1 - RELATÓRIO

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REPARTIÇÃO DOS NEGÓCIOS DA GUERRA

1884

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> •*- RELATÓRIOAPRESENTADO

ASSEMBLÉÀ GERAL LEGISLATIVANA

QUARTA SESSÃO DA DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA

PELO

MINISTRO E SECRETARIO DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA GUERRA

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RIO DE JANEIROTYPOGRAPHIA NACIONAL

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ÍNDICE

PÀ<HNAJBU»

Exercito 1Batalhão de Engenheiros 4Alistamento Militar 5Conselho Supremo Militar e do Justiça 6Escola Militar da Corte 6Escola Militar do Rio Grande do Sul 9Escola Geral de Tiro do Campo Grande 10Deposito de Aprendizes Artilheiros 11Companhias de Aprendizes Militares 12Bibliotheca do Exercito 13Commissao de Melhoramentos do Material de Guerra. 13Archivo Militar e Officina Lithographica 14Obras Militares 15Commissao de Engenharia Militar na Provincia do Rio Grande do Sul 16Intendencia da Guerra 18Arsenaes de Guerra •_• 18

Arsenal de Guerra da Corte 18Arsenal de Guerra da Bahia 19Arsenal de Guerra de Pernambuco 19Arsenal de Guerra do Pará 20Arsenal de Guerra de Porto-Alegre 20Arsenal de Guerra de Mato Grosso 21

Armamento 21Fardamento 22Laboratório Pyrotechnieo do CampinHo 23Fabricas de Pólvora •• &*±

Fabrica do Pólvora da Estrella 24Fabrica de Pólvora do Coxipó 25

Material Inservivel 26Serviço de Saúde 26

Hospital Militar da Côrti —............ 27Hospital Militar do Andarahy 28

Asylo dos Inválidos da Pátria 280y<'0y000''y'00'0:<y^--':0ê^l y.0¦' 0000..:-r.7:,7::7 700-700.: .' 707:0-VO .-•.'.•:.--''¦¦'-'00¦,•¦', '•<:.;..' .<--,•*

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PÁGINAS.

Colônias e Presidios Militaros 29Colônia Militar do ltapura 29Colônia Militar do Chapecô 29Colônia Militar do Chopim 30Colônia Militar do Jatahy 31Colônia Militar de Santa Thereza •.. 31Colônia Militar do Alto Uruguay 31Colônia Militar de S. Lourenço 32Colônia Militar Pedro II 32Presidios Militares 33

Fornecimento de viveres e forragens 33Créditos 33Exercicios findos 34Tomada de contas 34Pagadoria das Tropas da Corte 35Secretaria de Estado e Repartições annexas 35

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RELATÓRIO

Augustos e Digníssimos Senhores Representantes Ja Nação

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[omeado Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Guerra por Decretoi,(*f^^de 22 de Março do corrente anno, venho, em observância do preceito da Lei,

apresentar-vos o relatório da Repartição a meu cargo.

EXERCITO

Não convindo adiar por mais tempo a satisfação da necessidade urgente que temo nosso Exercito de condições novas, que o habilitem para preencher melhor os im-

portantes fins de sua instituição, resolveu o Governo nomear em 27 de Setembro doanno próximo findo uma commissão composta de Sua Alteza o Sr. marechal de

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Exercito Conde d'Eu, como presidente, do Ajudante General, do Quartel-Mestre-General e dos brigadeiros Innocencio Velloso Pederneiras, Scvcriano Martins da

Fonseca e Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, para elaborar um plano de rcorgani-

zaçao, de accôrdo com os melhoramentos introduzidos nos exércitos modernos e que

pudessem ser applicados ao nosso.Immediatamente a commissão iniciou os seus trabalhos e apresentou o plano,

que submelto á vossa consideração (annexo a), acompanhado dos motivos justifica-tivos do mesmo plano.

Segundo a proposta da commissão, o Exercito se comporá de 15.000 praças de

pret das três armas, distribuídas do modo seguinte :

Trinta batalhões de infantaria com quatro companhias. 9.120Dez regimentos de cavallaria com quatro esquadrões. 2.440

Quatro regimentos de artilharia montada com quatrobaterias 1.272

Quatro batalhões de artilharia de posição com seis.baterias 1.344

Um batalhão de engenheiros com oito companhias. . 525Seis secções de transporte addidas aos regimentos dosul 144

Pessoal permanente das escolas militares e de tiro. ... 55Pessoal permanente das colônias militares 100

A mesma commissão propõe a creação de um estado-maior de infantaria ecavallaria, composto de 30 capitães e 50 tenentes.

Apezar disto a nova organização terá 135 officiaes menos que a actual.

Com esta organização temos :

Coronéis 48Tenentes-coroneis. .......... . . ..... 52Majores. . . . . .......... . . ...... 84Capitães. . . . . ... . ... . . . * . . . . . . . 340

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3 —

Com a organização proposta teremos:CoronéisTenentes-coroneisMajoresCapitãesTenentesAlferes

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346324511

Os officiaes do estado-maior de infantaria e cavaliaria servirão neste corpo porespaço de quatro annos, findos os quaes serão transferidos para os corpos da arma,não podendo voltar ao estado-maior senão depois de dous annos.

Aos mesmos officiaes incumbem as seguintes commissões: adjuntos aos quartéisgeneraes, secretario ou ajudante de ordens dos commandos de armas, fronteiras eguarnições, instructor de tiro ou de tactica elementar nas escolas militares e de tiro,mestres de equitação, gymnastica, natação, hypologia, etc.

Os logares de ajudantes dos corpos serão exercidos por capitães, e nos corposscientiücos — de engenheiros, estado-maior de Ia classe e estado-maior de arti- *

lharia — o primeiro posto será de capitão.Apresenta também a commissão uma proposta, regulando a promoção ao pri-

meiro posto e a entrada dos officiaes arregimentados para os corpos scientiücos.O üm principal deste plano de reorganização é collocar as nossas tropas de linha

em posição tal que lhes facilite a sua instrucção pratica de accôrdo com os adianta-mentos da arte da guerra, de modo que possam desenvolver com vantagem as ope-rações, em que porventura tenham de ser empregadas.

Sendo, como disse, urgente esta reforma, chamo para ella a vossa esclarecidaattenção, afim de que se possa obter a sua realização.

Na conformidade da autorização conferida ao Governo pelo art. 6o g Io da Lein. 3141 de 30 de Outubro de 1882, continuou o agenciamento de voluntários para oExercito, achando-se actualmente completas as forças de terra fixadas para o annofinanceiro de 1883-1884 pela Lei n. 3159 de 30 de Junho ultimo, conforme constado mappa organizado na Repartição de Ajudante General. (Annexo'».)

Pela Carta de Lei n. 3169 de 14 de Julho de 1883, foi sanccionado o Decretoda Assembléa Geral, regulando o preenchimento das vagas, que se abrirem no corpo

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de estado-maior de 2a classe até a sua extineção, e bem assim a promoção doscapitães do corpo de engenheiros e dos capitães e tenentes do estado-maior de Iaclasse, ampliando o quadro dos pharmaceu ticos e dando outras providencias.

Tendo-se reconhecido a improficuidade dos depósitos de disciplina, que forammandados organizar pelos Avisos de 6 de Março e 23 de Julho de 1880, e com os

quaes se despendia annualmente mais de 50:000)5000, resolveu o Governo, por Avisode 21 de Janeiro findo, extinguir os mesmos depósitos, sendo as praças que nelles seachavam recolhidas aos respectivos corpos.

BATALHÃO DE ENGENHEIROS

Convindo completar-se este batalhão com o pessoal marcado no plano approvadopelo Decreto n. 8206 de 30 de Julho 1881, que o reorganizou com oit ocompanhias,na formado art. 3o da Lei n. 2991 de 21 de Setembro de 1880, o Governo provi-denciou sobre a organização das quatro companhias com que foi augmentado omesmo batalhão pela citada lei, mandando transferir de outros corpos para ellepraças artiíices de diversos officios, ficando assim creadas nesta Corte a 5a, 7a e 8acompanhias e a 6a na Província do Rio Grande do Sul, onde já se acham as duas queformavam a antiga ala esquerda.

Devendo o mencionado batalhão ser empregado nos diversos trabalhos de enge-nharia militar, foi mandada destacar para a Escola Geral de Tiro do Campo Grandea primeira das supracitadas companhias, afim de applicar-se nas obras alli em con-strucção, uma outra ficou á disposição do director do Arehivo Militar para os tra-balhos de conservação dos estabelecimentos do Ministério da Guerra e das fortalezasdo porto desta capital, e servem na commissão de engenharia militar da Provínciado Rio Grande do Sul as três ultimas de que acima trato.

Para melhor habilitar as praças deste corpo nos diversos oííicios, foram desta-cadas por turmas para o Arsenal de Guerra da Corte e Laboratório do Campinho, afimde praticarem nas differentes oficinas destes estabelecimentos.

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ALISTAMENTO MILITAR

Deficiente foi ainda o alistamento, a que se procedeu em 1883, dos cidadãosaptos para o serviço do Exercito e da Armada.

Como vereis do mappa (annexo c), este alistamento ficou completo no Mu-nicipio Neutro, apurando-se 1.321 individuos para todo serviço de paz e guerrae três isentos em tempo de paz, o na Província do Espirito Santo, onde foram alistadospara todo serviço 753 individuos e 12 isentos em tempo de paz. Nado Maranhãoapenas falta o alistamento de 2 Parochias, e na do Paraná, de 4; nas do Ceará, RioGrande do Norte, Alagoas e S. Paulo, o alistamento abrangeu mais de metade das

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Parochias de cada uma destas Provincias. Nas do Pará, Piauhy, Parahyba,Pernambuco, Sergipe, Bahia, Santa Catharina, Rio Grande do Sul, Goyaz, MatoGrosso e Minas Geraes, o alistamento está mui deficiente. Das do Amazonas e Rio deJaneiro nenhuma communicação existe acerca de taes trabalhos.

Por mais de uma vez dirigio-se este Ministério aos Presidentes de Província,recommendando instantemente a inteira execução da Lei n. 2556 de 26 de Setembrode 1874 e do Regulamento approvado pelo Decreto n. 5881 de 27 de Fevereirode 1875, e inquirindo das causas que têm obstado á mesma execução.

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São aquellas autoridades accordes em declarar que ha geralmente prevençãocontra o systema adoptado pela citada lei para a composição das nossas forças deterra e de mar, sendo o primeiro obstáculo que se encontra nesse serviço a faltade listas ou o modo incompleto pôr que são feitas as que apresentam os inspectoresde quarteirões, e o pouco zelo das Juntas Parochiaes, a despeito das penas impostasaos membros das indicadas juntas, que, sem motivo justificado, têm deixado de com-parecer para os respectivos trabalhos.

Seria conveniente alterar a referida lei no que concerne á constituição das men-cionadas juntas, dando-se-lhes mais um membro, de nomeação do Governo, emsubstituição do parocho que, pelas funeções do seu ministério, se acha muitas vezesimpedido para tomar parte em taes trabalhos, e incumbindo-se a organização das listas

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dos cidadãos, que estiverem no caso de prestar o serviço das armas, a uma autoridade

que inspire a necessária confiança, de modo que se possa obter o desempenho satis-

factorio desse grave encargo.

CONSELHO SUPREMO MILITAR E DE JUSTIÇA

Está reconhecida a necessidadejdc dccretar-se para o nosso Exercito uma lei

penal, e a de processo, próprias para sustentar a disciplina, e que ao mesmo tempo

estejão em harmonia com os progressos da sociedade moderna e da sciencia criminal.

Pendem de vossa deliberação trabalhos bem elaborados sobre tão importante

ramo do serviço, e é de toda'a conveniência a realização dessa reforma, a qual não

pôde deixar de comprehender a do Conselho Supremo Militar como tribunal judiciário,

que tenha de julgar em 2a instância os processos militares por appellação interposta

ex-officio ou voluntariamente, segundo as regras que forem adoptadas.

Como órgão consultivo, tem o mesmo Conselho continuado a auxiliar o Governo,

emittindo pareceres sobre differentes assumptos da administração da guerra.No periodo decorrido de 3 de Fevereiro a 19 de Dezembro do anno passado

foram julgados por este tribunal, como demonstra o mappa junto, 552 processos,sendo 7 de officiaes do Exercito e 545 de praças do Exercito, Armada e policia.

As sentenças foram: de absolvição 49, prisão temporária 485, prisão perpetua Í,

prisão temporária e expulsão do serviço % incompetência de foro 4, e de nullidade

dos processos por preterição de fórmulas 11. (AnnexoD.)

ESCOLA MILITAR DA CORTE

No anno próximo passado matricularam-se nas aulas do curso superior destaescola 241 alumnos, sendo 106 officiaes e 135 praças de pret, e nas aulas do curso

preparatório 350, sendo 24 officiaes e 326 praças, das quaes 191 nos termos do Aviso

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de 2:7 de Fevereiro do» ifefeiíido anno, que determinou ficassem addidas ao corpo dealumnos, onde deveriam ser incluídas como effectivas, nas vagas que se fossem dando,e consideradas até então como pertencentes aos respectivos corpos.

Abertas as aulas em 1 de Março e encerradas na 2a quinzena de Outubro, proce-deu-se aos exames finaes, que deram o seguinte resultado: no curso superior—appro-vações com. distineção 14, plenamente 532, simplesmente 45. e reprovações 66; e nocurso preparatório —approvações com distineção 6, plenamente 222, simplesmente328 e reprovações 339*

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Concluíram o curso de engenharia militar 13 alumnos, o de estado-maior deIa classe 15, o de artilharia 14, o de infantaria e cavallaria 73, dos quaes um em vir-

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tude do disposto no Regulamento de 17 de Janeiro de 1874, e o curso preparatório 14. \De conformidade com o art. 37 do mesmo Regulamento, foram propostos para 1

concluir o curso de engenharia militar 12 alumnos, o de estado-maior de Ia ciasse 7eo de artilharia 42.

Por Decreto de 12 de Janeiro ultimo foram nomeados alferes-alumuos 15 praçasdo corpo de alumnos, as quaes reuniam as condições exigidas pelo art. 154 do Re-

gulamento cm vigor.Foram durante o anno excluídos da escola, pordifferentes motivos, 100 alumnos,

sendo 44 do curso superior e 56 do preparatório.Os exercícios práticos fizeram-se nas épocas marcadas, realizando-se na tarde de

29 de Agosto o exercicio geral, que consistio em manobras das tres armas, e noataque e defeza de uma praça.

O numero de admissões á matricula no corrente anno foi fixado em 380, sendo110 officiaes e 270 praças de pret, comprehendendo-se neste numero as que se temmatriculado no curso preparatório nos termos do citado Aviso de 27 de Fevereiro,restando apenas para matricular 43 praças das mandadas admitir pelo mesmo Aviso.

O estado sanitário do estabelecimento foi satisfactorio durante o anno, tendo

somente fallecido oito alumnos, sendo seis em suas casas, onde se achavam em tra-

tamento com licença, um por accidente fora do estabelecimento, e unicamente um

na enfermaria da escola.

Sendo manifesta a conveniência de dar aos officiaes, que terminam o curso de

engenharia, os meios de adquirirem os conhecimentos práticos, que são o complemento

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necessário da instrucção lheorica, resolveu o Governo, em Avisos de 20 de Novembro

c 28 de Dezembro do anno próximo passado, que alguns officiaes pertencentes ao

corpo de engenheiros fossem servir temporariamente nas estradas de ferro custeadas

pelo Estado e na Repartirão dos Tclegraphos, afim de praticarem nos trabalhos de

exploração, construcção e custeio das mesmas estradas, c cm todos (pie concernem

ao serviço telegraphico, cuja importância, em cireumstancias de guerra, não pôde

ser desconhecida.E como importa ao bom exilo desta medida que os officiaes adquiram cabal

conhecimento daquellas especialidades no que é applicàyél á arte militar, julgou o

Governo de bom aviso determinar que nos estabelecimentos onde forem elles admit-

tidos, percorram suecessivamente todos os gráos do respectivo funcionalismo, desde

o primeiro cargo na profissão de engenheiro até o da mais alta responsabilidade, re-

vertendo ao Exercito depois de haverem concluído aquelle tirocinio com aprovei-

tamento.Considerações da mesma ordem levaram o Governo a igualmente determinar que

os officiaes, de que trato, fossem praticar no Imperial Observatório Astronômico e na

Fabrica de Ferro de S. João de Ipanema.

São obvias as vantagens que devem resultar para o Exercito da medida ado-¦Y

ptada, a qual foi realizada sem augmento de despeza, porque os officiaes designados

serão considerados em serviço de seus corpos e perceberão os vencimentos consignados¦-¦¦ *

na respectiva tabeliã. ' ¦, ¦

Entre os annexos encontrareis os Avisos expedidos sobre este assumpto, e

a relação dos officiaes a que acima me refiro. (Ânnexo E.)

Dispondo o art. 227 do Regulamento approvado pelo Decreto n. 5529 de 17 de

Janeiro de 1874, que aos lentes, professores e repetidores, que dirigirem exercidos

práticos, será abonada, como ajuda de custo, a gratificação mensal de 100$000,

quando os exercidos se fizerem em local distante da escola mais de duas léguas, pa-rece de toda equidade senão de justiça, que a mesma gratificação seja também abo-

nada aos instruetores e commandantes das companhias de alumnos das escolas

militares, quando os acompanham naquelles exercidos.

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9

ESCOLA MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL

Foi esta escola no anno próximo passado freqüentada por 224 alumnos, sendo88 matriculados nas aulas preparatórias de mathematicas elementares, 50 no primeiroanno do curso superior, 32 no 2o, 43 no 3o e 11 na Ia cadeira do 2° anno afim deestudarem calculo difíerencial e integral.

Abertas as aulas e encerradas nas épocas marcadas no Regulamento, deram osexames a que se procedeu o seguinte resultado:

Nas aulas preparatórias e de mathematicas elementares, 10 approvações comdistineção, 95 plenas, 88 simples e 39 reprovações.

No Io anno do curso superior, 3 approvações com distineção, 115 plenas, 18simples e 8 reprovações.

No 2o nnno, 1 approvação com distineção, 64 plenas. 6 simples e 9 reprovações.No 3o anno, 2 approvações com distineção, 85 plenas, 17 simples e 15 repro-

vações.Em calculo difíerencial e integral e desenho da Ia cadeira do 2o anno, 4 appro-

vaeões plenas, 2 simples e 3 reprovações.Por diversos motivos foram excluidos da escola e recolhidos a seus corpos,

durante o anno, 30 alumnos.Foram propostos para proseguirem na Escola Militar da Corte o curso de estado-

maior de Ia classe 10 alumnos e para estudarem o curso de artilharia 31, de accôrdocom o art. 180 do Regulamento de 17 de Janeiro de 1874 e art. 13 do Decreton. 8205 de 30 de Julho de 1881; e de conformidade com o art. 38 do Regulamentode 29 de Janeiro de 1877 foram 12 nomeados alferes-alumnos por Decreto de 8 deMarco ultimo.

»

Fizeram-se no devido tempo os exercícios práticos.Concluiram-se durante o anno findo importantes melhoramentos no edifício da

escola, e delles vos dou conhecimento no artigo — Commissão de Engenharia Militarna Provincia do Rio Grande do Sul.

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ESCOLA GERAL DE TIRO DO CAMPO GRANDE

Foi nomeado commandante desla escola o tciicnlc-coronel do estado-maior de

artilharia Francisco Antônio de Moura, cm substituição do tenente-coronel do estado-

maior de Ia classe Antônio de Senna Madureira, exonerado daquclle commando por

Portaria de 29 de Abril ultimo.*

Autorizado pelo art. 3° da Lei n. 31G9 de 14 de Julho de 1883 para

reformar o Regulamento desta escola, o Governo nomeou uma commissão de officiaes

do Exercito para elaborar um projecto de Regulamento que, alargando a csphera das

attribuições do estabelecimento, lhe imprima o caracter de escola de applicação

das três armas do Exercito, sem todavia perder a sua feição especial de ensinar

a theoria e a pratica das armas modernas, não só aos alumnos que concluírem o re-

spectivo curso nas duas escolas superiores do Exercito, como aos inferiores que

forem enviados por seus corpos a frequental-a durante um anno, e também aos ofli-

ciaes de qualquer corpo ou arma que o Governo entender que devem alli praticar

por algum tempo.E tendo a mesma commissão apresentado ao Governo o seu trabalho, será

expedido e posto em execução o novo Regulamento da Escola Geral de Tiro do Campo

Grande, logo que se tenham concluído os exames precisos para a sua adopção.

No anno próximo passado foram matriculados nesta escola 53 alumnos,

enviados pelos differentes corpos, afim de se habilitarem para instruetores de tiro.

Destes, por diversos motivos, 11 foram desligados da escola durante o anno

lectivo; apresentaram-se a exame final 42, dos quaes 18 foram approvados pie-

namente, 9 approvados simplesmente e 15 reprovados.

Os mesmos alumnos, depois do encerramento das aulas do curso, visitaram,

na forma do Regulamento em vigor, e acompanhados dos respectivos instruetores,

os Arsenaes de Guerra e de Marinha, os Laboratórios do Campinho e da Armação

e as fortalezas de S. João e Santa Cruz.

Os approvados visitaram também a Fabrica de Pólvora da Estrella, sendo pos-

teriormentejlesligados da escola afim de se recolherem a seus corpos.¦'¦'¦

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No mesmo anno os corpos de infantaria da guarnição da Corte fizeram exercíciosde fogo, na linha de tiro desla escola, demonstrando os resultados colhidos pelosofficiaes o pelas praças daquelles corpos, nessa parte especial da instrucção praticadas tropas, a necessidade de continuarem semelhantes exercícios até que os bata-lhões conheçam perfoitamente a arma de que usam c toda a vantagem que delia podemtirar na guerra.

Como nos annos anteriores, destacou mensalmente para a dita escola uma ba-teria do 2o regimento de artilharia, afim de se exercitarem as respectivas praçasno tiro ao alvo com os novos canhões Krupp aligeirados de calibre 7,5 com queestá armado aquelle corpo.

Também o Io regimento de cavallaria destacou por quatro vezes um esquadrãoa pó para fazer exercicio ao alvo com as clavinas Winchester de repetição, de queusa, como preliminar de exercidos do mesmo gênero a cavallo.

*

Durante o mencionado anno este estabelecimento recebeu alguns melhoramentos,materiaes, taes como a construcçao do novo quartel com accommodações para 80alumnos, a reconstrucção do muroe gradil da linha de tiro e a reforma das cavai-lariças.

Possuo a escola uma linha telephonica ao longo da linha de tiro, e na extensãode 2000 metros, que em breve será continuada ate a de 3280 metros, onde está esta-belecido um alvo de maiores dimensões que as dos que são empregados geralmente emmenores distancias.

Serve esta linha para obter-se rápida e prompta communicação com os alvos.

Nenhuma alteração tem havido no estado sanitário do estabelecimento, que con-tinúa a ser satisfactorio.

DEPOSITO DE APRENDIZES ARTILHEIROS

Tendo sido concedida ao coronel do estado-maior de artilharia José Maria deAlencastro a exoneração do commando deste deposito, em Setembro do anno próximofindo, foi nomeado para esse commando o tenente-coronel do mesmo corpo BernardoVasques.

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12 —

Naquelle anno foram incluídos no deposito 81 aprendizes, e excluídos por di-

versos motivos igual numero, sendo o seu estado eflectivo, em 31 de Dezembro ultimo,

de 262 aprendizes.O resultado dos exames theoricos e práticos nas quatro classes de ensino foi o

seguinte:Approvações com distincção 8, plenas 198, c simples 310; reprovações 481;

Os aprendizes exercitaram-se no serviço dos canhões Armstrong de 550, Krupp

de 0m,15, Whitworth de 32 e 70, do systema. francez de 4, de campanha e mon-

tanha, morteiro de 0m,22, dos differentes foguetes de guerra e suas estativas, de ma-

nobras de força com as respectivas machinas, etc. Fizeram lambem os aprendizes

exercícios de infantaria com os mosquetões a Comblain e clavinas Spencer e Win-

chester, e bem assim esgrima de baioneta.

Matricularam-se na Escola Militar no corrente anno, nos termos do art. 54 das

Instrucções de 21 de Março de 1867, três aprendizes que melhor classificação obti-

veram nos exames finaes.

Acha-se em dia e feita com regularidade a escripturação do estabelecimento;

cujo estado sanitário continua a ser bom, tendo fallecido no anno findo somente

dous aprendizes.

COMPANHIAS DE APRENDIZES MILITARES

A da Provincia de Minas Geraes, conforme consta do relatório do respectivo

commandante, em Janeiro do corrente anno contava 38 aprendizes, faltando 2 parao estado completo...

Segundo o mencionado documento, foi satisfactorio o resultado dos exames

prestados pelos aprendizes militares no fim do anno próximo passado, não só das

matérias que constituem a instrucçao theorica, mas também do que diz respeito á

instrucçao pratica.Está em dia a escripturação do conselho econômico, bem conservado o quartel e

è bom o estado sanitário da companhia.

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A da Provincia de Goyaz está completa.A aula de primeiras lcttras funcciona com aproveitamento, n?ío se podendo dizer

o mesmo quanto ás de musica e gymnastica, pois quando os aprendizes conseguemalgum adiantamento tem já attingido á idade de 14 ^annos e são, na fôrma doRegulamento, transferidos para os corpos de linha.

Nos exames do ensino pratico, no fim do anno próximo passado, desenvolveram-se os aprendizes satisfatoriamente, mostrando nas differentes manobras e evoluçõesactividade, firmeza e igualdade nos movimentos.

A escripturação da companhia está feita com regularidade, e o seu estadosanitário tem sido bom.

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BIBLIOTHECA DO EXERCITO

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Acha-se actualmente a cargo do tenente do estado-maior de 2a classe Joaquim* ¦

Alves da Costa Mattos, nomeado por Portaria de 5 de Setembro do anno próximo

A média mensal de sua freqüência foi naquelle anno de 239 leitores.

Creada ha pouco mais de dous annos, já contém esta bibliotheca 10.145 volumes,

123 cartas geographieas, 6 autographos, 20 plantas de fortificações e 18 estampas

históricas, além de grande numero de revistas e periódicos nacionaes e estrangeiros.

Convém que a esta bibliotheca se estenda, como já se fez á da Marinha, o favor

concedido á bibliotheca publica e ás das capitães das Provincias pelo Decreto n. 433

de 3 de Julho de 1847.

COMMISSÃO DE MELHORAMENTOS DO MATERIAL DE GUERRA

Esta commissão continua sob a presidência de Sua Àlteza o Sr. marechal de

Exercito Conde d'Eu, e, no desempenho da sua importante incumbência, prestavalioso auxilio á administração da guerra,

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— 14 —

Dtnitrc os trabalhos de ipic a commissao se occupou durante o anno próximo

passado se destacam os seguintes:

Exames eexperiências do material de artilharia Krupp recebido da Europa;

Experiências sobre as duas espécies de cartuchame metallico, inteiriço ou embu-

tido, c de ouropel ou enrolado, com a metralhadora Nordcnfelt;

Exame das modificações por que estão passando os reparos cios canhões Arm-

strong e Whitworlh existentes na fortaleza de Santa Cruz e S. João para lornal-os

mais manejaveis;Parecer acerca do armamento de artilharia mais conveniente aos nossos vasos*

¦

de guerra;Parèceres e experiências sobre modelos de cartucheiras e porta-revolvers, di-

versos modelos de lança para cavallaria, espadas c yatagans vindos da Europa;

Estudos de armamento portátil do systema Picard, Remington e Sons, Whitnay

e outros;Estudos sobre o nosso cartuchame metallico, em comparação com o embutido,

para uso do armamento Comblain;Estudo da transformação de polvoras não classificadas, e de uma marca de que

possuimos grande quantidade, para a do typo allcmão, que é empregada nos canhões

do systema Krupp de campanha.Occupou-se e proségue também a commissao na organização da nomenclatura

para todos os objectos que se usam no nosso Exercito e existem nos nossos depósitos,

a qual será de incontestável utilidade para o serviço.

ARCHIVO MILITAR E OFFICINA LITHOGRAPHICA

Durante o anno findo deu o Archivo Militar parecer sobre 27 projectos de obras

enviados pelas Presidências das Provincias, auxiliou a administração no exame de

projectos para obras desta Corte ena sua execução, e occupou-se de outros trabalhos

que lhe são commettidos.

— 15 -*

Diversos ofliciaes da 2a e 3a secçãü do Arehivo Militar acham-se destacados em

levantamento de plantas dos Próprios Naeionaes ao serviço do Ministério da Guerra,

possuindo já aqüella Repartição uma importante eolleerão das mesmas plantas.A officina lilhographica rendeu 14:81)8*435 e despendeu 17:550!ü633, apresen-

táMo um de/wií de 2:7420498. Cumpri', entretanto, notar que, si o Ministério da

Guerra não possuísse esta oííicina, muito mais avaliada seria que a quantia con-

signada para a sua manutenção a despeza que se teria de fazer com os trabalhos quealli foram executados.

Foram estes, durante o anno passado, 55,374 exemplares de diversos trabalhos

gravados e impressos.

OBRAS MILITARES

O credito votado para a verba por onde são feitas as despezas com as obras

militares da Corte e das Provincias è insulliciente para lhes dar o devido andamento :

a conclusão de obras começadas, os reparos de fortalezas, quartéis e muitos outros

ediíicios militares, a construcção de novos edilicios de urgente necessidade, não podemser realizados pela deficiência da dita verba.

Entre as obras mais necessárias mencionarei a continuarão do novo arsenal de

guerra no Campo Grande, a conslracçSo dos hospitaes-barracas na Còrle eade um

quartel na Província do Paraná para o 3° regimento de artilharia a cavailo.

À conveniência destas obras è reconhecida, principalmente da primeira (e aqui

repetirei o que disse o meu antecessor em seu relatório), com a qual já se tem des-

pendido sommas importantes, que ficarão inírucliferas si ao Governo não forem conce-

didos os recursos necessários.Nas Provincias uão poucos foram cs conceitos, e alguns de importância, que se

fizeram durante o anno findo, e dos edifícios militares nellas concluidos assignalarei

como mais notáveis os que o foram no Rio Grande do Sul pela Commissão de Euge-

nharia Militar e de que eucontrareis noticia no artigo relativo á dita commissão.

A despeza realizada pela rubrica — Obras Militares — no exercido de 1882-1883

montou a 474:826$728, sendo 194:939S092 na Corte e 279:887$6 36 nas Provinciasy- ¦;'.' ¦-'-'. ' . ,-'

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— 16-

conforme se vè das tabellas organizadas na competente Repartição e annexas sob aslettras Fec —No exorcicio anterior a despeza ellectiuda por conta da referidaverba, nas Províncias, foi de 251:3001*557 (annexo II) e na Corte de 193:9388259.

Para o exercicio corrente foram distribuídos ás Províncias os créditos menciona-dos nas tabellas que serviram de base para se decretar o orçamento, na importânciade416:262^216. (Annexo I.)

#

Não satisfazendo o Regulamento approvado pelo Decreto n. 7012 de 31 deAgosto de 1878 aos fins que se teve em vista com a sua expedição, convém alterar omesmo Regulamento, de modo que o serviço das obras militares da Corte e das Pro-vindas possa ser desempenhado com vantagem e economia para os cofres publicos.

Peco-vos autorização para essa reforma.Entretanto, para que se pudesse desde logo exercer melhor liscalisação naquclle

importante ramo do serviço c ao mesmo tempo imprimir-lhe a conveniente regulari-dade, foram expedidas instrucções provisórias para a direçção das obras a cargo doArchivo Militar. (Annexo «J.)

COMMISSAO DE ENGENHARIA MILITAR M PROVÍNCIA DO RIOGRANDE DO SUL

Os trabalhos executados durante o anno próximo passado por esta commissao,da qual ainda é chefe o tenente-coronel Catão Augusio dos Santos Roxo, foram osseguintes :

Conclusão da frente e dos dous corpos lateraesdo edifício da Escola Militar, ces-santio com estes melhoramentos a despeza de 5:200$000 que annualmente se faziacom alugueis de casas para residência do commandante e ajudante da escola e paraas aulas, eapromptiíicação de uma es.trada]calçada, de 650 metros, dando accesso

para o edifício, que está situado no campo do BomíhiT, o qual alaga na estação inver-nosa> tornando-se, por isso, muito difticil o transito. As obras até agora executadas na

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construcçao deste edifício tòm custado 313:4408000, sendo ainda necessária paraa sua conclusão a quantia de 138:927^713.

Terminação do quartel de Alegrete, tendo capacidade para accommodar conve-nientcmente 451 praças. Estas obras, que foram orçadas cm 94:4918639, custaramao Estado 94:3898090. Com a inauguração deste edifício, deixou de pesar sobre oscofres públicos a despeza mensal de 280,$000 que se fazia com aluguel de casas paraquartel do 18° batalhão de infantaria, para a respectiva secretaria e para o com-mando da guarnição, que foram occuparonovo edifício.

Conclusão do quartel do forte Caxias, em S. Gabriel, o qual foi occupado pelo4o batalhão de infantaria, e pelo deposito de artigos bellicos em dous vastos arma-zens. Importaram em 88:936$703 as obras deste quartel, que é um dos melhores daProvincia, quer pela solidez, quer pelas espaçosas accommodações que contém.

Com a promptificação deste quartel cessou a despeza mensal de 280SOOÜ dealugueis de casas para alojamento do batalhão, secretaria e arrecadação respectivas,além da que se fazia com o aluguel de armazéns para artigos bellicos.

Ficaram também promptos os quartéis do Rio Grande e a enfermaria militar de* Jaguarão. A cessação da despeza que se fazia com alugueis de prédios particularespara estes estabelecimentos, reunida ás que acima mencionei, produz uma economiaannual para os cofres públicos da quantia de 13:948^000.

A commissao prosegue com actividade nas obras dos quartéis de Uruguayana eS. Borja, cuja conclusão, que se ha de realizar no próximo exercicio, fará cessar umadespeza de cerca de 8:000$000 annuaes.

Occupando-se de preferencia com estas obras, cuja terminação, como se vê, traznão pequena economia para o Estado, não se descuidou a commissao de outras muitas

que estão a seu cargo, entre as quaes a construcçao de armazéns para a artilhariaemS. Gabriel, importantes concertos na enfermaria militar de Rio Pardo e nos

guarteis de Jaguarão e de SanfÀnna do Livramento, levantamento de plantas dainvernada do Io regimento de artilharia em S. Gabriel, e do rincão de S. Gabrielno município de S. Borja.

A ala esquerda do batalhão de engenheiros, que acompanha a commissao,

muito a tem auxiliado nos trabalhos a seu cargo, resultando do seu importanteconcurso aacceleração dos mesmos trabalhos, com grande economia dos dinheiros

públicos.¦¦' '.°*j.¦

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18

INTENDENCIA DA GUERRA

No serviço desta Repartição, que continua a ser dirigida pelo marechal de campo

José de Miranda da Silva Reis, nada oceorreu, durante o anno lindo, que mereça ser

trazido ao vosso conhecimento.

ARSENAES DE GUERRA

Arsenal de Guerra da Corte.—Nenhuma perturbação houve, du-

rante o anno proximamente findo, nos vários serviços deste importante estabeleci-

mento, que continua sob a direcção do coronel do estado-maior de artilharia Ayres

Antônio de Moraes Ancora.

Naquelle psriodo prepararam as officinas da 21 secção deste arsenal 193.048

objectos, destacando-se como mais importantes os seguintes: 8 canhões de bronze e 2

reparos de ferro para o material de artilharia de montanha; 3.500 granadas de

fundição dupla, para a artilharia de campanha do systema Krupp; 24 alças de mira

para canhões de montanha e para os do systema Whitworth das fortalezas de Santa

Cruz, LageeS. João; 8 reparos de madeira para artilharia de praça; uma galera

com molas; 2 carros de munição de infantaria e 85 alvos para exercícios na Escola

de Tiro de Campo Grande.Além desses artigos bellicos, muitos outros objectos importantes foram alli

igualmente preparados, com destino ás Escolas Militares e de Tiro, á Fabrica de

Pólvora do Coxipó, ao Laboratório do Campinho, ao Asylo dos Inválidos da Pátria,

ás fortalezas da Lage e Santa Cruz, a vários corpos do Exercito e ao Corpo de Policia

da Corte.A receita produzida pelos trabalhos das ditas officinas foi de 920:7028359 e a

despeza de 919:689$559, havendo portanto o saldo de 1:0121800. A exiguidade

deste saldo provém de se ter empregado grande numero de operários durante a maior

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parto do anno na execução do obras o avul lados concertos em quasi todas as depen-

dencias da Repartição da Guerra, no valor total de 167:5658362, no qual não se

incluo a porcentagem de fabrico, mas unicamente o custo real da mão de obra e da

matéria prima.Como medida econômica, foram dispensados 166 operários o serventes extra-

*

numerários que tinham sido admiltidos por não serem suflicientes os elTectivos paraa execução simultânea de tantas obras, e licenciados 122 operários c 30 aprendizesdos de numero.

As ollicinas da Fortaleza da Conceição, que constituem a 3a secção do arsenal,executaram, além de outros trabalhos, a modificação de 2.314 carabinas do systemaComblain, o fabrico de jogos de accessorios para clavinas Winchester e Spencer, e

grande cópia de concertos de armas pertencentes á Escola Militar da Corte e aos

corpos da guarnição.A companhia de aprendizes artífices continua reduzida a 100 menores, tendo

sido o seguinte o seu movimento durante o anno findo: existiam em Io de Janeiro

100 aprendizes, foram transferidos para o corpo de operários militares 3 e para oDeposito de Aprendizes Artilheiros 6, foi excluído por incapacidade physica 1 e

falleceu 1; foram admittidos 14, ficando addidos 3. O estado sanitário foi o seguinte:

havia em Janeiro 5 doentes, baixaram 236 enfermos, tiveram alta 235 e falleceu 1:

ficaram em tratamento 5.0 corpo de operários militares continua também reduzido, sendo de 85 praças o

seu actual estado effectivo.

Arsenal de Guerrada Província da Bahia.—Nada OCCOrreu

que alterasse a marcha regular do serviço deste arsenal: as suas officinas satisfazem

as exigências do serviço j o pessoal das companhias de aprendizes artífices e operários

militares está completo, e é favorável o estado sanitário de ambas, distinguindo-se a

segunda pela sua ordem e disciplina.

Arsenal de Guerra da Província de Pernambuco.-Nenhuma alteração houve durante o anno próximo passado neste estabelecimento,

onde os serviços continuaram a ser feitos regularmente.

As companhias de operários militares e de aprendizes artífices alli existentes

acham-se completas, e é satisfactorio o seu estado de disciplina.

— 20 —

Está concluído o novo paiol de pólvora, dependência deste arsenal, mandado

construir na Imbiribeira, tendo presentemente condições para receber não só a pol-vora do Estado como a de propriedade particular.

A mudança para alli da pólvora existente nos armazéns do forte do Buraco será

feita opporlunamente. |

Arsei&al de Guerra do iPará.—Tendo sido dispensado do cargo de

director deste arsenal o coronel do corpo de engenheiros João Luiz de Araújo Oliveira

Lobo, foi nomeado cm 30 de Novembro de 1883, para exercer interinamente

aquelle cargo o major de estado-maior de artilharia Antônio da Rocha Bezerra

Cavalcanti.Tem continuado a ser regularmente desempenhados os serviços que incumbem a

este estabelecimento.O edifício recebeu, durante o anno findo, alguns melhoramentos na sua parle

principal, executande-se obras com o fim de preparar accommodações para o pes-

, soai que é obrigado a residir no estabelecimento.

A companhia de operários militares tinha em 1 de Janeiro deste anno 28 praças,sendo4addidas, as quaes prestam bons serviços ao estabelecimento, quer como praças,

quer como operários nas duas officinas de obra branca e ferreiros.

O effectivo da companhia de aprendizes artífices na mesma data de 1 de Janeiro

-era de 45 aprendizes, faltando cinco para o seu estado completo.

Além das aulas de primeiras lettras, cathecismo, musica e gymnastiea, os apren-

dizes artífices freqüentam, conforme suas aptidões, as officinas de ferreiros c obra

branca do arsenal, apresentando em geral aproveitamento nos exames do fim' 0

do anno.O estado sanitário tanto de uma como de outra companhia não tem sido

alterado.

Arsenal de Guerra de íPor&o Alegre.— Acha-se ainda soba

direccão do coronel do estado-maior de Ia classe Júlio Anacleto Falcão da Frota este

arsenal, que presta os melhores serviços não só aos corpos do Exercito estacionados na

Província do Rio Grande do Sul, como aos diversos estabelecimentos militares alli

existentes, já satisfazendo os fornecimentos quo lhe são requisitados, já executando

obras de que carecem aquelles e lhe são ordenadas.

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— 21 —

Sogundo so vôdos mappas demonstrativos remettidos pela directoria do cstabfr-locimento á Secretaria dc Estado, a receita geral das ofiicinasno anno próximo pas-sadofoide 277:0598442, sendo de 214:2908764 a importância da matéria primarecebida para a manufaclura das diversas obras que foram executadas no mesmo

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período. .... \

Distribuíram-se durante o anno 42.272 peças de fardamento para manufa-cturar.

Tanto a companhia de artífices, que se acha completa, como a de operáriosmilitares, cujo estado effectivo é de 43 praças, faltando 22 para o seu estado com-

pleto, acham-se bem disciplinadas c mostram applicação aos trabalhos das diversasofficinas pelas quaes estão distribuídas.

Aursenal de Guerra de Mato Grosso.—Foi exonerado do cargode director deste arsenal o coronel do estado-maior de artilharia Benedicto Marianode Campos, e nomeado por Decreto de 22 de Março ultimo para o mesmo logar otenente-coronel do estado-maior de Ia classe Joaquim da Gama Lobo d'Eça.

Já seguiram para Mato Grosso, com destino ao Laboratório Pyrotechnico allicreado, em virtude do disposto no artigo 224 do Regulamento vigente dos arsenaesde guerra, diversas machinas, apparelhos e outros artigos comprados na Europa pelocapitão Antônio Francisco Duarte, e necessários aos trabalhos do dito laboratório.

