Itália vence bem e Seleçãovolta hoje

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T^^%© 1982 JORNAL DO BRASIL LTDA. Rio de Janeiro — Terça-feira, 6 de julho de 1982 Ano XCII — N° 89 Preço: Cr$ 50,00

Itália vence bem e Seleção volta hojeTempo

Rio — Tempo parcial-mente nublado a clarocom nevoeiros ao ama-nhecer. Temperatura emelevação. Ventos de Estea Norte fracos a modera-dos. Máxima: 32.8 emBangu e rnlnlma: 16.3 emRealengo. O Salvamarinforma que o mar estácalmo com águas a 21°correndo de Leste paraSul.Temperaturas e mapasna página 12.

Evandro Teixeira

índiceJarbas e Arràesapoiam Freire(Pág. 2)Chagasnão levametrô a Copacabana(Pág. 6)Coisas da ; f.políticaLuiz Orlando <(Pág. 11)Em Companhiade ArturAzevedoJosué Montello(Pág. 11)Ex-preso voltaà cadeiaJ. Thomaz Nabuco(Pág. 11)Torturadorpodeser expulso da PM(Pág. 12)IR na fontecrescemais que reajuste(Pág. 13)Bolsasobe 1% ecai no fechamento(Pág. 13)InformeEconômico(Pág. 16)

A edição de hoje écomposta de Noticia-rio (16 págs.), Espor-tes (10 págs.), Cader-no B (8 págs.) e Classi-ficados (10 págs.)

PREÇOS. VENDA AVULSA:Rio de Janeiro/Minas GeraisDias úteis Cr$ 50.00Domingos Cr$ 70,00

São Paulo/Espirito SantoDias úteis Cr$ 60,00Domingos Cr$ 70,00

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DF, GODias úteis Cr$ 70,00Domingos Cr$ 80,00

Outros Estadose TerritóriosDias úteis Cr$ 100,00Domingos Cr$ 120,00

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ACHADOS EPERDIDOS -1 A,,¦510ROGÉRIO SANTOS DEARAÚJO — Informa quo fo-Tcjm extraviados seus do-cumentos. Identidade IFP —3102738 — CIC — 159 9165?7-91 CREA-976-D teg.59267113a região CartouaNacional de Habilitação Car-tâo Credito BRADESCO -ELO n° 00368941 Cartão deCredito UNIBANCO

EMPREGOS 200DOMÉSTICOS 210ACOMPANHANTE — Paracuidar de senhora e cozinharPreciso com refs. Ord. à com-binar Tr R Nascimento Silva217 casa 3 — 101 Tratar apanir de 7" feira.

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A SENHORA OU MOÇA— Responsavol, pago40.000 fazer serviço de 3adultos. Folga domingo.Av. Copacabana 583 ap.806.

AG. MERCÚRIO —256-3405 e 235-3667Domesticas e diaris-tas. Av. Copa, 534/301.

ARRUMADEIRA — Preci-co acima 25 anos, corclara, sem compromiso,carteira com ret casafamília; ordenado 25 milfone: 274-3807

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A Seleção Brasileira em-barca hoje de volta, trazen-do, além da tristeza pela der-rota por 3 a 2 para a Itália, oinconformismo de Paulo Isi-doro, que desabafou, após ojogo: "Não entendi até hojeminha saída do time, depoisde dois anos como titular."Edinho também resolveu fa-lar: "É um absurdo uma de-fesa levar três gols numapartida. Cansei de avisar so-bre os erros, mas me manda-ram parar de falar."

Telê Santana, na entrevis-ta coletiva depois do jogo,disse que nunca afirmaraque o Brasil era imbatível.Aplaudido de pé por quase100 jornalistas, foi cumpri-mentado por Enzo Bearzot,técnico italiano. Ponderado,Bearzot explicou que sua Se-

leção aproveitou os espaçosdeixados pelo Brasil, "na suaânsia de chegar à vitória".

Gentile — marcou Zico —acha que venceu mais umduelo (conseguiu parar Ma-radona na partida contra aArgentina). Paolo Rossi, au-tor dos três gols italianos —fez uma partida excepcional— foi o jogador mais festeja-do, na sua volta à glória,depois de dois anos de sus-pensão por envolvimento emsuborno na loteria esportivaitaliana.

Com o resultado do ou-tro jogo de ontem (Inglater-ra 0 x 0 Espanha), a Ale-manha conseguiu classificar-se. As partidas da semifinal,entre Polônia e Itália e Ale-manha e França, serãodisputadas na quinta-feira.

A decepção e a revoltaMal terminou o jogo Brasil x Itá-

lia, os torcedores começaram a mani-festar sua decepção e revolta: indife-rentes, uns davam as costas aos te-lões, outros choravam, grupos quei-mavam bandeiras e faixas e malha-vam judas representando técnico oujogadores. Uma das manifestaçõesmais sérias dirigiu-se contra familia-res de Telê Santana, que, em suacasa no Leme, recebiam telefonemasinsultuosos. Nervosa, D Ivone, mu-lher do técnico, refugiou-se na casade um cunhado.

No Rio, Eliseu Terra, funcionáriopúblico aposentado, teve um infartoquando o juiz apitou o final do jogo.Levado às pressas para o HospitalSalgado Filho, no Méier, já chegou

morto. Em Fortaleza, Nílton Teixei-ra, 20 anos, deu um tiro no ouvidoquando a Itália fez o terceiro gol.Também no Ceará, Raimunda deOliveira, 40 anos, e Lauro CavalcantiPaiva, 22, sofreram ataque cardíacoe morreram.

Em telegrama enviado ao presi-dente da CBF, Giulite Coutinho, oPresidente Figueiredo manifesta suasolidariedade com a Seleção e con-clui: "Ânimo forte. Outras copas vi-rão." O Ministro Leitão de Abreu nãoacredita que "o PDS vá perder aseleições só porque o Brasil perdeua Copa do Mundo. A Itália mereceuvencer. No futebol, o fundamentalé não levar gol." (Páginas 4 e 5)

EsportesBarcelona, Espanha/UPI

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Sozinha, emsilêncio, num meio-fio da Zona Sul,D Maria Luíza deixa a Copa Paolo Rossi faz o seu terceiro gol e assegura a vitória

Líbano denunciacorte de alimentoe água por Israel

O Primeiro-Ministro do Líbano, Sha-fie Wazzan, fez "um apelo ao mundo, pa-ra que desperte para a realidade desse cer-co criminoso", ao se referir ao corte dosuprimento de alimentos, água, eletri-cidade e combustível a Beirute Ocidental.Em Israel, porta-voz do Exército garantiuque seu país não quer "negar água àpopulação" de Beirute, "nem fazê-la passarfome".

Em resposta ao dirigente líbio, Muam-mar Kadhafi, que aconselhou aos palesti-nos encurralados em Beirute Ocidental pre-ferirem o suicídio à rendição, o líder da OLP,Yasser Arafat, repeliu a sugestão e assegurouque "a revolução prosseguirá até a vitória",apesar da omissão dos árabes. A URSS rejei-tou apelo da OLP para adotar posição maisvigorosa na crise do Líbano. (Página 9)

44 5?A Flauta Mágicade Mozart, amanhã

A terceira montagem da temporadalírica do Teatro Municipal — A FlautaMágica, de Mozart — estréia amanhã.Considerada um testamento artístico deMozart, encantou o mundo há poucotempo em sua versão cinematográfica,dirigida por Ingmar Bergman. E, segun-do os críticos, seus dons de encantar sàomesmo muito fortes.

O diretor dessa montagem, GianniRatto, relembra que se trata acimade tudo de uma história de amor eque Mozart dedicou muitas de suas me-lhores idéias a essa ópera. A Rainhada Noite será interpretada por ElianeCoelho, soprano nascida em Ipanema eradicada na Alemanha há 11 anos. Otenor Aldo Baldin interpretará Tamino.

Caderno B

FGV acha queeleição trarámais inflação

— Um adicional de inflação aci-ma dos índices esperados pelas au-toridades econômicas no inicio doano será o preço que a sociedadebrasileira terá de pagar, em 1982,como conseqüência das eleições denovembro — afirmou o diretor deestudos e pesquisas do Ibre — Ins-tituto Brasileiro de Economia, Ju-lian Chacel.

Explicou que "o Governo faz umtipo de despesa típica de ano elei-toral, que pressiona certa catego-ria de preços, embora com retornobaixo para a economia". Depois deum encontro com o Ministro doPlanejamento, Delfim Neto, emque tratou de "questões técnicas"sobre a inflação, disse que o Gover-no terá de optar, no 2° semestre,entre manter o nível de empregoe conter a inflação. (Página 13)

Reajustes deagosto terãoINPC de 45,2%

Com a taxa de 7,47% do INPCpara junho, será de 45,2% o índiceque servirá de base para os aumen-tos salariais no mês de agosto. Oíndice de 45,2% é o maior registra-do desde maio de 81, que foi de46,2%. O INPC de junho foi supe-rior ao índice de Custo de Vida daFundação Getúlio Vargas (6,5%) emenor do que a inflação (8%).

Quem ganha até Cr$ 49 mil 824terá um reajuste de 49,72%; atéCr$ 166 mil 080, o reajuste seráde 45,2%, com um adicional deCr$ 2 mil 252,04; até Cr$ 249 mil120, será de 36,16%, mais Cr$_7 mil265,67; até Cr$ 332 mil 160, seráde 22,6%, mais Cr$ 51 mil 046,35;para os que ganham mais de Cr$332 mil 160, o reajuste será por li-vre negociação, com um adicionalde Cr$ 126 mil 114,50. (Página 13)

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1982 JORNAL DO BRASIL LTDA. Rio de Janeiro — Terça-feira, 6 de julho de 1982 Ano XCII — N° 89 Preço: Cr$ 50,00 2o Clichê

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O 11 od 11 dTempo

Rio — Tempo parcial-mente nublado a clarocom nevoeiros ao ama-nhecer. Temperatura emelevação. Ventos de Estea Norte fracos a modera-dos. Máxima: 32.8 emBangu e mínima: 16.3 emRealengo. O Salvamarinforma que o mar estácalmo com águas a 21°correndo de Leste paraSul.Temperaturas e mapasna página 12.

índiceJarbas e Arraesapoiam FreiretPág. 2)Chagasnão levametrô a Copacabana(Pág. 6)Coisas dapolíticaLuiz Orlando(Pág. 11)Em Companhiade ArturAzevedoJosué Montello(Pág. 11)Ex-preso voltaà cadeiaJ. Thomaz Nabuco(Pág. 11)Torturadorpodeser expulso da PM(Pág. 12)IR na fontecrescemais que reajuste(Pág. 13)Bolsasobe 1% ecai no fechamento(Pág. 14)InformeEconômico(Pág. 16)

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PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio de Janeiro/Minas GeraisDias úteis CrS 50,00Dorhingos CrS 70,00

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Outros Estadosa TerritóriosDias úteis CrS 100.00Domingos CrS 120.00

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ACHADOS EPERDIDOS 510ROGÉRIO SANTOS DEARAÚJO — Informa que fo-ram extrayiados seus do-cumentos. Identidade IFP —3102738 — CIC — lb9 916527-91 CREA-976-D reg.^eil-V-i3 rogiáo CarteiraNacional dfí Habilitação Car-Mo Crédito BRAÜESCO —LLO n° 00368941 CaTão deCredilu UNIIBANCO

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AG. MERCÚRIO -256-3405 e 235-3667Domesticas e dians-tas. Av Copa 534301

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do, além da tristeza pela der-rota por 3 a;2 para a Itália, oincoríormismo de Eaulò Isi-""doro,

que desabafou, após ojogo: "Não entendi até hojeminha saída do time, depoisde dois anos como titular."Edinho também resolveu fa-lar: "É um absurdo uma de-fesa levar três gols numapartida. Cansei de avisar so-bre os erros, mas me manda-ram parar de falar."

Telê Santana, na entrevis-ta coletiva depois do jogo,disse que nunca afirmaraque o Brasil era imbatível.Aplaudido de pé por quase100 jornalistas, foi cumpri-mentado por Enzo Bearzot,técnico italiano. Ponderado,Bearzot explicou que sua Se-

Sozinha, em silêncio, num nwio-fio da Zona Sul,D Maria Luíza deixa a Copa

Líbano denunciacorte de alimentoe água por Israel novas taxas hoje

Peso argentino temduas cotações e

O Primeiro-Ministro do Líbano, Sha-fie Wazzan, fez "um apelo ao mundo, pa-ra que desperte para a realidade desse cer-co criminoso", ao se referir ao corte dosuprimento de alimentos, água, eletri-cidade e combustível a Beirute Ocidental.Em Israel, porta-voz do Exército garantiuque seu país não quer "negar água àpopulação" de Beirute, "nem fazê-la passarfome".

Em resposta ao dirigente líbio, Muam-mar Kadhafi, que aconselhou aos palesti-nos encurralados em Beirute Ocidental pre-ferirem o suicídio à rendição, o líder da OLP,Yasser Arafat, repeliu a sugestão e assegurouque "a revolução prosseguirá até a vitória",apesar da omissão dos árabes. A URSS rejei-tou apelo da OLP para adotar posição maisvigorosa na crise do Líbano. (Página 9)

O peso argentino conta, desde hoje, comduas cotações: uma para o dólar comer-ciai .(aplicado no comércio exterior) e ou-tra para o dólar financeiro (aplicado noturismo, investimento e outras operações).A medida foi anunciada ontem à noitepelo Banco Central, pouco depois de o no-vo Ministro da Economia, José Maria Dagni-no Pastore, confirmar a desvalorização dopeso.

A taxa de desvalorização não foi anun-ciada, mas fontes do Ministério da Economiainformaram que o dólar financeiro terá suacotação livre, flutuando de acordo com omercado. Assim, o novo valor do peso só seráestabelecido hoje. quando reabrirem as ca-sas de câmbio. Em mensagem por uma ca-deia de rádio e televisão, Pastore disse quea economia argentina está num "estado dedestruição sem precedentes". (Página 16)

leção aproveitou os espaçosdeixados pelo Brasil, "na suaânsia de chegar à vitória".

Gentile — marcou Zico —acha que venceu mais umduelo (conseguiu parar Ma-radona na partida contra aArgentina). Paolo Rossi, au-tor dos três gols italianos —fez uma partida excepcional— foi o jogador mais festeja-do, na sua volta à glória,depois de dois anos de sus-pensão por envolvimento emsuborno na loteria esportivaitaliana,

Com o resultado do ou-tro jogo de ontem (Inglater-ra 0 x 0 Espanha), a Ale-manha conseguiu classificar-se. As partidas da semifinal,entre Polônia e Itália e Ale-manha e França, serãodisputadas na quinta-feira.

A decepção e a revoltaMal terminou o jogo Brasil x Itá-

lia, os torcedores começaram a mani-festar sua decepção e revolta: indife-rentes, uns davam as costas aos te-lões, outros choravam, grupos quei-mavam bandeiras e faixas e malha-vam judas representando técnico oujogadores. Uma das manifestaçõesmais sérias dirigiu-se contra família-res de Telè Santana, que, em suacasa no Leme, recebiam telefonemasinsultuosos. Nervosa, D Ivone, mu-lher do técnico, refugiou-se na casade um cunhado.

No Rio, Eliseu Terra, funcionáriopúblico aposentado, teve um infartoquando o juiz apitou o final do jogo.Levado às pressas para o HospitalSalgado Filho, no Méier, já chegou

morto. Em Fortaleza, Nílton Teixei-ra, 20 anos. deu um tiro no ouvidoquando a Itália fez o terceiro gol.Também no Ceará, Raimunda deOliveira, 40 anos, e Lauro CavalcantiPaiva, 22, sofreram ataque cardíacoe morreram.

¦ Em telegrama enviado ao presi-dente da CBF, Giulite Coutinho, oPresidente Figueiredo manifesta suasolidariedade com a Seleção e con-clui: "Animo forte. Outras Copas vi-rão." O Ministro Leitão de Abreu nãoacredita que "o PDS vá perder aseleições só porque o Brasil perdeua Copa do Mundo. A'Itália mereceuvencer. No futebol, o fundamentalé não levar gol." (.Páginas 4.e 5)

EsportesBarcelona, Espanha/UPI

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Paolo Rossi faz o seu terceiro gol e assegura a vitória

FGV acha queeleição trarámais inflação

— Um adicional de inflação aci-ma dos índices esperados pelas au-toridades econômicas no início doano será o preço que a sociedadebrasileira terá de pagar, em 1982,como conseqüência das eleições denovembro — afirmou o diretor deestudos e pesquisas do Ibre — Ins-tituto Brasileiro de Economia, Ju-lian Chacel.

Explicou que "o Governo faz umtipo de despesa típica de ano elei-toral, que pressiona certa catego-ria de preços, embora com retornobaixo para a economia". Depois deum encontro com o Ministro doPlanejamento, Delfim Neto, emque tratou de "questões técnicas"sobre a inflação, disse que o Gover-no terá de optar, no 2o semestre,entre manter o nível de empregoe conter a inflaçáo. (Página 13)

Reajustes deagosto terãoINPC de 45,2%

Com a taxa de 7,47% do INPCpara junho, será de 45,2% o índiceque servirá de base para os aumen-tos salariais no mês de agosto. Oíndice de 45,2% é o maior registra-do desde maio de 81, que foi de46,2%. O INPC de junho foi supe-rior ao índice de Custo de Vida daFundação Getúlio Vargas (6,5%) emenor do que a inflação (8%).

Quem ganha até Cr$ 49 mil 824terá um reajuste de 49,72%; atéCr$ 166 mil 080, o reajuste seráde 45,2%, com um adicional deCr$ 2 mil 252,04; até Cr$ 249 mil120, será de 36,16%, mais Cr$ 17 mil265.67; até Cr$ 332 mil 160, seráde 22,6%, mais Cr$ 51 mil 046,35;para os que ganham mais de Cr$332 mil 160, o reajuste será por li-vre negociação, com um adicionalde CrS 126 mil 114,50. (Página 13)

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A UNIÃO ADVENTIS-TA — Oferce domésti-cas respons. C refer.idôneas babas praticasacompanhantes, cozi-nheiras. chofer, casei-ro. Garantimos fica-rem 6 meses 255-8948, 255-3688

ACERTE AQUELAEMPREGADA, BABA,ETC — Seleção p' psi-cólogos técnicas osi-cológicas e comprovde ref GABINETE DEPSICOLOGIA Conhe-ça auem entra em suacasa - 255-8802236-3340 e 257-9784

A AGENCIA RIACHUELO— Que há 48 anos serveo RJ. Oferece cop.,arms., t. serv., babás ediar. T.: 231-3131, 2247485

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Coluna cio Castelio

Eleições comtrês dígitos

Brasília — O PDS vai designar esta sema-na uma comissão nacional de propaganda vi-sando a explicar ao povo, segundo o secretário-geral do Partido, Deputado Prisco Viana, aluta contra a inflação. Essa a tarefa dominanteda comissão e o Deputado reconhece que não éfácil nem cômoda a realidade que se opõe aessa explicação: a realidade é a inflação de 8%quando a expectativa era de índices descenden-tes. Acredita o Sr Prisco Viana, todavia, queesse aspecto desconcertante da questão serácontornável se se convencer o povo de que coma Oposição as coisas não iriam melhor, pois elaaté hoje nada apresentou de válido contra ainflação.

Em primeiro lugar, explicações desse tiponão costumam interessar ao consumidor. Emsegundo lugar, a Oposição, se não ofereceualternativa válida, não pode ter qualquer res-ponsabilidade nisso, desde que o Governonada propôs ao Congresso como medidaantiinflacionária. Certa ou errada, a políticafinanceira do Governo é da exclusiva responsa-bilidade do Governo. Ela está fora do debate eas críticas da Oposição e dos órgãos de classeem nada a modificam. A concentração depoderes, a centralização das decisões tornam oGoverno o único responsável pela políticainflacionária ou antiinflacionária.

A gestão econômico-financeira é ditadapor decretos-leis ou por meras portarias dosMinistérios do Planejamento ou da Fazendaquando não mediante instruções dos colegia-dos dirigidos por essa hermética fonte depoder. Quando seus resultados estão certos,aparente ou realmente, temos o "milagre".

Quando os resultados são negativos distribui-se a responsabilidade por setores diversos daatividade econômica e apontam-se especulado-res ou sabotadores das medidas oficiais.

Para o Governo há este ano o problemaeleitoral a que parece subordinada, quandomenos em grau, a política antiinflacionária.São notórios os gastos públicos com fins eleito-rais, contrariando as regras mestras de umapolítica antiinflacionária. Há acusações mútuasentre autoridades e empresários. Estes devemter sua parte de responsabilidade. Na realidadenão são eles que ditam as medidas oficiais nemnelas influem. Ninguém pode ser totalmenteinocentado, mas a criação de um imposto demeio por cento sobre o faturamento bruto dasempresas pode atender a fins sociais; como oano é eleitoral e o social não tem sido a tônicadesse Governo, é claro que uma coisa seassocia a outra. O Ministro do Planejamento járeconheceu o caráter inflacionário desse im-posto e disse que as empresas nada sofrerãopois repassarão os custos ao consumidor.

O povo é que vai pagar a taxação dofaturamento bruto e o vai pagar em termos deaumentos de preços dos bens de consumo, num

. momento em que o Governo, por vários deseus setores, financia cestas de aumentos bara-

; tos, constrói milhares de residências populares,investe em transportes urbanos etc, num es-

¦ forço de distribuir alguma coisa ao seu prova-vel eleitor, ao mesmo tempo que se aliviamcontroles para possibilitar alguma expansão daeconomia.

O que se pode atribuir à empresa é terfeito o repasse em junho, isto é, antes de terdesembolsado qualquer parte dos recursos doFinsocial. Por precaução a empresa faz caixapara minorar os efeitos a curto prazo datransferência de recursos para o Estado comfin sociais, mas neste ano com fins eleitorais.Na realidade o fundo da questão se situa napolítica de um Governo que alega não serpraticável o combate à inflação quando se estáfazendo uma abertura política. Segundo mes-tre Eugênio Gudin isso importa em interpretara abertura como um processo de compra diretaou indireta de votos com favores do Governo.Envolvendo a abertura eleições e querendorealizá-las mas não podendo perdê-las o Go-verno entra no mercado de votos com os meiosde que dispõe e de que não dispõe.

Não lhe basta balisar o fato eleitoral poruma legislação que calculadamente deverá be-neficiá-lo. As leis não controlam o eleitoradoquando a performance do Governo é negativa.Quer-se melhorar a performance com recursosque invalidam a luta antiinflacionária e osefeitos brigam com as intenções. O cobertor écurto. Ou se combate a inflação ou se compra,como diz Gudin. direta ou indiretamente, ovoto do eleitor. Resta saber qual o saldo dabarganha.

Professor visitante

Pela primeira vez a Universidade de Brasi-lia distingue um mestre brasileiro convidando-o para ser, em caráter permanente, seu profes-sor visitante. O convidado é Afonso Arinos,que aceitou o encargo e a partir deste anoprogramará seus cursos na linha dos assuntosque constituíram os principais interesses da suainteligência ao longo da sua vida. Ele poderáfalar de história, de política, de direito consti-tucional, de ciências sociais, de literatura e atémesmo de poesia, uma das manifestações me-nos conhecidas do talento desse grande brasi-leiro.

Carlos Castelio Branco

Freire contorna crise do PMDB pernambun-ano

PT no Rio espera obterCr$ 15 milhões com vendados bônus de campanha

Só no Rio de Janeiro, o Partido dos Trabalhado-res espera levantar Cr$ 15 milhões com a venda dobônus para sua campanha nacional unificada queserá lançada nos próximos dias. Segundo o candidato .o Governador do Estado do Rio pelo PT, ex-Deputado Lysâneas Maciel, a arrecadação fluminen-se tem uma responsabilidade muito grande no pano-rama financeiro do Partido, devendo distribuir cercade 120 mil bônus, nos valores estipulados em Cr$ 50 aCr$ 1 mil.

O item mais urgente da campanha no Rio deJaneiro é a instalação de uma sede regional, o que oPT pretende conseguir antes mesmo da data marca-da para a sua convenção (25 deste mês). Com 46núcleos no Estado, já em funcionamento, e um totalde mais de 12 mil filiações, o diretório regional doPartido usará os recursos dos bônus no custeio dacampanha de seus candidatos menos favorecidos.

contribuições individuais,como o dinheiro do cafezi-nho", acrescentou o candi-dato Lysâneas Maciel.Sem esperanças de obterdoações (dedutlveis no Im-posto de Renda) para ofundo partidário, — "ne-nhum empresário vai dardinheiro para os trabalha-dores", afirmou Tenório —o PT acha que pode pedirde seus filiados contribui-ções mensais correspon-dentes ao preço do cafezi-nho, Cr$ 25.

Os bônus estão prontos ecomeçarão a ser distribui-dos ainda esta semana. Odinheiro será recolhido pe-Ia Comissão Eleitoral Uni-ficada, cuja missão princi-pai se concentra em unifor-mizar a campanha, a fimde que não hajam dispari-dades na proposta e nosmateriais dos candidatos.A maior parte (90%) do to-tal arrecadado nos diver-sos diretórios regionais fi-cará mesmo nos Estados,cabendo o restante ao fun-do do Partido, que cuidadas despesas gerais.

O INIMIGODe volta de Brasília, on-

de participou—juntamen-te com o candidato a Go-vernador Lysâneas Maciele outros membros do dire-tório regional — da Execu-tiva Nacional do Partido, ocandidato a suplente deSenador, médico Luiz Te-nório, chamou a atençãopara o segundo tópico danota divulgada pelo PT:— O inimigo principal é oregime — disse ele —, masnão podemos nos esquecerde que, no Rio, não é só oPDS o representante do re-gime. Se o ex-Prefeito Wel-lington Moreira Franco é ocandidato oficial do Go-verno, o chaguismo — quesempre fez o jogo dos diri-gentes, servindo comoapoio e braço direito — eseu herdeiro, Miro Teixei-ra, também não desagra-dam ao regime. Miro é orepresentante do Governona Oposição."A idéia do PT é trans-formar os 48 mil filiados detodo o pais em 30 mil mili-tantes, à base de pequenas

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Brasília — Depois de uma semanade intensos contatos políticos, o Sena-dor Marcos Freire conseguiu duas ade-soes importantes para sua campanhaao Governo de Pernambuco: o ex-Governador Miguel Arraes e o ex-Deputado Jarbas Vasconcelos concor-daram em participar dos comícios, sempedir votos para o candidato ao Senado,Cid Sampaio, e sem hostilizá-lo, tam-bém não patrocinarão o lançamento deuma sublegenda para o Senado.

A informação foi dada pelos Depu-tados Fernando Coelho, presidente doPMDB-PE, e Carlos Wilson. Vasconce-los e Arraes vinham sendo pressionadospor vários setores do PMDB pernambu-cano, para que abrandassem suas restri-ções a Cid Sampaio e desistissem detentar uma sublegenda para o Senado.

Unanimidade

O acordo foi obtido depois que Mar-cos Freire resolveu visitar os dois corre-ligionários, no início da semana passa-da. Ofereceu a ambos a indicação docandidato a vice-governador e dos su-plentes de senador. Vasconcelos e Ar-raes não quiseram indicar ninguém,mas no sábado Freire conseguiu arran-car da executiva regional do Partido aunanimidade em torno do nome doDeputado Fernando Coelho para vice-governador.

A indicação de Coelho, presidente doPMDB em Pernambuco, agrada tanto aVasconcelos quanto a Arraes. Fechandoo acordo, o PMDB indicou SalvianoMachado (do extinto PP) para primeirosuplente de senador e o médico Guilher-me RobaJinho para segundo suplente.Robalinho ficará na chapa como repre-sentante da ala esquerda do PMDB, em

outra indicação que satisfaz a Vascon-celos e Arraes.

Na quinta-feira. Arraes fez um dis-curso no lançamento do livro Frente doRecife, de José Arlindo Soares, manifes-tando apoio à candidatura de MarcosFreire. Repetiu o gesto no sábado, nolançamento das candidaturas de Fer-nando Coelho, Salviano Machado e Gui-lherme Robalinho, quando 150 pessoassaudaram os novos candidatos, quecompletam a chapa majoritária doPMDB.

O ex-Governador Arraes disse quequer ver Marcos Freire eleito governa-dor de Pernambuco e que se vai esforçarpara que isso realmente aconteça. Masreconheceu, ontem, por telefone, que asdificuldades para compor um quadroharmônico no PMDB pernambucanoainda existem. "Não se pode exigir daspessoas que percam sua identidade. To-dos queremos que Marcos Freire vença,mas não a custo de perder nossas identi-dades", afirmou.

Vasconcelos deixou claro que náovotará em Cid Sampaio como cândida-to ao Senado na convenção do PMDB —uma grande festa popular que está mar-cada para o dia 24 de julho, no ginásioGeraldão, o maior de Recife. Arraes nãochega a tanto: "O voto na convenção ésecreto", despistou. Mas o ex-Governador diz entender as divergên-cias dentro do PMDB, uma frente quereúne, desde empresários pernambuca-nos ao militante comunista GregórioBezerra — explicou. "A frente comportaa divergência", disse Arraes na semanapassada ao Deputado Fernando Coelho,"e se nutre dela"."O clima mudou no PMDB de Per-nambuco", disse o Deputado FernandoCoelho, ao relatar, por telefone, o entro-samento conseguido por Marcos Freire.

Desclassificação do Brasilna Copa antecipa campanha

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A amarga, imprevista e frustran-te, mas justa, derrota da Seleçãobrasileira contra a Itália, fechandocom uma nota de decepção a nossaparticipação na Copa do Mundo, já'começou a produzir profundas eamplas conseqüências políticas.

Antes de mais nada, ela anteci-pa a campanha eleitoral. Uma cam-panha que se continha a custo, namedida em que os prazos se en-curtavam, porque não encontravaespaço no interesse de uma opiniãomaciçamente mobilizada pela mar-cha paradoxalmente hesitante eousada dos craques recrutados porTelê Santana. Mas que também sesegurava, à espera do desfecho daCopa. Uma vitória brasileira seriaobrigatoriamente faturada peloGoverno.

Tanto é isto verdade que já esta-va programado, com uma antece-dência compreensível mas agou-renta, o grande banquete com quetodo o Governo, à frente o Presi-dente João Figueiredo, recepciona-ria em Brasília, segunda-feira, a Se-leção que, na véspera, deveria sa-grar-se, pelos cálculos do otimismotriunfalista, tetracampeã do Mun-do. O almoço será, obviamente,cancelado. A Seleção não fará o vôodireto — no Boeing que o Governocolocou à sua disposição, de Madripara Brasília.

E antes mesmo de a Seleçãoregressar com uma derrota que nãoestava prevista, mas trazendo nabagagem algumas exibições queencantaram os olhos de milhões detelespectadores em todo o mundo,a campanha eleitoral sairá à rua. Jánão será possível e nem convenien-te adiá-la.

A Oposição tem urgência emdescontar o tempo perdido e emembalar com os ventos que a têmfavorecido, ligeiramente, nas últi-

Villas-Bôas Corrêamas pesquisas. E, para o Governo,nada mais desejável do que ocuparo vazio da decepção de ontem emBarcelona com um outro temaigualmente apaixonante.

Mas, competirá ao PDS, vergadoao peso de responsabilidade que ascircunstâncias depositam nos seusombros habituados a carregar pe-dras, dar a volta por cima e arran-car num quadro inteiramente des-favorável.

O Governo armara o seu esque-ma para tocar a campanha no em-balo do título de campeão do mun-do reconquistado nos campos daEspanha. O Governo e o seu Parti-do seriam os grandes herdeiros po-líticos de uma vitória, que, verdadeseja reconhecida, seria alcançadacom a sua ajuda decisiva e total.Nada o Governo negou à Seleção.Náo se poupou nada a uma Seleçãoque deveria regressar campeã nosbraços do povo, isto é, do eleitora-do, em plena campanha que comela se confundiria, na explosão na-cional de júbilo, oficialmente or-questrado.

O PDS, que deveria arrancar norepuxo da euforia, vai enfrentar oquadro inverso. Não deveria ser di-fícil ao Governo espichar as come-morações da vitória, esticá-las portodo o país num seriado de festasestaduais, até 15 de novembro.

Ora, na carne moída da derrota,a inflação dói mais. Cada aumentoé mais dificilmente suportável. Odesemprego fica intolerável.

É evidente que a Oposição nãopode explorar a derrota politica-mente, apresentar-se como a suabeneficiária. Mas, o PDS, que sepreparava para ganhar votos com avitória, tem diante de si o desafio denão perder votos com a derrota.

D Quirinonega ajuda ;ao PT

Belo Horizonte — Osdesmandos de represen-'tantes de Partidos tradi-cionais e a inércia de ele--mentos do Governo sãoas principais causas dagrande penetração do!Partido dos Trabalhado-,res nos Vales do Mucuri e>do Jequitinhonha, se-gundo informou, ontem,'o Bispo de Teófilo Otoni,Dom Quirino Adolfo!Schmitz, ao contestar de-,clarações do DeputadoSylo Costa.

A nota distribuída on-tem pelo bispo é a se-'guinte: "É estranha a]afirmação do DeputadoSylo Costa, do PDS mi-,neiro, atribuindo ao Bis-'po de Teófilo Otoni a pe-netração do PT no Valedo Jequitinhonha e doMucuri. As causas sãobem outras, como, por.exemplo, os desmandcs<de representantes dePartidos tradicionais e a|inércia de elementos doGoverno. Denunciamos,tais desmandos, quandoocorrem na área da dio-cese, que abrange o Valedo Mucuri. É pois ridicu-Io a afirmação do Depu-,tado Sylo Costa, que de-,ve temer derrota eleito-ral nos seus redutos habi-tuais".

Hoje, em Belo Horizon-'te, um outro bispo, Dom!Mário Gurgel, de Itabira,no Vale do Aço, dará en-trevista coletiva. O PDSo alinha, também, entreos bispos que estariamajudando o PT, fato quenega.

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~eiraO ex-Deputado Federai

Tenório Cavalcanti vaiapoiar o nome do ek-i,Prefeito de Niterói, Wel-lington Moreira Franco, náconvenção regional doPDS que indicará o candi-'dato do Partido à sucessão'do Governador ChagasFreitas. A informação fòidada, ontem, por um as-,sessor de Tenório, que nq-gou qualquer apoio do ex-parlamentar ao movimen-]to dissidente liderado peloempresário Mauro Maga-,lhâes. .

Segundo o assessor dèTenório, que falou de Du-<que de Caxias, por telefo-ne, o ex-parlamentar recé-beu a visita de Mauro Ma-galhães, no último domin-,go, em sua casa, mas nãose comprometeu a apoiaiIo. Tenório luta para serum dos candidatos do'PDS ao Senado, por suble-;genda. Já está em campa-nha, de acordo com seu,assessor, mas ao lado deMoreira Franco.

. ;«

Governoinveste emCarajás

Brasília — Recursos deUS$ 13 milhões 600 milsobtidos pelo Governo bra;sileiro junto ao BancoMundial, serão aplicadosno próximo qüinqüênioem 42 aldeias indígenas loicalizadas na área do Proje-to Carajás, nos Estados doPará, Maranhão e Goiás.'

Esse empréstimo seráoficializado hoje, durante]assinatura de convênio en-tre a Fundaçáo Nacionaldo índio e a CompanhiaVale do Rio Doce.

A primeira parcela desjtes recursos — de \JSÍ4.180.000,00 — será libera^da hoje para a Funai. ;,

PTB adia ;|convençãoem S. Paulo

São Paulo — O PTB estáprovidenciando documemtação a ser entregue aoTribunal Regional Eleito-ral. alterando de 10 para 17o dia de sua convenção rè-gional, quando o Partidopretende homologar a can-didatura do ex-PresidenteJânio Quadros ao Governoestadual.

Segundo o PTB. a trans-ferència do dia para a reali-zação da convenção aten1de a um pedido de Jãrüôque ainda não constituiuinteiramente sua chap*para a disputa de cargoámajoritários.

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/7/82 ? 1° caderno n 3

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DisponívelCaixa e Bancos .....Depósitos no BNH

7.398.398.209,18

6.086.866.537,461.311.531.671,72

Aplicações Imobiliárias 142.705.307.343.22

Financiamentos Imobiliários 126.383.927.130,49Bens e'Outros Créditos 16.321.380.212.73

PERMANENTE .

Investimentos

Imobilizado ....

Diferido

8.237.910.157,62

6.581.930.680,03

982.826.810.34

673.152.667,25

TOTAL DO ATIVO 158.341.615.710,02

ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 1982

PASSIVO

CIRCULANTE E EXIGÍVELA LONGO PRAZO 144.501.161.627,14

Recursos de Terceiros 141.057.132.063,99

Depósitos de Poupança eLetras Imobiliárias 81.698.927.147,68

Empréstimos eRefinanciamentos 59.358.204.916,31

Outras Exigibilidades 3.444.029.563,15

Credores Diversos e Provisões 3.444.029.563,15

RESULTADOS DE EXERCÍCIOSFUTUROS 3.329.782.390,19

Rendas de Exercícios Futuros 3.329.782.390.19

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.510.671.692,69

Capital Social 2.697.105.744,00Aumento de Capital 3.242.894.256.00Reservas e LucrosAcumulados 4.570.671.692,69

TOTAL DO PASSIVO 158.341.615.710,02

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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADODO SEMESTRE ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 1982

RECEITAS OPERACIONAIS

DESPESAS OPERACIONAIS

RECEITAS NÃO OPERACIONAIS

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS

RESULTADO DO SEMESTRE

Correção Monetária do Ativo Permanentee Patrimônio Líquido

Reservas e Provisões

RESULTADO LÍQUIDO DO SEMESTRE ..

47.310.345.118,88

42.490.928.487,04

1.078.657.321,67

210.104.978,09

5.687.968.975,42

1.795.994.566.16

1.750.817.000,00

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___!____'83.312,409.66

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165667 161.24

769.379.330,00

DELFIN SEGURADORA S.A.Sede: Avenida Paulista, 1159 • t_.° andar ¦ Sâo PauloCaru Paterna n.° 278 da 16.02.1939CGC.60.8S9.907/0001--32

BALANCETE PATRIMONIAL ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 1982

ATIVO

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Disponibilidade!

Aplicac&M

Créditos Operacionais

Contas a Racabar

PERMANENTE

Imobilizado

lnvastlmantos

Diferido!*)

278.880044.66

7 217.681.63

182.242.253.60

82.335.069,44

7.085.039.99

1.943.883.431,11

1 877.460.589.60

9.591.488,41

56.831 353.10*

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRE ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 1982

543.916.238,82411.331.113,14

3.451.554,824.651.409.50

RECEITAS OPERACIONAIS DESPESAS OPERACIONAIS RECEITAS NAO OPERACIONAIS DESPESAS NAO OPERACIONAISRESULTADO DO SEMESTRE 131.385.201.00

Correcío Monetária do Ativo Permanente e Patrimônio LíquidoReservas e Provisões

RESULTADO LIQUIDO DO SEMESTRE

53345.726.0627 314.000,0050.725.474,94

DELFIN CAPITALIZAÇÃO S.A.Sede: Rua Humaitá, 275 • 8.° andar - Rio de JaneiroCarta Patente n.° 328 de 26.03.1946C.G.C. 33.111.881/0001-07

TOTAL DO ATIVO 2.222.763.475,77

PASSIVO

PROVISÕES TÉCNICAS . 104.490.107.67

CIRCULANTE E EXIGlVEL A LONGO PRAZO

Débitos OparaclonalsOutras Exlglbllldadas

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

Randas da Exarcfctoi Futuros

241.068,568,07

123.664.121.89117.404.446.18

1.119.319,32

1.119.319.32

PATRIMÔNIO LIQUIDO 1.816.970.597.3»

Capital Social 205,000.000.00Aum.nto da Caplul 1.595.000.000.00R.t.rvaa Lucroa Acumulado» 16.970.597.38

RESULTADO DO PERlODO 59,114.883,33^

TOTAL DO PASSIVO 2.222.763.475,77

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 1,« SEMESTRE DE 19S2

RECEITAS OPERACIONAIS DESPESAS OPERACIONAIS RECEITAS PATRIMONIAIS LfQUIDASDESPESAS NAO OPERACIONAISRESULTADO DO

520.039.1(5,32474.444.883,81

47.867.402,9134.344.821,09

semístre :::::::::::::.::::::::::.....•:..:..... ___f___j(•) Refere-se ao ualor da participação da Companhia nos sinistros assumidos pelo Consórcio de Riscos no Exterior, administrados pelo

Instituto de Resseguros do Brasil.

BALANCETE PATRIMONIAL ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 1982

ATIVO

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

DliponlblIldadM

ApUcac&as

Cridltoi Operacional»

Contas a Racabar

PERMANENTE

lnvastlmantos

Imobilizado

TOTAL DO ATIVO

730.361.517,72

37.785.140.29

70.001.201.56

606 251.439.60

16.323.736,27

769.645.570,86

S8.224.963.8S

711 420.607,01

1.500.007.084,58

PASSIVO

PROVISÕES TÉCNICAS

CIRCULANTE E EXIGlVEL A LONGO PRAZO

Débitos OparaclonalsOutras Exlglbllldadas

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

Randas da Exarciclos Futuros

PATRIMÔNIO LIQUIDO

Caplul Social Aumanto da Capital ,Rastrvas • Lucros Acumulados

RESULTADO DO PERlODO .

527.070.940,51

213.654.935,17

86.608.248.33127.046.686.84

71.056.860,00

71.056.860.00

657.156.304.20

100.000.000.00555.000.000.00

2.156.306.20

31.068.044.70

MONTEPIO DELFIN S.A.Sede: Rua Humaitá, 275 • 8.* andar ¦ Rio de JaneiroCarta Patente n.° 037 de 12.01.1981C.G.C. 42.520.312/0001-76

BALANCETE PATRIMONIAL ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 1982

ATIVO

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .

DliponlblIldadM

Aplicações

Crédito» Operacional!

PERMANENTE.

49.836.978,11

709.496.10

47 656.102,79

1.471.379.22

427.015.435,0»

427.015.435.08

PROVISÕES TÉCNICAS .

CIRCULANTE E EXIGlVEL A LONGO PRAZO

D4bltoi Operacional!

PATRIMÔNIO LIQUIDO

Caplul Social

Aumanto da Caplul R.larvai a Lucroí Acumulado!

RESULTADO DO PERlODO

62.309,60

690.975,74

690.975.74

465.927.954,27

45.052.387.00419.947.613.00

927.954.27

10.171.173,58

TOTAL DO PASSIVO 1.500.007.081,5»

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 1." SEMESTRE DE 1982

549.890.450,30373.265.147,85RECEITAS OPERACIONAIS

DESPESAS OPERACIONAIS ,„._.,,„RECEITAS PATRIMONIAIS LÍQUIDAS ",'™„,,,

DESPESAS NAO OPERACIONAIS RESULTADO DO SEMESTRE

342.700.571,2131.068.046.70

TOTAL DO ATIVO 476.852.413,19 TOTAL DO PASSIVO 476J52.413.19

RECEITAS OPERACIONAISDESPESAS OPERACIONAIS RECEITAS NAO OPERACIONAIS .RESULTADO DO SEMESTRE

14.S2».331,665.717.158,0»1.430.000.00

10.171.173,5»

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Examinamos os balanços patrimoniais e as demais demonstrações financeiras das empresas "DELFIN S/A - CRÉDITO IMOBILIÁRIO", "DELFIN RIO S/A - CRÉDITO JMOBILIÁ-

RIO" e DELFIN RIO DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A", referentes ao semestre findo em 30 de junho de 1982, bem como examinamos os balancetes

patrimoniais das empresas "DELFIN CAPITALIZAÇÃO S/A", "MONTEPIO DELFIN S/A" e "DELFIN SEGURADORA S/A", encerrados em 30 de junho de 1982.Nossos exames foram efetuados de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e, conseqüentemente, incluíram as provas nos registros contábeis e os procedimentos

determinados pela legislação pertinente ao "BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO, BANCO CENTRAL DO BRASIL e da SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS", conforme

julgamos necessário nas circunstâncias. ....Outrossim, esclarecemos que elaboramos e outorgamos "PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES" plenos para cada uma das empresas acima, de acordo com a legislação

específica, aplicável a cada uma delas. •Em nossa opinião, os balanços patrimoniais, os balancetes patrimoniais e as demais demonstrações financeiras acima referidos representam adequadamente a posição patnmo-

nial e financeira das empresas acima mencionadas, naquela data, de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados com uniformidade em relação ao exercícioanterior.

AUDITORIA H. MATTOS S/C - CRC.SP. 3255 - CGC. 45.991.155/0001-75

DR. HAMILTON MATTOSCONTADOR CRC.SP. 4438

MEMBRO DO INSTITUTO DEAUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL

São Paulo/Rio de Janeiro, 01 de julho de 1982.

DR. HÉLIO PINHEIROCONTADOR CRC.SP.

14.690-8-T-RJ

MAIS DE 3.178.303 CONTAS ATIVAS.JUNTE-SE A NÓS

————

4 ? Io caderno ? terça-feira, 6/7/88 CIDADE JORNAL B© BRASIL

Torcedores revoltados queimam decoração de ruaVidal da Trindade

| Final de jogo. Enquanto se ouvia o baru-iho das portas do comércio que reabria — osom mais audível entre os acessos de choro egritos de revolta dos torcedores — na RuaCònego de Vasconcelos, em Bangu, os mora-dores saíam às ruas, com ar de tristeza,radinho de pilha no bolso e pouca conversa.Pouco distante, em Realengo, o clímax darevolta: cerca de 100 jovens fizeram umafogueira com a decoração da rua."Queima! Queima! Queima!", gritavamos moradores do Conjunto Residencial daÁgua Branca, na estrada com o mesmonome, enquanto jogavam bandeirinhas,grandes tiras de plástico com as cores nacio-nais, camisas da Seleção Brasileira e bam-bus de um arraial na fogueira que atraiuoutros moradores de três dos 24 blocos. Amanifestação de revolta, entre gritos e gar-galhadas. foi testemunhada por dois solda-dos da Escola de Instrução Especializada doExército, que patrulhavam a área.

"Faltou coragem"De bermudas, com uma touca vermelha

'calda sobre a cabeça e suando muito, CarlosHenrique de Oliveira, 24 anos, o Café —negro alto e forte — era o mais exaltadoentre os torcedores revoltados e parecia sero líder da massa que furiosamente arranca-va as bandeirinhas e os bambus. É músicoprofissional e, sem dúvida, um dos 120 mi-lhões de técnicos de futebol, brasileiros.

Pediu que os jovens e a criançada paras-sem de gritar e arrematou em alto e bom' som, à reportagem: "Faltou coragem, foi issoque faltou ao Telê — técnico da SeleçãoBrasileira". Foi bastante aplaudido e ova-' cionado pelos colegas, como um verdadeirolíder, e prosseguiu na queima da decoração.

Tivemos que destruir o arraial — usa-do na noite anterior pelo grupo de quadrilhajunina do bloco 17 Os Pipoqueiros — porqueassim a gente não agüenta. — acrescentou,lembrando que haviam investido Cr$ 50 milüou mais" na decoração, com o apoio demoradores dos blocos 15 e 16.

As lágrimas"Um time desse não pode perder. Foi

sorte". O desabafo foi do jornaleiro Reginal-do Jesuino, 25 anos, e não conseguiu falarmais nada. Debruçou-se sobre o volante doFiat azul do colega de profissão, Valdir Cre-lier, e chorou amargamente, ao encerramen-to da partida Brasü x Itália. Reginaldo eraum dos poucos torcedores que vestia a cami-sa da Seleção, na Rua Cônego de Vasconce-los — a principal do comércio de Bangu.

Ele viu o jogo acompanhado de pedes-' três, na banca de jornais de Crelier quecomprou a TV a cores "especialmente propessoal da rua". Ele é neto de francês, la-mentou a derrota do Brasil e vai. torcer paraa França vencer o Mundial. Sua mulher,Nilza, mais entusiasmada pelo futebol, la-mentou bastante ser "descendente de ita-liano"." " Na mesma rua de Bangu, o RestauranteLula era outro dos três pontos de televisãodo centro do bairro. E lá também houvequem chorasse apesar de continuar a lavar alouça, depois do jogo. Foi o caso de D Maria~ Clara Lopes da Fonseca, que mora em PadreMiguel e trabalha há três anos no restauran-"tè. "Eu estava tão alegre...", afirmou cho-rando.

Futebol ou granaNa principal rua de Bangu — deserta

como as outras em Padre Miguel e Realengo—, Edson Medeiros, vendia balas, pregado-res e bananas sobre um tabuleiro e era umdos poucos desinteressados pelo jogo, comoaqueles que esperavam o ônibus num ponto

.-era frente ao n° 54. Casado, seis filhos, de-sempregado há um ano e morador em BentoRibeiro, Edson reclamou do esporte:

_ Futebol não dá, não. Meu negócioagora é grana. Só se eu estivesse com dinhei-

'•ro, aí sim, assistiria.Entretanto, não pôde fugir do jogo,

-transmitido por alto-falantes de uma galeria"¦comercial. João Justino da Silva, 36 anos, éque aproveitou e desligou seu radinho "praeconomizar". Cego, deixara o trabalho emcima da hora.

Derrota encalhavenda tle material

~ " Contra a Nova Zelândia, na primeiraetapa da Copa, o jogo ainda estava rolando e' os torcedores continuavam comprando ca-misas e calções da Seleção Brasileira paracriança, a Cr$ 600. na barraca de Dona

..."Teresa de Sousa, ao lado da Central doBrasil; ontem, no segundo tempo da partidacontra a Itália, o material encalhou de vez.

— Eu não queria vender mais nada; sóqueria que o Brasil ganhasse — lamentava

...,Dona Teresa, uma senhora escura, que ain-da conseguia manter o bom humor, dizendoque iria guardai os calções e camisas "para

• 86". Na verdade, conforme o acerto comer-ciai. todos os miniuniformes da Seleção Bra-

.»~ sileira voltarão para a fábrica, em Juiz deFora. Mas enquanto isso não ocorre, conti-nuarão expostos na pequena barraca, aocontrário dos bonés vendidos pelo camelôAntônio Guerreiro, imediatamente escondi-dos depois da derrota do Brasil para a Itália.

Chateados com o resultado do jogo e os-.-.prejuízos, os comerciantes das barracas ao

lado da Central do Brasil quase encontra-ram a chance de desabafar, linchando umvelho italiano que passou gritando: "Itália,Itália, o Brasil não é de nadai" Resolvendocalar-se. o ousado torcedor livrou-se do pior.e então a Centrai do Brasü voltou a ficarcalma, como se praticamente nada tivesse

-¦" acontecido ontem.

Chave de Ouro"enterra" jogador

Caixão, marcha fúnebre, o bumbo mar-cando o compasso, velas e a bandeira brasi-"~ lelra "a meio pau'. O povo triste e atéprotestos O ambiente era de revolta. Assim" esteve a Chave de Ouro - até a Água Santa

onde as alegorias e enfeites de mas foramarrancados. O técnico Teie Santana e oatacante Sergiriho foram os mais enter-rados.

Lugares conhecidos da população cano-ca como a Chave de Ouro. onde aurante 30anos um bloco desafiou a policia às quartas-

o"' feiras de cinza, e a Água Santa, o últimosubúrbio a ter um presídio, foram animados

apelos enterrros "dos cartolas, da comissão•-• técnica e de alguns iQgadoies" Mas os torce-.,„ dores desses subúrbios da Centrai não es---•¦queceram ao Governo Vamos ficar sem

íogar no Loto na Esportiva e sem ir aoMaracanã por uma semana

O protesto uma maneira cie drsiome-._. morar a derrota do seiecionaac brasueiro na

Espanha se estendeu pela noite a dentro.• Afinai nos estávamos preparados para avitória Então vamos desfestejar aderrota— afirmavam alguns dos que ainaa vestiama camisa amarela com o escudo da CBF

. -.,>".-* >;\-.' v,<.^>v.:.-,>: ¦. ¦<'- -r-^v^ ¦ - - -¦ ^ypf?lTlÍ|HHMJHB^|frÉP^ •^^^9^M^jSF"fffff^-Jj^'8jMP^M|M :^0K JraBBffixmfe

temA revolta, atingiu seu ponto máximo

Aguinaldo Ramosem Realengo, onde cerca deWOjo^ns fizeram uníafogueira e queimaram até

Rogério Reis _

O dilema que íazandeiras

"j\ja r«i//,o7 7^7W«sS^coírtristeT^eroria aue o Brasil

(,<,

Em Copacabana sem festa, a bateria Unidosda Zona Sul recolhe os surdos e tamborins

Evandro Teixeira

Central, D. Ter esc jvencesse, mesmo que não vendesse mais nada

Rogério Reis

.jf." ¦¦ 4-Ò V * "i;'í*ǧ^í£& |Hn^^Hp^faÉNMSVp', HRP ¦^faftrfíft '-¦¦ ¦¦.i-".-. dji^B H^fe^^MH Bral

\« l minas de Morais, mancas subiram emárvores e arrancaram bandeirinhas

Na Rua Correia Dutra, os jovens malharam e queima-ram Judas representando jogadores e Telê Santana

Mamma" Antoniachorar e sorrir

Fernando ZamithSão Paulo — Antonia Biancucci Murari,

60 anos, 31 de Brasil, a Mamma da Cantinado Giulio, está alegre e triste, sorri e deixaescapar algumas lágrimas. Acabou a agoniade 90 minutos, vivida em confronto comfilhas e netos em seu apartamento no Bexi-ga, tradicional bairro de italianos em SãoPaulo. Um jogo e um dilema, com os maisvelhos diante da segunda e terceira geraçãode suas famílias, que torceram pelo Brasil.

As cantinas do bairro, cujos donos sãooriundi legítimos, estão fechadas, como to-da segunda-feira. Torcer, só em casa, porisso nào adianta procurar o Capuano, daCantina Capuano; ele sumiu, na casa de unsamigos, lá na Zona Norte. Na Basilicata.uma padaria típica, não há nenhum sinal detorcida, sequer as cores da bandeira italiana.Vazia também está a igreja de Nossa Senho-ra de Acheropita, local de velas acesas, demuitas promessas de quem nasceu na Itália.

Minuto a minutoA torcida está dentro das casas, assim

mesmo sitiada por parentes mais jovens,tuüos com bandeiiulas veide-amaieias. NoBrás, outro bairro de imigrantes italianos,um grupo de 30 famílias da Rua CaetanoPinto resolveu homenagear o Brasil, anteci-pando uma vitória dos canarinhos, com umalmoço ao ar livre, só de pratos típicos.Avisaram a polícia, que mandou uma viatu-ra para proteger a festa (mais tarde, com o 3a 2, os planos mudaram).

Meio-dia e a bola começa a rolar noEstádio de Sarriá. Na casa de Antonia Mura-ri, a Mamma, a sala é pequena para tantagente; ela agarra sua bandeirola italiana,improvisada com retalhos verde-branco-vermelho. Pelo interfone do prédio, vizinhosfazem brincadeiras: Se o Brasil perder, opessoal vai "aprontar" ai na porta, ela sorri:"Con tutto il respetto, o Brasil vai-se sairbem. Eu tive um sonho bom esta noite" (nofinal da partida, ela vai contá-lo).

Cervejas geladas, refrigerantes, gritos,suor emoção, angústia. Tudo se mistura e ogol de Paolo Rossi torna o clima ainda maisangustiante. Depois, o empate e, novamen-te Paolo Rossi. A coisa piora. Na Rua Caeta-no Pinto, a comida está pronta, mas osorganizadores estão preocupados: a idéiaera homenagear o Brasil. E agora?

IntervaloIntervalo do segundo tempo. Na casa da

Mamma, as filhas — ela tem quatro: Adria-na, Juliana, Ana Maria e Eliana — e os netosainda se mostram confiantes numa reação.Povo Feliz, de Júnior, o samba mais conhe-cido como Voa, Canarinho, Voa toca a todovolume na vitrola.

Mamma tem tempo para falar de Firen-ze, a Florença onde nasceu, mas a trocoupelo Brasil. Veio com Giulio, o marido jáfalecido e duas das filhas, tiveram um come-ço difícil, como todo imigrante, no Brasil,mas hoje vivem bem. tocando a Cantina eTabema do Giulio, famosa por seu cabrito àIa toscana e massas especiais.

Segundo tempo. Mamma acende seuquinto cigarro Parlamient, reclama do seu"isolamento" na família ao torcer pela Azur-ra e do sentimento ambíguo de desejar umavitória brasileira. O gol de Falcão é umaexplosão na sala, Mamma cobre as mãoscom o rosto, gesto que ela repetirá no gol dePaolo Rossi — che bello ragazzo — que seloua derrota brasileira. Decepção na sala edecepção no rosto de Mamma: ela se dizsozinha e chora, com pena de Danilo, seuneto de 5 anos, que se abandona em lágri-mas, ao ver os jogadores deixando o estádio. -Lá está Éder. o rosto duro. Zico e sua tris-teza.

Finalmente, Mamma conta o seu sonho:"Que pena. que dó. O sonho deu errado. Foiassim: Eu estava no Estádio de Sarriá e ojuiz apitou o final da partida. Empate. OBrasil se classificava". Acordou, de manhã,feliz por todos, por ela e pelas filhas e netas,não entendendo apenas o desfecho do so-nho: o juiz tinha-lhe dado um pontapé nojoelho.

Na Rua Caetano Pinto, também fim departida, derrota brasileira e uma decisão das30 famílias que passaram a noite nozinhanriopara o almoço ao ar livre Se armarmos asmesas ai na rua. vao pensar em deboche."Nâo vai ter festa e. seguindo sugestão depoliciais, doaram toda a comida aos mora-dores de uma favela, que tiveram uma boasurpresa com a vitoria italiana.

JORNAL DO BRASIL CIDADE terça-feira, 6/7/82 ? Io caderno a 5

Tristeza e decepção marcam reação contra derrotaJL "^ Evandro Teixeira

Silêncio e soluços, foi o que restou à RuaPrado Júnior coberta de papel picado jogadoapós o segundo gol do Brasil como lágrimasdespejadas com a antecipação da derrota brasi-leira. Algumas pessoas procuravam, gaguejan-do, como Gelson Pereira Ribeiro, dizer que "sePaulo Isidoro tivesse entrado antes..."

Em frente ao Cinema 1, a desilusão era talque apenas as crianças brincavam com os mor-teiros gastos no segundo gol do Brasil. DonaMarina Cavalcanti Dato, a torcedora de maisidade na rua, andava com seu copo branco decerveja, vestindo um vestido verde e com asunhas pintadas de vermelho.

Quase todos que chegavam ao botequimlhe tomavam a bênção sem perceber que avelha senhora de cabeça branca (ela não quisdizer a idade) carregava as três cores da Itália.

— Eu ia botar uma blusa amarela, masacabei escolhendo um vestido verde — comen-ta D. Marina. De repente, foi o segundo golitaliano antes do final do primeiro tempo; comalguma altivez ela disse que "isso era desagra-dável, mas nós vamos ganhar por 3 X 2".

Ela dizia também que tinha assistido àsoutras quatro partidas anteriores do Brasil narua, "onde tem muito mais vibração". No finaldo jogo ela subiu para o seu apartamento semdizer uma palavra, com os olhos molhados.

#* Muitos fizeram como motoristas dos ônibuscirculares que assistiram até os últimos segun-

-dos da partida, acelerando os motores à esperaf de uma vitória, enquanto os trocadores abriam

e fechavam as janelas de vidro procurandoalgum ritmo esperando o terceiro gol brasileiro,e foram embora procurando ser discretos.

V" A menor frustração foi sem dúvida a de um"üasal de suíços, Sr e Sra Raymond Walther, que'vieram com o filho, Johann de Gland, de umafcidadezinha na beira do Lago Léman, parar passar as férias no Rio. Eles almoçavam num

restaurante deserto da Prado Júnior sentados!:em frente a uma pequena televisão. "Eu quero"que o Brasil ganhe para participar, na falta do^Carnaval, das comemorações que devem ser

uma festa parecida", disse Raymond enquanto5.}}evorava um galeto.

Na praça do Lido, onde 12 ônibus interrom-"„ peram seu trajeto para assistir à final brasilei-

« ra, uma barraca preparada para vender batidasj de coco, limão, gengibre, maracujá e quentão, a

Cr$ 50, enquanto fazia a campanha de umcandidato do PTB a deputado, cujo apelido éFormiga, ficou com as garrafas fechadas.

— Do jeito que tá não dá para vender —comentou triste pela dupla derrota — a etílica ea brasileira — Roberto Agra, responsável pelacopa do bar improvisado. Os esperados fregue-ses, ao acabar o jogo, procuraram, como. DMarina, um lugar para ficarem sozinhos.

Zona Sul se unecontra Serginho

A Itália vencia de 1 a 0 quando Serginhoteve a chance de empatar o jogo frente aogoleiro Zoff. Chutou mais a grama do que abola, errou o gol e ganhou um enterro dotorcedor carioca: Ivo Carlos Ribeiro, de corcomo ele, torcedor do Flamengo — que lamen-tava "profundamente a injusta barracão deRoberto Dinamite" — passou ontem pela ZonaSul deitado num Dodge Dart, verde-amarelo.

. '¦''/ Ivo, funcionário do Jornal dos Sports, onde".trabalha na distribuição, era o "defunto Sergi-

nho". Em cima do carro, seguido por um jipe —.^conhecido como Jegue — irados torcedores

carregavam bandeiras negras e velas acesas.^Ganhavam aplausos, recebiam o apoio de to-..'dos e enterravam os dois maiores culpados —

segundo eles — pela volta da seleção, antes dasfinais: o "defunto Serginho e o técnico TeleSantana".

— Estou representando um sujeito que per-^i"-7Tdeu ümgonnacTeditável. Sou um aleijado, eu^-o

Serginho sou cabeça-de-bagre" — dizia o "de-• funto", com velas na mão, flores e as lágrimas

de sua "viúva".**~ "Eu, eu, eu, o Telê já morreu", cantavam"'em coro os torcedores, apoiados pelos muitos' freqüentadores das praias, a maioria indiferen-'" 'te à derrota brasileira. O motorista do jipe e'organizador

do "funeral", o comerciante PauloFernando, gritava que o "povo quer a cabeça de"Telê",

quanto agitava uma bandeira negra,^JSímbolo de toda a sua tristeza.

FestaMas se alguns enterravam o técnico e o

infeliz centroavante, outros aproveitavam a•/" oportunidade do feriado — o último desta Copa

do Mundo — para continuar a festa de cadajogo. Na Rua Miguel Lemos, onde na últimasexta-feira se dançou até tango numa despedi-

Túa aos goleados argentinos, a Equipe 2000resolveu continuar seus bailes, com muita ani-

. ; mação e para alegria dos felizes vendedores decerveja.

— Vamos, gente, agora na Miguel Lemoscomeçou a festa junina. Este é um país ondetodos se divertem — gritava o entusiasmadoanimador da festa.

E ao som de sambas-enredo, frevos, mar-*. chás e muito rock, os habituais freqüentadores~^da Miguel Lemos mostraram a mesma alegria

«.-: de grandes vitórias da Seleção Brasileira. Atél. jnesmo as mesmas brigas e discussões, com.v...mui to corre-corre e vários tapas e empurrões.

í- •¦ Os protestos também provocaram confusão,como o coro de três tradicionais freqüentadores

..-da Galeria Alaska, com rima pouco educadaíh. para o nome Brasil. Um senhor, que tomava umei >chope no Rio Jerez—bem em frente à galeria —

¦resolveu protestar por entender que se tratavancde uma ofensa ao país.

Irritado resolveu chamar os dois policiais-2 '"militares que guardam permanentemente oConsulado da Áustria e que, por sua vez, con-cordaram com ele e resolveram deter os três"rapazes. Mas as atrizes Tamara Taxmann e"Angela Leal. esta grávida — que estavam noRio Jerez — intervieram e, sob a alegação de""que era um democrático protesto, evitaram aprisão. Em meio à tristeza de muitos — em

¦ 'menor intensidade que a indiferença de muitos''e a festa de outros — um jovem retirou abandeira que colocara em frente a seu prédio,na Barão da Torre. Discreta e sileciosamente.Silenciosos também foram levantando-se um aum os motoristas e trocadores da linha 521,Vidigal—Mourisco, que assistiram ao jogo nacabina do fiscal, ontem, com uma televisãopara iodos.

— Infelizmente tenho que reconhecer: elesjogaram muito melhor e mereceram vencer.Náo dá pra reclamar, a náo ser a tristeza dagente - dizia um deles, enquanto um menino,"camisa amarela com o número nove às costas,' preferia brincai e sorrir. Pelo menos, no Vidigal,onde todos subiram rapidamente para ver ojogo. antes do meio-dia. a vida continuava.Como sempre, em silencio.

O mesmo silêncio que invadiu a mais baru-lheta esquina de Copacabana da Domingos

,.!,.Ferreira com a Figueiredo Magalhães. La, on-... tem. a galera cie junioi iao estava e uma jovem

apenas dizia que hoje ele nao vai telefonai da.*.,. Espanhaj,,... . - Mesmo porque náo tem u que dizer —

completava.

¦M

Solitário no calçadão da Atlântica, Vadinho chorou sua mágoa

Evandro Teixeira

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Data do Sorteio: 3 de Julhovi11*1o

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TV*al dos Prêmios: Cr$ 5.000.000.00

Família de Telê chama PMe é insultada por telefone

Final de jogo em Barcelona. Brasil 2,Itália 3. No Rio, parentes de Telê Santa-na, técnico da Seleção Brasileira viveramhoras de insegurança e medo: o telefonede sua casa, no Leme, não parava detocar. Ligações anônimas e ameaçadoresque levaram seus primos e cunhados apedirem segurança à polícia. Uma patru-lhinha do 19° BPM permaneceu no prédio974 da Av Atlântica e os policiais disper-saram um grupo de torcedores. Excitadose revoltados pela derrota, eles conversa-vam e apontavam para o apartamento202, onde mora o treinador.

—- Chamei, sim, a polícia. Por precau-çáo. Até ontem, Telê era o maior, masagora não sei o que falam dele. É melhorprevenir, você não acha? — Dizia TuliusIsidoro, primo de Telê Santana que tenta-va conter o nervosismo dos parentes.Enquanto na casa de Telê o clima èratenso, ao lado, na Rua Antônio Vieira, erade descontraçâo: com muito samba, toca-do pela Banda do Leme e passes de lindas

mulatas, foi comemorado com um chur-rasco a "cremação da seleção", comodefinia Davi Bispo, presidente da banda.Foi um verdadeiro carnaval.

OtimismoOtimismo foi a palavra menos usada

na casa do técnico Telê Santana. Já nofinal do primeiro tempo do jogo, suamulher, Ivone, não suportou a situação —a seleção perdia por 2 x 1 — e teve umacrise nervosa. Saiu de casa, depois detomar calmantes e foi para do cunhado —Clodovè, irmão de Telê. Estava tensa ecalculava que, caso o Brasil perdesse, iriaacontecer o pior, como ocorreu em 1974com o técnico Zagalo e em 1978 comCláudio Coutinho.

Com lágrimas nos olhos — "foi o juizque roubou" — as jovens Bianca e Rosa-na, sobrinhas de Telê não resistiram àemoção da derrota e choraram abraçadasao tio Assir que viveu a mesma emoção.

Povo com raiva põe culpa em tudoCulpa da política, do Telê, do Sergi-

nho. E o açúcar já aumentou; agora, ofrango vai aumentar também. Mas comopode? Como pode tanto brasileiro morrerpor causa da Copa? E uma Copa dessas,mole de ganhar! Faltou humildade; fal-tou futebol. O que eu posso dizer mais?Mas a taça Jules Rimet é nossa! Nossa! OBrasil é campeão mundial em futebol eem fome, analfabetismo, miséria, corrup-çáo etc. Goooollllll!

Cada frase acima, dita por um torce-dor diferente, reflete a raiva, a dor, o mauou o bom humor das pessoas, depois daderrota do Brasil contra a Itália, quedesclassificou de vez a Seleção Brasileirada Copa do Mundo. Nas ruas, algunsestavam bêbados, como Alomba Matos,29 anos, segurança particular. Deitado nochão da praça, na Cinelândia, entre ospombos, só queria "conversar com o es-paço", já que o mundo dos homens dei-xou de lhe interessar por alguns ins-tantes.

Outros, sóbrios — como Edilson Le-mos, 23 anos, comerciário, que assistiu aojogo no telão da Central — esgotavamqualquer discussão sobre o jogo com oargumento meio desconcertante:

— Levamos um macarrão na cara.

Decepção

O Centro da Cidade ontem, estavavazio, como num fim de semana habitual.Nenhuma comemoração. Com a derrotado Brasil, imperou um clima oposto ao docarnaval:

— Foi uma decepção total! Culpa dootimismo exagerado. A gente náo tavacom esse futebol todo que falou a impren-sa. Faltou humildade, faltou futebol —afirmou Carlos Santana da Silva, 32 anos,contador, depois de assistir ao jogo naCentral do Brasil.

Quando Carlos Santana terminou defalar, os que o rodeavam deram suasopiniões. Alguns responsabilizaram Telêpela derrota, por não ter escalado umtime que poderia ser melhor. CriticaramSerginho, Valdir Peres e perguntaram porque não entrou Roberto no jogo.

Política

Na Cinelândia, os torcedores ataca-ram também o Telê: "Copa mole de ga-nhar. Mas o Telê tem muita política. E foipor causa dessa política que perdemos aCopa. E a gente, que é brasileiro, é quesofre" — afirmou Jorge Rodrigo, 30 anos,desempregado, acrescentando:

— O Brasil tá me matando. E a Sele-çáo acaba de me matar. Agora tô maisarrasado. Jorge Rodrigo tinha uma ban-deira enrolada no corpo, e cambaleavapela Cinelândia, bêbado.

Na Rua Álvaro Alvim, Centro, ao ladoda entrada de serviço do Teatro Rival, emgiz, um popular escreveu: "O Brasil écampeão em futebol, fome, analfabetis-mo, miséria, corrupção, etc.Goooooolllll!" Na Cinelândia, torcedoresrepetiam estas frases.

Emoção causa enfarte e suicídio

\u Miguel Lemos, quem pensava que ia festejar teve de chorar

O funcionário público aposentado Eli-seu Terra, de 70 anos, teve um enfarte,ontem, quando o juiz apitou o final dojogo Brasil e Itália. Eliseu foi levado àspressas para o Hospital Salgado Filho,onde já chegou morto. Outras 35 pessoas— 25 mulheres e 10 homens — tambémforam atendidas no hospital com hiper-tensão arterial causada pela emoção dapartida. Houve casos de atendimentos apessoas com crises nervosas provocadaspela derrota do Brasil nos hospitais Car-los Chagas e Miguel Couto.

No hospital Getúlio Vargas, deu entra-da, ontem à tarde, o carpinteiro JoséNivaldo Almeida da Silva, de 28 anos, quefoi esfaqueado sete vezes durante umtumulto no Campo do Tomazinho, emOlinda, distrito de Nilópolis, após o ter-ceiro gol da Itália. Segundo José Nivaldo,ele assistia o jogo em um bar quandocomeçou uma briga depois do gol italianoe alguém o esfaqueou nas costas, no peitoe na face.

HipertensãoO coração não agüentou: a derrota do

Brasil levou Baldina da Conceição Bon-fim a ser internada no Hospital MiguelCouto com hipertensão. Afinal, ela tem 54anos e estava em casa. na Rua Marquêsde Saporó. 116. ap. 103. no Jardim Botam-co. torcendo pelo empato que chegou aacontecer durante o segundo i.empo Masa Itália desempatou.

O mesmo drama viveu Paulo SérgioMarques da Silva. ;H anos Foi paia omesmo hospital, com o mesinu problema

e ficou internado. Ele também não resis-tiu à emoção, segundo sua mulher, VandaCoelho da Cunha, a mais forte da família,que conseguiu acalmar a sogra Bela Mar-quês da Silva, 48 anos, que também seexcitara.

— Paulo tem problemas cardíacos enão poderia se emocionar dessa forma.Pensei que fosse morrer. Graças a Deusestá vivo. Quanto ao time do Brasil, bai-lou muito, por isso perdeu.

SuicídioFortaleza — Até as 19 horas de ontem,

o Instituto Médico-Legal desta Capitalregistrou a morte de três pessoas emconseqüência da derrota da Seleção doBrasil frente à da Itália. Nilton Teixeira,20 anos, deu um tiro no ouvido depois quea Itália fez o seu terceiro gol. Ele estavaassistindo à partida com um revólver namão, o qual seria usado para comemorara vitória brasileira, que aguardava an-sioso.

