Funaro nega taxação na Petrobrás Gebauer some com US$ 6 ...

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JORNAL DO BRASIL©JORNAL DO BRASIL S A 1986 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 22 de maio de 1986 Ano XCVI — N° 44

TempoNo Rio e em Niterói,nublado, ocasional-mente encoberto,com pancadas dechuvas ocasionais.Temperatura estável,declinando após. Vi-sibilidade moderada.Máx.: 32,5, em San-ta Cruz; min.: 20,em Realengo. Fotodo satélite e tempono mundo, página 24.

LoteriaExtração da LoteriaFederal: Io prêmio— 82.822 (Cz$ 500mil); 2o - 16.815;3o — 08.488; 4o —51.296; 5o — 08.119.(Página 24)

CorpoEm nova página, oCaderno B faz umbalanço dos esfor-ços científicos paraestabelecer o espor-te mais indicado pa-ra um atleta, segun-do sua compleiçãofísica.

RadiaçãoCinco trabalhadoresde uma usina de re-processamento nu-clear da Normandia,França, foram conta-minados quando fa-ziam reparos numatubulação. (Pág. 14)

EsforçoA Câmara aprovouno "esforço concen-trado" 30 projetos,nenhum importante,e não conseguiu fazersessão extra à noitepor causa de protestodas galerias, que pe-Ia primeira vez noano estavam lotadas.(Página 4)

Diretas láParlamentares es-trangeiros, entreeles oito brasileiros,reunidos no Chile,pediram eleições li-vres para a escolhade um governo de-mocrático. (Pág. 15)

Reformapresidente Sarney

cancelou reunião doConselho de Desen-volvimento Rural, decuja criaçãosoube pelos jornais,preocupado com osnovos rumos dareforma agrária.(Página 12 e edit.

. Conflito Alternativo)

ComunistasPCB não terá candi-datos a governador,e os que já estavamem campanha postu-larão cargos legisla-tivos.(Pág. 3)

NomeaçõesDeputado do PMDBdenuncia que na Pa-raíba estão sendofeitas 15 mil nomea-ções assinadas pelogovernador que saiuhá nove dias. O Diá-rio Oficial de Sergi-pe publicou 3 mil no-meações nos últimosdias. (Página 3)

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IncógnitaBaianos saberão ho-je as razões de umacampanha publicitá-ria que há duas se-manas apregoa emSalvador que "Ma-nequinha vai dei-xar de ser galinha".(Página 13)

CotaçõesCruzado: 1.432,17(hoje), 1.438,62(amanhã) e 1.445,09(sábado). Dólar: Cz$13,77 (compra) e Cz$13,84 (venda); nomercado paralelo:Cz$ 20,20 e Cz$ 20,70.UNIF e UFERJ: Cz$186,99 para IPTUaté 30 de junho eCz$ 248,55 para cál-culo do ISS e taxade expediente des-de Io de abril. MVR:Cz$ 328,38. OTN: Cz$106,40. Salário mini-mo: Cz$ 804,00.

Funaro negataxação naPetrobrás

O ministro da Fazenda, Dilson Funaro,garantiu que em momento algum o governopensou em taxar os lucros da Petrobrás, embo-ra considere que a estatal está tendo lucrosexcepcionais por causa da queda do preço dopetróleo no mercado internacional.

Funaro disse também que não há a menorhipótese de a inflação ficar em 2% ao mês,como constatou o Instituto de Pesquisas Eco-nômicas da USP. Segundo ele, este índicedeterminou a flutuação dos preços em' umdeterminado período. O ministro acha que95% da economia já se ajustaram à reformamonetária e considera que 50% dos preços dos

produtos industriais ainda poderão diminuir.Para Funaro, não há por que se preocupar

com a taxa do cruzado em relação ao dólar,porque as reservas brasileiras estão altas e ossuperávits da balança comercial são constan-tes. "Em termos de câmbio, nossa moeda não

precisa ser pressionada. O câmbio vai sermantido. Ele não é congelado mas é fixo",garantiu o ministro.

Sobre os bancos, Funaro disse que o siste-ma financeiro nacional precisa começar atrabalhar pensando a longo prazo e nos invés-timentos de capital fixo. O ministro afirmouque, no momento, o governo trabalha emritmo acelerado para enquadrar as empre-sas públicas nos planos de contenção dedespesas, mas negou que isto implicará prejuí-zos para os acionistas das estatais. (Página 22)

Preço: Cz$ 4,00Arquivo (6-8-83)

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tony Gebauer presidiu a comissão coordenadora de bancosestrangeiros que reescalonou a dívida externa do Brasil em 82

Unicamp testaem mulherespílula proibida §

O anticoncepcional Norplant, quò:teve pesquisa desaconselhada pelo Con-selho Federal de Medicina e proibidapelo Ministério da Saúde, está sendotestado em 3 mil e 500 mulheres brasilei-ras, entre elas sete meninas com menosde 14 anos. As pesquisas, coordenadaspela Universidade de Campinas, sãodesenvolvidas em 21 instituições dopaís. Uma das cobaias do Norplant, Ma-ria Almeida, 25 anos, do Distrito Fede-ral, perdeu o controle da menstruação,está com bronquite asmática e não ama->menta sua filha de seis meses. (Página 13)

Entregas parame Rio amanhece;?hoje sem leite ^-

O Rio vai amanhecer sem leite hoje. Osproprietários dos caminhões e motoristas quefazem a distribuição dos 360 mil litros de leiteda CCPL — no Rio de Janeiro e BaixadaFluminense — paralisaram o serviço à meia-noite de ontem até que a empresa resolvavoltar atrás na decisão de não aceitar adevolução de mais de 1% dos sacos furados.

Na terça-feira, a direção da CCPL de-cidiu não permitir mais a fiscalizaçãodos sacos de leite pelos motoristas e es-tes afirmaram que a empresa só aceita adevolução de 1% do total, enquanto que namaior parte das viagens os sacos furadosultrapassam esse percentual. São 150 oscaminhões que fazem a distribuição do leite.

Gebauer some com US$ 6 milhões de brasileirosArquivo

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A Carta, de Vermeer', leia avaliada em 5 milhões dedólares e uma das duas únicas do pintor holandês emcoleção particular, estava entre as 17 obras roubadas damansão de um milionário irlandês nas proximidades deDublin. Entre os quadros, avaliados em 45 milhões dedólares, havia ainda um Goya, dois Rubens e umGainsborough. A polícia recuperou sete telas. (Pág. 14)

Telê cede e passaJúnior da lateralpara o meio-campo

A onze dias da estréia da Seleção Brasileira naCopa do Mundo, Telê finalmente cede e escalaJúnior no meio-campo, vontade de técnicos, críti-cos e do próprio jogador, que se afirmava desfami-liarizado com a lateral. O treinador disse que sónão o lançará no meio-campo contra a Espanha seZico e Cerezo estiverem em condições de jogar, oque é difícil.

No jogo-treino de ontem, a Seleção Brasileiravenceu o América mexicano por 3 a 0, gols, deFalcão, Elzo e Muller — este o substituto de Júniorna lateral. Casagrande, que até ontem estavaameaçado de corte, melhorou da contusão na coxae chegou a treinar. Zico, Cerezo e Dirceu continua-ram de fora. Os três têm até amanhã para serecuperar.

Os espanhóis, adversários dos brasileiros nodia Io, escalaram os reservas no jogo-treino como Atlas e impressionaram mais pela violência doque pelo futebol: perderam de 2 a 1. Mas quemmostrou estar realmente bem é a França de MichelPlatini, que não precisou se esforçar muito paragolear a Guatemala por 7 a 1. (Páginas 26,27 e 28)

O ex-vice-presidente do MorganGuaranty Trust, Antônio (Tony) Ge-bauer, foi acusado ontem de dar umdesfalque de seis milhões de dólaresem aplicações que fazia para clientesbrasileiros. Uma auditoria da PriceWaterhouse descobriu a falta do di-nheiro que o Morgan fez questão dedevolver aos clientes. A Justiça ame-ricana está colhendo informações pa-ra dar início a um processo.

Ontem à noite uma fonte ligada aoMorgan garantia que o desfalque ésuperior aos seis milhões de dólares,admitidos na nota oficial do banco,pois a quantia refere-se apenas aaplicações legais de dois empresáriosbrasileiros, ambos donos de grandesnegócios no exterior, cujos nomes de-vem ser divulgados nos próximos dias.

O resto do dinheiro corresponde-

ria a aplicações ilegais e ontem mes-mo p Banco Central anunciou que vaipedir à Justiça de Nova Yorque osnomes dos brasileiros envolvidos.Afastado do Morgan desde 1984, Ge-bauer presidira a comissão coordena-dora de bancos estrangeiros que pri-meiro cuidou do reescalonamento dadívida brasileira, e já teria devolvidoao Morgan uma parte do dinheiroobtido ilegalmente.

O empresário Olavo Monteiro deCarvalho, que está em Nova Yorquee tem uma sociedade com o Morgan,foi avisado do problema na últimasexta-feira. Ao estranhar que tives-se sido comunicado tão tarde — ainvestigação começou há três meses— ouviu de um dirigente do bancoque só agora havia "provas incontes-táveis" contra Gebauer. (Página 16)

Leandro matapiloto de motoem acidente

O jogador Leandro provocou amorte do engenheiro Carlos HenriqueMello, ao atingir com sua Caravan amoto que ele pilotava, levando TerezaBitencourt, que sofreu fraturas. O aci-dente foi na altura do n° 4.416 da Av.Epitácio Pessoa, Lagoa, e testemu-nhas afirmaram que o zagueiro nãoteve culpa. O delegado Oswaldo Cupê-Ho, que viu o acidente e ajudou asocorrer as vítimas, afirmou que Lean-dro teve uma crise nervosa. O advoga-do Michel Assef informou que o joga-dor foi internado numa clínica. (Pág. 7)

Foto de Alberto Ferreira' li^mjnjii!:]!!-^;;;;1;:;;

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Cercado de mexicanos, Edinho sobe mais e cabeceia no jogo-treino que a Seleção venceu por 3x0

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£>__? 1° caderno o quinta-feira, 22/5/86 Política JORNAL DO BRASIL

ÉJoluna do Castellomfí ¦*\i.";.

Não ficará comMaluf o PFL

EMBORA desconhecendo o mecanismo le-

gal de intervenção das direções nacionaisdos partidos nas suas seções estaduais, parece

z^Jbvio que os políticos paulistas, oriundos do^fíralufismo, que se assenhorearam da legenda

,~âo PFL em seu estado, não porão a sigla desse•^partido a serviço do ex-governador que aspira

aCvoltar ao Palácio dos Bandeirantes. O PFL éconstituído, na sua cúpula, dominantemente,pelos líderes do ex-PDS que abandonaram opartido precisamente por discordarem do do-jmínio que sobre ele manteve o sr Paulo Maluf.

jSjjEr único meio de evitar a ascensão à Presiden-v_cia desse político seria esvaziar o partido, o que

fòi feito pelos srs Aureliano Chaves, MarcoMaciel, Guilherme Palmeira, Jorge Bornhau-sen e finalmente pelo sr José Sarney, queaplicou o golpe de misericórdia na extintaunidade do dispositivo em que se assentava, acontinuidade de governos militares.

Em São Paulo deve haver no PFL umcontingente de políticos fiéis às origens parti-darias, mas não tão numerosos ou tão malicio-sos que tenham evitado a tomada de controleda legenda pelo sr Marin e companhia. Essadireção eventual e aventureira jogou aparente-mente com a imprevisibilidade de atitudes dosr Jânio Quadros para ameaçar uma opção doprefeito em favor do sr Paulo Maluf, logodepois de terem deglutido com facilidade a

-í candidatura do honrado sr Olavo Setúbal. Mas| \éntre os fatores que geram a famosa instabili-

dade do prefeito de São Paulo não deve ser_-i.nc.uida sua compatibilidade com certos pro-

cessos administrativos, tão distante deles sem-pre esteve e tão veementemente os condenou.

A hipótese do apoio ao sr Orestes Quer-cia, que lhe endossou a ficha de ingresso noPMDB, vetada pelo governador Franco Mon-toro, representaria uma entrega definitiva de' São Paulo ao grupo que mais o hostilizapoliticamente, a ponto de ter o senador Fer-Jtíando Henrique Cardoso manifestado o deverdo partido de repelir qualquer apoio do srJânio Quadros, o que mostra coerência pessoalmas pouca freqüência do jogo político da partedo senador.

A hipótese mais provável para a recusa dosr Jânio Quadros de apoiar a candidatura do srAntônio Ermirio de Moraes, já adotada peloPTB, seria a decisão de ele próprio disputar oposto, hipótese formal e oficialmente afastada.

v O prefeito poderá até omitir-se numa tomada\'9e posição, liberando seus amigos para acom-'

ganhar o candidato que considerem mais ade-"quádo. O sr Jânio Quadros, no entanto, nuncase omitiu nas refregas políticas do seu estado,

. optando por Juarez Távora na Presidência da- -República, por Carvalho Pinto no governo e

por Faria Lima na prefeitura. Essa ljnha decomportamento o levaria a endossar a cândida-

«tura do sr Antônio Ermírio de Moraes, pelo"qvial se define o eleitorado que em diversascircunstâncias elevou o prefeito do posto devereador da capital à Presidência da RepúblicaTé agora lhe devolveu a prefeitura de São Paulo.

Embora ninguém esteja autorizado a falar-i^pelo sr Jânio Quadros, a opção do PTB foi.__ ^ignficativa e o PFL sabe já que terá de pôr o sr^Rpinaldo de Barros ou outro equivalente como^JeySmpanheiro de chapa do candidato do PTB sej$3(i£o quiser embrulhar-se numa operação judi-'i^tíal

que o esvaziará na contenda de novembro,_além de deixar sem cargos eletivos os corifeus

do malufismo que aplicaram o golpe de habili-dade nos políticos que, nacionalmente, conde-naram as aspirações presidenciais do deputadoPaulo Maluf. O eleitorado do PFL paulista,aquela parte que não pertence a currais eleito-rais, estará mais próximo do sr Antônio Ermí-rio do que de outro candidato, embora não sepossa excluir a hipótese de aceitação de umpacto com o sr Orestes Quércia, mas não como PMDB, o qual, nessa hipótese, perderia asolidariedade de alguns dos seus homens maiseminentes.

A reforma agráriaO presidente Castello Branco foi um poli-

tico militar de direita, mas seduzido por algu-mas idéias de esquerda. Mandou ao Congressoprojeto de lei atribuindo o voto ao analfabeto epreparou, depois de ásperas discussões com oministro Bilac Pinto, o Estatuto da Terra. Eleestava convencido de que a reforma agrária eraindispensável e poderia ser formulada semagredir a sensibilidade dos proprietários ruraisdo país. Bilac Pinto não se opunha à idéia emsi, mas advertia o presidente que todos ospaíses que realizaram esse tipo de reformadesorganizaram sua estrutura de produção semsubstituí-la por outra mais eficaz. Para ele,seria suficiente uma política agrária de assis-tência técnica e financeira, tanto mais quanto atendência universal seria minimizar a ocupaçãodos campos em troca da concentração derecursos tecnológicos que garantiriam a poucosproduzir o máximo.

O Estatuto da Terra fez-se com um atosimbólico. Esquecido pelos sucessores de Cas-tello Branco, encontrou agora no presidenteJosé Sarney a determinação de aplicá-lo e, comtodas as suas cautelas, realizar a reformaagrária. Os conflitos já desencadeados de-monstram, no entanto, que, pelo interior dopaís, proprietários rurais e trabalhadores seorganizaram nesse intervalo para preservar aordem tradicional ou para subvertê-la efetiva eeficazmente.

O presidente Sarney cercou-se preventiva-mente de um conselho ministerial entre liberale conservador, o qual, se inclui o ministroNelson Ribeiro, inclui também o general IvanMendes, do SNI.

Carlos Castello Branco

Postos vãorecadastrarno domingo

Por decisão do TSE, todas aszonas eleitorais e postos derecadastramento funcionarãonormalmente durante o próxi-

mo fim de semana, recebendoos formulários dos eleitores.No Ríq, o TRE informou quejá foram recadastrados 5 mi-lhões 21 mil 831 pessoas, ouseja, 74,5% dos eleitores regis-trados. Desse total, 2 milhões523 mil 483 (77,8%) são dacapital e 2 milhões 498 mil 345(71,1%) do interior.

Em Nanuque, município mi-

neiro que faz divisa com Espíri-to Santo e Bahia, o prefeito domunicípio capixaba de Mucuri-ei, Benjamin Mendes de Souza(PMDB), foi libertado, apóspagar fiança. Ele foi preso cmflagrante na segunda-feira, nachurrascaria Boi na Brasa,quando aliciava eleitores deNanuque para se recadastra-rem em Mucurici.

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PFL do Rio lança Ariíjospara concorrer ao Senado

O presidente regional do PFL, empresárioSérgio Quintela, resolveu, no final da tarde deterça-feira, lançar a candidatura do ex-chanceler Afonso Arinos a uma das duascadeiras de senador pelo Estado do Rio.Atendeu a uma sugestão do ministro dasMinas e Energia, Aureliano Chaves, numalonga conversa por telefone.

Aureliano orientou Quintela também paraprosseguir nos contatos com a direção doPMDB fluminense visando à reedição regionalda Aliança Democrática. O presidente do PFLhavia dado prazo aos pemedebistas para sedefinirem até o próximo dia 31 sobre umacoligação de cunho antibrizolista, mas poderánão manter uma posição intransigente, quantoa datas, para não fechar de todo as portas doentendimento com os coordenadores pemede-bistas.

ConsultasSe depender do ministro das Minas e

Energia, o PFL definirá um suplente paraArinos com livre trânsito entre suas bases egrandes lideranças. O próprio Quintela foi umdos nomes lembrados por Aureliano, junta-mente com o da professora Sandra Cavalcanti,para a suplência do ex-chanceler.

Como tem dúvidas sobre a faculdade que alegislação eleitoral em vigor dá aos partidospara lançarem candidatos a suplente de sena-dor, Quintela seguiu ontem para Brasília dis-posto a iniciar uma série de consultas. A

alternativa que mais agradava aò presidenteregional do PFL, antes de uma audiência quehavia solicitado ao procurador-geral da Repú-blica, Saulo Ramos, era a de sair com sublc-gendas para o Senado. Nesse caso, ele- icexcluiria, no entanto, da disputa, preferindoconcorrer a uma vaga de deputado consti-tuinte.

AudiênciasO ministro Aureliano Chaves desembarca

hoje, às 17h30min, na Base Aérea do Galeão,para contatos com o PFL e para participar ànoite, no prédio da Manchete, da solenidadede entrega do Prêmio Tendência. Ele tem duasaudiências marcadas, desde Brasília, pelosseus coordenadores políticos: uma com o ex-prefeito de Duque de Caxias, Hidekel FreitasLima, para discutir a ampliação dos serviçosda Rio-Light na Baixada Fluminense, e a outracom o prefeito de Nova Iguaçu, Paulo Leone.

Aureliano qu<-r, segurtdo revelou ao depu-tado estadual ítalo Bruno, com quem conver-sou, ontem à tarde, por telefone, que o PFLassuma por sua direção e lideranças a defesado prefeito iguaçuano, que voltou a ter o seumandato ameaçado pelo governo do Estado.O ministro sobre que o ex-secretário de Justi-ça, Vivaldo Barbosa, chegou a redigir decretode intervenção em Nova Iguaçu e acha oportu-no, segundo Bruno, que a Frente Liberal"compre a briga de Leone e passe a denunciaro PDT como partido cassador de mandatos".

Candidato pede amor ao estadoO esvaziamento econômico do Estado do

Rio interessa a Minas e São Paulo, na opiniãodo empresário Ronaldo César Coelho, que selicenciou da presidência da London Multiplicpara concorrer pelo PMDB a uma cadeira dedeputado constituinte."Somos, afinal de con-tas, 13 milhões de consumidores, mercadonada desprezível para os estados maiores e quetorcem, de certa forma, pelo insucesso donosso desenvolvimento industrial", disse oempresário, ao participar do programa Encon-

tro com a Imprensa, da RADIO JORNALDO BRASIL.

Ronaldo César Coelho defendeu o votofacultativo nas eleições,"para* que se possacriar um conceito melhor de cidadania", recla-mou "mais amor pelo Rio" dos que exercemmandatos eletivos e considerou a campanha dogovernador Leonel Brizola denunciando umcerco énconômico ao Estado, " capa paraencobrir sua visível incompetência administra-tiva".

Estaduais querem Moreira FrancoOs 20 deputados estaduais do PMDB vão

divulgar nota oficial amanhã, de apoio àcandidatura do ex-prefeito de Niterói, Wel-lington Moreira Franco, à sucessão do gover-nador Leonel Brizola. No documento ressalta-rão que não representam um apoio isolado, esim mais um segmento do partido qúe tem amesma posição.

"O nome de Moreira é opreferido pela maioria dos prefeitos e deoutras bases no estado", frisa o tesoureiro daexecutiva regional, deputado Gilberto Rodri-guez.

Os defensores da candidatura Moreiraquerem aproveitar numa mesma chapa os trêsnomes do partido que estão na berlinda: opróprio Moreira, Artur da Távola para candi-dato a vice e Nelson Carneiro para senador.Todos esses, por diversas correntes, são lança-dos candidatos a governador, mas ninguémconsegue impor-se como o nome de consenso.

Artur da Távola está sendo disputadotambém para ser vice de Nelson ou Moreira.Já foi procurado por emissários de ambos,para os quais teve a mesma resposta: admiteaceitar, desde que todas as correntes doPMDB cerrem fileiras em favor da NovaRepública, enfrentando com decisão o adver-sário inevitável: Leonel Brizola.

Ao receber anteontem o deputado Gilber-to Rodriguez, Artur da Távola questionou asrecentes conversas entre Moreira Franco e ogovernador Leonel Brizola. Moreira, convida-do para ser candidato a senador pelo PDT,recusou, mas passou a condenar qualquermovimento antibrizolista por parte do PMDB.em sua campanha eleitoral.

"Isso é coisa superada. Agora vamos par-tir para a briga", garante Gilberto Rodriguez,l°-vice-presidente da Assembléia Legislativa.

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Ex-petistapropõe nomede PimentaBelo Horizonte — O deputadopemedebista João Batista" dosMares Guia, que foi eleito peloPT em 82, lançou a candidaturado líder do PMDB na Câmarados Deputados, Pimenta ..da.Veiga, a governador de MinasGerais, numa iniciativa que,vá-rios parlamentares considera-ram inspirada pelo Palácio daLiberdade. Mares Guia, cujaeleição para a Constituinte de-pende bastante do apoio dogovernador Hélio Garcia, de-clarou que o nome de Pimentada Veiga "representa o consen-so democrático do PMDB".

Enquanto isso, 30 vereado-res pemedebistas de oito cida-des abriram uma dissidência nopartido e anunciaram queapoiarão a candidatura do se-nador Itamar Franco à suces-são estadual. O vereador Afrâ-nio Silva Diniz, de Curvelo,disse que o movimento vai or-ganizar a adesão a Itamar decerca de um terço dos vereado-res do PMDB.

O prefeito de Contagem,Newton Cardoso — que já ma-nifestou que, em qualquer hi-pótese disputará a convençãoque escolherá o candidato agovernador do partido — nãoaceita a interferência do Pala-cio da Liberdade no processosucessório e vem repelindo,com veemência, o nome dePimenta da Veiga. Outros pos-tulantes, porém, como osdeputados Carlos Cotta, Leo-poldo Bessone e Ronan Tito,temem principalmente a forçade Newton Cardoso na conven-ção. Aliados contra o prefeitode Contagem, assistem agoraao crescimento de Pimenta daVeiga, sem esboçar reação.

Mas não é apenas o PMDBque vive dificuldades em Mi-nas. Alguns setores do PDT,liderados pelo 2o vice-presidente do partido, AntônioMachado, estão descontentescom o apoio dado à candidatu-ra de Itamar Franco. O presi-dente do PDT, José Maria Ra-belo, porém, garante que opartido será o primeiro a ho-mologar a candidatura do se-nador.

Itamar chega hoje a BeloHorizonte e tem logo uma tare-fa pela frente: enfrentar os pri-meiros focos de desagregaçãona ampla frente que montoupara sustentar sua candidatura.O diretório do Partido Comu-nista Brasileiro, desgostosocom a entrada do PDS na alian-ça, decidiu afastar-se deítamar.

JORNAL DO BRASIL Política quinta-feira, 22/5/86 a Io caderno a g

P€B proíbe candidaturas a governos estaduaisJX^ \J Porto Alegre — Foto de Jurandir Silveira

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„ Jmiz Jufluardo Rezende

Por ordem da direção nacional, que exigecoligações "com as forças que sustentam atransição e o governo Sarney", ou seja oPMDB e o PFL, o Partido Comunista Brasilei-ro

'não terá candidatos próprios a governador eao Senado em nenhum estado. O bancárioIvan Pinheiro, no Rio, e o advogado Domin-gos Todero, no Rio Grande do Sul, que jáestavam em campanha, terão que retirar suascandidaturas.

Ivan Pinheiro já declarou que, como suaintenção c apenas ajudar o PCB, será cândida-

, to-3*.deputado estadual. Domingos Toderoj pretende continuar a campanha, visando atrair| militantes para o Partidão, mas depois desiste; e apoia o candidato do PMDB gaúcho. No] Rio, o dirigente Hércules Corrêa disse que é! possível uma aliança com o PDT para a

sucessão do governador Leonel Brizola.Para fazer valer sua decisão, a direção

nacional do PCB nomeou uma comissão queparticipará das negociações para as coligaçõesjunto com os diretórios regionais, principal-; mente nos estados considerados problemas,como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,Minas Gerais e Goiás. Os integrantes da

i comissão são Givaldo Siqueira, Régis Fratti,Amaro Valentim, Jarbas de Holanda e Hércu-les Corrêa, o único representante do Rio.

Hércules Corrêa disse que nos estadosonde não se formar a Aliança Democrática e oPMDB e o PFL concorrerem com chapaspróprias,

" a comissão avaliará que gruposprevaleceram na escolha de cada candidato,pois muitos, apesar de darem sustentação ao

governo Sarney, não estão comprometidoscom as mudanças defendidas pelo PCB". Odirigente comunista disse que, no Rio, estavase desenvolvendo um processo de alianças queagrupava o PCB, o PSB, o PMN (Partido deMobilização Nacional) e setores do PT e doPartido Verde: "Era uma aglutinação de pe-quenos partidos, com possibilidades eleitoraisdiminutas e que deixaria de fora os compro-missos com as mudanças".

— No Rio Grande do Sul, á situaçãoainda é pior, pois o partido lá decidiu lançarcandidato sozinho. Em Minas, adotaram umatática de disputar 20% dos votos, sob a alega-ção de que PMDB e PFL coligados vãoconseguir 80%. E em Goiás, alegaram queganhando Henrique Sanfílfô ou Mauro Bor-ges, ambos nossos aliados, não haveria proble-ma. Então resolveram não apoiar nenhum elançar candidato próprio. Esses são os estadosmais problemáticos.

Hércules Corrêa afirmou que, no Rio deJaneiro, "indiscutivelmente onde a situação émais complicada", a solução é começar dozero, reiniciar todas as conversações. E elenão exclui a possibilidade de uma aliança como PDT, sob a argumentação de que ninguémsabe quem será o candidato do PMDB nemque forças irão apoiá-lo:

— Vamos conversar com o PDT. Nãoacreditamos que a atitude agressiva do gover-nador Leonel Brizola ao exigir mais recursospara o estado ao presidente Sarney seja pro-blema. Isso até ajuda. Se Brizola e o PDTdeixarem de atacar pura e simplesmente asmedidas econômicas e passarem a lutar pelaampliação delas, por reformas como a agráriapor exemplo, é possível fazermos uma compo-sição.

Decisão irrita militantes do RioO diretório regional do Rio de Janeiro foi

golpeado duas vezes, numa mesma reunião,pela direção nacional do Partido ComunistaBrasileiro. Teve que retirar a candidatura deIvan Pinheiro a governador e ainda ficouproibido de se coligar com o PSB para aseleições proporcionais, o que já estava acer-tado.

Além de irritar os militantes do partido noRio, a decisão da direção nacional do PCBcriou sério problema para o Diretório Regio-nal, que é a formação das chapas para disputaras eleições de senador, deputado federal edeputado estadual.

• Até agora não surgiu um nome para tentaro senado. Para deputado federal, o Partidãono Rio só conseguiu Modesto da Silveira,Carlos Alberto Muniz, Paulo Saboya, GlóriaPercinotto e Stepan Nercessian. E para depu-tado estadual Ivan Pinheiro, Hércules Corrêa,Geraldo Rodrigues dos Santos, Antônio Ivo,Jorge Mariel e Alcebiades Eugênio. O PCB,com isso, está arriscado a náo obter número decandidatos suficiente para ter direito a espaçona televisão durante a campanha.

Hércules Corrêa defendeu, no DiretórioRegional, a posição de não ter candidato a

, governador e não fazer coligação na eleiçãoproporcional com o PSB e partidos menores.Foi derrotado por larga margem e perdeuespaço e prestígio dentro do partido no Rio.

Mas na reunião da direção nacional, emSão Paulo, suas teses foram vitoriosas e elenomeado único representante do Rio de Janei-ro na comissão de cinco membros que cuidará

de fazer cumprir as ordens dos dirigentesnacionais. Voltou para o Rio fortalecido, maspivô de uma crise. O Diretório Regionalchegou a pensar em fazer um recurso contra adecisão da direção nacional, mas a propostaperdeu por dois votos. Prevaleceu a disciplinapartidária dos comunistas.

Mas a disciplina não evitou a crise nem oconstrangimento dos dirigentes nacionais, queforam obrigados a desfazer vários acordospolíticos.

Ciro Garcia, da Convergência Socialista,vice-presidente do Sindicato dos Bancários,apesar de adversário de Ivan Pinheiro dentroda categoria profissional, cindiu o diretório doPT ao defender a tese de o partido apoiar oPartidão, que teria um trabalhador candidato.

Era certo que, apesar de o PT ter escolhi-do Fernando Gabeira, parte do partido ficariacom Ivan Pinheiro. Agora, a convergênciaSocialista e seus aliados, que brigaram comGabeira, não têm candidato ao governo doestado.

Demistocles Batista, o Batistinha, cassadoem 64, líder ferroviário da Leopoldina e queparticipou ativamente da recente greve dosferroviários da Central, pediu legenda dedeputado federal ao PCB. O Diretório Regio-nal prometeu a legenda, apesar de Batistinhanão ser do partido. Na hora de assinar a fichade filiação, no dia 14, ao saber da decisão dadireção nacional do Partidão, o líder ferrovia-rio desistiu e provavelmente disputará umacadeira do Senado pelo PT.

Assembléia de Deus lançacandidatos no país todo

Porto Alegre — Abrigados em diferentesI partidos, excluídos apenas aqueles que conde-Inám a religião, caso do PC, dezenas de minis-i tros da Assembléia de Deus, que diz ter 13[milhões de fiéis no Brasil, concorrerão à[Constituinte, no mínimo, com um represen-[ tante por estado —- e às Assembléias Legislati-: vas. Todos eles estão em campanha e um dos. principais materiais de propaganda eleitoral

são os marcadores para leitura da Bíblia.A decisão de ter representantes na Cama-

ra e nas Assembléias, inédita na Igreja, foitomada pela convenção nacional da institui-ção, única a indicar publicamente os cândida-

i tos. Eles tiveram liberdade para escolher parti-do, excluindo apenas as organizações comunis-tas. Várias outras igrejas evangélicas (Batista eBetei, por exemplo) já se comprometeram aapoiar os candidatos da Assembléia de Deus.

IndicaçõesA intenção da Assembléia de Deus, segun-

do o vice-presidente da igreja em Porto Ale-gre, pastor Gabriel Bezerra Cavalcanti, é teruma participação efetiva especialmente naConstituinte."Sempre votamos em pessoas decredos diferentes, mas agora achamos que éhora de termos nossos próprios representan-tds. Estamos certos de que nossos candidatosterão ampla receptividade junto ao povo, quejá.esta confirmando seu apoio".

Os três candidatos gaúchos — João deDeus Antunes à Constituinte, e Luís Abadie eMoeses Berlesi, à Assembléia Legislativa —escolheram o PDT e só esperam ter seusnomes homologados na convenção partidária.João de Deus, 42 anos, é delegado de polícia.Berlesi é vereador (PDT) e presidente daCâmara de Ijuí, e Abadie é gerente de conta-bilidade do Banco lochpe, na capital. Abadiee Berlesi resolveram dividir o estado em doispara efeito de campanha, e Berlesi já percor-reu 120 municípios.

Na hierarquia da Igreja, João de Deus éevangelista e os outros dois presbíteros. Ainda

'

há os postos de diácono e pastor, mas ospastores não podem concorrer por força deregimento interno.

A escolha dos candidatos — qualquermembro da Igreja podia concorrer — foi feitaatravés de votação direta e secreta pelo conse-lho de pastores, no Rio Grande do Sul com-posto por cerca de 200. A Igreja, segundorepresentantes de sua cúpula, pedirá votosmas não ajudará os candidatos com dinheiro.

Luís Abadie trabalha mais intensamentenos fins de semana, à noite, quando os templosestão repletos de fiéis. Ele está certo de suaeleição e faz um cálculo simples: "Somos 380mil crentes no estado que, somados aos dasoutras igrejas que nos apoiam, chegam a 500mil. Fazendo 10% desses votos, dá para che-gar com folga".

Deputado denuncia Braga pornomear após deixar governo

Recife e Aracaju — O deputado Jório' Machado (PMDB-RJ) denunciou que, embora

Wilson Braga (PFL) tenha deixado o governohá nove dias, um grupo de fiéis funcionários aoex-governador ainda trabalha na elaboraçãode atos para a nomeação de 15 mil servidores.Eles foram contratados, desde o final de abril,por indicação de deputados, prefeitos e caboseleitorais, cm troca de apoio à candidatura deBraga ao Senado.

Em Sergipe, atingem cerca de 3 mil asnomeações sem concurso, ou provas de habili-tação. em secretarias de governo, autarquias eempresas mistas, publicadas no Diário Oficialdo estado. Destinadas a fortalecer o esquemapolítico do governador João Alves Filho(PFL), as nomeações envolvem os secretáriosde Governo. Dioclécio Vieira Filho, paraprofessor da rede estadual de ensino; daSaúde. José Neto — cunhado de Braga — parao Deso (Departamento de Saneamento doEstado): da Justiça, Carlos Pina. e de Admi-nistração. Terluliano Azevedo, para o Tribu-nal de Contas. -

.As nomeações em Sergipe provocaram aprimeira crise da aliança PMDB-PDS. Odeputado Guido Azevedo deixou o PMDB pornão,ter conseguido apoio da direção do parti-do à indicação de seu irmão. Terluliano Aze-vedo. para o TC. Guido ingressou no PFL deJoão Alves Filho.

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tptosTodero vai usar a campanha para atrair novos a

Gaúcho continua em campanhaPorto Alegre — A candidatura do advoga-

do Domingos Todero ao governo do estado,pelo PCB, será mantida e até intensificada,por enquanto, para atrair militantes e aumen-tar a estrutura interna do partido, mas ele devedesistir mais à frente e o Partidão se coligarácom o PMDB do Rio Grande do Sul.

Domingos Todero, advogado, 37 anos,secretário-geral do PCB gaúcho, já estava emcampanha quando a direção nacional do parti-do decidiu proibir chapas próprias aos gover-nos estaduais. E Todero explicou por que nãodesistiu imediatamente:

— Não há vetos ou imposições, a comis-são central apenas aconselha que se tentemalianças com as forças que apoiam o presiden-te Sarney. Não estou desobedecendo à orien-tação do partido, já que continuo aberto aconversações para uma coligação. Mas existemcaracterísticas regionais que nos levam a man-ter a candidatura.

Domingos Todero, esta semana, abriu suacampanha com um ato público no centro dePorto Alegre e está participando de encontros,debates e festas no interior: "Aqui no estadonão há perigo de uma vitória da direita". Acampanha de Todero começou com a distribui-

ção de mais de 400 mil exemplares de umpanfleto de duas páginas, chamado Vote emVocê, Vote PCB, no qual ele descreve o quepretende fazer como governador.

Outro objetivo do panfleto é "desintoxicara população do anticomunismo, que foi apolítica do governo durante 21 anos, e mostrarque os militantes do PCB não comem crianci-nhas nem têm chifres como diabos".

O PCB gaúcho tem reuniões marcadaspara debater a orientação da direção nacionalde buscar composições com forças democráti-cas, principalmente com o PMDB no RioGrande do Sul. Mas, por enquanto, todas ascandidaturas estão mantidas com o objetivo deaumentar o número de miiitantes no estadopara 12 mil e melhorar a estrutura interna dopartido.

Embora a tendência do PCB seja de secoligar com o PMDB, como afirmam seusdirigentes, a candidatura de Domingos Toderodeve ser até intensificada, neste momento,com visitas a fábricas e distribuição dos panfle-tos e jornais;

"Em algumas residências sódeixamos o jornal, em outras damos explica-ções e expomos nossas idéias", disse o candi-dato.

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Ao denunciar as nomeações na Assem-bléia Legislativa da Paraíba, o deputado JórioMachado disse que elas caracterizavam a exis-tência de "um governo paralelo que podecomprometer seriamente a administração" dogovernador em exercício, Rivando BezerraCavalcanti. Presidente do Tribunal de Justiça,Cavalcanti permanecerá no cargo até a eleiçãodo novo governador. O deputado acusou Bra-ga de ter prometido até 300 nomeações a cadaum dos deputados, prefeitos, vereadores ecabos eleitorais que se comprometessem aapoiar sua candidatura ao Senado. A promes-sa incluía a garantia de que as nomeações nãoseriam publicadas no Diário Oficial.

O deputado Aluísio Pereira Lima, vice-líder da bancada do PFL na Assembléia parai-bana, disse que as nomeações denunciadas porJório Machado "só existem na cabeça dele".Segundo o parlamentar, o ex-governador Wil-son Braga fez, de falo, algumas nomeações,mas num "padrão semelhante às que são feitaspor qualquer outro governante. Seria um ab-surdo imaginar que o governo faria 15 milnomeações".

Aluísio Pereira afirmou que as nomeaçõesfeitas por Braga no fim do mandato foramconfirmadas ontem na AssembltMa. com aaprovação de um projeto de lei, de iniciativado Executivo, efetivando professoras contrata-das em caráter provisório.

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4 rP Io caderno o quinta-feira, 22/5/86 Política JORNAL DO BRASIL

Gamara não consegue votar projetos mais importantessília — Pelo segundo dia consecutivo, o restante aprovada. Mas. só duas das matérias .... v,,^^.,,tfMMMiM^ t-_ /»Brasília — Pelo segundo dia consecutivo, o

esforço concentrado da Câmara dos Deputadosrévglóu.-se um fracasso. Depois de uma sessãoqütmjisumiü-tpdà a tarde, os projetos conside-radgK mijis polêmicos e importantes — lei eleito-ra .0çs(á,bilidade de emprego e subsídios ao leite—Iijaojorajn votados pelos parlamentares, quevoliapi^áse reunir hoje para mais uma tentativade desobstruir a pauta da Câmara.

..Prevendo que será impossível votar hojeto<jgs( ôs projetos de interesse do governo, olídpi^jíj PMDB, Pimenta da Veiga, determinouqug. ^''bancada permaneça em Brasília ama-nha, ultima chance para que o esforço concen-tradò$é certo. O deputado Humberto Souto,quÊLS.iiBstitui o deputado Ulysses Guimarães napresidência da Câmara, planejava votar os pro-jetos mais importantes ontem à noite, mas teveqiujradiar a sessão diante das dificuldades pararejjr^ijias galerias os manifestantes que proles-taVam contra os parlamentares.

| oc.s Esforço em vãof Tinta projetos foram votados na Câmara

doi Deputados, mas apenas dois podem serconsiderados polêmicos: o que impede a criaçãode.novas gráficas oficiais e o relatório da CPIqi$ investigou o favorecimento do grupo Delfinpáo BNH. A idéia dos parlamentares era votarosjHQJetos menos importantes no início e deixaro (re&tò, para o final, mas isto acabou nãoacontecendo.

6 Desde o início da sessão, as galerias estavamlotadas, por aposentados que vieram a BrasíliapedirajDaridade de suas pensões aos salários dosfuncionários ativos. Quando a sessão terminou,às; 19h, os aposentados começaram a gritarslogans e o deputado Humberto Souto resolveuevacuar as galerias. A segurança da Câmaratiilha apenas 20 homens e nas galerias encontra-va!m-se quase mil pessoas. Souto preferiu entãoacjiar tudo para hoje.

j Com isso. o esforço concentrado de ontemnao valeu praticamente nada. Das 30 matériasvotadas, seis foram adiadas, uma voltou para ascqmissões, outra foi retirada da pauta e o

restante aprovada. Mas, só duas das matériasaprovadas eram de real importância. Uma delas,a que limita a expansão das gráficas estatais eimpede a criaçáo de novas gráficas foi aprovadarapidamente, pois havia sido objeto de acordona noite anterior.

CPI da DelfinO projeto de resolução que aprovou o

relatório da CPI sobre o favorecimento do grupoDelfin pelo BNH foi o que tomou mais tempodos parlamentares. O relatório responsabiliza osex-ministros Delfim Neto, Ernâne Galvêas eMário Andreazza e o ex-presidente do BNH,José Lopes de Oliveira, por este favorecimento.Três partidos — PDS, PFL e PTB — se uniramcontra o relatório, mas não conseguiram der-rotá-lo.

A votação deste projeto teve um momentosurrealista: todos os deputados precisaram votarnominalmente um destaque sobre a possibilida-de de se pedir a demissão das autoridadescitadas, que há muito tempo já estão fora dogoverno. Pelo resultado da votação, os ex-ministros e o ex-presidente do BNH estão arris-cados de serem demitidos dos cargos que nãomais ocupam.

Agora, este projeto de resolução vai serencaminhado à Procuradoria-Geral da Repúbli-ca. a quem caberá tomar as medidas judiciaisque julgar necessárias. O relator dò projeto,deputado Alberto Goldman (PCB-SP), achaque as autoridades do governo Figueiredo en-volvidas no caso devem responder criminalmen-te pelos prejuízos sofridos pela União.

Um detalhe importante na sessão de ontemfoi a decisão dos deputados de adiarem seisprojetos. Todos eles referem-se a nomeações defuncionários e à criaçáo de novos cargos naCâmara. Estes projetos geralmente ocultam in-teresses políticos dos próprios parlamentares.Precavidos, eles preferiram evitar que estasquestões fossem discutidas num ambiente depolêmica, deixando para examiná-los com maiscalma no futuro.

Uma pauta de projetos inúteis; Brasília — Dos 221 projetos que estavam na

p^uta da segunda sessão de esforço concentradorealizada pela Câmara dos Deputados, apenassete foram apresentados este ano. A maior parteeila de propostas que o tempo tornou inúteis,ctjmo as ratificações de emissões monetáriasfeitas em 1984 e 1985, ainda na época docruzeiro, embora houvesse um pedido de emis-são para este ano, no valor de Cz$ 10 bilhões.

! Quatro dos projetos da ordem do dia eramdè 1975. um de 1976, um de 1977,12 de 1979,26dè 1980, oito de 1981 e 46 de 1984. Essaspfopostas dormiam nas gavetas da Câmara e sóforam trazidas a plenário para cumprir as exi-gencias da Constituição ou dar satisfação a seusautores.

1 Um projeto do deputado Paulo Lustosa(PFL-CE) poderia ter saído da pauta, mas irá avotação, mesmo sendo agora exemplo típico dasinutilidades que tramitam pela Câmara. Datado

de 1980, fixa em um salário mínimo.o valor daaposentadoria para os trabalhadores rurais — oque está em vigor desde o ano passado, por atodo Executivo.

No rol dos projetos pitorescos, estão o dodeputado Santinho Furtado (PMDB-PR), queem 1983 autorizava o Governo a criar o Progra-ma Nacional do Aipim, e o pedido do deputadoJorge Arbagc (PDS-PA), de uma CPI parainvestigar "as causas crescentes da onda depornografia no país".

A instituição do Dia Olímpico, em 23 dejunho, é tema de projeto do deputado MárcioBraga (PMDB-RJ) e a do Dia do Comerciário,do deputado Rubem Figueiró (PMDB-MS). Umprojeto pedia CPI para apurar a invasão domercado de latas por multinacional. O deputadoVicente Queiroz (PMDB-PA) insistiu com seuprojeto, datado de 1983, que institui a semanado motorista.

Com obstrução, Senado pára| Brasília — O esforço concentrado no Sena-

dò, que tinha uma pauta de 21 projetos paravotar, acabou frustrado pelo senador FábioLucena (PMDB-AM). Ele resolveu obstruir ostrabalhos com sucessivos pedidos de verificaçãode quorum, em protesto contra a tentativa dodjretor do Departamento de Polícia Federal,djslegado Romeu Tuma, de revistar sua baga-gfem, incidente ocorrido segunda-feira passadanó aeroporto internacional de Manaus. Às17h30min, haviam sido aprovados apenas doisprojetos — um que cria o Dia Nacional de

Combate ao Fumo e outro que concede aposen-tadoria integral aos ex-combatentes. Os senado?res decidiram sair do plenário, mas Lucenacontinuou discursar, dizendo ser alvo de repre-sálias de. Tuma, por ter acusado o diretor doDPF de sensacionalismo na apuração do escân-dalo financeiro da Zona Franca de Manaus.Lucena acusou os ministros da Fazenda, DilsonFunaro, c do Interior, Ronaldo Costa Couto, deestarem boicotando o estado do Amazonas,"emconluio com a chefia da Polícia Federal".

"RITAVEM

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NÂOPERCA

Q CIRO DO«NoaJORNAL DO BRASIL

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Público lotou galeria da Câmara para assistir ao esforço

Pela primeira vez no ano,galerias e plenário cheios

parlamentares

Brasília — Tentativa de invasão do plenário,palavras de ordem nas galerias cheias, charangasanimadas, comparecimento maciço de deputados esucessivas reuniões de líderes. Acontecimento destanatureza, incomuns no Congresso, este ano, marca-ram o clima do esforço concentrado de ontem naCâmara dos Deputados e acabaram forçando a sus-pensão da sessão às 19h. Mesmo assim, as galeriasnão se acalmaram e logo depois a sessão foi encer-rada.

Desde o início da manhã, comitivas de aposenta-dos, pedidndo uma emenda que equiparasse suaspensões aos salários dos trabalhadores, de assistentessociais, que queriam ver aprovado projeto que lhesdá piso salarial de 10 salários mínimos e carga horáriade 30 horas semanais; militantes da Juventude Sócia-lista (JS); e sindicalistas que participavam do IVEncontro do Departamento Interesindical de Asses-soriá Parlamentar (DIAP) circulavam por gabinete,corredores e galerias do Congresso.

Enquanto isso, sucessivas reuniões de líderestentavam um acordo para a votação das propostaspolêmicas, o que incluía as reivindicações dos aposen-

tados e assistentes sociais, a lei eleitoral e a regula-mentação da propaganda gratuita nos meios decomunicação.

No meio da tarde, uma charanga da JS, comcerca de 50 jovens, tomou conta do salão verde, quefica próximo à saída do plenário. O grupo ensaiou umrecital, mas teve de recolher os instrumentos, com aintervenção da segurança.

Cerca de 200 aposentados, à procura da entradadas galerias, foram bater na porta do plenário,gritando sua palavra de ordem: "Paridade." Adverti-dos de que naquele local nâo poderiam transitar semgravata, reagiram: "Abaixo a gravata",

"Eu nãovotei de gravata", "Não somos colarinho branco".

O presidente em exercício da Câmara, deputadoHumberto Souto (PFL-MG), pediu que os aposenta-dos se retirassem e chegou a ameaçar, em tom debrincadeira:

— Será que vou ter que chamar o Exército paraque vocês me atendam?

Não precisou. Os aposentados foram para asgalerias, juntar-se às assistentes sociais, militantes daJS e sindicalistas.

São Paulo — Foto de José Carlos Brasil¦'***, jtt

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Em 340 pontos da capital, os outdoors de Antônio Ermírio, sem citar o PTB,colocam na rua a campanha "espartana e sóbria" que ele pretende fazer

PFL paulista faz leilão deseus votos e do tempo na TV

São Paulo — Com mais de um milhão de votosconquistados por sete deputados federais e nove estaduaisem 1982, o PFL se considera o fiel da balança na sucessãopaulista e está disposto a vender caro este cacife. Com 17minutos e 30 segundos no horário gratuito no rádio e naTV, o partido oscila entre apoiar Antônio Ermírio deMoraes (PTB) ou o deputado Paulo Maluf (PDS).

Durante três horas de conversa na semana passada,Maluf ofereceu ao PFL um terço das secretarias estaduais alivre indicação de seu companheiro de chapa e prometeuque a legenda para o Senado da coligação PDS-PFL seráencabeçada por José Maria Marin, presidente regional dopartido.

Antônio Ermírio, há um més, ofereceu menos. Disseque as duas legendas para o Senado seriam encabeçadaspelo ex-ministro Roberto Gusmão e pelo vereador petebis-ta Brasil Vita — para Marin ficaria uma sublegenda — eque escolheria seu vice-governador dc uma lista dc cinconomes a ser elaborada pelo PFL. adiantando que seupreferido é o ex-deputado Rafael Baldacci, um dos coorde-nadores de sua campanha.

Em uma eleição onde tradicionalmente tem grandeforça a máquina administrativa, o apoio do PFL é dispu-tado porque o partido possui nove secretarias da Prefeiturade São Paulo, inclusive a de Obras. Seu titular, Reynaldo

de Barros, como candidato ao governo pelo PDS em 1982.teve 2 milhões 800 mil votos.

Os principais administradores deste pote de ouro sãoo José Maria Marin e o vice-prefeito Arthur Alves Pinto.Os dois se fizeram juntos na política, cresceram com osvotos dos eleitores do Bairro de Santo Amaro, na ZonaSul, e se escoram nas nomeações e no apadrinhamento decentenas de funcionários estaduais e municipais. Marin foiduas vezes vereador e outras duas deputado estadual.

Em 1978, trabalhando os delegados da extinta Arena,Marin e Alves Pinto conseguiram 63 votos de convencio-nais, o que levou Maluf a lhes oferecer a vaga de vice-governador em sua chapa. Quando Maluf se desincompati-bilizou, o Marin ocupou durante dez meses o governo doestado. Demitiu muitos aliados do ex-governador e nacampanha presidencial rompeu com o ex-companheiro aoapoiar Mário Andreazza e, depois, Tancredo Neves. Semmandato, voltou ao futebol e no ano passado, reelegeu-sepresidente da Federação Paulista.

Interessado em aumentar seu prestígio político, Ma-rin inchou as divisões do campeonato paulista, tornou-sealvo de críticas, mas conseguiu seu objetivo: com a ajudados líderes políticos do interior — como normalmente sãoos presidentes dos clubes — instalou 480 diretórios do PFLe detém 80% dos convencionais do partido.

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PDT-PE rejeita PFLRecife — O secretário-geral do PDT regional,

José Carlos Guerra, disse que "em um estado de

posições extremadas, como Pernambuco, não hápossibilidade, mesmo remota, de coligação com oPFL". Ele fez a declaração em resposta ao governa-dor Gustavo Krause, que admitiu a possibilidade dealiança entre liberais e pedetistas.

Sarney em JuazeiroFortaleza — A segurança do presidente José

Sarney detectou em Juazeiro do Norte um movi-mento contra sua visita amanhã à cidade paraassinar convênios de irrigação. O PT está organi-zando um protesto contra a política econômica dogoverno, e setores do PFL planejam manifestaçõescontra o governador Gonzaga Mota. que acompa-nhará Sarney.

O presidente ficará apenas três horas emJuazeiro do Norte e, ao chegar, irá até a PraçaPadre Cícero, no Centro, onde o espera o cantorLuiz Gonzaga. Esta é a primeira visita de Sarney aoCeará desde que chegou à presidência da Repú-blica.

Defesa do votoobrigatório vaide Maluf a PCB

O poeta Carlos Drummond de An-drade está desiludido com os partidos éos políticos e decidiu não renovar seutítulo de eleitor, enquauto o deputadoPaulo Maluf (PDS) corre atrás de votos,confiando em retomar o Palácio dos Ban-deirantes. Ambos, porém, têm a mesma .opinião: o voto deve continuar sendoobrigatório no Brasil.

O jurista Afonso Arinos, o dirigentecomunista Teodoro Melo c o prefeito deRecife, Jarbas Vasconcelos, também não .concordam com a proposta do presidentedo TRE, desembargador Fonseca Passos,que sugeriu à próxima Constituinte aadoção do voto facultativo.

Drummond completou 70 anos em1973 e, desde essa época, ficou desobri-gado de votar. Mas continuou indo àsurnas. Em 82, apoiou Sandra Cavalcanti(PTB); em 85, Wilson Farias (PT). Ago- .ra, com 83 anos, o poeta está cético: "Os

partidos sem tradição, representam ape- .nas grupos de interesses". Decidiu nãovotar mais e explica: "Foi uma decisãoamadurecida". Apesar disso, acha que osufrágio deve ser obrigatório. "Neste

país, sem tradição política séria, os eleito-res precisam ser estimulados a votar,mesmo que depois se decepcionem".

Maluf, em plena campanha eleitoralna região da Araraquarense, acha que ovoto facultativo só pode ser adotado nofuturo, quando a consciência do eleitorfor maior. "No Brasil, a abolição do votoobrigatório deve se dar na próxima gera-ção", profetiza. O jurista Afonso Arinosé favorável ao voto obrigatório no Brasil."Só em países com grande experiênciaeleitoral, o voto facultativo é benéfico",disse.

Jarbas Vasconcellos (PMDB) e Teo-doro Melo (PCB) têm argumentos seme-lhantes na defesa do voto obrigatório."Nas condições do Brasil, ele assegurauma participação maior do eleitorado ,pois o voto facultativo provocaria umapresença menor nos pleitos da parcelamais pobre e menos politizada da popula-ção", disse Melo. Para Jarbas, "num

paíscomo o nosso, onde as condições estrutu-rais desestimulam a participação políticade grande parte dos cidadãos, que vive odesafio de garantir a sobrevivência, ovoto facultativo transformaria a atividadepolítico-eleitoral num jogo exclusivo dasclasses abastadas".

Ulysses voltaao Incor paranovos exames

São Paulo — O presidente da Câmarae do PMDB, Ulysses Guimarães, voltouao Instituto do Coração para examesprogramados desde sexta-feira passada,"quando deixou o hospital. Desta vez. osmédicos se concentraram na glândula"tiróide e os resultados dos exames serãodivulgados hoje ou manhã.

A necessidade de um exame pormeno-rizado na tiróide — uma glândula locali^zada na base do pescoço —, segundo ummédico que atendeu Ulysses na semanapassada, deve-se à falta de um diagnósti-.co preciso sobre o que provoca a estafano presidente do PMDB.

Quando a tiróide funciona abaixo do ;padrão normal (hipotiroidismo), o pri-meiro sintoma é o retardamento das-funções metabólicas, inclusive produçãode proteínas. Isso pode causar anemia ecansaço. Quando ocorre o inverno (hi-pertiroidismo), as pessoas emagrecem,ficam mais excitáveis e têm seus batimen-tos cardíacos aumentados.

PMDB não crêem derrubadada sublegenda

Brasília — Ninguém dentro doPMDB acredita mais que a sublegendaserá revogada, no projeto que altera a-legislação eleitoral e que depende doesforço concentrado do Congresso paraser aprovado esta semana. Prova disso-éque o deputado Flavio Bierrembach(PMDB-SP) foi ontem ao gabinete dosenador Fernando Henrique Cardoso,candidato nato à reeleição, para mostrar-lhe o texto dc uma consulta ao TribunalSuperior Eleitoral sobre a formação dechapas em sublegenda."Sublegendas são listas autônomasde candidatos concorrendo a um mesmocargo em eleição, dentro do partido poli-tico a que são filiados". Essa é a definiçãoque a Lei das Sublegendas — na verdadeum decreto-lei da ditadura militar, baixa-do em 14 de abril de 1977 pelo presidenteErnesto Geisel — dá para o artifício quepermitirá, por exemplo, ao PMDB deSáo Paulo reeditar práticas da velha Are-na em plena Nova República, apresen-tando para as duas vagas de senador trêscandidatos: Fernando Henrique, MárioCovas e Almino Afonso.

Não há mais forma de se acabar como candidato nato e a sublegenda, diz umvice-líder pemedebista na Câmara. Se-gundo ele. se for revogada a sublegenda.isso vai criar os maiores problemas emtorno das coligações que já estão sendofeitas nos estados.

"O PMDB é o grande interessado emque se mantenha a sublegenda". concluiuo deputado Nadyr Rossetti (PDT-RS).Até a votação do projeto da lei eleitoral,contudo, o PMDB ainda dirá que sóderruba a sublegenda se o Senado abrirmão do canúidato nato. privilegio que ossenadores, legislando em causa própria,mantiveram quando, há dois anos, apro-varam o projeto de Nelson Carneiro(PMDB-RJ) que extinguia a sublegenda.O projeto não virou lei porque acabouengavetado na Câmara dos Deputados.Nada indica que no atual esforço concen-trado alguém tomará a iniciativa de pro-por novamente o fim da sublegenda.

JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, 22/5/86 ? Io caderno ? °5 fr

Governadorprocessaministros

0.governador Leonel Brizo-Ia reyqe, elementos para pro-cessar os ministros da Fazenda,DílSúín Funaro, e do Planeja-mento, João Sayad, por crimesde responsabilidade e prevari-caçaó. Brizola considera "ver-dadeiro crime de atentado con-tra os poderes constituídos doEstado" o fato de um ministro,"propositadamente, reter umexpediente oficial de um estadoda Federação, levando o esta-do a esta situação constrange-dora".

Ele culpa os dois ministros,"que armaram esta situação",pela inadimplência em que seencontra o Estado do Rio deJaneiro, por não ter pago noprazo (30 de abril) os juros dadívida externa. Para ele, "foiuma atuação combinada do mi-nistro Sayad com o ministroFunaro, para levar o estado aprejuízos reais para a popula-ção, porque eles mesmos arma-ram'a situação e eles própriosaplicaram as sanções".

O'governador disse esperarque ó presidente José Sarney se"impressione" com as razõespor ele expostas e negou quepretenda pedir audiência aopresidente:

"A discriminaçãoque envolve o Rio de Janeiro,não tenho a menor dúvida, fa-cilitará nossa tarefa de derrotara todos juntos".POLITICAGEM

Sobre as respostas do minis-tro Sayad às suas reclamaçõesde discriminação contra seu go-verno, Brizola disse que

"tudoé uma superficialidade, respos-tas inconvincentes". Ele achaque um ministro de nível técni-co não poderia fazer afirma-ções "redondas, como não, nâoé verdade, enviamos para o Riode Janeiro tanto. Tinha que vircom uma folha discriminando,mas ele não tem esta folha paraapresentar".

.'Voltando a referir-se à ques-tão dos royalties, disse o gover-nador ser ato "evidente de po-liticagem": "Inclusive muitomais lesivo ao presidente daRepública do que a mim, por-que o presidente deu a suapalavra".

Depois de afirmar que com"simples desmentidos não vãoconseguir nada, a não ser per-der a credibilidade", LeonelBrizola disse que o governo doRio de Janeiro pretende publi-car, "de forma clara, objetiva econcreta, caso por caso": "De-monstraremos, ponto por pon-to, tudo aquilo que ainda esta-mos chamando de discrimina-ção, mas que não é nada maisdo,que simples politicagem".Disse Brizola que,

"quando umministro retém propositada-mente um expediente oficial deum estado da Federação sobreum assunto que tem prazos,ainda mais perante instituiçõesestrangeiras, está incursionan-do' pelas fronteiras de um crimede responsabilidade": "Nestecaso, o ministro Sayad reteve econfessou publicamente um ex-pediente oficial de um poderpúblico de um estado e de máfé, porque não faltaram as nos-sas admoestações sobre o prazodo vencimento".

Segundo ele, o ministro sóliberou o expediente "numahora em que já se tornou im-praticável, pelo estado,cumprir a sua tramitação". Eobservou: "Ele

(o ministroJoão Sayad) levou o nosso esta-do à inadimplência, com conse-ciências concretas, a uma si-tuação constrangedora, comprejuízos reais, porque isto sig-iiifica juros, multas e, sobretu-do, o descrédito moral".

tianerj estranhaquebra de sigiloO presidente do Banerj,

Carlos Augusto Rodrigues deCáfValho, considerou estranhoque" o ministro da Previdência,Rafael de Almeida Magalhães,venha se pronunciando sobrequestões sigilosas referentes aorelacionamento do banco doestado com o Banco Central.Ele classificou de "sintomáticoo fato de estar havendo vaza-mento de informações falsas,com o intuito de atiçar brigas".

O Banerj, segundo seu pre-sidente, tem "um relaciona-mento técnico altamente éticocom o Banco Central" e nãoestá em atraso com nenhumcompromisso, inclusive quantoao recolhimento do compulsó-rio e às taxas de redesconto."O ministro Rafael de AlmeidaMagalhães deve estar confun-dindo Banerj com Previdên-cia", disse Carlos Augusto Ro-drigues de Carvalho.

Ele também contestouacusações que vêm sendo feitasao Banerj através da imprensae atribuídas a "assessores oufontes", sem identificar a ori-gem das informações: "Assimeu não sei nem a quem respon-der", disse ele.

'ÊSImP^RTE3* feira no Caderno de Esportes.

Dc 3" a domingo no Primeiro Caderno

Foto de André Câmara

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Brizola reclama espetáculo do Bolshoi

Governador reúne elementos para acusação

A não realização de um espetáculo popular doBallet Bolshoi no Rio, na opinião do governador LeonelBrizola, é uma "desconsideração

para com o povo doRio de Janeiro". A afirmação foi feita após Brizola teresperado, em vão, no Palácio Laranjeiras, a direção doBolshoi, que se comprometera a participar de reunião naqual ficaria acertado espetáculo no Maracanã, Maraca-nãzinho ou na Praça da Apoteose. Do encontro partici-pariam também o professor Darcy Ribeiro, a diretora doTeatro Municipal, Dallal Achar, e Leonel Kass.

Brizola disse ter-se "surpreendido com o cancela-mento do espetáculo", o que não ocorreu em Recife,Brasília e São Paulo. Ele adiantou estar "convencico deque há uma mão boba e poderosa atrás disso, que vemsibilinamente trabalhando para que não se realize umespetáculo acessível à população", e que está pro-curando saber quem é a mão boba para informar àimprensa.

Quando lhe indagaram se haveria alguma relaçãocom a recente polêmica com o promotor da vinda doBolshoi ao Brasil, jornalista Roberto Marinho, Brizolarespondeu: "Não é de se afastar essa possibilidade.Porque, você sabe, quem faz um cesto faz um cento".

Apesar disso, o governador afirmou que DarcyRibeiro procura solução para o caso "porque serádeplorável que o Bolshoi venha ao Rio de Janeiro e nãose apresente num espetáculo acessível à população".Garantiu Brizola que, apesar de estar muito "desejoso

de assistir ao espetáculo", não o fará se não conseguirque o Bolshoi se apresente a preços populares.

Coordenadora alega falta de dataraA coordenadora de promoção do Ballet

Bolshoi, Raquel Silva, esclareceu que a com-panhia não fará apresentação popular no Riopor não ter data disponível, pois na datainicialmente prevista — entre 6 e 8 de junho,final da tournée — se apresentará em Recife.

Em princípio, o Bolshoi teria de voltar aoRio depois de apresentar-se em São Paulo,dias 3 e 4 de junho, para tomar o avião deretorno a Moscou, com escala em BuenosAires. Mas a companhia conseguiu que aempresa soviética Aeroflot fizesse escala emRecife para pegar os bailarinos, evitando pas-sar pela capital argentina.

A convite do governador de Pernambuco,

loteaGustavo Krause, o Bolshoi aceitou fazer àprè-

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sentações em Recife, dias 6, 7 e 8 de jú'nho)uPlogo depois dos espetáculos em São Pá'u1o',fsem passar pelo Rio de Janeiro. Além

"disso,'"acrescentou Raquel Silva, "os técnicos":dk"companhia consideraram o MaracanãzitihaVsem condições para uma apresentação".''/' 'Jò

A divulgadora disse que o jornalista Rb-berto Marinho "sempre foi um dos maloreS0!entusiastas e defensores de uma apresehtáçJcrpopular do Bolshoi e inclusive se propôs àJJPconstruir um palco ao ar livre, com todaS â|condições técnicas necessárias, para ürria^pPeí1sentação gratuita, dentro do Projeto Áqiía-'^rius, mas não havia data disponível". ' '''J"'

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NAOPERCA

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JORNAL DO BRASIL

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MAIS IMPOKIÀNTEDO QUE A CARGA QUE ESTEVEICULO LEMIA ERA A NOVA

IDÉIA QUE ELE TRAZIA.

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Daimler construiu o primeirocaminhão do mundo (1896).

O transporte motorizado,que teve sua arrancada

decisiva com os inventosde Daimler e Benz, em1886, ganhou rápidamente adeptos nomundo inteiro.O fascínio desperta-do por um veículoleve e ágil, dotadode seus própriosmeios de propul-são, atraiu de ime-diato a atenção daspessoas sobre a evoluçãodo automóvel.

Mas, longe das vistas dogrande público, outras pes-quisas, não menos importantes,eram desenvolvidas pelosmesmos pioneiros.Os primeiros veículoscomerciais motorizados.

Ultrapassando os limites dotransporte individual, aspesquisas de Daimler e Benzse direcionavam agora para odesenvolvimento de veículoscomerciais, com destaquepara o ônibus e o caminhão.

Em 1895, era construídopor Karl Benz o primeiroônibus do mundo.

Um ano depois, emCannstatt, Gottliéb Daimlerterminava a construção doprimeiro caminhão domundo, com motor a gasolina.

Ainda com rodas de aros deferro, esse veículo estavaequipado com um motor

de 4 a 10 cv, atingia de 3 a12 km/h, transportavade 1,5 a 6 toneladas e,como acentuava umfolheto da época,"era capaz atéde dar marcha à ré".

propulsora. Esse projeto, quea fábrica fundada por KarlBenz vinha desenvolvendodesde 1909, resultou noprimeiro caminhão Diesel domundo, equipado com um

Uma idéia quemudou o mundo.

Mais importantedo que as 6 toneladas

que o veículo levava era a novaidéia que ele trazia A motori-zação dotou o transporte decarga de uma grandeflexibilidade, fazendo chegarrapidamente a todos os locaisos mais diferentes gênerosde produtos e mercadorias,estimulando a produçãoe o consumo.

O caminhão: não se poderiapensar na sociedade modernasem a sua participação.O primeiro caminhãoDiesel do mundo.

Em 1923, um feto marcanteacelera a evolução do veículocomercial: pela primeira vez éutilizado um motor Dieselcomo unidade

Do primeiro caminhão a um modernopesada uma evolução constante

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O primeiro caminhão Diesel fabricado noBrasil (1956).

motor de 4 cilindros e 50 cvde potência.

Pelas suas características deelevado rendimento erobustez, o motor Diesel semostrou altamente adequadopara o acionamento deveículos comerciais e seu usose difundiu rapidamente.

Em 1926, quando ascompanhias fundadas por KarlBenz e Gottliéb Daimler seuniram para dar origem àDaimler-Benz AG, a utilizaçãode motores Diesel nos mais

diversos setores dostransportes recebeu umgrande impulso.O primeiro caminhãoDiesel brasileiro:um Mercedes-Benz.

Em 1956 sai das linhasde montagem daMercedes-Benz do Brasil,em São Bernardo doCampo, o primeiro carni-nhão Diesel fabricado noPaís: um 1^312 com peso

bruto total de 8,5 toneladas.Com o surto de desenvolvi-

mento experimentado peloPaís a partir de meados dadécada de 50, o aumento daprodução de bens e aexpansão da malha viária, aMercedes-Benz foi ampliandosucessivamente sua Urdia deprodutos, para atender ascrescentes e diversificadasnecessidades do setor de

transporte rodoviário de cargas.100 anos de transportes.E qualidade.

Hoje, a Mercedes-Benzapresenta 59 opçõesdiferentes de caminhões, nafeixa de 6 a 45 toneladas,atendendo a cada necessidadeespecífica de transporte.E todos com o mais alto padrãotecnológico.

A Mercedes-Benz produz uma linha multodiversificada de caminhões, com afinalidade de atender a cada necessidadeespecifica de transporta

Este feto pode sercomprovado por estatísticasoficiais, que atestam que94% *dos caminhões Mercedes-Benz fabricados desde 1956ainda estão rodando.

O que demonstra que, emcem anos de transportesmotorizados, nenhuma outraidéia ainda superou esta:qualidade.(•) Fonte: SERPRO DNER.

&ooKK> «NOS M motocizacAo

Duwniiau tu£-m6

®Mercedes-Benz do Brasil S. A.

6T, ? Io caderno ? quinta-feira, 22/5/86 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB y

UMA grande caravana de brasi-leiros zarpa no próximo dia 9

), Ide junho com destino a Cuba.'•''"! Desta vez não se trata de nenhu-r'ma excursão de pessoas interessa-;';'das em conhecer a experiência^cubana ou mesmo de esquerdistas«¦deslumbrados.

Todos os passageiros têm algo•"èm comum: sofrem de vitiligo, uma^doença que ataca 40 milhões de^pessoas no mundo todo e que seo caracteriza7 por manchas na pele.;"/ A Viagem Cura, como está sen-£do chamada pela agência de turis-^'$o Bancor, que está cuidando de

süa organização, tem finalidade mé-dica.

pr;,-! É que o ginecologista cubano.íCarlos Miyares Cao desenvolveu: um remédio, melagemina, a que se'-atribui cura total dos portadores de

c-_i Cao cobra 35 dólares pela con-sulta e mais 3 dólares por vidro de

¦«eu remédio. Cada doente toma,' 'em média, 40 vidros.

','',. A façanha do médico cubano jáatraiu doentes do mundo inteiro.

oi.-'. Só do Brasil o Hospital CiroGarcia, onde ele desenvolve suaspesquisas, recebeu cerca de 1 milbrasileiros, de um ano para cá.

.vMoratória já'*+;;- Há fortes rumores de que o México

Cestaria fazendo consultas a vários pai-í^ses, inclusive o Brasil, para saber a•'-reação dos governos desses países sobre

uma eventual moratória unilateral de¦ sua dívida.

Vai ser a segunda. A primeira pro-; fluziu o chamado "setembro negro" em. 1983.

| "Las hay"Um integrante do Cisne — Centro

; "de

Investigações sobre a Natureza dosExtraterrestres — jura que viu na ma-

[_ drugada de sábado para domingo um"objeto voador não identificado sobre-

; voando o morro do Sumaré.O Centro, que tem sede no Rio,

í acompanhava ontem com interesse as! notícias sobre os caças da FAB que! saíram em missão na noite de segunda-| feira para tentar descobrir a natureza de! um objeto não identificado que pene-! trou no espaço aéreo brasileiro.

i A estrela sobeFoi detonado o processo sucessório

! na Caemi, a holding da maior empresaj privada nacional do setor de mineração,! comandada pelo empreendedor Augus-! ta Trajano de Azevedo Antunes, de 79! anos.i

Seu neto Guilherme Augusto Fre-; ring, 27 anos, foi eleito para o Conselho; ,de Administração do grupo — que teve! 'também o número de integrantes redu-j zido para quatro.

! Vôo alto; No primeiro trimestre deste ano, os< aviões da Varig decolaram transportan-^do 24% mais passageiros do que no

„ Iriesmo período do ano passado, no""Ihercado doméstico.Também os vôos internacionais

cresceram, em números de passageiros,2,3%.

Rebate falsoHá dois meses o prefeito Saturnino

Braga tenta, sem sucesso, ser recebidopelo ministro Dilson Funaro.

Ontem, finalmente, Saturnino rece-beu um amável telegrama do ministro,que presenteou o prefeito com muitoselogios e palavras de apreço.

Só que, depois de uma observaçãomais atenta, Saturnino descobriu quetinha recebido por engano um telegra-

ma que era, na verdade, dirigido aoprefeito de São Pedro da Aldeia.

Corrente nuclearOs pacifistas que lutam contra a

ameaça nuclear encontraram uma fór-mula engenhosa de propagar o movi-mento e, ao mesmo tempo, tentar bar-rar a execução do programa nuclearbrasileiro.

Começa a se espraiar por todo o paísuma corrente epistolar—daquelas mui-to utilizadas para alcançar graças oudiruieiro — em que o destinatário éinstado a escrever ao Congresso contra"o terrível perigo nuclear", além depassar adiante para cinco amigos a mes-ma tarefa.

AscensãoWilliam Perry, um brasilianista que

atualmente é assessor de assuntos lati-no-americanos do presidente da Comis-são de Relações Exteriores do Senadoamericano, será o novo encarregado daAmérica Latina no Conselho de Segu-rança Nacional da Casa Branca.

Perry, que começou sua carreira erriWashington como vice-diretor do Cen-tro de Estudos Brasileiros, da JohnHopkins University, trabalhou depoispara o Centro de Estudos EstratégicosInternacionais da Universidade deGeorgetown e, mais tarde, foi convida-do para o cargo atual quando o senadorRichard Lugar assumiu a presidência daComissão de Relações Exteriores.

Visto como um moderado, sua as-censão marca a desgraça e queda deConstantine Menges, um ultraconserva-dor que vivia fazendo intrigas contra osdiplomatas de carreira e, por causadisso, era detestado no Departamentode Estado.

Amargo jantarO jantar que o presidente José Sar-

ney ofereceu ao seu colega de El Salva-dor José Napoleón Duarte na noite deterça-feira começou com quase duashoras de atraso.

É que muitos convidados fizeramforfait e o cerimonial do Itamarati dei-xou todo mundo de fora até retirartodas as mesas e cadeiras que estavamsobrando.

Canjica na cabeçaO PDS da Paraíba copiou São Paulo

e lançou como candidato a governadorum bem-sucedido empresário estadual,José Carlos Silva, que é dono da empre-sa São Braz, da famosa CanjiquinhaSão Braz, de Campina Grande, umaindústria alimentícia que abastece todoo Nordeste e cujos produtos já estãochegando ao Sul do país.

José Carlos era vice-governador deWilson Braga e renunciou ao posto parase candidatar. Terá apoio do PFL e doPTB.

Inflação mineiraO Departamento de Administração

e Economia da Universidade Federal deViçosa levanta, há algum tempo, oíndice de preços ao consumidor naquelacidade da Zona da Mata mineira, quegravita em torno da própria Universi-dade.

O índice registrou 0,98% em abril e,como no resto do país, o vestuário équem mais contribuiu, no geral, paraessa elevação.

Mas os pesquisadores da UFV des-cobriram também outro vilão: as lâmpa-das elétricas, que ficaram 24,55% maiscaras.

Linha diretaO presidente José Sarney resolveu

informatizar o seu gabinete.A partir de agora, todas as cartas

que chegam ao Palácio do Planaltoreceberão uma resposta semelhante aum extrato bancário, com a informaçãode que foram encaminhados para solu-ções ministeriais.

Agora, os ministros que jogaremfora essas cartas serão sistematicamentecobrados pelo Palácio.