Em breve estará, pois, em condições de funecionar a nova officina, que semduvida será de grande utilidade naquella Provincia tão afastada da Corte, e, portanto,balda de recursos promptos.

Nenhum outro facto que mereça oecupar vossa at tenção oceorreu neste arsenal \acha-se em dia a escripturação, e completas as companhias de aprendizes artífices eoperários militares.

ARMAMENTO

Conforme consta do relatório apresentado por um dos meus antecessores na Ia

sessão da actual legislatura, o capitão Antônio Francisco Duarte fora encarregadotf. 4

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de fazer na Europa acquisição do material de guerra constante do Annexo o aoreferido relatório.

Posteriormente, em diversas datas, estendeu-se a incumbência do dito officialá compra de mais algum material de guerra e bem assim de machinas, apparelhos e

outros artigos destinados aos Laboratórios Pyrotechnicos do Campinho e Mato Grosso

e ao Laboratório Chimico Pharmaceutico, annexo ao Hospital Militar da Corte.Tendo terminado a sua comrnissão, aquelle official recolheu-se a esta corte em

Fevereiro do corrente anno.

FARDAMENTO

A distribuição de fardamento ás praças do Exercito era feita em vista de tabellas

que, alteradas diversas vezes por disposições que se acham esparsas, dificultavam a

boa execução desse serviço, tornando-o complicado, e consequentemente moroso o

exame da respectiva escripturação.No intuito de melhorar este ramo do serviço militar, o Governo incumbio a uma

comrnissão, que nomeou, composta do brigadeiro Quartel-Mestre-General e dos di-

redores da Repartição Fiscal e do Arsenal de Guerra da Corte, de apresentar um

projecto de* (distribuição de fardamento ás praças das três armas do Exercito, quecorrespondesse ao desejado fim.

E tendo essa comrnissão satisfeito aquella incumbência, foi expedido o De-

creto!n. 9049 de 27 de Outubro ultimo approvando as novas tabellas, as quaes, além

de attenderem, para a distribuição dos diversos fardamentos, as condições climatericas

de cada Provincia do Império, reduzem a despeza com este serviço. Nos annexos sobalettraK, acham-se aquelle Decreto e as tabellas.

E' necessário preparar-se uma reserva de fardamento de modo a ficar em diaa sua distribuição aos corpos do Exercito, que o têm deixado de receber em con-seqüência da insuficiência dos créditos votados para a verba respectiva.

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Tem concorrido para esse atrazo, além do motivo exposto, ofazer-se a distri-

buição por anno civil, quando os recursos são concedidos por annos financeiros,

pratica esta de que resulta ficar a despeza de cada exercicio onerada com a divida do

primeiro semestre civil.Organizando-se, pois, uma reserva de fardamento para um semestre ter-se-ha

sanado o mal, e para esse fim será mister que voteis um credito especial de

692:166$ 150, com que ficará regularizado este importante ramo do serviço.

LABORATÓRIO PYROTECHMCO DO CAMPINHO

Não houve alteração no pessoal depois do relatório que vos foi apresentado em

Maio do anno próximo passado; sob a direcção do tenente-coronel Augusto Fausto de

Souza, continua este estabelecimento a prestar úteis serviços á Repartição da Guerra.

D'entre os trabalhos em que se oecuparam as officinas pyrotechnicas, no período

a que se refere esta exposição, consistio o mais importante em aproveitar grande quan-

tidade de cartuchame de fabricação antiga, nacional e estrangeira, que existia nos

depósitos da ilha do Boqueirão, sendo recalibrados ou desembalados os cartuchos

enrolados de carabina e mosquetões, e transformados para percussão central os intei-

riços de percussão peripherica, afim de poderem ser utilisados aquelles nos exer-

cicios de infantaria e estes nos de cavallaria.

Nas officinas auxiliares, que efficazmente coadjuvam as pyrotechnicas, foi

ensaiada com feliz êxito a fundição dos cálices das espoletas de percussão, de metal

branco, visto ser moroso o trabalho da fabricação desses cálices de metal amarello.

Esta modificação, que tornou o preparo de taes peças mais rápido e econômico, não

tem até agora oceasionado a menor differença no serviço do tiro ou dos transportes.

Entre os melhoramentos, de que foi dotado este estabelecimento, releva men-

cionar a acquisição de uma machina a vapor da força de 30 cavallos, construida sob a

fiscalisação do Arsenal de Marinha desta Corte e de 27 machinas destinadas á fabri-

cação de cartuchos inteiriços para armas Comblain, Whinchester e Gatting.

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— 24 —

Chegaram igualmente da Europa mais dez machinas diversas, um torno e urabalancim mechanicos, um laminador e duas serras, que scriío montadas em dousedifícios de sufliciente capacidade, construídos especialmente para esse fim cm localapropriado.

Acha-se em dia a escripturação não só da secretaria, corno do almoxarifado eescriptorio das oíficinas.

O estado sanitário do estabelecimento conservou-se favorável.

FABRICAS DE PÓLVORA

Fabrica de Pólvora da Estreita— Por Decreto de 29 de Setem-bro do anno próximo passado foi nomeado director deste estabelecimento o tenente-coronel do estado-maior de artilharia Ernesto Augusto da Cunha Mattos, sendo namesma data dispensado daquelle cargo o tenente-coronel de engenheiros PhiladelphoAugusto Ferreira Lima, e nomeado ajudante o capitão José Cândido dos ReisMontenegro, em substituição do capitão Luiz Felippe de Souza Rego, que passou aservir no Deposito de Aprendizes Artilheiros.

Em 3 de Janeiro do corrente anno foi concedida a Francisco Pedro da Luza exoneração que pedio do logar, que interinamente exercia, de fiel da fabrica,preenchendo-se esta vaga na mesma oceasião com a nomeação de Luiz Joaquim dosSantos.

Corno sabeis, achava-se suspenso desde 1878 o fabrico de pólvora neste esta-belecimento. Razões de ordem econômica, em tempo trazidas ao vosso conhecimento,determinaram a expedição do Aviso de 26 de Fevereiro do dito anno, o qual, alémde mandar suspender aquelle fabrico, reduzio o pessoal ao indispensável á conser-vação das oíficinas e suas dependências, e extinguio a companhia de artífices quealli existia.

Entretanto este estabelecimento está habilitado com os meios precisos para ajabricação das polvoras de fuzil, caça, mina e canhão ordinário; e as experiênciasfeitas na Escola Geral de Tiro do Campo Grande provam, segundo sou informado,

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que também pude preparar, como já o tem feito, polvoras especiaes para os canhõesKrupp de 7,5, e que ê igualmente applicavel ao de 8o, fabricando-as com elementosnovos, ou transformando as antigas, que existem armazenadas em grandequantidade.

Parece-me de grande conveniência, ou antes, de indeclinável necessidade,rcorganizal-o de modo que em circumstancias anormaes, em que só possamos contarcom os próprios recursos, esteja elle no caso de fornecer igualmente, nas quantidadese condições necessárias, as diversas espécies de polvoras especiaes, exigidas peloscanhões de sitio c grosso calibre dos diversos systemas e modos de carrega-mento, assim como polvoras especiaes para o armamento portátil Comblain e derepetição.

Neste intuito peço-vos autorização para reformar o Regulamento da fabrica,dolando-a com alguns apparelhos de que necessita para que regularmente func-cione.

A despeza, que acarretará esta reforma, será largamente compensada pelasvantagens que delia resultarão, pois é obvio que convenientemente organizado o ser-viço do fabrico, o dispondo o estabelecimento dos apparelhos modernos aperfeiçoados,ficara elle em condições de fornecer não só ao Exercito, como á Armada, toda a pólvorapara a sua artilharia, quer leve, quer grossa, e para as suas armas de fogo por-tateis, e até ao commercio polvoras de caça e de mina.

O estado sanitário do estabelecimento durante o anno de 1883 continuou a serbom, não se tendo dado nenhum caso de fallecimento, e tendo baixado á enfermariasomente 12 indivíduos, que todos tiveram alta.

Fabrica de iPolvora do Coxipó.— Este estabelecimento não temfabricado pólvora pelos mesmos motivos, que determinaram a medida tomada em re-lação á fabrica da Estrella; acha-se porém habilitado a produzil-a quando for preciso.

O seu pessoal se tem occupado no concerto das polvoras avariadas vindas dosdepósitos de Cuaybá, e na extracção do salitre das que se achavam completamenteinutilisadas.

Além destes trabalhos, foram executados outros, indispensáveis á boa con-servação dos edifícios da fabrica, ao melhoramento das suas ofiicinas e ao asseio

geral do estabelecimento; fez-se a montagem de vários apparelhos ultimamente... ,. . ^

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26

remettidos, procedeu-se á reconstrucção da casa do mestre das officinas, ao corte de

combustível, a concertos nas olarias, pontes e estradas, e forâo em grande parte repa-

rados os utensilios, ferramenta, etc, empregados no serviço da fabrica.

O seu estado sanitário não teve alteração.

MATERIAL INSERVIVEL

Para regular melhor o exame e consumo dos objectos julgados inserviveis, e

que se acham a cargo dos corpos e estabelecimentos militares, foram adoptadas as

providencias contidas no Aviso-circular de 23 de Janeiro do corrente anno, que se

acha nos annexos sob a lettra Tj .

Sem revogar as disposições do Aviso de 10 de Agosto de 1853 e Circular de 3«

de Janeiro deste anno, que continuarão a ser observadas, a citada circular de 23

de Janeiro ultimo estabelece medidas não prescriptas nas anteriores, que melhor

acautelam os interesses da Fazenda Nacional.

SERVIÇO DE SAÚDE

Tanto nos hospitaes da Corte como nas enfermarias das Províncias, foi o ser-

viço de saúde feito com regularidade *Do mappa estatístico pathologico, apresentado pelo conselheiro cirurgião-mór

do Exercito, consta que em 1883 foram tratados nos referidos estabelecimentos 17.394

casos de moléstias, dos quaes tiveram feliz resultado 16.252, fallecendo 324 doentes

e ficando em tratamento 818. A mortalidade foi, portanto, de 1,86 %, porcentagemesta, no conceito do referido cirurgião-mór, diminuta, e que mui raras vezes se dará

nos hospitaes civis.¦/'¦:;;'.;- _."•;.'¦'

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As pharmacias militares continuam a ser providas dos medicamentos e drogas

de que necessitam pelo Laboratório Chimico-Pharmaceutico annexo ao Hospital Militar

da Corte.As vantagens até hoje obtidas com este systcma de fornecimento provam o

acerto da creação de tal estabelecimento.

A adopção dos hospitaes-barracas. para cuja construcção já foram pedidos

recursos no ultimo relatório que vos foi apresentado, ó assumpto para o qual também

peço a vossa attenção.

Tendo-se dado casos de pharmaceuticos civis contratados para o serviço de

pharmacias militares rescindirem seus contratos, ás vezes muito antes de terminado o

prazo respectivo, do que provem1 sérios embaraços aquelle serviço, determinou este

Ministério por Aviso-circular de 26 de Dezembro do anno passado, que nos

contratos, que para aquelle fim se houverem de celebrar, se inclua a clau-

sula de não poderem ser elles rescindidos pelos contratados antes de findos dous

annos.

Hospital Militar da Corte. — O movimento deste hospital, que se

acha sob a direcção do coronel do corpo do estado-maior de Ia classe Francisco José

Cardozo Júnior, foi o seguinte no anno próximo findo :

Trataram-se nas enfermarias da secção medica e da cirúrgica 3.530 enfermos,

sahiram curados 3.344, falleceram 62 e ficaram em tratamento 186.

Praticaram-se 400 operações, sendo 50 de alta cirurgia e 50 de pequena,

havendo nestas dous casos fataes e um naquellas.

A proporção entre o numero de doentes e o dos fallecidos foi de 1,75 %.

O Laborotorio Chimico-Pharmaceutico.annexo a este hospital, satisfaz com regu-

laridade os fornecimentos que lhe são ordenados.

O provimento de drogas e medicamentos ao laboratório, feito directamente

pelos mercados da Europa, continua a corresponder aos fins que se teve em vista

com a adopção desta medida, isto è, a acquisição de artigos de primeira qualidade

a preços mais vantajosos que os adquiridos, ainda por concurreneia, no mercado

desta Corte.

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Tendo sido em 1877 removido para a rua do Evaristoda Veiga o dito laboratório,

foram para elle expedidas, cm 15 de Dezembro daquelle anno, instrucções proviso-rias; mas, convindo dar-lhe um regulamento definitivo, que desenvolva e melhore o

serviço que lhe está commettido, peço-vos me autoriseis para esta reforma, que exi-

gira algum augmento de despeza. i

Hospital Militar do z&ndaraliy.— Em suas enfermarias trataram-se

durante o anno lindo 997 praças, das quaes falleceram 16, tiveram alta 923 e con-

tinuaramem tratamento 58.

Este resultado apresenta a porcentagem média de 1,6 da mortalidade cm relação

ao numero dos enfermos tratados.

Na secção cirúrgica praticaram-se 29 operações de pequena cirurgia, todas com

bom resultado.

ASYLO DOS INVÁLIDOS DA PÁTRIA

Este estabelecimento è commandado pelo coronel graduado do corpo de estado-

maior de artilharia Felicio Paes Ribeiro.

Continha em Janeiro do corrente anno 56 officiaes e 118 praças divididas em

tres companhias, cujo estado sanitário continua a ser bom.

O Museu Militar, que oecupa um dos edifícios pertencentes ao asylo, e está

sob a guarda do respectivo commandante, acha-se em perfeito estado de conservação

e asseio.Entre alguns melhoramentos materiaes, que durante o anno findo recebeu o

asylo, sobresahe a conclusão do encanamento d'agua do Rio do Ouro, que percorre a

ilha do Bom Jesus em toda a sua extensão, fornecendo água em abundância, e

cessando assim a remessa desse liquido em barcaças do Arsenal de Guerra, processodemorado, insufficiente e dispendioso.

Reconhecendo este Ministério a conveniência de adquirir o Estado a propriedadede toda a ilha do Bom Jesus, onde já tem importantes estabelecimentos, e no intuito

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de melhor garantir a ordem e disciplina que alli devem ser mantidas, resolveucomprar os prédios da dita ilha pertencentes a particulares.

Por Aviso de 26 de Dezembro do anuo passado foi mandada realizar a comprade alguns na importância de 14:4508000.

Nessa compra foi empregada a quantia de 9:600#000, com que já haviadeclarado concorrer a sociedade «Asylo de Inválidos da Pátria» em Dezembro de1881, e a de 4:850$000, com que ainda contribuio patrioticamente a mesmasociedade.

Para acquisição das casas que restão, mandou este Ministério que uma commis-são liquidadora, anteriormente nomeada, chamasse os respectivos proprietários,afim de se fazer um ajuste definitivo sobre o preço da indemnisação, para a qualnão se negará certamente a contribuir aquella sociedade, conseguindo assim o Minis-terio da Guerra tão importante acquisição sem o menor dispendio dos cofres

públicos.

COLÔNIAS E PRESÍDIOS MILITARES

Colônia Militar do Itapura.— É dirigida interinamente pelo capitãohonorário Joaquim Ribeiro da Silva Peixoto. Tem actualmenteesta colônia: 243habitantes e 86 casas, das quaes 23 pertencentes ao Estado e 63 a particulares;duas escolas, uma para o sexo masculino e outra para o feminino; duas casas denegocio, uma pequena fazenda e 11 engenhocas de canna. O gado eleva-se a 327cabeças, pertencendo 274 a particulares e 53 ao Estado.

A colônia a principio era insalubre; mas actualmente é bom o seu estado sani-tario.

Colônia Militar do Chapeeó*— Fundada em 14 de Março de 1882,não pôde ainda esta colônia apresentar os resultados que são para esperar; mas,

com diligencia e dedicação, o chefe da commissao encarregada de fundal-a, capitãoJosé Rernardino Bormann, vai dando impulso aos trabalhos.

Trata-se com actividadeda construcçao de casas, e entre estas uma, construidaa expensas daquelle chefe, foi por elle offerecida ao Estado para a directoria da

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— 30 —

colônia, e outras, uma construída e duas em construcção, pelos ajudantes da com-

missão capitão Marciano Augusto Botelho dc Magalhães e tenentes Francisco de

Paula Ferreira Gomes e Vicente Ferreira Gomes.

A igreja está prestes a concluir-se, havendo presentemente 58 casas, inclusive

a dos soldados, promptas e habitadas.

Tendo o chefe da commissão encontrado no sertão, entre Chapecó e o Goyo-En

(Alto Uruguay), alguns individuos com família oecupando indevidamente terrenos

nacionaes, convidou-os a aceitar lotes de terras na colônia, e deste modo cerca de 40

alli foram estabelecer-se sem dispendio algum dos cofres públicos, pois que dispunham

de recursos próprios.Esforça-se o mesmo chefe por attrahir para a colônia algumas familias allemãs,

tendo já providenciado para a acquisição de umas dez ou doze.

Segundo elle informa, a construcção de casas dos colonos está muito adiantada,

devendo em breve elevar-se o numero dellas a sessenta e tantas.

A montagem de uma machina de serrar madeira, e de um engenho para o

fabrico do assucar e da aguardente, são também melhoramentos com que próxima-mente espera dotar a colônia o capitão Bormann.

E', portanto, satisfactorio o estado desta colônia cuja povoaçâo vai augmen-

tando.

Colônia Militar do chopim.—Inaugurada ha pouco mais de um

anno, em logar apropriado ao desenvolvimento da agricultura e da industria pastoril,tem esta colônia 58 casas, divididas em cinco ruas e duas praças, proseguindo-secom a possível actividade na construcção de outras e na medição de lotes de terras.

Possue uma escola, que è freqüentada por 21 alumnos de ambos os sexos.

Alguma dificuldade se tem encontrado na obtenção de colonos, tendo-se

conseguido apenas 18, que com suas familias formam um pessoal de 50 almas;

comtudo, a população vai augmentando, e os soldados destacados na colônia, aoobterem baixa do serviço, ficam, a maior parte, alli residindo.

O chefe da commissão incumbida de fundar a colônia, capitão Francisco Clemen-tino de Santiago Dantas, nutre esperança de chamar para aquelie núcleo diversasfamilias dos arredores, que ainda se conservam afastadas por mal entendida descon-fiança.

-31-

Colônia Militar de a a taiiy. — Esta colônia, que é dirigida pelo te-nente reformado Mathias Barbosa dos Santos, vai prosperando: tem augmentado asua população, e bem assim o numero de edificações.

Além de uma capellinha, dous prédios, uma engenhoca e uma olaria, que sãoPróprios Nacionacs, ha alli 52 casas, sendo 17 dentro da colônia e 35 nos arredores,18 engenhocas, 1 olaria e 2 potreiros.

A sua população é actualmente de 386 habitantes. Tem 4 casas commerciaes,2 escolas primarias, uma para o sexo masculino e outra para o feminino, sendo estaultima freqüentada por 26 alumnas.

A sua lavoura produz feijão, arroz, milho e canna de assucar. Foi regular a

ultima safra, e espera o director da colônia que a deste anno será maior que as

anteriores.O estado sanitário é bom.

Colônia Militar de Santa Thereza.-E' director desta colônia Ocapitão reformado João Paulo de Miranda; tem ella 623 habitantes, 107 casas de resi-

dencia de famílias e 3 de negocio, 19 engenhos, sendo 9 de farinha e 10 de assucar;

e 5 officinas, 2 das quaes de sapateiro, 1 de tanoeiro, 1 de ferreiro e 1 de selleiro.A sua lavoura consiste na cultura da mandioca, do milho, do fumo, do feijão e

da canna de assucar.A industria pastoril tem tido algum incremento na colônia, que já possue crescido

numero de animaes.

Colônia Militar do Alto Urnguay.— A população desta colônia,cujo director é o major honorário Jorge Maia de Oliveira Guimarães, é de 582 habi-

tantes, sendo 559 nacionaes e 23 estrangeiros.Desde a época de sua fundação, em 25 de Dezembro de 1879, houve alli 51

casamentos e 127 baptizados.Na sua escola, fundada em 1880, acham-se matriculados 38 alumnos, sendo 30

do sexo masculino e os restantes do feminino.Cultivam-se na colônia os cereaes, a canna, o fumo, etc, que não só satisfazem

as necessidades do consumo local, como ainda deixam sobras para pequenas

permutas.A salubridade tem sido satisfactoria.

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— 32 —

Em geral, posto que construídos com caracter provisório, conservam-se em bom

estado os edifícios e as oíficinas.Proseguem os trabalhos da estrada, que tem de ligar esta colônia á povoação do

Campo Novo, achando-se já promplos 24k,750. Esta estrada, que ficará sendo uma

das melhores da Província, tem de largura 20ra e poderá oflcrecer fácil transito a

carros de qualquer fôrma ou peso.Desde que estejam terminadas as vias de cominunicação, que ponham este

estabelecimento em contado com diversas localidades, é de esperar que a Colônia doAlto Uruguay tenha importante desenvolvimento.

Colônia Militar de S. Lourenço. — Esta colônia contava em De-zembro do anno próximo passado de 107 habitantes, mais 17 que no annoanterior.

Por falta de chuvas não foi prospera a colheita dos cereaes em 1883, rendendo

a sua lavoura apenas a quantia de 611 $790. Espera, porém, o director da colônia,capitão reformado Mathias Pereira Fortes, melhor resultado no presente anno.

A escola de instrucção primaria é freqüentada por 12 alumnos de ambos os

sexos, e regida gratuitamente pelo alferes Manoel da Cunha Moreno, commandante do

destacamento.E' bom o estado sanitário.

Colônia Militar Pedro II.— Convindo ter informações exactas do es-

tado actual desta colônia, cujo desenvolvimento merece a attenção do Governo, foi

nomeado o major do estado-maior de artilharia Antônio da Rocha Bezerra Cavalcanti

para inspeccional-a e propor as medidas, que julgar necessárias, afim de que possa a

mesma colônia attingir o maior gráo de prosperidade; sendo também o dito official

encarregado de orçar a despeza com a transferencia da sede da colônia para logar quemelhor se preste áquelle desideratum.

Para reparação dos edifícios da colônia foi posta á disposição do respectivodirector, major honorário Francisco Joaquim de Almeida Castro, o credito da quantiade 5:000$000, e fornecidas ferramentas e outros artigos.

Autorizou-se a presidência da Província a contratar uma professora de pri-meiras lettras, e augmentar, se fôr preciso, com mais algumas praças o respectivodestacamento, devendo ser preferidas as que tivessem algum officio.

— 33 —

Também providenciou o Governo sobro a ida de um capellão para a colônia esobre o fornecimento de uma ambulância.

Presídios Militares.— A' cxccpção do Presidio de Sinto Antônio doAmaro Leite, cuja sede, em virtude de representação da Presidência da Provincia deGoyaz dc 29 de Outubro de 1883, foi transferida para a confluência do rio Bagagem,no Maranhão, município de S. José de Tocantins, nenhuma oceurrencia se deu nosPresídios Militares, que, em geral, continuam a prestar bons serviços, concorrendopara a manutenção da segurança e tranquillidade dos habitantes das remotas pa-ragens em que se acham estabelecidos.

FORNECIMENTO DE VIVERES E FORRAGENS

O fornecimento de viveres e forragens aos corpos do Exercito tem continuado aser feito regularmente, de conformidade com o Decreto n. 7685 de 6 de Marçode 1880, e, no intuito de garantir o pagamento das multas, em que possam incorreros contratadores, foi mandada observar nas Provincias, por Aviso-circular de 27 deDezembro ultimo, a pratica, seguida na Corte, de fazerem os mesmos contratadorescaução de quantia arbitrada pelo conselho de fornecimento, antes da assignatura dorespectivo contrato na Thesouraria de Fazenda.

CRÉDITOS

1882-1883

Foi votado pela Lei n. 3141 de 30 de Outubro de 1882, art. 6o, o credito de14.314:920$894 para a despeza deste exercicio, a qual, segundo consta dos dadosexistentes na Repartição Fiscal, até o fim de Março deste annò,;importou em14.359:725555242, havendo, portanto, um de/icií liquido de 44:8041348.

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— 34 —

Para justificação dos excessos nas rubricas 6a, 7% 9a, 11% 13a e 23a, na impor-

tancia total de 518-.069S327, que foram compensados com as sobras realizadas em

outras, na de 473:2648979, encontrareis no annexo sob a lettra M a demonstração

definitiva do estado do credito, e a explicação dos motivos que originaram aquclles

excessos.

1883-1884

A despeza do vigente exercício, segundo a estimativa organizada na Repartição

Fiscal e constante da tabeliã annexa sob a lettra IV, elevar-se-ha a 14.187:616S628,

e sendo o credito consignado pela lei acima citada de 14.314:920$894, teremos uma

sobra de 127:304$266, si não houver excessos em outras rubricas, além da

designada na mesma tabeliã.

EXERCÍCIOS FINDOS

Além das dividas de exercícios findos, reclamadas por diversos credores deste

Ministério, e que constam da relação annexa ao ultimo relatório sob a lettra I, na im-

por tancia de 65:4303031, foram apresentadas novas reclamações de outros credores,

constantes da relação appensa a este relatório sob a lettra o, na importância de

46:3821477.Para que possa o Governo liquidar as referidas dividas, convém que decreteis o

necessário credito.

TOMADA DE CONTAS

Tem proseguido o trabalho da tomada de contas fora das horas do expediente,autorizado pelo g 4o do art. 6o da Lei n. 3017 de 5 de Novembro de 1880.

A importância das glozas apuradas, conforme se verifica da demonstraçãoannexa sob a letra I* se eleva a 188:4448212, além da quantia que deixou o

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— 35 —

Estado de pagar pela cessação de abonos illegaes effectuados nos exercicios ante-riores, podendo-se calcular essa diminuição de despeza em mais de 40:000l!000 nosannos financeiros posteriores.

Estão conferidas as contas remettidas pelas Thesourarias de Fazenda até oexercício de 1873-1874 e as do Exercito que esteve era operações na Republica doParaguay, até o de 18G9-1870.

A' verificação das despezas feitas por aquelle Exercito estão ligados grandesinteresses da Fazenda Nacional e de não pequeno numero de funccionarios e particu-lares, que ainda não obtiveram quitações de seus débitos; sendo, portanto, de im-prescindivel necessidade ultimar esta liquidação.

PAGADORIA DAS TROPAS DA CORTE

Continua esta Repartição a desempenhar satisfactoriamente o serviço a seucargo.

Para o logar de 3o official, vago pelo fallecimento de Antônio Juvenal dos Gui-marães, foi nomeado por Decreto de 23 de Fevereiro ultimo o amanuense José YictorMendes Pereira, preenchendo a vaga por este deixada o amanuense addido CarlosJoaquim Barboza, por Portaria de 25 do dito mez.

SECRETARIA DE ESTADO E REPARTIÇÕES ANNEXAS

Continua a ser preparado com presteza e regularidade o crescido expediente,

que corre pela Secretaria de Estado, á qual, além das attribuições que lhe são priva-tivas, incumbe o exame final de todos os assumptos, que dependem de decisão do

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Ministério da Guerra.¦ 7 ¦ . . .,'.¦'¦ :,:.'¦

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— 36 —

Tendo fallccido o 2o official bacharel José Pedro da Silva Maia, foi nomeado por*

Decreto de 22 de Março ultimo, e de conformidade com o disposto no art. 23 do Re-

gulamcnto vigente, o amanuense Francisco José Alvares da Fonseca para a vaga quese deu com o fallecimento daquelle empregado, sendo provido o logar de amanuense

pelo praticante Adolpho Pereira da Motta em vista do resultado do concurso a que se

procedeu nos termos do dito Regulamento.

, As Repartições de Ajudante-General, Quartel-Mestre-General e Fiscal pro-seguem regularmente no desempenho de suas funcções, informando sobre os objectos

que são de sua competência.

Taes são as informações, que me cabe prestar-vos sobre os differentes ramos da

administração a meu cargo, e serei solicito em ministrar-vos quaesquer outros escla-

recimentos, de que porventura carecerdes.

Rio de Janeiro, 5 de Maio de 1884.

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*.ÍP ANNEXOS

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RELAÇÃO DOS ANNEXOS

A

Projecto de plano de reorganização do Exercito.

B

Mappa geral da força do Exercito.

cMappa do alistamento militar a que se procedeu na Corte e Provincias no anm

de 1883.

D

Mappa estatístico dos processos instaurados a militares e julgados pelo ConselhoSupremo Militar de Justiça, a contar de 3 de Fevereiro a 19 de Dezembro de 1883.

B

Avisos de 26 de Novembro e 28 de Dezembro de 1883 providenciando para queofficiaes do corpo de engenheiros vão praticar nas estradas de ferro custeadas'" pêlo Estado, na repartição geral dos Telegraphos, Fabrica de ferro de Ipanema eObservatório Astronômico.

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Demonstração das obras e concertos effectuados no município da Corte, por contado § 22— Obras militares— no exercício de 1882-1883,

G

Demonstração das obras militares realizadas nas Províncias no exercício de 1882-1883.

H

Demonstração das obras militares realizadas nas Províncias no exercício de 1881-1882.

I

Distribuição de credito ás Províncias para as obras militares no exercício de 1883-1884.

J

Instrucções provisórias para o serviço de obras militares no Império.

K

Decreto n. 9049 — de 27 de Outubro de 1883, mandando adoptar novas tabellas paradistribuição de fardamento aos corpos do Exercito e mais corporações militares.

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Aviso Circular de 23 de Janeiro de 1884 estabelecendo regras para o exame e consumodos objectos julgados inserviveis.

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8 -

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Demonstração do estado do credito no exercicio de 1882-1883.Justificativas dos excessos de despezas realizados em differentes rubricas do orça-

mento do Ministério da Guerra.Demonstração da despeza realizada pelas Thesourarias de Fazenda no exercicio de

1881-1882.Idem no de 1882-1883.

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Estimativa da despeza do Ministério da Guerra no exercicio de 1883-1884

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Relação das dividas de exercícios findos pertencentes ao Ministério da Guerra, e quenão foram pagas por não terem deixado saldos as verbas respectivas.

P

Demonstração das glozas effectuadas nas contas pagas por diversas Thesourariasde Fazenda nos exercicios de 1868 -1869 a 1871 -1872, e liquidadas na fôrmado § 4° do art. 9o da Lei n. 3017 de 5 de Novembro de 1880.

Q

Decreto n. 9059- de 17 de Novembro de 1883, approvando o novo plano de uniforme

para os officiaes honorários do Exercito.

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Relações dos Próprios Nacionaes, ao serviço do Ministério da Guerra, na Cortee Provincias.

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Commando Geral de artilharia, 12 de Fevereiro de 1884.

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A Commissao abaixo as^nada, nomeada por Aviso de V. Ex. de 27 de Setembro

próximo passado, para elaborar um novo plano de organização do Exercito, deaccôrdo com os melhoramentos introduzidos nos exércitos modernos e que sejamapplicaveis ao nosso, tem ora a honra de apresentar a V. Ex., com o presente officio,o resultado de seus trabalhos.

Os quadros de ns. 1, 2, 3, 4,5, 6, 7,8, 9,10,11 e 12, completados pelas observa-

ções que os acompanham, demonstram em todos os seus promenores a organização

que a Commissao julga preferível para a força arregimentada do Exercito, comosendo ao mesmo tempo amais adequada ás circumstancias de nosso paiz e a maisconforme ás exigências da tactica moderna, não só no pé de paz, ao qual se applicamos onze primeiros quadros, como no de guerra, indicado em resumo no quadro n. 12,o qual apresenta nas suas subdivisões inteira analogia com os de pé de paz, differindodeste unicamente quanto á força numérica.

Os quadros comparativos sob n. 13 indicam em suas diversas partes com amaior clareza, não só qual será, si forem aceitas as indicações da Commissao, aforça numérica da offlcialidade das diversas armas e corpos do Exercito, como qual éella no estado actual da nossa organização militar, estabelecendo assim entre ambasas hypotheses uma comparação que permitte apreciar sem difflculdade o alcance dasmodificações propostas.

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Finalmente, no projecto n. 14 consignou a Commissão diversas providencias quelhe parecem de grande proveito para não só satisfazer o fim que ella teve em vistaao propor nova organizarão para os corpos especiaes do nosso Exercito, como regularmais convenientemente a promoção aos diversos postos de official, e especialmenteao primeiro, e bem assim a condição e os direitos dos officiaes e praças admittidos aestudar nas escolas militares.

A força permanente do Exercito do Brazii deve, em conseqüência das circum-stancias especiaes de nosso paiz, ser necessariamente diminuta; não pôde, portanto,sua organização pautar-se, nos seus traços geraes, pela das forças militares das

potências que mantém sob as anmas exércitos de muitas centenas de mil homens,formando brigadas, divisões e corpos de exercito numerosos, concentrados em zonasde extensfio relativamente pequena e dotadas de todas as vantagens que, para afacilidade das communicações e para muitas outras necessidades, offerece a civili-sação mais adiantada.

Cumpre-nos, pois, apenas tomar-lhes emprestados áquelles promenores deorganização que sejam applicaveis ás nossas circumstancias.

A Commissão, reconhecendo que as condições de nosso paiz são intei-ramente differentes das daquelles que nos são apontados como modelos damais perfeita organização militar, não devia, portanto, ao tratar da melhorconstituição a dar ás nossas forças militares de terra, lembrar alterações quepudessem produzir considerável desequilíbrio no orçamento do Estado, ou exigirde nossa população sacrifícios análogos aos que pesam sobre os povos daEuropa, e que iriam absorver forças necessárias ao desenvolvimento da lavourae da industria.

Devia limitar-se a introduzir na organização do nosso Exercito os melhoramentoscompatíveis com as nossas circumstancias especiaes.

Firmada nestas considerações, procurou ella, sobretudo, sem elevar em escalamuito sensível a força actualmente decretada para o Exercito, repartil-a de modo

que mais facilmente pudesse receber a instrucção militar, elemento essencialissimoda disciplina e condição indispensável para a efficacia da força armada nas lutas da

guerra.Entendeu também que devia, ao lançar as bases da organização do Exercito em

tempo de paz, ter em vista principalmente os serviços que o mesmo devesse prestarem tempo de guerra, e guiada por este principio indispensável para que a forçaarmada possa, na occasião critica, preencher a sua honrosa e importantíssimamissão, julgou que não cumpriria o seu dever si não constituísse desde já os quadrosde officiaes e officiaes inferiores do modo o mais consentaneo com as exigências da

4 tactica moderna em occasião de combate.f Pensa ter conseguido este objecto apresentando um plano da força arregimentada

do Exercito calculado para ser applicavel tanto ao tempo de guerra como ao de

paz, de modo que quando surja, infelizmente, a necessidade de elevar o Exercito aopé de guerra não trará este facto alteração nos quadros da officialidade, nem, por-tanto, augmento nas respectivas despezas, importando apenas, como se pôde ver nosquadros desenvolvidos das forças em pé de paz e em pé de guerra, que acompanhameste officio, preencher com as novas levas os algarismos marcados para o effectivocompleto de soldados de cada companhia, bateria ou esquadrão, nas novas circum-stancias para as quaes tiver de passar o Exercito.

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, A Commissão tomou por ponto de partida e fundamento do plano que ia elaborar— a companhia de infantaria — tendo em vista dar a este elemento principal da forçaútil de um exercito a constituição mais conveniente para que pudesse bem pre-encher seu importantíssimo pope!, papel que subio consideravelmente de impor-tancia com as alterações introduzidas na tactica moderna pela generaiisação docombate em ordem dispersa, que foi conseqüência forçada da adopção das armas detiro rápido e de grande alcance.

Com estas novos condições de combate tomaram novo caracter as funcções docommandante de companhia : com effeito o afastamento em que geralmente vem aachar-se de seu chefe immediato augmenta consideravelmente a responsabilidadeque lhe incumbe e a força de seu mando torna-se a verdadeira unidade tactica decombate.

E\ pois, essencial que, para satisfazer a todas as contingências que se possamapresentar em combate, se contenham na companhia tres elementos, correspon-dentes á tríplice tarefa de travar luta, regular o seguimento do combate e decidir davictoria, comprehendendo, por conseguinte, os atiradores ou vanguarda, os sup-

portes ou apoios e a linha de reserva.Dahi a necessidade indispensável de ser a companhia dividida em tres pe-

lotões, e, como conseqüência não menos indeclinável, a necessidade de augmentar onumero de inferiores e cabos que, na nossa actual organização, é insufficiente, e quea Commissão fixou para os officiaes inferiores em seis, comprehendendo um 1° sar-

gento, quatro 20S sargentos e um forriel, de modo que a cada inferior incumbisse a

direcção de uma das secções em que é dividida a companhia.Ficou constituída como a ultima divisão de uma companhia, a esquadra com-

mandada pelo cabo, sendo pensamento da Commissão que esta fracção, aliás mi-

nima, do Exercito, venha a formar uma unidade, por assim dizer, indivisível, de modo

que, identificando-se o cabo com os seus commandados e estes com aquelle pela sua

convivência em todos os exercicios e mais trabalhos inherentes á profissão das

armas, se torne mais fácil e mais efflcaz o commando do chefe no momento critico

da luta; e para que, conhecendo este cada um de seus soldados, possa distinguir o

homem mais hábil de sua fracção, para, no caso de ser ferido, dar-lhe a direcção do

grupo. ,Foi escolhido um numero par para o dos soldados de cada esquadra, porque

convém que o cabo, para melhor dirigir seu grupo, não forme fila com nenhum de

seus soldados, mas fique á direita de sua esquadra, sendo que assim os comman-

dantes dos Io e 3° grupos de cada pelotão virão a cobrir os inferiores, chefes das Ia e

2a secções em que se divide o mesmo pelotão.Constituída por esta fôrma a companhia, base fundamental de qualquer orgam-

zação tactica, não podia a Commissão deixar de reconhecer que as condições inherentes

ao' combate em ordem dispersa e ao effeito do novo armamento de tiro rápido, lhe

impunham a obrigação de limitar o numero de unidades tacticas que tivessem de ser

sujeitas á direcção de um mesmo official superior. O numero de oito companhias que

presentemente 'compõem

nossos batalhões é, sem contestação, excessivo para as

exigências do combate moderno.Com a dispersão que se impõe como conseqüência forçada do effeito mortífero

do actual armamento, um commandante de corpo não pôde exercer acção efflcazsobre mais de quatro fracções de unidades tacticas.

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Admittido este numero para o das companhias que deverüo constituir um mesmocorpo de manobra, restava fixar o numero dos batalhões ou corpos que deveriamformar o quadro da nossa infantaria, tanto em tempo de paz como no de guerra, edecidir si deveriam taes corpos ser reunidos dous a dous, de modo a formarem regi-mentos, ou conservar cada um sua completa autonomia.

Prevaleceu no seio da Commissão o segundo alvitre, considerado mais conforme,não só ás tradições do nosso Exercito, como ás condições especiaes do vasto terri-torio brazileiro, onde muitas vezes não seria fácil reunir em uma mesma localidadeforça suficiente para constituir um regimento formado de dous batalhões, accrescendoainda que a organização dos regimentos viria em tempo de operações activas diífi-cultar a constituição de brigadas ou dar a estas uma força numérica excessiva emrelação ao effectivo provável do nosso Exercito.

O Sr. brigadeiro Severiano Martins da Fonseca que, no plano por elle organi-zado, suggerira a idéa da creação de regimentos de infantaria, não insistio nella,uma vez que lhe foi apresentada outra combinação.

Lembrava elle semelhante alvitre no louvável intuito de economia com o fim denão augmentar, e antes reduzir, o quadro dos actuaes officiaes superiores e o pessoaldas musicas.

Teve, porém, de reconhecer que a combinação por elle proposta, não dandopara o estado-maior de cada corpo de quatro companhias senão um official supe-rior, tinha o grave inconveniente de supprimir de facto as funcções de fiscal, o quenão consultaria satisfatoriamente as necessidades do serviço.

Admittido o principio dos batalhões isolados, teve a Commissão de fixar seunumero.

Si se deliberasse a conservar o numero actual de 22 (incluindo nestes oito com-panhias fixas, cujo pessoal eqüivale ao de um batalhão) viria a ter cada batalhão e,portanto, cada companhia um pessoal excessivo em pé de guerra, visto ter de appli-car-se, como acima foi dito, o mesmo quadro a esta ultima hypothese e á do pé de paz,e além disso se reduziria também excessivamente o numero dos officiaes da arma,deixando aggregados grande numero dos actuaes, e demorando extraordinariamenteas promoções.

Adoptando o alvitre opposto, que importaria duplicar o numero actual dos ba-talhões e eleval-o a 44, ou 40, cahir-se-hia nos inconvenientes contrários, a saber:pessoal excessivamente reduzido para cada companhia e immediato augmento consi-deravel do numero dos officiaes superiores, o que seria anti-economico.

Pensa a Commissão ter evitado ambos esses escolhos, fixando em 30 o nu-mero dos batalhões de infantaria, segundo a proposta que lhe foi apresentadapelo venerando Ajudante-General do Exercito, Marechal de Exercito Visconde daGávea.

A companhia em pé de guerra apresenta desse modo um effectivo de 147 praçasde pret, algarismo que corresponde ás exigências da tactica moderna e dá a este ele-mento essencial da força de um exercito a consistência indispensável para efficaciade sua accão.

No pé de paz, a companhia, como ficou constituída no projecto da Commissão,embora numericamente superior á da actual organização do Exercito, não compre-hende comtudo um effectivo sufficiente para se poder com elle fazer applicação con-veniente dos exercícios adaptados á tactica moderna. E' isto, porém, conseqüência

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forçosa do principio que a Commissão adoptou, organizando o quadro que propõe deaccôrdo com as exigências da tactica moderna em tempo de guerra.

Torna-se, por isso, necessário, afim de que a nova organização surta os effeitosque se tiveram em vista propondo-a, que, uma vez adoptado pelos poderes compe-tentes o plano ora indicado para o tempo de paz, se torne publico, em Ordem do Diado Exercito, não sõ este, mas também simultaneamente o destinado ao tempo deguerra, e que se recomniende aos commandantes de corpos que, resolvida a adopçãoda nova ordenança, dòin ás forças de seu commando a conveniente instrucção não sõcom a companhia do pé de paz, mas tombem constituindo, mediante a reunião dopessoal de duas ou mais destas, companhias provisórias que tenham a força nume-rica do pé de guerra.