Raimunda de Oliveira, 40 anos, e Lau-ro Cavalcante Paiva. 22, morreram deataque cardíaco. Ambos foram transpor-tados ainda com vida para o Hospital dasClinicas. Mas já chegaram no hospitalmortos. O Instituto José Frota (a assis-tència municipal) registrou, ontem, umde seus dias mais movimentados.

A cobertura é de Antero Luiz, Clarice Niskier,Estanislau Olivfiiro Juiio Bandeira, Jorge Antò-nio Barro».. J Paulo da Silva. Lima de Amonm aLuarlindo Ernesto

6 ? Io caderno ? terça-feira, 6/7/82 CIDADE/NACIONAL JORNAL DO BRASTL

Antônio Batalha

nforme JBLições do abismo

O gosto amargo da derrota deter-minou o fim do carnaval do futebol.Chegou a hora de enfrentar a realida-de, tão desagradável, neste momentodifícil, quanto ontem se mostrou, a im-placável Seleção de Bearzort. Ê umahora triste; o país foi levado à letargiamoral por uma euforia descabelada,um já ganhou estúpido, um ufanismoparvo, baseado na disseminação dacerteza de que éramos imbativeis. E seo fôssemos, então tudo o mais estariaenganosamente justificado. Dopadoscom doses maciças de entusiasmo des-tilado pelo vídeo, vivíamos o fantasiadelirante de que o país, de chuteiras,estaria redimido.

Nada mais falso, nada mais induzi-do, nada mais manipulado. Levadospelos cantos das sereias eletrônicas,os brasileiros imaginaram que basta-ria vencer no campo de futebol para,numa catarse nacional, ver resolvidostodos os problemas. Não seria assim,mesmo se vencêssemos. E não foi as-sim, só porque perdemos. O delírio

. artificial prejudicou o país e stia eco-nomia. Gastamos tempo e folgamoscomo se fôssemos um país rico, estávele desenvolvido. E o pior: o exemploveio de cima.

¦ ¦Mas o prejuízo maior talvez não

tenha sido econômico, e sim moral.Deixamo-nos envolver por este ópioenganoso e paramos para ver a bandade futebol passar. Afetou a todos, co-mo se fôssemos um país de fracos, afantasia de que bastaria gritar "gol!"e tudo mais nos seria dado por acres-cimo. Hoje a situação parece triste, epior do que antes, pois nos azucrina,além do custo de vida, transporte defi-ciente, falta de escolas, dívida externae inflação, a frustração da derrota.

¦ ¦Os brasileiros foram enganados

por um falso brilhante, que reluzia emcada vídeo ligado com a Espanha. Osonho acabou, dizia-se ontem na cida-de. Outro engano. O que acabou foi odelírio. O sonho permanece intocado:o sonho de construir esta nação comtrabalho, esforço, determinação e acolaboração de todos. Chegou a horade sonhar acordado, de enfrentar osproblemas com seriedade e bom sen-so; pois eles são graves e exigem decada um indispensável participação.A começar pelos que, em Brasília, ima-ginavam que seria possível dourar apílula amarga que tomamos todos osdias, com vitórias no gramado.

ouvir de alguém uma simples declara-ção ou comentário sobre o jogo. Com aexceção do Ministro Leitão de Abreu,que é especialista na matéria, todos osoutros preferiram o silêncio, ou entãofalaram através dos assessores.

Mostraram-se mais ausentes doque a defesa brasilira. contra a Itália.

LutoPor decreto do Presidente João Fi-

gueiredo o país entrou, desde ontem,num período de três dias de luto na-cional.

Hoje, as bandeiras estarão a meio-pau. ¦ ¦ ¦

Pela morte do Presidente da Repú-blica Dominicana, Antônio Guzman.

UnidoNa reunião da executiva do PDS

cearense realizada na última quinta-feira, o ex-Governador Adauto Bezer-ra, candidato do Partido a vice-Governador, irritou-se e ameaçou reti-rar-se. Protestava contra a indecisãodos dirigentes, que não conseguiamresolver os problemas de sublegendaspara os candidatos a Prefeito dos mu-nicípios onde o PDS é majoritário.

Em dado momento Adauto Bezerralevantou-se e, dirigindo-se ao Presi-dente do Diretório Regional, Depu-tado Flávio Marcílio, afirmou, alto e abom som, que aquela reunião estavauma bagunça.

O Deputado Flávio Marcílio retru-cou em cima do lance:

— Peço que me respeite. O bangun-ceiro aqui é Vossa Excelência.

O PDS do Ceará continua unido ecoeso, como um jarro espatifado, re-constituído com cola-tudo.

Na PrevidênciaO Ministro da Previdência e Assis-

tència Social, Hélio Beltrão, empossa-rá hoje os novos Secretários de Servi-ços Médicos e Modernização Adminis-trativa do Ministério, além do Cônsul-tor Jurídico. A solenidade realiza-seem seu gabinete, às 17h.

Com estas três substituições, o Mi-nistro Hélio Beltrão terá realizado umtotal de 12 alterações de pessoal, des-de a data de sua posse, em 10 de maioúltimo.

O novo Secretário de ModernizaçãoAdministrativa será o Sr AguinaldoGuimarães, que dirigia o setor de mo-dernizaçáo administrativa da Seplan.

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Chegou, portanto, a hora de descal-çar as chuteiras, dizer adeus ás ilu-soes e assimilar a lição de abismo aque fornos lançados pelos chutes dePaolo Rossi: a de que vitórias não seconstróem com a manipulação da opi-nião piíblica, mas sim com trabalho,espirito de luta e muita responsabili-dade.

Um povo maduro não pode ser afe-tado por uma derrota esportiva, pormais que tenha sido induzido a feste-jar a vitória por antecipação.

A melhor resposta ao desencanto éentender, agora, que se no futebol obom combate é aquele que leva a bolaà rede dos adversários, na vida de umpais é o trabalho sério, para melhoraras condições de vida de todos.

InfânciaO fervor, o entusiasmo e o desejo de

vitória eram tão grandes ontem, porparte da torcida, que um garoto denove anos telefonou para o pai, depoisdo jogo, dependurado num fio de espe-rança:

Papai, papai, não desespere, nãodesespere, ainda não saiu o resultadodo exame anti-dopping\

¦ ¦ ¦E de uma menina de 11 anos afoga-

da em lágrimas, certa de que se despe-dia da infância, enquanto o pai a con-solava, falando em 1986:

Em 1986 eu vou ter 15 anos, e ai,mesmo se o Brasil for compeão, náovai ter mais graça...Situação

De uma faixa levantada este fim desemana, durante reunião de movimen-to comunitário dos moradores do bair-ro do Retiro, em Salvador:"Alegria na Copa, tristeza na co-zánha".

Acabou a alegria, mas a tristezacontinua.

AusênciaAo contrário do que aconteceu de-

pois dos outros jogos do Brasil, quan-do era facílimo entrevistar Ministrosde Estado e autoridades federais, emBrasília, ontem foi quase impossível

Uni deputadoO Deputado Pedro Lauro, do

PMDB do Paraná, seria um ilustredesconhecido não fosse o ridículo deque reveste sua atuação parlamentar.Recentemente apresentou projeto delei criando a cobrança de laterais, emfutebol com o pé. Agora sua imagina-ção criadora produziu outro, criando,no âmbito da LBA, o SACA, Serviçode Aproximação de Casais.

Para justificar a proposta, esta pé-rola de-argumento:"Quantas pessoas existem nestenosso imenso pais que, por falta deiniciativa própria ou que, por causa deinibição, sentem enorme dificuldadeem se aproximar do seu oposto sexual,conduzàndo-se ou ao celibato ou a umcasamento mal feito, do ponto-de-vista sócio-econômico, cultural, ou atémesmo médico-profilático?"

Na legislatura passada, quando oex-Presidente Geisel foi à França, Pe-dro Lauro ocupou a tribuna para lhesugerir que fizesse gestões no sentidode que a Guiana Francesa fosse ane-xada ao território brasileiro.

Quase precipita uma pequena criseinternacional; ele foi obrigado a seretratar, para que se mantivessem embom nível, as ' relações franco-brasileiras.Parado

Se o Vice-Governador de Minas, opessedista João Marques de Vasconce-los, pensa em usar, pelo tempo que lheresta, a máquina administrativa emsua campanha por uma vaga no Sena-do pelo PDS, deve agradecer à des-classificação da Seleção Brasileira naCopa do Mundo.

— Se o Brasil ganhasse, eu não iatrabalhar apenas dois ou três dias: iaficar o tempo todo falando sozinho —comentava ontem no Centro de BeloHorizonte um auxiliar de escritírio nogabinete do Vice-Governador, en-quanto guardava seu surdo, depois dafrustração com a derrota do Brasilpara a Itália.

Lance-livre

L

Sábio comentário de um chofer detáxi: "Mesmo que o Brasil empatasse,ontem, estaria moralmente desclassifl-cado. Uma seleção que leva três golscomo aqueles, de ontem, não mereceser semifinalista numa Copa do Mun-do". Realmente, náo dá para entendercomo uma Seleção aplicada deixa-segolear daquela forma, tão descuidada-mente.

Segunda-feira é dia fraco, para res-taurante à noite. Ontem, meio feriado,o movimento melhorou. Menos nosrestaurantes italianos. A pasta sciutatinha um leve sabor amargo.

O Deputado Waldir Walter, doPMDB do Rio Grande do Sul, desço-briu que a Lei 6 978. que regula asnormas para as próximas eleições denovembro, determina que as cédulaspara as eleições, nas convenções parti-darias, terão obrigatoriamente 15 por10 centímetros. O Deputado vai com-prar uma régua, aferida devidamentepelo Departamento de Pesos e Medi-das e assegura que a falta de melomilímetro no tamanho da cédula serámotivo para impugnação dos resulta-dos. por fraude à dimensão da lei.• O Deputado Alceu Collares, candi-dato do PDT au Governo do Rio Gran-de do Sul vem em socorro ao Sr Leo-

Na palestra, Chagas afirmou que o pré-metrô deve chegar à Pavuna antes de março de 83

D Agnello Rossi melhorada pneumonia e assiste nohospital ao Brasil x Itália

São Paulo — O Cardeal D. Agnello Rossi, interna-do desde sábado no Hospital-Escola da PUC deCampinas, com pneumonia, apresentou, ontem, umasensível recuperação. Assistiu ao jogo Brasil x Itália,pela tv de seu quarto, e até rezou missa privativa nacapela do hospital, no final da tarde.

D. Agnello Rossi, em rápido contato telefônico,recusou-se a comentar, num rápido contato telefõni-co, suas interpretações da atual posição da CNBBquanto às eleições e à condenação aos padres france-ses Aristides Camio e François Gouriou: '

Ainda estou alheio a tudo, não conseguindo meinteirar dos problemas do Brasil — respondeu.FÉRIAS

O Cardeal Rossi chegouao Brasil sexta-feira últi-ma, procedente de Roma,onde esteve em férias. Co-mo prefeito da SagradaCongregação para Evange-lização dos Povos, afirmouestar preocupado com aconstrução do Centro deAnimação Missionária noVaticano. Manifestou ner-vosismo quando os repor-teres insistiram em que re-velasse sua posição a res-peito das relações Igreja-Estado.

Seu assessor no Brasil,Monsenhor José Couto,disse que o Cardeal ficoutriste com o resultado dojogo Brasil x Itália, che-gando a dizer: "Meu Deus,isto não poderia acon-tecer".

O boletim médico de on-tem à tarde informa quehouve melhora do apare-lho respiratório do Car-deal, que tem 69 anos. Háainda tosse e secreção nopulmão direito, originadade uma infecçáo por vírus.

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nel Brizola, lançando chumbo grossosobre os outros candidatos ao Gover-no do Estado do Rio. Quanto aos seto-res de esquerda ativistas na campa-nha de Miro, Collares disse: "Eleschegaram ao exagero de, na alternati-va entre o PTB fascista de Sandra e oPMDB corrupto de Miro, optarem pe-Ia corrupção. Suas consciências per-deram o pudor, perderam o escrúpu-Io". Se vai assim, na base de insultos,vai mal.

O Secretário de Educação de Petró-polis, Mario de Oliveira da Silva, natu-ral de Cantagalo, sugere uma campa-nha para que os restos mortais deEuclides da Cunha fiquem em Canta-galo, cidade natal do escritor e nãosejam trasladados para São José doRio Pardo, onde Euclides escreveu OsSertões. Mas agora é tarde: o trasladojá está decidido, pelos descendentesde Euclides.

O Brasil não joga na quinta a semi-final, mas a eleição para a vaga dePaulo Carneiro, que havia sido trans-ferida de quinta para quarta, perma-nece transferida. Será mesmo ama-iiha. com a participação de ArnaldoNiskier, José Guilherme Merquior eJosé Paulo Moreira da Fonseca.

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-FUNDAÇÃOGETÜLIO VARGASIRH/CATESPE

Curtos d» Atualização « Especialização de Executivos

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALARIOSADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIAADMINISTRAÇÃO DE MATERIALADMINISTRAÇÃO DE PESSOALADMINISTRAÇÃO DE PROJETOSASPECTOS ECONÔMICOS DA PRODUÇÃOANÁLISE E AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DE EMPRESASATUALIZAÇÃO EM IPI E ICMATUALIZAÇÃO EM MATEMÁTICA FINAN-CEIRAAUDITORIACOMÉRCIO EXTERIOR-IMPORTAÇAO E EX-PORTAÇÃOCOMUNICAÇÃO ESCRITA -TÉCNICA DEREDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIACUSTOSELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOSESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTA-RIOESPECIALIZAÇÃO E APROFUNDAMENTOEM CONTABILIDADEIMPOSTOS DE RENDA- TRIBUTAÇÃO DASPESSOAS JURÍDICASLEGISLAÇÃO TRABALHSTA E FGTSMARKETINGMERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAISNOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANALISEDE BALANÇOSORÇAMENTO EMPRESARIALORGANIZAÇÃO E MÉTODOSPERÍCIA CONTÁBILPLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRO-DUÇÀORELAÇÕES HUMANAS E COMUNICAÇÃOSOCIAL NA EMPRESA

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Chagas diz que em seuGoverno o metrô nãochegará a Copacabana

Antes do final do seu governo, em março de1983, o Governador Chagas Freitas espera que opré-metrô tenha chegado à Pavuna para atender aárea onde a população é "mais pobre". Quanto aoprojeto de estender o metrô até a Praça CardealArcoverde, em Copacabana, explicou que, apesarde ser uma obra fácil e que não exigiria muitasdespesas, não será realizada neste governo.

Ao dar estas informações, durante palestrapara os estagiários da ESG, do Auditório doTribunal de Contas do Estado disse que o metrô éum ônus pesado para o governo estadual que jápropôs transferi-lo "de graça" para o governofederal. A União assumiria as dívidas, acabaria asobras e o Estado aceitaria operar o metrô "mesmosendo deficitário". O valor real da passagem quecusta hoje Cr$ 30 é de quase Cr$ 100.

PropostaO Governador Chagas Freitas explicou que

34,6% da receita do metrô provém de recursos afundo perdido da União e o restante de emprésti-mos que a Companhia do Metropolitano faz com oaval do Governo Federal (mas quem paga é oEstado). Como as somas sào altas e o governoestadual não tem como pagar, o jeito é renegociaro empréstimo. O presidente do Banerj, Israel Kla-bin, informou que este ano deverão ser renegocia-dos 400 milhões de dólares.

Devido estas dificuldades, o seu governo quertransferir "de graça" e de "bom agrado" o metrôpara a União — há inclusive uma lei aprovada pelaAssembléia Legislativa que lhe permite fazer onegócio — que rejeita a proposta. Atualmente, ometrô transporta em média 500 mil passageirospor dia e o dinheiro arrecadado com a venda daspassagens dá apenas para custear metade da suamanutenção.

Debate da 34a reuniãoda SBPC começa hoje emcirco armado na Unicamp

São Paulo — Um circo armado no campus daUnicamp (Universidade Estadual de Campinas)abrigará, a partir de hoje, os principais simpósios ediscussões da reunião deste ano da SBPC —Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.Debaixo das lonas do circo Xicuta, alugado porfalta de anfiteatro na Universidade, estarão reuni-dos cientistas, empresários, políticos e militares.Entre os presentes estarão o ex-Ministro SeveroGomes e o General reformado Andrada Serpa.Eles debaterão uma política econômica alternati-va para o país.

Deverão comparecer também cerca de 10 milpesquisadores e estudantes, para acompanhar arealização da 34a reuniáo, que tem programa mar-cado até dia 14, sobre o tema geral Ciência para aVida. Somente não haverá trabalho no domingo,dia 11.

LazerParalelamente aos simpósios e conferências,

cientistas brasileiros serão convidados a realizaratividades artísticas e de lazer, como um concursode pipas ou uma exposição de desenhos. Estãoprogramadas apresentações de grupos de musicade câmara, teatro e cinema.

Das 2 mil 950 comunicações científicas remeti-das à SBPC, este ano, a coordenação geral dasociedade destacou alguns trabalhos voltados pa-ra a defesa e proteção do meio-ambiente.

Encontros começaramcom jornal censurado

São Paulo — Em 1974, a Censura ainda calavaos jornais e os políticos de oposição não dispu-nham de foros com grandes públicos para fazeremas críticas à arbitrariedade do poder central. Foientão que a Sociedade Brasileira Para o Progressoda Ciência — SBPC — fez uma reunião anual emRecife e convidou como um dos conferencistas oeconomista exilado na França Celso Furtado.

A palestra de Celso Furtado foi apenas o pontode partida: a retórica política tomou conta dareunião anual de 1975, em Belo Horizonte, apro-fundando-se de forma decisiva na sessão de encer-ramento da reuniáo de 1976, no Ginásio Presiden-te Mediei, em Brasília. Nas reuniões multidiscipli-nares, os sociólogos e cientistas políticos faziamvaler seus pontos-de-vista sobre os de físicos,químicos, biólogos e matemáticos.

ComíciosA efervescência política da SBPC já estava

ganhando tanto espaço nos jornais que o Governoachou mais prudente tentar evitar a reunião deFortaleza, em 1978, que teria como sede a Univer-sidade Federal. O encontro acabou acontecendona PUC de São Paulo e foi mais uma vez marcadopela tensão política, transformando-se, em 1978,num verdadeiro comício, quando se realizou nocampus da USP.

— Nos tempos de efervescência política, haviaaté mais garra e mais interesse para de discutir osproblemas puramente científicos — lembra nostal-gicamente o atual presidente Crodowaldc Pavan.

Tenentismoencerracomemoração

Uma rápida cerimôniamilitar, realizada às9h30min em frente ao bus-to de Siqueira Campos eao Monumento dos 18 doForte, no Forte de Copaca-bana, encerrou, ontem, ascomemorações de mais umaniversário do MovimentoTenentista de 5 de Julhode 1922. Estiveram presen-tes apenas militares doForte e poucos parentesdos revolucionários.

A cerimônia não teve apresença de autoridadescivis nem militares e foiaberta pelo Comandantedo Forte, Coronel AudirSantos Maciel, que falousobre o significado da datae deu breve resumo da vi-da de Siqueira Campos,terminando com uma desua frases mais conheci-das: "À Pátria, tudo se de-ve dar e nada pedir — nemmesmo compensação.".

Após a abertura, umacorbeille foi colocada jun-to ao busto de SiqueiraCampos, ouvindo-se, a se-guir, o toque de silêncio. Asolenidade foi encerradacom um desfile militar de50 homens da tropa do^Terceiro Grupo de Artilha- *

ria de Costa. Além do co-mandante do Forte, esta-,vam presentes também osubcomandante, CoronelGilberto Freitas e o presi-dente da comissão organi-zadora das comemorações .do Cinco de Julho, GeneralAlberto Ribeiro Paz.

Diplomas noRS afastamservidores

Porto Alegre — Por te-rem diplomas falsos de ad- ¦ministraçáo de empresas,dois funcionários públicosgaúchos pediram demis-são de seus cargos junto aoGoverno do Estado, emconseqüência das investi-gações que a DelegaciaRegional do MEC determi-nou na Faculdade São Ju-das Tadeu, responsável pe-Io derrame dos diplomasirregulares . Os funciona-rios eram o supervisor co-mercial da Cientec — Fun-dação de Ciência e Tecno-logia, Manoel Ciro Ma-,thias, e o assessor do exe-cutivo estadual, HenriqueHipólito Fabres; antece-dendo-se à decisão do Go-verno, pediram exone-ração.

Segundo o secretário deAdministração do Estado,Olímpio Tabajara, encar-regado das investigaçõesnos quadros do funciona-lismo estadual, todos osservidores públicos queocupam cargos e que te-nham certificado falso decurso superior serão demi-tidos, sejam concursadosou em regime d^CLT: "Seeles não se demitirem, co-mo esses dois já fizeram,nós os demitiremos, pois éabsolutamente ilegal a suasituação". Ao todo, foramexpedidos 43 diplomas fal-sos nas Faculdades SãoJudas Tadeu, na maioriados cursos de Administra-ção e Ciências Contábeis.

As investigações na poli-cia começaram há cerca de15 dias, por solicitação daDelegacia Regional doMEC à Delegacia de De-fraudações da Polícia Civilgaúcha. De acordo com odelegado Ivair NavegantesMainardi, que apura o ca-so, "agora é questão dedias até solucionar o pro-blema". A dificuldade'maior para a polícia é en-contrar os formados, poismuitos estão em outros Es-tados e até no exterior.

Rádio JB debateDo-In e a saúde

O Do-In, o conhecimentode pontos do corpo c suarelação com a saúde. Esseé o tema em debate hoje, ápartir de 9h, na RÁDIOJORNAL DO BRASIL. Oprograma, apresentadopor Eliakim Araújo, temcomo convidado JuracyLopes Cançado. Os ouvin-tes podem participar, fa-zendo perguntas pelo tele-fone: 234-7566.

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL terça-feira, 6/7/82 ? 1° caderno n 7

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Mubarak encontrará árabesCairo — O Presidente do Egito, Hosni

Mubarak, aceitou convite de seu colegairaquiano, Saddam Hussein, para partici-par da reunião dos países não-alinhadosque se realizará em Bagdá, de 6 a 10 desetembro. O convite, que lhe foi entreguepelo Ministro da Justiça do Iraque, Mun-zir Ibrahim, é um importante passo nareconciliação do Governo egípcio com omundo árabe.

Ibrahim é o segundo ministro árabe avisitar o Cairo desde que 17 nações mu-çulmanas romperam relações com o Egi-to, em 1979, por causa do acordo de pazde Camp David firmado com Israel pelofalecido Presidente Anwar Sadat. O pri-meiro deles foi o Ministro do Exterior deMarrocos.

A reaproximação do Egito com os ára-bes tem sido lenta e só tomou contornosmais nítidos após a morte de Sadat.quando países moderados como a Jordâ-rüa e o Marrocos iniciaram contatos como novo Governo do Cairo.

Apesar dos problemas com os paísesda região, o Cairo tem enviado armas aoIraque em sua guerra contra o Irã. Dele-gações militares iraquianas tèm visitadotambém o Egito desde o ano passadopara negociar novos suprimentos dearmas.

O Presidente Mubarak exortou as par-tes em conflito no Líbano a negociaremuma "rápida solução" que impeça umsangrento conflito entre guerrilheiros pa-lestlnos e tropas israelenses.

Um Boeing 747 leva a nave espacial Challenger ao local onde será testada para subir ao espaço

Mineiros brancosameaçam com grevena África do Sul

Johannesburg — As 47 minas de ouro da África doSul — um dos esteios da economia do país — estãoameaçadas de paralisação total esta semana, com aameaça dos mineiros brancos de também suspende-rem o trabalho, por questões salariais. Os mineirosnegros já estão parados e ontem voltaram a se mani-festar com violência na área de Kloof. Nos distúrbios,que se vèm repetindo desde quinta-feira, oito negrosforam mortos pela polícia.

Os mineiros brancos, que ocupam as melhoresposições nas empresas, têm melhores salários e ajudapara moradia, vão reunir-se amanhã e o presidente dosindicato, com 22 mil filiados, já prevê que a greveserá aprovada por unanimidade. Será a primeira vez,desde 1979, que os brancos entrarão em greve, masseu movimento não tem nenhuma relação com areação dos negros, já que estes nem podem ser admiti-dos no sindicato da categoria.

Depois dos distúrbios do fim de semana, a policiae a guarda de segurança da mina de Kloof tinhamconfinado os mineiros negros em seus dormitórios.Mas ontem milhares deles arrombaram as portas esaíram pelas ruas em manifestação. Tentaram entrarna sede da empresa mineradora, mas foram rechaça-dos pelos guardas, com bombas de gás lacrimogêneo.Apedrejaram o edifício e incendiaram uma barbearia.

Muitos aproveitaram para fugir para as matas eum porta-voz da mina disse que 800 conseguiramescapar. Antes, 500 deles tinham sido demitidos. Osmineiros negros não aceitam o aumento determinadopela direção das minas, na base de 11%, o que situariaseus salários entre Cr$ 15 200 e Cr$ 19 600.

Os brancos querem um aumento de 15%, o queelevaria seu salário médio para Cr$ 160 mil. Ospatrões alegam que não podem dar este aumento, emrazão da queda do preço do ouro, e ofereceram 9%.

São Paulo/José Carlos Brasil

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Papa recebePrimaz daPolônia

Varsóvla e Roma — OPrimaz da Polônia, Arce-bispo de Varsóvia, JosefGlemp, se reuniu com oPapa João Paulo II, on-tem, no Vaticano, pela ter-ceira vez desde que foi im-posta a lei marcial na Polo-nia. Não foram divulgadosdetalhes da reunião, masaparentemente os dois tra-taram de detalhes da futu-ra viagem do Papa à suaterra natal.

— Não posso dizer nadasobre data prevista da visi-ta do Santo Padre. Só pos-so manifestar minha espe-rança de que será possívelrecebê-lo de maneira dignana Polônia no futuro próxi-mo. As negociações com oGoverno estáo progredin-do, mas ainda precisamosnegociar alguns pontos —declarou Glemp ao chegara Roma.

Challenger chega a CaboCanaveral sobre umBoeing e sobe em janeiro

Cabo Canaveral — A nave espacial Challenger,versão aperfeiçoada do Columbia, chegou ao cen-tro espacial de Cabo Canaveral às costas de umBoieng-747, para ser lançado ao espaço em janeirode 1983. O Challenger deixou a base aérea deEdwards, no deserto da Califórnia, no domingo,duas horas depois que a Columbia aterrissou apóspermanecer sete dias em órbita.

Thomas Mattinhly e Henry Hartsfleld, pilotosda Columbia no recente vôo, descansaram ontemem suas residências em Houston, perto do centroespacial Johnson. James Harrington, diretor deoperações da NASA na base de Ewards, informouque a Columbia regressou do espaço em "excelenteestado", com todas as placas térmicas de suasuperfície "em ótimas condições", apesar de casti-gadas por chuva de granizo durante uma tempes-tade anterior ao lançamento.

O primeiro vôo operacional da Columbia estáprevisto para o dia 11 de novembro, com umatripulação de quatro pessoas e levando dois satéli-tes comerciais de comunicação, para serem lança-dos em órbita. Será a primeira vez que a naveespacial realizará missão remunerada. O Challen-ger, provido de placas térmicas aperfeiçoadas, éuma tonelada mais leve que a Columbia, o quequer dizer que poderá levar mais peso quando emórbita.

AlÁm riA íanhaT inrnQ ' #iií1!!1 pSíis^_P_arclr--tf\víffiftelí*"'' , \Além de ganhar juros ecorreção monetária, você podeaprender ou dar de presentepara um filho, um sobrinho, ofilho de um empregado, paraquem você quiser, uma dasmuitas profissões que oSENAG ensina. São 160 milbolsas de estudo, doadas pelaFundação EducacionalBrasileiro de Almeida.

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uma profissão.

CADERNETA DE POUFWNCA

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\bcê rega de um Iae a correção monet' •

rega outro.

Dona Gertrudes, viúva, disse que seufilho, seqüestrado, gostava de aventura

Mãe de pastor seqüestradoem Angola recebe notíciasdo filho e fica tranqüila

São Paulo — Com as informações de ontem, daDivisão Sul-Amerícana da Igreja Adventista, em Bra-sília — de que os reféns da UNITA (União Nacionalpara a Independência Total de Angola) não corremperigo, pois estão sendo cuidados pela Cruz Verme-lha, em uma localidade do Sul de Angola dona Ger-trudes de Oliveira, mãe do Pastor Ronaldo de Oliveira(seqüestrado juntamente com sua mulher e filho)estava mais tranqüila e confiante.

Gerente do setor de lavanderia do Hospital Ad-ventista de São Paulo, aos 46 anos, dona Gertrudesinformou que sua filha Sandra, (que trabalha em umafirma de engenharia e tem acesso ao telex) havia feito,ontem, novo contato com a Divisão Eurafricana daIgreja Adventista do 7o dia, na Suíça, para sabernoticias. O último telex recebido pela família, atravésde Sandra, fora no dia 2 de julho. O Secretário daDivisão na Suíça informava que eles estavam agindoem todos os níveis e que assim que os missionáriostossem libertados voltariam ao Brasil, e terminavaafirmando estarem unidos com a família nas orações.

Por acasoO seqüestro dos três brasileiros e mais outras 33

pessoas aconteceu no dia 10 de junho, em Luanda (osadventistas paulistas viajaram no dia 7). O PastorRonaldo de Oliveira, sua mulher Rosemarie e seufilho André, de apenas um ano e quatro meses,encontravam-se no hospital adventista local, por aca-so, pois este fica no campus do colégio, onde o Pastordaria aulas de Teologia durante três anos. Mar- afamília só foi comunicada do seqüestro no dia 22 dejunho, através da Divisão da Igreja, em Brasília.

Dona Gertrudes — que nunca tinha ouvido falarda organização UNITA — nunca foi a favor de que otilho fosse para Angola:

Eu tinha medo. Ja tinha ouvido falar tanta coisasobre a África Mas lutei, lutei e nao consegui fazè-iomudar de idéia.

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Você todo mês rega a suacaderneta de poupança comas suas economias.

A correção monetáriafaz o mesmo do outro lado,mantendo o valor do seu ca-pitai. O bolo vai crescendo,acrescido dos juros.

A correção monetáriaprotege o Fundo de Garan-tia do Tempo de Serviço de40 milhões de trabalha-dores brasileiros. Amanhã,você poderá usá-lo paracomprar sua casa, abrir seupróprio negócio ou teruma aposentadoria maistranqüila.

Sem a correção mone-tária não teria sido possívelrestabelecer entre os bra-sileiros o hábito de poupar.Hoje, o Brasil é o terceiroPaís do mundo em númerode contas e o quarto emvolume de recursos capta-dos na poupança popular.

A correção monetária éusada também no reajustedas prestações da casa pró-pria. E sem ela, o BancoNacional da Habitação não

ciando 20 milhões de bra-sileiros.

Assim, torna-se possívelconcretizar o sonho da casaprópria.

A economia é ativada, aindústria da construçãocivil consegue empregarmais de 3 milhões de traba-lhadores.

A correção monetáriaé um princípio de justiçaeconômico-social.

Ela permite conviverteria tido recursos £££ ministério co interior com a inflação.para contratar 3 *éú TTTrTTY Com a correçãomilhões e meio de ééú JCSJ^i J_____ monetária

J- C BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO „:_,__,A~, -v-,w1»moradias, beneii- e seus agentes ninguém perde.

8 ? Io caderno d terça-feira, 6/7/88 INTERNACIONAL JORNAL IX» BRASILIlhas Falkland, 23-5-82/UPI

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O Daüy Express de domingo publicou a foto do Antelope afundando no Atlântico Sul ao ser atingido por aviões argentinos

A melhor proteção em qualquerhora. em qualquer Sugar

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Suárez pode retornar àUCD com saída de Sotelo

«« CrossASSISTÊNCIA MTERNAOONAL DE SAÚDE

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INFORMAÇÕES: 240-7313

Nova AgênciaSKlEMA hNAMCEIRO SUboASllEIRO

Banco Sul BrasiIeiro S.A.

A partir de agora, Nova Iguaçu (RJ)passa a contar com os serviços Sulbrasileiro

Agência NOVA IGUAÇUAv. Governador Amaral Peixoto n? 652

Fones: 767.3771-767.9341uma organização ( M FM

Lisboa — Não existem pressõesmilitares para a formação de um Go-verno provisório na Espanha quepreencha o vazio de Poder provocadopela crise da União do Centro Demo-crático, declarou o Ministro da Defe-sa, Alberto Oliart. O Chefe do Gover-no, Calvo Sotelo, o Presidente doCongresso, Landelino Lavilla, e o ex-Premier Adolfo Suárez estiveram reu-nidos ontem em Madri e hoje deverãoformular ao comitê executivo do Par-tido uma proposta comum para oimpasse.

Nas últimas horas, criaram-se con-dições para um retorno triunfante deSuárez à UCD, com o sacrifício deCalvo Sotelo na direção partidária, aconvocação antecipada das eleiçõesgerais e a saída dos liberais que seaglutinariam em Partido próprio. Fi-cou certo, ainda, que os centristasencarregarão uma comissão de ges-tão de promover um congresso ex-traordinário, no qual se definirão osnovos rumos da UCD, sem que façaacordo com a direita de Fraga Iri-bame.

Improcedente"Se tem havido pressões — disse

Oliart — não tive conhecimento. Érumor que desminto, por ser total-

Juarez Bahiamente improcedente, que não corres-ponde em absoluto à realidade". O

. Ministro da Defesa reconhece que osmilitares estão preocupados com acrise no Partido governamental."Mas eles também esperam uma solu-ção correta, uma saída positiva e cria-âora e não desintegradora", asse-gurou.

O rumor sobre pressões militarescresceu depois que o Comitê Executi-vo da UCD fez sucessivas reuniões nasemana passada, sem chegar a umacordo. O Presidente do Governo,Calvo Sotelo, ofereceu sua renúncia efalou-se em manobras contra os sua-ristas, que constituem a maioria par-tidária. Tais dificuldades, no entanto,foram superadas pela reunião de on-tem entre Sotelo, Lavilla e Suares.

A questão essencial para a UCD éevitar a desagregação interna — osistemático abandono do Partido pe-los social-democratas, democrata-cristãos e liberais — e criar condiçõespara impedir uma vitória socialistanas eleições gerais de março de 83, ou,se forem antecipadas, de novembrodeste ano. Nesse sentido é que se falaem pressão militar. As Forças Arma-das temem a vitória socialista e após-tam ainda numa recuperação daUCD.

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Tempo

Chanceler dizque Argentinacessou guerra

Rosental Calmon AlvesBuenos Aires — O novo Chanceler. Juan Ramón

Aguirre Lanari, declarou ontem que "existe de fatoum cessar de hostilidades por parte da Argentina noAtlântico Sul", embora o país não se tenha compro-metido oficialmente neste sentido, conforme exigèn-cia de Londres. O Ministro acusou a Grã-Bretanha demanter como "reféns" um grupo de oficiais argentinosque caíram prisioneiros após a retomada de PortoStanley.

— Constituiu-se para nós como primeira priorida-de seguir defendendo nos distintos foros os direitossoberanos sobre o território das Malvinas, Geórgiasdo Sul e Sandwich do Sul — disse Aguirre Lanari.Frisou que seu pais "teve que assumir a guerra paradefender sua dignidade ante o ataque sem piedade e ofez como último recurso", ressaltando ainda que "porenquanto" não vê possibilidade de reatar relaçõescom a Grã-Bretanha.

O Chanceler advertiu que o cessar de hostilidadesque a Argentina observa de facto no Atlântico Sul"não significa que declinamos da defesa de nossosdireitos soberanos, acrescentando que "ninguém deveespecular com posições claudicantes, lesivas à honranacional".

Sobre a manutenção de oficiais como prisioneirosdas forças britânicas, o Chanceler Aguirre Lanarideclarou:

O Governo argentino espera que a Grã-Bretanhacesse a retenção indevida dos reféns, porque verdadei-ramente é sobre a Grã-Bretanha que recai a responsa-bilidade quanto ao futuro desenrolar dos aconteci-mentos.

Num discurso, ao dar posse a novas autoridadesda chancelaria, o Ministro Aguirre Lanari lembrouque inicia sua gestão "em dias difíceis, ainda palpl-tantes devido à sangrenta ação militar que acaba deocorrer em nossas terras malvinenses, na qual aRepública teve que lutar com a avidez colonialista daGrã-Bretanha."

A Argentina é um país de paz. Os Exércitospatriotas só atuaram quando foi necessário defendera nossa liberdade e a dos países irmãos. Mas essa paz,para que perdure, deve ser também justa, comoexpressou recentemente em sua inesquecível visita anosso país o Santo Padre João Paulo II — afirmou oChanceler.

Lanari Aguirre não é diplomata de carreira, mas,sim, dirigente político (do Partido Liberal, de Corrien- 'tes) e já ocupou diversos cargos públicos na Argentina 'nas últimas três décadas. Em 1979, fora designadopelo Governo militar embaixador em Caracas e servianesse posto após ter sido convidado há poucos diaspelo Presidente Reynaldo Bignone para o cargo deChanceler.

Em suas declarações de ontem, ele recordou quesua presença em Caracas e os acontecimentos bélicosrecentes lhe demonstraram a importância da coope-ração mútua entre os países latino-americanos.

Com 600 milhões de habitantes estimados parao ano 2000, com um comércio exterior de 200 bilhõesde dólares, do qual só 10% se dirigem ao comérciointer-regional, nossa América Latina exibe assim ca-minhos hoje insuficientemente percorridos — disse OChanceler, concluindo que a América Latina, "atentaàs experiências recentes, deverá encarar seriamente oestudo de sua segurança coletiva."

Últimos prisioneirosdeixam as Falklands

Londres — Um último grupo de cerca de 600prisioneiros argentinos, a maioria oficiais e subofi-ciais, incluindo o General Mario Menendez, ex-'Governador das Falklands, embarcou ontem na baíaAyax, a bordo do navio inglês Saint Edmound, mas oMinistério da Defesa não informou qual seu destino.Algumas fontes acreditam que o grupo irá para aInglaterra.

O Governo de Londres já repatriou cerca de 10 milprisioneiros de guerra à Argentina, mas decidiu reteralguns oficiais até que Buenos Aires assuma o com-promisso de pôr fim às hostilidades no Atlântico Sul,Um grupo de 35 prisioneiros ficou no arquipélago paraajudar a retirar as minas das ilhas. As autoridadesbritânicas ainda não disseram o que vão fazer com omaterial de guerra capturado.

O butim de guerra inclui milhares de fuzis decarga automática de 7.62mm, o mesmo modelo usadopelas tropas inglesas, artilharia e morteiros. A agèn-cia de Notícias Press Association disse que as armasprovavelmente não eram tão úteis como se pensouinicialmente. A Inglaterra também capturou um heli-cóptero Bell, operado pelo Exército, e outro do tipoChinook, capaz de levantar e transportar carga pe-sada.

Woodward preferia terusado navio antigo

Londres — O Almirante John Woodward, coman-dante da frota que retomou as Ilhas Falkland, afir-mou que a operação teria sido mais fácil se os inglesestivessem empregado um porta-aviões convencionalcomo o Ark Royal, que a Inglaterra transformou emsucata antes do conflito.

Woodward tomou o futebol como exemplo paraexpressar sua idéia:

Para ganhar uma partida de Terceira Divisão,seria fácil empregar um time de Primeira Divisão.Mas a disputa de dois times de Terceira Divisão tornaas coisas mais difíceis. Teria sido mais fácil com o ArkRoyal.

O Almirante Woodward, de 50 anos, regressoudomingo das Falklands. Disse que o Ark Royal pode-ria ter lançado aviões como o Gannet, dotado deequipamentos de alerta antecipado por radar capazesde detetar aviões inimigos como os que destruíramsete navios ingleses. O Ark Royal, segundo Wood-ward, poderia ter lançado, com sua catapulta conven-cional, aviões como o Phanton e o Buccaneer, dealcance maior, que podem levar cargas mais pesadasdo que os Harrier, únicos bombardeios de combateadequados para os porta-aviões Invincible e Hermes,utilizados pelos ingleses nas Falklands.

Afirmou também que as perdas inglesas no confli-to de 74 dias já eram esperadas:

Numa guerra, há mortes. Perdem-se aviões,navios e tanques. É o que se chama de desgaste.

Mulher é condenadapor não cantar o hino

Buenos Aires — (do Correspondente) — A JustiçaFederal argentina confirmou, em terceira instância, apena de um ano de prisão para uma mulher acusadade "menosprezar um símbolo pátrio", porque não quiscantar o hino nacional e nem ficar de pé, quando amúsica foi tocada ao se interromper uma sessão decinema.

Suzana Dora Appelbaun assistia a uma sessão decinema no centro da cidade, quando — como decostume nesta cidade — o filme foi interrompido paraque se entoasse o hino nacional, já que era 25 de Maio,o dia da revolução que levou à independência daArgentina. O episódio aconteceu há dois anos, mas oprocesso vinha tramitando até agora, devido aosrecursos da defesa.

A mulher foi acusada por outros espectadoresindignados com sua atitude e confessou na Justiçaque não quis entoar o hino. mas argumentou não terficado de pé porque sentia uma uidisposição. O juizfederal José Nicasio Dibur da Câmara Criminal eCorrecional Federal, nâo aceitou esse argumento,preterindo acreditai nas declarações de testemunhasdo caso.

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL terça-feira, 6/7/82 ? Io caderno o 9

Líbano apeiaBeirute e Tel Aviv — "Faço um apelo ao mundo a

fim de que desperte para a realidade desse cercocriminoso", afirmou o Primeiro-Ministro do Líbano,Shafic Wazzan, ao se referir ao corte do suprimento dealimentos, água, eletricidade e combustível a BeiruteOcidental, onde estão encurralados cerca de 6 milpalestinos e 500 mil civis libaneses.

Em Israel, o porta-voz do Exército alegou que seupaís não pretende "negar água à população" deBeirute "nem tentar fazê-la passar fome" e informouque as forças israelenses voltaram a combater ospalestinos perto do aeroporto. Foram os choquesmais violentos dos últimos 10 dias. A Rádio Voz daPalestina sustentou que os palestinos derrubaram umavião israelense e destruíram 10 veículos militaresinimigos.

Campanha— Os israelenses fecharam todas as vias de aces-

so a Beirute Ocidental. Interceptaram o acesso a essaparte da cidade de todo o fornecimento de alimentos,remédios, além de cortar a eletricidade, a água potá-vel e o serviço telefônico — destacou Wazzan.

Segundo o Primeiro-Ministro, "o bloqueio estáparalisando a capacidade de funcionamento do Go-verno libanês, está paralisando o processo de negocia-ções". Wazzan interrompeu domingo suas conversa-ções com o enviado do Governo americano, PhilipHabib, até que Israel reabra as passagens entre osdois setores — Ocidental (muçulmano) e Oriental(cristão) — de Beirute, conforme a UPI.

Israel explicou domingo que seu bloqueio deBeirute Ocidental faz parte de uma campanha paraobrigar a OLP a deixar a Capital. Os soldados israe-lenses que controlam as barreiras de estrada mandamvoltar todos os veículos que tentam passar para osetor Ocidental. Milicianos cristãos direitistas men-cionados pela Reuter disseram que os oficiais israe-lenses lhes ordenaram que ajudem também a impedirque qualquer alimento chegue ao setor sitiado daCapital.

O Governo de Tel Aviv revelou que o Ministro daDefesa, Ariel Sharon — o principal arquiteto daincursão militar contra os palestinos, iniciada a 6 dejunho — reuniu-se ontem com o emissário do Governoamericano, Philip Habib, em Beirute. Sharon estavaacompanhado pelo diretor-geral do Ministério do Ex-terior, David Kimche, que conversara com Habib nosábado. Não foram divulgados detalhes da reunião deSharon com Habib.

BatalhasOs combates de ontem começaram antes do ama-

nhecer e se estenderam até depois das 16h (locais),quando, segundo a Rádio de Beirute (estatal), umnovo cessar-fogo fora declarado. A Reuter afirmou, noentanto, que o cessar-fogo não estava sendo respei-tado.

Houve troca de fogo de artilharia e batalhas comtanques perto do aeroporto internacional de Beirute edos campos de refugiados palestinos que ficam na-quela área. No mar, canhoneiras israelenses atacarama zona central de Beirute Ocidental, alcançando posi-ções palestinas perto da Universidade Árabe e na RuaFakhani, um dos principais redutos da OLP.

Os projéteis Israelenses também atingiram ascercanias do Palácio Presidencial de Baabda, oitoquilômetros a Leste do centro da Capital, algunsminutos depois de Habib terminar ali nova rodada denegociações com os integrantes do Governo libanês.Dois dos prejéteis atingiram o estacionamento doPalácio, destruindo a limusine do Ministro do Exte-rior, Fuad Butros, e ferindo o motorista.

Informações enviadas pelo correspondente daReuter, David Rogers, e submetidas à censura militarde Israel deram conta de que os tanques israelenses,sob a cobertura de intenso bombardeio, moveram-separa novas posições a Oeste e Leste do aeroporto. Masa agência palestina Wafa afirmou que os palestinos eseus aliados, libaneses esquerdistas, "confrontaramas forças inimigas em avanço, causando pesadasperdas em suas fileiras e as impedindo de obterqualquer progresso em suas posições".

URSS rejeita pedidode auxílio da OLP

Moscou — O Ministro do Exterior da União Sovié-tica, Andrei Gromyko, rejeitou um apelo da Organiza-çáo para a Libertação da Palestina (OLP) no sentidodé o Kremlin adotar uma posição mais vigorosa naguerra do Líbano, informaram fontes diplomáticasárabes citadas pela agência inglesa Reuter.

O Governo soviético, acrescentaram as fontes,não está preparado para ir além de esforços diploma-ticos e "não se afastará um centímetro de sua atualpolítica para o Oriente Médio". Gromyko assegurou,contudo, que Moscou usará o peso de sua influênciainternacional para tentar conseguir o término doscombates e a retirada das tropas israelenses do Li-bano.

CríticasO porta-voz da OLP para assuntos externos,

Farouk Kaddoumi, reuniu-se ontem com Gromyko, afim de pedir um envolvimento maior da União Sovié-tica na crise do Oriente Médio. Moscou vem sendocriticado energicamente por algumas facções da OLP,que alegam que os soviéticos não estão dando apoiosuficiente aos palestinos e a seus aliados sírios, depoisque as tropas israelenses invadiram o Líbano, háexatamente um mês.

O envolvimento de Moscou na crise até agoralimitou-se a críticas contra Israel nos meios de comu-nicação, promessas de envio de medicamentos e indí-cios de que continuará enviando armas para os pales-tinos. As fontes árabes disseram que algumas dasfacções da OLP esperavam que a União Soviéticafizesse uma demonstração de força, como o envio denavios ou aviões com soldados para a Síria.

— Gromyko tomou claro que isso está fora dequestão — sustentaram as fontes.

Na Arábia Saudita, o Presidente da Síria, HafezAssad, reuniu-se com o Rei saudita, Fahd, enquantoos países árabes prosseguiam seus esforços diplomáti-cos para conseguir a retirada dos israelenses doLíbano. A agência de notícias saudita não deu deta-lhes sobre a reunião de Fahd com Assad, que, emseguida, deixou a Arábia Saudita com destino igno-rado.

O Ministro do Exterior da Arábia Saudita, Prínci-pe Saud Faiçal, chefiará uma delegação que irá aosEstados Unidos e a vários países europeus. A delega-çáo deverá começar hoje a viagem, destinada a conse-guir apoio à retirada das forças israelenses do Líbano.

Bomba destrói casade suposto assassino

Tel Aviv — Soldados israelenses dinamitaram naClsjordània a casa de Ratteb Al-Zaatra, palestino de23 anos, suspeito de ter assassinado sexta-feira DavidRosenfejd, supervisor de um fortaleza histórica emHerodion, perto de Belém. Zaatra está preso.

A polícia israelense obrigou ontem os comercian-tes palestinos a abrirem suas lojas, impedindo arealização de uma greve do comércio na Cisjordânia.A greve fora convocada por simpatizantes da OLP,para protestar contra a guerra no Líbano.

O Exército de Israel anunciou que foram presosoutros suspeitos de terem participado do assassinatode Rosenfeld e de outros atentados na região deBelém. Testemunhas disseram que os parentes deZaatra foram retirados com seus pertences da casa,antes que os soldados a destruíssem.

Fontes palestinas disseram que os choques entreos soldados israelenses e árabes na Cisjordânia provo-caram ferimentos em cinco pessoas.

Ia ao inundo para suspender cerco a BeiruteG. Campista

M Setor muçulmano ^Setor cristão

Escritórios ^%¦ ¦¦" jA-

Ijg Palestinos %

^ «Baabda .

/Aeroporto ^Israelenses

No setor muçulmano há cerca de 500 mil civis

Jane Fonda vê cidades devastadasSidon, Libano ocupado — A

atriz Jane Fonda e seu maridoTom Hayden, que apoiaram a in-vasão do Libano por Israel, visi-taram ontem as cidades devasta-das pela guerra, fazendo contatocom refugiados, civis e soldadosisraelenses em Damour, Baabda,Sidon e Tiro. O casal chegou sex-ta-feira a Tel Aviv, a convite daAssociação Israelense para oBem-Estar dos Soldados.

Domingo, Fonda visitou umaunidade de blindados fora da ei-dade costeira de Damour, ao Sulde Beirute, onde cerca de 6 milguerrilheiros da Organização pa-ra a Libertação da Palestina es-tão cercados por soldados israe-lenses. Eles conversaram commoradores locais e receberam umrelato oficial das autoridades is-raelenses na cidade de Baabda.

Reagan e soluçãoO Presidente Reagan, que está

na Califórnia, acredita que a crisedo Líbano precisa de uma solu-

ção rápida porque qualquer adia-mento na obtenção de um acordosó faz aumentar as possibilidadesde novos combates.

— Os Estados Unidos torna-ram claros para todas as partes(envolvidas na guerra) os impera-tivos de um cessar-fogo. É essen-ciai que os combates terminem eque as negociações prossigam emboa fé — disse o porta-voz daCasa Branca, Larry Speakes, ei-tando o Presidente.

Larry acrescentou que o Go-verno americano apoia sem res-trições a resolução das NaçõesUnidas exortando Israel a permi-tir o abastecimento de água, ele-tricidade, alimentos e combustí-vel à população civil no Sul doLíbano e no setor ocidental deBeirute.

O Primeiro-Ministro da Holan-da, Andries van Agt, que estávisitando o Egito, comentou queos Estados Unidos têm a chavepara a solução da crise do Li-bano.

Arafat estranhaato de Kadhafi

Beirute — O líder da Organiza-ção para a Libertação da Palestina,Yasser Arafat, estranhou a mensa-gem do líder da Líbia, MoammarKadhafi, que lhe pediu para se sui-cidar em vez de se entregar. "Fiqueisurpreendido com o tom de deses-pero manifestado. Desde que toma-mos as armas pela primeira vez,decidimos que a Revolução conti-nuará até a vitória", disse Arafat.

Em sua mensagem Kadhafiaconselhou o líder palestino a sesuicidar para náo aceitar a vergo-nha: "Vosso sangue será o combus-tivel para a Revolução". Arafat afir-mou que o cerco israelense de Bei-rute Ocidental não desanimou opovo e os combatentes palestinos.E acusou os países árabes por seusilêncio.

Audácia— Os combatentes palestinos

esperavam ao menos aviões árabespara cobrir seus céus, proteger suascrianças e famílias. Esperavam queas Marinhas árabes rompessem ocerco. Se seus acordos tivessem si-do implementados, o inimigo nãoteria tido a audácia de fazer o quefez — afirmou Arafat a Kadhafi.

Segundo Arafat, as tropas israe-lenses que invadiram o Líbano ma-taram 10 mil pessoas e deixaram800 mil desabrigadas. Em carta aoPresidente da Coréia do Norte, KimII Sung, disse que não é segredo queeste ataque visa a aniquilar a OLP,o povo palestino no Líbano e o povolibanês. As cidades de Sayda, Tiro eNabatieh foram destruídas, assimcomo 30 povoados e 14 campos derefugiados palestinos.

ONU condena osprejuízos civis

Nações Unidas — O Conselho deSegurança da ONU aprovou porunanimidade, ontem, em reuniãoextraordinária, uma resoluçãoapresentada pela Jordânia paraque Israel restabeleça os abasteci-mentos essenciais a Beirute: água,alimentos, eletricidade e medica-mentos, cortados pelas tropas is-raelenses sábado à noite.

Sem fazer expressa referência aIsrael, a resolução contém tambémum apelo para que sejam respeita-dos os direitos das populações civise repudia "todos os atos de violên-cia" contra elas. O Primeiro-Ministro libanês, Shafic Wazzan,como protesto contra as medidasisraelenses, rompeu as negociaçõesque mantinha com o enviado espe-ciai dos Estados Unidos no OrienteMédio, Philip Habib.

As milícias cristãs libanesas,apoiadas por Israel, impediram aentrada de um comboio da CruzVermelha no setor Ocidental deBeirute, que tentava passar pelaárea portuária, único acesso ao la-do muçulmano da Capital sitiadapelos israelenses. Outros 14 cami-nhões com alimentos estacionaramno porto, também proibidos depassar.

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Bloqueio israelenseparalisa negociações

William WaackBeirute Ocidental — O bloqueio total imposto

pelas tropas de ocupação israelenses à parte Oeste daCapital libanesa levou à paralisação quase completadas negociações para encontrar uma solução políticaque impeça a destruição da cidade. O Primeiro-Ministro libanês, Shafic Wazzan, afirmou ontem quenão quer prosseguir em sua difícil tarefa de mediaçSoentre palestinos, libaneses e americanos enquanto aparte ocidental de Beirute estiver completamentebloqueada.

Wazzan telefonou ontem mesmo para a ArábiaSaudita, pedindo a intervenção de Riyad. Solicitado aobter a suspensão do bloqueio, o emissário america-no, Philip Habib, disse que estava fora de seu alcance.Wazzan, que já havia ameaçado renunciar quando oExército israelense lançou sua primeira grande ofen-siva contra Beirute, é, no momento, a pessoa-chave nabusca de uma fórmula diplomática que garanta aretirada de quase 6 mil combatentes palestinos cerca-dos na parte ocidental da cidade.

Efeito contrário

Além de protestar verbalmente e ameaçar renun-ciar, os políticos do Governo libanês tèm realmentepouquíssimas possibilidades de demover os israelen-ses de seu bloqueio total. Pela primeira vez as tropasdo Exército israelense começaram a se comportarcomo ocupantes, interferindo diretamente em todasas atividades em Beirute.

Assim, pela primeira vez desde o início da guerracivil, há oito anos, a população da parte ocidental dacidade ficou privada de luz, água, telefones locais einterurbanos e fornecimento de gêneros de primeiranecessidade, medicamentos ou combustíveis. Tam-pouco nos últimos oito anos, marcados por bombar-deios, ataques e batalhas dentro da cidade, houveuma interrupção tão completa no tráfego de pessoasde um lado para o outro como ocorre agora.

O cerco imposto pelos israelenses à parte ociden-tal tem causado até agora o efeito contrário ao que sesupõe seja o interesse do Exército invasor. Apesar daguerra psicológica dos últimos oito dias, com lança-mento de panfletos, avisos em árabe pelo rádio e alto-falantes, bombas luminosas e aviões rompendo abarreira do som a baixa altitude, calcula-se que aindapelo menos umas 500 mil pessoas estejam na parteocidental de Beirute.

Quem abandonou a área em perigo foram princi-palmente as famílias de maiores posses e parte daclasse média. Quem não tinha, porém, outro lugarpara ir fora de Beirute preferiu ficar, na esperança, deque as regiões de maior densidade populacional eedifícios ficassem a salvo de bombardeios e lutas derua. A situação está agravada ainda pelo contingentede milhares de refugiados vindos do Sul e que agoraacampam nos parques públicos, tomam imóveisabandonados ou se instalam em prédios em cons-trução.

Para obter a rendição dos 6 mil guerrilheirospalestinos, os israelenses estão impondo sofrimentosainda desconhecidos à experimentada população deBeirute. A interrupção do fornecimento de alimentosainda não se fez notar nos supermercados e vendedo-res ambulantes que oferecem suas mercadorias pelamanhã, mas os hotéis estão racionando comida paraos hóspedes e, pelo menos nas portas das padarias, hátodo dia grandes filas e um ambiente muito tenso.

Por toda parte há grandes filas de crianças emulheres com baldes, panelas e recipientes diversospara apanhar água. Ninguém tem idéia precisa daquantidade de combustível, principalmente óleo die-sei para movimentar geradores, armazenada na partecercada da cidade. Gasolina para os veículos é forne-cida apenas a grandes intervalos, já antes do bloqueioisraelense.

Os únicos que ainda podem demonstrar certatranqüilidade frente a essa situação sáo os própriospalestinos. Já há muito tempo eles estào organizadosem Beirute para a guerra e dispõem de geradores,depósitos de combustíveis, alimentos e um sistemaseparado de comunicações, através de telefones mili-tares e rádios. A falta de eletricidade e água não osafeta e quanto à alimentação, as preocupações tam-bém são pequenas.

Todo dia é possível observar os guerrilheiros, porvolta do meio-dia, comendo, juntos, seu panelão dearroz com temperos árabes e uma espécie de pão.Mahmoud Labadi, o porta-voz da OLP, ao mesmotempo que convida os Jornalistas a comer o mesmoprato afirma que há reservas de alimentos parameses.

O cerco imposto pelos israelenses tem sido acom-panhado nas últimas horas por um bombardeio pesa-do e intermitente, cujos resultados são muito maispsicológicos do que militares. Enquanto as patrulhasde palestinos e israelenses aumentam as escaramuçasno Sul da cidade (que é campo aberto), as áreasimediatamente próximas ao perímetro urbano — enão só os campos palestinos — têm sido minuciosa-mente bombardeadas nas últimas horas.

O bombardeio de artilharia terrestre nunca duramais do que cinco minutos e se repete a intervalosdifíceis de calcular. As salvas de artilharia caemconcentradas num bairro, minutos ou horas depoismais adiante ou mais próximo. Às vezes, o barulho daartilharia parece afastar-se, para depois voltar e sacu-dir até os prédios do centro de Beirute.

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Terapêutica FácilO Presidente do Senado entende estar ainda em

vigor o Ato Institucional n° 5. É preciso contesta-lo?Em tal domínio, e no curso de um processo redemocrá-tizador que ainda não está concluído, nenhuma afirma-ção nesse sentido deve passar em branco, mesmo quetraga, no fundo, como é o caso do Senador JarbasPassarinho, o predomínio da própria idéia democráti-ca e a preocupação sincera com seu suporte jurídico.Menos alta que esta, porque direcionada para uma

posição antidemocrática, chegou a ser divulgada, nãohá muito, a tese de um assessor do Ministro da Justiçasegundo o qual seria possível usar a qualquer momentoo Al-5, bastando desembaraçá-lo de palavras que naEmenda n° 11 simplesmente o mantinham como queanestesiado.

Apesar de oferecida por escrito como subsídio aautoridades do Palácio do Planalto, a tese absurdamurchou em alguns minutos aos olhos de homens quepossuem a chave de leitura da Constituição e das leisem geral, além de lá se encontrarem para ajudar oGeneral Figueiredo a consolidar e ultimar o processode aprimoramento do regime democrático, retomado

precisamente a partir da revogação do AJ-5. NoSenador Passarinho, deve louvar-se a intenção decontribuir para isto quando ele lastima não ter sidoacolhida sua idéia de transformar-se o atual Congres-so, mesmo em fim de legislatura, numa Constituintedestinada a elaborar uma nova Constituição em cujotexto deixassem de ser encontradas antinomias comoaquela que o perturbou: ao lado da Emenda 11, quedeclara revogados os Atos Institucionais "no

quecontrariarem a Constituição Federal", há uma disposi-ção constitucional que afirma continuar "em vigor oAto Institucional n° 5, de 13 de dezembro de 1968, e osdemais Atos posteriormente baixados".

Contradição não há, evidentemente, entre doistextos que passam a integrar o mesmo contexto,separados um do outro por mais de 11 anos. Mas entrenós, nas circunstâncias históricas em que vivemos osúltimos acidentes traumáticos da vida institucional, a

palavra de um homem situado na cúpula do PoderLegislativo instila alguma dúvida por melhor que sejasua intenção motivadora. E de dúvida em dúvida, se acada uma delas não se acudir de pronto com oesclarecimento adequado, pode em um de tantos mo-mentos de depressão experimentado pelo espírito de-mocrático vir a insinuar-se de modo fatal o seucontrário igualmente falso: a certeza declarada emrelação à vigência do odioso instrumento forjado entreos fatores de deterioração do movimento revolucio-

0 Sr Jarbas Passarinho foi personagem, maisque testemunha, do drama de 1969, quando a EmendaConstitucional n° 1, com a substituição do Presidenteenfermo por uma Junta Militar, recebeu como disposi-ção transitória o artigo que declarou em vigor o AI-5,cuja revogação seria a mais importante de suas conse-qüèncias, se mantida a forma que lhe dera o MarechalCosta e Silva. Bastaria isto para que o Presidente doSenado se pacificasse em sua louvável inquietação. Erecomendação encontrável nos bons compêndios dehermenêutica: deve tomar-se como ponto de partida,na interpretação de um texto legal que a normajurídica não será compreendida senão aplicada àordem de coisas para a qual foi concebida, escrita eeditada. O que resta do AI-5, como instrumentoparalelo ou superposto à Constituição, é letra morta deuma norma feita para a ordem de coisas reinantes em1969. Acima dela não pode deixar de ser vista eentendida a que se editou em 1978, quando a ordem decoisas era outra — oposta à primeira: a revogação doAJ-5, com as ressalvas dirigidas ao que dele nasceu semconflito com a ordem constitucional, foi o primeiropasso necessário à reconstrução do sistema demoerá-tico.

Além de nào ser lícito presumir a existência decontradições nos repositórios jurídicos, alerta-se ointérprete para a hipótese embaraçosa em que lhe

pareça estar descobrindo uma antinomia do tipo da

que preocupa o Presidente do Senado: "Deve o herme-neuta desconfiar de si", anota um especialista; "presu-

mir que não entendeu bem o sentido de cada um dostrechos ao parecer inconcUiáveis, sobretudo se ambosse acham no mesmo repositório".

É este exatamente o caso do dispositivo que jápor duas vezes tornou pública uma dúvida quanto àcircunstância indubitável de estar definitivamente re-vogado o AI-5, restando ao Congresso reescrever otexto da Constituição para expurgá-lo de palavras quelhe são excrescentes mas não contraditórias. Ao indis-

pensável esforço preliminar de harmonizar textosaparentemente antinômicos, chamava-se no séculoXVIII, nos Estatutos da Universidade de Coimbra,Terapêutica Jurídica. Num sentido mais radical, nossa

Constituição está doente mas viva. Convalesce deferimentos profundos recebidos de um instrumento quedesapareceu, mas cuja presença pode ser politicamentesimulada por meio de dúvidas como a que acaba de

manifestar, com a boa fé que lhe é pecuhar, o

presidente de um dos ramos do Poder Legislativo.

Padrão MaltratadoA luta do Colégio Pedro II para recuperar ainda

que em parte sua tradição de colégio-padrão é um dosnumerosos símbolos que se pode utilizar para falar dacrise de todo o ensino brasileiro.

Durante muitas décadas, o Pedro II cumpria um

papel específico: estabelecer um padrão de excelência;e não é por acaso que no Pedro II estudaram RodriguesAlves, Washington Luís, Prado Kelly, Prudente deMorais Neto, Afonso Arinos, Pedro Nava. O colégio daantiga Rua Larga (hoje Marechal Floriano) atraía omelhor da intelectualidade brasileira. Por uma cadeirade Lógica fizeram concurso, no início do século,Euclides da Cunha e Farias Brito. Euclides ganhou; elogo em seguida era assassinado, assumindo FariasBrito. Mas para fazer este concurso, o fdósofo cearensedesabalara-se de Fortaleza, desfazendo-se do que tinhae do que não tinha para tentar a sorte no Rio. JoãoRibeiro foi outra dessas figuras estelares, recordado —

no Itinerário de Pasárgada — pelo seu ex-alunoManuel Bandeira.

Se este fosse um país de bens duráveis, o PedroII não teria perdido, um a um, os seus foros de

grandeza. Não só perdeu, entretanto, como foi jogadoà "vala comum" das nossas realidades educacionais.Não houve preocupação de poupá-lo: a própria idéiade estabelecüuento-padrão parece ter-se transformadoem coisa malvista, abandonada em nome de umequivocado antielüismo.

0 colégio começou a descaracterizar-se ao per-der. as séries básicas (sobretudo o antigo ginásio):recebendo alunos apenas para o segundo grau (isto é,

por três anos), não teria capacidade de influenciá-losem profundidade, lím aluno do Pedro II passou a serum aluno como qualquer outro. Só em 1979 foi

reintroduzido o ensino de 1" grau, mediante convênio

com a Secretaria de Educação do Município, encarre-

gada de selecionar, nas escolas municipais, os alunos

da 4" serie que prosseguiriam seus estudos no colégio

da Rua Larga. Mas a esta altura, o Pedro 11 já sofria os

eleitos de outro fator de descaracterizaçâo do ensinosecundário: o profissionalizante obrigatório, que du-

rante uma década pesou sobre as escolas brasileiras de2" grau.

Sabe-se que essa obrigatoriedade começou porprecipitação de um deputado que queria ser maisrealista do que o rei: o projeto do MEC enviado aoCongresso deixava às escolas a possibilidade de optar.Tornado obrigatório, o profissionalizante passou a ser,em muitos casos, uma farsa; e em outros, uma perfeitainutilidade. Os colégios mais pobres, por exemplo, nãotinham condições de aplicá-lo a contento; mas nessescolégios é que estariam, normalmente, os alunos a

quem o profissionalizante teoricamente se destinaria.Os melhores colégios tinham condições de pôr emprática a idéia em circunstâncias mais favoráveis; masesses colégios, invariavelmente, preparam seus alunostendo em vista a Universidade — quando então o

profissionalizante passava a representar uma perda detempo e de dinheiro.

Esses equívocos pesaram sobre o Pedro II —como sobre todos os outros colégios de expressão. Sóagora está sendo cancelada a obrigatoriedade doprofissionalizante — o que devolverá alguma flexibili-dade ao ensino brasileiro, c permitirá até mesmo umaaplicação mais sensata de uma idéia que, cm si mesma,não é má.

Enquanto isso, o Pedro II toma algumas provi-dèncias (pie poderiam encaminhá-lo, novamente, auma posição de destaque no panorama do ensinosecundário. Restabeleceu, por exemplo, o ensino obri-gatório do Francês e do Inglês, e até mesmo o Latimvoltará à 8* serie, como subsídio da cadeira de Língua cLiteratura Portuguesa. Estas são providências quetalvez nem todos os colégios estejam em condições deadotar. Mas é justamente a idéia da uniformidade total

que é preciso abandonar. No terreno do ensino oficial,

gratuito, é preciso que haja colégios onde se estudeInglês, Francês — e Latim. Se se trata de um ensino"de elite", este é o tipo de elitismo que nenhum paíspode dispensar — elitismo baseado no esforço e nacapacidade intelectual. "De elite", neste sentido, era ovelho Pedro II. sem que ninguém pensasse, então, emprotestar contra isso, pois as vagas para as diversasséries eram disputadas por concurso — com o que sedava toda oportunidade aos verdadeiros talentos.

Uma Luta Preliminar0 Ministro Hélio Beltrão imprimiu de uma só

penada um grande impulso administrativo para des-centralizar a Previdência Social: os presidentes doINPS, do INAMPS e do 1APAS receberam dele o poderde assinar nomeações para o preenehimento das 21 milfunções de Direção e Assistência Intermediária (DAI).Não há mais necessidade de autorização do Ministro.

"0 início de um processo de descentralização dedecisões administrativas" — proclamado pelo Sr HélioBeltrão — é importante e oportuno. O Brasil amoldou-se a hábitos centralizadores que desconfiam de tudo

que pretenda o oposto. Falta à sociedade a desconfian-<;a crítica em relação aos vícios da centralização,embora seja geral a queixa contra seus resultados. APrevidência é. aliás, o maior celeiro das reclamações,inteiramente procedentes, que levam diretamente àcentralização.

A delegação do poder de nomear e demitir,designar, autorizar viagens ao exterior etc. c um ato

político importante. Deverá resultar em melhoria defuncionamento da máquina, pela flexibilidade que adescentralização da responsabilidade é capaz de gerar.Mas o real problema da Previdência, que sobrepassa ocentralismo. continua » ser a dramática diferençaentre os recursos que o contribuinte fornece à máquinaassistencial e os custos da assistência e dos benefícios

que a engrenagem devolve aos cidadãos. K-sa diferençatem sido historicamente contra o contribuinte, seja na

qualidade da assistência dada. seja nu déficit que atehoje só foi enfrentado pelo aumento da contribuição dasociedade.

A visão administrativa correia pede d" no\o

Ministro da Previdência que não contemporize com a»

despesas geradas além da capacidade ile controleadministrativo. O foco principal da recente crise queabalou a Previdência, e que foi contornada mais umavez pelo aumento das contribuições, está naqueladiferença que impüca uma responsabilidade que nãoprecisa ser descentralizada para ser resolvida. Jáexiste a formação de um novo e gigantesco déficitgerado no ventre da Previdência pelos custos incontro-lados.

As decisões em administração pública têm umavelocidade burocrática que costuma ser fatal aosobjetivos. A centralização c um fato administrativo,

político e cultural que o Brasil ainda não se dispôs aenfrentar. E a sociedade tem sido conivente com o vícioarraigado. Até alcançar a periferia da Previdência, oimpulso descentralizador dado pelo Ministro Beltrãoterá que vencer a inércia e as resistências de uminstintivo horror à responsabibdade de decidir. Atémesmo a descentralização está sendo a manifestação deuma vontade manifestada no centro da administração:a barreira da descentralização é, portanto, a própriacentralização que se institucionalizou. Esta na máqui-na e na cabeça dos administradores. Não há melhorexemplo para ilustrar a fábula da burocracia brasilei-ra: para se combater o reconhecido excesso de buru-craria. foi necessária a criação de um órgão competen-te para executar um programa de desburocratização:nada menos do que um Ministério.

() esforço para desburocratizar e descentralizar,entretanto, não .-erá suficiente enquanto o MinistroBeltrão não lancetar o tumor da Previdência — osinesgotáveis deticits que se sucedem.

c/

V- zVOLTA, ÇANARINHO, VOLTA?..

Cartas«a

GrosseriaInconcebível e digno dos maiores pro-

testos foi o que aconteceu na últimaquarta-feira na Câmara dos Deputados,com três jornalistas, um dos quais cre-denciados no Comitê de Imprensa daCasa, hã oito anos, envolvendo um des-conhecido deputado numinense. Refiro-me ao fato ocorrido com o DeputadoJosé Bruno (?) que tem base eleitoral emVolta Redonda e que ao ser notificado deum acidente automobilístico, cujoculpado foi seu próprio filho, botou aosgritos e empurrões, para fora de seu(temporário) gabinete, de número 217, ostrês colegas. A vítima do acidente, jorna-lista Maria Antonleta Negrão, infeliz-mente, foi impedida de fazer uso dapalavra, para explicar como foi que seucarro foi abalroado e totalmente achata-do de um lado, pelo estudante, CarlosFelipe Bruno, que depois de discutircom a namorada (e foi ele mesmo quemdisse) ficou descontrolado e bateu nacolega, que saía da garagem e ganhava apista.

É lamentável, que além de nào quererouvir a versão da vítima, o deputadotenha tido a ousadia de Insinuar sobre asua imunidade parlamentar para intlmi- .dar os três. Este fato que já causououtros protestos de vários colegas, nosjornais de Brasília, também foi lamenta-do pelos colegas do parlamentar. Comose vè, o deputado, senhor José Brunoerrou duas vezes: primeiro agredindopessoas que o procuraram com o devidorespeito, e segundo, porque está acober-tando uma irresponsabilidade do filho.Mlrian Barbosa de Oliveira — Brasília,DF.

O último atoDitadura é coisa de SatanazüTodos odiámos as ditaduras porque

os ditadores sào tiranos fascinados peloPoder, odeiam o povo. protegem os po-derosos tudo fazendo para aumentarsuas imensas fortunas e matam, ferem,torturam, massacram o desgraçado po-vo que dominam.