O BNDES está sem presi-dente efetivo há 267 dias.

Há risco de faltar dinheiropara ajudar aos flageladosdas enchentes no Nordeste. ASudene gastou até agora Cz$50 milhões e o Planalto soliberou Cz$ 10 milhões 500mil. Várias empresas do go-vemo, como a Cobal, queadquiriram alimentos por re-comendação da Sudene, estãoenfrentando problemas decaixa.

Do ministro das Comuni-cações, Antônio Carlos Ma-galhães, nos comícios de firade semana de que tem parti-cipado no interior da Bahia:"O PMDB na Bahia é sem-pre o mesmo em todas aseleições: ganha até o dia 14de novembro. Perde no dia15. E, no dia seguinte, dizque houve fraude eleitoral."

Um chá only for womenserá realizado hoje, às 15h,no BufTet Classe A, em tornoda senhora Wilma Castor deAndrade. Wilma, que com-pleta mais uma primavera,

-Lance-Livre-vai reunir as amigas parajuntas saborearem chá comshow da Mocidade Indepen-dente de Padre Miguel.

O Exército no Ceará des-locou ontem 600 homens pa-ra ajudarem no combate àdengue.

Negócios de Estado, deLouis Verneuil, com VeraFischer e Perry Salles, nãopôde ser estreada ontem noPalácio das Artes, em BeloHorizonte, porque os funcio-nários entraram em greve.

O superintendente doInamps no Rio, João CarlosSerra, será um dos entrevis-tados hoje no programa En-contro com a Imprensa, às13h, na Rádio JB.

A Venezuela está interessa-da em adquirir dragas cons-traídas em estaleiros nacio-nais, segundo o ministro dosTransportes e Comunicaçãoda Venezuela, Juan PedroDel Moral, que visita oBrasil.

O líder bancário Ivan Pi-nheiro desistiu de ser candi-

dato ao governo do Rio peloPCB.

Em solidariedade ao "povode Deus" em Tocantinópolis(GO), onde foi assassinado opadre Josimo, a presidente daComissão de Justiça e Paz deNova Iguaçu, Sada David, en-viou carta ao bispo dom Aloi-sio Hilário.

Fica até amanhã a exposi-ção 200 anos dos IrmãosGrimm, na biblioteca doSESC, em Teresópolis. A ex-posição é promovida pelaslivrarias Ponto de Encontro.

Cadê os royalties do petró-leo do Rio?

As obras da Cedae na RuaPereira da Silva, em Niterói,estão longe de acabar. En-quanto isso, passageiros emotoristas estão sem saberonde foram parar os pontosde ônibus da Praia de Icaraí.

Responda rápido quem é omaior causador de acidentesdo Brasil? Acertou quem res-pondeu o preparador físicoda Seleção, Gilberto Tim.Faltam oito dias para o iníciodos jogos da Copa do Mundo.

Nova Soyuz étestada semtripulantes

Moscou — A União Soviética lançouontem um protótipo não tripulado danova geração de naves Soyuz, projetadaspara transportar cosmonautas para esta-ções espaciais. A agência Tass, que deu anotícia, informa que a Soyuz TM vai testar

seu desempenho num vôo independente ccomo nave de suprimento para a estaçãoorbital Mir, que está no espaço desde 20de fevereiro último.

A Soyuz TM é baseada na tecnologiadas naves Soyuz T tripuladas, mais anti-gas. Dispõe de sistemas mais modernos deaproximação e acoplamento com as esta-ções, comunicações de rádio e serviços deresgate de emergência. Incorpora tambémnova unidade combinada de propulsão esistema de pára-quedas.

É o segundo modelo novo a ser intro-duzido no programa espacial soviético

este ano. Embora seja projetada paravôos tripulados, o Instituto de PesquisasEspaciais de Moscou, que supervisiona oprograma espacial civil, informou que anave também é projetada para trabalharautomaticamente.

O complexo orbital Mir ficou semseus dois tripulantes no dia 5 de maio,quando estes se dirigiram para a estaçãoSalyut-7, que já tem quatro anos, e ondeatualmente executam tarefas.

A URSS dispõe atualmente de duasestações espaciais em órbita — a Mir e aSalyut-7, lançada em abril de 1982.

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Meu caro Ex-aluno,Estamos no mês de maio. Nossa Páscoacostuma ser no terceiro domingo. Este ano,porém, cai nesse domingo a solenidade dePentecoste, que não se presta muito para anossa festa. Por isso, a nossa Páscoa ficoupara o quarto domingo, dia 25. Como sem-pre, missa às 8 horas e, a seguir, café,conversa e, na medida do preparo físico,bola. Claro que o bom mesmo é confessar ecomungar. Que votos mais de amigos pode-mos fazer que desejar a cada um, a paz e aamizade com Deus? Esse é o grande cami-nho. Mas quem não se sentir com fé tãoanimada para comungar tem o caminho maisgeral da fidelidade à velhas amizades, assaudades, que podem ser mesmo de temposmais fervorosos. E até do tempo de criança, aquem temos que assemelhar-nos para seracolhido no Reino de Deus. Contamos com asua presença. Avise o colega mais próximo.Para o colega mais distante, use o telefone.Com amizade,

Dom Lourenço

Meteoropode simularbomba H

Baltimorc — Especialistasque avaliam a possibilidade dea Terra ser atingida por umgrande objeto proveniente doespaço advertem que o desas-tre mais provável resultaria daexplosão, na atmosfera, de ummeteorito de tamanho médio.

Seria muito difícil detectarantecipadamente tal objeto, esua explosão a grande alturapoderia facilmente ser confun-dida com a de uma arma nu-clear, afirmaram cientistas noencontro da União GeofísicaAmericana, em Baltimorc.

Os sistemas de monitoraçãoespacial das potências indus-trializadas provavelmente de-terminariam que a explosãonão foi nuclear, mas, em áreaspolíticas instáveis como oOriente Médio, a detonação dometeorito provocaria retalia-ções, segundo os especialistas.Da mesma forma, dizem eles,não se poderia prever qual areação de sistemas altamenteautomatizados, como a propôs- ¦ta Iniciativa de Defesa Estraté-gica, mais conhecida comoGuerra nas Estrelas.

O exemplo mais conhecido,desse tipo de explosão de me-teorito foi o que arrasou quilo-metros de florestas na região-de Tunguska, Sibéria, em 1908.Calcula-se que o impacto tenha •sido equivalente ao de 12 tone- [ladas de TNT, ou uma ogivanuclear de 12 megatons. Acre-dita-se que explosões tão gran-des como a de Tunguska ocor-ram mais ou menos uma vez acada 100 anos, embora outrasmenores, que também imitam"choques nucleares, provável-mente aconteçam uma vez emcada década.

A discussão se realizou nu-ma sessão sobre os riscos natu-rais que o mundo enfrenta,incluindo-se meteoritos, terre-motos e erupções vulcânicas.Na presidência estava o Dr Jo-,seph V. Smith, da Universicla-de de Chicago, que vem insis-tindo na realização de uma dé-cada internacional de esforçospara redução de riscos, particu-larmente em conseqüência decatástrofes de grande porte.

Essas catástrofes gigantescasseriam suficientes para enchera estratosfera de partículas queinterceptariam a luz solar eprejudicariam a produção dealimentos. Normalmente, o;mundo dispõe de comida sufi-,ciente para apenas 70 dias, dis-se Smith, enquanto esta nuvemescura poderia durar dois anos.Smith insistiu também na ne->cessidade de iniciar uma déca-da internacional sobre estoques.para sobrevivência, incluindo-se o desenvolvimento de novastécnicas de armazenamento efi- •ciente, econômico e duradourode grãos e outros alimentos.

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Correspondentes no exteriorBuenos Aires. Pans. Roma. Washington. DC.

Serviços noticiososAFP. Airprcss. Ansa. AP. AP/Dow Jones. DPA.EFE. Reuters. Sport Press. UPI.

Serviços especiaisBVRJ. The New Yoik Times.

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JORNAti Da BRASIL Cidade quinta-feira, 22/5/86 ? Io caderno 0 "7£

Foto de Custódio Coimbra

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Professoraprovado éconvocado

A Prefeitura do Rio de Ja-neiro está convocando 2 mil961 professores aprovados noúltimo concurso do magistériopúblico para serem empossa-dos, a partir do dia 27, noClube Municipal. Esta é a se-gunda convocação entre apro-vados, tendo a primeira, queintegrou 15 mil professores,ocorrido ano passado.

0 novo contingente será dis-tribuído pelos diversos distritoseducacionais da cidade, sendoque 1 mil 500 servirão às tur-mas do pré-escolar da quartasérie e 1 mil 461 serão designa-dos para lecionar português,educação física, matemática,inglês e francês.

Argentino épreso em

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Com as, marcas da colisão, a Caravan levada para a 14a DP, mas Leandro não apareceu para depor CoDaCahfintl

Leandro mata motoqueiro em acidenteAdvogado requer falênciade outra viacão encampada

Q jogador de futebol Leandro deverá ser processado porhomicídio culposo, por provocar a morte do engenheiro CarlosHenrique Taylor da Cunha Mello, 39 anos, num acidente detrânsito: ele atingiu, com sua Caravan, a moto dirigida pelavítima, levando na garupa Tereza Lúcia Maria Zulli Bitencourt,23, que fraturou o braço esquerdo e a perna direita. O acidentefoi na altura do n° 4 416 da Av. Epitácio Pessoa, na Lagoa.

Testemunhas culpam o piloto da moto pelo acidente: elefez uma manobra brusca, para virar à esquerda, para pegar pelacontramão um retorno próximo ao n° 4 416, disseram porteirosde prédios da Av. Epitácio Pessoal. As vítimas foram socorridaspelo delegado Oswaldo Cupello, que mora naquele prédio e viuo acidente. Leandro foi internado numa clínica por estar comabalo nervoso, informou o advogado Michel Assef.

ManobraSegundo porteiros que viram o acidente, o piloto e sua

acompanhante — estudante de Engenharia que trabalhava naTagan Projetos e Construção, empresa do engenheiro—saíramda garagem do prédio Vivendas da Lagoa (n° 4 310), ondevistoriaram obras numa cobertura. A moto percorreu 200metros e ia virar à esquerda quando foi colhida pela Caravanplaca UZ 3030, do jogador do Flamengo.

O registro policial no local do acidente foi feito pelosoldado PM Arthur, que apurou o restante da história. Segundoele, o delegado Oswaldo Cupello, da Delegacia de Entorpecen-tes, viu o acidente: Leandro ia em direção ao Túnel Rebouçasquando bateu na traseira da moto, a Honda CB-400 placa QI519.

Como o jogador entrou em crise emocional, ficando "semcondições" de socorrer as vítimas, conforme o delegado contouao PM, ele e o filho, Santos, assumiram a situação: o jovemcolocou o engenheiro na traseira da Caravan e correu para oHospital Miguel Couto, sendo seguido pelo pai, que levavaLeandro em seu Monza. Um outro carro levou Teresa Lúciapara o hospital.

O engenheiro morreu na mesa de operações. Leandro, quesofreu pequenos cortes no braço, feitos por estilhaços do pára-brisa da Caravan, se recusou a ir até a 14a DP e nem chegou aentrar no Miguel Couto. No final da tarde, o vice-presidente doFlamengo, Michel Assef, se apresentou ao delegado José CarlosSilveira da Rocha, da 14a DP, na condição de representante doclúbé e advogado do jogador.

Michel Assef perguntou em que artigo Leandro foraenquadrado. "No 121, parágrafo 3o, ou seja, homicídioculposo", respondeu o policial. O advogado gostou de saberque não houvera omissão de socorro, mas o delegado acrescen-tou, preocupado: "Mas ele bateu por trás da moto."

Qepois, Michel Assef, um pouco nervoso, conversou comos repórteres. Informou que Leandro o procurara, demonstran-do estar "arrasado": chorava tanto ao telefone que nãoconseguiu relatar o acidente. O advogado se recusou a dizer emqual clínica estaria o jogador internado.

Como a Caravan de Leandro foi usada no transporte dosferidos, ficou impossível realizar perícia técnica no local, onde amoto permaneceu até à noite. O jogador deverá ser intimado adepor na próxima semana, terá a seu favor no processo osdepoimentos do delegado Cupello e de Grábio Francisco daSilva, que se apresentou para depor.

Estiveram na 14a DP, à tarde, um irmão do engenheiro e oadvogado da família, mas não se identificaram aos repórteres.Estavam preocupados com o sumiço da bolsa capanga comtodos os documentos da vítima.

A Viaçáo Estrela, de S. Gonçalo, empresade ônibus encampada pelo estado, teve falên-cia requerida ontem pelo advogado AlbertoMoreira, o mesmo que pedira, na véspera, afalência da Auto-Viação ABC, também en-campada, pelo não pagamento de três duplica-das vencidas. Desta vez, Moreira alega que aViacão Estrela lhe deve CzS 200 mil de hono-rários vencidos e como multa pela rescisão docontrato de trabalho.

Esse advogado é um fanfarrão à catade promoção pessoal. Não merece nenhumacredibilidade, já que trabalhava para umaempresa que era a verdadeira campeã deirregularidades. Este novo pedido de falênciase baseia num contrato suspeito, fajuto, doqual não existe nenhum registro na contabili-dade da firma — rebateu, à tarde, o secretáriode Transportes, Carlos Menezes de Melo.

Um bom contratoAlberto Moreira afirma que era advogado

da Viacão Estrela, quando da encampação,em dezembro, e que teria recebido um pedidodo administrador nomeado, Carlos AlbertoLima, para continuar no cargo: "Meu contratoestipulava um honorário mensal de CzS 20 mil,além de uma multa de CzS 140 mil se ocorresseuma rescisão."

Não me pagaram os honorários dejaneiro, fevereiro e março e não tive outrorecurso a não ser entrar com o procedimentojudicial competente. Os novos administrado-res argumentavam que a empresa estava emdificuldades financeiras. Isso é estranho, dian-te das afirmações do ex-secretário BrandãoMonteiro, de que as empresas encampadasestavam dando muito lucro.

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Engenheiro Carlos Henrique Taylor Mello

Dono de cão baleiaatleta do Americano

Campos, RJ — O jogador do Americano Janoti Cozendey,de 20 anos, levou um tiro no braço esquerdo por ter-sedefendido a chutes do ataque de um cão fila, na manhã de terça-feira, quando ia treinar no Estádio Godofredo Cruz. O dono docão não gostou dos chutes e o baleou.

O zagueiro central Janoti saiu correndo, mas o dono docão o perseguiu numa motocicleta e, quando o alcançou, sacouá arma e deu dois tiros, mas só um atingiu o jogador. O agressorfugiu e o zagueiro do Americano foi levado para a Santa Casa,onde os médicos constataram estar a bala muito próxima de umnervo, o que os levou a adiar a extração para a próxima semana.

¦'« A polícia identificou o agressor como Luiz Alberto, oBirica. que seria traficante de tóxicos. Luiz Alberto continuaforagido..

O advogado diz que chegou até a receberuma procuração para continuar defendendo afirma. Mas o secretário de Transportes diz quea história é diferente:

— Quando assumimos o controle da Es-trela, havia alguns processos trabalhistas emandamento, ao encargo deste advogado. Paraque estes processos não parassem, demos a eleuma procuração. Só isso. Não encontramos,no entanto, nenhum documento comprovandoque o Sr. Alberto Moreira era advogadocontratado da Viacão Estrela. E mais grave:não havia nenhum recibo de pagamento dehonorários desde maio de 85, quando estecontrato teria sido assinado. Será que elerecebia pela caixa dois? Não vai declarar seushonorários no Imposto de Renda? Não podia-mos manter uma situação destas e por issodispensamos seus serviços.

O advogado Alberto Moreira tambémacusou as empresas encampadas de só estarempagando óleo diesel, salários e as contribui-ções previdenciárias dos empregados. Segun-do ele, não estariam sendo pagos os fornece-dores, nem recolhida a parte patronal dacontribuição para a Previdência: "Isto semfalar nas dívidas feitas pelos antigos proprietá-rios, que também não estão sendo liquidadas."

Comentário do secretário de Transportes:"Isto não tem o menor fundamento. Estesenhor precisa se cuidar para não passar denovo pela porta da Viacão Estrela, porquetalvez precise de garantia policial. Os empre-gados se lembram muito bem do tempo emque tinham seus salários furtados, ao mesmotempo em que centenas de colegas não pos-suíam nem carteira assinada. Se alguém estiverinteressado, pode ir lá perguntar se algumempregado quer a volta dos ex-patrões.'

Empresa vai acatar a decisãoSão Gonçalo — O interventor da Viacão

Estrela — empresa encampada pelo governoestadual — Carlos Alberto Lima, disse ontemque

"um processo de execução é simples e

banal. Se o juiz determinar o pagamento dadívida de cerca de CzS 200 mil ao advogadoAlberto Moreira, nós acataremos". Mas ointerventor assegurou que o advogado SérgioDaniel Thompson, que presta serviços à em-presa, é quem tomará a frente neste caso parasaber da legalidade ou não da medida tomadapor Alberto Moreira.

Enquanto isso, o pedido de falência feitopelo advogado da empresa Honolulu DieselAuto Peças Ltda., Alberto da Rocha Moreira,contra a Auto Viacão ABC, de Alcântara,será despachado hoje para o cartório da 4aVara Cível e, posteriormente, chegará às mãosdo juiz José Carlos Figueiredo. O interventordessa empresa, também encampada pelo go-verno estadual, Fernando Pestana, não foiencontrado em São Gonçalo e, segundo fun-cionários da empresa, ele passou o dia nogabinete do Secretário estadual de Transpor-tes, Carlos Meneses.

Fora da contabilidadeAo ser informado de que o advogado

Alberto Moreira entrara com pedido de falên-

cia na Comarca de São Gonçalo contra aempresa Estrela pelo não cumprimento decontrato trabalhista, o interventor Carlos Al-berto Lima assegurou que

"na contabilidadeda firma não consta nada sobre esse tal contra-to". Carlos Alberto informou que tentarápromover levantamento para comprovar averacidade do caso.

Disse o interventor que o montante exigi-do por Alberto Moreira é de CzS 200 mil:"Esse valor não nos assusta. A empresa érentável. Dá lucros." Ele admitiu que a em-presa "deve o que todas as demais empresasdevem. A Estrela, quando foi encampada,teve muita coisa que ficou para trás e, a partirdo momento em que as dívidas aparecem, nósas quitamos desde que comprovadas devida-mente".

Segundo Carlos Alberto Lima, anteontemfoi movida ação através da Viacão Trindade,que fora incorporada pela Viacão Estrela hádois anos. Além disso, mais 100 ações traba-Ihistas correm na Delegacia do Trabalho movi-da por funcionários da Viacão Aliança (daBaixada Fluminense), que também perten-ciam ao quadro funcional da Estrela. "Quandouma ação chega na Vara, a gente vai e salda ocompromisso , disse Carlos Alberto.

-Interventor passeia em IguaçuOrnar de Castro, interventor da Auto

Viaçáo ABC, uma das empresas encampa-das pelo Estado, foi destituído do cargopela Secretaria de Transportes porque háduas semanas fretou um ônibus da empresasob sua gestão e foi fazer turismo com maisseis pessoas em Foz de Iguaçu. O secreta-rio Carlos Menezes de Mello já requereuuma auditoria para levantar seu procedi-mento durante o tempo em que geriu aempresa.

Para o secretário interino de Transpor-tes, Carlos Menezes, o afastamento dointerventor foi por questões éticas, já queapresentou recibos do aluguel do ônibus novalor de CzS 13 mil 600. Ornar de Castro,tão logo volte de férias, será exoneradotambém da diretoria de Administração daSecretaria de Transportes.

BalançoNo cargo há uma semana, substituindo

o ex-secretário Brandão Monteiro — quese desincompatibilizou para concorrer auma vaga na Constituinte — Carlos Men-zes de Mello deu ontem sua primeiraentrevista coletiva e fez um balanço dasempresas de ônibus encampadas pelo Esta-do. Disse que vai processar criminalmenteo empresário Mário Miranda, ex-proprietário da Viacão União, por se terapropriado "indevidamente" de CzS 1 mi-lhão do caixa da CAER (Comércio deAutomóveis da Concessionária Ford), sub-sidiária da União.

— Ele é um estelionatário refinado —

disse o novo secretário — e náo possodeixar Mário Miranda mexer com o dinhei-ro público. Nos dias 11 e 12 de dezembro, oempresário se apropriou do dinheiro, atra-vés de ordem de pagamento efetuada noBradesco. Vai ter que devolver tudo quetirou do Estado. A União responde pordois títulos protestados.

Além da União, as viações Estrela,ABC, Cavalcanti e Nossa Senhora Apare-cida têm diversos títulos protestados. OSecretário de Transportes disse que vaipromover a racionalização das linhas e jápropôs a compra de mais 100 ônibus tipoPadron para percursos longos, como SãoGonçalo, Niterói e Duque de Caxias.Anunciou também a licitação para a com-pra de 36 microônibus pela CTC, paraoperações de transporte noturno em NovaIguaçu, Duque de Caxias e São Gonçalo.Além disso, o Estado já liberou CzS 63milhões para a CTC para encarroçamentode sua frota.

Quanto às acusações do presidente daFederação das Empresas de ônibus, DélioSampaio Filho, de que várias ações vãopipocar na Justiça, o secretário CarlosMenezes foi categórico: "O Délio é umdesocupado e vamos até questionar a re-presentatividade dele na Federação, poisnão é um grande empresário e só trata deseus interesses."' Disse ainda que o presi-dente da Federação é um "profissional nodesvio de receitas, coisa que já fazia naempresa permissionária. para a compra deavião, boutique lanchas e moto-home.

O argentino Miguel ÂngeloLuparia, 35 anos, foi preso on-tem, ao tentar pagar com umcartão de crédito roubado adespesa de CzS 700 que fizeranuma sauna da Rua HilárioGouveia, em Copacabana. Nadelegacia foi apurado que oargentino estava há 15 dias hos-pedado no Copacabana Palacee fez compras avaliadas em CrS200 mil em boutiques de Ipane-ma, por conta de seis cartõesdo empresário Antônio Celsode Oliveira.

Miguel Ângelo foi transferi-do para a Polícia Federal, devi-do a suspeita de que esteja emsituação irregular no país. Como nome falso de Raul Fajardo,ele esteve hospedado no OthonPalace e no Intercontinental,onde teria pago suas despesastambém com cartões de créditoroubados. A polícia apreendeucom o argentino uma pastacom material usado para falsifi-cação de documentos, e umpassaporte com o retrato deMiguel Ângelo, em nome deCarlos Roberto Calle.

Souza Aguiar contmug;sumindo com doentes e ~

diretor culpa estrutura^O diretor do Hospital Souza Aguiar, Marcelo Gonzaga,

admitiu o "erro administrativo" do médico que registrou saída àrevelia do paciente Isaías da Silva, que dera entrada no hospitaldia 15 de março às 13h50min e morreu 12 dias depois, s,çmidentificação. O diretor não quis revelar o nome do médico,dizendo que o erro não era somente dele e sim da estrutura riohospital, cujos funcionários, em casos como este, de perdá:daidentificação do paciente, costumam supor sua saída por coi&taprópria.

Marcelo Gonzaga disse que após "exaustivas" pesquisas

encontrou a segunda via do boletim médico já sem a identifjça-ção de Isaías e constatou o grave equívoco. Isaías foi intentadona grande emergência, por falta de vaga no CTI: "Foi o únicolugar do hospital em que a família deixou de procurar, pois onormal seria ele estar na unidade intensiva". O diretor infor-mou ainda que o paciente apresentava crises convulsivas e;foiacompanhado por equipes médicas de três plantões. Na segundavia do boletim, apenas constava a internação de um hortiémpreto de 40 anos presumíveis. '.'""Consolo"

O único consolo desta série de erros é que eu tenhocerteza de que ele (Isaías) foi bem tratado enquanto esteve aqui— desabafou o diretor. Isaías ficou internado 12 dias eioiencontrado na sala 4 em estado de coma. No hospital não^sesabe ao certo a causa da morte. Marcelo Gonzaga explicou que_o boletim registrava "escoriações generalizadas" e o corpo deIsaías não pôde por isso ser necropsiado no próprio SouzaAguiar. i,7-

No mesmo dia da morte, 27 de abril, o corpo foi levadopara o IML e necropsiado. Aguardou-se o reconhecimento deparentes, o que não aconteceu. Isaías foi então enterrado comoindigente, em Santa Cruz. O desaparecimento da papeleta coma identificação do paciente foi na sua transferência da sala 4para a grande emergência. Na troca de plantão, um médico, nãoachando Isaías, preencheu o boletim como se o paciente tivessesaído por conta própria do hospital:

A partir do boletim, começamos a procurar. Nãoexistia mais nenhuma indicação dele. Chegamos a outro bole-tim, uma segunda via, feito às 8hl0min do dia 15 de março^—disse Marcelo Gonzaga, que está na administração do SouzaAguiar há três meses.ft i n i w

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8, ü Io caderno o quinta-feira, 22/5/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

Arquidiocese do Rio dáinicio a preparativospara Semana Eucarística

ÜCbmo parte dos preparativos para a festa de CorpusChristi que será na quinta-feira, dia 29, a Arquidiocese do Riodpíanfiiro promoverá a partir de hoje, na Igreja de SanfAna, aSemana Eucarística deste ano, que terá como tema central A

pazTde Cristo, dentro das comemorações do Ano Internacionalda. raz. *'As solenidades religiosas começarão às lOh de hoje, com aHprâ -Santa para os alunos dos colégios católicos, sob apresidência do padre José Rodrigues Devellard, do Secretaria-do de Pastoral da arquidiocese. E serão encerradas na quinta-feífcà.Vcom missa celebrada pelo cardeal Eugênio Sales, na Igrejadje^áhVAna, às lOh, e com a procissão de Corpus Christi. Aprocissão sairá às 19h da Igreja de Santo Antônio dos Pobres,nlRua dos Inválidos, 42, e seguirá até a Catedral de SãoSMásllSò, na Avenida Chile.

Horas Santason.:*À Semana terá a participação de religiosas, agentes

pastorais, alunos, movimentos católicos, associações religiosas eleigos, na série de Horas Santas, que serão realizadas diária-mente no Santuário de Adoração Perpétua ao SantíssimoSacramento, na Igreja de SanfAna. Por quinta-feira ser um diadehrabalho normal, a Arquidiocese do Rio de Janeiro decidiuaííeíar o horário da procissão para que os fiéis possamparticipar. As paróquias também receberam orientação paraque celebrem missas na noite de quarta-feira. Na quinta-feira,dlà'de Corpus Christi, as paróquias terão missas tanto pelamanhã como no fim da tarde e início da noite.

11 Ó calendário de Horas Santas na Igreja de SanfAna,

durante a semana, será o seguinte: hoje, às 20h30min, para asfamÚjas, presidida pelo bispo auxiliar d. José Palmeira Lessa,comparticipação de casais e membros da Pastoral da Família doEncontro de Casais com Cristo, Movimento Familiar Cristão,Equipes de Nossa Senhora e outros. Amanhã, às lOh, para osalunos das escolas oficiais do município, prosseguindo depois,às 15h, com a participação dos membros do Apostolado daOração, presidida pelo bispo d. José Palmeira Lessa; às2i)h30min, para os fiéis das paroquias do Vicariato Urbano.

Sábado, as Horas Santas começarão às 15h, para osintegrantes da Legião de Maria e Filhas de Maria; às 17h, paraos jovens e os movimentos de juventude. Os AdoradoresNoturnos farão primeiro a sua assembléia, às 20h, e uma horadepois participam da Hora Santa.

Domingo, o programa de Horas Santas começa às14h30min, com a participação dos ministros extraordinários daComunhão Eucarística e depois, às 16h, haverá a Hora Santa daGuarda de Honra do Santíssimo Sacramento.

Segunda-feira, os catequistas das paróquias terão a suaHora Santa às 15h, presidida pelo bispo d. José Palmeira Lessae1 às 20h, com a participação do cardeal Eugênio Sales, fazem asua Hora de Adoração ao Santíssimo Sacramento o clero, osseminaristas, os membros do Serra Clube, da Obra das Voca-ções Sacerdotais e os Clubes Vocacionais.

Terça-feira, dia 27, às 18h, haverá a Hora Santa para asreligiosas, presidida pelo bispo auxiliar d. Karl Josef Romer,coordenadas pelo Vicariato Episcopal. Todos os movimentos deapostolado leigo — focolares, cursilhos de cristandade, renova-ção carismática católica, Sociedade S. Francisco de Sales,Sociedade de S. Vicente de Paula, Congregação Mariana,Renovação Cristã do Brasil — estarão presentes.

Quarta-feira, dia 28, os doentes terão uma Hora Santadirigida pela Pastoral da Saúde e presidida pelo bispo auxiliar evigário geral, d. Romeu Brigenti, às 15h. A última Hora Santada Semana Eucarística começa às 20h30min, dirigida por d.Lessa, com participação dos agentes da Pastoral do Trabalha-dor, Pastoral das Domésticas, Ação Católica Operária, LigaCatólica Jesus, Maria José, Círculos Operários Católicos,Pastoral de Favelas, irmandades, ordens terceiras e confrarias.A série de Horas Santas será encerrada na manhã de quinta-feira, dia 29, às lOh, com missa solene celebrada pelo cardealEugênio Sales na igreja de SanfAna.

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Prefeito promete reverlei de uso do solo emtodos os bairros do Rio

Ao assinar a revisão da lei de uso do solo para SãoCristóvão, Benfica e Mangueira — que incentiva o uso residen-ciai, impede a expansão de indústrias e preserva o patrimôniohistórico e artístico da região —¦ o prefeito Saturnino Braga

prometeu que também reverá a legislação referente aos demaisbairros da cidade, ouvindo sempre a comunidade. Os oróximosserão Méier, Lins, Todos os Santos e Cachambi.

No Solar da Marquesa de Santos, onde foi assinado odocumento, o prefeito disse que pensa em ligar a Quinta da BoaVista ao Campo de São Cristóvão, que passará por reformas,com um sistema de transporte barato. Para o diretor daAssociação de Moradores de São Cristóvão, Carlos Maia, eravim luxo classificar o bairro como eminentemente industrial,conforme a lei de 1937, porque ele fica perto do Centro dacidade.

—— ¦—¦ ~—;—; - ~ Foto de Aguinaldo Ramos

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Com ajuda dos guardas de trânsito^os motociclistas estacionam onde bem entendem

SugestõesO prefeito e o secretário municipal de Desenvolvimento

Urbano, Luiz Carlos, dos Santos ressaltaram que foi reconheci-<la, com a mudança da lei, a vocação residencial e histórica deSão Cristóvão, Benfica e Mangueira. Antes, a instalação deresidências não era permitida, mas apenas tolerada, já que amaior parte da região era destinada às indústrias. Quanto aestas, Saturnino Braga explicou que será impedida sua expan-ião, que terá como alternativas o Distrito Industrial de SantaCruz e trechos ao longo da Avenida Brasil.

O diretor da Associação de Moradores de São Cristóvão,Carlos Maia, disse que a revisão da lei do uso do solo marca aI larticipação da comunidade, porque esta foi consultada. Pediui jue o prefeito encampe as sugestões da população sobre a lei dedesenvolvimento urbano do Rio de Janeiro que está emtramitação na Câmara Municipal. Saturnino prometeu que isso

$erá feito.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano já está estudan-(to a revisão da lei do uso de solo da região administrativa queabrange Méier, Lins, Cachambi e Todos os Santos e até o finaltio ano ela será assinada.

Saturninolibera verbapara obras

Com os CzS 6 milhões 800mil liberados pelo prefeito Sa-turnino Braga, a SecretariaMunicipal de Obras vai pavi-mentar com pedras portugue-sas calçadas e calçadões de 10ruas no Centro e quatro naZona Sul. Além disso, a verbaservirá para pavimentar oitoruas de Campo Grande e cons-truir uma ponte sobre o rioGuerenguê, ligando os bairrosCuricica e Taquara, em Jacaré-paguá. '

A recuperação das calçadase calçadões começará nos pri-meiros dias de junho e deveráterminar em 90 dias. A pontetem prazo de seis meses para aconclusão — terá 22 metros decomprimento por 10 de largurae está orçada em CzS 1 milhãoe 600 mil.

No Centro, haverá obras, nasruas São José, Ouvidor, Qui-tanda, Miguel Couto, Carmo,Rosário, Sete de Setembro,Uruguaiana e Gonçalves Dias,mais a Av. Treze de Maio; naZona Sul, Avenidas Atlântica,Nossa Senhora de Copacabanae Av. Vieira Souto, além daRua Barata Ribeiro.

RFFSA vairecuperarlocomotivas

A recuperação de 69 loco-motivas e 1 mil 320 vagões e aaquisição de 100 vagões serãofeitas brevemente, em decor-rência de dois contratos de fi-nanciamento entre o BNDES ea Rede Ferroviária Federal, as-sinados pelo ministro dosTransportes, José Reinaldo Ta-vares. Os projetos — orçadosem CzS 315 milhões e CzS 79milhões — fazem parte de umprograma mais amplo, que pre-tende recuperar 250 locomoti-vas e 2 mil 200 vagões, até1989.

Estiveram presentes ao atode assinatura o presidente doBNDES, André Montoro Fi-lho, e o presidente da RFFSA,Osíris Stenghel Guimarães.Também foram assinados con-tratos com as firmas Equipa-mentos Vilares S.A. e Compa-nhia Comércio e Construção —CCC —, no valor de Cz$ 188milhões e CzS, 198 milhões,para fornecerem peças de repo-sição e equipamentos para arestauração das locomotivas.

Segundo o ministro, a capa-cidade ociosa da RFFSA au-mentava a cada ano, devido àsdificuldades de recursos.

— Numa economia aindaem desenvolvimento como a doBrasil, seria um crime nãoaproveitar os recursos e equi-pamentos existentes. Espera-mos que contratos como essesse repitam em todos os setoresnacionais — disse André Mon-toro Filho.

Motos fazem estacionamentonas calçadas da Rio Branco

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Tel.: 255-1539

XLs, MZs, CBs, CGs de todas as cores ecilindradas invadiram as calçadas da AvenidaRio Branco, transformando-as num grandepátio de estacionamento. Contam com a ajudados guardas de trânsito, que admitem estarfazendo vistas grossas por determinação doDetran, já que não há vagas suficientes nocentro da cidade. Ontem, entre llh ellh30min, 197 motocicletas estavam estacio-nadas entre a Rua dos Beneditinos e AvenidaAlmirante Barroso.

Os motociclistas, a maioria jovens, quevão desde vendedores a executivos, defendema manutenção dos veículos nas calçadas, ale-gando que param encostados às paredes dosprédios e próximo a bancas de jornais eárvores. "A calçada é larga e os pedestres nãoreclamam", diz Getúlio Ribeiro, dono de umaCB 400. A vantagem do estacionamento fácildiminui com os constantes furtos de motos,cerca de dois por dia na área, e o inconvenien-te de encontrar pessoas descansando no selim.

InfraçãoOnze horas. No cruzamento da Rua dos

Beneditinos com Avenida Rio Branco, 13motocicletas agrupadas dificultam a passagemdos pedestres. A vinte metros de distância, osPMs da patrulha 54-1015, do GrupamentoEspecial de Trânsito, se limitam a observar ofuncionamento da faixa seletiva. Um deles dizque as motocicletas estão infringindo a lei detrânsito "por estar com as duas rodas sobre ascalçadas", sujeitas a reboque e multa de Cz$

Vereadores doPFL não deixamvotar mensagem

Novamente houve tumulto no plenário daCâmara Municipal: os vereadores Hélio Fer-nandes Filho (PMDB) e Roberto Ribeiro(líder do PDT) trocaram acusações, o nível dadiscussão baixou e, por pouco, não se agridemfisicamente. A bancada do PFL fez de tudopara impedir a votação da mensagem doprefeito, que cria a Secretaria de Transportes,duas empresas e mais de mil cargos, além deautorizar o 'Executivo a criar subsidiárias ouextinguir autarquias e fundações. Por volta das17h, a sessão foi suspensa por falta de quorum.

Vários requerimentos pedindo a inversãoda pauta foram apresentados à Mesa peloPFL. A mensagem do prefeito, que pedereferendo para o aumento de 233,65% noIPTU e taxas, estava entre os primeiros assun-tos a serem discutidos, mas Roberto Ribeiroapresentou emenda e novamente a discussãofoi adiada. O pedido de referendo deixará deser projeto de lei e, corretamente, passarápara projeto de resolução, num prazo de 15dias. A bancada do PDT tentou, de váriasformas, colocar em votação a mensagem daSecretaria de Transportes, mas não conseguiu.

Logo no início da sessão, Hélio FernandesFilho denunciou que um requerimento apre-sentado à Mesa pelo líder do PDT continha aassinatura do vereador Osvaldo Luís (PDT),que não estava na Câmara. Pediu a impugna-ção do requerimento e acusou Roberto Ribei-ro de falsário.

O líder do PDT se irritou, disse queOsvaldo Luís tinha assinado o requerimentopela manhã, em seu gabinete, e depois foraembora porque não se sentia bem. Gritava quenão era falsário e acusou Fernandes de ser ummoleque, "que não é homem nem para me darum tapa". Hélio Fernandes se enfureceu epartiu para cima do colega. Vereadores eseguranças evitaram a briga, mas Ribeirodesafiou Fernandes a provar na Justiça que eleé um falsário.

80. O policial, no entanto, assegura que oDetran permite o estacionamento ilegal se estenão estiver atrapalhando os pedestres.

No outro lado da Avenida, enquanto en-graxa o sapato de um freguês, Joneston Silva,23 anos, cinco filhos, vigia as 11 motos queestão enfileiradas paralelamente à cadeira deengraxate. Ele admite que faz esse serviçopara seu conhecidos e reclama que a maiorianão dá gorjetas. Mais sorte tem seu concorren-te Antônio da Silva, 19 anos, que faz o mesmotrabalho na entrada do Edifício de Paoli,esquina de Nilo Peçanha. Cobra CzS 2 porolhada e CzS 5 para dar uma limpadinha.

Antônio trabalha em conjunto com osseguranças do edifício: toda vez que desconfiade um estranho que se aproxima das motoci-cleta, avisa os seguranças. Estes se aproximamdo suspeito e perguntam se podem ajudá-lo:"Com isto já evitei, pelo menos, um assalto",diz com orgulho o guardador, que mora emEngenheiro Pedreira e ganha CzS 45 por dia.

Segundo o detetive Salim Fahid, da 3o DP,na Rua Santa Luzia, os furtos e roubos demotocicletas naquela área são constantes, emmédia duas ocorrências por dia. "Quando ocara entra com o capacete no braço, já sei queé furto ou roubo de moto", diagnostica opolicial. Para ele há uma máfia de ladrões demotocicletas agindo no Centro:

— Normalmente, agem em dois ou trêsdias na semana. Eles se dividem em grupospela Rio Branco, Nilo Peçanha e outras ruas, eroubam em um dia quatro ou cinco motos —

Governador adiaas nomeações de10 secretários

O governador Leonel Brizola adiou asnomeações dos 10 novos secretários estaduais,que seriam feitas hoje, para daqui a umasemana, anunciou ontem o líder da bancada

pedetista na Assembléia Legislativa, deputadoFlores da Cunha. Ele reuniu-se com o gover-nador e mais cinco deputados do PDT, terça-feira à noite, no Palácio Laranjeiras, paraconversar sobre o secretariado.

Os deputados chegaram a apresentar umalista com nomes indicados até para cargos doterceiro escalão, mas o governador deu poucasesperanças aos parlamentares — guardou alista e disse que vai continuar a consultardiversos segmentos,do partido. Há indícios de

que Brizola vá pinçar nomes de quatro oucinco grandes municípios onde o PDT já temcandidatos a prefeito para 1988.

Até ontem, as especulações giravam emtorno dos nomes de Michel Saad, ex-deputadoe.primo do ex-governador Badger Silveira,para a Secretaria de Esporte e Lazer; JonasBaiense, ex-presidente do Iperj, para Admi-nistração; o secretário de Viação, UbirajaraMuniz, para a Secretaria de Transportes. Hápossibilidades da extinção da Secretaria deViação e da passagem do DER e da Codertepara a Secretaria de Transportes.

Para a pasta de Minas e Energia já se falano nome do ex-presidente da CEG, RivoGianini. Na Agricultura poderá ficar o irmãodo ex-secretário Áureo Gama, deputado Aluí-sio Gama (PDT). O vice-governador DarcyRibeiro deverá indicar um nome para a Secre-taria de Educação e Cultura e o deputadoAstor Melo, recém-integrado aos quadros pe-detistas, ex-PFL, indica o nome do secretáriode Saúde.

Dois homens assaltamedifício no Leblon elevam jóias e armas

Dois homens brancos, com 25 anos presumíveis, assalta-ram ontem à tarde o Edifício Porto Belo, na Rua Visjtohde deAlbuquerque, 348, Leblon, levando jóias, dinheiro e arrhSJ.-Oboato de que os bandidos estavam com um refém fez policiaiscivis e militares cercarem e invadirem o prédio, mas os ladrões,já tinham fugido. "_"y

Os assaltantes teriam dois comparsas na cobertura doprédio e todos fugiram num Fiat de placa não anotada, Oassalto aconteceu por volta das 14h, mas até o final da tarde asvítimas não haviam dado queixa na 14a Delegacia Policial, ondenão se sabia exatamente o que foi roubado.

Para entrar no edifício, os dois ladrões se aproveitaram dachegada da moradora do apartamento 503, de nome Erica, e daempregada do apartamento 203, Conceição dos Santos, paraquem o porteiro Paulo de Moraes abriu a porta social. Quandoelas entravam, surgiram os dois homens com armas nas mãos.

Os assaltantes foram com o porteiro, Érica e Conceição atéo apartamento 203 e obrigaram a empregada a tocar a campai-nha. Kátia Ribeiro Gonçalves, reconhecendo Conceição, abriua porta e foi rendida, assim como o seu pai, Luís AntônioGonçalves. No apartamento foram roubados dinheiro, armas ejóias.

Um dos ladrões ficou com as cinco pessoas enquanto( ooutro roubava os apartamentos 503, de Érica, e 501 (cobertura),cujo morador está viajando, e onde arrombou a porta. Daliteria levado armas e jóias.

No edifício, o comentário era de que os ladrões foramobrigados a fugir às pressas. Num dos corredores, um moradordo apartamento 201, conhecido como Manoelzinho, deparoucom um dos ladrões, de revólver em punho. O morador correu efoi perseguido, segundo os vizinhos. Na garagem, Manoelzinhoarrombou a porta com um pontapé, escapou para a rua, foi embusca de socorro.

No prédio ninguém sabia da saída de Manoelzinho, a nãoser o assaltante, que alertou o comparsa. Logo fugiram.'Quando a polícia foi chamada por uma moradora que percebeuo assalto, a informação era de que Manoelzinho tinha sido feitorefém e estaria com os assaltantes no apartamento. Depois orapaz foi descoberto na rua, entre os curiosos.

Quando os policiais vasculhavam o edifício à procura dosassaltantes, Lourival Rodrigues da Silva, um dos porteiros doPorto Belo, alheio ao que se passava, dormia no primeiroandar. Foi acordado por um policial, que lhe apontou uma armapensando tratar-se de um dos assaltantes que fingia dormir.

MINISTÉRIO DA MARINHA

DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVALLICITAÇÃO N° 045/86

CONCORRÊNCIA1 OBJETOConstrução de 2 (Duas) LANCHAS DE POLICIA NAVALpara a Marinha do Brasil, com opção para mais 2 (Duas).2. INSTRUÇÕESCópia do Edital encontra-se à disposição dos interessados,a partir de 26/05/86, no Departamento de Planejamento eControle da DEN, situada à Praça Mauá n° 65, Rio deJaneiro, ao preço de CzS 1.500,00 (hum mil e quinhentos,cruzados). As entregas da documentação de habilitação epropostas estão marcadas para os dias 25 de junho e 07 dejulho, respectivamente, às 14:00 horas, na sala de reuniõesda DEN. Somente poderão participar firmas cujo capitalsocial em 31/12/85 era de no mínimo Cr$ 2.000.000.000(dois bilhões de cruzeiros).

A COMISSÃO DE LICITAÇÃO

AVENTURACamelTrophy

na AustráliarQ^RoTE^al

Nas bancas

Foto de Custódio Coimbramw •¦

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'iMlM miTodos os dias no Caderno B.

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Prédio teve saqueados três apartamentos

Médico culpa o INAMPSpor transferências depessoal de Nova Iguaçu

O presidente do Sindicato dos Médicos, Eraldo BulhõesMartins, ginecologista do Inamps, visitará hoje, às 9h, o Postode Assistência Médica de Botafogo, na Rua Voluntários daPátria, para tentar provar que falta médico nas unidades doinstituto. "Vamos chegar lá e nem vamos conseguir entrar porcausa das filas. Lá falta médico e tirar algum do PAM deBotafogo é um crime", disse Eraldo. Ele afirma que o Inampsfoi o único culpado da saída dos médicos do Hospital da Posse,em Nova Iguaçu. .•.¦,_•"'„

Bulhões, que há 10 anos trabalha na Maternidade da Praça15, disse que o Inamps nunca teve política de recursos humanose foi o culpado pelas transferências. Houve clientelismo do'

próprio Inamps", afirmou. Ele e Davi Ribeiro, representanteda Federação Nacional dos Médicos, contaram que no ato decontratação dos concursados pelo Hospital da Posse era apre-sentada aos profissionais a opção de não trabalharem em NovaIguaçu, o que eles aceitavam. • ¦¦-•<*

Volta à cenaOs dois dirigentes da categoria acreditam que a ênfase,

dada à falta de médicos em Nova Iguaçu decorre do fato de.queeste é um ano eleitoral e, depois de cinco anos de ostracismo, oex-líder sindical João Carlos Serra, atualmente na direção doInamps no Rio, quer voltar à cena política com força. "E elenão é nem mesmo o superintendente regional é apenas interino,ainda não foi nomeado", diz Bulhões.

A decisão de requisitar novamente os médicos contratadospara preencher vagas no hospital de Nova Iguaçu foi classificadapor Bulhões de atitude autoritária, arbitrária, do superinten-dente do Inamps. "Nós discordamos da afirmação de que hajaexcedente de médicos nos hospitais da Zona Sul e do Centro",argumenta.

A discordância não é só dele. Cerca de 300 médicos,reunidos em assembléia na noite de terça-feira, decidiram quenenhum médico será transferido do Hospital dos Servidores doEstado, pois todos são indispensáveis aos serviços a quepertencem. Não só acham que não há médicos demais noInamps, como consideram que o instituto deve contratar mais300 urgentemente.

A encampação das casas de saúde particulares da BaixadaFluminense foi outra reivindicação dos médicos. Eles sugeremque os aprovados no concurso público do estado e municípiomarcado para domingo sejam aproveitados nos hospitais doInamps onde há falta de profissionais.

Davi Ribeiro disse que o Hospital da Posse, em NovaIguaçu, teve suas vagas de médicos preenchidas e esvaziadasduas vezes depois dos concursos de 1982 e 1984. "O concurso de1982 teve Nova Iguaçu, Irajá e Del Castilho como prioridades,mas isso abre a possibilidade do médico se transferir para outroslocais", segundo Eraldo Bulhões.

O presidente do Sindicato dos Médicos afirma que uma dasformas de se evitar as transferencias dos hospitais ePostos deAtendimento Médico da periferia para o Centro e-Zona Sul doRio seria a realização de concursos públicos para hospitais decada cidade."Assim haverá concurso para Nova Iguaçu e outra paraquem quiser ficar no Rio".

JORNAL DO BRASIL Cidade ,3

Ministro lança campanhavj'!

nacional contra mosquito

Foto de Carlos Hungria

..','¦! Ó Ministro da Saúde Roberto Santos lan-çpjj ontem, no Rio, uma campanha nacionalde combate ao mosquito Aedes aegypti, trans-missor da dengue. Após confirmar a incidênciadé focos em 14 estados, Roberto Santos deci-diu assumir a coordenação dos trabalhos epara isso, transferiu temporariamente a sededo ministério para o Rio. •

Duas comissões, com um total de 15técnicos da Fiocruz, Organização Pan-Americana de Saúde, Fundação Sesp e Sucam,iniciaram em Niterói e Nova Iguaçu o levanta-mento dos focos, bem como a elaboração deuma estatística dos casos que serão analisadosatravés de exames laboratoriais. A previsão éde que em 10 dias a campanha seja estendidaaos demais estados

Falae e agirDepois de garantir que, graças à ação do

Ministério da Saúde, a epidemia de dengue noRio está diminuindo, Roberto Santos justifi-cou a exclusão de técnicos da Secretaria Esta-dual de Saúde nos trabalhos aqui no Rio deforma irônica:

Uma coisa é falar muito e trabalharpouco. No nosso caso, estamos interessadosem trabalhar. Se o pessoal da secretaria quisercolaborar com a campanha estamos abertos atodas as sugestões. Mas, realmente, não temosintenção de utilizar os dados coletados nestacampanha estadual que mobilizará um milhãode pessoas, porque temos nossa própria meto-dologia para esse tipo de levantamento.

O Ministro da Saúde afirmou que perma-necerá no Rio o tempo que for necessário, maslembrou que a epidemia de dengue está decli-nando. Anunciou então os reforços de mate-rial e de mão-de-obra:

O exército, colocou à nossa disposição 1mil 650 soldados que se juntarão aos 1 mil 50homens da Sucam aqui no Rio. Além disso,chegam nas próximas horas 20 máquinas fuma-cês e o presidente Sarney já autorizou aimportação de outras 35 dos Estados Unidos.Quanto à hipótese de uma pulverização porvia aérea, só adotaríamos tal medida se osesforços para controlar a epidemia fracassas-sem e não parece que isso esteja acontecendo.

Sem querer mencionar o custo da campa-nha e garantindo que se gastará o quanto fornecessário, Roberto Santos voltou a afastar o

risco de uma epidemia de febre amarela noRio.

— Mas, se for necessária uma vacinaçãoem massa, nós a faremos. Como não secomprovou nenhum caso até agora, não vejonecessidade. Eu me vacinei apenas porque fuià região amazônica, uma área considerada derisco — disse ele, de repente, sem que nin-guém houvesse perguntado nada.

O ministro considerou pequeno o númerode pessoas que estão se vacinando no posto deSaúde dos Portos desde o início do mês (cercade 30 mil) e prometeu manter um serviço devigilância sanitária permanente mesmo após ocontrole da epidemia. Hoje ele terá novareunião com as duas comissões por ele organi-zadas para tratar do assunto.

A comissão de controle de focos do mos-quito Aedes aegypti é formada por Lelio Ca-lheiros (OPAS), Newton Moura Lima (Su-cam), Antônio Carlos Rodopian (Sucam), SuYung Liu (OPAS) e Alberto Bica (Fiocruz).Essa equipe fará um levantamento das áreasde risco, bem como dos casos de contami-nação.

O superintendente da Sucam, JosélioBranco, considerou esse levantamento dosmais importantes a fim de selecionar as áreasmais atingidas e permitir um trabalho maisrápido e eficiente.

Já a comissão de análises clínicas e epide-miológicas — formada por Herman Schatz-mayr (Fiocruz), Francisco Pinheiro (OPAS),Keyla Marzzochi (Fiocruz), Carlos Dotres(OPAS), Goro Kuno (OPAS), Mario Reis(FSESP), Pirajá da Silva (FSESP) e JoséEvandro Machado (Sucam) — terá como obje-tivo realizar uma série de exames em amostrascolhidas de pessoas contaminadas por dengue,a fim de obter maiores dados sobre o vírus.

O técnico da Organização Pan-Americanade Saúde Francisco Pinheiros, assessor dedoenças viróticas, explicou que esse trabalho,bem como o levantamento de focos, é funda-mental:

— Antes de tudo, é necessário saber ondeestá ocorrendo a epidemia e que tipo dedengue é. No momento, nossa preocupação éevitar que ela se espalhe pelo resto do país.Quanto ao combate ao mosquito e sua erradi-cação, isto só será possível com a mobilizaçãoda população.

Oficiais caçam "Aedes" em BenficaOitenta oficiais do Exército fizeram em

Benfica um treinamento de combate ao Aedesaegypti, após o encerramento do curso teórico,iniciado segunda-feira, no Hospital Central doExército: com 40 quilos de larvicida, vistoria-ram dezenas de apartamentos do conjuntohabitacional dos ex-pracinhas.

Apesar de localizarem só um foco, comlarvas do mosquito, todos consideraram aexperiência válida, principalmente os morado-res, a princípio surpresos com a presença deoficiais em suas casas. A partir da próximasemana eles atuarão com um contingente de 1mil 600 soldados na Baixada Fluminense.

A última aula teórica, dada pelo diretor,do HCE, general Luís Castro, versou sobre asprincipais características do Aedes aegypti.Divididos em oito grupos de 10, os oficiais —na maioria médicos, farmacêuticos e dentistas

— deixaram o hospital em cinco caminhõespara o primeiro treinamento prático.

Benfica foi escolhido só pela proximidadecom o HCE, pois a incidência de dengue nobairro é pequena. O primeiro apartamentovisitado, do conjunto dos ex-pracinhas, foi odo comerciante Laudemar Jesus Costa, ondese detectaram 18 locais (na maioria plantas)próprios para procriação do mosquito.

— A decisão de colocar o Exército nasruas merece todo o apoio. Não me incomodaque eles vistoriem a casa e coloquem larvicidanas plantas, pois garantem que não faz malalgum — disse Laudemar.

Os oficiais não se mostravam constrangi-dos com o trabalho de mata-mosquitos. Ocapitão Roberto Guedes, também médico,considerou o trabalho normal.

Cubano vê perigo de epidemia..«'7Q. cubano Carlos Dotres, da OrganizaçãoPan-Americana de Saúde, alertou ontem para0 perigo de uma epidemia no Rio semelhante àque ocorreu em seu país há cinco anos e quematou 158 pessoas e atingiu três milhões dehabitantes com a dengue. Na sua opinião,apenas a erradicação do mosquito Aedes ae-gypti pode afastar essa possibilidade.

O diretor do Hospital Pediátrico Docentede Cuba, que veio ao Rio a convite doMinistério da Saúde, lembrou que é precisomobilizar toda a população na luta contra omosquito. Explicou que em Cuba há umcontingente de oito mil homens mobilizadosna luta pela erradicação do Aedes aegypti,apesar de os focos estarem reduzidos a menosde 1% em relação a 1981.

Apesar da mobilização de 2 mil 700 ho-mens na luta contra a dengue, incluindo oExército, Carlos Dotres. acredita que serianecessário um contingente maior. Mesmo as-sim, ele se mostra otimista quanto aos resulta-dos da campanha desencadeada no Rio peloMinistro da Saúde Roberto Santos e da qual éum dos coordenadores.

-Preso na 27a DP está com dengue-Preso desde a véspera de Natal por

assalto, Luís Carlos Oliveira, 21, contraiudengue no xadrez da 27" DP (VicenteCarvalho) e está sob cuidados dos policiais,que diariamente compram remédios, bis-coitos e sucos de frutas.

O foco de Aedes aegypti — dizem ospoliciais—está no rio Meriti, que passa emfrente à delegacia. Eles esperam que aSucam dedetize o bairro para evitar que o

mosquito ataque crianças das escolas ejardins de infância do bairro, principal-mente o jardim-escola maternal Bimbo, aolado da delegacia.

Luís Carlos começou a passar malsexta-feira à tarde e policiais o levaram aoHospital Estadual Getúlio Varças, na Pe-nha, onde a médica Márcia Ribeiro con-cluiu que está com dengue; ele apresentavaalguns sintomas da doença, como vômitose diarréia.

Antipólio adiavacina contrafebre amarela

Por estar marcada para 14 de junho apróxima etapa da vacinação contra a poliomie-lite, crianças menores de seis anos não estãosendo vacinadas contra a febre amarela. Se-gundo o médico-chefe da Inspetoria de Saúdede Portos, Gilson Prego, além de não havernecessidade da vacinação no Rio de Janeiro, aaplicação dessa vacina em crianças menores deseis anos—alvo principal da campanha contraa poliomielite — é contra-indicada.

— Não podemos aplicar vacinas de vírusvivo numa mesma pessoa em intervalo inferiora um mês. Além disso, a vacina contra a febreamarela só é indicada para as pessoas que vãopara a região amazônica, onde realmenteexiste o risco de contrair a doença — declarouGilson Prego.

O Posto de Saúde dos Portos vem vacinan-do em média 1 mil pessoas diariamente. "Estenúmero vem baixando, porque as pessoasestão se conscientizando de que a vacinacontra a febre amarela não pode ajudar emnada em relação à dengue," disse GilsonPrego.

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Precisamos inicialmente fazer um le-vantamento da situação e acho que estamos nocaminho certo mobilizando todo mundo.Quanto a usar a pulverização por via aérea,como foi feito em Cuba, tudo depende dosresultados do trabalho que está sendo feito decasa em casa.

O temor do técnico cubano é que se repitano Rio o que aconteceu em Cuba, onde houveuma primeira epidemia em 1977, seguida deoutra, quatro anos mais tarde, que matou 158pessoas.

As pessoas que já tiveram dengue umavez ficam mais susceptíveis a contraírem outrotipo mais tarde e de efeitos malignos. Achomesmo que este combate deveria ser feito emâmbito continental, pois países vizinhos aoBrasil também têm registrado a presença doAedes aegypti.

Herman Schatzmayr, chefe de virolo-gia da Fiocruz, também acredita que a erradi-cação do mosquito só será possível com amobilização do povo,

"caso contrário a lutadurará anos".

Os oficiais do Exército começaram a lutar contra mosquitos

quinta-feira, 22/5/86 ? Io caderno a~ -9-

Valão de esgoto provoca3;aparecimento de arannâse ratos em D. de Laxias

Há dois dias, a psicóloga Maria Teresa, moradorà';w.Bairro Itatiaia, em Duque de Caxias, acordou com uma aràpnà^caranguejeira, com cerca de 20 centímetros de diâmetro^, tífn 'cima de seu lençol. Segundo ela, basta somente uma çbHvâgrápida para que o valão de esgoto que atravessa todo o bairro,obstruído há meses, ocasione o aparecimento de dezenas.de,aranhas, ratos e focos de mosquitos pelas ruas, escolhe/residências. , A 0jj

O presidente da associação de moradores do balrta,Miguel Carneiro de Campos, afirmou que a aranha apanhàdaíiajcama da psicóloga é bem menor do que as outras, ^uç^frequüentemente têm aparecido na área, inclusive na sèijé,wa_\'associação. Uma amostra das aranhas foi levada ontef/i'poj-,Miguel Carneiro para o Instituto Vital Brasil em Niterói;"para"análise e solicitação de antídotos, caso se comprove que sejamvenenosas. Uma delas já provocou queimaduras e irritações nobraço de Miguel durante quase uma semana.

NinhoMiguel Carneiro acrescentou que a Prefeitura e a FeeiJ.'áÍ&Í

foram avisadas, mas nenhuma delas tomou providênciasi^qs,,técnicos da Feema já vieram duas vezes aqui no bairro...rnjC'nada foi feito. Da primeira vez, eles foram chamados j?'e$,psicóloga, que se queixou do aparecimento de diversas a$M8&jem sua residência, mas, como não encontraram nada, BjjiTOjj-embora. Da segunda vez, há cerca de um mês, eles fôi/3'njírlevados a um provável ninho, mas nem sequer procurjirám"muito, contou Miguel. V. l

O provável ninho pode estar localizado, segundo diVe^sJmoradores, embaixo de toras de lenha acumuladas nos fuVitií^de uma padaria do bairro, que já estão sendo retiradasçéfô.proprietário, receoso da proliferação. "' 3

-oaiils

siOK£q,203191

Meningite levamedo à escolade Nilópolis

O medo tomou conta da maioria das mãesdos 4 mil alunos do Centro Técnico Educado-nal Filgueiras, em Nilópolis, após a constata-çáo de um caso de meningite meningocócia nomenino João Paulo, cinco anos, na quinta-fei-ra da semana passada. Boatos de outros casoslevaram a uma palestra com médicos do Cen-tro de Saúde Estadual, mas, mesmo assim, osboatos de novos casos estão atemorizando ospais de alunos.

João Paulo, já praticamente fora de peri-go, continua internado no setor de isolamentodo Pronil, em Nilópolis. Mas a mãe de outraaluna do Centro, Elisabete Gomes da SilvaAbreu, desconfiou que Sérgio, seis anos, con-traiu o vírus. Mesmo medicado, o menino estáem observação, em casa, e somente amanhã éque serão feitos novos exames. Sérgio foimedicado, até o momento, contra amigdalite epneumonia. Segundo funcionários do Centrode Saúde de Nilópolis, o último caso ocorridono município foi o do menino Estáquio Araújode Carvalho, três anos, que morreu em 6 demarço passado.

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10; ? Io caderno ? quinta-feira, 22/5/86

JORNAL DO BRASILFundado em UNI

M F DO NASCIMENTO BRITO — Dlrelor Praidrnle

BLRNARD DA COSTA CAMPOS — Oimor

J A. DO NASCIMENTO BRITO — Dlrelor Executivom

MAURO GUIMARÃES — Diretorm

FERNANDO PEDREIRA — Redator Clu-fe•MARCOS SÁ CORRÊA — Editar

mFLAVIO PINHEIRO — Editor Assistente

mJOSÉ SILVEIRA — Secretário Executivo

Lan

Conflito Alternativo$

EMPRE que o Presidente da República dá umpasso no sentido de racionalizar o plano de

reforma agrária, encontra pela frente uma onda deresistência. Cada vez que adota medidas para daroperacionalidade ao seu projeto, é confrontadopelas incompreensões e torna-se alvo de manobrasdpstinadas a alterar o rumo de sua política para aárea.

\ Os equívocos são obstáculos nascido de seto-rçs que não são capazes de reconhecer a medidadbs seus próprios interesses. As manobras envol-vçntes fazem parte da estratégia daqueles que, pornjotivos nada difíceis de deslindar, tentam pegarcarona no plano fundiário do governo. Aparentan-db dar-lhe apoio, são estes os que mais fazem parainviabilizá-lo como instrumento de distensão.

| Caroneiros da reforma, como ninguém ignora,são indivíduos e grupos alheios às atividades rurais,agricultores do asfalto que se deslocam para ocampo a fim de semear brasas na esperança decolher labaredas. São os que atiçam os conflitos deterra, sempre latentes no interior do país, noconfessado empenho de dar à reforma uma dimen-são revolucionária alheia às cogitações do governo.

Nos últimos dias subiu a níveis perigosos amaré de agitação em torno da reforma, comocontraponto aos novos esforços do governo paraabrir as velas do barco, porém mantendo o lemeajustado para o rumo certo. Pipocaram controvér-sias e protestos às decisões presidenciais de criaruni Conselho Nacional destinado a harmonizar areforma agrária às outras linhas da política federal,de^provar os planos regionais de desapropriação eassentamento e, finalmente, de reformular o Incra.

h nNos arraiais identificados com o radicalismo, arenovação dos quadros do Incra é criticada apretexto de que os diretores recém-nomeadostrabalharam para governos anteriores, o que fariadeles adversários naturais da reforma agrária.Trata-se de uma alegação insustentável, antes detudo porque ter servido ao país durante a vigência

do regime autoritário não é um pecado originalnem implica em identificação e solidariedade como seu lado obscuro.

Ademais, servidores do antigo regime sãoquase todos os que hoje servem à Nova República.O que além de não ser um mal em si é um fatoexplicável por ter o regime atual nascido não deuma revolução cortadora de cabeças, mas de umacordo destinado a unir a nação para garantir umatransição sem traumas do autoritarismo à democrá-cia. Há, pois, um propósito malévolo de desunir opaís nessa tentativa de institucionalizar o critérioda exclusão.

Ao modificar as atribuições do Incra, o presi-dente deu racionalidade à estrutura administrativada reforma, que até então era um monstro bicéfa-lo. Tinha duas cabeças, o Incra e o Ministériocriado especificamente para levar o plano à prática.Agora tem apenas uma; o Incra é o braço quedeverá executá-la. Quanto às substituições, elas sederam pela necessidade de sobrepor a competênciatécnica ao emocionalismo que dominava o órgão,elemento responsável pela sucessão de extravagân-cias que tanta celeuma e inquietação causaram logoapós o lançamento do plano.

Ao usar de suas prerrogativas em relação aoIncra, o que o presidente da República está fazen-do é harmonizar os instrumentos às finalidades dareforma. Era imperioso que assim agisse, poisreforma agrária é assunto delicado demais para serconduzido pela bússola descontrolada do revolu-cionarismo. A grita contra a decisão do presidenteSarney de manter o leme da reforma sob mão firmeé mais do que um torneio ideológico. É parte deuma ação programada para gerar tumulto e lançarsombras sobre o êxito de sua política econômica,graças à qual o país refez a crença na própriaviabilidade. Tendo perdido o tapete da inflação, osradicais necessitam agora de acirrar os conflitos nocampo como recurso alternativo para o seu projetode desestabiiização.

ÍA-.3

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abã Jogando no EscuroÀO deixa de ser curioso o contraste entre apassagem pelo Brasil do Presidente da Nicara-

gua, Daniel Ortega, e do Presidente de El Salva-dor, Napoleón Duarte. Sobretudo no burgo do Rio'de,Janeiro, o Sr Ortega recebeu todas as homena-ger{s que poderia desejar: chaves da cidade, títuloshonoríficos, etc. Diferente foi o destino de Napo-leJón.Duarte: não recebeu homenagens e foi vaiadop$r;um punhado de manifestantes, que pisotearamas,;flpres por ele depositadas no Monumento doIpiranga, em São Paulo. Que pensar de manifes-tantes que não respeitam as flores e os monu-mentos?

i3u~jA ironia da história está em que o Sr NapoleónDuarte é bem mais importante para a causa dapfièíficação da América Central do que o SrOrtega. Duarte é um moderado; o Sr Ortega é umideólogo, e com a sua revolução ideológica provocareações impetuosas de uma grande potência quenãíô quer uma base inimiga em suas fronteiras. Nãoespanta que El Salvador tenha possibilidades bemmajores que a Nicarágua de chegar a um sistemapolítico viável, não totalitário.

A diferença entre essas duas visitas sublinha aií\Ú. de informação real a respeito do que acontecena.Aimérica Central. No que toca à Nicarágua, oJQJ^NAL DO BRASIL acaba de publicar um rarodocumento "de dentro": o artigo do arcebispo deNJgnágua, Dom Miguel Obando y Bravo, que dáconta da situação de um prelado que não quer

optar definitivamente pelo maniqueísmo, não ven-do nisto qualquer vantagem para o seu país—e daspressões que deve suportar por causa disso.

O Governo norte-americano, entretanto, tam-bém não ajuda ninguém a fugir ao maniqueísmo. Apressão que exerce sobre o Governo de Manáguapode ser justificada, sem muita dificuldade, doponto de vista prático. E devido a essa pressão quediminuiu a interferência de Manágua em questõesvizinhas como a do próprio El Salvador. A retóricaadotada pela Casa Branca, entretanto, para tratarde assunto tão delicado tem a sutileza de um tropelde búfalos. O Presidente Reagan acaba de decla-rar, por exemplo, que os "contras" — ou "comba-tentes da liberdade" — acabarão derrotando oregime de Manágua. Nem esta avaliação parececorreta, nem este seria um objetivo político a sercobiçado — caracterizando intervenção direta dosEUA na derrubada de um Governo vizinho.

Se o Governo de Washington conseguisseenxergar um pouco para o sul da América Central,veria que este desfecho teria as piores conseqüên-cias possíveis em termos de política regional (e depercepção do mundo a partir da América do Sul).Pressões e contrapressões, na América Central, sódeveriam servir para encaminhar uma soluçãopolítica. Mas o Governo Reagan deixou-se atrairpara o jogo da dialética. É deixar que a partida sedesenrole segundo as regras do adversário.

Desinformação (I)u,b acidente nuclear de Chernobyl,

aléih de dar à humanidade uma sensa-çãd-dc catástrofe, deixou muito eviden-téScds- níveis de atraso em que funcio-nani estes e outros setores da indústriasoyjética. Não foi uma descoberta real-mpijje nova — a não ser para os leigos.QÚàftdo a National Nuclear Corpora-tion da Inglaterra examinou, nos idosdoSrttnos 70, uma usina semelhante aChernobyl nas imediações de Leningra-do; encontrou deficiências em todos osníveis;— a começar pela falta de umaesjrutura de contenção adequada.

j^jCj acidente de agora apenas enfati-zou.esse quadro. Uma usina como a deChernobyl revela traços de design quedatam da pilha atômica utilizada porEnrico Fermi, em 1942, para criar aprimeira reação em cadeia na Universi-dade-de Chicago. Os dois sistemasutilizavam o grafite como moderadorda çeação nuclear. A maior parte dasusinas norte-americanas — ao contráriodo' que acontece na URSS — utiliza aáguá para esta finalidade.

. i Além de empregar tecnologia anti-quada. também é característico da in-dústria nuclear soviética a pouca aten-çâo dedicada até agora às questões desegurança. Como acaba de declarar umespecialista ocidental, "aqueles dentrenós que conhecem o modo de funciona-mento das usinas soviéticas espantam-se de que se tenha passado tanto temposem um acidente sério". Mas a impren-sarpficial soviética, logo em seguida aoacidente, continuava a vender, para

Tópicosconsumo interno e externo, a idéia deque os padrões técnicos, na URSS, sãoperfeitamente satisfatórios. Esse tipode "ofiejalismo" é o pior obstáculo auma revisão total dos métodos e proces-sos agora expostos sob uma luz tãocrua.

Desinformação (II)Passam-se os dias e nem a mais leve

palavra sobre o destino das duas peçasde Calder que desapareceram num de-pósito municipal. A esse respeito, tudoo que teve a declarar o diretor dosParques e Jardins foi que ele não tinhanada a declarar e que só devia satisfa-ções aos seus superiores. Engana-seredondamente o funcionário da munici-palidade. Deveria ele saber que está nodesempenho de uma função pública; eque só por causa disso deve satisfaçõesao público, ao contribuinte que paga,em última análise, o salário dos funcio-nários. A declaração do Sr Tabet tem aarrogância dos velhos tempos de Repú-blica Velha, em que ninguém se achavana obrigação de prestar contas a nin-guém. A República ainda não estácompletamente transformada; mas de-veria saber o Sr Tabet que há pelomenos sinais de que alguma coisa mu-dou. Funcionários públicos não são do-nos dos seus cargos, ou das fatias deresponsabilidade que administram. Eno reino dos Parques e Jardins o desa-parecimento de dois Calders já é moti-vo suficiente para uma séria investiga-ção — e para a demissão dos culpados.Espanta, igualmente, o destino que se

deu ao processo. A investigação foiconfiada a um nível operacional ondetambém não há a mais remota noção doque seja um Calder. Isso indica apenasque as autoridades continuam a se com-portar como quem não entendeu nadada história — ou finge que não en-tendeu.

OmissõesA faixa de segurança por onde

passa a adutora do Ribeirão das Lajesfoi invadida pela construção de barra-cos que representam 10% da favela deManguinhos. Dando vazão a 5 mil litrospor segundo, a adutora representa —em caso de romper-se — a ameaça deuma coluna dágua projetada à altura deum edifício de 20 andares. Em caso deacidente, o risco para as vidas humanasprenuncia uma tragédia irreparável. Aúnica solução é retirar os barracos dafaixa de segurança da adutora.

Ora, se a administração pública foiincapaz de impedir a construção, omínimo a considerar é que também nãomoverá uma palha para evitar o pior. Aomissão é conseqüência da incapacida-de de agir preventivamente. Os mora-dores sabem do enorme perigo quecorrem, mas alegam que não têm paraonde ir. A CEDAE, que administra aágua, está ciente do risco para os fave-lados, mas também não toma providèn-cias. A manutenção é tarefa sua. não aremoção — dirá. Os grandes desastresocorrem exatamente na margem admi-nistrativa em que, por conflito de júris-dição. todos se omitem.

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I— Tudo ou nada!

CartasCaso Calder

Só mesmo uma era como a que estávivendo o Rio comporta um absurdodesses. Lembramo-nos bem como foicaprichoso o prefeito Tamoio em criar obelíssimo Parque da Catacumba. As es-culturas dc Alexander Calder eram umprivilégio — trata-se do maior escultoramericano de sua geração. Agora o quese vê? Desaparecem as peças, e umaadiretoria encarregada dc plantas e cantei-ros se arvora até em restauradora deobras de arte de alto valor! O caminhopara apuração dos fatos já se sabe: o maisantigo, primário e diabólico de todos—oprocesso. Esse será como muitos outros,que burocraticamente vão rodopiar napolícia. Nele as pessoas vão se justificarpara que na base dessa mesma burocraciasaia o resultado de um crime insolúvel. Eo povo e o Estado ficaram com o vultosoprejuízo. José Sá Cavalcanti — Rio deJaneiro.

TestemunhoNão concordamos com a atitude da-

queles que pretendem crucificar o enge-nheiro Sérgio Tabet, diretor de Parques eJardins pelo desaparecimento das escul-turas do Parque da Catacumba. Na épocaem que presidimos a Associçaão dosMoradores e Amigos do Jardim Botâni-co, durante longos meses mantivemoscontato estreito com Sérgio Tabet com oobjetivo de recuperar o Parque Lage.Dessa convivência saímos com a melhordas impressões do referido diretor que semostrou, sempre, absolutamente corretoe dotado de elevado espírito público.

É evidente que não concordamos coma prática de atos omissivos e comissivosque possam redundar na dilapidação dopatrimônio da cidade e entendemos quetodos os esforços devem ser feitos nosentido de resgatar as obras desapare-cidas.

Sentimo-nos na obrigação de dar estetestemunho pessoal, atitude que certa-mente será compreendida por todos deboa fé, especialmente aqueles que conhe-cem o abandonado Parque Lage e sabemo que ele hoje representa para a popula-ção e para a Cidade do Rio de Janeiro.Carlos Roberto Fonseca de Andrade, ex-presidente da Ama-Jardim Botânico —Rio de Janeiro.

InquilinatoConcordo plenamente com a recente

carta de Roberto Braga referente à lei doinquilinato. Entretanto faltou dizer:

1. Uma grande parte dos proprietá-rios locadores são aposentados ou pensio-nistas. Eles são os brasileiros que maisforam sacrificados pela inflação dos últi-mos anos.

2. Hoje cm dia imóveis alugados ren-dem menos que 0,5% mensais sobre ovalor aplicado. Rendem menos do que ascadernetas de poupança. Werner Kubel-ka — Niterói (RJ).

Ônus injustoParabéns pelo editorial Safra Dema-

gógica e pelo alerta sobre o projeto queleva a assinatura do deputado Pimenta daVeiga de impedir as empresas de fazerdemissões de empregados. Lamentávelentretanto que a imprensa não conseguenada além de gritos de alerta.

O ilustre deputado Pimenta da Veigaou qualquer um dos seus colegas poderiater apresentado outro projeto de lei,como, por exemplo, o corte do saláriodos seus colegas, mantendo scrr.cn;; ojeton e apenas para aqueles que compare-cem as sessões. Parece incrível que emdois dias um microquorum de parlamen-tares vai votar 215 projetos em anda-mento.

