA

^ TERCEIRA semana dc Léo Irará gran des influências psíquicas sôbrc os natos. Dc-

verão por isso deixar seu espírito li vre de preocupações, temores, prevenções ououtras quaisquer forças prejudiciais às boas rtceptividades. E' importante anircom segurançaa firmeza e jamais retroceder em ações ou pra tkar alos irreflelidos. Aproveitar Iodos os mo-mentos disponíveis para anotar, observar e pia nejar. Fazer crescer a personalidade, tão im-portanle na vida atual, firmando finanças, co locando seu capital onde sua posição socialpossa crescer e frutificar. Os familiares deve rão obler uma ajuda mais direta e firme parapoderem orientar-se melhor, não se desviarem dos melhores bens da vida: a independênciapessoal. Nao abandone também seus momento s de lazer que deverão ser preenchidos poratitudes beneméritas de proteção à Infância ab andonàda, por passeios bucólicos ou reuniõestte amizade. Nao tenham grandes preocupações sobre o seu Eu pessoal. A despreocupaçãotrará maiores benefícios, devido a ficarem fil traveis às influências astrais do SolEm resumo, os nascidos em Lt5o. se as influências externas forem normais, serão lio-mens de alto valor político e social. Há lima pléiade dc brasileiros nascidos sob o signo dosbem dotados: Carlos de Campos (6-8), estadista, parlamentar, jornalista e musiclsta brasi-leiro; Clcomcnes Campos (10-8), membro da A cademia Brasileira de Letras; Vlc-ntc I icíi.loCardoso (3-8) filósofo sociólogo c arquiteto, brasileiro; Hipóllto José da Cosia Pereira Fur-tado dc Mendonça (13-8), publicista e econom ista brasileiro; Osvaldo Gonçalves Cruz (5-8)hlgienisla e sábio brasileiro, fundador do Iria titulo de Manguinhos, hoie Osvaldo CruzOs jovens serão chamados no futuro: ap óstolos. tais as suas aculdades intelectual.; emlodosos campos humanos: sociais, políticos ou científicos. Dem os pais aos seus herdeirosmeios naturais de desenvolvimento e a iiberda de necessária para o seu crescimento As criam

ças nao serão consideradas privilegiadas por que terão simplicidade naturais c não servirãotle escudo de vaidade para nenhum de seus tutores.Serão calmas indiferentes, minuciosas, r orajosas, alegres Enfrentarão situações difí-cels, com a simplicidade dos que sabem ver c não temem os fenômenos normal da vidaNo casamento serão felizes quando se con sorciarem com os nascidos em: Capricórniolouro, Virgem e Sagitário. 'Dias de grandes oportunidades: terças, q ulnlas, sextas e sábadoMeses de sorte: março, maio, julho e se tembroPerfumes dc grandes influências: sânda Io e ncácia.Cores de sorte: verde, amarelo e azul.Flores dc boas influências: rosa, gerânia c acácia.

A SEMANA PARA TODOSA seguir passamos a transmitir as possibilidades felizes ou não

para todos os que nasceram no per.odo de 2 a 8 de agosto, com dias.horas, números, flores e cores favoráveis:

Mr > j \M

ENTRE 22 DE DEZEMBRO E 20 DE JANEIRO"Sorria c os seus argumentos serão sempre... •-.-. ,js"_

Do seu altruísmo desla semanadependerá sua sorte no presente,extravase uni pouco o tonei dcseus bens .sobre os lonéis va-zios dos incapacitados/ sofredõ-res e famintos, Quando já possuirsòmenle o necessário. Continue

ciando e verâ como no milagre dos pães encontraráa verdade de iodos os clícs: os bens a se clerra-rnai-cm e a enchê-lo ile felicidade e encantamento.Cuide cie sua saúde, IoiikiikIiksc capaz de enlíen-lar os conlágios sociais eomo nm imunizado. As-sim, conseguirá obler as çlúrins que dess-a, pois.Saturno, seu astro doininanlo-lei é a da vidaque se dçstrói para viver. - (Batista de Oliveira).Dias, horns, números. Ilores e cores de sorte: 9,10 c 11; dn, 76 e 89; rosa e açucena; verde

e cort.32, 44

de(>7;

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areia.

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18 DE FEVEREIRO"S.i os que sofrem, conhecerão bem o que

Foculizlerèste

0\fccondutaobjetivo

itençao sobre os in-rabiilho e negócios,

durante a semana que segue. Des-se ponto de partida deverão sairlinhas condütorns para: sociais,esportes, seiilimenlos, política,artes e atividades diversas. A

simbolizada chega mais limiilamenlc aovisado e com (.vantagem ile economizai'

IT"

tempo na sua elaboração. Os grandes homensmomento usam diagramas na sua vida para maislixarem os pontos positivos. Este sistema, usadopelos astfólogos lem a vantagem de conhecer avida de seus semelhantes em poucos minutos.Use também éste sistema e verá eomo a sun vidacrescerá em possibilidades. Dias, horas, números,illóres é cores de boas influências: 4, 5 e b; <),13 c 20; 67, 77 e 80; cravo, e mimosa.ENTRE 19 DE FEVEREIRO E 21) DE MARÇO"Reunir' ;:ir a realidade c ser condenado à

Comece a sua semana sob a pro-teçãp de Güpido e siga os seusconselhos cem por cento c estaráapto a ter disposição para todasas demais atividades pessoais. Hápossibilidades de terminar seussonhos relativos a uni aumento

dc prestígio social e financeiro, eom a entrada daLua Nova, no dia 4, às 11,8 horas. Tenha conti-anca nas suas possibilidades e aproveite o im-pulso inicial paia melhorar seus conhecimentosgerais sobre qualquer assunto de seu interesse.Cuide de sua aparência pessoal, tendo atitudes per-Jeitas, sem artificialismò. Dias, horas, números,illôres e cores ile bons desígnios: 4. 5 e 6; 9, 11 e22; 55, 65 e 70: giírânio e magnólia; ciclamem erosa.

ENTRE 21 DE .MARCO E 20 DE ABRIL"O valor do Sol para muitos, está nasom'"-".

Os sonhos da niòcidade transfor-mar-se-ão em realidade se a suaatiitide mental permanecer liei àamizade dos que o ampararam eo ajudaram a vencer. Suprima avaidade e o prgülho do seu diárioe Iara justiça palas própriasmãos, mesmo que a culpa recaia em si. Será feliz

se sempre proceder de acordo com a lógica, nãodevendo curvar-se diante dos prepotentes; A LuaNova na sua oitava lunação favorecerá a sua li-nança e o tranqüilizará das preocupações relê-rentes à saúde. Dias, limas, números, flores ê có-res dc bons desígnios*: 2, 4 e 5; (i. 8 e 19; 44, 53 e71; margarida e mimosa

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DE MAIO"E' preciso temer os que querem ser ado-r.? '-¦".

A Lua Nova, na sua oitava lima-ção trará horizontes diferentes enâo será de estranhar se o seutemperamento mudar, bem comoas sutis preferôarias. Seja, noentanto liei, aos seus internos eas suas preoeu-: r.-jes financeiras.

artilieial para galgar posição numasociedade que não lhe convém e que não estaráde acordo eom a vontade de seus amigos ou pa-rentes. Dias, horas, números; flores c cores desorte: 4, 7 e 8; 6. 18 e 19; 21, 32 e 43; Íris e alga-pantos; pêssego e liláz.

ENTRE 21 DE MAIO E 21 DE JUNHO"O derrotado sempre acusa à vida a culpadc sua derrota".

amada. Dias, horas, números, floresbons prognósticos: 2, 4 e 6; 6, 8 e IS;gerânio e malva.

ENTRE 22 DE JUNHO E 22 DE JULHO¦i maus porque não sabem ser bons".

O ver, o ouvir e o sentir são di-ícrenles paia eaila um. Varia deacordo com o interesse, a educa-ção e a época Assim, na semanapresente seus sentidos estarãoaguçados de maneira diferentedevido a sua vontade que estará

dirigida paia o setor econômico e sentimental;Busque yei ludo que selrailu/ii ern lucros Ium-ros: ouvir palestras sôbré corrtpra «• \enda deimóveis ou jóias e, seiuir onde se encontra o quede melhor se adapta a sua pessoa. II' certo en-contrntv' nesta semana uma inquietação, devidoas influências da Lua Nova, mi dia 4, sobre o seudestino, renovando seu modo de pensar e agir.Aproveite os bons momentos Dias, horas, niímc-ros, Ilores c cores de sorte: 4, 7 e 8; 8, 9 e 12: 55,64 e 82; quaresma e gerânio; verde e vermelho!

ENTRE 23 DF. JULHO E 22 DE AGOSTO' e aprenderá multo com o seu silêncio".

Continue a lapidai o seu destino,para que o seu tuiuiú se torneeomo o brilho sedutor e laseinan-le de sua pedia principal: o dia-iiunlc. Sua vida tal qual a pedia-matei é uma historia de trabalhoe perseverança. LV preciso, noeiilan.o./sabei"-colocá-la no Seu devido lugar e nãodeixa-la em mãos dos imaturos que não saberão

avaliar o seu verdadeiro valor. Busque nesta se-mana, beneficiar-se das influências da oitava luna-ção, no dia 4 cheia de indícios favoráveis á saúdee as condições de vida. Dias. horas, números, lio-res e cores de bons prognósticos; 4, 5 e 6: 10,14 e 20: 44, 53 e 71, rosa e aeáeia; vermelho eamarelo.

- 7", ?/Condições básicas de um centro lurístico precisam tereslabelecidus, da<ti> o Interesse social, fhianeclro, econômico, culn!r?Bi«?S.*2KS; - oferecltlos Pelo campo em apreço, declarou ac¦.iu, f"'18'01-* ü conhecido técnico cie turismo que é JoaquS'.Ribeiro de Morais, jornalista militante em São Paulo, membro ii-Sociedade Geográfica Brasileira e fundador, recentemente, da A'-..demiti Brasileira de Turismo, sediada na capital bandeirante.

A palavra ile Ribeiro de Morais é oportuna nesta hora em q;hse esiai> plasmando iniciativas diversas em favot dá implantaçãoe desenvolvimento do turismo no Brasil Estão reunidas, para li\,-çao dcliniliva de um programa, a COMÍ3RATUR e os integrante!çta Comissão Parlfirnenlar que, na Câmara e no Senado Federalinvestigam a maleria, e, uma e nulia, sabei áo levar em corifa ossubsídios que vimos ãnrcsCT.tahdo. O de hoje, firmado por autori-üaile do quilate assinalado há de ser devidamente apreciado.

TURISMO E O FORASTEIROrjEPOis

ENTRE 23 DE AGOSTO E 22 DE SETEMBRO"Seja como' o artista: um acusador e umdefe isor justo e claro".

Júpiter, na imdéeima casa e, emdeeil eom Saturno favorece nestapitava lunação, què se inicia nodia 4, as transações comerciais eindustriais e portanto haverámaior segurança na vida de cadaum. Aproveite as boas influências

e busque aumentar suas finanças nesta fase, com-piatulo ou vendendo coisas que dêem lucro fuiuro.Mercúrio, seu astro dominante dar-lhe-á nesta se-mana inspirações intelectuais para melhor resol-ver sua vida afetiva', Dias, horas, números, flores

15 e 22: 65, 78 e 98;e çôres de sorte: 2, 3 e 4; 8,agapé e violeta; azul e roxo.ENT.IE 23 DE SETEMBRO E 22 DE OUTUBRO"Há montanhas que atravessam as nuvensr-i busca cio céu".

nnB Ç^^vHflm^mmClK.deem

Não se torne

Ia \iTi3A Lua Nova, no dia 4, a partirdas 11,8 horas impulsionará cpmbastante ênfase suas finanças,equilibrando as despesas de acòi-

lFÜ^'*1 tl0 co"1 ;t )vtvil;l ''. buscando a(I ÉHÍ Umidade de aumentar seus ga-nhos, com extraordinários, sem prejuízo da saúdee das horas de recreação. Não despreze os mo-mentos feli/es de uma boa amizade. Enriqueçaseu lar, com o sorriso de uma criança — flor hu-mana — por isso mesmo devendo ser querida e

Seu controle mental deverá per-maneciT por mais algum tempo,a fim de favorecer um poucomais as suas possibilidades deconquistar o prazer de viver en-tre os grandes bens da vida: —criaturas amadas e afins. Seus; uuuros estarão beneficiados pelas influências

Júpiter, na undéeinia casa, dando-lhe alegriatrabalhos de cooperação e controlando seusbens a fim de aumentarem, em beneficio próprioe lambem dos que o ajudam a viver. Dias, horas,números, Ilores e cores de bons prognósticos: 23 e 4: 6, 20 e 21; 45, 65 c 78; rosa e papoula; a/uíe rosa;ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22 DE NOVEMBRO"Os piores julgadores não sáo o.s que jui-l oi outros por si?".

Nesta semana deverá preocupar-se com a saúde, não se anis-eando ao cansaço e nem a mu-danças bruscas de temperatura.Seu signo, Escorpião aliado aoplaneja dominante Marie traráaos natos agressividade e iricòm-

preensüo;«q's grandes problemas sentimentais, so-ciais e financeiros. E' de grande Importância aassociação com pessoas cultas, calmas e vividasa Imi de diminuir a.s influências da Lua Nova queaumenta as responsabilidades e obrigações paraeom o próximo. Dias. horas, números', flores eçôres de surte: 3, 4 e 5; 6, 7 c 8; 53, 65 e 87cinto e saudade: verde e amarelo.ENTRE 23 DE NOVEMBRO E 22 DE DEZEMBRO"As testemunhas quase sempre mudam a

persòimlldaclc de um homem".

Sitia de preferência uma linhaconservadora, devendo no eritán-10 saber qual das linhas deveráseguir primeiro. Na vida,- suaspossibilidades maiores e molho-res, de acordo com as influênciasastrais são: política o indústria,

cena tendência para integrar-se aossentimentais, não havendo prejuízoduelo na.sua vida e até pelu contrário, servindoeomo estimulo da vontade, pois a Lua Nova noseu noiostopo pressagianúmeros, flores e cores de45, 56 e

ja-

Haverá umaderivativos

7 e 8: 8, 21verde e azul

lo ICupido. Dias, horas, Bbons piognósiicos: 4,87; rosa e magnólia;

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A eíuÒpçS-i "i!rí.--i:ca !fvn -snjêradorcs h« 'v.rv '"em qrniquer posto, a cônslde-rar melhor o viajou e. tl'a'?ij-d -" com coriézln e sem expl -raçõ i. E' um fator que eoppè-t'a ba formara-, do ambientepròplcin àü nMvídadcs do C3TTi5po e:n pue»H ¦•.

CONPinTíiMÇOFS FINAISPlnalinenjí um órgõ - r'« t''-

i"Ismo; protegendo e nmp!'-,id >o patrimônio b?r"ner)t"; é n-c-s-ário fúi3f!,.'iiisni'.- ?• '™ri-ide um C >ns !ho Imprimlndji aorientação quc nfú")!za r fazcrogredlr ps c-uic;cões ,i'é n«-tã'1 cferecSdis a,,s Interessados.

Assim preparado, o centroturístico d-vevá d! -n:-" •'> ."=•-giiín+e; 1°) uma grande ntra-ção. capaz rie originar a pre--o-ca d? fd-astoír-s ti.- ir*?.;X > Eácritóiio de Ihfonhaçõss:3.0) ésf?beleclnjen'"s d-" '-: " •-çáo nública. ci-m:: museu, zo-nlõffirós aquôriCr. (sviSios b"i-íàn'co«; 4.°1 divev-õ-s oúbUca»

d - b"m nível, tais com": esner-le». buatòs, téatrirS; cir-m-c;á.0i Uelvcderes e pnritos de "pas-lielis nu rie pxcjrsõo ¦"; 6.°1 ca-lendários com especificações deleaioaradas (artísticas¦ ou cs-pprMvas); exocíirõep fe'rn>< ederaais ocorrências >lc re'ãv-.

A inftirmaçáD e a pr pagnn-da levarão a outre5 centros ur-baiic.-s as questões locais - aorientação de via"0m esiimii-làndn a curirsidarc natural ,1oo^nhecimento nes o-' d-« nveaobjetivada, originando corren-leã turísticas.

O ponto quatro e ofre o pernambucano

(Quarta, de uma serie de reportagens de RUY DUARTE, especialpara o DIÁRIO CARIOCA)

esejo earnal.

rua» de Recife, se tivessem re-cebido as explicações sobre .,que tudo aquilo significa, corta-mente tratariam o fato com aatenção e o interesse que èle.merece.

MAS esconderam o fre-"*¦ vo. Os técnicos tenta-iam vê-lo, más ninguém da ter-ra se interessou por isso. Dis-plicência. Falta de visão, faltade pàrlotisrhp. Entretanto ex!s-te lá uma Federação Carnava-lesca Pernambucana qu? pode-ria se encarregar da demoiis-ilação, e existe gcnle Capaz deexplicar, dlreitinho. o que é ofrevo. Só não h;uve foi boayòntado c's.ssn gehtí

MUCUS Dfl ASMAAtaque» de asma e bronquite ar-ruinnm «ua saúie e níraquecem ocoraçio. M«n-ioco domina rápida-mente as crises, r gularizando ¦respirai So J» <jaii«ntindo um ao"otranqüilo d sde o p Imelro dia.Compre Manda :o ainda h j.. Nossa(aiantia é • sua maior proleyão.

OUEM fala em Pernambuco, em concepção de lurismo, falaem trevo, na dança e na música típicas"; criadas pelo povo, músicae dança que nao encontram similares no mundo inteiro, lão ca-taeleríslicas são.Ilouve um lato social novo, no mundo do pernambucano da-

qqelc tempo, que ele ihlerprètou em passos de dança e numa mú-Sica de ritmo ale então desconhecido. A dança, no frevo, a dançaprópria do frevo, é a única dança no mundo inleiro que não teminspiraçõq sexual. Aqueles passos violentos, aquela imensa varie-dade de passagens, querem dizer tudo, menos des

COMENTE êsse aspectoJ do frevo merece um es-tiulú especial para ser mostra-do não apenas a nós. brasilei-.'08. mas. sobretudo, aos noss';svisitamos, àquelas pessoas quevêm üe outras terras, com cu-Ira cultura, ver ,. admirar ascoisa? diferentes. O frevo na ,,r-Kanização de um calendárioturístico brasileiro, não podeficar áüsehté. Porque nasceu ofrevo, porque sua dança nãotem. ao contrário de tôdas asoutras, inspiração de sexo. per-qtie aquelas entidades que fn-zeui o carnaval pernambucano—• ,. o carnaval pernambucanoé o frevo — apresentam aquê-Íes nomes estranhos aos usose costumes da terra, como "Vas-sourlnhas.*! nonie efemlnádopara um pov,. tão bravoc;>mo o pernambucano "Tou-íviros" (numa terra ende nun-ca houve toiiradas). "Le.nhado-res" (quando , que menosexiste hb Nordeste e om Per-nambuco, particularmente, éfloresta), e tantos outros,cpnsituêin um motivo que, bemexplicado, in.sre.-sa toda gen.e.naci^nrl o estrangeira, porqueaquilo é mesmo, coisa de umariqueza impressionante de mo-tivos.

DOIS b.-m, quando aequipe que organizou

o Relatório quc se Convcncio-nou chamar de Pcnto Quarto,porque realizado .-cta sua égide,á pedido do gavêrnp brasilei-ro, para 0 levantamento das ne-cessidadi-8 d das peísibilidadesturísticas do pai.,, èstôvè noRecife, encontrou tantas difi-cuidados para. o conhecimentoe o catudo de-ifas coisas; queriesisUu do trabalho. E o frevopernambucano flcrtu fora daestudo. Do Recife existe umarecomendação, aliás vaga. parai'ma irikiòr atenção acs passeiesde jangada em frente à Praiada B0a Viag-JIl).

nO FREVO liada. Entre-u taniu sobre „ DistritoFederal, o estudo recomenda aerganização de "shows" espe-ciais, enfatizando cenas do car-naval carioca, das coisas tfpl-cas daqui como escolas-de-sam-ba etc. Quer dizer, êsse aspec-to regional Interessa ao turista.As demonstrações da arte po-pular seja na música, na pin-tura ou onde ela se apresen-tar. é motivo de atração. O, car-naval pernambucano, não afesta dos três dias mas „ car-naval no seu aspecto dc músi-ca e dança, é um p n;o altode atraca,, turística. Se 0s téc-nlcos quc fizeram o Relaóriotivessem vis;o unia demenstrá-ção de frevo e sua dança nas

..;¦:-, • .-. ¦ ¦¦' :¦ '''¦¦¦'¦¦ 4.i-.:*y*$i&%%'45; - ' ¦ 4 ¦ : •• ./.¦ :.-• -•,..-

s5«r.;7'.'(*>».. iiá^rffmMlBlWlKl^lBBBHHiMil^^iii

mümaSÍmMÊBÈÊÊÈÈÉt- **¦ -,. *J^p^** iiS k»^mmSmmvmÊÊíMi%mMik^u^- - .>/,-*'-•*.- *;i" '^mf^mmi'

•* .-—. -r^mmm hvÚstc é o pomo culminante do Brasil — o Pico da Bandeira, com 2J&S4 metros dc altura, na

Serra do Caparão, situada nas divisas dos Estudos de Minas Gerais e Espirito Santo

Rio Guaíba, Itapuan:dádivas da natureza1'OKTO A..IÍGKK. 30 (Da Sucursal do DC) — Através lim planoda aluai administração, o SETUR, recuperará o rio Guaíba paraos põrto-alcgrenses, dando ao turismo, uma noção da beleza das

praias de iigua doce, 11 que não se encontra nas de mar, podendoser utilizada muito ein breve a maravilhosa área declarada de ull-lidade pública pelo Serviço Estadual de Turismo: d Parque deItapuan.São 1.500 hectares de" matas, enseadas e praias de valor lurís-tico excepcional^ que daião ao Rio Grande do Sul, o pioneirisrhÓna criação de parques, ineenlivando o turismo interno e propor-eionando fácil aeesso à população: O IHER construirá a estrada,cslanclo pronto q traçiidò du moderna rodovia que transformarácompletamente o Parque Estudúal de Itapuan, surgindo bem equi-

pados lesoris turísticos paia gó/o dos pôrlo-alegrénsés e visitantes.RECANTOS

As praias populares dl Port,piAlegr.e, Pedra Redonda, tpane-ma, Guarujá, Belém V.w:», P.n-Ia Grcsca. Laml e lantas mi-iras. hoje. não proporcionamao banhista as maravilhas danauirezo. apenas poucos mel rosdt ai-cia. ruas estreitas e malcalçadas, comportando nes d!asde movimento um sent nume-ro de p6rto-nlegrenses que «aplnharr e se atropelam, dando(Mesmo a Imprersão não ds umdescanso, más de umn aglínçáoíüiinl a rctinelrn de que Cqgénios brinhisía-j, que para oqueíCSlocas acorre i^i pm f^jç-d^.-s?-mana durante a forte cariieuladi verão da metrópole - |taúcliaiEnquanto Isso. ricos proprielíi-rios,-que em outras administra-ções descbnlièccdoras talvez, tiariqueza daqueles recantos paraq futuro, nilquriran verdade:-ras glebas onde edifienramsua mansões, e reduzindo ass'mcom tais loícamenios o que dcbom existe, doado pela naúare-'/a. nos arredores de PòrlòAlegre.

ITAPUAN• So hoje, existe ainda. tfioyásta eKiens;*to de lerras, niaíose lugares pitorescos, tao próxi-mu à capital s.iíichn. . dnvenire? ,nu camente á laltn de acessoaó a região cosleira do Güáiba,onde t;e descor; na ò Parque Es-tadual de Itapuan. Mnalmonlc.somente pnr água consegue-sea neir aquele local.

Recentemente a direção doSKTI'H, recebeu do diretor daDAEH, oficio notificando a con-clus5o do plano pa»*3 consiru-<\.o de uma rede de estradasque servirá aquela ie;í ão. Pores*a falta de acesso, foi que opôrto-alegrense conseRuiu con-sèrvaí essa vasta faixa de ter-ra que se estende até a llagoados Patos. Com a construção daeslrada que o DAER executará.

imed atanientc terá o povo doinetróprlc Baúchn oportunida-ri ¦ dc desfrutar ns maravilhasde um dòa mais encantadoresrecantos de turismo do RioGrande do Sul. O Departa-men Ir, Autônomo dc Estradas deRodagem; fará cortar o parquec;m unia moderna rede rodovia-ra de ligação com o sistemadc estrados da capital e do vi-z nlic município de ViaiuHo. Emmenos de 11111 ano a linha rodo-viarln principal, quc atravessaa revíno e alcança a Praia doPotyal da Grota -- è.-:tensão dc12 qullõni-itrcs dc arca fínü —já poric-á ser trons'tada porautomóveis e ônibus,

INÚMERAS PRAIASDe aeòrdo com o piano do

Serviço Estadual de Turismo,nada menos rie quatorze peque-nas praias, dotadas de magnífi-cos pontos piluresces, poderãosatisfazer plenamònto as neces-siriiiles de um fim-de-semana

população da capital.«URISMO"tapuán, não precisará o

fazer turismo em ou-regiões e países da Amén-

ca. Terá a^ul cm Porto Alegre,pontos ..atrativo* que rivalizam.-eom cs mais procurados atual-mente, dotados de peque-nos ho-téis. bosques para plc-tilc, resi-ciências de Verã.\ ãssemélhan-ilo-se naturalmente, todo a be-le7.a quc a natureza nos ofere-ce e que está ao alcance dc to-dos. como a Praia do Tigre —oue vemos na fo'o ao lado — aPra a. do Aracá. a Pra a do Silioe tantas outras que a medidaque forem transformando o"parque gaúcho" irão aparecen-do. pos tão rica é a região vi-zinho de Porto Alegre, que na-da desfruta do Guaiba. désterio que não é rio, è uma dádi-va da natureza...

para a

Comgaúchotias

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O PARQUE DE ITAPUAN é recortado por inúmeras enseadase pequenas praias, como a pitoresca Praia do Tigre, logo

após o Farol do Itapuan, a qual vemos na foto acima

Marumbinistasdo Paraná,promovem

turismo internoEsteve no Rio um grupo de qiinien-

Ia c dois'sócios Uo Círculo de Ma-lumhinistas, dc Curitiba, que, em vi-sita dc aproximação excursionista ecultural, anualmente; organiza via-geiis pelo Brasil. Os márutriblnlsias,que há 16 anos divulgam o turismono Paraná, desenvolvendo, lambem,o montanhismo e a fotografia, vic-ram sob à direção do sr. AugustoRiceiart!cila Correia, seu presidente,c do sr. João Rodini Filho, diretor-social da emitindo.

Depois de visitarem São Paulo, Ca-raguatatubai Ilha Bela e São José dosCampos, e. no Rio, os pontos conheci-dos, de atração turística, os despor-listas paranaenses excursionam nomomento a Cabo Frio, Petropolis, Tc-rcsòpolis, c, os que permanecem, noRio, escalarão o "Paredão SecundoCosta Neto", no Pão-dc-Açúcar.

Na Rádio Roquctc Pinto, gravaramuma reportagem especial ¦ que serátransmitida, na próxima semana, naonda curta ile .11 metros, também,èm cadeia, pela Rádio Manimbi, dcCuritiba.

Demitiu-sso diretor

do TurismoEftiá dcinjuleoário do cargo de di-

retor do Departamento de Turismo eCertames da Prefeitura o ar. AbellanlFrança, antigo Jornalista e alto fun-cionario do kgUlativa municipal. Emcarta dirigida ao prefeito, explica osmotivos que o atraram a se demitir,após um amo de atMdatte continuadano dcMmpeaho do mandato que meJoi confiado.

Nomeado pelo previdente da Bepú>Wlcu para pratdta- a Comiasão Bra-sMotra de Turismo, obrigado a umcontato maior çom as rcglõw turfs*ticas do pais, riajamlo e visitandooutras cidades, por inpoaicão da pró-pria função, Abellanl Franca se Mal*impossibilitado de esrrcer aa duasfunções. Ainda recentemente, eetêveem Mmas Gerais e Sao Paulo, acer-tando com as autoridades e entidadesprivadas locais o fomento do turis-nm nessas regiões, e. este tnès, de-verá transportar-se à Bahia e, depois,ao Amazonas e Rio Grande do Sul,com o mesmo propósito.

Não tendo sido, ainda, nomeado •seu substituto no Departamento, Abel-lard França aguardará que isso acon-teca para, então, abandonar, definiu-vãmente, as funções.

"Conheça, primeiro,o Brasil"

O paquete "Mauá", do Lúidc Brasi-leiro, zarpou com destino a Manauslevando a seu bordo cerca dc 60 e.\-cursionistas, quc tomam parte noXIX cruzeiro lurístico ao Norte, pro-movido pelo Touring Club, dentro doseu lema "conheça

primeiro o Bra- .sil l". O barco, quc foi completamen-te remodelado, seguiu sob o comandotio capitão dc longo curso José Vas-quês Fernandes, tendo sido a superin-tendência comercial do Lúidc repre-sentada pelo comandante Lóris Ro-drigu.es no ato do embarque. Enticos passageiros segue o sr. Vasco Ri-beiro, alio funcionário do InsliluioNacional do Cale, o qual lará sen ira bonlu, gratuitamente, café — bebi-da dos melhores tipos itu Sul do pais.

Esteve a Iwjido do "Mau<A". a Ümde apresentar votos de bua viagemaos excursionistas o coronel BeriloNeves, presidente do Touring Club doBrasil.

500 por diaLISBOA, 23 (ANI) — Ao ritmo dc

3*í por dia, entraram em Portugal,segundo revelam estatísticas agorapublicadas, SO.MO turistas estrangeirosnos meses dc janeiro ali março. Amédia deve ser superior nos mesesseguintes.

Atrações do RioPW DE AÇÜCAK - bunuc aéreo parte da Piaia Vermelha ile meia em

meia hora.CORCOVADO — O trem parte de bota cm hora aos sábados, domingos e

teriadus, da Una Cosmc Velho, 151. Laraujeiias. IJc segunda a »e.\ta, pane as». 10.30, 14 e IC horas.

LARUO UO aOUCAKlO - RUA DAS LARANJEIRAS - Esla encanlatloiaeracinlia, cm puto estilo colunai, e uma vivida recordação do Rio, no tempoUo Impcrailui . i. começo do -ecuio pasfado

JARDIM BOTÂNICO — Possui üma aiea total de 544 000 m2 um quarloUa qual c Jc lloiesta naluial. O resto é cultivado, contendo sele mil espécies,devidamente elnssillcadas. Aberto diariamente, dc 8 ás 17 horas.

JARDIM ZOIJI ÜOICO - Este ZoO possui uma preciosa coleção dc passa-TOS ite origem sul amcii.fnju Ouinta cb Boai'a:s. Aber'o diariamente dc !»às IS horas.

PARUUfc DA CIDADE - Este parque nas montanhas oicrece soberbos pano-ramas alamedas encantadoras e árvore* .floridas. Ha serviço de mieru-únilnispermanente afe a Rua Marques de Sac Vicente, que lhe da acesso, de ondese va.1 a pe ou de automóvel. Ha também, bcnilc. o "Oáiea", que sai doTabuleiro da Baiana

ILORES IA DA ilJLCA - Uma artística entrada no Alto da BoaVistaconduz à Floiesta da fijuca, um dos lugares mais encantadores do Rio deJaneiro. A piuneita «itração e a Cascalinha iaunay, uma pequena cachoeirade beleza poética, onde antigamente ficava a residência do Darão de Taunay.Em seguida a estrada sobe em curvas adornadas por uma vegetação tropical,revelando os seguintes pontos dc interesse: capela do Mayrink, com três Restau-rante Floresta; Bom Retiro, um lugat ideal para piqueniques; quadros dolamoso arfrsta brasoeiro Portman; Lago rias Fadas, Vista do Almirante; CirutaPauln e Virgínia; Cascaia Diamantina: o Restaurante "Os Esquilos", antigaresidência do Barão 0'Esiragnolle: Açúdc da Solidão, com as suas águastranqüilas, chciai de plantas. Tome o bonde 6? (Alto da Boa-Vista), na Praçada Bandeira, ou o lolaçâo Praça E::enz Pena-Aho da Boa-Vista. na PraçaSarnz Pcfia

AVENIDA NIEMEVER — E a continuação do Leblon. Unia moderna ro-dovu construída na rocha viva. N'o seu inicio tem-se uma maiavilhosa vistado Leblon, Ipanema e Aipoedoi Depois a praia desaparece e a estrada, cu-eundanilo as n,o"lanha" alonfca-sè acima do mai, olcrcccndo curvas magiu-ticas Um ponto dc cspecia' interesse é s Gruta da Imprensa, cavada sob asrochas e banhada pelo mar. Descendo da montanha a Av. Niemyei conduz áEstrada cia (Ja\ca, passando pelo Gávea Golt Club, a igreja dc São Cobrado;

barcos onde seNa Praça de São Contado há o Restaurante e Boite "Bem"servem comidas típicas.

QUINTA DA BOA-VISTA - O antigo parquo imperial está um tanto Oitc-lente dos velhos tenipqs, mas constitui ainda um digno cenário para a histô-rica mansão que serviu de residência ao então Príncipe Regente D. João VI eaos imperadores D. Pedro l e D. Pedro 11. Hoje a residência imperial abrigao Museu Nacionai r o "Parque Real" atende às necessidades de recreação pü-blica, com >-ua.« arvores scculates lornecendo sombra aos que procuram umrecanto agradável Aberto diariamente até às 18 noras.ILHA DE PAÜUE1A - A Ilha de Faqueta foi cognomlnaoa por D. João VI- A Ilha dos Amores" e é na verdade um amorávcl e encantador logradouro.A natureza ioi pródiga com Paquetá, dotando-a de numerosos recantos poéticos.A ilha esta povoada de tendas e tradições. Tôdas relacionadas, de certa ma-neira, ao amor, o quc laz o lugai ideal par» os namorados. Charretes preguiçosaspasseiam lentamente na paz. micólica <*! cenários românticos. Estes encantosc muitos out i os fazem dc l-aquctá um pequeno paraíso perdido na imensidãoda Guanabara.MUSEU NACIONAL - Os mostmários do Museu Nacional contêm materialbastante valio».. Entre as mais notáveis coleções encontramos a dedicada àAntropologia; com rcleiências particulares à arqueologia americana. As cultu-ias históricas do? homens que habitavam o continente americano, antes dadescoberta, en duersos salões, repletos de cerâmica, artefatos de pedra, ob.ie-tos de arte. G visitante esuangeiro é atraído de modo particular pela Seçãoile Gcotog.a e Mincralogia que oferece uma coleçào variada de rochas brasi-leiras. Quinta da «oa-VIsla Aberto de 12 às 16 horas, diariamente.

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DIÁRIO CARIOCA

A CIÊNCIAÂs contribuições daciência são básicas

PEDRO SCKENBACH -

AGROPECUÁRIA 2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 7

NO PROGRESSO DA AVICULTURA

^m^LiTTiW a "¦f'1"-"'-*** do meio anib-cmc na pròduti-

Uma velha publicação; depoisde se r-ífe-nr que em 1889 ummédico rio Bufais csuva luz ar-lificinl para promover a pro-dução de ov:s durante o In-verno, acentuava: "Estes casosde Uso da lUz aniílcinl palaalongar „ dia ce trabalho dasgalinhas durante ò outono c oinverno no norte dos EstadosUnidos e Canacm ccnstiiuemna realldado um problema deracionamento. Os èurpréeii-dentes aumentos na produçãoae ov s nem sjqn-r se devemprimordialmente a uma raçãobem balanceada, mas lógica enaturalmente são conseqüênciade um dia mais lcngó. dentrodas 24 hor,, , ql:e a gBlirihatem paia cornar fazer exerci-eu..-', digerir e transformar umma,..r volume cie alimentos cmovos*. A propósito comentaHu 1, professor de genética daUniversidade dt Conieli, comum jxwco de ironia, que o errodesta ''plausível fibsofia" nãoIoi notado durante mais detres décadas pelos protetoresde nviculvuia. O primeiro amanifestai- certa dúvida foi opwqmsaccr Go-dtie p;is suasobservaçõera nã„ confirmavamqu; o ma.,r c.t aiohor cíásumòoe ração tivesse ralação com oaumento ólil dimiiiuíçã i da pru-auçâo de jvos. Goedale em1023, controlando a puilura in-Venial, sem usm lua artificial,verificou quc um reduzido nil-mero de aves pôs a totalidadedos ovos. Sug-èríii que o auriian-to óe produção (devido a iiumi-nação era o resultado d? rimcsiiüiulo direto. Outros po.iqui-«tidcrcs epimu-om da n-.e m» íõv-ma e um cientista sv.ee:, Kan-e.ii d.-mouaci. qi.<; com ilu-niiiiação. „: iíic.u". n produçãoaüajcntaVa de 20-26-, c a li4/-, a ttda quando não se c.n-i' e va uma ração balancea-c . A cxpUcaçuo c.rrcta apa-'r_e:tu. poiém. cem us traba-lhos de VyT.ae.hiim Bissanneliee Beiióit. o prim...;-. cimparouas curvas de produçã; du ows,e.n dlverscs lugares do m-.ndo'.cm as da luz natural nos rrs-pacUyas latlludes. Vei-iíicouque a pus.iura era igual nasiiu.m-.s .áü.UCeí «.j n L-'e os;:l do Equador e que as iluuta-çõjs estacionais eram mais pro-nunciadas a maior distância doEquadcr; iiu s-ja eai lcitudeso:ice também haviam acer.íuii-cias-'diferenças rWViuriiçã.V í>ò"ciia. e. portanto nas horas cieiluminação, a è sc fer.ômènadeu o nome d: fotcpr.-I.òdici-ciade. o arc.r te:..; c ncspjúoem 1933, uacrevin:

**A periedicidacie sexual demui.os animais dia galinha aprodução de ov.s vs. não pro-(-uçáni estáü Condicionada emgrande pa:\e pelas variações doperiode de luz. A eçuu ,ia luzprovavelmente e.-..a relacl-uiadácem a aiividade cio ló'?ulo an-terior da glândula pituüarlaa:ravés da sua s^c.eção dehormônio gonaditrcpic oue.Como se proveu, tílimuia a ati-vidade dos órgãos rsproduto-re.s. Há alguma evidência de*qu,. o estimulo da giãnduia pi-

tuitaria é provocado mais pejasmodificações do regime da luzdo que pela sua quaniidade (o-tal e que o estímulo age atra-ves dis nervos a.seciados cónia visão da cò;-"'.

Uma aplici ção prática destasdescobertas foi feita durante aguerra, nos Esiadrs Unidos,quando os iivicuUcres, em virtude das nii-íüdns de segururi-ç.i. tiveram que trocar a luzbranca d:s gallnhertis pm-lâmpadas vcrmulhàii de ij3ch;c-im potência, ,,b:cndj igüàlmcii-te bpn3 re-íuiuái^. ültimàmèn-'-*• oí::iv.s tipos de radiações < ¦ •-l«i :c_-d. •.->-, p:r.'mfc-nt),tios nuP";:.v.rH) d.- oves, irisa 03 ei:-fca'o.( ainda cuniinr.-.m.

Os «templos ciados podemse-r qualJílífedòs C,. prflvai po-(iitlvus. is'„ c, a luz esíuhula aprocuçaj c'2 qves 4urábt'e a.estações d? cIíes curtos.MAIS ALGUMAS PROVAS

Em 19SU. pesqüisàcíorég- dayiilvsrsidado de Per.s.Tvâniainiciartt.in estudos p:ira' de-mon,;'rr.r que a íhslor ou nu-,nar disponibilidade taòwsso} de'r?.'^o iiã'-^ fèiri infiucnr-ia sóbrea produção rie cv >Sj Dividiramum lota d,. Lt-iiiorn.idade

ca mesmaem 4 grupos duplos de

M«is ou menos ao mesmotempo. Bi -Rour.c-.tc, cientistade Conneticut. fèz Üma sériede ensaios c:m pássaros, ba-seándo-se no conhecido fenó-men,, ,las migrações. Deduziude suas eKperimeiitáções que aatividade ess sona-Ja' g.is avesir:.iior.sãvel pelos migraçõás)era próvopada pelo :iúmèritc daluz. Lr0'o depoih .lemanstrouque ,_s ralo.-- vi.-rmeih s e bran-cs são os que provocam o má-xim, úc i estimulo] enquantoqu.e a luz Vnrde exerce umahi"Ã;x inibi.-..-.r,-i O mecanismodèsre ,• tírnulo fó-1 ryplicadocm majuies dc.i.iius p;r Be-noit, que trabáitei! com p:-,.os.Num dos ensaios, extraiu a hi-pôfise, VèriClcrindti que a iuznão exercia qúalquei- efeito es-tiihulaii c BÔbr<* as uves opera-d»s. Em outras experiênciasimplantou t-m ratos lóbulcs an-leriores da hipófise de patos,os quais e:-.'iin. anít.s tia extra-ção. siíbmc ides à neão ci-.i luz.Coiripi-ovou o er.-it.vcsMmulan-te ein rliferaiuds animais, Pi-nsímeiite. cobria totio o c;rpod«'s paio,, com éxseçuó doso.h:s pifieuüoi rissírn demons-trar qi e n luz só exerce açãot-S ünuian e através do sentidoda virão, 'mpíessionarido o ner-vo óico e p:r meio dérte che-gamo ã h.pjíse. E irTeficien-te a iluinínaçáo cie qualqueroutra parte do corpo. Bènoitfoi mais adianto: cem o auxi-lio de tubos de vidro obteve nincidência diva a dos raios lu-

.minosos sôii-e a glândula hipo-fisái-láj bhiíaí.-r.do tipos diver-srs d- raies. Vciiíicou que aparu yànnélhoráiarãnjada doespL-ctro c?-i:ree um estímulo 35vezes mais po ente do que osinfra-ve".meliios, e que a luzazul não tem qualquer ação.

45 aves cada, e submeteramcida um dè'.es a um ti*atarhèn-.lo especial durante 7 meses. Oprimeiro gi-üpo recebeu ilumi-nnoâo artificial, desde às 4.30huras da inanliã e tinha à dis-posição rações á vontade; o se-gundo grup,, lambem rècoWailuminação artificial porém,cs camidotlros eram retiradosdas 17 às 7 lior,is da ír.anlui;o terceiro o „ quarto grupos

não recebiam lliiminação urll-ficial, dispondo o terceiro der.-tçãci à vontade enquanto »nitorto grupo era priv.ido diae-.inedi.uros conio nó segundogrup;. Os resultado;; fcnim: 1)a produção rie ovos dos gruposcmn a: esso limitado ã raçãofoi nâo somenie igual, mas eni'J dc-s 4 ca:::s. iupiriér oa quea dos grup:s de disponibilidade-mi.noa de ração; 2j o con-

iiUilio total de ra?ão d;.( gruposcio livre aòsssb foi inaldr do qüeos demais grupos; 3) as dife-r..iiç:i.-. cb:e;-vadas na quanti-d-:;o ce aumentos consumido.».:bSuha.ni ,j<.uci ou nenhuma re-liição c-;.m ii perconing^m deovos produzidos; tendo, porém',Certa influência sóbre o pesodos ovos.

Depois de fazei* outros en-silos, aqueles pesquisadoresconcluíram; "„ mais .mporum-<e c ú*.il instas investigações éa Informação dt que uma in-leiiudac',,; muito baix,, ce luz.forneceu o estímulo necessáriopara a formação de uvos nasdiversas raç.-ts (Ligliorn, Ply-rii:üth). Esta informação é útilPGio seguinte: 1) contradiz aopinião de quo variáveis inten-sldadôs de luz artificial provo-,cun variáveis Intensldadès doestimulo na produção de ovos;2> como náo existe um estimu-lo diferencial; o eust,, da ilu-mlnação do aviário pocíe ser re-duzido substancjiiimcute tisán-cio-sc lâmpadas de menor po-.tência ou diminuindo o nume-ro dc focos luminosos.

E' conveniente esclarecer queaté agora não se provou queuma galinha, submetida a0 es-tímulo de luz artificial, tenhaposto maior número de ovos.cio que o normal, considerou-do-se um ciclo dè postura. Oque ocorre c uma alteração dotempo ou período de postura.QUe Se antecipa. Já Wlietamhavia notado que, em relaçãoàs curvas de produção ,. horas,de iluminação, o máximi ciepdstur» se antecipa ao máximode duracã,, da hiz solar, ou,em outras palavras: o produ-ção mais intensa dus galinhastem lugar na primavera e náon.-i época dos dias mais longos.Explicou o caso como cònse-quència do esgotamento dasaves. A.s pocdeiras submetidasà luz artificial durante os diatcurtos têm a postura diminui-da durante á primavera.

