Introdução à História da Família— - Manual do Professor

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Introdução à História da Família Manual do Professor Religião 261

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Introdução à História da Família — Manual do ProfessorReligião 261

Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Salt Lake City, Utah

Introdução à História da Família — Manual do ProfessorReligião 261

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Impresso no BrasilAprovação do inglês: 1/11.

Aprovação da tradução: 1/11. Tradução de Introduction to Family History Teacher Manual: Religion 261

Portuguese 09493 059

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SumárioIntrodução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v

Capítulo 1 A Família Desempenha um Papel Central no Plano de Salvação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Capítulo 2 A Missão do Profeta Elias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Capítulo 3 Como Começar a Pesquisa de História da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Capítulo 4 Coletar e Registrar as Informações sobre a História da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Capítulo 5 A Revelação Pessoal e a História da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Capítulo 6 Os Computadores e a Pesquisa da História da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Capítulo 7 Como Enviar Nomes para as Ordenanças do Templo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Capítulo 8 O Convênio Abrâmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Capítulo 9 O Mundo Espiritual e a Redenção dos Mortos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

Capítulo 10 Os Convênios, as Ordenanças e os Templos no Plano de Salvação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

Capítulo 11 O Papel da Pesquisa na História da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

Capítulo 12 Encontrar e Criar Histórias Pessoais e Familiares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

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IntroduçãoEste manual foi elaborado para ajudá-lo na preparação das aulas, fornecendo informações introdutórias para os capítulos, identificando escrituras e princípios do evangelho, e sugerindo maneiras de ajudar os alunos a entender as doutrinas e aplicá-las à vida deles.Caso não tenha recebido treinamento suficiente de história

da família, mas for responsável por ministrar este curso, você precisa conhecer bem o site de história da família da Igreja: FamilySearch .org. Será útil ler as introduções e fazer os tutoriais disponíveis em FamilySearch .org. Você também deve tomar conhecimento de outros recursos que estão a sua

disposição para ministrar este curso, como o site do curso 261 da Universidade Brigham Young: familyhistorylab .byu .edu.Você deve conhecer bem as técnicas que vai incentivar seus alunos a usar. Reserve algum tempo para aprender os métodos atuais para registro e envio de dados de história da família.

Propósito do Manual do ProfessorEste manual do professor tem por objetivo servir de recurso tanto para professores recém-chamados e com pouca experiência de ensino como para professores com anos de experiência. Escolha as sugestões didáticas que melhor atendam às necessidades de seus alunos. Sinta-se à vontade para adaptá-las a seu estilo de ensino, mas também esteja disposto a experimentar os métodos didáticos propostos pelo manual. Você certamente terá suas próprias ideias que poderão ser facilmente adaptadas ao conteúdo prescrito da lição. As 12 lições deste curso dividem-se em duas categorias principais: (1) O contexto doutrinário subjacente ligado ao motivo para fazermos o trabalho de redenção dos mortos e (2) As atividades e os métodos relacionados à pesquisa de história da família e do trabalho do templo — o que fazer e como fazê-lo. À medida que o curso avança, há lições doutrinárias intercaladas com aulas sobre como fazer o trabalho de história da família.

Organização Deste ManualO curso de religião 261 foi elaborado para ser ministrado num único semestre. Este manual contém 12

capítulos, que correspondem aos do manual do aluno do curso de religião 261. Se sua classe se reunir duas vezes por semana, cada aula deve durar cerca de 50 minutos. Se você lecionar uma vez por semana, adapte a conteúdo do curso a suas circunstâncias individuais de ensino. Como a maioria das classes do instituto se reúne mais de 12 vezes, pode-se dedicar mais de uma aula a determinada lição — em particular, algumas lições práticas funcionarão melhor se forem ministradas em mais de uma aula. A proposta também é que boa parte do tempo de aula esteja voltado para o trabalho efetivo de pesquisa de história da família.Cada lição deste manual contém três seções:

• Introdução• Algumas Doutrinas, Alguns

Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Sugestões Didáticas

IntroduçãoA introdução destaca temas gerais contidos na lição e vai ajudá-lo a adquirir uma visão inicial da lição como um todo.

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do EvangelhoEsta seção contém uma lista de doutrinas, princípios e outras ideias centrais desenvolvidos em cada lição. Além das doutrinas e dos princípios identificados no manual, você pode ser inspirado a ensinar outras verdades importantes de que tenha conhecimento. Essa é sua prerrogativa como professor e pode ser necessária para permitir-lhe atender aos anseios dos alunos e seguir a orientação do Espírito Santo. No entanto, antes de ensinar princípios adicionais, não deixe de examinar as outras lições do manual. Se um princípio ou uma doutrina não aparecer em determinada lição, pode ser que apareça em outra lição que aborde o tema de modo mais completo.

Sugestões DidáticasEsta seção desenvolve cada uma das doutrinas e dos princípios identificados com sugestões didáticas específicas. Como professor, você deve adaptar as sugestões da lição levando em conta a organização da sala de aula, as necessidades dos alunos,

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as limitações de tempo e a orientação do Espírito Santo.

Decidir o Que EnsinarÉ mais provável que o Espírito Santo o oriente para determinar o que ensinar se você primeiro reservar tempo para conhecer o conteúdo da lição e identificar e entender as doutrinas e os princípios-chave. Na medida em que existem várias doutrinas e vários princípios a serem abordados em cada lição, decida qual nível de importância dar a cada segmento da lição. Ao buscar a orientação do Espírito Santo, Ele vai ajudá-lo a determinar as necessidades de seus alunos e a utilizar os materiais deste manual para supri-las. É provável que os alunos fiquem ansiosos para aprender a pesquisar e a localizar as informações necessárias o mais rápido possível. Se os alunos entenderem a doutrina de redenção dos mortos, é provável que sintam o desejo de pesquisar os dados referentes a seus parentes falecidos. Devido à importância desses dois aspectos, as lições doutrinárias e as práticas foram intercaladas neste manual. Isso ajudará os alunos a aprofundar sua compreensão doutrinária à medida que aprenderem melhor a pesquisar.Ao dar as aulas, pense como iniciante. Muitos de seus alunos terão pouco ou nenhum conhecimento sobre como realizar o trabalho de história da família. É bem provável que a maioria esteja ansiosa para encontrar o nome de um antepassado a fim de levar ao templo. Ajude-os a ter contato com a informática para prepararem nomes para o trabalho de história da família o mais rápido possível. Como professor deste curso, uma de suas metas deve ser ajudar cada aluno a preparar o nome de um familiar para o templo e, se possível, realizar as ordenanças do templo por essa pessoa.

Decidir Como EnsinarLembre-se do papel do aluno ao escolher diferentes métodos didáticos para uma lição. Dirigindo-se a educadores religiosos, o Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, afirmou:“Que seu objetivo seja ajudar os alunos a entender, assimilar e utilizar a verdade divina. Mantenha esse objetivo sempre em mente em todos os aspectos da preparação e do ensino. (…) Assegure-se de que haja muita participação, pois o uso do arbítrio por parte dos alunos permite que o Espírito Santo os instrua. Ajuda-os também a reter sua mensagem. À que medida que os alunos verbalizarem verdades, elas lhes serão confirmadas na alma e fortalecerão seu testemunho pessoal” (“Entender e Viver a Verdade”, Uma Autoridade Geral Fala a Nós, com Élder Richard G. Scott, 4 de fevereiro de 2005, pp. 2–3). Uma meta de valor para o curso seria fazer os alunos amadurecerem espiritualmente e levarem a sério seu papel de aprendizes.Ao preparar-se para ensinar, pense na diferença entre uma abordagem centrada no professor e outra centrada no aluno. Há uma enorme diferença entre um professor que pergunta: “O que eu farei em minha aula de hoje?” e outro que pergunta: “O que meus alunos farão na aula hoje?” Ou: “O que eu ensinarei hoje?” e “Como vou ajudar meus alunos a descobrir as coisas que precisam saber?” A segunda abordagem produz um aprendizado mais profundo, mais duradouro e mais significativo do que a primeiro. Reflita sobre as seguintes sugestões:

• Incentive os alunos a ler as seções designadas do manual do aluno antes de cada aula.

• Certifique-se de que os métodos didáticos estejam

em harmonia com a mensagem ensinada e criem um ambiente propício à influência do Espírito.

• Determine a relevância e o propósito. Quando os alunos veem como o que estão estudando é relevante a sua própria situação ou as suas circunstâncias, tendem a ficar mais motivados para aprender e aplicar os ensinamentos do evangelho.

• Dê aos alunos a oportunidade de fazer e responder perguntas. O uso de boas perguntas é uma ferramenta valiosa para ajudar os alunos a assumir a responsabilidade por seu próprio aprendizado. Você pode pedir a eles que tragam para a aula uma pergunta por escrito. Ajude os alunos a perceber que as perguntas feitas por eles em sala de aula podem revelar-se mais importantes no processo de aprendizado do que as formuladas pelo professor.

• Crie um ambiente no qual os alunos sintam o Espírito do Senhor e tenham o privilégio e a responsabilidade de ensinar e aprender uns com os outros (ver D&C 88:78, 122). Evite empregar a apresentação oral como único método didático. Em vez disso, use vários métodos e abordagens diferentes. Permita que os alunos descubram verdades ao orientá-los para as verdades encontradas por você e outras pessoas. Dê aos alunos a oportunidade de explicar e compartilhar o que estão aprendendo e vivenciando, e de prestar testemunho disso.

O Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou que os professores de sucesso ajudam os alunos a

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encontrar respostas por si mesmos: “Tenho observado uma característica comum aos instrutores que tiveram maior influência em minha vida. Todos me ajudaram a buscar o aprendizado pela fé. Recusaram-se a dar-me respostas fáceis para perguntas difíceis. Na verdade, não respondiam nada por mim. O que faziam era indicar-me o caminho e ajudar-me a fazer o que fosse preciso para encontrar as respostas sozinho. É claro que nem sempre gostei dessa abordagem, mas essas experiências me permitiram

entender que a resposta dada por outra pessoa geralmente não é lembrada por muito tempo, se é que for lembrada. Por outro lado, uma resposta que descobrimos ou obtemos pelo exercício da fé costuma ser lembrada por toda a vida” (“Procurar Aprender pela Fé”, Uma Autoridade Geral Fala a Nós, com Élder David A. Bednar, 3 de fevereiro de 2006, p. 5).Use histórias e citações inspiradoras sobre a história da família e peça aos alunos que relatem histórias de sucesso de sua própria experiência.

Comentários do Manual do AlunoO manual Introdução à História da Família — Manual do Aluno traz comentários valiosos de Autoridades Gerais e outros líderes da Igreja. Várias ideias didáticas desse manual fazem referência a comentários que se encontram no manual do aluno. Incentive os alunos a utilizar esse recurso tanto em sala de aula como fora.Cada capítulo do manual do aluno encerra com as seções “Perguntas

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para Refletir” e “Designações Sugeridas”. Muitas dessas perguntas e atividades podem ser adaptadas para ser usadas como ideias didáticas para as aulas.

Os Computadores e a Pesquisa de História da FamíliaVocê precisará avaliar as necessidades e os conhecimentos de informática de seus alunos e a disponibilidade de locais com computadores em sua área. Alguns institutos têm acesso a bibliotecas de história da família de estaca e

receberam a devida permissão dos líderes do sacerdócio a fim de usar esses locais para as aulas de história da família do instituto. Dependendo do local onde você mora, pode ser que muitos de seus alunos tenham seu próprio computador e consigam trazê-lo para as aulas. Consulte seu diretor do instituto, os líderes locais do sacerdócio e os alunos para determinar se a classe vai praticar o trabalho de história da família no computador de casa, no laptop pessoal, nos computadores da estaca ou numa combinação de tudo isso.Este manual do professor não aborda as especificidades de programas de computador nem

procedimentos para fazer o trabalho de história da família. As tecnologias mudam rápido demais e seria impossível manter um manual impresso atualizado. Antes mesmo da impressão do manual do instituto, alguns procedimentos já poderiam ter sido atualizados ou eliminados. O Departamento de História da Família da Igreja está continuamente melhorando e simplificando os processos de informática para a pesquisa e o envio de nomes para as ordenanças do templo. Este manual recomenda alguns sites, mas esses também podem ficar defasados ou sofrer algum tipo de mudança com o

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tempo. FamilySearch .org deve ser o principal recurso de informática a ser usado pelos alunos parar adquirirem experiência prática.Você deve incorporar atividades de informática a este curso conforme melhor se adaptem à situação e às necessidades dos alunos em seu local de residência. Planeje fazer com que os alunos trabalhem com os computadores o mais cedo possível neste curso.

Adaptar o Manual para Portadores de Necessidades EspeciaisCaso tenha alunos portadores de necessidades especiais, adapte as lições de modo a atender às necessidades deles. Em várias lições, por exemplo, há atividades em que se pede que os alunos leiam um trecho em voz alta ou em silêncio e anotem as respostas em papel. Para não excluir os alunos que não leem, você mesmo pode fazer a leitura em voz alta, pedir a colegas que leiam ou utilizar materiais pré-gravados para narrar as escrituras (como um mp3, CD ou fita cassete). Quando uma atividade solicitar respostas por escrito, você pode pedir respostas orais.

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Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• “O valor das almas é grande à vista de Deus” (D&C 18:10).• Na vida pré-mortal, vivíamos como filhos espirituais de pais celestiais.• As famílias desempenham um papel central no plano do Pai Celestial para

nossa vida mortal.• No plano de nosso Pai Celestial, as famílias foram feitas para ser eternas.

Sugestões Didáticas“O Valor das Almas É Grande à Vista de Deus”Mostre fotos de um bebê e de um idoso. Peça aos alunos que identifiquem elementos de valor comuns a ambos e em seguida elementos distintos para cada pessoa. Por exemplo: Ambos têm um espírito do Pai Celestial — o idoso tem a experiência e o conhecimento que o bebê não tem; o bebê é inocente e sem culpa e tem toda a vida pela frente, cheia de potencial.

• Aos olhos do Pai Celestial, qual é a meta principal tanto para o bebê quanto para o idoso? (Voltar à presença de Deus e tornar-se semelhante a Ele.)

Escreva “Doutrina e Convênios 18:10” no quadro e peça a um aluno que leia o versículo para a classe.

• A seu ver, por que o verbo lembrar é importante nessa escritura?• Que provas vocês já viram de que “o valor das almas é grande à vista de Deus”?

IntroduçãoSabemos que as pessoas e as famílias são de valor eterno aos olhos do Pai Celestial, pois Seu plano lhes proporciona a salvação. O valor de cada alma é tão grande que Ele enviou Seu Filho Amado para expiar nossos pecados a fim de podermos nos arrepender e voltar à presença Dele (ver D&C 18:10–11).

A irmã Julie B. Beck, ao servir como presidente geral da Sociedade de Socorro, chamou nossa atenção para o papel central da família ao ensinar: “O plano de felicidade, também chamado de plano de salvação, foi

um plano criado para as famílias” (“Ensinar a Doutrina da Família”, A Liahona, março de 2011, p. 32). Ao ensinar aos alunos as doutrinas e os princípios deste capítulo, ajude-os a entender a identidade deles como filhos de um Pai Celestial amoroso, que eles estão aqui na Terra para continuar a tornarem-se semelhantes a Ele e que a família é essencial para o progresso deles no plano de salvação. Esse conhecimento vai servir de base para o mandamento de buscarmos nossos parentes falecidos e participarmos vicariamente das ordenanças salvadoras em favor deles.

A Família Desempenha um Papel Central no Plano de Salvação

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CAPítulo 1

Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 18:11–13 e listem o que o Salvador fez que mostra o quanto Ele valoriza cada pessoa. (Ele sofreu a morte e a dor pelos pecados de todas as pessoas. Ele ressuscitou para que pudéssemos nos arrepender e vir a Ele. Ele sente grande alegria quando nos arrependemos.)

Peça aos alunos que sugiram outras escrituras que também ressaltem o valor das almas aos olhos de Deus. Se os alunos não conseguirem pensar em outras passagens, leia João 3:16, Moisés 1:39 e Alma 26:37 com a classe. Pergunte o que cada escritura ensina sobre o valor das almas.

• Como o conhecimento dessas verdades ajuda você a entender seu valor individual?

Peça aos alunos que prestem testemunho sobre seu valor infinito aos olhos do Pai Celestial e de Jesus Cristo, e contem experiências que os fizeram obter ou fortalecer esse testemunho.

Na Vida Pré-Mortal, Vivíamos Como Filhos Espirituais de Pais CelestiaisPeça aos alunos que leiam Atos 17:29, Hebreus 12:9 e Doutrina e Convênios 138:56, e procurem o que essas escrituras ensinam sobre nossa existência pré-mortal. Depois pergunte:

• O que esses versículos ensinam sobre nossa existência pré-mortal?

Explique que os profetas modernos nos ensinaram mais sobre nossa experiência pré-mortal. Peça aos alunos que leiam no manual do aluno as seções “Somos filhos espirituais de pais celestiais” (1.3.1) e “A família é eterna” (1.3.2).

• Por que é importante saber que no mundo pré-mortal vocês pertenciam à família do Pai Celestial e que são filhos Dele?

As Famílias Desempenham um Papel Central no Plano do Pai Celestial para Nossa Vida MortalEscreva a seguinte declaração no quadro:

A família é a organização mais importante do mundo.

• Por que vocês acham que essa declaração é verdadeira? (Incentive várias respostas dos alunos e liste-as no quadro.)

Peça aos alunos que leiam no manual do aluno as seções “O plano de salvação foi criado para as famílias” (1.5.1), “Aprendemos lições importantes por meio dos relacionamentos familiares” (1.5.2) e “A maior felicidade vem por meio da família” (1.5.3). À medida que os alunos lerem, peça-lhes que pensem por que a família é a organização mais importante do mundo.

• O que vocês diriam a alguém que tem dificuldade para entender a importância da família?

• Como a vida seria diferente se tivéssemos todos sido enviados à Terra como indivíduos sem relações familiares — sem pai, mãe, irmãos, antepassados ou posteridade?

• Que experiências vocês já tiveram que os ajudaram a entender melhor a importância da família?

Peça aos alunos para consultem “A Família: Proclamação ao Mundo” (ver o manual do aluno, fim do capítulo 1).

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A FAMíl IA DeSeMPenHA uM PAPel CentrAl no PlAno De SAlvAção

Dê aos alunos individualmente, em duplas ou em pequenos grupos a designação de procurar frases ou expressões nos parágrafos 4, 5, 6 e 7 que indiquem a natureza central da família na mortalidade. Depois de alguns minutos, peça aos alunos que compartilhem com a classe o que encontraram e o que isso significa para eles. Encerre esta parte da lição dando a cada aluno uma folha e pedindo-lhes que respondam por escrito à pergunta: “Quais são algumas coisas que você pode fazer para dar a sua família uma posição mais central em sua vida?”

No Plano de Nosso Pai Celestial, as Famílias Foram Feitas para Ser EternasPeça aos alunos que pensem na ocasião da morte de um familiar ou amigo. Explique-lhes que, embora os funerais sejam momentos tristes, muitas vezes podem ser consoladores e edificantes por causa das verdades neles ensinadas, sobretudo sobre a natureza eterna das relações familiares. Pergunte à classe:

• Algum de vocês já vivenciou a morte de um ente querido? Conte-nos como foi. (Se os alunos não tiverem passado por esse tipo de experiência, conte uma sua.)