O projeto do deputado Pimenta daVeiga pode ser considerado um crimecontra os empresários deste país, justa-mente aqueles que fazem o progresso doBrasil sustentando ainda a máquina buro-crática e pagam impostos escorchantes. Éde conhecimento geral que ninguémmanda embora um bom empregado, damesma maneira ninguém pode ser obri-gado a manter no quadro de seus funcio-nários um empregado de eficiência duvi-dosa ou negativa. É uma outra maneirade empreguismo com fins eleitoreiros quejoga sobre os empregadores um ônusinjusto, transformando a situação geralem alguma situação comparável aos inú-meros funcionários públicos dos quaisuma pequena parcela trabalha, sendo quea grande maioria assina no máximo oponto, sem prestar trabalho nenhum.

No JORNAL DO BRASIL de 18/5/86li a nota com o título Eleição abre nosEstados a porta do empreguismo citandocomo exemplo o exemplo do governadorFrancelino Pereira que confirmou que emsua gestão cm Minas Gerais fez mais de7(1 mil nomeações. Pergunto-me quantasforam conseqüências de concursos ou

simplesmente para agradar companheirospolíticos ou visando interesse pessoais oude família?

Multiplicando o número 70 mil porum salário mensal de, no mínimo, CzS 2mil o governo gasta CzS 140 mil por mês,ou seja CzS 1 milhão 680 mil por ano.Este gasto considerado em 20 anos in-cluindo os anos de pensão, representa afabulosa importância de "um bilhão, seis-centos e oitenta milhões de cruzados",gasto restrito apenas a um governador deEstado.

Se for feito o cálculo das nomeaçõesde outros governadores e prefeitos, éfácil verificar que a dívida do Brasil parao exterior poderia ser amortizada semproblemas com a economia do dinheiroesbanjado pelos políticos para ganhar ouretribuir votos. Pode ser verificado que ototal de salários pagos aos vereadores deMaceió é maior do que o total pago aosedis da cidade de Londres. A imprensagritou. E depois? Nada.

E o caso das nomeações dos funciona-rios da gráfica do Senado? Nada. A listapoderia ser prolongada por centenas oumilhares de casos semelhantes. Infeliz-mente estamos obrigados em aceitar asituação.

Assim como as queixas contra a poli-cia são inoperantes, as reclamações daimprensa e do cidadão comum não pro-vocam nenhuma reação para acabar comestes abusos calamitosos. Pobre país rico!Para onde vamos?Em tempo: O governo anunciou commuito alarde ò chamado salário para osdesempregados. Uma das condições parareceber este salário é a comprovação deemprego nos quatro meses antecedentesà demissão. Se o projeto de estabilidadefor aprovado, a lei do salário-desempregonão terá mais sentido. Os desempregadoscontinuarão desempregados e ninguémvai se animar em aumentar o quadro defuncionários, motivo que pode provocardores de cabeça no futuro. Quanto aosalário-desemprego, não haverá mais ne-cessidade do governo assegurá-lo, já quepraticamente não haverá mais demissões.Dimitri Lambru — Rio de Janeiro.

ConfirmaçãoNão poderíamos deixar de comentar o

texto de 16/5/86 em Cartas, sob o títuloDedicação. Nos dias em que vivemos,quando a maioria dos veículos de comu-nicação nos assustam com noticiários emque nos mostram atitudes de desamor efalta de humanidade, foi com grandeemoção que lemos a carta tão feliz da SraCélia Itálo Mentges, mãe de Patrícia, queteve a ventura de ver sua filha curadapelo excelente Dr Sérgio Rudge e suadedicada equipe.

Não podendo ficar indiferentes a essaatitude, pois passamos também por mo-mentos dc aflição, nos apressamos emdar nosso testemunho da dedicação ecarinho desse médico — competente ecorajoso — que fez refiorescer nossaquerida Rosa Vigarano, de 86 anos, quepor 12 dias ficou internada num hospitaldo Estado (assunto para outra ocasião)com uma fratura de fêmur, sem trata-mento médico adequado, apesar de todosos nossos apelos. Num momento felizcomo esse é que juntamos nossas pala-vras às da Sra Célia, em agradecimentoao Sérgio, dizendo à população tão sofri-da e descrente: Não desanimem, nemtudo está perdido, ainda podemos con-fiar, nós tivemos a felicidade de poderconstatar. Ayssonita de Siqueira e WandaFerreira — Rio de Janeiro.

F"°V>entesAs enchentes na Praça da Bandeira.

A solução para esse problema é na minhaopinião dc antigo empreiteiro:Io) Dragar os canais do Mangue e Fran-cisco Bicalho etc. com bombas c canalizarpara o Caju. Exeríplo: A praia de Copa-cabana, foi alargada com areia vinda daenseada de Botafogo, passando os tubospelo Túnel Novo etc.2o) Fazer um lago na Praça da Bandeira,para captar os drenos, que devem vir doMaracanã, Rio Maracanã, o excedente etodas as ruas da área.3o) Fazer uma canalização para o canal daFrancisco Bicalho (bombeado) do lago daPraça da Bandeira. Para melhor esclare-cimento. Rua das Marrecas, n° 39 grupo502 — Centro — Rio de Janeiro. DenyGuarnido Peres — Rio de Janeiro.

Crime de torturaLendo noticiário do JB de 20/5/86.

tomei conhecimento da iniciativa do ad-vogado Jair Krischke de telegrafar ao sr.ministro da Justiça, a fim de que sejaenviado projeto de lei ao Congresso Na-cional, no sentido da inclusão do crime detortura nos códigos penais brasileiros.Gostaria de esclarecer que tal projeto delei já existe sob o n° 5 714-B de 1981. Éde minha autoria. Coniudo, até hoje.apesar dos telegramas que enviei às lide-

ranças da Câmara dos Deputados, omesmo ainda não foi incluído na ordemdo dia para ser votado. Vergonha para oParlamento que se omitiu sobre impor-tante projeto de lei. Ignomínia para comtodos aqueles que continuam sendo tor-turados nos estabelecimentos carceráriosbrasileiros. No passado foram os presospolíticos, hoje continuam sendo os cha-mados presos comuns. Com efeito, noBrasil, tanto o Código Penal como oCódigo Penal Militar não prevêem nemconhecem o crime de tortura, referindo-se apenas à expressão "maus-tratos".

Na justificativa do meu projeto de lein° 5 714-B/81, fica claro que nos países daprópria Europa Ocidental e evidente-mente também da América Latina nãoexiste o delito de tortura configuradocomo tal em seus códigos penais. Somen-te a Espanha pós-franquista introduziuem seus ordenamentos penais o crime detortura.

Lamentável que o Ministério da Justi-ça, à época em que era seu titular odeputado Fernando Lyra, tenha copiadoipsis litteris o projeto de minha autoria,anunciando o seu envio ao CongressoNacional, não o fazendo, contudo. Lyra,além de utilizar-se de prática comumdurante a ditadura militar — copiar pro-jetos de parlamentares e depois transfor-má-los em mensagens do Executivo aoLegislativo — sequer levou adiante o seuplágio.

Necessário se faz, em nome do avançoda luta pelo respeito aos direitos huma-nos no país, que o ministro Paulo Bros-sard, que por certo não agirá da mesmaforma que Lyra, influa junto às lideran-ças da Aliança Democrática na Câmarados Deputados, a fim de que o meuprojeto seja incluído na ordem do dia,votado e aprovado na íntegra, senvasmodificações espúrias que nele introduzi-ram. Edson Khair, ex-deputado federal eprocurador da Justiça do Trabalho — Riode Janeiro.

Automóveis ,"Tive oportunidade de ler, no primeiro

caderno da edição JB de 11/5/86, a repor-tagem intitulada Montadoras Não Fabri-cam Carro Standard Porque Dá Prejuízo,assinado pelo repórter Milton F. RochaFilho. O artificio que os fabricantes estãoutilizando para mais uma vez ludibriar oconsumidor, e por conseqüência o PlanoCruzado, ficou muito bem caracterizadono artigo em questão.

Gostaria, entretanto, de alertar essejornal para um mecanismo ainda maistorpe que as fábricas já vêm há mesesadotando, qual seja, o de promover aprogressiva degradação da qualidade dosautomóveis que estão colocando no mer-cado, assunto que, acredito, está a mere-cer matéria pelo JB.

Como exemplo mais crítico cito aminha experiência pessoal relativa aoVW Santana que adquiri em novembroúltimo, hoje com 4 mil Km rodados e quejá apresentou até a data presente, nadamenos que 21 defeitos diferentes, algunscom reincidência, o que positivamentetorna o Sr. Augusto Canalini, de Angrados Reis (Vide Cartas — JB de 12/5/86),um privilegiado. Álvaro Albuquerque Ju-nior — Rio de Janeiro.

GinásticaDepois de viver 62 anos, não poderia

sofrer a acusação de ser uma pessoa mal-agradecida. Por isso escrevo para expres-sar o meu imenso contentamento com oque venho observando nas aulas de ginás-tica oferecida pela Petrobrás, inteiramen-te grátis, na praia de Copacabana. Fiz.exercícios físicos durante toda a minhaexistência, mas em virtude da adiantadaidade, faltava-me coragem para compare-cer a uma dessas academias montadas cmsalas de edifícios ou casas. Ali na areia,entretanto, logo percebi que o relaciona-mento entre todos os ; H-cípaiités/hãòpoderia ser mais saudável e amigo. (...)Irene Banatto — Rio dc Janeiro.

Iniciativa privadaA Confederação Nacional dos Direto-

res Lojistas cumprimenta esse jornal peloeditorial Safra Demagógica, onde de ma-neira clara e oportuna aborda o problemada ingerência do Estado na iniciativaprivada. O JORNAL DO BRASIL, fielao princípio de defesa da livre iniciativa,mais uma vez conseguiu expressar depúblico o sentimento generalizado doshomens responsáveis pela produção destepaís. Samuel Schubert. presidente daConfederação Nacional dos Diretores Lo-jistas — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira, 22/5/86 ? Io caderno ? 11;

Sobre a lógica das contradiçõesNoenio Spinola

QUANDO, nos primeiros dias do cruzado, escrevi

nesta página que uma legião de Frankensteinssorria à sombra sobre osenganosdasociedade brasilei-ra, recebi muitas críticas e houve até quem me chamas-se de sabotador dos grandes destinos nacionais.

j Não me espanta que hoje os sabotadores estejamsendo encontrados em seus exatos lugares. Domingopassado, por exemplo, o JORNAL DO BRASILdescobriu em sua primeira página que a Cobal estavavendendo um quilo de feijão com 800 gramas. Temrazão a Cobal. Como essa empresa pública estavapendurada nas aplicações no open-market com dinhei-ro que o Governo lhe repassava, e como o open seevaporou, a Cobal entrou no vermelho. O presidentedisse que ia se demitir, porque assim simplesmente nãodava. Não sei o que aconteceu nem o que acontecerácom a Cobal, que devia ser a ponta de lança doGoverno para conter os preços no varejo de gênerosalimentícios essenciais. Mas estou absolutamente segu-ró de que não é nem Abilio Diniz, nem ClimérioVelloso, nem Arthur Sendas o Frankenstein da histó-ria da alimentação do povo.

Entre os monstros escondidos ou submersos, háoutro que tem conseguido iludir meio mundo, e que sechama dívida externa. O Ministério do Planejamentoreconhece que cerca de dois terços, ou quase, da dívidaexterna pertencem às grandes estatais. E alega que oprincipal problema do déficit público é a pressão sobreo Governo para comprar os dólares que os exportado-res geram no comércio exterior. Os dólares vão cobrira dívida, e os cruzeiros entram no mercado. Para gerarcruzeiros é preciso tirar de algum lugar: ou de emprés-tintos, ou através da colocação de títulos públicos, oude mágica. O que o Estado está dizendo é que deve, e

*.

não nega, e gera déficit, e não consegue resolver oembroglio. Frankenstein tem muitas faces e essa éoutra delas.

Para complicar o quadro, o Ministro da Adminis-tração cita um longo rosário de estatais, que conta emmais de uma centena, e alega que não pode revelar seunome, pois são tão poderosos os interesses políticos emtorno de sua sobrevivência que, uma vez nomeadas,gerariam lobies irresistíveis. Já ouvi essa história antes.Na Rússia, Chernobyl foi escondido dos cidadãos atéquando os suecos descobriram que estavam sendotratados como patos, recebendo um banho de radiativi-dade.

As contradições que vivemos têm contudo, umalógica implícita. A mais brilhante de todas é a que estásendo tecida nos subterrâneos da Petrobrás. A empre-sa não quer repassar a diferença de preços que lheengorda os lucros para o Governo, alegando que omercado de petróleo é instável, retorna à escassez comfacilidade e as cotações do cru podem subir de novo.Muito bem. Só que, para impedir que o Estado de SãoPaulo importe gás da Argélia, trocando o gás pormanufaturados brasileiros de exportação, a Petrobrásalega ofensa aos seus interesses de manutenção domonopólio estatal em um ambiente de sobra de com-bustível. Tal e qual na fábula do leão e do cordeiro:não podes beber a água do riacho aí embaixo porquepolui a que bebo aqui em cima.

O mais notável em tudo isso é que os acionistas"internos" da Petrobrás não querem que o balanço daempresa seja prejudicado. Por outras palavras, a lógicado monopólio, que foi criada para servir ao povobrasileiro, deve agora passar pelo crivo da lógica dosacionistas da Petrobrás. O que vem na frente, a açãoou o país?

Se os paradoxos pudessem ser equacionados deforma inteligente, seriam resolvidos assim: nenhumcorte nos investimentos da Petrobrás no desenvolvi-mento das nossas reservas, porque isto será mais queestratégico para o ambiente de escassez que fatalmenteprevalecerá no mundo, em meados ou fins da décadade noventa. Rápida articulação de suprimentos exter-nos de gás para baratear a vida da indústria do Centro-Sul do país, com capitais privados. E reserva do gás deCampos para o Estado do Rio, que o país vemexplorando sem deixar nada em troca para a pobrezafluminense.

Como, porém, fazer prevalecer a lógica? Fran-kenstein, com sua roupa nuclear, tem demonstrado serforte o suficiente até mesmo para manter intocável aestúpida estrutura da Nuclebrás, que ofereceu umbalanço no ano passado com um rombo de mais de doistrilhões de cruzeiros e só produziu, até hoje, uma usinavagalume em Angra dos Reis, além de um pacote deilusões vendidas no passado a alguns militares ingê-nuos, que acreditaram na bomba como subproduto,enquanto os espertos faturavam comissões.

É longa a lista dos Frankensteins que se escondemnos bastidores, e se nutrem sobretudo da culturabrasileira, frouxa e sabotada em um aspecto crucial:quem quer perder um bom emprego público?

Votar obrigado não é direitoMauro Malin

Coisas da política

NO Brasil, o direito de votar é também um

dever, desde 1932. A novidade apareceujunto com o voto secreto e a moralização detodo o processo elei-

. toral e foi saudadacomo progressista.Ficou na legislaçãoate hoje, com o in-tèjyalo da Constitui-ção de 1937 — inter-valo sem importân-ciá, no caso, porqueentre 1937 e 1945não houve mesmo eleição alguma.

Estava o voto obrigatório posto em sossego,como tanta coisa conservadora neste país, quan-do se começou a questionar sua validade. AConstituinte vem aí e pode acabar com essa —pelo menos com essa — tutela do Estado sobre ocidadão.

Novidade sempre assusta. Ergueram-se emdefesa do voto obrigatório, imediatamente, vo-zes da esquerda e da direita.

Pela esquerda falou o jornalista Artur daTávola, dirigente do PMDB do Rio. Ele dissenum programa de rádio, anteontem, que o idealdemocrático é, evidentemente, não coagir nin-guém a votar, mas que no Brasil não se podeaplicar o ideal. Para Artur da Távola, as catego-rias que formam o povo trabalhador têm no votoobrigatório um instrumento poderoso de defesade seus interesses. Quer dizer: se não fosseobrigado pelo Estado a votar, o povão permane-ceria inerme, incapaz de fazer chegar às instân-cias legislativas seus problemas, seus anseios eseus representantes. Naturalmente, esse povotão incompetente — só toma o remédio que lhefaz bem se for empurrado pela goela abaixo —precisa de líderes mais esclarecidos. Da esquer-da, ou assemelhados.

Pela direita falou o ex-ministro Leitão deAbreu, que ganhou projeção nacional comochefe da Casa Civil do presidente Emílio Gar-rastazu Mediei. Leitão disse que "o voto obriga-tório é a garantia da democracia.." Ou seja: semvoto obrigatório, as massas podem não respeitaros canais institucionais da atividade política —estabelecidos ao longo da História pelos podero-sos da hora ou de sempre — e pôr abaixo oedifício jurídico do Estado.

No Brasil é assim. Dá-se ao analfabeto o: direito de votar, mas não o de ser eleito para

qualquer cargo mais elevado que o de vereador.Vista numa perspectiva histórica, a coisa acabasendq,positiva, porque a conquista desses direi-tos costuma ser gradativa. Os analfabetos aindachegarão lá — se não se puder esperar evoluçãomelhor para eles, que é antes de tudo deixar deser analfabetos. Vista com os olhos da época,fica corno uma grande malandragem dos políti-ços: ganham votos para disputar, mas não con-correntes que os pertubem.

Se depender da inércia das instituiçõesbrasileiras, o voto obrigatório permanecerá,como permance o jeton ganho sem trabalho epermanecem tantas coisas mais.

Do ponto de vista de quem manda, apreocupação é sempre enquadrar. No primeiromomento da Revolução Francesa, quando oslegisladores aprovaram a Declaração dos Direi-tos do Homem, ela só continha direitos. Em1795, quebrado o ímpeto revolucionário dosjacobinos, os legisladores mudaram a Declara-ção dos Direitos. Para começar, suprimiram oartigo Io, que dizia "Os homens nascem epermanecem livres e iguais em direitos." Emseguida, acrescentaram aos direitos uma série dedeveres. E o voto sempre foi privilégio de umaparte da população, como durante o Império,aqui. Mas nunca foi uma obrigação.

O Brasil é um país que não teve IdadeMédia, nem tem tradições milenares deixadaspor povos ancestrais. Isso lhe dá a vantagem depoder fazer mudanças velozes de mentalidadesem chegar à fronteira da guerra civil. Entretan-to, o pensamento político por aqui é todo muitoconservador, muda muito lentamente, comomuda lentamente a estrutura fundiária, outraherança pesada.

O doutor Francisco Campos, que morreuem 1968, anda meio esquecido. Mas passoudécadas fazendo a cabeça das chamadas elitesbrasileiras. Foi ministro da Educação após aRevolução de 30, ministro da Justiça entre 1937e 1941. O jurista preferido dos chefes militares:redigiu a Constituição de 37 e o preâmbulo doAI-1, de 1964. Falava e escrevia com clareza ebrilho. Sabia resumir as coisas. Em 1914, sen-tenciou:"O futuro da democracia depende do futu-ro da autoridade. Reprimir os excessos dademocracia pelo desenvolvimento da autoridadeserá o papel político de numerosas gerações."

Quantas gerações já passaram pelo cenárioe, felizmente, não cumpriram direito a tarefaproposta por Francisco Campos. Mas o Estadose protege, através dele os poderosos. Sarneygoverna com a Constituição da Junta Militar. OCongresso funciona penosamente. Não foi eleitopara viver um período tão rico como o de hoje.Em 1982, o dilema ainda era, no final dascontas, Maluf x Andreazza.

Tudo isso foi varrido. A cidadania do povodemora a se moldar, mas já deu um salto nasruas, nos lares. O povo foi infinitamente sábiodurante a agonia da ditadura, na campanha dasdiretas, na eleição de Tancredo, nos sobressaltossubseqüentes, na resposta à jogada corajosa dopresidente Sarney. Vai querer traduzir nas insti-tuições políticas e jurídicas os direitos novos queadquiriu. Entre eles, o de não ser tutelado peloEstado na hora de dizer o que pensa sobre osrumos do país.

Mauro Malin é subeditor de Política do JORNAL DO BRASIL

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Confiar em uma'guerra nas estrelas"?

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Kurt Gottfried

A usina nuclear de Chernobyl e o ônibus espacialChallenger. Duas tragédias distintas com uma im-

plicação em comum: complexos sistemas tecnológicos,administrados por vastas organizações, têm a tendência afracassos catastróficos que só a experiência pode revelar.É loucura presumir que sistemas tão complicados semprefuncionarão de acordo com o planejado — especialmen-te os que não podem ser submetidos a testes práticos defuncionamento.

Um sistema de defesa contra mísseis nuclearesbaseado no espaço é, exatamente, um desses. Portanto,não poderá fornecer uma proteção confiável contraataques de mísseis inimigos.

Nenhuma complicação técnica fundamental bio-queia o caminho para a segura energia nuclear ou vôosespaciais tripulados. Seus problemas são institucionais.Os milhares de pessoas, dezenas de companhias e toda arede de agências governamentais que planejam, cons-troem e operam as usinas e vôos espaciais tripulados sedefrontam com as exigências rivais de custos, prazos esegurança.

Freqüentemente, a segurança não recebe a atençãoque deveria porque é um obstáculo para objetivos queforam irresponsavelmente exagerados para conquistar oapoio do público. As usinas nucleares funcionam duranteanos e fornecem experiência com seus problemas a seusoperadores. O ônibus espacial é usado várias vezes, atéque uma falha fatal é tragicamente revelada.

Além do mais, nos Estados Unidos, a indústria daenergia nuclear e o programa espacial funcionara aberta-mente. A inevitabilidade de erros torna claro seu funcio-namento interno, apesar da tendência de todas asburocracias a resistir, até mesmo a esconder fatos de seuscríticos.

No Kremlin, montado sobre a mais opressiva ebizantina burocracia, esta síndrome encontra sua expres-são mais patológica.

Errar é humano. Esconder o erro também. Ignora-mos toda a experiência quando supomos que uma grandeempresa, até mesmo uma tão importante quanto aAdministração Nacional de Aeronáutica e Espaço, aNASA, corrigirá seus próprios erros. Isto foi bementendido pelos fundadores dos Estados Unidos que,numa era mais simples, criaram a Constituição paraajudar os cidadãos do país a penetrar as defesas oficiais.

Entretanto, a Iniciativa de Defesa estratégica, oprograma popularmente conhecido como "guerra nasestrelas", não enfrentará testes realistas nem as tradicio-nais verificações. O governo dos EUA está propondocolocar um punhado de "estações de combate" no

espaço. Lá, elas ficariam esperando por anos, sempretprontas a enfrentar um ataque nuclear. . ' :.

Uma estação de combate, com sua panóplia dei;raios laser, espelhos e instrumentos de pqntariagcéoifacilmente, algo tão complicado quanto uma usina niijfjclear. Em termos de complexidade, o sistema da guérra.j.nas estrelas será igual a uma frota de usinas nuclearesorbitando no espaço, precisando cooperar entre si com aprecisão de uma orquestra sinfônica. Com que confiança'1uma rede de usinas nucleares poderia ser simultânea^1,mente ligada sob ataque nuclear — estações que nunca:)funcionaram isoladamente, muito menos juntas, em Mbambiente? Esta pergunta nos dá uma medida aproximarTda da tarefa a ser enfrentada pela Iniciativa. iSrjj

O Pentágono seria capaz de prosseguir com estamissão em segredo, sabendo que seus produtos nãopodem ser submetidos a um teste realista que não sejauma guerra nuclear. Nenhuma vida humana seria ceifadapor derretimentos ou ligações defeituosas. A compulsãopara ignorar problemas e dúvidas andaria de rédças....soltas. Quem desse o alarme seria intimidado, os eríoS*permaneceriam em segredo. Ninguém teria uma idéia doreal funcionamento do sistema durante um ataque. !ÍÍ,S

Em suma, há uma grande distinção entre utríaTtecnologia criada para funcionar em um meio ambientebenigno e outra que deve funcionar sob ataque nucleàí?S

Nenhuma potência hostil está gastando bilhões eHí!!esquemas para prejudicar o funcionamento de nossas2'usinas nucleares, cujos problemas são de nossa exclusivasresponsabilidade. Mas bilhões de rublos seriam destina^dos a enganar e a destruir nosso escudo defensivo'no!-'espaço. E o que estes rublos poderão fazer não será.?sabido até que pela primeira vez o escudo seja usadoripara nos proteger, sem a possibilidade de qualquerpedido de última hora para Moscou adiar seu ataque^sjQainda não estivermos realmente prontos para a TercejçgqGuerra Mundial. ,3}1q

Tudo isto está claro para nossos líderes militárçs{)jEles vão se recusar a confiar em uma estratégia não^experimentada, transformando-a em nossa primeira'j^nnha de defesa. Sabem que ura sonho não pode afasfar^àdura realidade decorrente de detonações termonuclèa-res. Insistirão que nossa defesa continue baseada''rja1^dissuasão pela ameaça de retaliação nuclear. íIU0fI

No futuro, os historiadores vão lutar para explicar^-,seus leitores incrédulos como foi possível ura presidentedos Estados Unidos, com uma vontade de ferro, lan^aS^seu país numa caçada tão extravagante a uma têmie,miragem. luaop

The New York Times. Kurt Gottfried é professor de física1 dá'^Universidade de Cornell e diretor da Union of Concerned Scientlâte;>

Marinha Mercante/ProblemasJ. C. de Macedo Soares Guimarães

O Ministro dos Transportes iniciou um simpósio so-bre os problemas da navegação em geral. Está

ouvindo as diversas associações e setores interessados notransporte marítimo. É uma boa idéia. O Ministroentretanto deveria ouvir outros profissionais não direta-mente envolvidos com esses grupos. Poderia obter umaopinião mais imparcial sobre o assunto. Os problemas daMarinha Mercante, em grande parte decorrentes daconjuntura mundial adversa, têm muito a ver com onotório desconhecimento de alguns ministros de Trans-portes de governos passados que teimavam em confundircaminhão com navio. Mas, deixemos isto de lado etratemos do futuro. Dois problemas são básicos: apolítica propriamente dita, com a crescente participaçãodo estado na navegação, e as dificuldades financeiras dosarmadores ocasionadas por diversos fatores.

No caso de política tem razão o ministro quando dizque deve haver maior flexibilidade. Mas, principalmen-te, deve-se controlar a participação das empresas estataisno setor, notadamente as maiores como a Docenave,Lloyd Brasileiro e Fronape—Frota Nacional de Petrolei-ros. A Docenave praticamente monopolizou o transpor-te dos graneis sólidos e a participação atual do Lloyd nacarga geral é exagerada. Não vejo também por que nãopermitir a entrada de empresa privada no transporte dopetróleo importado. São questões que precisam deurgente definição, ao se traçarem as linhas mestras deuma nova política.

A criação de uma comissão coordenadora juntandoempresas privadas e estatais para coordenar todo tráfegode graneis me parece uma boa idéia: Ali se discutiriam as

melhores maneiras de utilização da frota existente, .'náüpermitindo o quase monopólio do Estado no setor. Quantoà carga geral é preciso compatibilizar o interesse, '$$6armador com o do exportador. Será que a presençandftpoutsider ou armador independente será a melhor solução?j)Creio que uma solução intermediária entre as conferências0de fretes e os outsiders poderá ser achada. Não é difícil?2Ficaria entretanto muito longo este artigo, se descêsseijiíjjC!aos detalhes do funcionamento deste sistema. ', ^Quanto ao aspecto financeiro, dívidas dos armadçnbres, etc, a situação é caótica. Não adianta ameaçar conDexecuções etc. Iríamos encher a Baía de Guanabara comhdezenas de navios parados. Por outro lado, não podereimos deixar que quem deve não pague. Uma sugeStãô'?''Por que não retornar ao espírito e ao texto original dà'leide 1958 que criou o Fundo de Marinha Mercárçte?-'inclusive quanto às porcentagens e distribuição do açlj^cional do frete? "„';n£j

A situação de hoje é de crise e pior que aquela que-]gerou em 1958 aquele diploma legal que criou uma novabMarinha Mercante. Quanto às dívidas, poríamos, coniòi'se diz em navegação, o odômetro a zero e começaríamos0a pagar tudo de novo dentro das novas condições.,;^"preciso não esquecer que a dívida é não só dos armado^res de granel mas de toda cabotagem. A área denavegação está de novo em polvorosa. As greves portuánrias começam a aparecer. O setor está sem comando.'''-"^

Em toda esta questão de portos e Marinha MercàH-"''te é preciso, antes de tudo, que o Brasil decida se quer'rjw^não ter Marinha Mercante. Se quer. tem que traçar uráaípolítica coerente, separar na armação nacional o joiodo^trigo e diminuir a presença estatal no setor. O resto virá-em conseqüência. ¦¦ msa

J. C. de Macedo Soares Guimarães e Engenheiro e Jornalista

ii a Io caderno a quinta-feira, 22/5/86 Nacional JORNAL DO BRASILPorto Alegre — Foto de Jurandlr Silveira

uários da PrevidênciaContarão com ouvidorpara receber reclamação

Brasília — "Que cada cidadão exija o que é justo e certo.Este é o modelo de democracia que queremos para o Brasil",afirmou o presidente José Sarney ao assinar decreto criando afunção não remunerada de ouvidor da Previdência Social, umaespécie de ombudsman, que terá como função receber reclama-ções dos usuários do sistema.

fíPor outros decretos,.Sarney criou, também, o Conselhoéotpnunitário que atuará junto às demais entidades do Ministério41 Previdência (INAMPS, INPS, Funabem e LBA) e que seráconstituído por contribuintes e usuários òü por entidade sindicais,profissionais ou comunitários, e o Conselho Superior da Previ-denciá, com 21 membros, dos quais 14 representando os contri-buintes e usuários e sete do próprio Ministério.

; Haverá em cada estado a função de ouvidor-geral daPrevidência Social, que agirá de forma autônoma em relação àadministração federal. A ele serão levadas as informações,queixas e denúncias dos usuários do Sistema Nacional de Previ-aência e Assistência Social. Em cada superintendência regionaldó órgão haverá a Sala do Ouvidor a que terá direito a um ou maisfuncionários lotados na respectiva assessoria de comunicaçãosocial, para responder por seus serviços de secretaria.

Cada superintendente regional deverá assegurar, no mini-âó", duas audiências mensais ao ouvidor, prestar todas asinformações por ele requeridas e facilitar seu acesso aos órgãos edepartamentos subordinados. O ouvidor, escolhido pelo povo,será indicado ao presidente da República pelo ministro daPrevidência para a efetivação de sua nomeação.

TCU vai a 29 entidadesgovernamentais e achairregularidade em tudo

Brasília — As vinte e nove entidade da administraçãopública federal, inspecionadas pela chamada "tropa de choque doTCU (Tribuna de Contas da União) apresentaram irregularidadesmie vão desde a contratação de funcionários fantasmas até gastosoé Cz$ 600 mil mensais com aluguel de aviões.

•\ Os responsáveis — segundo o presidente do TCU, ministroFçrnando Gonçalves — serão julgados dentro de um mês,aproximadamente, e o julgamento, pela primeira vez na história'doi

TCU, será feito em sessões abertas ao público.A tropa de choque de 60 técnicos foi criada no começo do

mês para investigar mais a fundo as irregularidades nas empresasestatais, autarquias e fundações, tanto em Brasília, quanto nosEéítados. A primeira ronda de inspeções, realizada do dia 12 aodia 16 de maio, foi para verificar os abusos no uso de veículosbfifciais, na contratação e remuneração de pessoal e na ocupaçãode imóveis funcionais. Serão julgadas, entre outras, a CaixaEconômica Federal, a Siderbrás e a Radiobrás."

A tropa de choque verificou que quase todas as 29 entidades

Íagãm mais extras do que é permitido pela lei. (Até duas horas

xtras diárias, o que dá um total de 42 ou 44 horas extras mensais,dependendo do número de dias úteis no mês).

0u "Existem casos de funcionários que ganham 140 horas extrasrtj()rinês" — afirmou Gonçalves — "Assim como existem uns 250fúncionários-fantasraas, que nunca aparecem no trabalho, eempregados que acumulam cargos públicos, contrariando o artigo99 da Contituição".iljvb Todas as 29 entidades violaram os decretos 91.404 e 92.004,de 1985, proibindo novas contratações. Algumas pagavam 65 por-cento de adicional a seus funcionários, quando o limite estabeleci-do pela lei é de 35 por cento. Em cinco empresas estatais,verificou-se que alguns diretores ganhavam mais do que 30 porcento acima do salário do presidente da República, o que também.contraria a legislação.

São as seguintes as 29 entidades que tiveram contas glosa-das: Siderurgia Brasileira S.A. — Siderbrás, Empresa Brasileirade Planejamento de Transportes — Geipot, Empresa Brasileira

Ide Radiodifusão — Radiobrás, Empresa Brasileira de AssistênciaÍTécnica e Extensão Rural — Embrater, Cia. Brasileira de; Armazenamento — Cibrazen, Caixa Econômica Federal — CEF,I Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal — IBDF,'Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicoj— CNPq, Fundação — Centro de Formação do Servidor Públicoi— Funcep, Central de Medicamentos — Cerne, em Brasília.

Nos estados, foram inspecionadas as seguintes entidades:! Centrais de Abastecimento de Alagoas S.A. — Ceasa-AL, Escola.Técnica Federal do Amazonas, Cia Docas do Estado da Bahia —Codeba, Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, Departamen-

ito Nacional de Telecomunicações — Dentel-ES, Telecomunica-ções de Goiás S.A. — Telegoiás, Delegacia do Senar/MA,

ÍDiretoria.Regional do Dentel/MT, Tribunal Regional do Traba-ilho, 3a região-MG, Delegacia do Ministério da Fazenda-PA,Centrais de Abastecimento da Paraíba S.A. — Ceasa-PB, Pro-curadoria da República-PE, Hospital Getúlio Vargas-PI, Delega-cia Federal de Agricultura-PR, Empresa Brasileira de FilmesS.A. — Embrafilme-RJ, Delegacia do Ministério da Fazenda-

I RN, Trensurb — Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre,I Fundação Universidade Federal de Sergipe e Cia. Docas doEstado de São Paulo — Codesp.

Ò menino Luís Carlos Rodrigues foi surrado pela diretora e um seminarista da escola

CL\} BANCO CENTRAL DO BRASL

EDITAL DE INTIMAÇÃOO Banco Central do Brasil, no uso de suas atribui-

ções legais, comunica ao Sr. Henry George LoureiroMartin, por se encontrar em lugar ignorado, que, por atode 13.05.86, resolveu aplicar-lhe a pena de inabilitaçâopermanente para o exercício de cargo na. direção naadministração ou gerência de Instituições financeirasou de entidades integrantes do Sistema de Distribuiçãodo Mercado de Capitais, prevista no artigo 1o doDecreto-Lei n° 448, de 03.02.69, em face das irregulari-dades objeto do Processo Administrativo n°0095292/85.

De tal decisão, cabe recurso, com efeito suspensi-vo, ao Conselho de Recursos do Sistema FinanceiroNacional, no prazo de 15 (quinze), dias, contado do 30°(trigésimo) dia da primeira publicação deste Edital.

O respectivo processo encontra-se à disposição dointimado e/ou procurador, que dele poderão ter vistadurante o expediente normal desta autarquia, no Depar-tamento Regional do Rio de janeiro (Divisão Jurídica), naAvenida Presidente Vargas, n° 730 - 20° andar—Rio deJaneiro (RJ).

Brasília (DF), 19 de maio de 1986.Departamento de Controle de ProcessosAdministrativos e de Regimes EspeciaisFRANCISCO FLAVIO SALES BARBOSA

Chefe

COMUNICADOFERMASA MÁQUINAS E EQUIPAMEN-

TOS S.A., empresa integrante do grupoDONATO, comunica que, o seu EscritórioComercial sito à AV. RIO BRANCO N.° 31

20.° Andar, foi transferido para o seu ParqueIndustrial à AVENIDA BRASIL N.w 49.901Campo Grande - Distrito Industrial de Palmares

Rio - RJ (Telefone PBX 395-4545 - TE-0.EX - 2123.123 - FERJ - BR.

Menino espancado emescola no Sul vai aexame médico-legal

Porto Alegre — O Juizado de Menores de Porto Alegreencaminhou ontem, para exame de lesões corporais no IML(Instituto Médico-Legal), o menino Carlos Rodrigues, de 11anos, aluno do Grupo Escolar Dona Luísa Freitas Vale Aranha,espancado pela vice-diretora, Marli de Oliveira Borges, e peloseminarista irmão Delcio Jacó, como castigo por ter fincado umlápis na mão do seu colega Paulo César Cardoso, de nove anos.

A denúncia foi feita por três estagiárias da escola, quepresenciaram o castigo e que também levaram o caso aoMovimento de Justiça e Direitos Humanos. Para o conselheiro domovimento, Jair Krischke, trata-se de uma violação aos direitosda criança. A Declaração Universal preconiza que

"devemcrescer num ambiente de amor, carinho, compreensão e seguran-ça e ser protegidas contra as formas de abandono, crueldade eexploração".

Segundo o relato da estagiária Cynthia Casticl Menda, osalunos da primeira série ficaram por alguns minutos sozinhos nasala de aula enquanto as professoras tinham uma reunião com avice-diretora. Nesse meio tempo, os dois meninos se desentende-ram e Luís Carlos fincou o lápis na mão do colega. A estagiáriaCynthia foi chamada pelos alunos e quando ia tratar do caso, avice-diretora Marli de Oliveira Borges interveio e levou os doismeninos para sua sala.

A vice-diretora pegou um espanador de pó com cabo demadeira e o entregou ao menino agredido para que batesse emLuís Carlos. Não satisfeita com o resultado, ela pegou o espana-dor e bateu com mais força em Luís Carlos, mas, entendendo queo castigo não fora suficiente, chamou o seminarista Delcio Jacó—que dava aula de religião no Amparo Santa Cruz, ao lado, onde ascrianças ficam internadas.

O irmão Delcio disse que preferia conversar com LuísCarlos, mas a vice-diretora insistiu numa punição mais severa eele tirou a cinta e surrou o menino, mandando antes que eletirasse o casaco. Depois obrigou-o a ficar ajoelhado mais de umahora com os braços para cima.

As estagiárias ficaram estarrecidas com a cena e decidiramtomar providência, denunciando primeiro ao movimento e depoisao Juizado. Ontem, durante o depoimento das estagiárias,apareceu o vice-diretor do Amaparo Santa Cruz, Padre JoséGeral da Silva, que confirmou a agressão, mas ressalvou que

"foicoisa de um momento, a intenção do irmão não era de maltratar acriança".

CPI constata torturade menores em Minas

Belo Horizonte — Uma CPI da Assembléia de Minasconcluiu que são verdadeiras as denúncias recebidas sobretorturas de menores na DEOM (Delegacia Especializada dcOrientação a Menores), mas o secretário de Segurança, delegadoJosé Rezende de Andrade, desprezando as investigações feitasdurante oito meses pelos parlamentares, negou terminantementeo fato.

O secretário, logo após a divulgação das conclusões da CPI,disse que o responsável pela DEOM, delegado Maurüio AdãoCouto, será transferido e seus detetives passarão por cursos dereciclagem, mas ressaltou que

"estas medidas estão programadashá Um mês", desde que assumiu o cargo, "como também estáprogramada a transferência da delegacia para um novo prédio,que o governo está adquirindo".

A CPI, instalada em setembro a requerimento do deputadoAntônio Faria (PMDB), concluiu que as denúncias de torturas demenores por policiais da Deom são verdadeiras "c não fruto daimaginação criadora dos menores".

No dia 17 de setembro do ano passado, na presença do juizde Menores Cantídio Pereira Alvim, os parlamentares ouvirammenores que acusaram os policiais Chico, Sérgio, Reis, Câmara,Eustáquio, Irlande e Guimarães de os torturarem com choqueselétricos nos órgãos genitais, palmatórias e paus-de-arara.

A comissão concluiu também que o delegado Maurício AdãoCouto, se não participava das torturas, era ao menos coniventecom elas: "Durante os oito anos em que o delegado é titular daDeom, ocorreram cinco ou seis mortes de menores naquelasdependências", denuncia o relatório.

O secretário José Rezende acredita que os problemas daDeom restringem-se ao prédio "que foi adaptado e é inadequadopara abrigar menores infratores". Criticando as conclusões daCPI, ele apresentou sua solução para o problema do menorinfrator.

— É preciso que se institua legalmente o salário de aprendizpara os menores, que seja inferior ao salário mínimo. Destaforma, eles conseguiriam emprego e abandonariam a criminalida-de, o que não acontece hoje, porque nenhum empresário quercontratar um menor pelo mesmo salário que paga a um maior deidade — afirmou José Rezende

Consuladoé ameaçadocom bomba

Salvador — A sede do con-sulado americano na capitalbaiana, no bairro de Ondina,foi evacuada ontem à tardepela Polícia Federal, alertadade que uma bomba fora alicolocada para explodir às17h30min. O aviso — que nãose confirmou — foi dado portelefone também aos jornais.

O vice-cônsul dos EstadosUnidos na Bahia, RobertWood, contou que a pessoaque ligou para o consulado, às16b, deu um aviso breve: "Vaiexplodir uma bomba no consu-lado dentro de uma hora emeia".

Sarney susta reunião deconselho rural de que „veio a saber por j ornat

FAB persegue "bolas"

voadoras sem sucessoBrasília — Para interceptar mais de 20 objetos

voadores não identificados sobre os céus de São Paulo,Riode Janeiro e Anápolis, na noite de segunda-feira, o CentroIntegrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo(Cindacta) acionou o alarme central de ataque. Menos decinco minutos depois de cada alarme, seis pilotos de caçassupersônicos — três Mirage da base aérea de Anápolis(GO) e três F-5, de Santa Cruz (RJ) — perseguiram

"bolasde luz multicor", conforme os comunicados gravados noscentro de controle.

A informação é do Ministro da Aeronáutica, briga-deiro Moreira Lima, após despacho no Palácio do Planaltocom o presidente José Sarney, a quem informou que aFAB está aguardando um relatório mais completo dospilotos. Com certeza, os objetos não eram aeronaves,garantiu o brigadeiro. O presidente Sarney já fora infor-mado do fato, na noite de terça-feira, durante o jantar queoferecia, no Itamarati, ao presidente de El Salvador,Napoleon Duarte.

O Ministro da Aeronáutica, na entrevista que conce-deu no Palácio do Planalto, relatou que, por volta das 21horas de segunda-feira, os escopos dos radares da Cindac-ta, em São Paulo, ficaram "saturados", com a quantidadede pontos captados no mesmo momento, caracterizandouma invasão do espaço aéreo brasileiro."Nossas bases deinterceptação foram acionadas e os caças levantaram vôo",disse o brigadeiro Moreira Lima.

Os Mirage sobrevoaram os céus de Brasília, enquantoos F5 vasculharam o espaço aéreo de São Paulo, São Josédos Campos e Rio de Janeiro. "Um dos caças F-5 chegou aser acompanhado por 13 desses objetos, sede de um lado eseis do outro, de acordo com os relatórios do centro decontrole, em terra", afirmou. Segundo o ministro, outropiloto conseguiu vetorar um desses objetos no radar de seuavião e visualizou as "bolas miiltimlnriHac"

— Desde menino, sempre procurei discos-yoadoresno céu e nunca vi um — disse o brigadeiro Moreira Lima,era tom de brincadeira, afirmando, entretanto, que consi-derou o fato "muito estranho" porque

"radar nao temilusão de ótica". O radar detecta material metálico,objetos sólidos e nuvens pesadas.

"Naquela noite, o céuera de brigadeiro", afirmou o ministro.

Ozires viuO comandante Herci, piloto civil da Embraer —

Empresa Brasileira de Aeronáutica, voava às 21h30min desegunda-feira no quadrante 180, próximo à Sena daMantiqueira, na fronteira entre São Paulo e Minas Gerais,quando surgiram no céu, no seu lado direito, 20 objetos

, não identificados. Imediatamente, o comandante avisou àtorre da Base Aérea de São José dos Campos.

O comandante Hcrci disse, segundo contaram algunscolegas seus da Embraer em São Paulo, que os objetos nãoidentificados eram parecidos com grandes bolas de pingue-ponque, luminosas e com velocidade superior a 4 mil 300quilômetros horários.

No avião estava o ex-presidente da Embraer, OziresSilva, empossado ontem na presidência da Petrobrás. Doavião Xingu, a denúncia foi passada à torre de controle deSão José que, visualmente, passou a acompanhar o movi-mento dos sinais luminosos — verde, vermelho e branco —enquanto alertava o sistema de defesa aérea sobre ofenômeno.

A partir de então, já detectado os contatos em seuspróprios radares, o Cindacta e o próprio Comando deDefesa Aérea, em Brasília, acionaram os caças F5-E dabase de Santa Cruz, no Rio, para identificarem os sinaisluminosos sobre São José dos Campos. Três jatos partiramde Santa Cruz e um deles, além de conseguir o contatopelo radar de bordo, conseguiu avistar os sinais luminosose tentar a perseguição por longo trajeto, até o limite das200 milhas do mar territorial brasileiro, ao largo da costade São Paulo.

Por volta de 22 horas, outros contatos de radar foramfeitos sobre a área de Anápolis e o sistema dc defesa aérea,já alertado pelo que havia ocorrido em São José dosCampos, acionou imediatamente os caças Mirage do IoGrupo de Defesa Aérea, baseado na própria região, paraperseguir os sinais luminosos. Dessa vez não houve contatovisual, embora os jatos — três ao todo — se dirigissempara a fonte dos sinais.

Os contatos, segundo a narrativa do major NeyCerqueira, que participou da operação de rastreamento,no Cindacta, não puderam ter sua velocidade determinadacom precisão,

"dada a limitação técnica do equipamentode radar". As velocidades detectadas, porém, variaram noespaço de cinco a dez minutos, de 150 para 800 nós, o quecorresponde a aproximadamente 1500 quilômetros/hora.

Na BarraNo Rio, os OVNIs também foram vistos na noite de

segunda-feira por espectadores atentos e curiosos. Aestilista de modas Soma Grumbach acompanhou as evolu-çóes da estranha "luz intensa" de seu apartamento nocondomínio Nova Ipanema, na Barra da Tijuca. Embora olocal seja rota de aviões, o ponto luminoso chamou aatenção por sua velocidade e movimentos em linha reta nadireção do horizonte.

— Estávamos na varanda de meu apartamento, porvolta das 19h, quando percebi a estranha movimentação deum ponto de luz, semelhante ao planeta Vênus. Ela nãochamou a nossa atenção por seu tamanho, mas pelaintensidade da luz e a incrível velocidade com que semovia. Apesar do céu parcialmente nublado, a luz erabastante visível e se movia com muita rapidez, como sedesse saltos — contou a estilista, que estava acompanhadade um amigo e de sua filha, Daniela, de oito anos.

Sônia Grumbach contou, ainda, que a luz era branca,adquirindo, por vezes, uma tonalidade azulada. As evolu-ções duraram cerca de 15 minutos e depois desaparece-mam no horizonte.

Ricardo Amaral

Brasília — Preocupado cora as repercussões negativas dps,novos rumos determinados pelo ministro Marco Maciel para a.;reforma agrária, o presidente José Sarney decidiu cancelar," i,última hora, a reunião preparatória para a instalação do Conselhode Desenvolvimento Rural. O Conselho, previsto no PlándMestre para a Reforma Agrária, patrocinado por Marco Maciel,destina-se a esvaziar os poderes do ministro Nelson Ribeiro.Segundo o porta-voz do governo, Fernando César Mesquita,,Sarney soube da criação do Conselho pelos jornais.

Nelson Ribeiro preparava-se para a reunião com mais seteministros, marcada para as 18h30min, quando foi convocado, às.18h, para um despacho extra-agenda com o presidente Sarney.Durante o despacho, de meia hora, o ministro "apenas informouao presidente sobre a execução dos planos regionais da reforma:agrária", segundo seu assessor e filho, Mário Ribeiro.

O ministro, no entanto, apenas aguarda a reação dos setoresque o sustentam — a Igreja e as federações de trabalhadores;rurais — para decidir se pede demissão do cargo ou provoca o seu-afastamento, denunciando os desvirtuamentos do projeto inicialda reforma agrária. "Acho

que já está na hora de nós pedirmos oboné", comentou um diretor do INCRA, nomeado por indicação'de Ribeiro e prestes a ser demitido pelo novo presidente doInstituto, o oficial da reserva Pedro Dantas.

Ribeiro, que vem perdendo espaço para Dantas no controleda reforma agrária, prefere guardar silêncio sobre a investida deMarco Maciel em sua área, aguardando apoios, como o que vaireceber amanhã, durante a reunião, em Brasília, de sindicalistas epolíticos ligados à Campanha Nacional pela Reforma Agrária.:Ontem, por exemplo, ele disse ter tido conhecimento "pelos

jornais" da reunião do Conselho de Desenvolvimento Rural. Naverdade, desde sábado, quando retornou a Brasília, vindo de SãoPaulo, ele estava informado da reunião (que constava de suaagenda), de que soube no aeroporto de Brasília por um assessordo ministro Marco Maciel.

Um de seus assessores explicou a posição do ministro: "Abola agora está com a Igreja e com a Contag. As duas vertentes,para a reforma agrária estão bem definidas, a dele e a do ministroMarco Maciel. Ele espera que os setores que o indicaram saíamem apoio da verdadeira reforma agrária. O que ele não quer écolocar a discussão em termos de demissão ou de nomes parasubstituí-lo", disse esse assessor.

Lavrador faz passeatano Rio pela reforma

Quase três mil pessoas, a maioria lavradores fluminenses,fizeram ontem uma caminhada pela Avenida Rio Branco paraprotestar contra a demora na execução da reforma agrária.Fernando Gabeira, candidato do PT ao governo do estado, disseque os participantes

"plantaram ali a semente da reformaagrária".

Os agricultores caminharam lentamente, levando mais deuma hora da Candelária à Cinelândia, onde o bispo de Duque deCaxias, dom Mauro Morelli, resumiu o seu discurso: "Compa-

nheiros, a terra é a base da democracia. Não haverá NovaRepública sem reforma agrária, quando muito seremos fiscais doSamey e não cidadãos brasileiros".

Um dos muitos panfletos distribuídos ao longo da caminha-da pela Avenida Rio Branco, assinado por 15 entidades, dizia que"o Plano Nacional da Reforma Agrária, apresentado no 4oCongresso de Trabalhadores Rurais, em maio de 1985, foialterado 10 vezes e, quando foi finalmente assinado em outubro,representou enorme recuo em relação ao Estatuto da Terra".

O panfleto criticava ainda a nomeação de Pedro Dantas paraa presidência do Incra, como alguém "que não tem nenhumcompromisso com a reforma agrária. Todos os oradores naCinelândia criticaram o encaminhamento da reforma e a iniciativarecente do ministro-chefe do Gabinete Civil, Marco Maciel, dépropor novas alterações na reforma.

Presidente do INCRA ~

;contesta o PMDB

Brasília — O presidente do INCRA, Pedro Dantas, rebateuas críticas de deputados do PMDB à sua decisão de compor adiretoria do Instituto com figuras de relevo dos governos passadoscom a lembrança de que muitos parlamentares do Partido

participaram de governos do regime militar "e ninguém; oscondena porque hoje estão defendendo a Nova República'.

Em entrevista ao JORNAL DO BRASIL, a primeira depoisde sua posse, Pedro Dantas defendeu a indicação para a diretoriado INCRA do ex-presidente da Embrater durante o governoGeisel, Renato Simplicio, com o argumento de que ele é "o maiorconhecedor de problemas agrários do país".

Além de Simplicio, o presidente do INCRA também confir-mou que escolheu outros dois nomes do governo passado paraocupar postos-chave na diretoria da autarquia: Cristiano Macha-do, que foi diretor do INCRA durante o governo Figueuedo,para a Diretoria de Assentamentos, e Francisco Rocha, queocupou vários cargos no Ministério da Agricultura no governopassado, para o o cargo de diretor de Administração. Segundo o

presidente do INCRA, a nomeação da nova diretoria da autar-

quia depende apenas da aprovação final do presidente Sarney.JB — Sua nomeação para a presidência do INCRA foi

festejada pelos dirigentes das associações de fazendeiros. Hámotivos para essa manifestação dos proprietários de terra?

Nosso objetivo é executar o plano de reforma agráriaaprovado pelo senhor presidente da República. Agora, pretende-mos realmente manter um diálogo permanente com os trabalha-dores e os proprietários. Queremos sentar na mesa, negociar,para que possamos cumprir melhor a missão que nos foi confiada.

JB — A intenção do Sr. é tentar fazer as desapropriaçõesprioritariamente através das negociações?

Quando possível, sim.JB — E qual a idéia de reforma agrária que o Sr. tem?Hoje eu. não posso afirmar aue tenho idéias para colocar em

prática. Tenho, sim, a idéia de colocar em prática aquilo que já foiaprovado para o bem-estar social do trabalhador e da naçãobrasileira.

JB — Vários deputados do PMDB, na reunião da bancada doPartido, na Câmara, acusaram o sr. de estar incitando a lutaarmada por causa de sua afirmação de que os fazendeiros estão searmando apenas para defender as suas propriedades. Como o sr.responde a essa acusação?

Acredito que essas críticas não têm resposta porque, narealidade, nunca disse que os fazendeiros estão se armando paracombater a reforma agrária. Se eu não disse, eu não tenho nada adeclarar sobre o ponto de vista dos senhores deputados.

JB — Nessa mesma reunião, os deputados também disseramque o país vive hoje um clima de guerra civil no campo, com umamorte por dia em conseqüência dos conflitos pela posse da terra. Osr. compartilha dessa opinião?

Nós repudiamos toda e qualquer violência. É um princípiobásico da nossa formação. A violência não leva a nada produtivo.

JB — Na prática, como se conseguirá impedir o crescimentoda violência que se verifica no campo?

O Sr. há de convir o seguinte: a violência está campeandoem todas as atividades hoje, em todos os setores, e nós temos nanossa Constituição os poderes constituídos que sabem realmentetolher essas violências. Nós acreditamos que elas sejam coibidasdentro da própria lei. Fora da lei não acreditamos em nada.

jB Ainda nessa reunião da bancada do PMDB, deputadosdo Partido acusaram o sr. de estar promovendo a direitização doINCRA, por causa dos nomes ligados aos governos passados que osr. está pretendendo nomear para a diretoria do Instituto. Como osr. encara essa colocação?

Alguns deputados fazem alusão a nomes de técnicos que nósestamos procurando selecionar para nos ajudar nessa tarefaárdua. Agora, nós não queremos saber se esses técnicos vieram deoutros governos, mesmo porque, se os deputados analisarem vãoobservar que eles mesmos participaram de outros governos eninguém vai condenar porque eles hoje estão defendendo a NovaRepública, coisa que toda a sociedade brasileira está defendendo.Eles defendem, nós defendemos, o povo defende e eu sou povo.

Lei editorial Conflito Alternativo

JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 22/5/86 d Io caderno a. 13f

Anticoncepcional proibido é aplicado em 3,500 mulhere®ó -ri-. J- -*• Brasília-Foto de José Varella mM±ierat_ra»_iM^^

Solon Dias4HR

Brasília — Cerca de 3.500 mulheres brasileiras, entre elassete meninas com menos de 14 anos, estão servindo de cobaiasnos .testes do contraceptivo Norplant, cujas pesquisas já foramdesaconselhadas pelo Conselho Federal de Medicina e proibidaspélp^Ministério da saúde. Uma das vítimas do anticoncepcional,Maria Almeida, de 25 anos, residente na cidade satélite do Gama,perdeu o controle da menstruação, está com bronquite asmática,foi proibida de amamentar sua filha de 6 meses e chegou a correrrisco de, vida no primeiro mês após a aplicação do medicamentosob sua pele.

; As pesquisas sobre os efeitos do Norplant em mulheresbrasileiras, proibidas pelo Ministério da Saúde em 22 de janeiroúltimo, estão sendo coordenadas pela Cemicamp, um centro depesquisas médicas da Universidade de Campinas — Unicamp,que controla .21 clínicas de assistência materno-infantil. Essasclínicas já implantaram o Norplant, de julho de 1984 a fevereirodeste' ano, além das sete meninas com menos de 14 anos, em 18mulheres com idade não registrada; 301 adolescentes entre 15 e 19anos; 1.231 mulheres entre 20 e 24; 1.233 entre 25 e 29; 562 entre30 e 34 e 152, entre 35 e 39 anos. Oito aplicações foram emmulheres com mais de 40 anos de idade.

Para que o Norplant seja aplicado nos Estados Unidos éexigido que a paciente assine um termo de ConsentimentoEsclarecido. No Brasil, para burlar as dificuldades que teriam naaceitação do produto entre as mulheres de baixa renda (preferidaspelos pesquisadores), os médicos exigem que elas subscrevam umTermo, de responsabilidade, o que os exime de culpa pelas lesõescausadas com o anticoncepcional proibido.

:'. -^'Eles escolhem as mulheres de baixa renda por achar que agente", mal informada", disse Maria Almeida após denunciar omédico Rochael, do Hospital de Base, onde lhe foi aplicado ocontraceptivo, e o seu colega Joaquim Costa Lopes, coordenadorda pesquisa na capital. Como Maria, outras três mulheres estãoconvivendo com seqüelas; uma delas afirmou ter perdido avontade de ter relação sexual, mas preferiram não se identificar.

Apesar da expressa proibição das pesquisas com o Norplant(Portaria 02 da Divisão de Medicamentos — Dimed — doMinistério da Saúde, de 22 de janeiro passado, publicada noDiário Oficial de 27 do mesmo mês), as 21 clínicas coordenadaspela Unicamp, inclusive a sociedade civil Bem-Estar Familiar noBrasil — Bemfam, do Rio, continuam ministrando cursinhos deum dia (no Hospital de Base, as aulas são dadas às quintas-feiras),com orientação de psicólogos, onde são demonstradas as vanta-gens do Norplant.

O Conselho Federal de Medicina elaborou um relatório combase em parecer da conselheira Nelcivone Soares de Melo,mostrando as irregularidades e contradições da pesquisa. Segun-do o documento, os médicos pesquisadores violaram o CódigoBrasileiro de Deontologia Médica, que proíbe a realização depesquisa em seres humanos sem a devida autorização e o usoexperimental de qualquer tipo de terapêutica ainda não liberadapara difusão no Brasil.

O documento destaca ainda "ausência de critérios paraingresso e saída do protocolo para a liberação da pesquisa; nãoprevisão dos exames necessários à avaliação durante o acompa-nhamento dos pacientes e ausência de esclarecimentos quanto àsfontes de financiamento". A pesquisa está sendo patrocinada peloPopulation Council no Brasil, que presta assessoria técnicaatravés de seus representantes, Anibal Fagundes, professor titulardo Departamento de Tocoginecologia da Unicamp, e Juan Diaz,coordenador nacional do projeto e professor assistente daquelauniversidade.

O Norplant é a marca registrada pelo Population Council deum novo método anticoncepcional feminino que consiste de seispequenas cápsulas de silicone contendo uma substância, o levo-rorgèstrel, que se espalha pelo sangue da paciente. Segundo osadeptos do método, os implantes, feitos sob a pele do lado interno

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Maria Almeida não pode amamentar afilhapor causa do anticoncepcional Norplant

de um dos braços da mulher, dão proteção imediata, reversível ede longa duração (5 anos).

No campo'jurídico, o Ministério da Saúde e o ConselhoNacional da Mulher do Ministério da Justiça pretendem tomarprovidências em favor das vitimas do Norplant, cujo projeto •feriu, inclusive, as Diretrizes Internacionais, propostas para apesquisa biomédica em seres humanos, elaboradas pelo Conselhode Organizações Internacionais de> Ciências Médicas.

O Conselho Nacional da Mulher já se ofereceu para darassistência jurídica a Maria Almeida. De acordo com o Conselho,Maria pode exigir indenização integral pelos danos que sofreucom base no Artigo 31 do documento sobre pesquisas com sereshumanos, divulgado no ano passado pela Organização Mundialde Saúde.

ClínicasAs 21 clínicas ligadas à Unicamp que fazem pesquisas com o

Norplant são as seguintes: Cemicamp, de São Paulo; clínica daUniversidade Federal de Pernambuco; cínica da UniversidadeFederal do Paraná; Escola Paulista de Medicina; MaternidadeVila Nova Cachoeirinha, de São Paulo; Centro de Pesquisa eAssistência Integral à Mulher e à Criança, Cpaimc do Rio deJaneiro; Cepecs, de Belo Horizonte; Faculdade de Medicina deMarilia, de São Paulo; Maternidade Escola Assis Chateaubriand,da Universidade Federal do Ceará; Casa Maternal Santa Mônica,de Maceió; Conselho Londrinense de Assistência à Mulher, doParaná; Universidade Estadual de Londrina, do Paraná; Univer-sidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul; Associa:ção Joseense de Amparo à Mulher, de São José dos Campos/SP;Universidade Federal do Amazonas; Benfam; Maternidade Tere-zinha de Jesus, de Juiz de Fora; Hospital de Base de Brasília;Universidade de São Paulo, as universidades federais do RioGrande do Sul e da Paraíba.

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Quinze painéis intrigam há duas semanas os que andam pelas ruas da capital baipn^

Baianos saberão afinal í^tor

Briga entre o prefeitoe o padre põe abaixo avelha capela de Passira

Recife — Uma rixa, no município pernambucano de Passira,entre o prefeito Edelco Gomes da Silva e o padre João Batista, járesultou na prisão do presidente da Câmara Municipal, AmaroJosé da Silva, destruição de uma capela de mais de 50 anos eparalisação das obras de uma igreja construída com a contribuiçãodos 25 mil habitantes daquela comunidade a 100 quilômetros deRecife.

Os desentendimentos começaram em setembro, quandoPassira foi elevada a paróquia e o padre João Batista foidesignado par dirigi-la. Hoje ao desejar ele mandou parar asobras da igreja de Nossa Senhora da Conceição, promovidas peloConselho Paroquial com a ajuda do prefeito, sob alegação deproblemas com as fundações. Como o prefeito reagisse, JoãoBatista começou a coletar fundos para construir outro templo.Entre os doadores figura o coronel Francisco Morais Heráclio,filho do coronel Chico Heráclio, que há 50 anos domina política-mente a região e está filiado ao PFL.

O padre mandou destruir a capela de 50 anos para construirno local "uma matriz moderna" como prometeu, aproveitando oterreno vazio. Como a igreja que estava sendo construída peloprefeito fica exatamente na frente do terreno onde estava a antigacapela, a população se dividiu e já foi preciso até a intervenção dapolícia.

O presidente da Câmara de Vereadores, Amaro José daSilva, do PMDB, revoltado depois que o padre comprou o prédioonde funciona a Câmara Municipal sob alegação de que precisade mais terreno para construir sua igreja, começou a xingar osacerdote no meio da rua e acabou detido por meia hora para serinterrogado. O vereador alega que o padre

"quer calar o PoderLegislativo e por isso desalojou a Câmara".

A área é de grande tensão social por causa da agroindústriacanavieira e da herança do coronel Chico Heráclio que exerceu opoder de mando na região até 1972.

— O padre faz trabalho em comum acordo com a famíliaHeráclio para desestabilizar minha administração e até o fato deele ter dito que a igreja que nós estávamos construindo estavacom problemas nas fundações faz parte do jogo político — acusa oprefeito Edelco Gomes.

a razão de Manequinhà'deixar de ser galinha *

Salvador — Primeiro surgiram 15 painéis nas ruas da capitalbaiana, anunciando que

"Manequinha vai deixar de ser galinha^;decorridos 10 dias, dois canais de TV, no horário nobre,divulgaram a mesma mensagem, num desenho animado. Hôje',^quinta página de A Tarde, sai o anúncio: "Chora toda a boêmiaporque, enfim, chegou o dia em que Manequinha nunca mais vaiser galinha". ^3

A campanha, planejada pela DM-9 Propaganda, só onerouo grupo que a encomendou com os custos do trabalho''áeterceiros, mas emprega chaveiros, adesivos e poesia,

"tudo akpior qualidade, como confessa um dos diretores da agência,cúmplice na redação do anúncio: "Chora mulher da Bahia. ÇhrMnossa poesia. Chora o tempo que inicia, mas chora mesmçvnljària. Choravas se eles não vinha, tu que eras dele a rainha! "NÍafcdescobriste, tolinha, quanta mulher ele tinha. Chora toda aboêmia, porque, enfim, chegou o dia em que ManequinhahaüESmais vai ser galinha. Não se sabe ainda se a família dajn&fâgostou da brincadeira". '.''",''*'.•

Num ambiente decorado com inspiração em Burle Max^jymil pessoas que patrocinaram a campanha publicitária vão jçacotovelar entre móveis coloniais, em três salões, para tesjcmiv-nhar o momento em que Manequinha vai deixar de ser galinha.Elas chegarão em carros do ano, todos tendo no vidro da frenteum adesivo comemorativo. Para registrar o fato para a posfenejifde, garantiu-se lugar bem privilegiado à mais importante coliiiijijtásocial da Bahia, Julieta Isensee, a July. E ao final, depois- aobrinde de champanha, as testemunhas da mudança recebem.,u_fpchaveiro tendo a caricatura de uma galinha presidiária, com úppés agrilhoados. ívamé

A campanha termina exatamente às oito da noite de.hojç,quando um dos maiores empresários baianos da construção civil,Manoel Suarez, casa-se com a jovem Bárbara Fernandes, filha d,Jaime Fernandes, ex-conselheiro do Esporte Clube Vitória^considerado um dos maiores fazendeiros do Estado. «q ob

Os patrocinadores — todos amigos de infância de Suarez}"-garantem que, naquele momento, um bon vivant vai se aposentar,mas recusam-se terminantemente a contar as aventuras amorosasde Manequinha Galinha.

É hora de investir-.a^TssrtAtfbáril

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14*] ü Io caderno ? quinta-feira, 22/5/86 Internacional JORNAL DO BRASIL

Senado proíbema£ Reagan querarmar sauditas

Washington — 0 presidente RonaldReagan' vetou ura projeto do Senado queproibia a venda de um controverso paço-tef'átfaímas no valor de 354 milhões dedóiâtós para a Arábia Saudita. Caberá aoSetfâdcr agora decidir se apoia o veto ouse~dèWuba a decisão presidencial comuiti!á 'votação de dois terços dos 100sctia^Sj-es.l'Ka terça-feira, a Arábia Saudita con-cofttóíi em retirar o pedido de 800 mísseisantiaéreos portáteis Stinger para afastaros'temores de alguns senadores de queacárférrj nas mãos de terroristas e sejamusadòs^para derrubar aviões comerciais.Meímd assim, a oposição ao pacote per-màfieceu com a proibição da venda de265'niilhões de dólares em várias armas,incluindo 1 mil 800 mísseis ar-ar Sidewin-déf'fcitiísseis antinavios Harpoon.

•EHJ veto veio depois de um dia deintenso lobby da Casa Branca para conse-guirbs votos que garantam o veto noSelado. O Uder da maioria republicana,senador Robert Dole, afirmou que, mes-md^tii os 800 Stinger no valor de 89milhões de dólares, ainda há problemasdevido ao comportamento dos sauditas.

•¦'Muitos congressistas criticam os sau-ditas por não dar qualquer contribuiçãosignificativa ao processo de paz no Orien-te Médio. Dole não sane se vai levar oassunto à votação no Senado agora ou noinicio de junho, depois do recesso de 10dias do Congresso.

A Casa Branca argumenta que onegócio constitui um importante símbolodos laços dos Estados Unidos com ospaíses árabes moderados, e o compromis-so americano com a segurança da regiãodo Golfo Pérsico num momento em que aguerra Irã- Iraque ameaça se disseminar aoutros países.

Os críticos dizem que a Arábia Saudi-ta não merece as armas porque não ajudaas negociações de paz no Oriente Médioe< também ajuda inimigos de Israel. OEmbaixador saudita em Washington,príncipe Bandar Bin Sultan, afirmou queseu país, por questão de princípio, pre-tende equipar as Forças Armadas semprecop o que há de mais moderno. Indaga-do se isso significava que a compra podiaserjeita em outro lugar, Bandar disse quecacja um tirasse as conclusões que quises-se de suas palavras.

ÇIÃ implicagoverno síriojm atentados

Nov» Iorque e Tel Aviv — A Síria; implicada nos atentados terroristas

metidos simultaneamente nos aeropor-de Roma e Viena, no dia 27 dembro de 1985, quando morreram 20as, afirmou o jornal The New York

O jornal cita fontes da CIA e dosrviços secretos americanos que, por sua"zf bàsearam-se em informações italia-

asrO único sobrevivente dos terroristasue atacaram o aeroporto de Romaicusou a Síria de ter participação notentado.

Segundo essas informações, o sobre:ivente, Mohammed Sarham, disse qué

recebeu instruções de agentes sírios, quelhe deram passaporte e o acompanharamdo Vale de Bekaa (Líbano) para Damas-'

> e depois para Belgrado e Roma. Osrviços secretos americanos acreditam

ue o presidente da Síria, Hafez Assad,eja demasiado prudente para se envol-

ver diretamente em ações terroristas, masi ião descartam a possibilidade de que osj gentes atuaram com o conhecimento doI iresidente.

O secretário de Estado americano,13eorge Shultz, não confirmou nem des-i íentiu as versões sobre a implicação síriai o atentado de Roma. Ressaltou, contu-<|o, que Washington mantém "a mesmaatitude" diante do terrorismo, "venha deonde vier". Com relação à versão divul-gada pelo The New York Times, declarou< ue "trata-se de investigações que estão! endo apresentadas por alguns países eu-í opeus e para as quais cooperamos".

Um analista militar de Israel infor-í iou que a Síria encomendou à União! oviética um carregamento de ultramo-(lemos mísseis de longo alcance SS-23 e(jacas MiG-29.

?rocesso contra.£ohl pára poralta de provas

Coblenz, Alemanha Ocidental — Ar.Dmotoria desta cidade decidiu, apóstjês meses de investigações, e por insufi-cféucia de provas, encerrar os procedi-mentos judiciais abertos contra o chance-llC-fcderal Helmut Kohl pelo antigodeputado verde Otto Schüly, que oacusava de ter cometido perjúrio ao dizera uma comissão parlamentar do Estadoda ..Renânia-Palatinado, em julho de1985, que não tinha conhecimento de queuma fundação fora utilizada como facha-da para receber doações ilegais para seuPartido Democrata Cristão.

Acredita-se que veredicto semelhan-te será baixado pela promotoria de Bonn,ondefc desde março, corre investigaçãodételminada por outra acusação de per-júriqfapresentada por Schüly; neste caso,Kahlteria mentido ao dizer a uma comis-sãô dó Parlamento federal que ignoravadoações ilegais no valor de 21 mil dóla-res, a seu partido, pelo grupo industrialFlick.

A promotoria de Coblenz reconhe-ceu, no entanto, que Schüly teve motivospara tomar a iniciativa legal, pois a ma-neira "imprecisa" como os parlamentaresdê; Mainz (Renânia-Palatinado) conduzi-rãin o interrogatório de Kohl deu mar-gém a confusão, embora não houvesseafinal a evidência de que o chancelerhouvesse delibcradamente induzido a co-missão era engano.

A decisão de Coblenz alivia o princi-pãl partido da coalizão federal, a menosde, um mês da eleição que, na BaixaSáxôrtia, a 16 de junho, poderá ameaçarSètrcontrole do govemo local.

Acidente na França contamina 5trabalhadores de usina nuclear

Dublin, Irlanda — Foto da AP

Paris — Cinco trabalhadores de umausina de reprocessamento nuclear france-sa em La Hague, Normandia, foramcontaminados quando faziam reparos nu-ma tubulação. Dois deles receberam do-ses de 18 rems e 11 rems e os demais 0,7rem (dois) e 1,6 rem: todos poderãovoltar ao trabalho mas os dois maisafetados ficarão pelo menos cinco anoslonge dos reatores. As normas interna-cionais dizem que cinco rems é o máximoa que uma pessoa pode receber num ano,mas o perigo de vida começa em 100rems.

A Compagnie General de MatièresNucléaires, proprietária da fábrica, nãodivulgou os nomes dos irradiados mascontou o acidente. Os dois técnicos e trêssoldadores estavam reparando uma tubu-lação desativada:

— Eles iam vedar a tubulação masantes meteram uma lufada de ar pordentro para remover eventuais resíduosde hidrogênio, que poderiam causar umaexplosão em contato com a chama dosmaçaricos. Só que uma substância saiudos canos e foi recolhida, os soldadorescontinuaram a trabalhar mas um dostécnicos descobriu que havia radioativi-dàde. Todos foram'imediatamente para ohospital, submetidos e exames e libera-dos, afirmou um porta-voz.

Foi a terceira vez que trabalhadoresda usina foram contaminados. Há trêsanos, um empregado recebeu uma dosede 25 rems e um primeiro incidentecontaminou também levemente ura únicofuncionário. A fábrica reprocessa urâniousado de usinas nucleares de todo omundo para reaproveitar cerca de 97%,incluindo 1% de plutônio que pode serusado para fins militares. Os 3% restan-tes são lixo nuclear, estocado em locaisapropriados.

O presidente do Instituto de Prote-ção e Segurança Nuclear François Cogne

- afirmou que o quase acidente em 1984 na

usina de Bugey, perto de Lyon, levou auma total reformulação dos sistemas desegurança. Cogne negou que poderia terhavido um acidente igual ao de Cherno-byl, explicando que a falha de dois siste-mas reservas de refrigeração não provo-caria um acidente mesmo que ura terceirosistema, a óleo diesel, não funcionasse.Segundo ele haveria ainda três horas paratomar outras providências antes que onúcleo do reator chegasse a um nívelperigoso de aquecimento. No dia 14 deabril de 1984, o sistema principal deregrigeração do reator número cinco deBugey entrou em colapso: dois reservasfalharam e só o terceiro, a óleo diesel,funcionou.

A revelção do quase acidente dcBugey recoloca em questão uma indústrianuclear considerada a mais segura e amenos contestada do mundç.

É pouco provável que as revelaçõesdo Canard, ecoadas ontem por Le Mon-de, vão alterar o quadro na França ou darorigem a algum movimento contra asusinas nucleares. Falando ao JORNALDO BRASIL, Alan Varneau, assessor doComissariado para a Energia Atômica daFrança, ressaltou que em seu país ne-nhum partido, nem mesmo sindicato, écontrário à geração de eletricidade pelaenergia nuclear que vem se desenvolven-do sem interrupções desde pouco depoisdo final da Segunda Guerra. Além disso,na França, segundo ele.as normas técni-cas são estritas e há apenas um usuário eum construtor de reatores, o que permiteuma ampla padronização de equipamen-tos e procedimentos.

Mas, nem ele, nem François Cogne,diretor do Instituto de Proteção e Segu-rança Nucleares, comprometem-se a pon-to de negar a possibilidade de um aciden-te grave, embora descartem de saída algosemelhante à catástrofe de Chernobyl, jáque os reatores franceses são protegidospor forte blindagem de metal e concreto.

O máximo que poderia acontecer é umacidente semelhante ao de Three MüeIsland, disse Varneau. Questionado so-bre o Brasil, afirmou que o mesmo cri tério aplica-se ao caso de um acidentehipotético na central Angra Um e dasfuturas centrais dois e três quando emoperação.

Para os que trabalham no setor nu-clear como Alain Varneu, é natural queas pessoas estejam preocupadas com aenergia nuclear, que está atravessandoum período quente devido ao acidente deChernobyl. Mas, apesar disso, o uso daenergia nuclear vai continuar como conti-nua a indústria química após a catástrofede Bhopal, índia, ou como continuou aexploração de carvão apesar da poluiçãoe dos desastres das minas dos primeirostempos. Além disso, no caso francês,singularmente, ele não acredita que aenergia atômica vá ser questionada por-que — segundo afirma — os ecologistassão muito divididos.

