GUEDES, César (2012), Relatório Final da Intervenção Arqueológica no Arquivo Municipal de...
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Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
FICHA TÉCNICA
Ricardo Teixeira & Vítor Fonseca, Arqueologia Lda.
PROJECTO085
Coordenação geralRicardo Teixeira, arqueólogo, mestre em arqueologiaVítor Fonseca, arqueólogo
Trabalho de Campo
DireçãoCésar Guedes, arqueólogo
ArqueólogosHelena Marçal, arqueólogaJoão Ribeiro, arqueólogoJorge Fonseca, arqueólogo
Assistentes de arqueólogoBebiana Mota, assistente de arqueólogoRicardo Mota, assistente de arqueólogoRodry Mendonça
Operários de arqueologiaPedro PintoColaboração de 4 operários da empresa de Construção Civil
Trabalho de Gabinete
CoordenaçãoTeresa Silva, arqueóloga, pós-graduada em museologia
RelatórioCésar Guedes (redação de texto)Teresa Silva (montagem e revisão de texto)Rui Oliveira (design do modelo)Pedro Maia (apoio técnico e revisão de texto)
Estudo de espólioCésar GuedesAna Maria Oliveira
Desenho gráficoRui Oliveira (finalização e arranjo gráfico)Rodry Mendonça (vetorização)Ana Paulo (vetorização)Pedro Silva (vetorização)
Tratamento de espólioAnabela Rodrigues, assistente de arqueólogoTeresa Gonçalves, assistente de arqueólogo
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Conservação e restauroAnabela Hipólito, técnica superior de conservação e restauro
Fotografia de espólioPedro Maia, técnico superior de gestão do património
Bases de DadosTeresa Silva (conceção e desenho)Pedro Maia (gestão de dados)
DataDezembro de 2012
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ÍNDICE
1.Apresentação.................................................................................................................................................7
2.Localização.....................................................................................................................................................9
3.Contexto e Objetivos...................................................................................................................................11
4.Informação Histórica....................................................................................................................................13
5.Metodologia..................................................................................................................................................19
5.1.Trabalho de Campo........................................................................................................................19
5.2.Trabalho de Gabinete....................................................................................................................20
6.Intervenção Arqueológica.........................................................................................................................21
6.1.Acompanhamento Arqueológico...............................................................................................21
6.2.Sondagens Arqueológicas no Interior do Edifício......................................................................26
6.2.1.Sondagem 01........................................................................................................................26
6.2.2.Sondagem 02........................................................................................................................30
6.2.3.Sondagem 03........................................................................................................................34
6.2.4.Sondagem 04........................................................................................................................40
6.2.5.Sondagem 05........................................................................................................................45
6.3.Escavação no Logradouro do Edifício (Fase 2 e 3)..................................................................51
6.3.1.Sondagem 06........................................................................................................................52
6.3.2.Sondagem 07........................................................................................................................61
6.3.3.Sondagem 08........................................................................................................................73
6.3.4.Sondagem 09........................................................................................................................80
6.3.5.Sondagem 10........................................................................................................................89
6.3.6.Sondagem 11......................................................................................................................101
6.3.7.Sondagem 12......................................................................................................................114
6.3.8.Sondagem 13......................................................................................................................121
7.Espólio...........................................................................................................................................................133
7.1.Sondagem 01.................................................................................................................................137
relatório finalpágina 5 de 236
7.2.Sondagem 02.................................................................................................................................139
7.3.Sondagem 03.................................................................................................................................142
7.4.Sondagem 04.................................................................................................................................145
7.5.Sondagem 05.................................................................................................................................148
7.6.Sondagem 06.................................................................................................................................151
7.7.Sondagem 07.................................................................................................................................159
7.8.Sondagem 08.................................................................................................................................166
7.9.Sondagem 09.................................................................................................................................172
7.10.Sondagem 10...............................................................................................................................178
7.11.Sondagem 11...............................................................................................................................186
7.12.Sondagem 12...............................................................................................................................195
7.13.Sondagem 13...............................................................................................................................199
7.14.Numismática.................................................................................................................................203
8.Síntese Interpretativa.................................................................................................................................215
9.Conclusões .................................................................................................................................................225
10.Bibliografia.................................................................................................................................................227
Anexos
I. Unidades Estratigráficas – Descrições e Interpretações............................................................................
II. Matrizes Estratigráficas....................................................................................................................................
III. Tabelas de Contabilização de Espólio.......................................................................................................
IV. Tabelas de Contabilização de Espólio – Material de Construção.......................................................
V. Base de Dados de Espólio: Numismas e Marcas e Inscrições em Cerâmica......................................
VI. Relatório de Antropologia............................................................................................................................
VII. Ficha de Sítio..................................................................................................................................................
VIII. Plantas............................................................................................................................................................
IX. Desenhos de Estruturas, Planos Finais e Cortes.........................................................................................
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
1. APRESENTAÇÃO
O relatório que agora se apresenta integra os resultados dos trabalhos arqueológicos executados no
âmbito da recuperação e ampliação de um edifício para albergar o Arquivo Municipal de Chaves,
sito na rua do Bispo Idácio no Centro Histórico de Chaves.
Neste relatório, para além da metodologia utilizada na intervenção, salientam-se os principais
resultados da pesquisa bibliográfica, das sondagens e acompanhamento arqueológicos. No capítulo
referente ao espólio descrevem-se, de forma sintética, os principais grupos de espólio exumado,
recorrendo a fotografias das peças mais representativas. Como conclusão, sintetizam-se os principais
resultados, acompanhados de recomendações para futuras intervenções na envolvente do espaço
em causa.
Em anexo apresentam-se, de forma sistemática, as descrições de UE (Unidades Estratigráficas) e
sequências estratigráficas, os desenhos e fotografias de planos e cortes considerados mais
significativos, a contabilização do espólio exumado e uma listagem mais pormenorizada dos numismas
e sigillatas com marcas e inscrições exumados. Apresentam-se ainda plantas gerais do sítio com a
localização das sondagens, implantação de estruturas arqueológicas e ficha de sítio.
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Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
2. LOCALIZAÇÃO
A zona intervencionada, nomeadamente o edifício e o seu logradouro, situa-se na rua do Bispo Idácio
n.º 20 e 22, freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Chaves, distrito de Vila Real. Coordenadas
geográficas: Lat. 41º44'24.37''N; Long. 7º28'11.45'
Ilustração 1 - Localização aproximada na Carta Militar (Esc. 1:25.000, Folha nº 34).
O edifício tem planta retangular de dois pisos sobradados e apresenta a fachada principal voltada à
rua do Bispo Idácio, rasgada por duas portas no piso térreo e quatro janelas no andar superior. Na
parte posterior da habitação existia um logradouro com dois patamares de cotas distintas, dividido por
um muro de sustentação de terras. Este espaço não apresentava construções e estendia-se até às
traseiras dos edifícios voltados à rua de Santo António.
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Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
3. CONTEXTO E OBJETIVOS
A localização deste edifício, em pleno centro histórico da cidade de Chaves, aliado ao facto de
apoiar uma das suas fachadas sobre o antigo traçado da muralha medieval, classificada como
Monumento Nacional pelo Decreto N.º 28 536, DG 66 de 22 Março de 1938 e, ainda, a necessidade de
construção de um novo corpo no seu logradouro, condicionou a execução da obra a um plano de
trabalhos arqueológicos.
O plano de trabalhos arqueológicos, estipulado no caderno de encargos emitido pela Câmara
Municipal de Chaves, previa a abertura de cinco sondagens de 2x2m (20 m2) no interior do edifício
existente e a escavação em área no logradouro de cerca de 200m2 (correspondendo à área de
implantação do edifício)1.
O desenvolvimento do plano de trabalhos arqueológicos teve, como principal objetivo, avaliar e
salvaguardar a ocorrência de qualquer vestígio arqueológico decorrente da execução do projeto de
recuperação e ampliação do edifício e minorar o impacte negativo sobre o património, assegurando
a salvaguarda patrimonial e científica da informação arqueológica contribuindo, assim, para um
melhor conhecimento da história da cidade de Chaves.
Os trabalhos arqueológicos dividiram-se em três fases, tendo as duas primeiras - abertura de cinco
sondagens e escavação em área do logradouro - decorrido entre 2 de janeiro e 26 de julho de 2007 e
resultado na elaboração de dois relatórios preliminares2.
A grande importância patrimonial das estruturas descobertas e a vontade da Câmara Municipal em
preservá-las levou à reformulação do projeto de arquitetura que desenhou uma nova implantação
do edifício no terreno. Esta alteração do plano tornou necessário o alargamento da área escavada
para oeste, no logradouro, correspondente à terceira e última fase que decorreu entre 14 de abril e 29
de maio de 2008 e consistiu na abertura de duas sondagens (sondagem 12 e 13), totalizando uma
área de 20,31m2.
Os trabalhos arqueológicos não se restringiram apenas à escavação das sondagens, tendo sido ainda
levado a cabo o acompanhamento arqueológico do desmonte de alguns alçados, da
movimentação de terras e da abertura de pequenas sapatas para colocação de uma laje em betão.
1 Apesar da área de escavação prevista para o logradouro ser de 200 m2 foram na realidade escavados aproximadamente239,9m2.
2 O primeiro relatório preliminar data de 07 de março de 2007 e refere-se à 1.ª fase dos trabalhos. O segundo relatório preliminardata de 24 de agosto de 2007 e noticia os resultados da intervenção na área do logradouro.
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Foi ainda elaborado o desenho e numeração de um lajeado para futura reposição. Estes trabalhos
não estavam previstos em caderno de encargos e foram surgindo naturalmente com o decorrer da
obra, tendo a equipa de arqueologia dado resposta imediata às diferentes situações.
Os trabalhos arqueológicos foram adjudicados à empresa Arqueologia & Património - Ricardo Teixeira
e Vítor Fonseca, Arqueologia Lda.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
4. INFORMAÇÃO HISTÓRICA
A cidade de Chaves localiza-se no vale fértil do rio Tâmega, onde abundam as águas termais, e nas
proximidades de uma antiga e importante zona de mineração aurífera.
Os vestígios de povoamento nesta região remontam a épocas pré-históricas, destacando-se o
povoado da Vinha da Soutilha cuja primeira ocupação poderá “ter surgido nos inícios do III milénio
a.C. embora se tenha mantido ativo até à segunda metade do III milénio a.C.” (ALARCÃO 1990: 155).
A continuidade da ocupação deste território é confirmada pela existência de vários povoados proto-
históricos, sendo conhecidas referências a estes locais e aos povos que os habitavam desde a
antiguidade. Os seus habitantes são referidos na “Historia Naturalis” de Plínio (III, 28) e algumas das
civitates são ainda mencionadas no importante registo epigráfico conhecido como “padrão dos
Povos” (FONTE 2006).
Porém, é durante o período romano que Chaves se afirma como uma cidade cosmopolita e
desenvolvida, sendo elevada à categoria de Município Romano por Tito Flávio Vespasiano, entre os
anos de 74 e 79 d. C, deixando de se chamar Ad Aquas para assumir o nome de Aquae Flaviae (LOPÉZ
QUIROGA 2004: 79).
Localiza-se junto da importante via que ligava Bracara Augusta a Asturica Augusta, num ponto de
atravessamento do rio Tâmega, nas proximidades de um importante complexo de mineração aurífera
(Outeiro Seco, Outeiro Machado, Poço de Freitas e junto do importante territorium metallorum de Jales
-Três Minas, cuja exploração terá tido início no reinado de Tibério (CARVALHO 2008: 129)). Não menos
importante é a existência de abundantes águas termais, que lhe proporcionaram o nome de Aquae
Flaviae e que, ainda hoje, constituem um importante recurso económico desta cidade e região.
A importância da cidade de Aquae Flaviae e o seu elevado nível de desenvolvimento pode-se
comprovar pelos monumentos que, melhor ou pior preservados, subsistiram até aos nossos dias. A
ponte sobre o Tâmega, construída durante a magistratura de Trajano, cuja conclusão datará do ano
de 104 d.C., constitui uma das imagens de marca da cidade. Na freguesia de Valdanta, na ribeira de
Sanjurge, localizam-se os vestígios da barragem da Aboboleira, com o seu dique de contenção de
águas com 17m de comprimento e um vão de 90m que permitia criar uma albufeira com cerca de
547.000m2 que garantia o abastecimento de água à cidade (TEIXEIRA 1996: 30, n.º inv. 220).3 Esta
3 Sobre a barragem da Aboboleira pode-se consultar FORTES, Mário Luís Soares (2009) - A gestão da água na paisagem romana doOcidente Peninsular, Tese de Doutoramento apresentada à Universidade de Santiago de Compostela. Veja-se também CARDOSO,João Luís; QUINTELA, António de Carvalho; MASCARENHAS, José Manuel - Os Romanos e a água. in Portugal Romano – A exploraçãodos recursos naturais. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1997.
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construção grandiosa e os custos com a sua manutenção demonstram a disponibilidade financeira da
cidade e o seu elevado grau de desenvolvimento. Reafirmando o poderio económico da cidade de
Chaves, refira-se o tesouro de 5700 áureos da época de Augusto encontrado em Chaves em 1744
(CENTENO 1987: 69, 290 e 3484) e um outro, constituído por 212 moedas datáveis do período que se
estende do reinado conjunto de Valeriano/Galieno ao de Caro (RUIVO 2008: 123). Estes tesouros
reforçam não só o poder económico da Cidade de Chaves, como fazem transparecer alguma
instabilidade ou insegurança sentida neste período.
Não podemos deixar de referir o edifício das termas, recentemente posto a descoberto pela equipa
de arqueologia da C. M. de Chaves, dirigida pelo Dr. Sérgio Carneiro. A grandiosidade e a qualidade
dos vestígios encontrados reafirmam a importância crucial que as águas termais tiveram na fixação de
população neste local.
A relevância da Cidade de Chaves no contexto do conventus bracarense e o facto de ter funcionado
com um importante caput viarum, leva alguns autores a afirmar que Aquae Flaviae, para além de
capital de civitas, poderá ter funcionado como capital regional (CARVALHO 2008: 130).
Na transição para a antiguidade tardia é célebre o relato do Bispo de Chaves, Idácio, que nas suas
crónicas deixa transparecer os receios e dificuldades de um mundo em rápida transformação, com
novos agentes políticos, religiosos e culturais, os “Bárbaros”.
O Bispo Idácio terá sido feito prisioneiro e a região de Aquae Flaviae arrasada no ano de 460 d.C.. A
cidade foi sede de Bispado e terá perdido o seu Bispo muito provavelmente em favor da cidade de
Ourense entre os anos de 561 e 572, datas dos dois Concílios reunidos em Braga e onde Aquae Flaviae
aparece referida como sede de Bispado no primeiro, deixando de ser mencionada no segundo
(LOPÉZ QUIROGA 2004: 79).
A fixação de povos germânicos e o seu domínio sobre a administração do território terá certamente
afetado o quotidiano das populações, no entanto, a importância estratégica da cidade de Chaves
manter-se-á. Exemplo disso poderá ser a existência de uma oficina monetária localizada em Flavas
que emitiu moeda durante os reinados de Recaredo e Viterico (MARQUES, CABRAL e MARINHO 1995:
278) e que poderá indiciar a continuação da exploração aurífera nesta região.
Com a chegada dos povos árabes à Península Ibérica, no início do século VIII, e a rápida conquista
territorial, inicia-se um período conturbado e ainda pouco conhecido da história da cidade. Sabemos
que a administração da região terá passado para as mãos árabes no ano de 713 e que, poucos anos
depois, em 742, Afonso I reconquista a cidade. No ano de 750 termina o domínio árabe a norte do rio
Douro.
Os vestígios caracteristicamente islâmicos na região de Chaves são escassos, para não dizer
inexistentes. Os únicos vestígios desta época encontram-se no museu da Região Flaviense e são
constituídos por quatro candis e três trempes que datarão de meados do século X à primeira metade
do século XI (CARNEIRO e GOMES 2005: 110). Todavia, a localização e o contexto de achamento
4 No Capítulo III, intitulado de “Época Júlio-Claudiana”, o autor refere a possibilidade de este tesouro datar do séc. II d.C.. II Volume,nota n.º 8, p. 389.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
destes artefactos não são seguros e não permitem afirmar, de forma perentória, que sejam
provenientes de populações árabes fixadas na Veiga de Chaves. Os autores da publicação onde são
referidos estes artefactos, alertam para as dúvidas relativas à proveniência dos candis e das trempes e
aconselham cautela na utilização desta informação (CARNEIRO e GOMES 2005: 110).
As escassas informações relativas ao período de tempo que medeia o fim do domínio árabe, a norte
do rio Douro, no ano de 750, e a presúria de Chaves pelo conde Odoário de Lugo em 872 deixa
antever um longo período de instabilidade e de conflitos constantes. De facto, baseando-se na
crónica “Ajbar Machmua “, Jorge Lopéz Quiroga refere uma revolta dos berberes espanhóis e de
como estes assassinaram os árabes da Galiza, Astorga e de outras cidades. A mesma fonte realça o
clima de guerra civil que se vivia entre os muçulmanos que permaneceram a norte do rio Douro e as
populações locais (LOPÉZ QUIROGA 2004: 58).
Após a presúria de 872 dá-se início à reorganização político-administrativa do território e ao processo
de repovoamento da zona norte de Trás-os-Montes. Comprovando esse intuito, Mário Barroca cita um
documento onde é referido que o conde Odoário “ergueu vicos e castelos, amuralhou cidades e
povoou vilas” e adianta que os vestígios observáveis no castro da Curalha poderão corresponder a um
desses povoados que o conde “ergeu” no Alto Tâmega (BARROCA 2004: 183). Esta fase da
“reconquista” terá convertido, num primeiro momento, os núcleos urbanos de época romana, tal
como Porto e Chaves em cabeças de distrito de amplos territórios ou condados (LOPÉZ QUIROGA
2004: 62-63).
As transformações vividas na Cidade de Chaves ao longo dos séculos VIII a X, não pressupõem uma
interrupção na ocupação da área urbana flaviense, mas antes uma mudança e uma transformação
da paisagem urbana. Esta opinião, de Jorge Lopéz Quiroga, é exemplificada pela utilização, com fins
funerários, de antigos espaços privados (caso da Granjinha) ou de espaços públicos, como a área do
antigo forum, na Praça da República (LOPÉZ QUIROGA 2004: 86).
Em época medieval, a localização geográfica privilegiada da cidade de Chaves continuará a
desempenhar um papel importante. Neste período, a sua localização raiana transforma-a numa
cidade fortaleza de fronteira. As ações militares leonesas contra o reino português fazem-se sentir na
região, nomeadamente entre os anos de 1212 e 1231, período de tempo em que este território foi
ocupado pelos exércitos leoneses (BARROCA 2003: 56).
Na segunda metade do século XIII, por iniciativa régia, a cidade foi “fundada” e povoada. O centro
de poder que, ao que tudo indica, havia passado, durante os séculos XII e primeira metade do século
XIII, para a outra margem do Tâmega, para Santo Estêvão, volta a localizar-se na antiga Aquae
Flaviae. Esta mudança para a outra margem (para Santo Estêvão de Chaves) teria sido motivada
pelas melhores condições topográficas de defesa e, segundo Ricardo Teixeira, ter-se-ia localizado num
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local conhecido por Penedo de Santiago, na freguesia de Eiras (TEIXEIRA 1996: 207-208 e 82-83).
A reconstrução do castelo e o amuralhamento da vila ter-se-ão iniciado durante o reinado de D.
Afonso III, entre os anos de 1258 e 1259, e prosseguido durante o reinado D. Dinis. D. Afonso III foi um
importante impulsionador das reformas nas estruturas militares, mas foi D. Dinis o “responsável pelo mais
vasto e ambicioso programa de reforma da arquitetura militar que até então o reino conheceu”
(BARROCA 1998: 801).
As estruturas defensivas da cidade de Chaves seriam certamente muito resistentes. De facto, a cidade
resistiu durante três meses e meio ao cerco imposto pelas tropas de D. João I no início do ano de 1386
(BARROCA 2003: 277). A conquista desta praça foi difícil porque, para além de ser bastante forte,
estava bem abastecida de alimentos e água e possuía um engenho para atirar pedras (BARROCA
2003: 277). A capitulação acontece a 30 de Abril quando “sufocado pelo efeito conjugado das
escadas, das bastidas e dos engenhos dos de fora (que atiravam de noite e de dia), com a barbacã
em vias de ser derrubada e desenganado em relação a qualquer socorro castelhano, Martim
Gonçalves acordou em entregar o lugar, na condição de o deixarem pôr-se a salvo em Castela”
(BARROCA 2003: 277). A importância das estruturas defensivas da cidade de Chaves e da sua
manutenção, está patente no documento datado de 1388 em que D. João I dá provimento ao
pedido dos representantes de Chaves que solicitavam que se mantivesse a tradição de, no Domingo
de Páscoa, se elegerem os vereadores e procuradores e escolherem dois homens-bons para
guardarem as chaves da vila. No mesmo documento é ainda referido que “os Juízes faziam, por
constrangimento do concelho, velar e roldar a vila, guardar as portas, reparar as “carcovas”, as
barreiras, as fontes e outras coisas mais” (MONTEIRO 1999: 199).
A vitória de D. Nuno Álvares Pereira foi recompensada por El-rei D. João I com a posse dos domínios da
terra de Chaves. O condestável doaria Chaves em dote a sua filha D. Beatriz, pelo casamento com D.
Afonso, 1° duque de Bragança.
A documentação escrita medieval é uma importante e inesgotável fonte de informação. Através dela
ficamos a saber, entre outras coisas, que D. Afonso II e a sua corte terão passado por Chaves entre os
anos de 1253 e 1254 (MAURICIO 1997: 244); que existia uma feira nesta cidade desde o ano de 1289
(MAURICIO 1997: 144); que a produção de seda e a criação do bicho da seda era tão importante
nesta região que é mencionada no foral atribuído pelo Arcebispo de Braga, D. Silvestre à população
de Ervededo (MAURICIO 1997: 136). A documentação informa-nos ainda que, em 1530, se procedeu a
um recenseamento da população de Trás-os-Montes e que Chaves tinha, à data, 385 moradores (1500
habitantes) correspondendo ao 3.º local com maior número de habitantes, logo a seguir a Bragança
com 481 moradores (2000 habitantes) e Vila Real com 478 moradores (1900 habitantes) (MENDONÇA
1995: 245-246).
A cidade recebeu o primeiro foral em 1258, atribuído por D. Afonso III. Em 1350 D. Afonso IV confirma o
foral e D. Manuel I atribui-lhe Foral Novo em 1514.
A segunda metade do século XVII transformou totalmente a cidade de Chaves e o seu sistema
defensivo militar baixo-medieval. As guerras da Restauração obrigaram a uma reformulação das
estruturas defensivas, tendo sido reconstruídas as muralhas da vila e adaptadas ao sistema
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
abaluartado, escavados fossos secos e erguidos o Revelim da Madalena, o Forte de São Francisco e o
Forte de São Neutel. Este intenso labor construtivo do século XVII reforçou significativamente as defesas
da cidade que, ainda assim, não conseguiram impedir a destruição provocada pela invasão
espanhola de 1762, durante a Guerra dos Sete Anos. No início do século XIX, mais concretamente em
1808, a praça de Chaves foi investida e tomada pelas tropas do General Soult, tendo o forte de S.
Francisco capitulado a 25 de Março desse ano. A participação de Chaves em diferentes momentos
da história política portuguesa não findou com as invasões francesas. Durante as lutas liberais, Chaves
apoiou firmemente o partido de D. Miguel e dos Absolutistas. Em 1837 ficou célebre a Convenção de
Chaves que ditou o fim da Revolta dos Marechais.
O estado de ruína das estruturas foi-se acentuando até que, no início do século XIX, Chaves foi
considerada Praça de Guerra de 2.ª Classe. Corroborando o avançado estado de destruição das
estruturas, uma circular do Ministro da Guerra sobre a situação das fortificações da Província datada
de 23 de Setembro de 1861, recebia como resposta a informação de que “nesta divisão militar não
existia praça, forte ou castelo, porém uns troços de antigas obras permanentes cujo estado de
abandono atestava em absoluto a sua inutilidade”.
Em 1880 o Ministro da Guerra procede à entrega das muralhas e terrenos da Praça de Chaves à
Câmara Municipal, com algumas exceções ou reservas, nomeadamente os Fortes de São Neutel e de
São Francisco e algumas estruturas como panos de muralha e baluartes.
Já no século XX, em 1912, travou-se o combate entre as forças de Paiva Couceiro e as do governo
republicano que pôs fim ao ciclo de incursões monárquicas dos primeiros anos da Republica.
Em 1938 as estruturas militares de Chaves são classificadas como Monumento Nacional MN, Dec. nº 28
536, DG 66 de 22 Março de 1938, tendo a Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais
procedido, entre os anos de 1950 e 1978, a uma série de intervenções de consolidação, limpeza,
restauro e reconstrução destas estruturas.5
Atualmente Chaves é sede do aquartelamento do Regimento de Infantaria n.º 19 do Exército
Português.
A longa história da cidade de Chaves, continua repleta de lacunas, dúvidas e incertezas, sendo que a
cada passo surgem novas respostas e novas questões. Uma das principais questões, que ainda persiste
envolta em interrogações, prende-se com a fundação da cidade romana. Foi criada de raiz, ou
existiria já neste local uma ocupação mais antiga? Quando começou a desenvolver-se e por que
motivos? Quem foram os primeiros cidadãos romanos a instalarem-se nesta região; terão sido militares
5 As referências históricas posteriores ao século XVII foram consultadas e retiradas do sítio da Internethttp://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693 e da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. VI, sv.Chaves, p.631-636.
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para defenderem a exploração mineira, ou apenas agricultores e comerciantes que se fixaram numa
zona fértil e de fácil travessia do Tâmega? Teria uma muralha em época romana? Onde se localizaria
o fórum e como é que se desenvolvia urbanisticamente o centro cívico e político? E o mundo dos
mortos? Onde se localizam as necrópoles desta cidade?
Paralelamente à história escrita é a arqueologia urbana que vai, aos poucos, tentando preencher
lacunas de conhecimento, sobre uma cidade que se tem vindo a desenvolver ininterruptamente há
aproximadamente 2000 anos.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
5. METODOLOGIA
5.1. TRABALHO DE CAMPO
Quanto à metodologia seguida para a intervenção arqueológica, foi utilizado o sistema de
escavação e registo de Harris. Este método de trabalho define-se pela identificação de Unidades
Estratigráficas (UE): unidades de deposição, naturais ou produto da intervenção humana,
individualizados de acordo com as suas características físicas (compactação, cor, composição,
espessura, extensão), materiais incluídos (areia, argila, saibro, rocha, cerâmica, vidros, carvões,
metais...) e sobretudo pela sua relação estratigráfica com as outras unidades (coberta por, cortada
por, cheia por, serve de apoio a, igual a, sincroniza-se com, cobre, corta, enche, apoia-se). Na
identificação destas relações tem lugar primordial a observação em planta, de modo que os registos
dos cortes da escavação constituem apenas um ponto de apoio à interpretação arqueológica.
Cada unidade estratigráfica identificada foi alvo de registo através do preenchimento de uma ficha
de caracterização, da realização de desenho de planos à escala 1:20 e de registo fotográfico em
suporte digital, com referência ao norte geográfico, escala e placa identificadora. Todas as UE´s foram
cotadas altimetricamente, de acordo com um ponto fixo na escavação, denominado ponto zero,
posteriormente convertido à altimetria real. No final da escavação de cada sondagem foi efetuado o
registo dos “planos finais”, perfis em desenho, à escala 1:20, e em fotografia.
O espólio foi depositado em sacas com etiqueta contendo o número de UE, devidamente
acondicionado em contentores que serviram para o seu transporte até ao gabinete/laboratório.
O código ou acrónimo atribuído à intervenção nos registos de campo foi: AMC.07. Especifique-se que
a abreviatura “AMC” corresponde às iniciais de Arquivo Municipal de Chaves, seguido do ano.
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5.2. TRABALHO DE GABINETE
Todas as informações relativas à caracterização das UE´s foram introduzidas numa base de dados
realizada no programa File Maker. Os registos fotográficos efetuados – em película, papel e suporte
digital – foram organizados, acondicionados e inventariados, de acordo com os números de UE
atribuídos em campo.
Os desenhos de planos finais, de algumas estruturas mais significativas e de perfis estratigráficos foram
digitalizados e tratados em Autocad.
O espólio foi alvo de limpeza e cada fragmento marcado com o respetivo número da UE de
proveniência sendo novamente ensacado. O acrónimo utilizado na marcação do espólio foi AMC.07
seguido do respetivo número de UE.
O conjunto de relações estratigráficas das UE´s correspondentes a cada sondagem foi representado
graficamente pela Matriz de Harris, que permite a leitura integrada da estratigrafia da escavação.
A análise e interpretação dos registos efetuados em campo e materiais arqueológicos recolhidos
permitiram a identificação das relações estratigráficas e o estabelecimento de diferentes fases ou
períodos históricos da estação arqueológica.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
6. INTERVENÇÃO ARQUEOLÓGICA
6.1. ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO
Neste ponto apresentam-se os trabalhos executados no sentido de dar resposta aos problemas
decorrentes do normal avançar da obra e das alterações que se foram fazendo ao projeto de
arquitetura.
Procedeu-se ao acompanhamento arqueológico em quatro situações distintas:
1. Abertura de uma grande sapata no logradouro do edifício para colocação do alicerce da grua;
2. Desenho, marcação e remoção de um lajeado granítico para posterior reutilização;
3. Desmonte parcial de algumas paredes do edifício;
4. Preparação/nivelamento do interior do edifício para colocação de laje em betão.
A sapata para colocação da grua foi aberta no canto norte do logradouro do edifício e ocupa uma
área de aproximadamente 5x5m.
A abertura desta vala para colocação da sapata da grua revelou-nos níveis sucessivos de aterro,
caracterizados por terras negras, com material contemporâneo misturado com material de
construção até uma cota de, aproximadamente, 2,90m. A esta cota surgiu um nível de sedimentos
amarelados com nódulos de argamassa, que não foi exumado. O muro de divisão de terras foi
parcialmente exposto revelando diferenças de aparelho, marcadas por grandes blocos graníticos
assentes sobre um muro de pedra mais pequena. Este muro encosta à parede de um edifício voltado
à rua de Santo António (NO). É ainda visível o arranque de um outro muro no perfil SE.
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Fig. 1 - Perfil SO da sapata. Fig. 2 - Muro de divisão de terreno com as suas
diferenças de aparelho e a parede do edifício voltado à
rua de Santo António.
Fig. 3 - Perfil SE onde é visível o arranque de um pequeno
muro.
Fig. 4 - Alçado do edifício voltado à rua de Santo
António.
Fig. 5 - Sapata em betão.
No interior do edifício, após a limpeza dos entulhos provocados pelo desmonte do telhado, observou-
se um lajeado granítico em bom estado de conservação. Em reunião de obra ficou decidido o
reaproveitamento deste lajeado e sua integração no projeto de arquitetura. A equipa de arqueologia
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
procedeu ao seu registo desenhando-o, fotografando-o e numerando as lajes para que pudessem ser
levantadas e posteriormente recolocadas na mesma posição.
Fig. 6 - Lajeado granítico.Fig. 7 - Equipa de arqueologia a
proceder ao desenho do lajeado.
A demolição de algumas paredes foi também alvo de acompanhamento, tendo-se separado alguns
elementos pétreos de maior valor patrimonial. A demolição foi feita manualmente e com auxílio da
grua.
Fig. 8 - Desmonte de uma parede com auxílio da grua.
Após a conclusão da escavação e registo das sondagens arqueológicas, procedeu-se ao seu aterro
tendo sido utilizada manta geotêxtil e placas de isolamento na proteção das estruturas.
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Fig. 9 - Sondagem 04 protegida com geotextil e placas
de isolamento.
Fig. 10 - Sondagem 04 após o aterro.
Os resultados das sondagens demonstraram a elevada sensibilidade arqueológica do subsolo, ficando
claro o grande impacte sobre o património arqueológico que a abertura de valas para a construção
de sapatas em betão iria provocar. Assim, e no sentido de evitar impactes desnecessários, procedeu-
se à alteração do projeto de arquitetura, abandonando-se a abertura de valas para sapatas e
procedendo-se, em alternativa, à construção de uma laje betonada com cerca de 40 cm de
espessura. Esta laje ocupou a quase totalidade da área do edifício, excetuando a sala lajeada e o
espaço ocupado pela muralha que se manteve em granito, perpetuando a memória da sua
existência. Para a construção da laje em betão procedeu-se ao nivelamento do terreno e à abertura
de pequenas valas e sapatas com cerca de 20cm de profundidade que não afetaram estruturas
arqueológicas. Junto da sondagem 03, o nivelamento e a remoção de sedimentos evidenciou a
existência de um lajeado granítico.
Fig. 11 - Vala para colocação de
tubagens.
Fig. 12 - Sapata para colocação de laje.
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Fig. 13 - Lajeado granítico junto da sondagem 03. Fig. 14 - Laje em betão, à esquerda na imagem
observamos o espaço correspondente ao traçado da
muralha sendo possível perceber a “costura” no alçado
que resulta do “encosto” da parede adjacente.
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6.2. SONDAGENS ARQUEOLÓGICAS NO INTERIOR DO EDIFÍCIO
Ilustração 3 - Planta com localização das sondagens.
No interior do edifício realizaram-se cinco sondagens (de 2x2m), localizando-se as sondagens 01, 04 e
05 alinhadas e encostadas ao traçado da muralha medieval e as sondagens 02 e 03 nos
compartimentos voltados à rua do Bispo Idácio. A sondagem 02 encostou a uma parede interior e à
parede que separava este edifício do edifício vizinho (a este), a sondagem 03 encostou ao ângulo
entre a parede de meação com edifício contíguo a oeste e à fachada voltada para a rua. As
sondagens inseriam-se no interior do espaço delimitado pela cerca medieval de Chaves.
6.2.1. SONDAGEM 01
A sondagem 01 encostou ao traçado da cerca medieval de Chaves, que lhe servia de limite/perfil a
NE.
A escavação arqueológica da sondagem 01 permitiu, grosso modo, identificar 7 fases ou momentos
distintos.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Época moderna / contemporânea
Fase 7 - Os primeiros níveis exumados puseram a descoberto vestígios de uma calçada (UE 101) e de
uma estrutura retangular em granito (UE 105), composta por várias pedras dispostas verticalmente
formando uma espécie de caixa. Esta estrutura prolongava-se para o interior do corte e, nas
extremidades visíveis, observavam-se dois cravos metálicos que certamente serviriam para prender à
pedra barrotes de madeira, a julgar pelo que pudemos verificar numa estrutura similar existente na
sondagem 05. O interface de construção desta estrutura revelou-nos cronologias contemporâneas
correspondendo na matriz estratigráfica à fase 07.
Fig. 15 - Estrutura retangular (UE 105)
correspondente à fase 07.
Fig. 16 - Vala de construção da UE 134. À esquerda na Imagem podemos
observar as laterais da estrutura UE 105.
Fase 6 - Os níveis compostos pelas UE´s 107, 108, 109 e 110 correspondem à fase 06 e a um momento
de destruição. Estes sedimentos heterogéneos de coloração negra com muita pedra e tegulae
corresponderão à destruição de estruturas de cronologia posterior à construção da muralha.
Época medieval
Fase 5 - A fase 05 corresponde à construção da cerca medieval (UE 133), da qual apenas subsistiam
duas fiadas de blocos graníticos de grande dimensão que se apoiavam numa outra estrutura mais
antiga (UE 134).
Fase 4 - Os sedimentos identificados como UE´s 111 e 112 correspondem à fase 04, sendo anteriores à
construção da muralha. Não tendo sido identificados níveis de piso relacionados com a estrutura UE
134, pensamos que estes sedimentos corresponderiam a camadas de nivelamento e preparação de
relatório finalpágina 27 de 236
pisos que os momentos de obras das fases 07, 06 e 05 terão destruído.
Século I/II – época flávia
Fase 3 - A UE 134 correspondia a um alinhamento com orientação NO-SE composto de pedra granítica
irregular, disposta sem isodomia aparente e assente com argamassa branca. Esta estrutura
corresponderia ao alicerce de um muro destruído pela construção da cerca medieva. Na sondagem
04 observamos um muro que respeita a mesma orientação desta estrutura, apresentando ainda três
fiadas de silhares do alçado. A construção da UE 134 corresponde à fase 03.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C
Fase 2 e 1 - A fase 02 compreende o conjunto de UE´s anteriores ao muro UE 134 e que foram
parcialmente cortadas pela sua vala de construção (UE 117). Estes sedimentos selavam os níveis de
destruição de uma possível estrutura construída em materiais perecíveis, da qual apenas subsistiram
dois buracos de poste (UE´s 128 e 129) e aos quais foi atribuída a fase 01. Os sedimentos que
correspondiam à destruição desta possível estrutura em madeira têm as UE´s 121 e 124. Esta última
camada foi apenas detetada em corte e assume maior potência nos perfis estratigráficos NO e SO
podendo indiciar a presença e o desenvolvimento da estrutura naquele sentido. Os buracos de poste
identificados assumem plantas distintas, correspondendo a forma circular à estrutura UE 129 (cheia
pela UE 126 e cortada pela vala de construção do muro UE 134) e a forma retangular à UE 128. Foi
ainda atribuída a UE 130 a uma outra pequena depressão circular, que se localizava próximo da UE
128 e que não pudemos afirmar com certeza tratar-se de um buraco de poste.
Fig. 17 - Buraco de poste (UE 129) ainda com o
enchimento.
Fig. 18 - Buraco de poste (UE 128).
Os sedimentos cortados pelos buracos de poste correspondem aos níveis que antecedem o solo
geológico (UE132). O solo geológico, mica-xisto amarelo/alaranjado, corresponde naturalmente à fase
0.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 19 - Perfil NE onde se pode observar a muralha a
apoiar-se numa estrutura anterior (UE 134).
Fig. 20 - Perfil SE da sondagem.
Fig. 21 - Perfil SO da sondagem. Fig. 22 - Perfis NO da sondagem.
Fig. 23 - Plano final da sondagem 01.
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6.2.2. SONDAGEM 02
A sondagem 02 localizava-se num compartimento voltado à rua do Bispo Idácio, encostada a uma
parede interior e à parede que separava este edifício do edifício vizinho (a este). Esta sala encontrava-
se pavimentada com lajes graníticas retangulares que foram desenhadas, fotografadas e numeradas
para posterior reposição.
A escavação arqueológica permitiu definir sete grandes momentos ou fases relacionadas com a
ocupação deste espaço.
Época moderna / contemporânea
Fase 7 - Assim numa fase mais recente e contemporânea observamos o pavimento granítico (UE 200) e
as camadas de preparação/aterro para a sua colocação. Destes sedimentos (mais concretamente
da UE 201) recolhemos duas moedas de cobre, uma de classificação indeterminada e um Ceitil com
emissão entre os reinados de D. João II e D. João III (1485-1557).
Fig. 24 - Pavimento lajeado.
Fase 6 - A fase 06 é composta por um conjunto de sedimentos desagregados e heterogéneos que se
caracterizavam por cores escuras - castanhos, negros e cinzentos - e por possuírem carvões ou
manchas de carvão (UE´s 204, 206, 207, 208, 209). As UE´s 210 e 211, para além das características
citadas, apresentavam ainda pedra granítica.
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Fig. 25 - UE 204. Fig. 26 - UE 209.
Nesta fase foi recolhida grande quantidade de cerâmica e um número abundante de moedas. De
facto, das UE´s 204, 207, 208 e 210 recolhemos 19 numismas (seis, nove, três e um, respetivamente) que
correspondem a emissões que se podem balizar entre os séculos XV e XVI. Esta fase corresponde aos
níveis posteriores à reformulação das estruturas identificadas na Fase 05, sendo as UE 210 e 211, níveis
de destruição/derrube.
Fase 5 - A fase 5 foi atribuída ao que interpretamos como um momento de obras/reformulação dos
alçados NE e SE do edifício. Como tivemos oportunidade de observar, existia uma diferença de
aparelho na composição das paredes. Assim, aos alçados atuais foram atribuídas as UE´s 223 (alçado
NE) e 224 (alçado SE). O alçado NE apoiava-se na UE 203 que, por sua vez, se apoiava numa camada
de argila de cor rosada que pensamos poder ter correspondido a um piso (esta camada foi apenas
detetada no perfil e ao seu nível observamos a UE 211 camada de derrube/destruição composta por
muita pedra granítica e que foi incluída na fase 6). Esta camada, e confirmando-se a possibilidade de
ser um piso, ter-se-á relacionado com as estruturas identificadas da fase 04.
Fase 4 - No perfil NO da sondagem, observamos um alinhamento de pedras graníticas com uma só
fiada (UE 227), que se desenvolvia sensivelmente de NO para SO, e que se relacionava com vestígios
do que pensamos poder ter sido um pavimento granítico (UE 226)6. Estes vestígios articulavam-se com
a primeira fase construtiva do alçado SO do edifício, compondo assim um espaço delimitado por três
paredes (visíveis) e que seria revestido a lajes graníticas.
6 O nível de pavimento (UE 226) foi detetado após o derrube do perfil SE provocado por fortes chuvadas.
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Fig. 27 - UE 211. Fig. 28 - UE 227 – Alinhamento granítico
de uma fiada.
Século I/II – época flávia
Fase 3 e 2 - A servir de apoio a todas as estruturas identificadas nas fases 04 e 05, identificamos um
pavimento com cerca de 10cm de espessura (UE 212), construído com argamassa branca misturada
com pedra granítica de pequena e média dimensão (opus caementicium). Este piso selava um
conjunto de sedimentos argilosos (fase 02) de coloração castanho/esverdeado e
castanho/acinzentado. Estes sedimentos encostavam à UE 213, sendo contemporâneos desta
estrutura.
Fase 1 - A fase 01 corresponde à construção de um muro granítico (UE 213) com cinco fiadas de
silhares de pedra de média dimensão, retangulares na face exterior e triangulares no interior do muro.
Estavam dispostas horizontalmente, em fiadas regulares e assentes com argamassa branca. Esta
estrutura apresentava uma orientação NE-SO e foi construída diretamente sobre o solo geológico,
acompanhando as suas irregularidades. O seu aparelho construtivo pode considerar-se muito próximo
da isodomia enquadrando-se na tipologia opus vittatum (ADAM 2003: 267). Este muro foi desmontado
até ao nível do piso (UE 212), parecendo-nos que a sua reutilização, como alicerce ou suporte das
estruturas da fase 04, terá motivado a sua destruição até ao nível do piso.
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Fig. 29 - Pormenor do alçado SE do edifício onde se
podem observar as diferentes fases construtivas.
Fig. 30 - Piso em opus caementicium (UE 212).
Fig. 31 - Alçado do muro UE 213. Fig. 32 - Plano final da sondagem 02.
relatório finalpágina 33 de 236
Fig. 33 - Perfil NE. Fig. 34 - Perfil SE.
Fig. 35 - Perfil SO. Fig. 36 - Perfil NO.
Nível geológico
Fase 0 - A fase 0 corresponde ao solo geológico, mica-xisto amarelo muito fragmentado (UE 228).
6.2.3. SONDAGEM 03
A sondagem 03 localizava-se num compartimento voltado à rua do Bispo Idácio, no ângulo formado
pela fachada do edifício e pela parede de meação com o edifício a NO. A sondagem permitiu-nos
identificar 10 fases distintas de ocupação ou obras nesta área.
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Época moderna / contemporânea
Fase 10 - Após a remoção mecânica do piso em cimento, detetou-se um pavimento granítico
constituído pela combinação de pedra de pequeno porte e lajes de grande dimensão (UE 300). Este
piso, apesar de mais deteriorado nesta zona, ocupava, como pudemos observar durante o
acompanhamento arqueológico, todo o compartimento.
Fase 09 - A fase 09 compreende as UE´s 301 e 302 que correspondiam a um nível de sedimentos
heterogéneos, desagregados e de coloração negra, com muitos carvões, a que se associavam dois
silhares graníticos, um dos quais apresentando um entalhe circular (UE 301).
Fase 08 - Exumados os sedimentos da UE 302, e removidos os silhares que compõem a fase 09,
observamos a existência de um buraco de poste (UE 304 cheio pela UE 303) associado a uma camada
estratigráfica que, pela sua compactação e composição (com muitas argamassas amareladas),
pensamos poder tratar-se de um piso (UE 305).
Fig. 37 - UE 305, possível piso. No canto inferior esquerdo
podemos observar o buraco de poste UE 304.
Fase 07 - O momento de construção ou reformulação das paredes do edifício corresponde à fase 07,
tendo sido atribuídas as UE´s 325 ao alçado NO e 326 à parede SO. À construção destas paredes foi
atribuído o interface UE 327. O alçado NO apoiava-se na camada de sedimentos UE 306, enquanto o
alçado SO aproveitava uma estrutura granítica de época anterior para se apoiar (UE´s 320 e 328).
relatório finalpágina 35 de 236
Fig. 38 - UE 320 cunhal de muros em
pedra que se desenvolvem para a rua
do Bispo Idácio.
Apesar de termos diferenciado a fase 08 da fase 07, não descartamos a possibilidade de estas fases
corresponderem ao mesmo momento. O facto do buraco de poste ser pouco profundo e se encontrar
escavado numa camada cuja composição contém argamassas amareladas, leva-nos a colocar a
hipótese de estes níveis corresponderem ao piso das obras de reformulação ou construção do edifício.
Época medieval
Fase 06 - A UE 306, que servia de apoio à parede SO (UE 326), cobria a UE 307 e um fino nível de
sedimentos de coloração castanho/amarelada a que foi atribuída a UE 324. Estas unidades
estratigráficas corresponderão a camadas de nivelamento.
Alta idade média
Fase 05 - A fase 05 corresponde ao momento de construção das estruturas UE 320 e 328. Estas
estruturas graníticas apresentavam-se unicamente no perfil SO da sondagem e serviam de apoio à
fachada do edifício. A UE 320 correspondia a uma estrutura granítica de pedra mal aparelhada e não
argamassada, que parecia corresponder a um cunhal de muros que se desenvolviam para oeste, sob
a parede SO, e para SO, em direção à rua do Bispo Idácio. A UE 328 correspondia a uma parede
granítica, mal aparelhada, e construída sem isodomia que encostava à UE 320 e servia também de
apoio à fachada do edifício.
A construção destas estruturas é posterior aos finais do século VII. De facto, do sedimento que servia
de apoio à UE 320 foi exumado um numisma em ouro datável dos finais do século VII. Este triente, ou
tremissis, foi cunhado em Emerita Augusta (Mérida) no decorrer do reinado a solo de Égica (687-698)7.
7 Ver, em anexo, listagem de numismas.
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Fig. 39 - Camada de terra UE 309, de onde foi exumado
um triente visigótico cunhado por Égica entre os anos
687 e 698.
Fase 04 - No lado NO da sondagem observamos uma vala (UE 310) que se desenvolvia no sentido NO-
SE e que era preenchida pela UE 308, camada de terra negra composta sobretudo por carvões. Não
conseguimos esclarecer se esta vala correspondia à construção ou destruição de alguma estrutura
existente para além do perfil estratigráfico. A estas duas unidades estratigráficas foi atribuída a fase 04.
Fase 03 - Consideramos como fase 03 uma sequência de sedimentos que culminava num derrube de
pedra granítica. A UE 309 assume particular importância por servir de apoio à UE 320 e por nela ter sido
exumada a moeda que acima referimos, permitindo-nos datá-la de época posterior a finais do século
VII. Tinha uma coloração amarela/alaranjada, argilosa, compacta e homogénea e antecedia a UE
311 que se apresentava de cor castanha clara, com nódulos de argamassa, desagregada e
heterogénea, com pedra granítica de médio calibre. A UE 311 correspondia a um derrube de pedra
granítica. As camadas que compõem a fase 03 correspondem à destruição/abandono das estruturas
que eram observáveis nos perfis NO e NE e que correspondem à fase 02.
relatório finalpágina 37 de 236
Fig. 40 - Nível de destruição composto por um derrube de
pedra granítica.
Século I/II – época flávia
Fase 02 - Assim, cobertas pelos níveis de derrube 311 e 312, observavam-se as camadas UE 315 e 316
que correspondiam aos enchimentos da vala de construção de dois muros graníticos. A estas
estruturas foram atribuídas as UE´s 317 (muro NO) e 318 (muro NE) e à sua vala de construção a UE 319.
Os muros eram constituídos por três fiadas de silhares de pedra de pequena e média dimensão,
retangulares, dispostas horizontalmente em fiadas aproximadamente regulares e assentes com
argamassa branca. Apresentavam uma orientação NE-SO (UE 317) e NO-SE (UE 318), podendo o seu
aparelho construtivo considerar-se pseudo-isódomo, enquadrando-se na tipologia opus vittatum
(ADAM 2003: 267). Estas estruturas formavam um ângulo reto, tendo a sua vala de construção cortado
o solo geológico.
Fig. 41 - Enchimento da vala de construção dos muros,
UE 316.
Fig. 42 - Alçado do muro UE 317.
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Fig. 43 - Alçado do muro UE 318.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C
Fase 01 - Anteriores à construção destes dois muros, observamos os sedimentos UE´s 313, camada de
terra castanha avermelhada, barrenta, com nódulos de terra amarela e a UE 314, camada de terra
alaranjada, barrenta, compacta e heterogénea.
Fig. 44 - Plano final da sondagem 03.
relatório finalpágina 39 de 236
Fig. 45 - Perfil NE. Fig. 46 - Perfil SE.
Fig. 47 - Perfil SO, onde são visíveis as estruturas UE 320 e
328.
Fig. 48 - Perfil NO. Nesta imagem podemos observar o
alicerce da parede UE 325, que se apoia sobre uma
camada de sedimentos.
Nível geológico
Fase 0 - Solo geológico, mica-xisto amarelo muito fragmentado (UE 321).
6.2.4. SONDAGEM 04
A sondagem 04 implantava-se na zona NO do edifício, no ângulo formado pela muralha medieval e
pela parede NO do prédio. A intervenção arqueológica nesta zona permitiu definir 11 diferentes fases
ou momentos de alteração/ocupação deste espaço.
Época moderna / contemporânea
Fase 11 - A UE 400 foi a primeira camada exumada nesta sondagem e tinha cronologia
contemporânea.
Fase 10 - A fase 10 corresponde a dois interfaces verticais, UE´s 407 e 410, sendo esta última unidade o
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resultado do desmonte do muro UE 424.
Fase 09 - Estes interfaces cortaram os sedimentos UE´s 401 e 402 que, sendo posteriores à construção
da muralha medieval, correspondem à fase 09.
Época medieval
Fase 08 - A construção da cerca medieval da cidade de Chaves corresponde à fase 08. A muralha
(UE 438) era constituída por um alicerce de pedra granítica de tamanho irregular, disposta
horizontalmente e que procurava estabelecer uma base regular para o assentamento da primeira
fiada de silhares. Esta fiada era composta por dois blocos graníticos retangulares, de grande
dimensão, onde se encontravam talhados os negativos de assentamento/encaixe da segunda fiada
de silhares, que lhe era reentrante.
Fase 07 - A fase 07 foi atribuída a dois interfaces verticais (UE´s 403 e 404) que se encontravam
escavados no sedimento UE 406. A UE 403 correspondia a uma estrutura em negativo que apresentava
um formato oblongo.
Fase 06 - Às UE´s 405 e 406 foi atribuída a fase 06. Estas camadas estratigráficas correspondiam a um
nível de derrube de tegulae (UE 405) e a um sedimento de coloração castanho claro, compacto (UE
406).
Fig. 49 - UE 402. À esquerda observamos um derrube de tegulae. Fig. 50 - Muralha medieval. UE 438.
relatório finalpágina 41 de 236
Fig. 51 - Interfaces verticais UE´s 403 e 404. Fig. 52 - Derrube de tegulae. UE 405.
Séc. III/IV
Fase 05 - Sob o derrube de telha observamos a fase 05, constituída pelas UE´s 409 e 411. A UE 409, que
interpretamos como um nível de ocupação/piso, caracterizava-se pela sequência de finas camadas
de terras argilosas de diferentes colorações, alternando entre os castanhos e manchas de carvão e
cinza. A UE 411, que incluímos também nesta fase, apresentava-se com uma coloração amarelada e
esbranquiçada, de grão médio, com alguns carvões. Devemos referir que desta fase, mais
concretamente da UE 409, foram exumadas duas moedas, Antoninianos datáveis do século III, uma
das quais emitida por Gallieno entre os anos de 260-268.
Fase 04 - A fase 04 foi atribuída a uma estrutura em negativo, buraco de poste de forma circular (UE
413), e ao sedimento que enchia esta estrutura (UE412).
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Fig. 53 - Nível de ocupação UE 409. Fig. 54 - UE 413, buraco de poste circular.
Século I/II – época flávia
Fase 03 - A sequência de camadas estratigráficas que compõem a fase 03 corresponde, no nosso
entender, a níveis de aterro ou nivelamento relacionados com a construção de um muro granítico.
Estes sedimentos apresentavam-se com diferentes colorações variando entre os avermelhados e os
amarelados e tendo na sua composição nódulos de argamassa, pedra de pequeno calibre e
cascalho de xisto. Estes níveis relacionavam-se com a construção do muro UE 424, encostando ao
muro e cobrindo os sedimentos que preenchiam a sua vala de construção.
Fase 02 - À construção do muro UE 424 foi atribuída a fase 02 que era constituída pelas valas de
fundação UE 423 e 435 e pelos respetivos enchimentos: UE´s 420, 422 e 434. O muro apoiava-se num
sólido alicerce de alvenaria, composto por pedra granítica de pequena dimensão, disposta
horizontalmente e assente com argamassa branca. O alicerce era mais largo do que o muro, que se
apresentava com orientação NO-SE, preservando ainda três fiadas de silhares graníticos, de média
dimensão, retangulares na face exterior e triangulares no interior do muro. O aparelho pode
considerar-se pseudo–isódomo enquadrando-se na tipologia opus vittatum (ADAM 2003: 267). No
muro, e a marcar o nível de pavimento, pudemos observar um silhar granítico de maior dimensão
onde são visíveis as marcas dos gonzos de uma porta. No perfil SE da sondagem, a vala de
destruição/desmonte deste muro era bastante visível.
Observando o alinhamento da muralha medieval, podemos afirmar que a sua construção terá
intercetado este muro, aproveitando o seu alicerce como apoio. Esta solução era também visível no
perfil NE da sondagem 01. Este muro relacionar-se-ia ainda com a UE 525 da sondagem 05.
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Fig. 55 - Muro UE 424. Podemos observar
a soleira de uma porta.
Fig. 56 - Alçado norte do muro UE 424.
Fig. 57 - Alçado sul do muro UE 424. Fig. 58 - Plano final da sondagem 04.
Fig. 59 - Perfil NE, correspondente ao alçado da muralha
e respetivo embasamento.
Fig. 60 - Perfil SE da sondagem, onde podemos observar
a UE 410, que corresponde à vala de destruição /
desmonte do muro UE 424.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C
Fase 01 - A fase 01 corresponde aos níveis de sedimentos anteriores à construção do muro, que
apresentavam uma coloração vermelha alaranjada, com muito cascalho de xisto. Estas camadas (UE
´s 425, 426, 427, 428, 429, 430, 431 e 436) foram cortadas pelas valas de construção do muro e
antecediam a rocha base.
Fig. 61 - Perfil SO da sondagem. Fig. 62 - Perfil NO da sondagem onde podemos observar
claramente os momentos de construção,
utilização/ocupação do espaço e posterior destruição,
marcada pelas tegulae derrubadas sobre os níveis de
ocupação UE 409.
Nível geológico
Fase 0 - Ao solo geológico, camada de mica-xisto alaranjado muito fragmentado (UE´s 432 e 437), foi
atribuída a fase 0.
6.2.5. SONDAGEM 05
A sondagem 05 localizava-se, tal como as sondagens 01 e 04, no alinhamento da muralha medieval,
na zona SE do edifício. A intervenção nesta zona do edifício evidenciou uma multiplicidade de
estruturas e uma sequência estratigráfica que nos permitiu fasear a ocupação em 14 momentos
distintos.
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Época moderna / contemporânea
Fase 14 e 13 - A fase 14 corresponde à UE 500, camada de cronologia contemporânea que precedia
a construção de uma estrutura retangular granítica a que foi atribuída a fase 13. Esta fase era
constituída pelas UE´s 502 (sedimento castanho com cinza dentro da caixa granítica), UE 501 (vala de
construção) e UE 503, estrutura retangular composta por pedras graníticas que formavam a caixa. Esta
estrutura era similar à que já havíamos encontrado na sondagem 01, diferindo apenas pelo facto de
nesta existir um piso em granito no interior. A estrutura prolongava-se para o interior do perfil SE, onde
ainda eram visíveis barrotes de madeira cravados na pedra.
Fase 12 - A fase 12, constituída pelas UE´s 504 e 506, correspondia à destruição de um piso associado à
muralha medieval e a um muro granítico.
Fig. 63 - Caixa granítica UE 503. Fig. 64 - Interface vertical UE 506 e UE 507 que
corresponde a um piso que encosta à muralha e ao
muro UE 528 (à direita na imagem).
Época medieval
Fase 11 - O piso UE 507 correspondia a uma camada de terra de coloração rosa, de origem argilosa,
que tinha na sua composição nódulos de argamassa. Na parte inferior apresentava-se com pedras de
médio porte, em granito, que formavam a base de assentamento/nivelamento do sedimento. A UE
508, que servia de apoio ao piso, era constituída por um sedimento de coloração laranja, argilosa,
com nódulos de argila e telha moída. Estes níveis de ocupação encostavam à muralha e ao muro UE
528.
Fase 10 - O momento de construção da muralha medieval corresponde à fase 10. A muralha (UE 526)
foi quase totalmente desmontada, restando apenas o seu alicerce que era composto por duas fiadas
de grandes blocos graníticos, sem argamassa, que se apoiam tanto em sedimentos como num muro
que lhe era perpendicular (UE 524).
Fase 09 e 08 - As fases 08 e 09 correspondem aos níveis de ocupação relacionados com o muro UE 528
e a estrutura UE 529. Estes níveis eram constituídos por uma estrutura em negativo (UE 510) de formato
retangular com pedra granítica nas suas paredes (fase 09). Este buraco de poste, preenchido pela UE
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
509, foi escavado no sedimento, UE 511, que formava uma superfície compacta e plana, que
interpretamos como um piso (fase 08).
Fig. 65 - Muro UE 528 antes de ter derrubado devido a
fortes chuvadas.
Fig. 66 - Buraco de poste UE 510 escavado no piso UE
511.
Fig. 67 - A mancha de carvão corresponde à UE 512 e
desta camada foi exumada uma moeda datável da
segunda metade do século XIII.
Fase 07 - Sob a UE 511 identificamos vestígios de um nível anterior de ocupação, destruído
parcialmente por um interface vertical (UE 513). Este nível de destruição corresponde à fase 07 da
evolução estratigráfica.
Fase 06 - O nível de ocupação UE 512 era constituído por uma camada de terra de cor castanho
escura, com manchas de carvão, de onde exumamos um numisma de cronologia medieva. Tratava-
se de um Dinheiro mandado cunhar por Afonso X de Castela e Leão (1252-1284) e que terá iniciado a
relatório finalpágina 47 de 236
sua circulação em época posterior a 1263 (BRAÑA PASTOR e ROMA VALDÉS 2001). Esta moeda é um
importante indicador cronológico, pois permitiu-nos datar esta fase de ocupação, ainda que de forma
indireta, para época posterior à segunda metade do século XIII. A UE 512 foi parcialmente destruída
pelo interface vertical UE 513 e muito afetada pela construção da caixa UE 503.
Fase 05 - A fase 05 foi atribuída à construção de duas estruturas graníticas, as UE´s 528 e 529. A UE 529
correspondia a um alinhamento de três pedras graníticas, que pensamos articular-se com o muro UE
528. Este muro apresentava-se com a altura de cinco fiadas de pedra granítica, disposta em fiadas
horizontais de aparelho pseudo-isódomo. A vala UE 506 destruiu ambas as estruturas impossibilitando
uma correta leitura da sua articulação. As fortes chuvadas verificadas durante a escavação desta
sondagem provocaram o derrube de parte do perfil SO, destruindo parcialmente a estrutura UE 528.
Alta idade média (?)
Fase 04 - Os níveis UE 515, 516, 517 e 533 correspondiam a sedimentos de diferente coloração, mas de
composição semelhante, caracterizando-se pela sua origem argilosa, com inclusões de argamassa e
pedras de pequeno porte. Estas camadas constituem a fase 04 e estarão relacionadas com
momentos de aterro ou nivelamento deste espaço para a construção do piso de circulação
associado ao muro UE 524. A inexistência de vestígios de um piso ter-se-á ficado a dever às fases 04 e
05, que correspondem ao desmonte do muro UE 524 e destruição de possíveis vestígios de ocupação
associados a esta estrutura.
Século I/II – época flávia
Fase 03 - A construção do muro UE 524 corresponde à fase 03. Este muro, de alinhamento
sensivelmente NE-SO, era constituído por pedra granítica de pequena e média dimensão e assente
com argamassa branca. Apresentava um aparelho não isódomo e parece corresponder à
continuação do muro da sondagem 02 (UE 213). A diferença de tratamento na qualidade dos
alçados, apresentando, na face voltada a este, um aparelho cuidado construído em opus vittatum
(sond. 02) e na face voltada a oeste, um aparelho irregular (sond. 05), poderá indiciar que estamos
perante a parede exterior de um edifício. Se assim for, o alçado este corresponderia ao exterior do
edifício, ficando visível, e o alçado oeste estaria coberto com terra até à cota de circulação.
Fase 2 e 1 - A construção do muro UE 524 cortou uma série de sedimentos aos quais atribuímos a fase
02. Estes sedimentos, de coloração heterogénea e com muito cascalho de xisto, correspondiam a
níveis de destruição relacionados com o desmonte de um outro muro, UE 525 (fase 01), que
apresentava uma orientação sensivelmente NO-SE e que poderia corresponder à continuação do
muro visível nas sondagens 01 e 04 (UE 134 e 424). Esta estrutura apresentava-se muito destruída,
subsistindo apenas uma fiada de pedra granítica irregular, assente com argamassa branca. A sua vala
de construção (UE 523) cortou o solo geológico, mica-xisto amarelado (UE 527).
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 68 - Muro UE 524. Fig. 69 - Muro UE 525.
Nível geológico
Fase 0 - À rocha base, mica-xisto amarelo muito fragmentado, atribuímos a fase 0.
Fig. 70 - Plano final da sondagem 05.
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Fig. 71 - Perfil NE da sondagem, onde podemos observar
o alçado da muralha (UE526) que se apoia no muro UE
524 e no fundo da sondagem o muro UE 525.
Fig. 72 - Perfil SE da sondagem, maioritariamente
ocupado pelo alçado do muro UE 524.
Fig. 73 - Perfil SO da sondagem, que derrubou
parcialmente devido à chuva.
Fig. 74 - Perfil NO da sondagem.
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6.3. ESCAVAÇÃO NO LOGRADOURO DO EDIFÍCIO (FASE 2 E 3)
Ilustração 4 - Planta com localização das sondagens no logradouro.
Os trabalhos arqueológicos realizados no logradouro do edifício prenderam-se com a necessidade de
se proceder a desaterros com vista à construção do novo edifício. Numa primeira fase, procedeu-se à
escavação de uma área de 220,58m2 (a planta do edifício ocupava 244m2, tendo sido escavados
mais 46,6m2, necessários para a execução das cofragens e das sapatas dos muros do edifício).
A importância e a variedade dos vestígios arqueológicos evidenciados pela escavação levou a
Câmara Municipal de Chaves a equacionar a sua preservação. Nesse sentido, foi necessário
proceder-se à alteração do projeto de arquitetura, modificando a planta do novo edifício, que passou
a estender-se um pouco mais para NO, de forma a preservar uma cloaca e uma escadaria em
relatório finalpágina 51 de 236
granito. Esta fase de alargamento corresponde à fase 3 dos trabalhos e decorreu no ano de 2008,
consistindo na abertura das sondagens 12 e 13 que totalizaram 20,31m2 de área escavada.
A fachada do edifício voltada a nordeste apoia-se no alinhamento da cerca medieva de Chaves,
situando-se este espaço do logradouro, na época medieval, fora das muralhas.
O logradouro desenvolvia-se em dois patamares: o superior limitado por um pequeno muro de
sustentação de terra e o inferior pelas traseiras dos edifícios voltados à Rua de Santo António.
Este espaço foi dividido em 6 sondagens, localizando-se as sondagens 06 e 07 no patamar superior,
separadas por um testemunho estratigráfico que separava também as sondagens 08 e 09 no patamar
inferior. As sondagens 10 e 11 localizaram-se também no patamar inferior, na zona mais afastada do
edifício.
No logradouro haviam já sido realizadas duas sondagens arqueológicas, em anos anteriores, pelo
Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Chaves e sob a responsabilidade do Dr. Sérgio
Carneiro. Uma localizou-se junto do alçado do edifício (na nossa sondagem 06) e outra no patamar
inferior, encostada ao muro de sustentação de terra que delimitava os patamares (na nossa
sondagem 08) e da qual resultou o aparecimento de um alinhamento de pedra granítica.
No limite NE do logradouro, na área correspondente ao local de implantação de uma grua de apoio
à obra, foi deixado um corredor de segurança que não foi escavado na sua totalidade. As
profundidades atingidas nesta zona ultrapassavam os 3m o que, acrescido à pouca compactação
das terras, punha em risco a estabilidade da grua, o edifício contíguo e a equipa de arqueologia. A
opção utilizada para fazer uma avaliação estratigráfica foi abrir uma sondagem de 2x2m neste
corredor. Nesta sondagem, incluída na área da sondagem 10, não se registou o aparecimento de
estruturas, sendo a estratigrafia parca em espólio. O substrato geológico tem uma pendente abrupta
para NE atingindo 2m de profundidade.
6.3.1. SONDAGEM 06
A sondagem 06 localizava-se no patamar superior e ocupava a sua metade SE. Nesta sondagem foi
possível dividir a evolução estratigráfica em 19 fases distintas.
Época moderna / contemporânea
Fase 19 - Após a remoção mecânica dos níveis contemporâneos, o primeiro nível de sedimentos
identificado corresponde à fase 19, contemporânea da última ocupação do edifício.
Fase 18 - Esta fase foi precedida por uma sequência de sedimentos onde se verificava a presença de
argamassas amarelas, do mesmo tipo das utilizadas na construção e reboco do edifício. A estes níveis
atribuímos a fase 18, interpretando-os como um momento de obras ou de construção do edifício.
Fase 17 - Sob estes sedimentos, identificamos a fase 17 que consistia na presença de um interface
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vertical retangular, com 1,40m de comprimento por 1,10m de largura e uma profundidade
aproximada de 0,35m (UE 608). Este interface vertical era preenchido pelo sedimento UE 607.
Desconhecemos a utilização dada a este tipo de estrutura em negativo que se articulava com outra
da mesma tipologia, existente na sondagem 07 (UE´s 706 e 713).
Fase 16 - Como já tivemos oportunidade de referir, o patamar superior do logradouro era delimitado
por um muro (UE 606) onde encostavam vários sedimentos. Esta estrutura apresentava na base duas
fiadas de silhares graníticos, dispostos horizontalmente e de aparelho pseudo-isódomo, criando a
estabilidade necessária para o seu desenvolvimento em altura. Sobre estas duas fiadas, observámos
que a forma e a disposição das pedras variavam, não obedecendo a qualquer isodomia. O muro
apresentava uma face regular na zona visível (alçado voltado ao patamar inferior) e ausência de
tratamento na face oculta, onde encostavam os sedimentos do patamar superior. Apresentava,
aproximadamente, 80 cm de largura, pertencendo a sua construção à fase 16.
Fig. 75 - Interface vertical UE 608. Fig. 76 - Muro de patamar UE 606.
Época medieval
Fase 15 - A fase 15 corresponde à construção da muralha medieval, UE 6019. Esta estrutura
apresentava-se ainda preservada, nalguns locais, com seis fiadas de silhares de altura. As duas
primeiras fiadas adaptavam-se ao contorno dos muros e sedimentos mais antigos, sendo compostas
por blocos graníticos irregulares de grande dimensão. Sobre estes blocos erguiam-se quatro fiadas de
silhares retangulares, dispostas horizontalmente em aparelho pseudo-isódomo e de forma escalonada,
sendo reentrantes umas em relação às outras. A muralha elevar-se-ia de forma aprumada a partir
deste alicerce, tal como pudemos observar no negativo existente no interior do edifício.
relatório finalpágina 53 de 236
Fig. 77 - Alicerce da muralha. Fig. 78 - Vala da muralha.
Posterior séc. III/IV
Fase 14 – Interface de destruição, UE 619.
Fase 13 - De época anterior à construção da muralha, observamos uma estrutura cerâmica (UE 651),
muito destruída, constituída por quatro laterae dispostas horizontalmente, formando uma superfície
plana com 1,20m de comprimento e 0,40m de largura. A delimitar lateralmente as laterae, observamos
a existência de fragmentos de tegulae fincadas. Esta estrutura apresentava orientação E-O e
inclinamo-nos para a hipótese de podermos estar perante vestígios de uma sepultura, porém o seu
grau de destruição e a ausência de espólio osteológico, ou outros materiais, não nos permite ser
conclusivos acerca desta interpretação. Entre as necrópoles identificadas na cidade de Chaves, a
mais próxima localiza-se no largo General Silveira (mais conhecido por largo das Freiras) onde foram
identificadas três sepulturas de inumação, uma sepultura em covacho simples e duas estruturadas em
tegulae, cuja utilização no mundo romano se generalizou a partir do séc. IV (CARNEIRO 2009: 377). A
rua da Trindade é também avançada como hipótese de localização de uma necrópole por Rodriguez
Colmenero que se baseia numa inscrição funerária aí encontrada, apesar de trabalhos arqueológicos
aí realizados não terem identificado nenhuma sepultura (CARNEIRO 2009: 380).
A esta estrutura, UE 651, atribuímos a fase 13. Foi escavada nos sedimentos de destruição do muro UE
612 e foi parcialmente destruída pela construção do muro UE 606 na fase 16 e pela UE 619 (interface
de destruição) na fase 14.
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Fig. 79 - Estrutura UE 651. Possíveis
vestígios de sepultura.
Fig. 80 - Camada de derrube do muro UE 612 composta por argamassa e
pedra granítica UE 653.
Fase 12 - A fase 12 corresponde a um interface circular (UE 611) utilizado para o desmonte do muro UE
612 e 634. Este interface foi escavado nas camadas de destruição dos muros supracitados.
Fase 11 - Às camadas de destruição dos muros foi atribuída a fase 11, correspondendo a UE 614 a
uma terra barrenta de coloração castanha; a UE 653 a uma camada de argamassa de coloração
branca com pedras de médio e grande porte em granito e a UE 613 a um sedimento saibroso, com
xisto e com derrube de pedra de médio calibre. Da UE 613 foi exumada uma moeda, um Antoniniano
de Galieno cunhado em Siscia (Sisak, Croácia) entre os anos 260 e 268.
Fase 10 - Sob os níveis da fase 11, observamos uma camada compacta de coloração castanha-
esverdeada, de origem argilosa que continha na sua composição nódulos de argamassa. Esta
unidade estratigráfica, UE 654, apresentava uns negativos que consistiam na sequência de várias filas
de pequenos retângulos com cerca de 10cm de largura por 30cm de comprimento, marcados pela
existência de argamassa amarela. Apesar de não termos recolhido qualquer tijolo nesta sondagem
pensamos que estes vestígios poderão indiciar a existência de um piso ou ao derrube de uma parede
em tijolo, entretanto removida.
Fase 09 - A fase 09 é constituída por duas camadas de sedimentos, UE´s 655 e 656, de coloração
avermelhada e acastanhada, apresentando cerâmica moída. Estes sedimentos poderão
corresponder a camadas de nivelamento e preparação para a construção de um piso. Cobriam as
valas de desmonte/destruição dos muros UE 676 e 677.
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Fase 08 - Removidas as UE´s 655 e 656, observamos a existência de duas valas, UE´s 659 e 660, que
identificamos como valas de desmonte de muros para reaproveitamento de pedra.
Fase 07 - As valas de desmonte dos muros UE 676 e 677 foram escavadas numa sequência de
sedimentos que interpretamos como níveis de aterro e nivelamento, posteriores à construção dos
muros e que serviriam para a preparação dos pisos de circulação, entretanto destruídos. Estes
sedimentos correspondem à fase 07 e caracterizavam-se por uma coloração castanho clara e
acinzentada, com inclusão de carvões.
Fig. 81 - Negativos retangulares UE 654. Fig. 82 - UE´s 659 e 660. Valas de desmonte dos muros UE
´s 676 e 677.
Séc. III/IV
Fase 06 - A fase 06 corresponde ao momento de construção dos muros UE 676 e 677. Assim,
observamos no enchimento das valas de construção destas estruturas várias unidades estratigráficas:
UE´s 666, 668, 669, 673, 694 e 698. Às valas de construção foram atribuídas as UE´s 670 = 6004, 675 e 699.
Os muros UE 676 e 677 eram constituídos por pedras graníticas de tamanho irregular sem argamassa
aparente, mas ligadas com terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Tinham cerca de
0,50m de largura e a altura máxima era de cerca de 1,20m. Assentavam diretamente no afloramento,
apoiando-se, nalgumas zonas, em pedras de maior dimensão colocadas na base. Apresentavam
também pedras de travamento dispostas transversalmente (juntouros), salientes em relação aos
alçados. Nota-se ainda a reutilização de pedra bem talhada, proveniente de muros mais antigos.
O muro UE 676, perpendicular à fachada do edifício, seguia uma orientação NE-SO. Parte dele
encostava a um muro mais antigo (UE 612), desenvolvendo-se para NE e prolongando-se para a
sondagem 08, local onde se articulava com um outro muro da mesma tipologia construtiva, mas com
orientação aproximada de E-O (muro UE 855 e 769 na sondagem 07).
O muro UE 677 tinha uma orientação aproximada de E-O, desenvolvendo-se a partir do muro UE 676,
para nascente, e formando em conjunto com o muro 612 um compartimento trapezoidal.
A tipologia construtiva destes muros era em tudo idêntica à dos muros encontrados em várias zonas de
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Bracara Augusta e descritos por Manuela Delgado e Manuela Martins como correspondendo “a
grandes reorganizações dos edifícios verificadas à roda dos fins do séc. III/inícios do séc. IV” (DELGADO
e MARTINS 1988: 82).
Fig. 83 - Alçado do muro UE 676. Fig. 84 - Muro UE 677.
Fig. 85 - Alçado SO do Muro UE 677.
Fase 05 - A fase 05 foi atribuída aos sedimentos que são anteriores à construção dos muros 677 e 676 e
posteriores ao momento de construção dos muros UE 612 e 6017.
Século I/II – época flávia
Fase 04 - Ao momento construtivo dos muros UE 612 e 6017 foi atribuída a fase 04. O muro UE 612
relatório finalpágina 57 de 236
apresentava, no alçado voltado a NE, um aparelho muito cuidado, constituído por pedras
retangulares graníticas de média dimensão, geralmente de secção triangular no interior do muro,
assentes com argamassa branca. Desenvolvia-se em fiadas de pedra dispostas horizontalmente e que
acompanhavam os desníveis do solo geológico, apresentando um aspeto ondulante. Apresentava
orientação NO-SE e o seu aparelho construtivo enquadra-se na tipologia opus vittatum (ADAM 2003:
267). O muro desenvolvia-se para a sondagem 07, apresentando aproximadamente 10m de
comprimento. A sua altura variava entre 1,60m e 2,30m apresentando uma largura de
aproximadamente 0,60m ou 0,70m no alicerce e 0,46m nos arranques do alçado, visíveis apenas na
sondagem 07. O alçado NE era homogéneo, aprumado e, ocasionalmente, observamos a presença
de pedras de travamento, que lhe eram salientes. O alçado voltado SO apresentava-se sem qualquer
tratamento aparente, consistindo apenas no amontoar de pedra irregular de pequena dimensão,
assente com muita argamassa branca. Esta diferença de tratamento leva-nos a supor que o alçado
voltado a NE estaria visível, correspondendo assim ao exterior do edifício. A outra face do muro, onde
era notória a ausência de tratamento no alçado, corresponderia a um espaço não visível,
provavelmente aterrado. Assim, e observando que na sondagem 07 subsistia ainda uma fiada de
silhares correspondentes ao arranque de paredes, podemos afirmar que estamos perante um muro
construído para vencer o desnível topográfico e permitir a construção de um edifício de grandes
dimensões, que se articulava com os muros identificados nas sondagens do interior do edifício. A
tipologia construtiva do muro UE 612 corresponde à descrita por Manuela Martins e Manuela Delgado,
para um muro identificado nas antigas Cavalariças do Regimento de Infantaria de Braga que é, de
acordo com as autoras, “típico de época flávia noutras zonas de Bracara Augusta (Termas,
Carvalheiras, Seminário de Santiago).” (DELGADO e MARTINS 1988: 82).
O muro UE 6017 era perpendicular ao muro 612 e desenvolvia-se sob a fachada do edifício, com
orientação NE-SO. Este alicerce apresentava-se composto por muita pedra granítica de pequenas
dimensões ligada com abundante argamassa de coloração branca. A sua robustez era percetível
pela sua espessura largura, entre os 0,80m e 1m. A construção deste muro, em articulação com o muro
UE 612, terá destruído e reaproveitado um muro pré-existente que, pela sua orientação ligeiramente
distinta, justifica a diferença de 0,20m de espessura.
No compartimento formado pelos muros UE 612 e 6017 identificamos uma vala (UE 636), paralela ao
muro UE 6017, que poderá indiciar a continuidade do muro observado nas sondagens 02 e 05 (UE 213
e 524). Este facto, ao qual já havíamos dado importância no Relatório Preliminar datado de 24 de
Agosto de 2007, permitir-nos-ia relacionar as estruturas observadas nas sondagens do interior do
edifício com as existentes no logradouro (GUEDES 2007: 17). Pelas observações que pudemos efetuar,
os alçados mostravam-nos que os muros das sondagens 02 e 05 apresentavam características similares
ao muro UE 612. O facto destes muros se apresentarem com orientação convergente, aliada ao facto
de possuírem apenas um alçado com aparelho homogéneo e cuidado, leva-nos a supor que a
intersecção destas estruturas definiria um ângulo de fecho do edifício.
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Fig. 86 - Alçado do Muro UE 612. Fig. 87 - Compartimento formado pelos muros UE´s 612,
UE 634 e 6017.
Sec. I (1ª metade)
Fase 03 - A construção do muro UE 634 corresponde à fase 03. Esta estrutura foi destruída pela
construção dos muros UE 612 e 6017, sendo percetível no alçado SE a modificação que a vala de
construção do muro UE 612 lhe provocou.
Fig. 88 - Alçado do Muro UE 634 e 6017.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C
Fase 02 - A fase 02 foi atribuída a um conjunto de sedimentos, muito xistosos e heterogéneos, anteriores
à construção dos muros e que cobriam o solo geológico. Estes sedimentos corresponderão a níveis de
aterro ou nivelamento. Entre este conjunto de sedimentos, a UE 640 apresentava características
similares às identificadas na UE 125 da sondagem 01, podendo corresponder à continuação desta
camada.
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Fase 01 - A fase 01 corresponde a um interface vertical que existia no afloramento.
Nível geológico
Fase 0 - A fase 0 corresponde ao solo geológico composto por uma camada de mica-xisto amarelo
muito fragmentado.
Fig. 89 - Perspetiva sobre os muros da sondagem 06, UE´s
677, 676 e 612.
Fig. 90 - Perfil oeste da sondagem, entre a muralha e o
muro UE 612.
Fig. 91 - Perfil oeste da sondagem, entre o muro UE 612 e
a sondagem 08.
Fig. 92 - Este da sondagem, entre a muralha e o muro UE
612.
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Fig. 93 - Perfil este da sondagem, entre os
muros UE 612 e UE 677.
Fig. 94 - Perspetiva geral sobre o edifício e a escavação. Em baixo e à
esquerda da imagem observamos a sondagem 06 após a sua
escavação.
6.3.2. SONDAGEM 07
Época moderna / contemporânea
Esta sondagem localizava-se, tal como a sondagem 06, no patamar superior, correspondendo a sua
localização ao extremo SO do logradouro. A análise estratigráfica permitiu observar 16 momentos
distintos da evolução ocupacional deste espaço.
Fase 16 – A fase 16 corresponde à UE 700, de cronologia contemporânea.
Fase 15 - A fase 15 foi atribuída à UE 701 que corresponde a uma camada de terra de coloração
amarelada, arenosa, com presença de nódulos de argamassa amarela. Esta camada relacionava-se
com um momento de obras no edifício, que podemos associar à fase 18 da sondagem 06.
Fase 14 - Ainda relacionado com a ocupação do edifício, atribuímos a fase 14 à construção de uma
estrutura que dotou o edifício de uma fossa séptica e respetivo sumidouro. Tratava-se de uma
construção granítica, de formato quadrangular com cerca de 1,60m de lado (UE 711). Na parede NE
apresentava uma pequena abertura por onde os detritos saíam através de um canal de escoamento
(UE 710) que a ligava a uma fossa sumidoura escavada nos sedimentos, e que media cerca de 1m de
largura por 2m de comprimento. (UE 712).
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Fase 13 - A construção do edifício, UE´s 787 e 786, corresponde à fase 13.
Fase 12 - A fase 12 é composta por uma série de sedimentos e estruturas em negativo, posteriores à
construção da muralha medieval. Assim, identificámos a UE 706 e respetivo interface vertical (UE 713),
Esta estrutura em negativo de formato retangular, com 1,60m de comprimento, 0,80m de largura e
cerca de 0,10m de profundidade, era similar à que observamos na sondagem 06 (fase 17).
Identificamos ainda a UE 728 e o interface UE 734, com cerca de 2m de comprimento, 0,8m de largura
e 0,10m de profundidade; a UE 729 e o interface UE 735 de planta ovalada, com cerca de 1,40m de
comprimento, 0,7m de largura e 0,10m de profundidade, e a UE 718. Estes sedimentos (UE´s 728, 729 e
718) apresentavam-se muito compactos e de coloração negra.
As UE´s 772, 773 e 774 encontravam-se no limite entre as sondagens 07 e 09, desenvolvendo-se em
extensão para a sondagem 09. Optamos por integrá-las na leitura estratigráfica da sondagem 09,
onde correspondem respetivamente às UE´s 914, 915 e 918.
Fig. 95 - Fossa granítica, UE 711. Fig. 96 - Estrutura em negativo, UE 713.
Época medieval
Fase 11 - À semelhança do que acontece na sondagem 06 a muralha medieval encontrava-se quase
integralmente destruída pelo alçado do edifício, subsistindo apenas duas fiadas do embasamento,
constituído por blocos graníticos irregulares de grande dimensão (que se adaptavam ao contorno dos
muros e sedimentos mais antigos) e por três fiadas de silhares retangulares, dispostos horizontalmente
em aparelho pseudo-isódomo e de forma escalonada, sendo reentrantes umas em relação às outras.