Formam uma imensa gane ao seuredor, cujos tentáculos insensíveis se en-chem de fúria e do sangue dos inocentes.Dilapidam o Tesouro, os valores morais,humanos e as leis do pais.

Por isso, milhões de pessoas no mun-do torciam pela derrota da Argentina,porque o derrotado não é a Argentina,mas a crudelíssima tirania da ditaduramilitar que de forma genocida. domina esacrifica nossos irmãos daquele pais queagora tiveram de pagar com grande ver-gonha. sofrimento e multo sangue derra-mado. a aventura de uma gang insensi-vel contra a Inglaterra que estava tãolonge c bem quietinha no seu lugar. Osloucos, buscando popularidade, cutu-caram o velho Leão inglês com varacurta. E incrível que apenas 7 mil solda-dos ingleses vindos de tão longe tenhamderrotado tão rapidamente quase 20 milsoldados argentinos, cujas bases esta-vam tao perto do teatro da guerra. Deusso podia estar do lado da Inglaterra.

A realidade sub-liminar é que os sol-dados argentinos não tinham uma boacoisa pela qual lutar, pois se vitoriosos,continuariam forasteiros e escravos emsua própria pátria.

A guerra não tinha motivação popu-lar. muito menos libertaria e foram todosiludidos pela falácia dos escravagistas eo resultado foi o drama que todos agoraconhecemos e lamentamos.

Nós choramos junto com os argenti-nos verdadeiros!

Uma capitulação'rendiçâo incondi-cional imposta pelo talante do vencedorè o maior ultraje que pode desabar sobreuma nação e isso o povo argentino vaiter que amargar por mais de 1 mil anos.Não creio que as Ilhas Falkland vales-sem tanto para eles.

Agora, triste fato consumado, bemque a ditadura argentina (elite militardominante) poderia ter um último e ver-dadeiro rasgo de autentico patriotismo:todos se reuniriam num estádio de fute-boi em seus uniformes de gala, portõesabertos, cantariam o Hino Nacional, for-mariam um grande círculo patriótico,marchariam garbosa e briosamente, de

repente puxariam suas armas P. 45 e asencostariam na nuca do parceiro de fren-te e à uma última ordem do GeneralGaltieri, todos dariam ao gatilho commuita coragem e ardor. Assim estarialavada a honra da pátria, os civis volta-riam a governar tranqüilamente e final-mente o nobre povo argentino teria paz epoderia viver feliz novamente!!! QueDeus permita e todos os bons anjos emcoro digam: Amém! Abaixo as ditadu-rasü! Viva a Argentina do povo argenti-no! Paulo C. Amaral — Rio de Janeiro.

Nova HolandaSomos moradores da Favela Nova

Holanda, como também leitores doJORNAL DO BRASIL. No último do-mingo, a 7/6/82, ficamos profundamentedecepcionados com o artigo publicadode Lillan Newlands, no qual afirmava terconvivido na favela durante um mês erelatava em seu artigo fatos que presen-ciou. Muitos dos fatos narrados por elapodem traduzir um pouco da nossa reali-dade. Porém nos foi gritante ver que sópublicaram fatos negativos, cuja veracl-dade nos ê duvidosa.

Queremos interrogar alguns aspectospor ela levantados: Por que só foi mos-trado o lado negativo da favela e nãouma análise do por que existe esta reali-dade? Por que a afirmação: "Nova Ho-landa, onde a malandragem é viver."Pois com esta afirmação se generalizou.Será que todos que aqui moram sãomalandros? Por que somos "um celeiro,isolado do mundo e sem Identidade pró-pria e a comparação com guetos, merca-dos árabes, aldeias marroquinas e cam-po de concentração"? Achamos que aspessoas entrevistadas apresentam umnível Intelectual que nâo coincidia com arealidade que a entrevistadora apresen-ta do entrevistado. Como é que um ho-mem que passa 10 anos na Ilha Grandepode estar tão bem informado, atualiza-do e pode afirmar tantas coisas?

Big Boy e Menino existem? Por quequando se propôs a fazer o trabalho, nãoprocurou órgãos existentes na Nova Ho-landa como: a Escola, Posto de SaúdeComunitário, Posto Policial, Adrninis-tração, Igreja? É Impossível não se des-cobrir estes órgãos se passando tantotempo na favela?

Será que o JORNAL DO BRASILquer entrar firmemente em concorrênciacom outros jornais, que sobrevivem graças às reportagens fantasiosas e inveridi-cas, pois a chamada para a reportagemum dia antes na TV foi a seguinte: "NovaHolanda, onde matar é moda", nos lem-brou as manchetes diárias de algunsjornais que circulam no Rio, e que maisse preocupam em fantasiar os fatos emdetrimento da verdade.

Queremos dizer à repórter que aquimoram pessoas com nomes e não pseu-dòhimos. E que são conhecidas aqui comos mesmos nomes que estão registradosem seus documentos e que moram emlugares conhecidos (residência com nú-meros), e que para serem encontradasnão precisam marcar encontros em bu-tecos com sinuca.

Outra informação é que as ruas cita-das na reportagem como a Rua da Espe-rança não faz parte da Nova Holanda,assim também a Rua Nova Jerusalém.Estas são da nossa vizinha Baixa doSapateiro. Mas que a repórter para nàoperder a linha de imaginação citou comosendo da Nova Holanda.

Aqui existem pessoas que se preocu-pam com uma melhor imagem de nosso

local e que não poderiam ficar caladasdiante de um fato que nos prejudicamuito. Escrever sobre pessoas pobres émuito fácil, porque se fala o que se querimpunemente. Mas nosso protesto, quenâo é maior porque temos apenas umabanca de jornal e na qual chegam pou-cos jornais do Brasil e que por nós sãocomprados acreditando que esse era umjornal onde as noticias eram tratadasseriamente.

Nosso objetivo com esta resposta aotrabalho de Lillan Newlands é de lem-brar-lhe que existe o outro lado da reali-dade que ela nâo relatou e nem procurousaber se existia.

Será que ela sabe que estamos desen-volvendo trabalhos que visam ao bem dacomunidade, que procuram questionaresta realidade que ela apresenta e atétentar solucionar? Concordamos queexista miséria, porém existem tambémpessoas com dignidade, preocupadas ecapazes de modificar, ou pelo menostentar modificar esta realidade.

Será que a repórter sabe que aqui emNova Holanda moram pessoas que tra-balham sol a sol para conseguir seusustento e de sua família?

Será que ela sabe que existem jovensque trabalham, estudam e no final desemana ainda tentam fazer algo pelacomunidade e que foram mais margina-lizados pela reportagem?

Podemos citar grupos de pessoas queprocuram o bem da comunidade como: a ,Escola Nova Holanda, a Igreja, a GoldenCross, Cebes (Centro Brasileiro de Estu-dos de Saúde), a Creche Cazulo.

Exigimos uma resposta do JORNALDO BRASIL. Qual o principal objetivodesta reportagem? Tem alguma coisa aver com o Projeto Rio, ligação política,ou será que querem ajudar os faveladosno sentido de sensibilizar as autoridadescompetentes? Queremos uma resposta...Queremos encerrar pedindo que publi- .quem nossa carta. Sabemos que nâo éuma resposta à altura da reportagem.Nâo terá a mesma repercussão. Assimsendo esperamos a volta da repórterpara observar e constatar o outro ladoque aqui falamos nesta carta. AmarildoBaltazar Gomes, Anselmo Oliveira daSilva, Edson José Ribeiro de Sousa,Eliana Sousa Silva, Eliene Kousa Silva,Gilberto de Souza, Rosana José de Oli-veira, Hélio Aleixo da Silva, Maria daPenha Lacerda de Araújo, Padre Piero,Sidney Mariano c Luciano José de 011-veira — Rio de Janeiro.

Recusa ilógicaPrecisando de viajar no fim da sema-

na a Uberaba, procuramos dia 9<6'82, naRodoviária Novo Rio, a empresa Nor-mandie para a compra da passagem,pretendendo, contudo, fazer o pagamen-to com cheque especial do Banco deCrédito Real de Minas Gerais S/A, quetem convênio com todos os bancos dopais. exceto com o Banespa. sendo ab-surdamente recusado.

Porém, ao sair, o vendedor do guichè,muito solicito, nos informou que a passa-gem podia ficar reservada, cujo paga-mento podia ser concretizado na hora doembarque. Agora perguntamos: o quevale mais, a palavra verbal ou chequebancário, mormente sendo este espe-ciai? Ainda bem que o Ministro HélioBeltrão deixou a Desburocratização pe-Ia Previdência! Onofrc Ncry Monge —Rio de Janeiro.

Idade corretaNa edição de 19'6 do JB, afirmou-se

que, ao morrer, o ator alemão Curd Jur-gens contava 66 anos. Entretanto, noDictionnaire du Cinema — Éditions Se-ghers consta que o ator nasceu em Muni-que. em 13 de dezembro de 1912, e teria,portanto, 69 anos. João Praiano — Riode Janeiro.

As cartas serão selecionadas paro publi-cação no todo ou cm parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e logi-vel e endereço que permita confirmação

prévia.

JORNAL DO BRASIL LTDA Rio de Janeiro, 6 de julho de 1982

Avenida Brasil 500 — CEP 20 940 — Rio Minas Gerais — Av. Afonso Pena. 1 500. Serviços especiaisde Janeiro. RJ 7o andar — CEP 30000 — B. Horizonte, BVRJ, Le Monde, The New York Times.Caixa Postal 23.100 — S. Cristóvão MG — telefone: 222-3955 — telex: (031)CEP 20 940 - Rio de Janeiro. RJ 1262 MO DE JANEIRO - MINAS GERAISTelefone — 264-4422 (PABXi Entrega Domiciliar Telefone: 228-7050Telex - (021) 23 690, (021) 23 262. (021) R- <*• d° Sul ~ Rua Tenente-Coronel lmés CrS 1.500,00,, 5-„ Correia Lima, 1 960 Morro Sta Teresa 3meses CrS4.270.00

CEP 90000 — Porto Alegre. RS — telefo- 6meses Cr$8.060,00Classificados por telefone 284-3737 ne: 33-3711 (PBX) — telex: (051) 1017Os textos, fotografias e demais criações Corrcspondentes nacionais SÀO PATJLO -. BiSPÍRITO SANTOintelectuais publicados neste exemplar ^ Amazonas. Bahia. Ceará. entrega O0"""""nào podem ser utilizados, reproduzidos. SantQ Goms Maranhâ0, Mat0 3meses r^tlmZapropriados ou estocados em sistema de 0msj0 MatQ Gmss0 dü Su] Pernambu. 6meses Cr$9.000,00banco de dados ou processo similar, em cQ Parana. Para. Paralba. Piaui. Rio SALVADOR - JEQUIÉ - FLORIANÓ-qualquer forma ou meio - mecânico. f dQ Nq Rondonla Sergipe, P0LIseletrônico, rrucrofilmagem, fotocópia. catarina Entrega Domiciliargravação, etc. — sem autorização esenta 3meses Cr$6.800.00dos titulares dos direitos autorais. Correspondentes no exterior 6meses . ...CrS 13 100.00Sucursais ^^^T^fh^^P^nlTlJm' BRASÍLIA - DISTRITO FEDERALBrasília - Setor Comercial Sul (SCS) res .Argentina), Lisboa iPortugalKLon- Domiciliar

Quadra I. Bloco K. Edifício Denasa. dres .Inglaterra. Nova Iorque .EUA.. ™«g. Dom.c.l.ar

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21061. .011. 23038 EFE Reuters. UPI 6meses Cr$13.800.00

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO terça-feira, 6/7/82 ? Io caderno d 11

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O

desenvolvimento da situaçãopolítica interna argentinavem sendo acompanhado pe-

Io Governo brasileiro com a apreen-são natural gerada pela delicadezaOn momento vivido por um paísvizinho das dimensões e da impor-tância da Argentina, com o qual oBrasil deve e quer manter relaçõespolíticas e econômicas de naturezaespecialíssima.

Mas quem vem tendo acesso,nestes últimos dias, aos gabinetescompetentes de Brasília, tem colhidoa impressão de que um sentimentode alívio e de esperança contida vaitomando corpo, a medida que setornam mais visíveis os esforços ar-pentinos para a reconstrução e ainstitucionalização do país, aindaque a partir da posse não inteiramen-

Coisas da política

O Brasil e o momento argentinoLuiz Orlando Carneiro

te pacífica do novo Presidente Gene-ral Reynaldo Bignone.

O encontro de uma saída nãototalmente humilhante para a naçãoargentina; o afastamento da ameaçade uma guerra permanente noAtlântico Sul; o assentamento dasbases de um governo disposto a nãose render à tentação da ditadura e afavorecer uma abertura política semo "arrombamento" que caracterizouo período imediatamente posterior àmorte de Juan Domingo Perón — eisos aspectos mais positivos a se desta-car no atual momento argentino,conforme avaliação de altos funcio-nários da Chancelaria brasileira.

A "Declaração do Governo Bra-sileiro", expedida pelo Itamarati noúltimo dia 16, quando a situação emBuenos Aires era caótica e milharesde argentinos protestavam na Plaza

de Mayo contra a rendição de suastropas nas Ilhas Falkland, não foiapenas uma reafirmação da posiçãobrasileira em face da guerra dasMalvinas.

Ao mesmo tempo em que ex-pressava sua solidariedade ao "paísirmão" e ao "povo argentino", semfazer qualquer referência ao governoentão chefiado pelo General Galtie-ri, o Governo brasileiro insistia natecla do caminho das negociações,"indicado

pela própria resolução 502do Conselho de Segurança da ONU,que é juridicamente obrigatória, ououtros meios de solução pacífica pre-vistos na Carta das Nações Unidas".

De olho na evolução do processopolítico interno argentino, o Gover-no brasileiro — que evitou ao máxi-mo participar de maneira ostensiva

como mediador durante a guerracom a Inglaterra — vai procurar darconseqüência, no plano multilateral,â sua posição até agora retraída emfavor de uma solução política e di-plomática para a quastão das Fal-klands—Malvinas.

Consciente de que, se foi afasta-da a ameaça de uma guerra perma-nente, a soberania argentina ficará,como disse o General Bignone, "fe-rida e agredida" enquanto perduraro domínio inglês sobre as ilhas, oBrasil deverá propor a inclusão naagenda da próxima Assembléia-Geral da ONU, em setembro, dadiscussão da questão, na busca deuma solução pacífica e definitiva, deacordo com os meios previstos naCarta das Nações Unidas. O proble-ma das Falklands vem sendo debati-

do há anos no comitê para a descolo-nização, mas pode merecer trata-mento à parte, como item da agen-da, na próxima Assembléia-Geial,desde que haja uma proposta formalaté o próximo dia 21 de agosto.

Se o Governo brasileiro está cer-to de que saiu sem contusões sériasda guerra das Malvinas, obtendomaior confiabilidade junto a BuenosAires e razoável compreensão porparte de Londres, o mesmo nãopode dizer do incremento, a curto emédio prazos, de suas relações eco-nômicas com a Argentina. Com acredibilidade internacional inevita-velmente abalada, a atividade pro-dutiva semiparalizada, e uma dívidaexterna que, se dividida per capita, équase três vezes maior do que abrasileira, a Argentina procura ini-ciar um esforço dramático de recons-

trução do qual o Brasil, tendo emvista sua grave crise econômico-financeira, não pode evidentementeparticipar.

No plano comercial, a aventuraempreendida pelo General Galtien ea Junta Militar nas Ilhas Falklandtrouxe e trará para o Brasil prejuízosbem maiores do que eventuais divi-dendos para a sua diplomacia. Umcomércio de USS 2 bilhões, em 1980,que já havia caído para uma cifra deUSS 1 bilhão 400 milhões no anopassado, não deverá chegar a maisde USS 700 milhões no final deste

Luiz Orlando Carneiro ó diretor das em-presas do JORNAL DO BRASIL em Bra-sília.

Em companhia de Artur Azevedo

CONSULTANDO

as pastas de ArturAzevedo, no arquivo da AcademiaBrasileira, ali encontrei esta carta do

mestre dos Contos Fora da Moda ao seuconfrade Machado de Assis, com a data de 8de janeiro de 1908: "Ilustre e prezado Mestree Amigo Machado de Assis. — Venho agra-decer-lhe, muito penhorado, o cartão deboas festas que me enviou. O meu agradeci-mento vem na bagagem, porque estive enfer-mo, sem ânimo de pegar na pena senão paraescrever (com que esforço!) essas frioleirasque me ajudam a viver. Faço votos para queo 1908 lhe traga prosperidade e saúde, muitasaúde, para que o senhor continue a enrique-cer as nossas pobres letras com as suasobras, e peço-lhe que acredite na sinceridadecom que o seu velho amanuense se assina —seu amigo e o mais ardente dos seus admira-dores — Artur Azevedo."

Era a derradeira oportunidade que am-bos tinham para se cumprimentar pela pas-sagem do ano: Machado faleceria nove me-ses depois; em outubro, faleceria Artur Aze-vedo.

A correspondência epistolar confirmavao apreço de um pelo outro, com a competemte reciprocidade. Dezesseis anos mais moçoque Machado de Assis, Artur Azevedo há deter trazido do Maranhão, muito moço, osentimento da admiração pelo confrade. Edisto daria sucessivos testemunhos, com asua afabilidade pessoal e a sua pena literá-ria, ao longo das suas vidas paralelas.

Em 1889, ao publicar os Contos Possi-veis, dedica-os Artur Azevedo a Machado deAssis, nele reconhecendo "um mestre naarte de escrever contos." Já em 1883, devolta de uma viagem à Europa, trouxera-lheo jovem confrade maranhense algumas fo-lhas do salgueiro que um inglês plantara em

Paris, no túmulo de Musset, cumprindo as-sim um desejo do poeta.

Machado guardaria a memória reconhe-cida desse gesto. E treze anos depois, a Io dedezembro de 1896, atada o recordava, numadas crônicas de A Semana.

Ao tempo do Governo Campos Sales,pleiteiou Artur Azevedo o seu aproveita-mento numa vaga de diretor geral no Minis-tério da Viaçào. Logo foi informado de que,havendo um diretor geral em disponibilida-de, que era Machado de Assis, seria esteaproveitado.

Artur acudiu com outra solicitação:— Nesse caso, sou candidato a ser o

amanuense que lavrará o decreto de suareintegração.

A intimidade da repartição pública, porlongos anos, de harmonia com o convíviodas letras, náo criou nos dois escritores umaintimidade profunda. Ficou entre eles, porparte do mais moço, a distância que separado mestre verdadeiro o discípulo reconheci-do. E daí a cerimônia afetuosa com queArtur Azevedo sempre tratou Machado deAssis — até mesmo quando a enfermidade jáandaria a aproximá-los, dando-lhes a premo-nição da derradeira travessia.

Nos dois escritores, vale a pena acentuareste traço comum: a simplicidade da língualiterária. Mas simplicidade que advinha demajoajaeiais diferentes. Em Machado de As-sis, era a simplicidade depurada, que o escri-tor conquista por um processo requintadode rigor estilístico, no qual o ritmo da frase eo seu poder de expressão se compõem depalavras essenciais, ao alcance do leitor co-mum. Em Artur Azevedo, era a simplicidadeinstintiva, que flui correntemente para opapel, sem se despojar de ornatos e atavios,porque nasceu sem eles, e é direta e objetiva,mesmo quando recorre ao ritmo do verso.

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Artur AzevedoHumberto de Campos, ao prefaciar uma

das coletâneas póstumas de Artur Azevedo,acentuou que uma das características domestre maranhense era a naturalidade — noassunto, no enredo, na narração. Na verda-de, ninguém deu mais a impressão de escre-ver como falava, no seu teatro, no seu conto,na sua crônica de jornal, do que o autor dosContos Possíveis. Por vezes, essa naturali-dade chegava a parecer excessiva, quase aconfundir-se com a vulgaridade. Mas dispu-nha de tal força comunicativa, no processode urdidura dramática, que a vulgaridade sedesfazia na graça e no imprevisto da nar-ração.

A simplicidade machadiana não suscitaintimidade — a intimidade que Artur Azeve-do provoca em cada leitor. Este, com efeito,nos põe à vontade, assim que iniciamos a

Josué Montello

leitura de uma de suas páginas: é um interlo-cutor caseiro, em chinelos, rindo alto, falan-'do alto, e com o dom da malícia risonha quenos leva ao desfecho da risada sadia.

O velho Machado de Assis é diferente: êvisita que não nos entra pela casa; fica nasala, ocupando o sofá, e é em voz baixa quenos fala, sem o riso derramado de ArturAzevedo. Pelo contrário: faz-nos rir, mas desobrancelhas travadas, com uma ruga verti-cal a nos subir pela testa.

Os contos das Várias Histórias ou dasHistórias sem Data, de Machado de Assis,são narrativas diretas, claras, transparentes,mais com o imprevisto da frase que com oimprevisto da anedota — ao contrário dnsnarrativas dos Contos Fora da Moda deArtur Azevedo, também diretas, fluente,claras; sem o imprevisto da frase, mas comimprevisto do desfecho, que tem o s8>->ot oapequena cena dramática,.destinada a divertir o leitor.

Artur Azevedo não obriga a pensarQuer apenas ajudar-nos a passar o tempo.Ao passo que o Machado de Assis, sério, detesta enrugada, nos faz refletir sobre o misté-rio da condição humana, num simples co-mentário à vida que vai fluindo: "Não é aocasião que faz o ladrão, o provérbio estáerrado. A forma exata deve ser: a ocasião fazo furto; o ladrão nasce feito."

Por ocasião do centenário de nascimen-to de Artur Azevedo, tive oportunidade deacentuar, no prefácio do livro comemorativodessa data, os Contos Fora da Moda, que asingeleza do escritor não correspondia àpenúria da expressão, porquanto "ArturAzevedo conhecia a língua portuguesa, naopulència de seus recursos, e dominava apalavra, na plenitude de seus valores."

A propósito, lembrava este reparo deJules Renard, no Journal: quem pretende

ser relido não será lido. Querendo ser lido, oautor dos Contos Possíveis acabou por sercopiosamente relido. Quem abre um de seuslivros, atraído por um relance de curioslda-de, vai aos outros volumes, com a sensaçãode que travou relações com um conversadorjovial e afetuoso, que nos alegra o resto dodia.

Ouço dizer que a obra de Artur Azevedo,graças à pesquisa de um erudito maranhen-se e à confi;; nça de um editor também mara-nhense >/h< ser em breve editada, no seuconjunto de contos, crônicas, versos, peçasde -.-,- m E fico a lembrar o que se passoup,n- ••ri.-if o-sfritor. iamultogordo.no dia••ii. . '••¦ idm siiir de casa, a conselho¦t..-!:•. ,/,ir& dp.s'azer uma parte das banhas• ¦•' -AÍV4S _ caminhando.

..<r(io. deixando de lado os livros e ospapeis vestiu-se, pós o chapéu na cabeça,dlspost-o a andar léguas. Na volta, estariamais magro. Entretanto, ao pôr os pés nacalçada da rua, deu ele com o carteiro —imenso, gordalhâo — e que lhe vinha entre-gar a correspondência do dia. Artur o olhoucom espanto, por alguns minutos. E aventu-rou a pergunta:

Diga-me uma coisa: o senhor semprefoi gordo?

Magríssimo. Engordei depois que en-trei para os Correios e passei a entregarcartas.

O velho Artur voltou a casa, repôs ochapéu no cabide, trocou a roupa de sairpela roupa caseira, e tornou aos seus livros eaos seus papéis — resolvido a deixar que anatureza fizesse o seu ofício, enquanto ele,de pena em punho, continuava a desfazer-seem páginas risonhas, que afinal vão seragora reunidas, nas unidades das ObrasCompletas.

Suficientemente gordas, por sinal.

"Ex-preso volta à cadeia"José Thomaz Nabuco

ESESPERADO por não en-i contrar emprego, mal sobre-vivendo com a lavagem de

carros, dormindo em bancos de pra-ça e não querendo cometer outrocrime, Lauro Corrêa, de cinqüentaanos de idade, em liberdade condi-cional desde outubro do ano passa-do, pediu para voltar para a prisãoe foi atendido pelo juiz, ao consta-tar a sua "situação de miserabilida-de, digna de amparo e compaixão".(JB, 3/6/82, pg. 7).

Condenado ali anos de prisãopor ter morto um desafeto numabriga, foi libertado ao fim de seisanos, por bom comportamento.Restavam-lhe, ainda, cinco de con-denação, que preferiu passar na ca-deia a enfrentar o desemprego.

Nada mostra melhor do qüe issocomo a prisão não é uma puniçãoadequada para criminosos em pai-ses pobres. Nos ricos, o desempregosignifica o ócio, com uma pensão doEstado, mas, nos pobres, ele é umacondenação à morta pela fome epela miséria. A prisão, em vez de seruma punição, passa a ser um pré-mio. para o qual vale a pena atémesmo cometer um crime.Em vez de dar pensãoaos desempregados, oque está acima de nos-sas posses, gastamos,por mês, em média, lihá pouco nos jornais,cerca de Cr$ 40 mil paramanter encarceradoum preso. É uma mor-domia, como não a têmtantas pessoas hones-tas, que preferem a fo-me a cometer umafalta.

Acredito que, na ei-fra desse nosso gasto, não entremos juros sobre o capital gasto naconstrução de cadeias, que não épouco, e, apesar de tudo o quegastamos, não temos onde acomo-dar todos os condenados. Dezenasde milhares, no Rio e em São Paulo,andam soltos e deixam, portanto,de ser punidos por falta de espaçoonde alojá-los. A prisão não é, posi-tivamente, punição adequada parapaíses pobres.

Um amigo meu, que foi juiz emPorto Rico. disse-me que sempreque ele via, diante de si, um acusa-do que ele iria condenar e sabia queele iria para uma prisão modernissi-ma, onde nada lhe faltaria, e que.no fundo da sala, via a sua mulher euma escadinha de filhos que iriamficar ao desamparo, sem ter quemlhes garantisse o pão. tinha a im-pressão de estar punindo a famíliamais do que o criminoso. Nada me-

lhor do que isto para ilustrar que apena de prisão não é justa ou ade-quada, em país algum. Ela trans-cende a pessoa do criminoso, indoatingir inocentes e sujeitando a mu-lher a uma viuvez forçada, que nãolhe proporciona a possibilidade deum novo casamento. Não está escri-to nas cartas de direitos humanosque nenhuma pena passará da pes-soa do delinqüente?

Contou-me um juiz hindu, então(em 1951) presidente da SupremaCorte de seu país, que uma vezcondenou um criminoso, especial-mente perverso, a vinte anos deprisão e a tantos açoites, e que ocondenado gritou-lhe: "Dê-me trin-ta anos mas não me dê os açoites".Isso também mostra que há meiosmelhores de corrigir um criminosodo que a prisão.

Como meio de recuperá-lo, edu-cando-o e fazendo-o compreender anecessidade de não mais violar alei, a prisão é, também, um péssimocaminho, pelas más companhiasque o condenado irá encontrar, su-jeito a mil vexames e a indlgnida-des a que a privação sexual porvezes leva. A prisão, por certo, não émeio de corrigir ninguém.

despende mais de oito milhões decruzeiros para manter um preso porvinte anos, e a de liberdade parasua mulher refazer a vida e encon-trar alguém que a auxilie a criar osfilhos. Combate-se a pena de mortecom a possibilidade de erro, e diz-sede boca cheia: "Prefiro que vinteculpados escapem a que um ino-cente sofra", mas erros existem emtodas as profissões e não se vaisuprimir a cirurgia pelo risco de umerro operatório, ou a engenhariapelo risco de um erro de cálculo.

Se tanta gente é a favor da penacapital, por que não admitir, antesdela, o castigo corporal? Bater náoé menos do que matar?

Se encarcerarmos, na esperançade corrigir o criminoso já formado,há de ser mais eficaz o nosso traba-lho, pondo-o no caminho certo, en-quanto é moço, do que deixandopara fazê-lo depois de velho, já ten-do perdido a sua virgindade moralcom o seu primeiro crime.

Por isso, o mais importante érestabelecer o ensino religioso nasescolas. Desde a Revolução France-sa pode-se dizer que ele está bani-do, sob o pretexto de que não élícito impor uma crença a uma

Talvez nossos antepassados nãotenham sido tão inferiores a nós,em inteligência e coração, comosupomos, quando usavam de casti-gos corporais, restituindo, depois, oculpado ao convívio da sociedade eao sustento da família Talvez fos-sem eles até superiores a nós emjustiça, misericórdia (hoje diríamos"amor") e conhecimento dos pro-blemas.

Será que, levados por um egols-mo que nos faz fugir das coisasdesagradáveis, estamos jogandohomens na mixórdia das prisões,em seu prejuízo e do de sua família,em vez de restituí-los a uma liber-dade salutar, depois de adequada-mente punidos?

Discute-se muito a pena de mor-te. Há os que são a favor dela e háos que são contra, mas ela encerra,ao menos, duas vantagens: a daeconomia para a sociedade, que

criança. Mas, é nas aulas de religiãoque se aprende a não matar, a nãoroubar, a náo mentir, a não prejudi-car o próximo.

Ao ensino religioso substituiu-seuma campanha intensa de alfabeti-zaçào do povo, mas é nas aulas dereligião que se acrescenta, a essesensinamentos, a idéia de Deus sem-pre presente e de castigos e recom-pensas numa vida futura. E, não émelhor ter-se um analfabeto hones-to do que um ladrão letrado?

Se a religião não existisse, dissealguém certa vez, seria preciso in-ventá-la. Por isso. crentes ou não,restabeleçamos o seu ensino nasescolas. De preferência, da ReligiãoCatólica Romana, que ê a maisuniversal do nosso pais. mas. nasua falta, de qualquer religião cris-tá, cujos princípios universais sãoos nossos

Jose Thomaz Nabuco é advogado.

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% I

12 ? Io caderno D terça-feira, 6/7/82 JORNAL EK> BRASIL

FalecimentosRir» rip .Taneixo

Detetive éacusado de

Promotor quer Capitão quetorturou na Ilha Grande

Calheirosé recolhido

Fernando Bastos de Aze-vedo. 70, de parada cardia-ca, em casa. no Leblon. Ca-rioca, industriário, aposen-

„tado viúvo de Alice Ribei-"j-o de Azevedo, tinha três

filhos: José Luiz, Carlos Al-berto e Antônio, setenetos.

Ruy Vieira Menezes, 47,de infarto, no Prontocor.Carioca, comerciante, ca-sado com Vânia PinheiroMenezes, tinha uma filha:Ana Lúcia, morava em Co-pacabana.

Gilberto Monteiro dosSantos, 59, de derrame ce-rebral, em casa, em Bota-fogo. Mineiro, casado comSandra Maria Gaspar dosSantos, tinha um filho: Oc-tavio, três netos.

César Magalhães da Sil-veira, 52, de insuficiênciacardiorrespiratória, noHospital da Lagoa. Cario-ca, advogado, desquitado,tinha duas filhas: Vilma eSônia, quatro netos, mora-va no Jardim Botânico.

Maria de Fátima Bezer-ra de Sousa, 81, de arte-riosclerose, em casa, emCopacabana. Carioca, viú-«a de Eduardo Muniz deSousa, tinha três filhos:Fernando, Carla e José An-tônio, sete netos e três bis-

. netos.Doroth Ferreira de Cas-

tro, 65, de edema pulmo-nar, no Hospital do Anda-rai. Paulista, casada comJoaquim Miranda de Cas-tro, morava na Tijuca.

Rubens Mendonça daSilva, 74, de parada respi-ratória, na Casa de SaúdeSanta Maria. Carioca, in-dustrial aposentado, sol-teiro, morava no Fia-mengo.

Wilson Pereira Rodri-gucs, 54, de câncer, no Hos-pitai Universitário. Cario-ca, motorista profissional,casado com Mônica PintoRodrigues, tinha um filho:Orlando, morava na Ilha

• do Governador.Alexandre Correia Fer-

nandes, 31, de embolia pul-monar, no Hospital dosServidores do Estado. Ca-rioca, corretor de imóveis,casado com Sílvia MartinsFernandes, morava na Ti-jucá.

Heloísa Nogueira dosSantos, 58, de insuficiênciacoronariana, no HospitalSâo Sebastião. Carioca,desquitada, tinha um fi-lho: Roberto; e dois netos,morava em Bonsucesso.

Estados

Augusto Mesquita Car-valho, 84, de colapso car-díaco, em São Paulo. Viú-vo de Carolina de Andrade-Carvalho, tinha os filhos:Helena Carvalho Pettená,casada com Carlos Euge-nio Pettená; Vera Carva-lho Ricardo, casada comHélio Souza Ricardo e Cid

, Andrade Carvalho, casadocom Hilda Ribeiro Carva-

,lho, além de netos e bis-netos.

Amélia Santos Pinto, 83,' de problema cardíaco, emSão Paulo. Viúva de Cyril-lo Pinto, tinha filhos, gen-ros, noras, netos, irmãos,cunhados e sobrinhos.

Carlinda Morato Sene,83, de parada cardíaca, em

.São Paulo. Viúva de Joséda Costa Sene, tinhacunhados e sobrinhos.

assassinato expulso da PM e condenado a presidioNiterói — O detetive Dil-

son Alberto Bastos Batis-ta, 38 anos, lotado noCCOS, foi acusado por trêstestemunhas de ser o as-sassino do advogado Da-vid Eduardo Barreto, de 28anos, morto com três tirosna sexta-feira, durante ascomemorações da vitóriada seleção brasileira, emfrente a um bar na esquinadas ruas ComendadorQueiroz com Moreira Cé-sar, em Icarai.

O delegado Carlos Alber-to Campeio, da 77a DP, dis-se ontem que ainda vai ofi-ciar ao Departamento dePolícia Metropolitana, afim de pedir que o detetivecompareça à sua delegaciapara depor no inquérito. Opai do morto, também ad-vogado João FranciscoBarreto Filho, periu à Or-dem dos Advogados doBrasil que nomeie um re-presentante para acompa-nhar o inquérito. Ele disseque esteve na 77» DP pou-cas horas depois do crimemas "policiais dificulta-ram tudo", exigindo queapresentasse três testemu-nhas.

O policial acusado do as-sassínio é, segundo seus vi-zinhos da Rua Mariz e Bar-ros 138, onde mora, "umhomem muito violento".

Exclusão da Polícia Militar e pena de até 12 anosé o que o Promotor Elio Fischberg quer para oCapitão Paulo Antônio Guedes de Lima e Silva, quecomandou durante quatro dias torturas contra inter-nos do Instituto Penal Cândido Mendes, na IlhaGrande, em novembro de 1981. A mesma condenaçãopor crimes de lesões corporais graves, violência arbi-traria e abuso de autoridade, o Promotor pediucontra três guardas penitenciários.

Em suas alegações finais entregues ao Juiz daComarca de Angra dos Reis, Hélio Augusto Silva deAssunção — que deverá dar a sentença em agosto — oPromotor Elio Fischberg requereu a absolvição doTenente Magdiel Lemos da Silva. Ele explica nãohaver provas para pedir a condenação, pois de acordocom os depoimentos de alguns presos e de testemu-nhas o tenente não participou dos espancamentos.

"CORREDORPOLONÊS"

As torturas de que foramvitimas vários internos daIlha Grande começaramdia 21 de novembro de1981, logo após a fuga doassaltante de bancos JoséLourival Siqueira Rosa, oMimoso, quando era escol-tado por 15 soldados da'PM, do Porto da VilaAbraão para o presídioCândido Mendes. Os su-cessivos espancamentosduraram quatro dias. E osdetentos foram submeti-dos ao corredor polonês,espancamentos "com re-quintes de extrema cruel-

dade", pauladas, queima-duras com velas, além dealguns terem seus cabelose bigodes cortados a seco.Tudo para falarem sobre afuga de Mimoso.

A primeira denúncia dastorturas foi feita pelo Car-deal D Eugênio Sales, que,depois de ter recebido car-ta dos parentes dos presi-diários, declarou ter ocor-rido "um verdadeiro mas-sacre" na Ilha Grande. Elese recusou, inclusive, a ce-lebrar missa de Natal noInstituto Cândido Mendes,em protesto contra os es-pancamentos.

Maceió — O empresárioDagoberto Calheiros.apontado como o mandan-te da morte do advogado ejornalista Tobias Granja,foi recolhido, ontem, aoInstituto Penal São Leo-nardo, depois que o JuizAntônio Nunes de Araújoacolheu o pedido de prisãopreventiva. Ele entrou nopresidio chorando, pois es-ta é a primeira vez, emmais de 10 anos, que ummembro da familia Calhei-ros é preso.

O Secretário de Segu-rança Pública, CoronelFernando Teodomiro, an-tes de efetuar a prisão dequatro membros da famí-lia Calheiros, disse que asociedade alagoana, a par-tir do momento em que seengajava na elucidação docrime de Tobias Granja, jáficaria sabendo que, se ai-guma coisa viesse a lheacontecer, "todos sabemde onde partiria".

Numa operação que uti-lizou 800 homens da Poli-cia Militar e Civil, ele pren-deu e desarmou os quatroCalheiros, sustentando oinquérito em torno de Da-goberto Calheiros, aponta-do pelo pistoleiro Napo-leão José da Silva comomandante do crime de To-bias. i

AVISOS RELIGIOSOS

CELINA JUUA FERRAZSOARES LOPES

(MISSA DE 7° DIA)

JL A Diretoria da Escola Parque, sensibiliza-JT da, agradece as manifestações de pesar| recebidas e convida para a Missa de 7°

Dia a ser celebrada no dia 7 de julho, às17:45 horas na Matriz de Na Sa do Rosário doLeme à Rua General Ribeiro da Costa, 164 —Leme.

NELSON BARRETOVINHASMISSA DE T DIA

t

Filhos, noras, netos e demais familiaresagradecem as manifestações de pesar econvidam para a Missa de 7o Dia que serácelebrada 5a Feira dia 08 às 11,30 horas na

Igreja da Ordem 3a do Carmo, na Rua Primeirode Março. (P

DREYFUS CATTAN(CORRETOR PE FUNDOS PÚBLICOS)

(FALECIMENTO)

tLygia

Dulce Correia de Mello Cat-tan, Marcelo Dreyfus Correia deMello Cattan e Roberto Correia de

Mello Cattan comunicam o falecimentode seu esposo e pai e convidam paren-tes e amigos para o sepultamento quese realizará hoje, terça-feira, dia 6, às11:00 horas, saindo o féretro da CapelaReal Grandeza n° 4 para o Cemitério deSão João Batista. (P

t

CELINA JUUA FERRAZSOARES LOPES

(VIÚVA GEN. OSWALDO SOARES LOPES)MISSA DE T DIA

A familia consternada agradece as manifestações de can-nho e pesar recebidas e convida para a Missa de 7o Dia. queserá celebrada no dia 7 de julho (quarta-feira), às 17:45horas, na Matriz de N. Sa do Rosário do Leme. à Rua Gen.RibeirodaCosta—nu 164, Leme. (P

FORTUNADO SOARES AMORIM(MISSA DE 7° DIA)

tSua

Esposa. Filho, irmãos e demais parentes agrade-cem as manifestações de pesar recebidas por oca-sião do seu falecimento e convidam os parentes eamigos para assistirem a Missa de 7o Dia que. emintenção de sua alma, mandam celebrar amanhã,

quarta-feira, dia 7, às 8:00 horas, na Igreja de São José naRua São José—Centro (Praça 15 de Novembro). (P

FRANCISCO XAVIER KULNIG7° DIA

ÍA

família comunica seu falecimento ocor-rido no dia 2 do corrente," em Petrópolis,convidando para a Missa de 7° Dia a sercelebrada Quinta-Feira, 8, às 18 hs, na

Igreja do Sagrado Coração de Jesus, naquelaCidade.

PROFESSOR

REINALDO DE JESUSARAÚJO

(AAISSA DE 7o DIA)

tA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VI-COSA e a família do PROFESSORREINALDO DE JESUS ARAÚJO, ain-da consternadas com o seu passa-

mento, convidam parentes e amigos para amissa de 7o dia que mandam celebrar emsufrágio de sua boníssima alma, amanhã,dia 7, às 19:00 horas, na Capeia do ColégioSanto Inácio na Rua São Clemente, emBotafogo. (P

TempoINPECNPq — 6hl7min (S/07/82) — Via Rio—Sul.

l

No Rio— Tempo parcialmente nublado a claro cora nevoeiros aoamanhecer. Temperatura cm elevação. Ventos de Este aNorte fracos a moderados. Máxima: 32.8 cm Bangu emínima: 16.3 em Realengo.As Chuvas — Precipitação em milímetros nas últimas 24horas: 0.0; acumulada este mês: 0.8; normal mensal: 42.5;acumulada este ano: 508.6; normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às 06h34m e o ocaso será às 17h20m.O Mar — No Rio de Janeiro: Preamar: 02hl9m/1.2m c15h07m/1.3m Baixamar.- 09h40m/0.(mi c 22hOOm/0.lm EmAngra dos Reis: Preamar: 0lh24nVl.lm e 14h0lm/1.2mBaixamar: 0%40m/0.2m e 22hl6mA).4m Em Cabo Frio:Preamar: 02h05m/l.lm e 15hl0m/1.2m Baixamar:08h5°m/0.1m c 2lh27m/0.4mO Salvamar informa que o mar está calmo com águas a 21°correndo de Leste para Sul

A Luaansa

Há uma frente fria no Sul de Santa Catarina avançandolentamente para I^este-Nordeste, acompanhada de chuvas c -trovoadas. Um centro de baixa pressão está se formando,numa ondulação desta frente a Oeste de Uruguaiana. Amassa polar que a segue está sobre o oceano a Este de MarDel Plata. Há uma frente quente sobre Neuquen, comoparle de novo sistema frontal que está transpondo osAndes.

Cheiahoje

Minguante14/117

Nova20/07

Crescente27/07

Nos EstadosAmazonas/Para: Pte. nub. a nub. chvs. esp. ao Norte e NWdo Estado. Tcmp.: estável. Máx. 32.9; min. 22.4; Roraima.Pte. nub. a nub. d chuvas esp. Temp.: estável. Máx. 30.8;min. 21.3: Acre/Rondônia: Pte. nub. a nub. Temp.: estável.Máx. 23.1; min. 18.9; Amapá: Pte. nub. a nub. Temp.:estável. Máx. 31.2; min. 21.9; Maranhão: Claro a pte. nub.rio interior. Pte. nub. a nub. suj. chvs. ocas. no litoral.Temp.: estável. Máx. 30.9; min. 26.4; Piauí: Claro a pte.nub. Temp.: estável. Máx. 31.9; min. 26.3; Ceará: Claro apte. nub. Pte. nub. a nub. no litoral. Temp.: estável. Máx.28.9; min. 20.9; Rio Gde. Norte: Pte. nub. a nub. Temp.:estável. Máx. 27.7; min. 20.3; Paraíba/Pernambuco: Clato apte. nub. Nub. d chuvas esp. a Leste. Temp.: estável. Máx.27.4; min. 20.6; Alagoas/Sergipe: Pte. nub. a nub. chvs. esp.no litoral. Temp.: estável. Máx. 27.4; min. 20.1; Bahia: Pte.nub. a nub. c/chvs. esp. no litoral, claro a pte. nub. nointerior. Temp.: estável. Máx. 27.4; min. 21.8; MatoGrosso: Claro a pte. nub. Temp.: estável. Máx. 33.6; min.17.6; M. Grosso do Sul: Pte. nub. a nub. a Oeste. Demaisrcg. clr. a pte. nub. Temp.; estável. Máx. 28.6; min. 21.2;Goiás: Claro a pte. nub. Temp.: estável. Máx. 28.6; min.13.6; Brasllla-DF: Claro a pte. nub. c/nvs. Tcmp.: estável.Máx. 24.2; min. 13; Minas Gerais: Pte. nub. a nub. Temp.:estável. Máx. 26; min. 13.2; Espirito St"; Nub. suj. a chvs.esp. melhorando no decorrer do pe. Temp.: estável. Máx.27.8; min. 20.8; Sâo Paulo: Claro a pte. nub. ocas. nub. dnévoa siia. Tcmp.: estável. Máx. 2544-miO. 14-1; Paraná:Pte. nub. a nub. c/nvu. p/ manha a Leste c Sul do Estado.Demais reg. claro a pte. nub. ocas. nub. Temp.: estável.Máx. 24.1; min. 11.6:Sta. Catarina: Inst. d chuvas. Temp.:

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VENTONlVO*Í«NU FlCHUVAS

ANALISE DA CARTA SINÓTICA DO INSTITUTO NA-CIONAL DE METEOROLOGIA

Frente fria sul litoral Santa Catarina estendendo-secomo semi-estacionária, centro Rio Gde do Sul c sul doParaguai:

Frente fria na Argentina altura de Baia Blanca.Massa de ar polar em transição para tropical c/centro

no Atlântico.Massa de ar tropical c/Centro no Atlântico.

estável. Máx. 22.2; min. 15.2; Rio «de. do Sul: [nstávl dchuvas c Irov. esparsas. Tcmp.: estável. Máx. 16.2; min.13.6.

No MundoAbcrdecn — 16, nublado; Amsterdã — 17, nublado; Ancara

23, nublado; Atenas — 29, claro; Berlim — 18. nublado;Bonn— 18, nublado: Bruxelas— 19, nublado; Buenos Aires

11, nublado; Cairo — 31, claro; Casablanca — 22, claro;Copenhaguc — 16, nublado; Dacar — 28, nublado; Dubllm

16, nublado; Estocolmo — 17, chuva; Genebra — 23,claro; Helsinque — 17, claro; Uma — 17, nublado; Lisboa

22, nublndo; Londres — 20, nublado; Madri —32, claro;Miaml — 34, névoa; Montreal — 09, névoa; Moscou — 24nublado; Nice — 26, claro; Nova Deli — 41, claro; NovaIorque — 23, névoa; Oslo — 19, claro; Paris — 22, claro;

- Pequim — 25, claro; Pretória — 18. claro;Rlad —.43. data; _ .Roma — 29, claro; Seul — 25, claro; Tóquio — 23, nublado:Toronto — 10, névoa; Tunls — 38, claro; Varsovia — 18nublado; Viena — 24, claro; Washington — 28, nublado.

JUUA MARIA PEREIRANUNES MEDEIROS

(JUUNHA)30 DIAS ,r>:

tMãe, esposo e filhos, sogra, tios, cunhados, primos, \

sobrinhos e amigos convidam para a Missa que serácelebrada no dia 07, quarta-feira, às 8h30min., ná**

Paróquia da Ressurreição, Rua Francisco Otaviano, 99 —Copacabana.Expressamos, na oportunidade, a nossa gratidão a todosque estiveram conosco nestes momentos tão dolorosos.--

ZIZICA(VIÚVA MARECHAL MÁRIO ARY PIRES)

Maria Pires Lenz César, filhos, genro, noras e netos; Sérgio de Ary Pires,esposa, filhas, genros e netos; Ruy de Ary Pires, esposa e filhosagradecem as manifestações de pesar e convidam para a Missa de 7o Dia,que será celebrada AMANHÃ, dia 7 às 10:30 horas, na Igreja ImaculadaConceição, na Praia de Botafogo n° 266.

MARIETTA THEDIMMURTINHO NOBR

t

t.c.:a

(MISSA Io ANIVERSÁRIO)Manoel Antônio Thedim Murtinho Nobre convida para a Missa de 1oAniversário de falecimento de sua querida mãe a ser celebradaamanhã 7 de Julho, quarta-feira, às 10:30, na capela N. S. da VictóriaIgreja de São Francisco de Paula (Largo de São Francisco).

MARTHA-ITA DE MIRANDA MONTENEGRO RODRIGUES(MISSA DE 7° DIA)

t

Antônio Rodrigues, Alayde Montenegro Cotias, Moacyr Pinto de MirandaMontenegro, esposo e irmãos, mas seus sobrinhos e demais familiares,consternados e pesarosos com a perda de sua querida MARTHA-ITA, tãocedo levada de seu convívio, ausência só compreendida por todos os seus,como vontade do Pai Maior, que a quis de imediato, boa e amada que era,

em sua companhia, pelo presente, convidam a seus parentes e amigos para aSanta Missa, que será rezada, dia 7, 4a feira, às 10:45, na Igreja de N. S. daLampadosa, à Av. Passos, próximo à Praça Tiradentes, Centro.Na Graça de Deus. gratos a todos que comparecerem. (P

ÃFFONSO MAYON NOGUEIRA I REINALDO DE JESUS(MISSA DE 7o DIA) A O A l'l lf\

tSua

esposa Zilda, filhos Francisco de As- AKAUJUsis e Maria Luiza, genro Ivan Ferreira MISSA DE 7° DIANeiva, netos, irmãos e cunhados, agrade-cem as manifestações de pesar por oca- JL A Diretoria e funcionários da Financiadora de Estudos e Projetos —

sião de seu falecimento e convidam parentes T FINEP agradecem as manifestações de pesar pelo falecimento doamigos para Missa em sufrágio de sua alma, companheiro REINALDO DE JESUS ARAÚJO e convidam parentes erealizai-se dia 7 de julho, quarta-feira, às 9:30 amigos para a Missa de 7° Dia em sua memória, no dia 7 de julho, àshoras, na Matriz dos Sagrados Corações, à Rua 9:00 horas, na Igreja de São José, na Avenida Presidente Antônio Carlos,Conde de Bonfim, 474 — Praça Saens Pena. esquinada Rua São José, sem número. (P

MARTHA-ITA DE MIRANDA MONTENEGRO RODRIGUES(MISSA DE 7° DIA)

Antônio Rodrigues. Alayde Montenegro Cotias, Moacyr Pinto de Miranda

T

Montenegro, esposo e irmãos, mais seus sobrinhos e demais familiares;consternados e pesarosos com a perda de sua querida MAR i HA-iTA, tãocedo levada de seu convívio, ausência só compreendida por todos os seuscomo vontade do Pai Maior, que a quis de imediato boa e amada que era,

em sua companhia, pelo presente, convidam a seus parentes e amigos para aSanta Missa, que será rezada, dia 7, 4a-feira as 9 horas, na Capela de N S dasGraças, do Repouso Santa Mana, sita à rua Japura, 5b5. Praça Seca. transversal àrua Barão, Jacarepaguá.Na Graça de Deus, obrigado a todos que comparecerem. (P

-JORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/7/82 a r caderno D 13

ECONOMIA/NEGÓCIOSChacel diz que inflação em alta é preço da eleiçãoSalários vão terreajuste de 45,2%no mês de agosto

j O INPC (índice Nacional' d£ Preços ao Consumidor); de junho foi de 7,47%. o' mais alto desde janeiro: deste ano, que atingiu

7,557c. Com isto, o índiceI que servirá de base para os! reajustes salariais emagosto é de 45,2%. o maior" desde os 46.2% para os rea-justes de maio de 81. Nosúltimos 12 meses, o INPCaumentou 99,8%. O INPCde junho foi maior que oíndice de Custo de Vida daFundação Getúlio Vargas(6,5%) e menor que a infla-ção (8%).

Quem ganha de um atrês salários-minimos, teráreajuste de 49,7%. De trêsa 10 salários, o reajuste éde 45,27c, com adicional deCr$ 2 mil 252. O aumentopara quem ganha de 10 a15 salários mínimos é de36,167c, com adicional fixode CrS 17 mil 265.67. De 15a 20 salários, o reajuste éde 22.67.. com adicional deCrS 51 mil 046,35; acima de20 salários mínimos, a ne-gociação é livre entre pa-trào e empregados, com fi-xo de Cr$ 126 mil 114,50.

TABELA DOS REAJUSTESi QUEM GANHA! De 1 a 3 s.m.I (Cr$ 16.608 a• CrS 49.824,00)

] De 3 a 10 s.m.I (Cr$ 49.824.01 c.' CrS 166.080,00)! De 10 a 15 s.m.

; (CrS 166.080,01 a (80% do INPC)

j CrS 249.120,00)I De 15 a 20 s.m.

REAJUSTE49.72%

(110% do INPC)

45,2%(INPC)

36,1 6%

22,6%(Cr$ 249 120,01 o

! CrS 332.160,00)Acima de 20 s.m.

; (mais de CrS 332.160.00)

(50% do INPC)

tivrenegociação

ADICIONAt

CrS 2 252.04

CrS 17.265,67

CrS 51.046,35

Cr$ 126.1 14,50

Arquivo — 7/12/81í

• fr ® 13§S. 5

O preço do Rio Sul é de Cr$ 30 bilhõesj

Torre Rio Sul vai servendida para pagardívida de Cr$ 28 bilhões

A partir de meados deste mês a corretora inglesaRichard Eliis iniciara a venda dos 40 andares daTorre Rio Sul, com os quais o empresário José LuísMoreira de Souza espera arrecadar 16 milhões deUPCs — cerca de Cr$ 32 bilhões — para resgatar adívida de 14 milhões de UPCs — aproximadamenteCr$ 28 bilhões — que o empreendimento tem junto àCaixa Econômica Federal.

O Rio Sul Shopping Center, segundo Moreira deSouza, tem sido alvo de "inúmeras propostas degrupos nacionais e estrangeiros'" e, caso haja uma boaoferta, também será vendido. O preço estimado peloempresário é de Cr$ 30 bilhões para o conjuntocomposto de 215 lojas.DÍVIDAS' José Luís Moreira deSouza revelou que a dividatom o Banco Central, se-gundo ele de CrS 4 bilhões,está ligada ao Banco Inde-pendência, dono de 99%tias ações do shoppingcenter. Esta dívida, confor-me garantiu, "está sendocomposta". Quanto ao crê-dito da CEF. de 14 milhõesde UPCs "está em dia.mas vamos paga-lo com aVenda da torre, que foiConstruída para ser vendi-dar "mesmo".->,Em Brasília, um assessordo presidente do BancoCentral. Carlos Langoni,informou que a divida doempresário Moreira deSouza com o BC está esti-mada hoje em CrS 11 bi-

lhões 800 milhões e queparte do shopping centerfoi dado como garantia àinstituição. Segundo o as-sessor, este assunto vemsendo examinado commuita cautela, porque oBanco Central é detentorda segunda hipoteca doempreendimento.

O Rio Sul Shopping Cen-ter não está à venda "masestamos recebendo deze-nas de propostas de gru-pos nacionais e multina-cionais interessados ementrar de sócio, compraralgumas cotas" José LuísMoreira de Souza revelaque. "se houver uma boaproposta, poderemos fazernegócio, porque não nasce-mos com aquilo". A "boaproposta", em sua opinião,é de CrS 30 bilhões.

ESPORTEO domingoesportivo estana ediçãocie .segunda-feira

Brasília — "Um adicional de inflação, acimados índices esperados pelas autoridades econõmi-cas no inicio do ano. será o preço que a sociedadebrasileira terá de pagar, em 1982, como conseqüèn-cia da realização das eleições gerais de novem-bro". afirmou o diretor do departamento de estu-dos e pesquisas do Instituto Brasileiro de Econo-mia (IBRE). Julian Chacel, após encontro com oMinistro do Planejamento, Delfim Neto.

Ele alinhou três pontos básicos que estãoprovocando o aumento da inflação este ano e sãocausa do elevado índice do mês passado, 87c, "umasurpresa para todos": 1) a sistemática de cobrançado fundo de investimento social (Finsocial), que"provocou uma fratura no sistema tributário na-cional"; 2) a existência de uma liquidez mais"frouxa"; e 3) a distorção detectada na apuraçãodo índice do Custo de Vida (ICV) pela FundaçãoGetúlio Vargas, cuja metodologia de trabalho estáum pouco "ultrapassada", segundo Chacel.

Inflação ou empregosO diretor do IBRE fez referência também aos

gastos governamentais com projetos de nítidointeresse eleitoral:

O Governo realiza neste momento um tipode despesa típica de ano eleitoral, que pressionacerta categoria de preços, embora o retorno dissopara a economia seja muito baixo. Sâo obrasmuito fragmentadas e de pequeno resultado —assinalou.

Depois de esclarecer que tratou de "questõestécnicas" relacionadas com a inflação durante suaconversa com o Ministro, Chacel lembrou queagora, no segundo semestre do ano, o "PresidenteFigueiredo, o Ministro Delfim Neto e o ProfessorLeitão de Abreu, enfim todo o Governo", terá deoptar "entre ter mais inflação e manter o nível deemprego, ou então conter os índices inflacionários,através de muito esforço, provocando com issouma desaceleração da economia.

A escolha de uma das duas opções é doMinistro Delfim. Caberá ao Presidente da Repúbli-ca e aos seus assessores mais diretos julgar aquiloque é melhor para o Partido do Governo, acrescen-tou o diretor do Ibre.

O Finsocial, disse, um imposto cuja cobrançaé feita de forma "recorrente", é outro fator queprovocou uma grande expectativa inflacionária.Lembrou que existe uma incoerência entre a for-ma de cobrança do Imposto sobre Circulação deMercadorias (ICM) e do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI), em comparação com o Fin-social.

Fratura no sistemaChacel disse que o Finsocial provocou uma

"fratura no sistema tributário nacional", represen-tando um retrocesso em comparação com "a dou-trina tributária estabelecida no país com a refor-ma de 1967, quando foi extinto o Imposto sobreVendas e Consignações". Segundo ele, a mudançarepresentou a tentativa brasileira de modernizarseu sistema fiscal e tributário, colocando-o juntocom os sistemas adotados pelos países mais de-senvolvidos.

-— Aquela mudança substituiu a cobrança doimposto incidente sobre o valor liquido adiciona-do de produção pelo ICM e o IPI. A diferençabásica entre um imposto e outro é que o Finsocialtem sua cobrança feita em "cascata" — de formacumulativa — desde a matéria-prima até o produ-to vendido ao consumidor, comentou.

Embora ele não tenha entrado em detalhes,um assessor do gabinete do Ministro Delfim Netodisse que o ICM, por exemplo, é mais racional: amatéria-prima, depois de comprada pelo indus-trial, não está sujeito a novo imposto. Ao vender amercadoria para outro segmento, o industrial des-conta do valor a global a parcela paga antes,aplicando-se o ICM somente sobre os custos deprodução da indústria.

Voltar à coerênciaNo entender de Chacel, se os estudos que estão

sendo feitos pelo Govemo visando uma amplareforma tributária no país forem adiante, a coerèn-cia poderá ser restabelecida. Revelou ter conver-sado com o Ministro do Planejamento sobre ametodologia de pesquisa da FGV, um pouco "ul-trapassada", já que os dados utilizados remontama 1974. Entretanto, acrescentou, a realização deuma nova pesquisa sobre orçamento familiar naCidade do Rio de Janeiro envolveria recursossuperiores a Cr$ 300 milhões, acima dos limitesorçamentários da Fundação.

Chacel citou ainda um outro fator de pressãosobre os índices de preços: "A expectativa existen-te junto a importantes empresários do setor priva-do, temerosos com o possível retorno do controlede preços". Comentou também que as criticas àFGV por dar peso excessivo ao'corte de cabelo, naapuração do custo de vida, refletem um fatorpsicológico toda vez que a inflação entra emprocesso de alta.

COMPANHIASIDERÚRGICA

DA AMAZÔNIA- SIDERAMA

Sob Controle Acionário da SUDAM/MINTER

C.G.C. n".(M.561.023/0001-26

AVISO AOS ACIONISTAS

EXERCÍCIO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

Comunicamos aos Senhores Acionistas que, emdecorrência da elevação do nosso capital autorizadode Cr$ 5.492.400.000,00 para CrS 6.625.560.173,08,formalizado pela Assembléia Geral Extraordinária,realizada em 28.04.82, ficou reservada uma parcelade CrS 111.816.217,69 destinada a garantir aosacionistas da empresa o direito de preferência parasubscrição do capital votante, na proporção de16,65% das ações ordinárias.

Por conseguinte, a SIDERAMA, objetivando as-segurar aos acionistas, no capital aumentado, amesma proporção que tinha no capital antes doaumento, faz saber aos interessados que foi aberta asubscrição para aumento do capital social, ao preçode CrS 4,13 (quatro cruzeiros e treze centavos! poração, cuja integralizaçâo deve ser efetivada à vista.

O atendimento será efetuado nos seguintes en-dereços, horário comercial:

Em Manaus - Na sede da empresa, situada na Es-trada do Paredão s/n° Distrito Industrial.

Em São Paulo — Av. Ipiranga, 344 — 17° andar —Edifício "Itália".

No Rio de laneiro — Av. Almirante Barroso, 63 —3o andar salas 314 e 317/320 — Edifício "Cidade doRio de Janeiro".

Fica estabelecido o prazo de decadência de 30Itrinta' dias, para o exercício do direito da prefcrên-cia contado da primeira publicação em cada localacima indicado

Manaus i AMi, 24 de junho de 1982

IOAQUIM PESSOA IGREIAS LOPESPresidente

Desconto de IR na fonte sobemais que reajuste semestral

Quem recebe Cr$ 100 mil de sala-rio, tem três dependentes de direitoa reajuste semestral em julho teráuma surpresa quando verificar ocontracheque em agosto: o descon-to do Imposto de Renda na fontevai aumentar 285,47c — de Cr$ 2 mil28 para Cr$ 7 mil 817 — contra os41,37c de aumento do salário. Emproporções menores, assalariadoscom o mesmo número de depen-dentes terão aumento do IR nafonte superior ao INPC até a faixade Cr$ 700 mil mensais, quando arelação se inverte.

A conclusão é do "estudo sim-pies" realizado pelo administradorde empresas, especializado em es-tudos básicos de remuneração, LuizCarlos Campos. Em sua opinião, "oimpacto do Imposto de Renda so-bre os salários talvez pudesse serminorado com a correção semestralda tabela das aliquotas de retençãona fonte", por compensar em partea mudança de faixas por força dosreajustes semestrais.

EstudosNo trabalho de Luiz Carlos Cam-

pos, foram relacionadas 10 faixassalariais, de Cr$ 100 mil a Cr$ 1milhão, tomando-se por base o nú-mero de três dependentes para to-dos os exemplos. Ele considerouainda três critérios de reajustes: "aadoção da Lei Salarial nos termosatuais, com aumentos de até 507rdo INPC, que é muito pouco usada,praticamente só nas estatais; varia-ção só até 80% do INPC, políticaadotada pela maioria; e concessãode 100% do INPC para todas asfaixas salariais, utilizada por algu-mas empresas".

Outro critério utilizado no tra-balho foi a relação entre o salárioliquido e o salário bruto "que caiconsideravelmente após a aplica-ção dos reajustes de salário e doImposto de Renda na fonte". Aintenção do estudo, segundo seuautor, "é mostrar o impacto destedesconto nos salários e seus refle-xos na remuneração final do empre-gado", com uma "grande parcela deresponsabilidade para correçãoanual da tabela do imposto devi-do", enquanto os salários sào rea-justados semestralmente.

ConclusõesDe acordo com o estudo, além

do aumento de 285,47c do IR nafonte, um assalariado com venci-mentos de Cr$ 100 mil tem a relaçãoentre salário bruto/salário liquidoreduzida de 88,97c para 85,57c. umaperda de 47c, caracterizada pelo au-mento de apenas 37,87c em seu sa-lário líquido, apesar de ter direito a41,37c de INPC mais parcela fixa.

A maior perda na relação saláriobruto/salário líquido é de quem ga-nha Cr$ 200 mil, que antes dosaumentos ficava com 81,77c de seu

ordenado e,-depois, passará a ficarcom 77,8%, uma perda real de 57c.Apesar de ter direito a 807c doINPC — no caso, 33,047o — maisuma parcela fixa, o aumento de seusalário líquido fica mesmo em34,27c.

A relação entre salário bruto/sa-lário líquido, em todas as faixas,sofre uma perda real que varia des-de os 57c de quem ganha Cr$ 200mil até 1,47c para quem ganha Cr$ 1milhão. As faixas mais altas são,entretanto, as que têm menor au-mento de seu salário líquido, emparte pelo fato de não serem ampa-radas pela Lei Salarial — que deter-mina apenas o pagamento de umfixo, que varia entre 327c e 257c nosexemplos citados — e em parte peloaumento do IR na fonte.

Desta forma, quem ganha Cr$400 mil. tem um aumento de rendalíquida iqual a 29.37r. Este percen-tual vai diminuindo até chegar em23,67, que é aumento real de sala-rio para quem ganha Cr$ 1 milhão,obedecidas a Lei Salarial e a tabela

de desconto do Imposto de Rendana fonte.

Crítico do IRLuiz Carlos Campos tem 31 anos

e há 11 trabalha na Coca-Cola Re-frescos, onde introduziu o setor deinformações de recursos humanos,destinado a realizar estudos bâsi-cos de remuneração, que a empre-sa, hoje, considera imprescindíveispara manter-se com uma política"arrojada" no mercado de salários.

Casado com Olga, três filhos —Cristiano, um ano; Helena, trêsanos; e Rodrigo, cinco anos — LuizCarlos Campos ganha em torno dosCrS 500 mil e mora na Rua HaddockLobo.

Sobre a política salarial de suaempresa, diz haver grande interesseem manter o mesmo nível de outrasmultinacionais, para não correr orisco-de perder a equipe, além deoferecer uma série de vantagensassistenciais. Nos últimos três rea-justes semestrais a Coca-Cola con-cedeu INPC integral a todos os em-pregados, ignorando o escalona-mento previsto em Lei.

Salários X Imposto de Renda

c. reajuste

c/reajuste

c/reajuste

c'reajuste

c/reajuste

Ci reajuste

c/reajuste

c reajuste

c reajuste

c/reajuste

saláriobruto100.000143.358200.000281.856300.000408.591400.000529.241500.000649.891600.000770.541700.000891.191800.000

í.011.841900.000

1.132.4911.000.0001.253.141

INPS9.000

12.90219.00028.18530.00033.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.21633.216

IR2.0287.817

17.50034.16238.24566.90264.325

104.89394.659

147.121129.659189.348164.659231.576199.659273.803234.659316.031269.659358.258

salário aumento do líquido aumentoliquido liquido < 7c) bruto (7c) do IR (7c)88.972

122.639163.500219.509231.755308.473302.459391.132372.125496.554437.125547.977-502.125626.399567.125704.822632.125783.244697.125861.667

37,8

34.2

33.1

29,3

33,4

25,3

24,7

24,2

23,9

23,6

88,985,581,777,877,275,475,673,974,472,272.871,171,770,270,869,670,269,169,768,7

285,4

95,2

74,9

63,0

55,4

46,0

40,6

37.1

34,6

32,8

A tabela mostra os efeitos do desconto do Imposto de Renda na fonte em 10faixas salariais, reajustadas nos termos da Lei Salarial atual que concede 1107rdo INPC para quem ganha até três salários mínimos; 1007 do INPC mais umfixo para quem ganha entre 3 e 10 salários mínimos — primeiro exemplo; 807cdo INPC mais um fixo para quem ganha entre 10 e 15 salários mínimos —segundo exemplo; 507- do INPC mais um fixo para quem ganha entre 15 e 20salários mínimos — terceiro exemplo; e apenas um fixo para quem ganha acimade 20 salários mínimos — sete exemplos restantes.

Receita restitui Io loteBrasília — Mais CrS 20 bilhões

serão restituídos pela Receita Fe-deral, esta semana, às pessoas quetèm Imposto de Renda a receber.Ontem, a Receita Federal encami-nhou às agências dos Correios eTelégrafos o 7o lote de restituições,contendo 50 mil formulários.

Incluindo este lote, até o mo-

mento a Receita Federal devolveu2 milhões 700 mil restituições, novalor global de Cr$ 115 bilhões, fal-tando, apenas, 2 milhões 100 milrestituições, no valor de Cr$ 135bilhões. A Receita já encaminhou,também, todos os formulários "comimposto a pagar", totalizando 1 mi-lháo 100 mil, no valor de Cr$ 70bilhões.

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14 o i° caderno o terça-feira, 6/7/82 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL DO BRASILPorto Alegro — tuiz Eduardo Achutti/Coojornal

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"Ronaldo (E) e Roberto Dienstmann idealizaram o controlador de faróis

Debêntures emjunho atingiramCr$ 20,8 bilhões

Com o lançamento da ConstrutoraMendes Júnior no valor de Cr$ 5 bilhões, aCVM — Comissão de Valores Mobiliáriosregistrou no mês passado um total de Cr$20 bilhões 800 milhões em emissões dedebêntures (Cr$ 2 bilhões 700 milhões emdebêntures conversíveis em ações). Oacumulado no primeiro semestre atingiuCr$ 76 bilhões 100 milhões, representandoum crescimento de 246% em comparaçãoaos Cr$ 22 bilhões verificados em igualperíodo de 1981.

O baixo preço das ações face ao seuvalor patrimonial e também o custo dacapitalização são os dois principais fatorespara explicar o pedido reduzido de emis-soes de ações. Em junho foram lançadasapenas Cr$ 3 bilhões 900 milhões, sendoCr$ 3 bilhões do Unibanco, Cr$ 300 milhõesda G.È.B. Vidigal, Cr$ 240 milhões da KalilSehbe, Cr$ 200 milhões do Banco Américado Sul, Cr$ 130 milhões do Banco do Cearáe Cr$ 62 milhões 500 mil da Fatsui do BrasilSA.

As emissões de debêntures foram efe-tuadas por 17 empresas, destacando-se,além da Construtora Mendes Júnior comCr$ 5 bilhões, a Cia. Paraíba de CimentoPortland e Cia. de Cimento Atol, com Cr$ 2bilhões 400 milhões cada uma, a Cia. An-tártica Paulista IBBC com Cr$ 2 bilhões130 milhões, a Poliolefinas S.A. com Cr$ 1bilhão 560 milhões e a Safra Leasing comCr$ 1 bilhão 926 milhões.

GM produzirámais veículoleve e caminhão

São Paulo — Após o lançamento doMonza no mercado, a General Motors doBrasil tem uma nova estratégia, sem des-cuidar da linha de automóveis: dará força àprodução de comerciais leves e caminhõesno país, segundo anunciou seu presidenteem exercício, André Beer, que ainda nãotem os valores a serem investidos nessanova arremetida.

Beer também anunciou que nos últi-mos dias a General Motors recontratoumais mil dos trabalhadores que foram dis-pensados no ano passado. Com isso, onúmero de readmitidos subiu para 3 milpessoas, e o contingente de funcionários daGeneral Motors do Brasil chega a 20 mil.

O mercado de caminhões está desace-lerado, e o presidente em exercício da GMatribui aos juros altos a responsabilidadepela queda desse mercado, prejudicandoaté a renovação das frotas. Ele acredita,porém, que possa ocorrer uma retomadanas vendas de caminhões no segundo se-mestre.

Da mesma forma. André Beer acreditaque as vendas de automóveis no segundosemestre serão melhores do que as verifica-das no primeiro e prevê, até o final do ano,um crescimento de 4% a 5% na comerciali-zaçáo global de automóveis no país.

Empresa gaúcha produzaparelho que muda luzdo farol automaticamente

Porto Alegre — Estatísticas revelam que 90% dosacidentes de trânsito ocorrem em conseqüência defalhas humanas e apenas 10% são causados porproblemas mecânicos. Com o objetivo de diminuir osacidentes e dar maior segurança ao motorista, aE.W.D. Produtos Eletrônicos e Mecânicos Ltda. estálançando o controlador automático de luz alta ebaixa (Calab), um pequeno aparelho que é colocadoacima do espelho retrovisor e executa automática-mente todas as trocas de farol alto e baixo.

Dentro de no máximo um mês o Calab estará àvenda nas concessionárias do centro do país a umpreço unitário em torno de Cr$ 12 mil a Cr$ 15 mil, jáinstalado. O aparelho pode ser adaptado em veículosde qualquer marca, tanto nacionais quanto estrangei-ros, e também em caminhões. A principal vantagem éproporcionar total segurança ao motorista nas ultra-passagens, pois capta a luminosidade dos faróis doveículo que trafega em sentido contrário e, em umsegundo, troca automaticamente a luz do farol.

SEGURANÇA

A idéia de projetar umaparelho capaz de execu-tar automaticamente to-das as trocas de luz alta ebaixa (e vice-versa) surgiuhá quatro anos, quando odiretor administrativo daE.W.D. e o responsável téc-nico, os irmãos Ronaldo eRoberto Dienstmann, so-freram um acidente, noRio de Janeiro, em conse-qüència da luz alta de umautomóvel que trafegavaem sentido contrário e queofuscou a visão do moto-rista.

Depois de escaparem ile-sos e terem apenas "umgrande susto", como contaRonaldo, eles decidiram sededicar ao desenvolvimen-to de um equipamento queproporcionasse segurançaaos motoristas. Foramgastos três anos para de-senvolver o projeto comtecnologia totalmente na-cional, dos quais dois anospara testar o aparelho emestradas de diferentes con-dições. Ficou comprovadoque o Calab funciona tantoem noites claras, chuvosasou quando há neblina.