A divisão dos ecologistas franceses,ao contrário do que ocorre na Alemanha,é um fato, mas também é fato queacidentes ocorrem e com mais freqüênciado que seria desejável. Só ontem no LeMonde aparecia uma lista de 13 acidentesgraves que levaram a uma paralisia pro-longada dos reatores, incluindo o fecha-mento definitivo de uma usina nuclearsuíça em 1968. Também nos últimosanos, foram abandonados 159 projetos deconstrução de novas centrais, 128 dasquais nos Estados Unidos.

Mas, além da segurança, o que estáem questão é o grau de informação que opúblico recebe sobre esses acidentes.Cogne ontem disse que o quase desastrede Bugey foi amplamente descrito e co-mentado no boletim da segurança nu-clear, uma publicação que — obviamente— não é vendida era bancas e nemsempre é conhecida do grande público.

União Soviética indeniza 92 milViena e Moscou — O jornal soviético

Izvestía revelou que as 92 mil pessoasretiradas da região do reator acidentadode Chernobyl estão recebendo uma inde-nização equivalente a 5 mil 680 cruzados,o salário mínimo do país. Segundo odiário, muita gente ainda não conseguiureencontrar a família devido à rápidaoperação de retirada e o governo anun-ciou planos de construir 10 mil casas naregião de Kiev.

A notícia indica que muitos não po-deráo voltar para os locais onde moravamantes porque áreas mais radioativas con-tinuarão interditadas. Em Viena, o dele-gado soviético na Agência Internacional

de Energia Nuclear (AIEA), Boris Se-myonov, revelou que os mortos de Cher-nobyl já são 15: no final de semanapassado, o médico americano RobertGale dissera que as vítimas eram 13 e onúmero oficial continua em nove mortos.

A AIEA iniciou reunião extra emViena para ouvir o relatório de seu presi-dente, Hans Blix, que liderou uma comis-são a Moscou e debater medidas a tomarno caso de acidentes futuros. No primeirodia de reunião, todos os 35 integrantes dadiretoria concordaram em estudar açor-dos para a comunicação imediata deacidentes nucleares e assistência mútua.

Só não houve acordo sobre uma

Thatcher muda gabinetepara melhorar imagem

Londres — O recuo conservador naseleições locais do dia 8 passado e a quedada popularidade do governo de MargaretThatcher nas pesquisas levaram a primei-ra-ministra britânica, pressionada porparlamentares de seu partido, a umapequena reforma ministerial era que umgrande indício do desejo de mudar aimagem foi dado pelo afastamento de sirKeith Joseph, um dos principais arquite-tos do "thatcherismo", do Ministério daEducação.

Joseph, ideólogo neoliberal e minis-tro de Thatcher desde 1979 (primeiro napasta da Indústria), teve seu papel comoprincipal responsável pelas duas vitóriaseleitorais dos conservadores, em 1979 e1983, reconhecido em carta pessoal deThatcher. Aos 68 anos, extretamenteimpopular por promover cortes substan-ciais aos orçamentos de educação (sobre-tudo a superior) e vir enfrentando há 15meses greves dos professores, Josephpermanecerá no Parlamento, já tendoanunciado que não se candidatará nova-mente.

Foi substituído, no Ministério daEducação, pelo moderado Kenneth Ba-

ker, que chefiava o Ministério do MeioAmbiente há apenas oito meses. Para olugar dc Baker vai outro partidário doscortes dos gastos públicos e dos impostos,Nichoias Ridley, até agora ministro dosTransportes. John Moore transfere-se pa-ra os Transportes, deixando o Ministériodas Finanças, que passa a ser chefiadopor Norman Lamont, até agora no segun-do escalão do Ministério da Defesa.

Na sexta-feira, Thatcher reconheceunum discurso — seu primeiro desde aeleição do dia 8 — que há descontenta-mento com a queda dos padrões educa-cionais, com os serviços públicos de saú-de e o desemprego. Disse que o governovai agir nessas frentes, mas mantendo suaestrita política de gastos públicos.

A minirreforraa ministerial de on-tem, resultada em parte da preocupaçãodas bancadas conservadoras com a quedada popularidade do partido, apenas pre-nuncia uma outra, mais importante, espe-rada para setembro ou outubro, quandoThatcher constituirá definitivamente oGabinete com o qual deverá ir à campa-nha eleitoral para a renovação do Parla-mento, o mais tardar em 1988.

proposta da Suécia e de países do Tercei-ro Mundo para criar normas-padrão paraníveis mínimos de segurança em questõesnucleares. Estados Unidos, União Sovié-tica e outros países da Europa Ocidental ¦defenderam o atual sistema que permite acada país estabelecer suas própriasnormas.

Em Moscou, o primeiro vice-ministroda Saúde, Oleg Shchepin, afirmou queChernobyl provocou ura stress psicológi-co em muitos cidadãos russos, com inú-meros registros de pessoas buscando hos-pitais para fazer exames de contaminaçãoradioativa a milhares de quilômetros deKiev.

Waldheim pedeluta contraanti-semitismo

Viena — O ex-secretário-geral daONU, Kurt Waldheim, condenou ontemos crimes de guerra nazistas e instou osaustríacos a lutar contra o anti-semitismo. Discursando num hotel destacapital em sua campanha pela presidênciada Áustria, Waldheim disse que nãopassavam de calúnias as revelações, feitasprincipalmente pelo Congresso MundialJudaico, sobre sua participação na brutalcampanha do Exército alemão nos Bal-cãs, sob comando do general Alexander.Loehr, entre 1942-44.

Assim como condeno enfática-mente o que aconteceu sob o regimenazista, rejeito firmemente as calúniaslevantadas contra mira e nosso povo nosúltimos meses — declarou Waldheim.

Sem entrar em detalhes sobre asacusações que lhe foram feitas, Wal-dheim instou os austríacos a não desper-tar o espírito do anti-semitismo.

Nossos compatriotas judeus, ain-da que constituam uma pequena minoria(a maior parte foi massacarada pelosnazistas), devem gozar dos mesmos direi-tos que todos os austríacos — disse o ex-secretário-geral da ONU.

Policiais examinam algumas das telas recuperadas

Ladrões levam 10 telasde coleção milionária

Dublin — Dezessete obras-primas dapintura mundial — incluindo um Goya,dois Rubens, um Vermeer e um Gainsbo-rough, avaliadas em 45 milhões de dóla-res — foram roubadas da pinacotecaparticular do milionário Sir Alfred Beit,herdeiro de minas de diamante na Áfricado Sul. A coleção estava na mansãoRussborough a 30 quilômetros de Dublin(Irlanda), mas a polícia recuperou maistarde sete quadros, num caminhão nãomuito distante do local do roubo.

Especialistas em arte de Dublin eLondres informaram que a coleção deBeit era uma das mais importantes domundo reunidas por um único coleciona-dor particular. Em Londres, onde mora,Beit (71 anos) disse que as pinturasroubadas são tão famosas que

"são vir-tualmente inegociáveis". Só a tela deVermeer "A Carta" está avaliada em 5milhões de dólares, porque existem ape-nas dois trabalhos do pintor holandês emcoleções particulares: a de Beit e a dafamília real inglesa, no palácio de Buc-kingham.

Sete quadros foram recuperados de-pois que garotos os acharam num cami-nhão abandonado. Todos são de artistasde menor renome e um deles está bastan-te danificado. Beit declarou acreditar queo roubo tenha sido realizado por

"algumtipo de movimento revolucionário, comoo IRA (Exército Republicano Irlandês)pu o Exército de Libertação Nacional,que provavelmente exigirá um resgateque não será pago".

O roubo de ontem foi semelhante aoocorrido na mesma mansão, em 1974. SirAlfred teve 19 obras de sua coleçãoroubadas por um comando.do IRA, cher.fiado pela milionária Rose Dougdale,que decidira aderir ao terrorismo e estavadisposta a conseguir dinheiro para o gru-po extremista. A quadrilha foi descobertasemanas mais tarde. Todos os 19 quadrosroubados no valor de 12 milhões dedólares foram recuperados. Presa, Roserecebeu pena de nove anos de prisão.

Os alarmas de Russborough soaramna madrugada de ontem, mas quando apolícia chegou foi informada pelos fun-cionários da mansão de que nada deirregular ocorrera. De manhã, no entan-to, foi constatado o roubo dos 17 qua-dros. A coleção Beit é administrada poruma fundação, criada pela família domilionário há vários anos.

Fontes da polícia informaram queestão investigando a possibilidade de queos ladrões se esconderam após fazer soaro alarma e levaram as telas depois que apolícia saiu. Os ladrões entraram poruma janela e os policiais disseram queacharam marcas de pelo menos dois veí-culos estacionados nos fundos damansão.

Somente às 9h (hora local) o vigia,Thomas 0'Shea, descobriu que os 17quadros haviam desaparecido. Além doVermeer — a tela Mulher Lendo umaCarta — foram roubadas duas pinturasde Rubens, um Goya e um trabalho domestre inglês Gainsborough.

Governo conservadorse reelege na Holanda

Haia — A coalizão de centro-direitachefiada pelo primeiro-ministro RuudLubbers venceu algo inesperadamente aeleição geral holandesa de ontem, pararenovação da câmara baixa do Parlamen-to, mantendo seus 81 representantes (cin-»co a mais que os necessários para amaioria absoluta): 54 democratas-cristãosde Lubbers (contra 45 no Parlamento quesai, eleito em 1982) e 27 liberais (contra36).

A vitória foi em grande parte atribuí-da ao sucesso de Lubbers no debate que,na noite de terça-feira, opôs pela TV aoUder do principal partido da oposição, osocialista, Joop den Uyl. Os socialistas,que conquistaram mais cinco cadeiras(passando a 52), vinham capitalizando,nas últimas semanas da campanha, asdificuldades enfrentadas pelo governo nosetor nuclear, após o acidente na usinasoviética de Chernobyl.

Desde então, Lubbers viu-se forçadoa rever radicalmente o programa nuclearholandês, adiando a decisão de construirmais duas usinas, além das duas já emfuncionamento. Os socialistas pregavammedidas mais radicais, incluindo um pro-grama para a desativação das duas usinas

em funcionamento, que fornecem 6% daenergia do país.

A oposição de esquerda também cri-ticava — aparentemente com o apoio demetade da população, segundo pesquisas— a decisão do governo de aceitar ainstalação no país, a partir de 1988, de 48mísseis Cruise americanos, para a qualobteve aprovação do Parlamento em fe-vereiro.

Apesar do considerável recuo dosparceiros liberais da coalizão, seu líder,Ed Nijpels, anunciou ontem mesmo quea aliança será mantida, e um novo gabi-nete deverá ser formado em prazo decinco semanas. Na terça-feira, foi renova-do o Senado, onde praticamente nãohouve alterações, perdendo os liberaisapenas uma cadeira.

Dos partidos menores, apenas os de-mocratas, de esquerda, responsáveis peloprojeto de lei para a legalização da euta-násia (adiado), obtiveram votação ex-pressiva, passando de seis para novecadeiras. Este partido, conhecido comoD66, é dos que mais vinham se opondo àpolítica da coalizão de centro-direita nosetor econômico, seus cortes no financia-mento dos serviços assistenciais e dosgastos públicos em geral.

Washington — Foto AFPmmmT '' •-¦'í*a8W_.''*^BB <fl_Lc_fl_HBH_lí_K_2_UK_EiHE_.'X_B_iMH_l_^_H_^_H_H_B

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Yelena Bonner sopra as 65 velas do bolo com que o Congresso americanocomemorou ontem o aniversário de seu marido, o dissidente soviético AndreiSakharov, em exílio interno na cidade de Gorki, a 416 quilômetros de Moscou.Há seis meses nos Estados Unidos para tratamento médico, Yelena retorna àURSS no dia 2 de junho. Ontem, diversos governos europeus instaram o lídersoviético Mikhail Gorbachev a libertar Sakharov, mantido em Gorki desde 1980

por sua campanha em favor dos direitos humanos.

TV em greveAs três estações de TV e todas as

emissoras de rádio estatais transmitiramapenas música, ontem( na França, emconseqüência de greve de 24 horas pro-movida pelas equipes para protestar con-tra a decisão do govemo do primeiro-ministro Jacques Chirac de privatizar aprimeira das estações de TV, TF-1. Oprojeto será encaminhado à AssembléiaNacional até julho, enquanto crescem nopaís os protestos contra a privatizaçãodeste serviço público. As duas emissorasda TV comercial — La Cinq e Canal Plus— foram autorizadas pela Telediffusionde France a transmitir ontem por apenasduas horas, à noite.

Síndona se suicidouA essa conclusão chegaram os peri-

tos encarregados de investigar a morte dobanqueiro da Máfia siciliana Michele Sin-dona, ocorrida no dia 20 de março naprisão Voghera, em Milão, onde cumpriapena de prisão perpétua pela morte doadvogado Giorgio Ámbrosoli, em 1979 eonde tomou cianureto. Nas análises, fi-cou comprovado que havia veneno naxícara e não na garrafa em que foi servidopelo carcereiro. Além disso, encontraramvestígios de cianureto no banheiro da celade Sindona, único lugar onde o circuitointerno de TV não o focalizava. Nos doisdias em que ficou em coma, Síndona diziater sido vítima de um complô para assas-siná-lo, farsa que, segundo o jornal LaStampa, servia para deixar ao mundo aimagem de um homem traído.

Gorbachev pode virCircula nos meios diplomáticos de

Moscou, segundo a agência Efc, o rumorde que o secretário-geral do PCUS, Mi-khaíl Gorbachev, aproveitaria seu pro-gramado encontro com Ronaldo Reaganem Washington, até o fim do ano, para

visitar Cuba, México, Brasil, Argentina eprovavelmente também a Venezuela. Re-forço a especulação o fato de que osdirigentes de Cuba e do México estive-rara recentemente em Moscou, o quedeverá fazer em setembro ou outubro opresidente argentino Raul Alfonsín. Oprimeiro-ministro espanhol Felipe Gon-zález, que está na União Soviética, dissenada saber a respeito, mas confirmou queele mesmo irá ao Peru, Equador e Cubano segundo semestre.

Bomba chinesaO embaixador da China no Brasil,

Tao Dazhao, garantiu que seu país estáfabricando bombas atômicas em quanti-dade bastante limitada c apenas com oobjetivo de "romper o monopólio nu-clear das grandes superpotências". Oembaixador disse no Rio que China eBrasil podem aumentar a cooperaçãobilateral em várias áreas, pois o governode Pequim vai comprar no exterior tudo oque for necessário para modernizar opaís, conforme prevê o sétimo planoqüinqüenal, que entra em vigor este ano.O plano prevê um crescimento anual de17o para o produto nacional bruto, de 7%para o valor global da produção industriale agrícola e de 4 a 5% para o nível real deconsumo dos moradores das cidades e dasáreas rurais.

Eleição dominicanaO candidato de oposição, o demo-

crata cristão Joaquim Balaguer. aumen-tou sua vantagem sobre o candidato go-vemista, Jacobo Majluta, depois gue foiretomada na madrugada de ontem acontagem dos votos da eleição presiden-ciai da última sexta-feira na RepúblicaDominicana. Até ontem à noite. Bala-guer ganhava de Majluta por uma dife-rença de mais de 40 mil votos. Já foramapuradas 96Cr das mesas eleitorais.

EUA testam MXOs Estados Unidos realizaram o 12°

teste bem-sucedido do míssil interconti-nental MX, num vôo sobre o OceanoPacífico. O míssil, equipado pela primei-ra vez com 10 ogivas (cabeças) nucleares,foi disparado de um silo subterrâneo dabase aérea de Vandenberg, na Califórnia,e percorreu 6 mil 437 quilômetros atéatingir seu alvo, perto da ilha Kwajalein.Os primeiros 10 MX estarão prontos paraentrar em operação até o final deste ano.

Invasão na CoréiaVinte e um universitários sul-

coreanos foram presos ontem depois deuma invasão ao prédio do CentroCultural dos Estados Unidos em Pusan, asegunda cidade mais importante da Co-réia do Sul. Os estudantes estavam arma-dos com pedaços de pau e canos de ferroe a polícia utilizou bombas de gás lacri-mogêneo para dispersá-los. Na terça-feira, forças antidistúrbios irromperam ocampus da Universidade de Seul paraacabar com outra manisfetação:Retirada das tropas

O ex-embaixador soviético nos Es-tados Unidos e um dos mais importantesmembros do Politburo, Anatoly Dobry-nin, afirmou, em artigo escrito para ojornal comunista tcheco Rude Pravo, quea União Soviética c o Afeganistão entra-ram num acordo para planejar a retiradagradativa das t.-opas soviéticas estaciona-das no Afeganistão desde 1979. No arti-go. Dobrynin disse que a União Soviéticaestava trabalhando num acordo políticopara dar um fim"a todo o tipo de interfe-rencia política nos assuntos internos doAfeganistão". Além disso, o ex-embaixador propôs cm seu artigo umaconferência asiática para redigir um "me-canismo confiável de segurança" no con-tinente. com zonas livres de armas quími-cas ou nucleares.

JORNAL DO BRASIL Internacional quinta-feira, 22/5/86 ? 1° caderno ? -' lf^í

acabMiami, EUA — Foto da AFP

ar comReagan quer"apartheid" sem sançõesWashington, Johannesburgo e Lusaka —

O presidente Ronald Reagan afirmou que osEstados Unidos desejam o fim do regime deapartheid (segregação racial) na Africa do Sul,mas não aceitou a sugestão de que as empresasamericanas deveriam deixar aquele país africa-no, como forma de adesão às sanções econô-micas decretadas contra o regime de Pretória.

Líderes do Senado e da Câmara dos Depu-tados dos Estados Unidos apresentaram proje-tos de lei com sanções'econômicas contra aÁfrica do Sul e desafiaram o presidente Rea-gan a apoiar as medidas. O projeto sugere asuspensão de todas as formas de investimentoamericano na África do Sul, proibição denovos empréstimos bancários, abolição dosdireitos de aterrissagem das empresas aéreasul-africanas e proibição das importações decarvão, aço e urânio sul-africanos.

Reagan defendeu sua política de "envolvi-

mento construtivo" —- também conhecida co-mo "diplomacia silenciosa", entre EstadosUnidos e seu aliado, África do Sul — paraobter modificações no sistema de apartheid.Argumentou que o governo sul-africano"já fezalguns progressos" naquela direção, mas des-tacou que a Casa Branca espera ainda mais,para pôr fim "à violência".

O presidente acha que as empresas ameri-canas não devem se retirar da África do Sulporque lá operam segundo regras americanasque exigem oportunidades iguais para negros ebrancos. Esse comportamento, acrescentouReagan, "levou algumas empresas sul-africanas a modificarem suas políticas". Porisso, o presidente acredita que se as empresasamericanas deixassem a África do Sil "prejudi-

cariam aqueles que estão tentando ajudar".

Na entrevista a um grupo dc estudantessecundaristas, Reagan culpou a União Soviéti-ca pela corrida armamentista — disse que osEstados Unidos são obrigados a manter aparidade militar como forma de defesa — evoltou a exigir a retirada das tropas soviéticasdo Afeganistão.

Na Africa do Sul, o presidente PieterBotha reiterou que continuará a atacar asbases do CNA (movimento guerrilheiro Con-gresso Nacional Africano) em países estrangei-ros "em obediência ao nosso direito legítimo".Segunda-feira, forças sul-africanas atacaram

supostas bases do CNA nas capitais de Zâm-bia, Zimbabwe e Botswana.

— Sc for necessário, atacaremos nova-mente. Enquanto eu for o chefe de Estado issoserá fei,to no interesse da África do Sul. Nãoseremos tolhidos por argumentos fantasiososapresentados aqui ou no exterior — advertiu opresidente, destacando que os ataques contraos três países negros vizinhos foram apenas"uma primeira fase".

Apesar dos ataques contra Zâmbia, Zim-babwe c Botswana — que causaram trêsmortos c vários feridos —, os esforços parauma solução negociada para a crise sul-africana prosseguirão, assegurou o ministro doExterior da África do Sul, Roelof Botha. Odiálogo estava sendo conduzido por um grupode representantes da Commonwealth (Comu-nidade Britânica de Nações), mas os delegadosdeixaram a África do Sul, em represália aosataques de segunda-feira.

O presidente de Zâmbia, Kenneth Kaun-da, afirmou que um "vulcão político" podeentrar em erupção na África do Sul, matando"centenas de milhares de pessoas", caso oOcidente não imponha sanções econômicascontra o regime de apartheid. Segundo Kaun-da, as sanções poderão fortalecer a oposiçãonegra à dominação minoritária dos brancos eajudar a desanuviar uma situação cada vezmais perigosa. Ele condenou energicamente apolítica dos Estados Unidos para a Africa doSul, qualificando-a de "equivocada", e acusouo governo de Washington de "egoísta" por serecusar k adotar sanções econômicas plenascontra Pretória.

O líder do CNA, Oliver Tambo, exortouos negros sul-africanos a se recusarem a pagaraluguéis e impostos. Pediu também amploapoio à greve geral marcada para o dia 16 dejunho, data do 10° aniversário do levante deSoweto.

A comissão da Commonwealth sobre aÁfrica do Sul pediu que o regime de Pretóriaindenize Zâmbia, Zimbabwe e Botswana pelosdanos provocados pelos ataques de segunda-feira. A nota da comissão afirmou ainda querejeita "totalmente

qualquer tentativa de justi-ficar ou proclamar legitimidade a esses atos deagressão irresponsável, realizados pelo estadode terror que caracteriza e sustem o sistema deapartheid dentro da África do Sul e além desuas fronteiras".

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pedem a "contras"EUAque libertem os oito alemães

Washington, Bonn, Manágua — O gover-no americano pediu aos dirigentes dos gruposanti-sandinistas que localizem sem demora osoito técnicos alemães ocidentais seqüestradossábado na Nicarágua por ura comando contra-revolucionário da FDN (Força DemocráticaNicaragüense). O líder da FDN, Adolfo Cale-ro, disse em Miami que os reféns estão bem eserão entregues à Cruz Vermelha ou ao embai-xador de seu país.

O Ministério do Exterior alemão ocidentalafirmou que a libertação dos oito técnicos —que prestavam trabalho voluntário na constru-ção de casas para camponeses em JacincoBaca, a Nordeste de Manágua — é iminente.O porta-voz do Ministério disse que a negocia-ção chegou a um ponto

"muito sensível" e porisso é impossível divulgar detalhes.

O governo de Bonn está em contato comrepresentantes anti-sandinistas em Tegucigal-pa, a capital hondurenha, c cm Miami, onde serealiza uma reunião de cúpula da UNO (UniãoNicaragüense Opositora), uma espécie de fa-chada política para os grupos armados quecombatem o governo de Manágua.

O porta-voz do Ministério do Exteriorcriticou os 70 cooperantes (trabalhadores vo-luntários) alemães que ocuparam domingo aembaixada da Alemanha em Manágua, para

pressionar pela libertação de seus companhei-ros. Os cooperantes, que deixaram a embaixa-da terça-feira, acusaram seu governo de coni-vencia com a agressão aos sandinistas.

O senador americano John Kerry, demo-crata de Massachusetts e opositor da ajuda de100 milhões de dólares aos contras propostapelo presidente Reagan, comentou:

Este (o seqüestro dos alemães) é maisum dos problemas que temos com esse grupofinanciado pelo governo de Washington.

ContadoraO assessor do governo sandinista para

política internacional, Oscar Vargas, afirmouque todos os países da América Central assina-rão a Ata de Paz e Cooperação de Contadora,no dia 6 de junho. Ressaltando que essa é umaopinião "pessoal", Vargas disse numa entre-vista na capital alemã que o maior problemaserá o cumprimento do acordo.

O Pentágono (Departamento de Defe-sa americano) já declarou que a assinatura doacordo levará à intervenção direta dos EstadosUnidos na América Central. Isso porque Wa-shington não pretende mudar sua política:continuará apoiando a contra-revolução, man-terá suas bases e assessores militares na região,contrariando Contadora.

íí.Post" dizque Reaganpressionou

Washington — O jornalamericano Washington Post di-vulgou ontem, em editorial in-titulado Sistemas de EscutaTraídos, que recebera um tele-fonema do presidente RonaldReagan, no dia 10 de maio,pedindo que o jornal não publi-casse uma reportagem sobreRonald Pelton, um ex-agenteda CIA acusado de vender in-formações sobre táticas ameri-canas para captar transmissõesna União Soviética. Entre osprojetos vendidos por Peltonestá o Ivy Bells, que mostracomo infiltrar submarinos emportos inimigos.

No telefonema, Reagan che-gou a ameaçar o jornal com umpedido de abertura de processopor parte da CIA. Na segunda-feira, a Agência Central deinformações já havia pedido aoDepartamento de Justiça iabertura dt processo contra arede de televisão NBC, quepela manhã levara ao ar umamatéria sobre Ronald Pelton,que começaria a ser julgadonaquele dia. O caso Pelton tor-na-se, assim, a mais clara con-frontação entre o Governo e aimprensa americanos nos últi-mos 15 anos.

Segundo um especialista emespionagem, a reportagem daNBC não revelou nada que jánão fosse, provavelmente, doconhecimento dos soviéticos,mas Casey quis processar a re-de de televisão para dar umexemplo àqueles que infringema lei que proíbe a divulgação dereportagens relacionadas a in-formações secretas, datada de1950.

A reportagem do Washing-ton Post deveria ser publicadano dia 4 de marçòj".

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í8Líderes estrangeiros noChile pedem

"diretas já^W*

;SÍÍI

José Lopez Rega, El Brujo (O Bruxo), ex-ministro do BemEstar Social argentino no governo de Juan Perón, chegaalgemado para depor num tribunal federal de Miami. Otribunal julga o processo de extradição solicitado pelo governoda Argentina, de onde Lopez Rega, de 69 anos, fugiu em 1976.Rega, que permaneceu foragido até se entregar à políciaamericana, em março passado, é acusado de fraude e ie terorganizado a Aliança Anticomunista Argentina (Tríplice A),esquadrão da morte de extrema direita. Estudioso da magianegra e astrologia, El Brujo negou esses crimes e disse notribunal que Perón "foi um Papai Noel" para os nrgentinos.

Governo acha quehouve intenção realde matar Alfonsín

Buenos Aires — O governo argentino acha que o atentadofrustrado contra o presidente Raul Alfonsín no quartel do IIIExército em Córdoba, segunda-feira, foi realmente uma tentativade matar o presidente e não apenas uma ação intimidatória. Umaalta fonte do governo disse à agência espanhola Efe que oresultado das investigações é esperado "com paciência", masAlfonsín pode ordenar mudanças imediatas no Alto Comando doExército.

Em anúncio publicado nos principais jornais argentinos, 25personalidades de diversas tendências políticas — incluindo o ex-presidente general Alejandro Lanusse, o jornalista Jacobo Timer-man, o ex-técnico da seleção de futebol César Luis Menotti edirigentes peronistas e comunistas — pediram o desmantelamentodo "aparato terrorista mafioso infiltrado no Estado e nos organis-mos de segurança".

O anúncio tinha o título "Todos podemos ser Sivak", numa

referência ao industrial Osvaldo Sivak, seqüestrado ano passado ecuja família pagou um resgate fabuloso a pessoas, atualmentepresas, que trabalhavam para um serviço de investigações dogoverno. O industrial ainda não foi encontrado.

O episódio de segunda-feira — quando uma bomba sofistica-da de controle remoto, contendo quase um quilo de explosivo, foidesativada pouco antes da chegada do presidente ao quartel —aumentou o temor de que os grupos que participaram da repressãodurante a ditadura militar, e continuam impunes, possam prejudi-car a jovem democracia argentina. O alto funcionário do governo ,disse à Efe que esta "mão-de-obra desocupada" — como chamouo ministro do Interior Antônio Trocolli — parece disposta a iniciaruma nova campanha de provocação.

O juiz federal Miguel Rodriguez Villafane, encarregado dainvestigação do atentado, ouviu ontem oficiais do III Exército eoutras testemunhas do incidente. O chefe do Estado-Maior,general Hector Rios Erenu, se reuniu com o comandante daquelaguarnição, general Anibal Verdura, que informou sobre a investi-gação realizada paralelamente pelo III Exército. Rios Erenutambém se reuniu com o ministro da Defesa, German Lopez, aquem teria reiterado sua confiança no general Verdura. Segundoinformação não confirmada, o chefe do Estado-Maior do Exércitotem insistido em que não se adotem medidas contra militaresenquanto o atentado não estiver definitivamente esclarecido. Ogoverno argentino afirmou que o culpado será punido,

"seja quem

for".

Santiago — Parlamentares da Europa cAmérica Latina condenaram o regime militarchileno e pediram eleições "livres e secretas"para eleger um governo democrático no país,no terceiro e último dia da Assembléia Inter-nacional pela Democracia no Chile. Os parla-mentares, entre os quais oito brasileiros, criti-caram a repressão ao protesto oposicionistarealizado terça-feira no centro de Santiago.

Quatro pessoas ficaram feridas quando oscarabineiros (policiais militares) abriram fogocontra os manifestantes, convocados pelo Co-mando Nacional dos Trabalhadores. Um jo-vem dc 19 an^s levou dois tiros na cabeça eestá em estado grave. Parlamentares que ten-taram sair do hotel Tupahue — onde foirealizada a Assembléia — para ver a manifes-tação foram atingidos por bombas de gáslacnmogcnio. O ministro da Defesa chilena,P-tricio Carvajal, chamou os participantes daAssembléia de "estrangeiros intrusos".

O deputado brasileiro João Cunha(PMDB-SP) qualificou de "circenses" as de-clarações do comandante da Marinha e mem-bro da Junta Militar, almirante José ToribioMerino, que comentara com ironia sua pro-posta de que o Brasil rompa relações diploma-ticas com o Chile:

— Não me importa a opinião desse senhor

brasileiro, não sei se de Mato Grosso Q.vyjfjjjmato pequeno — disse o almirante. íjriioin

João Cunha dormiu a noite de terça;fe^a3jpara ontem na casa do embaixador brasitj^p^Jorge Ribeiro, temendo represálias do fjógfgjfogno chileno. A declaração aprovada na úl^gia^sessão do encontro parlamentar pede, alcpi ge^,eleições livres, o reconhecimento de tode^^s,^partiedos políticos chilenos e o fim dos ''ifíu-sos e arbitrariedades dos serviços de scgm^-^ça"."A policia e o poder judiciário não Qfçr$-n6cem proteção contra a violência c a inju^tiç^e^não existe uma política social que dc espe^;-^ças aos milhões que vivem em amarga porj|q^,((e sofrem intimidações", afirma a declaraç/jo,^

Durante os três dias da AssembléiaJ,,(Çsfttparlamentares ouviram depoimentos dejjjjrj-^gentes sindicais, operários, dcsempregjfcjoj^gjestudantes e mulheres oposicionistas. Müitc^fochilenos não puderam entrar no hotel, perraa-nentemente cercado pelos carabineirosr,afj#£,jfecharam o trânsito e o comércio das imepiawções. Ontem, porém, eles deixaram entrar^gi^ágrupo de integrantes da Corporação em Pg^n»sa da Paz, pró-governo, que distribuíram.,pi^mblicações anticomunitas, incluindo um livraçjpjngeneral Pinochet e fotografias de carabinq.rfjs,he militares assassinados no país nos últijjiosseis anos. „- ?Ji„5

Duarte quer diálogo comoposição, mesmo armada

làM oilitüBáei ofolfli' 'í< CBÍt»

Brasília — O presidente de El Salvador,José Napoleón Duarte, propôs a substituiçãoda tradicional teoria do dominó — utilizadano passado para explicar a sucessiva instalaçãode regimes socialistas no Sudeste Asiático —

por uma outra, que analise a contínua implan-tação de governos democráticos na AméricaLatina.

Em entrevista coletiva no Itamarati, Duar-te pregou a vigência da democracia pluralistaem todos os países da América Central, comoo melhor antídoto para conflitos como os quehoje atingem o continente. E afirmou sernecessário que tanto El Salvador como aNicarágua e Guatemala dialoguem com os

grupos que estão na oposição, mesmo quearmada.

íobSc cada um dos cinco países centtf&q

americanos gerar condições internas coraQu<*«pluralismo, o respeito aos direitos humanos) abliberdade dc imprensa e a liberdade desiçliaggião, e impedir a exportação de revolução,aesooutros, então preencheremos o vazio polfticoda América Central e impediremos qualqüeKiintervenção estrangeira — afirmou DuartejEque encerrou em Brasília um giro pelos qualnoapaíses, ÓBdtttS

O presidente salvadorenho preferiu;'H9ÜTcomentar diretamente um documento doPeri-3*tágono — Departamento de Defesa americíriíP1— que admite intervenção direta na NicafãMgua, por considerar que esta violaria a atãNd&bContadora, acordo de que pode ser assirVadd^até o dia 6 de junho pelos países céiitfíj"americanos.

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16 r o Io caderno a quinta-feira, 22/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL;

Ij^pketing

Pastilhas Valda — aquelada latinha redondinha—es-tá comemorando seus 50

fos no Brasil. Mas não pretendeanter a imagem de um produto de

fossos pais ou avós e vem aí com'cia campanha para atrair os jo-

ms', que não chegaram a conhecer^"reclames" da época do progra-

César de Alencar. Nesses 50nos, a embalagem de 60 unidades

não mudou, embora o produto te-*«,nha sido lançado também em caixi-H nhas, que já começam a ser retira-

das do mercado. A embalagem per-'' ecerá a mesma, agora também

jSi latinhas de 24 unidades, já.alçadas no Nordeste.

IS $ A Pastilhas Valda foi uma das^P^ieiras no uso do merchandising^eMprogramas de auditório. Vamos^./B^someçar de onde paramos, inicial--.«ínerite buscando-se um elo com o'^passado, conta o diretor geral da

-empresa, Hugues Ferté. Mais umaserá utilizado o jingle baseado

na música Lá Cucaracha, voltando-se aos programas de auditório, ago-ra em televisão. Um folheto contan-do a história do produto está sendoelaborado para ser distribuído noauditório.

A empresa realmente está deci-dida a conquistar os jovens e relan-cará o chicletes de bola Valda, colo-cado no mercado há três anos. APastilhas Valda comercializa 5 mi-lhões de unidades por ano, empa-tando com a Vick, revela Ferté.Lançada em Paris em 1900, as pasti-lhas são encontradas também empaíses da Europa, Ásia e África eestá entrando no Japão. A próximainvestida será nos Estados Unidos,mas só em 1987.

Inesquecívelj Ficar pensando na banheira com

ígua morna até o pescoço, beberican-.Juísque ou cerveja, sempre trouxe

Hjicro para Jonathas de Carvalho, umfes donos da Insetisan, que há trinta

3§jjròs surpreende o mundo de marke-? ting. Enquanto o mercado publicitárioi -considera seus anúncios cafona, ele vaij ^aumentando o faturamento. Sua últi-IS rrta estratégia — bolada na banheira, é! rçjaro — foi a compra do número deJ jtèlefone 269-6969, o "inesquecível",

j 'Há oito anos Jonathas vinha tentantoi icomprar este telefone, de propriedadej ^de uma senhora em Cascadura, que sei negava terminantemente a vendê-lo.} No ano passado, esta senhora teve de

se mudar, sendoobrigada tambémáitrbcar o númerode telefone. E fe-chôu negócio comJonathas, ganhan-dodóis telefonesem troca do tão

cobiçado número.

A Insetisan, com

sede na Urca, viu-

) í

se obrigada a adquirir um imóvel emPiedade para poder utilizar o novotelefone, apenas para atendimento. E,graças ao "Inesquecível", o número dechamadas, antes da ordem de 800 a900 por dia, aumentou em 40%.

Jonathas sempre se meteu em atri-vos com a TV Globo por causa de seusanúncios. Em 1960 conseguiu vencer aresistência da emissora veiculando umcomercial onde se falava um número(227-9797) e o vídeo mostrava outro(247-9797) Ambos estavam certos masa TV Globo não queria assumir o"erro". O empresário conta que nãoconseguiu vencer a TV Globo em umcomercial onde por três segundos a

imagem ficaria emzig-zag como se atelevisão estivessecom defeito, o su-fíciente para atraira atenção do teles-pectador. Mas a-emissora negou-sea veicular o anún-cio, para resguar-dar seu "padrãode qualidade".

1/ & ¦ N. 'jl\k*íí ¦• ?%)

pS -i-sjíiJ.--.- ü J£

1m

Tique-Taque amorosoO Dia dos Namorados está che-

h gâhdoe, para presentear como pro-§ va de amor, os fabricantes de reló-

gios estão lançando novos modelose investindo em propaganda e pro-

S

moções. A linha Cosmos tem quatronovas opções: Him Hop, para garo-

m "filirrojada, com pulseira e caixa de

8 bqfrracha em seis cores (Cz$ 600);m - Must aluminium, para garota sofisti-

| pca,áa, em alumínio (CzS 1.100); Ana

*| Digi, para o homem esportivo, es-fljjS pecial para mergulho, com mostra-* dores análogo e digital (CzS 900), e,a533Íe Memo, com memória para-s-»£liardar 41 nomes e números de

31 Mais rápidoj , - Depois da Varig, chegou a

m ! vez de a Royal Dutch Airlines

ÍKLM — a mais antiga empresa

' aéjcea do mundo, com 65 anos,

21 hi&40 com vôos para o Brasil —

Sj ái$btar o Boeing 747/300, com

II capacidade para 274 passagei-P ros, sendo 18 na primeira classe

¦ á'§8 na executiva, com direito aIftquilos de bagagem, além daclasse turística. A novidade éqUê 42 lugares da classe executi-va localizam-se no segundo an-S&i. Além disso, o tempo devob Rio—Amsterdã, sem esca-Ias, fica reduzido a 10h30min,

a hora a menos do que asviagens realizadas em outras ae-ronaves.

telefone, calculadora (CzS 750). Já aNelima, primeira empresa a obterlicença para fabricar relógios emManaus, há 26 anos no mercado,apresenta como novidade o relógioLongines, produzido com know-howda centenária empresa suíça. Alémdisso, oferece uma versão com pul-seira de plástico do relógio PierreCardin, com design do estilista fran-cês, e está estudando uma novidadepara segmento infantil, com relógiosaproveitando os desenhos da griffeWalt Disney. A Nelima produz ummilhão de relógios/ano com as mar-cas Grand Prix, Jean Bernard, Áreae Nelima.

ChopinA Brahma decidiu mesmo en-

trar no marketing cultural. Após terapoiado os espetáculos teatrais"Um Bonde Chamado Desejo","Quando o Coração Floresce","Miss Banana" e "Piaf", começa aatuar no setor de artes plásticas emúsica clássica: já patrocinou a ex-posição de Cláudio Kuperman nagaleria Realidade e, anteontem, agrande festa no Shopping CassinoAtlântico — galeria Bernini, para olançamento do livro "Malagoli Vis-to por Quintana", com exposiçãodos quadros do pintor Ado Malagolie lançamento do disco de ArthurMoreira Lima "24 Prelúdios deChopin-Opus 28. Tudo regado commuita cerveja, misturada com músi-ca clássica.

E»^»*Promoção

í

¦ Depois que o projeto deucerto, a Kolorbancas agora querganhar mercado, dobrando ouaté mesmo triplicando os atuais8 a 10 mil filmes revelados eampliados mensalmente atravésdo atendimento em jornaleiros.^ra tanto, já colocou nas ban-'cais

do Grande Rio — Centro,^||>nas Sul e Norte, Baixada Flu-,nunense, Niterói, Campo Gran-^ e Santa Cruz — a promoçãopacote Econômico Kolorban-cas, que oferece filmes Kodak

Ida24 e 36 poses a preço de custo-(Cz$ 39 e CzS 56 respectivamen-

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¦*%

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te) para quem fizer revelaçõespor este sistema. Quem levarum filme para revelar no jorna-leiro pode ganhar outro comigual número de poses. O paço-te também dá direito a um brin-de, o boneco miniatura da linhaSmurf, que pode ser escolhidoentre 23 duendes da coleção.

O processo Kolorbancas,inédito no mundo, segundo umdos sócios da empresa, NelsonCanavarro, foi lançado em ja-neiro de 1983. A maior barreiraenfrentada foi provocar a mu-dança de hábito do consumidor,acostumado a não confiar muitoem prestações de serviço. Aempresa tem laboratório pró-prio e a Kodak fornece o papel eos produtos químicos necessá-rios para a revelação. Os filmessão revelados à noite, o quegarante a entrega em 24 horas,afirma Canavarro, que trabalhacom um sofisticado sistema decomputadores para evitar o ex-travio de filmes. Afinal, são milpontos de venda.

Gebauer dá desfalque de mais deUS$ 6 milhões e lesa brasileiros

Nova Iorque — O banqueiro AntônioGebauer, ex-vice-presidente do MorganGuaranty Trust, de Nova Iorque, lesouem 6 milhões de dólares clientes brasilei-ros que mantinham contas na instituição.O Morgan confirmou, em nota oficial, os"saques não autorizados" e a quantia egarantiu que os correntistas brasileiros —"menos de meiadúzia", segundo a nota— não sofreram prejuízo.

Entretanto, uma importante fonteligada ao Morgan revelou, ontem à noite,de Nova Iorque, que o valor do desfalqueé maior do que 6 milhões de dólares. "Ovalor anunciado corresponde apenas aoperações legais basicamente com em-presários que podiam declará-las no paíscie origem." Nesse caso, ainda segundo amesma fonte, estão dois conhecidos em-presários brasileiros que têm negócios noexterior e podem, portanto, assumir pu-blicamente sua participação no caso. Ha-veria, no entanto, outros brasileiros quemantinham transações com Gebauer semque o Banco Central do Brasil tivesse omenor conhecimento. A fonte não identi-ficou pelo nome nenhuma dessas pessoas.Ela acrescentou que Gebauer — cujoparadeiro não era conhecido ontem — járepôs uma parte do dinheiro desviado.

Gebauer, um venezuelano de 46 anosgraduado pela Universidade de Colum-bia, chegou a vice-presidente do MorganGuaranty Trust, depois de uma carreirade 24 anos no banco. Ele chefiou ocomitê de bancos credores do Brasil queiniciou o reescalonamento da dívida ex-terna brasileira após a quebra do país, nofinal de 1982. Teve papel decisivo namontagem da chamada Fase 1 da renego-ciação da dívida, quando os bancos cre-dores concederam um empréstimo jumbo

de 4,4 bilhões de dólares para o país rolarseus compromissos.

O representante do Morgan no Bra-sil, Peter Woicke, confirmou, em SãoPaulo, as irregularidades nas contas deseis investidores brasileiros em Nova Ior-que, após uma auditoria da Price Wate-rhouse. Gebauer, que desde agosto tra-balhava na grande corretora Drexcl Bur-nham Lambert, esteve no Brasil em mar-ço e manteve contatos com vários empre-sários interessados em atrair recursospara aplicação através da corretora. Elevinha freqüentemente ao Brasil e, noCarnaval, costumava ir para uma fazendaque tem no interior da Bahia. Quandoem São Paulo, hospedava-se no MaksoudPlaza e lá costumava animar reuniões apartir das 7 horas, no coffee shop. Manti-nha contatos com empresários e buscavainformações sobre a economia brasileiratambém com os então ministros DelfimNeto e Ernane Galvêas.

O empresário Olavo Monteiro deCarvalho, que é sócio do Morgan noBrasil no Banco Inter-Atlântico de Invés-timento, soube do desvio de recursosenvolvendo Tony Gebauer na sexta-feira.A primeira reação de Olavo, que ontemestava em Nova Iorque, foi de surpresa,por não ter sido avisado antes. A respostade seu interlocutor do Morgan foi de queo banco preferiu só falar depois de terprovas incontestáveis.

Fontes do Morgan revelaram que ainvestigação do banco se concentra sobrea conduta do banqueiro enquanto chefia-va a divisão de empréstimos à AméricaLatina, entre 1981 e 1984. O banco,porém, não revelou como foi feito odesvio do dinheiro nem qual o seu des-tino.

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Ó desfalque foi manchete do jornal New York Post

Fátima Turci e Tereza Cristina Lobo

Advogado fala em mal-entendidoSílvio Ferraz

Correspondente

Washington—Tudo não passa de ummal-entendido entre o meu cliente e oMorgan Guaranty, afirmou o advogadonova-iorquino Stanley Arkin, referindo-se ao atrair que envolve o ex-banqueiroTony Gebauer. "O

que está havendo éuma divergência sobre seus esquemasimaginosos de aplicação de dinheiro dealguns clientes", revelou Arkins.

A comunidade financeira não pensaassim e tampouco os clientes do Morgan.Banqueiros disseram que o Morgan ten-tou um acordo com seu ex-funcionário.Como não conseguiu, honrou os compro-missos dos clientes brasileiros para evitarprejuízos em sua imagem. "O Morgan é obanco mais suíço que temos e daria tudopara não aparecer nos jornais dessa for-ma", observou um banqueiro.

— Segundo uma fonte do mercadode Nova Iorque, o sumiço de 6 milhõesde dólares teria sido decorrência de másaplicações financeiras feitas por Ge-bauer, atuando como procurador de vá-rios correntistas brasileiros — seus ami-gos pessoais. Outra fonte acredita queGebauer não teria metido a mão nodinheiro de clientes do Morgan sem maisnem menos. Afinal, neste país as leis sãoseveras e as prisões abrigam cidadãos dequalquer nível social.

Para esta fonte, Gebauer estava au-torizado verbalmente a movimentar pe-quenas quantias de correntistas brasilei-ros. No entanto, à medida em que osnegócios foram se ampliando, este grupode brasileiros teria dado algum tipo deprocuração particular a Gebauer paraagir em seu nome. Quando os negóciosderam prejuízos, os clientes brasileirosforam ao Morgan pedir o dinheiro de

BC quer saberquem foi lesadoBrasília—O Banco Central vai pedir

informações ao Federal Reserve, à justi-ça de Nova Iorque e ao Morgan Guarantysobre os brasileiros que tinham depósitosno banco americano, que foram desvia-dos por Tony Gebauer, ex-presidente docomitê de assessoramento dos bancoscredores da dívida externa brasileira, em1984. Segundo o diretor da área externado Banco Centrai, Carlos Eduardo déFreitas, de posse dessas informações, oassunto será encaminhado à Secretaria daReceita Federal.

O pedido de informações que o Ban-co Central encaminhará às autoridades eao banco americano será feito depois deconsultado o departamento jurídico doBC e o escritório de advocacia Arnold &Porter, de Washington, que trata dosinteresses do Brasil junto à comunidadefinanceira internacional. Carlos Eduardode Freitas disse que o procedimento doBanco Central "é um dever de ofício quenão pode deixar de ser executado sobpena de omissão".

Caso as informações sejam prestadas— quais os brasileiros que mantinhamcontas no Morgan e o montante de recur-sos lá depositados — o Banco Centralencaminhará os dados à Secretaria daReceita Federal para as investigações depraxe. O primeiro passo é saber se osvalores foram declarados ao Imposto deRenda (não é crime ter contas no exte-rior) e, em seguida, verificar a procedên-cia dos recursos. Ao Banco Central cabe-rá investigar se ocorreu fraude cambial,isto é, se esses recursos foram obtidoscom superfaturamento em importaçõesou através de outros métodos que infrin-giram a lei brasileira.

Fontes do Ministério da Fazenda in-formaram que ontem foram feitos osprimeiros contatos informais com autori-dades e funcionários dos meios bancáriosamericanos. O resultado dessas conversasrevelaram que a notícia foi passada àimprensa americana pelo próprio Morgane que o número de brasileiros envolvidosno assunto é reduzido. Na avaliação detécnicos da área econômica, é possívelque o Morgan tenha vazado a informa-ção, porque poderá haver outras coisastão graves quanto esse desvio, que sãoinevitáveis virem a público.

volta, já que o banco não dispunha dequalquer procuração legal para que qual-quer funcionário movimentasse suascontas.

A direção do Morgan — que já vinhaenfrentando problemas com Gebauer pe-los métodos pouco ortodoxos como ope-rava — não teve outra alternativa senãohonrar os depósitos.

Depois do affair Tieppo — que movi-mentava falsos depósitos através do Mor-gan — o mais suíço banco americano temjustas razões para acreditar que perderámuitas contas de clientes brasileiros. Ge-bauer também sabe que sua situação émelindrosa. Afinal, ninguém desaparececom 6 milhões de dólares e continualevando uma vida normal em Nova Ior-que. Por isso mesmo, seu advogado não éninguém menos que Stahley Arkin, umfamoso criminalista.

Não há qualquuer processo e pre-tendo entender-me com o departamentojurídico do Morgan para desfazer estemal-entehdido — declarou Arkin aoJORNAL DO BRASIL. Sua tarefa, noentanto, não será fácil como ele pretendeque pareça. O promotor distrital do De-partamento de Justiça já está em cima docaso. Nos próximos dias, os advogadosdo Morgan deverão ser chamados paraapresentar as conclusões de suas investi-gações internas.

No meio financeiro nova-iorquino,não se falava em outra coisa no dia deontem. Inclusive porque, na semana pas-sada, houve a festa do "Homem doAno", promovida pela Câmara de Co-mércio Brasil-Estados Unidos — ondeGebauer exerce grande influência —, evários convidados brasileiros que ainda,permanecem em Nova Iorque estariamentre os lesados.A bomba do Gebauer só fazia darsinais que iria explodir a qualquer mo-

mento-e fico espantado de tanta gente sesurpreender — afirmou uma fonte domercado financeiro de Nova Iorque. Defato, o triplex de Gebauer em Manhat-tan, sua cinematográfica casa de EastHamptoh — chamada "samambaia" —foram cenários onde o ex-banqueiro podeexibir seu prestígio e fortunha nos últi-mos dez anos.

Suspensórios vermelhos, sempre comum havana entre os dedos, terno riscavde giz, Gebauer — Tony, para os íntimos— era o exemplo do executivo bem-sucedido.

Até o time de negociadores brasilei-ros da dívida externa ficava impressiona-do com o status de Gebauer, confiden-ciou outra fonte. Mas o mercado sabiaque Gebauer misturava freqüentementeos interesses do Morgan com os seus.Assim, recebimento de comissões porfora, devolução de taxas pagas oficial-mente e negócios pessoais, em associaçãocom grupos e empresários brasileiros,faziam parte do elenco de dispositivosfinanceiros que Gabauer trazia no bolsode seu colete, disse outra fonte.

Vida de reiSua vida extravagante não o impedia

de estar sempre atento aos menores deta-lhes do círculo de relações que lhe inte-ressava. "O Dr Gebauer nunca esqueceude nos trazer um presentinho", revelouuma secretária ligada a assuntos brasilei-ros em Washington. Apesar de ser ban-queiro, não tinha aquela empáfia, cO-mentou outra.

A ostentação era recebida com falsanaturalidade pelos brasileiros, recordouuma fonte. Todos ficavam espantadoscom o luxo, mas faziam de conta queestava tudo normal para não darem partede caipiras, frisou. A riqueza de Ge-bauer, estimada em 20 milhões de dólá-

res, seria impossível de ser amealhada aolongo de uma carreira dentro do Morgan,,segundo consenso entre os banqueirosouvidos. Sua doce vida era justificada poruma suposta riqueza de família. Seu pai -seria dono de uma enorme cervejaria emCaracas, lembrou uma fonte.

Há mais um consenso sobre a perso-;nalidade de Toni Gebauer: ele não- é"burro. Por isso mesmo, o mercado não'acredita ter ele desviado recursos de"correntistas de forma grosseira e batem"na tecla de que o ex-banqueiro manejava'contas de terceiros através de pro-curações individuais, sem o conhecimen-to oficial do Banco.

O que se contrapõe a esta especula-,ção é o fato de que se assim fosse, oMorgan não teria porque honrar depósi-vtos de seus correntistas. A rigor, a dire-'ção do banco só está obrigada a honrarcontas-correntes sobre as quais o banco'tem procuração para movimentar e sé'algum funcionário, por desonestidade,cometesse um desfalque, observou um,banqueiro. Mas, se por um lado, este fatoprovoca indagações, por outro é certoque o Morgan jamais teria feito uma;declaração pública reconhecendo que in-denizóu os correntistas se não possuísseprovas concretas.

Mas, sendo assim, por que o próprio-Morgan abriu a informação? Em NovaIork e Washington especula-se que tenhasido para fins de seguro. .•. •"

No final da tarde, corriam rumores'em Nova Iorque de que Gebauer viajarapara Caracas. Seu advogado, no entanto,"garante que seu cliente está em seuapartamento na esquina da rua 71 com aPark. Avenue. por ele empedido de falar,à imprensa. "Recomendei a meu clientenão dar uma só palavra aos jornalistas,pois isso não ajuda", disse Arkin.

í^i.;;

Um banqueiro muito envolventeRoberto Garcia.

correspondente

Washington — Baixo, óculos de arosde plástico, sempre impecavelmente ves-tido e com uma preferência por camisasazul-claras com colarinho branco, sus-pensórios, por mulheres bonitas e a boavida, Tony Gebauer era possivelmente obanqueiro americano de que os brasilei-ros mais gostavam.

Ele era diferente dos banqueirosamericanos comuns, conhecidos pela efi-ciência com que atendem seus clientes etambém pela distância que geralmenteobservam na vida pessoal.

Ele era um interlocutor importantenum dos bancos mais importantes domundo, mas tambm sabia tratar seusvisitantes — tanto em seu apartamentoem Manhattan quanto em sua casa depraia em East Hampton, que batizou de"Samambaia".

Os contatos, os depósitos, os nego-cios e os lucros que conseguiu para oMorgan em 24 anos deram um brilhometeórico à sua carreira. O jovem vene-zulano descendente de alemães que foipara Nova Iorque estudar na Columbia

Arquivo

Tony Gebauer

University começou de baixo no banco e,quando saiu, em agosto do ano passado,era um dos seis vice-presidentes sênior dainstituição.

Os contatos de Gebauer com o Brasilcomeçaram no banco, mas por algumtempo ele foi casado com uma brasileira,— Fernanda Suplicy Haffers, com quemtem dois filhos — e, com o tempo,expandiram-se de tal forma que sua ca-derneta de telefones incluía banqueiros,empresários e homens de negócio emgeral. Mas, como venezuelano de nasci-mento, ele não só falava também espa-.nhol, mas tinha exceleptes contatos naregião do Caribe e em outros países daAmérica do Sul. Em meados da décadapassada, ele já tinha se transformado noencarregado do grupo latino-americanodo Morgan. Para se ter uma idéia de suaimportância para a instituição, basta di-zer que, em vários anos da década de 70 edo princípio desta, a maior fonte doslucros do Morgan eram seus negócioscom a América Latina.

Nessa época, tinha na parede de seuescritório uma charge presenteada porum amigo que mostrava um banqueirodeitado numa nuvem, entre duas mulhe-res esculturais. Numa nuvem ao lado,São Pedro comenta:"Ele é o Deus darenegociação das dívidas, seja lá o queisso for".

Além de empresários e banqueiros,Gebauer também sabia como ninguémcultivar outro tipo de pessoas-chave naAmérica Latina: funcionários governa-mentais.

Gebauer era um dos banqueiros ame-ricanos que procurava funcionários degovernos c dirigentes das grandes empre-sas estatais, cm meados da década passa-da, para oferecer-lhes financiamentoquase ilimitado tanto para projetos bonsquanto apenas sofríveis.

Em fins de 1982. quando as condi-ções de mercado mudaram substancial-mente e a maior parte das outras institui-ções bancárias congelaram seus emprésti-mos aos países latino-americanos. Ge-bauer foi um dos primeiros banqueiros aserem procurados para ajudar a superar a

crise. Ele foi designado pelo Morgan paracoordenar a operação de salvamento doBrasil, por exemplo. Junto com outrojovem banqueiro do Citibank, Jerry Fin-rieran, ele presidiu a comissão coordena-dora de bancos estrangeiros que fez oprimeiro reescalonamento da dívida bra-sileira naquele ano, e conseguiu apoiopara 4,4 bilhões de dólares de novosempréstimos.

O problema é que Tony Gebauer nãosó estava desempenhando um papel im-portante em condições extremamente de-licadas, mas fazia questão que todo mun-do soubesse disso, inclusive seus colegasde outros bancos americanos. Seus meto-dos de trabalho e amor à publicidade qantagonizaram tanto que tanto ele quan-to Finnerar foram afastados e substituí-dos por uma verdadeira esfinge, o discre-tíssimo William Rhodes, do Citibank.

Segundo fontes do Morgan, depoisda saída de Gebauer, alguns clientesbrasileiros pediram informações a respei-to de suas contas, e o banco verificou quedepósitos feitos por esses clientes jamaistinham sido creditados em suas contas. Aatual mulher de Gebauer, Aurélia, dizque ao sair do Morgan seus sucessoresnotaram diferença em alguns registros eque isso causou a investigação. Funciona-rios do banco afirmam que, ao percebe-rem que as diferenças eram substanciais,a empresa de auditoria Price and Wate-rhouse foi chamada para fazer um levan-tamento completo das contas administra-das por Gebauer. Tanto autoridades doDepartamento do Tesouro (que fiscali-zam os bancos) quando do Banco Central(Fed) foram notificadas.

A partir daí, há duas versões...Amulher de Gebauer diz que ele só ficousabendo da investigação há dois dias e sesurpreendeu com ela. Já o advogado dobanqueiro. Stanley Arkin. disse que foicontratado há cerca de seis meses pararepresentá-lo em contatos com advoga-dos no Morgan. No iníco desta semana,os novos empregadores de Gebauer fo-ram avisados das investigações. Ao serquestionado a respeito, Gebauer pediudemissão imediatamente da corretora nasegunda-feira, limpou sua mesa, os arqui-vos e saiu.

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 22/5/86 ? 1" caderno ? ií!..

Fazenda decide Turista poderá comprar US$ 3 mil para viagetfécomprar carne nomercado interno

^Brasília —- O Ministério da Fazenda recuou em duas decisõestomadas há menos de 15 dias em relação ao setor agrícola: volta acomprar carne no mercado interno, mesmo que em pequenaquantidade, e aumenta de 40% para 60% o custeio do trigo paramédios produtores. Assessores do ministro da Fazenda garantemque as duas alterações foram acertadas, inicialmente, entre osenador Pedro Simon (PMDB-RS) e o ministro da Agricultura,íris Rezende, com objetivos eleitorais. Fica claro, também, aderrota do ministro da Fazenda, Dilson Funaro; que havia semostrado irredutível quanto às mudanças, reconhecem estestécnicos.

Ainda assim, foi ele quem garantiu, ontem, as duas mudan-ças. O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, JoãoJardim, assegurou que o governo vai comprar 3 mil toneladas decarne estocadas no frigorífico Canoense ao preço de Cz$ 20,20 eCzS 14,20, respectivamente, o quilo do traseiro e do dianteiro. Acompra será feita pela Cobal (Companhia Brasileira de'Alimen-tos) sem qualquer licitação, porque é considerada de "emer-

gência".Mas a urgência não é suficiente para explicar por que p

governo está pagando CzS 0,20 a mais em cada quilo do que opreço estipulado no acordo de março.

Até o início da noite de ontem, o secretário executivo doConselho Interministerial de Abastecimento (Cinab), João BoscoRibeiro, garantia que o governo não compraria carne no mercadointerno. Quando optou pela importação, foi para manter os preçosbaixos ao consumidor, explicou.

— Esta decisão fói tomada em reunião do Conselho e apenaseste mesmo' Conselho, com a participação dos ministros, poderevogá-la. Se o Rio GranJe do Sul possui estoque, que o desove evenda diretamente ao mercado consumidor -— explicou JoãoBosco.

Garantiu que o governo vai mesmo formar estoques regula-res com a compra de 250 mil toneladas de carnes no exterior. Atéagora, já foram acertadas, a importação de 90 mil toneladas dosEstados Unidos, para chegada entre julho e outubro. O restanteserá aquirido no Mercado Comum Europeu e em países do ConeSul.

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Cnen fiscalizará osalimentos importados

Brasília — Todo alimento que o governo brasileiro importardo Hemisfério Norte será fiscalizado pela Comissão Nacional deEnergia Nuclear (Cnen). O objetivo é verificar o nível deradioatividade dos produtos que porventura possam ter sidocontaminados com a explosão, da usina soviética de Chernobyl. ACnen já garantiu ao Ministério da Agricultura ter condições defazer um controle absoluto sobre a contaminação ou não dosprodutos.

- Mas o Ministério da Agricultura ainda não decidiu semanterá a compra de 100 mil toneladas de carne da ComunidadeEconômica Européia, que estava sendo negociada com a finalida-de de manter seu estoque regulador. "Não cabe à Cnen decidir sevai ou não importar produtos, mas se for esta a decisão, o Brasiltem condições de fazer o controle e garantir à população de quenão há riscos no consumo", afirmou ontem o presidente da Cnen,Rex Nazaré Alves.

A proposta da Comissão de Energia Nuclear é de que estecontrole seja feito de duas formas. Por uma sistema de amostra-gem, o produto a ser importado seria enviado ao Brasil para umexame no Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD). Nãohavendo contaminação , seria autorizado o embarque. Ao chegarao Brasil, antes que fosse distribuído à população, haveria,novafiscalização para posterior liberação do produto ao consumidor.

Brasília — Os turistas brasileiros po-deráo adquirir, no câmbio oficial, até 3mil dólares para suas viagens internacio-nais — sem precisarem, portanto, recor-rer ao mercado paralelo, como ocorreatualmente. Isso acontecerá se o governoaprovar o"pacote-turismo" elaboradopela Embratur. A informação é de umassessor do presidente da empresa, JoãoDória Júnior, para quem ninguém viajamais com apenas 1 mil dólares, limitefixado pelo governo para viagens interna-cionais.

Ontem; o presidente da Embratur,em palestra na comissão de esportes eturismo da Câmara dos Deputados, infor-mou que o dólar-turismo deverá ser cria-do até o final de junho, pois já conta como apoio do ministro da Fazenda DilsonFunaro e está em estudos no BancoCentral, ao lado da proposta de elevar olimite de 1 mil dólares para viagensinternacionais e da revogação da portariaque proíbe a remessa de moeda para

pagamento dc serviços turísticos terres-tres prestados em outros países.

O dólar-turismo, segundo João DóriaJ'unior, não será fixado com base nocâmbio oficial, devendo ser cotado de10% a 20% abaixo do valor da moeda nocâmbio negro, que tende a um arrefeci-mento. Ele garantiu que, hoje, "sãomínimas" as pressões dos blackistas (opc-radores que especulam no mercado ne-gro).

"Eles já estão se conscientizando de

que a proposta beneficiará o consumidore a balança em conta corrente do país,além de estimular o turismo", afirmou.

O presidente da Embratur observouque, com o dólar-turismo, as vendas dedólar no mercado oficial só serão autori-zadas em casos excepcionais para viagensde estudantes ou de serviço. Lembrouque há oito anos tenta-se implantar odólar-turismo no Brasil, mas a idéia sem-pre foi rejeitada pelos governos anterio-res por pressão do Fundo MonetárioInternacional, que desautorizava a medi-

da sob a alegação de "duplicidade cam-biai".

O estímulo à expansão dos vôos char-ters (fretados) promovidos por empresascomo a Vasp ou Transbrasil também foianunciado por Dória Jr. A intenção,segundo ele, é favorecer o fluxo de turis-tas para regiões que não recebam vôosregulares do exterior, sobretudo o Nor-deste, e reduzir o monopólio "não decla-rado" da Varig, que detém a maior partedas linhas aéreas internacionais.

Dória Jr. também quer promover,com autorização do Ministério da Educa-ção, a diversificação do período de fériasnos grandes centros urbanos, para nãoconcentrar todo o fluxo turístico nosmeses de alta estação, distribuindo, emoutros meses do ano, os deslocamentosinternos, para evitar congestionamentode hotéis e forçar a redução de preços etarifas. "Países civilizados, como a Espa-nha, Itália ou França, já adotam o escalo-namento de férias", comentou o presi-dente da Embratur.

Brasília — Foto de Wilson Pgdrosa J

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Dória faz palestra na Câmara dos Deputados

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a seção 517

284-3737CLASSIQS-/WDS JB

PostOS— Os postos de gaso-lina, de todo o país, funciona-rão normalmente nos dias 26 e29, para a revenda.de todos osprodutos derivados de petróleoe prestação de serviços. O fe-riado do dia 29, sexta-feira, deCorpus Christi, foi antecipado,por lei, para o dia 26, segunda-feira.

A informação foi prestadaontem pelo Conselho Nacionaldo Petróleo, ressaltando que ospostos de gasolina das regiõesmetropolitanas funcionarão,obrigatoriamente, das 6 horasda manhã às 20 da noite. Ospostos nas rodovias federais,estaduais e municipais poderáofuncionar após às 20 horas.Café — O IBC — InstitutoBrasileiro do Café — suspen-deu ontem todos os contratosde exportação firmados comtorrefatores da Europa, Esta-dos Unidos, Japão e os paísesnâo-membros da OIC (Organi-zação Internacional do Café).O IBC decidiu, também sus-pender novos registros para aexportação de café em maio.

As duas medidas, adota-das em reunião do IBC, visama proteger o preço do cafébrasileiro no mercado interna-cional, já que haverá uma que-bra muito grande na safra —14milhões de sacas no biênio1985/1986 — em decorrênciada seca de maio a novembro doano passado. Em condiçõesnormais, segundo o IBC, a pro-duçáo brasileira seria de 30milhões a 35 milhões de sacas.Milho — A Companhia deFinanciamento da Produção(CFP), abre, hoje, as propostasde licitação para a importaçãode 700 miltoneladas de milho.A partida deverá chegar aoBrasil entre julho e dezembro,período de entressafra do pro-duto nacional. As compras de-verão ser feitas especialmentedos Estados Unidos e da Ar-gentina, países que oferecempreços e qualidades melhores ade outros mercados.

A CFP possui atualmenteo estoque de 1.7 milhão detoneladas de milho, que serácolocado no mercado provável-mente através de bolsas demercadorias, como vem acon-tecendo até o momento.

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itMmmiVerolme: estaleiro de verdade.

- P 9

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A verdade é feita de fatos.r3IO 1 - A Verolme, ao passar dos anos, consolidousua posição de liderança no setor de construção naval. E seafirmou como uma grande empresa nacional e o maior cs-taleiro da América Latina.No momento atual, a Verolme tem encomendas no valor dcUSS 401 milhões.

rãlO 2 - Em 1985, além de liquidar integralmente asoperações pendentes relativas à resolução 6043 da Suna-mam, a Verolme deu prosseguimento ao seu programa deaperfeiçoamento de métodos e sistemas. Implantou a maisavançada tecnologia, disponível no mundo, de projeto eacompanhamento de produção por computadores. O quecoloca a Verolme na linha de frente da tecnologia de van-guarda aplicada à construção de navios, plataformas "off-shore" e equipamentos navais.

ratO 3 - Ampliando ainda mais seus horizontes, aVerolme imprimiu um ritmo acelerado na diversificação desuas atividades.E está presente no setor de produção de material dc defesa,como o Mallet (autopropulsado dc 155mm), na fabricaçãodc carros dc combate a incêndio, dracas e muitos outros.

JrãtO 4 - A Verolme realiza, com exatidão e compe-tência, seus projetos, porque domina as mais modernas téc-nicas de processamento de aço, mecânica fina, instrumen-tação e controle, além da administração profissional de umsofisticado complexo industrial com 5.700 funcionários.

É por isso que a Verolme é umestaleiro de verdade. Que acredita notrabalho, na pesquisa tecnológica, naseriedade de propósitos. E acima detudo, acredita muito na nossa terra.

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Banco da Amazônia S.A.COMPANHIA ABERTA '"¦>

CGC 04.902.979/000144 »;3Assembléia Geral Extraordinária "§

EDITAL DE CONVOCAÇÃOConsoante dispõe a legislação em vigor, sãó

convidados os senhores acionistas desta Socié-dade a participarem da Assembléia Geral Ex-traordinária que será realizada no dia 29 de maiodo ano em curso, às 16:30 horas, no 15° andérda sede do Banco, na Avenida Presidente Vargasnúmero 800, nesta cidade de Belém, capital dòEstado do Pará, a fim de:

a) Elegerem os membros do Conselho Fiscaldo Banco e seus suplentes, e fixar-lhes a remu-neração respectiva, para o exercício de 1986;

b) Elegerem o representante dos empresa-rios nacionais, e seu suplente, no Conselho deAdministração da Sociedade;

c) O que ocorrer.

Belém, 19 de maio de 1986.DELILE GUERRA DE MACEDO

Presidente do Cons. de AdministraçãobJU^t»««M_MI "1

Presente e futuro, verde e amarelo.

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18, rü, 1 I

1° caderno ? quinta-feira, 22/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

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65.750 26.00 28.00 26.00 27.45011.420 25.50 26.50 22,50 24,78301.100 9,00 9.50 8.90 9.01

3100 23.00 26.50 23.00 23.3444 600 26.00 26.00 26.00 26.00

116.996 14.00 14.50 12.50 13.8964006 42.50 45.00 42.00 43.98

4.000 2.200.00 2.200.00 2.200.00 2200.008.031 2.000.00 2.000.00 1.950.00 1.997,94

94.300 2.40 2.80 2.40 2.5411.197 6,50 6.70 6.50 6.521.688 560.00 720.00 560.00 594.30

40.152 750.00 798.00 730,00 782.50120 15.40 15.40 15.40 15.40143 18.00 18.00 18,00 18.00

1.800 5,20 5,20 5,20 5.2026 340.00 340.00 340.00 340.00

125 360.00 360.00 360.00 360.003.600 2.80 2.80 2.80 2.80

370 4.00 4.00 4.00 4,0098.977 7.00 8.00 6.00 6.952000 11.00 11.00 11.00

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11,0015.30

14.00 14.8

606.405

11.510 4.20 4,20 4.64

C0SBUAES ..C2AWWPP--ROF.fccONCaOSPAOFJASCONCEIOSPBOWJJNO.COM.Pfn.PP

M«PPduwtexppeií Ira ppÉUJfAtP -.CCEtiCfMIXPPFABÍOMNOUPPEEEÍTJlfASAPPCCCFüllOttótóPPC-CFlRlSUlPAXC-fQWSÜtPBCC-FINa-RCIFNVf VEÍCULOS PA

TttJu

- - 160 61.50 61.50 61.50 61.5014.001 10.80 12.50 10.80 10.82

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4.815.00

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37.14ESI 153.088.34 110,74

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-11,14 493,87200,00

-1,15 395,40

TrtulosCotacòes am (Cit)

Quant(mil) Fecti Mi Min. Mtd.

MM.O/ant

Ind.Lucr.

«no

FHASLEPPGUARARAPfSOPC- -GUARARAPESOPE- -HERINGPPKUACUCAÍEOPC- -IGUACÜCAFEPAC- -IGUAÇU CAFEP8C--IMCOSULPRTPPINVES1ECPSIOCHPE PPC--IOCHPE PPE--HAPPPUAU BANCO PSIIAUTECPSJH SANTOS PPKÍPUR.WEBERPPK1ABINPPIA8K MAQUINAS PPUMASAPP--C101AS AMERICANAS OSL0IAS AMERICANAS PS101ASHERINGPRI.PPIUXMAPPCC-UJXMAPPEE-MANGE1SPPMANNESMANN 0PMANNESMANN PPMARVINPPMENDES IUNI0ÍI PAMENDES JÚNIOR PBMESB1A0PMESBLA PPMET.DOUA1FTMICHEimOITMICR01ABPPCCCMICR01ABPPEEEMOD0ATAPP--RMOINHO SANIISIAPPM0NIREAJ.PPMUEUIRIRMA0SIT--RMULLER PPMULIÜELPSNACI0NAL0NNACIONAL PNNOGAMPPNORDONOPNOVADAIAPPOLVEBRAPP0RKJNPPPACAEM8UPPPARAIBUNAPPPARANAPANEMAPPPEIXE PPE--PtRSCOLUMBIAPPPETROBRAS 0NPETROBRAS PPEE-PETR01E0IP1RAÍIGAPPCC-PETIENA1IPPPIREÜJOPPIRE1LIPPRECRUSU1NOV.PP--CREFRIPAR PPRKJGRANDENSEPSRIPASAPPSAMITRI0PSANOPPSAN1ACONSTANCIA0PSERGENPfCC-

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200001.679

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500575

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40025

2.0001.979

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300150

48.23510

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11.50 11.50 11.50'""" 44.00 40.50

5.1

4.0016.00

41.005.60

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5,5012.005.30

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17.00.00

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25.65•3.84

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10.0019.49

¦3.57

-7.66•6,39

1.01

-3.24-6,16

0.58

-1.69

-5.711.26

-0,47-3,70

2.85-1,00

0.20-2.3615.38

-6,89

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-0,21

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Ilbj»»Cotações am(Cit) %. Ind.

Quint MM. Lucr..(mil) Fach Mái Min. MM. O/ant Ano

SHARP PPSHARP PRT. PPSIDINI0RMA1ICAPPSONDOIECNICAPPS0UZACRU7.0PSUPERGASBRASOPSUPERGKBRASPPIECE1AGEMSJOSEPPIECNOS010PP-C-IELERJ0NIELERJPNItXIEISBARBEROPPIRANSBRASILPP-CCIRANSBRASIIPP-EEIRANSPARANAPP1RANSPARANAPRI.PPIRICHESNOV.PPUNIPAR 0NUNIPARPACC-UNIPAR PB CC-UNIPAR P8EE-USINAC.PINTOPRI.ITUSINA COSIA PINI0PPVAU RIO DOCE 0PVALERIOOOCEPPVARIG PPVARIG PRP.PPVIGOR PPV0UCPPWIHT.MARIINS0PZANINIPA--EZIVIPP

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7.002,02

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7.002.02

7.002.02

12.50 12,2015.51 14.014.502.202.50

4.002.002.40

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25.00

3.8i2.607.003.50

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25.00 22.00

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1.892.668.889.99

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31.2630.00

7.002.02

12.2714.784.392,002,47

1162,101.380.76

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23,14

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ESI0.611.1

CONCORDATARIAS

-1.93-2,20-4.63

16.82-23.63-7.96-1,77

0,32-5.58

4.840.31

ESI-1.01

7.53

-0.05

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179,49

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231.40

-1.53 257,33-2,21-1.59 402,50

ESI 266,67--0.66 375,00

456.52-0.96 342.82

4801.851

Opções cl<s Còtòpra

Um lucro de CzS 7,00 por lote de 1 milações. Esse resultado apurado pela CompanhiaVale do Rio Doce refere-se ao acumulado dejaneiro e fevereiro deste ano. Com a conversãode cruzeiros para cruzados e com o ajuste dacorreção monetária no balanço extraordináriode 28 de fevereiro, a Vale transformou umprejuízo líquido de Cz$ 366,5 milhões em lucrolíquido de Cz$ 208,1 milhões, de acordo com osprincípios contábeis da Comissão de ValoresMobiliários (CVM). O efeito do ajuste para acompanhia foi positivo, em CZS 530 milhões.

No balancete de fevereiro, ainda pela siste-mática anterior, a Vale voltou a apresentarprejuízo, desta vez de CzS 12,15 por ação. Foi opior resultado da empresa dos últimos, meses.Segundo o superintendente de Controle da Esta-tal, Pedro Arman, um dos fatores preponderan-tes na apuração deste resultado foi o reconheci-mento das perdas em investimentos feitos naempresa norte-americana Califórnia Stills (aVale detém 25% do capital da empresa) respon-sável por CzS 213 milhões do prejuízo líquido domês, de CzS 366 milhões.