A muralha elevar-se-ia de forma aprumada a partir deste alicerce e à sua construção foi atribuída a
fase 11.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 97 - Perspetiva geral sobre o alicerce da muralha.
Fase 10 - A fase 10 foi atribuída a uma necrópole de cronologia anterior à construção da muralha
medieval. Tratava-se de um pequeno conjunto de cinco sepulturas abertas diretamente na terra, sem
qualquer elemento definidor da cavidade de inumação e sem qualquer espécie de espólio. Mário
Barroca refere que a solução de inumação que observamos é “extremamente comum ao longo dos
séculos XII e XIII” e que os estratos populacionais mais desprotegidos se enterraram neste tipo de
sepulturas (BARROCA 1987: 299).
Fig. 98 - Vista sobre a necrópole antes da
exumação das sepulturas.
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Fig. 99 - Trabalhos antropológicos e arqueológicos na necrópole.
Os sepulcros apresentavam forma trapezoidal ou ovalada, apresentando as sepulturas UE´s 724, 727 e
733) indícios de antropomorfismo. A sepultura UE 730 assumia um formato peculiar, pois parece ter-lhe
sido acrescentada uma sepultura infantil.
Todas as sepulturas respeitavam uma orientação E-O, encontrando-se os indivíduos depostos na
posição de decúbito dorsal “com o crânio a repousar sobre a base, com as pernas paralelas entre si e
as mãos sobre o tórax ou na zona púbica” (FERREIRA 2007: 8). As sepulturas possuíam na cabeceira,
com exceção da sepultura UE 730, um conjunto de pedras de pequena dimensão e tegulae, dispostas
verticalmente que serviriam para fixar o crânio e “evitar qualquer desvio da posição do crânio do
defunto, a fim de manter a verticalidade da cabeça olhando o Céu” (BARROCA 1987: 130). Esta
preocupação na imobilização do crânio do defunto manifestar-se-ia nas sepulturas rupestres, por volta
do século IX e prevaleceria até um período avançado da baixa idade média, podendo encontrar-se
nas sepulturas populares dos séculos XI-XIII, feitas com pedras sumariamente trabalhadas, quando se
verifica a colocação de pequenas lajes laterais, na parte interna da cabeceira. (BARROCA 1987: 130).
Passamos à sua descrição individualizada8:
A sepultura UE 721 era preenchida pelo sedimento UE 714 e pelo esqueleto UE 719, correspondendo a
UE 720 à solução encontrada para imobilizar o crânio do indivíduo, estrutura construída em pedra e
tegulae. Media 0,48m de largura máxima e 1,66m de comprimento, tendo sido parcialmente destruída
na extremidade orientada a este pela vala UE 713. A sepultura foi muito destruída apresentando
apenas cerca de 0,10m de profundidade. O esqueleto encontrava-se em mau estado de preservação
e incompleto, tendo apenas sido recuperados alguns fragmentos de crânio, 3 dentes com as raízes
fragmentadas, fragmentos dos úmeros, antebraço, ilíaco, fémur e tíbia, todos eles do lado direito. A
8 O estudo antropológico das inumações desta sondagem é da autoria de Maria Teresa Ferreira. As informações que utilizamos nadescrição dos esqueletos foram retiradas do relatório produzido por esta autora e que se encontra em anexo no final deste relatório.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
análise antropológica permitiu constatar que estes vestígios correspondem a um indivíduo de sexo
indeterminado, com estatura superior a 1,57m, que terá falecido depois dos 40 anos (FERREIRA 2007:
10).
A sepultura UE 724 era preenchida pelo sedimento UE 704, pelo esqueleto UE 722 e pela UE 723. A cova
de inumação tinha o comprimento máximo de 2m, 0,68m de largura e atingia os 0,42m de
profundidade. O esqueleto apresentava-se em mau estado de preservação e muito incompleto. Dele
restavam somente fragmentos do occipital, das clavículas, da omoplata direita, dos úmeros, do
antebraço direito, dos ilíacos, dos fémures e das tíbias. Tratava-se do esqueleto de um indivíduo adulto,
de sexo indeterminado que apresentava estatura superior a 1,45m (FERREIRA 2007: 11-12). Esta
sepultura localizava-se próxima das sepulturas UE 727 e 730 e a sua abertura cortou o muro UE 788.
Fig. 100 - Esqueleto e sepultura UE´s 719 e 721. Fig. 101 - Esqueleto e sepultura UE´s 722 e 724.
A sepultura UE 727 era preenchida pela camada UE 715, pelo esqueleto UE 725 e pela UE 726 (apesar
desta sepultura ter utilizado o muro UE 780 como cabeceira e não terem sido identificados vestígios do
crânio decidimos atribuir uma unidade estratigráfica ao cuidadoso desmonte do muro para
construção da cabeceira). A sepultura media 1,56m de comprimento, cerca de 0,50m de largura
máxima e encontrava-se preservada até cerca de 0,34m de profundidade. O esqueleto deposto
nesta sepultura apresentava-se em mau estado de preservação e muito incompleto, representado
relatório finalpágina 65 de 236
apenas por fragmentos de vértebras, das costelas, dos úmeros, dos antebraços, dos ilíacos, dos
fémures e das tíbias. A análise antropológica permitiu atribuir este esqueleto a um indivíduo adulto, de
sexo indeterminado, com cerca de 1,65m de estatura. Esta sepultura reveste-se de particular
importância pois permitiu datar a necrópole como sendo anterior à construção da muralha, isto é,
anterior à segunda metade do séc. XIII. De facto, pudemos observar que a vala de construção da
cerca medieval cortou parcialmente a lateral e parte dos sedimentos da cabeceira desta sepultura. A
inexistência de vestígios do crânio deste esqueleto prender-se-á, não só com questões “adversas de
decomposição” como refere Maria Teresa Ferreira (FERREIRA 2007: 12), mas sobretudo com a
construção da muralha que, muito provavelmente, terá remexido a zona da cabeceira, acelerando o
seu processo de decomposição ou simplesmente destruindo-o.
A sepultura UE 730 apresentava-se muito destruída, medindo 1,34m de comprimento, 0,70m de largura
máxima e cerca de 0,22m de profundidade. Era preenchida pelo sedimento UE 716, não tendo sido
recuperados quaisquer vestígios osteológicos, com exceção para duas peças dentárias pertencentes
a um indivíduo com idade compreendida entre os 1 e os 4 anos (FERREIRA 2007: 9). A sua
configuração, de contorno trapezoidal e apresentando, na lateral norte, uma vala retangular que se
destaca do corpo principal da sepultura, poderia sugerir a presença de uma sepultura dupla. Tal não
pôde ser confirmado, uma vez que não se detetaram vestígios osteológicos que comprovassem esta
solução. Por outro lado, a presença de duas peças dentárias, exumadas da vala retangular que se
destaca do corpo principal da sepultura, leva-nos a aceitar a possibilidade de estarmos perante duas
sepulturas distintas, correspondendo este pequeno corpo a uma sepultura infantil cuja abertura violou
e destruiu parcialmente uma sepultura pré-existente.
A sepultura UE 733 era preenchida pelo sedimento UE 717, pelo esqueleto UE 731 e pela estrutura de
imobilização craniana UE 732. Apresenta planta trapezoidal de orientação E-O e media 1,74m de
comprimento, 0,66m de largura e 0,24m de profundidade. O esqueleto do defunto aqui inumado
apresentava-se em mau estado de preservação e incompleto, tendo sido recolhidos fragmentos de
crânio, mandíbula, vértebras, ilíacos, fémures e tíbias e 12 coroas dentárias. O indivíduo, de sexo
indeterminado, apresentava na altura do óbito idade compreendida entre os 15 e os 17 anos
(FERREIRA 2007: 13-14).
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 102 - Esqueleto e sepultura UE´s 725 e 727. Fig. 103 - Esqueleto e sepultura UE´s 731 e 733.
Fig. 104 - Sepultura UE 730. Fig. 105 - Sedimento UE 736, onde foi escavada a
necrópole e as estruturas em negativo da fase 12.
A ausência de espólio associado a estas inumações, o mau estado de conservação dos elementos
osteológicos e o deficiente estado de preservação destes sepulcros não nos permite tecer grandes
considerações acerca desta pequena necrópole.
relatório finalpágina 67 de 236
Podemos inferir, pela ausência de vestígios de materiais perecíveis, como a madeira, ou de espólio
metálico, como os pregos ou taxas, estarmos perante inumações em que os cadáveres foram envoltos
em sudários ou vestidos normalmente e depostos diretamente sobre a terra, tendo como únicas
preocupações as da orientação do sepulcro e da imobilização da cabeça do defunto. Estas
sepulturas não apresentavam qualquer marca ou sinal que pudessem identificar o falecido ou a data
de óbito.
No que concerne a esta necrópole devemos ainda salientar a inexistência de sepulturas nas outras
sondagens por nós intervencionadas (apenas na sondagem 06 que partilha o patamar superior do
logradouro pensamos ter encontrado vestígios de uma sepultura, muito destruída). Este facto apenas
permitiria o desenvolvimento da necrópole para oeste, para o terreno onde se situa o edifício vizinho,
ou para norte, para a sondagem 09 onde foi identificada uma grande vala que poderia ter destruído
os vestígios de qualquer sepultura que aqui pudesse ter existido.
Posterior séc. III/IV
Fase 09 - Os níveis cortados por esta pequena necrópole consistiam nas UE´s 736 e 746,
correspondendo a níveis de destruição e derrube aos quais foi atribuída a fase 09 (na sondagem 06
correspondem à fase 11). Estes sedimentos apresentavam-se heterogéneos e compactos, consistindo
a UE 736 num nível de terra castanha amarelada, barrenta, da qual exumamos uma moeda, um
Antoniniano de cronologia indeterminada. A UE 746 apresentava-se como um grande derrube de
pedra granítica misturada com argamassa branca proveniente do muro UE 783. Desta camada foi
exumado um outro Antoniniano, cunhado em Roma no ano 269, durante o governo de Cláudio II.
Fase 08 - A fase 08 corresponde a uma pequena mancha de terra acinzentada localizada junto ao
muro UE 783. Esta mancha de pequenas dimensões recebeu duas unidades estratigráficas e dois
interfaces verticais, UE´s 747, 748, 754 e UE 755.
Fase 07 - Os níveis UE 749,750, 751 e 752 correspondem à fase 07. Estes sedimentos relacionavam-se
com a destruição do muro UE 769, correspondendo a UE 749 a uma camada de terra de coloração
avermelhada, de origem arenosa, com muito material de construção fragmentado que cobre um
pequeno derrube de tegulae (UE 751). Da unidade estratigráfica 749 foram exumadas quatro moedas,
duas de tipologia indeterminada, um Antoniniano de cronologia indeterminada, mas atribuível ao séc.
III, e um outro Antoniniano, do último quartel do século III d.C., podendo corresponder a emissões de
qualquer um destes imperadores: Carvs (282-283); Carinvs (283-285), Amandvs (285-286), ou Caravsivs
(287-293). A UE 752 estendia-se por todo o espaço, encostando aos muros UE 769 e 783 e cobria os
sedimentos que preenchiam a vala de construção do muro UE 769.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 106 - Pequeno derrube de tegulae UE 751. Fig. 107 - Camada de derrube do muro UE 783.
Séc. III/IV
Fase 06 - À construção do muro UE 769 foi atribuída a fase 06. Esta estrutura de orientação E-O
prolongava-se pela sondagem 08 onde lhe foi atribuída a UE 855. Era construída com pedras de
tamanho irregular, ligadas com terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda,
apresentando juntouros salientes em relação aos alçados. Apoiava-se diretamente sobre o solo
geológico e em sedimentos. Nesta zona observámos a existência de pedras graníticas de maior
dimensão colocadas na base. Media cerca de 0,50m de espessura e a altura máxima é de cerca de
1,30m.
Fase 05 - A fase 05 corresponde aos níveis de sedimentos que, sendo anteriores à construção do muro
UE 769, se articulavam com o edifício constituído pelos muros UE 783, 785 e 788. Assim, tivemos
oportunidade de observar (no interior dos compartimentos formados pelos muros UE´s 783, 785 e 788,
as UE´s 739, 740, 741, 742, 743 e 744) que se caracterizavam pela coloração castanho avermelhado,
de origem arenosa, com presença de cascalho de xisto e nódulos de carvão. As UE´s 757 e 758
encostavam ao muro UE 783 e foram cortadas pela vala de fundação do muro UE 769.
Caracterizavam-se pela coloração vermelha e amarela apresentando pontos de carvão. A UE 758
apresentava ainda nódulos de argila e pedras de pequeno porte, assim como fragmentos de material
relatório finalpágina 69 de 236
osteológico muito desfeito.
Século I/II – época flávia
Fase 04 - A fase 04 de ocupação deste espaço foi atribuída à construção de um edifício representado
pelos muros UE´s 783, 785 e 780, correspondendo os muros UE 783 e 785 ao possível ângulo norte do
edifício e o muro UE 780 a uma parede interior. A parede UE 783 corresponde à UE 612 da sondagem
06 e possui as mesmas características tipológicas e a mesma descrição. A grande diferença consiste
na maior altura do muro nesta zona, onde atingia os 2,30m e onde era ainda possível observar os
arranques da parede do edifício. Esta fiada de silhares retangulares, de secção triangular no interior da
parede, era assente com argamassa branca idêntica à utilizada no alicerce e encontrava-se também
preservada nos muros UE 783 e 785. Estes muros tinham orientação NE-SO formando em conjunto com
o muro UE 783 compartimentos retangulares que se desenvolviam para SE sob a muralha. Nas faces
que pudemos observar, não apresentavam qualquer tipo de tratamento nos alçados, consistindo
apenas no amontoar de pedra irregular de pequena dimensão assente com muita argamassa
branca. Era sobre estes alicerces que se elevava a parede do edifício, cuja memória se manteve pela
preservação da primeira fiada de silhares ainda visíveis. Como já tivemos oportunidade de fazer
referência, a tipologia construtiva do muro UE 783 era idêntica ao descrito por Manuela Delgado e
Manuela Martins como “típico de época flávia noutras zonas de Bracara Augusta (Termas,
Carvalheiras, Seminário de Santiago)” (DELGADO e MARTINS 1988: 82).
Fig. 108 - Muro UE 769. Fig. 109 - Alçado do muro UE 783.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 110 - Alçado interior do muro UE 783. Note-se a
diferença de tratamento na construção do muro.
Fig. 111 - Compartimento formado pelos muros UE´s 785
(à esquerda na imagem), 783 e 780 (à direita na
imagem).
Fig. 112 - Pormenor do arranque da primeira fiada de
silhares do que seria a parede do edifício. Ângulo dos
muros UE´s 783 e 780.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C.
Fase 03 - A construção deste edifício cortou os níveis 760 e 762 que se caracterizavam pela coloração
castanho claro, com pontos de carvão, manchas de saibro e algumas pedras de pequeno porte em
xisto. Esta fase 03 corresponderá a níveis de aterro e nivelamento relacionados com a fase 02.
Fase 02 - A fase 02 corresponde a uma sequência de níveis compostos por sedimentos argilosos, com
pontos de carvão que culminavam num derrube de tegulae, UE 763, também observável na
sondagem 09 (UE 926). Assim, e imediatamente sob a UE 763, observamos as UE´s 764, 765 e 766 que se
caracterizavam pela coloração castanha avermelhada, com presença de carvões, mais abundantes
relatório finalpágina 71 de 236
na UE 765. Desta camada foi exumada uma moeda de cunhagem provincial, proveniente de Celsa,
na Hispânia Citerior, emissão de Tibério, datável entre os anos 14 e 37 d.C..
Fig. 113 - Derrube de tegulae. UE 763.
Fase 01 - A fase 01 corresponde a uma grande vala existente no solo geológico, que se prolonga para
NE estando presente nas sondagens 09 e 10. Era no interior desta vala que se observavam os níveis que
constituíam a fase 02 e que pensamos articular-se com os níveis observados nas sondagens 09 (fase 1)
e 12 (fases 1 e 2).
Nível geológico
A fase 0 corresponde ao solo geológico constituído por mica-xisto amarelado.
Fig. 114 - Plano final da sondagem, onde é visível o
interface vertical UE 768.
Fig. 115 - Perfil estratigráfico este, entre a muralha e o
muro UE 783.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 116 - Perfil estratigráfico este, entre os muros UE´s 783
e 769.
Fig. 117 - Perfil estratigráfico oeste, entre os muros UE´s
783 e 769.
6.3.3. SONDAGEM 08
Esta sondagem localizava-se no patamar inferior do logradouro, no seguimento da sondagem 06.
Junto do muro do patamar que dividia o logradouro havia sido aberta uma sondagem arqueológica
de avaliação, executada pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Chaves.
A estratigrafia preservada nesta sondagem permitiu observar 15 fases ou momentos de
alteração/ocupação deste espaço.
Época moderna / contemporânea
Fase 15 - Assim, da fase mais recente de ocupação, identificámos a UE 800, de cronologia
contemporânea, que enchia uma série de interfaces verticais e um alinhamento de tijolo (UE 801). As
estruturas em negativo, UE´s 804 e 806, eram quadradas e mediam cerca de 1m de lado e
aproximadamente 0,50m de profundidade. A UE 804 era preenchida por uma pedra granítica e a UE
806 pela camada UE 803. O interface vertical UE 805 era preenchido por uma pedra granítica que se
encontrava junto do muro do patamar. O alinhamento em tijolo UE 801 media cerca de 2,60m de
comprimento e encontrava-se muito destruído. Apesar de desconhecermos a função desta estrutura,
pensamos que poderá ter correspondido à delimitação de um canteiro ou espaço agrícola.
relatório finalpágina 73 de 236
Fig. 118 - Alinhamento em tijolo UE 801. Fig. 119 - Estrutura em negativo UE 806.
Fase 14 - A UE 807 encostava ao muro de sustentação de terras (UE 876) que dividia o logradouro em
dois patamares. Esta estrutura apresentava, na base, duas fiadas de silhares graníticos dispostos
horizontalmente e de aparelho pseudo-isódomo, criando a estabilidade necessária para o seu
desenvolvimento em altura. Sobre estas duas fiadas observamos que a forma e a disposição das
pedras variavam, não obedecendo a qualquer isodomia, mas a construção foi cuidada, havendo a
preocupação de manter uma face regular no alçado. O muro media 0,80m de largura e a sua
construção apoiou-se nas UE´s 808 e 809, não tendo sido identificada qualquer vala construtiva.
Fase 13 - A fase 13 corresponde aos sedimentos que enchiam uma grande vala que atravessa o
logradouro. Estes sedimentos (UE´s 818 e 857) correspondiam ao aterro da vala, marcando assim a sua
inutilização.
Fig. 120 - Unidade estratigráfica 807. À direita na imagem observamos a
sondagem realizada pelo gabinete de arqueologia da Câmara
Municipal de Chaves.
Fig. 121 - UE 818, enchimento da grande
vala que atravessa a sondagem.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Época medieval
Fase 12 - A UE 843 foi atribuída a uma grande vala escavada nos sedimentos (à qual atribuímos a fase
12), com uma orientação NO-SE, disposta paralelamente à muralha medieval, a uma distância de
aproximadamente 8 metros. Apresentava um perfil em U aberto, com aproximadamente 2,20m de
profundidade, uma abertura média de cerca de 6,30m, variando ao longo da sua extensão e
destruindo parcialmente 4 muros (UE´s 676; 855; 769 e 1190). A representação da praça-forte de
Chaves nos debuxos de Duarte De Armas, nomeadamente na perspetiva de este, revela-nos a
existência de uma extensa barbacã que acompanharia na totalidade a muralha que protegia a vila9.
Nos dias de hoje não restam vestígios desta estrutura nem dos seus muros. A UE 843 poderá
corresponder à destruição da barbacã, porém, a inexistência de vestígios de pedras ou silhares
graníticos de média ou grande dimensão, ou até de argamassas nas camadas de enchimento desta
vala (UE´s 818 e 857), deixam-nos muitas reservas quanto a esta hipótese. As suas características levam-
nos antes a interpretá-la como uma estrutura militar defensiva, um fosso, que se articularia com a
barbacã desenhada por Duarte de Armas e hoje desaparecida.
Fig. 122 - Debuxo de Duarte de Armas onde se pode observar a muralha da cidade e a barbacã que a
acompanha. Vista de este sobre a cidade de Chaves.
Posterior séc. III/IV
9 Os debuxos da cidade de Chaves podem ser consultados online em: http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=show.tcl&dsqDb=Catalog&dsqPos=0&dsqSearch=((Title='livro')AND(Title='das')AND(Title='fortalezas')
relatório finalpágina 75 de 236
Fase 11 - A fase 11 foi atribuída ao conjunto de sedimentos que eram cortados pela vala UE 843 e que
são posteriores aos níveis de desmonte/destruição do muro UE 877. Corresponde à fase 09 da
sondagem 06.
Fase 10 - A fase que corresponde ao desmonte do muro UE 877 é a fase 10 e foi atribuída ao
sedimento UE 817 e ao interface vertical UE 819.
Fase 09 - Ao conjunto de sedimentos anteriores à destruição dos muros e que correspondem a
momentos de destruição, aterro e nivelamento para preparação de pisos de circulação, foi atribuída
a fase 09. Este conjunto de sedimentos cobria a vala de construção dos muros e corresponde à fase 07
da sondagem 06.
Séc. III/IV
Fase 08 - Ao momento de construção dos muros UE´s 855, 877 e 878 foi atribuída a fase 08. Os muros UE
877 e 878 correspondem às UE´s 676 e 677 respetivamente. O muro UE 877 (UE 676) apresentava-se mais
destruído nesta sondagem devido à abertura da vala UE 843. Do enchimento da vala de construção
deste muro (UE 828) foi exumada uma moeda de Cláudio, um As cunhado em Roma entre os anos de
50 e 54 d.C.. A técnica construtiva do muro UE 855 é similar à dos muros 676 e 677, apresentando-se
construído em pedras granítica de tamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terra
misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Apresentava cerca de 0,50m de largura e a altura
máxima era de cerca de 1,20m. Assentava sobre uma fiada de pedras de maior dimensão, colocadas
na base que assentavam diretamente no afloramento. O muro UE 855 foi profundamente alterado
pela abertura da vala UE 843. A zona de contacto entre este muro e o muro UE 877 coincidiu com o
local onde o fosso atingiu maior profundidade, tendo subsistido apenas uma fiada de silhares destas
estruturas.
Fig. 123 - Muro UE 855. Fig. 124 - Alçado do muro UE 855.
Século I/II – época flávia
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fase 07 - A fase 07 corresponde a um conjunto de sedimentos que se caracterizavam pela presença
de carvões. Estes níveis são anteriores à construção dos muros UE 855, 877 e 878 e cobriam os níveis da
fase 06.
Fase 06 - A fase 06 foi atribuída a um conjunto de sedimentos castanho/acinzentados, onde se
registava também a presença de carvões. Estes sedimentos UE´s 841, 846, 850 e 853 parecem
corresponder a níveis de aterro e nivelamento. Da UE 850 foram exumados dois numismas datáveis do
século I d.C., um As de Cláudio, cunhado em Roma entre os anos 41-50 e um outro As, cujo deficiente
estado de conservação não permitiu a sua leitura.
Fase 05 - Exumados os sedimentos da fase 06, observamos um conjunto de unidades estratigráficas
que parecem corresponder a níveis de destruição relacionáveis com a UE 866. Estas camadas
caracterizavam-se pela presença de um derrube de pedra granítica, de pequena/média dimensão,
dispostas de forma não estruturada (UE 862) que assentavam numa camada de areia (UE 863). Estes
níveis eram cobertos pelas UE´s 858 e 861 que se apresentavam muito heterogéneos, registando-se a
presença de terras de coloração castanha com xisto (858) e negra com pedras, carvões e areia (861)
e enchiam um pequeno interface vertical, UE 865. A estes níveis de destruição foi atribuída a fase 05.
Fig. 125 - Derrube de pedra granítica UE
862.
Sec. I (1.ª metade)
relatório finalpágina 77 de 236
Fase 04 - A fase 04 corresponde a um alinhamento de pedra granítica, detetado na já referida
sondagem efetuada pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Chaves. A este
alinhamento, mal aparelhado, composto por uma fiada de três pedras graníticas irregulares e sem
argamassa, com orientação NE-NO, que media 1m de comprimento e cerca de 0,30m de largura, foi
atribuída a UE 866.
Fig. 126 - Alinhamento de pedras graníticas UE 866.
Fase 03 - A estrutura referida anteriormente assentava na UE 835, que se caracterizava pela presença
de cascalho de xisto, tal como a UE 864, que correspondia a uma camada de xisto amarelado, com
pedras graníticas e nódulos de terra castanha.
Fase 02 - A fase 02 corresponde às UE´s 867 e 869. A UE 867 era uma camada de terra branca,
homogénea e compacta que enche o interface vertical UE 869.
Fase 01 - A fase 01 é composta por uma série de unidades estratigráficas que correspondem a um
nível de destruição, caracterizado por um derrube de pedras graníticas misturado com muita cinza e
carvão. As UE´s 868 e 870 tinham sedimentos de coloração alaranjada, heterogéneos, onde se
registava a presença de carvões. Sob estes níveis observamos uma camada de pedra granítica (UE
871) que assentava num nível de terras barrentas de coloração castanha alaranjada, com muitos
pontos de carvão (UE 872) e que antecedia o solo geológico. Esta fase corresponde à fase 02 da
sondagem 06.
Fase 0 - Ao solo geológico, mica-xisto amarelado muito fragmentado, foi atribuída a UE 879
correspondendo à fase 0 da leitura deste espaço.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 127 - Níveis de destruição e derrubes. Fig. 128 - Níveis de destruição e derrubes da fase 01.
Fig. 129 - Camada de terra UE 872, que antecede o solo
geológico.
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Fig. 130 - Trabalhos de escavação na sondagem 08.
Fig. 131 - Perfil estratigráfico oeste da sondagem onde se
vê claramente a vala UE 843.
Fig. 132 - Perfil estratigráfico este, localizado entre os
muros UE 855, à esquerda, e UE 878 à direita.
6.3.4. SONDAGEM 09
A sondagem 09 localizava-se no patamar inferior do logradouro, no enfiamento da sondagem 07 e
separada da sondagem 08 por um testemunho estratigráfico que foi posteriormente removido. Esta
grande banqueta separava as sondagens 06, 08 e 10 das sondagens 07, 09 e 11.
A sequência estratigráfica permitiu identificar e fasear a evolução do espaço em 16 fases distintas, não
se tendo atingido o substrato geológico. O aparecimento de estruturas em bom estado de
conservação e a sua preservação in situ não permitiu a escavação integral dos sedimentos deste
espaço.
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Época moderna / contemporânea
Fase 16 - A fase 16 foi atribuída ao muro de sustentação de terras (UE 900) e seu interface de
construção (UE 901).
Fase 15 - Anterior à construção do muro de sustentação de terras, observamos um conjunto de
sedimentos que se caracterizavam pela presença de cascalho de xisto e pela sua coloração
acastanhada (UE´s 902, 903 e 904). Estes sedimentos compõem a fase 15. Na UE 904, que encostava a
um muro granítico, foram exumadas duas moedas: um Antoniniano de emissão indeterminada e uma
moeda de cronologia medieval, um Dinheiro datável da 1.ª Dinastia da Monarquia Portuguesa.
Fase 14 - As UE´s 905 e 906 correspondem à fase 14. A UE 905 foi atribuída a um muro com cerca de
3,90m de comprimento, 0,70m de largura e altura máxima de 0,60m. Tinha orientação de NE-NO e era
composto por duas fiadas irregulares de silhares graníticos não argamassados. Este muro assentava na
UE 906, camada de terra castanha escura, compacta e heterogénea.
Fase 13 - A fase 13 foi atribuída ao conjunto de sedimentos que enchiam a grande vala que
atravessava o logradouro, inutilizando-a. Corresponde à fase 13 da sondagem 08.
Fig. 133 - Muro UE 905. Fig. 134 - Vista sobre os trabalhos de escavação na
sondagem 09. Na imagem pode observar-se o muro UE
905.
Época medieval
Fase 12 - O fosso ou vala identificado com a UE 843 na sondagem 08 mantém as mesmas
características e corresponde, nesta sondagem, à UE 908, à qual foi atribuída a fase 12.
Fase 11 - A fase 11 compreende o conjunto de sedimentos anteriores à escavação do fosso. Estas
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camadas caracterizavam-se por colorações entre os castanhos claros e escuros e os
alaranjados/amarelados, registando-se a presença de cascalho de xisto. Estes níveis corresponderão
ao momento posterior à destruição dos muros da fase 10, encontrando-se muito revolvidos e
misturados. Pertencem, grosso modo, às fases 11, 09 e 10 das sondagens 06, 07 e 08, respetivamente.
Fig. 135 - Vista geral sobre a vala ou fosso UE 908 na
sondagem 09.
Fig. 136 - Vala ou fosso escavado nos sedimentos.
Fig. 137 - Perfil da vala ou fosso.
Séc. III/IV
Fase 10 - A fase 10 foi atribuída ao momento de construção de dois muros, UE´s 930 e 962. Estes muros
apresentavam-se paralelos e distanciados entre si cerca 4 metros, com orientação E-O. O muro UE 962
corresponde às UE´s 769 da sondagem 07 e 855 da sondagem 08, mantendo as mesmas
características construtivas. O muro UE 930 corresponde à UE 1190 na sondagem 11. Esta estrutura tinha
orientação E-O e foi muito destruída pela abertura da vala UE 908. Era constituída por pedras de
tamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terra misturada com fragmentos de
tijolo e pedra miúda. Media cerca de 0,50m de largura e apresentava, na sua zona melhor
conservada, cinco fiadas de pedra com uma altura de 0,80m aproximadamente.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Século I/II – época flávia
Fase 09 - Anteriores à construção dos muros observamos as UE´s 921, 922, 923 e 924, que correspondem
à fase 09. Estas camadas apresentavam coloração amarelada, com cascalho de xisto e pontos de
carvão, tratando-se de níveis de aterro e nivelamento relacionadas com a fase 08. Da UE 924 foi
exumada uma moeda, um As de Cláudio cunhado em Roma entre os anos de 50-54 d.C.. Na
sondagem 07 estes níveis correspondem à fase 03.
Fase 08 - A fase 08 foi atribuída às UE´s 925 e 926 que correspondiam a uma camada de cinza e
carvões misturados com uma terra castanha clara, que cobria um derrube de tegulae (UE 926). Estas
duas UE´s correspondem às UE´s 762 e 763 atribuídas na sondagem 07 e encontravam-se separadas
pela vala de construção do muro UE 962 (=769). Esta fase relacionar-se-á com a destruição de uma
estrutura da fase 07.
Fase 07 - A fase 07 é composta por duas camadas estratigráficas que se relacionam com um pequeno
alinhamento de pedra granítica. A UE 927 que corresponde a uma camada de cinza e carvão e parte
da estrutura granítica, cobrindo parcialmente a UE 931, camada argilosa e de coloração amarelada.
Desta última unidade foi exumada uma moeda de Calígula (As) cunhada em Roma entre os anos de
37 e 38 d. C. A estrutura UE 928 era composta pelo alinhamento de quatro pedras graníticas, dispostas
horizontalmente que formavam uma estrutura com 1m de comprimento e cerca de 0,30m de largura e
cuja função desconhecemos. Pensamos que esta estrutura se poderia articular com o derrube de
tegulae identificado na fase 08.
Fig. 138 - Nível de destruição UE 926.Fig. 139 - Alinhamento de pedra granítica UE 928.
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Fase 06 e 05 - As fases 06 e 05 estão diretamente relacionadas com a construção e utilização de uma
estrutura de combustão circular. Assim, a fase 06 foi atribuída às UE´s 932, 933 e 934, correspondendo a
primeira a um grande nível de carvão e a segunda a uma camada de terra castanha xistosa, que
cobre uma outra camada de carvões (UE 934) que selava uma estrutura circular. A utilização e
construção desta estrutura correspondem à fase 05. A encher o seu interior observamos as UE´s 935,
936, 937 e 938, que se caracterizavam por uma sequência de níveis de carvão e cinza.
A estrutura de combustão (UE 941) tinha formato circular com aproximadamente 1,90m de diâmetro
variando a sua profundidade entre os 0,20m e os 0,10m. Não pudemos apurar com clareza a função
desta estrutura e o reduzido número de fragmentos cerâmicos não nos permite afirmar tratar-se de
uma soenga. O que sabemos é que se trata de uma estrutura de combustão bem delimitada que
queimou os sedimentos onde foi escavada. De forma a salvaguardar a possibilidade de preservação
in situ da estrutura e procurando um melhor controlo estratigráfico na escavação dos seus sedimentos,
optamos por dividi-la a meio, escavando apenas metade.
Fig. 140 - Camada de carvão e cinza UE 932. Fig. 141 - Estrutura de combustão.
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Fig. 142 - Vista sobre a sondagem com a estrutura de combustão.
Fig. 143 - Estrutura UE 941, após a escavação. Fig. 144 - Perfil da estrutura de combustão UE 941.
Fase 04 - A fase 04 foi atribuída a um conjunto de sedimentos que se caracterizam por uma coloração
amarelada, composição xistosa e presença de alguns carvões. Interpretamos estes níveis como
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camadas de aterro e nivelamento posteriores aos níveis de destruição da fase 03.
Fase 03 - À destruição da estrutura da fase 02 foi atribuída a fase 03. Esta fase corresponde à UE 948,
derrube de pedra que se observava a selar a estrutura UE 954 da fase 02. Integrado ainda nesta fase,
observamos uma camada de pedra granítica misturada com argamassa que se desenvolvia a partir
do canto NO da sondagem 09 para a sondagem 12. Na sondagem 12 esta camada articulava-se
com o piso UE 1233. Esta camada foi cortada pela vala UE 960.
Fig. 145 - Vestígios do piso argiloso UE 947 e do derrube
de pedra UE 948.
Sec. I (1ª metade)
Fase 02 - A fase 02 corresponde à construção de uma estrutura composta por um pequeno muro
granítico de planta circular (UE 954) e por um pavimento cerâmico (UE 955) assente numa camada de
argamassa amarela que envolvia também as pedras do muro (UE 953). Junto do muro observamos a
UE 947 que poderia corresponder a vestígios de um possível piso em argila, no exterior da estrutura.
O pavimento UE 955 era composto por pequenas tijoleiras retangulares, muito fragmentadas, com
cerca de 0,26m x 0,32m, que definiam um espaço circular com cerca de 1,80m de diâmetro e que
encostavam ao muro UE 954. Este muro, muito destruído, tinha cerca de 0,30m de largura e
encontrava-se preservado em cerca de 0,20m de altura, sendo construído em pedra granítica irregular
assente com muita argamassa amarela. Ao interface de construção desta estrutura foi atribuída a UE
956.
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Fig. 146 - Argamassas amarelas que envolvem o muro UE
954.
Fig. 147 - Estrutura UE 954 e pavimento cerâmico UE 955.
Fig. 148 - Pormenor do pavimento cerâmico UE 955. Fig. 149 - Estrutura de combustão UE 941 e estruturas UE
954 e 955.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C
Fase 01 - A preservação das estruturas das fases 02 e 05, que ocupavam a quase totalidade da área
da sondagem, não permitiu que a escavação arqueológica tenha atingido os níveis geológicos.
Pudemos, no entanto, junto da estrutura UE 954, exumar alguns sedimentos aos quais atribuímos a fase
01. Esta fase corresponderá ao enchimento de uma vala de grandes dimensões, existente no
afloramento e que atravessa o logradouro, sendo particularmente visível nas sondagens 10 e 11.
Fase 0 - A fase 0 não foi atribuída nesta sondagem uma vez que a escavação arqueológica não
atingiu o substrato geológico.
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Fig. 150 - Alçado do muro UE 962.
Fig. 151 - Perfil este da sondagem. Fig. 152 - Perfil oeste da Sondagem.
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Fig. 153 - Perspetiva sobre o plano final da sondagem 09,
à direita podemos observar o muro UE 930, muito
destruído pela vala UE 908.
6.3.5. SONDAGEM 10
A sondagem 10 localizava-se no patamar inferior do logradouro, no enfiamento da sondagem 08 e
tinha como limite, no ângulo este, os edifícios voltados à rua de Santo António. Por questões de
segurança, relacionadas com a estabilidade dos edifícios contíguos ao logradouro, bem como da
sapata de betão onde se apoiava a grua, foi mantida uma faixa de terreno não escavada. Nesta
zona optou-se pela realização de uma sondagem de 2x2m para caracterizar a estratigrafia
arqueológica.
A evolução estratigráfica observada nesta sondagem permitiu identificar 23 momentos distintos de
ocupação do espaço.
Época moderna / contemporânea
Fase 23 - A fase 23 diz respeito aos níveis de aterro modernos e contemporâneos e foi removida
mecanicamente. Caracterizava-se por uma sequência de sedimentos de coloração castanho escuro
e negro, com presença de raízes e areia ou areão de coloração amarelada.
Fase 22 - Na extremidade nordeste do terreno registou-se um alinhamento de pedras graníticas de
grande dimensão e que apresentava uma orientação E-O, paralela aos edifícios que atualmente
delimitam o logradouro. Esta estrutura, já muito destruída (UE 1024), era constituída apenas por uma
fiada irregular de grandes blocos graníticos que apresentavam espaços vazios entre si. Media cerca
de 6,60m de comprimento e 1,10m de largura. A sua vala de construção (UE 1025) era preenchida por
relatório finalpágina 89 de 236
uma camada de terra de coloração negra (UE 1021). A esta estrutura foi atribuída a fase 22.
Fig. 154 - Alinhamento granítico UE 1024. Fig. 155 - Nível de aterro UE 1026.
Fase 21 - A fase 21 corresponde a uma sequência de níveis de destruição e de grandes
movimentos/revolvimentos de terras. As UE´s 1014 e 1015, de coloração castanho escuro,
heterogéneas e argilosas, com a presença de pontos de carvão, cobriam uma concentração de
pedras graníticas de pequeno e médio calibre não estruturadas (UE 1018) e a camada de terra
castanha escura, muito desagregada, que as envolvia (UE 1017). Sob estes níveis observamos uma
camada de terra muito heterogénea de coloração castanha amarelada, com pontos de carvão, de
consistência argilosa, mas com presença de algum cascalho de xisto (UE 1016). Esta camada cobria e
preenchia uma vala (UE1020) que cortou os sedimentos UE 1022 e UE 1023.
Fig. 156 - Muro UE 10117, muito destruído. Fig. 157 - Pedras graníticas de pequena
dimensão UE 1028.
Fase 20 - A fase 20 foi atribuída aos sedimentos exumados na zona do limite nordeste do logradouro.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Nesta área e devido a questões de segurança relacionadas com a estabilidade das construções
vizinhas, optou-se por manter uma margem de segurança para as paredes dos edifícios. Assim, optou-
se por caracterizar a estratigrafia através da abertura de uma pequena vala de 2mx2m até ao
substrato geológico. A sondagem foi implantada nas proximidades da estrutura UE 1024,
correspondendo a primeira camada a ser escavada, ao nível de sedimentos cortado para a
construção desta estrutura. Esta UE 1027 apresentava uma coloração castanha amarelada, com
muito cascalho de xisto, de onde foi exumado um numisma cunhado durante o Reinado de D. João III
(1521-1557).
Posterior séc. III/IV
Fase 19 - As UE´s 1026, 1029 e 1033 caracterizavam-se pela sua heterogeneidade, apresentando
diferentes colorações e graus de compactação. A UE 1026 apresentava uma coloração castanha
escura, barrenta e algo desagregada. Desta camada foi recolhido um Sestércio batido entre os anos
de 98 e 117, durante o governo de Trajano. As UE´s 1029 e 1033 apresentavam uma coloração mais
clara, variando entre o castanho claro e o alaranjado, apresentando na sua constituição, pedra
granítica miúda e algum material cerâmico de construção. Pensamos que estas camadas
estratigráficas corresponderão a um momento posterior à destruição do muro UE 10119 e ao qual
atribuímos a fase 19.
Séc. III/IV
Fase 18 - O muro UE 10119 corresponde ao muro UE 855 da sondagem 08. Foi construído em pedras
granítica de tamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terra misturada com
fragmentos de tijolo e pedra miúda. Apresentava cerca de 0,50m de largura e a altura máxima era de
cerca de 1,20m. Assentava sobre uma fiada de pedras de maior dimensão colocadas na base, que
assentam diretamente no afloramento. A sua vala de construção, UE 1038, era preenchida por uma
camada de sedimentos xistosos de coloração alaranjados (UE 1037). A construção deste muro
corresponde à fase 18.
Fase 17 - Anterior à fase 18, observamos uma camada de sedimentos negros (UE 1031) que cobria um
pequeno muro granítico muito destruído (UE 10117) e cuja construção atribuímos o interface vertical UE
10121 (fase 17). Deste muro preservaram-se apenas duas fiadas de silhares com cerca de 0,90m de
comprimento. Era construído por pedra granítica de tamanho irregular sem argamassa aparente, mas
ligadas com terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Apresentava cerca de 0,50m de
largura e a sua construção arrancava encostada ao muro UE 10120.
Fase 16 – O muro anteriormente referido apoiava-se nas UE´s 1032 e 1041 de coloração castanha
alaranjada e com pontos de carvão (fase 16). Estas camadas poderão corresponder aos níveis de
relatório finalpágina 91 de 236
destruição do muro UE 10120.
Fase 15 - A fase 15 corresponde ao momento de construção de um muro (UE 10120) de orientação E-O
e que se prolongava pela sondagem 11 (UE 1190). Apresentava-se muito destruído, com apenas duas
fiadas de pedra granítica de tamanho irregular e sem argamassa, mas aparelhado com terra
misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. O embasamento era composto por pedras
graníticas, não aparelhadas, algumas dispostas verticalmente (em cunha), que extravasavam a
largura máxima do muro (cerca de 0,50m).
Fig. 158 - Interface vertical UE 1084 que
corresponde à vala de construção do
muro UE 10120.
Século I/II – época flávia
Fase 14 - De um momento anterior à construção do muro UE 10120, identificámos um conjunto de
sedimentos de coloração escura com presença de pedra miúda. Estes sedimentos correspondem à
fase 14.
Fase 13 - No limite NE do terreno, identificámos um alinhamento de pedra granítica, irregular e não
faceada, de pequena dimensão, constituído por apenas uma fiada de pedra sem argamassas. O
muro media cerca de 2,20m de comprimento e 0,30m de largura. Esta estrutura, UE 1065, tinha
orientação E-O e à sua construção foi atribuída a fase 13.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 159 - Alinhamento de pedra
granítica com a UE 1065.
Fig. 160 - Vista geral sobre a sondagem 10.
Fase 12 - O conjunto de sedimentos que correspondem à fase 12 apresentava coloração castanha
amarelada, com presença de nódulos de xisto e de argila. Estas camadas preenchiam uma vala que
cortou as camadas UE 1045 e 1046, uma estrutura granítica de uma fase anterior (UE 1076), bem como
o substrato geológico.
Fase 11 - A construção do muro UE 1052 corresponde à fase 11. Este muro apresentava-se muito
destruído, tendo apenas uma fiada de pedra granítica na extremidade norte e três fiadas no topo sul,
onde foi cortado pela vala do muro UE 10119. A sua orientação corresponde sensivelmente ao sentido
N-S medindo cerca de 2,20m de comprimento. Esta estrutura foi destruída pela construção dos muros
UE´s 10119 e 10120. A sua vala de construção (UE´s 1053 e 1054) era preenchida por uma camada de
terra esbranquiçada, de origem xistosa (UE´s 1050 e 1051).
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Fig. 161 - Muro UE 1052.
Sec. I (1ª metade)
Fase 10 - Anteriores ao muro UE 1052, observamos uma série de camadas, muito heterogéneas, de
coloração castanha amarelada e alaranjada com presença de cascalho de xisto. Junto do corte
estratigráfico observamos uma pequena concentração de carvões e de terra alaranjada, que
preenchiam uma pequena bolsa de planta semi-circular que foi destruída pela vala de construção do
muro UE 10119. A estas camadas foi atribuída a fase 10 e deste conjunto de sedimentos destacamos a
UE 1049, de onde foram exumadas 3 moedas que apresentavam ainda vestígios do material orgânico
que as envolvia. Tratam-se de 3 Asses cunhados em Roma durante o governo de Cláudio, entre os
anos de 41 e 54 d.C.
Fig. 162 - Conjunto de três moedas recolhidas na UE 1049 que
apresentavam ainda vestígios do material que as envolvia. As moedas
foram emitidas entre os anos de 41 e 54 d.C do governo de Cláudio.
Fase 09 - A fase 09 da sondagem 10 foi atribuída ao conjunto de sedimentos que resultaram da
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
destruição de uma estrutura granítica de planta circular. Os sedimentos caracterizavam-se pela
presença de pontos de carvão, nódulos de argamassa, algum material de construção (tegulae), e
cascalho de xisto. Entre estes sedimentos, mais concretamente da UE 1059, exumou-se 1 numisma (As)
cunhado em Roma por Cláudio entre os anos de 41 e 54 d.C.
Fase 08 - Sob os sedimentos que compõem a fase 09, observamos uma estrutura muito destruída,
composta por algumas pedras graníticas não argamassadas e sobrepostas, que poderiam
corresponder a um pequeno muro, UE 1078. A vala UE 1063 (fase 12) cortou esta estrutura, destruindo-
a. A esta estrutura atribuiu-se a fase 08.
Fase 07 - As camadas de sedimentos UE´s 1080, 1081 e 1082 correspondem à fase 07 e apresentavam
na sua composição muitos pontos de carvão e cascalho de xisto. Da UE 1082 foi também exumado
um numisma (As) cunhado por Cláudio entre os anos de 50 e 54 d.C..
Fig. 163 - Nível de destruição UE 1060 que cobria o muro
UE 1076.Fig. 164 - Nível de carvão UE 1080.
Fase 06 - A UE 1076 corresponde a um muro granítico de planta sub-circular, muito destruído. A
estrutura era composta apenas por uma fiada de pedras graníticas de pequena/média dimensão,
assentes com argamassa de cor branca. Media cerca de 0,40m de largura e aproximadamente 1,40m
de comprimento. No seu interior, observamos um sedimento arenoso, desagregado e heterogéneo, de
coloração castanho amarelado, com manchas cinzentas e alguns pontos de carvão, ao qual foi
atribuído o número de UE 1073. Esta camada cobria um sedimento de coloração amarelada que
correspondia já à desagregação do substrato geológico (UE1075). Esta camada servia também de
apoio à estrutura UE 1076. Ao momento de construção desta estrutura atribuímos o interface vertical
UE 10122, correspondendo à fase 06 da matriz estratigráfica da sondagem.
relatório finalpágina 95 de 236
Fig. 165 - Estrutura de planta sub-circular UE 1076.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C.
Fase 05 - A fase 05 é constituída por vários sedimentos, de diferente caracterização, mas que
correspondem a níveis de destruição ou revolvimento da estrutura identificada na fase 04. Estas
camadas caracterizavam-se pela sua coloração castanha clara, com presença de alguma pedra
granítica, tegulae (UE 1086) e de carvões. A UE 1088 correspondia a uma mancha de carvão. Notamos
ainda que as UE´s 1090 e 1092 apresentavam uma coloração esbranquiçada. Os níveis que atribuímos
à fase 05 corresponderão ao momento de destruição de uma estrutura que existiria nesta área e da
qual os parcos vestígios que subsistiram se resumiam a um buraco de poste de planta sub-circular, com
diâmetro máximo de 0,40m. A cobrir esta estrutura observamos um pequeno derrube de pedras
graníticas, inserido num sedimento de pouca potência estratigráfica com vestígios de carvões (UE
1093).
Fase 04 - O buraco de poste (UE 1095) encontrava-se preenchido por um sedimento de coloração
castanho, com pontos de carvão (UE 1094) tendo-lhe sido atribuído a fase 04.
Fig. 166 - Nesta imagem observamos uma pequena
camada de pedra granítica que cobre o buraco de
poste UE 1095.
Fig. 167 - Buraco de poste UE 1095.
Fase 03 - A fase 03 foi atribuída a um conjunto de sedimentos heterogéneos que correspondem a
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
níveis de revolvimento e aterro, sendo observáveis alguns interfaces verticais. Assim, observamos a UE
1096, de coloração castanha clara e com muito cascalho de xisto, que cobria a UE 1098, também de
coloração castanha mas com pontos de carvão e algumas pedras graníticas. Ambas as camadas
preenchiam uma vala à qual foi atribuída a UE 1099. Os sedimentos 1097 e 10100 apresentavam
características similares às UE´s anteriormente descritas, preenchendo o interface vertical UE 10101. As
restantes camadas que preenchiam esta fase correspondiam a níveis muito xistosos com a presença
de alguns nódulos argilosos (UE´S 10102, 10103 e 10104).
Fig. 168 - Camada de terra UE 1096 onde podemos
observar o buraco de poste UE 1095.
Fase 02 - A preencher uma grande vala escavada no afloramento, observamos um conjunto de
sedimentos, que pensamos tratar-se de níveis de aterros. A este conjunto de camadas atribuímos a
fase 02. A estratigrafia apresentava-se sequencial, variando entre níveis constituídos sobretudo por
cascalho de xisto e camadas de terra de coloração castanha escura, com presença de pontos de
carvão. Destas últimas camadas, destacamos a UE 10106 que, para além de carvões, apresentava
também variados fragmentos osteológicos (sem conexão anatómica), com a presença de alguns
objetos de bronze, entre os quais destacamos uma moeda, um As cunhado em Roma por Cláudio
entre os anos de 50 e 54 d.C.; destacamos ainda a UE 10110 de onde exumamos um As de emissão
provincial emitido por Tibério entre os anos de 14 e 37 d.C., batido em Clunia, na Hispania Citerior
Tarraconensis.
relatório finalpágina 97 de 236
Fig. 169 - Camada de aterro UE 10106. Fig. 170 - Pormenor da UE 10106 onde podemos observar
uma moeda, vários fragmentos osteológicos e metais em
bronze.
Fase 01 - A fase 01 foi atribuída à vala escavada no afloramento, UE 10116, que também é visível nas
sondagens 07 e 09.
Fig. 171 - Interface vertical de grandes dimensões, UE
10116.
Nível geológico
Fase 0 - A fase 0 corresponde ao solo geológico mica-xisto amarelado e esbranquiçado, muito
fragmentado.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 172 - Perfil estratigráfico SO da sondagem de 2x2m
realizada no limite nordeste do logradouro.
Fig. 173 - Perfil estratigráfico NO da sondagem realizada
no limite nordeste do logradouro.
Fig. 174 - Plano final da sondagem
realizada no limite nordeste do
logradouro.
Fig. 175 - Perfil estratigráfico este da sondagem.
relatório finalpágina 99 de 236
Fig. 176 - Perfil estratigráfico este do interior do interface
vertical UE 10116 escavado no solo geológico.
Fig. 177 - Perfil estratigráfico sul, no interior da vala UE
10116.
Fig. 178 - Perfil estratigráfico oeste, no interior da vala UE
10116. Sobre o perfil observamos o muro UE 1188 da
sondagem 11.
Fig. 179 - Perfil estratigráfico norte, no interior da vala UE
10116.
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Fig. 180 - Plano final da sondagem 10.
6.3.6. SONDAGEM 11
A sondagem 11 localizava-se no ângulo norte do logradouro. Neste ângulo foi implantada a grua de
apoio à obra e, por isso, a sondagem arqueológica guardou uma distância de segurança em relação
não só aos edifícios vizinhos, mas sobretudo à sapata da grua. De facto, e como havíamos observado
durante o acompanhamento arqueológico da abertura da vala para construção da sapata da grua,
a potência estratigráfica era significativa, tendo-se escavado a cerca de 2,90m de profundidade, sem
se atingir o substrato rochoso. O solo geológico, como pudemos observar durante a abertura da
sondagem, encontrava-se a cerca de 5m de profundidade.
A estratigrafia observada na escavação desta sondagem permitiu-nos identificar 26 diferentes fases ou
momentos de ocupação deste espaço.
Época moderna / contemporânea
Fase 26 e 25 - O primeiro conjunto de sedimentos observados correspondia à última fase de utilização
relatório finalpágina 101 de 236
do logradouro e era de cronologia contemporânea, fase 26. Estes sedimentos cobriam um muro
granítico, de grandes pedras irregulares e não argamassadas (UE1107) que, como viemos a observar
na sondagem 13, correspondia à lateral de uma escadaria. Esta estrutura media cerca de 4m de
comprimento e 0,80m de largura, e corresponde à fase 25. A construção do muro UE 1107,
nomeadamente o seu interface de construção (UE 11105), afetou os sedimentos que constituem a fase
24 e destruiu parcialmente uma outra estrutura (UE 1108) que corresponde à fase 23.
Fig. 181 - Início da escavação manual da sondagem 11. Fig. 182 - Estrutura UE 1107.
Fase 24 e 23 - A fase 24 foi atribuída aos níveis que resultaram da destruição de um muro granítico
composto por pedras de grande dimensão, não argamassadas e que definiam um ângulo reto. Uma
das paredes desenvolvia-se para oeste, sob a estrutura UE 1107, não sendo visível a sua continuação.
A parte visível media, aproximadamente, 1,40m de comprimento e 0,70m de largura. A outra parede
desenvolvia-se para SO medindo 1,60m de comprimento e 0,50m de largura e terá sido quase
integralmente destruída, sendo percetível a vala utilizada para o desmonte e reaproveitamento das
suas pedras (UE 1105). À construção desta estrutura granítica foi atribuída a fase 23.
Época medieval
Fase 22 - A servir de apoio à estrutura UE 1108 e cortada pela sua vala de construção (UE 1195)
observamos um conjunto de sedimentos que se caracterizavam pela coloração castanha
acinzentada, com a presença de cascalho de xisto, fragmentos de tegulae e alguns carvões. A estes
níveis de aterro (UE´s 1109 a 1116 e UE 1118 que enchiam um interface vertical, UE 11102) atribuímos a
fase 22. Desta fase foram recolhidos alguns numismas, de cronologia variada, atestando o carácter de
revolvimento e aterros destes sedimentos. Foram recolhidas diversas moedas, de diferentes
cronologias. Entre os numismas, destacamos 1 Ceitil de D. Afonso V (1438-1481) recolhido na UE 1113 e
uma outra moeda, exumada da UE 1114, 1 Antoniniano emitido por Cláudio II no ano de 269 e
proveniente da 11ª officina de Roma. Da UE 1115 foi recolhido 1 AE3/4 de classificação indeterminada,
mas de cunhagem atribuível ao séc. III/IV d.C.
Fase 21 - A fase 21 corresponde aos sedimentos com as UE´s 1117 e 1119, que apresentavam
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
coloração castanha e acinzentada e muita pedra granítica de pequeno e médio calibre. Estas
camadas corresponderão a níveis de derrube e destruição.
Fig. 183 - Muro granítico UE 108. Fig. 184 - Nível de derrube e destruição UE 1119.
Fase 20 - A UE 1120 corresponde a vestígios de um alinhamento granítico muito destruído. Era
composto por apenas três pedras graníticas de pequena dimensão, não argamassadas que definiam
um alinhamento com cerca de 0,70m de comprimento e 0,60m de largura. Este pequeníssimo tramo
de muro corresponde à fase 20. Não observamos interfaces de construção e os sedimentos que
cobriam esta estrutura apresentavam-se muito revolvidos e com pedra granítica.
Fase 19 - A fase 19 foi atribuída a um conjunto de estruturas em negativo, nomeadamente dois
interfaces verticais oblongos, um com cerca de 0,65m de comprimento, por 0,20m de largura e 0,20m
de profundidade (UE 1124) e o outro com cerca de 0,84m de comprimento, por 0,20m de largura e
com uma profundidade de 0,23m (UE 1125). Estes interfaces localizavam-se no extremo SO da
sondagem, junto ao limite com a sondagem 09. Incluímos também nesta fase um outro interface
vertical (UE 1128), de dimensões bastante maiores, de planta sub-retangular, com cerca de 1,60m por
1,20m de largura e com, aproximadamente, 0,50m de profundidade. Desconhecemos as funções
destes interfaces verticais, parecendo-nos que os dois de planta oblonga poderão tratar-se de
negativos de encaixe de estruturas em madeira, enquanto que, para o interface UE 1128 não temos
dados para adiantar qualquer interpretação.
Fase 18 - Os interfaces verticais identificados na fase 19 foram escavados numa camada de terra
castanha amarelada, compacta, com presença de muita pedra granítica e vários fragmentos de
tegulae. Esta camada, UE 1126, foi individualizada tendo-lhe sido atribuída a fase 18. Parece-nos que,
apesar de corresponder a uma camada de destruição, ela foi utilizada como piso de circulação, só
assim se explicaria a existência dos interfaces verticais oblongos descritos anteriormente.
relatório finalpágina 103 de 236
Fig. 185 - Vestígios do muro UE 1120. Fig. 186 - Interface vertical UE 1124.
Fig. 187 - Interface vertical UE 125. Fig. 188 - Nível de circulação UE 1126. No topo da
imagem podemos observar os interfaces verticais UE´s
1124 e 1125 e em baixo, à direita na imagem o interface
vertical UE 1128.
Posterior séc. III/IV
Fase 17 - Os níveis que constituem a fase 17 correspondem às camadas resultantes da destruição de
um muro granítico. A UE 1130 apresentava uma coloração castanha, com a presença de carvões,
muitos fragmentos de tegulae e pedra granítica. Nesta camada foi exumada uma lâmina em ferro,
provavelmente pertencente a uma adaga (fig. 356). Ainda nesta fase identificamos um interface
vertical (UE 1138) utilizado para desmonte e reaproveitamento das pedras graníticas dos muros UE
1188, 1189 e 1196.
Fase 16 - A construção do muro UE 1189 corresponde à fase 16 da diacronia observada. Tratava-se de
um muro muito destruído, que assentava sobre uma escadaria em granito, inutilizando-a. Este muro foi
construído com pedra granítica de tamanho irregular, disposta de forma pouco cuidada e sem
argamassa. Nos interstícios da alvenaria observamos a utilização de terra e de pequenas lascas
graníticas, utilizadas para conseguir um melhor assentamento das pedras de maior volume. O muro
tinha uma orientação NE-SO com cerca de 2m de comprimento por 0,60m de largura e na
extremidade SO, um cunhal que nos indicia a sua continuação para NO. Este tramo do muro media
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cerca de 1m de comprimento e mantinha os mesmos 0,60m de largura, condenando a utilização da
escadaria, uma vez que impedia o acesso à mesma. A construção deste muro, nomeadamente o seu
interface vertical UE 1132, em conjunto com a violação UE 1138, impediu uma correta leitura da sua
relação com o muro UE 1188. Parece-nos, no entanto, que sob o muro UE 1189, existiria ainda a
continuação do muro UE1188.
Fig. 189 - Nível de aterro e destruição UE 1130.Fig. 190 - Muro UE 1189, obstruindo o acesso à escadaria
UE 1194.
Fig. 191 - Alçado do muro UE 1189.
Séc. III/IV
Fase 15 - O muro UE 1188, de construção mais cuidada do que a UE 1189, apresentava a orientação
NE-SO e tinha cerca de 3m de comprimento e cerca de 0,50 m de largura. Arrancava encostado ao
muro UE 1190 prolongando-se até ao muro UE 1189. Era construído com pedras de tamanho irregular,
assentes com terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda, apresentando juntouros
relatório finalpágina 105 de 236
salientes em relação aos alçados. A construção deste muro corresponde à fase 15 da sequência
ocupacional deste espaço10.
Fase 14 - No perfil estratigráfico NO observamos um alinhamento de pedra granítica, com cerca de
2m de comprimento e uma fiada de pedra de altura a que atribuímos UE 1191 e a fase 14 da matriz da
sondagem. Na sondagem 13 corresponde à UE 1368.
Fase 13 - A fase 13 foi atribuída ao muro UE 1190. Este muro atravessava o logradouro com uma
orientação E-O, prolongando-se para a sondagem 10. Era constituído por pedras de tamanho irregular
sem argamassa aparente, mas assentes com terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda.
Media cerca de 0,50m de largura e apresenta, na zona melhor conservada, 5 fiadas de pedra com
altura de cerca de 0,80m11. Na sondagem 09 foi-lhe atribuída a UE 930.
Fig. 192 - Muro UE 1188. Fig. 193 - Alçado do muro UE 1188.
Fig. 194 - Muro UE 1191. Fig. 195 - Alçado do muro UE 1190.
Fase 12 - O muro 1190 foi construído sobre um conjunto de sedimentos de diferente caracterização
que correspondem a níveis de destruição ou revolvimento. Estes sedimentos caracterizavam-se pela
presença de pontos de carvão, algum material de construção e pedra granítica de pequena
10 A UE 1188 foi Inadvertidamente duplicada e atribuída também para inventário do espólio proveniente da remoção mecânicados sedimentos desta sondagem. Esta situação não constitui verdadeiramente um problema no que concerne à possibilidade demistura ou confusão de espólio entre UE´s uma vez que uma delas foi atribuída a um muro.
11 A tipologia construtiva deste muro é idêntica à dos muros encontrados em várias zonas de Bracara Augusta e descritos porManuela Delgado e Manuela Martins como correspondendo “a grandes reorganizações dos edifícios verificadas à roda dos fins doséc. III/inícios do séc. IV” (DELGADO e MARTINS 1988: 82).
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dimensão. A estes sedimentos atribuímos a fase 12.
Fase 11 - No limite noroeste do logradouro observamos um conjunto de construções às quais atribuímos
as fases 11 e 10. A fase 11 corresponde ao entaipamento de um vão existente no muro UE 1197. Este
muro, que se encontrava sob o corte estratigráfico, apresentava um vão com cerca de 1,20m de
largura e foi obstruído com terra e pedras graníticas de pequena e média dimensão (UE 1199). A UE
1199 corresponde, na sondagem 13, à UE 1143. Entre os elementos que taparam esta passagem
identificamos o reaproveitamento de um fragmento de um fuste de coluna.
Fig. 196 - Entaipamento de vão no muro UE 1097. À
direita na imagem observamos um fragmento de fuste
de coluna reaproveitado.
Século I/II – época flávia
Fase 10 - Os muros UE´s 1196 e 1197, em conjunto com a escadaria UE 1194, delimitavam um espaço
retangular. A construção destas estruturas corresponde à fase 10. O muro 1197 era visível numa
extensão de 2,20m. Arrancava encostado ao muro UE 1196 e prolongava-se sob o corte estratigráfico
NO, para além do limite da sondagem. Apresentava um aparelho irregular, constituído por pedras
graníticas de diferentes tamanhos, predominantemente retangulares e faceadas. Não era
argamassado e os interstícios das pedras eram preenchidos com pedra granítica de pequena
dimensão e terra. Tinha cerca de 1,20m de altura máxima e cerca de 0,60m de largura. O muro 1196
encontrava-se preservado em cerca de 1,60m de altura, tinha 0,60m de largura e media
aproximadamente 0,90m de comprimento, partindo do patamar da escadaria, onde se encontrava
destruído pela UE 1138, e prolongando-se sob o corte estratigráfico NO. Apresentava um tipo de
aparelho irregular, composto por pedras graníticas de média dimensão, faceadas e não
argamassadas. Os interstícios das pedras eram preenchidos com terra e pequenas lascas graníticas.
No alçado voltado a SO apresentava juntouro saliente em relação ao alçado.
relatório finalpágina 107 de 236
A escadaria UE 1194 era composta por um lanço de três degraus graníticos que mediam cerca de
0,80m de largura, 0,30m de comprimento e 0,21m de altura. Os degraus davam acesso a um pequeno
patamar com cerca de 1m2 de área, composto por três lajes graníticas dispostas horizontalmente (UE
1193). Numa das lajes pudemos observar um entalhe ou buraco de poste para apoio/encaixe de uma
estrutura de madeira. Este interface vertical quadrangular media cerca de 0,14m de lado e 0,05m de
profundidade e corresponde à UE 1192. A escadaria era delimitada pelo muro UE 1189, que a inutilizou,
impedindo o acesso aos degraus.
Fig. 197 - Alçado do muro UE 1196. Fig. 198 - Muro UE 1197.
Fig. 199 - Escadaria com lanço de três degraus, UE 1194. Fig. 200 - Patamar e entalhe, UE´s 1193 e 1192.
Fase 09 - A fase 09 foi atribuída aos vestígios de um piso, UE 1140, destruído por diferentes interfaces
verticais ao longo dos tempos. Este piso, composto por uma camada de argila com cal branca, muito
compactada, foi destruído numa fase mais recente pela UE 1138. Anteriormente havia sido cortado
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pela vala de construção do muro UE 1188 e pela destruição (mais antiga) provocada pela abertura
da vala de construção do muro UE 1196. Estas sucessivas destruições e alterações neste espaço, não
permitiram que tivesse chegado até hoje qualquer indício da extensão deste piso ou de qualquer
estrutura que o pudesse delimitar.
Fase 08 - Removido o piso da fase 09 observamos dois interfaces verticais de pequena dimensão.
Apresentavam planta semi-circular medindo a UE 1146 aproximadamente 0,10m de diâmetro e 0,06m
de profundidade, e a UE 1148 cerca de 0,06m de diâmetro por 0,06m de profundidade. Distavam
0,12m um do outro e correspondem à fase 08 da evolução estratigráfica nesta sondagem.
Fig. 201 - Vestígios de camada de argila e cal branca.
Piso UE 1140.
Fig. 202 - Interfaces verticais de pequena dimensão UE´s
1146 e 1148.
Fase 07 - A fase 07 corresponde a uma sequência de sedimentos, UE´s 1049, 1053, 1054 e 1055, que
apresentavam vestígios de carvões e nódulos de argila ou argamassas, e que correspondem a
alterações/revolvimentos relacionados com o piso UE 1058.
Sec. I (1.ª Metade)
Fase 06 - Sob os níveis da fase 07 pudemos ainda observar numa pequena área a UE 1157, que
apresentava um sedimento muito fino e arenoso, com presença de carvões e que corresponderia ao
nível de ocupação associado a um piso (UE 1158). Este piso apresentava coloração alaranjada e era
muito compacto. Na sua constituição observamos areias e alguns carvões. Encontrava-se preservado
numa pequena área ocupando cerca de 1m de comprimento por 0,60m de largura. Às UE´s 1157 e
1158 atribuímos a fase 06, que interpretamos como níveis de ocupação deste espaço.
Fase 05 - A fase 05 foi atribuída ao interface vertical UE 1160 e ao sedimento que o preenchia (UE
1159). A UE 1160 correspondia a um buraco de poste, de planta circular com 0,14m de diâmetro e
relatório finalpágina 109 de 236
0,12m de profundidade.
Fase 04 - Os sedimentos que constituem a fase 04 correspondem a níveis de ocupação relacionados
com o piso UE 1167. Tratava-se de uma sequência de pequenas manchas de terra amarelada, de
origem arenosa, que cobriam as UE´s 1165 e 1166; terras castanhas acinzentadas, com muito carvão e
nódulos de argamassa. Estes sedimentos cobriam a UE 1167 que era constituída por uma pequena
mancha de argamassa esbranquiçada que interpretamos como vestígios de um piso, e que
corresponde à fase 04 da matriz estratigráfica.
Nesta zona da sondagem 11, entre os muros UE´s 1190, 1188, 1196 e o corte NO, devido a questões que
se prendiam com a estabilidade e segurança dos muros UE´s 1188 e 1190, optou-se por não se escavar
integralmente. Assim, foi mantido um perfil estratigráfico que, no final da intervenção, foi devidamente
fotografado e desenhado (perfil estratigráfico sul).
Fase 03 - A fase 03 da matriz estratigráfica corresponde a um conjunto de sedimentos utilizados como
aterros, provavelmente relacionados com níveis de obras ou construções. Estes sedimentos
apresentavam diversas colorações que variavam entre o branco e o castanho claro acinzentado,
com a presença de nódulos de argamassa de cal, misturados com alguns pontos ou pequenas
manchas de carvão.
Fig. 203 - Vestígios do piso UE 1158. Fig. 204 - Manchas amareladas UE´s 1162 e 1163, junto do
buraco de poste UE 1160.
Fase 02 - No espaço definido pelos muros UE 1196, 1197 e pela escadaria 1194 observamos a existência
de uma cloaca (UE 1142). Esta canalização tinha capeamento em pedra granítica e material
cerâmico, sendo as suas paredes em granito e o fundo em tegulae. Media cerca de 2m de extensão,
com uma abertura de 0,36m de largura e 0,16m de profundidade. Desenvolvia-se em três patamares
com pendente para NE. Partia do perfil NO, sob o muro UE 1197, e infletia em direção ao perfil NE,
formando um ângulo reto. À construção desta estrutura atribuímos a fase 02.
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Fig. 205 - Cloaca UE 1142. Fig. 206 - Cloaca UE 1142 e muro UE 1197 e entaipamento de vão UE
1199.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C
Fase 01 - A fase mais antiga desta sondagem é composta por um conjunto de sedimentos a que
atribuímos a fase 01. A UE 1178, que servia de apoio ao muro UE 1196 e à escadaria UE 1194,
apresentava uma coloração alaranjada, de origem xistosa. Os restantes sedimentos apresentavam
uma coloração castanha escura, acinzentada, com pontos de carvão, onde abundava a pedra
granítica de pequena dimensão. No perfil NO observamos a UE 1184 que apresentava algumas pedras
ainda com vestígios de argamassa. Pensamos que esta fase possa corresponder a um momento de
obras que terá implicado a movimentação de terras e nivelamentos do terreno nesta zona de Aquae
Flaviae.
Nível geológico
Fase 0 - A fase 00 corresponde ao substrato geológico, mica-xisto amarelado, muito fragmentado.
relatório finalpágina 111 de 236
Fig. 207 - Perfil estratigráfico sul. Fig. 208 - Perfil estratigráfico oeste, junto do muro UE 1196.
Fig. 209 - Perfil estratigráfico norte, sob o muro UE 1196. Fig. 210 - Perfil estratigráfico este, sob o muro UE 1188.
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Fig. 211 - Perfil estratigráfico oeste da sondagem. Fig. 212 - Trabalhos de registo do perfil estratigráfico
oeste.
Fig. 213 - Perspetiva sobre o plano final da sondagem 11. Fig. 214 - Estruturas da sondagem 11.
relatório finalpágina 113 de 236
Fig. 215 - Pormenor do perfil estratigráfico sob o muro
1190. A camada branca corresponde aos vestígios do
piso UE 1140 da fase 09.
6.3.7. SONDAGEM 12
Esta sondagem localizava-se no prolongamento da sondagem 09, medindo 2m de largura para o
interior do perfil NO e 4m de comprimento.
A evolução estratigráfica da sondagem desenvolve-se ao longo de 13 diferentes fases ou momentos.
Época moderna / contemporânea
Fase 13 e 12 - Os níveis contemporâneos que constituem as fases 13 e 12 correspondem, grosso modo,
às camadas superficiais e aos níveis relacionados com uma fossa construída em granito, existente junto
do edifício. Esta fossa granítica conduzia os detritos, através de um canal em pedra, para uma outra
fossa, escavada nos sedimentos, onde os dejetos se infiltravam na terra. A esta “fossa sumidoura” foi
atribuída a UE 1202 e à sua construção a UE 1203. Esta estrutura foi identificada e descrita na fase 14
da sondagem 07.
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Fig. 216 - Estrutura em negativo que atravessa o logradouro, vala ou fosso
UE 1205.
Fase 11 - A fase 11 corresponde as camadas de terra que enchiam e inutilizaram uma grande vala que
se prolongava por todo o logradouro paralelamente à muralha.
Época medieval
Fase 10 - Esta vala (UE 1205) foi interpretada como um fosso. Nesta sondagem apenas é visível no limite
NE e corresponde à fase 10.
Posterior séc. III/IV
Fase 09 - A construção da vala UE 1205 cortou as camadas de terra UE´s 1206 e 1209. A UE 1206
correspondia ao nível onde, na sondagem 07, se encontravam escavadas as sepulturas (UE 736). Estes
níveis anteriores à escavação da vala UE 1205 correspondem à fase 09.
Séc. III/IV
Fase 08 - A fase 08 foi atribuída aos níveis relacionados com a construção do muro UE 1211, que
corresponde ao muro UE 769 e 962 que vem da sondagem 07 e 09. Esta estrutura quase não está
presente na sondagem 12, tendo sido detetada e escavada apenas uma pequena parte da camada
de terra que enchia a sua vala de construção. No final da intervenção arqueológica, aquando da
construção da sapata do alicerce para o edifício, foi necessário alargar mecanicamente esta
sondagem, revelando-se que o muro não se encontrava muito mais preservado para além do que já
havíamos posto a descoberto na sondagem 09.
relatório finalpágina 115 de 236
Século I/II – época flávia
Fase 07 - Anteriores à construção do muro UE 1211, observamos um conjunto de sedimentos de
coloração castanha amarelada, com presença de cascalho de xisto, pedra miúda e alguns pontos
de carvão. Estes níveis, que interpretamos como camadas de aterro ou nivelamento, correspondem à
fase 07 desta sondagem, e na sondagem 09 foi-lhes atribuída a fase 09.
Fase 06 - A fase 06 é composta por um conjunto de sedimentos de diferentes características, mas que
pensamos corresponder ao momento de destruição da estrutura UE 1228. Estas camadas de diferente
coloração, variando entre os castanhos-escuros e o amarelado, caracterizavam-se pela presença de
cascalho de xisto, pedra miúda, manchas e pontos de carvão. Os níveis identificados no interior da
estrutura UE 1228 e que corresponderão, provavelmente, à sua destruição correspondem as UE´s 1221
e 1223. A UE 1221 era composta por uma camada de areia, com material cerâmico de construção e
carvões e cobria a UE 1223 de coloração amarelada, argilosa, com pontos de carvão e xisto. Ainda
nesta fase identificámos a UE 1235 que correspondia a um nível de carvão que se estendia para a
sondagem 09 onde lhe foi atribuída a UE 934 (correspondendo à fase 04 da sondagem 09).
Fig. 217 - Nível de destruição UE 1220. Fig. 218 - Nível de destruição UE 1221, no interior da estrutura UE 1228.
Fig. 219 - Nível de destruição UE 1223.Fig. 220 - Piso UE 1233.
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Fase 05 - As UE´s 1230 e 1232 correspondem a um momento de alteração na estrutura UE 1228, tendo-
lhe sido acrescentadas algumas pedras graníticas, que assentavam sobre o sedimento UE 1232. Esta
alteração à estrutura corresponde à fase 05 da evolução estratigráfica.
Fase 04 - A fase 04 foi atribuída à construção da estrutura UE 1228, ao buraco de poste UE 1242 e ao
piso UE 1233. Este piso era compacto e de coloração castanha acinzentada, encostava à estrutura UE
1128 e terá correspondido ao nível de circulação, relacionado com esta estrutura e com o buraco de
poste UE 1242. A UE 1228 foi atribuída a um muro granítico, de planta sub-circular que se apresentava
parcialmente destruído. Tinha apenas uma fiada de pedra de altura, medindo aproximadamente
1,40m de comprimento e cerca de 0,40m de largura. À sua vala de construção foi atribuída a UE 1229.
Junto deste muro observamos um interface vertical retangular (UE 1242) que media cerca de 0,30m de
largura por 0,40m de comprimento, e cerca de 0,5m de profundidade; no centro desta cavidade
observamos um buraco de poste circular com aproximadamente 0,16m de diâmetro e cerca de
0,20m de profundidade.
Fig. 221 - Estrutura sub-circular UE 1228.Fig. 222 - Perspetiva sobre as limpezas das estruturas da sondagem 09 e a
UE 1228.
relatório finalpágina 117 de 236
Fig. 223 - Enchimento do buraco de poste UE 1242.Fig. 224 - Estrutura em negativo, buraco
de poste UE 1242.
Sec. I (1ª metade)
Fase 03 - As estruturas que constituem a fase 04 foram construídas sobre os sedimentos UE´s 1244 e
1241. Estas camadas apresentavam uma coloração amarelada, eram arenosas e tinham cascalho de
xisto na sua composição. Constituem a fase 03.
Fase 02 - A UE 1245 e o seu interface de construção, UE 1248, correspondem à fase 02 da evolução
estratigráfica da sondagem. A UE 1245 correspondia a um alinhamento de três pedras graníticas, cuja
disposição parece indiciar uma estrutura de planta sub-circular, muito destruída. A estrutura media
aproximadamente 1,40m de comprimento por cerca de 0,20m de largura e era composta por apenas
uma fiada de pedra. O sedimento que preenchia os interstícios das pedras era o mesmo que cobria a
estrutura, UE 1244.
Fase 01 - A fase 01 corresponde a um interface vertical, de grande dimensão, cortado no afloramento
rochoso (UE 1243).
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Fig. 225 - Interface vertical UE 1243, cortado no solo geológico.
Nível geológico
A fase 00 corresponde ao substrato geológico, mica-xisto amarelado, muito fragmentado.
A construção da sapata do edifício e do muro em betão que delimitava o ângulo noroeste da
logradouro não permitiu a preservação de nenhuma das estruturas identificadas, tendo sido
desmontadas as UE´s 1228 e 1245.
relatório finalpágina 119 de 236
Fig. 226 - Alinhamento granítico UE 1245. Fig. 227 - Perfil estratigráfico NO.
Fig. 228 - Perfil estratigráfico NE. Fig. 229 - Perfil estratigráfico SE.
Fig. 230 - Plano final da sondagem. Fig. 231 - Escavação mecânica do solo geológico para construção da
sapata em betão.
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Fig. 232 - Escavação de alargamento da sondagem para construção do
muro em betão.
Fig. 233 - Trabalhos junto do muro UE 769
ou UE 930, que não se prolongava muito
mais para além do que havíamos
observado nas sondagem 07 e 09.
6.3.8. SONDAGEM 13
Esta sondagem localizava-se no prolongamento da sondagem 11, medindo 2m de largura, para o
interior do perfil NO, e cerca de 7,80m de comprimento, desenvolvendo-se para NE, zona onde se
localizava a grua de apoio à obra.
A evolução estratigráfica da sondagem desenvolve-se ao longo de 13 diferentes fases ou momentos.
Época moderna / contemporânea
Fase 13 - Os níveis de cronologia contemporânea correspondem à fase 13 e são constituídos pelas UE´s
1300 e 1304, de coloração escura, negra e castanha acinzentada, desagregadas e heterogéneas.
Fase 12 - Removidos os sedimentos da fase 13, observamos a existência de uma escadaria em granito
cuja construção se insere na fase 12 da evolução estratigráfica da sondagem. A lateral desta estrutura
era observável na sondagem 11, onde lhe foi atribuída a UE 1107, correspondendo à fase 27 da
evolução estratigráfica da sondagem 11.
relatório finalpágina 121 de 236
Fig. 234 - Trabalhos de limpeza da escadaria UE 1302. Fig. 235 - Lateral este da escadaria, muro UE 1301.
Fig. 236 - Lateral oeste da escadaria, muro UE 1303. Fig. 237 - Escadaria UE 1302.
Fig. 238 - Desmonte da escadaria com recurso a meios mecânicos.
A escadaria media 4,40m de comprimento, por cerca de 2,50m de largura máxima visível, e ajudava a
vencer um desnível de aproximadamente 2,30m. A estrutura era composta por dois muros construídos
em blocos graníticos não argamassados (UE´s 1301 e 1303) que delimitavam um lanço de degraus
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
(UE1302). Ao descer a escadaria, e chegando ao patamar inferior, a circulação era encaminhada
para a esquerda (para fora dos limites da intervenção arqueológica) não tendo sido possível observar
se continuaria num novo lanço de degraus. A escadaria tinha um lanço de sete degraus em granito,
que mediam 1,60m de largura, com comprimento variável entre os 0,30m e os 0,40m. A altura dos
degraus variava entre os 0,20m nos primeiros quatro degraus, e os 0,38m ou 0,47m, nos últimos três. Esta
diferença na altura dos degraus permite-nos inferir que a escadaria terá sido modificada, tendo-lhe
sido acrescentados degraus, de modo a atenuar as dificuldades inerentes à subida ou descida dos
degraus com mais de 0,40m. A escadaria e as camadas de aterro da sua construção foram removidas
mecanicamente.
Fase 11 - A fase 11 foi atribuída a um conjunto de sedimentos anteriores à construção da escadaria,
que interpretamos como níveis de aterro.
Fig. 239 - Fosso ou vala UE 1311, no limite
SO da sondagem.
Época medieval
Fase 10 – Os sedimentos referidos anteriormente preenchiam a UE 1311, que correspondia a uma
grande vala que atravessava o logradouro. Nesta sondagem, a vala apenas era visível no topo SO da
sondagem. À construção desta vala ou fosso, foi atribuída a fase 10.
Alta idade média
Fase 09 - Os sedimentos cortados pela escavação da vala UE 1311 correspondiam a um conjunto de
camadas com coloração castanha amarelada ou negra, com pontos de carvão e cascalho de xisto,
relatório finalpágina 123 de 236
apresentando alguma pedra granítica à mistura. A UE 1319 correspondia a um interface vertical de
desmonte do muro UE 1350. Interpretamos este conjunto de sedimentos como níveis de destruição das
diversas estruturas existentes na sondagem 11, nomeadamente os muros UE´s 1188, 1189, 1190 e 1196.
Este momento corresponde à fase 09 da evolução estratigráfica.
Posterior séc. III/IV
Fase 08 - As UE´s 1320 e 1321 também correspondiam a níveis de destruição de uma estrutura,
resultando do desmonte do muro UE 1368. A esta fase de destruição, atribuímos a fase 08.
Fig. 240 - Camada de destruição UE
1321.
Fig. 241 - Camada de destruição UE 1326, onde observamos os topos dos
muros UE 1342, 1344 e 1350.
Séc. III/IV
Fase 07 - O muro granítico UE 1368 correspondia à estrutura visível no perfil estratigráfico NO da
sondagem 11, onde lhe foi atribuída a UE 1191. Este alinhamento de pedra granítica, muito destruído,
apresentava cerca de 2m de comprimento. Na sua zona melhor preservada, onde eram visíveis as
duas faces da estrutura, media cerca de 0,44m de largura e apresentava apenas uma fiada de
pedras. A sua construção pertence à fase 07 da leitura estratigráfica.
Fase 06 - A fase 06 corresponde a um grande nível de destruição que afetou todas as estruturas
existentes na sondagem. As camadas estratigráficas que compunham este nível de destruição tinham
colorações avermelhadas ou acastanhadas, negras ou acinzentadas - quando existiam carvões
associados - e pedra granítica e cascalhos de xisto. Estes níveis relacionavam-se, sobretudo, com a
destruição do muro UE 1350 e da estrutura UE 1335.
Fase 05 - A fase 05 corresponde à reformulação do espaço delimitado pelos muros UE´s 1342 e 1344
para a construção da estrutura UE 1335.
Na sondagem 11 observamos, sob o perfil NO, a existência de um muro que continha um vão
entaipado. O alargamento desta área, através da abertura da sondagem 13, permitiu perceber a
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razão que terá levado à inutilização desta passagem. O muro corresponde à UE 1344 e o
entaipamento tem a UE 1343. Na sondagem 11, foi atribuída ao muro a UE 1197 e ao entaipamento a
UE 1199.