Praticamente, o emprego da.Iluminação artificial tem gran-de importánoln part*ru« pede ni-veiar a produção, permitindotnmbém/ ao produtor obterov-is quando melhor eslá a si-ttii ção do merendo.

rir********

A L A. e a con gel ação do sêmem

Ihoi

MILTON MARQUES

Q BRASIL atualmente, não sofre crises dc abastcciin,*"de produtos animais c sim uma tendência dc rinon-i, rcllcxos do progresso quanli-qualitativo, tanto da iciiana leiteira quanto a de corte,

A ci-ise do café; de certo modo, está concorrendo para? mcllioramenlo da pecuária, porque cafèzais deficitários, py ciem ser transformados cm pastagens-, formadas cm òtiínijj

condições técnicas.\ inseminação artificial que no Brasil, teve a sua ap'

,; cação experimental e prática, em moldes avançados, contoi com dois técnicos, veterinários J. Barreto e Mies Filho, qu-;; paralelamente aos seus trabalhos de estudo c aplicação dcmétodo, proporcionaram cursos a veterinários brasileiros -.;. estrangeiros, que hoje são os continuadores de uma obii*.

; rena em nosso ambiente e sem concurso alienígena. Muitoeleve a pecuária nacional aos mencionados veterinários., acrescenelci ainda que o técnico J. Barreto, foi por muitos: ""os um diretor capaz e eficiente do Instituto de Zootccni;:

! do Ministério da Agricultura.I; No gado lariígero, a aplicação do método, sob a orien,; taçao de Barreto c Mies. teve sucesso absoluto.No gado bovino, com postos espalhados pelo Brasil, lu-s extrínsecos ao método, deram ensejo a alguns insti-|; cessos que repercutiram nos criadores menos avisados. Acres-ce aqui a ma vontade dos criadores que tinham na venda

çie reprodutores uma lonte de renda. A explicação para osinsucessos é a seguinte: a I.A. nas vacas, lem sucesso sò-<; mente quando a mesma é efetuada nos períodos de fertili-í dade máxima, sendo tal fato constalaclo na monta natural.Durando o cio da vaca (período dos calores em que alemea bovina aceita a I.A.), em média 16 horas, com va-nações de 3 a 28 horas, o trabalho útil será nesta oportu-

n idade. 'Experiências mostraram que a mais alta eficiência re-

produtiva, da ordem de 829Á, é conseguida, quando a I.Ae efetuada, na primeira metade do cio, isto é, dentro de 8horas, a partir do aparecimento dos seus sinais.Pelo exposto, o encarregado do trabalho dc inseniinaçSo

nao sendo .solicitado, para o trabalho no período aludido,que geralmente acontecia, concorria assim para baixa fer-lihdade do rebanho.

Felizmente tal falha foi atenuada e o método, está tendoaplicação cm todo o Brasil e determinados serviços esta-duai.s, já apresentam ótimos resultados^ como em São PauloSanta Catarina e Rio Grande do Sul.

As vantagens da I A. são bem conhecidas, dentre outras,poderemos-ressaltar: aumentar cm grande escala a utiliza-çao de ótimos reprodutores, possibilitando aos pequenoscriadores a utilização èm suas vacas de animais de alto pre-ço; controle de certas enfermidades; maior eficiência re-produtiva c agora a possibilidade da formação de bancos

NOVA ETAPA DA PECUÁRIA NACIONAL

Primeiro terneiro engendrado por sêmen congelado, nascidouo Rio Grande do Su! (Foto "Correio do Povo" dc PortoAlegre)

ele sémcm c a importação de material recundante congeladode pulses distantes c com criações altamente selecionadas.Devido as imensas diliculdades cambiais e o alto preçode reprodutores dc certas raças, é difícil ou proibitiva a im-

portáçãò dé tais animais, tão necessários ao progresso danossa pecuária.Tais latos, estão sendo controlados pela importação de tsemem congelado dos E.U.A. c a sua aplicação, nos centros <l

crialórios gaúchos. *»A chegada do material fecundante congelado ao Brasil,

foi noticiada com destaque pela nossa página.Agora em julho, estão nascendo, os primeiros produtos,provenientes da inseminação do material fecundante, reme-tido congelado, sendo que o acontecimento marca mais umaetapa na evolução da pecuária nacional.

Mesmo em fazendas, distantes do centro de certas cida- jjdes gaúchas, tiveram suas vacas inseminadas com sucesso, jle como observamos, as diliculdades de importação de repro jlcluiorcs de alto valor zootécnico, serão superadas pela im- Ilportaçáo de'sêmem congelado e os resultados obtidos pelos ícriadores gaúchos, é um exemplo para os pecuaristas dos *demais Estados.

Avanços zootecnícosa IMUNO-HEMATOLOGIA

ANIMAL 0 O TRANSPLANTE DEÓVULOS FECUNDADOS

"Cama" de frangos:alimento para suínos

HJOSSpS agricultores já verificaram, em suas própriasplantações, o grande valor do estéreo tle aves nomaior •rv.-ndimento cie suas culturas.

Testes' foram c estão sendo leitos no Rio Grande do Sul,com o emprego do estéreo de galinhas na plantação cie uigo!São Paulo i- Paraná já conhecem, de muitos anos o quese pode obter com o uso do estéreo cie galinhas nos caitv.ais.Minas Gerais e Estado do Rio já usam. o estéreo de avesem seus canaviais e m-us laranjais. Muitos agricultores estãousando o estéreo de galinhas como único'fertilizante, lal ésua riqueza eni -azòlo, fósforo e potássio, além dc seu elevado

teor em matéria orgânica, especialmente preferindo o és-terço de aves criadas sobre camas de cepilho, de bagaço decana ou de sabugo de milho. .Surgem agora, nos Estados Unidos, publicações elhos que afirmam resultados ótimos do emprego docie frangos criados em cama de sabugo de milho,

binado até 20an da ração, na alimentação dos suínos!Convenhamos que o negócio é interessante e altamente

econômico: damos ração às aves, vendemos os frangos, da-mos seu estéreo aos suínos o vendemos carne de porco!

traba-estéreocontri-

Como evitara anemia dos lactantes

A Imuno-hc-mnlologia An:-mal c um ramo d„ ciência queserá de grande valor n0 pro-gresso da pecuária, sendo quena Europa c nos E.U.A. c bas-t.-.nte utilizada para o estudode paternidade* duvidosas noscentros du inseminação artifi-ciai e de registros genealógl-CoS.

Na Holanda, todos ,,s repro-düíõres dos centros de iüsetni-nação, têm a sua idemificiitjáosangüínea e 0 estudo dos anti-genos do sangue.

Recentemente tem-sç com-provado n presença do gruposanp.uineo RH ms animais.

Na Inglaterra, o estudo daesterilidade e antígenos sangt:i-íu-os, permitia diminuir gran-demente a porcentagem de fe-rcu-as estéries e a mortalidadede c-quideos nov-js de carreira,assim como resolveu os problc-ir.us apresenta.los na insemi-nação artificial quando st cons-talam auto-anticerpos esper-mátícos. O estudo da Iinuno-hematologia abiv grandes pos-sibilidades tanto no terreno dapatologia animal c-im n0 ter-reno veiculado à Zootécnica.

Q REGIME de confinanientò

u na criação de suínos puoeliminam uma série de faô-res naturais, tem apresenta-do sucessos, como o isclamcn-t do solo, impedindo a inges-tão pelos luMtões, ue peque-nas quantidades dc ferro —suficientes, no entanto, paraassegurar as necessidadesdêssã microelemento na nu-trie-ão.

A carência em ferro no lei-te materno provoca uni tipo

de anemia dos lactantes. Apa-rece a d ença sob forma «m-zootica n s animais crir.dos emconfinanientò, ha segunda se-mana-cl2-vid.i, e os sintomassão poucos perceptíveis-;

Os _ mais ír.icus da leiloa-da são as vítimas preferi-das. sendo que os restantes,Çurani-se após a desmama.

Estes sobreviventes, porém,ficam com as dcfos.is orgâni-cas enfraquecidas às doençascomuns à criação, vefmino-

se, pneumópatias, iníécçoesintestinais, etc.

Controle da anemia.A adminisração aos leitões

de sulfato ferroso ou qual-quer sal soUlvel-de-ferrc (ciuegeralmente contém cobre ele-mento catalizador qu» laciii-ta o meabolismo d.i ferro),aumenta o teov de hemoglo-bina do sangue e controla aanemia.

Prepana-s" :, solueão-de-fer-, ro, disso]vendp-se 500 gramasde sttlfat ferroso em um li-tr -de-água quente; deixa-seso é pouco prático, sendo mais

.vez por semana, a partir doterceiro clia de vida, a têrcapttrte tic umn colher das dcchá da soli-çaó referida paracnrla animal e se vai aum.m-tando gradáfivamèntè atéiria colher cheia, durante (ivezes.

Como observamos 0 proces-s.-. é pouco pràicp, sendo maisaconselháveis os seguintes: a)preparar uma pasta dc ferroreduzido c á<7tia, com a qualso '-lambusa" os lábios dosleitões cm amamentaçãb oua; tetas da porca criada™¦Preferindo-se Ò sulfato ferro-s- é só preparar a quenteuma solução sal tirada, mo-Ihapap com ela ditelámenfo".as tetas da porca.

b) "Pintar" Iodos os (':.isnas três pv me ras sèmariss ("2lactccüoj òs uL"*rcs da inâecom uma solução cupro-fèr-rc-a, controla a anemia dosleitões.

A solução é a segu'hté:

Novo processo paraínocular legumínosas

Mos E-u-A. iniciaram „ comércio de sementes de leguminosas¦* Inoculadas mediante um novo e revolucionário processo quepermite aos agricultores adquirir a semente de alfaia já inocula-da com a bactéria fixadorri. de nitrogênio.O processo consiste na introdução da bactéria viva dentroda semente, que ficará protegida por vários mesesDurante os primeiros meses do ano em curso iniciou-se acomercialização de fomentes pré-inoculadas a qual é chamada de«noculizada».Para o preparo desta semente inoculada as firmas especia-azadas devem orientar-se nas seguintes etapas básicas.ai Inicialmente a semente deve ser tratada para permeabi-lizar a sua cpbertura.b) Depois se aplica a cada semente um liquido que tem emsuspensão a ruça da bactéria selecionada.c) Estabelece-se o vácuo com o qual se força a bactéria apenetrar dentro da semente.dl Finalmente a semente é dissecada e envasada e prontapara a sua distribuição e utilização.O processo está buscado no principio de colocar a bactéria-.íxadcia do nitrogênio dentro da cobertura da semente donde amesma — 11 baotéri;., estará protegida das mudanças de ambienteOs ensaios de armazenamento têm demonstrado que a bacté-"ia dentro da semente sobrevive com relativa facilidade durantemeses, resistindo às mudanças de calor e humidade

Os ensaios de laboratório, repetindo as condições do campomostram que o novo processo de pré-incculacão das sementes deleguminosas proporciona rendimentos iguais ou superiores às se-mentes inoculadas na forma clássica que será mais uma vez de-talhada nesta página.

Vitória do esforçoe dedicação

Maneira de aplicar a solução cupro-ferrosa nas mamas dasporcas pura combater a anemia dos leitões

Sulfato ferroso .Sulfato de cobreAçúcar Água

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MNC0 UNO P/MBIãCONSULTE NOSSAS TAXAS

TRAVESSA DO OUVIDOR N.» 34

c) Injeção intràmusculáresde complexos férneos.

d) Outro método consisteem espalhar no 1 cal que es-'ào °s le.tões laclanto confi-nados a Eègulntè mistura: 5quilos dc sulfato ferroso, 1quilo de sulfato de cobre o100 quilos de terra.

HS padrões de trabalho, cs-forço t dedicação à pio-

fissãa veterinária não são osmelhores veeirtipensàdòs co-mumente na lida diária, quernos problemas exercidos cons-tantementi-j junto ao públicoem geral, quer nos ServiçosPúblicos.

Não há necessidade deexemplos . Cada qual denós pode citar dázetiâs deles.Não se trata apenas de rc-çornpehsj financeira, porém,de conforto '•moral".

Todos nós estamos de acór-do porém em que sc abriuunia exceção, com a nomeação

para o Cargo dc Pr. fessor da*).•• Cadeira — Anatomia Pa-tológica Técnica de Necrop-p.sias da Escola Fluminensede Medicina Veterinária, doProfessor Jefferson Andradedos Santos,.

A partir da formalidade le-gal, ou seja, a sua nomeaçãoipós concurso, todas as decor-réncias pareceram suceder a"posteriorie"

pois tratava-seem tornar "de direito" umprofessor "de facto".

Ao Profcss r Jefferson A.dos Santos um abraço e asfelicitações da "folha agro-pecuária*.? do D.C.

O Dr. J. Hammond, veteri-nário inglês, em recomenda-ções aos pecuaristas austrália-nos expiicou a técnica detransplanti- de óvulos -fecunda-dos. trabalho qut- sob a sua di-reção, marcou gramlcs pro-gressos na Grã Bretanha.

Em síntese, o processo con-siste em retirar óvulos íecun-dados de uma fêmea e trans-portá-las a outra, n quil fun-cionando como urna "incui-a-deira" ou "çhocadeira" cum-pre a função ile desenvolver elevar a cabo a gestação cor-respoiidénto e paricão do pro-duto.

A fêmea que "incuba" „ óvu-lo fecundado, (õvo>. não guar-da nenhuma relaçãa genéticacom a "mãe adotiva" c simcom a fêmea que deu origemao óvulo e o macho quc a fe-cundou.

Exemplificou que a técnica,poderia ser empregada paraimportar e exportar planteis ileovinos e bovinos sob a formade óvulos fecundados cujo Vol-eulo seria constituído por coe-lhas.

Poderá eslinaUlar-So, (pormeio de hormônios), fêmeas degrandes qualidades Zootécnicasa produzir um número eleva-do de óvulos, os quais Seriamlogo transplantados a outrasfêmeas da mesma espécie, po-rém, aem qualidades, quo arca-riam com a correspondentegestação.

Tratada coir. hormônios,uma ovelha por exemplo, podedeixar cair dn ovário ao úte-ro. até 30 óvulos de uma sóvez.

Manifestou que grandes es-forços foram feitos para che-gar a tal estágio de trabalhoqtic no futuro será equivalentei Inseminação Artificial noqual um reprodutor pode ge- \rar muitos filhos por tempo- ,radas. '

Como experiência tem envia-d0 óvulos fecundados de coe-lhas em frascos dos E.U.A. pa-ra a Inglaterra que trnnsplan-lados em outras coelhas de-ram lugar a parlções normais.

óvulos de ovelhas têm sidoenviados à África do Sul, uti-lizando coelhas como agentetransportador, porém, é cedoainda para um êxito completo.

A utilização prática e co-mercinl do processo ainda vaidemorar, porém, o transportede óvulos, abrirá caminho paraum método comercial, a pro-dução de bezerros para camee leite, de pedigree c de altaqualidad--, cbtidos em vacas dcbaixa qualidadCj sendo porém,os óvulos provenientes oe fè-meas de altas qualificaçõeszootécnícas.

Aqui acrescentamos, os tra-balhos científicos marcham, ca alguns anos passadas a con-gelação e tranrporte do séaiei.significava somente experien-cias bem sucedidas, hoje já éum processo em execução prá-tica sendo o Brasil beneficiadoagora com a importação desêmem congelado, amanhã p«-Ia exportação de reprodutoresem ampolas, e não estará lon-ge o dia da importação prá-tica dc óvulos fecundados.

trado pelos veterinários c bio-legisras Barreto c Mies, toma-m.s conhecimento, de modoprático o teórico que não eraaconselhável a diluição do sé-mem de galo, sendo a sua con-servação pequena.

A coleta do sêmem do galo éfácil e o mesmo acontece nainseminação nas galinhas empostura.

Nunca ouvimos referênciassóbíe o transporte de sêmemde ga.',, e hoje, constatamosque investigadores avícolas 0a"Universidade de Maryland"efetuarsm embarques áèrcOsdo sémiyn de galo para Israele Éscóssite e em ambos os ca-sos-houve a inseminação arti-ficial, em galinhas, com suces-so.

As fecundações, não foramelevadas. 137% em méd:a), po-rém. » incuba\)ilidade foi boa.

Existem fatores críticos noprocesso, sendo o sêmem di-luido em meio especial para aestabilização do plH. há junçãode antibióticos pn*^a impedir odesenvolvimento de bactérias ea temperatura deve conservar-se a lCCc.

A capacidade fecundante dosêmem sc conserva bejn até 24horas, podendo proíbngar-seaté 40 horas.

A remessa aérea leva 38 ho-ras para Israel u 37 para a Es-cóssia.

Os pesquisadores espertammelhorar as suas técnicas eos novos aviões a jato, poderâoencurtar o tempo da viagem.

O processo do envio de sé-mem de galo por via aérea,interessa a0 Projeto ETA 42 etemos quase certeza que o prof.Mário Vilhena, o papa da avi-cultura nacional, não vai de-morar muito, para obter umtransporte a jato a fim de be-neficiar os avicultores nacio-nais.

M. M.

O peixe e

a respiração

m TRANSPORTE DE SÊ-MEM .DE GALO AGRANDES DISTANCIAS

Há muitos anos. no curso doInsominaçã. Artificial, minii-

Combateàs moscas

pelo bóraxOS AVICUÜTORES du Esta-

áo de Alabaiwa. EUA, estãoempregando o È>orax em polvi-empregando o bórax em polvi-bre o estéreo que* se depositamembaixo das gaic*,is para im-p^dir a proliferação das mos-Cas.

Ò bórax, embora não mate amosca adulta, mata as larvase os ovos custando menos queos inseticidas comuns.

O bórax é útil a muitas cui-turas. valorizando o estéíco as-sim tratado.

Fungosassociados

com sementesde soja

Estudos realizados na EstaçãoExperimental do Mississipimostraram que é muito frequen-te a contaminação de flores,vagens e sementes dc soja po:vários fungos.

Em cerca de 60 por cento dasvariedades examinadas, llurnn-te um espaço de 4 anos, a lo-talidade das sementes madurasestavam infeceionadas por vá-rios fungos, alguns dos quais

patogênicos.

UNSINA S. Arruda, algunsdados básicos, sobre a res-

piração dos peixes e alguns ma-niiferos que habitam nas águas.

Uma grande confusão é feitaquanto à maneira de respiraçãodos habitantes das águas, jáque sc confunde multo com pei-

I xes os mamíferos que nela ha-bitam e que, naturalmente, têmpulmões, como os iciu os verte-brados terrestres.

Entre estes notamos as ba-leias, os delfins ou golfinhos,as toninhas, as arcas, os cacha-lotes e o peixe-boi da região doAmazonas.

Os peixes ulilizam-.se do oxi-gênio dissolvido na água ou bus-cam-no alguns no ar atmosférí-co, pois têm a faculdade deaproveitá-lo também, resplran-do por falsos pulmões — às vê-zes uma transformação emcompartimentos da bexiga na-tatória, respirando assim o po-raquê ou peixe elétrico c a fa-mosa pirambóia, um animal tãoesquisito que não está perfei-tamente enquadrado na classi-ficação dos cientistas.

Nos peixes, a respiração é fei-ta por intermédio das gueira;*ou brãnquias, situadas junto hcabeça, e que sc apresentam co-mo se fossem as folhas de umlivro com as pontas semelhan-tes as franjas dc uma toalhaou aos dentes de um pente, emgeral em número dc quatro pa-

¦1

ra cada lado.

A essas brãnquias, vêm teruma rede de vasos capilares,onde o sangue venoso é postoem contato com a água porta-dora de oxigênio, produzindo-scdesse modo a hematosc que é atransformação do sangue veno-so em arterial.

Pela côr vermelha das guel-ras, os compradores de peixesno mercado, supõe acertar naescolha do produto, o que nemsempre é certo.

Qualquer peixe, uni poucocongelado por exemplo, perdeaquela côr característica embo-ra esteja cem por cento bom.

O peixe abre a boca encheu-do-a de água e fecha os opér-culos, (tampas ósseas que pro*tegem as brãnquias), aprovei-tando o oxigênio. ¦

Em seguida, abre-os, enquan-to a boca está fechada. Comísses movimentos combinadosfaz a sua respiração, de umananelra mais serena que nós,pobres viventes dêste outromundo, pois a água é mais ricaem oxigênio nela dissolvido queo ar, que nos garante a existên-cia nessa Tarra agitada c turbu-lenta.

ata» ¦ . .. i .jLJaail M. j -. ,>. t a .i.U^Á .A.I i . J i. I A

DIARIO CARIOCA NOS ESTADOS 2 DE AGOSTO DE 1959 PÁGINA 8

COM RJ-17 PA VIMENTÂDA, PROGRESSO A JACTOomissão Rodoviária

e osA "Comissão Rodoviária Miguel Pcreira-1'ali-Avelar já con

seguiu, em seus primeiros seis meses de existência,várias e significativas conquistas, entre as quais a melhoriasensível da conservação da rodovia 1..T-17, no trecho que vaide Miguel Pereira a Presidente Dutra, fato êsle que diminuiude 00 minutos o percurso Rio-Miguel Pereira, agora cobertoem apenas duas horas. ,

Estas foram as declarações do professor Mário Dupral,presidente da Comissão Rodoviária, ao fazer o balanço da1,atividades na última reunião daquele organismo, ocasião emque relatou os efeitos visíveis do movimento; revelando ainda,que o governador Roberto Silveira asseverou que cm janeirode 1940 serão iniciadas a.s obras de pavimentação cia RJ-17, notrecho compreendido entre Governador Portela e Avelar.

RESULTADOS COMPENSADORES

Ao enunciar os frutos já co-llijdos pela campanha, fri-sou oprof. Mário Duprat que taisresultados são bastante com-pensadores, e se devem ao dc-cidido apoio da imprensa fala-cia 6 escrita, notadamente doDC.

Assinalou, igualmente, quegrandes' melhoramentos Coramefetuados no traçado dentro cioloteamento "Jardim Marajoa-ra" e no acesso da "R.I" à Pro-sidente Dutro, graças à inicia-tiva deisa empresa, integranlotambém da Comissão Rodovia-ria.

— "Esses primeiros êxitos —disse — possibilitaram con. ide-rável aumento nos negóciosImobiliários o hoteleiros locais,conforme testemunho dos quese dedicam a essas atividades"."70 MIL POR UM "SLOCAN"

Um grande concurso- de âm-bito nacional, será lançado bre-vemente pela Comissão Rodo-viária, com a finalidade rie cs-colher o melhor "slogan" ciepropaganda para Miguel Perci-ra. segundo anunciou na reu-

. niSo o prof. Mário Duprat.O "slogan" •'reverá exaltar o

clima e as be. :às naturais deMiguel Pereira, pnra inceniivaro turismo ná bola cidade flu-

AMIGOS DE PATI

minense. Aos vencedores docertame serão atribuídos prè-mios num total dc 70 mil cru-zcirus, além de 10 mil ofereci-dos pela Prefeitura e idênticaquantia oferecida pela Empresade ônibus S. Jorge.

O certame será patrocinadopelo DIARIO CARIOCA e poruma emissora do Distrito Fe-cleral. "MAIOR AMIGO"

O DC quo vem dando toda acobertura á campanha pró-pa-vimentação da eslracUi "RJ-17' .ouviu a opinião do sr. WarlindoRangel, considerado pela popu-lação local o "Maior Amigo" dePati do Alferes.

— "A pavimentação do rodo-vca é imprescindível para oprogresso não só de Miguel Pe-reira. mas de toda esta vastaregião, que constituí um dosmaiores celeiros d.) Distrito Fe-dcral" — disse-nos aquele se-nhor

A "RJ" — prosseguiu —permitirá que a ''egião possacumprir a sua missão no abas-..'cimento da população carioca,beneficiando lavradores, i.rodu-tores c habitantes dos Munici-pios por ela atingidos, ao mes-mo tempo que ensejará umaexpansão do turismo, que é a

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A reportagem do DC palestrando com os Amigos de Pati doAlferes, respectivamente, srs. Warlindo Rangel, seu irmão

Walfrido Rangel e Nacipe Tamer

Instalarão telefonesem Varginha de Minas

VARG1NI1A, 1 (Oo correspondente Ernesto S. Pereira) — Jáforam autorizadas pelo governo as facilidades cambiais neeessá-rias à importação do material adequado para a inauguração cmjaneiro do ano próximo, pela Cia. Telefônica de Minas Gerais, dosprimeiros 1.200 aparelhos automáticos.

BANCO UA LAVOURATiveram início a.s obras de construção da nova ugêneia cio

ISanco da Lavoura de M. Gerais, localizada nas esquinas das ruasAntônio Carlos e deputado Ribeiro cie Rezende, O edifício de Hpavimento, segundo se anuncia, será um dos mais imponentes dacidade.

FRACASSO DO SAPSPara decepção das classes pobres de Varginha, o posto local

do SAPS vem fracassando inteiramente'; Além de não possuir es-loque de gêneros mais essenciais, limitando-se a conservas, vendeo pouco que tem por preços nada convidativos.

AUMENTO DAS PASSAGENSSofreram substancial aumento lóclas as passagens nos ônibus

inter-municipais, tendo, em alguns casos, a majoração atingidoaté 30%.

NOVA IGUAÇUEspera-se, a qualquer momento, a intervenção das auloridades

rodoviárias para solucionar o impasse criado entre a EmpresaNova Iguaçu, concessionária da linha Varginha-Rio c a adminis-tração da Rodoviária local.

QUERMESSE PRÓ-HOSPITAL

Doze municípios comtelefones novos

"PORTO ALEGRE, 1. — (Da Sucursal do DC) — Aprovando pro-Jelo para instalação de rede telefônica em longa distancia, o depu-tado Wilson Vargas, secretário cie

"Energia e Comunicações, propor-cionarü* brevemente comunicações a doze municípios localizadosna região cias Missões neste Estado.

Modernos equipamento-, nacionais, de microondas, atenderãoos serviços cie municípios qué ale esta data uão contavam commeios regulares de comunicações.

O PROJETO70.275,000.00 assim discrimina-dn?: serviços de longa distânciaCrS 9.750.000.00, serviços básicos

maior fonlc de arrecadação domunicípio".FÓRMULA PARA TURISMO

Depois dc acentuar que o tu-rista gosta de boas estradas ebons hotéis. ("Hotéis nós temos,mos as estradas são o qur vo-cês viram"), o sr. WarlindoRangel lembrou que a pavi-montáçSo da RJ-17 constituiuuma das teclas preferidas pelospolíticos antes das eleições.

— "É preciso — acrescentou— que. terminada., as eleições,esses mesmos políticos não cs-queçam novamente a região.As reivindicações de Friburgo.Pclrópolis c Campos foramatendidas corn justiça. Quere-mos que não se lembrem denós, unicamente, para o paga-mento de impostos, e ás véspe-ras das eleições"."JARDIM MARAJOARA"

Afirmou ainda o "Maior Am'-go" de Pali que o "Jardim Ma-

"PLANTANDO DÁ"

Em entrevista concedida aimprensa, na tardo de ontem.S. S.. informou que acabara deaprovar o projeto à ser remeti-do ainda hoje. á Comissão Es-pecial dá Faixa de Fronteiras,no Rio de Janeiro, prevendo ainstalação cie serviços teleloni-cos em longa distância e previ-são dos serviços básicos locais.nas -Sede municipais de SantaRosa. Santo Cristo. Giruá Gtia-rani das Missões. Cêrrn Largo.Horizcíitiná, Crlsslumal; SantoAugUS'»3, Campo Novo. Humai-tá, Três de Maio e Tuparahdt.num total de 12 municípios. Oprojeto está baseado em equi-pamer_tp.-..de m;cro-onc'as,,-' deconstmisSo.. inteiramen'e gjpcio-nal'*'e'*os serviços locais serãodo Sistema de comutação auto-mátlca (telefones automáticos),que são os de funcionamentomais econômico e mais efleien-tes. condizentes assim, com oprogresso d0 Estado. Os servi-ços que foram proietados. aten-derão a uma população e"tima-da em duzentos e noventa equatro mil e Quatrocentas e ein-quentn psssôps• CUSTOS

O projeto compreende 595ouilòmetros de linhas de longadistância, e está orcac'a em CrS9.750,000.00.'(enquanto _ nuc amesma. exten:ão. se fora c".e-cotada em linhas físicas, a'in-girla a cifra de CrS 41.650.000 00.não se computando na cifraacima, o acrés-imo de vinte atrinta por cento, oriundo domaior comprimento das linhasque seriam marginais às es-

CENTRO DOS SERVIÇOSO centro dos serviços, ficará

localizado; pelas condições to-pográficas. na cidade de Trêsde Maio e cerá o oue demaismoderno, eficiente e econômicoexiste em matéria de tclecomu-nieácõ.s: Todos os assin.ntesdessa região, mediante disca-gem direta, alcançarão a Cen-trai de Longa Dirtãncia emTrês de Maio, bem como qpalrquer assinante poderá ser dis-.•3do diretamente• da Centralde Três de Maio sendo cs eaul-pamentos previstos parn m-risde uma conversarão .•"mn^ôi.en.

SERVIÇOS LOCAISOs serviços básicos locais es-

tara-. ass!m distribuídos: Trêsde Maio. 110 aparelhos; TrêsPassos. 165 ai.arelhns: Humni'.á,40; Campo Novo. 40: S.ui<o Au-gusto, 50; Grlssiúmâl. 13.; Hr-rzontina. 55; Santo Cristo. 50;Santa Rosa. 400; Giruá 60; Qua-rani das MiS"ões. 30: Cerro Lar-go, 50; Tuparandí 30; Pôrtó Lu-cena. 30: totalizando 1.245 apa-relhos automáticos.

O sistema é de exploraçãoeconômica e as tarifas previs'assão apreciàvelmente reduzidas.O Investimento total previstoserá da ordem de CrS

locais CrS 60.525.000,00,FINANCIAMENTO

Prosseguindo em sua entre-vista, disse o deputado WilsonVargas, que a cobertura da par-te relativa aos serviços locais,espera a Secretaria rie Energiae Comunicações fazer com oencurso cio Ertado. Municípiosn dos usurários. Por 0utro lado.estamos tomando providênciaspara a obtenção de recursos ria"Comissão Especial ria Faiva rieFronteiras", para o oue já se-guiu psra a Capitai Federal oeng. Nelson Teli u.

AUTORIA". DO PROJETOO projeto segundo nos infor-

mon. é de autoria dos engenhei-ros da Comissão Estadual deComuncações. dirigida peloeng. Homero Sim.n. o faz par-te do esforço do beneméritogoverno do engenheiro LeonelBrizola. através a Secretariade Energia e Comunicações, no5ér>'?_-o de resolver o angus-t!- 3 problema rins comunica-çêcs telefônicas no Estado.

OUTRAS REGIÕES SERÃOBENEFICIADAS

Segundo nos informou o se-cretario Wilson Vargas, é pçn-sam-.n.o da Secretaria que diri-ge. tazer idênticos projetes pa-ra Outras zonas e regiões rioJustado, nara que. dentro ciomais breve prazo possível, sejasolucionado o angustiante pro-blérria rie cTnv.miencõcs.

P. Alegrefesteja

S. CristóvãoPOUSO ALEGRE. 1 (Do

córrsspondeht- William Ao-hi — C~_l.br_u-.s_ sòlehemsn-

e nes.a cidade, a 26 úl-timo. a grande festr do Pu-dròeíro do« Mo'ori. Ias, pro-gramara p.lo mcn-.nhorOlaviB.no T-amr.n-r--. que,com a • c_labòi'i_ção dos ca-íólicns pou.-ü-nlegrcnses. ga-ran.iu o êxito dn comemora-ção rel-3. ósa.

As so-éhidádes, que tive-mm a f nalidade de ajudara cons ruçâo da Ciipsln deS. Cristóvão no campo deavinÇüp local, inicinrum-r-no dia 24 e cen aram cema colaboração valkca dsuma comissão iri egrãda pe-los srs, Dcmíngcs Tomni,Ciro Tardíni, Agostinho An-dsry, Albrrto L. da Silva cScbà.üâo L. Frim.

WILSON VARGAS EXPÕE PLANOSW^&!%&

¦^';4H9ffi_k_HK&£'tf Irai¦I IWtmWmfflÊÊmimm I iammm l ;H^BM*sl . f§ $$t$w

r ^m^^^^%m^y ; ,, , ' /, i'MmMWsmt»wmm

¦_--..-':^yú<:í>íí-\;:y';:''.>,..,;...¦-''¦; ''¦¦'y-¦'''*¦ ¦' ¦ ¦ ' v"iht*'C*?&

ko clichê, o deputado Wilson Vargas, secretário de F:v:r<>'m eComunicações, quando expunha ao DIÁRIO CARIOCA o vasto

plano de ligações telefônicas no Estado

mMfttfü&fÊ SM _____KSsl&iSaffi.l : .588 mil_____MrjSS|aíríííí!?t.íf- ¦ hdHIIBoWgm^iW- '-'IIBfflIÍÍKH_»^tC**WV *:yH____________l __M

^é^iWtiKÊÊlÊÊÊBÊKflmsÈ' ^*i'*í«^**j_\3^»'r' ?£&*¦ *wl^___rRfi___B_^v_íí<mI8IIK. ^£í/^mÊiiaÊ CTmiss&kJ?: ' '1$.' *WKÊl mmÊmT nHH

m' & MÊÊma&;. u^. :^^tÉ____MMH_-: ymW3$$m» 15è -^a@s_._^í_íí___í_?!_®a^MW, J? ''%?mmWmW&e£m

^^^^^^^^^mW^^^mmm^^^Bmm\mm®MwÊÊmWm MÊ&

"Plantando dei", a célebre fia-se que vem rolando séculos, épina verdade ua fazenda"Jóia" da cidade mineira deBorda da Mata, de proprieda-de do sr. Luis Jóia Orlandi,conforme os leitores poderãoconstatar pelos dois magnifi-cos exemplares gigantes deabóboras, pesando respectiva-mente 40 e 41 'A quilos (fenô-hiena, aliás, comum a estafértil região). A fazenda Jóia,bastante integrada no movi-menlo agropecuário de Mi-nas, muito se tem dedicado àcultura destas abóboras e oseu proprietário, num incen-tivo a todos que lhe ocorrem,está distribuindo as sementesdêsies preciosos espéciniens.Na loto, o sr. Luís Jóia Orlan-d\ entre duas autênticas"jóias" da sua fazenda. (Docorrespondente William Aoni)

rajoara". som ajuda financel-ra oficial, multo tem colabo-rado para o engrandecimentoda regiáo. mediante o alarga-mento da estrada em inúmerostrechos, adiantando que outrosmelhoramentos serão lntrodu-zidos pelo sr. Jorge Borhi. res-ponsável pelo empreendimento.

E concluiu:— "É graças ao esforço de

seus fjlhos que a região temprogredido. A criação da Co-missão Rodoviário Miguel Pe-reira-Pati-Avelar veio dar umnovo estimulo para r conquistade nossas pretensões, porquán-to o seu aparecimento atraiuas atenções dos poderes públj-cos para a municipalidade, deforma que pudemos expor oprincipal problema que nosaflige: a pavimentação da RJ-17,através da qual o progresso daregião caminhará mais rápida-mente".

Notícias de

Cachoeiras

de MacacuCACHOEIRAS DIZ MACAU (RH I

— (Do correspon den te Nlconíedes Ar-ruda) — Com vl»las ao DER — A pu-pu lação de Cachoeiras, llccho da es-nada Rlò-Fiiburgo se encontro deses-peiançada da solução do angustiosoproblema da condução, já que as eni-prosas que exploram a linha de óni-bus, alem de cobrarem as passagensdiielas, ale Niterói ou au Rio, aindase recusam, quando se encontram lo-Cilos os canos, a passar. Tal situa-ção está criando problemas muitosérios aos moradores locais, todos la-vracloies de poucos recursos, que temde pagar mais de cem cruzeiros pelapassagem. A situação de descontenta-mento se agrava cada ve/. mais, semque haja uma providencia de quemde direilo, inclusive permissão paiauma nova empresa que venha a e.ypiorar o trecho Caxias-Magé-Cachoei-ras.

Novo médico — Mais um consulto-rio médico acaba de ser instalado nacidade. Trata-se do dr. Mlchcl AlidoAhiladel com especialização em Pedia-tria.

Eni n_i sltuuçim a Pi-fellura —E péssima a situação (inanceira daPrefeitura municipal da cidade, nãoobstante haver sido relativamente boaa sua arrecadação no corrente ano.O montante da arrecadação atingiuaté 30 de junho a importância deCrS 2.003.547,50, sendo que somente

- o mês de junho rendeu Cit 374.145..0.Com essa situação, quem mais sofreé o funcionalismo municipal, principalmente os luncionários da Câmara,alguns deles sem perceber vencitnen-tos desde maio.

"Prefeito e Associações declasse de Varginha. sentindo-seprejudicados /pelo náo cumpri-mento contrato ou concessãodado a Cia dc ônibus NovaIguaçu Ltda., vem respeitosa-mente pedir a Vossencia provi-

déncias urgentes e enérgicasícntido aquela empresa cumprircláusulas contratuais, ou sejapercurso. Rio de Janeiro a Var-ginha e vice-versa. Nova Igua-çu usa letreiro Varginha. sobrapassagem até Varginha, fó che-gando a Três Corações, delxan-do passageiros abandonadosàquela cidade. Motiva atitudeantipática Nova Iguaçu, capri-chos infundados contra nopsaEstação Rodoviária. Em recur-so judiciário Nova Iguaçu já foicondenada, mesmo assim con-tinúa prejudicando cidade e po-vo, desresoeitandn inteirameri-te

'determinações DNER e tam-bém do município. Outras Em-presas se interessam fazer mes-ma linha ao Rio. no entretanto

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Comissão rodoviáriaagradece ao D. C

O DIARIO CARIOCA, ein combinação com a Rádio Na-cional está irradiando diariamente textos alusivos à campanhapró-pavimentação da rodovia que liga Presidente Dutra a An-drade Pinto, concitando os fluminenses a unirem seus esforçosna consecução daquele objetivo.

A esse respeito, recebemos e agradecemos, um ofício daComissão Rodoviária Miguel Pereira-Pati-Avelar, cujos termosatenciosos e vibrantes nos animam a prosseguir com entusias-mo cada vez maior no movimento pró-redenção daquela vastaregião fluminense.

OFÍCIO

Sob o patrocínio da Fundação Hospitalar Miguel Pereira,entidade filantrópica, elementos de projeção da sociedadelocal, liderados pelas senhoras Paul Beaujean e FranciscoBadenes, organizaram uma quermesse em beneficio daquelaFundação. A quermesse, foi um sucesso, tendo sido prestigiadapela população e turistas da linda cidade serrana de MiguelPereira. Na foto, um flagrante da festividade, vendo-se os srs.

Paulo Beaujean e Francisco Badenes

Va/ença, gota a gota

O ofício é do seguinte teor:"Palavras não existem, senhordiretor, para manifestar a V. S.o sentimento de gratidão dosmembros da nossa "Comissão"— no começo deste ano, umgrupo ousado de idealistas, hojea própria comunidade abrangi-da por 15 localidades fluminen-ses — pelas inúmeras demons-trações de apoio o auxilio, quenos vem prestando infatigàvel-mente o DC na nossa campa-

tmprêsa de ônibusdesserve Varginha

VARGINHA, 1 — Urgente — (Do correspondente Ernesto S. Pc-reira) — lira grupo de personalidades locais acaba de enviar oseguinte racliograma ao Departamento Nacional de Rodagens, so-licitando providências contra a Empresa "Nova Iguaçu":

RADIO

PAVIMENTAÇÃO~DA RJ-17

"

Voto de louvora Horácio

de Carvalho Jr.Através do oficio n. 77, dc 22

dc Julho último, o presidente daCâmara Municipal de Miguel Pc-reira, ar. Darci Jacob de Matos,cientificou o DIARIO CARIOCAque aquele órgão legislativo apro-' vou um voto de louvor c congra*tulações ao nosso dlretor-prealdcn-te. dr. llnriiclo dc Carvalho Jr.

£ o seguinte o teor do oficio:"Sr. Presidente: Apraz-me comu-nlcar a V. Exa. que a Câmara Mu-nlclpul de Miguel Pereira, por unâ-nlmldade de seus membros apro-vou um voto de louvor e congra-tulações a V. Exa. em virtude da

, grande cobertura que o vibrantejornal DIARIO CARIOCA, vemprestando as boas causas de Ml-guel Pereira.

Realmente, o brilhante órgão daImprensa brasileira, vem prestan-do Incalculáveis serviços ao nos-so municipio, e se conseguirmosa nossa aspiração máxima que éo asfaitamento da RJ-17, os no-¦nes de V. Exa. e do DIARIO CA-RIOCA, ficarão gravados com le-

4ms de ouro como baluartes lncau-sifvels desse empreendimento, ver-dadelru redenção da Zona da I.I-nha Auxiliar. Apresento a V. Exa-,nesta oportunidade, os meus pro-testos dc estima e consideração,(as.) — Darci Jacoh de Matos".

nha pela terminação definitivae pavimentação da RJ-17.

SANTUÁRIODiríamos a V. S. que a im-

prensa brasileira é, realmente,o santuário espiritual ende seabrigam e se concentram osmais puros sentimentos da na-cionalidade — o altruísmo; aabnegação e a disposiçüo per-manente de lutar por um Bra-sil sonhado, na altura do seudestino.O PODER DA BOA VONTADE

A comunhão dc ideais emque nos vemos irmanados, ho-je, os povos destas terras, nos-sos grande amigos do DC e opróprio governador Roberto Sil-velra. pelo interesse já revela-do. enseja-nos a confortador.-percepção da vitória final. Estanão tardará, estamos certos, eserá mais uma demonstração do[mento poder da boa vontade!

Podemos assegurar a V. S.que a resolução do DIARIOCARIOCA terá a piais profun-da repercussão em toda a re-gião abrangida pelas atividadesdesta "Comissão" o aqui deixa-mos a Horácio de Carvalho Jr.e sua brilhante equipe um abra-ço dc reconhecimento, as.) M.Duprat. Presidente.

VALENÇA. l.° (Do corres-pondente Yago Costa Pereira)— Aprovado pela assembléiaesladual o projeto do depu-tado Benjamin Ielpo, fazendoretornar à cidade o seu nomeprimitivo: Valença, alteradocm 1945. Aguarda-Se n sançãodo governador.

• O Clube dos Coroadosinaugurou suas novas quadrasde tênis e, pelo fato, ofereceuaos seus associados um chur-rásco em sua sede. A.s quadraereceberam o nome de VicenteAléssio, que no passado foi umdos maiores desportistas da ci-dade. Estiveram presentes a so-lenidade e no churrasco todasas autoridades do município,que assistiram à disputa daspar idas emrc as representa-ções de Valença e Barra do Pi-rui. Falaram na ocasião o pre-sidente do clube d o prof. Ro-cha Faria.

A Colônia Japonesa deValença. comemorando o seu10.° aniversário, o fez com arealização de interessantes pr»-vás desportivas e seleta reu-nião social no Clube dos Co-rondos, domingo á noite. Aospresentes foram ofertados brin-des. Estiveram presentes diver-sns autoridades e grande nú-mero de membros da colônia.

A Rádio Clube de Valen-ça vem realizando unia sériede interessaii es programasculturais Incentivando os jo-vens estudantes, através doperguntas formuladas por pro-

fessôres e feilas de público aOscandidatos. Os prêmios têmsido oferecidos pela PrefeituraMunicipal e pela Câmara dosVereadores. Vários alunos têmconseguido o prêmio in.egral,

Continua reunida a Cã-mara dos Vereadores diacutin-do as mensagens env.adas pelosenhor prefeito.

O Dis'ri;o dc PeiV.agna,antigo São Sebasüão do RioBonito, está' comemorando comgrandes festas o centenário dachegada da imagem de seu pa;droeiro àquela localidade háum século, no dia 26 de julhode 1859. Também a Paróquiade São Sebas lâo; na cidade,organizou um programa defestejos.

O Teatro Experimentalde óperas do D._-.ri:o Federalfez realizar nos salões do Clu-be dos Coroados uma noi'e deópera em beneficio do Asilo S.Vicc-nle. para a velhice desam-parada. Foram levados à cenaalguns aios da "Traviata" e do

' "Rigoleto". A direção da festae_,i.ève a cargo da professoraAida Pereira Pinío. diretora rioTeatro.

Aniversários: dia 18-7,professora Aida Pereira Pin.o;dia 19. professor Rocha Faria;dia 20. senhorita Maria Mar-garidá Alvernaz; dia 29, o ms-nino Marco Antônio Cosia Pc-reira e o conde de AlbertoLima, dire.or do gabinete fo-tográfico do Ministério daGuerra.