Peça a um aluno que leia em voz alta a declaração do Élder Russell M. Nelson no manual do aluno na seção “Nenhum sacrifício é grande demais para termos uma família eterna” (1.7.2).

• A seu ver, por que nenhum sacrifício é grande demais para termos as bênçãos de uma família eterna?

Dê à metade da classe a atribuição de estudar Doutrina e Convênios 132:15–18, identificando quais são as consequências previstas pelo Senhor para aqueles que não cumprirem Seus requisitos para o casamento. Peça à outra metade da classe que estude Doutrina e Convênios 132:7, 19, identificando o que o Senhor exige de um casamento para que continue após a morte.

• Quais são alguns trechos desses versículos que descrevem a condição na próxima vida daqueles que não preencherem os requisitos do Senhor para o casamento? (“Não terão eficácia (…) na ressurreição dos mortos”, “servos ministradores”, “não podem crescer”, “separados e solteiros, sem exaltação”, “não será válido”.)

• Que condições um casal precisa cumprir para que sua união dure além da morte? (Casar-se no templo e permanecer fiel até o fim.)

Observação: Se os alunos não compreenderem bem a expressão “selado pelo Santo Espírito da promessa”, use a seguinte citação: “O Espírito Santo é o Santo Espírito da promessa (Atos 2:33). Ele confirma e torna aceitáveis a Deus as ações, as ordenanças e os convênios justos dos homens. O Santo Espírito da promessa testifica ao Pai que as ordenanças salvadoras foram adequadamente realizadas e mantidos os convênios inerentes a elas” (Guia para Estudo das Escrituras, “Santo Espírito da Promessa”, scriptures.LDS.org).

• De que modo essa doutrina pode influenciar vocês e as escolhas que estão fazendo na vida?

Preste testemunho da natureza central da família no plano de felicidade do Pai Celestial. Expresse à classe os sentimentos que você tem por sua própria família e a importância dela para você. Peça aos alunos que pensem em duas ou três coisas que podem fazer, neste momento da vida deles, para poderem fazer jus às bênçãos de uma família eterna e levar essas bênçãos a outras pessoas por meio do trabalho de história da família e do templo.

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Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• As chaves seladoras do sacerdócio permitem que as ordenanças tenham efeito no além-túmulo.

• Elias foi o último profeta do Velho Testamento a possuir o poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque.

• Em cumprimento a profecias, Elias restaurou as chaves do poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque na Terra nesta dispensação.

• O Espírito de Elias, por definição, é o Espírito Santo quando Sua influência orientadora guia as pessoas que participam do trabalho de história da família e do templo.

• Após o retorno de Elias, o interesse pela história da família começou a crescer no mundo inteiro.

IntroduçãoTrês anos depois de o Profeta Joseph Smith (1805–1844) ter visto o Pai Eterno e Jesus Cristo no Bosque Sagrado e conversado com eles, o anjo Morôni apareceu a ele. Como parte de suas instruções, Morôni falou a Joseph Smith da futura vinda de Elias, o profeta. No tocante a essa sequência de eventos, o Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou: “Portanto, os acontecimentos iniciais da Restauração revelaram uma correta compreensão da Trindade, salientaram a importância do Livro de Mórmon e anteciparam o trabalho de salvação e exaltação tanto para os vivos quanto para os mortos. Essa inspiradora sequência é instrutiva sobre as questões espirituais de maior prioridade para Deus” (“O Coração dos Filhos Voltar-se-á”, A Liahona, novembro de 2011, p. 24).

O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, afirmou: “Elias, o profeta, veio não só para incentivar a busca dos antepassados. Ele também tornou possível às famílias unirem-se eternamente, transcendendo os limites da mortalidade. Na verdade, a possibilidade de selar as famílias para sempre é o verdadeiro motivo de nossa pesquisa” (“Uma Nova

Colheita”, A Liahona, julho de 1998, p. 37). Nesta lição, você ajudará os alunos a compreender melhor a importância da missão de Elias, o profeta, e ser gratos por ela. Afinal, foi ele que restaurou as chaves de selamento ao Profeta Joseph Smith, o que possibilita às famílias serem seladas para a eternidade e, assim, leva a efeito uma das questões da Restauração “de maior prioridade para Deus”.

Ajude os alunos a compreender que os 15 profetas, videntes e reveladores de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — o que inclui os Doze Apóstolos, os conselheiros na Primeira Presidência e o Presidente da Igreja, que preside — todos possuem as chaves do selamento que foram conferidas ao Profeta Joseph Smith pelo profeta Elias. Outras Autoridades Gerais e os seladores do templo de todo o mundo recebem autoridade delegada para selar casais e famílias, tanto vivos quanto mortos, nos templos sagrados. Ajude os alunos a saberem que o Senhor os abençoará e guiará à medida que voltarem o coração para os familiares e procurarem realizar as ordenanças de salvação do evangelho para quem está no mundo espiritual.

A Missão do Profeta elias2

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A MISSão Do ProFetA el IAS

Sugestões DidáticasAs Chaves Seladoras do Sacerdócio Permitem Que as Ordenanças Tenham Efeito no Além-TúmuloMostre um molho de chaves aos alunos e pergunte:

• Para que servem as chaves?• Que tipo de chaves vocês já usaram ou possuíram?

Saliente para os alunos que, em termos gerais, as chaves permitem que portas e outros objetos sejam abertos ou às vezes ligados. Com esse pensamento em mente, peça que um aluno leia em voz alta a seção do manual do aluno “As Chaves de Autoridade do Sacerdócio” (2.1).

• Em termos simples, como vocês definiriam as “chaves de autoridade do sacerdócio”?

• Quem dirige o exercício das chaves seladoras do Sacerdócio de Melquisedeque hoje?

Peça aos alunos que estudem no manual do aluno as seções “Os poderes seladores representam o dom supremo de Deus” (2.2.2) e “As ordenanças têm validade no além-túmulo” (2.2.3).

• Como vocês explicariam, numa única frase, a importância das chaves seladoras do sacerdócio?

• Por que é importante para vocês saberem que as chaves seladoras estão na Terra hoje?

Peça à metade da turma que leia Doutrina e Convênios 128:17–19 em busca de ensinamentos sobre as chaves seladoras; peça à outra metade que leia Doutrina e Convênios 138:38, 46–48 procurando identificar a importância do selamento das gerações da família. Peça aos alunos que exponham o que aprenderam nessas escrituras sobre as chaves seladoras.

Elias Foi o Último Profeta do Velho Testamento a Possuir as Chaves do Poder Selador do Sacerdócio de MelquisedequePeça aos alunos que digam o que já sabem sobre Elias, o profeta. Depois de vários alunos responderam, leia a seguinte declaração do Bible Dictionary [Dicionário Bíblico]: “Aprendemos por revelações modernas que Elias possuía o poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque e foi o último profeta a fazê-lo antes da época de Jesus Cristo” (Bible Dictionary, “Elijah”).

Explique aos alunos que a Bíblia menciona um exemplo do uso do poder selador por parte de Elias. O rei Acabe (rei de Israel) e a maioria do povo de Israel eram iníquos. Peça aos alunos que estudem  I Reis 17:1, 18:1, 41–45 para verem uma ilustração de como o profeta Elias usou o poder selador. Incentive os alunos a contar à classe o que aprenderam com esses versículos sobre o poder selador.

Peça aos alunos que leiam II Reis 2. Explique-lhes que Elias estava chegando ao fim de seu ministério. Quando Elias e Eliseu estavam a caminho do Rio Jordão, Eliseu viu Elias ser transladado. Peça a um aluno que leia II Reis 2:11–14.

• Por que era importante que Elias fosse levado ao céu sem passar pela morte? [Se necessário, peça aos alunos que leiam a seção “Elias foi transladado” (2.3.2) do manual do aluno.]

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CAPítulo 2

Em Cumprimento de Profecias, Elias Restaurou as Chaves do Poder Selador do Sacerdócio de Melquisedeque na Terra nesta DispensaçãoPergunte se algum de seus alunos consegue citar os dois últimos versículos do Velho Testamento (ajude-os dizendo: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias …”) ou peça a um aluno que leia Malaquias 4:5–6. Pode ser útil para os alunos escreverem os seguintes termos no quadro. Com a classe, debata o significado dos termos.

Observação: Há interpretações possíveis entre parênteses. Você também pode achar úteis os seguintes comentários do manual do aluno: “O retorno de Elias voltou o coração dos filhos para seus pais” (2.4.1), “Promessas feitas aos pais são plantadas no coração dos filhos” (2.4.2) e “A Terra seria destruída se Elias não voltasse” (2.4.3).

O grande e terrível dia do Senhor (A Segunda Vinda de Jesus Cristo)Coração (desejos)Os pais (pode significar tanto Abraão, Isaque e Jacó como nossos antepassados)Os filhos (pessoas que vivem na Terra nesta geração)

Leia a seguinte citação do Profeta Joseph Smith para sua classe:

“A Bíblia diz: ‘eis que eu vos enviarei o profeta elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição’ [Malaquias 4:5–6].

ora, a palavra converter aqui deveria ser traduzida como ligar, ou selar” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 498).

• De que modo as palavras ligar e selar os ajudam a compreender a profecia de Malaquias?

Explique aos alunos que, quando Morôni visitou Joseph Smith, em setembro de 1823, citou Malaquias 4:5–6 com palavras ligeiramente diferentes. Essas mudanças nos ajudam a esclarecer e compreender a profecia de Malaquias e dão maior significado a ela. Peça à classe que compare Malaquias 4:5–6 com Joseph Smith—História 1:38–39. Em seguida, discuta:

• Quais são algumas diferenças que vocês observaram?

Malaquias 4:5 afirma, por exemplo: “Eu vos enviarei o profeta Elias”, ao passo que Joseph Smith—História 1:38 declara: “Eis que eu vos revelarei o Sacerdócio, pela mão de Elias, o profeta”. Malaquias 4:6 afirma: “E ele converterá o coração dos pais aos filhos”, enquanto Joseph Smith—História 1:39 declara: “E ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais”.

• Que princípios podemos aprender com essas diferenças? (Algumas das possíveis respostas são: o sacerdócio seria revelado pelo profeta Elias. Como Joseph Smith já possuía o Sacerdócio de Melquisedeque, os propósitos do

7

A MISSão Do ProFetA el IAS

sacerdócio seriam revelados e compreendidos mais a fundo em virtude da visita de Elias — seria adicionado o poder selador, o trabalho de história da família poderia ser feito com ordenanças de salvação realizadas nos templos, etc. O relato em Joseph Smith—História acrescenta que no coração dos filhos seriam plantadas as promessas feitas aos pais — os pais poderiam ser Adão, Abraão, Isaque, Jacó, etc. (este assunto será mais discutido no capítulo 10, que trata do convênio abraâmico). As promessas podem referir-se às bênçãos do evangelho, inclusive a vida eterna. O relato em Joseph Smith—História também indica que, por causa das promessas do evangelho feitas aos santos do passado, nosso coração desejaria essas mesmas bênçãos para nós e nossos antepassados falecidos.)

• De que maneira a profecia mencionada em Malaquias 4:5–6 e Joseph Smith—História 1:38–39 foi cumprida?

Peça a um aluno que leia o cabeçalho da seção 110 de Doutrina e Convênios e os versículos 13–16 da seção 110.

• Que trecho de Doutrina e Convênios 110:13 confirma o relato bíblico da transladação do profeta Elias? [“Levado ao céu sem experimentar a morte.” Certifique-se de que os alunos compreendam que, ao visitar o Templo de Kirtland, Elias tinha um corpo físico. As declarações do manual do aluno nas seções “Elias foi transladado” (2.3.2) e “Elias regressou em cumprimento de profecias” (2.5.1) podem ser úteis para explicar essa resposta.]

Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 27:9 para ressaltar que o profeta Elias foi escolhido por Deus para ser o responsável pelas chaves seladoras. Explique que, quando o sacerdócio de Melquisedeque é conferido a alguém, essa ordenação lhe dá autoridade, mas não inclui todas as chaves do sacerdócio. Um missionário em perspectiva, por exemplo, pode ser ordenado élder no Sacerdócio de Melquisedeque, mas não possui as chaves para realizar batismos; deve primeiro ser autorizado por outro portador do Sacerdócio de Melquisedeque que possua as chaves, como um bispo ou presidente de missão. Um pai digno só pode batizar e confirmar um de seus filhos depois de ter sido autorizado a fazê-lo por seu bispo ou presidente de ramo. Todas as ordenanças do sacerdócio são realizadas somente sob a orientação e aprovação de um homem que possua as chaves do sacerdócio para autorizar tais ordenanças [para mais explicações, consulte o manual do aluno na seção “As Chaves de Autoridade do Sacerdócio” (2.1)].

Com a Restauração e seus desdobramentos, o Profeta Joseph Smith recebeu o Sacerdócio de Melquisedeque de Pedro, Tiago e João em 1829, mas ainda precisava das chaves a serem conferidas a ele por Elias. Antes da vinda de Elias, Joseph Smith não poderia realizar um selamento matrimonial no templo ou selar filhos aos pais no templo. Não poderia tampouco delegar a outros o poder e a autoridade para fazê-lo. (Observação: Neste momento, você pode fazer referência à afirmação do Élder David A. Bednar da introdução desta lição.)

Peça aos alunos que leiam no manual do aluno as seções “O poder selador continua com o presidente da Igreja” (2.5.3) e “A restauração das chaves seladoras é um ponto alto da Restauração” (2.5.4).

• Por que é importante para vocês saberem que as chaves restauradas por Elias ao Profeta Joseph Smith ainda estão na Terra hoje?

• De que modo as chaves restauradas por Elias nestes últimos dias já abençoaram sua vida?

Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 95

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CAPítulo 2

O Espírito de Elias, por Definição, É o Espírito Santo Quando Sua Influência Orientadora Guia as Pessoas Que Participam do Trabalho do Templo e da História da FamíliaPeça aos alunos que façam uma leitura rápida de II Reis 2:9, 15.

• A seu ver, o que significa dizer que o Espírito de Elias repousou sobre Eliseu?

• Em sua opinião, o que significa saber que o Espírito de Elias pode repousar sobre as pessoas que fazem a pesquisa de história da família? [Para obter ajuda com essa resposta, consulte o manual do aluno na seção “ ‘O Espírito de Elias’ é uma manifestação do Espírito Santo” (2.6.1).]

Peça aos alunos que abram Doutrina e Convênios 138. Prepare-os para estudar essa seção de Doutrina e Convênios compartilhando as seguintes informações: Na época em que recebeu a seção 138, o Presidente Joseph F. Smith tinha perdido recentemente seu filho Hyrum Mack Smith, de 45 anos de idade, que era apóstolo. Treze de seus 48 filhos morreram antes que ele. Além disso, uma pandemia de gripe espanhola se alastrava e acabou por atingir 500 milhões de pessoas em todo o mundo e matar de 50 a 100 milhões. A Primeira Guerra Mundial estava em curso e resultou na morte de 16 milhões de pessoas. O próprio Presidente Smith estava com a saúde debilitada e morreu cerca de um mês depois de receber essa revelação.

Escreva as seguintes referências das escrituras no quadro e peça aos alunos que leiam em silêncio os versículos da visão do Presidente Joseph F. Smith:

Doutrina e Convênios 1381–41128–3558–60

À medida que os alunos lerem, incentive-os a imaginar-se na situação do Presidente Smith. Peça-lhes que procurem verdades doutrinárias que o Presidente Joseph F. Smith recebeu nessa visão singular. Diga aos alunos que, ao fim da leitura, eles serão convidados a externar seus sentimentos e suas percepções.

Depois de dar aos alunos tempo para ler, peça-lhes que compartilhem quaisquer ideias e sentimentos que tenham sobre essas passagens, principalmente no tocante a seus parentes falecidos que morreram sem conhecimento do evangelho. Testifique aos alunos que experiências maravilhosas esperam por eles ao continuarem a buscar seus antepassados e que o Senhor os ajudará em seu empenho.

Após o Retorno de Elias, o Interesse pela História da Família Começou a Crescer no Mundo InteiroPergunte aos alunos se algum deles ou alguém que conheçam está envolvido entusiasticamente na pesquisa de história da família e no trabalho do templo. Em caso afirmativo, peça-lhes que contem o que eles ou conhecidos seus estão fazendo no trabalho de história da família e o que sentem a respeito.

Observação para o professor: o artigo de Bruce l. Anderson, “the Mantle of elijah” [o Manto de elias], Ensign, agosto de 2002, pode ser útil na preparação para ensinar esta parte da lição.

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A MISSão Do ProFetA el IAS

Peça a um aluno que leia os dois primeiros parágrafos da afirmação do Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) no manual do aluno na seção “Milhões de pessoas estão trabalhando na história da família” (2.7.1). Pergunte se alguém tem conhecimento de interesse pela história da família em algo que não seja patrocinado pela Igreja (como um programa de televisão, sites, uma biblioteca ou sociedade genealógica ou artigos em revistas ou jornais). Em caso afirmativo, peça-lhes que repassem essas informações à classe.

• A seu ver, por que o interesse pela família e pelos antepassados é tão grande em todo o mundo?

• Como esse interesse pode ajudar na obra do Senhor?

Peça aos alunos que consultem a seção Perguntas para Refletir no fim do capítulo 2 do manual do aluno (página 19) e estudem as perguntas em silêncio. Peça aos alunos que compartilhem quaisquer respostas que desejarem. Preste testemunho da missão do profeta Elias, da realidade do poder selador que os profetas vivos e os oficiantes do templo possuem hoje e da alegria decorrente de nossos esforços para selar nossa família para a eternidade.

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Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 57

Como Começar a Pesquisa de História da FamíliaCapítulo 3

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Tornamo-nos “salvadores no Monte Sião” ao realizarmos as ordenanças de salvação por nossos antepassados falecidos.

• Podemos começar o trabalho de história da família coletando nossos próprios dados pessoais e centralizando-nos em nossas primeiras gerações.

• O site da Igreja FamilySearch é um importante recurso para registros e dados de história da família.

• Devemos usar de sabedoria ao determinar quanto tempo e energia investir na pesquisa de história da família.

Sugestões DidáticasTornamo-nos “Salvadores no Monte Sião” ao Realizarmos as Ordenanças de Salvação por Nossos Antepassados FalecidosPara começar a aula, escolha um hino para os alunos cantarem, talvez um hino sacramental ou outro que mencione o que o Salvador fez por nós que não poderíamos fazer por nós mesmos. Prepare os alunos para cantar pedindo que reflitam sobre a letra ao entoarem o hino. Em seguida, pergunte:

• O que o Salvador fez por nós que não poderíamos fazer por nós mesmos? (Anote as respostas dos alunos no quadro.)

IntroduçãoO Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) disse o seguinte sobre os mortos: “Não gosto de me referir a eles como ‘os mortos’. Creio que, no grandioso plano de nosso Pai Eterno e por meio da expiação de Cristo, eles estão vivos. Embora estejam mortos no que diz respeito ao corpo mortal, mantêm sua identidade como indivíduos. Eles são pessoas assim como nós e têm direito às bênçãos da vida eterna” (“Regozijai-vos com a Grande Era de Edificação de Templos”, A Liahona, janeiro de 1986, p. 51). Compreender a existência contínua daqueles que já passaram desta vida mortal para o mundo espiritual pode aumentar nosso desejo de aprender sobre nossos antepassados e proporcionar-lhes as ordenanças de salvação do evangelho.