A construção da estrutura UE 1335 terá sido a principal razão para a reformulação do espaço
compreendido entre os muros UE 1344, 1350 (1196 na sondagem 11) e a escadaria da sondagem 11
(UE 1194). Esta estrutura granítica sub-circular media cerca de 2,40m de comprimento por 1,50m de
largura na parte visível, encontrando-se parcialmente sob o perfil estratigráfico NO. Era construída em
blocos graníticos de tamanho irregular, não argamassados e dispostos horizontalmente em três fiadas
de pedra. Este embasamento media cerca de 0,5m de altura e era preenchido com terra,
apresentando uma cobertura ou capeamento em material cerâmico (latterae) de diferentes formatos
e tamanhos (UE 1336). A base cerâmica era delimitada por uma fiada de pedra granítica que media
cerca de 1,90m de comprimento e 1,20m de largura máxima visível. Não sabemos se existiria uma
cobertura, mas a fiada de pedras que delimitava o pavimento cerâmico indicava que sim.
Desconhecemos a funcionalidade desta estrutura, mas as marcas ou vestígios de carvão observáveis
em algumas partes da cerâmica (UE 1336) poderiam indiciar estarmos perante uma estrutura de
combustão, muito provavelmente um forno. Porém, para além dessas ténues marcas negras na
cerâmica, não detetamos qualquer outro vestígio da existência de carvões nos sedimentos que
cobriam a estrutura, nem nos que lhe serviam de apoio (UE 1341). Assim, é-nos impossível afirmar com
certeza a funcionalidade desta construção.
Fig. 242 - Estrutura UE 1335. Fig. 243 - Pavimento cerâmico da estrutura UE 1335, latterae UE 1336. Em
primeiro plano podemos observar os ténues vestígios de carvão.
relatório finalpágina 125 de 236
Fig. 244 - Estrutura UE 1335 após a
remoção do pavimento UE 1336 e do
sedimento UE 1341 que enchia a
estrutura.
A estrutura UE 1335 assenta diretamente sobre um pavimento de coloração laranja, composto por
argila e material cerâmico moído, muito compacto, construído segundo a técnica de opus signinum
(ADAM 2003: 475-476). Este piso cobria o substrato geológico, encostando aos muros UE´s 1342 e 1344 e
ainda ao degrau UE 1345. Este degrau terá perdido a sua funcionalidade com o entaipamento do vão
que dava acesso ao espaço onde se localiza a escadaria e a cloaca.
Fig. 245 - Piso em opus signinum.
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Fig. 246 - Alçado do muro UE 1342. Fig. 247 - Alçado do muro UE 1344.
Fig. 248 - UE 1343, entaipamento do vão existente no muro UE 1344. Fig. 249 - Degrau UE 1245.
Século I/II – época flávia
Fase 04 - A construção dos muros UE´s 1342 e 1344 corresponde à fase 04 da matriz estratigráfica. O
muro UE 1342 media 1,50m de comprimento, arrancando do muro UE 1344 e prolongando-se sob o
perfil estratigráfico NO. Apresentava um aparelho pseudo-isódomo, de blocos graníticos de tamanho
irregular, construído com pedras faceadas sem argamassa aparente, mas assentes com terra
misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Tinha cerca de 0,50m de largura e altura máxima
de cerca de 1,50m. Assentava diretamente no afloramento, apoiando-se em pedras de maior
dimensão colocadas na base, apresentando juntouros salientes em relação ao alçado.
relatório finalpágina 127 de 236
O muro 1344 era visível numa extensão de 4,60m. Arrancava encostado ao muro UE 1350 e
prolongava-se sob o corte estratigráfico NE, para além do limite de escavação da sondagem.
Apresentava um aparelho irregular, constituído por pedras graníticas de diferentes tamanhos,
predominantemente retangulares e faceadas. Não era argamassado e os interstícios das pedras eram
preenchidos com pedra granítica de pequena dimensão e terra. Tinha cerca de 1,20m de altura e
cerca de 0,50m de largura. Na zona onde formava ângulo com o muro UE 1342 apresenta um vão
com cerca de 1,30m de abertura, que posteriormente foi entaipado. Na sondagem 11 atribuímos a
este muro a UE 1197 e ao vão entaipado a UE 1199.
Fase 03 - A fase 03 corresponde à construção do muro UE 1350. Este muro - que na sondagem 11
corresponde à UE 1196 - encontrava-se preservado em cerca de 1,40m de altura, tinha 0,60m de
largura e media, aproximadamente, 2,40m de comprimento. Apresentava um tipo de aparelho
irregular, composto por pedras graníticas de média dimensão, faceadas e não argamassadas. Os
interstícios das pedras eram preenchidos com terra e pequenas lascas graníticas. Este muro foi afetado
pelos níveis de destruição da fase 06, tendo o interface vertical UE 1340 destruído parcialmente esta
estrutura e os níveis que se relacionariam com ela.
Fig. 250 - Alçado do muro UE 1350.
Sec. I (1ª metade)
Fase 02 - A UE 1348, o piso UE 1352 e a mancha de carvões UE 1354 correspondem à fase 02 da
ocupação deste espaço. A camada UE 1348 correspondia a um nível de carvões que assentava sobre
uma camada de coloração branca acinzentada, com pontos de carvão, nódulos de argamassa,
areia e cascalho de xisto muito compactado (UE 1352). No perfil estratigráfico NO foi recolhida uma
ânfora associada a esta unidade. A ânfora, estava encaixada verticalmente neste piso (UE 1352) e os
sedimentos que constituíam a UE 1348 terminavam encostados a ela. A UE 1354 correspondia a uma
mancha de carvões que se estendia para a sondagem 10, que corresponde à UE 1165, na fase 04.
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Fig. 251 - Nível de carvões UE 1348.
Fig. 252 - Vestígios do piso UE 1352. Fig. 253 - Ânfora encaixada no piso UE 1352. A camada
de carvões que cobre o piso corresponde à UE 1348.
Finais do séc. I a. C. / inícios do séc. I d. C.
Fase 01 - Os níveis que constituem a fase 01 correspondiam, grosso modo, a camadas de aterros e
nivelamentos. Caracterizavam-se, sobretudo, pela presença de cascalho de xisto e pela coloração
amarelada/esbranquiçada. As UE´s 1353, 1362 e 1363 apresentavam coloração negra/castanha
escura com presença de carvões. Estas camadas serviam de apoio ao muro UE 1350 e, por isso, nesta
área a escavação arqueológica não atingiu totalmente o substrato geológico. As UE´s 1362 e 1363
correspondiam às UE´s 1179 e 1180 da sondagem 11, pertencentes à fase 01 da evolução
estratigráfica.
Nível geológico
Fase 0 - A fase 0 foi atribuída ao substrato geológico, mica-xisto amarelado muito fragmentado.
relatório finalpágina 129 de 236
Fig. 254 - Plano final da escavação no topo SO da sondagem. A camada
castanha escura corresponde à UE 1363.
Fig. 255 - Solo geológico UE 1347.
No local de implantação da sondagem 13 foi construída uma sapata em ferro de onde arrancava um
muro em betão que delimitava o ângulo noroeste do logradouro. Para a construção destas estruturas
foi necessário proceder-se ao desmonte parcial dos muros UE´s 1342 e 1350. O piso UE 1337 foi
preservado, tendo sido coberto por manta geotêxtil. Os muros UE´s 1342, 1344, 1343 e 1350 foram
cobertos com manta geotêxtil e protegidos com placas isoladoras.
Fig. 256 - Perfil SE da sondagem. Fig. 257 - Perfil NO da sondagem.
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Fig. 258 - Perfil NO na metade norte da sondagem. Fig. 259 - Proteção do piso em opus
signinum UE 1337 com manta geotêxtil.
Fig. 260 - Colocação da armação em
ferro para a sapata do edifício.
Fig. 261 - Proteção dos muros com manta geotêxtil e placas de
isolamento.
relatório finalpágina 131 de 236
Fig. 262 - Aspeto geral dos trabalhos de construção civil
no limite NO do logradouro, na zona da sondagem 13.
Fig. 263 - Área da sondagem 13 betonada.
Fig. 264 - Trabalhos de desmonte dos muros UE´s 1342 e
1350.
Fig. 265 - Muros UE´s 1342 e 1350 após o desmonte.
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7. ESPÓLIO
O estudo do espólio que aqui apresentamos não reflete uma análise aprofundada de todo o espólio,
mas antes uma avaliação genérica que se pretende contextualizar nos diferentes níveis estratigráficos,
garantindo, sempre que possível, uma visão espacial da ocupação e uma baliza cronológica para os
diferentes registos.
Partindo de uma análise macroscópica do espólio, procedeu-se à sua divisão tipológica, dentro de
cada sondagem e unidade estratigráfica. Os fragmentos foram contados e foram individualizadas
algumas peças para ilustração de cada tipologia. Os materiais foram sumariamente caracterizados,
não se tendo recorrido a catalogações ou tipologias de referência, mas antes a comparações com
materiais estudados noutras escavações ou sítios, cujos resultados foram publicados em catálogos de
exposições ou publicações específicas.
Dada a grande quantidade de materiais, o estudo que agora apresentamos foi efetuado por
sondagem, sendo analisado segundo a sua tipologia e distribuição estratigráfica. Sempre que
oportuno, foram individualizados alguns materiais e estabelecidas as respetivas relações estratigráficas,
de forma a permitir uma leitura cronológica dos diferentes níveis detetados, tentando esclarecer a
evolução do espaço estudado.
Os materiais de construção e os numismas foram analisados separadamente, sendo os primeiros
objecto de uma caracterização geral e os segundos de uma classificação individual, cuja informação
requer uma apresentação individualizada. As marcas das sigillatas e os grafitos (inscrições) foram
também analisados individualmente e os resultados desta análise são apresentados numa listagem
que se apresenta em anexo. Esta listagem não corresponde a uma apresentação sistemática de todos
as peças com marcas /grafitos mas apenas daquelas que foram separadas para o presente estudo.
Feitas estas considerações prévias, trataremos de caracterizar o material recolhido, tentando integrá-lo
num contexto histórico-espacial.
No decorrer da intervenção arqueológica foram recolhidos 36255 fragmentos de materiais
arqueológicos. Deste vasto espólio fazem parte os materiais cerâmicos (33192 fragmentos, 91,55%), os
vidros (911fragmentos, 2,51%), os metais (1932 fragmentos, 5,33%), os líticos (24 fragmentos, 0,07%) e os
materiais osteológicos (86 peças, 0,24%). O grupo “Outros”, onde entre outras coisas foram incluídas as
recolhas de amostras de argamassa, carvões ou de sedimentos, é constituído por 110 exemplares
(0,3%). As tabelas com a distribuição do espólio por categoria, sondagem e unidade estratigráfica são
relatório finalpágina 133 de 236
apresentadas em anexo.
Representatividade dos materiais arqueológico recolhidos
911 193224 86 110
33192
0,3%0,2%0,1%5,3%2,5%91,6%0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Cerâmica Vidro Metal Lítico Mat.Osteológico
Outros
Categorias de materiais
N.º
de fr
agm
ento
s
Gráfico 1 - Diferentes categorias de materiais arqueológicos recolhidos e relação percentual da sua
representatividade no conjunto.
Quanto ao material de construção, durante os trabalhos de escavação, foram adotadas duas
abordagens diferentes. Numa primeira fase, relativamente às sondagens sondagens no interior do
edifício (01 a 05), os fragmentos de material de construção foram recolhidos e contabilizados, situação
possível pelo seu escasso número. Contudo, quando foram escavadas as áreas no logradouro, a
enorme quantidade de material de construção tornou inviável este procedimento, passando-se
apenas a pesar o material, sendo selecionados fragmentos representativos de cada conjunto.
Deste modo, o material de construção que foi recolhido nas sondagens do interior do edifício
(sondagens 01 a 05) e nas sondagens 12 e 13 foi apenas contado.
Na sondagem 01 foram recolhidos 65 fragmentos, na sondagem 02 apenas 30 fragmentos, na
sondagem 03, 49 fragmentos, na sondagem 04, 42 fragmentos, sendo que a sondagem do interior do
edifício com maior número de fragmentos é a sondagem 5 com 129. No exterior do edifício, nas
sondagens 12 e 13, foram recolhidos, respetivamente 77 e 12 fragmentos de material de construção.
Nas restantes sondagens (6, 7, 8, 9, 10 e 11) os fragmentos de materiais de construção foram pesados e
recolhidas várias amostragens sendo apresentadas tabelas em anexo. A sondagem com mais
materiais de construção é a 11 representando 34,13% do total de fragmentos pesados. Nesta
sondagem a UE 1130 é a que apresenta maior quantidade de material pesado, com 115,70 kg,
representando 7,20% do total.
A camada estratigráfica com mais quilos de material de construção é a UE 808, com 179,20 Kg,
correspondendo a um total de 11,16% do material pesado.
Do restante espólio recolhido, observamos que o grupo mais numeroso é o da cerâmica negra que
representa 54,25% do total do espólio (19659 fragmentos), e 59,88% do total do grupo de toda a
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cerâmica doméstica (32831 fragmentos correspondentes à soma da cerâmica negra, vermelha,
vidrado de chumbo, faiança, porcelana, sigillata e paredes finas).
O segundo grupo mais significativo é o da cerâmica vermelha com menos de metade da negra e
representando 22,09% (8004 fragmentos) do total do espólio e o terceiro é o das sigillatas com cerca
de 10,14% (3675 fragmentos).
Todos os restantes grupos de cerâmica doméstica são menos numerosos. Os vidrados de chumbo
contam 212 fragmentos, representando 0,6% do espólio; as faianças têm 896 fragmentos, com 2,50% e
as paredes finas têm 252 fragmentos, representando 0,7% do total do espólio.
Note-se também a baixa percentagem de cerâmica de armazenamento como ânfora, com apenas
191 fragmentos (0,52%) e dolium, com apenas 31 fragmentos (0,09%).
Também são raros os fragmentos de cossoiro, apenas 6, representando apenas 0,02% do total do
espólio.
Já quanto às lucernas a percentagem parece mais significativa, com 126 fragmentos, representando
0,35% do total do espólio.
Significativos também são os vidros com 911 fragmentos, representando 2,51% do total do espólio.
Os metais, por seu lado, totalizam 1932 fragmentos, representando 5,33% do total do espólio. As
moedas, no total de 103, representam 0,28% do total do espólio.
Do restante espólio é de salientar o grupo designado por “Outros”, com 110 fragmentos ou unidades
de peças variadas, onde se incluíram grupos de amostras. Estes materiais representam 0,30% do total
de espólio.
A sondagem onde o espólio recolhido foi mais numeroso é a sondagem 10, com 8277 fragmentos,
representando 22,84% do total do espólio.
Esta sondagem tem o segundo maior número de cerâmica negra; o maior número de cerâmica
vermelha; o maior grupo de sigillata (1139 fragmentos, representando 31% do total das sigillatas); o
maior grupo de paredes finas (127 fragmentos, representando 50% do grupo); o segundo maior grupo
de lucernas e de ânforas; o maior grupo de vidros (269 fragmentos, representando 29,52% do total
destes materiais); o maior grupo de metais (630 fragmentos, representando 34% do total deste grupo) e
o terceiro maior número de moedas, com 20 moedas.
A segunda sondagem com maior número de espólio é a 06 com 6437 fragmentos, representando
relatório finalpágina 135 de 236
17,76% do total do espólio.
Mais uma vez a cerâmica negra representa o maior grupo com 3547 fragmentos, correspondendo a
cerca de 18% do total desta cerâmica. Observamos que no restante espólio, esta sondagem tem
quase sempre a segunda maior contagem, exceto nas moedas, com apenas 3 exemplares.
A terceira sondagem a destacar é a 11 pela quantidade de espólio recolhido, 6098 fragmentos,
representando 16,82% do total do espólio.
Também aqui, invariavelmente, o grupo mais numeroso é o da cerâmica negra com 3917 fragmentos,
representando 19,92% do total deste grupo, totalizando o maior número desta cerâmica.
Nos restantes grupos representa quase sempre o terceiro lugar em número de fragmentos, exceto nas
lucernas que tem o maior número, 32 fragmentos, representando 25,39% deste espólio; o segundo
maior grupo em vidro com 120 fragmentos, representando 13% do total; o maior número de líticos com
10 fragmentos, representando 41,6% do total deste espólio; o maior número em materiais osteológicos
com 34 fragmentos, representando 39,5% do total do grupo e o das moedas com 26, representando
25,7% do total dos numismas.
Todas as restantes sondagens têm contagens cujas percentagens ficam abaixo dos 10%.
Volume de espólio arqueológico registado por sondagem
65 70
2275 2125
8277
6098
30752743
1494
427576
2593
6437
0
1000
2000
3000
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Sondagens
N-º
de
frag
men
tos
Gráfico 2 - Número total de fragmentos arqueológicos recolhidos nas sondagens.
Tabela 3 - Quadro representativo da área das sondagens e do volume de espólio recolhido em cada uma.
Relação percentual e densidade de ocorrências por m2.
Sondagem Área(m2)
Percentagem da áreatotal escavada
Nº fragmentosrecolhidos
Percentagemdo total de
espólio
Densidade defragmentos por m2
01 4 1,53% 427 1,18% 106,8
02 4 1,53% 1494 4,12% 373,5
03 4 1,53% 2743 7,57% 685,8
04 4 1,53% 65 0,18% 16,3
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Sondagem Área(m2)
Percentagem da áreatotal escavada
Nº fragmentosrecolhidos
Percentagemdo total de
espólio
Densidade defragmentos por m2
05 4 1,53% 70 0,19% 17,5
06 28,5 10,96% 6437 17,76% 225,9
07 43,66 16,79% 2275 6,27% 52,1
08 36,75 14,14% 2593 7,15% 70,6
09 32,73 12,59% 2125 5,86% 64,9
10 47,08 18,11% 8277 22,83% 175,8
11 30,87 11,87% 6098 16,82% 197,5
12 8,26 3,17% 576 1,59% 69,7
13 12,05 4,63% 3075 8,48% 255,2
Total 259,9 100% 36241 100%
Fig. 266 - Fragmento de tegula com marca de pata de
cão.
7.1. SONDAGEM 01
Total espólio: 427 fragmentos (1,18% do total de espólio).
4 m2 (1,53% da área escavada) – 106,8 fragmentos por m2.
O grupo de espólio mais numeroso é o da cerâmica vermelha, com 174 fragmentos, representando
40,74% do total da sondagem. O segundo grupo mais numeroso é o da cerâmica negra, com 131
fragmentos (30,67%) e depois os metais com 54 fragmentos (12,64%). Com percentagens inferiores, mas
com alguma relevância temos o grupo das sigillatas, com 20 fragmentos (4,68%) e os vidros, com 10
fragmentos, representando 2,34% do total de espólio desta sondagem. Para além destes grupos,
registaram-se ainda 1 fragmento de cerâmica de paredes finas, 4 fragmentos de lucerna e dois
relatório finalpágina 137 de 236
fragmentos de ânfora. No grupo dos materiais de cronologias contemporâneas, foram contabilizados
3 fragmentos de vidrado de chumbo, 12 fragmentos de faianças, 14 fragmentos de porcelanas e 2
fragmentos de azulejo.
As UE´s com maior número de espólio são as 114 (111 fragmentos, 25,99%), 100 (81 fragmentos 18,96%),
120 (65 fragmentos 15,22%) e 112 (62 fragmentos 14,51%), todas com percentagens superiores a 14% do
total do espólio.
Dentro do grupo da cerâmica comum podemos dizer que a vermelha será a mais numerosa,
constituindo-se maioritariamente por peças de cozinha com pastas que variam nas tonalidades de
laranja. Um número razoável de fragmentos deste grupo tem superfícies exteriores com aguadas ou
engobes avermelhados, raras vezes acastanhados. Poucos são os fragmentos com pastas mais finas e
depuradas, pertencentes a louça de mesa. Os raros fragmentos desta louça caracterizam-se por
pastas mais claras, sobretudo bege, com paredes pouco espessas e superfícies alisadas.
Quanto à cerâmica negra, ela destina-se sobretudo à cozinha, contando-se um número significativo
de fragmentos com vestígios de fogo e/ou fuligem, indicando o seu uso no fogo ou junto a ele. As
pastas deste grupo são essencialmente de tonalidades cinzentas, muitos fragmentos com sinais de
alisamento das superfícies exteriores, com aguadas ou mesmo engobes escuros. Caracterizam-se por
pastas mais friáveis e grosseiras, podendo-se destacar algumas exceções de fragmentos com paredes
menos espessas e pastas mais duras. Estas últimas, quase sempre com engobes escuros e sem sinais de
fuligem. Destaque-se ainda as cerâmicas micáceas, das unidades estratigráficas mais antigas (UE´s 120
e 121), com pastas redutoras ou oxidantes, muito friáveis e por vezes com ligeiro alisamento da
superfície externa. Note-se ainda que dentro deste grupo de cerâmica comum são poucos os
fragmentos de fundos e bordos, sendo ainda mais raros os decorados. Os fundos são circulares e
planos, sendo os bordos, na sua maioria, boleados. A decoração resume-se a tímidas caneluras e
incisões.
No grupo das sigillatas, são em maior número as que têm pastas laranja/acastanhadas com engobes
vermelhos escuros. A decoração nestas é mais profusa com desenhos vegetalistas, caneluras
marcando bordos e panças e bandas horizontais de decoração roletada.
Para além destas sigillatas, ainda se observam, sobretudo nas unidades mais antigas, fragmentos com
pastas alaranjadas e engobes vermelhos mais claros. Note-se que na UE 120 os fragmentos já não têm
engobes. Estes fragmentos são geralmente lisos ou apenas decorados com caneluras. Na UE 114 há
ainda um fragmento de fundo com engobe acastanhado e marca.
Quanto às paredes finas, apenas foi contabilizado 1 fragmento da UE 116, com pasta de tonalidade
bege.
Os fragmentos de lucerna têm superfícies com tonalidades que variam entre os beges e os
acastanhados, podendo estes últimos ser de época flávia.
No que se refere aos fragmentos de ânfora, temos uma asa (UE 111) e 1 fundo da UE 120, que poderá
corresponder a uma ânfora vinária de produção gálica ou bética.
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Os vidros são simples, variando entre o verde gelo e o azul água, com bolhas de fabrico. Para além
destes ainda se registaram alguns fragmentos de vidro transparente.
Os metais resumem-se, na sua grande totalidade, a pregos em ferro e algumas escórias.
Fig. 267 - Fundo de ânfora da UE 120. Fig. 268 - Cerâmica vermelha com micas da UE 121.
7.2. SONDAGEM 02
Total espólio: 1494 fragmentos (4,12% do total de espólio).
4 m2 (1,53% da área escavada) – 373,5 fragmentos por m2.
O grupo de espólio mais numeroso é sem dúvida o da cerâmica negra, com 1225 fragmentos,
representando 82,04% do total da sondagem. O segundo grupo mais numeroso é o da cerâmica
vermelha, com apenas 103 fragmentos (6,89%) e depois os metais com 56 fragmentos (3,75%). Com
percentagens inferiores temos os vidrados de chumbo com 21 fragmentos, representando 1,40%; as
faianças com 2,81% (42 fragmentos); as sigillatas com 6 fragmentos (0,40%); os vidros com 10
fragmentos (0,66%); os líticos com 3 fragmentos (0,20%) e os numismas com 1,60%, contando 25
moedas.
As UE`s com maior número de espólio são as 207 (693 frag., 46,34%), 204 (381 frag. 25,51%) e a 206 (161
frag. 10,78%). As restantes unidades com espólio (201, 208, 209, 210, 213, 214, 216 e 218) não chegam
aos 10% do total da sondagem.
Numa análise geral podemos constatar que o grupo da cerâmica doméstica é sem dúvida o mais
numeroso, representando 93,56% do total de espólio desta sondagem.
relatório finalpágina 139 de 236
Só o grupo da cerâmica negra representa 87,68% do total de toda a cerâmica doméstica. A sua
observação permite-nos dizer que as suas pastas variam em tonalidades de cinzento agrupando-se
em peças com paredes mais espessas ou menos espessas, destinadas sobretudo à cozinha. O grupo
de fragmentos com engobes escuros nas superfícies interiores e sinais de fuligem no exterior é o menos
numeroso, sendo os restantes fragmentos pertencentes a louças destinadas a armazenamento ou
talvez usadas para ir à mesa. Deste último grupo fazem parte os fragmentos de paredes pouco
espessas, pastas mais depuradas e bem cozidas, com aguadas ou engobes mais escuros nas
superfícies externas.
Os fundos, contabilizados em número significativo, são planos e circulares, alguns com marcas
circulares do torno. Os bordos são quase todos boleados, pouco espessos e por vezes esvasados. As
asas são sobretudo em fita e largas. Foram ainda contabilizados alguns testos com pegas em forma de
botão e um em campânula.
As decorações não são muito frequentes, resumindo-se a cordões digitados, caneluras pouco
expressivas e algumas, poucas, incisões. Os cordões digitados surgem quase sempre em peças com
paredes espessas, colocados na horizontal. A partir da UE 207 os cordões digitados aparecem na
horizontal e vertical, por vezes conjugando os dois. As caneluras surgem quase sempre isoladas a
marcar a transição entre o pescoço e a pança. As incisões são frequentes naquela zona ou junto ao
bordo. Saliente-se ainda que na UE 210 surgiram decorações puncionadas com objeto afiado,
decoração característica nas cerâmicas medievais.
O grupo da cerâmica vermelha é o segundo mais numeroso, contudo apenas representa 7,37% do
total da cerâmica recolhida na sondagem 02. Os fragmentos de cerâmica vermelha têm pastas muito
heterogéneas cuja coloração se situa entre o vermelho/alaranjado e bege/acastanhado. Neste grupo
são mais comuns os fragmentos com paredes pouco espessas e pastas depuradas, tratando-se de
louça de mesa. Alguns fragmentos pertencem a cântaros (UE 207). Os fragmentos com paredes mais
espessas e pastas friáveis são menos comuns e destinar-se-iam à cozinha e ao armazenamento de
alimentos. Pouco comuns são também os fragmentos com engobes ou aguadas, destacando-se dois
fragmentos da UE 216, que têm pasta friável de tonalidade rosada, com pontos escuros, e engobe
bege claro, tratando-se de cerâmica romana.
Os fundos identificados neste grupo são também eles planos e circulares. As asas em fita, por vezes
com decoração. Os bordos são, em regra, boleados e pouco pronunciados e a decoração das peças
é pouco expressiva, resumindo-se a linhas horizontais incisas e algumas caneluras.
Os vidrados de chumbo são pouco frequentes representando apenas 1,50% do total do espólio,
distribuindo-se apenas pelas UE´s 204 (com 2 fragmentos) e 207 (com 19 fragmentos). As pastas têm
tonalidades avermelhadas ou bege, alguns fragmentos têm paredes espessas, como é exemplo o
fragmento de malga da UE 207. Os engobes são acastanhados ou esverdeados, com vernizes
transparentes. As produções parecem características de Barcelos (grupo dos vidrados acastanhados)
e das Caldas da Rainha (grupo dos vidrados esverdeados).
As faianças são mais numerosas que os vidrados de chumbo, representando 3% do total da cerâmica.
Podem dividir-se em dois grupos: o das faianças pintadas e das lisas, com cronologias que vão dos
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finais do séc. XV até ao séc. XVIII-XIX. As faianças pintadas têm engobes brancos e pinturas a verde e
sobretudo a azul. Dentro deste grupo de faianças pintadas a azul, encontram-se as que representam
motivos rendilhados, próprios de produções do séc. XVIII-XIX (UE´s 201 e 207). Ainda dentro das
faianças pintadas, destacamos um fragmento da UE 207, proveniente de uma peça produzida em
Itália, mais concretamente em Montelupo. Este fragmento de majólica polícroma, com motivo
decorativo central “a scacchiera policroma” tem cronologias dos finais do séc. XV e primeira metade
do séc. XVI. O grupo das faianças lisas, geralmente com pastas um pouco mais grosseiras e
amareladas, com engobes entre o rosado e o branco, cobertos por vernizes que podem ser pouco
resistentes e homogéneos, é mais numeroso, sendo mesmo o único nas UE´s 208 e 209.
Por fim o grupo das sigillatas, que se resume a 0,42% do total da cerâmica. Esta cerâmica apenas se
distribui por 3 unidades, sendo que apenas o fragmento da UE 216 será de contextos com cronologias
romanas. Este fragmento tem pasta um pouco porosa, com pontos, o verniz é de tonalidade vermelho
acastanhado. Já o fragmento da UE 210, camada de derrubes, não tem verniz, sendo a sua pasta de
tonalidade alaranjada. Os fragmentos da UE 207 têm pasta alaranjada, com vernizes vermelhos
escuros. Têm decoração incisa, formando linhas horizontais e bandas de linhas verticais. Estes últimos
fragmentos podem pertencer a produções hispânicas.
Nesta sondagem os vidros surgem apenas na UE 207, num total de 10 fragmentos. São
maioritariamente transparentes, alguns com caneluras como decoração. Três dos fragmentos são de
coloração acastanhada, mas igualmente transparentes. Estes vidros formam um grupo muito
heterogéneo pertencendo a cronologias diversas, visto esta camada pertencer a contextos de
revolvimentos.
Quanto aos líticos, que apenas se contam 3, destacamos o fragmento de mó romana da UE 218.
O grupo dos metais, muito corroídos, representa 3,75% do total do espólio desta sondagem.
Caracterizam-se por peças em ligas de ferro (como os pregos e cavilhas) e bronze. Neste grupo
enquadram-se alguns objetos sem identificação e os alfinetes de cabeça redonda (UE´s 204, 207, 209).
Ainda na UE 204 foi recolhido um objeto em liga de bronze, que tem forma esférica com abertura,
podendo pertencer a um acessório de vestuário. Por último, ainda se registaram alguns restos de
escórias, mas pouco significativos.
relatório finalpágina 141 de 236
Fig. 269 - Vidrados de chumbo da UE 207 de cronologias
moderno/contemporâneas.
Fig. 270 - Majólica policroma de Montelupo, dos finais do
séc. XV e primeira metade do séc. XVI (UE 207).
Fig. 271 - Cerâmica vermelha da UE 207. Fig. 272 - Cerâmica negra da UE 207.
Fig. 273 - Cerâmica negra decorada da UE 210. Fig. 274 - Cerâmica comum romana da UE 216.
7.3. SONDAGEM 03
Total espólio: 2743 fragmentos (7,57% do total de espólio).
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4 m2 (1,53% da área escavada) – 685,8 fragmentos por m2.
O grupo de espólio mais numeroso é o da cerâmica negra, com 2094 fragmentos, representando
76,36% do total da sondagem. O segundo grupo mais numeroso é o da faiança, com 330 fragmentos
(12,03%), depois a cerâmica vermelha com 94 fragmentos (3,42%) e os vidrados de chumbo com 85
fragmentos (3,09%). Ainda no grupo das cerâmicas temos a porcelana com 16 fragmentos (0,58%) e a
sigillata apenas com 1 fragmento. Com percentagens inferiores a 3% temos o grupo dos vidros com 72
fragmentos, os líticos apenas com 1 fragmento, os metais com 26 fragmentos, o material osteológico
com 17, as moedas com 5 e o grupo dos “Outros” com 2.
Quanto às UE`s com maior número de espólio são as 305 (1265 fragmentos, 46,13%), 302 (989
fragmentos, 36,06%) e a 323 (347 fragmentos, 12,65%). As restantes unidades com espólio (306, 307, 308,
309, 311, 312, 315, 316, 317, 318, 320 e 322) não chegam aos 10% do total da sondagem.
O grupo da cerâmica doméstica representa 95,37% do total de espólio, sendo o mais significativo de
todo o material recolhido nesta sondagem.
Neste grupo destaca-se a cerâmica negra, que representa 79,92% do total do espólio cerâmico. Trata-
se de um grupo muito heterogéneo, com características idênticas às da sondagem 02, sobretudo nas
UE´s 302 e 305, onde se identificam níveis de obras no edifício, sendo comuns cerâmicas de
cronologias modernas/contemporâneas.
Ainda dentro das cerâmicas negras, destacamos os fragmentos da UE 306, que se caracterizam por
pastas um pouco friáveis, com cozeduras irregulares e com desengordurantes micáceos. Os
fragmentos de paredes menos espessas têm as paredes exteriores alisadas, podendo tratar-se de
louça de mesa. Os fundos são circulares e planos. A decoração, pouco frequente, caracteriza-se
sobretudo por cordões digitados, raras caneluras e pontos incisos. Os bordos são raros, destacando-se
os boleados e esvasados. Grande parte desta cerâmica será de época medieval.
Nas UE´s 307, 308 e 309, foram também identificados fragmentos de cronologias medievais, sobretudo
as pastas friáveis, com desengordurantes micáceos e fundos em disco. Contudo, foram também
identificados fragmentos de cerâmicas comuns romanas. Estes níveis parecem corresponder a um
momento de obras e reformulação do espaço, em época medieval. De facto, na UE 309 foi recolhido
um triente de época visigótica, datável de finais do século VII.
O grupo da cerâmica vermelha tem expressão reduzida, representando apenas 3,58% do total do
espólio. Aparece em número mais expressivo nas UE´s 302 e 305, sendo residual nas restantes unidades
(apenas 1 fragmento). Trata-se de cerâmica com pastas de tonalidades entre o laranja/acastanhado
e bege, algumas com desengordurantes micáceos, com aguadas ou engobes mais escuros nas
relatório finalpágina 143 de 236
paredes exteriores. São raros os fundos ou os bordos e quando estes surgem são boleados, biselados e,
por vezes, esvasados. A decoração também é pouco comum, tendo-se identificado um fragmento
com caneluras vincadas. Na UE 309, foi identificado um único fragmento de tonalidade laranja, com
pasta friável e desengordurantes plásticos de médio e grande calibre. Tem decoração com caneluras.
Relativamente aos grupos dos vidrados de chumbo, faianças e porcelanas, podemos dizer que a sua
recolha foi feita essencialmente nas UE´s 302 e 305, excetuando um fragmento de faiança na UE 308,
que nos parece de intrusão. Os três grupos assinalados representam 16,45% do espólio cerâmico,
caracterizando-se por alguma heterogeneidade, sobretudo no que se refere ao grupo das faianças.
Neste último grupo, são comuns faianças do séc. XVIII, XIX e XX, mostrando o carácter de
revolvimentos das primeiras camadas.
O grupo das sigillatas tem um único fragmento da UE 311 que se caracteriza por uma pasta de
tonalidade rosada, com restos de verniz de cor vermelho/acastanhado, bastante erodido e sem brilho.
Esta escassez de sigillatas reforça a análise feita à cerâmica comum, onde a grande parte dos
fragmentos têm cronologias de época moderno/contemporânea e medieval. A cerâmica de
cronologias romanas é escassa e surge-nos em contextos de obras ou destruições.
O grupo dos vidros também se confina às UE´s 302 e 305, estão bastante corroídos, sendo identificáveis
vidros de janelas, garrafas, alguns fragmentos com reflexos prateados. Na sua maioria parecem vidros
de cronologias modernas/contemporâneas.
O grupo de metais, também ele pouco expressivo, soma mais fragmentos nas primeiras unidades,
sendo de destacar o que parecem pegas em ligas de cobre e uma fivela em liga de bronze
(cronologias moderno/contemporâneas). De resto, foram identificados pregos e cavilhas em ligas de
ferro, e um núcleo de escória também de ferro.
O material osteológico parece resumir-se a ossos de animais.
Quanto aos numismas, dos cinco recolhidos apenas se identificou o Triente de Égica de 687-698, na UE
309. Embora o contexto seja de destruição, a cronologia desta moeda representa, juntamente com as
leituras do espólio desta unidade e das anteriores e posteriores, uma coerência cronológica,
marcando uma fase de transição entre o mundo romano e medieval.
Finalmente, uma nota sobre as UE´s 320 (espólio marcado com engano, pois esta UE é uma estrutura,
por isso será espólio de limpeza) 322 e 323, que representam contextos de limpezas, cujos materiais não
foram objeto de análise conjunta com o restante espólio da sondagem.
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Fig. 275 - Cerâmica negra da UE 307.
7.4. SONDAGEM 04
Total espólio: 65 fragmentos (0,18% do total de espólio).
4 m2 (1,53% da área escavada) – 16,3 fragmentos por m2.
O grupo de espólio mais numeroso é o da cerâmica negra, com 40 fragmentos, representando 61,53%
do total da sondagem. Ainda dentro do conjunto das cerâmicas temos o segundo grupo mais
numeroso, da cerâmica vermelha, com 16 fragmentos (24,61%) e depois a sigillata com 2 fragmentos
(3,07%). Temos ainda o grupo dos vidros com 1 fragmento, os metais também com apenas 1
fragmento, as moedas com 3 unidades e o grupo dos “Outros” com 2 unidades, onde se incluiu uma
peça de jogo.
Quanto às UE´s com maior número de espólio são as 402 (19 fragmentos, 29,23%), 401 (14 fragmentos,
21,53%), a 409 (8 fragmentos, 12,30%) e a 405 (7 fragmentos, 10,76%). As restantes unidades com
espólio (406, 408, 420, 422, 424, 426, 429 e 431) não chegam aos 10% do total da sondagem.
Nesta sondagem o grupo da cerâmica doméstica representa, mais uma vez, a maior percentagem de
espólio: 89,23% do total de espólio.
Destaca-se, novamente, a cerâmica negra, que representa 61,53% do total do espólio cerâmico. Mais
uma vez, trata-se de um grupo heterogéneo onde identificamos fragmentos de pastas de tonalidades
cinzento claro, friáveis, arenosas, com desengordurantes de médio calibre e micas. São frequentes os
fragmentos com engobes e aguadas mais escuros, por vezes pretos. Também são muito comuns os
fragmentos com marcas de fuligem. Entre este grupo contam-se alguns, poucos, fragmentos
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decorados com linhas incisas. Mais raros são os fragmentos com paredes pouco espessas, com pastas
mais depuradas, de tonalidade cinzento claro. Estas podem ter as superfícies externas alisadas e de
tonalidade ligeiramente mais escura. Podemos ainda adiantar que nas duas primeiras unidades, 401 e
402, o grupo das cerâmicas negras é bastante heterogéneo, podendo ser identificados fragmentos de
cronologias medievais, nomeadamente na UE 402 - como exemplo, um fragmento de asa com
incisões – com cerâmica comum romana. Já a partir da UE 420, são mais comuns cerâmicas de
paredes um pouco mais espessas, pastas friáveis e com micas, com cronologias do fim do séc. I a.C. e
inícios do séc. I d.C..
O grupo das cerâmicas vermelhas é mais difícil de sistematizar, pois reveste-se de grande
heterogeneidade. Assim, podemos identificar nas unidades 402, 405 e 409, fragmentos de cerâmica
comum romana. A cerâmica comum tem geralmente pastas com tonalidades entre o bege e o
alaranjado, paredes pouco espessas e superfícies alisadas. Na UE 422, o fragmento identificado
pertence a uma peça com pasta castanho/alaranjado, friável e com desengordurantes finos e
micáceos. Esta cerâmica parece-nos de cronologias de finais do século I a.C. e inícios de século I d.C..
Por fim, e para fechar o grupo das cerâmicas, temos as sigillatas, que marcam presença nas UE´s 420 e
426. Na primeira trata-se de um fundo de taça com pé, de pasta e engobe acastanhados. Na UE 426,
os fragmentos têm engobe acastanhado, homogéneo, podendo tratar-se de produções sudgálicas.
O único vidro recolhido nesta sondagem, pertence à UE 405, é transparente e tem algumas (poucas)
pequenas bolhas de ar.
O único metal recolhido pertence à UE 431, tratando-se de um fragmento em liga de bronze,
parecendo pertencer a uma fivela de vestuário militar. Tem uma secção trabalhada e uma das
extremidades é curva.
No grupo dos “Outros”, destacamos a peça de jogo da UE 406. Trata-se de uma peça circular em
cerâmica, com cerca de 3 cm de diâmetro, de pasta laranja, com desengordurantes de médio
calibre de quartzito branco, negros e vermelhos (cerâmica moída).
Finalmente destacam-se as moedas, todas de cronologia romana. A primeira foi identificada na UE 401
e parece tratar-se de um As, sem mais identificação. As restantes duas foram identificadas na unidade
409 e são Antoninianos. Um não tem leitura e outro corresponde um Antoniniano emitido por Gallienus
no séc. III entre os anos de 260-268.
Podemos concluir que a percentagem de espólio nesta sondagem é a menor de toda a área
escavada. Contudo, devemos observar que foram registadas duas estruturas e um nível de ocupação.
Note-se ainda que grande parte do espólio é de cronologia romana, com cronologias entre o século I
d.C. e III d.C.. Apesar desta baliza, foram identificadas algumas cerâmicas medievais (sobretudo nas
duas primeiras unidades) e cerâmicas do fim do século I d.C..
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 276 - Cerâmica negra da UE 402. Fig. 277 - Cerâmica comum romana da UE 409.
Fig. 278 - Cerâmica comum micácea da UE 429. Fig. 279 - Sigillata da UE 420.
Fig. 280 - Sigillatas da UE 426. Fig. 281 - Fivela em bronze de cronologia romana da UE
431.
relatório finalpágina 147 de 236
Fig. 282 - Peça de jogo em cerâmica de cronologia
romana da UE 406.
7.5. SONDAGEM 05
Total espólio: 70 fragmentos (0,19% do total de espólio).
4 m2 (1,53% da área escavada) – 17,5 fragmentos por m2.
Mais uma vez o grupo de espólio mais numeroso é o da cerâmica negra, com 31 fragmentos,
representando 44,28% do total de espólio desta sondagem. Ainda dentro do conjunto das cerâmicas
temos o segundo grupo mais numeroso, da cerâmica vermelha, com 8 fragmentos (11,42%), depois a
sigillata com 5 fragmentos (7,14%) e depois a faiança e a porcelana com 2 fragmentos cada (2,85%).
Relativamente ao espólio de armazenamento temos 3 fragmentos de dolium que representam 4,28%
do total do espólio e 2 fragmentos de ânfora, representando 2,85% do total. Temos ainda o grupo dos
vidros com 3 fragmentos (4,28%), os metais com 11 fragmentos (15,71%, segundo grupo de espólio mais
numeroso) e 1 moeda (1,42% do total do espólio). Por fim, o grupo dos “Outros” que conta com duas
amostras de argamassas.
Quanto às UE´s com maior número de espólio são as 520 (16 fragmentos, 22,85%), 518 (9 fragmentos,
12,85%), a 512 (9 fragmentos, 12,85%) e a 504 (8 fragmentos, 11,42%). As restantes unidades com
espólio (500, 502, 505, 509, 516, 517, 522, 524 e a 525) não chegam aos 10% do total da sondagem.
Nesta sondagem o grupo da cerâmica doméstica representa, mais uma vez, a maior percentagem de
espólio: 68,57% do total de espólio.
Mais uma vez, é a cerâmica negra que predomina no grande conjunto cerâmico, com 64,58% do
total. Caracteriza-se por uma certa heterogeneidade onde predominam os fragmentos de paredes
um pouco espessas, pastas cinzentas claras, friáveis e com desengordurantes micáceos e quartzitos,
variando no tratamento das superfícies exteriores das peças. Os fragmentos de paredes menos
espessas e pastas mais depuradas são em menor número, tendo como acabamentos as mesmas
soluções do conjunto anterior. São comuns os acabamentos com engobes escuros, por vezes pretos
ou aguadas que tornam as superfícies exteriores cinzentas escuras. Não muito comuns, contudo
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presentes, são os fragmentos com marcas de fuligem (1 fragmento na UE 509, 2 na UE 516 e 4 na UE
520). Apenas foram identificados 2 fragmentos decorados: 1 com linhas ondulantes brunidas, na UE
500, parecendo-nos tratar-se de cronologia moderna/contemporânea e outro na UE 518, que
pertence a uma peça com pasta dura, com engobe fino de cor preta, com decoração roletada, de
cronologia romana. Foi identificado um único fundo, plano e circular na UE 504 e um único bordo
esvasado, tipo varanda, que poderá ser de um púcaro (UE 520).
A cerâmica vermelha, com 8 fragmentos, representa apenas 16,66% do total da cerâmica, sendo
também este grupo bastante heterogéneo. As pastas têm tonalidades entre o laranja claro e o
castanho claro, por vezes friáveis, com desengordurantes micáceos ou quartzitos de médio/pequeno
calibre. Outros fragmentos têm pastas mais depuradas e com boas cozeduras. Os acabamentos
resumem-se a aguadas ou ligeiros alisamentos, que dão uma tonalidade ligeiramente mais escura à
superfície da peça. Não foram registados fragmentos com decoração, mas foram registados
fragmentos com marcas do trabalho à roda na superfície externa da peça. Também não se
registaram bordos ou fundos.
O grupo das faianças, com 2 fragmentos contabilizados, representa apenas 4,16% do total da
cerâmica. São 2 fragmentos (UE´s 500 e 504) cuja decoração pintada em azul e azul e vinoso,
desenhando aranhiços, situam-se cronologicamente no séc. XVIII.
A porcelana, também ela com 2 fragmentos da UE 502, tem decoração em relevo com pintura
vegetalista em tons de rosa, verde e dourado. Parece-nos de produção industrial do séc. XX.
Finalmente as sigillatas, que contabilizam 5 fragmentos (2 na UE 517 e 3 na UE 520) e representam
10,41% do total da cerâmica. Na UE 517 um dos fragmentos tem a pasta bege/acastanhada e o
engobe vermelho/acastanhado. Os fragmentos da UE 520 têm pastas castanhas/rosadas com
engobe acastanhado. Um dos fragmentos tem como decoração uma banda de linhas verticais. E
outro pertence a um fundo de um prato. Pelo menos na UE 520, a sigillata parece-nos de produção
sudgálica.
Relativamente à cerâmica de armazenamento, foram registados 2 fragmentos de ânfora e 3 de dolia.
Os fragmentos de ânfora (1 na UE 518 e 1 na 520) parecem da mesma tipologia. São dois fragmentos
de pança com pastas de tonalidade bege claro, com desengordurantes quartzíticos, podendo-se
tratar de produções béticas, para vinho ou preparado de peixe, com cronologias prováveis do séc. I
d.C.. Os fragmentos de dolium pertencem todos à mesma peça e são da UE 518. Dois dos fragmentos
pertencem a um fundo plano e circular. A pasta é bege, arenosa com desengordurantes micáceos e
quartzíticos. Tem um engobe rosado e uma canelura junto ao fundo.
Nos vidros contabilizaram-se apenas 3 fragmentos. Dois são da UE 517 e 1 da UE 520. Os fragmentos
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que foram recolhidos na UE 517 têm cronologias contemporâneas e são o resultado de intrusões
provocadas O vidro da UE 520 é de reduzida dimensão e de cor verde gelo, de cronologia romana.
Os metais totalizam 11 fragmentos, representando 15,71% do total do espólio. São materiais em ligas de
bronze e de ferro, essencialmente pregos, 1 argola da UE 502 e fragmentos incaracterísticos.
Como observações gerais, podemos concluir que os materiais das UE´s 500 à 504 traduzem cronologias
de época moderna/contemporânea, representando níveis de destruições e revolvimentos. Já as UE´s
entre a 509 – 512, representam níveis de cronologia medieval cujas cronologias podemos balizar entre
o séc. XIII e XIV, visto que é o tempo que medeia entre a construção da muralha e do muro UE 528 e
529. As restantes unidades (da 518 à 522) caracterizam-se por materiais de cronologia romana, onde
destacamos a UE 518 que representa o momento de construção do muro UE 524.
Fig. 283 - Faiança do séc. XVIII da UE 504. Fig. 284 - Cerâmica negra de possível cronologia
medieval da UE 512.
Fig. 285 - Cerâmica comum romana da UE 520. Fig. 286 - Sigillatas da UE 520.
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Fig. 287 - Fragmento de ânfora de possível produção
bética da UE 518.
7.6. SONDAGEM 06
Total espólio: 6437 fragmentos (17,76% do total de espólio).
28,5 m2 (10,96%) – 225,9 fragmentos por m2.
A cerâmica negra é, novamente, o grupo mais numeroso desta sondagem, com 3547 fragmentos,
representando 55,10% do total de espólio. Ainda dentro do conjunto das cerâmicas temos o grupo da
cerâmica vermelha que ocupa o segundo lugar, com 1252 fragmentos (19,45%); depois a sigillata com
727 fragmentos (11,29%); seguindo-se a faiança, com 277 fragmentos (4,30%); os vidrados de chumbo,
com 30 fragmentos (0,46%); as cerâmicas de paredes finas, com 22 fragmentos (0,34%) e finalmente a
porcelana com 11 fragmentos (0,17%). Quanto à cerâmica de armazenamento temos 17 fragmentos
de ânfora contabilizados, representando 0,26% e 12 fragmentos de dolia, que representam 0,18% do
total do espólio. Do restante espólio temos ainda 3 fragmentos de grés (0,04); as lucernas com 20
fragmentos (0,31%); os cossoiros com 2 fragmentos (0,03%); os vidros com 117 fragmentos (1,81%); os
líticos com 3 fragmentos (0,04%); os metais com 366 fragmentos (5,68%); os ossos com 5 fragmentos
(0,07%); o grupo dos “Outros”, onde foram contabilizadas, por exemplo, as cerâmicas pintadas, com
23 fragmentos (0,35%) e finalmente 3 moedas, que representam 0,04% do total do espólio.
Quanto às UE´s com maior número de espólio são as 694 (1126 fragmentos, 17,49%), 6015 (1036
fragmentos, 16,09%) e a 661 (671 fragmentos, 10,42%). As restantes unidades com espólio (600, 601, 602,
607, 609, 610, 613, 615, 617, 618, 621, 622, 624, 625, 626, 627, 628, 629, 631, 638, 639, 641, 642, 645, 646,
648, 653, 654, 655, 656, 657, 662, 663, 664, 665, 666, 667, 668, 669, 671, 673, 674, 682, 685, 686, 687, 688,
690, 691, 692, 693, 695, 696, 698, 6000, 6001, 6005, 6007, 6011, 6013, 6014 e 6016) não chegam aos 10%
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do total da sondagem.
A análise ao espólio desta sondagem excluiu as UE´s 6013, 6014, 6015 e 6016, por se tratarem de
unidades de limpeza e de desmonte de banquetas.
Como tem acontecido em todas as restantes sondagens, também nesta é o grupo da cerâmica
doméstica (negra, vermelha, vidrado de chumbo, faiança, porcelana, sigillata e paredes finas) que
tem a maior percentagem de fragmentos recolhidos durante a escavação: 90,61% do total de espólio
analisado.
Dentro deste grupo da cerâmica doméstica, é o conjunto da cerâmica negra que conta com o maior
número de fragmentos (2515), representando 54,91% do total do grupo analisado. Esta cerâmica
reveste-se de alguma heterogeneidade, quer no que se refere à cronologia, funcionalidade e
tipologia. Poderemos dividir a cerâmica negra em 4 subgrupos principais, onde se definem
características específicas para cada categoria identificada. Assim, temos um primeiro grupo, o mais
numeroso, de fragmentos com pastas cinzentas um pouco claras, mais depuradas e superfícies
exteriores alisadas com aguadas ou engobes que lhes emprestam uma tonalidade mais escura do que
as pastas. Este grupo é composto essencialmente por fragmentos de paredes pouco espessas de
louça de cozinha ou mesa. O segundo grupo é o das cerâmicas de ir ao fogo, cujas superfícies
exteriores demonstram claros vestígios de fuligem. São peças com pastas cinzentas não muito escuras,
um pouco porosas e com desengordurantes de médio e pequeno calibre. As superfícies exteriores
têm, por vezes, engobes ou agudas escuras, e alguns, raros, fragmentos parecem ter
impermeabilizante na parede interior. O terceiro grupo é o das cerâmicas com engobes escuros, ou
mesmo pretos. São peças com paredes pouco espessas, com pastas um pouco friáveis, com
desengordurantes de média ou pequena dimensão. As superfícies são alisadas e engobadas, dando-
lhes um acabamento uniforme. Por último, temos o quarto grupo das cerâmicas com cozeduras
redutoras e arrefecimento oxidante. Estas peças, geralmente de paredes mais espessas, pastas
cinzentas um pouco claras, porosas e com desengordurantes de médio calibre, apresentam
superfícies com tonalidades acastanhadas, alisadas, por vezes com aguadas um pouco mais escuras.
Relativamente às decorações, são pouco frequentes, tendo-se optado preferencialmente pelas
incisões em linhas horizontais ou onduladas. Também se observaram algumas caneluras, decorações
plásticas com cordões e punções. Raros são os fragmentos com decoração brunida. Os fragmentos
onde a decoração é mais comum pertencem sobretudo ao 1º grupo, depois ao 3º grupo e mais
raramente ao 2º e 4º grupos. Os bordos identificados são essencialmente boleados, sendo boa parte
deles esvasados. Também há bordos direitos e alguns, muito raros, biselados. Os fundos são, na sua
maioria, planos e circulares. Há um ou outro fundo com ligeiro pé saliente e fundo côncavo. As asas
são sobretudo em fita, por vezes com canelura central. As formas identificadas são poucas, pois a
grande maioria da cerâmica encontra-se bastante fragmentada e são pouco significativos os bordos
e fundos que possibilitem a caracterização das peças. Contudo, foram registadas panelas, tachos,
galheteiro, chocolateira, talhas, fogareiro, escumadeira, testos, alguns em campânula com pega em
botão.
O segundo grupo mais numeroso da totalidade da cerâmica doméstica é a cerâmica vermelha (989
fragmentos), representando 21,59% do total do grupo analisado. Tal como acontece na cerâmica
negra, também a cerâmica vermelha se reveste de alguma heterogeneidade. Neste grupo podemos
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dividir a cerâmica em dois grupos: o grupo das pastas argilosas, cujas tonalidades se enquadram entre
o vermelho, laranja e castanho e as pastas caulínicas, cujas tonalidades se encaixam entre o bege
claro e o esbranquiçado. São mais frequentes os fragmentos do primeiro grupo, sendo raras as pastas
com tonalidades vermelhas, frequentes as de tonalidades laranja, muito frequentes as de tonalidades
castanhas e algumas de tonalidades bege e esbranquiçadas. Neste grupo de cerâmica vermelha são
raros os fragmentos com vestígios de fuligem, parecendo que não estiveram expostas diretamente ao
lume. Embora os fragmentos de paredes menos espessas sejam mais numerosos, também se
identificaram fragmentos de paredes mais espessas, porosas e granulosas, com desengordurantes de
médio e pequeno calibre. As cerâmicas de paredes menos espessas têm pastas mais depuradas, com
desengordurantes bem calibrados. As pastas de origem caulínica são plásticas e com boas cozeduras.
Quanto aos acabamentos, são bastante comuns os alisamentos, algumas peças levaram uma
aguada ligeiramente mais escura do que a pasta, sendo mais raros os engobes. As decorações nesta
louça também não são frequentes, resumindo-se essencialmente a linhas direitas ou onduladas incisas,
às caneluras e muito raramente a decoração plástica. Os bordos são quase todos boleados, um
pouco esvasados ou direitos. Os fundos são planos e circulares. As asas são também elas em fita, por
vezes com canelura central, ou em rolo. As formas são difíceis de definir, pois a fragmentação das
peças não permite grandes conclusões, contudo identificaram-se potes, talhas, taças e testos.
Os vidrados de chumbo (21 fragmentos) apenas representam 0,45% do total do espólio analisado. Têm
pastas entre o castanho e o bege, com engobes que variam entre as tonalidades castanhas, melados
e verde. Embora os fragmentos com engobe verde sejam mais numerosos (a grande parte pertence à
mesma peça), podemos dizer que os vidrados de tonalidades castanhas são os mais frequentes,
seguindo-se os verdes, melados e castanho/esverdeados. As peças são vidradas essencialmente no
interior e existe apenas um caso de decoração pintada a amarelado, formando linhas onduladas,
sobre engobe castanho. Os bordos são boleados, por vezes espessados. As formas identificadas são
tigelas, alguidares, malgas e pratos. Entre os centros produtores podemos identificar o de Barcelos
(para as peças com engobes acastanhados e pintadas) e Caldas da Rainha (para os engobes
esverdeados e verde/acastanhados). Todas as produções têm cronologias moderno/contemporâneas
com exceção do vidrado da UE 661, com pasta bege, engobe esverdeado e verniz fino que poderá
ser de cronologia romana.
Relativamente à faiança (125 fragmentos), representa 2,72% do total da cerâmica doméstica
analisada. Dentro deste grupo bastante heterogéneo podemos encontrar faianças lisas, com engobe
de uma só cor, amarelado, branco, rosada, azul claro, etc., cujas cronologias podem enquadrar-se
entre os séc. XIX-XX; encontramos também produções do chamado cantão popular ou louça do
cavalinho, com pintura a azul, rosa, etc. (séc. XIX-XX); faianças com pintura a azul, formando aranhiços
(séc. XVIII); produções com pinturas vegetalistas ou geométricas em tons de verde, castanho, amarelo
(séc. XIX-XX); decoração moldada com engobes de apenas uma cor (séc. XIX-XX); produções
industriais do séc. XX, etc. As produções são provenientes de diferentes locais, sobretudo da região do
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Porto e de Coimbra. As formas detetadas são pratos, malgas, travessas, etc.
As porcelanas (9 fragmentos), também elas de cronologias moderno/contemporâneas, representam
apenas 0,19% da cerâmica analisada. São totalmente brancas ou com pintura a azul, representando
motivos geométricos, vegetalistas, filetes nas abas dos pratos, etc. Os fragmentos permitiram apenas
identificar como forma um prato.
O grupo das sigillatas, com 477 fragmentos, representando 10,41% do espólio analisado, caracteriza-
se, também ele, por alguma heterogeneidade, embora a sua análise tenha sido muito difícil devido ao
estado de deterioração dum grande número de fragmentos. Neste grupo, de forma sucinta,
observamos pastas cujas tonalidades variavam entre o laranja, com engobes vermelhos ou
vermelhos/acastanhados, sem brilho ou pouco brilhantes. Também foram identificadas pastas de
tonalidade rosada com engobes vermelhos, por vezes escuros, e vermelho/acastanhados, também
sem brilho ou pouco brilhantes. Grande parte desta cerâmica parece pertencer a produções
hispânicas e sudgálicas. Embora o maior número de fragmentos pertença a peças lisas, destacamos a
cerâmica com decoração moldada ou roletada, formando frisos de ovas, métopas, linhas direitas ou
oblíquas, etc. Foram ainda identificados fundos com marca (UE´s 624, 682, 696 e 698).
O grupo das paredes finas (14 fragmentos) representa apenas 0,30% do total da cerâmica analisada.
São, na grande maioria, fragmentos com pastas de tonalidades beges/acastanhadas, bastante
depuradas e com boas cozeduras, com engobes laranja/acastanhados. Foram apenas contabilizados
2 fragmentos de pastas cinzentas e um com pasta esbranquiçada e engobe bege. Os fragmentos
decorados pertencem ao grupo das pastas bege/acastanhadas, contando-se 3 fragmentos com
pequenos mamilos (UE 624) e dois com decoração moldada, com cronologias do séc. I d.C.. Apenas
foram registados 3 bordos, dois boleados e um esvasado e um fundo. O bordo esvasado e o fundo
pertencem às pastas cinzentas. Realçamos ainda que o fundo da cerâmica cinzenta escura tem no
interior resíduos granulosos colados às paredes da pança (UE 648).
Dos restantes materiais que não foram contabilizados no conjunto da cerâmica doméstica, temos o
grupo das lucernas, com 15 fragmentos e representando 0,32% do espólio analisado. Têm pastas
plásticas, com pontinhos negros, de tonalidades entre o bege e o bege/acastanhado. Os engobes
são vermelhos ou acastanhados. Foram identificados 3 fragmentos do disco, dois com decoração:
uma moldada, desenhando uma figura que parece um animal (UE 631). Estas peças enquadram-se
em cronologias do séc. I d.C. e inícios do séc. II.
Relativamente aos cossoiros, conta-se apenas 1 fragmento do espólio analisado. Trata-se de uma
peça circular em cerâmica negra, com micas à superfície e um orifício central (UE 665).
O grupo das ânforas conta 14 fragmentos identificados, representando 0,30% do espólio analisado. É
um grupo bastante heterogéneo com pastas rosadas, granulosas com desengordurantes negros e
engobes bege; pastas granulosas com tonalidades laranja e engobes mais claros; pastas granulosas
com desengordurantes de médio e pequeno calibre brancos e negros, com engobes
castanho/amarelados; pastas laranja com desengordurantes mal calibrados; fragmentos com
engobes esbranquiçados, beges claros ou acastanhados. Quanto às formas, embora não haja
certezas pois a análise requeria maior desenvolvimento, podemos apontar para 2 fragmentos de
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ânforas vinárias Dressel 2-4 (UE´s 618 e 621) com produções que se enquadram entre os finais do séc. I
a.C. e I d.C.; 3 fragmentos de ânfora para preparados de peixe, Beltran 72 (UE´s 621 e 629), usadas
entre os séc. III e IV; 5 fragmentos de ânfora para preparados de peixe, Dressel 7-11 (UE´s 621, 622 e
666), com cronologias dos finais do séc. I a.C. e I d.C.; 1 fragmento de ânfora vinária Pascal 1 (UE 621),
com cronologias do séc. I a.C e I d.C. e produções lusitanas, com 5 fragmentos (UE´s 646, 661, 669 e
674).
Ainda como cerâmica de armazenamento temos 12 fragmentos de dolium, representando 0,26% do
espólio analisado. Tratam-se de peças cujas pastas são de tonalidade acastanhada, granulosa e
porosa, com desengordurantes de média dimensão de cor branca e negra. As superfícies são
alisadas, por vezes com tonalidades mais escuras que a pasta e com micas (UE 673, 656 e 667). Por
último, temos um bordo em rolo, com pasta castanho/alaranjada, porosa e granulada, com
desengordurantes de médio calibre de cor brancos e micas (UE 6001).
O grupo dos vidros reúne 78 fragmentos, representando 1,70% do espólio analisado. Numa breve
observação às pastas, podemos concluir que existe alguma variedade. Assim, nas unidades
superficiais, temos vidros moderno/contemporâneos, como fragmentos de garrafa, de tonalidade
verde ou fragmentos de janelas, com vidros transparentes. Depois da unidade 609, registam-se vidros
de cronologias romanas, que representam a grande maioria dos fragmentos. São, na sua maioria,
vidros de tonalidades azul água e depois verde gelo, com pastas geralmente homogéneas.
Significativo é também o grupo dos vidros transparentes. Para além destes, temos ainda um fragmento
de vidro acastanhado (UE 662) e um vidro fosco de cor verde (UE 691). As decorações são gomadas,
contando-se alguns bordos (UE 698) e uma asa.
No grupo dos líticos destaque para o fragmento de seixo da UE 648, de tonalidade rosada que parece
ter desgaste num dos lados.
O grupo dos metais, com 280 fragmentos (6,11% do espólio analisado), é maioritariamente composto
por pregos, cravos e cavilhas em ligas de ferro, e núcleos de escórias de ferro, cobre, etc. Há também
um grupo significativo de fragmentos cuja funcionalidade não ficou apurada. Destacam-se um
fragmento de fíbula anelar em liga de bronze (UE 655), com cronologias do séc. I d.C., um alfinete na
mesma liga (UE 641), e um fragmento que poderá ser de fivela ou de asa de suspensão, em liga de
cobre (UE 628). De uma forma geral podemos dizer que os fragmentos em ligas de ferro são de longe
os mais numerosos, seguindo-se os de bronze e depois os de cobre. As escórias encontram-se
espalhadas um pouco por todas as unidades, sendo mais numerosas nas UE´s 661 e 694, e significativas
nas 666, 667, 695 e 698.
O grupo dos materiais osteológicos está apenas representado na UE 665, tratando-se de lascas de
osso animal.
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No grupo dos “Outros”, com 21 fragmentos (0,45% do espólio analisado), entram as peças de jogo e os
fragmentos de cerâmicas pintadas.
Quanto às peças de jogo são peças circulares com diâmetro entre 1,5 e 3 cm, em cerâmica (na UE´s
662 e 693) ou pedra, como por exemplo na UE 666, que se trata de um seixo de cor negra.
As cerâmicas pintadas são um grupo heterogéneo, com cerca de 10 fragmentos, cujas pastas variam
entre o bege claro, o laranja e o acastanhado, têm paredes pouco espessas e pasta depurada. Num
caso as peças levaram um engobe sobre o qual foram pintados a negro linhas e pontos. As pinturas
são a negro, castanho/amarelado, laranja ou vermelho.
Por último as moedas, contabilizadas apenas 3: um Antoniniano, Gallienus do século III (UE 613) e dois
As, indeterminados (UE 641 e 665).
Expostas as características gerais dos materiais, podemos tirar algumas conclusões relacionadas com a
estratigrafia observada.
Mais uma vez, as unidades superiores, entre a 600 e a 609, pertencem a contextos
modernos/contemporâneos, onde se assinalaram níveis de obras no edifício e um jardim. Nestas
unidades os materiais surgem, por vezes, misturados com materiais contemporâneos e algumas
cerâmicas comuns de possível cronologia medieval. De cronologia medieval, foram detetados os
níveis da construção da muralha, cuja vala de fundação tem materiais de cronologias romanas,
nomeadamente sigillatas e ânfora, datáveis dos finais do séc. I a.C. e I d.C., e a destruição de uma
possível estrutura de inumação (podendo datar do séc. IV), onde se detetaram também cerâmicas
comuns romanas.
Dentro dos níveis de cronologia romana, destacamos os níveis de destruição do muro UE 612, de
época flávia (finais séc. I d.C.), de cujos materiais destacamos a moeda do séc. III, 1 Antoniniano
Gallienus, da UE 613 e as sigillatas cuja produção nos parece hispânica, da mesma unidade onde se
destaca uma taça Drag. 27 e um fragmento decorado com grinaldas. Como nível de ocupação,
temos a UE 654, com materiais romanos de difícil datação. Destacamos 1 vidro um pouco fosco, de
cor azulada, cuja cronologia se poderá enquadrar entre o séc. I e II d.C.. Este piso foi construído por
cima dos níveis que integram as unidades 655, 686, 656 e 687. Nestes níveis de possível regularização
do terreno, temos uma grande heterogeneidade de sigillatas, sendo essencialmente produções
sudgálicas e hispânicas, onde identificamos fragmentos de taças Drag. 24/25. Na UE 687 destaca-se
um fragmento de paredes finas com decoração plástica formando pequenos mamilos, com
cronologias do séc. I d.C.. Nesta sondagem há ainda a destacar a fase relacionada com a
construção dos muros 677 e 676 dos séculos III–IV. Os materiais identificados são diversos e provenientes
de cronologias mais antigas, sobretudo séc. I-II. As sigillatas das valas de fundação destas estruturas
são essencialmente hispânicas, destacando-se os fragmentos com decoração roletada e modelada,
desenhando círculos e animais (UE 666 e 694). Há também paredes finas (UE 694) e cerâmica pintada.
Ainda nos mesmos níveis parece haver um fragmento de ânfora Dressel 7-11 (UE 666). Um fragmento
de lucerna com engobe acastanhado, de época flávia (UE 669). Outro período de obras data de
época flávia, que resultou na construção do muro UE 612 e a consequente remodelação do muro UE
634, de data anterior àquele. Nos níveis de enchimento das valas do muro UE 612 foram recolhidos
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materiais dos finais do séc. I a.C. e início do séc. I d.C.. Foram identificadas sigillatas sudgálicas e
hispânicas, com destaque para as formas decoradas (UE 621); paredes finas com decoração plástica,
formando pequenos mamilos (UE 624) e fragmentos de ânfora com cronologias entre finais do séc. I
a.C. e I d. C., nas UE´s 621, 624, 639, 674, 646 (Dressel 2-4, Pascal 1 e Dressel 7-11). Saliente-se ainda o
metal em liga de cobre que poderá ser um elemento de fivela ou um fragmento de asas de suspensão
da UE 628. Embora não se tenha conseguido apurar a cronologia para a construção do muro UE 634,
sabemos que a sua construção cortou níveis com materiais do fim da Idade do Ferro e início de época
romana, pois foram identificadas cerâmicas comuns com pastas granulosas, algumas com micas na
superfície (UE´s 6005, 6007, 6011) e materiais que marcam a transição, onde já surgem algumas
sigillatas, cerâmicas comuns com pastas mais friáveis, etc. (UE´s 645, 685, 642 e 625).
Resumindo, podemos dizer que nesta sondagem foram identificados vários momentos de obras e
construções que começaram, provavelmente, nos finais do séc. I a.C.. Houve depois reformas e novas
construções em meados ou finais do séc. I d.C., quando se remodelaram muros do período anterior.
No séc. III–IV, houve novo período de obras, seguindo-se desmontes e destruições de estruturas
existentes. As últimas fases de obras identificadas são do séc. XIII, com a construção da muralha e
depois em época moderno/contemporânea com a construção da habitação. Em todos estes
momentos, ficou claro que grande parte do espólio data do séc. I d.C.. Foi ainda identificado algum,
pouco, espólio do fim da Idade do Ferro e de época moderno/contemporânea. O espólio medieval
encontra-se misturado com épocas mais recentes ou com espólio já romano.
Fig. 288 - Faianças do séc. XIX-XX da UE 601. Fig. 289 - Faianças do séc. XIX-XX da UE 601.
relatório finalpágina 157 de 236
Fig. 290 - Cerâmica negra da UE 601 de cronologias
moderno/contemporâneas.
Fig. 291 - Cerâmica comum romana da UE 618.
Fig. 292 - Fragmento de paredes finas decorada com
mamilos da UE 624.
Fig. 293 - Cerâmica pintada da UE 664.
Fig. 294 - Fragmento de disco de lucerna de época
flávia.
Fig. 295 - Fragmento de taça gomada em vidro verde
gelo da UE 698.
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Fig. 296 - Alfinete da UE 641. Fig. 297 - Fragmento metálico de fivela ou asa de
suspensão da UE 628.
7.7. SONDAGEM 07
Total espólio: 2275 fragmentos (6,27% do total de espólio).
43,66 m2 (16,79% da área escavada) – 52,1 fragmentos por m2.
Dentro do conjunto da cerâmica doméstica é o grupo da cerâmica negra o mais numeroso desta
sondagem com 1038 fragmentos, representando 45,62% do total de espólio. O grupo da cerâmica
vermelha é o segundo grupo mais numeroso, com 564 fragmentos (24,79%); depois a sigillata com 275
fragmentos (12,08%); a faiança, com 45 fragmentos (1,97%); as paredes finas, com 28 fragmentos
(1,23%); a porcelana com 16 fragmentos (0,70%) e finalmente o grupo dos vidrados de chumbo com
apenas 5 fragmentos (0,21%). No conjunto da cerâmica de armazenamento foram contabilizados 62
fragmentos de ânfora, representando 2,72% e 4 fragmentos de dolia que representam 0,17% do total
do espólio. Do restante espólio temos as lucernas com 13 fragmentos (0,57%); os vidros com 45
fragmentos (1,97%); os metais com 165 fragmentos (7,25%); o grupo dos “Outros”, onde foram
contabilizadas as cerâmicas pintadas e as peças de jogo, com 6 fragmentos (0,26%) e finalmente 9
numismas, que representam 0,39% do total do espólio.
As UE`s com maior número de espólio são as 753 (553 fragmentos, 24,30%) e a 757 (693 fragmentos,
30,46%). As restantes unidades com espólio (702, 704, 706, 716, 717, 728, 729, 736, 739, 740, 741, 742, 743,
744, 746, 749, 750, 752, 754, 758, 759, 760, 762, 763, 765, 767, 782 e 789) não chegam aos 10%, ficando a
maior parte delas abaixo dos 1% do total da sondagem. Tal como aconteceu na sondagem 06,
também nesta sondagem a análise do espólio excluiu a UE 789, por se tratar de uma unidade de
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limpeza. Assim, os totais e percentagens agora expostos correspondem à contagem sem o espólio da
unidade referida.
Mais uma vez o conjunto da cerâmica doméstica (negra, vermelha, vidrado de chumbo, faiança,
porcelana, sigillata e paredes finas) tem a maior percentagem de fragmentos recolhidos durante a
escavação: 45,27% do total de espólio analisado.
Dentro deste conjunto, é o conjunto da cerâmica negra que conta com o maior número de
fragmentos (1016), representando 45,27% do total do grupo analisado. Esta cerâmica, em termos
morfológicos, não difere muito da recolhida em outras sondagens, variando apenas nalguns aspetos
que passamos a descrever. O número de fragmentos de cerâmica negra com marcas de fogo é
bastante significativo, estando presente em quase todas as unidades, chegando a ser o subgrupo mais
numeroso nas unidades 739, 741, 742, 743, 752, 759, 760, 763 e 765. Esta cerâmica tem quase sempre
pastas granulosas, com desengordurantes de médio calibre, podendo haver fragmentos com pastas
mais depuradas e duras. Destacamos também um grupo de fragmentos com pastas de tonalidade
cinzenta, um pouco clara, com pastas um pouco arenosas mas duras, com as superfícies exteriores
bem alisadas (talvez até com trapo) dando-lhe uma tonalidade cinza claro e aspeto macio. Esta
cerâmica surge em algumas unidades, contando poucos fragmentos, mas espalhados um pouco por
todos os estratos. São também significativos os fragmentos com engobes escuros, alguns mesmo
pretos. Dentro deste último grupo, alguns mostram uma superfície muito lustrosa e brilhante. São
também numerosos os fragmentos com partículas micáceas na superfície exterior da peça. Já o grupo
das cerâmicas com cozeduras redutoras e arrefecimento oxidante é quase insignificante.
Relativamente às decorações, não são muito frequentes, tendo-se optado mais uma vez pelas incisões
em linhas horizontais e muito raramente por caneluras. Pouco frequentes nas sondagens anteriores,
mas comuns nesta sondagem são as decorações brunidas, privilegiando as linhas verticais ao longo
da pança. Por último, destaque para a decoração que nos parece roletada, num único fragmento da
UE 765, que desenha uma única linha horizontal com pontinhos ao centro. Quanto aos bordos,
podemos dizer que são frequentes, destacando-se os boleados e esvasados, que em alguns casos
formam uma varanda. Surgem ainda alguns exemplos, raros, de bordos biselados. Os fundos são, na
sua generalidade, planos e circulares, alguns de grande diâmetro. Foi detetado um único caso de pé
ligeiramente saliente. As asas, muito raras, são em fita, por vezes largas com caneluras centrais.
Quanto às formas são muito frequentes as panelas, identificadas através dos bordos esvasados.
O segundo grupo de espólio mais numeroso nesta sondagem, a cerâmica vermelha, conta com 561
fragmentos, representando 25% do espólio analisado. Como acontece com a cerâmica negra, as
características gerais deste grupo mantêm-se idênticas às das sondagens anteriores, procurando-se
aqui destacar apenas alguns aspetos mais significativos. São frequentes os engobes e aguadas,
sobretudo em peças cujas pastas são mais depuradas, duras e de paredes menos espessas.
Encontramos engobes de tons amarelados, laranja/acastanhados, castanho creme ou
castanho/avermelhado. Dentro das peças com engobes, merecem destaque os fragmentos com
engobes vermelhos, por vezes espessos. Estas cerâmicas surgem nas unidades 746, 763 e 765. Outro
aspeto a realçar é a quantidade significativa de fragmentos com partículas de micas nas superfícies
externas das peças, comum nas pastas mais granulosas e com desengordurantes bem calibrados e
superfícies bem alisadas. Esta característica é muito mais comum na cerâmica vermelha do que na
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negra. Já a cerâmica com marcas de fogo é quase inexistente. Alguns dos fragmentos identificados
poderão ter tido contacto indireto com o fogo, pois não se encontram queimados, mas apenas com
fuligem. Quanto à decoração, mais uma vez há uma preferência pelas incisões, seguindo-se raras
caneluras e um caso de decoração brunida. Registou-se um número considerável de bordos, sendo os
boleados e esvasados mais frequentes. Os boleados retos também são numerosos. Parece haver um
caso de bordo biselado e alguns fragmentos com bordos demarcados do pescoço com uma
canelura ou incisão. Os fundos são quase todos planos e circulares, havendo um caso de pé
ligeiramente saliente. As asas são maioritariamente em fita, por vezes com caneluras. Há apenas um
caso de asa em rolo. Foi ainda registado um testo com uma pega bastante saliente, que terminaria
em botão. Relativamente às formas, podemos identificar bilhas ou garrafas, potes e cerâmica de
armazenamento.
O grupo dos vidrados de chumbo é muito reduzido, contando apenas 5 fragmentos (0,22%). Esta
cerâmica surge apenas nas UE´s 702 e 706. São vidrados com tonalidades verdes ou castanhas,
representando produções moderno/contemporâneas.
Também a faiança apenas foi registada nas UE´s 702 e 706, contando apenas 45 fragmentos (2%). São
produções do séc. XIX – XX, maioritariamente industrial.
A porcelana, com 16 fragmentos (0,70%), também se resume às unidades anteriores, sendo
essencialmente branca, alguma com filetes em tons de verde ou azul, podendo-se identificar
sobretudo pratos.
O grupo das sigillatas conta com 269 fragmentos, representando 11,98% do espólio analisado.
Podemos dizer que se resume quase a produções sudgálicas e hispânicas, parecendo este último
grupo mais numeroso. As pastas variam entre as tonalidades rosadas e laranja, com engobes em tons
de vermelho, por vezes escuros ou acastanhados. Algumas unidades apresentam grande quantidade
de fragmentos erodidos e fragmentados. Os fragmentos decorados são em número considerável,
representando frisos de círculos, bandas sobrepostas, métopas, representações animais (como aves)
ou vegetais. Foram registados alguns bordos e fundos, alguns com pé saliente, destacando-se três
marcas em fundos das UE´s 753, 762 e 763, e dois grafitos alfabéticos em dois fragmentos na UE 753. As
formas identificadas foram uma taça Drag. 24 na UE 760 e um prato Hisp. 4 na UE 757.
O grupo das paredes finas está representado com 28 fragmentos, representando 1,24% do espólio
analisado. Têm superfícies de tonalidades beges, esbranquiçadas, bege/esbranquiçadas,
castanhas/avermelhadas, castanho/rosado ou castanho/amarelado. As decorações mais comuns são
plásticas, sobretudo com mamilos (UE´s 757 e 765), uma espécie de escamado e dois fragmentos que
parecem ter paredes modeladas, formando gomos. Há ainda um fragmento com uma linha ondulada
incisa e outro com canelura. Os fundos registados têm pé saliente e os bordos são boleados, rectos,
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num caso esvasado, e há uma peça com vários fragmentos e bordo biselado. Para os fragmentos de
tonalidades esbranquiçada e decoração gomada (UE 765), podemos apontar cronologias do séc. I.
Os fragmentos com tonalidades castanho/rosado e decoração com mamilos da UE 757, terão uma
cronologia entre a segunda metade do séc. I até finais do séc. II.
O grupo das lucernas totaliza 13 fragmentos, representando 0,57% do espólio analisado. Trata-se de
um grupo heterogéneo onde são visíveis fragmentos com pastas bege claro; pastas beges com
engobes ou aguadas castanho/amarelado ou castanho/avermelhado e pastas
castanhas/avermelhadas com aguadas escuras. Embora muito fragmentadas, podemos identificar
dois fragmentos de lucernas de volutas nas UE´s 757 e 760, com cronologias do séc. I.
O grupo das ânforas conta 62 fragmentos, representando 2,76% do espólio analisado (a este espólio
poderão ser acrescentados 23 fragmentos da UE 765, contados na cerâmica vermelha, que nos
parecem de ânfora). Nesta cerâmica temos pastas esbranquiçadas, com superfícies mais escuras;
pastas em tonalidades alaranjadas de produção lusitana; pastas rosadas com engobes que podem
ser bege/esbranquiçado ou bege/rosado (que julgamos de produção itálicas) que é um dos sub-
grupos mais numeroso, situando-se a sua produção em finais do séc. I a.C. e inícios do séc. I d.C.; e o
sub-grupo, também significativo, de fragmentos com pastas castanhas ou bege/acastanhadas com
superfícies da mesma tonalidades ou mais escuras, talvez produções béticas do séc. I. Foram ainda
registadas duas asas em fita, uma com canelura central, e uma em rolo. Na UE 749 foi ainda registada
uma rolha de ânfora, circular, com cerca de 6 cm de diâmetro, com pasta castanho claro e engobe
laranja.
No grupo dos dolia foram contabilizados apenas 4 fragmentos, todos com pastas acastanhadas,
granulosas e porosas, exceto 1 fragmento da UE 753, que parece ter cozedura redutora e
arrefecimento oxidante. Todos os fragmentos têm partículas de micas à superfície, tendo o fragmento
da UE 752 uma linha incisa.
O grupo dos vidros, com 45 fragmentos, representa 2% do total do espólio analisado e caracteriza-se
por uma certa diversidade. O sub-grupo mais numeroso é, sem dúvida, o dos vidros transparentes de
tonalidade verde gelo, tendo alguns fragmentos bolhas de ar e 1 fragmento com tonalidade verde
gelo azulado, também ele com bolhas visíveis. O segundo grupo mais numeroso é dos vidros
transparentes de tonalidade azul água e depois os vidros transparentes e incolores. Ainda sobre os
vidros há que destacar um fragmento fosco de tonalidade esbranquiçada (UE 729), mostrando o
interior verde gelo. A sua superfície parece escamar, não sendo percetível se se trata de um pedaço
de pasta vítrea. Destacamos também um fragmento verde fosco com pintura a amarelo claro da UE
736; um fragmento azul-cobalto da UE 744 e um fragmento de tonalidade esbranquiçada e fosca da
UE 757. Para além do fragmento pintado, foram identificados alguns fragmentos com decoração
gomada, nomeadamente nas UE´s 744, 753 e 758, dois fundos (UE´s 753 e 757), um bordo (UE 744) e o
que poderá ser uma asa (UE 753).
O grupo dos metais conta com 165 fragmentos, representando 7,35% do espólio analisado. O grande
volume deste material é constituído por pregos, cavilhas e cravos de ferro, bem como de fragmentos
de escórias de ferro e cobre. Para além destes materiais, destacam-se 11 fragmentos em ligas de
bronze, de classificação indeterminada (1 UE 740, 1 UE 744, 4 UE 753, 2 UE 760 e 2 UE 762), e um anel em
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ouro, de criança, da UE 753, com aro boleado a alargar-se em pequena mesa oval com uma palma
gravada, de época imperial.
O grupo dos “Outros” agrupa a cerâmica pintada e as peças de jogo. Relativamente à cerâmica
pintada foram identificados 2 fragmentos muito pequenos na UE 753, com superfície bege e pintura a
preto formando um padrão de xadrez, e 1 fragmento pintado a ocre, sobre um fundo de tonalidade
bege, da UE 757. A única peça de jogo identificada na UE 757 parece ser de cerâmica cinzenta, é
circular com um diâmetro de cerca de 3 cm.