Estrada nao é boa: todos perdem

r*^#^s#^sr*sr« -#^sr****N_psr^_r^^#^^s»s#srs»'

Correspondência nãoestá atrasada

A respeito dc uma nota procedentedc Três Corações intitulada "TrêsCorações; Còrrcspondfihclã atrasada"e publicada no último domingo nestaseção, recebemos do sr. Milton dcCarvalho, diretor regional do DCT, oseguinte telegrama qne transcrevemos:

"Urgente — Rèdáçüò do DIARIOCARIOCA: referência nota publicadaconceituado jornal de ontem e hojeinformo-vos corresponde neta postalnão está sofrendo atraso conseqüentetrabalhos túnel seria Mantiqueira, vis-to esta diretoria ter providenciadoocasião oportuna ida nosso caminhocidade Passa Quatro onde permanc-ceia até término aludidos trabalhos,justamente para evitar retardamentocorrespondência paia Ti cs Corações edemais cidades sul-minciras. Finezapublicação presente telegrama, (as.)Milton Carvalho, diretor regional DCTCampanha",

estamos desprovidos esse meiotransporte por mero caprichoempresa concessionária. Certosprovidência. V. Exa. nos subs-crevemos atenciosamente".

Essa mensagem tem as seguin-tes assinaturas: José' ResendePaiva, prefeito Municipal; JoãoRainato Filho, presidente da As-sociação Comercial; Pedro Jú-lio. presidente da AssociaçãoBeneficente Operária; Álvarode Castro Luz. presidente doLions Clube; José Adélio deResende, presidente da Associa-cão Rural e José Antônio deMatos, presidente do RotaryClube.

Ceará emnotícias

FORTAI.! I (Do correspondente)— A Companhia Hidrelétrica do SãoFrancisco enterrou dia 21 de julho,em .Juazeiro do Norte, o primeiro pos-te, destinado, como muitos outros quevirão depois, a trazer, ao Ceará, aenergia de Paulo Afonso.•

Fortaleza possuirá breve, suaGuarda Municipal. A nova corporaçãopolicial, que terá, inicialmente, pe-queno eletivo dc 120 homens, serádestinada pelo prefeito Cordeiro Netoa fÍscalÍ7Í_r o comércio ambulante(rapai, praças, jardins e outros logra-douros da municipalidade, inclusiveestádios desportivos.•

A pretexto de homenagearem ocolega que ocupa o cargo de secre-tário da Fazenda, no atual governo,os agrônomos cearenses ti/e iam im-portanto pronunciamento, em quo de-nunciam a industrialização do Brasil.feita sem bases agrícolas e ruraisapreciáveis, como o grande fator doretn-damento do progresso econômicoda nação. O orador da noite, p agronomo e professor Francisco Alves deAndrade, lcmhiou que o Brasil _ co-mo a estátua imaginada por Nahuco-dónosçr: toda de ouro, dc prata, decobre e dc ferro, mas com os pis(agricultura) de barro, sujeita ¦ sedesmanchar ao primeiro vento.

ANIVERSÁRIOSTranscorreu a 31 do mès de julho

último o 2? aniversário natalicio dainteressante menina Rosângela, filhado nosso correspondente cm Vargi-nha, jornalista Ernesto de Sousa Pe-

reira e de sua esposa, sra. IsauraCorrêa Pereira.

Frei Estevão, que acumula as funcües de Pá-roço de Portela e Miguel Pereira, confessou aoDIARIO CARIOCA que em .conseqüência das di-ficuldades de comunicação na região, vê-se obri-.gudu a diminuir o número de missas e de outrosatos de assistência espiritual às ovelhas do seurebanho.

CELEIRO DO RIOA necessidade de boas estradas, ligando Miguel

Pereira ao sistema rodoviário nacional não é sò-mente sentida pelos seus munícipes, mas tambémpela população do Distrito Federal, pois a regiãoem pauta (Miguel Pcreira-Pati-Avelar) produz 40por cento em média dos gêneros consumidos noRio de Janeiro. Por mais essa poderosa razão,acrescentou o Pároco, vê-se quanto urge a pavi-mentação da RJ-17.

TURISTASReferindo-se aos turistas, disse ainda o chefe

espiritual de Miguel Pereira c Portela, que é ine-gável a contribuição dos mesmos ao progressodaquelas cidades, cabendo aos seus moradoresdesenvolver todos os esforços possíveis no sentidode atraí-los em número sempre maior.

' Lembrou ainda o sacerdote da possibilidade deos turistas virem a abandonar Miguel Pereira, pornão oferecer o municipio boas estradas, emboratenha clima salubérrimo e ótimos hotéis.

— Não é difícil imaginar, disse Frei Estêvão,como a pavimentação da RJ-17 beneficiará a todos.Os turistas que vêm gozar da amenidade do climalocal terão acesso mais rápido e os agricultorescontarão com transporte regular para suas mer-cadorias, podendo aumentar a produção tão ne-cessaria para atender ao consumo sempre cies-cente do Distrito Federal.

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£:.•_ cc::scfli!-Jiicid da falta de unia boa estradapara Miguel Pereira e adjacências, frei Este-vão vê-se obrigado a diminuir suas andançaspela Paróquia. Alguém já disse: "ninguém

reza direito sobre grãos de nnllió"

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DIARIO CARIOCAZ= NOS ESTADOS 2 DE AGOSTO DE 1953 PÁGINA 9

4

PRINCESA DO ATLÂNTICO" SOPROU VELINHÂSVEREADORTopERÁRIO"

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0 sr. Valter Quaresma Costa, mecânico de profissão, tendo aoseu lado o vereador Luis Pinheiro, resume para o DC asreivindicações mínimas da classe obreira de Macaé

Macaé: o que pedea classe obreira

— "Na oportunidade da passagem do 146." aniversário da eman-clpaçao política dc nosso Município, quero chamar a atenção dasautoridades federais, estaduais e locais pela Imediata solução dosproblemas que mais afligem o povo macacnse".

Com estas palavras o vereador Valter Quaretima Costa iniciousua entrevista com o DC, que o foi achar no seu local de traba-lio - as grandes oficinas de recuperação do material rodante daleopoldina Railway, em Macaé, e onde Irabalham mais de miloperários especializados.AGUA E LUZ

As reivindicações são tnn- caé-Glicério) como(ns — prosseguiu r» vereadorQuaresma, que serii mais prá-tico enumerá-las.

A primeira delas, diz rcspel-In ao abaixamento imediato dospreços cobrados pelo SAEMA,cujas taxas mensais de água,sue, talvez, as mais caras doBrasil. Por outro lado, é pre-ciso pôr fim ao aumento su-cessivõ nos preços do quilowattdc forca e luz.

POTENCIAL ELftTRICO EPORTO

Outr» aspiração dos macaen-ses, continua o vereador- opera-rio. é que o nosso mun'cipioseja também contemplado noplano do governador RobertoSilveira quanto ao aumento dopotencial elétrico do Norte Flu-minense. possibilitando

' destaforma a instalação de novas in-dúslrias e desenvolvimento dasi? existentes, bem como oaproveitamento dos edificios dafábrica de álcool de mandiocae de açúcar do? Airis.

Quanto ao pôrlo de Imbeil-tia. aduziu, é tão. importanteparn os macnenses <? oara umngrande parte do território bra-«iltiro que 6 um verdadeiroermo a sun grõteiacâp?

RIO-BAHIAProssegue o vereador Walter

Quaresma Costn:— Serin lamentável que a

BR-5 (R-o-Bahial viesse apassar pelo otiilômclro 17 aoen\ voz do quilômetro 8 (Ma-

estava an-teriormente traçada. E muitomais lamentável que os próspe-ros distritos de Quissamã c Ca-rapebus, que tanto contribuempara o erário esladual não te-nham sido aindn atendidos, nassuas Instas prelensões de pos-suirom luz e , energia elétrica,in-jmerns vôze prometidas, masnunca cumprida:

CUTRAS REIVINDICAÇÕESA lista das reclamações é

grande, declarou ao DC o ve-reador Quaresma e continuou adesfiar o seu -osário.

— O Sol nasce para todos,mas aqui em Macaé não é bemassím. As leis trabalhistas nãonmDsram por exemplo os ope-rarios de construção civil e dasfirmas empreiteiras da Lcopoldl-na.

Outras reivindicações impor-tantes: construção de dois via*dutos ligando os barros Mira-mar e Visconde dp Araújo A cl-dade e Macaé p Glicério: maioramparo dos governo federal es-tadual e munlcioal pnra o Hos-pitai da Casa de Caridade deMacaé e o Asilo do Vclh ce De-snmparndn. cuias -subvenções es-Tio atrasadas estando ambosem péssimas condições fnan-ceiras e impedidos de atenderaos seus nobres fins; e, final-mente. maior Interesse porparte dos poderes públicos nainstalação em Macaé da pro-palada fabrica de cimento e dofrigorífico rie Cabiúnns.

Macaé brilhou no146o. aniversário

"Mas vocês do DIARIO CARIOCA são um "bocado" fluminen-ses" — declarou sorrindo à reportagem o marechal Odfllo Deny»,.comandante do I Exército, enquanto saltava do DC-3 no aeroportode Macaé, juntamente com o governador Roberto Silveira e outrasaltas autoridades civis e militares, n fim de assistir às grandesfestividades organizadas para comemorar o 146.* aniversário defundação do municipio de S. João dc Macaé.

As htílices do transporte da FAB mal haviam cessado de girare já a camioneta do DIARIO CARIOCA parava ao lado do aviãoespecial que conduziu a luzida comitiva,, dando_as boas-vindas àsilustres personalidades que foram a Macaé participar dos fes te-*jos da cidade.

FLASHES DE MACAÉ

A COMITIVAAberln a portinhola do trans-

porte da PAB, desembarcouprimeiro o marechal Odillo De-nis, comandante do I Exerci-to, cujas declarações registra-mos, seguido do governadorRoberto Silveira, do generalJoaquim Jusiino Alves Bastos,comte. da Artilharia de Costada Ia. Região Mlli.ar; briga-deiro Sinvnl de Castro e Sil-va. comandante daB EscolasPreparatórias de Cadetes doAr: cel Moacir Domingues, re-presentante do presidente daRepública; cel. Sá Barrei o.chefe dó Eslndo-Mator da Ar-tilharia de Costa; secretáriosfluminenses, Bernardo Belo(Obras Públicas). NewtonGuerra (Saúde). Mário Gomes(Agricultura), Saramago PI-nheiro, presidente da Assem-bléia Legislativa fluminense;cel. Haroldo Pradel dc Azam-btija. representante do generalNestor Souto de Oliveira co-mandante da Ia. Região Mi-liiar; cel. Fernando Soter. doEstado-Maior da Ia Região Mi-litar; ten.-cel. Borges Portes,do Es'ado-Maior da Ia. RM;major Isacir Teles. Barreto,cel. Raimundo Ferreira de Sou-sa. ten.-cel. Aldo Pereira, co-mandante do Forte de Copaca-bana: major José Siqueira, do8.° Grupo dc Costa Motoriza-do; e major Abelardo dc Alva-renga Mafra. comandante daFortaleza de Lage.

A comi.iva foi recebida noaeroporto por uma comissãocons'ituida pelo prefeito Eduar-

UocèAabia...Que em Macaé existemlindíssimas garotas?que a cidade possui amais completa rinhapara brigas de gatos doBrasil, c o m torneios,prêmios e medalhas aosvencedores?que a vida noturna emMacaé é bastante ativa?que a cidade possui ummagnífico campo deaviação, posando inclu-sive aviões DC-3?que cerca de 600 milsacas de açúcar sãoproduzidas pelo munici-pio?

do Serrano, vereador AgostinhoLacerda, deputado Hugo Bor-ghi. industrial Santos Morei-ra e outras personalidades mar-.cantes do municipio.

DESFILESempre acompanhado pelacamioneta do DC, o cortejo

movimen op-se em direção aocentro da cidade, rumo ao pa-Ianque oficial, abrindo cami-nho entre o povo que fazia alasà sua * passagem. ,

Às 11 horas iniciou-se o des-file. à frente do qual vinha agarbosa guarnição do ForteHermes da Fonseca, sob o co-mando do major Alberto deAzevedo de Oliveira. Desfila-ram em seguida a banda daPolicia Militar do E. do Rio eas bandas civis "Lira dos Cons-piradores" e "Nova Aurora",que executaram dobrados emarchas populares, arrancandoaplausos da multidão.

O desfile foi encerrado comos alunos dns escolas de Ma-caé. grupo de escoteiros "LuísReid". SENAI c pelos associa-dos do Moto Clube local.

INAUGURAÇÃO DERETRATOS

No decorrer do dia. confor-me já tivemos ocasião de pu-blicar, realiaaram-se várias so-lenidades. inclusive a inaugu-ração, na Prefeitura local, dosre ratos do presidente da Re-pública, sr. Juscelino Kublts-chek, marechais Teixeira hrúf,.Odllio Denls. general JustínoAlves Bastos e deputado esta-dual Antônio Curvelo Ben-jamin.

BUSTO DE WASHINGTONTocante cerimônia foi tam-

bém realizada em frente aoprédio da Prefeitura com ainauguração do busto do ex-presidente da República sr.Washington Luis. cujos mérí-tos foram enaltecidos por vá-rias oradores.

Em seguida foi servido aosprescnies um banquete dc 150talheres no Hotel Palace deMacaé.

CIDADÃO MACAENSEAs festividades do aniversá-

rio da cidade terminaram aoanoitecer com uma sessão so-Iene na Câmara Municipal,presidida pelo vereador Agosti-nho Lacerda, durante a qualrecebeu o governador RobertoSilveira o título de "CidadãoMacaense". justa recompensaao chefe do Executivo do Es-lado pelo carinho que vem de-monstrando na resolução dosmais urgentes problenme da"Princesa do Atlântico".

Macaé foi o sexto

porto do ImpérioX>X. <, -,¦-•<'! .• •».*.»¦ w

— No último qüinqüênio do Império, Macaé era o sexto portode mar do Brasil e rendia trinta e seis mil contos dê réis em taxasportuárias, ou seja um bilhão de cruzeiros na atual moeda, decla-rou ao DC o sr. Antônio Oto de Sousa, .vice-prefeito da cidade emembro de destaque da Comissão pró-reabertura rio porto de marde Irhbetiba.

O vice-prefeito recordou com saudade aquela época "onde osmacaenses nadavam em ouro, viajavam dc vapor para a Corte —supremo luxo — erguiam solares magníficos na cidade c segesluxuosas rodavam pelas ruas. Confessou também que o progressoestá chegando, embota mui lentamente a Macaé, quando poderiaser vertiginoso sc existisse o porto.

ERA UMA VEZ UM FAROL...

DILEMA— A mocidade de nossas es-

colas, declarou o sr. Otto, aoconcluir o seu curso secunda-rio vê-se diante de um dile-ma: emigrar para encontrartrabalho condigno com o seugrau de instrução, ou aqui per-mariecer sem meios de progre-dir.

A NATUREZA JA FfcZO PRINCIPAL

— A reconstrução do porto,diz o vice-preíeito, não é nadadifícil nem demasiado onerosa.Trata-se apenas de aproveitara grande e magnífica enseadaque a natureza proporcionouaos macacnses. O mais é res-taurar o velho cais, prolonga-lo 100 metros e erguer arma-zéns. Acredito mesmo que ocusto da obra não ultrapassa-ria a casa dos 20 milhões decruzeiros.

ÚLTIMO VESTÍGIO

O vice-prefeito se entusias-ma. Embora pertença à, oposi-ção, neste caso, seu ponto-de-vista se harmoniza com o go-vêrno municipal.

— Digo mais, prosseguiu êle.Qualquer capitalista de visãopoderia organizar uma emprê-sa, instalar o porto e explora-lo. Garanto que em pouco tem-po o capital invertido estariade volta cnm lucros altamentecompensadores.

BOA ESTRELAMas os macaenses estão de

parabéns e devem agradecer àsua boa estréia que os fêz to-par com um jornal da catego.ria do DIARIO CARIOCA emseu caminho. Com a ajuda deDeus e com a boa-vontade doshomens públicos de nossa ter-ra ainda terei o prazer de ou-vir o apito dos navios entran-do na barra.

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As ruinas do antigo farol do porto de Imbetiba revelam umpassado de grandeza que é preciso reviver, custe o que custar.Macaé quer progredir e nada impedirá o seu desenvolvimento

i:.y'V5*rvyA?.'.,,*í-¦¦¦v,. :-..¦ y.-.: ¦:. :y:.'yi...-.'y'yy y. '¦ "¦'¦ 'Myy'yy':M '-:-

LIGAÇÃO COM O INTERIORA esta altura a reportagem

indagou do sr. Antônio Otto seas atuais vias de ligação deMacaé com Minas e o interiorfluminense seriam suficientespara o transporte de mercado-rias em face. da execução deum porto.

Sua resposta íoi esta:Grande parte das safras

de café do nosso «hinteiiand»composto de 93 municípios, jápassam por Macaé, seja atra-vês da Leopoldina, seja pelasestradas de que dispomos.

E explicou melhor:No dia em que Xôr rea-

berto. o porto de Imbetiba, 61municipios de Minas Gerais, 14do Espírito Santo e 18 do Nor.te fluminense trarão suas pro-duções para Macaé num totalde milhões de sacas de café

açúcar, cereais diversos, made"-ra etc,

ECONOMIA DE FRETESA economia de fretes e trans-

portes pelo porto de Macaé con-vencerão então a todos os ln-teressados, de que, não sòmen-te este porto, como inúmerosoutros, terão de ser reabertosou construídos para a salvaçãoeconômica do Brasil.

Portanto, finalizou o vice-prefeito de Macaé, a reaberturado porto de mar em nossa ter-ra é vital para os fluminensese também para a economia dopais. Com produção cara etransporte antieconômicos sópoderemos esperar que os con-tinentes africanos e asiáticoconquistem os nossos mercadosde café e ferro, varrendo oBrasil dos grandes entrepostosmundiais

O sr. Antônio Oto dc Sousa, vice-prefeito de Macaé, mostran-do o último vestígio do prédio da Alfândega do porto deImbetiba, testemunho de uma era dc prosperidade, que os

macacnses se empenham agora cm fazer voltar

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Ao alto: aspecto da chegada do avião da FAB ao aeroporto de Macaé, vendo-se o governador Roberto Silveira, acompa-nhado do marechal Odílio Denis, brigadeiro Sinval de Castro e Silva, general Joaquim Justíno Alves Bastos c cel. HaroldoPradel de Araújo. Ao lado: o palanque das autoridades que assistiram ao desfile militar da guarnição da tradicionalfortaleza "Marechal Hermes da Fonseca", baluarte de Macaé. Embaixo: a banda marcial do Exercito desfilando pela Ave-nida Rui Barbosa, artéria principal da cidade. Ao lado: o fi pão do Exército conduzindo o marechal Odílio Denis, gover-

nador Roberto Silveira e o prefeito Eduardo Serrano, acompanhado pela camioneta do DIARIO CARIOCA

Prefeito: mensagemaos macaenses

AO ENSEJO do transcurso do 146." aniversário de fundaçãodo município o prefeito Eduardo Serrano dirigiu uma mensagemao povo de Macaé, rogando que a união dc todas as forças atuan-les daquela terra possa pairar acima dc quaisquer dlsscnçõcs even-(uats ou de incomprccnsõcs perfeitamente contornáveis face aograu dc civilização á que jri atingiram os macaenses.

A MENSAGEM

de contribuir com todas as fôr-ças de que possa dispor paraconseguir os citados objetivos

CÂMARAAliás, e indispensável que as-

siliale também a patriótica ceficiente atuação da Egrégi;.Câmara Municipal, cujos ope-roses edis, sob a compet"ntc- pdigna «presidência do ilustremacaen.se, Vereador LacerdaAgostinho, têm dado as maissoijpjas provas de interesse pe.los assuntos municipais agiu-

do com a proficiência e corre-ção, dignas dos sufrágios quelhes outorgou o altanciro e 'a-borioso povo macaense.

As atenções gerais estão vol-tp.das para nós; sejamos gran-des na irmanação dos nossosesforços em beneficio coletivo,e teremos dado a mais assina-lada demonstração do quantopod;?m a grandeza e a matu-ridade cívica de um povo quecultua, com amor, os mais sa-gr.idns ideai? humanos!.

A Mensagem é a seguinte:«Nesta data cmero dirigir-me

ao povo em geral, sem exceçãode qualquer espécie, para con-vidá-lo a uma obra de congrn-çamento, isenta de questiún-cuias políticas no sentido riocontribuir para que Macaé, en-tre os demais Municipios do Es-tado, possa ocupar destacadaposição, mercê da cultura, daeducação, do progresso e daunião de seus filhos, obtendoassim das esferas estadual e fe-deral a valiosa e imprescindl-vel colaboração para o acelerr-mento das realizações indip-pensáveis daqueles que privar:do nosso convívio.

APOIO DO GOVERNADORÉ, assim, sob a inspiração

desta data magnífica, que é onosso 29 de julho, e possuídoda emoção de quem deseja ar-dente e sinceramente o pro-gresso deste Municipio, que re-gisto, com satisfação, o valio-so e dedicado apoio do ilustree eminente governador, dr. Ro-berto Teixeira da Silveira, aquem muito já devemos e dequem muito esperamos, confia-dos nos elevados e reiteradosprometimentos de Sua Excelên-cia, sempre que, no interesselocal, pleiteamos medidas admi-nistrativas.

CIDADÃO MACAENSEHoje, cidadão macaense, por

Justíssima homenagem dos Po-deres Legislativo e Executivodo Município, o honrado gover-nador dos fluminenses, está por

demais vinculado a esta terra,á qual, não tenhamos dvidas.Sua Excelência jamais faltará]do mesmo modo que jamais fal-tou às suas promessas d? pro-mover o bem-estar geral doEslado do Rio de Janeiro.

AUXILIARES DE ESCOLSob a égide do honrado e

progressista governo de SuüExcelência onde pontificamauxiliares e colaboradores deescól, muito há-de lucrar Ma-caé. cujo prefeito sempre teveacolhida, por todos os dignos.secretários de Estado, com t>mais inequívoca demonstraçãode interesse público, tòd&s asreivindicações administrativas,na mais eloqüente confirmaçãodo apoio decidido, franco eamigo do chefe do governo flu-minense aos p--"-^Lns macaen-ses.

CONFRATERNIZAÇÃOQue as comemorações deste

ano, evocativas da maior datamunicipal, sirvam para irmã-nar todos o.s macaenses; esti-mular-lhes as iniciativas; pos-íibilitar-lhes maiores alegriase conforto no seio de suas dig-nas famílias; promover-lhes aoportunidade de novos horizon-tes e, finalmente, dar-lhes aexata compreensão dos meiosde mais facilmente obter a fe-licidade. é o que, como muni-cipe, como povo e como pre-feito, venho manifestar de pú-blico, ao assegurar os meus pro-pósitos de acolher a todos quealimentam tais sentimentos, e

3II5JL*4t»######i»*;

ápresewfaFOJE:

11,00 horas — «Gravações Variadas»12,00 horas — «Gravações Variadas»13,00 horas — «Peça bis pelo telefone» — Patrocinio

da «Pomada Sâo Sebastião»14,00 horas — «O trabalhador se diverte»15,00 horas — «Tarde Esportiva» — Patrocinio da

«Companhia Cervejaria Brahma»19,00 horas — «Pescando Estrelas» — Batrocinio de

«Dctriol»20,00 horas — «Calouros cm desfile» (*)'21,00 horas — «Altamlro Carrilho e s/ bandinha» (*)21,30 horas — «Resenha Esportiva» ¦— Patrocinio da

«Companhia Cervejaria Brahma»22,00 horas — «Assembléia de Deus»23,30 horas — «Vai da valsa» (retransm.) — Fatro-• cínio da «Agua Sanitária Super Globo»24,00 horas — «O mundo em sua casa»

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(*) Programas transmitidos em rêdc com a RádioTupi. Agora, as atrações noturnas da Mayrinksão apresentadas diretamente do auditório daPRG-3.

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ROBERTO DARÁ PORTO

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Roberto Silveira, ao chegar a Macaé, dia 29, foi imediata-mente assediado pela nossa reportagem que, fazendo-se porta-vor do povo, indagou logo do governador como encarava omovimento pró-reabertura do porto de Imbetiba patrocinadopelo DIÁRIO CARIOCA. Com a máxima simpatia, disse, semtitubear, o governador fluminense. E' programa do meu

governo restituir ao porto áe Imbetiba o justo lugar que lhecompete na economia fluminense. Não somente Imbetiba,mas também os portos de São João da Barra, Angra dos Reise Niterói estão na linha dc mira do meu governo, acrescentouRoberto Silveira, que prestigiou assim de salda a campanhada DC pela redenção econômica dc Macaé. Na foto superior »

jovem e dinâmico governador fluminense lendo o DC. Em-baixo, um aspecto do velho cais de Macaé, abandonado cri-

minosamente desde os últimos anos do Império ,.

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DIARIO CARIOCA REVISTA DOS BAIRROS 2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 10

PACIÊNCIA E ESPERANÇA MORAM EM IRAJÁMas a resignação dopovo tem um limite

SEM dúvida alguma Irajá iigura' entre os bairros de maior po-

pulação do Distrito Federal, com cerca de 235.000 almas, se-gundn as últimas estatísticas do I.B.G.E. Localizado bem pró-ximo ao centro da cidade, dá a impressão a quem o visita, deque Sc situa no mais longínquo sertão brasileiro, dado o estadode abandono a que foi relegado pelos poderes públicos,-Seus problemas são idênticos ao» de outros bairros; com aagravante, entretanto, de que suas reivindicações são sempre re-legada» ao esquecimento, vivendo a população, pacientementeda esperança de um dia ser descoberta e assistida em sua» ne-cessldades—Assim é -Irajá-

Animais passeiam calmamente j>elas ruas de Irajá. Ninguém tomaprovidências.

A cancela de Irajá é um eterno problema que precisa ser resolvido

Em foco: Madureira O feitiço da VilaQUEIROZ NETTO E SIDONIO FERNANDES

Distrito Federal. Seus salões'estarüo franqueados.A meiga Amélia Beatriz,

rico ornamento da sociedadecie Vaz Lobo, aniversariará nopróximo dia 4 de agosto. Olar cios papais Moacir c Mar-gariclâ cios Anjos, estará emfesta,

Ria 1 de agosto será adata cio Baile cia Vitória danova diretoria cia A. A. Afon-so Pena, presidida por Artur(Pilolão) Laurcano. Será umamagnífica festa, à qual nãofaltaremos.

José Maria Júlio, o mais;populai caçador deslas reclon-dezas, reuniu alguns amigosno Brasil Novo. Manoel Ribei-rinha esmerou no prato dodia — perdizes, caçadas nasredondezas dc Brasília. Nola-mos as seguintes presenças:José Gomes, Mário Nascimen-lo, Arsênio Neto, José Ferrei-ra, Orestes clc Oliveira. JoséSilva, João Alves, Alberto l.ei-H- e José Biookliu.

O Gascadüfa Tênis Clubejá atingiu si-u milésimo as-sociaclc Ê uma grande lòrçanue surge na Zona Noi te.

ilustra hoje a nossa coliína, em pose ousada, a srta.Darlene Glória; uma bèlezqcacá das nossas bandas,.

E, depois de Darlene, cre-mos que chega. . .

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Glória, urna beleza

Inegavelmente a época defim de mês é restrita emacontecimentos sociais. Ostíkíbes, praticamente, paramas suas atividades, guardan-cto forças para o mês seguiu-

. te, principalmcnle êste mêscujo último dia é uma sexta-leira, triste como só uma sex-1a-leira sabe ser.

Pouco, portanto, temos pa-rã contar aos nossos leitores.Hoje, realmente, tivemos queespremer muito e tirar nos-sas notícias...

GOTA POR GOTA

O acontecimento social dasemana foi, sem sombra dedúvida, o enlace matrimonialdo sr. Sílvio Rodrigues dosSantos com a srta. OdeteDuba. A residência da sra.Assma Duba, progenitora danoiva, viveu uma das suasgrandes noites, com a presen-ça cie um sem número deamigos e parentes.

Quatro belezocas da socie-dade madureirense-são candi-datas ao título de Rainha daPrimavera do Madureira Tê-nis Clube: Rosemari, Nina,Maria e Suely.

A Associação Atlética Afon-so Pena, o novel clube doLA. P. M. de Irajá, se prepa-ra ativamente para lançar,também, a sua candidata aoTrono da Primavera.

Anuncia o Madureira Tè-nis Clube para agosto (de 1 a6) uma exposição dc quadros,patrocinada pela Escola deMúsica e Arte Dramática do

Fábríricade tifo

Em verdadeiro perigo dc epi-demia se encontra » populosobairro de Olaria, vitima cio "cs-quec-imento" das autoridade*públicas do Distrito Federal.Passando pela rua Dr. Nunes,o rio Nunes (possui três aflu-antes) despeja nas margens dareferida rua as pçsMlehtàs bn-c erias causadoras do tifo, pmi-da em polvorosa os milhares demoradores do bairro. O referi-do rio precisa ser canalizado csaneado o mai.s depressa po.ssi-vc-1 pois não há galerias parno escoamento das águas plu-viais na região. Diga-se de pas-sagem que as verbas já foramdestinadas, não se sabendo, noentnrrto, onde foram emprega-das. As obras e6:ão paralisadase os moradores ameaçados deuma epidemia de tifo. que seacontecer infestará lôda a cl-dade.

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Vila Isabel é tradicional-mente a bairro querido doscariocas.

O bairro ile Noel Rosa, quejá recebera o troféu da mú-sica popular, veio agora, comVera Ribeiro, conquistar oseu troféu ác beleza.

Há, ainda' no entanto, umtroféu há muito desejado pe-los seus habitantes: o do pro-gresso.

Com o advento das "Socie-dades de Amigos de Bairros"a possibilidade da conquistadeste troféu começa a tornar-sé uma realidade.

A "SAVI" — Sociedade Anti-gos de Vila Isabel — nos seismeses de existência legal, comesforça e trabalho ipintcrruji-tos, já conseguiu obras que hásessenta anos eram esperadas.

UMA REPORTAGEM DO"n.C."Em primeira de fevereiro

p. p. a reportagem focalizouváiro.s aspectos do bairro e,entre outras, das inúmeraso b r a s reivindicadas pela"SAVI", salientou a necessi-dade do calçamento da ruaCorreia de Oliveira, a qualchamou de "rua Pobre da Vi-Ia", pais, aberta há mais demeio século, até àquela dataaguardava a sua pavimenta-ção. Hoje não parece a mes-ma rua, pois fá não mereceaquela denominação qne lhedemos. O seu calçamento estáquase concluído.

OUTRAS OBRAS

Igualmente, 'ria

referida rc-pprtágeni de V- dc fevereiro,falávamos na "Praça Projeta-"da",

que era um monturo etcterra, lixa e mato, situada narua Engenheiro Gama Loba.esquina de. Herhert de Bosca-

Grêmio esoortivoda P. CircularA Diretoria dn Social Grêmio

Esportivo, organização sociallocalizada nà rua Flora Lobo.73 na Penha Circular, farárealiSnr hoje, em eua sede so-ciai, unia grandiosa noite ar-lísii;-a èm homenagem au Dr.Raul Guedes Bóni.o e ao seuquadro social.

A cerimonia social, qm- seráabrilhán «da peln Recife Or-qiièstra. trnd'c-íi,nnl organizaçãomusical do DlStvilo Federal.comparacerfto várias pr-rsonali-dades da zona leopoldinense.principalmente os membrosdas Sociedades de Amigos dosBairros ali localizados.

Maracanã espiritualno bairro de Olaria

Uma suntuosa Igreja Católica, Iniciada cm 1928, ainda seencontra sem revestimento, ii espera que os fiéis e o.s poderespúblicos colaborem paru a sua conclusão.

Situada na rua Leopoldina Rego, 344, èm Olaria, existe umesqueleto arquitetônico capaz de Invejar as mais belas cate-drals romanas, construídas ao tempo do colossal Império bi-zantino. Referimo-nos à Matriz de São Geraldo, monumentoespiritual de rara grandeza, obra calculada, há 20 anos atrás,em CrS 15 milhões e cujos gastos já orçam pela casa dos25 milhões.

QUANDO SERÁ?

Sem sombra de dúvida, podemos dizer que a Matriz deSão Geraldo está para a zona da Leopoldina assim como oestádio do Maracanã está para o futebol do Brasil. Êste, ummajestoso colosso de pedra, onde os deuses da pelota eletri-zam as multidões com as suas artimanhas e aquele, impo-nente e mudo agora, transformar-se-á, quando concluído, namais majestosa e altaneira sentlnela da fé católica leopoldi-nense, onde milhares de corações aflitos c crentes procurarãosufocar as suas tristezas e conversar com os seus santos pre-diletos, num respeitável espetáculo de fé e dè esperança.

Moradores da SAO — Sociedade Amigos de Olaria — ape-lam, por intermédio do DC, no sentido de quc moradores, co-merciantes e até mesmo o poder público se cotizem, se irmã-nehi para completar aquela pigantesca estrutura de ferro eperiga, amanhã suntuoso berçário dos fiéis, fisie é o grandeapelo que fazem o.s responsáveis pela direção da bela obra.

Chefe de Policiamantém subseção

Após receber uma comissão de moradores cia zona leo-polclinensc-, o cel. Crisanto Figueiredo, çhefè dc Polícia, re-solyèu tornar sem eleito a portaria quc extingüiã. as subse-çõê's cie Vigilância, com prejuízo para a 4' Subseção; sediadaem Olaria.

A comunicação cio fato, assás agradável para os morado-res c comerciantes cia região, foi feita em uma reunião ciaSAO — Sociedade Amigos de Olaria, ontem realizada, à qualcompareceram inúmeros comerciantes vítimas freqüentes dos

malfeitores quc já voltavam a infestar a Leopoldina, tão logohavia sido extinta a referida subseção.

1 MILHÃO DE CRUZEIROS

Segundo palavras cio presidente da SAO, a 4? Subseçãodc Vigilância fora criada, única e exclusivamente, pelo es-forço dos comerciantes do bairro, aliados aos nomes cie Mil-ton Dias dc Pinho, Alberto Loureiro c outros, efetuando-scjunto ao comercio uma espécie de coleta, na qual se apuroucerca de I milhão clc cruzeiros, quanto custou, na época, aconstrução cias dependências, localizadas num terreno cia Policia Militar, cedido com o beneplácito do cel. Travassos ecom o nssentimento de outras autoridades; inclusive do sr.Augusto Magessi, titular da Polícia, àquela época.

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//. Isto desde há treze anos.Hoje também já podemos veresta praça (futura praça NoelRosa) quase pronta: de pro-jetada passou à realidade.

E a seguir fomos observara rua Tcodoro da Silva, dcgrande movimento. Lá encon-tramas homens c máquinasno.afã de pavimentar e alar-gar o trecho compreendidoentre Barão de São Francis-co Fillio c Grajaú.

Canos de abastecimento deágua já foram substituídosem algumas ruas, como Cor-cria de Oliveira, Art idom daCosta. Gonzaga Bastos, Peret-ra Nunes c outras.

- Começou a frulificar o tra-balho idealista e desprendidodo presidente da"SAVI", sr.Dadiv Pinheiro, e daquelesquc com êle lutam por umpouca de conforto c progresso para êste recanto cariocaque, em nutras épocas, já foibelo e aprazível.

ÊXITO E ESPERANÇA

Muito ainda fui a fazer, pO-rém o essencial está feito: amala que impulsiona o pro-gresso foi movimentada; ainércia inicial dos corpos pa-radas foi vencida.

É necessário que se mante-nha vivo o interesse dá administração municipal pela bairro. No entanto, é inegável queagora já eslá sendo mai.s fá-cil êsie mister, jjoís da mes-ma farina filie outros bairrosconseguiram "quem" lhesabrisse as jyortas aa progres-so, a "SAVI" também pro-curou e descobriu nas drs. SáFreire Alvim c Sanü Jorge,quem lhe ajudasse a conse-guir a emancipação da bairrode Noel Rosa. Assini é que,no momento jli está ém mãosdesses representantes da ga-verno municipal, no Legisla-tiva c no Executivo, um gran-de memorial contenda muitasreivindicações que constituema "chave"

que abrirá "as por-

tas da progresso de Vila fsa-bel. Cópias dêsse memorialforam entregues tio repórterdeste jornal pelo diretor se-cretario da SAVI.

APELO DA "SAVI" A J.K.

A "SAVI" faz, por intermé-dia do DIARIO CARIOCA, umapela tio exmo. sr. dr. Jusce-lino Kubitschek dc Oliveira,presidente da República, paraquc envide, todos os esforçosno sentido de manter a atualadministração, no mínimo atéo fim do ano, pais se assimfor feito, a "máquina adminis-frativa" poderá cumprir fiel-mente o seu objetivo que éatender às reivindicações dacidade, no que diz. respeitoaas melhoramentos solicita-dos por toda a população.

AGfcNCIA DO D.C.T.ENTRE as reivindicações já fei-

.as através denta coluna, figura ainstalação de uma agência do D.CT. em Iraíá. Os moradores clés-se populoso bairro são obrigados acolocar suas correspondências

em Madureira, o que, naturalmen-te, não está certo. Afinal de con-tas Irajá já esta emancipado e jácomporta, peln seu movimento,uma agência postal. Esperam osmoradores do bairro que o diretordo D.C.T. compreenda o alcancedessa reivindicação c atenda omais breve possível.

POSTO POLICIALUm policiamento permanente,

com a instalação de um posto emIrajá é outra reivindicação dosseu moradores. Atualmente a r.e-gurança dns moradores está entre-gue à guarda noturna, cujo paga-mento é feito por particulares ecasas comerciais, à razão de CrS100,00 para ns primeiros c CrS200,00 os segundos. Com esse sis-temn, entretanto, o policiamentose [hz de maneira precária, dei-xando muito a desejar, razão pelaqual a Imediata criação de um pôs-to policial c medida que se im-põe, principalmente agora, quco sr. chefe dc Policia está se in-

teressando por todos os problemasafetos ao seu setor. Estamos cer-tos. dizem os pacatos habitantesdc Irajá, que s. exa. voltará, tam-bem, suas vistas para êste recantoesquecido de nossa Guanabara.

ESGOTOS SANITÁRIOS

OUTRO problema de fácil so-

lução e que vem desafiandovárias administrações municipais;é o que diz respeito à rêdc deesgotos sanitários. Em Irajá sò-mente uma Rua. a MonsenhorFélix, c algumas de suas trans-versais, têm esgotos. As outrasse arranjam como podem. Afi-nal de contas rede sanitária nâoé embelezamento, mas umanecèifsídadè impusta pelos mi-nmus preceitos de higiene, prin-clpalnitihte em se traiandu daCapital da República, onde a po-pulação do»' bairros ultrapassa

» Qtitu doa 200.000."HUA UO ENCANAMENTO"

UMA rua st 'li nome. ma» ape-

lidada de "Huh do Encarta-meritp" vem servindo de depó-sito de lixo e, por ma s incrl-vel quc pareça, para a própriaPrefeitura. Seus garis descar-regam, diariamente. naquela"rua" todo o lixo recolhido nobairro. contribuindo. dessaforma, para o estabelecimentode focos de mosquitos c outros

ins«los perniciosos. Enormes ca-nos de abastecimento de águapassam, lumbém, por essa rua eestão, praticamente, descobertosnuma grande extensão e com pe-rlgo de se romperem dado opeso dos caminhões que. carre-gados, passam por cima, aoatravessarem a rua.

PASSAGEM DE NÍVEL

A CANCELA existente no cru-zamento da Av. Mons. Fêlix

com Avenida Automóvel Clube,próxima à Eslação de Irajá, jánão comporta o movimento detrânsito que ali se verifica, nãosó com relação aos veículos co-mo, também, aos pedestres, poissendo pequena, não dá vazãosuficiente aos carros e- cami-nhões que se acumulam, agra-

vadas ainda pelos bondes poiocasião das manobras dos trens.Uma cancela maior, que desa-fogué mais rapidamente o trán-sito, bem como a instalação deum nível luminoso, no local, é oque desejam os moradores dêssebairro. •MUARES FAZEM "FOOTING"

ASPECTOS dos mais desagra-

dáveis é o que se verificacom relação aos muares, queandam soltos pelas ruas de Ira-já. E comum encontrar-se. aqualquer hora do dia, e, prin-cipiilnientc. nas de maior movi-mento, cavalos soltos, passean-do, calmamente, pelas ruas dobairro, sem quc medidas re-prcenslvas sejam tomadas con-ira seus donos, para evitar que

_u_fato se repita—Essas—medidas-virão, já prometeram, mas quan-do, indagam os decepcionadoshabitantes dc Irajá.

TRATOR X AMBULÂNCIAUM

trator que cuslou, segundoinformações, CrS 1.800.000.00

(hum milhão e oilocentos milcruzeiros l à Prefeitura, estácompletamente abandonado noDistrito dc Obras de Irajá. Se-gundo consta, esse trator sòmen-te enlrou cm funcionamentopoucas horas e as^im mesmo,quando da visita do prefeito aobairro. Fato idêntico acontececom três ambulâncias que, nomesmo distrito, estão expostasao tempo, sem que se possaatinar por que isso acontece,uma vez que é precária a situa-ção de assistência médica, porfalta desses veículos, como é doconhecimento público.

ú% bELzmjzLí-^Wê WtWê

^^Bfò^ iwSflKl|i X* t^M^ UUmÊummi U9^\^W^kt

MoM^^^^HaflByJ&Bt^M u^tÊl^uWmmwuwuuuwuwuwuuw u\ *XKÍkHBkB .m^uuííSSiSuvfEjW? ¦*

J E§fll|pipPA --. '¦'^:^^S^MÊSmmm

umuWÊ^SÊkwKSS&lmuuW^^' ' "\

"Rua do Encanamento", onde a prefeitura estabeleceu o dilaitel-general do lixo. Aqui os canos de abastecimento dc agiu

.'.,., estão à flor da terra.

"Saví" Telegrafa ao PrefeitoA «SAVI» — Sociedade Amigos de Vila Isabel — enviou ao

Prefeito do Distrito Federal o telegrama que transcrevemosabaixo, solicitando providências urgentes no sentido de sereminterditadas as obras do Posto de Gasolina que está sendo cons-truido na Av. 28 de Setembro, esquina com a rua JustiniannRocha, por não estarem sendo observadas as mínimas exigênciastécnicas de segurança, o que põe em fisco a vida de todos ns mo-radores das adjacências, principalmente a.s crianças:\

"Pedimue V. Sa. favor lumarprovidências enérgicas, urgen-tes, referência posto gasolinaes'á sendo construído Av. 28 deSe:embro. em frente terrenon.° 109. onde funciona EscolaArgentina; Terreno obra juntodepois n.° 90. Esquina rua Jus-tlnlnno Rocha acreditamos qucV. Sa. assim como Dr. Sá Frei-re e secretário Viação Dr. Viegasignoram detalhes Ul cnnstrti-çáo. certamente licenciada du-rante administrações passadas.Proprietário S'andard Oil Co„Cons rutora. Cia. Arcige. Acon-tece além estar eendo construi-do local proibido, colocaramgrandes tanques — depósito deperigoso combustível apenasoi enta centímetros subsolo,sem respectiva blindagem espe-ciai preventiva explosões (caí-Xa protetora concreto armado,com vergalhões mela e uma po-legadas, sendo piso, geralmente,

placas concreto armado. 15 cen-time tros espessura) outrossim.calçada existia terreno obrareferida, esta sendo eliminadasua total extensão, inclusive Ire-cho pronto parada bondes, epm- incrível pareça, também lo-cal faixas segurança quc pro-tegem travessias das 2.500 cri-ancas freqüentam grande Es-cola. Conseguirão interessadoseliminar também poste paradac faixas segurança. Duvidamos.Confiamos autoridades. Vcrifi-ca-se o rebaixamento apressadomeins-fios (antes do terminoobras internas!, toda frente ter-reito lado da Av. J3. quandobastaria apenas metade, consi-derando quc faz esquina comoutra rua. por onde deveria serfeito maior movimento veículos,sem qualquer prejuízo Irítéres-

lados. Fica portanto evidenciadodesprezo também companhiasconstrutora e proprietária pe-

Ia vida colegiais, professoras,pais alunos etc. Pois sabemosposto Shell, rua Barata Ribei-ro esquina Siqueira Campostem blindagens — e não há es-colas próximo. Acredito não htc-ver justificativa permissão talobra por isso agradecemos V.Sa. levar também conhecimentoSr. Prefeito e Sr. SecretárioViação, pois é necessário sejamevitados verdadeiros crimesconseqüências imprevisíveis.cuja culpa, interessados joga-rão sôbre administração atual.