Pesando em tomo de 100gramas, com apenas 9,2cm de comprimento, 4,5cm de largura e 2,2 cm dealtura, o aparelho é com-posto por dois minúsculossensores que captam a lu-minosidade de um veículoem sentido contrário nu-ma distância de até 200

metros. Através de circui-tos integrados, numa velo-cidade de um segundo, étrocada a luz do farol, maisrápido do que poderia fa-zer o motorista. A trocatambém acontece de açor-do com a luminosidade daestrada.

O Calab é colocado noteto do veículo, à esquerdado espelho retrovisor, e osfios passam por trás daborracha do vidro frontal esão ligados ao sistema elé-tricô dos faróis do automó-vel. Há também a vanta-gem de poder ser instaladauma chave no painel docarro para ligar e desligaro sistema. Mesmo com oaparelho ligado, contudo,o motorista pode dar o si-nal de luz alta.

Com sistema interior an-titrepidação, o aparelhoainda resiste a temperatu-ras desde 10 graus negati-vos até os 100 graus. Seuângulo de captação lumi-nosa vertical é de 36 grause, na horizontal, de 54graus. Para automóveis éusado o Calab de 12 volts epara caminhões, o de 24volts.

A empresa, instalada emPorto Alegre e fabricantede fechos eletromagnéti-cos para porteiros eletróni-cos, está adaptada paraatender a demanda de Ca-lab, inclusive do centro doPaís, pois possui em esto-que alguns milhares deunidades.

EMPRESASChase — O presidente e chairmanof the board do Chase ManhattanBank, Willard Butcher, inicia umavisita ao Brasil dia 12 deste mês,quando chega a Porto Alegre. De lá,segue para Curitiba, São Paulo, Riode Janeiro, Brasília e Manaus. Oobjetivo da visita é inteirar-se dosassuntos do Çhase no Brasil e doBanco Lar Brasileiro, maior investi-mento do Chase fora dos EstadosUnidos.Ford — A Ford Brasil criou umanova diretoria para as áreas de pes-quisa, projeto e desenvolvimentode veículos, nomeando Luc de Fer-ran para o cargo de diretor enge-nheiro-chefe, um dos principais res-ponsáveis pelo desenvolvimentotecnológico dos veículos Ford mo-vidos a álcool no mercado brasi-leiro.ECO — A empresa paulista ECO —Utilidades Domésticas, Indústria eComércio Ltda., fabricante de fer-ros elétricos, rninifornos, churras-queiras e torradeiras, vai instalaruma nova fábrica em Extrema, mu-nicípio do Sul de Minas, onde pro-duzirá acessórios para o setor ele-tro-eletrônico e para a agricultura.Indufor — Fabricante de fornos elé-tricôs, a Indufor—Equipamentos aIndução Ltda., dentro da sua filoso-fia de constante aprimoramento,lançará brevemente no mercadodois novos produtos: um equipa-mento destinado a fusão de metaisterrosos e outros para laminaçãocontínua.Lormat 82 — Empresa responsávelpela criação da marca Aldo Navar-ro no Brasil, A Lormat 82 acaba delicenciar, por cinco anos, as indús-trias Giloran e Super Bolsas para afabricação de jeans e artigos decouro, respectivamente, com a eti-queta do estilista italiano, que se-ráo lançados no mercado brasileiroem setembro.Standard Electrica — A Telerj, noprazo de três anos, vai instalar 68mil novos cabos telefônicos no Es-tado do Rio, dos quais 30 mil serãodestinados ao interior, que permiti-rão a instalação de 90 mil novosaparelhos. A ampliação faz parte deum convênio assinado entre a Te-lerj e a Standard Electrica e a NEC,no valor de Cr$ 2 bilhões, a preçosatuais. A montagem dos novosequipamentos já começou.CAIO — A Companhia AmericanaIndustrial de Ônibus está lançandouma nova carroçaria rodoviária, aAritana-Olé, montada sobre chás-sis Scania BR/116, com capacidadepara 57 ou 53 passageiros sentadosem poltronas reclináveis. Sua pro-dução inicial será de 30 unidadesmensais, fabricadas na fábrica daCAIO em Botucatu (SP). Além donovo Olé, a linha de ônibus rodovia-rios Aritana abrange veículos mon-tados sobre chassis Mercedes-Benz,Volvo e Fiat, com diversas capaci-dades de lotação.Intraco — Cumprindo contrato de 1bilhão de dólares, firmado no iníciodeste ano com o Governo colombia-no, a Telecomunicações Intraco ini-cia este mès a entrega e instalaçãode 220 transceptores (fixos, móveise portáteis) de SSB-HF, modeloTT-109/8, fabricados em Sáo Paulocom tecnologia brasileira.Penalty — A Cambuci S/A Indús-trias Têxteis, empresa que atua nomercado de moda esportiva atravésdas marcas Penalty e Sok, inte-grou-se ao Pró-Amador (Plano Na-cional de Incentivo ao EsporteAmador), fornecendo uniformes pa-ra todas as categorias do basquetedo Esporte Clube Pinheiros, de SãoPaulo. Essa adesão vem somar-seás da Melitta do Brasil e Duratex.Mendes Júnior — A ConstrutoraMendes Júnior comunicou ontem àBolsa de Valores de Minas que nãoterá uma participação direta no no-vo aporte de capital de Cr$ 1 bilhãona Editora Jornalística GazetaMercantil, do qual participam maisnove empresas nacionais. O diretorde finanças da Mendes Júnior, Má-rio Valentim, esclareceu que a cons-trutora estará representada pelaCompanhia Mineira de Participa-ções Industriais e Comerciais, em-presa do conglomerado'.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

. Minipregão negociasó Cr$ 481,9 milhões

Em outro minipregão, caracterizado pelo climade expectativa da Copa do Mundo , o mercado deações da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro operouem alta de lTc, mas negociou o volume mais baixo doano: CrS 481 milhões 955 mil. No fechamento dasessão, às 11 horas, o IBV recuou 0,1%, mas mesmoassim, em 58 mil 530 pontos, bateu novo recordenominal.Foram transacionadas ações de apenas 19 em-presas (24 tipos de títulos), sendo que a maior alta dodia foi de Tibrãs EA, com 24.56% (não faz parte doíndice). Da lista de 35 do IBV, 12 subiram, quatrocaíram, quatro permaneceram estáveis e 15 nãoforam transacionadas.

Título»

Cotações (CrS)Ouant

(mil) Abart Fecfi Má*

% %l ind deModdo Lucrat

MédDioant No ano Titulo»

Cotações (CrS)Ouant

(mil) Atwrt Fech Má* Min

% »/ índ doMéddo luaat

MódDiaant No ano

AcesitoopB. Brasil onB. Brasil ppB- Nacional onB Nacional pnBanerjonBaner|ppBanespappBelgoMin opBrahmappCemigppCespppDocas Santos opMannesrrtann opMannesmannppPetrobrajonPetrobráspp

9 56013602B55

401400350

1.20050

2.44635017030

2.190875290

7 330

1.70 1,6016,25 16.3017,30 17,20

1,70 1.60 1,7016,30 16.25 16,2717,45 17,20 17.30

3,103.101,601,903,906,407,700,46

3,103.101,601,853,906,408,000,47

0,87 0,873,20 3.152,702,437,25

2,702,407,30

3,103,101,601,903,956.408.000,470,873,202.702,437,30

3,103,101,601,853,906,407,700,460,873.152.652,407,25

3.103,101,601.853.906.407.700.470.673.152.692.407.26

12.30 12,35 12.45 12,25 12,37

3,03 145,300.25 233,091,41 233,47

Ett 158,97Est 158.97Esi 592,59

•2.12 711,540,26 243,75' — 207.12

Est 348,424,44 174,07

— 116,001.94 158.290,37 320,240.84 375,000.14 200.001,81 232.96

Somilhop 13 3,80 3.95 3,95 3,80 3,87 2.93 270,63SouzoCturop 400 10,85 10,85 10,85 10 85 10,85 -0,46 212,751 Janerpp 322 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 — 137,93T.brasea 5 25,00 25,00 25.00 25.00 25,00 24,56 332,01Umbancopa 216 1,80 1.85 1,85 1.80 1,85 12,12 165,18ValeR.Docepo 69 16,00 15,70 16,00 15,50 15,72 -1,13 233.93Wh.teMort op 3.960 2,68 2,65 2.68 2,65 2,65-0,38 215,45

Mercado FuturoTlluloiB Brasil ppBonespa ppMannesmann opPelrobras ppWhite Mar ap

Venc.AgoAgoAgoAgoAgo

Ull.18.504,302,90

13.382,89

Méd.18.614.252.91

13.422.88

Ouant. (mil)3900I 100I 300

11,7302.000

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

São Paulo — O mercado paulista de açõesfechou, ontem, com uma alta de 0,2%. Ospreços médios das ações de primeira linhativeram uma valorização de 0,7% e as cota-çôes dos títulos de segunda linha subiram, emmédia, 0,191. Banco do Brasil ppn, a Cr$ 17,26foi o destaque entre as primeiras, com alta de1,5%

Brasmotor op (bon), a Cr$ 16,50, subiu9.97c e Cica pp (c/49), a Cr$ 10,30, 5,6%, sendoas maiores altas entre os papéis de segundalinha. Copas pp, a CrS 0,95, caiu 5%. O volumesomou Cr$ 663 milhões 972 mil, 4,9% a maisque o apurado na última sexta-feira. Petro-brás pp, a CrS 12.20, liderou a lista das maisnegociadas com Cr$ 171 milhões, 48,8% dototal negociado.

Títuloi Aber. Min. M*d Mo» Feth Osc. Quonl.(mil)

Abar. Min. M«d. Mo» Feíb Osc Ouant.(mil)

T.iuloí Aber Mm. M*d. Ma». Fech. Osc Ouanr(mil)

A,„, vi- oo 0 60 0.60 0 60 0.SO 0.60 -f 3.4 500A-aro".o o- 2 60 2 60 2 60 2.60 2 60 — 100Ar,d Cloylon ro 2 '0 2 65 2 70 2.70 2.65 1.8 110AriKu, lu"a* cr> 0 J0 0 40 0.40 0.40 0 40 3Banne.ra.i-es pc ¦ 3-1 ! 35 135 1.35 135 -3,0 30bn-.rie.we- pu 1 2C '.20 i 20 . ?C 120 -6.1 361Bc,.*»pt) o- 3.00 3 00 3 0o 3 00 3 00 — 562

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Wüi^no Flum ooMui^S' pcNic-oeve fcs* i;d

3.82 . 3,803,45 3,453,45 3,45

17,30 17,2516.50 16,5011.00 11,00

6 52 6.406.304,910.870.809.752.503.001.006.201.871.001.10I 801.803.10

6.304,910.870,809,752.503,000956,201.671,001,101.801.803.10

24.50 24.502.05 2.000.873.200 92

2.753 2038°

li 40

3.50

0,873.150=02.703 203 69

12 30I6S3.50

3.833.453.45

17,2516.5011.006.516,304.910.870.809.852,503.001.006.201.871.00I 10

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3.892302 O*3.50

3,853,453.45

17,3016.5011,006.606,304.910,870.B0

10,302,503.001,006.201.871.001.101 601.803.10

24.502.050.873.20

922.753.203.90

12.4070

J.50

3.823,453,45

17,2616,5011.006.406,304,oi0,670.60

10,302.503.000.956.201.871.00•1.101,801,803 10

24 502.000.873.'50,90

7020

3 9012 30

7050

+ 1.5+ 9.9-1.8+ 5.6

-•0.2

-4.7-5.0

2,3-0.9

- 1.83.2-2.5

2.120592592

52155

2044-1200500500

1.232931

1.0005055

775

3200130130500

6266100

3 76060

100255

2 5007P56016

Pane» ppParanapanema ppPtjul F Luz opPctrobròs onPetrobros ppPireMi opPeal ppReal Ga t^v onReal Cio (nv ppReal Coni onPeoi de 'nv onReo! Port oo5narp ppSd Guoiro poSto Olímpio ppSxjdameru onSudeste ppSuiono ppJtska ppIfr.iÒc.CO ppUn.banco ppVu'cabras ppWhi' Martinj pp

1,00 1.001.50 1,500,54 0.547.30 7,30

12 30 12.201.72 1.724.90 4,90

13.00 13.0014.30 14.30690 6.906.415.703.201.901,161,70

0 702001,701.851,701.652.621.40

8 415,703,201.901.161,700,702,001.701.851.701.652 621.40

1.001.500.547.30

12.311.724,90

13.0014,306.908.415.703,201,901.191.700.702,001.701 871.711.652.621,40

1,001.550.547,30

12.351,724,90

130014,306,908.415.703.201.901.191.700.702,001.70I 901,691,652,621.40

1.001.530.547,30

12 20

4,9013,0014,306.908,4 15.703.201.901.191700,702,001.701.901.801.652.621.40

+ 55+ 2.8

Opções de CompraCódigocbni-l

Àçõo-Obi«robò oc e2ír#r pp t/6pe* pp :Í6prpc po c33

Serie Ouonlfrml)ogo 17,00 4 700ogo i t .50 40 400oqo 12.50 U5 850eu' 1.60 2 160

Abert.1.95

1.200 40

M»di 0$202i 250 45

Ull1.952.00i.270.45

202,0 6.099

-1.6 1011.3 2040.4 13.890

-1,7 300-0,2 512

36512

-1,0 3010

19230

+ 2.5 1 32040010050

452 8811.617

200120150

ÍNDICESINPC Abril: 4,81%; 6 meses: 40,2 (reajusta os

salários em junho; 12 meses 95,0%; maio: 6,38%;6 meses: 41,3% (reajusta os salários em julho);12 meses: 93,4%, junho: 7,47%; 6 meses: 45,2%(reajusta os salários em agosto); 12 meses:99,8%.

SALÁRIO MÍNIMO — Cr$ 16.608,00INFLAÇÃO (IGP) — Abril: 5,4%; no ano: 28,3%; 12

meses: 91,3%; maio: 6,17c; no ano: 36,2%; 12meses: 91,2%; junho: 8,0%; no ano: 47,0%; 12meses: 97,6%

ICV (índice do Custo de VidFdo Riot — ^Asrii-^5.5%; no ano: 27,1%; 12 meses: 94,8%; maio:7,9%; no ano: 37,1%; 12 meses: 99,7%; junho:6,5%; no ano: 46,0%; 12 meses: 101,9%

ICC (índice do Custo de Construção no Rio) —Abril: 4,3%; no ano: 35,0; 12 meses: 87,4%; maio:5,3%; no ano: 42,1%; 12 meses: 90,6%; junho:3,7%; no ano: 47,3%; 12 meses: 93,1%

CORREÇÃO MONETÁRIA — Junho: 5,5%; noano: 35,55%; 12 meses: 89,93%; julho: 5,5%; noano: 43,0%; 12 meses: 89,03%; agosto: 6,0%; noano: 51,58%; 12 meses: 89,03% (os índicesanuais reajustam os aluguéis cujos contratosvencem no mês)

ORTN — Junho Cr$ 1.873,37; julho Cr$ 1.976,41;agosto Cr$ 2.094,99;

UPC — Io jan/31 mar-82 Cr$ 1.453,96; no ano:17,31%; 12 meses: 96,88%; Io abr/ 30 jun 82: Cr$1.683,13; no trimestre: 15,76%; no ano: 35,8; 12meses: 91,73%; Io jul/30 set-82: Cr$ 1.976,41; notrimestre: 17,42%; no ano: 43,03%; 12 meses:89,0% (reajusta as prestações do SFH em Io dejulho).

CORREÇÃO CAMBIAL: No ano: 35,52%; 12 me-ses: 89,49%

DÓLAR — Compra: Cr$ 172,33: Venda: Cr$ 173,19(a partir de 28/06)

PARALELO — Compra: entre Cr$ 208 e Cr$ 210Vendas: entre Cr$ 216 e Cr$ 217. Cotações dequinta-feira (01/07). Nos outros dias náo houvecotação.

Prime-rate — 16,5%(MVR) Maior Valor de Referência — Cr$ 7.768,20

(base de cálculo para contratos e multas fede-rais)

UFRJ — Unidade Fiscal do Estado do Rio deJaneiro: Cr$ 3.500,00 (para cálculos de paga-mento das taxas, tributos e multas estaduais)

SERVIÇO FINANCEIRO

LTNs batem novorecorde no leilão

As taxas de desconto das Letras do Tesouro Nacional— o patamar de todas as taxas de juros do sistemafinanceiro — voltaram a bater novo recorde no leilãorealizado ontem pelo Banco Central: os lances máximosdos papéis de 91 dias atingiram 67,85% de desconto aoano, com aumento de 95 pontos em relação à semanapassada e dos papéis de 182 dias, 61,30%, com alta de 75pontos.

O aumento das taxas das LTNs confirma a expectatl-va dos operadores do mercado aberto, Intensificada nofinal da semana com a divulgação do Índice de 8% deinflação em Junho, muito acima dos 7% esperados ante-riormente. Com a alta do leilão, as LTNs superam orecorde de 6,11% na taxa de rentabilidade mensal, a maisalta jã atingida pelos papéis.

Pelo leilão, serão emitidos amanhã Cr$ 60 bilhões emtítulos, sendo Cr$ 40 bilhões em letras de 91 dias e Cr$ 20bilhões de 182 dias, contra resgate de Cr$ 70 bilhões. Daemissão, o mercado absorveu Cr$ 22 bilhões 250 milhões,ou 55,6%, dos papéis curtos e o Banco Central, Cr$ 17bilhões 750 milhões (44,4%). Mas as Instituições flnancei-ras mantiveram seu desinteresse pelas LTNs de maislongo prazo, diante da Indefinição quanto à tendênciafutura das taxas de desconto, que acompanharão o com-portamento da inflação e da correção monetária. Dospapéis de 182 dias, o Banco Central ficou com 87,2% e omercado, os restantes 12,8%.

Ontem, não houve operações de compra e venda deLTNs e de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional.

OuroLondres — O preço do ouro

subiu de forma moderada, ontem,nos principais mercados europeus,Em Londres, o metal foi cotado a315,25 dólares por onça troy(31,103 g), com alta de dois dólo-res. Em Zurique foi cotado a31 5,50 dólares a onça troy, tendosubido três dólares, e em Frankfurtfoi cotado a 316,82 dólares poronça troy, com alta de 1,8 dólar.

InterbancárioLondres —O dotar se manteve

firme, ontem, em um dia de pou-cas atividades nos mercados inter-nacionais. Um agente de Londresdisse que o feriado nos EstadosUnidos, em comemoração à inde-pendência, fez com que o inter-câmbio de moedas fosse poucoativo. A libra foi cotada a 1,7293libra por dólar, e o marco foicotado a 2,474 marcos por dólar.

Apelo evitaqueima decacau baiano

Salvador — Um apelo dopresidente do ConselhoConsultivo dos Produtoresde Cacau, que advertiu pa-ra "o perigo de uma atitu-de radical que poderia in-terromper o dialogo em an-damento com as autorida-

- -dfisnara resolver a crise dalavoura", levou—°s__£azei>_deiros de cacau do Sul daBahia a suspender a quei-ma de 250 arrobas do pro-duto como forma de pro-testo, como haviam plane-jado.

O presidente do CCPÇ,Ewerton Almeida, deu ainformação ontem pelamanhã em Itabuna, apósretornar do Município deItamaraju, onde mais de500 fazendeiros de cacau sereuniram no Sindicato Ru-ral para tocar fogo no.cacau.

DIÁLOGO AINDA

A chegada dos dirigen-tes do Conselho Consultl-vo, que representa mais de70 sindicatos de produto-res, conseguiu acalmar atensão em Itamaraju, apósvárias horas de reunião. Osfazendeiros, dispostos a le-var adiante a proposta decolocar tratores na rua etocar fogo no produto, pro-testavam sobretudo con-tra a prolongada crise depreços baixos, agravadapela falta de crédito.

Os fazendeiros fizeramcriticas também ao Insti-tuto do Cacau da Bahia e ãCooperativa Central dosProdutores — Copercacau.Mas acabaram convenci-dos a trocar a queima de250 arrobas de cacau pelaelaboração de um do-cumento, "na tentativa demanter aberto o canal dediálogo com o Governo pa-ra enfrentar a crise".

MERCADOEXTERNO

Londres — Cotações futuras no Bolsade Mercadoria de Londres, ontemt

Londres •Mês

¦ Libro/t métricaAbertura

AÇÚCAR

AgoOutJonMorMaiAgo

119,75124,75

Sem cotação137,00138,25

Sem cotação

116,00119.25

132,25136,00

JulSetDezMarMaiJul

897937976

1.0131.0321.050

886928968

1.0071.0291.050

Taxas de CâmbioMoedasDólarDólar oustralianoLibraCoroa dinamarquesaCoroa norueguesaCoroa suecoDólar canadenseEscudoFlorimFranco belgaFranco francêsFranco suíçolen laponésLira italianaMarcoPesetoXelimAs ta*as acima foram fiRio, no fechamento do

Compra172,33175.16298,3520,05527,02528,018133,702,043862,8463.649125,12482,066

0,672850,12354

69,7611,53659,8547

Kodasquinta-feimercado de câm'

Venda173,19178,06303,0320,37027,45428,465135,825,084563,8393.710625.52283.401

0.683380.12549

70,8721,561110,027

ra, pelo Bancoíbio brasileiro.

Repasse172.59175,42298,8120,08527,06628,061133.902,046862,9413,654625,16282.190

0.673860,1237369,8661.53889,8696

Central, òsOntem não

Cobertura173,02177,88

302,73220,35027,42728,437135,692,082563,7773,706925,49783,319

0.6B2710,12537

70,8021,559610,017

I6h30mindoteve câmbio.

CAFÉ

JulSetNovJanMarMai

1.2371.1151.0331.005

990960

1.2151.0951.040

990áMetais

Cotação dos Metais em Londres, ontem:Alumínioà vista 539,5 540,5trèi mon 559,0 560.0

Taxas do EuromercadoProzo Dólar Libra Marco Fr. Suiço Fr. FranceiFlorim

1 mes 13 1/8 9 1/8 4 5/16 15 9/16 8 7/83 meses 13 1/8 9 1/4 5 1/16 16 15/16 9 1/86 meses 13 1/8 9 3/8 18 3/16 9 5/16

12 meies 13 l/B 9 7/16 6 1/16 18 3/4 9 5/8As taxas acima forom fornecidas pelo Banco Central, e têm caráter meramenteinformofiva. São válidas poro 05/07/82. Ontem o Banco Central náo divulgounovas taxas.

Chumbeà vista 319,50 320,50três meses 331,0 332,0

Cobre (Cathodoi)à vista 711,0 772.0três meses 793,0 793,5

Estanho (Standort)o vista 6 635 6.645trés meses 6755 6 765

Estanho (Highgrode)à vista 6635 6.645trés meses 6.670 6 690

Níquelà vista 2980 2990trés meses 2.960 2.965

Prataà visto 344.0 345,0trés meses 354,0 355,0

Zincoò visla 410,5 411,5

.trés meses 417,0 418.0

Nota: Alumínio, Chumbo, Cobre, Etranho,Níquel e Zinco — em libras por Tonelados.Prato — em pence por troy (31,103 grs.)

Incof corretoro de câmbio e títulos mobiliários Itdo.AÇÕES - CÂMBIO- OPEN MARKET

uma empresa do grupo inter «continental de café s.o.RUA SÃO BENTO, 8/2° ANDAR - RJ - TEL. 296-2022 <PABX) E 253-0572%SbÍ

BOLSA DE MERCADORIAS DE SÀO PAULOALGODÃO BOI GORDO

Contratos•m Aberto

14Meses em Aberto MáxJul 14 3.520Out —Dez —Mor —Mai —Jul — —Toial - 14Cctoçào em C'$/15Kg — Mercado firme

CAFE

NegóciosFecft Realizados3.520 24.000 —4.300 —4 350 —4450 —4550 —

2

Contrato•m Aberto

1401.223

628146175182120

MttMAgoOutDezFevAbrJunAgoTotal ZÔI4

Coltuoo em CrS/15 Icj Mercada irregular.

Mas.

4 83047254.680

780080

5,920

Min.

478046804 6504.77050555.848

NegéooeFeeh. Realizados3.9904.7804.6874.670

7805.060

855

71531229

437

206

JulSe<DezMarMaiJulío'ol

5522 5091 174

1607518

4488

16 90019.30023 70027.62030800

19 20023 55027 810

16 90019 2002359927 82030 76033 800

524535

5

CAFE CONTRATO B

JulTo'a!

1212

Cotocáo em CrS^saca de 60<g — Mertodo fraco

— 16500

Cotação em Cr$f60 Kg líquidos — Mercodo calmo.

SOJA

AgoOutDezFe«Abr

Aoolo-oi 217 2Pregos por uma grama Unrdadede n«gó<ioi: Lingotes d* 1 000gramas por contrato Mercado firme.

531594

73314 600

0764 600

2 470860240620065600076

SetNovJOfMorVo.

304836184568

1767

700020

35303 785

4.417

2.670300035253.785

4417

2.430690

3000530

3 785396044IB

Totol 2 002

Co<açõo em CtS'ã0 Kg — Mercado fraco

JORNAL DO BRASIL ECONOMIA/NEGÓCIOS terça-feira, 6/7/82 o i° caderno 15

Goodyeardiversificaprodução

São Paulo — A Goo-dyear do Brasil está inte-ressada em produzir, nopaís, mangueiras especiaispara perfuração de poçosde petróleo e, para isso,tem o apoio da Petrobrás,segundo revelou o presi-dente da empresa, GeorgeSteward. Anunciou, ainda,~nuc, em—decorrência da—aprovação do programaBefiex, a Goodyear aplica-rã, no Brasil, nos próximosanos, 360 mil„6es de dóla-res (Cr$ 61 bilhões).

O programa Befiex daGoodyear prevê a exporta-ção de 770 milhões de dóla-res.em 10 anos. Stewardexplicou que haverá umamplo aproveitamento dacapacidade produtiva daempresa, "pois não pode-mos ter elevação emcustos operacionais comociosidade". Este ano,suas exportações deverãopassar de 35 milhões para40 milhões a 45 milhões dedólares.

Segundo estimativa deseu presidente, a Goo-dyear fechará este anocom um lucro pouco maiordo que o verificado em1981, que "apesar de pe-queno, foi importante. Emuma situação de recessão,qualquer lucro é importan-te'S O lucro de 1981 foi deCr$ 165 milhões (2,2% dofaturamento de Cr$ 66 bi-lhões).

A Goodyear tem, comometa, radializar todos osseus pneus, o que aumen-tara sua vida em até duasvezes e meia: "Foi o queocorreu com o Grand-PrixS;que é de longe superiorem • qualidade aos pneuscomuns. Hoje, somente aVolkswagen não o utilizaem suas linhas", afirmou oSr Steward.

— Não sei que altera-ções teremos até o ano2000, mas sei que o maisimportante será sobrevi-ver à década de 80, apli-cando os investimentosem tecnologia e sempreprocurando aproveitar aprodução para o atendi-mento do mercado internoe externo, em um mix per-feito — observou.

A empresa pretende con-tiríuar a diversificação deseus produtos, mas dentroda linha de polímeros sin-téticos ou naturais (borra-chás). Está disposta a for-necer transportadores decarga para Carajás. Ste-ward já comunicou aoConselho do Grande Cara-jás que pode fornecer equi-pámentos a preços melho-res do que os encontradosno mercado internacional.

Captação debanco do Sulcresce 34%

Porto Alegre — O BancoSul-Brasileiro S/A, um doscinco bancos regionaiscom capital gaúcho, teráumlucro líquido, neste se-mestre, de Cr$ 1 bilhão 500milhões, duplicando o re-sultado registrado em todoo ano passado pela insti-tuição, que foi de Cr$ 782milhões. Os depósitos nobanco gaúcho, até maio,somaram Cr$ 61,1 bilhões,com um incremento de34% sobre as captações atédezembro de 1981.

As informações são dodiretor de captação dobanco, David Weinstein,que está assumindo a dire-toria executiva do Sul-Brasileiro, marcando umanova fase na administra-ção do banco, mais agres-siva na captação de recur-sos para ampliar tambémos financiamentos para ca-pitai de giro de investi-mentos.

O controle acionário doBanco Sul-Brasileiro éexercido pelo Montepio daFamília Militar (60% dasações) e um grupo de em-presários gaúchos que sãoresponsáveis pela criaçãode. novos cargos executi-vos determinando a atualfilosofia do banco, inclusi-ve quanto ao seu relacio-namento com o mercado ecom a imprensa. "Estamosinaugurando um novo re-lacionamento com vocês,queremos informar o pú-blico sobre tudo o queocorre por aqui", disse odiretor David Weinstein.

Com o aumento de capi-tal do banco, em dezembrodo ano passado, ampliadopara Cr$ 4,2 bilhões, tam-bém aumentou o númerode acionistas da instituirção financeira em 15%, queconta agora com 69 mil650. O Sul-Brasileiro estáentre os 20 maiores bancosprivados nacionais e es-trangeiros, ocupando a oi-tava posição em depósitosa vista, que totalizaramaté maio Cr$ 44,6 bilhões.

David Weinstein acredi-ta que as taxas de jurosinternacionais devem cair.nos próximos meses, bara-teando o custo do dinheirointernamente

Matarazzo vai continuarvendendo bens e máquinas

São Paulo — Depois de desmobili-zar 100 milhões de dólares (Cr$ 18bilhões) no ano passado, com a vendade unidades fabris e de imóveis, oGrupo Matarazzo desmobilizou, em ju-nho último, mais 5 milhões 500 mildólares (Cr$ 990 milhões) em equipa-mentos. Dirigentes do Grupo confir-maram a disposição de negociarem

-outras fábricas eiméveis^-comaformade capitalização.

A última desmobilização, feita emjunho, através de concorrência públi-ca, envolveu a venda de veículos, gera-dores e máquinas operatrizes. Em as-sembléia realizada no começo do mêspassado, os acionistas concordaramem que se dêem, como penhor oualienação fiduciária, outros bens doativo permanente, além do empenhode duplicatas e fianças ou avais emnome da sociedade, como garantia dedívidas já existentes e das que serãocontraídas junto ao Banco do Brasil,com quem estão negociando novosempréstimos. O Grupo fechou o últi-mo exercício, em 31 de março, com umprejuízo de Cr$ 12 bilhões 545 milhões.

Próximas vendas

De acordo com dirigentes do GrupoMatarazzo, as próximas a serem des-mobilizadas serão a Têxtil Lídia, emSão Bernardo do Campo, e a Socieda-de Paulista de Navegação, que possuitrês navios cargueiros, o que daria aogrupo mais de Cr$ 4 bilhões. Por essemontante, foram negociadas, no anopassado, quatro fábricas têxteis com aCompanhia Nacional de Estamparia,do Grupo Severino Silva.

A ata da reunião do conselho deadministração de junho último autori-zou a diretoria do Grupo Matarazzo ahipotecar os seguintes bens do seuativo permanente em São Paulo: umconjunto industrial, com terreno de 97mil 296 metros quadrados, na Av.Francisco Matarazzo; um terreno,também em São Paulo, de 13 mil 771metros quadrados; e um outro em SãoCaetano do Sul, com área de 119 mil381 metros quadrados.

A filosofia da desmobilização deativos do Grupo Matarazzo é a seguin-te. segundo sua presidente. Maria PiaMatarazzo, conforme o último relato-rio de diretoria:

"É importante ressaltar o firme pro-pósito da administração em capitali-zar o grupo. O programa de desmobili-zações, ainda que às vezes emocional-

-mente- traumático,-conduzirá certa-mente o Grupo à sua nova realidade,permitindo-lhe operar dentro da tran-qüilidade necessária para que sejamobtidos os melhores resultados econô-micos e sociais.

Exemplo flagrante do impacto des-sa política de venda de ativos nosnúmeros de 1981 é demonstrado pelofato de que, se tivéssemos realizado adesmobilização dos ativos menciona-dos (fábricas têxteis, venda de 50% daCimepar — Cimento da Paraíba — ejazidas de minérios) no exercício de1981, teríamos registrado uma reduçãode 14% na receita operacional líquida,obtendo-se em contrapartida uma re-dução de 65% no prejuízo verificado noexercício. Somente as Indústrias Ma-tarazzo do Paraná, que foram negocia-das em outubro de 1981, causaramneste período um prejuízo de Cr$ 4bilhões 542 milhões, afetando substan-cialmente o resultado.

Digno também de nota é que avenda dos ativos resultou em umadiminuição do patrimônio líquido deCr$ 2 bilhões 984 milhões de um totalde Cr$ 24 bilhões 758 milhões em de-zembro de 1981. Estamos deixando deoperar em alguns setores nos quais oGrupo tinha uma tradicional partici-pação, para que possamos reforçar osdemais setores e preservar a unidadedo conjunto."

As desmobilizações do Grupo Ma-tarazzo prosseguirão este ano de for-ma acelerada e, possivelmente, segun-do confidenciou um diretor, atingirãomais 100 milhões de dólares, que serãousados na capitalização das empresasa serem preservadas, que serão a novabase do Grupo Matarazzo a partir de1983.

Maria Pia Matarazzo que passou omês de junho no exterior, realizandonegócios de exportação, já retomou ereassumiu a presidência do Grupo.

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¦ gido nos meses de setembro e março;Perspectivas de ascensão funcional;Amplo plano de benefícios, compreendendo, dentre outros:

Complementação de aposentadoria através da Caixade Previdência privada;Assistência Médica extensiva aos dependentes;Subsídio alimentar;Seguro de Vida em Grupo;Financiamento Imobiliário;Ajuda de Custo para instalação de domicilio e pagamen-to integral de passagens, inclusive de dependentes,para os residentes fora de Fortaleza, além das despe-sas com mudança.

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: até 06 de agosto de 1982.Os interessados devem dirigir-se pessoalmente ou por

caria, a um dos seguintes endereços, encaminhando"CURRICULUM VITAE":

DEPARTAMENTO DE PESSOAL - Divisão de Cargos eFunções:Rua Senador Pompeu, n? 834Galeria Pedro Jorge - 2? Andar60.000 - Fortaleza-CE.AGÊNCIA RECIFE-CENTRO - Setor de Recursos Huma-

nos e Materiais:Rua Larga do Rosário, n° 24550.000 - Recife-PE.AGÊNCIA SALVADOR-CENTRO - Setor de Recursos

Humanos e Materiais:Av. Estados Unidos, nP 346 - 40.000 - Salvador-BA.AGÊNCIA RIO DE JANEIRO:

Rua do Rosário, n? 103 - Edifício Visconde de Ouro Preto -20.041 - Rio de Janeiro-RJ.AGÊNCIA SÃO PAULO:

Av. Paulista, n? 460 - Edifício Pedro Biagi - 01.310 - SáoPaulo-SP.

T nhonhvtollíauido. 40 ml tAdelfan Esidrex 168,Aldactone 25 mg, 100 compri-midos 3.1S5,Aldomet, 250 mg, 30 compri-midos 473,Atalaia Jurubeba, líquido

260,Astenol 262,Afrin Adulto 105,Afrin Infantil 100,Betnevral, 1 dose 119,Cibalena, caixa com 50 enve-lopes 1.294,Clistin Expectorante Infantil

92,Clistin Expectorante Adulto

97,Coristina SS,Cepacol Pastilhas 34,Calcium Sandoz + Vitamina Cde 1000 238,Cebion Efervescente de 1 g ....

209,Cebion Efervescente de 2 g ....

306,Clinorüdel50mg... 1.051,Chnorilde200mg... 1.271,Castanha da índia Atalaia

308,Dobesifar A. 428,Dilacoron de 40 mg .... 288,Evanor, caixa com 3 ciclos ....

348,Efortil, gotas 72,Efortil, comprimidos .... 78,Higroton Beserpina.... 274,Isordil Sublingual 124,Isordil de 10 mg 193,Dulcolax, drágeas 81,

Dulcolax, gotas 109,Chophytol liquido, 40 ml

170,Chophytol liquido, 100 ml

400,Bionorm, todos os sabores ....

1.000,Endobion, drágeas .... 249,Dextrovitase, 10 ml 65,Dienpax A. 133,Engov, caixa com 200 compri-midos 722,Eparema, líquido 188,Hidrofix, todos os sabores ....

110,Dasten, 20 comprimidos 328,Colírio Vima 100,Neo Rinosan 61,Nordette, caixa com 3 ciclos

262,Lipidex 260,Pantomicina, gotas .... 173,Pruritrat, liquido 109,Pruritrat, sabonete 130,Pastilhas Vick, todos os sabores

35,Propranocol, 40 mg, 40 compri-midos 213,Propranocol, 80 mg, 20 compri-midos 207,Parenzime Ampicilina, 8 cap-sulas 892,Parenzime Ampicilina, 16 cáp-sulas 1.607,Parenzime Tetraciclina. 234,Parenzime, 16 comprimidos

193,Polvüho Antiséptico Granado

78,

pmwwsâ pmcosLABORATÓRIO.

Ofertasválidas até15/07/82.

Amigo fiei de todos os dias.

Persantin, 75 mg, 12 compri-midos 268,Persantin, 75 mg, 40 comprimidos 846!Quinidine Duriles 884,Relenol, comprimidos.. 131,Rhum Creozotado, Xarope ....

121.Somalium AD 301,Somalium G 186,Silomat xarope 210,Stugeron de 25 mg, 30 comprimidos 402,Stugeron de 75 mg, 30 comprimidos 601,Talco Senopó 100,Tonopan, comprimidos. 262,TensüAD 222,Varidase Antibiótico ... 630,Vasculat, comprimidos. 188,Espasmo Cibalena, drágeas ...

103,Noraciclina 148,Tanderü, drágeas 272,Adermina, 300 mg 164,Siludrox, comprimidos 248,Sarnapin, sabonete .... 168,Sarnapin, solução 146,Nootropfi, 60 cápsulas

1.329,Colírio Moura Brasil 86,Lactipan Liofilizado .. . 333,Bactrin Balsámico, comprimidos 631,Bridina, 30 drágeas 784,Omcilon A.M. Creme ... 418,Omcilon A.M. Pomada. . 364,Epatovis, líquido 230,TJlcimet, comprimidos

1.910,TJlcimet, líquido .... 1.861,Biotônico Fontoura, 300 ml...

226,Biotônico Fontoura, 600 ml...

409,Dermil Pomada 262,Fonergin Spray 398,Teragran M, 100 drágeas

752,Quelodin Pérolas S24,Doxibiótico, drágeas .. . 469,Talsutin, creme vaginal 388,Micostatin, susp. oral. . 380,Selectrin. líquido, 50 ml 216,Lasonil Pomada, 40 g 230,Ciorohex Emuisáo 400.Ulceratü comprimidos

1.900,

r__l_!?ilema/u)Companhia de Telefones do

Rio de Janeiro- Cetei/RJEMPRESA DO SISTEMA TELEBRAS

COMPANHIA ABERTAC.GC MF N° 33 460 809i0001-55

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAE EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA NO DIA

19/04/82, ÀS 09:00 HORAS.

Aos dezenove (19) a-as cio mês de abril de 1982. as 09 00 horas, nesta Cidadedo Rto de Janeiro, na sede social da Companhia de Telefones do Rio de Janeiro— CETEURJ. s^a -ia Rua Hanrabal Porto n° 450. presentes acionistasrepresentando mais de dois terços do capital social com direito a voto.conforme consta do "Livro de Presença de Acionistas", presentes também orepresentante dos Auditores Independentes, Sr Luiz Carlos Fonseca UsbosjiaCosta. CRC n° 3716 e do Conselho Fecal, Sr Paulo Roberto Cardoso BanianaScnõtt-. ieaIi-OU-36, cumulativamente na. forma do an 131. Parágrafo Único.da Lei n° 6 404. de 15 de dezembro de 1976. a Assembléia Geral Ordinária eExuaordinána da Companhia de Telefones do Rio de Janeiro — CETEURJ, deacordo com os anúncios publicados no Jornal do Brasil dos dias 9. 10 e 11 q noDíano Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Pane V. dos atas 13, 14 e 15. ambos,de abril de 1982. conforme exemplares sobre a mesa. com a seguinte ordem dodia a) Tomar as Contas dos Administradores, examinar, discutir e votar asDemonstrações Financeiras; oi Deliberar sobre a destmaçAi do tucf* e adistribuição de dividendos, c) Elegei os membros do Conselho de Administra-ção e do Conselho Fiscal, d) Fixar a remuneração dos Diretores, dosConselheiros de Administração e dos Conselheiros Fiscais, e) Aprovar acorreção da expressão monetária do Capital Social lartigo 167 do Lei n°6404-761, tendo como conseqüência o aumento do Capital Social de Cr$6 708.492 000,00 para CrS 12.671 596 UOO.00. I) Alterar o artigo 7o do EstatutoSocial em decorrência da capitalização da correção monetária do capitalrealiíadc. g) Alterar o artigo 48 do Estatuto Social, acrescendo-se mais um itema Competência Colegiada da Diretoria Escolhido para presid r os trabalhos, o DrG.lvando de Araújo Aguiar, representante do acionislD TELEBRAS. compondo amesa com o Secretário. Dra Dilrna Ferreira Cerqueira. representante doacionista TELEFU. após ter convidado para ali ter também assomo, o Dr. LuizCar'os Guimarães Castro, representante do acionista Estado do Rio de Janeiro,declarou instalada a sessão. Lido o edital de convocação pelo Secretario, oPresidente, iniciando os trabalhos pelo exame do item "a" da Ordem do Dia.informou que se encontravam sobre a mesa o Relatório da Administração, oBalanço Patrimonial, as demais Demonstrações Financeiras, o Parecer dosAuditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal, documentos essesreferentes ao exercício encerrado em 31 12.81. postos à disposição dosAcionistas, conforme avisos publicados no Jornal do Brasil 8 no Diário Olicioi doEstado do Rio de Janeiro. Parle V, edições dos dias 8. 9 e 10 de março docorrente ano e documentação publicada nos Jornais do Brasil e O Globo do dia 5de abril de 1962 e no Diário Olicial do Estado do Rio de Janeiro. Parte V. domesmo dia. mês e ano Dispensada a leitura de tais documentos, por serem dopleno conhecimento de todos os acionistas, foram eles submetidos a discussãoe. em seguida, a votação, lendo sido aprovados, por todos os presentes, com asabstenções da lei. Passando ao item "b" da Ordem do Dia, informou oPresidente que. como consta da Proposta de Destinarão do Resultado, estavasendo proposta à Assembléia a Constituição aa Reserva de Lucros a Realizar,no montante de Cr$ 1317 725.675.00 thum bilhão, trezentos e dezessetemilhões, setecentos e vinte e cinco mil. seiscentos e setenta o c.nco cruzeiros)e a distribuição oo dividendo de CrS 36.053.440.00 (trinta e se.s milhões.cinqüenta e trôs m:l. quatrocentos e quarenta cruzeiros}, bem como propunha-se a manutenção do saldo remanescente tfe CrS 107.612 311.00 teento e setemilhões, seiscentos e doze mil trezentos e onze cruzeiros), na Conta de LúciosAcumulados para lutura capitalização ou pagamento de dividendo. Posta emdiscussão e. após. em votação, loi essa proposta oprovada por unanimidade,decidida a distribuição do dividendo proposto pelo cnténo PRO RATA DIE,exceto no que se refere aos créditos provenientes da participação financeirados promitentes assinantes, em que o critério será o de PRO RATA SEMES-TRE. iniciando-se o respectivo pagamento, escalonadamonte. dentio do prazode 90 (noventa) dias a contar desta data. Passando ao nem "C" da Ordem doDia. propôs o Representante da TELEBRAS fossem eleitos para compor oConselho de Administração da Sociodade. com prazo de gestão até aAssembléia Geral Ordinária a se realizar em 1935. para Presidente o Sr RobertoMorize Figueiró. roeieito, brasileiro, casado, militar. Carteira de Identidade nü74.962. expedida polo Ministério da Marinha em 14 07.66. CPF n°010149947/72, residente a Rua Barão da Torre n° 259 — apt° 201. e. paramembros. Sr Pery Guedes de Carvalho, brasileiro, casado, militar. Carteira deIdentidade n° 1G. 147.610. expedida pelo Ministério do Exército. CPF n"003716887/87, residento à Rua Piranga n° 43 e Sr Pedro Paulo Wandeck deLeoni Ramos, brasileiro, casado. Técnico em Administração. Carteira deIdentidade n° 1G. 398.359. expedida pelo Ministério do Exército. CPF n°007086587/68. residente na SHIS QI-17, Conjunto 13 — Casa 22. Lago Sul.Brasília. DF Posta em discussão, foi essa proposta aprovada som restrições,esclarecendo-se que nenhum dos eleitos incide nas proibições constantes doart. 147, §5 1o e 2° da Lei n° 6.404/76. Propôs, mais. o Representante daTELEBRAS. para membros do Conselho Fiscal, com assentimonto geral,fossem eleitos, efetivos, os Srs Francisco Deiró Couto Borges, brasileiro,casado advogado, natural de Belo Horizonte. Minas Gerais, residente na Ql. 15

Conjunto 06 — Casa 14 — Lago Sul - Brasília —DF, CPF n° 00014320606.Carteira de Identidade n° 7.402. OAB-DF, Emmanoel Eboli. brasileiro, casado,advogado, natural de Bom Jardim. Estado do Rio de Janeiro, residente na RuaDominguos da Sá n° 206 — apt° 1902, Niterói. CPF n° 014573577/04. Carteirade Identidado n° 269793/8 — IFP, expedida em 30.1277; Lourenço NassibChehab, brasileiro, casado, engenheiro eletricista, natural do Rio Bonito, Estadodo Rio de Janeiro, residente na SOS n° 202 — Bloco "E" — apt° 406 — Brasília

DF. CPF n° 002028511/68. Carteira de Identidade n° 209.909. expedida peloMinistério da Marinha; Paulo Roberto Cardoso Bahiana Scholtz. brasileiro,casado economista, natural do Estado do Rio de Janeiro, residente na RuaMiguel Lemos n° 131 — apt° 902. CPF n° 174586687/68, Carteira de Identidaden° 1 991.499. expedida pelo Instituto Félix Pacheco'RJ, e, Suplniile-, os Srs.Hilton Santos, brasileiro, casado, advogado, natural de fvlornnhos — Goiás,residente na SOS 206 — Bloco "J" — apt° 101 — Biasilia - Dl. CPF n°047879517/34. Carteira de Identidade n° 11682. expedida pula OAB-RJ. SamuelRedenschi. brasileiro, casado, natural do Estado do Rio de Janeiro, residente naRua Visconde de Pirajá n° 282 — apt° 603. CPF n° 001583567/72. Carteira deIdentidade n° 1.154.397. expedida pelo Instituto Félix Pacheco/RJ; lianciscoSilveira Mediei, brasileiro, casado, economista, natural de Bifoê — Rio Grandedo Sul. residente na Rua Gavião Peixoto n° 31 — Niterói. CPF n° 049195567.72,Carteira de Identidade n° 2 510 850. expedida pelo Instituto Félix Pacheco. RJ,e, Carlos Raul Gouvôa da Silva, brasiloiro. solteiro, economista, natural doEstado do Rio de Janeiro, residente na Rua Manoel Ntoboi n° 61 — apt° 101.CPF n° 239014547/72. Carteira de Identidade n° 6771. expedida pelo CRE/RJ.não incorrendo nenhum dos eleitos nas proibições constantes do art. 38 da Lein° 4.726, de 13.07.65edoan. 162 da Lei n° 6.404,76. Em seguida, examinandoo item "d" da pauta, propôs o acionista TELEBRAS. ainda com o assentimentogeral, fossem fixadas, retroativamente a janeiro de 1982. as seguintesimportâncias mensais a titulo de remuneração para a Diretoria; Para oPresidente. Cr$ 389 000,00 (trezentos e oitenta e nove mil cruzeiros) e. para osdemais Diretores, CrS 342,300,00 (trezentos e quarenta e dois mil e tiezontoscruzeiros), importâncias essas que serão pagas de acordo com as normas daTELEBRAS e reajustadas segundo os critérios o Índices que forem fiados peloGoverno Federal, sendo que os Diretores que são empregados desta eu dooutra Empresa do Sistema TELEBRAS continuarão a perceber o seu salárioempregaticio ao invés dos honorários ora lixados para a Diretoria, salário esseque será acrescido, se for o caso, de uma gratificação equivalente ã diferença amaior acaso existente entre o referido salário e os honorários de Diretor.Propôs, ainda, o Representante da TELEBRAS, também com a aprovação gorai,que a remuneração dos membros do Conselho de Administração o a dosmembros do Conselho Fiscal, estes quando em efetivo oxercicio, lossemfixadas, respectivamente, em 30% (trinta por cento) e em 10% (dez por cento)da média da remuneração mensal atribuída aos membros da Diretoria, Emseguida, atendendo ao nom "(" da Ordem do Dia. lembrou o Presidente que.nos termos do art 167 da Lei n°6 40476. tornava-se necessário apreciar aproposta da Administração, devidamente submetida ao Conselho Fiscal, nosentido da capitalização de parte da reserva resultante da correção monetária docapital realizado, no montante de CrS 5 963 104.000.00 (cinco bilhões, novecentos e sessenta e três milhões, cento o quatro mil cruzeiros), mediante oaumento do capital social de CrS 6708 492 000.00 (seis bilhões, setecentos coito milhões, quatrocentos e noventa e dois mil cruzeiros), para Cr$12 671 596.000.00 (doze bilhões, seiscentos e setenta e um milhões, quinhen-tos e noventa e sois mil cruzeirosl, sem a emissão de novas ações,permanecendo em reserva o saldo de CrS 9515.184,91 (nove milhões,quinhentos e quinze mil. cento e oitenta e quatro cruzeiros e noventa e umcentavos), o que também mereceu a aprovação de todos os acionistaspresentes. Em prosseguimento, passando ao exame do item "f" da pauta,lembrou o Sr. Presidente a necessidade de se alterar o art. 7o do Estatuto Social,em decorrência da capitalização da correção monetária do capital realizado,propondo lhe soja"dada a seguinte redação. — "Art. 7o — O capital social.subscrito e totalmente realizado e integralizado. na data da Assembléia GeralOrdinária realizada em 19/04/82. é de'CrS 12 671 596000.00 (doze bilhões,seiscentos e setenta o um n-vlnões, quinhentos e noventa e seis mil cruzeiros),dividido em 1.521.200000 Ihum bilhão, qjinhentos o vinte e um milhões eduzentas mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal" —, o quelambem mereceu aprovação dos acionistas presentes. Finalmente, passandoao exame do itom "g" da pauta, visando a simplificar o respectivo processa-mento. entendeu a Administração conveniente passar à Diretoria a competèn-cia para resolver sobre as condições e a oportunidade de se aumentar o capitalsocial por incorporação de créditos e abrir o prazo para o exercício do direito depreferência, para o que se torna necessária a alteração do art. ^8 do EstatutoSocial, propondo-so lhe seta acrescentado mais um item, com a seguinteredação: — "XIII — Resolver sobro as condições o a oportunidade de aumentoae capital, abrindo o prazo para o exercício do direito de preferência"Submetida a discussão e votação, foi esta matéria aprovada por unanimidade.Foi franqueada a palavra aos acionistas, tendo o Sr. Presidente sido portador daseguinte mensagem enviada pelo Sr. Presidente da TELEBRAS —"SenhorPresidente. Em meu nome e da Diretoria da TELEBRAS desejo, no momentoem que a sua Administração inicia gestão a frente dessa Empresa, manifestaros meus agradecimentos, a minha confiança o minha esperança Agradecimen-tos pelo cxtraordináno trabalho desenvolvido no período que vem de findarquando com a valiosa colaboração dessa Empresa o Sistema TELEBRASconquistou jma posição de relevo no cenário da Administração Indireta doGoverno. Confiança e esperança e mesmo certeza de que esse mesmo trabalhoprosseguira com o obietivo superior que tem norteado os trabalhos da Empresa,isto ê. participar da nobre tarefa de dar ao nosso País um Sistema deTelecomunicações compatível com as necessidades da sociedade brasileira.Finalmente, solicito que esta mensagem seja lida em Assembléia Geral JoséAntônio de Alencastro e Silva — Presidente", comunicando também oPresidente da mesa que as publicações ordenadas em lei passarão a ser feitasno Jornal O Gtobo. continuando a sè-to por força de lei, no Diáno Oficial doEstado do Rio de Janeiro, sem prejuízo de eventuais publicações de atas ebaianços em outros jornais. Ninguém mais querendo usar da palavra oPresidente suspendeu a sessão para a tavratura da presente ata. que. fida eaprovada pelos presentes, foi por todos assinada. Em tempo Com relação amatéria honorários da Diretoria, do Conselho de Administração t do ConselhoFiscal, o acionista Estado do Rio de Janeiro emitiu o seguinte voto. "pela

manutenção da atua! lemuneraçáodos Membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria, tendo em vista & situ_ç_o econômícc-financeira doPais" A presente é cópia fiel da Ata transcrita do livro próprio

Rio de Janeiro. 19 de abni de 1982(Ass) Gilvando de Araújo Aguiar

Presidente da Assembléia(Ass) |_ujj Carlos Guimarães Castro

Representante do Estado do Rio de Janeiro(Ass ) Qilma Ferreira Cerqueira

Representante da TELERJ — Secretaria(Ass.) cario, Alberto Pereira da Rocha

Acionista

SERVIÇO PÚBLICO ESTADUALSECRETARIA DE INDÚSTRIA. COMÉRCIO E TURISMO

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIROCERTIDÃO

Processo n° 24.592.82."

CERTIFICO que CIA DE TELEFONES DO RIO DE JANEIRO -CETEURJ. arquivou nesta JUNTA sob o n° 97 772 por desoacho de 29 dejunho de 1982. da 5a TURMA. Ata de AGO/AGE de 19/4,82. que aprovouas contas do exercicio finde em 31/12/81. deliberou sobre o lucro liquido,aumentou o capital social para Cr$ 12.671.596.000.00 com a correção daexpressão monetána e alterou o Estatuto Social em seus arts 7° e 48°.elegeu os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,fixou-lhe a remuneração bem como a dos Diretores e tomou outrasdeliberações. Do que dou fé- JUNTA COMERCIAL 00 ESTADO DO RIODE JANEIRO em 29 de junho de 1982 Eu. Maria da Giôna Soaresescrev, confen e ass.no Eu. LUIZ IGREJAS. Secretário Geral dajuCERJA a subscrevo e assinoTaxa de arquivamento — CrS H 760.00 íP

16 ? Io caderno ? terça-feira, 6/7/82 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIL:^^SS^^mSISBSSi!^Si^SSSnSS^SS^3^gS^SS!S!SSaimS

Informe Econômico

Controlandoa tecnologia

O INPI — Instituto Nacional de Proprie-dade Industrial — está coordenando um grupoespecial de trabalho com objetivo de unificar aação do Governo no terreno tecnológico, nosetor de máquinas e equipamentos. O objetivodo grupo é definir uma política para todos osórgãos envolvidos com a importação de bensde capital, com o comércio internacional detecnologia e áreas técnicas afins.

Participam dos estudos a Cacex, o CDI —Conselho de Desenvolvimento Industrial; oBNDES — Banco Nacional do Desenvolvi-mento Econômico e Social; a Finep — Finan-ciadora de Estudos e Projetos, e a ABDIB —Associação Brasileira para o Desenvolvimentoda Indústria de Base.

A idéia básica que orienta a ação do grupoé encontrar uma definição para os novos proje-tos de fabricação de máquinas e equipamentosno Brasil de determinadas normas destinadas apadronizar o uso de tecnologia. Assim, umdeterminado produto, cuja fabricação não ne-cessite de importação de tecnologia, terá seuprocesso industrial controlado em várias esfe-ras governamentais, contando com o respaldodo setor empresarial nacional.

Quando for necessária a importação detecnologia, serão estudadas pelo Governo e osempresários as melhores condições para com-pra da tecnologia e a maneira de absorvê-la, demodo a impedir futuras importações.

Compras de ouro

Nos últimos dois anos, a Caixa EconômicaFederal já fez compras de ouro bruto novolume físico de 20 toneladas, pelas quaispagou cerca de CrS 30 bilhões, segundo revela-ções de uma fonte da instituição ligada àcomercialização do produto. Apenas do garim-po de Serra Pelada, a CEF iá comprou mais de9 toneladas de ouro fino (depurado).

Ontem, a Caixa iniciou compras de umnovo garimpo — Peixoto de Azevedo — próxi-mo à cidade de Alta Floresta (Mato Grosso),que se tem revelado uma região promissora,cuja produtividade média atinge até 6 quilospor mês. Em Serra Pelada, contudo, no dia 2de julho, foram extraídos 80 quilos de ouro.

Ao passar a operar no garimpo de Peixotode Azevedo, a Caixa amplia suas compras deouro, que já incluem nove municípios, a maio-ria no Estado do Pará, onde se localiza SerraPelada. Recentemente o Governo passou acomprar também de Porto Velho, Roraima eampliou as aquisições, no Rio de Janeiro,diretamente de pessoas jurídicas."Rombo" se amplia

O Governo da Itália está pressionando oVaticano para que assuma pelo menos parte daresponsabilidade pelo débito de 1 bilhão 400milhões de dólares do Banco Ambrosiano,cujo presidente, Roberto Calvi, foi achadomorto em Londres.

O banco do Vaticano, o Instituto paraObras Religiosas, assinara como avalista asletras emitidas pelo banco privado, mas recu-sou-se a resgatá-las quando foi solicitado.

Aparentemente, o Vaticano só concordaem responsabilizar-se pela quantia de 25 mi-lhões de dólares, que deve diretamente aoBanco Andino, uma subsidiária do BancoAmbrosiano no Peru. O Vaticano tem 1,58%das ações do Ambrosiano, e agora o BancoCentral tenta apurar se esta participação émaior.

O presidente do banco do Vaticano, oArcebispo norte-americano D Paul Marcinkus,renunciou recentemente à diretoria do BancoAmbrosiano Internacional, com sede em Nas-sau, um dos estabelecimentos responsáveispelo débito de 1 bilhão 400 milhões de dólares.

Internacionais

Cartão amarelo para o Secretário (Ministro)de Comércio norte-americano, Malcolm Bal-drige: os 15 mil 272 dólares (CrS 2 milhões 600mil) que gastou para redecorar seu escritórioforam considerados excessivos pelo inspetorgeral do Departamento.

Os EUA comunicaram às Nações Unidasque não participarão de nenhum projeto naárea energética que possa beneficiar os paísesdo bloco soviético.

A Imperial Oil, maior companhia petrolíferacanadense, cortou 500 empregos na área degerência superior. Está em crise, depois queseus lucros caíram quase 60% no primeirotrimestre, por conta do mau desempenho daeconomia do Canadá e pela retração nas ven-das de óleo e gás.

O Brasil solicitou a Angola que aumente de9 mil para 10 mil barris/dia a quota de petróleoque vende ao país. Foi o que revelou, emLuanda, o Ministro angolano do Petróleo,Pedro van-Dunem.

Uma comparação entre o ranking dos 15maiores bancos privados em 1960 e 1981 mos-tra o avanço das instituições francesas e japo-nesas. Em 60, dos 15, nove eram americanos,três britânicos e três canadenses. No anopassado, havia quatro franceses, cinco japone-ses, apenas dois norte-americanos e dois brita-nicos, e um alemão.

/ No Econômico Botafogo \você entra com carro e tudo.

^ Fastore não detalha medidas para vencer criseCAIXAICMttMC*IIMRU

*

CCONOMKOO Banco do gente.

Rua Voluntários da Pátria. 138 - RJ.

mmm

COMUNICADOSORTEIO DA LOTERIA FEDERAL

EM PEDREIRA-SPA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL informa que aextração da Loteria Federal n° 1.897, prevista parao dia 07.07.82, amanhã, será realizada na cidade dePedreira-SP, no Largo da Matriz.

Quem poupa na Caixa está com mais.

o CIMETAL Siderurgia S.A.Companhia Abena

CIMETAL Florestas S.A.

AVISO

A CIMETAL SIDERURGIA S.A, e a CIMETAL FLORESTAS S.A,. empreta» concordatánaiem Belo Horizonte e Pirapora, reuwcii vãmente, comunicam aos credores quirogratános e aopúblico em geral que, obedecidos os critérios legais e ludiciais pertinentes, está efetuando opagamento iM primeira parcela dos respectivos débitos, ou seja 40% (quarenta por cento) doscréditos habilitados regularmente.Os credores deverão, a partir do dia 06/07/82, no caso da CIMETAL SIDERURGIA S.A. e apartir do dia 09/07/82. no caso da CIMETAL FLORESTAS SA., dirigirem-se aos Cartóriosde Falências e Concordatas de Beto Horizont.* e Pirapora, reipoc ti vãmente, para a obtençãodas autorizaçSet para recebimento. 0 Banco K. il S.A. efetuará os pagamentos através de suaagência Praça Sete, Avenida Afonso Pena, 726, em Belo Horizonte, e de sua agencia emPirapora, situada na Praça Melo Viana, 80, mediante a apreientaçSo das autorizações e dndocumentação legal pertinente.

Joèo Lúcio de FreitasDiretor de Relações com o Merendo

"' PREFEITURADA CIDADEDO RIO DE JANEIRO

Secretaria Municipal de FazendaEDITAL

OBRIGAÇÕES REAJUSTÁVEISDO TESOURODO MUNICÍPIO DO RIO DEJANEIRO (ORTM—RJ)A COORDENAÇÃO DO TESOURO MUNICI-PAL faz saber às instituições financeiras e aopúblico em geral que se encontra à disposiçãodos interessados, na Praça Pio X, 55, 6o andaro COMUNICADO F/CTE n° 01/82 de 1/7/1982,que trata da oferta pública de ORTM-RJ, de 5(cinco) anos de prazo, cujas propostas serãorecebidas no dia 6 de julho corrente, observa-das as condições nele estabelecidasRio de Janeiro, 1o de julho de 1982Sylvio Pereira da SilvaCoordenador (P¦HyJiHHCKKKCK^

179 CURSO DE COMÉRCIO EXTERIORPARA EXECUTIVOS

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Brasília — O Ministrodas Minas e Petróleo deAngola, Pedro van Dun-nen, vai utilizar a Varig —na linha recém-restabele-cida, para viajar de Luan-da ao Rio, amanhã, e presi-dir já à tarde, em Brasília,a delegação de Angola nareunião da Comissão Mis-ta Econômica Angolano-Brasileira que se estendeaté a sexta-feira, quandovai ser homenageado comum almoço no Itamarati.

Durante os trabalhosdessa comissão mista, osMinistros Saraiva Guerrei-ro — que chefia o grupo doBrasil — e Van Dunnenvão realizar a troca formaldos instrumentos de ratifl-cação do acordo bilateralde cooperação econômica,técnica e cientifica Brasil-Angola, feito em junho de80, durante a visita dochanceler brasileiro aLuanda.

O programa oficial doMinistro de Angola no Bra-sil prevê ainda contatoscom dirigentes da Petro-brás, no Rio de Janeiro, euma audiência com o Pre-sidente Figueiredo e com oMinistro das Minas e Ener-gia, César Cais.

Barragem deItaipu passano teste

São Paulo — A ItaipuBinacional concluiu, comêxito, os testes feitos du-rante a fase de pré-carregamento da barra-gem. Embora a fase de en-chimento parcial da barra-gem termine apenas emoutubro, a impermeabili-zaçào do concreto e de re-calques — além das arma-ções de aço — apresenta-ram resultados acima dasexpectativas, durante aleitura dos instrumentosinstalados na própria usi-na e nas imediações, anun-ciaram fontes da empresa.

Esta fase de experimen-tação foi iniciada em janei-ro último, na cota 40, como enchimento da enseca-deira a montante. No mo-mento, com cinco de suas12 comportas fechadas, aságuas estáo um pouco aci-ma da cota 130. Esta etapaterminará quando for atin-gida a cota 140, a partir dequando esses testes serãorecheados, para se dar ini-cio à formação final do la-do do reservatório. .

Desta forma, segundo re-comendações contidas emrelatórios' técnicos envia-dos à diretoria geral da bi-nacional, ficou determina-do que 90% do lago serãoformados entre os dias 20de outubro e 4 de novem-bro. Neste período, aságuas subirão da cota 140até a 200, a partir de quan-do irá aos poucos até a 220,que é a cota máxima. Istoserá concluído em feverei-ro de 1983.

A hidrelétrica entraráem operação em março,com uma turbina de 50 ei-cios. A fabricação dosequipamentos eletroele-irônicos perderam o adian-tamento no cronograma,mas estáo no prazo mini-mo de entrega, devido àduas principais razões:não existe mais urgênciana colocação desta energiano mercado, pois há exces-so no Sul-Sudeste; e, se-gundo, o controle de quali-dade da binacional obri-gou a uma nova confecçãoda maior parte das peçasde forjados e fundidos.

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Buenos Aires — O novo Ministro daEconomia da Argentina. José MariaDagnino Pastore, frustrou ontem a ex-pectativa geral ao pronunciar sua pri-meira mensagem ao pais,.sem anunciaras medidas que passariam a vigorarhoje. Ele confirmou que haverá umadesvalorização do peso, mas não dissede quanto, prometeu controlar as im-portações e incentivar as exportações econvocou as empresas a um "acordo depreços" para ajudar a conter a inflação.Em troca, as empresas que. .aceitarempagarão juros mais baixos.

Dagnino Pastore dedicou quase ametade do seu discurso, transmitido emcadeia nacional de rádio e TV, a anali-sár a situação do país, classificando-ade "muito grave". Reconheceu que aeconomia argentina se encontra num"estado de destruição sem preceden-tes", que constitui uma verdadeira"emergência nacional", enumerando di-versos exemplos da decadência econô-mica dos últimos anos.

Linhas geraisDepois de traçar o sombrio diagnós-

tico, o Ministro disse que a decisão é de"operar imediatamente", mas em vez derevelar o pacote de medidas concretas,como se esperava : (ontem não funcio-naram os bancos, as casas de câmbio eas bolsas de valores, para evitarespeculações ante as novas medidas doGoverno), ele apenas deu as linhas ge-rais do programa econômico que ado-tara.

Ao relacionar as prioridades a seremrespeitadas, citou primeiro a "reativa-ção econômica", que será perseguidacom o objetivo de "eliminar o desempre-go e aumentar a produção". Convocouas empresas nacionais e as estrangeirasque atuam na Argentina a participar deuma "ofensiva de exportação", dizendoque serão estimuladas todas as exporta-ções e "elevado o valor do dólar comer-ciai". Por outro lado, frisou que "só seimportará o indispensável", pois "o paísprecisa de divisas".

Ainda se referindo à reativação daeconomia, Dagnino Pastore revelou queserão reduzidas as taxas de juros paraas dívidas empresariais, mas advertiuque somente poderão gozar desse bene-ficio as empresas que aceitarem fazerum "acordo de preços" com a Secretariade Comércio. Com isso, o Governo espe-ra conter a alta exagerada dos índicesinflacionários, explicou.

Em seguida, disse que haverá um"saneamento empresarial", através da

Brasil captamais comfim da guerra

Brasília — O ingresso de 1 bilhão 601milhões de dólares em empréstimos aopaís no mês passado significou umamelhoria no ritmo de sua captação ex-terna de 53% em relação a maio. Isso foiatribuído pelo diretor da área externado Banco Central, José Madeira Serra-no, aos sinais de recuperação do merca-do financeiro internacional após o fimda guerra das Falklands (Malvinas).

Serrano anunciou que o país captou,no primeiro semestre deste ano, 8 bi-lhões 723 milhões de dólares, frustrandoassim a expectativa de internar até ju-nho dois terços de suas necessidadestotais de empréstimos em moeda forte,estimadas no início do ano em 13,6bilhões de dólares. Esse descompasso émaior, à medida que uma fonte do Ban-co Central, ligada à política de capta-ção, admite que tal meta já está supe-rada.

Crescem as necessidadesA favor dessa opinião colabora a

revisão que o próprio Governo já fez noresultado da balança comercial, para aqual se espera um superávit de apenas 1bilhão de dólares, pressionando, portan-to, por mais empréstimos para fechar obalanço de pagamentos. Previsões pes-simistas de técnicos do Banco falam em16 bilhões, porque consideram total-mente ultrapassada a hipótese de o paísgastar apenas 9,6 bilhões com o paga-mento de juros, como se antecipava emdezembro do ano passado.

Ontem, contudo, o Sr Serrano ratifl-cou a convicção de um superávit comer-ciai de 3 bilhões de dólares, argumen-tando que, de um déficit em 12 meses de4 bilhões de dólares em 1980, a balançacomercial fechou com saldo negativo de1 bilhão de dólares no início do anoseguinte e hoje mantém o superávit de 1bilhão alcançado no final do ano pas-sado.

O volume de recursos captado noprimeiro semestre de 1982 — 8,7 bilhõesé equivalente ao do mesmo períododo ano passado. O setor público, osempréstimos diretos e as operações fei-tas pela Resolução 63 e pela Lei 4.131lideraram o volume de ingressos, repre-sentando 76% do total.

Somados ao estoque de moedas quefoi obtido no passado para uso este ano

2,2 bilhões — o país tem 10,9 bilhõesde dólares disponíveis para fechar suascontas externas de 1982, mas reservará769,5 milhões para exercícios futuros,reduzindo aquela disponibilidade para10,2 bilhões.

Rosental Calmou Alvesmelhoria do estado financeiro das em-presas, que poderão aliviar o seu passi-vo e se beneficiar da reativição geral daeconomia. Não anunciou, contudo, asmedidas concretas que serão adotadas.

O terceiro item a que se referiu onovo Ministro foi- a dívida externa,anunciando que a Argentina cumpriratodos os seus compromissos no merca-do financeiro internacional, além de aele se dirigir novamente para buscaroutros empréstimos, "especialmente a_médio prazo". Explicou, porem, que nãodeseja aumentar o valor real dos credi-tos, mas necessita mudar o atual perfilda dívida externa.

O Ministro anunciou uma "reformafinanceira", com o estabelecimento demaiores controles do mercado. Mas pro-meteu que "em março de 1984 (prazofixado para devolução do Poder a umGoverno eleito), o sistema livre já serámaior que o controlado. Assegurou quehaverá o "mais estrito controle da emis-são monetária" e alterações no sistemade garantia de depósitos.

Grave crisePara mostrar o "estado de destrui-

ção" da economia argentina, DagninoPastore revelou que o Produto InternoBruto (PIB) do país cresceu apenas 8%desde 1974 e está a um nível tão baixoque é comparável ao dos anos 60. Oconsumo per capita diminuiu 8% nosúltimos três anos, enquanto o desem-prego ultrapassou os 6% pela primeiravez em cinco anos.

Depois de lembrar que a dívida ex-terna saltou de menos de 8 bilhões dedólares em 1975 para mais de 35 bilhõesatualmente, o novo Ministro declarou:"É preciso dizer sem hipocrisia em quese usaram esses recursos." E afirmouque a maior parte da dívida voltou parao exterior, através de turismo ou deuma invasão de importações, "nâo ge-rando capacidade produtiva no país".

Este ano, a Argentina ainda terá depagar 4 bilhões 500 milhões de dólaresde sua dívida, "o que significa que, paracada dólar que exportamos, teremosque pagar 40 centavos somente dejuros".

Além de explicar que o gasto públicovem aumentando (foi de 40% do PIB noano passado "e não se reduziu"), disseque a taxa inflacionária vem aumentan-do muito. Os preços no atacado subi-ram 4,6% em março, 9,2% em maio e15% em junho, mesmo com o congela-mento das tarifas de serviços públicos.

Ônus do açúcarrecairá sobreconsumidores

Brasília — A solução para os prejuí-zos resultantes das exportações deaçúcar pelo Brasil deverá ser um rateioentre o Governo, os produtores e, osconsumidores, de acordo com informa-çâo do Ministro da Indústria e do Co-mércio, Camilo Pena, após uma reuniãode quase duas horas com o Ministro doPlanejamento, Delfim Neto. Isso vaiprovocar um aumento menor para osprodutores e maior para os consumido-res, segundo técnicos do MIC.

Os prejuízos acumulados pela gravo-sidade com as exportações de açúcar(preços pagos pelo produto inferioresaos custos de produção) situam-se entreCr$ 60 bilhões e Cr$ 100 bilhões. Segun-do Camilo Pena, até o fim desta semanasaem os novos preços do açúcar para oprodutor e para o consumidor. A pro-posta que o Ministério da Indústria é doComércio defende junto ao Ministériodo Planejamento situa-se entre 22% e23% de aumento, após um pedido inicialde reajuste de 26%.