Repartindo a força de infantaria do Exercito em 30 batalhões, adoptou a Com-missão a suppressão das actuaes companhias fixas, medida que considera comouma das mais essenciaes á boa organização da nossa força armada. Cumpre quetoda a fracção do Exercito activo seja movei, principalmente tratando-se de exercitotão pouco numeroso como deve ser o nosso.

A experiência, não menos que a lógica, mostra que da permanência numalocalidade de fracçoes diminutas, como são as companhias fixas, e que assim vêm aficar fora das vistas e da acção das autoridades militares de graduação superior, sópôde resultar enfraquecimento da disciplina c da instrucção, perda dos hábitos mi-litares e algumas vezes abusos mais graves de administração. Os destacamentos queforem necessários para guarnecer determinadas localidades, fora da sede do corpo,nunca deverão, pois, deixar cie ser rendidos, senão de seis em seis mezes, pelomenos de anno em anno.

A despeza, aliás pouco considerável, que poderá resultar desta medida, seráamplamente compensada pelas vantagens que dellas se devem colher em relaçãoá disciplina e instrucção destas fracçoes do Exercito.

A Commissão não julgou conveniente conservar a differença entre a infantariapesada e a denominada ligeira, estabelecida no plano de organização do Exercito quefoi approvado pelo Decreto n. 4572 de 12 de Agosto de 1870.

A experiência da campanha do Paraguay demonstrou exuberantemente que nasguerras de que pôde ser theatro este continente não tem razão de ser semelhante dis-tineção; toda a infantaria de um exercito pôde ser chamada a desempenhar serviçosidênticos; portanto deve ser ella organizada de modo a operar em todo e qualquerterreno que as circumstancias exigirem. Adoptando o principio de uniformidade naconstituição dos nossos batalhões de infantaria, não fazemos, aliás, senão seguiro exemplo das grandes potências militares, onde já foi ha tempos supprimida adistineção que se fazia entr3 regimentos de linha e ligeiros, conservando-se apenasalguns corpos de caçadores, ou como homenagem a tradições gloriosas, ou com o fimde desempenhar certos serviços de natureza especial, como por exemplo os que re-sultam das operações nas regiões Alpinas que constituem grande parte das fron-teiras da Itália, da Suissa e da Áustria. Estas condições excepcionaes, porém, nãoencontram analogia nos territórios que podem vir a ser theatro de nossas operaçõesde guerra.

A' organização da arma de cavallaria applicam-se quasi sem discrepância asnormas que acabam de ser expostas em relação á infantaria. Entendeu a Commissão

que tanto em uma como em outra das mencionadas armas devia prevalecer omesmo principio de uniformidade.

O plano ora proposto comprehende, pois, dez regimentos de cavallaria, for-mados cada um de quatro esquadrões commandados por capitães. Desappareceassim nesta arma a denominação de companhia e com ella a subdivisão do esqua-drão em duas companhias, que não se justificava por nenhuma razão administra-Uva nem tactica.

A divisão ternaria da companhia, essencial na arma de infantaria, não pareceunecessária na de cavallaria, altendendo-se ás funcções desta arma e ao seu modo decombater, que não comportará, por via de regra, a divisão em tres fracções; ficou,

pois, o esquadrão repartido em dous meios esquadrões ou divisões, as divisões emsecções e cada secção em duas esquadras commandadas, como na arma de infan-taria, por um cabo.

Foi elevado a quatro o numero dos subalternos de cada esquadrão ou com-

panhia da arma de cavallaria, em attenção aos numerosos e variados serviços quesão inherentes a esta arma, e que também aconselhavam numero de officiaesinferiores superior ao das secções do esquadrão.

Não podia escapar á Commissão, ao tratar desta arma, a necessidade de at-tender-se á creação de um corpo de transporte, elemento de mobilidade tão indispen-savel á organização de um exercito em tempo de guerra. Pareceu-lhe, porém, quenão havia razão para constituir-se desde já este corpo em tempo de paz, uma vez

que fossem tomadas as necessárias medidas para a formação de seus elementosessenciaes.

Pensa ella que ficará convenientemente attendido este importante objecto, con-stituindo-se desde já seis secções de transporte, addidas cada uma a um dosregimentos de cavallaria que têm de estacionar na provincia do Rio Grande do Sul,as quaes serão constituídas com o pessoal que indica o quadro n. 4, e deverão ter aseu cargo o material necessário para satisfazer ás exigências do serviço de trans-porte nessa provincia, mesmo em tempo de paz.

*

A arma de artilharia ficou no plano da Commissão constituida com quatro regi-mentos montados, de quatro baterias cada um, e quatro batalhões de posição de seiscompanhias, sendo determinado este ultimo algarismo pela necessidade que muitasvezes se apresentará de serem guarnecidos por forças desta arma certo numero depontos afastados um do outro.

As necessidades do serviço obrigaram nesta arma, como na de cavallaria, aaugmentar o numero de subalternos das baterias montadas, sendo também calcu-lado o pessoal destas em pé de guerra, de modo a poder ser confiada a cada bateria,além de suas seis bocas de fogo, mais uma divisão formada de duas metralha-doras.

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*

Nos corpos de posição deve uma das baterias ser armada com peças de mon-tanha para as operações que possam surgir em terrenos do interior do paiz e dedifficil accesso.

Examinando a organização a dar ao batalhão de engenheiros, a Commissãojulgou indispensável remediar a anomalia uctualmente resultante do facto de nãoter este corpo officiaes próprios, o que traz a conseqüência de serem para os serviçosdeste batalhão distrahidos officiaes de outros corpos, com prejuízo do serviço deste.Augmentou-se, pois, o quadro da arma de artilharia na proporção necessária parafornecer subalternos a este batalhão, estabelecendo-se também que os capitãesdeste corpo seriam tomados do estado-maior de artilharia.

O pessoal fixado pela nova organização para o effectivo do batalhão deenge-nheiros, no pé de paz, é inferior ao actual. Este facto foi motivado não só pelaconsideração de nunca ter sido até hoje preenchido o effectivo marcado para estecorpo pelo Decreto n. 8206 de 30 de Julho de 1881, como por não parecer convenienteque o pessoal dado ao batalhão de engenheiros viesse, por excessivo, a prejudicara força numérica dos de infantaria, elemento essencinl dos combates, como deoutro modo viria acontecer, visto dever a força total do Exercito em tempo de pazcingir-se a restricto limite.

*

Antes de pôr termo á parte desta exposição que se refere aos corpos arre-gimentados, cumpre á Commissão ponderar que será em grande parte frustrado ofim que se propoz de facilitar por meio da nova organização a instrucção praticanecessária ás fileiras do Exercito, si não for cohibida a pratica de serem distra-hidos dos corpos respectivos officiaes e officiaes inferiores para desempenhar, emoutras commissões ou em repartições diversas, deveres alheios ao serviço peculiarde seus corpos.

Foi para attender a esta importantíssima consideração que a Commissãojulgou dever organizar os quadros ns. 8,9, lOell. Indicamos dous primeiroso effectivo das praças de pret do Exercito, necessárias para o serviço das compa-nhias de alumnos da Escola Militar da Corte e da da Provincia do Rio Grandedo Sul, pessoal que virá por esta fôrma constituir no Exercito um quadro, pórassim dizer, extranumerario, sem dependência alguma dos corpos arregimen-tados.

O quadro n. 10 preenche igual necessidade em relação á Escola de Tiro doCampo Grande.

Pelo mesmo motivo entende também a Commissão que os officiaes empre-gados no magistério, tanto desta escola, como das duas anteriormente citadas,devem ser extranumerarios dos respectivos corpos ou armas, como fica declaradono projecto que apresenta sob numero 14 ( art. 14).

O quadro n. 12 estabelece, segundo os mesmos princípios, o pessoal necessário

para as diversas colônias militares, que por sua grande distancia da sede doscorpos arregimentados não devem depender, para o respectivo serviço, do contin-

gente destes.Reconhece finalmente a Commissão que seria de grande conveniência a creação

de um corpo de escreventes - archivistas, análogo aos que existem em outrosexércitos, com caracter semi-militar, que desempenhassem os serviços de escripta

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indispensáveis nas repartições annexas á Secretaria de Estado dos Negócios daGuerra, nas secretarias dos commandos geraes dos corpos especiaes, nas dos com-mandos de armas e ainda em outros, evitando quo pura este serviço tenham deser distrahidos officiaes inferiores, ou mesmo officiaes dos corpos arregimentados,como hoje se pratica em larga escala, com manifesto prejuízo do serviço militare da instrucção dos corpos.

A Commissao, incumbida como foi do apresentar ura plano de organizaçãode accôrdo com os melhoramentos introduzidos nos exércitos modernos, nãopodia, ainda interpretando no sentido mais restricto os termos de sua incumbência,deixar deoccupar-se dos corpos especiaes, cuja organização se resente entre nósde sérios defeitos, e de propor as medidas convenientes para attenual-os.

O inconveniente mais saliente que se observa nesta parte do nosso Exercito éa falta absoluta de pratica do serviço militar activo, infelizmente commum úgrande parte da distincta officialidade queeonstitue estes corpos.

Pelo systema de promoção actualmente em vigor, acontece que as praças oualferes-alumnos que concluem na Escola Militar o curso de estado-maior ou o deengenharia, sendo quasi immediatamente promovidos a tenentes de estado-maiorde Ia classe ou a capitães do corpo de engenheiros, não têm opportunidade paraobterem as habilitações praticas e o conhecimento minucioso das partes essenciaesda disciplina e da instrucção militar, que só se podem adquirir no serviço doscorpos arregimentados. Persistindo-elles dahi por diante e por toda a sua car-reira nos referidos corpos especiaes, onde a promoção é relativamente maisrápida, chegam aos mais altos postos do Exercito, não só sem haver passado poreste tirocinio tão proveitoso para quem tiver de influir, mesmo em funcções subor-dinadas, na direcção das operações militares, mas ainda tendo adquirido, noserviço sedentário das repartições ou na direcção de obras de caracter civil, hábitosque os tornam menos próprios para o serviço de campanha.

No intuito de remediar este grande inconveniente até onde lhe pareceu porora possível, estabeleceu a Commissao no projecto n. 13 que ninguém será pro-movido para os corpos especiaes scientificos senão no posto de capitão e depoisde ter servido em corpo arregimentado pelo menos três annos.

-A este tirocinio acerescentou a Commissao ode um serviço de seis mezes emalgum arsenal, fabrica ou outro estabelecimento de technologia ou industria militar,exigência cujas vantagens não carecem ser demonstradas.

O art. 15 do mesmo projecto acautela a conveniência de facilitar aos officiaesdesses corpos, ainda em repartições dependentes da administração civil, a pra-tica dos serviços do telegrapho e viação férrea, que tamanha importância assu-miram hoje nas operações de guerra, sem que por isso fiquem prejudicados seusdireitos de antigüidade na carreira militar ; limitou-se, porém, esta autorisação atempo restricto de modo a não se tornar semelhante faculdade mais uma oceasiãopara afastar os officiaes do Exercito do exercicio de suas obrigações peculiares.

Não selisongêa entretanto a Commissao de ter, com a proposta da medida acimaindicada em relação á promoção para os corpos especiaes, encontrado remédio quesane inteiramente os inconvenientes apontados. Não ignora ella que, tendo os ca-pitães dos corpos especiaes scientificos, uma vez classificados nesses corpos, de

9 —

persistir nclles até sua promoção ao estado-maior general, continuarão até certo

ponto a dar-se os inconvenientes de sua longa permanência em repartições seden-tarios. Está, porém, nos mãos do Governo evitar em porte este focto, mondando queos officiaes superiores e os capitães dos corpos de engenheiros e de estado-maiorde 1» classe vüo do tempos a tempos servir nas diversas commissões activas própriasde seus corpos.

Para remediar completamente o defeito inherente á organização dos nossoscorpos especiacs, preciso seria recorrer a medida que, adoptada ha longos annos noExercito prussiano, vio suas vantagens confirmadas pelo notável desempenho doserviço do estado-maior nas ultimas campanhas desta naçüo, e que mais tarde,imitada pela Franca, foi nesse paiz consignada na Lei de 20 de Março de 1880 e no

Decreto regulamentar de 24 de Julho do mesmo anno; ficou em virtude da citadalei supprimido também em França o corpo especial de estado-maior que ahi exis-tia desde 1818, e substituído pelo serviço de estado-maú>r, no qual são temporária-mente empregados durante determinado numero de annos os officiaes que tenhamsatisfeito aos exames da Escola Superior de Guerra, revertendo a seus corpos, umavez terminado o prazo estabelecido pela lei para esse serviço.

A Comrnissão, poróm, não julgou opporluno porpôr presentemente a adopçãode medida tão radical, que importaria profunda alteração no nosso systema de pro-moções com offensa dos direitos adquiridos pelos actuaes officiaes dos corpos deengenheiros e de estado-maior de 1* classe. Limitou-se, pois, o crear, em condiçõesanálogas ás que acabam de ser indicadas, um corpo de estado-maior de infantaria e

cavallaria e a reduzir o numero dos officiaes superiores dos corpos de engenheiros e

de estado-maior de Ia classe.O facto de se achar numero considerável desses officiaes oecupados em

empregos alheios ao serviço especial de seu corpo ou mesmo desempregados, de-

monstra a conveniência desta medida.Quanto á creação de um corpo de estado-maior de infantaria e cavallaria, é elia

conseqüência indeclinável da suppressão de estado-maior de 2* classe. Torna-se

indispensável a existência de um corpo, do qual possam ser tirados os officiaesdestinados a preencher os lugares de ajudantes de ordens e secretários dos com-

mandos de armas ou dos generaes inspectores, escripturarios de diversas repar-

lições e mesmo encarregados dos depósitos de artigos bellicos, e adjuntos dos

arsenaes, ou, em tempo de guerra, assistentes, e ajudantes de ordens dos diversos

commandos do corpo de Exercito, divisões e brigadas e outros muitos, cujo exer-

cicio não demande habilitações scientificas especiaes, e não devem, como já foi dito,

ser desempenhados por officiaes de corpos arregimentados.Para não perder os hábitos militares, devem os officiaes do estado-maior de

infantaria e cavallaria servir em comrnissão, revertendo aos corpos de sua armaapós o periodo estabelecido.

Os quadros comparativos de n. 13 demonstram que ainda com a creação destenovo corpo especial o numero dos officiaes combatentes do Exercito fica, no projectoda nova organização, inferior ao numero actual, apresentando em relação a esteuma diminuição de 135 officiaes e, portanto, economia para os cofres do Estado.Os referidos quadros indicam minuciosamente a organização numérica que a Com-missão propõe para a officialidade de cada um dos corpos especiaes e das armasdo Exercito.

Roorg. do oxorcito 2

- 10 -,

O numero dos officiaes do estado-maior de artilharia foi augmentado em atten-ção aos muitos serviços que pertencem a este corpo, em virtude do decreto de suaorganização, sendo elevado o numero dos capitães a 28, por deverem ser tiradosdeste numero os commandantes das oito companhias do batalhão de engenheiros.

Adoptada a nova organização, terá que ficar por algum tempo aggregadoumcerto numero de alferes de infantaria, visto ser nesta arma que se dá a maior reduo-ção no effectivo numérico da officialidade; mas esse numero irá rapidamentedecrescendo pelas promoções ou transferencias para outras armas, principalmentesi o governo por occasião da nova organização ordenar uma rigorosa inspecçãosobre a capacidade, tanto physica como moral e intellectual, da officialidade effe-ctiva, das diversas armas e corpos, reformando todos os que se encontrem fora dasboas condições, a saber: vigor physicona altura de exercer as funcções de seu posto,moral correcta e cultura de intelügencia proporcionada á execução dos deveresimpostos aos officiaes superiores da respectiva arma ou corpo.

Para esta providencia que melhoraria consideravelmente as condições doserviço do Exercito, poderia o Governo obter autorisação do poder legislativoaddicionando-se para isso mais um artigo ao projecto n. 13.

Neste projecto acham-se consignadas, além das normas convenientes paraa promoção aos corpos especiaes, mais algumas providencias destinadas are-guiar melhor a promoção do primeiro posto do Exercito; a garantir o direitoaos alferes-alumnos em relação á arma em que tenham de ser classificados,uma vez terminados os seus estudos, e finalmente a tornar impossiveis certosabusos que poderiam tender a desvirtuar os fins da organização das nossasescolas militares, sobresahindo entre estes o de demorarem-se nellas por tempoexcessivo officiaes que por sua pouca aptidão para os estudos não estão nocaso de continual-os proveitosamente e que conservando-se ahi vêm prejudicardurante esse tempo o serviço de seus corpos.

A Commissao não julgou que nas incumbências que decorrem do Aviso desua nomeação se comprehendessem todos os melhoramentos de que carece anossa força armada e nem, portanto, a organização da reserva do nosso Exercitoactivo destinada, como se indica na vigente lei do recrutamento para o Exercitoe Armada (art. 4o, § 2o, e art. 5o) a fornecer pessoal para inteirar em circumstanciasde guerra as fileiras do Exercito, e preencher os respectivos claros.

Pede ella, porém, licença para dizer que, á vista dos progressos realizados naorganização militar de todos os paizes do globo, não pode esta ser consideradacompleta sem que seja fixada em lei e minuciosamente regulamentada a consti-tuição de uma reserva do Exercito territorial, tendo por fim não só satisfazer promptae cabalmente ao preenchimento [do effectivo do Exercito activo em circumstanciasextraordinárias, mas ainda concorrer em caso de invasão externa para defeza do ter-ritorio nacional. Firmada nesta convicção, entende a Commissao dever passar ásmãos de V. Ex., sob n. 15, o esboço organizado por um de seus membros, o briga-deiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, trabalho que a Commissao absteve-se dediscutir pelo motivo enunciado,, mas cujas idéas aceita, embora com restricções,das quaes a principal diz respeito ao modo de designar os cidadãos, que tiverem de

-11-

ser destinados ao serviço activo. Pensa a Commissão que será um passo retrogrado eae funestas conseqüências para o paiz a adopção de qualquer systema de designação,que não se fundar em sorteio realizado dentro de categorias restrictas e terminan-temente estabelecidas em lei.

A Commissão também não designou, ao organizar o quadro da arma de infan-taria, as Provincias em que deveriam estacionar os corpos desta arma. Não lhecumpria traçar nesta parte limites á acção do Governo, e se consignou iguaes indi-cações em relação aos corpos de cavailaria e artilharia, foi porque a distribuição dopessoal destas duas armas deriva-se naturalmente das condições topographicas dasdiversas partes do Império.

Remette ella, não obstante, para esclarecimento do Governo, sob numero 16 um

quadro indicando um projecto de distribuição das forças arregimentadas da nova or-ganização comparativamente com a distribuição actual.

Cumpre, porém, tornar manifesto que, para poderem realizar-se os resultadosbenéficos que se devem esperar das reformas propostas em relação á instrucção

pratica do Exercito, é condição essencial que os corpos do mesmo Exercito não sejamexclusivamente occupados nos serviços de guarnição e de destacamento, occupaçõesde resultados negativos para sua instrucção e disciplina.

Pensa, pois, a Commissão, que pelo menos um batalhão deveria constantementeestacionar junto alinha de tiro de Campo Grande para ahi exercitar-se convenien-temente na ordenança e na pratica do tiro e que na província do Rio Grande do Sul,na qual a natureza do terreno e o clima são mais favoráveis a taes exercícios, de-veria formar-se pelo menos, durante algumas semanas, cada anno, um campo deinstrucção, onde, reunidos quatro batalhões de infantaria, dous regimentos de cavai-laria e um de artilharia, se pudessem executar manobras de brigadas e divisão.Terminada a época das manobras poderiam os mesmos batalhões de infantaria ou

pelo menos um delles, ser empregado, com o auxilio de uma ala do batalhão de en-

genheiros, em serviço de construcção das vias férreas, que tão necessárias se tornam

para estabelecer communicações estratégicas entre aquella Província e as demaisdo Império.

A execução da medida, ora lembrada, traria resultados de considerável impor-tancia, em relação ás condições de defeza do paiz, elevando o espirito militar denosso' Exercito, e permittindo-lhe adquirir por meio da pratica as condições demobilidade e perfeição nas manobras da Ordenança, das quaes dependerá essen-cialmente sua efficacia nas operações activas, quando estas se fizerem mister.

Forças que nunca tiverem sahido dos quartéis até o momento de entrar emcampanha, mal poderão satisfazer ao que o paiz tem o direito de esperar de seuExercito na hora em que perigar a integridade nacional.

* *

Com o presente officio são remettidos a V. Ex. os diversos trabalhos apre-sentados á Commissão pelos membros da mesma, e quenella foram discutidos.

Tomou a Commissão por ponto de partida de seus estudos os quadros orga-nizados pelo brigadeiro Severiano Martins da Fonseca, de accôrdo, em parte,

— 12 —

com o pensamento dos offlcios dirigidos pelo mesmo brigadeiro ao Exm. Sr. conse-lheiro Franklin Doria, então Ministro dos Negócios da Guerra, e publicados emannexos ao Relatório que o mesmo Ministro apresentou á Assemblóa Geral Legisla-tiva em 18 de Janeiro de 1882.

Todos os referidos trabalhos, porém, constantes da relação junta, forammuniciosamente examinados no seio da Commissão, que aceitou algumas das idéasapresentadas, modificando outras e sendo finalmente suas deliberações tomadas porunanimidade de votos.

Deus Guarde a V. Ex.-Illm. e Exm. Sr. conselheiro Dr. Antônio JoaquimRodrigues Júnior, Ministro eSecretario de Estado dos Negócios da Guerra.- Gastãode Orlcans, Marechal do Exercito, Commandante General de Artilharia, Presidenteda Commissão.—O Marechal do Exercito Visconde da Gavia.-O BrigadeiroInnocencio Vellosô Pederneiras.—O Brigadeiro Severiano Martins da Fonseca.-O Brigadeiro Conrado Maria da Silva Bitancourt.-O Brigadeiro Antônio Tibur-cio Ferreira de Souza*

- 13 -

N. 1

Quadro geral das forças arregimentadas do Exercito em pé de paz

DISTRIBUIÇÃO

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I30 batalhões de quatro compa-nhias

10 regimentos de quatro esqua-drões •• •

4 regimentos de quatro baterias4 batalhões de seis baterias....1 batalhão de 8 companhias....6 secções de 24 praças cada umaEscola Militar da CorteEscola Militar do Rio Grande doSul

Escola de TiroColônias militares

Infantaria.

CavallariaArtilharia montada...Artilharia de posição.EngenheirosTransportePessoal permanente..

Pessoal permanente.

Pessoal permanente

Somma.

15

522

15

52

30

1044

150

502028

150

50362810

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270

1303652176

630

25010011627

6

1.129

9.120

2.4401.2721.344

52514437

108

100

15.000

Observações

Nos batalhões e regimentos desta organização metade dos commandos será exercida por coronéise a outra metade por tenentes-coroneis.

Os lugares de ajudantes nos batalhões e regimentos serão exercidos por capitães nomeados peloGoverno Os quarteis-mestres serão tenentes ou los tenentes eos secretários alferes ou 2<>s tenentes.

Os officiaes superiores, os capitães ajudantes e os commandantes de companhias do batalhão deengenheiros não figuram neste quadro, porque devem ser tirados dos corpos especiaes.

O mesmo acontece com a oficialidade dos corpos escolares, que deve ser tirada dos corpos espe-ciaes, á excepção dos subalternos das companhias, que serão alferes-alumnos ou officiaes-alumnos docurso.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884.— O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretarioda Commissão.

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N. 2

Arma de infantaria

XSatallião

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ESTADO-MAIOR ESTADO - M ENOR

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Companhia 1 12 49 3 74

Observações

Nesta organização a ultima divisão da companhia é a esquadra de quatro soldados; duas esquadrasformam uma secção; duas secções o pelotão e três pelotões a companhia. Cada batalhão tem quatrocompanhias. Em cada companhia sobra um homem que ó destinado ao serviço da guarda da bandeira.

0 porta-bandeira é o secretario do batalhão.Metade dos batalhões deve ser coinmandada por coronéis, a outra metade por tenentes-coroneis.Deve continuar a graduação de anspeçada como prêmio aos bons soldados, podendo ser ella conce-

dida até á quarta parte dos soldados de cada companhia, a juizo do commandante desta e approvação docommandante do batalhão.

Os corneteiros também devem tocar o tambor.Ficará a arbítrio do Governo a distribuição dos batalhões pelas Provincias do Império.Nesta organização foram supprimidas as companhias fixas, e os destacamentos que fizerem as

guarniçoes que não forem sede dos batalhões, daverão ser substituídos annualmente.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884.— 0 Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretarioda Commissao.

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- 15

N. 3Arma de cavallaria

Regimento—— »————^—————»——i^——.—

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ESTADO-MAIOR ESTADO-MENOR

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Companhia 113 14 <-> I

Observações

Nesta organização a companhia é substituída pelo esquadrão, o qual fica sendo ao mesmo tempoUnÍ^^e^l^^^^e um sô estandarte. O quarto esquadrão de cada regimento""*

A SSÍ^SmS do tSriSSTé a esquadra de cinco soldados; duas esquadras formam umawoZn • duas seccões formam uma divisão e duas divisões o esquadrão. &^x$ã

ÇSoí.ram dous homens em cada esquadrão para o serviço de orienanças e guarda do estandarte.MeS dos regimentos serão commandados por coronéis e outra metade por tenentes-coroneis.

DevéàntinuarVSJhSto de anspeçada como prêmio aosbons soldados podendo ser elia conce-didaatóá quarta parte dos soldados de cada esquadrão, a juizo do commandante deste e approvação do°0msftTgitntoWe°r-de dar-se um veterinário, poderá elle ter a comrnissão de alferes.

Em cada esquadrão ha quatro subalternos além do capitão.

no Rio Sde do Sd eum no Paraná. O regimento do Paraná dará o destacamento de Goyaz e umdos regimentos do Sul dará o destacamento de Mato-Grosso ; para este ultimo destino os destacamentosnão levarão a cavalhada.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884.-0 Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretarioda Comrnissão.

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16 —

N. 4

Secções de transporte (cavallaria)

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Observações

Cada uma das seis secções de transporte ficará, em tempo de paz, addida a um dos sete regimentosdo Sul. .-./:., , .

Não se podendo prescindir de um corpo de transporte, em occanão de guerra, convém que naja emtempo de paz algum pessoal habilitado para aquelle serviço ; e a Commissao de reorganização doJSxer-cito entendeu que, por ora, e9se pessoal não devia exceder de 144 praças divididas em seis secções de24 homens, sendo cada uma dellas commandada por um alferes de cavallaria.

O pessoal de taes secções deve ser recrutado entre individuos que tenham pratica do serviço dearrieiro e dos officios de carpinteiro, correeiro, serralheiro e ferrador.

O carretame, utensilios e mais material do transporte deve estar a cargo dos regimentos do Sul,fazendo as mencionadas secções o serviço para toda a guarnição daquella Provincia.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884.—O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretarioda Commissao.

17 -

N. 5

Arma de artilharia (montada)

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6 30 34 2 83

Observações

A artilharia montada compõe-se de quatro regimentos de quatro baterias cada um.Metade destes regimentos é commandada por coronois, a outra metade por tenentes-coromns.AlémIdo capitão li quatro subalternos em cada bateria, e a um destes subalternos incumbe o

commando da linha de carros.O norta-estandarte do regimento ò o 2o tenente secretario.OsW-SnS» de artilharia a cavallo devem ficar distribuídos pelas seguintes estais: um regi-

mento na Corte, dous no Rio Grande do Sul e um no Paraná.Os regimentos de artilharia montada não têm musica. , , ao_ „ ¦' ,,M.Deve continuar a graduação de anspeçada como prêmio aos bons soldados, podendo ser ella concedida

até á quarrpZ dosfotdadòs de cada Wteria, a juizo do commandante desta e approvação do com-mandante do regimento.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884— 0 Brigadeiro Antônio Tibwcio Ferreira de Souza, secretarioda Commissão.

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N. 6

Arma de artilharia (de posição)

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Observações

Os batalhões de artilharia de posição têm seis baterias.Estes batalhões devem estacionar nos seguintes pontos: um na Corte, um em Mato-Grosso, umno rara e um em Pernambuco.Os batalhões que estacionarem fora da Corte deverão estar munidos de uma bateria de seiscanhões de montanha e dos meios indispensáveis á sua mobilidade.Metade dos batalhões será commandada por coronéis e outra metade por tenente-coronéis.O porta-bandeira do batalhão eo2" tenente secretario.Os corneteiros deste batalhão deverão tocar também o tambor

nn^ZQ c°n,inuar, a graduação de anspéçada como prêmio aos bons soldados, podendo ser ella

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N. 7

Batalhão de engenheiros (artilharia)

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Observações

0 batalhão de engenheiros tem oito companhias, um commandante, dous majores, dous capitãesajudantes, dous quarteis-mestres e um secretario.

Uma ala do batalhão de engenheiros deve estacionar na Corte e a outra no Rio Grande do Sul.Os officiaes superiores deste batalhão pertencerão ao corpo de engenheiros ou a qualquer corpo

especial, desde que tenham o curso geral. O4 capitães serio tiralos do estado-maior do artilnana e osdemais subalternos farão parte integrante da artilharia arregimentada.

No batalhão de engenheiros deve haver uma companhia destinada aos1 trabalhos de telegraplua;eviação férrea, e outra ao serviço de pontoneiros. Na primeira destas companhias se devem incluir oitomandadores em vez de quatro. ;. „. , , P ,A

A companhia de pontoneiros deve ter em seu eífectivo praçns que conheçam o officio de calafatee o mo Io de trabalhar em borracha liquida. Um dos mandadores desta companhia será o patrão do tremfluetuante. .

O batalhão de engenheiros não tem musica nem bandeira.Os corneteiros do batalhão tocarão também o tambor.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884.—0 Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretarioda Commissão.

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N. 8

Escola MilitarM

Pessoal permanente ao corpo escolar» daCôrte, com quatrocompanhias

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Observações • .....'.

0 corpo escolar da Corte tem um estado-maior composto de um coronel ou tenente-coronel comman-dante, um major fiscal, um capitão ajudante, um tenente quartel-mestre e um tenente secretario. ¦

Os oíficiaes do estado-maior deste corpo e os capitães commandantes das companhias serão tiradosdos corpos especiaes do Exercito.

Os lugares de subalternos das companhias serão servidos por alferes-aiumnos ou officiaes alumnosdo curso.

Os inferiores do estado-menor e das companhias serão praças de pret com o curso da arma.Os músicos, os mandadores o os corneteiros virão dos arsenaes de guerra e deposito de aprendizes

artilheiros.Corte, 12 de Fevereiro de 1884. — O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretario

da Commissao.

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-21.-

N. 9

Escola Militar

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Pessoal permanente do corpo escolar cio Rio Grande comduas companhias

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Observações

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d°S Sn^AtdSlS^ companhias serão servidos por alferes-alumnos ou officiaes-alumnos

artilheiros.Corte, 12 de Fevereiro de 1884.-0 Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secre-

tario da Commissão.

22

N.10I?o*í5íoal pormanonto da Escola do Tiro do Campo Orando

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Escola de Tiro do Campo Grande 2 1113 8I

Observações

Os inferiores destinados ao serviço da Escola de Tiro devem ser tirados, de preferencia, dentreos que tiverem o curso da mesma escola ; os cabos o soldados serão praças antigas do> corpos queconheçam o officio de serralheiro ou ferreiro. Uns e outros serão excluídos dos corpos desde quesejam incluídos na Escola de Tiro.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884.— O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secre-tario da Commissao.

— 23

N. II

Pessoal permanente tias colônias militares cio Império

CLASSIFICAÇÃO

Colônias militares,

ao

—•tí

20

oeiO

20

03O

H3es

T3mm*O

W

$

60 100¦*- ¦¦- i -;. i --" ¦¦ i —

Obsarvações

0 pessoal das colônias será escolhido de preferencia entre as praças antigas, casadas, e queinostrom certa propensão para os trabalhos do campo.Corte, 12 de Fevereiro de 1884.— 0 Brigadeiro Antônio Tiburcio Fereira de Souza, secretario da

Commissao.

>;• ••

- 24 -

N. 42*

Quadro geral das forças arregimentadas do Exercito em pé de guerra

DISTRIBUIÇÃO

Trinta batalhões de 4 com-panhiás

Dez regimentos de 4 esqua-droes

Quatro regimentos de 4 bate-rias

Quatro batalhões de 6 baterias.Um batalhão com 8 companhias.Um corpo com 6 sacçõesUma companhia

to3'ma

O

Infantaria.

Cavallaria.

00>r-«©co

Somma.

Artilharia a cavallo,Artilharia de posição.EngenheirosTranspor te-cavall ária,Serviço sanitário.....

15

5

22

.2©dot-iooIir©—d©d©

15

5

22

ca©uo

30

10

44

CO©

•i-i

OSO

CO©

d©d©

CO©

d©d©H01o

tf!©

03OCOc>d©d©H95OCM

150

50

2028

150 270

50 130

362810

3652176

00©03• rHO®o

COO•¦a

>—*03—>

e2

©O-

©T3

O"03Ua,COo3t3

O

630

250

10011627

6

18.360

5.920

2.0242.280

765600

51

30.000

Explicações

Infantaria. —Trinta batalhões de quatro companhias.

Estado-menor de cada batalhão 24 praças de pret.

('Inferiores 6Pessoal de cada companhia gos^..^..............

12

\Soldados e anspeçadas.... 126

Totalidade das praças de pret de um batalhão 6Í2

Totalidade das praças de pret dos 30 batalhões

Cavallaria.— Dez regimentos de quatro esquadrões.

Estado-menor de cada regimento 4

• Inferiores 6^Cabos 8Pessoal de cada esquadrão.(Clarins 3iFerrador. 1\ Soldados e anspeçadas.... 129

Totalidade das praças de pret de um regimento 592 t

Totalidade das praças de pret dos 10 regimentos

Artilharia a cavallo.—Quatro regimentos de quatro baterias.Estado-menor 6

¦ 9"•>;¦•

18.360

5.920

24

— 25 —

¦ Inferiores.. •••• hi Cabos. ....#•••#•••••••• ~

Pessoal década bateria... Clarins.... ^/Conductores <j>lArtilheiros 45

Totalidade das praças de pret de um regimento 506

.Totalidade das praças de pret dos quatro regimentos

Artilharia de posição.-Quatro batalhoos de sois baterias.

Estado-menor

ÍInferiores 6

Cabos.. •••• ^Corneteiros 2Artilheiros 77

*

Totalidade das praças de pret de um batalhão 570

Totalidade das praças de pret dos quatro batalhões ,

Batalhão de engenheiros.—Com oito companhias.

Estado-menor/Inferiores. *Mandadores 4

(A companhia de tele-graphistas tem 'oito

Pessoal de cada companhia? man iadores.)Cabos... 9CorneteirosConductores , trabalha-

lhadores e artifices... 76

Totalidade das praças de prendo batalhão •.

Corpo de transporte.— Com seis secções.(Inferiores 4

Pessoal de cada secção... jCabos 6

(Soldados w

Totalidade das praças de pret do corpo

• • 2.024

2.280

9

8

765

600

Companhia de enfermeiros.- Constando de um sargento, seis 51cabos e 44 soldados

30.000Somma,'

No quadro não figura o commandante do corpo de transporte nem os officiaes superiores e capitães

do batalnSo de engenheiros por pertencerem,a corposW^m deverà ser nomeado em occasião de

de quadro de pé de guerra figuram no quadro de pe de paz.

Corte 12 de Fevereiro de 1884.- O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretario

da Commissao.

«-#

J 4

Roorg. do exercito 4

- 26

N. 13

Legenda

No quadro A. estão distribuídos por armas e corpos especiaes os officiaes daorganização actual e os da organização proposta, desde o posto de alferes até o decoronel.

No quadro B póde-se fazer a comparação numérica dos officiaes por armas e porpostos.

O quadro O resume os quadros A. e B, podendo-se achar immediatamente adifferença numérica para mais ou para menos em qualquer posto de uma armaarregimentada ou corpo especial. ......

Na organização proposta a artilharia montada tem dous los tenentes por bateriafa cavallaria três alferes por esquadrão, o batalhão de engenheiros dous majores, dousajudantes e dous quarteis-mestres.

Os officiaes superiores do batalhão de engenheiros são tirados de qualquer doscorpos especiaes, os capitães do estado-maior de artilharia e os subalternos da arti-lharia arregimentada, sendo de preferencia escolhidos para este serviço os los tenen-tes que tiverem sido tenentes do estado-maior de Ia classe e que houverem passadopara a artilharia em virtude da nova organização.

No numero dos officiaes de cavallaria estão incluídos seis alferes das secções detransporte.

Em nenhum dos quadros supra mencionados estão incluidos os dez officiaesextranumerarios do quadro r>.

i

Comparando o numero total de officiaes da organização actual com o da organi-zação proposta, vê-se que este differe daquelle, para menos, em 135 officiaes.,

Demonstração desta differença, por armas :

Officiaes de engenheiros 56 44 = + 12» de estado-maior de Ia classe 72 48 == + 24» » » de artilharia 42— 54 =—12» de artilharia arregimentada 187 243 == — 56» de infantaria » 809— 630 =+179» de cavallaria » 260 256 = + 4

Estado-maior de 2a classe e seu simile 64 80 = — 16

1.490- 1.355 ==+135

- «-

t Demonstração da mesma differença por graduações, na mesma arma ou nomesmo corpo especial:

* r

O. A.

Coronéis 8-r»JTenentes-coroneis te mEngenheiros iuaúL* 4*iMajore8 16 -*ICapitOes 20-~.Coronéis 8 —Tenentes-coroneis 10 —

Estado-maior de Ia classr JMajores ,. «*. U —(Capitães .,,,. 20 —/Tenentes 20 —

Í

Coronéis 6 —Tenentes-coroneis 6 —Majores 10 —.Capitães 20 —'Coronéis 5 —Tenentes-coroneis 2 —(Maiores 7 —

Artilharia arregimentada (_ J.,_ oü(Capitães 38 —los tenentes 38 —20S tenentes 97 —'Coronéis 11 —Tenentes-coroneis 10 —JMajores 21 —

INFANTARIA j^.^ m_Tenentes 176 —

1 Alferes 415 —'Coronéis 6 —Tenentes-coroneis . 6 —[Majores 8 —

Cavallaria jcapitães 54 -Tenentes 54 —

^ Alferes 132 —'Coronéis 4 —Tenentes-coroneis 6 —

Estado-maior de 2a classe e seu JMajores 8-simile jCapitães 12 —Tenentes... 16 —^Alferes 18 —

Oy P. D.

8= + 410 — -f* 620= 06= + í

10= o12-» + 220= 0

0 - + 206 08 =- 2

12 =— 228 =— 8

4 —+ 1=— 2

8-- 148 =- 1074 =- 36

105 = — 815 =— 415 = — 530=— 9

150 = + 26150 = -f 26270 = +145

=+ 15 =+ 1

10 =— 250 = 450 = 4

136 = 40 =+ 40 = + 60 = + s

30 = — 1850 =—34

0 = + 18

1.490-1.355 = + 135

-28 -

Entrando em conta com dez officiaes do quadro r>, temos que o numero de offl-

ciaes effectivos da organização proposta, sem contar médicos e capeMes, é 1.365, o

que dá um official para cada onze homens, proximamente.As abreviaturas O. A., O. P., D.t significam organização actual, organização pro-

posta, differença.O quadro»refere-se ao estado actual. _¦¦Neste quadro nfio estão comprehendidos todos os empregados do ensino theorico

e pratico, por não serem todos extranumerarios; faltam ainda alguns lentes e repe-

tidores da escola da Corte, todo o magistério da escola do Sul e todos os instruetoresdesta e da Escola de Tiro.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884. - O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de

Souza, secretario da Commissão.

, i a i

A.QaaOro flemonstrativo flos oliaes flo Exercito, na organização actual, ate o posto fle coronel inclusive

CORONÉIS TENENTES-CORONEIS

EngonhoirosEstado-maior do 1* classo...Estado-maior do artilharia..Estado-maior do 2» classe.Artilharia arregimentada....InfantariaCavaliaria.

88G45

116

MAJORES

Somma *8

EngonhoirosEstado-maior do Ia classo.Eslado-maior do artilhariaEstado-maior do 2» classe.Artilharia arregimentada..Infantaria.Cavaliaria

,1

CAPITÃES

12 Engenheiros10, Estado-maior de Ia classo.

Estado-maior do artilhariaEstado-maior de 2a < lasse.Artilha ia arregimentada..Infantaria ,....Cavaliaria

662

106

Somma 52

1G Engonhoiros14 Estado-maior do Ia classe.

Estado-maior de artilhariaEstado-maior de 2« classo.Ariilharia arregimentada..InfantariaCavaliaria

bomma.

1087

218

"84

2)202)1938

17651

TENENTES E los TENENTES

....... ......•••------ %/>Estado-maior de Ia classe. 3ü

« • • • •

Somma 340

Estado-maior de 2a classe.Artilharia arregimentada..InfantariaCavaliaria •*

1638

17654

ALFERES E 2°» TENENTES

Somma 304

Estado-maior deArtilharia arregiInfantariaCavaliaria.

Somma.

2a classe.montada.

1897

415132

662

MtrfWüW*-jijuii — — — - m — — i umma^i — <*^»«wiii^i*w^i i

Totalidade.... 1.490

Qnaflro flemonstrativo flos officiaes fla nova orpizajão até o posto fle coronel incnsive

CORONÉIS

EngonhoirosEstado-maior de Ia classo...Estado-maior de artilharia.. 6

TENENTES-CORONEIS MAJORES CAPITÃES

i • • • • •

Artilharia arregimentadaInfantaria •Cavaliaria..

••••>..4

155

Somma *2

Engenheiros.Estado-maior do Ia classo.Estado-maior de artilhai ia

8 Engenheiros10 Estado-maior de Ia classo.

8

Artilharia arregimentada..InfantariaCavaliaria...

