Greve do gás continua: empregados recusam acordo

TE.M.PO — linm.T EMP Kl? ATIRA — rm

elevação.VENTOS — rariávels, fra-

COS.MÁXIMA — 33,5.MÍNIMA — 10.3.(Mais detalhes na Atenda

JB, página 12)

JORNAL ASILKio dc Janeiro — 6.a-íeii'a, 17 de janeiro de 1964 Ano LXXIII — N." 14

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Greve do gás continua: empregados recusam acordoS. I. JORNAL r>o BR.i.<ll- Enâ, Tel. .IOIIIUI 1SIL -Av. Rio Brnnco, 110-112¦ - (GB) -- Tel. Rètleiiitrinn 22.101 B. Sucursais:Jltiá Barão de linpctiuittgft»IM — 1:111,). SÍ/22 fSPl —Tel. 324702. ln. W-3, Qua-.lm Iti, <¦_ ó':' (Brasília),Tnl. 2-8S66. liua <'<" Ta-mnios, 2011, 2L\" mui. — Tcl._..-<",tll (II. Horizonte) —C.orr&xpotidfítifési P, A ^*gre, Curitiba, Sàlvatlorf '***cf/c, (Volfl/, Entatlo th, IH".II ashinglon. tYorii Iorque,PnrU. PREÇOS - I /'•' V/> '.11 I J.M; O/w ii'eí.S Cri,7ft,0Õ — Domingos CrJ 5fl,00. Enirrga tlomiei-liar: Ano — Cr$ 10200,0i);Seniesirè — Crf 7,200.0:Triiiit-stip. — í.'ic 2d',0M:Mrs — (,VC 'HiO.Otl. Assina-tur.i Postal: Ana — CriI. OOIIM Sem. CrS .1 000.0 '.

ACHADOS £PERDIDOSCARTÃO DRM" — Sl:< — Co-máxclo e Indústria de Ali-meiiraçAo Ltda comunica t\urse extraviou seu r.irtfin , ri*Inserlcáo r.o DUM clc numere!7í*'-íSí;. junto a outros^pa-pois <*rn uma pasta r:<* cou--ro. furtada do interior rie un-,atilo. Qualqiur Informação p•'.¦,'-4350.

DECLARO riue perdi meupassaporte dr n. "69 :iíi4 -Manuel rie Almeida Oliveira

DOCUMENTOS PERDIDOS — iPede-se a quem encontrounum ônibus elétrico da LinhaA. mn embrulho rosa, con»tendo: Üvro de registro ,deempregados, livro Diário. Pô-lha.1; de Pagamento, talão drcheques, carteira de idenrl-dade. Guias Sindicais e ou-jnos documen io?. pertenceu-i es a Joaquim Barbosa dosSanto*!. Procurar ua Rua As«-jsunçSo, -121 ou avisa:- pelos

i detones 25-0713 e 25-5324. —jGratifica-se bem.

EXTRAVIOU-SE o Alvará rir;Localií.acáo n.o 135 ORS. dafirma A. Loureiro — Açou-Sue, sediada na Rua Coltim-1)13 n." 314-A. _GRATIFICA-SE quem drvol-,ver livros comerciais (Diário;e RflKftol da firma Patrov:-inio C, Macedo, pito na RlinjBprfto de Mesquita. 67J, sob..IAndaral). perdidos no tra-jtro rin Rua B. de Mesquita:alé k Av, Pres. Antônio Car-lo«

GRATIFICA-Si: G I' N" I'.-KOSAMENTE a quem fi-tr.r entreja á Estrada Vi-cente ile Carvalho, 1 15fl.fundos a I-.vair nu em Col-jcliões de Mola Páraizo In-dústrifl c Comérolo í. A.iie um pacote mie contem ¦

11 talões de Notas Fiscais(lã Série K. notas de. n."sS 4Ü1 a !l nilO, estando ape-mis aiitenlirail.-is as notasrie n." 8 451 a 8 500 quepur esquecimento tl c 1 \ e 1num lirtaçán da linhaQuintino—Penha por voltade 11 horas da manhã tieontem, dia lli de Janeira (lelijfi-l. Além de cratifiear apessoa, fico-lhe devendoum obséquio noe jamaispoderei parar, pios denen-de dn aparecimento dessestalões a conservação Homeu empreso.PERDIDO — Perdeu-se o LI-.vro Registro ra?:ime.n;o 7r.i- jpasto Verba (n. 2) de Arte-!fíitos Papel Sair ¦» AgostinhoLida. Pede-se snfetrar RuaCr._.i a Ferreira n, V

rr.p.deu-se o Uvro Registro!Pasamento Imposto Verba.n.n 11 dn Rio de Janeiro Ar-|tefatos Papel. Pede-se entre- \gar na nua Costa Ferreiran.° 9.PERDEU-SE nas lmedlaçfiesjdo Copacabana Palace umapasta com documentos per-tencente a Justíno de Mo-rais Sarmento. Favor telefo*;nar para 2.5-9101 ou entregarno Serviço de Utilidade PÚ-;büca dêste Jornal.

PERDEU-SE uma mala notrajeto — SAo Lourenço —¦Rio. Gratifica-se a quem de--rolver. Tel. 2--H76 — Nlte-'rói.

PER DEU-SÉ na mudança daAv. Franklln Roosevell n. 11.1p' Av. líio Branco 136, o Al-rara da firma Cida Cir.. Im-portadora de Automóveis S A.

PERDEU-SE no dia 31/12/63.no trajeto entre ,\ Av, RioBranco e Pna da Alfândegao cartão de inscrição n.° ..173323 á.x Renda Mercantil;rio Estado. Pede-se quem en-roníiá-lo entregar nx Av.Rio Branco 32, 12," andar.

r'f:nDI no lotaçáo Lins—La-;?oa tinia pasta de papelão rdocumentos escrituras. Perr»;k ou eni encontrou entregar ina Rua AquidaM, 720 nu R.Marquês de Paraná. 123. lojajE ou telefonar para íí-_,:!07 ou49-0342. Será bcm erattflca-frj,PERDEU-SE \ima plaea" dflambreta n.° 25-30. Favorentregar no serviço de em- ]placamento,PERDEU-SE o livro DiarioTdiifirma Waldemar Sal^pdo C?-;ç^lbeira, esta opc!cida na RiüiDr. Alfredo Btircelos. 671. omOlaria, no trajeto de Olariapara a Cidade — Pe<'.e-se ?(iu*m encontrar o referido li-jvro, devolver no endereçoacima.

PERDEU-SE o* documentos!rio jeep plpca de 3n:> Pau-ilo n.n 20-34-r>4. pede-;:« pr-rjfavor a quem snccntrav, en-[irecnr no Lan-o ,ie São Fran-jcisco n." 26. saln 604, ou pe-jlo telefone 4..-ÍI722. Gralill-;ca-ye bem

2 CACHORROS PERDIDOS --Cachorra branca, c] malha":liretaa na traseira, orelhas jpretas, focinho preto, caudacai da, nome D.*na. e cachor-j•o amarelo, pêlo curto, fo- jetnho preto e curto; branco.'íor baixo do pe.scoco. nomeCaxias — Rua Sampaio Via-ha. 277. Tel.: f.8-7123 — Ora-tíflca-te d 20 mll.

O nosso direito0 País não está sob o governo

de uma oligarquia sindical.

liá leis, interpretadas pelo Su-

premo Tribunal Federal, há Con-

gresso aberto, a Constituição vigo-ra. Espera-se «jue ainda exista go-vêrno nas horas que seguem, dis-

posto a cumprir com seus deveresrespeitando a lei para salvar a or-dem, e salvar-se a si mesmo.

À greve dos serviços públicosnào pode se repelir. Falamos pelopovo desta cidade para dizer aos

grevistas «pie seu poder não chegoua tanto, dentro e íora do Governo,

por mais justa que seja a causa.

O direito de greve não é irres-trito, porque ofenderia a outros di-rei tos tão respeitáveis como o de

greve. O Supremo Tribunal Federal

firmou jurisprudência que o Presi-dente ria República e as íôrças res-

ponsáveis pelo respeito à lei lem deobservar fielmente. A jurisprudên-cia diz que a legislação ordináriaestá ein vigor em tudo que não im-

possibilite o direito de greve. Por-tanto, antes do recurso supremo efilial à Greve, os sindicatos — princi-

palmenle os de serviços de utilidade

pública — terão de respeitar a legis-

lação ordinária esgotando todos osrecursos ordinários dc conciliação e

julgamento, antes do recurso à pa-ra lis a ção.

Sc não respeitam a lei, e o Go-vérno não os obriga a cumpri-la,

instala-se a anarquia — o regimesem lei.

Daqui advertimos o Presiden-te da República para o risco dosacontecimentos imprevistos e preci-

pilados pelo medo e pela inseguran-ca nos espíritos.

O Brasil tem um Presidenteconstitucional trabalhista, mas nãoestá sob o governo rlc uma oligar-

quia sindical.

OLIVEIRA BRITODESMENTE LACERDA

A propósito clc declarações oficiais que oGovernador da Guanabara fêz publicar na im-prensa, o Gabinete do Ministro das Minas oEnergia distribuiu a seguinte nota:"Um Governador que pratica a levianda-de cie, em declaração olicial, imputar a umMinistro dc Estado a autoria de nota que nãopublicou nem que jornal lhe atribuiu, íaltaxo respeito a si próprio ou não tem do quese ocupar.

O Ministro das Minas e ' Energia nadalem a ver com a concessão do serviço de gásno Estado da Guanabara, nem fèz pronuncia-mento algum sóbre a greve dos operários dès-te serviço.

Assim, a agressão do Governador CarlosLacerda só poderá ser atribuída ao seu co-nhecido vêzo de não respeitar a honra alheia,du ô lato de viver distante dos problemas doEstado a cujo poder íoi levado". ^

LiM FREIO A EXALTAÇÃO

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Ao «iis deserto os portuários jogam cartas tt sotnhrii dc Brizola

.\|ió- iinin advertência do Presidente .TonoGoulart para que empregados c empregadores riaLiglil chegassem a um acordo —- caso contrário oGoverno decretaria, hoje, intervenção federal na So-çieté Anonyine du Gaz —, o impasse perdurava ain-çla aos primeiros minutos dc hoje: o_« grevistas re-ciisaram-sc a assinar o rcajustamcrilo porcilie ê>te nãomencionava os trúballiatlqres em cíirris c decidi-nun. rciihidòs em assémblcia-geral. prorrogar pelaterceira vez, por mais vinte e quatro lioras, a gre-vc deflagrada ao primeiro minuto <le terça-feira.

De|ioi> de 2-1 horas clc greve de advertência pelopagamento do 13.° salário, os previdenciários volta?rão ao trabalho hoje. O Presidente da República de-terminou o imediato pagamento de uma gratificaçãode Natal, correspondente a um mês de salário, aosprevidenciários. o que importará num gasto tle CrS7 bilhões, a serem fornecidos pelo Ministério daFazenda.

0 acordoAs bases principais do acordo proposto aos gre-

vistas da Light são estas: aumento de 100% sóbre,os salários de 3.1-12-63, em dua'- parcelas — a pri-meira. de 60%, a parlir de 1 de janeiro, e a segunda,de 10',. a parlir dc I dc abril; salário-família de,CrS 2 7)00: pagamento dc ferias com leio de CrS S0mil: desconto de 20', do aumento no primeiro mês,em favor dos respectivos sindicatos.

O piso ilo acordo salarial c de CrS 30 mil. e oteto de CrS 2(10 mil. Previa-se para as primeiras lio-ras da manhã a ratificaçãoassembléia sindical.

do reajustamento pela

O apeloAs últimas lioras da tarde fie ontem chegara a

ser cogitada a intervenção federal ria Soeieté Ann-nyine du Ga/., como último recurso para evitar asituação difícil imposta à população da Guanabaracom a falta de gás clc rua. A minuta do decreio nessesentido, redigida pelo Ministro da Justiça. Sr. Abe-lar.do Jurema, tora submetida à apreciação do Mi-nistro do Trabalho, Sr. Vmauri Silva, e levada aPetrópolis.

(I Sr. João Goulart, num encontro que leve àtarde eom líderes sindicais, lê-/, um nôvo apelo aosgrevistas para que restabelecessem o serviço de gás,sem prejuízo tle suas reiv indicações, e convocou osMinistros da Justiça e do Trabalho para uma reu-nião. e.-la manhã, no Palácio Rio Negro: se alé lánão liouves-e solução para a greve, o Governo tlecre-laria a intervenção.

Advertência

Posteriormente o Sr. João Goulart dirigiu,pelo teleíone, às partes eni litígio, reunidas no Mi-nistério do Trabalho, uma advertência vazada nes-tes termos: —Cheguem a um acordo imediata-mente, ou o Governo Federal fará a intervençãoua companhia de gás. \ população da Guanabaraé que não pode continuar sendo a grande víiim-ida intransigência ou da omissão e mistificação dcaspirante- a Presidência da República.

Em mensagem ao Governador Ademar de Bar-ros. o Sr. Cario- Lacerda ¦— que. por Mia vez, res-ponsabiliza o Governo Federal pela situação cacíli-ca causada pela greve do j;á- -— conutnicaradheque ii problema agravava-se de momento a monien-to. e pedia-lhe para transmitir ao povo paulista quek'o Governo da Guanabara resistirá a qualquer teu-tativa de deposição pela força .

Previdenciários\ greve dos previdenciários foi tranqüila,

coin adesão (lc alguns setores dos Correio- e Te-legra.fos, Departamento Nacional de Endcmia; Ru-rais (total I. Arsenal de Marinha, Departamento Na-cional de Estradas ,dc Rodagem, Supra, portuáriosc SAPS. Só não pararam os hospitais dos Instilu-to- de Previdência.

Tropa- do Exército e fuzileiros navais prole-geram as propriedade- da l nião e dissolveram álíôl-a de Opiniões na Avenida Rio Branco, emfrenle ao (lube dc Engenharia mas sem incidemter. Nó Senado, o Sc/Daniel Krieger responsai))-

'residente Jos, . Goulart pelos movimentosele "e o ee-

e subversão

IÍKO.11

grevistas da Gtianaba^Sdizendo quretiro de todn ano País"'.

Desmentido

igilapl»- inquietaeãi

0 Secretário (le Serviços Públicos dn Guana-liara. General Salvador Mandim. contestou decla-ração dn Ministro do Trabalho: não é verdade queo Governo carioca tenha-se omitido nas negocia-cões para concessão do aumento ao pessoal doGrupo Light. pois éle próprio. Mandim. esteve nnMinistério do Trabalho. iNoliciário nas págs. 3 e 1,1

EMPREGOSAUXILIARES DEESCRITÓRIO

'..\UXILIAR DE CONTABILI- AUXILIAR Escrt. Da<-t. Mo- ATENQÃO — 2 rapazes ie- AUXILIAR Escr. Prat. Cor- AUXILIAR ESC. — Môçn p AUXILl.Mt Exi. rapazes ope-.AGENCIA Rlobras admite AUXILIAR DE <.0.\l_.iUU- AUXILIAI! CONTAB. M*DADE — Preciso com praticaiçaa.rapaze», .10. Av. P. Var-iconclonlstas orçamentos tic resp Etcrlt. Fiscal Z. Nor- rapaz. Av. Pies. Vargas, 529.!raç. bancárias 70. Vendedor moça-rapaz p] aux. escr. con-iDADE—uiigeiue.au/ou «uu. ,^.._i,w.. -i-.

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„ ;""?»¦ Prcçlsa-SC com gas 435 sl. 605. [Vargas. 520. s' 410. «3XILIAR AKQUIVISTA -.605.nío se apresentar quem mo»" '„

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AUXILIARES rap Éscr . p5.Dat. 40 00 com dact. com. f'0-1em tec. 70. "Estatística

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Brasil, País para o futuro - ICelso dc Son: Silva

não se incorporou as faci-lidades indispensáveis dasua vida quotidiana, comouma indumentária ou ummobiliário. E' a i ri d a um'•deslumbrado". Não têm,nem pode ler o europeu,a mesma naturalidade comque um norte-americanoencara a sua prosperidadecomo decorrência normale forçosa do trabalho e do a Europa Ocidental conse-

Bonn, Paris, Kio — Ossinais de prosperidade daEuropa Ocidental espe-cialmente na Franca e naAlemanha, são cada ve-/.mais impressionantes. Odiagnóstico pode ser leitotanto através da leiturade estatísticas quanto pelasimples verificação a olhonu. para os que se limitama observar a vida nas ca-puais e mesmo no inte-rior. Nos últimos quatroanos o.s paises do MercadoComum, em conjunto, con-seguiram acumular maio-res reservas de ouro do queo.s Eslados Unidos, empa-relhar com a União Sovié-tica na produção de aço.eaproximar-se dos EsiadosUnidos na fabricação cieautojnóveis. Rnfim, a pro-dução industrial, nesse pe-riodo. cresceu em 37 porcento, contra 14 por centona Grã-Bretanha e 28 porcento nos Eslados Unidos.

Para o simples observa-dor ignaro ie a Europaestá cheia de brasileirosnessas condições, cujonúmero aumenta propor-cionalmente ao custo dodólari, não poderá deixarde chamar-lhe a atençãoa quantidade e o luxo dosautomóveis em circulação,dos iates ancorados nasbalneàtios, da.s lojas abai--roladas de mercadorias dasmais. diversas procedên-cias. O bem-estar mate-rial a prosperidade, a ri-queza crescente estão emtodos os cantos, em tò-cias as atividades da vidadoméstica, cultural ou pro-fissional. Na Europa prós-pera. o tempo urge, os mi-nulos são contados, as pos-sibiliriadcs de ganho e demaiores vantagens não po-dem .--cr desperdiçadas.

Sob esse aspecto, apesarde toda a sua tradição eriqueza acumulada cm mi-lênios, a Europa deixa en-trever uma certa tendén-cia para o arrivismo. Quema viu depois da guerra equem a estudou antes tiaguerra sabe que certo tipocie facilidades modernas,— automóveis, refrigera-dores, televisão — foramaté lia pouco objetos deluxo reservados a uma mi- mum, contra a vontade danona. Hoie, tornaram-se maioria dos seus pareci-moeda corrente que corre ros, porque se teme a pre-de mão em mão com o sen ç a de um cavalo de

quase a perplexi- Tróia americano, político eapreço cdade de quem se surpreen-de com possibilidades im-previsíveis. A sucessão deguerras e a sua constanteameaça nunca permitiramao europeu a fruição des-preocupada dos bens que acivilização industrial lhe:oferecia.

O comport amenio de umfrancês diante do seu au-

.-tomóvel e muito diferentedo que se observa nos Es-tados Unidos. Para aquê-lc. trata-se "da m i n h aDauphine ou do meu Ci-troen", nunca, simplesmen.te, "do meu carro",, comonos Estados Unidos, por-que se refere a objeto politica contrariá-la... Emainda individualizado, que politica ainda não se en-

econômico, na cidadela eu-ropéia, embora para mui-tos esse cavalo de Tróiajá esteja instalado na Ale-manha. E é ainda pelamesma razão que De Gaul-le consegue impor sempre •o seu ponto-de-vista ausdemais membros da Co-munidade, como a conte-ceu no mês passado emBruxelas, quando da apro-vação da politica agrícolacomum, porque sabem osgovernos que a concepçãogaullista do Mercado Co-mum coincide com a ondade progresso do.s seus go-vemarios, e não seria boa

contra r am argumentoscontra o sucesso.

Em função desse estadode espirito é que ouvi doSr. J e a n Monnet o se-guinte raciocínio: — OBrasil não tem razão defazer reclamações contrao Mercado Comum e aseventuais di sc rim i n a-ções que dele decorrem. Se

progresso. Atualmente, sobo duplo signo do enrique-cimento e da segurança (aguerra é cogitação bani-cia i há uma preocupaçãoprioritária que' conscienteou inconscientemente do-mina o cidadão da rua, oempresário e o pensamen-to político dos estadistas:a consolidação da prospe -ridade ob'ida c o seu des-dobramento por todas a.;camadas da população.

O risco e a aventura sc-riam mais facilmente elas-sificados como insanidadedo que movimentos espon-t á n e os da generosidade.Hoje. nao se conceberiaum gesto de Napoleão IIIatirando homens e fortu-nas para abru um canalno Panamá, mais do quese possa esperar de ummovimento m a c 1 ç o doseuropeus em prol da erra-riicação das endemias ou dafome em regiões atrasadasdo globo.

E' esse sentido de prós-peridade e segurança quefaz com que De Gaullepossa impedir a adesão daInglaterra ao Mercado Co-

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^T 1.964 I

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DE FESTIVAISFESTIVAL BAYREUTH de 1964Todos os anos o Festival Richard Wagn»r,em Bayreuth, representa o pontoculminante dos espetáculos musicaisalemães. Êste ano será realizado, sob adireção geral dos irmãos Wieland eWolfgang Wagner,de 18 de Julho até 21 deAgoslo. Além da tradicional apresentação

em duas temporadas: 21 a 26 de Iulhoo 17 a 21 de Agosto - do "RING DERMBELUNGEN" (ciclo de 5 ópeias), queserá encenada por Wolfgang Wagner, soba direção musical de Rudoll Kempe. oprograma prevê também quatro outrasobras do grande mestre, encenadas porWieland Wagner: "Tristão e Isolda",dirigente Karl Boehm (18 de Julho; 4 e 12de Agosto) - "Tannhaeuser", dirigenteCario Maria Glulini (19 e 27 de Julho, 1, 6,11 e 16 de Agosto) - "Os Mestres Cantoresde Nuremberg"/ dirigente Kail Boehm ouRobert Heger (20, 28 e 31 de Julho; 5,£, 14 e 16 de Agosto) - "Parsifal", dirigenteHans Knappeilsbusch (21 a 29 de Julho;7 e 13 de Agosto).

FESTIVAL RICHARD STRAUSS,em MuniquePor ocasião do 100." aniversário deRichard Strauss (nascido em 11 de Junhode 186.4), a Ópera Estadual da Baviera,em Munique, estará realizando, entre 23de Fevereiro a 15 de Março de 1964, oFestival Richard Strauss, que representarádoze obras do compositor. No TeatroNacional, reaberto recentemente, serãoapresentadas:

"Daphne" (nova encenação)

"O Cavalheiro das Rosas" - Helena doEgito" - "A Dama muda" - "Elektra" -"Salomé" - "Lenda de José" - "A Damasem sombra" e "Arabella". O TeatroCuvilliers-Rokoko apresentará:

"Capriccio"

(nova encenação) - "Intermezzo"

e "Ariadne em Naxos".

Além àcs FestivaU ejpacíalmer.le programados em 1964, outras grand» e matavl-lhosas atjacões são encontradas «ru. Ioda a Alemanha. Não deixa de piogramar,em 1364, uma viagem à Alemanha: serão cs momentos mais alegues, felizes •in»squecIvBÍ» da cua vida.iTifornicções detalhadas, pronpeclcs, etc. à sua disposição na sua Agência da Viagens

CENTRO DE TUBISM0 ALEMÃORIO DE JANEIRO - AV. RIO BRANCO. 257-13.*

CP. 3022-ZC-00 END. 7ELEGR. "TURALEMÃO" - TEL. 22-4874WW———— ¦—¦—¦————————¦—Ml

ruir unificar-.se. levando áÁfrica estabilidade e íòr-ça politica e econômica,contará o inundo com trêspoderes equivalentes: nor-te-americano, socialista eeuro-africano. Desse equi-librio de forças decorreráa paz da qual se beneti-ciarão todos os povos domundo, inclusive a Ameri-ca Latina. E' bem verdadeque o Sr. Jean Monnetmora na Avenida Foch, emParis, e jamais foi pro-curado por qualquer re-presentante de Govêr-no latino-americano, nembrasileiro para expor-lhe oque se passa nesta partedo mundo, embora cie seugabinete de trabalho sur-jam sugestões e projetesque transformam o cursoda História. Ma.s o seupensamento, que poderiamodlficar-se .sc fosse es-clarecido sóbre esse aspec-to, porque se truta de au-tèntico gênio político. A opensamento que coincidecom o da maioria dos di-rigentes europeus de hoje.Enquanto não ocorrer talmodificação, as preocupa-ções européias com a Ame-rica Latina poderão ficarrelegadas pnra o Srcu-lo XXI.

Panamá, Washington 'PH-AP-JB i — O Panamá decidiuromper onlem definitivamenteas relações diplomáticas comos Estados Unidos, retirando opessoal de sua embaixada em"Washington e exigindo a reti-rada dos diplomatas norte-americanos no Panamá, emvirlude da recusa do Departa-mento de Estado em discutir aassinatura de um novo (rata-do sobre o canal.

Em Washington, o porta-vozda Casa Branca. Pierre Salin-gcr. reiterou que os EstadosUnidos estão dispostos a dis-cutir todos os problemas queafetam as suas relações com oPanamá, enquanto na zona docanal o comandante das for-ças americanas. General O'Meara, suspendeu a lei mar-ciai e devolveu o controle des-sa área ás autoridades civis.

EXIGÊNCIAS

A crise entre os dois paises.que parecia haver melhoradocom a intervenão da Comissãode Paz da OEA, que ontem re-gresou a Washington, agravou-se quando o Presidente pana-menho, Roberl o Chinri, falan-tio numa manifestação estu-dantil, di.sse que o Panamá sóreataria com os Estados Uni-dos se estes, se comprometes-sem n Incluir nas próximasnegociações a revisão do tra-tado sóbre o canal.

Em sua entrevista á impren-su. em Washington, o Sr- Pier-re Salinger, disse que os Esta-dos Unidos estão preocupadoscom a Insistência do Governorio Panamá em negociar a re-visão do 1 ratado, sem procurardiscutor os meios de restabe-lecer a normalidade nas rela-ções entre os dois países.

Explicando a posição norte-americana, o porta-voz da Ca-sa Branca declarou que os Es-tados Unidos haviam concor-dario apenas em reatar as re-larões diplomáticas e só depois,enláo, discutir us problemasexistentes entre os dois países.Disse que êsse foi o sentido doacordo a que chegaram o.s doisgovernos, nos entendimentoshavidos no Panamá, sob osauspícios da. OEA.

DENUNCIA

O delegado panamenho naONU. Aquilino Boycl, falandoontem perante êsse organismo,disse que o Governo de seupais não retirou a denúncia deagressão que apresentou con-(ra o.s Estados Unidos no Con-selho de Segurança e que esláaguardando, apenas, para veraté onde chegam a.s gesiões daOrganização dos Estados Ame-ricanos. E acrescentou:

— O Senador Barry Gold-water, candidato às próximaseleições presidenciais, dissequea zona do canal do Panamáé lão americana como a Cidadãde Nova Iorque. Essa decla-ração no.s alarmou, pois. re-veia que o Senador Goldwaterdesconhece o.s mais dementa-res princípios do Direito Inter-nacional De acordo com ostratados vigentes, o Panamámantém sua soberania na zo-nu do canal.

PROTEÇÃO

O Sr. Pierre Salinger reafir-mou. em sua entrevista cole-tiva, que os Estados Unidoscontinuarão protegendo o cn-nal em vista de sua importan-cia para a segurança do He-misfério Ocidental. Achamosque o momento exige n maiorresponsabilidade rias d u a Spartes interessadas — decla-rou o Sr. Salinger.

Do Panamá informa-se queno Hospital Sáo Tomas háainda cinco feridos em estadograve em conseqüência do.s ti-roteios do.s dias fl e 12. O Pro-motor auxiliar, Humberto Pas-sano. que está investigando os

• acontecimentos, comprovou quesó no Palácio Legislativo foramencontrados 04 furos de ba-las dc diversos calibres, dispa-rados por fuzis automáticosGarad Sprinffield e Enfieltl,utilizados pelo Exercito ame-ricano.

O Ministro da Fazenda edo Tesouro do Panamá, Sr.Júlio Linares. em face dosacontecimentos, adiou sua via-gem a Washington para ne-gociar um empréstimo de 3milhões de dólares para a con--clusão ria rodovia interameri-cana.

MENSAGEM

Em Washington, o Pentá-gono divulgou mensagem rc-ceblria pelo comandante dastropas norte-americanas nazona do Canal. General Au-drew 0'Meara, em que êsteanuncia a devolução do con-tróle daquela área ao Gover-nador Geral. Robert J. Piem-ming. maior autoridade civilnorte-americana no Panamá.

fi a seguinte a mensagem:"Pela presente, devolvo a Ro-bert Plemming. Governador daZona do Canal, a responsabill-dane ria manutenção da legnli-dade e da ordem na citada zo-na de forma diferente das que

dependem do comando dasforças militares dos EstadosUnidos e da.s instalações mili-tares americanas".

Além da mensagem, o Pen-tágono anunciou que o Gover-nador Plemming e o General0'Menra tinham estabelecido,de comum acordo, que o diade hoje será dedicado a ora-ções em toda a zona do Canalem memória das vítimas do.sdistúrbios no Panamá.

O Pentágono publicou a se-guinte declaração:

"O General 0'Meara e oGovernador Flemming pedemn todos o.s militares e civis, quepuderem, que se dirijam aoslocais de culto para orar peloshomens, americanos e pana-menhos, que perderam a vidadurante os últimos e lamenta-veis acontecimentos. Todas asbandeiras serão conservadas,neste dia. a meio pau. ítu sl-nal de luto."

Um canalnecessário

Quando foi construído, ocanal do Panamá apresen-tava-.se como uma necessi-dade vital para os EstadosUnidos, pois possibilitava adcslocação rápida da frotaamericana do Atlântico pa-ra o Pacífico, ou vice-versa.Hoje em dia. que os EstadosUnidos possuem duas frotase que os progressos da avia-ção e dos foguetes deslocoua guerra moderna do marpara o ar, esta importânciadiminuiu, mas o Canal doPanamá ainda é necessárioao.s Estados Unidos pòrduas principais razões:

— Os oito quilômetros acada margem do canal, soblegislação americana, cons-tituem uma importante ba-se militar nas Caraibas eservem de sede para o co-mando militar americanopara lòda a América La-tina.

-- 40'.' do tráfego mari-limo da costa ocidental do.sEstados Unidos transitampelo canal, assim comogrande parte do intercàm-bio com o Extremo Oriente.Durante.o.s cinco primeirosmeses rio corrente ano fi-nanceiro, o tráfego pelo Pa-namá ascendeu a 29 120 024toneladas-

É IMPORTANTE

Estes dois motivos fazemcom que os Estados Unidosestejam dispostos a muitacoisa para manterem-se noPanamá, pois não só a per-ria de uma base militar nasCaraibas seria extremamen-te prejudicial para a estra-tégia americana, como aperda do controle comercialdo canal lhe afetaria gran-demente a economia. Alémdisto, deixando o controletécnico do canal, o.s ameri-canos temem a possibilida-cie rie êste passar a funcio-nar mal ou mesmo ser obs-truído, o que provocariagrave escassez de aço nosEstados Unidos, além deobrigar a grandes despesaspara o transporte de cobre,-.'.inco, chumbo e prata, ex-traídos por empresas ame-ricanas no Chile e no Peru.

Ainda no campo econômi-co. porém, a questão de sc-gurança não se apresentacomo a mais grave: nin-guém, para falar a verda-de, tem nada a ganhar com

a obstrução do canal e, co-mo as condições de segu-rança, mesmo sob o contro-le dos americanos, estãolonge de serem perfeitas,mesmo agora seria fácil aum terrorista dinamitar ocanal. O mais importante,neste setor, seria que o or-gánismo estatal americano,o Panamá Canal Compa-ny, deixaria de arrecadar o.sdireitos de trânsito pagospelos navios. Estes direitos,em 19G2, elevaram-se a ...58 300 mil dólares.

OUTRO CANALImaginando que algum dia

o.s EstòSós Unidos possamperder o controle do Pana-má e sentindo que o con-tróle de uma comunicaçãoentre o Atlântico e o Paci-fico é importante para a es-tratégia e eemomia ameri-canas ,o Senador Mansfieldfalou há pouco tempo daconstrução de outro -caiíal,.no México. Este plano rieoutro canal já é antigo e temdiversas variantes:

1 — A construção rie umcanal de 190 quilômetros naNicarágua, percorrendo o va-lo do Rio Sáo Jordão, parterio lago da Nicarágua c de-sembocandq no Pacifico naregião de Brito. Êste canalteria quatro represas paraelevar navios a uma alturarie 33 metros. IO canal doPanamá tem 90 quilômetrosde comprimento o uma ele-vacão de 2Gm.) Contra êsteprojeto existe o fato de o.sterritórios da região seremvulcânicos, o que constituiriaama ameaça constante.

2 — Um canal a ser cons-iruido na Colômbia, com 150quilômetros de comprimento,seguindo o vaie rio Rio Tra-to e desembocando nas Ca-inibas no golfo de Urada.

— Um canal no México,no istmo de Tehuantepec.£ste pr:jcto foi apresentadopor uma alta personalidademexicana há três anos.

— A construção de umoutro canal no Panamá. Ès-te projeto é de um jornalpanamenho, que sugeriu queo Governo fizesse um apelono capital estrangeiro neste.sentido. Êste novo canal po-deria correr pelo vale rio RioSn nolas ou na Baia de Ca-ledônla e teria 6C ou 100 qui-lómetros dc comprimento.

OEA ainda no Panamátentando uma solução

M0K,OK.-Ff?0M NovJ ENADELANTF ELCANAL ISDEL PANAMÁ.

iM-iJ trvoyW

Estados Unidos vão aGenebra com novas

propostas de desarme

paripacificaCidade ilo Panamá iFP-JB)

— O Ministro do Exterior doPanamá. Galileo Solis, tinha oar preocupado ao terminar aentrevista dc duas horas quemanteve ontem com o Embai-xador Manuel Trucco, delega-rio do Chile na OEA e Prosi-ciente da Comissão Mista, for-macia por norte-americanos epanamenhos, anunciando, aofim cia reunião, que "a situa-ção continua sem modifica-ções".

O Chanceler panamenho dei-xou o hotel em que se reali-zou a reunião em companhiado representante dn OEA. di-rigindo-se. segundo se aerecii-ta. -ao encontro rio Sr. EdwinMartin, que representa o.s Es-tados Unidos nas negociaçõesdesde o regresso, a Washington,do enviado pessonl do Presi-ciente Johnson. Subsecretáriode Estado, Sr. Thomas Mann.

IMPASSEOs observadores acham que

a crise se encontra num becosem saída. O problema clc sa-ber se os EUA concordarão cmrever o tratado sobre o canalrio Panamá interrompeu a.s ne-goeiações que se vinham rea-lizancio sob os auspícios cio Co-mitè cie Paz na OEA. nego-ciaçõe.s que há 24 horas pa-reciam ter levado a um acôr-cio satisfatório.

O Presidente do Panamá.Roberto Chiari. qus -sofre apressão rios grupas naciona-listas, reiterou ontem sua cie-cisão inflexível cie náo reataras relações diplomáticas comos Estados Unidos enquanto o

a a crise

Washington (AP-JB) —Os Estados Unidos submeto-rão novas propostas sóbre odesarmamento na próximareunião da Conferência deGenebra, que deverá terinício no dia 21 do corrente,anunciou ontem pela ma-nhã o chefe da delegaçãonorte-americana a esta ses-são da conferência sóbre de-sarmamento, William Foster.

Sem indicar a naturezadessas novas iniciativas,I' o s t e r declarou simples-mente que não tinha a in-tençâo de apresentá-las embloco no inicio da conferên-cia, e que as submeteria aolongo da reunião.

Foster fêz essa declaraçãoapós uma entrevista demeia hora com o PresidenteJohnson na Casa Branca,dedicada às novas medidasque os Estados Unidos pre-tendem submeter à confe-rência r. obre o desarma-mento.

GRÜMEY GUARDATUDOde 3 a 8 decimos% sobre o valor da mercadoria

Proia de São Cristóvão, 24 a 34 - Tal. 54-1601

Governo norte-americano nãoconsentir em negociar um nõ-vo tratado, que conceda ao Pn-namá maior participação nncontrole rio canal.

REAÇÃO

O.s Estados Unidos reafir-maram, ontem, que concordamcm discutir todos os problemaspendentes com o Panamá, 30dias após o reatamento dasrelações diplomáticas. Despa-chos de Washington, desmen-tinrio que o.s EUA tivessemaceito -negociar", provocaramreação no Panamá, devido aque a versão espanhola do eo-municado da OEA empregavaa palavra "negociar", que foit r a ci u z i d a em inglês por"discutir".

A noticia dn dificuldade sur-glda cm conseqüência da cie-claração procedente de Wash-ineton causou reboliço ontemna Cidade do Panamá, quan-rio tudo parecia indicar já umasolução satisfatória para acrise.

SITUAÇÃO

Os observadores que acom-panham a politica panamenhaacham que o Presidente Rn-berto Chiari não pode, no mo-mento, modificar sua posição,porque a opinião pública áe.seu país é contrária ao rea-tamento com o.s Estados Uni-dos, enquanto o Governo ame-ricano não se compromter aentrar em negociações visan-do â conclusão rie um novo tra-tado sóbre o Canal cio Pana-má.

Crise no Canal influidiretamente naseleições panamenhas

Panamá 'AP-JB' — A criseda Zonn rio Canal íoi incluidadiretamente nas eleições cie 10cie maio quando a aliança do.spartidos da oposição, cujo can-didalo é Juan dc Arco Galin-do. publicou uma declaraçãocriticando o Governo do Pre-sidente Roberto Chiari por lia-ver abrandado sua firme posi-ção anterior contra os EsladosUnidos.

O.s Estados Unidos — disse aaliança oposicionista -- "cie-vem aceitar definitivamente queo tratado será negociado. Deoutro modo. o gesto heróico cíknove dc janeiro (data inicialdos distúrbios) será traído".

A aliança disse que o govêr-no, em primeiro lugar, "anun-ciou o rompimento com ns Es-tados Unidos mas náo deu ospassos .subseqüentes para talruptura: em segundo, que asacusações do Panamá ante o

Conselho de. Segurança "csiáo

inexplicavelmente em suspen-so"; terceiro, que o Governoanunciou que levaria n acusa-ção â OEA, mas que em lugardisso "se contentou em acei-tar a intervenção da Comis->ão Interaniencana cie Paz";quarlo, que o Governo anun-ciou que denunciaria o tratadode 1903 (tratado cio O anal),mas posteriormente negou isso:quinto, ainda que o Presidentetenha afirmado repelidas vezesque "não restauraria" as rela-ções com os Estados Unidoscn-quanto estes não donoordassemem negociar novo tratado, aComissão de Paz, com a apro-vação rio Governo, expediu umcomunicado '-suscetível de in-lerpretnção unilateral".

Chiari não é candidato à re-eleição, ma.s o Governo apóinMarco Robles, rio mesmo par-tido.

Primeiro testeclc Johnson

JOHNSON INDICOU

O próprio PresidenteJohnson já havia indicadoem sua mensagem sóbre oEstado da União, na sema-na passada, que os EstadosUnidos pensavam submeternovas propostas à confe-rência cio desarmamento.

O Presidente Johnson dis-se a seu principal negocia-dor do desarme que

"ficou

animado com os aconteci-mentos do ano passado etem a esperança clc maiorprogresso nas conversaçõeseme se iniciam na semanapróxima cm Genebra".

REAFIRMAÇÃO

Johnson, reunido com oDiretor da Agência de Con-tróle e Desarmamento, Wil-liam Foster, reafirmou seuponto-de-vista de que osEstados Unidos utilizarãoqualquer oportunidade quase lhes apresente para pro-curar novas áreas possíveiscie acordo.

Washington — /.;/ » d o nJohnson já orientou o seugoverno dentro dc uma fôr-mula definitiva. A sua len-dência é de continuar lutan-do pelos mesmos projeto:,que Kennedy defendia. En-tretunto, não resta a me-nor dúvida em Washington,que o novo presidente vairealizar esses planos à suamaneira. Os métodos politi-cos de seu antecessor sãoconsiderados como alijo dopassado. A primeira grandeprova dessa mudança demétodos c constatada namaneira pela qual Washing-lon enfrenta a sua crise como Panamá. Johnson, comoKennedy. quer ajudar aAmérica Latina. A diferen-ça entre os dois presidentesé que Johnson não desejalutar contra o Congresso emWashington para satisfazeros latinos item estabelecerum programa de fácil apro-vação nos Estados Unidos,mas inútil para as econo-mias latinas.

ALIANÇA E L. J.

Um exemplo da maneirapela qual Johnson pretendedar continuação à politicade Kennedv. c o sen ponto-dc-vista sóbre a "Aliança

pura o Progresso". O Presi-dente norte-americano temafirmado que não vê um ins-trumento melhor para levara ajuda financeira e técnicade seu pais para a AméricaLatina. Porém, constata-senas suas palavras e atitudes,como, por exemplo a decisãoque tomou de nomear Tho-mas Mann para o cargo deSubsecretário de Estado pa-ra Assuntos Interamerica-nos, um desejo de alterar a'formas e a m e c á n i c a da"Aliança para o Progresso"sem alterar sua natureza.As análises dos diplomataslatinos em Washington témcaracterizado bem o ponto-de-vista de Johnson no casodesse programa dc a j u d a.Um membro (fa embuixadu

James CaslleOo FNS para o JB

colombiana disse. que. úPresidente, norte-americanoconseguiu observar, melhordo que Kennedy, as dificul-dades e fraquezas da Aliem-ça. sem as barreiras que. im-pediam seu antecessor deanalisar imparcialmente .0projeto. Johnson acha-se amcondições de aplicar agoraas suas observações e orien-tar a Aliança para um ca-minha útil para os EstadosUnidos e para a A m é r i c aLatina.THOMAS MANN

As relações latinas comWashington serão, em gran-dc parte, a conseqüência da¦politica que Thomas Manntraçar no futuro, afirmamvários assessores da CasaBranca. Johnson declarouao designar Mann que "de

agora cm diante o Governovai falar com o continenteamericano através dc umasó voz... a de Tho m asMann".

O primeiro leste para êssehomem com larga experiên-cia na política e na econo-mia latina, é a sua capaci-dade de neutralizar a sériadivergência entre os Esta-dos Unidos e o Panamá.

Reina em \V a s h i ng to ngrande expectativa quanto iiatuação dc Thomas Mann nocaso do Panamá com os Es-tados Unidos. Um diploma-fa latino disse na semanapassada:

"A fórmula queMann adotar, cm nome rfovEstados Unidos no caso pa- ,namenho, vai ser a formula ¦básica atrás de todas asgrandes decisões que venhaa tomar pelo seu país. cmrelação à América Latina..Mann foi uma boa escolhado Presidente Johnsoti paritum pasto tão importantedentro da nova administra-ção norte-americana. Asperspectivas de sucesso daatual politica interamerica-na dc Washington dão mo-tivo ao novo surto de olimis-mo que está ressurgindo nar,Américas".

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Jornal do Brasil, G^-feira. 17-1-64, 1." Cad.

f.

Se impasse perdurar Governo federal ameaça intervir no gásAté os primeiros minutos de

hoje perdurava o impasse nasnegociações entre empregadose empregadores do Grupo Lighte representantes do GovernoFederal: ti minuta de um acòr-

' do prevendo reajustameiito de100'.'- (60(. a partir de 1 dejaneiro e 40*'. de 1 de abril) íoirejeitada pelos grevistas, por-que nâo mencionava os traba-lhadores cm carris.

As últimas horas da tarde oi Presidente João Goulart adver-

tira as partes, por telefone, deque procurassem encontrarunia solução rápida, pois a po-pulaeão carioca não poderiacontinuar a sofrer o ônus dafalta de gás. Caso essa solu-ção não fosse encontrada até amanhã dc hoje. o Governo Pe-

' deral decretaria intervenção naSocieté Anonyme du Ga?,.

ENCONTRO

Pela manhã, o PresidenteJoão Goulart recebeu, no Pa-lácio Rio Negro, os diligentes

i sindicais Jorge Barbosa, daFederação Nacional dos Tra-balhadores em Empresas Tele-tônicas; José Martins, do Sin-tiicatò dos Trabalhadores emEnergia e Produção tíe Gás:Ivã Gonçalves, da Federaçãodos Trabalhadores em Carris:Tibúrcio Libério, representantedos previdenciários: Roberto' Morena, da Comissão Perma-nente das Organizações Sindi-cais: Rubens Teixeira, do Pactocie Unidade e Ação. e OtonCanoto Lopes, do Comando-Geral dos Trabalhadores; com

os quais examinou as greve.,deflagradas na Guanabara.

O Presidente disse ter inte-rêsse cm que seja encontradauma rápida solução para o pro.blema, uma vez que,- na suaopinião, a opinião pública, visl-velmente prejudicada com asgreves, não dá solidariedadeaos grevistas. Fêz apelo pes-soai no sentido de as grevesfindarem imediatamente.

Os dirigentes dos trabalha-dores disseram que as greveshaviam sido motivadas poromissão dos Ministros do Tra-balho e da viação, Srs. AmauriSilva c Expedito Machado, edestacaram que suas advertên-cias e reivindicações não ha-viam sido levadas em conta, notempo adequado.

GORDON

O encontro do Sr. João Gou-lart com os dirigentes sindicaisocorreu pela manhã e, depoisdele, o Presidente da Repúblicase avistou com o Embaixador-dos Estados Unidos no Brasil,Sr. Lincoln Gordon. Não foramrevelados os temas tratados.

CONVÊNIO

Para a assinatura de convé-nios no valor de CrS 1 bilhão,entr? o Go\*êrno do Estado doRio e o Departamento Nacio-mil de Obras e Saneamento, oGovernador Badger da Silveiraesteve no Rio Negro, acompa-nhado da maioria dos depu-tados que compõem a Assem-biéia Legislativa.

Intervenção uo bolsoDepois de uma reunião de 2 h

30m. em seu Gabinete, como Procurador-Geral da Repú-blica, Sr. Cândido rie Olivei-ra Neto, e com o Consultor Ju-ríclico do Ministério da Justiça,Sr. Anor Buttler Maciel, o Mi-nistro Abelardo Jurema seguiupara um encontro com o. Mi-nistro cio Trabalho. Sr. Amau-ri Silva, levando no bolso aminuta do decreto cie interven-ção na Societé Anonyme duGaz.

Antes, entretanto, às 16)1 40m,.-a Si\ Abelardo Jurema mante-

ve contato com o PresidenteJoão Goulart cm Petrópolis,pelo telefone .oficial, dando-lhenoticias dó andamento dos en-tendimentos,.nà Guanabara, einformando que estava a cami-nho dn Ministério do Trabalhopara uma conferência com oMinistro Amauri Silva,

'TENDÊNCIA

Ao deixar o seu Gabinete, oSr. Abelardo Jurema conficle.i-

ciou a alguns auxiliares que atendência, até aquele momen-to, 17 ti; era pnra intervençãofederal na companhia, "porque,apesar rie o problema perten-efir ao Governo do Estado daGuanabara, o Governo Federalíláò porie assistir de braços cru-zados a uma situação caóticacomo esta".

No Gabinete do Ministro doTrabalho, onde chegou por vol-ta das 171l 30m, o Sr. AbelardoJurema permaneceu em confe-réncia durante várias horas, se-guindo, logo depois, para Pc-trópolis.

À (arde. o Ministro Abelar-do Jurema falou, também pelotelefone oficial, com o Gene-fal Assis Brasil. Chefe.da Cá-sa Militar da Presidência, quelhe deu informações de comoestavam sendo articuladas asprovidências na área militar,com movimentação de Iropas doCorpo dc Fuzileiros Navais edá Policia do Exército para,guarnecer os próprios federais.

Lacerda leme uni golpeSão Paulo fSuciirsál) — Em

mensagem ao Governador Ade-¦mar de Barros. o GovernadorCarlos Lacerda afirmou que "a.situação na Guanabara, criadapelos comunistas, como primei-ra fase da guerra revoluciona-ria. sc agrava de momento amomento", tudo indicando que"está em andamento o planocie intervenção de fato na Gua-nabara. para estender-se depoisao Estado de Sáo Paulo".* Antes de transmitir à im-prensa a mensagem do Gover-nador carioca, o Secretário deSegurança, General AldévioBarbosa, informou que àqueleinstante — lOh — todo o dis-positivo da Policia Civil e daForça Pública estavam cm ab-soluta prontidão — mas duashoras depois o .Sr. Ademar deBarros dizia que haviam sidotomadas apenas "'algumas pro-vidéncias muito discretas".

MENSAGEM

Eis o teor da mensa. m doSr. Carlos Lacerda:"Cumprimentando V. Ex.",venho comunicar-lhe que a si-tuação na Guanabara, criadapelos comunistas, como primei-•fa fase da guerra revoluciona-ria, se agrava de momento amomento. Acabam dc entrarem greve os funcionários doArsenal e Ministério da Mari-ilha, também a estaçáo centralcio Departamento dos Correiose Telégrafos. Tudo indica queestá cm andamento o plano deintervenção de fato na Guaia-bara, para estender-se depois

, ao Estado de São Paulo, numa' reprodução adaptada do golpena Tcheco-Eslováquia. Fazendoesta comunicação antes que seinterrompam as comunicaçõestclegráficas. solicito a V. Ex."transmitir no povo dc São Pau-lo que o Governo da Guanaba-ra resistirá a qualquer tentati-va de deposição pela força, comtodos os meios ao scu alcance,

.que são poucos, mas. espera,sejam suficientes para dar tem-po a uma resistência genera-lizada no Pais."

KRUELA propósito; declarou o Co-

mandante do II Exército. Gc-neral Amauri Kruel:

Não vejo razões para tan-to alarde. Sobre intervençãona Guanabara, não vejo * pos-sibilidaries para que isto ocor-ra. Ainda há pouco mantivecontatos telefônicos que metranqüilizaram a respeito.

O Comandante rio II Exerci-to afirmou que há calma naárea militar, "mesmo porquenão há necessidade alguma daadoção dc mcriidr.s excepcio-nais. não existindo sequer es-tado dc. alcrla ou dc sobre-aviso".

FALA O GOVERNADORO Si*. Ademar dc Barros des-

mentiu categoricamente que odispositivo policial do Estadode Sáo Paulo estivesse deprontidão, conforme deciararao Secretário dc Segurança Pu-blica, General Aldévio Bar-bosa.

Estamos toma nao algu-mas providências discretas, devigilância apenas. Nâo háprontidão, náo há desordem,não há desorganização em SãoPaulo, em beneficio da própriaordem pública, da segurançanacional.

SÓBRE BILACMais adiante, o Governador

disse não ter lido ainda as de-clarações do Deputado BilacPinto:

Almoçamos juntos ante-ontem, conversando apenas co-mo bons brasileiros e verda-deiros nacionalistas, porqueaqui náo há nenhum comunis-ta — frisou.

A família paulista, osbrasileiros de São Paulo, po-dem dormir tranqüilos, quenão há nada dty?rave — escla-receu o Goverrrador paulista,para encerrar dizendo acredi-tar que "a situação do Estadoda Guanabara seja resolvidaatravés do discernimento dasautoridades federais, souretu-do das Forças Armadas".

* Guanabara sustou nola

¦ím-.-M.

Governador Carlos Lacer-resolveu, ontem, após ouvir.londerações dos Srs. RafaelAlmeida Magalhães, Mar-

i Garcia e Abreu Sodré, nãoligar a nota oficial, redigidaante a reunião do Secreta-lo pela manhã, a fim dc náo

acusado de estar criandoiculdades à solução da grevepessoal da Rio Light.

v noite, falando pela tclevi-o, em pronunciamento gra-'do emvidco-tape — abrindoprimeiro programa Rio Qua-icentão — o Governador, por' rsaís vezes, desculpou-se por*> falar em obras que darão

Rio novamente o titulo de»clc Maravilhosa, pois "nãoia ânimo para falar nesteunto devido à revolta queliT* por tanta provocação eafio*'.^PONSABILIDADE

A divulgação da nota do Go-vêrno do Estado foi sustada á

• de, definitivamente. Delanente os auxiliares mais di-tos do Governador tiveram

mhecimento.Explicava o Sr. Carlos La-

cerda que não cabia, nenhumaculpa ao Governo do Estadona greve do pessoal da Light.

Ainda durante a reunião doSecretariado, foram tratados aremoção dos favelados do Mor-ro do Pasmado e diversos as-suntos referentes às Secreta-rias de Educação e Saúde —construção de quatorze escolasprimárias em Bangu e estudospara concessão de risco de vidaaos servidores lotados naSaúde.SOFRIMENTO

Na televisão, o Governadorafirmou que não detenderia osquatro séculos de existência doRio. mas sim "a süa liberdade,a sua honra, a sua segurança oo bem-estar do seu povo. Esteminimo de paz que se quertisnar na infâmia desta hora".

Acentuou que o Estado estáenfrentando, como o povo, umasérie de dificuldades com agreve, principalmente a do pes-soai de gás. — Ninguém sofremais hoje nesta Cidade do queeu, pois não poderia supor, em-bora saiba ser o principal alvo,que o ódio fosse tão grande —disse o Sr. Carlos Lacerda.

BOSSA VELHA:;¦*;;¦;¦ :lt»|wwr.,.._. .. . .^ç,^^'.

^^QS^^ím<^Smí^ -™. ,tW?&m?jr '$ i 0*$1H$t-

O logão a giís </e nm á retirado c trunspórladp, sem serventia, peru ulguni lugitr

IAA. promete álcool iiidim desmente AmauriGrande parte da população

da Guanabara não' encontrouálcool e querosene para abas-tecer seus "fogões, mas à tardeo Instituto do Açúcar e doÁlcool e o Conselho. Nacionalrio Petróleo tomaram providên-cias para que os produtos fós-..3m encontrados com facilida-de. Filas enormes foram for-madas nos raros lugares ondeera vendido o álcool e o que-rosene.

O Sr. Saul Reis, Sup-erintcn-dente cio Departamento deÁlcool do IAA, informou queheuve a falta do produto "por-que de repente toda a popula-ção do Rio de Janeiro come-çou a procurar pelo álcool eno comércio da Guanabaraexistia apenas uma cota nor-rriàl de um milhão c tanto delitros do produto". Mas novos

¦ estoques estão vindo das Usi-nus de Campos e Sáo Paulopara abastecer o comércio rioRio.

Disse ainda o Sr. Saul Reisque "devido á falta de gás hou-ve um consumo exagerado deálcool, principalmente pelasdonas-de-casa, que compraramlogo os seus fogareiros a álcool.No ano de 19G3 o consumo foide 14 milhões rie litros rie álcool,e se a greve persistir, este méso consumo pode atingir a maisde 3 milhões de litros.

O Sr. Saul Reis informoupor fim que "o álcool está vindopnra a Gua/abara. mas nãosabe se virá em dóbvo ou emtriplo, e nem quando chegará".

QUEROSENE

O Conselho Nacii,nal do Pe-tróico informou qu: a partir

da larde de oníe-m os postes degasolina da Guanabara estãoabastecidos de querosene, paraa venda ao público pelo preçode CrS 47,80 o litro e em quan-tidade suficiente pnra qualqueremergência.

Atendendo às gestões da-q_:.lc Conselho, a Petrobrás.o Sindicato dos Varejistas e nsdistribuidoras de derivados depetróleo estão providenciandocom a maior urgência o abas-teeimento dos postos.

As Forças Armadas poderãocolaborar na distribuição doproduto, caso seja necessário.

ESTOQUE

O Conselho Nacional do Pc-tróleo informou, ainda, que aprodução e o.s estoques da Re-finarin Duque de Cnxias sãosuficientes para abastecer aGuanabara pelo pe r i o d o quefôr necessário, uma vez queaquela unidade industrial estáproduzindo mais de 200 mll li-tros de querosene por dia —quantidade 30% maior que oconsumo.

O Edipe. órgão de distribui-ção da Pelrobrás. acha-se apa-Telhado pnrn • fornecer qunl-quer quantidade do produto quevenha a ser solicitada pelosrevendedores ou pelas compa-rihias distribuidoras. Caminhõesvolantes especiais percorrerãoas ruas da Guanabara vendeu-do querosene diretamente ao-público. As medidas anuncia-dás pelo Conselho permanece-rão enquanto persistir a grevedos empregados no serviço defornecimento de gás de rua.

O Secretário de Serviços Pú-blices da Guanabara, Gene-ral Salvador Mandim, decla-rou que. ao contrário de afir-macões do Ministro AmauriSilva, esteve no Ministério doTrabalho e ali declarou ouenão havia problema nara- umecôrdo com os previstas, poiso serviço de . s suportariauma nova majoração capaz* decobrir ns despesas com o rea-justamento salarial pleiteado.Já que o Ministro doTrabalho veio a público a fimdc empurrar n culoa da gre-ve em cima do Governo daGunnnbnrn. embora dizendonão querer polêmica, eu tam-bém. sem querer polêmica, de-vn esclarecer oue se alguémeslava sem nada de positivapnra resolver o problema riagreve, esse alguém era- o Gn-vêrno- Federal.

VIGÊNCIA

Aliás — continuou o Go-neral Mandim — fui chama-

do ao Departamento Nacionaldo Trabalho exatamente paratomar conhecimento de umaproposta que o Governo Fe-deral ia encaminhar naquelemomento aos dirigentes sindi-cais Hércules Correia e Ro-berle Morena, que lá estavam.Por essa proposta, cujos têr-mos comuniquei imedinlnmen-te. nor telefone, ao Governodo Estado, o ouc pude verificaré oue o Governo Federal nãotinha ponto-de-vista firmadosequer sobre a vigência dopossível acordo.

— Pelo contrário, o que veri-fiauei é que aquelas autori-ri?drs achavam que a Lighttinha tôcla a razão no seu pe-dido rie dissídio coletivo, poisos acordos salariais só termi-hàni realmente em fim de mar-co e princinio de abril. Isso éo que éü tinha a esclarecer.Agora o Ministro não me ar-rança mais nenhuma palavra— concluiu o General Salva-dor Mandim.

ilixêrcilo mantém ordemO I Exército está empre-

gando elemento., do 1." Bata-Ihão de Poiicia do Exército, daDivisão Blindaria, ria li." Divi-são de Infantaria, 1." Batalhãorie Carros de Combate e dosDragões da Independência pa-

ra medidas de segurança nospróprios federais.

Até às últimas horas da lar-de de ontem nenhuma anor-malidade ocorrera nos diversoslocais guardados pela tropa-fc-deral.

Ultrajas., instala fo<>ão

CPOS quer encampaçãoA Comissão Permanente das

Organizações Sindicais, queagrupa todos sindicatos daGuanabara, reunida ontem de-cidiu colocar em estado dealerta todas as entidades siii-dicais do Eslado e iniciar umacampanha em favor da encam-pação imediata, pelo Governofederal, de todos os setores deserviços públicos da Rio Light.

A disposição da CPOS íoicomunicada onlem dc manhãao Presidente João Goulart,num encontro no Palácio RioNegro em Petrópolis. no qual oPresidente da República fêzapelo aos dirigentes sindicaispara que restabelecessem o for-necimento de gás à populaçãoda Guanabara, sob pena de oGoverno federal intervir no

setor operacional da SocietéAnonyme du Gaz.

QUEIXA

No encontro, o PresidenteJoão Goulart queixou-se dosdirigentes sindicais, "que nãoestavam sabendo apoiá-lo con-tra o Governador da Guanaba-ra, colocando o Governo fe-deral cm posição delicada di-ante da greve do gás".

Na ocasiáo, o Presidente daRepública mostrou às direçõessindicais a minuta do decretoelaborado pelo Ministro daJustiça, .Sr. Abelardo Jurema,prevendo a intervenção federalno setor operacional do fome-cimento de gásà população daGuanabara..