Atenciosas saudações pela So-ciedade Amigos de Vila Isabel(SAVI) General José CoelhoNeves (Diretor Segurança)

Visto — D. Pinheiro (Pres.).(SAVI — Sede provisória) RuaCorreia de Oliveira, 30 — VilaIsabel D. Federal.

Em resposta ao telegrama su-pra. o Prefeito informou o se-guinte :

"Referência telegrama essaentidade. último. comunicoacabo encaminhar assuntos ca-ráter urgente apreciação.

Secretaria Viação —ÁlvaroAmericano — Secretário doPrefeito."

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BAZAR SÃO MILITÀOFerragens, Tintas e Louças — Artigos para Presentes

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DIÁRIO CARIOCA

f

J i BARREIRA:_:£STE MUNDO E O OUTRO: 2 DE AGOSTO DE 1859 PAGINA 11

( /láFl». M — New nmii.tr* remi-nri. mm>.. fiando a pom» da lirllec uingt m velo-*w. ao »., „ „u0 **. nio air.-jiS, * SL^XiZ

n. . 21 - A, uns cm \i t. M TOJ,i,idaik, ,|ns linlu,s ,,,,. mndcrn.5 arroomT,iranxatlantic.Hi aíiitus «laípariau a jaclo tomaram nosiin*! a _ nui"l»níini ülüiç velocidade*

ESCOTISMO EM FOCO

Brasil compareceráao Caímpas chileno

a

SYLVIO REINERREALIZAR-SE-A' nos terrenos da Quinta Normal de Agrlcul-

tura, situada na parte Oesle dá cidade tle Swstíajstn <lo Chile, a unsquinze minutos do centro da capital, um Acampamento Interna-cional de Patrulhas, sendo a sua sigla "CAIMPAS", pois em castr-Ihando esta atividade deu0juiiia-.se "CaiMpa.-nenlo Internacional dePatrulhas", devendo o Brasil, que foi oficialmente convidado, com-parecer coni um erande cou!ingente.

Êsle Acampamento internacional dc Palmilhas deverá ser ren-lizado de 10 a 18 dc setembro, já lendo sido convidado* todos ospaíses do mundo, sendo que d contingente brasileiro, partirá destaCapital, im dia 10 cie setembro; c regressara no dia 21.

0 LOCALFSTK Acampamento se-*f rá redjizacb nos teoie-

Bu.g cia Quinta Nonma! d: Agri-cuBtara:, aluada ua p»i".e .oesteda cidade dc Santiago, « unsquinze miniios di centre da ca-pitai ,• a um quilômetro da Es-tv-n.,, Ferroviária (ta rede sal.

E' um tí-f- toentoq* ide atra-çãn df Santiago c nêlc « en-contraiu o Museu dc HistóriaNatural; ,, Mu cu de Arte Mu-dorna, a Faculdade de Agrário-mia c df Medicina Ve ei-ru:-lía r tmi pflquen,,, paimjmc éçdiversões. Funcinta tajnténiiaJiu*liiifjj1c D€?:sc lugar, a Ex-P'Sicã(. Naciotlãll dt Agrxiiltu-ra. rir fama Internacional,

O CLIMACLIMA na época doacampamento , é tem-0

JAMBOREE NO JAPÃO

A Associação Nacional dosEscoteiros do fàpâà promove-rá de 6 a 10 de agosto próxi-mo o II Jiiiuboiec Nacionaldn Japão, em Aihano., na re-gieji) di' Skita. São esperadosnitiib dc ¦miCescmeiros., mui-los dos quais participantesrln lambo ree líiotdíai idi:>. Fi-lipütas. A quota de participa-ção foi calculada em 15 âó-lares por pessoa, O acampa-mento se dividira em cincosuhcaiiipos: Yaritatiakã Chi-poda, Gpo-en, TLao e Karui-zawà. Em todas esins teçSéshaverá escoteiros estranhei-ros. Nn clichê, o emblema d/o /

Jamboree nipónico

perado. A temperatura oscilanormalmente entre 10 e 20graus. As matas sã-s um tantofrescas.

Geralmente «aiáiblioQe comuma peqrena nebulosidade, qu-se dissipa com a sjtí-da do sol.À tarde oorre uma brisa suavee agradável QUe se mantémale ati aiii.lfe.cer.

Não sãn Snem-ènjes »* ch. -vas nessa época c iopnàhtio ncor-reni; não costumam *••!' fortesliem prolongadas.

A prjtrm-;. a caneca a m*-míe=tar-.vr cvm t.odn iu seu co-lorido;

CONDIÇÕESr.MJA brasileiros

A UNIÃO do» Escoteirosjf* rio Brasil. entidade

máxima típ j^cotisro,, nacio-n*l,-' íiX"ii as Se. iMnirs Condi-çõrs pura a p«rtle:jpaçã9 d»*fsr-trir-us tar*«ileiro= r..o "Caitn-pas".

Tor a idade entre 13 e 11an.isj n,i dia VB dc- setembrodí.-tr axi».; .Fer >df priíriiénciae-,cn;e'a'.i de secunda .claine queiá pcssuam pele meei ixée ee-Pcrialidadcv. dfnfre »b qu.ii_a dr afampadnr-: havrr par .lei-parlo ,áe aip.um Ajirri a«gícna'lou Nacional, ou qiaalqii« ati-vidade internacional ssmellian-te e estar devidnm«ntc regit-t.ra.lo na UEB. ou .iá bavcj' sidoenviada a necessária docamei:- ,tnpâo.

rATKOLHASns ESCOTEIROS será)V agrupados i"m Patrii-

taa^BíJiics •(¦ «fisar. P.aia-ulhafRfjás ,ci«lria3Uiü,af pel i sulb-caiBjptBs,, PlitataumciHitie .noa. a* ;pa-ImuHiaf Sè Tarja* na ri «.nalirí ¦. -¦dei;, d. I'«imiB.ti * íiaver ,s, _*\ximo ân «jmíMi«'rniB»ç»o.

Op «BOoíásjaf dffiir .s.campa-nha-jvsn o cunTingeatle t«34.i.<>PMrtMait8a-iSf de «éíIsUi *o"Campai*' c particjjarác tle iam' Fub-canipo jeu acaanpaane ntoauxiliar paia cihpíí* pwSenri.cfer utilizado* para aiasfliar ataiirida.de:? do vcâm&tmfààif,mediante defimuaçáu da diri-çá.» dlc ícanapo.

DO SOM E AS SUAS CONSEQÜÊNCIASPorque extstemmotores a facto

TH*-

V PARTE

COM. ST. MARViHA" «¦1'rrOS ano*, os lendedoi-eu sabidos mencionavamlénoa _ue___LJ!^aU:ÍBas_a_\_ii»Ldese

Vjao. para o compiador, do número de cavalos que as mesmas po-dçnam substituir. A expressão cavalo-vapor originou-se dessa com-paração. O hábito dc ándicar ou revelar a potência em termos deta\alos-vapor para demonsirar o trabalho que um determinadomotor desemcH-ia, cvwnãnuou quando os automóvel* e .w aviõesleram in>enlados e apcriciçCutdos.

Em a»íacão. o que 6 importante não c a potêiu.ia ou quan ti-dade dc lorça que c moior transmite à hélice, mas o empuxe queo mesmo comunica á aeronave. Quando o impulso-dirctor ou jactoocupou c seu dnido lugar no tempo c no espaço, mencionar ouempiegar a expressão impulso ou empuxe se tornou natural eobvno, passando a expressão cavalo-vapor a não ler significaçãoiipiopnada. Em lermos fle hélice, empuxe sipiijica a fóiva qiienropeje intima hélice. Em termos citiétioos, impuxe é o impulso pro-ítumdo pda preqiulsão a jacto.K» QUE MOTORES A JACTO?

FJG. I — MII.ESMASTERum regulador de pressão docombustível, munido de umfiltro próprio. Eliminando iiii-purezas c suprimindo á pulsa-çèo da bomba, permite mie ümotor funcione melhor emais .suavemente, ecomnni-

inndo combustível

1'IG. 2 — O uso de filtro degasolina è imprescindívelpara o bom luncioiiauicnlo domotor. Os filtros com de-mentos de cerâmica possuemp'otps microscópicos c estãoequipados com imãs que re-têm as partículas de ú.\ido de/erro não perniitiudo que asmesmas possam entupir o

elemento dc, cerâmica dofiltro

! — "Ai|nl i onde ou rapa/cs dn fn-oiillii do ar fluem nova» reliiçittt,..."Kl CÂMARA DB C O M B.U S T \ l),ENtRGIA NA rORM. 1)12 COMIIÜSTIVEI. V. ADICIONADA AO AR F, ATEMPERATURA AUMENTA DE MMGRAUS, APROXIMADAMENTE

A iiirliitiii B)]ie fluiu? se Tora as\ià% dc nitr titutnlm me vctihi.-." SAIDRBINA, A POTÊNCIA PARA MO-VIMENTAR IO COMPRESSOR E EX-fRAIDA DK GASES OI r.VÍFS E

TRANSMItnOA PEL0 EIXO «OMOTOR

J — "Neste ponto, num nmnm Mnw,11 pur» cair tora, o m.,." A ENhK-«!A DISPONÍVEL E PARCIAI.Mi;\(V..CONVERTIDA EM VELOCIDADE

NO SISTEMA DE EfCATAMENVO. AVELOCIDADE RE ESCItriUKNKI cDE, APROXIMAmiWENTE, 1 M| qg.

LÔMETHOS-HOM

ESCOTEIHOS PARAENSES

§&,V mWíBJF

Êm\ Z I^W ^B '—t> mmmmmf^mi mm\Y___. wtr*^ 4V X-^mmmT' mm-' ^m^^mmt^mm^mm mm

8fi__$jto£__W __&&$'¦' fi^':' -"'yV *'¦ : j2p^' ^ "r^^SwilJs

Os escolcims do Grupo Es.-oj. .'.' f J.~ ...... /, /:-,..

w, .. ,...t,o Escoteiros do Mar "Sâo .lur&c",- deDelem dó Para, foram jucaliz.adi». pela objetiva da "rolvit" dociteie Ciro Eerieiriij tíõ insinnw cm que

'cóiisihiuuji unuiponte, no acampamento Jeito na semana passada, na Vila

de João Coelho, Município de Belém -

'Durante jouíIof ano* a bar-reàra 4o «tom consi ituiu tim ©ro-bJenii itn»oltiivel na aviac&o. F«-nônsenos ori|[in»i«', tttmhK «inexplicáveis aconteciam ^uan-^( um avião ae aproximava Oavelocidade de wm. aemodin*-m-wjunenle mettida e nepneaemta-<la pela unidade MACH 1. tome*problema», entretanto, não pas-«a vam de diflciuldades iniciase, pouco a pouco, foram sendoreolvidos, porém, num únicoponto a barreira rio tom conti-nuou a cer inatingível para osaviões movidos a hél ces.

Quando a ponta da hélice -que é a parle do conjunto quealinsc a Maior vetocidadeaproxima-se da velocidade dosom. sua pno. reiiiidc de trano-formar a |>o1*ncia tio moIrT enimovimento ou itnpulwi, di«iifii»r.I>«r;<Jf) ao -JrmvimetTtiiíi cipcuUtrda hé\me. etl» cnodicão ítera1

lugar «juando a velocidade daaeronave é, «prowiniiadanneitiite. ametade de velocidade do nom

(MACH 0.51. Ban outr* .paia-vryi, a hélice atinge alia barrei-i.rtfifn wam muitm antet 4o que aaeronave. Deew mane-ira iimi-ta-«e. BíirameíUe a velocidademájeima que anti aviio, «««Imequipado, pode atingir. Imitiquer dizer que o* aviõej jato,em cortas, explicando toda» »*fa»es principal? do seu funcio-namento. Equipados com hél.-ce«, aejam movida»: a moMrr*He pistõeK ou turbinas, nio po-deri» voar muito niaia t*. I*pde «ue «ii av*» atiaaia. Taraatinsir alias veiocidaale». cotn-paiivew eom o ritmo da vidamoderna, torna-se necessário, p*i-tio. empregar motores a jatoporque ôste tipo de equipamentodesenvolve empuxe direto, .emo eiijcllio Intermediário dr hél:-ces qwe limitarr. a •\'eloeldade daaeronave e provocvr prob9e-nwiR wémioo*; *mtrr a ptarkn ##•rotapio da hélkie e o plano dedireçio da ivtâo.

. •:, ., .; \; '

:; ;^\\ ^ - ..

é — ESTA t. A FORMA DA OUUSM.CEM NA 01 AI. 0 MOTOR-, ESTA

MONTADO

PLANEJAMENTO DO FUTUROC\ MOTOR a jato resolveu todosV dos or problemas de pro-pulsar, nas altas velocidades,pwniit.indo, hoje^, o vAo mausripirio *o que o som. Porém,vmt itlMas vel©cid»d«'. . a forma* *» oom í órrKi ,da f.nndsq. em <inavifio iornou-»e mui to maisimportante. An asas em formadc rtrl • * f, ncentu&damcnlr.

deslocadas para traz, das mo-dornas aeronaves oomtrraseinéticas que, hoje, cortam oscéus cio mundo: a suavidade co polimento das superfícies da*asas e da fuselagem e o cuida-doso trata men lo aerodJnâmloodr Iodas as pai*ios visíveis daoslrutiira — todos esses pontoscombinados lornaraoi passível oemprcRo de altns velocidades e

a sua obtenção, sem o sacrificode potência e de economia.

Sis ,ik pontos capitais": .Segu-rança, economia e velocidade.Trinòmio constituído das pa-lavras chaves — e mágicas —da era do- jalo.

Para terminar o presentetrabalho epie foi baseado numc.vnclpntr tolhem produzido c

distribuído pela SeandintvianAirlines System, visando trans-mitir os princípios básicos daoporflção * .ialo. simplificando-ok sem distorcê-los, vamos apre-sentar, empregando frase» • dai¦anicos an*ei:ores. um mator a

,jalo. em corte, explicando té-das a« lases principais rio «eufuncionamento.

UM NÓ POR SEMANA (III)(Per HÉLIO PiWO CARNEIRO)

AMARRA QVAOéiADA — Emprega-se para utiir Àçns troncoscruzados tm ângulo ou quase reto: Principia-se com umaVOLTA DO FJ£L aplicada fortemente no tronco que está navertical c por baixo do que está na horizontal, tcnào-sc ocuidado dr torcer o clricotc livre com o restante ào cabocom o qual vai-se trabalhar, para que êste não sc desfaça(circulo acima). Rodeie a seguir, com o cabo, os troncos dan-do ires tm quatro voltas completas, (jjgúip n. 1). Dé tresoi» a\úairo voltas redondas entre os troncos apertando forte-mente, para que n aotarra fique firme (ffvar n". 2). Terminecom muna YOi.TA DO FiÊJL jui tròitúa vertical, sõbrt o bori-zaniial (Jiigiüntvi m'. }). A'« práxiniü semana apresentaremos aAMARRA ÜIAQOÜA— outro item hil.máuz.ido rccciucmeotrmo P.OJt., c ainda descokheciâc pcln maioria dos escoteirosbrasileiros. Guarde portanto, éste e os outros nós que oIi/ARJO CARIOCA vem publicando iodos as domingos, paru

formar assim o seu caderno de nós

A 'Operação Bagre'e os fúaruíns de Magé

FUI finalmente sin<U> na semana qar «e p<mM»i, • rewuritatli»positivo d» "Operação Bagre", pela chefia 4» tkmau 38, "Lota» éoMar"', tu le Jf»c inicio ato á\» 31 <lc abitil. quxnd». t. "Task Foroe1SS" votnpiwia dos maiâm. VCE-I "Butiíí". \E-5 "Sodré" e NP-5"Tilam", «th « €omamAe> gtrml é* chefe Lupércio íkiares Filho, Mr-pou da Sase Oeste Rio éot Evootelnee 4k< Mai, con deatwxi aoCanal de Mane-

A 'for*;* larcil* S5í", etilrentou diiiatitue .a 'Opt-rac*i Bi»re",nüia üeriaçáts jsspessa; nímdo obrigada a oatiffai twth <it'iinii(a;'ãuexclusiva sin bússoUi. c conto meio tle CBMtMjnJCftÇòeí, o njiof*e «o-nóió. lerwloi os p. inlidjtaiiics «Lá C)pet'a(,'àc adquirido ótimaoK a>nj«e-amento»; empiíigadus, na ietnana passada, ditranie o "Cnv.cmiila Fralwjiidadr".

M»Rl1lftiS CAfSA DANOSnEPOIS dt p*rt-:i' d« 9. o.** R.. a "Tlaslc F«ixh> 155^

navegou 16 milhas e 4 10, « cchegar ao Caiial de Msçt. «etidestino, tendo pilotado todosos polltçe de referências nacarta.

Após a írosu. 1«' imver.jdoo canal até 3 10'. foi dada pelo;>elo remando ^«ral a «rdtmde regresso, rislo o aumentocl* danas causaiâof púot, m«-ruin* ^mo^uiu der ''rrreuot-;Mnlanesofii. üi« yuímição.

DwvUnd.o-st. e k^ veies psj-saõda t*bi> <# tturraif «juf in-i>«tan. » Bais do Guanabara.a "Fôtiça Tawía 155" i*io caiiundo no "íímiadrarllaho" dePaquetá. àt Í50 hora* do dia2 de maio. jendn navegado *-òa a noile de 1 para 2. cumierraçSò muito baixa.

52 HORAS SEM TOCARTERRA

WA viagem redonda B. O. R." — Caaal de Magp — B..

O. R„ íoram naví-gjõas liãmilhas, m-iicj ti--í.da pá idaa rou W da I!h« Ao Governa-dor r na vol*a a rota E da mes-ms ilha

Newt tvwx.ni. os Iwmená fia"Taak Enroe 155'' naiisjt»?ani2 horaf. «rn tocar «u ter-

ra. CHKinhando e dormindo abordo.

No serviço dp comunicaçõesfoi usado a semáforo, "acolt".Códipo in *rtiacicui»i d« 'Sinsií-iCISi » moj»e aonor^. «rnandona 'Osnraçêo. todo r.o» í>oa eli-ciência.

DIVULGAÇÃOrNTREVISTADO pela re-:*rí portafiiá do DIÁRIO CA-

RIOCA o dueíe frnl do G.Ei Mar "Lobon do Mar", t eo-míssái-lè regional dos Escmel-ros rio mar. chefe LupércioSoares Filho, declarou:-- ."Na cavtrda do grupn,p.Vá â disposto de fluem in-t-eref-sar o r-oteirn d» "Opera-Ção Ba*re" e a d-rro a ^lotadana f-arta náutica 1501 da Di-retoria de HidrojraíU da Uar.-nha, podendo portanto outre.grupos tentarem repeti-la".

Indagando sftbre a partlcf-paçâo de seu grupo no "Cru-zeiro da Fraternidade", que »cfalirou na semana pascada. ocheíe Lnpéic^tt assim ae ex-pirssau: "No "Ci'iizeiro da Fra-lemic-ade". r* homens qne•¦••mpuífrani * "Tasfc Forte153" r«'5r> operando nm "Ta>'tTorce 145" apli:r<ndc o.s conhe-cimeatiic adqlairidc» nesta ope-ração, quando tod«s »* chefeseativemjn a bordo in« ruindoaeiw hemen», Hoje. t,« três na-vioe. que compõem a Mrça Ta-

O que vai

petos grupos"GRfcMIO RECREATIVO DE _

RAMOS" — Os escoteiros estti. 9iflo acampados dc :il dc julhoa :i de aj-ó.sto cm São .leão Na-pomitceno, em iliuis tí«r»js.

-MO.VTE1RO LOBATO"' —Os escoR-iro* estão iic4iia!v;id..sem Rio D*Our(i sob a diefla doJose Gomej; Cavaco.

"MARQUES DE OLINDA" —O Grupa encontra-se um fran-co piofitcsso. Desta ieita, os cs-coteiros encetaram a campanhapara a se\d* própria. cj'tia:ndo umcojicurso 3»ar.a escôlhu da &&-nha do Grupo, sendo os votos¦Vfjadidos por um criizeiro. Mui^XorW candidata a<, titulo: Con-cciçSo Siqueira.

"SETfí DE SETEMBRO" —Os escoteiros estiveram acam-pados nos dias Kl. 11 e 12 dejulho na Fazenda da Baronesa.ern Taquara, em Jacarepaguâ.•Chefia de Hélio Gomes de Ave-lar. auxUiada petos smioresMário Finheiro e Jorçr de Oli-vetira. — A chefia rij jrnpòconvida através desta celuna.'.os pais de todos .os escoteiros•para „ Conselho de Pois sueserá realizado às 10 horas dodia 9 dc agosto; Esta convoca-ção é dc caráter urgente, paraque sejam solucionados váriosaasuntos referentes ao Grupo.

"SIQUEIRA CAMPOS" —Dja 26 de agosto é a data mar-cada para o próximo Conselhode Pais.

"GALEÃO" ÍAR) — Dias 29.30 e 31 de julho e 1 c 2 de agòs-to. os -escoteiros estarão acam-pados em TubiacnnEa. na Ilhado Governador, sob a chefia dopionpiro José R. Dan1<?. e os.sêniores José Alberto Adelinoda Silva. Ma.uriçjo Rocha. Cló-vis Luíf Varela. Ismael Nnguc;-ra c 3af,è Francisco Garcia dcOliveira.

VAfiilAiS

TORNEIO DISTRITAL —Dia 9 de agosto no campo daEscola dc Educação Fisiea do \Exército, na Urca. será realíz-a-

'do o Toneio João Alves do Car-mo. do 3.° Distrito Escoteiro,'oom a participação dos sênioresfiliados ao* Grupos SiqueiraCainiiiíis.. Ola-x-.o Bilac.. Dim. Orio-JKt. Duque de Caxias. Lobas doMar. Santa Tercaa c 10." Gru-do de Müt.

¦"BOMBA D'ÁGUA" ?- Osescoteiros d(l mar andam dinzendo que durante ò Cruzeirod»'Fraierjaid»de. pintaram umabomba d agua de caqui. Quem |será o "boleta"? °

CwrtspgndÉflcia ]Suliciamos .h todos .,s che

fes de Grupos, comissário*regionais e distritais, o cn-vio de toda c qualquer notí-cia "eferente ao Mcvimen-'to Es co rir.,, tin .seus Esla-dou. Esta corriesprndériciadeverá ser .enviada para SD-viu Rrinw — Redação doOIARIO CARIOCA — Av.Rio Branca 25. I

refa do Grup» 58 são comanda-dos por dous tscofeiros e umpflooieiro sênior, treinados espe-òlalmentè para estes tipos decnu*eiro de longo raio d« açáo.".Mais adinrfe. o chefe Lupércioacrescentou: "Para muitos se-rá motivo de assombro e laivosde alarma saber que no NP-5"Titaii" MM* a sua guarnição,inclusive o comandante, é «sen-I .ira. Que o NCE-1 "Buiiiá".com oito metros de mastro, écomandado também por nn;escolelro; entretanto.^ para achef5» do nosso grupo* que sa-be como são estes homens trei-nados, e para aqueles que nosconhecem não há nenhum mi-lngre nem motivos para assora-bre. Esperamos — acresçeirouque nn próximu ano cní mui-to* grupos pessa ocorrer mila-g«? sftmellunte ao nosso, poisna "Operação Bagre" e outrassimilares e*1á o segredo do pre-paro do pessoal.

SEÜ CARRO E VOCÊ

A importância dos fdtros para«? maior vida do motor ^

DOCj*| VALOR dos Xlllras ciev combustível e agua ptitóadesapercebido pára a m. ioriados tmoloristas <• dos mecáni-

cos, muito embora para csusrepcèiéttíe uma boa fonte dc.Hic-ras... 'O importante, porém,é que o ¦eslJido dessas paçnsmuttd representa para a eli-cjénciu (- duraçát. do motor.

Vejamos, prúneiramenre.Veja mos, primeiramente,como o filtro de còmbúatlvel

contribui para o funcionamen-¦o eficiente do motor. A gn.so-lina — qualquer que seja a suamarca ou tipo — tem que serrãhspbrtãda da refinaria parao ctirro-tanquo e dêsle para os¦iopciõitos dos postos de abas-

teciniènto. Através da bomba.no põito de serviço, o cohibus-'ivel. é transiijido para otuii-quedo Carro. trievit&vMmlínte,esntWi *s fases acima registradas. diversos cJementos

"conta-mlnanles entram exo çontaibcum o liquido, acumulando-sedanii'0 dele.. Esaes centaminan-les somente podem ser re;irn-dos ou extraides por meio ck-filtros. A maitwía dos eaiTosmodernos f de luxe — priuri-palmcnu- os majores e*maiscaros — vêm •equipados, de fá-bricfi. com um Ultra de ga»o-lina para i\ major projeção domotor. Porém, como é sabido,

dasna

mo-pel numa

(ío*

l'JG. 3 — O lit.iro de cmtíbus-livel, cia ilustração, foi usadodurante mais de .12 mil quifcf-metros. Observa-se <i acumula-çáo de sedimentos. Tambempode ser observada utu/i pe-•qrinui quantidade ãe material esnanho. aderido aa ei,

mento poroso, silvado m-centro dn fom

sulvem e mantém em .suspeti-sãu as incrusinições. íerruitenie pariiculas sólidas que seacumulam no radiarior. pt»'íõrça do continuo esfriamentoe oalenismento d« áeim no sis-uma Mais côdo ou maas tjir-de, entretanto, se apresenta u

necessidade da \retiiads[Jafjfculas ém i^iopensãi)áyiia de radiador.. Poucos'•orislüs mandam ümpp.r.méu<do dr fluxo itiv<-r.vo.vez por ano, o ri-.çUndorseus carros é quase nenhummecânico aconselrtat ,,>u eetAequipado para exBcutar é«sesernço. Con.sequen,Unien:c. aspartículas sólidas mantidas emsuspensão na açu* do radia-dor formam dcpósttus no in-rerior do mesmo e n»; fcwmisasdos cilindros. Esses depósitosacabam por obstruir a bombad'á.gua. mdiador, canátelas domo or c as mangueiras •ou mun-goles. As mangueli-aei tam-Iséni apodrecem ràpidaiutente eproveram pontos querides nnmotor.

Torio êsse pr.ices<3o de dele-nea-iração do njotár potll- ser

, evitado, eom auoesso. ins.UUan-do-se um filtro de á*ua mu car-ro. Deve-se ter pm mente- queos elemen*Os fütraíit^s de tfUal-quer filtro devem ser mudidosou limpos, conforme o t»so.Perardicamen^. E não efqu .pa:os filü-os- são necessários e ntiri-ca são demais!

-I

eão juuito mais .numerosos osveículos de baixo preço que ro-dam nas estradas dó todo omundo e. pertanío. « maioriados carros não eslá equipada,com filtros de combustível PorésJtie motivo as impuresas con-tidas na gasolina, geralmeule,acabam por obstruir o carbu-radar.

As impurezas contidas liagasolina não afetam o funcio-nairuMi o do motor até que abcmtoa de combttstível .as far-ce par-a dentro do carburador.Cri carbnrariores. dc maneirageral, possuem um íiliro siliua-do na tubulação, antes da bom-ba. Esse filtro, porém, nfio ésníScfânife para impedir qtie asimpui-ezus se intmi.duzam a Ira-vés da malha metálica e pas-Sem pela bomba, seguindo pela,tubulação até atingir o siste-ma de carburaçãa. Ns tubuia-ção de entrada do carburadorexistem peças inoveis, como aválvula de açuilia. Bas'a Sjiieuma partícula minúscula sealoje efilre a agulha e 'a sede,Paira que ocorra um yazjanen-to de eambusjivel ou o maufuncionamento do carburador.

Um mecánioo experiente ne-cessitará de muitas horas paradesmontar e reparar um car-burador. porém, mesmo uniajudante bisonho pode insta-lar um fflüri de gasolina, empouoos minutos...

A maior parle dos enguiçôsdo carburador é causade p»rsujidadt-s Ou impurcaas do com-bustivel. O iwo de um filtro éimprescindível, poiém requeruma' limpeja periódica. Terum filtro sujo é' a mesma coi-sa que não ter filtro. D» mes-ma maneira, a limpeza do oo-leíor de sedimentos da bombade gasolina é recomendávelpara a retirada de água, qtienele soi acumular-.se. O cole-tor de sedimentos é. entretuii-lo. uma das partes mais esque-cidas do motor!

Os filtros de água são, dcuma maneira geral, uma novi-dade para os motoristas bra-sileiros. Poucos carros em nos-so pais possuem êsse equipa-mento. En.manto, eles s&<> iãoimpor.antes quanto os íillrosde gasolina. Exís'vin no mer-cado. atualmente, excelentesaditivos ou preparados que dis-

ROOA-LIVRE \PERGUNTA — A pedido do meu mecânico, escrevo-lhe a pre-

sente. Possm» um Dodge 56-Coronct, equipado com uina trans-missão l*o-.veiFl;1c. De uns meses para cá, sem que seja solicitadoou ocuTuuidado, pi'ocessa-se o câmbio para baixa velocidade (Iam')causando sobressaltos, devido ao aumento Incontrolávcl de rota-ção do motor, inesperadamente, para não mencionar o aumentode consumo dc combustível e as situações embaraçosas que ptx>-voca. Qual será a causa? Todas as peças da caixa estão perfeitase os sincronizado res foram trocados e as cintas ajustadas. — D.13. S — Rio de .Janeiro, DF

RESPOSTA — Jtascul _ amo-nos (Mila demora cu responder asun consulta, que foi encaminhada ii Divisão Chrysler, jios EstadosUnidos. Nas transmissões automáticas PowerFlite, o mau afastedu vareta de aceleração ou a sua pressão incorreta pode provocar

o câmbio dc marcha para baixo ou LOW. Verifique, primeiramente,para se certificar qne a pressão de aceleração está ajustada para15 Ibs pol? ou 1,05 kgcm2 e que a vareta dc aceleração lem a folgaespecificada pelo fabricante. Se tudo está nas condições acimamencionadas, dobre a lingucla dc fixação (seta A da ilustração)

do braço de acionamento da válvula de aceleração situado no eorpoda vah-ula, forçando-a contra a esfera do parafuso (seta B) da\-ah-ula. Este procedimento eliminará a folga endsteotc entre aaduas peças citadas. Depois de dobrar a linguêta, a alavanca «mbraço deverá ter livre movimento no parafuso.

Se não conseguir nenhum resultado, inspecione a valvul» derestrição do serro, substituindo-a se encontrar qualquer defeito.Ao mesmo tempo, verifique ae há o necessário movimento Ihreno bujão ila válvula de .restrição da servo.

* ASSENTO DA FRENTEFNM vai pôr em polvorosa omercado de caminhões na Amé-rica do Sul. pois sua fama èexcelente, teisiandri diaer queno Paraguai f- na Bolivia «Sodisputados a peso de ouro. ha-vendo casos de cansejeuiremm-elhores preços no mercadodc veículos usados, do que ca-minhões novos, americanos eeanopeus!

mÒs carnos Sjmca Caiamboidcontãnuam a ser ©e au:taroó^*©i«ttacioiinis maris disputados dsmercado, apesar do seu eleva-do pi>eço e-m comparação comos demais.

• .Com a possível participa-ção d«is mais famoso* asef dovolante do mundo, convklwdospara participação do I Cirtc.uitode Brasília- acrodila-se que oTROFÍU TURISTA DF. POÇOSDE CALDAS será o mais im-portante e numeroso certameautomobilística- do Brasil, aocorrente ano. •

A fábrica francesa de au-tomóveis CITROEN espera in-vestir € milhões de dólares naArgentina, na construção dcuma usina destinada a monta-Rrm dc seus carros de 2CV. Aociue se comenta, a produção le-rá inicio ainda êste ano.

A Federal Reserve Groupdos Estados Unidos informa queaté janeiro a dívida total dosconsumidores aumentou de 390milhões de dóJ*res. dos quais,mais da metade, referem-se acompras de automóveis a cré-dito. O total geral é de mais de34 bilhões de dólares. E hãquem diga que as vendas a pra-zo. no Brasil, provocam infla-ção e fa7_em mal ao desenvolvi-mento do nosso pais...

Iníorma-sc que a FábrictiNacional de Motores cstâ estu-dando, seriamente, a possibili-oade de exportar caminhõesparj toda a América Latina.Concretizada a informação, o

DIÁRIO CARIOCA = REVISTA FEMININA

CHANEL SUCESSO DO TAILLEUR DU SOIR2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 12

PARA OS DIAS FRIOS

aÉÉ-sW.-^SSSSSSMSSSsBBK

ijB m à .-* ÊmIAS mm \m\mí WÊ mm v& ZÉr *^*BIHhsIkS P Mr / ^[email protected]í ¦*JkI ¦¦•IB

ds*! ¦ ¦'¦¦ ^àd-ilisl ssiini * JWlBIBIII I J£ IItéH WW"" "^5 sB^-flBrJ'!¦ BcMâH shaN ¦;•> --i'' - ?á^M ¦tf ¦ " ¦¦'.?*«ssssssflsH ssKT ' - > °í*ÍZaBs! ¦¦¦ ,.'.4lglIK~^H ssw^^^hH ssHItft^M H;,; '-•> yjZKfáiJSmM ssssBft^sssVBBIflB sssssF** ^ OBX-xf^H Hb»¦*¦ BsTMI sssssL^ .*-^ JsWr-*llssPsl ssssP

Aqui pra nós... Rendas degradées';

gases estampadas

£« .,**-a criação de Jean Palou: casaco três-quartos de lã bege, completando um "tailleur"de lã "picd de coq" verde. O casaco c trespas-sado, tem grande gola e quatro botões na

frente. (Foto DC-IPA)

II Seja impecável: cabelos bem pentea*dos, unhas cuidadas com esmero, lua-

Iclc harmoniosa. Pinie-se de maneira a poderenfrentar luzes artificiais.IU Não chegue atrasada. A moça que-deseja

dançar, evita entrar no salão quandoêste sc encontra superlotado.13 Não apareça sozinha no baile. Rejeite

convites de pessoas que não conhece.Compareça à festa acompanhada de um irmãoou pessoa de confiança de sua família. Issolhe dá valor. .

Q Esteja preparada para dançar. Isto é,conheça os passos da dança. Um cava-

lheiro fica decepcionado sc a sua companlici-ra confunde "swing" com valsa, desconheceu-do' o ritmo das melodias.El Os rapazes sempre se aborrecem com

moças que vão de quando cm vez à tua-lete para os retoques. Não se olhe constante-mente ao espelho. Tenha confiança em si.E pense: "estou linda".151 Mesmo se o primeiro dançarino que fôr

a sua procura não seja um Adonis, não orejeite. O essencial c dar a primeira volta no

10 sugestões: você brilharano salão de baile

salão, atraindo a atenção dos rapazes presen-tes à festa.

Q Muita discrição ao travar conversa com', os seus pares. Se acontecer recusar umcavalheiro, não comente com os outros a sua

— atitude.—f3 Escolha um vestido que você sc sinta

bem, isso é essencial; Um vestido bonl-to, dc tecido superior, oferece sempre umaboa impressão. Cuidado para que não sejamuito ousado nem discreto demais.BI Procure conversar com certa graça pes-

soai. Mesmo se tratando de assuntos ba-nais pode-se demonstrar inteligência e sutlle-za de espírito. Não faça confidencias, seriaridículo. Não sc mostre pretensiosa, nem de-sejando "brilhar" demais na palestra. A mo-destia é ainda um dom precioso.QQ] Mantenha um ar alegre, mas calmo e

bem equilibrado. A coqueteria exces-siva, a turbulência, só agradaria a rapazesmenos distintos. E* justo que você queira re-petir a dança com o cavalheiro que mais aagradou na festa. Logo... quando a músicaterminar não saia como uma flecha para olugar onde estava sentada. Continue conver-sando ate que se inicie uma nova dança cvocê seja novamente convidada para dançar.

UM POUCO DE DECORAÇÃO

Living c a peça que os americanos cria-. ram para atender às dificuldades da vida mo-

eterna; sem prejuízo do conforto individual.O "living" combina as funções dc sala dejantar, sala de visitas, sala de estar e biblio-teca. No "living" seus amigos tomarão umaperitivo, ouvirão discos, folhearão revistas.Portanto, poderá ter uma vitrola, um rádio,cadeiras confortáveis, sofás c uma prateleiracom livros. Terá também uma estante mo-derna, secretária pequena, decorativa, cm ma-deira natural, mogno, que é madeira fácil dcinterferir em qualquer composição. As peçasserão laqueadas em cinza c verde-oliva, comfrisos dourados. Prateleiras simples, de cere-jeira, nichos cavados nas paredes c cslantcsbaixas, completarão a composição dos grupos,oferecendo ao ambiente beleza c conforto.

•As flores devem ser sabiamente selecio-

nadas, usadas dc acordo com o recipiente emque são postas. No centro dc uma mesa con-vém colocar um fundo feito de folhagens enele pôr margaridas e pequenas orquídeas.As fiôres de haste pequena são as mais acon-selháveis.

BELEZA TAMBÉM SE APRENDE

/~VS VESTIDOS serão mais compridos — esta éV-r a mais recente informação que nos chega deParis. Em evidência os tecidos espumosos, as 'lãs li-sas e granités". Predominância dos vermelhos nosmais diferentes tons.

Você precisa ser bonitaComo evitar o queixo duplo

SJJAl que você percebapode um outro queixoaparecer abaixo do seuroslo e isso c o que scchama geralmente de pá-pada e que tanto enfeiaqualquer rosto de mu-lher. Tenha, pois, muitocuidado e, ao aplicar ànoite o seu creme de lim-peza, preste atenção espe-ciai a seu pescoço. O pro-cesso mais simples paraeliminar êsse inimigo nú-mero um de sua beleza évocê aplicar o creme dià-riamente, com a pontados dedos e, muilo lenta-mente, movimentá-los aolongo da linha que vai doqueixo até às orelhas. Dei-xe os músculos relaxadose os tecidos também rela-xados — isso quer dizerque' você não deve cerraros dentes quando fizer ês-se movimento. Com os dc-dos unidos faça movimen-tos da linha do queixo pa-ra a face, mas sem atin-

gir a região do» olhos.Muitas vêzos acontece queo queixo duplo já estáformado c você então te-rá muita dificuldade emeliminá-lo, mas não per-ca as esperanças (segurea pele entre o polcgar eo indicador e faça "rola-mentos'' com ela. E' amaneira mais eficaz dedissolver as gorduras).Depois dc retirado o cre-me, passe um pedacinhode gelo envolvido em umpano, para evitar a flaci-dez da pele. Uma das ma-neiras de você evitar oqueixo duplo é cuidar daposição da cabeça. As pes-soas que caminham de ca-beca baixa estão incorren-do em grave erro e pre-judicando a sua boa apa-rência. O principal obje-tivo ao cultivar a sua mo-cidade deve ser o de evi-tar que os tecidos enfra-queçam e percam a suatonicidade. A posição dc-

MARLENE: BELEZA E MOCIDADE

sssfl sssfiÍ£&J.â£H3ü£ât^H

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Esta é Marlene Dietrich — muiner privilegiada, que alia àbeleza, juventude, encanto e graça. Ei-la "criada

por Deus e* refinada por ela mesma"

verá ser adequada, a ca-beca nem baixa demais,nem levantada de manei-ra arrogante. Só assim vo-cê evitará queixos duplos,rugas e outros problemas.Podemos ainda sugerirum ótimo exercício: co-loque as mãos cruzadassobre a nuca e movimen-te a cabeça ora para a es-querda, ora para a direi-ta, fazendo pressão mus-cular com a mão.

• '

PARA as peles sem vi-ço ás máscaras de belezaagem milagrosamente.Elas datam de épocas re-motas. As gregas e as ro-manas na antigüidadeprocuravam belas corescom a polpa dos nioran-gos e perfumavam a águacom pétalas de rosa.Atualmente a qnimicamoderna esmeròu-se nofabrico das máscaras, quetêm por finalidade fecharos poros e manter os mús-culos do rosto. Uma dasmais conhecidas e usadasé a da clara dc ôvo batidoà qual se adiciona uma co*Iherinha dc mel de abe-lhas. Após a limpeza dorosto espalhe essa misturae fique em completo re-pouso meia hora. Não fa-le, não faça contrações.e,de olhos fechados e fisio-nomia tranqüila, repouse.Remova esta máscara comágua morna.

OS PRODUTOS dc Do-rolhy Gray têm obtidogrande sucesso, contri-buindo para a beleza detodas as mulheres. Os pre-parados básicos Creme deLoção Suavisante, LoçãoFlor de Laranja, Cremepara Pele Sensível, sãoprodutos básicos destina-dos às peles normais.Aplique o creme de lim-peza fazendo massagensde baixo para cima. Dei-xe-o na pele alguns minu-tos e remova-o com lençode papel absorvente. Dc-pois, com um algodão em-bebido na loção, aplicam-sc leves palmas sobre a

As modernas golas são imensas c atingem osombros: os decotes audaciosos, os ombros terão en-chimento. Sucesso das golas de pele em cores ori-ginais.

Substituição do casacão reto pelo requintado rc-dmgote. Também muito em moda os "manteaux" defeltro com botões de madrepérola. Para os dias dcchuva estão sendo muito apreciados os blusões comgola que pode ser transformada em original capuz.Sempre sugestivas as capelines pretas e os colares decristal. Os "fichus" à Maria Antonicta fazem sucessoacompanhando os vestidos dc coquetel e "petitdiner . K

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Chancl lançou êste ano os maravilhosos "tail-leurs du soir" e que são, em geral, confeccionadosnos mais preciosos tecidos. As gases estampadas fa-zem modelos maravilhosos, muito leves e extrema-mente graciosos.

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As rendas "degradees" estão presentes nos mo-delos de coquetel. Os estampados são maravilhososnas coleções dos grandes costureiros e se apresentamnas mais artísticas combinações de cores. Os vesti-dos pretos ainda e sempre na moda porque elegantese oportunos para as horas das grandes cerimônias.

' Os "toques", os maravilhosos chapéus de copaalta com flores, serão muito apreciados pelas elegan-tes As perucas francesas estão fazendo as mulherescada vez mais belas.

Grande moda das largas saias, das flores feitasdo mesmo tecido dos vestidos e que pousam no meiodos decotes e na cintura dos modelos "habilées". Oscolares de pérolas têm o seu sucesso assegurado.

A blusa volta a ter grande importância na tuale-te feminina: as ricas blusas, de pura seda, as estam-padas, com grandes golas, laços ou echarpes. Os ca-sacos sao soltos, o pescoço alto, os botões invisíveisAs mangas três quartos, montadas sobre os ombros,'nos tailleurs de inverno.

O bolero é o rei da estação. Os modelos têm li-nhas simples que acompanham a anatomia do corpoOmbros pronunciados, grande importância dos aces-sonos. As cores clássicas dos sapatos estão sendosubstituídas por cores vivas da mesma tonalidadedo cinto, luvas e echarpes.

Conversa coma mamãe

po?OR mais ocupada que você seja, reserve um bommomento diário para os seus filhos. E quando sediz um bom momento, não sc está falando da hora do banho°££l a

dar re"led'°°" \¥s comprar roupa. Êsse bom mo-mento deve ser livre dc qualquer idéia de dever, não deve sermisturado a nada de desagradável. Seus filhos têm o direitoa isso: e uma alegria que você não pode lhes negar. Ê precisoque eles sintam que os pais não são apenas aqueles que "man-dam e exigem e "contrariam". Êsse bom momento não precisa ser longo, mas aproveite-o para que os seus nervos serelaxem enquanto êle dura. Entregue-se completamente a êsserepouso a que você, mãe-de-família, tem direito. O beneficionao sera apenas para as crianças, que vão aproveitar da com-panhia da mamãe, mas será seu também. Os adultos se re-novam com o contato puro da alma infantil.