«•«••••••••'• • • ê •

4155

Somma 50

Estado-maior de artilharia

101212

Artilharia arrogimontada.. 8Infantaria 30Cavaliaria ^0

Somma 82

Engenheiros ••Estado-maior de 1° classo.Estado-maior do artilhariaEstado-maior do infantaria

o cavaliaria ••••Arü.haria arrogimontada..InfantariaCavaliaria

202028

3048

15.)50

TENENTES E los TENENTES

Estado-maior de infantariao cavaliaria

Artilharia arregimentada.InfantariaCavaliaria..... •

ALFERES E 2o» TENENTES

,.....•

5074Í Artilharia arrogimentada. 105

150 Infantaria »'J50, Cavaliaria *35

Somma 3*6 Somma 324 Somma • 511

Totalidade.... 1.355

Ha 135 officiaes menos que na organização actual. I

Corte, 12 do Fevereiro do 1884.- O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretario da Commissão.

I

I

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BQnaflro comsarativo por armas e postos flos officiaes fia actual orpizasao 'e aos da organização proposta

ENGENHEIROS

IoK<Nass

• «••••••Coronéis.Tonentos-coroiiois........Majores.Capitães,

8

ESTADO MAIOR DE Ia CLASSE estado Maior deartilharia

Coronéis.. t...\.....êi.ii.

*•••.•*•*••

Coronéis i....;..«»•. 8|121 TénônUw-coronois fOTônentos^eOronéis16 Majores 14 M;ijoroi,20

Somma 56

o»Oeuoes04o«•-<N

esO

Câpi 3os 20 Capitães.Tonontüs * 23 i

66

1020

ARTILHARIAARREGIMENTADA INFANTARIA

Somma 72 Somma 42

Coronéis 6'Coronéis 6 CoronoisTenente* * 8iTonêtilOs-eOroneis 10 Tonentos-coroneis

COronris Mtu.ikuH 5'Coroneis 11Teno-los-eoroncis 2 Tenonlos-coroneis IOMajores 7 Majores 21Capitães 38 Capitãe* 17ttloa 1'enontos 38 Tenentes 1762ob Tenontos 97.Alferes 4l">

CAVALLARU

Somma 187

Coronéis 4 Coronois

Somma 80J

15

Majores. ». 11Capitães 20

Somma...... .... 44

Majores 12 MajoresCapitães.. 20 Capitães..

Somma............ 48 Somma.. 54

4 Tonen es-cofoncis 15Majores ....*... R!Majnres. 30CapitSos 48 Capitães 150los Tonento? 7i Tenenu*....*»iis......... 1502o« Tenontos 105 Alforos 570

8, Tonon tos- coronéis.

28

Somma 2i3 Somma 630

Coronéis 6Tenontos-eoroneis........ 6Majoios • 8Capitães Silone tes 54Aifores . 131

Soninia.......... 263

Coronéis 5' en o ii tes- coro i eis 5.viííj11res fJCapitães 51Tenentes 50

Vi feres 13*5

Somma..........

ESTADO MAIOR DE 2a CLASSE

Coronéis.. 4Tenontos-coronois. 6Majores 8Capitães 12Tenentes 16Alferes 18

Somma... 64

ESTADO MAIOR DEINFANTARIA E CAVALLARIA

CapitãesTenentes.... >.....

3050

Somma.... 80

l8I

Cdrte, 12 de Fevereiro de 1884.— O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de^Souza, secretario da Commissao.

G »- %

Quadro demonstrativo flas diferenças para mais e para menos entre os officiaes das doas organizações, por amas e ptosy*"

CLASSIFICAÇÃO

Corpo de engenheiros

Estado-maior de Ia classe..

Estado-maior do artilharia.

Artilharia arregimentada..,

Arma do infantaria........

Arma de cavallaria

Estido-maior de 2a classe..

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Estado-maior de infantaria ecavallaria

Somma,

8

8

6

5

11

6

4

ORGANIZAÇÃO ACTUAL

08 —M

2 ¦ Sm Ez jO fí -<§ S S Moo O - co CdW 2 ftr f-fc - 3 zZ S W MW ZZ UH HN H

5.

12

10

6

2

10

6

6

1614

10

7

21

8

8

20

20

2038

176

54

12

20

38

176

54

16

97

415

132

18

HOH

56

72

42

187

809

260

64

1.490

ORGANIZAÇÃO PROPOSTA

o»hZOes

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«•-¦¦¦¦¦¦§¦.¦-¦¦ ¦

HCS Hfli <=> 5 «5 SS •¦» 2 r~** 3 3 *Sas Z

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6

6

64

15

5

8

10

8

415

5

1012

128

30

10

23

20

2848

150

50

30

74

15)50

50

105

270

136

44

48

54

243

630

256

DIFERENÇA PARA MAIS NAACTUAL ORGANIZAÇÃO

SKOeso

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DIPPERENÇA PARA MENOS NAACTUAL OR&ANEAÇiO

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197

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Corte, 12 de Fevereiro de 1884.— O Brigadeiro Antonio Tibureio Ferreira de Souto, secretário da GommissSo.

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57

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32 -

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w»« *¦ *tfctfBSÍã*empregados na iüstrucçao

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CORPOS E ARMAS *| 1fl H1 ©' g

»Corpo de engenheiros i 2 i 4Corpo de estado-maior de Ia classe

Corpode estado-maior de 2a classe i 2

Artilharia â ^ I fI Cavallaria ^Infantaria

...

ft 4 vi 10Somma 2 *-5 LiJ—SCorte, i2 de Fevereiro de 1884-O Brigadeiro Antônio TiUrcio Ferreira de Souza, secretario da

Commissão.

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—r 33

N. 44

Projecto de lei creando o estado-maior de infantaria e cavailaria, e regulandoo preenchimento das vagas do primeiro posto nas três armas e nos corposespeciaes scientificos, a transferencia de officiaes de umas para outrasarmas, o intersticio e accesso dos officiaes extranumerarios e a concessãode demissão do serviço do Exercito.

• i

Art. i.° Fica o Governo autorizado o crear mais um corpo especial, com adenominação de estado-maior de infantaria e cavailaria, o qual se comporá de trintacapitães e cincoenta tenentes daquellas armas.

§ 1.° Os officiaes deste corpo servirão como empregados dos quarteis-generaes,secretários e ajudantes de ordens dos commandos de armas, guarnições e fronteirase em commissões junto aos generaes, instruetores nas escolas militares e de tiro,mestres de gymnastica, equitação, esgrima, natação, hyppologia e em qualquerordem do serviço não arregimentado.

§ 2.° No preenchimento das vagas do estado-maior de infantaria e cavailariater-se-ha em vista a relação numérica entre os capitães e tenentes daquellas duasarmas.

§ 3.° Para ser incluído no estado-maior de infantaria e cavalíaria é preciso terservido quatro annos como official arregimentado e possuir além disso o curso daarma.

§ 4.° Só na falta de officiaes com o curso poderá ser preterida a cláusula 2a doparagrapho precedente, e mesmo neste caso é preciso que se trate de um official denotória aptidão para o serviço que incumbe a officiaes do estado-maior de infantariae cavailaria.

§ 5.° Depois de quatro annos de exercicio no estado-maior de infantaria e cavai-laria deverá o official regressar ao serviço de sua arma, sem poder voltar de novoaquelle corpo especial senão depois de passados dous annos.

Art. 2.° Exceptuando-se o estado-maior de infantaria e cavailaria, nos demaiscorpos especiaes o primeiro posto é o de capitão.

Art. 3.° Nenhum official poderá ser promovido ao posto de capitão nos corposespeciaes scientificos, senão depois de haver servido seis mezes em estabelecimentosde technologia ou industria militar, e mais três annos nas armas arregimentadas,do modo como fica aqui prescripto.

§ l.o Si fòr de infantaria servirá effectivamente um anno em sua arma, um annona arma de cavailaria, seis mezes em um regimento de artilharia a cavallo e seismezes n'um corpo de artilharia de posição.

§ 2.° Si fôr de cavailaria servirá um anno em sua arma, um anno na armade infantaria, seis mezes na de artilharia a cavallo e seis mezes na artilharia deposição.

§ 3.° Si fôr de artilharia servirá um anno na artilharia a cavallo, um anno naartilharia de posição, seis mezes na cavailaria e seis mezes na infantaria.

§ 4.° Dos três annos e meio de pratica effeetiva nas armas arregimentadas eestabelecimentos militares descontar-se-ha o tempo em que o candidato ao corpo

Roorg. do exercito 5'-^¦¦¦':'¦' '

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- 34 —

especial scientiflco estiver doente, preso, ou em qualquer serviço differente do quefica prescripio no art. 3.°

§ 5.0 Em tempo de campanha modiflcar-se-ha este requisito, reduzindo-se 6

metade o tempo obrigado ao 3erviço arregimentado, o qual poderá ser prestado in-

distinctamente, em qualquer arma.; § 6.° Para os que tiverem mais de dous annos de campanha o tempo de serviçoarregimentado fica reduzido á metade.

§ 7.0 O Governo providenciará para que os subalternos que tenham cursos scien-tiflcos possam satisfazer os requisitos do art. 3.°

Art. 4.o O posto de capitüo nos corpos especiaes scientiflcos será preenchidopelos capitáes das armas arregimentadas que aos requisitos do art. 3° e paragraphoscorrespondentes reunirem as habilitações exigidas para a classificação nos mencio-nados corpos. A preferencia terá lugar por ordem de antigüidade entre os capitães,,e só na falta destes entrarão os tenentes e !»• tenentes que satisfizerem aquellascondições.

Paragrapho único. As vagas de capitão no estado-maior de artilharia só serão

preenchidas por capitães da respectiva arma, que tenham satisfeito os requisitos doart. 3.°

Art. 5.° Fica o Governo autorizado a transferir para as armas de infantaria ecavallaria os officiaes de artilharia que não tiverem o curso de sua arma.

Art. 6.° Fica o Governo autorizado a transferir para a arma de artilharia osofficiaes de infantaria e cavallaria que tiverem o curso daqueiia arma, desde quenão prefiram continuar na arma a que pertencem.

Art. 7.° Fica o Governo autorizado a passar para a arma de artilharia os actuaestenentes do estado-maior de Ia classe, ficando aggregados os que excederem do

quadro de los tenentes desta arma. Estes officiaes terão preferencia para o serviço dobatalhão de engenheiros.

Art. 8.° Emquanto freqüentar as escolas militares como alumno, não contará oofficial o tempo de interstício, nem terá direito a accesso.

Art. 9.° O numero de alferes-alumnos é illimitado.Art. 10. Serão nomeados alferes-alumnos as praças que obtiverem approvações

plenas em dous annos do curso das escolas militares do Império, inclusive a praticae o desenho,

§ l.o A nomeação de alferes-alumnos será feita ao mesmo tempo que a pro-moção dos alferes e 20S tenentes.

§ 2.° O alferes-alumno emquanto estiver estudando não terá accesso; si, porém,suspender ou lhe for suspensa a matricula,e depois incluído n'um corpo arregimentadoobtiver a confirmação do posto, não poderá voltar ás escolas militares, como alumno,senão depois de dous annos, descontando qualquer tempo de licença, que porventurativer obtido naquelle período.

§ 3.° D'entre os alferes-alumnos que houverem concluído o curso geral terãopreferencia para escolher a arma arregimentada, onde quizerem ser classificados*os que reunirem maior somma de habilitações theoricas.

Art. 11. Nenhuma praça com o curso de uma das três armas poderá obterpromoção ao primeiro posto sem ter sido desligada da Escola Militar e incluídatfum batalhão ou regimento.

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§ l.o Toda vez que fôr incluída em um dos corpos do Exercito qualquer praçade pret com o curso de uma das armas, terá a graduação de 2o sargento, si o cursofòr de infantaria e cavallaria, e a de Io sargento, si de artilharia.

§ 2.° Si uma praça de pret fôr promovida por estudos ao primeiro posto, e *depois disso obtiver licença para continuar a estudar, não poderá ter eííeito essalicença senão depois de passados dous annos da data da promoção.

§ 3.° Em caso algum uma praça de pret matriculada na Escola Militar faráparte do effectivo dos corpos de linha.

Art. 12. A promoção ao primeiro posto em qualquer das armas será feita umavez por anno, em época subsequente á terminação dos trabalhos escolares na Cortee Rio Grande do Sul. ;* %

Art. 13. Uma cominissão presidida pelo Ajudante-General organizará em tempopróprio, conforme o numero de vagas, uma relação dos alferes-alumnos, cadetes einferiores que devem preencher as vagas do primeiro posto nas três armas.

§ l.o Os commandantes dos corpos, em época fixada pelo Ajudante-General,remetterão á Commissão^ de Promoções todas as informações sobre os alferes-alumnose praças de pret com o curso de qualquer das armas, e bem assim uma proposta deinferiores e cadetes sem estudos officiaes, que estejam no caso de ser promovidosao primeiro posto.

§ 2.° Dous terços das vagas de alferes de infantaria e cavallaria serão preen-chidos por alferes-alumnos e praças de pret, que tenham pelo menos o cursodaquellas armas, e o terço restante por inferiores e cadetes sem curso, que tenhamreunido os seguintes requisitos: ser proposto para promoção pelo chefe de seu corpo,ter boa condueta civil e militar, ter a sargenteação por seis mezes, haver sido appro-vado no exame pratico da arma, eomprehendendo a pratica da escripturação decompanhia, e ter cinco annos de praça.

§ 3.o o exame pratico da arma, do paragrapho precedente, pôde ser substituido

pelo curso da Escola do Tiro de Campo Grande.§ 4,o o preenchimento das vagas de 2o tenente na arma de artilharia será

feito por alferes-alumnos e praças de pret, que já tenham sido desligadas da Escolae tenham pelo menos o curso de artilharia.

Art. 14. Os lentes, os repetidores, os professores e os adjuntos da Escola¦da Corte, os instruetores e os mestres (militares) da mesma Escola, da do RioGrande do Sul e da do Tiro, que não pertencerem ao estado-maior de infantaria ecavallaria, passarão a extranumerarios em suas armas.

§ l.o Aos lentes, repetidores, professores e adjuntos da Escola Militar da Cortese exigirá intersticio dobrado. "

§ 2.o Satisfeita a condição de interstício, só poderão ser promovidos os officiaescomprehendidos no paragrapho precedente, quando lhes couber o accesso concur-rentemente com os officiaes do quadro ordinário de sua arma ou corpo, e depois de

promovidos continuarão como extranumerarios.§ 3.o Os instruetores e os mestres (militares) da Escola da Corte, da do Rio

Grande e da do Tiro, contarão o mesmo intersticio que os officiaes do quadro ordi-nario e com elles concorrerão nas promoções, devendo depois de cada accessò servir

pelo menos um anno em seu corpo ou arma, si o Governo julgar conveniente.Art. 15. O Governo fica autorizado a mandar officiaes que tiverem um dos cursos

seientifleos da Escola Militar, praticar, por tempo que nSo exceda de um anno, nas

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— 36 -

estradas de ferro, telegraphos, fabricas de ferro e outros estabelecimentos não de-pendentes do Ministério da Guerra.

Art. 16. Nenhum official poderá obter demissão senfio depois de seis annos deserviços no Exercito, sem contar o tempo da freqüência nas escolas militares; salvoo caso do paragrapho único.

Paragrapho único. Antes daquelle prazo o official só poderá obter demissãopor motivo de incapacidade physica provada depois de sois mezes de observaçãoem um Hospital Militar, ou mediante indemnização de todas as despezas feitos comsua alimentação, vestuário e tratamento.

Corte, 12 de Fevereiro de 1884.-0 Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreirade Souza, secretario da Commissão.

Notas e lenibranças

A doutrina do art. 4o do projecto annexo não prejudica a transferencia dosofficiaes arregimentados que têm o curso de engenharia militar, eque em virtudedo art. 4o da Lei de 14 de Julho de 1883 podem pertencer aos corpos especiaes.Aquella doutrina attende mesmo, de um modo mais justo, aos interesses dosre-feridos officiaes, acabando com um privilegio odioso que os excluía dos corposscientificos e que ainda depois daquella lei subsiste, em parte, desde que as trans-ferencias são por um terço somente das vagas no estado-maior e metade no corpo deengenheiros, e que os officiaes transferidos perdem a antigüidade.

E' de equidade que o alferes-aiumno não seja confirmado emquanto estiverestudando, como estabelece o § 2o do art. 10, porque o official de patente, nasmesmas circumstancias, não pôde ser promovido nem contar intersticio, como dispõeo art. 8.° Além disso é de toda a conveniência que o alferes-aiumno desde o mo-mento em que seja confirmado comece a habilitar-se no serviço dos corpos arregi-mentados.

E' preciso evitar por todos os modos a continuação de officiaes arregimentadoscomo instruetores das Escolas Militares e de Tiro. Esses officiaes deverão consti-tuir um quadro extranumerario ou fazer parte integrante dos estados-maioresde artilharia, infantaria e cavaliaria, segundo o gráo de habilitações scientificasde cada um e o gênero de ensino de que forem incumbidos nas escolas.

Não devendo continuar a praxe de se tirarem inferiores dos corpos paraservirem como amanuenses nas diversas repartições da guerra, convém crearum corpo ou companhia de escreventes militares addidos ao Quartel-General doExercito, de onde sahirão os amanuenses, almoxarifes, fieis, etc, etc.

O pessoal dessa companhia poderia ser recrutado entre os bons inferiores quefossem concluindo o tempo de serviço militar, e na falta destes entre paisanos,moços de boa nota e com certas habilitações para o encargo.

Depois de vinte cinco annos de bons serviços esses escreventes poderiam obteruma reforma no posto de alferes.

A companhia de enfermeiros militares deve continuar como está.Corte, 12 de Fevereiro de 1884.— O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de

Souza, secretario da Commissão.

-b7

N. 15X

Reorganização do Exercito

Como complemento necessário do trabalho que apresentei na sessão de 10 deJaneiro, sob a cpigraphe a Quadro das forcas arregimentadas em pé de guerra »,venho enunciar algumas idéas concernentes á organização de uma reserva de onde,nas oceasiões precisas, poderão sahir as praças de pret, não somente para elevaro effectivo do Exercito cm tempo de guerra, mas também para poder manter-se oestado completo das tropas de linha em qualquer tempo.

Com dependência immediata do Ministério da Justiça, crear-se-ha no Impérioum Exercito territorial de onde serão tiradas annuaimente as levas para o Exercitopermanente e bem assim o pessoal preciso para o serviço de policia e segurançainterna.

O serviço de segurança interna será feito por uma milicia ei viça. Todo o Bra-zileiro de 19 a 45 annos de idade é obrigado a alistar-se nas fileiras do Exercitoterritorial.

O censo para estabelecer essa obrigação deve ser feito em cada uma das co-marcas do Império, por uma commissão composta do magistrado de maior ca-tegoria, do vigário da freguezia, dos dous officiaes mais graduados da guardanacional, de um negociante, lavrador ou industriai abastado, de um escrivão adhoc, etc.

Ao Governo da Provincia cabe a nomeação da commissão das comarcas.A commissão recenseadora do Município Neutro será nomeada pelo Ministro da

Justiça.A commissão das comarcas, si o Governo da Provincia julgar conveniente, no-

meará a commissão dos municípios.Feito uma vez o recenseamento para o serviço do Exercito territorial, e attendidos

os diversos casos de isenção previstos na legislação, organizar-se-ha em cada mu-nicipio, na razão do pessoal apurado, uma ou mais secções de uma legião, a qualtomará o nome da comarca.

O facto de ser empregado publico geral ou provincial, a circumstancia dehaver servido no Exercito, de modo algum isenta o indivíduo do recenseamento

para o serviço do Exercito territorial, somente fica dispensado da designaçãoannua, e por conseqüência do serviço militar em tempo de paz. A designaçãoannuaé feita para preencher os claros do Exercito permanente e milicia civicaem tempo de paz.

Os limites numéricos das secções do Exercito territorial serão os algarismos75 e 150, inclusive inferiores e cabos.

As secções maiores terão um capitão, um tenente, um alferes, três sargentose cinco cabos; as menores, um tenente, um alferes, dous sargentos e quatro cabos.

Quando se não puder apurar 75 homens em uma só secção, reunir-se-hão duasou mais até attingir o limite acima indicado,

> Si a comarca tiver de oito a dez secções, a legião correspondente será com-mandada por um tenente-coronel e fiscalisada por um major.

-^•38 —*

Si a comarca tiver mais de quatro e menos de oito secções, a legião será

commandada por um major e terá para fiscal um capitão.Si, finalmente, a comarca tiver mais de uma e menos de cinco secções, a

legiáo'será commandada pelo capitüo mais antigo das secções, ou por aquelle queo Governo da Província nomear, á vista da proposta do commandante da « divisão

do Exercito territorial» na Província.Na Corte do Império e nas capitães das Províncias de primeira ordem, crescerá

o numero de legiões, si crescer o numero das secções, mas as legiões terüo diversa

numeraçõo, sem mudara qualificação local, vg.: 1«, 2* e 3* legiões de Porto-Alegre,do Recife etc.

Nas capitães das Províncias organizar-se-ha o serviço de policia e segurançainterna, com o nome de milícia cívica.

O pessoal dessa .milícia será recrutado entre as praças de pret do Exercitoterritorial, por meio de designação feita pelos commandantes das secções, dando-

se preferencia ao que voluntariamente se quizer alistar mediante prêmio pecu-niario.

O tempo de serviço obrigado na milícia cívica é o mesmo que no exercito:seis annos para cada homem, seja elle voluntário ou designado.

Na milícia civica admitte-se o engajamento desde que o pretendente tenhamenos de 49 annos de idade.

Para as isenções do serviço de paz, consideram-se em idênticas condiçõesos que já serviram seis annos na milícia civica ou no Exercito e os que jáestiveram na Armada Imperial dos 18 aos 24 annos de idade, ou alli serviramseis annos.

No meiado de cada anno haverá, em cada município, a revisão do recenseamento

para o serviço do exercito territorial.Nos primeiros dias de cada anno, os commandantes das secções, de accôrdo

com o Juiz de Direito e o Presidente da Gamara Municipal, designarão por meio dasorte de cada 30 homens, um, para o serviço do Exercito permanente e milíciacivica; esses homens, porém, só seguirão para seus destinos, quando, para talfim, o commandante da legião receber aviso da autoridade competente,'

Durará três annos o efíeito de uma designação, e si o designado, dentro daquelletempo, deixou de incorporar-se ao Exercito ou á milícia, exactamente porque o nãomandaram apresentar, o que eqüivale dizer que não houve necessidade delle,neste caso não poderá ser designado senão passados três annos.

A designação começará pelos recenseados de menor idade, seguir-se-hão osque não tiverem occupações fixas ou que não tiverem em mãos a gerencia degrandes interesses, e assim por diante poupando-se sempre a lavoura, o com-mercio e as industrias em geral.

Em tempo de guerra podem ser designados para o «terço permanente» damilícia civica os que já serviram no Exercito, na Armada, na milícia, e mesmo osempregados públicos que não dirigirem repartições; para estes últimos, porém,a duração do serviço será de seis mezes, com um intervallo nunca menor de dousannos. .•¦';-.;¦

Podendo acontecer que nem todas as secções do Exercito territorial tenhamum estado effectivo múltiplo de 30, e disso venham resultardifficuldades e contro-versias na designação, o commandante da legião fará neste caso a fusão virtual

-*• 39 -

das [secções, dividirá o todo por 30, e o quociente inteiro será o numero de desi-gnados, devendo as maiores secções dar o maior numero.

Com residência fixa nas capitães, haverá em cada Provincia um commandantede divisão do Exercito territorial, que será ao mesmo tempo inspector da milíciacívica.

Devendo ser de confiança o cargo de commandante de divisão, no Exercito terri-torial, pôde o Governo provel-o por um brigadeiro honorário, official superior doestado-maior do Exercito, ou qualquer cidadão que esteja nos casos de exereei-o.

Deve ser remunerado o cargo de commandante de divisão.E' o commandante da divisão territorial, nas provincias, quem transmitte ao

das legiões as ordens do Governo.Os commandantes dos legiões, nas comarcas, transmittirão as ordens do

Governo aos commandantes das secções, nos municípios, e estes deverão executal-asá risca, sem comtudo perderem o direito de reclamar ao commandante da divisão^territorial contra qualquer acto superior que lhes pareça irregular ou abusivo.

As praças de pret do Exercito territorial poderão livremente mudar de domiciliomas incorrerão nas penas de deserção simples, desde que, sendo designadas,furlarem-se por qualquer modo ao serviço da milícia civica ou do Exercitopermanente.

Sempre que o designado mudar de domicilio, levará do commandante da res-pectiva secção um documento visado pelo commandante da legião, em presença doqual documento dar-se-lhe-ha inclusão temporária ou permanente na secção domunicípio para onde mudar-se, com declaração de que deve estar prompto.

A praça de pret não designada terão nome de recenseado.O recenseado que mudar de domicilio levará comsigo um documento authenticado,

como no caso acima, em que se veja que ainda não foi designado; e uma vezincluído em outro município, o commandante da respetiva legiãd providenciará demodo a evitar dupla designação no mesmo indivíduo.

Nenhum official do Exercito territorial mudará de domicilio sem dar sciencia aoseu superior immediato; ficando ao Governo geral, no caso de ausência prolongada,a faculdade de suspender das honras ou substituir os que indirectamente abando-narem o seu posto.

Em tempo de guerra os officiaes do Exercito territorial serão obrigados ao ser-viço da milicia civica.

E' o Ministro da Justiça quem ordena as levas geraes ou parciaes, tanto parao Exercito como para a milicia civica. O canal transmissor dessas ordens é o« Commando das tropas territoriaes » na Corte do Império.

.*¦¦" Com as regalias e isenções de commandante do corpo de Exercito, haverá naCorte um official-general commandante das tropas territoriaes do município neutro,que será ao mesmo tempo o inspector da milicia civica.

>. Esta autoridade, depois de receber as ordens do Ministro da Justiça, entender-se-ha com o da Guerra, e uma vez por anno, em tempo de paz, ordenará o provimentodas fileiras do Exercito, requisitando dos commandantes das divisões territoriaes onumero de recrutas preciso.

Os claros da milicia civica serão preenchidos na Corte, precedendo ordem dogeneral inspector, e nas provincias á vista de determinação dos respectivos com-mandantes de divisões..

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- 40 —X

A milicia cívica terá uma organização tactica análoga á do Exercito permanente.Os soldados da milicia cívica receberão, em logar apropriado, a instrucção

de tiro, com o mesmo fuzil de que usar o Exercito permanente.O commandante das legiões, nas comarcas, farão quanto em si estiver, para

darem a instrucção do tiro, pelo menos aos designados.Para o effectivo da milicia civica na Corte e Províncias do Império, veja-se

o quadro seguinte :

Effectivo da milicia civica em todo o Império

províncias

Município Neutro....Rio de JaneiroMinasS. PauloRio Grande do Sul...BahiaPernambucoParáCearáParahybaMaranhãoPiauhySergipeAlagoasParanáAmazonas •Rio Grande do Norte.Goyaz Espirito Santo.Santa CatharinaMalo-Grosso

CONTINGENTE

Somma

2.0001.0001.0001.0001.000900900900600600600600600600400400300300300300700

15.000

OBSERVAÇÕES

As forças da milicia civica serão deinfantaria e cavallaria na Corte, Rio deJaneiro, Rio Grande do Sul, S. Paulo,Minas-Geraes, Paraná, Mato-Grosso, Bahia,Pernambuco e Piauhy; e de infantarianas demais Províncias.

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Constituída assim a milicia civica, poderá o Exercito permanente passar semdifficuldade do pé de paz para o pé de guerra, recebendo dos diversos corpos daquellatodas as praças de pret.

Transferido para o Exercito permanente o pessoal de praças de pret da miliciacivica, entrarão em seu lugar os designados do Exercito territorial, e essa operaçãose repetirá toda a vez que o Exercito permanente tiver necessidade de grandes levas.

Depois que tiver lugar a primeira substituição da milicia civica, do modo acimafigurado, só poderão incorporar-se ao Exercito de operações os dous terços de seueffectivo; a fracção restante, com o nome de terço permanente da milicia civica, secomporá daquelles que, em caso nenhum, sahirão do paiz.

Os designados para o serviço militar em tempo de guerra apresentar-se-hão,independente de aviso, aos corpos da milicia civica, nas capitães, onde se fardarãoe [receberão os preliminares da instrucção de pelotão e tiro ao alvo. Sem estapreparação não deverão seguir para o Exercito de operações.

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Em tempo de guerra a designação será feita pelo duplo ou pelo triplo, conformeos ordens do Ministro da Justiça. ,

Uma vez declarada a guerra ou invadido o território nacional, nenhum recen-seado poderá deixar, sem licença do Governo, o lugar de seu domicilio.

No dia 7 de Setembro de cada anno, as praças do Exercito territorial formarãoem um determinado lugar de seus municipios.

Aquelle qus, estando dentro ou fora do município, faltar sem motivo justificadoá formatura de 7 de Setembro, será designado extraordinariamente e acudirá depreferencia ao primeiro appello do Governo.

O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza.

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1ÍÜ àas forças arrepientaflas pelas Provincias flo Império, tanto na orçanização actnal como na organização propostaík

ORQANIZAÇAO AOTUAL

Corte

Rio Grande do Sul.

S. PauloMinas GeraesRio de Janeiro.Santa Catharina

Goyaz.. •*••••«

Mato-Grosso,

Espirito Santo.Bahia

Sergipe...Alagoas...

PernambucoParahyba do Norto.

Rio Grande do Norte.CearáPiauhy

Maranhão.ParáAmazonas.

ARTILHARIAE ENGENHEIROS INFANTARIA CAVALLARIA

1 regimento, 1 batalhão, 1ala do engenheiros.

1 regimento, 1 ala do en-gonheiros.

1 regimonto

1 batalhão

• • • • •• •••••• •••••••

1 batalhão.1 batalhão.

3 batalhô"os..

7 batalhões..

1 companhia.

1 companhia.

1 batalhão

3 batalhões....

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companhia.batalhões...

1 companhia.1 companhia.

2 batalhões...1 companhia.

i companhia.1 batalhão.1 companhia.

1 batalhão.1 batalhão.

1 regimonto.

4 regimentos.

1 companhia.1 companhia.

1 corpo.1 esquadrão.

1 corpo.

1 companhia.

1 companhia.

ORGANIZAÇÃO PROPOSTA

ARTILHARIAE ENGENHEIROS INFANTARIA CAVALLARIA

Corto

Rio Grande do Sul.

S. PauloMinas GeraesRio do Janeiro.Santa Catharina <¦i iii*(in<»«. • • • • • • • ••••••••Goyaz »*•••• • • • *

Mato-Grosso.

Espirito Santo.Bahia

SergipeAlagoas

regimento, 1 batalhão,1 ala do engenheiros.regimentos, 1 ala do en-gonheiros.

1 regimento.• •••••••••a

1 batalhão.

• •¦•••••••

Pequeno destacamonto doPernambuco.

PernambucoParahyba do Norto.

Rio Grande do Norto.CearáPiauhy

MaranhãoParáAmazonas

1 batalhão.

6 batalhões..

il batalhõos.

Destacamonto da CorteDestacamento da Córlo

Destacamento da Corto.1 batalhão..1 batalhão... . .....

2 regimentos.

7 regimentos.

3 batalhões.

1 batalhãoDestacamonto do Pará.

Destacamento da Corte2 batalhões.

Destacamonto da BahiaDestacamento de Per-

nambuco.2 batalhões.Destacamento do Por-

nambuco.Destacamento do Ceará1 batalhão.Destacamonto do Ma-

ranhão.batalhão.batalhõos.

Destacamento do Pará

1 regimento.Dostacamento do Pa-

raná.Destacamento do Rio

Grando do Sul.

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OBSERVAÇÃO

O numero do corpos do infantaria e cavallaria destinados para o Rio Grando do Sul é sufficiento para guarnocor a linha fronteira o capital da Província, Ceando ainda quatro batalhões

de infantaria que organizados em duas brigadas estacionarão em um campo de instrucção á retaguarda da fronteira, como em Alegrete, b. Gabriel ou üaçapava.Corte, 12 do Fevereiro do 1884.—O Brigadeiro Antônio Tiburcio Ferreira de Souza, secretario da Commissao.

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Aprendizes artilheiros. 40} 270 130 1

Rio de Janeiro, 17 de Abril de 1884. - O capitão Br az Ferreira da Franca Velloso, ajudante de ordens. ¦ ¦.

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ALISTAMENTO MILITAR

Mappa do alistamento militar a que se procedeu no anno de 1883 na Cortee nas Provincias abaixo mencionadas

Corte.— 231 I?arocli.ias

Alistados 1.324 indivíduos,

dos quaesAptos para todo serviço 1.321 »Isentos em tempo de paz ° >:>

(Alistamento completo.)

!Pará.— 78 Parochias

Alistados i-285 individuos>i

dos quaesAptos para todo serviço 1 •27i *

Isentos em tempo.de paz 14 *

Procedeu-se a alistamento nas 39 Parochias seguintes:

Vigia Collares, Odivellas, Curuçá, Santarém, Viseu, Quatipurá, Macapá, Ma-

zaeão Bragança, Alemquer, Itaitubas, Boim, Aveiros, Cametá, Mocajuba, Baião,

Tocantins, Cintra, Marapanim, Salinas, Santarém, Nero, Cachoeira, Ponta de Pedras,

Muaná, Breves, Oeiras, Melgaço, Curralinho, Gurupá, Almeirim, Arraiolos, Sé,

Campinas, Trindade, Desterro, Inhangapy, Mosqueiro e Bemfica.

Bíaranhão.- £>0 Paroclxias

Alistados ....••••. -••;'_ 2'792 ^ividuos,

dos quaesAptos para todo serviço 2'772 . .; ,Isentos em tempo de paz 20 })

Procedeu-se a alistamento nas 57 parochias seguintes :

Nossa Senhora da Victoria, Nossa Senhora da Conceição, S. João Baptista,

S. Joaquim do Bacanga, S. João Baptista dos Vinhaes, S José de Mattões, Nossa

Senhora do Rosário, S. José de Penalva, S. José do Preá, Nossa Senhora da Graça

do Arary S. Sebastião da Passagem Franca, Vianna, Nossa Senhora da Luz da Villa¦

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do Paço, S. José dos índios, S. Mathias, S. João de Cortes, Nossa Senhora daConceição, S. Bento dos Porizes, $. Vicane Ferrcr, Bacurituba, Santo Ignacio dePinheiro, S. José, S. José de Cururupú, S. Francisco Xavier, Santa Helena, NossaSenhora da Conceição, Montão, Penalva, S. Luiz Gonzaga, Coroatá, Nossa Senhorade.Nazareth, Nossa Senliora da Lapa e Pias, Icatii, Nossa Senhora das Dores,Vargem Grande, Chapadinha, Anajatuba, Santa Rita e Santa Philomena, NossaSenhora da Conceição e S. José, S. Benedicto, Tresidella, Manga, Miranda, S. Felixde Balsas, Picos, Santo Antônio e Almas, Burity, Nossa Senliora da Conceição,Tutoya, Nossa Senliora da Conceição de Arrayoses, Santa Cruz, Chapada, Parna-hyba, S. Pedro de Alcântara, Santa Thereza e Nossa Senhora de Nazareth.

Ceará.— V& Parochias

Alistados 3.846 individuos,dos quaes

Aptos para todo serviço 3.790 »Isentos em tempo de paz 56 »

Procedeu-se a alistamento nas 45 Parochias seguintes:Aquiraz, Cascavel, Pacataba, Acarape, Tamborii, Santa Quitaria, Canindé, Pen-

teaoste Jaguaribe-mirim, Riacho do Sanjue, Cachoeira, Príncipe Imperial, Indepen-dencia, Icó, Pereiro, Maria Peraira, Pedra Branca, Crato, Imperatriz, Trahiry,S. Francisco, SanfAnna, Itacarahú, Granja, Palmo, Camo:im, S. José, S. Luiz, Ar-ronches, Mecejann, Ipá, Aracaty, União, Areias, Assaré, Brejo Secco, Príncipe,Arneiros, Flores, Sobral, Aracaty-AssQ, Meruoca, Qaixeramobim, Quixadá e Boa-Viagem.

JPiauliy.— 3Í3 Paroclxias

Alistados 1.228 individuos,dos quaes

Aptos para todo serviço 1.222 »Isentos em tempo de paz 6 »

Procedeu-se a alistamento nas 12 seguintes Parochias:Barra, Batalha, Pedro II, Parnahyba, Peripery, União, Amarração, Campo Maior

Livramento, Amarante, Jaicós e Picos.

Rio Grande do Norte.— && Parocliias

Alistados 1.270 individuos,dos quaes

Aptos para todo serviço 1.245 »Isentos em tempo de paz 25 »

Procedeu-se a alistamento nas 19 Parochias seguintes:Mipibú, Arez, Jardim, Acary, Imperatriz, Patú, Porto Alegre, Cachoeira de

Santa Cruz, Apody, Mossoró, Assú,Macáo, Triumpho, Angicos, Goianninhas, Mattos,Príncipe, Jucurutú e Nossa Senhora do O' da Serra Negra.

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jParaUylba,— 4:3 IFarocliias

Alistados ,.•#.......• 138 indivíduos,dos quaes

Aptos para toclo serviço 124 »Isentos em tempo de paz 14 »

Procedeu-se a alistomento nos 4 Parochias seguintes:Nossa Senhora dos Milagres do Brejo da Cruz, Nossa Senhora da Conceição,

Nossa Senhora do Livramento das Bananeiras e Nossa Senhora^da Penha de Françada Taquara*

Pernambuco.- 83 Parocliias

Alistados 2.379 individuos,dos. quaes

Aptos para todo o serviço 2.354 »Isentos cm tempo de paz 25 »

Procedeu-se a alistomento nas 29 Parochias seguintes:Itamaracá, Taquarctinga, Rio Formoso, Bonito, Pajeú das Flores, Panellos, Qui-

papo, Cabrobó, Serinhaem, Limoeiro, Bezerros, Gravata, Tncaratú, Villa Bella,Triumpho, Caruaru, S. Caetano da Raposa, Nossa Senlíòro^dò O' do Altinho, FazendaGrande, Lcopoldina, Salgueiro, Pelrolina, Nossa Senhora da Gloria de Goitá, Pes-queira, Cinibres, Alagca de Baixo, S. Miguel de Barreiros, Senhor Bom Jesus deRemédios e S. JosédoEgypto.

Alag-ôas.— 31 IParoclxias

Alistados 2.958 individuos,dos quaes

Aptos para todo serviço 2.943 »Isentos em tempo de paz 15 »

Procedeu-se a alistamento nas 20 Parochias seguintes:Atalaia, Assembléa, S. Miguel, Santa Luzia do Norte, Maceió, Porto Calvo, Ja-

raguá, Marogogy, Anadia, Limoeiro, Cururipe, Paulo Affonso, S. Braz, IgrejaNova, Piassabussú, Collegio, Penedo, Palmeira dos índios, Imperatriz e Muricy.

Sergipe.— 34 Parocliias

Alistados ............ 562 individuos,dos quaes

Aptos para todo serviço 562 »Procedeu-se a alistamento nas cinco Parochias seguintes :Victoria, Passos, Soccorro, Guadelupe e Arauá. ¦•:ü ¦ .

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Balxia.-~&oe Paroohias

Alistados 1.296 indivíduos,dos quaes

Aptos para todo o serviço....;. 1.287 »Isentos em tempo de paz 9 »

Procedeu-se a alistamento nas 31 Parochias seguintes:Abrantes, Monte Gordo, Matta de S. João, Amargosa, Tapera, Pedra Branca,

Valença, Serapuhy, Guerém, Taperuá, Santarém, Cayrú, Nova Boipeba, Ilhéos, Oli-vença, Camamú, Barcellos, Rio de Contas, Maraliú, Joaseiro, Sento Sé, Pambú, Jaco-bina, Saúde, VillaNova da Rainha, Santo Antônio das Queimadas, Freguezia Velha,Lençóes, Paraguassú, Maracãs e Pilão Arcado.

Espirito Santo.—*2C Parocliias

Alistados 765 indivíduos,dos quaes

Aptos para todo serviço 753 »Isentos em tempo de paz 12

* »

(Alistamento completo.)

S. I?aulo. —1^1 Parocliias

Alistados 3.950 indivíduos,dos quaes

Aptos para todo serviço 3.883 »Isentos em tempo de paz 67 ».

Procedeu-se a alistamento nas 94 seguintes Parochias:Braz, Juquery, O', Parnahyba, Itapecerica, Tatuhy, Guarey, Guarulhos, Santo

Amaro, S. Bernardo, Pereira, Jundiahy, Itatiba, Capivary, Porto Feliz, Sorocaba,Campo Largo, Piedade, Rio Claro, Itaquery, Mogydas Cruzes, S. José de Parahytinga,'Escada, Arujá, Pindamonhangaba, Caconde, Maroca, Rio do Peixe, S. Sebastião Cara-guatatúba, Villa Bella, Queluz, Pinheiro, Silveira, Sapé, Jacarehy, Santa Branca'SantaIzabel, Patrocínio, Iguape, Cananéa, Prainha, S. José dos Campos, Cacapava, Jam-beiro, Buqueira, Guaratinguetá, Cunha, Campos Novos, Batataes, Santo Antôniod'Alegna, Cajurú, Divino Espirito Santo, Mato Grosso, Olhos d'Agua, BragançaArêas, Barreiros, Cachoeira, Indaiatuba, Franca, Sapucahy, Carmo, Santa R°ita doParaizo, Rifaina, Atibaia, Campo Largo, Nazareth, Santo Antônio da CachoeiraFaxina, Bom Successo, Lavrinhas, Rio Verde, Boa Vista, Casa Branca, Rio Pardo'Itanhaem, Tietê, Rio Novo, Mogy-mirim, Mogy-guassú, Penha, S. João da Boa VistaEspirito Santo do Pinhal, Limeira, Araras, Parahybuna, Natividade, Bairro Alto Xi-nnca, Ypiranga, Apiahy, Taubaté e Redempção. '

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Paraná.- 36 Paroehiam

Alistados-. 1.099 indivíduos,dos quaes „y

Aptos para todo serviço ,, 1.026 , »Isentos em tempo de paz 73 »

Procedeu-se a alistamento nas 32 seguintes Parochias :Castro, Pirahy, Tibagy, Jatahy, Jaguarahyva, Boa Vista, Thomazina, Curytiba,

Pacatuba, Arraial Queimado, Votuverava, Assunguy, Assunguy de Cima, PontaGrossa, Palmeira, S. João do Triumpho, Conchas, Imbituva, Campo Largo, Para-naguá, Guarapuava, Guaratubas, Antonina, Morretes, Lapa, Rio Negro, S. José dosPinhaes, Nossa Senhora das Dores dos Ambrosios, Iguassú, Guarakessava, Palmas eCampina Grande.