O Superintendente da Ultra-gás. Sr. Casério B. Ceschin,informou que foram atendidosontem, gratuitamente, cerca cie70 estabelecimentos hospitala-rcs, para instalações provisó-rias de fogões, e restam mui-tos pedidos pára hoje.

Trata-se rie um precedente

BOSSA MVA

aberlo aos hospitais a fim defacilitar-lhes o funcionamentonesta emergência. O lesponsá-vel pelo setor rie relações pú-blicas da empresa, OeneVh)Arnóbio de Mendonça, ¦ lêzquestão de salientar o esforçoda equipe.

Intervenção é "absurda"

O Professor Alcino Salazar,Secretário de Justiça da Gua-nabara, tachou de absurda a hi-pótese de intervenção federalha Societé Anonyme du Gaz,já que uma intervenção dessanatureza só se poderia verifi-car estando o País em regimede "estado de sítio".

— A União não tem condi-çes para uma Intervenção dessanatureza. A Societé Anonymedu Gaz é uma concessionáriado Estado e somente o poderconcedente teria direito a in-tervir se fosse o caso — afir-mou.

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Segundo dia de afliçãoA'Guanabara viveu, ontem,

seu segundo dia de calamidadecm conseqüência da greve dostrabalhadores do grupo Light,permanecendo com seus servi-ços de abastecimento de gás pa-ralisados, o álcool desaparecidodo mercado, o carvão em pou-quíssima quantidade, o querosc-ne obtido somente através delongas filas e os fogareiros, es-cassos, vendidos a preços exor-bitantes.

Enquanto a rede hospitalarda Secretaria de Saúde náo so-fria as conseqüências da greve— todos seus serviços de cozi-nha e lavanderia são a óleo —o hospital cia Cruz Vermelha, aPró-Matre e a Santa Casa eramobrigados a improvisar fogõesde lenha e a carvão para pro-duzir refeições, suspendendo aesterilização dc instrumentoscirúrgicos e ameaçando íecr.aias portas.CARVOEIRO REAPARECEU

A figura do carvociro, esque-cida há muitos anos pelo ca-rioca, reapareceu ontem comoautêntica salvadora da situa-ção, fazendo com que popularesformassem extensas filas à-por-ta dos velhos estabelecimentosa fim de obter carvão e quero-serie,

Na Rua Escobar, 57. em SáoCristóvão, o carvoeiro AnibalCardoso convocou toda sua fa-milia para atender à freguesia,informando ao JORNAL DOBRASIL que. já havia vendidoontem G00 litros de querosene e15 sacos de carvão, quando amédia normal de vendas era dc50 litros e quatro sacos.

Ja na Carvoaria Santo Antô-nio, na Rua da Passagem 17C,o carvociro Manuel Pinheiro,que há 35 anos vive da profis-são, informou haver vendidocerca de 2 200 litros dc quero-sene e esgotado, em menos deuma hora, os 10 sacos de car-vão do seu estoque.

Manuel Pinheiro, que forno-ceti combustível, inclusive, paraas Embaixadas dos EstadosUnidos e. do Uruguai, lamentou,apenas, que seus fregueses ha-bituais, em geral moradores nafavela, tivessem deixado de seratendidos a domicílio.

FREDERICO SALVOU

O Sr. Frederico C. Melo,proprietário de uma rede depostos de gasolina, concentrounum deles, situado na saída doTúnel Nôvo, a venda dc 10 millitros de querosene e 4 000 fo-gòezinhos, salvando prática-mente a população rie Copaca-bana cie um jejum forçado.

O querosene iCrS 47,80) e osíogõezinhos iCrS 1 mil), vendi-dos ao preço da tabela, atrai-ram para o posto de, gasolinauma verdadeira multidão cons-tituida desde diplomatas e se-nhoras da alta sociedade atéhumildes trabalhadores e fave-lados.

A fim de poder atender a to-dos, o Sr. Frederico C. Melopraticamente paralisou avenda de gasolina no seu pós-to, enchendo os depósitos sub-terráncos de querosene e for-necendo o produto diretamente

/através das bombas de gasoli-¦' na.

A Esso Brasileira de Petró-leo, da qual o Sr. Frederico C.Melo é concessionário, acele-rou a produção dos fogõezinhosJacaré e.já ontem iniciava suadistribuição através dos reven-dedores. Ainda assim, as pri-meiras partidas foram rápida-mente absorvidas, esperando-sè para hoje novos forneci-mentos. .

CRUZ VERMELHAO diretor do Hospital da

Cruz Vermelha Brasileira, Dr.Afonso Cândido Teixeira, dis-se ao JORNAL DO BRASILque, a partir de hoje, deverãoser suspensos os serviços deambulatório em vista da im-posibilidade de esterilização domaterial, todo feito por aque-cimento a gás.

A Cruz Vermelha viveu, on-lem, um dia dramático, sus-pendendo seis das sete inter-venções cirúrgicas programa-da.s para ontem. Pequenaquantidade de material cirúr-gico que pôde ser esterilizadaficou guardado apenas para oscasos de urgência.

O almoço para 83 doentesinternados na Santa Casa —ensopado, repolho, galinha,feijão e arroz — foi cozidoem panelões colocados sobreuma fogueira preparada comtábuas cie caixotes no pátiodo hospital.SOUSA AGUIAR-

O Hospital Geral SousaAguiar, o dc maior movimentoda Guanabara, náp está so-frenrio as conseqüências dagreve cio gi.. porque, segundosua administração, tem todosos seus serviços de cozinha,esterilização c lavanderia acio-nades a óleo e energia elétrica,a exemplo da maioria des hes-pitais subordinados à Secreta-ria de Saúde.

Informou também a direçãocio Hospital Scusa Aguiar que,nas últimas 48 hera1-, não foiregistrado nenhum caso dequeimaduras provocadas pelo

manejo de fogareiros ou resul-tantes da explosão em fegõesde gás encanado.

MAMADEIRA FRIA

As 280 criança.s instaladasna creche da Fundação RomãoMatos Duarte estão tomandomamadeiras fria.3. A Funda-ção dispõe de um fogão a óleomas, à tarde, é obrigada aapagá-lo para evitar um supe-raquecimento.

Muitas mães também estãoservindo mamadeiras frias a.seus filhes, o que é desanebn.-solhado pelos pediatras, que re-comendam, na pior das hipóte.set., uma mamadeira Inornn.PADARIAS E AÇOUGUES

Há 48 heras o carioca estávendo nes açougues o que náovia há r.ig.ins meses: carne emabundância, i Diversos açou-gues visitados pela reportageminformaram ao JORNAL DOBRASIL que a venda da carnecaiu em cerca de G0r._ comoconseqüência da greve.

As padarias, por sua vez, au-montaram de duas para quatroou seis as fornadas de pãodiárias, sendo o produto encon-trado com relativa facilidade.Também as conservas, tomates,alface, pepino, cenoura e fru-tas, apesar da procura, aindasão encontrados cm abundán-cia.

CARVÃO SALVOUO administrador da Pro Ma-

tre declarou que a existênciade um pequeno fogão a carvãoimpediu que a Maternidade sevisse na contingência de re-mover as parturientes paraseus próprios domicílios. Exoii-cou que a lavanderia, peça im-portanto numa Maternidade,teve que f e e h a r e a cozinhapassou a funcionar em regimedeficiente, pois o fogão a gáscie uso normal tem 40 bocas, e oa carvão, de que sc estão ser-vindo, só tem oito bocas. Emface da situação, 37 pacientes,cm condições, tiveram alta an-teontem, e ontem só íoram ad-mitidos nove casos de emer-gència excepcional, o que man-teve o número de parturientesem ao. Acentuou o administra-dor. Dr, Barbosa, que, a per-màneçeí a crise no gás. a ProMatre se verá obrigada a redu-zir extremamente o número deatendimentos.

No Santa Casa cie Misericórdiaa situação é ainda mais srave:com 800 internos, viu-se de ummomento para o outro com acozinha e a lavanderia parah-sadas. A alimentação foi redu-zida. os regimes dietéticos pre-.indicados, sustada a admissãode novos doentes e, segundo omédico de serviço, se a situaçãonáo se normalizar hoje. a dire-toria vai-se reunir nara tomarmedidas acauteladoras que pc-derão ir até ao fechamento pro-visório rio hospital. Os poucosbujões de gás cedidos por em-préstimo por uma empresa dis-tribuidoia só dnvam para oconsumo até a manhã de hoje,nao havendo outras fontes vi-síveis de suprimento. Desdeontem as internações estão sus-tárias temporariamente.

Entre outros hospitais quenao tiveram maior problemacom a falta dc gá.s figuram aBeneficência Portuguesa. Or-dem 3,« rie S. Fco. da Peniten-cia, Ordem 3." de N. S. ria Gló-ria e Gaffrêe Guinle. nue usamóleo combustível., o Evangélico,que consome lenha, e o dosEstrangeiros, cuja cozinha éeletrificada.

CARNE CAIU

Confirmando informação doSindicato do Comércio Vare-jista de Carnes Frescas, osaçougues Imperial, no Catete,

. N. S. de Fátima, na Av.Ataulfo de Paiva, cm Copaca-bana, entre outros, declararamao JORNAL DO BRASIL quea procura de carnes frescascaiu entre 70.. e 80% do nor-mal.

O Açougue Imperial, que nor-malmente trabalha com trêscortadores, deii folga- a doisdeles e fechou mais cedo o es-tabelecimento.

RESTAURANTES ,*

Os restaurantes de primeiracategoria nada sofreram, a nãoser alterações dos cardápios. ACantina. Sorrento, usando doisfornos e uma chapa elétrica,reduziu a variedade dos pra-tos mas conseguiu atender sa-tisfatòriamente à sua íreguc-sla; o Copacabana-Palace tra-bnlhou normalmente, porquesua cozinha é dotada de trêssistemas de fogáo: gás, elctrl-cidade e lenha. Já o Rondi-nella, mais popular, te.e quesuprir-se, para náo deixar deatender os fregueses, com ali-mentos feitos cm um restau-rante próximo que cozinha álenha. No Centro, apenas orestaurante do Aeroporto nãofuncionou. Os demais modifi-caram os cardápios e conse-guiram atender a procura, queontem foi maior porque quaseninguém comeu cm casa. NaCinelandia, por exemplo, fun-cionaram normalmente o tra-clicionai Rosas, o Spaghctilàn-dia e o Meu Cantinho.

(jrevés nutrem GovernoO Deputado udenista Ernani

Sátiro disse ontem ao JORNALDO BRASIL que "todas essasgreves são inspiradas direta ouindiretamente pelo Governo.incapaz de administrar o Paise que se alimenta de crises emanobras rie toda a natureza".Frisou que somente a vocaçãodemocrática do povo é que es-tá lhe permitindo suportar estasituação.

O Sr. Aliomar Baleeiro. Iam-bém da UDN. afirmou que nâohá justificativa para a greve dogrupo Light. classificando omovimento como coarão finan-çciia â empresa. — O GovernoFederal poderia evitar esta pa-ralisação, mas outra vez íicoucomprovada sua inoperáncia —

r

concluiu o Sr. Aliomnr Ba-leeiro.

O Deputado udenista PauloArcai,, em nota distribuiria on-tem aos Jornalistas, na Assem-bléia, diz que as greves do pes-soai da Light são estimuladaspela própria concessionária, afim de, "por meio desse expe-diente aviltante, obter aumen-tos vultosos de tarifas".

O Sr. Paulo Areai-recomen-da como solução a "imediatae efetiva intervenção do Govêr-no na concessionária, tradicin-nal e criminosamente faltosa,relapsa e inadimplente". Culpao Governo Federal por semprohaver concordado "com as so-luçóes de conveniência, prcco-nízadas peía concessionária".

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... i'''K -. "rV**' \'-, SRPI^afcsag p^ai^**iaí»»ts^B»j«mf<^wi.f.-^s^js^.

4 -- 1.° Cad.. Jornal do Brasil, 6,a-fcira, 17-1-64

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'revidenciários voltam trabalho anham gratiíicaçac;— Coluna do Castello-

Governo cogitoudo estado de sítio

Quando a greve começou a ser tomadacomo um alarmante ensaio dos dispositivosda esquerda controlada visando a eventuaisoperações políticas, as autoridades federaisadotavam providencias aparentemente des-tinaãas a um rápido degelo da situação. OsMinistros da Justiça e do Trabalho prepara-ram para levar a Petrópolis, o decreto de in-tervenção federal .na companhia de gás, con-siderada, única forma possível de solucionar^ oproblema ante a alegada ausência do Gover-no da Guanabara, do qual dependeria a fixa-cão de novas tarifas para atender aos novossalários. Aparentemente, intervindo, o Go-vêrno federal se prepara para pagar o au-mento de salários sem o aumento de tarifas,assumindo assun os ônus materiais da greve.

Jí elaboração do decreto de intervenção,no Ministério da Justiça, deu pretexto a quese admitisse em círculos políticos que estariasendo preparado, já. o próprio decreto do et'-tado de sítio, que o Governo materializaria an-tes mesmo do referendo do Congresso.

Quanto às demais greves deflagradas ouem deflagração deveriam, no cálculo das au-toridades federais, esvaziar-se em 24 horas,com as providências que o Presidente, tomariana sua alçada, não havendo, em. consequên-cia razões para se acrescentar, ao alarma so-ciai, o alarma politico facilitado pela irrita-cão da população carioca e a terrível adver-iéncia do Sr.

' Bilac Pinto, em declarações

feitas em Brasilia.Não foram, aliás, us declarações do Pre-

sidente da UDN, publicadas na primeira pá-gina dos jornais de Belo Horizonte, que de-'terminaram

a presença de tropas federaisnas ruas da Capital mineira. Segundo a ver-são oficial, tratou-se exclusivamente de as-segurar o prédio da Delegacia Fiscal e o aces-so dc servidores federais ameaçados por pi-quêtes de grevistas previdenciários.

De qualquer forma, deliberadamente ounão, foi testada a sensibilidade do Rio de Ja-neiro para uma greve cm serviços essenciaisc a capacidade ãe se movimentar progressi-vãmente a greve geral Sc o Governo estiverpor trás dessas greves e se permite ou estimu-la sua deflagração com objetivos políticos,ficou demonstrado que, para ter êxito, deveralevar o plano até o fim. Ficando no meio docaminho, havendo a greve e o recuo, e evi-dente que com isso estará apenas engrossandoa candidatura do Sr. Carlos Lacerda. Ontem,no Rio, essa candidatura era amplamentetriunfante.

Jurema responde ti BilacO Ministro da Justiça considera "inven-

cão absoluta" a declaração do Sr. Bilac Pinto,Presidente da UDN, de que o Governo estaarmando sindicatos do interior e da orla ma-rítima. _ _ . ,

E acrescentou: "A UDN, que tanto falacm golpe e se mostra tão preocupada comêle agora, por seu Presidente, é que vem con-vocanão o povo às armas. Pergunto eu de quelado está a legalidade, se com o Governo ouse com a UDN."

Remessa de lucros

O Presidente da República deverá assi-nar, hoje. solenemente, com discurso, o decre-to de regulamentação da lei de remessa delucros. Definindo as Unhas da regulamenta-cão — como se sabe, foi modificado o projetoinicial da assessorai do Planalto —, um asses-sor ão Presidente informou que o decreto as-sinado ''endureceu economicamente e ate-nuou-sc policialmente".

Magalhães cancelou

Dado o nervosismo ontem registrado em.Belo Horizonte, o Governador Magalhães Pin-to adiou sua viagem ao Rio, onde vinha paraum encontro com o Governador Miguel Arrais.Abrandando-se a situação o encontro se rea-lizará hoje.

Sem jeitoPara o Deputado Max. da Costa Santos,

num exame rápido da situação geral áo Pais,o "Jango não tem jeito". O Sr. Max esperavaontem o Sr. Brizola para uma reunião em queas esquerdas examinariam o quadro.

Sar nei sem música

O Deputado José Sarnei esta aflito noMaranhão, onde verificou que seus dois con-correntes na disputa âo Governo do Estado,em 65, Srs. Renato Archer e Cid Carvalho, jaestão com suas músicas dc campanha gra-vadas.

O eslado de sítio

Apesar dos desmentidos das autoridadesfederais, o assunto estado de sítio foi efetiva-mente consiãerado. a partir da noite de an-teontevi, só declinando depois do meio-dia.

Carlos Castello Branco

A greve dc advertência dosprevidenciários terminou ontemé o Presidente João Goulart, de-terminou ao Ministro do Tra-balho. Sr. Amauri Silva, queautorize os Institutos de Previ-dência a efetuarem o imediatopagamento de uma gratificaçãodeNatal aos seus servidores.

Os Institutos de Previdênciaque não tiveram disponibilicia-des deverão dirigir-se ao Dc-pártamento Nacional da Previ-dência Social, que tomará todasas providências no sentido deconseguir recursos com aqueleobjetivo.

CONFERÊNCIA

O Presidente da FederaçãoCarioca dos Servidores Públi-cos, Sr. Manuel Tibúrcio Libó-rio, conferenciou ontem de ma-nhã com o Presidente JoãoGoulart, obtendo a promessade que serão atendidas, na pró-:;ima terça-feira, todas as rei-vindicações d o funcionalismopúblico federal no tocante aobtenção do 13." salário a par-tir de'1963.

Caso não sejam atendidas asreivindicações, a classe dos ser-vidores públicos realizará umaassembléia-geral, a fim dc to-mar uma posição.A GREVE

A greve dos previdenciáriosobteve o êxito esperados nelosseus articuladores. Pela ma-nhã, houve apenas uma peque-na resistência por parte de al-gttns previdenciários, que insis-tiam em furar o movimento,mas iogo desistiram do seu in-t e n t o, em conseqüência d?.svaias que lhes foram dirigidas.

O único Instituto que nãoparticipou do movimento foi oIPASE, cujos funcionários re-ceberàm ordens da União dosPrevidenciários do Brasil paracomparecerem ao trabalho.

O corpo médico dos hospi-tais t a m b é m compareceu aotrabalho, pnra que a assistèn-ela aos internados não sofressesolução de continuidade.

Todos os ambulatórios e ser-viços médicos, entretanto, nãofuncionaram, obrigando os as-segurados a procurarem os nm-bulatórios do SAMDU e os hos-pitais do Estado que, por isso.registraram ontem um movi-mento acima do normal.

SITUAÇÃO PORINSTITUTOS

Bilac reitera denúncia

No IAPC apenas o DelegadoRegional, Sr. Hugo Knltz, com-pareceu ao trabalho, aprovei-tando tocio o dia de ontem paradespachar processos enviados ãsua apreciação. Queixou-se, eu-tretanto, da falta de suas dactlllògrnfás.

O ambulatório geral do IAPC.na Avenida Presidente Vargas,não funcionou uma só hora. Já

do Méier funcionou na parteda manhã. O Hospital dos Co-merciários não deixou de aten-der os segurados ali interna-dos. Entretanto, a parie bitro-crático não funcionou. No IAPI,

A P F S P , IAPB, IAPTEC eIAPM nem os delegados regio-nais compareceram ao traba-lho. Os ambulatórios dessesInstitutos permaneceram fe-cha dos.EXÉRCITO

Por volta tias lõ horns, osedifícios onde funcionam osInstitutos de Previdência foramocupados por pelotões da Poli-cia do Exército, "que receberamordens para garantir o.s p r ó-prios federais".

O policiamento ostejisivomais acentuado ocorreu naAvenida Rio Branco, entre nsRuas do Ouvidor e Sete de Se-tembro, onde estáo localizadasdependências do Instituto dosIndustriai-los.

O.s soldados dissolveram lo-dos os grupos de grevistas nnão grevistas, a ordem era nãopermitir aglomerações. Até osgrupos de três eram dissolvi-dos. aos gritos de "vá anrian-do, que não pode parar".

Até a chamada Balsa de Opi-niões, que funciona nas prox!-midnries cia banca de jornaislocalizada na calçada dn Ave-nida Rio Branco com Sete deSetembro, foi atingida peio po-liciamento do Exército.

A Bolsa é onde se reúnem,diariamente, ocupados e deso-capados, para conversar c dis-cutlr o.s mais variados assuntos,desde o futebol até a política.O assunto predominante naBolsa, antes de sua dissolução.era o golpe dc Estado, que to-dos concordavam ser iminente,havendo discordância apenassóbre de quem partiria: deGoulart ou Lacerda.

Os contribuintes dos Institu-tos de Previdência mostraram-se irritados com o movimentogrevista. Centenas de pessoasque procuraram essas autar-quias, para tratar de seus in-terêsses, saíram decepcionadas.Os aposentados do Institutodos Marítimos, que ontem rc-ceieriam o seu pagamento, vol-taram de mãos vazias.

Na frente de outros Institu-tos os contribuintes tambémfizeram pequenos comícios paraprotestar contra a situação.O ÊXITO

O Presidente da União dosPrevidenciários do Brasil. Sr.Bisneir Maiani. disse ontem aoJORNAL DO BRASIL que agreve da classe teve o maiorêxito c que cem mll servidoresna Guanabara e 200 mil cmtodo o País tomaram parte, nomovimento.

O Sr. Bisneir Maiani congra-tulou-se com a adesão de fun-cionários de alguns órgãos daesfera federal, "que resolveramacabar de vez com o tabu domedo e resolveram colocar aclasse dos funcionários públicosft altura dos direitos das dc-mais".

O Presidente da União dosPrevidenciários do Brasil con-gratulou-se especialmente como funcionalismo da Supra.DNERu, DNER e DCT, queaderiram ao movimento.

MOTORISTAS

O Presidente da Associaçãodos Motoristas do Serviço Pú-blico. Sr. Amaro Alves dosSantos, disse ao JORNAL DOBRASIL que a classe aderiu aomovimento e paralisou cs seusserviços durante o dia de ontem.

A Confederação dos Servido-res Públicos do Brasil divulgouuma nota, assinada, pelo seuPresidente. Sr. Carlos Taylor,manifestando sua solidariedadea tôrias as categorias de iun-cionários públicos que estive-ram em greve pela conquistado 13." salário.OS GASTOS

O Gabinete do Ministro doTrabalho informou ontem queo Tesouro Nacional terá degastar CrS 7 bilhões com opagamento do 13." salário aosprevidenciários.

Para o IAPI serão necessá-rios CrS 2 400 milhões: IAPC.CrS 1500 milhões: IAPFESP.CrS fi80 milhões: IAPB, CrS 600milhões: IAPM. 450 milhões,e SAPS. CrS 550 milhões.

O esquema de pagamento dagratificação ao pessoal dos ins-tituto? seta sendo feito peloDepartamento Nacional daPrevidência Social, com a co-Irboraçáo da União dos Pre-videnciárlos do Brasil. O Ga-binete do Ministro do Traba-Ino informou que o Ministroda Fazenda concorda com aentrega dos CrS 7 bilhões.

ENDEMIASO Diretor do Departamento

Nacional de Enciemins Rurais.Sr. Mourão Filho, disse que -

greve em sua repartiçãototal, não havendo mesmo anecessidade dc ação dos pi-quêtes grevistas.

Durante uma entrevista como Ministro do Trabalho, o Sr.Mourão Filho disse que to-

Greve calma no Arsenal jair garante a ordemO Ministério da Marinha in-

formou ontem, á noite, que agreve do pessoal civil do Arsenalde Marinha, que exige o paga-mento do 13." salário e suaequiparação aos operários na-vais. transcorreu tranqüila-mente.

As autoridades navais consi-deraram ridícula a informaçãode que os grevistas estariamdispostos a "fuzilar" o Diretordo estabelecimento, AlmiranteLuis Otávio Brasil, "pois êle eum terrível defensor dos inte-rêsses dos operários".

GUARDA FORTE

Embora não tenha ocorrido omenor incidente no Arsenal deMarinha, cerca de mil homensdo Corpo dc Fuzileiros Navaisforam destacados para protegeras instalações do estabeleeimen-to, cujos serviços burocráticosfuncionaram como de costume.

Os piquetes grevistas não tive-ram ação nas imediações doArsenal de Marinha, que con-tou com o compareclmcnto demais ou menos 20c/,: dos seusoperários.

As forças dos fuzileiros na-vais agiram com muita cautela,evitando qualquer contato comos grevistas, embora tivesseminstruções para tomar provi-dencias enérgicas, se isso sc fi-zesse necessário.

TRABALHO .ATRASADO

O movimento grevista de on-tem atrasou todo o trabalho in-dustrial do Arsenal de Mari-nha, onde várias companhiasparticulares consertam o.s seusnavios.

Vários petroleiros da Petro-brás estão sendo reparados pe-los operários do Arsenal de Ma-rinha.

Greve grande em Niterói

O Ministro da Guerra, Ge-neral Jair Dantas Ribeiro, foiontem de manhã a Petrópolis epôs o Presidente João Gou-lart a par de todas as providên-cias tomadas pelo Exército di-ante dos movimentos grevistasdeflagrados nas últimas horas.

À noite, o General Jair Dan-tas Ribeiro voltou a Petrópolis,para dizer ao Presidente JoãoGoulart que informações rece-bidas de todas as guarniçõesdo Exército revelavam que erade calma absoluta a situação noPais.

ELOGIO A JAIR .

O Presidente João Goulart,que visitou ontem o 1." Bata-lhão de Caçadores, de Petrópo-lis, elogiou o Ministro Jair Dan-tas Ribeiro diante da tropa, di-zendo que êle tem sido "um pa-drão de trabalho, de lealdade ede honradez".

O Sr. João Goulart foi ho-menageado com um churrasco

pelo Comandante do quartel.Coronel Kerensky Túlio. Embreve discurso de improviso, oPresidente João Goulart cum- >primentou os chefes militarespresentes.

O Capitão Scroa da Mota pe-diu licença ao seu comandantee presenteou o Presidente JoãoGoulart com uma faca de pra-ta, que havia sido dada peloPresidente Getúlio Vargas z&pai do , oficial. General Semada Mota.SEM PRONTIDÃO

Um porta-voz do Ministérioda Guerra disse ontem ao JOR-NAL DO BRASIL que as altasautoridades militares não con-sideram necessária a prontidão'das tropas em conseqüência tiagreve do gás c dos funcionáriosautárquicos.

As medidas tomadas pelasautoridades militares loramapenas de precaução, mandari-do proteger os própriosderais.

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foi

Niterói i Sucursal i — Cercade nove mil servidores dosInstitutos de Previdência, doDepartamento de EndemiasRurais, do Hospital dos Mari-timos, da Base Almirante Mo-raes Rego. Centro de Muniçãoda Marinha. Centro de Arma-mento e Fábrica de Torpedosparalisaram seu trabalho noEstado do Rio. Os servidores doMinistério da Marinha reuni-ram-se no Sindicato dos Ope-rários Navais, enquanto osprevidenciários se concentra-ram em assembléia-geral noCentro Beneficente dos Cho-feres.

Logo após a decretação dagreve, os servidores do Hospi-ta1 dos Marítimos abandona-ram seus postos, organizandoum plantão de emergência queatende, apenas, aos casos gra-ves que dependam de inter-venção cirúrgica de urgência.As operações e internações,marcadas para ontem, foramsuspensas até segunda ordem-O plantão de emergência es-tava sendo feito por um mé-riico e enfermeiras distribuídasuma em cada enfermaria. Nohospital continuam internadosHá doentes.

dos os cinco mll funcionáriosdo DNERU na Guanabara ha-viam aderido ao movimento,mas nada podia adiantar quan-to aos 18 mil funcionários detodo o País.

Entre os funcionários ouetomaram parte na greve in-ciuiam-se médicos, engenhei-ros. guardas de campo, buro-eratas e chefes de serviço.

Até às últimas horas deontem continuavam presos trêspiquetes que impediam a en-trada cie alguns chefes de ofi-cuias c'n Arsenal de Marinha.

A União dos Previdenciáriosdo Brasil, ao tomar conheci-mento da prisão, entrou emcontato com o Ministro da Ma-rinha. a fim de conseguir alibertação dos piquetes, queno entanto continuaram deti-dos-

NOTA OFICIALA União dos Funcionários

Públicos Federais c Autárqui-cos distribuiu na noite de on-tem a seguinte nota oficial:

"O Comando-Geral dos Ser-vidores Públicos Federais c Au-tárquicos, após dado o balançoda greve pela conquista do 13."mês ou gratificação natalina,proclama o seguinte:

1. A greve foi uma vitoriada unidade, da organização erio espírito de luta dos servido-res o servidoras do Porto, dosIAPs, do DNER, do DCT. doDNERu, dos Civis do Minis-tério da Marinha, dos moto-ristas, do Serviço Público e deoutras repartições.

2. De todo p Brasil chega-ram ao Comando-Geral dosServidores as mensagens infor-mando sobre o êxito da greve.

3. Com exceção de uma ououtra arbitrariedade, partidade autoridades ainda desloca-das do processo democrático, agreve transcorreu em clima pa-cífico.

4. Co m o conseqüência dagreve, foram delineados, peloSenhor Presidente da Repúbli-ca, para o atendimento da rei-vhtdicação, soluções nas seguin-tes bases:

ai para as aui.ivquias quepossuem orçamentos próprios,autorizou a concessão da grati-ficação natalina através dosórgãos superiores a que estãosubordinadas, desde que te-nham recursos financeiros su-ficientes;

bi para a.s repartições fc-derais e' demais órgãos da Ad-ministração Centralizada, o Se-nhor Presidente da Repúblicase comprometeu a receber oComando-Gerai dos Servido-res, na próxima terça-feira, às10 lioras, para .solucionar oproblema através de mensa-gem ao Legislativo, concedendoo 13." mês a partir de 1963;

cí o Sr. João Goulart asse-curou ainda, que providencia-rá a Revisão do Enquadramen-to dc Servidores Civis do Mi-nistério da Marinha.

5. A data de 16 tlc janeirode 1964. ficará na história daslutas de classes do Brasil, comodia da libertação dos Servido-res Públicos, do.s tabus quetravavam suas justas rcivindi-cações."

NATALINA

Além do pagamento do 13.'més de salário, os previden-ciários e o pessoal do Minis-tério da Marinha encaminha-ram memorial ao PresidenteJoáo Goulart, solicitando orestabelecimento da natalinaconcedida durante o Governodo Presidente Getúlio Vargase suspensa por decreto assi-nado no tempo do PresidenteCafé Filho. O memorial foi en-tregue, ontem, em Petrópolis,por líderes dn Comando deGreve.

Como não houvessem sidoregistrados incidentes até às 16lioras, o Comando da PoliciaMilitar ainda não havia de-cidido colocar suas forças pa-ra guarneeer os prédios do.sInstitutos de Previdência. Agreve transcorreu em clima decalma, não havendo uma sóprisão.

POLÍCIA: TUDO CALMO

A Divisão de Policia Socialdistribuiu comunicado ao finalda tarde, considerando de "ab-soluta calma o ambiente em to-do o Estado, onde o movimen-to grevista se reveste de ca-ráter pacifico". Em Niterói, aDPS mobilizou 40 policiais ci-vis para exercerem trabalhosde observação, enquanto solda-dos da Policia Militar se manti-nham dc prontidão no Quartele outros guarnçciam as insta-lações da Companhia Telefo-nica Brasileira. A.s instalaçõesdo Departamento dos Correiose Telégrafos foram gunrnccida.spor soldados do Exército.

O Serviço de Rádio da Po-lícia Militar foi colocado à dis-posição das autoridades e dapopulação, para comunicaçõesurgentes com o interior, masnão chegou a ser utilizado se-não pelas próprias autoridadespoliciais, para seus serviços deorientação do policiamento cmoutros municípios.

Os previdenciários decidiramincluir entre suas reivindica-ções o pedido de demissão doDelegado fluminense do IAPC,Sr. Adolfo Braga Júnior, acusa-do de ser contrário ao funcio-namento do Hospital dos Co-merciários, já em fase final deconstrução. O ambiente de hos-tilidade contra o Sr. AdolfoBraga acirrou-se, ontem, quan-do êle empunhou uma arma. eobrigou o piquete grevista a seafastar da porta da Delegaciado IAPC, para permitir o seuingresso na repartição.

O Delegado Regional do Tra-balho, Sr. Bcbiano Torres, dis-pensou todos os seus funciona-rios e ganhou uma moção deapoio dos grevistas. Disse tertomado a medida para nãoprejudicar a ação dos piquetesgrevistas no prédio do IAPETC,onde funciona a Delegacia doTrabalho.

CIDADESISOLADAS

Com as greves dos emprega-dos do Departamento do.s Cor-reios e Telégrafos — deflagra-da ontem às 16 lioras — e daCompanhia Telefônica Brasi-leira, a Capital fluminense fi-•eou sem qualquer comunica-ção com o interior do Eslado.Somente o serviço telefônicoautomático per m a neceu emfuncionamento, garantindo asligações entre Niterói e SãoGonçalo e Niterói-Guanabara.Também os serviços de conser-vação e reparos e tie informa-ções da CTB fluminense fica-iam paralisados.

Nem o Comando de Grevenem n.s autoridades consegui-ram .saber se a greve do DCTatingiu os municípios do inte-rior, em face da {mposslbilida-de de obter informações.

Portuários param tudoOs portuários voltarão hoje

normalmente ao trabalho, de-pois de uma greve de adverten-cia de 24 horas, exigindo o pa-gamento dn 13.° salário. O mo-vimento grevista transcorreutranqüilamente, não se regis-trando nenhum incidente..

O Superintendente da Admi-nistração do Porto do Rio deJaneiro. Sr. Mário Cabral, pro-pôs ao Ministro da Viação, Sr.Expedito Machado, o imediatopagamento de uma gratificaçãonatalina aos portuários, o quefoi aceito.

DECISÃO

Em assembléia-geral realiza-da na manhã de ontem, a Uniãodos Portuários rio Brasil, queh avia sido credenciada pelaclasse para resolver o problema,aceitou a proposta tio Superin-tendente do Porto do Rio rieJaneiro.

A proposta tio Sr. Mário Ca-bral estabelece o pagamento deuma gratificação ao nivel dc

um més dc vencimento,dos por-tuários. O pagamento será. dl-vidido cm duas ítapas: umaimediatamente e outr?. daqui <i30 dias. -?'¦•:¦*.¦ 4» >¦A LUTA

Os lideres portuários, '.ia àè-sembléia de ontem de manhã,chegaram à conclusão de que ..

problema du obtenção tio 13."salário depende cxclusivamen-,te do Congresso Nacional.

Assim é que após o pagamen-to da gratificação natalina, *

Ciuão dos Portuários do Brasilestá disposta a deflagrar novo.,movimentos de advertência, "a

fim de apressar o trabalho doCongresso Nacional".

A GF-EVE

O movimento grevista no P&r-to do Rio dc Janeiro ípi total,

paralisando todos os seus ser-viços. Não houve incidentes eos poucos piquetes não tiveramtrabalho de impedir'a entradarie ninguém no Porto.-

Krieser culpa Goulart

SECURITÁRIOS:JULGAMENTO

Os mil securitários fluminen-ses que estão em greve aguar-dam para hoje, ás 13 horas, ojulgamento do dissídio coletivoda classe. Eles entraram emgreve reivindicando aumento de100'.'. fixe.cão do salário mini-mo da classe em CrS 26 500,00 eadicional de 25'":. por ano de..serviço. O.s empregadores ofe-receram aumento de 80% e sa-lário minimo nn base de Cr$24 mil.

FUZILEIROSFRENDEM

O Comando de G revê dosPrevidenciários entrou em con-tato, no final da tarde de on-tem, com o Comando do Cen-tro de Armamento da Marinha,porque recebeu informaçãodando conta que Fuzileiros Na-vais efetuaram a prisão de seisfuncionários uns dependênciasdaquela repartição militar.Também apelaram às autori-dades policiais para identificaro funcionário que foi preso naporta da Delegacia do IAPETC,por um cidadão que se decla-rou Juiz e tomou rumo ignora-do com o grevista, com quemdiscutir as razões de greve da

classe.

Brasília (Sucursal1 — Os Se-nadores Daniel Krieger e Oli-veira Franco, lideres da UDN,acusaram o Presidente JoãoGoulart de ser o responsávelpela situação criada na Gua-nabara com as últimas greves,apontando o episódio como in-legrado nos planos subversivosalimentados com obstinaçãopelo Presidente e pelo Depu-tado Leonel Brizola.

Enquanto o Sr. Daniel Krie-ger dizia que "o responsávelpela situação de intranqüili-dade existente no Pais chama-se João Belchior Goulart", oSr. Oliveira Franco afirmavaque o Presidente é "o cérebroe centro de toda agitação, in-qtiietaçáo e subversão nestePais".

KRIEGER

Foram as seguintes as decla-rações do líder Daniel Krieger:

"O responsável pela situaçãode intranqüilidade existente no

Pais chama-se Joáo BelchiorGoulart. A sua ação demagógi-ca e irresponsável se faz seu-tir em tocio o território nacio-nal. mas principalmente noEstado da Guanabara.

Protetor dos comunistas, me-cenas do.s desonestos, o seu ob-jetivo é a instituição do caos,a fim de que possa permnne-cer no Governo ao arrepio dasnormas constitucionais. Esti-mula as greves e as, perturba-cóes esquecido de que j deverprecipuo do Chefe de Estadoé a manutenção da ordem ma-terial. Assanha-se contra o Go-vernador da Guanabara, ob.t-tãculo às suas ambições, des-lembrado dos sagrados interes-ses do povo e dos deveres ine-rentes ao exercício das funçõesde Presidente da República.-

A população carioca c o povobrasileiro, sacrificados pela suaantipatriótica atuação, hão dejulgá-lo inexoravelmente. Pas-sara, éle à h i st ó r i a como pmnior dos réprobos."

DCT pára parcialmente

Belo Horizonte adere

Belo Horizonte (Sucursal) —Com a concentração dc todosos piquetes em frente à Dire-toria dos Correios e Telégrfi-los, às 18 horas, para impediro trabalho dos empregados no-turnos, o.s funcionários públicosfederais e autárquicos encerra-ram ontem .sua greve de adver-tência dc 24 horas, que poderáser repetida com prazo inde-terminado, caso não recebamo 13." salário.

O êxito da greve em Minasse deveu principalmente aosfuncionários do DCT que, emnúmero de cinco mil, paralisa-ram as 20 agências da Capi -tal. que ficou isolada do '-estodo Pais.SEGURANÇA

Tropas do Exército e da Po-lícia Militar montaram guar-ua em frente a todas as repar-tições onde funcionavam ospiquetes, sendo que os únicos

incidentes se registraram noIAPC, onde o Delegado MiguelMendonça esmurrou a funcio-pária Maria do Carmo Ollvei-ra, e no IBC. onde também oDelegado Cunha Viana agrediuo funcionário Jaime Ferreira,que fazia piquete. O DelegadoRegional do DCT, Sr. VeneroCaetano da Fonseca, com aajuda de soldados do Exército,conseguiu, na parle da manha,que alguns funcionários daadministração trabalhassem.

O Presidente da seção mi-neira da União Nacional do.sServidores Públicos, Sr. Do-mingos Vioti, disse que "a

greve foi boa porque a classeunida provou ao Presidente daRepública estar insatisfeitapelo não pagamento do 13."mès." Prometeu nova greve aqualquer momento, desde queas reivindicações não sejamatendidas depois deste movi-mento de advertência.

Largos setores do Departa-mento dos Correios c Telégra-fos deflagraram ontem umngreve de advertência de 24horas, reivindicando o paga-mento do 13." salário, salário-móvel, direito de sindicaliza-çáo dos servidores públicos, pa-gamento de restos a pagar ereadaptação de funcionários.

Piquetes grevistas espalha-ram-se pela cidade e consegui-nm a adesão rie funcionáriosdo DCT dc várias agências,mas o tráfego telegráfico, se-gundo o Coronel DagobertoRodrigues, funcionou normal-mente durante todo o din.

A AÇÃO

Fiquètes grevistas Impediramque muitos funcionários en-trassem no Correio Central, naPraça 15 de Novembro. Al-gnns telegrafistns também fo-ram barrados, o que provocoua intervenção do Chefe do Trá-fego Telegráfico. Èstc disse aosgrevistas que eles estavam que-brando um acordo, isto é, o dcque deixariam o tráfego tele-gráfico trabalhar normalmente.

Os grevistas, em vista dess.ireclamação, realizaram ti manova assembléia-geral e deci-dirnm dar colaboração -ao Trá-fego Telegráfico, que daí pordiante passou a contar com oelemento humano de que ue-cessitava para trabalhar comode costume.

Vários pelotões do Corpo cioFuzileiros Navais foram desta-

£*

cados para garantir os prédio-onde funcionam as repartiçõesoo Departamento dos- Correiose Telégrafos.

Os fuzileiros navais ocupa-ram as dependências'dos Cor;reios e Telégrafos sem que st-registrasse qualquer incidentecom os grevistas.

NOTA

O Diretor-Geral do Departa-mento dos Correios e Telégra-fos, Coronel Dagoberto Rodrl-gues. divulgou ao entardecerdc ontem a seguinte nota ofi;ciai:-O Departamento dos Cor-reios e Telégrafos, diante dagreve rios servidores federais,vem dc público informar queo Sr. Presidente dn Repúbli-ca, considerando justa a rei-vinclicüção do 13." salário, dc-terminou urgentes providên-cias junto ao Congresso Nacio-nal parabenefício.

Considerando que este De-pártamento executa serviçosvitais para o Pais, sua segu-rança c sua economia, faz umapelo aos servidores postais etelegráficos para que retornem¦no trabalho."

Em conseqüência da ntisèn-cia dos guardas que trabalhamno Serviço de Segurança intéi'-na, os funcionários ria Seçãorie Valores do Departamentodos Correios e Telégrafos,Agência Central, resolveramtrabalhar ontem com as porttrancadas.

concessão daquele

Ensacadores ainda parados

Brasilia — I Sucursal > — OPresidente cia UDN. DeputadoBilac Pinlo. reiterou ontem,aos jornalistas, suas denún-cla3, segundo as quais elemen-tos de sindicatos rurais e daorla marítima estão recebendogrande quantidade de armas,numa preparação para o golpepopular contra as instituições,e revelou um novo detalhe: asarmas estão sendo transporta-das em caminhões-tanques, há-bilmente camuflados. ,

Os parlamentares udenistaspresentes em Brasília não es-condiam sua preocupação coma "situação tensa" que reinano País, agravada com a gre-ve. do pessoal de gás. telefones,

energia elétrica e bondes noRio, considerada "mais umnprovocação ao povo e ao Go-verno da Guanabara".

MARTINSCALA

Interpelado a respeito da;declarações do Presidente daUDN, o Deputado Martins Ro-drigues, líder do PSD, prefe-riu náo fazer qualquer comen-tário antes de falar com oparlamentar mineiro, dizendosomente que o Sr. Bilac Pin-to "é um homem sério e pon-derado e dfve Ser suas ra-zões para fazer tais denún-cias".

A PATROCINASão Paulo não pára

todas as depen-

Dias úteis: ás 7h55m - 12h30m->^W WLj,.18h:50ni — 21h55m — Domingos : ^ESKfJMáP*'• -

iiN^^iafiriiííWí ^$&£B&4imÊÊ_

São Paulo «Sucursall — AsAssociações que congregam osfuncionários federais em SãoPaulo não aderiram ao movi-mento grevista deflagrado naGuanabara, preferindo flcàr naexpectativa de um melhor en-trosamento com seus colegascariocas, a fim de que o mo-vimento possa alcançar os re-sultados desejados.

O trabalho, ontem, íoi abso-lutamente normal. O diretorregional do DCT em São Pau-lo. Sr. Jair Alvarenga, expediucomunicado à imprensa, noqual é frisada a absoluta calma

que reina emdênclas daquela diretoria regio-nal onde não há campo pro-ploio "para qualquer desgastecie produção dos funcionáriosno rendimento de suas tare-ias". O ambiente, segundo éle,e de máxima cordialidade, derespeito aos preceitos constitu-cionais que proíbem aos servi-dores públicos quaisquer

"ma-

infestações grevistas" e que"todos os funcionários man-tSm-se na mais irrestrita so-lidariecladc ao eminente Presi-dente da República, Sr. JoãoGoulart"'.

A greve dos carregadores eensacadores de café entra hojepara o seu décimo dia, semque haja qualquer perspectivaimediata de solução para oatendimento das reivindicaçõesdos trabalhadores, que exigemum aumento de 80%, paga-mento de taxa de insalubrida-de. salário de compensação eabono de família.

Os entendimentos entre em-pregadores e empregados en-traram pela madrugada dehoie, sem que fosse encontradoum termo comum, ja que os

proprietários de depósitos earmazéns não se mostram dis-postos a renovar o acordo sala-nal na base pretendida pelosempregados.

TENTATIVA

Hoje será realizada a quintareunião entre empregadores cempregados, sob a direção dopresidente do IBC. Sr. NelsonMaculam com quem os ensaca-dores e carregadores de cale

dizem ter "uma dívida de grtidão pela sua ativa participção nos debates com o.s ptrões".

Fontes do IBC disseram oitem que a atuação do Sr. N,son Maculan visa sobretudoevitar prejuízos para a politcafeeira do Brasil na Bo-Internacional. Até o momelpor causa ria greve, o Brrdeixou rie vender 50 mil d-res em café.

SÃO PAULO

São Paulo (Sucursal) — Pfmanece sem alteração a grdos ensacadores e carregado)de café de Santos. Está micaria para hoje, às 10 horamais uma reunião entre repre-sentantes dos empregados erios empregadores.

Os representantes dos e^pregadores não compareceran nenhuma dns reuniões convorarias pelo IBC. A movimeitacão de café continua total,mente prejudicada.

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Jornal do Brasil, S."-feira. 17-1-64, 1." Cad.

Deputado acusa Supra de naodar os títulos que prometeUM DESASTRADOm

__Má_B_SSp*^s__9_MM_i9 n ^ -^j«..jJ ^_H_i_^_i _^^û_l ^^ T>__^^_B_B_SI_b^^**™" _í^3__' í ____________\___\____m^ \\

O mhtbrista tir. tríra. conhecido \>or Jnmlial. ilanijictni nove carros, ontem, «o contornar nina ninadn Candelária, em frente n agência tios Correios, quando conduzia o caminhão de chapo GR 7/:S9'.S9,que. capotou em seguida, espalhando caixas tle frutas e .se escorando num Vnllcsivagen (foto). Os jiro-prietàrins das carros avariados compareceram ao l.° Distrito Policial n fim de apresentar queixae n reterão dos prejuízos, solicitando tiiiidn que n Polícia localize » motorista (foragido): Foram as

¦ sefiiinir*. „s carros danificados: 2.72.33, 1.02.59. 14.01.'II. lQ.i3.97, 13.11.113, 71.fí'l.(,l. 4,3,1.90.19.38.01 e Ín.n302, Iodei da Guanabara. O Corp,, de Bombeiros esteve Ua /oco/ para evitar inc.en-

dio, ''/íi visto tía çnsoliita qitc escorria */<>< ianques

Borges baixa portaria sobre.policiamento durante carnaval

O Secretário dr SegurançaPública, Coronel Gustavo Bor-ges, assinou ontem Poriaria re-gulamentando o policiamentodurante ò carnaval, ua qualestabelece, também as limita-ções à concluía dos foliões, que,çntre outras coisas, i)âo pode-

fi-ào usar lanca-perfumc nosbailes, levar armas em destilesde blocos e escolas tle sambar dançar, os homens, vestidosrie mulher em recinto fechado.

A Poria ria, que vigoram en-tre os dias 8 c 12 de fevereiropróximo, organiza o policia-mento interno e externo'e fa/,recomendações e s p c ciai s nosentido de evitar, pela prisãopreventiva e a caça aos pro-curados pela Policia, "o con-yivio dos foliões com elemen-tos perigosos." A Portaria tem•14 ilens e é a consolidação dospios anteriores sobre a ma-

. féria.

BAILES

A primeira parle da Portariaestabelece as condições para arealização dos bailes públicosnos dias de carnaval, obrigan-do às sociedades recreativas,boates, dancings e cabarés, comfuncionamento já licenciado adar conhecimento por escrito,ale o dia 20 do corrente, á De-legacia de Costumes, a fim deprovidenciar o policiamento ne-

¦ cessado.Os bailes públicos em locais

ainda não licenciados para és-se fim deverão ser requeridoscom antecedência pelo empre-sário ou responsável, que dn-verá juntar os documentos ne-cessários.

BAILES INFANTIS

As licenças para bailes in-Cantis serão expedidas com

previa autorização do Juizadode Menores. Será proibida aentrada nos bailes infantis depessoas embriagadas, as quaisserão imediatamente conduzi-das para o Distrito Policial oupara o posto do Juizado de Me-nores. Não será permitida avenda de bebidas alcoólicas embailes Infantis.

Nos bailes públicos será per-milida a venda de champanha.Uísque, e cerveja e obrigatóriaa venda de refrigerantes. Nãoserá tolerado o excesso de lo-taçáo fixada pela Perícia.

FANTASIASMm locais públicos ou priva-

cios não será permitido o usode fantasias e travesti queatentem contra a moral e odecoro da família, ou possamchocar a opinião pública, sen-rio que nos bailes públicos nãose admitirão homens vestidosde mulher, nem que

'imitemhábitos religiosos, contenhampeças rie uniformes adotadospelas Força? Armadas e corpo-rações policiais, ou que, pelasua semelhança com os mes-mos. possam rausar confusãonas festas carnavalescas.

Salvo nos banhos a fantasia,não será permitido o uso decalções de banho, maios, bi-kinis, ou trajes semelhantes.

POLICIAMENTO

Sob a supervisão geral daSecretaria de Segurança, o po-liciamento durante o carnavalserá dividido em dois ramos:o interno, subordinado ao Su-perlntendente da Policia Judi-ciaria, cujo principal agenteserá a Delegacia tle Costumes:e o externo, subordinado aoSu p eri ntendente Executivo,cujos principais agentes serãoas corporações de policiamento

ostensivo, coordenadas atravésdo Centro de Controle.

A portaria faz recomenda-ções especiais à Policia Judi-ciaria, especialmente no que serefere á detenção preventivade marginais e a fiscalizaçãorios componentes tios blocos eescolas de samba. O InstitutoFelix Pacheco funcionará inin-terruptamente durante o car-naval, a fim de facilitar as in-formações que forem requeri-das pelos órgãos policiais.

DESFILES '

O desfile cie prèslltos; ran-chos. cordões, escolas de sam-'ba, blocos e outros gmpamen-tos dependerá tle prévia auto-rização da Delegacia tleCostumes. Os blocos não liceu-ciados para desfilar e os que ofizerem por itinerários nãopermitidos na licença, deverãoser dispersados.

Será tolerada, durante o des-file cie ranchos, cordões e prés-titos, a queima rie fogos de ar-lilicio fixos e sem estampido,destle que não ofereça riscosao público.

PRESCRIÇÕESDIVERSAS

Após estabelecer as condi-ções rie livre ingresso para osfuncionários tía Secretaria deSegurança nos bailes públicose privados, a portaria dispõerecomendações gerais para opoliciamento, reforçando a rr-pressão tio uso Indevido de lan-ça-perfume. mesmo nas ruas,c das bebidas alcoólicas.

No capitulo final, determinaa portaria o fechamento, entre8 e 11 de fevereiro, rie todos osestabelecimentos que negociamcom armas, munições e ex-plosivos.

Peck diz íjue vem, se ptideiO ator cinematográfico ame-

ricano Gregory Peck enviouum telegrama no Sr. HarryStone, da Motion Pictures,afirmando que se não estivercom nenhum compromisso riefilmagem, virá ao Brasil par-ticipar do carnaval carioca,pois gostaria imensamente rieassisti-lo de perto.

Entretanto, o Sr. Max Ade-nauer. Prefeito da cidarie deColônia, Alemanha, já confir-mou a sua presença nos íeste-Jos carnavalescos. O filho doex-Chanceler li o n r a ri Ade-nauer deverá estar acompa-nhado tle um Diretor de Tele-visão, um Diretor de jornal e

J8

ormaurbana vaia GoulartNiterói (Sucursal! — O

arquiteto Deputado Artur Li-ma entregou ontem ao Pres!-dente João Goulart, no Pala-cio Rio Negro, em Petrópolis, oanteprojeto executivo que pre-vê a criação do Conselho dePolítica Urbana, destinado <\estabelecer uma política urha-na no Pais.

O órgão — que ficará dire-lamente subordinado à Pre-!-dénria da República — eleti-v/rá o planejamenlo físico, cmtermos nacionais, don aglom.1-radas urbanos; coordenará osórgãos federais, estaduais, mu-mcipais, regionais e autárqui-cos que Interferem no "equipa-mento urbano: coordenará «democratizará o crédito imo-biliário e Instituirá em termosracionais » política de reçupe-.-êáo e transladação das áreasdeteriora veis.

provavelmente de uma atriz docinema alemão.

TALVEZ

O Sr. Harry Stone, disse aoJORNAL DO feRASIL que avinda de Gregory Peck ao Bra-r.il, foi uma iniciativa do atorKirk Douglas, que ames deviajar prometeu-lhe que con-venceria Gregory Peck a as-sistlr ao carnaval. Acrescentouo Sr. Harry Slone que. se oastro norte-americano não es-tiver cheio de compromissosde filmagens, enviará um tele-grama avisando sobre a suapresença entre nós. Quanto a

Depoimentossobre vidropara Alcalis

Representantes da Associa-ção Técnica Brasileira das In-riústrias Automáticas de Vidroprestarão depoimentos hoje às10 e 15 horas, na sede do Con-.selho Administrativo de Defe-sa Econômica, sobre importa-ções irregulares de barrilha -material importante na fab,'i-cação cie vidro — que quaseocasionaram o fechamento daCompanhia Nacional de Al-ca lis.

O Interrogatório será feitopelo Conselheiro Situ r ninoBraga e os representante} daAssociação Técnica farão umrelato sobre as importações debarrilha que atingiram qua-se CrS 1 MO milhões para aidiversas firmas filiadas emlodo o território nacional.

JUdy Garláhd, é totalmenteimpossível sua viagem ao nos-so Pais, devido a estar cum-prindo diversos contratos.

CONFIRMADAO Coordenador rie Recepção

tle Turistas da. Secretaria deTurismo, Sr. Guaraná, infor-mou ao JORNAL DO BRA-SIL que já está assegurada apresença do Prefeito Max Ade-nauer. Disse ainda o Sr.Guaraná que a atriz Mexica-na Ana Maria Rueda estarátambém assistindo aos festejoscarnavalescos, já tendo inclu-slve afirmado que não faltariaao carnaval.

Goulart dizsaber papeldo Exército

Niterói t Sucursal) — OPresidente Goulart disse on-tem em Petrópolis, apóspresidir a solenidade dc ju-ramento ã Bandeira leitopelos recrutas incorporadosno Batalhão Pedro II em1963. que reconhece "o ex-

t raordlnârio papel que re-presentam as Forças Arma-das para a educação cívicado povo brasileiro".

— Proporr.ionoii-nie o Co-mandante dn I Batalhão deCaçadores — disse o Sr.João Goulart — não sòmen-te instantes de tranqüllida-de. no momento cm que oPais vive uma fase de clifi-culdadés, como também asatisfação de encontrar umaconvivência amiga.

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Brasília (Sucursal) — ODeputado Edson Garcia, daTJDN de Mato Grosso, disseontem na Câmara que o Pre-sidente da República e o Su-perlntendente ria Supra "men-tiram á Nação e à Câmara",quando informaram, em se-tembro último, sobre a tlistri-buição de 2 mil títulos de pro-priedades aos colonos da re-gião de Dourados, pois a en-trega desses títulos não atin-giu nem uma centena de la-vradores.

Afirmou o deputado que na-quela região encontram-se 1 300camponeses à espera das pro-messas da Supra, o que servepara explicar "até onde vai osentido de pura agitação quedomina a Supra, não estandoem condições de afirmar queoutra não é a intenção daquelehomem (Sr. João Pinheiro Ne-

toi senão a de agitar o meiorural do País".DESAPROPRIAÇÃOGERAL

O Sr. Luís Bronzeado (UDN)falou novamente cio clima deagitação que reina em seu Es-tado, a Paraíba, "onde agita-dores comunistas incentivam oscamponeses, semeando a revol-Ia e armando-os em milícias egrupos de guerrilhas". Fez uma.sugestão aos Srs. João Goularte João Pinheiro Neto, "que"transformará a piada menorcm uma piada muito maior":desapropriar os oito milhões dequilômetros quadrados de todoo território brasileiro, e assimestará tudo resolvido, estaráfeiia a reforma agrária, comuma desapropriação geral e in-discriminaria, como deseja o Sr.Goulart".

Pinheiro no Recife paraver Arrais e bancários

O Superintendente da Supra,Sr. João Pinheiro Neto. viajahoje, às 10 horas, para Recife,a fim de representar o Presi-dente Goulart num CongressoNacional de Ferroviários e con-ferenciàr com bancários e comcamponeses No domingo estarácom o Governador Miguel Ar-l'ais e' voltará no dia seguintepo Rio.

O Sr. Pinheiro Nelo não pó-rie entrar, ontem, na sede tíaSupra, por causa ria greve. Foibarrado na porta por um pi-qttête. Èle reclamou, afirmandoque ia ao seu gabinete apenasapanhar a passagem do avião,mas fiada conseguiu. Um dosgrevistas foi quem resolveu ir

buscar sua passagem, enquantoMe, desapontado, permaneciana porta do edifício do Largode São Francisco.

MINUTA

O Sr. Pinheiro Neto disseontem, á noite, que achava jus-ta a greve dos previdenciários.Disse, ainda, que já está prontah minuta do decreto de riesa-propriações. e que é a mesmaJá publicada pelo JORNAL DOBRASIL com inovações intro-duzidns pela Suciene no casodos açudes.

A minuta não pode ser mi-meografada, ontem, por causatía greve.

Do na to anude Ademar

neia ajudaà S n p r a

São Paulo (Sucursal) — Ementrevista coletiva à imprensa,o Delegado Regional tia Supraem São Paulo. Sr. Mário Do-nato, disse que" o GovernadorAdemar tle Barros prometeualojar em terras do Estado 2mil famílias rie camponeses des-pejados na região de Andra-riinn.

Segundo informações do Sr.Mário Donato, os despejos, pro-movidos inicialmente pela Com-panhia Caleelra do Noroeste e,posteriormente, por outras em-presas, é perfeitamente legal,pois os prazos cie arrendamen-to das terras estavam vencidos.

SITUAÇÃO DAS TERRAS

A Região de Andradina, qtifcompreende os Municípios dcAndradina. Castilho, Guracai,Mirandópolis, Muritinga do Sul,Pereira Barreto e Sud Menucclpossui uma distribuição de ter-ras altamente defeituosa, se-gundo dados distribuídos pelaDelegacia Regional da Supraem São Paulo.

Apoia ndo-se por sua vez aSupra nos estudos feitos pelaSecretaria ria Agricultura em1062. demonstra que as proprie-riades agrícolas de mais de 500hectares, situadas naquela área,cm número de 240, e que repre-

sentam G.l por cento do totaldas propriedades, ocupam áreacie 4715 Dflll hectares, ou (i8.(ipor cento da área total das pro-priedades existentes. Por outrolado, as propriedades com áreade 5 a 30 hectares, em númerotle 1864, representando 47.7r'osobre o número total das pro-priedades, ocupa m área de33 532 hectares, ou 4,8% sobreo total das propriedades. Emresumo, 74,7r:. das famílias resi-dentes cia Zona Rural de An-dradina não são proprietáriasrias terras que cultivam.