Nesta lição, você vai ajudar os alunos a fortalecer os laços entre eles e seus antepassados. Eles podem ir além nesse processo reunindo registros em casa, cadastrando-se para ter acesso ao site de história da família da Igreja (disponível na página LDS .org) e pesquisando a história de seus antepassados nos bancos de dados eletrônicos da Igreja.

Os alunos compreenderão que, ao proporcionarem as ordenanças vicárias por seus antepassados, desempenham um papel fundamental para estender-lhes as bênçãos do sacrifício expiatório do Salvador. Os alunos entenderão também que devem usar de sabedoria ao dedicar seu tempo à história da família a fim de dar a devida atenção a outras prioridades importantes em sua vida.

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CoMo CoMeçAr A PeSquISA De HIStórIA DA FAMíl IA

Dê a cada aluno uma folha e peça a todos que, no espaço de alguns minutos, registrem seus sentimentos em relação ao Salvador e ao sacrifício que fez por eles. Após alguns minutos, explique aos alunos que ainda nesta aula você vai pedir que eles informem o que escreveram.

Leia a seguinte citação para a classe:

“A única forma de sermos resgatados é se alguém nos salvar. Precisamos da ajuda de alguém que possa satisfazer as exigências da justiça — assumindo em nosso lugar a carga da queda e pagando o preço de nossos pecados. Jesus Cristo sempre foi o único capaz de fazer tal sacrifício” (Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho, 2004, p. 78).

Peça aos alunos que leiam Regras de Fé 1:4 e Doutrina e Convênios 138:32–33. Depois pergunte:

• Qual é a diferença entre a maneira como o batismo é mencionado na 4ª Regra de Fé e em Doutrina e Convênios 138? (A palavra vicário está ligada à palavra batismo em D&C 138:33.)

• Por que essa diferença é necessária na seção 138? (O batismo pelas pessoas que estão no mundo espiritual deve ser feito vicariamente por alguém vivo na Terra.)

Explique que na Igreja a palavra vicário significa fazer por uma pessoa algo que ela não poderia fazer por si mesma. A Expiação do Salvador foi um sacrifício “vicário” por nós. O trabalho que realizamos no templo pelas pessoas do mundo espiritual também é um trabalho vicário — elas não podem fazê-lo por si próprias.

Pergunte aos alunos quantos deles já participaram de batismos pelos mortos. Peça a dois ou três alunos que falem de seus sentimentos em relação à experiência. (Se ninguém teve essa oportunidade, você pode falar de seus próprios sentimentos relacionados à experiência de participar de batismos pelos mortos.)

Peça a um aluno que leia Obadias 1:21. Peça à classe que explique como suas experiências ao participar de batismos vicários pelos mortos podem estar relacionadas com esse versículo. Leia com os alunos as seções “A obra do templo é semelhante ao espírito do sacrifício do Salvador” (3.1.2) e “É uma obra que compete aos santos dos últimos dias” (3.1.4) do manual do aluno. Pergunte aos alunos o que os impressionou nessas declarações.

Peça-lhes que façam uma leitura silenciosa do que escreveram no início da aula sobre seus sentimentos em relação ao Salvador. Peça-lhes que reservem alguns instantes para refletir sobre como as pessoas do mundo espiritual podem ter sentimentos semelhantes de gratidão para com aqueles que participam vicariamente das ordenanças de salvação em favor delas no templo.

Podemos Começar o Trabalho de História da Família Coletando Nossos Próprios Dados Pessoais e Centralizando-nos em Nossas Primeiras GeraçõesLeia a declaração do Presidente Hinckley na introdução deste capítulo. Pergunte aos alunos se têm avós (ou bisavós) que já faleceram, mas dos quais eles ainda se lembrem. Peça a um ou dois alunos que relatem uma lembrança de um dos avós. Explique-lhes que, ao começarmos a reunir registros genealógicos, devemos

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CAPítulo 3

lembrar que esses registros representam pessoas com personalidade e vida próprias e que cada uma delas precisa do Salvador tanto quanto nós.

Um ponto de partida para a pesquisa de história da família é procurar registros que sejam facilmente acessíveis em nossa própria casa. Peça aos alunos que façam de conta que são detetives contratados para procurar provas de que alguém está morando em determinada casa.

• Que tipos de provas ou registros vocês procurariam para determinar se certa pessoa residia lá? (Anote as respostas no quadro. As respostas podem incluir fotografias, documentos escolares, certidões de nascimento, casamento ou óbito, álbuns de recortes, diários, registros de igrejas ou certificados, cartas, obituários, testamentos, escrituras imobiliárias, registros militares, recortes de jornais, passaportes ou documentos de cidadania.)

• Quais desses objetos ou documentos seriam úteis no trabalho de história da família?

Peça que alguém leia a declaração do Presidente Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze Apóstolos, sobre uma maneira de começarmos a reunir registros genealógicos (no manual do aluno na seção “Comece reunindo e arquivando sua pesquisa” [3.2.2]). Depois de ler as palavras do Presidente Packer, pergunte aos alunos se algum deles tem uma caixa desse tipo onde guardam documentos pessoais e outras informações.

• Qual é a recomendação do Presidente Packer em relação ao local para guardar a caixa?

• Em sua opinião, por que as sugestões do Presidente Packer podem ajudar vocês a terem sucesso na coleta de registros?

• Qual é o conselho do Presidente Packer no tocante ao tempo dedicado a esse projeto?

Mostre aos alunos o exemplo de gráfico de linhagem que aparece no fim desta lição. Explique-lhes que o gráfico de linhagem é um formulário utilizado para mostrar as linhagens familiares. Informe que, na próxima aula, eles terão a oportunidade de preencher um gráfico de linhagem sobre a família deles. Incentive-os a vir preparados com o máximo possível de dados a fim de preencher o nome deles mesmos, dos pais, dos avós e dos bisavós. As primeiras quatro gerações de antepassados constituem o esforço inicial recomendado na pesquisa de história da família. Ressalte que é possível baixar formulários eletrônicos em FamilySearch .org. Muitos alunos talvez prefiram trazer o próprio computador para a aula e preencher o formulário digitalmente.

O Site da Igreja FamilySearch É um Importante Recurso para Registros e Dados de História da FamíliaApresente aos alunos o site da Igreja FamilySearch (acessado a partir da página LDS .org). Esse site vai ajudá-los a expandir as pesquisas iniciadas com a coleta de informações e registros em casa. Se possível (se sua classe se reunir num centro de história da família de estaca ou se vocês dispuserem de acesso à Internet na sala de aula), mostre-lhes como entrar no site FamilySearch .org. Demonstre como navegar pelo site e mostre os tipos de informações disponíveis. (Uma alternativa seria pedir permissão a um aluno antes da aula para traçar sua linhagem em classe. O aluno precisaria contar com dados suficientes sobre sua linhagem para poder realizar as buscas necessárias.) Mostre também à classe como criar uma conta SUD a fim de utilizar o recurso de árvore familiar no site FamilySearch.

Observação para o professor: Com os avanços constantes da tecnologia, os alunos terão conhecimentos de informática cada vez maiores. Com isso em mente, incentive-os a fazer tudo a seu alcance para digitalizar e arquivar eletronicamente registros e dados, e não em papel.

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CoMo CoMeçAr A PeSquISA De HIStórIA DA FAMíl IA

Caso não tenham acesso à informática, dê explicações sobre os sites de história da família da Igreja e os recursos disponíveis (ou convide um consultor de história da família de ramo, ala ou estaca para fazê-lo).

Não deixe também de explicar como se cadastrar no site de história da família para membros da Igreja. Para cadastrarem-se, os alunos precisarão de sua data de confirmação e de seu número de registro de membro, que podem ser obtidos com o secretário da ala ou do ramo (o número de registro de membro também aparece na recomendação para o templo). Além de permitir a busca de informações, o site FamilySearch dá aos usuários a opção de enviar nomes de antepassados para as ordenanças do templo, bem como a oportunidade de adicionar informações ao banco de dados e corrigir dados incorretos relativos a sua própria história da família. Os usuários desse site também conseguirão ver as informações de contato de outras pessoas que estejam trabalhando nas mesmas linhagens familiares. Assim eles poderão colaborar entre si nas pesquisas de história da família.

Incentive os alunos a criar uma conta SUD, caso ainda não tenham, a fim de poderem entrar no site de história da família destinado aos membros da Igreja antes da próxima aula e começarem a procurar informações sobre as primeiras quatro gerações de seu gráfico de linhagem. (Os alunos com mais experiência em história da família e que já tiverem informações completas sobre suas primeiras quatro gerações podem expandir sua pesquisa, levando em conta sua situação e suas metas.)

Devemos Usar de Sabedoria ao Determinar Quanto Tempo e Energia Investir na Pesquisa de História da FamíliaPeça a um aluno que leia Mosias 4:27.

• Como esse conselho pode aplicar-se a seu trabalho de história da família?• Que auxílios existem para tomarmos decisões relativas à quantidade de

tempo a despender no trabalho de história da família? (Entre as possíveis respostas: oração, conselhos de líderes da Igreja, pais e bênção patriarcal.)

Peça que alguém leia os primeiros três parágrafos do conselho do Élder Dallin H. Oaks no manual do aluno na seção “Há muitas atividades a serem realizadas no trabalho de redimir os mortos” (3.4.1). Para ajudar os alunos a aplicar esses princípios em seu próprio trabalho de história da família, faça perguntas como as seguintes:

• Que princípios o Élder Oaks ensinou que podem nos ajudar a realizar nosso trabalho de história da família com “sabedoria e ordem”?

• Que significado o conselho do Élder Oaks tem para vocês como pessoas?

Peça aos alunos que estudem em silêncio a declaração do Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, na seção do manual do aluno intitulada “Você tem um convite e uma promessa de um apóstolo” (3.4.3). Incentive os alunos a ler devagar e identificar e ponderar as promessas feitas pelo Élder Bednar aos jovens da Igreja. Pergunte à classe:

• De todas as promessas deixadas pelo Élder Bednar para os jovens, qual delas tem maior significado para vocês? Por quê?

Caso alguns de seus alunos já tenham um pouco de experiência na pesquisa de história da família, pergunte:

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CAPítulo 3

• De que maneira vocês já constataram, em diferentes graus, o cumprimento de uma ou mais dessas promessas em sua vida?

Incentive os alunos a reservar um pouco de tempo nos próximos dias para avaliar, em espírito de oração, as circunstâncias atuais de sua vida e traçar metas realistas sobre quanto tempo podem dedicar semanalmente a esse trabalho. Você também pode sugerir que eles pensem em designar um dia ou um horário específico todas as semanas para isso. A existência de um dia ou um horário específico consagrado para a realização de uma tarefa aumenta as chances de sucesso. Lembre que o Senhor entende nossas condições mortais e nosso desejo de realizar Sua obra. Por tratar-se da obra do Senhor, Ele nos ajudará a ter êxito, mesmo que de modo lento e gradual. Nossos familiares mortos a quem buscamos e para os quais realizamos o trabalho ficarão gratos por qualquer esforço que fizermos em seu benefício.

Pedigree Chart

Published by The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints© 2008 IRI. All rights reserved. 3/06. Printed in the USA. 01616

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Name no. 1 on this chart is the same as

name no. ________ on chart no. ________.Father of no. 2

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Mother of no. 4

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Mother of no. 5

Mother of no. 6

Mother of no. 7

See the instructions on page 2.

B C I E SP SS FCH

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B C I E SP SS FCH

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Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• O nome de cada antepassado falecido representa um filho do Pai Celestial, uma pessoa real no mundo espiritual pós-mortal.

• Registros precisos e organizados facilitam a coleta e o compartilhamento de dados de história da família.

• Antes de realizar as ordenanças do templo por antepassados falecidos, é preciso conseguir certos dados sobre cada um deles.

• Há diretrizes para registrar os dados de história da família.• Os gráficos de linhagem e os registros de grupo familiar são os

formulários-padrão para registrar os dados de história da família.• Podemos conseguir informações valiosas contatando e entrevistando outros

familiares.

Capítulo 4 Coletar e registrar as Informações sobre a História da Família

IntroduçãoEsta lição faz um apanhado de princípios básicos para registrarmos dados de história da família e sobre a importância de mantermos registros do modo mais correto e completo possível. Esta lição também pretende lembrar aos alunos que, ao coletarem nomes de antepassados, eles estão lidando com pessoas que vivem em espírito no mundo espiritual pós-mortal. O Senhor revelou ao Profeta Joseph Smith (1805–1844): “Nós, sem eles, não podemos ser aperfeiçoados; nem podem eles, sem nós, ser aperfeiçoados” (D&C 128:18).

O Presidente Howard W. Hunter (1907–1995) observou uma ligação entre nós e nossos antepassados falecidos que ilustra essa interdependência: “Os mortos esperam ansiosamente que os santos dos últimos dias pesquisem seus nomes e, a seguir, compareçam ao templo para oficiar em seu lugar, a fim de que possam ser libertados da prisão no mundo espiritual. Todos nós devemos encontrar alegria nesse magnífico trabalho de amor” (“Um Povo Motivado pelo Templo”, A Liahona, maio de 1995, p. 3).

À medida que os alunos aprenderem mais sobre o envolvimento no trabalho de história da família, vão tomar cada vez mais consciência de que os nomes que eles enviam ao templo pertencem a pessoas reais que passaram pela mortalidade e terão a oportunidade de progredir na eternidade graças às ações dos descendentes deles — seus alunos.

Ao iniciar cada aula, você pode dar aos alunos a oportunidade de relatar o progresso alcançado, de tirar dúvidas e de contar experiências. Se seus alunos estiverem usando a informática na pesquisa de história da família, você precisará prever tempo suficiente nas aulas para acompanhamento e auxílio contínuo. Se, por exemplo, os alunos tiverem sendo incentivados na aula anterior a cadastrar-se no site de história da família destinado aos membros da Igreja, convém fazer o acompanhamento com eles. É interessante para os alunos ouvir as histórias de sucesso dos colegas no trabalho de história da família.

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ColetAr e regIStrAr AS InForMAçõeS SoBre A HIStórIA DA FAMíl IA

Sugestões DidáticasO Nome de Cada Antepassado Falecido Representa um Filho do Pai Celestial, uma Pessoa Real no Mundo Espiritual Pós-MortalEscreva as seguintes informações no quadro:

Alvin SmithNasceu em 11 de fevereiro de 1798 ou 1799Morreu em 19 de novembro de 1823

Diga aos alunos que Alvin Smith era o irmão mais velho de Joseph Smith. Ele ouviu o relato de Joseph Smith da Primeira Visão e acreditou. Alvin e o restante da família também ouviram Joseph contar sobre as visitas de Morôni. Alvin morreu alguns meses depois da primeira visita de Morôni, vários anos antes de Joseph receber as placas de ouro. Pouco antes de morrer, Alvin disse a Joseph: “Quero que você seja um bom rapaz e faça tudo que estiver a seu alcance para obter os registros. Seja fiel no recebimento de instruções e no cumprimento de todo mandamento que lhe for dado” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 423).

Joseph escreveu o seguinte sobre Alvin: “Alvin, meu irmão mais velho — lembro-me bem do sofrimento que senti em meu peito de jovem e quase dilacerou meu terno coração quando ele morreu. Ele era o mais velho e o mais nobre da família de meu pai. Ele foi um dos mais nobres filhos dos homens” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 509–510).

Pergunte aos alunos a idade de Alvin ao falecer. (Você pode apontar para a informação escrita no quadro: ele tinha 24 ou 25 anos de idade quando morreu.)

Peça aos alunos que abram em Doutrina e Convênios 137 e atentem para a data dessa revelação. (21 de janeiro de 1836.) Pergunte quantos anos após a morte de Alvin essa revelação foi recebida. (Cerca de 12 anos.)

Explique-lhes que, antes dessa revelação, a doutrina da salvação pelos mortos não era claramente conhecida.

Peça a alguém que leia Doutrina e Convênios 137:1–6.• O que essa revelação ensina sobre Alvin Smith, Adão e Abraão?

Saliente que, entre outras coisas, ensina que após a morte continuamos a existir como seres individuais, com identidade individual.

• A seu ver, que repercussão essa revelação teve sobre Joseph Smith e seus pais?

• Alvin Smith precisaria que as ordenanças do evangelho fossem realizadas por ele? (Sim.)

• Por quê? (Ele morreu antes de acontecer a restauração das ordenanças e depois de atingir a idade da responsabilidade — oito anos de idade; ver D&C 68:25–27; 138:32−34, 58−59.)

Observação para o professor: em virtude do tamanho desta lição e da quantidade de assuntos abordados, sugere-se que você a ministre em duas aulas.

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CAPítulo 4

Peça a dois alunos que leiam em voz alta as declarações no manual do aluno nas seções “Cada nome representa uma pessoa real” (4.1.1) e “Cada pessoa pertence a uma família” (4.1.2).

• Como o fato de lembrar que os antepassados falecidos são mais do que apenas nomes numa folha de papel pode influenciar nossa atitude ao fazermos o trabalho de história da família?

Escreva: “Mais do que só nomes” no quadro. Preste testemunho de que, assim como Alvin Smith, os familiares falecidos dos alunos são pessoas reais no mundo espiritual. Essas pessoas precisam das ordenanças de salvação do evangelho a fim de alcançar o maior grau de felicidade proporcionado pelo plano de salvação do Pai Celestial.

Registros Precisos e Organizados Facilitam a Coleta e o Compartilhamento de Dados de História da FamíliaLeia ou mostre alguns dos seguintes trechos tirados de cartas enviadas à Biblioteca de História da Família em Salt Lake City, Utah, antes do desenvolvimento de tecnologias de informática para a história da família. Peça aos alunos que prestem atenção ao humor presente nas tentativas de transmitir informações que às vezes foram mal compreendidas. (Pergunte aos alunos como a formulação das frases pode impedir uma comunicação eficaz e peça-lhes que reformulem os trechos para transmitir melhor a ideia original pretendida):

“Estou com dificuldades para me localizar em Londres. Se eu fosse daqui, seria pequenininha e não poderia ser achada.”

“Envio anexa minha avó. Faz 50 anos que tento resolver o caso dela, sem sucesso. Agora vejam o que podem fazer.”

“Queira batizar esta página.”

“Enviarei mais três dólares para que processem a família Wheeler.”

“Meu avô morreu aos três anos de idade.”

“Fonte das informações: Bíblia da família de posse da tia Maime até o tornado atingir Topeka, Kansas. Agora só o Senhor sabe onde foi parar.”

“Eu gostaria de descobrir se tenho parentes vivos ou mortos ou se há antepassados em minha família.”

Peça aos alunos que apresentem motivos para a importância de mantermos os registros de história da família de modo correto e organizado. Resuma as respostas no quadro.

Divida a classe em três grupos. Dê a um grupo a atribuição de estudar Doutrina e Convênios 127:5–9, a outro, Doutrina e Convênios 128:3–4 e ao terceiro grupo, Doutrina e Convênios 128:7–8, 24. Peça a cada grupo que identifique palavras e frases nesses versículos ligadas à importância da manutenção de registros. Dê tempo para os grupos estudarem e depois peça que um representante de cada grupo resuma o que identificaram. Pergunte aos alunos como podemos contribuir para o cumprimento de Doutrina e Convênios 128:24.