* *Algumas mães afetuosas pensam que satisfazendo a todosos caprichos de seus filhos estão se desobrigando do seu altodever de verdadeira orientadora. É claro que as crianças ne-cessitam ser amadas, mas sobretudo bem orientadas, guiadaspor pessoa experiente. A educação doméstica tem papel pre-ponderante na formação da personalidade, no futuroe no êxitoque se pode desfrutar depois.de adulto, na convivência social.* * *Se seu filho apresenta sintomas de melancolia, é certo aueele se sente angustiado. Criança sadia é sempre bem humora-üa. Algumas vezes e um mal físico que as atormenta, mas, namaioria dos casos, o fator educacional é responsável pela

Zm^m/a CnaUÇ,a' ?eflita um P°uco sôbre <***<* tnaneirade proceder em relação a seu filho, examine a sua condutae procure tirar proveito das observações. Não devem exis-

<Síto"aWfaS 't6™05™' a^adas. Mas felizes, sorridentes, tran-

* *Náo dê a seu bebê outra alimentação que não seja o leitematerno, sem primeiro ouvir o médico. As receitas dos "vi-

Zinhos , os conselhos das "comadres", se algumas vezes sãoinofensivos, outras podem causar grandes males.* *

Um bebê de cinco meses já se encontra em condições det°™r?dtànqmen;te{ entre duas refeições, uma xícara pequenade caldo de larania-ltma, que não apresenta acidez e é umaboa fonte de vitamina. •* *

A alimentação da criança é o esteio de sua saúde c, paracada fase ou período, há uma série de modificações que têmde ser observadas, sem o que o desenvolvimento normal nãose faz; o pequeno organismo não tem resistência às infecçõese se chegam à maioridade, são seres semi-incapazes, senãoincapacitados para a luta da vida.

pele do rosto e do pes-coco, para efeito estimu-lante. Remova nesta oca-sião o excesso do Cremede Limpeza. Aplica-se cmseguida o Creme para Pe-le Sensível com a pontados dedos, massageandosempre com movimento»de baixo para cima, a fim

de combater as possíveisrugas. Para melhor lubri-ficação poderá o cremeser deixado durante algu-mas horas no rosto, sen-do depois removido o ex-cesso e estimulada a pelecom a Loção que acimajá tivemos oportunidadede mencionar.

fljWBWfj-ijijSBSBflf!^^ '."*•¦¦¦¦*-('¦**«• ** ¦¦**. i-ínir n.—

Sc sitas mãos falam, que e(as digam belas coisas. Esta é a opinião de Maria Pia Casilio,do cinema italiano. O grande encantamento feminino reside nos gestos harmoniosos. En-smc as suas irmos a ficarem quietas. E que, ao menor movimento, sejam expressivas e de-lictosamente bem tratadas. Mãos brancas e macias uo tato c o que se exige da mulherelegante. (Foto Woman's World)

As receitas favoritasCREME OE NASCAFC

Ingredientes: 1 litro de lei-te, 6 gemas, 1 xícara de açú-car, 1 colher de chá de man-teiga fresen, essência d-j bau-nilha a gosto e Nescafó.

Ponha o leite a ferver, jun-tamcnle com a essência. De-pois, noutra vasilha, reuna asgemas com o açúcar- e vábatendo até ficar um creme(espesso. Não ferva, para queo creme não desande. Junte amanteiga ao retirar do fogo.Bata o creme de vez em quan-do enquanto esfria, para for-fmar superfície Misture 2 co-(lheres das de chá de Nescaféem um pouco dágua e teráuma deliciosa sobremesa.

OPUDIM DE LEITE

CONDENSADO (MOÇA)

1 lata de leite condensado(leite Moça);

1 lata de leite fresco (medi-da da lata de leite condensa-d'o);

4 ovos;Calda queimada (preparada

eom meia xícara de açúcar);Despeje o conteúdo da lata

de leite condensado num reci-plente. Ench» tsta mesma 1»-ta com leite fresco de vaca emisture ao outro;

Junte os quatno ovos bati-dos, passe pela peneira, duasvezes, para que fique tud°bem misturado. Unte a formacom a calda queimada, ass*em banho maíia. em fornoquente. Espere que o pudimesfrie, antss de desformá-fo.

OFRANGO A MODA DE

SEVILHA

El9\w ^^*m^^^^ t*T^

mantém na mão direita da cri-anca enquanto o padre a aben-'

, OE' muito fácil conhecer-se

uma pessoa que tem b°a edu-cação. Por exemplo: quandose é apresentado a alguémnão é absolutamente do bomtom indagar a respeito do es-tado civil da pessoa apresen-tada, nem tão pouco sôbreseus negócios. A palestra deve

elegante usa com certa discri-ção as jóias. E' de mau gôst.)ataviar-se demais, dando aimpressão de ser uma vitrina.

A clama de fina educaçãotem sempre cm menie que asobriedade e a distinção va-lem muito quando sc tr-ata deaparecer em público. E revê-la-sc em tod°s os momentosrequintada c sóbria.

OOs molhos, os galheteiros,

serãj apresentados somentequando alguma iguaria re-queira o seu acompanhamen-

jgjjP

8fi

Corta-ss um frango em pe-daços, tempera-se cfom sal ecaldo de limão. Deixa-seuma nojte neste tempero.Põe-se dentro de uma caçaro-Ia uma colher de manteiga euma cebola picada, quandoestiver bem quente, põe-seo frango e deixa-se cozinharem fogo brando. Quando esti-ver bem macio retira-se ofrango, côa-s* o molho que'volta à caçarola. Misturam-se

2 gemas com uma colher dasde chá bem cheia de farinhade trigo, uma de manteiga, 1xícara d© leite. Leva-se aofogo para fazer um molho es-pesso. Junta-se a êle sígumascenouras cozidas e cortadasem rodelas finas, arruma-seo frango num prato e derra-ma-se por cima o molho. Ser-ve-se com arroz.

PIMENTÕES RECHEADOS

Tomam-se alguns pimen-tões grandes e iguais o maispossível. Cortam-se ao meio,retiram-se as sementes e dá-se uma fervura. Enchè-se ca-da metade com recheio bemtemperado de lagosta ou ca-marão. Cobne-se com pó derosca. Arruma-se num pratode forno, um ao ladb do ou-tro, rega-se com manteiga der-retida e leva-se ao forno 20minutos. Pode-se tambémrecheiar dt* carne de porco,vaca ou presunto.

OBôAS MANEIRAS

Quando avistar pessoas de^uas relações servíndo-senuma mesa de restaurante,cumprimente-a apenas com acabeça. E' de mau gosto aper-tar a mão nessas ocasiões.Uma senhora não se levantanunca para cumprimentar ur*cavalheiro, exceção feitaum principe de sangue r\\Igreja.

O

Existe uma etiqueta p.as cerimônias de batisado. Opadrinhos vão buscar a criança e os demais convidados esperam na Igreja. Diante da pi:batismal o padrinho coloca-seà direita da criança, a madri-nha à esquerda. Esta carregaa criança apoiada sôbre o seubraço direito. Depois dtó bati-zado, o padrinho recebe dopadre uma vela acê&a, aue êle

ir se desenvolvendo normal-mente, sem se fazer referên-cias a assuntos pessoais.

OA noiva de preferência não

usa luvas na recepção. Tam-bém a mãe da noiva não con-serva o chapéu na cabeçaquando a festa fôr realizadaem sua própria casa.

OA pessoa bem educada não

fala freqüentemente de si nemde suas próprias atividades.Saber conversar é uma arteque exige bom senso, equili-ser agradável.

OA mulher verdadeiramente

brio e certa capacidade de

to. Para o serviço desejamoslembrar qúe as bebidas nãodevem alcançar os bordos doscopos. Quase todos trazem la-pidadas em volta uma linhaque não deve ser ultrapassa-da pelo líquido. ,j

A taça de champagne fica-ra colocada à frente, entre ocopo de água e o de vinho.

OHá quem acredite que é deboa educação deixar algumacoisa no prato. Isto, todavia,e um grande erro. Um pratobem merece ser comido até o

min vy y

último bocado, mas não semexagero de deixá-lo limpo,como se já tivesse sido lavado.

USE PRODUTOS DE BELEZA

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f beleza poderá ser cultivada pelo uso constante de cremes,loções, mascaras, que estimulem a circulação e evitem as

rT,l'JfaJ,a S"gCSla° d^Audrey Hcpburn. da Metro, quepretende prolongar até muito tarde a sua beleza e à suamocidade.

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H liai H H *aK('ílItHw!UataaVu ÍaVI' t isVW IstBssssal' II BH *isssssav -fl I "i^LaT

aCCfliflaTO^HR Ssfflí^amnl];it H |B!jHaP -ffl«»saiíírflllBS^i r'"'!! •••í í 'l^sssWT*sfl H á*BT^^sm aW ^V ¦« sUI^a! HataWaH I :sssT7- afl ' I llnfjl ^^san'sfl-^ faV í'W ¦* W^fl tiUlXWJJÍ itttmimimmmntmütmmrmwmmmiimítt

MAIS

o/n o 6c« j» ««ipai ceife o eleiioral, que poderá conquistar, igualmente,idêntico prêmio.

O menino tfaj eAccla \^fstíd^footZe^r aparecimento da -'Revista da Sociedade",!

uma candidata, que se apresenta em nome das»pretensões da Zona Norte e faz questão de se foto-

grafar em plena praia de Copacabana, acaba de ser lançadano concurso de "Rainha da Guanabara", a sensacional e Ine-dita promoção da "Revista da Sociedade", que vem mobili-zando as belas freqüentadoras das praias da orla da Guana_bara. e dezenas dc cabos eleitorais.Há cerca de duas semanas, a luta pela primeira colocaçãovem-se mantendo renhida, còm Matilde Hortencia e Tutsl Ber.trand, uma morena e outra loura — ambas belas — alternan-do-se na preferência dos leitores, ameaçadas de perto nor vá-rias outras candidatas Igualmente fortes.A mais recente candidata é uma bonita loura de olhospretos, carioca de 15 anos: Norma Pereira. A jovem vem como

íc,Poe.fentante da T,Juca no grandioso concurso lançado nelaR.S. e espera vencer as demais candidatas no desfile final."Ir a Paris — disse Normaé o meu maior sonho e vou

lutar para concretizá-lo, gra-ças a esse fabuloso concurso".

tmngo em que lancei — o que para muitos CARIOCA.

PiemZoZu7é\^l!T]m PC"''e ~ êste 5"* ° °""° moliv° é ° <""»™>o "a quanti- li]imprensa InJlliZ £''

"'"?¦ ",OV{'^o na dade de páginas. Das oito com que vinha!!SS^S^*S?™» in.*'0' ^B^mm Pm 12 Uginas.aiimitadores, o que prova o meu sucesso, cset também quc há pelo ar inúmeros pro-ictos de publicações semelhantes a esta, que-rendo aproveitar o caminho que abri e aconquista que fiz de novas e consideráveiscamadas de leitores, em todo o país, para ocoluntsmo social.

Não cheguei à perfeição desejada pelosmeus leitores, mas venho cumprindo total-",'"""n c Ç,o,"1,romiSs0 Que- assumi na estréia

da R. S. : faze-la cada vez melhor. Aiimeii-tci ein quantidade e qualidade o corpo deprofissionais a meu serviço, a fim de cobrircom o dinamismo e a responsabilidade doíornalismo moderno todos os acontecimentosda nossa sociedade.

Além da comprovação de que a "R.S."alcançou vitoriosamente o seu 21? número, aedição dc hoje contém dois motivos para meencher dc orgulho. 0 primeiro é a opinião dotécnico cm propaganda e consulta de opi-mão pública, o economista Valter Rocha,quc confessa, na 12'. página, que "desde o'

lim üe proporcionar mais espaço aos seusanunciantes e a uma justa homenagem a Tc- \resópolis, no momento em que recebe dopresidente Juscelino Kubitschek uma moder- •na rodovia, que faz a linda cidade serrana !mais próxima dc tios.

Mas os êxitos não me sobem à cabeça. !Venho marcando tentos portentosos para a •'afirmação e a renovação deste — por vezes jj— tão combatido gênero jornalístico, mas S;compreendo que continuarei conquistando 8novas vitórias se me conservar sempre dis- jposto a receber as críticas, principalmente \dos chamados catedrálicos da imprensa — iperdão pela modéstia — aos quais renovoo pedido para que apontem as minhas fa- I;lhas. Acho difícil, porém, não lhes custa

"nada tentar. Quc atirem a primeira pedra.

fecm rouckardI

BELEZA E PRESTÍGIO

Q CONCURSO instituído pe-la "Revista da Sociedade"

constitui uma oportunidadede demonstração de beleza eprestígio. Prestígio — porqueas 15 finalistas serão aponta-das pelos próprios leitores doDIÁRIO CARIOCA, atravésdo preenchimento e remessados cupões «me publicamosdiariamente. E de beleza —porque, após a indicação das15 finalistas pelo voto dos lei-tores do "D. C", caberá a umjúri constituído por figurascie nossos meios artísticos esociais indicar qual a candi-data digna de ostentar o am-bicionado título de "Rainhada Guanabara".

Entre os prêmios instituí-dos pela "Revista da Socic-dade", figuram uma viagema Paris, para a primeira co-locada, e outra à Argentina,para aquela classificada emsegundo lugar, havendo «igual-mente, a recompensa derumaviagem (também a Paris)aos leitores que participaremdo concurso, mediante sor-teio público que realizaremos,logo após a decisão final.

Vários outros prêmios se-rão oferecidos a tôdás as 15finalistas pela

"Revista da So-ciedade", que premiará, as-sim, o encanto e graça da ju-ventude feminina carioca efluminense.

eat% rouçhard apreócnta:

>JM«JP!TREVISTA DA SOCIEDADE

NAO PODE SER VENDIDA SEPARADAMENTE

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Domingo, 2 de Agosto de 1959

0 QUE NORMA QUER

Norma Pereira freqüenta oPosto 2 e o Esporte ClubeMinerva e é aluna do 1? anocientífico do Colégio Paivac Sousa, mostrando-se preo-ocupada, no momento, emreunir grande soma de votospara desbancar Tutsi e Matil-de, dentro de duas semanas,segundo a afirmação feita à"Revista da Sociedade".

Com preferências definidasacerca de tudo, Norma sonhacom uma viagem a Paris ccom um moreno alto dc olhosverdes, coleciona moedas an-tigas, caixas de fósforos e te-lcfoncs dc seus fãs. Apreciamúsicas clássicas, mas prefe-re as populares, colocandoNoel Rosa no pedestal quemerece; nas horas vagas, de-dica-se a leituras, principal-menle dc Machado de Assis,ou então exercita seus dotesculinários preparando o "gno-chi" dos italianos ou "inhoque" dos brasileiros, que é oseu prato favorito.

Torcedora impenitente doVasco da Gama, espera oapoio dos que, como ela, ad-miram a Cruz de Malta. Êfã, também impenitente, deFrank Sinatra, Roek Hudsone Nat "King" Cole; em cine-ma, o Madri é seu preferidoe o "Suplício dc uma Saúda-dc" o filme quc melhor aagradou.

Grande número de votostem afluíclo à nossa redação,sufragando o nome das diver-sas candidatas, oriundos deinúmeros Estados do Brasil,tal o interesse que cerca apromoção,

Para a apresentação dascandidatas à imprensa faladae escrita da capital, a "Revis-ta da Sociedade" promoverá,oportunamente, um coquetel,quando cada representante dabeleza carioca fará o primei-ro contato com as d«smais ins-critas no concurso. Até lá, osvotos podem ser mandados,para a nosas redação, man-tendo-se o ritmo até agoraobservado.

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Reportagem de NELSON JORGEFotos de ALAOR BARRETO

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nfaS flfr^ SWP?' qUa,qUCr imP°s^- Estes últimos as revensas ao saber que as também e e- a0 i-» _ « _., ._.__sas ao saber qüe as também ele-

gantes perucas que adquirem dos cabelei-reiros Neves e Renaud — como de fabrica-çao francesa — são bem brasileiras e cario-cas, confeccionadas num "ateller" ali mes-mo na rua Sete dc Setembro, esquina dapraça Tiradentes.

O responsável pela manufatura é o téc-meo brasileiro (descendente de israelitas)Fichpan, que as vende aos cabeleireiros por4.500 (meia peruca) e 12 mil cruzeiros (pe-nica inteira), como produto nativo, sem

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yERA MARIA subiu as escadas da Reitoria da Univcrsi-dade do Brasil com um leve sorriso nos lábios e o

resto do semblante traduzindo a emoção contida de todas asnoivas diante do ato solene que ia ter início. Estava forte-mente apoiada no braço do seu pai, sr. José Joaquim de SáFreire Alvim, prefeito do Distrito Federal. No interior do lem-pio, já a aguardava o noivo, sr. Fernando Barbosa Lima So-brinho. Com êle, seus padrinhos, sr. e sra. Horáclo Pereira esr. e sra. Jonas Arruda.

A capela de São Pedro de Alcântara esteve superlotadano último dia do mês de julho, e a fila quc se compôs paraos cumprimentos aos noivos já estava formada muito antesda chegada deles. Durante a cerimônia, oficiada pelo conegoOlímpio de Melo, ouviu-se o coro do Teatro Municipal do Riode Janeiro. Palmas de Santa Rita e cravos brancos ornavamo templo.

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Após a cerimônia religiosa, os noivos sc dirigiram ao salãonobre dd Reitoria, onde receberam cumprimentos. Embar-

caram cm seguida para Tcresópolis: lua-de-mel.

O mundo oficial presenteLOGO após a cerimônia religiosa, os noivos se dirigiram

ao salão de recepção da Reitoria, para os cumprimentos. Osprimeiros apertos de mão que receberam foram do ex-presl-dente da República, marechal Eurico Gaspar Dutra, e dochefe da Casa Militar do presidente Juscelino Kubitschek,general Nelson de Melo. Um batalhão de fotógrafos e clnegra-fistas documentou, então, todos os flagrantes.

Altas personalidades do mundo oficial, figuras da socie-dade, membros das Forças Armadas compareceram à PraiaVermelha para levar cumprimentos aos recém-casados. Asjóias foram usadas em profusão e os "toilettes" eram em ge-ral ricos, mas nem todos de bom-gôsto.

O vestido da noiva

A NOIVA trajava ura vestido muito simples, pouco deco-tado, cuja altura subia a 30 centímetros do solo. A cauda dovestido de casamento, entretanto, se prolongava mais e estavacoberta pela grinalda.

Um a um, os convidados iam cumprimentando o casal, ospais da noiva e do noivo, dirlglndo-se a seguir para uma salaanexa, onde aguardaram o término da rápida e singela recep.ção. Enquanto aguardavam os demais convidados, podia-se no-tar a alegria que transbordava das feições do casal Sá FreireAlvim e do casal Alexandre Barbosa Lima Sobrinho.

Grupos

PEQUENOS grupos formaram-se, então, podendo o repor-ter anotar ainda a presença do presidente da Câmara dosDeputados e sra. Ranlerl Mazzili, sr. e sra. Apolônlo Sales, sr.e sra. João de Lima Pádua, sr. e sra. Victor Nunes Leal,deputado Luiz Viana Filho, o poeta e homem de negóciosAugusto Frederico Schmidt, sr. e sra. Joaquim Guilherme daSilveira, ex-prefeito « sra. Alim Pedro, deputado Jofio Ma-chado, sr. Hugo Ramos Filho e sr. e sra. Luiz Gonzaga daGama Filho.

Logo após os cumprimentos, os noivos rumaram para Te-resópolis, escolhida, com a cidade de Nova Friburgo, para alua-de-mel.

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mate'.', b/"l"*iro descendente de israelitas, é o responsável pelamanufatura de perucas: êle as vende como produto nativo por4.500 e 12 m cruzeiros. Os cabeleireiros revendem-nas, como fran-cesas, com ligeiro aumento: por 12 e 25 mil cruzeiros. Fichpan

«.a™^;.ê't Pr6pr'°' VJnder as perUcas às elegante, cariocas, d"retamente. Em represália. Neves deflagrou a guerra das perucas.Mas' perdeu o primeiro "round".

DEFLAGRAÇÃO DA GUERRAO cabeleireiro Neves foi oresponsável pela deflagração

da "guerra das perucas". Vi-sando à conquista da vaidadefeminina, tentou a prática clcsuborno, procurando saber deum empregado cio fabricanteo segredo da confecção dasbelas perucas. Para tanto, ofe-receu uma gratificação a ummenor empregado da firma,nao o conseguindo, devido àndchdadc dêste a seu patrão.O cabeleireiro Neves adota-ra essa resolução porque ofabricante Fichpan se conven-ceu de quc èle próprio pode-ria colocar no elegante merca-do, diretamente, as perucasde sua fabricação. Neves não

dem por 12 e 25 mil cruzeiros, como se fôs-|sem "importadas diretamente de Paris".

Para comprovar o fato, o repórter teveide se travestir de técnico em perucas e atéfaulas recebeu sobre a matéria, enquanto o|fotógrafo bancou o "lambe-lambe",

para do-|cumentar toda a trama da "guerra das pe-Kruças". Do esforço e simulação de amboslresultou o trabalho quc a "Revista da So-|ciedade" apresenta em absoluta primeira!mão.

ENCONTROAntes de encontrar-se com o

cabeleireiro Neves, o reporte,da R.S. informou-se de outro;pormenor: a implantação éfeita em "nylon", e n5o em fi*ló, questão que Nev«ís deseja*va esclarecer. O repórter pô-de, então, ir ao encontro docabeleireiro, em local e horamarcados pelo jovem Mauro,que não revelou a companhiado "colega" de trabalho.

No encontro, Neves ocultou!o próprio nome, identifican-do-sc como Marcílio. Depoisde pedir desculpas por nãoter comparecido ao encontromarcado no sábado anterior,"por motivo de doença erapessoa da família", convidou-inos para uma conversa numalleiteria. Aceito o convite, en-jt ramos em seu automóvel par-ticular, um luxuoso Hudson'esporte, de placa n. 13-96-46, erumamos para a leiteria.

Ali, Neves pagou guaranás eisanduíches americanos para ogrupo, enquanto a conversadecorria. E, pausadamente, ohomem quc vende "perucasfrancesas" abriu seu jogo.

AULAS ÀS CUNHADASMarcílio (Neves) pediu-nosas mínimas informações sô-bre as perucas, e a todas o"técnico"

(repórter) respondia, exibindo uma peruca enma agulha para implantaçoes, levadas para melhor discutir a matéria c comprovara autenticidade do "técnico".

Após as primeiras informa-çoes, Neves convenceu-se deque. linha encontrado o ho-mem que esperava. Imaginou-se logo fabricando as "peru-cas francesas", para vendê-lasçom margem ainda maior delucro. Fêz, então, uma propôs-ta, aceiia depois de algumarelutância: o "técnico"

(repor-ter) daria aulas de implanta-çao as suas cunhadas. O pre-c?> Cêle não regateou): paga-ria 500 cruzeiros para cada— -.«., ,„ui,U(i,au, i\eves nao "" -'uu >-iu«*iros

se conformou: ele comprava n,c,'a ,101'a de aulaas meias perucas por "

4 500cruzeiros e as perucas intei-ras por 12 mil cruzeiros, re-vendendo-as à "gente bem"por 12 mil e 25 mil cruzeirosrespectivamente. Seria priva-do de uma elevada e fácilmargem de lucro

'**>*********Vm abraço sincero de agradecimento foi o quc o prefeito SáFreire Alvim deu na sra. Vítor Nunes Leal, enquanto o che éda Casa Civil aguardava o momento para também

cumprimentar * futuro ex-prefeito _

.«•e,-... ,„s iuuu. ...«o cie agora passou a faCompetir com Fichpan na zcr Publicidade na televisão.própria fabricação — eis ° 1ue vei° causar enormessolução encontrada para Ne- PreJu'zos a nós, cabeleireiros"

Tm?c n= tent0U• FREGUESAS ELEGANTESAULAS DE IMPLANTAÇÃO Aceita a sua pmposta Neves

ta eíSIL rf»reíf,tar a propos- f'COU bastante satisfeito e pas-M*-.,?™ Neves- ° J°vem *!,ou" com confiança e intimi-úàSSSTi !TreBad0 d° fabri. dade, a fazer revelações aofaS »n ~ ^^

- retatou r?Pórter- em quem êle nãoner^WP«rte?; da -RSl já que T Senâo ° "t&hko" em im°percebera o sabor jornalístico plantação de perucas

0^a!e£f* • ^-formou o nome das fre-binaram n,^ Z

° J0V?m com- gUesas elegante'" 1"e possui,Íi nSSKS qVe ° Pn.meiro, após entre as quais a sra. Teresa

da?fãmo«aS de injPlantação de.Sousa Campos, que jáTdÍ sent/ri?. m perucas- se **Pre- QU«.nra. para o "SweepsW

eficiente ttrT* CJ?moc-°Lmais ííe!f peruca eaManho-avermt,

d sposto . KÍ td° ^.Pan. "?ado. A conhecida senhoraambfcionaHn c transmitir ainda na segunda-feira esth-SSl^n da con- ra emJseu sa,f,°' fazend0 umrecçao das perucas. Da combi- penteado.

na~ p.*ísaran:* a prática. Citou outras freguesas, alémr<.hP.*^n°-er' l1? se8U'da, re- da elegante sra. Teresa deío H,Çoeli°.bre a confec- Sousa Campos, como a can*•WxTÍ cabeleiras, que são tora Emilinha Borba, a sra,l^Jrtt-, um trabalho artísti- Lígia Campos, a sra. Zéliaco ainoil e paciente. As princi- Campos e até a sra. Sarahpais fases: Kubitschek, primeira dama doi. depois de adquirido (em país. Todas adquiriram peru-geral e originário de conven- cas no salão do Neves, jul-tos ou de moças de poucos re- gando ser "fabricação france-cursos), o cabelo é esteriliza- sa"

— Você compreende — ex-pheou Neves —, nós compra-vamos as perucas no Fichpanpor 4 500 e 12 mil cruzeiros. .revendendo-as por 12 e 25 mil 1cruzeiros. Como vê — prosse-guiu — era um bom negócio,mas êle agora passou a fa-

do e separado, fio por fio;2. faz-se a implantação, com

agulha especial;3. prepara-se o modelo parao penteado;4. coloca-se na fôrma de su-

porte.

Segundo Neves, (dono dosalão "Glamour", a sra. SarahKubitschek comprou três pe-ruças inteiras, antes de partirpara a Europa: para cia e pa-ra as srtas. Márcia c Marislc-la Kubitschek.

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NETA DO MARECHAL RONDON COMANDAA ABBR COM O ENTUSIASMO DO AVÔ

Reportagem de ISMENIA DANTAS

QRGULHOSA da sua ascendência — é neta do maré-chal Rondon — a sra. Maluh da Rocha Miran-

da vem dirigindo há três anos a Associação Brasilei-ra Beneficente de eRabilitação (ABBR) com o entu-•iasmo e a dedicação dignos do seu ilustre avô.

——Sempre desejei fazer alguma coisa que justi-ficasse o fato de eu descender de um homem comoÉle — revelou Maluh, ao contar para a "RS" os pia-nos da campanha para angariar fundos para a Asso-ciação, que comemorará, a 5 de agosto próximo, o seu5.° aniversário.

J&âjfamunha dst aoAÁacãoManha São Paulo Penna e Costa

AINDA sob o efeito do lindodomingo de sol em Teresa-

polis, na companhia dc Ger-mana c Dante Cosia (o autordo interessantíssimo "ltinerá-rio dc Paris") em sua delicio-sa casa no bairro de Araras,regressamos pela nova estra-da que, a meu ver, só tem agrande qualidade de diminuiro percurso. Perigosa ao ex-tremo, sinuosa e estreita \como todo caminho que sc f.abre no Brasil." Já na baixa-da, um desastre pavoroso, iTrês infelizes mortos, ao lado «de um automóvel que virou sanfona ... E muitos outrosacontecerão, com certeza, dada a pequena largura c ogrande movimento da Rio-Magé.

Na segunda-feira, não deixamos de ir ver o Anjo Azul,no Copa.

Em menina, colecionava cu retratos dc artistas, jun-tamente com a minha vizinha Juanita Savaget, hoje se-nhora Manuel Vieira Machado. Cada uma tinha o senálbum. Não posso me esquecer de uma linda fotografiarecortada do "Eu sei tudo", das primeiras que .surgiramcm cores, onde Lilian Ifarvey aparecia entre dezenas debalões coloridos. Eu me bobava por aquele exemplar tioálbum dc Juanita, enquanto os recortes de Marlene Die-trich sobravam sem nenhuma rivalidade cnlrc nós duas.Certo dia, Juanita me pediu um favorz.inho. Não melembro mais qual era. Mas aí cobrei o preço mais altoque poderia exigir: a foto da linda Lilian Hàfvey. E volteieufórica para casa, procurando cola-ludo para pregá-lano meu álbum...

Vocês hão de perguntar o que tem a Marlene comisso. Ê que foi essa a lembrança que me veio durantetoda a sua apresentação. As suas fotos desprezadas pornós, e aquela célebre da linda Lilian, primeira manifes-tação em mim do feio pecado da cobiça. O desapareci-mento da Lilian Harvey c a presença do sempre vivoAnjo Azul.

Ao prodígio dc conservação dc uma mulher vaidosade quase sessenta anos foi o nosso caloroso aplauso. Acsbelteza de sua linha e a elasticidade de suas pernas,que se levantaram a mesma altura dos brotinhos que aacompanliaram dançando ... "Ainda pode" ... Ê o que scsentia na ovação cia platéia ...

No mais, Marlene só poderia ser agradável como par-te interessante de um "show" que tivesse outras atrações.

Nunca sozinha, durante hora c meia, como Nat King Cole.A sua voz não é mais voz cantável, salvo tendo cm contaa idade da cantora. Ao contrário do que esperava, "umaartista de muita classe", a impressão se me desfez, digo

com tristeza, nos seus gestos bruscos e semivulgaresAs suas irrecusáveis qualidades dc atriz dramática

não puderam, evidentemente, ser demonstradas num pai-co de "night-club". Assim mesmo, o público brindou, emMarlene, muito mais seus próximos sessenta anos do queo seu valor artístico quase decepcionante ...

A orquestra do Golden Roam algo melhorada, masainda podendo caprichar bastante mais... E o serviçode "buffet"

fraquissimo, como na generalidade das gran-des festas do Copacabana.

Ao me deitar, lembrei-me com saudades de tôdasaquelas artistas que colecionava no álbum e não pudedeixar de admirar a resistência espantosa de Marlene, quesobreviveu à fama de tôdas as outras mais moças c maisbonitas, salvo talvez Joan Crawford, que the seria umpáreo nuúto duro... Em presença, arte e linha ... Vamosbuscá-la em Hollywood?

DE MARGOT FONTEYN A "DON QUIXOTE"flJALUH explica que os espetáculos de Margot Fonteyn é"As Luvas dc Prata" fizeram parte da grande campanhapró-ABBR.

— "Além disso, estamos planejando para o mês dc agostouma exibição dc gala do filme soviético premiado em Canncso famoso "Don Quixote". Ainda como parte da campanha, abri-mos as portas dc nossa organização (rua Jardim Botânico660) a todos que desejaren^yisitar as _suas_instaIações-e-co-nhecér õ nosso trabalho.

Desde a sua fundação, a ABBR atendeu a 32 mil casos.

A MAIOR DECEPÇÃOA entrevista se voltou, a seguir, para o assunto Maluh

propriamente dito. Por seu gosto, a conversa continuaria sobrea sua tão querida Associação. Mas, diante da insistência asra. Celso Rocha Miranda aceita finalmente o novo tema Paracomeçar, ela fala a respeito de sua maior decepção*Leonardo Da Vinci me desculpe, mas a maior decepçãoda minha vida foi a "Mona Lisa". Quando cheguei ao Louvree vi o quadro, primeiro pensei que fosse brincadeira, depoisdesejei que fosse brincadeira. Ouando tive certeza de queaquele "quadnnho" era mesmo o famoso sorriso dc Mona I isative vontade de chorar, porque tinha a sensação de ter sido'enganada.Olhando melhor, porém, Maluh conta que foi se "rcapaixo-

nando pelo quadro, que é realmente uma pequena obra-primaPor isso, hoje eu peço desculpas ao pintor e ao modeloEnquanto laia, a sra. Rocha Miranda faz gesto* leves c li'gcjros, porem decididos; suas atitudes c suas palavras revelamfemíiH-'-,"^

c",1slan,.e- franqueza e independência. Elegante(embora sua elegância dependa mais de sua própria allivS doque cio vestido que usa), Maluh hesita em admitir que "Dior

e sempre Dior" e que gosta de jóias, "como toda mulher".

ADORA CONVIVÊNCIA"Não gostaria dc viver sozinha" - responde a uma per-gunta nesse .sentido, após um segundo dc graciosa e vivaz rc-llçxao. — "Não

porque tenha medo de solidão, mas é queadoro conviver com outras pessoas.""A cada momento, novas coisas bonitas aparecem Espero nao ter visto ainda a mais bonita de tôdas, porque tenhoa certeza que depois dela, tôdas as outras me parecerão sem-pie menos bonitas. Assim, dc momento, as coisas mais bo-nitas que cu posso me lembrar são o pôr-do-sol e as noitesde natal."

LEMBRANÇA DO VOVÔA conversa tinha que desembocar inevitavelmente no temamais apaixonante para Maluh: as recordações do seu avô.Eu admiro vovô não apenas como homem público, mastambém como ser humano. Êle era tão puro e tão bom paratodos c para tôdas as coisas que me lembrava um São Fran-cisco de Assis moderno. As vezes, quando eu era criança, ima-gmava que vovô entendia a língua dos bichos e das plan las eque ele enxergava'' a alma do outro mundo."

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A sra. Maluh da Rocha Miranda (com um dos raros pequi-neses brancos existentes no pais) tem muitos planos de ajudafinanceira á ABBR (32 mil casos em cinco anos). A neta dcRondou vai exibir, pròximamente, o famoso "Don Quixote"

soviético, premiado em Cannes.

^^^^^^^,^^^m^^^^"^^^^i^^mÊÊ^^^ÊmmimmÊmmmtmmmmi^^Ê^mmiimi^Ê^mimÊÊ^mÊm^^mmmÊmm^^^^^

Angústia de gato épassar por lebreQUALQUER pessoa que conviva com um gato duran-te muito tempo afirma que se deve ter muita per-sonahdade para coabitar com êste felino — o mais as-tucioso, o mais egoísta, e, sobretudo, o único animaldoméstico realmente improdutivo. Êle ocupa lugardestacado na História desde a hegemonia do Egitoe e o único felino que possui pupila ovular. Os ani-mais domésticos restantes não são, como o homemassim como e o gato: gato e homem conseguem ner-ceber quase 180 graus, particularmente quando estãointeressados em determinados campos.

O gato é neurótico, egoísta, e, sobretudo, intui-tivo. Sendo um animal irracional, consegue sugerirque e diferente", pois sua percepção é muito aguda,e da a impressão de que êle age melhor na base daintuição, como as mulheres, que são feünas e intui-tivas por índole e. às vezes, até por profissão. Pode--se promover a coexistência pacífica entre o gato e ocao, mas a coabitação entre um gato e um rato sópoderia ser viável na base do mais selado e sagradodos interesses mútuos.DON JUAN DE TELHADOS

Existem nos Estados unidoscerca de 60 milhões de gatos;na França, oito milhões dêksexploram a ternura humana, ena Itália mais seis milhões,

-'*-'-'lv*í'WT^:IÍ^i^^l ^^¦Gt'fl& ¦--¦.-¦".*.-.¦.¦.¦>:-"¦:.¦.¦-'.\'.v\•..:¦:¦.--.•,%-...\.'.-> .yv,-.\-.^-"*-.".*.v.w.".í.-.v.*

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A habilidade deste gatinho siamês levou a estrelinha à fama.dias, êlcs fazem o "breakfast" em comum

Todos os

entre as centenas de milhõesde bichanos espalhados pelomundo. Quando quer trabalhar,o gato é o único instrumentoefeciente para destruir ratos.ratazanas e camundongos. maso diabo é fazer o gato traba-lhar.

O gato é o mais aristocráticoe venal dos animai». A f-Smeaalém de aristocrática e venal!é sobretudo afrodisíaca. R«"sis-te ao estágio amoroso com amaior veemência.

Macio e fêmea, os bichanoscaracterizam-se pelo asseio. pe.la maneira de deslizar silencio-samente sobre os telhados,provocando conübios ruldoscs,e pela vida miserável. Ao can-trário do cão, náo suplica ca-rícias. O célebre zoólogo Per-nand Mery dedicou a êsses ani-mais um livro — "Sa Majesté,le Chat" — onde He é consi-derado "O Rei dos Animais".

O GATO NO TETO

A superioridade do gato édemonstrada sobejamentequando êle, à altas horas, as-sume os telhados. Al êle en-tra na plenitude do seu rei-no, pois além de "manjar" pe-lo olfato a direção em que scencontra a sua ceia, pressentea sobrezhesa. que é a sua ga-tinha.

No entanto, a maioria da es-pécie vive abandonada à suasorte e deve prover a sua su-bsistência. Basta dizer que sóem Roma a municipalidade(multo gtmérasa) providenciouum» pensão, vitalícia para osgatos: duas vezes por aemana,

- S

'»:"7.

Gato não dá azar com estrela. Anne Heywood, que é a atrizbritânica mais felina da atualidade, gosta muito quando dizem

que o seu gatinho se parece muito com cia.

|AN MacLaine, atração do filme "O Garoto e a Ponte",viveu os piores momentos de sua vida durante a'avant-première" do filme, cm Londres, cm sessão assistida

pela princesa Margareth. A princesa estendeu a mão paracumprimentá-lo, com todo o sorriso fde namorada do mun-do. O ator-revclação do cinema inglês não quebrou o pro-tocolo: manteve-se sério, a despeito da simpatia dc Meg.

+ENQUANTO o Brasil não toma pé da guerra de publi-cidade em tomo de seu "embaixador" — o café —, os llbn-

neses ganham terrena em Paris. Ds parisienses já lêai umlocal para beber cafié sem qualquer ônus. Trata-se da agen-cia da "Air Llban", em pleno "Champs Elyseès".

+TOMEM nota em seus caderninhos: o "Cassino de Paris"

mudará de espetáculo em novembro. A próxima atraçãoserá Line Rcnaud.

*ECONOMIA nas finanças suecas: IM milhões de coroas

Iam ser gastas com a visita oficial de Nilcita Kruschev. queacaba de ser cancelada.

O PRÍNCIPE Albert e a Princesa Paola vão regressarà Bélgica. Ficarão na residência real de Ostcnde.

+UMA amizade nasceu sob a ponte do fabulso late do

multimilionárlo grego Onassis. Duas celebridades foramconvidadas: Winston Churchill e Maria Callas. Ò cruzeiropela Grécia terminou com grandiosa queima de fogos.

*MARIA Callas, ao embarcar, afirmou que, se Winston

Churchill pedisse, cantaria de bom grado. "Ninguém pode

recusar uni pedido dc Winnie" (nome familiar de Chur-chill) — disse Callas.

+AINDA o cruzeiro do "Cristina": um passageiro clan-

destino foi descoberto logo que 'o iate largou. Não era outrosenão o também multimilionárlo grego Nlarchos: jogavapôqucr, e não percebeu a saída do veleiro.

*O PROTOCOLO da visita de Hailé Selassié, o Rei dos

Reis, Imperador da Etiópia, foi quebrado uma única vez,em Biarritz. Sua filha, a princesa Aída Desta, tirou os sapa-tos e ficou com os pés banhados pela água do mar.

*A NOVA MODA é a revanche da mulher de mais de

trinta anos, pois a moda vivia o período rosa das menores|j

de vinte anos. Agora a moda entra num período puritano esofisticado, na apresentação dos modelos de inverno dita-dos pelos costureiros de Paris.

*AS "BALZAQUEANAS"

que sabem se vestir e conhe-cem as dificuldades da elegância, ganharam a "guerra"da alta costura. As cinturas baixas, bem à altura dos qua-dris; os ombros muito largos, muito arredondados e muitoamplos; os "tailleurs" apenas cintados, mais longos, maisconfortáveis e cortados como ternos de homens; as saiasjustas, as bainhas a 40 centímetros do solo e as cores emtôdas as tonalidades do marron: "châtaigne", "marron-

j-'glacé", "castor" ou "côr dc terra"..

AOS NOVOS RICOS: Brigitte Bardot acaba de colocarà venda, sua casa de Saint Tropez, Jurando não mais pôros pés naquela já famosa cidade balneárla. A famosa BBalugou uma casa em Cagnes-sur-mer e a avenida MargotJá passou a ser Avenida Bardot.

*YVES SAINT-LAURENT, o herdeiro de Cristian Dior,

anunciou a sua decisão de que as saias não devem chegaraos joelhos,^pelo menos durante a próxima temporadaporém devem ser usadas um pouco mais curtas do que naestação anterior. Os outros costureiros fizeram justamenteo oposto dc Yves, aumentando as saias de mus modelosAqui no Rio, muito antes da decisão de Yves muitas mo-«nhas de nossa sociedade já estavam usando s^iás bemcurtas, muitas das quais bem acima dos joelhos.

*FRANÇOISE SAGAN, após uma altercação com seu ül-timo "caso", foi por êle esbofeteada. A escritora voltouchorando para casa e disse ao marido que mais uma vezfora tola.

*SERÁ' amanhã, no Maracanãzinho, o recital popular daaplaudida bailarina Margot Fonteyn.

*MARLENE DIETRICH no Rio" velha, mas simpática.

Seu sucesso é relativo. Propaganda bem feita c muita gentepassando na caixa.

ii)

no Fórum Trainno, eles têmuma refeição oficial. Todosêlcs comparecem n êste ágapeoficial e são "habitues" tão

. CüStumazes como os pombosde Ven«22a.

O GATO NA BIBLIOTECA

Na' muito conhecida Bibllo-teca Nacional de Paris, existeum único gato pam dàr esm-bate aos ratos e camundongosque ameaçam aquele repositó-rio intelectual. IT, também, oúnico gnto funcionário público,pois percebe 30 francos anuaispnra desempenhar o seu papelsaneado*?; E figura na fôllmdc pagamento, oficialmente

recebendo os seus francosanuais.

Atualmente, o gato não che-ga a ser sagrado (nem ama-do), com0 nos tempos dos ro-manos e dos egípcios. Comoos melhores aristocratas hojequase todos arruinados, 0 ga-t0 torna-se cada vez mais po-bre, mas, como no verso íeTomás Ribeiro, sempre respon-de no cão com dignidade: "ElRcy de Castella é nobre, po-de mandar-me ser pobre, masinsultar-me — isso não"! En-quanto o cachorro é uma ins-tituição da burguesia^ o gato,contínua fiel à su.i origem aris-tocrática. Não pede nnda e temtudo à mão.

DIARIO CARIOCA

COMO AS MULHERES

Como certas mulheres da aristocracia tradicional, éle sóaparece como enieite. Assim como elas aparecem apenas umavez ou duas por ano, para "ornamentar" as festas, o gato ficaem casa do seu dono sempre ocupando lugares discretamenteastuciosos, onde é notado logo à entrada dos primeiros con-vidados, que, geralmente, o elogiam.A pior angústia do gato em certas regiões da Europa éque ele e caçado ferozmente, para ser vendido em pratos "en-

sopados" como sc fosse "cabrito à caçadora" — uma humi-lhaçâo!

No Brasil, cie é um anticarnavatesco nato, de vez queno advento do tríduo momesco, é caçado para servir comocobertura de cuícas e não suporta ser tomado por lebre.

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;} A esfingética Margot Fontaine estreou em grande estilo noreatro Municipal. Todas as manhãs pode ser vistaL . circulando na piscina do Copa.

2 DE AGOSTO DE 1959 ^^ — PAGINA 2

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O homem da semanaFirman Netto

JJM dçs homens públicos quemais se tem destacado no

panorama administrativo dopais, nesta última década, éFirman Netto. Atualmente na' presidência do Instituto Na-cional do Mate, tem dcmons-trado cabalmente a sua voca-çãj para a causa pública. Omate, produto nacional antesde pouca expressão no cômpti-ío das nossas exportações, ó

hojo uma das nossas maio-res figuras no mundü inteiro,principalmente na Alemanha,° tiosso maior- comprador noexterior.

A carreira de Firman Nettoseguiu o mesmo roteiro dascarreiras de outros homenspúblicos ilustres. De uniamodesta "banca" de advogadoa promotor públie», em Cun-tiba, cargo em que se efeti-vou. O interôsse desprendidoe constante pela causa públicanão tardou em chamar a aten-ção da opinião pública, e Fir-man Netto, logo após a voltado país à legalidade, foi esco-lhido por seus múltiplos ami-gos para representante na As-sembléia Constituinte e maistarde escolhido pelos seus pa-res com.-, lider da maioria.

Deputado Federal em duaslegislaturas e anteriormentemembro do Conselho Admi-nistrativo do Estado do Para-ná, foi repetidas vezes convo-cado a exercer importantes edifíceis funções na adminis-tração pública.

Agora, Firman Netto acabadc vencer uma das mais difí-ceis campanhas que uma ins-tituição pode enfrentar. Nãonma campanha de calúnias,mas a difícil tarefa de levarao conhecimento do estran-geiro um produto antes pouco

conhecido no exterior. O ma-te brasileiro, depois da eníâ-tica promoção organizada por-Firman Netto, é hoje, um dosprodutos mais conhecidos nospaíses estrangeiros e os resul-tados dc tal campanha nãotardaram a surtir afeitos.