Finalmente os numismas, em número de 9.
Descritas as características principais de cada grupo de espólio, passemos a algumas considerações
gerais. Relativamente às características do espólio, devemos salientar que nesta sondagem as
cerâmicas comuns com marcas de fogo são mais significativas, espalhando-se um pouco por todas as
unidades. Ainda sobre esta cerâmica, devemos realçar que o grupo de fragmentos cujas superfícies
têm partículas de micas, também é numeroso, parecendo mais representativo na cerâmica vermelha.
Por último, uma observação sobre as formas, das quais sobressaem as panelas, com bordos boleados
e esvasados. Sobre o espólio que caracteriza todo o universo romano, podemos salientar o número
significativo de fragmentos de sigillata decorados, o conjunto das paredes finas que nesta sondagem
se mostra mais expressivo, não só em termos numéricos como na variedade de modelos, e os vidros
que se destacam não só pelo número, como pela variedade. Por fim, uma observação para a
quantidade de escórias e materiais da família dos pregos que foram registados na sondagem.
Relativamente à distribuição dos materiais pelas diferentes unidades e níveis estratigráficos observamos
que, como tem acontecido nas sondagens anteriores, também nesta as primeiras unidades
representam contextos de revolvimento com materiais de cronologias moderno/contemporâneas (UE´s
702 e 706).
As unidades 716 e 717 que enchiam as sepulturas de cronologia medieval tinham materiais de
cronologia romana, nomeadamente cerâmica comum e um fragmento de sigillata. Estas sepulturas
cortam a unidade 736 onde se destaca uma moeda romana, um Antoniniano, e um fragmento de
vidro verde com pintura a amarelo, com possível cronologia do séc. I. Trata-se de um nível de aterro
ou destruição. As UE´s 751 e 752 representam um momento de derrubes e destruições; a primeira, UE
751 representa um derrube, onde se identificaram apenas tégulas e imbrices, e a UE 752 representa um
momento de destruição e aterro depois da construção do muro UE 769 com cronologias do séc. III-IV.
Os materiais da UE 752 são de difícil caracterização, contudo parece-nos que a asa de ânfora se trata
de uma Almagro 50, cujo fabrico se iniciou em fins do séc. II e inícios do III.
A construção do muro UE 769, cuja cronologia se poderá situar nos séc. III ou IV, é representada pela
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UE 753 que enche a vala de construção da estrutura. Dos materiais registados, em grande quantidade,
destacam-se as sigillatas, com produções sudgálicas e sobretudo hispânicas, 1 fragmento com marca
e dois com grafito; uma quantidade significativa de vidros; paredes finas e dois fragmentos pintados a
preto sobre superfície bege, cuja produção poderá ser do Noroeste Peninsular com cronologias entre
o séc. I – II. Destaca-se ainda um anel em ouro com uma palma gravada no sinete e um fragmento de
asa de ânfora, com pasta esbranquiçada, que nos parece de uma Beltran 72 (séc. III-IV).
A construção deste muro (UE 769) cortou a UE 757, cujas cronologias dos materiais se podem fixar no
princípio do séc. I até ao séc. II. Esta unidade de aterros que encosta aos muros de época flávia (séc.
I-II, UE´s 780, 785 e 783) é a que reúne mais espólio em toda a sondagem, contando com o maior
número de fragmentos de cerâmica comum, de sigillata e metais. De forma a caracterizar esta
unidade, sobretudo em termos cronológicos, destacamos o grupo da sigillata, com produções
hispânicas e sudgálicas, onde as primeiras parecem mais numerosas. Destacam-se algumas formas
identificadas, uma Hisp. 4 (sigillata que nos parece hispânica), decorada com linhas diagonais no
bordo e outros fragmentos decorados com métopas, frisos de círculos, bandas sobrepostas e desenhos
vegetalistas ou animais. Ainda nesta unidade, e para além da sigillata, merece destaque o grupo das
paredes finas, do qual se destacam os fragmentos com decorações plásticas, nomeadamente os
fragmentos com caneluras e uma espécie de escamado e os que apresentam pequenos mamilos,
esta última produção que poderá situar-se entre os anos 70 do séc. I e fins do séc. II.
Outro nível que importa analisar é o que marca a construção dos muros de época flávia (UE´s 780, 785
e 783), cuja construção, como já foi referido, se situa entre o séc. I e II. Só havia espólio nas UE´s 759 e
782 que enchem a vala de construção do muro UE 783 (muro principal). Na UE 759, com apenas 11
fragmentos recolhidos na totalidade, destaca-se sobretudo 1 fragmento de ânfora que parece de
produção lusitana, talvez pertencente a uma Dressel 14b, com cronologias do séc. I-II. O restante
espólio (cerâmica comum) é de difícil caracterização em termos cronológicos. Na UE 782 apenas foi
recolhido 1 fragmento de sigillata que nos parece ser de produção sudgálica.
Depois dos níveis de construção destacamos um nível de destruição anterior às obras, ao qual
corresponde a UE 763, que testemunha um derrube de telhado, com tégulas e ímbrices e onde foi
recolhida sobretudo cerâmica comum e dois 2 fundos de sigillata, tendo um deles marca, e a UE 765,
com muito carvão, onde foi recolhida uma quantidade razoável de espólio. Deste destacamos então
um fragmento de lucerna de volutas, com cronologias do séc. I; o conjunto das paredes finas, com
fragmentos decorados com pequenos mamilos e outros, com pasta esbranquiçada, que parece ter
uma decoração gomada, podendo situar-se a sua cronologia também no séc. I; e por último,
realçamos um numisma, 1 As, Tiberius, séc. I (14-37).
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Fig. 298 - Fragmentos de panela da UE 757. Fig. 299 - Fragmentos de cerâmica com engobe
castanho/avermelhado da UE 746.
Fig. 300 - Fragmento de prato em sigillata da UE 757. Fig. 301 - Fragmentos de paredes finas da UE 757.
Fig. 302 - Fragmento de ânfora da UE 757. Fig. 303 - Fragmento de lucerna da UE 765.
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Fig. 304 - Fragmento de vidro da UE 736. Fig. 305 - Anel de criança em ouro, de mesa oval com
uma palma gravada, de época imperial (UE 753).
7.8. SONDAGEM 08
Total espólio: 2593 fragmentos (7,15% do total de espólio).
36,75 m2 (14,14% da área escavada) – 70,6 fragmentos por m2.
Dentro da cerâmica doméstica, o grupo da cerâmica negra é, mais uma vez, o que reúne mais
fragmentos: 1096, representando 42,26% do total de espólio. A cerâmica vermelha tem 678 fragmentos
(26,14%); a sigillata tem 384 fragmentos (14,80%); as paredes finas têm 28 fragmentos (1,07%); depois a
faiança e a porcelana, ambas com 24 fragmentos (0,92%) e finalmente o grupo dos vidrados de
chumbo com 12 fragmentos (0,46%). Quanto à cerâmica de armazenamento foram apenas
contabilizados 4 fragmentos de ânfora, representando 0,15% e 7 fragmentos de dolia, que
representam 0,26% do total do espólio. Do restante espólio temos 1 único fragmento de azulejo; 6
fragmentos de lucernas (0,23%); 1 cossoiro (0,03%); 125 fragmentos de vidros (4,82%); 198 fragmentos de
metais (7,63%); 2 fragmentos no grupo dos “Outros”, onde se identificou uma peça de jogo e 3
numismas.
As UE`s com maior número de espólio são as 832 (310 fragmentos, 11,95%), a 848 (264 fragmentos,
10,18%) e a 850 (467 fragmentos, representando 18,01% do total de espólio). As restantes unidades com
espólio (800, 803, 807, 808, 810, 811, 812, 813, 815, 816, 817, 818, 821, 822, 823, 825, 827, 828, 829, 830, 834,
838, 839, 841, 842, 845, 846, 849, 851, 852, 854, 860, 861, 862, 864, 868, 872, 875) não chegam aos 10%,
ficando uma parte significativa delas abaixo dos 1% do total de espólio da sondagem. Tal como se
tem procedido nas últimas sondagens, a análise do espólio nesta sondagem excluiu a UE 875, por se
tratar de uma unidade de limpeza. Assim, as contagens e percentagens referidas nesta fase de análise
correspondem à soma sem o espólio da unidade referida.
Como vem sendo habitual o conjunto da cerâmica doméstica (negra, vermelha, vidrado de chumbo,
faiança, porcelana, sigillata e paredes finas) contabiliza o maior número de fragmentos desta
sondagem: 2225 fragmentos representando 86,50% do total de espólio analisado.
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A cerâmica negra reúne o maior número de fragmentos (1084), representando 42,14% do total
analisado. Em termos morfológicos, esta cerâmica enquadra-se dentro das características da
cerâmica recolhida noutras sondagens, salientando-se apenas algumas diferenças. A cerâmica com
marcas de fogo não é tão recorrente como na sondagem anterior, bem como os bordos esvasados.
Estes são registados em número muito inferior, sendo comuns os bordos boleados por vezes direitos ou
ligeiramente extrovertidos. Também o grupo das cerâmicas com superfícies alisadas e minúsculas
partículas de micas são menos abundantes. São mais comuns os fragmentos de pastas cinzentas e
superfícies alisadas, por vezes com aguadas e engobes mais escuros. Não se registaram grande
número de bordos, fundos (planos e circulares) ou asas. Quanto à decoração, foram identificados
muito poucos fragmentos decorados. Na UE 813 há fragmentos com decoração que parece roletada,
formando linhas de pontos alternadas com linhas incisas. Para além das incisões registaram-se algumas
(muito poucas) caneluras.
O segundo grupo mais numeroso é o da cerâmica vermelha com 674 fragmentos (26,20%). Neste
grupo cerâmico as pastas variam entre as tonalidades beges e castanhas, contando-se raros
fragmentos de pastas laranja e esbranquiçada. São comuns as pastas com desengordurantes negros,
brancos e por vezes micáceos. As superfícies são quase sempre alisadas, por vezes com engobes mais
escuros. Note-se que foram registados alguns fragmentos com pastas castanhas e engobes vermelhos
(UE´s 818 e 850), tendo um dos fragmentos engobe pompeiano (UE 811). Os bordos são essencialmente
boleados e pouco espessos, os fundos planos e circulares. As asas são finas, em fita com caneluras
centrais (UE´s 848, 861) ou de secção circular (UE 850). Quanto à decoração são comuns as caneluras
(UE 850) e por vezes as incisões (UE 818).
Relativamente ao conjunto que integra os vidrados de chumbo (12 fragmentos), a faiança (24
fragmentos) e a porcelana (24 fragmentos), podemos dizer que são de cronologia
moderno/contemporânea, registando-se apenas nas UE´s 800 e 803. São cerâmicas com produções
entre o séc. XIX-XX, sobretudo as faianças, com “louça do cavalinho”, e as porcelanas,
essencialmente brancas com finos filetes de cor (UE 800).
As sigillatas reúnem, nesta sondagem, um grupo significativo com 379 fragmentos, representando
14,73% do total do espólio analisado. Esta cerâmica enquadra-se dentro das características dos grupos
identificados nas sondagens anteriores. Parecem-nos mais frequentes os fragmentos de sigillatas
hispânicas, seguindo-se depois as produções sudgálicas. São mais comuns as pastas laranja ou
laranja/avermelhado, com engobes vermelhos, por vezes escuros ou vermelho/acastanhado. A
decoração moldada desenha círculos, linhas paralelas nas zonas dos bordos, decoração vegetalista e
animal. Quanto a formas identificadas, podemos dizer que parece haver Drag. 27 ou Drag. 35 (UE 810)
e Drag. 24/25 (UE 818). Foram identificados três fundos com marca (UE´s 830, 832 e 849).
O grupo das paredes finas reúne 28 fragmentos, representando 1,08% do espólio analisado. Esta
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cerâmica não se distribuiu uniformemente pelas unidades, concentrando-se apenas em três: UE´s 829,
832 e 850. As pastas variam entre o bege, castanho, castanho/alaranjado e cinza. Alguns fragmentos
têm aguadas ou engobes em tons mais escuros. Destacam-se dois fragmentos com tonalidades
castanho/alaranjado com mamilos decorados, cuja produção se situa entre o séc. I e II d.C. (UE 832) e
outros dois fragmentos de tonalidade castanho/acinzentado, com decoração em barbotina (UE 850).
Relativamente às lucernas, apenas se registaram 6 fragmentos, sendo 4 da UE 832. Nesta unidade, dois
dos fragmentos têm pastas esbranquiçadas, sendo um deles um fundo; outro tem pasta rosada e outro
tem superfície alaranjada (talvez séc. I – II). Os restantes fragmentos são indeterminados e pertencem
às unidades 827 e 872.
Em toda a sondagem apenas foi identificado um cossoiro em cerâmica na UE 850.
No grupo da cerâmica de armazenamento, foram recolhidos 4 fragmentos de ânfora e 7 de dolium.
Os fragmentos de ânfora têm pastas acastanhadas, com superfície na mesma tonalidade; pasta
rosada com engobe bege ou pastas alaranjadas. Tratam-se de produções béticas, itálicas e lusitanas.
Já dos fragmentos de dolium destacam-se os bordos da UE 822, com superfície bege/amarelada, e o
da UE 829 com superfície esbranquiçada.
O grupo dos vidros é, nesta sondagem, bastante numeroso, com 125 fragmentos, representando 4,86%
do espólio analisado. Para além de numeroso, há fragmentos que se destacam pela sua qualidade e
originalidade, quando comparados com as sondagens anteriores. Assim, para além dos grupos já
conhecidos de vidros de tonalidades verde gelo, azul água (UE 818) e transparentes, alguns com
decoração gomada, destacam-se os fragmentos de tonalidade azul-escura e um pouco baços (UE´s
818, 850), cuja cronologia se situa no séc. I d.C.; 1 fragmento com decoração axadrezada (UE 850);
fragmentos verdes escuros; fragmento de vidro baço com cores branco e verde; 1 fragmento de
tonalidade violeta, baço e com bolhas, este de cronologia do séc. I d.C., e todos da UE 850.
O grupo dos metais é também ele numeroso com 198 fragmentos, representando 7,63% do total do
espólio analisado. Mais uma vez o grupo das escórias e dos pregos, cavilhas, etc. é o mais numeroso.
Dos restantes materiais destacamos uma fíbula anelar em bronze, do séc. I, e um elemento de secção
circular, retorcido que julgamos em ferro, ambos da UE 818, e vários objetos em bronze e cobre da UE
850, cuja funcionalidade não foi esclarecida.
Destaca-se ainda uma peça de jogo da UE 821 contabilizada no grupo dos “Outros”. Trata-se de uma
peça circular, em cerâmica com cerca de 3 cm de diâmetro.
Finalmente os numismas, num total de 3. Um As, Claudius do séc. I d.C. (50-54) da UE 828; outro As,
Claudius do séc. I d.C. (41-50) e um outro indeterminado da UE 850.
Fazendo uma análise geral, podemos observar que, no que concerne à cerâmica comum, são menos
numerosos os fragmentos com marcas de fogo, contudo, encontram-se distribuídos um pouco por
todas as unidades. Verifica-se que, tanto a cerâmica negra como a vermelha, apresentam uma certa
diversidade, sobretudo este último grupo, do qual se destacam os fragmentos com engobes
avermelhados. Na cerâmica negra destacam-se os fragmentos com engobe preto e brilhante,
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apresentando alguns decoração roletada. Ainda sobre a cerâmica, observamos que as sigillatas
apresentam o mesmo quadro morfológico dos conjuntos das sondagens anteriores, apresentando
essencialmente produções hispânicas e sudgálicas com formas idênticas e o mesmo quadro
decorativo. Já o grupo das paredes finas não é muito expressivo, tendo em conta que os fragmentos
contabilizados se distribuem apenas por três unidades (829, 832 e 850), sendo que são mais de metade
(16 fragmentos) da UE 850. Finalmente, para fechar as observações sobre cerâmica, mas
relativamente aos grupos de armazenamento, salientamos a escassez dos fragmentos de ânfora e
dolium, todos distribuídos por apenas três unidades. Numa análise inversa, os vidros são abundantes
nesta sondagem, distribuindo-se por grande parte das unidades de cronologias romanas. Trata-se de
um grupo mais diversificado, sendo, contudo, a grande maioria dos fragmentos pertencentes a peças
de vidro verde gelo ou azul água. Por último, realçamos que a grande parte dos materiais observados
se enquadra, essencialmente, dentro de cronologias do séc. I d.C., facto bem patente nos numismas
recolhidos e identificados.
Relativamente à distribuição dos materiais pelas diferentes unidades e níveis estratigráficos observamos
que as unidades 800 e 803 marcam níveis de aterros moderno/contemporâneos, onde se incluem
faianças, algumas de produções industriais.
É a partir da UE 807 que começam os níveis com materiais romanos. Até à UE 812 a cerâmica comum
caracteriza-se sobretudo por fragmentos de louça de cozinha com pastas um pouco grosseiras. As
sigillatas apresentam alguns fragmentos decorados com motivos vegetalistas e animais. Estas unidades
marcam níveis de aterros e nivelamentos posteriores às destruições dos muros do séc. III–IV. Será a
partir da UE 813 que a cerâmica comum apresenta fragmentos com decoração incisa, alguma
parece roletada, formando linhas que enquadram pontos. Surgem também, a partir da UE 815, os
fragmentos de louça negra com engobe preto brilhante e decoração incisa, aumenta o número de
fragmentos de sigillatas e surgem os vidros. Estes níveis marcam mais uma vez fases de aterros depois
da construção dos muros do séc. III–IV (UE´s 855, 878 e 877). Nas valas de construção destes muros foi
recolhido 1 As, Claudius do séc. I d.C. (50-54), sendo claro que a sua edificação destruiu níveis com
materiais deste período cronológico (são exemplo as UE´s 830 e 850).
As UE´s 861 e 862 marcam um período de destruição de níveis relacionados com o séc. I. Os materiais,
datam desta cronologia, destacando-se uma fíbula anelar em bronze da UE 861. Por último, destaca-
se a UE 864, que foi cortada pelos níveis de destruição da fase anterior e será anterior ao muro UE 866,
com provável cronologia do séc. I d.C.. Nesta unidade identificamos cerâmica comum negra, com
bordo esvasado e pastas muito granulosas, que poderá enquadrar-se em cronologias do fim do séc. I
a.C. e início do séc. I d.C..
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Fig. 306 - Cerâmica comum romana do séc. III-IV.
Gargalo de bilha com bocal trilobado da UE 821.
Fig. 307 - Cerâmica comum romana com engobe negro
da UE 821.
Fig. 308 - Fundo de sigillata com decoração moldada da
UE 827.
Fig. 309 - Paredes finas com decoração em barbotina da
UE 850.
Fig. 310 - Fragmento de bordo de dolium da UE 822.
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Fig. 311 - Fragmento de vidro romano da UE 827. Fig. 312 - Fragmento de vidro romano do séc. I d.C. (UE
850).
Fig. 313 - Cossoiro em cerâmica da UE 850. Fig. 314 - Conta de colar de tonalidade azulada do séc. I
d.C. (UE 846).
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Fig. 315 - Fíbula anelar em liga de bronze do séc. I d.C.
(UE 861).
7.9. SONDAGEM 09
Total espólio: 2125 fragmentos (5,86% do total de espólio).
32,73 m2 (12,59% da área escavada) – 64,9 fragmentos por m2.
Tal como nas sondagens anteriores o grupo da cerâmica negra é o mais numeroso dentro da
cerâmica doméstica, contabilizando-se 773 fragmentos e representando 36,37% do total de espólio.
No entanto, nesta sondagem, a cerâmica vermelha tem 772 fragmentos (36,32%), apenas menos 1 do
que o grupo anterior. A sigillata tem 288 fragmentos (13,55%) e as paredes finas 11 fragmentos (0,51%).
Quanto à cerâmica de armazenamento foram apenas contabilizados 4 fragmentos de ânfora,
representando 0,18% e 1 fragmento de dolium, que representa 0,04% do total do espólio. Registaram-
se ainda 16 fragmentos de lucernas (0,75%); 104 fragmentos de vidros (4,89%); 1 lítico; 143 fragmentos
de metais (6,72%); 3 fragmentos de osso; 4 unidades no grupo dos “Outros”, do qual se realça uma
peça de jogo e um fragmento de almofariz, e 5 numismas.
As UE´s com maior número de espólio são as 907 (218 fragmentos, 10,25%), a 924 (266 fragmentos,
12,51%) e a 925 (587 fragmentos, representando 27,62% do total de espólio). As restantes unidades com
espólio (904, 910, 911, 914, 915, 916, 918, 919, 922, 923, 926, 927, 929, 931, 932, 933, 934, 936, 937, 938, 939,
942, 943, 944, 946, 949, 950, 951 e 958) não chegam aos 10%, ficando uma parte significativa delas
abaixo dos 1% do total de espólio da sondagem. Tal como se tem procedido nas últimas sondagens, a
análise do espólio nesta sondagem excluiu a UE 958, por se tratar de uma unidade de limpeza. Assim,
as contagens e percentagens referidas nesta fase de análise correspondem ao total do espólio sem a
unidade referida.
Na sondagem 09 a cerâmica doméstica (negra, vermelha, vidrado de chumbo, faiança, porcelana,
sigillata e paredes finas) reúne a grande maioria de espólio: 1811 fragmentos representando 87,02% do
total de espólio analisado.
A cerâmica negra tem o maior número de materiais com 773 fragmentos, representando 37,14% do
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total do espólio analisado. Este grupo apresenta características ligeiramente diferentes das sondagens
anteriores, pois são mais numerosos os fragmentos com pastas granulosas e porosas, com paredes um
pouco espessas, tendo, uma parte significativa, marcas de fogo. Para além deste grupo, também
identificamos fragmentos com pastas mais duras, paredes menos espessas e superfícies alisadas,
algumas com engobes cinza escuros. Tanto num grupo como no outro, há fragmentos com pequenas
partículas de micas à superfície. Dos restantes grupos identificados nas sondagens anteriores, apenas
identificamos, na UE 925, um grupo de fragmentos com engobe preto e brilhante, com decoração
incisa, e talvez um fragmento com cozedura redutora e arrefecimento oxidante, na UE 944. Não são
muito frequentes os fragmentos de fundos, bordos e asas. Os fundos identificados são, na sua maioria,
planos e circulares; os bordos boleados ou direitos, alguns ligeiramente esvasados. A decoração é
essencialmente incisa, formando linhas horizontais e paralelas, por vezes enquadrando linhas de
pequenas punções oblíquas.
Relativamente à cerâmica vermelha, ela é bastante numerosa nesta sondagem, contabilizando 751
fragmentos (36,08%), apenas menos 22, em relação ao grupo anterior. Têm pastas com tonalidades
entre o bege, castanho e alaranjado, sendo as primeiras mais numerosas. As superfícies exteriores das
peças são quase sempre alisadas, muitas com aguadas ou engobes de tonalidade mais escura do
que a pasta. São raros os exemplos com marca de fuligem, mas contam-se alguns fragmentos com
pastas granulosas, com desengordurantes brancos, negros e micáceos. O grupo das cerâmicas de
pastas mais depuradas e duras parece ser mais significativo, apresentando peças com paredes bem
alisadas e, por vezes, engobadas. Os fundos são também eles planos e circulares, os bordos direitos ou
boleados, por vezes ligeiramente espessados ou extrovertidos, e as asas em fita ou elípticas, com uma
ou mais caneluras. A decoração é, sobretudo, incisa, compondo linhas horizontais, mais raramente
com caneluras e, num único caso, brunida, formando um padrão em xadrez (UE 932).
O grupo das sigillatas conta com 276 fragmentos, representando 13,26% do total do espólio analisado.
Nesta sondagem são mais abundantes os fragmentos lisos, sendo apenas cerca de 15% decorados.
Apresentam fragmentos com pastas entre o laranja/avermelhada, rosada ou bege acastanhada,
com engobes vermelho, vermelho/acastanhado ou quase castanho. Mais uma vez, parece-nos que
são mais numerosas as produções hispânicas e depois as sudgálicas. Foram contabilizados 4
fragmentos de fundos com marca e um fragmento com grafito. São numerosos os fragmentos de
bordos, alguns com decoração em linhas paralelas. Para além das linhas, também foram identificados
fragmentos com decoração vegetalista e com uma figura humana (UE 937). As formas que julgamos
identificar são um prato de sigillata hispânica Drag. 18/31 e uma taça Drag. 24/25, ambas da UE 925.
O grupo das paredes finas é pouco significativo, contando apenas com 11 fragmentos, representando
0,52% do espólio analisado. Dentro deste grupo destacamos os dois fragmentos que possuem
superfícies castanha/amareladas, decorada com mamilos e duas linhas incisas (UE 927), datáveis do
séc. I d.C.. Na UE 944 temos 3 fragmentos lisos, sendo dois de bordo boleado e vincado por uma
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incisão, com pasta bege e com engobe bege/esbranquiçado. O outro fragmento é um fundo, com
ligeiro pé, com pasta laranja/acastanhada.
O grupo das lucernas não conta com número significativo de fragmentos, tem apenas 16,
representando 0,76% do total de espólio analisado. Contudo, dada a sua especificidade, parece-nos
significativo nesta sondagem. Destacamos os fragmentos da UE 915, pertencentes à mesma peça,
com superfícies bege/amarelado e escurecidas; e os fragmentos da UE 925, onde se distinguem duas
formas, uma com pasta alaranjada e outra com pasta esbranquiçada. Para além destes fragmentos,
ainda na mesma UE, existe 1 fragmento de lucerna que parece de volutas, com pasta bege e engobe
vermelho/acastanhado (séc. I d.C.).
Relativamente às ânforas e aos dolia, apenas se contabilizaram 4 fragmentos da primeira e 1,
indeterminado, da segunda. Os fragmentos de ânfora têm pastas entre o bege e o acastanhado,
parecendo produções béticas.
Mais uma vez, o grupo dos vidros, com 95 fragmentos, parece-nos significativo, representando 4,56%
do total do espólio analisado. Como nas restantes sondagens, os vidros transparentes de tonalidades
verde gelo ou azul água, são os mais comuns, sendo alguns fragmentos gomados. Dos restantes
fragmentos destacamos: os fragmentos de vidros lisos ou gomados de tonalidades
amarelo/esverdeadas (UE 916, 924, 926, 943), com cronologias entre o séc. I e III; dois vidros lisos, um
azul e outro verde escuro da UE 923, com cronologias prováveis dos séculos I - II; 1 vidro da UE 924,
transparente com linhas horizontais incisas; 1 vidro fosco gomado e policromo com verde, amarelo,
preto e vermelho (fins do séc. I a.C. e inícios séc. I d.C.) (UE 925); 2 vidros foscos policromos de cor
verde, amarela, preta e violeta (UE 926), com a mesma cronologia dos anteriores; 2 vidros da UE 944,
sendo um liso, verde escuro e outro transparente, com decoração pintada em tons de violeta e
amarelo; na UE 946, alguns fragmentos de vidro transparente com linhas paralelas em azul escuro, 1
fragmento azul escuro gomado (séc. I) e um liso verde escuro; por fim, na UE 950 1 vidro transparente
azul água escuro, e outro verde escuro, com cronologias do séc. I.
O grupo dos metais contabilizou 143 fragmentos, representando 6,87% do espólio analisado. Mais uma
vez, são na sua grande parte pregos ou cavilhas em ferro e escórias. Foram registados cerca de 14
fragmentos em ligas de bronze, mas sem identificação (UE´s 914, 924, 925, 926, 932, 942 e 943).
Nesta sondagem foi identificado um lítico, na UE 927, tratando-se de um seixo polido, com uma das
extremidades com gume.
Também foram recolhidos 3 fragmentos de materiais osteológicos, sem identificação.
No grupo dos “Outros”, destacamos 1 fragmento de almofariz com pasta bege/rosada com
desengordurantes abundantes de tonalidades negra, brancos e alguns micáceos e vermelhos. Uma
conta globular de colar, da UE 925, de tonalidade azulada com cronologia do séc. I. E uma peça de
jogo, esférica, da UE 907.
Finalmente os numismas em número de 5. 1 Dinheiro da 1ª dinastia (provavelmente 1223-1383) e 1
Antoniniano, indeterminado da UE 904; 1 Real Preto, D. João I (1385-1433) da UE 919; 1 As, Claudius,
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séc. I d.C. (50-54) da UE 924 e 1 As Gaius, séc. I d.C. (37-38) da UE 931.
Como considerações gerais podemos dizer que nesta sondagem não há unidades com os
característicos materiais de cronologias moderno/contemporâneas, como as faianças, as porcelanas
e vidrados de chumbo. Este último grupo, dos vidrados de chumbo, é apenas representado por um
único fragmento de tonalidade melada na UE 904. Relativamente à cerâmica comum verificamos que
o grupo da cerâmica negra é composto, essencialmente, por fragmentos com pastas um pouco
granulosas, porosas e com marcas de fogo. São muito raros os fragmentos com engobe preto brilhante
e decorados (surgem na UE 925). São também muito poucos os fragmentos decorados e as asas.
Podemos dizer que este grupo se caracteriza, essencialmente, por louça de cozinha, em grande parte
de “ir ao lume”. No grupo da cerâmica vermelha são raros os fragmentos com sinais de fogo,
podendo-se encontrar algum com marcas de fuligem. Esta louça de cozinha poderia ser usada junto
ao fogo mas não diretamente sobre ele. A grande parte dos fragmentos tem pastas entre o
bege/acastanhado e o laranja/acastanhado, quase sempre com superfícies externas alisadas e
algumas com engobes ou aguadas mais escuros do que a pasta. São comuns os fragmentos com
pequenas partículas de micas na superfície das peças. Neste grupo são frequentes os bordos, as asas
e os fundos. As sigillatas enquadram-se sobretudo dentro das produções hispânicas e sudgálicas com
formas idênticas e o mesmo quadro decorativo das sondagens anteriores. Realçamos o facto do
número de fragmentos decorados serem menos expressivos nesta sondagem, contudo são numerosas
as marcas em fundos. A cerâmica de paredes finas não é numerosa, nem expressiva. Realçam-se os
fragmentos com mamilos, que se enquadram nas produções do séc. I d.C.. Também desta cronologia
serão os fragmentos de lucerna, sobretudo as de volutas com engobes escuros e irregulares. Ainda
menos representativa e significativa é a cerâmica de armazenamento como as ânforas e os dolia, o
primeiro com 4 fragmentos e o segundo apenas com 1. As ânforas parecem ser de produções béticas,
com pastas entre o bege e o castanho pálido. O grupo dos vidros apresenta um conjunto interessante
em termos numéricos e morfológicos. Embora, como nas sondagens anteriores, os vidros verde gelo e
azul água sejam a grande maioria, há uma diversidade de outros fragmentos que apresentam
tonalidades verdes escuras, azul escuro, verde/amarelado e vidro fosco policromático, estes últimos
com produção que se enquadra em finais do séc. I a.C. e inícios do I d.C..
Tal como se tem observado nas sondagens anteriores, os materiais de cronologias romanas têm a sua
produção fixada em finais do séc. I a.C. e sobretudo durante a primeira metade do séc. I d.C.
Relativamente à distribuição dos materiais pelas diferentes unidades e níveis estratigráficos observamos
que nesta sondagem não há unidades com materiais essencialmente moderno/contemporâneos. As
primeiras unidades, onde se destaca a UE 904, marcam um momento de alterações que destruiu níveis
mais antigos, misturando materiais de cronologias diferentes. Assim, a UE 907, que também faz parte do
enchimento do fosso, foi cortada pelos níveis anteriores de obras, tendo-se observado na cerâmica
negra fragmentos de possível cronologia medieval. São materiais com decoração plástica, formando
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cordões digitados, e outros com punções um pouco profundas. Estes materiais encontram-se
misturados com outros de cronologia romana. Dos níveis que marcam a destruição dos muros UE´s 962
e 930, foram exumados materiais essencialmente romanos, mas também medievais, nomeadamente
uma moeda da UE 919, identificada como um Real Preto de D. João I. Já nas valas de construção dos
mesmos muros (UE´s 916 e 929) os materiais parecem-nos exclusivamente romanos. Os restantes níveis
são marcados por materiais romanos, com cronologias do séc. I d.C.. As unidades do primeiro nível,
sobre o qual foi construído um piso em cerâmica (UE 955), parecem ter na cerâmica comum negra e
vermelha materiais que se enquadram nos finais do séc. I a.C. e inícios do séc. I d.C.. Tratam-se de
alguns fragmentos de panela com marcas de fogo e com perfil em S (UE 951).
Fig. 316 - Fragmento de sigillata com uma figura humana
moldada (UE 937).
Fig. 317 - Fragmentos de paredes finas decorados com
pequenos mamilos, cronologias do séc. I d.C. (UE 927).
Fig. 318 - Fragmento de vertedouro de almofariz da UE
939.
Fig. 319 - Fragmentos de lucerna da UE 925.
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Fig. 320 - Fragmento de lucerna da UE 925. Fig. 321 - Fragmento de lucerna de volutas, do séc. I d.C.
da UE 925.
Fig. 322 - Fragmento de vidro fosco e policromo dos finais
do séc. I a.C. e inícios do séc. I d.C. (UE 925).
Fig. 323 - Fragmento de vidro dos finais do séc. I a.C. e
inícios do séc. I d.C. (UE 926).
Fig. 324 - Pequeno fragmento de vidro da UE 944.
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7.10. SONDAGEM 10
Total espólio: 8277 fragmentos (22,83% do total de espólio).
47,08 m2 (18,11% da área escavada) – 175,8 fragmentos por m2.
O grupo da cerâmica negra é, sem dúvida, o mais numeroso, contabilizando-se 3699 fragmentos e
representando 44,69% do total de espólio. A cerâmica vermelha é o segundo grupo mais numeroso
com 2202 fragmentos (26,60%). Em terceiro lugar temos a sigillata, com 1139 fragmentos (13,76%) e
depois as paredes finas com 127 fragmentos (1,53%). Com percentagens inferiores a 1% do total de
espólio, e dentro da cerâmica doméstica, temos ainda as faianças com 24 fragmentos, os vidrados de
chumbo com 17 fragmentos e a porcelana com 14 fragmentos. A categoria da cerâmica de
armazenamento conta com 61 fragmentos de ânfora e 2 fragmentos de dolium. O grupo dos vidros
conta com 269 fragmentos, representando 3,25% do total do espólio. Já os metais têm mais do dobro,
contabilizando 630 fragmentos, com 7,61% do total do espólio. Temos ainda 30 fragmentos de lucerna;
5 líticos, 27 fragmentos de osso; o grupo dos “Outros” com 10 unidades e os numismas em número de
20.
Relativamente à quantidade de espólio dividido pelas UE´s, temos a UE 1031 que reúne o maior
número de fragmentos, com 999, correspondendo a 12,07% do total. Todas as restantes unidades com
espólio (1010, 1012, 1013, 1014, 1015, 1016, 1017, 1021, 1022, 1032, 1026, 1027, 1029, 1032, 1034, 1035,
1036, 1037, 1040, 1041, 1042, 1043, 1044, 1045, 1046, 1047, 1049, 1051, 1055, 1056, 1057, 1059, 1060, 1061,
1062, 1064, 1067, 1068, 1069, 1070, 1071, 1072, 1073, 1074, 1080, 1081, 1082, 1083, 1085, 1086, 1087, 1088,
1089, 1090, 1091, 1092, 1093, 1094, 1096, 1097, 1098, 10100, 10102, 10103, 10104, 10105, 10106, 10107,
10108, 10109, 10110, 10112, 10118) ficam abaixo dos 10%, embora muitas ultrapassem a centena de
fragmentos. Como nas últimas sondagens, a análise do espólio nesta sondagem excluiu a UE 10118,
por se tratar de uma unidade de limpeza. Assim, as contagens e percentagens referidas nesta fase de
análise correspondem ao total de espólio sem a unidade referida.
Tal como tem acontecido em todas as sondagens anteriores, a cerâmica doméstica (negra, vermelha,
vidrado de chumbo, faiança, porcelana, sigillata e paredes finas) reúne a grande maioria de espólio:
6999 fragmentos representando 87,17% do total de espólio analisado.
Dentro deste grande grupo, a cerâmica negra conta o maior número de material, com 3545
fragmentos, representando 44,15% do total do espólio. As suas características morfológicas não
diferem em relação às sondagens anteriores, encontrando-se aqui muitos dos grupos já identificados.
Salientamos apenas algumas particularidades: a cerâmica com marcas de fogo é numerosa nesta
sondagem. Os fragmentos com pastas granulosas e porosas são em quantidade significativa, bem
como os fragmentos com pastas cinza, por vezes claros, com engobes ou aguadas mais escuras.
Espalhados por muitas unidades estão os fragmentos com engobes pretos e brilhantes, alguns com
decoração incisa, parecendo roletada. Por último, realçamos os fragmentos com pastas porosas, com
desengordurantes de médio e pequeno calibre, cujas superfícies têm abundantes partículas de micas.
No grupo da cerâmica negra os fundos identificados são, na sua maioria, planos e circulares; as asas
são em fita com caneluras ou em rolo; a decoração pode ser plástica, com cordões simples ou, mais
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frequente, digitados, podendo ser ainda incisa, com punções, com caneluras ou brunida. Os bordos
são sobretudo boleados, esvasados ou extrovertidos, em alguns casos direitos.
O grupo da cerâmica vermelha reúne 2180 fragmentos, representando 27,15% do espólio analisado.
Trata-se de um grupo heterogéneo, com pastas que variam entre o bege, creme, castanho e laranja.
São poucos os fragmentos deste grupo com marcas de fogo ou fuligem. São comuns as pastas
granulosas e porosas, algumas com engobes alaranjados ou amarelados. Os fragmentos de pastas
mais duras e depuradas têm superfícies regulares, alguns alisados e com engobes de tonalidade
diferente da pasta, em alguns casos com engobes vermelhos ou alaranjados (UE´s 1031 e 1042) e
outros com engobes escuros, ou mesmo pretos (UE´s 1031 e 1049). Salienta-se ainda o grupo de
fragmentos com pastas porosas, com desengordurantes de pequeno e médio calibre, com
abundantes partículas de micas à superfície. No grupo da cerâmica vermelha são abundantes os
fragmentos de bordos boleados esvasados, extrovertidos ou direitos, alguns biselados; os fundos são
planos ou com ligeiro pé; as asas são em fita com caneluras, elípticas ou em rolo; e os fragmentos
decorados podem ter linhas incisas ou brunidas, raras caneluras, decoração que parece roletada e
plástica, com pérolas e outros elementos geométricos.
O grupo dos vidrados de chumbo não é muito numeroso, contando apenas 12 fragmentos,
representando 0,14% do espólio analisado. Neste grupo temos os vidrados de chumbo de cronologias
moderno/contemporâneas que se caracterizam por pastas rosadas e vidrado acastanhado; depois, já
em contextos romanos, temos um fragmento de pasta bege, com engobe esbranquiçado e vidrado
no interior verde/amarelado (UE 1040) e fragmentos (estes claramente de cronologia romana) de
pasta esbranquiçada com vidrado verde e decoração plástica, num dos casos parece estampada
(UE´s 1074, 10105 e 10108).
O grupo das faianças, com 12 fragmentos, está distribuído apenas pelas unidades 1010 e 1012, pois os
restantes fragmentos pertencem à unidade de limpeza. Esta louça, com cronologias do séc. XVIII e XIX,
tem pintura a azul, formando os chamados aranhiços e pintura com representação do chamado
“cantão popular”. Os fragmentos das porcelanas pertencem à unidade de limpeza.
A sigillata conta com 1123 fragmentos, representando uns expressivos 13,98% do total de espólio. Trata-
se de um grupo bastante numeroso e distribuído por quase todas as unidades. Como tem acontecido
nas sondagens anteriores, parece-nos que grande parte dos fragmentos pertence a produções
hispânicas e sudgálicas, com um número significativo de fragmentos decorados. Salientamos que
julgamos ter identificado alguns fragmentos de produções africanas, nomeadamente sigillata clara,
na UE 1014 e 1026 e talvez produções itálicas nas UE´s 10106 e 10108. Realçamos 1 fragmento de
sigillata sudgálica marmoreada de cor amarelada com veios vermelhos na UE 1092, com cronologias
de produção entre 40 a 70 d.C.. Nesta sondagem não são frequentes os fragmentos com marca,
contando-se apenas uma na UE 1040 e dois grafitos, um parcial na UE 1057 e outro na UE 1080.
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Relativamente ao grupo das paredes finas, este conta com 127 fragmentos, representando 1,58% do
total do espólio. Esta cerâmica caracteriza-se por alguma diversidade, sendo, no entanto, mais
numerosos os fragmentos de pastas beges, esbranquiçadas ou castanho/alaranjadas com engobes
claros ou escuros. Dentro dos fragmentos com decoração, destacamos os exemplares com
decoração plástica, finas caneluras onduladas, pontinhos e mamilos (UE´s 1026, 1031); frisos com
engobes (ou barbotina) cinza/esbranquiçado e pequenas partículas de micas; decoração roletada,
decoração moldada (UE 1031); fragmentos com pastas cinzentas e engobes escuros (UE´s 1085,
10106); decoração pintada em tons de castanho e vermelho e outros em preto (UE´s 1085). Sendo
difícil aferir a cronologia para toda esta cerâmica, ela surge-nos sobretudo associada a outros
materiais do séc. I d.C.
O grupo das lucernas conta 30 fragmentos, representando 0,37% do total de espólio analisado. São
pequenos fragmentos de pasta bege, com engobes avermelhados ou acastanhados (UE´s 1031, 1042,
1074) ou pastas alaranjadas com engobes escuros (UE 1059), pertencentes às zonas da pega, do bico
ou do disco. Identificamos 1 fragmento que nos parece de lucerna de volutas (UE 1085), com
cronologias do séc. I d.C., e um outro fragmento do disco com o que nos parece a representação da
imagem da vitória (UE 1087).
A cerâmica de armazenamento, representada pelas ânforas e pelos dolia, agrupa apenas 61
fragmentos das primeiras e 2 fragmentos do segundo. No caso das ânforas, são, na sua maioria,
fragmentos de pança, com pastas alaranjadas de possível produção lusitana (UE´s 1031, 1085); pastas
de tonalidades acastanhadas, por vezes com engobes castanho/amarelado de possível produção
bética ou gálica (UE 1059, 1047); pasta rosada com engobe bege/esbranquiçado, podendo
pertencer a uma Dressel 2-4 (UE 1082); pastas esbranquiçadas, em alguns casos com superfícies
alisadas e ligeiramente mais claras do que a pasta, sendo de possível produção bética(UE 1085, 1093,
10108); pastas cremes, com engobes amarelados ou alaranjados, com micas, podendo pertencer
também a produções béticas (UE 1055) e pastas rosadas com engobes beges, de possível produção
itálica (UE 10106). Destacamos dois fundos: um da UE 1070 e um outro da UE 10104, ambos com pasta
alaranjada. No caso dos dolia temos 2 fragmentos: um da UE 1031, de pasta com coloração um
pouco irregular, parecendo essencialmente rosada, com desengordurantes mal calibrados e visíveis
na superfície da peça; o outro da UE 1074, com pasta muito porosa, desengordurantes quartzitos,
negros e micáceos, com engobe acastanhado, parece ter sinais de fuligem.
O grupo dos vidros conta com 260 fragmentos, representando 3,23% do total do espólio analisado.
Este grupo, à semelhança das sondagens anteriores, contabiliza o maior número de fragmentos nos
vidros verde gelo, azul água e incolor, transparentes, e por vezes gomados, sobretudo nos dois
primeiros casos, estes com cronologias do séc. I. Para além destes, destacamos alguns exemplares que
passamos a descrever: vidro transparente com linhas brancas, leitosas (UE 1026), com cronologias do
séc. III-IV; vidros de tonalidade verde/amarelada (UE´s 1023, 1031, 1072, 1074) com cronologias do séc.
I; vidro azul (UE 1031) com cronologias do início do séc. I; vidro transparente com linhas incisas, com
provável cronologia do séc. I (UE 1049); vidro azul escuro e baço, sendo que um dos fragmentos é
gomado, com cronologias do séc. I (UE´s 1045, 1069, 1071, 10100); vidro verde escuro e baço, com
cronologias do séc. I (UE 1057, 1071, 1093, 1096, 1097, 10109, 10112); vidro esverdeado com decoração
moldada em alto relevo, formando caneluras e folhas (UE 1085); vidros polícromos, uns de cor amarela
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e castanhos, do séc. I (UE 10108), outros de cor verde, amarela e pequenos pontos vermelhos, com
cronologias dos finais do séc. I a.C. e inícios do séc. I d.C. (UE 1029, 1087), de cor verde e amarela (UE
1070) e amarela, acastanhada e branca, gomado (UE 1070) e de cor azul, branca e amarela, com
cronologias do séc. I a.C. e I d.C. (UE 1073); vidro acastanhado e gomado, com cronologia da
primeira metade do séc. I (UE 10108); vidro esbranquiçado com dourados (UE 1055) e vidro verde
escuro com decoração a amarelo (UE 1090).
O grupo dos líticos conta com 5 fragmentos, dos quais destacamos um pequeno núcleo de quartzo
com levantamentos da UE 1047, todos os outros são indeterminados.
Os metais contam 615 fragmentos representando 7,65% do total do espólio. A grande maioria são
fragmentos de pregos e cavilhas em ferro, bem como núcleos de escórias de ferro e cobre. Contam-se
alguns, poucos, fragmentos em ferro, sem identificação e muitos mais em bronze. Destes, realçamos
uma quantidade de fragmentos longos, finos, de secção quadrangular ou circular, cuja finalidade não
foi apurada, mas que poderão pertencer, por exemplo, a objetos ligados à higiene ou estiletes para a
escrita. Destacamos ainda os fragmentos em bronze da UE 1031, dois dos quais poderão ser de fivelas
de vestuário militar; os alfinetes da UE 1027; o anel de pontas opostas da UE 10106; 2 possíveis
fragmentos de fíbula anelar da UE 1071, com cronologia do séc. I; 3 fragmentos de fíbula anelar da UE
1074, do séc. I; 2 fragmentos de fíbula que nos parecem Aucissa, com cronologia da 2ª metade do
séc. I (UE 10105) e um outro do mesmo tipo de peça da UE 10106 e, finalmente, 2 fragmentos de fios de
secção circular, finos e retorcidos, dois a dois (10108).
Contam-se ainda 27 fragmentos de osso, cuja origem não ficou apurada, e no grupo dos “Outros”
destacam-se ainda 4 peças de jogo, 2 circulares em cerâmica, e 2 esféricas em pedra; 1 fragmento
de almofariz da UE 1097; 1 pequena conta de colar em pedra da UE 1080; 1 peso de tear da UE 1031 e
2 fragmentos de paredes finas pintadas com tintas de cor vermelha/acastanhada da UE 1023.
Finalmente, os numismas, em número de 20, que resumimos dizendo que foram identificadas 2 moedas
medievais cristãs, uma indeterminada e a outra é um ceitil do séc. XVI (UE 1027); 1 AE3 romano do
século III/IV (UE 1010); 1 Sestércio romano do séc. II (UE 1026); 8 Asses romanos do séc. I (UE´s 10106,
10110, 1031, 1049, 1059, 1082) e as restantes indeterminadas.
Relativamente à distribuição dos materiais pelas diferentes unidades e níveis estratigráficos observamos
que os materiais de cronologias moderno/contemporâneas, nomeadamente as faianças e os vidrados
de chumbo, foram recolhidos apenas nas unidades 1010 e 1012, misturados com materiais de
cronologias medievais e romanas. Trata-se de um momento de aterros concretizados após o séc. XIX.
Entre as unidades 1013 e 1027 foram recolhidos materiais de cronologia moderna e medieval,
nomeadamente as cerâmicas negras com cordões digitados ou com punções, e romana, em cujo
relatório finalpágina 181 de 236
conjunto nos parece ter identificado 1 fragmento de sigillata africana (UE 1014), cuja produção se
poderá enquadrar entre os séculos IV–VII. Mais uma vez estamos na presença de níveis de destruição e
aterros concretizados em época moderna.
As unidades que marcam o momento de construção dos muros 10117, 10119 e 10120, com cronologias
dos séculos III-IV, têm materiais exclusivamente romanos datáveis do séc. II, como o Sestércio de
Trajano da UE 1026, e materiais datáveis do séc. I, como são exemplo os vidros policromáticos da UE
1029.
Os níveis a partir da UE 1031 caracterizam-se essencialmente por materiais romanos com cronologias
do séc. I. São fases que marcam a construção de vários muros, uns com cronologias dos séculos III-IV
(UE´s 10117; 10119 e 10120) e outros com cronologias do século I-II (UE´s 1065 e 1052). Entre cada
momento de construção há fases de destruições, com materiais misturados. Os muros com as UE´s 1078
e 1076 têm cronologias que poderão situar-se no séc. I, sendo que as unidades intermédias têm
materiais do séc. I, e alguns, como um vidro policromático da UE 1073, com produções entre os finais
do séc. I a.C. e inícios do séc. I d.C.. Por último, observamos que, sensivelmente a partir da UE 1088, os
grupos da cerâmica comum vermelha e negra apresentam cerâmicas com pastas granulosas e
porosas, com superfícies alisadas e com muitas partículas de micas. Estes materiais, misturados com
materiais romanos do séc. I, correspondem a produções que poderemos situar na transição do milénio,
correspondendo à última fase da Idade do Ferro (fins do séc. I a.C. e início do séc. I d.C.). Lembramos
que muitas destas unidades correspondem a momentos de aterros, que preencheram um desnível
significativo no solo geológico.
Fig. 325 - Cerâmica negra com engobes pretos da UE
1040.
Fig. 326 - Cerâmica vermelha com engobe preto da UE
1031.
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Fig. 327 - Cerâmica vermelha com decoração brunida e
incisa da UE 1057.
Fig. 328 - Fragmento de vidrado de chumbo romano da
UE 10105.
Fig. 329 - Fragmento de sigillata sudgálica marmoreada
da UE 1092, com cronologias de produção dos anos 40 a
70 d.C..
Fig. 330 - Fragmentos de paredes finas da UE 1031.
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Fig. 331 - Fragmento de paredes finas da UE 1031. Fig. 332 - Cerâmica pintada da UE 1086.
Fig. 333 - Fragmento de disco de lucerna com a imagem
de uma “Vitória”, séc. I d.C. (UE 1087).
Fig. 334 - Fragmento de vidro em tons de
castanho/amarelado com cronologias do séc. I a.C. e I
d.C. (UE 1070).
Fig. 335 - Fragmentos de vidro azul escuro do séc. I d.C.
(UE 10100).
Fig. 336 - Fragmento de vidro policromo do séc. I d.C. (UE
10108).
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Fig. 337 - Fivela de cinto em liga de bronze da UE 1013. Fig. 338 - Fragmentos em liga de bronze de fíbula anelar
do séc. I d.C. (UE 1074).
Fig. 339 - Fragmento em liga de bronze de possível
acessório de vestuário romano (UE 1089).
Fig. 340 - Fragmento de fíbula em liga de bronze, de
possível tipologia Aucissa, com cronologia da 2ª metade
do séc. I (UE 10105).
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Fig. 341 - Anel em liga de bronze, romano de pontas
opostas da UE 10106.
Fig. 342 - Fragmento em liga de bronze de possível
acessório de vestuário militar romano (UE 10108).
Fig. 343 - Fragmentos em liga de bronze da UE 10110.
7.11. SONDAGEM 11
Total espólio: 6098 fragmentos (16,82% do total de espólio).
30,87 m2 (11,87% da área escavada) – 197,5 fragmentos por m2.
Tal como se tem verificado nas sondagens anteriores a cerâmica negra é o grupo mais numeroso,
contabilizando 3917 fragmentos e representando 64,24% do total do espólio. A cerâmica vermelha
contabiliza menos de metade do que a negra, ficando-se pelos 1187 fragmentos, o equivalente a
19,46% do total do espólio. O grupo dos vidrados de chumbo apenas agrupou 38 fragmentos (0,62%
do total do espólio); a faiança, 48 fragmentos (1,14% do total de espólio); e a porcelana, apenas 9
fragmentos (0,01%). Dentro do universo da cerâmica romana, as contagens no grupo das sigillatas
concluíram 467 fragmentos, representando 7,65% do total do espólio e as paredes finas apenas têm 29
fragmentos (0,47% do total de espólio). No espólio de armazenamento apenas se contabilizaram 16
fragmentos para as ânforas (0,26%) e 1 fragmento de dolium. As lucernas têm 32 fragmentos (0,52% do
total de espólio); os vidros têm 120 fragmentos, representando 1,96% do total de espólio e os metais
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têm 135 fragmentos, representando 2,21% do total de espólio. Por fim, foram recolhidos 2 cossoiros, 10
líticos, 34 fragmentos de osso e 4 unidades do grupo dos “Outros”. Os numismas são em número de 26.
Tendo em conta a distribuição do espólio por unidades, observamos que as UE´s com maior número
de espólio são: a UE 1114, com 850 fragmentos (13,94% do total de espólio) e a UE 1116, com 656
fragmentos (10,75% do total do espólio). As restantes unidades com espólio (1101, 1102, 1103, 1106,
1109, 1110, 1111, 1112, 1113, 1115, 1117, 1118, 1119, 1121, 1122, 1126, 1127, 1129, 1130, 1131, 1133, 1134,
1135, 1136, 1137, 1141, 1144, 1150, 1154, 1155, 1157, 1161, 1165, 1166, 1168, 1169, 1170, 1171, 1172, 1174,
1175, 1176, 1177, 1178, 1179, 1180, 1181, 1182, 1183, 1185 e 1187) não chegam aos 10%, ficando a
maioria abaixo dos 1% do total de espólio. Também nesta sondagem, a análise do espólio excluiu a
unidade de limpeza UE 1187. Assim, as contagens e percentagens referidas nesta fase de análise
correspondem a um total sem o espólio da unidade referida.
Mais uma vez, é a cerâmica doméstica (negra, vermelha, vidrado de chumbo, faiança, porcelana,
sigillata e paredes finas) que reúne a grande maioria de espólio: 5603 fragmentos representando a
quase totalidade do espólio analisado: 93,93%.
Da cerâmica doméstica realçamos o grupo da cerâmica negra que representa mais de metade de
todo o espólio analisado, 61,16%, com 3887 fragmentos. Desta cerâmica destacamos a quantidade
significativa de fragmentos decorados, sobretudo nas primeiras unidades onde foram registadas
decorações plásticas com cordões, com cordões digitados, caneluras, incisões, punções, decoração
brunida, etc. Um pouco por todas as unidades são frequentes os fragmentos com marcas de fogo. O
grupo das cerâmicas com micas também é bastante significativo, sobretudo nas pastas mais friáveis e
porosas. São comuns as pastas mais duras, com superfícies alisadas e com tonalidades mais escuras do
que a pasta. Realçam-se, mais uma vez, as cerâmicas com engobes pretos e um pouco brilhantes, por
vezes com decoração que parece roletada. Por último, as cerâmicas de pasta cinza um pouco claro,
com superfícies em tons de creme, podendo ter resultado de um arrefecimento oxidante ou de um
engobe bastante espesso. Os fundos são, na sua maioria, planos e circulares, havendo um ou outro
exemplar com ligeiro pé. Os bordos são boleados, esvasados ou extrovertidos, por vezes direitos. As
asas são em fita com canelura central, havendo casos de asas em rolo, algumas bastante curtas e
que parecem ter sido colocadas na horizontal. Destaca-se uma escumadeira com os orifícios
circulares no fundo (UE 1114). O fragmento cerâmico da UE 1126 é também de destacar, nele
observamos parte de um grafito que nos parece conter os seguintes caracteres: V T I C I A E.
A cerâmica vermelha conta apenas 1184 fragmentos, representando 19,84% do total de espólio
analisado. Trata-se de um grupo pouco expressivo, quando comparado com o da cerâmica negra.
Apresenta alguma heterogeneidade com pastas entre o laranja, o bege/acastanhado ou creme.
Geralmente tem as superfícies externas alisadas, podendo ter aguadas ou engobes de cores
diferentes das pastas. Nestes casos destacam-se os fragmentos com pastas em tons de castanho e
relatório finalpágina 187 de 236
com engobes entre o laranja, o vermelho e o vermelho/arroxeado. São raros os fragmentos com
pastas claras, bege claro ou esbranquiçada, mas frequentes os que têm micas à superfície. Os bordos
são boleados, esvasados, extrovertidos ou direitos. Os fundos são planos e circulares, alguns têm um
ligeiro pé pouco pronunciado. As asas são em rolo, elípticas ou em fita, podendo ter uma ou mais
caneluras. A decoração é incisa ou com caneluras. Relativamente às formas, destacam-se duas
escudelas da UE 1130 e um almofariz com vertedouro da UE 1110.
O grupo dos vidrados de chumbo não é muito numeroso, contando apenas 14 fragmentos (0,23% do
total do espólio analisado). Têm pastas entre o bege/esbranquiçado, o rosado e o alaranjado,
podendo os vidrados ter engobes verdes, castanhos/amarelados e castanho/avermelhados e
amarelos. Nestes casos, relativamente aos fragmentos das UE´s 1102, 1103 e 1106, têm cronologia
moderna/contemporânea, sendo que os restantes (UE´s 1114, 1115 e 1126) levantam dúvidas.
As faianças, com 22 fragmentos, têm, na sua generalidade, pintura a azul e azul e vinoso, havendo
apenas alguns fragmentos totalmente brancos. As suas cronologias enquadram-se entre o século XVIII
e XIX. O único fragmento de porcelana é branco, decorado com dois finos filetes a azul, junto ao
bordo do que parece ser um prato. Esta cerâmica enquadra-se também dentro de cronologias
moderno/contemporâneas.
Depois da cerâmica negra e vermelha é o grupo das sigillatas que reúne maior número de
fragmentos, 466, representando 7,81% do total do espólio analisado. Repetindo as suas características
morfológicas, as sigillatas nesta sondagem repetem as produções mais observadas nas sondagens
anteriores, sendo na sua maioria hispânicas e sudgálicas. Embora este estudo carecesse de análise
mais profunda, parece-nos ter identificado alguns fragmentos de sigillatas itálicas, como por exemplo
na UE 1110 e 1182. A grande maioria dos fragmentos é composta por formas lisas, por vezes muito
deterioradas. Os fragmentos decorados repetem os mesmos motivos circulares, linhas paralelas que
podem ser oblíquas no bordo, espirais unidas por linha curva, palmeiras ou outros motivos vegetais.
Realçamos os dois fragmentos de sigillata marmoreada da UE 1155, de cor amarelada e veios
vermelhos. Trata-se de um prato Drag. 18/31, de produção sudgálica, datada de 40 a 70 d.C., com
marca. Foram ainda identificados outros 3 fundos com marca nas UE´s 1155, 1161 e 1180.
Relativamente às formas, parece-nos ter identificado um prato de produção itálica Pucci IX, com
cronologias da 1ª metade do séc. I d.C., da UE 1110; taças Drag. 24/25, como a da UE 1180 e pratos
Drag. 18/31, como os das UE´s 1172, 1182 e 1155, todas estas últimas, produções hispânicas e
sudgálicas.
O grupo das paredes finas reuniu apenas 29 fragmentos, representando apenas 0,48% do total do
espólio analisado. Trata-se de um grupo bastante heterogéneo, sobretudo no que concerne aos
acabamentos e decoração. As pastas têm tonalidades entre o bege/acastanhado, laranja, por vezes,
avermelhadas ou acinzentadas. Alguns fragmentos têm engobes mais escuros ou mais claros do que a
pasta, podendo, em alguns casos, ter um acabamento irregular. Realçamos alguns fragmentos como
os que apresentam a superfície externa coberta por uma barbotina cinzenta com pequenas pedrinhas
coladas, do período Claudiano (UE´s 1168, 1179 e 1180); fragmentos decorados com pequenos
mamilos, do período Tibério-Cláudio (UE´s 1129, 1180 e 1182); e fragmentos com pinturas, onde num
parece estar representada uma cegonha (UE´s 1111, 1114 e 1182). Os fragmentos pintados das UE´s
1111 e 1114 podem ter cronologias medievais.
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Relativamente à cerâmica de armazenamento foram contabilizados 15 fragmentos de ânfora e
apenas 1 de dolium. Nas ânforas destacamos os fragmentos de pança com asas e uma asa (UE 1180),
um fundo (UE 1182) e uma rolha (UE 1130). Na UE 1180, temos dois fragmentos, que parecem da
mesma peça, de pança, um com o arranque da asa e outro com a asa, têm pasta esbranquiçada e
um engobe amarelado. Parece-nos uma produção gálica, podendo tratar-se de uma ânfora Gauloise
7, com cronologias do início do séc. I. Ainda na mesma unidade, há um outro fragmento de bojo com
asa, com pasta alaranjada, podendo tratar-se de uma produção lusitana da mesma época
cronológica. Por último, na mesma unidade, foi identificada uma asa, com pasta creme, que parece
ser uma produção bética, tratando-se de uma Dressel 2-4, com cronologias do séc. I – II d.C.. O fundo
(UE 1182), fraturado, é maciço e tem uma pasta rosada com engobe amarelado, poderá ser uma
produção bética, sendo possível pertencer a uma Dressel 2-4. A rolha, que nos parece de ânfora, é da
UE 1130 (contabilizada na cerâmica comum vermelha). Tem forma circular, com cerca de 5,5 cm de
diâmetro e pasta alaranjada. Num dos lados tem uma marca em forma de cruz. Para além destes
fragmentos, conta-se mais 1 fragmento de pança com pasta alaranjada (UE 1121) e que julgamos ser
uma produção lusitana, de uma Almagro 50, com cronologias do séc. II–IV; e 1 fragmento de pasta
bege/rosada com engobe creme, com algumas micas à superfície, parecendo ser uma produção
bética e pertencente a uma Dressel 2-4 ou Dressel 7-11, com cronologias do séc. I a.C. – II d.C..
O grupo das lucernas tem 31 fragmentos, representando 0,53% do total do espólio analisado, contudo,
muitos dos fragmentos pertencem à mesma peça, como no caso da UE 1180, onde parece que
identificamos apenas duas peças, embora haja muitos fragmentos. A grande maioria tem pastas
esbranquiçadas ou em tons de bege, sendo que o pequeno fragmento da UE 1117 tem restos de
engobe acastanhado. As cronologias destas peças enquadram-se no séc. I d.C..
Os vidros reúnem um conjunto significativo de fragmentos: 120, representando 2,01% do total de
espólio. Como vem sendo recorrente, o maior número de fragmentos pertencem aos vidros de
tonalidades verde-gelo e azul-água, seguindo-se os transparentes. Alguns destes vidros têm bolhas de
fabrico e outros são gomados. Nesta sondagem não há grande variedade de vidros, destacando-se
apenas os fragmentos da UE 1155, principalmente dois fragmentos de vidro transparente com
caneluras em azul escuro. Também na UE 1180 destacamos um fragmento de tonalidade azul claro,
baço e com decoração gomada, cuja cronologia poderá enquadrar-se na 1ª metade do séc. I d.C..
Os restantes são vidros esbranquiçados, por vezes um pouco leitosos; vidros amarelo/esverdeados,
verdes e azuis escuros.
O grupo dos metais reúne 129 fragmentos, representando 2,16% do total do espólio analisado. Para
além das habituais escórias, pregos e cavilhas, realçamos os elementos em bronze, onde são
significativos os fragmentos de peças alongadas e finas, de secção circular ou quadrangular, cuja
funcionalidade não foi apurada. Também são comuns os fragmentos tipo chapa, por vezes com
orifícios circulares ou decorados, podendo pertencer a vestuário militar, e alguns fragmentos de
relatório finalpágina 189 de 236
argolas, possíveis elementos de arreios. De todo o conjunto de metais, destacamos 1 fragmento que
nos parece de foice, em ferro e da unidade 1116; 1 punhal (pugio) em ferro, com forma pisciliforme,
medindo cerca de 25 cm de comprimento e com lâmina de dois gumes. Trata-se de uma arma usada
pelo exército romano (UE 1130); 1 fragmento de anel em bronze, com mesa ovalada, da UE 1179 e
uma lâmina, em bronze, da UE 1183.
Temos ainda registado 1 cossoiro em cerâmica da UE 1168; 9 líticos, quase todos seixos com gumes e
marcas de desgaste (UE´s 1114, 1127, 1130 e 1144) e uma pedra de granito com restos de pintura (UE
1126); 34 fragmentos de osso, sem identificação, parecendo que alguns são fauna mamalógica; e o
grupo dos “Outros” de onde se destaca 1 pedaço de madeira com pintura amarela (UE 1103) e peças
de jogo em cerâmica e em pedra das UE´s 1103 e 1168.
Por último, foram registados 18 numismas (contabilização sem os 8 numismas da unidade de limpeza).
De época medieval/cristã temos 1 Real Preto de D. João I (1385-1433) da UE 1103 e 1 Ceitil de D.
Afonso V, do séc. XV (1438-1481) da UE 1113. De época romana temos 1 As indeterminado da UE 1111;
1 As indeterminado da UE 1113; 1 Antoniniano, Claudius II do séc. III d.C. (269) da UE 1114; 1 AE3/4
indeterminado do séc. III/IV d.C. da UE 1115; 1 As indeterminado da UE 1126; 1 AS indeterminado da UE
1134 e 1 As indeterminado da UE 1166. Todas as restantes moedas (das UE´s 1103, 1112, 1113, 1130, 1134
e 1182) são indeterminadas.
Relativamente à distribuição dos materiais pelas diferentes unidades e níveis estratigráficos observamos
que entre as unidades 1101 e a UE 1126 os materiais registados apresentam cronologias de época
moderno/contemporânea, medieval e romana. As unidades 1102, 1103 e 1106, apresentam faianças,
porcelanas e vidrados de chumbo características de épocas moderno/contemporâneas. A UE 1109 já
não tem a tipologia dos materiais anteriores, misturando essencialmente materiais medievais e
romanos. A partir da UE 1110, os materiais de cronologias medievais são muito poucos, sendo a grande
maioria de cronologia romana. Esta disparidade é mais acentuada a partir da UE 1113, sendo apenas
visível um ou outro fragmento de cerâmica comum, com cordões ou fundos em disco, de provável
cronologia medieval. Esta sucessão de níveis marca uma fase de construções e destruições que
ocorreram, muito provavelmente em época contemporânea ou moderna.
A UE 1129 parece marcar uma viragem pois o espólio parece exclusivamente de cronologia romana,
salientando-se, mais uma vez, que se situam, na sua maioria, dentro do séc. I d.C, havendo algum
espólio da 1ª metade do mesmo século, sobretudo a partir da UE 1175.
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Fig. 344 - Fragmentos de louça negra com decoração
brunida da UE 1126.
Fig. 345 - Fragmentos de louça comum romana com
engobes avermelhados e arrefecimento oxidante da UE
1130.
Fig. 346 - Fragmentos de faiança do séc. XVIII da UE 1103. Fig. 347 - Fragmentos de paredes finas decorada com
barbotina cinzenta e pequenas pedrinhas, do período
Claudiano (UE 1180).
relatório finalpágina 191 de 236
Fig. 348 - Fragmento de cerâmica pintada,
representando uma cegonha (UE 1111).
Fig. 349 - Rolha de ânfora com grafito da UE 1130.
Fig. 350 - Fragmentos de ânfora da UE 1180. Fig. 351 - Fragmentos de vidro romano da UE 1155.
Fig. 352 - Fragmento de vidro de tonalidade azul claro,
baço e com decoração gomada, com possível
cronologia da 1ª metade do séc. I d.C. (UE 1180).
Fig. 353 - Fivela em liga de bronze da UE 1110.
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Fig. 354 - Fragmento em liga de bronze de possível
estilete ou objecto de higiene (UE 1115).
Fig. 355 - Fragmento de foice em liga de ferro da UE 1116.
Fig. 356 - Fragmento de punhal (pugio) em ferro, com
forma pisciliforme (UE 1130).
Fig. 357 - Fragmento decorado, em liga de bronze, que
poderá pertencer a acessórios de vestuário militar (UE
1130).
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Fig. 358 - Fragmento de fivela em liga de bronze da UE
1135.
Fig. 359 - Fragmento de acessório de vestuário militar, em
liga de bronze, da UE 1135.
Fig. 360 - Fragmento de anel em liga de bronze, com
mesa ovalada (UE 1179).
Fig. 361 - Lâmina em bronze da UE 1183.
Fig. 362 - Cossoiro em cerâmica negra da UE 1168. Fig. 363 - Peça de jogo da UE 1168.
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7.12. SONDAGEM 12
Total espólio: 576 fragmentos (1,59% do total de espólio).
8,26 m2 (3,17% da área escavada) – 69,7 fragmentos por m2.
A cerâmica negra é o grupo mais numeroso com 224 fragmentos, representando 38,88% do total do
espólio. A cerâmica vermelha tem 113 fragmentos, o equivalente a 19,61% do total do espólio. Os
materiais de cronologias moderno/contemporâneas estão representados pelos vidrados de chumbo
com apenas 1 fragmento; as faianças, com 60 fragmentos, representando 10,41% do total de espólio;
as porcelanas, com 26 fragmentos, representando 4,51% do total de espólio e 1 fragmento de grés.
Dentro do universo de cerâmica romana, temos 86 fragmentos de sigillata, representando 14,93% do
total de espólio; 2 fragmentos de paredes finas e 3 de ânfora. Os vidros contabilizam 25 fragmentos,
representando 4,34% do total de espólio; os metais têm também 25 fragmentos; o grupo dos “outros”
têm 8 unidades e os numismas são apenas 2.
Relativamente à distribuição do espólio por unidades, observamos que as UE´s com maior número de
espólio são: a UE 1201, com 140 fragmentos (24,30% do total de espólio), a UE 1204, com 62 fragmentos
(10,76% do total de espólio) e a UE 1209, com 83 fragmentos (14,40% do total do espólio). As restantes
unidades com espólio (1206, 1207, 1208, 1213, 1214, 1215, 1216, 1218, 1219, 1226, 1227, 1233, 1237 e a
1238) não chegam aos 10% do total de espólio. Como tem sido recorrente a cerâmica doméstica
(negra, vermelha, vidrado de chumbo, faiança, porcelana, sigillata e paredes finas) reúne a grande
maioria de espólio, com 513 fragmentos, representando 89,06% do total do espólio.
Na categoria da cerâmica doméstica o grupo da cerâmica negra reúne o maior número de
fragmentos, enquadrando-se dentro das características morfológicas da restante cerâmica deste
grupo. Sendo assim, destacamos apenas alguns pormenores que julgamos pertinentes para
caracterizar esta sondagem. São as primeiras unidades que reúnem o maior número de fragmentos,
contando estas com uma maior variedade. Nelas registamos cerâmicas modernas/contemporâneas
(como por exemplo, vasos de plantas na UE 1201), medievais, nomeadamente os fragmentos
decorados com cordões digitados ou punções (UE 1204) e romanas, destacando-se os fragmentos de
pastas cinzentas claras, com superfícies alisadas e com aguadas ou engobes mais escuros (um pouco
por todas as unidades referidas) ou os fragmentos com cozeduras redutoras e arrefecimento oxidante
(UE 1209). Dentro da cerâmica romana, realçamos ainda as peças de pastas cinzentas e engobes
pretos e brilhantes, com decoração que parece roletada (UE´s 1219, 1226 e 1233). Observamos ainda
que são em menor número os fragmentos com marcas de fogo, havendo ainda alguns fragmentos
com micas à superfície. Os bordos são na sua maioria boleados, podendo ser direitos, espessados,
extrovertidos e por vezes esvasados; também há exemplos de bordos biselados. Os fundos são
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circulares e planos, em alguns casos com pequeno ressalto. As asas, apenas duas, são elípticas. As
decorações são incisas, em linhas horizontais direitas e/ou onduladas, plásticas, com cordões
digitados, ou puncionada. Quanto às formas destacamos um fragmento de panela, muito queimado,
com perfil em S da UE 1227.
Comparado com a cerâmica negra, o grupo da cerâmica vermelha reúne apenas metade dos
fragmentos. Ainda comparando os dois grupos, podemos dizer que a diferença entre eles é notória
nas primeiras unidades, passando a cerâmica vermelha a ser mais numerosa a partir da UE 1216, onde
se regista apenas cerâmica romana. As pastas neste grupo variam entre as tonalidades bege/creme,
castanho claro e castanho alaranjado, sendo que as primeiras são mais comuns nas primeiras
unidades e as segundas nas unidades a partir da UE 1216. São comuns os fragmentos com engobes
ligeiramente mais escuros, ou contrastando bastante com a pasta (UE´s 1213 e 1219), e superfícies
alisadas. A partir da UE 1227 surgem com frequência fragmentos de pastas um pouco granulosas e
porosas com partículas de micas à superfície e por vezes com marcas de fuligem. Os bordos são
boleados, direitos ou extrovertidos e as asas em fita ou elípticas com canelura central. Os fundos são
circulares e planos. Destacamos ainda um fragmento de púcaro com uma asa da UE 1233.
O único fragmento de vidrado de chumbo pertence à UE 1201 e tem cronologia contemporânea.
Trata-se de um fragmento de alguidar com pasta bege e vidrado acastanhado, no exterior e zona do
bordo. No interior tem vidrado em tons amarelados e verdes, apresentando um aspeto bastante
deteriorado.
As faianças, das UE´s 1202 e 1207, são todas elas de cronologias contemporâneas, dos séculos XIX-XX,
têm pastas esbranquiçadas e esmaltes brancos, beges ou amarelados. As decorações pintadas
desenham linhas horizontais, enquadrando pequenas linhas paralelas e verticais em tons de azul;
motivos vegetalistas, também em azul; e outros em tons de verde, amarelo e dourados, podendo ser,
este último grupo, produção de Coimbra. Também há fragmentos com os tradicionais motivos
estampados do chamado “cantão popular” e outros lisos. Na UE 1201 há um fundo de malga com
carimbo. Para além das malgas, foram identificados bordos de pratos.
As porcelanas, também das UE´s 1201 e 1207 são de cronologias contemporâneas e maioritariamente
lisas de cor branca, podendo ter motivos gomados. Alguns fragmentos têm finos filetes em tons de
rosa, verde e azul, sobretudo na zona dos bordos, e discretos desenhos florais em azul. As formas
identificadas são essencialmente pratos, malgas e travessas.
Foi ainda identificada uma garrafa em grés castanho com marca na UE 1201, com marca da fábrica
de “Cerâmica de Valadares”, de cronologia contemporânea.
Já no universo romano, temos o grupo das sigillatas que não sendo muito numerosas estão muito
deterioradas. São as unidades 1209, 1213 e 1216 que reúnem a grande parte deste espólio,
pertencendo, todas elas, a níveis de destruição e nivelamento. Como caracterização deste grupo
podemos concluir, mais uma vez, que a grande parte dos fragmentos nos parecerem pertencer a
produções hispânicas e sudgálicas, onde predominam as formas lisas. Realçamos ainda um fundo
com marca da UE 1219 e dois fragmentos de uma taça Drag. 24/25, estes da UE 1237, que pensamos
ser de produção sudgálica.
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No grupo das paredes finas, apenas foram contabilizados 2 fragmentos na UE 1233. Um tem superfície
acastanhada com decoração plástica de pequenos relevos oblíquos e paralelos, formando linhas
paralelas; o outro fragmento, de pasta de cor creme, tem superfície alisada com engobe
laranja/acastanhado.
A cerâmica de armazenamento apenas está representada por 3 fragmentos de ânfora, tendo dois
deles pasta acastanhada, granulosa e um pouco porosa. Parece ser uma produção bética.
No grupo dos vidros são, mais uma vez, os fragmentos de vidros azul-água e verde-gelo os mais
numerosos, lisos e sem decorações. Seguem-se os vidros incolores e transparentes, um deles, da UE
1213, com reflexos prateados, com provável cronologia do séc. I-II d.C.. Além destes vidros,
destacamos 3 vidros verdes escuros, 2 da UE 1215 e 1 da UE 1238 e 1 vidro da UE 1227, baço,
policromático, em tons de verde, que terá cronologia do início do séc. I d.C..
O grupo dos metais apresenta o mesmo número de fragmentos dos vidros. Também aqui são os
fragmentos de pregos e cavilhas em ferro e as escórias que representam a grande parte dos
fragmentos. Destacamos da UE 1233, 1 peça em ferro, que nos parece ser uma ponta de lança com
cerca de 10 cm de comprimento; e os dois únicos fragmentos em bronze, um da UE 1214 e outro da UE
1216, de caracterização indeterminada, mas que poderão corresponder a elementos de fivelas de
vestuário militar, sobretudo a placa da UE 1214.
Por último, o grupo dos “Outros”, do qual se destacam duas peças de jogo em cerâmica, uma
cinzenta com cerca de 3 cm de diâmetro e outra vermelha com cerca de 2 cm de diâmetro, da UE
1237; e dois numismas: 1 As da UE 1209 e 1 Sestércio da UE 1219.
Como considerações gerais podemos dizer que nesta sondagem a avaliação geral do espólio mostra
uma certa pobreza na qualidade dos materiais, tanto a nível quantitativo e qualitativo, como
morfológico. O grupo da cerâmica doméstica apresenta-se, no geral, bastante fragmentado e
deteriorado, como é o caso da sigillata, reflectindo bem a natureza destes contextos secundários,
resultado de sucessivas destruições e aterros. Nota-se a falta de fragmentos de bordos, fundos ou asas,
dificultando assim a caracterização dos materiais e denunciando, mais uma vez, a natureza
secundária dos depósitos. Há também uma quase ausência de materiais como paredes finas e
ânforas, sendo que a falta é total no que concerne a fragmentos de lucernas, cossoiros ou dolia. Os
vidros, os metais em ligas de bronze e os numismas são pouco expressivos, revelando quase nada
sobre as diferentes fases registadas.
Assim, numa avaliação geral, poderemos dizer que foram identificados materiais de cronologias
contemporâneas, nomeadamente do séc. XIX-XX; materiais medievais com cronologias incertas;
possivelmente materiais dos séculos IV-V; algum espólio que poderá ser do séc. II e a uma grande
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maioria será do séc. I, em alguns casos, como as cerâmicas com partículas de micas à superfície e
perfis em S, poderão ser de finais do séc. I a.C. e inícios do séc. I d.C..
Relativamente à distribuição dos materiais pelas diferentes unidades e níveis estratigráficos,
observamos que a unidade 1201, com materiais do séc. XIX-XX, e a UE 1204, com materiais medievais e
romanos, representam uma fase de obras da construção da fossa, que terá ocorrido no mesmo
período cronológico, pois a UE 1207, cortada pela construção da estrutura, também tem materiais
contemporâneos e romanos. A UE 1208 representa níveis de aterros e condenação do fosso, com
materiais diversos, alguns de cronologias medievais e romanas. A construção do fosso cortou níveis de
destruições, cujas unidades (UE´s 1206 e 1209) apresentam materiais romanos, alguns com cronologias
do séc. I d.C.. A construção do muro UE 1211, cortou níveis também eles do séc. I d.C., sendo que na
UE 1213 foi registado um vidro cuja cronologia se situará entre os finais do séc. I d.C. e inícios do séc. II.
Nas restantes unidades poderemos dizer que predominam os materiais com cronologias do séc. I d.C.,
sendo que alguns poderão ser da primeira metade do século, caso das paredes finas da UE 1233 e do
vidro policromático e baço da UE 1227, que poderá ser do início do mesmo século.
Fig. 364 - Garrafa em grés da “Cerâmica de Valadares”
(UE 1201).
Fig. 365 - Fundo de malga em faiança com carimbo (UE
1201).
Fig. 366 - Uma possível ponta de lança e uma cavilha em
ferro (UE 1233).
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7.13. SONDAGEM 13
Total espólio: 3075 fragmentos (8,48% do total de espólio).
12,05 m2 (4,63% da área escavada) – 255,2 fragmentos por m2.
O grupo mais numeroso é, mais uma vez, a cerâmica negra, com 1844 fragmentos, representando
60,22% do total do espólio. A cerâmica vermelha contabiliza 841 fragmentos, o equivalente a 27,35%
do total do espólio. Temos ainda a faiança, com 10 fragmentos (0,32% do total de espólio) e apenas 1
fragmento de porcelana. Da cerâmica romana, temos 275 fragmentos de sigillatas, representando
8,98% do total do espólio e 4 fragmentos de paredes finas (0,13% do total de espólio). Como espólio de
armazenamento apenas se contabilizaram 20 fragmentos de ânfora (0,65%) e 1 fragmento de dolium.
Foram ainda contabilizados 5 fragmentos de lucernas (0,16% do total de espólio); 10 vidros,
representando apenas 0,32% do total de espólio e 19 metais, representando 0,62% do total de espólio.
Por fim, foram recolhidos 1 cossoiro, 1 lítico, 42 fragmentos do grupo dos “outros” e 1 numisma.
Tendo em conta a distribuição do espólio por unidades, observamos que as UE´s com mais espólio são:
a UE 1308, com 350 fragmentos (11,43% do total de espólio) e a UE 1339, com 436 fragmentos (14,23%
do total do espólio). As restantes unidades com espólio (1300, 1305, 1307, 1309, 1310, 1312, 1314, 1315,
1316, 1317, 1318, 1320, 1321, 1322/25, 1323, 1326, 1327, 1328, 1331, 1333, 1334, 1337, 1348, 1349, 1352,
1353, 1354, 1355, 1356, 1357, 1358, 1359, 1360, 1361, 1362, 1364 e a 1367) não chegam aos 10%, ficando
uma boa parte abaixo dos 1% do total de espólio. Nesta sondagem a análise do espólio excluiu a
unidade de limpeza UE 1367. Assim, as contagens e percentagens referidas nesta fase de análise
correspondem a um total sem o espólio da unidade referida.
Como tem sido regra nas restantes sondagens, também nesta a cerâmica doméstica (negra,
vermelha, vidrado de chumbo, faiança, porcelana, sigillata e paredes finas) reúne a grande maioria
de espólio: 2928 fragmentos, representando 97,14% do espólio analisado.
Dentro deste grupo é a cerâmica negra a mais numerosa, com 1811 fragmentos, correspondendo a
mais de metade do espólio analisado (60,08%). Nesta sondagem são menos numerosos os fragmentos
com marcas de fogo, realçando-se as cerâmicas de pastas um pouco duras, de tonalidades cinza
clara e com superfícies alisadas, por vezes com engobes ou agudas mais escuras. Realçam-se ainda
os fragmentos com cozeduras redutoras e superfícies laranja/acastanhadas, uns parecem ter tido
arrefecimento oxidante, outros poderão ter recebido um espesso engobe feito de argilas diferentes da
pasta. Destacam-se também alguns fragmentos com pastas cinza muito claro ou mesmo
esbranquiçadas, um pouco granulosas e por vezes com micas à superfície (UE 1362). São pouco
numerosos os fragmentos com engobes pretos brilhantes e com micas na superfície externa. Os bordos
são essencialmente boleados, direitos, esvasados, extrovertidos ou biselados. Os fundos são, na sua
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maioria, planos e circulares, havendo um caso de fundo com ligeiro ressalto. As asas são em fita ou
elípticas com canelura central. As decorações são maioritariamente incisas, com linhas direitas ou
onduladas horizontais, caneluras, punções, decoração plástica com cordões simples ou com
dedadas, ou mesmo brunida. As formas identificadas são sobretudo panelas, algumas com perfil em S.