Durante a entrevista, o dele-gado regional da Supra expôsas realizações da Superinten-ciência, e disse que até o fim

deste ano espera que cada ei-dade de São Paulo tenha seusindicato de trabalhador rural.Informou que dos 177 sindica-tos existentes, 60 já possuem ncarta sindical, isto é, foramreconhecidos pelo Ministério rioTrabalho, enquanto que os ou-tros aguardam a medida.

Foram organizadas delegaciasregionais em oito cidades dointerior rie São Paulo, que são:Campinas, Itapetininga, Ribei-rão Preto. Bauru, Taúbaté, SãoJosé cio Rio Preto, Araçátubn ePresidente Prudente, além tíaDelegacia tía Capital.

Anais dá ao CGT cópia doprograma San Tiago paraexecutar reformas de base

Após um encontro de duas horas, ontem pela manhã,com o Governador de Pernambuco, Sr. Miguel Arrais —que lhes entregou uma cópia cio programa do Sr. San TiagoDantas para a concretização das reformas de base. mem-bros do Secretariado-Executivo do Comando-Gcral dosTrabalhadores decidiram estudá-lo e opinar sobre o as-sunto.

O CGT deverá começar a estudar o programa, aindahoje. numa reunião do Pacto de Unidade c Ação, na sededa Federação Nacional dos Estivadores, às 9 horas.

COLABORAÇÃO

O Presidente da FederaçãoNacional dos Trabalhadores emTransportes Aéreos e membrodo CGT. Comandante Paulo tleMelo Bastos, revelou ao JOR-NAL DO BRASIL que o CGTestá disposto n colaborar como Governo na execução do pro.grama San Tiago Dantas,"desde que corresponda ás as-pirações populares".

Seguindo a orientarão coPresidente da República nessesentido, o CGT deverá oferecersuas possíveis restrições e suacolaboração no aperfeiçoamen-to do programa, num encontro,com data ainda a ser marcada,entre o Sr. San Tiago Dantas,

o Presidente da República e aslideranças sindicais.

A noite, o Sr. Miguel Arraisvisitou o Sr. João Mangabeira,em sua residência, onde tam-bém se encontravam os Srs.Barbosa Lima Sobrinho e LuisCarlos Prestes.

O programa San Tiago Dan-tas foi a debate, tendo o Go-vernador Miguel Arrais expostoo pensamento rio PresidenteJoão Goulart sobre as medidasprevistas e que constam do pia-nejamento.

Novos encontros entre osquatro deverão ser realizados,nos próximos dias. em funçãorio trabalho que está sendo ar-ticulacio pelo Sr. Miguel Arraisnas áreas esquerdistas.

ONU dará US$1.5 milhãopara o desenvolvimentoda bacia da Lagoa Mirim

Nações Unidas tUPI-JBi — O Conselho de Adminis-tração do Fundo Especial das Nações Unidas aprovará hojeuma verba de 1543 700 dólares para p desenvolvimentQ dabacia da Lagoa Mirim, que está situada uma parte noUruguai e outra no Brasil.

O projeto, cuja execução durará quatro anos, terá afinalidade de formular planos de hidráulica fluvial e bo-nificação de terras para certos setores da bacia hidrográ-fica, e idealizar um processo paia "regulai- a Lagoa Mirima fim de facilitar a navegação e controlar a entrada daágua do mar".

Liminar próInstitutoBrasil-Cuba

O Desembargador Olavo Tos-tes Filho, do Tribunal de Jus-tiça da Guanabara, concedeu,ontem, liminar ao mandado desegurança impetrado pelo Ins-titulo Cultural Brasil—C u b acontra o Secretário de Govêr-no. Sr. Raíael de Almeida Ma-galhães, a fim de que a ent.i-riacle não seja fechada pelaPolicia.

Alega o Instituto -CulturalBrasil—Cuba, através de seuadvogado. Sr. Cândido dc Oli-veira i bisneto i. que o Secreta-rio de Governo ria GuanabRraindeferiu o seu pedido dc ai-vara de funcionamento, sobpretexto de serem subversivasas suas atividades, o que repre-senta uma arbitrariedade.

Cafénão vaifaltar

Está afastada a ameaça dcfaltar café torrado na Guana-bara porque os ensacadores ecarregadores de café resolve-ram. atendendo ao apelo doPresidente do IBC. Sr. Nél-son Maculan. retirar dos tra-piches daquela autarquia ascotas das torrefações retidas,desde o dia 7. inicio da grevedaqueles trabalhadores.

Cerca de 15 mil sacas doproduto foram entregues às 23torrefações da Guanabara, ten-tio o Sr. Abílio Cunha Filho,tia firma Café Palheta, asse-guraclo ao JORNAL DO BRA-SIL que a comercialização docafé cm pó já está plenamen-te restabelecida.

ACORDO

Face a mediação tio Sr. Nél-son Maculan. os grevistas che-garam a um acordo com ostorradores. que se comprome-teram a pagar-lhes dos 125r^de aumento pleiteados.

í: iminente, também, umacordo entre exportadores egrevistas, tendo em vista asdémárchcs promovidas pelo Sr.Nelson Maculan.

DERIVADOSMAIS CAROS

Na sua reunião de ontem, oConselho Deliberativo tía Su-nab decidiu aprovar a libera-ção dos derivados rio leite, oque inclui queijos e manteigade todos os tipos. O órgãocontrolador acompanhará tleperto o comportamento domercado e. se julgar conve-nlente, voltará a rever sua de-cisão.

O Sr. Pio da Silva entrouem entendimento com o presi-dente da Associação Latino-Americana de Livre. Comércio.Sr. Leocádio Antunes, visandoá possibilidade rie importar ur-gentemente manteiga e queijo,uma vez que países integrantesdaquela entidade dispõem deexcedentes que podem ser co-locados no Brasil a preços bai-xos.

O Conselho, quanto ao leitíem pó. oplou pelo tabelamen-to de todos os tipo?, estandoem elaboração a iabela. queserá divulgada oportunamente.

c,ucr retroataca bancosofic

OUTROS OBJETIVOSInformações aa ONU Incii-

oíim que o projeto compreendeestudos detalhados de caráterhidrológico, hidromeleorológico,topográfico, cdafológico, agri-cola e geológico das bacias dosRios Ceoollati e. Jagarão. comoparte da bacia da Lagoa Mirim.

— Além disso, adiantam, lie

efetuarão na Lagoa -'estudoshitírológicos das variações denível da água. As investigaçõesabrangerão também um estudo rda variação da salr.bridade da ¦água durante o ano, bem como ,a possibilidade cie construir um jregulador que impeça a entradada água rio mar.

taisBrasília (Sucursal) — O

Deputado Guerreiro Ramosi PTB da Guanabara) declarouontem que "os bancos oficiais,operando com a taxa de 12Ci.sob o eufemismo de financia-mentos. estão fazendo doaçõesem dinheiro a grupos privile-gtados, que enriquecem áscustas rio esforço tle poupançacio povo".

O parlamentar pelebista (eiessas afirmações an defender,ontem, projeto de sua autoriaque revoga parcialmente a leide usura, eliminando o teto de12''^. que até agora não podemultrapassar os bancos oficiaisna cobrança de juros.

PRECONCEITOS

Criticou o Sr. Guerreiro Ra-mos o que chamou de "precon-ceitos esquerdistas e preconcei-tos conservadores, que ordina-rlamente vêm à tona quandose trata tía defesa do capitalfinanceiro naeional". Afirmouque os esquerdistas, influencia-dos pela obra de Lénine, OImperialismo, Derradeira Etapado Capitalismo, julgam "erro-neamente que lodo capitalis-mo financeiro é prejudicial ãsmassas trabalhadoras e certoscírculos conservadores vêemcom desconfiança a expansãode setor público ria economiabrasileira".

Concluindo, acentuou o par-lamentar que o seu projeio éuma medida antiinflacionáriae visa não só à solvabiliriade debancos, como o BNDE f oBanco rio Brasil, mas também,rie modo geral, contribui paraa organização do capital fi-nancelro do F.slado. Assinalouque "enquanto o BNDE e oBanco do Brasil operam comjuros de 12*",. a taxa habitualno mercado e da ordem de 50por cento".

li I! O I. O C. 1 A

Clinica: Riachuelo. 38fíObí. — leia anúncio detalha-

rio nas listas amarelas dos te-lefones. à página 353. tP

Polícia demonstra cansaçoe os moradores do morromedo. na caca a Mi cuca

Enquanto a Policia já começa a demonstrar cansaçodiante dos sucessivos fracassos nas diligências para re-capturar o bandido Micuçu e seu bando, fugidos hã umasemana da Penitenciária Lemos de Brito, os moradoresdos morros do Querosene, São Carlos e Calumbi mostram-se apavorados com o cerco da Policia e com a possibilida-de de choques armados entre ela è os fugitivos.

Policiais do 8." Distrito Policial, chefiados pelo detecti-ve Elinto Reis, vasculharam ontem diversos morros cario-cas, encontrando numa caverna, no morro do Turano, ondeos detentos teriam se escondido, pontas de cigarro e restosde comida. Os moradores das proximidades afirmam tjuenada viram e nada sabem.

A CAÇADA

Na madrugaria de ontem de-tectives da Subseção de Vigl-lãncia de Olaria (Inventada),detiveram os irmãos MiltonLopes de Castro, o Viola, e Jor-ge, o .loi-finho, numa batidaqu? realizaram na favela deManguinhos, com a cooperaçãoria Radicpatrulha.

Os dob detidos declaram queCleir da Silva Figueiredo eAdilson de Aguiar, que fizeramparie tía fuga. de sexta-feirapassada, foram a sua casa, nmando de Micuçu, pedir muni-ção calibre 38 e que ali volta-riam mais tarde.Afirmaram, todavia, que Cleir

e Adilson fugiram quando vi-ram os policiais aproximarem-se de sua residência.

Também na madrugada eleontem foram ladrões, utilizandoum carro com chapa fria, quea.-saltaram o posto de gasolinalocalizado na Estação JuscelinoKubitsehe!;. em Nova Iguaçu,ds propriedade rio delegado

Rogério Monte Karpi. Assisten-te do Secretário de SegurançaPública, do Estado do Rio.

As diligências para localizaros assaltantes vêm sendo rea-lizada.s seb sigilo, por envolvero nome cio delegado da policiafluminense, acreditando porémos policiais de Nova Iguaçuque o roubo tenha sido prati-cario por elementos foragidosria Penitenciária. Lemos de Bri-to, uma vez que os casos dp.assaltos vêm sucedendo na Bai-xada Fluminense com muitafreqüência desde, a fuga dcsexta-feira passada.

C.í dètectives Sebastião San-tos. Moacir e Céiio, do 27." Dis-trito Policial, quando realiza-ram urna ronda pela Jurisdi-ção prenderam ontem, no Jar-dim América, os ladrões CarlosAlberto dos Santos Borba, oCarlinlios, Agostinho MoreiraLima e Ariailton Santos deSousa. que. há muito tempo,vinham senrio procurados co-mo responsáveis por váriosroubes.

Niterói reeomeea buseaNiterói iSucursal* — A caça

aos fugitivos ria Casa de De-tenção tle Niterói foi reiniciada,ontem, tendo o Secretário rieSegurança Pública do Estado,Sr. Herval Basilio. colocado dn-co viaturas à disposição ria De-legacia de Vigilância e Capttt-ras, para as diligências.

Entretanto, até as últimashoras ria tarde, apenas, maisum rios fugitivos havia sidorecapturado. Antônio CorreiaMelo, foi preso em Caxias, nnmomento em que se preparavapara assaltar um motorista, nasproximidades da Fábrica Na-clonal rie Motores.

O Secretário cio Interior eJustiça, Sr. Hamilton Xavier,

baixou portaria, ontem, deter-minando a abertura de inqué-rito administrativo, para apu-rar as causas e responsabili-daries na fuga rios detentos daCasa de Detenção de Niterói.

Para a Comissão foram de-stgnados os advogados Odir deAraújo, Antônio Arinsto deBarros Perlingeiro t Eli An-dries Leite.

NA BAIXADACom a prisão cie mais um

dos fugitivos, na Baixada, rsdiligências estão-se concentran-do, desde as primeiras horasda noite de ontem, nos Muni-cípios dn Caxias, Nova Iguaçu,Nilópoüs e São João de Meriti.

Trânsito rebocará carrosem local proibido naZona Norte e na Zona Sul

O Departamento cie Trânsito da Guanabara decidiuontem que rebocará os carros estacionados em locais proi-bidos nas Zonas Sul e Norte, à semelhança do que vemfazendo com os infratores localizados no Centro. A me-dida foi tomada devido ao grande número de veículos queo Serviço de Trânsito multa diariamente naquelas zonase que se eleva a cada dia.

— A aplicação da medida — disse o Diretor do Dcpar-tamento de Trânsito, Sr. Estélio Morais — depende ape-nas do local para o estacionamento dos carros apreendidos.Quanto aos abusos que ocorrem atualmente deixarão deexistir quando fôr aprovado o Nóvo Código Nacional deTrânsito, que aumenta de Cr$ 500 para CrS 5 mil a multamáxima por estacionamento proibido.

oessitando, agora, de uma naZona Norte. Além disso o De-parlamento de Trânsito nãopossui rebocadores em nume-ro suficiente para prender to-dos os infratores.

O PROBLEMA

Todos os dias — afirmou— recebemos reclamações depedestres que não conseguemlocomover-se na cidade, devidoos veículos estacionados irre-gularmente. A maior parte dasinfrações ocorre no Centro dacidade, principalmente nasAvenidas Graça Aranha e RioBranco e nas Ruas AlmiranteBarroso, Sele de Setembro, daAssembléia e na Cinelândia.

O grande problema parao perfeito funcionamento riamedida — continuou — é afalta, de um local onde depo-sltar os carros apreendidos.Por isso. aceitamos o ofereci-menlo de uma área para esta-clonamenlo nn Zona Sul, ne-

A VERBA

— O Departamento de Trân-sito — disse o Sr. Estélio Morais— possui uma verba no Orça-mento Estadual destinada àcompra rie rebocadores masnão tem esperanças de recebe-Ia. já que n necessária concor-rência pública não foi efetua-ria e porque, só duas firmas cs-tão capacitadas a atender àsnecessidades do Departamento.

Esclarecimento ao PúblicoA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO

ESTADO DA GUANABARA E O CENTRO IN-DUSTRIAL DO RIO DE JANEIRO sentem-seno dever de esclarecer as razões pelas quaisprotestam contra a atual greve de trabalha-dores em serviços essenciais, invocando seucaráter ilegal, com base nos dispositivos cons-tantes do decreto-lei n.° 9 070. de 15-3-46, empleno vigor segundo manifestações reiteradasdo Egrégio Supremo Tribunal Federal, quepassam u transcrever:"Art. 1.° — A cessação do trabalho,

em desatenção aos processos e prazos con-ciliatórios ou decisórios previstos nesta lei,por parte de empregados em atividadesacessórias, e, em qualquer caso, a cessaçãodo trabalho por parte dc empregados ematividades fundamentais, considerar-se-áfalta grave para os fins devidos, c autori-zará a rescisão do contrato dc trabalho.

Art. 3." — São considerados funda-mentais, para os fins desta lei, as ativi-dades profissionais desempenhadas nosserviços de água, energia, fontes de ener-gia, iluminação, gás, esgotos, comunica-ções

Art. 14 — Além dos previstos no titu-Io IV da PARTE GERAL do Código Pe-nal. constituem crimes contra a organiza-ção do trabalho:

I — Deixar o Presidente do Sindica-to ou o empregador, em se tratando deatividade fundamental, de promover so-lução de dissídio coletivo.

§ l.o — No caso do n.° I. considotam-se destituídos de plano os responsa-veis pela direção do Sindicato que ficasujeito a intervenção do Poder Público ...

•ü!8í,s-*r;*',t'*"'f'"" i^tuaêmem^Kf^tm íhsj ~-.wt-i*jm*m-&*:y- wi--ÍSi».7^\i. -~i-~-' *i» »*«l»S*_»«ft(S

R0XDO

Equívoco,acomodação eautonomia

Eni mesas obviamente di-ferentes almoçaram ontemno restaurante da Mesbla oGovernador Miguel Arrais, oDeputado Francisco Julião eo Deputado Amaral Neto. OSr. Francisco Julião, quenão conhecia pessoalmenteo Governador de Pernam-buco, cometeu em certo mo-mento uma gafe ideológica.Fof cumprimentar o ude-nista Amaral Neto pensan-do que falava a Arrais.ACOMODAÇÃO

Comentário de JK depoisde um encontro com o Sr.Luis Carlos Prestes:

Fiquei impressionadocom a proximidade dos nos-sos pontos-de-vista.

Comentário de um esquer-dista:

Tranquilizem-se os jus-cellnistas. Náo é Juscelinoque se transvia: Prestes éque está se acomodando.AUTARQUIA

Caminhamos para autar-qulzação do cidadão brasi-leiro e o carioca, que jásabe o que é viver sem água,sem iuz, sem gás, sem trans-portes, sem telefone, semabastecimento, sem policia,sem chuva e sem esperan-ça, o carioca tem condiçõesde inaugurar essa solução.A solução consiste enicada qual viver segundoos próprios meios, semdependência do poderpúblico e de auxílio extèr-no. Compra-se um geradorpara produzir luz e força eum gasômetro, para a cozi-nha e o banho quente: abre-se um poço no fundo doquintal ou na área tio edi-ficio; cria-se galinha nagaiola e planta-se tomate àjanela: põe-se uma atira-deira á cinta; prepara-seuma corda para descer porela em lugar do elevador:tom.a-se banho dc OceanoAtlântico.COiMPENSAÇÃO

Convenhamos que a grevedo gás apresenta também oseu aspecto positivo, comoobservaria o Ministro doTrabalho. Evita, por exem-pio. o suicídio pelo gás.

Há a registrar, a i n d a,uma gentileza do comandogrevista: esperou que Bri-fiitte Bardot saísse da cida-de para começai' o vexame.JURISDIÇÕES

O carioca já. conhece hoje' .perfeitamente as esferas tlejurisdição em que corremas suas desgraças. A faltade água é estadual. A faltade luz é federal. A falta degás c estadual. Á falta cietelefone é federal. A faltade segurança pode ser cs-.tadual ou federal. A falta dedinheiro é njtcional.

JORNAL_DO BRASIL COISAS DA POLÍTICA

Cariadoleitor

*¦*!; O PfretofrPréílíente ds Mmr-r_.ç..o Moiro V>llio s. A., Sr, F.r-liando rie Sons* Melo Viana, illzoue "vem nrampnnh.iiicln rom tô-fia tx. atençío a excelente serie deartigo*; n_...iiiiidt>s poi* Bèhiárdlnofle Cnrvnllio. relatlvatnenre a mi-11 í r I o de _errti-ex|>omf;.l.i. con-flderando multo valiosa essa vola-lioi-açüo pina esclarecimento dé.-se assunto do maior interfs.e parao País",

"No Viltlmo dêsSís fc-tlgos (IV)— fioritimia. — publicado no .IOR-NAI. DO BRASIL rie lfi elo eorrememíj, roíam feitas referínoins KMincraçSo Morro Velho S. A. e aomeu nome. que em seguida Utxixs-cievo:

"Antes de eiiuEclonar liai pro-Jeto adequado para a esport.iiijSode minério de ferro, > Hanna cul-dou de buscai Soluçíès para oproblema, da mina de ouro. quealém de 'deílrltiiiia apresentavapèsácfiS ol.rii.8coe*** trabalhistas de-vido . ao exceção de mão-do-obra.Mina de ouro e Jazida. ferri-Fia...constituíam problema.*» Isolados.fln primeiro ocupou-:-:e a Minera-ç«o Morro Velho, sal) si preildépclj.do engenheiro Melo Viana, a qualpassou a contar com asslètíncl»técnica e financeira da Hanii.i,que assumiu, ademais, o ctímpra-nilsso de participar tle empreendi-mentos industriais em Nova Lima,visando _. erlnçfto de novi_s empre-iros capazes dc absorçíio dos ex-cedentes dn mina de puro e datitillzaçüo da mfio-dc-obra fem!-nina, sem nenhum» ocupa-lo ren-dosa no município."

"Nesaa transcrição, deaejo dej-tacar o seguinte período: Ho 'pri-meiro. ocupou-se e. MlneraçJo Mor-ro Velho, aob a preslddncla do en-stenhèlro Melo Viana, a qual pas-sou a contar com assistência técni-ca e financeira da Hanna (grifono-AOí.""Ness»' particular, desejo escla-recer por aeu intermédio ao Jor-nahsta, Bernardino de Carvalho,que lhe prestaram uma informa-çío errada, porquanto n&o é ver-dade que a MlneraçRo Morro Ve-lho S. A. "passou a contar coma assistência técnica e financeira

Ída.

Hanna", dando a Impressão deque a Mlneraçío Morro Velho S. Anéo passa de uma subsidiária daHanna, quando na realidade aMlneraçío Morro Velho S. A. de..-de o momento que ajwumt a pie-.-.fli-uria é unia companhia cujatotalidade de «uns ações otdlnitrin»pertenci» a brasileiros e apenns25'i do teu capital foi constituídode aeoes preferenclnls «ern direitoa voto que, na ocusl&o, ficarampertencendo á St. John d'el RevMining C. Ltd."Considerando finalmente —continua — de um lado o grandeempenho da Mlneracfto Morro Vt-lho S. A. pela divulgação dèMeesclarecimento e (ie outro a Rrmi-de repercussão na oplntâo públi-ra que tem Meti prestigioso Jor-nal. conto certo que o présudoamigo tm. publicar com devidodestaque eua carta, pelo queatenciosamente antecipo agrade-cimentos."

Direior-Frefvidente :C. Pereira Carneiro M.

Hio, 17 de janeiro fle \%iDiretores :

F. do Nascimento Brito e Celso fle Souza e SilvaErillo.-C_t.te :

Alberto Dincs

Sem gás e sem pazQuando um fato terrível como o da greve do

gás se abate sobre uma população inteira quaseque sem aviso prévio, a situação de anarquia emque vive o País já não pode escapar a ninguém.Há unia subversão estranha de valores. Os golpesque, como o nome bem o diz, são rápidos e secre-tos até ò último momento., no Brasil de boje sediscutem c se adiam. Uma greve de serviço deutilidade, pública, que. em qualquer país do mun-do. se arma. sc prepara, se debate e só não se evitaquando todos os meios suasórios foram tentados,aqui se proclama como se se fechasse apenas ofornecimento dé gás à casa ile algum mau paga-dor. Keeha-se o gás de iima cidade imensa, comose Ires e meio milhões de pessoas se recusassem apagar a conla.

Isto ocorre, eni primeiro lugar, porque no¦Governo atual a greve é uma preliminar e nãoum recurso derradeiro. Uni Governo em greve denão governar tolera todas as greves. Se existisse,para impedir greves, o dispositivo governamentalque existe para estimulá-las não estaria o Rio deJaneiro transformado nessa maloca «le pobresdonas-de-casa tentando manter seus lares em fo-gareiros de álcool e de querosene. Enquanto isso,o Governo federal e o Governo da Guanabarautilizam a greve corno lenha na fogueira de. umaItriga inglória. Iv possível que segunda-feira, diaile São Sebastião, mais dò que nunca o Rio apa-reca como a imagem do seu padroeiro: crivadodas flechas que lhe arremessam os dois ãrqueifos-

Jamais se viu greve tão ilegal e tão danosa.ISarla justifica o recurso extremo a que chegaram

os trabalhadores. E o Ministro do Trabalho* que-rendo fazer parecer que o Presidente da .Repúbli-'ca tentou pelo menos minorar os efeitos da greve,desmoraliza mais o Presidente e dá' menos espe-ranças de vermos voltar os grevistas à sua ativi?:dade, Se o Presidente, usando dè todos .Is reçurs'oádo seu alio cargo e do seu trabalhismo. reál.esiii-cerainente houvesse proposto que os grevistas, semabrir mão de suas reivindicações, se revezassemem turnos para suprir de gás a Cidade -—comonão teria tido êxito, segundo informou o Ministrodo Trabalho? Ou pediu coilio quem não querobter, com seu intuito primordial de' prejudicar ¦o Governo da Guanabara? ' ' '

Uma coisa que todos já têm comp certa c quea greve terminará como estão terminando tôdás ásgreves no Governo João Goulart: 'comas reivin-dicaeões plenamente atendida**. E ao que o aten-dimento da.s reivindicações significará como jiô.vol*impulso à espiral inflacionária se soma, no caso,o impulso já naturalmente aplicado à inflaçãopela paralisação de atividades que ora se verifica.A paralisação do trabalho diminui a oferta dcbens. diminui a produção. E quando a greve atin-ge os serviços de utilidade pública se torna dupla-menle ameaçadora, afetando os meios de .proibirzir e de distribuir. Unia greve que se inicia pelaRio Light e pela Telefônica pode ser o início dofechamento oficial do País, da greve geral.

Sem gás. sem paz, os cariocas estão talvezexperimentando a situação que- pode ser inuudiãa de Iodos o.- brasileiros.

Lucrros ou prejuízosAnuncia-se para hoje a sanção do Regula-

mento da Lei tle Remessa de Lucros. É desconlie-cido o projelo que será sancionado. Falo condena-vel em açsuutp tão importante para os supremosinteresses econômicos do País. A ansiedade comrespeito ao Regulamento aumenta os eleitos ne-galivos que teve a própria Lei durante o prazodecorrido paru sua regulamentação. \ em perdeu-do o País valioso concurso de capitais externos,sempre úteis quando dirigidos no sentido do de-.«envolvimento econômico. Muito pouca gente, noBrasil, está consciente doe prejuízos causado*- poressa Lei agressiva e pela- ciladas tle uma regula-menlação descnnhçeida eni seus lermos.

A Lei foi votada em clima emocional que adeturpou e confundiu. Transformou-se em con-junto de incoerências, de paradoxos e de dispo-sil ivo* eolidenles. Não tem filosofia clara e, emmuitos ponlos, poderá dar margem a fortes celeu-mas e a pleito- judiciais. Seu Regulamento, por-tanto, teria de ser peça cuidadosa, bem pensada,refletindo, ao ser sancionada, entendimento con-venienle do que se pretende efetivamente di«ei-plinar; evitando as lacunas e as acometida.-, iin-próprias ao interesse maior do desenvolvimentoeconômico do País. Infelizmente, é. ainda hoje,documento desconhecido, que parece ter resulta-do de vários oulros documentos, sofrendo sucossi-vas modificações e incursões as mais diversas, se-gundo o gosto e as inclinações dos que tiveramparticipação, direta ou indireta, em sua elabora-ção. Já por aí, pode-se prever o que será o Regu-lamento que se anuncia prestes a ser oficializado.

V, lamentável que lemas como êsse, do in-gresso é saída ile capital estrangeiro, recebam Ira-

tamento como o que condicionou o assunto tlçsilco início das discussões da Lei tle Remessa de Lu-rros. Improvisações da hora, especulação ideoló-giea 1)11 fala. interesses eleiloreiros e oulros res-poinleiii pela esdrúxula e incoerente Legislaçãoaprovada. Não se cogilou. até agora, de modo maissincero, de examinar as repercussões do ato, nemse levou em conta o falo de que a disciplina domovimento de capitais e.slrangeiro> tem ampla re-pereii-síío .internacional. Repetiu-se. nesse assim-to, o mesmo comportamento, o mesmo processo, amesma maneira atabalhoada e emocional com que,cm geral. ?ão Ira Indo- os problema- e\clu-iva-menle nacionais.

Andaria bem o Presidente da República, poisainda e«lá em tempo, se submetesse ó projeto deRegulamento a setores que têm condições de opi-nar na matéria, colhendo as informações básicasque piidesi-em informá-lo quanto nos efeitos e re-percussões do ato tpie vai sancionar. Poderia mes-mo, inforinando-se em profundidade, conclamaro Congresso á reexaminar a Lei. sabidamente máaté do ponlo-de-visla da técnica jurídica. Há maisdc liin ano está a Lei sancionada. Não colhe aee-lerar agora o 'Regulamento. Sobretudo porque umpouco de meditação e algumas consultas bem eu-dereçiidas permitirão ao Governo agir com segu-rança, equilíbrio e bom senso.

Interessando amplamente ao processo de de-senvoiviincnto econômico do País. a questão daremessa de lucros não pode ser consumada semqnp a opinião pública tenha condições de pronun-ciar-.-e sôbrc o documento que levará o Executivoà ação específica.

Àdeus as armas0 regime democrático em nenhuma hipótese

pode ser conduzido à sombra das armas. Qualquerapelo à coação, à violência, à guerra civil, aindaque em nome do direito de legitima defesa do re-gime, constitui violação insuportável das regrasdo jogo democrático.. ¦ ,

Os líderes responsáveis pela manutenção daordem institucional estão impedidos de apontarcaminho.-, dentro da crise mais grave ou mesmodo desespero, que não se achem rigidamente en-quadrados nos balizamentos da Constituição eda lei.

A democracia náo há de ser vigorosa apenaspara atravessar os períodos de calmaria, de nor-malidade estratificada. Crion-se-lhe um mecanis-mo de defesa suficientemente apto e válido parVenfrentar quem quer que atente, conlra a sua sc-gurança e as suas vei|dades fundamentais, sejamquais forem os instrumentos de agressão.

É certo que vivemos em condições tão ano-malas, .ob tão poderosa pressão da irresponsabi-lidade dirigida, que até um homem da categoriapolítica e moral do Deputado Bilac Pinto, Presi-dente da UDN, se vê obrigado a lançar mão de cx-pressões do desespero para tornar mais enfáticauma palavra em defesa da democracia ameaçada.Mas se lhe reconhecemos o direito a um gesto deira santa, não lhe aplaudimos a manifestação pú-blica de impaciência, pois esla poderá ser enten-dida equívoca e perigosamente em todas as ca-madas sensíveis ao drama da Nação e a uma vozre-ponsávcl.

Ao formular a denúncia de que o Governofederal eslá armando, com armas de verdade, oseu dispositivo sindical, militarizaudo-o para umaofensiva de liquidaçáo-do regime, o Deputado Bi-lac Pinto conclamou os democratas para que fi-zesseni o mesmo em sentido contrário, isto é, quereagissem de armas na mão ao alo de guerra. Nes-se sentido, encampou praticamente as providên-cia- que tem anunciado o Governador Ademar deBarros, para repelir a bala. se necessário, iis ten-(ativas de intervenção federal em São Paulo ouo golpe de Estado.

Lamentamos êsse espírito ai mainéntista ge-rado na deformação intencional do processo de-mocrático. Somos coerentes quando advertimos aNação das ameaças reais que pesam sobre o Iregi-ine <*-¦ o País. quando denunciamos as maquinaçõessubversivas montadas ao abrigo da incompetênciae das ambições de poder, e ao mesmo tempo quan-do pregamos que só as soluções democráticas sãoadmissíveis dentro do sistema de vida jurídico-constitucional que elegemos.

A guerra civil i\cvc ser unia hipótese legal emoralmente proscrila. A hora é de dizermos adeusàs armas, procurando estabelecer em toda a suainteireza e autenticidade o diálogo democrático,que não subentende intimidação nem capitulação.As armas não compensam. O que nos interessa ésalvar a democracia e não lançá-la aos azares deuma solução sangrenta.

Goulart deve ser Presidente deJodos os brasileiros: Capanema

*'-

Em recente; .conversacom outras figuras par-:tidárias, do7&$D e doPTB, a propósifí) da ten-tativa de agíutiftação debotre.nt e s políticas em

. torno dó Governo, o Sr.Gustavo Capanema re-sumiu o pensamento dacúpula pessedista còm aafirmação dc que o Sr.João Goulart não chega-ria a tal jesultado en-q.uarito essas correntes

'nãq.'se: sentissem igual-mente, protegidas sób asita liderança. -7. ;*;;'.Diante da quesiãò./da

Supra, cóinods qualqueroutra questão ejrt

'iôího

da qual possa fragjlien-tar-se a opinião nacional,

- o, Presidente da Uèfiúbli-ca tião deve nunca, atuarcomo chefe desta ou da-qiiela.parcialídàiie',politi-tica, deste' ò__:, daquele

¦partido; deve copipórtar-se de maneira a favore-cer a harvionizaçãçi doconflito ãe opiniões, paraa obtenção "de unia^linhamédia epi que iodos re-conheçam de certo' jnodoinn pouco dé sua..vonta-ãe é de stias convenièn-cias..". "¦ . . /\ Para. toriíár êsse pen-samento ainda: mais. cia-rò, o Sr. Gustavo Capa-neinçi lembrou a famosafrase proferida pelo Ma-rechal .Enrico Dutra, aoassumir a Presidência daRepública ante as piar-cas profundas deixadasna fisionomia política daNação pela violenta cam-panha eleitoral que assi-iialou o retorno à práticada democracia rèpresen-tativa:

— Quero ser o Presi-dente de todos os brasi-•leiros.

Eleito por uma aliançado PSD com. o PTB, o Sr.João Goulart continua,segundo o ex-Ministro daEducação, a utilizar essaconjugação de legendaspara a execução do seuplano.de Governo, noâmbito parlamentar co-mo na esfera administra-tiva; não pode entrar no

exame de qualquer pro-blema nacional sem es-tar atento para essa cir-cunstância; deve presidirao debate com um verda-deiro espírito de liderou-ca, procurando aqueleponto comum que sem-pre existe, por maioresque sejam as divergên-cias; precisa ser o Presi-dente de todos os parti-dos, de todos os grupos efacções que lhe devemrespeito igual, pela altu-ra de sua posição, masque merecem dele umtratamento não discrimi-'natório.

E com esse espirito queo PSD está entrando aospoucos nas conversaçõesprovocadas em torno daidéia de uma consolida-ção das forças queapoiam ou devem apoiaro Governo.

Sugestões dò PSD

Embora não sc saibase a resposta oficial doPSD ao Presidente daRepública, na questão daSupra, entrará no méri-to do decreto das desa-propriacões, já é possi-.vel reduzir a alguns pon-tos objetivos as suges-toes que surgiram a res-peito no cursodas nume-rosas conversas informaisrealizadas entre as figu-ras principais do parti-do desde que o Sr. JoãoPinheiro Neto entregouao^Sr. Amaral Peixoto aminuta elaborada pelojurista Carlos Medeirosda Silva:

— Condicionamentodas desapropriações àexistência de verbas aelas especificamente des-tinadas nos orçamentosda União. .

— Rigorosa identifi-cação prévia das glebasa desapropriar.

— Elaboração de pia-nos anuais, vinculados àsverbas orçamentárias.

— Estabelecimentode um sistema dc.priori-dades, de sorte que nocomeço de cada ano jáfossem identificadas asáreas a desapropriar, evi-tando-se, com isto, queás deinais fossem presasde pânico e deixassem-de produzir.

— As prioridades se-riam anunciadas cadaano, para execução noano seguinte, conforme

as dis p onibilidades doOrçamento. '

6' — Limitação dos ei-xos rodoviários ao longodos quais poderia-a Su-pra fazer, desapropria-ções. »

7 — Exclusão, dá' de-duração .genérica de in-terêsse social, daquelasáreas já utilizadas regu-làrmente em atividadesagrícolas. : '"..'.". ,

S — Reformulação da .lei de contribuição demelhoria, para que o Go-vêrno pudesse cornpen-sar mais objetivan\énte avalorização das. terrasbeneficiadas por* obraspúblicas de qualquer na-'tureza.. '".".

— Variabilidade dalargura da faixa <f serdeclarada de interesse so-ciai, de maneira a aten-der às variações do valoreconômico das terras si-,fitadas ao longo de es-tradas federais. •

10 — Redução áos lo-teamentos,. para que oGoverno atiiigisse unidosseus objetivos, que ,é im-'pedir a imobilização . deterras altamente valori-zadas mas transformadasem objeto puro e simplesde especulação.

11 — Elaboração deuma lei nova, dispondo'sóbre o regime de parce-ria c arrendamento.

Adreilriiciu tlpMagalhães

»O Sr. Magalhães Pin-

to advertiu a direção na- .cional da UDN de quese reservará o direito denão comparecer à Con-venção, se esta fôr ante-cipada para fevereiro.

Nas últimas horas, oxGovernador de .Mi n a stornou mais severa aa d v crtência, admitindoque venha a desconheceras decisões da Conven-ção antecipada, sobretu-do -se ela fòr, como seanuncia, transferida para*Belo Horizonte.

A transferencia p a r a.Belo Horizonte — quenão está, aliás, cônfir-ma da pela direção daUDN — seria recebidapelo Governador de Mi-nas como uma afrontaipessoal, além de. um. atode hostilidade à sua can-didf-tura, contra a linhatradicional dc comporta-mchto do partido.

Em volta de Pedro• *:-_S i.f

¦ i \ vli* ¦¦'-

Tri. Itio ile Alhfivtle .

Comentávamos ontema volta de Pedro a Jeru-salém e o sentido pro-fundamente religioso quetem essa peregrinação deum Papa, única até hojena história do crisüa-nismo.

Meditemos hoje ' sobrealguns aspectos do queocorre em volta dessavolta... Como ocorrecom tudo o que há demais profundamente es-piritual na vida da Igre-ja. E muitos confundemcom a própria Igreja. E amuitos dela afasta. Masé inevitável e representaa íace temporal das coi-sas eternas. Ora, o cris-tianismo não é um espi-ritualismo desencarnado.Sua condição básica éser uma Encarnação notempo. Sem perder, en-tretanto, a sua caracte-rística fundamental deessência desencarnada.

O Papa foi a Jerusa-lém como peregrino. Enisso está a essência so-brenatural de sua via-gem aos Lugares Santos.Fê-lo, porém, sem se des-fazer de sua condição hu-mana clc Chefe da IgrejaCatólica. E da Igreja emestado conciliar e dialo-gante, na plena conscièn-cia de sua vida interiorem estado de reforma edos seus contatos coti-dianos com o mundo mo-derno.

Pensemos bem nas di-ficuldades a vencer umarotina de dois mil anos!Nunca um Papa voltouà terra de Cristo desdePedro! Nunca um Papa,depois da queda dos Es-tados Pontifícios e mes-mo do tratado de Latrão,

saiu da Itália e mesmodas proximidades de Ro-ma. Os Lugares Santos,por sua vez, estão hojesituados em paises queainda se encontram emestado de guerra entresi: um Estado Israelita eum Estado Muçulmano!O Médio Oriente semprefoi uni barril de pólvora,ainda mais explosivo queos Bálcãs. O problemapolítico e o problema re-ligioso estão aí, tradiclo-nalmente confundidos.

Mesmo entre os mem-bros divididos da familia,cristã — católicos, oito-doxos, protestantes —como ali sempre foramtensas as relações'! Mes-mo entre católicos doOcidente e do Oriente,'quantos problemas aindaem aberto, de disciplina,de precedência, de litur-gia. E dentro do próprioVaticano II não vemos,a cada momento, refleti-do o espírito de divisãoque domina o mundo mo-derno? Não assistimos,na véspera do encerra-mento da segunda sessãodo Concilio, à entrega deManifesto em que seprocura desvirtuar total-mente o espirito ecumê-nico com que foi convo-cado por Joáo XXIII ereafirmado por Paulo VI,renovando-se a preocupa-ção de condenar heresiase de anatemizar regi-mes políticos, finalidades,visceralmente estranhasao espírito com que foiconvocado êste Concilio?

Tudo isso que se passaem tôrlio da viagem doSanto Padre a Jerusalémrepresenta, sem dúvida,a própria condição terre-

na e temporal da Igr.eja.Não nos deve, portanto,impressionar demais. Écomo o aspecto sehsa-'ç.i o n a 1, jornalístico oumesmo turístico-da via-gem; com a movimenta-ção universal de íotóora-fos, radialistas, 'televisio-nistas e repórteres detodas as nacionalidades.Tudo isso representa a,poeira das sandálias dopescador, tão magnífica-mente evocada no nôvoromance de MofÜS West,ainda, superior sSfi Advo-gado do Diabo. Üada dis-so tem à menoT'impor-tância. Como pouca im-portància tem, embora»muito maior, a entrevis-ta de. Paulo VI*. çom osPatriarcas do O r í e n t e.'pois,, essas sim- podemrepresentar um passo amais ria reaproximaçãocom os ortodoxos, umdos aspectos mais pòsiti-vos da Igreja em estado>conciliar.

, Mas o espírito profun-do dessa volta de Pedroa Jerusalém é a,humildeprosternação do peregri-no de Roma no berço, nacasa e no túmulo do Sal-%vador. É o ato? de amor,'desse amor que trans-cende a todas as intrigas,a todos os anátemas, atodas as cortinas, a todosos abismos que separamos homens, e que o pere—grino clc Roma pro-cura, humildemente, su-perar com mais êsse ges-to de absoluta simplici-dade de espírito, únicaforça capaz de vencer o4Espírito de Violência quedevasta os nossos co-rações.

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Jornal do Brasil, 6.a-feira, 17-1-64, l.o Cad. — 7

Árabes formam Comando-.*

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Militar anti-hmel/ Alemanha e Inglaterra /

unem esí or ços para seaproximarem da URSS

ERHARD DEIXA DOWMM STREET

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Londres iAP-UPI-JB) — SirAlec Douglas-Home e LudwigErhard resolveram onlem unirseus esforços para aproxima-l*em-se pouco a pouco ria UniãoSoviética a fim de conseguira reunificação alemã. O Pri-meiro-Minisrro britânico e oChanceler áa Alemanha Oci-dental terminaram ontem asérie de reuniões iniciada coma vinda rie Erharri há doisdias.

Um porta-voz rio ForeignOffice informou ontem, oficio-samente, que a principal mis-são rie Erhard — levada abom termo — foi ter conse-guido desanuviar o clima, dasrelações britãnico-alemãs exis-tente durante a era rie KonradAdenâuer.

Falando aos Jornalistas oChanceler alemão declarou que

sua estada em Londres foi um"êxito total". Informou Uni-bém que especialistas estavamtrabalhando em Washington,mantendo contato com o Go-vêrno alemão, a fim de apre-sentar o mais rápido possivelnovas propostas á União So-viética para a reunificação deseu país.

Diplomatas ocicientais decla-;raram que uma Comissão for-mada por Embaixadores riosEstados Unidos. Grã-Bretanha,França e Alemanha está* tra-balhando em Washington paraapresentar um plano que asse-gurarla a paz na Europa.

Esse. plano se chamaria Pia-no Ocidental de Paz e estabe-lécerlà um sistema continen-tal de segurança dos Urais atéo Atlântico. * '

Rádio e imprensa russos'mantêm silêncio sobre

visita de Fidel CastroilíQSCOi. .AP-UPI-JB) — As

autoridade., soviéticas manti-veram silêncio absoluto, ontem,sobre as atividades de FidelCastro na URSS. A visita dolírier cubano foi totalmenteIgnorada pela imprensa e rá-dio, em contraste com o noti-ciário detalhado sobre sua vi-sit-a anterior.

Font-fs autorizadas informa-r. m ontem, nn entanto, que oPremier cubano ha'.ia se reri-rado para local não revelado.a titri de descansar e fcoiiferen-ciar com o Primíiro-MinL. troNikita Kruschev.

INTERESSE'

ü:na breve intorr.uçáo pro-vinda de Havana e publicariapelo Pravda de Moscou diziaque os cubanos acompanhavamcom interesse a visita rie Cas-tro à Ur.iãn Soviética.

Castro disse aos Jornalistassoviéticos, na .segunda-f e i r a,que desejava visitar um cam-po rie caçadores na Sibériapari ver como vivem e ttftba-lhairi e:n temperatura abaixorie r.ero. Os residentes dn lo-cp lida rie de VÒrkUtta, no lon-í_h.r_uo norte soviético, ondeexistiu o antigo campo de con-centração stáliiilsta rie Oísi,enviaram' uni convite ao lídercubano, iorriprio público há doisdias:

Enquanto isso os observado-res ocidentais sond.-.m cuida-ciosamente as fontes soviéticas,ã procura rie insinuações sô-bre a missão de Castro. AscoiYjectur.ts sóbre os possíveisproblemas em discussão entreCastro e Kruschev incluem osseguintes pontos:

A critica situação econômicade Cuba e as solicitações demais ajuda soviética.

A posição neutra de Castrono conflito ideológico entresoviéticos e chineses. O fatode que os cubanos não segui-ram a politica exterior sovié-tica. deixando, inclusive, de as-sinar o tratado de proscricãocie provas nucleares em Mos-cou..

As tentativa., militantes dosi.-astristas de propagar a revo-lução armada à América La-tina, em desafio à posição deMoscou, contrária à exporta-ção de revoluções.

As relações cubanas com o.sFstsdos Unidas, que os russosInsinuaram desejar que Cas-tro procurasse melhorai'.

Alguns diplomatas ocirientaiscòrijecturam que o lider cuba-no lenha vindo pedir mais aju-ria « Moscou e que os dirigem-les russos estão procurando de-terminai* quais são suas in-tençôes a respeito do conflitojiino-sovié-lco.

Acredita-se que os dois go-vernàntes estejam em uma rc-sidência campestre suburbsnannrie Kruschev òcaslohaliiietiterecepcionou visitantes estran-geiro".

Segundo um telegrama cieMiami, um g r u p o de mãesciitiá-ias exiladas enviou umcàbograma so Papa Paulo VIpara implorar seus bons ofíciosa favor da vida rie seus filhos,presos em Cuba.

"As mães cir Alberto e Ar-mando dei Busto. Clemsiit-e In-clan e Roberto Liíüáso rogama Sua Santidade intervir emnome dos princípios cristão..",dii. a mensagem.

O Governo cubano pretendeiniciar o julgamento, no dia18 de janeiro, em Pinar deiRio. rios referido., jovens, quese infiltraram em territóriocubano.

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éairo fAP-UPI-FP-JB) —Os chefes dc Eslado do 13 pai-ses árabes concordaram ontom,por unanimidade, formar umcomando militar conjunto pa-ra impedir que Israel desvieas águas do rio Jordão.

Demons!rando uma unidadeque os observadores mais oti-mistas não acreditavam possi-vel entre os atuais dirigentes,os árabe., decidiram dar a essecomando militar uma sede per-mancnle. pessoal adminis! fa-tivo e uma verba própria.

O.s Chanceleres dos paisesárabes reuniram-se onlem pa-ra ultimar os detalhes finaisda criação do Comando Mili-tar unificado. Também estive-ram reunidos ontem o.s Comi-lês financeiro e militar da Li-

ga Árabe para ülsctítfr a cila-cão dos Chefes de Eslado ára-bes.

O porta-voz dos dirigentesárabes afirmou que apesar dcter-se concordado com uma"solução positiva" para o pro-blema criado com a decisãoisraelense de desviar as águasdo rio Jordão, "duvidava-scnos meios árabes de uma guer-ra iminente contra Israel".;Isso somente aconteceria,acrescentou o porta-voz, cmcaso extremo.

Não foi dado ainda qualquerdetalhe sóbre o Comando Ml-litar Árabe Unido. Os "coman-dos unidos" formados anterior-mente fracassaram tolalmentc,devido principalmente ás. dl-vcrgèncias que separam os li-

deres árabes. O Comandoanunciado ontem seria o pri-meiro em que tomaria partetodo o mundo árabe.

Em Telaviv a noticia dacriarão do Comando MilitarÁrabe Unido foi pouco comen-tado. O Primeiro-Ministro is-raelense, Levy Eschol, comen-tou apenas que o povo judeu"está disposto a frustrar qunl-quer . tentativa dc intervençãoem Israel. Somos livres o inde-pendentes e estamos dispostosa ludo para nos conservarmosassim".

Fontes militares israelense:;informaram oficiosamente'*; quenão se havia tomado qualquermedida preventiva após a di-vulgação dos resultados dáreunião de dirigentes árabes.

A política de Nasscí-(jcortsr llerdtittzt'Especial para o JK

Cairo — Os soberanos cpresidentes árabes deramontem sua adesão à ela-boracão de um vasto pianode ação destinado a en-frentar à "ameaça israc-lita". Este plano, em cincopontos, foi aprovado cmprincipio ontem à noitepelos Chefes dc Estadoreunidos no Cairo. Faltaagora dar-lhe a forma ade-

! quada e discuti-lo em ses-i são plenária.

Deste modo se consegue-! ria realizar, num mundoI árabe dividido, d acordoI sóbre certo número de pro-j blemas cruciais, que ha| tempo se encontram semi solução. Parece qúe o Pre-I sidente Nasser, convocando

esta conferência, tinhaconsciência de que era ne-c e s S á r i a a aproximaçãoprévia de pontos-de-vista.

A reviravolta caracte-rizará na politica árabe-esta vasta confrontação c,segundo os meios diplo-máticos árabes, a vontadede coexistir pacificamentemanifestada pelo Chefe deEstado esincio. .Trata-se,segundo se afirma, de uniaatitude inteiramente nova.

O Chanceler alemãoconcluiu oul. m suasconversações com o Pri-meiro-Ministro Sir Dou-glas-iloiiie, cm que se cie.bateu, principalmente, avolta da Grã-Bictan.ia"ao seio tia comujliiíaclce u r o p ci a". Há exata-mente uni ano os brita-nicos tiveram vetado porDc Gaulle sua tentativadc entrar no MercadoComum Europeu; (Ra-

diofoto AP)

A "unidade de doutrina"exigida até agora peloCairo foi substituída pela"unidade dos objetivos".Os esforços desenvolvidospor Nasser para encontrarum denominador c o m u mpara as opiniões antagòni-cas parece bastante con-vincenie.

E' verdade, acrescentamos observadores, que tudoestá por fazer e que é ne-cessário muita boa vonta-de das partes interessadaspara solucionar os proble-mas pendentes, tais comoo conflito fronteiriço en-tre Marrocos e Argélia, ocaso do I é ni e n, o cioscúrdòx do Iraque e o do an-tagonismo entre báatistase nasserianos. Em todocaso. Nasser não pou-•pou nenhum esforço paracriar o clima propicio auma solução.

Uni fato é desde ja cer-to: o problema da "enti-dade palcstiniana". qü«sempre provocou diver-gèncias entre a Liga Ara-be e a Jordânia, será ob-Jeto de uma resolução es-peçial, que precisará do

acordo do Rei Hussein pa-ra- ser aplicável.

A RAU. considera-se nosmesmos meios diplomáti-cos,- não renunciará a de-sempenhar scü papel delíder do mundo arábe, masdeverá fazê-lo respeitandoa soberania de cada uin.

Um fato significativo 6a pressa manifestada pe-los soberanos e chefes deestado arábes em atenderao apelo de Nasser. Dêstemodo. o projeto israelitade dpsvio das águas doJordão, cujo perigo nm-guém subestima, terá ser-vido de pretexto para umencontro que tem sobrem-do por finalidade reforçara unidade arábe. -E' pre-eis. contudo, não ser'de-masiado otimista, pois âúltima hora podem surgirdificuldade:.. Alguns fala'-ram ontem de um met-dente originado pelo Ge-neral sirio bá atista Ami-ne El Hafez. Assim, ao re-digir as resoluções que sedevem aprovar hoje, oschefes de Estado poderiat.iver-se envolvidos em nó-vas e intermináveis dis-missões.

Nazistadiz comomatava

Francforté iUPi-Fr-JBi —Com vo- clara c firme HansStark, üe 42 anos, contou on-lem aos Juizes de Francjorlecomo matava judeus e russosno campo de concentração deAiíicifíottg, onde com 20 «hosjá cru considerado veteranopelos colegas de profissão.

— Uma vez — conta Stark— iiicumbiriun-vic de inalar44 judeus cm uma câmara degás, A muioria era de crian-ças c mulheres. Do alto da cã-mura jiauei olhando os vidri-nhos de Zyklon-B se espatifa-rem contra o chão. Os judeuscomeçarajn a grilar. Dez mi-nutos depois pouco menos riametade morriu. O resto ago-lutava horrivelmente. Só ca-lão nolci que o gás esLává es-capando vor uma brecha naparede 0 por isso demorava seueleito. -Nada mais podia fazersenão esperar. Vinte minutosdepois entrei na câmara.

Qlte viu voce então? —perguntou um dos- ju.hcs.

Uni espetáculo horrível.Que pensou?-Que jamuis voltaria a fa-

zer aquilo.Aquilo o que? — insistiu

o Juiz.Matar com gás. E' uma

covardia. Prejiriu o fuzilamen-to. fr mais distinto.

Acreditava que era umainjnstiçu o que se cometia emAuschwitz?

Náo. em absoluto, dc acór-do com us minhas convicçõesdaquela época.

Com quantos unos en-írcu pura a Geslapo comoguarda do campo de concen-tração?

Entrei para a Geslapocem 16 mios. Com 20 era con-siderado veterano c já ti-nha. matado perio de 50 pes-

Hans Slarlc foi o primeirodos 22 acusados gue estão emjulgamento cm Francjorle tfconfessar seus crimes.

China e Gana decidemconvocar reuniãocontra imperialismo

Acra. Gana (AP-JB) - AChina vermelha * Gana indi-caram ontem, em comunicadoconjunto expedido na Capitaltanense. que patrocinarão umaconferência a. nt li mperialis! ade países la.ino-americano..africanos e asiáticos.

O comunicado, expedido de-pois de uma visita de seis diasdo Primeiro-Ministro Chu-En-Lai a. Gana, disse que eranecessário que todos os movi-

mento. antiiniperialisti".** nomundo ''unam suas forças edêem combate unidos às fór-cas do imperialismo, colônia-lismo e neo-coloníalismo''.

Ao mesmo tempo o Primeiro-Ministro Chu En-Lai e o Pre-sidente Kwame Nkruàiáh fa-laram da necessidade rie "ações

preparatórias" para convocaruma "conferência aíro-asiá-tira'*.

MEUREENCONTRO

COM DEOSI^fin cm Seleções rie janeiro,¦já nas bancas, a magnífica his-tória de uma conversão — oscaminhos que levam ria Ciênciaa Deus. descobertos por umnaturalista cm scu contato comn Natureza. Um novo aspectodo problema de todas as épocas.

illllff^Âplique suas economias nojrielhor negócio do Rio..:

mmm r--mm.:-. ¦:yi_. . ¦ ym-m:ér-.: 2";-íJ:~í. . ._-.-.- -.; ~ * ¦- .--.; _-¦¦"-*'* :-r^y.r--.mmi-yy^-m

I

Comunicado aosSegurados e Corretores

O SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS ECAPITALIZAÇÃO DO ESTADO DA GUANABARA comunica querenovou com os securitários, por mais um ano/o acordo salarial queas duas categorias mantinham, a tualizada em justo nível a remu-neração daqueles laboriosos profissionais.

Suspensa a greve que houvera sido deflagrada, as duas cias-ses puderam chegar à solução do problema salarial, no que conta-ram com a mediação das autoridades.

O acordo, firmado anteontem no TRIBUNAL REGIONAL frOTRABALHO, está em pleno vigor, voltando ò normalidade o expe-diente das Companhias de Seguros e de Capitalização, cujas rela-ções com a clientela já agora dispensam o recurso de emergênciaaos serviços ~ :ais, que em nosso comunicado anterior aconselha-ramos para ^. dias de greve, a fim de que não tivesse solução decontinuidade a cobertura dos interesses dos segurados.

CLÁUDIO DE ALMEIDA ROSSIPresidente (P

g|«p _-;•:;- -• •; c-$mtssm -v - \" -¦ ¦ ' ' - - ¦ •Igaif . • --,"v-:-- ;--.

^m::y:.:mmirmmmr' . . : :.^:û - • •' .- •¦¦. . ... - rrrmm^msüte,. . : mm Cm-.m <¦ ¦ È : "

ò progresso do próprio Rio

progresso que sc revela n cadíi dia,em cada obra. Out. so modo jiolo au-nionlq dn arrecadação do Impôslo tioVendas c Consignações (lérinômelfo dapnisporidndo dò lüo), u qunl âcuspil umcrescimento dé 76°/° enlre janeiro de1.063 o janeiro dc 196-1 E que se refletena contínua valorização dos rJ'íiulo.s

Progressivos do Estado ila Guanabara,cuja renda sobe sempre com a arreea-ciação dc Iul imposto.

Km outras palavras, ps Tilulos Pro-gressívoâ — lançados em janeiro dc

196:. n Cr$ 100.000.00 •— já eslão va-lendo Gr$ 131.000,00. E passarão avaler, no mínimo Cr§ 190,000,00 lio

próximo abril.Por outro lado. olVieeem liquidez imo-

diala o total isenção de. impostos. K o.dinheiro que você neles aplica é invés-lido em obras que aceleram o pro-gresso da siiá cidade, contribuindo puniuma arrecadação cada vez maior. E,como conseqüência, paru a valorizaçã*.tios Títulos que você comprou.

Tire parlido dèsle '•círculo virtuoso'

!_, viva cada vez mellior num Uio cadavoz melhor.

À venda cm Iodas as Agências doBanco do Estado da Guanabara c naSecretaria do Finanças do Kstado dar.iianabai*aàR.daAII;'iudo,_;aii."12-esq.de Quitanda c 7.aColetoria àJ\. AraújoPorlo Alegre, 71 - andar térreo da A13I.

TÍTULOS PROGRESSIVOSDO ESTADO 0A GUANABARA

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3 _ í.o Cad„ Jornal do Brasil, 6.ft-feira, 17-1-64

Segunda WILSON FIGUEIREDO

Seção

Esquerdas

desconfiam

da frente

de acao

:[ue Jango

propõe

Última etapa

A cisão bateu ontem às portas dasesquerdas: o lider sindical Osvaldo Pa-checo, na condição de seeretário-gcraldo CGT. condenou em declarações àTribuna da Imprensa, a linha de açãoseguida pela Frente de Mobilização Po-pular. Pacheco acha que a FMP estáacelerando o processo político brasileiroe tumultuando o programa das esquer-cias em geral. Estabeleceu claramente adiferença entre as linhas do Comando-Geral dos Trabalhadores e da Frentedc Mobilização Popular, dentro do cs-quema tático do Sr. João Goulart, em-penhado em separar as massas sindicaisda influência que deputados e estudan-tes de esquerda exercem sobre elas, atra-vés da Frente em que todos eles estãoRepresentados. A tarde, os dirigentesda FMP mostravam-se perplexos coma possibilidade de cisão e enfraqueci-mento da organização. E encastelavam-se na suspeita de que o Presidente Gou-lan entrou firme sobre as esquerdas,para dispersar as forças que reúnem.É o começo da última etapa.

A tróica e o gás

O gás que falta aos cariocas enchiaos balões dos líderes do CGT ontem naChurrascaria Recreio: às 14 horas, or.Srs. Clodsmlclt Riani, Daúte Pelacãni èOsvaldo Pacheco, senhores feudais daigreves, almoçavam um suculento chur-vasco à gaúcha, bem passado e jumegan-te, acompanhado de competentes bata-tas fritas e chope bem gelado. Entre umnaco de carne e um gole dc chope, Ira-tavdiii dos planos da greve. A despesaalcançou a 4 500 cruzeiros por cabeça.

A remessa

Testemunha ocular do texto que re-gulamenla a remessa de lucros contaque empacou diante dc um artigo, ondea intenção e o estilo não eram claros.Consultou um assessor presidencial só-bre o que estava oculto na nebulosida-de e obteve cm resposta a declaração deque também não pescava nada. Mas, es-clareceu o assessor, o artigo não pode serretirado dai porque foi colocado peloChefe da Casa Militar, que não abremão dele.