Depois de deflagrada a cam-panha de divulgação do nos-so produto, o mate passou afigurar na pauta de exporta-ção com índices nunca ima-ginados. Na Alemanha, oconsumo do mate aumentouconsideravelmente, enquantoem nosso próprio mercado In-terny cresceu de maneirasurpreendente. A tal pontosubiu o interesse internacio-nal que o Instituto Pasteur, daFrança, efetuou uma análise ecomprovou que o mate brasi-leiro possui uma percentagem

'de ácido panüotênico maiselevada do quc a geleia realde abelha.

Quando se divulgam maisamplamente os resultados detal iniciativa, podemos obser-var os resultados da ação dês-se ilustre homem público,em busca da elevaçãY. paulati-na dos níveis de exportaçãodo mate brasileiro. Por isso,cie fêz jus, sem favor, à láu-rea, que a REVISTA DA SO-CIEDADE lhe confere, de "OHomem da Semana".

CIVILHIDRQCOMPANHIA NACIONAL DE

CONSTRUÇÕES CIVISE HIDRÁULICAS

Tendo Contribuído,em Parte, naConstrução do

Trecho daEstrada

RIO-TERESÓPOLISPresta sua homena-gem ao ministroLÚCIO MEIRA porver inaugurada,ontem, esta obra

de sua realização eadministração.

FUTURO SOCIAL DE MISSÉ SEMPRE INTERROGAÇÃO

Reportagem de JEFF THOMASDARÁ é a "miss" que consegue passaporte para entrar

no "sociely" carioca e participar do alegre e fechadomundo da champanhota. Em São Paulo, a coisa ainda é maisdifícil e é possível afirmar com segurança que nenhuma"miss" consegue ser convidada para uma promoção nos salõesfechados e quatrocentões do "sociely"

paulistano. Até "MissUniverso" foi vítima do "snoblsmo" da sociedade paulista.

— "Aqui ninguém dá importância a "miss", porque o "so-

clety" paulista é realmente muito fechado". — Assim o cro-nista Tavares de Miranda explicou ao repórter, na ocasião,porque as grandes "hostess" locais não abriram seus salõespara receber Luz Marina, Miss Universo de 1958.

O clima social na alta roda paulista parece multo curo-peu, decididamente. Os paulistas vivem simplesmente da tra-dição e dos grandes nomes quc lá circulam. Entretanto, ai-guns cariocas encaram com muito humor essa imitação eu-ropéia, na Paulicéla. "Snoblsmo" de província — é comoa definem.

"NEW FACE"¦JjOS últimos três anos, apenas** uma "new face" conseguiuentrar no society. Seu nome:Norma Primo. Seu "scort":Jorginho Guinle. Já cheguei aescrever uma reportagem co-roando a morena Norminha co-mo uma das rainhas das"cocktail-girls".

Norminha Primo, na ocn6lão,merecia, realmente, o títulocom que a defini. Passadosdois meses, no enlanto, ela estápraticamente superando essafase de "new face". O títulonão está mai6 à ali ura de seugabarito.

Hoje, Norma já participa do"society" carioca. Outro dia, aoindagar de uma senhora dn ai-ta roda qual o programa mnisimportante dn semana, ela medeixou surpreso com a respos-ta:

— "O "cock-tail" que Normi-nha Primo vai oferecer no aparrtamento dc Jorginho". -

VOLTA AO PASSADO« reportagem, todavia, velo" beneficiar Norma Primo,por outro lado. E' que o Sr.Jorginho Guinle não permitiu,

desde então, que a sua "suite"continuasse como o "QG" dns"cock-tnil-girls".

E muita gente lucrou. O apar-tamento de Jorginho voltou aser o que era, em tempos idog:um dos lugares preferidos paraos grandes acontecimentos do"society" carioca.

Jorginho, ademais, passou alevar a sério aua amizade pela"new face", surgindo dai umromance. Picamos, agora, tor-cendo para que o casamentoaconteça logo já que está paraacontecer mesmo ...

GLAMOUR E' BEM

(i único concurso de beldadesV de que, na realidade, sóparticipam jovens de socleda-de, é o dc "Glnmour-Girl", semdúvida. Trata-se de uma pro-moção muito "high-society".No Rio, sua fundadora, e orga-niàadora é a Sra. Léa AffonsccaDuvivler, que há muitos anosrealiza a festa, cm benefício doPatronato da Gávea.

Tanto no Rio como em SãoPaulo, o concurso de "Glamour-Girl" Já projetou muitas bel-dades no cstrelato social. Tô-das, porém, vieram dc famílias

da sociedade. Ude Garavnglia,atualmente Sra. Jean Lou is La-cerdn Soares, íol a mais íamo-sa e popular "Glamour-Girl"carioca, enquanto Carmeh Te-rezlnha Solbiatl, hoje MayrinkVeiga, íol a mais comentada"glamour" paulista.

Um aspecto curioso no de6-lino das duas beldades: Car-mem, paulista, casou-se comum carlocn, e Ude, carioca, ca-sou-se com um paulista, Am-bos os casamentos (a que esti-ve presente) foram, sistemàti-camente, os mais "bem" acon-tecidos nestes últimos anos.

MARTINHA: EXCEÇÃO

ijOs bastidores do "sociely", '" não se dá, importância aofato de quc a jovem é "MissBrasil'1 ou miss de um clubequalquer. O que importa (paraalguns "snobs", evidentemente)é que a "new face" tenha umacompanhia masculina que a cre-dencie a entrar, além de suacategoria e padrão.

De Marta Rocha a Vera RI-beiro, apenas Marta Rocha ob-teve passaporte para frequen-tar a alta roda. Nenhuma de-las, porém, chegou a casar comum integrante da mesma.

A bela Marta Rocha fre-quentou grupos e salões fecha-dos; mesmo depois de perder otítulo, continuou a ser convi-dadíssimir. Mas não o foi ape-

nas pelo titulo: a mais "gia-mourosa" c popular "miss" ti-nha "savoir-faire" c muita ca-togorla. O que faltou a algu-mns de suas sucessoras.

Quanto à atual "Miss Bra-sil", nada posso descrever sô-bre o seu futuro social. No "so-ciety", futuro de "miss' é sem-pre uma interrogação...

R;:''^H ^Brapi:.: - .. : .^"¦'xísHBSB ^Bill--j$'

Marta Rocha, com "savoir-fairc" e categoria, foi a única "miss"que conseguiu freqüentar â alta roda. Depois que passou otítulo, continuou a ser convidadíssiina. Nem todas as "misses"

repetem Martinha.

A mulher da semanaMarlene Dietrich

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Norminha Prima é a "new face" que penetra na sociedade

carioca, levada a tiracolo por Jorginho Guinle. Atualmente, o"society" já aponta suas recepções conto o melhor programa

da noite em que ocorrem.

n ENCONTRO dos jornalistas^ com Marlene Dietrich foitão cordial e simpático quantoo primeiro encontro na roti-na do aeroporto tio Galeão.Foi diferente apenas porquepossibilitou uma maior aproximação entre a estrela e osrepórteres. E' que Marleneia ser alvo de uma homena-gem, num coquetel, de" ai-guns artistas do rádi°, do toa-tro e do cinema brasileiros,além dos críticos de filmes,para os quais o sr. HarryStone promove habitualmen-te, em sua residência daPraia do Flamengo, encontroscom celebridades de Holly-wood.

O melhor desse encontro,ao qual não faltaram penetrascontumazes (e nem a atriz dei-xou de ser molestada entneuma pergunta e uma respostapor um pedido de autógrafo)foi a possibilidade que êleproporcionou, aos que obser-vavam mais « perguntavammenos, a comprovação da fi-delidade de Marlene ao tipoque ela criou no cinema eque, através de quatro déca-das, vem mantendk). A suacapacidade de exercei* atraçãosobre outras pessoas é, aomesmo tempo, meio animal ehumana: a atriz chama a aten-ção sobre sua pessoa assimcomo o gato consegue atrairum passarinht, e, simultânea-mente, desperta logo simpa-tia por que é dócil e aten-ciosa. Mais inteligente doque astuciosamente ptwca-tiva, Marlene Dietrich é amais perfeita representante

de uma geração que não en-contn-iu substitutas no cine-ma. Com Carole Lombard,Joan Crawford, KathevineHepburn, a francesa Arletty eMarlene propriamente dita,desaparecerá fatalmente umaconstelação de estrelas revê-ladas entre o fim da décadade 20 e a de 40. Entre elastodas, apenas a admirávelDietrich conseguiu chegar,ainda na plenitude da forma,à década de 50.

Enquanto os grandes carta-zes femininus dos tempos doespetáculo cinematográfico si-lencio.so impunham o poder-de sedução pelas atitudes bi-zaíras e pela ampla publici-dade que provocavam em tôr-no de suas excentricidades, ageração de Marlene instituiuo "glamour"

para substituiras atitudes prosaicas das"vamps" que a antecedeu. Ageração atual repousa o su-cesso do "sexy" em artificia-lidades imaginadas pelos fa-bricantes de "soutiens"

quedinamizam o busto. Com umbusto provocado e um decoteprovocativo em "U" ou em"V", qualquer das estrelasdesta geração faz sucesso.

Já Marlene não é apenasum detalhe. E' um todo coor-denado e orgânico, onde tudoé funcional: cabeça, tronco emembros, ligados por umpescoço delicado e ombros es-plêndidos e uma cintura bemproporcionada que projetadocemente uma sutil ülevaçãodo ventre, tal como as mulhe-res criadas pelo pintor "fau-v.e" Henri Matisse.

E' sabido que Marlene

nunca teve uma voz excepcio-nal, mas ninguém nega que,cantando, ela faz um sucessoextraordinário. Os melhoresespecialistas não negam essesucesso, embora não saibamexplicá-lo. E a melhor provadisso foi o seu êxito na tem-porada db Copa, onde Mario-ne, aos 55 anos de idade, con-seguiu superar o recorde defreqüência recentemente es-tabelecido por Nat "King"Cole. À sua estréia compare-ceram mais 35 pessoas sobre ototal atraído pelo cantor "co-lored". E tudo porque Mar-Iene Dietrich é, apesar daameaça do tempo, a figuraque o tempo não logrou des-triifr. A ela, pois, as honrasde "A Mulher da Semana".

Notícias que fazem nomesNo último "Caju Amigo"

do movimentadíssimo CarlosNiemeyer, foi muito comèn-lada a presença do glamuro-so Màriozinho de Oliveira:numa carnavalesca e floridacamisa, pulava n0 salão comseis componentes da sua co-nhecida frota de brotos e, dequando em quando, mimosea-va a cabeclnha dos seus ami-gos com uma pedrnda de gelo.

Ainda no "Caju Amigo"_Jorginho Guinle distribuíalança-perfume nos lenços detodos os seus amigos, provo-cando um autêntico carnavaino mês de Julho.

Muita gente anda assusta-da Com a noticia de que omanequim Isabella vai assi-nar uma coluna de mexericosem determinado vespertinodesta praça.

A mais bela paulista queapareceu na pista carioca nes-ta temporada de "Swecpsta-ke", é positivamente a sra.Maitê D'Orey .

O sr. Antônio Tavares serácondecorado pelo governobelga, por serviços prestadosdurante a Exposição Inter-naciollnl de Bruxelas.

Logo mnis, o Clube MonteLíbano estará acontecendocom um j a n t ar-dançantemuito "Sweepstake".

As noitadas cariocas anda-ram em grande agitação nes-ta semana de corridas de ca-valos: Ricardinho Fazanelloexemplou determinada íigu-ra no "Au Bon Gourmct" ecerto paulista enxugou amão no rosto do José Per-nandes, no "Sacha's".

O colunista João Rezendeanda de namoricos com umbrotinho de 15 anos anos:pode ser visto em colóqulcstodas as manhãs, na piscinado Copa.

Todos os que assistiam aMarlene Dietrich, quinta-fei-ra. tiveram a oportunidadede contemplar algo bem maisagradável do que a cantora:o ousadíssimo decote da exó-tica sra. Danuza Wainer, quedeixava a mostra um espeta-culo bem mais atraente quea velhusca e simpática Die-trich.

O glamuroso Ludovlco We]-ner tem "ciscado" todas asnoites nesta temporada do"Sweepstake": a sorte ($$$)mnis uma vez vem-lhe lavo-recendo.

A bonita srta. Martha Gar-cia, "Miss Brasília", tem cir-culado em constantes noita-dás em companhia do brita-nico (êle é do Nordeste da In-glaterra) Jeff Thomas.

O dinâmico sr. SebastiãoPaes de Almeida suspendeuas aulas de violão, que lhevinha ministrando DilermanoReis, depois que foi nomeadopara o Ministério da Fazen-da.

O sr. Joaquim Guilhermeda Silveira recebeu, em gran-dc estilo, paulistas e cariocaspara um jantar, onde maisuma vez ficou positivaria acategoria e "savolr-fnlre" no

receber da sra. Sandinha Sil-veira.

O embaixador Décio Mourafoi uma das figuras maisanimndas n0 "Caju (fofoca)Amigo" que sucedeu no "AuBon Gourmet".

O chapéu deverá ganhar abatalha contra a peruca, lo-go mais, na "pelouse" doJóquei.

O mineiro Olavo Drumondcirculava sUa elegância, sex-ta-felra^ na piscina do Copa

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e chamava a atenção de de-terminado brotinho em es-tado de biquíni.

Décio Vieira Ottonl foiosculario por Marlene Die-trich. Ficou sem lavar 0 ros-to dois dias.

O magnífico reitor PedroCalmon divisou o fotógrafoda "RS" na última recepçãoda Embaixada de Portugal eapelou: "Meu filho, tira aquijima fotozinha d0 grupinho".

O marechal Eurico Gas- ypar Dutra n.nnteve demoradafalação com o sr. Lucas Lo-pes, nn recepção do embnixa-dor Manuel Rocheta.

.««ÍUíUI&Ía.*,»^'?****"-»^»*^.'

A bonita e morenu srta. Cân-dida da Silva Azevedo, "Miss

Curitiba", veio assistir às fes-tividades do "Sweepstake".

Cândida aproveitou a circula-da na pista carioca para fa-zer uma visita à redação da"Revista da Sociedade". Na

foto, a simpática Cândida daSilva Azevedo mantém pales-tra com o nosso diretor, Jean

Pouchard.

DIÁRIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 3

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Dona Zélia enfrenta o azarmds uma vez: Sweepstake

Desde 33, seu stud luta pelo primei o lugar, mas o azar sempre interfere, enada feito.

Jóquei de Bambu perdeu o chicote, Quiproquó adoeceu, outros cavalos per-deram ferradura. ' ,

• Álibi foi maior emoção, Atlas é bom palpite, Xaveco e Vândalo serão grandesesperanças.

p_, /,,? # i<Deus qUejra qUe rjgg^ vez não aConteça nenhum quiproquó", diz a "turfwo-

man" à "R. S."

a CADA volta do ponteiro, nestas horas que antecedem** a realização do Grande Prêmio "Brasil" — prova má-

xima do turfe da América do Sul — cresce a expectativa dosaficionados do "esporte dos reis" e dos admiradores da elegan-cia feminina, esta sempre presente ao "Sweepstake". Há agrata perspectiva de um duplo desfile: dos -puro-sangue, ¦ na-pista, e das elegantes, na "pelouse".

Entre os que vivem esses momentos de ansiedade, encon-tram-se os Peixoto de Castro, mais interessados nas coisas dapista do que nas das tribunas. A razão: por um desses capri-chos curiosos do destino, até hoje o "stud" dos Peixoto de Cas-tro não arrebatou a vitória na grandiosa prova, êle que foium dos mais entusiastas da criação do Grande Prêmio, cm1933.

Mesmo nos anos em que o "stud" esteve bastante creclen-ciado — e isso acontece sempre — os Peixoto de Castro virama vitória fugir de suas mãos, nos instantes finais da compe-lição. Este ano, por isso, não têm muitas esperanças. — "Oar.ar nos persegue no "Sweepstake". Sempre acontece algumacoisa, que nos tira toda chance de êxito" — é a explicação dasra. Zélia Gonzaga Peixoto de Castro h "RS".

D. Zélia Peixoto de Castro vai

torcer mais unia vez, hoje.

pela vitória de suas cores. Xa-

veco e Vândalo são a.s suas

grandes esperanças, para rpm-

per o azar que surgiu em 33,

no ser criado o C. P. Brasil.

I ja- mÁA t__t _#_?* â . Í

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_ Vamos pôr a correspondência em dia?Ê interessante! Quase iodas as cartas re-cebidas ultimamente são sôbre Vodka. Pelovisto o fenômeno da Vodka eslá tomandoconta. Nosso amigo Nikila deve estar sa-tisleitíssimo. O homem realmente c de umasorte fabulosa. Imagine você que nestemundo cie Sputniks, dé cães do espaço,bombas de coballo e outros brinquedos d,-vertidos, é anunciado nos F.stados Unidos,no pais do whisky, que a Vodka é a bebidaque dá menos ressaca! Claro que a corre-ria para produzir-se Vodka tornou-se quaseum pânico, e o consumidor está tentado por centenas de mar-

cas, algumas dignas do nome Vodka, outras grosseiras imi-tações! Mas, vamos ao assunto. 0 leitor Milton Miranda quersaber se a Vodka é produzida de batatas. Sim, Milton, algumaVodka é produzida de batatas, mas a maior parte é hoje feitade milho ou centeio. A qualidade é a mesma.

Renato Gonçalves pergunta se a Vodka realmente não dá"hálito de bebedor". Pode acreditar, Renato: a Vodka sendocompletamente neutra (isto é, a boa Vodka), não contém nadaque possa denunciá-lo em matéria de hálito. Pode beber àvontade e depois beijar sua pequena que ela nunca suspei-tara — exceto, possivelmente pelo calor do beijo.

A sra. Uma de Morena quer saber a origem do nome Or-loff. Uma pergunta interessante, d. Uma, a qual não teria po-dido responder, se não fosse meu amigo Helmut Schmalzipa-ny (sim, é seu nome) que, por acaso, estava perto quando re-cebi sua carta. O nome Orloff, segundo o Helmut, vem dopríncipe Alexis Fedorovich Orloff, general dá rainha Cátari-na da Rússia. O príncipe Orloff, herói da história russa, pre-senteou sua rainha com o famósíssimo diamante Orloff, quepesa nada menos de 700 quilates! Pagou por êle (em 1780)

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90.000 libras! Isto corresponderia hoje a alguns quinhentosmilhões de cruzeiros. Acrescenta o Helmut que, assim como odiamante é a pedra preciosa mais pura, o mesmo acontececom a Vodka: daí a ligação purcza-diamanle-Orloff. Interes-sante, não?

Vamos responder a mais uma carta, antes de irmos paraas receitas. Pergunta o leitor Paulo Rodrigues se o Brasil po-dera produzir, uni dia, bom whisky? Por que não, Paulo?È só querer. O whisky é uni destilado de cereais fermentados,cuidadosamente envelhecido. Não há nenhum segredo. O queé preciso é paciência, senso de responsabilidade e boa técnica.Em outras palavras: uma destilaria disposta a produzir algolealmente bom. Vou mais longe. No Brasil poderemos pro-duzir quase tôdas as bebidas conhecidas; temos a uva parao conhaque, a cana para o rum, o milho para a Vodka eWhisky, o maguey para a Tequila, até bananas para um bomdestilado de bananas (não ria, leitor, provei uma vez: é umadelícia). O que falta em nosso país. é um consumidor esclare-cido: o homem que sabe o que bebe. porque o bebe, e quandodeve parar de beber. Agora, vamos às receitas, com algumasrepetições, a pedido.

VACA ROXA1 cálice de Vodka1 cálice de suco de uvaAçúcar a seu gostoGeloEncher o copo com água gasosa.ym drink bem agradável. Querendo (ou sendo preguiçoso)

pode, em vez de suco de uva, açúcar e água, simplesmenteusar Grapette. A Vaca Roxa é especialmente popular entre opessoal meio doido de Hollywood (o nome só podia vir de lá)e parece que foi descoberto por um dos Irmãos Marx. Segun-do a história, o Marx (parece que foi o Chico) servia aosconvidados "suco de uva", inocente suco de uva, durante umaalegre reunião. Os convidados descuidados beberam o sucoalegremente, cada vez mais alegremente, parece, até o mevi-távél mergulho na piscina, completamente trajados; comosuspeitam, o inocente suco de uva continha uma boa dosa-gem de Vodka. Bem, a história é essa, com os habituais exa-gero.s da terra do cinema. Fora disso, é, atualmente, a bebidapreferida do "internacional"

príncipe Ali Khan.MATA SAUDADE

1 cálice de Vermouth Branco Doce (Martini)1 cálice de Rum AnejoMisturar bem os ingredientes numa coqueteleira, com

gelo picado, escoar em taça de cocktail.Um cocktail pouco conhecido, fácil de se preparar. Um

sucesso certo, servido com uns bons salgadinhos. Experimente.CHAMPAGNE COCKTAIL

1 cálice de Champagne1 cálice de Rum Carta BlancaSuco de 1 limãoAçúcar a seu gosto.Misturar bem os ingredientes numa co-

queleleira, com gelo picado, escoar em taçade cocktail.

Um cocktail delicioso: não há quemnão gosle.

Bem, amigo, por hoje c tudo. Um bomdomingo-para você é o desejo do

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Meu caro Di,Quando você começou a produzir a sua arte magnífica,

eu ainda era um broto meio irresponsável e vivia embaladana conversa vã dos artistas da época, que,

"en passam", eram

alimentados por fluidos mais líricos.Já naquela época eu o admirava, como o intelectual deste-

meroso e independente, lúcido e generoso, capaz de abraçaras melhores causas e fazer de sua arte um eficiente veiculode difusão da beleza das coisas ou do homem — e principal-mente da mulher.

Etn nenhum momento dessa minha ardente admiração —jamais desvirtuada por qualquer pensamento menos nobreou platônico — eu duvidei dos impulsos que sempre mo-veram as suas atitudes, mesmo aquelas que a principio —ah! a juventude! — nâo logrei entender.

A sua figura, para mim, sempre se ergueu sobranceira.eivada de uma dignidade que a ação dos tempos — tantoscedem — e a força das circunstâncias — quantos se aconio-dam — jamais alterou. En o admirei, admiro-a e continuareia. admirá-lo.

Aqui neste meu isolado retiro, tenho como prazer paraos olhos algumas telas que consegui, de sua lavra; algumas,graças a uma licitação adequada às minhas possibilidades,no tempo em que suas obras não se haviam tomado muitojustamente inftacionárias; outras, pela generosidade com quevocê me contemplou e honrou, ofertando-as com dedicatóriaamiga e simples, tão ou mais valiosas que os próprios quadros.

E conservo, ainda, suas memórias, como prazer para oespirito, nas quais vejo, nas linhas de sua pena adorável,coisas, homens e problemas de uma época que conheci apenaspelo depoimento dos mais velhos que eu. E me perdoe: alguns,como você, bem mais velhos do que eu. Porque não estoumuito entrada nos anos. Meu exílio náo foi um prudente re-colhimento aconselhado ou imposto pela idade. Foi.uma fugade coisas e pessoas que me enfastiaram e cuja simples lem

QUASE, MAS NEM SEMPREJustamente porque não tem

êxito no Grande Prêmio, a sra.Zélia Peixuto de Custro é re-servadu -* mesmo avara — emsuas manifestações íi crônicaespecializada. Sempre arranjaunia desculpa, com delicadeza,para esquivar-se a entrevista».

Os pretextos variam segundea ocasião, mas quase sempretêm eficácia. Quase sempre,porque a |fRevista da Socieda-de" conseguiu quebrar o seumutlsmq e oCter um poUCo desuas recordações e iimarpuniScm relação ao "Sweepstake''Que não são poucas.

"ft que o sr. me pegoii desurpresa, senão eu não teriadado r entrevista" — observoud. Zélia, com bom humor aofinal da palestra, mantida emsua ampla, e luxuosa mansão.A observação, felizmente, eratardia.

BA.MBU E CHICOTE"Um ano. que não me lem-

bro agora qual, inscrevemos umcavalo em que depositávamosmuita fé: Bambu" — diss« à"RS" a simpática "turíwoman",historiand,. insucesso de Sell"stud".

"Mas Bambu largou pès-simameme. Na entrada dagrande curva, quando ia for-çá-lo a uma atropelada decisi-va, o jóquei perdeu o chicote.Começou, então^ com únic0 re-curso, a bater com o boné". Eacr&scenta. revivendo a mesmadesolação que sentiu na épuca:

"Não adiantou nada. O bi-chinho perdeu, mesmo".••QUIPROCÓ" DE QUIPROCÓ

"Depois — continua d. Zé-lia — tínhamos Quiprocó comorepresentante de nosso "stud".Pouco antes da largada, toda-via. o animal foi acometido deum desarranjo intestinal. Nadafêz, em conseqüência".

"Outros cavalos, em ou-trás disputas do Grande PrêmioBrasil, desmuuhecaram ou per-deram uma ferradura. Outrosnão corresponderam ao que dê-

PEIXARIA BOLÍVAR

^l-^^^;!^^PEIXES. LAGOSTAS E

CAMARÕESENTREGAS A DOMICÍLIO

RUA BOLÍVAR. 70 —TEL.: 47-1916

les se esperava" — acrescenta,explicandoi em tom de blague:

"O fato é que há sempre'um "quiprocó" que impede aconquista da Vitória de nossoscavalos, na prova máxima d«nosso turfe".

ÁLIBI E EMOÇÃOEmbora perdendo a sra. Zé-

lia Gonzaga Peixoto de Cn-.roencara a competição com espl-rito esportivo. E foi justamen-te num Grande Prêmio Brasil(em que perdeu, como sem-pre), que ela teve a sua maioremoção turfistica.

"Em 1943 — recorda —inscrevemos no "Sweepstake"o cavalo Álibi, dirigido por Ge-raldo Costa. O cavalinho, na-qllela tarde, correu uma enor-midade. Ameaçou o favoritoseriamente E o favorito eraAlbatroz, uniu das glórias dacriação nacional. Na entradada reta final, a disputa se tor-nou emocionante. Meu coraçãocomeçou a bater rapidamente,como que acompanhando a ve-locidade dos animais. Pareciaque daqueia vez o ambiciona-do prêmio Seria nosso". .

"Mus Albatroz — diz d.Zélia, mudando & tom com quecomeçara a narrar a proeza —fêz valer a àüá classe lndis-cutivel, Derrotou Álibi por uma

- diminuta diferença. De foci-nho. se não me engano. Mas avalentia de Álibi mé deixouemociona dísslma".

ATLAS Ê PALPITEA sra. Zélia Peixoto 'de Cas-

tro arrisca um palpite para acorrida da tarde de hoje: Atlas.E explicou:

"Trata-se de um dos me-lhores cavalos da atual criaçãoargentina. Aliás, Atlas detnoiis-trou isso. ao ganhar, em maioúltimo o "Derby Sul-Amerlcano", cm São Pnlllo.

"Há outros çompétldore.de respeito, como o argentinoSan Matias e Os nacionais Es-Cortai, Estensoro (que dizemser um assombro), Narvik e osnossos dois cavalinhos, Xave-co e Vândalo".

AZAR PODE TER FIMOs dois representantes do

Stud Peixoto de Castro, segun-do d. Zélia. estão muito bempreparadas e vão dar trabalhoaos favoritos. E, com um solriso esperançoso, concluiu:

"Seria tão bom se um dosdois vencesse:.. O azar que nosacompanha em todos os anoschegaria ao fim. Dous queiraque. desta vez. não aconteçanenhum "quiprocó"...

branca me aborrece. Tão bom êsse afastamento! Quantas de-cepções evitei, quantas amarguras deixei de viver! Que ex-pertencia, Di, neste refúgio!

Não obstante, há algumas pessoas das quais eu não medesligo, nem esqueço, porque não quero ou porque uão posso.Neste retiro, fico sabendo de muitas coisas que me passariamdespercebidas no borborinho de todos os dias das grandescidades. E procuro saber o que fazem certas pessoas. Entreelas, você. '

Há bem pouco tempo, emocionei-me com uma manifes-tação bem característica do Di que conheço. Um jornal noti-ciara, no estilo não muito elegante de uma de suas colunas,que você fôra visto no Parlamento, a estabelecer contatospara levar o nome de um candidato à presidência da Repú-blica aos meios intelectuais. E o apresentaram, Dl, como sefosse um gesto reprovável ou -propósito escuso, de que vocêjamais seria capaz. Alegrei-me: seu preferida é também o meupreferido — e não é por simples coincidência. Alegrei-me maisainda no dia imediato, quando você, em carta à folha empauta, esclareceu que fôra pleitear verbas para prêmio aòsartistas novos, parque a glória não afastou o velho Di daquelesque começam hoje, talvez com o mesmo talento. Você con-firmou, também, que ê partidário daquela candidatura e asustentará, nos meios intelectuais. Que grandeza, Di, nesseseu gesto! Foi tun primor de carta e de atitude.

Agora, soube que, pelo mesmo motiva, você passou, piiblicamenle, uma desçam postura no velho Braga, o corrupiao deCachoeiro. Minha reação, Di, foi contraditória. Alentou-me asua coerência, fortalecendo a minha confiança no nome queambos já escolhemos. Mas que tristeza causou a sua verrina,no que concerne à vida privada de Rubem! Isso, Di, não sefa'z. Foi uma deslealdade. Nós, que privamos daquela amizadepura e sadia da Braga, com suas aflições e. problemas, sem-pre movido por uma nova e efêmera paixão, não podemos ex-piorar esta sua fraqueza, nem apontá-lo à execração pública,

Etantó Mmnai- V&rÔtú&CX -

MOVIMENTO apenas regular, na última semana. Já'"¦ no Início da atual, sentimos francamente a grande

reação da semana máxima da elegância no turfe. E' o G.P. "Brasil" queVse aproxima. Preparativos gerais para alinda parada dc*.a tarde, no mais lindo dos Hipódromosdo mundo.

O CASAL Fernando de Andrade Ramos agora com pre-.sen.a mais constante. A sra. Andrade Ramos em modeloesporte cinza, bastanle interessada na escolha das pulesvencedoras.

ANOTO mais uma vez na Tribuna de Honra a tranqui-lidade do sr. J. E. de Macedo Soares, sempre em palestracom amigos.

EL O SR. Artur Obino permanece sorrindo senx parar,presente no numeroso grupo liderado pelo sr. João da CostaRibeiro. O "Tute" anda definitivamente muito feliz...

VISIVELMENTE mau humorado, o sr. Albano da NovaMonteiro tentava esclarecer à sua esposa as loucuras dasi» potranca Nessilia. Parece que a sra. Geisa Nova Mon-telro nao se conformou, aumentando assim os aborreci-mentos. ~" r

A SRTA. Maria Helena Salgado com uma nova colo-laraçao nos cabelos e um modelo esporte muito bonitinho.

O SR. Bertránd Kauffman continua mais londrino doque nunca, no seu desfile constante. Domingo esteve emlonga palestra com o agltadissimo sr. Milton Lodi. — As-sim to desconhecido. ¦

A VITORIA de Halifaz levou até a pista, para a tradi-cional foto da vitória, uma linda e elegante moça com mo-delo salmon. Quem seria?

NAO SE sabe por que o sr. Alberto Fadei anda última-mente tão triste. Anda, inclusive, contaminando o seu ba-rulhcnto grupo,

PRESENÇA do sr. Rafael Munhoz da Roeha. — Êlenao falta nunca nesta ocasião, deixando seus vultosos ne-gócios em Curitiba, para assistir à maior carreira do nos-,so turfe. O sr. Mlinhoz da Rocha em pauta precisa urgen-temente de perder alguns quilinhos.

AGRADOU o chapéu que usava a sra. Vanda Lodi. De-finitivamente muito bem colocada a peninha no dito.? —

O SR. Hugo de Lima e Silva continua apostando sem-pre nos pareiheiros que defendem as sedas do sr. FranciscoEduardo de Paula Machado. — Domingo, não venceu ne-nhum. Daí...

? —A SRTA. Marília Araújo Lima continua com o semblan-

le cada vez mais fechado. E ela fica tão bem quando sorri...

O SR. Nicky Leonte Sterrea, após longo e tenebrosoinverno, retornou à foto da vitória. O bonito Castor foi oresponsável pela alegria.

VESTINDO um modelo cinza-chumbo dos mais comen-tados, anotei a presença rara da srta. Eli Piquet Barreira.— Pelos inúmeros sorrisos, foi multo feliz nas apostas.

NA QUARTA-FEIRA, foi disputado o páreo destinadoaos gmetes amadores. O sr. Horacinho de Carvalho Netoobteve aplaudida atuação, levando o parelheiro Tento aovencedor. »

O CASAL Horacio de Carvalho, presente ao feito doherdeiro, viveu momentos de rara emoção.

NO ALTO da tribuna uma jovem loira, de olhos defini-tivamente azuis e vestido idem, sorria tranqüila e satis-leita...? —

O SR. George Betlm Paes Leme, cada vez mais agitado,continua esperando pela vitória de Calllpus. — Ela umdia, virá...

ACERTOU a srta. Diana Betim Paes Leme, com o novocorte de cabelo. Diana ficou realmente muito atraente _¦

? —E HOJE, vamos parar aqui. Estamos vivendo os gran-des momentos do maior desfile de elegância da pelouse. Do-mlngo, prometo contar muitas coisas para vocês. Até lá.

A linda srta.Norma Per-rota. queultimamente'em faltadocom sua elegância, ao

desfile dapelouse

por tausa de uma dor-de-cotovêlo que êle teve e terá. Uma.duas, três, novecentos vezes — Braga padecerá sempre dessemal, tão humano e tão comum em nossos dias. E você, Di,não deve jogar pedras mo telhado do vizinho. O mundo dátantas voltas ...

Sob êsse aspecto, é preciso compreender o nosso Braga,o homem, o correspondente-de-guerra e o cronista como poucoshouve neste Brasil. Não lhe devemos perdoar — é um fato —certas predileções políticas, adorando deuses de pés de barro,ídolos momentâneos de poucas pessoas, que -serão varridos —permita o paradoxo do trocadilho — íiníe^ mesmo do que seusadmiradores pensam.

Tome este lado do Rubem, Di, e faça suas catilinárias,com esta força da palavra que você tem e sabe usar, malgradoa imprudência revelada nesta última oportunidade. Mostre aincoerência do grande Braga — o puro, bom e amigo Braga —ao esposar uma candidatura sob todos os títulos contrária àsua índole, espúria nas origens, falsa nos meios, hipócritanos fins.

Mas, por favor, não toque jamais na vida privada doRubem. Seria bom, até, jue você o procurasse e, à base dasgratas recordações comuns, desfizesse o mal-entendido — sópode ser mal-entendido — provocado por mútuas afirmaçõesimpensadas. Porque, Di, é triste para mim, neste refúgio,sentir que as coisas que eu amo se desmoronam e as pessoasque en prezo se afastam.

Ê isto o que lhe pede, nestas desconchavadas linhas, estaque lhe dedica ardente admiração, nobre e platônica. Ê semprebom frisar isso, por via das dúvidas. Saúde para você, meucaro Di; saúde para Rubem; reconciliação de ambos — é opouco que anseia esta sua muito

TybmqiLfí (DuboiADIÁRIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 4

a

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Mm Vulto ha estradafaS vésperas de Tcresópolis receber do go-vêrno dô JK unia obra imprescindível

para o seu futuro, como a nova rodovia, a "Rcvista da Sociedade» deslocou-se para a cidade «er-rana, procurando integrar-se no espírito de todasas classes que compõem a sua vida, para captaro sentimento da gente teresopolitana BÔbre o vul-to que mais contribuiu para a concretização deseu velho anseio.

O comandante Heleno de Barros Nunes, se-cretario do ex-ministro Lúcio Meira, foi a figuraapontada, a uma só voz, pelos teresopolitanos,como aquela que mais se distinguiu para o êxitoda obra que ontem foi inaugurada. E' a Helenode Barros Nunes, em nome dos teresopolitanos,que tributamos todas as honras pela realização,levando-lhe um sincero e indispensável agrade-cimento. "¦¦ ¦ .

Criado em Tcresópolis, desde criança Heleno«unes foi sempre um teresopolitano pelo coraçãoe pelo sentimento. Viveu como a maioria dascrianças da cidade, usufruindo daquela liberdadeque so os pequenos centros podem ofertar, e crês-ceu imbuído do espírito de seus companheiros edo amor a terra que o recebera infante. Seus afa-zeres na Marinha de Guerra não o afastaram desua gente. Quando se fazia uma pausa na luta cd-tidiana, ei-lo a procurar o sossego teresopolitanoe a abraçar seus amigos de sempre.

Como secretário do ex-ministro Lúcio Meira,entre seus inúmeros afazeres, incluía a obrigaçãode zelar pelos trabalhos que estavam sendo reali-zados na rodovia Rio-Teresópolis, para que o pro-gresso da sua cidade não fosse atrasado um diasequer. Junto à boa-vontade do ex-ministro, foi ocolaborador que não se esqueceu de detalhes, e seesmerou nos grandes planos.

A imprensa e o povo em geral estiveram sem-pre a par do andamento das obras da Estrada,porque Heleno Nunes tinha prazer em informartudo que se relacionasse com o Ministério c a suacidade. E não cuidou apenas da rodovia. Prcven-do que ela traria para Tcresópolis um númerocada vez maior de visitantes, Heleno Nunes con-seguiu que o seu Ministério remodelasse as duasprincipais avenidas da cidade: Delfim Moreira,no bairro aristocrático do Alto, e Fcliciano So-dré, no centro comercial. Além disso, foram inú-meros os benefícios prestados à zona rural, ondeo rio Paquequcr foi retificado em diversos pon-tos por técnicos do Ministério.

O importante para Terc;sópolis, porém, nãoé o que representam para a cidade as obras deHeleno Nunes. Mais importante ainda é o falo déque êle, vivendo no Distrito Federal, não deixoude ser o mesmo teresopolitano de coração. Suapreocupação pela estrada foi a preocupação detodo o povo. Sua alegria pela obra que se con-cretiza não é a do realizador, mas a daqueles queesperavam a realização da obra. O vulto de Ilele-no Nunes ergue-se, pois, na nova estrada, que tema mesma grandeza do espirito dc seu inspirador.

A CONSTRUTORAASSUMPÇÃO S. A

OPINA 0 MINISTRO t

UrbanizaçãoWm ™™*~*

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— "A URBANIZAÇÃO da zona teresopolila-na não causará prejuízos à produçãoagrícola regional. Poderá afastar da cidadede Teresopolis certas atividades agrícolasdeslocando-as para outras áreas vizinhas. Maso desenvolvimento urbano irá promover a am-

puação das culturas, das criações e do apro-veitamento das matérias-primas no local daprodução, para melhor atender às necessida-des do consumo."

Assim o ministro Mário Meneghcti, ti tular da pasta da Agricultura, opinou acerca danova rodovia Rio-Teresópolis, em entrevistaexclusiva à "Revista da Sociedade", salientan-do que, num país como o Brasil, de grandeextensão territorial e população dispersa, asrodovias desempenham papel da maior importancia econômico-social. —¦ "A nova estrada— disse — contribuirá para o desenvolvimen-to da área a que serve."

COLABORAÇÃODepois de referir-se ao traçado da nova es-trada Rio-Teresópolis, que "atravessa zonasdc rara beleza panorâmica e também de gran-des possibilidades agrícolas, inclusive por sualocalização próxima a grandes centros consu-

midores", revelou o ministro Mário Mèhéghè-ti que o ministério que dirige continuará acontribuir para a arborização da nova artéria.

O ministério da Agricultura colaborou,através do Horto Florestal de Santa Cruz, naarborização da estrada, fornecendo milharesde mudas, que a tornarão, no futuro, màrgèá-da em longo trecho dc seu percurso.

RECURSOS NATURAISAssinalou o sr. Mário Menegheti que o mi-

nisterio da Agricultura vem sofrendo aumento em seus encargos, enquanto seus recursos, em pessoal ematerial, não acompanham as necessidades existentes. Hádificuldades de movimentação das verbas consignadas no orça-mento, mesmo aquelas não incluídas nos planos de economia.Segundo disse, o momenlo exige sacrifícios, e a participaçãodo M. A. nesses sacrifícios tem sido acentuada.

— "Mesmo assim — acrescentou — o ministério muitotem leito para a defesa dos recursos naturais da Serra dosOrgaos, principalmente através do Serviço Floresta], que alimantém o Parque Nacional".

ADVERTÊNCIA

Frisou, ainda, que o Parque Nacional da Serra dos Órgãosnecessita de ampliar o número de abrigos para turistas e ex-cursipnistas, bem como do aumento da guarda florestal, paragarantir o patrimônio a seus cuidados. E concluiu fazendouma advertência:— "Penso

quc a.s autoridades municipais deveriam ser ri-gorqsps no sentido de evitar lòteáméritos acima de uma deter-minada quota nos morros e dc uma certa altitude, de formaa manter a vegetação e as nascentes de água nas parles su-penores .

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A 1.000 metros de altitude, tão pertodo céu, a gente procura respon-

der a qualquer pergunta, sempre dandoàs palavras um sentido de pureza, apro-yeitando a paisagem que se descortina,ria certeza de que está no rumo das ai-turas o sentido amplo-da vida.

Tive necessidade da pequena divaga-ção filosófica, para responder à perguntaque me faz o Ronald cie Carvalho a pro-pósito de Tcresópolis, que passa agora ripertencer mais ao carioca, pela brevidadecom que se alcança o Dedo de Deus, voan-do pela pista que rasga as montanhas cdá ao viajante o flagrante imenso de umanatureza rica de tudo, proporcionandoao turista ver de perto um retrato d'.;Brasil tão pleno de belezas.

Tcresópolis já pertencia ao roteiro daquelcs que fogem para a serra à procurade tranqüilidade e paz.

O circuito das montanhas fluminen-ses está quase completo. O forasteiro po-dera deixar o Rio e correr pelo espinhaçode florestas e granitos no mais aprovei-tável dos fins oe semana. E tudo ficarácompleto quando Friburgo fôr ligada aTeresopolis, pois aquele recanto da terrafluminense é também um dos pontosmais notáveis do turismo nacional.

Na certeza de que irei encontrar você

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c os seiis colaboradores na inauguraçãoda Rio-Teresópolis, renovo aqui o meuabraço e a velha amizade.

ABELLARD FRANÇAPresidente da Comissão de Turismo

Ministro Mário Menegheti

agalhães: ontem, hoje e amanhã

_ — ^ iscuiaua muuiais ua oerra uos orgaos — Irisou nao podem e náo devem ser malbaraiados, porque têm grandeimportância para toda esta região do país e principalmente

A INAUGURAÇÃO da nova Rodovia Rio-Teresópolis convida aum balanço da administração do atual prefeito, sr. OrnarDuarte de Magalhães, que ao assumir o cargo planejou inú-meros melhoramentos para a cidade,, tendo em vista comple-lar e ampliar os benefícios trazidos pelo empreendimento;E oportuno, portanto, êsse balanço de suas realizações à..frente da Municipalidade c um retrospecto de sua vicia pú-blica. ém que o bem-estar da coletividade sempre leve umlugar de realce.

METAS DE GOVERNOVereador em 1947, deputado à Assembléia Legislativa cioEstado do Kio no período 1951-55, o atual prefeito de Teròsó-

polis, Ornar Duarte dè Magalhães, tem uma extensa folha cieserviços prestados à coletividade. Por êsse motivo, ao assu-mir a Prefeitura da cidade, em 31 de janeiro último, arcoucom um imenso crédito dè confiança conferido pela populaçãolocal.

Presentemente, Tcresópolis atinge um grau de progressoverdadeiramente assombroso. No setor da iniciativa privadaa cidade regurgita dé ação, atingindo no terreno imobiliário aproporção invejável de 4 residências construídas por dia. Nuintuito cie lazer frente a êsse crescimento, o prefeito OrnarMagalhães traçou uma série de metas para o seu governo,enquadrando, dentro do corrente ano realizações que se fa-zem necessárias e urgentes.

para o Rio de Janeiro."