Santa Oatharina.— &€> Parochias*

Alistados •••• 210 indivíduos,

dos quaesAptos para todo serviço 202 »Isentos em tempo de paz .8 ;

Procedeu-se a alistamento nas 24 Parochias seguintes :Desterro, Trindade, Lagoa, Ribeirão, Rio Vermelho, Santo Antônio, Canna-

vieiras, S. Miguel, S. Sebastião de Tijucos, Porto Bello, Cambriú, Mirim, PescariaBrava, S. Francisco, Barra Velha, Paraty, Joinville, Tubarão, Lages, Campos Novos,Corytibanos, S. José, Garopaba e S. Pedro de Alcântara.

Rio Grande do Sul.— ÍOO I*aroolrias

Alistados 4.064 indivíduos,dos quaes

Aptos para todo serviço 3.856 »Isentos em tempo de paz 208 »

Procedeu-se a alistamento nas 48 seguintes Parochias:Encruzilhada, Patrocínio, Triumpho, S. Jeronymo, S. Leopoldo, Bom-Jardim, Dous

Irmãos, Piedade, Santo Ângelo, S. Luiz Gonzaga, Bagé, Soledade, Rio Pardo, SantaCruz, Bocca do Monte, S. Martinho, Vaccaria, Lagoa Vermelha, Santa Victoria doPalmar, Cachoeira, S. Sepé, SanfAnna do Livramento, Itaqui, S. Francisco deAssis, S. Francisco de Borja, S. Thiago do Boqueirão, Nossa Senhora do Rosário,SanfAnna do Uruguay, Nossa Senhora da Conceição do Piratinim, Cacimbinhas,S. João Baptista de Camaquam, Dores de Camaquam, Santo Antônio da Patrulha,Arroio, S. Domingos das Torres, Caçapava, Boa Vista, Lavras, Madre de Deus,Nossa Senhora das Dores, Conceição do Estreito, Palmeira, Belém, Pedras Brancas,Passo Novo, S. José do Norte, S. Luiz de Mostarda e Santa Christina do Pinhal.

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Minas G,eraes.— 4Le3 IPax-oclxios

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Aptos para todo serviço 1.726 »Isentos em tempo de paz 190 »

Procedeu-se a alistamento nas 71 seguintes Parochias:Marmellada, Santo Antônio dos Fins, Aterrado, Porto do Turvo, Bom Jardim,

S. Vicente Ferrer, Madre de Deus, Carrancas, Barbacena, Ibitipoca, Remédios,Christina, Rio Verde, Pedra Branca, Virgínia, Bomfim, Itatiáussú, Piedade^dosGeraes, SanfAnnade Paraopeba, Brumado de Suassuhy, Rio do Peixe, MontesClaros, Brejo das Almas, Senhor do Bomfim, Rio das Velhas, Aguruosas, Rosáriod'Alagôa, Bocaina, Serranos, Livramento, Lavras do Funil, S. João Nepomuceno,Perdões, Canna Verde, Ponte Nova, Carangola, Ouro Preto, Antônio Dias, Cachoeira

do Campo, Itabira do Campo, Juiz de Fora, S. Pedro de Alcântara, S. Francisco dePaula, S. José do Rio Preto, Pitanguy, SanfAnna do Rio de S. João Acima, PousoAlto, Picú, Passa Quatro, Capivary, Patrocínio, S. João d'El-Rei, Nazareth, Ibituruna,Prados, Bom Successo, Passa-tempo, Campo Bello, Curvello, Morro da Garça,Piedade do Bagre, Trahiras, Rio Preto, Jacutinga, Monte Verde, Olaria, Carmo doCampo Grande, Espirito Santo da Varginha, Uberaba e S. Pedro de Uberabinha.]

Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, 30 de Abril Jde 1884.—O Di-rector, Francisco Manoel das Chagas.

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Mapa estatístico dosCONSELHO SUPREMO MILITAR DE JUSTIÇA-

processos instaurais a militares e julgados pelo Conselho Supremo Militar de Justiça, a contar de 3 de Ferereiro a 19 de Dezembro de li

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NUMERO DE RÉOS

GUERRA

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Abandono de postoAbuso de autoridadeAggressão... ........Ameaças •• • •• • •Arrombamento

(simples.Deserções laggravadas

(em tem po de guerraDesobediência Desordem •••Disputa.. ...........••••• ..»••Distúrbios • •Dormir na sentinellaEmbriaguez. •... •Extravio de fardamentoExtravio de objectos da FazendaNacional.FalsificaçãoFerimentoFuga estando cumprindo sentençaFuga de presos ••••Fu rtoHomicidio....InsubordinaçãoIrregularidade de conductaOffensas physicas...Resistência.Roubo. ...•.••••••••..•••Tentativa d^ arrombamentoTentativa de morte •....Vender peças de fardamento

Somma. ,•••»«•»...•••»•

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Secretaria do Conselho Supremo Militar, 4 de Fevereiro de Í884.-0 connlbelro secretario de guerra, Barão de Mattoso.

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INSTRUCÇAO PRATICA

Ministério dos Negócios da Guerra.-Rio de Janeiro, 26 de Novembro tie

1883.

Illm. eExm. Sr.-A applicaçao á arte militar dos modernos e rápidos meios

de transporte e da telegraphia electrica impõe a necessidade de dotar o corpo de

oneenheiros militares de officiaes práticos naquellas duas especialidades, para que

fiquem habilitados a desempenhar em qualquer emergência as obrigações queíVip^i cabem

Resolveu, conseguintemente, este ministério commissionar alguns officiaes

do dito corpo ou que a ellc tenham de pertencer, para praticarem nas repartições

o Estado, que tèm a seu cargo a direcção de trabalhos referentes aos dous men-

conados ramos de engenharia, sem prejuízo das vantagens militares a que têm

direito, visto como serão considerados em serviço do próprio corpo e perceberãoos vencimentos da respectiva tabeliã. *

Nesta conformidade, solicito de V. Ex. a expedição das convenientes ordens,

para que sejam admittidos a praticar na repartição geral dos telegraphos do Estado

eTunto ás d rectorias das estradas de ferro em construcção, custeadas pelo Governo,

os officiaes que para aquelle fim se apresentarem a V. Ex. por ordem deste mi-

11ÍSttonvindo que, para proficuidade da medida ora adoptada, sejam esses officiaes

nrtmUtidos a tomar parte directa em todos os trabalhos, tanto de campo como de

SSTdoTe Í Podem provir vantagens com relação ao dispendio dos d,

nSs públicos, digne-se V. Ex. de fazer nesse sentido as precisas recommen-

dações aos chefes das alludidas repartições.* Deus Guarde a V. Ex.-Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.- A S. Ex.

Sr. Affonso Augusto Moreira Penna.

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Ministério dos Negócios da Guerra.-Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de

1883.

Illm e Exm. Sr.-De accôrdo com o pensamento exarado no Aviso deste mi-

niMP to de 26 de Novembro ultimo, quanto á conveniência de se dotar o Exercito

òt offidaes de engenheiros que possuam a pratica precisa de trabalhos de ex-

ZX cT— . cusJo das aradas de terTO edosque s5oreM,vos ao

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serviço telegrophico, ordenei que âe aprosentassem a V. Ex., para praticarem nasestradas de ferro do Estado e na repartiçüo geral dos telegraphos, os offlciaesconstantes da inclusa relação, 03 quaes, tendo concluído coim aproveitamento ocurso de engenharia na Escola Militar, estao% no caso de satisfazer os fins que setem em vista, sendo que já devem ter-se apresentado a V. Ex. com o mesmo des-tino quatro offlciaes anteriormente designados.

Prescindindo de reproduzir as razões que levaram este ministério a tomaraquella deliberação, que se impõe como uma necessidade indeclinável, visto en-tender com os interesses do paiz no que concerne aos seus meios de defesa,permítfaV. Ex. que insista na conveniência de serem os ditos officiaes admittidosa praticar tanto em trabalhos de campo como nos de escriptorio, distribuindo-se osque se destinaram a praticar em estradas de ferro pelas que, tendo já uma partee.m trafego, proseguem ainda em explorações e construcções, como sejam as deD. Pedro II e Rio Grande do Sul, e os prolongamentos das de Pernambuco eBahia.i« . Rogo, pois, a V. Ex. se digne de nesse sentido expedir as convenientesordens.n Deus Guarde a V. Ex.—Antônio Joaquim Rodrigues Júnior. —AS Ex. oSr. Affonso Augusto Moreira Penna.

Relação dos officiaes nomeados para praticarem, nas estradasde ferro, teleg-raplxos, Falbrica de ferro de S. João de Ipanemae Observatório Astronômico,

Capitão Joaquim Fernandes de Andrade e Silva.» Antônio Ernesto Gomes Carneiro.» Joaquim de SanfAnna Xavier de Barros.» Agricoia Ewerton Pinto.

Tenente Lelio Martins Rangel.» Gustavo Alves da Costa.» Hygino Beraldo da Silva.» Antônio Geraldo de Souza Aguiar.

1° Tenente Francisco de Paula Borges Forte.» Manoel Theophilo Barreto Vianna.» Alexandre Carlos Barreto.

2° Tenente Felippe Schimidt.,j( » Antônio Pinto de Almeida.

» Lauro Nina Sudrée Silva.» Romualdo de Carvalho Barros.

Alferes Luiz Valerftim da Costa.

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1882 -1883

MINISTÉRIO DA GUERRA

Demonstração das obras e concertos effectuados no muJ»yo^da^Gôrte, porconta do g 22 « Obras militares» no exercício de 1882

Conservação de Próprios Nacionaes

Escola de Tiro do Campo Grande

Arsenal de Guerra

Escola Militar

Quartel do i0° batalhão de infantaria

Conselho Supremo Militar

Hospital Militar do Andarahy

Quartel do i° batalhão de infantaria

Fortaleza de S. João

Laboratório do Campinho

Hospital Militar da Corte

Fortaleza de Santa Cruz.

Quartéis de cavaliaria e artilharia em S. Christovão

Fortaleza da Lage

Fortaleza da Conceição

Quartel Pequeno do Campo da Acclamação

Secretaria da Guerra e repartições annexas

Quartel do 7o batalhão de infantaria

Quartel do 2o regimento de artilharia

Secretaria do corpo de estado maior de ia classe

Administração, jornaesde operários etc '

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21:3590401Escola de Tiro do Campo Grande

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7:2570000

3:8090000

3:1880000

2:4340679

2:0210950

1:4610054

6080290

4910420

4500000

440185

420727

250000

230332

190920

150000

42:4990280

194:9390092

2» secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra em 8 de Março de 1884.

0 3o escripturario, Alfredo José de Souza. Passos.

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1882 — 1883

MINISTER IO D A GUERR A

Demonstração das obras militares realizadas nas Provincias, conforme os

balancetes existentes nesta secção

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I Amazonas

Obras e reparos na enfermaria militarIdem no novo quartel v*;,Vu 'V **¦'*'Idem no quartel do 3o batalhão de artilharia •

Maranhão

Concertos no forte de S. Luiz.

Ceara

Obras no paiol da pólvora :«vv'V-.Idem noquarteldo 15° batalhão de infantariaIdem idem do il° batalhão de infantariaIdem na fortaleza de Nossa Senhora da AssumpçãoDespezas imprevistas

Rio Grande do Norte

Obras no quartel da companhia de infantaria.

Parahyba

Concertos na enfermaria militar.

Pernambuco

Concertos na enfermaria militarIdem no quartel da companhia de cavallariaIdem no forte do Buraco .............Idem no quartel do 14° batalhão de infantariaIdem no paiol de pólvora de Imbinbeira.Idem no quartel do 2o batalhão de infantaria...Idem de pouca monta em quartéis e enfermaria militar..

Sergipe

Concertos no quartel de Ia linha

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*•«•*<»Reparos no quartel da PalmaIdem no forte doMontserratObras no quartel de cavallaria..... ••*•Concertos na fortaleza de Santa Maria •••••Idem no quartel do forte deS. PedroIdem na fortaleza de Jequitaia ••

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3:7770305860320

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18:6140492

2850600

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1:9130808

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Espirito H.intO

Obras no quartel da companhia do infantariaReparos na pharmacia militar

H. Paulo

Reparos no quartel da companhia de cavailaria, • •

Parnn&

Obras no quartel do 2o corpo de cavailariaIdem no novo quartel . • •Idem no quartel do 3o regimento de artilharia,

Santa Gatharlna

Obras no quartel da praça do General Osório.Reparos na enfermaria militar da Boa Vista.Idem no Deposito de Artigos BellicosIdem na fortaleza de Santa Cruz

Rio Grande do Sul

•...Obras no quartel do Campo do BomfimIdem idem de UruguayanaIdem idem das trincheiras no Rio GrandeIdem idem do forte Caxias emS. GabrielConstrucção de linha telegraphica .............Idem de uma estrada de rodagem entre a colônia do Alto-Uruguay e

o Campo NovoObras no quartel de AlegreteIdem na enfermaria militar de JaguarãoIdem no quartel do 12° batalhão de infantaria

Mato Grosso

Concertos no quartel do 19° batalhão de infantariaIdem no Arsenal de Guerra •••• •Idem no Laboratório PyrotechnicoIdem no quartel do 8o batalhão de infantariaIdem na enfermaria militar

Goyaz

Reparos no Deposito de Artigos Bellicos.

Minas Geraes

Obras no quartel de Ia linha ......Concertos no quartel dos aprendizes militares.

I:85680288628000

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94:965803910:99984103:379801027:440800710:0008000

5:310878010:0008<>003:8818830

4798600

2.88285001:9368115

10:09782502:56387322:8858000

5:13186585658789

2:7188028

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38:7918204

2:8438790

166:4558676

20:364|597

3038720

5:6978447279:8878636

2a secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra, 29 de Fevereiro de 1884,O praticante, Alfredo Ernesto de Souza.

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4881 — 4882

MINISTÉRIO DA GUERRA

Demonstração das obras militares realizadas nas Províncias conforme a liqui-daçao verificada nesta secção

Amazona*

Concertos e reparos no quartel do 3o batalhão de artilhariaIdem idem na enfermaria militarObras na fronteira de TabatingaConcertos no paiol da pólvora

Pará

Obras no quartel do 15° batalhão de infantaria,Idem no paiol da pólvoraDespezas imprevistas

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12:33381673:1365374 ]

Obras no quartel do 4o batalhão de artilharia

Pinuliy

Concertos e reparos no quartel de Ia linha, na capital

Ceará

Pernambuco

Concertos na fortaleza do BrumIdem nos quartéis do Hospicio, da companhia de cavallaria e do 14

batalhão de infantariaIdem no forte do BuracoIdem no deposito de pólvora no Imbinbeira

42:333fl!673:1365374

32#0C015:5018541

Alagoas

Concertos no quartel militar.

1118270

2:9R9#2962:06656662:2628*03

Bahia

Obras no forte de S. PedroIdem na enfermaria militarIdem no quartel da Palma —.Reparos no forte de Santa MariaObras no Quartel-General • •Reparos no deposito de pólvora de Mata tu.

Espirito Santo

Obras no quartel da companhia de infantaria.Reparos no paiol da pólvora na ilha do Marcai.

5:48686603018000

4:8948000248000

30080002838350

S. Paulo

Obras no quartel de linha

4:3868948608000

Paraná

Obras no quartel do 2o corpo de cavallaria.

7:4298635

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3:0318070

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Santa Calharlna

Obras no quartel da praça do General Osório

itio Grande do Sul

Obras do quartel do Campo do Bom fim..Idem idem das trincheiras no Rio GrandeIdem idem do forte Caxias em S. GabrielIdem idem de Alegrete,Idem nas linhas telegraphicas de S. Borja eltaquiIdem no quartel de Uruguayana.................Construcção de um galpão na cidade do Rio Pardo..Obras no quartel do Io regimento de artilharia....Idem na enfermaria militar de JaguarãoIdem no quartel de S. Borja

Mato Grosso

Obra* no auarlel do 8° batalhão de infantaria ¦.Concertos no quartel do 19° batalhão de infantaria, na enfermaria

militar e Deposito de Artigos BellicosObras no Laboratório Pyroiechnico

Goyaz

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| Obras no Deposito de Artigos Bellicos.Idem na casa da pólvora

Minas Geraes

Obras no quartel de linhaReparos no quartel dos aprendizes militares.

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17:601814058000

2a secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra em 29 de Fevereiro de 1884.

O praticante, Alfredo Ernesto de Souza.

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149:8688259

15:7198911

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4883-1884

OBRAS MILITARES

Distribuição de credito ás Provincias para as obras no corrente exercicio

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Amazonas

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Obras do quartelIdem urgentes de fortiflcariVs, etç..........Idem no quartel do 3o batalhão de artilharia

10:000^00022:0008000

1:605|?2O2

Pará

Obras do Arsenal , •• • ,Para dar-se começo á construção da casa do director,Obras na colônia militar Pedro IIPharmacia mililar

Maranhão

Obras do quartel da cidade de Caxias .;.v\vVIdem mais urgentes do quartel enfermarias mUUuw,

Deposito de Artigos Bellicos e forte de Santo Antônio..

4:0008000G:000fluoo5:0005000

7438539

33:6958202

Ceará

Conclusão dos repiros na fortaleza de N. S. da AssumpçaoObras do auartel do 15° batalhão de infantaria.......:..rlJírWZ »trtnM do nuartet do 11" batalhão de in-

5:4268018

4:573^982

15:743^39

10:0008000

Concertos das latrinas do quarfantaria

Obras no novo paiol de pólvora

Rio Grande do TVorte

Reparos no forte dos Reis Magos.Concertos na pharmacia militar.

3:090^8981:5918619

75^5'184:0ü38944

5:09i|fí9fi93>140

Parahyba

Obras do quartel da companhia de infantaria

Pernambuco

Conslrucção das obras do novo quartelConclusão das obras do forte do Buraco ..... ••;;••••:•••Concertos das cavallariças da companhia de cavallana..Reparos da enfermaria militar •••;;•••••Obras mais urgentes do que se dará sciencia ao Go\erno.Obras no paiol da pólvora de ImbiribeiraContinuação das obras no paiol da pólvora

Alagoas

Conclusão das obras do quartel, concerto do Deposito deArtigos Bellicos e caiadura da enfermaria militar......

Bahia

Concertos no xadrez do quartel de policiaObras na fortaleza da GamboaConcertos no quartel de cavallaria ;:•:•;:Idem na casa do deposito da pólvora em Matatu,Obras mais urgentes na enfermaria militar..............Reparos mais urgentes nas muralhas da fortiflcação de

S. Paulo

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Espirito Santo

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Continuação da construcção de um deposito de pol-vora •, •>-• ••_•-•

Obras para a installação da pharmacia militar10:0008000

1:3700000

Paraná

Continuação das obras no quartel de cavaliaria........Concertos no quartel do 3o regimento de artilharia...Idem no deposito de artigos bellicosConclusão das obras do quartel do 2o corpo de cavai-laria

I\io Grande do Sul

270360

11:3700000

Obras a cargo da commissão de EngenheirosEstrada e linha telegraphica da colônia doUruguay ••;

Obras a cargo da commissão de Engenheiros

Alto

Hiato Grosso

Concertos no quartel do 8o batalhão de infantaria..,..Concertos mais urgentes nos fortes de Coimbra e Co-rumbá ¦

Idem na enfermaria militar da capitalIdem no quartel do 19° batalhão de infantariaEncanamento d'agua para diversos estabelecimentos....Obras na Fabrica de pólvora de Coxipó

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Hlinas Geraes

Continuação das obras no quartel da capital...Construcção da enfermaria e pharmacia militar,

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51:0000918

Goyaz

Reconstrucção de um muro da enfermaria militar....Concertos no quartel do 20° batalhão de infantariaObras mais urgentes da ProvinciaConstrucção da enfermaria militarCaiadura do xadrez do esquadrão de cavaliariaConcertos no telhado do quartel do 20° batalhão deinfantaria

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14:1540699416:2620216

2a secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra em 6 de Março de 1884.

O chefe, José Albano Fragoso.

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OBRAS MILITARES

Ministério dos Negócios da Guerra.—Rio de Janeiro, 18 de Janeiro de 1884.

Illm. e Exm. Sr.—Devendo d'ora em diante o serviço de obfas militares noImpério ser regido pelas Instruccões provisórias, que a este acompanham, assimo declaro a V. Ex.,para seu conhecimento e execução na parte que lhe toca.

Deus Guarde a V. Ex.—Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.— Sr. Presidenteda Provincia d....

Instruccões provisórias para o serviço de obras militares no Império

1. A direcção das obras militares da Corte continuará a cargo da secção deobras do Archivo Militar, sob a responsabilidade do respectivo chefe, que dis-tribuirá os engenheiros da mesma àecção, como entender conveniente á boa íisca-lisação e marcha regular do serviço.

2. A mencionada secção deve ficar a cargo de um coronel de engenheiros,escolhido dentre os que mais se houverem distinguido nos trabalhos da profissão,e se comporá de três officiaes superiores, tenentes-eoroneis ou majores, e trêscapitães.

Paragrapho único. Si a affluencia do serviço o exigir, o Director do Archivo

proporá o augmento do pessoal que for preciso.3. Todos os officiaes da secção devem alternar no serviço externo e interno

da Repartição e perceber vencimentos de commissao activa, correndo por contado Estado as despezas com o seu transporte até o lugar das obras fora dacidade.

4. Ficam também a cargo desta secção as obras militares que se executaremna provincia do Rio de Janeiro.

5. Nas outras secções do Archivo Militar poderão servir officiaes do estado-maior de Ia ciasse ou do estado-maior de artilharia, uma vez que tenham praticado respectivo serviço.

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6 Fica á disposição do Director do Arehivo Militar uma companhia de opera-

*._-£. do S&. de engenheiros, a ,.1 ser* M%'>_^«conservação dos edifícios militares da Corte e Província do Rio de Janeiro e das

__£- ,uo defende», o portd desta epit... Aos .O*.d. __»-££

abonarão vantagens de commissão de residência, e as praças Vf^^»respectivos vencimentos, uma pequena gratificação diar.a, que nfio excederá de

300 rs. para as que fizerem o serviço de servente e de 600 rs. para as que

exercerem officio.exercerem ouiciu. _^ . . $A ATYIft„AnflQ7. A direccãodas obras militares em cada uma das Províncias do Amazonas

Para, Maranhão, Ceará, Bahia, Pernambuco, S. Paulo Minas ^Jg^

Mato-Grosso deve ser confiada a um official superior do corpo de engnharos.

Na do Rio Grande do Sul continuará este serviço a cargo de uma «ommis ao^om-

posta de um official superior daquelle corpo, tenente-coronel ou f%&^%*.

Idante que poderá ser tombem official superior do dito corpo, e três auxiliarcs

rPUãesou majores. Nas demais provincias poderão ser encarregados das obras

capitães do mesmo corpo, que já tenham adquirido pratica do Jg^Jfl^. ^

Paragrapho único. Nas Provincias fronteiras e nas em que Houver afluência de

obras militares, poderão ser nomeados um ou mais auxiliares, que servirão sob as

ordens dos respectivos encarregados. _8 Só na falta absoluta de officiaes do corpo de engenheiros, poderão ser indi-

cados para encarregados de obras militares officiaes de outros corpo, uma vez que

tenham o curso completo de engenharia militar e hajam adquirido algum t.rocinio

desta profissão.Palácio do Rio de Janeiro em 18 de Janeiro de 1884.- Antônio Joaquim Rodrigues

. Júnior.

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DISTRIBUIÇÃO DE FARDAMENTO

Decreto ri. 9049 - tle 27 de Outubro de 1883

Manda aioptar novas tabellas para distribuição do fardamento aos corpos do Exercito o mais

corporações militares

Hei por bem mandai- adoptar, em substituição das que se acham em vigor para

a distribuirão de fardamento do Exercito o mais corporações militares, as tabellas

«ue com este baixam, assignadas por Antônio Joaquim Rodrigues Jumor, do meu

concho, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Guerra, que assim o tenha

SSe faça executar. Palácio do Rio de. Janeiro em 27 de Outubro de 1883,

62° da Independênciae do império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Antônio Joaquim Rodrigues Júnior,

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Tabeliã geral das peças de fardamento que devem ser distribuídas ás praças das três armas do Exercito, e. ás das outras corporações militares,declarando o tempo de duração e as épocas do vencimento de cada uma

Approvada por Decreto n. 9049 desta data

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TEMPO DE DURAÇÃO

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Em 31 de Março, 30 deJunho, 30 de Setembroe 31 de Dezembro

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Em 30 de Abril,31 de Agosto e 31de Dezembro

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Batalhão de engenheiros.Artilharia a cavalloCavaliariaInfantariaOperários militaresAprendizes artífices....,,

Artilharia a cavallo,CavaliariaInfantaria.Aprendizes militares.

Artilhariaa péCavaliariaInfantariaOperários militares..Aprendizes artitices..Aprendizes militares

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Em 30 de Junho e 31 deDezembro

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OBSE RVAQ OE SÍ.» As píaças que nas épocas de vencimento das diversas peças de fardamento tiverem mais de metade do

tempo dê duração marcado para cada peça, devem recebel-as, excepto, porém, quanto ao capote ou ponche, quesó o terão depois de vencido.

2.* A's praças sentenciadas a miis de seis mezes não serão abonadas as peças de fardamento constantesdesta tabeliã, emquanto estiverem cumprindo sentença, por isso que devem ter recebido as da respectiva ta-bella especial.

3.a As praças condemnadas pelo eivei nao têm direito a fardamento algum durante o cumprimento dasentença, recolhendo-se á arrecadação da companhia o capote ou ponche.

4.a A's praças promovidas ao posto de sargento deve-se abonar a banda de lã, a vencer, com a duraçãoporém, de quatro annos.

5.a As praças transferidas com divida de fardamento, o receberão no seu novo corpo, mas somente o quefôr relativo ao anno em que se realizar a transferencia, ou ao immediatamente anterior, si forem transferidas nocomeço desse anno.

6.a Aos aprendizes artilheiros, militares e artifices, que forem transferidos para qualquer dos corpos doexercito só se abonará o fardamento de recruta prompto.

7.a Os commandantes dos corpos ou de companhias avulsas farão recolher á arrecadação ger*l os capotesou ponches não vanciios, mas que tiverem menos de metade do tempo de duração, e pertencerei ás praças queforem transferidas para qualquer corpo montado, ou vice-versa, afim de serem distribuídos a outras praças, queos receberão com a metade da duraçãj ; fazendo-se, porém, menção de tal circumstancia na respectiva guia,no intuito das allulidas praças poierem receber os ponches ou capotes de que devem usar pela mudança dearma.

8.a O mesmo se praticará com as bandas* dos sargentos que forem transferidos com baixado posto, obti-verem baixa do serviço das armas, ^u forem para a escola militar, antes do respectivo vencimento.

9.a O bonet e o fardamento azul para os sargentos ajudinte e quartel-mestre será d} panno fino, comaduração de um anno, abonando-se timbem um par de chariateiras iguaes ás dos ofRciaes, com a duração, porém,de quatro annos, que também será a do capote, igual ao dos officiaes.

10.* O fardamento especial do segundo uniforme dos músicos, dos «corneteiros e dos clarins do Exercito,deve ser como o do primeiro uniforme, considerado carga dos respectivos corpos.

11.a O fardamento do primeiro uniforme só é permittido aos corpos da guarnição da corte.12.a Os enfermeiros usarão de uniforme especial com vistas e vivos de côr azul-clara, com a duração indi-

cada nesta tabeliã.13.a As praças de cavaliaria usarão nas calças de panno uma listra igual ás que têm as de artilharia a

cavalb, sendo porém de panno encarnado.14.a Os aprendizes artilheiros terão nas calças de panno utn vivo de côr carmezim, em logar da listra, e

nas mangas das blusas uma bomba da mesma côr em logar das cinco fitas de que usam actualmente. Os sar-gentos não terão banda. •

15.a Os operários militares, em logar da bomba que trazem actualmente nas mangas das blusas, terão umemblema apropriado, com a coroa Imperial, tudo de côr encarnada.

16.a O fardamento do batalhão de engenheiros deve ser avivado de carmezim, por pertencer á arma de arti-lharia ;' alterando-se unicamente as platinas, que serão de panno preto com a fôrma das que usam as praças deartilharia a pó, e pondo-se um vivo carmezim nas calças de panno. ¦

17 a As praças que não estiverem em serviço effectivo no respectivo corpo, nas épocas do vencimento de

qualquer peça de fardamento, não têm direito a recebel«a, seja qual fôr o tempo que haja vencido até então.

18.a Os músicos, os corneteiros e os clarins do exerc:to terão o mesmo fardamento que compete ás outras

praças nas devidas épocas; os músicos, porém, não receberão o bonet de formatura dos soldados, por isso quedevem ter um, conico, de panno, com lyra, e igual duração.

19.a O fardimento das praças incorrigiveis (sobrecasaca, blusa de panno e bonet de formatura) serárecolhido á arrecadação do deposito de disciplina, logo que alli se apresentarem, recebendo então um bonet redondosem paia, avivado de amarello, com as lettras D. D., também de panno amarello; e mais, sendo no inverno, umacamisola de baeta azul com o peito amarallo, e no verão uma camisola de brim escuro com o peito de zuarte ;restituindo-se o uniforme do raspectivo corpo, quando a praça regressar para o seu quartel, e guardando-se odo deposito que lhe havia sido entregue.

Palácio do Rio de Janeiro, 27 de Outubro de 1883. — Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.

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Tabeliã tias peças do fardamento que devem «cr distribuídas g-ratuitamciitoaos recrutas secundo o destiuo que tiverem, mas com a respectivaduração marcada na tabeliã das praças promptas do exercito, approvadapor decreto n. ím> _í> desta data

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OBSERVAÇÕES

d.a Durante o ensino os recrutas só receberão, depois de três mezes, um par de cotliurnos, ou de sapatos, conforme ocorpo a que pertencerem.

2.a Os que passarem a promptos dentro do d° semestre receberão no fim do 2o todo o fardamento de anno.3.a Os que passarem a promptos no 2o semestre, sendo porém praças do Io, só não receberão no fim do anno o farda-

mento de panno e o bonet de formatura.4.a Os que, porém, forem praças do 2o semestre e nelie passarem a promptos, só receberão no iim do anno as peças dé

fardamento que até então vencerem.5.a 0 tempo de duração do capote, ou ponche, deve ser contado sempre dadata do recebimento.6.a 0 tempo de permanência no hospital não será contado para o vencimento de fardamento.

Palácio do Rio de Janeiro, 27 de Outubro de d883.—Antonio Joaquim Rodrigues Júnior.

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OBSERVAÇÕES

0 bonet c a blusa de panno dos patrões oíTccÜvos devem ter uma ancora bordada a ouro, como emblema.0 bonet ca blusa dos inàchinistas, devem ser avivados de encarnado, lendo o bonet o respectivo emblema»

Palácio do Rio de Janeiro, 27 de Outubro de 1883.—Antônio Joaquim Rodrigues Júnior,

Tabeliã do fardamento pnra o» aentenelndoA por tempo de mnl» do «ei* mezei omenoado Hei» anno». approvoda por decreto n. l>04tt, desta data

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OBSERVAÇÕES

i.aDeve ser recolhido á arrecadação da companhia o capote ou ponche, que a praça houver recebido antes dasentença, para lhe ser restituido quando a terminar.2.a As camisolas de baeta, assim como o bonet e o chapéo de Braga, devem ser abonados logo que a praça começaro cumprimento de sua sentença, a vencer na respectiva época marcada nesta tabeliã, visto não lhes ser permittido o usodo uniforme do corpo a que pertencer.3.a 0 ajustamento de contas destes sentenciados se fará separadamente do das praças do corpo a que pertencerem •

sendo, porem, conforme os modelos adoptados, sem direito aos fardamentos atrázados, não distribuídos por qualquer4.a Os sentenciados que perceberem fardamento por esta tabeliã, ao voltarem ao corpo, por conclusão da pena,receberão o fardamento de recruta, quando passa aprompto do ensino, menos o capote ou ponche.

Palácio do Rio de Janeiro, 27 de Outubro de 1883. — Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.

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Circular.— Ministério dos Negócios da Guerra.- Rio de Janeiro, 23 de Janeirode 1884.

Illrn. e Exm. Sr.¦-¦ Declaro a V. Ex., para seu conhecimento e fins conve-nientes, que as disposições do Aviso de 10 de Agosto de 1853 e Circular de 3desteme/, relativas ao exame e consumo dos objectos j ulgados inserviveis, devemser cumpridas, aecrescentando-se á hypothese primeira daquelle Aviso as palavras— não admittindo concerto, e observando-se o seguinte:

l.o Verificada que seja alguma das hypotheses citadas no mesmo Aviso poruma commissão de exame, composta de tres officiaes, sempre que fòr possívelestranhos aos corpos, fortalezas, etc, a que pertençam esses objectos, Iproceder-se-ha ao acto dc consumo em presença de outra commissão, composta de umpresidente, official superior de patente pelo menos igual a do commandante ouchefe que houver solicitado o consumo, e mais dous membros que serão, na Corteo 2° Ajudante do Arsenal de Guerra e um official da Intendencia, e nas Provinciaso Ajudante do Arsenal de Guerra, ou, não havendo Arsenal, o encarregado doDeposito de Artigos Bellicos, e um empregado da Thesouraria de Fazenda.

Paragrapho único. Si o consumo fòr nos próprios Arsenaes ou Depósitos de Arti-gos Bellicos, serão observadas as disposições dos respectivos regulamentos.

2.° Em caso algum poderá fazer parte da commissão de consumo official ouempregado do corpo, fortaleza ou estabelecimento, a que pertençam os artigos. >

3.? No interior da Provincia do Rio Grande do Sul, ou de outra qualquer emque estejam estacionados um ou mais corpos, e não haja Deposito de ArtigosBellicos ou repartição de fazenda, servirão como membros da commissão de con-sumo dous officiaes de patente igual ou superior á do mais graduado que houverfeito parte da commissão de exame.

4.° As commissões de exame e consumo lavrarão os termos, observandoescrupulosamentc as disposições do mencionado Aviso e segundo os modelos juntossob as lettras A e £, mencionando todas as circumstancias que possam servir paraesclarecimento da Repartição de Quartel-Mestre General.

5.° Não serão aceitos os termos que não estiverem de perfeito accôrdo cornosditos modelos.

6.° Nas observações dos pedidos, que devem ser feitos segundo os modelosque acompanham a Circular de 4 de Junho de 1851, se declarará o motivo por quese pedem oô mesmos artigos.

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-2-

7.° Quando os artigos forem pedidos para substituir outros extraviados ouinutilisados, e de cujo valor tenha de ser indemnisada a Fazenda Nacional, devemacompanhar ao pedido uma relação das praças por elles responsáveis, na qualserá mencionada a quantia por que cada uma é responsável, e a relação de mostraem que começou o desconto.

Outrosim, declaro a V. Ex. que, quando algum dos corpos montados der partede ter cavallos ou muares imprestáveis, que devam ser vendidos em hasta pu-blica, nomear-se-ha uma commissao composta de três officiaes estranhos ao corpo,cujo presidente terá patente igual ou superior ao do commandante, e de que faráparte como informante um veterinário.

A commissao declarará no termo que lavrar si os animaes estão nas condiçõesmencionadas pelo commandante e bem assim si foi bem feita a avaliação para avenda em hasta publica, á qual deverá assistir na Corte um empregado da Repar-tição Fiscal, e nas Provincias, da Thesouraria de Fazenda.

Deus Guarde a V. Ex.— Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.— Sr. Presidenteda Provincia d....

Modelo A.

TERMO DE EXAME

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Aos dias do mez de.... do anno de.... a commissao nomeada pelo....(tratamento, nome, posto e emprego da autoridade nomeante), e composta do....F...., como presidente, e dos.... F. eF (postos, corpos, nomes dos membrosda commissao), tendo-se apresentado no.... (nome do estabelecimento ou quartel),foram-lhe presentes todos os objectos constantes da nota apresentada pelo....(indicação do chefe ou commandante do estabelecimento), ou faltaram.... (relaçãodos objectos), e, passando a commissao a examinal-os, julgou que se achaminlerviveis.... (relação dos objectos, com declaração do estado de cada ume domotivo real ou presumível do seu estrago). "

A commissao julgou também que os objectos (relação dos objectos), depoisde concertados (indicação do concerto mais conveniente), poderão ainda servir por

... (tempo presumível).E para constar lavrou este termo, feito pelo.... (posto e nome do membro

mais moderno), e assignado por toda a commissao.F. presidente.F.F.

OBSERVAÇÃO

Este termo será lavrado em duas vias, uma das quaes ficará no quartel ou esta-belecimento, sendo a outra remettida pelos canaes competentes á Repartição deQuartel-Mestre General com o parecer da commissao de consumo.

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-3-

Modelo B

TERMO DE CONSUMO

Aos.... dias do mez de.... do anuo de.... a commissfio nomeada pelo....(tratamento, nome,posto eemprego da autoridade nomeante), e composta de....F.... F.... e F...., tendo-se apresentado no.... (nome do estabelecimento ouquartel), foram-lhe presentes os objectos constantes do termo enviado pelo....F.Vf. (nome e posto da autoridade remettente), e a commissao verificou quecombina o numero dos objectos relacionados e que elles estão imprestáveis, comodeclara a commissao de exame, composta de F.... F.... (postos e nomesdos membros desta commissao), ou que não combina aquelle numero, e estão nocaso de continuar a servir mediante concerto.... (relação dos objectos).

E logo em acto continuo mandou a commissao queimar ou inutilisar os objectosque não devem continuar a servir e separar os que podem ser aproveitados comomatéria prima e têm de ser recolhidos ao Arsenal ou Deposito de Artigos Bellicos,como determina o Aviso de 24 de Outubro de 1873.

Julga também a commissao procedentes as razões em que se baseou a com-missão de exame para julgar os objectos inserviveis, e bem assim que foi.... F....o responsável pelo estrago, segundo informa o.... (indicação do chefe ou comman-dantedo estabelecimento).

E para constar lavrou este termo, feito pelo.... F.... (posto e nome do membromais moderno), e assignado por toda a commissao, afim de ser remettido á Repar.tição de Quartel-Mestre General, com o termo lavrado em (data) pela commissaode exame.

F.>.... presidente.F.

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i 1882—1883MINISTÉRIO DA GUERRA

Demonstração do estado do credito, a vista dos documentos existentes na Repartição Fiscal

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RUBRICAS

Secretaria de Estado e Repartições annexas,

Conselho Supremo Militar

Pagadoria das Tropas

Arehivo Militar e Officina Lithographica...

Instrucção Militar

Intendencia e Arsenaes de Guerra

Corpos de Saúde e Hospitaes

Estado Maior General

Corpos especiaes

Corpos arregimentados

Praças de pret

Etapas

Fardamento, equipamento e arreios.

Armamento

Despezas de corpos e quartéis

Companhias militares

Commissões militares

Classes inactivas

Ajudas de custo.

a a bricas..•••••••••••••••••••••••••

Presidios e Colônias

Obras militares.

Diversas despezas e eventuaes..

Bibliotheca do Exercito,

Credito votadopela Lei n. 3141 de 30de Outubro de 1882

Art. 6o

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243:780(000

861:645(000

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1:251:046(650

2.611:575(000

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110:501(314

1:569|600

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Repartição Fiscal do Ministério da Guerra, em 15 de Março de 1881.— O Director, Fmnciseo Augusto de Lima e Silva.

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362:781(895

1.605:302(714

1.346:592(818

2.085:277(956

725:177(4S0

4:724(025

190:161(257

53:835(023

63:584(159

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12:762$113

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44:915(409

283:09i$073

146:528(29?>

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299:109$196

1.322:630(199

953:336(699

203:369(025

875:517(066

2.174:469(787

1.603:494(742

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1.393:203(396

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416:448(024

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71:897(023

710:955(015

22:175(429

66:645(500

45:787(786

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560:509(691

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DEFICITS

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iv?

Repartição Fiscal anriexa á Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, em 15de Março de 1884.

1882-1883

Justificativas dos excessos de despezas realizados em differentes rubricas doorçamento do Ministério da Guerra e indicados na demonstração junta:

Illm. E Exm. Sr....I '¦

X

Comparando-se o total do credito.de 14.314:920§894, votado pela Lei n. 3141,de 30 de Outubro de 1882, art. 6o, com a despeza total de 14.359:725$242, realizadae escripturada por esta Repartição até hoje, verifica-se um déficit de 44:804$348,que ainda poderá elevar-se, visto faltarem balancetes de algumas Thesourariasde Fazenda, relativos aos ultimostres mezes^addicionaes.

Pela demonstração reconhece-se que houve sobras nas rubricas Ia, 2a, 3a, 4a,5a, 8a, 10a, 12% 14a a 22a e 24a, no valor total de 473:264$979, e déficit nas rubricas6a, 7a, 9a, 11a, 13a e 23a, no de 518:0698327.

Foi causa de excesso nas referidas rubricas o seguinte:* § 6.° Intendencia e arsenaes de guerra:

Haver-se votado para jornaes dos operários do Arsenal de Guerra da Corte247:193$776 e ter-se a despeza elevado a 3i3:289$730, produzindo, portanto, oexcesso de 66:095$954, que ficou reduzido a 17:797$923, em conseqüência das sobrasrealizadas em outras quotas destinadas á mesma rubrica no valor de 48:298$031.

§ 7.° Corpo de Saude e Hospitaes: *O déficit de 97:837$659 provém de ser a despeza com material e pessoal de

953:336$699, e o credito consignado de 855:499$040, em conseqüência das seguintescausas:

Com as rações a empregados civis, viveres, dietas e combustíveis despendeu-se188:850$758, tendo-se o credito de 115:000$000.

Com medicamentos e sanguesugas elevou-se a despeza a U6:887$009, quando oCredito foi de 82:000|000.

Com a compra e lavagem de t^oupü dos hospitaes e enfermarias foi a despeza'» de 21:4801321, existindo o credito de 10:000$000.

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Com o expediente dos mesmos estabelecimentos despendeu-sc 9:2048975, tendosido somente consignado o credito de 6:8008000.