Sobre o General Assis Brasil come-cam a circular rumores na área de Gou-lart, dando-o com os dias contados. Emtrês meses deverá est ar noutro posto,porque o esquema em que foi levado achefia da Casa Militar sofreu substan-ciai alteração. Sua permanência nãoatende aos novos objetivos que requeremoutro programa e outros homens.

Uma tle João

No seu encontro com o GovernadorMagalhães Pinto, segunda-feira no Pa-lúcio da Liberdade, o Superintendente,da reforma agrária. João Pinheiro Neto,fixou os dias 22 e 23 para a reunião dossecretários de Agricultura que vão opi-

O comando das esquerdas mostra-se realmentedescrente do resultado das conversas promovidas naárea do Presidente Goulart, seja nas negociações pes-soais que realiza, seja através do Professor San Tia-go Dantas, Estão convencidos os dirigentes esquer-distas de que o Presidente Goulart abriga idéias es-tranhus e procura dar de público a impressão dc queas esquerdas estão envolvidas e mesmo aliciadas eniseus planos políticos. Acham que a idéia de umafrente única dc apoio ao Governo só pode ser entçn-dida como cortina de fumaça, destinada a encobriroutra manobra, porque nada poderia parecer

'mais

anacrônico e inoportuno do que essa nova fórmulade união nacional.

Com esse estado de espírito é que se reúne hojea Frente de Mobilização Popular. Levam paru o de-bate alguns indícios novos que confirmam velhas sus-peitas. As conversas entre seus dirigentes e o Pre-sidente Goulart serão relatadas no encontro, mas náocniistituirão o tema principal da reunião. Estão empauta, com preferência, os planos dc ação para 64.

A Frente ainda não avançou em matéria de su-cessão presidencial. Os seus dirigentes entendem queos dados disponíveis ainda são escassos pura o en-caminhamento de uma candidatura. Ressalvam, po-rem, que não estão desatentos à questão, porque fa-zem observações e realizam contatos preliminares.Dc novo apontam, por exemplo, as conversas com oGovernador Magalhães Pinto e com o ex-PresidenleJânio Quadros. O emissário da FMP junto a Jânio foio Deputado Max da. Costa Santos. Há sinais dc queo.ç dirigentes da FMP acham precário assumir certoscompromissos eleitorais com demasiada antecedência,porque identificam dificuldades capazes de compro-meter o processo político. E jico querem ser apa-hhadós dèspreveniãos.

nar sobre o projeto das estradas. Mas.dai a pouco, na maior afliçã.0, telefona-va da rua para pedir que fosse cance-lada na. nota oficial a data combinada,porque não tinha conseguido comuni-car-se com o Presidente Goulart. Porvia das dúvidas, era melhor ficar noabstrato.

Ein ação

No fim do mês o Clube dos Subofi-ciais e Sargentos daAeronáutica vai lan-çar. ao mesmo tempo cm Belém do Paráe Recife, os seus dois primeiros hotéis detrânsito. Através da colocação de titu-los de pecúlio, que o CSSA emitiu hápouco, será levantado o

"capitai calcula-

do para a construçáo desses dois hotéis.Dois associados do CSSA venceram

o concurso literário promovido pela Bi-blipteça do Exército, que editará Estro-das Sem Fim, de Severino Rocha Carva-lho, (Prêmio Franklin Dúriai, e Exprcs-sõés lúiomúticas e Provérbios da LínguaInglesa, de Albertino Almeida i mençãohonrosa i.

Ligação diretaO Presidente da República tem tra-

tado diretamente com o EmbaixadorLincoln Gordon, dispensando consultasao Itamarati, ao Ministério da Fazendae aos seus assessores mais diretos. Estateria sido uma das principais razões doafastamento do Sr. Diogo Gaspar da a.-sessoria da Presidência.

JK informado

O ex-Presidente Kubitscliek partiupara Roma suficientemente informadodo pensamento e das apreensões do Go-vernador Miguel Arrais em relação aomomento político. A posição do Gover-nador foi transmitida pelo Sr. HeronAlencar ao Sr. Geraldo Carneiro. Ge-raldo ficou de ter um encontro, a seguir,com o próprio Arrais.

Frente única

O plano de frente única de Governodo Prof. San Tiago Dantas está contidoem 9 páginas dactilografadas. Diz SanTiago que existem apenas três cópiasdele. Entre os muitos itens, há um (paraagradar a Juscelinol que se refere v.imediata transferência dos órgãos fe-derais para Brasília.

Arrais e CGT

O Governador M i g u c 1 Arrais náoperde uma só oportunidade para cstrel-lar suas relações com o comando sindl-cal. Comunicou, ainda dc Recife, aoCGT, que iria ao encontro do Presidenteria República, e transmitiu a seguir aoslideres sindicais touo o teor do seu dia-logo com Jango. Registre-se que o Sr,Miguel Arrais é dos mais convencidosna Frente de Mobilização Popular, cieque o Presidente da República osl.á cadave_ mais empenhado cm armar condi-ções para uma solução dc força, comomeio de superar o impasse eni que seencontra.

Lance livre

.: Na manhã de quarta-feira, estirada na areiade Copacabana, NormaBengell sofreu os sinto-m a s característicos deuma crise de apendicite.Está sendo observada esob ameaça de ihterven-cão cirúrgica.-.;: No Cangaceiro, vendoHelena de Lima inter-pretar .Não (e posso verchorando, na noite de4."-feira, os casais Ben-jamim da Graça Aranhae Jaddo Bokel.

.: Informa o Francc-Soirde 3.*-feira que a cos-monauta Valentina espe-ra a visita da cegonha.O cartão dc visita lhe foientregue durante a via-gem do casal à Índia.Cautelosamente, o jornalfrancês avisa que a in-formação carece de con-firmaçáo oficial.¦;,: Depois de uma se-mana de férias no Rio.o historiador mineiroJoão Camilo de OliveiraTorras bateu de volta on-tem para Belo Horizonte,com a mulher e os filho.-.A greve do gás tirou agraça à viagem.

.: Toma posse hoje onovo Deicgado Regionaldo IAPC na Guanabara,Sr. Perl Azambuja. A so-lenidadc será ás 17 ho-

ras no Gabinete do Pre-sidente da autarquia. Atransmissão ainda nãofoi marcada.:•: A SBAT apontou com jos melhores pianistas de63 Jacqucs Klein (pelainterpretação do Concér-tò de Vila LobosI e Ma-ria da Penha (pelo reei-tal de música moderna,incluindo Mignone. De-bussy. Ravel. Copland eBarberi.

.; Milor Fernandes es-tá em situação física ex-(¦opcional, adverte KarolNovina, professor de edu-cação física que pre-parou o humorista paraehfren tar dificuldadescom outras graças. Novl-na acha que, até hoje, sólhe passou pelas mãosum aluno melhor do queMilor.:;: Apareceu impresso pe-la José Olímpio Edito-ra o discurso do Prof.San Tiago Dantas no jan-tar ao Homem dé Visãode 63, com o titulo de"Idéias e rumos para arevolução brasileira". Alucidez do tcMto garanteno discurso a posição dcmelhor documento pro-duzido no ano passado,entrelaçando soluções cvisão crítica da realicia-de nacional, em termosirrefutáveis.:;: Até o fim do mês

nas livrarias o volume d"ensaios Maíolão do Paude Arara, do escritor per-nambucano Sousa Bar-ros, prefácio de ManuelBandeira'. E' um lança-mento da Editora Qiilpa-pá. dirigida por Valde-mar Lopes. DesenhistasPernambuco nos i 1 ustra-ram o texto: Cicero Dias,Joaquim Cardoso. Angus-to Rodrigues. Pei'ci Latie F. J. Latiria.=•: Aos Íntimos, o Pre-sidente Goulart já ãnun-ciou a disposição de re-petir a solução adotadapor Getúlio Vargas em45. Depois de derrubadoem 45, Vargas achou quetaticamente o m e 1 h o rera recomendar ao PTBo Marechal Dutra, quenão oferecia os riscos d.'penetração p o 1 í t ica naárea trabalhista. Nin -guém sabe ainda quem.será a reencarnação deDutra.

.: Carlos Niemeycr pro-move hoje seu Caju ami-go, que começa às Klda noite e termina às 10da manhã de sábado. Osingressos estão sendo ex-pedi d os aos amigos daCarlos Niemeycr e dãodireito a apenas um con-vidado. que pode levarquantas figuras femininasconvencer a estar na RuaMuniz Barreto 89, Bota-fogo.

Lacerda náo se opõe aacordo de UDN e PTB paraeleição na Assembléia

O Governador Carlos Lacerda afirmou ao DeputadoVitorino James, lider da Maioria na Assembléia, que nãose opõe a qualquer acordo da UDN com o PTB para a for-mação da Mesa Diretora do Legislativo, pois não desejainterferir nas eleições da Assembléia.

O Governador é de opinião que a eleição deverá serresolvida, exclusivamente, pela bancada udenista, a qualpoderá tomar a decisão que bem achar melhor aos inte-rêsses políticos do Estado e do próprio partido.DESMENTIDO

O Governador Carlos Lacei'-da desmentiu a informação di-vulgada por um jornal, de quevetara a candidatura do Depu-tado udenista Danilo Nunes àPresidência da Assembléia.

Disse que, pelo contrário,tem o maior apreço e consid.-ração pelo Deputado DaniloNunes, em quem sempre encon-trou um companheiro leal ededicado.

Ehcoritrãm-se paralisada."; asnegociações pnra compor aMesa _a Assembléia e o Depu-lado Vitorino James,encarrega-do pela UDN para tra lar doassunto, não deseja tomar ne-nhiuua decisão sélri antes ouvira bancada trabalhista.

Tudo indica que somente de-pois do carnaval será possívelaos trabalhistas .se reunirempara decidir -se aceitam ou nãoa proposta da UDN de forma-ção de uma chapa de concilia-çáo paru a Mesa do Legislativo.

UDN mineira vai reafirmara Bilac que é contra aantecipação da convenção

Belo Horizonte (Sucursal) — A bancada estadual ude-nista, através do líder do Governo na Assembléia Legis-lativa. Deputado Aureliano Chaves, e do Deputado HélioGarcia, reafirmará hoje ao Presidente da UDN, DeputadoBilac Pinto, que é contra a antecipação da Convenção Na-ciorial do partido para escolha do candidato à Prcsidén-cia da República.

Os dois Deputados, que receberam credenciais da ban-cada e viajam hoje para Brasília, vão dizer ao Sr. BilacPinto e aos demais membros do Diretório Nacional cia UDNque a antecipação "só beneficiará os inimigos do regimedemocrático".

GOLPE

Os Srs. Aureliano Chaves eHélio Garcia entendem que osgolpistas encontrariam na mi-tecipação da campanha suces-sória a oportunidade para vili.pendia, as instituições demo-eróticas.

Vão rememorar o ucontcrl-mento de 1937 para convencero Sr. Bilac Pinto que a ante-cipação é incoveniente. poispoderá proporcionar a mesmaoportunidade que teve o Sr.Getnlio Vargas, naquela epoea.rie. dar o golpe, alegando quiio Pa'.-, não suportaria uma

campanha presidencial tão íon-ga c acalorada.

MANIFESTO

Mostrarão também ao Sr.Bilac Pinto o manifesto de 38diretórios municipais do Sul deM i n a s. còtidénàháo os quequerem antecipar a convençãocio partido e dando apoio àcandidatura Magalhães Pinto.

O manifesto, que foi orien-tado pelo Sr. Milton Sales, ga-nha cm importância porque oSul de Minas é a região elei-tora! do próprio Sr. Bilac P!n-to e tida como área lacerdista.

Estado vende terrenos naCidade com particularesfazendo inversão de capitai

O Chefe da Comissão Especial de Promoções e Ven-das de Terreno da Guanabara, Sr. Ernàni Teixeira Filho,informou ao JORNAL DO BRASIL que aquele órgão estápromovendo a venda de terrenos na Avenida PresidenteVargas de propriedade do Estado da Guanabara, desper-tando. inclusive, o interesse da iniciativa particular a fazerinversão de capital.

Observou qr.e serão construídos edifícios de linhas mo-dernas. proporcionando não só novo aspecto urbanísticoda Cidade, como valorização e aumento dc receita paraa Guanabara, com a instalação de casas comerciais, re-sldèncias. supermercado.., edificios-garagem, shopping cen-iers. cinemas e escolas.

GABARITO

Revelou que o gabarito daAvenida Presidente Vargas,atualmente cem 22 andares, se-rá elevado cm alguns casos pn-ra 30 pavimentos, reduzindoassim a taxa de ocupação, per-maneceudo contudo a densida-dc demográfica.

Salientou que n CEVE lór-gão subordinado á presidênciada Sursanl está vendendo ometro quadrado na AvenidaPresidente Vargas entre CrS2,r>0 mil e CrS 600 mil e que jáfoi vendido, entre cutros, o lo-te que faz esquina da AvenidaPresidente Vargas com RuaUruguaiana, oom uma área de600 metros quadrados, pelaquniitln de CrS 382 milhões,atingindo o metro quadrado amédia de CrS 5ã0 mil.

— A CEVE — disse o Sr. El'-riâni Teixeira — pomo órgfioorientador, está obedecendo num estudo altamente técnico erigorosamente detalhado, temgrande interesse por uma ar-quitetura prática, funcional,moderna, no sentido dc que acidade adquira novo aspectoprático. Procurará evitar aconstruçáo dc edifícios que it-presente uma arquitetura mu-nótòhfl c estagnada.

APROVAÇÃO

Informei, qur a CEVE temsugerido e. obtido aprovaçãoJunto ao Governo de r.ovos pro-jctos de urbanização de quadrapor quadra da Av. PresidenteVargas, para modificar o aspei-to monótono que tendia a ca-raeterizar uma da.s principaisartérias da Cidade em tódn suaextensão.

Revelou, ainda, que da Pra-ça da República até á Rua deSantana grande parte daquelaárea pertence ao Estado da

Guanabara c está tendo graíl-de procura por parte dó público.ASSESSORIA

Concluindo, o Sr. Ernàni Tei-xcira observou que o trabalhoda CEVE é coordenado p_r umaequipe de técnicos que integramquatro setores — Jurídico, Pro-moções. Financeiro e Engenha-ria — que pensam e trabalhamcomo um único cérebro.

O setor Jurídico, sob a che-fia do advogado Francisco Sal-vador Muniz de Aragão. tem aseu cargo os editais de concor-réncia. exame de documenta-ção. acompanhamento e proces-samento de ações judiciais queinteressam às áreas a seremurbanizadas e liberação dasmesmas.

O setor de promoções, sob achefia cio Sr. João Proença Fi-lho, planeja e realiza a publi-cidade promocional, preparanovas modalidades de financia-mentos. dc acordo com o setorfinanceiro. Estuda e acampa-nha o rem em bramento, des-membramento e r, e lóteamentodos lotes, cm sintonia com o se-tor de engenharia.

FINANÇAS E ENGENHARIA

O economista _br_ç Bandeirade Melo é o responsável pelosetor financeiro, que além deoutras atividades ..bíomove aavaliação rios imóveis c lotes.

Finalmente, vem o setor deengenharia, sob a chefia doarquiteto Arquimedes Rocha,fiste setor realiza estudos daurbanização da.s quadras, parteeconômica para facilitar a com-pra e projeto dos edifícios.

O Sr. Ernãni Teixeira acres-centoU que futura mente aCEVE realizará a venda de ter-rénos da Guanabara, localiza-dos em outros pontos da Ci-dade.

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UHIO Osumário derebelados

O Inicio do .sumário rios mi-luares "implicadas

na revoltados sargentos, em Brasília, queestava marcado para ontem, foiadiado, por determinação doAuditor Mário Moreira dc Sou-sa. da 1." Áuditc.'l_ da Acro-náutica, para as 13-horas dopróximo dia 30.

O adiamento íoi devido nofato de ainda náo ter sido de-volvida precatória enviada aBrasília, na qual era intimadoum dos dois civis implicados narevolta. Doze acusados, no en-tanto, foram qualificados na-qucla Auditoria'!!., tarde de on-tem.

TESTEMUNHAS

Como o sumário náo foi rea-lizado. deixou de ser ouvido oMajor-Aviador Gotardo Maia.além de mais dois oficiais quepara lá se dirigiram, tendo fi-eado resolvido que os três pres-tarlam seu depoimento na au-riièncin do dia 30.

Foram qualificados os sargen-tos Válter Vieira dc Sousa, Níl-ton Pires, Francisco AírtonAssis 'único civil), JurándírMllicio fsübóílcial) e os snr-gentos Marcelo Correia Mota.Trajano José Chaves, CíceroAssunção Silva, Francisco Pi-nheiro Monteiro. Abílio Rodri-gues Cardoso e Naércio dc Mo-rai.s Lins.

Continuam foragidos, comprisão preventiva decretada.três sargentos: Cleacir Scngllo-ne. Marialdo Ferraro c EdésioRibeiro Costa.

Jefferson eAraújo vêemdiplomacia

O Chanceler Araújo Castrorecebeu no Itamarati. ontem, oSenador Jefferson de Aguiar',Presidente da Comissão de Re-laçõcs Exteriores cio Senado,tendo sido revelado, após o en-cqntrò, que examinaram dela-lhes dc alguns assuntos diplo-máÜcòs que estão tramitandono Congresso.

O.; encontros entre o Chan-celcr e o Presidente da Comi.s-são rie Relações Exteriores rioSenado, que _e tornaram fre-quentes, são apontados comoindicação do entrosam: nto queo Ministro Araújo Castro temincentivado com o Congresso.

Faleceuo MarechalTrompowskv

Vítima de uma trombose ce-rebral, faleceu ontem, às 13horas, no Hospital Central ciaAeronáutica, onde eslava in-

.tornado há várias semanas, oMarechal-clo-Ar A r m a n d oTrompowsky. O sepultfunentoestá marcado para hoje, às 10horas, saindo o féretro da ca-pela do HCA, para o Cemitériode Sáo João Batista.

Primeiro 'Chefe do Esiacio-Maior da FAB, na gestão Sal-gado Filho, o Marechul-do-ArArmando Trompowsky foi no-meado em seguida Ministro daAeronáutica e posteriormenteMinistro do Superior TribunalMilitar. Tendo enviuvado ro-cont emente da Sr." SephoraTrompowsky, o extinto deixauma filha, a Sr.» Ligla Trom-powsky Heck, esposa do Almi-rante Sílvio Hek. Informadoda notícia, o Ministro AnísioBotelho expediu comunicadoaos seus comandados, lamen-tando o evemo e convidando-os. para os funerais.

Domna Redc a

crunião

acasoO Arcebispo-Auxillar rio Rio,

Dom Héldcr Câmara, viajouontem para os Estados Unidos,a convite do Cardeal Mayer.para participar da ReuniãoAnual da Diocese de Chicago,que se realizará entre os dias19 e 23

Informou Dom Héldcr que setrata de uma reunião informal,com o objetivo de maior entro-samento entre os prelados dasAméricas, e que nela serão re-vistos or, principais problemasdas congregações r?H"lorn_ doCon! incute.

Tribunais popu Iares sãoaineaça na URSS. afirmaEmbaixador Andrei Fomin

O Embaixador da União Soviética, Sr. Andrei Fomin,durante a visita de cortesia que féz ontem ao TribunalRegional Eleitoral da Guanabara, informou que na Rússiaestá havendo um certo perigo para os juristas, porque ostribunais oficiais estão sendo substituídos pelos tribunaispopulares, integrados por organizações sociais que repre-sentam a opinião pública.

Observou que na Rússia também existe o problema'da juventude transviada. mas cm número reduzido, por-

que os pais são advertidos e responsabilizados pelas au-toridades, havendo, inclusive, pontos de atração para osjovens, para evitar que se organizem em grupos. Disseque a influência americana é acentuada, principalmentena parte musical, onde o twist e o rock-and-roll têm gran-de aceitação.

IRRITADO

O Em baixa dor Fon-.hi pales-trou durante dez minuto? comos membros do tre. tendosido reoebido pelo Presidente.Desembargador Oscar Tenório;pelo Viee-Presidente. Dosem,bargacit. Coelho Branco: Cor-regedor da J ü s t i ç a Eleitoral,Desembargador Milton Barcc-los, e Procurador Edna r d oBiihci.it.

O representante, russo Infor-mou que brevemente visitará oBrasil um jurista soviético,tendo na ocasião, o Desembar-gador Oscar Tenório demons-

Irado o desejo de conhecer oDireito ce Nacionalidade ciasPessoas Físicas u os conflitosde lei. vigentes na Rússia".

Falando com certa dlíiculda-de o português, recorrendo sem-pre ao Interpretei o Embalxa-rior Fomin mostrou-se irritadocom n presença fia imprensa.Indagado sobre a missão dostécnicos soviéticos para a cons-trução cie Sete Quedas e dofinanciamento russo a Jurosbaixos, o representante ciiplo-tnático, asperamente, recusou-se a comentar o assunto, dl-zendo que'não ciava entrevistan ninguém.

Justiça decide, a favor deCapuava no caso dos lucrospor excesso de refinação

O Juiz ri:' _.n Vara da Fazenda Federal, Sr. JónatasMilhümens, julgou, ontem, procedente a ação ordináriaproposta pela Refinaria de Cápúavã contra a União Fe-deral a fim de poder receber o lucro obtido pelo refinode óleo acima da sua capacidade legal de 20 mil barrisdiários, limite fixado pelo Conselho Nacional dc Petróleo.

Na sentença de 30 laudas dactilografadas, o magistra-rio examinou toda a prova pericial e testemunhai, con-cluindo por condenar a União Federal a pagar à Refinariade Capuava, como justa remuneração pelo refino de óleoacima dc 20 mil barris diários, a porcentagem dc 15 porcento sobre o valor do seu patrimônio liquido.

LUCRO

Na sua petição a Refinariade Capuava alega que. lendoproduzido para a Petrobrás,como quota excedente dentrodo limite de 10 mil barris diâ-rios, proporcionou à mesmaPetrobrás. no período de H)õ7a 1959, o lucro liquido total ci"cerca cie CrS COO milhões.

Contestando o pedido, aUnião e a Petrobrás sustenta-rani que o excedeu'e da.s refl-nnrias particulares caiu no do-minto do monopólio estatal,sendo que por esse motivo oproblema da justa remunera-ção pelo refino acima da ca-pacirlade fixada pelos órgãosgovernamentais era privativo

desses órgãos, nao coinpctmcioao Judiciário reexaminá-lo.MONOPÓLIO

Aceitando a tese da Refina-ria rie Capuava, o magistradoféz questão rie frisar que a suadecisão não importava em que-bra cio monopólio estatal dopetróleo, pois ela se baseavajustamente neste mesmo mo-nopólio e no interesse do Pais,já que o abastecimento de ga-soli .a seria melhorado com oestímulo ao refino do excesso,economizando-se divisas.

Todo o problema para o JuizJónatas Milhomens girava emtorno ria justa remuneraçãopelo refino do exces.,o. dai asentença favorável a Capuava.

D Ângelo acredita queGovernador tenha fórmulasecreta para orçamento

ü Presidente da Comissão de Orçamento c Finançascia Assembléia Legislativa. Deputado Domingos D'Angelo,disse desconhecer a fórmula legal anunciada pelo Gover-nador Carlos Lacerda para governar sem a aprovação da

proposta orçamentária, acreditando, porém, que "alguma

fórmula secreta facilite sua administração cm qualquercircunstância".

Informa-se que a convocação do Legislativo, preten-dida pelo Governador para a votação do projeto sobre oFundo dc Energia, serviria também para a apreciação denova matéria orçamentária. Nesse caso, através da reda-cão final da Lei de Meios, aprovada pela Assembléia, seriaenviado à Mesa um oficio do Governador, em adendo àsassinai uras orçamentárias.

UMA FÓRMULA

O Governador Carlos Lace:--da, para obter novo orçamento,pensa separar, do que foi apro-vario pela Assembléia,-todas'a,.verbas relativas á rubrica derc.nal, reunindo outras, queseriam transformadas em novamensagem ao Legislativo, cmforma de proposta orçamen-tái-ia.

O Deputado Raul Bruninideixou o Palácio Fedro Emes-lo. para um entendimento como Governador, nesse sentido, noque foi neom p a n h a d o pelo

Deputado Everardo Magalhães,do PDC.

Essas providências, p o r è m,dependem da Comissão cie Or-çame-nto c Finanças da As-sembléia Legislativa, onde te-rão de ser articuladas. O rc-lator-geral da Comissão, Depu-indo Paulo Arcai, é pela dis-eliminação dc verbas, sob ofundamento de que "em ma-teria séria como a orçamen-tária, a.s verbas têm de sercuidadosamente especificadas,para que haja honestidade na

proposta''

SALÁRIO-FAMÍLIA

Autenticadas — 15 MINUTOS

PAN @'//fíi, Av. Nilo Peça nha n. 31 -A

Teatro 'Municipal

cio Rio de janeiro

SEÜÜNDA-FEIRA, 1011

DE FEVEREIROàs 1(> horas prazo concedido

serão a tendidos,horas, os novosiprcsentação du

Terminando hoje. sexta-feira, diaaos Srs. possuidores de localidades no baile dc 1963,a partir de terça-feira, 21 do corrente, das 11 as l(i

pretendentes às localidades (jue restarem, mediantecarteira tle identidade.Pteco^- Camarotes. CrS 45 000.00 por pessoa (mínimo de oito pessoas);42000,00 (mínimo de oito pessoas); Mesas no Palco, Conye.s ou(mínimo de quatro pçssoasi. Ceias Incluídas.incluindo serviço de ceia volante especial.

Traje obrigatório, rigor ou fantasia dc luxo, hão sendo permitido obranco, para homens.

Haverá concurso dc fantasias femininas c masculinas

CrSFoyer". Crs 30 000,00

CrS 35 000.00 por pessoa.

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Jornal do Brasil. 6.a-íeira, 17-1-64, l.o Cad. — 9

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Magalhães amanhã em Goiás

para falar com Borgese dirigentes da UDN estadual

c1Belo Horizonte (Sucursal) — O Sr. Magalhães Pinto

vai se encontrar amanhã, em Goiânia, com o Governador

Mauro Borges e com a UDN cie Goiás, sendo possível queestenda sua viagem até Brasília, a fim de conferenciar com

o Presidente nacional ucienista. Deputado Bilac Pinto.

O Sr Magalhães, Pinto instalara simbolicamente o Go-

vêrno de Minas ás 11 horas de hoje na Cidade de Ubcrlan-

dia no Triângulo Mineiro, onde participara de varias con-

contrações populares e inaugurará obras de sua adnunis-

tração. Segue amanhã, às 16 h 30 ra, para o Estado de

Goiás.

EM UBERLÂNDIALoao após a instalação do

Governo, às 13 horas, o Go-vernacior cie Minas será iiome-nageado com um rümc-ço nnresidência do Sr. Gulomár deFreitas. As 14 horas, iniuicu-xará os grupos escolares Clarl-inundo Carneiro. Fclisberto Ca-rijo e Mário. Fovestan e umcentro de uáútie.

A noite, comparecerá á ses-' são solene cio Congresso Eco-

mímico Industrial do Vale doParáiiaiba. Amanhã Tara vá-rias visitas e concederá au-diència.aps prefeitos da região.EM GOIÂNIA

O Governador, de Minas de-verá chegar á Goiânia às IV

horas e logo em seguida con-cederá entrevista coletiva à im-prensa. Após o encontro comos jornalistas, o Sr. MagalhãesPinto será recepcionado no Pa-lácio do Governo, pelo Sr. Mau-ro Borges, quando será saudad«pelo èx-Mihistrp da Justiç*.Sr. Alfredo Nasser.

Mais tarde falará pelo ráiilo<• televisão de Goiânia. No dia.seguinte, visitará algumas cbrasdo Governo do Sr. Mauro Bor.ges c se encontrará, às L! ho-ras, com os membros de dire-

. tório estadual e deputados daUDN'. A ida do Governador aBrasília para se encontrar como Deputado Bilac Pinto aindanão está acertada, iras o Sr.Magalhães Pinto costa disto.

Adaulo Cardoso denunciai nconstitucionalidade em4 projetos do Presidente

Brasi/a (Sucursal) — Na reunião de ontem do Cole-

gio de Lideres com a Mesa da Câmara, o Deputado Adau-

to Cardoso, da UDN. deu conhecimento aos Srs. Rarileri

Mazzillí c Tancrcdo Neves de quatro decretos baixados

pelo Sr. João Goulart e considerados inconstitucionais,

reclamando as providencias cabíveis, ao mesmo tempo que

acusi o Presidente da República de incorrer em crime de

vesoonsabilidade.Os decretos inconstitucionais, segundo o Sr. Adauto

Cardoso, são os seguintes: o que criou 200 cargos rio Mi-

nistério da Justiça, inclusive representações estaduais; o

que alterou a legislação sobre a entrada de carros de tu-

ristas no Pais: a criação de curso de hotelaria: c o que

dispõe sobre cursos tecnológicos

Deputado gaúcho afirmaque Goulart é o maiorconspirador do Brasil

Brasília I Sucursal i — O Deputado Flores Soares, daUDN gaúcha, denunciou ontem na Câmara o que chamade "plano de destruição da democracia e dos princípiosfundamentais do Brasil", analisando também a denúnciacio Governo do Rio Grande do Sul relativa â preparaçãode um golpe armado pelo Sr. João Goulart e o estafe queo cerca.

O parlamentar, passando ao terreno da crítica, disseque

"o Presidente é o maior conspirador deste Pais" eque a denúncia do Sr. lido Meneghetti apontava a revo-lução com data marcada, remarcada e desmarcada. O Go-vêrno pretendia assassinar o Governador gaúcho — rea-firmou — para se apossar do Palácio Piratini e dele fazero GjG cia revolução.

Deputados já iniciaramcorrida para conquistarpostos dentro da Câmara

Brasília (Sucursal) — Embora a eleição para a Mesada Câmara seja realizada somente em março, já foramIniciadas as articulações de possíveis candidatos aos di-versos postos. Tem-se como certo que os Srs. Ranicri Maz-zilli. Henrique La Roque e Aniz Badra serão mantidos napresidência, segunda e terceira secretarias, respectiva-mente.

Comenta-se que até o momento, a UDN ainda não cs-tudou a fórmula proposta por alguns setores do PTB, quedesejam o retorno do esquema vigente em 1956, no qualcabia àquele partido a Primeira-Secretaria, e à UDN aPrimeira Vice-Prcsidència.

UBES solidária com Goulartmas quer aplicação imediatade decreto sobre anuidades

Em nota oficial distribuída ontem, a União Brasileira

de Estudantes de Grau Médio 1UBES1 So.'idarizou-se com

o Ministro da Educação e com o Presidente da Republica,

pcio decreto que proíbe o aumento extorsivo, mas exige

a publicação e aplicação imediatas do mesmo decreto com

bastante rigor na fiscalização rígida contra os tubarões

;> pronunciamento da UBES propõe também a inter-

venção e a encampação de. colégios particulares, "a fim

de transformar as escolas cie casas de negocio em estabç-

lccimcntos voltados para o ensino e para a educação do

povo".GREVE

Belo Horizonte (Sucursal) —O inspetor seccional do on-sino segundúrio em Minas Ge-rais, padre José Rocha de Cas-tro. disse ontem que ainda nãorecebeu qualquer comunicaçãocio Ministério da Educação eCultura sobre o decreto doPresidente da República comrelação às anuidades escolar:".

Os estudantes da União Cú-legiaJ de Minas Gerais, qinanunciaram uma greve nacio-nal após a entrada em vigordo decreto presidencial, disse-ram que não sáo contrários aoaumento pretendido pelos pro-fessóres em seus vencimentos.r.ias sim contra os donos Cpcolégios que já aumentaramas anuidades no ano passado.

RESOLUÇÕES

Os Srs. Pedro Aleixo e Adau-lo Cardoso, por outro lado, so-licitaram que sejam incluídosna ordem rio dia, em regimerie urgência, deis projetos eiiitramitação na Câmara: o doSr. Armando Falcão, àmplian-ido a lei que estabelece os cri-mes de responsabilidade cioPresidente da República, e orio Sr. Osvaldo Zanclo, que re-gula a eleição do Presidente edo Vice-Presidente da Repúbii-ca, pelo Congresso, em caso deVacância na . segunda metadedo período presidencial, jáaprovado» pela Comissão deJustiça.

Aqueles e outros projeios se-rãò examinados pelas liderai!-cas. que farão unia triagempara estabelecer os que serãoapreciados em regime de ur-gêncià,SUPRA

Ainda per solicitação daUDN, foi deferida a convoca-ção do Sr. Jcáo Pinheiro Ne-to. superintendente da Supra,para prestar esclarecimentossobre n reforma agrária e oprojeto desapropriando faixasde terras às margens das ro-ciovius federais, perante a co-missão de agricultura e politi-ca rural.

A convocação será expedidahoje pelo Vice-Presidente dacomissão, Sr. Augusto NovaislUDN-Pernambuco).

.Sobram vagas em 2()7escolas primárias

O Diretor rio Ensino Prima- .no do Estado ria Guanabara,Sr. Antônio Carlos Amaral, in-formou ontem que nxisiein va-gas em 294 das 473 escolas oii-márias do Estado, o que re-presenta 02 por cento da redeescolar. Estão sobrando 28 mil713 vagas, das quais 13 mil Mlpara. primeiro ano.

— Algumas escolas tiveramsua capacidade de matrículaesgotada — disse o Sr. Car-los Amaral — entretanto, to-dos os que procuraram escolaspara os seus filhos foram ateu-didos, pois quando a matriculanão podia ser feita no estabe-lecimento procurado, era rea-lizada ná escola mais próximaonde existiam vagas.RKDE AUMENTA

Informou o Diretor ao Ensi-no Primário que o Estado estáconstruindo 77 novas escolas,que ficarão prontas nos pri-meiros meses deste ano. Comas novas escolas, diminui o

número de estabelecimentoscom três turnos. A rede esco-lar primária ria Guanabaraconta, em 19G4. com 3 mil 982unidades.

Haverá novas matrículas cmfins de fevereiro.

S<crviüoresacusamMeneghetti

i' li r i ii Alegre (Correspondente)— Dtveréns ussnelnções çmé con-gregani funcionários públicos es-tnduals acusaram ontem o Govür-no de ter ciuc-nrndo sua palavra,pois havia prometido pagai- o alio-no de 70'; a partir de janeiro des-te ano. A manifestação foi provo-rada por pronunciamento recentedo Secretario da Fazenda, queanunciou cjue o pagamento seráXelto rm parcelas, a partir aemftrço,

AVISO AOS SRS.APOSENTADOS

A Tesouraria do Lloyd Brasileiro —P. N. avisa aos Srs. Aposentados que opagamento de Gratificação Natalinaserá efetuado da seguinte forma:

Dia 20/1/64 — l.a e 2.a turmasDia 21/1/64 — 3,a e 4.a turmas

.J.residência oa itepuDiicaSuperintendência Nacional dò Abastecimento

ADMINISTRAÇÃO DA COMISSÃOCONSULTIVA DO TRIGO

wrm-.»; m. ías> %.\

COMFKA DE TRIGO EM GRÃOEDiTAL N.° 2 64

O Administrador da Comissão Consultivacio Trigo, chama a atenção dos interessados

para o Edital n,° 2/64, que fará publicar noDiário Oficial, para compra de 60 000 tonela-das de trigo em grão de qualquer procedência.

As propostas serão recebidas às 11 horasdo dia 23 de janeiro de 1964, na Rua da Al-fândega. 8, 11." andar.

Para maiores esclarecimentos queiram sedirigir à Administração da Comissão Cônsul-tiva do Trigo, no endereço acima citado.

Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1964.Cy.xo Freire Cnry — Administrador. tP

Em nome do blocas des pc-quenos partidos, o Sr. EvaltioPinto, do MTR. pediu a In-clusáo na ordem do dia do pro-jclo que estabelece o plano nn-cioríal de viaeão e o que Incrti-tui o novo .código nacional detrânsito..-.

As lideranças decidiram tam-bí-m solicitar urgência para oprojeto que regulamenta o di-reito de greve, que está depen-clendo do parecer do Sr. Ulis-ses Guimarães.na comissão deJustiça; Ss o parlumcptarpaulista não puder vir a Brã-silia para relatá-lo, já quemarcou viagem para o exterior,seu parecer será proferido poroutro pessedista, pois está re-digido.MAIS PROPOSTAS

Além desses projetos, serãoconsiderados os seguintes, parainciusão na ordem do dia: Or-gauizáção do Ministério riasMinas e Energia, Código Pio-restai, reforma bancária, sala-rio-móvei, alteração cio limitede emissões de letras do Te-souró e encampação das emís-soes feitas mediante operaçõescia carteira de redescontos doBanco do Brasil.

Acredita-se que o primeiro aser incluído na ordem do dia,cm regime de urgência, seja areforma bancária, cujo substi-tutlvo, de autoria do DeputadoJosé Maria Alkniini. já foiaprovado pela comissão espe-ciai.

ACUSAÇÕESO Sr. Flores Soares afirmou,

sob responsabilidade do seumandato e "estribatio na vertia-de dos fatos claros e evidentes",auc o chefe da subversão noBrasil, "o líder; o campeão dasubversão, o lider da revolução,õ homem que quer fazer-se rii-íiidor é o Sr. João Goulart".

Chamando o Presidente

cie "subversivo", o parlamentargaúcho disse que os democratas"têm na Constituição uma armapara contê-lo, como Presidenteda República", e finalizou:

— Enquanto o Governo e aforça deviam estar com o direi-to e com a ordem, o Governo ea força estão com a baderna,estão com a rebelião. Que Go-vêrno é esse?

CORRIDA

Os parlamentares Iniciaramverdadeira corrida na conquis-Ia de cargos. O Sr. Breno ciaSilveira pretende disputar aPrimeira Secretaria com o Sr.Paulo Freire, do PTB mineiro,que também se diz candidato.

Ficando com a UDN a Pri-meira Secretaria, iVSr. Nicolau

Tuma. de São Paulo, vai dispa-tá-la dentro do partido, como atual ocupante, Sr. José 'Bo-

nifácio. No PTB, são-candida-tos ã Quarta Secretaria, osgaúchos Paulo Mincarone, atualtitular, c Clay de Araújo. Paraa Segunda Vice-Presidência sáocandidatos as Sr.s. Ge túlioMoura c Adcrbal Jurema.

Sandra afirma que não écandidata dela mesmo porpossuir senso do ridículo

A Secretária de Serviços Sociais dá Guanabara. Sr.aSandra Cavalcanti, desmentiu, ontem, o lançamento desua candidatura ao Governo da Guanabara pela UDN,afirmando que tem suficiente senso de ridículo para não.ser candidato dela mesma a qualquer coisa.

O Diretório Estadual da UDN anunciou ontem que sereunirá logo depois do carnaval, para marcar a data daConvenção que escolherá o candidato do partido ao Govcr-no da Guanabara. Dirigentes udenistas admitem que opartido terá que se decidir, na Convenção, entre os Srs.Amaral Neto. Raimundo de Brito, Raul Brunini e DaniloNunes. A antecipação da Convenção deveu-se às pressõesdo Deputado Amaral Neto.

ARTICULAÇÃO

O Deputado Edson Gulma-rães. que assumiu recentementea Presidência do Diretório riaUDN carioca, iniciou uma sé-

rie de contatos, nas diferentesáreas udenistas, visando conhé-cer as tendências dominantesno partido, antes cia escolha doseu candidato ao Governo daGuanabara.

Amaraladoraa praia

Em entrevista ao JORNALDO BRASIL, o DeputadoAmaral Neto sugeriu ontem— como faz toda vez queo Pais está em crise — queo Senador Atiro de MouraAndrade, o Deputado Ra-nieri Mázzilli e todos os par-lamentares que ae encon-tram em Brasília transíi-iam o Congresso do Planai-lo para o litoral, voltando afuncionar na Guanabara.

Acha o Deputado cariocaque o Congresso não podefuncionar em Brasília, quan-do o centro político e deagitação, ó a Guanabara,onde se encontram cons-tantemente os governadorese líderes de todo o Pais.

Mínimosai aindaeste mês

O Presidente João Gou-lart, durante um encontroc o m dirigentes sindicais,ontem, no Palácio Rio Ne-gro. informou-lhes que oGoverno decretará aindaeste mês os novos níveis dosalário-mínimo, que vigora-rão a partir de 1 de íeve-reiro, com uma elevaçãopercentual que varia entre!)0 e 100 por cento sobre osatuais níveis., O Presidente alegou quenão poderia atender à rei-vindicaçâo dos trabalhado-res, que desejam o mínimovigorando a partir de 1 dejaneiro, "pois a medida cau-saria sérios transtornos aoGoverno Federal".

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ut co,. d, ^„in„ pata „,S:aiav6o do serviço d. distribuição d. ene,Sio e.elilco, .

"^^îrSi^.r^po.cion,, assisUnci. . .»**. I „o,a de veteulos,

ri - construção . Instalação do dep&ilo pata ptoautos semi-acabados ipeçc.;..

Aiém dos" ens acima, íoram adquiridas a,ve,sas ™qülno, novos, lais como prensas . ntaqu.no. n-

,.£*.? pld«iU«..,o lambem Iom odemizodos oiv.tsos dos nosso, processos d. fabricação,

"^âê^^-iâde .^ O, k»^ P»-, -^ '•

0^0371280210 «.. corresponde a 15.97% do valo, oos vendo,. No .x.raco anterior^louv.

Z lucVÒ d. OJ 384*2.020.30 para uma venda d. Oi 294:653.715,70, o aue corresponde a 13.0=,.,

'^Te^lênle^Wladõs obtioos no exercício recém encerrado', «,„. repreien^ nouco mais d.

,00% do capllol da sociedade, e„, junho p.p., comprovam a necessidade imperiosa oo reatamento

d0 'capilal

;ociol^.cém colido ^ ^ ^

— . . ¦ ^ ^

-;

„;:::r, _l0c»l^ Valores .o Rio d. Wirc, Provocai, üma apreciável valorização„3..a sociedade no .o eo„h.4iln.nto

dos Senhores Acionistas, concluímos acordos

:t r~:

t::«¦• - sr;::. „, r» d. *,„,.« . «,* de P...s.or ao, dc.»»*., d.*,..*.

p"-o°a ™l'"o'ipie.o Oltistéi-cio paro o rec.blmenio ae dividendo,, conversão ou ne.OCOÇaode açces.

V^' LS^resentontoS „ Una, de,,, reia.orlo, „ é S.iciente pora demonslro, oos Se-

nh_.,.s acionistas a evolução de nossas venda, do.úlnmo Iri.emo. ¦

A*db,ca a. Gai.o. "AHrredo Hering" S. A., continua a ser a única Fobtice de Gaitas de boca cia

Ar . r!ca do Suí, . é com prazer ou. inlormomo, oos Senhores acionistas termos efeluado recenl.menl.

„< r.irr-.ras exportações em rarüt-r experimental, para o Cnil. . Arsentma.

G r co o ro .onal e„t,e,a„ia oindo mos.ra uma grande copocidaa. d. absorção d, „o,,o, produto.

fenô; sionilica-ivo nue as pediao, e,„ carteira poro o ano de l.«4 |« it.pcr.rn . Imporl.nco ae Cri

SOO.ÒOO.OOD.CO.PESSOAL RELAÇÕES E BENEFÍCIOS

Gaita, Hérins deu p,o.s_au:.-.i,n.o no decorrer do eN.rdcio, à sua pclinca evoluiao de rílaçõe

com seu, servidores D-mro desta orientação, procurou-,, oarontir uma remuneração rea|Ustavel

pedâdicamõnte . dssim proporcionar oo nosso pessoal recursos suficiente, a uma existência d,3na.

FÁBRICA DE GAITAS 'ALFREDO HERING" S.A. COM. IND.

O priigraríia de qualificação cada vez melhor d. nossa mão de 'obro, por «nal acentuado pela

nalíl.eza da indústria, é olhado com carinho . cursos internos d. treina .-.emo .aprendizado estão s-nao

'"'porlTro lado, vários servidor-, tem (íequejilàdo curso, e-:!er„os d, ope.:í,ir;oan,,nto permitindo

tanto ò Companhia como aos mesmos auferir Vantagens compensaaoras.

Eilendemo, o programa de assistíncia médico hospitalar alim do existen,,, mediante convênio as,l-

nado com médicos esp.ciajlslas e hospi.ais da cidade, pora otend .r coca vez melhor aos nossos em-

pr-gneios bem romo i.eus forr.iüatçs, •

CRISTAIS HERING S. A.Não podiomõs encerrar ê". relatório, sem lorneçer aos Senhores acionista, dados relativos a nossa

subsidiário Cristais Hering S. A., da qual esta sociedade possu. 95% rias ações.

O aalonca da Cristais Hérlng S. A., encerrado em 30 de jünl.0 p.p., evidenciou resultado, excelente,,

atingindo o lucro a Cri 53.736.7ó_.'.00 con.ra Cri H.820.09,.,50 no ar.o anterior.

Este aurténio oe mais oe 200% noi lucros loi devido oo aumento substancial da, ver.dos que atingiram

Cri 378.000:0oè,00 contra Oi 175.000.000,00 no ano ante-ior, asilai como ^-a melhoria sensível oa

produtividade, _ _. , ¦Cristais Hering S. A., vem evoluindo nos últimos anos de umo maneira exlremamen esaht.atona, .

lá s. lirmou no mercado nacional como a primeira produtora de cristais ae alta quolidaa..

Os pedido, em carVeiia continuam a tepresentar vàrlo, mese, da nossa produto atuai, ma, espera-

mès graça, a breve inauguração oe um novo lòrno que permitirá dobrar a produção, reduzir o, prazo,

cie entrega qu. lem sido o unira fonte de reclamação rios nossos prezados^fregueseí. _ ;

Somando =.,imo lucro obtioo na Fóaric.ade Gaitas "Alfr.do Hering S.A.."lC,$9a.O0O.OOO 00 o porl.

dos lucro, qu. lh. cabe, em decorr.ncia da sua participação em Cristais Hering s. A„ IO} ,

50.000 000,001 chegamos ao lucro consolidado d. Oi UéT.000.000,00 equivalente po.s a pouco mais

de M% do capital social ec, 31 de ogò.ic de 1.963. £ste resultado coloca as ações dà Fábr.ça oe.

Gaitas "Ailreao Hering S. A." entre aquelas d. maior rentabilidade no mercado de. valore, do o.s.

Isto diretoria confia en que o dinamismo da nova orientação dada ao, negócios aos duas sociedafles

proporcionará, jó ,.o exercício em curso, resultados que permitam recompensar largamente a ledos

aoieles que acreaitara.n na pu;an;a dessas empresas.

Blumenau, 12 ds novembro de IVoi.

ass. ALICE HERING - Diretor Presidente

JÚLIO HORST ZADROZNY - Diretor Gerente

WITTICH PAUL HERING - Diretor Técnico

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 PE AGOSTO DE 1963

ATIVOPASSIVO

IMOBUIZADOfi>oinoveisRea'.ahra;õo de Inoveis

Eslável Máquinas ... Reavaliação àt Máquinas tnstafaçõss contro Ir.cir.riioFerramentasMatrizes * Formas * • ¦

Móveis ft Utensílios.rsrainçõos Veículos . . . ¦

Marcas » Patentes

DI5FONIVEICoWa Bancos

REAUZÁVHComo." Correnre, Devedoras . . .

DuoÜcataf. a Receber . F.nipre.gaaosDevedores DiveríosDev*aor*5 per Títulos

Subscrição Diversas riubsrri<;ão d- AçõelIr.vsstimenfOS A^òcs Ai-0'..r.es ....Taxa Adicionol Restituivel Empréstimo Público de Em..Depósito Diversos

bloques DiversosMatéria Frirr.a Material AutiliarGasolina e Derivadosl..ercadO'ios d» Terceiros Produtos ern Pod»r de lerc»ÍrosProdutos terminados Peças rara MonioQent froa-jçdo em AndamentoVnziihames Mercadoria, do Armazec

ütiUtTAOO PENDENTEDespesas A^teitipadas ¦ .

Contai de CompensaçãoAtoes ¦•¦Devedores por Fiança Açòes Cauciohaaos

12.5i7.S7?,0022.85-.. WAJO

25.659.886,909 149.315,40

£92712.101.981.861,70*.088.»88.SO5.201.288,-702.201.756,803.381.414,30

53.469,00

35.421.983,90

54.710.293.70

342.55í,'011.161.094,80.

90.132.337,60

11.503.677,50

•,Õ7.796.Í04,:0

1.860.212.20231470.70

25.712.7CC.00

225.960.573,60550.204,70

9.174.616,30139.00COO438.919,00

91.034.049,805.836.781,90

128.65),60.'>80.'>94,4072.000,00

81.363.533 6017.273.926.S029.939.395,20

26.450,004.255.995,00

215,600.887,10

3.999.Õ00,C0

236.263.313,40

230.511.783,50

200.000.000,00166.783.0075.000,00

686.375.284,20

4.674.461,30

200.241.788,00

NÃO EXIGÍVEL

Reservas

Fundo de Reserva Lraal

Funao d* !?*s?iva livre

Fundo pj' Ind. Trobalr.is'n ....

ProvisõesFunao para Devedores Duviri.

Depreciações

EXIGÍVELContes Correntes Cr-dsrcs

Bancos 3ancos cia. Dí"_-COr,:os

Fornecedoras Orcer.aaos e Salários

Dividendos a Pagar

Gra'ilicai;6es a Pagar ......

Imp'4st0 de Rendo a Poair . . .Comissões a Vencer

Institutos de Previdência ....

Credores por Títulos

Retenções

Oeaores D.vf-íos

Con'os de. Compensoção

Contratos de Credito a^*r!o

Fiarei Cou;.*.o cia Direloiia

13.360.000,0035.243.594,70n.co",7-i5,6Q

21,560.083,0014.578.085.10

U.006.964,1084.086.771,20

Sl.406.544,tO

11.304.900.00

27.253.534,6018.063.049,40li.753.823,008.492.230,20J.Ié4.416.S0

74.Ü..6.173,607.383.092.90

31.971.744.70

352.000.000,00

63.104.360,30

34.13?. 173,10 451.242.^3,40

3-tM43.__i7.___l

200.000.000,00166.738,0075.000,03

241.443.267,20

200.241.788,00

TOTAl

TOIAL -992.927.'

992.927.53?, 40

Blpmsncü, 31 de agosto ds 1963.

nss. JÚLIO HORST ZADROZNY — Dir»ior Gerents

KALPH KOCK — Técnico em ContabilidadsCRCSC — 904

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS DO EXERCÍCIO DE

1. DE SETEMBRO DE 1362 a 31 DE AGOSTO DE 1963

DÉBITOCRÉDITO

EMCASGOS DO EXERCÍCIOScldo da conta de fobricoção

Desp^-sas Divr-rsos

D-spesa, Mansoi, 318450.729,30Imposto, 101.615.314,50c „ a! 5.893.180,30

t^sUaoôdar:::::::::::; 12.617.744,90Gratilícaçó,, 22.528.738,00Propapond, .., "'^£1

. pesoesotBp.ee 17a' '-o

De,p-sos Amortf óv-ft 6.79.;.o52,c0Preiufco do Máaiim 5.(.4f.671,0j

44.437.762,60

484.119.256,80

Vendas

Receitas Diversas .. •.

TOTAl

603.712.802,10

21.234.192,30

624.94!,.9?4,40

SUB-TOTAl

DirilglBUIÇÃO DO .:t'.DO

Fundo ae Re.serva Legal fundo de Rese.rva livreFundo [Vira Indenizando TrobolnistDepreciaçõeJ :....'...furrio para Dev, Duvidosos ....Deposições Esto|ütárias Dividendos a Pagar

TOTAl •

.. 528.557.049,40

4.821.000,002542f,.765,10

8.789.882.804.'44.617,20

11.053.179,9015.274.500.0026.SOO.000.00 96.391.945.00

i24.948.994.40

ESTATI STIC A

Blumenau, 31 d<t agosto dí 1963.

o::.. JUIIO HORST ZADROZNY — Diretor Gsret

RALPH KOCK — Técnico em Contabilidade

CRCSC — 904

Exercido, Social,

CcpitalValorí, |-o'DÍíi:adosVendo*

So!ários Pag ri

iTpcsíos Pagos

DôTidos

Bonificações #»r Açfiei

Oe 1.9.60

31.8.61

De 1.9.61

31.8.62

De 1.9.62

31.8.63

Aymentq em

% s,.a. onl.

/•5 CIFRAS CORRESPOI-IDEM A MILHARES DE CRUZEIROS

96.000

30.982

219.56274.517

35.323

11.520

16.000121

96.000

38.338

294.654100.33143.023

11.520

352.00090.132

603.713164.422101.615

26.68011148.000131

266,67135.10

104,89

63.83136,19

133.33

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo «sitiados, membros do Conselho Fiscal da FÁBRICA OE GAITAS

"ALFRfcDO HERING" S/A; COMÉRCIO E INDÚSTRIA, examinaram o R-latório,

da Diretoria, Balanço Geral e Contas ae lucros e Pírdas referente ao exercício

social terminado em 31 de agosto cie 196:3, e, tendo encontrado tudo em per-

íeita ordem è exatidão, resolvem récomendor aos senhores acionistas a apro-

vação descontas e atos da diretoria, relativos ao e/.ercício lindo, em assem-

biéia geral ordinária a ser convocada.

Blumenau, 13 de novembro ds I9(j3. ass. Caries Souto

Arthur Rabe Jhr.

Wilhelm Janssen

lll — 12cít

ni — 2oa0ca — S0'

f*.-r« capitaisòc« capital•¦c:..» ccpiíal

, sobre capital

ae 94 milf!c«i d« ct~i*--a\de 2Í6 rr.iinôe, dr cruzeirosda 60 milnõps de cruêiroíae 96 rtiíhoes de cruzeiros

Libéiria e Mauritâniaganham os mercadosperdidos pelo Brasil

Bàrnardiàó de Carvalho

Deformar os fatos e apresentá-los, publicamente, asuciedadc demagógica; com o único objelivo de informarque o Brasil seria despojado de suas riquezas se a Hannaexecutas.se o seu projeto — pareceu ser. em 1960, pré epós-eleição presidencial e do Poder Legislativo, o propó-sito deturpador dos adversários daquele grupo, que. asso-ciava consumidores garantidos de minério de ferro. A con-seqüência lógica era óbstar o incremento da exportação.

Obstou, realmente: enquanto, ao fim do exercício''de 60, o Brasil não ultrapassava o índice dc 5 milhões e160 mil toneladas, o Canadá exportava 21 milhões, a Ve-âezuela 10 milhões c 230 mil toneladas, e o mais nõvo con-corrente, a Libéria, já aparecia no mercado mundial comuiua exportação de 3 milhões e 200 mil. e o Peru, nossovianho, cifrava o seu indice cm 4 milhões c 500 mil.

CAMPANHAA campanha contra a Hanna

Iria mais longe, às últimasinsta utin.ç; tentativa de con-íi?co tias minas da Novali-mense; Para isso seria necessá-rio arraRjar-se um meio cie ex-propriav ps direitos mineraisque a eíirorêsn exercia desde ocomeço do século, e que nuncahaviam sido contestados. Ar-ránjou-se. -

Criado r-m princípios cie19111. o Ministério das Minase Energia teve como ' uma tiesuas principais tarefas Insti-tuir comissões, três, parn oexame dn. situação técnica eleaal cias explorações mineraisdo Quadrilátero Perrífero deMinas Gerais, cspeoialnicnlcas da Novaliniense. As duasprimeiras coniissõts não en-centraram bases técnicas e le-pais para uma açáo contra aexploração das mims: a ter-ceira, porém, instnuida pelaPenaria MME-100. f.preseinourelatório final, datado de 31d? julho do mesmo .mio. em-bora as divergências íe opi-niões entre seus membros. Acomissão selecionou algumasminas do Quadrilátero

'.Ferri-

fero para ob.iern de sua tanáli-se c agrupou-as em -10 utens,dos quais 9 se referiam a mi-nas da "Si. John d'El Rei", ouda Novalimense. As minas emexame eram do interesse dí. 17empresas diversas, inclusivetrês sociedades de economiamista. Examinando a situaçãoJurídica dessas minas, a comis-são afirmou cm relatório, em-bora sem qualquer jusüficati-'va, que várias delas estavamem situação irregular, inclusi- ,ve as da Novalimense. porque,no caso de minas que haviamsido objeto de manifesto em1!)H5 3G por empresas estran-geiras, e cujos direitos de ex-ploração

'naviam sitio posieri-ormente transferidos para em-presas organizadas no Brasil,essa transferência seria ilegal.Ponderava a comissão que a

: empresa estrangeira não podiatransferir os seus direitos, ctampouco as empresas comacionistas ao portador o-.i es-transpirar, podiam ser contes-sionárias desses direitos. Porisso, as retificações de mani-festo ri" jazida para minascram ilegais.

Nâo concluía, entretanto, aaludida comissão, por reco-mendar a anulação das aver-bações, ou das cessões de di-reito. Propôs, sim, ao Govêr-no, a "regularização" da situa-ção legal das jazidas de ÁguasClaras iMovalimett.se1. Capãodo Xaviar (Novalimense); Mu-nica III iMannesmanni, Picocio Habilito e Caia Branca(Novalimense e Icominast, cPiíanaui iSobramili."

O tema desse relatório foiobjeto de vinte e ura pareceresdo assisienle jurídico dn Dc-parlamento Nacional de Pro-dução Mineral. No dia 17 deagosto o Ministro cie Minase'Energia submeteu-o. juntocom os pareceres anexos, aaprovação do Presidente daRepública, propondo

"aprovar

as conclusões e recomendações",c, ainda, "a instauração doprocesso administrativo para adeclaração de nulidade dasautorizações feitas irregular-mente e caducidade das que vêmssndo feitas". A proposta foiaceita: Pelo Memorandum GP'MME-78, de 21 de agosto, oPresidente da Republica de-terminou ao Ministério cie Mi-nas e Energia promover

"os

processos administrativos ne-eessários para a declaração danulidade das autorizações lei-tas irregularmente e da cadu-cidade das que vêm infringindo

Código dc Minas na sua ex-ploração".

Êsse despacho somente foipublicado três dias depois darenúncia rio Presidente JânioQuadros, em meio á crise sub-seqUente. Dez meses se passa-rem. e nenhuma providênciafoi tomaria no sentido da ins-tanração dos processos admi-níslrativos determinados peloPresidente, as empresas anslo-sas por conhecer em dei a lhesos itens que referiam llegalída-des ou irregularidades paraaduzir suas razões. Nenhumaacreditava muito nas alegações,pois pareciam-resultar do des-conhecimento da evolução dalegislação brasileira em mate-ria mineral: nn caso da trans-ferência de direitos de empre-sas estrangeiras manifestantesrie minas e jazidas, a questão,suscitada pelo próprio DM M,desde 1037 estava superada conia aprovação, pelo Ministro riaAgricultura, dos pareceres rioConsultor Jurídico sobre a ma-leria levantada quando ria apli-cação ria legislação cie 11)34. Esuperada, ainda mais, pelo De-creto-lel n. 66, rie dezembrode lí)37. e pelo Artigo 6." doCódigo de Minas rie 1940. Quan-(o à possibilidade cie a Novali-mense <Hanna' ser concessio-nária dêssrs direitos, a matériacra pacifica na vigência daConstituição de 1934. c du-rante a vieência da Constitui-tâo de 1937. o problema foiobicto de lei e alé dc emen-

i cia constitucional, ficando aNovalimense. por decreto, au-tor liada a explorar as minas

! em questão. Promulgada aConstituição de 1946. com a

¦ volta ao reu ime da Carta de

1934, a participação de estran-geiros em sociedade organiza-das no Pais sempre foi reco-nhecida como perfeitamenteconstitucional, tanto pela ad-ministração como pelo PoderJudiciário.