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0 prefeito Ornar Duarte de Magalhães, quando assinava otermo do contraio das obras da av. Delfim Moreira, um dosmelhoramentos que serão introduzidos na cidade, para ampliar

os benefícios da nova rodovia

AÇÃOCom cinco meses de governo, o prefeito, após um estudominucioso das finanças da Municipalidade, estruturou o qua-dro e os vencimentos dos funcionários municipais, reequipouo material da Prefeitura, caminhões de limpeza pública e ad-

quinu uma nova ambulância, dando início à reconstruçãocompleta da Av. Delfim Moreira, a principal artéria da ci-dade, com galerias pluviais de acordo com o crescimento dacidade. Essa obra foi orçada em 6 milhões de cruzeiros e en-contra-sc bastante adiantada em seus trabalhos.Outra obra quc mereceu pronta ação do prefeito foi a re-lativa ao Mercado Municipal. Os feirantes do mercado já seencontram instalados em local provisório, ao mesmo tempoem que foram iniciados os primeiros toques, preparação daá,vf} .c?m aterros, no local em que será instalado o mercadodefinitivo da cidade, com todos os requisitos modernos dehigiene c conforto.Na zora rural, a ponte de cimento armado sobre o RioCanoas encontra-se em fase adiantada, e beneficiará os lavra-dores daquele distrito e a população da cidade.

PLANO URBANÍSTICOPara preservar as belezas naturais e as riquezas do Mu-mcípio, foi elaborado um Plano Urbanístico, que vigorará du-rante o prazo de 30 anos. Êsse plano, que se iniciará aindaeste ano, tem como finalidade incentivar o turismo interno,e conta em suas futuras realizações a urbanização da Cas-cata do Imbuí, um dos pontos mais belos c pitorescos dacidade.O Plano de Assistência Social a ser aplicado terá umaverba de cerca de sete milhões de cruzeiros anuais. A Prefei-tura já vem atendendo, através de seus médicos, nas própriasresidências, com eficiência. No Hospital Municipal, além dosatendimentos diários dos mais variados casos, vem-se regis-tranclo uma média de 60 intervenções cirúrgicas de vulto, pormês.

ENSINOO Programa de Intensificação do Ensino Médio e Superiorestá sendo pôslo cm prática com resultados excelentes. Emconvênio com o Ministério da Educação, a Prefeitura vemcolaborando na Merenda Escolar, para escolas municipais eestaduais, com transporte de leite c açúcar e fornecimento de

pessoal.Brevemente, a constituição da Fundação Escolar Minis-tro Clóvis Beviláqua virá completar as realizações ultimadas

no setor dc ensino, para o ano dc 59. Cinco mil crianças fre-qüentam, anualmente, as escolas primárias públicas em Tere-sópolis, número êsse que se divide entre o Município e oEstado.

PREVISÃOA.s metas dè governo do prefeito Ornar Magalhães foram

elaboradas prevendo o progresso que a cidade terá com anova rodovia Rio-.Terésopòlis c com os planos traçados parao corrente ano a cidade terá resolvido seus problemas.A estrada encontrará, no setor turístico, aquele ambientealegre e àcolhédor que vem fazendo dc Teresopolis uma dascidades mais belas du Brasil.

Abrir estradas é ponto de partidapara a conquista do progresso

realizadora de trechos das estradas Niterói-Campos, Rio-Friburgo, Rio-Bahia, PresidenteDutra, ao inaugurar-se a Rio-Teresópolis, con-gratula-se com as autoridades responsáveispela política rodoviária do país, orgulhando-se por ter participado, com a sua experiênciade longos anos e a sua técnica sempre reno-vada, para a concretização de tão marcanteacontecimento.

CONSTRUTORA ASSUMPÇÃO S. A.Rua da Assembléia 19-8.° andarTelefone 22-3568 — Rio de Janeiro

t&$k''«, ''"'#?''* 8S&- :^«>£:f:: *i/ Si^i^S^M

A CONFEDERAÇÃO Nacional da Indústria felicitaa população de Teresopolis e do Distrito Federal,

pela inauguração da magnífica rodovia que a admi-nistração pública acaba de construir, encurtando adistância entre aquela próspera cidade fluminense ea capital do país.

Compreendendo o alto sentido dos empreendi-mentos de tal natureza em face do desenvolvimentoeconômico, a indústria não poderia deixar de acom-panhar com todo o interesse os tentames que favo-recém o seu próprio crescimento, ampliam as possi-bilidades do comércio e da agricultura e facilitam ointercâmbio social. Pela sua grandeza e importân-cia, a nova estrada de Teresopolis é um atestado elo-quente do entusiasmo demonstrado pelo governo daRepública e pelo do Estado do Rio de Janeiro, em re-lação ao nosso progresso. Abrir estradas é preocupa-ção que deve imperar no seio dos povos civilizados, éponto de partida para alcançar o desconhecido, parafixar o homem à terra, para fundar os alicerces dearraiais que se tornarão cidades e de cidades queconstituirão empórios de trabalho.

A todos quantos cooperaram em prol da constru-ção da excelente rodovia Rio-Teresópolis, os sinceroscumprimentos da Confederação Nacional daIndústria.Presidente da Confederação Nacional da Indústria

DIÁRIO CARIOCA Z: 2DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 5

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ONTEM FOI INAUGURADA PELO Exmo. Sr. PRESIDENTE DA REPÜDLICA

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Diretor-Gerol do D-N.E.R.SDMJJNDO JREGIS BITTENCOURT

Presidente do RepublicoPn. /USCEUNO ICUBrTSCMEK OE

OLIVEIRA

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Nova RodoviaMinittra do Viotjãa e Obras

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RIO DE JAHEl&O * N.

TEMSÚPOUSv <dCÂVO>

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S.Aleixo ^^^ ^^r0 ^S^^1 'i

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TEMPO 00 PERCURSO: do Pr op Mauá aTc.-tópoli- <h20m

CARACTERÍSTICAS DA PAVIMENTAÇÃO:concreto na Serra _ asfalto na Baixada_>. ' " ¦_-_-------------__-________¦_¦

GRAU OE SUBIDA: rampa mdxima 7%

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CIA. AUXILÍAR DEVIAÇÃO E OBRAS

Ao entregar a pavimentação na Serra, daRodovia RIO - TERESÓPOLIS,saúda o povodo Rio de Janeiro e de Teresópolis e prestahomenagem aos realizadores da grandeobra:

Presidente da República

Dr. JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRAMin. da Viação e Obras Públicas

Alm. LÜCIO MARTINS MEIRADiretor-Geral do D.N.E.R.

Eng.° EDMUNDO REGIS BITTENCOURTPresidente do Conselho Rodoviário Nacional

Eng.° ALBERTO PIRES AMARANTESDiretor da Divisão de Construção

Eng.° CARLOS PIRES DE SÁDiretor da Divisão de Pavimentação

Eng.° ROZENDO DE SOUZAChefe do 7.° Distrito Rodoviário Federal

Eng.° MURILO BRETASChefe da Residência 7-2 do D.N.E.R.

Eng.° PIERRE BERMAN

DIÁRIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959 PÁGINA 6

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Teresópolis, paraíso dos quedescansam e dos que trabalham

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Fonte Judite, um dos recantos trtalicionais da cidade ondevd, para voltar.

a tradição manda que o visitante

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Praça olímpica Luís tle Camões iis quatro horas daMotivo: patinação.

tarde, ponto preferido dos brotos.

Em Teresópolis, o

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TERESÓPOLIS, contando com uma população lixa de cercade 60 mil habitantes, recebe anualmente um número de

visitantes estimado cm mais de 500 mil, sltuando-sc entre asprimeiras cidades do paia em movimento turístico, onde bra-slleiros e estrangeiros vão buscar, sob o clima Ideal da agra-dável paisagem serrana, o repouso regenerador do espírito edo corpo.

Na paisagem local, confundem-se o rico e o pobre, uns abuscar o ócio da montanha, para restaurar as energias do tra-balho cotidiano; outros a buscar no trabalho a garantia de umócio merecido e despreocupado no futuro. Porque Teresópolisé isso: ali a "gente bem" erigiu suas formosas vlvendas, eali, também, sua boa gente entrega-se ao trabalho ativo, todosacolhidos indistintamente pela terra generosa.

REFÚGIO DE GENTEBEM

TERESÓPOLIS divide intimeras honras com Pctrópo-

lis, cada uma ostentando ostítulos que melhor a definiram: uma, a Cidade das Hor-téncias, exprimindo a fcrli-lidade com que a Hor brotaem seu solo; outra, a CidadeJóki, apresentando em seusvariados aspectos as belezascom que a Natureza a con-tcmplou e que a mão do ho-mem, preservando o impulsoiniciai, soube apurar e me-lhorar.

Por isso, Teresópolis dispu-1ta com Petropolis a glória dcser a cidade preferida para oretiro da gente bem. Se emPetropolis se encontram mag-níficas residôncias de veraneio do "socicty", em Tcresó-polis tambem podem ser en-contradas, em quantidadeigual ou superior.

Para ali 6 quo se deslocam,sobretudo de dezembro amarço, numa fuga coletivado abrasante calor carioca,dezenas de figura dc projò-ção da sociedade. E' possível,numa mesma época, encon-trar na serra o sr. e sra, Leo-poldo Modesto Leal, CarlosGuinle, Mário de Oliveira,ministro Ari Franco, maré-chal Teixeira Lott, marquesaBelmonte de La Vega, Cris-tiano Castro Maia, AugustoVarela Corsino, Antônio Cep-pas, coronel Luna Peclrosa i!dezenas e dezenas de outro.»,nomes dc projeção na socic-elade e na política. 1.. o rc-fugio ideal.

CELEIRO DOESTADO

Mas Teresópolis não é ape-nas esse retiro ideal. É, tam-bem, unia das cidades dcin a i o r expressão econômicado Estado do Rio, graças aoyesforço e ao trabalho tle sua'*''laboriosa população.

O Município possui acimade mil propriedades agrícolas,num total aproximado dc 60Ha, nas quais eslão concen-Irados 45?á da produção flu-minense dc produtos horii-granjeiros, o quc dá bem umaidéia dc sua imporiãncia.

E não só cm relação ao Es-tado do Rio: depois dc SãoPaulo, Teresópolis é a segun-da frente dc fornecimento dcprodutos dessa espécie para oDistrito Federal.

ATRAÇÕESTURÍSTICAS

Na paisagem de Teresópo-lis, podem-se vislumbrar osbelos ornamentos naturais, co-mo o Declo-de-Dcus imponen-le, a desafiar o céu e a curió-sidade dos que o miram, e osffispetcòs construídos pelo hu-mem, onde se encontram ccompetem estilos diferentes eantagônicos: ao lado das li-nhas modernas c arrojadas deinúmeras residências e de edi-fícios, situa-se também a ar-quitetura de estilo colonial,com a sobriedade no traçado.Todas, porém, oferecendo omesmo encanto.

Na paisagem humana, iam-bém se observa o mesmo le-nòmeno: é possível depararcom um jovem vestido segun-do os mais abusados c dis-plicentes figurinos, como o"blue-jean",

que retrata umaépoca, c se pode encontrar,igualmente, a gente simplescom trajes que denunciam oua ausência da moda ou a au-

Viação Teresópolis Ltda.Rio - Petropolis - Magé - Niterói

Cumprimenta os realizadores da

Estrada-Direta e congratula-se com

o Povo e os novos visitantes.

sência do progresso da técni-ca, pela simplicidade ou po-breza quc revelam.

A FONTE DE TODOS

Talvez olhos mais críticospossam apontar no falo umindício de atraso. Os maispoéticos, porém, se enternece-rão, com o espetáculo diáriodc todas as horas em todosos dias: homens e mulheres,velhos e moços, gente de tô-das as classes, a rccoLlier, co-mo um indispensável rito, aágua que a Fonte Judilh a to-'dos oferece e a nenhum nega.

E os olhos ávidos de ame-nidade podem encontrar emTeresópolis alguns momentosdé cmbevecimenio: no ParqueFlorestal da Serra dos Or-gãos, na Cascata do Imbuí,no Quebra-Frascos c em inú-meros outros recantos, hásempre prazer e satisfação pa-ra os seus desejos. E os olhosávidos de aventura encontra-rão também motivo de con-lentamente: Teresópolis pos-stti inúmeros picos, que têmconquistado c têm sido con-quistados por audaciosos alpi-nistas.

Tudo isso, com a nova es-Irada, está a apenas 70 rninii-Ios do Distrito Federal.

POTINS SOCIAIS

TEMPORADA DE JULHOMOVIMENTOU A SERRADe GASTAO NEVES

A TEMPORADA ile julho nunca esteve tau¦"¦ movimentada, principalmente em fins de se-mana. Os clubes estiveram em atividade cons-tante, abrindo os seus salões para recepcionara sociedade carioca. O Hlglno' Country Clubabriu ns «boites» Naips e Carroussel, ãs quln-tas-felras, sábados e domingos, obtendo suces-so total. Os brotos cariocas desfilaram na.-pistas teresopolitanns. aproveitando a temporada, qtie foi magnífica.

No Várzea P, C, soxta-folra, o bingo proporcionado por Wilson Strook marcou tentos.Os comentários dos brotos cariocas, em relaçãoá diretoria do Várzea, são multo llsonjelrns.Classificam seus integrantes como os mais sim-pátlcos na arte de receber, nos clubes do Centro.

Aconteceu, sábado último, na residência dasrta. Mayse Boal Lussac («Charme.Girl» doMontanha Clube), uma concorrldlssima feljoa-da. Isnard Puga Monteiro esteve ao lado deMayse, sempre. Norma Cardoso passeou nosjardins da residência ostentando uma lourice euma estética que atraiam olhares. MarlinhaBoal Lussac possui aqueles mesmos atrativosque fizeram de May»e a «Charme-Girl» doMontanha. Raul de Melo filho, sorridente, comEdy Maria Macedo (Soraya), fazendo o parideal. Anatole Arrals voltou do Rio e compa-receu à feijoada, em companhia de Márcia DiasMartins, uma belezoca. No mais, as belezas deReglnn Coeli Correia de Sá, Sônia Maria Cor.reia, Claudete Brenha e Cecília Castro.

Esteve excursionando duas semanas, em Te-resópolis, o Centro Acadêmico Horáclo Ber-linck, da Faculdade de Ciências Econômicas deSão Paulo. Trinta pessoas, entre moças e ra-pazes. Em pouco tempo, Cbnqutstaram a cida-de. O ônibus do Centro Acadêmico ficava atede madrugada levando os brotos locais e do Rioa suas residências, tudo com cavalheirismo, ale.gria e «sense of humour». O presidente dogrêmio universitário o Jovem Dl Pletro, home-nágèou este cronista, no Higino Country, comuma medalha comemorativa do 50.° aniveraá-rio da entidade. Partiram prometendo voltarem janeiro.

O Hotel Galeria Serrana continua sendo,durante a semana, o local mais movimentadoda cidade. Celso Moreira recebeu os paulistas eestá sempre pronto a promover reuniões.

O Week-End Club pode ser considerado oclube mais fechado do Brasil. Situado em Que.bra-Frascos, um dos recantos mais nprazível»da cidade c que possui residências confortáveisc modernas. Reúne nada além de 79 sócios.Seu atual diretor social é n sr. José CalmonBotelho.

(• Paulinho Kinning circulando, em compa-nhia de vários brotos, enquanto Luisinho Eçadeixou de circular no Higlho, porque foi home-nageado no Qultandiiihn.

Em Teresópolis, novamente, o compositor(José Carlos Vinhas. José Carlos já é sucess..na serra, através de suas composições. EliseySoares Filho também retornou, para alegriados brotos.

No Higino, durante a temporada, um trioinseparável e harmonioso: Leda Santos Blassl,Léa Cara mês e Neusu Savatone.

Maria dn Glória Cabral Sá continua a serum dos brotos mais atraentes da pista tereso-politnna. Já Maria Beatriz Jannotti está sen-do considerada a mais forte concorrente a«Charme-Girl» de 1959. A elegância e graça deBeatriz são sempre motivo de comentários no«society» teresopolitano.

Cleonice Ramos é a atual «Rainha da Pri-mavera» do 2.° Distrito. Ela é filha do homem

«iiie mais exporta produtos hortlgranjelros para o Distrito Federal: Lcodônlo Ramos.O ur. Francisco Abenza Lopes, conhecido

por todos vocês como «Paço», abrirá, em Te-resópolis, Juntamente com o industrial WilsonMartins, um restaurante de luxo, com todos osrequisitos modernos de conforto. .Ptico» é oproprietário de «Le Rond Poínt».

Ano Csttkei, a ex-«mlss» Teresópolis e Eu-tado do Rio, encontra-se em férias na cidade.Ana é uma das moças mais simpáticas dc nos.sa sociedade, além de bela. ultimamente, elase afastou das reuniões sociais, porque está noi-va. O noivo em pauta reside no Rio.

Obteve enorme sucesso a «ginkana» de au-tomóvels promovida pelo Teresópolis F. C,que conta tempo. A Praça Nilo Peçanha, noAlto, ficou repleta. Vinte carros participaramda competição. ,

Retornou ao Rio, com promessa dé voltar,a srta. Mayme Lopes Namur. Helle«.h CorreiaLoureiro continua circulando slmpàticamente erecebendo em sua residência, da mesma forma.

Durante a tarde, a Praça Luis de Camõesé a preferida dos brotos. Motivo: patinação.A patinação é o «hobby. da cidade. O quadrode «hockey» do Várzea F. C. é considerado umdos melhores do Brasil.

,'Circularam em Teresópolis o sr. e sra.Manoel Camefo. A ausência de Mõnica Noro-nha França foi notada.

Assinalando o dia de ontem, o Higino pro-gramou baile de gala. Sucesso certo. Falandono Higino, Amauri Santos, diretor social doclube, está sendo considerado o mais eficiente iorganizador dc festas «bem» da cidade nos úl-timos dez anos.

A nova diretoria do Teresópolis F. C. estáempenhada em grandes realizações. Tratando-

se do clube que maiores glórias conquistou pa-ia O esporte da cidade, esses planos devem iravante com o empenho de todos. Afinal, o Te-resópolis tem o nome da cidade e possui suasede no bairro mais aristocrático, o Alto.

Maria José Cabral Sá, além dos atributosde simpatia, tem um «hobby» a que Se acres-centa talento: pintura.

A imprensa carioca, ontem, foi homenagea-da com um churrasco no Rancho Santo Antô-nio. O anfitrião foi o sr. Abelardo Carneiroda Cunha. .

Constituiu espetáculo aparte a inauguraçãoda estrada. Como vocês podem verificar nasreportagens do nosso número especial foi, real-mente, o «Dia D» dc Teresópolis. Viva a Es-trada Direta I

Matriz de Santa Teresa — .si-ttiadu nu Várzea, recantoaprazível da praça Baltazar

Silveira

Ana Csttkei,ex-Miss 'fere-sópolis e Es-lado do Rio,circulando naserra. Muitos u c e.. s o e

muitosfiu-fiu.

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na secretaria do clube

, Tel.: 36-36Direção Social de Amaufy Santos

e Ary Cahet

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Xt( hutiqueCongratula-se com o povo teresopolitano e turis-

tas em geral peiu inauguração «la rodovia Rio-Tere-sópolis «; roloca-se à disposição dos que lhe visitam.

PARQUE REGADAS, 139TERESÓPOLIS

Á

DIÁRIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 7

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ESTRADA RIO-TERESOPOLIS DA AODF NOVO E ARISTOCRÁTICO RAIRRO

PERSEVERANÇA FEMININA

Reportagem de GASTÃO NEVES

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SEMPRE preferida para segundo lar da sociedade carioca,Teresópolis será mais carioca ainda, depois que o pre-

sidente Juscelino Kubitschek inaugurou ontem, às 10 horasda manhã, a nova e modernísslma estrada que dá ao DistritoFederal um bairro'a 900 metros dc altitude com clima típica-mente europeu. A partir desta data, apenas 70 minutos de via-gem separam os 40 graus do Rio dos 18 de Teresópolis.

O novo e aristocrático bairro do DF oferece ao carioca,acostumado às belezas da Guanabara, a paisagem encantadadas florestas virgens, das águas mansas ou cascatas ruidosasda Serra dos Órgãos. Cumpre-se, assim, o plano de muitosanos, quando a Associação dos Amigos de Teresópolis, lide-rada pelos srs. Pedro Serrado, Carlos Guinle, Djalma Monteiroe José Maria Araújo Segadas, resolveu fazer a estrada porIniciativa própria.

retiro -predileto. Por entre osquiosques e nas veredas dosbosques, êle passeia freqüente-mente, gozando aquele encanta-mento leve que o poda chamoude "doçura de Ir som fazer nu-da, andar, andar em abando-no".

SILÊNCIO QUE REPOUSA

A 2 de fevereiro de 1948, o industrial Carlos Guinle, o sr. Pedro Serrado eo presidente da Associação Comercial de Teresópolis, sr. Djalma Montei-ro, fundaram a Associação dos Amigos de Teresópolis, que incluía entreseus principais objetivos a construção da rodovia Rio-Teresópolis. Na fo-to, feita no dia em que foi iniciada a obra, o sr. Carlos Guinle fala sobre a

importância da nova estrada.

nURANTE os meses de ve-râo e nas férias de ju-

lho, a cidade serrana tem atrai-do o melhor dn sociedade ca-rioca. A suavidade do climada6 montanhas c o silencia dapaisagem oferecem o repousonecessário para as atividadesna Capital da República.

E' corriqueiro cm Teresópo-lis encontrar-se passeando pe-las ruas da cidade pcrsonali-dades como o Marechal Mas-carenhas de Morais, MinistrosMário Mencgheltl e Ari Fran-co, Professores Rocha Lima.Manuel Santiago, Maciel Pi-nheiro e Rui Campeio e fgu-ras da sociedade como o caealLeopoldo Modesto Leal, JorgeGuinle e Màriozlnho de Olivei-ra, cujos ancestrais contribui-ram para a história local.

REFERÊNCIASMAS maravilhas do Parque

Florestal o Ministro Má-rio Meneghetti encontra o seu

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Já Carlos Guinle e AntônioCepas podem sor encontradasnn. manhãs de sol no Golf-Club, praticando o esporte'"bem" da cidade e do mundo.A Rua Francisco de Sá é apreferida pelo Ministro AriFranco para encostar o carro,quando vai à procura de jor-nnis nu banca da Praça Bal-lazur da Silveira.

O Professor Maurício Gudinpode ser reconhecido ao longe.E" só ver um carro antigo,curioso e bem conservado, pa-ra se concluir que éle ali seencontra. Desdo a década de20, que o professor se dedica acolecionar carros. E* o seu"hobby".

Considerando Teresópolis a6ua "Passárgda", o ProfessorRocha Lima reside no aristo-crátlco "Alto", enquanto atraipara a "Galeria Sorrana" todoso» artistas, que ali encontramo lugar ideal para ponto de en-contro.

PREFERÊNCIASALÉM dos grandes homens

da República, aqueles que"fazem notícia", Teresópolisconta com cidadãos que, pelasua dedicação ao engrandeci-mento da cidade, "fazem notl-cia cm Teresópolis".

Entre eles, destacam-se o sr.José de Carvalho Janoíti; duasvezes Prefeito do Município .,agora, o deputado estadualmais votado; o sr.-Nelson Mar-tins Ferreira. Juiz de Direitoque conquistou Teresópolis pe-Ia sua simpatia e elevado es-pirito com que exerce suas fun-ções; o sr. Wilson Martins, umdos mais dinâmicos homens denegócio que colabora com ocrescimento da cidade com osseus negócios imobiliários; «o «r. Celso Moreira, propçietá-rio dn "Galeria Serrana", umdos maiores promotores das

atividades artísticas.

HA 10 ANOS

n VELHO sonho da popu-V lação de Teresópolis lor-'nou-se, assim, uma realidade. O

plano Qüinqüenal do Presiden-te Juscelino Kubitschek tornou'possível a construção em tem-po recorde da auto-estrada Rio-

Teresópolis, vencendo mais umaetapa na mela de avançar "50anos em 5".

"PNTRE as figuras que exer-cem atividades sociais e

filantrópicas em Teresópolis.ressalta a da srn. Alice Quin-tela Maurício Regadas, viúvado industrial Josó Jonqulm deAraújo Regadas, a qual. alémde suas inúmeras atividadesna vida social, prende-se à decriadora e diretora da Associa-cão do Hospital S6o José, fun-ciada em 20 do março do 1948.

A história dêssp hospital é a" .rópria vida de Alice QuintelaMaurício Regadas. Dez anosde lutas, em que se registraramcampanhas sociais, apelos aMinistérios e a particulares,desilusões . vlcissltudes. semquo nada pudesse esmorecer oânimo da presidenta.

Sita primeira vitória foi co-lhida em 1954, qunndo o bloco"A" do moderno hospital en-trou em fase de acabamento,passando a atender em seu am-bula tório um grande númerode pessoas. A população pas-sou, então, a sentir os enor-mes benefícios que a obrn tra-ria para a cidade. Pouco de-pois. passavam a funcionar aasalas de operações e partos,usslm como os quartos parti-culares. . o hospital DÔde con-tnr com maiores colaborações.

Os clubes da cidade e diver-sas entidades abriram seus sa-

. lões, realizando campanhas di-versas, a fim de angariar do-nativos para o obra gigantescaque não dispunha de grandesauxílios, além de uma vontadeInquebrantâvcl.

Hoje á custa de lenta e pe-nnsa luta, o Hospital São Jo-sé encontra-se em fase de aca-bamento. Atualmente, está emcurso a campanha pnrn conse-gulr fundos pnra o elevador.Na temporada de julho, quan-do o número de visitantes é de-veras impressionante, a cam-panha atingiu uma fase magnl-fica. Alice Quintela MaurícioRegadas continuará, porém, atéque possa entregar tudo à co-letlvldade, com0 fazem todosaqueles que colocam o idealacima de tudo. Quando nadamais fôr necessário, ela iráprocurar novas campanhns pa-ra o seu desejo de servir aopróximo.

Casada com um homem quefoi um dos grandes baluartesdo progresso de Teresópolis,após a sua morte continuou In-centivada pelo elo espiritualqiie os ligou, pelo amor às cau-sas do bem-estar social.

Sete filhos vieram aiesrrarum casamento de ideais. Sen-do uma tradição dentro da his-tória da cidade, o nome deJosé Joaquim de Araújo Rega-das continua modificando asf:icefas dessa história atravésda vontade de criar e renovar,sendo útil. de Alice MaurícioQuintela Roçadas.

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DIÁRIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959 PAGINA 8

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DENISE, "MISS QUE MELHOR

REPRESENTOU O FLAMENGO "O 1ITULO de a "miss que melhor representou o Fia- M,i, _„0 TÍTULO de a "miss que melhor representou o Fia-

mengo" — inscrito numa bela medalha — foi en-tregue a Denise da Rocha Almeida pelo «clube m*isquerido do Brasil», no decorrer de uma noite em quea graça e a elegância predominaram.

A homenagem do Flamengo a Denise mobilizoutodo o seu quadro social e aconteceu em grande esti-Io, precedida de um desfile de modas e de uma audi-çao do cantor Carlos Galhardo, um e outro apresenta-dos pelo nosso confrade, e locutor, Rui Porto.

NOIVO A TIRACOLO ¦

ivENISE compareceu à re-¦f çepção com a elegânciae beleza que a fizeram umadas mais fortes candidatas aotitulo de Miss Distrito Fe-deral — e ela poderia ser,com muita justiça —, traecn-do a- tiracolo seu simpáticonoivo, o jovem Edison Peter-son. Denise e Edison mostra-ram-se encantados com a ca-valheiresca atitude da direto-ria do Flamengo.

As belas Ana Maria Andra-dc e Nanei Migues, titular csuplente do título de "Char-me-Girls" do Flamengo, cir-cularaxn com sucesso (AnaMaria estava "avec"), associ-ando-se à homenagem. O mes-mo fêz a srta. Claudete Mar-tins, Miss IAPB, que justifi-cou com sua beleza, maisuma vez, a classificação queobteve no concurso de MissD. F.

PRESENÇA

A presidente Hilton Santosprestigiou a festa organizadapelos dinâmicos Eduardo Fi-gueifedo e José MariaOaqíiim, eficientemente asses-

sorados pelo, cronista Arturde Carvalho, o onipresentemestre de cerimônias de to-dos os acontecimentos rubro-negros.

Entre os presentes anota-mos o sr. e sra. José JúlioCavalcanti, sr. e sra. HiltonOonçalves dos Santos, sr. esra. Edgard Lisboa Lemos,sr. e sra. Artur Marciano Cor-reia e a filha do casal, srta.Carmem Moreira Corrêa e Ia-ra Borges, sra. Léâ FerrazOoulart e sua filha, srta. Vir-gmia Goulart, sr. e sra. Car-los Alberto Rocha, sr. e sraJloá Lírio, sra. Maria de Lour-des Nogueira Dias e sua fi-lha, srta. Célia Mai^a Noguei-ra Dias, srta. Léa de AndradePinto, sr. ;e sra. Romeu Var-sano, sr. e sra. Joel Lopes, sr.e sra. Mário Barbosa, sr. Car-los Alberto (Salcede) Pinhei-ro, sr. e sra. Orlando Ramos,e outros.

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ÁVIDACARLOS RENATO

Denise, apontada pelo Fia-mengo como a miss que me-lhor o representou, ficou en-cantada com a homenagemaue o clube lhe prestou. To-dos afirmam,'ainda, que De-nise tinha e tem condiçõespara se tornar ¦ autêntica"Miss Distrito Federal". Talopinião, é claro, não é apenas

dos rubronegros.

Salão e mesas de pista cheios assinala ram a movimentada noite em que oFlamengo deu a Denise o título de "m iss" que melhor o representou. Os pa-res dançaram madrugada a dentro, c ontornando a grandiosa passarela ar-

mada para o desfile de modas que aconteceu.

HIGH-SOCIETY EM CLOSE-UP

Ana Lúcia circula pouco edevora um romance por noite

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— "A muihor deve sem-pre estar bem vestida,mesmo com os trajes maissimples" — esta é a teo-ria (e a prática) da sra.Ana Lúcia Valadares, a ele-gante, graciosa e bem in-formada dama que poucocircula tias noites cariocas.

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Os dinâmicos Eduardo Figueiredo e José Maria Oa-quim deram o máximo de esforços para que o quadrosocial do "mais querido" prestigiasse a noitada con-sagradora a Denise. O desfile de modas — com be-las criações — foi uma atração oferecida aos flamen-

guistas, que acorreram em massa à sede.

Sônia Regina Fernandes, Branca Ma-ria, Iracema Cavalcanti, Maria de Lour-des Micaldas Corrêa, Cristina MargaridaSaraiva, Ester Cardoso e Vera Viana fi-zeram sucesso na TV-Rio. São, todas, me-ninas elegantes e bonitas da Z.N.

Iniciada ontem, a série de fcstivlda-dea comemorativas da. passagem do 61."aniversário de fundação do glorioso Clubede Regatas Vasco da Gama. Logo mais:reunião-dançante na sede (São Januário).O baile de gala está programado pára opróximo dia 29 dc agosto.

O Departamento Artístico do AméricaFutebol Clube convida associados para in-tegrarem o elenco de amadores do clube.

O Metro Tijuca tem tudo para sei* umgrande cinema. Excelente programação (àsvezes) e um ótimo sistema de refrigeração.Acontece que, como senão bastasse a tur-ma de autênticos moleques que invade dlà-riamente o cinema, ainda acontece estagracinha: por um filme de Tarzan, porexemplo, um dos piores dos últimos tem-pos, foi cobrado o preço de CrJ 40,90. Ea COFAP? O gato comeu, ou melhor, o Ieã~da Metro comeu...

Consta que, até o momento, nenhumdos livros que dormem nas prateleiras dabiblioteca do Jacarépaguá Tênis foi coji-sultado. Não há dúvida de qué a turmado J.T.C. "adora" a leitura...

Nolte-dançante, hoje, na AssociaçãoAtlética Vila Isabel. Waldo Meireles comofundo musical.

Registramos o casamento, ocorrido an-teontem, da srta. Marli Oliveira Gomes,com o sr. Geraldo Luís de Queiroz Matoso.A cerimônia religiosa foi realizada no Ou-teiro da Glória.

A bonita e elegante Mair Melo trocouo seu "rabo de peixe" por um DKW-Ve-mag. Foi uma boa Idéia da menina, umavez que o Cadillac vinha parando mu(tonas estradas desertas... Mair, agora, jánão terá mais nenhum problema... oudesculpa.

Sônia Regina Fernandes, uma das "dezmais elegantes da Z.N." passou ó fim-de-semana em Petropolis. Outras meninas es-tão preferindo Paquetá e Tercsópolis.

Minha amiga Iracema Vitória está deparabéns. O seu "Serviço de Assistênciaao Nordestino" já é uma realidade. Aindana última semana, a bonita e talentosaIracema conseguiu mais uma vitória: oMinistério da Saúde deu ao sr. Ulisses Pe-reira dos Santos uma perna. mecânica. Asede do S.A.N., cujas obras serão inicia-das muita breve, será construída em Cam-po Grande.

Maria Lana Delgado, do Tijuca, desis-tiu de viajar para São Paulo. Motivo: ro-mance engatilhado.

Sônia Lopes de Faria foi eleita, do-mingo último, "Miss Sucter" do EsporteClube Cocotá. E por falar no concurso"Miss Suéter": há anos os clubes elegemas suas "misses". Agora aparece o simpá-tico Carlos Imperial para dizer que é donodo título etc e tal. Vem confusão por aí...

Meninas lamentam o despejo da Asso-ciação Atlética Carioca. O "caso do des-pejo" encerra muita coisa que não foi di-vulgada...

Solange Mota, "Srta. Tijuca" do Amé-rica, é das mais bonitas meninas que en-feitam o clube rubro.

Mensagem: a gatinha de olhos verdesque atende pelo nome de Zélia (Méier)pede ao sr. Lino, da cidade de Bauru, que

compareça ao local ande se conheceram.Não é uma mensagem interessante? Muitagente vai faz' , "miaa" para a gatinhaZélia... I

Eis os nomes das debtutantes que participaram da festa realizada no Clube cieSão Cristóvão: Sueli Transmontano, SílviaRabelo, Nelde de Sousa Feraelra, Lúcia Au-rora de Oliveira, Nelde Refn Borba, GU-ria de Sousa Lopes, Onelde Lúcia Peres,Luci e Marli Abraz. Foi das mais movi-mentadas reuniões do'último mês.

Aniversário, na próxima quarta-feira,do menino Antônio Ari Fontenele:, .filho doca«ai Tsahel e Ari P^-'.—... éo> Gcajaú Tê^nis. O aniversariante vai receber .amigui-.-..o., j ...a unia n... i. _. ._:aees.

Cantando bem e com bom públfeo, ojovem Roberto Carlos, da "boite" PlazaCopacabana.

A sra. Haidé Ruíier, responsável peloDepartamento Feminino do Grajaii Tênis

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Sôhiíi Maria Valadão Rego continua enfei-tando a paisagem "cajuti". A bonita louri-nha tem, entre outros, o título de uma das"dez mais elegantes" da Z.N.

informa às associadas que nos próximosdias 24, 26 e 28 serão realizadas a.s aulasda Escolinha Kibon.

Tar-*? c'rt.cante. Ic^o mais, no TijucaTênis. Sarah Vaughan, famosa Intérprete

da música norte-americana, estará no pró-ximo dia 7, no clube "cajuti".

O quadro social do Clube Ginástico Portugués programou, para o próximo dia 9,uma excursão a Brasília.

Estaremos, no próximo mês dc setem-bro, visitando a cidade de Vitória. Trata-sei de uma festa em benefício da LegiãoBrasileira de Assistência. O convite vemda parte da sra. governador Carlos Fer-nando Lindenberg.

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E aconteceu

_)ERSQN ALI DADE eletrizante, de mil e uma facetas, é a deAna Lúcia Valadares — "n<?e" Santa Rita —, que- representa

como ninguém a elegância e a "finesse" da mulher carioca.Já foi campeã de natação (chegou a empatar um dia com Pie-dade Coiitinho), fêz teatro amador, brilhou num conjunto de"ballet" aquático, dedica-se a obras sociais, dirige o seu pró-priOyíiutomóvel e agora inicia uma carreira brilhante de "busi-nesse-woman", com a "boutique" (apenas sapatos) que inau-gurará para as elegantes em Copacabana.

A sra. Vinícius Valadares não tem sido notícia maisfreqüente porque circula pouco na noite carioca. Mas. nãodorme cedo, pois prefere aproveitar a noite para ler, devo-rando com paixão a boa literatura que pode conseguir. Umromance em cada dois dias é o seu consumo médio. Quando afebre de ler é muito alta, um romance quase que não bastapara uma só noite.

¦.,• Apesar disso, preocupa-se também com as coisas mun-danas. Acompanha a moda, escolhendo dela o que melhor llíeser\>e. Adotou a linha "saco", não aprovou o "balão" e o "Di-retório". Usou também pouquíssimos "trapézios". Raramentesai com decoie, especialmente os mais ousados, porque Vi-nícius é um pouco ciumento. E por falar no marido, AnaLúcia gasta mensalmente Cr$30 mil, só de costureiro.

Em que pesem as suas múltiplas atividades, Ana Lúciadevota grande parte de seu tempo ao filho Breno, que, comseuS três anos, alegra e enfeita a mansão dos Valadares, noLeme. Ê por causa dele, aliás, que Ana Lúcia deixará o apar-tamento, para residir no Jardim Botânico. Embora luxuosís-simo c confortável, é pequeno demais para conter as peralticesdo primogênito.

m A literatura e as artes são as preocupações constantesde Ana Lúcia. Faz o possível para se manter em dia com omovimento intelectual do mundo inteiro, mas também se in-teressa pelos problemas políticos e sociais do Brasil. Ê a favorde Brasília, contra a pena de morte e decididamente pelo di-vórcio, à base de argumentos nada corriqueiros.

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DIÁRIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959 PÁGINA S

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Cândida de nome e belezaé "Miss Curitiba" de 1959

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A sr/fl. Cândida da Silva Azevedo convenceu o júri, decididamente, ao desfilar. Poucos; minutos após, foi eleita por unanimidade.. t . .

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. CONSTANTINO ViAHO informa: — Re-sultou num dos/ maiores acontecimentos so-ciais do corrente ano o baile de escolha de«Miss Curitiba» 1959, levado a efeito a 25 docorrente, nos salões do aristocrático ClubeCuritibano.'

A meia-noite, as senhoritas Joana D'ArcNogueira, Norma Clarice Schultz, NormaRaspolt' Kubicke, Maria Eunice Rueff, Cân-dida da Silva Azevedo, Raquel de AlmeidaGarret, Adamares Sbrissa, Luzia Rosa, Ma.ria Ignez Sguario Rocha e Ana Ascari Si-queira, representantes dos principais clubese entidades sociais de nossa capital, desfila-vam na passarela do Clube Curitibano, sob

a expectativa de numeroso público que lota-va inteiramente as dependências deste tra-dicional clube.

Após o segundo desfile em traje a rigora comissão julgadora integrada por pessoasde destaque de nosso mundo social e politi.co, proclamou a srta. Cândida da Silva Aze-vedo «Miss Curitiba» 1959, sob os calorososaplausos do seleto público presente.

Momentos após, a bela Cândida da SilvaAzevedo, representante do Clube Curitibanoneste concurso de beleza promovido pelo jor-nal «Tribuna do Paraná», recebia a faixa dasmãos do general Iberê de Matos, prefeito mu-nicipal de Curitiba.

»No Circulo Militar do Paraná, sábado, rea-

lizou-se a eleição para a renovação de seucorpo diretivo. Concorreram à presidênciadesta prestigiosa sociedade os coronéis Air-ton Tourinho e Haroldo Bezeril. As urnasindicaram como chapa vencedora a encabe-cada pelo cel. Bezeril.

OEncontra-se na capital da República, des-

de quinta-feira passada, a srta. Cândida daSilva Azevedo, «Miss Curitiba» 1959, a fimde assistir ao «Grande Prêmio Brasil» e es.tar presente ao baile de gala do Copa caba-na Palace.

OEm comemoração ao terceiro aniversário

do Clube Curitibano, será levada a efeito,hoje, na sede campestre «Barão do Cerro

Azul», animada «soirée», que terá como atra-çáo a orquestra «Os Copacabanas» e o gran-de cantor Nelson Gonçalves.

OCOMENTA-SE

na residência doCosta, todas asagradáveis reuniõesos amigos mais íntimos da familia; • queo dr. Nilton Carneiro e senhora estão comviagem marcada para a Europa; • que asrta. Odete Naufal Fruet, no dia 23, es-treou nova idade; • que Isa Carvalho eCarmen Brizinski estavam muito elegantesna tarde turflstica do Tarumã; • que o co-ronel Florimar Campeio, diretor social doCírculo Militar do Paraná, deverá inaugu-rar, brevemente, sua nova e luxuosa resi-dencia; • que o casal dr. Zicareli Filho esuas filhas Dulclnéia e Marilene estão pas.sando as férias no Amazonas; • que De-nisio Belotti casará em setembro; • e que,domingo próximo, novamente estaremos no-ticiando os principais acontecimentos so-ciais de Curitiba.

Na passarela do Clube Curitibano, as srtas.Cândida Azevedo (vitoriosa no concurso),Adamares Sbrissa, Norma Raspolt, Ana Emi-lia, Maria Incs c Norma Clarice, finalistas

do certame

NA SOCIEDADE: • quedr. Felizardo Gomes dasegundas-feiras, sucedem

às quais comparecem

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Porto Alegre assistiuao "Casamento do Ano

Reportagem de PAULO ARISI

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0 CASAMENTO de Eleonora Isslcr e Odonc José Marsiaj*" foium acontecimento que ultrapassou o simples caráter social,

para se transformar num evento que pertenceu a toda a ci-dade de Porto Alegre,.pois atraiu não somente os convidados— todos da alta roda gaúcha — mas também uma multidãode pessoas, que, curiosas em assistir ao "Casamento do Ano",acorreram à igreja de São José.

O enlace marcou a união de duas das mais tradicionaisfamílias gaúchas — a do deputado Vítor Isslcr e a do sr.Odone Marsiaj — e reuniu, no interior do templo e na recepçãodos noivos, as mais destacadas figuras da sociedade, sendooficiado pelo bispo d. Vicente Scherer, perante uma compactamassa que lotava o templo e sc espraiava pelas imediaçõesda igreja.

CURIOSIDADEDesde as primeiras horas da tarde, começou a chegar

gente à igreja de São José, e já às 17 horas não havia maisum único lugar no templo. As escadarias também estavam Ho-madas, enquanto nas calçadas fronteiras o povo aglomerava-sc,esperando ansiosamente a chegada da noiva. Entre os convi-ciados—nada menos de dois mil — muitos não conseguiramassistir à ".cerimônia, porque era impossível romper a com-pacta massa humana.

A noiva surgiu, finalmente, às 17,30 horas, aguçando aindamais a curiosidade popular, conduzida por seu pai, o deputadoVítor Issler. Trajava um belíssimo vestido de cetim naturalem fio de prata, ao passo que o noivo apresentava-se com ele-gante e bem talhada casaca. Foi em meio à comoção geral quese sucederam o sacramento, a entrega das alianças e a bênçãodo bispo d. Scherer, ao som dos acordes dos sinos e da marchanupcial e do magnífico coral.

O governador do Estado e sra. Leonel Brizola, o sr. e sra.Armando Vaz, o sr. e sra. Marco Aurélio Issler, a sra. NenaFlores Soares (avó do noivo) e o sr. Leonidas Issler foramtestemunhas da noiva, enquanto a sra. Amália Marsiaj (avóde Odone), o sr. Júlio Magalhães (avô da noiva), o sr. e sra.Genuíno Ferreira, o sr. e sra. Severo Gomes e sr. e sra. PauloPasqualini serviram de padrinhos do noivo.

RECEPÇÃOA cerimônia civil realizou-se na mansão dos Issler, o "Petit

Trianon" (cópia fiel do célebre palacete de Maria Antonietaem Versalhes), que, graças ao bom-gôsto da sra. Maria CéliaIssler — "hostess" n? 1 de Porto Alegre — apresentava-se total-

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Ante o bispo de Porto Alegre, d. Vicente Scherer, o jovema aliança na mão esquerda de Eleonora Issler. O enlacefamílias gaúchas.

mente transformada em salas de recepção, onde estavam dis-postas as mesas para o jantar.

O ato foi celebrado pelo bacharelando Ernesto Brasil Pi-nheiro. Ribeiro, funcionando como testemunhas da noiva osr. e sra. Alexandra Paccini, o sr. e sra. Léo .Livonius, deputadoe sra. Rubens Berardo; e como padrinhos do noivo o sr. e sra.Sérgio Quinto e o sr. e sra. Dante de Laytano.