O grupo da cerâmica vermelha tem menos de metade dos fragmentos do grupo anterior, apenas 835
fragmentos, representando 27,70% do total do espólio. Como se tem verificado em quase todas as
outras sondagens, também aqui a cerâmica vermelha apresenta alguma heterogeneidade, podendo
as suas pastas variar em tonalidades de bege/creme, bege/acastanhada, castanho/alaranjada,
alaranjada ou esbranquiçada. Tratam-se, na sua maioria, de pastas um pouco duras, por vezes um
pouco granulosas, de paredes pouco espessas e superfície externa alisada, podendo apresentar
engobes ou aguadas mais escuros do que a cor da pasta. Para além desta cerâmica, também se
registaram fragmentos de paredes mais espessas, pastas mais grosseiras, porosas e granulosas,
podendo ter a superfície externa simplesmente alisada, por vezes com micas à superfície. Nesta
sondagem, realçamos a quantidade de fragmentos com engobes acastanhados, alaranjados,
avermelhados e, particularmente, os que têm pastas acastanhadas, um pouco porosas, com engobe
vermelho/arroxeado no interior da peça e no bordo, que pensamos tratar-se de cerâmica de engobe
pompeiano. Os bordos são boleados, direitos ou ligeiramente extrovertidos. Os fundos são planos e
circulares, havendo um com ligeiro pé. As asas são em fita, podendo ter caneluras centrais. A
decoração é essencialmente incisa, podendo-se encontrar uma ou outra canelura. As formas
identificadas pertencem a peças de armazenamento, nomeadamente a talhas.
Ainda dentro da cerâmica doméstica, mas pertencendo exclusivamente ao período
moderno/contemporâneo, temos as faianças com apenas 10 fragmentos e 1 fragmento de
porcelana. Nas faianças identificamos produções industriais, com decoração estampada, e
fragmentos com pintura manual em tons de azul, castanho, verde e preto. Estes fragmentos
pertencem à UE 1300 e são de cronologias do séc. XIX-XX. Destacamos os fragmentos da UE 1305, uns
com pintura a azul, formando aranhiços, outros a azul vinoso, ambos do séc. XVIII, e outro fragmento
com pintura a azul escuro, sobre um esmalte branco baço que poderá ter cronologia do séc. XVII-XVIII.
O fragmento de porcelana é todo branco.
Já de cronologias romanas temos o grupo das sigillatas com 267 fragmentos, representando 8,85% do
total de espólio analisado. Mais uma vez temos fragmentos com pastas alaranjadas, outras com
tonalidades entre o bege/rosado ou bege/acastanhado. Os engobes variam entre os
vermelhos/acastanhados, por vezes escuros, e os avermelhados, por vezes alaranjados. Note-se que
esta cerâmica se encontra bastante fragmentada e deteriorada. Embora seja difícil a sua
classificação através de uma análise macroscópica, parece-nos que grande parte dos fragmentos
pertence a produções hispânicas e sudgálicas. O conjunto mais numeroso é o das formas lisas,
encontrando-se algumas com decorações estampadas e mesmo aplicadas. Estas decorações
representam os tradicionais círculos, linhas de pérolas, flores, motivos vegetalistas, etc. Na UE 1362,
temos um fundo de uma taça Drag. 24/25, de possível produção hispânica, com marca.
No grupo das paredes finas apenas estão contabilizados 4 fragmentos. Na UE 1320 foram registados 3
fragmentos da mesma peça, com bordo esvasado, pasta bege/rosada e engobe espesso de
tonalidade bege. Na UE 1355, temos mais um fragmento de paredes finas com engobe cinza e
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decoração a barbotina do período Claudiano.
Além do conjunto da cerâmica doméstica temos ainda o grupo dos “Outros”, com 41 fragmentos,
representando 1,36% do espólio analisado. Deste grupo destacamos o número significativo de
fragmentos de cerâmica comum com engobes, já abordados na cerâmica vermelha. Realçamos,
mais uma vez, os fragmentos com engobes pompeianos, de cronologias entre o séc. I a.C. e inícios
séc. I d.C., que surgem distribuídos por várias unidades de forma aleatória (UE´s 1309, 1314, 1317, 1320,
1322/25, 1323, 1326, 1327, 1331, 1333, 1339, 1353 e 1356). Destacamos ainda 1 fragmento de vertedouro
de almofariz, com pasta em tons creme; e alguns fragmentos com decoração pintada,
nomeadamente, fragmentos de pasta bege e pintura a ocre, com cronologias do Alto ou Baixo
Império (UE 1326 e 1353) e 1 fragmento com superfície esbranquiçada e pintura a castanho (UE 1339).
No grupo da cerâmica de armazenamento foram apenas identificados fragmentos de ânfora. Na UE
1318 temos uma rolha de ânfora, circular e de tonalidade avermelhada. Na UE 1339 temos um
fragmento de bojo com asa, apresentando duas caneluras centrais com duas marcas de dedos na
parte final. A superfície deste fragmento é lisa de tonalidade bege/rosada, com pequeníssimos pontos
de micas e, embora não seja seguro, poderá tratar-se de uma Dressel 28, de produção bética, com
cronologias do séc. I d.C.. Destacamos ainda vários fragmentos de uma ânfora, encontrada in situ, da
UE 1352. Tem a parte do fundo completa e uma asa, apresentando pasta de tonalidade
bege/acastanhada, com superfície alisada e ligeiramente mais clara. Esta ânfora parece-nos uma
Dressel 1b, produzida na região do Guadalquivir, com cronologias dos fins do séc. I a.C. e início do séc.
I d.C.. Apresenta marca junto ao pé.
Nesta sondagem há apenas 5 fragmentos de lucernas. Destacamos na UE 1322/25 uma pega de
lucerna com pasta bege e engobe castanho/avermelhado, com cronologia do séc. I d.C. e outros
dois fragmentos de outra lucerna, da UE 1359 de pasta creme e engobe bege claro.
O grupo dos vidros tem apenas 10 fragmentos, representando 0,33% do total de espólio. Para além dos
fragmentos com as habituais tonalidades verde-gelo e azul-água, destacamos 2 fragmentos de vidro
verde escuro da UE 1300, 1 vidro branco leitoso e gomado (séc. II-III d.C.) da UE 1307, 1 vidro verde
musgo (talvez do séc. II-III d.C.) da UE 1312, 1 vidro azulado com caneluras da UE 1332 e um vidro azul-
água gomado da UE 1339.
Os metais contabilizam 19 fragmentos, representando apenas 0,63% do total do espólio analisado.
Mais uma vez, são, na sua grande maioria, pregos e cavilhas em ferro, pedaços de escórias e apenas
dois fragmentos em bronze: 1 da UE 1349 e outro da 1362, ambos indeterminados. Ainda em ferro
temos uma placa com dois orifícios circulares da UE 1300, 1 lâmina pontiaguda na UE 1308 e 2 argolas
na UE 1331.
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Por último, temos ainda 1 fragmento de cossoiro em cerâmica cinzenta, com cerca de 3 cm de
diâmetro e orifício central (UE 1308); 1 fragmento de mó romana em granito, pertencente a 1 movente
(UE 1317); 1 peça de jogo circular, em cerâmica, com cerca de 3 cm de diâmetro (UE 1314); 1 conta
de colar de cor azul da UE 1353 e 1 moeda indeterminada da UE 1331.
Como considerações gerais podemos dizer que nesta sondagem verificamos que, para além da UE
1300, onde encontramos materiais de cronologias moderno/contemporâneas, temos a UE 1305 que
corresponde ao momento de construção da escadaria e que tem faianças de cronologias dos
séculos XIX e XVIII.
Este momento cortou níveis onde foram identificados materiais de cronologias medievais,
nomeadamente, na cerâmica comum, com fragmentos decorados com cordões digitados e com
punções (UE´s 1307 e 1308) e materiais de cronologia romana, destacando-se fragmentos de
cerâmica com engobes vermelhos (UE 1308), sigillatas muito deterioradas (UE´s 1307 e 1308) e um vidro
da UE 1307, que nos parece do séc. II - III d.C.. Estes níveis enchem a condenação do fosso. O nível 9,
que engloba as UE´s entre a 1309 e a 1318, representam níveis de destruição onde encontramos
alguns, raros, fragmentos de cerâmica comum medieval, sendo muito mais numerosos os materiais de
cronologias romanas, com destaque para os fragmentos com engobes vermelhos, alguns com
engobes pompeianos (UE´s 1309, 1314 e 1307) e um fragmento de vidro da UE 1312, que julgamos ser
do século III d.C..
A partir da UE 1320 os materiais parecem pertencer exclusivamente ao universo romano, sendo
notórias as unidades de destruição que foram espalhando materiais de cronologias diferentes em
cada nível. Exemplo deste facto é a presença, em muitas das unidades (UE´s 1320, 1321, 1322/25, 1323,
1326, 1327, 1331, 1333, 1339, 1353 e 1356), de fragmentos com engobes avermelhados ou engobes
pompeianos. Também são comuns materiais de cronologias do séc. I d.C. em diferentes níveis, por
exemplo, fragmentos de lucerna da UE 1322/25; cerâmica pintada da UE 1326, paredes finas da UE
1355 ou fragmentos de ânfora das UE´s 1339 e 1352. Como particularidade relevante destacamos as
cerâmicas comuns, cujas superfícies apresentam finas partículas de micas (UE´s 1352, 1354, 1362, 1359
e 1364), podendo corresponder a materiais do início do séc. I d.C., e algumas peças com perfis em S
(UE´s 1348, 1362 e 1357), características do período de transição do milénio, mais propriamente da
última fase da Idade do Ferro. Por fim, destacamos a UE 1352, como nível de ocupação, onde foi
exumada um fragmento de ânfora com cronologias entre os finais do séc. I a.C. e I d.C.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 367 - Fragmentos de cerâmica comum romana com
engobe das UE´s 1322 e 1325.
Fig. 368 - Fragmentos de cerâmica pintada da UE 1326.
Fig. 369 - Fragmentos de uma ânfora Dressel 1b, com
marca e produzida na região do Guadalquivir. Tem
cronologias dos fins do séc. I a.C. e início do séc. I d.C.
(UE 1352).
Fig. 370 - Fragmento de mó romana da UE 1359.
7.14. NUMISMÁTICA
O conjunto numismático que a intervenção arqueológica permitiu reunir é composto por 103 moedas.
Em anexo a este relatório é apresentada uma listagem onde é feita a descrição, caracterização geral
e o tratamento de conservação e restauro aplicados a cada moeda. Para o preenchimento dos
campos12 relativos à identificação e descrição das moedas foram utilizados alguns manuais
12 A base de dados criada e a ficha apresentada em anexo seguem, na sua construção, as Normas de Inventário de Arqueologia
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numismáticos que aparecem representados no campo Bibliografia/Fontes pelas seguintes
abreviaturas: RIC – Roman Imperial Coinage; RPC – Roman Provincial Coinage; CNV – Corpus
Nummorum Visigothorum; AG. – Alberto Gomes; e, especificamente para a moeda com n.º de
inventário 00512 001, foram utilizados dois artigos, um de Braña Pastor e Roma Valdés (BRAÑA PASTOR e
ROMA VALDÉS 2001) e o outro de Miguel Vivancos Gómez (VIVANCOS GÓMEZ 2002: 145-184).
Quanto ao material, o lote numismático é constituído sobretudo por moedas de bronze, 92
exemplares, mas registaram-se também as presenças de uma moeda em ouro, duas em prata e oito
exemplares cunhados em bolhão.
As sondagens onde se registaram o aparecimento de maior número de numismas foram as sondagens
11, com 26 exemplares, seguida da sondagem 02, com 25 numismas e a sondagem 10, com 20
moedas. A sondagem 07 tem 9 moedas e nas sondagens 03 e 09 apenas se recolheram 5 numismas.
Das sondagens 04, 06 e 08 foram recolhidos 3 exemplares em cada uma. As sondagens que
apresentaram o menor número de moedas são as sondagens 12 com, 2 moedas, as sondagens 05 e
13, com apenas 1 numisma em cada uma, e da sondagem 01 não foi recolhida qualquer moeda.
Gráfico 4 - Relação dos diferentes tipos de metais que compõem
o conjunto numismático.
do (ex-) Instituto Português de Museus
Tipos de metal e sua representatividade no conjunto numismático
Ouro ; 1; 1%
Prata; 2; 2%Bolhão; 8; 8%
Bronze; 92; 89%
Ouro Prata Bolhão Bronze
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Gráfico 5 - Número de moedas recolhidas em cada sondagem.
No que diz respeito à sua identificação, há que dizer, antes de tudo, que o estado de conservação
das moedas é diversificado, podendo observar-se alguns exemplares em bom estado de
conservação, com as legendas total ou parcialmente legíveis, que permitem identificar o imperador
ou o monarca que autorizou a sua emissão e encontrar paralelos nos catálogos numismáticos
disponíveis (39 moedas). Outras moedas apresentam-se muito desgastadas e de leitura difícil,
conseguindo-se atribuir a sua emissão a um determinado período ou reinado, mas a sua classificação
tipológica é impossível (7 moedas nesta situação). Existem ainda alguns exemplares de moedas cujo
estado de conservação não permite a identificação do monarca ou imperador que a emitiu, mas que
a partir das suas características tipológicas, permitem definir um período mais amplo para a sua
emissão. Por exemplo, não conseguimos identificar o imperador ou monarca, mas sabemos que é uma
moeda do período romano ou de época medieval (30 moedas). Por fim, temos as moedas que, pelo
seu desgaste e mau estado de conservação, não permitem qualquer leitura ou identificação e são de
cronologia indeterminada (27 moedas).
A cronologia das moedas recolhidas abarca um longo período de tempo. A época romana está
representada por 45 numismas, que se distribuem cronologicamente da seguinte forma: da primeira
metade do séc. I d.C. recolhemos 13 exemplares; da primeira metade do séc. II d.C., 1 exemplar; do
séc. III d.C., 7 moedas (uma da primeira metade e as restantes da segunda metade); atribuíveis ao
séc. III/IV d.C., 3 exemplares; do séc. IV d.C., 1 exemplar; as moedas atribuíveis ao período romano,
mas cuja emissão não conseguimos determinar, correspondem a 20 exemplares. Do período
comummente identificado como alta idade média, recolhemos uma moeda visigótica de finais de
séc. VII d.C., cunhada por Égica entre os anos de 687 e 698. As moedas recolhidas e que foram
cunhadas durante os sécs. XIII e XVI correspondem a um total de 26 exemplares. Do período balizado
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Distribuição de moedas por sondagem
0
25
53
13
9
35
20
26
2 10
5
10
15
20
25
30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Sondagem
N.º
de e
xem
plar
es
entre os séculos XVIII e XIX foram recolhidas 3 moedas e do século XX, do período republicano, foi
recolhida apenas 1 moeda. Os numismas de cronologia indeterminada correspondem a 27 moedas.
O lote de moedas recolhidas apresenta uma variedade assinalável. Da numária relativa ao período
romano observamos a presença de 26 Asses, 10 Antoninianos, 4 Sestércios, 2 AE3, 1 AE3/4 e 2 peças
indeterminadas. A grande maioria destas moedas foram cunhadas na capital do Império, Roma, mas
existem exemplares provenientes de locais tão distintos e longínquos como a cidade de Alexandria no
Egipto, ou de Siscia, capital da província da Panónia Sávia, actual Sisak, na Croácia. De proveniência
geográfica mais próxima são as moedas cunhadas na província da Hispânia Citerior Tarraconensis,
nomeadamente, de Calagurris Nassica (Calahorra, La Rioja, Espanha), de Celsa-Lepida (actual Velilla
de Ebro, Saragoça, Espanha) e Clunia (Peñalba del Castro, Burgos, Espanha).
Da alta idade média e do período medieval, observamos os seguintes exemplares de numismas: 1
Triente, 2 Dinheiros, 17 Ceitis, 3 Reais Pretos, 1 Real ou Vintém e 3 peças indeterminadas. Do período
moderno fazem parte do conjunto numismático as moedas de V, X e XX Réis, representadas, cada
uma, por 1 exemplar. A moeda datada da República e as 27 moedas indeterminadas constituem o
remanescente do lote numismático.
Gráfico 6 - Distribuição cronológica das moedas e relação percentual no
conjunto numismático.
Distribuição cronológica dos numismas
Romanas; 45; 44%
Visigóticas; 1; 1%Medievais; 26; 25%
Modernas; 3; 3%
Contemporâneas; 1;1%
Indeterminadas; 27;26%
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Gráfico 7 - Contabilização dos vários tipos de moedas identificadas.
Entre as moedas que recolhemos decidimos destacar alguns exemplares, que pela sua raridade,
estado de conservação ou contexto se mostram particularmente interessantes.
Assim, numa perspetiva cronológica, começamos por referir duas moedas que datam da 1ª metade
do século I d.C. e que foram emitidas durante o governo de Tibério, entre os anos de 14 e 37 d.C..
Correspondem a dois asses de cunhagem provincial, emitidos na região da Hispania Citerior
Tarraconesis, mais concretamente em Celsa-Lépida e Clunia, e apresentam os nºs de inventário 00765
008 e 10110 005. Do reinado de Gaio ou Calígula, destacamos a moeda com o n.º de inventário 00931
001, que pela sua qualidade e pelo seu estado de conservação permitiu precisar a sua data de
emissão entre os anos de 37 e 38 d.C.
As moedas com o n.º de inventário 01049 001, 01049 002 e 01049 003 foram encontradas em conjunto e
apresentavam o que pareciam ser vestígios de tecido. Estas moedas foram emitidas durante o
governo de Cláudio, entre os anos de 41 e 54 d.C.. Da segunda metade do séc. III d.C., mais
concretamente do ano de 269, destacamos o Antoniniano cunhado na XI Officinae de Roma, emitido
por Cláudio II (n.º de inventário 01114 008). O AE3 inventariado com o nº 01187 008 foi emitido em
Alexandria durante o governo de Constantino I, na primeira metade do século IV, em ano anterior a
340.
A peça mais excecional entre as moedas recolhidas é sem dúvida o Triente visigótico cunhado por
Égica em Mérida, entre os anos de 687 e 698 e inventariado com o n.º 00309 00113. Esta pequena
13 O estudo deste numisma foi publicado e encontra-se disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/8381.pdf
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Tipologia das moedas e sua representatividade
26
10
41 2
17
2 31 1 1 1 1 1
32
0
5
10
15
20
25
30
35
As
Antonin
iano
Sestér
cioAe 3
/4Ae3
Ceitil
Dinheir
o
Real o
u 1/2
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reto
Real o
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X Réis
V Réis
X X R
éis
Repúb
lica
Indete
rmina
das
moeda em ouro corresponde a uma das 21 moedas com proveniência conhecida deste monarca,
sendo a única batida na ceca de Mérida, o que atesta a sua raridade e importância (GUEDES 2009:
172). A alta idade média constitui uma época pouco conhecida da nossa história e da qual escassos
vestígios sobreviveram até aos nossos dias.
Entre as moedas cunhadas durante a idade média destacamos o Dinheiro de Afonso X de Castela,
batido entre os anos de 1263 e 1284 (inventário nº 00512 001) e o Dinheiro cunhado durante a primeira
dinastia portuguesa, muito provavelmente entre os anos de 1223 e 1383 (inventário nº 00904 007)14. De
finais da época medieva, e entrando já pelo período moderno, destacamos o Ceitil de D. Afonso V,
cunhado entre os anos de 1438 e 1481 (inventário nº 00207 008), o Real ou Vintém de D. João II
cunhado em Lisboa entre os anos de 1481 e 1495 (inventário nº 00207 009) e de D. Manuel I, o Ceitil
batido entre 1495 e 1521 (inventário nº 00229 002). Já em época moderna destacamos a moeda de X
Reis de D. João V, cunhada entre os anos de 1727 e 1737 (inventário nº 01187 012) e a moeda de V
Reis de 1882, emitida durante o reinado de D. Luiz I (inventário nº 01187 016).
O contributo do espólio numismático para a compreensão dos sítios arqueológicos e da história
regional e local é reconhecidamente importante. O seu estudo sistemático poderá permitir fazer uma
imediata identificação cronológica, possibilitando até, em alguns casos, saber o ano concreto da
emissão de determinada moeda e obter assim uma fonte de informação cronológica indirecta para o
estrato arqueológico ou estrutura. A análise dos conjuntos numismáticos permite ainda inferir os ciclos
e ritmos de mudanças económicas e sociais e fazer observações muito concretas sobre os locais de
achamento ou intervenção arqueológica onde as moedas aparecem.
O conjunto numismático exumado não é exceção, senão vejamos: a grande maioria das moedas
pertence ao período romano, com 44% do total de numismas, e deste período são mais numerosas as
emitidas no séc. I d.C. (13 exemplares). O século II encontra-se representado apenas por 1 moeda e
para o século III o número de exemplares sobe para 7, descendo progressivamente para 3 exemplares
no século III/IV d.C. e apenas 1 moeda datável do séc. IV d.C.. É sabido que a cidade de Aquae
Flaviae foi elevada a Município Romano por Tito Flávio Vespasiano no último quartel do séc. I e que
muito provavelmente terão decorrido variadas obras na cidade por esta altura, como será o caso da
ponte sobre o rio Tâmega, concluída no ano de 104 d.C.. Não será, portanto, de estranhar que o maior
número de exemplares de moedas do período romano datem precisamente do século I, altura em que
a cidade se encontra em franco desenvolvimento.
Os tempos conturbados que antecedem o fim da administração romana do nosso território não se
encontram representados por qualquer exemplar numismático. De facto, para além da moeda de
Constantino I, datável da primeira metade do século IV, ou seja, cerca de 70 anos antes da chegada
dos Suevos, não possuímos qualquer exemplar para os séculos V, VI, e grande parte do século VII. Este
hiato temporal, de cerca de três séculos e meio, foi apenas interrompido pelo achado excecional de
um triente visigótico datável do reinado de Égica entre os anos 687 e 698. Entre o séc. VII e o século
XIII não observamos qualquer moeda entre o espólio recolhido, fincando assim de fora do conjunto
numismático, o período correspondente ao domínio Árabe da Península Ibérica e de grande parte do
período da Reconquista Cristã. A ausência de moedas anteriores ao século XIII poderá corroborar a
14 A cronologia que atribuímos ao Dinheiro cunhado por Afonso X é baseada no artigo de Braña Pastor e Roma Valdés (BRAÑAPASTOR e ROMA VALDÉS 2001).
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opinião dos autores que defendem a transferência provisória do centro administrativo do território
Flaviense para Santo Estêvão, na outra margem do Tâmega (TEIXEIRA 1996: 82-83 e 207-208). O foral
outorgado por D. Afonso III em 1258, e as obras de reconstrução do castelo e o amuralhamento da vila
corresponderão ao início de uma nova fase de desenvolvimento da cidade que consequentemente
se notará nas moedas recolhidas. A representatividade de moedas datáveis entre os séculos XIII e XV
corresponde a 26% do total de moedas.
Fig. 371 - As provincial emitido em Clunia durante a
governação de Tibério, entre os anos 14-37d.C.
Fig. 372 - Reverso da moeda representando um touro
voltado à esquerda. Sobre ele pode ler-se Clunia.
Fig. 373 - As emitido entre os anos de 37 e 38 d.C.
durante o governo de Gaius (Calígula). No anverso
representa-se a cabeça de Germanicus descoberta,
voltada à esquerda.
Fig. 374 - Reverso da mesma moeda.
relatório finalpágina 209 de 236
Fig. 375 - Antoniniano emitido no ano de 269 d. C. na XI
Of. de Roma durante o governo de Cláudio II.
Fig. 376 - Reverso do Antoniniano representando
Securitas em pé, voltada à esquerda, apoiada numa
coluna e a segurar um ceptro.
Fig. 377 - Sestércio de Philippus I emitido em Roma entre
os anos de 144 e 149 da nossa era.
Fig. 378 - Reverso do Sestércio representando Laetitia
voltada à esquerda segurando um ramo e um leme.
Fig. 379 - AE3 de Constantinus I emitido em Alexandria
em data anterior ao ano de 340 da nossa era. Apresenta
o busto do imperador divinizado, velado e voltado à
direita.
Fig. 380 - Reverso da moeda representando o imperador
velado a conduzir uma quadriga. A mão de Deus
descende sobre ele.
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Fig. 381 - Triente visigótico emitido em Mérida por Égica
entre os anos de 687 e 698. A imagem do monarca é
apresentada de perfil, voltado à direita e usando um
elmo.
Fig. 382 - Reverso do triente representando no centro da
moeda uma cruz sobre quatro degraus.
Fig. 383 - Dinheiro emitido por Afonso X de Castela e
Leão entre os anos de 1263 e 1284.
Fig. 384 - Reverso da moeda de Afonso X apresentando
o escudo quartelado de Castela e Leão.
relatório finalpágina 211 de 236
Fig. 385 - Dinheiro datável da 1ª Dinastia da Monarquia
Portuguesa.
Fig. 386 - Reverso da mesma moeda.
Fig. 387 - Ceitil batido durante o reinado de D. Manuel I
(1495-1521).
Fig. 388 - Reverso da mesma moeda.
Fig. 389 - Real-Vintém emitido durante o reinado de D.
João II (1481-1495).
Fig. 390 - Reverso da mesma moeda.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Fig. 391 - Moeda de V Réis emitida durante o reinado de
D. Luíz I.
Fig. 392 - Reverso da moeda, ao centro podemos ler o
valor facial e a data de emissão, V Réis de 1882.
relatório finalpágina 213 de 236
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
8. SÍNTESE INTERPRETATIVA
A estratigrafia observada na escavação arqueológica e a análise do espólio recolhido permite-nos
fazer algumas observações relativas às cronologias das estruturas identificadas e aos diferentes
momentos de ocupação desta zona central da cidade de Aquae Flaviae.
A sequência ocupacional contínua e os diferentes momentos de obras/reformulação das cidades ou
dos edifícios, muitas vezes com recurso a grandes movimentos de terras, como aterros e desaterros ou
procedendo ao desmonte de muros e paredes para reaproveitamento das suas pedras, culmina
frequentemente na mistura de sedimentos e de espólio arqueológico. A atribuição de cronologias
concretas a esta ou àquela estrutura tendo unicamente como suporte os indicadores cronológicos
baseados na cultura material é difícil e muitas vezes falaciosa. Assim, as leituras que seguidamente
fazemos apoiam-se, não só nos elementos cronológicos fornecidos pelo espólio recolhido, mas
sobretudo pelas relações estratigráficas que apresentam.
As sequências estratigráficas das sondagens, que apresentamos em anexo sob a forma de matriz,
registam as diferentes alterações do espaço e permitem uma leitura diacrónica da sua ocupação.
Nesta leitura, destacamos os grandes momentos de construção e ocupação que iniciamos em época
moderna e contemporânea, retrocedendo até aos vestígios mais antigos.
Época moderna / contemporânea
O espaço ocupado pelo edifício e respetivo logradouro apresentam estruturas datáveis de época
moderna e contemporânea. Podemos afirmar que o edifício atualmente existente resulta de uma
reformulação arquitetónica, nomeadamente, na fachada voltada à rua do Bispo Idácio, onde a
construção da parede da fachada ocultou uma escadaria pétrea de acesso ao primeiro piso que,
pela sua beleza e simplicidade, seria certamente visível aos transeuntes. Não sabemos se esta
alteração ao edifício é anterior ou contemporânea da construção da fossa séptica existente no
logradouro, mas deve, muito provavelmente, ser de data anterior.
Nas sondagens do interior do edifício destacamos as duas estruturas graníticas presentes nas
sondagens 01 e 05, cuja utilidade desconhecemos, mas que são de cronologia moderna, senão
contemporâneas (UE 105 e 503). No exterior do edifício, registamos o muro de sustentação de terra
que divide o logradouro em dois patamares de cotas distintas e as duas estruturas retangulares em
negativo com as UE´s 608 e 713. Na sondagem 08 tínhamos um alinhamento em tijolo UE 801 e dois
interfaces verticais, as UE´s 804 e 806. Na sondagem 09 observamos a existência de um pequeno muro
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granítico UE 905, que não se articulava com nenhuma outra estrutura e, no topo NE do logradouro, nas
sondagens 10 e 11, os alinhamentos de pedra UE´s 1024 e 1108 de cronologia moderna, de época
posterior ao séc. XVI.
No canto NO do logradouro existia uma escadaria granítica construída também em época moderna
e contemporânea, como evidenciam as faianças recolhidas na sondagem 13, de produção posterior
aos séculos XVIII. Esta estrutura evidencia a existência de um caminho que ligaria a rua do Bispo
Idácio, ou apenas o edifício, à rua de Santo António e que terá sido desativado pela construção das
casas voltadas a esta rua.
Todas estas estruturas são de cronologia moderno/contemporânea e a sua construção implicou a
destruição quase total dos níveis de época medieval. A muralha que delimitava e protegia a vila de
Chaves foi quase totalmente destruída pela construção do edifício moderno, que aproveitou o seu
alinhamento para alicerçar a sua fachada norte.
Época medieval
A construção da muralha terá iniciado durante o reinado de D. Afonso III entre os anos de 1258 e 1259,
prosseguido durante o reinado de D. Dinis. No interior do edifício, ou seja, intra-muros em época
medieval, observamos, na sondagem 05, a existência de níveis de ocupação relacionados com a
muralha (piso UE 507, fase 11 da matriz) e na sondagem 04, duas estruturas em negativo (UE´s 403 e
404, fase 7 da matriz). Ainda na sondagem 05 havia um muro associado a um buraco de poste e um
piso, estruturas que datarão de época posterior à segunda metade do século XIII. Esta cronologia é
corroborada pelo numisma mandado cunhar por Afonso X de Castela e Leão (1252-1284) e que terá
iniciado a sua circulação em época posterior a 1263.
No logradouro do edifício, ou seja, numa zona que na Idade Média corresponderia a uma área
exterior à cerca da vila, observamos a existência de uma grande vala, paralela à muralha, e que
atravessa o logradouro a uma distância de aproximadamente 8m. A interpretação desta grande vala,
escavada nos sedimentos, levanta algumas questões quanto à sua funcionalidade. Trata-se de um
fosso, estrutura militar defensiva, ou corresponderá à vala resultante da destruição da barbacã que
aparece representada nos debuxos de Duarte de Armas e da qual, nos dias de hoje, não restam
vestígios? Inclinamo-nos para aceitar que se trata de um fosso e não do resultado da destruição da
barbacã, uma vez que os sedimentos exumados do interior da vala não revelaram vestígios de
argamassas, nem tampouco abundância de pedras ou silhares, como seria natural caso se tratasse de
uma vala de desmonte de muros para reaproveitamento das pedras.
É nossa opinião que estaremos perante uma estrutura militar defensiva. Um fosso que se articularia com
a barbacã desenhada por Duarte de Armas, hoje desaparecida. Como sabemos, os fossos foram
“uma solução típica do séc. XIV” (BARROCA 2003: 157) e consistem na escavação de uma vala que
acompanha total ou parcialmente o perímetro de uma cerca ou castelo, protegendo-o ou
reforçando algumas zonas mais sensíveis, sendo um elemento exterior de proteção. A praça de armas
de Chaves estava protegida com estes dois tipos de estruturas (barbacãs e carcovas ou fossos), tal
como é referido no documento assinado por D. João I em 1388, que nos diz que “os Juízes faziam, por
constrangimento do concelho, velar e roldar a vila, guardar as portas, reparar as “carcovas”, as
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
barreiras, as fontes e outras coisas mais” (MONTEIRO 1999: 199).
Anterior ao amuralhamento da vila de Chaves (i.e. anterior à segunda metade do século XIII),
observamos um pequeno conjunto de cinco sepulturas abertas diretamente na terra, sem qualquer
elemento definidor da cavidade de inumação e sem qualquer espécie de espólio. Mário Barroca
refere que a solução de inumação que registamos é “extremamente comum ao longo dos séculos XII
e XIII” e que os estratos populacionais mais desprotegidos se enterraram neste tipo de sepulturas
(BARROCA 1987: 299). Esta pequena necrópole, identificada exclusivamente na sondagem 07,
desenvolver-se-ia para oeste, para o terreno onde se situa o edifício vizinho, ou para norte, para a
sondagem 09, onde foi identificada uma grande vala que poderia ter destruído os vestígios de
qualquer sepultura que aqui pudesse ter existido? De facto, foram várias as pessoas de Chaves que,
quando questionadas por nós acerca do aparecimento de “ossos e de outras coisas antigas”, nos
referiram lembrarem-se do aparecimento de muitos ossos “que pensavam ser de cães e outros
animais” aquando da construção/ampliação do edifício contíguo ao logradouro, a oeste. É neste
sentido que pensamos que a necrópole se poderá desenvolver.
A localização desta necrópole em relação à igreja de Santa Maria Maior é de aproximadamente 100
metros. Esta distância parece-nos algo excessiva quando comparada com a localização dos espaços
cemiteriais nas proximidades das igrejas medievais. Estaremos, neste caso, perante uma necrópole de
grandes dimensões? Ou estaria associada a um outro templo que não a igreja de Santa Maria Maior?
Tratar-se-á de um pequeno núcleo sepulcral isolado? Talvez trabalhos futuros possam responder ou
esclarecer algumas destas questões.
Alta idade média
Regressando ao “mundo dos vivos”, podemos afirmar que para o período comummente designado
como alta idade média identificamos, na sondagem 03, um cunhal de muros graníticos de pedra mal
aparelhada e não argamassada, que se desenvolve para oeste, em direção à rua do Bispo Idácio, e
ao qual encosta uma parede granítica, mal aparelhada e construída sem isodomia (UE´s 320 e 328). A
construção destas estruturas pode balizar-se cronologicamente como sendo posterior aos finais do
século VII, uma vez que do sedimento que serve de apoio à UE 320 foi exumada uma moeda em ouro
datável dos finais do século VII, emitida durante o reinado a solo de Égica 687-698 (GUEDES 2009: 171).
A recolha e identificação desta moeda de Égica, bem como, a sua proximidade geográfica com a
proveniência de uma outra moeda deste monarca, encontrada em Fontainha (Granja, Três Minas, Vila
Pouca de Aguiar), aliada ao facto de se conhecerem moedas cunhadas em Flavas (Chaves) nos
reinados de Recaredo e Viterico, poderão indiciar a contínua exploração aurífera nesta região em
período visigodo (MARQUES, CABRAL e MARINHO 1995: 278 e GARCIA 1944: 34-39).
relatório finalpágina 217 de 236
A identificação destas estruturas, e desta moeda, no centro histórico de Chaves contraria uma vez
mais a tese do abandono e despovoamento desta região no período das invasões germânicas. De
facto, Ricardo Teixeira e, mais recentemente Jorge López Quiroga, que estudaram o povoamento
nesta região, identificaram vias, habitats e necrópoles, sugerindo uma evolução da ocupação e do
povoamento (TEIXEIRA 1996 e LOPÉZ QUIROGA 2004).
Posterior séc. III/IV
Partilhando o patamar superior do logradouro, na sondagem 06, observamos uma estrutura cerâmica
constituída por quatro laterae dispostas horizontalmente formando uma superfície plana, delimitada
lateralmente por fragmentos de tegulae fincadas e com orientação E-O. O grau de destruição da
estrutura e a ausência de espólio osteológico, ou de outros materiais, não nos permite afirmar com
certeza estarmos perante uma sepultura. Entre as necrópoles identificadas na cidade de Chaves, a
mais próxima localiza-se a 120m de distância, no largo General Silveira (mais conhecido por largo das
Freiras). Nesse local foram identificadas três sepulturas de inumação, uma sepultura em covacho
simples e duas estruturadas em tegulae, cuja utilização no mundo romano se generalizou a partir do
séc. IV (CARNEIRO 2009: 377). A outra necrópole conhecida na cidade localiza-se a cerca de 200m
para SO e corresponde à atual localização da “Pensão Jaime”. A rua da Trindade é indicada como
possível localização de uma necrópole por Rodriguez Colmenero, que avança com essa hipótese por
aí ter sido encontrada uma inscrição funerária; os trabalhos arqueológicos realizados no local não
permitiram identificar nenhuma sepultura, podendo provavelmente a epígrafe ter sido reutilizada
como material de construção (CARNEIRO 2009: 380). Poderá a estrutura que identificamos na
sondagem 06 corresponder, efetivamente, a uma sepultura, e a epigrafe funerária encontrada na rua
da Trindade ser proveniente da rua do Bispo Idácio, ou de um local próximo talvez dos terrenos dos
edifícios localizados a SE? Ou tratar-se-á de uma inumação isolada?
Caso se confirmem, em trabalhos futuros, a existência de sepulturas de cronologia romana,
poderemos estar perante uma contínua utilização desta área como espaço cemiterial. A
probabilidade de existência de uma necrópole romana nas proximidades da rua da Trindade ou na
rua do Bispo Idácio aumentará ainda mais a discussão sobre os espaços sepulcrais em Aquae Flaviae.
De facto, a sua proximidade em relação à zona unanimemente apontada como área de localização
do Fórum, centro urbano e administrativo a partir do qual se desenvolveria a malha urbanística da
cidade, contrariaria a ideia de separação do “mundo dos vivos” do “mundo dos mortos”. Terá a
malha urbanística da cidade recuado tanto que a partir do século IV a zona formada pelos ângulos
da rua da Trindade com a rua do Bispo Idácio corresponderiam aos limites da cidade?
No exterior do edifício, na área do logradouro, observamos na estratigrafia um conjunto de níveis de
destruição e aterro que afetaram grande parte das estruturas de cronologias anteriores. Este momento
de aterros terá ocorrido em época posterior ao século IV d.C.. O muro identificado na sondagem 11
com a UE 1189 (fase 17 da matriz estratigráfica) corresponde a uma construção que poderá ser
cronologicamente atribuível a inícios do séc. IV ou de época imediatamente posterior. Assim como a
estrutura UE 651 que, como já referimos anteriormente, poderá corresponder aos vestígios de uma
sepultura estruturada em tegulae.
A evolução natural do tecido urbano de uma cidade ao longo dos séculos deixa marcados na
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
estratigrafia grandes níveis de aterro e nivelamentos, destruições e derrubes. Estas fases de obras,
abandonos, reformulações, crescimentos e recuos são percetíveis nas construções identificadas no
decorrer da intervenção arqueológica.
A estratigrafia observada permitiu identificar algumas construções datáveis de inícios de séc. I d.C. e
que foram posteriormente abandonadas ou reformuladas no decorrer dos finais do séc. I e inícios do
séc. II da nossa era. Observamos uma grande fase construtiva em época flávia, com muros de
excelente qualidade e acabamento que foram sendo reaproveitados no decorrer dos séculos III/IV,
momento em que se procedeu a uma nova fase construtiva.
Séc. III/IV
Provavelmente de meados do século III ou de inícios de século IV d.C., observamos um conjunto de
muros que atravessam o logradouro e permitem definir um conjunto de construções de orientação E-
O. Referimo-nos aos muros na sondagem 06 com as UE´s 676 e 677; na sondagem 07, ao muro UE 769,
que corresponde na sondagem 08 e 09 às UE´s 855 e 962 e na sondagem 12 à UE 1211; na sondagem
09 ao muro UE 930, que na sondagem 10 corresponde ao muro UE 10120 e na sondagem 11 à UE1190;
na sondagem 10, observamos o muro UE 10117 que se articula com o muro 10120, e na sondagem 11
observamos os muros 1190, 1191 e 1199.
Estes muros, construídos com pedras graníticas de tamanho irregular sem argamassa aparente, mas
ligadas com terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda, têm tipologia construtiva em
tudo idêntica à dos muros encontrados em várias zonas de Bracara Augusta e descritos por Manuela
Delgado e Manuela Martins como correspondendo “a grandes reorganizações dos edifícios
verificadas à roda dos fins do séc. III/inícios do séc. IV” (DELGADO e MARTINS 1988: 82).
Ainda de cronologia atribuível ao séc. III/IV da nossa era observamos, na sondagem 04, a existência
de níveis de ocupação e de um pequeno buraco de poste (UE´s 409 e 413) que aproveitam e se
relacionam com um muro de cronologia anterior. Da UE 409 foi exumada uma moeda cunhada em
Roma durante o governo de Gallienus entre os anos de 260 e 268 da nossa era (moeda com o nº. de
inv. 00409 003). O reaproveitamento ou o uso de estruturas mais antigas é também percetível na
sondagem 06, onde verificamos que o muro UE 676 aproveita o muro UE 612 como limite SO
desenvolvendo-se para NE.
A reformulação do espaço compreendido pelos muros UE 1342, 1344 e 1350, na sondagem 13,
adaptando-o a novas funções, terá também ocorrido durante os séculos III e IV d.C.. Esta
reformulação consistiu no entaipamento de uma abertura existente no muro UE 1344, que dava
acesso, na sondagem 11, a uma escadaria (UE 1193 e 1194), e a construção de um piso em opus
signinum (UE 1337) que serviu de apoio a uma estrutura circular pavimentada por material cerâmico
relatório finalpágina 219 de 236
(latterae), que poderá corresponder a um forno (UE´s 1335 e 1336).
Século I/II – época flávia
As sondagens que se localizaram no interior do edifício permitiram observar uma série de sólidos muros
com excelente qualidade construtiva e bons acabamentos. Estas estruturas são constituídas por
pedras pequenas de face retangular, geralmente de secção triangular no interior do muro, assentes
com uma argamassa branca. Por vezes apresentam um sólido alicerce de pedra miúda e muita
argamassa branca, de onde arrancam os alçados. Estes são sempre muito homogéneos e alguns
interstícios menos regulares são colmatados por pequeninos fragmentos de pedra. Apresentam
orientação NO-SE e NE-SO e o seu aparelho construtivo enquadra-se na tipologia opus vittatum. A
tipologia construtiva destes muros corresponde à descrita por Manuela Martins e Manuela Delgado,
para um muro identificado nas antigas Cavalariças do Regimento de Infantaria de Braga que é, de
acordo com as autoras, “típico de época Flávia noutras zonas de Bracara Augusta (Termas,
Carvalheiras, Seminário de Santiago)” (DELGADO e MARTINS 1988: 82).
A identificação deste tipo de muros em todas as sondagens do interior do edifício e nas sondagens 06
e 07 permitiu-nos traçar uma hipotética e muito parcial planta, de um edifício de época flávia. Trata-se
de um edifício de grandes dimensões, com compartimentos retangulares e cujos limites exteriores,
para além do alinhamento verificado nas sondagens 06 e 07, não puderam ser confirmados. A
existência de uma vala no limite SE da sondagem 06 permitirá antever a existência de um outro muro
que, muito provavelmente, corresponderá à continuação do muro identificado na sondagem 02 e 05,
UE´s 213 e 524. O facto destes muros se apresentarem com orientação convergente, aliada ao facto
de possuírem apenas um alçado com aparelho homogéneo e cuidado, leva-nos a supor que a
intersecção destas estruturas definirá um ângulo de fecho do edifício.
Ilustração 5 - Planta interpretativa
No lado oposto deste edifício, a NO, sabemos que existia uma entrada, como o demonstra a pedra de
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
soleira e o sistema de tranca identificado no muro da sondagem 04 (UE 424). Este muro parece
continuar para SE sendo visível nas sondagens 01 e 05 (UE´s 134 e 525) e poderá, muito provavelmente,
corresponder aos limites dos compartimentos retangulares, identificados nas sondagens 06 e 07 (UE´s
612; 6017; 783; 780 e 785). Estes compartimentos poderiam ter uma área útil entre os 21,72 e 22,89m2, os
de maior dimensão, no lado este; cerca de 8,66m2 o compartimento central e 17,01m2 o
compartimento do lado oeste. A área no interior do edifício poderia medir cerca de 128,05m2.
A sondagem 03 permitiu a identificação de dois muros que formam um ângulo reto. A orientação do
muro UE 317, NE-SO, deixa antever uma provável ligação ao muro identificado na sondagem 04 e a
uma continuação do edifício sob a Rua do Bispo Idácio. O muro UE 318, de orientação NO-SE,
evidencia uma provável ligação ao muro da sondagem 02 (UE 213). A confirmarem-se estas relações
observamos que elas definem um espaço retangular com cerca de 10m de largura por
aproximadamente 16m de comprimento. Estaremos perante o atrium de uma domus e os
compartimentos das sondagens 06 e 07 corresponderão a pequenos cubicula? A instabilidade do
edifício moderno e a urgência na concretização da obra não permitiu a realização de outras
sondagens arqueológicas de diagnóstico que pudessem, efetivamente, esclarecer a relação entre as
estruturas identificadas e a existência de outros compartimentos no interior deste espaço. Esta
impossibilidade, e o facto de não terem sido identificados arruamentos a delimitar a construção, não
nos permite concluir com certezas se estamos perante uma insulae ou vestígios de uma domus.
Pensamos que a planta que as estruturas desenham deixam em aberto ambas as hipóteses, mas a
qualidade construtiva dos muros e a sua localização tão próxima do centro político, administrativo e
religioso, poderá deixar antever uma possível habitação privada.
No logradouro observamos a existência de outras estruturas construídas em meados do século I e
inícios de séc. II d.C. Estes vestígios foram severamente afetados pela construção dos alinhamentos do
século III/IV d.C. e pela escavação do fosso de cronologia medieval. Na sondagem 09 observamos um
pequeno alinhamento de pedra granítica (UE 928) construído sobre os níveis de carvão, resultantes de
uma grande estrutura de combustão (UE 941) de cronologia ligeiramente anterior. Os muros da
sondagem 10, UE´s 1065 e 1052, terão sido construídos também neste período e encontram-se muito
destruídos. Os vestígios menos afetados pelos aterros e destruições encontram-se nas sondagens 11 e
13 e compreendem um conjunto de estruturas compostas por dois muros (UE´s 1197 e 1196) e uma
escadaria (UE´s 1194 e 1193). Estas estruturam articular-se-iam com os muros identificados na
sondagem 13, correspondendo o muro UE 1350 ao prolongamento do muro UE 1196, que se articula
com os muros UE´s 1342 e 1344, formando um espaço retangular. Na sondagem 12 o muro UE 1228 está
associado ao piso UE 1233 e ao buraco de poste UE 1242, prolongando-se na direção da sondagem
09, onde se relacionava com a estrutura de combustão UE 941.
Um dos assuntos ainda em aberto e em discussão sobre o urbanismo em Aquae Flaviae prende-se
com a dimensão dos quarteirões ou insulae que estruturavam a malha urbana da cidade. A proposta
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de reconstituição do plano urbano romano para a cidade de Chaves apresentado por João Ribeiro,
organiza-a em ínsulas de 127x120 pés ou seja, de 37x35 metros, considerando que o pé romano
equivale a 0,296 metros (RIBEIRO 2010: 77). Para Bracara Augusta, Manuela Martins identificou
quarteirões quadrados com cerca de 150 pés (43,5m) de lado, o que permitia a existência de áreas
construtivas de 1 actus (120 pés) (MARTINS 2004: 154).
Apesar da intervenção arqueológica não ter permitido a identificação de arruamentos de cronologia
romana, ou definir uma qualquer lateral de insulae que possa ajudar no esclarecimento da
organização urbanística de Aquae Flaviae, podemos, no entanto, fazer algumas observações que
poderão contribuir para esse esclarecimento. O espaço ocupado pelo edifício e o seu logradouro
medem, aproximadamente, 42,5m de comprimento por cerca de 17,5m de largura e, em toda a área
sondada, observaram-se estruturas de cronologia alto-imperial. No limite NO do logradouro, mais
concretamente na sondagem 11, identificamos uma pequena cloaca que se prolongava para NE, o
que poderá indiciar a existência de um arruamento nas proximidades. Nas sondagens do interior da
casa, sobretudo na sondagem 03, observamos que o muro UE 317 se prolonga para SO sob a atual rua
do Bispo Idácio. Acreditamos que os arruamentos romanos não andarão muito longe dos limites da
escavação arqueológica e que a rua do Bispo Idácio poderá corresponder a um dos decumanos
minor da cidade e o espaço ocupado pelos edifícios voltados à rua de Santo António a um outro
decumanos minor. A confirmar-se a existência destes arruamentos estaremos perante uma insulae que
medirá mais de 42,5m de lado. Esta metragem afasta-nos da proposta de malha urbana adiantada
por João Ribeiro e aproxima-nos da verificada em Bracara Augusta. Este facto não implica que a
malha urbana da cidade se estruture exclusivamente em insulae de medidas fixas, podendo existir
quarteirões de diferentes tamanhos ou formas, adaptando-se aos condicionalismos topográficos
existentes.
Sec. I (1.ª Metade)
Continuando a análise cronológica das estruturas identificadas e recuando para a primeira metade
do século I da nossa era, observamos que os vestígios datáveis desta época se encontram muito
destruídos. Na sondagem 08, observamos o muro UE 866 que se resume apenas a um pequeno
alinhamento de três pedras graníticas. Os vestígios identificados na sondagem 09 encontram-se melhor
preservados e são constituídos por uma estrutura de planta circular, pavimentada em material
cerâmico (UE´s 954 e 955) de que desconhecemos a função. Na sondagem 10 observamos a estrutura
UE 1076 que apresenta uma planta idêntica à da UE 954, mas que não apresentava vestígios do
mesmo tipo de pavimento cerâmico. A sondagem 11 apresenta ténues vestígios de um piso, UE 1158, e
de um pequeno buraco de poste, UE 1160. A fase 04 da matriz evidencia um conjunto de sedimentos
que interpretamos como níveis de ocupação, relacionados com o piso UE 1167. A pequena cloaca
identificada na fase 2 com a UE 1142 é a estrutura melhor preservada desta cronologia, nesta
sondagem. Os vestígios encontrados na sondagem 12 resumem-se a um pequeno, e quase totalmente
destruído, alinhamento de três pedras graníticas.
Um dos períodos menos conhecidos da cidade de Chaves diz respeito à transição do milénio. Do
período compreendido entre o séc. I a.C. e o início do séc. I d.C. não se identificaram muros ou outras
construções em alvenaria. Os níveis que remontam a esta época correspondem essencialmente aos
buracos de poste identificados na sondagem 01 (UE´s 1128 e 1129), ao buraco de poste da sondagem
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
10 (UE 1095) e a um conjunto de pedras graníticas integradas numa camada de aterro ou de obras
que possuíam vestígios de argamassa (UE 1184). A metade NO do logradouro é percorrida por uma
depressão ou vala escavada no afloramento que é observável na sondagem 07, 09 10 e 11. Os níveis
de aterro que preenchem esta vala datam também de finais do séc. I a.C. e de inícios de séc. I d.C..
Mais interessante é o caso observado na sondagem 13, onde foi exumada uma ânfora vinária, ainda
presa verticalmente no piso UE 1352, e que poderá corresponder a uma Dressel 1b, produzida na
região do Guadalquivir, com cronologias dos fins do séc. I a.C. e início do séc. I d.C.. Nesta sondagem
foram também exumados vários fragmentos cerâmicos das UE´s correspondentes às fases 01 e 02 da
matriz estratigráfica, nomeadamente cerâmicas comuns, cujas superfícies apresentam finas partículas
de micas, podendo corresponder a materiais do início do séc. I d.C., e algumas peças com perfis em S,
características do período de transição do milénio, mais propriamente da última fase da Idade do
Ferro.
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Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
9. CONCLUSÕES
O crescente número de intervenções arqueológicas que têm vindo a ser realizadas na cidade de
Chaves tem contribuído para um melhor e mais preciso conhecimento da história desta localidade. A
monumentalidade dos vestígios que têm vindo a ser descobertos revela uma riqueza e importância
que já todos suspeitavam, mas que vinha carecendo de confirmação.
À medida que se vão proporcionando novos achados e respondendo a algumas antigas questões,
novas perguntas e novas dúvidas surgem. A perspetiva sobre a cidade romana de Aquae Flaviae tem
vindo a afunilar-se, passando das grandes questões gerais, como a confirmação da existência de
determinadas estruturas, como o teatro, as necrópoles ou a existência de uma cintura muralhada,
para o domínio do pormenor, questões relacionadas com a vida privada das gentes da cidade.
Quem viveu em Aquae Flaviae? Quem eram os dirigentes políticos e onde habitavam? Que atividades
comerciais eram praticadas e que produtos se transacionavam? De onde vinham e para onde iam os
produtos? Os resultados das intervenções arqueológicas e a análise do espólio recolhido são fonte
importantíssima de informação, que quando devidamente tratada e analisada poderá fornecer
dados que auxiliem uma visão geral sobre a cidade, os seus habitantes e as relações destes com o
mundo.
A intervenção arqueológica que apresentámos permitiu obter informações que contribuem para o
conhecimento da cidade, a sua evolução económica, urbanística e, indiretamente, sobre os seus
habitantes. Estas considerações devem ser encaradas como resultado de uma visão e análise que é
limitada pelas fronteiras físicas da área de intervenção arqueológica e que, por isso, constitui uma
perspetiva parcelar e não uma visão global sobre a cidade de Chaves. Os resultados das escavações
em outras áreas da cidade certamente trarão outros vestígios e outras interpretações que, quando
conjugadas com as que de seguida fazemos, certamente proporcionarão um olhar mais completo e
exato sobre Aquae Flaviae.
Os vestígios arqueológicos encontrados nesta zona central de Aquae Flaviae permitem-nos observar
uma contínua ocupação da cidade que remonta aos finais do século I a.C.. Deste período não
chegaram até nós construções em alvenaria preservadas, mas apenas vestígios da cultura material.
A cidade terá conhecido, no decorrer do século I da nossa era, um crescimento económico ímpar
que se materializou na elevação a município e na concretização de um conjunto de construções e
reformulações urbanísticas. Pensamos poder fazer corresponder a este momento uma grande parte
das estruturas que observamos nas sondagens do interior do edifício e nas sondagens 06, 07, 11 e 13. O
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espólio cerâmico e numismático recolhido parece confirmar o momento económico muito favorável
que Aquae Flaviae viveu no séc. I/II d.C.. As cerâmicas e os 14 numismas recolhidos permitem também
corroborar este ciclo económico próspero. De facto, foram recolhidos numerosos fragmentos de
cerâmica de importação, como sigillatas, paredes finas, ânforas, lucernas, muitos e variados
fragmentos de vidro, cuja proveniência permite antever não só uma rede comercial e de contactos
da cidade com os mais longínquos pontos do império, mas também um gosto e modus vivendi
romanos fortemente enraizados nos séculos I/II da nossa era. A qualidade construtiva e as dimensões
do edifício que detetamos no subsolo do edifício atual, e cujo muro imponente se observa no
logradouro (UE 612 e 783), é coerente com esta forma de viver. Junto a esta construção, na zona do
logradouro, o espaço era ocupado por outras estruturas de época coeva.
O decorrer dos séculos III/IV manifesta-se pela reformulação e adaptação de estruturas a novas
funções e pela construção dos vários muros identificados no logradouro do edifício. Na área das
sondagens 11 e 13 foi reformulado um espaço de modo a prepará-lo para receber um piso em opus
signinum e para a construção de uma estrutura circular que poderá corresponder a um forno. Esta
reformulação urbanística (e novo momento construtivo) poderá indicar um outro momento
económico favorável que é também percetível pelo número de numismas recolhido, 7 datáveis do
século III, 3 exemplares no século III/IV d.C. e 1 moeda emitida no séc. IV d.C..
A cidade sofreu variados momentos de aterros e destruições que impediram a preservação de níveis
arqueológicos que permitam tecer grandes considerações para o período comummente conhecido
como alta Idade Média. A recolha de uma moeda visigótica cunhada por Égica entre os anos de 687
e 698 e a identificação de dois muros de época posterior ao final do séc. VII são os únicos vestígios
identificados para esta época cronológica.
O período medieval fica marcado pela identificação de uma pequena necrópole composta por um
conjunto de cinco sepulturas abertas diretamente na terra que Mário Barroca refere ser uma solução
de inumação “extremamente comum ao longo dos séculos XII e XIII” (BARROCA 1987: 299). A
construção da muralha que cerca a povoação de Chaves e que terá iniciado durante o reinado de
D. Afonso III, entre os anos de 1258 e 1259, e prosseguido durante o reinado de D. Dinis, retoma as
grandes fases de obras na cidade. A intervenção arqueológica identificou, para além do troço de
muralha que era já conhecido, uma vala escavada nos sedimentos, que se desenvolve paralela à
muralha e que pode corresponder a um fosso. Esta estrutura militar articular-se-ia com a muralha ou
com uma barbacã entretanto desaparecida.
A construção em época moderna/contemporânea do edifício e os diferentes momentos de obras que
o transformaram e adaptaram a novas necessidades e confortos constituem a última e mais recente
ocupação habitacional do edifício. De salientar a identificação na sondagem 13 de uma escadaria
construída em época posterior ao século XVIII e que serviria para ligar a rua do Bispo Idácio ou o
edifício à rua de Santo António.
A última fase de obras, decorrida no primeiro decénio do século XXI, preparou o edifício para receber
e preservar a história escrita da cidade de Chaves. Os seus alicerces são sustentados por 2 milénios de
história.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
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Tabela 8 - Sondagem 01.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00100 Camada de terra castanha, compacta e heterogénea.
00101 Vestígios de um pavimento constituído por pedras graníticas depequenas dimensões, não argamassadas, dispostas em cunha. Piso.
00102 Camada de terra castanha, desagregada e heterogénea. Nível de aterro/ nivelamento.
00103 Camada de terra castanha clara, desagregada e heterogénea. Enchimento da vala deconstrução estrutura UE 105.
00104 Interface Vertical. Vala de construção da estruturaUE 105.
00105Estrutura retangular formada pelo alinhamento de pedras graníticasdispostas verticalmente. As pedras que compõe a lateral maior são degrandes dimensões.
Estrutura.
00106 Camada de terra castanha clara, desagregada e heterogénea. Enchimento da estrutura UE 105.
00107 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea. Nível de destruição.
00108 Camada de terra negra com muita pedra e tegulae. Nível de destruição.
00109 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea, nocanto NE da sondagem. Nível de destruição.
00110 Interface vertical. Interface vertical.
00111 Camada de terra castanha clara, esbranquiçada, com pequenosnódulos brancos. Camada de nivelamento.
00112 Camada de terra alaranjada, compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00113 Camada de terra cinzenta, com pontos de carvão. Desagregada eheterogénea. Camada de nivelamento.
00114 Camada de terra castanha acinzentada, com pontos de carvão.Compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00115 Camada de terra amarelada com nódulos brancos. Compacta eheterogénea. Camada de nivelamento.
00116Camada de terra de cor laranja claro, compacta e heterogénea, commaterial de construção, nódulos de argamassa e muita pedra de xistodesfeita.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 134.
00117 Interface vertical Vala de construção do muro UE134.
00118 Camada de terra argilosa, laranja acinzentada, com pontos decarvão. Compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00119 Camada de terra cinzenta, com pontos de carvão. Camada de nivelamento.
00120Camada de terra predominantemente laranja, com manchas deargamassa branca e material de construção. Compacta eheterogénea.
Camada de nivelamento.
00121 Camada de terra castanha escura, com nódulos de argamassaamarela e pedras. Nível de destruição.
00122 Camada de terra laranja, argilosa, de média compactação e commanchas de carvões.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00123 Camada de terra castanha, com nódulos de argamassa amarela. Enchimento de buraco de posteUE 128.
00124 Camada de concentração de carvões só visível em corte. Nível de destruição.
00125 Camada de terra alaranjada, barrenta, compacta e homogénea.
00126Camada de terra muito heterogénea, composta por sedimentos dediferente coloração, castanhos-escuros, pretos, avermelhados eamarelos. Apresentava carvões e nódulos de argamassa amarela.
Enchimento de buraco de posteUE 129.
00127 Camada de terra cinzenta, argilosa, desagregada e heterogénea. Enchimento do interface verticalUE 130.
00128 Interface vertical retangular com a base ligeiramente arredondada einclinada. Buraco de poste
00129 Interface vertical de forma arredondada. Buraco de poste
00130 Interface vertical ou depressão de forma arredondada. A base éirregular e afunila um pouco. Possível buraco de poste.
00131 Camada de terra alaranjada com manchas de sedimento castanho,argilosa. Apresenta algumas pedras de xisto.
00132 Camada de mica-xisto amarelo. Solo geológico
00133Muralha Medieval. Composta por duas fiadas de blocos graníticos degrande dimensão, não argamassados e que se apoiam numa estruturade cronologia anterior (UE134).
Estrutura. Muralha.
00134 Muro com orientação NO-SE composto por pedra granítica irregular,disposta sem isodomia aparente e colada com argamassa branca. Estrutura. Muro.
00135 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea. Enchimento da vala deconstrução da muralha.
00136 Interface vertical. Vala de construção da muralha.
Tabela 9 - Sondagem 02.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00200 Lajeado granítico composto por pedras retangulares de média egrande dimensão, não argamassadas. Estrutura. Piso.
00201 Camada de terra preta. Camada de preparação paraassentamento da estrutura UE 200.
00202 Camada de areão, com argamassa amarela e pedra granítica. Camada de preparação paraassentamento da estrutura UE 200.
00203 Estrutura de pedra granítica, de média e grande dimensão, coladacom argamassa laranja junto da parede NE. Estrutura.
00204 Camada de terra castanha escura, barrenta, compacta eheterogénea, com muito material de construção e carvões. Nível de revolvimento.
00205 Interface vertical. Vala de colocação da UE 200.
00206 Camada de terra castanha alaranjada com pontos de carvão.Desagregada e heterogénea. Nível de revolvimento.
00207Camada de terra cinzenta, com pontos de carvão, heterogénea e demédia compactação. Apresenta muita cerâmica comum negra ealgumas moedas.
Nível de revolvimento.
00208 Camada de terra cinzenta acastanhada, desagregada eheterogénea. Nível de revolvimento.
00209 Camada de terra castanha com pedra granítica e algum material de Nível de revolvimento.
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UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
construção. É compacta e heterogénea.
00210 Camada de terra castanha amarelada, saibrosa, compacta eheterogénea. Nível de revolvimento.
00211 Camada de pedra granítica. Nível de revolvimento edestruição.
00212Piso em opus caementicium. Nível de piso ou pavimento com cerca de10 cm de espessura, composto por uma argamassa branca misturadacom pedra granítica de pequena e média dimensão.
Piso.
00213
Muro constituído por cinco fiadas de silhares de pedra de médiadimensão, retangulares na face e triangulares no interior do muro. Sãodispostas horizontalmente em fiadas regulares e coladas comargamassa branca. Esta estrutura apresenta uma orientaçãosensivelmente NE-SO e assenta diretamente sobre o solo geológicoacompanhando as suas irregularidades. O seu aparelho construtivopode considerar-se muito próximo da isodomia enquadrando-se natipologia opus vittatum.
Estrutura. Muro.
00214 Camada de terra castanha esverdeada, argilosa, heterogénea e demédia compactação. Nível de aterro/ nivelamento.
00215 Camada de terra cinzenta, com nódulos de argamassa e pontos decarvão, de origem arenosa, de média compactação e heterogénea. Níveis de aterro/ nivelamento.
00216Camada de terra castanha clara, com alguns nódulos de argamassa,pontos de carvão, areia e argila. Camada heterogénea e de médiacompactação.
Nível de aterro/ nivelamento.
00217 Camada de terra castanha clara/acinzentada, com alguns nódulos deargamassa e cascalho de xisto, compacta e, heterogénea. Níveis de aterro/ nivelamento.
00218 Camada de terra castanha, barrenta, compacta e homogénea. Nível de aterro/ nivelamento.
00219 Camada de terra castanha, alaranjada, com cascalho de xisto enódulos de argamassa, compacta e heterogénea. Nível de aterro/ nivelamento.
00220 Camada de terra alaranjada, saibrosa, com nódulos de argamassa,compacta e heterogénea. Nível de aterro/ nivelamento.
00221 Interface vertical. Vala de construção do muro UE213.
00222 Interface vertical. Vala de construção do muro UE213.
00223 Parede NE do edifício. Construída em granito e rebocada. Estrutura. Muro.
00224 Parede SE do edifício. Construída em granito e rebocada. Estrutura. Muro.
00225 Alicerce em pedra granítica que serve de apoio à Parede SE doedifício. Estrutura.
00226 Piso de pedra granítica. Piso.
00227 Alinhamento de pedra granítica que se desenvolve sensivelmente deNO para SO. Estrutura. Possível muro.
00228 Camada de mica-xisto amarelo, muito fragmentado. Solo geológico.
00229 Limpeza de cortes.
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Tabela 10 - Sondagem 03.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00300 Camada de pedra granítica Pavimento granítico.
00301 UE atribuída a dois líticos graníticos, um dos quais apresenta um entalhecircular.
00302 Camada de terra negra com carvões. Nível de aterro/ nivelamento.
00303 Camada de terra negra granulosa. Enchimento de buraco de posteUE 304.
00304 Interface vertical de forma arredondada. Buraco de poste.
00305 Camada de terra castanha amarelada, com muita argamassa,compacta e heterogénea. Possível piso.
00306 Camada de terra castanha, desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento
00307 Camada de terra castanha, com pontos de argamassa amarelada,compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00308 Camada de terra negra composta sobretudo por carvões,desagregada e homogénea. Enchimento da UE 310.
00309 Camada de terra amarela-alaranjada, argilosa, compacta ehomogénea. Nível de destruição.
00310 Interface vertical. Vala cheia pela UE 308.
00311 Camada de terra castanha clara, com nódulos de argamassa,desagregada e heterogénea, com pedra granítica de médio calibre. Nível de destruição.
00312 Derrube de pedra granítica de médio calibre. Nível de destruição.
00313 Camada de terra castanha avermelhada, barrenta, com nódulos deterra amarela. Camada de nivelamento.
00314 Camada de terra alaranjada, barrenta, compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00315 Camada de terra castanha, com nódulos de argamassa branca epedra miúda.
Enchimento da vala deconstrução dos muros.
00316 Camada de terra avermelhada, com cascalho de xisto e nódulos deargamassa branca.
Enchimento da vala deconstrução dos muros.
00317
Muro granítico constituído por três fiadas de silhares retangulares, depequena e média dimensão, dispostos horizontalmente em fiadasaproximadamente regulares e coladas com argamassa branca.Apresenta uma orientação NE-SO, podendo o seu aparelho construtivoconsiderar-se pseudo-isódomo enquadrando-se na tipologia opusvittatum
Estrutura. Muro.
00318
Muro granítico constituído por três fiadas de silhares retangulares, depequena e média dimensão, dispostos horizontalmente em fiadasaproximadamente regulares e coladas com argamassa branca.Apresenta uma orientação NO-SE, podendo o seu aparelho construtivoconsiderar-se pseudo-isódomo enquadrando-se na tipologia opusvittatum.
Estrutura. Muro.
00319 Interface vertical. Vala de construção dos muros. Vala de construção dos muros.
00320
Estrutura granítica de pedra de média dimensão, mal aparelhada enão argamassada que parece corresponder a um cunhal de murosque se desenvolvem para Oeste sob a parede SO e para SO emdireção à Rua do Bispo Idácio.
Estrutura. Muro .
00321 Camada de mica-xisto amarelo. Solo geológico.
00322 Limpeza de cortes.
00323 Limpeza com máquina. (Remoção de piso de cimento).
00324 Camada de sedimentos castanha clara/ amarelada, só detetada emcorte. Camada de nivelamento.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00325 Parede NO do edifício. Estrutura. Muro.
00326 Parede SO do edifício. Estrutura. Muro.
00327 Interface vertical. Vala de construção da UE 326.Parede SO.
00328 Alinhamento de pedra granítica visível no alçado SO, que serve deapoio à parede SO e que encosta à estrutura UE 00320. Estrutura. Muro.
Tabela 11 - Sondagem 04.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00400 Camada de terra castanha, desagregada e heterogénea.
00401 Camada de terra castanha com argila branca.
00402 Camada de terra negra. Enchimento das UE´s 403 e 404.
00403 Interface oblongo cheio pela 00402. Estrutura em negativo.
00404 Interface vertical. Vala.
00405 Derrube de tegulae - camada de terra castanha clara, barrenta. Camada de destruição.
00406 Camada de terra de coloração castanha clara, compacta. Camada de destruição.
00407 Interface vertical.
00408 Camada de terra preta, compacta.
00409
Camada de terra de argilosa, heterogénea, com uma sequência dediferentes sedimentos, alternando entre os castanhos e manchas decarvão e cinza. Apresentam-se com uma potência estratigráfica muitofina.
Níveis de ocupação. Piso.
00410 Interface vertical. Vala de desmonte do muro UE424.
00411
Camada de terra de coloração amarelada, de grão médio, comalguns carvões e de origem arenosa; era muito compacta eheterogénea, tendo também um outro sedimento de cor branca, masa sua composição era similar ao sedimento anterior.
00412Camada de terra heterogénea tendo, portanto, nódulos amarelos,carvões e de sedimento castanho. É desagregada e de origemarenosa.
Enchimento de buraco de poste.
00413 Buraco de poste de forma circular, com pouca altura e de base plana. Buraco de poste.
00414
Camada de terra de coloração avermelhada, de origem arenosa degrão médio e com muitas pedras de médio porte à mistura. Tinha nasua composição alguns nódulos de argamassa. É homogénea edesagregada.
Camada de nivelamento.
00415 Depósito de coloração esbranquiçada. Camada de nivelamento.
00416Depósito composto por um sedimento de coloração esbranquiçada,com muita argamassa e pedras em xisto e em granito de médio porte.Muito compacta e de origem arenosa.
Camada de nivelamento.
00417 Camada de terra de coloração castanho escuro, de origem argilosa,com pouca potência estratigráfica; tinha algumas pedras de pequeno
Camada de nivelamento.
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UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
calibre e alguns carvões. É homogénea e compacta.
00418 Camada de terras heterogéneas e desagregadas, de coloraçãoacinzentada e com presença de nódulos de argamassa.
Enchimento da vala deconstrução da muralha.
00419 Camada de terra amarelada, desagregada e com muito cascalho dexisto. É heterogénea. Camada de nivelamento.
00420 Depósito com diferentes colorações, com argamassa e muito cascalhode xisto idêntico à UE que a cobre.
Enchimento da vala deconstrução do muro 00424.
00421 Camada de terra de coloração branca (argamassa) muito compactoe homogéneo que se situava entre a muralha e o muro. Camada de nivelamento.
00422 Camada de terra avermelhada. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 424.
00423 Interface vertical Vala de construção do Muro UE424.
00424
Muro granítico composto por pedra de pequena dimensão, dispostahorizontalmente e colada com argamassa branca. Possui preservadastrês fiadas de silhares graníticos, de média dimensão, retangulares naface e triangulares no interior do muro. O aparelho pode considerar-sepseudo – isódomo enquadrando-se na tipologia opus vittatum. Nomuro, e a marcar o nível de pavimento, podemos observar um silhargranítico de maior dimensão onde são visíveis as marcas dos gonzos deuma porta. O muro apoia-se num sólido alicerce de alvenaria que émais largo do que o muro e se apresenta com orientação NO-SE.
Estrutura. Muro.
00425 Camada de terra amarela, de grão médio, desagregada e com muitocascalho de xisto à mistura. Depósito homogéneo. Camada de nivelamento.
00426 Camada de terra de coloração cinzenta clara, de origem argilosa ecom alguns carvões. É homogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00427
Camada de terra de coloração avermelhada, com algumas pedrasem xisto, de pequeno e médio calibre. Tinha alguns nódulos de areia ede um sedimento cinzento, similar ao que o cobria. Sedimentoheterogéneo e de compactação mediana.
Camada de nivelamento.
00428 Camada de terra de coloração cinzenta, de origem arenosa e degrão fino. Tinha carvões e é homogénea. Camada de nivelamento.
00429Depósito heterogéneo, composto por sedimentos desagregados e decoloração diversa. Contém uma mistura de sedimentos vermelhosargilosos e cinzentos.
Camada de nivelamento.
00430 Interface vertical.
00431
Camada de terra de origem argilosa, compacta e com algumaspedras de médio e pequeno porte. Tinha também na sua composiçãoalgumas infiltrações de areia. Depósito heterogéneo em quepredomina a cor vermelha escura.
Camada de nivelamento.
00432 Camada de mica-xisto de coloração alaranjada, muito fragmentado. Solo geológico.
00433 Interface Vertical. Vala de fundação da muralha.
00434 Camada de terra de coloração castanha clara, com presença dealgumas pedras de pequeno e médio porte. Sedimento desagregado.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 424.
00435 Interface vertical. Vala de construção do Muro UE424.
00436Depósito compacto e homogéneo composto por um sedimentovermelho de origem argilosa. Apresentava-se com algum cascalho dexisto.
Camada de nivelamento
00437 Camada de mica-xisto de coloração alaranjada, muito fragmentado. Solo geológico.
00438Muralha. Apresenta um alicerce de pedra granítica de tamanhoirregular, disposta horizontalmente e que procura estabelecer umabase regular para o assentamento da primeira fiada de silhares. Esta
Estrutura. Muralha
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
fiada é composta por dois blocos graníticos retangulares, de grandedimensão onde se encontram talhados os negativos deassentamento/encaixe da segunda fiada de silhares, que lhe éreentrante.
00439 Camada de terra escura, desagregada e heterogénea. Enchimento da vala UE 407.
Tabela 12 - Sondagem 05.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00500 Camada de terra castanha, heterogénea e desagregada.
00501 Interface vertical para a construção da estrutura UE 503. Vala de construção da Estrutura UE503.
00502 Camada de terra castanha com cinza que preenche o interior da UE503.
00503 Estrutura retangular granítica. Estrutura.
00504 Camada de terra castanha, homogénea e desagregada. Nível de destruição.
00505 Camada de terra castanho avermelhado, com cascalho de xisto. Éhomogénea e tem um grau de compactação mediano. Igual à UE 515.
00506 Interface vertical. Vala de destruição.
00507Camada de terra argilosa de coloração rosada e com nódulos deargamassa. Assenta sobre algumas de pedras graníticas de pequeno emédio calibre que formavam uma base de nivelamento.
Piso.
00508 Camada de terra de coloração laranja, argilosa. Apresenta-se comnódulos de argila e telha moída. É heterogénea e desagregada.
00509 Camada de terra de coloração cinzenta com pontos de carvão. Enchimento de buraco de poste.
00510 Interface vertical de planta aproximadamente retangular, delimitadanas laterais por pedra granítica. Buraco de poste
00511Camada de terra heterogénea e compacta, composta por umsedimento cinzento com pontos de carvão e um outro, de coramarela. Formavam uma superfície compacta e plana.
Piso.
00512 Camada de terra de cor castanho-escuro, com manchas de carvão. Nível de ocupação.
00513 Interface semi-circular. Vala de destruição.
00514 Igual à UE 510
00515 Camada de terra castanho avermelhado, com cascalho de xisto, demédia compactação. Camada de nivelamento.
00516 Camada de terra avermelhada, compacta, argilosa, com inclusõesde argamassa e pedras de pequeno porte. Camada de nivelamento.
00517 Camada de terra castanha avermelhada, compacta, argilosa, cominclusões de argamassa e pedras de pequeno porte Camada de nivelamento.
00518
Camada de terra de coloração avermelhada, com alguns nódulos deargamassa com cascalho de xisto. É uma mistura de sedimentosarenosos e argilosos a apresenta-se com pontos de carvão e algumaspedras em granito de pequeno porte. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução da UE 524.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00519 Interface vertical. Vala de construção do muro coma UE 524.
00520
Camada de terra cinzenta, arenosa, com pontos de carvão e nódulosde um sedimento amarelo e um outro esbranquiçado, argilosos.Apresenta-se com cascalho de xisto e granito. É heterogéneo e decompactação mediana.
Nível de destruição.
00521 Interface vertical. Vala de destruição/desmonte domuro UE 525.
00522 Camada de terra de coloração vermelha e uma outra castanha,desagregada e heterogénea.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 525.
00523 Interface vertical. Vala de construção do muro UE525.
00524
Muro de alinhamento sensivelmente NE-SO, construído em pedragranítica de pequena e média dimensão, colada com argamassabranca. Apresenta um aparelho não isódomo e parece corresponderà continuação do muro da sondagem 02 (UE 213).
Estrutura. Muro.
00525
Muro muito destruído, subsistindo apenas uma fiada de pedra graníticairregular, colada com argamassa branca. Apresenta uma orientaçãosensivelmente NO-SE e poderá corresponder à continuação do murovisível na sondagem 01 e 04 (UE 134 e 424).
Estrutura. Muro.
00526
Muralha Medieval, quase totalmente desmontada restando apenas oseu alicerce que é composto por duas fiadas de grandes blocosgraníticos, sem argamassa, que se apoiam tanto em sedimentos comonum muro que lhe é perpendicular
Estrutura. Muralha.
00527 Camada de mica-xisto amarelado, muito fragmentado. Solo geológico.
00528 Muro de cinco fiadas de pedra granítica, disposta em fiadashorizontais de aparelho pseudo-isódomo, com orientação E-O. Estrutura. Muro.
00529 Alinhamento de três pedras graníticas de pequeno calibre, queparece conjugar-se com a UE 528. Estrutura.
00530 Interface Vertical. Vala de colocação da UE 529.
00531 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea. Enchimento da vala deconstrução da muralha.
00532 Interface vertical. Vala de construção da muralha.
00533 Camada de terra de coloração castanha amarelada, barrenta,heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00534 Depósito branco com cascalho de xisto. Nível de destruição.
00535 Camada de terra avermelhada com pontos de carvão. Nível de destruição.
Tabela 13 - Sondagem 06.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00600 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea.Terra vegetal. Camada superficial.
00601
Camada de terra amarela, arenosa, com manchas de argamassa,heterogénea e desagregada.
Parece relacionar-se com a construção ou recuperação do edifício.As argamassas do chão parecem corresponder às da parede.
Nível de obras.
00602Camada de terra castanho-escuro. Esta terra é coberta por um nívelde argamassa e material de construção que pode estar relacionadocom a construção ou recuperação do edifício.
Nível de obras.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00603 Camada de argamassa amarela. Nível de obras.
00604 Camada de terra castanho-escuro, desagregada e heterogénea compresença de material osteológico. Nível de obras.
00605 Interface vertical. Nível de obras.
00606
Muro granítico que apresentava na base duas fiadas de silhares nãoargamassados, dispostos horizontalmente e de aparelho pseudo-isódomo, criando a estabilidade necessária para o seudesenvolvimento em altura. Sobre estas duas fiadas observamos que aforma e a disposição das pedras varia não obedecendo a qualquerisodomia.
O muro uma orientação de sensivelmente NO-SE, acompanhando deforma paralela o alçado do edifício dividindo logradouro em doispatamares desnivelados. Mede aproximadamente 80 cm de largura eapresenta uma face regular na zona visível (alçado voltado aopatamar inferior) e denota-se a ausência de tratamento na face ondeencostam os sedimentos do patamar superior.
Estrutura. Muro de sustentação deterras.
00607 Camada terra castanha escura, desagregada e heterogénea, compresença de cinza, manchas de argila esbranquiçada e raízes.
Camada de enchimento deestrutura em negativo UE 608
00608 Interface vertical retangular com cerca de 1.40m de comprimento por1.10m de largura e 0.35cm de profundidade. Estrutura em negativo.
00609 Camada de terra castanho acinzentada, heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00610 Camada de terra castanha, muito misturada, heterogénea ecompacta. Enche a UE 611 Nível de destruição.
00611 Interface vertical. Vala de desmonte/destruição domuro UE 612.
00612
Muro granítico construído em pedras retangulares de médiadimensão, geralmente de secção triangular no interior do muro,coladas com argamassa branca. Desenvolve-se em fiadas de pedradispostas horizontalmente e que acompanham os desníveis do sologeológico apresentando um aspeto ondulante. O muro medeaproximadamente 10 m de comprimento (3.40.m nesta sondagem) ea sua altura varia entre 1,60m e 2,30m apresentando uma largura deaproximadamente 0,60 ou 0,70 m no alicerce e 0,46m nos arranquesdo alçado, visíveis apenas na sondagem 07.Apresenta orientação NO-SE e o seu aparelho construtivo enquadra-se na tipologia opusvittatum.
Estrutura. Muro.
00613 Camada de terra saibrosa, com xisto e com derrube pedra graníticade médio calibre. Nível de destruição.
00614 Camada de terra castanha amarelada, barrenta, compacta eheterogénea. Nível de destruição.
00615 Camada de terra negra, heterogénea e desagregada. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 606.
00616 Interface vertical. Vala de construção do muro UE606.
00617 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea queenche a vala UE 619. Nível de destruição.
00618 Camada de terra de coloração castanha, desagregada com pedrade médio calibre à mistura.
Enchimento de vala deconstrução da muralha.
00619 Interface vertical. Vala de destruição da estrutura em tegulae, UE 651. Nível de destruição
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00620 Interface vertical. Vala de construção da muralha.
00621 Camada de terra castanha avermelhada, argilosa, com cascalho dexisto e alguns pontos de carvão. É heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00622 Camada de terra castanha clara, com nódulos de argamassa ecascalho de xisto. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00623 Camada de terra castanha amarelada, com cascalho de xisto enódulos de argamassa esbranquiçada. Nível de destruição.
00624 Camada de terra castanha clara, com cascalho de xisto e pontos decarvão. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00625 Camada de terra alaranjada, desagregada e heterogénea comcascalho de xisto. Camada de nivelamento.
00626 Camada de terra castanha avermelhada com cascalho de xisto. Camada de nivelamento.
00627 Camada de terra castanho-escuro com pontos de carvão,heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00628 Camada de terra acinzentada com nódulos de terra alaranjada. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00629 Camada de terra castanha clara, com argamassa branca e pontosde carvão. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 634.
00630 Interface vertical. Vala de construção do muro UE634.
00631 Camada de terra castanha com cascalho de xisto, é heterogénea edesagregada. Camada de nivelamento.
00632 Interface vertical. Vala de construção da reformulação do muro00634, sendo-lhe atribuída a U.E. 06017.
Vala de construção do muro UE6017
00633 Interface vertical. Vala de construção do muro UE612.
00634
Muro que se desenvolve sob a fachada do edifício, com orientaçãoNE-SO. Trata-se de um alicerce construído em pedra granítica depequenas dimensões ligada com abundante argamassa decoloração branca. Mede cerca de 1m de comprimento e 1m delargura. Foi parcialmente destruído para a construção do muro UE6017 que o aproveita parcialmente.
Estrutura. Muro.
00635 Camada de terra amarela com inclusão de muito cascalho de xisto. Camada de nivelamento.
00636
Interface vertical. Provavelmente tratar-se-á da vala de construção deum muro que não conseguimos observar por se encontrar sob o perfilestratigráfico, mas que poderá corresponder à continuação do muroexistente nas sondagens 02 e 05 no interior do edifício.
Vala.
00637 Camada de terra avermelhada, argilosa, com pontos de carvão. Éheterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00638 Camada de terra castanha escura, heterogénea e desagregada. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00639Camada de terra castanho-escuro, com cascalho xisto, pedrasgraníticas de pequena dimensão e pontos de carvão. É heterogéneae desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00640 Camada de terra alaranjada, barrenta, compacta e homogénea. Camada de nivelamento.