Leia Doutrina e Convênios 132:8 com a classe e pergunte:

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ColetAr e regIStrAr AS InForMAçõeS SoBre A HIStórIA DA FAMíl IA

• O que as verdades contidas nesse versículo têm a ver com a manutenção de registros corretos?

Diga aos alunos que não precisam ser genealogistas profissionais para fazer história da família. Mas precisamos registrar as informações de modo claro e preciso, a fim de que sejam compreendidas por outras pessoas.

Antes de Realizar as Ordenanças do Templo por Antepassados Falecidos, É Preciso Conseguir Certos Dados sobre Cada um DelesPergunte se alguém sabe quais são as informações mínimas necessárias para que as ordenanças básicas sejam realizadas por alguém (anote as respostas no quadro). [Se necessário, deixe os alunos lerem o manual do aluno na seção “É necessária uma quantidade mínima de informações” (4.3.1).]

• Em que situações, seria adequado enviar nomes para as ordenanças do templo com um mínimo de dados? (Quando, de modo razoável, não for possível encontrar informações adicionais.) Lembre os alunos que, com o gráfico de linhagem que se encontra no site FamilySearch .org, podemos processar o nome e realizar as ordenanças e depois continuar a refinar os dados e adicionar fatos novos sem impactos para a pessoa e sem mudar o fato de que suas ordenanças foram realizadas. Só deixamos o trabalho em suspenso caso haja dúvidas se temos a pessoa certa ou se estamos lidando com uma ou mais pessoas com nome e datas semelhantes.

• Que cuidados você recomendaria aos alunos iniciantes em história da família sobre o uso da quantidade mínima de informações necessárias para enviar nomes? (Não se apresse para enviar nomes sem pesquisar exaustivamente os dados; o uso das informações mínimas pode gerar confusão para quem for fazer pesquisas depois.)

Há Diretrizes para Registrar os Dados de História da FamíliaPeça aos alunos que abram o manual do aluno na seção “Siga as diretrizes para registrar os nomes” (4.4.1).

Mencione as datas de nascimento e morte de Alvin que estão no quadro.• De acordo com as diretrizes do manual do aluno, como escrever as datas de

nascimento e morte de Alvin?Nascido em 11 fev 1789/99 ou 11 fev 1798 ou 1799 (Ambas as respostas estão corretas.)Faleceu em 19 nov 1823

• Quais outras informações mínimas seriam necessárias para realizar as ordenanças do templo? (Além do nome, sexo e da data de um evento, seria preciso o local de um evento ou um grau de parentesco com alguém presente na árvore genealógica.)

Diga aos alunos que sabemos o local de nascimento de Alvin Smith e também há instruções para registrar esse dado.

• Quais são as diretrizes para registrar os locais? [Ver o manual do aluno na seção “Siga as diretrizes para registrar os locais” (4.4.3).]

Perto da data de nascimento no quadro, escreva o local de nascimento: Tunbridge, Orange, Vermont, Estados Unidos (Orange é o condado onde se situava a cidade de Tunbridge).

Observação para o professor: Muitos genealogistas em potencial desanimaram por terem letra ruim ou não serem tão apegados a detalhes quanto gostariam. os programas de computador de genealogia foram criados para vencer esses desafios e permitem a todos os usuários ser bons genealogistas.

20

CAPítulo 4

Diga aos alunos que sabemos também o local da morte de Alvin. Pergunte se isso também deve ser listado. (Sim. Embora já esteja além das informações mínimas necessárias para a realização das ordenanças do templo, os registros devem conter o máximo de dados possível.)

Perto da data de falecimento no quadro, escreva o local de falecimento: Manchester, Ontário, Nova York (Ontário é o condado onde se situava a cidade de Manchester).

Com as revelações que vieram em seguida (como D&C 127 e 128), Joseph pôde começar a realizar as ordenanças do templo por seu irmão Alvin.

Os alunos podem praticar procurando em Joseph Smith—História 1:3 e na introdução da seção 135 de Doutrina e Convênios os dados relativos ao nascimento e falecimento de Joseph Smith. Peça a alguns alunos que venham para a frente do quadro e registrem dados como fizeram para Alvin Smith. Deixe que os alunos façam quaisquer ajustes, correções ou comentários que tiverem. Como alternativa didática para os alunos que trouxerem computador para a aula, peça-lhes que façam esse exercício usando o recurso da árvore familiar ou outro administrador de registros. Esses programas encarregam-se da formatação das datas e dos locais.

Pergunte aos alunos que têm dúvidas sobre o registro de nomes, datas ou locais.

Os Gráficos de Linhagem e os Registros de Grupo Familiar São os Formulários-Padrão para Registrar os Dados de História da FamíliaDê um gráfico de linhagem em branco a cada aluno. Os alunos que trouxerem computador para a aula podem preencher o gráfico de linhagem online. Os gráficos de linhagem são usados para listar várias gerações de antepassados diretos. Peça aos alunos que preencham no gráfico de linhagem os dados relativos ao máximo possível de antepassados de suas primeiras quatro gerações que conseguir recordar. Por ora, trata-se apenas de um exercício para praticar valendo-se da memória, assim os alunos não devem se preocupar com a exatidão dos dados. As primeiras quatro gerações incluiriam os próprios alunos, seus pais, avós e bisavós.

Em seguida, mostre um registro de grupo familiar (que está no fim desta lição) ou passe um exemplar de mão em mão. Pode também pedir aos alunos que procurem esse formulário no computador. Os registros de grupo familiar são usados para listar todos os membros da família de um antepassado, acompanhado de informações como data e local de nascimento, casamento e ordenanças. Peça aos alunos que preencham num registro de grupo familiar (ou escrevam numa folha de papel) os dados que conseguirem lembrar relativos à família de seu pai e sua mãe, o que inclui os próprios alunos e seus irmãos.

Peça aos alunos que formem duplas e que se revezem para resumir o que aprenderam até o momento nesta aula, inclusive o propósito e o valor do gráfico de linhagem.

Podemos Conseguir Informações Valiosas ao Entrar em Contato com Outros Familiares ou Entrevistá-losPeça aos alunos que informem o nome de dois ou três parentes que contatarão a fim de conseguir mais informações sobre a família (como um avô, uma avó, uma tia, um tio ou um primo).

Com a classe inteira, faça no quadro uma lista de perguntas que os alunos considerarem úteis para conseguir informações com parentes.

Observação para o professor: esses exercícios têm o objetivo de servir de motivação para os alunos iniciarem a manutenção de registros, e não criar cópias permanentes dos arquivos de história da família deles.

você pode conseguir exemplares de gráficos de linhagem e registros de grupo familiar nos centros de distribuição da Igreja, em centros de história da família ou no site FamilySearch .org.

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ColetAr e regIStrAr AS InForMAçõeS SoBre A HIStórIA DA FAMíl IA

Se os alunos tiverem acesso a um dispositivo de gravação de voz, como um smartphone, sugira que gravem as entrevistas com o parente caso ele não se oponha. Diga aos alunos que há programas de computador de reconhecimento de voz e transcrição disponíveis para ajudá-los caso desejem transcrever essas entrevistas em forma de texto a fim de divulgar as informações.

Para encerrar a aula, chame um ou dois alunos voluntários para contar qualquer experiência bem-sucedida que tiveram no trabalho de história da família até o momento ou quaisquer sentimentos positivos em relação a seus esforços nessa área.

Preste testemunho de que nossos antepassados falecidos vivem agora no mundo espiritual, e muitos deles estão aguardando as ordenanças do templo que podemos lhes proporcionar. Incentive os alunos a continuarem dedicando-se fielmente à história da família.

Family Group Record

HusbandName

WifeName

Children List children (whether living or deceased) in order of birth.

Birth date

Christening date

Death date

Birthplace

Christening place

Marriage place

Death place

Burial or cremation place

Page ______ of ______.Family group record number __________.

� Deceased

� Deceased

� Deceased

� Deceased

2

1

Burial or cremation date

Burial or cremation date

Marriage date

Husband’s fatherNameHusband’s motherName

Other parents, other marriages, and sources of information

Other parents, other marriages, and sources of information

Other parents, other marriages, and sources of information

Wife’s fatherNameWife’s motherName

Name

Birth date

Christening date

Death date

Birth date (day, month, year)

Christening date

Death date

Spouse’sname

Marriage date

Birthplace

Christening place

Death place

Burial or cremation place

Birthplace

Christening place

Death place

Spouse’sname

Marriage place

Birthplace

Christening place

Death place

Marriage place

Other parents, other marriages, and sources of information

Name

Birth date

Christening date

Death date

Marriage date

Instructions:• Write all names as full, main, legal names in the order they are spoken. Write a woman’s maiden name (birth name), not her married name.• Write all dates as day, month, and year, such as 4 Oct 1996.• Write all places in order of smallest to largest political jurisdiction, separated by commas, such as Tryon, Polk, North Carolina, USA, or Wymondham, Norfolk, England.

Published by The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints. © 2006, 2008 IRI. All rights reserved. 3/06. Printed in the USA. 01615

� Male� Female

� Male� Female

LDS Ordinances

Date Temple or place

Baptism

Confirmation

Initiatory

Endowment

Sealing to parents

Sealing to spouse

Baptism

Confirmation

Initiatory

Endowment

Sealing to parents

Sealing to spouse

Baptism

Confirmation

Initiatory

Endowment

Sealing to parents

Sealing to spouse

Baptism

Confirmation

Initiatory

Endowment

Sealing to parents

Sealing to spouse

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Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Para buscar com eficácia nossos parentes falecidos, precisamos exercer fé em Jesus Cristo.

• Ao agirmos com fé, podemos receber inspiração do Espírito Santo para nos ajudar a fazer o trabalho de história da família.

• Os desejos justos de nossos antepassados no mundo espiritual podem influenciar nossos esforços de história da família.

Sugestões DidáticasPara Buscar com Eficácia Nossos Parentes Falecidos Precisamos Exercer Fé em Jesus CristoEscreva: “A fé é um princípio de ação e de poder” no quadro e pergunte:

• Qual é o significado para vocês da afirmação de que a fé um princípio de ação?

• Qual é o significado para vocês da afirmação de que a fé um princípio de poder?

Depois de ouvir respostas de vários alunos, explique-lhes que, no decorrer da aula, a classe vai refletir sobre a relação entre a fé e o trabalho de história da família.

Divida a classe em três grupos. Dê aos integrantes de cada grupo a designação de estudar um destes blocos de escrituras:

Capítulo 5 A revelação Pessoal e a História da Família

IntroduçãoO Presidente James E. Faust (1920–2007), da Primeira Presidência, ensinou: “O processo de encontrar antepassados, um a um, pode ser desafiador, porém é emocionante e recompensador. Sentimos uma orientação espiritual, com frequência, ao buscarmos as fontes que os identificarão. Por ser um trabalho muito espiritual, podemos esperar ajuda vinda do outro lado do véu. Sentimos a influência daqueles que esperam que os encontremos para que as ordenanças a seu favor sejam realizadas” (“O Fenômeno Que É Você”, A Liahona, novembro de 2003, p. 53).

Nesta lição, os alunos estudarão o papel da fé no trabalho de história da família e como o exercício da fé pode trazer inspiração do Espírito Santo para auxiliá-los em sua busca de registros de familiares falecidos. Você pode fortalecer a determinação deles de exercer fé a fim de poderem receber revelação pessoal nas importantes tarefas de identificar seus antepassados e proporcionar-lhes as ordenanças de salvação. Esta lição também garante aos alunos que os espíritos dignos do mundo espiritual são gratos por nossos esforços em favor deles e estão ansiosos pela realização de suas ordenanças do templo.

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A revelAção PeSSoAl e A HIStórIA DA FAMíl IA

1. Tiago 1:5–6; 1 Néfi 15:11; Doutrina e Convênios 8:1, 10; seção “A Primeira Visão é um exemplo de pedir com fé” (5.1.2) do manual do aluno. A impor-tância de pedir com fé.

2. Alma 32:37–41; seção “A fé é um dom de Deus” (5.1.1) do manual do aluno. Cultiva-se a fé por meio da retidão.

3. Mosias 8:18; Éter 12:6, 16, 18; Doutrina e Convênios 35:8; seção “A fé abre portas” (5.1.3) do manual do aluno. Os milagres são produzidos de acordo com a fé.

À medida que os alunos estudarem suas designações, peça-lhes que pensem em respostas para as seguintes perguntas:

• Qual é o princípio geral ensinado? (Ver as declarações em itálico anteriores.)

• Como vocês aplicariam o trabalho de história da família ao princípio que estudaram?

Depois de dar tempo aos alunos para que informem o que aprenderam, leia esta citação do Élder Kevin W. Pearson, dos Setenta:

“Desejo, esperança e crença são formas de fé; mas a fé, como princípio de poder, resulta de um padrão constante de conduta e atitude obedientes. A retidão pessoal é uma decisão individual. A fé é um dom de Deus, e quem a possui pode receber imenso poder espiritual” (“Fé no Senhor Jesus Cristo”, A Liahona, maio de 2009, p. 38).

Pergunte aos alunos:• Que tipo de “poder espiritual” vocês gostariam de receber do Senhor ao

fazerem o trabalho de história da família?• O que o Élder Pearson disse que precisamos fazer para receber esse poder?• De que modo vocês já sentiram que o Senhor recompensou sua fé no

passado? (As respostas não precisam estar relacionadas diretamente ao trabalho de história da família.)

Garanta aos alunos que, se prosseguirem com fé no Senhor e buscarem Suas bênçãos divinas e Sua orientação, poderão receber o poder espiritual mencionado pelo Élder Pearson ao procurarem seus familiares falecidos.

Ao Agirmos com Fé, Podemos Receber Inspiração do Espírito Santo para Nos Ajudar a Fazer o Trabalho de História da FamíliaEscreva o seguinte pensamento no quadro:

Ao agirmos com fé, podemos receber inspiração do Espírito Santo para nos ajudar a fazer o trabalho de história da família.

Pergunte aos alunos:• A seu ver, como o Espírito Santo pode ajudar alguém envolvido no trabalho

de história da família?

Observação para o professor: Muitos de seus alunos podem ser jovens e com muitos compromissos na vida. lembre-se que todas as coisas devem ser “feitas com sabedoria e ordem” (Mosias 4:27). eles não precisam passar tempo excessivo no trabalho de história da família a fim de receber as bênçãos abordadas nesta lição.

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CAPítulo 5

Peça a um aluno que leia em voz alta a seção “A revelação vem de diferentes formas” (5.2.3) do manual do aluno. Enquanto o aluno lê esse comentário, peça ao restante da classe que pense em como o Espírito Santo pode manifestar-se para as pessoas que participam do trabalho de história da família.

• Além das maneiras que já discutimos, quais são outras formas pelas quais o Espírito Santo pode dar-lhes inspiração ao realizarem o trabalho de história da família? (A seguir há uma lista de possíveis respostas.)

O nome de determinado antepassado não lhes sai da mente.Vocês podem se sentir inspirados a voltar a atenção para certa linhagem familiar em sua pesquisa.Podem sentir-se impelidos a procurar mais informações sobre certo antepassado.Podem ser guiados a buscar informações em determinada área ou localidade.Podem sentir paz e a impressão de que uma pessoa aceitou as ordenanças do templo realizadas por ela.Podem recordar onde certas informações estão arquivadas.Podem ser guiados no tocante a quem solicitar ajuda e quais perguntas fazer.

Divida a classe em quatro grupos. Dê a cada grupo a designação de ler uma das histórias do manual do aluno nas seções “A orientação do Espírito nos ajuda a fazer o trabalho de história da família” (5.2.4), “Você não está a serviço do Senhor?” (5.2.5), “Algo dentro de minha alma me dizia que havia algo mais que eu poderia fazer” (5.2.6) ou “O nome quase saltou da página” (5.2.7). Durante a leitura, incentive os alunos a anotar palavras ou frases que indiquem que a pessoa estava recebendo inspiração e orientação do Espírito. Depois, dê-lhes tempo para contar as respectivas histórias à classe e informar como o Espírito Santo ajudou a pessoa em cada relato.

Peça aos alunos que contem como o Espírito Santo já lhes concedeu inspiração ao trabalharem na história da família. Preste testemunho da realidade do terceiro membro da Trindade e de que, se eles agirem com fé, esperança e caridade, poderão receber inspiração Dele e ajuda para fazer o trabalho de história da família.

Os Desejos Justos de Nossos Antepassados no Mundo Espiritual Podem Influenciar Nossos Esforços de História da FamíliaDesenhe um círculo no quadro e escreva no centro dele a palavra “Terra”. Desenhe outro círculo maior em volta do primeiro círculo e chame-o de “Mundo Espiritual”.

Observação para o professor: Se desejar, utilize algumas das referências de “escrituras a estudar e ponderar” do manual do aluno relativas a esta seção a fim de contribuir para o debate dessa importante doutrina.

Terra

Mundo Espiritual

26

A revelAção PeSSoAl e A HIStórIA DA FAMíl IA

Peça aos alunos que abram o manual do aluno na seção “Podemos receber orientação vinda do outro lado do véu” (5.3.1). Peça que alguém leia em voz alta as citações do Élder Melvin J. Ballard (1873–1939), do Quórum dos Doze Apóstolos.

Acrescente “Nós” no círculo interno; escreva “Nossos antepassados falecidos” no círculo externo.

Aponte para o desenho no quadro e pergunte:• De que maneira o trabalho de história da família pode nos ligar a nossos

antepassados falecidos? (Algumas das possíveis respostas são: Podemos receber bênçãos por causa de nosso empenho para ajudar as pessoas do mundo espiritual; podemos voltar os pensamentos para eles, como talvez seus pensamentos estejam voltados para nós; se eles se converterem ao evangelho, precisarão de alguém na Terra para realizar as ordenanças por eles por procuração; quando fazemos as ordenanças por nossos antepassados falecidos, as gerações se unem.)

Peça a um aluno que leia a declaração do Presidente James E. Faust, da Primeira Presidência, da introdução deste capítulo. Peça aos alunos que expliquem o que essa afirmação significa para eles. (Você pode escrevê-la no quadro.)

“Sentimos a influência daqueles que esperam que os encontremos para que as ordenanças a seu favor sejam realizadas.”

Informe aos alunos que um significado possível é que, se tivermos parentes falecidos no mundo espiritual que estejam prontos para a realização de suas ordenanças na Terra, podemos ser influenciados pelo Espírito Santo para ansiarmos por fazer o trabalho em favor deles. Podemos também ter a sensação insistente de que há algo que precisamos fazer logo em seguida no trabalho de história da família.

Peça aos alunos que leiam em silêncio Morôni 7:35–37 para identificar como esses versículos podem aplicar-se ao trabalho de história da família. Depois que os alunos externarem seus pensamentos, você pode contar uma das histórias da seção “Os Desejos Justos de Nossos Antepassados no Mundo Espiritual Podem Influenciar Nossos Esforços de História da Família” (5.3) do manual do aluno.

Se um ou mais alunos da classe parecerem cheios de entusiasmo pelo trabalho de história da família e o realizarem de modo sistemático, peça-lhes que contem aos

TerraNós

Mundo Espiritual

Nossos antepassados falecidos

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CAPítulo 5

colegas o que estão fazendo, que sucessos já tiveram e como já sentiram o influxo do Espírito Santo ao realizarem esse trabalho.