O outro fator, apontado pelo dirigente, foi adesvalorização de 7% na média do més do iene edo marco em relação ao dólar. A receita dasexportações da Vale é em dólar e boa parte dadívida em iene e marco alemão. Pedro Armaninformou também que o Banco Central aindanão autorizou a realização de operações deproteção (hedging) nos mercados futuros decâmbio nas bolsas internacionais para evitar os

TítulosPreço

Serie Venc. Eieic.Quant.

(mil)PiemlosUlt. Médio

VolumeCiS mil

ACESUAPP

BANCO BRASIL PP

AÇO A110MA PPMENDÍS JÚNIOR PB

PARANAPANEMAPPVAU RH) DOCE PP

WHITl MAK11NS OP

CFP JUNCFY JUNCFM JUNCIY JUNCFM JUNca junCF2 JUNCIT JUNCFM JUNCFO JUNCFR JUNCIS JUNCFU JUNCFM JUN

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6625042013

2.600370100100

2637510

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1.00001DE 10IAL

7.484.500.000

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VOLUME I0TA1130.142.200.00

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Tttita Mix Fach Ou. Quant(mil)

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'8,0

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Opções de Compra

Código Açau-C PreçoEietc.

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69600020000

1000 1000 100010000 100.00 100,00

800 6.50 5.0075000 189 BO 100 0119.15 19.15 19.15380 3.83 3803.80 3.19 3.101.45 1,18 1.001.20 0.89 0.402.10 2.10 2.100.60 048 0.450 50 0.36 0.350.26 0 21 016010 0.11 0100.01 0,01 0.012.62 2.51 1.920.35 0.39 0.404 00 3.12 3.001.00 0.86 0800 40' 040 0.400.20 0.25 0.301.00 1.00 1.008.75 8 75 8 753.20 3 20 3 20

efeitos das variações cambiais nos resultados da.,companhia. ,• ;,

Para definir o lucro por ação em cruzados nó ~

balanço especial, a Vale considerou os resulta-"'dos — dos balancetes de janeiro (lucro da CzS1,48) e de fevereiro (prejuízo de Cz$ 12,15). Ao ;acumulado dos dois primeiros meses do ano .(prejuízo de CzS 10,67 por ação) foi somado o .lucro por ação obtido no ajuste do balançoextraordinário (de Cz$ 0,0176 ou CzS 17,60 porgrupo de 1 mil ações).

Não fosse o efeito negativo na equivalênciapatrimonial nas controladas e coligadas (princi-palmcnte do exterior), de CzS 104 milhões, oajuste no balanço extraordinário poderia tercompensado ainda mais as perdas de fevereiro.De qualquer forma, o superintendente de con-trole da Vale acredita numa melhor performan-ce nos resultados daqui para frente, diante daexpectativa de recuperação do dólar frente àsprincipais moedas.

Em relação ao movimento físico da compa-xnhia, as vendas, em fevereiro, totalizaram 5 mil

364 toneladas, elevando para 11 mil 945 tonela-das de minério de ferro e pelotas o acumuladodo ano. Os embarques, considerando as expor-tações e cabotagem da Vale, associadas e coliga-das, atingiram 5 mil 263 toneladas, com 11 mil536 toneladas nos dois primeiros meses do ano.O resultado do mês de março da Vale do RioDoce será divulgado amanhã.

Custódia de ouro é o novoserviço do Banco do Brasil

Dentro da estratégia de atuar como um bancomúltiplo, com uma presença mais competitiva, masnão predatória no mercado financeiro, o Banco doBrasil inaugurou ontem no Rio de Janeiro o setorde custódia de ouro e até o final do semestre deverálançar dois novos produtos: fundo mútuo de ações efundo de renda fixa. De acordo com o presidenteCamilo Calazans, começará a operar, no final domês, a Distribuidora Banco do Brasil, que vai atuartambém na compra e venda de ouro. Pela custódia,o BB cobrará 0,1 % do valor do ouro em mercado.

Sobre caderneta de poupança, no Banco doBrasil, Camilo Calazans informou não haver aindauma definição do governo, apesar de o ministro daFazenda ter apresentado um projeto na Câmara dosDeputados para criação de caderneta de créditorural. A captação seria normal, assim como aremuneração, apenas a aplicação seria obrigatória-mente em crédito agrícola.

DepósitosO diretor financeiro do Banco do Brasil, Marco

Aurélio Cançado, disse que a captação de recursosjunto ao público cresceu muito após o .planocruzado, com os depósitos à vista tendo um aumen-to de 150%. O saldo atual, segundo ele, é de CzS 70bilhões, cerca de 12% dos depósitos totais.

Apesar de algumas dificuldades iniciais emrenovar os depósitos a prazo, o Banco do Brasilestá se empenhando para evitar fugas de investido-res que aplicaram em certificados e recibos dedepósitos bancários. Em maio já conseguiu rolar90% e o saldo dos depósitos a prazo está em CzS 27bilhões. A taxa de juros oferecida pelo BB naemissão dos CDB está na faixa de 15% ao ano, amais baixa do mercado, mas que é compensada, deacordo com Marco Aurélio Cançado, pela seguran-ça da instituição.

Ele informou que a demanda por créditocresceu muito nos últimos dias, principalmente paracapital de giro e desconto de duplicatas, refletindoassim o aquecimento que houve na economia.

O acesso do Banco do Brasil a novas e diversifi-cadas fontes de recursos propiciará, no entender deCamilo Calazans, a reestruturação do passivo,reduzindo sua dependência de repasses oficiais,com a maior participação de recursos próprios e defontes privadas. Essa mudança permitirá, afirmou,um balanceamento de recursos capaz de induzir àredução do custo médio do dinheiro para o setorprodutivo, principalmente para os segmentos prio-ritários: pequeno e médio produtor rural e urbano eo empresário exportador.

RESUMO DAS OPERAÇÕESBolsa do Rio

Qtde Vol(mil) (Cat mil)

Loto: 14801.921 571.644Mcrc Futuro do Indico (Nao houve negociações)Mercado a Termo 5317.985 347.218Mercado de OpçõesOpções de Compra: 7.484.500 130.142Exorcicio de Opções: (Nâo houve negociações)Futuro c/liberação: (Nào houve negociações)Futuro cJretençao: (Não houve negociações)

TOTAL GERAL 27.604.406 1.049.004.IBV médio 4.672,96 (-4,5%lIBV no Fochamonto 4.511.79 I - 5.4%)

Bolsa de S. Paulo. ——

(mil) (Czí mil)Lote Padrão: 39.949 916. 835 271.761.Concordaürias: 1.354.473. 10.138 231.Direitos e Recibos: 155.760. 155.960Fundos Inc. Fiscais DL 1376 12186 116 759.ExerciciodeOpçôesdeCompid. 41000. 644408Leilão: 3 389.705 6 779 411.Mercado a Termo: 14.485.737. 332.975.866.Mercado Fracionário 209. 31992MercadodeOpçôes-Opçoe5deCompra:21 825 700.43 239350TOTAL GERAL: 76.214.688. 1.229.353.740.índice Bovespa Médio: 15149 1-4.9)índice Bovespa Fechamento 14 806

Ações do IBV

Malorea AHai1IBRAHMAPP 8.102ICORRÊARIBEIROPP 7.823) VALE RIO DOCE OP 7.724ISAMITRI0P 7,535) ACESITA OP 3,51

Maiores Baixas1IPETROBRASON 23.632IBELGOMINEIRAOP 12.103IFERTISULPBCC- 11.144ID0CAS0P 10,695ICEMIGPP-C 9.85

Ações fora do IBVMalorai Altas

DPERSCOLUMBIAPP 16.822IMESBLAOP 15.3831TRANSBRASILPP-CC 9.824IB.DENASAINVEST.PP-C 9.765IB.DENASAINVEST.ON 9.22

Malortt Baixa»DUSINAC.PINTOPRT.PP 26.742IBRASIUUTAPA 15,483IAÇOSVILLARESPP 11.934) COPENE PA 9,745ILIMASAPP-C 8,24

a_H__i__H__l__a_MI~a_~a_-H

IBVFechamento

5.184,48

\4.837,71

4.769^8

fé/5 19/5 20/5

Ações do Bovespa

Maiores altas l%l

Bandeirantes PP 15,2Bardella PP 14,2Pel Ipiranga PP B/D 11,7Real Cons PNF 186 11.1Valo R Doce OP 11.1

Maiores baixas 1%)And Clayton OP C29 19.1Acesita PP C03 18.5Manah PN 16,2Perdigão PNA 15 8Banespa PN 12.8

Fora do BovespaMaiores altas 1%)

Conlrio OP 52.3Ind Villaros OP C39 26.2Pordisa PNA 21.9Caomi PP DIV 19.5Tibras PEA 19.4

Maiores baixas (%)Panailantica PN 67.7Sid. Aconono ON 50.0Azovedo OP 46.6Ifema PP 42.8Agroceies OP C01 37.5

INVESTIMENTOSBolsa do Rio

Variação mensaldo IBV médio (%):

Mar: 0.76 Sol: 28.83Abr: 1.85 Out: 41.66Mar 32.05 Nov. 12.41Jun: 37.83 Dor -10.46Jul 24.69 Jan -7.10Ago 29.83 Fev 7.22

Mar 54,65Abr 19.81.

Bolsa de S PauloVariaçio mensal do

índice BOVESPA (%):Médio

Mar: -5.18 Sei: 31.10Abr: -0.23 Out 24.15Mai 45.41 Nov 12.13Jun 52.05 Da 13,58Jul' 18.35 Jan 1.40Ago 23.98 Fev 24.01

Mar. 23.48Abr 23,48

Overnight

Íintemaxa Andima (brutal: 1.80%Rend acumulado/semana: 0.18%Rend. acumulado no més; 0.85%

Taxa efetiva mensal Andima (%)1985 Ago: 8,26Fev: 10.72 Set: 9.16Mar: 11.72 Out: 9.32Abr. 1188 Nov. 9,lüMai: 11.02 Dez: 12.21Jun: 9.52 1986Jul: 8.82 Jan: 14.90

Fev: 14.54Mar: 0.86Abr: O.60

Dólar

MérJ Ult.

Ontam Compra VendaOficial 13.77 1384Paralelo 20.20 20.70Diferença 46,69 49,56Cotações de venda no paralelo no primeito dia de cada mès

1985 Out 10100Mar- 4 900 Nov 11OOOAbr. 5150 Dez 13350Mai 5650 1988Jun: 6500 Jan 15800Jul 7 400 Fev 15 800Ago- 9 200 Mar 17 00Sei 9450 Abi 17.50

Ouro ^_^__Mercado â vista ontem (CrS g para lingotes de 250g)Bolsa de Mercadorias do SP: 219.00 — (— negocioslBolsa Mercantil de Futuros 220,50 ( — negócios)Media das lundidoras IRJ o SPI 225.00 (VendaiÚltimo dia de cada mês na Bolsa de Mercadoriasde São Paulo

1985 Ago: 100000Fev 43.000 Set 103 800Mar. 53 200 Out 112 500Abi 57 700 Nov 134 000Mai 64 200 Dez. 153.600Jun: 74 OQO 1986Jul. 92 000 Jan. 179 000

Fev 179 nrlMar. 217.50

Abr 190,00

OMOMENTOIDIMM

WãJ91B__f m joa¥

Banco LarValor da cota

CzSEm 20/05/86

A partir de CzS 10.000.00; você entra em aeão no FlexPar

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 22/5/86 d Io caderno a Mi

Myriam Lee tenta a políticaSão Paulo—Até o final deste mês a empresária Myriam Lee

passará o comando da Molas Sueden, empresa que dirige há 25anos e que hoje.detém 20% do mercado brasileiro de molas paraautomóveis, aò seu filho Dimitri Lee, de 25 anos. Ela vai disputaruma vaga como deputada na Constituinte.

A empresária, que ficou conhecida por sua briga comempresa§. multinacionais durante o governo Geisel e que assumiua direção da Sueden com 19 anos após o falecimento de seumarido, revelou ontem, ao participar do programa de depoimen-tos "História Empresarial Vivida", realizado pela USP, que passaa seu filho uma empresa "com nível zero de endividamento e comboas perspectivas de ampliar sua participação num mercado quehoje apresenta um faturamento anual de Cz$ 50 milhões".

Lee afirmou ainda que seu filho assume a Diretoria daSueden no momento em que está em curso um programa deampliação, que envolve a transferência das instalações industriaispára a cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo e também aentrada no segmento de molas especiais de elevadores e deválvulas.

¦:•/.¦;.,.¦¦¦.¦•¦ '-¦

Fundos de Ações'ífíSí-S

Meridional (1)Alfa Unibanco ISP) (2)Arbi-Equilíbrio (RJI |2)Aymoré (RJ) (1)Bamerindus (PR) (2)Banespa (SP) (1)Banestado (PR) (1)Banorte Ações (2)Banrisul Cab (RS) (3)Banrisul Fab (RS) (3)BBI Bradesco (SP) (1)Besc (SC) (1)BMG IMG) (1)Boavista (RJ) (1)Boston Sodril (SP) (2)Bozano Açóes (RJ) (1)Bozano Carteira (RJ) (1)Bradesco Ações (SP) (1)Capital M. Itau (SP) (1)Chase Flex-Par (RJ) (2)Chase Lar Brás. (RJ) (2)Cidade de SP (SP) (1)City (RJ) (1)Cond. Pilla (2)Credibanco-FBI (SP) (1)Credibanco-CCA (SP) (1)Crefisul Múltipla (SP) (1)Crefisul ex-157 ISP) (1)Crescinco Unib. (SP) (2)Boavista CSA (RJ) (1)Denasa (SP) (1)Denasa Min. (SP) (1)Elite (RJ) (2)Fan-nacional (RJ) (1)Fidep (RJ) (2)Fidesa (PA) (2)Finasa (SP) (1)Garantia (RJ) (2)Interatlântico (1)Investdel (RS) (2)Iochpe (RS) (1)Itauações (SP) II)Multiplic (SP) (1)Multiplic 751 (SP) (1)Maxi Crefisul (1)Paulo Willemsens (SP) (2)Pillainvest (2)Prime (SP) (1)Unibanco (SP) (2)Bonança (2)Crefisul Blue (1)Estructura (1)Fininvest (2)Meridional (1)Omega (1)Portinvest (1)Citibank (1)

Vilor daQuota(Czt)

0,12094213,006924

45,3741,9382576,23989

3,4622550,6375901,32299620,549910,0137

1,3261,76198

2,4413683,2283610,02751919,7652044,183887

12,82416,05031956,5261392,5912590,009201522,757

0,7131,6383126,6194424,9559444,6382106,83793614,2317477,792958

52,64550190,0472527,345304

0,0591006125,4600

10,42232,6509

2.731.708517,167

3,5698510,1902791.681,2593.172,3240,5236680,327882

16,2110,55946

4,9473951.024,420,221493

316,270,9664093,21670

2,4206795.822,66

0,434

PatrimônioLiquido

(OS)

55.121..394.901.282.817.74955.480.504,77

247.070.608,991.775.743.696,621.389.618.264,38

124.772.608,46137.467.209,43277.822.515,73312.624.159,77120.426.655,4260.765.974,4549.447.792,27

299.897.167,86765.929.168,47391.341.249,13272.088.940,28

14.037.688.960,036.618.671.562

2.889.684.390,51463.497.804,40134.907.777,34

11.928,863,9031.894.011,10

1.294.381.953,51374.719.065,63779.074.535,56355.836.863,71

3.672.233.988950.127.641,64510,022.328,62179.147.750,5164.035.984,25

1.925.858.397,89132.299.579,4352.755.019,49

1.374.111.578,3180.488.200,7621.146.408,19

175.681.825,34725.980.286,59

2.230.627.010907.611.991,76213.928.137,98202.870.785,91

14.410.301,50359.094.131,27105.840.193,77

404.271.9913.244.755,06

584.065.382,1512.924.663,006.010.350,02

778.013.389,9328.805.616,994.775.546,30

719.709.117,96

Briga dosMatarazzocontinua

São Paulo — A briga dosirmãos Matarazzo continua,após cinco anos da morte dopai, o conde Francisco Mata-razzo. Ermelinò não aceita aliderança de sua irmã Maria Piaà frente do grupo industrial —hoje com cerca de 30 empresas.Segundo a ata de uma assem-bléia realizada no dia 30 deabril de 1986, Ermelinò nãoaprovou a releição da irmã pa-ra a presidência do grupo, de-saprovando também as contasdo balanço de 31 de dezembrode 1985.

Ermelinò Matarazzo se abs-teve de votar também a recon-dução da condessa MariângelaMatarazzo para o cargo de vi-ce-presidente da Sulema, umadas empresas holding das In-dústrias Reunidas F. Mataraz-zo. Nessa mesma assembléia,foi eliminado o valor nominaldas ações da Sulema S.A., de-cisão também rejeitada por Er-melino Matarazzo.

No item consignações emata, os acionistas Ermelinò Ma-tarazzo e Roberto MortariCar-dillo votaram contra a aprova-ção do valor nominal dasações. "Manifestaram-se igual-mente contrários à aprovaçãodo balanço e das demonstra-ções financeiras relativos aoexercício findo em 31 de de-zembro de 1985, com declara-ção de voto contrário por escri-to, em separado, recebida erubricada pela mesa". A ata daassembléia foi registrada naJunta Comercial de São Paulono último dia 9, sob o número213.745/86.

Efim querunir-se abrasileiros

95

(POSIÇÃO EM 20/05)Í1) Posição em 20/0512) Posição em 19/05(3) Posição em 16/05(4) Posição anterior a 16/05

' (5) Sem data de referência

Fundos de renda fixa

Denominaçio

Valor diQuota

(Czt)

Arbi-Patrimônio (RJ) (1)Aymoré (RJ) (1)Bamerindus (PR) (1)Banespa (SP) (1)

. Banestado (PR) (1)Banortinvest (PE) (1)BMG Invest (BH) (1)Bonança (RJ) (1)Boston Sodril (SP) (2)

i Bozano Sim. Cond. (RJ) (1)Bradesco RF (SP) (1)BRJ (RJ) (1)Chase Flexinvest (RJ) (1)Cidade de SP (SP) (1)CIN-Nacional (RJ) (1)Citinvest (SP) (1)Conta e R. Fixa (RJ) (1)

. Conta Iochpe (RS) (1)Credibanco (SP) (1)CRS Boavista (RJ) (1)CSC-7 Crefisul (SP) (1)Delapieve (RS) (1)Denasa (SP) (1)Eldorado (PR) (1)Estructura (RJ) (1)Fiat (1)Fidesa-Cri (PA) (2)Finasa (SP) (1)Finey (RJ) (1)Fininvest (RJ) (1)Firca P. Willemsens (RJ) (2)Fiv Unibanco (SP) (2)F.Barreto (SP) (1)Itau Money (SP) (1)Multiplic (SP) (1)Mafiliano (SP) (2)Marka (RJ) (1)Maxi Crefisul (SP) (1)Omega (RJ) (1)Open (RJ) (1)Pillainvest (1)Meridional (1)

29,2813,536049

1,513530,5977510,0692650,2766832,690680

462,601,6671050,589196

78,16133,943119

0,8316380,0106180,4449551,0956511,0309780,72877

0,2419730,150560

75,0551542,6811271,3010470,040852

190,021,588883315,33460,330531

0,5429,2626983.275,0610,9817650,1768450,984563

15,71238,046253

3,1078220,107861

35,77959839,649781

1,4227670,120942

P«trimònloliquido

(Crt)

51.521.794,79156.174.252,20129.582.686,54

4.857.989.384,64171.105.703,40503.800.285,65

14.751.828,085.345.102,32

274.678.798,40135.626.340,66

1.883.202.093,4091.646,42

860.492.219,9184.3395,756,04315.213.001,81

4.370.356.986,1986.407.377,07

415.409.302,09907.561.182,21221.162.726,68

2.528.408.693,4596.988.535,9059.157.188,403.238.105,74

677.431,6762.615.037,1521.611.688,72

387.507.554,781.938.037,09

124.540.321,581.074.532,09594.912.182

2.427.894.496153.087.489,5134.067.547,68

8.417.911,42107.521.415,4539.351.326.4220.557.047,09

2.409.309,2855.121.394,90

São Paulo — Uma missão em-presarial italiana, liderada porStefano Sandri, presidente daEfim— terceiro maior grupoestatal da Itália, com fatura-mento anual de 4 bilhões dedólares — manteve ontem con-tatos com cerca de 10 empresasprivadas brasileiras, depois dese encontrar, em Brasília, comassessores do ministro DilsonFunaro, visando à formação dejoint-ventures e a cooperaçãotecnológica em diversos seto-res, cujos resultados concretoscomeçarão a surgir em se-tembro.

De acordo com Sandri, aestatal italiana, que só nesteano pretende investir 500 mi-lhões de dólares nos diversossetores onde atua, tem interes-se no desenvolvimento da coo-peração entre Brasil e Itália nasáreas de armamentos, trans-porte, aeronáutica, de alimen-tos, produção de alumínio, in-teligência avançada, metalur-gia, equipamentos petrolíferose de alta tecnologia. .

O presidente da Efim acredi-ta que o interesse dos empresa-rios italianos em empreendi-mentos com empresas brasilei-ras ou no Brasil aumentou de-pois do plano de estabilizaçãoeconômica. "Os investidoreseuropeus apostam num cresci-mento bastante expressivo domercado interno brasileiro nospróximos anos", afirma Sandri,acrescentando que o endivida-mento externo brasileiro não éum fator de preocupação.

Hering quer dobrara fatia da Wranglerno mercado de "jeans

São Paulo — A Hering, maior malharia do país, estácom toda sua produção vendida este ano mas ainda nãodecidiu se irá investir para aumentar a capacidade de todaa área têxtil, onde a divisão de produtos popularesrepresenta 70% do faturamento, que deve alcançar em1985 cerca de Cr$ 840 bilhões (o balanço ainda não foifechado).

A divisão de moda, porém, que responde por 30% dofaturamento, já tem investimentos garantidos em suamarca: a Wrangler, que hoje garante 12% do faturamentodo grupo, com 1% de participação no mercado de jeans,estimado em 70 milhões de peças bottons/ ano.

A meta, segundo Arlindo Lima, gerente de marketingda empresa, é dobrar a participação no mercado, o queexige grandes investimentos diante da acirrada concorrên-cia com Alpagartas (13%), Levis (8%) e mais 1 mil 200marcas. Para alcançar seu objetivo, está aplicando 2milhões de dólares entre estruturação da área industrial emBlumenau, compra do controle acionário e marketing.

Até maio do ano passado, a Hering dividia o licencia-mento da marca — espalhada em 42 países — com aBrasblue argentina. Após deter o controle total, o grupoviu na Wrangler a oportunidade de ampliar seu raio deatuação. Com 105 anos de Brasil, a Hering é maisconhecida pelos produtos populares, mas a marca damatriz, Blue Bell, abre também o mercado da moda.

CampanhaO redirecionamento da empresa e o comprometimen-

to de toda a capacidade de produção afastarão a Wranglerde campanhas publicitárias e de promoções. A partir deamanhã, porém, estará em todas as mídias-televisão,cinema, mídia impressa e promoções — com uma campa-nha de imagem.

Com uma verba global de 1 milhão de dólares, aCBBA/Propeg criou uma campanha institucional, sem sepreocupar com o produto e sim com a fixação da marca,que quer continuar dirigida ao público jovem A e B.

— A maioria dos comerciais de jeans no mundo tratao jovem como um ser grupai, exceto a Calvin Klein, queaborda o lado neurótico do jovem. Fizemos uma pesquisaonde os jovens expressaram a depressão total quanto àvida sentimental: "Nossa geração carrega um fardo, por-que as regras do jogo dizem que ser romântico é careta eisso gera frustração", diz Christina Carvalho Pinto, direto-ra de criação da agência.

A nova campanha define a relação homem-mulhercom cheiro de 1986. Um filme dirige-se ao adolescentepueril, de 14 a 15 anos, e o segundo para os jovens de 20anos, com o forte slogan "Se você fosse um jeans seriaWrangler". Haverá, também, campanhas de apoio namídia imprensa e promoções nas 33 lojas que trabalhamexclusivamente no sistema de franchising (franquia) com aWrangler.

VW faz acordo com revendase decide aumentar produção

Tabela deatualização

Esta tabela serve para calcularos valores dos aluguéis e sala-rios. Veja como se faz:Aluguel — Multiplicar o valoratual (fevereiro) pelo fator cor-rcspondente ao mês do últimoreajuste ou ao mês da assinatu-ra do contrato, se este foi feitoapós fevereiro de 1985. O re-sultado deve ser multiplicadopor 0,5266 (contrato anual) oupor 0,7307 (semestral). Con-verter o resultado para cruza-dos, dividindo o valor por1.000. Este cálculo vale para osaluguéis de março cm diante.Salários — Multiplicar o valorrecebido mês a mês, a partir desetembro de 1985, pelo fatorcorrespondente a cada mês. So-mar os números e dividi-los porseis. O resultado deve ser mui-tiplicado por 1,08 e convertidoem cruzados, dividindo-se por1.000.1985 Março 3,14921985 Abril 2,89451985 Maio 2,71121985 Junho 2,51711985 Julho 2,30361985 Agosto 2,05491985 Setembro 1,83511985 Outubro 1,67431985 Novembro 1,50681985 Dezembro 1,32921986 Janeiro 1,14361986 Fevereiro 1,0000

Tabela deconversão

Todos os carnes de prestaçãoe as dívidas em cruzeiros de-vem ser convertidos em cruza-dos. Para fazer a conversão,procure na tabela o dia em quea conta tem que ser paga. Divi-da o valor da conta (cm cruzei-ros) pelo número que você en-contra na tabela. O resultadoda divisão é o valor a ser pago.

Maio/86DIA Cr$/Cz$22 1.432,1723 1.438,6224 1.445,0925 1.451,5926 1.458,1327 1.464,6928 1.471,2829 1.477,9030 1.484,5531 1.491,23

Junho/861.497,941.504,681.511,451.518,251.525,091.513,951.538,841.545,771.552,72

10 1.559,7111 1.566,7312 1.573,7813 1.580,8614 1.587,9815 1.595,1216 1.602,3017 1.609,5118 1.616,7519 1.624,0320 1.631,34

INDICADORES ECONÔMICOSInflaçio IPCA do IBGE — (S)______

1985 Mental no Ano 6 Meus 12 MetasMar 12.78 40,82 90,11 232.22Abr 8,80 53.21 86,57 230,91Mai 6,76 63.57 80,60 221.52Jun 7,71 76,18 76,17 220.24Jul 9,27 92.52 67,98 210,71Ano 12,10 115,81 72,64 224.65Set 11.98 141.67 71,60 226,27Oul 9.60 164.87 72,86 222.53Nov 11.12 194,32 79,91 224.79Dez 13,36 233,65 89,35 233,651986Jan 16,23 16.23 101,4 238,36FevHI 14,36 32.9 105.48 255.16FevKI 11.23 -Mar -0.11 -(1). inllaçáo média do período que vai de 15dejaneiroa I5dtfevereiro em relação a de 15 de dezembro a 15 de janeiro.12) inflação media de 31 de janeiro a 27 de março.

São Paulo — Depois de obter de sua rede de800 revendedores em todo o país um acordopelo qual os comerciantes concordaram emreduzir sua margem de comercialização, aVolkswagen decidiu amplicar em 180 carros pordia sua atual produção diária de 1 mil 800unidades. A medida deverá reduzir as filas nosrevendedores por carros zero quilômetro e aespera, que atinge 150 dias, em média, para oSantana e a Quantum e cerca de 120 dias para oVoyage e a Parati.

Mesmo depois dessa ampliação, a Volkswa-gen ainda não atingiu o nível de produção de1980, que era de 2 mil 200 carros/dia. A empresaaumentará sua produção em Taubaté, no distri-to industrial de Quiririm, e na fábrica de SãoBernardo, onde também serão produzidos os

modelos Voyage e Parati para exportação-aossi»Estados Unidos e Canadá. Ela será iniciada nofinal deste ano. „.-• mt»m

Nessa linha de produção, já estão seijdo^instalados robôs (a empresa pretende colocar iEí.robôs na sua fábrica de São Bernardo), pois OS~automóveis para os Estados Unidos e Canadá,,,,por questões de segurança, têm que ter solda:,,gens uniformes, o que só é possível conj,^,.»automação. «wKI

Nesse final de semana, a Volkswagen come*!.*ça a embarcar 2 mil 300 carros Passat pa.ra-.',p;;;Iraque, no navio Zivi Pacific, que chegou-ao;^porto de Santos e que iniciará a colocação defe..automóveis no convés no sábado. Outro embaÇiy.íque semelhante está programado para a metaae><";de junho, confirmou ontem a diretoria da VÒUs^v\'i

• .•AJUISHn;;vwo33 3

Protestos aumentam em SP ;?SU0MMIU4

das — 50%. Apenas o número de registros^recebidos pelo serviço de Proteção. a<*~Crédito, com crescimento de 38,4%, déSfeí!toou da tendência de queda dos indicatfó:^res, apesar de parcialmente compensado.;:"pelo aumento de 27,7% do número, <kyregistros cancelados, ou seja, reabilitados/»»

São Paulo — O número de títulosprotestados caiu 21,1% em abril compara-do com o mesmo mês do ano anterior,segundo o Instituto de Economia GastãoVidigal da Associação Comercial de SãoPaulo. O valor de títulos protestados, nomesmo período, cresceu 188,9% em ter-mos nominais, o que eqüivale a uma quedade 10% deflacionados.

tsAs falências requeridas e decretadas

acusaram queda, respectivamente de37,2% e 32,4% em abril, enquanto asconcordatas requeridas, — 52,9% e deferi-

A análise dos economistas do Instituto,aponta o bom movimento dos negóciqs'e"do nível de liquidez da economia desd^3ó'ioano passado como determinante pafã„;á"í?

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redução das insolvências das pessoas-jurAs!sfítíwa

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Ficam convidados os Senhores Sócios Efetivos a«participar da Assembléia Geral Ordinária que se reali'-,zará no edificio sede da Avenida Presidente Anton.içi.Carlos n? 501 - 11? andar, nesta Capital com inicio às:17h30min do dia 27.05.86, para:

A) apreciar e julgar o balanço, atos, contas e relato-rio da Diretoria, referentes ao exercício de 1985, berncomo o respectivo parecer do Conselho Fiscal; X,Q

B) Fixar novo valor nominal do título de sócio efett-vo.

Rio de Janeiro, 08 de maio de 1986Attila Carvalhaes Pinheira

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IBGE (varinção — %)1985 Mensal No Ano 12M«scsJan 3.39 15.68 7.62Fev 7.08 8.76 6.89Mar 11.41 9.46 8.03Abr 9.9 9.23 7.88Mai 11.51 7.04 7,58Jun 2.18 6.08 7.09Jul 9.81 6.64 7,03Ano 1.89 6.81 7.17Sol 1.20 7.50 7.91Out 12.92 7.93 7.82Nov 10.03 8.13 8.02De: 12.14 8.45 8.45Jan 11,91 11.91 8.32Fev 13.09 12,32 9.14

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(Eurodólar 6 mesas)(E.U.A.) 1985

Fev 10.19 10.5Mar 9.44 10.5Abr 8.94 10.5Mai 8.19 10.5Jun 9.06 10.5Jul 8.90 9.5Ano 8.31 9.5Set 8.31 9.5Out 8.00 9.5Nov 8.00 9.5Dez 8.00 9.5

1386 •Jan 8.00 9.5Fev 7.65 9.0Mar 6.75 8.5Abr 6.75 8.5(taxas do OHimo da útil do mès)

MERCADOS À VISTA

Bolsa de Metais de Londres

AlumínioChumboCobre (Cathodes)Estanho (StandardlEstanho (Highgrade)NíquelPrataZinco (StandardlZinco (Hinhgrade)

767244,25

926suspensosuspenso

2660323.70

410463

768244,50

927suspenso Cotações om Lb't.suspenso com exceção da prata —

2670 pence por onça trov (31.103 gr)324.00

420464

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20 G Io caderno o quinta-feira, 22/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Lacta reduz preço de chocolate¦JS&ò Paulo — Ao contrário de muitas empre-

sas'qu'e procuram driblar o congelamento depreços através do relançamento de produtos, aLacta optou por percorrer o caminho inverso,fyçma de 38% do mercado nacional de chocola-teva.empresa está relançando produtos tradi-cionáis'— como o Diamante Negro e o Laka —em/embalagem de 30 gramas, ao invés de 20graipás, diminuindo o preço por grama. O valortotal'cia unidade é ligeiramente maior, mas oconsumidor estará economizando nove centavospd^gtama.

. -filNa realidade, a Lacta — que há dois anosassdciou-se à Tobler suíça e comprou a compa-nhiá"de produtos alimentícios e de chocolatesqoè produzia essa marca no Brasil — passa porumamova fase. A partir de agora, a empresacomeça a se mostrar ao público. Em todas asembalagens, o nome Lacta terá um lugar dedestaque — uma estratégia de fixação de marcaadequada, depois que a empresa passou por umprocesso de aprimoramento de qualidade.

ÍOllí'lij

mS: Paulistas têm,Í3S§d'Paiilo—O consumidor não está conse-

gúfedó; encontrar pneus, principalmente os ra-dfiiTs,"n'ás principais lojas da cidade, que acusamas'indústrias de terem diminuído a entrega doproÃtitò. A Anip (Associação Nacional da In-dústria de Pneumaticos), porém, assegura que aprodução e a venda até aumentaram noprimeirotrpsçstre, atribuindo a falta de pneus à demandasuperaquecida."^•primeiro trimestre de 1986 — portanto,

<3penas um mês de vigência do plano deação econômica do governo —, as in-

produziram 6 milhões 387 mil 983„s,;ò que significou um crescimento de 7,4%fiação a igual período de 1985. Estes dados,"%o a Anip, comprovam que não houve

_ Jro na entrega de pneus aos revendedores.'"Â solução para quem precisa de pneus é

Além de renovar produtos tradicionais dalinha de tabletes — como o Diamante Negro (há40 anos no mercado), o Laka (com mais de 20) eo Shot (com 5 anos) —, a empresa está lançandotrês novos produtos: o "Dengo" (chocolate aoleite, com flocos de arroz, avelã ou nozes), o"Ao Leite" (sem qualquer adição) e o Amaro(um chocolate meio amargo, em tabletes de 200gramas, principalmente para consumo domes-tico).

Há ainda uma outra novidade. Com oslançamentos, a empresa introduz no mercado oconceito de chocolate tipo bloco — ou seja, commaior espessura e largura e menor comprimen-to. Foi essa modificação que permitiu à Lactaobter uma redução de 7% a 8% no custo daembalagem, conquista repassada ao consumi-dor. Com esses lançamentos, a Lacta pretendeconquistar, em dois anos, 30% do mercado detabletes (hoje tem 25%).

falta de pneusadquiri-los nos borracheiros, que conseguiramfazer algum estoque. A compra, no entanto, éfeita sem nota fiscal. Para se ter uma idéia, umpneu para Gol, cujo preço está tabelado a Cz$424, foi comprado por CzS 520, ou seja, 22,6% amais.

Segundo a Anip, também está contribuindopara a falta de pneus o uso mais intenso doscarros após o plano de estabilização econômica.A entidade argumenta que muitas pessoas, queantes deixavam seus veículos nas garagens, pas-saram a utilizá-los efetivamente. A Anip defen-de-se, também, da acusação de que estariaexportando mais pneus, informando que asvendas externas caíram 12,9% no primeiro tri-mestre de 1986, em comparação com igualperíodo de 1985.

Greve páraSerpro eDataprev

Os quatro mil funcionáriosda Dataprev em todo o paísparalisaram por 24 horas suasatividades para pressionar aempresa a conceder suas rei-vindicações salariais. Tam-bém no Serpro, os 20 milempregados de todo o Brasilfizeram paralisações-relâmpagos, de 15 minutosem cada um dos quatro tur-nos — às lOh, às 15h30, às20h30, de ontem, e à lh30 dehoje. Somente no Rio Gran-de do Sul a paralisação naDataprev não foi total, con-forme avaliação do vice-presidente do Sindicato dosEmpregados das Empresasde Processamento de Dados,Luís Martins, o Gato.

De acordo com o líder sin-dical, a paralisação no Serprofoi mais branda que a daDataprev porque a empresapresidida por Ricardo Saurconcedeu alguns benefíciossociais, que a Dataprev recu-sa-se a negociar.

O presidente da Dataprev,Ivan Polari de Alverga, con-sidera a paralisação injustifi-cada, na medida que as nego-ciações estavam em anda-mento, e informou que nospróximos dias irá conversarcom o Ministro da Previdên-cia Social, Raphael de Al-meida Magalhães, para saberque medidas serão adotadas.

Ministro espera criar empregocom novas encomendas de armador

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RIPASA S.A. CELULOSE E PAPELCGC/MF n° 51.468.791 /OOO 1-10 -«AO

Companhia Aberta

AVISO AOS ACIONISTAS

NOSSAS AÇÕES SÂONiGOCIADAS NAS BOLSAS Dt VAIODES

/Comunicamos aos Senhores Acionistas, que a partir de 02/06/86 iniciaremos a distribuição dos dividendos, conforme• aprovado na AGO/E de 30/04/86.

1. Valor do DividendoCzS 0,17 para cada lote de 1.000 ações.

.2.. Imposto de Renda2.1 Serão observadas as alíquotas cabíveis, de acordo com as disposições legais vigentes.

2.2 As pessoas jurídicas dispensadas do IR na Fonte pelo DL 1841/80, Art. II deverão apresentar declaração deisenção ou imunidade, conforme dispõe a Instrução Normativa da S.R.F. de n9067 de 30/09/81.

2.3 Serão tributados na fonte os dividendos não reclamados até 22/09/86. •m Locais de AtendimentoNas Agências do BancoSão Paulo (SP)Santo André (SP)S.Bernardo Campo (SP)Campinas (SP)Jundiaí (SP)Santos (SP)Rio de Janeiro (RJ)Vitória (ES)Recife (PE)Fortaleza (CE)Bclem (PA)Manaus (AM)Salvador (BA)Curitiba (PR)Porto Alegre (RS)Belo Horizonte (MG)

Itaú S/A., a seguir relacionadas, no horárioR. Boa Vista, 185 -TérreoR. Senador Flaquer, 240 (Pav. Superior)R. Marechal Deodoro, 1692 (térreo)R. Dr. Costa Aguiar, 616 (19Pavimento)R. Barão de Jundiaí', 901 (térreo)Av. Epitácio Pessoa, 81Pç. Pio X, 99-8° andarAv. Mascarenhas de Moraes, 315R. Floriano Peixoto, 131R. Major Facundo, 844 (térreo)R. XV de Novembro, 319 (térreo)R. Teodurcto Souto, 80/90 (térreo)Av. Estados Unidos, 03R. João Negrão, 65R. Sete de Setembro, 746R.João Pinheiro, 195 (s/loja)

das 10:00 às 16:30 horas.

Brasília (DF)Jaraguá do Sul (SC)Caxias do Sul (RS)Blumenau (SC)Joinville (SC)Passo Fundo (RS)Maringá (PR)Londrina (PR)Cornelio Procópio (PR)Barra Bonita (SP)Piracicaba (SP)Pelotas (RS)Camaçari (BA)Ribeirão Preto (SP)Florianópolis (SC)Maceió (AL)

SC Sul Quadra 3 Bl AR. Procópio G. Oliveira, 100Av. Júlio de Castilho, 1525R. XV de Novembro, 1231R.Gerônimo Coelho, 119R. Bento Gonçalves, 518R. Santos Dumont, 2727Av. Paraná, 335Av. Minas Gerais, 203R. Major Pompeu, 425Pç. José Bonifácio, 950Pç. Cel. Pedro Osório, 164Av. Getúlio Vargas, 201R. Duque de Caxias, 827R. Tenente Silveira, 74R.João Pessoa, 110

41 Instruções Gerais,,,. 4.1 Para o exercício dos direitos os acionistas deverão apresentar os seguintes documentos:.'-¦ 4.1.1 Cartão do CIC (Pessoa Física) e Documento de Identidade.

4.1.2 Cartão do CGC (Pessoa Jurídica)í." 4.1.3 Cupom 02

Os procuradores devem apresentar o documento legal de habilitação, segundo modelo padronizado pelo BancoItaú S/A.Os formulários próprios serão fornecidos nos locais de atendimento (item 3).

São Paulo, 22 de maio de 1.986.

DIRETORIA DE RELAÇÕES COM O MERCADO

§ »h

O Ministro dos Transportes, JoséReinaldo Tavares, espera que os armado-res coloquem novas encomendas nos es-taleiros, usando os CzS 5 bilhões disponí-veis para financiamentos no Fundo daMarinha Mercante. Ele pretende, dessaforma, criar novas oportunidades de tra-balho para que sejam absorvidos os 2 mil800 empregados do Emaq, caso a empre-sa venha a encerrar suas atividades naconstrução naval.

A conclusão dos 10 navios em cons-trução no Emaq, encomendados pelogrupo Frota (quatro), Docenave (três) ePetrobrás (três) custaria mais de 80 mi-Ihões de dólares, segundo análise doBanco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social. Outra informaçãodo BNDES transmitida ao Ministro dosTransportes é a de que o estaleiro Emaqtem dívidas acumuladas de 200 milhõesde dólares e vale apenas 60 milhões dedólares. Com a paralisação das obras e atransferência de alguns contratos paraoutros estaleiros a perda seria da ordemde 20 milhões de dólares.

"O problema social é artificial, os

trabalhadores estão sendo usados paraque se resolvam problemas da empresa"— afirmou José Reinaldo Tavares, refe-rindo-se ao Emaq. Ele antecipou ontemuma das sugestões que espera ver debati-das no seminário sobre transporte maríti-mo que se realizará em julho, em Brasi-lia: a adoção de medidas restritivas aoaluguel de navios estrangeiros, para ele-var dos atuais 20% o percentual de cargaque os armadores brasileiros transportamem cascos nacionais.

Massa falidaO BD-Rio só aceitará a função de

síndico da massa falida do estaleiro Emaqse o ministério dos Transportes der ga-rantias para o desbloqueio das encomen-das suspensas, no valor de Us$ 6 milhões,e se for possível garantir o emprego dos 2mil 800 funcionários da empresa. Ascondições, que incluem ainda o aval dogoverno para a revisão dos contratos comfornecedores e à manutenção das enco-mendas da Petrobrás e da Docenave (nototal de 4 navios), foram estabelecidaspelo presidente do BD-Rio, Raphael Pe-res Borges, que ontem manteve contatoscom a diretoria e empregados do Emaq ecom o BNDES.

O presidente do BD-Rio tambémpassou o dia tentando, em vão, marcarum encontro com o ministro dos Trans-portes, José Reinaldo Tavares, que seencontrava no Rio, mas não atendeu àsolicitação.

Através do diretor da área naval doBNDES, José Amaral de Souza, o BD-Rio obteve garantias de que o banco —que detém cerca de 28% do controleacionário do Emaq — contribuirá para olevantamento da massa falida. Hoje, Pe-res Borges reúne-se com o diretor da áreade mercado de capitais do BNDES, Fran-cisco Gros, a fim de detalhar a verdadeirasituação do estaleiro. A definição do BD-Rio sobre a aceitação da sindicância, noentanto, só será conhecida amanhã,quando esgota o prazo dado pela Justiça.

BrizolaO Governador Leonel Brizola condi-

cionou ontem o bom desempenho doBD-Rio como síndico da massa falida daEMAQ — Engenharia e Máquinas S/A, àcolaboração do governo federal. Paraele, "tudo dependerá, essencialmente,das posições que o BNDES, isto é, oGoverno federal, venha assumir". Segun-do o governador, se houver colaboraçãoe compromisso "definidos concretamenteperante o juiz, nós estaremos prontos acolaborar, na certeza de que conseguire-mos normalizar a situação da empresa".

Foto de Geraldo Viola.yiy-yy

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Empregados da Emaq reunidos em assembléia

—Prioridade para salários-Os empregados do Estaleiro

Emaq reunidos, ontem, em assem-bléia nos portões da empresa decidi-ram encaminhar ao governo do Esta-do proposta para que todos os recur-sos resultante de uma futura desmobi-lização de ativos sejam revertidos,prioritariamente, para o pagamentodos débitos trabalhistas. A argumen-tação básica é que caso não hajasolução para essas dívidas dificilmenteo Estaleiro voltará a operar, comodeseja o juiz da 3a Vara de Falências eConcordatas, Mário Guaraci Carva-lho Rangel. Os trabalhadores podemvoltar à greve.

Na ausência do diretor do Emaq,Júlio Lobo Neto, que prometeu parti-cipar da reunião para explicar comoficariam os salários atrasados há 50dias, o FGTS que não é depositado eas férias acumuladas, a assembléia deontem foi marcada pela desolação edesespero. Houve troca de acusaçõesentre os próprios trabalhadores e umgrupo chegou a questionar a represen-tatividade e honestidade da comissãode empregados escolhida para enca-minhar as negociações.

Exigiam que o grupo de emprega-dos que esteve em Brasflia durante 45dias para negociar com as autoridadesfederais prestasse contas dos gastosem assembléia. E observavam que acomissão de empregados encarregadade fiscalizar a venda de sucata ematerial ocioso que serviu para cobrir40% dos salários de abril poderiaestar envolvida em negociatas. Asduas acusações foram, entretanto, es-clarecidas na própria assembléia, queao final de algumas discussões decidiumanter os mesmos integrantes nas

comissões de fiscalização e nego-ciação.

A representante da comissão detrabalhadores, Ana Maria Reider, in-formou que os próprios funcionárioselaboraram um plano para recuperaro estaleiro, utilizando recursos davenda de parte da fábrica de locomo-tivas da Emaq para o grupo BrownBoveri. O projeto será encaminhadoao síndico da massa falida, o BD-Rio,que segundo informações divulgadasna assembléia já estaria trabalhandoem um outro programa para o soer-guimento da empresa.

Acionista esclareceQuase três horas após a conclusão

da assembléia dos empregados, o re-presentante dos acionistas do Emaq,Roberto Marques, enviou às redaçõesdos jornais nota esclarecendo algunsfatos que ele considera conflitante apartir das informações publicadas naimprensa. Ele esclarece, por exem-pio, que o valor correto da dívida quecompreende impostos, fornecedores,bancos e débitos trabalhistas somaCzS 934 milhões, sendo CzS 600 mi-Ihões já vencidos e o restante a ven-cer. "O estaleiro — explica — teminformado repetidas vezes que nãoreconhece qualquer dívida decorrentedo chamado caso Sunamam."

O representante dos acionistasgarante também que todas as negocia-ções iniciadas para recuperar o esta-leiro são reais, mas destaca como fatoinédito o encaminhamento da confis-são de falência ao juiz da 3a Vara,juntamente com um plano de recupe-ração da empresa. Este plano, segun-do explicou, é a alternativa para enca-minhar as soluções do Estaleiro.

CLASSlV/StfDÒS JBANUNCIEPELO TELEFONE

284-3737

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Ao mercado acionárioe público investidor

A diretoria da Eluma comunica aos investidores que deci-diu ampliar sua base acionária e democratizar o capital desua subsidiária Laminação Nacional de Metais.

Os atuais acionistas da Eluma S.A. Indústria e Comércioe os investidores que vierem a comprar ações da Eluma ain-da não desdobradas (split fator 3:1) nas Bolsas de Valores, até05/06, gozarão dos seguintes benefícios:

cada 1.000 ações possuídas ou compradas irão se transfor-mar em 3.000 ações, gratuitamentedarão, também, direito de subscrever 810 ações da Eluma

para as ações desdobradas, istoé, aquelas que já receberamo split (fator 3:1), cujo direito de subscrição ainda não tenhasido exercido, poderão exercê-lo subscrevendo 270 ações daElumaa partir do momento em que a CVM aprovar a oferta pú-blica das ações da Laminação Nacional de Metais, os acio-nistas da Eluma que possuírem ações, desdobradas ou não,terão direito prioritário a subscrever ações preferenciais La-minação ao preço de lançamento de Cz$ 1,70 o lote de1.000 ações.

AVISO ESPECÍFICO íLAMINAÇÃO) SERÁ PI BUCADONA OCASIÃO OPORIVNA

ELUMAS.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AymoréBanco Aymoré de Investimento s.a.

MELAMINA ULTRA S. A. INDÚSTRIA QUÍMICACOMPANHIA ABERTA

C.G.C15.217.433/0001-70

COMUNICADO AOS ACIONISTAS

Conforme declaração constante da Ata da Assembléia GeralExtraordinária realizada em 31 de outubro de 1985,

publicada no Diário Oficial da Bahia de 26 de novembrode 1985 e no Correio da Bahia de 26 de novembro de 1985,

cuja cópia foi anexa à correspondência já encaminhadaa V.Sas., vimos comunicar que a acionista majoritária

ULTRA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.se propõe a comprar, até o dia 31 de dezembro'de 1986,dos acionistas desta Companhia, as ações que possuírem,pelo preço de CzS 277,70 por mil ações, correspondente

ao valor apurado no Balanço Patrimonial levantado em28 de fevereiro de 1986, nos termos das deliberações

tomadas na supra referida Assembléia Geral Extraordinária,de 31 de outubro de 1985. A compra será feita mediante

pagamento à vista, podendo efetivar-se nosseguintes endereços:

São Paulo: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1343 - 8o andarRiode Janeiro: Av. Almirante Barroso, 139- 11° andar

Salvador: Av. Sete de Setembro, 282 - 6o andar

Camaçari, 20 de maio de 1986.

MELAM! WA ULTRA S.A. INDÚSTRIA QUÍMICAULTRA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.

AVISO A PRAÇALUIZ FERNANDO DA SILVA COSTA, brasileiro, casa-do, assistente administrativo da Petrobrás, vem depúblico declarar que habilidoso falsário e estelionatá-rio cuja identidade desconhece conseguiu gerar cédu-Ia de identidade e CPF/MF semelhantes aos do-cumentos oficiais e usando o conceito e boa reputa-ção do declarante abriu conta em Banco desta cidadeobtendo talonário de cheques que usa sem provisãode fundos, assinando o seu nome. Embora estejamsendo adotadas as providências judiciais cabíveispara ressalva de seus direitos e manutenção incolu-me de sua idoneidade apressa-se em fazer estacomunicação à praça para que adote as cautelas eprecauções necessárias inclusive para apreensão dosdocumentos e identificação do Autor.

Rio de Janeiro, 21 de maio de 1986(a.) Luiz Fernando da Silva Costa

FUNDO DE INVtSTIMLNTO FINASA-RENDA FIXA *CGC 47177 9020001-61

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam convidados os senhoros condôminos do Fundo de Investimento Finasa- Renda Fixa a sc reunirem em Assembléia Geral, no pronimo dia 30 de maio de1986. as 16 hoias. na sede social do Administrador Banco Finasa dc InvestimentoS A. na Avenida Paulista. 1450. Sao Paulo, para deliberarem sobro a seguinte or-dem do dia

a) apreciação e aprovação do Relatório do Administrador Balanço e Demons-trações das Movimentações do Patrimônio Liquido bem como o Parecerdos Auditores Independentes, relativos ao exercício de 1985

bl oulros assuntos de interesse do Fundo

Sáo Paulo 21 de maio de 19B6

BANCO HNASA DE INVESTIMENTO S A

Jose Ferraz Ferreira FilhoDiretor Vice-Pres'dente

José Eduardo de Oliveira LtmaDiretor Gerente

i!Fl'NDO DE INVESTIMENTO FINASA- AÇÒES^CGC 47 177 910 0001 08

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam convidados os senhores condôminos do Fundo de investimento FinasaAções a se reunirem em Assembleid Geral, noproumo dia 30 de maio de 19B6 as

15 horas na sede sooal do Administrador Banro Finasa de lnvesi'mento S A naAvenida Paulista. U50 Sao Paulo para deliberarem sobre a seguinte ordem dodu

a) apreciação e aprovação do Relatório do Administrador Balanço e Demonstrações das Movinwniações do Patrimônio Liquido bem como o Parecerdos Auditores Independentes relativos ao exercício dc 1985

D) outros assuntos de interesse do Fundo

Sao Paulo 21 de maio de 1986

BANCO FINASA DE INVESTIMENTO S A

Jose Ferraz Ferreira FilhoOueloi V>ce Piesidemo

Jose Eduardo dc Oliveira LtmaD-tetor Gerenle

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 22/5/86 d Io caderno d 21Brasília — Foto de José Varella

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Governo estuda queda de juro para microemprem

Na posse, Ozires Silva abraça Aureliano

Brasília — O governo está estudando aadoção de mecanismos capazes de reduziras taxas de juros cobradas das micro,pequenas e médias empresas nacionais, demodo a fixar taxas mensais máximas de até1,6%. A informação foi prestada pelo?residente

do Centro Brasileiro de Apoio àequena e Média Empresa (Cebrae), An-

tônio Guarino de Souza, após reuniãomantida com técnicos do Banco do Brasil,Caixa Econômica Federal (CEF), Ministé-rio da Fazenda e Seplan. Atualmente, astaxas do mercado estão superiores a 2% aomês.

Guarino deixou claro que não "se tratade conceder subsídios aos micros e peque-nos empresários", mas apenas uma formade desafogar a grande maioria dos empre-sários nacionais (as micros e pequenasempresas representam 90% do total dasindústrias existentes no país), em face doselevados custos financeiros. Os dados dis-poníveis no Cebrae informam que o Bancodo Brasil, BNDES e CEF dispõem derecursos equivalentes a Cz$ 8 bilhões 600milhões para financiar os pequenos e mé-dios empresários.

Várias alternativasDurante a reunião de ontem, que du-

rou toda a tarde, foram discutidas várias

Ozires apresentarásugestão sobre comoTributar a Petrobrás

Brasília — A Petrobrás vai apresentar aos ministérios da áreaeconômica sugestões sobre a melhor maneira de transferir aoTesouro parte dos lucros extraordinários realizados pela estatalcom a queda dos preços internacionais do petróleo, disse o novopresidente da Petrobrás, Ozires Silva, empossado ontem no cargo,em solenidade no Ministério das Minas e Energia.

Não se discute a tese. Discute-se o mecanismo, em queproporção e quando será feito, resumiu o novo presidente daPetrobrás. O ministro Aureliano Chaves reiterou que não recebeuaté agora qualquer proposta dos ministérios econômicos sobre aquestão, mas se disse disposto a discutir. "Nenhuma empresa estáacima dos interesses do país", disse Aureliano.

Não há qualquer objeção da Petrobrás à transferência dosrecursos, nem poderia haver, já que o governo federal é o maioracionista e controlador da empresa, afirmou Ozires Silva. Masponderou que é preciso escolher a alternativa de menor custo paraai Petrobrás, que lida com um orçamento vultoso, para que ogoverno não seja surpreendido com prejuízos ou uma queda darentabilidade da empresa. Nesse caso, advertiu, "não haveriaretorno".

Cada decisão tem um preço e é preciso escolher o preçomenor — disse o presidente da Petrobrás. Qualquer decisão,reconheceu, afetará o programa de investimentos da empresa,mas é possível compensar os cortes aproveitando a queda dospreços de equipamentos destinados à exploração e prospecção,que acompanharam a baixa das cotações internacionais de pe-tróleo.

; O ex-presidente da Petrobrás, Hélio Beltrão, compareceu àposse e, num discurso de improviso, assegurou que nunca lhefaltou o apoio do presidente José Sarney e do Ministro AurelianoChaves. Beltrão hoje passa o cargo a Ozires Silva, na sede daempresa.

O governo vai remanejar recursos da empresas estataissuperavitárias, como a Petrobrás e Vale do Rio Doce, entreoutras,"para aquelas que, embora viáveis operacionalmente, seencontram hoje deficitárias (casos da Siderbrás e Eletrobras), emface dos altos encargos financeiros com que precisam arcar.

Esse remanejamento de recursos, que funcionaria como umaespécie de "empréstimo compulsório temporário", foi discutido,ontem, na reunião do presidente José Sarney com os ministros daFazenda, Dilson Funaro, e do Planejamento, João Sayad. O quenão ficou definido, segundo um assessor do Palácio do Planalto,foi a fórmula legal que será utilizada para viabilizar o que já seapelidou de "operação casada".

Ozires continua noconselho da Embraer

Brasília — O presidente José Sarney nomeou ontemo engenheiro Ozilio Silva para a presidência da Embraer,onde já exercia o cargo de diretor comercial. O ex-presidente da empresa, coronel Ozires Silva, atualmentena Petrobrás, foi mantido na presidência do Conselho deAdministração, que se reúne seis vezes por ano, na sedeem São José dos Campos.

O Ministro da Aeronáutica, brigadeiro Moreira Li-,ma, informou, após o despacho com o presidente daRepublica, que a permanência do coronel Ozires Silva napresidência do Conselho de Administração da empresa,cargo que já exercia, é, "muito importante" em função dasnegociações da indústria com o mercado internacional.

alternativas destinadas a reduzir o custo dodinheiro para o microempresário, incluin-do também a unificação de procedimentosentre as várias instituições oficiais de crédi-to. O BNDES, ppr exemplo, dispõe deuma carteira incluindo recursos de CzS 5bilhões 600 milhões, mas o leque é bastan-te amplo porque atende desde o micro atéo médio empresário.

Já a CEF trabalha num universo maisrestrito, segundo explicou Guarino, atra-vés do Pamicro, que vem praticando taxasde juros plenamente aceitáveis, entre 1,4%e 1,6%, exatamente o limite aue o Cebraepretende obter das autoridades econômi-cas através do Conselho Monetário Nacio-nal (CMN). O Promicro, do Banco doBrasil, cobra taxas de 3% ao ano mais avariação anual das Obrigações do TesouroNacional (OTN), um custo mais elevado,segundo os cálculos do Cebrae.

Ainda hoje, o presidente do Cebraeleva ao ministro da Indústria e do Comer-cio uma proposta destinada a promoveruma ampla reformulação na estrutura ad-ministrativa e financeira do órgão, de mo-do a adaptá-lo às novas situações criadaspelo plano de estabilização econômica. Oórgão, assinalou Guarino, passará a acom-panhar mais efetivamente os problemas dopequeno empresário nacionai.

Caravana de negócio vai a Petrópo^,Durante oito horas, período correspondente

a um dia de expediente normal de trabalho, 500expositores e cerca de mil micro e pequenosempresários fecharam negócios relativos aproxi-madamente a Cz$ 10 milhões, com contatos paratransações a curto prazo num montante de CzS15 milhões a Cz$ 20 milhões, na segunda "Cara-vana de Negócios" realizada em Petrópolis, pelaAssociação Fluminense da Pequena e MédiaEmpresa (FLUPEME), com o apoio do BD-Rioe Banerj.

Transformado num verdadeiro mercadopersa, o Petropolitano Futebol Clube reuniubancas comerciais que vendiam desde pacoti-nhos de "balas naturais" de banana-passa porCz$ 4,50 a microcomputadores, como um"CCE-Exato Pro MC 4.000"1 por Cz$144.119,00. Nessa feira generalista foram lança-dos inclusive "inventos" recém-patenteados, co-mo uma maquininha de amaciar bife, através deum rolo compressor acionado por manivela,para uso doméstico.

Participantes da caravana pela primeira vez,os irmãos "inventores" Estherphison e Amund-sen de Oliveira enriqueciam o bric-à-brac damostra com suas "geringonças

prodigiosas". Oecofone de aço inoxidável — com duas conchaspara os ouvidos e outra para a boca — quepermite uma pessoa ouvir sua própria voz trans-

mitida acusticamente, despertou particularmfeB^jte a curiosidade da expositora do estandê <tízÍ*_;nho: a fonoaudióloga Luciana Pinheiro'.1 'Èlà^deixou sua banca de calçados para experimetitaf3'o "invento" de Estherphison, o mecânico 'ajtís^tador de 61 anos de idade e muitas "idéias"1'*mantidas em segredo porque "ainda não pSh!2registradas". 5? Ia'01

ntuéflOíLuciana, que tem um paciente necessitado;:

de ouvir sua própria voz para evoluir no tràa-'mento, examinava o "ecofone" comentando^."Acho

que isso aqui pode resolver meu probteLoma, pois até agora o recurso do gravadon.çãaiiadiantou. Quanto custa?" Estherphison deitai?preço: CzS 300. ..; .rrioo

Mais importante até que a realizaçáp" aluuma venda imediata, é a troca de cartojsv*/prospectos, durante as visitações mútuas.'^;bancas de cada um. Foi assim que os pequenos'"empresários Jerônimo Figueiredo, da Hexatec,e Getúlio Maturana, da Adani, se conheceramna primeira "Caravana de Negócios", em Petró-polis, no ano passado. A Adani, veterana- decaravanas e atualmente com um faturameritpjfje,.,CzS 350 mil mensais, iniciou suas atividades na;;área de prestação de serviços, adquirindo te.çno-í;logia para fabricação e nacionalização de RftÇa&aí.equipamentos industriais. ,., w ?.g

Déficit do álcoolcria dificuldades

Brasília — O diretor da área de derivados de petróleo daPetrobrás, Antônio Sérgio Cajueiro, afirmou ontem na Comissãode Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que até dezembrodo ano passado o déficit da conta álcool foi de Cz$ 2 bilhões. Isto,segundo ele, colocou a Petrobrás numa situação difícil, que aobrigou a pedir recursos emprestados ao tesouro para coberturado fluxo de caixa negativo.

A informação de Cajueiro colide com a revelação do ministroda Indústria e do Comércio, José Hugo Castello Branco, na terça-feira passada, segundo a qual

"o proálcool resultou num lucro

para a união de CzS 80 milhões, compatibilizando todas ascontas". Castello Branco se baseou em estudos feitos pelaFundação João Pinheiro, de Minas Gerais.

AjustamentoEmbora reconheça a importância estratégica do proálcool,

que considerou "irreversível", Antônio Cajueiro disse que éindispensável que o programa sofra alguns ajustes, como equili-brar a produção com a demanda reduzir a demanda do produto,inclusive — através da equalização dos preços dos carros a álcool ea gasolina —, bem como através da redução do diferencial epreços dos dois produtos. Hoje o álcool é 35% mais barato que agasolina.

Já ò presidente da Soprai — Sociedade dos Produtores deAçúcar e Álcool — Lamartine Navarro Júnior, discordou, frontal-mente, das colocações do diretor da Petrobrás. Defendeu,"aexpansão do proálcool de modo a aumentar a produção doálcool". Segundo Navarro Junior, os detratores criticam o progra-mi através de um "enfoque curto", não analisam a questão emtodo o contexto.

Como exemplo, disse que os críticos do programa se esque-cem que

"no período de 1973 a 985 houve uma redução da

dependência brasileira de petróleo da ordem de 42% sendo que,deste total, 45,3% ocorreu devido ao aumento da produção doálcool nacional. "Partindo deste raciocínio, o presidente da Sopraiargumentou:

¦ — A cada 10% da redução da dependência brasileira dopetróleo houve aplicação de investimento de 1 bilhão e 700milhões de dólares do proálcool. Donde se conclui, que, setivéssemos investido 17 bilhões de dólares em álcool seríamos hojeauto-suficientes em petróleo.

Ministério dos TransportesRede Federal de Armazéns Gerais Ferroviários S.A.

RFFSA

AVISOA Rede Federal de Armaze'ns Gerais Ferroviários

S/A - AGEF, empresa controlada pela Rede Ferro-viária Federal S.A., torna público que, tendo emvista o incremento das atividades operacionais nospátios ferroviários e armazéns sob seu controle eobjetivando a promoção de futuras licitações, estáprocessando o cadastramento de firmas braçagistasque se encontrem operando no Território Nacional.

Maiores informações serão dadas no seguinteendereço: Pça. Cristiano Otoni, s/n?, Ed. D. PedroII, 7? andar, Sala 761 - Seção de Compras e Patri-mônio - Rio de Janeiro - RJ. No horário das 09 às 11horas e das 14 às 16horas. Telefone: (021) 223-4224- Ramais 31 e 32

Rio de Janeiro, 22 de maio de 1986PAULO CÉSAR GOMES DE SOUZA

PRESIDENTE

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SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSINSCR. CGC-MF N? 33.000.571/0001-85

Ata da Assembléia Geral Ordinária/Extraordinária(Conjunta) realizada em 1? de abril de 1986.SUMARIOLOCAL, DATA E HORA: Sede social da Empresa, à Ru8 Mayrink Veiga n? 9, 149 andar,Rio de Janeiro, dia 1? de abril de 1986, às dezesseis horas. ACIONISTAS PRESENTES:Encontravam-se presentes acionistas portadores de 278.185.007.579 ações, sendo269.934.131.760 nominativas e 8.250.875.819 ao portador. AUDITORES PRESENTES:Na forma do disposto no § 1? do artigo 134 da Lei n? 6.404/76, encontrava-se presenteum representante dos Auditores Independentes Arthur Andersen S/C. MESA - Presidente:Dr. Pedro Luiz Coutinho Coelho; Secretário: Dr. Júlio César Cassano. PUBLICAÇÕES:O Relatório e Contas dos Administradores, Demonstrações Financeiras e o Parecer dosAuditores Independentes foram publicados no Diário oficial do Estado do Rio de Janeiro,Jornal do Brasil, O Globo e Gezeta Mercantil (SP) do dia 21 de fevereiro de 1986. CON-VOCAÇÕES: Feitas através de Editais de Primeira e Segunda Convocação, publicados noDiário Oficial do Estado, Jornal do Brasil, O Globo, Jornal do Commercio e Gazeta Mer-cantil (SPI. dos dias 18, 19 e 20 de março de 1986. RESOLUÇÕES - 1. - ASSEMBLÉIAGERAL ORDINÁRIA - Foram submetidos ao exame dos Senhores Acionistas e por elesaprovados por unanimidade, à exceção dos legalmente impedidos' que se abstiveram de vo-tar, o Relatório e Contas dos Administradores, Demonstrações Financeiras e Parecer dosAuditores Independentes, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 1985;Foram, também, aprovados por unanimidade, com abstenção dos legalmente impedidos,todos os atos praticados pela Diretoria no exercício em questão; Foram, outrossim, apro-vadas por unanimidade, as seguintes propostas: a) Proposta da Diretoria referente à distri-buição de um dividendo de Cz$ 0,32 (trinta e dois centavos de cruzados), por lote de1.000 (mil) ações do capital de Cz$ 534.864.698,27,dividendo esse relativo ao último se-mestre do exercício encerrado em 31 de dezembro de 1985; b) Proposta da Diretoria re-ferente ao aumento do capital social de Cz$ 534.854.698,27 para Cz$ 1.709.431.350,65.mediante a incorporação da reserva constituída por ocasião do Balanço de 31 de dezem-bro de 1985, resultante da correção da expressão monetária do capital realizado, sememissão de novas ações, nos termos do artigo 167 e § 1? da Lei n? 6.404/76; c) Propostada Diretoria no sentido de que o saldo de Lucros Acumulados do período, que totalizaCz$ 58.259.750,39, constitua "Reserva para Futuros Investimentos", com o objetivode tonar viável a execução dos projetos de expansão da Companhia, para a consecuçãodos quais será indispensável a utilização do referido saldo; d) Proposta da Diretoria refe-rente à alteração do artigo 5? dos Estatutos Sociais, em conseqüência do eumento de ca-pitai citado no item "b" supra. O artigo em questão passou a ter a seguinte redação:"Art. 5? - O capifal social é de Cz$ 1.709.431.350,65 (hum bilhão, setecentos e nove mi-lhões, quatrocentos e trinta e um mil, trezentos e cinqüenta cruzados e sessenta e cincocentavos), dividido em 534.854.698.276 (quinhentos e trinta e quatro bilhões, oitocentose cinqüenta e quatro milhões, seiscentos e noventa e oito mil, duzentos e setenta e seis)ações ordinárias, sem valor nominal"; e) Proposta do representante dos acionistas UnionCarbide Corporation e Electric Furnace Products Co. Ltd., Dr. Elcy de Assis, referente àeleição do Conselho de Administração para o exercício de 1? de janeiro de 1986 até apróxima eleição. Foram reeleitos os seguintes membros: Efetivos: Presidente: Dr. PEDROLUIZ COUTINHO COELHO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de iden-tidade n? 1.218.887-1 FP, CPF n9 003.504.007-68, residente à Rua Almirante Salgadon9 293, Rio de Janeiro; JOSÉ LIFSCHITS, brasileiro, viúvo, capitalista, portador da car-teira de identidade n9 2.449.555-1 FP, CPF n9 005.305.307-91, residente â Rua Prudentede Morais n9 1668 apt9 902, Ipanema, Rio de Janeiro; JAYME BASTIAN PINTO, bra-sileiro, casado, advogado, portador da carteira de identidade n9 2.111-OAB, CPF n9003.710.257 53, residente á Av. Vieira Souto n9 86 apt9 402, Ipanema, Rio de Janeiro;JOÃO BATISTA PEREIRA DE ALMEIDA, brasileiro, casado, advogado, portador dacarteira de identidade n9 369.628-SSP-SP, CPF n9 005.882.708-06, residente à Av. Ho-rácio Lafer n9 815, apt9 131, Itaim, São Paulo; PAULO FIGUEIREDO, brasileiro,casado, engenheiro, portador da carteira de identidade n9 2.251.692-SSP-SP, CPF n9008.505.608-10, residente à Rua Conselheiro Zacarias n9 506, Jardim Paulista, SãoPaulo; FÊLIX DE BULHÕES, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de iden-tidade n9 1.511.974-1 FP, CPF n9 025.630.377-00, residente à Av. Sernambetiba n93.300. Bloco II, apt9 1001, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; THOMAS CHARLES CAS-SILLY, norte Bmericano, casado, técnico em administração, portador da carteira de iden-tidede n9 RNE-1110693, CPF n9 944.131.427-72, residente á Av. Sernambetiba n93.300, Bloco II. apt9 1701, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; DANIEL G. SYDENSTRIC-KER, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade n9 1.596.287-IFP, CPF n9 026.530.017-72, residente á Rua Abade Ramos n9 131, Jardim Botânico,Rio de Janeiro, e PAULO MARTINS, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteirade identidade n9 1.082.038-1 FP, CPF 008.241.007-00, residente á Rua Almirante BelfgrtVieira n9 12, ept9 501, Leblon, Rio de Janeiro; Para suplentes, foram reeleitos: JOÃOBAPTISTA CATALDO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidaden9 1.052.236-1 FP, CPF n9 002.970.037-04, residente á Rua Timóteo da Costa n9 95.apt9 201, Leblon, Rio de Janeiro; JEAN DANIEL PETER, brasileiro, casado, engenheiro,portedor da carteira de identidade n9 1.549.216-1 FP, CPF n9 024.538.518-53, residenteà Rua Joaquim Nabuco n9 581, São Paulo; NAUM ROTEMBERG, brasileiro, casado, ad-vogado, portador da carteira de identidade n9 823.458-SSP-SP, residente à Rua Itacolo-mi n9 538, São Paulo; DECIO DE PAULA LEITE NOVAES, brasileiro, casado, advoga-do. portador da carteira de identidade n9 465.443-SSP-SP, residente á Rua Irlanda n950, 99 andar, São Paulo; COLMAN KAUFER, brasileiro, casado, economista, portadorda Carteira de Identidade n9 231.823-SSP-BA, CPF n9 000.115.925-91, residente à RuaDesembargador Oscar Dantas n9 96 apt9 802, Graça, Salvador, Bahia; ALFREDO AMÉ-RICO DE SOUZA RANGEL, brasileiro, casado, contabilista, portador da carteira de iden-tidade n9 1 332.002-IFP, CPF n9 008.546.207-10, residente à Av. Oswaldo Cruz n9 139apt9 801, Flamengo, Rio de Janeiro; CECÍLIA MARTINS PINTO, brasileira, casada, capitalista. portadora da carteira de identidade n9 579.908-IFP e do CPF n9 005.305-067-34, residente à Rua Peixoto Gomide n9 1554, 179 andar. Cerqueira César, São Paulo, eeleitos os Srs. JOHN HADLEY FONVIELLE JR., norte-americano, casado, bacharel emfinanças, portador da carteira de identidade n9 1.5473663-DOPS-SP, residente á RuaProfessor Artur Ramos n9 188 apt9 11, Jardim Paulistano, São Paulo; e JOSÉ LUIZ DESOUSA TRAVASSOS brasileiro casado, engenheiro, portador da carteira de identidaden9 39.754D-CREA, CPF n9 031.813.917-00, residente á Rua Aimorés n9 58. São Fran-cisco, Niterói. fl Proposta do representante dos acionistas Union Carbide Corporationa Electric FurnaLe Products Co. Ltd., Dr. Elcy de Assis, referente à fixação da remune-ração dos administradores para o exercício de 19 de janeiro a 31 de dezembro de 1986.Foram aprovados os seguintes honorários totais: Conselho de Administração: Cz$Cz$ 1.100.000.00 (hum milhão e cem mil cruzados) e Diretoria: Cz$ 5.000.000.00 (cm-

NOSSAS AÇÕESSÃO NEGOCIADASNAS BOLSAS OE VALORES

co milhões de cruzados), distribuídos a critério do Conselho de Administração e de ma-neira que a remuneração de cada administrador já inclua a parcela de 15% de representa-ção sobre a totalidade dos seus honorários. 2 - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINA-RIA - Foram aprovadas, por unanimidade, as seguintes propostas: a) Proposta da Direto-ria referente ao aumento do capital social de Cz$ 1.709.431.350,65 para Cz$Cz$ 1.871.991.444,00, mediante a utilização de Reservas Diversas e Lucros Acumulados,sem modificação do número de ações. Foram aproveitadas na composição do aumento emquestão as seguintes reservas: — Reserva decorrente de ágio na emissão de ações, no valorde Cz$ 1.486.687,79; — Reserva decorrente de epliceção em Incentivos Fiscais-FISET, novalor de Cz$ 24.050.687,44; — Reserva decorrente de aplicação em Incentivos Fiscais-EMBRAER, no valor de Cz$ 477.297,12; - Reserva decorrente de Incentivos Fiscais -SUDENE - Lei n9 4.239/63, no valor de Cz$ 3.485.009,85; - Reserva decorrente de lr\-centivos Fiscais - SUDENE - Lei n9 5.508/68, no valor de Cz$ 12.004,38. O valor amquestão corresponde à parcela de recursos próprios restante do aumento de capital comincentivos fiscais aprovado na Assembléia Geral Extraordinária de 18 de outubro de 1985,já transferida da conta de "Lucros Acumulados" para a conta "Reserva para Reinvesti-mento - Lei n9 5.508/68"; - Reserva Legal, no valor de Cz$ 21.633.279,32; - LucrosAcumulados, no valor de CzS 111.415.127,45; b) Proposta da Diretoria referente eo des-dobramento das ações que compõem o capital da Empresa, da forma que cada acionistareceba 35 (trinta e cinco, ações por cada 10 (dez) ações possuídas, na forma permitidapelo Brtigo 12 da Lei n° è.404/76; c) Proposta da Diretoria referente i alteração do artigo59 dos Estatutos Sociais em conseqüência do aumento de capital com incorporação de re-servas diversas e do desdobramento de ações citados nos itens "a" e "b" acima. O artigoem questão passou, em conseqüência, a ter a seguinte redação: "Art. 59 — O capital socialó de Cz$ 1.871.991.444,00 (hum bilhão, oitocentos e setenta e um milhOes, novecentos enoventa e um mil, quatrocentos e quarenta e quatro cruzados), dividido em ^^1.871.991.443.966 (hum trilhão, oitocentos e setente e um bilhões, novecentos e novetfla.*»'e um milhões, quatrocentos e quarenta e três mil, novecentas e sessenta e seis) ações ordl-nárias sem valor nominal"; d) Proposta do representante dos acionistas Union carbidaCorporation a Electric Furnece Products Co. Ltd., referente à fixação dos valores a perío-dos citados no artigo 14, itens VIM, IX e X dos Estatutos Sociais. Foram fixados os se-guintes valores e períodos: Artigo 14 - Item VIII — mínimo: 500.000 OTN's - máximo:1.500.000 OTN's; Item IX - mínimo: 500.000 OTN's - máximo: 1.500.000 OTN's; ItemX - a) valores superiores a 1.500.000 OTN's ou períodos superiores a 10 anos; b) valoresmínimo e máximo de 500.000 e 1.500.000 OTN's, respectivamente; c) valores superioresa 8.000 OTN's; d) valores superiores a 500.000 OTN's e períodos iguais ou superiores a60 (sessenta) meses; e) Proposta do representante dos acionistas Union Carbide Corpora-tion e Electric Furnace Products Co. Ltd. referente à aglutinação do saldo fracionário re-sultante da distribuição de ações novas decorrentes do desdobramento de ações hoje apro-vado, bem como da reversão, em favor da Sociedade, dos valores inferiores a um centési-mo de cruzado eventualmente encontrados ao ensejo do pagamento do dividendo de n9121 também aprovado nesta Assembléia. ESCLARECIMENTOS: Foram prestados peloSr. Presidente, entre outros, os seguintes esclarecimentos: 1) Com relação ao plano de ex-pansão: a) A inauguração da Fábrica de Carbureto de Iguatama marcou o ano de 1985 —com um investimento global em torno de 70 milhões de dólares, a referida Fábrica au-mentou a produção de carbureto de cálcio da Empresa de 4 para 10 mil toneladas men-sais; b) Foram também concluídas, no exercício citado, as Usinas de Cabo, PE e Porto Ve-lho, RO, que asseguram o fornecimento de gases ao Nordeste e ao oeste do País, 2) Comrelação aos projetos em execução: a) encontra-se em andamento a construção de duas no-vas Usinas: a primeira, em Divinópolis, MG para fornecimento de oxigênio através de gaso-duto a Siderúrgica Pains e a segunda, em Santa Bárbara, também no Estado de Minas Ge-rais, para fornecimento de oxigênio através de gasoduto à Mineração São Bento; 3) Comrelação à S.A. White Martins Nordeste esclareceu que: a) 1a fase do projeto de ampliaçãoda fábrica de eletrodos de grafita deverá estar concluída no corrente exercício, aumentan-do sua produção para 35.000 toneladas/ano; b) foram iniciadas obras de ampliação e di-versificação do parque industrial da referida Empresa, acrescendo-o de instalações que ocapacitarão a produzir até 9.000 toneladas/ano de um novo produto, blocos catódlcos decarbono, que tem fundamental aplicação na indústria de alumínio; 4) Com relação ao di-videndo, o Sr. Presidente informou aos Srs. Acionistas que o mesmo começará a sar pagoa partir do dia 16 de abril fluente, podendo os mesmos, entretanto, apresentarem suas ha-bilitações ao Banco Itaú S.A. a partir do próximo dia 9. VOTO DE LOUVOR: Foi solici-tado pela acionista D. Lucya Ventura que se fizesse constar de Ata um voto de louvor àadministração da Companhia pelos excelentes resultados apurados no exercício de 1985.DOCUMENTOS: Ficam arquivados na Companhia, numerados seguidamente e autentica-dos pela mesa, os seguintes documentos: 1) Editais publicados pela Imprensa; 2) Propôs-tas submetidas aos Srs. Acionistas. ESTATUTOS SOCIAIS: Ficam fazendo parte inte-grante desta Ata os Estatutos Sociais anexos, com as alterações aprovadas nesta data.ATA: A presente Ata, redigida nos termos do artigo 130 da Lei n9 6.404/76, foi lida,aprovada e assinada pelos Srs. Acionistas presentes e transcrita do Livro de Atas de As-sembléias Gerais. Pedro Luiz Coutinho Coelho, Júlio César Cassano, pp. Union CarbideCorporation e Electric Furnace Products Co. Ltd.: Elcy de Assis, Josó Lifschits, JaymeBastian Pinto, Paulo Martins, Thomas Charles Cassilly, Lucya Ventura, Danilo Mercedan-te, pp. Fundação Refe Ferroviária de Seguridade Social: Giselle de Silva Ferreira. AcyrFonseca, pp. Brasilvest S.A., Brasilinter S.A. e Brazilian Assets S.A.: Vera Regina Janson,Victor Adler, pp. David Adler: Victor Adler, Paulo Requião Coimbra, Manoel CavalcanteMonteiro, Therezinha Renostro, Aldemar C.Silva, Ivan Ferreira Garcia, Henrique MentoneFilho, Joôrcio Mendes Greca, pp. Gabriel Antônio Vargas Filho: Reinuldo M. Rittmuyer eJosé Luiz de Sousa Travassos. - Sociedade Anônima WHITE MARTINS - Pudro Coelho.