00641 Camada de terra castanha avermelhada com cascalho de xisto. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00642 Camada de terra de coloração cinzenta com pontos de carvão. Camada de nivelamento.
00643 Interface vertical. Vala de construção do muro UE634
00644 Camada de coloração esbranquiçada, argilosa, compacta e Camada de nivelamento.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
heterogénea.
00645 Camada de terra avermelhada, barrenta, com muito cascalho dexisto. Camada heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00646 Camada de terra de coloração esbranquiçada, arenosa, comcascalho de xisto. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00647 Interface vertical. Vala de construção do muro UE612
00648 Camada de terra de coloração castanha com carvões. Camada de nivelamento.
00649 Camada de terra de coloração amarelada, heterogénea ecompacta.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00650 Camada de terra castanha alaranjada, heterogénea. Camada de nivelamento.
00651
Estrutura constituída por quatro laterae dispostas horizontalmenteformando uma superfície plana com 1,20m de comprimento e 0,40 mde largura. A delimitar lateralmente as laterae observamos aexistência de fragmentos de tegulae fincadas. Esta estruturaapresenta orientação Este-Oeste.
Estrutura. Possível sepultura.
00652 Interface Vertical. Vala para a colocação daestrutura UE 651
00653 Nível de derrube do muro UE 612. Camada argamassa de coloraçãobranca com pedras de médio e grande porte em granito. Nível de destruição.
00654
Camada de terra de coloração esverdeada, de origem argilosa. Temna sua composição argamassa e é heterogénea e compacta.Apresenta-se com vestígios de uns negativos que consistiam nasequência de várias filas de pequenos retângulos com cerca de 10 cmde largura por 30 cm de comprimento, marcados pela existência deargamassa amarela
Piso
00655Camada de terra de coloração avermelhada, com argila e areia.Tem na sua composição cerâmica moída. É homogénea e tem umgrau de compactação mediano.
Camada de nivelamento.
00656 Camada de terra de castanha clara, desagregada com pequenaspedras graníticas e nódulos de argamassa. Camada de nivelamento.
00657 Camada de terra castanha amarelada de grão fino. É desagregada ehomogénea. Nível de destruição.
00658 Camada de terra castanha amarelada de grão fino. É desagregada ehomogénea. Nível de destruição.
00659 Interface vertical. Vala de destruição e desmonte domuro UE 677.
00660 Interface vertical. Vala de destruição e desmonte domuro UE 676.
00661 Camada de terra heterogénea, de coloração castanha clara, compontos de carvão. Nível de destruição.
00662 Camada de terra de coloração castanha clara, com pontos decarvão e cascalho de xisto. Nível de destruição.
00663Camada de terra castanha clara, com cascalho de xisto, pontos decarvão e com manchas de sedimentos mais escuros. É heterogénea edesagregada.
Nível de destruição.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00664 Camada de terra castanha escura, arenosa, manchas de carvão.Camada heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00665 Camada de terra castanho-escura, com pontos de carvão. Éheterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00666 Camada de terra castanha acinzentada, arenosa, homogénea edesagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 677.
00667Camada de terra castanha acinzentada, arenosa, com inclusões decarvão e cascalho de xisto e manchas de terra mais clara. Éheterogénea e desagregada.
Camada de nivelamento.
00668 Camada de terra castanha acinzentada, com cascalho de xisto epedras graníticas de média dimensão. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 677.
00669 Camada de terra acinzentada, de origem arenosa, com cascalho dexisto e pontos de carvão. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 677.
00670 Interface vertical. Vala de construção dos muros00676 e 00677.
00671 Camada de terra de coloração acinzentada, com pontos de carvão,desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00672 Camada de terra castanha alaranjada, manchas de um sedimentocastanho e cascalho de xisto. Camada desagregada e heterogénea.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00673Camada muito heterogénea, composta por sedimentos, de cor pretae com pontos de carvão, muito solta, e por sedimentos amarelos eavermelhados com cascalho de xisto.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 677.
00674 Camada de terra amarelada, muito heterogénea. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
00675 Interface Vertical. Vala de construção dos muros00676 e 00677.
00676
Muro granítico de orientação NE-SO. É construído com pedras detamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cerca de0,50 m de largura e a altura máxima é de cerca de 1,20m. Assentadiretamente no afloramento apoiando-se em algumas zonas empedras de maior dimensão colocadas na base. Apresenta pedras detravamento dispostas transversalmente que são salientes em relaçãoao alçado.
Estrutura. Muro.
00677
Muro granítico de orientação E-O. É construído com pedras detamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cerca de0,50 m de largura e a altura máxima é de cerca de 1,20m. Assentadiretamente no afloramento apoiando-se em algumas zonas empedras de maior dimensão colocadas na base. Apresenta pedras detravamento dispostas transversalmente que são salientes em relaçãoao alçado.
Estrutura. Muro.
00678 Interface vertical. Vala de construção do muro UE612
00679 Camada de terra amarela com cascalho de xisto.
00680 Camada de terra amarela com cascalho de xisto. Camada de nivelamento.
00681 Camada de terra alaranjada, barrenta, com pontos de carvão. Camada de nivelamento.
00682 Camada de terra castanha clara, arenosa e com de cascalho dexisto. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00683 Camada de terras composta maioritariamente por xisto de coloraçãobranca. Camada de nivelamento.
00684 Camada de terra de coloração castanha esbranquiçada,heterogénea e de compactação mediana. Camada de nivelamento.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00685 Camada de terra de coloração castanho-escuro, barrenta, compontos de carvão. É heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00686 Igual à UE 655
00687 Igual à UE 656
00688 Igual à UE 657
00689 Igual à UE 659
00690 Igual à UE 661
00691 Camada de terra de coloração castanho claro com alguns pontos decarvão. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00692 Camada de terra castanha acinzentada, xistosa, heterogénea edesagregada. Camada de nivelamento.
00693 Camada de terra castanha, desagregada, com pontos de carvão. Camada de nivelamento.
00694 Camada de terra castanha, arenosa, e com pontos de carvão. Éheterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do UE 676.
00695 Camada de cinza e escória de ferro, arenosa e desagregada. Camada de nivelamento.
00696 Camada de terra castanha, heterogénea e desagregada, arenosa ecom inclusão de xisto. Camada de nivelamento.
00697 Igual à UE 662
00698 Camada de terra castanha escura, com nódulos de um sedimentonegro e cascalho de xisto. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 677.
00699 Interface vertical. Vala de construção do muro UE676.
06000 Camada de terra amarela - alaranjada, xistosa, heterogénea ecompacta. Camada de nivelamento.
06001 Camada de terra castanha alaranjada, com muito cascalho de xisto,heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 612.
06002 Igual à UE 678
06003 Camada de terra xistosa, de coloração esbranquiçada e alaranjada,com grande potência estratigráfica. Camada de nivelamento.
06004 Igual à UE 670
06005 Camada de terra castanha clara com pontos de carvão,heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
06006 Camada de terra de coloração amarela, xistosa. Camada de nivelamento.
06007 Camada de terra de coloração castanha clara, argilosa, com algunspontos de carvão. É homogénea. Camada de nivelamento.
06008 Camada de terra alaranjada, desagregada e heterogénea, comxisto. Camada de nivelamento.
06009 Camada de terra acinzentada, desagregada e heterogénea, comnódulos de argila e argamassa. Camada de nivelamento.
06010 Camada de terra de cor castanha esbranquiçada, com pedras dexisto. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
06011 Camada de terra de coloração castanha, com pontos de carvão e Camada de nivelamento.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
de composição heterogénea.
06012 Camada de mica-xisto amarelo muito fragmentado. Solo geológico.
06013 Derrube de perfil estratigráfico.
06014 Limpeza da sondagem e limpeza de perfis estratigráficos.
06015 Derrube de banqueta (eixo C-B).
06016 Remoção mecânica - primeiras camadas.
06017
Muro perpendicular ao muro 612 e que se desenvolve sob a fachadado edifício, com orientação NE-SO. Trata-se de um alicerce construídoem pedra granítica de pequenas dimensões ligada com abundanteargamassa de coloração branca. Mede cerca de 2,50m decomprimento e a sua largura varia entre os 0,80m e 1 m.
Estrutura. Muro.
06018 Interface vertical no solo geológico. Vala
06019
Muralha. Apresenta ainda em algumas zonas seis fiadas de silhares dealtura. As duas primeiras fiadas adaptam-se ao contorno dos muros esedimentos mais antigos, sendo compostas por blocos graníticosirregulares de grande dimensão. Sobre estes blocos erguem-se quatrofiadas de silhares retangulares, dispostos horizontalmente em aparelhopseudo-isódomo e de forma escalonada, sendo reentrantes umas emrelação às outras. A muralha elevar-se-ia de forma aprumada a partirdeste alicerce.
Estrutura. Muralha
Tabela 14 - Sondagem 07.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00700 Camada vegetal. Terra negra, heterogénea e desagregada. Nível contemporâneo
00701 Camada de terra de coloração amarelada, arenosa, com presençade nódulos de argamassa amarela. É heterogénea e desagregada. Nível de obras.
00702 Camada de terra negra, desagregada e heterogénea.
00703 Camada de terra de coloração castanha, desagregada eheterogénea, com pedra de médio calibre à mistura.
Enchimento de vala deconstrução da muralha.
00704 Camada de terra castanho-escuro, heterogénea e de compactaçãomediana. Enchimento de sepultura.
00705 Camada de terra castanha escura.
00706 Camada terra castanha escura, desagregada e heterogénea, compresença de cinza, manchas de argila esbranquiçada e raízes.
Camada de enchimento deestrutura em negativo UE 713
00707 Camada de terra castanha escura, heterogénea e desagregada, commuita pedra granítica de médio calibre. Nível de obras.
00708 Interface vertical. Vala de construção da UE 711.
00709 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea.Enchimento da vala de ligação/escoamento para fossa sumidoura. Nível de obras.
00710 Interface vertical. Vala de escoamento.
00711Fossa granítica de planta quadrangular com cerca de 1,60m de lado.Possui uma pequena abertura na parede voltada a NE, por onde seprocedia ao escoamento dos resíduos.
Estrutura. Fossa granítica.
00712 Interface vertical. Fossa sumidoura ou de escoamento escavada emsedimentos. Mede cerca de 1m de largura e 2m de comprimento Estrutura em negativo.
00713 Interface vertical retangular com cerca de 1.60m de comprimento por0.80m de largura e 0.10cm de profundidade. Estrutura em negativo.
00714 Camada de terra castanha escura de compactação mediana. Enchimento de sepultura.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00715 Camada de terra castanha escura de compactação mediana. Enchimento de sepultura.
00716 Camada de terra castanha escura de compactação mediana. Enchimento de sepultura
00717 Camada de terra castanha escura de compactação mediana. Enchimento de sepultura.
00718 Camada de terra castanha escura, compacta e heterogénea. Enchimento de estrutura emnegativo
00719
Esqueleto humano, em mau estado de preservação e incompleto.Encontrava-se com fragmentos de crânio, com 3 dentes; fragmentosde úmeros, e antebraço, ilíaco, fémur e tíbia, todos eles do lado direito.Estes vestígios correspondem a um indivíduo adulto (terá falecidodepois dos 40 anos), de sexo indeterminado, com estatura superior a157 cm. Encontrava-se em posição canónica.
Vestígios osteológicos.
00720Conjunto de pequenas pedras e fragmentos de tegulae, posicionadasna cabeceira da sepultura, que foram utilizadas para imobilizar ocrânio do esqueleto UE 719.
Estrutura.
00721
Sepultura escavada no sedimento cuja cova de inumação mede0.48m de largura máxima e 1.66m de comprimento, tendo sidoparcialmente destruída na extremidade orientada a Este pela vala UE713. A sepultura foi muito destruída apresentando apenas cerca de0.10m de profundidade.
Sepultura.
00722
Esqueleto humano, em mau estado de preservação e muitoincompleto. Dele, restavam somente, fragmentos do occipital, dasclavículas, da omoplata direita, dos úmeros, do antebraço direito, dosilíacos, dos fémures e das tíbias. É um indivíduo adulto, de sexoindeterminado, de estatura superior a 145 cm. Em posição canónica.
Vestígios osteológicos.
00723 Conjunto de pequenas pedras e fragmentos de tegulae que serviampara imobilizar o crânio do esqueleto UE 722. Estrutura.
00724
Sepultura de planta aproximadamente antropomórfica, escavada nosedimento e orientada Este-Oeste. A cova de inumação tem ocomprimento máximo de 2m e mede 0.68m de largura atingindo os0.42m de profundidade.
Sepultura.
00725
Esqueleto humano, em mau estado de preservação e muitoincompleto, representado por fragmentos de vértebras, das costelas,dos úmeros, dos antebraços, dos ilíacos, dos fémures e das tíbias. É umindivíduo adulto, de sexo indeterminado, com estatura de cerca de165 cm.
Vestígios osteológicos.
00726A cabeceira da sepultura UE 727 foi escavada no muro UE 780,aproveitando-o como zona de cabeceira e de sistema de fixaçãocrânio.
Estrutura.
00727
Sepultura orientada Este-Oeste, aproximadamente antropomórficacom 1.56m de comprimento e cerca de 0.50m de largura máxima,encontrando-se preservada em cerca de 0.34m de profundidade. Asepultura foi escavada no sedimento e a zona da cabeceira destruiuparcialmente o muro UE 780, aproveitando o mesmo para imobilizar ocrânio.
Sepultura.
00728 Camada de terra preta, compacta. Enchimento de estrutura emnegativo
00729 Camada de terra preta, compacta. Enchimento de estrutura emnegativo
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00730
Sepultura de contorno trapezoidal apresentando na lateral Norte umavala retangular que se destaca do corpo principal da sepultura. Temorientação Este-Oeste e mede 1.34m de comprimento, 0.70m delargura máxima e tem cerca de 0.22m de profundidade.
Sepultura.
00731
Esqueleto humano, em mau estado de preservação e incompleto,representado por: fragmentos de crânio, mandíbula, vértebras, ilíacos,fémures e tíbias; e 12 coroas dentárias. Era um indivíduo com idadecompreendida entre 0s 15 e os 17, de sexo indeterminado. Encontrava-se em posição canónica.
Vestígios osteológicos.
00732 Conjunto de pedras colocadas na cabeceira da sepultura que serviampara fixar o crânio do esqueleto UE 731. Estrutura.
00733Sepultura de planta trapezoidal, escavada no sedimento e comorientação Este-Oeste. Mede 1,74m de comprimento, 0.66m de largurae 0.24m de profundidade.
Sepultura.
00734 Interface vertical de planta irregular com cerca de 2m decomprimento por 0.8 de largura e cerca de 0,10 de profundidade. Estrutura em negativo
00735 Interface vertical de planta ovalada com cerca de 1,40m decomprimento por 0.7 de largura e cerca de 0,10 de profundidade. Estrutura em negativo
00736 Camada de terra castanha amarelada, barrenta, heterogénea edesagregada. Nível de destruição
00737 Camada de terra de coloração castanho-escuro, heterogénea edesagregada.
00738 Interface vertical. Vala de construção da muralha.
00739 Camada de terra castanha avermelhada, com cascalho de xisto,heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00740Camada de terra castanha avermelhada, desagregada, comcascalho de xisto e nódulos de carvão. É desagregada eheterogénea.
Camada de nivelamento.
00741 Camada de terra acinzentada, xistosa, desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00742 Camada de terra castanha avermelhada, com cascalho de xisto,desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00743 Camada de terra castanha acinzentada, com pontos de carvão ecascalho de xisto. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00744Camada de terra castanha amarelada, saibrosa, com pontos decarão e cascalho de xisto. É heterogénea e de compactaçãomediana.
Camada de nivelamento.
00745 Camada de terra castanha acinzentada, barrenta, com pontos decarvão. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da Vala deconstrução dos muros UE783, 780 e785.
00746 Nível de derrube do muro UE 783. Camada de argamassa decoloração branca com muitas pedras de médio calibre em granito. Nível de destruição
00747Camada de terra de coloração castanha clara acinzentada, argilosae com nódulos de um sedimento amarelo. Apresentava-se comalgumas pequenas pedras em xisto, desagregada e heterogénea.
00748 Interface vertical.
00749 Camada de terra avermelhada, de origem arenosa, com muitomaterial de construção fragmentado. É homogénea e desagregada. Nível de destruição
00750 Camada de terra castanha, argilosa, heterogénea e de média decompactação. Nível de destruição
00751 Derrube de tegulae de pequenas dimensões. Nível de destruição
00752 Camada de terra castanha amarelada, arenosa, com muitas pedraspequenas e manchas avermelhadas. É heterogénea e desagregada. Nível de destruição
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00753Camada de terra castanha acinzentada, arenosa e de grão grosso.Apresentava cascalho de xisto misturado com pontos de carvão ealgumas pedras de médio calibre. Era heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução da UE 769
00754 Igual à UE 747.
00755 Igual à UE 748
00756 Interface vertical. Vala de construção do muro UE769.
00757 Camada de terra castanho-escuro, xistosa e com pontos de carvão. Édesagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00758
Camada de terra de coloração amarelada, desagregada e arenosa.Apresentava-se com nódulos de argila e pedras graníticas de pequenadimensão , assim como fragmentos de material osteológico muitodesfeitos. É heterogénea e desagregada.
Camada de nivelamento.
00759Camada de terra castanha clara, alaranjada, argilosa, de grão médio,com muito cascalho de xisto à mistura. É heterogénea e decompactação mediana.
Enchimento da vala de fundaçãodo muro UE 783.
00760
Camada de terra castanha clara, com nódulos de argila, areia ecascalho de xisto. Está misturada com um sedimento de coloraçãocastanho-escuro, com pontos de carvão. Era heterogénea edesagregada.
Camada de nivelamento.
00761 Interface Vertical. Vala de construção do muro UE783.
00762Camada de terra castanha clara, com pontos de carvão, manchas desaibro e algumas pedras de pequeno calibre em xisto. Eradesagregada e heterogénea.
Camada de nivelamento.
00763 Camada de derrube de tegulae e imbrex, com alguma cerâmicacomum à mistura. Igual à UE 926. Nível de destruição
00764 Camada de terra castanha, com pontos de carvão, manchas desaibro e um sedimento argiloso. Desagregada e heterogénea. Nível de destruição
00765Camada de terra de coloração castanho-escuro, argilosa, com muitoscarvões, pedras em xisto e uma mancha de um sedimento mais claro,de tonalidade avermelhada. Era heterogénea e desagregada.
Nível de destruição
00766Camada de terra de coloração avermelhada, saibrosa e comcascalho de xisto. Apresenta também pedras em xisto de médiocalibre. É heterogénea e desagregada.
Nível de destruição
00767Camada de terra muito heterogénea, de coloração preta eavermelhada com pontos de carvão e pedras em xisto de médiocalibre, não estruturadas.
Enchimento de vala
00768Interface vertical de grandes dimensões escavado no substratogeológico. Apresenta uma orientação NE-SO e está presente nassondagens 07, 09, 10.
Vala no geológico.
00769 Muro granítico de orientação E-O. É construído com pedras detamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cerca de0,50 m de largura e a altura máxima é de cerca de 1,30m. Assentasobre sedimentos e também diretamente no afloramento. Na zonaonde se apoia em sedimentos observamos a existência de pedrasgraníticas de maior dimensão colocadas na base. Apresenta pedrasde travamento dispostas transversalmente que são salientes em
Estrutura. Muro
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
relação ao alçado.
00770 Igual à UE 783.
00771 Camada de mica-xisto amarelado, muito desagregado em algunssítios. Solo geológico.
00772 Camada de terra castanha, de origem argilosa, homogénea edesagregada. Igual à UE914. Nível de destruição.
00773
Camada de terra de coloração castanha clara, arenosa com nódulosde argila. Apresenta-se com cascalho de xisto e muito material deconstrução. É heterogénea e de compactação mediana. Igual àUE915.
Nível de destruição.
00774 Camada de terra castanha com manchas Igual à UE915de areia.Enchimento da vala que se observa na sondagem 09. Igual à UE 918 Nível de aterro.
00775 Camada de terra castanha acinzentada, barrenta, com pontos decarvão. É heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução da UE 780.
00776 Interface vertical. Vala de construção do muroUE780.
00777 Camada de terra de coloração rosa avermelhada, com nódulosesbranquiçados e pedras de xisto. Compacta e heterogénea. Nível de destruição
00778 Igual à UE 771
00779 Terra de coloração castanha acinzentada, com cascalho de xisto,heterogénea e desagregada. Nível de destruição
00780
Muro que se desenvolve sob a fachada do edifício, com orientaçãoNE-SO. Trata-se de um alicerce construído em pedra granítica depequenas dimensões ligada com abundante argamassa de coloraçãobranca. Mede cerca de 2.80m de comprimento e 0.80m de largura.Trata-se de um alicerce, pois ainda são visíveis vestígios do arranque daprimeira fiada de silhares retangulares do alçado que mediria 0.46m delargura.
Articula-se com o muro UE 783 formando um ângulo reto.
Estrutura. Muro.
00781 Interface vertical. Vala de construção do muroUE780.
00782 Camada de terra de coloração rosa com cascalho de xisto.Compacta e heterogénea.
Enchimento da vala deconstrução da UE 783.
00783
Muro granítico construído em pedras retangulares de média dimensão,geralmente de secção triangular no interior do muro, coladas comargamassa branca. Desenvolve-se em fiadas de pedra dispostashorizontalmente e que acompanham os desníveis do solo geológicoapresentando um aspeto ondulante. O muro mede aproximadamente10 m de comprimento (6,60m nesta sondagem) e a sua altura variaentre 1,60m e 2,30m apresentando uma largura de aproximadamente0,60 ou 0,70 m no alicerce e 0,46m nos arranques do alçado, visíveisnas UE´s 785 e 780. Apresenta orientação NO-SE e o seu aparelhoconstrutivo enquadra-se na tipologia opus vittatum. Igual à UE 612 dasondagem o6.
Estrutura. Muro.
00784 Interface vertical. Vala de construção do muroUE783.
00785
Muro que se desenvolve sob a fachada do edifício, com orientaçãoNE-SO. Trata-se de um alicerce construído em pedra granítica depequenas dimensões ligada com abundante argamassa de coloraçãobranca. Mede cerca de 1.80m de comprimento e é visível em cercade 0.62m de largura. Trata-se de um alicerce, pois ainda são visíveisvestígios do arranque da primeira fiada de silhares retangulares doalçado que mediria 0.46m de largura.
Articula-se com o muro UE 783 formando um ângulo reto.
Estrutura. Muro.
00786 Interface vertical. Vala de destruição da muralha para construção do Vala de construção do edifício UE
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
edifício atual 787.
00787 Alçado do edifício. Estrutura. Parede do edifício.
00788
Muralha. Apresenta ainda em algumas zonas cinco fiadas de silharesde altura. As duas primeiras fiadas adaptam-se ao contorno dos murose sedimentos mais antigos, sendo compostas por blocos graníticosirregulares de grande dimensão. Sobre estes blocos erguem-se trêsfiadas de silhares retangulares, dispostos horizontalmente em aparelhopseudo-isódomo e de forma escalonada, sendo reentrantes umas emrelação às outras. A muralha elevar-se-ia de forma aprumada a partirdeste alicerce.
Estrutura. Muralha
00789 UE atribuída para inventário de espólio proveniente de limpezas.
Tabela 15 - Sondagem 08.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00800 Camada de terra vegetal. Nível contemporâneo
00801 Alinhamento de tijolo burro com 2,60m de comprimento. Estrutura
00802 Interface vertical. Vala de construção da UE 801
00803 Camada de terra de coloração castanha com pontos de carvão. Enchimento da UE 806.
00804 Interface vertical quadrado com 1m de lado e 0.50m de profundidade Estrutura em negativo.
00805 Interface vertical. Vala de colocação de uma pedra junto ao muro. Nível contemporâneo.
00806 Interface vertical quadrado com 1m de lado e 0.50m de profundidade. Estrutura em negativo.
00807 Camada de terra castanha acinzentada, com cascalho de xisto epontos de argamassa branca. Camada de nivelamento.
00808 Camada de terra castanho esverdeada, compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00809 Camada de terra esbranquiçada, com cascalho de xisto,desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00810 Camada de terra castanha amarelada, com pedras graníticas depequeno calibre. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00811 Camada de terra de coloração esverdeada, argilosa, com inclusão deargamassa e telha. É desagregada. Camada de nivelamento.
00812Camada de terra castanha clara, com cascalho de xisto, pontos decarvão e com manchas de sedimentos mais escuros. É heterogénea edesagregada.
Nível de destruição.
00813 Camada de terra castanha clara, com pontos de carvão e cascalhode xisto. Nível de destruição.
00814 Camada de terra castanha escura, arenosa, manchas de carvão.Camada heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00815 Camada de terra castanha clara, arenosa e com de cascalho dexisto. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00816 Camada heterogénea e argilosa, de média compactação, commistura de sedimentos de coloração preta e um outro amarelado. Camada de nivelamento.
00817 Camada de terra castanha, muito misturada, heterogénea e Nível de destruição.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
compacta. Enche a UE 819.
00818 Camada de terra de coloração castanha acinzentada. Enchimentoda vala UE 843. Nível de aterro.
00819 Interface vertical. Vala de desmonte/destruição domuro UE 877.
00820 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00821 Camada de terra castanha, com xisto e pontos de carvão.Desagregada e heterogénea.
00822 Camada de terra de castanha acinzentada, com cascalho de xisto,heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 877.
00823 Camada de terra castanha clara/amarelada, arenosa, heterogénea edesagregada. Camada de nivelamento.
00824 Camada de terra castanha escuro, heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00825 Camada de terra castanha esverdeada, barrenta, com muitocascalho de xisto, heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00826 Interface vertical. Vala de construção do muroUE877.
00827 Camada de terra castanha acinzentada, xistosa, heterogénea edesagregada. Camada de nivelamento.
00828 Camada de terra castanha acinzentada, com muito xisto,heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 877.
00829 Camada de terra acinzentada, com nódulos de carvão e xisto.Heterogénea e desagregada. No limite SE da sondagem.
Este sedimento corresponde aoenchimento da vala do muro UE878.
00830 Camada de terra castanha clara, com pontos de carvão. Camada de nivelamento.
00831 Interface vertical. Vala de construção do muroUE878.
00832 Camada de terra negra com pontos de carvão, desagregada eheterogénea. Camada de nivelamento.
00833 Interface vertical. Vala de construção do muroUE877.
00834Camada de terra heterogénea, castanha esverdeada, argilosa, e comcascalho de xisto amarelado. Localiza-se no ponto de contacto entreos muros UE 855 e 877. Igual à UE 851.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 855.
00835 Camada de terra xistosa, castanha amarelada, compacta eheterogénea. Serve de apoio à UE 866. Camada de nivelamento.
00836 Interface vertical. Igual à UE 859. Vala de construção do muro UE855.
00837 Muro. Igual à UE 855.
00838 Camada de terra de coloração castanha clara, argilosa, com algunspontos de carvão. É homogénea. Nível de destruição/nivelamento
00839 Camada de terra de cor castanha esbranquiçada, com pedras dexisto. É heterogénea e desagregada. Nível de destruição/nivelamento
00840 Camada de terra de coloração castanha, com pontos de carvão ede composição heterogénea. Nível de destruição/nivelamento
00841 Camada de terra castanha esbranquiçada, acinzentada com pontosde carvão, desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00842 Camada de terra castanha amarelada, desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
00843 Interface vertical de grandes dimensões que atravessa o logradourocom orientação NO-SE a cerca de 8m de distância da muralha.
Estrutura em negativo.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
Apresenta um perfil em U aberto com aproximadamente 2,20m deprofundidade, com uma abertura de cerca de 6,30m, variando aolongo da sua extensão. Vala ou Fosso.
00844 Pedras graníticas na intersecção dos muros UE´s 877 e 855. Camada de nivelamento.
00845 Camada de terra castanha, com cascalho de xisto amarelado.Desagregada e heterogénea. Igual à UE 854.
Enchimento de vala deconstrução do muro UE855.
00846 Camada de terra castanha, arenosa, com muitos nódulos de cinza epontos de carvão, heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00847 Interface vertical. Igual à UE 856. Vala de construção do muro UE855
00848 Camada de terra negra com pedra miúda e com fragmentos detelha. Camada de nivelamento.
00849 Camada de terra acinzentada, muito fina, com cascalho de xisto. Camada de nivelamento.
00850 Camada de terra castanha acinzentada, com xisto e pontos decarvão, heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00851 Camada de terra castanha com cascalho de xisto amarelado,heterogénea e compacta.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 855.
00852 Camada de terra amarela, com nódulos de argila, heterogénea edesagregada. Camada de nivelamento.
00853 Camada de terra castanha, heterogénea de grande potênciaestratigráfica. Camada de nivelamento.
00854 Camada de terra castanha, com cascalho de xisto amarelado.Desagregada e heterogénea. Igual à UE 845.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 855.
00855
Muro construído em pedras granítica de tamanho irregular semargamassa aparente, mas ligadas com terra misturada comfragmentos de tijolo e pedra miúda. Apresenta cerca de 0,50 m delargura e a altura máxima é de cerca de 1,20m. Assenta sobre umafiada pedras de maior dimensão colocadas na base que assentamdiretamente no afloramento. Tem orientação NE-NO e na sondagem07 corresponde à UE 769. Igual à UE837.
Estrutura. Muro
00856 Interface vertical. Igual à UE 847. Vala de construção do muroUE855.
00857 Camada de terra castanha clara, arenosa, desagregada eheterogénea. Enchimento da vala UE843. Nível de aterro.
00858 Camada de terra amarelada, argilosa, com pedras de xisto. Éheterogénea. Nível de destruição.
00859 Interface vertical. Igual à UE 836. Vala de construção do muro UE855.
00860 Camada de terra castanha escura, argilosa, com nódulos de carvão. Éheterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
00861 Camada de terra castanha com muita pedra granítica, nódulos deareia e carvão. É muito heterogénea e desagregada. Nível de destruição.
00862Camada composta por pedra granítica de pequena/media dimensãomisturada com terra castanha, com pontos de carvão e cinza. Derrubede pedra granítica.
Nível de destruição.
00863 Fina camada de areia sob a UE 862. Nível de destruição.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00864 Camada de xisto amarelado, com pedras graníticas e nódulos de terracastanha. Camada de nivelamento.
00865 Interface vertical. Nível de destruição.
00866Muro granítico, mal aparelhado, composto por uma fiada de trêspedras graníticas sem argamassa. Tem orientação NE-NO e mede 1mde comprimento e cerca de 0.30m de largura.
Estrutura. Muro.
00867 Camada de terra castanha esbranquiçada, homogénea e compacta.
00868 Camada de terra alaranjada, xistosa, granulosa, com saibro e areia.Era heterogénea e desagregada. Nível de destruição/nivelamento
00869 Interface vertical no solo geológico.
00870 Camada de terra castanho alaranjada, desagregada e heterogénea. Nível de destruição/nivelamento
00871 Camada de derrube de pedras graníticas de pequena/médiadimensão. Nível de destruição/nivelamento
00872 Camada de terra castanha alaranjada, com muitos pontos de carvão,desagregada e heterogeneidade. Nível de destruição/nivelamento
00873 Camada de terra castanha escura, com pontos de carvão,desagregada e heterogénea.
00874 Interface vertical.
00875 UE atribuída para inventário de espólio proveniente de limpezas.
00876
Muro granítico que apresentava na base duas fiadas de silhares nãoargamassados, dispostos horizontalmente e de aparelho pseudo-isódomo, criando a estabilidade necessária para o seudesenvolvimento em altura. Sobre estas duas fiadas observamos que aforma e a disposição das pedras varia não obedecendo a qualquerisodomia.
O muro uma orientação de sensivelmente NO-SE, acompanhando deforma paralela o alçado do edifício dividindo logradouro em doispatamares desnivelados. Mede aproximadamente 80 cm de largura eapresenta uma face regular na zona visível (alçado voltado aopatamar inferior) e denota-se a ausência de tratamento na face ondeencostam os sedimentos do patamar superior.
Estrutura. Muro.
00877
Muro granítico de orientação NE-SO. É construído com pedras detamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cerca de0,50 m de largura e a altura máxima é de cerca de 1,20m. Assentadiretamente no afloramento apoiando-se em algumas zonas empedras de maior dimensão colocadas na base. Apresenta pedras detravamento dispostas transversalmente que são salientes em relaçãoao alçado. Foi destruído pela Vala que atravessa o logradouro (UE843),diminuindo progressivamente de altura até subsistir apenas uma fiadade silhares de altura. Encontra-se melhor preservado na sondagem 06,correspondendo à UE676.
Estrutura. Muro.
00878
Muro granítico de orientação E-O. É construído com pedras detamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cerca de0,50 m de largura e a altura máxima é de cerca de 1,20m. Assentadiretamente no afloramento apoiando-se em algumas zonas empedras de maior dimensão colocadas na base. Apresenta pedras detravamento dispostas transversalmente que são salientes em relaçãoao alçado. Muro de orientação Este-Oeste. Igual à UE 677.
Estrutura. Muro.
00879 Camada de mica-xisto amarelo esbranquiçado muito fragmentado. Solo Geológico
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 16 - Sondagem 09.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00900
Muro granítico que apresentava na base duas fiadas de silhares nãoargamassados, dispostos horizontalmente e de aparelho pseudo-isódomo, criando a estabilidade necessária para o seudesenvolvimento em altura. Sobre estas duas fiadas observamos quea forma e a disposição das pedras varia não obedecendo a qualquerisodomia.
O muro uma orientação de sensivelmente NO-SE, acompanhando deforma paralela o alçado do edifício dividindo logradouro em doispatamares desnivelados. Mede aproximadamente 80 cm de largurae apresenta uma face regular na zona visível (alçado voltado aopatamar inferior) e denota-se a ausência de tratamento na faceonde encostam os sedimentos do patamar superior.
Estrutura. Muro de sustentação deterras.
00901 Interface Vertical. Vala de construção do muro desustentação de terras UE 900.
00902 Camada de terra castanha, xistosa, compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00903 Camada de terra castanha clara, xistosa, compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00904 Camada de terra castanha barrenta, heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00905Muro com cerca de 3.90m de comprimento, 0.70m de largura e alturamáxima de 0.60m. Tem orientação de NE-NO e é composto por duasfiadas irregulares de silhares graníticos não argamassados.
Estrutura. Muro.
00906 Camada de terra castanha escura, compacta e heterogénea.
00907 Camada de coloração castanha acinzentada, heterogénea ecompacta. Enchimento da vala UE908. Nível de aterro.
00908
Interface vertical de grandes dimensões que atravessa o logradourocom orientação NO-SE a cerca de 8m de distância da muralha.Apresenta um perfil em U aberto com aproximadamente 2,20m deprofundidade, com uma abertura de cerca de 6,30m, variando aolongo da sua extensão. Vala ou Fosso.
Estrutura em negativo.
00909 Camada de terra castanha amarelada, barrenta, heterogénea edesagregada. Nível de destruição
00910 Camada de terra amarela, granulosa, saibrosa, com inclusão decascalho de xisto. É compacta e heterogénea. Nível de destruição.
00911Camada de terra castanho-escura, arenosa, com nódulos de umsedimento mais claro e material de construção muito fragmentado.Era heterogénea e tinha um grau de compactação mediano.
Nível de destruição.
00912 Camada de terra castanha alaranjada, argilosa, heterogénea ecompacta. Nível de destruição.
00913 Igual à UE 916.
00914 Camada de terra castanha, de origem argilosa, homogénea edesagregada. Igual à UE 772. Nível de destruição.
00915
Camada de terra de coloração castanha clara, arenosa comnódulos de argila. Apresenta-se com cascalho de xisto e muitomaterial de construção. É heterogénea e de compactação mediana.Igual à UE 773.
Nível de destruição.
00916Camada de terra castanha acinzentada, arenosa e de grão grosso.Apresentava cascalho de xisto misturado com pontos de carvão ealgumas pedras de médio calibre. Era heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 962.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00917 Interface vertical. Vala de construção do muro UE962.
00918 Camada de terra castanha clara, arenosa, desagregada eheterogénea. Enchimento da vala UE908. Nível de aterro.
00919 Camada de terra castanha acinzentada, barrenta, com pedramiúda. É heterogénea e compacta. Nível de destruição.
00920 Interface vertical.
00921 Igual à UE 922.
00922 Camada de terra castanha amarelada, argilosa, com cascalho dexisto à mistura. É heterogénea e de compactação mediana. Camada de nivelamento.
00923 Camada de terra castanha amarelada, granulosa, com manchas deterra negra, cascalho de xisto e pedra miúda. Compacta eheterogénea.
Camada de nivelamento.
00924 Camada de terra de coloração castanha clara, com pontos decarvão e xisto, compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00925 Camada de terra castanha clara, com pontos de carvão, manchasde saibro e algumas pedras de pequeno calibre em xisto. Eradesagregada e heterogénea. Igual à UE 762.
Camada de nivelamento/destruição.
00926 Camada de derrube de tegulae e imbrex, com alguma cerâmicacomum à mistura. Igual à UE 763 Nível de destruição.
00927 Nível de cinzas e carvões.
00928 Alinhamento de quatro pedras graníticas dispostas horizontalmente,com 1m de comprimento e cerca de 0.30m de largura. Estrutura. Muro
00929 Camada de terra castanha, desagregada e heterogénea. Enchimento de vala deconstrução do muro UE 930.
00930
Muro granítico, muito destruído pela abertura da vala UE 908. Temorientação aproximadamente de Este-Oeste. É constituído por pedrasde tamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas comterra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cercade 0,50m de largura e apresenta na sua zona melhor conservada 5fiadas de pedra de altura (cerca de 0,80m). Igual à UE 1190.
Estrutura. Muro.
00931 Camada de terra castanho-clara amarelada, argilosa, heterogéneae compacta.
00932 Camada com grande potência estratigráfica de carvão, comsedimentos amarelos xistosos. Nível de destruição.
00933 Camada de xisto amarelado compacto. Nível de destruição.
00934 Camada de carvão que cobre uma estrutura circular. Nível de destruição.
00935 Camada de carvões que enche a estrutura circular UE 941. Nível de utilização da UE 941
00936 Camada de terra/cinza branca, homogénea na parede interior daestrutura. Nível de utilização da UE 941
00937 Camada de terra castanha com carvões, heterogénea edesagregada. Nível de utilização da UE 941
00938 Camada de terra de coloração rosa-alaranjada, com algumcascalho de xisto. É heterogénea e compacta. Nível de utilização da UE 941
00939 Camada de terra castanha amarelada, xistosa, compacta eheterogénea. Camada de nivelamento.
00940 Interface vertical. Construção da UE 941.
00941 Estrutura de combustão de planta circular, escavada nos sedimentos,com aproximadamente 1,90m de diâmetro variando a suaprofundidade entre os 0.20 e os 0.10 m.
Estrutura de combustão.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
00942 Camada de terra xistosa, castanha esbranquiçada, heterogénea edesagregada. Camada de nivelamento.
00943 Camada de terra castanha amarelada, com cascalho de xisto,compacta e heterogénea. Camada de nivelamento.
00944 Camada de terra heterogénea de coloração castanha amarelada,com pontos de carvão, manchas de terra esverdeada e manchas deareia.
Camada de nivelamento.
00945 Camada de terra castanha, com pontos de carvão, cascalho dexisto, é heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
00946 Camada de terra castanha, barrenta com pontos de carvão. Camada de nivelamento.
00947 Piso em argila, de coloração castanho acinzentado, heterogéneo ecompacto. Piso
00948 Nível de derrube de pedras de granito e xisto, provocado peladestruição da estrutura UE 954. Nível de destruição.
00949 Camada de argamassa amarelada, com nódulos avermelhados,heterogénea e compacta.
00950 Camada de terra castanha acinzentada, arenosa, com pontos dexisto branco. É heterogénea e de compactação mediana. Camada de aterro/nivelamento.
00951 Camada de terra castanha com pontos de carvão, arenosa,heterogénea e desagregada. Camada de aterro/nivelamento.
00952 Camada de terra castanha clara, esbranquiçada, barrenta comcascalho de xisto. Compacta e heterogénea. Camada de aterro/nivelamento.
00953 Igual à UE 949.
00954
Muro granítico de planta circular, muito destruído. Tem cerca de0.30m de largura e encontra-se preservado em cerca de 0.20m dealtura. É construído em pedra granítica irregular colada com muitaargamassa amarela.
Estrutura. Muro
00955
Piso em cerâmica composto por pequenas tijoleiras retangulares,muito fragmentadas, com cerca de 0.26mx0.32m, que definem umespaço circular com cerca de 1,80m de diâmetro e que encostavamao muro UE 954.
Piso
00956 Interface vertical. Vala de construção do muro UE954.
00957 Camada castanho rosado, barrenta com pontos de xisto.
00958 UE atribuída para inventário de espólio proveniente de limpezas.
959 Camada de pedra granítica misturada com argamassa. Localiza-seno canto NO da sondagem e desenvolve-se para a sondagem 12. Nível de destruição.
960 Interface Vertical. Nível de destruição.
961 Interface vertical. Vala de construção do muro UE930.
962 Muro granítico de orientação E-O. É construído com pedras detamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cerca de0,50 m de largura e a altura máxima é de cerca de 1,30m. Assentasobre sedimentos e também diretamente no afloramento. Na zonaonde se apoia em sedimentos observamos a existência de pedras
Estrutura. Muro.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
graníticas de maior dimensão colocadas na base. Apresenta pedrasde travamento dispostas transversalmente que são salientes emrelação ao alçado. Igual ao muro UE 769 da sondagem 07.
Tabela 17 - Sondagem 10.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01000 Camada de terra castanha escura, heterogénea e desagregada. Nível de aterro.
01001 Camada de terra castanha escura, heterogénea. Nível de aterro.
01002 Camada de terra castanha com areão e plástico. Enchimento da UE 1003
01003 Interface vertical.
01004 Camada de terra castanha escura, argilosa, compacta eheterogénea. Nível de aterro.
01005 Camada de terra castanha, xistosa, desagregada e heterogénea. Enchimento da UE 1006.
01006 Interface vertical.
01007 Camada de terra castanha, barrenta, compacta e heterogénea. Nível de aterro.
01008 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea,com raízes. Nível de aterro.
01009 Camada de areão. Nível de aterro.
01010 Camada de terra castanha escura, muito granulosa, desagregada eheterogénea. Nível de aterro.
01011 Camada de areão amarelado. Nível de aterro.
01012 Camada de terra castanha escura, heterogénea, com pontos decarvão. Nível de aterro.
01013 Camada de terra castanha clara, desagregada e heterogénea. Nível de aterro.
01014Camada de terra castanha escura, argilosa, com manchas de de cormais clara e com pontos de carvão. Apresenta-se com algumas raízese é heterogénea e desagregada.
Camada de derrube/destruição
01015 Camada de terra castanha escura, argilosa com pontos de carvão ealgumas raízes, é heterogénea e desagregada. Camada de derrube/destruição
01016Camada de terra castanha amarelada, muito heterogénea, commanchas argilosas, pontos de carvão, e uma outra castanho-escuramuito desagregada.
Camada de derrube/destruição
01017 Camada de terra castanha escura, muito desagregada eheterogénea. Camada de derrube/destruição
01018 Camada de pedra granítica não estruturada e sem argamassa. Camada de derrube/destruição
01019 Interface vertical.
01020 Interface vertical.
01021 Camada de terra castanha escura, desagregada que envolve aspedras da UE 1024.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 1024.
01022 Camada de terra castanha escura com pontos de carvão,heterogénea e desagregada. Camada de derrube/destruição
01023 Camada de terra de cor castanha clara, barrenta, com pontos decarvão, heterogénea e compacta. Camada de derrube/destruição
01024 Alinhamento de pedras graníticas constituída apenas por uma fiadairregular de grandes blocos graníticos que apresentavam espaçosvazios entre si. Estrutura com orientação Este-Oeste, paralela aos
Estrutura. Muro.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
edifícios que atualmente delimitam o logradouro. Mede cerca de6.60m de comprimento e 1.10m de largura.
01025 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1024.
01026 Camada de terra castanha escuro, heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
01027 Camada de terra castanha amarelada com pedra granítica miúda,cascalho de xisto, é heterogénea e muito compacta. Camada de nivelamento.
01028 Derrube de pedra granítica de pequena dimensão.
01029 Camada de terra castanha clara, arenosa, com alguma pedra miúda,homogénea e de compactação mediana. Camada de nivelamento.
01030 Anulada.
01031 Camada de terra castanha escura, heterogénea e desagregada.
01032 Camada de terra castanha alaranjada com pontos de carvão. Camada destruição
01033 Camada de terra castanha alaranjada, arenosa, com algum materialde construção. Camada de nivelamento.
01034 Camada de terra castanha escura, arenosa, desagregada eheterogénea. Camada de nivelamento.
01035 Camada de terra castanha amarelada, compacta e heterogéneacom seixos. Camada de nivelamento.
01036 Camada de terra castanha clara, arenosa, desagregada eheterogénea. Camada de nivelamento.
01037 Camada de terra castanha com cascalho de xisto amarelado,heterogénea e compacta.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 10119
01038 Interface Vertical. Vala de construção do muro UE10119.
01039 Camada de mica-xisto amarelado e esbranquiçado, com grandedeclive para NE. Solo geológico
01040 Camada de terra castanha alaranjada, com cascalho de xisto,desagregada e heterogénea. Camada de nivelamento.
01041 Camada de terra castanha clara, heterogénea e desagregada. Camada destruição
01042 Camada de terra castanha escura, com pedras graníticas e pontos decarvão, heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
01043 Camada de terra castanha escura, heterogénea e muito compacta. Camada de nivelamento.
01044 Camada de terra castanha, compacta e heterogénea, bastanteamarelada junto ao afloramento. Camada de nivelamento.
01045 Camada de terra castanha escura, com nódulos de xistoamarelo/alaranjados, heterogénea e compacta. Camada de nivelamento.
01046 Camada de terra castanha, compacta e heterogénea com nódulosde argila. Camada de nivelamento.
01047 Camada de terra castanha amarelada, barrenta, heterogénea edesagregada. Camada de nivelamento.
01048 Camada de terra castanha clara, arenosa, heterogénea edesagregada.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01049 Camada de terra castanha amarelada, saibrosa, heterogénea ecompacta.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01050 Camada de terra castanha esbranquiçada, xistosa, compacta eheterogénea.
Enchimento de vala deconstrução do muro UE 1052.
01051 Igual à UE 1050
01052
Muro granítico com orientação sensivelmente Norte-Sul medindocerca de 2,20m de comprimento. É composto por apenas uma fiadade pedra granítica de altura na extremidade norte e três fiadas notopo Sul.
Estrutura. Muro.
01053 Interface vertical. Vala de construção do muroUE1052.
01054 Igual à UE 1053.
01055 Camada de terra castanha escura, com cascalho de xisto e manchasde carvão, heterogénea e desagregada.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01056 Camada de terra castanha clara, arenosa, com pontos de carvão,muitas de raízes, heterogénea e desagregada.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01057 Camada de terra castanha clara, com pontos de carvão,heterogénea e desagregada.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01058 Interface vertical.
01059 Camada de terra castanha, com pontos de carvão e manchas deargamassa, muito heterogénea. Camada destruição
01060 Camada de terra castanha clara, muito argilosa, com pedrasgraníticas e material de construção. Camada destruição
01061 Camada de terra castanha clara, esbranquiçada, granulosa,heterogénea e compacta.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01062Camada de terra castanha alaranjada, de origem arenosa, comcascalho de xisto e nódulos de argamassa. É heterogénea e com umgrau de compactação mediano.
Camada destruição
01063 Interface vertical.
01064 Camada de terra castanha acinzentada, heterogénea e compacta. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 1065.
01065
Alinhamento de pedra granítica, irregular e não faceada, de pequenadimensão, constituído por apenas uma fiada de pedra semargamassas. O muro mede cerca de 2,20m de comprimento e 0.30mde largura e tem orientação Este-Oeste.
Estrutura. Muro.
01066 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1065.
01067Camada de terra castanha, desagregada e muito heterogénea, comcascalho de xisto, nódulos de argila esverdeada e com manchas deterras pretas e alaranjadas.
Camada destruição
01068 Camada de terra castanha escura, com pontos de carvão e nódulosde terra amarelada. Camada de nivelamento.
01069 Camada de terra castanha escura com pontos de carvão. Camada destruição
01070 Camada de terra castanha, desagregada e heterogénea, compontos de carvão. Camada destruição
01071 Camada de terra castanha esverdeada, barrenta, heterogénea ecompacta. Camada destruição
01072 Camada de terra castanha esverdeada, com pontos de carvão enódulos de saibro. É heterogénea. Camada destruição
01073 Camada de terra castanha amarelada, com manchas cinzentas epontos de carvão. De origem arenosa, é heterogénea e desagregada.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
Localiza-se no interior da estrutura UE 1076.
01074 Camada de terra castanha alaranjada, arenosa, com cascalho dexisto e alguns pontos de carvão. É heterogénea e desagregada. Camada destruição
01075Camada de terra amarela, de origem arenosa, homogénea edesagregada. Parece ser um sedimento provocado peladesagregação do afloramento.
01076
Muro granítico de planta sub-circular, muito destruído. A estrutura écomposta apenas por uma fiada de pedras graníticas depequena/média dimensão, ligadas com argamassa de cor branca.Mede cerca de 0.40m de largura e aproximadamente 1,40m decomprimento.
Estrutura. Muro.
01077 Camada de terra castanha amarelada, desagregada e muitoheterogénea.
01078Pequeno conjunto de 4 pedras graníticas não argamassadas esobrepostas que poderiam eventualmente corresponder a umpequeno muro.
Estrutura. Muro.
01079 Interface vertical.
01080 Camada de terra de cor escura, negra com muitos carvões. Camada de nivelamento.
01081 Camada de terra castanha esbranquiçada, arenosa, com muitocascalho de xisto e pontos de carvão. É heterogénea e desagregada. Camada de nivelamento.
01082 Camada de terra de coloração castanha clara, arenosa, com pontosde carvão e algum cascalho de xisto. É heterogénea. Camada de nivelamento.
01083 Camada de terra castanha, arenosa, homogénea e desagregada,que cobre umas pedras de granito, provavelmente alicerce do muro.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 10120.
01084 Interface vertical. Vala de construção do muro UE10120.
01085 Camada de terra castanha clara, arenosa, com nódulos de argila,desagregada e de compactação mediana. Camada destruição
01086 Camada de terra castanha, argilosa, com algumas tegulae e pedrasem granito. Camada destruição
01087Camada de terra castanha, arenosa com manchas de carvão enódulos de argila. Tem pedras de média dimensão, é heterogénea ede compactação mediana.
Camada destruição
01088 Mancha de carvão, homogénea e desagregada. Tinha poucopotência estratigráfica. Camada destruição
01089 Camada de terra castanha clara, com pedras de xisto e granito. Éheterogénea e desagregada. Camada destruição
01090 Camada de terra castanha esbranquiçada, compacta e compendente para o muro UE1188 da sondagem 11. Camada destruição
01091 Camada de terra de coloração castanha esverdeada, argilosa,heterogénea e compacta. Camada destruição
01092Camada de terra castanha clara, arenosa e heterogénea comcascalho de xisto, pedras graníticas de média dimensão e nódulos deargamassa.
Camada destruição
01093 Pequeno derrube de pedras em granito de pequena e médiadimensão, inseridas num sedimento castanho de pequena potência
Camada destruição
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
estratigráfica e com pontos de carvão.
01094 Camada de terra de coloração castanha com pontos de carvão,heterogénea e granulosa.
Enchimento do buraco de posteUE1095.
01095 Interface vertical. Buraco de poste. Estrutura em negativo
01096Camada de terra castanha clara, com pontos de argilacastanha/amarelada e com muito cascalho de xisto. É muitoheterogénea e desagregada.
Camada aterro ou nivelamento.
01097 Camada de terra castanha amarelada, xistosa, com algumas pedrasem granito. Camada aterro ou nivelamento.
01098 Camada de terra castanha, com pontos de carvão, barrenta e compedras graníticas. É heterogénea e compacta. Camada aterro ou nivelamento.
01099 Interface vertical.
10100 Camada de terra castanha, com pontos de carvão e cascalho dexisto. É heterogénea e desagregada. Enchimento da UE 10101
10101 Interface vertical.
10102Camada de terra de castanha amarelada, de origem arenosa, commuito cascalho de xisto e nódulos de argila e de um sedimentobranco. É desagregada e heterogénea.
Camada aterro ou nivelamento.
10103 Camada de terra castanha esverdeada, argilosa, heterogénea ecompacta. Camada aterro ou nivelamento.
10104 Camada de terra castanha, arenosa, com muito cascalho de xisto, decor branca. É heterogénea e desagregada. Camada aterro ou nivelamento.
10105Camada de terra castanha esverdeada, argilosa, com cascalho dexisto e nódulos de um sedimento castanho claro, também argiloso. Éheterogéneo de compactação mediana.
Camada de aterro.
10106 Camada de terra castanha escura, heterogénea e desagregada,com pontos de carvão, material osteológico e espólio em bronze. Camada de aterro.
10107 Camada de terra amarelada, com cascalho de xisto. É homogénea edesagregada. Camada de aterro.
10108Camada de terra castanho-escura, com pontos de carvão e manchasde um sedimento mais claro, amarelado. É heterogénea edesagregada.
Camada de aterro.
10109 Camada de terra castanha clara, esbranquiçada, desagregada ecom muito cascalho de xisto. Camada de aterro.
10110 Camada de terra castanha, argilosa, com pontos de carvão e nódulosde xisto branco. É heterogénea e compacta. Camada de aterro.
10111 Camada de terra de castanha clara esbranquiçada, de origemarenosa, com cascalho de xisto. É heterogénea e desagregada. Camada de aterro.
10112 Camada de terra de coloração castanha alaranjada, com muitocarvão. É desagregada e heterogénea Camada de aterro.
10113 Camada de terra de cor esbranquiçada, homogénea e desagregadaque quase parece cinza. Camada de aterro.
10114 Interface vertical, no canto sul da sondagem.
10115 Camada de terra castanha clara esbranquiçada, xistosa, queantecede o solo geológico. Camada de aterro.
10116 Interface vertical. Grande corte no afloramento também visível nassondagens 07 e 09. Vala no geológico.
10117 Muro granítico, muito destruído, preservado em duas fiadas de silharesde altura e apenas em cerca de 0.90m de comprimento. É construídoem pedras granítica de tamanho irregular sem argamassa aparente,mas ligadas com terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra
Estrutura. Muro.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
miúda. Apresenta cerca de 0,50 m de largura e parte encostado aomuro UE 10120.
10118 UE atribuída para inventário de espólio proveniente da remoçãomecânica dos sedimentos.
10119
Muro construído em pedras granítica de tamanho irregular semargamassa aparente, mas ligadas com terra misturada comfragmentos de tijolo e pedra miúda. Apresenta cerca de 0,50 m delargura e a altura máxima é de cerca de 1,20m. Assenta sobre umafiada pedras de maior dimensão colocadas na base que assentamdiretamente no afloramento. Tem orientação NE-NO e nas sondagens07 e 08 corresponde às UE´s 769 e UE 855 respetivamente
Estrutura. Muro.
10120
Muro muito destruído subsistindo apenas duas fiadas de pedragranítica de tamanho irregular e sem argamassa. Como ligante foiutilizada terra misturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Oembasamento é composto por pedras graníticas, não aparelhadas,algumas dispostas verticalmente (em cunha), que extravasam alargura máxima do muro (cerca de 0,50m). Muro de Orientação Este-Oeste. Igual à UE 1190 da sondagem 11.
Estrutura. Muro.
10121 Interface vertical. Vala de construção da UE 10117
10122 Interface vertical. Vala de construção da UE 1076.
Tabela 18 - Sondagem 11.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01100 Camada de terra castanha, heterogénea e desagregada. Nível de aterro.
01101 Camada de terra castanha escura, heterogénea e desagregada. Nível de aterro.
01102 Camada de terra castanha escura, com muito cascalho de xisto egranito. É heterogénea e compacta. Nível de aterro.
01103 Camada de terra castanha escura, heterogénea e desagregada, comcascalho xisto e nódulos de argamassa amarela. Nível de aterro.
01104 Camada de areão. Camada destruição.
01105 Interface vertical. Vala de destruição do muro UE 1108.
01106 Camada de terra de coloração castanha escura, desagregada eheterogénea. Camada destruição.
01107
Muro construído em pedras graníticas irregulares de grande dimensão,dispostas sem isodomia e não argamassadas. Mede 4m decomprimento e 0.80m de largura. Encontra-se incluído no perfilestratigráfico Oeste da sondagem.
Estrutura. Muro
01108
Estrutura granítica composta por pedras de grande dimensão, nãoargamassadas que definem um ângulo reto. Uma das paredesdesenvolve-se para Oeste medindo aproximadamente 1,40m decomprimento e 0,70m de largura. A outra parede desenvolvia-se paraSO medindo 1,60m de comprimento e 0,50m de largura.
Estrutura. Muro
01109 Camada de terra castanha acinzentada, com cascalho de xisto,desagregada e heterogénea. Camada aterro ou nivelamento.
01110 Camada de terra castanha clara, com pontos de xisto, heterogénea e Camada aterro ou nivelamento.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
compacta.
01111 Camada de terra castanha escura, quase negra, com carvões,nódulos de argamassa laranja. Camada aterro ou nivelamento.
01112 Camada de terra castanha clara, desagregada e heterogénea, comcascalho de xisto. Camada aterro ou nivelamento.
01113 Camada de terra castanha clara, xistosa, heterogénea edesagregada. Camada aterro ou nivelamento.
01114 Camada de terra castanha escura com pontos de carvão,heterogénea e de compactação mediana. Camada aterro ou nivelamento.
01115 Camada de terra negra com pontos de carvão, heterogénea edesagregada. Camada aterro ou nivelamento.
01116 Camada de terra castanho escura, arenosa, com pontos de carvão,heterogénea e desagregada. Camada aterro ou nivelamento.
01117 Camada de terra castanha clara, arenosa, com pedra miúda, nódulosde saibro e carvão. É heterogénea e de compactação mediana. Camada destruição.
01118Camada de terra castanha escura, com pedra granítica de pequenadimensão. É heterogénea e compacta. Enche o interface vertical UE11102.
Camada aterro ou nivelamento.
01119 Camada de terra de coloração castanha acinzentada, barrenta, compedra granítica de pequena dimensão. É heterogénea e compacta. Camada destruição.
01120Alinhamento granítico composto por três pedras graníticas depequena dimensão, não argamassadas que definem um alinhamentocom cerca de 0,70m de comprimento e0,60m de largura.
Estrutura. Muro
01121 Camada de terra castanha escura, com carvão. É heterogénea ecompacta.
01122 Camada de terra castanha, com nódulos de carvão, heterogénea ecompacta.
Enchimento do interface verticalUE 1124.
01123 Camada de terra castanha, granulosa, com pontos de carvão. Éheterogénea e compacta.
Enchimento do interface verticalUE 1125.
01124 Interface vertical de planta oblonga com cerca de 0.65m decomprimento, 0.20m de largura e 0.20m de profundidade.
01125 Interface vertical de planta oblonga com cerca de 0.84m decomprimento, 0.20m de largura e 0.23m de profundidade.
01126 Camada de terra castanha amarelada, com muito pedra e tegulae. Éheterogénea e compacta. Nível de circulação
01127Camada de terra castanha escura, com nódulos amarelos, areão ecom pedra granítica de pequena dimensão. É heterogénea edesagregada.
Enchimento do interface verticalUE 1128.
01128 Interface vertical de planta sub-retangular cerca de 1,60m por 1,20mde largura e com aproximadamente 0,50m de profundidade
01129 Camada de terra castanha acinzentada, com pedra granítica depequena dimensão. Desagregada e heterogénea.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01130
Camada de terra castanha clara, com tegulae e
Pedras graníticas de média dimensão. No canto NO existia umaconcentração de carvão, tegulae e pedra, de onde saiu uma laminaem ferro.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01131 Camada de terra de coloração castanha avermelhada, com pontosde carvão, é heterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 1189.
01132 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1189.
01133 Camada de terra castanha, com pontos de carvão. É heterogénea e Enchimento da vala de
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
desagregada. construção do muro UE 1190.
01134 Camada de terra castanha muito escura com carvões. Enchimento da vala deconstrução do muro UE 1188.
01135 Camada de terra castanha, desagregada e heterogénea.
01136 Camada de terra castanha, barrenta, com tegulae e pontos decarvão. É heterogénea e compacta.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01137 Camada de terra de coloração castanha, barrenta, com nódulos decarvão e telha. É heterogénea e compacta.
Enchimento da vala deconstrução da UE 1142.
01138 Interface vertical.
01139 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1188
01140 Camada de argila com cal branca, muito compactado. Piso.
01141 Camada de terra castanha, xistosa, com pontos de carvão,heterogénea e compacta. Camada destruição.
01142
Canalização com capeamento em pedra granítica e materialcerâmico, sendo as suas paredes em granito e o fundo em tegulae.Mede cerca de 2m de extensão, com uma abertura de 0,36m delargura e 0,16m de profundidade. Desenvolve-se em três patamarescom pendente para NE. Parte do perfil NO, sob o muro UE 1197, einflete em direção ao perfil NE, formando um ângulo reto
Estrutura. Cloaca
01143 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1142
01144 Camada de terra castanha, argilosa, com pontos de carvão. Éheterogénea e compacta. Camada destruição.
01145 Camada de terra arenosa, com nódulos de argamassa, heterogéneae desagregada.
Enchimento do buraco de posteUE 1146.
01146 Interface vertical. Buraco de poste de planta semi-circular com cercade 0,10m de diâmetro e 0,06m de profundidade
Estrutura em negativo. Buraco deposte.
01147 Camada de terra de origem arenosa, com nódulos de argamassa,heterogénea e desagregado.
Enchimento do buraco de posteUE 1148.
01148 Interface vertical. Buraco de poste de planta semi-circular com cercade 0,06m de diâmetro por 0,06m de profundidade
Estrutura em negativo. Buraco deposte.
01149 Camada de terra castanha esverdeada, argilosa, muito compacta ecom nódulos de argamassa. É heterogénea e muito compacta.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01150 Camada de terra castanha acinzentada, com pedras graníticas demédia dimensão, heterogénea e compacta. Camada destruição.
01151 Interface vertical.
01152 Camada de terra castanha escura, com muitos pontos de carvão,material de construção e pedra miúda. Camada destruição.
01153 Camada de argila/ argamassa branca. Camada de destruição e aterroou nivelamento
01154 Camada de terra escura constituída por uma mancha negra comcarvões.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
01155 Camada de terra castanha amarelada, xistosa, com pontos decarvão, heterogénea e desagregada.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01156 Camada de terra de castanha amarelada, argilosa, com manchas deargamassa e de areia. É heterogénea e desagregada. Camada destruição.
01157 Camada de terra acinzentada, de origem arenosa, com muitoscarvões à mistura. É heterogénea e desagregada. Nível de ocupação.
01158
Camada de terra alaranjada muito compacta. Na sua constituiçãoobservamos areias e alguns carvões. Este piso encontra-se preservadonuma pequena área ocupando cerca de 1m de comprimento por0,60m de largura
Nível de ocupação. Piso
01159 Camada de terra castanha acinzentada, com pontos de carvão Enchimento do buraco de posteUE 1160
01160 Interface vertical. Buraco de poste de planta circular com 0,14m dediâmetro e 0,12m de profundidade
Estrutura em negativo. Buraco deposte.
01161 Camada de terra de coloração amarelada, arenosa, homogénea edesagregada. Nível de ocupação.
01162 Camada de terra amarelada. Trata-se de uma pequena mancha. Nível de ocupação.
01163 Camada de terra amarelada. Trata-se de uma pequena mancha. Nível de ocupação.
01164 Camada de terra amarelada. Trata-se de uma pequena mancha. Nível de ocupação.
01165 Camada de terra castanha acinzentada, com muito carvão. Nível de ocupação.
01166 Camada de terra amarelada, heterogénea e compacta. Nível de ocupação.
01167 Camada de argamassa branca e compacta. Nível de ocupação. Piso
01168 Camada de terra castanha escura, com pontos de carvão e nódulosde argamassa.
Camada de aterro ounivelamento.
01169 Camada de terra castanha esbranquiçada, arenosa, heterogénea edesagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01170 Camada de terra castanha escura, com pontos de carvão, éhomogénea e compacta.
Camada de aterro ounivelamento.
01171 Camada castanha escura, barrenta, com pontos de carvão,homogénea e compacta.
01172 Camada terra muito heterogénea, castanha avermelhada arenosa,com nódulos de argila esverdeada e compacta.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 1196.
01173 Interface vertical. Vala de construção do muroUE1196.
01174 Camada de terra de castanha, com cascalho de xisto esbranquiçadoe pontos de carvão. É heterogénea e relativamente desagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01175Camada de terra de castanha acinzentada, arenosa, com pontos decarvão e nódulos de argamassa. Tem algumas pedras de granito depequena dimensão. É heterogénea e desagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01176Camada de terra de castanha esbranquiçada, de origem xistosa.Apresenta-se com nódulos de carvão e argila. É heterogénea edesagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01177 Camada de terra castanha, arenosa. Apresenta-se com manchas decarvão e tem algumas pedras em xisto à mistura.
Camada de aterro ounivelamento.
01178 Camada de terra de castanha alaranjada, com cascalho de xisto. Éhomogénea e desagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01179 Camada de terra de coloração castanha escura, argilosa, com pontosde carvão. É heterogénea e de compactação mediana.
Camada de aterro ounivelamento.
01180Camada de terra castanha escura, argilosa, com pontos de carvão,cascalho de xisto e nódulos de um sedimento mais claro. É muitoheterogénea e compacta.
Camada de aterro ounivelamento.
01181 Camada de terra de castanha amarelada, argilosa, com nódulos de Camada de aterro ou
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
argamassa branca, é homogénea e compacta. nivelamento.
01182 Camada de terra castanha, argilosa e com cascalho de xisto. Éheterogénea e tem um grau de compactação mediano.
Camada de aterro ounivelamento.
01183Camada de terra castanha, com pontos de carvão, pedras em granitoe manchas amareladas (desagregação do substrato geológico). Émuito heterogénea e compacta.
Camada de aterro ounivelamento.
01184 Camada de pedras graníticas ainda com vestígios de argamassa. Camada de aterro ounivelamento.
01185 Camada de terra castanha clara, arenosa, com nódulos de argila. Éheterogénea e desagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01186 Camada de mica-xisto amarelado, muito fragmentado. Solo geológico.
1187 Camada de terra castanha, heterogénea.
01188
UE atribuída para inventário de espólio proveniente da remoçãomecânica dos sedimentos. Inadvertidamente foi duplicada esta UE,tendo também sido atribuída a um muro, o que não constitui problemano que concerne à possibilidade de duplicação de espólio.
01188
Muro granítico de a orientação NE-SO. Tem cerca de 3m decomprimento e 0,50 m de largura. Arranca encostado ao muro UE 1190prolongando-se até ao muro UE 1188. É construído com pedras detamanho irregular, ligadas com terra misturada com fragmentos detijolo e pedra miúda, apresentando pedras de travamento dispostastransversalmente que são salientes em relação aos alçados.
Estrutura. Muro
01189
Muro construído com pedra granítica de tamanho irregular, dispostade forma pouco cuidada e sem argamassa nas juntas. Nos interstíciosda alvenaria observamos a utilização de terra e de pequenas lascasgraníticas utilizadas para conseguir um melhor assentamento daspedras de maior volume. Tem uma orientação NE-SO com cerca de2m de comprimento por 0,60m de largura e na extremidade SOobservamos um cunhal que nos indicia a continuação do muro paraNO. Este tramo do muro mede cerca de 1m de comprimento emantém os mesmos 0,60 m de largura, condenando a utilização daescadaria UE 1194.
Estrutura. Muro
01190
Muro granítico de orientação Este-oeste constituído por pedras detamanho irregular sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Mede cerca de0,50m de largura e apresenta na sua zona melhor conservada 5 fiadasde pedra de altura (cerca de 0,80m).
Estrutura. Muro
01191 Alinhamento de pedras graníticas com 2m de comprimento e umafiada de pedra de altura, visível no perfil estratigráfico NO. Estrutura. Muro
01192Interface vertical quadrangular com cerca de 0,14m de lado e 0,05mde profundidade. Buraco de poste para apoio/encaixe de estrutura demadeira, escavado numa das lajes que compõem a UE 1193.
Estrutura em negativo. Buraco deposte.
01193 Patamar com cerca de 1m2 de área, composto por três lajes graníticasdispostas horizontalmente. Estrutura.
01194Escadaria construída em granito, composta por um lanço de trêsdegraus graníticos. Os degraus medem cerca de 0.80m de largura e0.30m de comprimento e tem 0,21m de altura.
Estrutura. Escadaria
01195 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1108.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01196
Muro granítico de orientação Este-Oeste com cerca de 1,60m dealtura, 0,60m de largura e aproximadamente 0,90m de comprimento.O seu aparelho é irregular, sendo composto por pedras graníticas demédia dimensão, faceadas e não argamassadas. Os interstícios daspedras são preenchidos com terra e pequenas lascas graníticas. Noalçado voltado a SO apresenta uma pedra de travamento dispostatransversalmente e que é saliente em relação ao alçado. Prolonga-sesob o corte estratigráfico NO partindo do patamar da escadaria, ondese encontra destruído pela UE 1138.
Estrutura. Muro
01197
Muro de aparelho irregular, constituído por pedras graníticas dediferentes tamanhos, predominantemente retangulares e faceadas.Não é argamassado e os interstícios das pedras são preenchidos compedra granítica de pequena dimensão e terra. Tem cerca de 1,20m dealtura máxima e cerca de 0,60m de largura. É visível numa extensão de2,20m. Arranca encostado ao muro UE 1196 e prolonga-se sob o corteestratigráfico NO para além do limite de escavação da sondagem.Apresentava um vão com cerca de 1,20m de largura e que foiobstruído pela UE 1199.
Estrutura. Muro
01198 Interface vertical. Alteração do muro 01197.
01199Camada de pedras graníticas de pequena e média dimensão, ondese inclui um fragmento de um fuste de coluna, que serviram paraentaipar o vão de 1,20m de largura que existia no muro UE 1197.
Nível de obras/ reformulação domuro
11100 Camada de terra acinzentada com pedra granítica. Enche o interfacevertical 11101. Camada destruição.
11101 Interface vertical.
11102 Interface vertical
11103Camada de terra castanha esverdeada, argilosa, com pedrasgraníticas e cascalho de xisto. É heterogénea e relativamentedesagregada.
Camada de destruição e aterroou nivelamento
11104 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1190.
11105 Interface vertical. Vala de construção do muroUE1107.
Tabela 19 - Sondagem 12.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01200 Camada de terra castanha escura,, barrenta, heterogénea edesagregada. Camada superficial.
01201 Camada de terra castanha acinzentada, com pedra granítica depequena dimensão, heterogénea e desagregada.
01202 Fossa sumidoura ou de escoamento escavada em sedimentos. Medecerca de 1m de largura e 2m de comprimento. Estrutura em negativo.
01203 Interface vertical. Vala de construção da UE1202.
01204 Camada de terra castanha escura, barrenta, heterogénea edesagregada. Enchimento da UE1202.
01205Interface vertical. Esta estrutura em negativo penas é visível no limite NEda sondagem. Corresponde a uma grande vala que atravessa ologradouro, visível nas sondagens 08, UE 843 e 09, UE 908. Vala ou Fosso.
Estrutura em negativo.
01206 Camada de terra castanha clara acinzentada, heterogénea edesagregada. Camada de destruição
01207 Camada de terra castanha acinzentada, com pedra miúda,heterogénea e compacta. Nível de aterro.
01208 Camada de terra castanha escura, barrenta, heterogénea e Nível de aterro.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
desagregada.
01209 Camada de terra castanha alaranjada, xistosa, heterogénea ecompacta. Camada de destruição
01210Camada de terra castanha acinzentada, arenosa e de grão grosso.Apresentava cascalho de xisto misturado com pontos de carvão. Eraheterogénea e desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 1211.
01211 UE atribuída ao muro UE 769 e 930, não visível na sondagem 12. Estrutura. Muro
01212 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1211.
01213 Camada de terra de castanha amarelada, acinzentada comcascalho de xisto. É heterogénea e desagregada. Camada aterro ou nivelamento.
01214 Camada de terra castanha amarelada, xistosa, com pedra graníticade pequena dimensão, heterogénea e compacta. Camada aterro ou nivelamento.
01215 Camada de terra castanha alaranjada, com pontos de carvão emuito cascalho de xisto, heterogénea e de compactação mediana. Camada aterro ou nivelamento.
01216 Camada de terra castanha acinzentada, heterogénea e compacta. Camada destruição.
01217 Interface vertical.
01218 Camada de carvão, muito fina, heterogénea e desagregada. Camada destruição.
01219 Camada de terra castanha clara acinzentada, muito xistosa,heterogénea e compacta. Camada destruição.
01220 Camada de terra de castanha alaranjada, com xisto e pontos decarvão. Camada destruição.
01221 Camada de terra castanha amarelada, granulosa, com areão,fragmentos de tegulae e carvão. No interior da UE 1228. Camada destruição.
01222 Camada de terra castanha acinzentada, arenosa, com pontos decarvão, heterogénea, desagregada Camada destruição.
01223 Camada de terra amarelada, argilosa, com pontos de carvão e xisto. Éheterogénea e desagregada. No interior da UE 1228. Camada destruição.
01224 Interface vertical.
01225Camada de terra castanha escura, acinzentada, com cascalho dexisto e muita pedra granítica de pequena dimensão. É heterogénea ecompacta.
Camada destruição.
01226 Camada de terra castanha alaranjada com pontos de carvão. Camada destruição.
01227 Camada de terra castanha acinzentada, desagregada eheterogénea.
01228Muro granítico, de planta sub-circular com apenas uma fiada depedra de altura, tem aproximadamente 1,40m de comprimento emede cerca de 0,40m de largura
Estrutura. Muro
01229 Interface vertical. Vala de construção da UE1228.
01230 Interface vertical.
01231 Camada de terra castanha amarelada, xistosa, heterogénea e demédia compactação.
01232 Camada de terra castanha acinzentada, com carvões, desagregada Nível de obras/ reformulação do
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
e heterogénea. muro
01233 Camada de terra castanha acinzentada, muito calcada. Piso.
01234 Camada de terra castanha escura e arenosa, com pontos de carvão. Enche o interface vertical UE 1136
01235 Camada de terra escura com carvão e cinza, arenosa, desagregadae heterogénea. Camada destruição.
01236 Interface vertical. Negativo de pedra.
01237 Camada de terra castanha amarelada, muito heterogénea, arenosa,com cascalho de xisto e carvão. É heterogénea e desagregada. Camada destruição.
01238 Camada de terra de castanha esverdeada, de origem argilosa, comnódulos de areia. É heterogénea e compacta. Camada destruição.
01239 Mancha de carvões com pouca potência estratigráfica. Camada destruição.
01240 Camada de terra castanha, argilosa, com alguns carvões. Éheterogénea e de compactação mediana.
Enchimento do buraco de posteUE1242.
01241 Camada de terra de castanha amarelada, arenosa, com cascalho dexisto. É desagregada. Camada destruição.
01242
Interface vertical retangular com cerca de 0,30m de largura, 0,40m decomprimento e cerca de 0,5m de profundidade; no centro destacavidade observamos um buraco de poste circular comaproximadamente 0,16m de diâmetro e cerca de 0,20m deprofundidade.
Estrutura em negativo
01243 Interface vertical. Corte no afloramento de forma circular e comgrandes dimensões. Vala no solo geológico
01244 Camada de terra castanha amarelada, arenosa, desagregada eheterogénea. Camada destruição.
01245
Alinhamento de três pedras graníticas, cuja disposição parece indiciaruma estrutura de planta sub-circular, muito destruída. Medeaproximadamente 1,40m de comprimento por cerca de 0,20m delargura e é composta por apenas uma fiada de altura de pedra.
Estrutura. Muro
01246 Camada de mica-xisto amarelado e esbranquiçado, fragmentada emalgumas zonas e compacto noutras. Solo geológico.
01247 UE atribuída para inventário de espólio proveniente de limpezas.
1248 Interface vertical.
Tabela 20 - Sondagem 13.
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01300 Camada de terra castanha, heterogénea e desagregada. Camada superficial.
01301 Muro composto por pedra granítica de grandes dimensões, semargamassa. Corresponde à lateral Este da escadaria UE 1302. Estrutura. Muro
01302
A escadaria é delimitada pelas UE´s 1301 e 1303. Mede 4,40m decomprimento, por cerca de 2,50m de largura máxima visível e ajuda avencer um desnível de aproximadamente 2,30m. É composta por umlanço de sete degraus em granito, que medem 1,60m de largura e têmum comprimento variável entre os 0,30 e os 0,40m. A altura dosdegraus varia medindo cerca de 0,20m nos primeiros quatro degraus eentre os 0,38m e os 0,47m nos últimos três.
Estrutura. Escadaria
01303 Muro composto por pedra granítica de grandes dimensões, semargamassa. Corresponde à lateral Oeste da escadaria UE 1302. Estrutura. Muro
01304 Camada de terra castanha acinzentada, desagregada eheterogénea. Nível contemporâneo
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01305 Camada de terra castanha escura, desagregada e heterogénea. Enchimento da vala deconstrução da UE 1302
01306 Interface vertical. Vala de construção da UE 1302
01307 Camada de terra castanha clara, xistosa, heterogénea edesagregada. Nível de aterro.
01308 Camada de terra castanha escura com carvões, desagregada eheterogénea. Nível de aterro.
01309 Camada de terra castanha, xistosa, heterogénea e compacta. Camada de destruição
01310 Camada de terra castanha escura, arenosa, homogénea edesagregada. Nível de aterro.
01311Interface vertical. Esta estrutura em negativo penas é visível no topo SOda sondagem. Corresponde a uma grande vala que atravessa ologradouro, visível nas sondagens 08, UE 843 e 09, UE 908. Vala ou Fosso.
Estrutura em negativo.
01312 Camada de terra castanha escura, arenosa, com núcleos de carvão eraízes. É heterogénea e desagregada. Camada de destruição
01313 Camada de terra castanha amarelada, saibrosa, homogénea edesagregada. Camada de destruição
01314 Camada de terra de castanha clara amarelada , com pontos decarvão. Camada de destruição
01315 Camada de terra castanha acinzentada com pequenos núcleos decarvão, desagregada e heterogénea. Camada de destruição
01316 Camada de terra castanha clara, com pedra granítica de média epequena dimensão, heterogénea e compacta. Camada de destruição
01317Camada de terra castanha escura, com pedra granítica de média epequena dimensão e alguns pontos de carvão. Desagregada eheterogénea.
Camada de destruição
01318
Camada de terra castanha acinzentada, arenosa, com pedrasgraníticas de média dimensão, nódulos de argamassa amarela, xisto epontos de carvão. Desagregada e heterogénea. Enche o interfacevertical UE 1319.
Camada de destruição
01319 Interface vertical de desmonte do muro UE 1350.
01320 Camada de terra castanha, arenosa, com pontos de carvão emanchas de um sedimento amarelado. Heterogénea e desagregada. Camada de destruição
01321 Camada de terra castanha amarelada, heterogénea e compacta. Camada de destruição
01322Camada de terra castanha escura, arenosa, com pontos de carvão ecom manchas de um sedimento cinzento. Era heterogénea erelativamente desagregada.
Camada de destruição
01323 Camada de terra castanha, arenosa, com pontos de carvão e xisto,heterogénea e relativamente desagregada.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE1368.
01324 Interface vertical Vala de construção do muroUE1368.
01325 Igual à UE 1322.
01326Camada de terra castanha escura, com nódulos de xisto, pontos decarvão, pedra granítica de média dimensão e material de construção.É heterogénea e de compactação mediana.
Camada de destruição
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01327 Camada de terra castanha, desagregada, com pontos de carvão epedra granítica de média dimensão . Camada de destruição
01328 Camada de terra castanha clara, argilosa, com pedra granítica demédia dimensão. Desagregada e heterogénea. Camada de destruição.
01329 Camada de terra castanha clara, com pedras e manchas de saibroamarelo. É heterogénea e desagregada. Camada de destruição.
01330 Camada de terra castanha amarelada, relativamente homogéneo ecompacto. Camada de destruição.
01331 Camada de terra castanha avermelhada, barrenta, com pontos decarvão e pedra, heterogénea e compacta. Camada de destruição.
01332 Camada terra castanha amarelada, heterogénea e compacta. Camada de destruição.
01333 Camada de terra castanha avermelhada, com nódulos de argilaamarela e acinzentada. Camada de destruição.
01334 Camada de terra castanha acinzentada, com material de construção.Desagregada e heterogénea. Camada de destruição.
01335
Estrutura granítica sub-circular, com cerca de 2,40m de comprimentopor 1,50m de largura na parte visível, encontrando-se parcialmente sobo perfil estratigráfico NO. É construída em blocos graníticos detamanho irregular, não argamassados e dispostos horizontalmente emtrês fiadas de pedra. Este embasamento mede cerca de 0,5m dealtura e é preenchido com terra, apresentando uma cobertura oucapeamento em material cerâmico (latterae) de diferentes formatos etamanhos (UE1336). A base cerâmica é delimitada por uma fiada depedra granítica e mede cerca de 1, 90m de comprimento e 1,20m delargura máxima visível.
Estrutura.
01336 Pavimento construído em material cerâmico (latterae) de diferentesformatos e tamanhos Pavimento da estrutura UE 1335
01337 Piso de coloração laranja, composto por argila e material cerâmicomoído. Muito compacto. Piso em opus Signinum Piso em opus Signinum
01338 Camada de terra castanha alaranjada, com nódulos de saibroamarelado e xisto, é heterogénea e desagregada.
01339 Camada de terra castanha, com pontos de carvão, pedra miúda existo. É heterogénea e compacta. Enche a UE 1340 Camada de destruição.
01340 Interface vertical.
01341 Camada de terra castanha alaranjada, argilosa, no interior daestrutura UE 1335 e que serve de apoio à UE 1336
01342
Muro granítico com orientação Este-Oeste. Mede 1,50m decomprimento, arrancando do muro UE 1344 e prolongando-se sob operfil estratigráfico NO. Apresenta um aparelho construtivo pseudo-isódomo de blocos graníticos de tamanho irregular construído compedras faceadas sem argamassa aparente, mas ligadas com terramisturada com fragmentos de tijolo e pedra miúda. Tem cerca de 0,50m de largura e a altura máxima é de cerca de 1,50m. Assentadiretamente no afloramento apoiando-se em pedras de maiordimensão colocadas na base e apresenta pedras de travamentodispostas transversalmente que são salientes em relação ao alçado.
Estrutura. Muro
01343
Camada de pedras graníticas de pequena e média dimensão, ondese inclui um fragmento de um fuste de coluna, que serviram paraentaipar o vão de 1,20m de largura que existia no muro UE 1344.Corresponde à UE 1199 da sondagem 11.
Estrutura.