Quando o assunto já pareciasuperado devido á ausênciade providências do Ministériode Minas e Energia, eis queo ato ministerial determinan-do o cancelamento da.s aver-b.u.-õrs referentes ás minas defeiro da Novalimense é oficial-nicnle publicado.

Não teve a empresa oportu-nidade nenhuma cie alegar seusdireitos. O ato rio Ministro Ga-brirl Passes mandava cancelaraverbações feitas há mais cievime anos: IM anos. melhorcujo. Estava datado de 15 dejunho cie 100'-'.

Cinco dias depois morria uoRio o Ministro Gabriel Passos.Estivcra cm estado de comialguns dias antes de falecer.

HISTÓRIA DO DESPACHO

Quando o repórter procurouconhecer os lates que antece-deram a publicação do ato cioMinistro Gabriel Passes, licousabendo que, no dia 11, pordespacho de telex expedido deBrasília, as 17h 20m, o Chefede Gabinete do Ministério ío-licitou ao Dlretcr-Geral cioDNPM. no Rio. a remessa, ur-gente, para o Gabinete cio Ml-nistro, na Capitai, cies proces-ses DNPM 2 (10!) 35 e 1 025'56; no dia 13, atendendo a -pe-dicio verbal", o Consultor Júri-dico deu o seu parecer em duaspáginas, propondo o cancela-mento dn averbaçáo das minasria Novalimense: o despachoministerial, supostamente as-

finado no Rio, onde o Minis-tro se encontrava enfermo, cs-'.ava datado rie 14, um dia de.-pois do parecer. Mais. um dis,15 rie agosto, é publicado o atono Diário Oficial, sem data eseln número de processo, emais. tarde republicado.

' Nunca se viu trâmite maisligeiro na administração púbil-ca, A averbaçáo que o atomandava cancelar e a rettfl-cação cio manifesto n.° 30!!. pa-ra efeito de classificar comomina Ipelo íaio cie a lavra seranterior á Constituição de 34)os depósitos de minério rieferro nas propriedades da No-valimcns.-.

Náo se limitava o ato doMinistro Gabriel Passes a can-eelar a averbaçáo como mina;negava, ainda, a propriedadeprivaria cias minas objeto riemanifesto, e sobre o qual nuncase havia levantado dúvidas.Contra esse despacho a Nova-lunense impetreu mandado oesegurança, ampararia pelo Ar-tigo 21 rio Ato rias DisposiçõesTransitórias cia Constituiçãode 1946.

A campanha contra a Hannachegava a um estágio rie defi-nicão administrativa: contra aempresa, somente contra ela —porque n ato ministerial nãoestendia ás demais minas dopais. quer rio Quadrilátero Fer-rifero quer de outras regiões,o exame da situação jurídica etécnica, como havia proposto acomissão da Portaria MME-100. que adotara o princípio ria.regularização geral tias minas;de regularização á anulação.ao cancelamento, foi um puloenorme, e sem nenhum pro-cesso administrativo que oorientasse.

ano rie 62 terminou para oBrasil com uma exportaçãoinexpressiva de minério de fer-ro, apenas 7 milhões e 500 miltoneladas. Poderia ter sido deuns 15 milhões, com maior so-ma de divisas para o Pais, emelhoria na balança de paga-mentos. O caso Hanna tem II-rio repercussões internacionaisImensas, por isso muitos con-sumidores têm, hoje, medo rinluturo do Brasil.CONCORRENTESNA VANGUARDA

Enquanto a demagogia indu-Zia campanha contra a Hanna,quo se tornou o "bode expiató-rio" do problema rio minério rieferro no Pais, e livraria riosataques ás demais empresas,nacionais e estrangeiras, aMauritânia e a Libéria absor-viam capitais e passavam ávanguarda. Já em 61 o anoeconômico da Libéria fora ¦ fe-liz. pois o valor rias exporia-ções de minério ultrapassara oda produçãc de borracha: fêza Libéria a sua primeira ex-portação, através da LiberianMining Co. — em meados doano iniciou-se a produção tiaNational Iron Ore Co. Ltda..no Rio Mano. perio da fron-teira com a Serra Leoa, e doisoutros grandes projetos entra-riam em produção logo depois,um deles o empreendimenio

i li é r i o - sueco-amerlcano. oLAMCO — que explora asimensas Jazidas do MonteNimba, com estimativa de 6 a10 milhões de toneladas anuais,proielo que incluiu a constru-cão da ferrovia Buchanan —Nimba Além disso, o consórcioformado por Interesses acicirosalemães. DELMICO. exploraas jazidas de Bons Hill. cm so-ciedade com o Governo libe-riano.

.Tornai cio Brasil, 8 «-feira, 17-1-64. 1." Cad. — 11

CÊÊROS Ê MATÜRIAS-PRIMAS

¦;in

In-Santoscotado

dólar por

CAFÉ .

jíqva Iorque — (AP-t-TI-_ o csfé tir-' Snntcs jiúmçro4 foi cotado ancsní» no dispam-vol. a *1 00 centavos cie dólara llbra-pèso nas opc.a-.òcí (!»fechamento da Bolsa- de NovaIorque. Entre os tipos cpieciue:n cúsíò e freto.Bourbon número 3 foia 47.75 centavos rieUbra-písõ.

Nas operações, realtr.adas nomercado a tírmo. o contrato Bassinalou uma alia de 20 eurna baixa dr 13 pontos. Benoqnjeociados 132 contratos. Ocontrato M, por sua ve?. tt-chovi tráncjüllo', sem realizaçãotie vondãi.

MERCADOA TERMO

Cotações em ceíiiavos ti? do-lar por llbra-píse, entrega* fu-turas:

MKRCADOA TÊHMO

CotRçôf? ení centavo* áH dó-lar por tlbru-poso,; entregai tu-

OutubroMarço .

COBRK

7 4rl

Contrato :Março ..!.ta-.o ....Julho . .Setembro

M57-5»

9.48-19«20

O nobre para entregas futu-rss foi cotado, ontem, com umabaixa d« 5 a 16 pontos, sendonejoaladc* 27» controlos du-rant» as operações de fecha-mento da Bolsa de Nova Ior-que:

Contrato n.°Ma: çoMaio Julho . . ..Setembro . ,

* M-S.">10 37-42

' í 88-914 10

JaneiroMarçoMato . ..¦lullio.SetembroOutubroDezembro

31.4031.5531.7731. «731.8*31.8131.80

TÍTULOS

Cuba vai participar daconferência sobre PolíticaComercial, em Brasília

Cuba vai participar da Reunião da CEPAL de Perito*Governamentais em Política Comercial que terá inicio se-gunda-feira, em Brasília, reunindo todos os países latino-americanos cujas representações começam a chegar, deven-do a delegação cubana ser chefiada pelo Vice-Ministro doComércio Exterior, Embaixador Benigno Lorenzo RegueiraOrtega.

Segundo o Itamarati a participação cubana garantirá,a formação de todo o bloco latino-americano, dependendoda união do Continente a chave da preparação da AméricaLatina para a Conferência de Comércio e Desenvolvimentoque a ONU realizará em Genebra, em março próximo.

Comentário Econômico

Expansão agrícola

Contrato 1MarçoMaio .. ¦ ¦Julho ...Setembro

pêzetnbro

AÇÚCAR

47 1947 6048.1948 1043 ca

O mercado mundial de açu-car apresentou-se, ontem, Irrc-sulaí com poucas vendas. Odisponível foi cotado a 9 50centavos de dólar a Ubia-psso.O mercado doméstico ae apre-sentou com uma alta de 3 á-15pontos, sendo negociados 765contratos.

O contrato mundial númerooito se apresentou com uma ai-ta de 12 a 23 pontos, sendonegociados 944 contratos.

MOEDASDÓLAR

Compra CrS 600,00

Vencia CrS 620,00

LIBRA

Compra CrS 1679,400

Venda CrS 1738,430

LIVRE

Abriu hoje, o mercsóo de ram-blo livre em condições estáveis,com o Banco do Braril e os de-rnats bancos vMidenCIó o dólara CrS 620,00 e a Hora a CrS ....l 733.480 e comprando a Cr? ¦ •600,0!) c a CrS 1 679.400 respcctl-vãmente. Fechou Inalterado.

MANUAL

A Bolsa d» Titules esteve on-tem, sem maior atividade, cujeanegocie.» se fizeram em escalamulto limitada. As apólice» daTj-.ilío, as estaduais e municipaisficaram calma» e Inalteradas.As ações do Banco do Brasil«cui&fim alta » as rios demaisficaram Inalteradas. As açõesdas companhias Bclgo Mineira.Cimento Armi e Marinesmann(preferenciais) acusaram ligeirasita t fecharam calmas. Asacues cias companhias -Lojas

Americanos, Mesbla. (portador),Brinquedos Estréias (preferen-ciais). Brahma, Docas Ce 3itn-tos (portador), Cigarro» SousaCrus. Kibon (ordinárias, Mine-racào da Trindade, Moinho Ban-lista, São Paulo Alpargatsa, Vfll-lys (ordinárias), Aços Vilares eTecidos D. lssbe! (preíerenolais)fecharam íraras e em br.lxa,mantentk--se os demais papéisInalterados. Venderam-se du-rnnte os pregões 111 6üC Utulòà,na lmpcrtrtnõla de CrS :>73 017 23a,CU. Foram vendidasletras de cambio nc valor de Crj255 852 562.50 e letras de impor-taçàa no cie C:i 20 137 914.30. Oíndice BV da Bolsa, foi cetadoem 333, com briiía de 14 pourxr.

M^cia,' p/n <o% títulos parti-CUlcrcs da Bolsa do Rio dt Ja-netro: — 1(5-1-64. 2171 — 13-1-54,2224 — 9-1-04. 2222 — 30-12-63,2301 — Janeiro cie 1S63: 2350.

(Eldbcradft pelo: Bervljo Na-rional de Investimentos Ltds.)

¦ 'imitas Jlütutis<te investimentos:

Pundo Cresclnco — ;5rl-ti4 —3M.24 — 50,00 de». — Í2-5SÍ 025:

Cor.cicmlnto Deltee — 14-1-64— 237.60 — 40,00 dez. — 2 MO 2&2;

Fundo Atlântico — 13-1-64 —276,1? — 40.00 de;. — 1 33.) S!6:

Púhdo Orslca - 15-1-64 —115,53 — 9.50 <itz. — 231 033;

Puiidti rjcitec — 3fl»Í2-63 —460,3a — 4.C0 .tzS. — 77 SOU:

Fundo Brasil —• K-l-M —- 40 253;15-i-M —• 30 9ô2,

ai

dólaros ..Cr5 ..

No mer.-rHio -de ríimiiio inftfl

dólár-papei tel cotado na

abertura a CrS 1 «0.CO para

compra e a CrS 1 410.60 para

venda! No fechamento

regulou para compra405,00 e para venda

1 413.00.

PARALELO

Na abertura do mercado pa-raleio o dólar-pape! vljdroü aCrs 1 235,00 para compra e aCrS 1 355,00 para ter.da. Fecheimulto procrurado, cum (•.•taorimtio para compra a Crí1 395,00 e para venda a CrS ..1 405,00.

20fi 30 •- r.3,M de/.Fundo Halres —

519.32 - 5-1.70 dez.

VENDAS EFETUADAS ONTEM

I. Importação:

1300 L; Inipop.K.çÉ.0 <i-">Bcó, Bra?'.! — Rec.rim. 3/1/64 ¦

12433 Em. 3/1/64 3000 Em. 3/1/64 1000 fcm. 3/1/64 3000 En. 3/1/64 1000 Em. 3/1/84 ..,3123 Em. 3/1/64 .......CrS 302,00 Em. 8/1/64 .

dólar

2315 Kin.2.115 Em.

13/1/6413/1/64

Aplv f Obrtv!

O Ranço do BíRSbaneca operavamtaxas:

ps ''.nua;sègúlntí

HO Reapar.139 Rec.

1934Financ.

Venda: Comtr»;

Libra Dólar Libra Irl. ..Fco. beija .Libra chlu.

Fco. sulco ,Kco. íritncésPcretrv 'CórÕa íítícc1.».P6so arg. •Coroa, nor.coroa dín.BfilVUng ....Florlm Esoudo Ms: ro

1 73E.430620.00

I 1154,30012.473

1 73R4R0143.995120.815-

16,864iio.Bir>

5,301Ro.93;>E5.Õ0S24.304

J 72.4531.002

156,147

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1 385,43012,045

1 67S/:0o139.050tlti(,'434

1(1.020115.650

4,530an.iijo82,30722.220

'.60,590U.906

130.810

O Banco co Br.uil ceteu odólnr-convènlo da Rússlii a CrS620.00 para venda e a Crj 600,00para a. compra; para os demaisccnvènioü o dólar rãgulotl a CrS590,00 e h Crí 570,00 respectiva-mente.

Ouro fino — O Bftilco do Bra-sll compriva o tjrr.mu de ourofino ? Cri 675,1S52 e vendia aCl-S 6S7.6708.

O dólar-ílsoâli torrente nQêà í

foi fixado paraCtS 615.54.

Estaduais — Apls.:

495 L. 820 P/A 305 Lei 14

llrbtv e L Hipnl :

10245 Cil. B. Roupa? .24ô Paulista Roupas ..100 li, Hlp. Bco. E. da

Guanabara

Bancos eCompanhias:

50 Bcivlsta223 Brasil

30 Idem 100 Comércio Caí* - Pt

1403 Merc. 7!. Janeiro.:,00 Fab. Tec. D. L<abfl

— Pref1020 Aços Villare;

20O Idem 5.8 Mem

100 Arno — Pref23.) Idem722 Idfm ...'.1 70 I:!«m :..340 Bherllif, Companhia

S. A. (Soe. Altmen-tida) '— I7òm. ...

120 C. BrHhma — Ord.90 Idem

100 Idem 2200 Idem — Prrt'..",50 Idem

CrS:

75.5072,0015.0073.9776.0973,077S.Í075,0073.0013.00

780930

620620

10001060

590023302530200200

1700300020303100910' 920930930

1000«60067008300*>0O6930

MttRCAIXHUASCAI'f,

O mercado de café disponívelfuncionou ontem, em condiçõescr-imas e com os preces lnalte-rides. Cotou-se o ttpo 7. saíra1082/63, contrlbuleín de 26 dd-lares ao preco anterior de CrS1 300,00 e o tipo 7. s«ír» 1983/fl-t.contribuição <'.e 19 dólares aode CrS 2 700.00 por 10 quilos,NAò houve veutíes durante oatrabalhei., -nem café despachado

1 233 MS1 t20 540

331

para embarqrado.

tes: Fechou inalte-

ror.rrlbulçío deSífra 1983/84,25 dólalee;

Tipo '. CrS 1 1)00,00Tipo CrS 2 600,00Tipo CrS 2 .-.00,00Tipo ¦¦ ¦¦ CrS 3 200.00Tipo CrS 2 000,03Tipo Cri l 800,00Ttpo CtS 1 600.00

Safra 1952/63. ooatrlbutçSo le19 dólares:

Tipo 3 ...Tipo 3 ...Tipo 4 . ..Tipo 5 .Tipo 6 ..Tipo V ...Tipo 8 Crí 2 500.00

listado de Minas:

Cafés finos CrS 230,00Café cemum 62-63 . Cr* 180,00Idem, safra 63-64 .. CrS 270.00

Kstado rio ParanS:

Cafés b. dis C % JfOOÒCaféi fino* CrS 3S0.0Í

FMado do mo:

Cef* comum 62-63 . CrS 13C.C0Idem. safra 63-64 .. Crí 270,00

Llberaçlo em 15 de Janeiro:

CrS 3 700.00ClS 3 300,00CrS 3 300,00CrS 3 100,00CrS 2 S0O.0OCrS 2 700,00

Dosdt 1 do rní* .Doãcíc 1 de Julho .Idem, ano pessaoo ...

Emiurtiues em 15 de

Nao houve.

Dtfidk 1 <!o cufts ....Desde 1 rie jttl.io . ,<Idíin. ano pa.-:s8í*o ..TüxLítcncia, Iclfrn. ano paiaacin ...

AÇÚCAR

O m-rcad-.) de açúcar íur.cio-nou ontem. íinr.e t com os pre-cos Inalterados. Entradas nàohouve. Saídas nüo houve. Evla-téncia 23 603 saces.

Cotanfteç por <0 quilojr; Rêso-IncSo n.° 190. de 27-S-1963 --PVU — C:-» 4 400,00.

ALGODÃO

O mercado de algortlo em ia-mi. reçuio-u entem, flnr.e e semKltéraç&o aot preces. SttttatíasnBo hpüve. Saldas 560- Eul?:én-ria 3 23o t&r<lo%.

Coliçdes:

(Entrega

1'ihr» lonica:

tVeridó — Tipo 2Se-.-.dó — Tipo 4

libra Média:

.Sertõfi* - Tipos 3-'i3ert6es - Tipo 4

Por 10 quilos:

em 120 dias)

CrS

300 Idem 2471 Idem

10D Idem 1442 Idem

231 Idem 813 Wom 100 Idem 100 Idem

38 Idem SO C. S. Crua — Pc.rt.

600 Idem 2901 Idem •

873 Idem 1+9 Idem20 Idem

150 C. Aratu 100 Colortec S. A. Tln-

tas 2300 D. Santos — Port2100 Idem 1110 F. Brasf.Piro

950 Idem 500 Ide.m

1770 Idem100 Him»

10 Imobiliária Higíe-nô-polis S.

300 Industrial e Âgrl-cola Sta. Cecília ..

2303 Kibon — Ord. -....800 Idem 4^0 Idem 313 Idem — Pref100 L. Americanas —200 Irlem

20S0 Manfif; de Brinq.Estrela — Pref. ..

1332 Mesbia — Port. ..134 Idem

1243 Mero 1175 Itléfh

120 Idem 44 Müii Trindade ...

777 Idem 20 Idem

S42 Mero 5 Idem

100 Moinho Santlsta ,,] 00 Idem

20 Idem 30 Idem

4700 Petrobrás — Pref.1090O S. P. Alparuatas ..

2500 Idem 300 Idem

1075 Idem —1000 Sid. B.

PóttaflbY4238 tdem ..

700 Idem ..5030 Idem ..«477 Idem ..

1Í57 liem ..185 Idem ..

20 Idem ..:;<17 Idem ..

55 Idem —7ô Idem ..

160 idem53 Idem10 Idem

160 Idem220 Idem

58 Idem ir«3 Idem 272 Sid. Manne-.manu

— Ord24 Idem 61 Idsrn — Pref

210 idem 7 Ideíri .',..,.5 Idem

145 Sid. Kacional 140 T. Jane-

4.3 Vale K. Doce. ííotr200 idem

30 Idem — Pcvt 435 While Murtins - Pi

-- c/d 24 Idem — Nom — c/c

10500 V,'i!:y3 — Ord2000 Idem 1000 Idem

:íOO Brasileira de P.ou-pas Ex/D

2800 Minas rie S. Jerivhimp

Letras dé Câmbio:

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Rec.

c/d Pi— Rec.

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6980 j7000 I7030

.710071507200730O74007500523053005350540055005800

13100

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p.oio veno.3000 Venc.

S03 Venc.500 Vcnc,300 Venc.

2300 Venc.2000 Venc.2500 Venc.1900 Ver.c.

15020 Vcnc.730 Venc.600 Venc.

1000 Venc.2000 Venc.2000 Venc.

200 Venc.

130 d:fl.'160 cilas161 diiu177 dia)130 dia;l?,A dia*189 dia:1P0 dias1D1 dias191 dias132 dias103 dhw23! dias260 cl-.as316 tllap351 dias

Sri,'J482.2583 7881.5082,95826S

82.5082.5081.5082.4082.8373.0:175.1771.0467. S3

Cofibras:

O BRASIL

A Delegação brasileira àCohferSnçia de Brasília estáa?stra constituída, secundo de-neto do Sr. João Goulart, cmsen último despacho com oChanceler Araújo Castro: Mi-íiistro Celso Furtado. Chefe;Embaixador Jaime cie Azevr-do Rodrigues c economistaDiogo Gaspar, delegados su-nlentes: Srs. Antônio Patriota,Paulo Cabral de Melo, GeraldoHolanda, Marcílio Moreira, Sér-Eio Watson. Eduardo Portela,Fernando Sarmento, CarlosEduardo Mauro, Hélio Schilli-tlír, Henrique Duprat, Carlos

Tavares, Tcodoro OniRa, JoelPaiva Cortes. Emâni Galveas,Artur Reis, Jórlo Dauster. Al-varo Alencar, Luís Lampreia,Fernando Reis, Márcio Dias,Marco Naulauskl. Samuel Gul-marãer-, Carlos Atila, AfonsoCarvalho, assessores.

Como Rtisiliares funcionarãoas Sras. Rlcarda Dias, CláudiaGrotera, Cecília Carneiro, Mar-Iene de Melo, Dirce Assis, Ltir-cies Araújo e Dúris Araújo.

As representações do Chilee do Uruguai serão chefiadas,respectivamente, pelos Srs. Pe-dro Daza, Subsecretário do Mi-iiistcrio das Relações Extcrio-res e Jorge Álvarez Ollonicgo.

Brasil e Colômbia trocamconsultas visandoa unificar política caíeeira

Bogotá (UPI-JBl --- Colômbia e Brasil iniciaram umasérie de consultas diplomáticas visando a estabelecer umapolítica cáfecirá unificada, que daria seus primeiros resul-tados há reunião extraordinária dos países produtores econsumidores do produto, programada para fins deste mesc-m Nova Iorque!

Um porta-voz da Federação Nacional de Cafpicultoresda Colômbia disse que será leito um amplo exame da si-tuação geral do mercado mundial e da forma de incremen-tar as vendas nos Estados Unidos, onde os torradores, porintermédio do Departamento de Estado, intentam barrara recuperação dos cafés em coco dos dois paises e do. Me-xico.

De Washington chegam notí-cias sobre, a concessão de um em- ,préstimo ao México pelo Banco In-teramericano de Desenvolvimento,destinado à expansão agrícola. Des-de logo é necessário realçar a relê-vância desse tipo de empréstimosdo BID, de caráter efetivamente de-senvolvimentista, atendendo a se-tor realmente prioritário na Améri-ca Latina.

Mas o que de fato releva assi-nalar é que o empréstimo, de ....USS 30 milhões, constitui parcela— cerca de 27% —- do montante aser aplicado pelo México num pro-grama de expansão agrícola. O Go-vérno mexicano elaborou todo umprograma de fomento da agricultu-ra do nordeste do país, programaaifo investimento total alcança, acifra de USS 112 milhões. A assis-téncia do BID ligar-se-á especifica-mente à irrigação e melhoria doscultivos; o programa global visa adar melhores conduções de trabalhoa um enorme contingente de agri-cultores, através ae aplicações di-versi.i içadas.

Ê sabido que o país asteca foidos primeiros na América Latina ainiciar a. reformulação de sua es-trutura agrária; ao longo do tempovem colhendo valiosa experiênciaquanto a essa. tarefa, verdadeira-mente gigantesca, constatando queos movimentos de redistribuição deterra — uma necessidade indiscutí-vel — não representam, por si sós,fator pleno c drástico de progressona agricultura. Devem ser parle deum programa mais amplo, em queas práticas agrícolas contem comrazoável n í ve l de capitalização,principalmente naqueles setores querespondem pelo fortalecimento desua infra-estrutura. Aprenderam,ainda, os mexicanos, que a refor-mulacão da estrutura agrária é obra

de largo prazo, tão complexos sãoos problemas a enfrentar e tão for-tes e recalcitrantcs as reações quesucedem a determinadas medidastomadas pelo Poder Público.

O programa mexicano do qualparticipa o BID é regional. Aindaassim, e sem conceber dispénãioscom desapropriações, alcança ....USS 112 milhões em investimentosbásicos. Por ai se pode ter idéia decomo é exigente uma reforma agra-ria que persiga realmente a evolu-ção e o progresso da agricultura.De resto, as próprias dimensões daeconomia mexicana, não as maisamplas na América Latina, indicamque, se para um programa agrícolaregional é requerido, naquele país,um investimento de USS 112 mi-lhões em infra-estrutura agrícola,para reformular e fomentar çfeti-vãmente a economia agrícola de umpais como o Brasil, onde os proble-mas são de dimensões maiores eprovavelmente mais complexos, dis-péndios muito superiores terão queser feitos para dar ao agro reaiscondições de progresso.

Valeria a. pena, sem dúvida,meditar um pouco sobre a experiên-cia mexicana no campo da reformae do fomento agrícola. Para sabero quanto tem custado a evoluçãoalcançada e apreender os percalçoscom que se tem defrontado o esfôr-ço mexicano no dar condições- deprogresso à sua economia agrária.Ainda que lá, como aqui, existam,peculiaridades a considerar, não éde descontar o fato de que existemproblemas básicos de certa seme-lhanca, valendo, assim, a observa-

• ção c o aprendizado para poupar^nos sacrifícios dispensáveis c perdasde rendimento em nossa disposiçãode reformular a estrutura agráriado Pais.

Mftw»,''"»-'*

POR DKÍNTRO 1)0 NEGÓCIO

CONSULTAS

Em principia se havia pro-.ic&cio realizar consultas riire-lamente nesta Capital, com apresença do Presidente doInstituto Brasileiro do CaK1,Senador Nelson Macula n, po-rém este suspendeu, na últi-ma hora, a viagem que mar-cara porá ontem.

Um dps pontos a serem es-tudados a fluido relacionn-.secom a determinação de algunstorradores estadunidenses ilefaturar todas as ordens deembarque, a contar rie 9 de jq-neiro, aos preços vigentes nodia de sua saída dos portosdn origem. A Colômbia, atra-vis do seu Mír.Utra cia Faze.n-dn, Sr. Carlos Sanz de Santa-maria, anunciou que se oporáz. qualquer variação nos Indi-cc.3 dn exportação ; adver; iuque sua posição somente mu-ciará, no caso de este aumenioter caráter geral. Espera-seque o Braíil comunique esteponto-de-vista.

EXPLICAÇÃO

Ao explicar a posição co-

lombiana. o Ministro disse quea política das quotas não po-dera ganhar elasticidade por-que surgiria unia concorrênciarulriqsa entre as nações fome-cedoras, com a conseqüentequeria de suas moeda,? e tlimi-miiçáo cias receitas ein divisa.',o que. em última analise, po-deriá redundar em outra eta-pa crítica como a que surgiucm V.120, prolongandorse alél'.)4S. Procura-se também por',fim á concorrência africana,que vinha disputando impor-tantas mercados da AméricaLatina, com o beneplácito depaíses europeus.

Durante as consultas brasi-lebd-cplombiánas,, .«eráo pre-parado.? os documentos neces-sários pura demonstrar aostorradores n o r í e-americannsque ns altas áâo lógicas è quese originam na lei da oferta eria procura e que a escassetsde café' em coco c. transitória.Por outro lado, os estoques dis-pohiveis, de outras qualidades,são tão abundantes que, se-aundo alguns obsrrvadores, ex-cedem as necessidades rio con-sumo muridiai.

VALE DO PARAÍBA - OGoverno de São Paulopretende criar uma com-panliia de economia mis-ta para dar prossegui-mento ns obras que desdehá muito se arrastam noVale do Paraíba, Enlvees ias obras destaca-se aConstrução d'a Usina deGaraguatatuba. A convpa-nhia seria criada nor- prô-jxinios meses, sendo o Es-tado o maior acionista.Os técnicos do Governofeliégaram à conclusão de

que .somente dessa formase poderá realizar o pia-no de recrguimrnto do.Vale.CONFERÊNCIA — O Em-báixadór Leocádio Antu-nes fará. quinta-feirapróxima, na Bôlsá de Va-lòres, uma exposição se-guidá cie debates, sobreo t c m a Exportação eALALC. O representantebrasileiro junto á Asso-ciação Latino-Americanade Livrs Comércio abor-dará, preferencialmente, o

Guanabaraabastecida

Cuba e ChinaJazem acordo

de querosene de comercie

Governo recusou projetoJorge Serpa e sugestõesda ACRJ sobre a remessa

Assessores da Presidência da República informaram,ontem, ao JORNAL DO BRASIL, que a regulamentação daLei de Remessa de Lucros, que o Presidente João Goulartassinará hoje, em Petròpolis, difere do projeto apresentadoao Governo Federal pelo diretor-iinanceiro da Mannesman.Sr. Jorge Serpa, e nào contém as sugestões encaminhadasà Presidência pelo Presidente da Associação Comercial doRio de Janeiro, Sr. Rui Gomes de Almeida.

Acrescentaram que o projeto, já aprovado pelo Coman-cio-Gcral dos Trabalhadores o pela Confederação Nacionaldos Trabalhadores da Indústria — 1 200 sindicatos — inovaapenas na redução de 10 % para 5 % sobre o capital re-Gistració das empresas (remessa de royaltíes) e na limita-cão da remessa a titulo de assistência técnica.

200 Venc. 201 dia? ... M,?:t .402') Vtno. 257 dias ... T3.2S ;

Í00 Vínc:. 539 clíns ... 5J.5S j

Crcdlbras:

78&i>0 Venc. 1£0 cilas ... R6.50

neit*r:

MD Venc. 3M rt:,is ... Ttl.DO ,

Inr. Unidos<lo Brasil:

».i050 Vínc. !»0 dia." ... 82.00 .

CAPITAL ESTPvANGEIRO,

A Aíse?soria Técnica riaP r evidência, manifestando-se sobre as modificações in-troduzidas no projeto ela-borado pelo ex-M i n i s t r oCarvalho Pinto, esclareceu"a regulamentação, emboratorne mais rigorosa as,., re-niessAS a titulo de royaltíese discipline eficazmente as

c! i s p o hibllldadçs cambiais,impedindo o inálbaratamen-fo de divisas, consorva aorientação básica do projetovotado no Congresso, apro-vàdo pela Consultoria Geralda República e consideradosatisfatório pelos assessorestécnicos". A regulamenta-cão será assinada hoje, às17 horas, no Palácio Rio Ne-gro, em Petròpolis-

cesrs —Ceari -

Tipotipo

Flhra Curta:

d f.CO » A 9C04 7C0 a 4 SCO

4 '..iO » 4 2C04 o;o » 4 100

3 958» 4 CC0.1 «00 t 3 S50

N»o heute.M»t«.í — TlpOJ 3-4Pâulist» - Ttpo 3-4 .1 »t)1 «

tCO»30

Grupo dopapel sereúne a 21

O Grupo de Trabfibo quitestuda a produção, coijsurhoipreços e estoques de papel deimprensa se reunirá 110 próxi-mo dia 21, na Carteira dnCâmbio do Banco do Brasil,pura receber dos fornecedoresas respostas às pergunta.? for-muladas pelo Presidente doSindicato das Empresas Pro-prietárias de Jornais o Revis-tas do Estado da Guanabara,Deputado Chagas Freitas.

Quanto à revogação da Por-taria da Sumoc. que reduziu cm50Vo as quotas de importação defecórdo com os níveis do anode 1962, o Grupo de Trabalhoestá preparando uma exposiçãode mo t i v o s ao Ministro NeiGaivão, que estudará ou não* conveniência da revogação daPortaria, exposição esta quedeverá cheg3r às mãos do ti-tuiar da Far.enria ainda, esta

Brasil prepara agendasobre comércio exteriorpara reunião da CICYP

o Consèihd Nacional do Pe-(róleo informou ontem, que, apartir de hoje. os postos de Ra-solina da Guanabara estarãoaiiaslscidos de. querosene, paravenda no público, pelo preçotabelado cie CrS +7.80 por litroo em quantidade suficiente paraqualquer emergência.

Atendendo a gestões do CNr,a Petrobrás, o Sindicato do Co-¦mércio Varejista e as distribui-dosas de derivados do petróleoestão providenciando o abas-treimento dos postos.

As Forcas Armadas deverãocolaborar' na distribuição doproduto, caso seja necessário.estando prontos para mobilizarviaturas.

O Conselho Nacional do Pe-trólfo informou, ainda, que a

produção e OS cttoques da Re-íiníuia Duque de Caxias sãosuiicientes parÜ abastecer a

Guanabara, pois sua produçãosupera duzentos mil litros de

querosene diários, quantidade30rr maior que o consumo.

Por -outro Indo. o Edipc —

órgão de distribuição da Pe-

trobrás - acha-se aparelhado jpara fornecer quaisquer quan- jtIdades do produto que venham

a ser solicitadas pelos postos ;cie gasolina, revendedores ou !

pelas companhias distribuído-

ras. Caminhões volantes çspe-dais percorrerão às ruas da

Guanabara vriuiemlo querosenediretamente ao público. As me-

elidas anunciadas pelo Conse-

lho prevalecerão enquanto per-sistír a greve cios empregadosnos serviços cie fornecimentorie gás de rua.

O holandêsconsome 5 yêzeèmais margarina

Havana (F-p-jbi — Cuba ea China Popular àsainarani,ontem; após quinze dias de ne-gòciações, importante convêniode intercâmbio comercial, in-forma um comunicado conjun-to publicado hoje.

í: s s e comunicaao, assinadopelo Vlce-Mlnistro chinês deComércio Exterior, Lin HaiYun. e. por Benigno Regueira,rio Ministério de Comércio Ex-terlor cubano, prevê sensívelaumento do volume de inter-câmbio comercial em relaçãono ano anterior.

problema da colocação deprodutos manufaturadosbrasileiros na lista deconcessões reciprocas daALALC.GONDIM NO BID - Con-viciado pelo Banco Inter-'americano de Desenvol-vimèrito; segue hoje parao Chile o Governador Pc-dro Gonclim. Na Capitalandina, o Chefe de Exe-cutivo paraibano partlci--para do Seminário deHabitação promovido peloBID.

B. do Brasilfinanciará atritieiiltura

A Diretoria rio Banco rio

Brasili atendendo a reivindica-

ção da Federação das Coopero-tiras Triticilla.s do Rio Grande,rio Su!, decidiu, ontem, concederfinanciamentos aos produtoresatravés dfl Carteira rie Crédi-to Geral, em conseqüência dafrustração da safra. O finan-

Çiarhento consistira no riescon-

to de notas promissórias até

120 dias.

FINCO INVESTI-MENTOS S.A.

DIVIDENDO N." 1Comunicamos aos Srs.

Acionistas que a partirdo dja 21 do corrente. Imês, será pago o divi-dendo referente ao 2t°:semestre de 1963, à ra-rào de 40'". ao ano, na Isede Ca sC/iedade na R.'da Quitanda. 159 — 12.° :andar.

Rio de Janeiro, 15 de

janeiro de 1964.(a) Donaltl de A/.iun-

nu.ja Lowmles — Diretor-Sunerinícndente. (P i

FINCO S.A. Consór-cio Financeiro

DI7IDENDO N.° 5Comunicamos aos Srs.

Acionistas que a partirdo dia 21- domès, será pagodendo

acorrente

o divireferente ao 2? "

semestre de 1963, à ra-zão de 50 Çí ap ano, nasede da sociedade na R.da Quitanda, 159 — 11."andar.

Rio de Janeiro, 15 de

janeiro de 1964.(a) Donaltl tle Azam-

buja Lòwndçs — Dire-tor-SÜpefiíiteiidèhtei (P

A Seção Brasileira do Conselho Interamericanode Comércio e Produção realizará no próximo dia'31uma reunião, na sede da Confederação Nacional doComércio, para estudar as conclusões da reunião daComissão Executiva, em Nova Iorque, e apresenta-ção dos trabalhos que a delegação brasileira levaráa Santiago do Chile, em fevereiro.

A agenda da X Reunião Plenária, cm Santiago, u,, ,.,..,..incluirá, entre outros itens, um capítulo de relações Holanda foi M* <™«;„econômicas internacionais e mudanças institucio- '"'nais em estudo nos organismos supranacionais. Adelegação brasileira apresentará trabalhos sobre asrelações com o GATT e sobre a Conferência Inter-nacional de Comércio e Desenvolvimento.

ffet

De acordo com dados divul-gados pelo "Comitê Intcrnatio-nal cfEtude de Ia Margcrme .com sede em Haya. o aumento~~ consumo da margarina nu

I semana.1

EMPRESA PRIVADA

A reunião de Santiago .cs-tudará diversas questões re-•lacionacias com o desenvol-vimento econômico e socialc encaminhará a análise datarefa a ser cumprida pelaempresa privada no esforçocio desenvolvimento e, emconseqüência disso, ás mo-

difieações que devam serefetuadas no órgão que con-grega os empresários dasAméricas. O capítulo reíe-rente a relações econômicasinternacionais se preocupacom as modificações pro-postas em alguns organis-mos que presidem essas re-lacões.

nos últimos -atingidos os índices anuais deconsumo- de 20,3 quilos porpessoa.

fc<s« fato é considerado damais alta significação, ia querevela a situação da margarinanum pais tido como o do maisrica e avançada industria lei-teira.

O aumento do consumo damargarina deve-se cm parte aotrabalho de esclarecimento íe-senvolvido pelos médicos querecomendam preferencialmente,o uso de gorduras vegetais con-:sideradas mais saudáveis. Igual- ,mente o aprimoramento do pro-duto hoje em dia do mais ele-vado srrau alimentício, tambémcontribui para casos resultados.

A ECONOMIA BRASILEIRA ESUAS PERSPECTIVAS

Já se encontra em fase final de composição o

Volume III de "A Economia Brasileira c suas Pers-

uectivas", que vem dar prosseguimento a scuc cie

estudos macro-econòmicos e estudos especiais hm-

çados pela APEC Editora S.A.. em fins de 19W

O volume, com cerca de 400 paginas, devera .,et

entregue às livrarias do País em fevereiro ou mai<p

—"Nesse trabalho são localizados os principais.&•.tores econômicos brasileiros, durante o ano de Wfa

sendo apresentadas, também, as perspectivas paiao exercício de 1964. „,.ór;,>r,« n

O livro é enriquecido com numerosos gialicos e

um alentado suplemento com mais de cem tabelas

es atisticas e muitas séries históricas. -Todos; osj»-

íicqs. tabelas e estatísticas tem legendas cm poitu-

gUeS0Clivro°que foi elaborado pela mesma equipe de

economistas que redige a APEC inclui ainda uma

síntese dos acontecimentos políticos de 1963 (em

português e inglês).Os assinantes da APEC que fêmôgo

£servas do volume, pagarão.apenas; CiS 13^000 00. O

demais interessados pagarão CrS 15 000.00. Os peüldos, acompanhados de cheques deverão sei enca

milhados à APEC EDITORA S.A - Av. Rh

Branco, 81. Tel.: 43-5879 - Rio de Janeiro - GBv-t

3WK-&-KW.-! ¦"-."¦ '!-"-iy." *|iW«i«*^»^K^ ^^ftsâsm^f^^s MMjMg^J^jWIIIW11™*';"^^^?

12 -i' 1.° Cad.. Jornal "'do Brasil; g^-feira. 17-l-M

_4GE_\D4 JBPAC.AMKNTOS - A Becretwii <l« Pla»iw** P»*» b»i» e« «.rr.tioré»do lote 12.

TRENS — Oi trerts átteicos pariSores nio Xnrio piladas hoje. di »

íi 16 tírf-ta. «a «etóde í EncraUclo. ptnndo nu* dem»ta .mwçom.

Hoie RiiíaK das 11 as 16 horas, os _ue s« destinam à ts.açao D. Pe-

dro II nio piram cm Todo. o» Santo, e Manguelr.., paranao «m

SIK« Freire. S&o Francisco Xavier, SSo Cri9toY»o e Lauro Muller.

èÒNVÒC.ÇAÒ — *i Ordem doa MÜslcoi do Brantl eonvoca. a cl»..e

musicai d» Guanabara para, compawow* ã seda do cotuwUio Reglo-nal paraMratar de ...«un-O de trabalho no r-araaval dt 1984.

VVCi\S — A. Esoolai de A-£_o_.o__.la e Vereristóa ds universidadeH_r».'*jb'Brajll dlwflem este ano, de AOO vasns para, os alunos qu.ím-e-ri* «provados nos «am» restlbulaxè» a «sem rea!:íado« emesrnlaf fledlatlas em várias cidade» do Pai», onde oa uanolaato* oe-veria, lazer «ias ii_scrl<;ü-.s.

KI.EIÇAO — Foi elei! o para a Academia PaulítJts' de Lecra! o Pro-feesor-rfirneiuo Sousa Campos.

IVTOI.IC1SMO — Domlneo, ks AS horas, no Sauruario SVr.oi. a! daArioíMÇáo* Perpétua. Matriz de Santana, * Hera Santa da Gusrd»de Hofiia do SSmo. Sacramento.

POSITIVISMO — A Igrejfi Positivista celfibra domingo, o ar.Ker-Eário

"do fundador da rcllgi&o da Humar.teace, Aucusto Comte. re-

memorando a figum de sua mie Kosalia Boyer. Ã» t» horas haver*aessio-aolene no Templo da Ku» Benjamim Conatant. 74.

COMANDO — Assumiu o comando do 2.» Distrito Naval o Contra-Almirante Cláudio Acylino d» Umn.

COMEMORAÇÃO — O Promenad» Count.-» Clube festeja dia 25 esou-primeiro aniversário de lundiçáo. Haverá baile t Jbow daEscola *de (Samba da Portela,

INAljt;UK.AÇAO — A Ser-retaria Se Edv.cft.ao lnaus*ura. no ata. 21.às ÍO jhorás. n Enrola Emilio Carlos, a* Bua B.lto Parente, emHonório .Qursd.

TOltM-ío — D.a 19. ar P horat. mlclo do Torneio de VAIel ao Cesi.tro de Estudos de Anestesia OdontolóRU-i, a* Praia «• Copacaba-na, em frenie a Rua Siqueira. Campos.

l'Xl"OSl(,'ÂO — Str_ .naufnírsda. no d!» 24.. Kl 20 hsam. uma er-posição, de pintura colonial boliviana no Instituto de Belas-Arte*.Praça General Tibürcio, prsia Vermelha.

VAi.Asi' — Ainda existem vagas par» o Curso rte roí-maçáo de Pm-iot.ion.--da Escola de Aperfeiçoamento cia Asabciaçáo Brai>;leirH d»Odontinlogia — Sícno Guanabara.

UESAPARECiaiENTO — Está, desspsrecitía desdf o d;a IS de no- •veníblò, .do Abrigo Cristo P.edentor. em Niterói, a interna lr:s ,7of«dos ;_Janlòs. de HS anos. que velo de ?.ilnas Geral» há alguns unospais' •ètstbalhai* tomo dpmegtlc». Iria foi visto por amiRO» tvab.i-lhíuidn 'fio Rio. Ouem souber de seu porsdeiro poderá comum-car a/>'SUP • pelo telefone 22-1519.

I.MPóS.TO — De aròrilu cem o » 1.» tío Arnso 1.1 da Lei n." 41Mtle 28-, de novembro rie 196:(. a declaração de i-endlmenvos recebi-dns eni 1963 deverá ser entregue ao Imposto de Renda até jO <ienbril, e instruída com um atestado do órgão pnfiador (ou a 3.* vi*ameniiçaria do bilhete de pagamento, n-.ensulmenre íórneclaa noalo HbVpaünmento). Fatrr. ao elevado número de pessoa» » seveir.amidíclas. a Diretoria, de InU.ndíncia da Marinha reciomendR an.Intci-essados que pi-icurem Imediatamente _. obtenção tio aludidodocumento ate :-U de __•._¦;ço. pois que nao se responsabillzarA pei»ehivegranísm lerr-po oportuno í)p pedidos -qu» forem feitos spó.»ftqueü.i -dani.

INSCRIÇÕES — Ue 20 ?. 20 d-ísre mfs estarão abertas mserlçieapat-a^Qs pbneursoa de hivljtiltliçto ao Ciclo PrepntHtorío e Curso deGraduação dn Escola Kaoionàl de Múalça da Uclveraldade do BrasilOs 'editais dos referidos concúrsóa se encontram ulíííados nu, por-t.nrla-'da- Escola. F.ua do Pit-seio, 93. I_._pa. * Inscrições para oConcuitb de Habílitacüo da EssoK Nacional de Oiéncif.» Esttttlstl-cast.-Ma-remálica, 17 de fevereiro, às 14 horas; Portug-jfs. 20 de, fe-vereiro, -15 horus: Geog.-avia, 21 de fetereiri;, 15 horas, e Iriglgs, 24de íeyer.eiro. 15 horas. As Inscrições pura o p_»ni» retrtibulàr dePintura,, Escultura, GriVUrll e Hisfórl» da .Vrte no Instituto deBe!a«-Ártcs foinm prorrogcdfl« até o dia 23. Qualquer Inlormaçiopòtípvn âer oiitirii:, daa 12 kr. 16 horas, n?. aecretarlu do Instituto.

tk.wpo — Brasília — tempo instarei; chuVaa espf«*aa; teraperatur»rK.íivel; vemos rie norde&ta a sudoeste, moderados; vís'ihllííin.de mo-dèrada; mâslma, 23,9; mínima, lf>.:í. lír-ttif* » Salvador — t^mpoiiiesijivfi. chuvas traças; pemperawira. estâvei; ventos de sueaté *nord pat e. [poderados; visibilidade moderado. Belo Horizonte — tem-pn tivitá.vel, chuvas esparsas; ventos de sueste « nordeste mpderadpn;vlsihilida.ile moderada: temperatura estável, sio raulo e Cr.ritiha —tpinpo pst4.vel; ventos no qua'dranta norte fracos; visibilidade boa.Itiu rfp Janeiro e (iuiíiiMlura — tempo bom; temperatura elerida;vei:tos 'vÀnjivelfi, fracos; visibilidade boa.

Afrilisé SinÕÜca dn Mapa — frente frib. r.o interior do P.ioGnnde do Sul. ripslociuido-se parA Nordeste, devendo allnpir Sín.aCnr^nuA.,n<ís próximas 24 hori.*. Unlia rie ipJítttbiHdadft íroplp.il nosí.Kiit(\oA de SRÒtpRUlo, Minas Gerais e H^hln com ativid«xia* redu-wdas.-.û

Jíepiâo salineira fluminense — tempo bom <cm aebu!o*-ídsdevarlaVél; A partir de tibíicin k nebxiloaitiade devera aunient&r nancfft,- e,-'uob reRime de Instabilidade frontal, pà/tfiaré o tempo *liTstAvèl. bbm chuvas esparsas int emitentes. O tina! tio períododeverá ÜhV de ni«íhoiia do tempo.

Itesiüo salineira nnrdcstín* — tempo nublado, ne.bulojldk.ie tt-rlável.,, Há contílQÓeR para. formaçftp rie chuvaa paBsaçeix&s n?í;próximas i 24 -a 36 hora?, ntv rep Ao [itorãnea do Ceará, e príncipe!:-íiieiite.^çn.tTe CearÃ e x*êgiáO norte do Pio Grandue do Norte.

su l - jí / ¦ j 3 • ___r^**-.

MAPA do TEMPO. HiT. CS. dc «H .

- • v*v^-^r^*^%rrr.q:r4.T..: 3PT44 ,•• > __3Cfflb^âLlm~-M -t"* i.t ¦ \-Ki__ ;_^\jiiPr' \ÈAi \\Y% ] ~í

£ x__/.__ \ í/i 1 }\*-fj.i

ÁJm:l'ÉW

Magalhãesnos planosdo/PDC

liclo.lliiiivonie (Sucüriai*) — oSr. MfigAHiãeA Pinoo conílrmniloniem^ que o PDC examinar*, e«eu nome na Convenc&o XrcÍo-nai de Curitiba, que tsàcôthtri. oírtuílidaío do pãrtldc à PresídfeP-

Seia da Repúblíra. A laíprmp.çàoihe foi d;i/la pelo Gorernador N>lBr.ifça, durante o encontro do..

.dots governadores res!í_:9do noIhfcio desta semana, na Quana-bara.

Secundo «e Informa, o pró;jr:oSr. MarfalhUe.- Pinto estimuíou a.

.apreíentaçSo de «eu nome. entrep43'_tèlü óue as pedeclstaiis ptim!-íríar&ò, *,poL* U*.o estaria dentroj-le senVp/opóílto rie aglutinar em*"òrno de sl as fArcai* partidárias,hue ««'' aenilbUliiarem po _,-.iai-andléfátura.

_ON*VENCAO DO PDC

i O Governador de Minas fcl '.n-formado rambím pelo Sr. NeiBr.iía rpiei a .convenqão do PDC

..fie realizará d!a 31 de Janeiro emV..fcuritib,\ e que, r.a or:».t?!S.o, íe

g.io fAr'"eXrol!i!do o randídato tioPartido, pelo mçno* »e*ío ei a*tnlnadojiâlguni nomes que (_!*-|am den'ro ri.i Unha parrldáríH.

O PDC mineiro ve- com .!m-batia, aegúndb o seu Vire-Pres'.-

Hlenie Sr. Antônio Pimenta, il^ndldatura do Governador Ma*:>lhi.i Pinto, prlníipalmen'»

ffiorque * política mineral que§e;ifetat^coincide rom proarama

¦«S10 atnf5)Itctor:o lÜtftdtlal Pe-^SlerlaH.. Diante dtat* per_ipf<.*;-«B-a e.-.tn<l»r )ne!u.«iTe. * prA.ib'.;!-S<ade dí«lo»a: o nome dn Sr. Ma-SK-Rlhâe.^Wht.o * cf>níidertcfic **'

pjonvençto Nacional.

AnísioatacaBrizola

Guerra ao

gafanhoto no

Est. do RioNiterói (Sucursal) — Técni-

co.i do Ministério d» Asçricuthi-ra, r da Secretaria de Acricul-lura do Estudo iniciaram on-tem. em Barra Mansa r Resen-de, o combate aos gafanhotose lagartas que estão desmiíndoas pastagens e lavouras da re-

giáo.Aoperação-gafanhoto uti-lizará quinze toneladas deBKC. pulverizado de helicóp-teros.

Até ontem, a Secretaria dasFinanças não sabia o total do.s

prejuízos sofridos pela lavourada, região, limitando-se a afir-mar que a reproduç&o dos ga-fanhotos é alarmante e que e

prar* ameaça os municípiosvizinhos.

Governo íluminense saldasuas dívidas, movimentandomais de C41 500 milhões

Niterói ÍSucursal) — A Secretaria de Finanças e o Te-souro do Estado funcionaram até ns 3 horas da madru-

gada de ontem para pagar todas a.s dividas rio Governo,referentes ao exercício de 1903. movimentando mais deCr$ 1 300 milhões em Niterói e nas Coletorias do interior.

O assistente dp Secretário de Finanças, Sr. Décio Pe-reira Machado, declarou que só não recebeu o funcionário

que deixou de comparecer ao gúichê. O Departamento dcMaterial informou que, pela primeira vez, todos os fome.-cedores do Estado receberam suas contas e que, por estemotivo, vão àsradecer, hoje. ao Governador Badger Sil-veira.

RECUPERAÇÃO

O Diretor do Departamentocie Material. Sr. Flávio Mon-teiro de Barros, informou t|usn crédito do Estado cs:á recu-penido, pois do exercido rie1963 não ficou nenhum "restoa pagar". Ao mesmo' tempo,desmentiu noticias dlvulgad.iípela. imprensa, segundo nsquais os fornecedores estariamameaçando suspender a en-trega de material ao Governo

DESCANSOCABANlhVs

I\ R. - Superintendêntia Nacional do. Abastecimento (Sunab)

Delegacia no Estado da GuanabaraSERVIÇO DE FISCALIZAÇÃO

EDITALO CH___FE DA DELEGACIA DA SUNAB NO ESTADO

O A GUANABARA, leva ao C-nli.-cimento das autoridades,indústria, comercio e a quem mais possa interessar, quea part'** desta data. não mais pos.T.i?m qualquer valor es¦redencia-s expedidas pelo Departamento de Inspeção eFiscalização da Comissão Federal de Abastecimento e Pre-:-.o.s (COFAP), em extinção, do Ministério da Industriat Comércio, com as seguintes características: barra mar-rom. íundo rosa.

O uso das credenciais ora canceladas, como prova deidentidade ou para quaisquer oulros íins. implicara naaplicação das penas previstas em lei.

Outrossim, esclarece ainda que. nesta data, a SUpe-fintcndênçla Nacional do Abastecimento 1SUNAB1 DEGB,fé:', expedir novas credenciais, que obedecerão ao mo-.-ièlo de:

barra anil. fundo branco com as anua! ria Republica.Em 16 de janeiro de 19IM.

a.i NORMÊLIO RAMOSChefe ria Delegacia

por, falta de pagamento. Acres-cehtoü que às 131 horas, danoite de ontem sua reparti-çào havia concluído todo o.serviço.

Na Tesouraria das Finançaso movimento foi dos maisin-tensos, funcionando os guichèsaté as 2 horas da madrugada.Hoje. a Secretaria de Finan-ças deverá concluir o levantarmento cera! das operações. OEstado pagou aos seus funcio-nários as importâncias rela-tivas aos adicionais, diíeren-ças .salariais, gratificações demagistério, gratificações adi-cionais, vencimentos atrasadose níveis universitários. Infor-mou o Gabinete tío Secretáriode Finanças que. agora, a Se-cretário. promoverá um levan-tamento do total rie restos apagar e exercícios findos dei-xãtíós pelos Governos anterio-res íperiodn de fil-62). paraestudar uma fórmula rie sal-d ir as dividas, amortir.an-tio-as.

AVISOS RELIGIOSOSASSALTO AO SAGRA-DO CORAÇÃO DE TE-

SUS (MILAGROSA)ó Divino e Sagrado Coração

dc Jesus, a quem tudo é pos-iível, menos deixar de compa-clecer-se de nossas misérias,tende compaixão de nós, pobrespecadores, e concedei-nos a gra-ça que ora Vos pedimos pelaintcrcessâo do aflito e imacula-do coração da. Santíssima Vir-gem Maria, que é Vossa Máe,mas que também é nossa Mãee a quem não podeis recusarcoisa alguma.

Nossa Senhora (io SagradoCoração de Jesus, esperançados desesperados, rogai por nós(repetir 3 veies).

Esta oração deverá ser rezadahorn a hora durante nove ho-ras cm cada dia e. durante 9dias.

Publicada cm louvor por pra-ç.as alcançadas. — ZULMIRASANTOS.

Glorioso Sãoj tidas Tadeu

Agradeçocançarla. —

ítrande graça r,l-A. M. MESQUITA.

SÃO JUDASTVDEU

Agradeço uma graçaalcançada. R.SAO .lüDAi. TADEU. SAOCOSME E DAMIAO, MENINO

JESUS DE PRAGA * áODETINIIA

Agradeçorançada. -

a grande graça sl-- EVA.auiasianos

colam grau

Comando dos TrabâijbâdòresIntelectuais (C.T.l.)

400 intelectuais nacionalistas inscritoscomo fundadores do COMANDO DOS TRA-BALHADORES INTELECTUAIS (C.T.l.) ía-rão realizar no dia 24 do corrente mês, às 21horas, no Instituto Superior de Estudos Bra-sileiros (ISEB), na Rua das Palmeiras, 55(Botafogo), a Assembléia-Geral para discussãoi? aprovação dos Estatutos, leitura do relato-rio das atividades já realizadas, e eleição doConselho Deliberativo da entidade, compostode 24 membros. Somente os membros funda-dores — já inscritos até a presente data —terão .direito a voz e voto.

Uma chapa já se encontra organizada, ecompõe-se dos seguintes nomes:

ALEX VIANNY — ÁLVARO LINS — AL-VARO VIEIRA PINTO — ANTÔNIO TEIXEI-RA FILHO — BARBOSA LIMA SOBRINHO —CARLOS ALBERTO COSTA PINTO — CAR-LOS LIRA — CAVALCANTI PROENÇA — DICAVALCANTI — DIAS GOMES — DOMARCAMPOS — EDSON CARNEIRO — ÊNIO SIL-VEIRA — FERREIRA GULLAR — GEIRCAMPOS — GLAUCE ROCHA — JORGEAMADO -- JOSÉ DE ALMEIDA BARRETO —JOSÉ LEITE LOPES — MAURO LINS E SIL-VA — MOACYR FELIX -— NELSON WEP-NECK SODRÉ — OSCAR NIEMEYER --OSNY DUARTE PEREIRA.

Outras chapas poderão ser organizadas,correndo ò seu prazo de inscrição até o inicioria Assembléia, quando deverão ser apresen-fadas para registro, à Mesa Diretora dos tra-balhos da mesma.

Rio de Janeiro. 16 tíe janeiro de 1964.

no 1MECRealizou-se ontem, s_s 17 ho-

ias. no salão nobre do Minii- ]tério rie Educação e Cultura acerimônia de formatura dosGinásios Rio ri? Janeiro e Ma-racanã, Turma João XXIII.

A paraninfá da Turma foi p. jprofessora Cecília Bati?ta deSousa.

LJBÂNIA DA COSTA CRESÇO CARDOSO(MISSA DE 30:° DIA)

Rubem Cardoso, senhora, filhos e netos, Francisco Cardoso,senhora, filhos e netos (ausente), Gilberto Cardoso convi-dam os demais parentes e amigos de sua mãe, sogra, avó e

bisavó — LIBANIA DACOSTA CRESPO CARDOSO —, para amissa de 30.° dia, que mandarão rezar pela sua boníssima alma,no altar-mor da Igreja de Santa Rita, hoje, dia 17, sexta-feira, às10h30m. Antecipadamente agradecem aos que comparecerem aesse ato de fé cristã.

SALÁRIO-FAMÍLIA

FOTOCÓPIASJ.. Autenticadas 15 MINUTOS

AV RIO BRANCO,ED. AV.

1S6 — Lojas XIII e XVCENTRAL

Sindicato dos Contábilistas do Kio de JaneiroEDITAL PARA COBRANÇA DO IMPOSTO SINDICAL

EXERCÍCIO DE 1864O SINDICATO DOS CONTÁBILISTAS DO RIO DK

JANEIRO, com wde nesta Cidade, na Rua Buenos Airesn.l> ^83. Estado da Guanabara, dando cumprimento ao di..-posto no art0 fiOõ da Consolidação das Leis do Trabalho,avisa aos interessados que se encontram à sua disposição,na Secretaria deste Sindicato, as (mias para o íecolhimen-to, ao Banco do Brasil S,A., no mès de fevereiro próximo,do imposto sindical do exercício de 19M. no valor rie CrS1 050,00 ihum mil e cinqüenta, cruzeiros), corrrespor.di-iitea 5V.! do maior salário minimo mensal vigente no Pais, ei-vida lei n." 4 140, de 21 '9/19G2.

Na conformidade do art." 585 da C. L. T., é facultadoao profissional .livrai optai* pelo pagamento rio referidoimposto' ao seu Sindicato de- classe, cumprindo informar,ao ensejo, que quaisquer outros esclarecimentos sobre o as-sunto poderão ser prestados pelo telefone 23-í:U8, o.ipessoalmente, ná Secretaria deste Sindicato.