O esquema de rateio implicará trans-ferência de recursos do orçamento, no-vos aumentos a serem pagos aos produ-tores e seu repasse aos consumidores. OMinistro Camilo Pena disse esperar rea-ção nos preços do açúcar no mercadoexterno, mas os prejuízos vão continuaracumulando-se até o final do ano.

Café

Ele confessou-se "perplexo" com afalta de acordo entre países produtorese consumidores da Organização Inter-nacional do Café, em Londres, cujasnegociações terminaram no sábado.Após acerto entre produtores, quando oBrasil obteve dois terços de adesões àsua proposta sobre as quotas da OIC.Os Estados Unidos aliaram-se aos doismaiores produtores depois do Brasil(Colômbia e Indonésia) e derrotaram aproposta brasileira.

Camilo disse que os EUA usaram deum direito existente na constituição daOIC, que permite a um país consumidorinterferir em decisões dos produtores.Até então, este direito não havia sidoutilizado no âmbito da OIC. Por instru-ção do Ministro, o presidente do IBC,Octávio Rainho, manifestou-se "contraa posição dos EUA, de forma veemente,no encerramento da reunião".

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Informe Econômico

Controlandoa tecnologia

O INPI — Instituto Nacional de Proprie-dade Industrial — está coordenando um grupoespecial de trabalho com objetivo de unificar aação do Governo no terreno tecnológico, nosetor de máquinas e equipamentos. O objetivodo grupo é definir uma política para todos osórgãos envolvidos com a importação de bensde capital, com o comércio internacional detecnologia e áreas técnicas afins.

Participam dos estudos a Cacex, o CDI —Conselho de Desenvolvimento Industrial; oBNDES — Banco Nacional do Desenvolvi-mento Econômico e Social; a Finep — Finan-ciadora de Estudos e Projetos, e a ABDIB —Associação Brasileira para o Desenvolvimentoda Indústria de Base.

A idéia básica que orienta a ação do grupoc encontrar uma definição para os novos proje-tos de fabricação de máquinas e equipamentosno Brasil de determinadas normas destinadas apadronizar o uso de tecnologia. Assim, umdeterminado produto, cuja fabricação não ne-cessite de importação de tecnologia, terá seuprocesso industrial controlado em várias esfe-ras governamentais, contando com o respaldodo setor empresarial nacional.

Quando for necessária a importação detecnologia, serão estudadas pelo Governo e osempresários as melhores condições para com-pra da tecnologia e a maneira de absorvê-la, demodo a impedir futuras importações.

Compras de ouro

Nos últimos dois anos, a Caixa EconômicaFederal já fez . compras de ouro bruto novolume físico de 20 toneladas, pelas quaispagou cerca de CrS 30 bilhões, segundo revela-ções de uma fonte da instituição ligada àcomercialização do produto. Apenas do garim-po de Sena Pelada, a CEF já comprou mais de9 toneladas de ouro fino (depurado).

Ontem, a Caixa iniciou compras de umnovo garimpo — Peixoto de Azevedo — próxi-mo à cidade de Alta Floresta (Mato Grosso),que se tem revelado uma região promissora,cuja produtividade média atinge até 6 quilospor mês. Em Serra Pelada, contudo, no dia 2de julho, foram extraídos 80 quilos de ouro.

Ao passar a operar no garimpo de Peixotode Azevedo, a Caixa amplia suas compras de.ouro, que já incluem nove municípios, a maio-ria no Estado do Pará, onde se localiza SerraPelada. Recentemente o Governo passou acomprar também de Porto Velho, Roraima eampliou as aquisições, no Rio de Janeiro,diretamente de pessoas jurídicas."Rombo" se amplia

O Governo da Itália está pressionando oVaticano para que assuma pelo menos parte daresponsabilidade pelo débito de 1 bilhão 400milhões de dólares do Banco Ambrosiano,cujo presidente, Roberto Calvi, foi achadomorto em Londres.

O banco do Vaticano, o Instituto paraObras Religiosas, assinara como avalista asletras emitidas pelo banco privado, mas recu-sou-se a resgatá-las quando foi solicitado.

Aparentemente, o Vaticano só concordaem responsabilizar-se pela quantia de 25 mi-Ihões de dólares, que deve diretamente aoBanco Andino, uma subsidiária do BancoAmbrosiano no Peru. O Vaticano tem 1,58%das ações do Ambrosiano, e agora o BancoCentral tenta apurar se esta participação émaior.

O presidente do banco do Vaticano, oArcebispo norte-americano D Paul Marcinkus,renunciou recentemente à diretoria do BancoAmbrosiano Internacional, com sede cm Nas-sau, um dos estabelecimentos responsáveispelo débito de 1 bilhão 400 milhões de dólares.

Internacionais

Cartão amarelo para o Secretário (Ministro)de Comércio norte-americano, Malcolm Bal-drige: os 15 mil 272 dólares (CrS 2 milhões 600mil) que gastou para redecorar seu escritórioforam considerados excessivos pelo inspetorgeral do Departamento.

Os EUA comunicaram às Nações Unidasque não participarão de nenhum projeto naárea energética que possa beneficiar os paísesdo bloco soviético.

A Imperial Oil, maior companhia petrolíferacanadense, cortou 500 empregos na área degerência superior. Está em cnse, depois queseus lucros caíram quase 60% no primeirotrimestre, por conta do mau desempenho daeconomia do Canadá e pela retração nas ven-das de óieo e gás.

O Brasil solicitou a Angola que aumente de9 mil para 10 mil barris/dia a quota de petróleoque vende ao país. Foi o que revelou, emLuanda, o Ministro angolano do Petróleo,Pedro van-Dunem.

Uma comparação entre o ranking dos 15maiores bancos privados em 1960 e 1981 mos-tra o avanço das instituições francesas e japo-nesas. Em 60, dos 15, nove eram americanos,três britânicos e três canadenses. No anopassado, havia quatro franceses, cinco japone-ses, apenas dois norte-americanos e dois brita-nicos, e um alemão.

No Econômico Botafogovocê entra com carro e tudo.

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(CONOMICORua Voluntários da Pátria. 138- RJ.

Mercado fixará taxa de desvalorização do pesoI CAIXAiceaouíc»- -. ...- ii co«o>ihc* ghjii|iBBHH33BMBBBBBHIB99SHi)iM»i HgSnra»l«aaMHMM»Bi^«aBi

BCOMUNICADO

SORTEIO DA LOTERIA FEDERALEM PEDREIRA-SP

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL informa que aextração da Loteria Federal n° 1.897, prevista parao dia 07.07.82, amanhã, será' realizada na cidade dePedreira-SP, no Largo da Matriz.

Quem poupa na Caixa está com mais.

BCIMETAL Siderurgia SA.Companhia Aberta

CIMETAL Florestas SA.

_AVi52_

A CIMETAL SIDERURGIA S.A.e a CIMETAL FLORESTASS A . smareMiConcordaiánaiem Belo Hori.-onle e Pirapora, respectivamente, comunicam aos credora* quirografários e aopublico em {j>*ral que. obedecidos os critérios legais e judicinis peitinentes. está efetuando opagamento da primeira parcelados respectivos débitos, ou seja 401» (quarenta por centol doscrWiios habilitados regularmente.Oi credorei iluvsrSo. a partir do dis 06/07/B2. no caso da CIMETAL SIDERURGIA SAíipartir do dia 09/07/82. no caio da CIMETAL FLORESTAS S.A.. dirigirem-*! aoi Cartónosde Falências e Concordatas de flelo Horizonte e Pirapora, respectivamente, para a obtençãodas autorizaçõe» para recebimento. O Banco Real S.A. efetuará os pagamentos através de tuaagéncta Praça Sete, Avenida Afonso Pena.726, em Belo Horizonte, e de sua agência emPirapora. situada na Praça Melo Viana, 80,mediante a apresentação das automações « «""documentação legal pertinente.

JoSo Lúcio de FreitasDiretor de Relações com o Mercado

J;'.,\ii/,^;t

PREFEITURADA CIDADEDO RIO DE JANEIRO

Secretaria Municipal de FazendaEDITAL

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Sf-íARF»

Buenos Aires — O Banco Centralargentino anunciou ao final da noite deontem o desdobramento do mercadocambial do país (como tinha sido adota-do no Governo Viola) com diferentescotações para o dólar comercial (aplica-do no comércio exterior) e o dólar finan-ceiro (aplicado no turismo, investimen-tos e outras operações). As novas cota-ções do peso náo foram anunciadas,mas fontes do Ministério da Economiainformaram que o dólar financeiro terásua cotação livit, ou seja, flutuará deacordo com o mercado.

Segundo as mesmas fontes, a novacotação do peso só será estabelecidahoje, quando reabrirem as casas decâmbio. Ontem, a Argentina teve umferiado cambial, bancário e na Bolsa deValores, para evitar especulações emtorno das mudanças na política econò-mica, cujas linhas gerais foram anuncia-das à noite pelo novo Ministro da Eco-nomia, José Maria Dagnino Pastore, emsua primeira mensagem à nação.

Nesta mensagem, o Ministro Pastoreconfirmou a desvalorização do peso emrelação ao dólar comercial, mas nãorevelou o percentual que, segundo fon-tes do Ministério da Economia, poderáser de até 80%. Operadores do mercadocambial de Buenos Aires confirmamessa expectativa, informando que, noparalelo, o dólar já está sendo cotado a28 mil pesos, contra os 15 mil 400 pesosdo câmbio oficial.

Estritos controlesFalando à noite em cadeia nacional

de rádio e televisão, o Ministro da Eco-nomia, além de anunciar a desvaloriza-ção do peo, prometeu controlar as im-portações e incentivar as exportações,além de estabelecer "estritos controles"no mercado financeiro. Convocou asempresas a estabelecerem com o Gover-no acordos de preços, a fim de controlarum pouco a inflação, advertindo quesomente as empresas que aceitarem es-ses acordos poderão se beneficiar dejuros mais baixos.

Por volta das 23h, começou umainesperada reunião da equipe econòmi-ca do novo Governo, presidida pelo Mi-nistro Pastore, e fontes oficiais disseramque o encontro se destinava a analisaralgumas medidas que ainda eram moti-vo de discussão interna. O diretor doBanco Central assegurava, por sua vez,que hoje não será feriado bancário, cam-bial e na Bolsa de Valores, a única

Rosental Calmon Alvesproibição era em relação a negociaçõescom papeis emitidos pelo Governo.

Situação graveDagnino Pastore dedicou quase a

metade do seu discurso a analisar asituação econômica do pais, classifican-do-a de "muito grave". Reconheceu quea economia argentina se encontra num"estado de destruição sem preceden-tes", que constitui uma verdadeira"emergência nacional".

Ao relacionar as prioridades a seremrespeitadas, citou em primeiro lugar areativação econômica, que será adota-da com o objetivo de "eliminar o desem-prego e aumentar a produção". Convo-cou as empresas nacionais e estrangei-ras a participar de uma "ofensiva deexportação", dizendo que serão estimu-ladas todas as exportações e "será ele-vado o valor do dólar comercial". Poroutro lado. afirmou que "só se importa-rá o indispensável", pois "o pais precisade divisas".

Revelou que serão reduzidas as ta-xas de juros para as dívidas empresa-riais, mas que somente poderão gozardo benefício as empresas que aceitaremo acordo de preços, com o qual o Gover-no espera conter a alta exagerada dosíndices inflacionários tos preços por ata-cado subiram 4,6% em março, 9,2% emmaio e 15% em junho, mesmo com,ocongelamento das tarifas de serviçospúblicos).

O Ministro disse que haverá um "sa-neamento empresarial", através da me-lhoria do estado financeiro das empre-sas, que poderão aliviar o seu passivo,mas não anunciou que medidas serãotomadas nesse sentido.

O novo Ministro anunciou que a Ar-gentina cumprirá todos os seus compro-missos no mercado financeiro interna-cional, e que se vai dirigir novamente aesse mercado para buscar novos em-préstimos, "especialmente a médio pra-zo". Explicou que náo deseja aumentaro valor real dos créditos, mas necessitamudar o atual perfil da divida externaargentina.

Por fim, anunciou uma reforma fi-nanceira, com o estabelecimento demaiores controles no mercado, mas pro-meteu que, "em março de 1984 (prazofixado para devolução do Poder a umGoverno eleito) o sistema livre já serámaior que o controlado". Asseguroutambém que haverá "o mais estrito con-trole da emissão monetária" e altera-ções no sistema de garantia de depó-sitos.

Brasil captamais comfim da guerra

Brasília — O ingresso de 1 bilhão 601milhões de dólares em empréstimos aopaís no mês passado significou umamelhoria no ritmo de sua captação ex-terna de 53% em relação a maio. Isso foiatribuído pelo diretor da área externado Banco Central, José Madeira Serra-no, aos sinais de recuperação do merca-do financeiro internacional após o fimda guerra das Falklands (Malvinas).

Serrano anunciou que o país captou,no primeiro semestre deste ano, 8 bi-lhões 723 milhões de dólares, frustrandoassim a expectativa de internar até ju-nho dois terços de suas necessidadestotais de empréstimos em moeda forte,estimadas no inicio do ano em 13,6bilhões de dólares. Esse descompasso émaior, à medida que uma fonte do Ban-co Central, ligada à política de capta-çáOj admite que tal meta já está supe-rada.

Crescem as necessidadesA favor dessa opinião colabora a

revisão que o próprio Governo já fez noresultado da balança comercial, para aqual se espera um superávit de apenas 1bilhão de dólares, pressionando, portan-to, por mais empréstimos para fechar obalanço de pagamentos. Previsões pes-simistas de técnicos do Banco falam em16 bilhões, porque consideram total-mente ultrapassada a hipótese de o paísgastar apenas 9,6 bilhões com o paga-mento de juros, como se antecipava emdezembro do ano passado.

Ontem, contudo, o Sr Serrano ratifi-cou a convicção de um superávit comer-ciai de 3 bilhões de dólares, argumen-tando que, de um déficit em 12 meses de4 bilhões de dólares em 1980, a balançacomercial fechou com saldo negativo de1 bilhão de dólares no início do anoseguinte e hoje mantém o superávit de 1bilhão alcançado no final do ano pas-sado.

O volume de recursos captado noprimeiro semestre de 1982 — 8,7 bilhões

é equivalente ao do mesmo períododo ano passado. O setor público, osempréstimos diretos e as operações fei-tas pela Resolução 63 e pela Lei 4.131lideraram o volume de ingressos, repre-sentando 76% do total.

Somados ao estoque de moedas quefoi obtido no passado para uso este ano

2,2 bilhões — o país tem 10,9 bilhõesde dólares disponíveis para fechar suascontas externas de 1982, mas reservará769,5 milhóes para exercícios futuros,reduzindo aquela disponibilidade para10,2 bilhões.

Ônus do açúcarrecairá sobreconsumidores

Brasília — A solução para os prejuí-zos resultantes das exportações deaçúcar pelo Brasil deverá ser um rateioentre o Governo, os produtores e osconsumidores, de acordo com informa-çáo do Ministro da Indústria e do Co-mércio, Camilo Pena, após uma reuniãode quase duas horas com o Ministro doPlanejamento, Delfim Neto. Isso vaiprovocar um aumento menor para osprodutores e maior para os consumido-res, segundo técnicos do MIC.

Os prejuízos acumulados pela gravo-sidade com as exportações de açúcar(preços pagos pelo produto inferioresaos custos de produção) situam-se entreCr$ 60 bilhões e Cr$ 100 bilhões. Segun-do Camilo Pena, até o fim desta semanasaem os novos preços do açúcar para oprodutor e para o consumidor. A pro-posta que o Ministério da Indústria e doComércio defende junto ao Mnistériodo Planejamento situa-se entre 22% e23% de aumento, após um pedido inicialde reajuste de 26%.

O esquema de rateio implicará trans-ferència de recursos do orçamento, no-vos aumentos a serem pagos aos produ-tores e seu repasse aos consumidores. OMinistro Camilo Pena disse esperar rea-ção nos preços do açúcar no mercadoexterno, mas os prejuízos vão continuaracumulando-se até o final do ano.

CaféEle confessou-se "perplexo" com a

falta de acordo entre países produtorese consumidores da Organização Inter-nacional do Café, em Londres, cujasnegociações terminaram no sábado.Após acerto entre produtores, quando oBrasil obteve dois terços de adesões àsua proposta sobre as quotas da OIC.Os Estados Unidos aliaram-se aos doismaiores produtores depois do Brasil(Colômbia e Indonésia) e derrotaram aproposta brasileira.

Camilo disse que os EUA usaram deum direito existente na constituição daOIC, que permite a um pais consumidorinterferir em decisões dos produtores.Até então, este direito não havia sidoutilizado no âmbito da OIC. Por instru-çáo do Ministro, o presidente do IBC,Octávio Rainho, manifestou-se "contraa posição dos EUA, de forma veemente,no encerramento da reunião".

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Rio de Janeiro — Terça-feira, 6 de julho de 1982

O amargo sabor da derrota^k__-"^ Barcelorlona/Fotos de Almtr Veiga¦J: ir,

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ÇJioío, am grito de gol engasgado — silêncio nas arquibancadas do estádio. O Brasil diz adeus à Copa

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Depois de ver sua equife começar mal a Copa, a torcida italiana fez a festa que parecia impossível

ESPORTES ? terça-feira, 6/7/83 COPA DO MUNDO JORNAL. DO BRASLL

Isidoro, revoltado e chorando, critiBarcelona/Alberto Ferreira

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fS^^c^i^d^Ssa brasileira, na saída de bola, permitiu que a Itália fizesse o 2o, pegando Valdir Peres desprevenido

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Até Pintinho põe culpa no treinador

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Aos gritos, Júniortenta o impossível

Para o meio-campo Carlos Al-berto Pintinho, atualmente joga-dor do Sevilha, a responsabilidademaior pela derrota do Brasil paraa Itália é de Telê Santana, masacha que também faltou, dentrode campo, jogadores capazes deorganizar o time depois de terchegado ao empate pela segundae explorar a vantagem que esteresultado lhe dava.

— Telè não conseguiu dar àSeleção Brasileira um padrão dejogo próprio. Na verdade, o que sevê é o futebol dos clubes com acamisa da Seleção, pois tem umpouco de Atlético Mineiro, umpouco de Flamengo e acaba seconfundindo. Telê não soubeorientar o time e permitiu quedepois dos 2.a_2 Le_andro^Júniorcontinuassem avançandõãõmes--mo tempo, em lugar de plantarum deles para evitar o contra-ataque italiano — comentou Pin-tinho.

Pintinho achou que apenas Zi-co jogou bem contra a Itália e queo meio-campo esteve muito mal:

— O meio-campo brasileironão marcava ninguém e os italia-nos souberam aproveitar essa fa-lha para envolver o nosso time. Adefesa também demonstrou umatotal falta de entrosamento e os

—gulb iudliauuis fbTaTÍI Cüiisequenciade erros inadmissíveis. Mas tudoisso ocorreu por falta de comando

do técnico e, dentro do campo,não havia quem orientasse oscompanheiros. Faltou um Gérson,um Carlos Alberto, para acalmaros outros e até mesmo chamar aatenção com autoridade.

Como um grande número detorcedores brasileiros, Pintinhosaiu do Estádio Sarriá após o jogomas ainda ficou por perto, comamigos, comentando a partida esem coragem de ir embora. Diziaestar arrasado com o resultado,porque não podia aceitar que aSeleção Brasileira tivesse perdidouma partida que lhe bastava em-patar:— Faltou inteligência à Sele-ção Brasileira para entender que oempate bastava nesta partida enão era preciso partir para cima

-dos-italianos^ Foi exatamente oque aconteceu. PÕderiamós ga-~nhar, mas sem afobação. Telè, en-tretanto, permitiu que Leandro eJúnior continuassem indo à frentee deixando espaço aberto para ositalianos contra-atacarem, já queo meio-campo não fazia cobertura.A Itália jogou sempre nas costasde Leandro e todo mundo viu isso,menos o Telè. Um dos lateraistinha que ficar plantado quando ooutro atacasse e os dois avança-vam o tempo todo.

Serginho não fez boa partida,mas na opinião aeTintinho ó ata-cante do São Paulo é o menosculpado na derrota do Brasil.

Acha que, se o jogador estava mal,foi mais um erro de Telè náo tê-losubstituído antes e não depois demetade do segundo tempo, pois aentrada de Paulo Isidoro ocorreutarde demais. Chocado com a der-rota, lamentava:

— A Seleção Brasileira é bemmelhor do que a da Itália indivi-dualmente e por isso a derrota éainda mais inaceitável. O que fal-tou foi um esquema tático à alturade um time que quer ganhar aCopa do Mundo, pois os jogadoresé que resolvem tudo na base dotalento individual. Isso foi sufi-ciente para vencer os argentinos,mas contra a Itália, num jogo de-cisivo, era preciso um esquemamelhor. Por isso, fomos elimina-dos de forma tão boba. O Brasilnão soube usar a vantagem do"Tegulamento-da-Gopa-doJMúnQíLPor isso, vamos todos voltar antesdo tempo, com uma grande decep-ção para todo mundo.

Pintinho resolveu voltar ontemmesmo para casa, já que naquelacidade será disputada uma dassemifinais e ele quer estar presen-te. Quanto saiu do Sarriá, o jogo jáhavia terminado há mais de umahora e o carnaval da torcida italia-na se deslocava para outros pon-tos da cidade. Como um torcedoranônimo, Pintinho partiu. Eramais um brasileiro triste em Bar-celona, procurando o caminho decasa.

Júnior mostrou maisuma vez por que é um joga-dor de fibra que nunca seentrega, nem mesmo nospiores momentos. Mesmoabalado com a derrota,ainda teve ânimo para reu-nir todos no vestiário etentar o impossível: moti-vá-los, em meio ao silêncioe decepção. Aos gritos, tra-tava de levantar o moraldos companheiros:

— Vamos levantar a ca-beca. pessoal. Perdemos,mas somoi os melhores emostramos isso no campo.O'resultado de hoje (on-tem) foi uma infelicidadeque náo estava prevista,mas todos devem estarcertos de que lutamos atéo fim com sacrifício. Nãopodemos nos abater. O ti-me merecia melhoi sorte emostrou que poderia ser o

campeão, e quem tiverisenção vai entender isto.

Na saída do vestiário,ainda com a cara marcadapela decepção da derrota,Júnior chegou a lembrar aCopa do Mundo de 1974:

Em 1974, todos consi-deravam o melhor time aHolanda e acabou ganhan-do a Alemanha. A mesmacoisa está acontecendoagora. Nosso time jogouum futebol moderno, ofen-sivo de alegria e acabousendo derrotado pelo fute-boi italiano.

Júnior encara a volta aoBrasil com tranqüilidade,embora sabendo que mui-ta coisa poderá ser dita:

O jogador já sabe.quando náo ganha, que vaiescutar determinadas coi-sas, muitas vezes injustas.

Presidente felicita timee recomenda ânimo forte

Em Madri, torcidao Brasilera para

Madri — O auditório doPalácio de Congressos eExposições, onde funcionao Centro de Imprensa, re-cebeu ontem um grandepúblico, na maioria com-posto de jornalistas. Todosqueriam ver, no telào. ojogo Brasil x Itália e a tor-cida era mais para a equi-pe brasileira. Poucos acre-ditavam numa vitória ita-liana

Os jornalistas italianos,nem mesmo depois do pri-meiro gol da Itália, de-monstravam tranqüilida-de e diziam que o Brasilera favorito. Os espanhóis,em bloco, torciam para aSeleção Brasileira e faziamcoro nas jogadas ofensivasdo time de Telè Santana.Para eles. a Seieçao Italia-na cairia diante da maiorcategoria do Brasil

Mas o tempo foi passan-do e a Seleção Italianasempre na frente do mar-cador. Por fim. o terceirogol da Itália e o apito finaldo árbitro. Os jornalistasitalianos, entáo. começa-ram a gritar "Itália, Itá-lia' A festa era, afinal, de-les. Os espanhóis, france-ses e os enviados de outrospaíses passaram a conso-lar os brasileiros.

Em Madri, toda a cidaderecebeu com grande sur-presa a derrota da SeleçãoBrasileira, que terminouontem a sua participaçãona Cop~ 2o Mundo. Hoje.provavelmente, os jornaisespanhóis sairão commanchetes referindo-se aeste surpreendente resul-tado

Brasília — "Ânimo forte.Outras Copas virão". Com es-sas palavras, o PresidenteJoão Figueiredo concluiu o te-legrama de 48 palavras envia-do ontem ao presidente daCBF, Giulitte Coutinho, apósa derrota da Seleção Brasileirapara a Itália, por 3 a 2, que aeliminou da Copa do Mundo.O texto foi divulgado pelo por-ta-voz do Palácio do Planalto,Carlos Átila, às 18 horas.

Em outro telegrama, dirigi-do ao técnico Telê Santana, oVice-Presidente da República,Aureliano Chaves, manifestoua ele e à Comissão Técnica e acada um dos jogadores o seuaplauso "pelo muito que reali-zaram louvando as nossas me:lhores tradições esportivas".Os Ministros Delfim Neto, doPlanejamento e Camilo Pen-na, da Indústria e do Comer-cio. se reuniram ontem, após ojogo. para discutir o novo au-mento do preço do açúcar parao consumidor

Sem comentáriosLogo após a partida entre

Brasil e Itália, o PresidenteJoão Figueiredo, segundo seusassessores, recolheu-se em seuaposentos na Granja do Torto,recusando-se a emitir qual-quer comentário sobre a elimi-nação do selecionado brasilei-ro. Só no final da tarde é que oporta-voz do planalto divul-gou. através da Empresa Bra-sileira de Notícias (EBN). seu' telegrama enviado ao presi-

dente da CBF, que é o seguin-te: "Transmita aos nossos jo-gadores e à Comissão Técnicaminha palavra de solidarieda-de e compreensão. Sei que to-dos fizeram o que podiam embusca da vitória. O insucessofrente ã Itália não lhes tira omérito da bqa campanha querealizaram. Animo forte. Ou-trás Copas virão."

Do outro lado de Brasília,na Avenida das Nações, a Em-baixada italiana vivia um cli-ma de extrema euforia por par-te dos funcionários, embora oEmbaixador Giuseppe Iacoan-geli e sua mulher, Maria Antó-nia, procurassem disfarçar seucontentamento, dizendo quelamentavam a eliminação doselecionado brasileiro, "muitosuperior, tecnicamente, àsquadra azzurra".

A eliminação do Brasilreduz o interesse pela Copaque fica com selecionadosmais fracos e sem criatividade.Agora, só vamos ver um fute-boi de competição, sentencioudiplomaticamente a Embaixa-triz Maria Antónia.

CalmanteOs poucos ministros de Es-

tado encontrados em casaapós a partida manifestaramas mais variadas opiniões so-bre a derrota do Brasil O Mi-nistro Rubem Ludwig. da Edu-cação, desabafou

Deu zebra. Todo o es-quema do Brasil falhou e te-nho que reconhecei que a Itá-

lia jogou melhor. Náo soube-mos sair da armadilha prepa-rada pela Seleção Italiana.

O Ministro Mário Andreaz-za. do Interior, tomou calman-te e bebeu muita água mineraldurante o jogo. Depois da par-tida, de bermudas, ele decidiucorrer pela Península dos Mi-nistros e foi até à casa do Pre-sidente da Caixa EconômicaFederal, Gil Macieira, distantedois quilômetros, com quem,segundo um assessor, "amar-gou a desclassificação".

O Chanceler Saraiva Guer-reiro consumiu avidamentedois maços de Continentalsem filtros. Ele viu o jogo sozi-nho, em sua casa, com seucachorro de estimação no colo.Mais complacente, o Ministroda Aeronáutica, BrigadeiroDélio Jardim de Mattos, assi-milou a desclassificação do se-lecionado brasileiro: "todomundo tem direito de ganhar,de ser campeão".

Já o Ministro da Marinha,Almirante Maximiniano daSilva Fonseca, lamentou a der-rota do Brasil, mas disse que otrabalho da Comissão Técnicafoi "digno da admiração de to-do o povo brasileiro. Estão deparabéns Giulitte Coutinho etoda a Comissão Técnica pelodesempenho nas terras espa-nholas"

Em Brasília, as ruas fica-ram vazias, os bares — a maio-ria — com as portas fechadas eo movimento de carros era mi-mmo

Antônio Maria Filho, iMárcio Tavares

e Marcos Penido ]Barcelona — De todos os joga-

dores, o que parecia mais abatido e •transtornado era Paulo Isidoro. In-:;dicado para o exame antidoping,com Paulo Sérgio. Conti e Antogno- ;|ni, ficou longo tempo naquela pe-quena sala do estádio sem conse- '.

guir urinar. Talvez a alegria dosjogadores italianos o incomodassee por isso resolveu desabafar. Com ¦a voz embargada e os olhos verme-lhos, declarou:

Sou um jogador bem com-portado, não sou de falar ou fazer ,críticas. Mas trago dentro do peitouma revolta muito grande. Não abri •minha boca até agora para não ¦tumultuar o ambiente da Seleção. ¦Mas não agüento mais e tenho que ;dizer que não me conformo e nuncame conformarei com o meu afasta- ,mento do time. Até hoje não enten- •di por que o treinador me manteve ¦como titular durante dois anos e aocomeçar a Copa me tirou.

E continuou com o desabafo: ;'Só encontro uma explicação. ,Deve ter sido a vinda dos dois joga- \dores estrangeiros e quem saiu pre- :judicado fui eu. Com dois centro- javantes na equipe também sentiu-;'se na obrigação de manter um deles,;mesmo sabendo que o time jogava !mais ajustado comigo. ¦

A poucos metros dele, Antog- \noni e Conti se abraçavam a todo :instante e nem pareciam irritados •por demorarem a sentir vontade de turinar. Paulo Isidoro, no entanto, tcontinuava amargurado e nem,Paulo Sérgio, que ficou lá mesmo ,depois de colher o material paraexame, exclusivamente para acom- :panhá-lo, conseguia confortá-lo.

Nesta história toda eu fui o '

grande prejudicado e, o que é o ;pior, o Brasil perdeu a Copa. Só -,espero que me entendam e acho.que tenho o direito de desabafar.','Esta coisa está dentro de mim há ;muito tempo e infelizmente tive.'que colocá-la para fora num dia de 'derrota, de grande tristeza para to-;dos nós, brasileiros. Eu desabafaria ,•da mesma forma se o Brasil con-;.quistasse o título. Me considerei j>injustiçado e não falo isso apenas;'porque perdemos.

ii

Edinho acha quemerecia chance j.

Depois da derrota, num am- 'fbiente de absoluta tristeza, o za- '••

gueiro Edinho, ao lado da mulher, 1Elisa, comentava, num dos cantos [,do Estádio Sairia, que muitas vezes '>

tinha alertado em relação aos erros ::do time na defesa. No entanto, con-;fessou que foi repreendido pela Co-;'missão Técnica e dirigentes, prefe- \rindo então deixar de fazer comen-;.tários em relação à atuação de Lui- j,sixrhor E um absurdo a defesa da , ,Seleção Brasileira levar três gols ¦numa partida só. Cansei de dizer '

que alguma coisa estava errada, ¦]mas me chamaram a atenção e pa- :¦rei de falar. Agora ficou provado ,que tinha razão ao falar. j1

Edinho, que só teve oportuni- j.dade de jogar poucos minutos de 'uma partida na Copa, não escondiasua decepção: ;|

Se for para ser convocado eficar na reserva prefiro nem sem ,chamado. Acha- que tenho mais fu- ¦tebol que alguns jogadores e nãovou me conformar mais em ficar nobanco. Para mim é uma situaçãomuito ruim, porque sei que posso \jogar neste time e acabo de fora.

Ele não gostou da Seleção Bra-sileira no jogo de ontem:

Acho que faltou tudo na Se- •leção. Garra, Vontade de vencer, ;Fibra e motivação ao time. Não seio que aconteceu, mas é duro ficar \de fora vendo isto acontecer. Nãogosto de ficar de fora e ainda maisnuma situação destas. É horrível •criticar e falar estas coisas, mas é oque sinto.

Edinho não ficou no banco de \reservas ontem. Era uma das prin- ;,cipais peças do banco por sua ver-satilidade, jogando tanto de zaguei-,'ro como lateral e de protetor da_defesa, mas uma contusão, até en-tão desconhecida, o afastou da su- ,plência. Chegou a correr a notíciade que Edinho tinha sido afastado ,,do banco porque já estava negocia-do ao futebol italiano e esta seria ¦uma forma de protegê-lo de qual- iquer uma interpretação, caso en-trasse e falhasse:

Não existe nada disso. Em,futebol, principalmente numa Copaydo Mundo, isso não existe. Náo fi-fquei no banco porque estive comruma dor na coxa, pois fui atingido*num dos treinos. A contusão não f0£divulgada porque todos estavam^,mais preocupados com a contusão^do Zico. A minha era uma simplesrpancada e não era grave. Por isso?ninguém soube dela antes. y

Terminada a Copa, Edinho ago£ra tem suas atenções voltadas pararo futebol italiano %

Vou voltar ao Rio, esperar*que meu contrato termine com *Fluminense e a Udinese pague osj500 mil dólares (preço do passe)jrAcredito que meu ciclo no Flumi-_nense está treminando. Foram 12Sanos de dedicação, de coisas boas e>ruins, e acho que chegou a hora desir. Foram anos de luta, vitórias e*poucas derrotas. Vou me mudar?para enfrentai um desafio que voúrvencer ¦&

JORNAL DO BRASIL COPA DO MUNDO terça-feira. 6/7/83 ? ESPORTES ? 3Barcelona/Alberto Ferreira

Pele

Fantasiasrasgadas

BARCELONA

— Las Ram-blas, a mais famosa rua tu-ristica de Barcelona, e du-

rante uma semana ponto de encon-, tro de ansiosos torcedores brasilei-

ros, estava pouco alegre ontem ànoite, pelo menos em uma de suas' calçadas.

Estava lá a inevitável batida dotamborim brasileiro, é verdade.Apesar de tudo, o show "deve conti-nuar. Mas tudo soava muito como

. uma marcha fúnebre após a morte- de nossas fantasias na Copa doMundo.

Os italianos estavam em êxtase,e com muita razão. O dia foi deles,a longa noite foi deles e — quemsabe? — talvez a Copa tambémvenha a ser deles. Vamos ver.

Embora eu não esteja com osentimento suicida que se apossoude alguns torcedores após a derrotapara o Uruguai, naquela final de 50,no Rio, eu estou, como todos os

í patriotas leais, triste pelo Brasilhoje. e ainda chorando um pouco.

Depois de dar aos italianos um¦ merecido crédito pela sua vitória,

porque acredito que eles foram otime superior na partida, procurareiapresentar alguns fatos úteis a uma

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sindicância sobre o "grande" timeque parou de respirar quando asexigências do jogo se tornaram ex-cessivas para ele.

E RIMEIRO, quero lembrarque incluí o Brasil entre os-metts—quatro—fever-Hosy-

apontando a ele e à AlemanhaOcidental para fazerem a final emMadri, no próximo domingo.

Então, depois de ver os brasilei-ros contra a União Soviética e con-tra a Escócia, na primeira fase,apontei-os como o time melhor or-ganizado que tinha visto na compe-tição até aquele momento, fosse aovivo ou pela tela da televisão.

Mas ali parei, cautelosamente.Não compartilhei do selvagem oti-mismo daqueles que beijavam ochão pisado pelos jogadores brasi-leiros; daqueles que se tornavampoéticos toda a vez que um jogadorbrasileiro chutava a bola, qualquerque fosse o modo como ele a chu-tasse; ou daqueles que colocavam aequipe no topo do Olimpo e nãoapenas a apontavam como a inevi-tável campeã da Copa da Espanha,mas também asseguravam que setratava de uma equipe superior àsde 58, 62 e 70.

Como poderia ser? Eu pergun-tava. Eles não jogaram juntos osuficiente.

A relativa inexperiência do timeficou tragicamente exposta contra a

Itália, que possuía muito maisknow-how no calor intenso desteinesquecível conflito.

Você poderia detectar uma inse-gurança entre os brasileiros logo nocomeço deste teste vital, quase capade nervosismo visível pela freqüên-cia dos passes imprecisos tanto an-tes quanto depois do chute de Só-crates que igualou o primeiro dostrês gols de Rossi.

Sim, dos brasileiros nunca seespera que transformem passes sim-pies em maus e difíceis passes, espe-cialmente quando partem de ho-mens como o próprio Sócrates e deJúnior, por exemplo.

Os passes errados também acon-teceram porque os persistentes ita-lianos continuamente desequilibra-vam o estilo relaxado dos brasilei-ros, e os desconcertavam. Passeserrados, porque eles não tiveram acalma e o timing majestoso quehaviam exibido com tanta facilidadecontra times que pareciam ter medodeles ou de sua reputação.

Zico esforçou-se para jogar con-tra os italianos, como Maradonatinha feito também, contra Gentile,mas desta vez não se ouvirá a recla-mação contra faltas cínicas empre-gadas pelo adversário para fazer oseu serviço.

Éder dificilmente poderia serchamado de um especialista em co-brancas de faltas neste jogo dedesencantamento.

¦ ¦ ¦

TATICAMENTE,

o Brasilerrou com 2 a 2 no placar,quando, sabendo que um

empate era suficiente e com apenas20 minutos a mais de jogo, poderiater sido perdoado por jogar maisconservadoramente. Não defensi-vãmente, mas protegendo sua con-quista, que era virtualmente umlugar nas semifinais, naquele mo-mento.

Isso teria sido correto a partir domomento em que Rossi, o endia-brado e heróico goleador, perdeu asua melhor chance de marcar napartida, e Falcão, em resposta,igualou tudo em 2 a 2.

Naquele ponto, o Brasil poderiater-se fechado mais e convidado ositalianos a saírem atrás do gol de

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Falcão (D) sai triste com Cerezo. "Tudo soava como uma marcha fúnebre, após a morte de nossas fantasias" (Pele)

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que necessitavam para se classiti-car. O técnico Enzo Bearzot con-cordou comigo em uma entrevistapara a televisão, após a partida.

Mas, ao contrário, o Brasil jo-gou frouxamente, sem disciplina,sem liderança, e foi Rossi quemmarcou novamente.

Nos congratulemos com Rossipela maravilhosa volta após doisanos de ausência por causa de umasuspensão; admiremos Zoff pelasua calma nos momentos mais difí-ceis quando o Brasil aplicou algumapressão, mesmo que uma descon-trolada pressão.

E, finalmente, lamentemos adespedida dos brasileiros, porqueeles representam muito para os ro-mânticos no futebol. Os românticosque têm de sofrer o tédio de algunssuper-esquematizados sistemas queeu também tive que aturar na Espa-nha. Se ao menos os românticosnão se superestimassem e insistis-sem em esperar por milagres detimes que ainda não estão prontospara realizá-los...

(Depoimento a Steve Richards)

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ESPORTES ? terça-feira, 8/7/82 COPA DO MUNDO JORNAL DO BRASIL

decepçãoFalcão criticaerro no ritmo

da torcida que animou a Espanha

O maior erro do Brasilfoi aceitar o ritmo de jogoque interessava à Itália.Essa foi a conclusão deFalcão. O jogador disseque a marcação já era es-perada por todos, já havianas instruções de Telê acerteza de que o Brasil so-freria marcação cerrada nomeio-campo, mas nadaconseguiu fazer com que aSeleção Brasileira chegas-se ao empate:

— Nosso grande proble-ma foi que não assentamoso jogo quando devíamos.Fizemos dois gols, seria-mos classificados com umempate, mas acabamospartindo para a frente.Aceitamos o ritmo de cor-reria que interessava à Itá-lia e isso facilitou as coisaspara eles, hábeis no jogode contra-ataque. Tudo is-so estava previsto, tudo is-so tinha sido comentadopor nós e pelo Telè no ves-tiário. Mas no fim deu tudoerrado.

Falcão também achaque foi uma grande injus-tiça:

Fizemos tudo certo,um trabalho de meses eanos, nos preparamos paramostrar na Espanha umfutebol digno de represen-tante da melhor escolabrasileira e agora estamosfora das finais eliminadospor um estilo de marcação.Chegamos a um ponto má-ximo de elogios antes desermos desclassificados.Éramos os favoritos eapontados pela imprensamundial como mais fortescandidatos ao título e nãopassamos da segunda fase.Acho que nos faltou inclu-sive sorte.' O jogador nâo quis falardo futuro:

Estou com 28 anos,não quero nem pensar emmais nada por enquanto.Quero me livrar dessa de-cepção e pensar no Roma.Em outro Mundial só mes-mo mais tarde. Mas acredi-to que este foi o último.

C onfr ater niz açãona Caravana JB

Assim como a maioriados torcedores que estive-ram no Estádio Sarriá ven-do o Brasil perder para aItália, os integrantes daCaravana do JORNAL DOBRASIL, em sua maioria,também culpam os errosna marcação e a presençade Serginho no ataque pe-Ia má apresentação daequipe.

No entanto, o ambienteno Federico C acabou sen-do de muita confraterniza-ção porque quase todos ostripulantes do navio sãoitalianos e acabaram ho-menageados pelos torce-dores brasileiros, mesmoaborrecidos com a derrota.

Um dos passageiros, Jo-sé Conrado, resolveu es-quecer a derrota do Brasile passar a noite bebendochampagne com seus ami-gos porque ganhou o "bo-Io" do gol de Sócrates, re-cebendo 500 dólares e aobrigação era gastar o di-nheiro no bar.

Quase todos os integran-tes da caravana achavamque o time estava absolutopara ser campeão e justa-mente foi isso que deixoutodos decepcionados. Nãohavia uma revolta peladerrota, mas um protestocontra os jogadores que ti-nham tudo para seremcampeões e, no entanto,entraram em campo comexcesso de confiança eacabaram derrotados.

Paulo Braame disse queestava atrás do gol e viu oValdir Peres nervoso, que-rendo saber a todo instan-te quantos minutos falta-vam para a partida acabar.

— Posso dizer com cer-teza que aquele gol anula-do da Itália foi legal. Nãohouve nenhuma infração.O juiz errou e acabou nosajudando e nem assim con-seguimos vencer os italia-nos. A defesa estava fanta-siando muito. Os jogado-res davam sempre um to-que a mais. Acho que oLeandro nâo jogou o quejoga no Flamengo, meu ti-me. Também o Júnior er-rou em querer ficar na fren-te. Felizmente, o Zico este-ve sensacional e, se todosmostrassem sua disposi-ção, jamais o time sairia decampo derrotado. O quelamento mesmo é que mi-nha mulher devia chegarna quinta-feira para ficaraté o fim da Copa e nem seio que vou resolver agora.Se não der tempo de man-dar ela ficar no Brasil ojeito é quando ela chegarlevá-la para passear emParis até a volta do navioao Brasil no dia 11 — dissePaulo Brame. .

Para Jorge Perligeiro, o

time do Brasil jogou "desalto alto". Os jogadoresnão mostraram uma serie-dade de decisão, à exceçãode dois ou três.

Um time que precisachegar a uma outra fase epode se beneficiar pelo em-pate se perde indo de qual-quer jeito para o ataque.Não adianta querer justifl-car a derrota, mas o certo éque tínhamos a equipe pa-ra chegar à final e somentepor erros primários como ode deixar a defesa abertapara os italianos é que saí-mos mais cedo.

O ambiente era de tran-qüilidade no Federico C.Os mais exaltados falavamapenas dos erros de algunsjogadores. Aloísio Brasas-temir, Américo Carlos eHarry Massis Júnior nemqueriam acreditar que umtime forte como o Brasilpoderia sair da Copa elimi-nado pela Itália.

Quero receber um ta-pa na cara para ver se éverdade — disse" HarryMassis. Nem quero acredi-tar. Um time como o nosso,que vinha dando exibi-ções, de repente perderfeio assim para a Itália,Nâo dá para entender.

O que deixava Harrymais revoltado eram os er-ros táticos do Brasil ao dei-xar um espaço grande pa-ra a Itália contra-atacar.

Na opinião de NecesioGomes Neto, advogado emNiterói mas que nasceu emLeopoldina, Minas Gerais,o maior erro do Brasil foi ode não ter a mesma tran-qüilidade de outras par-tidas.

A equipe estava bemorganizada no meio-campo, trabalhava bem e agente já se consideravacampeão do mundo pornão ver nenhum adversa-rio capaz de nos derrotar.Mas desde que vi o Flumi-nense perder para um timeda Colômbia, no Maraca-nã, quando se esperavauma goleada para ele seclassificar para a Taça Li-bertadores, nunca maisacreditei em jogo ganho devéspera. Por isso fui preo-cupado para o estádio,mas logo vi que com a de-fesa errando na marcaçãodificilmente haveria umjeito de ganhar dos ita-lianos.

O mesmo acha o baianoRaimundo dos Santos, tor-cedor do Bahia, que é umamante do futebol e veio àCopa para assistir a bonsjogos e torcer para oBrasil.

Só que agora nâo pos-so mais torcer pela minhaSeleção e isso deixa a gen-te meio perdido.

Roma vai à ruapara festejar

Roma — Dezenas de mi-lhares de torcedores saí-ram às ruas de Roma parafestejar a vitória sobre oBrasil. O trânsito ficoucongestionado e. aos gritosde Itália. Itália, muitos jo-vens organizaram cortejode automóveis e motoci-cletas. carregando a ban-deira nacional e vestindoas camisas azuis. Nas ca-misas, pintaram o nomeRossi, em vermelho, emhomenagem ao herói dapartida— Disparem, disparem— incentivava à distanciaos jogadores assistindo aojogo pela TV o PresidenteSandro Pertmi. de 85 anos.em visita oficial a Pans. —

E uma grande felicidadeeliminarmos uma equipetao boa como a do Brasil —

dizia, depois da vitória.Em Roma, o Primeiro-Ministro Giovanni Spado-lini. copo de champanhana mão, comparou: "Foi amelhor notícia que tive-mos desde que o GeneralDozier foi resgatado dasmãos do comando terroris-ta em Pádua. em janeiro".

Em todas as grandes ei-dades houve festejos. EmPalermo. na Sicília, os bar-cos fizeram soar as sirenes,e nos bares do Centro abebida era grátis. Náo fal-tou o enterro da SeleçãoBrasileira em caixões im-provisados. enquanto osacompanhantes do velóriocarregavam cartazes comos retratos de Paolo Rossie Pele — este riscado e coma legenda: 'o ex-Rei do Fu-tebol"

O renascimento do "Enfim, Paolo Rossi,

de quem tanto os italia-nos esperavam, voltoua ser Bambino D'Oro.Com os três gols quemarcou ontem e a atua-ção destacada (foi o me-lhor do jogo, junto comZoff), quem mais vibra éo técnico Enzo Bearzot,que jamais deixou deacreditar que Rossi se-ria a única pessoa capazde curar o futebol italia-no de um mal endêmi-co: a falta de gols. Estáai o resultado.

Se não fosse a peregri-nação de Bearzot, Pao-Io Rossi, 25 anos, 25 jo-gos na Seleção e tam-bém chamado de Fac-cia D'angelo (Cara deAnjo) por sua (falsa),aparência de fragilida-de, possivelmente nãoestaria nesta Copa, tor-nando-se o principalresponsável pela classi-ficação da Itália. Bear-zot conseguiu sensibili-zar a justiça desportivaitaliana a reduzir detrês para dois anos apunição imposta aoBambino, acusado deenvolvimento em "ar-ranjos" de resultadosde jogos do Campeo-nato:

— Alguém pode acre-ditar que iria eu venderum jogo e minha honrapor dois míseros mi-lhões de liras (cerca deCr$ 300 mil) — contestaRossi, que de fato nãodependeria muito dessaimportância, pois é umdos mais bem pagos jo-gadores da Itália. O Ju-ventus o contratou apeso de ouro aindaquando ele cumpria apunição.

Reduzida, a pena ter-minou em abril último ea Itália então voltou aacreditar que estavapróximo o fim do mal.Mas, sem ritmo, porcausa dos dois anos quepassou sem jogar, Rossinão fez muito nos trêsprimeiros jogos da Co-pa. Chegou inclusive aser substituído em umdeles. A partir da se-gunda fase, porém, con-tra a Argentina, já co-meçou a reencontrar-se.E com ele se reencon-trou a força do futebolitaliano, que até entãosobrevivia graças a suarígida esquematizaçãodefensiva.

— Para mim, é umaenorme recompensa,uma maravilha mesmo.Sempre confiei em Ros-si e ele não me decep-cionou — extravasou otécnico Bearzot.

Bambino B'Oro"Barcelona/UPI

Rossi, a fragilidade apenas aparente

Barcelona/Almir Veiga

Sem entender o que riram, os torcedores brasileiros choraram a derrota da Seleção

A torcida brasileira, que vinha fazendo um-carnaval diariamente nos estádios e nas ruas,- •ficou decepcionada com a derrota para a Itália"e a eliminação da equipe. Não houve desespero-•Apenas alguns torcedores não resistiram no fimda partida e choravam ainda no Estádio Sarriá.-

O certo é que a torcida brasileira nem»,mesmo durante o jogo mostrou alguma empol*;-gação. Somente nos momentos de gol é que se» ¦entusiasmava. Enquanto isso os italianos cart--'tavam e gritavam do princípio ao fim. Quandoa partida terminou, alguns brasileiros chora-vam e a maioria caminhava pelas ruas comsuas bandeiras enrroladas, em silêncio, fugindo.da algazarra italiana, escondendo-se pelos can- ¦•tos da rua, procurando logo o caminho maisrápido para ir para longe do estádio.

Amor pelo futebolCerca de 20 torcedores não tiveram ânimo

de sair das arquibancadas. Alguns ficaram sen->tados, outros se recostavam nos degraus e um"'deles, como o fazendeiro Mario dei Bianco, dacidade de Franca, São Paulo, se apoiou ná'Jgrade para ficar chorando, olhando para ó,'campo que já estava vazio. -~

— Comprei minha passagem e os ingressose vim sozinho. Tinha certeza de que o Brasilseria campeão. Tive nesses últimos 20 dias osmomentos mais felizes de minha vida. Cada diade jogo do Brasil era uma alegria indescritível.Cheguei a entrar em rodas de samba e dançarcomo se fosse um passista de escola de samba.Tudo por estar envolvido no ambiente da Copa.,Para mim tudo seria igual até o dia da decisão.--Sonhava chegar a Madri e ver o Brasil com ò'~título e continuar festejando até chegar erp.~"casa. Sou torcedor do Flamengo, apesar de nãoser do Rio. Adoro o futebol e para mim náo,,,existe nada igual. Por isso estava me realizando-aqui na Espanha e acreditava que voltaria- •campeão mesmo. Agora, quando tudo poderia"ser alegria, estou até sem coragem para voltarao hotel. Não sei o que fazer, ir embora paraonde? O que adianta sair daqui? Antes euentrava no samba e só mais tarde pensava em ir.dormir. Agora, se pudesse, sairia do estádio' •direto para apanhar o avião e voltava correndopara Franca. ',*'„'

O fazendeiro Mario dei Bianco falava echorava. Com 52 anos de idade estava na Copa"mais como recreação, pois tem uma atividade,,constante em sua fazenda e era na Espanha quevinha descansando dos problemas de trabalho.Por isso não se conformava com a derrota doirBrasil. Chorava e dizia que era um dia minto'.",;triste. fUi

— Nosso time ê o mais forte do Mundial&'.',acabou eliminado por náo ter condições de.defender um empate. Os jogadores deviam jo««gar com mais garra.

av&>

Festa italianaVários grupos de torcedores, que normal-

mente se reuniam na entrada do estádio parasaírem juntos pela Avenida Sarriá atrás dabatidas de ritmo das diversas baterias, inclusi-ve da Caravana JORNAL DO BRASIL, desta/.,vez saiu pelas pequenas ruas ao lado do está-dio. O caminho principal estava ocupado pelositalianos, que dançavam e cantavam numafesta quase tão grande quanto as que os brasi-leiros faziam anteriormente. "r"

As baterias dos brasileiros não tocavamnenhum samba. Todas estavam em baixo do;braço de seus ritmistas, alguns chegavam aguardar os instrumentos em baixo da camisa,como tamborim, frigideira, a fim de que nin-.guém pedisse para eles tocarem.

Sobre o jogo, a opinião geral era a de que',ql!time do Brasil tinha falhado na marcação e queos italianos encontraram muita facilidade paxa.ifazer os três gols.

Foram mais falhas nossas do que virtu- •de deles — dizia Jorge de Sousa, mineiro de SãoJoão Del Rei, que estava com a camisa amarelatoda molhada de cerveja. :./„

Estava com a cabeça quente. Compreiduas latas de cerveja bem gelada e joguei na.,cabeça. Hoje não quero beber. Não tenho vom-tade. Acho que a cervejinha só tem sabor-quando é dia de comemoração. Este negócio d'é "beber para esquecer não é comigo. Se pudesse" _me trancava no quarto e só saía na hora dêvoltar para o Brasil. Os que não são brasileirosvão querer me perguntar o motivo da elimina-ção do Brasil e confesso que não sei responder.Será que foi pelos erros do Valdir? Será que foipelos avanços do Leandro e do Júnior, qüéVdeixaram a defesa aberta indo para o ataque?-Só sei que, de fato, o time nâo conseguiu repetir,,as últimas atuações e desse jeito não se ganhaCopa do Mundo. •¦<->»

Norival Mello, mais conhecido como Buda,quase arranja uma briga na porta do estádio.-Ele é de São Paulo, jogou no Juventus e estava ;interessado em comprar algumas lembranças 'da Copa do Mundo. Pagou com uma nota de.cinco mil pesetas umas bandeiras e recebeu otroco de mil pesetas. Reclamou os quatro quefaltavam e o vendedor não quis aceitar. Nomeio da confusão, chegou a polícia e ele disseque, além de o Brasil perder, não podia ficàü"sem quatro mil pesetas que faltavam no troca ;No meio da confusão, os três policiais manda-,,,ram o vendedor puxar o seu dinheiro do bolso,e, lá no meio das notas, estava a de cinco milpesetas. Norival quis agredir o vendedor e qua-"se foi preso. Só foi embora quando recebeu ò;troco certo.

Desolação ^

Em pouco tempo, a torcida brasileira foideixando a área do Estádio Sarriá. Não havia;mais ônibus nem carros para transportá-los.Ontem, os brasileiros estavam silenciosos.e .meio envergonhados. Todos acusavam o exibi-1'cionismo de alguns jogadores como Júnior-e--Leandro, as falhas de Valdir Peres, os erros.,constantes de Luisinho e Cerezo e o péssimofutebol de Serginho. No entanto, uma das maio" -res decepções da torcida tinha sido a fracaapresentação de Éder, em quem eles tantoconfiavam para conquistar a vitória.

Agora só dá mesmo vontade de chorar-.-^Vamos embora daqui porque vim à Espanhapara sorrir. Nâo estou preparado para umatristeza como esta. Vim agora, para assistir àsegunda fase. Acreditava numa grande alegrt»de acordo com o que havia visto nos jornais enas televisões em outras partidas. Chego aquie"acabo vendo uma equipe sem disposição e umarua apenas cheia de italianos — dizia chorandoPaulo da Costa, um mulato claro, que vive em,.,Nilopolis, trabalhando como vendedor.

JORNAL DO BRASIL COPA DO MUNDO

I tCLllCLr

tem problemasEloir Maciel e Araújo Netto

Barcelona — Em meio à .alegria dovestiário italiano, a preocupação de EnZQBearzot: ele não sabe se poderá contarcdm Tardeli e Colovatti na partida deSta-feira, contra a Polônia. Os dois secXundiram durante a partida e começa-?am imediatamente o tratamento. A situa-ciados dois só será definida na revisãomédica que vai ser feita hoje Gentilerecebeu o segundo cartão amarelo e naojogara..^ Marini e Bergomi serãomantidos. O técnico achou que os doisrSeram bem, mesmo tendo entrado coma.partida em andamento e com a obriga-Çà° AecSusão de Colovatti, ainda no pri-meiro tempo, foi na perna direita em razãod? uma pancada forte. Ele tentou cont -nuar jogando, mas náo conseguiu. Substi-tuído, começou logo tratamento com apli-cação de gelo, para evitar que o localin.cli3.sS6

~ Tardeli torceu o joelho esquerdo e pro-tegeu o local com bandagens. Os jogadoresque não treinaram farão um bate-bola. Osdemais irão ao campo de treinamento, doGava, sem obrigação de treinar.

Bearzot explorou osL espaços, outra vez

Enzo Bearzot, selecionador italiano, maisurfla vez na condição de estrategista de umaeránde vitória, chegou sem voz à sala de confe-réncias do Estádio Sarriá. O prolongado e res-peitoso aplauso que uma centena de Jornalistas-todos de pé — tinham dado a Tele Santanaapenas terminara. Bearzot, que esperara pa-ciente pela sua vez de falar, cruzou com seucolega brasileiro, cumprimentando-o rápida-

Depois de acertar o microfone, para suprirsua deficiência de voz, Bearzot explicou asrazoes da vitória italiana. Começou por repetirque a primeira fase da campanha de seu time -em Víko — não foi absolutamente negativa.Contra a Polônia e Camarões faltaram apenas Ios gols, já que a Itália, por pura irueucidade gnáo tinha sabido aproveitar as oportunidadesque criara para vencer bem. I

Como e quando sentiu que podia vencer 1Brasil''' — No momento do primeiro empate, do 1 x1 quando, talvez por presunção, o Brasil deci- |diu forçar a vitória, sem mudar de marcha, sem %ter o mínimo de cautela. O Brasil soltou-se jainda mais, foi todo à frente. Cometeu contra a ;Itália o erro que a Argentina cometera quandoenfrentara o time brasileiro. Isto e, deu muitoespaço, principalmente para o jogo de contra-ataque a que estamos habituados e semprefazemos bem. Depois dos 2 x 1, estivemos,inclusive, para liquidar a partida, com mais umgol de Paolo Rossi, respondeu Bearzot.

"O que teria sido determinante para a vitó-ria italiana? Somente a grande força moral deseus jogadores?— Tanto quanto a força moral, a boa con-diçào da equipe.

Campo pequenoUm jornalista português quis saber se o

fato de o campo do Sarriá ser menor do que osoutros (tem as medidas mínimas consentidaspelo regulamento do jogo) não facilitará o jogodefensivo que a Itália pratica.

Contrariando-o, Bearzot respondeu::;,' — Não me parece. Num campo de maiores

dimensões, nós sempre desfrutamos de espaçosmaiores para o jogo de contra-ataque que tam-bém fazemos, a partir da nossa boa defesa.

Sobre o futuro que poderá ter a SeleçãoItaliana depois de uma vitória tão importantecomo a de ontem, Enzo Bearzot prefenu conti-nuar pecando por excesso de moderação erealismo. Disse:

— Esse futuro depende muito do time quepuder mandar a campo contra a Polônia. Nestemomento, as perspectivas não sao nada anima-doras. Temos várias baixas: Colovatti, Tardem,Scirea e até o goleiro Zoff saíram de campo emmás condições. Colovatti e Tardelli tiveramque ser substituídos. Além do mais, Gentilerecebeu ontem o seu segundo cartão amarelo, epor isso está desqualificado para o jogo contraa Polônia". ¦ . „.,.Mas a Polônia também nao devera contarcom Boniek, que tem dois cartões amarelos.

Penso que a Polônia não se reduz aBórúek. Não é somente esse bom jogador. Te-nho certeza de que será, em qualquer caso, umadversário muito difícil, que contra nos faráuma partida muito dura.

Por que Paolo Rossi não mostrou o quevale antes, só explodiu contra o Brasil?

Futebol é assim mesmo. Há partidas quepõem em evidência um jogador. A próximapode tocar a outro. Importante é poder semprecontar com um bom número de jogadores,concluiu Bearzot.

Espírito e matéria

Com a proibição de qualquer pronuncia-mento dos jogadores, cujo representante, ogoleiro Zoff, é o único que pode falar, o presi-dente da Federação Italiana de Futebol Frede-rico Sordülo, aproveitou a oportunidade e fezvárias declarações sobre a vitona da Itália,mostrando seu contentamento com a classifica-çáo. Para ele "o espirito vence a matéria , eestava explicada a vitória sobre o Brasil." — A Itália hoje foi um time que soubemanter a temperatura do jogo ao seu inteirodispor. Teve personalidade para fazer um gol,sair em busca do segundo e garantir a vitória,após o empate de 2 a 2. Foi um time que soubeenfrentar o Brasil. Olhando-o de cara. Fomospara o campo de jogo sabendo que poderíamosvencer o Brasil e acabamos conseguindo o quequeriamos: a classificação. A^nn

O principal motivo da alegria de FredericoSordülo além evidentemente da classificaçãopara a semifinal, foi o excelente futebol que aItália apresentou. Para ele. o time provou quetem uma recuperação fantástica e não se inti-mida com o toque de bola de quem quer que

— Contra a Argentina fizemos um tipo dejogo taxado de antifutebol. Mas contra o Bra-sil acredito que a Itália provou que e umaesquadra de muita recuperação e teve um com-nottamento ótimo dentro de campo, dispu-tando as bolas com lealdade e segurança, exa-támente como faz o adversário. O Brasil permi-üu que a Itália jogasse e nos acabamos vencen-do de uma forma indiscutível. Ganhamos natécnica e no futeDol.

para jogo com f%jf *» Barcelona/Ari Gomes -——

¦¦¦'¦¦:•¦'¦¦ '¦ ¦

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terça-feira, 6/7 83 n ESPORTES -n 5

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mmf:'-ifWiGentile (E) marcou Zico em cima, rasgou sua camisa, levou dribles, mas acha que, no fim, ganhou

Gentile acredita que venceu Zico. .. ,., «,^uí,ninn how. melhor é aue conseguimos venc<

"Pergunte a Zoff. Só ele tem permissão para responder à imprensa",gritou Cláudio Gentile, assim que co-locou o rosto por trás da semicerradaporta do vestiário, por onde saiu, pro-vocando um grande empurra-empurra, pois todos queriam saber seele preferiu marcar Zico ou Maradona.Gentile limitou-se a rir, deixando cia-ro que havia derrotado os dois, mos-trando um futebol muito duro, contraa grande estrela argentina, e técnico,contra o brasileiro.

Conti, Cabrini, Paolo Rossi deixa-ram o vestiário alegres, mas Gentiletinha um largo sorriso nos lábios, deonde saíram apenas algumas frasesantes dele chegar à porta do ônibus,protegido por um cordão de policiais.Para Gentile, a partida foi dificílima,mas a Itália, que necessitava vencerde qualquer forma, chegou decidida aalcançar o objetivo e foi premiada nofinal, derrotando o principal favoritoda Copa do Mundo.

Jogo certo— Vocês sabem que náo posso

falar. Esperem um pouco mais que oZoff já está saindo e ele tem permissãopara entrar em contato com vocês eresponder por todos nós.

Diante da insistência, Gentileacabou concordando com a argumen-tação de que Itália demonstrou emBarcelona que pode ser campeã domundo, usando o jogo necessário parabater cada tipo de adversário. Contraa Argentina, o time mostrou que saberecorrer ao jogo duro, se for necessá-

rio, e também ao futebol técnico, habi-lidoso, como utilizou contra o Brasil,eliminando-o da Copa.

— Mas é uma das melhores parti-das contra quem já joguei. O Brasilmostrou que tem um futebol muitotécnico, mas permitiu que a Itáliatambém mostrasse sua técnica, suagarra. Necessitávamos da vitória eperseguimos nosso objetivo até alcan-çá-lo. Acho que foi a vitória mais belaque obtive e uma das melhores apre-sentações da Itália, nos últimostempos.

Sobre Zico, Gentile não quis falarabsolutamente nada, afirmou que jáse comentou muito sobre isto e eleconsiderava coisa superada. Concor-dou que o artilheiro do Brasil tevecampo para jogar e conseguiu fazê-lovárias vezes. Segundo Gentile, a mar-cação deveria ser próxima, por zona,sem deixar que Zico dominasse a bola.Quando isto aconteceu, o jogador bra-sileiro conseguiu deixar a defesa ita-liana preocupada e Gentile precisouusar as faltas, algumas vezes, paratravar a jogada:

— Ele teve como jogar e eu tam-bém. Acho que a disputa foi justa e eusaí vencedor. Tanto Zico como Mara-dona são jogadores de muita habilida-de e, para marcá-los, às vezes se temque lançar mão de faltas. Elas tam-bém fazem parte do jogo. A intençãoera não deixá-lo livre porque, sempreque tinha a bola. nossa defesa ficavameio perdida com a possibilidade dochute de fora da área ou com os passescurtos, para quem vinha de trás. O

melhor é que conseguimos vencer eestamos na semifinal. Já somos oquarto do mundo. .

Gentile estava quase na porta doônibus, quando o ponta-direita reser-va Causio, vestido com a camisa nü-mero 16 do Brasil, tentava passar,provocando novo empurra-empurra.A polícia aproveitou a oportunidade edispersou o pessoal. No momento emque Zoff também saiu do vestiário,mais confusão, até porque ele se recu-sou a falar nos corredores, solicitandoque todos fossem à sala de imprensa,onde já se encontrava o técnico EnzoBearzot.

Após a saída de Zoff, foi a vez deCabrini, que também se recusou afalar de inicio, usando o mesmo recur-so de Gentile: "Falem com Zoff". Mas,aos poucos. Cabrini igualmente foicedendo, entre uma recusa e outra, eacabou afirmando que foi a maioremoção de sua vida ter vencido oBrasil.

A gente sabia que era possível,mas era difícil acreditar que o time daItália podia vencer o do Brasil. Mas,quando começamos a jogar em igual-dade de condições, cheguei à conclu-são de que a Itália podia e deviaganhar. Mas náo posso dar entrevis-tas. Estamos proibidos.Nem quando ganha os jogado-res italianos falam?

Quando ganhamos é pior. Nãopodemos falar nada. Me deixem pas-sar que tenho que ir. Disse isto e abriucaminho em direção ao final do corre-dor onde estava o ônibus. Apesar dosvários pedidos, Cabrini permaneceumudo.

Antognoni achouArgentina melhor

Quando saiu do exameantidoping já não haviaquase ninguém nos corredo-res. Mesmo assim o meio-campista italiano Antogno-ni não quis comentar a vitó-ria de sua equipe. Seu fute-boi, apontado como um dosmais técnicos da equipe,junto com o de Bruno Conti,foi fundamental para a cias-sificação da Itália. De seuspés saíram as principais jo-gadas de ataque da Itália.Soube criar os passes paraPaolo Rossi, perigo constan-te para meta de ValdirPeres.

— Contra a Argentina foimais duro. O Brasil tem umsistema bem diferente de jo-go e nós também tivemosque mudar. Empregamosnossa técnica e consegui-mos dobrar o Brasil. Agoratemos que pensar na Polo-nia, com quem devemos fa-zer boa partida, porque elesjogam limpo e solto.

Antognoni não quis en-trar em detalhes sobre a tá-tica a ser utilizada contra aPolônia. Falou que os polo-neses têm um futebol bemparecido com o dos brasilei-ros, dando a entender que aItália vai enfrentar a Polo-nia aplicando o mesmo tipode marcação que fez sobre oBrasil, com bom resultado.A possibilidade de um fute-boi duro, para tentar tirar oadversário da área da Itália,não foi afastada totalmentepor Antognoni, que, no en-tanto, acha que os italianosjá provaram que podemusar o tipo de jogo queconvém.

Zoff fala poucopara ir à festa

Dino Zoff, goleiro e capitãoitaliano que ontem jogou a sua104a partida pela Azzurra, pre-feriu ser mais lacônico do que onormal para não perder um mi-nuto da comemoração da vitó-ria com seus companheiros, noHotel El Castillo, onde se con-centra a Seleção Italiana.

Zoff só concedeu tempo pa-ra quatro perguntas. Na primei-ra delas, Zoff não considerou ade ontem a maior vitória itaüa-na dos Últimos tempos. Achaque foi igual àquela, tambémhistórica, que a Itália obtevecontra a Alemanha Federal(por 4 x 3) no mundial do Mé-xico.

— Participei das duas —disse Zoff — e por isso mesmome sinto muito à vontade paradizer que ambas têm a mesmaimportância. São dois marcosdo futebol contemporâneo ita-liano.

A um jornalista espanholque queria saber o que dizia aosseus companheiros de defesa,com os gestos que fez durantetoda a partida, Zoff respondeucom a simplicidade de sempre:

Mandava que eles sais-sem da pequena área. Qualquergoleiro não pode trabalhar comsegurança dentro de uma áreacongestionada.

Qual foi a sua defesa maisdifícil?

O goleiro italiano não tevedúvidas: — Foi aquela que fiz,no meu canto esquerdo, de umacabeçada de Sócrates.

E os constantes cruzamen-tos que os brasileiros fizeramsobre o gol defendido porvocê?

Só no primeiro temponos preocuparam e foram real-mente perigosos. Depois, en-contramos o remédio certo pa-ra eles. E no segundo temponão nos preocuparam tanto.

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t%Bi?ASIL*f\\* Brasil e com a gente

6 ? ESPORTES ? terça-feira, 6/7/82 COPA DO MUNDO JORNAL DO BRASIL

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"5

ances*-Oldemário Touguinhó,Antônio Maria Filho,

Márcio Tavares e Marcos Penido

Borcelona/Almir Veiga' •;.

Barcelona — "Perdemosporque os italianos soube-ram aproveitar as nossasfalhas e fizeram mais gols.

.A Itália melhorou nesta se-gunda fase e mostrou queseus jogadores estão emexcelente forma. Além dis-so, nunca considerei o Bra-sil imbativel".

Foi assim que o técnicoTelê Santana iniciou suaentrevista coletiva, após adesclassificação do Brasil.Pela primeira vez, nestaCopa, teve o dissabor deser encaminhado àquelasala antes do treinador ad-versário (de acordo com oprotocolo, o vencedor é oúltimo a conceder a entre-vista).

Com os cabelos molha-dos, como se tivesse toma-do um banho no vestiário(apenas lavara o rosto e acabeça antes de subir paraa entrevista), Telê pareciatranqüilo. Abatido estava,mas foi digno em todas assuas respostas e ao final doencontro foi aplaudido deforma prolongada.

Era grande a expectati-va dos jornalistas pela pre-sença de Telê Santana. Osrepórteres brasileiros semostravam também abati-dos, enquanto os italianosriam, faziam piadas e che-gavam a afirmar que o re-sultado mais lógico seria 4a 2 em favor da Itália, pornão concordarem com ogol anulado.

E naquele clima melotenso faltava apenas a che-gada de Tolê. O funciona-rio encarregado de presidire comandar a distribuiçãodos microfones paia que asperguntas fossem feitas,tomou a palavra antes quea reunião se iniciasse epediu:

Este é um momentode tristeza para uns e ale-gria para outros. Pediriaque todos fizessem pergun-tas equilibradas, a fim denào ferir qualquer um dosentrevistados (no caso,Telê)

Daí para frente, tudo senormalizou e o encontrofoi de alto nível, sem quehouvesse qualquer inci-dente entre jornalistas etécnico.CRÍTICAS A SERGINHO

O técnico disse que oBrasil perdeu por suas pró-prias falhas, mas o únicojogador citado foi Sergi-nho. Não que o tenhaacusado ou responsabiliza-do pela derrota, mas foi oúnico a merecer uma anali-se individual.

O Serginho não esta-va bem e por isso coloqueiPaulo Isidoro em seulugar.

Elogiou Paolo Rossi. nomomento em que lhe per-guntaram a razào de náocolocar ninguém paravigiá-lo.

Assim como Zico,Paolo Rossi é um grandejogador e um grande joga-dor sempre encontra espa-ços. Foi o que aconteceu.Ele é um jogador inteligen-te e mesmo ficando doisanos parado não esqueceunada. Nào tínhamos quecolocar ninguém especial-mente sobre ele, porquenào jogamos desta forma,mas é indiscutível que elesabe aproveitar os espaçosvazios.

SEM ERROS TÁTICOSPerguntaram-lhe, então,

se a equipe brasileira co-

meteu erros táticos e quaisseriam. O treinador, quefalou o tempo todo em es-panhol para que nâo seperdesse muito tempo comas traduções, voltou a di-zer que a equipe jogou cor-retamente no que diz res-peito à parte tática e ape-nas falhou individual-mente.