Com luzes, utensis e vazilhame importou a despeza em 16:78l$444, sendo ocredito de 12:0008000.

Nesta rubrica, 7a, houve uma sobra de 29:546$848, sendo 22:3178125 no pessoal,7:2298723, em outros créditos destinados ao material, evitando, portanto, que odéficit total fosse de 127:384*507.

Si neste exercicio estivessem estabelecidas todas as pharmacias militares nasProvíncias e dispensado, portanto, o fornecimento de medicamentos pelas phar-macias civis, a despeza nao deveria exceder de 82:0008000, porque todas as comprasde drogas, etc., feitas na Europa, importaram cm 52:5318074, tendo-se aliás postoá disposição das Legaçõcs de França, Inglaterra e Portugal o credito de 74:9318415,ficando em deposito na Delegacia do Thcsouro Nacional em Londres o saldo de22:400$341.

A despeza com medicamentos, feita pelas Thesourarias de Fazenda, importouem .63:7708036, a realizada pelas nossas Legações em 52:5318074 e pelo ThesouroNacional somente a de 5658899, isto è, as pharmacias civis oceasionaram maiordespeza.

§ 9.° Corpos especiaes:O déficit de 13:8728063 provém da reducção feita pelo Corpo Legislativo na

respectiva tabeliã do orçamento, que fez parte da proposta, porque, tendo-se pedidopara todas as despezas desta rubrica o credito de 880:4738000, foi somente votado ode 861:6458000, isto é, menos 18:8288000, em conseqüência de haver-se eliminadoa gratificação de 20 chefes de commissão de engenheiros orçada em 7:2008000, grati-ficações de exercicio de officiaes dos corpos de engenheiros, Ia e 2a classe, no valorde U:628$000.

Portanto, si houvesse sido concedido todo o credito pedido, em lugar do déficitacima demonstrado, teríamos apresentado a sobra de 4:9558334.

§ 11. Praças de pret:O credito consignado para a despeza de soldo, gratificações de voluntários e

engajados e os respectivos prêmios foi de 1.251:046$650e toda a despeza conhecidaaté esta data eleva-se a 1.603:494§742, produzindo, portanto, o déficit de 352:4488092.

Para melhor justificar-se o excesso havido, o qual tem por único e verdadeiromotivo a insignificancia votada para a despeza dos prêmios e gratificações a todasas praças de pret do nosso Exercito, convém fazer-se a seguinte demonstração:

Com as gratificações de voluntários e engajados despendeu-se na Corte e Pro-vincias 225:1978483, com as prestações de prêmios aos mesmos voluntários e enga-jados 648:7408770, e com as gratificações pagas aos agenciadores de voluntários eengajados 44:9368000, o que tudo prefaz a quantia de 916:8748253.

Deduzindo-se do credito total votado para esta rubrica 1.251:0468650, a despezafeita com as gratificações e prêmios aos voluntários, engajados e agenciadores, naimportância de 916:8748253, ficou a quantia de 334:1728397 para o pagamento dossoldos ás praças de pret.

Sendo porém aquella despeza de 686:620$489, verifica-se o excesso de 352:4488092,demonstrado na respectiva tabeliã.

Com o pagamento de soldos as praças de pret despendeu-se 686:620§489, esendo o credito votado de 858:O46$650> realizou-se a sobra de 171:426$161, que foi

-3-

absorvida pelo excesso da despeza de prêmios e gratificações de voluntários eengajados.

Assim pois, si o quadro do Exercito estivesse completo, o dejlcit seria maior,isto é, elevar-se-hia a 523:874$253.

F provável que na liquidação do exercicio, o déficit acima demonstrado soíTraalteração, attendcndo-se á falta existente de alguns balancetes das Thesourarias deFazenda, relativos aos mezes de Janeiro a Março deste anno ; demora justificadacom a distancia em que estão algumas Collectorias.

§ 13. Fardamento, equipamento e arreios:O déficit de 15:603$89S procede de maior despeza feita com os jornaes dos

operários das officinas de alfaiate e correeiro do Arsenal de Guerra da Corte, porque,sendo o credito votado de 68:150$000 para as duas officinas, despendeu-se102:9198377, produzindo só nesta parte o excesso de 34:769$377, que ficou reduzidoao déficit acima indicado, por se haver pago 19:165$48i com a sobra existente nocredito consignado para matéria prima de fardamento.

§ 23. Diversas despezas e eventuaes:O déficit desta rubrica de 20:509$681 seria maior de 24:117$871, si as sobras

verificadas no credito consignado para transporte de tropas e comedorias de embar-que não soffressem o excesso de 3:608§180, que se realizou na despeza feita comalugueis de casas, que importando em 49:117$871, apenas havia o credito de25:000$000, consignado na Lei do Orçamento.

Deus Guarde a V. Ex.—O Director, Francisco Augusto de Lima e Silva.

' ^

Demonstração da despeza realizada pelas

1881—1882i

MINISTÉRIO DA GUERRA¦»

Thesourarias de Fazenda das Provincias emos balancetes existentes nesta secção

todo o exercicio acima, conforme

2a

3a

4a

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6a

7a

8a

9a

10a

11a

12a

13a

14a

15a

16a

17a

18a

19a

20a

21a

2^

23a

RUBRICAS

Secretaria de Estado, etc

Conselho Supremo Militar, etc

Pagadoria das Tropas

Archivo Militar, etc

Instrucção Militar

Intendencia, Arsenaes, etc

Corpo de Saúde è Hospitaes

Estado Maior General

Corpos especiaes

Corpos arregimentados

Praças de pret,Etapas

Fardamento, equipamento, etc

Armamento

Despezas de corpos e quartéisCompanhias militares

Commissões militares

Classes inactivas

Ajudas de custo

Fabricas

Presídios e Colônias militares

Obras militares

Diversas despezas e eventuaes

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720(000

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2:015(111

23:510(940

4:818(241

32:678(608

44:87S$240

20:513(652

68:793(270

61(160

698(707

6:213(719

2:866(242

3:480(365

336$771

64:229(641

30:942$379

3:6155277

16:654(002

65:956(864

38:543$909

99:240(191

85:791(078

6:6S6(502

6:839$285

6:621(343

21:882(854

221(250

4:572(900

21:873(142

12:090(474

52:966(501

50:192(484

8S:619(508

4:83i$752

5:971$360

1:613(728

8:797(761

967(000

14:700$642

2:220(893

19:845$555

413(347

1:645(100

15:313(546

5:295$000

7:941(749

32:276$657

52:752(768

34$300

1:

7:022(811

218:258(925 472:504(206

326(974

9:871$387

156$840

1:649(566

9:429(780

14:328$119

3:133(800

11:305(887

57:690(399

67:297(623

115:483(753

2:144(297

3:708(919

9:053(668

18:402(661

552(500

264:457(275 128:879$522

15:501(541

2:203(450

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7:138(461

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577(700

101:306(594

2:583(200

16:852(436

7:766(350

15:760(213

40:212(748

61:046(596

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582(400

155:752(030

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701(793

78:400(559

39:355(853

11:425(328

33:586(952

125:992(544

118:839$921

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177:575(100

3:168(865

24:490$323

5:351$500

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41:069(399

903(000

7:429(635

8:131$138

847:942(014

131$803

2:222(950

13:266(144

15:061(570

14:739(841

40:740(532

50:464(825

967(929

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488$861

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679(215

153:060$042

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16:738(281

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713§800

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7:628|623

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77:832$493

143:064$118

58:455$125

23:744$803

7:393$123

58:726$272

824§679

81:237$407

11:2895010

5:095$864

723:533^554

138S578'l:184$000

9:8õ3$924

8:123$665

7:429$571

6:575$157

16:078$466

594$784

241S240

8:675$540

4:446$948

i:455$350

64:797(724

372(740

1:790(470

13:222(776

5:569(821

22:924(881

15:744(774

20:217(670

18:093(011

299(451

1:828(827

16:939(572

1:505(888

25:176(610

28:319(175

23:810(459

37:696(235

207(202

93(758

1:791(140

16:101(809

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S2

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TOTAL

4:320(000

8:236(823

31:623(854

13:876(430

21:592(753

339?023

1:987(075

32:126(548

665(650

17:718(630•X

3:031(070

2:231(000

155:696(116

32:248(936

1:074(038

13:708(586

1:132(000

15:970(593

10:046(048

5:784(183

215:747(818

658(000

947(290

3:410(220

32:745(759

5:935(280

4:866(300

5:091(215

149:651(654

53:826$026

186:246(689

174:226(220

50:759(999

201:522(807

712:102(778

432:020(286

673:374(146

496:270(864

99(000

28:541(834

7:777(785

15:210(606

159:896(841'

8:876(117

17:113(478

149:868(259

69:151(818

3.441:205(553

2:941(169

88:582(452

60:317(904

498(000

39:049(451

276:122(550

137:131(121

254:715(837

19:438(194

871(640

1:479(460

12:817(514

11:775(400

84:204(882

43:689(538

61:640(494

2:562(589

19:956(935

6:394(400

2:022(265

33:076(299

260(000

13:760(894

4:094(393

15:719(911

9:247(503

136(763

1:892(236

4:464(210

10:755(907

11:831(575

5:302(361

13:429(511

7:802(957

9:835(212

16:118(275

240(000

18:243(732

1:814(000

5:827(468

4:251(455

4:901(937

933:987(283 280:273(596

7:794(315

14:928(102

234(835

13:532(075

76(500

17:606(140

525(961

102:510(496

62:037(256

544:014(573

594:274(075

86:495(314

486:230(021

1.696:080(688

1.212:318(671

2.008:327(196

843:855(661

3:267(865

191:355(906

57:409(347

58:858(953

522:976(358

13:732(267

14:313(394

75:457(613

251:157(517

141:470(660

8.871:436(297

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2a Secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra em 29 de Fevereiro de 1884.—0 2o escripturario, Carlos Augusto Rodrigues de Oliveira.

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1882-1883MINISTÉRIO DA GUERRA

Demonstração da despeza realizada pelas Thesourarias de Fazenda das Provincias, conforme os balancetes existentesnesta secção ]

2a

3a

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18a

19a

20a

21a

22a-

23a

RUBRICAS

Sacretaria de Estado, etc

Conselho Supremo Militar, etc

Pagadoria das Tropas

Arehivo Militar, etc

Instrucção Militar..

Intendencia, Arsenaes de Guerra, etc.

Corpo de Saúde e Hospitaes

Estado Maior General

Corpos especiaes

Corpos arregimentados

Praças de pretEtapas

Fardamento, equipamento e arreios..

Armamento

Despazas de corpos e quartéisCompanhias mili ares

Commissões militares

(0

O

3

5M

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7205000

Classes inactivas

Ajudas de custo

Fabricas

Presídios e Colônias militares

Obras militares

Diversas despezas e eventuaes

80$000

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23:524$983

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9Ò:262$233

8378774

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600$000

18:614$_83

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233:303$!48

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38:3848919

2:276532'

19:892$774

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95:5638788

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1:6288375

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8:9288915

2:6365113

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11:1325949

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37:0278386

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2355264

1:5938000

10:370,971

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45:4903421

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788:7555140

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1:157$30i

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62^933

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.19:5368284

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6I§400

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79:38ô|123

49:939§077

1:7978531

33:3298530

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678857

163§142

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60:7098888

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3.195:3708959

19:705|177

6:1408361

2:4463418

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1:6018901

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103:0398358

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482:740§474

578:003$770

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12:9748922

44:9458409

283:091$073

146:5288296

8.613:0428905

2a S?ccão da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra em 29 de Fevereiro de 1884.— O 3o escripturario, Antônio Lcmderico da Silva Ramos.'"-''¦'

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w1883—1884

MINISTÉRIO DA GUERRAEstimativa da despeza neste exercicio

RUBRICAS

Secretaria de Estado e Repartições annexas..

Conselho Supremo Militar

Pagadoria das Tropas

Archivo Militar e Ofíicina Lithographica

Isntrucçao Militar

Intendencia e Arsenaes de Guerra

Corpo de Saúde e Hospitaes

Estado Maior General

Corpos especiaes

Corpos arregimentados

Praças de pretEtapas

Fardamento, equipamento e arreios

Armamento

Despezas de corpos e quartéisCompanhias militares

Commissões militares

Classes inactivas

Ajudas de custo

Fabricas

Presidios e Colônias

Obras militares

Diversas despezas e eventuaes

Bibliotheca do Exercito

Credito votado.Lei n. 3i4i de 30 de

Outubro de 1882art. 6o

207:850$000

43:7605000

40:675$000

25:98S$000

328:779(000

1.304:832(276

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243:780(000

861:645(000

2.205:684(000

1.251:046$650

2.611:575^000

1.377:600(000

50:000(000

440:000(000

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30:000$000

67:780$500

110:799(500

. 600:000(000

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2:890$000

14.314:920$894

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38:707(000

17:198(796

132:165(097

568:710(188

33:058(563

1:992^153

464:887(427

21:861(130.44:194(096

254(500

77:963(814

30$920

601(540

99:000$285

128:404(691

21(500

1.831:188(986

DESPEZA

f-4 w O

15: 6(366

643(680

1:170(909

999(998

61:360(076

49:417(749

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65:909(211

263:481(935

293:095(036

154:091(392

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600(000

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500(000

»..•*...... •'»..

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297:916(090

1.188:759(441

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36:300(000

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13:200(000

104:020(500

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93:037(933

6.619:440(890

l/J 3"

200(000

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18:062(426

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1:200(000

1:500(000

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162:128(712

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275:488(699

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18:245(í

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4:677(460

61:018(144

256:559(978

1:1

5.324::

TOTAL

SOBRAS

207:850(000

43:760(000

40:675(000

25:988(000

328:779(000

1.304:832(276

855:499(040

224:455(440

861:645(000

2.158:666(381

1.374:483(228

2.535:833(377

1.377:600(000

46:833(542

440:000(000

166:543(770

71:762(693

778:961$215

25:000(000

64:754(163

110:799(500

60 :000(000

540:000(000

2:890(000

14.187:616(628

«

DEFICITS

19:324(560

47:017(619

75:7333623

3:166(458

123:436(578

32:822(730

4:503(307

60:143(213

5:000(000

3:026(334

250:740(844

15*

123:436(578

21 secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra, 31 de Março de 1884.—O chefe, José Albano Fragoso.• •. y .-¦ ^ ¦¦¦¦.;¦: •„;-,,

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o

Relação das dividas de exercícios findos, pertencentes ao Ministério da Guerra, e que não foram pagas, por não terem deixadosaldos as verbas respectivas, quando correntes, de conformidade com o art. 18 da Lei n. 3018 de 5 de Novembro de 1880

í^j^^^^^^S^^^^^^ ?IHff

CREDORES

Anieoto Manool Poroira, cx-soldado,

Eugonio Paulo do Sam*Anna, soldado do 18° batalhão doInfantaria

Joà"o Ignacio da Silva,2» sargonto doÍP rogiraonto doartilharia

Firmo do Mattos & Antônio Brandão, soldado reformadoLino Jorao da Cunha, 2°cadato sargonto-ajüdanlo do 19°

batalhão do infantarhPodro Antônio dj Souia Poncc, 2> cadoto sargonto

ajudanto do 8° batalhão de infantariaSevoro Marqn.à da Silva, soldado da companhia doònformoiros

Felizardo Honriquos Tota, por sou pai Luiz Gomos CagadoAntônio dos Santos Mendonça, 2o sargento do 17° ba-

talhão do infantariaCydronio Cadona Bt.indoira do Mollo, 2a cadoto 2° sar-

gonto do 14° batalhão do infantariaJoão Baptista Nogueira iio Carvalho,solda;lo do 7obatalhão

do infantariaRaymundo Carneiro Leão, i«* sargonto do batalhão doengenheiros

Francisco Alvr»s do3 Santos, soldado reformadoValdevino Furtado do Amor Divino, o»cornota do 17o

batalhão de infantariaFrodolino José da Costa, 2o cadoto 2° sargonto do Io

regimento de cavalaria ,Froitas, Sobrinho & João Bernardino da Cruz Sobrinho, 2') sargento do 4o

batalhão do infanta ri Benodicto Miguol Antônio, soldado reformadoRaymundo Nonato Correia, ox-soldado do 17° batalhão

do infantariaJoaquim Aureliano Ferreira, 2o cadoto do corpo doalumnos

Gonçalo Alvos, anYppçada do 9o batalhão do infantaria.Faustino Forroirv dos Santos, ex-anspeçada do io regi-

monto do cavaliariaDiogonos Ferroira, soldado roforinadoSerafim Alexandro Correia dá Rocha, soldado do 17«

batalhão de infantaria....Juvenal Francisco da Silva, soldado do 6o batalhão do

infantari João Baptista do Sonna, ex-cabo do 12° batalhão deinfantaria

Imperial Hospital das Lázaros

Marcollino Pinto do Oliveira, anspoçada reformado...Manoel Torros do Amorim, ox-soldado do 6o batalhão do

do infantariaManoel Nunes das Trevas, ox-soldado do batalhão doongonheiros

Luiz Maria do Mollo c Oliveira, tenenteJosé Saraiva de Caldas, i ' sargonto reformadoFirmino Jorge da Rocha, ox-almoxanfe da3» classo do

arsenal de gnorra da còrloManool Hortoncio da Fonroea, Io sargento do 15° batalhão

do infantariaAntônio Poroira, cabo de o quadra reformadoManool Luiz da Rocha, anspeçada reformadoGaldino José Moioira, soldado reformadoRozondo Pedro de Campos, cx-soldadoJosé Fornaodes do Araújo Viauna

i|in t t i i

COI1TEE PROVÍNCIAS

Corto

•»

Ceará

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INSCR1PÇÀ"0 DO PROCRSSO

Procosso n. 10.585 o Avisos da Fazonda do 7do Agosto do 1883 o 8 do Outubro do 1885..

Procosso n. 10.674

Procosso n. 10.675.Procosso n. 10.676Procosso n. 10.677.

Procosso n. 10.678.

Processo n. 10.683.

NATUREZA DAS DESPEZAS

Premia do voluntário da pátria.Soldo

Processo n. 10.6^1.Processo n. 10.683.

Processo n. 10.684.

Processo n. 10.685.

Procosso n. 10.686.

Processo n. 10.688.Procosso n. 10.689.

Procosso n. 10.690.

Segunda provação do promio doongajado,Transporto do tropa o muniçíTos ,Soldo

VERBA A QUE PERTENCEA DESPEZA

§ lio Praças do prot.

• » »

a •

§ 21° Diversas dospnzas, otc.§ 17" Classos inaclivas

Fardamonto.

Idom

Procosso u. 10.611.Processo n. 10.692.

Processo n. 10.693.Procosso n. 10.695.

Procosso n. 10.696.

Procosso n. 10.697.Procosso n. 10.698.

Procosso n. 10.699....Processo n. 10.699 A.

Processo n. 10.701.

Procosso n. 10.702.

Procosso n. 10.703Procosso n. 10.704

Procosso n. 10.705.

Procosso n. 10.706.

Processo n. 10.707.Processo n. 10.708.Procosso n. 10.710.

Procosso n. 10.712.

Idom.Idom.

Idom.

Idom.

Idom.

Primoira prostação do promio do ongajado.Soldo

Fardamonto.

IdomModicamontos o outros artigos.

Primoira prostação do promio do voluntário do oxorcíto...Soldo .

§ 13o Fardamonto.

§ 12° Fardamonto, etapa8 13° Furdamonto

, otc .

§11° Praças do prot...§ 17o Classos inaclivas.

§ 12° Etapa, fardamonto, otc..,

§ 13o Fardamonto§ 7o Corpo do saudo, otc.

Fardamonto.

Idom,Idom.

IdomSoldo o torça parto do campanha.

Fardamonto.

Idom

Procosso n. 10.723Procosso n. 10.724Procosso n. 10.725Procosso n. 10.726Requorimonto.Oíficio n. 18 da Thesouraria do Coará, de 1

do Março de 1884

IdomForos dos lorronos om que ostão ediíicados os quartois om

S. ChristovãoDiflorcnça do soldo

Fardamonto

§ lio Praçns do prot..,^ 17° Classes inaclivas.

§ 13° Fardamonto, otc.

§ 8o Exorcito

§ 12° Etapa, fardamonto, otc.

3 23° Diversas desnozas, otc...§ 17° Classos inaclivas

Gratificação do tompo acabadoDilToronça do soldo do alforos a tenonto.Soldo

Voncimontos.

l

FardamentoDifforença do soldoSoldo ,IdemGratificação do ongajado.

^ 12o Etapa, fardamento, etc.

§ 11° Praças do pret§ 8o Exorcito§ 10° Classos inaclivas....

§ 6° Arsonaos do guorra.

§ 12° Etapa e fardamonto.íj 17o Classos inaclivas....

Dospezas foitas com o ombarqne e dosombarquo do farda*monto do 15° batalhão do infantaria

§ 11° Praças do prot

§ 6o Intondencia o arsonaes.

8—¦

U•—u

§

1879.

1881

188018811870

1881

1881

18791881

1881

1881

18S1

187618j6

1880

1882

1881i8<i188)

1K82

1882

18801882

1882

1882

1882

188018 S2

1879 — 1880

18^11881

18811881

1882188-2

18821882

1378 — 1882

18811881

18811868

1879

1378

1878«

18781869

18821882

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1881

1879

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18821882

1878 — 1879

1S8018751870

188118781877

1859 — 1866

1879188018H118791869

18811882188218821877

1881 — 1882

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20^10

633427839,5000

133^33327£000

150^550

915559^645

16/0301958J0

140^840

46^452

24$05

72050C0440^230

54£084

23$55»2963773

2:204^03

6:7863107

5330114SS603

5fl7uO4165 503123760

24^00)

15:4040183

1

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- 2 -

CREDORES

Typographia do « Couronso

Idom da » Constituição» Iii.-ni ii.*i • Gazota do Norte Eufrosino Antônio Gonçalves, ox-praça dooxorci:oVi ri ato Nunes do Mello, Su sargento roformado ..•Fonoiou Ribeiro do Mello, sargonto reformadoOlivino José Ferreira, onspeçadoDomingos da Cunhu Linh iros, anspoçadaJo5o Francisco da Silva, anspoçadaMarcos Alves Bozorra, lu c uioioFrancisco Louroiiçodo Nascimonto, soldadoFrancisco José Forroira, soldadoJoão Pinheiro do ' divo ira, soldadoJosé Rarros do Oliveira, soldadoFrancisco Antônio de Oliveira Mai.i, soldado.Cosmo Poroira «Ia Cosia, soldadoManool Nicoláo José de Uma. soldado.Raymundo José do Rosário, cx-ctboLuiz Correia do Araújo, cx-praçaManoel Josó do Nascimento, ex-praça.....Manool Josõ Poreira, ox-praçaRaymuudo Rodrigues do Queiroz, ex-praçaRaymundo José do Nascimento, ox-praçaJoaquim Felix Poroira, ex-praçaZofoiino Cavalcauto do Albuquerque, ex-praçaBolannino Garcia de Abreu, ox-praçaJoaquim Mondos do Araújo, ex-praçaFrancisco do Souza Ranos, ox-praçaJosé Vidal do Nogròirns, ex-praçaJoaquim Vicloriu» de Mello, ex-praçaJoão Francisco do Araújo, ex-praçaManool Lopes Poreira, ex-praçaJoão Fclix Cavalcante, ox-praçaFrancisco José dos Santos, cx-praçaGonçalo José Francisco da Silva, ox-praça....Manoel José da Costa, cx-praçaJoaquim Euclydcs do Freitas, ox-io sargontoTypographia do « Pedro II > Idom do «Cearense» Idom da « Constituição Liem da « Gazola do Norte » José Manoel PoreiraFenclon Ribeiio do Mollo, sargonto reformado *.Antônio do Lima Brandão, caboManool Ferreira do Nascimonto, caboMiguel José Francisco, cabo..Francisco Lourenço do NacimontoJoão Paulino do Oliveira, soldadoAndré Epiphanio do Aquino, soldadoJosé Coelho da Silva, soldadoFrancisco José Romão, soldadoAntônio Falcão de Souza, soldadoLuiz Martins de Freitas, sol ladoGaldino do Souza Caminha, soldadoCosme Pereira da Costa, soldadoManoel Floroncio Gomos, caboValdevino da Cosia Cardoal, anspeçada '.Raymundo Francisco Coelho, soldadoDamião Gomos do Souza, soldadoRozondo Pereira da Silva, soldado.Antônio Gomes Pereira, soldadoCompanhia Maranhcnso de Navegação a VaporIdemIdomLiem PernambucanaEstrada de Forro oo BaluritéliemIdomIdomIdomAntônio Paes do Barros, alferes do 15° batalhão do in-jantaria ....

CORTEE PROVÍNCIAS

Coarft

*

¦

»n

»

INSCRIPÇÃO DO PROCESSO

Oífício n. 18 da Thosouraria do Coará, do 1 doMarço do 488i

NATUREZA DAS DESPEZAS

Transporto.

em,IdIdem.Idom.Idom.Idem.Idem.Idom.Idom.Idem.Idem.idom.Idom.Idem.Idom.Idom.Idem.Idom.Idem.Idom.Idem.Idom.Idom.Idom.Idom.Idem.Idom.Idem.Idom.Idom.Idem.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Uem.Idom.Idem.Idem.Idem.Idem.Idom.Idom.Idem.Idem.Idom.Idom.Idom.Idom.Idom.Idem.Mom.Idom.Idom.Idom.Idem.Idem.Idom.Idem.Idom.Idom.Idem.Idem.

Idom.

Publicação do oditaos.Liem, idom,......,..,,Idem, idemFardamontoSoldo ,.,,,Idom..,..Idom..Idem ,Idom.,,,,,,,Idom ,,IdomIdem ,Idom ,Idem,,,,,,,Idom ,Idom...,,,,,Idom ,Fardamonto.Idem,Idem ,Idom ,IdemIdomIdem ,,IdemIdom ,IdemIdom...,,,,IdomIdomIdomIdem ,,IdomIdemIdemIdomIdom

. ....-....-.' *.-'-^ft»3HJpQpS3E*.

VERBA A QUE PERTENCEA DESPEZA

6o Intondoncia o arsonaos..

8o Exercito40o ClassOS inar.tivas.

§ 12° Etapas o fardamonto....

Publicação do oditaos.IdomIdemIdomÁgua fornecida á fortaloza do N. S. da Assumpção,SoldoIdemIdem1 domIdemIdomIdemIdomIdemIdemIdemIdemIdem ,IdomIdemIdomIdomMomIdomTransporto do tropa.IdemIdemIdomIdomIdomIdom.......IdomIdom •...

Entorramonto do praças.

§15o Dosp. do corpos o quartéis17o Classes inactivas.

18°23° Diversas dosp czas, etc

{881 ¦1881 •1S81 ¦187818,8 •1878 ¦1878-1878 •1878 •1878 .1^78 ¦18/8 •1878-im-1878-1878-1878 •187J ¦1*7» •187918*9 •1*79 •1S79-1879 ¦18 9-48/9 -1879 •IS79 •18*04880-18M) •1880188118-1181118-41881488118811881188148844^7 >4*79487947918791*791879187918.9187)187948794*79488048801880188)1880188118S01880188148H1*811884488448841881

188218*1.88*187)1*79487918/9Cb791879187J1879W)1*791879187)187)1*7948 01*8018801*80188D1*8018801880188)188)188318*44881188118811882188 í18821882188218«18 21882188-2188218*01880188018801*8018804880488018*018801880188)18K0188118811*8118sl188148:218811881assa188218S21882188218824832

1880 - 1881

45:4040183

33094019Í000270OG944^55394012015/.C004701956M3S069035032^850655700

3MHM)65£70032,585063£7<032^85032;#50

400004000040OOO4£0008/jOOO4000040OCO40i;oo4,'OCO4000040OUO80000

1209702021020210

27£91020^78020*125170510760222

30GOO12078070440609*050OÍO

3457203000030100

36*20065/tfOO65070016*280325850

26>70020700

27^27050400

32*8504803003403905,400504905040030300

41400002440000

38000023)04001030550

160300570130

6020020635

6£000

17:8940562

— 3 -

CREDORES CORTEE PROVÍNCIAS

Gormano Óe G.Guimarães Filho & Casa do prisão com trabalhoJosó Joaquim do Barros LishoaGama & .Manuel i ascnoal............. *,»............,..........« Diário da Bahia»

! Santa Casa da Misorieordia, por sou provodor| Alfredo Pacifico da Silva, musico do ioo batalhão do in-fantaria

Bahia

»>»»»»>

Companhia do Navogação a Vapor BahianaDiogo Antônio Bahia, alforosSilvano Josó da Concoição, i° sargento do 16° batalhão deinfantaria

Sérgio Rihoiro da Conceição, anspoçada.José Marcou no de Andrade Vasconcollos, capitão do 8o

batalhão do infantariaEstrada de Forro da Bahia ao Rio do S. Francisco....Bonifácio Josó Baptisla da Silva, ox-soldado do i° regi-

monto do cavallariaFieldem BrothersAniceto Josó Moreira\J IliUsIIlU. ... ...... « V.- . . » . ............ * . .......... , ......Dr. Carlos BittencourtJosé Joaquim Alvos do AlbuquorqueManoel Joaquim Alves da CostaVJ 1110>lllU • . .... ... .. .i ..............'......... . . . . .... . .Genuino José da RosaThomó Gomes Vianna Lima, alferes reformadoJosó Manoel Correia de BarrosManooi Joaquim Alvos da CostaFrancisco Pinto do MagalhãesManoel Joaquim Alves da Costa 'Manooi Joaquim Pessoa •••••••••••••*«• »«•• . •

Pernambuco

Luiz Antônio de Souza Coelho,

Joaquim Josó Barboza de Macodo.Romualdo Antônio da Assurapção.,

Vianna & Baena.

Companhia do GazManoel Augusto da Silva...José Lucas da CostaVictor José do MedeirosJoão Gualberto Teixeira, cessionário da ex-praça JoãoNery FurtadoJoão Josó Correia de Moraes, emprezario da Navegaçãoa Vapor Araguaya

Companhia de Navogação Costeira a Vapor ..

»

»»»>»>>»»>>>

Paraná

>Pará

Antônio Siraphronio Rodrigues de LimaJosé Elisiario Cordeiro, ex-praçaJoaquim do Prado Araújo Leite

INSCRIPÇÂO DO PROCESSO

Oíltcio n. 40 do 27 de Outubro do 1883, daThosouraria do Fazonda ,IdomjuoinJ1*0131 »••••......... ...•.....«,.Idom1UUUJ . ....... . . ...*•.......... . .... . .... * .*. .

jl|Om •• .....*.....I IlUlll .•........,.,..,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,.,

Roquerimonto o oflicio do Prosidonto da pro-vincia

Oflicio n. 10 do 27 de Outubro de 1883

NATUREZA DAS DESPEZAS VERBA A QUE PERTENCEA DESPEZA

83

Transporte.

Idem,

Idem,

jdem1 ,,, •....,...

Requerimento e oflicio da PresidênciaIdemAviso da Fazonda de 18 de Outubro do 1883!luom. ~t10001. ..... ,

íuum,...,*.,,. ...•.........•••.,«,..,»1UUIU ....... , »«...,., . jv. ................. . ,1 IIUIU »««»«««.««»«,.., '.

i. .;» « ..........,,,,,.ÍUUIII .....................,..•*1UUII1. ..,....,...,, ,.....,.,,.,,,.. ........Idemjuun ,..,,.,,.,,,.,lilciiiRequerimento o oflicio da Presidência, n. 238de 11 do Julho de 1882Requerimento o oflicio da Presidência, n.*44do 20 de Outubro do 1883

Medicamentos para a onformaria militarColemos o travesseiros para o hospiUlV/..^/////.";";;Sanguosuga/para' aVoVoVmkda'militar:*'"I T'?rorragons para o arsonal do jruorra

Entorramonto do praça ;.:.\\\\7:

ProTrÍrtifií/r°5gnUldan P^8!?^68 d0 Prêmio de voluntárioo gratificação do oneaiadoTraísporto do tropa? Ü1U0*

^d^ri™ pr68laçSo do volanla"o o gratificação do 55 róisDifferonça ontro a gratificação dô

* 55* Vóis*e a* pVeVtkião diprêmio do voluntário v

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Rio Grando do SulRio Grando do Norto

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Goyaz

>Parahyba

AmazonasSergipe

Aviso da Fazonda do 30 do Julho do 1883...Requerimento o oflicio da Thosouraria, n.434do 18 do Outubro do 1882 Idem, idem da Presidência, n. 97 do 2 deMaio de 1883Idem, idem, idem, n. 166 do 3 do Novembrode 1882Roqueri nonto e oflicio da Presidência.'n!3285

de 30 do Novembro do 1883Roquerimonto e oflicio da Presidoncia, n. 31do 10 de Agosto de 1882Idem idem idomAviso da fazonda de 46 de Junho do 1883...Idem, idom de 30 de Agosto de 1883Requerimento o oflicio da Presidência, de'2de Novembro de 1882Idem idom idem, n. 435 de 30 do Dozombrodo 4882.Aviso da Fazonda do 30 do Maio do 1883Requerimento 6 oflicio n. 27 de 19 de Se-tembro de 1882

SS^ííopíyyyyyy::::::::::::;::::::::;:::::

Lavagem do roupa para enfermarias ....&C8Uga,S ....Ssf3 • •v-Z* THpni M?™eXwd l Slff!J Yi* Pastagom o modicamentog para animaes..Artigos para a companhia de cavallaria..'..'.'.'..'.'.'..".;;;;;;{2!!?° Fretes do pólvora para a provincia do Ceará°vae|Cla°rS- para a esco,a "isentai do 2o regimento do ca-

§ 7o Corpo de saudo»

$ 6° Intondencia o arsenaos..Í 7o Corpo de saudoÍ 6o In tendência o arsenaos.§ 7o Corpo do saudo$ 45° Dosp.do corpos oquartois| 23° Divorsas despezas, otc...

§ 8Ü Exercito§ 15° Divorsas despezas, etc.I 8o Exercito

Importância de 3 bestas para a colônia dê JaVahy em* 1873:Calçado fornecido ao arsenal do guerra

CaarrlifiT6rde Para a enf0rmaria do operários militares e

Gaz consumido

SanguosugasAluguel de uma canoaModicamontos

Fardamento

Transporto de tropaIdom

§ 10° Corpos arregimentados...§ 23° Divorsas despezas, etc...

§ Ho Praças de prot§ 7o Corpo do saudo

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§ 9o Corpos ospeciaes& 45° Dosp.do corpos o quartéis

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§ 23°Diversas dospezas, etc...

| 5o Instrucção militar...3 43° Presidios e colônias.

§ 42° Etapa, fardamento, etc.

MedicamentosFardamento...::: YYY PP"PP'Medicamentos ttãm%

Somma

3* secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra, em 34 do Março do 1884.-0 2o oscripturario, Joào dos Santos Ferreira da Rocha.

§ 7o Corpo do saúde, etc

§ 45° Diversas despezas, etc...

§ 7° Corpo do saúde, etc§ 23° Diversas despezas, etc...& 7° Corpo do saudo, etc

§ 42° Etapas, fardamento, etc.

§ 23° Diversas dospezas, etc...

§ 7o Corpo de saúde, etcÍ 12° Etapa, fardamento, etc.

§ 7o Corpo de saudo, etc...

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4884 — 4882

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1881 — 4882

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1881

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4884

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1880

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1881 — 4882

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Demonstração das glosas cíTectuadas nas contas pagas por diversas Thesou-rarias do Fazonua nos exercícios de 1868 a 1872, e liquidadas na fôrma do§ 4o do art. 6o da Lei u. 3017 do 5 do Novembro do 1880, correspondendo aotrabalho realizado desde 12 de Novembro de 1880 até á presente data.

Alagoas.

Amazonas,

Bahia,

Ceará

Espirito Santo,

Goyaz.

Maranhão

Mato Grosso

Minas Geraes

Paraná

Parahyba

Pernambuco

Piauhy

Rio Grande do Norte,

Rio Grande do Sul.

Santa Catharina....

Sergipe ..,

S. Paulo

3:6308555

0:5428022

18:081/^126

4:793/?954

6578646

6:3468*21

4:504/}945

84:831^196

10:2355447

6538369

10:980#977

12:401#913

2:009^080

3:193^610

10:3908586

5:8908979

5738201

2:7268885

188:4448212

2a Secção da Repartição Fiscal do Ministério da Guerra em 31 de Março de 1884.

Antônio Carlos Muller de Campos, 3o escripturario,

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UNIFORME DOS OFFICIAES HONORÁRIOS 1)0 EXERCITO

Decreto n. 9059 —de 17 de Novembro de 1883

Approva o novo plano de uniformo para 03 oíficiaes honorários do Esorcito

Hei por bem approvar, para os oíficiaes honorários do Exercito, o novo planode uniforme, que com este baixa, assignado por Antônio Joaquim Rodrigues Ju-nior, do meu conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Guerra, queassim o tenha entendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro em 17 de No-vembro de 1883, 62° da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.

Novo plano de uniforme para os officiaes" honorários do Exercito, approvadopor Decreto desta data

Pequeno uniffrrine

Boiiet.— A Gavaignac, como o adoptado para os corpos especiaes, tendo nafrente, acima dos galões indicativos do posto, uma coroa, bordada a ouro, comOm,023 de largura e igual dimensão de altura (modelo n. 1).

Sobrecasaca.— De panno azul ferrete escuro, como a que está adoptada paraos corpos especiaes, segundo o plano approvado pelo Decreto n. 5625 de 2 de Maio de1874, com as modificações mandadas observar pelo Decreto n. 8335 de 17 de De-zembro de 1881; tendo, porém, as passadeiras, no centro e em sentido longitudinal,uma espiguilha igual á que as circula, sendo esta de 0m,003de largura e aquellade|Om,004 (modelo n. 2). Os botões serão dourados, foscos e com coroa.

Calça,—Do mesmo panno da sobrecasaca ou de brim branco.

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Gravata.—De soda preta, como a do uso gettil, mostrando 0m,005 de collorinhoda camisa.

Banda.—De malhado retroz de Itália, encarnado, como a que está em uso noExercito; sendo, porém, a borla de forma de pêra com Dm,0i5 de altura e 0,n,025na sua maior largura, coberta de fio de ouro tecido em esteira.

Talim.— De couro da Rússia, com 0m,03i de largura no cinta e 0m,012 delargura nas guias, com o chapeamento de metal dourado, conforme o dos corposespeciaes, tendo uma coroa em relevo na chapa da frente (modelo n. 3).

Espada.—De metal branco e conforme o modelo adoptado para os corposespeciaes.

Fiador.— De cordão de seda preta, idem idem.Luvas.—Brancas, de camurça ou pellica.Esporas. — De cobre dourado, conforme as do plano dos corpos especiaes.

Grande unifbrnie

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Chapéo.— Armado, de pello, segundo o plano adoptado para os corpos especiaes,sendo o botão da presilha igual aos da abotoadura da farda.

,x. Farda.—Sobrecasaca, como n do pequeno uniforme, com as divisas indicativasdo posto. . .

Calça.— Do mesmo panno da farda.Gravata.—Como a do pequeno uniforme.Dragonas.—Do mesmo feitio e dimensões das adoptadas no Exercito.Banda.— Igual á do pequeno uniforme.Talim. — De cadarço de seda azul ferrete, com as mesmas dimensões do talim

do pequeno uniforme, e o mesmo chapeamento, tendo três listras de ouro de 0m,004cada uma, de largura, com ferragem dourada e chapa igual a do talim do pequenouniforme.

Espada, fiador, luvas e esporas.— As do pequeno uniforme.

Observações

Para os officiaes generaes honorários, os uniformes serão os mesmos que seacham estabelecidos para os do quadro do Exercito, tendo por distinetivo da classeuma esphera de fio de prata, com 0*024 de diâmetro (modelo n. 4), collocada logoacima do canhão, em ambos os braços.

Para os officiaes honorários do corpo de saúde do Exercito o uniforme será igualao que ora fica adoptado para os officiaes honorários; sendo, porém os botões dasobrecasaca iguaes aos dos officiaes cirurgiões e pharmaceuticos do referidocorpot.. Para os capellães honorários o uniforme será o dos capellães do Exercito •sendo, porém, bordadas a fio de prata as estrellas que nos canhões da manga dábatina indicam os respectivos postos.

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Os officiaes honorários poderão usar, em serviço interno de quartel ou emestabelecimento militar, dc blusas de panno azul, como o da sobrecasaca, ou de brimpardo, iguaes ãs que jú se acham estabelecidas; e, em passeio, de sobrecasacadesabotoada c colletedo mesmo panno ou de brim branco, com botões pequenos ede igual padrão dos da sobrecasaca.

Quando houverem de servir como officiaes montados, o arreiamento da montariaserá o estabelecido pelo supracitado Decreto n. 5625 de 2 de Maio de 1874, não tendoa manta ou chaibraik emblema algum.

Palácio do Rio de Janeiro em 17 de Novembro de 1883. — Antônio Joaquim Rodri-gues Júnior.

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REPARTIÇÃO DE QUARTEL-MESTRE GENERAL

Relação demonstrativa dos Próprios Naeionaes ao serviço do Ministério da Guerra, nomunicípio da Corte, organizada em virtude do disposto no § 4o do art. 12 da Lein. 1114 de 2? de Setembro de 1860

MTJIVIOI^IO T>A. CORTE

Natureza das propriedadese suas dependências

Situação Serviço em que se acham Observações

Grande edifício em quadro, con-struido de pedra e cal com sobradona frente e faces lateraes, tendo55 janellas de grades de ferro nafrente, 1 portão de entrada nocentro e 2 portas de cada lado doportão, tendo: nela rua Dr. JoãoRicardo. 17 janellas de grades deferro e 42 de peitoril, 1 portão nocentro e 1 porta ao lado, pela ruade S. Lourenço, 53 janellas degrades de ferro, e 1 portão, final-mente, pela rua de Marcilio Dias,3 janellas de grades de ferro, 1portão e 2 portas ao lado.

No campo da Accla-mação, entre as ruasde S. Lourenço_e Dr.João Ricardo.

"

Edifício de um andar, construído depedra e cal, tendo 6 janellas depeitoril, 1 portão e 1 porta com osns. 95 e 95 A, denominado QuartelPequeno de cavallaria.