Rio rie Janeiro. 17 de janeiro de l!)fi4.a) PXNDARO J. A. MACHADO SOBRINHO

Presidente (P

FÂNNYNASCIMiNTO E SILVA

(¦DIA)

Bff»Dr. Olavo Dantas e senhora. Hylcia Di-niz do Nascimento e* Silva, Renato Di-ni:. do Nascimento e Silva e senhora,Sylvio Diniz; do Nascimento e Silva e

família, Luis Olavo Dantas e família, MauroMiguez do Nascimento e Silva e familia co-municam aos demais parentes e amigos quea missa de sétimo dia por alma da sua que-rida FANNY será celebrada no sábado, dia18 de ianeiro, âs 9 horas, no altar-mor daIgreja da Candelária.

JOSÉ CARRANO(MISSA DE DIA)

+conjuntoscomerciais

Maria José Guimarães Carrano, filhos, gen-ros, noras e netos convidam os demais pa-rentes e amigos para a missa de 7.° diaque mandam celebrar pela alma de seu

esposo, pai, sogro e avó — JOSÉ CARRANO —dia 18, sãbado, às 9h30m, na Igreja N. S.'a Mãeda Divina Providência (Colégio Santo Antônio Za-carias), na Rua do Catete, 113. Antecipadamenteagradecem.

avenidanaCopacabana

LUIZ LA+

928Brasflli- (SiteurgU. -- o insl-

a*rr»r« ocorrido-M õíar. r.o A»ro-poiío do GaltSo, no Eíu, «ntro oDeputado Leonel Brls-dn » o Jor-itÃÜsta Uávi Nasfi*»r foi •rtonip.ntn-tio ornem, ria ti-lbun» da Cama-W. pt\a Deputado Anísio Roí:h»

i PPD de Goles), qua atacou via-Vntíinratí o deputado peteblsti.o qual. segtmrto dis5*, «glu com.requintes d» covardia ¦ da ms-nMva. iiT.KlonnV.

— Há d'.»s — «(.rereentevi — to-cic-í. quantos èstRV&m ao Aeropor-to do GaieS.0 foram despern-do*.•m mu ntaáçlo pr**. vim tropel.piu'«*doí o» primeiros lnatcnte*ri» íBtupoJaçào pelo taanilHo n-rianho e *.n_p"6pno ao local »íú-k* tí rs.aenr-se do hundo, com«rr? de* madrinha, "<im dê)e_", t\\:$ jJnvMtijii k .raiijto. contra, c Jor-1r._.'li_ra Davi Naííer. qu», des-pieorupatiameriT-e aclQulrla ç$.at-

'

j>f-.m *m balfAo rie Úx&% comp*.nhia aiifta.

CONDECORAÇÃO

O Br. Anísio Rocha «firmou çue Io lornaltüte Davi KAw^r rr-êr*.c:»aci foncLftr-orado. pois tfíia £<*r_- [mcaiíü 'tio hsma.rom.ii¦ de cuer- Ir» e nio maU enèuroí do o'_*.f a '

BiMirhi represente, d a pela. pra-í-rnça. na vida çr.ibilr.a ri_i*~lon*ldo BH2Ú)á, pejo de se;:.,> conter- ¦rftn-08, •'íijaa me.hnre** tra^dlçAeajnão ato a tocaia n«n a di trai-<;áo a Pátria",

(3.° aniversário de falecimento)

A família Luiz La Saigne, os ConselhosConsultivo e Fiscal, as Diretorias e csfuncionários de MESBLA e Compa-nhias Associadas, bem como a União

Mesbla, convidam para a missa a realizar-seamanhã, sábado, dia 18, às 11 horas, na Igrejado Outeiro da Glória, por ocasião do 3.° ani-versário de falecimento de seu chefe, amigoe fundador Luiz La Saigne. Antecipadamenteagradecem aos que comparecerem. ÍP

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Corretor Re?p. José Sylvio Masalhíes CRTCI N.« 3

MANOEL FELIX PEREIRA(FALECIMENTO)

. MANOEL F. PEREIRA & CIA. LTDA.M&3 cumpre o doloroso dever de comunicar

li o falecimento de seu chefe MANOELFELIX PEREIRA, saindo o féretro da

Rua Santo Afonso, 166 (Praça Saens Pena).

para; o Cemitério de São Francisco de Paula(Catumbi) às 10 horas de hoje, dia 17.

Sãnokl eeldí pereira(FALECIMENTO)

RITA FELINTO PEREIRA, filhos, gen-

+

ros. noras, netos e bisnetos cumpremo doloroso dever de comunicar o fale-cimento do seu querido esposo, pai.

sogro, avò e bisavó. MANOEL FELIX PEREI-

RA saindo o féretro da Rua Santo Afonso, 165

i Praça Saenz Pena) para o Cemitério de Sao

Francisco de Paula (Catumbi) as 10 horas de

j; hoje. dia 17.

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Jornal do Brasil, g.'1-feira,. 17-1-64, 1.° Cad. — 13

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Choque fe camponeses com a Polícia na Paraíba: 14 mortos1JL ' "!A;' - •'^„i»'. ,*j>:''

ALTAR DE SÃO SEBASTIÃO¦¦¦ .-• —Jf-« y, _.,#y ;

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Sdo Scbttslião, padroeiro du Cidade do liia tle Janeiro, será co.memorada dia 20 pelos moradores das Ruas Léonidia e Ligiu,.a»iliamos, que mandaram construir um altar de dois melros puran imupcin, que (iciirá localizada nu confluência das duas ruas,

jú cniutlanadas paru ns festividades

Dom Jaime lançará dia 20a pedra fundamental daCatedral do Rio de Janeiro'

A Qâmara Eclesiástica do Rio dc Janeiro informou aoJORNAL DO BRASIL que o Cardeal Arcebispo do Rio deJaneiro, Dom Jaime de Barros Câmara, lançará à.s 17 lio-ras do dia 20 próximo, no encerramento das comemoraçõc.3do dia do padroeiro da Cidade, a pedra fundamental daCatedral Metropolitana do Rio de Janeiro.

A nova Catedral — que será construída em terrenodoado pelo Governo Estadual, do lado esquerdo da AvenidaChile — foi projetada pelo Professor Edgard Fonseca, emestilo moderno. Sua construção deverá ser concluída paraus festas do 4.° Centenário da Cidade, no dia 1 de marçode 1965.

O PROJETO

Em planta baixa, a Catedralserá uma circunferência cie 180metros de diâmetro, cobertapor uma cúpula de 100 metrosde altura, sustentada por doisarcos duplos que se cruzam noalto, em perpendicular.

A concepção permitirá, dointerior da Catedral, uma du-pia visão: no piso a formacircular, simbolizando o inf inl-

to, ,e. no alto. a figura de uniucruz grega, formada pelo cru-zamento dos arcos estruturais.Sendo duplos, os arcos for-mam, em toda a altura do seupé direito, quatro grandes vãosde 20 metros de largura por100 de altura, onde serão colo-cados quatro vitais coloridos-

No centro da circunferênciaficará o alto altar-mor, queserá visto de qualquer pontoda Catedral.

Quatorze pessoas morreram,e 15 resultaram feridas, ante-ontem, vitimadas por tiros demetralhadora, durante um con-flito entre tropas da Força Pú-blica da Paraíba c cerca de 200camponeses que, momentos an-tes, haviam Invadido a UsinaSanto Antônio, no Municípiodc Mali, amarrando um cho-calho no pescoço do adminis-trador e exigindo que èle lhesentregasse o comando da pro-priedade.

A invasão da Usina SantoAntônio foi provocada por umcomício do Deputado Francis-co Julião, no dia anterior, noMunicípio de Sapé, vizinho deMali, no qual insuflou os la-vradores a se rebelarem contraos proprietários de terras.

AUXILIOLogo após a invasão da Usi-

na Santo Antônio, de proprie-dade do Sr. Renato RibeiroCoutinho, os camponeses, amar-rando um chocalho ao pesco-ço do administrador, exigiramque êle lhes entregasse tudopara não ser morto. Concor-dando com a exigência, o admi-nistrador, por determinação dosinvasores, passou a dançar, ba-lançando o chocalho, acenan-do com a cabeça em sinal deconcordar com tudo.

Em seguida, atendendo aopedido do administrador paraque não fosse morto, os cam-poneses resolveram soltá-lo,ocasião em; que êle, dirigindo-se à Usina Santa Helena, tam-bém de propriedade do Sr. Re-nato Ribeiro Coutinho, tete-tonou para a Policia comuni-cando o ocorrido.

Antes, entretanto, para con-fabular com os invasores, foienviado a Usina Santo Antô-nio o economista FernandoGouveia, que nada conseguiu,diante da insistência dos lide-res do movimento, que afirma-ram estar dispostos a não aban-donar o local de maneira ai-guma.TIROTEIO

Horas mais tarde, chegando6 Usina Santo Antônio, o cho-que da Força Pública foi rece- 'bido a pedra e foice, ao mes-mo tempo em que um lavra-dor. conseguindo arrebatarfama metralhadora das mãosdc um sargento, fêz vários dis-paros a esmo, atingindo 14pessoas.

São o.s seguintes os mortosJdentificados: Fernando Gou-veia, economista, da Usina San-to Antônio; Abdias Alves dosSantos e Clementino Pinto Soa-res, sargentos da Força Públi-ca, Antônio Barbosa e José Fe-liciano, empregados da usina.o camponês Vicente Amaro eo lider camponês de Mali. An-1ónio Carioca

Morreram 10 camponeses,dois sargentos da Força Públi-ca e dois empregados da usi-na. Os feridos foram transpor-lados para o Pronto-Socorro deJoão Pessoa. O Governador Pe-dro Gondim enviou telegrama,ontem, ao Minisrto da Justiça.Sr. Abelardo Jurema, comuni-cando o ocorrido.

Conselho Universitárioautorizou reabertura daFaculdade de Filosofia

A reabertura da Faculdade Nacional dc Filoso-lia foi autorizada ontem pelo Conselho Universitá-rio, depois de uma reunião sigilosa que durou cincohoras, e à qual compareceram 32 membros, dois dosquais votaram contra a medida (Professores RaulBittencourt c Muniz Aragão).

O Diretor da FNFi, Professor Faria Góis, admi-tiu que na próxima segunda-feira o estabelecimen-to poderá estar funcionando normalmente, após asua recuperação, com limpeza e pintura, o que de-mora pelo menos 48 horas.APAZIGUAMENTO

O pedido formulado peloDiretório Central Estudantilfoi analisado demoradamenlepelos conselheiros e através doseu representante, Sr. TomásLeite Ribeiro, o Diretório ga-

A reunião do Conselho Uni-versitário, íoi sigilosa, e a im-prensa foi barrada, enquuntovários conselheiros reclamavamcontra a "deturpação dos fa-tos através de certos jornais".

-UCJIC -IVlULli Ui V wiii.iuí'u H« -—-^ i m

rantiu que já fora alcançado o IJ /tiptÇfYPque chamou dc apaziguamento, J • -/J.I«-'!_ ' t>

terá maistelefones

que chamou dc apazigfalando ainda em "luta árduapara se alhear á luta partida-ria e ideológica". Os Srs. RaulBitencourt e Muniz Araixâoeram contra, mas o ConselhoUniversitário acabou por aten-der aos alunos, outorgando aoReitor poderes para reabrir aFaculdade quando desejasse.

O Reitor, imediatamente, ex-pediu oficio ao Professor FariaGóis. autorizando-o a concreti-zar a providência. Êste. por suavez, disse à imprensa que vaitratar urgentemente da recupe-ração do prédio após o que oreabrirá. Considerou razoável adecisão do Conselho, pois real-mente existe clima para ofuncionamento da FNFi, cujaCongre-ração se reunirá, extra-ordinariamente, para tratar devários assuntos de interesse es-tudantil.

1'órto Alegre (Correspondeu-tei — O Governador lido Me-neghetti declarou que serãoaplicados CrS lfi bilhões paraa instalação de mais 27 mil no-vas linhas telefônicas na Capi-tal gaúcha e outras cidades doEstado.

Porto Alegre, com 700 milhabitantes, possui um dos maisprecários serviços telefônicosde todo o mundo, com apenas19 mil linhas e uma sobrecargarie quase 10 mil extensões.

O

se reúneafinal

Brasília (Sucursal) — O Se-nado realizou sua primeira ses-são, ontem, com a presença de20 senadores, dos quais apenasdois fizeram uso da palavra, osSrs. Edmundo Levi e José Fe-liciano.

O primeiro protestou contrao preço de CrS 850 pelo qualestá sendo vendido o quilo decafé no Amazonas; o segundo,reclamando do Sr. Nei Galvãoo pagamento das cotas devidasaos municípios cafeeiros, relati-•vas à defesa do café.

Notícia doJB orientaparlamentar

liras íliu (Sucursal) — ODeputado Estélio Moroja. doPSP do Pará, baseando-se cmnoticia divulgada pelo JORNALDO BRASIL, discursou, ontem,na Câmara Federal, sobre osestudos no Rio Tocantins, qutestáo sendo desenvolvidos peloMinistério da Marinha.

Revelou que vai encaminharrequerimento de informações,indagando da natureza dessestrabalhos, para verificar se oGoverno Federai, "pretenderealmente enfrentar o proble-ma com decisão c com altoei.pirito público, que esse cm-l.reendimento exige".

Ariostofica comJuscelino

Cortes de energia poderãoaumentar de 2 h quandoa greve da Light terminar

O assessor da Coordenação do Racionamento de Ener-

gia Elétrica, Sr. Alcino Aguiar, admitiu ontem o aumento

para duas horas ou mais do tempo de duração dos cortesde energia na Guanabara, após o término da greve dos

empregados do Grupo Light, estando prevista ainda a ai-

teração dos horários dos desligamentos, que poderão ser

divididos em dois turnos, inclusive pela madrugada.

A situação do racionamento agravou-se agora em con-

seqüência do consumo em excesso de energia, o que se

deve ao uso em larga escala de fogões elétricos e à ausén-

cia dos comandos fiscais da Coordenação, que foram for-

çados a paralisar suas atividades, com a greve das quatrocategorias da Rio Light.

Parlo Alegre (Correspondeu-te) — O novo Secretário rieEducação, Sr. Ariosto Jaeger,que assumiu o seu cargo, on-tem, declarou à imprensa quenão suspenderá a campanhaque vinha fazendo cm favor dacandidatura do Senador Jusce.lino Kubitschek à Presidênciada República cm 05.

— O Governador lido Mene-ghetti — acrescentou — conhe-cia perfeitamente a minha po-sição politica antes de convi-dar-mc para o cargo. Minhanomeação não tem o cunho riedefinição que se lhe quer atri-buir.

O Sr. Ariosto Jaeger anun-ciou que percorrerá todo o Es-tado, em campanha pela can-d i d a t u r a do Sr. JuscelinoKubitschek, frisando que, comopolitico, pretende ••continuar otrabalho qtie vinha desenvol-vendo até agora".

RACIONAMENTO

O Sr. Alcino Aguiar infor-mou ainda que o racionamen-to continua em vigor, de acôr-do com determinação do Al-mirante Miguel Magaldi, após•a reunião que manteve, segun-da-feira, com os técnicos doConselho Nacional de Águas cEnergia Elétrica c da Rio'Light.

Tal medida, porém, dspèh-de das condições das vazõesdo Rio Paraíba e do nivel darepresa de Ribeirão das La-jes que, segundo noticias che-

gadas ao conhecimento da Co-ordenação, estão caindo muito.

As vazões do Paraíba nãosào suficientes para o funcio-namento cm plena carga dasusinas geradoras do sistema,Rio Light, estando a concessio-nária obrigada a utilizar o re-servatório de Lajes. Desde quefoi deflagrada a greve dos em-pregados do Grupo Light, asinformações se tornaram ca-da vez mais confusas sobre oestado das fontes abastecedo-ras da Guanabara (até ontemse achavam cortadas todas ascomunicações com o Rio).

PSD nãoacreditaem reformaBrasília (Sucursal) — O lider

do PSD, Deputado Martins Ro-drigues, manifestou aos ..Srs. .San Tiago Dantas e Renato Ar-cher que acha muito difícil' áaprovação da emenda consti- •tuclonal para a reforma agra-ria, mesmo que o PTB votemaciçamente, "o que é difícil".

O Sr. Martins Rodriguesconsidera inviável o esquemaSan Tiago Dantas de aglutinarforças parlamentares de diver-sos partidos pnra apoiarem asmedidas governamentais, prin-clpalníente na «aprovação dáemenda, constitucional.

Na opinião do líder pessedis-ta. a dificuldade de ser conse-guido na Câmara o apoio de2/3 dos deputados (273 votos)se baseia nas seguintes possi-bilidades: durante a votação damatéria, apenas a metade doPSD votará contra: na ,UDN,no máximo 12 poderão ficar afavor.

Araújo nãovai agoraa Genebra

Líderes da FMP reúnem-se '

hoje no Rio para estudarposição face ao Governo ;

Após uma série de encontros e contatos preparatóriosdesenvolvidos durante a semana, a liderança da Frente deMobilização Popular se reúne hoje na Guanabara a fim-de. .

• analisar a atual situação politica e suas conseqüências para'.as esquerdas, a partir, principalmente, dos últimos atog e-intenções políticas manifestadas pelo Presidente João Gou- ¦"-"'lart.

* . , .

' . _,„„¦>,.O tema- das duas conversações entre o Presidente.da .

¦ República e o Governador Miguel Arrais — que estará pre-' '¦sente ao encontro — será o principal objeto de discussõesèda reunião dá FMP, acreditando à sua liderança que d'Sr.'João Goulart está interessado em atrair as esquerdas,-',,vi--•sando à consolidação de um esquema de sustentação doGo*-vêrno. . ...,.,

Nei apoia engenheirosCuritiba (Correspondente) —

— Ao tomar conhecimento dadecisão do Clube de Engenha-ria, que reivindica para a cn-ganharia brasileira o privllé-gio de elaborar bs projetos deconstrução da Usina de SeteQuedas, o Governador NeiBraga endereçou mensagem aoPresidente daquela entidade,

Sr. Hélio de Almeida, mani-testando o seu apoio à medida.

O Governador expressa suaconfiança na capacidade dosengenheiros e técnicos brasi-leiros, frisando na mensagemque o seu Governo tem inte-rêsse em que o Clube de En-genharia saia vitorioso naquelareivindicação.

Paulistas soiieiu corteSão Paulo (Sucursal) — O

Departamento Estadual deÁguas e Energia Elétrica bai-xou ontem, portaria, determi-nando o racionamento de ener-gia em São Paulo, que foi fixa-do em 30'.. do consumo dcagosto do ano passado.

A medida decorreu da gravecrise que atinge a Represa Biü-ings, cujo nível baixou a 2,7G'~;do ssu volume total. O Depar-tamento autorizou ainda a SãoPaulo Light a efetuar desliga-mento dos circuitos em rodizioc diariamente.

PENALIDADES

As medidas dc racionamentoserão rigorosamente fiscaliza-

das pelas autoridades, estandoprevistas várias penalidades aosque desobedecerem às determi-nações contidas na portaria. Aspenas são de advertência, cortede oito dias e, finalmente, cor-te por tempo indeterminado.Também sofrerão cortes diáriosas iluminações das ruas e dosanúncios luminosos.

As autoridades do Departa-mcnto Estadual de Energia Elé-trien. justificando a adoção damedida, esclareceram que o re-servatório de Billings poderá fi-car completamente seco cmpoucos dias. A Usina de Cuba-tão vem operando com águabombeada pela Light do RioTietê, cuja vazão vem dimi-nuindo sem-cessar.

Magessi comunica a Goulartdisposição de tentar serreeleito para o Clube Militar

O Marechal Augusto Magessi comunicou ao PresidenteJoão Goulart, ontem, no Palácio Rio Negro, em Petrópolis,sua disposição de tentar a reeleição à Presidência do ClubeMilitar, no pleito de 20 de maio, com o esclarecimento de

que, além da sua, a única candidatura já confirmada é ado General Moniz de Aragão.

Disse que o nome do Marechal Osvino Ferreira Alves,embora extra-oficialmehte apontado como candidato dascorrentes nacionalistas e esquerdistas do Exército, até ago-

ra não chegou a ser formalizado junto ã Direção do Clube

Militar. Informa-se,-no entanto, que.um grupo de Generais

vai ao Rio Grande do Sul tentar convencer o Marechal

Osvino a candidatar-se.

de pura apresentarem a plata-forma que lhes parecer melhor.

Na Carta de Princípios, lança-da durante sua campanha pelaPresidência do Clube Militarcm 1962, o Marechal Magessideterminava a proibição dequaisquer manifestações politi-co-partidárias ou alheias aosobjetivos do Clube, frisando que"k lnconsciência to t a 1 i t á r i aque, por vezes, se insinua con-tra a consciência civilizada,oporia a barragem do direitopositivo, os preceitos da razãodemocrática e os princípios es-tabelecidos pela Constituição".

Grande parte dos sócios doClube acredita que a atual ad-ministração do Marechal Ma-gessi, livre da politica partida-ria, poderá levá-lo à reeleição.A opinião dominante, sobre acandidatura do General Monizde Aragão, é a de que éle é umoficial brilhante, mas de tem-peramento explosivo e incom-pati vel à solução de vários pro-blemas que envolvem, comu-,mente, o Clube Militar.

Quanto ao Marechal OsvinoFerreira Alves, sua candidaturavem sendo encarada como umapossível tentativa de penetra-ção de forças de esquerda noClube.

MESMAPLATAFORMA

Depois dc dizer que, se lhechegar às mãos a candidaturado Marechal Osvino FerreiraAlves "o assunto será tratadocom as normas de cortesia quetodos o.s candidatos merecem",o Marechal Magessi negou-sea fazer qualquer análise sobreas, eleições de 20 de maio. poisna .sua opinião seus dois pro-váveis adversários "são homenscom credenciais de sobra paraassumir o posto".

No momento, segundo disse,a sua única preocupação é darprosseguimento ao trabalho porêle iniciado como* Presidentedo Clube Militar, já que lherestam apenas quatro mesespara concluir o mandato. Re-velou que, até há bem pouco,não pensava na reeleição, masa insistência de um colega ofêz mudar de idéia.

Minha plataforma, disse,será a mesma com que me can-didatei há dois anos. Terei,contudo, de atualizar e comple-tar a minha Carta de Princi-pios, baseada no decálogo derealizações que venho empre-endendo. Quanto aos outroscandidatos, terão plena llberda-

Goulart pedecrédito paraa Embratel

Brasília (Sucursal) — O Pre-sidente João Goulart enviou,ontem, mensagem ao CongressoNacional solicitando a aberturado crédito especial de CrS 5 bl-lhões, para atender aos encar-gos decorrentes du participaçãoria União no capital do Empré-sa Brasileira de Telecomunica-ções — Embratel.

O objetivo principal daempresa — frisa a mensagempresidencial — é o aperfeiçoa-mento e expansão dos serviçosde telecomunicações, para aten-der às exigências do atual es-tágio do nosso desenvolvimentoe solucionar problema que afe-ta tanto a economia quanto àprópria segurança do Pais.

Meneghettigovernará dePasso Fundo

Porto Alegre (Correspondeu-te) — O Governador lido Mc-neghetti viajará dia 25 para aCidade de Passo Fundo, acom-pa nhado cie todo o Secretariadodo Governo gaúcho, iniciando oplano de governar do interior.

O Chefe do Executivo passa-rá três dias ehi Passo Fundo,cm contato com prefeitos daregião, debatendo principal-mente problemas ligados â saú-de pública, educação, energia,agricultura e rodovia*.

O Ministro do Exterior, Sr.Araújo Castro, não irá a Ge-nebra agora, para participarda reabertura dos trabalhosda Conferência do Desarma-mento. que terá início no dia21. mas pretende acompanharde perto o encaminhamentodos debates e viajar a qualquermomento, caso a discussão evo-lua para decisões de cúpula.

O Itamarati informou ontemque, embora estivesse plane-lando, no âmbito da ONU. rea-brlr os trabalhos da Comissãocm nível de Ministros de Es-tado, alguns problemas maisimportantes da atual conjun-lura mundial impediram aconcretização da idéia.

O fato fará com que os de-bates de Genebra recomecemcom a participação das delega-ções que lá se encontram, ca-bendo ao Embaixador Josué deCastro dirigir os trabalhos emnome do Brasil.

Operário deMinas aceita

_:*•%-plebiscito-Belo Horizonte (Sucursal) —

O comando estadual dos tra-balhadores de Minas apoiou,em princípio, a idéia de umaconsulta popular, sob formade um plebiscito, sobre a ne-cessidade da realização das re-formas de base.

A consulta está sendo feitapelo Presidente da CNTI, Sr.Clodsmidt Rlani, que foi Ins-tado pelo Sr- João Goulart a

. definir-se sobre a indagaçãopopular.

AUTORIDADE

Entendem os trabalhadoresque a definição do povo pelarealização das reformas daráao Presidente João Goulart aautoridade para exigir do Con-

•gresso Nacional a votação des-tas .leis.

A delegação de 18 líderessindicais mineiros que viajaráamanhã para Petrópolis, a fimde assistir no Palácio Rio Ne-gro à assinatura da regula-méntação da lei de remessas delucros poderá, se indagada,responder que apoia tal medi-da.

Delegaçãodo Chilechega ao Rio

Chefiada pelo Subsecretáriodo Ministério das Relações Ex-teriores, Sr. Pedro Daza, chegaao Rio hoje a delegação doChile â Conferência da Cepal,que se realizará em Brasília-

A delegação é formada peloEmbaixador Junto ao MercadoComum Europeu, Sr- CarlosVenezuela, e Srs. Jorge Burr,Chefe do Departamento Eco-nômico do Ministério; ArturoMackenna, Presidente do Dc-partamento de Fomento daProdução, e Félix Ruiz, Vice-Presidente do Banco Centraldo Chile.

Não obtevequorumCPI do café

Brasília (Sucursal) — Porfalta de quorum, não se reali-zou, ontem, na Câmara, a reu-niâo da CPI do café, na qualo Sr. Hprbert Levi.

' relator-

geral, faria novas revelações edaria conhecimento aos demaismembros que náo lhe foi possi-vel conseguir do IBC documen-tos necessários às investigações,tendo sido informado pelofuncionário Hélio Faria que osdocumentos solicitados estavamem Curitiba.

Ontem, pela manhã, apenascompareceram à sala da CPI osSrs. Herbert Levi e NewtonCarneiro, representantes daUDN, além do Sr. RaimundoPadilha, suplente do partido nacomissão.

PROPOSTA

Na manhã de ontem, o Depu-tado Almino Afonso reuniu-seoom o Governador Miguel Ar-rais pata ouvir deste o resul-tado do encontro mantido navéspera com o Presidente JoãoGoulart, no Palácio Rio Ne-gro, c transmitir, posterior-mente, as informações ao res-tante da liderança da FMP.Segundo as informações de di-rigentes da'entidade, o Sr. Ml-guel Arrais confirmou que oPresidente da República o in-cumbiu de apresentar aos ln-tegrantes do esquema ao qualestá ligado uma proposta nabase da união das esquerdasem torno do Governo.

Essa proposição implicarianuma mudança- em alguns as-pectos radicais da política eco-nômico-financeira do Governo,prevendo a reformulação doMinistério, ap qual seriam ln-corporádos, no momento jui-gado necessário, representantesdas forças populares, dando aoGoverno a-ser formado um ca-ráter de centro-esquerda. Aproposta incluiria uma ligaçáoestreita com o esquema de sus-tentação política que vem sen-do articulado pelo Sr. San Tia-go Dantas, com autorização doPresidente João Goulart, vi-sando criar condições que pos-sibilitefn a' existência de umclima propicio à efetivação dasreformas de. base.

Entre o setor parlamentar daFMP, inclusive o 1 i g a d o aoDeputado Leonel Brizola, aproposta do Sr. João Goularté encarada com desconfiança,seguindo os deputados a linhade pensamento de que o Presi-dente da República não temcondições concretas para cons-tituir um Ministério de centro-esquerda.

Entre os argumentos que ali-nham está o de que o Presi-dente da República não podena realidade compor-se com asesquerdas no momento em queestão sendo reiniciadas as ne-gociações do Governo brasilei-ro com o Fundo Monetário In-ternacional. O Sr. Leonel Bri-zola é dos que mais veemente-mente se opõem a qualquer ne-gociação das esquerdas com oPresidente da República, se-gundo afirmações de seus as-sessôres diretos.

BRIZOLA RELUTA

O ex-Governador do Rio.Grande do Sul relutou em via-Jar para a Guanabara, a fimde participar da reunião deconsulta da JFMP, por achá-lasem sentido na conjuntura,atuai. Ontem, diversas ligaçõestelefônicas foram feitas, de fo-ra da Guanabara, visando con-

vencer o deputado petebistá avir tomar parte na reunião...,;...

. O Deputado Leonel Brizoíã -concordou em viajar para* aGuanabara com a ressalva deque vem em consideraç&d •1aò'Governador Miguel Arrais, comquem tem encontro programa-'do, e apenas para participar .da reunião da Frente, não de-sejanüo ter qualquer entendi- ¦mento com o Presidente JoãoGoulart, na base dos encontrosmantidos por êle com o Govér-nador pernambucano. O par-lamentar estav.a sendo agu.ar-.dado no Aeroporto do Galeão .aos primeiros minutos de- hoje,vindo de Porto Alegre em aviãointernacional. *'"''''•',.'

O Governador Miguel" Arrais ...se reunirá hoje, às 9, horas,com o Deputado Leonel Brizo-la, para narrar-lhe o resulta-do de seus entendimentos como Presidente da República.->Àreunião, que será uma das pré-liminares do encontro -da ''K-'derança da FMP, marcadopara as 18 horas, comparece-rão também os Deputados Maxda.Costa Santos, Neiva Morei-ra, Almino Afonso e Paulo deTarso, que veio de Brasília'-m-pecialmenle para participar dareunião. ,,.,,-

Antes ''desse encontro, o' Sr.Leonel Brizola deverá manter,durante a madrugada, diversos .contatas politicos, com. mem-bros dos três setores integran- jtes da FMP e com assessores.Diversos outros encontros acontatos preparatórios foramrealizados durante o dia de on-tem, em vários locais, sendotratados assuntos de interessedas esquerdas. m-i •¦INCORRETA " ',".

Dirigentes da Frente de Mo- 'bilização disseram ontem acre-ditar terem sido publicadas ln-corretamente as declaraçõèj. dolider sindicai Osvaldo Pachecoa um vespertino, condenandoa. ação da liderança da enlida-de.- Argumentaram que o Sr.Osvaldo Pacheco é homemperfeitamente identificado comos objetivos c a ação da FMP,não sendo viável, portanto,''quecondenasse' uma liderança. daqual é parte integrante, porsua qualidade de dirigente domovimento sindical. • •_.-¦¦'

Quanto à greve dos traba-lhadores na produção de "gás,os representantes das forçaspopulares acham que a culpapela inexistência de uma-so-lução para o problema cabetanto ao Governo estadualquanto ao Governo federal.Acentuaram que deveriam sertomadas providências imedia-tas contra a empresa co'rrt;es-'sionária, entre as quais , íh* -cluem a cassação da concessão,como melo de solucionar agreve. '• . -

1

PL carioca aprova Laceráápara Presidente e Amaral cr;para Governo da Guanabara

Confirmando a indicação unânime do seu gabinete ejte-cutivo, o Diretório Regional do Partido Libertador, em reu-nião de ontem, aprovou o lançamento da chapa libertado-ra para 1965: Carlos Lacerda para Presidente da Repú-blica e Amaral Neto para o Governo da Guanabara.

O memorial de apoio irrestrito foi encaminhado ao PLcom a assinatura de cerca de 40 diretores de diretórios debairros c de convencionais da UDN. De acordo com o textodo documento o apoio às candidaturas de Lacerda e Ama-ral "é irreversível e representa parcela ponderável da çúpu-la udenista dos bairros e subúrbios cariocas."

COMPROMISSOFoi comunicado ao Diretório

que o Deputado Amaral Netojá assumiu com o Partido Li-ber tador o compromisso daInarredabilidade da sua candi-datura que passa, desta dataem diante, a pertencer àquelepartido. A campanha dos li-bertadores pela chapa queapoiaram terá grande lança-mento promocional na conven-

Missão ",.';

francesavem a 21

Chegará ao Brasil dia 21próximo, às 9 .horas, pela AirFrance, a Missão ParlamentarFrancesa que visitará os Esta-dos de Minas, São Paulo cPernambuco-, '

A Missão — que permanece-rá no Brasil até o dia 5 de fe-vereiro — é chefiada pelo Sr.Charles de Chambrum, Depu-tado à Assembléia NacionalFrancesa e membro da Comis-são de Negócios Culturais daFrança.

ção a ser realizada com U5aà~asolenidade na segunda quinze-.na dc fevereiro, provavelmente •no Palácio Tiradentes.

No primeiro domingo após- a 'Convenção, o PL fará realizaruma concentração popular! "OLargo do Machado para darinicio à campanha de rua>.'dosseus candidatos à Presidênciada República e ao Governo daGuanabara.

Magalhãesvai domingoa Brasília í£

Brasilia. (Sucursal) — O Go-vernador Magalhães Pinto in-.formou ao Deputado Bilac P|n-to, ontem, por telefone, queviajará para Goiânia nn do-mingo e que aproveitará paravir até esta Capital.

O Governador Magalhães Pin-tó adiantou que pretende, emBrasília, manter contato com abancada udenista, especialmen-te a representante de MinasGerais.

FERIASC/n\BANA' S

_m*mmmsm»&!)r^y-:<3i)m^m^mmi0^smmmmisít»y«*~-fc *,-»*»*<¦.«¦***-¦

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1 •• — 1.° Cãcl.', Jornal dn Bra.], 6.n-feira, ' 17-1-64

Querajana voou no âpronto de õ 7 cravados, na retajóqueis contrata tes deamanhã e domingo noHipódromo da Gávea

AGUARDANDO A VEZ

AMA1NHA[,« r_re:i — As Mli 10 — 1 400

„„._•„_ _ CrrS 330 000,00.

1 Axabatashe, A, Ricardo 6 672—2 Besame, J. Fagundes 4 573—?, potinga, F. Ei tevês .. 2 57

An. oii'.a. A. Nery .. 1, 574—.í Larty Rec, A. Barroso 3 57

O Itaplúlia, M. Silva . 5 57

n„ i>;,r,.„ — A_ 151l lll — 1 000metros — Cr$ 260000,00 (Variante)

l—1 Glouccstcs, L. Carlos 502—2 Arc.to. F. Mala (iti3—3 Good Fellow, á! Bar-

roso 564_4 Qull Boy. J. Correia 56

Hartim, A. Machado õo

3,o pirco — AS l.lli io — 2 100metros — 1'rS 3S6 OOO.OO (Variam.)

l—l El Gustavo, M. Silva 532—2 Palman. J. Balfica .. 533—3 El Cacique, A Machado 534—4 Torneio. A. Ricardo .. 53

L.rd Sabia, L. Carva-lho • 53

4." Páxco — A_ 1511 io — l 500metros — CrS 300 000.00

I —1 Miiano. -M. Silva 582—2 Grelnndo, D. Moreira 533—3 Laddle. A. Ricardo .. 5S

4 Madureira, H. Va_c-concelos 58

4—5 Renown, O. Batista.. 58Constellatlon, V. Mais 58

...» Páreo — As lf.hli 15 — 1 300metros — CrS 330 OOO.OO

1—1 Bellc Imagc. J.Ftigun-cies 57

2—2 Grey-All, A. Azevedo '57

3—3 Hedrlnba, A. Machado 574F.lt Juslce.J. Correia 57

4—5 Chuva. J. Silva 576 Hawalana, F. Mala .. 57

6." Páreo — As Hill 50 — I 2mrtrns — CrS 400 000.00 (.Vainill

1—1 Redoxan. A. Rocardo . 5

2—2 DocI:et. N. Correra .. 13 Cocclnelle, F. Estêves 4

3_4 Ocar-Way A, Barroso 65 Pivot, J. Santos .... 3

4—6 Delator, J. Correia .. "

7 Ne. aio, N. Correrá .. 2

:." Páreo — As I7li 25 — i íMetros- — CrS 100 000,00 (H-ttilli(Variante)

I—1 Montcmusa, D. P. Sil-

" Etlene, A. Machado

2—2 Dha.ma. M. SUva .... 83 Qulçamã, P. Lima ... I

3—! Oal; Paiy. A. nei. 45 Rcgiallnda, CA. Sou-a 6

4—6 Dinfa. L. Lins 3Honey DarllBg, N. Cor-rerá 7Lady Maclrid. J. Dinlz 2

56565056555656

5656

S.o parco — As ISh — 1 '.'00

nl_tros — CrS 400.000.00 (Betting)(Variante)

1„1 Ora.nc. >J- TillOCO 9 562 Trompeuse, A. Ricardo 6 56

2—3 Miss Turf, A. Barroso 3 564 Py!c_íe, A. Maeha-do . tt 56

3—3 laia Boneca, P. Fon-loura 1 56Destacada, J. Portllho 4 56Do n a Mnrgarlta, C.Morgado 7 56

4—3 Dercy. J. Ramos .... * 50<) Demora, J. Silva .... 2 56

10 D.imice, J. Correia ,; 5 5(i

o." Páreo — As ish 35 — l 400metros — CrS 450 000.00 (Beltlllg)(Handicap Iíspecialj

1—1 Querajana. A, Barroso2 Roseclftlr, A. Azevedo

2—3 Inara, A. Machado ..4 Qualyta, .1. Tlnoco ...

3—5 Hitlíabaloo, F. Estêves6 Cortla, D. Neto

4—7 Beira Alta. M. Silva.,í. Qualopa, A. Ricardo9 My Reine. J. Portllho

56

5254

5454

585454

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1—1 Pmha. D. Neto 532—2 Stella By, A. Azevedo 533—3 Happy Princesa,' J. Ti-

noco . .. .* ¦>'¦¦4 Antii, J. G. Silva 55

4—5 Lunasion, A. Ricardo 55" bainL G c i' m a i ii, A.

Machado 55

3." Páreo — As 15h 30m — 1 500metros — Cr? 330 000.00.

1—1 Poça Plata. D. Mo-rclra 4 57

2—3 Lord Plnguin, .'¦ Por-

3—3 Motorista, J. FagUll-des 57Purus. P. Lima. ...... 57

4—5 Ino... C. A. Sonsa .... fi 576 Fu.tco , A. Reis 57

4." I .rro — As 16 noras — 1 300melros — CiS 330 000,00

1—l Signòrlna, A, Barroso . 4 57

2—2 Oceania. D. P. Silva . . 573 Batcha, A. Ricardo .. 1 57

3—4 Est. do Beduino, A.Machado S 57Varinia. A. Azêtçdò .. 3 57

¦!—6 Chicana. H. Vascon-eclos 2 57

" Catita. M. Silva • 57

5." Páreo — As 1611 33m — I 200nutres — CrS 400 000,00 — (Va-rlante)

I —1 Lord Rico. J. Bafíica 502—2 Resgate, C. rt. Carva-

lho 563 Taraiim., A. Hode-

cltcr 503—1 Descarte, .1. Silva ... 50

5 Citizen, F. Estêves .. fi 50

4—6 Slnôco. M, Silva 567 Son â m b ll 1 o, A. G..Silva 50

Querejana vem dc vilóriii cm sua última apre-sentação e só melhoras apresentou ua forma téc-nica que atravessa nu momento, e dernonftrou istoao descer a reta em .'57'', cravados, no governo dojóquei Albênzio Barroso, voando nos melros dcY-radeiro...

Outros bons exercícios anotados pela reporta-item de pi. ta do JORNAL DO BRASIL Coram <>_de Aral.atashe. Good Fellow, El Cacique. Bellc[mage, Cínica. Oak Park, laia Boneca e Qúalytá.

Aratialaslie finalizou uma partida de 360 me-Iros em 22". justos, c Antônio Ricardo vinha Inin-..quilo em seu dorso, sem a mínima preocupação ão',tempo.ARABATASHE

Alguns patroa tpie vão estrear esla semana aa Ciiveil aguardam a ve: parti gtdupttr em perfeita harmonia

0." Páreo — As 17h Itun I 400metros — CrS 330 ooo.oo (lict-tingi

1 — 1 CopilVUé, O. Ricardo li 57*' Convair, M. Silva 4 _>7

3—2 Arabutan. A. Portilho • 57;í Warlock, C. Morgado õ .">75 Paranal. M. Oliveira 2 .VT

4—6 Confettl. J. Correia . 577 Ara~.su. J. Barros 1 .~>7

7." Parto — As 17h 45111 1300metros — CrS 430 000.00 Bel-tiug) — (UàntUcap especial)

1 — 1 Deci:. .1. Correia 6 562 Praça Valente. J. Silva 3 53

2—3 Montelepre. D. P. SU-va * o:

'* Dingo, A. Machado .. 1 6!

íi—4 Confúcio. M. Silva .. 4 .VI5 A Vencedora. J. Fa-

gundes 2 .">.'»

4—6 Sabót. N. correrá * 53" ImereAmbio, A. Bar-

roso * 50Rock-Mountain. C. ...

Sousa 5 .í.'i

s.o Pirco —As I8h 30m.—¦ 1 300metros — CrS 260 000.00 (Bet.-tíns)

l—l Argot, M, Silva 7 53Rompante, P. Maia .. 4 58

Meti Colega, A. M. Ca-minha .... • 56

2—4 Arguapo, J.. Correia .. " 535 Tenace. A. O. Silva .. 1 54G Dou K a r ad&gian, A.

Machado 6 54

3—7 HtirHngham, A, Oliva-res • 53Good Ye.ir. J. Port:-lho • 53

íl Xalum, .1. Ramos " 544-10 Alight, D. P. Silva .. 3 53

11 Nectar Dourado. P.Lima

12 Leonardo, J. Quinta-nllhà

J. Corrêa aponta o

potro Decil comosua melhor corrida

José Correia declarou ao JORNAL DO' BRASILque espera ganhar com o potro Decil a melhor car-reira de domingo na Gávea, pois o pupilo de JoséLuís Pedrosa está realmente no último furo.

— Senti que Decil anda tinindo — disse JoséCorreia — no trabalho que produziu para correrêste páreo. Sem íazer muita íôrça, passou os 1 300metros em 83", dando um autêntico galope dc saú-de, e como é animal fiel, vai mostrar que a sua últi-ma atuação não foi normal.

Pinha agradou no piquedos 1000 metros em 65

ADVERSÁRIO

Depois de analisai' a cftbncedo.s demais concorrentes ao pá-reo do potro Decil. J. Correiachegou a conclusão que Mon-lelepre pelo que produ. naareia, é na realidade o rival do.seu pilotado. s— Montelepcre não brinca em.serviço. Sua última vitória foina grama, onde dizem não cor-re nada. Acredito que seja omaior competidor do meu.AS MELHORES

J. Correia além de Decil. temoutras carreiras copi chance

neste fim de semana e desta-cou duas como prováveis ga-nhatlores do páreo ojide estãoalistados.

— Bem. das muitas e boasque vou montar, acredita queReússit.e e Arguapo, sSo narealidade a.s melhores. A éguavem tle terceiro para Brenhae Abridoira. e deve se impornesta carreira. Anda tinindo egosto do páreo. Quanto ao ca-valo. é bcm melhor que os ad-versários. sendo um ponto qua-se certo para a estatística des-te ano. Nada acontecendo demais. vou ganhar Ires neste fimde semana.

53

sempre com disposiçãoPinha, estreante da nova geração dos 2 anos,

estréia esta semana no Hipódromo da Gávea, comexercício um pouco superior a 65", nos 1 000 me-tros, demonstrando muito desembaraço e disposi-cão. No governo do bridão Daniel Neto, arrematoucom sobras, evidenciando bom adiantamento no seupreparo.

Decil agradou no exercicio de 1 300 metros em83", e ficou pronto para vender muito caro a der-rota no páreo em que foi inscrito. Da mesma forma,Beduina, Lord Pingüim, Signorina, Descarte, Co-piliüé e Alight impressionaram vivamente, com ga-lopes vistosos e desembaraçados.REAPARECE

5 54

2 53Hedon surpreendeu no

BINÓCULO cíuint0 páreo e venceuem muito boa exibição

Arabala.he 'A. Ricardo)reaparece depois de uma au-sÊncla de alguns meses e comum floreio cie 1300 cm 87"2'_,com alguma facilidade e pelacerca externa.

O MELHOR

Quiet Boy (O. Serra) tem omelhor trabalho da manhã desegunda-feira ao trazer paraos cronômetros a marca de63", com grande facilidade epelo miolo da raia em todo opercurso. Hartim (S. M. Cruziaumentou para 64" 3 5. comsobras ao lado de. um compa-nheiro não identificado.

— O Sr. Peixoto de Cas-tro recebeu uma proposta pa-ra vender a égua Cabine. Asoma oferecida foi de 20 mildólares. Um famoso proprietã-rio. inglês serin o comprador.Ainda a mesma pessoa oferc-,ceu 10 mil dólares por Diesè.Peixoto de Castro até agora nãodeu uma palavra definitiva, seaceita ou não as propostas..

— A reunião de'quarta-feita em São Vicente teve osseguintes vencedores: 1." páreo,Decolar dupla com Antimõnio;2.° páreo, Lidador dupla comDelhi em terceiro Dundum: 3."páreo, venceu Quebelino comIce; .." páreo, ganhou SuenoMio com Felícia em segundo...." páreo, venceu Aporá comHircánia: C." páreo, ganhouTaraggi em segundo Comenta-rio; 7." páreo, Aretino e Corte-são; 8.° páreo, venceu Visoucom Goubiah na dupla.

— O movimento geral deapostas de São Vicente atin-gill a casa dos 15 302 760,00.

— O treinador Mário Ma-chado Mendes continua emBuenos Aires, onde foi tratarde um assunto confidencial.Mário promete revelações sen-sacionais na sua volta. Dis.eque vai trazer uma verdadeirabomba.

— O potro Polar Vénu.s de-ve seguir em breve para SãoPaulo, onde vai tomar partenas provas clássicas desta tem-porada. Polar Vènus não com-pareceu ao Grande Prêmio Ra-mirez, pois estava na ocasiãoatacado da febre Influenza. Jâtotal m ente recuperado, vemagradando em cheio nos seus

Hedon, que surpreendeu com uma boa atuaçãona noite de ontem, venceu o quinto páreo, depoisde ter dominado a situação na reta e, no,íinal, apa-rado com galhardia um ataque violento de Retilí-neo, vjue atropelou forte junto aos paus. J. Ramosfoi um jóquei enérgico no dorso do vencedor.

Raio comandou a competição e na reta foi do-minada de golpe por Hedon, que vinha sempre nasegunda colocação. O pilotado de J. Ramos seguiufirme e, quando Retilíneo veio com ímpeto, não deutempo para dominá-lo. O juiz de chegada pediuphotochart.

Os demais resultados de ontem na Gávea ío-ram estes:

1." páreo — 1 500 metros

1." Quick Lcck (H. Vascon-eclesi

2.° Boneco iL- Carvalho)3.° El Rei U. Graça iVencedor (8) 44,00 — Dupla

— ¦(341 43,00 — Placés: (8j16,00 (5i 15,00 e (7) 15,00

?..° páreo — 1 300 metros

1.° Graciette <J. M. Santosi2.° Juvita (J. Portilho)Vencedora — tl) 18,00 — Du-

pia — 113) 40,00 — Placés: —

(ll 13,00 e (6) 22,00

3." páreo — 1 000 melros

3." Compadre Cabrero (A.Santos) ¦

2." Juaçti (.1. Santos)3." Negral (L. E. Castro)Vencedor — (7J 20,00 — Du-

pia — i34i 32,00 — Placés: —'7> 17.00 e 15) 27,00

4." páreo — 2 100 melros1." Otijia tG. Sancho)2.° Lord Whisky (C. A. Sousa i

Vencedora — (9> 892,00 —•(23) 122.00 ¦— Placê.: (9i 59.0Ü(4i 14,00 e (1) 12,00

5." páreo — 1 200 metros

1." Hcdcn iJ. Ramos)2.° Retilíneo (A. Barroso)3." Raio iL- Carvalho)

Vencedor — (3) 72,00 — Du-pia — i'12i 50.00 — Placés: —(3) 24,00 (ll 12.00 e 181 13,00

6." páreo — 1 300 melros1.° Kosmcis (A. Santos)2." Agulhãò (A. Reis)3." Estro (D. P. Silva)Vencedor — (5) 41,00 — Du-

pia — U2) 32,00 — Placê-s: —(51 14,00 Cl) 12,00 (9) 14,00

7." páreo — 1 000 metros1." Acró-lico U. Portilho)2.° Don Sérgio iD. P. Silva)3." Rayon ia. Ricardo)

tllilO

Vencedorpia — 124)

— (10) 46.00 —Du-39,00 — Placés: —

exercícios. 3." Aconcagua U. G. Silva) (10) 13,00 .4) 11,00 ll. 11,00

VOLTA FECHADA

Palman (J. Bafíica) vindoda volta fechada, finalizou o.s1200 em.82" 2 5. muito à von-tade e sem preocupação detempo. Torneio 'A. RicardoIa volta fechada-em 144" 35com 109" 3'5 a milha final,muilo á vontade. Lord Sabiá(D. P. Silva) melhorou amar-ca para 142" 2 5 com a milhafinal em 108" 2 5. arrematan-'do um pouco apurado ao la-do de Extend (A. Machado ique o aguardava no quilôme-tro final.

Greinado (D. Moreira) des-ta vez não trabalhou para lem-po e sim deu um galope desaúde de 82" 25 para os 1200vindo de mais longe. Renown(D. Moreira) — apesar de le-var vantagem não conseguiuchegar na frente de Lord Pin-gtiim — (F. Pereira F.) que

o dominou aliando quis em100" para os í 500 metros.

COCCINELLE

Coccinelle (A. G. Silva) des-ta trabalhou bem melhor assi-nalando para os 1 200 a marcade 78". com algumas reservas.Delator (J. Correiai igualou amarca e chegou cm melhorescondições.

PELO MIOLO

Monlemusa (A. Ramos) vln-do dos 1 300. finalizou os 1 200em 78". com grande facilidadee pelo miolo da raia. Etiene (A.Machado i igualou a marca echegou nas mesmas condições.Dharma (J. Silva) trás o mes-mo lempo. mais saindo inuitoapressada com de habito ear-rematando .ign .pur.rin quí-

ra 80". muito à vontade. Re-gialinda (J. Alves) não con-seguiu dominar a üatcha (C.A. Sousai em 85"2 5 para os1 300. Diafa (L. LtllS) os 1 200em 78"1 5, saindo de mais paramais e 'somente ajustou nosderradeiros metros.

ORAGE

Orage iS. Gomes) semanapassada ao lado de Jeune Prin-ce (J. Tinoco) floreou os 1 400em 97", melhor para o cavaloapesar de vir muito suave.Trompeuse (A. Santosi finali-zou o quilômetro em 66"2;5,chegando com poucas reservas.Miss Turf (A. Machado) aos1 200 em 60", agradando muitodoi igualou a marca c urre-matou correndo muito.

çamã (P. Limai aumentou pa- neste floreio.

QUEREJANA

Querejana (F. Estêves) aolado de Ciclone (H. Limai aos1 400 em 92"2 5. a égua Vinhafloreando ao dêste. Roeseclair(D. Barbosa) ao lado de Cor-da (D. Neto) melhorou para92", mas Corda, chegou bemfoi um dos melhores trabalhospara êste páreo como tambémde segunda-feira, ao trazer 91",com grande facilidade c pelomiolo da raia.

QUALOPA

Qualopa (A. Ricardo) passoua volta fechada e 139" com amilha final em 108". com so-bras e finalmente My Reine (F.Pereira P.) ao lado de Norival(L. Vaz) os 1 500 em 99"3 5, aaquele vinha bcm melhor.

BEDUINA

Beduina iF. Pereira F."i o.s1 400 cm 97"2 5. muilo à. von-tade. Maquete <F. Estêves) nasemana passada passou os1 500 metros em 106". de car-reirão. Mazorca (S. Silvai os1 400 cm 94"15, com sobras.

PINHA

Pinha (D. Neto) tem para oquilômetro a marca de 65"3 5,agradando muito- Stella By (A.Azevedo) aumentou para 67",chegando apurada e sem qual-quer reserva. Happy Princess(.D. Netoi levou a melhor sò-bre um companheiro >e_i 67",cravados. Until (A. Silva) me-lhorou para 66'T5. levando amelhor ,sóbre Lunasion (A.Ricardo). Saint Germain (A.Machado) igualou a marca edemniislr-ii—alguns—progressos.

Üi

Arabatashe (A. Ricardo) fi-nalizou os 360 metros em 22",com grande facilidade c com opiloto muito sereno. Besame(J. Fagundes) deu um carrei-rão de 42" para a reta. Ango-íésa 'A. Neryi melhorou pa-ra 40". à vontade. Lady Rwc(A. Barrosoi melhorou para39", muito contida e Itapiúna(E. P. Coutinho i chegou mui-to apurada ao lado de um com-panheiro cm 26" para os 360metros.

360 EM 22"

Aresto (F. Maia )os 360 em22", corria inuito no final. GoodFellow (A. Barroso) os (100 em39" 2,5, com grande facilidade.

EL CACIQUE

,E1 Cacique 'A. Machadoi os700 em 45", agradando muilo.Torneio (A. Ricardoi os 800em 52", a moda do freio cata-rinensc que só ajustou nos der-radeiros metros. Lord Sabiá tL.Carvalho i o quilômetro em 65",com sobras c pelo centro daraia..

CONTIDO

Laddie iLad.) os 700 em 46"2'5. muito contido. Ronowii (O.Batista' ao lado dc My Reinoij. Portilhoi a reta cm 39" 2,5mas êste vinha bcm melhor.

BELLE IMAGE

Bellc Image (J. Fagundes) areta em 37" I|5, de galope lar-eo. Grey Ali (A. Azevedo o.s360 em 23" 2 5. muito á vonta--de. Hedrinha (A. Machado)chegou inuito apurada em 37"

3,5 para a reta. Fair .Justice,(J. Correia) aumentou para-39", à vontade. Chuva (J. Sil-, .va) se confirmar, dificilmente ,será derrotada. Na partida de-.38", como também no seu fio- .vreio. Hawaiana (F. Maia) des- •ceu a reta em 37'.', mas nãoagradou. '- ¦

COCCINELLE

Redoxan (P. Coelho) a reta -em 38" 2 5. com ação apenas-regular. Coccinelle (F. Este-ves) melhorou para 37" 2 5,

'

com • alguma facilidade. Pivõt(J. Santos) os 700 em 46", coiii "

algumas reservas.

OAK PARK

Dharma tM, Silva) a reta'-em 38", á vontade. Oak Park '•¦(A. Reisi igualou a marca echegou em melhores condições.Iaiá Boneca 'P. Fontoura.baixou para 37", c corria mui-to. Dona Margarita )C. Mor-gadoi aumentou para 37" 2,5,meio despistada e pela cercaexterna. Demora «J. Silva)igualou a marca e chegou nas,mesmas condições. Diafa <L.

,Lins> melhorou para 37", massomente foi ajustada nos der-radeiros metros.

QUERAJANA

Querajana <A. Barroso) des-'ceu a reta em 37", e vinhavoando. Roseclair (A. Azevedo)ps 700 em 43" 35, com sobras.Inara 'A. Machadoi a reta em38", agradou inuito. Qualyta,i.J. Tinocoi nada mais fêz do ,que confirmar o seu floreio ira-zerido para os 300 metros a .marca de 52-" 2'5, com grande ¦facilidade e pelo miolo da raia.Beira Alta (M. Silvai arreta rcm 37" 2!5, á moda da casa.

Carrapito boas

este h rá df rp ui fl fl Cí

ra um show--eprepaRubens Carrapito. que assumiu de golpe a pon-

ta da estatística de 64, não parece disposto a per-der tão cedo esta colocação, pois preparou para estefim dc semana na Gávea, um autêntico show, ondepretende conseguir vários pontos, que lhe dêem umavantagem ainda maior sóbre os seus adversários.

Carrapito inscreveu oito animais, e não escondeque conta com várias vitórias, mesmo sabendo comoé difícil um prognóstico certo em corridas de cava-los Mas confia na boa forma dos seus pupilos e oresto vai depender da sorte na hora da competição.

AMANHA

Rubens vai começar com acorrida, de amanhã, onde teinEl Cacique. Montcmusa, Etie-

ne o Miss Turf, todos comchance positiva de sucesso.

— Sáo realmente inscriçõesboas — declarou o treinador —e não acontecendo nada demais. posso ganhar várias pro-vas. El Cacique vem de fácilvitória, c seguiu melhorandosempre. Basta confirmar paradar trabalho aos adversário...Seu trabalho íol de 66" para os1 600 metros, e deve sentir emPalman e El Gustavo dois for-tes adversários. Pelo estado detreino que atravessa, vai brigarnovamente pela vitória. Depois,tenho Montcmusa, onde achoque estou mais que bem servi-do. Esta vem de vitória tran-qüila. c basta confirmar a suaúltima atuação, para dar umvareio na turma. Seu traba-lho para correr o páreo, foi de84" para os 1 300 metros, e nâovai aprontar pois não bosíd üt!ser muito apurada ria vésperada competição. Leva ainda uma

Carvalhovol lou ao"Stud" Sidi

C. R. Carvalho que depoise brilhar intensamente con-

^n_^__!^^^^^^^^jBf^y^^^', "^' '^y^ -BH_____________________________________ijl_________ii____il___^

WT 18:50H ^Ê§ 20:15H ^W 20:45H ^fff 21 :45H ImÍ 23:15H 1È

L fúria LfíàL I voZíiiJ dr- kildare I gâmem * 1_________ ___4__B__ _____________ ________________________ ____an_____l____. ____________ _jff5_K___v_fMt __\ú __S>*. j£>\;'

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duzindo' "ãiTlmíma.s-ctõ~STTm memoros

Sidi havia se afastado, voltouás boas com o treinador Fran-cisco Abreu, e já na reunião desegunda-feira vai pilotar aégua Bomarcuria que aparececom chance positiva de sucessona competição. C. R. Carvalho.que é o jóquei mais seguro paraconduzir o craque Bar, já estágalopando o filho dc Palina, ena próxima apresentação désteparelheiro deverá ser o seu pi-loto. Quanto a Bomarcuria.vem trabalhando bem e devese impor eom relativa facili-dade. pois, vai enfrentar ad-versa rias que absolutamentenão lhe metem medo. £1 muiloveloz e deve gostar dos 1300metros, distância em que jáconseguiu boa colocação naGávea.

boa ajuda de Etiene. e estouacreditando que a dupla da ca-sa é bem viável. Carreira quedeve ganhar.

Finalmente tenho Miss Turf,que vai correr melhor, mesmosabendo que é quase impossi-vel vencer de C'-age, que di-' zcni ser a barbada da carreira.A minha melhorou, e deve che-gar no placê pelo menos.

¦ "!*$*** '

DOMINGO ' _V' *". ¦¦¦•$!':' V

A chance de CaiTapito.vsãoigualmente boas. na reunião Sedomingo, pois o líder das;es-tatísticas soube inscrever, etem seus animais com chancedilatadas nas provas onde vãoconcorrer.