CERTIDÃO - Processo n9 23447/86 - CERTIFICO que S/A. WHITEMARTINS arquivou nesta JUNTA sob o n9 141301 por despacho de 12 de maio do 1986da 5? TURMA, AGO/E de 01.O4.86, que deliberou sobre: Relatório e Contas dos Admi-nistradores. Demonstrações Financeiras e o parecer dos Auditores Independentes, referen-tes ao exercicio encerrado em 31.12.85, aumentando o capital com a correção monetáriae outras reservas para CzS 1.971.991.444,00. alterando o art. 59 do Estatuto Social, ain-da reelegeu o Conselho de Administração e elegeu os Srs. John Hadley Fonvielle Jr. e JosóLuiz de Sousa Travassos, fixou os honorários ds Diretoria e Conselho de Administração.etratou de assuntos de ordem interna e consolidou o Estatuo Social, do que dou fé. JUN-TA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, em 12 de 05 de 1986. Eu, Léados S. Freitas, escrevi, conferi e assino. Eu. CÊLIO JUNGER VIDAURRE. Secretário Ge-ral da JUCERJA, a subscrevo e assino. — Taxa de arquivamento - Cj$ 706.13.

2K ? Io caderno ? quinta-feira, 22/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Eunaro garante que o câmbio vai ser mantido fixoArquivo

Empresários estrangeirosqyerem investir no Brasil^'íí'imagem do Brasil no exterior melhorou

sensivelmente após o plano cruzado e a elimina-çacVcfá' inflação, tendo aumentado o interesse'dtís empresários estrangeiros em investirem nop&Wsóbrctudo na área de tecnologia avançadapTfornputadores, informou ontem o diretor daBMFÍoundation (Fundação Fórum EconômicoMundial), Fred J. Herren.-fltiSegundo ele, é grande a curiosidade no

radmento quanto ao planejamento econômicodorpaís para os próximos dois anos e sobre quaissãftias- melhores áreas de investimentos. "Asempresas estrangeiras, pelo o que eu sei, nãoestão mais questionando se querem investir noBrasil»: Perguntam-se principalmente onde in-vfstir e como investir", disse o diretor dasajvidades internacionais da EMF. E acrescen-

que é claro que preocupa "a legislaçãoasileira relativa aos investimentos estrangeiros

{remessas de lucros e a reserva na área dejformática".

Fred Herren chegou ontem da Suíça paraganizar o II Fórum Internacional no Brasil,

plomovido pela EMF. que reunirá 140 empresa-ps estrangeiros e brasileiros no Hotel Interna-pnal nas próximas segunda e terça-feira. Cria-

i em 1971, a EMF, a qual são associadas 600ripresas internacionais (dez brasileiras), pro-bve anualmente esses encontros em cerca de

países para que os homens de negóciosèssam entrar em contato e trocar informações,|o só entre si, mas também com os represen-

idos governos locais onde há investimen-tCjS-em_potençial. ...

j Será, portanto, com o objetivo de esclareceraç dúvidas sobre a economia brasileira e suasperspectivas que estarão presentes ao encontro

...

Dornelles fazcríticas àestatização

Porto Alegre — Depois de elogiar o plano deestabilização econômica e criticar os gastos pú-bjicos e o nível de estatização da economiabrasileira, o ex-ministro da Fazenda, FranciscoDornelles, disse que "o teste final para o planocruzado será a taxa de inflação quando cessar ocongelamento. A estabilidade dos preços indica-rj se a terapia foi a correta", observou.

J Dornelles foi o convidado da Federasul esurpreendeu os comerciantes porque eles espe-rãvam ver o ex-ministro criticar o plano cruzado.

Sornelles criticou muito a estatização da econo-

ia, observando que para "o Brasil se tomarsocialista não precisa fazer mais nada. É precisotornar medidas para conter a estatização, reduzira"; presença do estado regulamentador que ditaregras e tolhe o poder da iniciativa privada".

\ — O sucesso político imediato do programafoi assegurado, mas sua continuidade dependerádfes ajustamentos requeridos ao longo de suaexecução. As medidas heterodoxas — congela-njento de preços e salários — criaram condiçõesfavoráveis à consecução das políticas ortodoxas-4- monetária e fiscal — que poderão garantir obom desempenho do programa — disse.

I GtobexütHid

o Ministro da Fazenda, Dilson Funaro, o Minis-tró do Planejamento, João Sayad, o Ministro deCiência e Tecnologia, Renato Archer e váriosoutros técnicos e representantes do governo.Esclarecimentos sobre os aspectos da estabilida-de política do país serão dados pelo chefe dogabinete civil, Marco Maciel, que encerrará oevento.

Realizado em junho do ano passado, o IFórum promovido no Brasil pela instituiçãosuíça, sem fins lucrativos, visou fornecer aosseus sócios informações sobre a abertura demo-crática no país, após o fim do regime militar, e ascaracterísticas da Nova República. Este ano,como informou Herren, a grande expectativa équanto aos futuros passos do plano de estabiliza-ção econômica. "Creio que os empresários que-rem saber se a inflação realmente ficará sobcontrole nos próximos anos, se haverá medidasadicionais e qual o interesse do governo eminvestimentos estrangeiros, pois precisam teruma visão de mais longo prazo", afirmou ele.

Em seu relatório do ano passado sobre acompetitividade dos países no que diz respeito amaior ou menor capacidade de atrair investi-mentos, a EMF revelou que seus sócios coloca-vam o Brasil em 22a posição entre 28 países. Orelatório deste ano ainda não está pronto (apesquisa entre os empresários já foi feita, masainda está sendo processada em computador),mas Herren já adianta que a confiança no Brasilaumentou e que o país subiu de posição noranking. Uma reclamação, no entanto, que eletransmitiu é que .falta no Brasil um organismoque cuide dos investidores estrangeiros (investi-ment board), como existe, por exemplo, naCoréia e em outros países asiáticos.

FIESP pediráfinanciamentode longo prazo

São Paulo — A indústria deverá voltar ainvestir no segundo semestre, mesmo que ogoverno não crie linhas de financiamento delongo prazo, concluíram membros do ConselhoSuperior de Economia da Federação das Indús-trias do Estado (FIESP). Um estudo do conse-lho mostrou que, desde 1980, está ocorrendouma queda nos investimentos na indústria: de 4bilhões 950 milhões de dólares em 1980, sepassou a 2 bilhões 674 milhões em 1984.

O levantamento mostrou ainda que, em1981, os investimentos foram de 3 bilhões 792milhões de dólares, em 1982, de 3 bilhões 406milhões de dólares e, em 1983, 3 bilhões 181milhões de dólares, comprovando uma desacele-ração da economia. Os investimentos realizadosneste início de ano foram considerados pelosempresários como marginais, pois náo implicamgrandes recursos e visam a aproveitamentos deáreas de produção, para aumento de linhas defabricação.

A FIESP deverá reivindicar junto ao gover-no a criação de linhas de financiamento de longoprazo para a indústria, pois o BNDES não temcondições de atender sozinho à demanda.

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Companhia Aberta<coiiqi3wwwwwj«n uunipaiinia

nuviia .,ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA AOS DEZESSEIS DIAS DO MES DE'DEZEMBRO DE MIL NOVECENTOS E OITENTA E CINCO, ÀS DEZ E TRINTA HORAS. Aos dozes-5seis dias do môs de dezembro de mil novecentos e oitenta e cinco, às dez e trinta horas, reuniram-se'na

sede social, à Av. Tenente Rebelo, 675 - Irajá/RJ., em 1a convocação, os acionistas da GLOBEX{UTILIDADES SA. os quais perfaziam número legal correspondente a 2/3 (dois terços) do capital so-fcial, necessários para a instalação da Assembléia Geral, conforme verificou-se pelas assinaturasíapostas no Livro de Presença de Acionistas, os quais foram legalmente convocados, consoante editalide convocação publicado no Diário Oficial deste Estado nos dias 05,06 e 09.12.1985, e no Jornal do«Brasil nos dias 05,06 e 07.12.1985. Para Presidente da mesa foi Indicado o Sr. Conrado Max Gruen-jbaum e para Secretário o Sr. Celso Luiz Silva. Em seguida foi solicitado a leitura da convocação cujotexto é o seguinte: "Sáo convidados os Senhores Acionistas da Globex Utilidades S A, para se reuni-!rem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada na sede social, na Av. Tenente Rebolo, 675 -

ürajá/RJ., em 19 convocação, no dia 16 de dezembro de 1985, às 10:30 horas, a fim de discutirem e de(deliberarem sobre a ordem do dia abaixo: 1. Ratificação da incorporação da firma controlada Ponto[Frio Transportadora Ltda., aprovada em AGE de 30.09.1985; 2. Assuntos de interesse social. Rio deJaneiro, 05 de dezembro de 1985. Asa Simon M. Alouan - Presidente do Conselho de Administração".Pelo Presidente foi lido o protocolo constituído pelas condições da incorporação, tendo sido ficado es-

i «pulado que a avaliação patrimonial seria determinada segundo levantamento contábil feito por trêsperitos, indicados de comum acordo e na confoimldade do Balanço levantado em 30 de setembro docorrente ano. Segundo o Laudo dos Senhores Peritos, cujos nomes foram aprovados pela AGE ante-rior, com base no Balanço levantado em 30.09.1985 as parcelas do patrimônio líquido incorporadas àGlobex, por conta das cotas que a mesma possuia representando 99,992946% do capital social naempresa Incorporada são os seguintes: Capital Social - Ponto Frio Transportadora: Cr$ 37.000.000(trinta e sete milhões de cruzeiros), participação Globex Utilidades S.A.: CrS 36.997.390 (trinta e seismilhões, novecentos e noventa e sete mil, trezentos e noventa cruzeiros); Reserva de capital: correçãomonetária - Ponto Frio Transportadora: CrS 1.910.199.770 (hum bilhão, novecentos e dez milhões,

.cento e noventa e nove mil, setecentos e setenta cruzeiros), participação Globex Utilidades SA.: CrS1.910.065.024 (hum bilhão, novecentos e dez milhões, sessenta e cinco mil, vinte e quatro cruzeiros);subvenções p/investimentos - Ponto Frio Transportadora: CrS 58.720.365 (cinqüenta e oito milhões,setecentos e vinte mil, trezentos e sessenta e cinco cruzeiros), participação Globex Utilidades S/A.: CrS58.716222 (cinqüenta e oito milhões, setecemos e dezesseis mil, duzentos e vinte e dois cruzeiros);correção monetária especial do ativo imobilizado - Pomo Frio Transportadora: CrS 20.333.203 (vintemilhões, trezentos e trinta e três mil, duzentos e três cruzeiros), participação Globex Utilidades S/AuCrS 20.331.768 (vinte milhões, trezentos e trinta e hum mil, setecentos e sessenta e oito cruzeiros); Lu-

í cro Acumulado: de exercícios anteriores, corrigido - Ponto Frio Transportadora: Cr$ 2.363.304.476i (dois bilhões, trezentos e sessenta e três milhões, trezentos e quatro mil, quatrocentos e setenta e seis) cruzeiros), participação Globex Utilidades S/A: CrS 2.363.137.768 (dois bilhões, trezentos e sessentaJ e três milhões, cento e trinta e sete mil, setecentos e sessenta e oito cruzeiros); deste exercício - Ponto

Frio Transportadora: CrS 91.741.576 (noventa e hum milhões, setecentos e quarenta e hum mil, qui-nhentos e setenta e seis cruzeiros), participação Globex Utilidades S/A: CrS 91.735.104 (noventa ehum milhões, setecentos e trinta e cinco mil, cento e quatro cruzeiros). Com relação à participação daGlobex Administração e Serviços Ltda. no montante de 2.610 cotas, representando 0,007054% do seucapital social, a Globex Utilidades SA deverá comprar tal participação, pelo seu valor remanescentede CrS 316.114 (trezentos e dezesseis mil, cento e quatorze cruzeiros). O patrimônio liquido da Incor-porada está representado pelas contas do Ativo e Passivo constantes do Laudo dos Peritos, o qualapós examinado foi aprovado pela Assembléia: ATIVO - Caixa e bancos: CrS 6.595.470 (seis milhões,quinhentos e noventa e cinco mil, quatrocentos e setenta cruzeiros); contas a receber CrS 44238.980(quarenta e quatro milhões, duzentos e trinta e oito mil, novecentos e oitenta cruzeiros); aplicações fi-nanceiras: CrS 450.364.502 (quatrocentos e cinqüenta milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, qui-nhentos e dois cruzeiros); opções p/incent fiscais: CrS 9.069.215 (nove milhões, oitenta e nove mil,duzentos e quinze cruzeiros); investimentos diversos: Cr$ 19.788.315 (dezenove milhões, setecentos eoitenta e oito mil, trezentos e quinze cruzeiros); imobilizado: CrS 4.850.717.861 (quatro bilhões, oito-centos e cinqüenta milhões, setecentos e dezessete mil, oitocentos e sessenta e hum cruzeiros) - To-tal: CrS 5.380.794.343 (cinco bilhões, trezentos e oitenta milhões, setecentos e noventa e quatro mil,trezentos e quarenta e três cruzeiros). PASSIVO - Circulante: Cr$ 65.558.965 (sessenta e cinco mi-Ihões, quinhentos e cinqüenta e oito mil, novecentos e sessenta e cinco cruzeiros); IR s/lucro inflacio-nário: Cr$ 768.166.472 (setecentos e sessenta e oito milhões, cento e sessenta e seis mil, quatrocen-tos e setenta e dois cruzeiros); provisão p/IR - Exerc. 87: CrS 65.769.516 (sessenta e cinco milhões,setecentos e sessenta e nove mil, quinhentos e dezesseis cruzeiros); Patrimônio líquido: Cr$4.481.299.390 (quatro bilhões, quatrocentos e oitenta e hum milhões, duzentos e noventa e nove mil,trezentos e noventa cruzeiros) - Total: CrS 5.380.794.343 (cinco bilhões, trezentos e oitenta milhões,setecentos e noventa e quatro mil, trezentos e quarenta e três cruzeiros). Declarou em seguida o Pre-sidente que, tendo sido aprovado o Laudo de Avaliação, estavam satisfeitas as condições legais paraa incorporação. Mais para todos os efeitos punha em votação uma vez aprovado o Laudo, a ratificaçãoda incorporação da mencionada controlada. Por unanimidade foi aprovada e ratificada a incorporaçãoda controlada Ponto Frio Transportadora Ltda, nos termos que tinham sido propostos. O Presidentedeterminou então o encerramento da Assembléia uma vez que tinha sido concluída a ordem da con-vocação. A reunião foi suspensa pelo tempo necessário a lavratura da presente Ata, que após lida eachada confomie o deliberado e aprovada, vai por mim Secretário assinada, pelo Presidente, e pelosdemais Acionistas presentes. Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1985. Ass. Secretário - Celso LuizSilva; Presidente - Conrado Max Gruenbaum; Acionistas: Lily Safra pp. Francisco Roberto B. de Cam-pos Andrade, Carlos Monteverde p.p. Francisco Roberto Brandão de C. Andrade e Conrado M.Gruenbaum, Simon Moussa Alouan pf>. Conrado M. Gruenbaum, Conrado M. Gruenbaum, FundaçãoPonto Frio Alfredo João Monteverde, representada por Maria Consuêlo Ayres, Celso Luiz Silva, Clau-dio Carlos Cohen Watkins. Certifico que a presente é cópia fiel da Ata que se acha lavrada no Livro deAtas de Assembléias Gerais da Globex Utilidades SA n? 04. CELSO LUIZ SILVA - Secretário; CON-pADO M. GRUENBAUM - Presidente. CERTIDÃO. Processo n<-' 106915/85. CERTIFICO que GLO-BEX UTILIDADES SA arquivou nesta JUNTA sob o n- 140744 por despacho de 16 de abril de 1986da 3- TURMA AGE de 16.12.85, que ratificou incorporação da Empresa Ponto Frio TransportadoraLtda. aprovada pela AGE de 30.09.85. Do que dou fé. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DEJANEIRO, em 16 de 04 de 1986. Eu, EDIR G. OLIVEIRA escrevi, conferi e assino. Eu, CÉLIO JUNGERVIDAURRE, Secretário Geral da JUCERJA, a subscrevo e assino. Taxa de arquivamento - CzS 70,61

Entrevista a Mauro Guimarãese Noênio Spínola

Brasília — O ministro da Fazenda, DilsonFunaro, disse ontem que o sistema financeironacional precisa começar a trabalhar pensandono longo prazo e nos investimentos de capitalfixo. Em sua entrevista ao JORNAL DO BRA-SIL, da qual participou Luis Gonzaga Belluzo,assessor econômico de Funaro, o ministro afir-mou que o governo trabalha em ritmo acelera-do para enquadrar as empresas públicas nosseus planos de contenção de despesas. Masnegou que isso implique prejuízos para osacionistas das estatais.

Referindo-se explicitamente à Petrobrás,o ministro declarou que em nenhum momentoo governo pensou em atingir o lucro real daempresa, embora esteja considerando o lucroexcepcional decorrente da baixa dos preços dopetróleo. Medidas neste sentido não atingirão olucro da Petrobrás, mas os diferenciais depreços de importação do petróleo, explicou.

O ministro considerou questões relaciona-das com o mercado de taxas de juros e decâmbio e declarou que

"o câmbio não é conge-lado, mas é fixo". Disse ele que as reservasestão altas, os superávits na balança comercialsão constantes e não há por que se preocuparcom a taxa do cruzado em comparação com odólar. Manifestou esperanças de que os investi-mentos externos retomem a plena carga a partirde 1987, quando a, experiência brasileira deestabilização da moeda ficará patente para oexterior.

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Funaro diz que a sociedade está traumatizada com índices

"Muitos preços ainda podem baixar"

JB — Ministro, aqui e ali começam a surgirquestões sobre a saúde do cruzado e a possibilidade defissuras abertas pela inflação nos planos do Governo.São particularmente relevantes as pesquisas da FIPE,de São Paulo, que acusaram uma alta de 2% no índicede Preços ao Consumidor nas últimas quatro semanas,em relação ao mesmo período anterior. Por certo, aFIPE reconhece uma desaceleração recente e tambémressalta a anormalidade dos preços dos vestuários.Mas isso se reflete no mercado financeiro, que, por suavez, questiona os níveis das taxas de juros?

Funaro — Primeiro, é preciso considerar esses2% para ver de que se trata. Os 2% sáo um "nível depreços", o que significa que não são 2% sobre o mêspassado. O que as pesquisas estão medindo é aflutuação dos preços num determinado período, pas-sando por uma deflação logo após o lançamento docruzado, uma ligeira alta posterior e, agora, esse nívelde preços que estava em 2,3% caiu para 2%.

Não há nada nesses números que autorize aidéia de que os preços estão crescendo 2% ao mês.

JB — O senhor recusa, então, a idéia de que issoseja uma tendência? Essas altas verificadas agora nãoestariam projetando uma inflação reprimida?

Funaro—Nem pensar em 2% por mês. Não foiisso que aconteceu. Preços deflacionados que volta-ram aos níveis das tabelas influíram nos cálculos dosíndices. Além disso, é preciso considerar o que estáocorrendo com determinados produtos para verificaro que é uma mudança de artigos nas prateleiras(como aconteceu com as roupas de inverno) e o queé, de fato, uma pressão inflacionária com raízesprofundas.

JB — De qualquer modo, ministro, têm surgidocríticas e um certo desconforto quando ao cálculo dosíndices gerais de preços, ou do custo de vida, poisdesde o final do ano passado o país já experimentouvárias alterações introduzidas pelo IBGE. O que setem dito é que essas alterações podem afetar acredibilidade nos índices, coisa que provocou muitosdissabores à República Velha.

Funaro—Em primeiro lugar, nào houve nenhu-ma mudança (atual) de índices. Houve, sim, umagrande discussão sobre se os artigos de verão einverno deveriam ser desazonalizados, o que é com-

Êletamente diferente de dizer que seriam expurgados,

liscutiu-se se deveria ou não ser feita uma moderni-zação nos índices para desazonalizar. Tudo isso foidebatido no Conselho do IBGE. Em resumo: não foimudado o índice, e não se chegou ainda a umaconclusão quanto a isto. O índice continua absoluta-mente igual ao que era antes. O que houve foi umdebate público, amplo. O governo não mexeu noíndice, não quer mexer no índice, e qualquer coisaque o IBGE proponha será feito em público. Infeliz-mente, a discussão gerou a confusão.

JB — Acha o senhor que a sociedade estádespreparada para esse tipo de discussão?

Funaro — Talvez. Ou talvez profundamentetraumatizada pelo que ocorreu no passado. A propôs-ta de desazonalizar, quero acrescentar, eqüivale acolocar os nossos índices em padrões semelhantes aosque existem na Europa, nos Estados Unidos e emoutros países desenvolvidos.

JB — De qualquer modo, para retornar àquestão da inflação, parece que todos concordam queexistem problemas com os chamados preços relativosna economia. Isto é: uns foram apanhados comreajuste recente, outros com atraso, e uns saírammelhor que outros na hora do congelamento. Comoestamos nesse aspecto?

Funaro — Acho que temos de olhar isso tudo deuma forma um pouquinho diferente. Quando foi feitoo congelamento, em 28 de fevereiro, havia preços quepodiam ser mantidos e alguns que tinham desajustes.Com os descontos financeiros, grande parte da econo-mia se ajustou. Eu diria que 95% da economia seajustaram.

JB — O senhor acha que 95% estão solucio-nados?

Funaro — Não tenho dúvida. Converse com osgrandes grupos, supermercados, grandes empresas.Telefone para os grandes grupos de supermercados,compras, e outros... Havia os que estavam no CIP, eo restante já vivia dentro de uma economia livre. Oque estávamos controlando eram alguns monopóliose ologopólios. Hoje temos alguns problemas comvinho, automóveis — um pouco — farmacêuticos...O restante está ajustado. Nas lojas temos 93% a 95%os seus produtos com compras normais. Se existemprodutos que talvez tenham qualquer tipo de oscila-ção — e existem, e estamos tentando corrigir pelolado dos custos e não pelos preços de venda —,existem também muitos produtos que podem baixar.Só não baixaram até agora porque o movimento decompras está forte.JB — O que o senhor incluiria no que pode baixar?

Funaro — Posso garantir-lhe que mais de 50%da economia podem ter redução de preços e nãonecessidades de aumento. Estou falando do ladoindustrial. Não do agrícola, porque aqui c um poucomais... demorado. Temos um grande campo pelafrente, em que as empresas podem acelerar o desen-volvimento tecnológico. Os custos diretos e indiretosdas empresas diminuíram. As empresas, antes, esta-vam trabalhando com capacidade ociosa. Hoje. não.Por isso. não concordo que a economia esteja sobpressão inflacionária. Estamos vivendo em uma con-juntura excepcional para baixar os preços.JB — Mas o senhor acabou de falar na pressão deconsumo.

Funaro — Só que o consumo brasileiro, hoje, está nonível de 1980... Se tivermos algum problema dematéria-prima, importaremos. Eu apenas gostaria dereservar o máximo de divisas para importar tecnolo-gia e equipamentos de alta tecnologia.JB — Todo esse processo de ajustamento da economiadeixou no ar uma pergunta sobre qual o nível realistadas taxas de juros, e como o mercado deveria seajustar ao novo figurino econômico. Não acha osenhor que o mercado desenvolveria mais tranqüila-mente seus instrumentos de auto-regulação se o gover-no sinalizasse com mais clareza? Cito, como exemplo,os contratos futuros de taxas de juros nas bolsasmercantis. As taxas ali estão baixas.Funaro — Quando fizemos a reforma, o mercadoestava trabalhando com um taxa de juros real alta.Depois da reforma, essa taxa só baixou. No primeiromomento, o mercado não sabia exatamente como secomportar e cortamos as taxas do crédito ao consumi-dor quase pela metade. Acho que é preciso tempo. Oplano cada vez mais demonstra que veio para permitiruma economia estável. Existem taxas de referênciaque devem ser criadas no país. O processo inflacioná-rio criou uma referência de um dia... de uma noite.Devemos começar estabelecendo taxas de referênciamais longas. Para que não se tenha referência deapenas uma noite.., E sim de um processo. Isso ajudaa criar uma espécie de Libor de cada seis meses. János juros agrícolas estabelecemos isso, Lançamostambém um novo título, a Letra do Banco Central.

JB — Sua posição, então, é de que o mercado devefluir normalmente?

Funaro — Estamos num processo longo. Esseprocesso sofre impactos quando, por exemplo, sedistorcem as notícias sobre a inflação, provocandoaltas nas taxas decorrentes de expectativas injustifica-das de alta de preços. Temos que acreditar que osníveis de inflação serão muito próximos de zero.Antes, com a correção, isso não era muito visível.Hoje, estamos em uma economia onde 12% 15% ou17% ao ano são juros reais, e implicam uma transfe-rência de renda muito grande. Precisamos de tempo,credibilidade, confiança...

JB — É verdade que o mercado sofre impactosque podem distorcer as taxas reais de juros. Mastomemos apenas um exemplo, o dos contratos futurosde câmbio, que recém-começaram nas bolsas mercan-tis. Eles estão sinalizando para o fim do ano uma taxade 15,12%, considerando-se as cotações do início destasemana. O mercado legítimo, portanto, não estájustificando nem consagrando os "spreads" de maisde 40% do dólar paralelo. O que quero dizer é queesses mercados podem ser uma importante arma pararetirar os gatilhos do mercado negro. Mas para que omercado legal funcione bem, ele precisa de sinaisclaros do governo.

Belluzo — O spread do black estava em 46%...Funaro — Veja bem. No caso do câmbio, o sinal

é claríssimo. Nós entramos na reforma monetáriacom o cruzado desvalorizado. Basta ver os superávitsque estamos conseguindo, os recordes que estamosbatendo, os juros externos caindo, a conjunturainternacional favorável. Há uns 20 anos não tínhamostantos fatores favoráveis. Não podemos esquecer opeso dos produtos agrícolas nos índices de preços queinfluíram nas desvalorizações do cruzeiro. Portanto,em termos de câmbio, nossa moeda não precisa serpressionada por qualquer pressão inflacionária. Ocâmbio vai ser mantido. Ele não é congelado, mas éfixo.

JB — Como o senhor explica essa diferença entrecongelado e fixo?

Funaro — Vai sair celeuma na semana que vemno jornal... Mas podemos retirar o gatilho dasincompreensões se raciocinarmos assim: Você conhe-ce câmbio congelado em algum lugar do mundo?Nenhuma moeda é congelada. Nem as medidas quetomamos significaram congelar nada. Estamos numprocesso, que vai sendo reajustado de acordo com asnossas necessidades. Neste momento, estamos comreservas altas e não temos motivo nenhum paramudar o câmbio. É isso que quero dizer. E essa adiferença entre congelado e fixo.

JB — Como quer que seja, existem muitosfatores que perturbam o mercado: dólar-turismo,ouro contrabandeado, câmbio português e assim pordiante. O que há, por exemplo, sobre o câmbio-turismo?

Funaro — Estudos. E, no mais, estamos agindo.A Caixa compra ouro... Não podemos corrigir aeconomia partindo de detalhes.

JB — Mas alguns desses detalhes influem sobreas taxas de investimento no longo prazo. Como osenhor aborda essa questão, como considera o influxode capital estrangeiro?

Funaro — São duas coisas diferentes. Uma écapital de empréstimo, outra é capital de investimen-to a longo prazo. A grande discussão sobre a Resolu-ção 63 limita-se a um problema de rolagem internadesses recursos. Não creio que esteja faltando dinhei-ro para investimento. A coisa pode ser dividida emdois aspectos: um é a indústria de transformação queacrescenta uma máquina e cresce. Outro é o projetode grande pone. como a petroquímica, por exemplo,que para ampliar, virtualmente, requer uma fábricanova ao lado da antiga. Num processo de recuperaçãoda economia, como o que vivemos agora, o queestamos sentindo é uma grande demanda de máqui-nas. O Finame do BNDES é um exemplo. Náo secompram mais máquinas porque não se conseguecomprar. A pressão sobre o Finame é enorme. Háque considerar, tamhém. que vastos setores da eco-

nomia brasileira estavam capitalizados. Estavam apli-cando no open e agora têm sobra de caixa, Essajaplicação financeira vai agora ser produtiva. Espero;que a poupança interna cresça para abastecer a.jdemanda que virá dos grandes projetos.

JB — E o investidor externo?Funaro—Meu otimismo dirige-se para 1987. Os;

que estão aqui, estão investindo, não tenho dúvida. >Mas creio que os que estão lá fora vão examinar a ínossa performance deste ano, e depois virão...

JB — E a Bolsa de Valores?Funaro — Seguramos os fundos de investimento |

quando faltavam papéis novos e os fundos recebiam iinfluxos maciços de recursos. Houve um momento'em que as pessoas pensaram em poder ganhar 6% por)dia e não 6% no ano. Não há nada no mundo que dê 16% por dia.

JB — Têm-se acusado o governo de estar lançan-do ações demais.

Funaro — Não é tanto assim. O BNDES tem *comprado e vendido, como sempre fez... Há uma;previsão da Petroquisa... O mercado está se ajus-,'tando.

JB — Têm-se criticado o governo também por-,que, depois das reformas, as contas da União e,particularmente, o déficit do Tesouro, não têm sidotão transparentes quanto antes. i

Funaro — Temos publicado regularmente os,dados relativos à receita, despesa, emissões. Mas é.evidente que alguns setores estão sob intensa revisão je me refiro particularmente ao impacto das reformas |sobre a contabilidade das empresas públicas. É possí-':'vel discutir essa questão sob vários aspectos, todoseles relacionados com o conceito de déficit público. Odéficit não é a única causa da inflação. Países como os.Estados Unidos e Japão têm problemas com suasdívidas internas e se comportam de maneiras distin-'tas. Não quero, com isso, minimizar a importância doidebate sobre o déficit.

JB — Estamos, porém, ministro, em um anoeleitoral. É evidente que os problemas para o controledos gastos públicos serão, não apenas econômicos, masainda políticos, o que nos remeteria a uma indagaçãosobre como esse ponto será abordado. O ministrochefe da Casa Civil, Marco Maciel, poderia desempe-nhar um papel aí, segundo se tem afirmado, pois serianecessário um esforço político para conciliar posições 1dos setores que não querem cortes, ou desejam gastar jmais.

Funaro — Para isso, existe o Ministério do'<Planejamento. Eu tenho uma boa experiência disso. íDe quando estava no governo do Estado de São ;Paulo. Eu já fiz isso na Secretaria de Planejamento de |São Paulo. O Planejamento é que estabelece ás |prioridades... O Brasil tem muitos problemas para

'¦¦resolver. O que você tem para realizar na saúde, a ftítulo de exemplo, é vastíssimo. O Planejamento tem \que pegar esses setores todos, suas metas e estabele-!cer as prioridades, para ver o que pode ser atendido. L

-A SEST tem um papel para controlar as empresas',públicas. A Secretaria do Tesouro também controla Ios gastos. Tudo isso é feito de acordo com o \presidente da República. {

JB — O que perguntamos é sobre até que ponto, jem um ano como este, os problemas econômicos náo '1sofrem o impacto político.

Funaro — As metas e as linhas gerais estãoestabelecidas pelo presidente. O governo tem que ,cumprir suas metas, que são metas fixadas para todos •os membros do governo, nos diferentes ministérios e járeas da administração pública direta c indireta.

JB — Como ficaria o caso específico da Petro-brás?

Funaro — É preciso esclarecer, em primeirolugar, que toda a discussão tem sido em torno doslucros extraordinários, pela função de monopólio epreços administrados. Em nenhum momento, cogi-tou-se em tirar o lucro efetivo do acionista. Isso não'existiu, não existe nem vai existir. O governo respeitaprofundamente os acionistas das empresas públicas.Esse é um assunto que náo tem discussão. Se, em umdeterminado momento, devido à queda dos preços láfora, e pelo fato de que a empresa tem os preçosadministrados, e esses preços não forem reduzidos, aempresa tiver um lucro extraordinário, então, ogoverno poderá se apropriar da parte que estariarelacionada com uma não redução de preços finais eque gerou um lucro extra. Flutuações em preços deimportação e exportação podem gerar impostos de,importação ou exportação. Essa é a discussão do.problema. Estamos vendo tranqüilamente como ospreços do petróleo se comportam lá fora. Estamosdeixando decorrer um ou dois meses para ver comoficam as coisas e então tomaremos uma decisãoapenas sobre a parte relacionada com a flutuação dospreços. Não estamos pensando em aumento de Im-postos de Renda, nem em tributação sobre a empre-sa, nada disso.

JB — E a reforma bancária?Funaro — A reforma está acontecendo. O que

houve é que. depois do plano cruzado, entramos emuma verdadeira reforma de toda a economia. Agrande missão do sistema financeiro hoje é de carrearrecursos para o longo prazo. A inflação alta noslimitou ao PIS PASEP. FCiTS e às cadernetas. Com àinflação alta. todo o sistema ficou virado para o curtoprazo. É preciso, agora, recuperar os instrumentosque permitam ao investidor colocar seu dinheiro porprazos longos, caracterizando aquele ambiente èaquele clima de referenciais de longo prazo quemencionei antes. Estamos andando com muita rapitdez. Agora, precisamos de ajustes, mais do quereformas ,.

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 22/5/86 ? Io caderno d 23:

Abreu Sodré e Shultz discutem informática até junhãBrasília — Antes do final de junho, o

secretário de Estado norte-americano,George Shultz, c o ministro brasileiro dasRelações Exteriores, Abreu Sodré, deve-rão se encontrar, em local ainda a sermarcado, para discutir a política nacionalde informática e suas conseqüências so-bre as relações entre os dois países.

A data-limite foi sugerida por Shultza Sodré em uma carta entregue no finalda tarde de segunda-feira ao Itamaratipelo encarregado de negócios da embai-xada dos Estados Unidos, AlexanderWatson. Esta carta é uma resposta aoutra, enviada por Sodré a Washington,em que o chanceler brasileiro propõe aseu colega americano uma discussão am-pia e aberta sobre a questão da informa-tica.

Pouco antes de receber a carta, Sodréafirmava, em entrevista à imprensa noItamarati, que acreditava sinceramentena possibilidade de uma solução negocia-da entre o Brasil e os Estados Unidos.Mesmo depois de saber que o governonorte-americano estava disposto a adotarrepresálias às exportações brasileiras casoo país não mudasse a sua política deinformática, que proíbe a importação demicro e minicomputadores, o ministromanteve-se otimista.

O diálogo entre Shultz e Sodré difícil-mente resultará, no entanto, em altera-ções na lei brasileira de informática,aprovada no Congresso Nacional e repe-tidamente defendida pelo presidente JoséSarney. O que se admite, no Itamarati, éa procura de compensações aos america-nos, prejudicados pela reserva de merca-do brasileira.

Empresário é contra retaliação Ariovaldo dos Santos

O presidente da Câmara de Comer-cio Americana, Ronaldo Veirano, disseontem que nenhuma retaliação dos Esta-dos Unidos contra o Brasil, com o propó-sito de pressionar a legislação na área deinformática, vai resolver o problema dabalança dc pagamentos americana ou dasindústrias americanas.' Ronaldo Veiranoacrescentou que se os EUA prosseguirem"nesta linha dura que estão adotando,irão criar outros problemas, que nãointeressam nem aos Estados Unidos enem ao Brasil"."Retaliações não vão produzir osefeitos esperados e é preciso encaminhara questão de uma forma que não impli-que ameaça", observou Ronaldo Veira-no, lembrando que

"para cada ação exis-te uma reação". Ronaldo Veirano identi-fica, por exemplo, o projeto apresentadopelo senador Severo Gomes, permitindoao Executivo brasileiro também retaliar,como uma dessas reações.

O presidente da Câmara de Comer-cio Americana acredita que foi criado umgrande mal-entendido, quando se notíciaque os EUA desejam uma mudança naLei de Informática, que instituiu a reser-va de mercado. Segundo ele, os EstadosUnidos compreendem que a lei brasileiraé soberana, mas querem negociar algunspontos em aberto, que não estáo aindaregulamentados.

De acordo com Ronaldo Veirano,entre os pontos que não estão claros naLei de Informática, que interessam aosEUA—e nada têm a ver com a reserva à

indústria nacional na fabricação e comer-cialização de micros, minis e supermini-computadores — são os produtos volta-dos para o controle de processos indus-triais, os componentes eletrônicos para aindústria automobilística e os software(programas aplicativos e sistemas opera-cionais para computadores).

O presidente da Câmara de Comer-cio Americana disse que acaba de retor-nar dos Estados Unidos, onde conversoulongamente com o representante do Uni-ted States Trade Representative (USTR),Clayton Yeutter. Na conversa, Veiranolevou a posição do órgão que preside, deque a lei de informática brasileira nãorepresenta o problema do déficit comer-ciai crescente nos Estados Unidos.

O presidente da Associação Brasilei-ra da Indústria de Computadores e Peri-féricos (Abicomp), Antônio Luiz Pimen-tel de Mesquita, disse ontem que o proje-to apresentado pelo senador Severo Go-mes, de Legítima Defesa do Brasil, emcaso de retaliações comerciais por partede países estrangeiros, "é muito oportu-no, mas é preciso ver como será conduzi-do no Congresso Nacional e como serávisto no GATT (Acordo Geral de Tarifasde Comércio), pois envolve uma questãodiplomática".

O presidente da Abicomp observouque o projeto de lei do senador SeveroGomes precisa tramitar com urgência nasduas casas do Congresso e ser aprovadorapidamente, diante da ameaça de reta-liações dos Estados Unidos.

Motley acha impasse transitório \&São Paulo — O ex-embaixador dos EstadosUnidos no Brasil, Anthony Motley, considerouontem "transitório" o impasse entre os doispaíses envolvendo ameaças de retaliações co-merciais, como represália americana à reservado mercado brasileiro de informática, ao consi-derar que

"os governos terão comportamentomaduro e profissional para encontrar uma saídapara o problema".

Motley — que atualmente defende os inte-resses de exportadores brasileiros em áreascomo suco de laranja e calçados contra projetosprotecionistas no Congresso americano — evi-tou fazer quaisquer comentários sobre a questãoda informática: "É um assunto complicado.

Qualquer declaração pública de minha parte nãovai ajudar em nada". tr «f»

O advogado David Spencer — aue tépife-senta os interesses de 11 bancos brasileirosinstalados em Nova Iorque e de outras empj^i?— disse que

"uma certa abertura do mercaclo^dè..informática poderá reduzir as tensões entre ps»,dois países". Spencer explicou que,

"de.unj^

forma geral, os produtos brasileiros são bepbaceitos nos Estados Unidos". Segundo <3l<.,v<8exportador brasileiro deve se conscientizáratteque o mercado americano é muito amplo .(im-portações de 362 bilhões de dólares) e quiete?.para ganhar novas faixas, precisa de um rcspak»do não só do lobby juntos aos parlamentares,?como também do marketing dos seus produtos^

Motley evitou decla-rações e polêmica

JOGO ABERTOHOJE ÀS 12:00 HORAS

Apresentação:MAURÍCIO CIBULARES

ENESTOR ROCHA

PARTICIPAÇÃO:DEP. SEBASTIÃO DUQUE

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RIO1360 KHz

COMPANHIA SANTISTA DE PAPELC.G.C/MF n° 61.360.434/0001 -97

Companhia Aberta

AVISO AOS ACIONISTASNOSSAS AÇOIS

SAO NEGOCIAOASNAS BOlSASOt VAlOtIS

Comunicamos aos Senhores Acionistas, que a partir de02/06/86 iniciaremos a distribuição dos dividendos,conforme aprovado na AGO/E de 30/04/86.1. Valor do Dividendo

CzS 119,66 para cada lote de 1.000 ações2. Imposto de Renda

2.1 Serão observadas as alíquotas cabíveis, deacordo com as disposições legais vigentes.

2.2 As pessoas jurídicas dispensadas do IR na Fontepelo DL 1841/80, Art. II deverão apresentardeclaração de isenção ou imunidade, conformedispõe a Instrução Normativa da S.R.F. de n°067 de 30/09/81.

2.3 Serão tributados na fonte os dividendos nãoreclamados até 22/09/86.

3. Local de AtendimentoDepartamento de Acionistas da empresa, localizadono Largo de São Bento n° 64,159andar, Sala 157.

4. Instruções Gerais4.1 Para o exercício dos direitos os acionistas

deverão apresentar os seguintes documentos:4.1.1 Cartão do CIC (Pessoa Física) e doeu-

mento de identidade.4.1.2 Cartão do C.G.C. (Pessoa Jurídica)

4.2 Os procuradores deverão apresentar o doeu-mento legal de habilitação.

4.3 Os formulários próprios serão fornecidos nolocal de atendimento.

São Paulo, 22 de maio de 1.986.

\, DIRETORIA DE RELAÇÕES COM O MERCADO ,

COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SAO PAULO I A I METRÔ

AVISOCONVOCAÇÃO GERAL N° 01255800 PARA A OITAVA PRÉ-

QUALIFICAÇÃO DE EMPRESAS INTERESSADAS NA EXECUÇÃO ÒEOBRAS CMS PARA A COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SAOPAULO — METRÔ. ¦A COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÂO PAULO — METRÔ,avisa que a partir de 23.05.86, se encontra aberta a Convocação Geral n°01255800 para a oitava pré-qualificação de empresas interessadas naexecução de obras civis da COMPANHIA DO METRÔ.Poderão participar as empresas nacionais com capital social igual ousuperior a Cz» 4.500.000,00, Integralizado até a data da' primeirapublicação deste aviso, não sendo permitida a participação de empresasem forma de consórcio.As empresas interessadas, poderão obter as "Condições Especificas"desta Convocação Geral, mediante o pagamento do montante de CzS250,00, bem como informações e esclarecimentos complementares,nesta capital, à Rua Luis Coelho, 197 — sobreloia, na Gerência deCompras — Departamento de Contratos.Os documentos exigidos nesta Convocação Geral, estão relacionadosnas condições especificas e deverão ser entregues nos dias 23, 24 e 25de junho de 1986, no horário das 9:00 às 11:30 e das 14:00 às 17:00horas, na sobreloja do Edifício Metrô II, situado à Rua Luis Coelho, 197.Sâo Paulo — Capital.

AVENTURACamelTrophy

na Austrália

^UMTK^^^HNas bancas

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOFUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONAS

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EAPOIO TÉCNICO E EDUCAÇÃO/ CEDATE

PROGRAMA MEC/BID lllAVISO DE EDITAL

CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N° 002/86OBJETIVO: Construção de edificações, áreas de lazer.

passagens cobertas, iluminação externa, comuni-cação e mobiliário urbano no Campus Universi-tário.

RECURSOS: Acordo MEC/BID lll Fonte FAS/CEF lll- ICRecebimento de propostas: dia 30 de junho de 1986 às9:30 h.LOCAL: Prefeitura do Campus Universitário — Estradado Contorno - Campus Universitário - Manaus - Ama-zonas

Editais e informações: No mesmo local.A Comissão de Licitação

Comunicâo de jato relevanteERICSSONLM Ericsson Telephone CompanyS-126 25 Stockholm, Sweden

m COMPANHIAPARAIBUNADE METAISIndústria Químico-metalúrgicaO Zinco com alto teor de valorCompanhia Aberta

FICAPFios e Cabos Plásticos do Brasil S.A.

O Grupo Ericsson, detentor de92,5% do capital da FICAP ¦ Fiose Cabos Plásticos do Brasil SA,decidiu aumentar a participaçãobrasileira nessa sua subsidiária.

O objetivo é fortalecer orelacionamento com grupos

industriais e financeiros locaise reforçar a posição da FICAP comofornecedora do mercado nacional.A Companhia Paraibuna de Metais,

dentro do plano estratégico dediversificação de suas atividades

e considerando o grande potencialdo mercado brasileiro de

telecomunicações e energia, decidiuinvestir nesse ramo de atividade.

Desta forma, o Grupo Ericssontransferiu o controle acionário daFICAP - Fios e Cabos Plásticos doBrasil S.A., firmando contrato coma Companhia Paraibuna de Metais.

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24':.? Io caderno ? quinta-feira, 22/5/86 JORNAL DO BRASIL

ObituárioRio de Janeiro

Jayme de Barros Gomes, 84, de Alice Julieta Ribeiro Souto, 96,insuficiência cardíaca, na Casade "ÍSjiúde São José. Fluminen-se,(. escritor e diplomata. For-mqij-se em Direito em 1924 eenv Í937 foi nomeado para oItamarati pelo presidente Ge-túlio. Vargas. Durante quatroanos^.foi cônsul em Paris eocupou junto às Nações Unidaso cargo de delegado substitutodo.Brasil. Foi o primeiro em-baixador do Brasil na Tcheco-Esloyáquia, cargo que ocupouaté ^966. Publicou vários arti-gostem diversos jornais e foiredator-chefe do Diário da Noi-te.'pm 1937, escreveu Espelhodos Livros e três anos depoispublicou o livro Política Exte-rior do Brasil. Em dezembrodo'ano passado, publicou suaautobiografia O chão da vi-da..., onde retrata algumas desuas experiências políticas e ar-tístícas. Casou-se em 1938 comMapna Pádua de Barros, tia damulher do presidente Sarney.Tinha uma filha: Rosina, queatualmente mora nos EstadosUnlclòs. Morava em Copaca-bana.Mario Ribeiro, 77, de câncer,no Hospital da Santa Casa daMisericórdia. Carioca, conta-dop, aposentado. Casado comMaria Fernandes Ribeiro. Ti-nha-seis filhos e sete netos.Mojava no Méier. Será sepul-ta£o às 9h no Cemitério SãoFrjmçisco Xavier.

.;: EstadosAriap Kuhsler, 54, de câncer, Federaçãonajfiospital de Sapiranga (RS),

de insuficiência cardíaca, naCasa de Saúde Bonsucesso.Carioca, viúva de Júlio RibeiroSouto. Tinha quatro filhos,morava em Bonsucesso. Serásepultado às lOh no CemitérioSão Francisco Xavier.José Ivo Oliveira Almeida Gui-marães, 50, de insuficiênciarespiratória, no Hospital daLagoa. Português, motoristaaposentado. Casado com RosaGodoy Dias da Costa. Moravano Cosme Velho.Alberto Tavares Figueiredo,84, de acidente vascular cere-bral, na Casa de Saúde SantaRita. Carioca, alfaiate. Casa-do, morava em Copacabana.Edmundo de Oliva Soares, 58,de hemorragia, no Hospital Sa-maritano. Mineiro, casado comEdelvita Thran Soares. Tinhadois filhos, morava na Tijuca.José Vicente Menezes, 51, decirrose, em casa na Gávea. Pa-raibano, carpinteiro. Casadocom Conceição Aparecida deMenezes, tinha quatro filhos.Era membro da Associação Vi-Ia Parque da Cidade.Paulino Barroso Salgado, 90,de insuficiência cardíaca, emcasa em Teresópolis. Cearense,veio para o Rio em 1919. Co-merciante aposentado e mem-bro do conselho do Museu deArte Moderna do Rio. Casadocom a escultora Zélia FerreiraSalgado.

Polícia mata assaltantee prende mais três emsupermercado de Irajá

A polícia matou um assaltante e prendeu outros três que,na madrugada de ontem, entraram no Supermercado TrêsPoderes, em Irajá. Eles estavam com marretas para arrombar ocofre-forte, mas os planos foram frustrados por um telefonemaanônimo para o 16° BPM, que enviou três guarnições aosupermercado (Estrada da Agua Branca) e os surpreendeu emplena ação.

Os três presos se entregam sem resistência, mas o quartousou toda a munição de um revólver de calibre 38 na tentativade fuga e acabou morto com seis tiros. Ex-detento do InstitutoPenal Milton Moreira Dias, era conhecido como Chalaco.

Na 38a DP (Irajá), José Carvalho Alegria, 39, SidneiSérgio Batista, 27, e Nivaldo Gerônimo Alves, 30, disseram quetinham sido chamados por Chalaco para arrombar o supermer-cado durante a madrugada,

DPF prende irmãos queabasteciam camelôs doCentro de contrabando

Uma quadrilha de contrabandistas que abastecia os carne-lôs do centro do Rio com mercadorias estrangeiras — vindasprincipalmente do Paraguai — foi desbaratada ontem pelaPolícia Federal. Foram presos os irmãos João Batista e SamuelPereira dos Santos, além de Jurema José Perpétuo, o responsa-vel pela distribuição do contrabando, avaliado em CzS 500 mil.

Com o desbaratamento da quadrilha, a "Polícia Federalchegará aos chefes do contrabando no Rio", garantiu ontem ochefe da assessoria de Comunicação Social, delegado GiovaniAzevedo. Ele explicou que a maior parte de mercadoriasestrangeiras está sendo distribuída no Rio e o restante em SãoPaulo. O depósito descoberto fica na Rua Gonçalves Ledo, 49,e pertence aos irmãos João Batista e Samuel.

MANOEL GALVESPINTO DA COSTA

(FALECIMENTO)

t A família cumpre o doloroso deverde participar o seu falecimento econvida os demais parentes e ami-

gos para o sepultamento hoje dia 22 às14 horas, saindo o féretro da Capela"E" do Cemitério de Inhaúma para amesma necrópole.

R0MULO MAI0RANA(Missa de 30° Dia)

t

ROSANA MAIORANA VAN LEEU-WEN, PAULO ALCEU VAN LEEU-WEN e RÓMULO MAIORANA NETO,

convidam parentes e amigos, para assisti-rem a Missa de 30° dia que mandarãocelebrar em intenção da boníssima alma deseu inesquecível pai, sogro e avô, a serrealizada sexta-feira, 23 de maio, às 19horas, na Igreja Santa Mônica, na rua JoséLinhares — Leblon.

on,çLe nasceu. Diretor-presidente do Grupo Ligia, in-tegrado por sete empresas,principalmente da área de cal-çados, mas que inclui metalúr-gic)|, lojas, empresas de repre-sentação e exportação, e quena. -ájrea de calçados exporta80%,,de sua produção diária del^mil pares de sapatos para osEstados Unidos e a Europa.Um dos pioneiros na indústriade calçados do Rio Grande doSul, .exerceu o cargo de vice^presidente, por nove anos

das Indústrias doRio Grande do Sul. Ex-vereador do PRP (Partido deRepresentação Popular), dire-tor do Lions, do conselho deadministração do Sindicato dasIndústrias de Calçados e daAssociação de Indústrias deCalçados. Casado com RenyKuhsler, tinha três filhos: Ro-gerio (diretor das empresas dogrupo), Eloisa (casada com Ra-mon Nadler, diretor da ÓticaRelojoaria) e Mareia (casadacom César Wallauer, diretor daindústria de Calçados Raque-te). Tinha ainda quatro netos.

MANOEL GALVES PINTO DA COSTA(FALECIMENTO)

A DATAMEC S/A através de sua Diretoria e empregadosprofundamente consternados comunicam o falecimentode seu inesquecível companheiro MANOEL GALVES

PINTO DA COSTA e convidam para o sepultamento hoje, dia22, às 14 horas, saindo o féretro da Capela "E" do Cemitériode Inhaúma para a mesma necrópole.

tAvisos

Religiosose Fúnebres

CLASSIFICADOSPara outras informações,

consulte o seuJORNAL DO BRASIL

¦Hclen Brooke Taussig, 88,num.acidente de automóvel emWest Chester, Pensilvânia. Ci-rurgiã, pioneira da operaçãopaja corrigir a deficiência con-gênita de oxigenação conheci-da como doença azul dos be-bçs, Desenvolveu o procedi-mejiío cirúrgico quando chefia-và.â .clínica cardiológica no se-to/.pediátrico da UniversidadeJqhi\s Hopkins. "Era a primei-ra-dama da cardiologia mun-diál!v, disse o doutor Richard

da

ExteriorRoss, diretor da Escola de Medicina dessa universidade, onde Helen Taussig foi professoraemérita. Por seu trabalho, foiagraciada com a Legião deHonra da França.

Ine Tsugawa, 111, na Ilha deShikoru, ao sul da ilha princi-

fiai do arquipélago japonês. Fi-

ha de uma família de trabalha-dores rurais, em 1984 tornou-sea pessoa mais velha do Japão,com a morte do ShigechiyoIzune, aos 120 anos.

J.E. PESTANA DEAGUIAR SILVA

A Diretoria e os funcionários de OBRASSOCIAIS SANTA MARGARIDA MARIA,profundamente consternados com o fale-cimento de seu querido e inesquecível

Diretor-Presidente, grande benemérito e sócio-fundador, irmanados à dor da família enlutada,comunicam que a Missa em sufrágio de suaboníssima alma será realizada na próxima sex-ta-feira, 23 de maio, às 10:00 horas, na Igrejado Mosteiro de São Bento, na Rua Dom Gerar-do n° 68.

tJ. E. PESTANA DE AGUIAR SILVA

SERDAN ENGENHARIA LTDAANOCAF — PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS LTDA

tA

Diretoria e funcionários consterhados, cumprem odoloroso dever de comunicar o falecimento do seuamigo e braço direito, na qualidade de Advogado eConselheiro, e convidam para a Missa de 7o Dia,

amanhã às 10:00 horas, 23 de Maio, no Mosteiro de SãoBento, à Rua Dom Gerardo n° 68. Centro.

CECÍLIA BITTENCOURT| FERREIRA MENDES

(MISSA DE 7° DIA)

;t. Filhas, genro, neta, netos e bisnetos agrade-*T cem as manifestações de pesar e carinho£f recebidas por ocasião de seu falecimento e2'. convidam os demais parentes e amigos para a

ssa de 7o dia que será celebrada amanhã, dií

HELENA CAMPOS DA SILVA

âxta-Feira, às 10:00 horas, na Igreja Sãoâstolo, na Rua Barão de Ipanema - n° 85

ia 23,Paulo

(MISSA DE 7° DIA)

Octavio Resende da Silva, filhos, genros,noras e netos e José da Silva CamposFilho e família agradecem as manifesta-ções de pesar por ocasião de seu faleci-

mento e convidam parentes e amigos para aMissa de 7o Dia em intenção de sua almaamanhã dia 23 de maio, às 11 horas na Igreja doSanto Inácio à Rua São Clemente, 226.

t

J. E. PESTANA DE AGUIAR SILVA

tSOTUR DE CABO FRIO TURISMO S/ASOC. EMPREENDIMENTO TURÍSTICO

DE CABO FRIO LTDAA Diretoria e funcionários consternados com ofalecimento do seu Advogado e Conselheiro,convida seus amigos para a Missa de 7o Dia,amanhã, no Mosteiro de São Bento, às 10:00horas, à Rua Dom Gerardo ,n° 68. Centro.

YARA CUNHA FERREIRA(MISSA DE 7o DIA)

tTHEO

PIRES FERREIRA, ELMO PIRESFERREIRA, ANNA LUCIA FERNANDESNEVES, genro, noras e netos agradecemas manifestações de pesar recebidas e

convidam para a Missa no dia 23 de Maio, às11:30 horas, na Igreja de Santa Luzia, situada àRua Santa Luzia - n° 490 - Castelo.

I DR. HUGO VITORINOI ALQUÉRES BAPTISTA

(Missa de T Dia)& SILVINA ALQUÉRES BAPTISTA; EUNICE ACHE PILLART ALQUÉRES BAPTISTA; HUGO ALQUÉRES, MARISA e Fl-

' LHOS; JOSÉ LUIZ ALQUÉRES, BEATRIZ e FILHOS; PEDROPAULO ALQUÉRES, IZABEL e FILHOS; LUCIA MARIA ALQUE-RES DE AVELLAR MENEZES, JÚLIO LUIZ e FILHOS; FAMÍLIAALQUÉRES e FAMÍLIA ACHE PILLAR agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de seu queridofilho, esposo, pai, sogro, avô, irmão, tio e cunhado HUGO econvidam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia a ser celebradaem sua intenção, Sexta-Feira, dia 23, às 11 horas e trinta minutos, naIgreja de N. Sa do Carmo, à Rua Primeiro de Março.

tRua

DR. HUGO VITORINO ALQUÉRES BAPTISTA(MISSA DE 7° DIA)

BEATRIZ RODRIGUES CAMPBELL PENNA (ausente), filhos, noras,netos e bisnetos convidam seus parentes e amigos para a Missa de 7°Dia em intenção do seu querido amigo HUGO a realizar-se sexta-feira,23 de maio, às 11 horas e 30 minutos, na Igreja de N. S. do Carmo,Primeiro de Março.

Loteria Federal iExtração da Loteria Federal: 1" prêmio (Czt 500

mil) — bilhete 82.822, vendido em Minas Gerais; 2° (CzS50 mil)—16.815 (RS); 3" (CzS 30 mil) —08.488 (RJ); 4o(CzS 20 mil) — 51.296 (PR); 5° (CzS 12 mil) — 08.119(SP). Prêmios secundários de Cz$ 2 mil para os bilhetes79.844 (SP), 54.859 (SP), 29.310 (SP), 17.410 (RS) e22.293 (SP).

Tempo

DR. HUGO V. ALQUÉRES BAPTISTAMISSA 7o DIA

l

Seus colegas da SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINADE SEGURO, consternados com a perda do inesquecívelamigo e grande colaborador, convidam para a Missa em

intenção de sua alma a realizar-se no dia 23/05, sexta-feira às11:30 na Igreja do Carmo na Pça XV.

t

ARIOSTO DE SOUZA BEZERRA(MISSA DE 7o DIA)

Orlando e Elisabeth Corrêa, Jorge e Eliana Kiralyhegy,Leonardo e Imara Corrêa, profundamente consternadospela perda do seu querido tio ARIOSTO, convidam para a

Missa de Sétimo Dia que será realizada hoje, quinta-feira, às 10horas, na Igreja São Paulo Apóstolo, em Copacabana.

t

JOSÉ EDUARDO PESTANA DE AGUIAR SILVA(Missa de 7o Dia)

tiuúiz

Eduardo e Família agradecem as manifestações de pesar e convidam

para a Missa que será celebrada na sexta-feira (dia 23). às 10h. na Igreja

do Mosteiro de São Bento, na Rua Dom Gerardo — Centro.

JOSE FERNANDO TOSTES VILELLA LEANDRO(1 ANO)

João Vilella Alves Leandro e Heloísa Ururahy Vilella Leandro agrade-cem aos parentes e amigos as manifestações de carinho e solidarie-dade neste ano de saudades e convidam para a Missa de seuinesquecível JOSÉ FERNANDO, no dia 24 de maio às 10:30 h. na

Capelania da Academia Militar das Agulhas Negras em Resende.

t

Salólite — GÓES — INPE — Cachoeira Paulista — 21/05/86 — 18 h

A frente fria que se encontra no litoral do Sudeste, emboraesteja com pouca atividade, deverá causar nebulosidade echuvas isoladas principalmente ao longo do litoral.

No Sul do país a massa de ar polar mantém o tempobom e a temperatura ainda baixa. No restante do paíscontinua predominando bom tempo porém com ligeirapossibilidade de chuvas no Amazonas e litoral nordestino.

No Rio e em Niterói

Nublado, ocasionalmente en-coberto, com pancadas de chu-vas ocasionais. Temperaturaestável, declinando após. Ven-tos: quadrante Norte rondandopara Sul fracos a moderados.Visibilidade moderada. Máxi-ma: 32.5, em Santa Cruz; mini-ma: 20.0, em Realengo.

Precipitação das chuvas em mm

Ultimas 24 horas:Acumulada no mês:Normal mensal:Acumulada no ano:Normal anual:

0.817.172.9

581.01075.8

O Sol

O Mar

Rio

Angra

CaboFrio

Nascerá às

Ocasoàs

Preamar

01h52min/l.lm

14h31 min/l.3m01hl8min/l.lm

13h50min/1.4m

01h21min/l.lm13 h42min/1.4m

06h21nun

17hl7min

Baixamar

08h46min/0.3m

2lh41min/0.4m

07h50min/0.3m2Uh30min/0.2m

07h25min/0.3m!

2Uh22min/0.3m

O Salvamar informa que o mar está calmo, comáguas a 23 graus. Banhos liberados.

A Lua

Q DCrocmtc CheiaAlé hoje 23/05

DMinguante30/05

mNova07/06

Nos Estados

RR:AM:AP:PA.MA:PI:CE:RN:PB:PE:AL:SE:BA:ES:MG:DF:SP:PR:SC:RS:AC:RO:GO:MT:MS:

Condições

Nub c/chvsPte nub a nubNub c/pnes espNub c/p nes espNub c/pnes espPte nub aNub c/possib pncsNub c/pnes chvsNub c/pnes chvsNub c/pnes chvsNub c/chvs no perNub c/pnes chvsNub c/pnes chvsNubEne c/possib de chNubNub c/isc isolPte nub a drPte nub c/nvo espPte nub c/nvo espNub a pte nubNub c/possib chvsNub c/chvs isolNub c/chvs oesPte nub a cir

Máx.

29.833.030.032.031.232.030.428.9

29.7

28.827.632.426.2

20.619.820.7

31.630.622.9

Min

23.423.923.421.623.422.223.721.822.722.622.222.322.623.516.2

17.711.018.310.422.421.017.221.017.0

No MundoAmsterdãBerlimBonnBoROtáBruxelasBuenos AiresCaracasGenebraGuatemalaHavanaLa PazLimaLisboaLondresMadriManáguaMéxicoMiamiMontevidéuMoscouNova IorquePanamáParisRomaSantiagoTóquioVienaWashington

bombomchuvosonubladobombombomnubladonubladochuvosobomnubladonubladonubladobombombomnubladonubladobomnubladonubladobombomnubladochuvosonubladobom

&

1mSS

ARACY DE B0N0S0 DUARTE PINTO(MISSA DE 30° DIA)

Sua família mais uma vez agradece asmanifestações de pesar recebidas porocasião de seu falecimento e convidaparentes e amigos para a Missa, Sexta-

feira, dia 23, às 11:00 horas, na Igreja São José,na Praça XV — Centro.

tI111

EDMUNDO PEREIRAO HERBARIUM BRADEANUM, participao falecimento de seu sócio fundador emembro da Diretoria; e convida associa-dos e amigos para a Missa que será

celebrada em sua memória, hoje, dia 22 demaio, às 18:00 horas, na Igreja São José, naLagoa.

t

MARIO DA SILVA SARMENTO(1° ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)

t Seus irmãos Milton, Marina e Paquitamandam celebrar Missa dia 23 às 19horas na Matriz Na Sa de Copacabana àPraça Serzedelo Corrêa.

EMBAIXADOR

JAIME DE BARROS GOMES(FALECIMENTO)

tO

MINISTRO DE ESTADO DAS RELAÇÕES EX-TERIORES cumpre o doloroso dever de comuni-car o falecimento do EMBAIXADOR JAYME DE

BARROS GOMES, ocorrido nesta Cidade, anteontem,dia 20 de Maio.

PARAMOUNT LANSULSA, consternada comunica aos clien-tes e amigos o falecimento, ocorrido em 17/05 de seu Diretor

JEAN GESt e convida a todos para a Missa de 7o Dia, que será

celebrada amanhã, dia 23/05, às 10:00 hs., na.IgrejaNossa Sra. Mãe do Salvador (Igreja Cruz Torta), a Av.Professor Frederico Hermann Jr. 105, Alto de Pinheiros

São Paulo — S.P.

JORNAL DO BRASILTurfe/Esportes quinta-feira, 22/5/86 a 1° caderno ? 25*'

Foto de Gilson Barreto

Hoje na Gávea1° PAHEO — Às lMOmln — 1.300 metros — Potros t potrancas mamais de 2 anui, sem vitória -

Í-l Confidente, 55 5 J.Ricaido 08/02 3"- 6 Reepbam ' 1.1 AP 70s

\-l El S'ete !' 55

3 J.Pinto Estreante3-3 Egipcfano:. 55 2 J.Queiroí 10/05 4o- 5 Ruban dOr 1.4 AP 89s

44 Capitalista' 53 4 I Aurélio Estreante¦ 5 Kintop'•',. 55 1 MAndrade 06/05 Io- 5 Oona Emuta (CP)t.i NL /0s2

2° PAftEO — Hs 20h00min — 1.100 metros — Potros e potrancas nacionais de 3 anos, sem mais d

vitória —

1-1 Hegheis2-2 Motor Light

Battiston

.3-3 Maron Rei4-4 Calctiaqui- Queen ieny

J. RicardoI. BrasilienseW. GonçalvesI. QueiraiJ. Aurélio

'

LA. Alves ap.4

26/0412X1524/0412/0518/0510/05

3o- 6 R. Garton (BH11.4 AP 93sl5°- 7 Zu-Juan 1.3 NU 81s35°- 7 Hakau4o- 7 Zu-)uan3°- 6 Dividenda6°- 6 Hardela

1.2 NP 75s1.3 NU 81s31.0 GL 59s31.3 NP 83sl

3o P*RE0 — Às 20h30min • . 1200 metros Animais nacionais de 5 anos o mais. ganhadores até Ci$

13.500.00

\-\ Taj-EI-Moluk2 Freiburg

2-3 Cartonado

I 4 Goltista3-5 Impecével

6 Cutilada4-7 Alçada

" (tanger lar*

CA. Maia 26/048 L Esteves 10/057 t. Pino 15/05

E.S. Gomes ap.2 08/053 J. Ricardo 08/052 LAJUves ap.4 15/05

J.F. Reis 10/051 J.B. Fonseca 17/04

4»-04 Alcance IBHI 1.6 AP 103s43°-06 Jono 1.3 AP 80s3°-06 Grito Raro 1.1 NP 69sl<>-05 Clyde Hill 1.2 NP 75s4l°-07 Cboros line 1.1 NP 69s4l»-07 Lady Curuatá 1.1 NP 70s22°-06 Jono 1.3 AP 80s5°-09 Ferret 1.2 NP 75s

4° PÀRE0 — Às 21b00min ¦ . 1.200 metros. Animais nacionais de 6 anos e mais, ganhadores até Crt

8.000.00

1-1 Kamal2 Eipress Pacific

2-3 Beta Malma4 Hig Esten

3-5 Era Amor" Fascinadora

«Krag

58 5 F. Pereira f» 15/05 2°-6 Cbampion One 1.3 NP 83s3

58 3 R. Cara» 15/05 5°-6 Champion One 1.3 NP 83s3

58 2 J. Pinto 15705 4°-6 Cbampion One 1.3 NP 83s3

58 7 J. B. Fonseca 28/04 3°-9 DoblM 1.3 NP 83s3

58 4 E Santos 15/05 6°-6 Champion One 1.3 NP 83s3

55 I F. lemos 24/04 3°-7 Kelton 1.1 NP 68s3

56 6 1. Ricardo 15/05 2°-5 Vemieer 1.2 NP 76s3

5° PÁREO - Às 21h30min —1.200 metros — Animais nacionais de 5 anos e mais, ganhadores até Crt18.000,00 —

1-1 King Bird2-2 So Ory3-3 Kelton

4 Filareta4-5 Hal Gremito

6 Mis Au Point

575757575858

6 J. PintoJl. Garcia

5 J. Ricardo2 J.F.Reis1 1. Queiroí

G.F. Almeida

15/0510/0405/0505/0521/0431/03

3"- Aquilante1»- Easel3°- Apontado2°- Aporreadol1- OpusIo- Ornitorrinco

1.2 NP 74s31.1 NI 68s41.1 NL 69sl1.1 NL 69sl1. OL 58s31.1 NP 69s

6o PÁREO — Às 22h00min — 1.200 metros. Animais nacionais de 4 anos, sem mais de 1 vitória

1-1 Carabar2 Stimng

2-3 Pace Mat»4 Ronald Bames

3-5 Carinho" Ia Hachicera

4-6 Guntiie' " Escandal. 7 Bei

J. R. SilvaC. A. MartinsF. Pereira P

5 J. Ricardo1 1. Pinto4 I. Malta

W. Gonçalves1. BrasilienseA. Ramos

22/0212/0512/0503/0418/1115/0524/0404/0524/04

3°- 7 Camber3°- 7 Polaquinho4'- 7 Polaqulnho7°-I0 Reporting

1.4 AP 88s41.3 NU 82sl1.3 Ml 82sl

' 1.1 NI 68s39°-10 Roman Julien 1.1 NL 68s23°- 9 La Hoat-Chi 1.1 NP 69s22o- 7 Leicester 1.2 NP 75s28°- 9 Killer t.O GL 58sl4M1 Numanaice 1.2 NP 77s

7° PÁREO — Às 22b30min — 1.300 metros — Cavalos nacionais de 4 anos. sem vitória ¦

1-1 HotBog2-2 Damen

j 3 Flghting3-4 Zeiides

" Farak4-5 Big Atar

6 Heaven's Land

57575757575757

G. F. Almeida1. Ricardo

7 0. RicardoF. lemosR. CarmoF. Pereira PJ. Aurélio

10/0524/0405/040841508/0622/03 Vf-24/04 9»-

GustavoCatanho

9 King Parnell11 Corropio '

11 Corrupio *

11 Ocaro9 Catanho

1.3 AP 82s41.2 NP 75s31.3 GL 78s21.2 NP 75sl1.2 NP 75sl1.1 AP 69s31.2 NP 75s3

8° PÁREO — Às 23h00min — 1.600 metros — Cavalos nacionais de 4 anos, sem mais de 2 vitértas

,1-1 Oat Grass, 2 Ás dos Pampas2-3 Jacon

4 leicester3-5 Anfíbio4-6 Ue»

'. 7

¦ntrilter

57575757575757

J.Pinto7 JAurélio

ES.Gomes ap.2LSSantos ap.3Jz.GarciaJ.RicardoMiamos

U/0515/0511/0508/0526/0415/05U/05

2o- Connie3o- XirlordIo- Coiliseum3o- Trape1°- Hablado2o- Xirtofd4l- Connie

1.6 AP lOls1.3 NP 82s1.6 AP 102s41.1 NP 67s31.4 AM 89s1.3 NP 82s1.6 AP lOlsl

IndicaçõesMauro de Faria

Io páreo — Kintop • Confiden-te »EI S'Ete — Kintop estáinvicto através de duas vitóriasem Campos. Estréia na Gáveacm turma acessível devendovencer. Confidente volta pre-parado. El S'Ete tem bons tra-balhos.2o páreo — Maron Rei • Hed-berg • Motor Light — MaronRei mostrou progressos e aturma não poderia estar maisfraca. Hedberg estréia combom retrospecto em CidadeJardim e Belo Horizonte. Mo-tor Light caiu de turma.3o páreo — Tfg-El-Moluk •Carbonado • Alçada — Taj-El-Moluk reaparece em compa-nhia fraca devendo ganhar.Carbonado foi prejudicado evai gostar de largar por fora.Alçada vem de ótima exibiçãofrente aos machos.4o páreo — Kamal • Beta Mal-ma • Krag — Kamal ficoucomo força destacada. Deveganhar em corrida normal. Be-ta Malma chegou mais perto. Érival perigoso. Krag estreoucom bom segundo lugar.5o páreo — Mis Au Point •King Bird • So Dry — Mis AuPoint atravessa excelente fasedevendo vencer mais uma vez.King Bird vem de ótima atua-ção. So Dry é veloz.6o páreo — Stirring • Gunflre •Carabar — Stirring foi bastan-te prejudicado em sua recenteapresentação devendo venceragora. Gunfire está em ótimaforma. É forte adversário. Ca-rabar vem de boa corrida emcompanhia mais forte.7° páreo — Damen • Hot Bog•Big Azar — Damen está ma-duro na turma devendo preva-lecer. Hot Bog é mais de gramamas está chegando perto mes-mo na areia. É rival perigoso.Big Azar volta melhorado.8o páreo — Uex • Ás dos Pam-pas • Oat Grass — Mais àvontade numa distância longa,Uex deve dominar. Ás dosPampas correu bem e vai agra-decer o aumento do percurso.Oat Grass vem de ótimaatuação.9° páreo — Tanga Carioca •Amie Tou Jours • Ladushka —Tanga Carioca, mais aclimata-da, deve prevalecer já que aturma é fraca. Amie Tou Joursvem de ótima atuação pela retagrande. Ladushka é ligeira.