Occupado o pavimento supe-rior pela Secretaria daGuerra e repartições anne-xas, Bibliotheca do Exer-cito, Conselho Supremo Mi-litar,Corpo de Estado Maiorde Ia classe, Corpo de Saúde,Repartição Ecclesiastica eCommissao da Carta Mili-tar do Rio Grande, e otérreo pela Pagadoria dasTropas, Io batalhão de in-fantaria e familias de ofíi-ciaes.

Foi augmentado em 1882,todo o lado da rua doDr. João Ricardo, levando-se o sobrado a unir com oConselho Supremo, ficandoeste no pavimento superiore ampliando-se no infe-rior as accommodaçôes doquartel do 10° batalhão.

Idem entre as ruas doConde d'Eu e Areai.

Casa térrea n. 87, de porta ejanellacom sotão, construída de pedra ecal, tendo o'pavimento térreo 2salas, 2 quartos e cozinha e osotão, 1 sala e 1 alcova.

Idem.

Uma outra em se^uimento, com osmesmos compartimentos, n. 87 A.

Occupado o pavimento supe- Concessão gratuita,rior por uma viuva de offi-ciai e o Corpo de EstadoMaior de 2a classe, e o in-ferior por praças casadas.

Occupada pela viuva do capi-tão José Leopoldo Nabucode Araújo.

Idem.

Grande edifício, com sobrado nasextremidades, pateo com gradil deferro na frente e portão de ferrono centro.

Idem de sobrado de um só andar,construido de pedra e cal com ja-nellas de peitoril, 1 portão nocentro e 1 porta de cada lado doportão.

Largo do Moura, entreo largo da Batalha eo becco da Musica.

Occupada pela viuva do majorLobo Botelho.

Idem, está arruinada e emconcertos.

Concessão gratuita.

Serve de quartel do 7o bata- Arruinado, e sem commodoslhão de infantaria. para um batalhão.

Rua do Trem.

Idem com sobrado e grandes accom-modações para um grande estabe-lecimento, com 1 portão de entrada.

Idem.

Opavimento superior serve dequartel dos operários mili-tares, e o térreo é occupadopela repartição de costuras.

Idem de sobrado, construido de pedrae cal, em seguimento do Arsenal,com janellas de peitoril e porta.

Becco da Batalha.

Occupado pelas dependênciasdo Arsenal de Guerra, eIntendencia.

Actualniente a Secretaria daIntendencia da Guerra seacha estabelecida em partedo pavimento superior des-te edifício.

Occupado pelo director do Ar-senal o 2o andar, e pela Se-cretaria do mesmo Arsenalo primeiro.

Precisa levantar-se sobradoentre os dous torreões.

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Naturezi das propriedades Situação Serviço em que se acham Observaçõese suas dependências

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Casa térrea n. 59, construída de No becco da Batalha. Occupada pela viuva do ca-Concessão gratuita.pedra e cal, com salas, quartos, pitãoLacet.cozinha e despensa, com janellas eporta.

Idem n. 60, om seguimento á anterior Idem. Occupada pelo pedagogo da Idem.e com a mesma construcção companhia de menores,compartimentos.

Uma casa assobradada n. 63, con- Ladeira da Misericor- Occupada pela viuva do te- Estava sendo reparada, e foistruida de pedra e cal, tendo vários dia. nente-coronel Carlos Cy- dividida em 2 moradas,compartimentos, 3janellas de pei- rillo de Castro, e pela do porém houve grande des-toril e porta de entrada. capitão Bueno. moronamentodosterrenos

dos fundos, e paralysou aobra.

Casa de sobrado, construída depedra Largo do Hospital. Occupada pela viuva do alfe- Concessão gratuita,e cal, tendo sala, quarto, cozinha res José Manoel de Oliveira,e despensa, e com pavimento ter-reo que serve de corpo da guardado Hospital Militar.

Grande edifício de sobrado, de um No alto da ladeira da Occupado pelo Hospital Mili-só andar, construído de pedra e Misericórdia. tar e respectivapharmacia.cal, tendo uma igreja ao lado, e (Castello.)vastas accommodações para diver-sos militares, pateo, água dentro,illuminação a gaz e um portão deentrada.

Uma casa de sobrado n. 65, con- Dentro do antigo forte Occupada pelas viuvas do ei- Concessão gratuita,struida de pedra e cal, tendo 2 do Castello. rurgião Antônio José desalas, quarto, cozinha, despensa, Lima Câmara e do capitãoterraço e 1 varanda com escada de Valerio de Albuquerquepedra pela parte de fora. Mello.

Uma outra n. 66, em seguimento.com idem. Occupada pela viuvado ca-Idem.a mesma construcção e comparti- pitão Vandelle.mentos. menos o terraço.

;' —~~————¦"—i~¦"""' '¦» , —————————_______________________ '

Uma outra n. 68, em seguimento, idem. Occupada pelas filhas do Idem.com 2 salas, quartos, cozinha major Manoel da Silva Pe-quintal. reirai

Uma outra n. 69, com os mesmos Idem. Occupada pela viuva do ca- Idem.compartimentos e quintal. pitão Joaquim Martins deAlmeida.

Uma outra n. 70, em seguimento, Idem. Occupada pelas filhas do fal- Idem.i com os mesmos compartimentos lecido capitão Francisco<lumtal' José de Magalhães.

Ula ZfJ T™l%I^°9Stl,Ída A?íig0 laboratório do Occupada pelo brigadeiro re- Idem. No anno de 1882

Íuartos ^zinhá, t^nláf^ CaS,ell°' ***? * * ^^ GMz°- -pararam-se umas *,&

íanda, jardim e quintal, collòcada asUa" c°nt,Su?s Parf «rI em frèite da entrada e nos ter commodar a viuva do ai-

re nos do antigo Laboratório. leres manca.1

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Natureza dai propriedadese suas dependências

Situação Serviço em que se acha m Observações

Uma outra n. 74, com 2 salas, quarto,cozinha e despensa.

Uma casa térrea n. 75, com várioscompartimentos, e quintal comhorta, porém não é cercado.

A'esquerda do portãoda entrada do antigoLaboratório do Cas-tello.

Antigo Laboratório doCastello, portão n. 36.

Uma' outra n. 76, com 2 salas, 2quartos e cozinha em seguimentoe á esquerda da de n. 74.

Uma outra n. 77, com saía. quartoé cozinha, collocada em frente aesta.

Uma outra n. 78, construida depedra e cal, tendo 77 palmos decomprimento e 37 de largura, for-mada de pilares de tijolos e divi-dida em 2 salas, quartos, cozinhae despensa.

Grande edificio de sobrado, con-struido de pedra e cal, com todosos compartimentos necessários,diversas casas de morada e grandechácara.

Idem,

Oecupada pelo alferes hono-rario Ruflno Porfirio.

Oecupada pela viuva do te-nente Rego Barros.

Oecupada pela viuva do te-nente Ricardo Antônio daCosta Ribeiro.

Idem.

Idem,

No Andarahy Grande.

Grande edificio de sobrado, con-struido de pedra e cal, com todas asaccommodações e compartimentosnecessários, collocado entre osmorros da Babylonia e Pão deAssucar e pela parte de dentro daFortaleza da Praia Vermelha, ter.-do o seu portão de entrada peloCampo do Suzano, e mais 7 prédiosextramuros.

Edificio construido de pedra e cal,com vários compartimentos e ar-mazens.

Ilha denominada do Boqueirão ouCoqueiros, com bemfeitorias, ecasa de vivenda, tendo 2 grandesarmazéns que foram construídospara deposito de pólvora, com 115palmos de comprimento interna-mente e 50 de largo cada um.

Concessão gratuita.

Idem.

Idem. Tendo fallecido aviuva, continua a moraruma filha, também viuvade um tenente do exer-cito.

Oecupada pela irmã do fal- Concessão gratuitalecido conselheiro José Ma-rianno de Mattos.

Oecupada pela viuva do te-nente-coronel Muniz deAbreu.

No campo do Suzano,na Praia Vermelha.

Occupado pelo Hospital Mi-litar do Andarahy, pelo di-rector do mesmo e váriosempregados.

Occupado pela Escola Mili-tar, batalhão de engenhei-ros e vários empregados.

Na ilha de Santa Bar-bara.

Edificio térreo construido de pedrae cal, com vários compartimentose baias para animaes, e outro demadeira junto ao palácio.

Na bahia do Rio deJaneiro, ao norte dailha do Governador eao rumoN. N. E. daponta do Arsenal deGuerra.

Na Imperial Quinta daBoa Vista.

Occupado pelo Deposito deDisciplina.

Serve de deposito de pólvora,morada do encarregado equartel do destacamento.

Idem,

Os 7 prédios extramuros,são: 4 do lado da Urca, 1em frente ao desembarquee 2 do lado da Babylonia,estando os 2 maiores des-ses prédios muito arrui-nados.

Foi cedido provisoriamentepara hospital de variolo-sos, indo o Deposito oceu-par a fortaleza da BoaViagem.

Serve de quartel do destaca-mento de cavallaria, e o doalto de corpo da guarda de

Foi comprada a ilha pelaquantia de 28:000$000, porescriptura de 20 de De-zembro de 1872. .

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Natureza das propriedades Situação Serviço em que se acham Observaçõese suas dependências

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Grande edifício de forma rectan- Em S. Christovâo, na Serve de quartel do Io reati- Foi comprado por aviso doguiar, composto de 5 corpos, sendo rua da Praia, entre mento de cavailaria de li- Ministério da Guerra do

sobre as quatro frentes e um as ruas do Imperador, nha e 2o regimento de ar- 17 de Julho de 1873, pe Iaanterior que divide o grande pateo Feira e Cor lume. tilharia a cavallo. quantia de 1.000:0008, itt-comprehendido entre as 4 frentes clusive o edifício do pala-em dous outros, sua frenle prin- ceie abaixo descripto. Fo-cipal e a que lhe ó parallela ram as cavallariças re-opposta têm 80 braças de comnri- construídas em 1881, emento e cada nma das outras duas estão sendo reparadas,45 braças, contando ao todo 66 bem como toda a coberturaportões de ferro e 457 janellas com * . do quartel.caixilhos, grades de ferro e ai-gumas também com venezianas,água potável em abundância, ca-pella, diversos aposentos e com-paramentos, ediíicado sobre umterreno quadrilátero que medeuma extensão superficial de 9.238 |braças quadradas proximamente, je fechado por gradil de ferro com

palmos de altura, sobre para- ipeitos de pedra de alvenaria. j

______________________________________

Grande edifício, composto de 2 corpos Em S. Christovão.entre Occupado pelo Arehivo Mi-com varanda na trente, diversas as ruas da Praia e litar e trem bellico.salas illuminadas a gaz, jardim, do Imperador.água, tanques e renuxo, todo ajar- jdinado e arborisaao, com gradil Ide ferro em todo o desenvolvimento jdo terreno exterior da rua do Im-perador, tendo um bom cáes de [desembarque com 160 palmos decomprimento para o mar, 64 delargura e 15 de altura.

Grande edifício, construido de pedra Na Fortaleza de S. Occupado pelo Deposito deecal, tendo varias casas de so- João. Aprendizes Artilheiros.porbrado com grandes accommoda- officiaes empregados e suas \ções e diversos compartimentos, familias.collocado em frente á praia do

| Flamengo, e entre os morros da IFortaleza de S. Joãoe do penhasco 'appellidado Pão de Assucar.

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Uma casa térrea de tijolo, coberta Na Praia de S. João Occupado pelo2otenente Au-Concessão gratuita, como !de telha, com 2 salas, 2 quartos, junto á ponte, e ex- gusto Cezar Pereira da official empregado no De-cozinha e despensa. tramuros da For ta- Cunha. posito de Aprendizes Ar- I

leza. tilheiros.i _______________________________

| 2a casa, idem. Idem. Occupada pelo tenente Ma-Idem.noel Muniz de Noronha.

3a casa, idem. Idem. -Occupada pelo capitão Ma- Idem.noel José de Souza.

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4a casa, idem. Idem. Occupada pelo alferes José Idem. !Nicolau Pimenta AraújoYargas Coutinho.

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5« casa, idem. Idem. Occupada pelo capitão Júlio Idem.¦; Fernandes de Almeida. ]

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Natureza das propriedadese suas dependências

Situação Serviço em que se acham Observações

6ft casa, de sobrado, sondo o ni:al,

wi-mentó térreo de pedra e caí, e osobrado de tijolo, coberto de telha,com uma sala, quarto, cozinha edespensa naquelle pavimento, e 2quartos e 1 sala neste.

Sobrado de alvenaria de pedra e cal,L coberto de telha, constando o pa-

vimento superior de 2 salas, 2quartos, cozinha e despensa, e oinferior de 2 salas, 2 quartos eco-zinha.

Casa térrea, construida de alvenaria,coberta de telha, tendo 2 quartos,2 salas e cozinha.

Casa construida de tijolo, coberta, detelha, com 2 salas, 3 quartos, co-zinha e despensa.

Sobrado de paredes de tijolo, cobertode telha, sem divisões internas.

Um correr de 6 pequenas casas detijolo cobertas de telha.

Io armazém grande, construído detijolo, coberto de telha, tendo umaparede divisória.

2o' armazém grande, como o prece-dente, sem divisões.

Pequena casa de tijolo e coberta detelha.

Casa de paredes de tijolo e cobertade telha.

Dous grandes edifícios de alvenaria,cobertos de telha.

Na praia de S. João,junto a ponte, e ex-tramuros da for ta-leza.

Idem na extremidadeda praia.

No terreno que fica ça-ra o lado posteriordas precedentes.

Idem.

No terreno que fica Da-ra o lado posteriordas precedentes.

Idem.

Idem.

Junto ao .morro em queestá a enfermaria.

Idem.

No morro junto á Urca.

Idem.

Oceupada pelo tenente Fer-nando Augusto da SilvaVeiga.

Occupado o pavimento supe-rior pelo capitão comman-dante do deposito, Fran-cisco da Rocha Callado, eo inferior pelo alferes Fe-liciano Rangel dos Santo.4Ma ia.

Oceupada pelo tenente Marti-niano José Alves Ferreira.

Oceupada pelo capitão Ca-millo Bernardo Oalvão.

Onde funecionam as aulas deIa e 2a classes do Depositode Aprendizes.

Occupadas com a arrecadaçãoda musica, arrecadação degêneros, pelos remadoresdo escaler, arrecadação doarmamento portátil, peloalferes Peregrino Martinse tenente .Antônio Serafimde Oliveira e Mello.

Onde funecionam as aulas da3a e 4a classes do Depositode Aprendizes.

Occupado pelo trem de arti-lharia e petrechos bellicos.

Oceupada pelo patrão do es-caler.

Oceupada pelo medico do es-tabelecimento.

No Io estão duas enfermariase mais dependências, e no2o a pharmacia, arreca-dação, cozinha, secretaria,,refeitório e dependênciaspara os empregados, mo-ranclo em parte dos com-modos o tenente HenriqueCarneiro de Almeida.

Concessão gratuita.

Idem.

Idem.

Idem.

Aos officiaes,'concèssão gra-tuita, como empregados noDeposito.

Concessão gratuita.

Idem.

Idem*

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6

Natureza das propriedadese suas dependências

Situação

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Serviço em que se acham" Observações

Casa aharracada, de alicerces dealvenaria e paredes de tijolo, co-berta de telha.

Edifício grande, de pedra e cal, co-berto ae telha, para quartel dodestacamento da Barra.

Casa de tijolo, coberta de telha, paramorada do commandante do des-tacamento da Barra.

2 casas de pilares e frontal, commuro guarda-fogo, cobertas detelha e assoalhadas.

Na praia da Pedreira.

No alto acima da ba-teria do Páo da Ban-de ira.

Situada logo abaixo doprecedente quartel.

No alto do morro, en-tre a fortaleza deS. João e as bateriasda Barra.

Occupada polo capitão PedroAdolpho Roumillac.

Occupado pelo destacamentona Barra.

Occupada pelo commandantedas baterias.

Paióes de pólvora.

Diversas casas de pedra e cal, demorada dos aprendizes, armazénsde baterias, corpo de guarda e maisdependências do deposito.

Io armazém abobadado da bateriaacasamatada.

Um armazém coberto de telha.

No recinto da forta-leza, entre o portãoda entrada e os dous

Êara os caminhos da

iarra.

Na bateria de S. José,na Barra.

Um armazém pequeno abobadado.

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Laboratório Pyrotechnico Militarcom as seguintes dependências:

Edifício de pedra e cal, com 16m,6de frente e 15ra,4 de fundo.

Idem de tijolo com 5m,8 de frente e22m,9 de fundo.

Idem idem, com 42m,8 de frente e0m,8 de fundo.

Idem idem, com Um,8 de frente e30m de fundo.

Idem idem, com 5m,4 de frente e 25mde fundo.

Idem idem, com 44m,8 de frente eUra,4 de fundo.

Idem id?m, com 44m,8 de frente ellm,4 de fundo.

Idem de pedra e cal, com 25m.5 defrente e 25m de fundo.

Idem de pedra e tijolo, com 6m,7 defrente e 62m de fundo.

Idem de tijolo, com 35m.9 de frentee7m,4 de fundo.

Idem idem, com 20m de frente e 7mde fundo.

Idem de tijolo e madeira, com 7m de12m de fundo.u com 9m,3 de frente e 6m

Na bateria do Páo daBandeira.

Occupadas por officiaes, pelosaprendizes e pelo materialda fortaleza, secretaria,arrecadação, etc.

Concessão gratuita.

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Concessão gratuita,

«wt

Occupado por trem bellicodessa bateria.

Na bateria de S. Theo-dosio.

0

Antigo forte do Cam-pinho.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Occupado com o material bel-lico do canhão de calibre550.

Occupado pelo material dessabateria.

Directoria e Secretaria.

Escriptorio do ajudante.

Almoxarifado e corpo daguarda.

Estação da via-ferrea.

Gabinete chimico.

Quartel do destacamento.

Enfermaria e pharmacia.Ofíicina de machinas.

Ofíicina de cartuchame me-tallico.

Ofíicina de fundição.

Officina dè carpinteiros.

Sala de artifícios.

Sala de cápsulas fulminantes.

Em bom estado.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem. •

Idem.

Necessita concertos no soalho.

Em bom estado.

Idem.

Idem.

Idem.

Precisa de alguns reparos.

Em bom estado.

70000:':0'.00: 007-

Natureza das propriedadese suas dependências

Situação Serviço em que se acham Observações

iEdificio de tijolo, com 9m de frente,

e 5m,5 de fundo.Idem de madeira com 5m,6 de frente

e 9m,4 de fundo.Idem de tijolo e madeira com 5m,2

de frente e 5m,2 de fundo.Idem de pedra e cal, com 8m,7 de

frente e 6m,6 de fundo,com guarda-fogo.

Muro guarda-fogo do antigo paiol,de pedra e cal, octogono de 5"\8 deface.

Caixa d'agua, construída de pedra ecal, com 6ra de frente e 6m defundo.

Cocheira de tijolo com 13m,3 defrente e 16ra,6 de fundo.

Edificio de pedra e cal, e tijolo, com22ra da frente e 7ra,2 de fundo.

2 Ditos, em ruínas, de páo a piquecom 15m de frente e 6m de fundo.

1 Dito de tijolo com 32ni,3 de frentee6m,2 de fundo.

1 Dito dito com 22m.5 de frente e7m,7 de fundo.

1 Dito de tijolo e madeira, com6,n,8 de frente e 7m,2 de fundo.

Antigo forte do Cam-pinho.

Idem.

Idem.

Idem.

*Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Sala de prensas.Sala de reacção.

Sala de mixtão.

Paiol de pólvora.

Destinado a um grande de-posito.

Reserva orio d'agua.

Para accommodar os vehi-culos.

Para as novas machinas.

Devoluto.

Deposito de matéria prima.

Idem.

Sala de desmanchamento.

Em bom estado.

Precisa de pintura.

Idem.

Em bom estado.

Edificio de tijolo e páo a pique com6m,5 de frente e 16m,8 de fundo.

Idem com 4 compartimentos, de páoa pique e tijolo, com 22ra de frente,e òra de fundo.

Idem de tijolo, com 10m,5 de frentee 10m de fundo.

Idem idem, com 13ra de frente e2im,4de fundo.

Sobre a estrada geraljunto ao Laboratório.

Idem.

Idem.

Em construcção.

Em seu logar será construidoum só edificio.

(Precisam concerto, ao qualse attenderá logo que íi-carem concluídos os dousedifícios precedentes.

Morada do director.

Idem.

Idem.

Na rua que passa pelosfundos do Labora-torio.

Idem de páo a pique com 9m defrente e 8m,4 de fundo.

Idem idem, com 15m,5 de frente e7m, 4 de fundo.

Idem idem, com 13m,3 de frente e6m,2 de fundo.

Idem de tijolo e páo a pique, divi-dido em compartimentos, com 15mde frente e 12ra de fundo.

Idem de páo a pique, com 6m defrente e 9m,8 de íundo.

Idem.

Occupado por 4 familias deempregados.

Occupado pelo pharmaceutico.

Em bom estado.

Idem idem.

Idem idem

Occupado pelo capitão aju-dante.

Desoccupado.

Idem,

Idem.

Idem,

Idem.

Occupado pelo artífice Ma-chado.

Idem idem.

Em ruinas.

Não consta.

Occupado por 3 familias deoperários.

Occupado pelo operário Mon-sotte.

Idem, está sendo reconstrui-do pelo mesmo artífice.

Em soffrivel estado de con-servação.

Concessão gratuita.

Foi reedificado completa-mente pelo dito operário,

Concessão gratuita.

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Natureza das propriedades Situação Serviço em que se acham Observaçõese suas dependências

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Edificio de pão a pique e tijolo, co- No íórtc de Caragua- Occupado p?lo brigadeiro Concessão gratuita,berto de telha, forrado e assoa- tá, entre a praia das Christiano Pereira de Aze-lhado. Flexas e S. Domin- redo Coutinho.

gos de Nitherohy.

| Idem de pedra e cal, coberto de Na praça da Fortaleza Quartel do destamcnto. Dependência de Santa Cruz.telha. da Praia de Fora.

Idem de tijolo, coberto de telha, em Idem. Residência do commandante Concessão gratuita,forma de chalet. da fortaleza.

Diversos edifícios de pedra .e cal e Na Fortaleza de Santa Occupados pelos oíficiaes ealguns abobadados, dependências Cruz da barra do Rio mais praças da guarniçãoda Fortaleza de Santa Cruz. de Janeiro. e presos.

Edifício de pedra e cal, coberto de A meio caminho da Paiol de pólvora da Fortalezatelha, com muro, guarda-fogo e Fonte,abaixodamon- de Santa Cruz.corpo de guarda. tanha do Pico, extra-

muros da Fortalezade Santa Cruz.

Idem de pedra e cal, coberto de No principio do cami- Quartel dos marinheiros dotelha, nho da Fonte, extra- escaler da fortaleza.

muros da Fortalezado Santa Cruz. j

Ilhote ou lage fortificada, com ar- Ao meio da entrada da Occupada pela guarnição damazense casa de pedra e cal da barra do Rio de fortaleza da Lage.com abobada coberta de telha. Janeiro.

Edificio de^pedra e cal, officinas e No morro da Conceição Occupado pelas ofiicinas defortiflcação. junto á Prainha. armas, pelo 3o ajudante doArsenal de Guerra e maisempregados. j

I Grande edificio de pilares de pedra Na rua do Areai ao Serve de Deposito Publico e Cedido provisoriamente aoecal, coberto de telha, com um lado do Senado. foi o Picadeiro do Io regi- Ministério da Justiça,galpão ao lado, gradil de ferro mento de cavallaria.na frente, e cozinha no fundo,com fogão de ferro.

| Diversas baterias arruinadas, de Nas praias do Annel, Não occupadas.construcção de pedra e cal. da Vigia, do Inhan-gá, da Copacabana,do Arpoador, cami- \nho do Leme e da

Piassava.

Bateria de pedra e cal, com um ma- No morro da Gloria. Não está occupada e se achagnifico templo octogonal. ha muitos annos cercada !

de propriedades particu-lares. ¦

Edificio de pedra e cal, dentro do Na extremidade da Occupado por um pequenoíorte do Morte da Viuva. praia do Flamengo destacamento.na ponta da Morroda Viuva.

9

Natureza das propriedadese suas dependências

Situação Serviço em que se acham Observações

Dous edifícios do pedra e cal, umalprihe o fortificação também depedra c cal denominada do Pico.

Fortificação acasamatada ora con-strucção, com pequeno quartel,denominada de D. Pedro ft.

Terteno com 134m,80 de frente e134m,20 de fundo.

No desíiladeiro entreas montanhas do Picoc do Calhambola.

Na ponta do Imbuhy,na costa do Norte.

Edifício de alvenaria de tijolo com9m de frente e 6im,50 de fundo.

No Campo Grande doRealengo.

Idem.

Occupados por um pequenodestacamento de SantaCruz.

Occupada por um pequenodestacamento.

Dependências da fortalezade Santa Cruz.

Paraiysada a obra,

Serve á Escola de Tiro doExercito.

Edifício de alvenaria, com 25m,93de frente e 26m,30 de fundo.

Idem idem, com 9m,8 de frente eÍO^O de fundo.

Idem idem, com 3im,50 de frente e8m de fundo.

Idem idem, com 6m,80 de frente e24m de fundo.

Idem idem. com 7m,80 de frente e46m,50 de fundo.

Idem idem, com i0m,83 de frente e3m,78 de fundo.

Caixa de alvenaria de granito com7m,33 de frente e outros tantos defundo.

Terreno com U0m de frente sobre150m de fundo, contendo o se-ííuinte:

Edifício de alvenaria e tijolo com51m de frente e iim,80 de fundo.

Cavallariça de alvenaria e tijolocom 20 baias, com 13m,13 de frentee 8ra,75 de fundo.

Grande terreno para linha de tiro,á margem da estrada geral.

Alpendre, lageado com varões deferro, e coberto de madeira com6m,50 de frente e 10m,90 de fundo.

Miradouro ou torre de pilares detijolo e coberta de madeira com3m.50 de frente e outros tantos defundo.

Armazém de alvenaria e tijolo, com27m,8 de frente e 10m de fundo.

Grande terreno fronteiro ao prece-dente,com o seguinte:

Paiol de alvenaria com guarda-fogocom 9m,65 de frente e 13m,84 defundo.

Armazém de alvenaria e tijolo, com18m,10 de frente e 7m,16 de fundo.

Edifício abarracado de pedra e cal,a frente, e o resto de tijolo, com12m,45 de frente e 6m,70 de fundo.

Serve de Secretaria, sala dearmas , alojamento dosalumnos, praças de pret.

No Campo Grande doRealengo.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

A' pequena distanciado Campo Grande.

Idem.

Idem.

A' pequena distanciado Campo Grande eá margem da estradageral.

Idem.

Idem.

Idem.

Perto do quartel daEscola, no CampoGrande.

Serve de alojamento dos om-ciaes alumnos e arreca-dação.

Estado maior.

Enfermaria.

Refeitório das praças e arre-cadação de forragens.

Desocupada.

Officinas.

Deposito de água potável.

Dependência da Escola deTiro.

Quartel da bateria do 2° re-gimento.

Occupado pelos animaes daEscola de Tiro.

Dependência da Escola deTiro.

Serve de estação para os exer-cicios do tiro ao alvo.

Observatório para apreciaçãodos tiros.

Serve para guardar o parquede artilharia e mais pe-trechos.

Dependência da Escola deTiro.

Deposito de pólvora e maisartefactos pyrotechnicos.

Serve para guardar o mate-rial de artilharia.

Residência do commandanteda Escola.

Está se reconstruindo,

Foi ultimamente construido.

Concessão gratuita.

Repartição de Quartel-Mestre General em 27 de Fevereiro de 1884.— Õ Brigadeiro Conrado Maria da, Silva JBitan<court, Quartel-Mestre General.

¦¦ ¦¦ ¦

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Repartição fle Quartel—Mestre GeneralRelação Cos Próprios Nacionaes ao serviço Co Ministério da Guerra, eiisteates m Províncias do Império, orptada segando as iníormiçDes

remeitilas das mssnías Provincias pelos encarregados das obras militares ou pelas Tiiesonrarias de Fazenla co afio de 1883i-

província do amazonas

INTatureza das propriedadeso suas dopoiidouclas

Situação Serviço ora quose acuara

Observações

Terreno na ilha de S. Vicente forma-do pelo Rio Negro e Igarapé, deS. Vicente, com 209 metros de com-primento e 99 na maior largura,com parte dos terrenos devolutos.

Ediflcio térreo de taipa e páo a piquecom 42m,70 de frente e 34ra,2B delargura, quasi todas de telha vã,tondo apenas duas divisões e 2 cor-redores soaihadose forrados ; oscorredores, varanda,cozinha e maisdependências da hotica são ladri-lhados. A parede do lado seplen-trionalé de pedra.

No Hio Negro junto á ca-pitai.

Ilha de S. Vicente.

Na Ilha de S. Vicentejunto á capital.

Grande edifício de alvenaria de pedrac cal e divisões de tijolo, quasitodo térreo, tendo apenas 2 pavi-mentos no centro da ala meridio-nal, com 81,u,18 de comprimento e75,u,12 de largura.

Edifício térreo coberto de telha, pa-redes de laipa e páo a pique, áexcepção da do tardóz, que é depodia e cal ; tem algumas divisõesassoalhadas e forradas e outras la-drilhadas com tijolos. Tem 37m,62de frente, 23m,76 de maior largura.

Na capita1,Praça do Ge-neral Osório pelo ladomeridional.

Tem a enfermaria militar.

Serve de enfermaria mili«tar.

Está avaliado em 3:000#.

Este edifício tem 27 com-partimentos, porémestá muito estragado.

Eslá avaliado em25:0001(000

Terrenos devolutos á margem do lga-rape da Castelhana.

Edifício terreo,construido de alvena-ria de pedra e cal, assoalhado, co-bertode telh:i,formandouma únicasalae circumdado pelo muroguar-da-fogo na distancia de um metro ecincoenta centimetros. O muro temllm,60 de frenteeli8de lado, e opaiol propriamente dito 7m,6i defrente, e 9m,95 de lado.

Na capital, no largo deD. Pedro 2o.

Destinado a quartel do 3o Acba-se em construcção.batalhão de artilharia apé.

Serve actualmente dequartel do 3o batalhãode artilharia a pé.

Na cidade de Manáosjunto ao Igarapé daCastelhana.

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Tem paiol de pólvora e 2armazéns d'artigos bel-licos.

Está velho e muito arrui-nado.

Avaliado em 15:000^000.Foi antigo alojamentode mulheres emprega-das na Fabrica de teci-dos.

EstáedificadoaN. O. dacapitai, na margem es-querda do Igarapé daCastelhana, em frenteao armazém de artigosbellicos.

Serve de paiol da pólvora.

Foi incorporado em Ude Setembro de 1877.

Era quasi todo térreo áexcepção de 9 braçascompradas a LizardaMaria dá Conceição eVasconcellos porlò'0{f000.

Acha-se em soffrivel es-tado de conservação,precisando de algumasobras de asseio e de pe-quenos reparos. Foi in-corporado a 10 de De-zembro de 1863. Ava-liado em 10:000^(000.

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— 2 -

Natureza das|"proprleda<loso suas dapondonolas

Situação Serviço om quo soaoham

Observações

IGalpão coberto de telha, com paredes

de taipa e pao a pique calçado depedra; tem üra, de comprimento e40ra, de largura; na frente voltadapara o N, ha duas portas em cadaum dos lados e 5 janellas.

Edifício térreo coberto de telha, comparedes de taipa e páo a pique eladrilhado de tijolo. Tem _7,u,_8defrente e ilm,48 de lado, sendo divi-dido em 6 compartimentos.

Forte de S. Grabriel de Cachoeiras,construido de pedra e saibro.

Forte deS. Joaquim do Rio Branco,construido de pedra e barro, e seusedifícios de madeira cobertos detelha.

Fortificaçòes de Tabatinga. com quar-teis e paiol, sendo aquellas de terrae estes de pao e taipa, cobertos depalha, com excepção do paiol queé coberto de telha.

Ponto de Cucuhy.

Está edi ficado no terrenojunto ao Igarapé daCastelhana c ao ladodo paiol da pólvora.

Idem.

Na margem esquerda doRio Negro.

A' margem esquerda doRio Branco na con-fluencia dos rios Ta-cutú e Urary-quera.

Serve de armazém de ar-í tilharia.

Serve de armazém detigos bellicos.

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Occupado por um destaca-mento.

Idem.

Na margem esquerda dorio Solimões, perto dafronteira do Peru.

A' margem direita doRio Negro, perto dafronteira de Venu-zuela.

Fortaleza da Barra do Rio Negro,construída de pedra e barro. Na fóz do Rio Negro.

Fcrte de S. José de Marabitanos, deestacada cheia de terra.

Forte de S. Carlos.

Posto do Içá.

Posto de Santo Antônio do Rio Ma-deira na linha divisória com o Perue a Bolívia.

Occupado por um destacamento, achando-se aMesa de Rendas em umdos quartéis por ordemda Presidência.

Acha-se em soíTrivel es-tado de conservação,precisando alguns repa-ros. Incorporado a 4 deMaio de 1875. Avaliadoem __:_00fl000.

Este edificio precisa dealgumas obras novas,como seja calçada emtorno e grades de ferronas janellas, e outrosreparos e asseio. Foiincorporado a 10 de De-zembro de 1863. Ava-liado em 9:000#ü00.

Occupado por um destaca-mento.

No Rio Negro.

No canal de Cariquarique vai ao rio Ore-noc.

Na fronteira do Peru.

No Rio Madeira, na con-fluencia com o Gua-poré e Beni.

Existe alli um destaca-mento.

Idem idem.

*

IVaturoasa da» proprlodado»<> suas dopondonolas

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Situação Serviço om quo a©aouam

ODiorraçòoi

PROVÍNCIA DO PARÁ|_»_J-».>-|»H-M — III— — — ¦^"— WMl^MMWMI^KMXMMWMMIW I^^^Pfc^Ufcg^^lMlXX^^^^W

Fortaleza do Macapá: compõe-se decapella> aquartelamento, quarteldo commando militar, idem docom mando do destacamento, idemde olllciaes subalternos, idem docirurgião, idem do capeliao e lios-pitai.

Forte de Óbidos: seus edifícios com-põem-se de casa do commando, 2quartos contíguos, xadrez, paiol esolitária.

Á margem esquerda doAmazonas acima dailha de Marajó.

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Serve de deposito de dis-ciplina.

Forte da Barra : compõe-se de casado commando, capella, quartel, 2xadrezes, paiol, 2 quartos e sou-taria, fora as casas-maltas.

Cidade de Óbidos, mar-gem esquerda do Ama-zonas.

Está situado no rio Gua-jará, 4 milhas distan-tes da capital.

Esta praça é consideradaarmada ; os edifícios eas muralhas precisãoreparações.

Tem destacamento,

Serve de registro e temdestacamento.

Forte do Castello: compõe-se de 6 pe-quenos quartos sem subterrâneos,inclusive o paiol.

Na capital do Pará.

Fortaleza de Gurupá.

Grande edifício, que se compõe decasa do commando e secretaria,sotão com 2 pequenas salas, 2quartos , casa da ordem, estado-maior, escola, salada musica, ditado rancho, armazém, cozinha, 2arrecadações, 2 latrinas, 3 xadrezes,3 solitárias, varandas internas eexternas.

Edifício de pedra e cal, com secre-taria, casa da ordem, estado-maior,8 companhias, corpo da guarda,xadrez, casa da musica, refeitório,cozinha, 2 arrecadações, 2 latrinas,solitárias e varanda interior.

Na villa de Gurupá.

Largo do Quartel, entreas ruas de S. FranciscoeS. Pedro.

Em Nazareth.

Este forte é consideradoarmado; as muralhase seus edifícios estàoem bom estado.

Este forte é consideradoarmado ; seus murosestão em bom estado eos edifícios precisão dereparação.

Está incorporado ao arse- As muralhas estào emnal de guerra. bom estado mas os edi-

ficios estão quasi arrui-nados; este forte é con-siderado desarmado, sebem que tenha artilha-ria.

Abandonada.

Serve de quartel do 4o ba-talhão de artilharia apé.

Grande edifício de sobrado,de pedra ecal: compõe-se no andar térreo de2 companhias, escola, estado-maior,saia de rancho, cozinha, xadrez, 2pequenos quartos e 2 officinas ( emmáo estado); no andar superior, isalão, dividido provisoriamente em2 salas oecupadas pelo director eajudante ; de 3 armazéns, de salado almoxarifado, e varanda inte-rior.

Serve de quartel do 15°batalhão de infantaria.

Nào está conoluida.

Este edifício é de con-strucção mixta, e nãoestá em boas condições.

Já foi organizado o orça-mento de despeza a fa-zer-se com as obras dereparação.

No largo da Sé, á mar-gem do rio Guajará,junto ao forte do Cas-teilo.

Serve de arsenal de guer-ra.

Este edifício nào está emboas condições e já foiorganizado o orça-mento para reparação.

Este edifício precisa dereparação geral.

Dous armazéns de pedra e cal com [Aura,na capital do Pará. Serve de deposito de pol-JEstá em bom estado,

pequena casa térrea ao lado. I vora.

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Natureza das proprleàadoso suas dependências

Situação Sorvlço em quo soaoham

ObHorvaçÕos

província do maranhão

Casa de sobrado com 29 braças defrente,Léste a Oeste, e 29 <le fundo,Norte a Sul com porta, i andar con-stando de i capella ao lado e maisi casa térrea rnixta ao lado dofundo,sendo parte de adobo e partede pedra e cal.

Rua da Madre de Deus.

Forte de S. Luiz, com 1 pequena casade sobrado, que serve de habitaçãodo commandante militar, uma ou-tra térrea que serve de quartel,arrecadação e prisão, lem 2v braçasde fiente,Norte a Sul, e 7 de fundoLeste a Oésle. Tem um terraço outerra pleno de fortaleza contendo 2baluartes semi cireul ares nas extre-midades, com 157 palmos de diame-tro e 60 de comprimento cada um,unidos por urna cortina de 70J pai-mos de extensão sobre 19 palmosde altura de muralha magistralalém do alicerce com 6 palmos de

- grossura sem para peito, e é con-struido de pedra e cal.

Na capital, na confluen-cia dos rios Bacanga eAnil.

Serve de enfermaria militar.

Servia de prisão militar.

Precisa de concertos. Estáavaliada em 52:138p)0,valendo hoje muitomais á vista dos'con-certos feitos posterior-mente.

Forte de S. Marcos: uma área quasicircular de 500 palmos cercada poruma muralha, uma casa destinadaaocommandante e ás praças desta-cadas, arrecadação e prisão, con-struido de pedra e cal.

A' entrada da barra.

Forte de Santo Antônio da Barra com Na Ponta da Areia, ácasas para quartéis e prisões, com margem do canal da22 braças de diâmetro, cercado com barra,muralha de pedra e cal, com 20palmos de altura além do alicerce,14 de grossura e 90 de extensão,com parapeito e terra pleno ; calça-do de pedra com plataformas delage.

Casa térrea coberta de telha.

Casa que serve de quartel do 5o bata-lhão de infantaria.

Situada na cidade deCaxias.

Campo de Ourique.

Serve de posto de signaes.

Avaliado em 40:894^000.Foi entregue ao Alinisie-

rio da Marinha porAviso de 21 de Dezem-brodei883.

Serve de registro.

Serve de quartel de po-licia ; é conhecido pelonome de Quartel do Ale-crim.

Occupado pelo 5o batalhãode infantaria.

Avaliado em 13:228^800.Além da fortaleza, hojedesarmada, exi4e umpharol a cargo do Mi-nisterio da Marinha.

Além da forlaleza existeum pharol por contado Ministério da Alari-nha. Está avaliado oforte em 29:291#ti60.

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Nutiirozu das propriedade*o suus dopondonolus

Hltuaouo Horvlço om que «oa o lia tu

ObHorvaçÕes

província do piauhy

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Casa construida de alvenaria tosca,tendo 143ttl,2 quadrados.

Situada no Campo deMarte, cidade de The-rezina.

Casa construida de pedra e barro com181/2 braças de frente e 14 ditas e8 palmos de fundo.

Praça da Matriz, cidadede Oeiras.

Serve de qnartel da com-panhia de infantaria.

Serve de quartel da guar-nição da cidade de Oei-ras.

No mesmo edifício está odeposito de artigos bel-licos.

província do ceará

Fortaleza de Nossa Senhora da As-sumpçâo, construida de tijolo comduas casas térreas era seu recinto.

Na cidade da Fortaleza,na barranca em frenteao fundeadouro dosnavios.

Edifício de alvenaria, em 2 pavi-mentos, com uma casa térrea an-nexa, constando de refeitório, ecozinha privada.

As duas casas do recinto,servem : uma de secre-laria e armazém do ma-teria 1 da fortaleza, e aoutra de deposito demateriaesdas obras mi-litares.

Na golla da fortaleza deAssumpção,na capital.

Novo edificio de.alvenaria, armazémd« pólvora.

Antigo ediücio de alvenaria.

Serve de quartel do 11°batalhão de infantaria.

A fortaleza é consideradaarmada eé fechada,pelagolla, pelo quartel dobatalhão 11° de infan-taria.

Na Lagoa Secca,nas im- Serve de paiol defpolvora.mediações da cidadeda Fortaleza.

Casa térrea de alvenaria junto á pre-cedente.

Ediücio de alvenaria.

Na rua do Paiol na ei-dade da Fortaleza.

Idem.

Na rua do Conde d'Eu,na cidade da Forta-leza.

Servio de paiol de pólvora.

Forte de Mucuripe, de alvenaria. Na Ponta doMucuripe,ao sul da cidade daFortaleza.

Corpo de guarda do paiol.

Serve de deposito de ar-tigos bellicos.

Serve de pharol.

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6 -

INTaturoasa das propriedadeso suas dopondonoias

Situação «orvloo om quo soao liam

OUsorvaçõos

RIO GRANDE DO NORTE

Fortaleza dos Santos Reis Magos, deconstrucção de pedra e cal, compbarol a cargo do Ministério daMarinha e mastro de signaes.

Na barra do Rio Grandedo Norte.