— Deve começar no domingocom uma. vtiória por intermé-dio de Oceania, égua que-vemperdendo carreiras incríveisnas suas últimas exibições eagora, livre de qualquer pre-juízo, acho um ponto certo. Sonão ganha se aparecer algumfantasma na carreira. Depoisvamos de Montelepre e Dingo,uma p a r e 1 h a realmente degrande chance no sétimo páreotio programa, mas a presençacie Decíl assusta um pouco. Náodando para. ganhar, a dupla écerto. Finalmente para encer-rar, vamos ter Alight no páreofinal da reunião, onde deve res-peitar Argot e Arguapo. animaisque parecem ser superiores aomeu Oceania, Montelepre,Montcmusa e Etiene são as

Barrosopreferiu iRoyal PriiiceAl.ènzio Barroso, que mon-

ta para o Sr. Manuel JoaquimLopes, barrou o potro Prefixpara ficar com Royal .írince,que'na pista de areia não temtanta superioridade sobre oscompetidores como aparenta.Depois de estudar as chancesde ambos, A. Barroso deu pre-íerência ao pupilo de jo. é Lui.Pedrosa, .ue volta com bomtrabalho.

.".1ir")"iiii_ni-iliii. >n iimíiiiiiO'jiiiiii

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^V.

Jornal do Brasil, 6.n-feira. 17-1-64, 1." Cad. 15

a Caca Submarina ISO caminho do sucesso

Tendo como principal obje-tivo colher elementos parapesquisa pormenorizada da re-gião, esta instalada, no arqui-pélago dos Abrolhos, uma tur-ma paulista de caça submarina.Marcelo e Márcio De Paoli, LuisMassa, Roberto Freitas, JúlioValesi e Raul Correia são os ln-tegrantes do grupo, todos per-tencentes à equipe Apaches, deSão Paulo.

O arquipélago dos Abrolhosvem sendo há muito visitadopor gente da caça. mas até ago-ra a turma paulista parece sera mais credenciada ao trabalhode verdadeira pesquisa. As águasdos Abrolhos, sempre quentes,piscosas e calmas, permitem umestudo completo de suas con-dições. Em caça submarina, osmovimentos em sua maiorianão visam mai.s que a simplescaçada. A coleta rie dados náoé o forte do caçador submarinocarioca nem do brasileiro, deum modo geral. A excursão 6uma esperança da m u d an ç adesse critério.

A excursão, que teve iníciodomingo, com a saida de ca-minhões do Rio. transportandoduas lanchas hldro-V, mari-nheiros, mecânico e cozinhei-ro. conta com o apoio da Ma-rinha, que cedeu suas insta-lações de terra na ilha prin-cipal.

I A região do.s Abrolhos é ba-tida por um vento nordestefraco, cuja constância amcni-za o calor. Para chegar até lá.o grupo encontrou, na Rio—Bahia, a melhor maneira deviajar, sobretudo pelo excessode carga. De Caravelas, pontode encontro, um saveiro —barco típico tía Bahia — leva-ra a equipe até as ilhas. A sal-ga do peixe e sua conservaçãoestá confiada a êsse barco.

Todas as dificuldades, comocombustível, transporte, con-servação do material e alimen-tação, foram contornadas. Atéum aparelho de radiotrans-missão, que estará em contatodiário com a subsede do Iate.dhtbe de Cabo Prio, está in-cluido no material.

O esforço do grupo paulistae louvável e nos parece o maisorganizado até agora. O fatode estar no programa da tur-ma um filme de 90 minutos,com sua maior parte submari-

Yllen Kerr

na, já mostra o cuidado comque os Apaches se prepararam.

Para este começo de ano,que já contou com um gritoda Federação Carioca e coma volta dos grandes meros, aexcursão paulista aos abrolhoscompleta um quadro promissor.A caça submarina está preci-.sando de atividades como a dogrupo de São Paulo. Há mui-to que a pesquisa deveria terinvadido a área até agora sóocupada pela caça. pura e sim-pies.

A filmagem c a fotografia,em todos, os centros de caçasubmarina do mundo, tem umlugar dc destaque. É através dafotografia e do filme que aImagem submarina passou aoconhecimento do mundo. É ain-da através da foto e da pe-lícula cinematográfica que ,acaça e a atividade submarinaganharam o campo científico.

O que já se tem gasto, noRio c em Sáo Paulo, com a ca-ça submarina, daria para pa-gar. com larga margem de lu-cros. a promoção de excursõesde caça e pesquisa. Os gru-pos, como o que agora se achaem ação nos Abrolhos, podem edevem ser organizados, inclu-sive, por instituições universitá-rias. Podem, ainda, ser finan-ciados por museus, sociedadescientificas e empresas parti-culares.

O uso desses grupos poderia.ser um caminho novo na caçade mergulho. Poderia ser o ca-minho que. no Brasil, aindanão foi percorrido, ninguémsabe por què. E é da falta dessesgrupos que hoje, nós todos, dacaça submarina, estamos nosressentindo. A existência degrupos de pesquisa, não só nosteria dado informações precio-sas, como nos teria dado con-dição superior de cultura. Essacultura submarina falta ao ca-çador brasileiro deixando umclaro evidente em seu meio.

Contra êsse claro lamentável,a caça submarina precisa rea-gir. Para que não tenhamosque sofismar, quando interro-gados por estrangeiros, que te-mos que acreditar cada vez maisna valorização da caça subma-rina.

O I icr-Dirotar dc fosca dn late Clube, Sr. ]uão Cardoso, diz aue o // Concurso de Pcscu OrrâniiJl!—late tem tudo pura realizar com Uicesso ii secunda etapa, marcada para umnnhã

MW&y *

Aquele "algo mais0 que a SHELL lhe dáEvidentemente, não chegamos a tanto mas, ao parar num PôsloShell - centenas dêlcs encontram-se às suas ordens, de norte a suldo pais - voeê obtém algo além-de bons produtos c bons serviços.Você adquire a certeza dc uma viagem tranqüila. Porque a Shell lheoferece o que você pode exigir de melhor e a segurança de ser recebi-do por gente que entende e gosta do que faz. Na hora de abastecer,pare num Posto Shell. E obtenha aquele algo mais que a Shell tempara lhe oferecer: uma profunda c justificada sensação de confiança.

¥QCl PODE CONFIARMEIO SÉCULODE EXPERIÊNCIAEBONS SERVIÇOSNO BRASIL

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Bom tempocolabora como JB-Iate

Sem problemas para a orga-nização da segunda etapa doII Concurso de Pesca Oceàni-ca JORNAL DO BRASIL —Iate Clube do Rio de Janeiroo Vice-Díretor do Departa-mento de Pesca do Iate Clube,Sr. João Cardoso, disse aoJB que "só resta torcer paraque as condições do mar còn-tinuem como estão para queamanhã o: concurso tenha amesma afluência dc concor-rentes e alcance o sucesso daprimeira jornada".

Espera-se que o número departicipantes possa ainda seraumentado, somando-se maisduas ou três lanchas às 12 iãrelacionadas no confronto doúltimo sábado.

OTIMISTA

Falando ao JORNAL DoBRASIL sóbre a etapa de en-cerramento do II Concurso dePesca Oceânica JB-Iate, pro-gramada para o dia de ama-nhã, o Vice-Diretor de Pescado Iate, João Cardoso, disseque o certame deverá sem dú-vida alguma marcar mais umavitória amanhã, já que o gru-po de esportistas que está com-petindo na pesca dos marlins,sail-fishes, dourados e outrospeixes oceânicos é bom de fa-to c êste ano está ainda coma sorte a favor, com mar cal-mo e o peixe, principalmenteos de bico, facilitando o con-curso.

Disse João Cardoso que asprevisões meteorológicas nãoIndicam uma reviravolta nascondições do tempo e do mar,devendo assim os competido-res encontrar águas tranqüilasc mar chão, quer próximo aolitoral ou na chamada águaazul, além das 30 milhas dacosta.

Sobre a parte de organiza-ção e controle da etapa finaldo Concurso JB-ICRJ disseque a maneira como foi con-trolada a medição, pesagem eregistro dos -peixes funcionouperfeitamente bem e que seráaplicada novamente.

Finalizou dizendo que umatabela com todos os resultadosda primeira etapa foi prepa-rada pelo Diretor Vitor Wel-llsch. um dos responsáveis pe-la parte técnica do concursoe que após este trabalho ver!-ficaram ter ido á quase umatonelada o peso total dos pei-xes capturados na primeiraetapa, marca esta bastante su-perior àquela de pouco maisde 500 quilos contada por ai-to após o encerramento daprova de sábado passado.

OS CERTOS

Sem contar com as possíveise esperadas inscrições de últi-ma hora, já que o concursonão exige a obrigatoriedadede inscrição prévia, são os se-guintes as lanchas que esta-rão em alto mar, amanhã, noencerramento do certame:neidi Hoo, Adolf Dletishí: De-bonalr, Santos Silva: BossaNova; Wilson Neno Rosa;Fram, Artur Brito Pereira; Ta-tulra, Edgar Ritter: Nínoloh-lca, Adolfo Berlim; Maria Cris-lina, Arthur Valentine; Ran-jrer Too, John Kltchenman:Cristina, Fernando Pernambu-co; Três Marias, Otávio Reis:Titânia, Manuel Leão; Ema,de Herbert Renault e DomQuixote, de Luís Nolasco.

A equipe que lidera a com-petição é a da Ranger Too,cujo proprietário John Kit-chenman é também o lider dosbicudos com um sall-fish de42 500 quilos.

Os competidores deixarão oIate Clube a partir da meia-noite, de hoje. tendo de estartle volta até às 10h30m, cor-rendo a competição sob o rc-culamento da InternationalGame Fishing Association.

Vasco frenleao Mackenzieno basquete

O Vasco defenderá a lide-rança invicta do CampeonatoMasculino dc Basquete, en-frentado o Mackenzie, que osuplantou quando da disputada fase de clasificação, na zo-na suburbana. O jogo estamarcado para a quadra cober-ta do Grajaú TC c o Vascoapresenta-se agora como favo-rito, pela campanha que vemrealizando na fase decisiva docertame- Na preliminar, atua-rão Botafogo X Fluminense.

O Flamengo — vice-lidere único ainda ein condiçõestle pretender o titulo, além doVasco — teíà fácil compromis-so contra o América, últimocolocado, junto com o Bangue o Florença. O quinteto doFlamengo poderá então re-cuperar-se da fraca exibiçãode quarta-feira, quando ven-ceu ao Tijuca, sem convencer.O marcador dc 11 x 57 não rc-fletiu o andamento das ações,pois o Tijuca dominou o 1."tempo 'e, no período final, per-deu devido mais às substitui-ções 1 n e x p 11 c áveis em suaequipe.

Flamengo x América serádisputado no ginásio do Mu-nicipal. tendo como preliminaru encontro Bangu x AABB. Empartida isolada, o Tijuca de-fenderá o 3." pôslo, contra oFlorença. na quadra do Mou-risco. A situação atual dos con-correntes c a seguinte: 1." lu-gar — Vasco, invicto; 2" —Flamengo. 1 derrota: 3." — Ti-jucá, 4; 4." — AABB, 5: 5." —Fluminense, 6; 6." — Macken-zic, 7; 7.° — Botafogo. 8; 8."— América, Bangu r Florença,11 derrotas.

-Ná grande áreaArmando Nogueira

Mais depressa do que merecia, fiquei sa-bendo que o jogador Jacaré, que faz sucessona Áustria, foi descoberto no interior de SãoPaulo e levado para a Capital pelo atacanteFaustino. A ficha de Jacaré me chega peloamigo Augusto Melo Pinto que, casualmente,leu no jornal A Bola, de Lisboa, uma entre-vista em que o jogador português Águas contaaos leitores de sua terra que uma das figurasmais interessantes que conheceu na Áustriachama-se Jacaré, seu parceiro de ataque notime do Viena.

Jacaré, depõe Águas, é um jogador inte-ligente, de baixa estatura e de agradável con-vivência, além de ser muito espirituoso. Dentrodo campo, é ágil nas ações de bola. Seu maioradmirador no futebol austríaco é o ex-centro-médio Ocwirk, do Áustria e da seleção, quetodos nós vimos jogar no Brasil no melhor desua carreira.

Segundo Águas, Jacaré costuma comentarcom êle, em bom português, que fica profunda-mente encabulado com as manifestações dopúblico austríaco:

— Eu que sou um bonde — comenta —eles me tratam assim, imagine se o Pele viessejogar aqui...

Uma informação curiosa que Águas dá naentrevista ao jornal A Bola é que Jacaré atéhoje não conseguiu aprender uma só palavraem alemão. Mas nem por isso tem dificuldadepara se fazer entender pelos austríacos pois,no dizer do atacante português, Jacaré é per-feito em mímica.

Aí está tudo o que pude apurar, até agora,sobre o ídolo brasileiro do futebol austríaco,o Jacaré, cuja popularidade em Viena causaa maior impressão ao Embaixador do Brasilem Viena, diplomata Mário Gibson.

O zagueiro Mauro, que ganhou em 63,como capitão áo Santos, o titulo de bicampeãomundial dejutebol de clubes, está em vias deconquistar outro titulo ainda referente ao anopassado: éle deverá ser incluído na lista dos10 homens mais elegantes do Brasil, de Ibra-him Sued, a ser publicada na revista Man-chete. A cotação ãe Mauro, pelo menos nomomento, é mais alta que a de Pele, que é ooutro concorrente à vaga dc representante doesporte na lista de lbrahim Sued.

Está embarcando, hoje, para Buenos Ai-res, a seleção de acesso, formada à base dostimes pequenos do Rio. Com ela, o meu entu-siasmo e minha esperança de vitória — nãotanto pelo que possa significar para o futebolbrasileiro que, em verdade, valeria pouco naestante da CBD tão modesta glória ao ladoda Taça Jules Rimet. Desejo a vitória comohomenagem da vida a esses honrados barna-bés do futebol, o Ari. o Renato, o Élton, o Ca-simiro, para os quais a bola nem sempre rolaa contento.

Ninguém pode fazer uma idéia da alegriacom que esses modestos rapazes estão, há umasemana, treinando e, mais que treinando,sonhando com a camisa amarela da seleçãonacional. O Casimiro não dorme, ouvindo aescalação na voz dos locutores, lá em BuenosAires ;JPelo Brasil, jogarão — Franz; Ari, Re-nato, Nésio e CA-SI-MI-RO! Valtinho e Jair;Uriel, Zèzinho, Luís Carlos e Enir.

Que Deus ajude a seleção do Casimiro —são os meus votos, votos que, confesso, pode-riam ser ainda mais fervorosos se não tives-sem cometido uma injustiça com o crioulinhoReginaldo, da Portuguesa: êle merecia ter sidoconvocado, não apenas porque joga bem, mastambém porque Reginaldo estava louco poressa oportunidade.

— Meu Deus, — dizia èle à porta doJORNAL DO BRASIL, outro dia — já ima-ginou eu, o crioulo Reginaldo, com a camisacanarinho do Brasil?

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Cariocas e paulistasjogam basquete sobrerodas segunda-feira

Cariocas e paulistas das respectivas associaçõesbeneficentes jogarão segunda-feira, dia 20, às 16 ho-ras, no Maracanãzinho, uma partida de basquete emcadeiras dc rodas, sob o patrocínio do Clube do Oti-mismo e com renda total em benefício da constru-

ção do seu hospital, que cuidará de crianças e adul-tor vítimas da paralisia infantil.

Desde o princípio do mês os jogadores da equipecarioca vêm treinando, às terças e quintas-feiras,no Maracanãzinho, e hoje concentram-se nas depen-dências do Vasco, em São Januário, numa provaevidente de que estão levando o jogo com a maiordas seriedades, até para manter a superioridade con-seguida no jogo de três anos atrás.

INTERCÂMBIOOs mesmos adversários en-

írentaram-sc em Sáo Paulo emfil, quando os cariocas conse-guiram ampla vitória, por cér-ca dc 30 pontos de diferença.Agora que se organizou essanova partida entre cariocas epaulistas, espera o Clube doOtimismo aumentar o inter-câmbio entre as duas socieda-des, transformando o Jogo emum acontecimento anual, semInterrupção como essa de trêsanos havida agora entre a úl-tima partida e esta df segun-da-felra.

Os cariocas possuem uinnequipe até com uma certa tra-dição no basquete de oadeirasdc rodas, já tendo conseguido,além da citada vitória aóbreos paulistas, um terceiro lugvn'rm Nova Iorque, ao participa-rem tle um torneio grandiosodo gênero, conseguindo o ter-ceiro lugar entre os participan-

tes, sendo de notar-.se que mcampeões — Estados Unidos —tinham mais de 500 concor-rentes Inscritos, enquanto oscariocas foram com um nume-ro modesto de elementos.

Na preliminar do jogo de se-gunda-feira — dia escolhidopor ser feriado estadual e au-mentar n.s possibilidades d*renda — haverá uma partidade futebol de salão entre Jo-gadores de futebol veteranos •os que ainda estão em ativi-dade, contando-se com a pre-sença de Ademir, Zizinho •Chico, entre outros, de um la-do. « Garrincha. Nilton San-tos e Dida do outro. Os in-gressos Já podem ser procura-dos pelos telefones 49-84BS a49-5874. Aprcsentar-sc-à aindao bloco Bafo da Onça.

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O MÉ.JO INCERTO

SANTOS VENCE GRÊSeleção segue hoje comduas dúvidas para jogode amanhã contra Peru

MIO NA PRIM

A seleção brasileira que participará do Campeo.nato Sul-Americano de Acesso, estreando amanhã ànoite, contra o Peru, segue para Buenos Aires, à_10 horas de ho.ie, num Caravelle da Panair, com dua.idúvidas que o técnico Denoni deixou para decidir,após a viagem, entre os médios de apoio Válter eValtinho e os meias de ligação Jair e Fefeu.

Com o treino de conjunto de ontem à tarde, nocampo do São Cristóvão — no qual a equipe do Amé-rica venceu a seleção por 3 a 2 —. foram definidasas demais posições para o primeiro jogo: Franz seráo «oleiro; Ari, Renato, Nésio e Casimiro, os quatrozagueiros; e Uriel, Zézinho, Luis Carlos Cunha eEnir, os quatro atacantes.

no. ria arquibancada, sem darinstruções aos seus jogadores,file próprio fêz questão deacentuar que a sua equipe aliestava para colaborar com aseleção, de modo que qualquerinterferência sua poderia pre-judicar o trabalho de Denoni.

TREINO PROVEITOSO'Não só o técnico Denoni. mas

Iodos os jogadores da seleçãoficaram muilo satisfeitos comn treino de oniem, embora oAmérica tenha levado vanta-gem no marcador. Denoni achaque a sua equipe, ainda que.--cm o desejado entrosamento.está correndo melhor, mais de-sembaracada e com muito en-lusiasmo. Para êle. os jogado-res estão compenetrados comointegrantes de uma seleção evão viajar confiantes.

Da mesma forma, titulares esuplentes da seleção não de-ram muita importância aosn a 2 obtidos pelo América. Al-guns. como foi o caso do za-taieiro Renato, disseram mes-mo que era melhor perder, jo-gando bom. do que vencer enãn convencer. O primeirotempo do treino, porém, termi-nou com a seleção em vanta-gem por 2 a 1.

A seleção treinou rom FranzíAri i, Ari, Renato, Nésio iÉl-lonl e Casimiro: ValtinhoíVálter) e Jair iFefetO: Uriel.Zézinho (Batata*. Luis CarlosCunha (Ivo) c Enir. O Améri-ra rom Pompéia (Art), Jorge(Luciano), Pontes (Flodoaldo),Leónidas (Wilson Santos) eSilvio (Itamar»; Carlos Pedro(Silvio) e João Cai-los (Amo-rim); Carlinhos (Gilberti. Zè-zinho, Fernando Cônsul e Abel.

DUAS DÚVIDAS

Antes mesmo rio treino deontem, Denoni tinha prática-mente definidos os nomes dogoleiro, dos quatro zagueiros erins dois pontas, para a partidadp estréia contra os peruanos.Suas dúvidas, alé enlão, eramos dois jogadores de meio-campo p os dois pontas-de-lança- Justamente nessas posi-cões. substituindo Valtinho porVálter. Joir por Fefeu. Zézinhopor Batata eLuís Carlos Cunhapor Ivo. Denoni concentrou assuas atenções durante o cole-tivo.

Mas, enouanto I uls CarlosCunha e Zézinho mostravam-sc mais rápidos, mais objetivosp com melhor entrosamento doque Ivo p'Batata, os dois meiosdp campo pquivaleram-sc. Cnmisso, o técnico deixou para de-cidir em Buenos Aires, possi-velrhehtè amanhã, quais osriois qúe entrarão contra os pe-manos.

Ao contrário rie Denoni, Zi-rinho. romo técnico rio Améri-ca, limií oti-sç a assistir o trei-

BOA ASSISTÊNCIA

O treino de ontem foi assis-lido por um bom número detorcedores, a maioria incenti-vanrio a seleção e'um pequenogrupo criticando um ou outrolance. Também íoram ao cam-po do São Cristóvão os joga-

' dores Lorico e Da Silva, doVasco, e Carlos Alberto, doFluminense, além do técnicoDuque, do Olaria. Todos gosta-ram muito da atuação da sele-çáo e elogiaram o trabalho deDenoni.

O empresário José da Gama,que lambem assistiu ao treino,aproveitou a sua ida ao campodo Sáo Cristóvão para tentaruma totografia de Batata, coma camisa da seleção. Explicouque. desse modo, seria fácilvendè-lo no exterior. Depois,lembrou-se de Farah, outro jo-gador do Madureira. e disse:

— Pena que èle náo lenhasido convocado. Além de exce-lente jogador, pois chula mui-to bem e sabe como dominaruma bola. também poderia sevalorizar com este Campeona-to Sul-Americano.

DELEGAÇÃO PRONTA

Chefiada pelo Sr. AbraimTebet e. tendo como supervisoro Sr. Ulmar Hargrcaves. a de-legaoáo que viaja hoje seRUeassim formada:

Médico — Dr. Hilton Gos-ling; técnico — Denoni: mas-sagisia e roupeiro — KO Jaçk,do São Cristóvão: jogadores —Franz. Ari. Renato. Nésio. íll-ton. Casemiro, Valtinho. Vál-ler. Jair. Fefeu. Uriel, Zézinho,Batata. Luís Carlos Cunha. Ivo,Enir e Zé Carlos.

O ponta-csqtiprda Zé Carlos,momentos antes do treino deontem, recebeu um telegramade seu pai. comunicando-lheque sua mãe sofrerá um dei'-rame e não estava passandobem. A CBD. porém, encarre-gou-se de hosmtalizá-la e. maistarde, o Dr. Hilton Gosline íolvisitá-la na ca.sa de saúde. Ojogador, quando soube que elahavia melhorado, ficou maistranqüilo e disse qu<" estava,pronto para viajar.

Flu excursiona pelaAmérica do Sul semCastilho nem Manuel

Depois de mais de duas horas de debates coma diretoria do Fluminense, na noite de ontem, o téc-nico Fleitas Soiich afinal formou a relação de ISjogadores que tomarão parte na excursão pela Amé-rica do Sul e da qual foram excluídos Castilho e Ma-nuel, sob a alegação de que o primeiro precisa cuidarde negócios particulares e o outro tem que se operarde pál-pebra dc galinha no olho direito.

Castilho e Carlos Alberto se confessaram ontemao Sr. Carlos Nascimento culpados da brincadeirade jogar uniformes na piscina térmica.do vestiário,mas o dirigente do Fluminense disse que sabe quehá mais dois jogadores envolvidos e que vai identifi-cá-los hoje sc eles não se apresentarem espontà-ncamente.QUEM VAI

Márcio, ílrison, Carlos Alber-tn. Procópio, Dari. AHair, Vai-dez, Nono, Oldair, Joaquinzi-Evaldo, Gilson, João Márcio,Evaldo Gilson João Márcio.Ubiract _ Esçuvlnho são os 18jogadores do Fluminense rela-cionados para a "excursão

pelaAmérica rio Sul. Os outrosmembros ria delegação são Vál-ter Leite, chefe, Dmrado Lo-pes. medico: Argcu Afonso, Jor-nalista: Orlando Moreira, téc-nico oficial, e Fleitas Soiich,técnico de íato. Jair Marinho,segundo o diretor Wilson Xa-vier, ficará no Rio a seu pró-prio pedido, para ver se algumclube quer comprar seu passe,pois tem vontade de sair doFhmiincnsp. onde atualmenteestá na' reserva.

O Sr. Carlos Nascimento nãose satisfez cem a responsabili-dade que Castilho e Carlos Al-berto assumiram pela brinca-deira de jogar roupas na pisei-na porque sabp que ainda hadois joe adores envolvidos.

— Sei quem são eles e tenho« certeza que eles se apresenta-rão hoje. Não vou multar osquatro culpados, mas sim repre-endé-los por escrito — cont:u oSr. Carlos Nascimento.

Castilho foi o primeiro a se¦.ousar, mas Carlos Alberto só ofèí depois que o Sr. Carlos Nas-cimento disse que sabia que éle

era ctilpj.no e is se queixar dl-retamente a seu pat.PRIMEIRO O DINHEIRO

O Sr.. Nelson de Almeida, rc-presentante no Rio rio empresa-rio Mi-ruel, Zaiman, fic.-u de pu-gar até amanhã á tarde os ..

3 000 dólares da primeita cotaa que o Fluminense tem direi-to pela excursão pela Américado Sul, pois, caso contrário, oclube se recusará a embarcar.A auterização para a retiradarias passagens, na Varig. entre-tanto, já está na Secretaria tioFluminense. Os jogadores doFluminense fizeram ontem demanhã um treino individual se-guido rie treino tático, com tro-cas de bolas entro os atacan-tos' João Márcio, Edinho, Mo-rais, Evaldo. Gilson e Luis Hen-rique. esta última parte dirigi-da por Fleitas Soiich. Tantoum treino como o outro foramrealizados na pista rie atletis-mo, porque o gramado continuaem obras.

Dos titulares, só participaramdo exercício Dari. Caries Alber-to. Edinho, Evaldo c Morais,enquanto 05 outros foram pou-pados por recomendação medi-ca. O ponta-esquerda Gilson,que está relacionado entre osque devem excursionar segun-da-feira. ainda depende de au-torlzaçSo rio GMAC. onde ser-ve. para poder viajar. Essa au-torização deverá ser concedidapelo Tenente Figuriró.

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Xtim treino em que a itiiilch esteve uo esforço dos ]0{nft1òfc$t n SeJóçiio de Acesso düspetUti'$ütWí/íis — o /»ciorC«/»;jí) ¦— i>'ttit fjtiç sc ti efi tui suti cscáttiçãu

EIRA POR 3 A 1m

Parlo Alegro (tle Oldemário Tóüguinhój enviai•Io especial do JORNAL DO BRASIL) - — O Santo"venceii o Grêmio pior .'! a I. ontem à noite, "<> Iv-lá-«lio Olímpico,; dependendo agora apenas de uni em-pate, domingo, em São Paulo, para classificar-âe àsfinais «Ia Taça Brasil-, e reaparecendo kh< olhos dopúblico como o Sanlos dos melhores tempos, ò grafi-tle Santos dns labclinhas Pelé-Coutinlio, sobretudopor sua atuação no segundo tempo.

A contagem foi aberta pelo Grêmio — PauloSousa -— aos 6 minutos do primeiro tempo, masainda nessa Iase o Santos cnipalava através de (lou-.tinho, depois de uma esplêndida jogada fie Pclé, aos21- minutos. i\o segundo tempo o próprio (ioulinliodesempatou, novamente cm jogada flc Pele, aos 2."»minutos, e Pclé mesmo [*•¦/. o terceiro gol, após dri-blar Anrco c tabelar na perna do jiçquc, deixar ndefesa gaúcha tonta c finalizar pára a* redes, na,jogada suprema da noite.

Quando toda a torcida do Grêmio se retiravadesanimada, o res.lò da torcida de Porto Alegre pc-dia olá e aplaudia as jogadas flc Pele. A renda HeCrS 21 357 milgaúchoja hoje cedo para São Paulo, enquanto o Grêmio sóembarca amanhã para a segunda partida no Pa-cacmhii,

.>;>. nin quebra quase pelo dobro ocom in mjl pessoas presentes. O Sanlo's via

recorde.s

Tempo ijíiial l

As duas equipes começarama partida de ontem de noitecom as seguintes constituições:

Santos — Gilmar, Dalmo,Joáo Carlos. Haroldo e Geral-tlino: Zito e Lima: Dorval, Cou-linho. Pele e Batista.

Grêmio — Alberto. Valerio,Airlon, Áureo e Ortunho; Cleoe Milton; Marino, João Sevc-liano. Paulo Sousa e Viena.

O Grêmio começou a parti-da demonstrando vontade devencer e movimentando-se me-lhor que o Sanlos, cuja deíe-sa quase toi surpreendida logono primeiro ataque. Com 2m35s de jugo, o ponteiro direitoMarino concluiu um ataque doGrêmio rum um bom chute,,mas não marcou. Pouco depoisHaroldo salvou atabalhoada-mente, para, aos seis minutos.Vieira fazer excelente Jogada,driblando dois defensores doSantos e lançando Paulo Sousaem profundidade, par.í è.-temarcar 1 a o. num chute vio-lento e cruzado; de baixo parucima. sem dar oportunidade aogoleiro G.ímár,

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Grêmio, pelas senti*

Jairzinho não aceitouoferta de Brandão e sô

una e peso ae menos30

renovara por ¦ih3 mimoesJauvinho recusou ontem a proposta ele CrS 1

milhão de luvas e CrS 100 mil mensais que o Sr.Brandão Filho. Vice-Presidente de Futebol do Bota-iogo. lhe Íêz, mantendo seu pedido dc CrS 3 milhõesde luvas, embora admita abater no máximo CrS Õ00mil dessa quantia.

O novo técnico do time, Zoulo Rabelo, será apre-sentado terça-feira aos jogadores, mas antes deveráacertar as condições financeiras com a Diretoria,que na segunda-feira dará uma solução aos pedi-dos de aumento propostos por Quarenünha c Manga.

HOJE TEM GARRINCHA

O Bolafoso fará hoje ã tarde,no campo do Nova América,novo treino coletivo, do qualparticipará Garrincha. O ain-cante tem sido o motivo dcquase todas as conversas noclube, enlre jogadores e entreDiretores. Seu joelho está bome nenhuma reação negativaapresentou desde o último Irei-no. Niltou Santos não deveratreinar porque conseguiu unsdias de licença, uma ve/. queainda não melhorou de umacontusão. Também Roberto es-tara ausente, o que vem acon-tecendo há vários dias. Sc nãose apresentar ho clube punicontinuar uni tratamento —no joelho — será multado, se-úmido decidiu ontem o Depar-lamento de Futebol.

O time fé/, ontem um indi-vidual rigoroso, de uma hora,sob o comando do preparadorfísico Adalberto e de Paraguaio.O técnico reafirmou que sesente melhor treinando o qua-dio juvenil c disse que a con-vnatação de um oulro técnicoora por cie esperada.

QUESTÃO DE NOMES

Ao ter recusuda sua (iropos- 'ta. o Vice-Presidente de l'u-tebol, Sr. Brandão Pilho, pro-ri.rou explicar a Jairzinho queéle realmente é um excelentejogador, mas que ainda estavano começo da carreira. Disse-lhe que a proposta feita, foi, amestrin recebida por Arlindo cZé Carlos e concluiu citandocomo exemplo Nilton Santos.que somente depois dc muitosanos no clube é que recebeu —no ano passado — Crs 3 mi-lhões, Jairzinho respondeuassim:

— Eu me chamo Jair e oproblema é meu. Q íero CrS 3milhões e o abatimento queposso fazer é de Crs 500 mil.Por menos, não assino.

O assunto ficou pura ser re-solvido posteriormente, mas nasegunda-feira os problemas deQuarenünha c Manga serãoresolvidos. O primeiro quer ga-,nhar Crs ..00 mil por mês eManga quer Crs 5 milhões dcluvas e salário mensal dc Crs200 mil.

de in tirar Mário Titodo tinte cm B. Aires

Lima (De Elba dc Pádua Lima, especial parac. JOKNAL DO BRASIL) — Mário Tito. por sc estarsubmetendo a um regime de superalimentaçao —pois perdeu quatro quilos desde que aqui chegou —e também por ter uma unha do pé extraída ontem,pelo Dr. Ivon Cortes, possivelmente não integraráa equipe do Bangu no jogo dc quarta-feira, cm Bue-nos Aires. -

O amistoso de domingo com o Miguel Grau. emPiúra. foi mesmo cancelado, dc modo que a delega-ção seguirá amanhã para a Capital argentina, ondecumprirá seu próximo compromisso. No entanto,até agora ainda não sabemos qual será o nossoadversário e continuamos aguardando que o empre-sário nos diga como ficou o novo roteiro da excursão.UMA EXCEÇÃO

Sbguíido o Ur. Ivon Cortes,Mário Tito é o único jogadorriu*equipe sem condições fí.-.i-c:;s perleitas. Assim mesmo,cem o regime dc -superalinun-lução c a mudança do Icmpé-ro da comida — pura o queMateus c eu próprio contri-buimos — o medico acreditaque êie recupere facilmente osquatro quilos. Que.nto á unhaextrairia entem, é po-.sível tam-bém que o jogador fique bomna próxima semana.'

Áo contrário de Mário Tito.o» jogadores Bianchini, Elcio.Táçaré, Mateus. Etiritdo. Cido,Cabral, Dilão c Romeu engoi-daram um pouru e. por isso,Xicoram sauna ontcr.i.

TIIEINO HOJE

Eslá previsto para hoje umtreino de cor junto, aqui inea-

mo. a fim cie que a equipe pes-su seguir paro Buenos Airesfisicamente melhor preparada.O Municipal, um do-, principaisçlubéi. peruanos, cedeu aliuinsdos .'.ms. jogadores para estetreino, o que talvez, torne pos-sirel um jói.o-ircino entre uBangu e o quadro locai.

Pur.i o partida de quarta-ie;-ra, em Buenos Aires, a equipedeverá ser a mesma que Iniciouo jogo com o Sport Boys. Mas,sc Mário Tiio não puder atuar,Dilão e Luis Alberto serão uszagueiros ele á rea. O meio-campo, que deverá começai-com Oclmar c Romeu, podei áser-modificado no decorrer dapartida, pois Cido deve ter novaclüince. Novas experiências se-rão feitas também com Cabral-zinho e Nilo, além de Adauri,que está senrin esperado peloSr. Armando Ristow.

O jogo continuou com o Grê-mio melhor, mas Coutinho per-deu um gol cerro, frente a fren-te com n goleiro Alberto. Nes-te ritmo e com o Santos' umpouco melhor, Pclé fâjs umaboa jogada pessoal, chutandofora. Aos 2. minutos, o niesmi?Pele penetrou pela direita c,em jogada extraordinária, co-locou Coutinho sozinho nafrenle do gol. não tendo o cén-Iroavante dificuldade algumapara empatar para o Santos.

O Santos, que até a esta ál-tura não merecia o empate, foimelhorando, para conseguirboas jogadas até o final, apesarrie o Grêmio manter a partiriaequilibrada. Numa penetraçãorie Paulo Sousa, que chutou.Geraldino quase marca contra,mas. Gilmar fêz grande defesa.

O Grêmio cometeu algumasfaltas, perto da grande área,que o Sanlos náo aprovcitoif.Pourn antes do final do pri-meiro tempo entrou Madurei-ra em lugar de Marino, no li-me cio Grêmio.

Tom po tle PcléO Grêmio começou o segun-

rio tempo com a mesma ci:.-,-posição do primeiro. :e:irloJoão Scveriano obrigado Gil-mar a fazer boa defesa logo .ieinicio. No entanto, aos poucoso Santos foi melhorando o saassenhoreando rias jogadas,graças ã boa atuação rie Pele,que se entendia nerfellamen-te com Coutinho.

O tinir gaúcho lenlou umamodificação lática no i.eu ata-que, passando João Sevérlanopara a ponta-direita •? .Madu-reira paru o centro ci._ -itaquc,mas isso d? nada Adiantai].

Aos nove minutos, Pele chu-tou para fora, para logo tíe-pois o ataque do Santos —Batista, Pele e Coutinho —tramar, completando Coutinhopor cima do travessão. Com oSantos melhorando sempre.Pele meteu para Bntiõía. queperdeu por pouco pira o galei-ro Alberto.

A partiria era disputada leal-mente, quando Ortunho fézuma violenta falta em Dorvale o ponteiro rio Santos ia re-viciar, mas o Juiz Eunápio rieQueirós interveio advertindo a

ambos. Cobrando n falta, .Da!-mo chutou bem, mas Aírtonaliviou.

Com ?.:. minutos de jugo. riosegundo ti-mpo. Pele passoupor Áureo numa linda jogadae deu a Coutinho, que aindafêz questão de driblar o golel-ro Alberto para marcar 2 a lpara o Santos. Pouco depoisa torcida aplaudiu uma boa jo-gíida entre Pele e Coutinhopara, logo a seguir, o Grêmioperder sua maior uportunida-rie ci? marcar, quando João Se-veriano chutou para fora, dolimite cia pequena área.

Recebendo rie Lim.-». aos 37minutos. Pclé fêz tabélirihanas pernas de Ailrèo, driblououtro defensor do Grémie,passou tranqüilamente a hólkrie Uin pé para o outro e chu-tou com violência para marcaro terceiro gol do Santos.

Nesta altura, o Santos rio-minava, seu adversário e a for-cida rio Grêmio se retirava cioestádio, enquanto parte doitorcedores tirava no estádiopedindo um nlé que o timepaulista chegou a cí-boçar ma.i,não concretizou.

Antes da \itói ia

O movimento em Porto Ale-gre surgido com a realização dojogo Santos x Grêmio foi semprecedentes, chegando a causar,a exploração de cambistas, rr-

. cialiiaeôes no plenário cia Cá-mara Municipal, onde diversosvereadores protestaram contraa falia de combate aos apro-veitadoves qtie estavam cobran-cio CrS 500.00 por uma geral,diante da omissão total das au-toriüades. Três mil cadeirasespeciais numeradas foram co-locadris r.Á písts e, como todasas deliíais localidades, integral-mente vendidas.

Os jogadores rio Santos, aoeontráiV) daquilo que haviaanunciado seu técnico, lego a

Milanfica semTostão

ISeln Horizonte (Sucursal? —O Cnnieiro recusou ontem umaproposto cie Cri 150 milhões cioMilan, da Itália, para venderseu ponta-de-lança Tostão, sé-gundo sou Presidente. Sr. }'e-lírio Brandi, eom a justificatl-v.- de que quer vé-lo ao lariode Pele na Copa do Mundode Kii".

O Sr. Felfcio Brandi lem-brou ainda que já recusou umaproposta cie CrS 100 milhões doSantos e uma do Botafogo —encaminharia pelo Sr. CanorCoelho - que queria dar Air-ton e Fifi além de uma quan-tia cm dinheiro cm Iroca deTostão. O Botafogo voltou acarga ontem, pedindo urna re-durão no preço de CrS 150 mi-lhões — ainda segundo o Sr.Brandi —. mas, ao nôvo emis-sário, cujo nome não foi revê-lado. respondeu-se que não hápreço de CrS 150 milhões pelosimples motivo de que Tostãonão está à venda.

No treino cie ontem do Cru-reiro, com vitória dos tilula-res por 7 a 2, Tostão marcoucinr.o gol.?.

chega.' a Porto Alegre, quarta-íeira, nâo chegaram a fazer se-quer um reconhecimento ri,iterreno como estava programa-tí.i para a pane da noite. Re-colheram-se ao mcio-ciia, pou-tco depois de chegarem, ao Ho-tel Umbu e nom mesmo os jor-niilistas tiveram contato comseus aposentos, só sendo áulo-rizado um rápicin encontro coma imprensa pouco antes das 13horas.

Também ontem, dia do.jogo,os jogadores do Santos perma-neceram cm repouso até poueo,imomentos antes ria partida,saindo rio hot ei diretamentepara o estádio rio Grêmio..

/ alicio foiao ciiconfro'i/o Flc

:\lamensoo

AugUSÜn Valido oferecerahoie. seguncio declarou ao em-b.-rcar. o atacante Dida ao SanLorenzo de Almagro. no encon-tro que deverá ter eom os di-rei ores do clube argentino, du-rante uma pausa de algumashoras que fará em- Buenos \\\res, na sua viasem iniciariacem destino ao Chile, a fim ries? incorporar â delegação rioFlamengo. ',

Valido levou uma carta doPresidente Fadei, dando-lheautoridade para resolver todosos problemas, coíuo chefe, dacielesação. além de canas ebofnbons para Ne.isinho, n pe-dicio rie sua namorada, e paiaPn-ilo -Henrique, enviadas porsua mulher. Na carta que le-vou. Valido (em instruções pa-ni lixar os prêmios por vitó-ria em 40 dólares e por empa-te- em 20. Outra missão é acie fa::rr contatos com direto-res do Boca Juniors. a fim deacertar uma partida do Fia-mengo. cm Buenos Aires. An-les. porem, o time voltaria aoRrr.sil. O período que o Fia-mingo dispõe para realizar oamistoso vai de 25 de marco »10 de abril. A excursão acabairã riia 5 rie março, provável-mente.

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o homem c a fábula *%-

Na cidadeJOSÉ CARLOS OLIVEIRA

Faz um calor insuportável no centro da Ci-dade. Nas calçadas, agredindo a compaixão pú-blica com as mais variadas chagas e inchações,os mendigos se abanam com revistas pornográ-ficas. O suor pinga do nariz dos camelôs que ven-dem peças de nylon e canetas esferográficas. Va-mos tomar um cafezinho é a moça da caixa diz:

Não tem café.E por que não tem café?Por causa da greve.Mas quem é que está em greve?Tudo, diz ela, sorrindo. E esclarece: -—

Gás, café, açúcar, água... Está tudo em greve!No meio do nervosismo e do calor, estou ex-

cepcionalmente alegre.' É certo que não tenhocomido direito. Tentei almoçar, ontem, num res-taurante de Copacabana e me serviram um filéde peixe sem gòstò, com cenouras também in-sôssas. É a greve: a cozinha funciona de im-

proviso. Acabei não comendo nada, e hoje nemsequer a idéia de comer me apetece. A greve con-tinua, o peixe continuará aguado. Mas dentrode algumas horas estarei com o meu passaportena mão. Um amigo me deu o.endereço miraculo-so: A. F. Santos,— Orientador Técnico, Rua Pe-dro Lessa, 35, sala 1 005. Eu não tinha documen-to nenhum, e hoje sou o homem mais carim-bado desta República. Todas as carteirinhaspossíveis e imagináveis, os documentos maisinauditos, tudo foi providenciado pelo Sr. San-tos. Meus documentos atuais, por assim dizer,me livram de todas as minhas dúvidas e angus-tias. Uma carteirinha me diz que sou, uma ou-tra assegura que existo, uma terceira garanteque tenho um rumo a seguir. A burocracia éúma pequena e bem sucedida metafísica, e nelaa instância suprema — o intermediário de Deus,.se posso dizé-lo sem blasfemar — é justamente oescritório A. F. Santos — Orientador Técnico.,Ali, você pode dizer tranqüilamente: "Não te-nho certidão de idade, nem carteira profissional,nem carteira de identidade, nem título de elei-tor, nem retrato 3 por 4, nem esperança algu-ma de algum dia vir a possuir qualquer dessascoisas. Perdi tudo isso durante uma viagem doRio a Belém." O Sr. Santos simplesmente sorrie diz:

Não tem importância nenhuma. Ponha/odedo aqui.

Ele passa uma tinta no seu polegar, com-prime o seu polegar contra não sei quantas íô-lhas de papel,, e no dia seguinte você está comtodos os papéis em ordem. O que faltou ao'de-sesperado Kafka foi um despachante à modabrasileira...

Assim estava eu alegre, já voltando da Poli-cia Marítima e já caminhando para a Panair doBrasil, onde marcaria a data da partida. Na Es-tação Rodoviária, encontro um velho amigo, en-tendido em política. Com a maleta, está êle àespera do ônibus que segue para Friburgo. Di-go eu: _!

_ Devo embarcar para a França no sába-do 25.

Ilusão pura! — replica êle. — O nego-cio vai estourar antes disso!

Que negócio?O negócio, a confusão, a briga!Mas que briga, que confusão e que ne-

gócio!? ; ¦'-!Olha, meu caro: quando há uma greve

como essa do gás, quer dizer que os operários jáse sentem tão fortes que, em seguida, tentarãoa tomada do Poder. É por isso que estou subin- .do para Friburgo. Vou descansar um pouco,ppis não tenho dúvida de que o negócio vai ficarpreto.

Vou zanzando, agora algo sombrio. Paris!Ah! O vinho, a neve, a boina sobre os louros ca-belos de Jacqueline... Preciso ir já, o Brasil jáestá em cima do célebre abismo que polariza osnossos temores.

Juntos, são os Beatles, se-parados, se chamam Paul,John, George e Ringp. OsBeatles são a última febreinglesa, lenitivo sonoro e co-reográfico para o escândaloFrofumo.

Vestem-se de cõr-de-rosa,devoram bombons de grose-lha com velocidade indus-trial, usam Barbas e bigodespostiços quando saem à rua,mas as enormes cabeleirasque ostentam no palco sãoabsolutamente a u t ê nticas.Não se preocupam com di-nheiro, não sabem quantoganham. Seu chefe é o quesouber responder mais ràpi-damente a qualquer pergun-ta. Numa de suas últimasapresentações pediram ao ¦

público da galeria que acom-panhasse o tempo batendocom as mãos, c, ao da pia-teia, que simplesmente sa-cudisse suas jóias; o efeitoíoi soberbo. O que- maisamam na vida são as mu-lheres, os bombons, a müsi-ca e o riso, coisas, estas, quetém em abundância. O quemais detestam é a hipocrl-sia, que também não devefaltar. Não gostam, alémdisso, de serem sufocadospelos fãs, na rua, apesar deadorarem a histeria destesmesmos fãs nos teatros. São,de maneira geral, e parti-cular, multo felizes.

Os Beatles' começaram atocar profissionalmente emLiverpool, em 1956, após te-rem tocado e cantado pormuito tempo, no íntimo re-cesso de seus lares. Reuni-ram-se em grupo e sairammundo afora porque, apesarde já terem mulheres, bom-bons, música e riso, aborre-ciam-se mortalmente, e nãosabiam como preencher ospróprios tediosos domingos.O sucesso foi mais fácil deencontrar do que o nome e,antes de serem Beatles, PaulJohn, George' e Ringo tenta-ram ser Aic-en-ciel, Quarry-men e Moondogs. Foi, pro-vàvelmente, um desses no-mes a assustar a primeira"casa de discos à qual seapresentaram, e que recusougravar as mesmas cançõesque ho.e são vendidas aosmilhares.

Em 1963, seu ano de maiorsucesso, os Beatles ganha-ram três discos *de prata edois de ouro, e foram pes-soalmente apresentados àRainha Elizabeth. Não sesabe qual das duas represen-ta a maior vitória.

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O maiorbigode do mundo

Caderno KBiò, 6.a-feira, 17 de janeiro dr 196. __i_^^^

Mandytem boamemória

Dentre os muitos con-vités quê Lorde Denningrecebe diariamente, umchegou, acompanhandoum livro autografado.Era Mandy Rice-Daviesque convidava o autor dorelatório sobre o escân-dalo Profumo para anoite de autógrafos de 'seu livro de memórias.

A obra, intitulada TheMandy Story, conta demaneira sucinta — ape-nas 42 páginas — e elu»cidativa — 100 fotos —a agitada yida da auto-ra. Trata-se, sobretudo, _de um trabalho sincero e.educacional, com inten- -

ções filantrópicas, poisnão omite nomes, nãofalseia verdades, e a ven-da dos exemplares auto-grafados reverteu em be-nefício de uma institui-ção de caridade. '' :

Muitos dos persona-gens citados em emocio-nantes passagens do li-vro deixaram, porém, decomparecer à festa deMandy, que, sem enten-

' der tanta modéstia, de-clarou: "O que passou,passou. Pessoalmente,não guardo rancores." Edeve ser verdade, porquea moça, que agora é croo-ner de um cabaré deMunique, vive realmentemuito despreocupada,apesar de querer acordar,a todo custo, os ecos deum escândalo que os in-

glêses fazem força para.I esquecer. . * •

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Durante três longos anos,Rècep Dogruer, um turco deIstambul, cuidou amorosa-vietite do crescimento deseus bigodes, disposto a ba-ter o recorde mundial. Como empenho de um atleta,Recep passou portentosostingiientos orientais nos bl-godes incipientes, bebeuchás de folhas, comeu mui-ta cenoura crua. E, cada se-mana, õ coração batendo,mais rápido, puxava a Jíta-métrica de dentro do gave-tão, para medir os avanços.Isto durante três anos, coma mesma Jé inabalável, semum único esmorecimento,

. sem uvia dúvida. Até o diaglorioso em que as pontasdos bigodes, abertos como

, asas de morcego, marcaram,sobre a fita, a medida da vi-tòria: 68 centímetros l

Agora Recep leu num jor-nal que Saâjur Ram, de No-va Deli, se arvora possuidordo maior bigode do mundo,com 66 centímetros de com-prlmento. E Recep, cm pro-testo, convoca a imprensapara comprovar, medidas àmão, que o recorde é dêlc,seus 6- centímetros são irre-Jutáveis.

i|mpk :*____H______nI___H'-^_S__H__Sk_^!_ —i — itf-_——-.¦_—! ——. J—a ——.'

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Artistas trabalham

para ressurgir carnaval

nos enfeites de ruas

A decoração de carnaval das ruas do Rio deJaneiro deverá estar totalmente pronta até o dia5 de fevereiro, data estipulada para êntrega dostrabalhos de armação na madeira e outros mate-riais de desenhos de diversos artistas, - que pelaprimeira vez também tomam parte na execução.

Os motivos da decoração estão sendo-monta-dos na Feira Internacional de São Cristóvão, ondese encontram trabalhando cerca de 500 profissio-nais, inclusive uma grande quantidade de moças,já tendo sido gastas toneladas de madeira e umaquantidade incalculável de tinta, devendo sair emcerca de 6 milhões e meio a decoração das ruaspara o carnaval- dêste ano, que pretende ser umàdas melhores já apresentadas em face. da catego-ria dos profissionais que dela participam, u,

O trabalho está dividido em quatro setores. AAvenida Presidente Vargas até esquina com Ave-nida Rio Branco está sob a responsabilidade dópintor Luciano Maurício, que denominou o seutrabalho de Rei da Folia.

O motivo tem por ponto fundamental umafigura de Rei Momo, de 14 metros de altura, quetem na mão um girassol gigante móvel, circun-dado por gambiarras, que formam uma espécie decolar.

ií Complementando essa figura principal, aslaterais das ruas serão enfeitadas com liras de se-te metros.de altura, contendo cada.uma o nomede um grande compositor falecido da música po-pular brasileira, homenagem do artista aos mes-mos., ... '.',.

Cerca de 30 dias levou o pintor Luciano. Mau-rlcio, juntamente com decorador Rubem Rocha,trabalhando no projeto, cuja execução está sendoadministrada pelo Sr. Delfim da Cruz, conhecidopelos cenários que costuma montar para peçasteatrais, como os de O'Pagador de Promessas e o'atualmeule mu cartaz Rípió Lacraia. '¦

V^ \.

O próximo escândaloda Previdência Socialserá provocado peloDeputado João Alvesde Almeida. Trata-sede novos 15 tesourei-ros, 22 fiscais da Pre-vidência e outros pe-.queno.s cargos noIAPC, só na Bahia, ês-te mesmo Deputado,há algum tempo atrás,foi o autor de váriosdiscursos contra o Go-vèrno, que resultaramna instauração de Co-missão Parlamentar deInquérito para apurarirregularidades naPrevidência Social.

O arquiteto Oscar Nie-meyer foi convidado

, pelo. Ministro de Via-ção e Obras Públicasda Inglaterra para co-laborar na construçãoda futura sede da Em-baixada da Inglaterraem Brasilia. Ainda nãose ' sabe se Niemeyeraceitou.

Marina Vlady serámãe pela quarta vezem abril. Atualmenteestá em férias na Coted'Azur com seu mari-.do, o ator Jean ClaudeBreulllet.

Jarbas Barbosa, Ro-berto Quartim e Car- .los Diegues, produtorese Diretor do filmeGanga Zumba, rece-beram a censura e oSr. Luis Severiano Ri-beiro para uma exibi-ção especial da obra,no Cinema Miramar,na manhã de terça-feira.

O II Baile Municipalde Curitiba será reali-zado no dia 1 de feve-relro. O GovernadorNel Braga mandaraseu avião para trans-portar os convidados

de outros Estados, en-tre.os quais-destacam-se Norma Bengeli Gus-tavo Magalhães e a es-critora Eneida.

• O • Presidente do • Fio-resta. Cofintry—CluberSr. Alberto Monteiro

Da Cinelandia até a Praça 11, as ruas/serão" decoradas segundo o projeto de Jomar Caíramá-

nhos, que èe ihspiroú em motivos afro-bfasiièiros.A-Avenida-Rio Branco será ornamentada com

grandes totens é símbolos africanos até a AvenidaPresidente Vargas1, conforme o projeto de BenetDomingo, que recentemente montou a peça MyFair Lady.

Coube a- Newton Sá, que no ano passado deeo-rou a Avenida Rio Branco, além de um pedaço.da Avenida, a Praça, da República, cuja decora-çfio será inspirada no.6eu Brasil Folclore. 60 tôr-res, 50 lâmpadas dentro de cada uma, e uma sé-rie de estilizações geométricas compõem o seu pro-Jeto.

Os artistas garantem que êste ano as ruas do.Rio de Janeiro mostrarão aos turistas tambémnos seus enfeites,o verdadeiro espírito de nosso car-naval.

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da' Silva está-nos in-formando que as obrasdo Floresta estarão" ln-telramente concluídasenv. 1964. A propósito,o baile de carnaval da-quele clube será reali-

. zado no dia 1 de feve-relro.

No dia 21, às 19 horas,será realizado um co-quetel no Petit Clubpelo lançamento doprograma Trio Quatro-centão, que Irá ao arna TV-Rlo todas asquintas-feiras, às 23horas, numa promoçãoda Turismo-Rlo.

O casal Sônia e JoáoCattoni está em Petró-polis, de onde só pre-tendem retornar no

íim do verão. Sua casa,comp em todos osanos, tem sido o cen-tro de encontros dosveranistas da Serra.

Também o casal BrumNegreiros está em Pe-trópolls, em sua belaresidência da AvenidaIpiranga, onde todas asnoites organizam par-tidas d* tênis, futebolde salto • competiçõesde natação.

A propósito de Petró-polis, êste ano, os ve-ranistas terão umaatração especial. Tra-ta-se da Feira da In-dústria de Petrópolis,organizada pela Con-federação Nacional deIndústria, que seráinaugurada no próxi-mo dia 19, às 17 ho-ras, na Avenida 15 denovembro. 880.

Tomou posse ontem napresidência do Conse-lho Nacional de Eco-nomlá^ó ConselheiroHumberto Bastos, elei-to por unanimidade.

O Sr. Frank Sampaionão sairá do Rio nesteverão.- Tem sido vistocom freqüência pas-seando em seu Kar-mann-Ghia pela Praiade Ipanema.

Jean-Paul Sartre e Si-mone de Beauvoircompraram um apar-tamento para residi-rem, em Paris, defron-te a um cemitério, on-de são também pro-prietários de pedaçosde terra que deverá re-ceber seus túmulos.Simone, comentando oíato, declarou a umarevista européia que

: "desta maneira, não te-remos que fazer mui-to esforço para nossaúltima viagem, poisbastará atravessar arua."

Em 1963 a Fábrica Vol-kswagen produziu —em todas as linhas de-suarta brlx a ç âo —"58 858 veículos, o quecorresponde a um têr-ço da produção totalde veículos da indús-tria automó bllísticabrasileira. Nas linhasSedan e Karmann-Ghia, a produção daVolks .. agen foi de44 230 carros, ou,'seja,47% da produção na-cional.

Sofia Loren comprougrossos óculos dé aronegro e lentes ligeira-mente ^coloridas, paradiminuir sua terrívelmiopia.

No Museu de Arte Mo-derna estáo expostasas pinturas de AlanDavie, as esculturas deEduardo Paolozzl e ou-trás obras de acervoartístico japonês.

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yyPassarela

GILDA CHATAIGNIER-

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DeMarc-¦}_y_:.'. l

Bohan... \

para asmeninas

Êste lindo moielinho parademoiselle d'honneur tem aassinatura de Marc Bohan. Etem também uma históriatonifo « comouenfe. A me-nina da foto chama-se Mi-chèle Degardin. Tem 12 anose mora em Maubeuge, umcantinho escondido do Jura.Seu maior sonho era visitarParis e vestir uma roupa lon-ga, muito longa mesmo, comonas histórias de fadas, nemque fosse por uma noite. Adiretora de seu colçgio foi aresponsável pela realizaçãodo sonho. Levou Michele aParis, à maravilhosa loja deDior, onde pontifica MarcBohan. O costureiro criou pa-ra a menina um vestido comoo de Cinderela. Como a di-retora do colégio ia-se casar,convidou Michele para suademoiselle dhonneur, termi-nando a história com todoscontentes.

O vestido é em moiré bran-co, com corte diretório. Pre-gulnhas miúdas no busto, bo-toes de pérolas e mangas bu-Jantes. A fita i em veludonegro, com um botão ãe rosabem rosa no centro. O pen-teado âe Michele i de Therè-se Chardln.

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Para »" sua primeira expo-slç&o do ano, a Petite Oale-rie ejcolheu o paulista Wes-ley Duke Lee, com seus de-senhos da íase das llgulnliaa.Entra os presentes .Sulamlta1'aarl, Dora Bnsillo, MariaLuisa LeSo, QastSo Henrique,Luís Felipe Saldanha. SérgioLengruber, Ivft Carneiro,Mllor Fernandes, Sérgio Ro-drlgues. Ana Maria Carvalho,Lina e Sérgio Campos Melo eMaria Cecília e Pedro Ma-nuel Gismondl.suiana Whltaker G o n d i mde Oliveira Já está dc voltade Sto Paulo, onde passoujüfun» dlis. quem ficou tau-doso foi Caríuxo Afonseca.O diplomata Marcelo Mo-retzshon de Andrade recebeuontem para Jantar, em «euapartamento no Flamengo.Blrthday.I.uii Oscar Romero partiupua a terra do Senhor doBonfim, via aérea, 10 dias co-men do vatapá.O lat» Olube esteve bas-tante movimentado nessesúltimas dias. A falta de gasn»o foi problema e todo omundo foi lá Jantar na va-randa.Depois de seis metes de.latem pela Europa, chegou

ao Rio o' casal Joio AdoneRelien.Amanha êi o aniversário deIvon* Teixeira, maqulladoraoficial da,' 8r.» Maria TereíaGoulart. Entre rimei,, batome muitos pós, acontecerá umbolo de velas no Blboca.Francoise Sagan é a (oradiretora teatral em sua quar-ta peça: Bonheur. lmpalr etpasse. A estréia foi na últi-ma semana, no Teatro Eduar-«o VII, em Pari». Fajem par-te do elenco Juliette Greco,Jean-Louis Trintignant e Da-niel Gélin.A urbanista e paisagista Edi-na Mera, autora dos mag-nifleos Jardins dos Seabra.aerá hóspede de Llse e Eo-

. berto neste fim de semana.Jantando no Nlno's, a co-queluche do momento, MariaLuisa' Hamann, de chanelturquesa, em companhia deom senher lonro que falavano idioma de Musiet.Gilda Serrador fai anos hoje' * vai receber um grupo amt-go para Jantar che» elle.Márcia Kubttyehek fica noi-va amanha, em Roma, daBaldomero Barbará Jr. Paracelebrar o noivado, a famíliaBarbará Tiajou qnaita-felrapara Roma. A noite, o Em-baixado»- e Sr.» Hugo Gou-thler receberão o corpo dl-plomático e o grand-mondeeuropeu.