9 PÁREO — Às 23J0min — 1.300 metros — Éguas nacionais de 4 anos, am vitMa —

1-1 Poema Melhor2 Cara Passion

2-3 Ladushka' 4 Tanga Carioca3-5 Amie Tou Jours

j 6Karjola4-7 Princesa Paula

8 Bica' ¦•Galmette

57 5 A.S.OIiveira 02/02 4"- 7 lanceiri (RS) 1.3 AU 81sl

57 8 J.C. Castillo 13/04 8M1 Franscineide 1.0 Gi 58s4

57 9 J. Pinto 08/05 3M1 Breed Star 1.2 NP 75s

57 2 JJ. Reis 10/04 6o- 8 Red Lu 1.1 NL 69s

57 4 G.F. Almeida U/05 ?• 5 HhadaFantasial.3 AP 84s

57 1 U. Meireles U/84 5°-U In-Law (PR) 16 AM 103s

57 6 1. Ricardo 24/04 7M2 Eclewtta 1.2 NP 77s3

57 3 LS-Santos ap.3 U/05 4»-5 Ilha da Fantasia* 1.3 AP 84s

57 7 J. Queira U/05 5»- 5 Ilha da Fantasia* 1.3 AP Sil

Acumulada4o — Kamal8o — Uex9o — Tanga Carioca

Melhor place8o — Uex

Barbada9o — Tanga Carioca

Melhor duplaT — 12

Pule boa6o — Stirring

A Vogler preparou camisetas especiais, de náilon, para a prova de domingo

Campo NeutroPOUCAS

coisas mais absurdas existirão nonoticiário do que as alegações do Ministério

da Saúde contra o uso de adoçantes artificiais nosrefrigerantes. Diz o Ministério que está defenden-do a saúde dos brasileiros, mas a verdade é queestá apenas dobrando-se ao lobby das indústrias deaÇúcar- UA AEm um país como o nosso, em que há dengue,febre amarela, malária, xistossomose e outrosmales, é proibindo o uso de adoçantes artificiais nanossa garrafa de Coca ou de Pepsi, que o bravoMinistério da Saúde defende a dita cuja da popula-ção. É realmente estranho, pois todos os paísesavançados do mundo permitem o uso dos chama-dos refrigerantes dietéticos — e nenhum sofre dosmales acima citados.

Basta também ver a expectativa de vida dobrasileiro e nosso índice de mortalidade infantilpara constatar que não estamos diante de nenhu-ma atitude séria mas apenas de uma impostura. Seo Ministério da Saúde quer mesmo defender asaúde dos brasileiros por que não pede ao governopara obrigar as indústrias do tabaco a escreveremem seus maços: "Está provado que o fumo causacâncer?".

Por que o Ministério não faz isto? Todomundo sabe que o Ministério não tem coragem departir para esta luta porque tem medo do lobby docigarro, da mesma forma que se dobra ao lobby doaçúcar.

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AO analisar anteontem o elenco para a Mara-

tona de São Paulo, não era ainda de meuconhecimento que estava confirmada a inscriçãona prova da corredora alagoana Maria de LurdesNascimento. Sua presença na verdade muda bas-tante o panorama da competição, pois de saída elatem que ser considerada uma das três maioresfavoritas, sendo as outras a carioca Janete Mayal ea paulista Angélica de Almeida.

Maria de Lurdes, que no ano passado que-brou pela primeira vez em sua carreira a marca das

três horas na Maratona do Rio (fez 2:56:38, contra2:52:38, de Janete e 2:52:03 de Angélica) temapresentado um constante progresso a partir deentão e foi a brasileira mais bem colocada naúltima Maratona de Nova Iorque (disputada emum dia quente) com 2:51:31.

Com Maria de Lurdes inscrita, a prova ficoubem mais difícil para Janete e Angélica.

De Primeira: Está confirmada a vinda deGidamis Shahanga para a Maratona do Rio, em 23de agosto. Teremos este ano, sem dúvida, omelhor elenco de todos os tempos /// Hoje, às 19horas, no Aterro do Flamengo, mais um treino develocidade da Corja, na distância de dois quilôme-tros. Estarão em jogo os recordes da distância, empoder de Delmir de Souza e Cristina Izette, bemcomo as marcas de veteranos, cpm Antônio Santa-na e Wilma Estasadin. Os números serão distribuí-dos por César Couto no local, no quilômetro zero,junto ao Monumento a Estácio de Sá /// Com adisputa da Maratona de São Paulo, nâo haveráeste fim de semana a Clínica da Maratona do Rio.Em compensação, está confirmada a Clínica deTreinamento da Corja, sábado, às 15 horas, noAlto da Boa Vista, na Villa Cabral (em frente àpracinha). Haverá um treino de trilha na floresta,chefiado pela equipe do professor César Couto ///Confirmado o Circuito Company de Triathlon,dias 22 de junho, 27 de julho e 10 de agosto ///Confirmado também o I Triathlon da Corja, dia 7de junho, com apoio da Secretaria Municipal deEsporte e Lazer, sob o comando de MárcioGuimarães /// Além de prêmio em dinheiro e deVespas, os ganhadores masculino e feminino daMaratona de São Paulo terão passagens aéreaspara disputar a Maratona de Londres do ano quevem, dadas pela British Airways em conexão como programa Sport Aid /// O curso de medição a serministrado pelo norte-americano Peter Riegel serádado amanhã às 19 horas no Hotel Transmérica,

José Inácio Werneck

uSampaio é o™favorito na*-Maratona ,.^.

São Paulo — O corredor' d. ¦;'!;Sorocaba, Lourival Sampaio/'1''desponta como favorito para'a ^segunda edição da Maratona'"'de São Paulo, neste domingo', d;'7?partir das 8h, com largada-'éÇ 'chegada no Obelisco do Ibirà-" ?puera. A prova é uma realiza-'11^ção da Viva Promoções Espqj;^*^'tivas, com patrocínio de Iog\ir-^'te Pauli, Seiko, Unibanco1 e ,,Votorantim. ." ,'*q

Campeão do ano passado;;''Lourival Sampaio está confián^;te em repetir o resultado, priní ~cipalmcnte após a desistêiíòjá^'de Ivo Machado Ribeiro, se: .'gundo colocado na Maratona^"do Rio, em 84. Seus mais fortes'^adversários serão Gentil",'Custódio, Nivaldo Batista'Je';'Moacir Marconi. ''Jl

Além dos atletas brasileiros;*participarão corredores de pú^';tros países, como um grupo ,dé/.17 franceses, que já está em_jSão Paulo. A previsão é'gè;V;.grande equilíbrio técnico,", è;'muitos participantes já estaóV,'treinando no percurso dá''4prova. £;*,

A partir de hoje, os corrédp*^res poderão retirar seus kits'itó<-:Centro Olímpico de Treina*6?mento, na avenida Ibirapuera',-'1.315, das 8h às 22h. Amanha^como parte da Semana da Má1'.-.'ratona de São Paulo, será réaB^";zado um curso sobre medição'';;de provas de rua, no Hotel-Transamérica, e sábado à tar-de, no mesmo local, aconteceráo Simpósio da Maratona, $é'-^guido pelo primeiro jantarde'1'massas dedicado especialmente-''aos maratonistas. '"

A British Airways confira-'mou ontem com a Viva Promo-";"ções Esportivas a cessão 'de'*'duas passagens de São PaulS™ou Rio até Londres com direitó

'"••

a volta, como parte da premia^;ção da Maratona de São Paulo..".Terão direito às passagens"os'^primeiros colocados nas caW*;gorias masculino e feminina. r-?Y

Além de ganhar as passa-'":'gens os corredores poderão*'participar da Maratona de Lotf-'-dres, no ano que vem. As duaspassagens serão entregues ain-da no domingo na cerimônia dèpremiação marcada para o H95ífitel Transamérica, através dè"lan Gillespie, gerente de mar-1keting da British Airways nerCone Sul. ¦"'¦^

A Vogler, fornecedora òfH".ciai das camisetas das Marató*'-'nas do Rio e de São Paulo, está"com tudo pronto. As camise*'tas, 10 mil para o Rio e 2 m3'.:para São Paulo, tém as cores"-azul e amarelo, preto com amá-;Trelo, lilás com amarelo e braif-1'co com vermelho e verde^

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I

r26- ü Io caderno ? quinta-feira, 22/5/86 Esportes JORNAL. DO BRASIL

Morelia — Reuters

América.x BanguA julgar pela motivação dos jogadores de

Bangu e Aménca, o jogo desta noite, às20h30min, no Maracanã, pode ser muito bom,apesar do provável fracasso financeiro que osdois clubes terão. No Andaraí, o clima mudoucompletamente com a vitória de domingosqbre o Vasco, campeão do primeiro turno,todos estão mais confiantes e a volta deàerginho, na opinião dos torcedores, deu ou-tfá consistência ao meio-campo. Em MoçaBonita, onde o assunto é a procura de umtçfcnico para substituir Moisés, todos estãoaijimados depois da vitória de domingo sobreo, | Mesquita. América — Pimenta, Arildo,Benê, Nelson e Paulo César; Müller, Serginhoe. Renato; Maurício, Luisinho e Luis Carlos.Bangu — Gilmar, Velto, Jair, Oliveira eMárcio Israel, Arturzinho e Tobi; Marinho,R|cardo e Ado.FJamengo

i ] O Flamengo anda mesmo com azar. Alémd(f acidente envolvendo Leandro, Bebeto, queni|o jogou contra a Portuguesa, foi suspensojjor dois jogos e não poderá atuar contra oGoitacás. Ailton torceu o joelho esquerdo, notj-fcino e é dúvida para a partida de domingo.Òü titulares venceram por 2x1 com gols deVinícius e Zinho. Chiquinho, que voltou atreinar com bola, descontou para os reservas,

j i O técnico Sebastião Lazaroni não definiu aequipe para o jogo contra o Goitacás, masdeve ser a mesma que treinou ontem, com ZéGárlos, Jorginho, Guto (na vaga de Leandro),AJdair e Adalberto; Andrade, Julio César eAtiílio; Carlinhos, Vinicius e Zinho ou Ailton.O; médico Giuseppe Taranto e o goleiro Can-tarelle seguiram à noite para Columbus, naGeórgia (EUA), onde o jogador será submeti-dò a uma artroscopia na Clínica OrtopédicaHouston, junto com Mozer.Êluminense

Os chefes de torcida do Fluminense estive-itím ontem à tarde nas Laranjeiras pedindoexplicação aos dirigentes sobre a decisão doclube de não comparecer ao jogo marcadopára domingo passado com o Americano.Apreensivos com a possibilidade da perda dedois pontos, os torcedores foram atendidospêlo vice-presidente de futebol, Antônio Cas-trp Gil. O dirigente explicou mais uma vez quea',defesa do Fluminense, no julgamento dopróximo dia 10 de junho, será baseada nolaudo de dois médicos especialistas, que atestaá presença de uma virose nos jogadores, e emuma medida cautelar apoiada no artigo 304 doCódigo Brasileiro de Futebol, que proíbe apresença de jogadores sem condições físicasijnma partida oficial. Apenas Viça esteve au-sente nos treinos de ontem à tarde, quando osjpgadores fizeram musculação e treino téc-nico.Eder

\ São Paulo—O Palmeiras comprou o passedo ponteiro esquerdo Eder ao Atlético Minei-ro por Cz$ 1 milhão 500 mil. O jogador chegouontem à noite a São Paulo e hoje deverá sersubmetido a uma série de exames médicos,a^ém de tratar de detalhes do seu contrato comojclube paulista.¦i As negociações entre o Palmeiras e oAtlético Mineiro vinham sendo realizadas hádais de 15 dias pelos diretores Nicola RaciopiélCarlos Fachina, que convenceram os dirigen-tqs do clube mineiro a vender o passe doatleta.

—r-—]¦ Vitória de Kaspa-£_\ rov — O campeão mundial de^__U xadrez' soviético Garry Kaspa-

*m* rov, venceu ontem na Basiléia,Suiça, a última das seis partidas

mãá

do confronto contra o grande mestre britânicoAnthony Miles, somando ao final de match 5,5pontos. No 29° lance de ontem, após quatrohoras de jogo, Miles decidiu abandonar apartida, cedendo a vitória a Kasparov, quedisputou o confronto como preparação para oCampeonato Mundial que o colocará frente afrjente com seu compatriota Anatoly Karpov,em agosto, em Londres.

Sul-Americano — Cadavez mais a equipe brasileira daPirelli e a Power, do Peru, con-firmam o favoritismo para dispu-tar a final do Campeonato Sul-

AJmericano Feminino de Clubes Campeõesque está sendo realizado em La Paz. Os doistimes estão empatados na primeira colocação,com quatro pontos ganhos. Após passar comfacilidade pela Universidade Católica do Chi-íei, o time brasileiro venceu ontem, por 3 a 0(15/3,15/2 e 15/11) a fraca equipe do Regatasdp Mendoza (Argentina), última colocada naclassificação geral. Hoje, na terceira fase docampeonato, as brasileiras enfrentam as para-gúaias do El Cedro, enquanto o Chile jogacontra a Argentina e o Peru contra a Bolívia.

França lidera — Argenti-na e França venceram ontemsuas partidas contra a AlemanhaOcidental e Estados Unidos, pe-lo grupo vermelho da Copa do

Mundo de Tênis, que está sendo disputada emDusseldorf, na Alemanha. Com este resulta-dó, a França passou à liderança do grupo, pordjferenca de matchs, seguida da Argentina.Nos jogos de ontem, Guillermo Vilas derrotouHansjoerg Schwaier, por 6/1 e 6/2; Martinjáite venceu Andreas Maurer, por 6/2 é 7/5;"fliierry Tulasne ganhou de Kevin Curen, por6/J3 e 6/2; e Henri Laconte superou Eliot"JDeltscher, com parciais de 6/3 e 7/5. Emiiugano, na Suíça, a brasileira Patrícia Medra-$o perdeu para a alemã Bettina Bunge, por3/6, 6/1 e 7/5, pelo Campeonato Aberto Eu-jópeu.>i Na primeira rodada da V Copa ItaúF|uminense de Tênis, realizada na Academiade Tênis do Rio de Janeiro, Carlos PatrícioInzuza, do Flamengo, derrotou Átila Santosdb Tijuca, por 7/5,4/6 e 6/2, enquanto Eduar-âb Volpintesta, do Flamengo, venceu FlávioMoura, do Fluminense, por 6/4 e 6/2.

Aberto do Frade — OICampeonato Aberto de Golfe

Ado Hotel do Frade, em Angra

dos Reis, que reunirá mais de 50I jogadores, entre eles os melho-

rèj-golfistas do Rio de Janeiro, foi antecipadopára os dias 24, 25 e 26, devido à mudança doferiado de Corpus Christi para a segunda-

fi. O torneio será válido para os rankings

„3ual e júnior.Torneio Mesbla — Umshow de novos recordes é o quepromete o Torneio Mesbla deNatação em Piscina Curta, nestedomingo e na segunda-feira, às

fona AABB da Lagoa. Pela primeira vez no" il, será realizada uma competição em

gjscina de 25 metros, que contará com apresença dos maiores destaques da natação«JTiQca, como Patrícia Amorim, Jorge Feman-<fe Cristiane Pereira e Georgiana Magalhães.

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Voller e Rummenigge, dois dos trêstru^s^Reckenbauer

Soviéticos vão treinartrês vezes diariamente

Paulo César Vasconcellos

Irapuato — O tempo é curto e os soviéticosnão querem desperdiçá-lo. Até a estréia naCopa, o time treinará três vezes por dia edisputará pelo menos dois amistosos. O primei-ro já foi confirmado para o dia 28 contra oMorelia, provavelmente na cidade desportivadesta cidade. O segundo será contra uma equipelocal da primeira ou segunda divisão.

Tanto nos treinos como nos amistosos, aprincipal preocupação do técnico Valerie Luba-nowski será motivar o seu time. A delegaçãochegou ontem à tarde a Irapuato e percebe-seque os jogadores não estáo muito confiantes, emrazão dos últimos fracassos, que determinaram asaída de Eduard Malofeev. Lubanowski, alémde ser considerado um ótimo técnico, é conheci-do pelo bom relacionamento que tem com osjogadores. Ele terá que conversar muito com oatual elenco para motivá-lo.

Uma das preocupações de Valerie Luba-nowski é o atacante Oleg Blochin. Veterano emseleção, Blochin está com 34 anos, já jogou 90vezes na equipe nacional e marcou mais de 210gols com a camisa da Seleção. Nos últimosmeses, Blochinirritou os torcedores e jornalistaspela sua instabilidade. Em algumas partidas, elejustificou a fama de melhor jogador da Europa,título que recebeu em 75. Em outras, os seusmarcadores não tiveram a menor dificuldadepara anulá-lo.

Com Blochin, certamente Lubanowski faráum trabalho especial. O técnico já confidencioua alguns jornalistas que ele, caso entre noespírito da competição, será muito útil para aclassificação da equipe. Blochin terá a função deacalmar o time nos momentos mais difíceis eorientar a equipe, caso pela esteja com a vanta-gem. Este será o último mundial de Blochin. Em82, na Espanha, ele chegou com uma incrívelfama e voltou para a União Soviética sob críticasde torcedores e jornalistas.

Cidade do México/AFP

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Dassaev, goleiro e capitão da URSS, foi atração ao chegar

Hungria já vende craquesA Copa do Mundo ainda não começou. Mas

o mercado de negociações já está aberto. NaHungria, dois jogadores tiveram seus passesnegociados com times do exterior. O apoiadorNagy, um dos mais experientes do time, serávendido para a França, enquanto o goleiroAnnbrusch jogará no futebol turco na próximatemporada.

O presidente da Federação Húngara, Gyor-gy Szepes, foi o primeiro a admitir, que é muitodifícil manter os principais jogadores em seupaís. O mercado no restante da Europa é muitomais atraente e oferece vantagens para os joga-dores que não existem na Hungria. Além disso,o país também é beneficiado.

— Mesmo depois de negociado, o jogadorcontinua a contribuir com dez por cento do seusalário para o Comitê Olímpico Húngaro. Além

l ?*_PC íltílPílTltPG Próximo adversárioJL JL CO Cl.lCl-lyClJ.lLC/S dadeleRaçãobrasileira4cfimi

fazem a forçado time alemão

disso, ele só pode sair do país depois de comple-tar 28 anos.

Nagy e Annbrusch se juntarão a um grupoformado por Ezstraly, que atua na Grécia,Csibor, que joga no futebol francês, e Varga,que está na Turquia.

Durante 70 minutos, os húngaros treinaramontem com bola pela primeira vez no México.Mezzey marcou um coletivo contra a frágilequipe do Punta Verde, que foi goleada por 10 a1.

O coletivo dos húngaros começou às 12h —15h no Brasil — mesmo horário em que serãodisputadas as partidas desta primeira fase. Paranão fugir aos seus hábitos, Mezzey só permitiu apresença da imprensa durante 10 minutos e nãoquis dar entrevistas.

Sérgio Rodrigues

Morelia — A grande força da Alemanha Ocidental naCopa do México será o ataque, com três jogadores do melhornível mundial, segundo o técnico Franz Beckenbauer: Litt-barski, Rummenigge e Voller. Daí para trás a formação dotime é menos impressionante e só conta com outros doisnomes que o treinador considera convocáveis para umaSeleção do Mundo: o goleiro Schumacher e o polivalenteBriegel, relacionado como zagueiro.

O meio-campo — que tem como principal homem decriação o veterano Magath, 32 anos, muito criticado pelaimprensa — não mereceu nenhum representante na lista doscinco melhores jogadores alemães que o técnico citou em suaprimeira entrevista coletiva em Morelia.

Talvez por sentir deficiências como essa, Beckenbauerafirma com veemência que seu time não está entre os favoritose que uma posição entre os quatro primeiros será muito bemrecebida:

— Considerando a experiência da Copa de 70, quandoprincipalmente o Brasil, mas também outras equipes nosencantaram com um futebol maravilhoso, acho que a técnicavai predominar. As condições climáticas dão vantagem aossul-americanos. Mas isso não quer dizer que eles vão encon-trar facilidades. Os europeus vieram com suas melhoresequipes, estão muito bem preparados e vão dar trabalho.

Embora considere o time alemão "tecnicamente bom", ocapitão da equipe campeã de 74 admite que um de seusgrandes trunfos continua sendo o preparo físico. Segundo ele,os jogadores foram submetidos a exames rigorosos na Alemã-nha e estão todos "fisicamente perfeitos". Um prazo deapenas 10 dias é o previsto pela Comissão Técnica para umaadaptação completa à altitude.

Beckenbauer não diz se trouxe ao México o time quetinha em mente ao assumir o posto de treinador, em 84.Afirma que, embora o futebol alemão não tenha passado pormudanças nesse período, nem técnica nem fisicamente, orendimento de muitos jogadores sofreu variações.

Houve momentos difíceis, mas os últimos 10 dias medeixaram um pouco mais otimista — diz ele. Muitas coisasmelhoraram, muitos jogadores, como Voller, Littbarski eRummenigge, se recuperaram.

Ele acaba admitindo que a equipe estaria mais próximade seus sonhos se tivesse um outro jogador: Bernd Schuster,do Barcelona, afastado da Seleção por vontade própria háquatro anos e meio.

É claro que Schuster melhoraria o time, mas isso nãochegou a ser um problema — explica, conformado. —Convoquei-o e ele simplesmente se recusou a jogar novamen-te na Seleção.

Littbarski explica oestilo sul-americano

"Como é ter um estilo sul-americano jogando na Alemã-nha e, mais ainda, sendo alemão?" A pergunda surpreendePierre Littbarski, o arisco e habilidoso ponta-direita do Koln,titular absoluto da Seleção de Beckenbauer. Do espanto elepassa à risada. Sim, ficou lisonjeado com a pergunta e nãoesconde isso.

Pois é, eu gosto muito de fazer coisas sul-americanas.É natural, nunca premeditei nada. No Campeonato Alemãonem sempre é possível, pois há sempre alguém nas minhascostas, mas na Copa espero ter chances de ser sul-americano.Não é que a Copa seja mais fácil, mas o nível técnico é melhor,há menos violência, os adversários deixam jogar mais do quena Alemanha.

Há alguma coisa estranha com esse Pierre Littbarski, queaos 26 anos é considerado por Beckenbauer um dos melhoresjogadores do mundo — condição que ele repudia, dizendo que"com mais 10 dias de treino poderei ser um bom jogador daAlemanha". Para começar, é o mais baixo do time: l,68m. Omais leve: 64 quilos. Perto do Ariano Briegel, desaparece.Falando de futebol, mostra uma abertura e uma vulnerabilida-de pouco comuns entre seus companheiros. Remexe-se nacadeira, elétrico, aturdido com algumas perguntas. E disparade volta respostas sempre sinceras.

Como o Brasil jogou mal contra a Alemanha emFrankfurt. Assisti ao jogo e fiquei espantado com o número depasses errados. Não foi uma boa partida.

Mas isso não abala sua fé no futebol sul-americano, queconsidera o favorito da Copa. Mesmo com a possível ausênciade Zico, o brasileiro que ele mais admira, e com a certíssimaausência de Eder, de quem também gosta muito, tem certezade que o Brasil mostrará bom futebol, como a Argentina, ecomo o Uruguai, que considera o adversário mais difícil emsua chave, contrariando a declaração tradicional de que "ostrês são difíceis". '

Nada sabemos sobre o Uruguai. Escócia e Dinamar-ca, ao contrário, conhecemos muito bem, e não creio quesejam adversários muito perigosos.

Ele também não acredita na Itália — "seus jogadoresestão mal, Conti e Paolo Rossi jogaram bem em 82, masatualmente estão mal". Dos europeus, destaca a França erecomenda atenção com a URSS, "um time veloz e técnico".

Logo, porém, Littbarski interrompe sua enumeração defavoritos. Lembra que numa Copa, competição eliminatória,nem sempre vence o melhor, e aproveita para fazer umadeclaração de princípios.Para mim é mais importante jogar bem do quevencer. Em 82, por exemplo, o Brasil mostrou um futebolmaravilhoso. Não venceu, mas e daí?

Daí que Littbarski já começa a abusar do direito de nãoter alma alemã — uma alma que, exatamente por colocar acompetição acima da exibição, tirou da Seleção Húngara aCopa de 54, mais um pouco e ele estará dizendo que foi injustaa derrota da Holanda na final de 74.

Não, não foi injusta. A Holanda tinha um timeexcelente e tinha Cruiff, meu maior ídolo. Mas a Alemanhajogou muito bem e mereceu a Copa.

O espírito germânico respira, aliviado.

FUTEBOL E NA TUPIA MELHOR EQUIPE ESPORTIVADoalcey CamargoEdson MauroSérgio feonhaEleber Leite

I Ronaldo testr© V-. i_m_m

Hoje, às 20:30hAMÉRICA X BANGU

MARACANÃ

RÁDíOmi 1280 KHzTUPI ^Jl

A chefia»da delegação brasileira 4cfihiapntem qií&,o próximo adversário íla Seleção, ama.-ínhã, será o Pumas, um time da Universi-dade do México.Torcedor apaixonado — Já an- __tes das nove da manhã o portão principaldo Centro de Capacitação estiva" lotado.Telê não ia abrir o local à torcida, mas;;"'acabou convencido de que seria uma''descortesia não permitir o acesso dS^rmexicanos ao jogo-treino. No fim, a";recompensa, pois os jogadores brasileiros*"-foram aplaudidos seguidamente — e comentusiasmo. ti».Nenhum brasileiro—Desta vez;,,-*os brasileiros não deram o ar de sua graça.';^nas arquibancadas. Nenhuma bandeira;*;foi vista no local. Aliás, havia uma: dav.Espanha, e muito pequena. A Espanhaserá o primeiro adversário do Brasil naCopa, dia Io de junho, em Guadalajara.''."Treino secreto — Telê já avisou:.....hoje à tarde tem treino secreto. E já se.,.,preveniu contra quem tentar vê-lo: reco—,,mendou ao chefe do policiamento —feito pelo Exército e pela polícia civil —.,que ninguém tenha acesso nem mesmo ào''-alto dos muros. Nem de longe Telê querver revelados os seus planos. ...-,Viagem confirmada — a Sele^ <ção Brasileira irá mesmo sábado à tarde"-para Guadalajara, onde ficará concentra-1'da até o jogo contra a Espanha. Domin-go, ao meio-dia, jogo contra o Universi-dad de Guadalajara.Ponto fraco — O calcanhar deAquiles da Seleção Alemã parece ser opróprio. Além de Littbarski, que só há -duas semanas recuperou-se de uma infla-) 'mação no tendão, e Magath, ainda ém'j!observação, ontem foi a vez do goleiro!'";]Schumacher queixar-se de dores no local.'''Mas os médicos acreditam que não seja,nada grave. :--Entrevistas — Os contatos dos ale--,,mães com a imprensa obedecem a um'.'esquema rígido, mas muito civilizado. As>>portas do Hotel Villa Montana são aber-. -r,tas pontualmente às 18h, todos os dias.Brindados com cerveja e sucos de frutas,.^os jornalistas têm duas horas para con;-.;.,.versar com os jogadores e o técnico nos"jardins do hotel.Segredo — Dos dois treinos diários..;.que a Alemanha realiza no campo doAtlético Morelia, a imprensa só temacesso ao da tarde, às 16h30. Beckenv .bauer reserva a manhã para corrigir fa-lhas do time e chamar a atenção dos.,.jogadores. "Na frente de todo mundo',.^seria constrangedor" — justificou-se. ¦;¦,'

Sem O 13 — Em Guadalajara, ao queparece, apenas Zagalo gosta do número13. A maioria dos hotéis simplesmentenão tem o 13° andar em seus prédios.Quando o edifício tem mais de 12 anda-res, salta-se do 12° para o 14°. E não hátambém apartamentos com o final 13. Osmexicanos explicam singelamente que e '¦para afastar a má sorte. -u-Novelas — Há um festival de Sônia,,Braga na televisão mexicana. As„-20h30min, ela invade as casas com

'jifô

ambiciosa "Julia" de Dancin'Days (aquir,traduzida para Dias Livres). Logo depois,»,volta como a inocente Gabriela do ro-mance de Jorge Amado. Ninguém teme,sotaque baiano. No país do dramalhão,'"^as radionovelas dominam a programaçãof,diurna. Os temas variam da mocinha--'pobre que pretende casar com um rapa2:;'rico à menina que fez promessa de só sâir%de casa depois da morte da mãe, passan-do pelo homem vítima de uma doençaincurável. ASemelhanças — Como muitas cidâvdes do interior brasileiro, Irapuato dormek-cedo. Passada a meia-noite, raras pessoas;•estão na rua. Durante o dia, na porta debancos e restaurantes, há sempre uma.*senhora ou criança pedindo esmolas. Os .meninos também vendem chicletes e dó- ,ces. Segundo um jornal local, eles serão',,recolhidos nos dias da Copa, para que os*turistas não os vejam.Venda fraca — No primeiro dia de^venda de ingressos nos estádios Tecnolo^ Jgico e Universitário, em Monterrey, o -movimento foi fraco e houve muita de?sorganização, pois em nenhum dos doS-jlocais havia entradas disponíveis na horã>vmarcada para o público, às 9h. A vendasó começou às 1 lh com pequenas filas..-..No decorrer do dia, o movimento não.-melhorou e ficou abaixo da expectativa...Os organizadores esperam que as vendasmelhorem, pois "a população de Monter- _rey costuma deixar para fazer tudo emcima da hora".Terrorismo — O governador deviMonterrey, Jorge Trevino, está fazendo',todo esforço para ajudar os desemprega-,dos da Fundidora, uma das maiores esta-,tais do México, que fechou suas portas. ¦Ele teme que grupos terroristas aprovei- •tem o momento e se infiltrem entre as 20mil pessoas desempregadas para algum -•ato de terror. Trevino vem insistindo'para que os desempregados se mante-..nham calmos. iíjTiros — Os hóspedes do Hotel La'.'Caldera, onde ficará concentrada a Sele-'ção do Canadá, passaram por momentos,de pânico na madrugada de terça-feira,;'Em pleno saguão do hotel, um homem'atirou em outro e saiu correndo pelas.'ruas de Irapuato.Gastronomia — Durante a primei-'ra fase da Copa, o governo de Irapuatopromoverá um festival gastronômico. Os •pratos típicos mexicanos, a maioria convmuito chili, serão servidos para os tu-'listas.Pouca água — A falta dágua preo-"cupa tanto as autoridades de Monterreyque a cidade está cheia de out-doorspedindo ao povo e aos turistas que che-gam para a Copa do Mundo que econo-mizem água. Os cartazes dizem o seguin-,te: "Somos muitos para pouca água.Economizem".Doce vida — Zico é o centro dasatenções na Seleção: tudo o que pedevem em minutos. Tem um preparador à'sua disposição — o auxiliar de Gilberto-Tim, Moraci Santana — e seus passos sãoseguidos em cada canto da concentração. ¦O médico Neilor Lasmar é quem maisfica ao lado de Zico. dia e noite.

26 ? Io caderno D quinta-feira, 22/5/86 d 2o Clichê EsportesMorelia — Reuters

Vasco^Bem que o Olaria tentou jogar em condi-

çóes de igualdade. Os três primeiros chutesperigosos foram de seus atacantes. Mas oV^isco tinha Roberto e Romário em noiteifispirada e a vitória (4 a 0) era só uma questãodé tempo. Romário marcou aos 20, aprovei-tando uma escorada de Roberto, e aumentouaós 33, cabeceando no ângulo um centro deVítor. Roberto fez o terceiro no último mi-n(ito.

.; No segundo tempo, o Olaria protegeumais sua defesa para evitar uma goleada. Econseguiu. Roberto só completou o marcadorem cobrança de pênalti feito por Ataíde sobreVítor. Romário passou a ter 18 gols e Roberto15 gols na artilharia do Campeonato.

América x Bangu•! A julgar pela motivação dos jogadores de

Bjangu e América, o jogo desta noite, às2ph30min, no Maracanã, pode ser muito bom,dpesar do provável fracasso financeiro que osdois clubes terão. No Andaraí, o clima mudoucompletamente com a vitória de domingosobre o Vasco, campeão do primeiro turno."Jbdos estão mais confiantes e a volta deSfrginho, na opinião dos torcedores, deu ou-tpa consistência ao meio-campo. Em MoçaBonita, onde o assunto é a procura de umtécnico para substituir Moisés, todos estãoanimados depois da vitória de domingo sobreo| Mesquita. América — Pimenta, Arildo,Benê, Nelson e Paulo César; Muller, Serginhoe;Renato; Maurício, Luisinho e Luis Carlos.Bangu — Gilmar, Velto, Jair, Oliveira eMárcio Israel, Arturzinho e Tobi; Marinho,Ricardo e Ado.

Flamengoi' O Flamengo anda mesmo com azar. Alémdo acidente envolvendo Leandro, Bebeto, quenião jogou contra a Portuguesa, foi suspensotor dois jogos e não poderá atuar contra oGoitacás. Ailton torceu o joelho esquerdo notreino e é dúvida para a partida de domingo.Òs titulares venceram por 2x1 com gols deyinícius e Zinho. Chiquinho, que voltou atreinar com bola, descontou para os reservas.j' O técnico Sebastião Lazaroni não definiu aequipe para o jogo contra o Goitacás, masejeve ser a mesma que treinou ontem, com ZéCarlos, Jorginho, Guto (na vaga de Leandro),Áldair e Adalberto; Andrade, Júlio César eÁdflio; Carlinhos, Vinícius e Zinho ou Ailton.Q médico Giuseppe Taranto e o goleiro Can-tqrelle seguiram à noite para Columbus, naGeórgia (EUA), onde o jogador será submeti-dp a uma artroscopia na Clínica OrtopédicaHouston, junto com Mozer.

I

Fluminense' 1 Os chefes de torcida do Fluminense estive-

ram ontem à tarde nas Laranjeiras pedindoexplicação aos dirigentes sobre a decisão do«jlube de não comparecer ao jogo marcadopara domingo passado com o Americano.Apreensivos com a possibilidade da perda dedois pontos, os torcedores foram atendidospelo vice-presidente de futebol, Antônio Cas-tro Gil. O dirigente explicou mais uma vez quea; defesa do Fluminense, no julgamento dopróximo dia 10 de junho, será baseada nolaudo de dois médicos especialistas, que atestaai presença de uma virose nos jogadores, e emúma medida cautelar apoiada no artigo 304 doCódigo Brasileiro de Futebol, que proíbe apresença de jogadores sem condições físicasnuma partida oficial. Apenas Viça esteve au-s^nte nos treinos de ontem à tarde, quando osjogadores fizeram musculação e treino téc-ijico.

$d

erSão Paulo—O Palmeiras comprou o passe

db ponteiro esquerdo Eder ao Atlético Minei-rô por CzS 1 milhão 500 mil. O jogador chegoudritem à noite a São Paulo e hoje deverá sersubmetido a uma série de exames médicos,além de tratar de detalhes do seu contrato comó; clube paulista.

]'< As negociações entre o Palmeiras e oAtlético Mineiro vinham sendo realizadas hárfiais de 15 dias pelos diretores Nicola RaciopielCarlos Fachina, que convenceram os dirigen-tes do clube mineiro a vender o passe doatleta.

Vitória de Kasparov—O campeão mundial de xadrez,soviético Garry Kasparov, ven-ceu ontem na Basiléia, Suiça, aúltima das seis partidas do con-

ffonto contra o grande mestre britânico An-thony Miles, somando ao final de match 5,5pontos. No 29° lance de ontem, após quatrolioras de jogo, Miles decidiu abandonar apartida, cedendo a vitória a Kasparov, quedisputou o confronto como preparação para oCampeonato Mundial que o colocará frente afrente com seu compatriota Anatoly Karpov,em agosto, em Londres.

Sul-Americano — Cadavez mais a equipe brasileira daPirelli e a Power, do Peru, con-firmam o favoritismo para dispu-tar a final do Campeonato Sul-

Americano Feminino de Clubes Campeõesque está sendo realizado em La Paz. Os doistjmes estão empatados na primeira colocação,com quatro pontos ganhos. Após passar comfacilidade pela Universidade Católica do Chi-lé, o time brasileiro venceu ontem, por 3 a 0(15/3,15/2 e 15/11) a fraca equipe do Regatasde Mendoza (Argentina), última colocada naclassificação geral. Hoje, na terceira fase docampeonato, as brasileiras enfrentam as para-guaias do El Cedro, enquanto o Chile jogacontra a Argentina e o Peru contra a Bolívia.

França lidera — Argenti-na e França venceram ontemsuas partidas contra a AlemanhaOcidental e Estados Unidos, pe-lo grupo vermelho da Copa do

Mundo de Tênis, que está sendo disputada emlJ)usseldorf, na Alemanha. Com este resulta-db, a França passou à liderança do grupo, pordiferença de matchs, seguida da Argentina.Nos jogos de ontem, Guillermo Vilas derrotouI^ansjoerg Schwaier, por 6/1 e 6/2; MartinJaitê venceu Andréas Maurer, por 6/2 e 7/5;UÚerry Tulasne ganhou de Kevin Curen, por6&Ie 6/2; e Henri Laconte superou EliotTfeifecher, com parciais de 6/3 e 7/5. EmLugano, na Suíça, a brasileira Patrícia Medra-do perdeu para a alemã Bettina Bunge, por3fe-6/l e 7/5, pelo Campeonato Aberto Eu-fffeu.RíNa primeira rodada da V Copa Itaú

EJúminense de Tênis, realizada na Academiadè>Tênis do Rio de Janeiro, Carlos PatrícioIgzuza, do Flamengo, derrotou Átila Santos(Jdtijuca, por 7/5, 4/6 e 6/2. enquanto Eduar-do Volpintesta, do Flamengo, venceu Flaviotípúra, do Fluminense, por 6/4 e 6/2.-*. *• ___^__^^___

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dois dos três trunfosVoÜer e Rummenigge, de Beckenbauer

Soviéticos vão treinartrês vezes diariamente

Paulo César Vasconcellos

Irapuato — O tempo é curto e os soviéticosnão querem desperdiçá-lo. Até a estréia naCopa, o time treinará três vezes por dia edisputará pelo menos dois amistosos. Q primei-ro já foi confirmado para o dia 28 contra oMorelia, provavelmente na cidade desportivadesta cidade. O segundo será contra uma equipelocal da primeira ou segunda divisão.

Tanto nos treinos como nos amistosos, aprincipal preocupação do técnico Valerie Luba-nowski será motivar o seu time. A delegaçãochegou ontem à tarde a Irapuato e percebe-seque os jogadores não estão muito confiantes, emrazão dos últimos fracassos, que determinaram asaída de Eduard Malofeev. Lubanowski, alémde ser considerado um ótimo técnico, é conheci-do pelo bom relacionamento que tem com osjogadores. Ele terá que conversar muito com oatual elenco para motivá-lo.

Uma das preocupações de Valerie Luba-nowski é o atacante Oleg Blochin. Veterano emseleção, Blochin está com 34 anos, já jogou 90vezes na equipe nacional e marcou mais de 210gols com a camisa da Seleção. Nos últimosmeses, Blochin irritou os torcedores e jornalistaspela sua instabilidade. Em algumas partidas, elejustificou a fama de melhor jogador da Europa,título que recebeu em 75. Em outras, os seusmarcadores não tiveram a menor dificuldadepara anulá-lo.

Com Blochin, certamente Lubanowski faráum trabalho especial. O técnico já confidencioua alguns jornalistas que ele, caso entre noespírito da competição, será muito útil para aclassificação da equipe. Blochin terá a função deacalmar o time nos momentos mais difíceis eorientar a equipe, caso pela esteja com a vanta-gem. Este será o último mundial de Blochin. Em82, na Espanha, ele chegou com uma incrívelfama e voltou para a União Soviética sob críticasde torcedores e jornalistas.

Cidade do México/AFP

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Dassaev, goleiro e capitão da URSS, foi atração ao chegar

Hungria já vende craquesA Copa do Mundo ainda não começou. Mas

o mercado de negociações já está aberto. NaHungria, dois jogadores tiveram seus passesnegociados com times do exterior. O apoiadorNagy, um dos mais experientes do time, serávendido para a França, enquanto o goleiroAnnbrusch jogará no futebol turco na próximatemporada.

O presidente da Federação Húngara, Gyor-gy Szepes, foi o primeiro a admitir, que é muitodifícil manter os principais jogadores em seupaís. O mercado no restante da Europa é muitomais atraente e oferece vantagens para os joga-dores que não existem na Hungria. Além disso,o país também é beneficiado.

— Mesmo depois de negociado, o jogadorcontinua a contribuir com dez por cento do seusalário para o Comitê Olímpico Húngaro. Além

disso, ele só pode sair do país depois de comple-tar 28 anos.

Nagy e Annbrusch se juntarão a um grupoformado por Ezstraly, que atua na Grécia,Csibor, que joga no futebol francês, e Varga,que está na Turquia.

Durante 70 minutos, os húngaros treinaramontem com bola pela primeira vez no México.Mezzey marcou um coletivo contra a frágilequipe do Punta Verde, que foi goleada por 10 a1.

O coletivo dos húngaros começou às 12h —15h no Brasil — mesmo horário em que serãodisputadas as partidas desta primeira fase. Paranão fugir aos seus hábitos, Mezzey só permitiu apresença da imprensa durante 10 minutos e nãoquis dar entrevistas.

Três atacantesfazem a forçado time alemão

Sérgio Rodrigues

Morelia — A grande força da Alemanha Ocidental naCopa do México será o ataque, com três jogadores do melhornível mundial, segundo o técnico Franz Beckenbauer: Litt-barski, Rummenigge e Voller. Daí para trás a formação dotime é menos impressionante e só conta com outros doisnomes que o treinador considera convocáveis para umaSeleção do Mundo: o goleiro Schumacher e o polivalenteBriegel, relacionado como zagueiro.

O meio-campo — que tem como principal homem decriação o veterano Magath, 32 anos, muito criticado pelaimprensa — não mereceu nenhum representante na lista doscinco melhores jogadores alemães que o técnico citou em suaprimeira entrevista coletiva em Morelia.

Talvez por sentir deficiências como essa, Beckenbauerafirma com veemência que seu time não está entre os favoritose que uma posição entre os quatro primeiros será muito bemrecebida:

— Considerando a experiência da Copa de 70, quandoprincipalmente o Brasil, mas também outras equipes nosencantaram com um futebol maravilhoso, acho que a técnicavai predominar. As condições climáticas dão vantagem aossul-americanos. Mas isso não quer dizer que eles vão encon-trar facilidades. Os europeus vieram com suas melhoresequipes, estão muito bem preparados e vão dar trabalho.

Embora considere o time alemão "tecnicamente bom", ocapitão da equipe campeã de 74 admite que um de seusgrandes trunfos continua sendo o preparo físico. Segundo ele,os jogadores foram submetidos a exames rigorosos na Alemã-nha e estão todos "fisicamente perfeitos". Um prazo deapenas 10 dias é o previsto pela Comissão Técnica para umaadaptação completa à altitude.

Beckenbauer não diz se trouxe ao México o time quetinha em mente ao assumir o posto de treinador, em 84.Afirma que, embora o futebol alemão não tenha passado pormudanças nesse período, nem técnica nem fisicamente, orendimento de muitos jogadores sofreu variações.

Houve momentos difíceis, mas os últimos 10 dias medeixaram um pouco mais otimista — diz ele. Muitas coisasmelhoraram, muitos jogadores, como Voller, Littbarski eRummenigge, se recuperaram.

Ele acaba admitindo que a equipe estaria mais próximade seus sonhos se tivesse um outro jogador: Bernd Schuster,do Barcelona, afastado da Seleção por vontade própria háquatro anos e meio.

É claro que Schuster melhoraria o time, mas isso nãochegou a ser um problema — explica, conformado. —Convoquei-o e ele simplesmente se recusou a jogar novamen-te na Seleção.

Littbarski explica oestilo sul-americano

"Como é ter um estilo sul-americano jogando na Alemã-nha e, mais ainda, sendo alemão?" A pergunda surpreendePierre Littbarski, o arisco e habilidoso ponta-direita do Koln,titular absoluto da Seleção de Beckenbauer. Do espanto elepassa à risada. Sim, ficou lisonjeado com a pergunta e nãoesconde isso.

—. Pois é, eu gosto muito de fazer coisas sul-americanas.É natural, nunca premeditei nada. No Campeonato Alemãonem sempre é possível, pois há sempre alguém nas minhascostas, mas na Copa espero ter chances de ser sul-americano.Não é que a Copa seja mais fácil, mas o nível técnico é melhor,há menos violência, os adversários deixam jogar mais do quena Alemanha.

Há alguma coisa estranha com esse Pierre Littbarski, queaos 26 anos é considerado por Beckenbauer um dos melhoresjogadores do mundo — condição que ele repudia, dizendo que"com mais 10 dias de treino poderei ser um bom jogador daAlemanha". Para começar, é o mais baixo do time: l,68m. Omais leve: 64 quilos. Perto do Ariano Briegel, desaparece.Falando de futebol, mostra uma abertura e uma vulnerabilida-de pouco comuns entre seus companheiros. Remexe-se nacadeira, elétrico, aturdido com algumas perguntas. E disparade volta respostas sempre sinceras.

Como o Brasil jogou mal contra a Alemanha emFrankfurt. Assisti ao jogo e fiquei espantado com o número depasses errados. Não foi uma boa partida.

Mas isso não abala sua fé no futebol sul-americano, queconsidera o favorito da Copa. Mesmo com a possível ausênciade Zico, o brasileiro que ele mais admira, e com a certíssimaausência de Eder, de quem também gosta muito, tem certezade que o Brasil mostrará bom futebol, como a Argentina, ecomo o Uruguai, que considera o adversário mais difícil emsua chave, contrariando a declaração tradicional de que

"os

três são difíceis".Nada sabemos sobre o Uruguai. Escócia e Dinamar-

ca, ao contrário, conhecemos muito bem, e não creio quesejam adversários muito perigosos.

Ele também não acredita na Itália — "seus jogadoresestão mal, Conti e Paolo Rossi jogaram bem em 82, masatualmente estão mal". Dos europeus, destaca a França erecomenda atenção com a URSS, "um time veloz e técnico".

Logo, porém, Littbarski interrompe sua enumeração defavoritos. Lembra que numa Copa, competição eliminatória,nem sempre vence o melhor, e aproveita para fazer umadeclaração de princípios.Para mim é mais importante jogar bem do quevencer. Em 82, por exemplo, o Brasil mostrou um futebolmaravilhoso. Não venceu, mas e daí?

Daí que Littbarski já começa a abusar do direito de nãoter alma alemã — uma alma que, exatamente por colocar acompetição acima da exibição, tirou da Seleção Húngara aCopa de 54, mais um pouco e ele estará dizendo que foi injustaa denota da Holanda na final de 74.

Nãò, não foi injusta. A Holanda tinha um timeexcelente e tinha Cruiff, meu maior ídolo. Mas a Alemanhajogou muito bem e mereceu a Copa.

O espírito germânico respira, aliviado.

FUTEBOL E NA TUPIA MELHOR EQUIPE ESPORTIVADoalcey CamargoEdson MauroSérgio loronhaKlebsr LeiteRonaldo Castro

Hoje, às 20:30hAMÉRICA X BANGU

MARACANÃSUPERRÁDIOTUPI MÊ» 1280 KHz

JORNAL DO BRASIL______——¦.————^—————•» -

Próximo adversário — A chefia.da delegação biajJle^aBefiniuontcm qufio próximo adversário 'tia Seleção, ama-*-nhã, será o Pumas, um time da Universi-dade do México. .Torcedor apaixonado—Já an-tes das nove da manhã o portão, principaldo Centro de Capacitação estava,lota,do.,Telê não ia abrir o local à torcida, maàvacabou convencido de que seria ymí}f'.descortesia não permitir o acesso dos.''vmexicanos ao jogo-treino. No fini,, jj^recompensa, pois os jogadores brasileirosforam aplaudidos seguidamente — e comentusiasmo.Nenhum brasileiro—Desta vez/•os brasileiros não deram o ar de sua graça'.?nas arquibancadas. Nenhuma bandeira'-''foi vista no local. Aliás, havia uma: dà^'Espanha, e muito pequena. A Espanhaserá o primeiro adversário do Brasil na ,Copa, dia Io de junho, em Guadalajara,,;,-Treino secreto — Telê já avisour?..'hoje à tarde tem treino secreto. E já se>-preveniu contra quem tentar vê-lo: reco1 rmendou ao chefe do policiamento —feito pelo Exército e pela polícia civil —>.,que ninguém tenha acesso nem mesmo aóalto dos muros. Nem de longe Telê querver revelados os seus planos.Viagem confirmada — a Sele-' íção Brasileira irá mesmo sábado à tarde'^para Guadalajara, onde ficará concentra-da até o jogo contra a Espanha. Domin-go, ao meio-dia, jogo contra o Universi-dad de Guadalajara.Ponto fraco — O calcanhar dcAquiles da Seleção Alemã parece ser opróprio. Além de Littbarski, que só há ,duas semanas recuperou-se de uma infla-.,,'mação no tendão, e Magath, ainda env.„observação, ontem foi a vez do goleiroÇ,,Schumacher queixar-se de dores no local."Mas os médicos acreditam que não seja..,nada grave. „.-Entrevistas — Os contatos dos alc-'^mães com a imprensa obedecem a um"esquema rígido, mas muito civilizado. As "

portas do Hotel Villa Montana são aber-'-tas pontualmente às 18h, todos os dias.Brindados com cerveja e sucos de frutas,.,os jornalistas têm. duas horas para con^:rversar com os jogadores e o técnico nosjardins do hotel. «jj,;

Segredo — Dos dois treinos diários"'que a Alemanha realiza no campo doAtlético Morelia, a imprensa só temacesso ao da tarde, às 16h30. Becken--bauer reserva a manhã para corrigir fa-lhas do time e chamar a atenção dos .jogadores.

"Na frente de todo mundo, .seria constrangedor" — justificou-se.

Sem O 13 — Em Guadalajara, ao queparece, apenas Zagalo gosta do número13. A maioria dos hotéis simplesmentenão tem o 13° andar em seus prédios.Quando o edifício tem mais de 12 anda-res, salta-se do 12° para o 14°. E não hátambém apartamentos com o final 13. Osmexicanos explicam singelamente que é'para afastar a má sorte.

Novelas — Há um festival de Sônia¦;.Braga na televisão mexicana. Às;'.20h30min, ela invade as casas com a-'ambiciosa "Julia" de Dancin'Days (aqui.,traduzida para Dias Livres). Logo depois;!:-volta como a inocente Gabriela do ro-mance de Jorge Amado. Ninguém tem.,_sotaque baiano. No país do dramalhão,/as radionovelas dominam a programação/diurna. Os temas variam da mocinha;pobre que pretende casar com um rapa^ü',rico à menina que fez promessa de só sair'de casa depois da morte da mãe, passan-do pelo homem vítima de uma doençaincurável. j r?Semelhanças — Como muitas cida-";des do interior brasileiro, Irapuato dorme"-cedo. Passada a meia-noite, raras pessoas'estão na rua. Durante o dia, na porta debancos e restaurantes, há sempre um<fc ¦senhora ou criança pedindo esmolas. Os..;meninos também vendem chicletes e do-,.,ces. Segundo um jornal local, eles serão,,,recolhidos nos dias da Copa, para que osturistas não os vejam.

Venda fraca — No primeiro dia de^venda de ingressos nos estádios Tecnòlo^!gico e Universitário, em Monterrey, 0 ""movimento foi fraco e houve muita de-sorganização, pois em nenhum dos dois>locais havia entradas .disponíveis na hora:marcada para o público, às 9h. A vendasó começou às llh com pequenas filas,>No decorrer do dia, o movimento não*melhorou e ficou abaixo da expectativa..Os organizadores esperam que as vendasmelhorem, pois

"a população de Montei-rey costuma deixar para fazer tudo emcima da hora". ;,„,Terrorismo — O governador dé'Monterrey, Jorge Trevino, está fazendo! ¦todo esforço para ajudar os desemprega-'dos da Fundidora, uma das maiores esta>tais do México, que fechou suas portas.;Ele teme que grupos terroristas aprovei-'tem o momento e se infiltrem entre as 20mil pessoas desempregadas para algurrOato de terror. Trevino vem insistindo-'para que os desempregados se mante^1.nham calmos. ' '

TirOS — Os hóspedes do Hotel La.;Caldera, onde ficará concentrada a Sele-ção do Canadá, passaram por momentos,-de pânico na madrugada de terça-feira;,.Em pleno saguão do hotel, um homem,atirou em outro e saiu correndo pelas,ruas de Irapuato.

Gastronomia — Durante a primei:"ra fase da Copa, o governo de Irapuatopromoverá um festival gastronômico. Os.pratos típicos mexicanos, a maioria commuito chili, seráo servidos para os tu-ristas.

Pouca água — A falta dágua preo-cupa tanto as autoridades de Monterreyque a cidade está cheia de out-doorspedindo ao povo e aos turistas que che-!gam para a Copa do Mundo que econo-mizem água. Os cartazes dizem o seguin-te: "Somos muitos para pouca água.Economizem".Doce vida — Zico é o centro dasatenções na Seleção: tudo o que pedevem em minutos. Tem um preparador àsua disposição — o auxiliar de GilbertoTim. Moraci Santana — e seus passos sãoseguidos em cada canto da concentração.O médico Neilor Lasmar é quem maisfica ao lado de Zico. dia e noite.

JORNAL DO BRASIL Esportes quinta-feira, 22/5/86 ? Io caderno o 27."

Espiões de Telê vêem a Espanha errada Boia Dividida¦ -JL JL Puebla — AFP 1

Cláudio Arreguy

, Guadalajara — Por desinformação, negligência ou desinfor-mação da. Seleção Brasileira, Emílson Pessanha, assistente deTeíê Santana, e Ferreira Duro, administrador da CBF, fizeramuma viagem desnecessária e no dia errado da Cidade do México aGuadalajara. Vieram observar ontem o jogo da Espanha e viramem.,campo o time reserva — o titular havia jogado anteontem.

"' — Que coisa. Viemos aqui assistir ao jogo e me apareceesse time reserva. Aí, não dá para observar. Pelo que vimos,mostram a mesma disposição tática do time tutular: quatrohomens no meio, marcando em cima, dois atacantes se movimen-tando por todos os lados e muito jogo de contra-ataque —comentou Emílson.

Ele não pareceu muito animado com a sugestão de jornalis-tas brasileiros para que conversasse com Zagalo, que assistiu aoprimeiro jogo e continua na cidade. Mas ficou satisfeito quandosoube que seu amigo e ex-companheiro de Fluminense, o hojeempresário radicado aqui, Nicola Gravina, assistira à partida deterça-feira, ao lado de Zagalo.

— De qualquer forma, já conseguimos o teipe desse jogo —disse Ferreira Duro, sem explicar como e com quem.

Depois de assistirem ao treino errado, os dois saíram pelacidade, a procura de hotel para os altos dirigentes da CBF e paravisitarem as instalações que serão ocupadas pelo Brasil emGuadalajara: campos de treinamentos e a concentração do ClubePrimavera.

Um time sem opções:reservas são fracos

De uma coisa o Brasil pode estar certo: se a SeleçãoEspanhola preocupa, seus reservas estão em nível bastanteinferior aos titulares. A Espanha não tem boas opções no bancode reservas — à exceção é o lateral-esquerdo Júlio Alberto — e otime sente quando leva o primeiro gol.

Ontem, no novo campo do Atlas Colomos, diante de 10 milpessoas, Miguel Munoz escalou a seleção reserva. E o que se viufoi uma pressão do Atlas, que disputa o Campeonato Mexicano edeve enfrentar o Brasil no próximo fim de semana. A vitória doAtlas por 2 a 1 foi até generosa para os perdidos espanhóis, quesentiram a torcida, o calor, o adversário e a primeira desvantagemno marcador.

No primeiro tempo, Martinez fez 1 a 0 para o Atlas e aSeleção da Espanha não conseguiu se encontrar em momentoalgum cedendo sempre mais espaços para os contra-ataques.

O Atlas perdeu gols seguidos e o juiz mexicano ainda tentouajudar a Espanha. Lago com 15 minutos, a torcida começou agritar Brasil.

Munoz ainda tentou justificar:E apenas um treino num período de aclimatação. O

marcador é o que menos importa.Sábado, a Espanha volta a fazer um amistoso, mas em

Tlaxcala, na altitude, para onde a delegação viajou ontem à noite.Os espanhóis voltam a jogar dois dias seguidos e Munoz pretenderepetir a tática de escalar um time a cada dia.

Nem todos conhecema tradição da Fúria

A atual Seleção Espanhola parece ter esquecido o verdadei-ro sentido de uma sua antiga tradição, que já faz parte da históriado próprio futebol mundial. Ou confunde o adjetivo fúria —como era conhecida a Seleção da Espanha pela determinação comque disputava cada lance — com a violência desmedida, comoagora é disputada a bola. Além de Goicoechea (o que quebrou otornozelo de Maradona, há três anos, no Campeonato Espanhol),outro jogador tem se feito notar pela maneira quase brutal comodisputa a bola. Guardem seu nome: Vítor.

. Baixo, atarracado, queixudo, ele vocifera a cada jogada quedisputa, entra no lance resmungando. Mas não pára por aí. Visa aperna do adversário, vai para matar a jogada a qualquer custo,não importa se há uma canela ou um joelho entre ele e a bola. Atorcida que compareceu ontem ao campo do Atlas Colomos nãose conteve e protestou:

O cinco, vai na bola. Isso aqui é futebol, não tourada.Vítor usou a braçadeira de capitão da seleção reserva

espanhola. Mas foi titular nas eliminatórias e como Miguel Munozainda não oficializou a escalação da equipe, não será surpresa seele aparecer em campo, dia Io com seu queixo acentuado, seusresmungos — e suas entradas ferozes.

Mas a violência não pára em Vítor. Também o zagueiroGoicoechea não tem técnica e só vai no adversário. O outrozagueiro, Maceda, não chega a ser violento, mas não perde aviagem, assim como o lateral Júlio Alberto, que ontem, numamistoso, levou cartão amarelo.

Meio-campo francêsdá "show" de técnica

i.

e encanta mexicanosEloir Maciel

Tlaxcala, México — A fragilidade do adversário e o altopadrão de criatividade do meio-campo foram fundamentais nafácil vitória da França sobre a Guatemala, por 7 a 1, numa partidade- três tempos de 35 minutos e que não serviu para osobservadores tirarem qualquer conclusão sobre a Seleção France-sa, favorita do Grupo C da Copa do México. O técnico italiano,Enzo Bearzot, assistiu ao jogo e destacou apenas a fragilidade daGuatemala, que enfrenta a Itália domingo.

0! Já o técnico francês, Henri Michel, gostou, principalmenteporque sua equipe teve um ótimo comportamento nos primeiros35» minutos, com base do time titular e chegou a 4 a 1. Depois ojogo caiu por causa do grande número de substituições feitas pelasduas equipes. Henri Michel usou 21 jogadores, poupando apenaso meio-campo Luis Fernandez, que se recupera de uma contusãoleve.

Como a partida estava sendo transmitida para a França, oárbitro mexicano Jose Antônio Graça fez muita média logo noinício e acabou contribuindo para que todos os torcedores queestavam dentro do Estádio TIahuicole passassem a torcer contra aFrança. Ele validou o primeiro gol francês (o ponta Papin recebeua bola de Platini em impedimento e fez o gol), quando todos —até os franceses — perceberam que a jogada era ilegal.

Esse gol saiu aos 8 minutos e, empurrada pela torcida, aGuatemala foi à frente e empatou, através de Luis Castro. Mas aíPlatini, Giresse e Tigana resolveram jogar e envolveram total-mente os adversários, sendo demoradamente aplaudidos pelasinúmeras jogadas de alto nível que realizaram. Com 12 minutosde jogo, a França já vencia por 4 a 1.

No segundo tempo Henri Michel fez apenas quatro modifi-cações, mantendo os principais jogadores. Com 15 minutos, ocalor (em torno de 28 graus) começou a prejudicar o rendimentodo meio-campo e a França apenas tocava a bola, evitando corrermuito para não sentir os efeitos da altitude. Giresse fez um lindogol, encerrando o segundo tempo. No terceiro, Henri Micheltirou os principais jogadores e a França ainda fez mais dois gols.

Os especialistas franceses, italianos, mexicanos e algunscanadenses não viram na Seleção Francesa nada que já nãoconheciam. Diante de tanta ingenuidade do time da Guatemala, oshow francês ficou por conta do meio-campo, formado porPlatini. Giresse, Tigana e Genghini, que entrou no lugar de LuisFernandez. Platini fez um gol de placa, deu passes de calcanhar edribles perfeitos, fazendo com que os torcedores gritassem seunome. num coro alegríssimo.

Esse meio-campo da França disputa certamente seu últimoMundial. Giresse. Tigana e Platini já alcançaram os 30 anos esabem que a França terá que trabalhar outros jogadores.

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Paolo Rossi (E, com Scirea) acha que ainda pode jogar mais quatro anos

Paolo Rossi e suas esperançasAraújo Netto

Puebla — Paolo Rossi sabe que, sedependesse da maioria da imprensaesportiva italiana, ele não estaria aqui,em Puebla, entre os 22 homens selecio-nados por Enzo Bearzot para defendero título de campeão do mundo que, semos seis gols que fez na Espanha, talveztivesse tomado outro rumo.

No tranqüilo vôo 6612 de um Jum-bo da Alitalia que trouxe a SeleçãoItaliana de Roma à Cidade do México,exatamente há uma semana, PaoloRossi foi um dos passageiros mais silen-ciosos e retraídos. Dormiu pouco, ou-viu muita música, fumou quatro cigar-ros e fez o possível para evitar os 50jornalistas que estavam a bordo. Noesplêndido Meson Del Angel, o hotelde Puebla que dentro de um grandeparque hospeda os campeões do mun-do, sua atitude não mudou. O maisdifícil é encontrá-lo nos salões ou nosjardins, naquele horário das 18 às 19 hem que diariamente a concentraçãoitaliana se abre para as visitas e osencontros com os jornalistas.

Nos poucos treinos com bola (qua-tro até hoje) feitos no campo da UnidadDeportiva Lopez Portillo, o comporta-mento de Paolo Rossi parece quererdar razão ao pessimismo dos críticositalianos. São poucos os que — recor-dando os antecedentes espanhóis, dequatro anos atrás — hoje têm paciênciae esperanças, para apostar numa novaexplosão de Paolo Rossi.

Há quatro anos, nas oitavas-de-final de Vigo e La Coruna, Rossi pare-cia também desmoralizado e triste, umfantasma do atacante que, aos 21 anos,

Polônia chegapensando emser finalista

Roberto Prado

Monterrey, México—Chegou ontema Monterrey a Seleção da Polônia, umadas favoritas do Grupo F, ao lado daInglaterra. A delegação veio com 37pessoas e foi a terceira a chegar à cidade,onde já estavam as seleções de Marrocose Portugal. É a quinta vez que a Polôniaparticipa de um Mundial. Já conseguiudois terceiros lugares: um na Alemanha,em 1974, e outro na Espanha, em 1982.

A Polônia se classificou em primeirolugar no seu grupo das eliminatórias, comos seguintes resultados: vitórias sobre aGrécia por 3 a 1 e 4 a 1; um empate de 2 a2 e uma vitória de 1 a 0 sobre a Albânia eum empate de 0 a 0 e uma derrota de 2 a 0para a Bélgica, segunda colocada. Nessesjogos, a Seleção Polonesa demonstrouque sua defesa não é muito segura: levouseis gols em seis partidas.

O sucesso da Polônia no Méxicodependerá em grande parte do jogadormais conhecido do país, Boniek. Dono deum invejável preparo físico e muita velo-cidade, ele é a esperança de gols daequipe. Atualmente Boniek joga no Ro-ma, depois de duas temporadas de suces-so no Juventus.

Os críticos têm questionado a vonta-de de trabalhar de Boniek, e o seu desejode se sacrificar pela Seleção, pois já é umjogador realizado financeiramente. En-tretanto, eles esperam que ele repita oque fez no jogo com a Albânia, pelaseliminatórias, quando deixou de lado otrauma vivido no dia anterior, em Bruxe-las — quando dezenas de torcedoresmorreram em conseqüência das brigasentre os torcedores do Liverpool, daInglaterra, e do seu time Juventus, daItália — e marcou o gol da vitória daPolônia.

se incluiu entre os maiores protagonis-tas do Mundial da Argentina. Comohoje, ele raramente se fazia ver decabeça erguida ou com um rosto alegree descontraído. Dava a impressão decontinuar acabrunhado e vergado pelarepercussão do escândalo das apostasclandestinas que o envolvera, afastan-do-o durante dois anos de todas ascompetições esportivas em seu país.

Hoje, Paolo Rossi não tem essetipo de pesadelo. Não precisa dar outrademonstração de força moral e física,para convencer a imprensa e uma gran-de parte da torcida de seu país de quecontinua a ser um válido campeão egoleador. De que — mesmo sem quatromeniscos e aquele corpo de falso magro— pode continuar oferecendo uma con-tribuição útil e decisiva a qualquerequipe. Os desafios que lhe propõemsão bem mais modestos.

Em entrevista ao JORNAL DOBRASIL, Paolo Rossi disse: "Penso

que desta vez não devo convencer nin-guém de que sou um jogador acabado.Tudo o que preciso mostrar é queminha carreira internacional, como jo-gador da equipe nacional italiana, estálonge de ter-se concluído. Farei 30 anosem setembro e estou convencido de queposso continuar jogando futebol — embom nível por três ou quatro anos. Ofato de o Milan, clube para o qual metransferi há menos de um ano, ter-metrocado por Galderisi, do Verona, nãome atormentou nem abalou às vésperasde viagem. São coisas que, num futebolcomo o italiano, não podem mais sur-preender ou traumatizar."

Em que será diferente dos de-mais este seu terceiro mundial?

Em tudo. A única coisa que nãome deixa impressionado neste mundial

mexicano é o decantado fator altitude.Acho que exageraram demasiadamentea importância desse fator. A únicaequipe que não deveria ser atingida ouprejudicada por ele seria a mexicana.Todas as demais, teoricamente, devemter as mesmas dificuldades e para en-frentá-las, penso que todos se informa-ram e se preveniram com a devidaantecedência. Mais do que o fator alti-tude, o mundial do México deverá sedistinguir por ser talvez o primeirocampeonato que não tem favoritos ouganhadores certos desde a véspera. Se-rá o mundial que confirmará e consa-grará o bom nivelamento técnico efísico que o futebol atingiu em todo omundo.

Para você, Paolo Rossi, em queserá diferente o mundial do México?

Ao contrário do que muitospensam e dizem, estou no México comoestive na Argentina em 1978. Sem qual-quer problema físico, psicológico oumoral. Poucas vezes estive tão tranqüi-lo e confiante nas vésperas de umacompetição. O futebol que espero jogaraqui não será necessariamente o mesmoque joguei na Espanha: um futebol degols, de conclusões felizes. Na Espa-nha, eu apenas completei um trabalhoque foi feito por todos meus outroscompanheiros de equipe. No México,mais do que repetir os gols da Espanha,procurarei trabalhar com e para a equi-pe. Para mim, o mais importante seriaque todos vissem e soubessem que soualguma coisa mais do que o homcm-gol.

O que considera mais importan-te para um jogador ou uma equipe quese prepara para disputar o mundial?

O mais elementar e óbvio: nãoter medo.

Faltas, uma ídolo mexicanoesperançado Uruguai

Cidade do México — Na pre-paração do Uruguai para a estréiana Copa do Mundo, o técnicoOrnar Borras não esqueceu um sódetalhe. Ainda no treino dc on-tem, depois de exaustivos exerci-cios físicos, mandou que Da Silvae Franciscolli fossem ensaiar a co-branca de faltas. E o índice deaproveitamento, principalmentede Da Silva, deixou-o entusiasma-do. Os chutes dos dois, com efeitoou com violência, na maioria eramcolocados no ângulo, sem a menorpossibilidade de defesa.

Os uruguaios parecem mesmodecididos a conseguir o que paraeles passou a ser quase uma ques-tão de honra: a reconquista dotítulo de campeões do mundo, 36anos depois — ganharam em 1950,no Brasil, e perderam em 54, naSuíça. Voltaram a treinar durantequase três horas, sem se preocuparaté cõm a teimosa presença dascâmaras da televisão dinamar-quesa.

Durante o treino técnico, Bor-ras interrompeu a jogada a cadafalha e mandou que fosse repeti-da, até que saísse como queria.Mas os jogadores têm assimiladotão bem suas instruções que otreino teve poucas paralisações.

— Estamos no caminho certolimitou-se a comentar, após o

treino.O goleiro Rodolfo Rodríguez,

que está fora da estréia contra aAlemanha, treinou à parte e disse,depois, que se sente bem melhor.Defendeu algumas bolas — fracas

arremessadas pelo treinador degoleiros, c possivelmente na próxi-ma semana intensificará o treina-mento.

é dúvida. Masserá inscrito

Cidade do México — Curado ounão do joelho, tenha ou não treinado,Hugo Sanchez, principal jogador daSeleção Mexicana e ídolo da torcida,será inscrito amanhã c lançado quandotiver condições. Bora Milutinovic, iu-goslavo que dirige a Seleção Mexicana,disse que não abre mão de Hugo San-chez, duas vezes consecutivas artilheirodo Campeonato Espanhol pelo RealMadri. ,

Milutinovic concluiu que HugoSanchez é insubstituível sobretudo de-pois da derrota para a Inglaterra, quan-do a Seleção do México chegou a servaiada pela torcida. Vaias que não oincomodaram e que chegaram até aprovocar um comentário irreverente:

Nenhum time pode ganhar sem-pre. E preciso aprender a perder, tam-bém. E o povo precisa estar junto,porque a responsabilidade é de todos.

Ele está preocupado com HugoSanchez — ainda não foi liberado pelodepartamento médico nem para treinosleves —, disse saber que náo será fácil aclassificação do México para a segundafase, mas não perde a oportunidadepara divertir os que o rodeiam:

Vocês, brasileiros, também nãopassam por bons momentos. Vi namanchete de um jornal de seu país queapelam para Deus, dizendo que ele ébrasileiro. Como também necessito deuma ajuda, que tal dividirmos o Cria-dor entre nós?

No treino de ontem, Milutinovicexigiu perfeição nos passes e rapideznas deslocaçõcs. Interrompeu várias ve-zes as jogadas para corrigir a posiçãodos jogadores e aplaudiu sempre que oslances saíram como desejava. Enquan-to isso. Hugo Sanchez. a pedido de umatelevisão mexicana, controlava a bolacom a cabeça, para delírio dos torce-dores.

A Copa do Mundo começa dia 31 e,nesta altura, seria de todo conveniente

Telê Santana suspender todo tipo de trei-namento. Ou então suspender o prepara-dor Gilberto Tim.

A medida é necessária até que sechegue a uma conclusão sobre as causas detantas baixas na Seleção.

Gilberto Tim afirma nada ter com ascontusões e rebate energicamente a supo-sição de que seus métodos de trabalhopossam ter provocado o esgotamento físi- tií? ,co dos jogadores. Mas Tim não sabeexplicar por que, justamente na hora emque a Seleção deveria explodir em saúde evigor, implode em distensões e torções.

Ninguém em sã consciência pode, noentanto, condenar Gilberto Tim. Ele se:tem dedicado, ao longo desses quatromeses de treinamento, a transferir aos"jogadores tudo o que seus mestres, emeducação física, ginástica ou como cha-mem, lhe ensinaram nas academias e giná-sios. E, a seu ver, seguiu à risca o queaprendeu.

De repente, porém, bateu essa epide-mia de contusões, alastrando-se, propor-,cionalmente, com a intensidade das pi-cadas do mosquito transmissor da dengue.E Gilberto Tim está tão perplexo comotodos nós, leigos em fisicultura. Em umasemana de México, quase ficamos semtime e ninguém tem uma explicação razoa-vel para o fenômeno. Os campos de treina-mento dos brasileiros são iguais aos dosoutros concorrentes, todos bem gramados,aplainados, macios. É um mistério.

Como o médico Neilor Lasmar tam-bém não sabe explicar e Telê muito me-nos, a única saída no momento será mes-mo a de suspender qualquer atividademuscular até se encontrar resposta para o.intricado problema. O que não pode conti-nuar é essa insegurança, que está levandoos jogadores a recear pelos seus joelhos etornozelos. Ninguém treina tranqüilo, àvontade.

A fatalidade dos companheiros atingi-,dos não deixa haver sossego.

ii

O alto comando da Seleção Brasileira :¦'rachou-se ao meio. Lá do México, NabiAbi Chedid desautorizou publicamente

'\seu parceiro de chefia, José Maria Marin.."]Não aconteceu no terreno esportivo. Nes- '£tte, os dois se irmanam na mesma série de ¦¦<erros. A divergência é política. '•'¦'<

Marin, pouco depois da chegada ao',México, abandonou a delegação, voando aSão Paulo, para tentar jogar o PFL paulis-.'.ta nos braços de Maluf. Sua intensão, noentanto, recebeu a repulsa das grandesfiguras do partido, entre elas Guilherme -Palmeira e Aureliano Chaves, com amea- -.ças até de intervenção.