Um repórter de São Pau-lo perguntou-lhe qual seriao seu destino ao retornarao Brasil e se tinha espe-ranças de ser campeãomundial, sendo ele um téc-nico perdedor. Com tran-qüilidade e sem se irritar,respondeu:

Em todas as equipesque trabalhei, à exceçãoem São Paulo, conquisteitítulos. Fui o primeiro trei-nador a conquistar um ti-tulo nacional, com o Atlé-tico Mineiro. Comecei umtrabalho à frente da Sele-ção Brasileira e acho quetrabalhamos corretamen-te. Quanto ao meu futuro,resolverei quando chegarao Brasil.

O técnico também nâoconcorda que tenha havi-do excesso de confiançados jogadores. Ao contra-rio, acha que a equipe este-ve melhor que contra a Ar-gentina.

Tivemos mais acertosdo que na partida contra aArgentina. Só que a Itáliajogou bem e a Argentinamal. Se tivéssemos atuadoassim contra a Argentinateríamos vencido por umresultado bem mais ex-pressivo. O problema é quecometemos falhas indivi-duais em lances capitais.Acho mesmo que contra aArgentina nâo merecia-mos ganhar o primeirotempo e ganhamos. Contraa Itália merecíamos termi-nar vencendo a primeiraetapa e perdemos.

INSTRUÇÕES

Todos quiseram saber seos jogadores o obedeciamou se faziam o que queriamdentro de campo.

Minhas determina-ções são semprecumpridas. Só que o fute-boi brasileiro é muito cria-tivo e, às vezes, os jogado-res buscam uma jogada deefeito. Eles têm liberdadepara isso. Nosso time temuma dose de liberdade.Dentro do campo, podemmudar alguma coisa seperceberem uma maneiramais fácil de chegar ao goladversário.

O técnico disse que aequipe voltou para o se-gundo tempo instruída pa-ra ter calma na tentativade gol.

Precisávamos empa-tar e não estávamos jogan-do mal. Fizemos o gol deempate e a entrada dePaulo Isidoro foi porqueSerginho estava mal. ComIsidoro na direita, Zico eSócrates atuariam maispróximos ao gol. Mas so-fremos um gol de córner,num lance em que a defesafalhou.

Pouco depois, a entrevis-ta terminava, com TelêSantana deixando a salasob prolongados aplausose agradeceu a atenção detodos e o bom convívio queteve com os jornalistas,tanto brasileiros quantoestrangeiros. Afinal foi aúnica delegação que rece-beu diariamente a im-prensa.

Zico teve a maior decepção de sua carreira. O consolo foi rever os filhos e dividir a tristeza com sua mulher Sandra

Seleção volta hojee Medrado pode sair

Barcelona — A delegação brasileira começa a regres-sar hoje — a saída está prevista para as 15h, com chegadaàs 2 da madrugada de amanhã (horários do Rio), noGaleão. E quando ela chegar ao Rio pode ser que seconfirme um fato só vazado ontem: Medrado Dias, dire-tor de futebol da CBF, deve pedir demissão, por desen-tendimentos com o presidente Giulite Coutinho.

Medrado Dias não quer pedir demissão do cargo nomomento, por achar que não deve criar este problemapara o Departamento de Futebol, justamente quando aseleção é eliminada da Copa.

No entanto, Medrado já há alguns dias não está seentendendo muito bem com o presidente Giulite Couti-nho. Algumas decisões de Medrado foram modificadaspor Giulite, por achar que suas idéias é que deviamprevalecer.

Para evitar atrito durante a Copa, Medrado resolveunào dar publicidade aos seus aborrecimentos mas a

, verdade é que se náo houver um reatamento de amizadeentre ele e Giulite, logo que o time chegar ao Brasil devese demitir da CBF, por achar que não foi prestigiado peloatual presidente.

A crise somente não aconteceu durante a Copaporque o Brasil estava em ótima situação, mas agora queo Mundial acabou Medrado Dias mostra a sua incompa-tibilidade com Giulite. Só não sai agora por preferirdeixar acalmar o clima de derrota da Seleção.

Oscar não encontradesculpa para erros

Oscar foi um dos mais objetivos ao analisar a des-classificação. Sem meias-palavras, falando franca e cia-ramente, o zagueiro, um dos melhores jogadores daSeleção Brasileira em toda a Copa, disse que não hádesculpa para a falha que o time mostrou nos doistempos:

Não tem desculpa, vou dizer o quê? Entramosclassificados, pois precisávamos apenas de um empate, eerramos. Não vai ser fácil superar essa tristeza, o vestia-rio parecia um túmulo, mas é preciso ter a cabeça frianeste momento.

Apesar de tudo, Oscar acha que a Seleção Brasileiraé muito melhor do que a italiana:

Quanto a isso não há dúvidas. Nosso time émelhor. Só que os italianos foram mais aplicados napartida. Tiveram inclusive mais sorte, aproveitando to-das as chances que tiveram. São perigosos nos contragol-pes e nós demos muitos espaços a eles, fomos ao ataqueem massa, quando deveríamos ter ficado mais plan-tados.

E concluiu:A marcação deles no meio-campo e defesa é

ótima. É preciso reconhecer isso. Fizemos tudo parafurar esse bloqueio, mas nos faltou a tranqüilidade.Pecamos demais ao sair para o jogo franco, que não nosinteressava. Tivemos bons momentos, mas eles defende-ram bem sua área.

Zico acha quefaltou grito

HOJE NA TV1 1 h—(2)— TVE na Copa 82 — informações sobre a Copa doMundo 1 1 h55—(9)—¦ Boletim da Copa — Informativo.12hl 2—(2)— TVE na Copa 82 —7 informações sobre a Copado Mundo12h30—(7)— Bandeirantes Esporte — noticiário dos clubese tudo sobre o esporte amador.12h50—(4)— Globinho na Copa — apresentação de um

jogador que está na Copa do Mundo12h57—(2)—TVE na Copa 82 — informações sobre a Copado Mundo14h—12(2)—TVE na Copa 82 — informações sobre a Copado Mundo

1 5h27—(2)—TVE na Copa 82 — informações sobre a Copado Mundo 15h37—(2>—TVE na Copa 82 — informações

sobre a Copa do Mundo1 7h 1 2—(2)— TVE na Copa 82 — i nformações sobre a Copado Mundo.19h27—(2)— TVE na Copa 82 — i nformações sobre a Copado Mundo.19h45 — (9) — Boletim da Copa — informativo19h57 —(2) — TVE na Copa 82 — 1 nformações sobre a Copado Mundo20h55 — (7) —Cupom da Copa — apresentação do gol do

sorteio21 h02 — (2) — TVE na Copa 82 — informações sobre a

Copa do Mundo21 n50 — (2) — Esporte Hoje na Copa 82 — noticiário sobre

os clubes e do esporte amador e tudo sobre a desclassifica-

ção do Brasil da Copa do Mundo22hl0 — (4) — Minuto da Copa — apresentação de uma

seleção que está na Copa do Mundo.

22h57 — (9) — Almanaque da Copa — documentário

23n —(2) —Almanaque da Copa — 23h — (2) — Copa 82— compacto de todos os jogos do Brasil na segundo fase da

Copo do Mundo.23h05 (4) — Copa do Mundo — compacto dos (ogos do

Brasil no Copa do Mundo

m$ HOJEaâSSSFICADOl

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De quinta a terça-feira, oCupom da Copa é publicado noJORNAL DO BRASIL.

Nunca às quartas-feiras,dia do sorteio.Hoje, ele está publicadonos Classificados doJORNAL DO BRASIL

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Ccinol 7

JORNAL DO BRASIL

Parecia que ontem dariatudo certo para o Brasil,pela manhã, Zico amanhe-ceu sem dores, fez algunsexercícios e nâo sentiuquase nada. Continuou otratamento e ainda no ves-tiário prosseguiu com osexames. Finalmente, a 10minutos do prazo para quefosse entregue a escalaçâo,o médico Neilor Lasmaranunciou a liberação do jo-gador. A Seleção Brasilei-ra atuaria completa, paradesespero dos torcedoresitalianos e do próprio timede Bearzot.

Restava, no entanto, sa-ber se Zico teria condiçõesde agüentar es pancadasque Gentile poderia acer-tar-lhe, como fez contraMaradona. Começou o jo-go e Zico parecia realmen-te muito bem. A Itália saiuna frente, mas o Brasil pa-recia tranqüilo, com Zicofazendo excelentes jo-gadas sobre Gentile e semovimentando com gran-de desembaraço. E poucodepois do gol de PaoloRossi, Zico deu um driblede calcanhar em Gentile eum passe preciso para Só-crates, que empatou ojogo.

Foi, de fato, um grandeprimeiro tempo do jogadorbrasileiro, que mostravatalento em quase todas assuas participações. No se-gundo tempo, percebendoa intranqüilidade da equi-pe, ainda tentou reanimaros companheiros. Num de-terminado momento, che-gou a segurar Cerezo pelosombros e sacudi-lo, apósuma jogada mal-feita domineiro. Ele sentiu que aequipe precisava acordar enâo insistir em buscar ogol de qualquer maneira,mesmo depois que Falcãoempatou.NINGUÉM GRITOU

Talvez tenha sido este omotivo de sua decepção aofinal do jogo quando ex-clamou:— Faltou alguém quegritasse dentro do campo,alguém que acordasse o ti-me. Chegamos ao empatee continuamos indo à fren-te como se necessitasse-mos da vitória. Foi um erroque não podíamos come-ter. O correto era tocar abola, atrair os italianos pa-ra, então.fazer o terceiro eo quarto. Não podíamos irà frente com todo mundo,correndo o risco de umcontra-ataque e perder-mos o jogo. A derrota veiode um córner, mas poderiater acontecido de uma jo-gada dos próprios ita-lianos.

Esta foi uma das maioresdecepções de toda a carrei-ra de Zico, que acreditavano time do Brasil e achavaque tinha tudo para con-quistar um título mundial.Jamais poderia imaginarque esta equipe terminas-se a Copa de forma tãomelancólica, sem ao me-nos disputar o terceirolugar

Ate o final da partidaZico teve esperanças deconseguir o empate. Viaque a equipe estava deses-perada. mas a cada jogadana área adversária perce-bia o desespero dos ilalia-nos. Seu único lamento foi

quanto ao pênalti não"marcado pelo árbitro;-Klein, num lance em que •.foi seguro por Gentile, ten;do a camisa rasgada.ESFORÇO INÚTIL .T,'^

Ele deixou o estádio: -muito decepcionado e viu> 1que todo esforço nestes "meses de treinamento foU.em vão. rrsi

O futebol é isso, não.basta ser o melhor. Temos;.que entrar em campo para; Hganhar e não podemos nos'deixar influenciar por na*da. Um time que quer ser •campeão não pode come-ter determinados erros. Is-to acontece, são coisas do 7futebol e todos nós entert- -•'•demos, mas ganha quem •erra menos e desta vez foi a' -1Itália que errou menos. ía-J

É duro de reconhecer; '•¦¦mas a maior dificuldade denosso time foi nào sabeirsegurar o empate. Tivemos':duas ocasiões para issoie--*'nas duas não houve a ne-cessaria tranqüilidade pa-,ra segurar o resultado quenos garantiria a classifl-cação. ;'_:

Zico sentiu desde o ini-cio que a equipe estavasentindo algum problemàr"Todo mundo estava"*calmo demais. Ninguémfalava nada com o outro é,o time se surpreendeu com-os gols italianos. Conseguemos empatar a primeira',vez e logo eles desempata-'ram. No final do jogo, &['mesma coisa e consegui--ram desempatar novameh-

'¦'

te. O time sentiu e acabou ~

sem conseguir virar o mar-cador novamente. '"..,

O único consolo que po-de ser exibido pela Sele-ção, segundo Zico, é qÜ£mostrou o melhor futebol:.;

Acho que todos vãoconcordar que a SeleçãoBrasileira mostrou melhprfutebol que todas as que seapresentaram até agora. .Foi ofensivo, alegre e habi-'lidoso. Infelizmente, emum único jogo, contra umadversário em grande dia, -tudo foi por água abaixo.'Mas todos puderam verque o Brasil está pratican-,do um futebol moderno.e.que está entre os melhores ¦do mundo.

A fórmula de disputa daCopa. desclassificando'uma equipe por apenas'uma partida, foi criticada'pelo jogador:A Copa do Mundo é-'uma competição ingrata,onde muitas vezes o me-lhor não consegue se cias-sificar. Basta ver as cam-panhas da Itália, que em-patou três jogos, fez trêsgols nas oitavas-de-finàl, .venceu a Argentina e em .uma única partida decidiu,a passagem para as semifi-,nais. O Brasil conseguiu",quatro vitórias e foi elimi-nado. A regra é assim ,e ,tem que ser respeitada..,mas ela é injusta.

Zico achou que os gols 1de Paolo Rossi foram con-;,seguidos pelas falhas apre-.:sentadas pela Seleção:

Ele soube aproveitarnossos erros e foi feliz nasconclusões. É um grande'jogador, que estava paw-do ha muito tempo, e ao*poucos está voltando a.-exibir o futebol que sem»:pre teve.

JORNAL DO BRASILCOPA DO MUNDO terça-feira, 6/7/83 ? ESPORTES ,? 7

Esnanha e Inglaterra se despediram sem gol-": ~* ^-^ ST"^ %*'*' V_^ Madri/Fernando Pejgira _______¦

ESPANHA OxO INGLATERRALocal: Estádio Santiago Bernabeu (Madri)Juiz-. Alexis Ponnet (Bélgica)Espanha: Arconada; Urquiaga, Tendillo (Macedo),Alesanco e Gordilb; Camacho, Alonso e Zamora;

Saura (UraIde), Santillana e Satustregui.Técnico: Santamaria.Inglaterra: Shilton; Mills, Butcher. Thompson e San-

som; Wilkins, Robson e Rix (Keegan); Woodstock

(Brooking).. Franris e Moriner.Técnico: Ron Greenwood.

Solon Campos

Madri — O técnico Santamaria haviaprometido uma despedida honrosa de suaSeleção. O técnico Ron Greenwood prome-terá que jogaria com cautela mas sem re-ceio contra esse adversário determinado.Ós dois cumpriram a promessa. A Espanhafez sua melhor partida em toda a Copa e aInglaterra, sem conseguir marcar, nuncaesteve tã ofensiva neste Mundial.

O placar de O a O foi contraditonamentejusto nesse jogo em que duas equipes foramà frente com disposição: Arconada, afinal,teve uma atuação à altura da fama queostentava antes da Copa e Shilton, se bemmenos empenhado, fez uma defesa, nummomento crucial da partida, digna de seunotável antecessor Gordon Banks.

Santamaria por certo não se arrepen-deu de ter escalado dois centroavantes,embora a categoria limitada de ambos —Santillana e Satustregui — acabasse frus-trando suas intenções de gol. Ja Ron Green-wood provavelmente está-se lamentando denão ter feito entrar antes no time Brookinge Keegan — mais aquele do que este, a rigoroutro astro a decepcionar numa copa detantas estrelas que não confirmaram seusuposto brilho.

Greenwood já nãoé mais treinador

Alemanha certa da final_ Com esta partida en-

cerro minha carreira detreinador. Estou orgulhosodos meus jogadores, maslogicamente estamos to-dos decepcionados, por-que ficamos de fora dassemifinais.

Terno escuro, olhar flr-me, o técnico Ron Green-wood lamentou a falta desorte da Seleção Inglesaontem, mas reconheceu ofutebol sério e muito aph-cado da Espanha, que du-rante todo tempo contoucom o incentivo de sua tor-cida e deixou o campoaplaudida.

Greenwood afirmou queo Mundial serviu de boaexperiência para os joga-dores mais novos da Sele-ção da Inglaterra e desejouêxito ã Alemanha que,com o empate de ontem,obteve a classificação. Otreinador concordou comos jornalistas a respeitodas alterações feitas aos 18minutos do segundo tem-po, com Keegan e Broo-king entrando nos lugaresde. Rix e Woodcock, res-pectivamente:

*£ Tivemos várias opor-tunidades, mas não conse-guimos marcar e-precisa-vamos pelo menos de umgol. Com Keegan e Broo-king o time cresceu. Infe-lizmente, não deixou ocampo com uma vitória.Demorei a tirar Rix por-que nas partidas anterio-res ele esteve bem, foi umdos destaques da equipena primeira fase dò Mun-dial, em Bilbao. As altera-ções foram feitas no mo-mènto certo.

'— É curioso que a Sele-ção Francesa, a quem der-rotamos por 3 a 1, em Bil-baò, esteja nas semifinais.Felicito o seu treinador,

. Michel Hidalgo. A Ingla-terra terminou invicta asua participação na Copae, ha segunda fase, jogoubem contra a Alemanha,que acabou tendo maissorte do que nós no seucompromisso diante daEspanha — acrescentouRon Greenwood.

O técnico inglês fez umaoutra observação, baseadonas derrotas da Argentinae do Brasil pela Itália:

_ Estou alegre, apesarde a Inglaterra não se terclassificado, porque a Eu-ropa joga pelo menos igualà América do Sul. Querofelicitar meu amigo Enzo

^Ü3H_I <___ ^____ÜÜ7 W

Beazort, principalmentepor ter sido muito critica-do pela imprensa do seupaís. Bem mais do que eu.

Em seguida, sorrindo,Greenwood perguntou sena sala havia algum jorna-lista inglês e pediu que, sehouvesse, pelo menos lhefizesse uma pergunta, quenão tardou: "Como viu ho-je (ontem) o futebol daequipe inglesa?"

— A Inglaterra possível-mente jogou uma de suasmelhores partidas. Mas aEspanha, desclassificada,queria terminar a sua par-ticipaçáo no Mundial comhonra. Tem uma boa defe-sa, mas se tivéssemos mar-cado um gol no primeirotempo a situação seria di-ferente — respondeu o téc-nico.

Para Ron Greenwood,depois da vitória de 2 a 1da Alemanha sobre a Es-panha, a situação da Sele-ção Inglesa ficou compli-cada, pois teria de vencere, para obter a vaga sem anecessidade de uma deci-são através de sorteio, poruma diferença de dois gols.

Destacou, como um fa-tor desfavorável, o fato dea Seleção Espanhola en-trar em campo sem maiorresponsabilidade:

_ A Espanha pensavaapenas em despedir-sesem uma nova derrota, en-quanto a Inglaterra preci-sava vencer. Nossa campa-nha foi boa. Nâo tenho doque reclamar, mesmo porque não perdemos. DesteMundial, repito, muita coi-sa poderá ser aproveitadapelos jogadores mais no-vos do país que estiveramaqui na Espanha. Estoume despedindo do futebol,como treinador, e querodeixar meu agradecimentoa todos vocês, jornalistas.

Madri — O técnico da Alemanha,Jupp Derwall, disse na manhã deontem, após o treino do time, quenão esperava surpresas das duaspartidas do dia. Tinha certeza deque o Brasil venceria a Itália e deque os espanhóis tirariam um pontoda Inglaterra. À noite, admitiu que asegunda hipótese era bem menosprovável do que a primeira.

— É difícil acreditar. E evidenteque estou feliz de ter classificadomeu time. Agora, creio que dispu-taremos o título no próximo domin-go Mas a derrota brasileira me dei-xou estupefato. Foi um grande jogode futebol e dificilmente teremosoutra partida do mesmo nível. Osbrasileiros exibiram sua técnica im-gualável mas não repetiram o de-sempenho dos jogos anteriores. E aItália se superou para enfrentá-losem igualdade de condições. Por isso,julgo que a eliminação do Brasil e a

classificação da Itália foram inteira-mente justas.

Derwall tornou a repetir que suaequipe está subindo de produçãoacentuadamente e o fato de podercontar com Rummenigge, recupera-do, na partida de quinta-feira, con-tra a França, em Sevilha, fez comque voltasse a apresentar um ar desuperioridade.

— Eu sempre disse que se a Ale-menha conseguisse classificar-se pa-ra a semifinal, dificilmente deixariade ir à final. E agora afirmo comconvicção: ganharemos da Françaem Sevilha e retornaremos a Madripara disputar o título. Só lamentoque não seja contra o Brasil, poisseria uma partida digna de um Mun-dial.

Sobre o empate entre Inglaterra eEspanha, disse que sempre teve es-perança de que o time da casa sedespedisse com uma boa exibição.

Sérgio Dantas— Eu tenho de agradecer muito

aos espanhóis. Foram eles que nospermitiram prosseguir na competi-çáo. Seus jogadores mostraram gran-de espírito de luta para arrancar oponto que nos classificou e, particu-larmente, tenho de agradecer ao Za-mora, que foi meu jogador quandodirigi uma Seleção da Europa e aquem dediquei inteira confiança nes-se jogo. O time espanhol está deparabéns e sua torcida soube aplau-di-lo pelo magnífico resultado.

Segundo o técnico, a delegaçãoalemã parte hoje de manhã para Se-vilha. Os dirigentes tentaram ate ofim da noite comunicar-se com os daFIFA para se informarem sobre alo-jamento e local de treino.

Contudo, se o vôo da delegaçãopara Sevilha for amanhã, os jogado-res voltarão a treinar hoje no campodo Pegaso, próximo ao Hotel Bara-jas, onde estão concentrados.

SEGUNDA FASE (Encerrada)r7^ Í7Ü I 4/7 I6h Pon,os Ganhos 12 3 4

<^ 28/6 — 16h 1/7 - 16h 4/7JôhZ i idç<; Bélgica

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SEMIFINAL

BARCELONA— 12hl5

ITÁLIA X POLÔNIA

QUINTA-FEIRA, DIA 8SEVILHA — 16h

AIJSMANHA x FRANÇA

Torcida inglesa foiembora ontem mesmo FINAL

A barulhenta e alegretorcida inglesa começou adeixar a Espanha ontemmesmo, decepcionada coma desclassificação da suaequipe. Nos dias de jogosda Seleção Inglesa, era co-mum ver-se na Capital es-panhola muitos rapazes debermudas, sem camisa, pe-Ias principais ruas e aveni-das. por vezes cantando oHino da Inglaterra.

Os torcedores mais exal-tados fizeram do abuso dedebidas alcoólicas uma tò-nica e cinco deles foramexpulsos da Espanha porterem queimado uma Ban-deira do pais. Ja em Bil-

bao. onde a Seleção Ingle-sa jogou a primeira fase doMundial, a presença dessatorcida colorida se fazianotar ruidosamente, as ve-zes olhada com descon-fiança pelos espanhóis.

Ontem. s> torcida inglesafoi ao Estádio SantiagoBernabeu sabendo que en-frentaria uma situação di-ficil Havia grande expec-tativa em torno de umapossível briga entre ingle-ses e espanhóis, estes insa-tisfeitos com o governo daInglaterra por causa daquestão de Gibraltar. Masnao houve atrito, em mo-mento algum.

Os perdedores jogarão no sábado, dia 10, em Alicante,às 15h, em disputa dos terceiro e quarto lugares

Os vencedores jogarão no domingo, dia 1 1, em Madri,às 15h, em disputa do primeiro e segundo lugares.

• Os dois jogos das semifinais não poderãoterminar empatados. O regulamento prevêque se houver empate no tempo regulamen-tar (90 minutos! será disputada uma prorro-eação. com dois tempo de 15 minutos. Persis-tindo o empate, haverá decisão por pênalti. Omesmo está previsto para a decisão do tercei-ro e quarto lugar.

REGULAMENTONa finalíssima. porém, se houver empate

inclusive após a prorrogação, será disputadoum novo jogo, em dia e local fixados peloComitê Organizador. Se esse segundo jogoterminar empatado, também após a prorro-gaçâo. o campeão será apontado nos pênaltis.

AtuaçõesESPANHA

Arconada — Enfim, uma atuação digna de seu renome,embora sem chegar a ser exatamente brilhante, poissoltou algumas bolas que deixaram sua meta em

Urquiaga — Muito trabalho com os ingleses que ataca-ram pela esquerda. Mas esteve firme.Tendillo - Atento e seguro. Cansou e foi substituídopor Maceda, que só teve tempo de dar alguns chutoesde desafogo.Alesanco — Guardou bem o seu setor.Gordillo — Deu uma furada que quase deixa a Ingla-terra em situação de marcar. Afora isso, esteve firmena marcação e deu muita ajuda ao ataque.Camacho — Bom na marcação e no apoio.Alonso - Como sempre, incansável e ousado. Maserrando primariamente quando chutou a gol.Zamora - Ótima presença no meio e na frente. Denovo o melhor do time.Saura — Jogou muito recuado, aparecendo melhor noslances em que ajudou a defesa. Deu o lugar a Uralde,que também pouco foi à frente.Santillana — Apenas lutador.Satustregui — Fez sua melhor partida da Copa, masainda assim esteve longe do que se exige de umcentroavante.

INGLATERRA

Shilton — Recolheu bolas lançadas sobre a área efez uma grande defesa na única vez em que foi exigidode VMills — Firme na defesa, mas inoperante ao ir aoataque, desperdiçando sistematicamente suas avan-Ç3d

Butcher - Vigor físico e pouca técnica, como emtodas as partidas da Seleção Inglesa na Copa.

Thompson - Um pouco melhor, só, do que seuCOXníoem0-deComgoapraticamente não tinha a quemmarcar, foi apoiar o ataque. Não o fez com felicidade.

Wilkins - Manteve a produção das partidas ante-riores, podendo ser considerado o melhor do timemgl

Robson - Várias cabeçadas perigosas contra o golesDanhol quase sempre sem rumo certo.

Woodstock - Começou bem, avançando com pen-go mas foi desaparecendo até ser substituído porIrookling, que centrou, preparou jogadas e finalizou.O técnice? Ron Greenwood deve ter-se arrependido denão tê-lo colocado antes no time.

Francis - Esforçou-se muito, mas foi quase sem-nre dominado pelos defensores espanhóis

Mariner - Outra vez o mais efetivo atacante dotime mas de novo também muito sem auxilio.

Rix - Muita ajuda ao meio-campo mas quasenada além disso. Em seu lugar entrou Keegan umaestrela decepcionante: deu uma cabeçada para fora enada mais.

Santamaria diz quenão fracassou só

Cláudio ArreguyMadri - A surpreendente eliminação brasileira da

Copa do Mundo veio a calhar para o técnico da SeleçãoEspanhola, Santamaria, que se apegou a esse fato paraevitar maiores criticas à sua medíocre equipe. Elenrocurou ressaltar, na conferência de imprensa após ofogo contra a Inglaterra, que a Espanha foi eliminadana mesma fase de Brasil e Argentina.™A

Espanha terminou exatamente igual a Brasile Argentina. Foi eliminada na segunda fase. E por quesó nos fracassamos? .„„„u.,

Qualquer pergunta feita ao treinador espanhol,aue nâo sabe de seu futuro futebolístico, era respondi-da da mesma forma, ou seja, fazendo comparações comos times sul-americanos. No entender de Santamaria ofutebol europeu mostrou que está no mesmo nível doStÜ"_

A Seira fase da Copa apresentou um rendi-mento baixo por parte de todos. A segunda já foi bemrneSior com grandes apresentações de muitas equipesSobre a eliminação do Brasil, tenho a sensação de quefoi num jogo entre duas potências, em que se confron-taram de forma equilibrada a técnica e a sabedonapara aphcai contra-ataques. A Seleção Italiana conse-guiu aos poucos impor o estilo que pratica em seu paise saiu de campo merecidamente com a vitona.

Com relação à campanha espanhola Santamariadisse que sua Seleção atuou sempre sob terrível pres-sào e que os jogadores sentiram muito isso Ontemnão ocorreu o mesmo e, a seu ver o time ate merecia^avitoria, criando umas cinco oportunidades concretasde gol Garantiu que não havia a intenção de obter °empate, mas que ele acabou sendo bom resultado peloesforço do time em campo.

Para o goleiro Arconada. embora nao houvessemais tanta pressão, a equipe atuou de al^ma fonnapressionada e com responsabilidade, pois de seu jogodependia a classificação aiema. que acabou aconte-CCn

Os jogadores espanhóis se despediram ontem comum jantar, no Hotel Arcipreste de Hita, em Puerto deNavacerrada. e hoje entram em tenas.

8 ? ESPORTES n terça-feira, 6/7/sa TUHFE JORNAL DO BRASIL

Shot Lancer pode vencer os doisT7S-.T fimoân ríf\ incrn rlp nnt.pm

quilômetrosT PÁREO — As 19h45 — 1600 melros

Recorde - Lucksor (97s2/5) — CrS 122 mil Cavalos de 6 e 7 anos, oté CrS 260 m,l

1 —I BnccioD Agnofo, J MaMoAbroio, J Pi mo

I- AiigoI.JRiíCiidoRango,J «V Silva

3—5 Enadirío, J B FonsecaCabo*. A Rnmo>

4^-7 Ponttto, A.ftAachodoF0Anfmriôn.G f Atmpidn

P ( 8, c™»r...,Ai Sul-ofòÕÕNP IHM G P Cwc13» (16) Bedloide Al Solio > «10 NU 1-21,4 "0P,0,'OS

6» < B) Candy» P.t e B D-Asnaa 1600 NP ln-,.2,1 A teor*.

J-,!ICori,sPe.«BDÍ,nota '600 NP InrfJ» ' "»'

8' ( 8) Cnndy'» Pe. . B D-Agnolo '600 NP m43l Ç F.l|í

15» 16) Bedlo.de Al Solto '300 NU míl.4 NaW

1° 10 Co-qo e tu.no M00 NU m22,2 J Sonto. P

16' (17) Don OlOo.Coroo ' «0 01 1 "22s " taM

Recorde2° PÁREO — Às 20hl5 — 1000 metros

Chapelier (59s2/5) — CrS 210 mil Potros de 3 anos, sem vitoria — DUPLA tXAIA

1- l Cometto... J Wl S.lvo2 Coinargo/e,G.t- Atmeido

2—3 Dilén.o, JQueiroí4 SUylar J.Rno.do

3 — 5 Goll Arnbion, A P SouraG.ondwnBuck. M.VojNlOTn.r Petefra

4—R Tono, J.MenòV»9 Doeimeu, A Fetralra

\0 Oonel.C Xov.er

3" ( 81 G Smosh n O Flight4n (II) VonattaD ti G Arab'O'13o (11) Vonafob e G Arábia"8- (11) Ped.inlio e Fovo.ece (CJ)2° (1 '} Vonanab e DifènoE«.'reonte Esueante9° ( 9) U'upó e Tonquetro (RS)Estreante Evreante7° (W) Vomrtab e Golf Arob.anfrn ( 8) Aopoloi e Acp King

1000 AL lirOIs1000 Al ImOOsI1000 Al ImOOil1300 AE lmíl»21000 Al ImOOlI

1300

'0001Í00

Al I ir.22>4

Al ImOOllGl ln.20,3

P LabieA. Pa.e. F»G L Fe-ieiiaM MoialesJ B S.lvoL C SoaresS P GomesJ M ArogooC RosoC Ribei.o

3° Páreo -

Recorde-Chapelier (59s2/5) — CrSÁs 20h00 — 1000 metros —

176 mil Cavalos dCONCURSO

sem vitória — INICIO DO

\~ t KingArthur.G.F Aimetaa7 FireBlood, J. Rcirefo

3-3 Duleter, R Carmo...4 Huriíó, J. R. Silvo Jr.

3-5 Royal Jamei, AP Sou/a6 CojiSempie.C.Valgas

4—7 Mister Maquine. A. Ramo*R Sardonito, L- Gonçalves

3q (13) Gamno e Duleierfj° (11) Toldctdof

(Kl) Gamào e K.nq Arthur(13) Gomão e Duleter(13) GaiTião e D^le.e.(II) Deínihe e Gamào(14) Ben Voiod e Dite Jock«y(13) Ga-nõn e Duleli

13

1200 NP Iml4l WAliono1100 AP Im08i AP1200 NP ImMs ICBoiion.1200 NP ImUi ICSoo.ei1200 NP Imlll APoim F»1000 AL Im00s3 A Vieira1200 AP Imlísl RNohid1200 NP ImUi GlFer.eno

4« pareo _ As 21h05 — 1000 metros

Recorde-Chapelier (59s2/5) — CrS 190 mil Éguas de qualquer pais de 3 a 6 anos, ale Cr$ 800 mil

1 Ro** de fronte, E. Ferreiro.layuca. J.C.CostiMo

2-3 Tuyupewj-, J. RicardoHartinn.E. R. Ferreiro

3—4 Moina, F PediraIcdyMocy. J Úuetroz

4—6 lupeKO. J. P.nloIvonnLight. J B Fornece

Io ( 9) D.ca Boo e Ce- lly4o ( 4) PcmcaVe e LypnscoIo ( 6) Ganan e CdfowayIo ( 6) Carawny n Dzela

IIo (11) good Baba e NoMs An5o ( 7) Dalando e Ca'a<woy2o ( 4) Poncoke e IndioneraIo ( 7) Ccrnway e Gorian

1000 NI Im00>3 APa.m P>1000 Gl 58l2 I Amoral1000 NU ImOtll ZDGuede>1000 Al lmOU2 LDGuedei1000 GL 5/il A.V.ei.aI0OO NI Im01l3 lAtuno1000 Gl 58)2 tf Coutmho1000 AU lm0H3 J l Pedroso

5° PÁREO — Às 21h35 — 1000 metros

Recorde - Chapelier (59s2/5) - CrS 122 mil

Éguas de 6 anos, até CrS 400 mil — DUPLA EXATA

- DuquPtro.G MpnrseiCortsmatrc.a,r Pereiro

-3 AIMcsnsuraJ. M SilveRetitho.E. Santos

—5 Daxnloio. J RicardoAgomia, A. Ramosluba.ana, J. Go.cia

fl DfiKtpòca, J MnllaDataliin, J Machado

10 Oipalo.l Mi..a

33 (11) Dinro Só e Pè*oIo (12) Nueva e Aurícuta8° (11) Nuba e Doviola1° ( 8) On May Woy • Dmosa5° ( 9) Great Concljsian e P6«o7° (1 I) Nubo e Dovio.o7° (I I) Dlnna Só 1 Pò«a5° (II) Dinho Só e Põko6° (I 1) D.nha Só e Pò*o

IO' (II) Dmha So e P6«o

1200100010001300100010001200120012001200

NLGlNLNLNUNL

Irol4i4Im00s3Im0l!4Im22s3Im02íllmOH4lml4!4ImUiíIml4s4In 1-1)4

V NahidJ.C.5on»ar-oW.Mo rolaiH, CunhaA RicardoRNohidC IP NCl P.Nun»!.1 A LimeiraS Fiança

6° PAREO — As 22h05 — 2000 metrosRecorde — Grou (!26s2/5) — CrS 190 mil

Cavalos de qualquer país, de 3 a 7 anos, oté CrS 800 mil

I .- 1 Shotloncei.E R.Fe.nji.a2 Grão de Arpin, J Machado

2-3 londqrave.E Eerrena.4 lapix.J.Ricardo

3—5 Hita. J M Silvo.6 IvanFloulo, J Qu«iro/

4 — 7 DanHy hon.G M«neses." Beaulieu.G.Meneseifl Tpriius.W Gonçalves.

2'1 ( 8) Klar.*o e G'cat Dea*4o (12) Belpasso r BombonolIo ( 7) Bambaria! e Dogtace'2a

(10) Misfer Yata e El Mercúrio5' (12) Belpa«o e Bamto..ali° { B) Que Sueflo e Bieu Monster2° (I 1) Ju-;olu e Fulgure)ü ( 9) tbiune e Kubficfc

1 1° (17) El Sanlarém e ^^o'qui^

16002000240020002C002000140013002400

ALGlALNPGlAPGlNPGL

1 mJ"i22m02s2m33l2m08s32m02!2m09i3Im23i3Im20sl2m26»

J.C Qi.m.aiA.MordesW.P tavorA. R:ca'doM.MoroiesJ.A. limeiraF.5araivof.SoroivaR.Ir.podi

RecordeT PÁREO — Ás 22h35 — 1100 metros

Barter (65s4/5) — CrS 122 mil Cavalos de 6 e 7 anos, até CrS 130 mil

Em função do jogo de ontem en-tre Brasil e Itália, pela Copa do Mun-do, na Espanha, a Comissão de Corri-das de Jóquei Clube Brasileiro resol-veu adiar para hoje a sua tradicionalnoturna das segundas-feiras. Paraesta reunião, foram formados novepáreos, todos em pista de areia e pelavariante. As melhores carreiras sào aquarta e sexta do programa, duasprovas especiais, a primeira, paraéguas, no quilômetro e a outra, emdois mil metros, para animais dequatro anos e mais idade.

Primeiro páreo — Embora tenhachegado em quarto, algo afastadodos três primeiros, Rango deve serconsiderado a força desta prova deabertura da reunião de hoje. Bacciod'Agnolo, segundo na carreira cita-da, é seu grande adversário. Depois,Angus, que decepcionou na últimamas não deve ser esquecido, e Cabaz,que deve agradecer o aumento dadistância.

Segundo páreo — Camerton es-treou comentadíssimo e correu bem,terminando em terceiro para ótimotempo. Camargozé reapareceu cor-rendo bem melhor. Dilênio, muitocomentado, foi outro que agradouem sua última apresentação. GolíArabian correu muitíssimo contraVonarrab. Perigosíssimo. GrandsonBuck é estreante a ser observadocom o máximo de atenção, sobretu-do para as próximas. Tuno, que esta-va faladíssimo, acabou retirado. Es-tréia, agora, ainda falado. Páreo di-ficil.

Terceiro páreo — Pela estréia se-mana passada, Duleter não deve enem pode perder. Mas King Arthuranda confirmando e pode finalmenteobter sua primeira vitória. Normal-mente, os dois devem decidir a pro-va. Depois, Royal James que mos-trou melhoras na última.

Quarto páreo — Apesar do pesocontrário, Tuyupesa é bem melhordo que suas adversárias e larga emótima baliza. Sua principal adversa-ria é Rose de France que venceu comgrande facilidade em sua turma mar-cando tempo dos melhores. O tercei-ro nome, também pesada, é Meina.

Quinto páreo — Duas éguas corre-

ram muito menos na última do quevinham fazendo e, por esta razão,náo devem ser esquecidas (pelo con-trãrio): Al Mansura e Orpala. São,apesar de tudo, as forças. Duqueiravem de boa corrida e é perigosa.Carismática, Retilha e Daxalaia nãodevem ser esquecidas.¦ Sexto páreo — Na distância, o pe-so que carrega Landgrave talvez sejafatal para suas pretensões diante doequilíbrio de forças que esta provaespecial apresenta. Mesmo assim, ofilho de Hot Dust é perigoso. IvãFlauto, levan-o em consideração aescala de peso, tem boa oportunida-de para obter nova vitória. Grão deAreia, pessimamente corrido na últi-ma, foi quarto no páreo levado peloBelpasso. Vai muito leve agora e, poresta razão, não deve ser subestima-do. Shot Lancer é animal de classesuperior (mas com menos prêmiosganhos em primeiro lugar do que osoutros por ser mais velho) e estáfavorecidíssimo no peso! Sua últimaderrota foi, no mínimo, inacreditá-vel. É a força.

Sétimo páreo — Se tudo correrdentro da mais absoluta normalida-de (e é o que todos esperam), Quezonão pode perder. A dupla deve serdisputada entre Oxaguian (a últimanão valeu), Jarbas e Great Bullet.

Oitavo páreo — Desde que atrope-le corretamente um pouco mais ce-do, Hildene, em condições normais,deve ganhar. Reza Forte, Ignition,Dirty Trick e Taka Linda (apesar deescondida) são suas principais ad-versárias.

Nono páreo — Outra carreira ex-tremamente interessante e equili-brada, esta que encerra a programa-ção desta noite no Hipódromo daGávea. Superbom é melhor do que aturma e, apesar da distância um pou-co mais longa, é a força. Al-Jabbar éoutro que reaparece em companhiafraca e é perigosíssimo. Lugareno,após um retorno carioca simples-mente incompreensível (foi último àsquedas), foi a Campos e, duas sema-nas depois, obteve bom triunfo. Con-seqüentemente, todo cuidado é pou-co. Exodus Von Demark e Carisiossão dois outros nomes a serem lem-brados.

José Camilo da Silva

Volta fechada^

I - I 0.o<,u.o., I M Silva TTü. 6" ,11) B-.. e Fo^.lV Í»Õ NL Ü^M M. NW«

2 Traído. JRu«J. =>8 5" 6 Don Oel Oto e Olaaac 1000 AU mM.I C 11 _

Nun.,

2-3 Biwou.MS.lvn 57 8» (I 1) B.,« e Fogv.lle 1200 NL .M GPCo.ta4 V.WIVida.LAI.esJt 58 i» ( 6) Nonoo. e Fulano de lol 1100 NP ml2!4 G L Ferreira

3-5GreolBuil.l.FArau,<,Jr 10 58 3M 6) Don Del O.o e Olotioc 1000 AU mM.I *-?**[<¦Fonton.n.S.PDiO! 54 |ff> (10) N.elsen e Nalil 1200 NI m 6,2 J B. Silva

Banito.E.Marinha 58 5° (11) Brl. . Foflville 1200 NI m 5.2 ¦«

4-8 Quezo. M.Va* 58 6»( 6) M.k.mho (CP) 200 NM m!9 5. 'Gome,

Oja.boslMoia 57 4° ( 8) Olouac e Boishevik "00 NI lm07.S H Cunha?ÇghL 58 0-1121 lleo e Skylni, ,300 NL 1 m23,3 H Cunha

8o PAREO — As 23h00 — 1200 metros

Recorde — latagan (72s2/5) — Cr$ 148 mil Éguas de 5 e 6 anos, at* CrJ 160 m.l

l_| Re/nForte. J, Ricardo2 Ignition, J M Silva

2—3 Hildene.G. Aivfti.4 ConchoReta,J.Pinio,

3—5 DtrtyTfick,M.AndradeZinrjfifescn.C. Xnviecfierc//n, Junff/Garno

4—B JeweGi.l. H. CunhaF°9 Gfeo-Deve. J Freire

10 Takalindo.J R Olivo.rc

3° (1(1) Oeione o Vma lee5° (14) Bania e Ramce4o (10) D-ionc p Vmn lr«Io ( 6) Co-itonçua e lennila5o (1 1) Chof DOeuvre e SamatoI" (10) Boa lde>n e Not<f8o ( *?) Btanilevi e RebelaV' ( 7) Dionaia e Very Ra-e

10° (10) Deione e Vnia ica5° (10) Dtiono e Vmn Lee

9° PÁREO — Às 23h30 — 1300 metros

Recorde - Atop Sin (78sl/5) - Cr$ 148 mil Cavalos de 5 a 7 anos, até CrS 650 mi

EXATA

i- i2

Silvai—3

43—5

4-8

Superbam.G F.AImeido.tiodui Von Demark, J. f

Sef*?rif?d. Juarer GamoJuwoldo. J. MendesCorisios.M. MontenoII Rulino, J. FreireSopeno, A. R'i!-noíHitter.J RlcatdnAl Jorhar, F PfrPirnluyareno, R. Silva Jr

5o ( 7) Yoshmo e Olinlcrofl5o ( 8) Btontho Billy e Greol Ki»i6" ( 7) Chapelier e San loot»Io ( 9) KovkaJ o Bleo Moniior

7° ( 0) Yoihmo e Tòdelloi4° ( 9) Ocofion e Transporta5o (10) Nice Boy « Suplente5a (10) tuoofeno e Good Sênior (CP)7o ( 8) Lucchtno e Adelaide1° (10) Good Semoi e l.nl. Rule> ICP)

100013001000130011001300140013001300I 300

Im0l<4Im20l5°llmOJl4I m06i4Im20slIm22»2

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F P LovorF Abieu

RETROSPECTO 4° Páreo — Tuyupesa — Rose de France —

T Páreo — Rango — Baccio dAgnolo — Angus

2° Páreo — Camerton — Golf Arabian — Ca-

margoze

3° Páreo — Duleter — King Arthur — Royal

James

Moina5° Páreo — Al Mansura Orpala — Duqueira

6° Páreo — Shot Lancer — Landgrave — Ivò

Flauto7° Páreo — Queio — Oxaguian — Jarbas

8° Páreo — Hildene — Taka Linda — Reza Forte

9° Páreo — Superbom — Al Jabbar — Lugareno

SÁBADO,

na Gávea, houve adisputa áo simplesmente clás-sico Coráeiro àa Graça (Gru-

po III), em 1 mil metros, exatamentea prova preparatória para o próxi-mo quilômetro internacional cario-ca, importante clássico Major Sue-kow (Grupo I), marcado para o dia31 de julho. Em final emocionante, apaulista Caiçada (Naftol em Ora Vc-ja, por Takt), criação do Haras Rio

das Pedras e propriedade do StudBeau Soleil (leia-se Tony CoutinhoNogueira), por fora, atropelou e,mesmo desgarrada, dominou Olin-krafl (Saü Through em Jingling Ja-ne, por Sing Sing) e resistiu à cargade Norte-Americano (Satanás emTurbulence, por Al Mabsooti, paravencer em final difícil e emocionante

uma bela carreira

Escoriai

COMO

dissemos em nossa coluna de sába-do, trés nomes se destacavam na milha dosimplesmente clássico Onze de Julho (Gru-

po III), corrido anteontem no Hipódromo da Gáveaem pista de grama úmida (com cerca móvel):Naughty Marietta (Locris em Nassau Melody, porTudor Melody), criação do Haras Sideral e proprie-dade do Haras Santa Ana do Rio Grande, Panthère(Millenium em Feitoria. por Coaraze), criação do ,Haras Guayçara e propriedade do Haras São Jorgedas Duas Barras, e Careless Love (Felicio em PaleHands, por Pall Mall), criação e propriedade dosHaras São José e Expedictus. Mas quem bemobservou o passeio prévio nopaddock e sobretudo ogalope de apresentação (o famoso cânter), certa-mente náo teve dúvidas maiores de que, entre astrês, a grande estrela seria a neta de Cearaze(sempre ele. brilhando intensamente em nossa esfe-ra nobre). Panthère era, de longe, o animal maisbonito do páreo, apresentada que foi em formairrepreensível, bem melhor do que das vezes ante- ,riores, estando, inclusive, bem mais calma.

Este dado, aliado à verdadeira loucura que foi otraiu delirante movido por suas adversárias cm tenazluta pela primeira colocação desde a largada, comela, corretamente colocada por J.M. Silva, emprivilegiado terceiro lugar, observando o tremendodesgaste a que Naughty Marietta (cujo cânter foibem pouco feliz) e Careless Love (também nãochegando a agradar no galope de apresentação)estavam prematuramente se expondo, decidiu, an-tes mesmo das éguas abordarem a ligne droite (achamada reta final), o páreo. Panthère aproximou-se rapidamente na altura dos 400 metros das duasponteiras para superar as duas primeiras com totalfacilidade e vencer a milha com inteira nitidez. Aevolução desta filha de Millenium, ao longo de suacampanha, iniciada, com vitória, ao final dos doisanos, foi das mais significativas e simpáticas. Trata-se. indiscutivelmente, de uma boa égua (e nãosimplesmente clássica), cuja aceleração não deve sersubestimada. Desta vez, corrida com mais calma,ela pode ter um final mais expressivo (mesmo que,talvez, a milha seja melhor para ela, embora seupedigree indique que os dois quilômetros não apre-sentem qualquer problema). Sua velocidade final é,realmente, das mais simpáticas.

¦ ¦ ¦

NAUGHTY

Marietta e Careless Love, mes-mo levando em consideração que, aparen-temente, só rendam quando lançadas para

a ponta desde o princípio (sobretudo CarelessLove), diante da luta suicida que empreenderam,pouco poderiam fazer na reta final no tocante àvitória. Naughty Marietta ainda agüentou a terceira '

colocação, perdendo a segundo para Look Me (HotDust em Nostalgia, por Cambremont), criação e

propriedade do Haras Santa Maria de Araras,corrida de trás e trazendo simpático esforço final en

pleine piste (no centro da raia), possivelmente emsua melhor apresentação nas pistas. Diga-se de

passagem que, após Panthère, e algo acima deAcqua Marina (Depressa em Sambaetiba, por Sven-

gali), criação da Riogran Agro-Pastoril Ltda. e

propriedade do Stud Top, foi ela a dona do cantormais sugestivo. Ela estava muito bonita, sobretudo,como a ganhadora, corretamente tranqüila. An-teontem, pela primeira vez, Look Me portou-secomo uma égua clássica.

Voltando a Naughty Marietta, diante da pri-meira parte do percurso que teve c do estado poucosatisfatório com que galopou no cânter. sua terceiracolocação, realmente, não pode ser substimada.Temos a impressão que, em circunstâncias, maisrazoáveis, dificilmente teria perdido a segunda colo-cação. Careless Love cansou mais um pouco, embo-ra tenha chegada bem próxima da Filha de Locris.Perdeu a quarta colocação para Acqua Marina queapresentou-se razoavelmente nos metros finais, con-firmando ser, principalmente, uma égua consis-tente.

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O GOL DO CUPOMOM campanha memorável eperfeita organização técnica eadministrativa, o Brasil sa-grou-se campeão mundial de

futebol pela primeira vez em 1958.A máquina de Vicente Feola, vestindo

uniforme diferente dos jogos anteriores,lutando contra um terreno pesado e umatorcida vibrante, que incentivava inces-santemente a Seleçào adversária, massa-crou a Suécia, apesar do susto, aos quatrominutos de jogo, quando os suecos abri-ram o marcador. O quadro brasileiro, po-rém, não se intimidou e momentos depois

iniciava uma autêntica goleada, a exem-pio do que fizera ao adversário das semifi-nals. a França. Ao final do jogo, o placardo estádio de Raasunda, em Estocolmo,marcava 5 a 2 a favor do Brasil. _

Os suecos, nos primeiros 30 segundos,penetraram no terreno brasileiro, mas Nil-ton Santos afastou facilmente. Um ataqueindividual de Garrincha, que a defesa sue-ca, todavia, interceptou sem dificuldade.Belini comete um foul. tocando a bolacom as mãos. A cobrança não deu ne-nhum resultado positivo para a equipe_sueca. Seguiu-se um ataque de Hanrim,que entrando perigosamente pela defesabrasileira foi eficientemente barrado pelozagueiro Belini.

Nessa altura, as ações passaram a severificar em meio da cancha. Liedholrnrecolheu um passe de Simonson, enganan-do a defesa de Nilton Santos, bateu Gil-mar com um tiro raso cruzado da pontaesquerda. Suécia. 1x0.

O quadro brasileiro imediatamenterevidou com um contra-ataque de Garrin-cha que foi perder-se próximo à trave deSvensson.

Pouco tempo depois. Garrincha, reco-lhendo a um passe largo, municiou a Va-va. que fulminou indefensavelmente a me-ta sueca. Brasil 1 x 1 Suécia. Eram exata-mente nove minutos da etapa inicial.

A partir daí. o jogo tornou-se maravi-lhosamente animado e os gols brasileirossaindo: Vavá fez também o segundo. Peleo terceiro e quarto e Zagalo o último.

BRASIL 5X2 SUÉCIA

Local: Estocolmo.Data: 29/6/58.Público: 55 mil. Juiz: AA. Guigue(França).Brasil: Gilmar, Djalma Santos, Belini,Orlando e Nilson Santos; Zito e Didi;Garrincha, Vavá, Pele e Zagalo.Suécia: Svensson, Bergmark, Gus-tavsson e Axbom; Boerjesson e Par-ling; Hamrin, Gren, Simonsson, Lie-dholm e Skoglund. Gols.- Vavá (2),Pele (2), Zagalo, Liedholrn e Si-monsson.

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Paulo Rossi,três gols e onome da partida

Itália

Zoff — Excelente. Não teve culpa nos gols doBrasil. Fez defesas importantes e comandou sem-pre a posição dos zagueiros. Mostrou toda a expe-riència de seus 40 anos de idade (é o jogador maisvelho da Copa).Gentile — Levou dois dribles de Zico. Insistiu.Recebeu cartão amarelo. Não desistiu e acabouconseguindo anular o atacante brasileiro, nemsempre jogando na bola. Uma boa partida.Scirea — Um libero ao melhor estilo europeu.Sério nas divididas e muito bom nas bolas altas.Falhou ao tentar atacar, deixando a defesa despro-tegida.Colovatti — Estava bem na partida, anulandocompletamente as poucas tentativas de Serginho.Contundido, foi substituído por Bergomi, quemanteve o nível.Cabrini — Não tinha a quem marcar e aproveitoumuito bem o campo que se abria. Fez o cruzamen-to para o primeiro gol da Itália. Joga bem, na bola.Tardelli — Jogou para anular Falcão. Não conse-guiu. Nem por isso fez uma partida ruim. Foisubstituído por Marini, preocupado apenas emfechar ainda mais o congestionado meio-campo.Antognoni — Inteligente, hábil, criativo. Dá o tomdo meio-campo italiano.Bruno Conti — Uma boa jogada, que originou oprimeiro gol de Paolo Rossi. Depois recuou, paraevitar as penetrações de Júnior. Foi mais umdefensor do que um ponta-direita.Graziani — Brigador, embora sem ser muito habi-lidoso. Procurou sempre os espaços vazios e deumuito trabalho à defesa brasileira.Paolo Rossi — A melhor partida na Copa. Três golse um intenso trabalho na frente. Foi o melhor dojogo. Uma cabeçada perfeita no primeiro gol; umchute forte, aproveitando a bobeira da defesa nosegundo; e uma virada rápida, oportunista, noterceiro gol, o da vitória. Ainda perdeu um gol,quando quis colocar a bola. Levou vantagem nosdribles e nas arrancadas. O grande nome do jogo.

Brasil

Valdir Peres — Não foi exigido. Praticamente nãofez defesas durante toda a partida. Levou três gols.Indeciso no cruzamento que originou o primeirogol e no lance do segundo, quando ficou no meiodo caminho.Leandro — Fez a pior partida na Seleção. Avançoumal, nunca se entendeu com o eventual compa-nheiro mais próximo. Envolvido pelos contra-ataques italianos.Oscar — Falhou no primeiro gol italiano e emnenhum momento deu tranqüilidade ao time. Ape-sar disso tudo, foi o menos ruim da fraca defesa.Luisinho — Muito mal. Falhou seguidamente.Teve participação direta no primeiro gol italiano,quando deixou Paolo Rossi entrar livre para cabe-cear.Júnior — Nem de longe o grande lateral do Fia-mengo e mesmo da Seleção. Embolou o jogo,caindo pelo meio. Em alguns momentos tentoudar um drible a mais, num jogo em que a seriedadeera a melhor opção.Cerezo — Sua pior apresentação. Dispersivo, deu opasse para o segundo gol da Itália. Comprometeuo desempenho da defesa ao deixar espaço para asmanobras de contra-ataque dos italianos.Falcão — Ainda — e apesar de não ter repetido asatuações anteriores — o melhor do time. Fez umbelo gol, desarmou, brigou. Mostrou toda a lide-rança que exerce sobre os companheiros. Justifí-cou com sobras sua convocação, contestada poralguns setores por ele jogar na Itália.Sócrates — O melhor, depois de Falcão. Além dogol, procurou sempre as jogadas de conclusão. Deuduas boas cabeçadas.Zico — Um bom primeiro tempo, quando deu doisdribles desmoralizantes em Gentile e fez o passepara o gol de Sócrates. No segundo tempo, nâoconseguiu aparecer. Bateu mal uma falta próximaà área.Serginho — Decepcionante. Perdeu um gol —tomando a frente de Zico — e atrapalhou sempre oataque brasileiro. Não conseguiu fazer uma tabelasequer. Foi substituído tardiamente por PauloIsidoro, que praticamente não jogou.ÉdeiT— Só acertou uma cobrança de falta. Oschutes invariavelmente batiam na barreira. Semninguém para ajudá-lo (Júnior insistiu em cairpelo meio), aos poucos aceitou a marcação edesapareceu.

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Falcão comenwra o segundo gol do Brasil — ele foi o melhor jogador da Seleção

Leitão acha que PDS não foi afetadoBrasília — "Eu não acre-

dito que o PDS vá perderas eleições só porque oBrasil perdeu a Copa doMundo. A vitória criariaum clima de euforia, masisso seria bom para a socie-dade, não para o Partidodj Governo". A afirmaçãoe do Ministro Leitão deAbreu, depois dos tensos90 minutos de jogo entre oBrasil e a iíãlia. Segundo oMinistro, a Itália mereceuganhar, pois "teve uma co-ragem e uma energia enor-

mes, além de muita téc-nica".

A vitória do Brasil era ogrande presente que Lei-tão de Abreu esperava pa-ra o seu aniversário de 69anos, a comemorar-se hoje.Nervoso desde o inicio dojogo, o Ministro passou to-do o tempo alterando golesde água mineral com olha-das no relógio. Levantou-se várias vezes e não to-mou um só cafezinho. Nosegundo gol da Itália, elereclamava: "Já levamos

dois gols bestas. A Itáliaestá jogando tào bem, en-quanto o Brasil está fa-lhando na defesa".

Ao iniciar-se o segundotempo, sua esperança erade que o Brasil virasse ojogo. Ele fazia sugestões:"O Telê tem que fortaleceressa defesa, embora já sejatarde, porque o fundamen-tal agora é fazer gol. O Ser-ginho está muito marcado,muito infeliz. Ele nuncachega na hora necessária.O Telè tem que tirá-lo e

colocar o Paulo Isidoro.Aliás, desde o inicio do jo-go, devia ter colocado oPaulo Isidoro e o Batista".

No terceiro gol da Itália,o Ministro se levantou pelaúltima vez, angustiado:"Acabou-se. Barbaridade."Duas de suas filhas — Pa-trícia e Paula — deixarama sala de televisão, com osolhos cheios de lágrimas.Encerrada a partida, Lei-tão fez seu comentário pa-ra o JORNAL DOBRASIL.

A opinião do Ministro

O S italianos jogaram como devíamos ter jogado,aproveitando-se das escapadas do adversário.Foi um escore exagerado para o Brasil. Elesganharam tecnicamente, pois o Brasil tinha

uma equipe melhor. É que a equipe italiana foi maisvigilante na área. Nosso time tem muita facilidade emfazer gol, portanto tinha que se preocupar em não levar.No entanto, os jogadores não cobriram a área.

Em principio, eu teria colocado o Batista parasegurar o jogo, porque o básico em futebol é não levargol. Logo no primeiro gol da Itália, viu-se que a equipebrasileira estava toda atrasada. Foi isso que virou o jogoem favor do adversário. Nossa marcação náo esteve boa.Essa foi a típica partida em que o jogador tinha queentrar driblando para decidir. Por isso perdemos tantasoportunidades. O Toninho Cerezo atrapalhou muito, oSerginho estava muito infeliz, já o Zico, jogou muitobem.

A equipe brasileira fez alguns ataques, mas commuita falta de objetividade. Falcáo fez um gol brilhante edemonstrou que sabe jogar sozinho. O Brasil pratica-mente jogou sem defesa. O problema todo foi a fragili-dade de nossa defesa. Isso é que pôs tudo a perder. Se o

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Paulo Isidoro tivesse jogado desde o começo, o Brasilteria ganho a partida.Os italianos jogaram muito bem. Eles possuemum goleiro espetacular, enquanto nós temos um bastan-te discutível. O futebol italiano tem uma boa tradição eeles souberam guarnecer a área ferrenhamente, e nósnão. E não estávamos nervosos, porém mal-arrumados.

Na equipe do Brasil náo teve quem garantisse omeio-de-campo. Essa foi a grande falha: nào houveproteção na área. Em quase todos os gols que levamos,estávamos com a área desguarnecida. Náo tínhamostambém quem fizesse a marcação. Mas o grande mal foi anossa distribuição.

O diagnóstico da partida está no escore. A Itáliaaproveitou-se dos erros brasileiros. Jogou como devia-mos ter jogado. É lamentável que uma equipe tão boacomo a brasileira tenha cometido erros tào graves.Futebol não tem lógica, mas entre seleções dessa catego-ria, era previsível um resultado favorável ao Brasil.

A equipe italiana jogou bem, com velocidade.Jogou pelas pontas. O gol de Falcão ocorreu numa dasúnicas vezes que abriram a defesa. A equipe brasileira foiuma decepção. Mas a sorte esteve com a Itália. E mais:os italianos souberam ajudá-la.

Bola Dividida

Sandro Moreyra

Barcelona — A sele-ção de melhor futeboldesta Copa, apontadapor todos como francafavorita para a conquistado título, foi derrotadapela Itália de forma ina-pelável. O que aconte-ceu ontem, aqui em Bar-celona, entrará para ahistória do futebol, co-

mo o 16 de julho de 50, no Maracanã, ou aderrota na Copa de 54, da famosa SeleçãoHúngara. São dessas surpresas que o futebolde vez em quando apresenta e que talvez porisso o torne o esporte fascinante que é. Nemsempre a melhor equipe fica com o título.

Outras equipes classificadas para as fi-nais já perderam ou empataram seus jogosna fase preliminar — inclusive a Itália — maso Brasil foi perder justamente quando nãotinha nenhuma chance de se recuperar, pro-porcionando a maior surpresa e decepçãodesse mundial.

Apesar de toda a surpresa, a derrota deontem tem suas explicações. Antes de maisnada, no entanto, é preciso que se façajustiça à bravura com que atuaram os italia-nos. Não apelaram para a violência, comoaconteceu contra os argentinos, fazendo asfaltas que, no ardor da luta, eram inevitá-veis. Nada se tem a reclamar da lisura de suavitória.

Nosso time, mesmo infeliz, lutou sem-pre com disposição. No belo gol de Falcão,chegou a acordar esperanças, dando a im-pressão de que dali para frente sustentariaao menos o empate e se classificaria com ele.Mas, infelizmente, o time desde o iníciocometeu erros primários, notadamente emsua defesa. Os dois primeiros gols italianosnão podem acontecer a um time de catego-ria. No primeiro, um centro largo e fácil deser controlado cruzou toda a frente do gol enem Valdir Peres saiu para cortar, nenhumzagueiro subiu para rebater. A bola foi limpapara Paolo Rossi cabecear à vontade. Nooutro, Cerezo deu um passe lateral e Falcãodeixou que Luisinho, melhor posicionado,saísse jogando. A indecisão dos dois foiaproveitada por Rossi, que entrou livre paramarcar. E, finalmente, uma falha — quaseidêntica à do primeiro gol — repetiu-se noterceiro. Um córner caiu na nossa área eencontrou Rossi livre. Esses erros foramfatais para o Brasil. Nenhuma equipe numaCopa do Mundo pode tomar três gols e virara partida. É praticamente impossível

O outro erro foi a demora na substitui-ção de Serginho. Na verdade, ele nuncachegou a fazer uma partida sequer razoável.Sua escalação, num time da categoria donosso, era inconcebível e incompreensívelpara a imprensa estrangeira. A única utilida-de era prender os zagueiros adversários láatrás. Aquela história do atrapaia os beque.Ontem, no entanto, Serginho excedeu-se.Não contente em perder seus gols, resolveuimpedir que Zico e Falcão fizessem os deles.O gol que tirou de Zico, ainda no primeirotempo, e que poderia inverter a sorte dapartida, foi desses lances aberrantes c ina-creditáveis. Ele explica em grande parteporque um time como o do Brasil abandonade repente uma Copa que tinha tudo paraganhar.

Outra falha da equipe foi a de não saberse armar para contra-ataques. Acostumada acomandar os jogos, quando se viu por trêsvezes em desvantagem, lançou-se toda àfrente, afobada a princípio, nervosa e deses-perada no fim, deixando espaços por onde ositalianos espertamente aproveitavam paraesfriar o jogo, retendo a bola, ganhandotempo e até ameaçando com mais gols.

¦ ¦ ¦

Incrível como pareça, foi a pior coloca-ção que o Brasil obteve desde a Copa de 70.Fomos quarto em 74, terceiro em 78 e agora,com uma equipe superior, não chegamosnem às semifinais. Coisas do futebol — é sóo que se ouve por aqui.

Culpar a quem?, já que o velho hábitonosso é o de procurar culpados. Telê Santa-na? Seria tão injusto como foi a derrota deontem. Telê armou, indiscutivelmente, omelhor time que já saiu do Brasil para umaCopa depois de 70. Este time vinha sendoapontado como o favorito de todos para aconquista do título. E realizou, na verdade,notáveis exibições. Culpar os jogadores tam-bém não nos parece correto. Todos semprederam o máximo de empenho e até na tardenegra e totalmente infeliz de ontem lutaramsem vacilar até o fim.

Não vamos culpar ninguém. Foi, sim,uma partida ingrata, em que nada deu certoe, como era um jogo de vida ou morte, otime deixou fugir o título que, pelo menosaté ontem, ninguém mais do que ele mereciaconquistar.

Escrevendo aqui no silêncio da derrotaque tomou conta de todos nós, imagino atristeza que vai por esse Brasil agora: dessagente antes tão alegre e cheia de esperançasde ver seu futebol ganhar o mundial pelaquarta vez. E só o que posso dizer, com todaa sinceridade, é que o que aconteceu hápouco, no campo do Sarriá, foi uma grande,uma imensa injustiça. Os deuses do futeboldesta vez não quiseram premiar o melhor.

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Brasil eixa a L,opa com aerrotai Barcelona/Alberto F<*¦*¦¦¦ „. .. ¦ ¦ ..,«,. v. au «».¦ «¦ ¦ -¦¦¦.-¦¦¦-.. :-:x.x«»».- -.-..

melancólica

0 passe preciso de¦ ZU^o^mitiu a ÊócratesakancarTprimeiro empate, XnaTa ilusão momentânea de que o time ia melhorar

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Barcelona — Tan-tos crimes contra obom senso, contra osenso comum, não po-deriam passar impune-mente. O fato de pos-suirmos jogadores ex-tra-série como Zico,Falcão, Sócrates, Jú-nior e Cerezo davam afalsa impressão de que

éramos superiores em tudo. Mas umaestupidez siderúrgica rondava nossopropósito de ganhar uma Copa, ondequem nos derrotou passou mal com opaís dos Camarões. Inventaram umatática no Brasil abandonando preciososespaços de campo. Ora, somente umprimarismo infantil e teimoso poderiapensar que os adversários não iriamaproveitar o erro clamoroso.

Veio logo o primeiro jogo, o daUnião Soviética. Sim, foi uma falha deValdir Peres e isto é uma outra quês-tão. Mas o time soviético, quando seapertava, jogava a bola para seu lateralesquerdo que sempre estava livre. Cia-ro, raios que me partam, pois se nãotínhamos ninguém ali. Leandro, sem-pre mal fisicamente, tentava suprir oextrema que não tínhamos.

No jogo da Itália, com mais quinzeminutos sairia levado pelas enfermeirasnão para um hospital, mas para umcemitério. Estava "morto de cansaço.E o Cabrini folgava sempre. Era joga-da de desafogo do time italiano. Qual-quer problema e bastava jogar a bolapor ali. Fizeram p primeiro e, quandoprecisavam da cera, bastava segurar ojogo pelo lado onde tínhamos apenas oLeandro.

Sim, Zico, Sócrates, Júnior, Cere-zo e este estupendo Falcão sempreestiveram muito bem. Mas até carrega-dores de piano cansam quando fazemesforços acima de sua capacidade. Nos-so time, com a tão decantada prepara-ção especial, estava muito cansado nofinal do jogo. De um lado, existe algopositivo que é a desmistificação docharlatanismo. Os inventores do fute-boi que se recusam a ocupar espaçosindispensáveis e que não percebem quese joga num retângulo, rigorosamentegeométrico e querem jogai" enviesadocomo se as balizas estivessem nos cór-neres.

Se chegamos a uma posição tãoelevada, devemos à qualidade de qua-tro ou cinco jogadores excepcionais,mas cuja capacidade física também temlimites. A Copa não era difícil deganhar. Mas a teimosia superou tudo.Culpar Serginho sefia um erro. O joga-dor não tem culpa da teimosia queficou clara no primeiro jogo, mas infe-lizmente não foi aproveitada. Não dei-xo de assinalar que faltou um pouco demodéstia quando empatamos ontemem 2 a 2. Alguém andou rebolando alie o time italiano, que estava melhorfisicamente do que o nosso, veio paracima e pôde ganhar. Paciência Mas aestupidez tem um limite de tolerância.

ITÁLIA 3x2 BRASILGols: No primeiro tempo, Paolo Rossi (5min), Sx3crates

(12min) e Paolo Rossi (25min); no segundo tempo,Falcão (23min) e Paolo Rossi (30min).Local: Estádio Sarriá (Barcelona).Juiz: Abraham Klein (Israel).Cartão amarelo: Gentiie e Oriali.Itália: Zoff, Gentiie, Scirea, Collovati (Bergomi) eCabrini, Tardelli (Marini), Oriali e Antognoni; Conti,Paolo Rossi e Graziani.Técnico: Enzo Bearzort.Brasil: Valdir Peres, Leandro, Oscar, Luisinho e Júnior;Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico; Serginho (Paulo Isido-ro) e Éder.Técnico: Telê Santana.

Barcelona — Pouco adiantou que Zico, Fal-cão e Sócrates se desdobrassem em campo parasuprir as deficiências dos companheiros. Oserros dos outros jogadores, tão infantis e aomesmo tempo tão graves numa partida decisivacomo a de ontem, e a participação de Telê nobanco, tão acanhada e sem nenhuma ousadia,causaram a pior atuação da Seleção Brasileiranesta Copa e sua conseqüente eliminação. AItália venceu merecidamente por 3 a 2 e estánas semifinais.

Os erros foram tantos que colocaram porterra o sonho do Brasil de conquistar uma dasmais fáceis Copas do Mundo da história: errosda defesa, onde a zaga permitiu que os adversa-rios cabeceassem e chutassem dentro da peque-na área e o goleiro só defendeu o abolutamentedefensável; erros do meio-campo, onde Cerezoperdeu os passes mais fáceis; e erros do ataque,onde não existiram pontas nem jogadas pelaspontas e o centroavante se transformou emmais um libero em favor do adversário.

Time bem-comportadoO time de Telè foi em toda a Copa —

inclusive em seus melhores momentos — umtime sempre bem-comportado. Um time quenâo se pode dizer que tenha sido maltreinado,mas que foi treinado apenas para o jogo deconjunto, o toque de bola quase sempre excessi-vo. Um time cujos jogadores estavam treinadose mentalizados para jamais tentarem uma joga-da individual.

Ontem, quando esta jogada individual se feztão necessária, principalmente por ter pela fren-te uma marcação homem-a-homem, não houvequem a tentasse. Ou melhor, houve, por duasvezes. Um drible genial de Zico em Gentiie, depuro talento individual, e o passe para Sócrates,que avançou e, em vez de centrar para o compa-nheiro, preferiu também a solução individual:chutou mesmo sem ângulo. Foi o primeiro goldo Brasil. ¦ - , , .

A segunda grande jogada individual foi nosegundo tempo, quando Falcão recebeu de Jú-nior fora da área e não passou para ninguém.Cortou para dentro, enganando a defesa italia-na, progrediu um pouco e desferiu um fortechute de esquerda que Zoff não conseguiu de-ter. Foi o segundo gol do Brasil.

O resto que se viu foram tentativas detabelinhas curtas pelo meio, tocando a bola deprimeira, rapidamente, que terminaram irreme-diavelmente nos pés da bem armada defesaitaliana. Em nenhum momento houve a reco-mendação do técnico para que se trocasse essetipo de jogada por uma tentativa individual dedriblar e bater o marcador.

Houve, sim, a falha da defesa, que permitiuo cruzamento de Cabrini e a entrada inteira-mente livre de Paolo Rossi para completar decabeça na pequena área e marcar o primeiro goldos italianos. Houve, ainda, o passe indefinidode Cerezo, na nossa intermediária, da lateralpara o centro do campo, que até agora não sesabe se foi para Luizànho ou para Falcão. Naindecisão dos dois, Paolo Rossi roubou a bola echutou para fazer o segundo gol da Itália.Houve, finalmente, o córner bisonhamente con-cedido por Luisinho, quando Falcão acabara defazer mais um gol de empate e tudo fazia crerque a Seleção Brasileira não perderia mais. Nacobrança do córner, houve o chute de Tardelli e,mais uma vez, lá estava Paolo Rossi sozinho napequena área para fazer o terceiro gol, desta vezcom o pé. o gol que classificou a Itália.

Como se não bastasse, houve a presença namaior parte do jogo de Serginho no nossoataque, mas funcionando na verdade comomais um libero italiano, ajudando Scirea aneutralizar o ataque brasileiro. Até que Telêresolvesse substituí-lo por Paulo Isidoro, ascoisas já estavam muito feias. Isso sem falar quePaulo Isidoro levou uns 10 minutos para seraquecido pelo preparador físico Gilberto Tim, àbeira do campo num espetáculo que deve terencantado a platéia italiana. Sem ponta direitae sem ponta esquerda, já que Éder náo acertounenhum chute e outra coisa ele náo sabe fazer, avitória se tornou impossível.