01344 Muro granítico de orientação sensivelmente Norte-Sul, visível numaextensão de 4,60m. Arranca encostado ao muro UE 1350 e prolonga-sesob o corte estratigráfico NE para além do limite de escavação dasondagem. Apresenta um aparelho irregular, constituído por pedrasgraníticas de diferentes tamanhos, predominantemente retangulares efaceadas. Não é argamassado e os interstícios das pedras são
Estrutura. Muro
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
preenchidos com pedra granítica de pequena dimensão e terra. Temcerca de 1,20m de altura máxima e cerca de 0,50m de largura. Nazona onde forma ângulo com o muro UE 1342 apresenta um vão comcerca de 1,30m de abertura, que posteriormente foi entaipado pela UE1343.
01345Pedra/silhar granítico de grandes dimensões disposto horizontalmenteencostado ao muro UE1142 e usado como degrau. O piso em opusSigninum UE1137 encosta a este degrau.
Estrutura.
01346 Camada de terra castanha, heterogénea e compacta. Esta encontra-se rodeada por pedras graníticas. Serve de apoio ao silhar UE 1345.
01347 Camada de mica-xisto amarelado, muito fragmentado. Solo geológico
01348Camada de carvões composta por manchas de carvões. Cobre o piso1352 e encosta a uma ânfora que se encontrava in situ. Heterogénea edesagregada.
Camada de ocupação.
01349 Camada de terra castanha acinzentada, com xisto amarelo. Éheterogénea e compacta.
Enchimento da vala deconstrução do muro UE 1350.
01350
Muro granítico de orientação Este-Oeste com cerca de 1,40m dealtura, 0,60m de largura e aproximadamente 2,40m de comprimento.Apresenta um tipo de aparelho irregular, composto por pedrasgraníticas de média dimensão, faceadas e não argamassadas. Osinterstícios das pedras são preenchidos com terra e pequenas lascasgraníticas. Corresponde à continuação do muro UE 1196 da sondagem11.
Estrutura. Muro
01351 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1350.
01352 Camada de coloração branca acinzentada com pontos de carvão,nódulos de argamassa, areia e cascalho de xisto. Camada compacta. Piso.
01353 Camada de terra castanha escura, com pontos de carvão e nódulosde xisto amarelo. É heterogénea e desagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01354 Mancha de carvão. Camada de aterro ounivelamento.
01355 Camada de terra de castanha amarelada, com cascalho de xisto. Éhomogénea e desagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01356 Camada de terra castanha escura, com pontos de carvão e algumaspedras em granito.
01357 Camada de terra castanha acinzentada, desagregada eheterogénea.
Camada de aterro ounivelamento.
01358Camada de terra de castanha esbranquiçada, de origem xistosa.Apresenta-se com nódulos de carvão e argila. É heterogénea edesagregada.
Camada de aterro ounivelamento.
01359 Camada de terra castanha xistosa, heterogénea e desagregada. Camada de aterro ounivelamento.
01360 Camada de terra xistosa, esbranquiçada e desagregada. Camada de aterro ounivelamento.
01361Camada de terra de castanha alaranjada, com cascalho de xisto. Éhomogénea e desagregada. Camada de aterro ou
nivelamento.
relatório finalanexos
UE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO
01362 Camada de terra de coloração castanha escura, argilosa, com pontosde carvão. É heterogénea e de compactação mediana.
Camada de aterro ounivelamento.
01363Camada de terra de coloração castanha, argilosa, com pontos decarvão, cascalho de xisto e nódulos de um sedimento mais claro. Émuito heterogénea e compacta.
Camada de aterro ounivelamento.
01364 Camada de terra castanha que envolve as pedras da UE 1365. Enchimento da vala deconstrução da UE 1342.
01365 Alinhamento de pedra granítica que corresponde ao embasamentodo muro 01342. UE atribuída em campo, mas não utilizada na matriz.
01366 Interface vertical Vala no afloramento.
01367 UE atribuída para inventário de espólio proveniente de limpezas
01368
Alinhamento de pedra granítica muito destruído com cerca de 2m decomprimento. Na sua zona melhor preservada, onde são visíveis asduas faces da estrutura mede cerca de 0,44m de largura e apresentaapenas uma fiada de altura. Na sondagem 11 corresponde à UE 1191.
Estrutura. Muro
01369 Interface vertical
01370 Interface vertical. Vala de construção da estruturaUE 1335
01371 Interface vertical. Vala de colocação da UE 1343
01372 Camada de terra castanha, desagregada e heterogénea. Enchimento de vala deconstrução do muro UE 1344.
01373 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1342.
01374 Interface vertical. Vala de construção do muro UE1344.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSII. Matrizes Estratigráficas
relatório finalanexos
100
105
104
102
106
103
107
109
110
135
133
136
111
112
116
134
117
113
114
115
118
119
120
121
129
126
128
123
122
127
130
125
131
132
Fase 07 – Níveis contemporâneos: construção da calçada e da estrutura retangular
108
Fase 06 - Níveis de destruição
Fase 05 – Construção da muralha
Fase 04 – Camadas de nivelamento
Fase 03 – Construção do muro
Fase 02 - Níveis de nivelamento e destruição
Fase 01 – Construção de estrutura perecível – buracos de poste
Fase 0 – Nível geológico
AMC.07Sondagem 01
124
101
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
205
201
202
204
206
207
208
223
213
214
215
216
217
222221
218
219
228
209
210
211
203
224
225
227
220
Fase 07 – Construção do pavimento granítico
Fase 06 – Níveis de revolvimentoe derrube
Fase 05 – Obras/reformulaçãodo edifício
Fase 04 – Construção do edifício
Fase 03 - Piso
Fase 02 - Camadas de nivelamento
Fase 01 - Construção do muro
Fase 0 – Nível geológico
AMC.07Sondagem 02
212
226
200
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
301
302
303
304
328
310
309
311
312
319
315
316
313
314
321
306
308
307
320
325326
327
317 318
Fase 10 – Piso
Fase 07 – Construção do edifício
Fase 05 – Construção dos muros
Fase 04 - Vala
Fase 03 – Níveis de destruição
Fase 02 – Construção dos muros
Fase 01 – Camadas de nivelamento
Fase 0 – Nível geológico
AMC.07Sondagem 03
Fase 09 – Níveis de aterroou nivelamento
Fase 08 – Obras no edifício
Parede NWParede SW
Fase 06 – Camadas de nivelamento
Muro NEMuro NW
Moeda Séc. VII
Possível piso
324
300
305
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis de Alta Idade Média
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
438
400
405
433
406
413
415
419
436
437
401
424
410
408
407
439
402
418
404403
411
412
414
416
417
420
421
422
434
435423
425
426
427
428
429
430
431
432
Fase 11 – Nível contemporâneo
Fase 08 – Construção da muralha
Fase 06 – Níveis de derrube e destruição
Fase 05 – Níveis de ocupação
Fase 04 – Buraco de poste
Fase 02 – Construção do muro
Fase 01 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 0 – Nível geológico
AMC.07Sondagem 04
Fase 10 – Nível de destruição e desmonte do muro
Fase 09 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 07 – Interfaces verticais/estrutura em negativo
Fase 03 – Níveis de aterro ou nivelamento
=
=
409
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
503
510
529
506
501
500
508
509
512
530
513
533
515
517
516
520
521
535
527
502
504
526
532
531
= 528
518
534
522
Fase 14 – Nível contemporâneo
Fase 11 – Piso
Fase 05 – Construção do muro
Fase 04 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 03 – Construção do muro
Fase 02 – Níveis de destruição
Fase 0 – Nível geológico
AMC.07Sondagem 05
Fase 13 – Construção de estrutura retangular
Fase 12 – Níveis de destruição
Fase 10 – Construção da muralha
= 505
Fase 01 – Construção do muro
= 514
524
525
519
523
Fase 09 – Buraco de poste
Fase 08 - Piso
Fase 07 – Nível de destruição
Fase 06 – Nível de ocupação
507
511
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis de Alta Idade Média (?)
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
600
601
602
604
605
603
607
608
609
615
606
616
618
6019
620
617
619
651
652
610 623
611
614 613
653
655
656
657 658
659 660
662661
665
691
692
693
695
696
698
666
667
668
663
664
682
694
669
673
677 676
670 675 699
6006
671
679 6000
672 6001
674
684
621 626
622
624
627
631
638
639
641
646
649
628
612
= 788
633
629635
625
630636
637
6406003
6017
632
634
647678
642
643
644
645
648
650
680
681
683
685
6005
6007
6008
6009
6010
6011
6004 =
6012
Fase 19 – Nível contemporâneo
Fase 16 – Construção de muro
Fase 08 – Níveis de derrube/destruição
Fase 06 – Construção dos muros
Fase 0 – Nível geológico
AMC.07Sondagem 06
Fase 18 – Construção do edifício
Fase 17 – Estrutura em negativo
Fase 15 – Construção da muralha
Fase 05 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 14 – Nível de destruição
Fase 13 – Estrutura
Fase 12 – Níveis de desmonte demuro/destruição
Fase 11 – Níveis de derrube/destruição
Fase 10 – Piso
Fase 09 – Níveis de aterroou nivelamento
Fase 07 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 04 – Construção do muro
Fase 03 – Construção do muro
Fase 02 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 01 – Interface vertical no geológico
6018
654
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis posteriores ao séc. III/IV
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis do séc. I (1ª metade)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
700
701
709
707
712
710
711
708
787
702
703
728 729 737
734 735
788
738
715714704 717 716
706
713
723 720 726 732
724 721 727 733 730
718
736
746
747
748
754
755
749
751
752
753
769
756
757
758
759
739
741
743
744
740
742
775
780
776 781
785
782
783
761
760
762
763
764
765
766
767
768
777
771
745
Fase 15 – Níveis de obras no edifício
Fase 04 – Construção dos muros
Fase 0 - Nível geológico
AMC.07Sondagem 07
Fase 14 – Construção de fossa
Fase 10 - Necrópole
Fase 09 - Níveis de derrube/destruição
Fase 08 - Vala
Fase 16 – Nível contemporâneo
Fase 13 - Construção de edifício
Fase 12 – Estruturas em negativo
Fase 11 – Construção da Muralha
Fase 07 - Níveis de derrube/destruição
Fase 06 – Construção do muro
Fase 05 - Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 03 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 02 – Níveis de derrube/destruição
Fase 01 - Vala no afloramento
750
779
Esqueletos 722 719 725 731
=
=
786
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis posteriores ao séc. III/IV
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
803
807
876
808
809
818
857
879
800
801
802 804 805 806
810
820
824
823 825
811
816
817
819
813 812827849842848
844
852
854 851 829 822
814
815
821
828
877878855
833826831859856
830
832
841
846
850
853
858
861
862 863
865
864
866
867
835
869
868
870
871
872
838
839
840
860873
Fase 04 – Estrutura. Muro
Fase 0 – Nível Geológico
AMC.07Sondagem 08
Fase 10 - Níveis de desmonte de muro/destruição
Fase 09 - Níveis de destruição,aterro ou nivelamento
Fase 08 - Construção dos muros
Fase 15 – Níveis contemporâneos
Fase 11 - Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 07 - Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 06 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 05 - Níveis de derrube/destruição
Fase 02 – Vala no afloramento
Fase 01 – Níveis de derrube/destruição e de aterro ou nivelamento
Fase 03 - Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 14 – Construção de muro e níveis de aterro ou nivelamento
Fase 13 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 12 – Estrutura em negativo. Fosso ou vala
843
1014 =
Continua na sondagem 10
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis posteriores ao séc. III/IV
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Nível do séc. I (1ª metade)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
902
903
904
905
906
907
918
920
910
911
912914
915
916
962
917
919
= 1190
922
923
924
925
927
931
928
932
933
934
935
936
937
938
941
940
939
942
943
944
945
950
951
952
901
930
948
949
954
956
957
950
951
952
900
908
909
929
961
926
Fase 01 – Níveis de aterro ou nivelamento
AMC.07Sondagem 09
Fase 10 – Construção dos muros
Fase 09 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 08 – Níveis de nivelamento e de derrube/destruição
Fase 16 – Construção do muro de sustentação de terras
Fase 11 - Níveis de derrube/destruição
Fase 07 – Construção do muro
Fase 05 – Estrutura de combustão
Fase 04 – Níveis de destruição e aterro ou nivelamento
Fase 03 - Níveis de destruição
Fase 02 – Estrutura
Fase 15 - Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 14 – Construção de muro
Fase 13 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 12 – Estrutura em negativo.Fosso ou vala.
Fase 06 – Níveis de derrube/destruição
= 765
946
959
960
947 955
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis de Época Medieval
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis do séc. I (1ª metade)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
1000
1001
1002
1004
1005
1007
1008
1009
1010
1011
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1017
1018
1019
1016
1020
1022
1023 = 1126
1026
1021
1024
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1032
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10120
1084
1042 1040
1028
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1165
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1046 1045
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1055 1049
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10112
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10114
10110
10115
10116
1039
10121
= 1051
10122
1003
1006
10119
Fase 15 – Construção do muro
Fase 22 – Construção do muro
Fase 21 – Níveis de derrube/destruição
Fase 23 – Níveis de aterro ou nivelamento contemporâneos
Fase 19 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 18 – Construção do muro
Fase 17 – Construção do muro
Fase 16 – Níveis de destruição
Fase 20 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 14 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 13 – Construção do muro
Fase 12 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 11 – Construção do muro
Fase 10 – Níveis de destruição e aterro ou nivelamento
Fase 09 – Níveis de destruição
Fase 08 – Construção do muro
Fase 07 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 06 – Construção do muro
Fase 05 – Níveis de destruição
Fase 04 – Estrutura em negativo
Fase 03 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 02 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 01 – Vala no afloramento
Fase 0 – Nível Geológico
AMC.07Sondagem 10
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis posteriores ao séc. III/IV
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis do séc. I (1ª metade)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
1186
1100
1101
1107
1102
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11105
1105
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1195
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1109
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1116
1118
11102
1117
1119
1120
1121
1122 1123 1127
1124 1125 1128
1130
11103 1136
1138
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11441141
1150 11100
1151 11101
1152
1156
1145 1147
1146 1148
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1153 1154
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1159
1160
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1162 1163 1164
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1196 11971194
1173
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1143
1192
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1178
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1180
1181
1182
1183
1184
1185
1089
AMC.07Sondagem 11
Fase 16 – Construção do muro
Fase 26 – Níveis de aterro ou nivelamentocontemporâneos
Fase 22 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 20 – Construção do muro
Fase 19 – Estruturas em negativo
Fase 18 – Nível de circulação
Fase 17 – Níveis destruição e aterro ou nivelamento
Fase 21 – Níveis de derrube/destruição
Fase 15 – Construção do muro
Fase 14 – Construção do muro
Fase 13 – Construção do muro
Fase 12 – Níveis de destruição
Fase 11 – Nível de obras/reformulação do muro
Fase 10 – Construção dos muros e da escadaria
Fase 09 – Piso
Fase 08 – Estruturas em negativo.
Fase 07 – Níveis destruição e aterro ou nivelamento
Fase 05 – Estrutura em negativo. Buraco de poste.
Fase 06 – Níveis de ocupação. Piso
Fase 04 – Níveis de ocupação. Piso
Fase 25 – Construção do muro
Fase 24 – Níveis de destruição
Fase 23 – Construção do muro
1126
1140
1158
1167
Fase 03 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 02 – Construção da cloaca
Fase 01 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 0 – Nível Geológico
=
Continua na sondagem 10
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Níveis posteriores ao séc. III/IV
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis do séc. I (1ª metade)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
Níveis de Época Medieval
AMC.07Sondagem 12
1200
1202
1201
1204
1208
1203
1205
1211
1212
1207
1206
1209
1210
1213
1214
1215
1216
1225
1217
1218
1219
1222
1224
1231
1235
1220
Fase 13 – Nível contemporâneo
Fase 09 – Níveis de destruição
Fase 07 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 06 – Níveis de destruição
Fase 05 – Alteração à estrutura
Fase 08 – Construção do muro
Fase 12 – Construção da fossa
Fase 11 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 10 – Estrutura em negativo. Fosso ou vala
1233
1237
1238
1239
1232
1230
1226
1228
1229
1227
1245
1248
1244
1223
1221
1240
1242
1241
1243
1246
Fase 04 – Construção da estrutura,do buraco de poste e do piso
Fase 03 – Níveis de destruição
Fase 02 – Construção do muro
Fase 01 – Vala no afloramento
Fase 0 – Nível Geológico
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Nível de Época Medieval
Níveis posteriores ao séc. III/IV
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis do séc. I (1ª metade)
1304
1307
1308
1302
1305
1310
1309
1306
1300
1303
1311
1313
1314
1312
1316
1317
1315
1318
1320
1319
1323
1353
1321
1322
1326
1327
1368
1339
1324
1362
1363
1347
AMC.07Sondagem 13
1329
1330
1328
1332
1333
1331
1334
1369
1336
1341
1335
1370
1337
1345
1346
1343
1371
1356
1342
1373
1364
1340
1372
1344
1374
1350
1351
1349
1352
1348
1355
1357
1354
1359
1360
1358
1361
= 1325
Fase 13 – Níveis contemporâneos
Fase 10 – Estrutura em negativo. Fosso ou vala
Fase 08 – Níveis de destruição do muro
Fase 07 – Construção do muro
Fase 09 – Níveis de destruição
Fase 12 – Construção da escadaria
Fase 11 – Níveis de aterro ou nivelamento
Fase 05 – Nível de obras/reformulação do espaço e construção da U.E. 1335
Fase 04 – Construção dos muros
Fase 0 – Nível Geológico
Fase 06 – Níveis de destruição
Fase 03 – Construção do muro
Fase 02 – Níveis de ocupação
Fase 01 – Níveis de aterro ou nivelamento
Níveis de Época Moderna/Contemporânea
Nível de Época Medieval
Níveis de Alta Idade Média
Níveis posteriores ao séc. III/IV
Níveis do séc. III/IV
Níveis do séc. I/II (Época Flávia)
Níveis do séc. I (1ª metade)
Níveis de finais do século I a.C. e inícios do séc. I d. C.
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
CronologiaSondagens/Fases
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
Época Moderna /Contemporânea
7
6
7
6
5
4
10
9
8
7
1110
9
141312
19181716
1615141312
151413
16151413
23222120
26252423
131211
1312
11
Época Medieval
5
4
6 8
7
6
1110
9
8
7
6
5
1514
1110
12 1211
2221201918
10 10
Alta Idade Média
5
4
3
4(?)
9
Posterior séc. III/IV
13121110
9
8
7
9
8
7
1110
9
19 1716
9 8
Séc. III/IV
5
4
6
5
6
5
8 10 18171615
1514131211
8 7
6
5
Século I/II – Época Flávia
3 3
2
1
2 3
2
3
2
1
4 4 7
6
5
9
8
7
6
5
4
3
14131211
10
9
8
7
7
6
5
4
4
3
Sec. I (1.ª Metade)
3 4 2 10
9
8
7
6
6
5
4
3
2
3
2
1
2
Finais do séc. I a. C. /Ínícios do séc. I d. C
2
1
1 1 2
1
3
2
3
2
1 5
4
1 1
relatório finalanexos
CronologiaSondagens/Fases
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
1 1 3
2
1
Nível Geológico 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 0 0 0
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSIII. Tabelas de Contabilização de Espólio
relatório finalanexos
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 21 - Quadro resumo de espólio.So
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1 131 174 3 12 14 2 20 1 4 2 10 54 427 1,18%
2 1225 103 21 42 6 10 3 56 25 3 1494 4,12%
3 2094 94 85 330 16 1 72 1 26 5 17 2 2743 7,57%
4 40 16 2 1 1 3 2 65 0,18%
5 31 8 2 2 5 2 3 3 11 1 2 70 0,19%
6 3547 1252 30 277 11 3 727 22 20 2 17 12 117 3 366 3 5 23 6437 17,76%
7 1038 564 5 45 16 275 28 13 62 4 45 165 9 6 2275 6,27%
8 1096 678 12 24 24 1 384 28 6 1 4 7 125 198 3 2 2593 7,15%
9 773 772 288 11 16 4 1 104 1 143 5 3 4 2125 5,86%
10 3699 2202 17 24 14 1139 127 30 61 2 269 5 630 20 27 11 8277 22,83%
11 3917 1187 38 70 9 467 29 32 2 16 1 120 10 135 26 34 5 6098 16,82%
12 224 113 1 60 26 1 86 2 3 25 25 2 8 576 1,59%
13 1844 841 10 1 275 4 5 1 20 1 10 1 19 1 42 3075 8,48%
Total de
fragmentos 19659 8004 212 896 133 3 4 3675 252 126 6 191 31 911 24 1829 103 86 110 36255
Percentagem 54,22% 22,07% 0,58% 2,47% 0,37% 0,01% 0,01% 10,14% 0,70% 0,35% 0,02% 0,52% 0,09% 2,51% 0,07% 5,05% 0,28% 0,24% 0,30% 100,00%
relatório finalanexos
Tabela 22 - Tabela de espólio sondagem 01.
Sond
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1 R.Sup 1 1
1 100 27 3 11 14 2 5 19 81
1 106 1 1 2
1 108 7 2 9
1 109 0
1 111 5 7 1 13
1 112 7 35 5 1 3 11 62
1 113 5 15 1 1 1 23
1 114 30 65 6 1 9 111
1 116 13 25 5 1 2 1 4 51
1 119 3 3
1 120 37 19 1 8 65
1 121 5 1 6
Total 131 174 3 12 14 2 20 1 4 2 10 54 427
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 23 - Tabela de espólio sondagem 02.
Sond
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2 201 71 5 3 3 2 84
2 204 346 12 2 5 1 9 6 381
2 206 133 19 3 5 1 161
2 207 531 59 19 24 4 10 1 35 10 693
2 208 70 4 4 3 81
2 209 35 2 3 3 1 44
2 210 39 1 1 41
2 213 1 1
2 214 1 1
2 216 2 1 3
2 218 1 1
2 229 3 3
Total 1225 103 21 42 6 10 3 56 25 3 1494
relatório finalanexos
Tabela 24 - Tabela de espólio sondagem 03.
Sond
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3 302 714 11 41 178 11 19 1 12 2 989
3 305 999 77 36 85 4 43 4 17 1265
3 306 67 1 68
3 307 8 1 9
3 308 8 1 9
3 309 5 1 1 7
3 311 2 1 1 4
3 312 2 1 3
3 315 1 1
3 316 1 1
3 317 1 1
3 318 1 1
3 320 1 9 3 13
3 322 16 1 4 1 1 2 25
3 323 273 1 7 62 1 3 347
Total 2094 94 85 330 16 1 72 1 26 5 17 2 2743
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 25 - Tabela de espólio sondagem 04.
Sond
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4 402 15 4 19
4 405 6 1 7
4 406 1 1
4 408 2 2
4 409 1 5 2 8
4 420 2 1 3
4 422 1 1
4 424 1 1
4 426 5 1 6
4 429 2 2
4 431 1 1
Total 40 16 2 1 1 3 2 65
relatório finalanexos
Tabela 26 - Tabela de espólio sondagem 05.
Sond
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s
5 500 3 1 1 1 6
5 502 2 4 6
5 504 7 1 8
5 505 1 1
5 509 2 2
5 512 8 1 9
5 516 2 3 1 6
5 517 2 2 4
5 518 4 1 1 3 9
5 520 4 3 1 4 12
5 522 1 3 1 5
5 524 1 1
5 525 1 1
Total 31 8 2 2 5 2 3 3 11 1 2 70
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 27 - Tabela de espólio sondagem 06.
Sond
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m
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Neg
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Ver
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rad
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hum
bo
Faia
nça
Porc
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ium
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o
Met
al
Moe
da
s
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
6 600 52 2 47 3 1 1 106
6 601 18 2 16 36
6 602 57 4 30 3 2 96
6 607 1 1 1 3 3 1 10
6 609 311 10 13 25 6 1 366
6 610 51 4 55
6 613 14 10 4 1 1 2 1 33
6 615 2 2
6 617 2 1 3
6 618 1 4 3 1 1 2 12
6 621 37 36 26 4 2 11 116
6 622 2 1 3 2 2 10
6 624 5 10 9 1 3 9 37
6 625 1 3 4
6 626 5 5 3 1 2 16
6 627 1 1
6 628 8 5 1 1 1 16
6 629 1 3 4
6 631 7 7 5 4 1 2 26
6 638 7 4 2 4 17
relatório finalanexos
Sond
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Ma
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lógi
co
Out
ros
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gm
ento
s
6 639 5 6 5 1 4 21
6 641 3 2 1 1 1 8
6 642 3 2 1 1 7
6 645 3 1 1 5
6 646 2 1 4 7
6 648 3 1 3 1 1 1 10
6 653 3 1 1 5
6 654 51 14 2 1 2Eng. 70
6 655 63 36 7 4 8 1Eng. 119
6 656 49 17 9 1 1 3 80
6 657 5 2 1 1 9
6 661 371 160 1 76 3 2 1 15 42 671
6 662 26 49 15 1 3 82P.jog
o 104
6 663 16 11 7 1 3 38
6 664 89 35 19 2 1 1 154Pinta
das 166
6 665 244 56 42 1 8 12 1 4 368
6 666 28 98 20 1 1 171P.Jo
go 166
6 667 33 15 12 1 2 4 16 1Eng. 84
6 668 8 3 2 3 16
6 669 33 6 2 1 1 3 46
6 671 5 2 4 3 14
6 673 42 24 4 10 4 3 6 93
6 674 8 1 1 10
6 682 6 3 1 2 12
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07So
nda
gem
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lógi
co
Out
ros
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lfra
gm
ento
s
6 685 2 1 3
6 686 7 1 2 10
6 687 6 1 7
6 688 19 3 2 2 26
6 690 44 28 1 4 77
6 691 10 1 1 1 13
6 692 5 4 2 11
6 693 25 9 7 1 7
1Engo+1P-Jogo 51
6 694 656 265 137 4 4 10 44
5Pt.+1P.jo
go 1126
6 695 1 1 6 8
6 696 21 8 15 1 3 8 56
6 698 33 21 9 1 2 8
1 Pt.+1Eng
. 76
6 6000 3 5 1 3 12
6 6001 3 1 1 2 7
6 6005 1 1
6 6007 1 1
6 6011 5 5 1 11
6 6013 245 7 2 89 1 3 9 3 6 365
relatório finalanexos
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co
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s
6 6014 118 59 2 2 62 4 5 3 6 10
1Eng.+1P.jo
go 273
6 6015 589 156 5 61 1 129 4 1 29 1 59 1 1036
6 6016 75 36 50 1 10 172
Total 3547 1252 30 277 11 3 727 22 20 2 17 12 117 3 366 3 5 23 6437
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 28 - Tabela de espólio sondagem 07.
Sond
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lógi
co
Out
ros
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gmen
tos
7 702 66 1 4 31 9 2 7 5 1 126
7 704 1 1
7 706 10 2 1 14 7 34
7 716 6 1 7
7 717 1 1 1 1 4
7 728 1 1
7 729 3 1 1 5
7 736 4 2 3 1 10
7 739 6 3 2 5 16
7 740 3 1 1 1 6
7 741 1 1
7 742 3 1 4 8
7 743 9 7 2 18
7 744 4 7 6 3 1 21
7 746 10 7 2 1 20
7 749 49 27 5 1 8 41P.jog
o 95
7 750 12 9 3 24
7 752 69 13 6 1 1 1 16 107
7 753 303 109 84 2 1 1 12 39 2Pt. 553
relatório finalanexos
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gm
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s
7 754 18 17 5 4 44
7 757 322 175 102 10 7 1 2 2 69 11Pt+1P.jogo 693
7 758 4 6 10 2 6 28
7 759 8 2 1 11
7 760 31 49 15 3 2 3 4 107
7 762 24 40 16 4 1 9 94
7 763 3 25 2 1 1 32
7 765 45 56 9 10 3 50 1 1
1cerâmica
(?) 176
7 767 1 1
7 782 1 1
7 789 22 3 6 31
Total 1038 564 5 45 16 275 28 13 62 4 45 165 9 6 2275
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 29 - Tabela de espólio sondagem 08.
Sond
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da
s
Ma
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co
Out
ros
Tota
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gm
ento
s
8 800 14 2 7 12 10 1 1 2 49
8 803 2 3 12 14 1 3 35
8 807 30 7 7 2 46
8 808 27 18 8 53
8 810 5 1 4 10
8 811 5 2 1 1 9
8 812 3 1 1 5
8 813 22 16 13 1 2 54
8 815 9 7 3 1 20
8 816 11 5 2 1 19
8 817 2 1 3
8 818 109 38 2 34 17 4 1 205
8 821 38 22 8 1 1 61P.jog
o 77
8 822 61 30 25 3 4 6 129
8 823 37 33 1 8 79
8 825 13 6 8 1 4 32
8 827 13 11 6 1 1 4 36
8 828 38 14 14 2 1 2 1 72
8 829 63 56 35 4 2 8 27 195
relatório finalanexos
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co
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s
8 830 8 6 6 2 22
8 832 91 123 51 8 4 1 14 18 310
8 834 1 1
8 838 4 2 3 6 15
8 839 1 1 2
8 841 6 4 2 1 1 14
8 842 9 9
8 845 2 1 3
8 846 4 8 16 28
8 848 164 42 38 20 264
8 849 12 15 17 1 1 46
8 850 187 126 39 16 1 2 53 41 2 467
8 851 15 3 11 2 1 32
8 852 2 1 1 2 6
8 854 14 12 13 3 42
8 860 16 7 6 29
8 861 17 16 2 3 8 46
8 862 4 4 1 1 10 20
8 864 19 35 1 55
8 868 1 3 4
8 872 22 3 1 1 2 29
8 875 12 4 5 21
Total 1096 678 12 24 24 1 384 28 6 1 4 7 125 198 3 2 2593
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 30 - Tabela de espólio sondagem 09.
Sond
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co
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ento
s
9 904 42 20 7 1 3 1 2 76
9 907 169 21 17 2 81P.jog
o 218
9 910 1 1 2
9 911 18 6 1 3 28
9 914 30 30 9 5 74
9 915 14 9 18 3 1 45
9 916 26 18 10 5 2 61
9 918 4 8 7 5 1 25
919 1 1
9 922 26 14 21 1 7 69
9 923 44 20 34 3 2 5 13 121
9 924 94 102 24 1 3 1 14 26 1 266
9 925 152 338 30 1 5 18 43Carvõ
es 587
9 926 21 25 33 1 12 9 101
9 927 9 6 7 2 1 4Sedimentos 29
9 929 5 4 10 1 20
9 931 14 11 8 2 4 1 40
9 932 2 6 3 1 2 2 16
relatório finalanexos
Sond
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m
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steo
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co
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ros
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gm
ento
s
9 933 2 1 1 2 6
9 934 6 2 1 2 2 13
9 936 1 1 2
9 937 1 1
9 938 1 1 1 3
9 939 21Almf
z. 3
9 942 4 1 3 8
9 943 5 8 3 1 2 2 21
9 944 49 56 21 3 1 6 21Almf
z. 139
9 946 16 10 3 1 2 8 5 45
9 949 3 3
9 950 4 6 3 3 16
9 951 13 23 4 3 43
9 958 21 12 91Tam
pa 43
Total 773 772 288 11 16 4 1 104 1 143 5 3 4 2125
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 31 - Tabela de espólio sondagem 10.
Sond
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steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
10 1010 215 12 1 9 2 1 7 12Tampas 250
10 1012 73 5 3 3 8 2 6 100
10 1013 65 6 2 1 1 75
10 1014 41 6 1 1 1 50
10 1015 2 2
10 1016 61 8 2 1 21P.jog
o 75
10 1017 9 4 13
10 1021 8 2 1 11
10 1022 349 19 18 7 393
10 1023 37 14 10 2 5 2Pt. 70
10 1026 64 31 1 1 2 6 1 106
10 1027 2 1 3
10 1029 25 9 10 11 1 56
10 1031 368 300 1 263 14 5 1 1 15 28 21P.tea
r 999
10 1032 62 36 19 1 3 121
10 1034 12 2 8 1 1 11 35
10 1035 20 7 6 5 38
relatório finalanexos
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s
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
10 1036 12 2 7 17 38
10 1037 8 8 5 1 1 1 24
10 1040 47 32 1 21 1 8 9 119
10 1041 102 6 6 81P.jog
o 123
10 1042 47 53 43 2 1 2 61 209
10 1043 44 24 17 15 100
10 1044 20 15 15 4 54
10 1045 58 28 8 11 7 112
10 1046 20 6 25 1 10 62
10 1047 71 94 1 60 1 10 1 238
10 1049 54 51 24 5 12 11 3 160
10 1051 1 2 1 4
10 1051 5 1 6
10 1055 20 15 4 9 1 4 7 60
10 1056 5 1 1 7
10 1057 123 180 32 27 19 31 412
10 1059 33 8 3 2 2 1 2 7 1 59
10 1060 4 7 3 2 16
10 1061 29 53 10 2 5 3 102
10 1062 5 4 2 11
10 1064 3 1 4 1 1 10
10 1067 82 100 31 12 20 245
10 1068 46 56 22 1 1 3 12 141
10 1069 5 1 1 4 9 20
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07So
nda
gem
U.E.
Neg
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Ver
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ha
Vid
rad
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ento
s
10 1070 72 48 7 8 5 7 147
10 1071 21 14 2 6 7 12 1 63
10 1072 43 54 7 8 1 4 9 126
10 1073 6 1 2 3 1 13
10 1074 26 20 2 13 2 1 1 7 9 81
10 1080 14 13 13 6 1 1 251Cont
a 74
10 1081 3 4 2 9
10 1082 24 23 19 1 3 2 1 73
10 1083 3 1 4
10 1085 92 54 23 5 1 3 7 2 187
10 1086 55 57 8 19 1 1 4 145
10 1087 326 186 106 1 5 3 11 16 654
10 1088 7 1 1 2 11
10 1089 37 57 43 2 1 3 143
10 1090 9 10 8 4 2 5 38
10 1091 1 10 3 14
10 1092 69 114 42 2 3 22 19 2 273
10 1093 28 52 9 2 4 7 1 103
10 1094 1 2 3
relatório finalanexos
Sond
age
m
U.E.
Neg
ra
Ver
mel
ha
Vid
rad
oC
hum
bo
Faia
nça
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ela
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Azu
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s
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s
Cos
soiro
s
Ânf
ora
Dol
ium
Vid
ro
Lític
o
Met
al
Moe
da
s
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
10 1096 22 8 4 5 39
10 1097 25 32 15 1 4 181Almf
z. 96
10 1098 25 88 7 6 1 127
10 10100 61 47 9 1 2 5 11 136
10 10102 10 6 1 5 4 26
10 10103 4 5 1 1 1 12
10 10104 6 2 4 1 2 2 17
10 10105 43 3 1 2 8 57
10 10106 54 15 11 1 1 10 20 1 22
1Sediment
os 135
10 10107 1 2 2 5
10 10108 126 38 2 20 4 1 9 13 2 62 5 282
10 10109 23 8 4 6 2 191P.jog
o 63
10 10110 49 26 18 1 17 1 22 3 137
10 10112 4 3 7
10 10118 154 22 5 12 14 16 9 15 247
Total 3699 2202 17 24 14 1139 127 30 61 2 269 5 630 20 27 10 8276
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 32 - Tabela de espólio sondagem 11.
Sond
age
m
U.E.
Neg
ra
Ver
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rad
oC
hum
bo
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nça
Porc
ela
na
Azu
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ium
Vid
ro
Lític
o
Met
al
Moe
das
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gmen
tos
11 1101 82 3 85
11 1102 209 5 6 10 2 1 5 238
11 1103 372 23 4 11 1 3 1 5 41Madeira 425
11 1106 34 1 1 1 1 1 39
11 1109 9 2 1 1 13
11 1110 92 40 11 2 1 146
11 1111 266 131 59 3 1 1 2 463
11 1112 1 2 3 1 7
11 1113 111 40 35 4 6 3 199
11 1114 629 147 1 53 6 5 1 8 850
11 1115 79 35 1 21 1 2 1 5 1 3 149
11 1116 567 61 25 1 1 1 656
11 1117 312 77 33 1 3 5 431
11 1118 15 14 29
11 1119 22 4 5 1 1 4 37
11 1121 34 6 1 1 42
11 1122 1 1
11 1126 121 70 1 36 10 1 1 240
11 1127 27 8 5 1 1 1 11 54
relatório finalanexos
Sond
age
m
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Lític
o
Met
al
Moe
da
s
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
11 1129 64 32 12 1 1 2 112
11 1130 174 137 23 17 2 1 1 355
11 1131 47 57 14 1 2 121
11 1133 6 2 1
1Sediment
os 9
11 1134 10 3 1 2 16
11 1135 16 18 9 1 3 10 57
11 1136 8 14 3 2 27
11 1137 5 2 7
11 1141 15 8 3 2 28
11 1144 9 9 4 3 2 27
11 1150 5 10 3 18
11 1154 5 4 2 2 13
11 1155 14 32 15 4 2 67
11 1157 1 3 6 10
11 1161 3 5 1 1 10
11 1165 3 1 2 6
11 1166 4 3 3 1 2 1 14
11 1168 31 19 5 6 1 4 1 6 73
11 1169 2 1 3
11 1170 1 4 5
11 1171 8 3 5 16
11 1172 10 12 3 1 26
11 1174 8 1 2 11
11 1175 5 6 1 22 34
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07So
nda
gem
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Ver
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Moe
das
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gmen
tos
11 1176 2 7 1 10
11 1177 4 4 8
11 1178 2 1 3
11 1179 198 74 27 8 5 1 25 7
1Almfz+1En
g. 347
11 1180 134 15 14 10 24 6 16 6 225
11 1181 1 1 2
11 1182 91 20 9 3 2 2 10 18 1 156
11 1183 22 11 5 1 39
11 1185 3 2 1 6
11 1187 30 3 24 48 8 1 1 1 1 6 8 1Pt. 132
Total 3917 1187 38 70 9 467 29 32 2 16 1 120 10 135 26 34 4 6097
relatório finalanexos
Tabela 33 - Tabela de espólio sondagem 12.
Sond
age
m
U.E.
Neg
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Ver
mel
ha
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oC
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bo
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Porc
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Ânf
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Lític
o
Met
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Moe
das
Ma
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steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
12 1201 40 2 1 58 25 1 2 92Mold
es 140
12 1204 40 17 3 2 62
12 1206 32 11 8 31Mold
e 55
12 1207 14 7 2 1 3 3 1 31
12 1208 10 5 2Eng. 17
12 1209 36 22 16 1 2 5 1 83
12 1213 12 2 15 2 1Eng. 32
12 1214 12 4 7 2 25
12 1215 5 4 4 2 2 17
12 1216 6 10 10 9 35
12 1218 2 2
12 1219 1 3 3 1 8
12 1226 3 8 1 12
12 1227 5 4 6 2 17
12 1233 5 7 6 2 1 3 24
12 1237 3 5 32P.jog
o 13
12 1238 2 1 3
Total 224 113 1 60 26 1 86 2 3 25 25 2 8 576
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 34 - Tabela de espólio sondagem 13.
Sond
age
m
U.E.
Neg
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Vid
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oC
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bo
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nça
Porc
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o
Met
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Moe
da
s
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
13 1300 15 3 5 1 24
13 1305 31 5 36
13 1307 70 10 9 89
13 1308 294 42 13 1 350
13 1309 185 66 15 2Eng. 268
13 1310 7 7
13 1312 75 34 9 118
13 1314 26 11 111Patel
a 49
13 1315 141 60 162Pt+1Eng. 220
13 1316 6 2 1 9
13 1317 42 20 10 2Eng. 74
13 1318 33 12 71P.jog
o 53
13 1320 87 82 21 3 4Eng. 197
13 1321 104 54 191Pt+3Eng. 181
131322/
25 142 82 26 1 1 6Eng. 258
13 1323 1 1Eng. 2
13 1326 90 41 112Pt+5Eng. 149
relatório finalanexos
Sond
age
m
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bo
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nça
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Lític
o
Met
al
Moe
da
s
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gmen
tos
13 1327 56 26 12 94
13 1328 2 22 1 25
13 1331 3 2 1 6
13 1333 2 1 3
13 1334 1 1 2
13 1337
1 Pisocerâmico 1
13 1339 217 163 49 1
2Pt.+4Eng
. 436
13 1348 12 10 1 1 24
13 1349 16 11 10 1 38
13 1352 28 25 8 18 1 80
13 1353 39 19 4 2 71Pt+1Eng. 73
13 1354 32 1 33
13 1355 1 1
13 1356 22 13 6 2 31Almf
z 47
13 1357 3 3
13 1358 1 1 2
13 1359 4 13 3 4 1 25
13 1360 1 2 3
13 1361 3 1 4
13 1362 16 3 3 3 5 30
13 1364 6 4 2 12
13 1367 33 6 8 1 1Eng. 49
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07So
nda
gem
U.E.
Neg
ra
Ver
mel
ha
Vid
rad
oC
hum
bo
Faia
nça
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Azu
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s
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s
Luce
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soiro
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Dol
ium
Vid
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Lític
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Met
al
Moe
da
s
Ma
t.O
steo
lógi
co
Out
ros
Tota
lfra
gm
ento
s
Total 1844 841 10 1 275 4 5 1 20 1 10 1 19 1 42 3075
relatório finalanexos
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSIV. Tabelas de Contabilização de Espólio – Material de Construção
relatório finalanexos
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 35 - Tabela resumo de contabilização e pesagem de material de construção.
Sondagem N.º de fragmentos Pesagem
1 65 -
2 30 -
3 49 -
4 42 -
5 129 -
6 683 103 Kg
7 208 276,4 Kg
8 185 421 Kg
9 137 87,8 Kg
10 337 169,8 Kg
11 175 548,12 Kg
12 77 -
13 12 -
Total 2129 1606,12 Kg
Tabela 36 - Tabela contabilização dos materiais de construção
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
1 100 6
1 106 3
1 108 6
1 109 3
1 111 9
1 112 5
1 114 6
1 116 23
1 120 4
65 3,05%
2 206 2
2 211 3
2 212 6
2 215 5
2 216 3
2 217 6
2 218 1
2 219 4
30 1,41%
3 302 1
relatório finalanexos
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
3 305 3
3 307 3
3 309 6
3 312 33
3 315 3
49 2,30%
4 401 14
4 402 4
4 405 6
4 406 1
4 418 3
4 420 4
4 426 7
4 428 2
4 429 1
42 1,97%
5 500 1
5 504 2
5 512 3
5 515 19
5 516 10
5 517 4
5 518 5
5 520 84
5 522 1
129 6,06%
6 609 12
6 610 12
6 613 45
6 615 19
6 617 22
6 618 9
6 621 27
6 622 15
6 623 3
6 624 22
6 625 1
6 626 12
6 628 3
6 631 14
6 638 4
6 639 6
6 641 5
6 642 2
6 645 2
6 646 6
6 648 10
6 651 20
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
6 653 18
6 654 25
6 655 76
6 656 65
6 657 14
6 658 6
6 661 59
6 662 14
6 663 10
6 664 10
6 665 17
6 666 17
6 667 10
6 668 1
6 669 10
6 673 23
6 685 1
6 690 11
6 691 3
6 693 3
6 694 9
6 696 6
6 6011 3
6 6013 1
683 32,08%
702 3
704 7
706 37
716 7
717 10
728 3
729 4
736 29
737 2
739 8
740 4
741 2
743 4
744 11
746 3
747 6
750 6
relatório finalanexos
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
751 3
752 5
753 5
754 3
757 3
758 3
759 4
760 8
762 8
765 4
767 12
779 4
208 9,77%
8 800 2
8 803 5
8 807 7
8 808 6
8 810 7
8 811 27
8 813 23
8 816 5
8 817 4
8 818 14
8 821 12
8 823 4
8 825 4
8 827 14
8 828 2
8 829 3
8 832 2
8 834 1
8 842 1
8 846 6
8 848 4
8 849 4
8 850 6
8 851 5
8 852 2
8 854 7
8 872 3
8 875 5
185 8,69%
9 904 6
9 907 3
9 911 2
9 914 3
9 915 3
9 916 26
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
9 918 3
9 922 8
9 924 29
9 925 4
9 926 4
9 929 4
9 932 9
9 933 1
9 936 3
9 939 3
9 943 4
9 944 12
9 950 5
9 951 5
137 6,43%
10 1013 1
10 1014 1
10 1016 8
10 1017 7
10 1022 23
10 1023 3
10 1026 8
10 1029 7
10 1031 4
10 1032 1
10 1036 1
10 1037 2
10 1041 7
10 1042 2
10 1043 4
10 1044 8
10 1045 2
10 1046 1
10 1047 11
10 1049 3
10 1055 8
10 1056 5
10 1057 10
10 1059 13
10 1060 13
10 1061 6
10 1062 5
relatório finalanexos
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
10 1064 3
10 1067 6
10 1068 6
10 1069 1
10 1070 2
10 1071 9
10 1072 1
10 1073 2
10 1074 5
10 1080 5
10 1081 3
10 1082 6
10 1083 1
10 1085 4
10 1086 4
10 1087 5
10 1089 6
10 1090 5
10 1092 12
10 1094 5
10 1096 12
10 1097 6
10 1098 10
10 10100 2
10 10102 1
10 10103 3
10 10104 2
10 10106 10
10 10107 3
10 10108 24
10 10110 9
337 15,83%
11 1102 2
11 1109 4
11 1110 7
11 1111 10
11 1113 8
11 1114 5
11 1115 5
11 1116 6
11 1117 8
11 1119 6
11 1121 4
11 1126 7
11 1127 6
11 1130 6
11 1131 2
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
11 1133 2
11 1135 5
11 1136 11
11 1141 5
11 1150 3
11 1154 3
11 1155 3
11 1157 2
11 1161 5
11 1166 1
11 1168 3
11 1169 2
11 1170 6
11 1171 4
11 1172 7
11 1175 3
11 1177 2
11 1178 4
11 1179 2
11 1180 5
11 1182 5
11 1183 2
11 1187 4
175 8,22%
12 1204 4
12 1206 5
12 1207 4
12 1208 3
12 1209 9
12 1213 3
12 1214 4
12 1215 11
12 1216 4
12 1218 4
12 1219 4
12 1221 4
12 1227 13
12 1233 5
77 3,62%
13 1353 4
13 1356 1
13 1358 2
relatório finalanexos
Sondagem UE N.º de fragmentos Total Percentagem
13 1361 1
13 1362 2
13 1364 1
13 1367 1
12 0,56%
Totais 2129 100
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Tabela 37 - Tabela de pesagem dos materiais de construção.
Sondagem UE n.º saco total Total Percentagemparcial Percentagem total
6 694 6 91,60Kg 5,7%
6 698 7 11,40Kg 0,71%
103 Kg 6,41%
7 747 1 7,30Kg 0,45%
7 749 9 8,3 Kg 0,52%
7 750 1 16,50 Kg 1,03%
7 751 1 35,30 Kg 2,2%
7 752 5 28,10Kg 1,75%
7 753 6 77,8Kg 4,84%
7 757 15 24,6 Kg 1,53%
7 762 1 67 Kg 4,17%
7 765 2 11,5 Kg 0,72%
276,4 Kg 17,21%
8 808 3 179,20 Kg 11,16%
8 816 1 22,20 Kg 1,38%
8 818 5 11,60 Kg 0,72%
8 821 6 6,60 Kg 0,41%
8 822 5 9,70 Kg 0,6%
8 823 5 48,70 Kg 3,03%
8 827 5 6,50 Kg 0,4%
8 828 6 9,50 Kg 0,59%
8 829 7 17,10 Kg 1,06%
8 850 12 85,00 Kg 5,29%
8 851 2 15,6 Kg 0,97%
8 861 7 9,3 Kg 0,58%
421 Kg 26,21%
9 907 2 24,20 Kg 1,51%
9 914 2 21,7 Kg 1,35%
9 915 4 11,5 Kg 0,72%
9 916 1 14,9 Kg 0,93%
9 926 8 15,5 Kg 0,97%
87,8 Kg 5,47%
10 1031 19 17,3 Kg 1,08%
relatório finalanexos
Sondagem UE n.º saco total Total Percentagemparcial Percentagem total
10 1036 4 4,2 Kg 0,26%
10 1041 6 26,2 Kg 1,63%
10 1042 7 9,2 Kg 0,57%
10 1043 5 7,1 Kg 0,44%
10 1049 9 5,6 Kg 0,35%
10 1067 1 20,1 Kg 1,25%
10 1068 5 5,2 Kg 0,32%
10 1069 9 5,7 Kg 0,35%
10 1070 1 6,3 Kg 0,39%
10 1074 6 12,3 Kg 0,77%
10 1085 3 5,4 Kg 0,34%
10 1086 5 8,5 Kg 0,53%
10 1087 1 4,5 Kg 0,28%
10 1092 7 3,6 Kg 0,22%
10 1098 5 4,9 Kg 0,31%
10 10100 2 10,3 Kg 0,64%
10 10106 10 3,9 Kg 0,24%
10 10107 2 2,8 Kg 0,17%
10 10110 1 6,7 Kg 0,42%
169,8Kg 10,57%
11 1109 2 11,6Kg 0,72%
11 1110 6 37,4 Kg 2,33%
11 1113 8 54,7 Kg 3,41%
11 1114 10 14,12 Kg 0,88%
11 1115 7 12,5 Kg 0,78%
11 1119 4 43,9 Kg 2,73%
11 1121 3 7,5 Kg 0,47%
11 1126 1 80,5 Kg 5,01%
11 1130 11 115,7 Kg 7,2%
11 1135 1 4,2 Kg 0,26%
11 1131 2 5,7 Kg 0,35%
11 1136 5 87,00Kg 5,42%
11 1141 4 20,6 Kg 1,28%
11 1155 1 7,2 Kg 0,45%
11 1168 10 5,6 Kg 0,35%
11 1170 1 6,5 Kg 0,4%
11 1172 1 10,7 Kg 0,67%
11 1179 5 5,4 Kg 0,34%
11 1180 7 10.8 Kg 0,67%
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
Sondagem UE n.º saco total Total Percentagemparcial Percentagem total
11 1182 7 6,5Kg 0,4%
548,12Kg 34,13%
Totais 1606,12KG 100%
relatório finalanexos
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSV. Base de Dados de Espólio: Numismas e Marcas e Inscrições em Cerâmica
relatório finalanexos
D. João II; D. Manuel I ou D. João III
Medieval Cristão 1485-1557
Ceitil
00201 003
Ilegível.No reverso observamos que as quinas lateraisdo escudo se apresentam alinhadasverticalmente e não horizontalmente; entre asquinas existem ainda castelos, estes dois dadospermitem-nos balizar a cunhagem da moedaem época posterior a 1485 e anterior aoreinado de D. Sebastião (1557).
Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 1,327 17,58 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00201 004
S/Classificação
Liga de cobre 0,545 17,2 Mau Estabilização e protecção
D. Afonso V
Medieval Cristão 1438-1481
Ceitil
00204 005
A.G.: A5.07.03
Liga de cobre 0,964 21,2 5H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Medieval Cristão ? Indeterminado
Indeterminada
00204 007
S/Classificação
Liga de cobre 0,673 17,2 Mau Estabilização e protecção
D. Manuel I
Medieval Cristão 1495-1521
Ceitil
00204 008
[...]G[...][...]NV[...]
AG. E1.02.08
Liga de cobre 1,167 18,4 3H Deficiente Estabilização e protecção
D. João III
Medieval Cristão 1521-1557
Ceitil
00204 009
A.G.: J3
Liga de cobre 1,841 18,3 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00204 010
S/Classificação
Liga de cobre 1,166 17,4 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00204 015
S/Classificação
Liga de cobre 0,565 19,7 Deficiente Estabilização e protecção
D. Afonso V
Medieval Cristão 1438-1481
Ceitil
00207 007
+ [...]OSO [...]D [...]O
A.G.: A5.07.03
Liga de cobre 1,607 22,9 3H Deficiente Estabilização e protecção
D. Afonso V
Medieval Cristão 1438-1481
Ceitil
00207 008
A.G.:A5
Liga de cobre 1,544 20,7 6H Bom Estabilização e protecção
Lisboa
D. João II
Medieval Cristão Séc. XV (1481-1495)
Real - Vintém
00207 009
[+ IO]HANES · I [I] […]A:D:G+ IOHANE[…] A:DG
AG. J2 13. 03
Prata 1,232 18,73 11H Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Medieval Cristão Indeterminado
Indeterminada
00207 010
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 0,432 Fragmentad Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00207 013
S/Classificação
Liga de cobre 1 18 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Medieval Cristão Séc. XV/XVI
Ceitil
00207 014
S/Classificação
Liga de cobre 0,296 16,3 8H Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Medieval Cristão Indeterminado
Ceitil
00207 016
S/Classificação
Liga de cobre 1,641 18,5 Razoável Estabilização e protecção
D. João III
Medieval Cristão 1521-1557
Ceitil
00207 017
Ilegível.Parece observar-se um escudo.
Ilegível.Podemos observar uma pequena partedas ondas.
A.G.: J3
Liga de cobre 0,649 18,4 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Medieval Cristão Séc. XV/XVI
Ceitil
00207 018
S/Classificação
Liga de cobre 0,507 18 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00207 019
S/Classificação
Liga de cobre 0,123 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00208 002
S/Classificação
Liga de cobre 4,307 22,9 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Medieval Cristão Séc. XV/XVI
Ceitil
00208 003
Ilegível.Observa-se com dificuldade a existênciade um escudo.
Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 0,552 17,17 Mau Estabilização e protecção
D. João I; D. Duarte ou D. Afonso V
Medieval Cristão 1385-1481
Real Preto ou Meio Real Preto
00208 004
S/Classificação
Liga de cobre 0,47 16,1 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00210 003
S/Classificação
Liga de cobre 0,398 16,8 Mau Estabilização e protecção
D. Manuel I
Medieval Cristão 1495-1521
Ceitil
00229 001
[...]D [...]
A.G. E1.02.12 - poderá corresponder a esta moeda.
Liga de cobre 0,878 19,1 7H Deficiente Estabilização e protecção
D. Manuel I
Medieval Cristão 1495-1521
Ceitil
00229 002
+ [...]D:GIN [E]
O castelo e o mar representados nestamoeda são em tudo idênticos aosrepresentados na moeda 00229 001 queapresenta uma patine verde e parececonter menos metal (é menos espessa).
A.G.:E1.02.12, pode corresponder a legenda e) da pág. 154.
Liga de cobre 2,145 17,2 1H Razoável Estabilização e protecção
D. Afonso V
Medieval Cristão 1438-1481
Ceitil
00229 003
A.G.:A5
Liga de cobre 0.970 20,2 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00302 004
S/Classificação
Liga de cobre 10,76 35,8 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00302 005
S/Classificação
Liga de cobre 4,453 30,2 Deficiente Estabilização e protecção
Emerita
Égica
Visigótico 687- 698
Triente
00309 001
EMERITAPIVSNo centro da moeda uma cruz sobre quatrodegraus, cujos degraus do meio se encontramunidos por uma barra vertical. O primeirodegrau, mais próximo da cruz, apresenta-sediferente dos restantes três, visto as suasextremidades rematarem em forma circular enão triangular.
+ I·D·H·M·N·EGICAP+Ao centro, a representação muito estilizada dobusto do rei. A imagem do monarca éapresentada de perfil, voltado à direita eusando um elmo.
Corpus Nummorum Visigothorum n.º 536v. Apresenta-se como variante uma vez que a efígie do monarca pertence a um cunho
diferente.
Miles, n.º 447, correspondendo a moeda ao tipo A da ceca de Mérida e o busto do monarca ao tipo 2 N.1
Ouro 1,381 19,90 6H Muito Bom Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Moeda
00322 001
S/Classificação
Liga de cobre 1 20 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
00322 003
S/Classificação
Liga de cobre 0,768 17,3 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
00401 003
Ilegível.Observam-se duas figuras afrontadas.
Ilegível.Busto do Imperador voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 19,146 28,91 12H Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Antoniniano
00409 002
Ilegível.Busto Radiado, voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 2,357 19,1 Razoável Estabilização e protecção
Roma
Gallienus
Romano Séc. III DC (260-268 )
Antoniniano
00409 003
VIR[TVS AV]GSoldado voltado à esquerda, com amão direita apoiada num escudo e amão esquerda a segurar uma lança.
[IMP CAES G]ALLIENVS [AV]GBusto do imperador radiado, voltado àdireita.
Ric- Vol. V, 1.ª parte, n.º 325, p. 159.
Bolhão 1,132 22,52 6H Razoável Estabilização e protecção
Afonso X de Castela e Leão
Medieval Cristão 1263-1284
Dinheiro
00512 001
Escudo quartelado de Castela e Leão.
[A]LF[ONS]VS[R]EXCASTELLE[E]TLE[GIO]N[IS]Legenda disposta em seis linhashorizontais.
Vivancos Gómez, 2002, p.157, N.º de Inv. 22)
Bolhão 0,701 16,2 12H Deficiente Estabilização e protecção
Siscia (Sisak, Croácia)
Gallienus
Romano Séc. III DC (260-268 )
Antoniniano
00613 005
[AN]NON [A AVG]Annona voltada à direita, com um péna proa de uma galera segurando umceptro na mão direita e espigas demilho na mão esquerda.
Ilegível.Busto do imperador radiado, voltado àdireita.
RIC - Vol. V, n.º 556, p.180
Bolhão 1,722 20,57 6H Bom Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
00641 001
Ilegível.Parece existir um touro voltado àesquerda.
Ilegível.Parece existir um busto voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 8,494 29,19 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
00665 007
Ilegível.[…]AVG G[…]Busto laureado, voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 10,246 26,46 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
República Séc. XX
Indeterminada
00702 001
Ilegível.[R]E[PU]BLICA PORTU[GUESA]
S/Classificação
Liga de cobre 3,786 23,21 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Antoniniano
00736 004
S/Classificação
Bolhão 0,842 16,7 Mau Estabilização e protecção
Roma
Claudius II
Romano Séc. III (268-270)
Antoniniano
00746 002
[PAX AV]GVST[I]Paz voltada à esquerda a segurar umaramo de oliveira e um ceptro. Àesquerda observamos a marca deoficina H.
[IM]P C [LAVDIV]S AVGImperador radiado e com couraça,voltado à direita
RIC. Vol. V n.º 81, p. 217
Liga de cobre 0,842 20,32 5H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Século III D.C possivelmente
Antoniniano
00749 001
Ilegível.Júpiter em pé, voltado à esquerda asegurar uma lança na mão direita.
Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 1,143 17,6 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Indeterminada
00749 002
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 0,469 Fragmentad Deficiente Estabilização e protecção
Pode corresponder a qualquer um destes
imperadores: Carus (282-283); Carinus (283-285);
Amandus (285-286); ou Carausius (287-293)
Romano Séc. III DC (282-293)
Antoniniano
00749 003
Ilegível.Figura não identificada em pé, voltadaà esquerda, com o braço direitoestendido a segurar uma lança.
[IM]PCCA[...]AVGBusto do Imperador radiado, voltado àdireita
S/Classificação
Liga de cobre 1,028 19,7 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Objecto não identificado
00749 004
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 1,292 17,7 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
00757 010
Ilegível.[...]VIR II[...]
S/Classificação
Liga de cobre 7,943 28,43 Deficiente Estabilização e protecção
Celsa-Lépida Hisp. Citerior
Tiberius
Romano Séc. I DC (14-37)
As
00765 008
C V[ I CEL] BAGG FRONT [CN BVCCO] IIVIR IITouro voltado à direita.(A vermelho assinalam-se os nexosobservados)
TI CAESAR AVGVSTVSBusto do Imperador laureado, voltado àdireita.
RPC - Vol. I, n.º 279, P. 113.
Liga de cobre 9.565 27,56 6H Razoável Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (50-54)
As
00828 005
Minerva, em pé, voltada à direita com amão esquerda estendida. No campoSC.
[TI CLAV]DIVS CAES[AR AVG PM TR P IMPS PP]Cabeça do Imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º 113, p. 130.
Liga de cobre 8,832 27,38 6H Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
00850 007
LIBER[TAS] […]Figura em pé. No campo SC.
[…]AR AVG […]Busto do imperador voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 8,763 27,07 8H Razoável Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (41-50)
As
00850 008
[CONSTANTIAE] AUGUSTIConstantia em pé, voltada à esquerda,com capacete e roupagem militar.Segura uma lança comprida na mãodireita e a mão esquerda está erguida.No campo SC.
[TI CLAVDIVS] CAESAR AVG PM TR P IMPCabeça do imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º 95, 3d, p.127.
Liga de cobre 8,715 26,79 6H Razoável Estabilização e protecção
1ª Dinastia
Medieval Cristão 1223-1383
Dinheiro
00904 007
[AL GA] RB [II][...][R]EX PORT[VGL]
S/Classificação
Bolhão 0,416 15,8 3H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Antoniniano
00904 009
Ilegível.Laetitia, voltada à esquerda a segurarbastão e cornucópia.
Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 1,016 15,6 Deficiente Estabilização e protecção
D. João I
Medieval Cristão 1385-1433
Real Preto
00919 001
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 0,428 Fragmentad Mau Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (50-54)
As
00924 002
Minerva em pé, voltada à direita comcapacete, lançando um dardo com amão direita e segurando um escudoredondo na mão esquerda. No campoSC.
[TI CL]AVDIVS CAESAR AVG PM [TR P IMPS PP]Cabeça do imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º 116, 8j, p. 130.
Liga de cobre 9,329 28,45 6H Deficiente Estabilização e protecção
Roma
Gaivs
Romano Séc. I DC (37-38)
As
00931 001
GERMANICVS PON M TR PO[T]No campo, SC.
GERMANICUS CAESAR TI AVGVSTVS [FDIVI AV]G NCabeça de Germanicus descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º 35, 6c, p. 110.
Liga de cobre 8,935 25,66 6H Bom Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01010 001
S/Classificação
Liga de cobre 0,673 16,2 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Séc. III/IV
AE3
01010 010
Ilegível.Dois soldados e dois estandartes.
Ilegível.Busto do imperador laureado, voltado àdireita.
S/Classificação
Bolhão 1,186 17,2 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01010 011
S/Classificação
Liga de cobre 0,651 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01013 002
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Bolhão 0,62 17,2 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Medieval Cristão Indeterminado
Indeterminada
01014 001
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Prata 0,201 17,55 Mau Estabilização e protecção
Trajanus
Romano Séc. II DC (98-117)
Sestércio
01026 001
Ilegível.[…] RVATRA[…]Busto do imperador laureado, voltado àdireita.
S/Classificação
Liga de cobre 20,941 33,92 Razoável Estabilização e protecção
D. João III
Medieval Cristão 1521-1557
Ceitil
01027 001
Ilegível.Ilegível.
A.G.: J3.02.09
Liga de cobre 1,143 18,4 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01031 004
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 7,761 30,58 Deficiente Estabilização e protecção
Calagurris Nassica
Tiberius
Romano Séc. I DC (14-37)
As
01031 006
[M C I C ]CELERE [C ]RECTO II VIR[I]Touro voltado à direira. Acima do tourolê-se CELERE.
TI CAE[SAR DIVI AVG F AVGVST]VSBusto voltado à direita, quaseimperceptível.
RPC Vol. I, n.º 450, p. 138.
Liga de cobre 10,524 30,59 Deficiente Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (50-54)
As
01049 001
CONSTANT[IAE] AVGVS[TI]Constantia em pé, voltada à esquerda,com capacete e roupagem militar.Segura uma lança comprida na mãodireita e a mão esquerda está erguida.No campo SC.
[TI C]LAVDIVS CA[ESAR AV]G PM TR PIMP [PP]Cabeça do imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º 95 ,3d, p. 97, ou n.º 111, 8j, p.129.
Liga de cobre 12,192 27,90 7H Razoável Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (41-50)
As
01049 002
Minerva, em pé, voltada à direita, comcapacete lançando um dardo com amão direita e segurando um escudoredondo na mão esquerda. No campoSC.
TI CLAVDIVS CA[ESAR] AVG PM TR P IMPCabeça do imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC -Vol. I, n.º 100, 3d, p.128.
Liga de cobre 10,242 27,89 6H Razoável Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (41-50)
As
01049 003
Minerva, em pé, voltada à direita, comcapacete lançando um dardo com amão direita e segurando um escudoredondo na mão esquerda. No campoSC.
[TI CLA]VDIVS [CAESAR AV]G PM TR PIMPCabeça do imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC -Vol. I, n.º 100, 3d, p.128.
Liga de cobre 11,727 29,13 6H Razoável Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (41-54)
As
01059 006
Minerva, em pé, voltada à direita, comcapacete, lançando um dardo com amão direita e segurando um escudoredondo na mão esquerda. No campoSC.
[TI CLA]VDIVS CAESAR AVG PM TR P IMPP[P]Cabeça do imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º 100, 3d, p. 128 ou n.º 116, 8j, p. 130.
Liga de cobre 6,499 30,90 12H Deficiente Estabilização e protecção
Cunhagem Provincial
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01071 002
[...]AC[...] VV[...]Observa-se um touro voltado à direita.No exergo parece ler-se V V ou W.
[...]IV[...] DIVIS[...]A legenda desenvolve-se no sentidocontrário ao dos ponteiros dos relógios.
S/Classificação
Liga de cobre 7,626 27,88 Razoável Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (50-54)
As
01082 007
[LIBERTAS AVGV]STALibertas, de pé, voltada à direita, asegurar um pileus na mão direita e coma mão esquerda estendida. No campoSC.
[TI CLA]VDIVS CAES[AR AVG PM TR P IMPPP]Cabeça do Imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º 113, p. 130
Liga de cobre 8,550 26,43 8H Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Indeterminada
01092 006
S/Classificação
Liga de cobre 2,151 20,80 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01092 011
S/Classificação
Liga de cobre 0,994 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01093 005
S/Classificação
Liga de cobre 6,816 24,7 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01103 001
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 2,607 29,86 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01103 002
S/Classificação
Liga de cobre 4,002 27,7 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminado
01103 014
S/Classificação
Liga de cobre 0,428 Fragmentad Mau Estabilização e protecção
D. João I
Medieval Cristão 1385-1433
Real Preto
01103 016
Ilegível.Percebe-se a existência dos caracteresIHN [S].
A.G.: J1.02.01 a 02.06
Liga de cobre 0,906 21,4 6H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01111 007
Ilegível.Figura não identificada em pé.
Ilegível.Busto voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 9,016 25,87 12H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01112 003
S/Classificação
Liga de cobre 0,549 17,6 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01113 005
Ilegível.Ilegível.Busto voltado à esquerda.
S/Classificação
Liga de cobre 6,698 28,84 Deficiente Estabilização e protecção
D. Afonso V
Medieval Cristão Séc. XV (1438-1481)
Ceitil
01113 006
[...]G A [...][...]NO[...]
A5.13.01 - pode corresponder.
Liga de cobre 0,937 21,56 3H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01113 007
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 3,269 23,2 Deficiente Estabilização e protecção
Roma, XI Of.
Claudius II
Romano Séc. III D.C (268-270)
Antoniniano
01114 008
[...] [A]VG [...]Securitas em pé, voltada à esquerda,apoiada numa coluna e a segurar umceptro.
[…] IMP C [LAUDIVS AVG]Busto do Imperador, radiado, voltado àdireita.
RIC, Vol. V, n.º 100, p.218.
Liga de cobre 2,386 17,49 12H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Séc. III/IV DC
AE3/4
01115 002
Figura em pé, voltada à esquerda eapoiada numa coluna, a segurar lançana mão direita
Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 0,948 15,3 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01126 007
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 8,263 27,06 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Antoniniano
01127 004
Ilegível.Ilegível.Busto do imperador voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 0,882 13,81 9H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01130 002
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 6,095 28,1 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01134 001
IlegívelIlegível.
S/Classificação
Liga de cobre 9,371 27,3 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01134 005
S/Classificação
Liga de cobre 0,666 19,3 Mau Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01166 003
Ilegível.Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 9,607 28,19 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Indeterminada
01187 005
[...] IV [...]Laetitiae voltada à esquerda a segurarbastão e cornucópia.
Ilegível.
S/Classificação
Liga de cobre 3,702 21,5 Razoável Estabilização e protecção
Alexandria
Constantinus I
Romano Séc. IV (antes de 340)
AE3
01187 008
Imperador velado a conduzir umaquadriga. A mão de Deus descendesobre ele. Sob a quadriga parece-nosexistir no exergo SMALA.
DV CONSTANTI-NVS PT AVGGConstantino I, divinizado, busto velado àdireita.
RIC - Vol. VIII , n.º 4 , p. 539.
Bolhão 0,888 15,61 3H Razoável Estabilização e protecção
Roma
Philippus I
Romano Séc. II DC (144-149)
Sestércio
01187 009
LAET F[VNDATA]Laetitia, voltada à esquerda a segurarum ramo e um leme. No campo SC.
IMP M IVL PHIL[IP]PV[S AV]GBusto do imperador, laureado ecouraçado, voltado à direita.
Ric . Vol. IV,3.ªparte n.º 175, p. 90.
Liga de cobre 12,326 32,56 12H Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Sestércio
01187 010
Ilegível.Ilegível.Busto laureado, voltado à direita.
S/Classificação
Liga de cobre 17,665 34,23 Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01187 011
S/Classificação
Liga de cobre 0,271 Mau Estabilização e protecção
D. João V
Moderno 1727-1737
X Réis
01187 012
PORTUGALIAE·ET·ALGARBIORUM· REXIOANNES· V· DEIGRATIA
AG. J5. 34.01 a 34.18
Liga de cobre 10,12 34,5 12H Deficiente Estabilização e protecção
D. João III
Medieval Cristão 1521-1557
Ceitil
01187 014
[...]NES [...][...]D [...]
A. G.: J3
Liga de cobre 0,769 16,8 9H Deficiente Estabilização e protecção
D. Luiz I
Moderno 1884
XX Réis
01187 015
D LUIZ I REI DE PORTUGAL
A.G.: L1.07.03
Liga de cobre 10,63 30,5 6H Razoável Estabilização e protecção
Lisboa
D. Luíz I
Moderno Séc. XIX (1882)
V Reis
01187 016
AnepígrafeD. LUIZ ·I· REI DE PORTUGAL
AG. L1. 03.01
Liga de cobre 2,798 20,52 12H Razoável Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
As
01209 001
Ilegível.Ilegível.Busto do Imperador descoberto, voltadoà esquerda.
S/Classificação
Liga de cobre 7,973 26,6 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Romano Indeterminado
Sestércio
01219 004
Ilegível.Ilegível.Busto do Imperador voltado à esquerda.
S/Classificação
Liga de cobre 11,62 33,4 Deficiente Estabilização e protecção
Indeterminado
Indeterminado Indeterminado
Indeterminada
01331 004
S/Classificação
Liga de cobre 0,569 Mau Estabilização e protecção
Roma
Claudius
Romano Séc. I DC (50-54)
As
10106 004
Minerva, em pé, voltada à direita, comcapacete lançando um dardo com amão direita e segurando um escudoredondo na mão esquerda. No campoSC.
[TI CLAV]DIVS CAESAR AVG PM TR P IM[PS PP]Cabeça do imperador descoberta,voltada à esquerda.
RIC - Vol. I, n.º116, 8j, p. 130.
Liga de cobre 9,766 28,42 6H Bom Estabilização e protecção
Clunia-Hispania Citerior Tarraconensis
Tiberius
Romano Séc. I DC (14-37)
As
10110 005
L IVL RVF T CALP CON T POMP LON [P IVLAVI] IIII VIRTouro voltado à esquerda, sobre ele lê-se Clvnia.(A vermelho assinalam-se os nexosobservados)
[TI C]AESAR AVG F AVGVSTVS [IMP]Busto do imperador laureado, voltado àdireita.
RPC - Vol. I, n.º 456, p. 140.
Oricalco 10,372 28,99 9H Bom Estabilização e protecção
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata Itálica
Denominação00624 013Nº Inventário
RIBERA i LACOMBA, 1988-89, p. 196.; Montesinos i Martínez, 2004, p. 242.
Bibliografia
Não encontramos representação igual para esta marca. Parece-nos contudo que deverá corresponder a uma oficinalocalizada em Arretivm, provavelmente de uma olaria propriedade de ATEIVS que terá funcionado entre o Sec. I a.C e o Sec. Id.C.
Observações
CN·AT [E]
MarcaNão identificada (ver OBS)
Oficina InscriçãoArezzo (?)
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00694 012Nº Inventário
Bibliografia
Observações
[…] O
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoCentro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00753 018Nº Inventário
Bibliografia
Não identificamos paralelos para esta marca de oficina.
Observações
PAI P [E ou C] A· [T ou I] ·RI
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoCentro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00753 019Nº Inventário
Bibliografia
A Inscrição corresponde a um grafito.
Observações
Marca Oficina[…] ARI
InscriçãoCentro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00830 001Nº Inventário
Bibliografia
Não identificamos paralelos para esta marca de oficina.
Observações
M·PA
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoCentro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata Sudgálica
Denominação00832 012Nº Inventário
RIBERA i LACOMBA, 1988-89, p. 186.
Bibliografia
Muito provavelmente da La Graufesenque. Desconhecemos a oficina e as datas de produção. Identificamos no estudo deRIBERA i LACOMBA, 1988-89, p. 186, uma marca igual, com o n.º de inventário 106.
Observações
OM
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoLa Graufesenque (provável)
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00849 006Nº Inventário
Bibliografia
Não identificamos paralelos para esta marca de oficina.
Observações
O [F] […] O
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoCentro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata Sudgálica
Denominação00924 012Nº Inventário
Rouquette, et all, 1989, p. 296 (n.º inv. 72.2) ; Montesinos i Martínez, 2004, p.253; OSWALD, 1964, p. 189.
Bibliografia
Provavelmente uma produção da oficina de Martialis de La Graufesenque, da segunda metade do séc. I d.C.
Observações
MARTIALISF
MarcaMartialis (provável)
Oficina InscriçãoLa Graufesenque (provável)
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00926 010Nº Inventário
Bibliografia
Observações
Ilegível
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00926 011Nº Inventário
Bibliografia
Observações
Ilegível
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata Sudgálica
Denominação00929 005Nº Inventário
RIBERA i LACOMBA, 1988-89, p. 200 com o n.º de invent. 148; Montesinos i Martínez, 2004, p. 254; OSWALD, 1964, p. 248.
Bibliografia
Parece corresponder à produção da oficina de Primus, em La Graufesenque e Montans, durante o período de Cláudio aVespasiano.
Observações
OF·PRIM […]
MarcaPrimus (provável)
Oficina InscriçãoLa Graufesenque e Montans
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação00934 003Nº Inventário
Bibliografia
A Inscrição corresponde a um grafito localizado no exterior do fundo.
Observações
Ilegível
MarcaNão identificada
OficinaR
InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata Itálica
Denominação00944 019Nº Inventário
SEPÚLVEDA, Eurico de; FERNANDES, Lídia, 2009, pp. 162, 165 e 166.
Bibliografia
Cronologia do séc. I d.C.
Observações
C·VO (?)
MarcaC. Volusenus (provável)
Oficina InscriçãoArezzo (provável)
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação01040 008Nº Inventário
Bibliografia
Não identificamos paralelos para esta marca de oficina.
Observações
VIRP [?]
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação01080 010Nº Inventário
Bibliografia
Grafito geométrico no exterior do fundo
Observações
Marca Oficina?
InscriçãoCentro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Cerâmica comum negra
Denominação01126 004Nº Inventário
Bibliografia
A Inscrição corresponde a um grafito inciso no bojo da peça.
Observações
MarcaNão identificada
OficinaVTICIAE
InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata Sudgálica
Denominação01155 002Nº Inventário
Montesinos i Martínez, 2004, p.151.
Bibliografia
Provavelmente da oficina de Primus de La Graufesenque ou Montans que funcionou entre o período de Cláudio a Vespasiano.Marmoreada e com grafito (F). A produção deste prato datará entre os anos 40 e 70 d.C.
Observações
OFTRIMI
Marcade Primus
OficinaF
InscriçãoLa Graufesenque ou Montans
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação01155 008Nº Inventário
Bibliografia
Observações
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação01161 005Nº Inventário
Bibliografia
Não identificamos paralelos para esta marca de oficina.
Observações
OF [C ou G] A […]
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação01180 014Nº Inventário
Bibliografia
Observações
Ilegível
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação01219 006Nº Inventário
Bibliografia
Observações
Ilegível
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Ânfora com carimbo.
Denominação01352 007Nº Inventário
Bibliografia
Observações
HER
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Terra Sigillata
Denominação01362 008Nº Inventário
Bibliografia
Observações
Ilegível
MarcaNão identificada
Oficina InscriçãoNão identificado
Centro de Fabrico
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSVI. Relatório de Antropologia
relatório finalanexos
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___________ Mª Teresa Ferreira (Antropóloga)�
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___________ Mª Teresa Ferreira (Antropóloga)�
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Durante os trabalhos de escavações arqueológicas realizados no âmbito da
Intervenção de Arqueologia Preventiva no Arquivo Municipal de Chaves (AMC’07),
Chaves, a cargo da empresa Arqueologia e Património, foi detectado um espaço
sepulcral. Desta forma, tornou-se pois necessária a realização de trabalhos de
Antropologia de campo.
A 10 de Abril de 2007 iniciaram-se os trabalhos de Antropologia de campo, sob a
responsabilidade da antropóloga Maria Teresa Ferreira (Styx, Estudos de
Antropologia, Lda.).
Durante os quatro dias de trabalhos de Antropologia de campo foram identificadas
e intervencionadas cinco sepulturas.
Com o presente relatório apresentam-se os procedimentos e resultados da supra
citada escavação bem como da análise laboratorial efectuada ao material
osteológico humano.
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___________ Mª Teresa Ferreira (Antropóloga)�
9999����
����78�����������78�����������78�����������78��������������������45������45������45������45�����
Os trabalhos de campo realizados tiveram como objectivo a identificação dos
vestígios osteológicos humanos e do seu contexto funerário, bem como a
recuperação integral dos esqueletos e de todos os ossos humanos afectados pela
obra do Arquivo Municipal de Chaves.
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Os trabalhos de campo seguiram um conjunto de procedimentos e técnicas
desenvolvidos a partir dos princípios metodológicos básicos enunciados pelos
percursores da Anthropologie de Terrain (Crubézy, 2000). Este procedimento
permitiu não apenas proceder à escavação e recuperação dos vestígios
osteológicos humanos preservados e da informação arqueológica, estratigráfica e
tafonómica associada, assim como fornecer observações indispensáveis para a
posterior análise laboratorial.
Após a identificação dos enterramentos, estes foram delimitados e registados
fotograficamente, tendo sido atribuída numeração identificativa a cada um. De
seguida, foram decapados os vestígios de enterramentos deixando durante a
escavação e, sempre que o material o permitia, até ao levantamento final do
esqueleto, todas as peças ósseas in situ. Os esqueletos foram fotografados
planimetricamente e geo-referenciados (cf. relatório arqueologia). Ainda antes do
levantamento, iniciou-se o preenchimento da ficha de antropologia de campo.
Efectuou-se o levantamento antropológico individualizado de todas as peças
osteológicas, descrevendo-as (tipo de osso, lateralidade, estado de conservação,
lesões), e embalando-as separadamente em sacos etiquetados. Sempre que o
material o permitiu foram registados os dados relativos à diagnose sexual e
determinação da idade à morte, assim como medidas osteométricas e notas
paleopatológicas.
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Já no laboratório, o material ósseo foi limpo com auxílio de escovas de dentes
macias e estiletes de madeira. De seguida iniciou-se a análise antropológica
propriamente dita, preenchendo-se a Ficha de Laboratório.
Na análise paleodemográfica tentou-se a estimativa da idade à morte e a diagnose
sexual, utilizando diversos métodos recomendados por Buikstra & Ubelaker (1994).
Quanto à estimativa da idade à morte do indivíduo imaturo utilizou-se o
desenvolvimento dentário (Ubelaker, 1989; Smith 1991). A diagnose sexual para os
indivíduos não adultos nunca se realiza nos estudos das populações do passado
devido à total ausência de metodologia macroscópicas fiáveis.
A estatura foi calculada através das fórmulas de Olivier e Tissier (1975) e Olivier et
al. (1978), compiladas por Olivier & Demoulin (1990), com base nos comprimentos
dos ossos.
Em relação à patologia oral, foi pesquisada a presença de cáries e tártaro e doença
periodontal. O desgaste, apesar de não ser, por si só, uma condição patológica
também foi avaliado (segundo a escala de 0 a 9 graus de Smith [1984] modificada
por Silva [1996]). As cáries foram classificadas quanto ao tamanho (escala de 0 a
4) segundo Lukacs (1989), e pelos locais afectados segundo de Moore & Corbert
(1971 in Powell, 1985). Os depósitos de tártaro foram avaliados com recurso à
escala (de 0 a 4) de Martin e Saller (1956 in Lamarque, 1991).
As possíveis lesões, a serem encontradas, serão descritas ao longo do relatório, à
medida que se expõem os resultados para cada inumação.
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A tafonomia é a ciência que estuda os processos de transformação que o corpo
sofre após a morte. Os fenómenos tafonómicos resultam de condições diversas de
decomposição do cadáver e da intervenção de agentes naturais na sepultura:
erosão, concreção, alterações físico-químicas, actividade de microorganismos ou
mesmo do homem (Cunha et al., 1993).
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No presente caso, a fragmentação e a má preservação de algum do material
osteológico recuperado devem-se sobretudo à acção química do solo e à actividade
da flora.
Os solos desta área são graníticos, logo extremamente ácidos, o que em muito
contribui para a degradação dos ossos. A acidez provoca a corrosão, solubilização
e descalcificação da matriz óssea, influenciando negativamente a preservação do
material ósseo (Nawrocki, 1995), pois aumenta a ocorrência de fracturas
tafonómicas e torna os ossos mais susceptíveis ao esmagamento por acção
mecânica do solo.
A enorme quantidade de raízes de diferentes diâmetros presentes nos vários
enterramentos aumentou a fragmentação dos ossos. A actividade das plantas pode
ter profundos efeitos na preservação esquelética, produzindo danos mecânicos e
químicos, já que altera a humidade e porosidade do solo envolvente e as raízes
segregam substâncias ácidas (Nawrocki, 1995; Janaway, 1996). Estes
componentes ácidos provocam a solubilização e descalcificação da matriz óssea
que, a par com os efeitos mecânicos das raízes, aumenta a fragmentação do osso.
As raízes podem mesmo chegar a perfurar peças ósseas em busca de nutrientes.
No que respeita aos factores ambientais, a ocorrência de chuvas teve uma acção
nefasta na preservação do material osteológico.
As variações na decomposição e estado de preservação dos ossos de uma mesma
amostra também podem ser observadas entre indivíduos (Nawrocki, 1995), como
ocorre com o presente material osteológico. As diferenças de tamanho e
composição dos ossos devidas à idade afectam de modo distinto a preservação
dos esqueletos. É reconhecido que os restos de indivíduos imaturos não
sobrevivem ao passar do tempo tão bem como os restos dos adultos, pois são
ossos mais pequenos e apenas parcialmente mineralizados, logo mais frágeis. A
própria pressão do solo envolvente ao esqueleto pode distorcer, deformar e partir
os ossos, sendo este processo aumentado quando as condições do enterramento
são previamente responsáveis pela fraca mineralização da matriz óssea (Grauer,
1995). Nesta amostra, a fraca conservação do indivíduo não adulto ue: 716, do qual
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apenas foram recuperadas duas peças dentárias, é um exemplo bem ilustrativo
desta preservação diferencial.