Occupada pela guarnição,composta de i ca pilãocommandante, i almo-xarife e um destaca-incuto de 14 praças.

Precisa reparos.

Grande ediflcio: quartel da força delinha e deposito de artigos bellicos.

Na cidade do'í atai. Occupado pela companhiade infantaria da provin-cia, e material a cargodo deposito.

Consta das informaçõesestar muito arruinadoe precisar prompta re-paraçào.

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PROVÍNCIA da parahybaJ^^f^J^^tt^^tQ01M/G0G01l0*0*0*0l^0^0*0t&tÈl*0*0G0^0^0G0Q0^0t0'Ç0Q0^0to0^0*^*£

Fortaleza de Cabedelo, construída depedra e cal. Casa de sobrado, con-struida de pedra e cal no pavimentotérreo e de taipa no pavimento su-perior (dependências da fortaleza).

Na povoação do Cabe-delo, na foz do rio.Parahyba do Norte.

Serve de quartel da com-panhia de aprendizesmarinheiros.

Está desarmada e muitoestragada.

Casa de sobrado, com 2 pavimentos,construída de pedra e cal.

Praça do ConselheiroDiogo.

Serve de quartel da com-panhia de infantaria.

Está muito arruinada.

Casa de sobrado, construída de tijolo,tendo o pavimento superior 3 salase 4 quartos.

Situada á esquerda doquartel.

Serve de enfermaria mili-tar.

Acaba de ser concertadae está ainda passandopor modificações.

Casa térrea de pedra e cal com abobo-da de pedra.

Ladeira do Tanq e. Deposito de pólvora. Está abandonada, precisade limpeza.

Casa de tijolo com duas salas e umquarto.

Rua das Flores junto aoquartel.

Serve de ferraria e depo-sito de material deguerra dado em con-sumo.

Está precisando limpeza.

PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO

Edificio do alvenaria na fortaleza dasCinco Pontas.

Na cidade do Recife,no lugar denominadoCinco Pontas.

Serve de quartel ao 2o ba-talhão de infantaria.

Este edificio melhoroucom os concertos ulti-mamente feitos.

Edificio do Hospício, no antigo con-vento dos Jesuítas; é de alvenaria,com outro edificio pelo lado dofundo.

Na cidade do Recife.nobairro da Boa Vista.

Serve de quartel ao 14°batalhão de infantaria,na frente, e de enfer-maria militar no edificiodo lado do fundo.

Passou ultimamente pordiversas reparações, eé o melhor quartel daprovincia, comquantose resinta de defeitosda antiga edificação.

TVaturoaa das propriedadeso suas depeiidonolas

Situação Serviço em quo soacham

Observações

Edificio de alvenaria no Campo dasPrincezas.

Na cidade do Recife,bairro de Santo An-tonio.

Serve de quartel-á com«panhia de cavallaria. E' muito acanhado, acha-

se em máo estado, enAoestá nas condicOesdo fim a que se des-tina.

EdiQcio de alvenaria da Soledade. Na cidade do Recife,bairro da Boa Vista.

Serve de quartel do corpode policia.

Idem idem.

Edificio do Arsenal em 3 comparti-mentos ; é de alvenaria.

Na cidade do Recife, nobairro de Santo Anto-nio, no cães Vinte edous de Novembro.

No compartimento docen-tro está a companhia deoperários militares, ádireita a companhia demenores, e á esquerdaas dependências do ar-senal de guerra.

Idem idem.

Fortaleza do Brum, de alvenaria. Na cidade do Recife, fre-guezia de S. Fr. PedroGonçalves no prin-cipio do isthmo deOlinda.

Tem destacamentoe presos. E' considerada armada;porém está muito es-tragada.

Fortaleza do Buraco, de alvenaria. Na cidade do Recife, aomeio do isthmo deOlinda.

Tem destacamento e presose serve de deposito depólvora de particulares.

E* considerada armada.

Fortaleza de Itamaracá, de alvenaria. Na ilha de Itamaracá. Não tem destacamento. Desarmada.

Fortaleza de Tamandaré, de alvena-ria.

Na margem da enseadado mesmo nome, nacosta.

Idem. Idem

Forte do Páo Amarello, de alvenaria. Na costa. Idem. Idem.

Fortes de Gaileú e Nazareth, de alve-naria.

No cabo de Santo Agos-tinho.

Idem Desarmados.

Fortes do Mar, do Bom Jesus, deS. Thiago, de S. Francisco e doMonte Negro e quartel de Olinda.

Os tres primeiros no Re-cife e os tres últimosem Olinda.

Esperão-se informaçõessobre o serviço em iquese acham.

Armazém para pólvora. Na Imbiribeira. I:¦.:.:¦¦-:

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Naturoza dLas propriedadeso suas doper_cI.oixoi.as

Situação Serviço em quo souohuni

Observações

PROVÍNCIA DAS ALAGOAS¦»,«--_-M-_#^.»*.** i»--»WW»-»*^l^*'*--<»*--»-fc*»-*-.*»-~^».-1

Edificio térreo, construido de alvo-naria de tijolo coberto de telbas,tendo o pavimento ladrilhado detijolos, tendo 45 janellas com vi-draças, 12 portas e portão, possue16 eompartimentos applicaveis adiversos misteres do serviço, alémda capella.

Junto a foz do riacho(Maceió).

Serve de enfermarialitar.

nu- Construcção recente.

Edifício térreo, todo de alvenaria detijolo coberto de telhas e seu pavi-mento atijolado, dividido n'umsalão-central, 1 sala lateral e outrapara serviço de escripturaçâo, tendo12m4, de frente e 2im,50 de fundo.

No largo do Quartel. Serve de deposito de ar-tigos bellicos.

Edifício composto de três lances ter-í reos. com o primeiro alçado em

fôrma de quadro, contendo no in-teriorum p.Ueo calçado, cuja áreatem 7ra,29 quadrados.

Na capital. Quartel da companhia deinfantaria.

PROVÍNCIA DA BAHIA

Edificio terreo,construido de pedra ecal, em forma de baluarte com 4frentes tendo um pequeno telheirocontíguo.

Na Freguezia de NossaSenhora da Victoria.

Occupado por officiaes po-bres e suas famílias e desoldados.

Edifício construido de paredes do-bradas de pedra e cal, em parte, esingelas de pilares de tijolo e defrontaes.

Na Freguezia de SantaAnna.

Quartel do corpo policial. Precisa de reparos.

Edificio de construcção variável, sen-do a caixa de alvenaria de pedra ecal, algumas paredes de frontaes epilares de tijolo, sendo as divisõesde estuque.

No largo da Mouraria. Quartel General e habita-ção do commandante dasarmas.

Idem

Edificio de construcção variável comp^rtaes e paredes*de pedra e cal,frontaes de tijolo, paredes deado-bes e ditas de terra. Quartel daPalma.

No Largo e rua de SantoAntônio da Mouraria.

Serve de Quartel do 9o Ba-talhão de Infantaria.

Precisa de pequenos re-paros.

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IVaturoasa das propriedadeso suas dependências

Situação Serviço ora quo soiicliani

Observações

Grande edifício construído de pedra ccal no pavimento inferior, e nosu-perior de pedra o cal o de pilaresde tijolo, lendo a caixa do edifício42m",2 de frente c de fundo 18m, nafrente e no centro a parle principaltem 8 janellas de peitoril envidra-çadas, de cada lado da poria naparte que ílca do lado da cidade 4janellas de peitoril, do lado deMatatú 3 janellas também de pel-toril c no fundo uma varanda ougaleria com 14 arcadas lendo em 13grades de ferro. As divisões do edi-iicio são de frontaes, umas de ti-joio e outras de estuque.

Nas Pintangueiras, fre«guezia de Brotas.

Enfermaria Militar. Este edifício foi compradopor 70:0ü0#000 comoconsta da escripturado3 de Abril de 1872.

Pequeno edifício, tendo de frente2om,5 e de fundoom,7, está divididoem cozinha, quarto, dormitório emais dous compartimentos,sendo asua construcção de pedra c cal nosalicerces, c do chão para cima, depilares de frontaes de tijolo.

Em Matatú, na capitalda Bahia.

Corpo da guarda da casada pólvora.

Precisa de grandes con-certos.

Edifício com llm,83 de frente e de Matatú, na capital da1 _ /% ¦ m Pf — * 1, *_Y •_.!-.--. «. . *-* A . . r% n A/Yimn 1 I rt 1 x i rtfundo 21m,7 coberto em duas águas

cercado por uma muralha parallela,ás suas faces e muro em formade guarda-fogo.

Bahia.Serve de paiol da pólvora.

Sobrado, tendo de frente 12m,60 e defundo 48m, no pavimento inferior,tendo os seguintes commodos: en-Irada que serve de corpo da guarda,quarto, xadrez, uma grande sala emais cinco quartos e latrinas, nopavimento superior, tem sala deestado-maior, casa da ordem, duascompanhias, roservas c cubiculos.A caixa deste edifício é de paredesdobradas de pedra e cal, sendo assuas divisões de pilares de tijolo efrontaes uns de madeira e outrosde estuque.

Freguezia do Pilar, nacapital da Bahia.

Quartel da companhia decavallaria.

Precisa de reparos.

Edifício com 51m,8 de frente e 29m,5ode fundos, dividido em 6 coxias,com pateó murado no fundo.

Freguezia do Pilar, nacapital da Bahia.

Cavallariças da pompa-Precisa de grandes repa-nhia de cavallaria. ros.

Sobrado com 7m,i de frente e 7m,3 defundo, tendo no pavimento supe-rior 1 sala e 1 quarto e no pavi-mento térreo a escada, 1 sala e 1quarto.

Freguezia do Pilar,capital da Bahia.

na Secretaria do^ quartel] dacompanhia de cavat-lar ia.

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Grande edifício construido de pedra,sendo as divisões em geral de ti-jolos e estuque, constando de 2pavimentos, térreo e superior; oterro consta de entrada geral,escada e seu vestibuio, diversassalas e quartos e o superior sala edormitório,

2

Largo do Noviciado, nacapital da Bahia.

Arsenal de guerra e quar-tel da companhia deaprendizes menores.

Este ediOcio,senao velhoe antigo precisa de di-versos reparos.

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ISTatuvozo das próprio dadoso suas aopouaoiiolas

Situação Sorvlço opa quo soaoiiam

Obsorvaçôos

Fortaleza de Santo Antônio da Marra,está desarmada, contendo muitoscommodos da parle de terra, pa-redes dobradas de alvenaria e fron-taes.

Sobro rochedos a beiramar, na extremidadenorte da cidade.

Está collocado o pharol dabarra.

Está em parte ao sorviçodos Ministérios da Ma-rinha e Fazenda.Precisa concertos.

Fortaleza de Santa Maria, está ar-mada de modo incompleto e seuquartel limita-se ao indispensávelde i pequena guarda.

Ao norte da cidade. As muralhas e os quar-teis precisam de repa-ros.

Fortaleza de S. Diogo, está armada efoi ediíicada sobre o rochedo debeira-mar e sobpc da encostada"montanha.

Ao norte da cidade. Tem destacamento. As muralhas e quartel jprecisam de reparos.

Fortaleza de S. Paulo da Gamboa,está armada e edificada sobre ro-chedo do litoral do norte da po-voaeão denominada — Gamboa.

Ao norte de S. Diogo.

i

Idem. As muralhas e quartelprecisam de reparos.

Fortaleza de S. Marcello, está armadae ediíicada sobre uma coroa quefica cm frente á cidade e ao arse-nal de marinha.

Em uni ilhote em frenteá cidade e ao arsenalde marinha.

Occupada pela companhiade disciplina.

Fortaleza de Santo Alberto, está ar-mada c edificada sobre o rochedodo litoral do norte da Gamboa.

Ao sul do arsenal deguerra.

Tem destacamento.

Fortaleza de Gequitnya, está desar-mada e ediíicada sohre a praia domesmo nome; a parte do sul ai lidelineada e a outra parte está ape-nas esboçada pelas muralhas deseu recinto ainda por concluir.

Ao sul do canal de Ge-quitaya.

Fortaleza do Montserrat, está ar-mada e edificada sobre a colina domesmo nome; do lado de terratem uma casa térrea de dira,5 divi-didá em % commodos iguaes.

Ao norte da capital Tem destacamento.

Fortaleza de S. Bartholomeu da Pas-sagem.

Perto da foz do rio Pi-rajá,

Fortaleza de S. Lourenço, está ar-mada e domina aparte da bahiaaue fica do lado interior da ilha deItaparica.

Ponte do norte da] ilhade Itaparica.

Tem destacamento.

Redticto do Rio Vermelho ou deSanfAnna, de forma poligonal, masirregular, nào se achando o seurecinto-[de todo fechado porqueparte das muralhas não foram aca-oadasi

Fora da barra, na po-voação do Rio Ver-melho.

Tem-se feito reparos, po-ré in suas muralhas tem Igrandes fendas.

>° muralhas da parteconcluída desta forta-loza precisam de gra-n-des reparos em sua base.

Está desarmada.

Está entregue ao gozo pu-blico.

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ISTatfuroasa das propriedade»o^suas dex>on.doiioias

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situação Herviço om que soacham ;

Fortaleza do Paraguassú.

Olísorvaçõo*1

A* margem direita dorio Paraguassú.

Está desarmada.

sob rance ira ao mar ccontíguo ao passeiopublico.

batalhão de infantaria.Forte de S. Pedro, está desarmadoNa crista da montanha;Servp de quartel ao 16°e encravado como se acha no meioda povoaçAo, constitue hoje apenasum bom quartel; consta de pavi-mento térreo cm volta do pateocentral c do de sobrado sobre estes.

Fortaleza de Santo Antônio Além do No largo de Santo An-Carmo, está desarmada e além das tonio.muralhas do recinto que precisãode grandes reparos tem ainda partedas da contra escarpa e no mesmoestado.

Serve de prisão de cor-recçào.

Está entregue á adminis-tração provincial hamuitos annos.

| Fortaleza do Barbai no, está desar-mada, é formada por um quadri-lalero de 107m, de face abaluar-tado.

Situada a Leste de SantoAntônio.

Serve actualmente de en-fermaria militar provi-soria.

Seus quartéis c algumasmuralhas precisam deconcertos.

Forlificação do Morro de S. Paulo;está armada.

Ao sul da barra no Morrode S. Paulo.

Existe alli o melhor pha-rol da provincia e temdestacamento.

As muralhas e quartéisprecisão de reparos.

província do espirito santo

Forte de S. João, de pedra e cal;o seu recinto poligonal mede aárea de 1674,n,2 dos quaes 270m,acham-se oecupados por um bar-ração de 18m, de comprimento e 8m,de largura e um paiol com 13m, decomprimento e i2m, de largura.

Ao sul da cidade daVictoria, á margem dabania.

Esteve occupado por cea-renses retirantes, poroceasião da secca doCeará.

Está muito arruinado.

1 Fortaleza de S. Francisco Xavier,con-struida de pedra e cal, tendo emseu recinto os seguintes prédios:

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A Leste da villa do Es-pirilo Santo, perto dabarra.

Occupada provisoriamente As muralhas necessitampelos aprendizes mari- conceitos, que devemnheiros. ser feitos logo que se

mande a companhiapara seu quartel. E' |ponto importante para ja defesa da cidade.

1.° Edifício de 8n,,6 de comprimentoe 4m,3 de largura, com um salãoe 2 quartos.

No recinto do forte deS. Francisco Xavierno plano da bateriainferior.

Enfermaria, pharmacia edormitório do enfermei-ro.

Está bem conservado,necessitando pequenosconcertos e asse to.

2.° Edifício formado de um só salão Idem.com Í6m,7 de comprimento e 6m,de largura.

Dormitório e rancho ciesaprendizes marinheiros.

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Natureza das pvoprlodadoso suasdopondonolas

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Situação Serviço om que seacliam

Obsorvnçõos

3.° Edificio dividido em 3 quartos, Idem.tem _0m,G do comprimento, o 6m,2 de largura.

Acommodacão de inferio-res.

Está bem conservado ne-cessitando pequenos re-paros.

4.° Barracão dividido em tresarreca-dações, com iOin,4 de comprimen-to, 5m,2 de 'largura.

No recinto do forte, po-rém no plano da bate«ria superior.

Sendo arrecadações devemser oecupadas por mate-rial.

5.° Pequeno sobrado, com um puxa-do que serve de cozinha, tendo osobrado iOm,4 de comprimento e6,m de largura, com 2 salas, e 2quartos; a cozinha tem 6m,l decomprimento e 3m, de largura; eno pavimento inferior não tem di-visões. Tem mais ao lado do sobra-do um pequeno quarto com 3m, decomprimento e 2,n,7 de largura.

Idem. Não declara a informaçãoa que fim serve este edi-ficio.

Não consta na lhesourariade fazenda que tenhaa fortaleza terrenos emsuas circumvizinhan-ças, declarando o fradeencarregado do con-vento da Penha per-tencer ao convento aplanície junto á íorta-leza.

Edificio de solida construcção sobrerocha, com 46,n,o de comprimento,e I6m,8 de largura, denominadoQuartel do Carmo. No pavimentosuperior existem:—-a sala da secre-taria com iOni,7o sobre 3m,9, umgabinete com 4£n,7 sobre 3,n,38,em seguimento a enfermaria com6 quartos: o Io de 4m,7 sobre lm,8;- o 2? de m 85 sobre 4™,3o de 4ra,25 sbre 3 m4m

>;- Oo 4o de

Na parte central da ei-dade da Victoria, emuma elevação comfrente para o largodos Palames.

,23 sobre i9; o 5o de 4m,25 sobre2m, 4, e o6° de 7m,i sobre 6m,2. —Em seguida aos quartos está o sa-lão da enfermaria com io,m85sobre 6,ra3 existindo ahi um xa-drez para doentes, com 5m,45 sobre4'n,8.

Na face posterior do edificio exis-tem ainda, quartos para banhopara os doentes com 5m,45 sobre3m,i e sala onde funeciona a aularegimental com 7m,i sobre 6m,2.No pavimento térreo ha as seguin-tes divisões: corpo da guarda com7m,2 sobre 5m,9, xadrez com 7m,5 sobre 5m,65; dous quartos parainferiores cada um com 8ra,i sobre2ra,7; arrecadação de fardamentocom 7m,S sobre 5m,65; alojamentopara praças com 23m,3 sobre 5m,65 ;sala de refeição com 9m,85 sobre6m,9. Em um compartimento noexterior do quartel existe a coei-nha que tem communieação paraelle com 8,n,2 sobre 4m,i5.

Entre o quartel e o convento doCarmo existe um pateo com super-ficie de 240m, que serve para exer-cicios; na frente um outro pateopara supportar o empuxo das terras;e ao lado um terreno onde se aebao tanque de lavagem de roupa,tendo de 800, a 1000™, de superíi-cie.

Occupado pela companhiade infantaria, e pela en-fermaria,e os 6 quartosservem de casa de estadomaior, arrecadação daenfermaria, secretariada mesma, sala de visi-tas médicas e morada deoíüciaes.

A parto occupada pelacompanhia de infanta-ria foi cedida pelos fra-des Carmolitâs, comoconstado Aviso de 4 deFevereiro de 1860. Estequartel necessila demuitos concertos, osquaes se vão levar aeíTeito com o creditode i:800#017 concedidopara as obras militaresda provincia.

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íKaturo-u das propriedades

o suas dependênciasSituação

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Serviço om quo seachara

Observações

Edificio apropriado a paiol de pol-vora, do forma retangular com14m,7 sobro 8,n,_o o muro guardafogo.

Na ilha do Marcai, aoN. 0. da capital 6 ámeia distancia desta.

Deposito do pólvora. Construido recentemente.I ';0Y

Pequeno chalét, de 7m,7 sobre 7m,7com duas salas, um quarto c co-zi nha.

Idem junto ao paiol dapólvora.

Occupado polo cncarrc-gado do deposito da pol-vora.

Concessão gratuita.

província de minas geraes

Quartel da companhia de cavalla-- ria, formando um quadrilátero,cujos muros, lado e frontesplciovoltados para o leste e adjacentesao primeiro constituem as duasnlas, sendo o4° formado apenas porum paredão e portão para o campo.

Rua das Flores,na cidadede Ouro Preto.

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Quartel da companhia de Este edificio precisa de !cavallaria. muitos concertos.

Edificio de pedra e cal com 7n\i defrente sobre i_ra,6_ de fundo, co-berto déteirías,iriternauíente assoa-lhado e forrado de taboas. Em tor-no da casa há um muro do recintoparallcloás paredes, cuja altura inlornamente 6 de 3m,25, variandoporém externamente por causa dasirregularidades do terreno em queestá fundado.

Ouro Preto, ao lado darua Nova.

Deposito de armamentovelho.

PROVÍNCIA DE S. PAULO

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Grande edificio com 75m,5 de frentee 89ra de flanco,e vastas accommo-dações para alojamento de praças,casinhas, arrecadações e outras de-pendências.

Na capitalServe de aquartelamento

ás companhias de cavai-laria e infantaria.

Todo o edifício acha-seem péssimo estado

Pequena casa de 2 lances, de porta eduas janellas de frente.

Terrenos da antiga cha-cara da Gloria á i/2légua da capital.

Casa da pólvora.

Um terreno todo murado, tendo emseu interior um pequeno prédio,onde reside o zelador da invernada.

No Barro Branco emSanfAnna.

Serve de invernada aos ca-vallos da companhia decavallaria de linha.

Itapema, pequeno forte, construídoantes de 1660, sendo reconstruído earmado em 1738 e desarmado em1830 a 1832, está em terrenos demarinhas, sem terrenos annexos.

A S. E. da cidade deSantos, á margem do

rio.

Está em ruinas.

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IVaturosaa das proprlodadoso suas dopondonoias

.Situação Serviço oro quo «oaoiiaro

Forte de Santo Am*ro da Barra Gran-de, foi constn idoem 1384 a 1590,tem 700 braças de frente e 300 defundo, está dcsai mauo.

Na Barra Grande do Porto de Santos.

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Observações

Precisa de concertos.

Fortaleza de S. João da Bertioga;acha-se desarmada e abandonada.

As muralhas são de boa consrtucçáo.A casa da fortaleza consta de diver-sos com modos que se acham inba-bitaveis pelo seu estado de ruínas.

Na barra do rio Bertioga. As muralhas estão eslra-gadas precisando deconcertos.

Casa de sobrado de bôa e solida con-strucção de pedra e cal, com pare-des grossas e reforçadas.

Na travessa do Viscondedo Hio Branco.

Serve de deposito de vc-lhos e imprestáveis ar-tigos bellicos.

Edificio de construcção solida, divi-dido em 2 lances pelo largo corredorda entrada, sobre o qual abrem-se2 xadrezes, portas para a sala dasecretaria, da subdelogaeia da po-licia e para o alojamento das praças.

No largo do Lidisláo. Quartel da policia. Em bom estado.

Pequena construcção de pedra, encra- Serve de casa da pólvora,vada em terrenos particulares nolugar denominado Jábaquára-vcr-tente — Senhora de .Montserrat.Este edificio e um outro que lhe ficapróximo estão em terrenos perlen-centes ao mosteiro de S. Bento.E' de fôrma quadrangular, tem5m de face externa por 7ra dealtura, a contar do solo, sendo a pe-dra do fecho da abobada que ocobre cercada por uma muralhade 2m de altura e 0m,7 de espessura.

Está em estado de ruínas.

PROVÍNCIA DO PARANÁ'

Fortaleza de Paranaguá, está armada,possue no seu recinto uma capella,uma casa para o commandante,quartel para praças e um paiol.

Na barra da cidade deParanáffuá. A fortaleza e suas depen-dencias precisão de re-paros.

Casa térrea construída para deposito Capital,de artigos bellicos. Serve de quartel do 3o re-gimento de artilharia acavallo.

Casa térrea. Capital. Serve de paiol de pólvora.

Xaturoasu das proprlodadoso suas dopoiidortolas

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ObiorvacÔot

Um quartel de alvenaria, cm con-struceflo.

Capital*. Destinado para quartel do2o corpo de cavallaria.

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Uma casa com I2m de frente sobro18m de fundo e5m do altura, con-struida de madeira de lei, cobertade telha, tendo sala e 2 alcovas.

Colônia militar do Ja-tahy.

Residência do director dacolônia.

Um puxado com 12m de frente eoutros tantos de fundo, coberto detelha construido de madeira de lei.

Idem. Occupado com as fôrmas eobectos do fabrico deassucar e aguardente.

mUma capoila com 0m de frente e 9de fundo, construída de madeirade lei, coberta de telhas, forrada6 soai!iadafcom altar c paramentospara oculto.

Idem.

Uma casa com engenho de moercanna, com I8m i/2 de frentesobre I7m de fundo, construída demadeira de lei.

idem

Uma olaria, construída de madeirade lei, com 7ra de frente sobre 25,nde fundo com forno separado emtelheiro de 7m de frente e 7m defundo cobertos de telhas.

Idem

Um quarto dividido em 2 comparti- Idemméritos, com 7ra de frenlo sobre5ni 1/2 de fundo, construido demadeira do lei.

Serve de quartel do desta-ca mento.

PROVÍNCIA de santa gatharina

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Fortaleza de Santa Cruz, construídade alvenaria; tem capella e váriosedifícios também de alvenaria.A capella está muito arruinada.

Nailhadelnhatomerim,na barra do norte dolado de continente.

Serve de registro do porto.Está collocado 1 pharo-lete o o mastro perten-cente ao ministério damarinha.

Considerada armada, ape-zar de não ter artilha-ria que possa prestarserviço.

Fortaleza de Ratones, construída dealvenaria ; as muralhas e suas de-pendências estão bastante estra-gadas

Ilha de Ratones, na fozdo rio desse nome eem frente a SantaCruz.

Desarmada,

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jSTaturoza das propriedadeso suas dependências

?Slt nação Sorvlço om que seaoliam

Otosorvuçõos

Forte de Santa Anua, construído dealvenaria, tondo em seu recintoum quarto para guarnição, casas dearrecadação para o commandante,ajudante, medico e pharmacia.

Na extremidade N. dacidade do Desterro, nailha de San Ia Catha-rina. e cm frente aoEstreito.

Não consta pelas ultimasinformações; porém ser-via de asylo de colonos.

Em bom estado de con-servação e comquantotenha alguma artilha-ria montada em seusreparos, não ò conside-rada armada.

Forte de S. João, construído de alvo-naria; tem uma grande área. Noterrapleno exhte em minas a casatoda especada que foi reconstruídapara residência do commandante.

No continente om frenteao [forte de SanfAnnac do Estreito.

Occupado por uma estaçãotolographica, parte

*doterreno do forte.

Desarmadocl uido.

c não con-

Edifício de dous andares com 14m,3 defrente e 35m,6i de fundo divididoem dous vastos salões, um no pavi-mento superior e outro no inferiorcom diversas acommodacOes.

Praça do Palácio cantoda rua da Pedreira.

Deposito de artigos belli-cos.

Precisa reparos.

Grande edifício com dous lances sepa-rados por um arco por onde passauma das ruas da capital, tendo defrente 160m,l0 para a praça do Ge-neral Osório, e de fundo 41u\58;acommodando perfeitamente dousbatalhões de infantaria, pois queos referidos lances tem todas asdependências necessárias.

Praça do General Osório, Occupado pela companhia Está estragado o lance cjaantigo campo do Ma- de infantaria. direita,nejo.

Edifício com vastas acommodacões Na montanha da Boa-(por concluir): tem um portão comescada de alvenaria de pedra; áentrada um compartimento parasecretaria, outro para o medico comuma pequena área, e muitas outrasvastas acommodacões para os docn-tes presos, e enfermaria dos oífi-ciaes;esle lance do edifício estáprompto e bem asseiado; o outrolance em construcção tem as pare-des levantadas ao

'ponto de receber

o madeiramento; conservam-seellas em bom estado e estão res-guardadas da humidade.

Vista, ao sul da ei-dade do Desterro.

Serve de enfermaria mi-lilar.

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Fortaleza de Nossa Senhora da Con-ceição, é construida de alvenaria;tem casa para commandante, aju-dante, pharmacia, arrecadação deartilharia, residência para ai mo-xarife, um bem construido paiolde alvenaria de pedra, e quartel,porém pelo abandono'em que seacham, breve estarão em ruinas.

Na barra do sul em umailha em frente a Pontados Naufragados.

Desarmada.

Forte da barra da Laguna, construidode alvenaria, com uma casa ter-rea que serve de residência docommandante, medindo Hm,6G defrente e 33m,38 de fundo.

Ao sul da' barra da ei-dade da Laguna.

Desarmado

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Natureza das propriedadesõ suas dependências

Nltuaçíío

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Serviço om quo seitoliam

Observações

Casa com 4,n,4 de frente 0 4m,4 de Na cidade da Laguna,fundo, construída para quartel dodestacamento.

Casa térrea do adobo para residênciae ciuartel do commandante do des-tacamenlo, com 2,u,60 de frentee 7,04 de fundo.

Servia de quartel.

Casa térrea para servir de paiol depólvora e arrecadação da pala-menta.

Na villa da Graça no Hiode S. Francisco.

Quartel do destacamento.

V presidência da provin-cia solicitou do minis-terio da guerra o uso eíructo desse próprionacional para uma bl-bliotheca, para a qualfoi concedido.

S. Francisco Xavier do Armazém da pólvora.Sul.

Colônia militar de Santa Thereza,com casa para residência do di-rector, ajudante, escrivão, cadeia,pharmacia e deposito; as quatroprimeiras foram ultimamente re-paradas, sendo as outras duas con-struidas quasi novamente.

A' margem do rio Ita-jahy.

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Fortaleza de S. José da Ponta Grossa,construída com uma só bateriapara o lado do canal; suas mura-lhas estão em completa ruina, de-vido não só ao abandono, comotambém ser o local arenoso; oterreno pertencente a essa fortalezaé de 232 braças de frente no sentidoN. S. e de 174 de fundo, medido edemarcado em 1834; neste tempojá a fortaleza estava abandonada ehabitavam com propriedades nestasterras seis indivíduos, e hoje seussuccessores dizem-se proprietáriosdellas sem titulo algum de afora-mérito e sustentam bonitos prédios.

Ao norte dr. Ilha de SantaCatharina, na pontade terra do mesmonome entre os fortesdo Rapa e Palmas.

Edificio construido de alvenaria oepedra, em 1764, com 15'»,84 de frentee 14m7i de fundo, foi mandadoapear' devido ao seu estado deruina em 1834, por ordem da pre-sidencia.

Está em ruinas.

Rua do Livramento.

Forte da Laguna, construido em 177 6 Na barra da Laguna

Uma casa coberta de palha, feita pelodestacamento de S. Francisco Xa-vier do Sul.

Bateria de Imbituba, construída em1801, na Armação.

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Parada de Araquary.

Armação de Imbituba.

o terreno está aforadoperpetuamente em vir-tude de ordem do tri-bunal do thesouro aFrancisco de Paula.

Está em ruinas.

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ISTatureza das proprlodadoso suas dopondonoias

Situação Serviço om. que seaoliam

Observações

província do rio grande do sul

Grande edificio de pedra e cal, compavimento térreo e sobrado, com34m,l de frente octupando toda aquadra da rua do Bento Martins,com i03ra,4 de frente dividindo ofundo com a rua do Riachuelo.

Rua dos Andradas, Por-to Alegre.

Occupado pelode guerra.

arsenal

Novo edificio com 34ra.54 de frente e7im,39 de fundo.

Rua dos Andradas, PortoAlegre.

Occupado pelas officinas demachinas do arsenal deguerra.

Dous edifícios de tijolo e cal sobrealicerces e pilares de alvenaria.

Ilha do Paiva. Um dos edifícios servo depaiol de pol vora, e o ou-tro para o destacamentoque faz a sua guarda.

Edifício de pedra, tijolo e cal. Na ilhota Pedras Brancas Casa da pólvora.

Uma chácara no arraial doMenino-Suburbiosde Porto AleDeus, comprehendendo 452m.2u8quadrados, com casa de morada ediversos outros edifícios e depen-dencias.

gre.Laboratório Pyrotechníco.

Edificio de sobrado, construido depedra e cal, com duas frentes, umacom 52m,36 para a praça da In de-pendência,e a outra com 42,u,9 parao largo, com portão e fundos parao becco do Oitavo.

Praça da Independência,em Porto Alegre.

Serve de quartel ao 13°batalhão de infantaria.

Casa térrea com 25m,3, é velha e cujosterrenos têm pouco valor.Rua do Riachuelo, canto

da do General VascoAlves, em Porto Alegre

Servia de quartel da com-panhia de inválidos.

Edificio térreo de pedra e cal com Rua do Conde d'Eu emsobrado em forma de toreão, tendofrente para a rua do Conde d'Eucom 52ni,6 e 52ra,22 de fundo.Porto [Alegre.

Occupado pela força po-licial.

Terreno com 50 braças para cada umdos ires lados da casa que, tendo afrente para o rio, d^sappareceu emconseqüência da explosão de umraio.

Sitio denominado Crys-tal.

Desoccupado o terreno efoi antiga casa da pol-vora.

Casa térrea de pedra, cal e tijolo, Rua dos Andradas, emcom sobrado no centro, tem defrente 58m,38 para a rua dos An-dradas, e de fundos 37m,4 para apraça do Conego Thomé.

Porto Alegre.Occupada pelo quartel-

general. Commando dearmas.

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Nataroxa das propriedades© suas dopondoiioias

Situação Serviço era quo seacuam

Observações

Armazém com 30m,58 de frente aEste e 20m,35 d fundo a Lésto, comterreno contiguo com 14ra 3 defrente ao Norte e 30m58 de fundo aoSul.

Praça Municipal,Porto-Alegre.

em Este armazém , que foicomprado para depositode artigos bellicos, foidemolido, e seus ma-teriaes vendidos; o ter-reno esta murado e ólocalidade importante.

Edifício térreo construído de pedra,tijolo e cal, com 72m,82 de frenteaoN. e8,m de fundo a» S, tendono centro a casa de estado-maior eprisão com 12m,i de frente.

Idem de sobrado construído de pedra,tijolo e cal, com 34m,54 do frenteao N. Na frente do üésto tom 42ra,46de extensão e no do sul 8m,58.

Na cidade do Rio Gran-de.

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Sorve de quartel ao 17° ba-talhâode infantaria.

Hospital militarOs dous edifícios estão

em conslrucçâoe for-mam hoje um só pie-dio.

Idem mandado construir pelo Minis-terio da Guerra «m 1855.

Ilha de Gonçaio.Paiol da pólvora. ' . - 7

Edifício e terrenos, numa superfíciede 654.416 braças quadradas nopontal da Barra, comprehendendoa atalaia, confinando a S. E. como Atlântico, N. S. e Noroeste como Rio Grande e ao Nordeste com

. terras particulares.

S. José do Norte. Occupado pelo ministérioda marinha.

Havia neste lugar as for-iiíieações da barra.

Ilha do Quebra Mastro, no Rio Ca-maquam, com uma letguade com-primento sobre um quarto de lar-gura.

Em Pelotas. Esteve arrendado.

Edifícios de pare<les de tijolo do-brado, com 9ra,9 de frento e 5m,6 defundo e I3ra,96 de pé direito.

Outro idêntico.

JaguarãoVolta.

rua da Bôa .Serve de quartel do 3o ba«talhão de infantaria.

Praça de D. Affonso.

Edifício com 7n\48 de frente aS. E.e 5ra,5 com 2 meias águas continuas,uma a O. com 3m.85de frente 0 3^,3de fundo, e outra a L. com 3ra,52de frente e 3m,8 de fundo.

Jaguarão, alto dos dousserritos, á entrada dacidade.

Paiol da pólvora. Está em ruinas.

Terronocom U0ra,de frente aN. E.e 165m, de fundo para o rio Jagua-râoaS. E.

Na cidade de Jaguarão. Desoccupado. Desapropriado em 28de Julho de 1849 por6005000 e destinado auma fortiíicação.

Uma área superficial de 8,753 a 16m,92quadrados.

Nos campos da Vacca-na.

Oceupada pela extinctacolônia militar de Case-ros.

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A colônia esteve até suaemancipação em 1878entregue ao ministérioda guerra.

-20

Natureza das proprloãLudose suas dependências

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Terreno onde existio uma casa queéra conhecida pela denominação—Residência.

Situação Srrviri» Ollt (|UO SOaoiiam

Observações

Tríumpho. Servia de residência aoscom mandos militares.

Foi comprada em 1823 porOOOfcOOO. Hoje só existeo terreno.

Terreno comprado para construcçãoda fortificaçao permanente fora caLeste da vi lia.

Em Ca capava. As obras estão paradasdesde Dezembro de 1836.

Edificio de pedra e cal a Leste e forada villa com 101"\2 de frente, iu,,98de altura e Om,77 de grossura acimado alicerce na extensão de 88'".

A' Leste e fora dadeCaçapava.

villa Era destinado para quar-tel.

Foi começado a construir-se em 1833, e suspensosos trabalhos em 1835.

Terreno com 220 metros de frente e660 de fundo, confinando peloNorte com a rua da Paz e ao Sul como rio Vacacahy, onde foi construídoum grande quartel no anno de 1883.

Na cidade de S. Gabriel,a cavaileiro do passoda Lagoa, no Vacaca-hy.

Serve de quartel do 4o ha-tal hão de infantaria edeposito de artigos hei-licos.

Tem a denominação deForte de « Caxias»; éponto estratégico paradefeza da cidade e aca-ba de ser abi construidoum quartel e depositode artigos bellicos.

Rincão de S. Vicente, formado poruma área superficial de 8 léguasquadradas pouco mais ou menos,comprehendendo 6 grandes rincõesdenominados: Império, Ibirocahy,Cavajureta, Tumbahuba, Cachoeirae Porto.

Em S. Vicente, junto aS. Gabriel.

Occupado por particulares. Foi dos Jesuítas, e incor-porado aos bens do Es-tadoem virtude da Lein. 317de 21 Outubro de1843.

Um campo, medindo aproximada-mente 2 5_ quartos de légua, junto áEstância da Caieira.

S. Gabriel, junto átancia da Caieira.

Es- Occupado pela cavalhadado Io regimento de arti-lharia a cavallo.

Foi comprado em 31 deMarço de 1874 a Ricar-do Ferreira Bicca por44:0000000.

Edifício construido de alvenaria detijolo pelo Io regimento de arti-lharia a cavallo, coberto de telha.

Na cidade de S. Gabriel. Serve de quartel do Io re-gimento de artilharia acavallo.

Casa construída de pedra, cal e tijolo,com 2_ra,22 de frente ao Norte e14m,08 a Leste, comprehendendomais 12m.98 de frente ao Norte e25m,52 a Leste.

Rio Pardo, situadopraça da Matriz.

Serve de quartel do 12° ba-tal hão de infantaria.

Casa de pedra, tijolo e cal, com 14m,2de frente e llm,55 de fundo,edificadaem um .terreno de 48,n,4 á Leste e48m,4 de fundo ao Norte e 66m, aoSul.

Na cidade do Rio Pardo,fica a cavalleiro doporto do desembarque.

Serve de deposito de ar-tigos bellicos.

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Casa pequena,edi ficada em 1808 a 1809,com Htn, dc frente ao Sul, e outrostantos de fundo ao Norte.

No Alto denominado Ma-noel Bento, no RioPardo.

Foi edi ficada para paiolde pólvora.

Está em ruínas.

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IVaturossa das propriedadeso suas dopeodoiiolas

Situação

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Serviço ora quo soacuam

Observações

Casa térrea que servio de quartelmilitar.

INa cidade de Alegrete. Destinado a quartel do 18°

batalhão de infantaria.A comrnissão de enge-

nharia militar apro-veitou o terreno paranovo quartel, que estáconstruindo.

Rincão de Saycan, estância, cuja su-perflcie é calculada em 10 léguas,divide-se em 4 grandes rincões, ouinvernadas. Confina pelo Norte eOeste com o arroio Saycan; ao Sulcom o Boqueirão do serro doCyrino,e a Leste pelo rio Santa Maria.

Próximo da cidade doRosário e á margem dorio Santa Maria.

Serve de invernada da ca-valhada do exercito ecoudelaria.

Foi estância e é hojeoccu-pado pela cavalhada doexercito por terem sidorescindidos os contra-tos de dous rincões queestavam arrendados.

Estância de S. Gabriel. Junto á villa de S. Borja. Idem. Foi incorporada aos pro-prios nacionaes em vir-tudedaLein.3i7de21de Outubro de 1843.

Casa térrea com 9m,569 de frente e33m,86 de fundo, com um terrenocontiguoc om 70n,,69 de frente eH0m defundo.

Na villa de S. Borja, ámargem do rio üru-guay.

Enfermaria militar. Comprada por 15:000^000em 14 de Setembro de1875.

Edifício construído de pedra, cal etijolo, com 78m,32 de frente ao Nor-te e 7m,37 de fundo ao Sul, com-

Eõe-se de pavimento térreo e so-

rado.

Na cidade deS. Borja. Serve de quartel ao 5o re-gimenio de cavallaria.

Incorporado aos própriosnacionaes no valor de22:660g000, por ter sidoconstruído para quar-tal.

Edifício de pedra, tijolo e cal, con-struido em terreno que mede umaárea superficial de 419,870m2.

Na estrada que segue deBagé a Pelotas.

Foi destinado para quartel

Casa com!8m,10. de paredes mestras ecoberta de telhas, em bom estado, eque servio dedirectoria da colôniaSilveira Martins.

Em Santa Maria da Boccado Monte.

Servio dedirectoria da co-lonia Silveira Martins.

Casa com 10m,x50 de paredes depáo a pique coberta de taboinhas.

Idem Desoccupada. Em máo estado.

Idem, idem com 10m,x5m com pa-redes de páo a pique cobertas detaboinhas.-

Idem Idem. Idem

lIdem com 8u\x4m com paredes de

páo a pique coberta de taboinhas.Idem.

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Serve de escola. Em regular estado.

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Observação geralNão foram comprehendidos nesta relação os Próprios Nacionaes a cargo do Ministério de Guerra nas

Provincias de Mato Grosso e Goyaz, por não se terem recebido a tempo os necessários exciarecimentos.

Repartição de Quartel Mestre-General. Rio de Janeiro 27 de Fevereiro de 1884. - O Brigadeiro Conrado Mariada Silva Bitancourt, Quartel-Mestre General.

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