Brilharam, então, o veterano Zoff, de 40anos, fazendo as defesas salvadoras que osgoleiros brasileiros não sabem fazer, e o atacan-te Paolo Rossi.

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Ias. Cláudio Arreguy e Sidon Campos (textos): Alber-

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UMA HISTÓRIADE AMOR DE MOZART E

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1»«¦lEliane Coelho, a Rainha da Noite

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EM

espetáculo dirigido por GiannlRatto, A Flauta Mágica, de Mo-zart, estréia amanhã no Municipalcomo terceira ópera da temporada

deste ano. Verdadeiro testamento artísticode Mozart, ela encantou o mundo, há poucotempo, na versão cínematográflca de Ing-mar Bergman. Seus dons encantatórios são,de fato, muito fortes.

"É uma história de amor" — diz umGianni Ratto subitamente tranqüilo no in-tervalo de um ensaio repleto de nervosismo _ia Copa do Mundo não poupou nem Mozart, CAQgmOatrasando o trabalho de acabamento). "Mas, **?" —para que o enredo funcione, você tem deaceitar uma idéia filosófica central: a de queo amor se fortifica e se sublima através deuma série de provações; de que, sem essasprovações, ele pode ser um amor banal, quetermina depressa."

Ratto, homem de teatro, tem os seustrunfos para dirigir esta ópera: lê música(dirige o espetáculo com a partitura na fren-te). Já dirigiu outras óperas; e antes de virpara o Brasil, muitos anos atrás, foi um dosdiretores técnicos do La Scala de Milão.

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Vladimir de Kanel, PapagenO

Os ensaios vão revelando outros trunfosdesta montagem: ela se apoia em vozes epersonalidades poderosas — um elenco qua-se 100% nacional, embora essa "prata dacasa" esteja hoje radicada em sua maiorparte no exterior.

A Rainha da Noite, por exemplo, é umpapel-chave, que faz pendant com o de Sa-rastro (o princípio solar), nessa ópera todafeita de oposições e simbolismos. É um papel(para soprano) excepcionalmente dramáti-co; mas, além disso, inclui algumas passa-gens terríveis de coloratura (aquele tipo demalabarismo vocal em que as sopranos sãoobrigadas a imitar os canários belgas).

As dificuldades do papel parecem atraira soprano Eliane Coelho, carioca de Ipane-ma, na Alemanha desde 1971, onde já fezmais de 30 vezes a Rainha da Noite. Seugosto pelos desafios transparece no seu pró-ximo papel na Alemanha — a igualmenteterrível Lulu, de Alban Berg, um dos "cava-los de batalha" da ópera moderna. Ex-estudante de Arquitetura no Fundão, perso-nalidade intensa, Eliane acha que Mozart"educa muito o ouvido". Mas nunca deixoude fazer música contemporânea. "Num JohnCage, por exemplo, pode-se brincar um pou-co com a música, exercitar o dom da impro-visação que nós, hoje, já náo sabemos (ounão podemos) aplicar aos clássicos". Um deseus últimos recitais, na Alemanha, era com-posto apenas de Schoenberg, Alban Berg eWebern.

A Rainha da Noite é uma personagemmá? "Má ou só desesperada?" — contra-indaga Eliane. "Depende do conceito dorégisseur."

Na concepção de Ratto, talvez fiqueapenas má: Ratto escolheu, para a versãoque agora sobe ao palco, uma linha de"compreensão imediata", "a mais cândida",de movimentação "a mais simples". "Euquis narrar uma fábula", ele diz, "conservan-do só uma tintura das concepções maçôni-cas, orientalistas. Quis fazer, em parte, umespetáculo de que até (ou sobretudo) ascrianças gostem; e fazer, assim, justiça àmaravilhosa alma de Mozart, que quandocompôs esta ópera já sabia que ia morrer, eque nem por isso parece ter perdido a sua féna vida; que colocou nesta ópera três gênio-zinhos que estão entre a noite e o dia, entre océu e a terra, que salvam as pessoas quandoelas pensam em morrer".

Para contar a história "como uma fábu-Ia" "para crianças", Ratto reduziu os cena-rios "quase a desenhos". Não quis que oscenários "desviassem a atenção da música'."A música já diz tudo — ou quase tudo".

Respeitando os estilos

Como Eliane Coelho, Aldo Baldin é ou-tro grande mozartiano que o Brasil exportoue agora traz de volta para esta A FlautaMágica — onde faz o papel de Tamino. Aos37 anos, este catarinense de Urussanga estáno auge de uma carreira de absoluto suces-so- já ganhou todos os tipos de prêmio, naEuropa; já foi, na Alemanha, o evangelistamais requisitado para as Paixões de Bach.Tem um belíssimo timbre de tenor; mas oque parece caracterizá-lo mais fortemente éuma extraordinária sensibilidade estilísti-ca "É algo que eu tive desde o início" — eleexplica, sem inibição mas sem qualquerpedantismo. "Eu não tinha dificuldade emencontrar os estilos. Mas mesmo esse domdepende das possibilidades técnicas. E é poristo que exijo muito de mim, nos meusexercícios. Começo com um lied (a cançãoalemã), cheio de nuanças. Depois, faço umaária italiana, bem dramática." Baldin achaque a sua voz tem crescido. Depois de 10anos na técnica alemã — perfeita para o liede o oratório, menos eficaz para a ópera — elese desenvolve, aos poucos, na técnica italia-na. "Mas não quero abandonar o lied e ooratório, que, com Mozart, permitem o per-feito controle da voz." Este é o seu primeirogrande papel operistico no Rio — e ele dizestar feliz com essa oportunidade. "Não que-ro perder contato com o Brasil." Tem planospara, brevemente, alternar seis meses deEuropa com seis meses de Brasil.

Outros pontos fortes, nesta montagem,prometem ser Vladimir de Kanel como Pa-pageno, Maria Lúcia Godoy como Pamina,Zwinglio Faustini como Sarastro. Maria He-lena Buzelin reveza com Maria Lúcia emPamina. Paulo Fortes faz o Monostatos,Graciela Araya é Papagena; Amin Feres, umsábio (narrador) do Templo da Sabedoria,participando ainda Maria Lúcia Valadào,Carol McDavit. Margarita Shack (damas daRainha da Noite). Hercílio Pinto, Ataíde

-Beck. Victor Prochet. Manuel Páscoa, e ostrês pequenos gênios: Ernestine Egger. Júliode Souza. Mauro Martins (revezando comEyda de Lemosi. Importantíssimo persona-eem e o Coro do Teatro. A regência é deGyorgy Fischer 47 anos. um ex-assistentede Karajan na Opera de Viena, que depoisde aperfeiçoar-se com Leinsdorf e Doratti.dirige aesüe 1965 a Opera de Colônia, onderealizou o ciclo das sete grandes óperas deMozart Idomeneo, O Rapto do Serralho.Bodas de Figaro, Don Giovanni, Cosi Fan

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Schikaneder como Papageno, na primeira produção de A t lautaMágica (1971)

Tutte, A Clemência de Tito, A Flauta Má-gica.

Amizades maçônicasMozart dedicou muitas das suas melho-

res idéias à ópera. Embora tenha escritotantas obras-primas puramente instrumen-tais, na ópera ele encontrava campo abertopara o seu gênio melódico, para o seu sensode humor, para a sua compreensão do jogodas paixões humanas — sobretudo a amoro-sa. Compôs, assim, Bodas de Figaro, DonGiovanni, Cosi Fan Tutte.

No último ano da sua vida, entretanto,até a veia operistica parecia esgotada paraum Mozart já doente, abandonado tantopela Corte como pelo público vienense. Naprimavera daquele ano de 1791, ele foi pro-curado por uma antiga amizade — EmanuelSchikaneder — que vinha propor-lhe maisum libreto.

Schikaneder era um consumado homemde teatro. Foi um dos atores shakespearia-nos da sua época. Mas não fazia só teatrosério: gostava da própria mecânica do teatro— montagens brilhantes, cenas de multidão,trovões e relâmpagos, fantasmas e cemité-rios. Quando se aproximou novamente deMozart, fora autorizado pelo Imperador adirigir um teatro nos arredores de Viena —um teatro popular. Para esse teatro é que eleimaginou o enredo de A Flauta Mágica —reservando para si o papel de Papageno.

Schikaneder — como Mozart — era ma-çom; e isto explica algumas peculiaridadesdeste enredo. Para alguns, é uma históriaexcessivamente fantástica, repleta de inve-rossimilhança. Goethe não parece ter pensa-do assim, e escreveu uma Flauta Mágica n"2, cheia de féerie e pensamentos profundos.Einstein. um mozartiano ilustre, é da mesmaopinião: "O diálogo talvez pudesse ser ligei-ramente melhor: mas nem uma pedra naestrutura dos dois atos deveria ser remo-vida."

Uma fábulaSegundo o resumo do mesmo Einstein,

Sarastro, sacerdote do culto egípcio de Isis,representa a luz, a bondade, a humanidade.Sua inimitía é a Rainha da Noite. Sarastromantêm pt .sioneira a filha da Rainha (Pami-nai. para subtrai-la à influência da mâe. ARainha acredita encontrar em Tamino, jo-vem príncipe que entrou em seus domínios,o instrumento para libertar Pamina e vin-gar se cie tsarastro. Ela aparece a Tamino.apaixonado por Pamina depois de ter vistoauenas o seu retrato, e lhe dá por compa-nheiro Papaeeno. o caçador de passarinhos,um filho da natureza. Fornece a ambos ins-trumentos mágicos, o de Tamino. uma ílau-

ta; o de Papageno, um glockenspiel (instru-mento que produz o som de pequenos sinos).Mas embora ela encontre como aliado umservo de Sarastro — o sombrio Monostatos,que persegue lascivamente Pamina — seuplano falha. Tamino é atraído para o poderbenevolente de Sarastro e seus seguidores.De maneira a ser aceito neste círculo, Tami-no submete-se às mais severas provas, deque Papageno participa com menos sucesso.A ópera termina com a união dos amantes,aceitos no Templo de ísis, e com a derrota daRainha da Noite.

Este é o núcleo da história, envolto numhalo de fantasia: um dragão persegue Tami-no no inicio da ópera — e é morto por trêsaias da Rainha da Noite. Três pequenosgênios (sempre três, numero simbólico) flu-tuam pelo palco, orientando os heróis eprevenindo catástrofes; a flauta de Taminosubjuga os animais selvagens; os sinos dePapageno lançam Monostatos e seus asse-cias numa dança frenética.

Qual é a verdade da ópera? O "contofilosófico" ou o conto de fadas? Provável-mente os dois. O argumento de Schikanederpropiciou a Mozart um retorno ao mundomágico da infância, de que ele nunca sedesligara inteiramente; mas também lhepermitia vocalizar convicções maçônicasque desempenharam papel de grande impor-tância nos últimos anos de sua curta vida.

A maçonaria, no tempo de Mozart, aindaconservava um certo cunho iniciático, eso-térico, que foi perdendo com o tempo. Eraum veículo de indagações e intuições metafi-sicas. Os simbolismos maçônicos não preci-sam preocupar excessivamente ou embara-çar os que se aproximam de A Flauta Mági-ca — pois A Flauta Mágica é uma obra-prima pela capacidade de Mozart de trans-formar em música todas essas associações —passando pela alegria incontrolável de Pa-pageno, pela dramatlcidade da Rainha daNoite, pelas emoções de Pamina. Mas éprovável que preocupações transcendentaistenham ajudado Mozart a encontrar o tomdas partes finais da ópera, onde a músicaalcança um grau de inexcedível majestade."Se Deus tivesse de expressar-se em músi-ca", gostava de dizer Bemard Shaw (que foicritico musical), "ele escolheria as árias deSarastro'.

"A Flauta Mágica" — conclui AlfredEinstein - e uma dessas peças que podemencantar uma cnança e comover o maisfrivolo ctos homens. Cana indivíduo e cadageração podem encontrai aeia am novo >/a-lor So ao pedante ou ao oarbaro eia nao diránada'.

8 ? CADERNO B ? terça-feira, 6/7/88 JORNAL DO BRASILParis. Arquive, 1977

Grafia certa

Como participante da Copa doMundo que foi, esteve recentementeem evidência a República do Carne-roun, que a nossa imprensa falada eescrita insiste em chamar "dos Cama-rões".

O certo, porém, é Camcroun.Sendo bilíngüe aquele pais, seu no-

me seria, se Cameroun se pudesse tra-duzir e significasse camarões, Repu-blic des Crevettes em francês, ou ofShrimps, em inglês, e não, como éoficialmente. Cameroun.

O nome daquele país é uma home-nagem a Lord Lovett Cameroun, ofamoso explorador inglês que andoupor lá. Nos documentos oficiais, nospassaportes, sempre se lê Cameroun.Por isso, durante a irradiação do jogono último dia 19, enquanto o locutordizia "Camarões", a torcida gritavanitidamente Cameroun. O máximoque se pode fazer, como ou em inglêsou francês soa em português u, é grafarCamerum.

Outro topônimo que freqüentemen-te aparece escrito à moda argentina éo que designa o Continente Austral. Ecomum dizer-se Antártida em vez deAntártica, que é a forma certa. Os doispólos, Norte e Sul, são respectivamen-te denominados Ártico e Antártico.Ninguém diz Ártido, e sim Ártico; domesmo modo. adjetivo ou substantivo,Antártica.

O vocábulo é de origem grega ("An-ti-Arktikos" — anti-Ursa, ou seja, ondenão se avistava a constelação Ursa,que indicava o Pólo Sul para os nave-gadores) e, como adverte a prof. There-zinha de Castro, a letra k (kapa) gregase mantém ou se transforma em c namaioria das línguas. Inclusive, a pala-vra nos veio através do latim, "Antar-tica".

Felizmente, começou já o MEC afazer as devidas correções editando oseu Atlas Histórico Familiar, da Fe-name, com os topónimos escritos cor-retamente: Camerum, Antártica e Ru-mania (de Rumuoi). Euripedes Cardo-so de Menezes — Rio de Janeiro.

BustoLi no Caderno B de 22/6/82 a episto-

Ia do Sr. Carlos Wehrs, publicada sob otítulo Niterói histórico, na qual o mis-sivista corrigia o Sr Emmanuel de Bra-gança Macedo Soares, afirmando queeste confundia busto com herma e que"o monumento a Fagundes Varela, emNiterói, é uma herma... e não umbusto".

Não conheço o monumento emquestão, mas no primeiro volume dodicionário enciclopédico Lello Univer-sal consta que "há bustos em hermes ebustos em peanha. Nos primeiros, asespáduas, o peito e o dorso são corta-dos por planos verticais, e os segundossáo arredondados ou ovais na base, efirmam-se em peanha ou pedestal."

No mesmo dicionário, verifiqueiainda que busto é uma "representaçãoescultural ou pietórica de uma cabeçahumana, com o pescoço e parte dopeito. A parto do corpo humano, dacintura para cima".

A palavra herma, como o Sr CarlosWehrs a escreveu, não existe no dicio-nário supracitado. Mõnica AugustoTeixeira — Rio de Janeiro.

Monteiro LobatoO Brasil comemorou recentemente,

com o merecido destaque, o centena-rio de nascimento de um dos maioresbrasileiros de todos os tempos: Mon-teiro Lobato. Fiz parte — e disso meorgulho — de uma grande geração queleu seus livros infantis e, mais tarde, osdemais, de toda sua obra magnífica,da qual ressalta, a cada página, o maisacendrado amor à pátria.

Cometeu-se, porém, uma grande in-justiça a esse grande brasileiro e pa-triota: não se deu o merecido destaqueiou melhor: nenhum destaque) a suamais meritória campanha: a luta quesustentou, contra interesses escusos,durante a ditadura de Vargas, a fim deprovar a existência de petróleo noBrasil.

E. por contrariar esses interesses,de grandes e poderosos grupos econó-micos, esse homem extraordinário foipreso, torturado, vilipendiado, proces-sado pelo Tribunal de Segurança eobrigado a se retirar de sua pátria, quetanto amava. O "crime" de que eraacusado: provar, àquela época, quehavia petróleo no Brasil.

Demonstrando que era um ilumina-do, Lobato, em livro infantil escrito em1937 (O Poço do Visconde), profetizavaa existência de petróleo na Bahia, emlocalidade que, por feliz coincidência,tem hoje seu nome: Lobato.

Cinqüenta anos passados, estamosdiante dessa magnífica realidade que éo petróleo brasileiro, e a braços comterrível crise econômica, que tem co-mo causa principal os bilhões de dóla-res que somos obrigados a desembol-sar para importar o combustível es-trangeiro. Tudo isso porque não se deuatenção ao que dizia Monteiro Lobato.Déçio Barbosa Velloso — Niterói.

MonopólioCom o assalto, recentemente ocor-

rido, a um ônibus da Viaçào Itapemi-rim S A que fazia o percurso Rio deJaneiro—Brasília, consumou-se o fatosobre o qual eu havia alertado emcarta publicada pelo JB no ano passa-do. Naquela ocasião, alertei nào sopara o fato de que os motoristas, noinicio da viagem, não estavam exigin-do documento de identidade aos pas-sageiros. mas também para o monopo-lio que a Itapemirim vem obtendo notransporte interestadual de passagei-ros. relatando, ainda, o atraso em maisde quatro horas numa viagem Rio—Brasília, ja que o ônibus enguiçou porfalta de reabastecimento.

Agora, repetiu-se o fato comigo, sóque no ultimo dia 12. com o ônibusnúmero de ordem 4.040. que saiu daRodoviária Novo Rio as 20h30min.com destino a Brasília, o qual. faltan-do cerca de 100 quilômetros para che-gar na parada de Três Marias. tevearrebentada a correia da ventoinha.ocasionando um atraso superior aquatro horas

Pior do que o desconforto da via

gem, é a obrigação de lanchar emverdadeiras espeluncas, que cobramos preços mais absurdos pelos pioresserviços.

De lá para cá, a Itapemirim já com-prou mais umas três empresas "inimi-

gas", fazendo-lhes um tipo de concor-réncia altamente desleal que aoDNER não é dado o direito de desço-nhecer (passagens grátis para quemcompra uma ida, etc), enlaçando osseus tentáculos sobre empresas nacio-nais, familiares, que cumpre preservar.

Além de indústrias de mármores ede outros negócios de café, o proprie-tário da Itapemirim, Sr Camilo Cola,dizem, é sócio da empresa que lhefurnece as carrocerias e da fábrica depneus que lhe vende as rodagens. E ostrabalhadores da Itapemirim, esta-riam satisfeitos? Claro que não. Por-que quando um deles é despedido,pega a família e faz logo a mudança doEstado (ou até mesmo da região geo-gráfica), porque já sabe que por ali nãohá mais emprego para ele. Mauro DeFelice — Brasília (DF).

BarulhoFomos atingidos pelos ruidos da

Estacas Franki. Observando o traba-lho, verificamos que empregam ummotor diesel de boa potência e comdescarga livre. Resultado: além depancada, ouve-se mais o ronco do po-tente motor.

Numa época em que o Governopede economia de petróleo, causou-nos estranheza que uma firma do ga-barito da Estacas Franki empregasseum motor diesel em zona eletrificada.Telefonamos para o escritório centrale, gentilmente atendidos, fomos infor-mados de que não empregam motorelétrico, econômico e silencioso, sim-plesmente porque a Light não ligaforça em obra. Necessitaria de 120 HPe a Light só liga até 20 HP, assimmesmo com muita dificuldade.

A Light hoje é do Estado. Não secompreende então que não se consigafazer uma mesa-redonda e uma conci-liação de interesses: Governo federal,Governo estadual e Estacas Franki.Lucrariam todos. O federal importariamenos petróleo, o estadual venderiamais energia elétrica e Estacas Frankieconomizaria diesel e, principalmente,a manutenção de tal motor, que éonerosa é difícil.

Nós, os vizinhos da obra, ganharia-mos em silêncio e tranqüilidade.Eduardo Nahuys — Rio de Janeiro.

EmpresáriosÉ lamentável que aqui no Brasil

não existam profissionais competen-tes para exercer determinadas fun-ções. Tudo é improvisado. Basta falarduas línguas para se julgar empre-sário.

Alguns artistas têm sorte de serempresariados por pessoas ou organi-zações gabaritadas que tèm intereãm-bio com os meios de comunicação,para promoverem propaganda e avisa-rem as datas dos concertos, a fim deevitar que os jornais troquem o dia daapresentação e prejudiquem dessa for-ma os artistas.

Faço esta critica construtiva por-que o meu desejo é ver as salas deconcerto cheias, os programas divul-gados com antecedência para valori-zar a música clássica. Anna MariaLima de Arruda — Rio de Janeiro.

Hermes da FonsecaNo capítulo III, Paraguai, a Guerra

Total, de autoria de Nison Lage, dolivro Os Grandes Enigmas da História(Otto Pierre Editores Ltda., RJ, 1982),lê-se na página 252 que, na noite de Iode janeiro de 1869, o Coronel Hermesda Fonseca, à frente de 1 mil 700homens, ocupou Assunção, pequena eorgulhosa Capital paraguaia, acres-centando que aquele bravo soldadoalagoano "mais tarde, como Deodoro eFloriano, seria Presidente da Repúbli-ca brasileira".

Há um pequeno equívoco, pois Her-mes Ernesto da Fonseca, irmão maisvelho de Deodoro, que ocupou a Capi-tal guarani, jamais foi Presidente daRepública. Quem ocupou tal cargo tâoelevado foi seu filho, Hermes Rodri-gues da Fonseca, nascido no RioGrande do Sul, depois da guerra. Her-mes Rodrigues assumiu a Presidênciado Brasil em 1910. quando seu pai(Hermes Ernesto) já havia falecido hámais de 20 anos. Felix Lima Júnior —Alagoas.

Solidão

Todos os olhares, pregados nosaparelhos de TV, encontravam-se noestádio da Espanha, sofrendo juntospelo desastre acontecido na meta deWaldir. Sofríamos pelo gol, por ele epor nós. Mas o olhar de Rose não seuma aos nossos. Perdia-se no mar,numa esquina da Av. Atlântica, na ruadeserta. Deserto também estava o seucoração. Sua dor era única, isolada.Esperava alguém. Sua mãe, com quemprecisava conversar. Quando alguémespera pela máe na ruá é porque deveestar muito só. Esperou em váo. Equando já comemorávamos o delírioda vitoria, ela se foi. Uma dor solitáriaem contraste pungente com a euforiageral.

Muitos, como ela, nào participaramnem participarão de nossas angústiase esperanças, tristezas e alegrias nestaCopa do Mundo. Presos em seus leitos,isolados em asilos. abandonados emorfanatos, encarcerados na sua triste-za. eles merecem de nós, creio eu, aomenos a solidariedade de um pensa-mento. Vamos cantar, gritar, rir. cho-rar. vibrar com a nossa Seleção. Masnão vamos esquecer de nos preocupar-mos com a "situação das pessoas",como disse Rose.

Que aqueles que sofrem a derrotada solidào sejam lembrados nessesdias de emoção e. se for o caso e seDeus quiser, na união da vitoria. My-riam Estellita Lins Barbosa — Rio deJaneiro.

As cartas serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiverem

assinatura, nome completo e legível e endere-

çc que permita confirmação previa.

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Ba__--B____-¦_¦__-_-¦----—»¦__¦--—_-WB_—3 ?™""O TRABALHOAINDA É SUA PAIXÃO"

ICE — O pintor Marc Chagall fezontem 95 anos e celebrou o ani-versário na companhia de suafamília e de amigos, trabalhando

num grande número de obras. "Agora, só sairaramente, mas trabalha todos os dias noseu estúdio. O trabalho é ainda sua paixão",declarou a mulher de Chagall, ValentineBrodsky (Vava)."Sua filha, três netos e uns poucos ami-gos foram os convidados, pois tivemos quereduzir o número de participantes da ceie-braçáo. Na sua idade, ele se cansa rápida-mente e temos que protegê-lo um pouqui-nho. É melhor que conserve suas forças parao trabalho", acrescentou.

AudáciaChagall é filho de um comerciante judeu

da cidade russa de Vitebsk. Nasceu a 7 dejulho de 1887. Seus quadros eram considera-dos audaciosos, mas não teve problemaspara achar um mecenas que o mandou estu-dar em Paris em 1910. Durante a PrimeiraGuerra Mundial, regressou à União Soviéti-ca, mas em 1922 estava em Paris, desiludidocom o sistema soviético e consciente de queseu estilo nào se encaixava no "realismosocialista."

Passou a Segunda Guerra Mundial nosEstados Unidos, principalmente em NovaIorque, e voltou à França em 1947. Em 1966,estabeleceu-se numa granja perto de Nice."Ele não tem fórmulas secretas para a longe-vidade, nem grandes pensamentos, ao com-pletar 95 anos", disse a Sra Chagall. "Sequerdiscutimos o tema. Simplesmente trata detrabalhar."

Tem sido extensa e fértil a obra deChagall. um dos maiores pintores contempo-ràneos, que espalhou pelos melhores museusdo mundo uma grande diversidade de so-nhos, dores, emoções e sensações. Foi criadona observância estrita às tradições sociais ereligiosas de sua família. Dai que o bairrojudeu e a sinagoga tenham sido as imagensque marcaram sua infância e posteriormen-te sua pintura.

Fantasia e realidadeChagall foi freqüentemente chamado de

sonhador e criador de fantasias, mas costu-ma protestar por isso, explicando que suapintura sempre mostrou uma parte impor-tante e real da experiência humana. "Querointroduzir na minha pintura um choque psi-quico. uma quarta dimensào". declarou cer-ta vez. "Portanto, que as pessoas parem defalar em contos de fada, em fantástico, emChagall, o pintor esvoaçante, quando pre-tendem estar falando de mim."

Tào famoso em Tóquio, quanto em Tela-viv, Chagall é considerado um dos maispopulares pintores modernos. Na sua auto-biografia, Minha Vida. disse que só conse-guiu sentir e apreciar a luz e a cor depois quetrocou a Rússia czarista por Paris. Maistarde, confirmou numa entrevista: "Foi sóquando cheguei a Paris que aprendi, afinal,assim como outros pintores russos, e atémesmo Van Gogh, a apreciar todas as mara-vilhas da luz e da cor."

Com a passagem dos anos. Chagall sua-vizou sua oposição ao "realismo", desde quea pintura tivesse qualidade. "Foi durante aguerra, quando eu estava num navio rumoaos Estados Unidos, depois da ocupação daFrança Eu pensava na qualidade, quandotudo estava sendo destruído, quando o mun-do estava virando de pernas para o ar "

Antes, quando eu via um quadro, cujo

assunto era real, eu dizia: Isto não é paramim", continuou. "Mas, quando tudo estavavirando de pernas para o ar, eu pensei naqualidade. Hoje, porcuro a qualidade comouma noiva procura o amor. Qualidade eamor são a mesma coisa e eu sou muito afavor do amor."

MarcoAo completar 90 anos, Chagall recebeu

do Presidente Valery Giscard D'Estaing aGrande Cruz da Legião de Honra, a maisalta condecoração francesa para pessoasque nào sejam chefes de Estado. Dirigindo-se ao pintor, o Presidente francês declarouque lhe prestava homenagem "em nome daFrança, das flores, dos animais e das trêsmusas que o tèm inspirado: o trabalho, abíblia e a liberdade." Realizou-se um concer-to com solistas de prestígio mundial, emNice, para celebrar a data. Participaram dahomenagem a soprano Galina Wischnets-kaia, o flautista Jean-Pierre Rampal e oviolinista Isaac Stem, além da Orquestra daÓpera de Monte Cario.

Até hoje, Chagall se recusa a se classifi-car dentro de uma escola de pintura. Tam-

bém não gosta de que lhe chame de artistajudeu, embora muitos o tenham como amais comovente testemunha da poesia doseu povo. "Não se deve ser nacionalista. Issonão é bom. Eu não preciso de passaporte, decarteira de identidade. Se a gente encontra amulher amada e casa com ela, isso é tudo."

AmoresEm 1915, Chagall casou-se com Bella

Rosenfeld, o grande amor de sua vida, retra-tada por ele inúmeras vezes. Nos anos 20 e30, sua obra expressou a ansiedade e ohorror da guerra, tendo como motivos asflores, a felicidade dos amantes, acrobatas eanjos. Em Paris, realizou as ilustrações defl-nitivas para as Fábulas, de La Fontaine,para Almas Mortas, de Gogol, e para aBíblia.

Viajou por toda a Europa, com prestígiocada vez maior, até ser chamado de gênio.Mas em 1941, os alemães invadiram Paris eele refugiou-se nos Estados Unidos, comajuda de seu amigo Matisse. A morte deBella em 1944 fez com que parasse de pintar,até 1948. Com o fim da guerra, voltou de vezpara a França, onde se casou com Valentine.

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O Profeta de haías. de Chagall. Temas bíblicos, uma constante na obradii pintor

JORNAL DO BRASILterça-feira, 6/7/83 ? CADERNO B o 3

Ave agourentaJúnior já tem uma nova versão de seu

samba, pronta para ser proposta à RCA as-sim que desembarcar no Rio. _

Chama-se Xõ, Canarinho, Xô.Segundo o autor, deve vender outros 200

mil discos.

O PRIMEIROO fotógrafo Otto Stu-

pakoff, provavelmenteo primeiro brasileiro aviajar pelo Orient Ex-press, nessa sua novafase, fez há dias a via-gem até Veneza.

E conta que é umaaventura extremamen-te romântica, nostálgi-ca e luxuosa.

Principalmente, nocaso, para ele, que vi-nha de uma temporadano Círculo Antártico fo-

tografando uma repor-tagem de moda — a pri-meira já feita ali — parao Gentleman's Quarter-ly, a bíblia da moda eelegância masculinas.• Stupakoff, aliás, nàopára: está seguindo deVeneza para Roma aoencontro de Sophia Lo-ren, para uma entrevis-ta especial com a atriz,a primeira que ela con-cederá após sair da pri-são de Caserta.

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Por via das dúvidasNão se fala em outra coisa na sociedade italiana

senão na entrevista concedida pelo industrialGianni Agnelli, concedida a propósito da sua voltaà atividade, depois de um longo período de reabili-tação de um grave derrame.

Agnelli confessou pela primeira vez, depois demais de um ano em recesso, que não se separavade sua pílula de cianureto, companhia indispensá-vel em caso de seqüestro.

O industrial instruiu sua família a nâo pagarnenhum resgate. Em caso de seqüestro, Agnelliprefere cometer o suicídio.

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NOVA DATA

Rubens Monteiro

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Otimismoo Do arquiteto Paulo Ca-sé. a propósito do segundolugar do Brasil no jogocontra a Itália:

— Deixa estar. Daqui aquatro anos, eles vão ver oque é bom.

Em termos de otimismo,nota 10.

¦ ¦ ¦

Oscar 83Se há um filme, desde já.

candidato ao Oscar em di-versas categorias para oano que vem, é Ghandi, dodiretor inglês Richard At-tenborough.

Com três horas de proje-ção e lançamento previstopara a Semana Santa de83, Ghandi £e??i tudo queuma superprodução temdireito: emoção, sexo, sus-pense, mistério, carisma',aventura e violência.

Só não ganha o Oscar seSerginho jogar.

Só depoisEstá sendo esperada em Brasília para

contatos junto ao primeiro escalão doGoverno uma missão do Banco Mundial.

O grupo, que está percorrendo diversospaíses da América Latina, achou conve-niente alterar seu roteiro de viagem, demodo a desembarcar no Brasil somentedepois dojinal da Copa.

Como desta vez os emissarios-dü-BÍRInão vèm de Washington para cobrar nadanem para trazer dinheiro, a alteração es-pontànea do programa aparentemente sóbeneficiará os contatos no Planalto.

Danusa Leão e Tony Mayrink Veigana noite do Rio

FAHD E THATCHER

As novas eleiçõespara a vaga de Raimun-do Magalhães Júnior naAcademia Brasileira deLetras, marcadas paradaqui a dois meses, re-gistraráo uma revira-volta entre os concor-rentes.

Ao mesmo tempoem que ganha o páreoum novo candidato — oadvogado e jurista Eva-risto de Morais Filho —perde outro, o eterno

concorrente Ledo Ivo,que pretende passaruma temporada semdisputar vagas, reunin-do forças para um diavoltar à luta.

• O poeta Mário Quin-tana — o favorito náoeleito no pleito da últi-ma quinta-feira —anunciou que há possi-bilidades de tentar no-vãmente a eleição, em-bora não esteja deci-dido.

Quando o atual Rei da ArábiaSaudita, então Ministro das Rela-

ções Exteriores de seu pais, visi-tou a Inglaterra há um ano, conhe-ceu a Primeira-Ministra MargaretThatcher e ficou vivamente im-pressionado por ela.

A ponto de encomendar ao poe-ta de sua corte uma ode louvandoa beleza e a suavidade da Dama deFerro.

Fahd enviou o poema a That-cher, que não respondeu.

* * *Só agora, com o Rei Fahd no

Poder, é que — unindo a cortesiado agradecimento à conveniênciado bom relacionamento diploma-tico — a Primeira-Ministra dig-nou-se a acusar o recebimento daode.

Respondeu em prosa num bilhe-te ao qual a imprensa nào teveacesso.

ComentaristaQuem está-se revelando um sur-

preendente comentarista de futebol éo Secretario de Educação e Cultura,Arnaldo Niskier.

Em todos os jogos do Brasil ele vaiao ar, pela RÁDIO JORNAL DO BRA-SIL, falando no intervalo e ao final

sobre a atuação da equipe com desem-baraço e acerto.

• Não é à toa: afinal. Niskier passouparte do inicio de sua vida profissionaldedicado de corpo e alma ao jornalis-mo esportivo. O que, diga-se de passa-gem, pouca gente sabia.

CONSOLOO presidente da Aca-

demia Brasileira de Le-trás, Austregésilo deAthayde, mostrava-seno final da tarde de on-tem sereno e conforma-do quanto a derrota doBrasil.

Segundo ele, os as-tros estavam contra aSeleção.

Com o eclipse totalda lua, de acordo com opresidente da ABL, asorte do nosso futebolacabaria certamentepor eclipsar.

Os astros do céu esta-vam com inveja dos as-tros da terra.

Boa fonteDe uma importante fon-

te do Planalto:— Toda concentração

do brasileiro para a Copapodia ser canalizada paranovembro.

Falou e disse.

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^wÉ^^^^^}JORNAL DO BRASIL

60 anosOs 60 anos do Sr Renato Archer

serão comemorados comme il fautcom um grande jantar na sexta-feiranos salões do Country Club.

Os incontáveis amigos do aniver-sariante estão movimentando-se pa-ra organizar a festa nos mínimosdetalhes S6_—— rillP Q liste río PC1"-

V.

soes, aberta na secretaria do clube,já registra mais de uma centena denomes.• Pelo quanto é estimado e queridoo homenageado, certamente os gran-des espaços do Country serão peque-nos para abrigar a multidão de ami-gos que irá abraçá-lo.

À espera da cegonhaMaria Helena e Jorge Guinle estão esperan-

do a visita da cegonha para janeiro.Na quinta-feira embarcam para a Europa,

mais precisamente para a França, onde fica-rão hospedados chez Eüdic Barclay, em Saint-Tropez.

¦ ¦ ¦

Campanha inteligenteSe há um candidato em São Paulo que sabe

explorar a potencialidade da TV è o Sr JoséPapa Júnior. . ..

Em todos os jogos do Brasil um grupo dealegres torcedores empunha nas arquibanca-das dos estádios espanhóis uma grande faixaque anuncia sua candidatura ao Senado naspróximas eleições.

Como mídia é perfeito. E melhor ainda pornão sujar os muros e paredes de São Paulo.

¦ BB

RODA-VIYA

O pianista Jacques Klein, depois de passar 30dias em recesso, está de endereço novo: trocoua Lagoa pelo Flamengo. Para alegria dos admi-radores de sua arte, ele estará de volta emagosto, cumprindo novamente sua progra-mação.

Chegou ontem de Paris a Sra Carmem May-rink Veiga. No mesmo avião chegou tambémPaula Traboulsi, para uns dias no Rio.

Titá Burlamaqui, Guilherme Guimarães, Sil-via e Hélio Fraga Júnior assistiram ontem aojogo Brasil x Itália, seguido de almoço, em casade Helena e Murilo Gondim.

A Confederação Sul-Americana de Tênis es-tá convidando para a instalação da placa deexaltação a Gabriel Carlos de Figueiredo hoje,às 11 horas, no Cemitério São João Batista.

Ida Schiller Mayrink embarca na sexta-feirapara Nova Iorque com o filho Pedro Henrique.Na outra sexta, Henrique vai ao encontro damulher, levando a filha Maria Eduarda.

Aniela Campos da Silva já está de volta dosEstados Unidos. Sua mãe, Josefina Jordan, sóchegará na semana que vem.

A Sra Stella Meirelles recebe para almoço demulheres no dia 13 comemorando o aniversárioda Sra Maluh da Rocha Miranda.

Um grupo de amigos festejou no final dasemana o aniversário da Sra Monique (comFernando) Pedreira.

A Fundação Casa de Rui Barbosa está convi-dando para a exposição 30 Anos de Rio deJaneiro no Cartão-Postal, com horários e dataspróprios para não serem visitados.

Vera Fisher e Perry Salles vão produzir eestrelar a nova peça de Roberto Athayde, OsDesinlbidos, cujos ensaios começam na segna-da quinzena de agosto.

Apesar da desclassificação do Brasil, a Aca-demia Brasileira de Letras manterá a data dapróxima eleição: amanhã.

Fred SuterRedator-Substituto

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4 ? CADERNO B ? terça-feira, 6/7/82 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

CINEMA COTAÇÕES ***** EXCELENTE **** MUITO BOM *** BOM •* REGULAR * RUIM

ESTRÉIASFESTIVAL DE CINEMA FANTÁSTICO E DETERROR — Hoje' Noite Macabra IPhan-tasm) de Don Coscarelli. Com Michael Bald-win Bill Thornbury. Reggie Bannistere KathyLester Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 —

220-3835)- 14h10mm, 16h, 17h50mm,19h40min. 21h30min (18 anos).

-JviULHER EM FÚRIA (Naked Fist), de CirioH Santiago. Com Jillian Kessner. DarbyHinton Ken Metcalfe e Chanda RomeroPathé (Praça Floriano, 45 — 220-3135): de 2"a 6a às 12h. 13h40min. 15h20min, 17h.18h4bmin 20h20min, 22h. Sábado e domin-go às 13h40min. 15h20min, 17h, 18h40mm,20h20min, 22. Art-Copacabana (Av. Copa-cabana, 759 — 235^895), Art-Tijuca (RuaConde de Bonfim. 406 — 288-6898)-. 14h16h. 18h. 20h, 22h. 2a-feira não haverá a 1sessão. Art-Madureira (Shopping CenterdeMadureira): 14h. 15h50min. 17h40min.19h30min. 21h20min. 2a-feira não haverá aIa sessão Paratodos (Rua Arquias Cordeiro.350 — 281-3625): 14h30min, 16h10min.17h50min, 19h30min, 21h10min (18 anos).

Uma provocante loura, que ensina ar-tes marciais nos Estados Unidos, vai aoOriente a tim de descobrir o paradeiro dosua irmã, temendo por sua vida.

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fil ICPPA PnJTBP f;ANfiSTFPg l^ang-t»!Wars), de Richard C. Sarafian. Com MichaelNouri, 3rian Benber, Joe Penny, RichardCastellano e Louis Giambalvo. Metro Boa-vista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291).Condor Copacabana (Rua Figueiredo Maga-Ihães, 286 — 255-2610). Largo do Macha-do-2 (Largo do Machado, 29 — 245-7374)-.14h, 16h30min, 19h, 21h30min. 2a-feira nãohaverá a 1° sessão. Baronesa (Rua CândidoBenicio, 1.474 — 390-5745)-. 15h30min. 18h.20h30min. 2a-feira não haverá a Ia sessão.Bruni-Méier (Av. Amaro Cavalcanti, 105 —591-2746): 15h, 17h, 19h, 21h. Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá. 371 —227-8085): 14h, 16h, 18h, 20h. 22h, Atéamanhã. (18 anos).

Baseado numa pesquisa do escritorRichard Alan Simmons, o roteiro de Ri-chard Dekoker dramatiza os acontecimen-tos e as relações íntimas que moldaramtrés homens poderosos, responsáveis pe-Io crime organizado a partir do início doséculo, nos Estados Unidos: Charles Luc-ky Luciano, Michael Lasker e Bugsy Sie-gel. Produção americana.

NOITES QUENTES DE CAÜGULA — Vitó-ria (Rua Senador Dantas, 45 — 220-1783):14h, 16h10mm, 18h20min, 20h30min. 2a-feira não haverá a 1a sessão. Scala (Praia deBotafogo, 320): 15h, 17h10min. 19h20min,21h30mm. Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 390-2338): 14h30min,16h40min, 18h50rnin, 21 rr. "-ferra-nãcrtiavB^"

rá a 1a sessão (18 anos).

CONTINUAÇÕES ~

Cotação do JB: ****Cotação do leitor: ***** (10 votos)BODAS DE SANGUE (Bodas de Sangre),de Carlos Saura. Com Antônio Gades, Cristi-na Hoyos. Juan Antônio Jimenez, CarmenVillena, Pilar Cardenas. Antônio Quintanaentre outros. Cinema-1 (Av. Prado Júnior,281): 15h2ürn. 17h, I8h40m. 20h20m, 22h.(livre).

Baseado na peça de Federico GarciaLorca. Saura segue em parte o estilohabitual de seus filmes (Ana e os Lobos,Cria Cuervos e Os Olhos Vendados, porexemplo) e transforma em imagens oimaginário de seus personagens.

.í ~ * iiTWff^TPTiBülnWriCtiBnMMi wP» h\9fím -.-".-!¦'¦''';¦ \ \...- ..

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Isabelle Àdjani em Possessão, de Ândrzej Zulawski: em reapresentação no Cinema-3

Cotação do JB: ****Cotação do leitor: *** (10 votos)A MULHER DO LADO (La Femme d'aCote), de François Truffaut. Com GérardDepardieu, Fanny Ardant, Henri Garcin, Mi-chele Baumgartner, Veronique Silver e Rogervan Hool. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72):15h, 17h10min, 19h20min. 21h30min. (16anos).

Há sete anos, Bernard e Mathilde seconheceram, amaram-se e separaram-se.O destino coloca-os novamente juntosassim que Mathilde, agora casada comPhilippe, instala-se na casa vizinha à Ber-nard, sua mulher Arlette e seu jovem filhoThomas.

Cotação do JB: ****Cotação do leitor: **** (39 votos)CARRUAGENS DE FOGO (Chariots of Fi-re) — De Hugh Hudson. Com Ben Cross, lanCharleson, Nigel Havers, Nick Farrel, DanielGerroll, Cheryl Campbel. Alice Krige. Roxi(Av. Copacabana, 945 — 236-6245): 14h,16h30m. 19h. 21 h30m. Até amanhã no Amé-rica. (Livre).

O esforço físico e os conflitos existen-ciais de dois jovens que enfrentam osmais diversos obstáculos para ir a Parisparticipar dos jogos Olímpicos de 1924nas provas de corridas.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: **** (8 votos)UNIVERSO EM FANTASIA (Heavy Metal),desenho animado de Michael Gross. Direçãode Gerald Potterton. Roteiro de Dan Gold-berg e Len Blum. Rio-Sul (Rua Marquês deSão Vicente, 52 — 274-4532), Art-Méier(Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544), Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —255-2908)- 14h. 16h. 18h, 20h, 22h. 2a-feiranão haverá a 1a sessão. Bruni-Tijuca (RuaConde de Bonfim. 379 — 268-2325): 15h.17h, 19h, 21h. (16 anos).

Inspirado nas histórias da revista Hea-vy Metal (cuja equipe de criação foi super-visionada pelo desenhista de produçãoMichael Gross), este desenho animadonarra uma aventura espacial ambientadanum futuro remoto. Trata-se de um mun-do dominado pela presença de Loch-Nar:Muitos o encaram como um deus. Deguerra em guerra, ele parece invencível.Produção americana.

Cotação do JB **Cotação do leitor: **** (1 voto)RICAS E FAMOSAS (Rich & Famous). deGeorge Cukor. Com Jacquelme Bisset. Can-dice Bergen, David Selby. Hart Bochner eSteven Hill. Rian (Av Atlântica, 2.964 — 236-6114" Largo do Machado-1 (Largo do Ma-chado, 29 — 245-7374)' 14h30m, 16h50m,I9h10m. 21h30m. (18 anos).

O filme aborda a amizade entre duasmulheres ao longo de duas décadas, enfa-tizando a vida profissional e as tramasexistenciais. Liz consegue rápido reconhe-cimento intelectual ao publicar seu pri-meiro livro. Merry leva uma vida maisconvencional. Tenta romper a monotoniade seu casamento com a convivência

extravagante de seus vizinhos artistas. É ocomeço de uma nova vida dedicada tam-bém à literatura. Produção americana.

*•OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES (Brasi-leiro), de J. B. Tanko. Com Renato Aragão,Dedé Santana, Mussum, Zacarias, LouiseCardoso, Denise Dumont e Edson Celulari.Palácio-1 (Rua do Passeio, 38 — 240-6541):14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m. 2a-feira não haverá a 1a sessão. Copacabana(Av. Copacabana, 801 — 255-0953). Caruso(Av. Copacabana, 1.326 — 227-3544); Le-blon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-4998), Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 —327-7590), Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349), Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 —246-7705), Comodoro (Rua Haddock Lobo,145 — 264-2025), Tijuca (Rua Conde deBonfim, 422 — 268-0790), Imperator (RuaDias da Cruz, 170 — 249-7982), Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338),Olaria (Rua Uranos. 1.474 — 230-2666):14h20m, 16h. 17h40m, 19h20m, 21h. 2a-feira não haverá a 1" sessão. (Livre)

Nova aventura com os Trapalhõesdesta vez focalizando o problema do me-nor abandonado. Renato Aragão é Bonga,líder de uma turma de meninos pobres esem família. Vivem felizes, numa cavernaaté a chegada de Pedrinho, um meninorico mas sem o amor dos pais, e que nãoquer mais abandornar os Trapalhões.

Cotação do JB: **Cotação do leitor: **** (9 votos)VIAGENS ALUCINANTES (AKered Sta-tes) de Ken Russell. Com William Hurt, BlairBrown, Bob Balaban, Charles Haid e MiguelGodreau Studio-Paissandu Rua SenadorVergueiro, 35 — 265-4653), Barra-2 (Av. dasAméricas. 4 666 — 327-7590): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. 2a-feira não haverá a 1asessão. (18 anos).

Um professor de Medicina de Harvard,após várias experiências com pacientes,chega à conclusão de que

"nossos outrosestados de consciência são tão reaisquanto nossos estados despertos. E essarealidade pode ser externada". Ele chegaa um ponto em que se sente fisicamentecomo o homem primitivo. Vê o nascimen-to do mundo e da alma e penetra nessasdimensões como parte integrante delas.Produção americana.

REAPRESENTAÇÕES *****

FESTIVAL BERGMAN — Hoje. O Ovo daSerpente (The Serpenfs Egg), de IngmarBergman. Com Liv Ullmann, David Carradine, Gert Froebe, Heinz Bennent, JamesWhitmore e Glynn Turman. Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia, 102 —-247-8900); 14h, 16h30min, 19h, 21h30min(18 anos).

Na Berlim de 1923, o espectro donazismo é como um réptil cujos contor-nos podem ser entrevistos "através datênue casca do ovo". O suicídio do irmãode um trapez;sta americano, judeu, defla-gra investigações policiais e, paralela-mente, propicia dramática relação destecom a cunhada.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: ** (3 votos)POSSESSÃO (Possession), de Andrzej Zu-lawski. Com Isabelle Adjani, Sam Neil eHeinz Bennent. Cinema-3 (Rua Conde deBonfim, 229 — 234-1058): 14h, 16h30min,19h, 21h30min (18 anos).

Numa atmosfera todo o tempo tensa enum meio-termo entre o real e o fantásti-co, o filme co_nta a história de um homemque, ao voltar de uma de suas habituaisviagens de negócios, descobre que a mu-lher tem um amante há longo tempo eque está decidida a abandoná-lo e ao filhode quatro anos. Co-produção França eAlemanha.

CINE DRIVE-IN

Cotação do JB: ****Cotação do leitor: **** (9 votos)O JOVEM FRANKENSTEIN (Young Fran-kenstein), de Mel Brooks. Com Gene Wil-der, Peter Boyle, Marty Feldman, MadelemeKahn e Cloris Leachman. Lido-1 (Praia doFlamengo. 72): 14h30min, 16h50min,19h10min, 21h30min. 6a feira, às 16h50min,19h10min, 21h30min (16 anos).

Sátira que pretende homenagear osclássicos americanos do terror. Produçãoamericana em preto e branco.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: **** (87 votos)NUM LAGO DOURADO (On GoldenPond), de Mark Rydell. Com Henry Fonda,Katherine Hepburn, Jane Fonda, DougMcKeon, Dabney Coleman e William Lan-teau. Studio-Catete (Rua do Catete, 228 —205-7194): 14h. 16h, 18h, 20h, 22h. Jóia(Av. Copacabana, 680 — 2374714): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. 2a-feira náo haverá a 1asessão (10 anos).

Na casa de verão à beira do LagoDourado, Norman Thayer e sua mulherEthel recebem a visita da filha, Chelsea,há longo tempo afastada deles. Ela vemcom o novo namorado, e com o filho dele,Billy, um garoto de 13 anos. Depois dafesta, Chelsea parte com o namorado paraa Europa e deixa o garoto Billy com osvelhos.

***007 — O ESPIÃO QUE ME AMAVA (TheSpy Who Loved Me), de Lewis Gilbert. CümRoger Moore, Barbara Bach, Curt Jurgens,Richard Kiel e Caroline Munro. Coral (Praiade Botafogo, 316): 14h, 16h30min, 19h,21h30min. 2"-feira não haverá a 1a sessão.(14 anos)

Décima aventura da série JamesBond, agora enfrentando o arquivoStromberg, que procura desencadear no-va guerra mundial a fim de reconstruir omundo segundo seu modelo pessoal. Pro-dução inglesa.

**UM TRAPALHÃO MANDANDO BRASA(Hardly Working), de Jerry Lewis. ComJerry Lewis, Susan Oliver, Roger C. Carmel,Deanna Lund, Harold J. Stone e Steve Fran-ken. Studio-llha (Rua Sargento João Lopes,826)- 17h, 19h, 21 h (Livre).

Bo Hooper é um palhaço que ficadesempregado quando o circo é fechado.Confuso sobre o seu futuro ele vai vivercom a irmã e sua família. Tentando provarque tem outros talentos, procura adaptar-se à vida fora do circo mas acaba sempreprovocando incidentes e perdendo todosos empregos. Produção americana.

' -i* ^F"^"^W9^"r" WiR 4Ü mS!''

Jacqueüne Bisset e Candice Bergen em Ricas e Famosas,de George Cukor: em cartaz nos cinemas Rian e Largo

do Machado-1

TENTAÇÃO PROIBIDA (Cosi Come Sei), deAlberto Lattuada. Com Marcello Mastroianni,Nastassia Kinski, Francisco Rabal e MonicaRandall. Ricamar (Av. Copacabana, 360 —237-9932): de 2a a 6', às 17h30min,19h40min, 21h50min. Sábado e domingo, às19h45min, 21h55min (18 anos).

Comédia dramática dirigida pelo ei-neasta de Venha Tomar um Café Conos-co. Um quarentão, perto dos 50 anos, temrelações amorosas com uma jovem que,vem a saber depois, é filha de um antigocaso seu. A sombra de uma possívelrelação incestuosa ronda a trama. Produ-ção italiana.

SE O MEU FUSCA FALASSE... (The LoveBug), de Robert Stevenson. Com Dean Jo-nes. Michele Lee, David Tomlínson. BuddyHackett e Joe Flynn. Palácio-2 (Rua doPasseio, 38 — 240-6541)- 14h, 16h10min,18h20mm. 20h30min. 2Meira não haverá a1" sessão. Leblon-1 (Av Ataulfo de Paiva,391 — 239 5048), Ópera-2 (Praia de Botafo-go. 340 — 246-7705), Carioca (Rua Condede Bonfim, 338 — 228-8178), Barra-1 (Avdas Américas. 4 666 — 327-7590) 15h,17h10min, 19h20min. 21h30min. Astor(RuaMinistro Edgar Romero. 236 — 390-2036)14h30min, 16h40min, 18h50min. 21 h (Livre)

O FIM DA INOCÊNCIA (La Fine Dell'lnno-cenza), de Massimo Dallamano. Com AnnieBelle, Ciro Ippolito. Felicity Devonshire eCharles Fawcet. Programa complementarGolpe Mortal. Rex. (Rua Álvaro Alvim, 33 —240-8285) de 3a a 6a, às 12h, 15h10min,18h20mm. 20h. 2a-feira não haverá a 1asessão Sábado e domingo, as 13h40mm,16h50mm. 20h. (18 anos)

Annie, jovem da sociedade francesa,vive em Hong-Kong, onde é atraída paradiversas experiências sexuais. Produçãoitaliana.

MATINÊS

Cotação do JB: ****Cotação do leitor: *** (4 votos)LÚCIO FLÁVIO, O PASSAGEIRO DA AGO-NIA (brasileiro), de Hector Babenco. ComReginaldo Faria, Ana Maria Magalhães, Mil-ton Gonçalves, Ivan Cândido, Paulo CésarPereio e Lady Francisco. Ilha Autocine(Praia de São Bento — Ilha do Governador —392-3211): de 2a a 6a, às 20h30min.22h30min. Sábado e domingo, às 18h30min,20h30min, 22h30min. Jacarepaguá Auto-cine-1 (Rua Cândido Benicio, 2 973 — 392-6186): 20h. 22h. Até dia 13 (18 anos).

Baseado no livro de José Louzeiro(também co-roteirista), o filme retrata ahistória real de um rapaz suburbano, la-drão de bancos e poeta, seu envolvimentocom o Esquadrão da Morte e suas fugaslegendárias até a morte, na cadeia, assas-sinado por outro bandido.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: **** (14 votos)ENSINA-ME A VIVER (Harold and Maude),de Hal Ashby. Com Ruth Gordon. Burd Con,Vivian Pickels e Cyrril Cusack. Lagoa Drive-In (Av. Borges de Medeiros, 1.426 —¦ 274-7999): 20h, 22h30min. Até amanhã. (18anos)

Uma octogenária apaixonada pela vi-da e um rapaz atraído pela morte desen-volvem uma relação afetiva, e o jovem,que passava o tempo imaginando suicí-dios, retoma o gosto pela vida.

PAQUERA E CURTIÇAO (Hot Bubblegum),de Boaz Davidson. Com Yftach Katzur, ZachiNoy, Jonathan Segai e Avi Chadash. Jacaré-paguá Auto-Cine 2 (Rua Cândido Benicio,2.973 — 392-6186): 20h, 22h. Último dia. (18anos)

Comédia ambientada na época dorock'n roll, mas com locações em TelAviv, relatando as peripécias de três rapa-zes — Benji, Huey e Bobby — que estão nafase de descoberta de garotas. Terceirofilme de uma série, com os mesmospersonagens principais. Produção israe-lense.

OS 12 TRABALHOS DE ASTERIX — Stu-dio-llha: 14h, 15h30min. (Livre).

PELO AMOR DE BENJI — Ricamar. de 23 a6a, às 14h, 15h45min. Sábado e domingo, às14h30min, 16h15mm, 18h. (Livre).

PINÓQUIO — América: de 3" a domingo às14h30min. (Livre).

EXTRASCINEMA PARA CRIANÇAS — Exibição deBebert e o Ônibus (Bebert et 1'Omnibus),de Yves Robert. Com Blanchette Brunoy.Pierre Mondy e Jean Richard. Hoje, às 15h.no Centro Cultural Francês, Av PresidenteAntônio Carlos, 58.

ALADIM E A LÂMPADA MARAVILHOSA(Aladin et Ia Lampe Merveilleuse), deSerge Naude. Hoje. às 18h30min, no CentroCultural Francês, Av Presidente AntônioCarlos, 58.

GRANDE-RIONITERÓI

BRASIL — Anarquia Sexual, com MeynVieira Às 17h40mm, 19h20min. 21 h (18anos) Último dia

CENTER (711-6909) — Se o Meu FuscaFalasse.... com Dean Jones. As 15h,17h10mm. 19h20min, 21h30min (Livre) Atédomingo

CENTRAL (718-3807! — Os VagabundosTrapalhões, com Renato Aragão As14h20mm. 16h, 17h20mm, 21h 23 feira nãohaverá a 1a sessão (Livre) Até domingo

A CRÍTICADO LEITORVIAGENS ALUCINAN-TES — Um filme muitolouco, mas que vale apena ver por ser muitobem-feito. Márcia Lom-bardi Mattos, universi-tária.

NUM LAGO DOURA-DO — Excelente. Válidopelo ótimo visual e, prin-cipalmente, pela belahomenagem a esses doismarcos da arte holly-

-woodiana. Rosa Girafa,advogada.

MAMÀEZINHA QUERI-DA — Faye Dunaway es-tá excelente como JoanCrawford. Muito bem di-rígido. Monica BedranKabarite, universitária.

A MULHER DO LADO— Excelente. Os france-ses são geniais quandotratam da alma humana.Ótimo trabalho de De-pardieu. Rosa Girafa,advogada.

CARRUAGENS DE FO-GO — Jamais a vibraçãoem torno do esporte foitão bem mostrada comoneste filme premiado pe-Io Oscar. Excelentes osdesempenhos dos doisprincipais atores. Sa-muel Marques, arqui-teto.

MENINO DO RIO —Não basta apenas mos-trar a pureza dos jovens.É preciso também mos-trar o que eles estão pen-sando em relação ao fu-turo. Giovana Calegari,estudante.

OS VAGABUNDOSTRAPALHÕES — Se éapenas para divertir, es-te filme está cumprindosua finalidade. RicardoAntunes, estudante.

LUZ DEL FUEGO — Lu-célia Santos prometemesmo um futuro bri-lhante. E também é ex-celente o desempenhode Walmor Chagas. Ru-bens Amaral, analista.

ICARAÍ (717-0120) — Os Vagabundos Tra-palhões, com Renato Aragão. As 14h20min,16h, 17h40mm, 19h20min. 21h. 2a feira nãohaverá a 1" sessão. (Livre). Até domingo.

NITERÓI (719-9322) — 007 — O EspiãoQue Me Amava, com Roger Moore. As13h30min. 16h, 18h30min, 21h. 2a feira nãohaverá a 1a sessão. (14 anos). Ultimo dia.

CINEMA-1 (711-1450) — Mulher em Fúria,com Jilliam Kessner AS 14h, 16h, 18h, 20h,22h. 2a feira não haverá a T1 sessão. (18anos). Até domingo.

DRIVE-IN ITAIPU — Lúcio Flávio, o Passa-geiro da Agonia, com Reginaldo Faria. As20h30min. (18 anos). Até dia 13.

RIO BRANCO (717-6289) — Aluga-se Mo-ças. com Gretchen. Programa complemen-tar: Marcha ou Morre. As 13h30min.16h50min, 20h10min (18 anos). Até do-mmgo.

TAMOIO (São Gonçalo) — Universo emFantasia, desenho animado. As 15h, 17h.19h, 21h (16 anos) Até domingo.

PETHÓPOLIS

DOM PEDRO (42-2659) — Viagens Aluei-nantes. com Wilitam Hurt. AS 15h. 17n. 19h,21 h. (18 anos) Último dia.

PETROPOLIS (42-2296) — Os VagabundosTrapalhões, com Renato Aragão As14h20min. 16h, 17h40mm, 19h20min. 21 h.2"-feira não haverá a 1a sessão (Livre) Atédomingo

usmjaA FLAUTA MÁGICA — Opera em 2 atos deMowrt Com FJÍane Coelho Mana LúciaGcdoy. Mana Helena Buzelm Aido Baldin.Vladimir de Kanei. Paulo Fortes. Zu.nglioFaustmi e Graciela Araya. Coro e OrquestraSinfônica do Teatro Municipal do Rio deJaneiro. Banda do Corpo de Bombeiros doEstado do Rio de Janeiro Direção, cenários efigurinos ae Gianni Ratto Regência GyorgyFischer Teatro Municipal, Pça Floriano.s/ry° Assinatura A - amanhã, as 21h, Assi-natura B — sexta-feira as ?in. Assinatura C— dominoo as 10h. Recitas extraordinárias,dias 13 e 15, as 21 h. dia 18. as 17h.Ingressos a CrS 18 mil (frisas e camarotes!.CrS 3 mil ipiateia e D. nobre). CrS 1 m,l e 500

(b simples.. CrS 800 (galeria) Ingressos àvenda nas bilheterias do Teatro

EDUARDO CASTANERA - Recital do violo-msta Programa Suite IV. de Bach Prelu-dio n° 5. de Vilia-Lobos, La Catedral, de ABarnos, Valses Venezolanos n° 2-3 de ALauro Sala do IBAM Lgc do IBAM n° 1HO|e às 21h. Entrada franca.

MUSICA NO CORREDOR CULTURAL -Recitai da p aresta Scn.a Maria Vieira. Progra-ma. obras ae Misaei Domingues Igreja deSão José Amanhã 3s 18n30min Enuaaafranca.

RECITAL — Recital do cantor e prof JoãoLuiz Duboc Pinaud e do pianista e composi-tor Alexandre Kellner Programa obras deMassenet. Rachmanmoff. A Kellmer e ou-tros Auditório da Fundação Casa do Estu-dante do Brasil. Praça Ana Amélia. 9 9° —

Castelo Amanhã às 19h Entrada franca

DUO PIANÍSTICO — Recital das pianistasYara Camarinha e Aracy Pereira da SiivaPrograma Siciliana, Tocata e Fuga em ReMenor de Bach. Fantasia Improviso doChopir Prelúdio Op 12 n° 7. de SergerFrokofieti Salão Dourado. Palácio Universi-tano. A, Pasteur. 250 Amanhã, as18hl5m,n

JORNAL DOBRASIL

AM — 940 KHz

7 15 — Hoje na História — Cs -'atos Uo da 12 30 — Jornal do Brasil Informa — 2* ediçãoatravés um personagem iarr.oso — Noticiário

7 30 — Jornal do Brasil Informa — Primeira 13 C — Ave Maria.

edição — '-.o; ca- j - Jornal do Brasil Informa — 3* edição

- Hoje no JB - Resumo oas -etc as 7 Not,C*°.c,...

***** , ;-p .-••,,Cotação do leitor ***** '378 voto;' maiS mponantes Pucíic

6 01— Encontro Marcado — Primeira edição BRASIL Psiavra ae Dom Marcos Barcosa

20 35 — Encontro Marcado — 2" edição —

8-157 00 - Agenda — locação dos pr.-c-oa.sacontecimentos cc a a ro R;o rc 3ras- c- ro ""7j\mundo "„.'"'._ "

7 '.0 - Jornal da Feira — A r-ut-o :" sta Ccta-ác e-\Cristina P;nr,e -o 23 n'0'maçces scLre uso eac-ove iamemo Je ai.mer.tos 9 Jí) ~ Deba«>

Jornal da Feira-- ..---a :!3 Zor.ê Süv:=i ces s. - - :¦: • 4

Paia.'a de \'a'Cos BarbosaCotação 3 *** +

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« ** * » Joifídi du HidSt! informa — ediçãofinal

JORNAL DO BRASILDIVIRTA-SE terça-feira, S 7/82 c, CADERNO B ? S

SAOTELEVICANAL'2"

7.30 D GINÁSTICA. Com a prof YaraVaz.8.00 ? ERA UMA VEZ Olaj, o Esquilodo Norte. Cotação do leitor • •••• (2votos).8.30 D CURSO DE DESENHO TÉCNI-CO-MECÂNICO Sinais de acabamento,Tratamento

8.50 D É FÁCIL Flashes educacionais

9.00 D PATATI-PATATÁ. Zoológicos.Cotação do leitor: •• (1 voto).

9.15 D CATA-VENTO. Programa mfan-to-juvenil. Cotação do leitor •••• (14votos).10.45 D ONDA 82. Musical. Cotação doleitor- •••• (82 votos).

l|t*; 11.00 D TV E NA COPA 82.

11.45 ? CURSO DE DESENHO TÉCNI-CO-MEOÃNICO Sinais de acabamento,tratamento.

12.00 D TELECURSO 1o GRAU Aula deOSPB n° 16.

¦Jí; 12.12 D TV E NA COPA 82.

12.15 D TELECURSO T GRAU. Aula deFisica n° 3.

12.30 D CINEVIAGEM. Filmes de ani-rnação.

12.57 D TV E NA COPA 82

13.00 D ERA UMA VEZ. Olaf, o Esquilodo Norte. Cotação do leitor- ••••• (2votos).

13.15 D MAESTRO Com o pianista rus-so Sergei Dorensky Cotação do leitor•••••(17 votos)

¦ÍS; 14.12 D TV E NA COPA 82.

14.15' ? PATATI-PATATÁ. ZoológicosCotação do leitor •• (1 voto)

14.30 D GINÁSTICA.

15.00 D DELAS. Tema da semana: AMulher e o Lazer. Com RoselaneStumpf e Júlia Levy. Cotação do leitor:••*•• (4 votos).

aÇí; 15.27 D TV E NA COPA 82.

15.30 D JORNAL DA FEIRA. Cotaçãodo leitor •••• (5 votos).

4£S; 15.37 ? TV E NA COPA 82.

15.40 D PRIMEIRA PÁGINA. Mesa-redonda de utilidade pública. Com DulceMonteiro. Cotação do leitor •••• (51votos).

¦{•; 17.12 D TV E NA COPA 82.

17.15 ? CATAVENTO. Programa mfan-to-juvenil. Cotação do leitor- *••* (14votos)

19.00 D SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO. A Sobrinha da Cuca. Cota-ção do leitor ••• (9 votos).

^i; 19.27 G TV E NA COPA 82.

19.30 D TELECURSO 1o GRAU Aula deOSPB n° 16

19.45 D TELECURSO 2o GRAU Aula deFísica n3 3.

¦{.»; 19.57 D TV E NA COPA 82

20.00 ? ONDA 82. Sucessos nacionaise internacionais. Cotação do leitor•••• (82 votos)

^J; 21.02 D TVE NA COPA 82.

21.05 ? ESPORTE HOJE NA COPA 82Com Eliakim Araújo. Cotação do leitor••• (13 votos)

21.15 D 1982. Edição nacional. Cotaçãodo leitor- ••••• (24 votos)

¦{•; 21.57 D TV E NA COPA 82.

22.00 D MAESTRO. Com maestro e pia-nista Luiz Medalha interpretando obrasde Lisz, Villa-Lobos e Lorenzo Fernandez.Apresentação de Aylton Escobar. Cotaçãodo leitor. ••••• (17 votos).

¦jfc? 23.00 D COPA 82. Compacto dos

jogos do Brasil na 2a fase do Mundial deFutebol.

00.00 D 1982. 2a edição. Cotação doleitor. ••••• (24 votos).

01.00 D ENCERRAMENTO. Com JonasRezende. Cotação do leitor••••• (166 votos).

HL.V ü TV E NA COPA 82 — Panorâ-micade todos os acontecimentos e mani-festações populares relativas à Copa doMundo.

CANAL 47:00 D TELECURSO 2o GRAU Cotaçãodo leitor- ••••• (5 votos).

7:15 D TELECURSO 1o GRAU Cotaçãodo leitor: ••••• (5 votos).

7:30 D SUPER-HOMEM. Cotação doleitor: ••• (3 votos).

8:00 D FESTIVAL DE DESENHOS. ZéColméia/O Homem-Aranha. Cotação doleitor: •• (4 votos).

9:00 D TV MULHER. Apresentação deMarília Gabriela e Nei Gonçalves Dias.Cotação do leitor- ••• (46 votos).

10.50 D GLOBO COR ESPECIAL— Flinstons e Batman. Desenhos.

HfÃ.' 12.50 D GLOBINHO NA COPACotação do leitor: •••• (6 votos)

13:00 ? HOJE. Noticiário, apresentado

por Leda Nagle e Sônia Maria. Cotação doleitor: •••• (24 votos)

13.45 ? VALE A PENA VER DE NOVOReprise. Marrom Glacé. Cotação do lei-tor: •• (2 votos).

15:00 D SESSÃO DA TARDE.Filme: O Bagunceiro Arrumadinho.

16.45 D POPEYE. Desenho.

17.00 D CASO VERDADE Hoje: PortasFechadas. Reprise compacta.

18.00 D O HOMEM PROIBIDO Novela

de Teixeira Filho, inspirada em Nelson

Rodrigues. Com Leonardo Villar. Lilian

Lemmertz, Ellzabeth Savalla, Lídia Brondi,Maria Pompeu e outros. Cotação do lei-

tor: •* (40 votos). Resumo: Darci contaa Villani que revelou ao delegado queconhecia Amélia. Suleima diz a Villani quedesconfia de Darci porque ele fica todo o

tempo espiando tudo. Clotilde conta a

Alberto que Joyce insiste em dizer que foi

ele o assassino de Amélia. Getúlio conta a

Romário que soube por Alberto que Paulo

já o havia ameaçado de morte e confessa-do seu ódio por Amélia.

18:50 D JORNAL DAS SETE. Noticia-rio. Cotação do leitor: ••• (10 votos).

19:00 D ELAS POR ELAS. Novela deCassiano Gabus Mendes. Com Eva Wil-ma, Sandra Bréa. Reginaldo Faria, LuizGustavo e outros. Cotação do leitor:

•• (18 votos). Resumo: Márcia fica en-

ciumada quando vè a moça que acompa-nha Mário. Ele logo trata de ficar a sós

com Márcia. Renê promete ligar diária-mente para Yeda às 10h. Ele esquece amaleta do disfarce na casa dela. Gil diz aMiriam para não levar em conta a propôs-ta de Helena de mandá-la para a Suíça.Márcia encontra a maleta de Renê.

19:40 D JORNAL NACIONAL. Noticia-rio. Cotação do leitor: •• (98 votos).

20:15 D SÉTIMO SENTIDO. Novela deJanete Clair. Com Francisco Cuoco, Regi-na Duarte, Nathália do Valle, Beth Goularte outros. Cotação do leitor: •• (60 vo-tos). Resumo: A transformação transtornaPriscila. Luana pede ajuda a Pratini e diz

que não que ir ao casamento. Tony amea-

ça Henrique, mas Uiara e Henrique ca-sam-se sem maiores problemas. Enquan-to isto, Tony diz não no altar. Sandra eDanilo vão para um hotel. Aproveitando

que Danilo saiu, Rita entra armada no

quarto onde está Sandra.

21:10 D DURO NA QUEDA. SeriadoCotação do leitor- •••• (18 votos).

¦!•; 22:10 D MINUTO DA COPA. Co-tação do leitor: ••••• (23 votos).

22:15 D GABRIELA. Reprise. Cotaçãodo leitor: ••••• (2 votos).

ffj>) 23:05 D COPA DO MUNDO.Compacto dos jogos do Brasil na 2a fase.

00.00 D JORNAL NACIONAL. 2a edi-

ção. Noticiário. Cotação do leitor- •• (98votos).

00.30 D CORUJA COLORIDA. Filme. OCapitão de Castela.• GLOBO CIDADE. Flashes de reporta-

gens, ao vivo, entre 13h45min e18h50min. Cotação do leitor- ••• (5votos).

CANAL 709:30 D A TURMA DO LAMBE-LAMBE. Infantil. Reapresentação. Cota-

ção do leitor: •••• (10 votos).

11:30 D O VALE DOS DINOSSAUROSDesenho.

12:00 D DISCOMANIA. Musical. Cota-

ção do leitor: ••• (19 votos).«&•,' 12:30 D BANDEIRANTES ES-PORTE. Noticiário. Cotação do leitor: ••(21 votos).

12:45 D O REPÓRTER. Noticiário. Cota-

ção do leitor- •••• (12 votos).

13:15 D FESTIVAL DE DESENHOSDesenhos de Hanna & Barbera. Cotaçãodo leitor. •• (4 votos).

15:00 D A TURMA DO LAMBE-LAMBE. Infantil. Cotação do leitor•••• (10 votos).

17:00 D TERRA DE GIGANTES. Seria-do. Cotação do leitor: ••• (7 votos).

18:00 D AGENTE 86. Seriado. Cotaçãodo leitor: •••• (67 votos).