Encerre a aula prestando testemunho da importância de demonstrarmos fé por meio da obediência e do esforço persistente, bem como do papel do Espírito Santo ao participarmos do trabalho de história da família. Peça aos alunos que reservem alguns minutos para anotar como pretendem aplicar o que aprenderam na aula de hoje. Termine a aula incentivando os alunos a prosseguir com fé em seu trabalho de história da família e a agir de acordo com os pensamentos e sentimentos inspirados que receberem no tocante a seu empenho em prol de seus parentes falecidos.

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Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• O Espírito do Senhor tem influenciado avanços tecnológicos para levar avante Sua obra, inclusive a história da família.

• O departamento de história da família da Igreja desenvolve e mantém recursos de informática para a pesquisa de história da família.

• Outras fontes estão disponíveis para ajudar-nos a progredir na pesquisa de história da família.

Sugestões DidáticasO Espírito do Senhor Tem Influenciado Avanços Tecnológicos para Levar Avante Sua Obra, Inclusive a História da FamíliaPergunte aos alunos:

• Aproximadamente quantos filhos do Pai Celestial vivem na Terra no momento? (As estimativas atuais da população mundial são de um pouco mais de 7 bilhões de habitantes.)

Desenhe uma linha no quadro representando essa população, conforme a indicação a seguir:

Observação para o professor: em virtude do tamanho desta lição e da quantidade de assuntos abordados, sugere-se que você a ministre em duas aulas.

1 2 3 4 5 6 7 8

IntroduçãoO Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou que o mandamento de realizar o trabalho de história da família foi facilitado pelas novas tecnologias: “O Profeta Joseph Smith disse: ‘A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos’ (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 500). A nova tecnologia torna mais fácil do que nunca o cumprimento dessa responsabilidade” (“Um Elo de Amor Que Une Gerações”, A Liahona, maio de 2010, p. 91).

O foco desta lição são os recursos de informática que podem ajudar os alunos a fazer a pesquisa de história da

família. Os alunos já devem ter sido apresentados ao site FamilySearch .org e incentivados a cadastrar-se online. O ideal é que já tenham adquirido um pouco de experiência com o site antes desta aula.

De agora em diante no curso, os alunos devem conseguir usar cada vez com mais facilidade o FamilySearch para identificar seus antepassados falecidos e proporcionar-lhes as ordenanças de salvação no templo. Você pode começar cada aula dando tempo aos alunos para relatarem seu progresso.

Capítulo

6 os Computadores e a Pesquisa de História da Família

29

oS CoMPutADoreS e A PeSquISA De HIStórIA DA FAMíl IA

• Se esta área sombreada representa o número total de filhos do Pai Celestial que vivem na Terra atualmente, que ponto da linha representaria o número de filhos do Pai Celestial que são santos dos últimos dias?

Desenhe uma representação do número atual de membros da Igreja (14–15 milhões) conforme a indicação a seguir:

Pergunte aos alunos:• Por sermos tão poucos, como vamos conseguir levar as bênçãos do

evangelho a tantos filhos do Pai Celestial — tanto os que estão vivos agora quanto os que viveram no passado?

Observação: Estudiosos estimam que cerca de 75 bilhões de pessoas já viveram na Terra até hoje. Os alunos também podem beneficiar-se da leitura da declaração do Presidente Brigham Young (1801–1877) contida no manual do aluno na seção “As invenções modernas aceleram o trabalho de história da família” (6.1.1).

Um aluno talvez pergunte: “Por que não esperar o Milênio, já que nessa época a pesquisa vai ser muito mais fácil?” Há várias maneiras de respon-der a essa indagação. As informações a seguir podem ser úteis.

Mesmo que não conseguisse ajudar os mortos em nada, o trabalho de história da família e do templo beneficia tanto os vivos que é de valor inestimável para eles. O trabalho de história da família nos ajuda a manter o foco na obra do Senhor. Ao passarmos repetidas vezes pelas ordenanças do templo, as palavras sagradas da investidura e do selamento permanecem vivas em nossa memória. A cada vez que vamos ao templo pelos mortos, revisamos o que o Pai Celestial espera de nós. A pesquisa genealógica e o trabalho do templo também nos dão oportunidades de receber mais orientação do Espírito Santo.

Depois que os alunos responderem, peça-lhes que leiam Joel 2:28–29.• Segundo a profecia de Joel, o que aconteceria? (O Senhor ia “derramar”

Seu Espírito.)

Diga aos alunos que o Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) identificou parte do cumprimento dessa escritura sobre o derramamento do Espírito do Senhor sobre toda a carne. Ao pedir que um aluno leia a declaração do Presidente Hinckley na seção “Antigas profecias estão se cumprindo” (6.1.3) do manual do aluno, oriente a classe a prestar atenção ao que o Presidente Hinckley identificou:

• O que o Presidente Hinckley identificou como parte do cumprimento da profecia de Joel? (As invenções modernas.)

• Que invenções e aperfeiçoamentos tecnológicos vocês já presenciaram ao longo de sua vida?

• O que vocês diriam sobre o ritmo dos avanços tecnológicos desde a época em que seus avós tinham a idade que vocês têm hoje?

1 2 3 4 5 6 7 8

500 milhões

100 milhões

14 milhões (santos dos últimos dias)

Observação para o professor: Além da aceleração do trabalho por causa da informática e do número crescente de templos em todo o mundo, você também pode salientar que “a grande obra do milênio serão as ordenanças do templo pelos mortos dignos de recebê-las” (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, comp. por Bruce r. McConkie, 3 vols., 1954–1956, vol. II, p. 120). Durante o Milênio, os mortos poderão ajudar mais livremente na localização de seus registros.

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CAPítulo 6

• De que maneira a obra do Senhor se beneficiou em consequência desses avanços tecnológicos?

Observação: Se não houver menção ao trabalho de história da família, pergunte: “De que maneira o trabalho de história da família se beneficiou em consequência desses avanços tecnológicos?”

Leia a declaração do Élder Russell M. Nelson na seção “A profecia de Joel está se cumprindo” (6.1.4) do manual do aluno.

Indique para os alunos que, na conferência geral da Igreja de outubro de 2011, o Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, dirigiu-se especificamente aos jovens da Igreja. Peça a um aluno que leia esses comentários no manual do aluno na seção “Os jovens podem contribuir com as habilidades que possuem (6.1.5)”.

• Que razão o Élder Bednar deu para os jovens da Igreja envolverem-se mais no trabalho de história da família?

• De que maneira vocês já constataram a veracidade disso?

Preste testemunho de que o Senhor, por meio de tecnologias modernas inspiradas, aumentou o poder e a capacidade que os santos dos últimos dias têm de ajudar a redimir os mortos.

O Departamento de História da Família da Igreja Desenvolve e Mantém Recursos de Informática para a Pesquisa de História da FamíliaSe você dispuser de meios para fazer demonstrações na Internet ou se sua classe se reunir num local onde haja computadores para uso dos alunos (como um centro de história da família), demonstre vários exercícios do site FamilySearch (FamilySearch .org) ou oriente os alunos para que o façam.

Caso sua sala não conte com recursos de informática, esforce-se ao máximo para explicar (ou peça que um consultor de história da família explique) algumas das oportunidades existentes no site FamilySearch e oriente os alunos a praticar em casa (os alunos já devem ter se cadastrado no site FamilySearch e começado a conhecê-lo devido às designações de lições anteriores).

Utilize algumas das opções de ajuda ou tutoriais ao mostrar várias telas do FamilySearch.

Outras Fontes Estão Disponíveis para Ajudar Você a Progredir em Sua Pesquisa de História da FamíliaEste seria um momento propício para convidar um consultor de história da família de sua área para assistir à aula, apresentar-se brevemente e explicar o propósito e o chamado de um consultor de história da família. (Para essa atividade, obtenha a aprovação de seu líder do S&I e do bispo do consultor.)

Pergunte se algum aluno gostaria de contar como os recursos oferecidos pela Igreja já foram úteis para ele ou como um consultor de história da família de ala ou ramo já o ajudou com o trabalho de história da família.

Observação para o professor: Isso demandará muito tempo: talvez uma aula inteira ou até mais.

31

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Os profetas modernos têm expressado urgência para realizarmos as ordenanças de salvação pelos mortos.

• Os bancos de dados de história da família da Igreja ajudam a determinar quais ordenanças do evangelho são necessárias para antepassados conhecidos.

• Siga as diretrizes de envio de nomes para as ordenanças do templo.• Se você possuir uma recomendação para o templo em dia e tiver recebido

a investidura, pode servir de procurador para pessoas do mesmo sexo cujo nome você preparou para as ordenanças do templo ou pode permitir que outras pessoas sirvam de procuradoras para pessoas cujo nome você preparou para as ordenanças do templo.

Sugestões DidáticasOs Profetas Modernos Têm Expressado Urgência para Realizarmos as Ordenanças de Salvação pelos MortosPeça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 138:32–35 e contem o que esses versículos ensinam sobre o trabalho que está em curso no mundo espiritual. Depois pergunte:

• Levando em conta por alguns instantes todo o esforço para procurar, registrar e preparar um nome para a realização das ordenanças do templo, que tipo de preparação vocês acham que está sendo feita do outro lado do véu pela pessoa pela qual vocês estão realizando o trabalho?

Capítulo 7Como enviar nomes para as ordenanças do templo

IntroduçãoO Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, testificou: “Juntos, estamos empenhando-nos em organizar a árvore genealógica de todos os filhos de Deus. Esse é um empreendimento imenso com enormes recompensas” (“Um Elo de Amor Que Une Gerações”, A Liahona, maio de 2010, p. 91).

Nesta lição, os alunos estudarão a urgência solicitada pelos profetas modernos na busca de nomes de

antepassados. Examinarão também as diretrizes para o envio de nomes aos templos e aprenderão a usar ferramentas de computador para determinar quais ordenanças são necessárias para seus antepassados conhecidos. Ajude seus alunos a ver que o esforço meticuloso que eles envidarem ao processo de identificar e processar nomes para as ordenanças do templo será de grande valor no plano do Senhor para a salvação de Seus filhos.

32

CAPítulo 7

• A seu ver, por que os espíritos justos do mundo espiritual podem estar ansiosos pela realização de suas ordenanças?

Peça aos alunos que abram o manual do aluno nas seções “Os anjos precisam de nossa ajuda” (7.1.1) e “A obra de redenção dos mortos precisa se acelerar” (7.1.3). (Se desejar, escreva esses títulos no quadro para os alunos consultarem no decorrer da atividade.) Peça aos alunos que leiam em silêncio e marquem as expressões ou frases que ressaltem a urgência do trabalho pelos mortos. Depois de dar tempo suficiente aos alunos, peça que vários deles citem uma ou duas frases que escolheram e expliquem o que significam para eles. Depois pergunte:

• De acordo com seu entendimento do plano de salvação do Senhor, por que vocês acham que há urgência para realizarmos o trabalho do templo em favor de nossos familiares falecidos? (Estamos nos últimos dias antes da Segunda Vinda de Jesus Cristo; no plano do Senhor, esse é o modo concebido por Ele para conceder aos que morreram sem conhecimento do evangelho todas as bênçãos prometidas; somos os únicos na Terra autorizados a realizar esse trabalho por eles.)

Preste testemunho da veracidade e importância da missão do Salvador de redimir todos os filhos do Pai Celestial. Ajude os alunos a compreender que é um privilégio para nós participarmos dessa missão.

Os Bancos de Dados de História da Família da Igreja Ajudam a Determinar Quais Ordenanças do Evangelho São Necessárias para Antepassados ConhecidosPeça aos alunos que contem experiências que tiveram ao usar o FamilySearch para determinar a situação das ordenanças do templo de algum antepassado.

Se houver acesso a computadores na sala de aula, entre no FamilySearch e demonstre (ou peça que um aluno o faça) como encontrar informações sobre ordenanças para pessoas ou famílias em suas linhagens familiares (ou nas do aluno). (Caso alguém manifeste o desejo de proteger informações pessoais, respeite. Essa atividade só terá sentido se alguém estiver disposto a mostrar dados de suas linhagens familiares.)

Outra opção seria entrar no FamilySearch e ler as informações de tutoriais e telas de ajuda relacionadas aos dados de ordenanças do templo. (Observação: Essas atividades tomarão bastante tempo de aula.)

Siga as Diretrizes de Envio de Nomes para as Ordenanças do TemploPeça aos alunos que abram o manual do aluno na seções “Siga as Diretrizes de Como Enviar Nomes para as Ordenanças do Templo” (7.3) e “Há Orientações para o Envio de Nomes para o Templo Quando Há Circunstâncias Incomuns” (7.4). Divida a classe em pequenos grupos e peça a cada um deles que elabore um questionário com cinco a sete perguntas sobre as diretrizes para a realização de ordenanças do templo para os mortos (certifique-se de que as respostas se encontrem no manual do aluno).

Depois que os grupos terminarem de formular as perguntas, oriente cada grupo a juntar-se a outro grupo e, um de cada vez, responder às perguntas um do outro.

Após o trabalho com os grupos, faça uma demonstração no computador, dos passos necessários para enviar um nome para as ordenanças do templo. Tenha o cuidado de prever tempo suficiente para as perguntas ou os comentários dos alunos sobre as diretrizes de envio de nomes para a realização de ordenanças.

Observação para o professor: Ao ensinar esta parte da lição, considere utilizar a carta da Primeira Presidência que se encontra no fim desta lição.

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CoMo envIAr noMeS PArA AS orDenAnçAS Do teMPlo

Se Você Possuir uma Recomendação para o Templo em Dia e Tiver Recebido a Investidura, Pode Servir de Procurador para Pessoas do Mesmo Sexo Cujo Nome Você Preparou para as Ordenanças do Templo ou Pode Permitir Que Outras Pessoas Sirvam de Procuradoras para Pessoas Cujo Nome Você Preparou para as Ordenanças do TemploEscreva no quadro “Procurador”.

• O que significa servir de “procurador” para alguém? (Significa que uma pessoa tem o direito de representar outra ou realizar um ato em seu lugar.)

Adicione a seguinte explicação no quadro: “Alguém que faz algo por outra pessoa”.

Explique aos alunos que na Igreja usamos muito o conceito de procuração quando nos referimos a fazer algo por uma pessoa que não pode fazê-lo por si mesma. Acrescente a informação a seguir no quadro.

Procurador: Alguém que faz algo por outra pessoa que ela não pode fazer por si mesma.

• Usando como guia a definição do quadro, quem nas escrituras realizou um trabalho por nós por procuração? (Jesus Cristo — Ele expiou nossos pecados e ressuscitou para que também pudéssemos ressuscitar.)

• De que maneira o conceito de procuração se aplica ao trabalho de história da família? (Realizamos batismos pelos mortos por procuração; servimos de procuradores em outras ordenanças de salvação por nossos antepassados falecidos.)

• O que é necessário para irmos ao templo e servirmos de procuradores pelas pessoas cujo nome enviamos ao templo? (Obter uma recomendação válida para o templo com os líderes locais do sacerdócio.)

Você pode encerrar a aula pedindo a um ou dois alunos que tenham recomendação para o templo que contem como foram abençoados por terem sido entrevistados para receber a recomendação. Termine prestando testemunho de que refletimos o amor do Salvador ao proporcionarmos as ordenanças de salvação a nossos antepassados falecidos.

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IntroduçãoOs convênios que o Senhor fez com Abraão são os mesmos convênios do evangelho a nosso alcance hoje. Deus prometeu a Abraão e sua posteridade que esses convênios do evangelho e as respectivas bênçãos estariam ao alcance de todos os habitantes do mundo por meio da descendência de Abraão. O Élder Bruce R. McConkie (1915–1985), do Quórum dos Doze Apóstolos, definiu o significado de posteridade ou “semente de Abraão”:

“Há dois significados distintos para a expressão ‘semente de Abraão’: (1) Há seus descendentes literais, fruto de seus lombos, que, em virtude de sua situação familiar privilegiada, são os herdeiros naturais das mesmas bênçãos desfrutadas pelo próprio Abraão; e (2) Há aqueles (inclusive membros adotados da família) que se tornaram a ‘semente de Abraão’ no sentido espiritual

pleno pela obediência aos mesmos princípios do evangelho vividos por Abraão. Na acepção espiritual, os descendentes literais desobedientes de Abraão, sendo ‘filhos da carne’ não são contados como a semente de Abraão, mas são excluídos das bênçãos do evangelho” [Doctrinal New Testament Commentary (Comentário Doutrinário do Novo Testamento), 3 vols., 1965–1973, vol. 1, pp. 459–460].

Esta lição destacará as bênçãos prometidas por meio do convênio abraâmico e ajudará os alunos a compreender a relação vital entre eles e o antigo patriarca Abraão. Também os incentivará a dar continuidade a seu trabalho de história da família para proporcionar as promessas de Abraão a seus antepassados falecidos.

8 o Convênio Abraâmico

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Jeová fez um convênio com Abraão que incluía promessas de bênçãos do evangelho a Abraão e ao mundo inteiro por meio da posteridade de Abraão.

• O convênio abraâmico foi restaurado em nossos dias.• Todos os que aceitam o evangelho e se batizam são a semente de Abraão e,

por meio da fidelidade, herdam as bênçãos prometidas.• O trabalho de história da família e as ordenanças vicárias estendem as

bênçãos do convênio abraâmico às pessoas no mundo espiritual.

Sugestões DidáticasJeová Fez um Convênio com Abraão Que Incluía Promessas de Bênçãos do Evangelho a Abraão e ao Mundo Inteiro por Meio da Posteridade de Abraão.Peça aos alunos que imaginem que um conhecido deles tenha morrido e deixado um testamento que os nomeie como herdeiros.

• Normalmente, quem é nomeado herdeiro numa herança? (Familiares.)

Observação para o professor: você precisará ficar atento ao tempo nesta lição a fim de conseguir, no fim da aula, ensinar como o convênio abraâmico pode ser estendido às pessoas que estão no mundo espiritual.

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CAPítulo 8

• De que maneira pais e avós sem riquezas materiais podem deixar uma herança a sua posteridade? (Seu legado pode ser o nome da família, uma boa reputação, a condição de membros da Igreja, etc.)

Explique aos alunos que hoje eles estudarão sobre o grande profeta e patriarca Abraão. O Senhor prometeu a Abraão que, devido a sua fidelidade, sua posteridade teria direito a uma herança condicionada a sua obediência e fidelidade. Às vezes, essa promessa é chamada de convênio abraâmico. Peça a vários alunos que contem à classe o que entendem da palavra convênio no tocante ao evangelho. Depois de várias respostas, você pode ler a seguinte definição para a turma:

“Pacto entre Deus e o homem, embora as duas partes não se encontrem no mesmo nível. Deus estipula as condições do convênio e o homem concorda em fazer o que ele pede. Deus, então, promete-lhe certas bênçãos pela obediência” (Guia para Estudo das Escrituras, “Convênio”, scriptures.LDS.org).

Explique à classe que, por causa dos desejos justos de Abraão e de sua fidelidade inabalável, o Senhor fez um convênio com ele.

Divida a classe em dois grupos. Dê a metade da classe a designação de estudar Gênesis 13:14–16; 17:4–6, 8; Abraão 1:18–19; 2:9–11 e de enumerar as promessas feitas pelo Senhor a Abraão. Dê à outra metade da turma a incumbência de estudar Gênesis 17:1–9; Abraão 1:19; 2:9–11 e de fazer uma lista do que se esperava de Abraão para que recebesse as bênçãos prometidas.