Magnífico "buffet froid", preparado por Pierre Lagarde,foi servido em seguida, sob a orientação do "maitre" Rui Teles.Entre as senhoras presentes, anotamos a elegância das sras.Nena Flores Soares, Maria Célia Issler, Henriqueta Marsiaj,Leonel Brizola, Hilda Paccini, Lia Marsiaj Vaz, Iara fCraft,Pedro Barcelos, Maria Henriqueta Marsiaj Gomes, MargaridaKrocff, Edi Noronha, bem como das senhoritas Themis Re-verbcl da Silveira, Elisabete Chaves Barcelos, Maria da GraçaAraújo e Cândida Vargas.

Odone José Marsiaj colocauniu duas tradicionais

Gaúchos criaram clube dos feiosMiss Maguari desubiu ao altar em 59

(BAYARD Informa) — XJm dos acontecimentos sociais demaior relevo dêste mês foi, sem dúvida, o enlace matrimonial dasrta. Fátima Araújo, filha do sr. e sra. José Olavo Jucá Araújo,com o deputado Vicente Paula Pessoa. Os nubentes são figura»de relevo da sociedade fortalczen.se e o casamento contou coma presença de pessoas do maior destaque politico e social. Haviaalguns convidados do Rio. A noiva estava ricamente vestida e asua beleza e elegância causaram sensação (ela foi «Miss Ma-guari 1957»), O ato religioso foi celebrado na manhã do dia 18de julho fluente, na Matriz de Fátima. Dentre os inúmeros con-vidados anotamos: cel. Francisco Chagas, representando o go-vernador Parsifal Barroso, dep. Colombo de Sousa, ex-governa-dor e sr». Flavio MarcUlo dep. Euclides Viçar e sra., general e¦ra. Viçar Parente (pais do noivo), dr. Leonel Jucá Filho e sra.cel. Nestor de Matos Brito e sra., cel. José Gols de Campos, se-cretàrio de Polícia, de*. Antônio Pais de Andrade, Secretário doInterior, dr. Tfislo Pinheiro, jornalistas: Stênio Azevedo, Oscar Pa-checo Passos e Gusmão Bastos, dr. Mauricio Siqueira 'Carvalho esra. (do Rio), Torquato Pessoa, dr. Egberto Rodrigues e sra., dep.Almir Pinto, Presidente da Assembléia Legislativa, deputado esra. Raul Carneiro, além de outros deputados estaduais e con-vidados especiais.

•No Ideal Clube rcalizou.se sábado alegre jantar-dançante,

precedido da costumeira sessão cinematográfica. As danças foraminiciadas pelo Presidente e sra. José Aurélio Mota, diretoresMarcelo Linhares e sra., Carloto Maia e sra., Walter Cabral csra., Manuel Porto e sra., no que foram seguidos por um grupoda nova geração. As elegantes srtas. Regina Meyer, Irlneide Sil-veira, Cláudia Meyer, Silvia Miranda, Jane Pinto, Magdá Sales,Lúcia Nogueira e Norma Lazar davam um toque especial de dis-tinção à reunião.

Ç*rr RioGrand-eD( do Sol

postolizados"

Paulo Arlsl informa — Um clube "sui ge-ncris" foi fundado em Porto Alqgre — o ClubeCirano de Bergerac. A condição "sine quanon" para pertencer ao fechadíssimo clube é:ser "feio". Um misterioso protocolo precede aadmissão de um novo sócio. Belas garotas dasociedade, sem o saberem, é que dão o "vere-dictum" de aceitação ou não do candidato pro-Como o nome indica, o clube é de "feios", mas "intelectua-

O"Sweepstake" — O tríplice coroado do turfe gaúcho, Estcnsoro,representará o Rio Grande do Sul no Grande Prêmio Brasil 1959,montado pelo "n. 1" Antônio Ricardo. Segundo os "experts", sãomuitas as chances do pôtro gaúcho no "Sweepstake" de 59. Im-pressionante o número de gaúchos que seguiram para o Rio, paraassistirem ao "Sweepstake".

O PREFEITO SE PERDE —O Prefeito de Belo Horizonte,Amintas de Barros perdeu-seem Caxias do Sul, durante avisita dos prefeitos àquela cl-dade. Foi "achado" pelo Chefede Policia do Estado. »r. Hen-rique Henkln, que o trouxe devolta...

•POLÍTICA — O deputado

José Maria Alkmim esteve emPorto Alegre, para assistir aocasamento de Eleonora Issler cOdone José Marsiaj. Durante arecepção, palestrou demorada-mente com o Governador Briz-zola e com o General OsvinoFerreira, comandante do IIIExército. O assunto, certamen-te, era política.

Hostess número um abriu seus salões

HELICÓPTERO — O Gover-nador Brizola so usou seu he-licóptero" duas vezes (Ida evolta ao aeroporto Salgado Fi-lho) e o dito íoi parar na ofici-na. Ao que parece, falta umapeça (só vindo dos States).

CLUBE — O Clube do Co-mérclo está realizando ótimasrouniões-dançantes dominicaispara o seu jovem society. Adêste domingo íoi daa melho-res que o Clube já realizou —pena que tenha terminado jus-tamento quando a animação es-tava no auge. O pessoal vaitarde para o Clube do Comer-cio e disposto a entrar madru-gada a dentro, ao som de Bal-dauff. fazendo noite de buateno "salão de cristal", a0 invésde simples reuni&o-dançante.Uma turma maia decidida esti-cou na ""Suite" até às três.

"Furiosa" deu "show"no baile da /"charme-oM"

Niterói "1

(J. A. T. informa) '.—Num baile a que a socieda-de não afluiu conforme seesperava, a srta. GladysBrum foi eleita «CharmeGirl» de 59. Os promoto-res do referido baile, dentreas falhas cometidas, houve-ram por contratar uma au-têntica «furiosa» cujos«músicos» parecem ter vin-do a Niterói com a íinali-dade única de azucrinar osouvidos daqueles que com-pareceram ao Central. Ago-ra, mais do que nunca, asra. Adalberto Aguiar estána obrigação de realizai obaile da «Glamour Girl».Ora se...

•A Companhia Tônia-Cell-

Aütran está fazendo o Tea-tro Municipal viver grandesdias. Depois do extraordl-nário sucesso de «Seis Per-sonagens à Procura de ¦'iimAutor». Tônia Carrero'. eseus companheiros de elen-co fizeram o grande públi-co, que ali compareceu, vi-ver momentos * de grandeemoção, com «Negócios' deEstado».

•No Clube Central, Malba

Tahan proferiu uma con-ferencia abordando o tema«O problema da lepra aoBrasil». Muito concorrida eaplaudida.

O Rio Iacht Club promo-veu uma regata lnterclu-bes, vencida pelo «light-ning»'«Ospey U», sob o co-mando de Erik Schmidt.

•Dentro de algumas horas,

os rapazes do Rio Cricketestarão enfrentando os doPaissandu, numa animadapartida, de «rugoger».

O colunista Alarico Afon-so Brandão Maciel fo'i elei-to sócio benemérito doClube Central. E o sr. Ar-mando Lassance foi fecon-duzido à presidência doConselho Deliberativo. Naterça-feira que passou. „

I'

(ELIANA informa) — Depois de uma longa temporada nestacidade, retornou ao Rio pelo Vera Cruz, o ar. Aloisio Ribeiro, que,entre outras coisas, • voltará ás suas inúmeras atividades comer-ciais...Jacques e Licinha Pedreira só chegarão aqui no meio da se-mana, pois saem terça-feira do Rio, pelo «Prpvence».O sr. e sra. Celso Fonseca (éle, um dos homens mais di-nâmicos da cidade) embarcaram para gozar da «saison» ca-rioca.Um movimentado coquetel, com a presença de nomes «top»da sociedade baiana, ofereceram ao governador e sra. JuraciMagalhães aos congressistas de biblioteconomia. Capoeira eacarajés circularam no Palácio da Aclamação.Raramente a «Hostess» número um da cidade recebe, masquando abre os seus magníficos salões, 0 faz com aquela ca.tegoria que só a sra. Antônio Maria (Adelaide) da Silva tem.O motivo foi o batizado e aniversário dos seus netinhos, Fer-nando José e Cristina, filhos do casal Antônio José de CarvalhoSilva. Indiscutivelmente, inúmeras senhoras baianas recebem comclasse, como Ajurimar Bartilotti, Zeliée Faria e outras. Entre-tanto, a sra. Adelaide Silva está sozinha, quando se discute quês-tão de melhor receber, ê a «Hostess» número um de verdade.

ENCURTANDO

Retornou a esta cidade, pelo Vera Cruz a sra. Cledes do PassoCunha. • De 9 para 12 milhões de «abobrinhas», o aumento decapital da firma H. Carvalho &. Irmão • Mais uma gr&ndepromoção do meu jornal, o «Jornal da Bahia»: o sr. SilvioBarros apresentará uma crônica social, como era feita há 50 anospassados.. • O Magnífico Reitor Edgar Santos reepecionou oReitor Thomas Pollock, da Universidade de New York que entre

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O pintor Mário Ormezzano, o sr. Jaime Fishmen, o sr. e sra.Carlos Eduardo Rocha, com esta colunista, num flagrantecolhido na inauguração da exposição do consagrado artista

outras manifestações, recebeu o título de «Doutor Honoris Causa»pela nossa Universidade. • De chapéu «gelot» chegou bemdisposto e mais gordo a esta cidade, depois de uma temporadaeuropéia, o vice-governador Orlando Moscoso, decididamenteacompanhado da esposa. Agora que os «gelots» estão mais emuso, o milionário Manelito Gordllho passará a suar o seu •Irmã Dulce, que caridosamente batalha pelo término do Hospital-Albergue Santo Antônio, teve a sua nova idade comemorada comuma reunião presidida pela primeira dama do Estado. • Umgrupo de casais da sociedade, como Carlos Eduardo Rocha, emuitos outros, visitou o «atelier» de Mário Cravo daí esticandoaté a bem montada residência do sr. e sra. odorico Tavares,tendo convivido num ambiente de arte e bom-gôsto. Aliás, an-tecipando,«devo dizer para vocês, que esta residência será umadas mais bem decoradas da minha futura promoção. Para Vocêsterem uma idéia da residência do casal, posso dizer apenas queOdorico possui nada menos de 70 quadros de Pancetti. além deoutros de grandes nomes da pintura e escultura. • Ó sr. Ade-mar de Barros será o primeiro entrevistado no programa o «En-contro Marcado», de Darwin Brandão e Hélio Polito. • Depoisde receberem homenagens prestadas por nomes «top», o sr. e sra.Spitzman Jordan e o embaixador Roberto Árias retornaram aoRio. Eles foram hóspedes do governador Juraci Magalhães, eventilaram a possibilidade de instalar uma indústria siderúrgicaem nossa terra. • A nova idade dò sr. Carlos Alberto CorrêaRibeiro foi devidamente comemorada em família e no escritório.

Mais uma vez, os ex-alunos do Colégio Antônio Vieira reuni-ram-se para um almoço, e homenagearam o simpático PadreBragança. Ha tarde, correu uma lista para oferecerem uma«Hi-Fi», com discos clássicos, ao simpático reverendo. • Nopróximo dia 19, seguirão para a Europa, os casais Alberto Cata-rino e Frederico Sá. • Os casais Celso Martlnez e FlorentinoMartinez Filho voltaram a freqüentar boites, o que há muito nãofaziam. • O casal Antônio Olinto (ela, escritora Zora Seljan)íoi homenageado pelo sr. e sra, Moisés Alves, com um «dinner».

No próximo mês, o Clube Baiano de Tênis estará comemo-rando nova idade. O mês todo, haverá reuniões dançantes com-petições esportivas, etc. Antecipo os meus parabéns à suá dire-toria e em particular ao dinâmico Zèzinho Alcântara, que bri-lhantemerite impediu a entrada de um cafajeste durante os fes-tejos do Carnaval. Quanto à sua sede, quc é chamada de par-dieiro, acho que é falta de respeito às inúmeras familias que fre-quentam o elegante, clube. • José Luís Moura Lima recebeu umgrupo de amigos pára «drinks» em homenagem a oito alunas deum colégio carioca. • Chegou ao íim da linha o romanceentre o deputado Juraci Magalhães Júnior e a elegante srta. LedaPrisco Paraíso. • A alta roda da cidade esteve presente aoenlace da srta. Madalena Aleluia Mala, com o sr. José Pacheco.Acontece que a noiva é irmã do famoso, arrumador de cabeçasMaia. Os padrinhos de Madalena foram a Primeira Dama doEstado e seu filho, que é deputado. • O pintor De Dome acon-tecerá com uma exposição no Rio sob o patrocínio da Casa daBahia, que é presidida pelo dinâmico e simpático Oscar Tavares.Vai passando melhor do acidente o prof. Alicio Peitar deQueiroz. • O saltitante rapazinho que funciona junto aoTMag-nifico Reitor Edgar Santos submeteu-se a uma intervenção ci-rürglca, para consertar aquelas abanativas orelhas. E conser-tou. • Acabo de saber que aquelas mocinhas, que são conhe-cldas pelo nome de «ballet de bronze», estão fazendo um enormesucesso no Rio. Estão até praticando a «arte de Mandrake». •O sr. J. C. Spencer acaba de comprar larga faixa de terras emGoiás. • Retornou a Salvador o bom partido Gey Viana.Nilda Spencer esteve no Rio e assistiu a auase todas as boaspeças de teatro foi pela primeira vez ao Sacha*s, cantou acompa-nhada por Sach's, e convidou o famoso pianista para tocar nanhada por Sacha's, e convidou o famoso pianista para tocar natambém regressou, foi Zezé Catarino. • Linda a aliança debrilhantes em «navettes» que Jacques Pedreira ofertou ã sua es-posa. • Itamar Vasques de Carvalho virá direto do Planalto

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Os srs. Nilo Pedreira (de "short") e Luis Raimundo TourinhoDantas são dois dos mais assíduos freqüentadores do Caja-zeiras Golf Country Club, onde acontecem com taco a

tiracolo

para Salvador. • Vai passando. bem da intervenção cirúr.gica a sra. Carmen de Toledo Fernandes. • Quando vocêsestiverem lendo estas noticias, estarei circulando no Planalto. •A elegante sra. leda Fera, já está circulando na pista baiana.Ela chegou ontem, num possante da Panair. • Só no meioda semana, é que retornarão o sr. e sra. Hélio Gondim. Seu fi-lhinho está de papeira. • As meninas andam pintando o setecm Copacabana. Estou falando naturalmente, da turma queforma o «ballet de bronze». » Pessoas que assistiram a apre-sentação de Marlene Dietrich, acharam-na multo parecida comHelena Mota. o A frase da semana: Em matéria de principal-mente, nada há como todavia contudo (Augusto Alexandre Ma-chado).

"Leões" de Goiâniaempossam diretoria

GOIÂNIA

Zanderlan Campos informa — Um dos acontecimentos de maiordestaque, em que se reuniu o "grand mond" goianiense, foi, semdúvida alguma, a solenidade de posse da nova diretoria do LionsClube de Goiânia, realizada no Hotel Bandeirantes, em monumen-tal noitada de graça e alegria.

Representando o atual "presidente

do Lions, médico João Tei-seira,¦íalou o sr. Paulo Porto, que deu por empossado.o novo pre-sidente, médico Manoel dos Reis Silva, o qual regerá os destinosda entidade ate julho de 1960. Compareceram, além dos "leões"e "domadoras" de Goiânia e Anápolis, vários outros convidados,entre os quais destacamos: governador do Estado e sra. José Fe-liciano Ferreira; deputado Nelson Siqueira, presidente da Assem-bléia Legislativa; desembargador e sra. Maximiniano da Mata Tei-xeira e sra,, presidente do Tribunal de Justiça; sr. José Martins deBrito, presidente da Divisão C-2C de Anápolis; médico Neide Jaime,presidente do Rotary Clube de Goiânia; médico Raul Balduino,-presidente do Lions Clube de Anápolis; professor Rivadávia, Xa-vier Nunes, vereador em Anápolis; professor Jerônimo Queiroz,da Faculdade de Direito de Goiás, e sr. João Abraão, da sociedadeanapolina.

OUma verdadeira parada de elegância e distinção foi a segunda

reunião do Clube da Lady, oportunidade em que se exibiram pelasdiversas mesas (superlotadas) tipos de penteados e modelos dignosde nota. As 220 sócias compareceram em massa, além de diver-sos convidados, inclusive "Miss Goiás 59", srta. Norma Freire deCarvalho e a cantora patrícia, Lourdinha Maia. Enquanto era ofe-recido um chá aos presentes, a parte artística tinha curso, apre-sentando as componentes do conjunto feminino "Campeãs do Rit-mo", canções e músicas populares pela sra. Maria Bártira Bilègo(possuidora de admirável voz), dcclamadora Ester Borges, comvariadas e interessantes páginas de nossa poesia e, também, anossa conterrânea e patrícia Lourdinha Maia. A direção do Clubeda Lady já está com sua programação pronta para todo êste se-gundo semestre. Domingo próximo, possivelmente, anunciaremos.

OO Clube Universitário, que vem sendo atualmente o melhorclube da cidade, tem nova diretoria, que está assim compostó:

presidente — João Nedere; diretor social — Carlos de Souza etesoureiro — Irajá Pimentel.. o

TÓPICOS EM MISCELANEA — Estamos gostande dos traba-lhos do Presidente da Associação Bancária de Goiás: sua novaorganização de festas está melhorando com o clube, inclusive (prin-cipalmente) com o ambiente. O Mário Mascarenhas e seu "show"revista pela segunda vez estiveram em Goiânia. Na primeira apre-sentação houve muito sucesso, isto é, o sucesso foi de ConchitaMascarenhas, pois no restante dos números não havia nada parase admirar, a não ser o guarda-roupa. Na segunda vez, foi umverdadeiro fracasso. Q Ivon Curv obteve outro grande sucesso,no Cine Goiânia e na "boite" Lisita, havendo-se como verdadei-ro artista, tanto em apresentação como interpretação de suasmusicas.

DIARIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959 = PAGINA 10

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O governador e sra. Leonel Brizola também têm preferido as viagens internacionais dosluxuosos DC-7C da Panair. A foto retrata a chegada do ilustre casal, que exibe o sorrisode satisfação de uma confortável viagem.

O vice-presidente da República e sra. João Goulart, cm sua viagem à Europa, preferiramo famoso vôo internacional do DC-7C da Panair do Brasil. Tal preferência tem-se manifestado,

igualmente, da parte de artistas, diplomatas, cientistas, gente de sociedade, tornando deci-didaiuente positiva a afirmação de que "gente de bom gosto viaja pela Panair".

(JENTE famosa, de nome do jornal, viaja pela PanairPessoas de bom gosto lambem preferem a Panair. Seo rumo c a Europa, a preferida sempre c a Panair Hd «i?*™para isso: o DC7C ti um avião, de «WSSluxo, conforto, rapidez, ludo isto ncie.se encontra.Há outras razões que explicam o'predomínio da Panairna escolha dos que viajam. E' que viajar num avião da Pana r& viajar com amigos: a habilidade cio comandante o ótimoserviço do.s comissários, a simpatia das prestimosas acro-moças — nulo a Panair oferece da melhor forma Graças aisso, a empresa conquistou a preferência do público.

" '

DESFILE DE ELEGÂNCIA

No Aeroporto do Galeão, os embarques constituem ver-.ladeiras paradas dc elegância c distinção. Todos os dias àscinco horas da tarde, um DC-7C da Pan.iir k-vanta vôo 'coin

destmo a Europa.Dá gosto ver a movimentação do nosso principal acro-

porto, nessas ocasiões. As rodas de palestra amistosa os abra-ços, os votos de boa viagem, as despedidas, a fila enorme diri-gjndo-sc para o avião, tudo isso é um espetáculo digno cieatenção.

O cronista social, no aeroporto,, sempre pode anotar ho-mes de sociedade ou pessoas dc evidência: artistas, diploma-tas, cientistas, homens de negócio, políticos, famílias em _.*•-rias, assim por diante. O mesmo se observa nas cheund-tsVaivém característico dos grandes aeroportos do mundo* '

AUTÊNTICO PALÁCIO

fl DC-7C é um autêntico"paláclo-vondcr". Do Ga-

1.8.0, ganha as alturas emdlreçlo a0 Recife, primeira-ei-cala de seu grande vôo. Dali sedespsdc do Brasil e toma a di-reçfio da Europa, -numa .tra-V-s-ia direta, que termina emLisboa. '

De Lisboa, o destino pode serqualquer uma das grandes cl-dades do Velho Mundo: Madri.Roma, Paris, Londres, Zuri-h„Frankfurt. Dusseldcrf...

Outras Unhas vfio até is-tambul <> Beirute, no OrienteMédio. Sãn linhas servida, pe-los DC-6C. outro excrlentcavião, que conta com o mesmo conforto e o mesmo ótimoserviço a bardo.

. Se o rumo é o Sul, a Panairmantém linh»s para BuenosAires, Santiago do Chile. As-sunçáo. Lima e Montevidéu.Em qualquer destas cldaders,seja na América do Sul. naEurcpa ou no Oriente Médio,um avlfio da Panair é sempreum mens?gslro H0 Brasil. *u»presença nos céus do mundo.

ENCONTRO NO AEROPORTO,

No aeroporto, podem encon-trar-se as pessoas da socleda-de e da política, das artes c dasciências, gente de várias nacio-nalidades, cujas viagens va-riam de propósito, mas tem oponto comum da preferênciapela Panair.

N0.mesmo avião em que re-gressou o Vice-Presidente Joáo ,Goulart, também chegou o Mi-

'

nis;r0 da Educação, Prof. Cló-vis Salgado, ambos dc volta daEuropa. — "A viagem fei per- 'fe.ta-' — revelou ao» repor-teres, n0 Galeão, a sra. JoáoGoulart, com um sorriso que.comprovava a afirmação.

Ainda outro dia, psssou peloRio, rumo a São Paulo, o fa-moso Ballet Jean Babilee, quedepois voltará, ao Rio. paraapresentar-se no Teatro Muni-cipal.

TRANSPORTA CAMPEÕES

Ao&stumada e transportarcampeões — foi a empresa quelevou e trousc dc volta os cam-peões mundiais de futebol —coube também à Panair traíerMaria Ester Bueno de Lon-dres, num dc seus DO 7C. diasapós a vitória da tenista pa-trícia em Wimbledon.

As preferências em relaçãoà Panair não são isoladas: aAssociação Crista Feminina,agora empreendendo viagens •de turismo, mandou um gru-

Po de 1G pessoas à Europa. Aempresa escolhida foi a Pa-nair.

O renome da Panair trans-pôs fronteiras: durante a gre-ve dos marítimos italianos, cou-

• bo igualmente à Panair Condu-zlr centenas de passageiros,que se encontravam a bordodos navios, dc Dakar para nAmérica do Sul c de Dakarpnra Roma.

ASTROS NO DC-7C

Os artistas, em suas tour-nces", também procuram a Pa-nair. A consagrada cantor:»Maysa foi para a Europa numDC-7C, e t-stá sendo esperadaa qualquer momento. Ontem,chegou de Roma o diretor tea-trnl italiano Ganni Ratto, fi-gurà destacada nos meios tea-trais brasileiros.

Lex Barker e sua esposa Ire-ne, na visita que nos fizeram,em lua-de-mel. também viaja-rum pela Panair. Lex represen-tou Tarzan em muitos filmesde suce.so, — "A viagem foimaravilhosa" — disse ao rieS-mbercar.

"Brasília Ritm.s". conjuntobrasileiro que foi divulgar &nossa música na Europa, tam-bém viajou num DC-7C da Pu-nair. O mesmo fêz o sr. Mi-chel Touma, o "papa" do tu-i-temo no Oriente. Michel Tou-ma estava à frente de um gru-Po de agentes de turismo doLíbano, que veio visitar 0 Bra-sil. Uma semana depois, tam-bém chegavam agentes tur-cos. A viagem foi pioveitosapara eles e paia o Brasil: fi-«tram conhecendo melhor asnossas possibilidades turísticas.

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um autêntico palácio-voador.

CHOVA DE ESTRELAS

Para cs festivais de cinemade M.-u- Díl Pla.a c Punta DelEste. todas as delegações do cl-nema europeu viajaram pelaPansílr. Foi umá , verdadeirachuva de estrelas n0 Galefto. '

Ainda n0 setor de esportes:os campeões mundiais de caçasubmarina também vieram pa-ra o torneio de Angra doa Reisnum DC-7C da grande emprê-sa. Abílio Couto, qtie através-sou a Mancha a nado_ íoi qu-tro campeão que? viajou pela"transportadora de. campeões".

Todas as delegações de fu-tebol, d0 Rio e de São Paulo,têm viajado pola P_na;r: Vas-co, Botafogo, Santos, AmericaCoríntlans etc.

POLÍTICOS

PM TODOS os setores, comprovadamente, observa-se uma»,^o ,r":*,scu,lvc. Preferência pela Panair. Ministros dc Es-lados, cm suas missões na Europa, tem preferido a empresa.Os governadores também se incluem na lista dos VIP._ pJf^'a Panair' viaJarâm ?, "''nistro Teixeira Lott, que foiL^airCprCSef}ar ° Brasl1 nas «équias de Pio XII% ma-rcclial Juarez Tavora e o comandante Augusto do Amara!Peixoto, presidente da Caixa Econômica Federal.

Também pela Panair viajaram Margot Fontevn, que veioRolvífn A?-;ilai"_

e"c.0nlr£»;s<- «rn seu esposo, o" embaixadorRoberto Ai ias, no Rio; o famoso professor dc gravura JohnFnedlaender, contratado-pelo Museu de Arte Moderna- alémde inúmeras caravanas estudantis, que têm ido à Europa nc-las asas da Panair. y '

GENTE DE BOM GOSTOA enumeração poderia alongar-se. São tantos os nomesfamosos que preterem a Panair! Mas vamos ficar por aquilembrando, antes de terminar, que também nas viagens do-'mestiças a preferência é a mesma, porque a Panair utili™os excelente quadrimotores "Conslellation".E' como dissemos: gente dc bom gosto prefere a Panair.

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UmmmmWlm^ÊáVm^^^^Êm^^^^BKH ____0 JHm -_-_-s^.ji_--g-?8_fci-_______H-_S_BTO_R-_i wwáSÊSp nniiiíiíi»""-_9____X__H___________9_____8lp-T>£>_& ________n .s^BS^ ^^_S_Sí : '¦'*.' *A'J3*^™^^^^S^_SÍÍÍS-^^sS^vSmmWÊS^^m^ ¦-' ^ "*V Üi. MT '^^^3^ '>^'- >.^^it-ã?3Sâ___*i^^^^

WimãéÊ&ÊÈtiÊ WtÊÊÈÊÈsÊÈ W$TyWÈIÊÊÊÊÊÊmWSSff^ "lyMt^a3g?S 5t-P;^y6-ga--i '_.' 8-^ r > ^^^MBm^mmV^iSmTÊ

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^^^^^^^^^^^m^ÊWmmm^^mmm^m^^msm^mWmmmmmmmWmmmmA consagrada cantora Maisa viajou para a Europa num dosconfortáveis DC-7C da Panair. A preferência não é apenas, da

popular cantora: os artistas, em geral, viajam pelas asasda Panair.

Para os festivais de Mar Del Plata e Punta DelEste, os artistas europeus sempre preferem aPanair. O famoso Yves Montanaie as belas EmilleBlain, Jeanne Moreau e Magali Noel, figuramentre os que se utilizaram dos excelentes DC-7C.

Lex Barker e sua esposa, que nos visitaram cmviagem de lua-de-mel, foram dois outros viajantesinternacionais da Panair. O popular Tarzan, de

tanto sucesso, achou maravilhosa a viagemno DC-7C.

DIÁRIO CARIOCA

Para reencontrar-se no Brasil com seu esposo, oembaixador Roberto Árias, a 'famosa bailarinaMargot Fontevn valeu-se, também, da eficiênciac conforto do DC-^Ç da Panair. A preferênciapelas asas da Panair c acentuada em todos Os

setores, nacionais e estrangeiros.

2 DE AGOSTO. DE 1959 PÁGINA 11

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Mesmo sem mostrar as pernasMarlene deu "show" de beleza

PEDRO MUNIZ

Jorginho Guinle levou Norma Primo a tiracolo. Mas dançoucom várias amigas. Na foto, guando dançava com a sra. Lígia

Machado.

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Dirfii e Teresa de Sousa — o casal 20 — sao figuras oonga-tórias das noitadas elegantes. Não faltaram ao Copa, para

ver Marlene.

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O embaixador Assis Chateaubriand também assistiu à estréiade Marlene. Sentou-se entre as sras. Carlos Lobo e Bocaiúva

Cmtlm.-

MARLENE DIETRICH não precisou mostrar suas famo-sas (e ainda formosas) pernas'para conquistar de

maneira absoluta os 600 felizardos de "black-tie" que assisti-ram a sua estréia no "Golden-Room" do Copacabana. O "AnjoAzul" cantou 14 canções — em inglês, francês e alemão —exibiu-se em vestido colante e dançou de casaca e cartolacom a agilidade de um broto.

O "show" de Marlene durou exatamente 50 minutos. Foiprecedido de uma apresentação — o que constituiu num ,"show" à parte — de Silveira Sampaio, cujas "blagues", espe-clalmente aquela à custa do Reitor Pedro Calmon, prepara-ram o público para o espetáculo principal, da mesma maneiraque um "hors d'oeuvre" abre caminho para o requintadojantar.

LAGRIMASOs números mais aplaudidos foram "Johnny", em alemão;"Whoopee", "On for My Baby" e "Blue Angel", em inglês e"Lili Marlene", em francês. No climax deste número, a «no-

ção tomou conta da platéia e a artista deixou cair algumaslágrimas, completando a dramaticidade da canção.

Na primeira parte do espetáculo, Marlene se apresentoucom um vestido colante. Os lotógrafos, que não podiam usar"flashes" a pedido da cantora, ficaram de longe e precisaramempregar tele-objetivas.

Por duas vozes Marlene interrompeu o espetáculo, por-que a orquestra entrou mal, fora do tom. Fêz um leve acenopara o maestro Burt Bachrach, que parou a música até quea estrela pedisse para recomeçar.

Após o sétimo número, houve um pequeno intervalo paradar tempo a Marlene mudar de roupa. Voltou com casaca ccartola, para cantar -i- e dançar — os números restantes.

O derradeiro terminou com uma torrente de aplausosexigindo a sua repetição.

NA PLATÉIAA beleza feminina estava presente também na platéia.

Basta dizer que estavam presentes as sras. Lourdes Catão,Carmen Terezinha Mayrink Veiga, Vera Bocayuva Cunha,lide Lacerda, Olivia Tarnowska, Turquinha Muniz, GlorinhaSued, Marize Graça Couto, Tci-esa Sousa Campos, MaitôD'Orey, Ester Emílio Carlos e Heloísa Amado.

O estampado mais lindo e ciclópico da noite era o queexibia Turquinha Muniz, enquanto que Tcreza Sousa Cam-pos e Ivone Lopes apresentavam modelos quase idênticos.Num vermelhíssimo "Dior" estava Candinha Silveira; VeraBocayuva num ousado modelo verde de ousadíssimo decolecm "V", onde brilhava um belo broche de diamantes.

MAR DE PERUCASA sra. Neli Jafet num autentico Balmain, enquanto a sra.

Leda Ribeiro usava o mesmo vestido com que compareceu ao"dinner" oferecido a Marlene, no último domingo, no "AuBon Gourmet". Já a sra. Gisela Machado — em que pese oseu extremo bom gosto como figurinista — estava numa noi-tada infeliz para a sua elegância.

No mais, viam-se perucas e jóias em profusão, entremea-das de vestidos compridos de mau gosto. Por falar nisso, odeputado Bocayuva Cunha e o sr. Jean Louis Lacerda esta-vam cie "summer".

Margot Fonteyn, dc vestido branco e suave decote, quedeixava à mostra o colo alvo, também esteve presente nessagrande noile do :Gòldèn Room".

Algumas casacas, por causa da recepção do Premier ia-ponés: do ministro Mário Pinotti, embaixadores Mendes Via-na, Chateaubriand e Wallingcr, e do sr. João de Lima Pátria,entre outros.

ANOTAMOSEntre os presentes: ministro e sra. Corrêa dc Melo; em-

baixador do Chile e sra. Raul Bazan Dávila; sr. e sra. Adol-pho Bloch; sr. e sra. Otávio Guinle; sr. e sra. Vitor Bouças;sr. e sra. Roberto Marinho; sr. e sra. Eurico Amado; sr. e

sra. Spitzman Jordan; sr. e sra. Antenor Mayrink Veiga; sre sra. Joaquim Xavier da Silveira; sr. e sra. Renato Archer,ministro Luís Bastian Pinto; sr. e sra. Eugênio Raja Gaba-glia; sr. e sra. Marcelo Machado; sr. e sra. Manoel Bernardo:Muller; sr. e sra. Paulo Bittencourt; sr. e si-a. Harry Stone;sr. e sra. Célia Delamare; sr. Francis Sousa Dantas Forbcs;sra. Cristianc Lacerda; sr. e sra. Joaquim Monteiro de Carvalho; sr. e sra. Jean Lomis Lacerda Soares; sr. e sra. CelmurPadilha; sr. e sra. José Eugênio Macedo Soares; sra. IsabelLeilão da Cunha; sr. e sra. João Saavedra; sr. e sra. MárioTamborindeguy; sr. e sra. Silvio Mascarcnhas; -sr. e sra. Pau-lo Pelticr de Queirós; sr. e sra. Dario Azambuja; sr. e sra.Décio Moura; sr. e sra. Osvaldo Aranha Filho; sr. e sra. Sid-ney Murray; ministro Carlos Bernardes; srtas. Vera e HeloisaDolabella; sr. e sra. João Henrique.Vieira da Silva; srs. JoãoNeder, Andrèzinho Spitzman Jordan, Jorge Guinle e Ricar-dihlíò Fasanello.

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Antes do "show" alguns casais dançaram ao som daquele hor-rível conjunto que funciona permanentemente no GoldenRoom". Gustavo Magalhães e a .lourissima tourdes Catão

formaram um dos pares.^,,^^*^^-~-j*~~~mÈ^—^^*^^*úÊaÈaaaMmmiammÈmmm

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Marlene Dietrich, quase sexagenária, levou ao Golden-Room a maior assistência que o Copa já recebeu: superou em algu-mas dezenas o recorde anterior, assinalado na temporada de Nat "King" Cole. Toda a alta sociedade carioca assistiu à

apresentação da fabulosa artista, que não precisou mostrar as pernas para obter sucesso. Marlene, ainda Marlene.

Murilinho. sabe de coisas...mas não fala mal dos amigos

QUANDO se fala em Murilinho de Almeida a um grupo de

pessoas dc nossa sociedade, nota-se que as reações diferem.Uns gostam dèlc, acham-no uma criatura maravilhosa; outros odetestam, fazendo insinuações pouco (ou nada) amistosas. Há,ainda, quem se alarme com a simples citação do seu nome.

Para os primeiros, Murilinho é o grande amigo nas noitadasboêmias e fabuloso intérprete dos ritmos norte-americanos. Paraos segundos, um indivíduo portador dos piores vícios e defeitosque um ser humano pode ter. E para os terceiros, uma línguaviperina, sempre disposta a falar mal de tudo e de todos.

Entretanto, é um fato incontestável que o número dos queo estimam é muito maior do que o dos que o odeiam ou o temem.

PALMATÓRIA DO MUNDO "~

Economista acha que colunismo

social desenvolve o Brasil

Apóe relutar muito em re-ceber o repórter da "RS",Murilinho aquiesceu em aten-der-nos. E falando com fran-queza — a principal ca*acterís-tica de sua personalidade —avisou:.— "Se vecê veio aqui com a

esperança dc que eu fale malde pessoas de sociedade, per-deu seu tempo." E acresceu-tou:"Os meus inimigos, gratui-tos. diga-se de passagem, que-rem fazer crer que um ddsmeus "hobbies" é falar mal davida alheia. Tentam Iransfor-mar-me em "palmatória do

Smundo". Atribuo isto à igno-rãncia c ao despeito dessagene. Realmente, sei de mui-ta coisa que se passa em so-ciedade. Mas são fatos quemuita gento sabe e não são"tabus", pois — fêz blague —em sociedade tudo se sabe.. .

CORAGEMJá mais à vontade, peque-

nino e saltitante, Murilinhofala de si próprio. E afirma:

"Posso ter todos os defei-tos de que me acusam, mas deuma coisa tenho orgulho deeer: corajosa." E explica:"Tenho coragem de sero que sou e viver a vida quequero, sem hipocrisias nemsubterfúgios. As pessoas inte-ligentes e bem educadas têm,só por essas duas qualidades,meio caminho andado paraVencer na vida. Ao contrário,as pessoas fingidas e que nãotêm classe social, bem comoos parasitas, quando conee-guem vencer é com o auxilio

dc "forças ocultas". Baseado' nisso, divido • as pessoas emduas categorias: as de que eugosto e as que não conheço."

OS HOMENS NAO TÊMCLASSE

O repórter pediu n Murilinhoque citasse as mulheres mai6elegantes que conhece. Êle po-rém se recusou, dizendo:

"Todas as mulheres queconheço são belas e elegantes.Aliás, a sociedade brasileira secaracteriza por congregar umgrupo de jovens bonitas, e ele-santíssimas senhoras. A mu-lher brasileira, por sinal, é decategoria internacional, o quenão acontece com os homens.Poucos homens no Brasil têmclasse internacional."

Disse Murilinho que o seumaior sonho no momento émontar a sua buate, à, qual da-rá o nome de "Murilinho". Ne-Ia — acrescentou — acumularáas funções de recepcionista ecantor.

VIDA ARTÍSTICAMurilinho de Almeida come-

çou cantando em buates porocasião da inauguração doSacha'6. Mas deixemos que êlemesmo conte o início de sua vi-da artística:

"Quando Sacha saiu do"Vogue" e abriu sua casa. pro-meteu a Louis Cole que o leva-ria. Não chegaram, porém, aum acordo, e o falecido cantornorte-americano não foi. Sa;bendo que Sacha csava preci-sando de alguém que cantassemúsicas típicas dos EstadosUnidos, Roberto Seabra, umdos meus maiores amigos, le-vou-me à recém-aberta casa

'¦'¦¦'¦ama mm\ $ ''^^"'^^^^m^^mm''maaaW'^'r•^'•ItP^^^tit^^^^^^^BBíititi»

ÉpMP"*»fe{^BBBfa''',i^^ I ^^^^^^^^^B BJsÉÉ'i&-:&AÍaHÍ fiíP«§&&

Murilinho pontifica como cantor, em recente reunião, muito selecionada. Entre os presentes,as sras. Ivone Lopes, embaixatriz Décio Moura, Jorge Hime, Ari de Castro e Maria HelenaLopes, bem como os srs. Roberto ,Seabra e Fernando Lopes. Murilinho conhece bastante

o "soeiety": o suficiente para ser reservado.

noturna. Fiz um teste, aprovei,e lá fiquei durante quatro anos.Quero deixar bem patente —prossegue — que não consideroSacha como um patrão, e. èimcomo um grande amigo."

Interrogado porque não tra-balha, também, cm Rádio e TV,Murilinho respondeu:

"Acho Rádio e TV grandesveículos de divulgação. Mas, portemperamento, não me adaptoa eles." E concluiu:

"Apesar de ser "public-

relatlons" de uma buate CAUBon Gourmet") sou tímido esó canto para pessoae que co-nheço."

ÁGUAS PASSADASPedimos, fiiialmente, a im-

pressão de Murilinho sôbre ozagueiro Bellini, capiião do U-'me campeão do mundo. Murili-nho recusou-se, dizendo:

— Não vamos falar nisso.Águas passadas não movemmoinho...

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DÍARIO CARIOCA 2 DE AGOSTO DE 1959

— Depois que surgiu a "Revista da Socieda-de", essa bem "bolada" iniciativa de Jean Pou-chard, passei a ser leitor assíduo do DIÁRIOCARIOCA, aos domingos — disse o homem depropaganda e técnico na pesquisa de opiniãopública, Valter Rocha, ao lembrar o próprioexemplo para provar que o colunismo socialaumentou o número de leitores dos jornais.

SE falasse cumo um sociólogo intransigente ouum «despeitado», eu diria que o colunismo

social constituiu tim poderoso fator de decom-posição da sociedade e até de revolução.

Bias Valter Rocha — o autor dessa expres-são — é antes de tudo uma figura proeminentede nossa sociedade que se dedica a essa com-plicada e inovadora ciência que se chama pro-paganda. E técnico de pesquisas e consultas daopinião pública e, como presidente do Institutofle Pesquisas de Mercado, dirige atualmente umlevantamento psico-social sôbre as origens econseqüências do colunismo social.

Como homem de propaganda, técnico deconsulta de opinião pública e economista, ValterRocha não endossa o que diria o sociólogo, por-que considera que o colunismo social «está con-correndo para o desenvolvimento econômico dopaís». i

A pesquisaO fenômeno do colunismo social, segundo

Valter, tem três aspectos distintos: sociológico,econômico e psicológico. No estudo que realiza,são analisados os motivos reais, inconfèssadose subconscientes do êxito desse gênero jornalis-tico nas diversas camadas da população. 12 umapesquisa que tem, entre outras finalidades, a desaber o que procuram, lendo os cronistas, os lei.tores dos vários grupos e camadas sociais.

Fator de decomposiçãoSôbre o colunismo como fato social, o so

ciólogo Valter Rocha diria:— Nas grandes épocas da civilização oci-

dental, a classe dirigente era constituída porfamílias e individuos que encarnavam valores

autênticos. Naquele tempo, o povo acatava eadmirava a Santidade, o Heroísmo, a Inteligén-cia, a Beleza, o Serviço do Estado e, mais re-centemente, num plano inferior, porém reapel-tável, a Produção Industr.'*H.

Atualmente, assistimos à grande suhver-são dos valores tradicionais. Através do Cine-ma, do Rádio, da Televisão e da Imprensa seensina ao povo a admirar a brutalidade, o ero-tismo sem arte, a criminalidade, etc. Nesse pro-cesso de corrupção' o colunista social leva umaparte importante de responsabilidade.

Falsa eliteO colunista social contribui para dar o

prestígio da fama a individuos e grupos sociaisque se destacam pela frivolidade. Quem figuranas colunas sociais não é o santo, o herói, o fi-lósofo o artista criador, o estadista, mas o«play-boy», o ocioso, o «melhor vestido».

O colunismo social fabrica assim, arti-flcialmente, ,e impõe ao grande público a «low-soeiety», ao mesmo tempo em que faz esquecera existência da «high-society», a elite autêntica.

Como exemplo, Valter citou o fato de quea mocidade considera Baby Pignatari o protó-tipo da sociedade brasileira, «o que vem provarque o poder monetário dos «nouveaux-riches»tem preponderância sôbre a tradição da elitegenuína da sociedade».

O colunismo social constitui, assim, umpoderoso fator de decomposição social e até derevolução.

Fator econômicoEntre divertido e surpreso com o efeito que

suas palavras causaram no repórter, Valter faz,nesse momento, a ressalva: não endossa as pa-lavras do sociólogo.

Com o advento do colunismo socialocorreu este incontestável fenômeno: criou-seum novo hábito de leitura e, conjuntamente,maior interesse e procura pelos jornais diáriose revistas especializadas. Em parte, o índicede leitura de jornais aumentou nos últimoscinco* anos em função do interesse suscitadopelas colunas sociais. ,

Ampliação de mercadoSe as tiragens sáo aumentadas, as men-

sagens publicitárias têm maior receptividade,a qual se reflete no maior volume de vendas.Ora, se o comércio vende mais, anunciando oproduto manufaturado, está ampliando merca-dos e conquistando novos consumidores. Qual-quer estudante de Economia sabe que, quantomaior é a procura de um produto, maior é %possibilidade do desenvolvimento industrial.Em nossa éfcoca, desenvolvimento industrial dáa pauta do desenvolvimento econômico de umaNação.

Fator psicológicoLembrou, em seguida, que muitas pessoa»

passaram a ler jornais por causa do colunismosocial, para afirmar que «a penetração das co-lunas sociais em todas as camadas sociais niodá margem à menor contestação».

Um deputado petebista me disse, cert»vez, que mais valia a citação do seu nome nacoluna de alguns cronistas sociais do que nas«manchetes» de primeira página. E isto se ex-

. plica: em função das colunas sociais, seja porvaidade ou por qualquer outro interesse depromoção social, sucedem-se as reuniões nasquais homens e mulheres procuram se trajarcom o máximo apuro, tudo fazendo para seremnotados pelos jornalistas do gênero.Embora tal fato possa ser consideradocomo uma franqueza, tem o seu lado bom, poisfaz que seja mantido o prazer causado pelasboas coisas da vida e preserva os melhores há-liitos dc civilidade e bom-tom, coisas Indispen-sáveis à vida social — concluiu.

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