18:30 D OS IMIGRANTES. Texto deRenata PaHottini e Wilson Aguiar. ComPaulo Betti. Denise Del Vecchio, FábioCardoso e outros. Cotação do leitor:•••• (136 votos). Resumo: Antonitoconversa com Cecília e percebe que elaestá mentindo em relação à sua origem.Yussef diz a Yussefinho que aceitará queela se case com Vitória desde que sejacom separação de bens. Yussefinho co-menta com Vitória a imposição de seu paie ela fica furiosa. Jânio começa seu traba-lho de base para se candidatará Presidên-cia da República.

jçêê^ á*sKito Junqueira é Mateus na novela Ninho da Serpente

(canal 7 — 20hl0min)

19:35 D EDIÇÃO LOCAL. Noticiário. Co-tação do leitor: ••••• (4 votos).

19:40 D JORNAL BANDEIRANTES.Noticiário, edição nacional. Cotação doleitor: •••• (100 votos).

20:10 D NINHO DA SERPENTE. Novelade Jorge Andrade. Com Cleide Yáconis,Kite Junqueira, Othon Bastos, Raimundode Souza e outros. Cotação do leitor.•••• (52 votos). Resumo: Guilhermi-na interrompe a conversa para se despe-dir de Norma e Márcio, que viajarão paraos Estados Unidos. Lia conversa comEugênia e a aconselha a não ir à casa deGuilhermina conforme combinara. Apesardo conselho de Lia, Eugênia vai à casa deGuilhermina. O delegado Romeu continuasuas investigações e descobre a funerá-ria, o nome de seu dono, e fica sabendo

que ele se mudará para Barretos logo

depois de enterrar um morto muito impor-tante."C«; 20:55 D CUPOM DA COPA Bo-letim esportivo. Cotação do leitor: • (3votos).

21:00 D BOA-NOITE, BRASIL. Varieda-des. Apresentação de Flávio Cavalcanti.Participação de Cidinha Campos, Giu Fer-reira, Nair Bello, Rennie Von, RonaldoEsper e Baby Garroux. Cotação do leitor:••(36 votos).

22:15 D SEQÜÊNCIA MÁXIMA. Fil-me:OS RENEGADOS. 1o Capítulo.

23.15 D CRÍTICA E AUTOCRÍTICA Jor-nalístico. Apresentação de Roberto Muller'Filho. Cotação do leitor: ••• (11 votos)

00.45 D CINEMA NA MADRUGADA.Filme: Um Segredo em Cada Sombra.

CANAL 98.30

cativo.9.00

com o

9.30tário.

10.0010.30senho11.0011.3011.55com 1

12.00ciário.13.0013.30

D TELE-ESCOLA. Programa Edu-

D IGREJA DA GRAÇA Religiosomissionário R. R. Soares.

D MUNDO ANiMAL. Ducumen-

D JUDOCA. Desenho.

D MILTON, O MONSTRO De-

D KING-KONG Desenho.

D HOMEM ELÁSTICO. Desenho.

D BOLETIM DA COPA Esportivoércio de Lima.

D RECORD EM NOTÍCIAS. Noti-Cotação do leitor. •*• (6 votos).

D JOÃO GRANDÀO. Desenho

D KINK KÜNG. Desenho. Cota-

ção do leitor: ••• (2 votos.

14.00 D MILTON, O MONSTRO De-senho.14.30 D JUDOCA. Desenho. Cotaçãodo leitor. ••• (4 votos). 1

15.00 D ESQUILO SEM GRILO. De-senho.

15.30 D A FORMIGA ATÔMICA. De-senho.16.00 D CAPITÃO NEMO. Desenho.

16.30 D HO HO OLÍMPICO Desenho.

17 00 D O HOMEM ELÁSTICO De-senho.17:30 D PINÓQUIO. Desenho.

17:55 D JF.ANNIE É UM GÊNIO. Dese-nho. Cotação do leitoi: •••• (2 votosj.

18:30 D NOVA ONDA Musical Jovem.

Cotação do leitor: •• (10 votos).

18:45 D OPERAÇÃO RESGATE. Se-riado.

4t* 19:45 D BOLETIM DA COPA Es-portivo.19:55 D ENCONTRO COM A PAZ Pro-

grama com Chico Xavier. Cotação doleitor: ••••• (6 votos).

20:00 D LANCER. Seriado.

21:00 D POLTRONA R Filme: MatareiUm a Um na Hora Certa..¦í.*122:57 D ALMANAQUE DA CO-PA. Esportivo. Esportivo com Jucá Kfouri.

23:00 ? NOITES CARIOCAS. RevistaDiária. Comentários Especiais: EduardoMascarenhas, Sérgio Bemardes e Marce-lo Rezende. Cotação do leitor:•••• (11 votos).

CANAL 11

6.45 D GINÁSTICA Educativo, com a

prof* Yara Vaz. Cotaçáo do leitor• •••• (28 votos).

7 15 D COZINHANDO COM ARTECotação do leito. *•**• (2 votos).

7.30 D BENNV E CECIL Desenho

8.00 D GASPAR/INHO Desenho

3.30 [ PEHNAlüNGA Desenho

9,00 J BOZO infantil de atrações cir-

censes cotação ao teitoi •*** (25

votosi9 30 . K)PEVE Desenho

10.00 SP6CTREMAN Desenho Co

taçao do lenoi **** i'2i votosi

10.30 1 FAÍSCA E FUMADA Desenho

11.00 ? A TURMA DO PICA-PAU De-

senho. Cotação do leitor. •••• (6votos).11.30 D O PICA-PAU. Desenho.

12 00 D TOME JERRY Desenho Cota-çao do leitoi. ••* (5 votos).

12 30 D BOZO. Desenho Cotação doleitoi ••• 125 votos)

13 00 Ü O POvO NA TV VariedadesCotação do leitoi ••• ('73 votos).

18.30 Ü NOTICENTRO Jornalístico Co-taçao do leitoi ••• (13 votos).

19.00 D A FORÇA DO AMOR Novela0e Manssa Ganido Lotação do leitor* 11 voto)

19 30 ü OS RICOS TAMBÉM CHO-RAM Novela de ines Rodena Cotação doleitor *** (16 votos)

Gaí Costa

GNoar GAL OU CAETANO,NO INTERVALO DA5a ELIMINATÓRIADO FESTIVALMPB-SHELL

Diana Aragão

EM sua quinta eliminatória, o festival MPB-Shell,

promovido pela Rede Globo, mostrará na próxi-ma sexta-feira, dia 9, mais 10 composições reu-

nindo no campo de autores e intérpretes nomes consa-grados como Théo de Barros, Jorge Ben, Cauby Peixo-to e Elza Soares. Nomes mais recentes como RenatoTerra e Itamar Assumpção — provavelmente o único amostrar um trabalho novo — também estarão entre osconcorrentes, selecionando-se apenas quatro músicaspara a final de setembro, no Maracanãzinho.

Até o momento, a julgar pelas outras quatro elimi-natórias, o festival não conseguiu mostrar novidades,exceções para o novo Arrigo Barnabé, Premeditando oBreque e o sempre inovador Hermeto Pascoal, nãoclassificados, infelizmente. Hermeto ficou, pelo menos,com o direito de concorrer ao melhor arranjo com acomposição Enquanto a Gente Viver, junto com Ma-gro, em Mulher Maio, Sérgio Sá, com Saudações aoFim do Mundo, e Reinaldo Árias, com Direitos Exclu-sivos.

Se o nível das composições não agradar, resta aoespectador um prêmio de consolação, pois ou GalCosta ou Caetano Veloso fará o show do intervalo,enquanto as quatro composições da noite estarãosendo escolhidas. Para esta árdua tarefa, a estaçãoconvocou um júri de 44 pessoas, formado por jornalis-tas, atores da casa, estudantes e programadores musi-

cais como Chacrinha, Haroldo Costa, Lan, João deBarro (Braguinha), Monarco, Lygia Fagundes Telles,José Louzeiro e Zuza Homem de Mello.

Cacatua, de Ronaldo Barcellos, interpretada pelopróprio autor, será a primeira composição da noite,seguida de Doce Amor (Eduardo Gudim-Riberti), de-fendida por Elza Soares. Principio de Tempestade(Abílio Manoel-Wilson Souto Jr.), com Abílio Manoelserá a teceira música, seguida de Amar E (RenatoTerra-Gastáo Lamounier), com Renato Terra, e De-núncia dos Santos Silva Beleléu, de Itamar Assump-ção, interpretada pelo autor. Wania Andrade e KedmaMorais, com Mariana cantando, apresentarão a sextacomposição, Décima Primeira Vez, com o cantor ZéLuiz apresentando a sétima: Barco Sul (Théo de Bar-ros-Gilberto Karan). O Anjo (Enoch Domingos), inter-pretada por Lelé Alves, virá em seguida; e as duasúltimas trazem nomes conhecidos como o autor deEsse Crioulo Tá Glorificado (Jorge Ben), interpretadapor Luiz Wagner, e Cauby Peixoto defendendo Ria deMim, de Guilherme Arantes.

Também nesta eliminatória serão conhecidos omelhor intérprete e o melhor arranjo desta noite, queirão concorrer com uma turma de respeito: NanaCaymmi, Jane Duboc, Fafá de Belém e Joyce, escolhi-das nas outras eliminatórias.

20.00 D A FORÇA DO AMOR Novelade Manssa Garrido Reapresentação. Co-taçao do leitor. • (1 voto).

20.30 D OS RICOS TAMBÉM CHO-RAM. Reapresentação. Cotaçáo do leitor.••*• (16 votos)

21 00 ? FEIRA DO RISO. Humorístico

22 00 D PENSÃO DA INOCÊNCIA Hu-monstico.

23.00 D QUEST Senado

0.00 D PROGRAMA FERRHRA NET-TO. Jornalístico de entrevistas Lotaçãodo leitoi **** (5b votos)

1 00 D DANIEL BOONE Senado Co-taçao do ieitoi •••• (4 votos)

Domingo, o caderno de TV que pega bem todos os canais.

A CRITICADO LEITORO REPÓRTER (TV Ban-deirantes) — À tarde, é amelhor opção jornalísti-ca na TV, mas pode me-lhorar na cobertura locale, ainda, contratando ai-guns comentaristas.Lauro Sandoval, econo-mista.

¦NINHO DA SERPENTE(TV Bandeirantes) —Meus parabéns a JorgeAndrade por novela tãointeligente. Simone deMoura Guimarães, uni-versitária.

¦AGENTE 86 (TV Bandei-rantes) — Chego docurso cansado, às vezesmal-humorado, mas é sóligar no Agente 86 que ohumor pinta no ato. Óti-mo. Milton de SouzaLeão Filho, estudante.

¦DE OLHO NO MUNDO(TV Bandeirantes) —Umótimo programa. Dignodo Sr Jânio Quadros. Es-pero que dure muitotempo. Marcelo SantosMendez, estudante.

¦PENSÃO DA INOCÊN-CIA (TVS) — Monótono.Muito bobo. Tambémneste programa, maisbobeira hão falta. Marce-lo Marmo Guitarrari, es-tudante.

¦SÍLVIO SANTOS (TVS)— O Sr Sílvio Santos de-ve ser mais severo quan-to à excolha de seus jura-dos. Aracy de Almeida éuma vergonha. Rita Go-mes, estudante.

CONCURSO MISSBRASIL (TVS) — SílvioSantos conseguiu arrui-nar os concursos de Misse transformá-los emshow de calouros. Nostempos idos da Tupi,com Paulo Max, erambem melhores e maisbrasileiros, não cópiados americanos. MarceloGuimarães, estudantede Comunicação.

¦Show de Moacir Fran-

co, desrespeitoso, imorale inconveniente. Será si-nal de esclerose? L.T.Crespo, dona-de-casa.

¦CASAL 20 (TV Globo) —Simplesmente divertido.Chola Rodriguez, dona-de-casa. ¦CHICO ANYSIO SHOW(TV Globo) —- Excelente.Bruce Kane é muitobom, sem falar no resto.Manoel Dias Oliveira,auxiliar de adminis-tração.

¦COBERTURA DA CO-PA (TV Globo» — Muitoboa, mas de encher osjogadores nessa perse-guiçao implacável (piorque alguns adversários).O lado cômico fica porconta aa caipince deJuarez Soares.

OS FILMES DE HOJE

Hugo Gomez

SUPERPRODUÇÃO

da Foxdestinada a escorar o prestí-gio de Tyrone Power, abalado

após seu retorno da guerra, O Capi-tão de Castela pretende traçar umquadro do México à época de suaconquista pelas forças de Cortez.Mas, a verdade é que esta produçãode Lamar Trotti (também roteirista)é bastante insípida, só merecendodestaque algumas seqüências decombate e uma vibrante partituramusical de Alfred Newman.

Tyrone está mais inexpressivoque de costume e Jean Peters, futuraSra Howard Hughes, se mostra gla-murosa demais para convencer co-mo uma nativa mexicana. César Ro-mero, que iniciou aqui uma amizadecom Ty que duraria até a morte doator (na Espanha, enquanto filmavaSalomão e a Rainha de Sabá), équem mais se esforça, procurandodar alguma dignidade a um persona-gem que os relatos históricos dizemnão ter passado de aventureiro etirano.

Último dos seis filmes que JerryLewis interpretou, sem Dean Martin,sob a direção de Frank Tashlin, OBagunceiro Arrumadinho é obra ti-pica desse diretor, que influenciariao ator quando passasse à direção.Conhecido como o rei do nonsense,Tashlin dá total überdade a Lewis,que aqui encontra boa oportunidadede demonstrar sua comicidade todaespecial.

Drama de guerra, Um SegredoEm Cada Sombra se passa na Fran-ça do pós-guerra e deixa a estranhasensação de ter sido um filme origi-nalmente destinado a Errol Flynn,que em boa hora o teria recusado.

BAGUNCEIRO ARRUMADINHOTV Globo — 15h

(The Dltorderly Orderly) — Produção norte-americana de 1964, dirigida por Frank Tashlin.Elenco-. Jerry Lewis. Glenda Farrell, Susan Oli-ver, Everet Sloane. Kathleen Freeman, AlicePearce. Barbara Nichols. Colorido.•• Servente de hospital inconseqüente (Le-wis) cria o caos na instituição onde trabalha

com suas maneiras amalucadas: pega fogona barba de um paciente, derruba remédios'no corredor, brinca em cadeira de rodas 9usa uma ambulância para se encontrar coma namorada (Oliver).

MATAREI UM A UM NA HORA CERTATV Record — 21h

(An Eye For an Eye) — Produção norte-americana de 1966, dirigida por Michael Moore.Elenco: Robert Lansing, Pat Wayne, Slim Pie-kens. Gloria Talbot, Paul Fix, Strother Martin,Clint Howard. Colorido.

Para vingar o assassínio da mulher e dofilho, pistoleiro renegado (Lansing) se une aBenny Wallace (Wayne) na caça aosculpados, uma quadrilha liderada por IkeSlant (Pickens). Na parada da diligência, eleobtém de Quince (Fix) o roteiro que o levaráaos bandidos.

OS RENEGADOSTV Bandeiiantes — 22h15min

(The Rebals) — Produção norte-americana de1979. dirigida por Russ Mayberry. Elenco: An-drew Stevens, Don Johnson, Doug McCIure,Jim Backus, Rory Caihoun, IvIacDonald Carey,Richard Basehart. Joan Blondell. Colorido.

II Parte — Fletcher (Johnson) cai num riocongelado e é salvo por Tait (McCIure), quo odeixa em recuperação na casa de Raqu»)!,cujo marido luta na guerra. Forçado a desistirda carreira militar, segue para Washington,onde causa boa impressão a Thomas Jeffer-son. Feito para a TV.

O CAPITÃO DF. CASTELATV Globo — 0h30min

(Captain from Castille) — Produção norte-americana de 1947, dirigida por Henry King.Elenco: Tyrone Power, Jean Peters, César Ro-mero. Lee J. Cobb. John Sutton. Antônio More-no, Alan Mowbray. Barbara Lawrence. Colori-do. (140 min)•• Durante a Inquisição, nobre de Castela(Power) foge da Espanha e entra para oExército de Cortez (Romero), que vai con-

quistar o México, e lá se apaixona por umanativa (Peters). Estréia de Jean Peters.

UM SEGREDO EM CADA SOMBRATV Bandeirantes — 0h45min

(Operation Secret) — Produção norte-americana de 1952, dirigida por Lewis Seiler.Elenco: Cornei Wilde, Karl Malden, StevaCochran, Phyllis Thaxter, Paul Picerni, Dan0'Herlihy, Lester Matthews, Jay Novello. Co-lorido. (108 min)

• Na França libertada do jugo nazista éorganizado um inquérito para descobrir seum membro da Resistência (Wilde) fora narealidade um traidor da pátria.

I^^kk ¦^^vr^S*'** "^^^nSBwFf-- - 3&JÍ '^flSHtfSEB^

Jean Peters vive Catânia, uma nativa mexicana, em OCapitão de Castela (canal 4, 0h3Ümin)

6 ? CADERNO B ? terça-feira, 6/7/8g DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

O XX rfWK 7

SEIS E MEIA — Show com Carlos Lyra eLeni Andrade Teatro João Caetano. Pça.Tiradentes. s/n°. De 3a a 63. às 18h30mm.Ingressos a CrS 200. Até sexta-feira.

HAPPY HOUR — Piano-bar e restaurantecom musica ao vivo. com Silvio Gomes(órgão). Virgínia (voz) e San Sevenno (piano).Happy Hour, Rua Pompeu Loureiro. 99.

(255-1958). Sem couvert artístico. De 2" asáb., a partir das 18h.

MÁRIO AVELLAR — Show do compositor,cantor e instrumentista Mário Avellar. com

participação especial de Alaíde Costa. SalaFunarte Sidney Miller. Rua Araújo PortoAlegre. 80. De 3a a sáb.. às 21 h. Ingressos aCrS 250. Até o dia 10 de julho.

Cotejo cio ieitor- ***** ü-omAiurABRASILEIRO, PROFISSÃO: ESPERANÇA_ De Paulo Pontes. Com ítalo Rossi e

Helena de Lima. Após o show música paradançar com Carminha Mascarenhas e aorga-nista Alda Pinto Bastos. Sambão e Smhá,Rua Constante Ramos. 140. De 31 a 5° e

dom. às 23h e 6a e sáb. às 24h. Ingressos a

CrS 2 mil.

SHOW DE LASERIUM — Show de raiolaser que mistura sons de músicas popula-res e clássicas e. imagens geométricas mui-ticolondas. As 3a. 4a e 5a. às 19h 20h.20h50m 21h45m. e 22h30m, 6a e sáb. as19h 1«h50rn, 20h40m, 21h30m, 22h20m.23h'l0nv dom: às 18h30m. 19h20m,20h1 Om 21 h 21 h50m Planetário da Gávea,Rua Padre Leonel Franca. 240. Ingressos aCrS 400.HOLIDAY ON ICE — Show de patinação no

aelo com vários quadros, entre eles Alice no

Pais das Maravilhas, Alta Tensão. Dança deFledermaus. Flamengo, Isto é Jazz e outros.Direção de Jacques Chazot e StephanieAndros Maracanãzinho. De 3" a 6a. às 21 h;

sáb e feriados, às 17h e às 21h; dom as15h30mm e as 19h. Ingressos CrS 250

(arquibancada-cnanças até 10 anos), CrS 500

(arquibancadas), CrS 900 (cadeira de pista).CrS 1 mil e 200 (cadeira especial), CrS 4 mu

(camarote — 4 lugares), CrS 7 mil (fnza — 5lugares). Até o dia 11 de julho.

POKER BAR — Piano-bar com os pianistas ecantores Athié Bell e Mar,- e o seresteiroJoel França Poker Bar, Rua Almirante Gon-

çalves 50-Copacabana I52M999) Diana-mente, a partir das 17h Sem couvert. nemconsumação

CLUBE 21 — Programação 2a a sáb. apre-sentação dos conjuntos de Osmar fvlilito eRonnie Mesquita, 2a, noite de Jazz. convida-dos Cacau, Ricardo Pontes (saxes) e Gui-lherme Dias Gomes (trumpete) dom., noitede Dixieland com Juarez Araújo e The Mis-sissipi Dixie Band. A partir das 22h. De 2a a 5ae dom., consumação a CrS 700. 6a e sáb.,consumação mínima de CrS 1 mil 200 HuaMaria Angélica. 29 (285-8338)

GENTE DA NOITE — Programação 3" e 4a,show de música brasileira cem Carlos Mu-noz (guitarra e voz). Marcelo, Bernardes (saxe flauta) Osmar Cavalheiro (baixo), FernandoAlves (bateria) Couvert: CrS 300 (de 3a a 5a edom )¦ CrS 350 (6a e sáb). Rua Voluntários daPátria,' 466 (246-5591). A partir das 22h.

BIBLOS BAR — Funciona com música aovivo para dançar. Consumação mínima e deCrS 1 mil. Av Epitácio Pessoa. 1 484 (247-9993).

' de CrS 1 980, com direito a dois drinks. semconsumação mínima

SAMBUMBUM — Show com Luís César.Diva Flores. Edson Farr e participação demulatas e passistas. Diariamente, a partirdas 23h. A casa está aberta diariamente paraalmoço e tem música ao vivo para ouvir edançar a partir das 19h Solaris. Rua Humai-tá, 110 (246-7858 e 286-9848) Couvert deCrS 600, por pessoa.

REVISTAS

Cotação do leitor: **** d voto)FORRÓ FORRADO — Apresentação deJoão do Vale, Xangó da Mangueira, Jylmhodo Acordeon, Jaime Santos, Almir Samt Claira banda Forró Forrado e o conjunto Reais doSamba Convidado de hoje: Miltinho. Dire-

çáo de Luiz Luz. Todas as 3°s e 5as, as21h30m Associação Recreativa Gigantesdo Catete, Rua do Catete, 235. Ingressos aCrS 350. homem, e a CrS 150. mulher

CHIKCS BAR — Piano-bar com música aovivo a partir das 20h, com Luizinho Eça eEdson Frederico (pianistas), Leny Andrade eCeleste (cantoras) e Ricardo dos Santos(baixo). Aberto diariamente, a partir das 18h,com música de fita. Sem couvert. semconsumação mínima. Av. Epitácio Pessoa,1 560 (267-0113 e 287-3514).

Cotação do leitor +*•+ (15 votos)A GAIOLA DAS MIMOSAS — Show detravestis Teatro Brigitte Blair, Ru3 MiguelLemos, 51 (521-2955). De 3a a sáb, às21h30m dom., às 18h30m e às 21h30m.Ingressos a CrS 600 (de 3a a 6a) e CrS 800(sab* e dom), dom., vesperal a CrS 600.

Cotação do leitor. •*** (5 votos)>BONECAS COM TUDO EM CIMA — Showdos travestis Teatro Princesa Isabel, AvPrincesa Isabel, 186 (275-3346). De 3a a 6a,às 21h30min, sáb., às 20h30min e22h30min. dom., às 18h e 21 h30mm. Ingres-sos de 3a a 6a e dom . a CrS 1 mil e CrS 600,estudantes; sáb., a CrS 1 mil.

Cotação do leitor. ***** (2 votos)NIGHT AND GAY — Show de travestisTeatro Alaska, Av. Copacabana, 1 241 (247-9842) De 3a a 6a. às21h30mm, sáb. às 22h,dom às 19h30min e 21h30min. Ingressosde 3a a 6a e dom., a CrS 800 e CrS 500; sab.CrS 800

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Fred Gouveia e Solange Jouvin em Moço em Estado de Sítio, no TeatroGlauce Rocha

CERCO TEATRO ARTES PLASTIC AS

TURÍSTICOS

PARA DANÇAR

CAFÉ UN DEUX TROIS — Restauranteinternacional e piano-bar com pista de dança.Diariamente música ao vivo com o cantorMiltinho e o conjunto de Djalma Ferreira.Couvert de 3a a 5a a CrS 400 e 6a e sáb. aCrS 600. Av. Bartolomeu Mure, 123 (239-0198 e 239-5789).

Cotação do leitor. ** (1 voto)OBA OBA — Show com Oswaldo Sargen-telli, as Mulatas Oue Não Estão No Mapa.ritrríislas e cantores. Rua Vise. de Pirajá, 499(239-2497). De 2" a dom., às 23h. Couvert

Cotação do leitor- ***** (2 votos)CIRCO TIHANY — Apresentação de mági-cos palhaços, trapezistas e animais amestra-dos Pça 11, Centro (232-8489) 3a e 4a, às21h 5a às 17h e 21h; sáb.. as 15h. 18h,21h' dom., às 10h, 15h. 18h e 21h. Ingres-sos- camarote a CrS 8 mil (quatro lugares);cadeira preferencial a CrS 1 mil 500; cadeiraespecial a CrS 1 mil 200 (adulto) e CrS 700(criança); platéia alia a CrS 800 (adulto) e CrS500 (criança) e platéia popular a CrS 600(adulto) e CrS 300 (criança).

RINCÃO GAÚCHO — Jantar com musica aovivo todas as noites, a partir das 20h. As 6 e

sab show com a cantora Lecy Brandão, as22h30mm Rincão Gaúcho da Tijuca, RuaMarquês de Valença. 83 (264-6659).

A CRÍTICA DO LEITOR

Cotação do Leitor- ***** (2 votos)ZEPPELIN — Bar com Musica ao vivo a partirdas 21h de 3" a dom., com o cantor ecompositor Renato Vargas. Estrada do Vidi-

qal 471 (274-1549). Couvert de 3a a 5a edom., a CrS 200.) 6a e sáb., a CrS 300.

CAFÉ NICE — Restaurante com pista dedança Apresentação do cantor Jamelão e daorquestras de Moacir Silva e Eli Arcoverde eseu coniunto Sábado, feipada dançante.Couvert de 2a a 4a, a CiS 300. e de 5a a sáb..a CrS 400. Av Rio Branco, 277. subsolo (262-0679].

Cotação do leitor- ***** (26 votos)NONATO LUIZ — Show do violonista ecompositor. Klau's Bar, Rua Dias Ferreira.410. (294-4197). De 3a a sáb., a partir das22h. Consumação de 3a a 5a e dom., a CrS600 e 6a e sáb, a CrS 950.

DA VINCI — Piano-bar anexo ao restauranteMichelánoelo Diariamente, a partir das 21 h,musica ao vivo para dançar com o conjuntode Luiz Carlos Vinhas. Largo de S. Conrado,?0 (322-3133) Couvert a CrS 1 mil 500

TeatroMAME-O OU DEIXE-O(Teatro Rival) Texto inte-ligente. Elenco muitobom. Ficaria melhor se ti-rassem Alcione, pois ela éum desastre quando en-tra em cena. Epaminon-das Oliveira Leite, ana-lista.CURIOSA IDADE (Tea-tro Senac) Enredo poucoatraente para crianças.Mensagens cantadas pou-cos intelígiveis. Atores fa-lando baixo. Dora Elisa-beth Brasileiro, profes-sora. ¦CAPITÃES DE AREIA(Teatro Ipanema) Um es-petáculo feito por jovens

com muito vigor, dina-mismo e talento. E imper-dível. Zenilto AlmeidaSantos, professor.¦VIDIGAL (Teatro JoãoCaetano) Valendo-se deuma produção bemcuidada, de cenários ca-prichados e criativos, e deum texto até certo pontointeressante, algumasocasiões divertido, Vidi-gal é um espetáculo leve eagradável. Algumas fa-lhas, como o som defi-ciente, ausência de músi-cos "ao vivo" e a escolhade alguns atores inade-quados ao gênero musicalnão chegam a comprome-ter totalmente o brilho damontagem.

Cotação do leitor. ****,(14 votos)MOÇO EM ESTADO DE SITIO — Texto deOduvaldo Vianna Filho. Dir. de Aderbal Ju-nior Com Alfredo Ebasco, Carmem Gadelha,Evandro Comym. Expedito Barreira, FredGouveia, Gê Menezes, Jfllia Guedes, KinhaCostha. Miguel Oniga, Octacílio Coutinho.Solange Jouvin, Vander de Castro. ZezéPolessa. Teatro Glauce Rocha. Av. RioBranco 179 (224-2356). De 3a a 6a. às 21 h;sáb às 20h e 22h30m; dom às 18h e 21h.Ingressos de 3a a 6a e dom. a CrS 700 e cr$500. estudantes, sáb. a CrS 700.

Análise das perplexidades, das dúvi-das existenciais e políticas e dos descami-nhos da juventude carioca do início dadécada de 60, a partir da perspectiva de1965, quando uma peça foi escrita. TroféuMambembe para o melhor texto e PrêmioMEC para um dos cinco melhores espeta-culos de 1981.

DESIGN TÊXTIL — Exposição de trabalhosdo designer Gaspar Saldanha. Espaço ESDI(Escola Superior de Desenho Industrial). RuaEvaristo da Veiga, 95. De 2a a 6a. das 8h às17h. Até dia 23 de julho. Inauguração hoje às18h.

PAISAGENS — Exposição de obras dosartistas Armando Vianna. Bustamante Sá,Van Dijk. Manoel Santiago, Maria Augusta, eWálmy entre outros. Maria Augusta Gale-ria de Arte. Av. Atlântica. 4240/113. De 2a a6a, das 10h às 21h; sáb. das lOh às 18h. Atédia 20 de julho.

PADUA NOGUERANOBRE — Esculturasem poliéster e bionze. Galeria Visconti..Ruado Lavradio, 84. De 2a a 6a. das 14h às, 2lh.Até dia 20 de |ulho

HEINZ REISMANN — Pinturas. GaierUPascoal Carlos Magno, Campo de SãoBento tlcarai). Niterói Diariamente, dás l2hàs 22h. Até dia 12 de julho.

ROBERTO GARCIA — Pinturas GaleriaMacunaíma/Funarte, Rua Araújo Porto Ale-

gre, 80. De 2a a 6a, das lOh às 19h30min. Aiáquinta.

ACERVO — Exposição de obras de AnaMaria Andrés, Rodrigues Santos. GeraldoCastro. Grover Chapman e Gutrod. GaleriaRoberto Alves, Av. Princesa Isabel. 186/ Lj.E. De 3a a sáb.. das 15h às 22h. Até dia 31 de

julho.

MARILU PRADO WONG — Exposição daobras da artista. Sala Cecília Meireles, Lg daLapa. 47. Diariamente, das 10h às 21h. Atésábado.

Cotação do leitor; **** (21 votos)MAME-O OU DEIXE-O — Revista comtexto de Pedro Porfino e música de NelsonMelim. Dir. de Luiz Mendonça. Com AlcioneMazzeo, Tony Ferreira, Glória Melgaço, Jalu-sa Barcelos, Marcos Garcia. Jorge Bueno. .Ana Lúcia Ribeiro, Nedira Campos, RobsonQuintanilha e outros. Teatro Rival, Rua Alva-ro Alvim, 33 (240-1135). De 3a a 6». às21h15min, sáb.. às 20h e 22h30min; dom.,às 18h e 20h30min. Ingressos: 5a e domCrS 800 e CrS 500 (estudante) e 6a e sab.CrS 1 mil e CrS 600 (estudante).

Em torno de uma campanha eleitoralna qual um banqueiro se candidata adeputado para defender os interesses dobanco, várias mazelas da atualidade na-cional.

FUTEBOL: ARTE E PAIXÃO — IMAGENSDA COPA -~ Exposição fotográfica doJORNAL DO BRASIL. Mezzanino da esta-

ção Carioca do Metrô De 2" a sáb . das 6hàs 23h. Até sábado.

FOTOGRAFIA NAS COPAS DO MUNDO -

Cerca de 80 lotos de todas as Copas. Gale-ria de Fotografia da Funarte. Rua ArauioPorto Alegre. 80. De 2a a 6a, das 10h30min.às 18h30min. Até dia 16 de julho.

"JORNAL SEM TEXTO — IV mostra de

fotografias da Associação dos repórteresfotográficos e cinematográficos: 95 foto3sobre futebol. Shopping Rio Sul Até do-mmgo

COLETIVA DfWNTtiRE^S^RIMITIVOS -

Exposição de quadros de Eliane da CostaMoura, Mariléa da Cruz e Antônio Raimundoda Silva Galeria Rodrigo M. F. de Andrade-/Funarte, Rua araújo Porto Alegre, 80. De 2"a 6a. das 10h30min às 18h30min. Até dia -19de julho.

BRASIL COPA A COPA — Fotografias, textos e jornais de época. Shopping Cerrter daGávea. Rua Marquês de São Vicente, 52 --

2o andar. Diariamente, das 9h às 22h.

ELIDA VOGEL — Tapeçaria. Galeria deArte Delfin. Av. Copacabana, 647 De 2a a6a, das 10h às 18h. Alé amanhã.

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Colação do leitor. **** (8 votos)MOTEL PARADISO - Texto de Jucá deOliveira. Dir de José Renato. Com MariaDelia Costa, Leonardo Villar. Yara Amaral,Oswaldo Loureiro, Fernando José, Elísio Jo-sé Denise Barreiros. Teatro Villa-Lobos,Av Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 3a a6a às 21h30m, sab. às 20h e 22h30m edom às 18h e 21h. Ingressos de 3a a 5a. aCrS 600; 6a e sáb., a CrS 1000; dom. a CrS1000 e CrS 600, estudantes (18 anos).

As complicações que podem advir, navida de duas famílias representativas dediferentes níveis sociais, em decorrênciada perda acidental de um recibo de motel.

Cotação do leitor.***** 5 votos)ALÉM DA VIDA — Textos psicografados deChico Xavier e Divaldo Franco e teatralizadospor Augusto César Vannucci, Hilton Gomes ePaulo Figueiredo. Direção de Augusto CésarVannucci. Com Felipe Carone. Lúcio Mauro,Jorge Luiz Queiroz. Lady Francisco, l.eaBulcão. Solange Teodoro e outros. TeatroVannucci, Rua Marquês de S. Vicente. 52.Todas as segundas-feiras, às 21n30mm eterças-feiras, as 17h30mm e 21h30min. In-

gressos a CrS 600.

UNIVERSO DO FUTEBOL — Pinturas, de-senhos, gravuras, esculturas, objetos, pro|e-rôes em videotape. Acervo Galeria de Arte(Rua das Palmeiras, 19). De 2a a 6", das 14hàs 22h; sáb., das 16h às 21 h. Caricaturas,charges e cartuns, ambientes, instalações,troféus e projeções em videotape: Museude Arte Moderna (Av. Beira-Mar, s/n°), de 3aa dom , das 12h30mm às 17h30min. Parale-lamente acontecerão atividades culturais di-versas. Até 19 de julho.

COLETIVA — Pinturas de Robono Feilosa.Mabe, Rapoport, Cícero Dias, Teruz; Volpi,Scliar, Bianco e outras Contorno Artes, RuaMarquês de São Vicente, 52-lj 261. De 2a asáb. das 10h as 19h. Até sábado.

COLETIVA — Obras de Manoel Costa.Scliar Satyro. Martinolli e mais 30 artistas.Scopus Galeria de Arte. Av Atlântica.4240 lj 207 De 2a a 6a, das 14 às 22h: sáb.,das Í0h às 19h. Até dia 31 de julho.- ¦

GOETHE — Exposição comemorativa dos150 anos da morte do artista. Saguão daBiblioteca Nacional. Av. Rio Branco, 219De 2a a 6a. das 10h30min às 21 h; sáb., das12h às 18h. Até dia 12 de agosto.

BIA VASCONCELOS — Tapeçarias Galeriade Arte Centro Cultural Cândido Mendes.De 2a a 6a, das 10h às 12h e das 17h as22h30min; sáb. e dom„ das 16h às 20h. Atedia 12 de julho.

COLETIVA — Obras de A Dalmasso, DaiseLacerda, Angela Scorza e C. Michalka Asso-ciação Atlética Banco do Brasil, Av Boigesde Medeiros. 829. Diariamente, até as 22h.Até domingo.

6 show Seis e Meia desta semana é com Carlos Lyra e Leni

O LEITOR E O CRITICO

Cotação do leitor ***** (46 votos)CAPITÃES DE AREIA — Texto de CarlosWilson Silveira adaptado do romance deJorge Amado. Dir Carlos Wilson Silveira.Com o elenco do Grupo Capitães de Areia.Teatro Ipanema. Rua Pruaente de Morais.824 2a as 21h30m. de 3a a 6a. às 17h.Ingressos a CrS 600 e CrS 400. estudantes

Um grupo de jovens abandonadossobrevive às custas de expedientes e ma-landragens. Apesar das dificuldades elesencontram prazer e alegria na solidarie-dade.

'

Cotação do leitor. ***** (206 votos)A BOMBA DA ELISABETH — Comédia deÁlvaro Valle. Dir. de Aderbal Júnior. ComSuely Franco, Norma Blum, Aimée, MarceloPicchi, Stella Freitas, Tânia Loureiro, HaroldoBotta, Farneto, Miguel Rosenberg. TeatroMesbla. Rua do Passeio. 42 — 11o- (240-6141) De 3a a 6a, às 21h15m; sáb.. às 20h e22h30m; dom , às 18h e 21h15m. Ingressosde 3a a 6a e dom. a CrS 800 e CrS 500.estudantes; sáb , preço único CrS 1.000.

Peripécias decorrentes de um atenta-do contra ditador africano durante suavisita ao Brasil.

NUS ARTÍSTICOS — Obras de BustamanteSa Armando Vianna. Manoel Santiago, Us-rar Palácios. Aurélio d'Alincourt e BiancoMaria Augusta Galeria de Arte, ShoppingCenter Cassino Atlântico (Av. Atlântica,4 240 — lj. 113). De 2a a 6a, das 10h às 21 h,

sáb. até às 19h. Último dia.

AMILCAR — Desenhos Restaurante Bota-

quim Rua Visconde de Caravelas, 184. Dia-namente das 11h30min a 1h. Ate dia .1° deagosto.

LUIZ FERRÉÍRÀ'—~De~senhõs7 Galeria Boni-no Rua Barata Ribeiio. 578 De T a sab. das10n às !2h e das 16h às 22h. Ate uia 17 de

julho.

ÊDSONÜMA "Pinturas

ítaú Galena.Agência Sào Paulo. Av. Brasil. 1151. De 2a a6a, das 10h às 20h. Até sexta

2Õ7ÕTÕSTpIlO PRAZER DE FOTÕGRA-FAR -- Exposição de Gabriel Henrique. Li-vraria Dazibao, Rua Vise de Pirajá. 595'l|112 De 2a a 6a, das 9h às 20h. Até sexta.

ASSURAMAYÀ^~Êxpõsição de obras rio

artista plástico e astrólpgo. Atelier cio artistana Rua Manz e Barros. 470 202. Dianamen-te, das 9h as 21 h Ate sábado.

O QUE VIER É O TRAÇO — Desenhos dehumor de Marco Antônio Alves de Carvalho,o Marco. Restaurante Chez Nous, RuaVisconde de Carandai, 9 (Jardim Botânico).De 3a a dom., das 12h30mm à 0h30mm. Atédomingo.

ACERVO DA GALERIA SARAMENHAPinturas de Antônio Dias. Goaldi e FlávioChiró. Saguão do Teatro dos Quatro, RuaMarquês de S Vicente. 52-2a. De 3a a dom ,das 14h às 24h

SÓ DÓI QUANDO EU FICO SERIO —

Exposição retrospectiva de caricaturas echarges de Nássara Galeria Espaço Arter-nativo (Funarte), Rua Araújo Porto Alegre80. De 2a a 6a, das lOh as 19h30mm. Ate 27de julho.

COLETIVA DE FOTOGRAFIAS — Exposi

ção de trabalhos de Edson Meirelles. Rober-to Faissal e Rogério Reis Galeria do TeatroMaison de France. Av Pres. Antônio Carlos.58' subsolo. Diariamente, das 9h as 22h. Atefinal de julho

ALEXANDRE DA COSTA — (Ritmos). Pintu-ras, Galeria de Arte FESP, Av. Carlos Peixo-to, 54. Diariamente, das 12h as 20h Até dia20 de julho.

CÕTETÍVÁ^Pinturas. Esculturas. Tapeça-nas e Tapetes Anesanais de Afdemir Mar-

tms Antônio Maia. Bustamante Sá. CarlosSelar, Manubu Mabe, Tsuchimoto Masurm.Concessa Colaço e Zely Cavalcante, enüeoutros Salão Rubis iHotel Intercontinen-tal) Av. Litorânea. 222. Diariamente, das11h as 23n. Até dia 15 de julho.

ACERVO — Obras de Luiz Aquila. J Nichol-son Cláudio Kuperman, Benevento. Mabe eAscanio M M M. Galeria Paulo Klabin, RuaMarquês de São Vicente. 52. lj 204. De 2* a6a das 14h as 2lh. Até dia 6 de agosto.

Neste cupão publicado dia- ¦¦riamente no JORNAL DO I .BRASIL o leitor pode opinar Isobre qualquer espetáculo ¦em cartaz ou qualquer disco, |clássico ou popular, recém- ¦lançado. Basta atribuir cota- Içòes de uma (ruim) a cinco |(ótimo) estrelas. Nas "obser- ,vaçôes", pode acrescentar |qualquer comentário, inclusi- Ive sobre a qualidade da proje- Ição ou o estado da sala. As |cotações serão computadas idiariamente. Tirada a media, Iesta será publicada junto à Inota do respectivo espetácu- JIo na seção Diviit*-»e do Ca- §,demo B. O cupâo deve ser ¦entregue na agência de classi- Ificados do JORNAL DO IBRASIL mais próxima de .sua casa ou enviado pelo Cor- |reio para o JORNAL DO "BRASIL, Seçáo Divirta-se,Avenida Brasil. 500. 6o andar— CEP 20.940.

Espetáculo

Local/Canal de TV.

Dia. . Hora

Cotação

Observações.

Nome do leitor

Profissão Wwto-

dío

Endereço

CEP Telefone.

TEIiIIIIIiIIIIII

DANÇA RESTAURANTESCotação do leitor: +**¦*•¦*- (3 votos)SALDANHA, CADÊ VOCÊ? - Direção deMariana Vidal. coreografia e iluminação deJorge Mondar. Com Marcelma Corrêa, An-drea João. Marcos de Araújo e outros. Tea-tro da Galeria. Rua Senador Vergueiro. 93.De 3J a dom . as 21 h. Ingressos a CrS 500.Ate domingo.

FESTA JUNINAARRAIAL DA PRAIA GRANDE - Festa

junina com quadrilhas, casamento na roça.cantadores, violeiros, teatro infantil, showsb."'-cade>ras típicas, banda. Circo, parque,cinema ae 180° Terminal Norte. Centro-Niterc De 3a a dom a oarti' das 18h Alé oa.a i8 de julho

• Cantina Sorrento — Av Atlântica, 290-A(Leme). Tel. 275-1148. Cozinha italiana.Abeno diariamente, das 12h às 2h — sendoque sexta e sab. costuma ficar até ma>starde. Aceita cheques, cartões de creditomas não aceita tickets Dois salões, comcapacidade para 300 pessoas (no superiortem ar condicionado). Tem música ambienteEstacionamento fácil na praia. Couvert op-cional a Cr$ 220 Especialidades: Fetutine aSorrento. a CrS 700: Brochete de Camarão a

Sorrento. a CrS 2 mil 700, File à Parmeqiana.a CrS 1 mil 100, antipasto. a CrS 830Sobremesas tortas. papo-de-an|0 e frutas, a

CrS 230. em média. Entrega a domicilio no

Leme.

Churrascaria Jardim — Rua Repúblicado Peru, 225 (Copacabana) — Tel 255-3931e 235-3263. Aberto diariamente, das 11h â1h30min. Três salões sem ar condicionado(um salão num jardim). Música ambiente emúsica ao vivo a partir das 20h. Capacidadepara 500 pessoas. Aceita cheques, cartõesde crédito mas não aceita tickets. Doismanobreiros na porta Couvert opcional aCrS 120 Especialidades: picanha, a CrS 900,mammha a CrS 650. chuleta, a CrS 900:carré e file mignon a CrS 650. Guarmções nafaixa de CrS 180 a CrS 220 Aos sábados temfeiioada a CrS 700. Soorernesas. entre CrS120 e CrS 150. Tem serviço de entrega adomicilio em toda Copacabana e inicio deIpanema. Cobra mais CrS 20 peia quentinha.

• OS CUPÔES ESTÃO À DISPOSIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS ^^^E^'AS COTAÇÕES DIVULGADAS REFLETEM APENAS A OPINIÃO DOS LEITORES

COMIDAUm cadernode receitas

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QUINTA-FEIRA

JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/7/82 o CADERNO B o- 7

AS COBRAS LUIS FERNANDO VERÍSSIMO

BRASILEIRO E— FINALISTA NAgUNIÃO SOVIÉTICAMOSCOU

— O violoncelista brasileiro Anto-nio Meneses foi classificado para tocar nas

finais do Concurso Tchaikovsky, na Capital sovié-tica.—-r© concurso, um dos mais importantes do mun-doem música, tem quatro categorias: violoncelo,violino, piano e canto. Iniciado no dia 10 de junho,deverá encerrar-se na próxima sexta-feira.

A 22KM DE PORTOALEGRE

CASAL TEMUM MINIZOO

COM 289 ANIMAIS

ya&A V/U VARAP. <SMZA, rV&Vir\\ya&k V/U VARAR <SWZc\, ft&3-iAij

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Luis Eduardo Achutti

LOGOGRIFOPROBLEMA N° 1039

I

I10 0

I abelha-limáo (6)2. cipó (5)3. cobrir de iodo (5)4. colérico (5)

5. designação genérica dossais do ácido iódico (6)

6. excessivo (7)7 icicariba (5)8. imóvel (5)9 indivíduo que não logrou

êxito em seus anseios (5)10. língua de uma nação (6)11. maluco (6)12. meter (6)13. oxido de ítno (5)14. proibido pela lei (7)15. relativa a idiota (8)16. relativo a idioma (10)17. relativo a peixe (7)18. relativo ao iridio (7)19. sãnie (b)20. tomar como modelo (6)

Palavra-chave: 13 letras

Consiste o LOGOGKIFO em encontrar-se determinado vocá-bulo. cuias vogais já estão inscritas no quadro acima. Ao lado,a direita, é dada uma relação de 20 conceitos, devendo serencontrado um sinônimo para cada um, com o número deletras entre parênteses, todos começados pela letra inicial da

palavra-chave. As letras de todos os sinônimos estão conti-das no termo encoberto, respeitando-se as letras repetidas.

Soluções do problema n° 1038 Palavra-chave: LAPARO-TOMIAParciais latna. lámia, lotar, láparo, larapio, latir, latim.

Iipoma; lama. lorota; lotaria, litor, latoana, lorpa, lampiro,limar, limpar, latomia, lampa; lampo

TROPICAL NANI HORÓSCOPO MAX KLIM

PORTO Alegre — São emas, pavões, faisões, ovelhas,

- tartarugas, patos de diversas espécies além de gali-nhas e perus, entre outros, num total de 289 animais. Aprimeira impressão é de que se trata de um parquezoológico mas, na realidade, todos esses animais sãoencontrados no pátio da residência do casal Ione e Caçande Abreu Welker, em Esteio ( a 22 km da Capital).

Apaixonados por seus animais eles nào se importamde gastar, mensalmente, em torno de Cr$ 70 mil apenasem comida para seu minizôo ou perder, duas vezes pordia, uma hora e meia a fim de alimentá-los. O maiorprazer de Caçan de Abreu Welker é, aos fins de semana,ficar tomando chimarráo enquanto observa o andarelegante da ema ou a brincadeira dos patos dentro dolago. Enquanto que sua mulher confessou preferir tratardos bichos a ficar em casa fazendo trabalho doméstico.

Amor aos animaisO minizoológico dos Welker começou a ser formado

há oito anos, quando amigos, sabedores de seu amorpelos animais, deram-lhes quatro casais de marrecasoiadeiras. A partir daí, outras espécies foram aparecen-do, adquiridas em viagens ao interior gaúcho, trocadascom outros criadores ou presenteadas, como a ovelhaBeca, uma das prediletas e que foi criada tomandomamadeira.

O casal nào tem filhos e trata os animais como sefossem da familia. Assessor jurídico da Secretaria deEducação, Caçan de Abreu Welker muitas vezes convocaa gurizada da vizinhança para ajudá-lo na tarefa debuscar minhocas e formigas que servem de comida aostrês tatus. Ione, diretora de uma escola maternal, se dáao trabalho de picar verduras e ovos para alimentar ospavões e faisões. Ou cortar batata-doce para as duasemas.

Nascido no interior de Marcelino Ramos (a 418 km daCapital). Caçan aprendeu a gostar de animais com seupai, que tem uma criação de aves. Também apaixonadapor bichos, Ione, quando se casou, levou para casa astartarugas que tinha em sua escola.

De tão acostumados que estáo com o casal, osanimais parecem reconhecê-los e, na hora de ganharcomida, fazem um -verdadeiro alvoroço à volta e muitosvão comer na mão de seus donos. Os fins de semana deCaçan e Ione são bastante movimentados, pois é quandose encarregam de trocar a água do pequeno lago, varrer opátio e fazer alguns reparos como colocar arames nafrente dos ninhos para evitar que as emas comam osovos.

Os vizinhos náo se preocupam com o barulho dosanimais. Pelo contrário, ajudam a cuidá-los quando ocasal viaja ou a procurá-los quando eventualmente fo-gem. O objetivo de Caçan e Ione, agora, é conseguir umcasal de cisnes para integrá-los ao seu minizõo.

UÊÍA CRUZ nWé'o 8f?AVL£lRoJ+. /f\. / CARgeõANVO A R/\ // / \$U/K Cf?U2L. ""

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PEANUTS CHARLES M. SCHULTZ

A BOLA NÃO PAS;SOU DA REDE. NOS

GANHAMOS!TI

NÃO GANHARAIVA,.NÃO! ESPEREM ATE

ELA CAIR!

E VAICAIR NOSEU

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nao enão! vaiCAIR NO ,SEU LADO.1

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PRECISO DE MAISUM BISCOITO DE

CHOCOLATE! ^

A.C. JOHNNY HART

ONDE CONSE- \OU1U TODO ESSEDINHEIRO I

OS FAS BURROS,LA' DA GERAL,ATIRARAM-NO EM

CIMA DE IvMM !

E CHAMA DEBURROS, ESSESCIDADÃOS SIM-PÁTICOS QUELHE ATIRARAMDEZ MIL CRU-

ZElROS?

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CLARO! NAO FOSSEMBURROS E TERIAM USADOO DINHEIRO PARA UMABOA ARQUIBANCADA '

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CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS 1 — gato especial, deescape fortemante preso ao convés, edestinado a aboçar a amarra da âncora elibertá-la rapidamente quando necessá-rio tpl I; mãos, 8 — ter em grandeconsideração; 9 — figura artificial pre-sente em alguns escudos, sempre re-presentada em metal e como elementofalante. 10 — interdição que exprimeafirmação. 11 —anuência firme, concor-dáncia perfeita, com um artigo de fé. 13— porção de liquido que se despeja numrecipiente, 16 — submeter (os mtesti-nos do bon a uma fervura preparatória, afim de os limpar melhor. 17 — cabeçaüe |ulgado, 19 — pagode siamès. 20 —composição poética de caráter lírico,composta de estrofes simétricas, 21 —impossibilitar a execução ou o prosseguimento de. 2b — queixume. 26 —qut tem ou denota vaidade (pi I. 27 —e"tes lantaslicos que se fala para mtim.dai as cnanças, 28 - divisa que cavalei-ms antigos usavam em suas emp'esas,30 se' indicado ou anunciado po- umsom. jl iep'esentaçao uiamaiica emíiut: s(- combinam a dança a musica eper-u<m.na t- uue comporia um enredo

suscetível de ser expressado claramen-te através dos gastos e movimentos dadança (pi)VERTICAIS — 1 — bola. especialmentea de borracha, usada para |ogar ou bnn-C3Í, 2 — elo formado pelo traçado decertas letras. 3 — tubo simples ou duploem ângulo reto, 4 — aue tomaramordens sacras, 5 — segunda corda doviolino, 6 — entre os índios urubus.designação comum as pulseiras e ador-nos plumanos das saias femininas. 7 —rede para pesca de camarões (pi). 8 —expressão da pessoa ou coisa à qual nosdirigimos no discurso direto, 9 — suges-tào. indicação, providência ou pedidoconsiderado conveniente, oportuno. 12

colérico, impetuoso, 14 — aqueleque e reconhecido a outrem por favoresou benefícios recebidos, ]b — gêneroqe mamíferos carnívoros da famiha dosmustel.das. 18 — a parte centrai, muitoresistente, do tronco das planias, 22 -fogueira onde se queimavam cadáveres.2o caix.mo retangu:ar ae metal ondese engiada a iònuõ npografca para deiiâ ,i na piensa. 26 felicidade aiegna2'J - parafuso que prende a lamina da

faca ao cabo. Léxicos. Morais. Melhora-mentos, Aurélio e Casanovas.

SOLUÇÕES DO PROBLEMADE SÁBADO

HORIZONTAIS — fadiga, oex. emocio-na. novidade, abater; tal, tagarelice,ada, acas, caramelos, oi, rasar, sólidos,Io. seres; par.VERTICAIS — fanáticos, devagar, imiti-da. goderam, acare. poéticos, en. xai-les. id, oba. acasala, laias. aios. eros.ror. le, ir, de

SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS- pavorosa, óbito. ona.laminadas, ilimitadas, tanana, uca. no,surrar, sa, diada, aportes id, a;, cama.amoladores

VERTICAIS — políticaso. ótima, ronms. soda.radas, ataude. acadimepam, ar

abalar, vimmo-araoura. passa-iisco arai tia.

Correspodenciameiras, 57, ap22 270

para Rua das Pai4, Botafogo — CEP

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ARIES 21/3 a 20/4TRABALHO: Procure mostrar-se mais interessada em

sua rotina. Os aspectos desta terça-feira não lhe sâo

desfavoráveis, exceto nos negócios e assuntos finan-

ceiros, marcados fortemente por posicionamento as-trai adverso. PESSOAL: Manifestações de egocentris-mo. Dificuldades de relacionamento. FAMÍLIA: Tratofácil e acomodado. AMOR: Posicionamento de equili-brio. Decisões de importância. SAÚDE: Instável.

TOURO — 21/4 a 20/5TRABALHO: Apesar da possibilidade de algumasreações impensadas você terá um dia positivo em seutrabalho. FINANÇAS E NEGÓCIOS: Começam a seesboçar algumas indicações desfavoráveis. Tenhamais cuidado que o costumeiro. PESSOAL: Momentode dificuldades com risco de atritos e alguns proble-mas. FAMÍLIA: Esta casa sofre direta influência deseu comportamento pessoal. AMOR: Entendimento erealização. SAÚDE: Regular.

GÊMEOS — 21/5 o 20/6 .

TRABALHO: Momento de favorabilidade para que,em seu trabalho, sejam expostas suas idéias, planos econcepções profissionais. FINANÇAS E NEGÓCIOS:Aceite sugestões no trato de qualquer questão finan-ceira mais complicada. PESSOAL: Atração quaseirresistível por pessoa do sexo oposto. FAMÍLIA:Clima de tensão e dificuldade no relacionamentodoméstico. AMOR: Tendência ao diálogo. Sentimenta-lismo. SAÚDE: Regular.

CÂNCER — 21/6 o 21/7

TRABALHO: Suas atividades nesta terça-feira serãomarcadas por positiva influência de pessoa ligada aosou trabalho. FINANÇAS E NEGÓCIOS: Favorecidasa criação de empresas ou sua participação em negócio

que vise lucro. PESSOAL: Diante de uma pequenacrise, seja mais conciliador. FAMÍLIA: Aproximação ousuperação de problemas de relacionamento. AMOR:Indicações de tranqüilidade. SAÚDE: Boa.

LEÃO — 22/7 o 22/8

TRABALHO: Momento de grande favorabilidade paraseus negócios de caráter profissional. Bem influencia-dos os vendedores e representantes, FINANÇAS ENEGÓCIOS: Procure verificar sua correspondência e

papéis guardados, PESSOAL: Dia favorável a peque-nas viagens. Positividade. FAMÍLIA: Procure ativida-des que sejam do agrado comum. AMOR: Ternura emuita compreensão por parte da pessoa amadaSAÚDE: Débil,

VIRGEM 23/8 a 22/9

TRABALHO: Há latente risco de críticas ou apreciação

que não lhe agradará em "elação a trabalho rotineiro.Seja humilde e não reaja impensadamente. FINAN-

ÇAS E NEGÓCIOS: Para hoje são aconselhadas asiniciativas que visem lucro rápido. PESSOAL: Indiscri-

ção sobre assunto de seu interesse pessoal. FAMI-LIA: Alheamento e problemas sem maior importância.AMOR: Ouadro bom. Alegria. SAÚDE: Inalterada.

LIBRA — 23/9 a 22/10

TRABALHO. Disposição e atividade intensa no trato

profissional. Reconhecimento e elogios. FINANÇAS ENEGÓCIOS: Ainda são frágeis as indicações destacasa. PESSOAL: Apurado senso estético e notávelequilíbrio pessoal o destacarão hoje. FAMÍLIA: Desta-

que para uma sua atitude importante e oportuna.AMOR: O trânsito de Vênus hoje o faz merecedor dealgumas manifestações inesperadas, SAÚDE: Dianeutro.

ESCORPIÃO — 23/10 a 21/11

TRABALHO: Nao se abale com a perda de umaoportunidade profissional. Melhores momentos estão

por vir. FINANÇAS E NEGÓCIOS: Bom aspecto.Vantagens em negócios novos. PESSOAL: Perturba-

ção com a descoberta de fato que o inquietarásensivelmente. FAMÍLIA: Quadro de disposição astro-lógica que lhe traz benefícios em assunto doméstico.AMOR: Você pode hoje encontrar o ponto exato deequilíbrio afetivo. SAÚDE: Boa.

SAGITÁRIO — 22/11 o 21/12

TRABALHO: Seu dia será marcado por momentotranqüilo e de bom desenvolvimento de tarefas derotina. Cooperação. FINANÇAS E NEGÓCIOS: Procu-re analisar corretamente os documentos que assinar.PESSOAL. Não restrinja sua ânsia de liberdade. Bus-

que realizar-se nas pequeninas coisas. FAMÍLIA: Ape-

go às relações domésticas. Intimidade. AMOR: Fatosnovos de importante significado. Retribuição amorosa.SAÚDE: Inalterada.

CAPRICÓRNIO — 22/12 o 20/1

TRABALHO: Há. ao seu redor no trabalho, um clima

que o favorece nas iniciativas profissionais. Bomencaminhamento para planos e projetos. FINANÇASE NEGÓCIOS; Quadro benéfico. Bons resultados.Aumento de rendas. PESSOAL: Procure ser franco edireto nas suas apreciações. FAMÍLIA: Um assunto dedifícil solucáo pode perturbá-lo. AMOR: Declaraçãoinesperada. Surpresa agradável. SAÚDE: Debilitada.

AQUÁRIO — 21/1 a 19/2

TRABALHO Procure náo se tornar excessivamentedispersivo na condução de tarefas de rotina. FINAN-

ÇAS E NEGÓCIOS: Não se envolva em questõesjudiciais ou pendências. Evite participação em mam-festações de grupo PESSOAL: Apoio oportuno de

pessoa amiga FAMÍLIA Você pode ser objeto demanifestação sincera de carinho. AMOR: Um clima defelicidade e realização em sua vida sentimental. SAU-DE. Boa.

PEIXES 20/2 o 20/3

2rsào SAÚDE

TRABALHO Excelente momento para que você assu-ma novas obrigações ou responsabilidades em seutrabalho FINANÇAS E NEGÓCIOS O posicionamento da Lua o beneficia em negócios próprios, docomércio. PESSOAL Solução de problemas em mo-mento de realização intima FAMÍLIA Momento neu-tro Náo evite a aproximação de parente próximoAMOR Clima de saudade e mtrovíDebilidade Problemas físicos

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OS, os idosos, náo perdemos detodo a esperança de ver resolvidosos nossos problemas etários, queestão sendo considerados pela Co-

missão Federal do Ano Nacional do Idoso,designada pelo Sr Presidente deste paísmoço que é o Brasil. A Comissão foi consti-tuída em janeiro, e já entramos no segundosemestre, por sinal que sorrateiramente.Com o barulho da Copa do Mundo, ninguémreparou que metade do ano se foi e queficamos mais idosos e mais problemáticos.

A própria Comissão, desculpem os seusilustres componentes, tornou-se mais idosa.Ai de nós! Que fizemos para merecer estecastigo do tempo? Nada. Nem a BrookeShields, essa graça da natureza feita gente,teve culpa de acrescentar o débito de umsemestre à sua conta de aninhos. E repa-rem: seu viço exterior continua aparente-mente o mesmo, nas fotos e nos filmes, masquem for atilado observará que no fundo dofundo da imagem a Brooke aumentou de180 dias o seu noviciado para ser pessoaidosa. O vermezinho invisível está roendo lápor dentro. Rói na sombra, rói nos bastido-res; rói.

Roídos e expectantes, aguardamos oconcurso que a Comissão Estadual do Riode Janeiro do Ano Nacional do Idoso, se-gundo leio nas folhas, pretende instituirpara escolha do slogan indispensável à difu-são da futura e também esperada políticaassistencial ao idoso. Indispensável porqueesta é a lei do nosso tempo: sem slogan,nada feito. A idéia mais genial do mundo, senão vier embrulhada em frase hábil, curta efacilmente assimilável pelas massas, estácondenada ao esquecimento. Ao inverso,um bom slogan supre admiravelmente aausência de idéias, arrebata as multidões,congrega os espíritos e vale como solução.

Amigos e amigas que me lêem, se quise-rem me ajudar, e à numerosa classe dosidosos, bolai alguns slogans brilhantes eoferecei-os ao Governo do Estado, através

^mmiÊ^^^^^SBS^SÊÊ^Ê^SÊÊÊÊS^SÊÊÊSÊÊSÊÊÊÊÊBÊÊSÊL ¦'""' ¦'¦"¦¦«^¦¦IMI",B'^"'MMM''''pllll'"ll''BtBi^^^^y^gg^^^^

da Comissão. Eu mesmo estou inclinado aperpetrar meia dúzia deles, menos paraabiscoitar o prêmio, que pode ser até moral,do que para contribuir em favor da políticaassistencial ao idoso, em fase de gestação(ou a ser gestada?). Não pretendo sugerirbanalidades como "Todo carinho para ovelhinho", "Amanhã será tua vez", "E parao idoso, nada?", "Velho também é gente",etc. Prometo caprichar. Neste momento meocorre um, especial: "Entre na guerra doidoso." Esquisito? Eu explico.

Qualquer pessoa sabe, e se não sabedevia saber, que a palavra slogan, derivadado galés slaugh, exército, e gairm, grito, erao brado de guerra das velhas tribos escoce-sas. Ora, a causa dos idosos pode bem serconsiderada sob a forma de campanha béli-ca, na qual o velho luta contra tudo e contratodos para não ser exterminado, como oestá sendo cada dia mais, numa sociedadecompetitiva em que não conta o passado detrabalho e sacrifício dos indivíduos e o

moço, para abrir caminho, vai atropelandoe estripando o velho.

Propondo este slogan, que restabelece osentido primeiro do vocábulo, não estoucerto de que ele ganhasse o primeiro lugarem concurso. Coisa de velho, diriam osjulgadores, todos com idade inferior a 35anos. Não importa. O que importa é acredi-tar no poder do slogan. Nem o concurso,pelo que li, é de âmbito geral. Será realizadonas escolas, sob a orientação das comissõesde Moral e Civismo (acrescente-se: e Geria-tria), e caberá a uma criança ou a umadolescente a alegria de cunhar a melhorfrase publicitária para vender a política deassistência aos velhinhos.

Mesmo assim, não fica sem efeito o meuapelo aos adultos. Façam seus slogans.Sempre é fazer alguma coisa, e, à falta demelhor, uma frase ou locução que soe bemdá para alimentar a esperança dos idosos: éda sopa de esperança com molho de talvez,que muitos idosos se alimentam.

Vem aí o 27 de setembro, e teremosfesta. É o Dia do Idoso, delicada homena-gem que nos prestam para nos lembrar, sepor acaso o esquecemos, que somos idosos,isto é, na definição de um dicionário tam-bém idoso, "velhos de muita idade", "se-nis". Idoso é suave eufemismo, que a caradesmente. Viva o eufemismo! Um "senhoridoso", se for inteligente, de boas maneirase melhores roupas, isto é, incrementadas, sepraticar o jogging matinal, evitar os lipí-deos e os glucídeos traiçoeiros, tiver umacoleção de dólares, bom hálito e outrosincentivos: que jovem pode com ele? Nessecaso, o que há a fazer, pela política a serestabelecida, ou fora dela, é proteger o idosocontra si mesmo e seu coeficiente de char-me. Ou então (deve-se prever tudo) instituira política de assistência ao jovem paraimpedir que o idoso o suplante de goleada.

E nomeie-se, é claro, para cuidar doassunto, outra comissão.

Carlos Drumnwnd de AndradeJ

V

CALCULADORAS NAS ESCOLAS

OLEMICA SEM SOLUÇÃOMaria Helena de Almeida

ONTIMTJA controverti-da, ainda hoje, no magis-tério, a questão das van-tagens e desvantagens

do uso da minicalculadora no en-sino da Matemática. E mais, inde-finida entre as opiniões dos profes-sores.

Segundo o professor Radivalda Silva Alves Pereira, do Depar-tamento de Métodos Matemáti-cos, do Instituto de Matemática,da Universidade Federal do Riode Janeiro, ainda não há pesqui-sas no Brasil que permitam definircom clareza o assunto.

Toda a discussão se baseiamais na observação e opinião dosprofessores, uma questão quasepessoal, sem qualquer comprova-ção científica. Os pais, garanteRadival, que no Brasil parecemexercer pouca influência nos cole-gios, ao contrário do que aconteceem outros países, mostram-se pra-ticamente alheios à questão.

O uso das calculadoras, porexemplo, é proibido pelo Cesgran-rio nos vestibulares, mas .a inten-ção. neste caso, è apenas de tentarequiparar ao máximo as condi-çóes dos candidatos.

Contra o uso sistemático

— Acredito que o uso sistema-tico das calculadoras no primeiroe no segundo graus seja desacon-selhável por privar o aluno doexercício do cálculo mental. Achomesmo que o seu uso continuadolevará, no dia em que ele tenhaque fazer um calculo sem a máqui-na, a sentir dificuldades.

A opinião é do professor Antõ-nio da Silva Fernandes, dos Cole-gios Santo Agostinho e SouzaLeão, que ielata sua expenènciapessoal, aos 17 anos, quando tra-balhava num escritório onde ha-via uma maquina de calcular quetodos usavam. Ele conta que nocolégio, onde na ocasião cursava o.segando grau. encontrava a maiordificuldade nos cálculos mais ele-mentares.

Mas admite, nas aulas de Fisi-ca e mesmo de Matemática, quan-cio o tempo gasto nas operaçõespode desviar a atenção do aluno

de aspectos fundamentais do fenô-meno ou teoria estudados, que sepode, com proveito, fazer uso dacalculadora.

Há casos ainda inexplicáveis,de alunos que são perfeitamentecapazes de desenvolver um racio-cinio matemático e, na hora dasoperações numéricas, esbaram nadificuldade com os cálculos arit-méticos. Então, a calculadora po-de ser de grande utilidade. Mas oprofessor Fernandes se consideraum tanto radical na condenaçãodo uso dessa máquina. Ele temtrês filhos — na oitava, sétima eterceira séires — e não possui má-quina em casa, justamente porcausa deles.

Não tão radicalJosé Antônio Baeta Neves, 18

anos, aluno do terceiro ano cientí-fico, se preparando para o vestibu-lar de Direito, conta que usou acalculadora no primeiro e segundoanos do segundo ciclo, mas que noterceiro "nós deixamos de usarpara fazer treinamento ao vestibu-lar". Acredita que o raciocínio sejaretardado um pouco com o uso damáquina."Você se desacostumade pensar. Acho que quando usa-va a calculadora havia uma aco-modação no sentido de não puxarpela memória. Já não digo a coisado 2 x 2, mas as funções maiscomplexas, como seno, coseno,tangente, secante, etc.

Já Maria Cristina Carvalho, 17anos, também aluna do terceirocientífico, diz que em casa, ondetem todo o tipo de máquina, por-que o pai é professor de matemáti-ca, nâo perde tempo com as con-tas. Mas náo chega a ter proble-mas com os cálculos porque emsala o professor dá muito exercícioe "não deixa você ficar atrofiadousando so a máquina".

Vera Lúcia de Freitas Pífano.professora de Matemática do Ins-tituto Souza Leào. não aceita ouso da calculadora em qualquersérie do primeiro grau:

— É justamente quando a gen-te esta ensinando o aluno a traba-lhar com contas. Ele não iria seexercitar.

Mas no segundo ciclo, o quecorresponde mais ou menos à ida-de igual ou acima de 15 anos.quando o aluno ja esta formado

mentalmente, e não precisa maisdesse exercício, deixa à vontade.Acha mesmo que na parte de tri-gonometria a calculadora é degrande utilidade.

Outras possibilidades

O professor Radival já vê ou-trás possibilidades no uso das ma-quininhas:

— Se usada precocemente,aos oito e nove anos, vicia a crian-ça a não pensar na operação, masapenas nos resultados. Mas eu tiveturmas de quarta e quinta sériesdo primeiro grau e lá eu permitia ouso da máquina, procurando, noentanto, sempre orientá-las. Náodeixando, por exemplo, a criançafazer só maquinalmente a ope-ração:

O professor, diz Radival, temque criar probleminhas de forma aobrigar o aluno a pensar ao traba-lhar a máquina. Por exemplo, po-deria propor à turma efetuar oproduto 237 x 99 supondo que atecla de multiplicação estivessequebrada. Várias soluções pode-' riam surgir, como por exemplo,substituir 99 por (100-1) usando apropriedade distribuitiva da Ma-temática e, então, multiplicar por273. E vai além:

— Ou usá-la como elementoauxiliar fazendo com que, a partirdo uso da máquina, a criança che-gua a extrapolar regras e proprie-dades da Matemática. Por exem-pio: o uso continuado da operaçãocom números relativos poderia le-

var o aluno a formular, ele mesmo,as regras para a obtenção do resul-tado destas operações.

Reconhece, no entanto, quetoda a controvérsia sobre o usodas calculadoras se baseia na ob-servação e opinião. Para qualquerafirmação mais positiva seria pre-ciso uma pesquisa séria e "eu nãosei de nenhuma feita aqui noBrasil".

Sem provas conclusivas

Existe uma pesquisa, aindanão concluída, desenvolvida háquatro anos pelo professor ClaudeGaulin, da Universidade de Lasau,Quebec (Canadá), que esteve re-centemente no Brasil, em que setenta levantar as vantagens e des-vantagens do uso das minicalcula-doras por crianças de sete a 13anos.

Sem ter chegado ainda a umaconclusão, Gaulin admite que há

pelo menos fortes indícios de queo uso das calculadoras não tragaprejuízos ao desenvolvimentomental do aluno. Mas afirma, tam-bém, que não há provas conclusi-vas. E aponta outras possibilida-des no uso das calculadoras.Aquelas já mencionadas, de per-mitir ao aluno, mediante o uso damáquina, o estabelecimento deconceitos, formulação de regrasou descobertas de propriedadesda Matemática.

Um exercício realizado consis-tiu em propor às crianças, em salade aula, usando calculadora, ten-tassem descobrir uma proprieda-de comum a todas as potências denúmeros inteiros positivos comexpoente 5. Pediu-se então queexperimentassem vários algaris-mosll5 = 1,25 = 32, 35 = 243,45 =1.024) = 1.024) e observassem. Con-clusão: o último algarismo do re-sultado é sempre igual ao últimoalgarismo da base, o que permite

estabelecer uma das propriedadesda Matemática.Cada vez mais utilizada

Como todo instrumento novoenquanto não é aceito pela coleti-vidade, ou as implicações de seuuso não sejam ainda suficiente-mente testadas, as minicalculado-ras sofrem criticas. Seu preço vem,no entanto, caindo em relação aode alguns anos atrás, o que facilitasua aquisição por maior númerode pessoas. E a tendência é de quevenha a ser cada vez mais utili-zada.

Na ausência de uma pesquisa,ou resultado cientificamente com-provado, fica a cargo de cada pro-fessor estabelecer critérios para oseu uso. Ou até mesmo proibi-lainteiramente. Mas, mesmo nestecaso, nada impede que o alunoproibido de usar a calculadora emclasse, faça um uso abusivo delaem casa. E a questão permaneceem aberto.

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