Enquanto os alunos estiverem estudando, copie a tabela a seguir no quadro, deixando espaço livre abaixo.

Convênio Abraâmico

Promessas Feitas a Abraão Responsabilidades de Abraão

Gênesis 13:14–16; 17:4–6, 8Abraão 1:18–19; 2:9–11

Gênesis 17:1–9Abraão 1:19; 2:9–11

Depois de dar tempo suficiente aos alunos, peça a alguns integrantes de cada grupo que escrevam no quadro, abaixo do título correspondente, o que aprenderam. Embora não se limitem a estas ideias, as listas devem conter as seguintes informações:

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o ConvênIo ABrAâMICo

Convênio Abraâmico

Promessas Feitas a Abraão Responsabilidades de Abraão

Gênesis 13:14–16; 17:4–6, 8Abraão 1:18–19; 2:9–11

Gênesis 17:1–9Abraão 1:19; 2:9–11

Herdar a terra de CanaãPosteridade tão numerosa quanto o pó da terraReceber o sacerdócioSalvação e exaltação

Andar na presença do Senhor e ser perfeitoMinistrar o evangelho às famílias da TerraMinistrar o nome e o sacerdócio do Senhor às famílias da TerraGuardar o convênio

Para ajudar os alunos a compreender melhor esse convênio, peça-lhes que leiam a seção “Há bênçãos prometidas por meio do convênio abraâmico” (8.1.3) do manual do aluno. Peça aos alunos que procurem as bênçãos específicas prometidas a Abraão no convênio que o Senhor fez com ele.

• Além de Abraão, quem mais tem direito às bênçãos do convênio abraâmico? (Toda a posteridade de Abraão.)

• Em sua opinião, por que é importante que os membros da Igreja hoje façam e guardem esse convênio?

O Convênio Abraâmico Foi Restaurado em Nossos DiasPeça a um aluno que explique em poucas palavras os efeitos da Grande Apostasia ocorrida após o ministério de Jesus Cristo e Seus Apóstolos na época do Novo Testamento. (Possíveis explicações: O sacerdócio foi retirado da Terra, não havia apóstolos e profetas, houve mudanças nas doutrinas e assim por diante.) Pergunte aos alunos:

• Que efeito a Apostasia exerceu sobre a possibilidade de a posteridade de Abraão receber as bênçãos prometidas? (Como o sacerdócio fora retirado da Terra, eles não poderiam mais receber as promessas; a doutrina relativa ao convênio abraâmico se perdeu ou foi deturpada.)

Peça a outro aluno que explique sucintamente algumas bênçãos da Restauração por meio do Profeta Joseph Smith. (Algumas das possíveis respostas são: o sacerdócio foi restaurado, a Igreja passou a ser guiada novamente por profetas e apóstolos, as ordenanças seladoras puderam ser realizadas, a verdadeira doutrina foi ensinada, a posteridade de Abraão pôde novamente receber as promessas e assim por diante.) Assegure-se de ressaltar que as bênçãos do convênio abraâmico não estariam ao nosso alcance sem a Restauração do evangelho.

Peça aos alunos que leiam a seção “As bênçãos do convênio abraâmico são conferidas nos templos” (8.2.3) do manual do aluno, procurando o que o convênio abraâmico nos proporciona. Em seguida, discuta com a classe:

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CAPítulo 8

• De que modo a disponibilidade das bênçãos prometidas a Abraão e sua posteridade tem o potencial de fortalecer as famílias e guiar-nos nas decisões que tomamos na vida?

Todos os Que Aceitam o Evangelho e Se Batizam São a Semente de Abraão e, por Meio da Fidelidade, Herdam as Bênçãos PrometidasPergunte aos alunos se conhecem alguém que foi adotado. Depois pergunte:

• Quando uma criança é adotada por uma família, que benefícios costumam lhe ser concedidos? (Na maioria dos casos, ela recebe amor, carinho e atenção, tal como se tivesse nascido na família.)

Peça a um aluno que leia Gálatas 3:26–29. Durante a leitura, peça à classe que pondere como uma pessoa se torna a semente de Abraão.

• De acordo com os ensinamentos de Paulo em Gálatas 3:26–29, como uma pessoa se torna a descendência de Abraão? (Primeiro devemos tornar-nos a descendência de Cristo por meio da fé em Jesus Cristo e do batismo.)

Divida os alunos em duplas e peça-lhes que leiam um para o outro, no manual do aluno, as seções “Você é da semente de Abraão?” (8.3.1) e “O convênio abraâmico ajuda a nos definir” (8.3.3). Depois, peça a cada dupla que discuta as seguintes perguntas:

• O que você diria a uma pessoa preocupada por não ser descendente literal de Abraão?

• O que significa fazer parte da semente de Abraão?

O Trabalho de História da Família e as Ordenanças Vicárias Estendem as Bênçãos do Convênio Abraâmico às Pessoas no Mundo Espiritual

• Peça aos alunos que abram em Doutrina e Convênios 2 e peça a um voluntário que leia essa seção em voz alta.

Em sua opinião, quem são os pais mencionados no trecho “promessas feitas aos pais” do versículo 2?

Diga resumidamente aos alunos que os pais seriam os antigos profetas, como Abraão, Isaque e Jacó, que receberam e ensinaram o evangelho e desejaram que todos tivessem a oportunidade de aceitá-lo. O Presidente Joseph Fielding Smith (1876–1972) deu esta definição adicional:

“os pais são nossos antepassados que morreram sem o privilégio de receber o evangelho, mas obtiveram a promessa de que chegaria o tempo em que tal privilégio lhes seria concedido” (Doutrinas de Salvação, comp. por Bruce r. McConkie, 3 vols., 1954–1956, vol. II, p. 126).

• De acordo com nossa lição de hoje, a que se referem “as promessas feitas aos pais”? (As promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó de que um dia herdariam a Terra, teriam uma posteridade incalculável e seriam exaltados; as pessoas que morreram sem a oportunidade de conhecer o evangelho poderiam um dia receber as mesmas bênçãos concedidas a Abraão, Isaque e Jacó.)

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o ConvênIo ABrAâMICo

Faça o seguinte desenho no quadro:

Pergunte aos alunos qual é a relação desse desenho com Abraão e sua posteridade. Explique à classe que essa corrente ilustra Abraão e toda a sua posteridade — todos eles estão unidos e têm direito às bênçãos da salvação e da família eterna. Depois pergunte:

• Que efeito a Apostasia exerceu sobre a possibilidade de os descendentes de Abraão receberem as bênçãos prometidas do convênio abraâmico? (Eles não tinham mais acesso às bênçãos. Apague os elos do meio e da direita da corrente.)

• O que aconteceu com a corrente quando o evangelho foi restaurado por meio do Profeta Joseph Smith? (Desenhe de novo o elo à direita da corrente na legenda “Descendentes de Abraão nos últimos dias”.) Explique aos alunos que, por meio do batismo e dos convênios do templo, os membros fiéis da Igreja podem receber todas as bênçãos do convênio abraâmico. (O elo do meio deve continuar ausente.)

• Quando vamos ao templo e realizamos as ordenanças por nossos antepassados falecidos — que em muitos casos viveram no período da Grande Apostasia ou nunca tiveram a oportunidade de aceitar o evangelho na mortalidade — o que acontece com o elo do meio e a corrente que apagamos? (Desenhe de novo o elo intermediário da corrente.)

Leia para os alunos a seguinte declaração do Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos:

“Sem a expiação do Senhor, nenhuma dessas bênçãos estaria ao nosso alcance e não nos conseguiríamos preparar nem tornar dignos de voltar a viver na presença de Deus” (“A expiação e o valor de uma Alma”, A Liahona, maio de 2004, p. 84).

Pergunte aos alunos o que eles podem fazer na ilustração para mostrar que, graças ao plano de salvação do Pai Celestial, Jesus Cristo possibilitou tudo isso por meio de Sua Expiação. Você pode fazer um círculo em volta de todas as informações e escrever “Graças ao plano do Pai, Jesus torna isso possível” em algum lugar do quadro.

Bênçãos e Promessas dos Pais ao Alcance da Posteridade de Abraão

Abraão Descendentes de Abraão em gerações passadas

Descendentes de Abraão nos últimos dias

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CAPítulo 8

Antes de encerrar a aula, você pode também acrescentar “nossa posteridade” ao quadro e ressaltar que, por meio da fidelidade, as bênçãos do convênio abraâmico também estão ao alcance de nossa posteridade. Ao terminar a aula, peça aos alunos que contem alguma experiência bem-sucedida que tiveram recentemente ao fazer pesquisas de história da família. Peça-lhes que externem pensamentos que lhes ocorrerem ao ponderarem o significado de estender as promessas do convênio abraâmico a seus antepassados falecidos. Preste testemunho do grande amor que o Pai Celestial tem por todos os Seus filhos. Todas as bênçãos prometidas a Abraão estão ao alcance de todos os filhos de Deus. Incentive os alunos a fazer o máximo para permitir que seus antepassados recebam todas as bênçãos do convênio abraâmico.

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IntroduçãoA compreensão correta da doutrina da redenção dos mortos torna o trabalho de história da família e do templo muito mais do que um mero hobby interessante. O Élder Neal A. Maxwell (1926–2004), do Quórum dos Doze Apóstolos, falou da perspectiva que os santos dos últimos dias deveriam adquirir da vastidão e intensidade da obra do Senhor no mundo espiritual pós-mortal:

“Muitas vezes os membros da Igreja carecem de perspectiva, talvez até compreensivelmente, sobre a vastidão e intensidade do trabalho do Senhor no mundo espiritual. O alcance dele é enorme! Os demógrafos estimam que entre 60 a 70 bilhões de pessoas já viveram no planeta até hoje. Sem diminuir em absoluto a importância do trabalho paralelo imprescindível realizado deste lado do véu, precisamos entender melhor as ‘coisas

como realmente serão’ (Jacó 4:13). Do contrário, podemos facilmente considerar a história da família um hobby antiquado e o trabalho do templo (que dele resulta) algo que poderemos deixar para depois” (The Promise of Discipleship, 2001, p. 105).

Esta lição ajudará os alunos a valorizar mais o grande amor e a grande misericórdia do Senhor ao conceder oportunidades de salvação a todos os Seus filhos, tanto aqui na Terra como no mundo dos espíritos. Ao fazermos o trabalho de história da família e do templo, estamos ajudando a cumprir o mandamento de pregar o evangelho a toda nação e tribo e língua e povo (ver D&C 133:37) levando as bênçãos do evangelho àqueles que não as receberam na mortalidade.

Capítulo 9o Mundo espiritual e a redenção dos Mortos

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Por meio da Expiação de Jesus Cristo, todos os filhos de Deus podem ser salvos pela obediência às leis e ordenanças do evangelho.

• Entre a morte e a ressurreição do corpo físico, o espírito vive no mundo espiritual e tem a oportunidade de continuar a progredir rumo à perfeição.

• Jesus Cristo iniciou a pregação do evangelho para as pessoas na prisão espiritual.

• Muitos no mundo espiritual aguardam ansiosamente as bênçãos das ordenanças do evangelho.

Sugestões DidáticasPor meio da Expiação de Jesus Cristo, Todos os Filhos de Deus Podem Ser Salvos pela Obediência às Leis e Ordenanças do EvangelhoDesenhe um círculo grande no quadro e ao lado escreva “Terra”. Desenhe vários bonequinhos dentro do círculo para representar pessoas. Diga que essas figuras representam pessoas de diferentes nacionalidades, filosofias, crenças religiosas, profissões e períodos. Todos são filhos de nosso Pai Celestial.

Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 56

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CAPítulo 9

Ressalte para seus alunos que cada um deles saiu da presença do Pai Celestial para viver aqui na Terra. Pergunte aos alunos:

• Quais são os requisitos para os filhos de Deus voltarem a viver com Ele?

Divida os alunos em quatro grupos. Anote estas referências de escritura no quadro:

Época de AdãoMoisés 6:50–53

Novo TestamentoAtos 2:37–38; 4:10–12

Livro de Mórmon3 Néfi 27:16, 19–20

RestauraçãoD&C 18:22–26

Dê a cada grupo a designação de estudar um dos quatro blocos de escrituras e de identificar o que essas passagens ensinam sobre os requisitos para a salvação. Quando os grupos terminarem de estudar, peça a um integrante de cada um que vá ao quadro e escreva, abaixo do respectivo título, o que aprendeu. Depois, pergunte à classe:

• O que vocês notaram ao comparar os requisitos para a salvação que vocês estudaram com os requisitos para outros períodos e outras pessoas? (São os mesmos. Essencialmente, ter fé em Jesus Cristo e na Expiação, arrepender-se, batizar-se, receber o Espírito Santo e perseverar até o fim.)

Para corroborar a necessidade do arrependimento e do batismo para ingressar no reino de Deus, leia para os alunos a seguinte declaração do Profeta Joseph Smith (1805–1844):

Terra

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o MunDo eSPIrItuAl e A reDenção DoS MortoS

“Se houver pecado entre os homens, o arrependimento foi necessário em todas as épocas e eras — e que ninguém pode estabelecer outro fundamento além daquele que foi estabelecido, que é Jesus Cristo. então, se Abel foi um homem justo, ele teve que se tornar assim pelo cumprimento dos mandamentos; se enoque foi justo o suficiente para entrar na presença de Deus e andar com ele, para tal teve que cumprir os Seus mandamentos, e o mesmo se deu com toda pessoa justa, seja noé, (…) Abraão, (…) Jacó, (…) Moisés (…) ou o próprio Jesus Cristo, que não tinha necessidade de arrependimento, por não ter pecado. (…) Sem dúvida, portanto, se convinha a João e Jesus Cristo, o Salvador, cumprir toda a justiça sendo batizado — então sem dúvida convém a todas as pessoas que buscam o reino do céu fazer o mesmo” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, pp. 98–99).

Desenhe no quadro um círculo ondulado em volta do círculo da “Terra” e acrescente alguns bonequinhos pontilhados para representar os habitantes do mundo espiritual. Explique aos alunos que isso representa os espíritos que estão no mundo espiritual.

Ajude os alunos a entender a localização do mundo espiritual pedindo-lhes que leiam a citação do Presidente Ezra Taft Benson (1899–1994) na seção “O mundo espiritual fica perto deste mundo” (9.2.2) do manual do aluno.

Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 138:32–34 enquanto o restante da turma acompanha em suas próprias escrituras, procurando o que se ensina aos habitantes do mundo espiritual.

• De que maneira o que é ensinado no mundo espiritual se compara ao evangelho ensinado na Terra? (Mesmos ensinamentos e o mesmo evangelho.)

Terra

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CAPítulo 9

• Que conclusões vocês podem tirar do que discutimos até agora? (Algumas das possíveis respostas são: os requisitos para a salvação são os mesmos para os vivos e para os mortos.)

Peça a um aluno que leia a citação do Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, da seção “A Expiação de Jesus Cristo desempenha um papel central no plano de salvação” (9.1.1) do manual do aluno.

• De que maneira os requisitos alistados no quadro se relacionam à Expiação? (A fé em Jesus Cristo inclui fé em Sua Expiação; o arrependimento envolve recorrer à Expiação para termos forças para nos arrependermos e sermos purificados do pecado; por meio do batismo e do recebimento do Espírito Santo, podemos ser perdoados de nossos pecados.)

• Que sugestões vocês teriam para ajudar-nos a lembrar que a Expiação de Jesus Cristo é o aspecto central do plano de nosso Pai Celestial para nós?

• Como o fato de saber que os requisitos para a salvação são os mesmos para todos os filhos de Deus os ajuda a confiar em Seu plano?

Entre a Morte e a Ressurreição do Corpo Físico, o Espírito Vive no Mundo Espiritual e Tem a Oportunidade de Continuar a Progredir Rumo à PerfeiçãoPeça aos alunos que consultem rapidamente Alma 40:12–13 e identifiquem as duas divisões existentes no mundo espiritual. (“Paraíso” e “trevas exteriores” — que neste contexto significa prisão espiritual.) Peça aos alunos que se detenham em Alma 40:11–14 e identifiquem palavras e frases que descrevam o estado dos justos e o estado dos iníquos nessas divisões do mundo espiritual. Escreva “Paraíso” e “Prisão espiritual” no quadro e anote palavras e expressões abaixo desses dois títulos à medida que os alunos derem respostas. (Observação: Talvez você precise apagar o quadro antes.)

Paraíso Prisão Espiritual

Antes de dar continuidade à lição, explique aos alunos que o Senhor às vezes simplifica Sua mensagem. Em João 5:29, por exemplo, lemos que o Salvador se referiu a duas importantes ressurreições: “a ressurreição da vida” e a “ressurreição da condenação”. Contudo, mesmo dentro dessas duas categorias, aprendemos que haverá uma ordem no desenrolar da Ressurreição — nem todos os que se levantarem na ressurreição da vida (às vezes chamada de Primeira Ressurreição ou ressurreição dos justos) ressuscitarão ao mesmo tempo. Da mesma forma, nem todos na ressurreição da condenação (às vezes chamada de Segunda Ressurreição ou ressurreição dos injustos) ressuscitarão ao mesmo tempo (ver D&C 88:99–102). Dentro da prisão espiritual é provável que existam muitos níveis e graus diferentes de iniquidade — alguns levaram na Terra uma vida de extrema iniquidade, incontáveis outros viveram em grande retidão e houve pessoas com vários outros graus de obediência e desobediência. Todos têm algo em comum: não aceitaram o evangelho e o batismo correto durante a mortalidade.

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o MunDo eSPIrItuAl e A reDenção DoS MortoS

Ressalte que às vezes o Senhor fala em extremos para salientar certos aspectos. Em Doutrina e Convênios 19:5–7, por exemplo, o Senhor descreve o tormento que aguarda os iníquos “a fim de influenciar o coração dos filhos dos homens” (versículo 7). Os termos usados em Alma 40:13–14 (que podem ser escritos no quadro) também podem “influenciar o coração dos filhos dos homens” para motivá-los a buscar o paraíso espiritual.

Apresente Doutrina e Convênios 138 lendo o comentário histórico na seção “O Presidente Joseph F. Smith teve uma visão sobre a redenção dos mortos” (9.3.1). Em seguida, peça à metade dos alunos que estude em silêncio os versículos 12–14 e à outra metade que leia os versículos 20–24, procurando mais palavras que descrevam a condição dos iníquos no mundo espiritual. Você pode acrescentar a suas listas no quadro o que os estudantes encontraram.

• Reserve alguns instantes para pensar nas diferentes condições no mundo espiritual. De que modo isso pode motivar vocês a desejar buscar seus familiares falecidos e fazer de tudo para que as ordenanças de salvação sejam realizadas por eles no templo?

Dê aos alunos vários minutos para estudar o manual do aluno nas seções “O progresso rumo à exaltação leva tempo” (9.2.5) e “As provações e os testes continuam” (9.2.6). Em seguida, peça aos alunos que discutam brevemente em duplas o que essas leituras ensinam sobre os propósitos do mundo espiritual. Pergunte aos alunos por que é importante e útil saber que, depois de morrermos, continuaremos a crescer e progredir no mundo espiritual.