Sugestõesculinárias

RUTH MARIA

SOPA DE TUTANO35 gr de tutano, 1 ôvo, miolo de pão,

farinha de rosca, 1 cebola, sal e caldo decarne. Modo de preparar:

Derrete-se o tutano e nele se refogamo miolo de pão amolecido e a cebola. Jun-tam-se o ôvo, a farinha de rosca e o sal.Em seguida enrolam-se pequenas bolas quese deitam no caldo de sopa, e quando asbolinhas subirem à superfície do caldo, es-tas estarão cozidas e o caldo prontopara sér servido.ASSADO DE VITELA

i quilo de carne de vitela, temperadacom sal e pimenta. Coloca-se a carne tem-perada na gordura quente, deixa-se corar,virando de vez em quando e regando como próprio molho. Quando estiver bem as-sada, mistüra-se um pouco de vinho brancoe caldo de sopa, deixa-se continuar a assar,regando-se de vez em quando. Põem-sealhos e tomates à vontade. Quando o assa-do estiver macio, tira-se e engrossa-se o mô-lho com uma colher de fécula de batata,desfeita em um pouco de vinho branco.ASSADO DE CARNE DE VACA

Põe-se a carne temperada em gorduraquente e deixa-se corar dos dois lados. Jun-tam-se um pouco de caldo de sopa, alho,salsa, tomate e uma íõlha de louro. Tam-pa-se a panela e deixa-se cozinhar a carne,tendo o cuidado de virá-la algumas vezes.Por fim, engrossa-se o molho com um pou-co de farinha e passa-se por uma peneira.REPOLHO DE BRUXELAS

y2 quilo de repolho, manteiga ou gor-dura conforme o gosto. Limpa-se bem o re-pòlho e colocam-se as folhas em salmouramorna durante 1 ou 2 horas. Em seguidadeixam-se cozinhar em água e sal, e, quan-do estiverem moles, servem-se, cobertos commolho branco.

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Jornal do Brasil, 6.a-feita,''17-1-64; Cad. B — 3

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As moças se esgrimamAPOLÔNIO BARBOSA

Com CrS 3 milhõesarrancados jcilosamcii-Ir dà administração dbseu clube. Irene Carnei-ra de Mendonça, iiee-P residen If do De parla-mento de Y.syrima doFluminense, fés revivero mais elegante esportedo inundo e. que leva aa liei a a entregar-se.vencida., apôs um toque,seja ou nao acusada pelovogai. ¦

I r e n c arregimentou79 novas atletas para oFluminense, mas. antes,procurou adquirir l u d oque

'•;'<? necessário paraque um esgrimisia sinta-se esgrimista, deixandothdõs os' demais clubesdo Rin em condições in-feriores cm material, etecnicamente p a r a aspróximas competições.

lintre as garotas quepraticam c s g r i m a uoFluminense, estão Vânia

Werneck. de 13 ano s.lísià no terceiro mês deesgrima e já realisa as-sallos contra suas cole-gas de aprendizagem;

/ 'avia. como iodas assuas colegas, estuda, cur-sand'\. atualmente, o J.°ano da Escola RivadáviaCorreia.

Leila Strasser üi-nk Nunes, cinco mesesde esgrima, bom pro-gresso técnico ceoin realdesembaraço nos assai-tos. Tem ló anos e esláno quarto ano ginasial.

Sônia Maria Soa-res, filha do técnico Hei-lor Soares, M a j o r daPolícia Militar do Lista-do, inclinou-se para aesgrima por ver cons-lantemente seu pai dan-dò aulas desse esporte,daí ser hoje nina esgri-mista apaixonada, massem perder uma só aulado ,G in ás i o lisladualSonsa Aguiar.

Laila Sykora, umagarotinha egípcia muitosimpática, filha de unioficial da RAF que par-lieipou da II G r a u deGuerra, disse iuicialmeu-le .'que b que_.é mesmo cbrasileira, pois veio parao Brasil eom cinco anosde idade.

Andreia iVeiiibarlli,de 19 anos está uo 3.°ano científico. Sua idapara a esgrima deu-sepor informações que lhedava um colega do cursotie inglês, que dizia serum dos melhores espor-1es. Ela aceitou a infor-'mação, provou e gostou

— Reselain Lopes, doParaná, ligou sua ida pa-ra a esgriiha ao fato dc,quando pequena, brincarsempre com meninos e.às vezes, lutar contracies armada de pedaçosdc pau. Preferia brigarcom os meninos a brin-car com as bonecas.

A n n c ElkabcthDiiquesnois. de 1.1 anos,cursa o 3.° ano ginasiale quer ser médica. Pra-lica esgrima, mas gostamuito de ualaçá,".

.dita Helena ifAit-zccourf Ribeiro, nascidano Acre. com 20 anos deidade, está para concluiro curso clássico. Prati-ca, além de esgrima, oarco c flecha, tendo sidocampeã êste ano nos lo-gos da Prinurvera.

Teresinha 1. u u aMarialva. de 18 a u o s,treina esgrima até emcasa, aproveitando o fio-rete do seu pai, que tam-bém é esgrimista. Está¦no 3.° ano científico.

A u gela Mariade Almeida Albuquer-que Pereira estuda e pra-tica esgrima com a mes-ma dedicação. Com seus18 anos, está fazendo oCurso de Educadora- pa-ra a Infância.

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Ivã Serpase abstraido abstracionismo

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t«*íí4-:Si»i ^á0mms^^piMmfí^!*sim«"

O pintor Ivã Serpa,professor do Museu deArte Moderna e um dospioneiros da pintura abs-trata no Brasil, acaba dedesligar-se c o m p 1 e ta -mente daquela escola,passando para a pinturafigurativa, da qual aca-ba de realizar uma expo-sição na Tenreiro.

A exibição provocouum impacto na critica emuito descontentamentoentre os que tinham nosseus quadros abstracio-nistas uma excelentemercadoria. O argumen-to do pintor é de que "es-

tá saturado do bonito, doquadro confeitado quenada diz da realidade em.que todos vivemos".

OFÍCIO

Declarou o pintor Ivã.Serpa, um dos artistasque tinham seus quadrosverdadeiramente dispu-tados no Brasil, refor-çando suas razões paratrocar de escola, que "os

vigaristas tigora toma-ram conta da pintura,dela fazendo comérciopuro e simples".

Acentuou, em seguida,que o artista deve vivere trabalhar como umcarpinteiro. "Deve fazerbem, trabalhar bem parabem ganhar seu pão. Ar-te é ofício."

— Na arte não cabemoportunismos, de que cs-tão cheios os salões e asgalerias. Pessoas quenem sabem pintar, quemal dominam um pincel,já disputam prêmios evendem seus quadros apreços astronômicos. Porisso é que. para mim. ossalões e os prêmios per-deram, hoje mais do que

nunca, qualquer signifi-cado.

Referindo-se às criti-cas e comentários feitosem torno de sua novatendência figurativista, eem especial em relação àexposição que demons-trou esta transformação.Ivã Serpa declarou estarciente que, em compara-ção com suas exposiçõesquando ainda pintor abs-tracionista, que sua no-va tendência, de ponto-de-vista -da venda, apre-sentou um resultado ne-gativo.

-— Mas não esperavaoutra coisa e sei mesmode certos compradoresque, decepcionados, co-mentaram minha expo-sição dizendo: "Isso queêle está pintando nãovende, pois ninguém vaipregar monstros em suassalas de visitas. Quandoêle sentir que ninguémcompra, voltará a pintarcoisas mais agradáveis."

Afirmou em seguidaque, todavia, estão re-dondamente enganadosos que pensam que êle

, voltará à pintura abstra-cionista, acrescentandoque não quer ficar ricocomo pintor, pretenden-do apenas viver de seuemprego, continuando apintar o que gosta e sen-te, agrade ou desagradea quem quer que seja.

— Mesmo porque, nãopinto para salas de visi-tas. Agora trabalho emquadros grandes, visan-do expô-los em museus,para todo o público ver,e não apenas alguns co-lecionadores.

PARTICIPAÇÃO

Explicando como che-gou, naturalmente, a seu

novo estilo, Ivã Serpadisse que, depois do rigorconcretista a que se im-pôs, e que caracterizousua obra entre 1951 e1958, o informal surgiu-lhe como o caminho na-tural, contra a rígida dis-ciplina anterior.

— Cansei-me de abs-tracionismo e resolvi bus-car outro rumo. Voltarà figura que fiz em 1947/48 não me interessava.Por isso resolvi partirpara uma nova pesquisada figura, donde surgi-ram os quadros que ex-pus na Tenreiro, e os no-vos, nos quais trabalhoatualmente, bem mais li-gados à realidade social,à realidade humana.

Afirmando que não sefaz arte senão voltando-se para a realidade doambiente onde se vive,Ivã Serpa disse não que-rer dizer com isso queseja necessário copiá-la,mas apenas reíleti-la ecriticá-la. Disse aindaque, " em todas as épo-cas, o ambiente foi oprincipal fator para arealização da arte".

É h u m a namente~impossível fugir, desli-gar-se. Por isso cópia-seo que vem de fora. Masisso de nada adianta. Arealidade brasileira estáaí, diante de nossos olhos.Ela é rica de temas e desugestões.

Revelou em seguidaque a irresponsabilidadegrassa no ambiente artis-tico "e na farsa com quese envolvem os artistas",acrescentando que, emrecente leilão beneficenterealizado na Guanabara,obras de amadores, "fi-

lhos de ministros, e se-nhoritas ricas",- foram

vendidas a preços bemmais altos do que as dosartistas profissionais.

Enquanto isso a vi-da prossegue cm toda J£sua fúria; os problemaspermanecem à espera desoluções, enquanto os ar-tistas se deixam prender,a preconceitos idiotas«,Muitos deles, inclusive,tomam agora mescalinae outras drogas, numatentativa de encontrar,inspiração fora da reali*dade.

IMPORTAÇÃO ,:

Lembrando que a"maioria dos artistas bra-sileiros "importa de lora!a sua arte", disse Ivã Ser-pa que ligar a arteí aopresente é o único cami-nho do verdadeiro artis-ta. "A idéia do artistaboêmio é velha, e igual-mente ultrapassada a doartista isolado."

* Fazendo, em seguida,uma série de comenta»rios sobre vários pintoresbrasileiros da fase .mo-dernista, disse Ivã Serpaque Segai, "sem a menordúvida", era um grandepintor, mas um pintorestrangeiro que já che-gou ao Brasil com umáformação completamen-te européia, o que querdizer, que "em qualquerpaís Segai seria o mes-mo".

Di Cavalcanti repre-senta bem a arte brasi-leira apesar do resíduoeuropeu facilmente reco-nhecivel em sua pintu-ra. É, todavia, mais au-têntico que Portinari.,Êste tem, sem dúvida,

-alguma obras importaites, mas o fato, em ver-dade, é que teve maisoportunidade que os de-mais.

Finalizou dizendo serde opinião que os ar-tistas brasileiros deve-riam ter partido da obrade Tarsila do Amaral, aoinvés de voltar à Europa»

Cícero Dias tambémsoube captar o verdadei-ro espirito do povo nor-destino, suas paisagens,seus modos de ver omundo. Foi, porém, pa»ra Paris, e hoje é apenasum pintor francês nasci*do no Brasil. ¦¦

y

17-1-644 — Cad. B, Jornal do Brasil, 6.a-íeira,

-. MÚSICARENZO MASSARANl

Três crônicasCom referência a quanto

escrevi sobre a seleção deum grupo de novos coristas -para o Municipal — la-mentando o fato de quenas provas teria .sido eh-minado o solíejo — o dire-tor daquele teatro, pr. Ru-ben Dinard de Araújo, metelefona observando o se-guinte: a) os aspirantesdevem cantar uma ária deópera escolhida por elesmesmos, mas também umaescolhida pela Comissãojulgadora; b) esta segun-da ária constitui justa-mente a prova de solíejo;c) a seleção é feita nasidênticas bases do passado.

Os dois, êle e eu, erra-mos um pouco. No terceirocaso, tem razão o diretor:as provas de solíejo (a queme referia) eram pedidasnão para a admissão aocoro, mas para a aceitaçãona Escola de Canto Lírico.Nos dois primeiros casos,continua tendo razão eu:o fato de procurar cantaruma ária desconhecida naoé bem uma prova de sol-íejo, mas uma leitura a¦primeira vista. Este bendi-to solíejo, que em geral noEio se estuda tão pouco,muito ajudaria o novo co-rista do Corpo Estável ho-je tão eficiente e brilhan-te; mas ajudaria aindamais o teatro, pois dimi-nuiria o número — e por-tanto o custo — dos en-salos para a eventual en-cenaçao de uma ópera no-va ou a execução de umaobra slnfénico-coral.

»•¦:•:•

Conforme noticia o Adi-"do Cultural cia Embaixadada Áustria, as realizações

do Festival de Viena de1963 contaram com umpúblico de 713 867 pessoas,muitas das quais vindas doexterior. Durante o Festwvai, subiram à cena 85obras diferentes, totali-zando 399 representações:as óperas foram em nume-ro de 35, as peças faladasíoram também 35, as ope-retas 14 e os bailados, umsó. Os espetáculos líricosforam, ao todo, 54; os deopereta, 49, e os de peçasfaladas, 296. O número dasprimeiras execuções mun-dials íoi bastante elevado:18. Pelo contrário — e ape-nas com o íim de evitarum acúmulo de programas

o número dos concertosíoi de 59, quando no Festi-vai do ano precedente iôrade 83.

O Festival de Viena de1964 terá uma sua diretrizestética bem delimitada:os -programas serão exclu-sivamente dedicados àsobras do Inicio do NossoSéculo . e comemorarãotambém o 100.° aniversárionatalicio de R i c h a r dStrauss. que por longosanos viveu em Viena re-gendo aquela Ópera de Es-tado com Schalk. e que es-creveu a ópera vlenensissi-ma Cavalheiro da Rosa.As celebrações straussianascompreenderão uma sériede concertos sinfônicos daSociedade dos Amigos daMúsica, e uma representa-ção de Daphne no TeatroAn der Wien, sob a regên-cia de Karl Boehni e naencenação de Rudolí Hart-mann.

Assinalei, certa vez, umasérie de erros contidosnum tratado de músicadedicado à juventude dasnossas • escolas primárias esecundárias. Agora, umjornal Italiano cita variaspassagens de um novissi-mo Manuale di Musica eCanto Corale per le ScuoleMédie injeriori, que valea pena reproduzir: — Sa-bem o que é contraponto,para o autor deste Ma-nual? "É uma composiçãosonora que faz obter ummelhor efeito harmônico.'E o que é uma Cantata?"É uma composição vocalpara um solista ou paracoro, com acompanhamen-to de instrumentos. Podeser subdividida em mono-d'a, polifonia e moteto.Algo como quem dissesseque as partes do mundosão cinco, Europa, Ásia,África, Inglaterra e Carna-vai. E sabem o que e An-tífona? "Um canto da an-tlguidade, em íorma dialc-tal." E a música de cama-ra? "A música de câmaratem um seu caráter espe-cifico de elegância, sim-plicidade e paixão afetuo-sa; fazem parte deste ge-nero o Trio. o Quarteto ea Sinfonia."

NOTICIÁRIO — Conti-nuam abertas as inscriçõespara o curso de férias, deteoria e solíejo, na Asso-ciação de Cântico Coral.— Para maiores esclareci-mentos. na Rua das Mar-recas, 40, 9.° andar.

TVProgramaspara hojeCaual 2

- CINEMAJOSÉ CARLOS AVELAR

10,00 -17,30 -

18,00 -

18,20 -13,5019.2019,23 -

19,30

ScssSo das QuatroNovela ColgateDesenhos AnimadosLancciros ne Deugal.»

fúriaBois DoisTelenovela GnlgateJornal Excelsior

Retrospectiva do cinema brasileiro

20,15 — Alegria dos D'Avila

20,40 — Vovô Deville21,30 — Dr. Klldare22,30 — Jornal Excelsior23.10 — Càmera Um00,00 — Excelsior Zero Hora

00,45 — Cinema Excelsior

Canal 6

-Agência de PedidosBarbosa JúniorAs Suas OrdensArte CulináriaTourine Clnh do Br.i-

«ilSuper Bazar.Encontro com NeideVolantes Audazes

O ' Homem do RifleDiário de um Repórter

1S.00

16,2016,4010,50

17,0017,5018,3019,1515,5520,00 — Repórter Esso20,20 — Rua do Ui-Ri-RI20.45 — Pandegolândla21,20 — Chute em Gol21,53 — A Grande Jornada

22,25 — tdolos de TodosTem pus

22.45 — Informe Cientifico

- ARTESHARRY LÂUS

Opinião corajosa sobre a BienalO estudo mais importân-

te aparecido sobre a VII Bie-nal da São Paulo talvez se-ja o do critico Clarival Va-ladares. publicado no últimonúmero de Cadernos ilrasl-lelros (n.° , C. novembro-cio-zembro, iflG3>. Caracteriza-56 pela precisí.o dos conci'!-tos. a que não falta iram cio-se" de ironia, e pela llberda-çie ¦ e coragem de opinião.Bastante extenso (15 pãgi-'nas

a duas colunai) intitu-;la-sè A DanaçSo ria Figuraou Crônica tia Bienal e ini-cia-se com uma apreciação

.cios valores positives t ne-gativos dêSS6 certame ciearte.'

Valores positivos: a melhorexperiência já encetada rioPaís referente á museologiamoderna; eloqüente demons-tração que consegue fazerdos estilos de época, estiloda região, de grupas e indi--vidual; conhecimento do apo-geu de um artista cm suaplenitude criativa; veemen-te demonstração da atuali-'dade e do processo de uni-¦versalização; evidência dainterdependência entre as ar-tes plástica. A cada um dessesitens corresponde correta eelucidativa exenvplificaçào."

Valores negativos: a pri-meira ação negativa citadapelo ensaísta é o esmagamen-to do inseguro, compreen-dendo-se como tal os anis-tas que buscam nas Bienaisdescobrir a idéia orientado-ra, o gosto em voga c su-cumbem "sob o rolo compres-sor". Outro aspecto negati-vo: a conivência políticacom os órgãos oficiosos decada pais; a batalha da pre-mlação. tanto no que se re-fere aos estrangeiros comoaos nacionais.

A PREMIAÇAO

A parte mais violenta fesincera) do artigo é exata-

mente relativa aos prêmiosconcedidos. Sobre os artls-tas nacionais lê-se textual-mente: "Com relação à VIIBienal, constatji-se uma sé-rie de artistas medíocres ele—vários íi glóru de, prfimios edistinções: Pelicia Leirrier,Liíiba Wolf, Iolanda Moha-lyi e Wega Néri são os ca-sos mais aparentei cio des-locamerito entre morecnnen-to e distinção." E indica to-dos os atributos que justi-

. ficam o conceito de artis-ta medíocre. Quanto ã pre-miaçáo de Darei Valença eRoberto De Lamànica achaClarival que

"são inquestio-náveis".

a premiação estrangeiratambém é malhada em gran-de estilo. Escreve: "Não épossível a quem analisa asartes plásticas sob critériohistórico conferir GrandePrêmio ao pintor AdolpbGottlieb. Do passado maisremoto vem um Alan Davie,um Pierre Soulages, um Pier-re AlechinsUy, seus competi-dores da VII Bienal, autoresde obra pietórica imensurà-velmente superior". SobreArnaldo Pomodoro, conside-rado o Melhor Escultor Es-trangélro: "Joa-lhciro porexcelência, fa«. em lugar deescultura, jóias enormes. Seo prêmio estivesse destinadoao melhor ourives do mundoe não ao melhor escultor es-trangeiro, nenhuma contes-tação caberia a Arnaldo Po-modoro". E destaca a obra deReinhoud dllaese, da Bél-pica, como merecedora dalátirea.

OS NAO PREMIADOS

"Nossa crônica não chega-rã a um fim desejável —

prossegue èle — se dermos

demasiada atenção aos pre-miados estrangeiros. O mé-

rito emanante da obra pren-de-nos a Alcchinsky, Rei-

nhoud e Marchoul (Bélgica),

como grupo de mais alto ni-

vel; liga-nos a Soulages

(França). como presençamais eloqüente de pinturacoetânea de alta qualidade;oobra-ries o reconhecimentode Alan Davie (Inglaterra,),

por refletir r característicadominante c'.e iiossá contem-

poraneidadéil' Cita «inda

I.inke, MarkoTvsky, Srzedni-

cki, Pignon (modelo de Ivã

Serpa e Flávio ShiroV Kano

Mitsuo t Schumacher.

NOVA FIGURAÇÃO

O trabalho de Clarival Va-

laáares encerra-se com con-

siderações sobre a nova figu-

raç.&o. "O título A Danação

d» Figura — explica o arti-

culista — que quer dizer a

figura da cólera, do ódio, do

terror, da humilhação, da in-

dagaç&o, parece-nos o batis-

mo mais adequado para tudo

que seja da visão e da pro-

jeçáo do mundo interior. Era

assim com esse termo, a "da-

nação", de que Agnaldo Ma-nuel dos Santos nos falavadas coisas que tinha vistonuma das bienais."

O ensaio do critico Clari-vai Valadares é uma espéciede resumo do que ouvimos iboca pequena, cm nossas visi-tas â Bienal. Só não colnci-de com » premiação de Po-modoro, louvada por todos.Parece que há um certo exa-gero no ataque. Mas. afinal,sobra-lhe outro mérito: en-quanto os outros apenas ia-laram, Clarival escreveu...

I Canal 9

; 17.30 -- 1-et's Learn Ençu-.hi 33,00 — Á y'oi dr- 84o Judas

Ta deu18,10 — No Mundo dos Brotos

ls,40 — Tclesporte Continental

10,00 - O Mundo é da lami-lia

15,30 — Repórter Continental

19i45 _ Trilhos e Domicilies

20,05 — Maria das Graças

20,35 — Facit nos Esportes ¦

21,05 — Gente r Noticia

21,35 — Artigo 99 .Í2.05 — Os Miíttòos da 1'iii-

tura:'2,33 — Messas-Kedondaa rtc

Gilson Amado

Canal 1.3 ".

16,45 — Cine TV 13I i7,l.'i — D Mundo de Sua Pol-

trona. 17 30 _ Ai Mocínlio

i 17,57 — A Mulher * o Tempo

18,10 — Top Cat Mandachuva

18,40 — flrijada í

10,15 — Nuvem de Fogo

19,40 _ siiowiinho Kellog£'s

19,43 — Bate Pronto19,55 — Telejornal Tirem

20,15 — Kibou Show

20,45 — Noites Cariocas21,43 — Cheyeline22,50 — Ordem do nía

23 00 — Romance de Copaca-bana

23io _ Ftonte * Fronte

2345 _ Reportajcm Durai

Com um programa que vai de O Can-to da Saudade, de Humberto Mauro, aVidas Secas, de Nelson Pereira dos San-tos a DD/Cases (Divisão de EducaçcioExira-Escolar, Campanha de Assistênciado Estudante ) do MEC, realizara umCiclo Retrospectivo do Cinema Brasüci-ro a partir do dia 24. Trinta e um pro-aramas compõem o ciclo, que se esten-dera até o dia 16 de abril com sessõesrealizadas no auditório do Palácio daCultuvci

A importância do ciclo está, a par daoportunidade de uma visão de conjuntode aUiuns dos mais importantes momen-tos do cinema brasileiro, na realizaçãode seminários sobre problemas de cine-^ma no Brasil e na exibição e premiaçãode filmes de curta metragem realizadosdepois de. janeiro de 1962.

Uma boa quantidade de filmes cur-tos jamais exibidos comercialmente,apesar de sua qualidade, poderão servistos nesta mostra, que dedica atençãoespecial ao filme de curta duração ' ten-do em vista a sua importância semprecrescente como veiculo de cultura . Adiscussão dos problemas dos filmes decurta metragem, è um dos pontos do se-minário. e nor isto, a mostra prometetransformar-se num passo decisivo paramelhorar as coridições de exibição dosfilmes curtos c, conseqüentemente, a suaprodução E é desnecessário dizer queuma produção regular de filmes curtospoderá trazer uma contribuição das maissólidas ao cinema brasileiro, quer na di-jusão de cultura quer no simples e.xer-cicio formal.

A prograinacáo do Cicio Retrospecti-vo do Cinema Brasileiro é a seguinte:

Seminário de Cinema Brasileiro, sub-dividido em três aspectos: a) discussãodas dificuldades de toda ordem que ogênero curta metragem enfrenta noBrasil, propondo medidas que possibili-tem o seu deseiwolvimenlo; b) aborda-gem dos problemas econômicos do cinc-via brasileiro, e O focalização dos pro-blcmus culturais de nosso cinema, de-tendo-se na análise da formação da cul-tura cinematográfica do País c a utili-zação do cinema na campíementáção tioensino. Ciclo Retrospectivo: O Canto daSaudade e Meus Oito Anos, de Ilumber-to Mauro; Exemplo Regénèradoí, rieJosé Medina; João da Mata, rie AmilarAlves e Engenhos o Usinas, rie HumbertoMauro; Tesouro Perdido e BrasilianasN.° 1. de Humberto Mauro: Ganga Bru-ta, "rie Humberto Mauro e Santuário, deLima Barreto; Tudo Azul. de Moav.ir Fe-nelon e Brasilianas N.° 2, de Humberto

Mauro; Jeca Tatu, de Milton Amaral eBrasilianas N.° 3, de Humberto Mauro;Caiçara, cie Adolfo Celi e BrasilianasN.° 4, rie Humberto Mauro; Sinhá-Mõça,de Tom Payne c Brasilianas N.° 5, deHumberto Mauro; Simão, o Caolho, deAlberto Cavalcanti e Painel, rie Lima Bar-reto; Agulha no Palheiro, de Alex Via-nu e O Encontro, de José de Barros;Uma Pulga na Balança, de Luciano Sal-ce e O Baleiro, de Gilberto Macedo; Rio,Quarenta Graus, de Nelson Pereira dosSantos e Romeiros da Guia, de V. Car-valho e J. Ramires; Rio, Zona Norte, deNelson Pereira dos Santos e O Poeta doCastelo, de Joaquim Pedro de Andrade;Sinfonia Amazônica, de Anélio LatíniFilho e O Menino de Calças Brancas, tíeSérgio Ricardo; Osso, Amor e Papagaios,de Carlos Alberto de Sousa Barros e C.Mèmolo Jr. e Vôo Cósmico, cie BassanoVaccarini e Rubem Francisco Luchetti;Absolutamente Certo, de Anselmo Duar- 'ia e História do Brasil Tipo Exportação,de H. Sousa; O Saci, de Rodolfo Nannie Meninos do Tietê, de Maurlce Capo-villa; Estranho Encontro, de VâlterHugo Khoury e Aruanda, de LinduarteNoronha; Cara de Fogo, tle Galileu Gar-cia e Aldeia, de José Sanz; RaVina, âeRubem Biáfora e Marimbas, rie Vladi-mir Herzog; O Grande Momento, de Ro-berio Santos e Xaréu, de Robato Filho;Kirogonzi, Mestre Caçador, de GeraídoJunqueira de Oliveira e O Homem doSputnik, de Carlos Manga; Cidade Amea-cada, de Roberto Farias e Ladrão dePraia, tíe Fernando Amaral; Os Cafajes-tes, tíe Rui Guerra e Inflação, de SauloP. de Melo; Cinco Vezes Favela, cie Aíar-cos' Farias, Miguel Borges, Leon Hirsz-man. Joaquim Pedro áe Andrade e Car-los Diegues; Tocaia no Asfalto, de Ro-berto Pires e Pátio, rie Glauber Rocha;Os Mendigos, rie FZrírio Migliaccio c ANave do Mosteiro, de Mário Carneiro; OAssalto ao Trem Pagador, de RobertoPires e Cajueiro Nordestino, rie Linduar-te Noronha: Garrincha, Alegria do Povo,rie Joaquim. Pedro de Andrade e Tourbü-lon, rie Bassano Vaccarini e. RubemFrancisco Liichelü; O Pagador de Pro-messas, de Anselmo Duarte e Festival deArraias, tíe Rex Schinüler e, sessão deencerramento, Vidas Secas, rie NelsonPereira dos Santos.

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ROTEIROFilmes queestão passando

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ESTH6IA6:HARAKIRl — Produijlo Japo-

nèsa — Dtreç&o tle Masolci Ko-bayashi — Com Tatsuya. Nakadot AUra l3hthama — Euroíllrnei._. Prolb.: 18 anos — ART-PA-L4CIO COPACABANA. ART-PA-LÁCIO TIJUCA e ART-PALACIOMEIER — Hor.: 14h — 1BH —181» — 20h e 22h.

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TALHADO PARA CAMPEÃO —Produto americana, em eOrea— Dlreç&o de Phll Karlson —Com Elvis Presley, Gig Toung. Lola. Albright — United —Prolb.: 10 anos — VITÓRIA.MIRAMAR e MADRI — Hor.:14h — 161» — 18h — 20h • 22h.

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O SATÂNICO DR. NO — Pvu-dução Inglesa, em cores — D:-reçfto de Terenco Young — ComSean Connery e Ursuls. Andrcss— United — I'1'oib.: 10 anos — uj

1311 2üm —— 19h SOn»

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TEATROBARBARA HELIODORA

Ainda o SNT & outrasPor

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i Peças\em cartazI BÒI.SO — 27-3122 — V«*>rt

Menina Rica. — 21U 30m —I Veep.: dom., 161» 30m.

CARLOS GOMES— Boclns-Boelnc -quinta e domlufc-o

22-753121h. Vetp.1611.

COMENTÁRIOSOUZA BRASIL

Ensino caroTodos os anos, na época

destinada á renovação dematrículas, surgem quei-xas contra o preço do en-sino. O problema é antigoe insolúvel. Mesmo porque,em regime inliacionário.-estabilizar e reduzir preços ,é utopia. A Lei Orgânicado Ensino Secundário, emdispositivo jamais aplica-do, propugnava a modici-dàde das taxas escolares.Impossível, porém, fixar,com exatidão, critérios cá-pazes de aferirem o que sepretendia disciplinar. Asolução viável, já alcan-cada pelo Estado da Gua-nabara, é aquela que am-plie de tal maneira a redeescolar de ensino públicoque possa o estudante es-colher, com inteira liber-dàde, entre a escola parti-cQlar e a estatal. Atingidoesse ótimo, pouco lmpor\to preço do ensino, pois se-rã êle gratuito c abundan-

te para todos aqueles que pre que necessário, o pro-desejarem freqüentar os prietárlo de colégio, umaftducandários mantidos pe- vez fixada a anuidade, di-

lo Poder Público. Bolsas- íicilmente pocie reajuaU-dc-estudo e auxílios dire-tos também são medidasque podem minorar a cri-se. Tabelar o preço do en-sino, porém, não chega aser solução, pois é a únicaque. até agora, apesar dehaver sido várias vezes en-saiada, náo produziu ne-nlium resultado positivo.Lutam os educandários pri-vados com fatores os maisadversos. Anualmente, pro-fessóres e auxillares da ad-'ministração escolar conse-guem aumentos salariaiselevados. O preço das uti-lidades sobe diariamente,em proporção correspon-dente às emissões maciçasde papel-mocda. Enquan-to, para fazer face a taisaumentos, comerciantes eindustriais alteram os pre-ços dos seus produtos sem-

Ia. Logo, por dever de ele-mentar prudência, urge fi-xá-la com apreciável mar-gem .de segurança. Essa,multas vezes, é ultrapas-sada pela taxa de inflação,gerando, para o educador,problema nem sempre re-solvido a contento. Naatualidade, sabem-no to-dos, ninguém mais se atre-ve a abrir escolas. O que seafigurava bom negócio pas-sou a ser péssimo empregode capital. Destarte, parasubstituir a escola parti-cular, em rápido desapa-recimento, urge a presen-ca do Estado. Tabelar anui-dades, fixar preços, servi-rà. apenas, para apressaro íim da Iniciativa privadatambém nesse setor onde.outrora, sua presença erapu jante e expressiva.

COPACABANA — 57-1318, r.teatro — Mary, Mary — 21h30m. — Veup.: uuinta 161» edomlnjo 1811.

DULCISA — 32-3317 — CmRonde Chamado Desejo — 21H— Vesp.: quinta e dom., 161i

GINÁSTICO — 42-4521 — OsDireitos da Mulher — 211»..—Vesp.: quinta e dom-, 16h.

.JARDKL — 27-8712 — AnJI-nho Bossa Nova — 21h. Vesp.:quinta t dom. 161i 30m.

MAISON DE FRANCE —52-3456 — História de MuitosAmores — Quarta, a domingo21h 30m. Vesp. quinta 161» cdomingo 17b.

MESBI.A — 42-45CO — Trêsem Lua-de-Mel — 211». Vesp.:

j quinta t dom., Ifih'

RECREIO — 22-3164 — ÁPanela Ti Fervendo — 20h e221». Vesp.: quinta, sábado edomingo. 16h.

RIO — 45 9051 — Plantão 21 horas. Vosporal: quinta

e domingo, 16 horas.

RIVAL — 22-2121 — TemBoas Pra Tudo — 201) e 22hVesp.: quinta, sábado e do-mlngo. 16h.

SANTA ROSA — 47-8641 —Soraia, Pôslo 2 — 211» 30mVesp.: quintamingo 181i.

mais que nos de.sa-voltar ao cansativo o

riesanimador assunto do Ser-viço Nacional de Teatro, nãopodemos deixar de manifes-tar uma certa esperança di-ante tio a b a i x o-a s si ha doenviado por um ftrande e ex-nressivo grupo de artistas etécnicos de teatro ao Pre-»dente da República.

No manifesto em questão,fts integrantes da classe tea-trai submetem ao Sr. JoãoGoulart as seguintes solici-tações:

1) A imediata liberaçãodos 160 milhões dos cruzeirosrestantes das verbas desti-nadas ao exercício de 19G3,na iminência de cair emexercício findo. (Lembramosque a não liberação das ver-bas: constituiu o principalmetivo do pedido de demis-são do Sr. Roberto Freire dadireção do Serviço Nacionalde Teatro).

2i O cumprimento do se-

guinte proürama mínimo quevinha sendo desenvolvido pe-Ia gestão do Sr. RobertoFreire:

a) Transformação do SNTnum órgão cultural, criandocursos, fazendo publicaçõesespecializadas e mantendo oconcurso anual de peças na-cionais etc.

b) Criação de um fundorotativo para auxílio especialàs montagens teatrais.

ei Criação das coperativasde produção (cenários, aces-sórios, guarda-roupas etc.»nas principais capitaisPais.

d) Manutenção do convè-nio com a FAB e criação deoutro com aí empresas par-ticilláres de aviação paratransporte aéreo das compa-tihias em excursão

"pelo País.

o» Autonomia e dotações fi-nanceiràs próprias para asDelegacias Regionais do SNT.

f) Inicio imediato das obrasrio Teatro Brcadway.

g> Criação de uma Univer-sidade do Teatro.

3) A permanência do Sr.Roberto Freire â. frente doSNT.

Evidentemente, tratam-sede reivindicações positivas elegítimas e acreditamos quenem os mais mtransigentesadversários da orientação da-da pelo Sr. Roberto Freire aoSNT poderão apontar, entreas solicitações acima enume-radas, t.ualquer vestígio deextremismo ideológico.

Com a palavra, portanto,o Sr. Presidente, da Repií-bbca.

rio

Depois de 12 dias de fé-rias, o Teatro Oficina de SãoPatiítv voltou a apresentar obelíssimo espetáculo Os Pe-(judios Burgueses, de Gorki.com uma modificação noelenco: o ator Ronaldo Da-nlel, que seguiu em dezem-bro para Londres, em gozotle uma bôlsa-de-estudos quelhe foi concedida pelo Con-f-elho Britânico, foi substi-tuitlo. no papel de NU, porWotney de Assis (que ini-ciou a sua carreira no Rio,há alguns anos atrás, ire-

quentanrto a- Academia daFundação Brasileira ne Tea-tro e participando das ati-vidades do Tablado, onde,aliás, nem chegou a estrear).Continuam os entendimentospara a vinda do Teatro Ofi-cina para o Rio, provável-mente para o Teatro SantaRosa,' em época a ser deter-minada. Por outro lado, ajovem companhia, foi convi-dada a apresentar a peça deGorki cm Porto Alegre e cmRecife. O próximo espeta-culo da Oficina será Andor-ra, rie Max Frisch c-u PenaQue Ela Seja tJma P..., deJohn Ford, sendo que a com-panhia ainda tem em seurepertório Nekrassov, de Sar-tre, Os Inimigos, de Gorki eIvanoT, de Tchecov.

*: i* •

Próximos espetáculos do IEncontro do Amadores doEstado da Guanabara, noTeatro Nacional de Come-dia: amanhã, dia IR: Tea-tro da Universidade do Bra-sil com Esperando Goãot, deBeckett; terça-feira, dia 21:Grupo Experimental de Ar-te da. Guanabara, com Pa-ra Viver Amanliã; quinta-feira, dia 23: Sociedade Pro-pagadora de Belas Artes, comAtravés do Olho Mágico.

Boeing-Bocing deverátransferir-se para o TeatroBela Vista de São Paulo nosprimeiros dias de março; épossível, também, a realiza-ção de uma rápida tempo-rada no Teatro Leopoldinaem Porto Alegre.

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Direção de LeivlB Mllestons —

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A situação dos padres seculares

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PRAÇA — 37-7003 — Tonl-nho — Síb., ljh 30m e 17h. edom. ás 14h.

Por várias vezes, temos tra-

tado nesta coluna da situaçãodos sacerdotes seculares ou dio-cesanos, acentuando as dlílcul-dades em nua vivem multo* dê- _les,' senüo todos, nestes temposde vida cara e dinheiro desvalo-tizado. Nossos comentários ttmrepercutido com simpatia pelacausa no cloro e no lalcato. Dis-to é prova a correspondt-nclaque nos chega desta Cidade comode outros pontos do Pais emapoio de nossa tese de amparoaos padres, náo somente nosdias atuais mas também e prin-clpalmente na enfermidade e navelhice. Abrimos h-ojo espaçopara as considerações que a res-peito nos envia o Cònego Oe-raldo Mendes Monteiro, Vigário

I de Laranjal, Minas Gerais, as! quais moieoetn sai- meditadas¦ pela hierarquia eclesiástica. As-

sim se pronuncia o Ilustradosacerdote:

Martins Alon.io. na seçáo re-llglosa do JORNAL DO BRASIL,ten» publicado interessantes ar-tigos sobre a situação dos pa-dres. especialmente com reiaçáoao Concilio, chegando a dizer,num des seus últlltooi artigos:"Do Concilio náo nos velo oin-da nenhuma palavra sobre a si-tuação dos padres" (JORNALDO BRASIL 13/12/63. CadernoB. 4i. Curioso notar que aobservaçáò procede de um leigo.O leigo e stá sentindo que oConcilio tem esquecido, por

completo, o padre. E. entre ospadres, sobretudo os chamadosseculares ou diocesanos — osrealmente abandonados • es-quccldos, que nfto tim a seufavor nenhuma Instltulçáo pro-tetora. U religioso nao tem na-da c tom tudo, todo amparo re-llgíoaoi moral. 'Inancelro, todaassistência para o presente •nara o futuro, para a Invalldczcomo para a velhice. O que no-ta Martins Alonso é o «entl-mento unânime do clero secu.ar.Todo padre secuiar tem obser-vado o esquecimento a que oConcilio tem votado o clero.Culda-se de unláo das Igrejas,culda-se dos bispos, culda-se doslclcos cuida-ee dos pobres, náose cuida do padre, como se. (ipóso Concilio, tosse possível umapastoral de salvação das almasmim a cooperação dos padres.Quando se fala da sltuaçSo dospadres, invoca-se. geralmente, oaapecto financeiro, econômico,frite è um problema sério, aemdúvida: padres com salário defome, sem uma renda fixa. P«-mldos pelos mais diversos pro-blcmas do ordem matéria!, arrl-mo de parentes ou de paM, »«•crlflcados em vldv apavoradoscom a Incerteza do futuro,quando m\o mais puderem tra-balbir por Invalides ou vclh.eeou doença de -caráter perma-nentí. Mas o problema .tna.i-celro náo * o única problemado padre secular. Há outros. _Emais graves ainda: a desigual-dade de direito* e regalias dUa-

te de Igualdade de obrigações;uns sempre em paróquias ren-do=as ou de rendosa* para malarendosas, outros sempre em pa-róqulas pobres ou de pobres pa-ra mais pobres: uns tendo, alémdos seus vencimentos paroquiais,outros provlndos de fontes náoparoquiais como. por exemplo,um magistério, um emprego pú-bllco, uma capelanla militaretc, outros — apenas o« eacas-sos' rendimentos que o serviçodo altar lhes dá; uns com asgarantias de permanência naparóquia — os Inamoviveis, ou-tros com a Incerteza ou a sur-prísa das remoções anuais —os amotlveis. os provisórios; unsem paroquias Já constituídas,ronnadas, com patrimônio, ou-tros constantemente colocadosem paróquias por fazer, obraspor construir etc, S o -Isola-

mento psicológico, moral, In-telectual « religioso? E a de.-caridade reinante entre os pa-dresí A falta de uniio? A íal-ta de cooperaçáo mútua? O de-eeitimuló que existe entre «1?Para nâo falar em egoísmo, eminveja, em ciúme, em amor pró-p-lo O Concilio ainda r.fiocuidou das padres. Todos espe-runos oue o faça. em s.ia eta-pa final. E de uma forma arecolccá-lo; na comunidadec-lsiá como os autênticos on-tres Cristcs. como rol o queaprendemos n, dia da nouaordenaçío. E comoi d» fato. cri-mos. embora na prática o mua-do nos trate de forma diversa.

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Jornal do Brasil, 6.*-feira, 17-1-64, Cad. B — 5

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A Superintendência deSaneamento dó Estadoda Guanabara já se estápreparando, com a cola-boração da Brigada Hi-drográfica de Lisboa, pa-ra a batalha decisiva daguerra entre o homem eo mar, no Rio, que come-çou no Vice-Reinado deDom Luís de Vasconcelos.

O que se poderá ena-mar de plano de ataqueestá sendo elaborado, como auxílio de 25 desenhos,10 plantas referentes àevolução urbanística notrecho que vai da Glóriaao Flamengo; quatroplantas cadastrais redu-zidas, referentes aos anosde 1880,1893, 1926 e1960e plantas de bacias hidro-gráficas.OBJETIVOS

O que pretende a Sur-san com a contribuiçãodo Laboratório Nacionalde Engenharia Civil, deLisboa, é evitar que, nofuturo, as obras que vemrealizando no aterro daGlória (praias artificiais,piscinas, centros de rc-creação e esportes,, res-taurante debrucado^sôbreo mar, no Morro da Viú-va) venham a sofrer osdanos que as ressacas pe-riòdicamente pro vocamna orla marítima do Rio.

Comprimido entre omar e as montanhas, oRio, para alargar suasáreas habitáveis, teve deinvadir a baía e desmon-

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Tudo pronto paraa batalha contra o martar elevações. Onde háanos o mar batia nas en-costas tio morro, estãohoje pistas de alta velo-cidade, trevos rodoviários,túneis e viadutos.

Referências ao estudourbanístico da Cidade doRio, tal como o fizeramAgache e Costa Ferreira,e que estão contidas numtrabalho do engenheiroIcarai da Silveira, asses-sor-técnico da Sursan,publicado pela Revistade Engenharia, da Gua-

. nabara, permitem uma• avaliação de como os ter-renos foram aproveita-dos, depois de, conquista-dos à natureza.

Comparando velhos ca-minhos com o progressivoavanço da área urbaniza-da, é possível deduzirquando e como se desen-volveu a ação do homemna delimitação do con-torno marítimo da Baíada Guanabara, desde afundação da Cidade doRio até esta data.

PRIMEIRO NÚCLEO

O primitivo núcleo ha-bitacional, situado narestinga próxima ao Mor-io Cara de Cão, hojePraia Vermelha, não tar-dou muito a ser transfe-rido para o Morro doCastelo, local que ofere-cia melhores condições'estratégicas.

Vieram em seguida asdoações das sesmarias, eos terrenos aforados des-de o Morro do Castelo aode São Bento localizaramos colonos à beira depântanos, que pouco apouco eram vencidos comaterros tortuosos, por sô-bre os quais delinearam-se os caminhos e trilhasprecursores das antigasruas e vielas do Rio, se-gundo a descrição deLuís Edmundo.

Mas o primeiro verda-deiro avanço para o már,segundo indicam os do-cumentos, só veio ocorrerdurante o vice-reinado deD. Luís de Vasconcelos,em 1779, com a constru-ção do Passeio Público.Foi aquele o precursordos sucessivos aterros ho-je encontrados ao longoda enseada Glória-Fla-mengo. Recorda-se queàquele, seguiram-se vá-rios melhoramentos naantiga Praia da Piassava,que era batida por fre-quentes ressacas, paran-do e fixando-se, mais tar-de. no alinhamento daatual Avenida AugustoSevero.

Em 1832, a orla mari-tima já estava recuadaaté o limite do antigoparapeito, que terminavaonde se encontra aindahoje o relógio da Glória,isto é, no início da Ruado Catete, que substituí-ra o antigo Caminho doPão de Açúcar, que liga-va o primeiro povoado doMorro Cara de Cão aoMorro do Castelo.

REAÇÃO

Até 1842, tudo ia bem,com os particulares cons-truindo trechos de mura-lha para defender os seusterrenos. Mas, já em 1863,segundo documentos, co-meçava a reação do mar,

causando estragos namuralha existente à altu-ra da Praia do. Flamengo.

Também os moradoresde Botafogo começavam,a reclamar uma muralhade proteção contra as ai-tas marés, isso desde1847. Ela seria erguidadepois, "com muita pe-dra solta, a fim de quenela quebre o mar a suaforça", como dizem do-cumentos da época.

As plantas da Comis-são da Carta Cadastral,datadas de 1893, já mos-tram os progressos nasobras de construção docais do Flamengo, cons-truídos ou reconstruídospor Goulart & Irmãos eque serviram de decalque

para o projeto do Prefei-to Pereira Passos e paraos trabalhos de urbaniza-ção realizados por CarlosSampaio, a partir de1920, abrangendo o des-monte do Morro do Cas-telo e o aterro da ensea-da da Glória, bem comoa construção da AvenidaRui Barbosa e da mura-lha protetora.

Essas obras já seacham documentadasnas plantas de remode-lação do Rio de Janeiro,de autoria de Agache, enas plantas cadastraisorganizadas pela Air-craft, cujo contrato foifeito em 1926. As obrasíoram concluídas em1930.-

TUDO FALHOUNão obstante todas es-

sas obras e planos, a de-fêsa contra o mar falhou.Em 1922 registrava-seuma ressaca que só viriaencontrar paralelo emabril dêste ano, emboraentre as duas datas seassinalassem, anualmen-te, fenômenos da mesmanatureza, criando emba-raços para o trânsito,prejudicando as residên-cias situadas na orla ma-ri tima, além de provocarentupimento de boeiros egalerias pluviais com aareia impelida pelos va-galhões.

É isto, precisamente, oque a Sursan quer evi-tar.:

ZÉ CANDANGO por Ze Geraldo e Canini

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ENQUANTO MO...

I I.A'EVTA'0F06UET6./ .J^í! u

I OWEEVTAÓ HOMEM 1 P^r.^MIK. PA/r^TI _—~ W\ ÍFP ^ ^Pfjro foguete? / rtcBcnmoh sncon- R^vez 4eja ; pegam*!!//K V //^ ", U^r 1 [UM

ESPIÃO.'..- j |ggH|\

///

CEPTA — Cooperativa {Continua)

rTgW.*»»Aua-| -BAATAAA.A.mf,f-;.íiüAA: «SçsW

:^f Certo dia, ao retornar de Jeremoabo

para Gangorra, com uns seis cabras, Iam-

pião teve os seus passos cortados por uma

forçada polícia de Sergipe. Desviou de ru-

mo fi foi-se esconder nas proximidades da

Vila de Malhada da Caiçara, no Distrito de

Santa Brígidà.Uma senhora gorda chamada Déia-,

aaregada de uma fazenda em Malhada da í

Caiçara, foi, numa tarde, conversar com

Lampião e lhe revelou ter uma filha que so

vivia falando em seu nome, em sua bravura,

eque tinha muita vontade de conhece-lo-,Disse-lhe que a filha se chamava Maria, mas

era tratada por Maria Déia, que era casada

com um lambe-sola e morava em Santa Uri-

gida - .Lampião ouviu a história sem dar mui-

ta importância, mas a senhora gorda msis-

tiu disse que seria aquela a grande oportu-

nidade para Maria conhecê-lo; tanto fez queêle acabou cedendo:

— Se a sinhora vê que essa moça não

tem a língua quente, mande dizê pr'ela vim

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Maria fíéía

SantinhaI

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Maria Bonita

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. UgjjBHM

Brâ-Sll Nonnato Mas son pra

WEiíir' A Maria Bonita Trtesmtó .1 /olo /oi /e>'? «»<•

^ 1936, nn interior <Je Sergipe, por Abraão Ucnjamut

seu governoaqui, já qui qué me conhece. Munto cuida-do, viu?

Boquinha da noite, um irmão de Mariafoi despachado com uma mentira para San-ta Brígida: que ela fosse imediatamente àMalhada da Caiçara ver a sua mãe "que nãoestava passando bem'.

Maria chegou à fazenda, a cavalo, nooutro dia, mais ou menos às quatro horas datarde, foi avisada da presença de Lampião,e sua mãe foi saber dele se ela poderia serlevada até o esconderijo.

— Aqui, não. Vou fica debaixo dumfim-buzeiro daquele e a sinhora leva a moça lá.

Assim foi feito. E deu-se o encontro èn-tre Lampião e Maria Déia.

A mãe:—> Tá qui a moça, capitão.

Lampião disse "tá bem."

A moça:— O sinhô é qui éo Capitão Lampião?

Pois, vigie que as moça de Santa Bri ja andatudo falando do sinhô •<

Lampião, que estava sentado no chão,recostado num pé de imbu, levantou-se. Fi-caram os dois, um defronte do outro, duran-te alguns minutos, sem dizer nada. A mãede Maria disse que ia tratar da janta e foiembora

Desconfiado, Lampião olhava para ochão, e Maria Déia, feliz da vida, olhava pa-ra a grande esmeralda do anel de médico queêle tinha no anelar da mão direita.

— Esse ané é munto bonito, não é? —

perguntou Maria

Lampião respondeu que era

Sentaram-se no chão e Maria Déia dis-se que já tinha ouvido falar muito dele, quegostava de homem valente, que tinha nasci-do "pra anda por essas catingas de meusDeus", que não era mulher de viver dia e noi-te lidando com trempes na cozinha. Lampiãoouvia mais de que falava, e quando falavaera para dizer que a vida que levava era mui-to perigosa, que podia ser morto a qualquermomento, que não tinha pousada certa:

Hoje tou aqui de noite e não sei ondevou amanhecei

Não vai fica aqui inté aminhã?—¦ lava maginando bota o pé na estra-

da de minhãzinha..4 mode que não fica mais um dia?

Apoist um desses vaqueiro pode meavislumbrá e avisa os macaco. Os danado játão se assanhando pro meu lado.

Oxente, os vaqueiro são tudo amigonosso- E se o sinhô fica eu venho trazê nobuli dos pinto um queijo com rapadura que éuma beleza.

Lampião não respondeu Ela insistiu

para que êle ficasse, êle continuou calado.Já era noite quando a mãe de Maria veiobuscá-la

Às duas iam-se retirando, quando Lam-

pião disse, sem que Maria Déia ouvisse:

— Dona Déia, apois é uma pena quesua tia não se/e um orne. Ela é muié de co-

rage.Bem cedinho, no'outro dia, Maria Déia

tirou leite de uma vaca e o levou numa cuia

para Lampião. Foi acordá-lo no esconderijo.

Ao vê-la, êle riu,e perguntou:Cos diabos. Você por aqui a estas

hora?Vim trazê o queijo e a rapadura. E

olhe, trouxe leite tambémLampião olhou para o leite, para o quei-

jo, para a rapadura, e não têz qualquer ges-to para recebê-los.

Tenha medo, não, porque não tem

veneno Tá desconfiado? Se tá, eu bebo o

leite pra você vêEu carrego comigo corage, dinheiro

e bala, mas não bebo tudo que me dão semvê tira uma prova primeiro. Mas porem voubebê

Tomou a cuia com leite das mãos deMaria Déia e o bebeu sem deixar que eh

provasse, e, a seguir, comeu o queijo e um

pedaço da rapadura. Essa atitude surpreen-deu os seus cabras, que se entreolharam semcompreender por que depositou tanta confi-

anca naquela mulher, quando sabiam queera tão desconfiado que até a água que ô'e

próprio recolhia, com medo de que ela tifes?

se sido envenenada, pelos soldados, no rio ou

na cacimba, só bebia depois que alguém be-

besse.Maria Déia o avisou então que havia

mandado matar um carneiro e que ia prepa-rá-lo para almoçarem juntos. Lampião disse-lhe que tinha de ir embora, que já passaratrês dias ali por causa dela, e não podia dc-morar mais- Mas ela fêz com que êle mu-dasse de idéia. Falou claro, disse que depoisdo almoço iria a Santa Brígida apanhar osseus teréns na casa do amásio e avisá-lo queteria de ficar alguns dias com a sua mãe emMalhada da Caiçara. E foi franca:

Pru mode segui caminho cum sinhôeu sô inté capais de fazê um distraio cummeu orne, se o sinhô quisé me leva. Sempretive uma vontade da peste de me bota nocangaço pra dá uma lição nesses coroné mi-serave que só véve apirsiguindo a gente

Lampião ponderou que não ficaria bemela deixar o amásio. Ela perguntou se êletinha alguma mulher.

Orne qui véve nesta vida só pode têmuié de passage - Mermo, hoje tou vivo aquie aminhã posso tá morto aqui mermo..

Tem nada, não Quem tá vivo temde morre, e eu nasci foi pra morre

Tem também Padim Pade Ciço queme disse pra não me mete cum muié, se nãoeu saía perdendo.

Isso é consêio pra biato, non é praorne .

Lampião não queria levá-la, mas aca-bou querendo. Ficou acertado então que "i.a

entraria para o bando, passaria a viver comê/e.

Maria Déia foi a Santa Brígida, arru-mou uma trouxa de roupa, consta que brigoucom o amásio, e voltou para junto de Lam-

pião, seguindo com êle para Gangorra

Ninguém se preocupou em guardar o diae o mês do encontro de Lampião com MariaDéia, nem mesmo o amásio dela, o sapateiroZé de Nenen, que ainda vive e, por motivosóbvios, não conta o caso como o caso fo"->Apesar de existirem várias versões desse en <

contro, tais como as que indicam que Lam*

pião mandou "raptar Maria Déia ou que êlemesmo teria ido buscá-la na casa do sapatei-ro, nenhum dos ex-cangaceiros, ainda vivos,as confirmam .

Segundo Vinte e Cinco e Barreira (quevivem em Maceió); Deus-te-guie, Volta Secae Gato Bravo (que vivem no Rio); Dada, quefoi mulher de Corisco, Labareda e Saracura(que vivem em Salvador) e Caracol (que viveem Ilhéus), o encontro de Lampião com Ma-ria Déia ocorreu mais ou menos como estárelatado aqui.

Maria Déia era natural de Malhada daCaiçara, Sergipe, filha de um cangaceiroconhecido por Case e neta de um jagunçoque lutou em Canudos, defendendo o seuBom Jesus Antônio Conselheiro Era morenaclara, de olhos castanhos, rosto redondo eusava pega-rapaz nos cabelos castanhos.Gostava de fazer, ela mesma, os seus vesti-dos, com fazenda papai-abre-o-ôlho. Erabem feita de corpo, e de estatura mediana -Tinha uns 19 anos de idade quando gamoupor Lampião

Os cangaceiros tinham por costume daràs suas armas o nome pelo qual tratavam assuas mulheres. Ao seu fuzil, Lampião deu onome de Santinha, que foi como passou achamar Maria Déia

Quando passou a viver com Lampião,Maria Déia não tinha filho. Teve com êleuma filha, em 1932, em plena caatinga, emSergipe, que batizou com o nome de Fxpe-dita-

Foi o próprio Lampião quem atendeuMaria Déia no parto, pois gostava de ser par-teiro e, como médico do mato, não tirava dodedo o anel de esmeralda Expedita foi en-tregue, com alguns' dias de nascida, a umvaqueiro de Porto da Folha, em Sergipe,^ edepois a João Ferreira, irmão de Lampião,

que a criou. Ela vive hoje em Aracaju, é aSra. Expedita Ferreira Nunes, casada comManuel Messias Nunes e mãe de quatro ti-lhos . . ,

Lampião jamais chamou Maria Deia aeMaria Bonita. Para êle, ela foi Santinha atéa morte. Morreram juntos, no interior de

Sergipe: foram abatidos pela polícia e suascabeças, cortadas, estão ainda no museu doInstituto Nina Rodrigues, em Salvador- Fo-

ram os violeiros e repentistas do Nordeste f .*

que a imortalizaram como Maria Bonita, de-

pois que o ex-senador, poeta e médico ala-

qoano Ezequias da Rocha, atuai catedraticode História Natural da Faculdade de Medi-cina de Maceió, cantou, com o pseudônimo :de Alexandre Zabelê, os amores de Lampiãoe decantou Maria Déia como uma Maria bo-nita..

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sóbre:_ Aprovação das contas do biênio 62 03;

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Rio de Janeiro, 16 de janeiro tie 1964.

U.i Uerbert Wilke,I Sindicoi.

Teresópolis Counlry ClubSão convidados os Srs. Sócios do Club para uma

Assembléia-Geral Ordinária em 1* «nvocaçto ™

próximo dia 31 de janeiro do corrente, as 1*1,00 ho as

na sede social em Albuquerque - Teresópolis, a fim

de tomar conhecimento do Relatório da Diretoria rc-

?er«rt2 no «"O de 1963, discutir e aprovar o Balanço

anual com o parecer do Conselho Fiscal, estudar e tl-

xar o aumento das mensalidades e resolver qualquerassunto de interesse do Club, de acordo com o Art.

29 dos Estatutos.Não comparecendo número legal de sócios, fica

desde já estabelecida uma 2.' convocação para o mes-

mo din, no n.efmo local, às 18,00 horas, resolvendo

a Assembléia "tom qualquer número de acordo com o

art/35 dos Estatutos.

Teresópolis, 15 de Janeiro de 1964.

Frederico Júlio César Nicolas FernandesPresidente

NAS AGÊNCIAS:

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Greve do gás continua: empregados recusam acordo

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