Todos estes diferentes factores tiveram efeitos adversos na conservação e
preservação dos ossos humanos exumados do Arquivo Municipal de Chaves, que
se caracterizam pela sua grande fragilidade e estado fragmentado, chegando
mesmo a existir uma sepultura sem mais material humano que duas coroas
dentárias.
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Todas as cinco sepulturas identificadas e intervencionadas nesta escavação foram
escavadas no sedimento. Três sepulturas são antropomórficas (ue: 724, ue: 727 e
ue: 733) (figura 1), uma parece rectangular (ue: 721; está cortada na base) e a
sepultura ue: 730 apresenta uma forma atípica, podendo mesmo ser dupla. Com
excepção da sepultura ue: 730, em todas as outras foram encontradas pedras à
cabeceira, rodeando o crânio.
FIGURA 1. Aspecto das sepulturas ue: 727, ue: 724 e ue: 730 da sondagem 7 de AMC’07 após o levantamento dos esqueletos.
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As inumações são todas individuais, ou seja, cada sepultura albergava unicamente
um único indivíduo, e desprovidas de qualquer espólio, com a excepção da
sepultura ue: 730 que poderá ser dupla (a dúvida subsiste pois apenas se
recuperaram duas peças dentárias de um indivíduo não adulto). A orientação geral
das sepulturas do Arquivo Municipal de Chaves é oeste-este segundo os cânones
cristãos, sendo que o defunto “ficaria a olhar” para este, ou nascente. Os indivíduos
foram depostos em decúbito dorsal, com o crânio a repousar sobre a base, com as
pernas paralelas entre si e as mãos sobre o toráx ou na zona púbica (figuras 2, 4,
6, 7 e 8). O péssimo estado de conservação dos esqueletos impede a análise da
disposição das peças ósseas dentro do volume corporal, sendo pois impossível
inferir se a decomposição ocorreu em espaço fechado, ou seja, os indivíduos foram
inumados envoltos num sudário, tendo sido cobertos com sedimentos, ou em
espaço aberto, como num caixão ou sarcófago.
Ao invés das anteriores tradições (com o hábito de sepultarem os mortos fora dos
espaços urbanos), com a adopção do Cristianismo, o corpo do defunto deixou de
ser encarado como algo de nefasto para os vivos, passando os espaços funerários,
muitas vezes, para intra-muros, sendo os enterramentos efectuados dentro ou nas
imediações de templos (cf. Barroca, 1987). No presente caso, desconhece-se por
ora uma associação destas cinco sepulturas a um local de culto.
A tipologia destas sepulturas encontra paralelos por todo o norte de Portugal, casos
exaustivamente compilados por Barro (1987). Referem-se necrópoles medievais
com tipologias sepulcrais e deposicionais similares e idênticos problemas de
conservação do material osteológico intervencionadas mais recentemente: a da
Igreja de São Pedro em Numão (Ferreira, 2001) e as da zona do Castelo de
Carrazeda de Ansiães (Ferreira, 2003).
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ENTERRAMENTO UE: 716 (SEPULTURA UE: 730):
Da sepultura ue: 730 (figura 2) apenas foram recuperadas duas peças dentárias:
uma coroa de um primeiro molar superior direito decíduo; uma coroa fragmentada
de um segundo molar superior direito decíduo (figura 3). Devido à má preservação
geral do material ósseo e dentário proveniente de AMC’07, fica a dúvida se a
presença de coroas de dentes decíduos sem raízes se deve a um de três casos:
raiz ainda não formada; raiz em reabsorção; raiz perdida por factores tafonómicos.
Desta forma, o intervalo etário estimado é mais alargado do que o habitual para
indivíduos falecidos em tão tenras idades. A idade mínima é de um ano, pois é
quando se completa a formação das raízes, e a máxima é de quatro anos. Uma vez
que estas duas peças dentárias não mostram quaisquer sinais de desgaste
dentário, é de crer que estes dentes não estiveram erupcionados muito tempo, daí
o limite máximo de idade se estabelecer por volta dos 4 anos.
FIGURA 2. Sepultura ue: 730 da sondagem 7 de AMC’07.
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FIGURA 3. 1º molar e 2º molar superiores direitos decíduos encontrados na sepultura ue: 730 da sondagem 7 de AMC’07.
ENTERRAMENTO UE: 719 (SEPULTURA UE: 721):
Do esqueleto do ue: 719 recuperaram-se fragmentos de crânio; três dentes com as
raízes fragmentadas (1º molar superior direito, 1º molar superior esquerdo e 2º
molar superior esquerdo); fragmentos dos úmeros; do antebraço direito; do ilíaco,
do fémur e da tíbia, todos do lado direito (figura 4).
Apesar do estado de fraca preservação do material foi possível balizar a idade à
morte e determinar a sua estatura em vida. Trata-se de um indivíduo adulto, de
sexo indeterminado, que terá falecido após os 40 anos (estimativa através do
desgaste dentário). A estatura foi calculada com base no úmero direito, e seria de
mais de 157 cm.
Quanto às três peças dentárias, estas não sofreram de cáries, não apresentam
depósitos de tártaro e mostram desgaste de grau 4 (figura 5). A intensidade do
desgaste não só aponta para uma idade mais ou menos avançada, como também
sugere uma alimentação abrasiva, que talvez inclui-se cereais grosseiramente
moídos.
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FIGURA 4. Enterramento ue: 719 (sepultura ue: 721) da sondagem 7 de AMC’07.
FIGURA 5. Peças dentárias recuperadas do Enterramento ue: 719 (sepultura ue: 721) da sondagem 7 de AMC’07.
ENTERRAMENTO UE: 722 (SEPULTURA UE: 724):
O Enterramento ue: 722 reporta-se a um esqueleto extremamente mal preservado
e muito incompleto (figura 6), estando somente representado por pequenos
fragmentos do occipital (base do crânio), das clavículas, da omoplata direita, dos
úmeros, do antebraço direito, dos ilíacos, dos fémures e das tíbias.
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Este esqueleto pertence a um indivíduo adulto de sexo indeterminado cuja estatura
seria superior a 145 cm (estimada através do fémur e da tíbia).
A análise patológica ficou inviabilizada pela fragmentação do material ósseo.
FIGURA 6. Enterramento ue: 722 (sepultura ue: 724) da sondagem 7 de AMC’07.
ENTERRAMENTO UE: 725 (SEPULTURA UE: 727):
O Enterramento ue: 725 reporta-se a um esqueleto em mau estado de preservação
e incompleto (figura 7), representado por pequenos fragmentos das vértebras, das
costelas, dos úmeros, dos antebraços, dos ilíacos, dos fémures e das tíbias.
A ausência de crânio pode dever-se às condições adversas da decomposição ou
estar relacionada com o facto desta sepultura estar intimamente ligada à muralha.
Trata-se de um indivíduo adulto de sexo indeterminado com uma estatura mínima
de a 165 cm (determinada através do fémur esquerdo).
Uma vez mais, a análise patológica foi impossibilitada pela fragmentação do
material ósseo.
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FIGURA 7. Enterramento ue: 725 (sepultura ue: 727) da sondagem 7 de AMC’07.
ENTERRAMENTO UE: 731 (SEPULTURA UE: 733):
O Enterramento ue: 731 reporta-se a um esqueleto em fraco estado de preservação
e incompleto (figura 8), caracterizado por fragmentos de crânio, de mandíbula, das
vértebras, dos ilíacos, dos fémures e das tíbias, bem como doze coroas dentárias
(1º pré-molar, 1º e 3º molares superiores esquerdos; 1º e 2º pré-molares e 1º e 2º
molares superiores direitos; 1º, 2º e 3º molares inferiores esquerdos; 1º e 2º
molares inferiores direitos).
A estimativa de idade à morte, entre os 15 e os 17 anos, baseou-se no
desenvolvimento dentário: o 3º molar superior esquerdo, o único com raiz, mostra
um desenvolvimento da raiz compatível com esse intervalo etário (figura 9).
Também neste caso, a análise patológica foi incapacitada pela fragmentação do
material ósteológico, sabendo-se apenas que o desgaste dentário é fraco (grau 1).
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FIGURA 8. Enterramento ue: 731 (sepultura ue: 733) da sondagem 7 de AMC’07.
FIGURA 9. 3º molar superior esquerdo do enterramento ue: 731 (sepultura ue: 733) da sondagem 7 de AMC’07.
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Na presente intervenção foram exumados cinco esqueletos dos quais dois
morreram jovens, uma crianças entre os 1 e os 4 anos e um adolescente entre os
15 e os 17 anos. Dos restantes três indivíduos, todos adultos, apenas para um foi
possível determinar a sua idade à morte mínima: o da ue: 719, que terá falecido
após os 40 anos. Foi impossível determinar o sexo para os indivíduos adultos.
O reduzido número de inumações escavadas não permite traçar um perfil
demográfico desta amostra, não se podendo inferir se se trata ou não de uma
população natural aqui inumada.
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A análise morfométrica efectuada aos quatro indivíduos adultos revelou uma
estatura entre 145 e 165 cm. Não foi possível aceder aos índices de achatamento e
de robustez dos membros devido à fragmentação do material.
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A análise patológica ficou seriamente comprometida pela fragmentação do material
ósseo. Ainda assim, é de referir a ausência de lesões cariogénicas, e a presença
de desgaste acentuado num indivíduo adulto e de desgaste fraco no adolescente.
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Durante a intervenção de Antropologia de Campo levada a cabo na obra do futuro
Arquivo Municipal de Chaves foram identificadas cinco sepulturas. Foram
exumados cinco indivíduos: uma criança, um adolescente e três adultos, todos de
sexo indeterminado. O reduzido efectivo da amostra não permite avançar se trata
de uma população natural ou de uma selecção de indivíduos.
O material osteológico exumado caracteriza-se por péssima preservação geral,
sendo de salientar os dados da Antropologia Funerária: sepulturas antropomórficas
com pedras na cabeceira, e orientação canónica. A tipologia das sepulturas tem
vários paralelos no norte de Portugal medieval, como se pode constatar no trabalho
de Barroca (1987).
O material osteológico daqui retratado estará à guarda da STYX, Estudos de
Antropologia até à publicação integral dos resultados da análise antropológica.
Coimbra, 8 de Maio de 2007
Maria Teresa Ferreira (Antropóloga)
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Patologias e Lesões
Idade
Oral
CárieDesgasteTártaroPerda dentesReabsorção alveolar
ante mortem
MasculinoFemininoIndeterminadoMétodo:
Sexo Estatura
Indivíduo
Nada a assinalar.
ValorOssoMétodo
157 cm
Presente e preservadoPresente mas fragmentado
Ficha de Inumação
ADULTO
Indivíduo UE: 719
IdentificaçãoSondagem 7
AMC’07
Deposição
Decúbito dorsalDecúbito lat.esq.Decúbito lat. dir.Outra:
Orientação
N
inumação
Deposição craniana
sepultura
Tipologia
CovachoCaixãoNotas: cortada
espólio funerárioAdornos pessoais e vestuário
Items religiososContas rosárioCruxifixosOutros:
VestuárioTecidoBotõesAlfinetesFivelasSolasOutros:
Objs. adornoAnéisPulseirasBrincosColaresOutros:
Oferendas
NumismasUten. metalR
ten. em pedraOutras:
ecip. em vidro.CerâmicaU
Membros
Superiores
Inferiores
Dimensões (cm)
Comp. máx.Larg. Máx.
cabeceirameiopés
Outros:
Ausente
Pilastro do Fémur
Valor
Robustez
ValorOsso
Achatamento
ValorOsso
ValorOsso
Geo-referenciação
XYZ
XYZ
Ponto: Ponto:
Conferir relatório arqueologia
97,79
Crânio Tíbia direita
97,73
CentradoSobre face esq.Sobre face dir.Sobre troncoDescaída para trásOutra:
20 - 30 anos30 - 40 anos40 - 50 anos> 50 anosIndeterminadaMétodo:Desgaste dentário apontapara indivíduo com mais de40 anos de idade à morte.
Alterações Post-mortem
Factores tafonómicosÁguaSolo ácidoFloraFaunaOutros: humana
Deslocações post-mortemCrânioMembros superioresMãosRótulasMembros inferioresPésOutras:
Notas:
Olivier ., 1978et al
Úmero direito
Esqueleto incompleto e muitofragmentado.
___________Mª Teresa Ferreira(Antropóloga)
20
Sepultura UE: 721
Conferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologia
?
Patologias e Lesões
Idade
Oral
CárieDesgasteTártaroPerda dentesReabsorção alveolar
ante mortem
MasculinoFemininoIndeterminadoMétodo:
Sexo Estatura
Indivíduo
Nada a assinalar.
ValorOssoMétodo
145 cm
Presente e preservadoPresente mas fragmentado
Ficha de Inumação
ADULTO
Indivíduo UE: 722
IdentificaçãoSondagem 7
AMC’07
Deposição
Decúbito dorsalDecúbito lat.esq.Decúbito lat. dir.Outra:
Orientação
N
inumação
Deposição craniana
sepultura
Tipologia
CovachoCaixãoNotas: antropomórfica
espólio funerárioAdornos pessoais e vestuário
Items religiososContas rosárioCruxifixosOutros:
VestuárioTecidoBotõesAlfinetesFivelasSolasOutros:
Objs. adornoAnéisPulseirasBrincosColaresOutros:
Oferendas
NumismasUten. metalR
ten. em pedraOutras:
ecip. em vidro.CerâmicaU
Membros
Superiores
Inferiores
Dimensões (cm)
Comp. máx. -Larg. máx. -
184 cm75 cm
Cabeceira - 35 cmMeio - 75 cmPés - 43 cm
Outros:
Ausente
Pilastro do Fémur
Valor
Robustez
ValorOsso
Achatamento
ValorOsso
ValorOsso
Geo-referenciação
XYZ
XYZ
Ponto: Ponto:
Conferir relatório arqueologia
98,14
Crânio Tíbia direita
98,09
CentradoSobre face esq.Sobre face dir.Sobre troncoDescaída para trásOutra:
20 - 30 anos30 - 40 anos40 - 50 anos> 50 anosIndeterminadaMétodo:
Alterações Post-mortem
Factores tafonómicosÁguaSolo ácidoFloraFaunaOutros:
Deslocações post-mortemCrânioMembros superioresMãosRótulasMembros inferioresPésOutras:
Notas:
Olivier e Tissier, 1975
Fémur e tíbia esquerdos
Esqueleto incompleto e muitofragmentado.
___________Mª Teresa Ferreira(Antropóloga)
Sepultura UE: 724
Conferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologia
?
21
Patologias e Lesões
Oral
CárieDesgasteTártaroPerda dentesReabsorção alveolar
ante mortem
Estatura
Nada a assinalar.
ValorOssoMétodo
165 cm
Presente e preservadoPresente mas fragmentado
Ficha de Inumação
ADULTO
Indivíduo UE: 725
IdentificaçãoSondagem 7
AMC’07
Deposição
Decúbito dorsalDecúbito lat.esq.Decúbito lat. dir.Outra:
Orientação
N
inumação
Deposição craniana
sepultura
Tipologia
CovachoCaixãoNotas: antropomórfica
espólio funerárioAdornos pessoais e vestuário
Items religiososContas rosárioCruxifixosOutros:
VestuárioTecidoBotõesAlfinetesFivelasSolasOutros:
Objs. adornoAnéisPulseirasBrincosColaresOutros:
Oferendas
NumismasUten. metalR
ten. em pedraOutras:
ecip. em vidro.CerâmicaU
Membros
Superiores
Inferiores
Dimensões (cm)
Outros:
Ausente
Pilastro do Fémur
Valor
Robustez
ValorOsso
Achatamento
ValorOsso
ValorOsso
Geo-referenciação
XYZ
XYZ
Ponto: Ponto:
Conferir relatório arqueologia
98,29
Crânio Tíbia direita
98,31
CentradoSobre face esq.Sobre face dir.Sobre troncoDescaída para trásOutra: muito fragmentado
Alterações Post-mortem
Factores tafonómicosÁguaSolo ácidoFloraFaunaOutros:
Deslocações post-mortemCrânioMembros superioresMãosRótulasMembros inferioresPésOutras:
Notas:
Olivier ., 1978et al
Fémur esquerdo
Esqueleto incompleto e muitofragmentado.
___________Mª Teresa Ferreira(Antropóloga)
Sepultura UE: 727
Conferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologia
Comp. máx. -Larg. máx. -
154 cm53 cm
Cabeceira - 22 cmMeio - 53 cmPés - 28 cm
Idade
MasculinoFemininoIndeterminadoMétodo:
Sexo
Indivíduo
20 - 30 anos30 - 40 anos40 - 50 anos> 50 anosIndeterminadaMétodo:
22
Patologias e Lesões
Idade
Oral
CárieDesgasteTártaroPerda dentesReabsorção alveolar
ante mortem
Estatura mínima
Indivíduo
Nada a assinalar.
ValorOssoMétodo
156 cm
Presente e preservadoPresente mas fragmentado
Ficha de Inumação
ADOLESCENTE
Indivíduo UE: 731
IdentificaçãoSondagem 7
AMC’07
Deposição
Decúbito dorsalDecúbito lat.esq.Decúbito lat. dir.Outra:
Orientação
N
inumação
Deposição craniana
sepultura
Tipologia
CovachoCaixãoNotas: antropomórfica
espólio funerárioAdornos pessoais e vestuário
Items religiososContas rosárioCruxifixosOutros:
VestuárioTecidoBotõesAlfinetesFivelasSolasOutros:
Objs. adornoAnéisPulseirasBrincosColaresOutros:
Oferendas
NumismasUten. metalR
ten. em pedraOutras:
ecip. em vidro.CerâmicaU
Membros
Superiores
Inferiores
Dimensões (cm)
Outros:
Ausente
Geo-referenciação
XYZ
XYZ
Ponto: Ponto:
Conferir relatório arqueologia
98,04
Crânio Tíbia direita
97,92
CentradoSobre face esq.Sobre face dir.Sobre troncoDescaída para trásOutra:
15 a 17 anos de idade à morte
Método:Desenvolvimento dentário(Ubelaker, 1989; Smith, 1991)
Alterações Post-mortem
Factores tafonómicosÁguaSolo ácidoFloraFaunaOutros:
Deslocações post-mortemCrânioMembros superioresMãosRótulasMembros inferioresPésOutras:
Notas:
Esqueleto incompleto e muitofragmentado.
___________Mª Teresa Ferreira(Antropóloga)
Sepultura UE: 733
Conferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologiaConferir relatório arqueologia
?Comp. máx. -Larg. máx. -
160 cm70 cm
Cabeceira - 30 cmMeio - 70 cmPés - 26 cm
?
Olivier e Tissier, 1975
Fémur e tíbia direitos
23
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___________ Mª Teresa Ferreira (Antropóloga)�
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Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSVII. Ficha de Sítio
relatório finalanexos
* Preencher de acordo com a lista do Thesaurus do ENDOVÉLICO. Essa lista poderá ser consultada em: www.igespar.pt
Pág. 1 de 2
Ficha de Sítio/Trabalho Arqueológico
(para acompanhar o relatório)
Sítio Arqueológico
Designação
Distrito Concelho
Freguesia Lugar
C.M.P. 1:25.000 folha n.º Altitude (m)
Coordenada X Coordenada Y
Tipo de sítio *
Período cronológico *
Descrição do sítio (15 linhas)
Bibliografia
Proprietários
Classificação *
Decreto
Estado de conservação * Uso do solo *
Ameaças * Protecção/Vigilância *
* Preencher de acordo com a lista do Thesaurus do ENDOVÉLICO. Essa lista poderá ser consultada em: www.igespar.pt
Pág. 2 de 2
Acessos
Descrição do Espólio
Local de depósito
Trabalho Arqueológico Anual
Arqueólogo responsável
Tipo de trabalho *
Datas: de início de fim duração (em dias)
Projecto de Investigação
Objectivos (10 linhas)
Resultados (15 linhas)
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSVIII. Plantas
relatório finalanexos
Rua Direita
Rua Direita
Rua Direita
Rua Coronel Bento Roma
Trave
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a Mur
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Rua da Muralha
Rua do Sol
Rua
2
5
de
Abr
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Ponte de Trajano
Rua das Longras
Rua do Rio
Rua
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Out
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Largo do Arrabalde
Rua
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Rua da Pedisqueira
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Rua do Asilo
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Portas do Anjo
Rua
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Rua Dr. Augusto Figueiredo Fernandes
Avenida Pedro Alvares Cabral
Rua
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Rua dos Gatos
Rua de Santa Maria
Canelha das Longras
Rua
do Tabolado
Rua
Verd
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Rua do Sal
Rua de Infantaria 19
Rua
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Tul
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Rua
do
Alju
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Rua
Padr
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Avenida Tenente Valadim
Largo Maria Rita
Rua da Ordem Terceira
Largo Caetano Ferreira
Escadas dos Manos
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Rua
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Rua do Loureiro
Largo da Fonte dos FradesBe
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Rua dos Ferradores
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Pedi
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Largo da Lapa
Parque deEstacionamento da
Muralha
Rua da Ponte
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Largo do Postigo
Largo 8 de Julho(
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Rua General Sousa Machado (
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C
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Bests
ga d
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lho
Rua de S. Francisco
0m 10 20 30 40 50 100m
legenda:
notas:
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
EspecialidadeARQUEOLOGIA
MUNICIPAL DE CHAVES
Levantamento Original
Desenho de GabineteRui Oliveira
Data05 Novembro 2012
Escala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
Arquivo Municipal de Chaves
Muralha
S. 03
S. 01
S. 05
S. 02
S. 06
S. 07
S. 08
S. 09
S. 10
GRUAMURALHA
MURALHA
0m 2 4 6 8 10
S. 11
S. 13 S. 12
Testemunho (banqueta)
S. 10B
S. 04
Legenda:
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete Rui OliveiraData 20 Novembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
muralha
testemunho que serve para o desenho docorte este interno (posteriormente escavado)
361,45
360,70
359,80359,74GRUAMURALHA
MURALHA
0m 2 4 6 8 10
359,64
361,11
360,73
359,45
1027
1027
1184
1039
1188
1189
1142
769
1190
10117
1024
1065
1078
1076
855
1052
676
677
612
783
634
788
785
954955
360,33
S. 04 S. 03
S. 01
S. 05
S. 02
S. 06
S. 07
S. 08
S. 09
S. 10
S. 11
S. 13 S. 12
941
1191
legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIA
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete Rui OliveiraData 19 Novembro 2012
Cotas AbsolutasEscala www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa/ argila
afloramento
muralha
361,45
360,70
359,80359,74GRUAMURALHA
MURALHA
0m 2 4 6 8 10
359,64
361,11
360,73
359,45
1027
1027
1184
1039
1188
1189
1142
769
1190
10117
1024
1065
1078
1076
855
1052
676
677
612
783
634
788
785
954955
360,33
S. 04 S. 03
S. 01
S. 05
S. 02
S. 06
S. 07
S. 08
S. 09
S. 10
S. 11
S. 13 S. 12
941
1191
legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIAPLANTA INTERPRETATIVA de ALINHAMENTOS E
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete Rui OliveiraData 20 Novembro 2012
Cotas AbsolutasEscala www.arqueologiaepatrimonio.pt
Intervenção Arqueológica Arquivo Municipal de Chaves – AMC.07
ANEXOSIX. Desenhos de Estruturas, Planos Finais e Cortes
relatório finalanexos
m0 0.5m 01mNorte
363.00m
362.50m
362.00m
361.50m
361.00m
1.5m 02m 03m2.5m 04m3.5m 4.5m 05m 5.5m 06m 07m6.5m
360.50m
360.00m
359.50m
359.00m
7.5m 08m 8.5m 09m 10m09.5m 11m10.5m 11.5m 12m 12.5m 13m 14m13.5m 363.00m15mSul
14.5m
sondagem 10 sondagem 08 sondagem 06
362.50m
362.00m
361.50m
361.00m
360.50m
360.00m
359.50m
359.00m
15.5m 16m 16.5m 17m 18m17.5m 19m18.5m 19,64m
1065
1000 1000 1000 1000
1009
1022 1023
1026 1033
1042
1046
1056
1071
1059
1075
1069
1063
1068
1031
1047
10421064
1066
1044
10381058
1037
855
843
802
677
805
807
808
849
865
865
860
849
820
823
865
832
863
858
829
872
867
870
841
846
850
818
843
831859
851
843
827
871
868
606
600 /
603
614
609
654
656 687
661 690
666698 /
680
683
684
685
678
671
672
681
689659 /
601 /602
670
656
654
612
633
618
787
603
609
613
621
622
628
624
635
620
6019
600 / 601 /602
mur
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vala do muro
0cm 40cm 200cm
rica
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.
copyright 2012 arqueologia e património todos os direitos reservados
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 19 de Setembro de 2012
cotas Absolutasescala Gráfica
AMC 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Corte Estratigráfico GERALsondagens 06, 08 e 10
Corte Estratigráfico ESTE
depósito heterogéneo c/ muito material de construção e entulho
depósito
depósito argiloso homogéneo
mancha de carvão / depósito com cinza
depósito com cascalho de xisto e pontosde carvão
depósito com cinza e pontos de carvão
depósito
depósito com nódulos de argamassa
depósito
legenda sondagem 06
material de construção
argamassa
carvão
estrutura
enchimento da vala 843 (possível fosso)
legenda sondagem 08
material de construção
carvão
remoção mecânica
remoção mecânica
legenda sondagem 10
www.arqueologiaepatrimonio.pt
1191
m0 0.5m 01mSul
362.00m
361.50m
361.00m
360.50m
360.00m
1.5m 02m 03m2.5m 04m3.5m 4.5m 05m 5.5m 06m 07m6.5m
359.50m
359.00m
358.50m
358.00m
7.5m 08m 8.5m 09m 10m09.5m 11m10.5m 11.5m 12m 12.5m 13m 14m13.5m
361.50m
361.00m
360.50m
360.00m
362.00m15mNorte
15.40m14.5m
359.50m
359.00m
358.50m
358.00m
sondagem 07 sondagem 09 sondagem 11
1190
1126
1197
1142
1196
1166
1107
907
1119
1109
1110
1111
1115
1121
1121
1130
1114
1117
1106
1113
1116 1114
1106
1126
1102
1103
1119
1130
1199
1118
11271128
1112
1191
1172
1173
1174
1178
1179
1181
1182
1183
1184
908
11351168
1170
917
916
908
930
914 /
922
923
939932
924
931
907
918
929
932
906
903
909
927
915
939
928
770
761
736
769
746
749
737
756
752
753
757
758
759760
764
765
766
767
771
0cm 40cm 200cm
rica
rdo
teix
eira
& v
ítor f
ons
ec
a, a
rque
olo
gia
lda
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co
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do
s
legenda: desenho de campo Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 14 de Novembro de 2012
cotas Absolutasescala Gráfica
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Corte Estratigráfico GERAL Sondagens 07, 09 e 11
Corte Estratigráfico OESTE
material de construção
estrutura
www.arqueologiaepatrimonio.pt
923
903
906
914 916
1126
917
736737
753
753
763
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760766
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757
752
749
746
756
761
771
sondagem07
sondagem09
1152
907
1141
1126
11191115
1114
1111
1110
1134
1109
1121
1151
361.50361.50
361.00
360.50
360.00
359.50
361.00
360.50
360.00
359.50
1190
908
359.00
358.50
359.00
358.50
363.00m
SUL
m0.00 0.50 1.00 1.50363.00m
362.50
362.00
NORTE
362.50
362.00
2.00 2.50 3.00 3.50
784
908
736
702
740
742
782
777
703
703
779
783
788
787
738
sondagem11
4.00 4.50 5.00 5.50 6.00 6.50 7.00 7.50 8.00 8.50 9.00 9.50 10.00 10.50 11.00 11.50 12.00 12.50 13.00 13.50 14.00 14.50 15.00 15.50 16.00 16.50
0m 0.5 1 1.50 2
908 769
1150
921
918
920
legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIASondagens 07, 09 e 11
ESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Julho 2007
Desenho de Gabinete eRui OliveiraData 21 Novembro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
afloramento
enchimento do fosso
0cm 20 40 60 80 100
131
133
128
-0.35
-2.06-2.18
-1.88
-0.84 -0.79-0.77
-2.27 -2.09
-1.88
-0.83
-0.34
-0.91
-0.28
-0.91
-2.15-2.06-2.15
-2.54
-2.23-2.21
-2.37
-2.34
-2.35
-2.36
-2.36
-2.31
-2.39
-2.29
-2.29
-2.39
129
m0
0.5
11.
52
m0 0.5 1 1.5 2
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 01Plano FINAL
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 02 Agosto 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Afloramento
136
133
134
117
121
128123122
120
119
118
113
112
116
109
100
108
111 135
107
132
0cm 20 40 60 80 100
m0 0.5 1 1.5 2 2.150.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
-2.00m
-2.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
-2.00m
-2.50m
OESTE NORTE
cotas Absolutasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 01
NOROESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 02 Agosto 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Afloramento
Estruturas
0cm 20 40 60 80 100
100
106
100
109
107103
111
112
113
118
119120
121
122
123
128
132
BANQUETADE SUPORTEDA PEDRA
105
m0 0.5 1 1.5 20.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
-2.00m
-2.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
-2.00m
-2.50m
SUL OESTE
104
cotas Absolutasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 01
SUDOESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 02 Agosto 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Estruturas
Afloramento
212 228224
203
213
213
226
227
0cm 20 40 60 80 100
m0
0.5
11.
52
2.5
m0 0.5 1 1.5 2 2.5
-1.85
-2.87-2.93
-2.76-2.87
-2.72-2.70
-2.51-2.79
-1.22-1.24
-1.46-1.23-1.58
-1.30
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 02Plano FINAL
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 02 Agosto 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Afloramento
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 2.30m
m0
0.50
m1.
00m
1.50
m2.
00m
2.20
m
-1.09
-1.08
-1.04
-1.05
-1.05
-0.61
-1.26
-1.22
-1.31
-0.58
-0.58
-0.38
-0.40
-0.38 -0.36
-0.40
-0.30
-1.67
-1.67
-1.66
-1.66
-1.66
-1.69
-1.64
-1.69-1.75
-1.72
-1.66-1.73
-1.29
-1.29
-1.29
-1.26
212
213
0cm 20cm 100cm
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.
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rese
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s
AMC. 07sondagem 02desenho planimétrico U.E. [212] [213]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveiradata 04 de Junho de 2012
legenda:
cotas Relativasescala 1:20
argamassa
piso - opus caementicium
www.arqueologiaepatrimonio.pt
200
224
223
0cm 20 40 60 80 100
m0
0.5
11.
52
2.5
m0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
-0.16
-0.16
-0.11
-0.15
-0.15
-0.13
-0.13
-0.13
-0.13
-0.13
-0.12
-0.14 -0.13
-0.11
-0.12
-0.12
-0.11
-0.11
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 02Plano U.E. [200]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 02 Agosto 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
estruturas
200201
204202
206
207
208
226
227
211
211
213
m0 0.5 1 1.5 2 2.5 2.650.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
SUDOESTE NORDESTE
0cm 20 40 60 80 100
213
228
1
-2.00m
-2.50m
-3.00m
-2.00m
-2.50m
-3.00m
213
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 02
NOROESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 02 Agosto 2012
cotas Relativasescala www.arqueologiaepatrimonio.pt
estruturas
argamassa
do perfil devido a fortes chuvadas
211
213
227226
225
201
204
206
207
208
202205
m0 0.5 1 1.5 2 2.200.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
SUDESTE NOROESTE
0cm 20 40 60 80 100
212
214
215
216
217
218
219
220
228
228
-2.00m
-2.50m
-2.00m
-2.50m
-3.00m -3.00m
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 02
SUDOESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 02 Agosto 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Afloramento
Piso
328
320
317
321
-2.17
-2.18
-2.13
-2.14
-2.14
-1.96
-2.03
-2.13-2.08
-2.03
1.50
2.00
m0.
000.
501.
00
1.00m0.00 0.50 2.00
0cm 20 40 60 80 100
319
321
318
1.50
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 03Plano FINAL
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 22 Janeiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Estruturas
Afloramento
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 2.14m
m0
0.50
m1.
00m
1.50
m2.
00m
3.00
m2.
50m
3.20
m-0.35
-0.42
-0.21
-0.22
-0.32
-0.22-0.22
-0.32 -0.40-0.41-0.45
-0.39
-0.28
-0.35
-0.25
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-0.43
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-0.19
-0.19-0.28
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-0.22-0.30
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-0.20
-0.20
-0.27
-0.27 -0.27-0.24
-0.22
-0.22
-0.25
-0.25
-0.36
-0.27-0.22
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-0.25
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-0.18
-0.20
-0.26
-0.21
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-0.22
-0.19
-0.26
-0.21-0.15
-0.22
-0.25
-0.24
-0.28
-0.27-0.27
-0.23
-0.21
-0.30
-0.23-0.24
-0.17-0.29
-0.07
-0.17
-0.08
-0.11
-0.29-0.32
-0.26-0.23
-0.25
-0.24
-0.22
-0.18-0.14
-0.13
0cm 20cm 100cm
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s
AMC. 07sondagem 03desenho planimétricoU.E. [300]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveiradata 4 de Junho de 2012
legenda:
cotas Relativasescala 1:20
argamassa
www.arqueologiaepatrimonio.pt
325
306324
307311
312308310
0cm 20 40 60 80 100
321
2.001.50m0.00 0.50 1.00
SUDOESTE NORDESTE
-1.50
-0.50
0.50m
-1.00
-2.00
-0.50
-1.50
-1.00
0.50m
-2.00
0.00 0.00
317
318
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 03
NOROESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 22 Janeiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Cimento Argamassa
302
305
306
307308
312
318
308
0cm 20 40 60 80 100
325
321
1.50m0.00 0.50 1.00
-1.50
-0.50
0.00m
NOROESTE
-1.00
-2.00
-0.50
SUDESTE
-1.50
-1.00
0.00m
-2.00
2.00
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 03
NORDESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 22 Janeiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Estruturas
Argila
302
305
306
307311
308
312
313
314
315
316
319
0cm 20 40 60 80 100
328
326
2.601.50m0.00 0.50 1.00
NORDESTE SUDOESTE
-1.50
-0.50
0.00m
-1.00
-2.00
-0.50
-1.50
-1.00
0.00m
-2.00
2.00
310
318
300
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 03
SUDESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 22 Janeiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Cimento
Estruturas
-0.33
-0.28
-0.33-0.36
-0.32
-0.27
-0.22
-0.12
-0.87
-0.78
-0.80
-1.17-0.72
-0.72
-1.68
-1.79
-1.92
-1.91
-1.82
-1.28 -1.17
-0.96
-0.78
-0.53
-0.55
-0.38
-0.40
-1.28
-1.29
-0.41
-0.38
-0.43
-1.25
-1.26
-1.25
-1.94 -1.91
-1.89
-1.86 -1.93
0cm 20 40 60 80 100
437
424
438
2.001.501.000.50m0.00 2.50
1.00
0.50
m0.
002.
001.
50
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 04Plano FINAL
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Afloramento
-0.52
m0
0.50
m1.
00m
1.50
m2.
00m
2.50
m
-0.35
-0.28
-0.21
-0.25-0.25
-0.18
0.11
-0.50-0.49-0.57
-0.57
-0.56
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-0.46
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-0.37
-0.36
-0.35
-0.47
-0.42
-0.44-0.44
-0.40
-0.43
-0.46
-0.38
-0.51
-0.47
-0.43
-0.44
-0.46
-0.51
-0.75 -0.76 -0.78-0.58
-0.53
-0.42
-0.40 -0.39
-0.41-0.37
-0.34-0.32
-0.28-0.28
-0.33
-0.33 -0.36-0.35
-0.40
406
405
403
0cm 20cm 100cm
rica
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s
AMC. 07sondagem 04desenho planimétricoU.E. [405] [406]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveira data 4 de Junho de 2012
legenda:
cotas Relativasescala 1:20
material de construção
argamassa
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m
www.arqueologiaepatrimonio.pt
0cm 20 40 60 80 100
424
437-2.00
SUDOESTE
0.00m
-1.00
-0.50
-1.50
1.000.50m0.00 2.001.50
-2.00
-1.00
NORDESTE
0.00m
-0.50
-1.50
ALICERCE EM PEDRA
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 04
SUDESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Estruturas
Argamassa
Afloramento
401
405
425
409
411
426
414
416
427
431
432
423
402
406
415
435
419421
422
434418
436
420
437 437-2.00
NORDESTE
0.00m
-1.00
-0.50
-1.50
1.000.50m0.00 2.001.50 2.23
-2.00
-1.00
SUDOESTE
0.00m
-0.50
-1.50
0cm 20 40 60 80 100
424
400
401
400
438
433
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 04
NOROESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Estruturas
Afloramento
400
401
405439
414
409411
417
426
429
432
427428
410408
401
406
415
420418424
438
407
SUDESTE
1.000.50m0.00 2.001.50 2.50
NORDESTE
-2.00
-1.00
0.00m
-0.50
-1.50
-2.00
0.00m
-0.50
-1.50
-1.00
0cm 20 40 60 80 100
437
435
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 04
SUDESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Estruturas
Argamassa
Afloramento
400
401405
439 409
411
414
416417
425
426
427
428
429
431
432
430
-2.00
NOROESTE
0.00m
-0.50
-1.50
1.000.50m0.00 1.50 2.00
-2.00
-1.00
SUDESTE
0.00m
-0.50
-1.50
0cm 20 40 60 80 100
407
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 04
SUDOESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Afloramento
524526
525
527
523
521
m0.00 0.50 1.00 1.50 2.00
1.50
2.00
m0.
000.
501.
00
0cm 20 40 60 80 100
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 05Plano FINAL
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Afloramento
-1.27
-1.11
-1.28
-1.30
-1.26 -1.40
-1.24-1.25
-1.29-1.25
-1.28-1.33
-1.26
-1.24
-1.19
-1.19
-1.19
528
501
510
526
533
529
511
N
0cm 20cm 100cm
rica
rdo
teix
eira
& v
ítor f
ons
ec
a, a
rque
olo
gia
lda
.
co
pyr
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201
2 a
rque
olo
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atr
imó
nio
tod
os
os
dire
itos
rese
rva
do
s
AMC. 07sondagem 05desenho planimétricoU.E. [510], [511] e [533]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveira data 5 de Junho de 2012
legenda:
cotas Relativasescala 1:20
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m
m0.
000.
50m
1.00
m1.
50m
2.00
m
piso
estrutura
www.arqueologiaepatrimonio.pt
523
502
500
515
504
533
531
517
516
501
534
520
535
522
526
532
527
164.50
165.50
165.00
166.00m
NORDESTE
2.00
164.00
1.50
164.50
165.50
166.00m
SUDOESTE
165.00
m0.00 0.50 1.00
164.00
525
0cm 20 40 60 80 100
ALICERCE DA PAREDE DA CASA
163.50
163.00
163.50
163.00
521
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 05
NOROESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Estruturas
Afloramento
520
517
503
519
515
502
516
501
518 521
524
528
527
-2.00
-1.00
-1.50
-0.50m
NOROESTE
1.95
-2.50
1.50
-2.00
-1.00
-0.50m
SUDESTE
-1.50
m0.00 0.50 1.00
-2.50
0cm 20 40 60 80 100
512 513
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 05
SUDOESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Argila Afloramento
corte devido a fortes chuvadas
-0.19
-0.34
-0.30
-0.36
-0.37
-0.34
-0.32
-0.52
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-0.47
-0.62
-0.47
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-0.63
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-0.42
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-0.64
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-0.18
-0.19
-1.14
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-2.14
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-2.13
-2.06 -2.08
-0.10
-0.06 0.02
0.05
0.06
-0.01
-0.01
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-1.24
-0.63
-0.65
-1.28
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-2.81
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-0.50
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-2.78
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-2.63
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-2.60
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-2.64
-2.55
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783
784
786
788
785
0.01
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-2.45
-1.94
-2.48
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-1.87
-1.87
-1.90
-1.82
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788
634
612
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4.00
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
BANQUETA
780
784
630
633
636
6019
6017
0cm 20 40 60 80 100
legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIASondagem 06Plano FINAL das U.E's. [612] e [634]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Julho 2007
Desenho de Gabinete eRui OliveiraData 17 Outubro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
argila
estruturas
afloramento
MU
RALH
A
-2.21-2.07
-1.86 -2.07
-1.85 -2.09
-2.41
-2.51
-2.51-2.42-1.95
-1.84
-1.89
-1.59
-1.82
-1.83
-1.80
-1.65
-1.30
-1.16
-1.17
-2.15-1.94
-1.24
-1.14
-1.26
-1.16
-1.06
-1.25
-1.25
-1.19
-1.17-1.22
638652
606
651
616
612
6017634
638
637
632
630
0cm 20cm 100cm
co
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nio
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os
dire
itos
rese
rva
do
s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
MC. 07Arquivo Municipal de Chaves 2007
sondagem 06desenho planimétrico U.E. [651]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveiradata 18 de Outubro de 2012
cotas Relativasescala Gráfica
legenda:
material de construção
argamassa
ligante www.arqueologiaepatrimonio.pt
MU
RALH
A
-1.24
-1.14
-1.26
-1.16
-1.06
-1.25
-1.25
-1.22
654
606
612
6017634
0cm 20cm 100cm
co
pyr
ight
201
2 a
rque
olo
gia
e p
atr
imó
nio
tod
os
os
dire
itos
rese
rva
do
s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
AMC. 07Arquivo Municipal de Chaves 2007
sondagem 06desenho planimétrico U.E. [654]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveiradata 18 de Outubro de 2012
cotas Relativasescala Gráfica
legenda:
estrutura
negativo de tijolos
www.arqueologiaepatrimonio.pt
-1.46676
676
676-1.22 -1.35
-1.36
-2.14
-1.31
-1.35
-1.35
-1.40 -1.42
-1.55
-1.66
-2.12
-1.70 -1.80
-1.61
-1.60
-1.66
-1.93
-1.94
-1.84
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-1.88-1.85
-1.94
-2.85
-2.72
-2.94
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-2.99-3.07
-3.01
-2.96 -2.99 -3.05
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-2.66
-1.94
-1.95 -1.97
-1.93-2.13 -2.15
-2.33
-2.10 -2.28 -2.46
-2.37
-2.55
-2.68
-2.72
-2.92 -2.99
-2.67 -2.78 -2.92
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1.00
0.50
m0.
00
677
0cm 20 40 60 80 100
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 06Plano FINAL da U.E. [676]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 17 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
-1.65
-1.93
-1.70
-1.66
-1.63
-1.81
-1.66
-1.78
-1.88
-1.81
-1.81-1.84
-1.93
-1.97
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-1.94
-1.99
-2.29
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-2.10
-2.08
-2.12-1.98
-2.16
-1.90-2.04
-1.99
-2.01 -2.04
-1.92-1.95
-2.00-2.12
-2.09
-2.20
-2.21-2.17
-2.17
-2.82
-2.16
-2.64
-2.73
-2.84
-2.68
-2.90
-2.80 -2.69
-3.12
-2.95
-3.05-3.43-3.28 -3.50-3.26-2.86 -2.92
677
677
677
612
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2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
0cm 20 40 60 80 100
676
676
Legenda:
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 06Plano FINAL da U.E. [677]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 17 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas afloramento
612
783
sondagem 07sondagem 06
OESTE
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ESTE
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-1.00
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-2.50
-2.00
10.00 10.37
-1.50
-1.00
-2.50
-2.00
0cm 20 40 60 80 100
676
783
612
8.007.50 9.509.008.507.006.506.00 10.004.504.003.00 3.50 5.505.002.001.501.000.50m0.00 2.50
1.00
0.50
0.00
676
0cm 20 40 60 80 100
legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIASondagem 06
das U.E's. [612] e [783]Plano FINAL das U.E's. [612] e [783]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 24 Julho 2007
Desenho de Gabinete eRui OliveiraData 17 Outubro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
afloramento
612
609
653
654 655 656
663
664
812
606
834
816
6001
6003
6003
6000
814
818
807
807
800
818
855
815
813
838 851
854
836
873
852 848
823
820
843
843
616
6002
859/
847 856/
/ /
sondagem 08sondagem 06
/
0cm 20 40 60 80 100
fosso
fosso
609
626
627
639
645
648
644
642
631
613
623
618
645
645
631
650
611
647
620
641 646 649
787
6019
6019
610
NORTE
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362.00
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361.50
SUL
362.50m
362.00
2.001.000.50m0.00 1.50 2.50
360.50
361.00
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359.50
360.00
359.00
359.50
360.00
359.00
legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIASondagem 06
OESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 24 Julho 2007
Desenho de Gabinete eRui OliveiraData 17 Outubro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa estruturas
afloramento
muralha
4.00mNorte
1.00m
0.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
4.604.50mSul
1.00m
0.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 3.00m2.50m 3.50m
-1.50m
-2.00m
-2.50m
-3.00m
-1.50m
-2.00m
-2.50m
1.00m
606600 /
603
614
609
654
656 687
661 690
677
666698 /
612
680
683
684
685
678
671
672
681
689659 /
601 /602
670
mur
o re
ce
nte
vala do muro
0cm 20cm 100cm
rica
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.
co
pyr
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201
2 a
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imó
nio
tod
os
os
dire
itos
rese
rva
do
s
desenho campoBebiana Mota e Ricardo Mota
desenho de gabineteJosé Domingues e Rui Oliveira
data21 de Junho de 2011
cotasRelativas
escala1:20
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
EspecialidadeArqueologia
DesignaçãoCorte Estratigráfico
Sondagem 06Corte Estratigráfico Este (A)
legenda:
depósito heterogéneo c/ muito material de construção e entulho
depósito
depósito argiloso homogéneo
mancha de carvão / depósito com cinza
depósito com cascalho de xisto e pontosde carvão
depósito com cinza e pontos de carvão
depósito
depósito com nódulos de argamassa
depósito
www.arqueologiaepatrimonio.pt
Norte361.00m
359.00m
Sul4.00mm0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 3.00m2.50m 3.50m 360.00m
359.50m
359.00m
4.50m
358.50m
358.00m
358.50m
358.00m
359.50m
612
633
600
618
787
603
609
613
621
622
628
624
635
601
620
6019
0cm 20cm 100cm
rica
rdo
teix
eira
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ítor f
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ec
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rque
olo
gia
lda
.c
op
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012
arq
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pa
trim
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s o
s d
ireito
s re
serv
ad
os
desenho campoBebiana Mota e Ricardo Mota
desenho de gabineteJosé Domingues e Rui Oliveira
data21 de Junho de 2012
cotasAbsolutas
escala1:20
MC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
EspecialidadeArqueologia
DesignaçãoCorte Estratigráfico
Sondagem 06Corte Estratigráfico Este (B)
legenda:
estrutura
argamassa
www.arqueologiaepatrimonio.pt
0cm 20 40 60 80 100
-0.19
-0.34
-0.30
-0.36
-0.37
-0.34
-0.32
-0.52
-0.55
-0.57
-0.68 -1.47
-0.66
-0.48
-0.62
-0.47
-0.62
-0.47
-0.68 -0.57
-0.45
-0.58
-0.53
-0.60 -0.61
-0.46
-0.59 -0.54
-0.51
-0.63
-0.31-0.42
-0.58
-0.29-0.35
-0.42-0.61
-0.33
-0.64
-0.66-0.61
-0.63
-0.42
-0.22
-0.42
-0.18
-0.64
-0.18-0.19
-0.18
-0.19
-1.14
-1.26-2.51-2.12
-2.66-2.20
-2.77-2.72-2.60
-2.14
-2.55
-2.35
-2.67
-2.13
-2.06 -2.08
-0.10
-0.060.02
0.05
0.06
-0.01
-0.01
-0.41
-0.43-0.44
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-1.16
-0.41
-1.24
-0.63
-0.65
-1.28
-0.76 -0.76
-0.82
-2.42
-2.37
-2.69
-2.81
-0.61
-0.50
-0.77
-0.88
-0.48
-0.61 -0.61
-1.04
-0.59
-1.04
-0.62
-0.70
-1.13
-0.78
-0.83
-0.59
-1.02-1.10
-0.66
-0.82
-1.11
-0.79-1.12
-1.09
-2.87
-1.08
-2.63
-2.78
-2.61
-2.50-2.57
-2.60-2.67
-2.44
-2.54
-2.60
-2.63
-2.36
-2.45
-2.60
-2.66
-2.73
-2.64
-2.55
-2.39
-2.10
-2.48
-2.63-2.60
783
784
786
788
785
-0.77
-0.40
-0.74
-0.86-0.79
-0.85
-0.83
-0.87
-0.95
-0.90
-1.12
-1.22
-1.07
7.006.506.004.504.003.00 3.50 5.505.002.001.501.000.50m0.00 2.504.50
4.00
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
BANQUETA
780
784
6017
sondagem 07 sondagem 06
legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIASondagem 07Plano FINAL da U.E. [783]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Julho 2007
Desenho de Gabinete eRui OliveiraData 17 Outubro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
argila
estruturas
afloramento
muro
muralha
muro
muro-0.09
-0.13
-0.07
0.15
0.18
0.11
-0.01
-0.03
-0.05
-0.11
-0.30
-0.25
0.00
0.11
0.12
0.01
-0.16
-0.16
-0.18
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0.04
-0.14
-0.16 -0.04
-0.12
0.01-0.30
-0.35
-0.34
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-0.34
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-0.46
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-0.09-0.28
-0.30
-0.44-0.51
-0.42
-0.51
-0.52
-0.42
-0.01
0.04
0.02
738
734
730
724
727
738
721
713
736
735
737
733
0cm 20cm 100cm
rica
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teix
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ítor f
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.
co
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nio
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os
dire
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rese
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do
s
desenho campoBebiana Mota, Ricardo Mota eTeresa Ferreira
desenho de gabineteJosé Domingues e Rui Oliveira
data15 de Junho de 2011
cotasRelativas
escala1:20
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
especialidadeArqueologia
designaçãoDesenho Planimétrico
sondagem 07
plano U.E. [713] [721] [735] [733] [734] [730] [724] [727] [736] [737]
plano final SEPULTURAS
legenda:
argamassa
sedimento castanho arenoso
tijolo
estrutura
www.arqueologiaepatrimonio.pt
U.E. 727
U.E. 721 U.E. 724
U.E. 730
736 727
726
721
736737713
736724
730
736
0cm 20cm 100cm
rica
rdo
teix
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.
co
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imó
nio
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os
os
dire
itos
rese
rva
do
s
desenho campoBebiana Mota e Ricardo Mota
desenho de gabineteJosé Domingues e Rui Oliveira
data6 de Junho de 2012
cotasAbsolutas
escala1:20
AMC. 07ARQUIVO MUNICPAL DE CHAVES 2007
especialidadeArqueologia
Sondagem 07
designaçãoSecções das Sepulturas
U.E. [721], [724], [727], [730] e [733]
legenda:
0.50m
0.00m
NO0.50m
0.00m
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 1.90mSE
0.50m
0.00m
0.50m
0.00m
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00mNOSE
2.24m
U.E. 733
736733
0.00m
-0.50m
0.00m
-0.50m
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00mNOSE
0.50m 0.50mm0.00 0.50m 1.00m 1.50m 1.72mNOSE
SO0.00m
-0.50m
NE0.00m
-0.50m
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 1.88m
0.00m 0.00m
argamassas
muro
www.arqueologiaepatrimonio.pt
-1.32
-2.45
-1.26
-1.26
-1.36
-1.34
-1.36
-2.45
-1.41
-1.40
-1.51
-1.38
-1.52-1.45
-1.46 -1.41
-1.44
-1.74
-1.62
-2.17
-2.12
-2.10
-2.04 -2.00
-2.17
-2.08
-2.23
-2.27
-2.15-2.16 -2.12
-2.34
-2.32
-2.28
-2.48
-2.51
-2.48 -1.12
-2.48
-2.50
-2.51
-2.70
-2.53
-3.00
-2.53
-2.83 -2.86
-2.65 -2.85
-3.11
769
0cm 20 40 60 80 100
5.00 5.50 6.00 6.50 7.003.502.50 3.00 4.00 4.50m0.00 0.50 1.00 1.50 2.00
m0.
000.
501.
00
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 07Plano FINAL da U.E. [769]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 17 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
783
sondagem 07
OESTE
-0.50m6.003.50 4.504.003.00 5.505.00
-1.50
ESTE
-0.50m
-1.00
2.001.000.50m0.00 1.50 2.50
-2.50
-2.00
6.38
-1.50
-1.00
-2.50
-2.00
0cm 20 40 60 80 100
legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIASondagem 07
NORDESTE da U.E. [783]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 26 Julho 2007
Desenho de Gabinete eRui OliveiraData 17 Outubro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa com pequenas pedras
argamassa
estruturas
afloramento
736737
753
753
763
762
760766
766
759
760
757
752
749
746
756
761
771
0cm 20 40 60 80 100
165.50
165.00
164.50
164.00
166.00m
SUL
5.405.002.50 3.00 4.00 4.503.50
165.50
166.00m
NORTE
1.50m0.00 0.50 1.00 2.00
165.00
164.50
164.00
sondagem 07sondagem 09
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 07ESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 17 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
363.00mNorte
363.00m
362.00m
361.50m
361.00m
Sulm0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 3.00m2.50m 3.50m
362.50m
362.00m
361.50m
361.00m
362.50m
783
784
702
736
740
742
782
777
779
738
703
788
787
0cm 20cm 100cm
co
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s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 07Corte Estratigráfico Este
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data14 de Junho de 2011
cotas Absolutasescala 1:20
legenda:
estrutura
argamassawww.arqueologiaepatrimonio.pt
770
761
736
769
746
749
737
756
752
753
757
758
759760
764
765
766
767
771
0cm 20cm 100cm
rica
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do
s
AMC. 07sondagem 07corte estratigráfico OESTE
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveira data 14 de Junho de 2012
legenda:
cotas Relativasescala 1:20
Sul0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
-2.00m
Norte2.90mm0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 2.50m 0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
-2.00m
-2.50m
-3.00m
-3.50m
-2.50m
-3.00m
-3.50m
estrutura
argamassa
ligante em argila
material de construção
www.arqueologiaepatrimonio.pt
-3.31
-3.17
-3.30
-3.06
-3.12
-3.37
-3.14
-3.14
-3.09
-3.23 -3.24
-3.05
-2.84
-3.26
-2.81
-2.93
-3.30
-3.34
-2.59
-2.85 -2.85
-2.64
-2.96 -3.34
-2.48
-2.65
-3.42 -3.44
-2.74
-2.59
-2.30 -2.31
-2.55
-3.43
-3.44
-2.48-2.45
-2.49
-2.38
-2.44
-2.45
-2.37
-3.04
-2.35
-3.42-3.48
-2.64
-3.48-1.56-2.99
-2.55
-2.96
-3.51-3.49
-2.70
-1.46
-3.58-3.45
-2.62
-3.61
-2.60
-2.48
-2.67
-2.61 -2.59
-3.61
-2.49-2.61
-3.62
-3.65
855
5.00 5.50 6.003.502.50 3.00 4.00 4.50m0.00 0.50 1.00 1.50 2.00
m0.
000.
501.
001.
50
6.50
0cm 20 40 60 80 100
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 08Plano FINAL da U.E. [855]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 17 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
-2.09
-2.01-2.11
-1.94
-2.01 -2.11
-2.32
-2.23
-2.62
835
866
0cm 20cm 100cm
co
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s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
legenda:AMC. 07Arquivo Municipal de Chaves 2007
sondagem 08desenho planimétrico U.E. [835] e [866]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues eRui Oliveiradata 10 de Setembro de 2012
cotas Relativasescala Gráfica
estrutura
www.arqueologiaepatrimonio.pt
855
843
802
677
805
807
808
849
865
865
860
849
820
823
865
832
863
858
829
872
867
870
841
846
850
656
654
818
843
831208
851
843
827
871
868
0cm 20cm 100cm
rica
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teix
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s
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 19 de Setembro de 2012
cotas Absolutasescala 1:20
AMC 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 08designação Corte Estratigráfico
Corte Estratigráfico Este (A)
legenda:
material de construção
argamassa
carvão
estrutura
enchimento da vala 843(possível fosso)
4.00mNorte
362.00m
361.50m
361.00m
360.50m
360.00m
4.50mSul
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 3.00m2.50m 3.50m
359.50m
359.00m
362.00m
361.50m
361.00m
360.50m
360.00m
359.50m
359.00m
5.81m5.50m5.00m
www.arqueologiaepatrimonio.pt
954
955
0cm 20 40 60 80 100
-3.58
-3.57
-3.57
-3.62
-3.60
-3.59
-3.61
-3.59
-3.50
-3.41 -3.38
-3.29
-3.30
-3.34
-3.48-3.42
-3.45-3.48
-3.50
-3.81
-3.64 -3.99
-3.99
-3.88-3.93
-3.90
-3.98
-4.01
-4.01
-4.02
-4.01
-3.98
-3.97-3.93
-3.97-3.93
-3.86
-3.89-3.83
-3.80
-3.81
-3.81
-3.82
-3.79-3.64
-3.65
-3.68
-3.65 -3.70
-3.74
-3.63
-3.58
-3.64
-3.62
-3.91
-3.74
2.001.501.000.50m0.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 09Plano FINAL das U.E's. [954] e [955]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 17 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
argamassa
sondagem 09sondagem 07
m0.
000.
50m
1.00
m1.
20m
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 3.00m2.50m 4.00m3.50m
-0.86
-0.87
-0.83
-1.05
-0.93
-0.94
-0.89
-0.90
-1.02
-1.05-1.24
-1.10
-1.24-1.23
-1.62
-1.62
-1.60
-1.45-1.41
-1.74
-1.73
-1.69
-1.68
-1.65
-1.86
-1.55
-1.82
-1.71
-1.60-1.74-1.70
-1.57-1.82
-1.77 -1.81-1.94
-2.00
-2.09
-2.11
-2.47
-2.47
-2.23
-2.34
-1.14
-1.11
-1.16
905
0cm 20cm 100cm
co
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s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Desenho Planimétrico U.E. [905] Sondagem 09
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 10 de Setembro de 2012
cotas Relativasescala 1:20
legenda:
argamassa
www.arqueologiaepatrimonio.pt
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 3.00m2.50m 4.00m3.50m 4.50m 5.00m 5.50m 6.00m
-1.12
-1.25
-1.23
-1.71
-1.79
-1.98
-2.00
-1.94
-2.39
-2.27
-2.21
-2.21
-2.53
-2.76
-2.72
-2.73
-3.09
-3.12
-3.09
-3.08
-2.68
-2.67
-2.67
-2.59 -2.25
-2.26
-2.15
-2.29
-2.10
910
0cm 20cm 100cm
co
pyr
ight
201
2 a
rque
olo
gia
e p
atr
imó
nio
tod
os
os
dire
itos
rese
rva
do
s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Plano Estratigráfico do Fosso - U.E. [908] Sondagem 09
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 10 de Setembro de 2012
cotas Relativasescala Gráfica
legenda:
declive
www.arqueologiaepatrimonio.pt
-0.20
-0.270.01
0.21
0.16
0.11
0.08
0.32
0.04
-0.02
-0.41
-0.69
-0.87-0.95
-0.52-0.10
-0.82-0.35
1190
927 929796
928
796
SONDAGEM 09SONDAGEM 07
0cm 20cm 100cm
rica
rdo
teix
eira
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ítor f
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.
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do
s
desenho de campo Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 18 de Junho de 2012
cotas Relativasescala 1:20
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Desenho Planimétrico
Sondagem 09Plano da U.E. [927] [929]
legenda:
estrutura
www.arqueologiaepatrimonio.pt
0.570.79
0.48
0.56
0.41 0.45
0.54
0.67
0.51
769
935
1190
SONDAGEM 09SONDAGEM 07
769
0cm 20cm 100cm
rica
rdo
teix
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do
s
desenho de campo Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 18 de Junho de 2012
cotas Relativasescala 1:20
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Desenho Planimétrico
Sondagem 09Plano da U.E. [935]
legenda:
banqueta
banqueta
estrutura
banqueta
www.arqueologiaepatrimonio.pt
0.41
0.35
0.27
0.32
0.37 0.17
0.23
0.28
0.13
0.20
0.21
0.13
0.05
917
926769 / 962
SONDAGEM 09SONDAGEM 070cm 20cm 100cm
rica
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s
desenho de campo Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 18 de Junho de 2012
cotas Relativasescala 1:20
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Desenho Planimétrico
Sondagem 09Plano da U.E. [926]
legenda:
derrube de tegula
estruturawww.arqueologiaepatrimonio.pt
923
918
903
906
914 916
1126
0cm 20 40 60 80 100
917
908
908
SUL
166.00m4.20
164.00
164.50
165.00
165.50
3.50 4.003.002.502.00NORTE
166.00m 1.000.50m0.00 1.50
164.00
164.50
165.00
165.50
920
921
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 09ESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 31 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.ptargamassa
estruturas
enchimento do fosso
939 936
935934
944
937
948
943
944
955
954
0cm 20 40 60 80 100
941
165.50
165.00
164.50
3.90 166.00m
NORTE
2.50 3.00 3.501.50 2.00
165.50
165.00
164.50
m0.00 0.50166.00m
SUL
1.00
947
955949
959959
960
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 09da ESTRUTURA de
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 17 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.ptargila
estruturas
8.007.50 8.507.006.506.005.505.004.504.003.002.502.001.501.000.50m0.00 3.50
1078
1065
0cm 20 40 60 80 100
10117
1190
-1.46
-1.49
-1.48-1.50
-1.45
-1.44-1.55
-1.68
-1.42
-1.40
-1.73
-1.79-1.79
-1.81
-1.73
-1.90
-1.77
-1.73
-1.41-1.40 -1.58 -1.76
-1.38
-1.31 -1.58
-1.49
-1.55
-1.79
-1.34
-1.24
1024
1025
1025
1027
1027
1027
1027
-1.49
-1.48-1.50
-1.45
-1.44
-1.44
-1.44
-1.44
-1.73
7.50
7.00
6.50
6.00
5.50
4.00
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
4.50
1.00
0.50
m0.
005.
00
legenda:
notas:
AMC 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 10
Plano FINAL das U.E's. [1024] e [1065]
Levantamento Original
Desenho de CampoBebiana Mota/ Ricardo MotaData26 Julho 2007
Desenho de Gabinetee
Rui Oliveira
Data18 Outubro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
afloramento
-3.06
855
10791077
1039
-2.84
-2.83
-2.83-2.87
-2.90
-2.96-3.09
-3.07
-3.16
-3.09
-3.25
-3.18
-3.23
-3.22
-3.19
-3.23
-3.33
-3.43
-3.53
-3.55
-3.97
-3.58
-3.65
-3.77
-4.02
-3.68
-3.75
-3.85
-3.97
-3.86
ALICERCE
4.003.002.502.001.501.000.50m0.00 3.504.00
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
0cm 20 40 60 80 100
1052
1076
1078
legenda:
notas:
AMC 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 10
Plano FINAL das U.E's. [1052], [1076] e [1078]
Levantamento Original
Desenho de CampoBebiana Mota/ Ricardo MotaData26 Julho 2007
Desenho de Gabinetee
Rui Oliveira
Data00 Julho 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
-1.42
-1.55
-1.40
-1.73
-1.44
-1.68
-1.79
-1.45
-1.34
-1.24
-1.79
-1.50
-1.79
-1.81
-1.48
-1.49
-1.55
-1.78
-1.49
-1.76
-1.73
-1.46
-1.38
-1.31 -1.58
-1.58-1.40
-1.41
-1.73
-1.77
-1.90
1027
1027
1027
1027
1025
1024
0cm 40cm 200cm
co
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s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 10Desenho Planimétrico U.E. [1024], [1025] e [1027]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 10 de Setembro de 2012
cotas Relativasescala Gráfica
legenda:
terra
afloramentowww.arqueologiaepatrimonio.pt
10108
10107
10105
1089
1098
1031
1002
ESTE
-2.00m
-4.00
-3.50
-3.00
-2.50
3.102.502.00
OESTE
-2.00m 1.000.50m0.00 1.50
-4.00
-3.50
-3.00
-2.50
3.00
10116
0cm 20 40 60 80 100
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 10Corte
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 18 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
estruturas
1065
1000 1000 1000 1000
1009
1022 1023
1026 1033
1042
1046
1056
1071
1059
1075
1069
1063
1068
1031
1047
10421064
1066
1044
10381058
1037
0cm 20cm 100cm
rica
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s
desenho campoBebiana Mota e Ricardo Mota
desenho de gabineteJosé Domingues e Rui Oliveira
data18 de Outubro de 2012
cotasAbsolutas
escala1:20
AMC. 07ARQUIVO MUNICPAL DE CHAVES 2007
especialidadeArqueologia
designaçãoCorte Estratigráfico
Sondagem 10
Corte Estratigráfico Este
legenda:
material de construção
carvão
remoção mecânica
4.00mNorte
361.50m
360.50m
360.00m
359.50m
359.00m
4.50mSul
m0.00 0.50m 1.00m 1.50m 2.00m 3.00m2.50m 3.50m
358.50m
4.90m 361.50m
360.50m
360.00m
359.50m
359.00m
358.50m
361.00m 361.00m
www.arqueologiaepatrimonio.pt
1039
1035
1034
1027
1027
1034
1035
1039
NORDESTE
-4.50m
-5.50
-5.00
SUDOESTE
-4.50m 1.000.50m0.00 1.60
-6.50
-6.00
-5.50
-5.00
1.50
-5.50
-5.00
0cm 20 40 60 80 100 0cm 20 40 60 80 100
SUDESTE
-4.50m
-5.50
-5.00
NOROESTE
-4.50m 1.000.50m0.00 1.70
-6.50
-6.00
-5.50
-5.00
1.50
-5.50
-5.00
CORTE NOROESTE CORTE NORDESTE
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 10Cortes
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 18 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
afloramento
1039
1034
1027
1035
1039
1035
1034
1027
SUDOESTE
-4.50m
-5.50
-5.00
NORDESTE
-4.50m 1.000.50m0.00 1.70
-6.50
-6.00
-5.50
-5.00
1.50
-5.50
-5.00
0cm 20 40 60 80 100 0cm 20 40 60 80 100
NOROESTE
-4.50m
-5.50
-5.00
SUDESTE
-4.50m 1.000.50m0.00
-6.00
-5.50
-5.00
1.50
-5.00
CORTE SUDESTE CORTE SUDOESTE
Legenda:AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 10Cortes e SUDOESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 18 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
afloramento
-2.87-2.88 -2.93
-2.97
-2.86
-3.52
-3.32 -2.83 -2.82
-2.98
-3.04
-3.73 -3.40
-3.13
-3.01
-3.21-1.36
-3.79-3.22
-3.21
-3.20
-3.76
-2.37
-3.69 -3.67
-3.32
-3.50
-3.56
-3.61-3.58
-3.87-3.90
-3.84
-3.40
-3.60-3.57
-3.43 -3.50
-3.32
-3.73
-3.55-3.43
-3.29
-3.31
-3.29
-3.43-3.36
-3.40-3.35
-3.33
-3.37
-3.60-3.63
-3.60
-3.50-3.43
-3.68-3.70
-3.51
-3.43
-3.58
-3.43
-3.59
-3.64
-3.86
-3.44-3.56
-3.92-3.85
1190
10117
8.50 9.004.00 4.50 5.00 5.50 6.00 6.50 7.00 7.50 8.002.00 2.50 3.00 3.50m0.00 0.50 1.00 1.50
4.50
m0.
000.
501.
001.
502.
002.
503.
003.
504.
00
0cm 20 40 60 80 100
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 11Plano U.E. [1190]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 20 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argila
afloramento
1139
1184
1193
1192
1194
1189
1189
1142
11911191
1188
2.00 2.50 3.00m0.00 0.50 1.00 1.50
m0.
000.
501.
001.
502.
002.
503.
00
4.00 4.50 5.00 5.50 6.003.50
0cm 20 40 60 80 100
1190
1196
Legenda:
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 11Plano U.E. [1194]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 15 Outubro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argila
argamassa estrutura
afloramento
-3.38 -3.43-3.46
-3.48
-3.87-3.92
-3.67
-3.72
-3.78
-3.80
-3.70
-3.82
-2,10 -2,27
-2,29-2,19
-2,42
-2,38
-2,49
-2,51-2,62
-2,73
-2,63-2,63
-2,69
-2,70
-2,76
-2,94
-3.61
-3.48
-2,01 -2,47
-2,18
-2,70-2,13
-3.58
-3.71
-3.711109
1107
1108
0cm 20cm 100cm
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s
desenho campo César Guedes e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 11 de Junho de 2012
cotas Relativasescala 1:20
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Desenho Planimétrico
Sondagem 011Plano das U.E. [1107], [1108] e [1109]
legenda:
argamassa
www.arqueologiaepatrimonio.pt
1168 1174
1176
1178
1179
1180
1182
1181
1166
1175
0cm 20 40 60 80 100
1.90 -4.50m
OESTE
m0.00 0.50 1.00 1.50-4.50m
-5.00
-5.50
-6.00
-6.50
ESTE
-5.00
-5.50
-6.00
-6.50
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 11
SUL
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
1152
1141
1126
11191115
1114
1111
1110
1134
1109
1121
1151
0cm 20 40 60 80 100
3.80 361.50m
SUL
m0.00 0.50 1.00 1.50361.50m
361.00
360.50
360.00
359.50
NORTE
361.00
360.50
360.00
359.50
2.00 2.50 3.00 3.50
1190
908
359.00
358.50
359.00
358.50
1150
907
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 11
ESTE
Cotas AbsolutasEscala
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 15 Outubro 2012www.arqueologiaepatrimonio.pt
Estruturas
1191
m0 0.5m 01mSul
360.50m
360.00m
359.50m
359.00m
358.50m
1.5m 02m 03m2.5m 04m3.5m 4.5m 05m
360.00m
359.50m
359.00m
358.50m
360.50m5.5m 06mNorte
07m6.5m 7.10
358.00m
357.50m
357.00m
356.50m
358.00m
357.50m
357.00m
356.50m
1190
1126
1197
1142
1196
1166
1107
907
1119
1109
1110
1111
1115
1121
1121
1130
1114
1117
1106
1113
1116 1114
1106
1126
1102
1103
1119
1130
1199
1118
11271128
1112
1191
1172
1173
1174
1178
1179
1181
1182
1183
1184
908
1168 1135
1170
0cm 20cm 100cm
rica
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.
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s
legenda: desenho de campo Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 19 de Outubro de 2012
cotas Absolutasescala Gráfica
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Corte Estratigráfico
Sondagem 11Corte Estratigráfico OESTE
material de construção
estrutura
canalização
www.arqueologiaepatrimonio.pt
1144
1155
11100
1153
11571161
1140
1149
1165 1149
1140
0cm 20 40 60 80 100
2.40 -5.50m
-5.00
NOROESTE
2.00m0.00 0.50 1.00 1.50-5.50m
-5.00
SUDESTE
11101
cotas Relativasescala
Legenda: AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 11
SUDOESTE
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 01 Fevereiro 2007Desenho de Gabinete /
/ Rui OliveiraData 15 Outubro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
Argamassa
Afloramento
Estruturas
-0.41
-0.36
-0.49
-0.49 -0.57 -0.66
-0.53-0.54
-0.58
-0.65
-0.63
-0.72
-0.65-0.77 -0.94
-0.97-0.88
-0.72
-0.81
-1.07
-0.97
-0.70-1.14
-1.20
-0.70
-0.80
-0.70
-0.69
1228
1233
2.50 3.00 3.50 4.00m0.00 0.50 1.00 1.50 2.000.
501.
001.
502.
00m
0.00
0cm 20 40 60 80 100
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 12Plano U.E. [1223] e [1228]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
piso
1244
1243
1242
-0.64
-0.61
-0.75
-0.83-0.84
-0.68
-1.39
-0.69
-0.73
-1.10 -0.90
-1.10
-1.99
-1.71
-1.50-1.66
-1.45
2.50 3.00 3.50 4.00m0.00 0.50 1.00 1.50 2.000.
501.
001.
502.
00m
0.00
0cm 20 40 60 80 100
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 12Plano U.E. [1242], [1243] e [1244]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
afloramento
-0.69
-0.78
-0.74
2.50 3.00 3.50 4.00m0.00 0.50 1.00 1.50 2.000.
501.
001.
502.
00m
0.00
1245
0cm 20 40 60 80 100
1243
-1.10
-1.99
-1.71
-1.50
-1.39
-1.10
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 12Plano U.E. [1245]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
afloramento
-0.89
-1.08
-0.77
-1.05 -1.49
-1.66
-1.50 -1.82
-1.81
-1.71
-1.67
-1.98
-1.98
-0.87
-0.83
-0.83
-1.02
-1.21
-1.08
-0.98-0.96
-0.83
-0.83
-1.15
-1.13
-1.14-1.11
-0.88
-0.96
-1.38
-1.45
-1.09
2.50 3.00 3.50 4.00m0.00 0.50 1.00 1.50 2.000.
501.
001.
502.
00m
0.00
1242
1246
0cm 20 40 60 80 100
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 12Plano U.E. [1246]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
afloramento
(camada visível em perfil devido ao corte da UE 1230)
(camada visível em perfil devido ao corte da UE 1230)
(camada visível em perfil devido ao corte da UE 1230)
-1.00m
m0.00 0.50m 1.00mSudeste
1.00m
0.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
1.00m
0.50m
0.00m
-0.50m
1.50mNoroeste
1212
1214
1232
1231
1233
1244
1226
1230
1246
12101213
1206
1202
0cm 20cm 100cm
rica
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co
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dire
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rva
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s
material de construçãocamada de cascalho de xisto
camada com carvões
camada cinzenta compontos de carvão
AMC. 07sondagem 012corte estratigráfico SUDOESTE
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveiradata 18 de Outubro de 2012
cotas Relativasescala 1:20
legenda:
www.arqueologiaepatrimonio.pt
(camada visível em perfil devido ao corte da UE 1230)
(camada visível em perfil devido ao corte da UE 1230)
(camada visível em perfil devido ao corte da UE 1230)
m0.00 0.50m 1.00mNordeste
0.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
0.50m1.50m 2.00m 3.00m2.50mSudueste
4.00m3.50m
1209
1207
1205
1208
1216
1225
1238
1241
1237
1215
1214
1232
1230
1243
1223
1222
1241
1228
1246
1246
1213
0cm 20cm 100cm
co
pyr
ight
201
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nio
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os
os
dire
itos
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do
s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
material de construçãocamada de cascalho de xisto
camada com carvões
camada cinzenta com pontos de carvão
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
sondagem 012Corte Estratigráfico SUDESTE
desenho de campo Bebiana Mota eRicardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 18 de Outubro de 2012
cotas Relativasescala 1:20
legenda:
www.arqueologiaepatrimonio.pt
1301
-0.03
0.00-0.22
-0.37
-0.44-0.57 -0.63 -1.33 -1.40
-1.76
-1.48
-1.43
-2.36
-2.35
-2.33-2.34
-0.80-0.78-0.55
-0.54-0.30
-0.20
-0.21
-0.37
-0.40
-0.41
-0.63
-0.62
-0.85
-0.82
-1.16
-1.16
-1.05
-1.12
-1.43
-1.43
-1.39
-2.01
-1.93
-1.88
-1.91
-1.82
-2.36
1301
5.004.504.003.503.002.502.001.501.000.50m0.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
1302
1303
1304
0cm 20 40 60 80 100
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 13Plano da U.E. [1302]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
7.507.006.506.005.505.004.504.003.503.002.502.001.501.000.50m0.002.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00 -0.47
-0.56
-0.78
-0.63-0.72
-0.67-0.79
-0.93-0.73
-0.72
-0.39
-0.36
-1.28
-1.23
-1.23
-1.23
-1.22
-1.22
-1.21
-0.78
-0.67
-0.72
-0.68
-0.66
-0.70
-0.58 -0.70
-0.48
-1.18
-1.17
-1.22-1.19
-1.15
-1.12
-1.09-1.09
-0.50-0.48
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-0.43
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-0.29
-0.29
-0.23
-0.48
-1.09-1.09
-1.03
-1.03
-1.03 -1.13-1.11 -1.11
-1.12
-1.13
-1.19
-0.63
-1.07
-1.12 -1.13 -1.18
-1.02-1.07
-1.08-1.10-1.05
-1.04
-0.78
-0.78-0.82
-0.93
-0.89
-0.85
-0.88
-0.92
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-1.52
-1.54
-1.47
-1.51
-1.52
-1.53-1.44
-1.51
-0.61
-0.58
-1.51
-0.60
-1.51
-0.62
-0.52
-0.44
-0.08
-0.50
-0.51
-0.05
-0.09
-0.07
-0.03
-0.43
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0.12
0.12
0.14
0.13
0.02
-0.08
-0.01-0.15
0.24
0.37
0.37
0.33
0.34
0.30
0.02
-0.16
-0.73
-0.63-0.33
0.14
0.09
0.090.30
0.35
0.370.50
0.57
0.560.90
0.72
0.78
1.14 1.12 1.09 1.010.93 0.76 0.84
0.82
0.72
0.70
-0.82
1191
1350
1344
1345
1342
1335
1336
1335
1344
1335
1343
13371340 1340
0cm 20 40 60 80 100
legenda:
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Especialidade ARQUEOLOGIASondagem 13Plano da U.E. [1336]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaData 28 Maio 2008
Desenho de Gabinete eRui OliveiraData 12 Setembro 2012
Cotas RelativasEscala
www.arqueologiaepatrimonio.ptargila
1343 1344
1337
1347
1346
-1.62
-1.58
-1.51 -1.55
-1.46 -2.43 -1.48
-1.51
-1.53
-1.53
-1.58
-1.58
-1.61
-1.65
-1.71
-1.70-2.40 -2.42
4.003.503.002.502.001.501.000.50m0.002.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
1342
1346
0cm 20 40 60 80 100
Legenda:
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 13Plano da U.E. [1337], [1346] e [1347]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
piso em opus signinum
estruturas
afloramento
1337
1344
-1.37
-1.51
-1.38
-1.49
-1.50
-1.31-1.45-1.28-1.32-1.32
-1.20-1.13
-1.08 -1.40
-1.13
-1.10
-1.10
-1.00
-1.10
-1.40
-1.07
-1.55
-2.10
-1.65
-1.67
-1.66
2.502.001.501.000.50m0.002.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
1335
1335
0cm 20 40 60 80 100
cotas Relativasescala
Legenda:
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 13Plano U.E. [1334] e [1337]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaDesenho de Gabinete ,
e Rui OliveiraData 12 Setembro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
argila
estruturas piso em opus signinum
-1.08
-1.06
-1.16
-1.15
-1.14
-1.14
-1.16
-1.15
-1.11
-1.111341
3.503.002.502.001.501.000.50m0.001.50
1.00
0.50
m0.
00
13421335
1335
0cm 20 40 60 80 100
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 13Plano da U.E. [1341]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
estruturas
1363
1347
1362
1347
1366
-1.21
-1.10
-1.16
-1.28
-1.38
-1.37
-1.35
-0.92
-0.86
-1.22
-1.07
0.52 0.47
0.38
-0.88
-0.99
-1.17
-1.10
-1.22
0.02
0.07 -0.43
-0.52
-0.58
1350
1365
1342
1343
4.003.503.002.502.001.501.000.50m0.002.00
1.50
1.00
0.50
m0.
00
0cm 20 40 60 80 100
Legenda: AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
Sondagem 13Plano FINAL
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo Mota
Desenho de Gabinete , e Rui Oliveira
Data 12 Setembro 2012
cotas Relativasescala
www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
afloramento
1342
OESTE
- 1.50
- 1.00
- 0.50
0.00m1.95
ESTE
0.00m 1.501.000.50m0.00
- 1.50
- 1.00
- 0.50
0cm 20 40 60 80 100
cotas Relativasescala
Legenda:
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 13
NORTE U.E. [1342]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaDesenho de Gabinete ,
e Rui OliveiraData 12 Setembro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
1365
1344
ESTE
- 1.00
- 0.50
0.00m2.00
OESTE
0.00m 1.501.000.50m0.00
- 1.00
- 0.50
1342
0cm 20 40 60 80 100
cotas Relativasescala
Legenda:
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007Sondagem 13
SUL U.E. [1342]
Desenho de Campo Bebiana Mota/ Ricardo MotaDesenho de Gabinete ,
e Rui OliveiraData 12 Setembro 2012 www.arqueologiaepatrimonio.pt
argamassa
estruturas
m0 0.5m 01mSul
0.00m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
-0.50m
-1.00m
-1.50m
0.00m1.5m 02m 03m2.5mNorte
3.603.5m
1344
1343
0cm 20cm 100cm
co
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s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
sondagem 13alçado OESTE da U.E. [1343] e [1344]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 11 de Junho de 2012
cotas Relativasescala 1:20
legenda:
argila (ligarte)
material de construção
piso (mat. de construção moído) www.arqueologiaepatrimonio.pt
m0.00 0.50m 0.70mNorte Sul
0.00m
-0.50m
-1.00m
0.00m
-0.50m
-1.00m
1344
0cm 20cm 100cm
rica
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.
co
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dire
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rva
do
s
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
sondagem 013alçado OESTE da U.E. [1344]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 11 de Junho de 2012
legenda:
cotas Relativasescala 1:20
argila (ligante)
www.arqueologiaepatrimonio.pt
m0 0.5m 1.00mEste
1.00m
0.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
0.50m
0.00m
-0.50m
-1.00m
1.00m1.50m 2.00mOeste2.50m
1350
0cm 20cm 100cm
co
pyr
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do
s
ricardo teixeira & vítor fonseca, arqueologia lda.
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
sondagem 013alçado sul da U.E. [1350]
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 12 de Junho de 2012
cotas Relativasescala 1:20
legenda:
argila (ligante)
material de construção
sedimento amarelo xistoso www.arqueologiaepatrimonio.pt
m0 0.5m 01mNoroeste
3.50m
3.00m
2.50m
2.00m
1.50m
1.5m 02m 03m2.5m 04m3.5m 4.5m 05m
3.00m
2.50m
2.00m
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desenho campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira
data 19 de Outubro de 2012
cotas Relativasescala gráfica
legenda:
AMC. 07 ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
designação Corte Estratigráfico
Sondagem 13Corte Estratigráfico NORDESTE
cerâmica comum - ânfora
material de construção
argamassa
área removida mecanicamente
estruturawww.arqueologiaepatrimonio.pt
Nordeste3.00m
2.50m
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1.50m
1.00m
Sudoeste3.00m
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0cm 20cm 100cm
rica
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legenda:
cotas Relativasescala 1:20
AMC. 07ARQUIVO MUNICIPAL DE CHAVES 2007
sondagem 013corte estratigráfico SUDESTE
desenho de campo Bebiana Mota e Ricardo Motadesenho de gabinete José Domingues e Rui Oliveira data 11 de Junho de 2012
material de construção
www.arqueologiaepatrimonio.pt