Jesus Cristo Iniciou a Pregação do Evangelho para as Pessoas na Prisão EspiritualPeça aos alunos que examinem Doutrina e Convênios 138:1–4 e identifiquem os dois assuntos importantes sobre os quais o Presidente Joseph F. Smith (1838–1918) estava refletindo quando recebeu essa revelação. Depois de identificarem a Expiação e o amor manifestado pelo Pai e pelo Filho, ressalte para os alunos que nessa revelação o Presidente Smith viu que o Salvador não foi visitar pessoalmente as pessoas que estavam na prisão espiritual, mas apenas as que estavam no paraíso e tinham vivido em retidão na Terra. Dê aos alunos um ou dois minutos para lerem os versículos 25–28 em silêncio a fim de descobrir a questão ponderada pelo Presidente Smith durante essa visão do mundo espiritual.

• Como vocês formulariam com suas próprias palavras a pergunta que o Presidente Smith tinha em mente? (Como o Salvador pôde ter pregado o evangelho a um número tão grande de pessoas se esteve no mundo espiritual por apenas três dias?)

Escreva as seguintes perguntas no quadro ou distribua-as aos alunos numa folha.

O que o Salvador fez enquanto esteve no mundo espiritual?Qual é o significado de “todos” em Doutrina e Convênios 138:30–31, 37?De que maneira a pregação do evangelho no mundo espiritual demonstra o amor perfeito de Deus?

Dê aos alunos vários minutos para estudar os versículos 29–31, 37, 57 procurando respostas para as perguntas do quadro. Depois de dar tempo suficiente aos alunos, peça-lhes que discutam suas respostas com um colega. Depois que terminarem de discutir entre si, pergunte:

Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 58

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CAPítulo 9

• De que maneira esses versículos os ajudam a perceber que a Expiação afeta os habitantes do mundo espiritual?

• Por que essas verdades são importantes para vocês? Que diferença faz o fato de uma pessoa conhecer essas verdades sobre o mundo espiritual?

Se o tempo permitir, você pode ler e discutir com a classe o comentário da seção “Há uma ordem e uma estrutura perfeitas no mundo espiritual” (9.3.3) do manual do aluno.

Muitos no Mundo Espiritual Aguardam Ansiosamente as Bênçãos das Ordenanças do EvangelhoPeça aos alunos que pensem em algo que aguardaram com grande ansiedade no passado, mas que demorou muito. Peça que alguns alunos contem brevemente suas experiências à classe. Em seguida, peça-lhes que pensem em como essa espera se compara à das pessoas que aguardam a oportunidade de receber a salvação no mundo espiritual. Se desejar, peça aos alunos que relatem algumas de suas experiências até o momento ao buscarem seus antepassados falecidos. Em particular, peça-lhes que mencionem informações relativas a datas de nascimento e morte — há quanto tempo eles estão no mundo espiritual. O que eles aprenderam sobre a vida e a personalidade de determinado antepassado? Quais são seus sentimentos em relação a estender as bênçãos do evangelho a essa pessoa? (Se os alunos não tiverem vivido experiências dessa natureza, esteja preparado para contar uma experiência sua.)

A fim de preparar os alunos para aprender sobre o grau de aceitação do evangelho no mundo espiritual, peça que um aluno ex-missionário fale por alguns instantes sobre o nível geral de sucesso dos missionários na missão dele. De todas as pessoas contatadas em sua missão, cerca de quantas foram batizadas? Quais eram alguns dos desafios mais frequentes enfrentados pelos missionários ao ensinarem o evangelho nessa missão? Na opinião desse aluno, o que poderia ser feito para aumentar o sucesso na pregação do evangelho?

Peça a um aluno que leia as citações do Presidente Wilford Woodruff (1807–1898) e do Presidente Lorenzo Snow (1814–1901) na seção “Pouquíssimos não aceitarão o evangelho” (9.4.3) do manual do aluno.

Para encerrar a aula, pergunte à classe:• Ao pensarem no tempo de espera de alguns de seus antepassados no

mundo espiritual e no que seu trabalho pode proporcionar a eles, que sentimentos ou confirmações espirituais vocês sentiram no tocante à veracidade do trabalho de história da família?

Termine com seu testemunho sobre o amor de Deus e Seu Filho, que ofereceram a oportunidade de salvação a todos os filhos do Pai Celestial.

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IntroduçãoO Pai Celestial revelou por meio de Seus profetas o caminho do reino celestial. A obediência ao Autor do plano de salvação, nosso Pai Celestial, exige a observância diligente de Suas leis, o que inclui os convênios e as ordenanças realizados no templo, a casa do Senhor.

“Por meio do trabalho que realizamos nos templos, todas as pessoas que viveram na Terra podem ter a mesma oportunidade de receber a plenitude do evangelho e as ordenanças de salvação para que possam herdar um lugar no mais alto grau da glória celestial” (Princípios do Evangelho, 2009, p. 282).

Nesta lição, os alunos aprenderão o significado e a importância dos convênios e das ordenanças. Adquirirão uma visão geral dos convênios e das ordenanças realizados nos templos e estudarão algumas das bênçãos resultantes da frequência fiel ao templo. Por meio da frequência regular ao templo, eles próprios podem receber essas bênçãos e dar a muitas pessoas no mundo espiritual a oportunidade de receber essas mesmas bênçãos.

Capítulo

10os Convênios, as ordenanças e os templos no Plano de Salvação

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Convênio é um acordo solene entre Deus e o homem segundo os termos de Deus.

• Convênios e ordenanças de salvação são necessários para a exaltação no reino celestial.

• No templo, participamos de ordenanças sagradas e fazemos convênios essenciais à exaltação.

• As ordenanças pelos antepassados falecidos só podem ser realizadas nos templos.

• Somos abençoados pela frequência ao templo.

Sugestões DidáticasConvênio É um Acordo Solene entre Deus e o Homem Segundo os Termos de DeusPeça aos alunos que usem o Bible Dictionary [Dicionário Bíblico] ou o Guia para Estudo das Escrituras para ajudá-los a determinar e anotar três ou quatro ideias importantes sobre os convênios do evangelho (ver Bible Dictionary, “Covenant”; Guia para Estudo das Escrituras, “Convênio”, scriptures.LDS.org). Depois de dar-lhes tempo suficiente, peça aos alunos que informem o que escreveram e resuma os comentários deles no quadro.

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CAPítulo 10

Para ajudar os alunos a verem que é Deus que estipula os termos ou as condições dos convênios que fazemos com Ele (ver a afirmação do Guia para Estudo das Escrituras na página 33 do capítulo 8 deste manual), divida a classe em dois grupos. Peça a um deles que estude Mosias 18:8–10 e Doutrina e Convênios 20:37, 77 e identifique as condições que Deus estabeleceu para o batismo. Peça à outra metade da classe que estude Doutrina e Convênios 84:33–39 e identifique as condições que Deus estipulou para o recebimento do Sacerdócio de Melquisedeque. Depois que os alunos informarem o que aprenderam, pergunte:

• Por que vocês sentem que é importante que Deus, e não os homens, defina os termos de um convênio? [Se os alunos precisarem de ajuda, utilize a citação do Élder Dennis B. Neuenschwander contida no manual do aluno na seção “Deus determina nossos convênios com Ele” (10.1.2).]

Convênios e Ordenanças de Salvação São Necessários para a Exaltação no Reino CelestialComece esta parte da lição perguntando:

• Quais são algumas ordenanças realizadas na Igreja?

Para ajudar os alunos a compreenderem o significado das ordenanças da Igreja, peça-lhes que imaginem que, em vez de serem batizados por imersão na água, os novos conversos fossem simplesmente incentivados a fazer uma promessa silenciosa na mente de que tomariam sobre si o nome de Cristo. Depois pergunte:

• Segundo sua percepção, que benefícios resultam do fato de os convênios envolverem a participação nas respectivas ordenanças? (Algumas das possíveis respostas são: lembretes físicos de nossos convênios ajudam a estabelecer a natureza sagrada dos convênios; o simbolismo na ordenança ensina princípios importantes.)

Diga aos alunos que o batismo já foi comparado à porta que conduz à vida eterna (ver 2 Néfi 31:17–18). As pessoas que são batizadas pela devida autoridade estarão no caminho que conduz à glória celestial se guardarem seus convênios e continuarem a receber outros convênios e outras ordenanças necessários à exaltação. Peça aos alunos que leiam a declaração do Élder Neuenschwander na seção “Os convênios eternos têm uma ordenança que os acompanha” (10.2.3). Peça aos alunos que resumam com suas próprias palavras as verdades ensinadas pelo Élder Neuenschwander. Ressalte que, quando participamos de ordenanças e fazemos convênios com o Senhor, estamos seguindo um padrão eterno que nos levará de volta a Sua presença.

Faça ilustrações no quadro que representem o Sol, a Lua e uma estrela. Circule o Sol e escreva logo abaixo “Reino celestial”. Peça a um aluno que leia I Coríntios 15:40–42. (Observação: Na Tradução de Joseph Smith para esse versículo, lemos: “Também corpos celestiais e corpos terrestres e corpos telestiais;; mas uma é a glória dos celestes; e outra a dos terrestres; e outra a dos telestes ”.)

Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 103

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oS ConvênIoS, AS orDenAnçAS e oS teMPloS no PlAno De SAlvAção

• O que Paulo ensinou nessa analogia sobre os graus de glória após a ressurreição?

Divida a classe em dois grupos. Dê a um grupo a atribuição de estudar Doutrina e Convênios 88:21–25; dê a outro a designação de estudar Doutrina e Convênios 88:36–39. Peça aos alunos que procurem como será determinado o grau de glória que herdaremos. Peça a alguém de cada grupo que resuma o que eles aprenderam com as passagens designadas. Para reforçar ainda mais o papel da obediência na determinação de qual reino de glória nos tocará, você pode ler e discutir Doutrina e Convênios 130:20–21 com a classe.

Peça aos alunos que estudem em silêncio João 3:5; 2 Néfi 31:17–18 e Doutrina e Convênios 76:50–52; 130:1–2. Durante o estudo, peça-lhes que procurem o que o Senhor afirma ser necessário para a exaltação em Seu reino.

• De acordo com essas escrituras, quais são alguns requisitos para sermos exaltados no reino celestial?

• Como essas escrituras se aplicam àqueles que não tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho de Jesus Cristo nesta vida?

Depois que os alunos responderem, leia a seguinte citação para a classe:

“o reino celestial é o mais elevado dos três graus de glória. os que herdarem esse reino viverão para sempre na presença de Deus, o Pai, e de Seu Filho Jesus Cristo. este deve ser seu objetivo: herdar a glória celestial e ajudar outros a receberem também essa grande bênção. tal objetivo não é atingido com apenas uma tentativa, mas é o resultado de uma vida inteira de retidão e de constância de propósito” (Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho, 2004, p. 148).

Dê aos alunos alguns minutos para ponderar como podem usar os convênios que fizeram até agora com o Senhor para ajudá-los em sua jornada de volta à presença do Pai Celestial. Garanta aos alunos que, caso façam e guardem convênios sagrados, estarão no caminho de volta ao Pai Celestial.

No Templo, Participamos de Ordenanças Sagradas e Fazemos Convênios Essenciais à ExaltaçãoMostre a fotografia de um templo.

• Que sentimentos vocês têm ao verem ou visitarem o templo?

Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 124:26–28, que fala dos materiais para a construção de um templo. Peça-lhes que expliquem por que os templos são construídos com os melhores materiais possíveis.

• De que modo os templos simbolizam o reino celestial?• A seu ver, como os templos simbolizam nosso potencial como filhos

de Deus? (Podemos tornar-nos pessoas tranquilas e desenvolver belos atributos; podemos tornar-nos merecedores de um corpo celestial glorioso e formoso na ressurreição.)

Lembre aos alunos que as ordenanças e os convênios do templo são sagrados. Com isso em mente, peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 124:33, 37–40 e liste no quadro as ordenanças realizadas no templo. Em seguida, abra o manual do aluno na seção “As ordenanças são essenciais para os mortos” (10.3.2)

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CAPítulo 10

e leia com a classe sobre cada uma das ordenanças das quais os alunos podem participar no templo. Acrescente, ao lado de cada ordenança relacionada no quadro, uma frase que a resuma. Observação importante: Em virtude da natureza sagrada das ordenanças do templo, limite as discussões em classe ao conteúdo do manual do aluno. Não convém discutir essas ordenanças em detalhes fora do templo. Você pode pedir aos alunos que externem sentimentos que vivenciaram ao frequentar o templo.

Encerre esta parte da lição pedindo aos alunos que leiam rapidamente e ponderem as citações do Presidente Boyd K. Packer e do Élder Russell M. Nelson que se encontram na introdução do capítulo 10 do manual do aluno. Peça-lhes que expressem sentimentos ou ideias que lhes ocorrerem ao refletirem sobre essas declarações. Preste testemunho da natureza crucial dos convênios do templo e externe sua gratidão ao Senhor por pô-los a nosso alcance hoje.

As Ordenanças pelos Antepassados Mortos Só Podem Ser Realizadas nos TemplosPergunte se algum aluno pode repassar a informação do manual do aluno sobre como os batismos pelos mortos começaram em nossa dispensação. [Se ninguém souber, peça que abram o manual do aluno e designe alguém para ler as informações que aparecem na seção “O batismo pelos mortos foi restaurado nos últimos dias” (10.4.1).] Não deixe de salientar que, depois daquela época, o trabalho pelos mortos passou a ser realizado unicamente nos templos (ver D&C 124:29–33). Explique aos alunos que, em nossa primeira vez no templo, vamos para receber nossa própria investidura. Depois, com exceção de nosso próprio selamento, a cada vez que realizamos uma ordenança do templo fazemo-lo vicariamente por alguém que está no mundo espiritual.

Leia Doutrina e Convênios 132:8 com a classe e pergunte:• De que modo essa escritura contribui para entendermos o motivo para as

ordenanças de salvação só poderem ser realizadas nos templos?

Somos Abençoados pela Frequência ao TemploPeça a ex-missionários ou a alunos casados no templo que citem algumas bênçãos que receberam com a frequência ao templo ou outras que ouviram familiares ou amigos contarem.

Peça aos alunos que estudem o conteúdo da seção “Somos Abençoados pela Frequência ao Templo” (10.5). Oriente-os a escolher duas ou três das bênçãos mencionadas que eles mais desejam para si mesmos neste momento de sua vida. Depois de conceder-lhes tempo para reflexão, pergunte o que escolheram e por quê.

Externe seus sentimentos e seu testemunho sobre as bênçãos do templo. Incentive os alunos a viverem de modo a serem dignos de uma recomendação para o templo e a frequentarem o templo com a regularidade que suas circunstâncias permitirem a fim de desfrutarem essas bênçãos em sua vida.

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IntroduçãoAo incentivar os alunos a melhorar seus métodos de pesquisa e a perseverar na busca de antepassados distantes, você poderá presenciar resultados emocionantes. O Presidente James E. Faust (1920–2007), da Primeira Presidência, ensinou:

“Podemos ter experiências emocionantes à medida que aprendemos a respeito dos nossos antepassados dinâmicos e enérgicos. Eles eram pessoas reais, com problemas, esperanças e sonhos da mesma forma que nós hoje. (…)

É uma satisfação familiarizarmo-nos com antepassados que se foram há tanto tempo. Cada um de nós possui

uma história familiar fascinante” (“O Fenômeno Que É Você”, A Liahona, novembro de 2003, p. 53).

À medida que os alunos perceberem que a organização de sua pesquisa é fundamental para identificarem seus antepassados e lhes proporcionarem as ordenanças vicárias no templo, terão ânimo para persistir quando se tornar difícil localizar registros. Ensine que, embora eles possam esperar desafios e dificuldades neste trabalho tão importante, há maneiras de enfrentar esses desafios e resolvê-los. A pesquisa conduz a pessoas reais e à oportunidade de proporcionar as ordenanças de salvação para elas e seus familiares.

11o Papel da Pesquisa na História da Família

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• O trabalho de história da família torna-se mais desafiador quando pesquisamos gerações mais distantes da nossa.

• Um método de pesquisa organizado dará mais eficácia a nossos esforços.• Há muitos tipos de registros úteis a pesquisar no trabalho de história da

família.• Criar um sistema para acompanhar o progresso e arquivar documentos de

história da família.

Sugestões DidáticasO Trabalho de História da Família Torna-se Mais Desafiador Quando Pesquisamos Gerações Mais Distantes da NossaPeça aos alunos que levantem a mão se já tocaram um instrumento musical. Pergunte que instrumento tocaram. Em seguida, pergunte quantos deles passaram por momentos em que se tornou difícil praticar o instrumento.

Peça a dois ou três alunos que descrevam o que fizeram para superar as dificuldades com o instrumento e quais foram as recompensas pela persistência. Diga aos alunos que, assim como aprender um instrumento musical é uma habilidade, eles estão desenvolvendo uma habilidade ao aprender a fazer o trabalho de história da família.

Observação para o professor: em virtude do tamanho desta lição e da quantidade de assuntos abordados, sugere-se que você a ministre em duas aulas.

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CAPítulo 11

• Em sua opinião, quando poderá tornar-se difícil continuar suas pesquisas de história da família? (Quando chegarmos ao fim de uma linhagem de antepassados; quando tivermos informações incompletas ou conflitantes; quando tivermos outros compromissos prementes que exijam muito de nosso tempo; quando tivermos pesquisado vários registros sem encontrar as informações de que precisamos.)

Peça aos alunos que abram o manual do aluno e chame alguém para ler em voz alta os conselhos dados pelo Presidente Henry B. Eyring, da Primeira Presidência, na seção “Persistir apesar dos desafios” (11.1.1). Segundo o Presidente Eyring, de quem devemos nos lembrar quando o trabalho se tornar mais difícil?

• Em sua opinião, qual é o significado da última frase dele: “Não contarão somente com a própria força quando decidirem continuar o trabalho de procurá-los”?

Peça aos alunos que abram as escrituras em I Tessalonicenses 1:3. Oriente-os a ler essa passagem em silêncio e a procurar palavras, expressões ou ideias que se apliquem ao trabalho de história da família, principalmente quando se tornar difícil ou desafiador. Depois que os alunos lerem e ponderarem esse versículo, incentive-os a externar seus pensamentos sobre como determinadas palavras ou expressões desse versículo podem aplicar-se ao trabalho de história da família. Os alunos não precisam dar todas as respostas a seguir, mas algumas respostas deles podem incluir:

“Sem cessar.” A história da família é uma atividade que pode ser exercida no decorrer de toda a nossa vida. Não devemos parar de trabalhar quando nos depararmos com dificuldades.

“Obra da vossa fé.” A história da família exige esforço e dedicação de nossa parte. É preciso ter fé para iniciar e continuar o trabalho de pesquisa de história da família e de envio de nomes para as ordenanças do templo. Nossa fé pode aumentar ao continuarmos a participar da obra do Senhor.

“Trabalho de amor.” Com o trabalho de história da família demonstramos nosso amor ao Senhor, a nossa família viva e a nossos antepassados. A Expiação do Senhor foi um trabalho de amor. O amor que mostramos quando fazemos o trabalho de história da família pode ser sentido em ambos os lados do véu — na vida mortal e no mundo espiritual.

“Paciência.” É preciso paciência para continuar quando o trabalho fica difícil. A localização de registros de um antepassado distante pode ser muito demorada.

“Esperança paciente em nosso Senhor Jesus Cristo.” Esperamos ver nossos esforços diligentes na história da família coroados de sucesso. Nossa esperança está ligada a nossa fé na obra do Senhor no outro lado do véu. Por não sabermos se o trabalho foi aceito ou não por nossos antepassados, precisamos de paciência e esperança.

“Diante de nosso Deus e Pai.” Nosso trabalho de história da família agrada tanto a Jesus Cristo quanto ao Pai Celestial. Eles conhecem e valorizam os esforços que estamos fazendo na história da família.

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o PAPel DA PeSquISA nA HIStórIA DA FAMíl IA

Divida a classe em cinco grupos (ou menos se a classe for pequena). Designe para cada grupo uma das seguintes referências das escrituras e dê-lhes cerca de cinco minutos para realizarem a tarefa.

• Lucas 15:8–10• Romanos 5:3–5• Tiago 1:3–5• D&C 100:2–4• D&C 127:4

Explique-lhes que farão nos diferentes grupos com as passagens designadas o mesmo que fizeram como classe com I Tessalonicenses 1:3. Oriente-os a procurar palavras, expressões e ideias em suas passagens das escrituras que apliquem-se à história da família quando o trabalho se tornar difícil. Os alunos devem discutir suas respostas dentro de cada grupo.

Depois do trabalho em grupo, peça aos alunos que escolham um representante em cada grupo para resumir em poucas palavras as escrituras e as ideias discutidas.

Leia a seguinte declaração do Presidente Dieter F. Uchtdorf, da Primeira Presidência, para a classe:

“A paciência significa esperar ativamente e perseverar. Significa permanecer em algo e fazer todo o possível: trabalhar, esperar e exercer fé; suportar as dificuldades com coragem, mesmo que os desejos de nosso coração demorem a ser cumpridos. A paciência não é apenas suportar, mas suportar bem!” (“Prosseguir com Paciência”, A Liahona, maio de 2010, p. 56).

• Em que ocasião vocês já foram abençoados pelo Senhor por causa de sua paciência? Como essa experiência os levou a crer que o Senhor fará o mesmo se vocês trabalharem com paciência para buscar seus antepassados?

Um Método de Pesquisa Organizado Dará Mais Eficácia a Nossos EsforçosDivida a classe novamente em pequenos grupos (diferentes dos formados na atividade anterior). Peça-lhes que criem uma lista intitulada “Passos para o sucesso na pesquisa de história da família”. Oriente-os a definir cinco ou seis passos básicos que podem ajudar os alunos de história da família a organizar e direcionar seus esforços de pesquisa. Peça-lhes que anotem os passos que recomendariam e depois os ponham em ordem de prioridade na lista, do primeiro ao último passo.

Depois de dar-lhes tempo suficiente, peça aos grupos que trabalhem de dois a dois e comparem as listas de cada um. Faça um acompanhamento das discussões em grupo lançando as seguintes perguntas à classe:

• De que modo seus passos se compararam aos dos outros grupos?• A seu ver, quais são as vantagens de um processo escrito passo a passo para

realizar pesquisas?

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CAPítulo 11

Dê aos alunos um pouco de tempo para consultar a seção “Desenvolver um sistema para a pesquisa de história da família” (11.2.1) do manual do aluno. Peça-lhes que comparem as sugestões do manual do aluno e façam quaisquer ajustes em suas próprias listas que eles acharem úteis para melhorá-las para seu uso individual.

• Com base em nossas discussões de hoje, o que vocês acham que poderiam mudar para tornar sua pesquisa mais eficaz?

Desafie os alunos a aplicarem esse exercício a seus próprios esforços na história da família escrevendo metas específicas para cada passo, utilizando nomes de seus próprios antepassados e depois executando seus planos.

Há Muitos Tipos de Registros Úteis a Pesquisar na História da FamíliaPergunte quantos alunos têm uma cópia de sua certidão de nascimento. Pergunte se algum deles já solicitou cópias de certidões de nascimento, casamento ou óbito e quais procedimentos foram necessários. Mostre cópias de certidões de nascimento, casamento e óbito (ou qualquer outro registro de história da família) e aponte as informações contidas nesses documentos.

Peça aos alunos que sugiram outros tipos de registros ou fontes de informações que possam ser úteis na pesquisa de história da família e indiquem quais dados esses documentos contêm. À medida que forem dadas respostas, chame um aluno para anotá-las no quadro. Para ajudar os alunos a aprenderem sobre outros tipos de registros, peça que consultem o manual do aluno na seção “Há muitas fontes para buscar informações sobre história da família” (11.3.2). Este seria um momento propício para mostrar exemplos de muitos desses registros que você reuniu e preparou antes da aula.

Caso disponha de recursos para fazer demonstrações num computador, mostre aos alunos como ter acesso a vários tipos de registros e deixe-os ver o que eles contêm. Você pode fazer isso no site da Igreja FamilySearch (FamilySearch .org), no site de história da família da Universidade Brigham Young (familyhistorylab .byu .edu) ou em qualquer outro site de história da família que você conheça bem.

Criar um Sistema para Acompanhar o Progresso e Arquivar Documentos de História da Família.

• Segure uma pilha de papéis e diga aos alunos: “Imaginem que este é meu trabalho de história da família que organizei com todo o cuidado nos últimos dois anos”. Derrube a pilha de documentos de modo a atingir a quina da mesa e espalhar-se pelo chão. Que lições essa demonstração pode ensinar sobre o trabalho de história da família?

Certa vez, o Presidente Brigham Young (1801–1877) fez a seguinte declaração:

“nunca devem remover nada, mas sempre colocar tudo no seu devido lugar” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young, 1997, p. 181).

• Como esse conselho pode aplicar-se ao trabalho de história da família?• Que vantagens um programa de computador (como o FamilySearch) pode

oferecer para armazenar e acessar registros?

Observação para o professor: Sua preparação minuciosa para esta atividade será muito benéfica para os alunos. tente conseguir o máximo possível de diferentes tipos de documentos para mostrar aos alunos seguindo as sugestões da lista contida no manual do aluno na seção “Há muitas fontes para buscar informações sobre história da família” (11.3.2).

A demonstração descrita aqui pode levar uma aula inteira ou até mais, o que seria perfeitamente aceitável. Adapte o tempo despendido na demonstração às necessidades dos alunos e em função dos recursos técnicos da sala de aula.

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o PAPel DA PeSquISA nA HIStórIA DA FAMíl IA

Pergunte aos alunos o que estão fazendo para acompanhar seu progresso no trabalho de história da família. Pergunte também se conhecem alguém que tenha um plano bem-sucedido para organizar seu trabalho de história da família e peça-lhes que descrevam esse plano.

Termine lendo a citação do Presidente Faust na introdução deste capítulo. Preste testemunho de que o trabalho de pesquisa de história da família traz recompensas pessoais e eternas no reino dos céus.

Observação para o professor: em preparação para a lição 12 sobre “encontrar e Criar Histórias Pessoais e Familiares”, peça aos alunos que tragam exemplos para a próxima aula do que eles ou parentes já fizeram para registrar ou preservar registros pessoais ou familiares. Alguns exemplos são gravações digitais, álbuns de fotografias ou de recortes, agendas em tablets, histórias pessoais, diários ou livros de recordações.

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IntroduçãoDe certa forma, as escrituras podem ser vistas como uma coletânea de registros de história pessoal e familiar dos profetas. Elas contêm relatos de realizações individuais e familiares, bem como de fracassos, de lutas em meio a adversidades, de provações pessoais e do desenvolvimento da fé e do testemunho na obra do Senhor. Elas nos abençoam com seu testemunho dos efeitos do evangelho sobre as pessoas e as sociedades: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança” (Romanos 15:4).

Assim como as escrituras, os registros redigidos e coletados por seus alunos podem ter um impacto positivo sobre seus próprios familiares e descendentes, dando-lhes esperança, coragem e a capacidade de desenvolver uma fé mais forte em Deus.

Nesta lição, os alunos estudarão sobre o valor dos registros pessoais e de história da família. Serão incentivados a reunir e criar registros que revelem sua vida a familiares futuros, algo que pode inspirar gratidão e fé no Senhor. Os alunos terão a oportunidade de ponderar alguns acontecimentos de sua própria vida suscetíveis de edificar seus descendentes.

12 encontrar e Criar Histórias Pessoais e Familiares

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

• Podemos ser inspirados ao ler as histórias pessoais de nossos antepassados.• As histórias pessoais e familiares têm valor para nós e nossos descendentes.• Deixe um registro de sua vida que reflita sua fé em Deus e seu testemunho

da influência Dele em sua vida a fim de inspirar a fé alheia.• Use as tecnologias modernas para compilar, exibir e compartilhar registros

pessoais e familiares.

Sugestões DidáticasPodemos Ser Inspirados ao Ler as Histórias Pessoais de Nossos AntepassadosSe disponível, mostre o vídeo “The Joseph Millett Story” (6:40), que se encontra no disco 2 de Doctrine and Covenants and Church History Visual Resource DVDs. Caso não tenha acesso ao DVD, peça que alguém leia a história de Joseph Millet no manual do aluno na seção “O Senhor conhecia Joseph Millett” (12.1.4). Peça aos alunos que façam de conta que são descendentes diretos de Joseph Millet e que estão prestes a ouvir pela primeira vez algo que ele escreveu.

• Em sua opinião, que proveito os descendentes de Joseph Millet poderiam tirar dessa história?

• Com base nesse exemplo, como vocês descreveriam o valor potencial de histórias pessoais da vida de seus antepassados?

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CAPítulo 12

Lembre os alunos que às vezes podemos nos deparar com histórias familiares não muito lisonjeiras; talvez um de nossos antepassados seja culpado de um horrível crime, por exemplo. Pergunte à classe:

• De que modo a descoberta de histórias constrangedoras sobre nossos antepassados pode ser proveitosa para nós?

Divida a classe em dois grupos. Dê a um deles a atribuição de estudar Enos 1:2–8 e ao outro, de estudar Helamã 5:42–49. Peça-lhes que leiam o cabeçalho dos capítulos para inteirarem-se do contexto das passagens designadas. Dê-lhes alguns minutos para elaborar uma lista das lições ou ideias principais que podem aprender com os relatos. (Um aluno de cada grupo pode escrever a lista.) Para concluir esse exercício, dê tempo aos alunos de cada grupo para resumir a história em poucas palavras e falar das lições e ideias da lista de seu grupo. (Algumas das possíveis respostas são: posso orar em qualquer circunstância; minhas preces podem ser atendidas por meio de pensamentos que me vierem à mente; o Senhor comunica-Se com as pessoas em resposta a suas orações; o Senhor pode proteger Seus servos; o Espírito do Senhor pode exercer um efeito profundo sobre as pessoas; a paz é um dom do Espírito; os anjos ministram aos homens e às mulheres; e assim por diante.)

Pergunte aos alunos se recordam uma história inspiradora ou edificante da vida de um familiar ou de um antepassado falecido (como um avô). Peça a dois ou três alunos que contem sua história à classe e expliquem como ela os influencia.

• Onde podemos localizar histórias desse tipo? (Familiares, amigos da família, Biblioteca de História da Igreja, arquivos locais de história da Igreja e assim por diante.)

Incentive os alunos a começar a reunir sua própria coletânea desse tipo de histórias e materiais.

As Histórias Pessoais e Familiares Têm Valor para Nós e Nossos DescendentesPeça que alguém leia Moisés 6:5–6. Pergunte à classe:

• Em sua opinião, por que recebemos o mandamento, desde a época de Adão, de manter registros?

Depois de algumas respostas, peça aos alunos que leiam Mosias 1:4–5 procurando, nos ensinamentos do rei Benjamim, um motivo importante para mantermos registros.

• Que razão o rei Benjamim deu para mantermos registros detalhados de nossa interação com o Senhor?

Peça aos alunos que leiam a seção “Os diários e as histórias familiares têm grande valor” (12.2.3) procurando mais motivos para escrever um diário ou uma história pessoal. Depois de alguns minutos, faça as seguintes perguntas:

Dos motivos apresentados, qual lhes parece mais significativo? Por que esse motivo merece destaque para vocês?Que experiências vocês já tiveram que ensinaram a veracidade do que acabamos de ler no manual do aluno?

Observação para o professor: Se desejar, anote essas perguntas no quadro enquanto os alunos estiverem lendo o manual do aluno.

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enContrAr e CrIAr HIStórIAS PeSSoAIS e FAMIl IAreS

Depois de discutir as perguntas do quadro, peça aos alunos que formem duplas com um colega. Peça-lhes que façam de conta que vão voltar no tempo para visitar um antepassado. (Incentive-os a pensar num antepassado pelo nome.) Oriente-os a fazer uma lista de perguntas que gostariam de fazer ao antepassado. Depois de dar-lhes tempo suficiente para a atividade, peça aos alunos que informem para a classe várias perguntas de sua lista. Diga-lhes que nossos próprios descendentes poderão um dia ter o mesmo tipo de perguntas para nós, e a maneira de preservar as respostas é registrá-las agora. Dê aos alunos alguns instantes para refletirem sobre as perguntas a seguir e para anotarem as respostas a fim de não as esquecerem:

• Que registros vocês já criaram até agora, e como eles serão preservados?

Pergunte aos alunos quais conselhos dariam a alguém que dissesse: “Minha vida não tem nada de interessante que mereça ser registrado”. (Incentive várias respostas.) Caso considere proveitoso para os alunos, peça que alguém leia a seção “Proteção pela intervenção divina” (12.2.5) do manual do aluno. Faça as seguintes perguntas aos alunos:

• A seu ver, de que maneira os descendentes do irmão Ottosen se beneficiariam ao tomarem conhecimento dessa experiência?

• Qual seria uma coisa que vocês aprenderam com os pais ou um antepassado que, apesar de parecer insignificante para eles, foi marcante para vocês ou os ajudou a compreender, amar, respeitar ou valorizar mais seus pais ou o antepassado em questão?

Ressalte que os adultos que não se casarem ou não tiverem seus próprios filhos podem mesmo assim redigir sua história pessoal para os descendentes de seus irmãos, primos e outras pessoas.

Deixe um Registro de Sua Vida Que Reflita Sua Fé em Deus e Seu Testemunho da Influência Dele em Sua Vida a Fim de Inspirar a Fé AlheiaDê aos alunos vários minutos para estudar em silêncio 2 Néfi 25:23, 26 e Jacó 1:2–4; 4:2–4 e ponderar como aplicar os ensinamentos dessas escrituras a suas próprias histórias pessoais. É provável que muitas respostas dos alunos incluam os trechos relacionados a seguir. À medida que os alunos identificarem essas frases e as discutirem, escreva-as no quadro.

2 Néfi 25:23, 26; Jacó 1:2–4; 4:2–4“Trabalhamos diligentemente para escrever, a fim de persuadir nossos filhos (…) a acreditarem em Cristo” (2 Néfi 25:23).“Escrevemos (…) para que nossos filhos saibam” (2 Néfi 25:26).“E ele ordenou a mim (…) que escrevesse (…) algumas das coisas que eu considerasse muito preciosas” (Jacó 1:2).“Podemos escrever algumas palavras (…) que darão a nossos filhos (…) um pequeno grau de conhecimento sobre nós” (Jacó 4:2). “Para que tenham conhecimento de que sabíamos de Cristo” (Jacó 4:4).

Pergunte aos alunos:• O que essas frases significam para vocês?

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CAPítulo 12

Discuta com os alunos o significado e a aplicação dessas frases. Sugira que os alunos as assinalem nas escrituras deles.

Peça-lhes que escolham uma dessas frases e descrevam como pautar-se por ela ao redigirem seu diário pessoal. Oriente-os a escolher outra frase e a descrever alguns exemplos de coisas sobre as quais podem escrever que teriam resultados positivos.

Pergunte aos alunos se há experiências específicas de sua própria vida que eles gostariam de registrar que seriam valiosas para seus descendentes. Uma experiência dessas poderia, por exemplo, envolver uma oração respondida, uma bênção do sacerdócio ou um ato de serviço inspirado de alguém. Dê-lhes tempo para refletir. Peça-lhes que, por escrito, façam uma descrição geral de experiências pessoais que eles gostariam de levar ao conhecimento de sua posteridade. Depois de dar-lhes tempo suficiente, incentive-os a escolher uma ou mais experiências para registrar posteriormente.

Pergunte se um ou dois alunos gostariam de contar à classe uma experiência de sua própria vida que lhes tenha vindo à mente. Se um ou mais de seus alunos tiverem um diário regular, você pode pedir-lhes que contem algumas experiências a respeito — como o momento em que começaram a escrever o diário, por que iniciaram e de que maneira tem sido uma bênção na vida deles.

Peça aos alunos que leiam a declaração do Presidente Henry B. Eyring, da Primeira Presidência, que se encontra no manual do aluno na seção “Registre as bênçãos que receber do Senhor” (12.3.1). Peça-lhes que pensem na semana anterior e anotem brevemente várias maneiras pelas quais o Senhor os abençoou. Os alunos também podem ser incentivados a pensar em algumas experiências negativas ou em lições duras da vida que tenham aprendido. De que modo a posteridade deles poderia crescer ao ler algumas dessas experiências? Depois de dar tempo suficiente para os alunos refletirem e escreverem, testifique do valor dos registros de história da família e ressalte que é importante que os alunos prestem seu próprio testemunho nos registros que deixarem de sua vida.

Use as Tecnologias Modernas para Compilar, Exibir e Compartilhar Registros Pessoais e FamiliaresPeça aos alunos que discutam como os avanços tecnológicos recentes mudaram sua maneira de comunicar-se com os outros. Eles podem até mostrar algo que tenham em mãos (como um telefone celular ou outro dispositivo portátil).

• Como a tecnologia pode influenciar nossa maneira de compilar e preservar registros familiares ou pessoais? (Incentive os alunos a listar o máximo possível de maneiras de criar registros de história da família utilizando as tecnologias atuais. Resuma as respostas deles no quadro.)

• Quais são algumas tecnologias ou formatos eletrônicos que vocês ou seus familiares já usaram para compilar ou exibir dados de história da família?

• Que registros atualmente em seu poder vocês gostariam de preservar ou mostrar a outras pessoas usando tecnologias modernas?

Caso no fim da aula passada você tenha dado aos alunos a designação de trazer exemplos do que eles ou familiares já fizeram para registrar e preservar registros familiares, este seria o momento ideal para mostrarem o que fizeram ou falarem a respeito. Alguns exemplos são gravações digitais, álbuns de fotografias ou de recortes, agendas em tablets, histórias pessoais, diários e livros de recordações.

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enContrAr e CrIAr HIStórIAS PeSSoAIS e FAMIl IAreS

Caso não tenha incentivado os alunos a mostrar exemplos, traga seus próprios exemplos para discutir. À medida que tratar de cada objeto, faça perguntas como:

• Onde esses objetos são guardados em sua casa? Que impacto eles já tiveram sobre membros de sua família?

• De que modo as tecnologias modernas podem ser utilizadas para aumentar ou melhorar a longevidade do objeto em questão?

• Entre as sugestões que vocês já viram ou ouviram, quais gostariam de aplicar a seus próprios registros? O que vão fazer para começar a preservar mais de sua história pessoal?

Ao término desta lição, e talvez deste curso, peça aos alunos que reflitam sobre o que aprenderam ao longo do semestre. Peça a vários alunos que contem para a classe como este curso modificou seus sentimentos em relação a seus antepassados falecidos e aprofundou seu amor pelo Senhor e Seu evangelho. Preste seu próprio testemunho da obra grandiosa de redenção dos mortos. Incentive os alunos a traçar metas que lhes permitam continuar a dedicar-se a este trabalho.