Ontem, porém, Nabi Abi mandou-dizer ao partido que São Paulo marchará "com Ermirio de Morais e jamais com.Maluf, desautorizando, portanto, o seu

'.,chefe de delegação. A reação de Marin ¦deve ser pacífica. Ele vai se curvar à~realidade, no caso representada pela che-J ¦fia da delegação brasileira na Copa do:'México. Uma boca riquíssima. . ;

A propósito: a partir de hoje estarão .desembarcando no México os 50 convida-dos de Nabi Abi Chedid, para assistir à;Copa do Mundo. São os integrantes do-i"Avião da Felicidade".

A comitiva é integrada por presidentes''de federações com suas mulheres, cupi-'Jnchas e comparsas que, de qualquer for- 1ma, ajudaram na eleição-farsa de janeiro.;-na CBF, todos também de braço dado com .•suas ilustríssimas senhoras.

Terão direito Aàs boas mordomias pró-'¦prias da ocasião. Ônibus para o tradicional';México by Night, para visitas ao Zoológi-,;,co, às relíquias da Velha Civilização Azte-..<ca, às lojas de modas para as senhoras, -teatros e cinemas, restaurantes típicos,mariachis e outras atrações, inclusive os-_jogos da Seleção Brasileira, se sobrar";tempo.

Tudo, parte aérea e parte terrestre,1'pago com nosso dinheiro, meu leitor'amigo. -,

Histórias — Na noite de autógrafos do';excelente livro de Paulo Perdigão Anato- .mia de uma derrota, análise completasobre o jogo com o Uruguai, na decisão da •Copa do Mundo de 50, jogo discutido atéhoje pelos que, dramaticamente, o perde-ram, uma multidão cercava a mesa onde o..autor Perdigão sentava-se ao lado do téc-nico daquela Seleção, Flavio Costa.

De repente, rompendo a fila, umarepórter chegou, empunhando, o seu mi-crofone, e, dirigindo-se a Flavio Costa,perguntou:O senhor é o autor do livro?

Não — respondeu Flavio —, sou oautor da derrota.

Sandro Moreyra

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ele acaba cedendo: Júnior no meio-campoÂiitonio Maria Filho, Armando Calvano,

Qldemário Touguinhó e Vicente Senna

Cidade do México — A 11 dias da estréia na Copa doMundo, o técnico Telê Santana mudou de idéia: para ele, agora, otalento de Júnior pode ser mais bem aproveitado no meio-campo.Se Zico e Dirceu não puderem jogar, Telê parece decidido enfima usar, já contra a Espanha no dia 1 de junho, a fórmula quetestou no jogo-treino de ontem, com Branco na lateral-esquerda eJúnior mais adiantado no meio-campo.

A atuação do jogador do Torino em sua nova funçãoagradou bastante Telê, que confessou ser esta uma excelenteopção para a equipe. O técnico voltou a afirmar que usará semprequatro homens no meio-campo e que agora, ao contrário de todo

¦o período de preparação, Júnior é o único certo se Zico e Dirceu•¦ não. tiverem condições. Júnior passou a ser o maior trunfo de Telê

para a Copa.« Alguns jogadores parecem ter garantido a posição: Carlos,Edinho, Alemão, Falcão, Casagrande e, naturalmente, Júnior.

' As dúvidas de Telê se resumem agora a Oscar ou Júlio César,Josimar ou Edson e Muller ou Careca. Sem contar com o

;'aproveitamento de Zico e Cerezo, ainda incerto. Sobre a atuação7,'de'Júnior no meio-campo, uma frase curta do técnico define seu^pensamento:" — No segundo tempo, Júnior fez o time andar muito mais.rápido.

.x- Quem não está muito prestigiado é Edivaldo, que recebeu^.críticas por não voltar para ajudar na marcação.

a -..:,. — Não existe mais lugar para os pontas que não participam.-do bloqueio defensivo — disse Telê. Foi assim que tive que cortar

Éder, Sidnei, Renato e Marinho. Eles têm qualidades ofensivas,imãs não colaboram no trabalho do conjunto quando o time volta

7 para marcar. E eu preciso liberar mais o Júnior.Por esse motivo, ninguém estava mais feliz depois do jogo-

treino do que Júnior. Sorrindo à toa, ele repetia que é naquelesetor — o meio-campo — que se sente mais à vontade para

„ (iesénvolver seu futebol. Com bom humor, quis garantir suapermanência ali através de elogios à atuação de Branco como

,.4ateral-esquerdo:j^j-i — Não é por nada não, mas o Branco está muito bem nalateral. E estou sabendo que ele também gostou muito do que eu- fiz no meio-campo.

Desde cedo, Júnior sabia que iria participar de boa parte dotreino como homem de meio-campo. Telê o procurou parainformá-lo e ele, naturalmente, concordou com o técnico. De-pois, fazendo uma comparação com a forma como joga noTorino, disse que no clube italiano tem um pouco mais deliberdade.'

^ — Lá jogo um pouco mais solto porque o Torino tem um.jogador que acompanha o ponta-de-lança adversário onde ele for.

É diferente daqui porque eles usam na Itália uma marcação. homem a homem e nós a fazemos por setor.

Por fim, quando lhe perguntaram em que posição poderiacontribuir mais para a Seleção, Júnior nao demorou a responder:

Acho que, com meu potencial, posso ser mais útil pelomeio.

Falcão quer o craqueem qualquer posição

- ¦ Se alguém se surpreendeu com a entrada de Júnior como' apoiador, certamente não foi Falcão, que só faz uma exigência:quê Júnior jogue, não importa em que posição.Não podemos abrir mão de um jogador como ele. O

limportante é que ele esteja em campo.Enquanto esteve em campo ontem (por meio tempo),

Falcão foi mais presente no ataque, participando muito bem dajogada do primeiro gol, quando recebeu a bola que tocou no

i travessão. Ainda não é o mesmo Falcão da Copa de 82, da qual, saiu como um dos três melhores, mas pode-se perceber algum. progresso no seu jogo, mesmo levando-se em consideração a

•fragilidade dos adversários. Mas isso parece não preocupá-lo,muito menos a possibilidade de perder o lugar de titular paraJúnior:S^ A entrada do Júnior no meio-campo não me preocupa.' Quero colaborar como for possível. Se tiver de ficar na reserva,tudo bem. Pior foi ficar na reserva no São Paulo, vocês nãoacham?

Para Falcão, a característica dessa Copa será o contra-ataque, porque com o nivelamento das equipes todas vão se

..fechar muito. E citou um exemplo: a decisão de Telê de usar doiscabeças-de-área, posição que ele também vem ocupando nos'treinamentos.

E como todas estão niveladas, o fato do Brasil não serfranco favorito até nos ajuda.

—* ~ i Quanto ao primeiro adversário, a Espanha, Falcão acha queserá muito difícil, porque já se prepara no mínimo há dois anos,chegando à final da Copa Européia de 84, quando perdeu para aFrança:"" — Nós não tivemos desta vez o tempo de preparação daCopa de 82. Naquela tivemos muito mais tempo e menosproblemas de contusão.

Durante todo o jogo,críticas do treinador

yyy De início, Telê estava tranqüilo. Ao lado de Valdir deMoraes, treinador de goleiros, observava a movimentação.dosjogadores com atenção, sem esboçar qualquer tipo de reação.Porém, à medida que o jogo-treino foi se desenvolvendo,começou a se irritar. Houve um ataque pelo lado direito da defesado. Brasil e o jogador mexicano cruzou com facilidade. Como se

j- estivesse espantado,, comentou com Valdir:Olha lá o Edson. Ele fica longe do atacante. Olha lá,

Valdir. Olha como fica fácil para o ponta cruzar. Meu Deus, seráque ele não está vendo isso?

Valdir não se arriscava a abrir a boca. E o treino foicontinuando e a irritação do treinador era mais visível quandoalguém errava um passe. Depois de Edson, outro que recebeumuitas críticas foi Edivaldo.aVíi — Abre, Edivaldo — gritava Telê.y .; Depois pedia:?«& — Fecha, Edivaldo.

E em seguida lá vinha reclamação contra o ponta::' ..:,.-.— Volta, Edivaldo. Olha lá o homem sozinho.

Na segunda parte do treino, quem passou a atuar perto deTelê foram Josimar e Elzo: — Avança Josimar.

Telê não se conformava quando Josimar tocava para um> -'Companheiro e não se adiantava.

Assim não adianta, Josimar. Toca e faz a ultrapassagem.Pouco depois, Josimar entrou por trás de um adversário

dando uma tesoura. Uma entrada muito dura. E foi logorepreendido.

Mas seu Telê — respondeu Josimar — o homem iaembora com a bola.

Você tem que tomar a bola sem fazer este tipo de falta.-, Veio um corner, e os mexicanos conseguiram fazer a jogada

4jue Telê treina intensamente desde a fase eliminatória. A bola foicentrada para o homem colocado no primeiro pau e este, com umtoque de cabeça para trás, deixou a defesa da Seleção inteiramen-te batida. Quase sai um gol. Telê então se levantou e investiucontra Elzo:

'.,<•' — Esta bola é sua, Elzo.;' "' Mas a produção do time começou a melhorar no final, e Telêparecia feliz: nas entrevistas só fez elogios.

Cidade do México/Foto de Almir Veiga>MM RMfBfifffr' '""'"':'

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PROBLEMASDA FALAProf.

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CORRIGIR A VOZ, a DICÇÃO ou um PROBLEMA NAFALA. Após aula de ORATÓRIA em grupo paraperder a INIBIÇÃO e melhorar o IMPROVISCMSalâode Convenções do Hotel Astória com palco eVT).

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júnior passou para o meio-campo, deu mais vida à Seleção e mostrou que seu talento pode ser um trunfo importante de Telé

Casagrande recuperado Um treino de acertos Concentração aprovada¦*¦ Fni muito hntn n treinn Ha Seleção Rrasileira no Centro de „ . . .... „ *, .. -"Vão ter que mudar a manchete agora". Foi assim que

Casagrande reagiu após o treino em que se movimentou muitobem, ao saber que no Brasil já o estavam dando como cortadoda Seleção por causa de uma contratura na coxa, que sentira notreino da véspera. Mas pior do que a desagradável notícia, foi onúmero de explicações diferentes que ele teve de dar duranteboa parte da noite de ontem aos parentes que telefonavampreocupados, de São Paulo, para a concentração do Brasil.

Tive que explicar que não houve nada. Minha mulherligou preocupada, mas acho que está tudo em paz agora.

Casagrande explicou que já na mesma noite se sentiamelhor e que sua preocupação após o treino devia-se ao fato deque nunca havia sentido nada igual até então:

Foi uma fisgada na coxa, que doeu. Como era aprimeira vez é lógico que fiquei preocupado. Mas naquela tardemesmo eu já não sentia mais dores.

Mais do que com a cura da contusão, o Casagrande ficoucontente, porque acha que enfim o time começa a mostraralguma coisa a mais:

O primeiro tempo foi rápido, corrido e acho que meentendi bem com o Careca. Também no aspecto físico estamosmelhorando e por isso o time pôde se movimentar mais, buscarespaços. Como eu e o Careca já jogamos juntos, podemosdesenvolver melhor as armações de ataque.

Mesmo sem as dores Casagrande foi submetido a um testeontem, antes do treino.

Foi muito bom o treino da Seleção Brasileira no Centro deCapacitação Guillermo Canedo, com a boa equipe do Américado México. Mais do que a vitória de 3 a 0, a Seleção conseguiumostrar vários pontos positivos, como rapidez na troca depasses, jogadas de profundidade, defesa segura e atenta nacobertura e, principalmente, muitos chutes a gol.

A jogada do primeiro gol, marcado por Falcão, foi muitobonita. Nasceu de uma troca de passes pelo alto entre o próprioFalcão, Careca e Casagrande.

No primeiro tempo, que durou 48 minutos, um detalhedeve ser ressaltado: Júnior ganhou liberdade para ajudar oataque, jogando mais de apoiador do que de lateral. Váriasvezes caiu para o meio, iniciando os contra-ataques, enquantoEdinho guardava a lateral.

. Se Júnior já havia tido liberdade no primeiro tempo,ganhou muito mais no segundo, quando efetivamente jogou deapoiador.

Mas foi Elzo, vindo de trás, quem aumentou para 2 a 0,aproveitando de cabeça um cruzamento de Muller da direita.Muller fez 3 a 0 pouco depois.

Telê parecia satisfeito à beira do campo. Foi quando olateral Branco, sem intenção, atingiu o ponta Farfan, na disputade uma dividida. O técnico argentino Miguel Angel, que dirigeo América, reclamou muito do lateral brasileiro. Foi o suficien-te para motivar outro argentino — o camisa 10 Bacas — aprocurar a desforra: chutou o tornozelo de Branco por trás.Paulo Vítor, empurrou o jogador do América e o tumulto segeneralizou. Gilberto Tim, então, encerrou o treino.

João Saldanha

Guerra das estrelas IIICIDADE

do México — Brasil: Quando saiueste grupo sorteado para nós, os sinos

tocaram, os foguetes subiram como se fora festade junho e os bares se encheram de gente. Osorteio, muito feliz, nos garantiria a passagempara a outra etapa da Copa.

Mas nosso treinamento nem tinha começadoseriamente. Mesmo assim os jogadores ficaramexultantes. Estava carimbado o passaporte quelevaria pelo menos às semifinais. Sempre emGuadalajara, fazendo ambiente e tudo o mais.Os jogadores da Itália voltariam a tempo epronto. Tudo em cima.

Veio a primeira convocação, impiedosa por-que prometia cortar, mesmo sem ver, sete joga-dores. Um clima de tensão, ansiedade e insegu-rança foi criado. Por Deus! Será que merecemosque isto aconteça de novo? Uma eleição fúnebrena direção da Confederação Nacional e o restotodos conhecem. O Brasil é um continente. Poiso continente foi percorrido pelo time que maisparecia de colegiais temerosos. A famosa con-centração somente não foi feita em Dachau,Brschenvald, Treblimka ou Auschwitz porquefelizmente foram destruídos e apagados de nos-sas mentes e memória. Não duvido que sesoubessem que Màidanik, em Lublin, na Polo-nia, está intacto, estariam lá. O terrível campo éhoje um museu da barbárie que o homemalcançou. Pois eles iriam para lá.

E como não soubessem, ficaram confinadosem um bonito lugar mas, como um canário emgaiola de ouro. Tanto faz a prisão. De ouro ousimples ferro. Um bestiológico que resolveramchamar de código disciplinar foi estabelecido. Evieram os cortes sem sentido. Os críticos de falsamoral apareceram em todo seu esplendor. Quemomento maravilhoso para estravasar recalques.Nem inventando conseguiriam melhor. Algunsdos nossos melhores jogadores, homens indis-pensáveis em qualquer time, foram cortados etentaram liquidá-los. Estavam acima do bem edo mal. Primeiro Éder, por falta estúpida; depoisRenato, nosso melhor atacante; Marinho, omelhor do Campeonato Nacional; Leandro, umdos três melhores jogadores do Brasil nos últi-

mos cinco anos. E os outros, por motivos torpese sem explicação.

Uma falta de respeito com o patrimônio dosjogadores. Imperdoável. E tome jogo para Nortee para Sul. Um treinamento para show depublicidade foi se encarregando do resto. Afadiga das viagens e da disputa de posição, afadiga física e a fadiga nervosa ajudavam febril-mente o treinamento estúpido feito em nome,Santa Madre dos Intestinos, em nome de prepa-ração. Bem, aí está o time que resta.

Não, não chega a ser o retorno do picoloexército de Brancaleone. Nada disso. Temostanta fartura de jogadores e de experiência que,estou certo, passaremos ao grupo de cima. É seZico e Cerezo se reabilitam, se a comissãosuperior fosse normalmente humana e mandassebuscar Renato e Leandro — teriam grandezapara isto — então, além das quatro estrelas quedamos, teria a quinta, última e fulgurante. Sim,sim, estamos no páreo. Como dizem aqui noMéxico: "Brasil é Brasil". Bom, repito: quatroestrelas.

Espanha: Que me desculpe, pois tive defalar muito do meu time favorito. A Espanha ésem dúvida um dos grandes desta Copa. Não meadmiro se o pequenino Butragueno for uma dasgrandes figuras da Copa. Espanha, se arrancafirme, pode ir até o fim. Veio com um excelentee bem treinado time: quatro estrelas.

Irlanda do Norte: Por favor, por Deus,nunca chamem a Irlanda do Norte de Irlandasimplesmente. A outra, a verdadeira Irlanda,mandaria o IRA por aqui. Irlanda são eles, os doSul, nunca esqueçam de colocar: "do Norte".Bem, é um time de muita experiência formadopor jogadores de primeira divisão inglesa. Nãosei se Pat Jennings, o fabuloso goleiro, jogará. AIrlanda — perdão amigos — a Irlanda do Norte— pode ter três estrelas. Se se classificar, podere-mos afundar.

Argélia ou Aigéria: Um time razoavelmentebom com os quatro europeus. Chance muitoremota de classificação. Se se classificar, eu memando daqui porque a coisa estaria muito feia.Uma estrela.

Guadalajara, México — Desta vez o Brasil não temcom o que se preocupar. O administrador Ferreira Duro e oassitente de Telê, Emilson Pessanha, visitaram a concentra-ção do Universidade de Guadalajara, no final da tarde deontem, e concluíram que o local está em perfeitas condiçõespara receber a Seleção Brasileira a partir do final da tarde desábado. A concentração, belíssima, fica a 25 quilômetros dacidade e possui áreas imensas para piqueniques e recreação.

— Só faltam os telefones e os televisores que solicita-mos. No mais, está tudo muito bem. É a concentração maisbonita que já vi em minha vida. Tudo simples, semostentação, muito prático. Reservaram uma área para agente fazer nossas refeições, porque o refeitório daqui épúblico e, convenhamos, não seria agradável para os jogado-res comerem rodeados de meninos querendo autógrafos efotografias.

Mas se os jogadores quiserem usar a piscina, terão quese misturar aos sócios. Quanto ao campo, não há queixas. Ogramado está em perfeitas condições. Se a bola não correr,não correrá em nenhum lugar.

Ferreira Duro e Emilson estiveram quase duas horas naconcentração, conversando com diretores da UniversidadeGuadalajara., Os alojamentos permitem a concentração de26 pessoas. À exceção de Telê e do médico Neilor Lasmar,os outros membros da delegação brasileira ficarão alojadosem chalés nas proximidades do prédio da concentração.

Conversa franca — Telê conversou com Zico,Cerezo e Dirceu e explicou-lhes que só vai relacioná-losentre os 22 jogadores para a Copa se eles puderem participardo treino amanhã contra o Universidad do México. Hoje àtarde os três vão fazer um curto treinamento de dois toquescomo preparação para o conjunto de amanhã.PraZO fatal — O médico Neilor Lasmar diz que sóamanhã se poderá de fato ter a certeza sobre quem vai ounão disputar a Copa do Mundo, referindo às contusões deZico, Cerezo e Dirceu. De todos, para ele, o caso menossério é o de Dirceu, que está bem melhor, quase sem doresno joelho direito, e está liberado para entrar de início notreino de amanhã.

Branco no ponto — "Quem sabe se o Telê põe oJúnior pelo meio? Estou muito bem e quero ser mantidocomo titular." O lateral-esquerdo Branco foi quem maisgostou da experiência que o treinador brasileiro fez comJúnior no meio-campo, no jogo-treino de ontem. Eleassegura que está no melhor de sua forma física e técnica, jáinteiramente recuperado do problema na virilha, que odeixou um mês e meio sem jogar: "Quando me apresentei àSeleção, estava muito mal e podia até ser cortado. Meu pesoera de 80 quilos. Agora estou com 75 e me sinto muitobem." De fato, ontem ele foi um lateral muito superioràquele da Toca da Raposa, que ficava perdido em campo,praticamente fora de jogo, sem disposição para ir ao ataque.Ontem ele foi várias vezes à frente e acabou por marcar umbelo gol.Dirceu ausente — Mais uma vez, Dirceu apareceu nocampo para treinar, mas garante estar quase recuperado epromete se apresentar ao técnico Telê para o treino de hoje.Um grupo de torcedores do América, clube que ele defen-deu, prestou-lhe ontem uma homenagem no campo doCentro de Capacitação Guillermo Canedo. O jogador rece-beu dois posters com colagem de fotos da época em queatuou no México.Mozer Viaja — Mozer segue hoje para os EstadosUnidos onde será operado no joelho esquerdo.pelo médicoJames Andrews que, segundo o dr Neilor Lasmar, é omelhor especialista do mundo em joelhos. O jogador estáconfiante e espera ter condições de voltar a jogar naprimeira rodada do Campeonato Brasileiro.

Pela reeleição — O presidente da FIFA, João Have-lange, pediu ontem ao vice-presidente da CBF, Nabi AbiChedid, que interceda junto aos deputados brasileiros nosentido de banir da legislação brasileira a proibição dereeleição em cargos esportivos.

Segundo Havelange, o Brasil é o único dos 150 paísesfiliados à FIFA que adota a posição da proibição. Odirigente também considerou um erro o fato de o entãopresidente da CBF, Giulite Coutinho. não se ter reunidocom os dois candidatos para uma explanação sobre tudo oque já havia sido feito com vista à Copa do Mundo. ParaHavelange, se tivesse havido esse contato, o Brasil não teriafeito os jogos na Europa com a Alemanha e Hungria, pois ostécnicos preferidos dos dois candidatos eram contrários aesses amistosos.

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TORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quinta-feira, 22 de maio de 1986

Bolshoi, a dança em estiloHollywoodAntônio José Faro

CECIL

B. de Mille teria ado-rado. Sào desfiles de solda-dos, escravos chlcoteados,orgias romanas, centenas

de figurantes, lutas de gladiadores.Uma visão realista-socialista de umépico de Hollywood: assim é Sparta-eus, que o Bale Bolshoi de Moscouestreou terça-feira no Municipal, sobfartos aplausos da audiência. Nãoadianta discutir aqui o fato históricode que a dança, na União Soviética,apesar de sua popularidade, ficouimune à modernização ocidental.Suas obras são poucos sutis, extre-mamente diretas, dirigidas ao prazerimediato dos sentidos, não querendoespicaçar o intelecto ou a subjetivi-dade. Satisfeitos com um sistemaque corresponde aos anseios políti-cos e aos seus princípios básicos devida, mantêm-se na linha de espeta-culos grandiosos, com histórias ondeo bom é do povo e pelo povo, o mau éo poder, ou quem nele está.

Neste Spartacus, a veracidadehistórica é distorcida. Afinal, Crassofoi um grande general e estadista enão o vilão barato aqui exposto, e opovo romano jamais apoiou a revoltados escravos liderados pelo herói. Naverdade, estes escravos fariam omesmo com os romanos se tivessemvencido a guerra: era a lei da época.Porém, dentro do contexto em quetrabalham, não há como negar queos soviéticos têm senso teatral, sa-bem como apelar ao coração da pia-teia, se dedicam com eficiência aoalcance de seus propósitos e têm aoseu dispor um grupo de bailarinosem que há de quase tudo.

O coreógrafo Yuri Grigorovichtem todas estas qualidades, mas lhefaltam outras. O bale peca por exces-so de paradas, por um tratamentolinear dado aos personagens, quenão se desenvolvem dramaticamen-te diante de nós, acabando por ficarestereotipados e monocôrdlos. Aténos grandes conjuntos nâo há qual-quer sombra de individualidade:camponeses, soldados e escravos pa-recém saídos de formas, sem outravida que aquela imposta pela exube-rante personalidade dos artistas.

A inventividade coreógráflea deGrigorovich parece amarrada aosprincípios realistas. Os gestos sãograndiloqüentes ou estereotipados, eas tentativas de leitmotiv dançante,como a mào de Crasso na cintura, o

marchar dos soldados, a sinuosidadedas cortesãs, acabam perdendo efei-to de tão repetidas. Tudo é muitoprofissional e artesanal, mas de redu-zida inspiração. Boas as soluções pa-ra as diversas mutações, a continui-dade quase cinematográfica de cadaato, com cenas se desenrolando àfrente enquanto atrás de uma corti-na sâo mudados os cenários simplese eficientes de Simon Virsaladze, am-bientais e complementadores daação.

Os dançarinos do Bolshoi são es-plêndidos, fruto de 200 anos de tradi-ção. O treinamento iniciado aos 8anos de idade e a segurança do Esta-do por trás os livram de preocupa-ções que nâo sejam a carreira. Extro-vertidos, tecnicamente soberbos, en-chem a cena com absoluta seguran-ça, emparia com a platéia, e passamde soldados a gladiadores, cortesãs adamas nobres com facilidade e mar-cante eficiência. Se neste bale oshomens têm supremacia, dominandoa cena com atléticas proezas, as mu-lheres são belas e não menos fortesem sua técnica, que chega a parecerfácil tal a forma com que a executam.

Irek Mukhamedov foi um Sparta-eus espetacular, dominando a noitecom sua presença máscula, técnicaimpecável e figura carismática noÚnico papel desenvolvido dramática-mente. Mikhail Gabovich deu o quepôde ao seu Crasso, coreografica-mente mal-servido por Grigorovich,compensando esta falha com exces-sos histriônicos. A Frigia, de NataliaBessmertnova, foi bem dançada, nopapel menos desenvolvido na trama,ainda que algo fria dentro do contex-to geral de extroversão. Já a Aeginade Nina Semirozova extraiu o máxi-mo de uma parte explicita, exibindouma bagagem técnica impressionan-te, braços divinos e uma linha feno-menal.

A parte musical, com a OSB nofosso, esteve ao cuidado do maestroFuat Mansurov, excelente profissio-nal, que extraiu o máximo de seuscomandados. A musica de Kachatu-rian tem drama e melodia, subli-nhando bem as diversas passagensdo bale, atada que seja também algocinematográfica e de fôlego meiocurto. Fica a certeza de um soberbointérprete do papel-título, de umacompanhia de escol, que precisa deum Balanchine, Robbins, Ashton ouBéjart para dela extrair toda a suapotencialidade.

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Spartacus

O decote, o gorro e o coroD A pré-estréia do Boi-shoi, só para convidados,engarrafou o trânsito nafrente do Municipal na noi-te de terça-feira. Não fal-tou nem a turma do sere-no, aplaudindo a entradadas st.arlets globais cober-tas de paetês. Lucélia San-tos, com vestido preto de-cotado atras até abaixo dacintura e uma flor verme-lha nos cabelos, estavaexuberante e sorridente,ao lado do seu compânhei-ro de Partido Verde, Fer-nando Gabeira. "Estoutorcendo pelo Spartacus",dizia Gabeira no intervalo."É uma coisa sempre boni-ta a luta contra a escra-vidão."D Tônia Carrero, DanielFilho, Tom Jobim, o secre-tário de Cultura, AntônioPedro, os irmãos Rubem eRoberto Medina, com suaselegantíssimas mulheres, opresidente da Academia

Brasileira de Letras, Aus-tregésilo de Athayde, Dar-cy Ribeiro, Iara Vargas, ocabeleireiro Rudy, comenorme capa preta, cabe-los oxigenados e brincopingente em forma de cru-cifixo: o público ecléticoda platéia aplaudiu comentusiasmo a exibição dosrussos, em especial o atlé-tico Irek Mukhamedov, 26anos, um Spartacus quefez suspirar as mulherespor sua aparência de galã.D O empresário Guilher-me Araújo ostentava umgorro russo multicolorido,que ganhou ano passadoquando esteve em Moscou."O Bolshoi é algo fantásti-co, já tinha tido a sorte deassisti-lo lá".D As 16 vozes femininasque cantaram o Réquiem,terceiro ato, não fizeramfeio, apesar de terem sidoarregimentadas às pres-sas. Todas têm grande ex-pertencia em vocais de mú-sica popular — como MaluBallona, que já trabalhoucom Caetano, Milton Nas-cimento e Tom Jobim — enáo poupavam elogios aomaestro Fuat Mansurov.Só reclamavam um poucoda "gritante má vontadedo teatro em relação aoBolshoi"; e não puderamficar nem nas coxias paraassistir ao bale.D O coral do Teatro Muni-cipal solicita uma retifica-ção: não foi convidado aparticipar da temporadado Bolshoi, portanto nãopoderia ter-se recusado acantar, como se comentou."Boatos náo deveriam serdivulgados", protestou oregente do coro ManuelCellario. "E náo existe ne-nhuma crise aqui. Pelocontrário, estamos muitocontentes porque o profes-sor Darcy Ribeiro autori-zou, depois de Aída (cujocoro foi reforçado com 16pessoas), o preenchimento

• das vagas existentes, atra-

vés de concurso que serárealizado nos dias 21 e 23de julho." O coro tematualmente 100 vozes efeti-vas e passará a 110 após oconcurso.D Segundo fonte do Boi-shoi, o coro não chegou aser convidado porque aprópria direção do TM in-formou de sua impossibili-dade de participação,diante dos preparativospara a ópera Aída, que es-tréia em julho.D Emocionada, dona Eu-genia Feodorova, a decanado bale russo em terrasbrasileiras, não media elo-gios ao desempenho doBolshoi. "Não posso dizerse gosto mais de um Spar-tacus ou de um Lago dosCisnes. Gosto do que vejo,de tudo. Não é surpreen-dente que uma pessoa co-mo a Semirozova possa serhoje Aegina e depois aOdete/Odile do Lago? Comtamanha técnica, tama-nha beleza..."D Protestos nos bastido-res. "A nova direção doteatro criou esse autorita-rismo de impedir que secumprimente os artistas.Queriam me barrar, nãoadmito", afirmava ElbaNogueira, presidenta doSindicato dos Profissio-nais da Dança do Rio. Aoseu lado, também quasebarrados, reclamavam ocenógrafo e coreógrafo NU-son Pena e a ex-primeira-bailarina do TM HelenaLobato. Nilson lembravaos tempos em que o teatroestimulava as claques, e osfãs não sofriam restriçãopara cumprimentar umBeniamino Gigli, um Brai-lowsky.D A bailarina Natalia Bes-smertnova, uma levíssimaFrigia que não demonstraseus 44 anos, encantou-seà salda com um mico-leãooferecido a Cz$ 500 por umcamelô indiferente ao forteaparato de segurança.

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2 o CADERNO B o quinta-feira, 22/5/86JORNAL DO BRASIL

Carlos Eduardo Novaes«¦*¦¦ U sabia que ia acontecer. Era inevitável.¦ ¦¦ Estava jurado e sacramentado desde 1982.¦^ a Mais precisamente desde o momento em

_______ que o juiz encerrou o jogo Brasil 3x1 Argen-tlnanaquela tarde ensolarada de Barcelona. Antesque pudesse abrir as baterias, Jorge (pronunciou-seHorhe) estendeu-me a mão e propôs: "Juntos em 86na Colômbia; fechado?" Apertei-lhe os dedos, selan-do o compromisso.

— Muito bem — disse o arrogante do Jorge —agora pode começar a me gozar.

Não vacilei: entrei de sola. Adoro sacanear osargentinos. Sào sempre tão cheios de pose. Quantomaior o fracasso, maior a empáfia. Lembro-me daguerra das Malvinas. Quem ouvisse Jorge imaginariaque os argentinos botaram os ingleses para correr.Passei três dias gozando o milonguero (parei noquarto porque o Brasil perdeu da Itália). Recordei aCopa de 78 na Argentina (empatamos com eles de Oa0), refresquei-lhe a memória de 74 na Alemanha(ganhamos de 2 a 1), encostei-o na parede cruzandoum golpe atrás do outro. Jorge náo ia à lona. Limita-va-se a me lançar aquele olhar superior de quemconsente em ser gozado. Ele só caiu uns 10 dias maistarde, quando o general Menéndez, governador dasMalvinas (eu só falava Falklands), assinou a capitula-çào. Ai enfim Jorge reagiu à gozação, dramático comouma letra de tango:

Por favor! Con Ia pátria no se toma a broma-!(não se brinca).

Eu e Jorge nos conhecemos em 79 em San Juande Porto Rico, pegando o mesmo barco para umcruzeiro pelo Caribe. Foi algo assim como competi-çáo à primeira vista. Passávamos as manhas à beirada piscina ou nas espreguiçadeiras do convés, discu-tindo qual das duas ditaduras era a mais truculenta.A minha é muito pior, dizia ele. Sabe quantos argenti-nos já desapareceram até hoje?

Sim, sim, mas sua ditadura começou ontem,praticamente. Tem três anos. E a minha? São 15anos, amigo! Nada pode ser pior do que 15 anos deditadura!

Talvez 16! (Jorge quer sempre ficar com aúltima palavra)

Conversávamos sem parar sobre nossos paises.

A velha rixaCuriosos esses contatos casuais. Conheci muita genteem minhas andanças latino-americanas. O papo sem-pre gira com muita diplomacia. Jamais pichamos opaís do outro. Quando queremos falar mal elegemosum terceiro pais. Meus conhecidos mexicanos, porexemplo, adoram meter o pau na Argentina. Elesdizem: "devemos comprar os argentinos pelo preçoque valem e vendê-los pelo preço que dizem valer!".Também a modéstia está presente. Evito falar dosnossos reatores nucleares com os bolivianos. Eles, pordelicadeza, também não me acusam de imperialista.

Com Jorge porém foi diferente. Ele foi chegandocom aquela presunção portenha e botando a maiorbanca. Que a Argentina era isso, era aquilo, o melhor,o mais culto, mais politizado país da América Latina.Teve a audácia de afirmar que no Brasil só há samba(de gosto duvidoso), café (de péssima qualidade) eantigamente futebol. Aí não agüentei: parti para oconfronto. Terminado o cruzeiro, mais relaxados eamigos, optamos pelo caminho da gozação. Tem sidoassim até hoje. Em novembro de 82 convidel-o a verde perto a campanha eleitoral para Governador doRio. Você — disse-lhe no aeroporto — já náo deve selembrar mais como é uma eleição!

O troco veio rápido. Em 83 foi a vez dele meconvidar para ver como se fazia uma eleição presiden-ciai. Não fique triste — consolou-me na despedida emEzeiza — algum dia vocês também vão conseguir. Nodia em que Alfonsin mandou os militares para asbarras do tribunal, Jorge ficou uma hora e meia notelefone. Estamos fazendo isso — disse ele orgulhoso— para reparar os oito anos de ditadura. E acrescen-tou com sua nem sempre fina ironia: "Vocês estãopensando em fazer algo com os militares depois de 20anos de ditadura? "Diante do meu silêncio deu maisuma estocada: "Acho que nào — depois de 20 anosopressores e oprimidos tornam-se amigos, nào?".

Durante a campanha das Diretas, pensava nomilonguero e rezava para que tudo desse certo. Nodia em que o Sarney (e logo o Sarney!) foi eleito peloCongresso nào atendi o telefone. Três dias depois,Jorge me pegou em casa e encarnou sem dó nem

piedade. Cumprimentou-me, caloroso, pela posse deum presidente marcado por um passado de lutas semtréguas contra a ditadura. Elogiou a presença noministério de figuras heróicas como Aureliano, MarcoMaciel, A. C. Magalhães, que jamais compactuaramcom os militares. Nâo tem uma semana que o porte-nho nâo me ligue para tirar um sarro. Ultimamentevem chamando para enaltecer o plano da ReformaAgrária. Segunda-feira ao atendê-lo, pensei que fosseparabenizar pelo projeto de Marco Maciel, profundoconhecedor das questões agrárias. Mas nào: Jorgequeria saber quando embarcávamos para o México?

Bem Jorge, eu acho... acho que não vai dar —tratei de inventar uma desculpa: jamais iria lhe dar ogostinho de saber que desistira por não acreditar naSeleção. — Você sabe... ainda estou com a peça...tenho viajado muito e...

Você vai perder essa oportunidade, cara? SuaSeleção este ano está ótima. Os jogadores bem fisica-mente, entrosados, esquema de jogo definido. Fiquetranqüilo: vai dar para passar das oitavas!

Jorge insista: vamos juntos, no memo vôo. Insis-ítia e batia fundo em cima do futebol. Você vai ver deperto o melhor jogador deste Mundial. Está falandodo Maradona, pensei. Maradona é apenas razoável,acrescentou ele, estou falando do Valdano. Gozou-mecom o bilhete do Maradona para o Zico. Gozou-mecom a peruca do médico da nossa Seleção. Encolhido,aparando os golpes atrás do telefone, procurava umjeito de mudar de assunto. Até que por uma dessasinspirações divinas lembrei-me da luta, domingo, emque o nosso Maguila derrotou o argentino Falconi pornocaute. Agora o portenho arrogante ia ter que meaturar.

Sabe o que é, Jorge? Náo vou à Copa porquedeixei de curtir o futebol. No momento só me interes-so por boxe. Por falar nisso, teve um conterrâneo seuque andou levando muita porrada por aqui. Umvexame! Agora entendo porque vocês não ganharama guerra das Malvinas... argentino é mais de tocarbandftion..ó cara não luta nada...

Você está falando de Daniel Falconi?É esse! Esse mesmo! Vai querer me dizer que

não sabe quem é?O milonguero não parecia perturbado.

Sei, claro. Só que ele não é argentino: é uru-guaio naturalizado.

oP * zimoMais sucesso

Mesmo sendo a noite de an-teontem da Galeria Ipanemareservada d seus muitos ami-gos, convidados para umapré-avant-première da expo-sição de pinturas que inaugu-rava, Jô Soares surpreendeu-se favoravelmente.

Afinal, das 15 telas expôs-tas, seis foram vendidas noato.

A continuar esse ritmo devendas, Jô está seriamenteameaçado de acabar sendoobrigado a trocar de vez ohumorismo pelos pincéis.

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Já está pedido o agrément para o novoEmbaixador do Paraguai no Brasil, SalvadorRubens Paredes Soria.

O diretor da Varig Osvaldo Trigueiros vaireceber dia 27 no Itamarati, em Brasília, aOrdem do Rio Branco.

O professor e Sra Donato cTÁngelo decolamamanhã para um congresso de ortopedia emMilão.

Helena e Murilo Gondim convidando para ocasamento hoje de seu filho Murilo com Gló-ria Vinci, às 19h30min, na Igreja de N. Sr* deBonsucesso.

Os 70 anos do maestro Yebudi Menuhinserão comemorados dia 24 com um concertono Teatro do Champs Elysées, em Paris,organizado pelo conselho internacional demúsica da UNESCO, presidido pelo maestroMarlos Nobre.

O Sr Antônio Carlos de Andrada Tostestrocando a Fiança, Comprada pelo BRB, epassando a operar na Fininvest.

O jornalista Herbert Timm é o novo asses-sor de imprensa do Ministério da Indústria edo Comércio.

A série de concertos Paraibuna de Metaisterá seqüência hoje com a apresentação emJuiz de Fora do violonista Turibio Santos.

A diretoria da Associação dos Bancos Esta-duais se reúne hoje para dar divulgação a umfato no mínimo curioso. Enquanto no ano

Sassado os depósitos à vista dos bancos esta-

uais cresceram 472%, seus concorrentes, osbancos privados, apresentaram um cresci-mento de apenas 406%.

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 22/5/86 o CADERNO B o 3

Diplomacia e sectarismoA política incondicional pró-árabe

do Itamarati leva a diplomacia brasi-leira às vezes a prodígios de contorcio-nismo.

Como aconteceu semana passadaem Genebra na reunião da Organiza-ção Nacional de Saúde, na qual ospaíses^ árabes, numa jogada de purapropaganda, propuseram uma resolu-ção declarando gue a presença deIsrael na Cisjordânia e em Gaza pre-judica as condições de saúde daquelaspopulações.

Como até as pedras da rua sabemque o padrão dos serviços de saúde de

¦ ¦ ¦

Israel é um dos mais altos do mundointeiro, nâo se levou muito a sério amanobra.

A Comunidade Européia, por exem-pio, votou contra.

Menos o Brasil, que manifestou maisuma vez o seu servilismo votando afavor da resolução na ilustre compa-nhia de Cuba, Nicarágua, Líbia e lé-men do Sul.

• Nem por isso o preço do barril depetróleo deixou de continuar nova-mente a subir.

De mudança Dito e feitoNáo será surpresa se o Florentino

ganhar já nos próximos dias um novohabitue.

O Sr Tony Gebauer.

O novo AmadoDepois de freqüentar durante anos e

anos o simpaticíssimo Hotel de l*Ab-baye, em Paris, que tem entre seusclientes figuras como o colecionadorGilberto Chateaubriand, o humoristaJô Soares e o jovem empresário Wal-ther Moreira Salles Jr, para citar ape-nas alguns, o escritor Jorge Amado(foto) vai mudar de pouso.

Acaba de comprar um apartamentona rive gaúche, onde se refugiará paraescrever seu novo livro, Boris, o Ver-melho, no qual ele espera colocar oponto final até o fim do ano.

Em Boris, Amado espera repetirmais ou menos o mesmo tom do antigoQuincas Berro Dágua, embora combem menos azeite-de-dendè.

Até porque se trata de uma históriaantimflitarista.

Dia e localJá tem data a cerimônia de oficiali-

zação do casamento em Paris de VeraSimões e Hervé Bainville: dia 26 dejunho e náo segunda-feira próximacomo por um lapso foi noticiado.

A solenidade, na prefeitura do ar-rondissement onde moram, o 16ème,numa cobertura da Avenue Foch, seráseguida de uma grande recepção paraos amigos nos elegantes e amplos sa-lões de La Maison de L'Amérique La-tine.

Acabaram funcionando as declara-ções do Ministro Dilson Funaro quecomparou a um comício as reuniões doConselho Monetário Nacional.

Na última reunião, houve uma redu-

São sensível de assessores de conse-

leiros presentes.Pela primeira vez na história recentedo CMN sobrou cadeira.

Temapalpitante

Amanhece dia 4 de junho em Brasi-lia a Primeira-Dama do Uruguai, Mar-tha Canessa de Sanguinetti.

Nâo vem em visita oficial, mas co-mo professora de História e historia-dora, a convite da Universidade deBrasília, falar sobre A Importância daColônia do Sacramento na Bacia doPrata.

Vai ser um aulào.

¦ ¦ ¦

ENTRE DOISA sucessão na presidência da Funarte,

vaga desde que apresentou sua demis-são o cartunista Ziraldo, está na bicapara ser decidida nos próximos dias.

Vai ficar entre o atual diretor-executivo, Osvaldo Campos Mello, e aSra Heloisa Lustosa.

Um dos candidatos não postula na-da, mas aceita se vier a ser indicadopara a presidência.O outro briga com unhas e dentespara conseguir a vaga.

ZózimoRubens Monteiro

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AmWsSlmTs&Êis&Stmmtmmn ^^t ^^M Amw l mm\. ^mt -kPQk> Br

Guga Case com Maria e MaurícioRoberto em recente e movimentado

vernissage

Carreira de sucessoEmbora sem prêmios na bagagem por seu filme

Ópera do Malandro, o diretor Ruy Guerra desem-barca hoje no Rio vindo de Cannes mais do quesatisfeito.

A obra foi vendida para exibição coast-to-coastnos Estados Unidos, na França, Espanha, Alemã-nha e Itália.

Paro começo de carreira internacional, nadamau.

Rico cafezinhoA direçáo do IBC está saltitante: em três

semanas do més de maio a receita cambial com aexportação de café já superou as vendas do mêsde abril.

O país já embolsou, só este mês, quase 300milhões de dólares.

Cegueira espertaOs Juizes do Espírito Santo estáo soltando fogue-

tes de alegria depois de 12 dias de greve pormelhores salários.

Os vencimentos de um Desembargador, porexemplo, passaram de Cz$ 20.771 para Cz$ 103.856,os de um Juiz de 3a Instância, de Cz$ 12 mil para Cz$67 mil. ; , ;

Pelo menos no Espirito Santo, a Justiça pode sercega, mas não dorme no ponto.

DesarmarO superintendente da

Polícia Federal RomeuTuma chega hoje dos Esta-dos Unidos e passa a co-mandar pessoalmente aoperação desarmamentona área dos conflitos deterra

No primeiro momentoserá feita uma operaçãopente-fino na região do Bi-co do Papagaio.

Só depois vai cuidar doresto do pais.

¦ ¦ ¦Mesmo

filme• Do presidente do Ba-nerj, Carlos Augusto Ro-drigues de Carvalho, apropósito da noticiada de-vassa que o Governo Fede-rai iria promover em seubanco:

— Não há por que sepromover uma devassa, jáque temos um Tribunal deContas e auditorias inter-nas e externas permanen-tes. E, além do mais, jáassisti a esse mesmo filmedurante o fim da VelhaRepública e acabou nàodando em nada.

Gastronomiacarioca

Vai sair em breve, edita-do pela Record, o primeiroguia dos restaurantes doRio com apreciações, cota-ções, considerações sobrea qualidade do serviço,etc., da mesma forma co-mo se faz em outros países.

O trabalho, já em fase deexecução, levará a assina-tura da jornalista DanusiaBarbara.

Sem novidadesNão será surpresa se es-

te ano a indústria automó-bilística nâo colocar nomercado, como costumafazer tradicionalmente emagosto-setembro, seus mo-delos 87.

Isso porque eles costu-mam ser carros apenasmaquiados com novida-des, como um pára-choquenovo, um espelho ãiferen-te, um banco mais confor-tável — mas na verdadenão trazem nenhuma ino-

vaçáo concreta. E justa-mente por isso o CIP jáavisou que não irá consi-derá-los modelos novospara efeito de aumento depreços.• Assim, as indústrias es-táo acertando um acordo'de cavalheiros para sólançarem seus modelos 87no final de fevereiro, quan-do o pacote econômicocompleta um ano e quandoos preços deverão ser rea-justados.

Noite a milA noite do Rio vai se movimentar daqui a dois meses ou

três.Ricardo Amaral está se preparando para abrir mais

uma casa em Ipanema, expandindo seu império noturnopelas vizinhanças.

E no lugar onde funcionava o sisudo Flambard, às,margens da Lagoa, vai ser montado por Manuel ÁguedaFilho um grande bar —- segundo ele, o melhor bar dacidade.

Chico Recarey, para não ficar para trás, também estána reta final para abrir mais uma casa em Ipanema,misturando bar e boite. * * *

Os reis da noite vivem reclamando do movimento fraco,mas náo se cansam de partir para novas experiências.

Na mira da FIFAA informação é em off,

dada por um dos juizesque participarão da arbi-tragem: a Copa do Méxicoserá uma das mais violên-tas de todos os tempos,com grandes problemaspara os árbitros.

As declarações do presi-

dente da FIFA, João Have-lange, de que seráo coibi-das quaisquer manifesta-ções de indisciplina não sereferiam apenas às meiasamadas, camisa para fo-ra do calção, cabelo gran-de e coisas que tais.• Se o jogo for duro, vai sè-lo dos dois lados.

DraconianoA decisão sobre a forma de acabar com a Lei Fleury só

vai ser tomada na segunda-feira quando novamente sereunirem os técnicos da Casa Civil, Ministério da Justiçae Consultoria Geral da República que estáo tratando doassunto.

Vão aproveitar o encontro para reestudar as propostasdo Consultor Geral Saulo Ramos que pretende fazer uma ,modificação geral no Código Penal incluindo penas mais -duras.

Por exemplo: 40 anos de prisão como pena máxima enão 30 como agora.

Zózimo Barrozo do Amaral

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uma idéia malu-ca: levar ao cinema um con-to de fadas em pleno cami-

nho da década de 90. Mas, paraRiddley Scott, o realizador de fll-mes tão plasticamente inovadoresquanto Alien — o 8o Passageiro ouBlade Runner — O Caçador de An-dróides, era absolutamente naturalsua proposta para A Lenda: "(...)Não é um filme do futuro ou passa-do. E nem uma história do presen-te. O conflito entre as trevas e a luzconvive conosco desde a criação... eassim continuará." Por outro lado,o roteirista William Hjortsberg ti-nha alguma coisa pronta: "(...) Euhavia começado a escrever um con-to de fadas que estava guardado nagaveta (...) onde existiam elementosque perdurassem... como a abóboraque se transforma na carruagem deA Gata Borralheira. Eu gostaria dodesafio de criar um conto de fadasclássico e, ao mesmo tempo, algosuficientemente contemporâneopara se tornar um filme." O resulta-do do encontro das intenções deRidley Scott e Hjortsberg ai está: ALenda.

Na floresta, envolta por um cil-ma de inocência, a Princesa Lili(Mia Sara) brinca com a magia danatureza e vai ao encontro do jo-vem e destemido Jack (Tom Crui-se). Não muito lonte dali, em umtenebroso castelo no alto de umaescarpa, vive o demoníaco Lordedas Trevas (Tim Curry). Este temi-vel Senhor quer implantar seu do-mínio sobre todos, tem luxuriantespretensões pra cima de Lili caben-do, naturalmente, a Jack a missão

CINEMA/ "A Lenda"

Entre a luze as trevas

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David Bennent em A Lenda.- com problema de dosagem

de enfrentá-lo em um mortal duelofinal. E salvar a amada.

De posse de tais elementos tra-dicionais da dramaturgia lendária,Scott & Hjortsberg tratam de cons-truir sua obra tão pessoal quantocheias de citações. Logo no inicio,quando Lili, solta na floresta, visita

uma cabana de camponeses, esta-mos de volta à atmosfera, digamos,de Branca de Neve e os Sete Anões;quando Jack tem de enfrentar asterríveis forças do Mal que defen-dem o castelo do Lorde das Trevas,nos vemos diante das mais lúgu-bres atmosferas que Walt Disney

criou. Seja em uma A Bela Adorme-cida ou Bambi. A floresta podendose transformar na maior fonte dearmadilhas e amarguras que já seimaginou.

Um conto de fadas vivido emcarne e osso. A dupla Scott/Njortas-berg, entretanto, perde-se um pou-co enquanto faz seu herói trilhar ocaminho da aventura. A Lenda serealiza melhor ao se entregar à fan-tasia, ao mundo realmente encan-tatório. E perde um tempo preciosono combate às forças do Mal.

Apesar deste problema de dosa-gem em sua poção mágica, A Lendaé, quase sempre, um filme a que seassiste com Inegável prazer. Paraisso, muito contribuem não só oscuidados de produção — da primo-rosa fotografia de Alex Thomson àmúsica de Jerry Goldsmith — comoo rendimento do elenco. Tom Crui-se e Mia Sara defende com bravurasuas inocentes personagens, en-quanto Tim Curry (de Rocky Hor-ror Picture Show) volta a comporcom perfeição o elemento vicioso,enquanto o diabólico David (OTambor) Bennet ainda não cresceue, ao mesmo tempo, não perdeu o arde ser do outro mundo. O que, nocaso, é também perfeito. Pena que,ao contrário de A História SemFim, A Lenda não tenha dado asasà imaginação possibilitando às tre-vas turvar o brilho da luz — que sequeria tão intensa quanto nas dura-douras histórias de fadas. Aindaassim, um belo filme, destinado aoespectador mais sensível e (ainda)não totalmente dominado pelo rit-mo frenético dos seriados de TV,como tanto teme Federico Fellini.Mas isto já é um outro filme...

JORNAL DO BRASIL

D Carioca, saxofo-nista, 30 anos, dosquais 20 dedicados àmúsica, Leo Gandel-man está de hoje asábado no Jazzina-nia com um grupoinstrumental queinclui guitarra, pia-no, bateria, percus-são e baixo. Solistae arranjador de RitaLee, Lulu Santos,Wagner Tiso, Toni-nho Horta, Leo apre-senta o seu "mainstream" instrumen-tal que caminha porvárias tendências,da bossa ao funk,com obras suas e deseus parceiros. Oshow começa às22h30min.

Busca de alternativasOIBRAPSI,

em Botafo-go, está rea-

lizando amanhã esábado um Labora-tório de Socioanáli-se com os socioana-listas Hélio Mchco-vitch, Solange Pirese Priscila Maga-lhães. Sob o tema"Amar e Trabalhar:em busca de alterna-tivas", o seminárioquer desenvolveruma experiência in-tensiva onde profis-sionais de diversasáreas possam pes-quisar, de maneira

vivencial, as rela-ções que mantêmcom as instituiçõessociais, desde a fa-mília, o casamento,à profissão, ao traba-lho e ao lazer.

A socioanálise, ex-plicam os coordena-dores, parte das con-tribuições da psica-nálise, mas ampliaem muito os seus ho-rizontes. Analisa,por exemplo, como asubjetividade forja-da no seio da famíliatem por funçáo cons-tituir um universoprivado para as vi-

vências afetivas que,de outro modo, semanifestariam sobformas diretamentecoletivas e sociais."Ao analisar as insti-tuições a que cadaum se subordina —eles acrescentam —podemos percebercomo o "inconscien-te institucional" é aomesmo tempo políti-co, econômico, ideo-lógico e libidinal". OIBRAPSI funciona àrua Visconde de Sil-va 61 (Tel: 286-9898 e,286-9644).

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CINEMAI ESTRÉIAS¦ A UBNDA (Legond), de Ridley Scott. Com Tom

Cruloe, Mia Sara. Tim Curry, David Bennent,; Alice Playten e Billy Barty. Palácio-1 (Hua do

Passeio, 40 — 840-8541). Copacabana (Av. Co-pacabana, 801 — 265-0953). Leblon-1 (Av.Ataulfo de Paiva, 301 — 239-5048), Barra-1(Av. daa Américas, 4.686 — 325-6487), Ópera-1(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945). Carioca(Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178):14bl0m, 16h, 17h00m. 19h40m. 21h30m.(Livre).

' Um conto de fadas mítico e engraçado, comtodas aa fantasias infantis, contando a eternaluta. entre os poderes da luz e das trevas emisturando g-nomos, fadas, duendes e unicór-nios. Do mesmo diretor de Blade Runner — OCaçador de Andróides e Alien — O OitavoPassageiro. Produção inglesa de 1984.

SOL DA MEIA-NOITE (White Nights). deTaylor Haokford. Com Mikhail Baryshnikov,Gregory Hinos, Jerzy Skolimoweki, Helen Mir-ren, Geraldine Page, Isabella Rossellinl e JohnOlover. Art Copacabana (Av. Copacabana, 759

! — 235-4805), Art São Conrado-2 (Estrada daGávea, 899 — 322—1258): 14h30mln, 17h,19h30min. 22h. Art Casashopplng-2 (Av. Alvo-rada. Via 11, 2150 — 325-0746), Art Tijuoa(Rua Conde de Bonfim. 408 — 254-9578). ArtMadureira. (Shopping Center de Madureira —390-1827): 14h, 18h30mln. 19h, 21h30min.Pathé (Praça Floriano, 45 — 220-3135): de 2* a6* às 12h. 14hl5mln, 18h30min, 18h45min,21h; sáb. edom. a partir daa 14hl5min. Parato-doa (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3828):14hl5min, 16h30min. 18h45mln. 21h (10anos).

Oito anos depois de ae exilar no Ocidente, obailarino russo Nikolai Rodchenko vive umpesadelo: o avião no qual viaja é abrigado afazer um pouso de emergência na Sibéria. De-pois de ter sua Identidade descoberta, Nikolai épersuadido por Raymond — um bailarino ame-ricano que mora na União Soviética em proles-to contra o envolvimento americano no Viet-nam — a voltar ao Bale Kirov, em Leningrado.Nikolai aceita por náo ter outra alternativa massabe que na Rússia não terá a liberdade artísti-ca que tem no Ocidente. Produção americana.Vencedor do Oscar de melhor cancáo (Say TouSay Me).

GUERREIROS DB FOGO (Red Sonja), de RI-ohard Flelsoher. Com Arnold Schwarzoneggor.Brigitte Nielsen, Sandahl Bergman, PaulSmith, Brnie Reyes Jr., Ronald Lacey e PatRoaoh. Sio Luls-1 (Rua do Catete, 307 — 285-2296), Roxy (Av. Copacabana. 945 — 236-6245), Rio-Sul (Rua Marquês de S. Vloente, 52

274-4632), Barra-3 (Av. das Américas, 4886325-6487), Amérloa (Rua Conde de Bonfim,

334 — 264-4246): 13h40min. 15h20min, 17h,18h40mln. 20h20mln, 22h. Odeon (PraçaMahatma Gandhi, 2 — 220-3835): de 2a a 6* às12b. 13h40mln, 15h20min. 17h, I8h40mln,20h20min, 22h; sáb. o dom. a partir daa13h40mln. Madureira-1 (Rua Dagmar da Fon-seca, 54 — 390-2338): 13hl0min, 14hB0mln,16h30min, IShlOmln, lOhSOmin, 21h30mln.Olaria (Rua Uranoa, 1474 — 230-2866):

14h20mln. 16h, 17h40mln, 19b20mln, 21h.

(10, anos)Numa era selvagem de tim mundo indomar

do e povoado por seroa fantásticos e poderososvive Red Sonja, uma Jovem pacifica de cabeloscor de fogo. Depois de ver sua família ser

assassinada brutalmente, Red Sonja jura vln-

gança e ó investida de poderes extraordináriospor uma misteriosa aparição. Mas, em trocadessa

dádiva, a Jovem se vô obrigada a Jurarque nunca se deixará amar por um homem, a

menos que ele a vonça numa luta. Produçàoamericana.

O BEIJO DA MULHER PIRANHA (Brasileiro),de J. A. Nunes. Com Neusa Silveira, KarinaMacieira, Walter Gabarron. Francisco Rezendee Pedro Terra. Vitória (Rua Senador Dantas, 45— 220-1783): de 2" a 6a às 13h, 14hlOmln,15h20mln, 18h30min. 17h40mln, 18h50min,20h. 21hl0mln. Sábado e domingo a partir das14hl0min. Botafogo (Rua Voluntários da Pá-tria, 35 — 266-4491): 14h. 16h25min,lBhsOmln, 20h05min. Filme complementar doBotafogo: Aberrações Sexuais (18 anos)

Filme pornô.VENHA BRINCAR COMIGO (Brasileiro), deMauri de Oueiroz. Com Fabiana Rios. VanOliver. Lya Soul e Agnaldo Costa. Filme Com-plementar: Sexo Total. Rex (Rua Álvaro Alvim.33 — 240-8285): de 2a a 8* às 12h, 14h20min,16h40min, 19h, 20hl6min; sáb. edom. às 14h.16b20min, 18h40min. 19h55min (IB anos)

Filme pornô.

TIRA AS CALCINHAS... (La Petlte Etrange), deBurd Tranbarée. Com Riohard Allan. Birgltt,Guy Royer, Cathy Stewart e Nadine Roussial.Scala (Praia de Botafogo, 320 — 288-2545):14h, 15h30min. 17h, 18h30min, 20h,21 hSOmln. Tijuoa Palace-2 (Rua Conde de Bon-fim, 214 — 228-4610), Aator (Av. Min. EdgardRomero, 236-390-2038): IBh, 16h30min, 18h,íehSOmin, 21h. Orly (Rua alclndo Guanabara,21): de 2a a 6a às lOh, llh30min, 13h.14h30min. 18h, 17h30min, 19h. 20h30min.sáb. e dom. a partir das 14h30min. (18 anos).

Filme pornô.

CONTINUAÇÕESUM SONHO DB DOMINGO (Un Dlamanohe a 1—Campagne), de Bertrand Tavernier. Com LouisDucreaux. Sabine Aze ma, Michel Aumont, Oe-nevieve Mniohe Monique Claumette. Cinema-l:15h. 17h, 19h, 21h (Av. Prado Júnior. 281.(Livre).

Baseado no livro Monsieur Ladmiral vaBientõt Mourir, de Pierre Boat. Monsieur Lad-mirai ó um pintor da época do impressionismo,já com 76 anos. Num escaldante domingo deverão, Monsieur vai buscar seus filhos na esta-ção de trem mas, acaba chegando atrasado.Monsieur Ladmiral sente-se cansado, e com apresença de Irene, uma jovem e irrequieta, elevai no decorrer do dia, sentindo-se cada vezmais vellio. Produção francesa.

VIAGEM AO MUNDO DOS SONHOS (Expio-rers). de Joe Dante. Com Ethan Hawke. RiverPhoenix, Jason Presson. Amanda Peterson eDlok Mlller. Metro Boavista (Rua do Passeio,62 — 240-1201), Condor Copaoabana (Rua Fi-gueliedo Magalhães, 286 — 255-2810), Largodo Machado-1 (largo do Machado, 29 — 205-6842), Barra-8 (Av. das Amérioas, 4.686 — 326-6487): 14h, 18h. IBh, 20h, 22h. (livre).

Filme de aventuras do mesmo diretor deGramllns. Trés garotos, apaixonados por fie-cão cientifica e viagens espaciais, conseguom,através de várias experiências oom compu-tadores. fabricar uma nave espacial que osconduz ao espaço. Produção americana de1985.

gJv O BEIJO DA MULHER-ARANHA (Brasilei-Lp? ro), de Hector Babenco. Com William Hurt,Raul Julia, Sônia Braga, José Lewgoy, MiltonGonçalves, Míriam Pires, Nunco Leal Mala,Fernando Torres e Denise Dumont, Ópera-2(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945): IBh,17hlBmln, 19h30mln. 21h45min. (18 anos).

A dlfloil oonvivénoia entre dois prislonei-ros num presídio de um país latino-americanonão especificado. Um deles, homossexual, foicondenado por corrupção de monores. e o ou-

tro. militante político, foi torturado para passarinformações sobre as atividades subversivas.Para passar o tempo, Molina (o homossexual)conta para. Valetim (o preso político) históriasde velhos filmes melodramáticos e duranteessas conversas elta descobrem a solidarieda-de, o respeito mútuo e a amizade que os une.Filme baseado na obra homônima da ManuelPuig. Vencedor do Oscar do Melhor Ator paraWilliam Hurt.

¦ Dois mundos em conflito — o real de umativista político, machão, e a fantasia de umvitrinista, homossexual — encontram, atravésdo cinema, em um filme dentro do filmo, suasíntese nesta brilhante versão do bestsellerhomônimo de Manuel Puig. No elonco, WilliamHurt é uma presença catai izadora de todas asatenções, mas O Beijo da Mulher Aranha valepelos valores conjuntos da produção — a seremcurtidos em sua plenitude.

O A HORA DA ESTRELA (Brasileiro), deSuzana Amaral. Com Marcélia Cartaxo,

José Dumont, Tamara Taxman, Umberto Mag-nani, Donoy de Oliveira, Sônia Guedes o parti-cipação especial de Fernanda Montenegro. Lar*go do Machado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 14h, 18h. IBh, 20h, 22h. Brunl-Ipanema(Rua Viscondo Pirajá. 371 — 521-4690): 15h.16h40mln. 18h20mln, 20h. (Livre).

O filme mostra o cotidiano do uma Jovemalagoana quo tenta sobreviver na cidade gran-de. embora seja multo timida o despreparadapara enfrentar aa dificuldades. Ela tem umnamorado, nordestino como ela, também deslo-cado no ambiente mas sem admitir isso. Aoperseguir um sonho, incentivada por uma car-tomante, seu destino acaba em tragédia. Basea-do no romance homônimo do Clarice Lispectore premiado em vários festivais: 10 prêmios noFestival de Brasília, alóm dos prêmios de me-lhor atriz e da OCIC no Festival de Berlim.Produção de 1985.¦ Um Blme que exige ser visto, sentido, vivido,pensado e repensado. A arte de trés mulheres —Clarice Lispector, Suzana Amaral o MarcéliaCartaxo — nos brinda cora uma obra brilhante oarrebatadora. A Hora da Estrela é uma como-vento reflexão sobre os enjeitados pela socieda-de, vitimados por forcas que nem mesmo com-preendem. A Macabóa de Marcélia Cartaxo échaplinianamente ínosquecível.

r*VA HISTÓRIA OFICIAL (La Historia Ofi-*-K olal), de Luis Puenzo. Com Norma Aloan-dro, Hector Alterio. Analia Castro e ChunchunaVillafane. Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h, 18h, 18h, 20h, 22h. Comodoro (RuaKaddock Lobo. 145 — 284-2025): 15h, 17h,19h, 21h. (10 anos).

A história reoente da Argentina mostradaatravés de um casal bem-sucedído — elo, umalto executivo e ela, professora do História, comuma filha adotada de cinco anos. Aos poucos amulher vai tomando conhecimento da realida-de à sua volta e descobre, horrorizada, que omarido tem ligações com as forças paramilita-res e a filha é uma das milhares do crianças queforam afastadas dos verdadeiros pais, presos etorturados pela ditadura militar. Produção ar-gentina que ganhou este ano o Oscar do MelhorFilme Estrangeiro.¦ Em uma narrativa comovente, o estreanteLuiz Puenzo atinge triplo objetivo: mergulhana história pessoal de um casal, e a partir dela,na historia oficial o na História vordadoira dopassado recente da Argentina. Destaque para ainterpretação de Norma Aleandro.

->v EU SEI QÚE VOU TE AMAR (Brasileiro),L^de Arnaldo Jabor. Com Fernanda Torres eThales Pan Chacon. Tijuoa (Rua Conde de Bon-fim, 422 — 264-5346). Sao Luiz 8 (Rua doCatete, 307 — 28B-2296), Leblon-2 (Av. Ataulfode Paiva, 391 — 239-B048): 14h, 18h, IBh, 20h,22h. Palíolo-a (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h30mln, 15h30min, 17h30min,19h30min, 21h30mln. Madurolra-B (Rua Dag-

mar da Fonseca, 54 — 390-2338): 15h, 17h,19h. 21h. (18 anos).

Uma discussão sobre o amor, a partir dahistória do um casal quo se casou multo jovom,teve um filho o se separou doiB anos depoiB. Aação se desenrola quando, numa tardo, a mu-lhor vai ao onvontro do ex-companheiro paradiscutirem o amor, a paixão o a separação, semno entanto conseguirem explicar por que ó tãofácil começar uma paixão e tão difícil terminarcom ela. Prêmio de melhor atriz em Cannespara Fernanda Torres¦ Realizando um filme para sou ouvido, tantoquanto visto. Arnaldo Jabor volta a discutirseus temas preferidos: os Impasses o desonlan-ces da relação amorosa. A bela fotografia, amúsica de Ravel, os cenários, tudo valoriza apalavra que sai da boca do Fernanda Torres oThales Pan Chacon.A HONRA DO PODEROSO PRIZZI (Prizzl'8Honor), de John Huston. Com Jack Nicholson,Kathleen Turner, Robert Loggia. John Ran-dolph, Anjelica Huston, William Hickey e LeeRiohardson. Gaumont-Copacabana (Rua RaulPompéia, 102 — 102 — 247-8900): 15h.17hi0min, 19h20min, 21h30mtn. Art-Caaaahopplng-l(Av. Alvorada, Via 11,2.150 —325-0746): 14h, 16h20min, 18h40mln, 21h. Ohomem de confiança do uma família de mafio-sos, do Brooklyn, apaixona-se por uma matado-ra profissional contratada para executar ai-guns serviços para a família. Mais tarde elapassa a ser suspeita de traição e compete a eleeliminar o problema sumariamente. Produçãoamericana de 1085. Oscar do Melhor AtrizCoadjuvante (Anjelica Huston).

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Marcélia Cartaxo em AHora da Estrela: em cartaz

apenas no Largo doMachado 2 e Bruni-Ipanema,-S. GOLPE DE TIRAS (Les Ripou*), do Claudely^Zidi. Com Phillppo Noiret, Thlorry Lher-set. Art-Sáo Conrado 1 (Estrada da Oãvoa, 809— 322-1258): 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. (16anos).

Comédia sobre dois policiais obrigados atrabalhar juntos, ombora adotem métodos dotrabalho completamente diferentes. Um delesconvivo com os vigaristas cometendo toda asorte do irregularidades e transações. O outrorepresenta o mérito, a integridade e o escrüpu-lo. Entre olos apareço a figura de uma mulhorobrigando-os a agir com oumplicidado o com-pleta amoralidado. Produção francesa.¦ Um filme onde tudo dá oerto: divertido, bomnarrado, ó uma bela surpresa na carroira de soudiretor Claude Zidi ató aqui conhecido por suastolas comédias. Em Golpe de Tiras, Zidi conse-gue manter um excelente nivel do humor ePhilippe Noiret, como o policial corrupto, temadmirável interpretação.ENTRE DOIS AMORES (Out of Afrioa), do Syd-ney Pollaok. Com Moryl Streep. Robort Redofr,Klaus Maria Brandauer, Michael Kitchon. Ma-

líok Bowens e Joseph Thiaka. Baronesa (RuaCândido Benício, 1.747 —390-5745), Art-Méier(Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544): 15h.17h45min, 20h30mln. Com som dolby-stereo.(Livre). 249-4544).

Baseado nas memórias da escritora dina-marquesa que publicou um livro — Out ofÁfrica — sob o pseudônimo de Isak Dinesen. Ahistória começa quando uma jovom herdeiracasa-se oom um barão sueco e vão morar noQuênia. Ao descobrir a verdade sobre o maridoela se separa e apaixona-se por um aventureirobranco, mas uma série de tragédias aconteceme ela ó obrigada a voltar para sua terra. Produ-ção americana. Ganhador do Oscar em setecategorias: filme, diretor, fotografia, roteiroadaptado, trilha sonora, direção de arte e som.IR VOLTAR (Partir Revenlr), do Claude Le-louch. Com Annie Gtrardot, Jean-Louis Trin-tlgnant, Richard Anconina. Evelyne Boulx,Miohel Picooli e Françoise Fabian. Jóia (Av.Copacabana. 680): 15h. 17h. IBh, 21h. (Livre).

A história de duas famílias no pós-guerra,centrada principalmente sobre uma mulher dedescendência judaica, que foi e voltou de umcampo de concentração. Através dessa história,o filme mostra a depressão coletiva que percor-reu a Europa depois que a guerra acabou.Produção francesa.A HORA DO ESPANTO (Frlght Night). de TomHolland. Com Chris Sarandon. William Raga-dale, Amanda Beaxso. Roddy McDowall, Slo-

phen Oeoffroya e Jonathan Stark. Brunl-Tljuca(Rua Conde de Bonfim, 370 — 268-2325): IBh,17h, IBh, 21h. Coral (Praia do Botafogo, 316):14h, IBh. 18h, 20h. 22h. (16 anOB).

Um rapaz de 17 anos leva uma vida normalató o dia em que descobre quo um vampiro seInstalou na casa ao lado. Nem sua mãe, nemsua namorada, nem seus amigos querem leva-lo a sério até quo ole resolvo investigar. Filmede terror bem-humorado. Produção americana.A PRIMEIRA TRANSA DE JONATHAN (Mis-chief). de Mel Damski. Com Doug McKeon,Catherine Mary Stewart, Kelly Preston. ChrisNash o Jami Gertz. Art Casashopplng-3 (Av.Alvorada, Via 11, 2150 — 325-0746):15h30min, 17h20mln, lBhlOmin. 21h. Brunl-Méler(Av. Amaro Cavalcanti, 105 — 591-2746):14hl0min, 16h, 17hBOmin, 19h40min,21h30mln. Palácio (Campo Grande): 15h,16h50min, 18h40mln, 20h30min. (18 anos).

As primeiras experiências sexuais de doisamigos — um dolos, tímido e recém-chegado deuma cidadezinha do interior e o outro maisexperiente — em meados da década de 50,quando o puritanismo começa a dar lugar a umprincípio de liberalismo que será a marca dosanos 60. Produção americana de 1085.

REAPRESENTAÇÕESSESSÃO CINEMATECA — Exibição de O AnjoEjctermlnador (El Angel Extorniinador), deLuis Bunel. Com Silvia Piftal, Enrique Rambale Cláudio Brook. Cineolube Estação Botafogo(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 288-6149):22h. (18 anos).

Um grupo do amigos, todos da alta burgue-sia, reúne-se na casa de um deles após a ópera,A noite passa e ninguém encontra animo parasair. embora fiBicamonte nada oa detenha. Pas-sam-se os dias o eles, ainda prisioneiros, come-çam a se agredir e a manifestar os primeirossinais de desintegração social.

OAIJIN — CAMINHOS DA LIBERDADE (Brasi-leiro), de Tizuka Yamasaki. Com Kyoko Tauka-moto, Antônio Fagundes, Jlro Kawarasakl,Oianfrancesco Ouarnieri e José Dumont. Cine-clube Estação Botafogo (Rua Voluntários daPátria, 88 — 286-6149): 20h. (14 anos)

Cerca de 800 imigrandes japoneses che-gam ao Brasil em 1908 para trabalhar nalavoura cafeeira. Num ritmo de trabalho semi-escravo, eles conseguem solidariedade apenasde outros imigrantes italianos e nordestinos.

FOME DE VIVER (The Hunger), do Tony Scott.Com Catherine Deneuve, David Bowie, SusanSarandon, Cliff de Young, Beth Ehlers o DanHedaya. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica.63 — 227-9882): 14h, 16h, 18h. 20h. 22h. (18anos).

Uma história de amor entre dois Ankh.descendentes dos antigos egípcios que conhe-cem o segredo da vida eterna. Miriam ó umamulher com mais de quatro mil anos que vè seucompanheiro chegar ao fim, envolhecondo diaapós dia. Produção americana.i-N.0 BAILE (Le Bal). de Ettore Scola. ComL^r Christophe Allwright. Azlz Arbie, Marc-Berman, Regis Bouquet, Chantal Capron e Mar-tine Chauvan. Lido-1 (Praia do Flamengo, 70):16h, 17h. 18h, 21h (Livre).

Filme sem diálogos, onde a trilha sonoraexplica o momento da ação. Num salão de baile,os fatos vão se sucedendo e ilustrando a histó-ria da França, desde o ano de 1936 até os diasde hoje. Drama baseado na montagem do espe-táculo do Theatre Du Champagnol.Produçãofrancesa.¦ Não se diz uma palavra em O Baile: EttoreScola retraça as últimas quatro décadas atravésdo som e dos costumes. Mas, ao final de 112minutos de projeção do O Baile, fica a certeza deque a História encontra seu maior ritmo e ocinema ganha um de seus mais brilhantesmomentos.MR. ARKADIN (Confldentlal Report). de OrsonWelleB. Com Orson Welles, Michael Redgrave,Patrícia Medlnaa, Akim Tamlroff o MischaAuer. Lldo-e (Praia do Flamengo. 72): 15h,17h. 19h. 21h (14 anos)

Um milionãrio encomenda um relatórioconfidencial sobre seu passado para saber atéque ponto seus crimes poderiam ser descober-tos. Produção francesa em oreto e branco.INDIANA JONES E O TEMPLO DA PERDIÇÃO(Indiana Jones and the Templo of Doom), deSteven Splelberg. Com Harrison Ford, KateCapshaw, Ke Huyad Quan e Philip Stone. Oau-mont Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194):15b, 17hl0min, 19h20mln, 21h30min (14anos).

Nova aventura cora o herói Indiana Jones,»personagem do filme Caçadores da Arca Perdi-da. Dessa vez, Indiana parte para uma perigosamissão; encontrar centenas de crianças desapa-recidas de um vilarejo nos confins da índia,raptadas por fanáticos religiosos. Produçãoamericana. Ganhador do Oscar de melhoresefeitos especiais.IRMA LA DOUCE (Irmã La Douce), de BillyWllder. Com Jack Lemmon, Shirley MacLaine,Lou Jaoobi, Bruce Yarneil e Herschell Bernar-di. Paissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —265-4853): 14h, 16h30min, 19h. 21h30min.(10 anos).

Comédia baseada numa peça musical daBroadway, contando a história de amor entreum exemplar gendarme da polícia francesa ouma agitada prostituta que arma uma trama

. complicada para desmoralizá-lo, mas acaba seapaixonando. Produção americana.

CASANOVA E COMPANHIA (Caaanova _. Com-pany). de François Legrand. Com Tony Curtis,Marisa Berenson, Marisa Mell, Sylva Koscina,Britt Ekland e Joan Lefebvre. Rloamar (Av.Copaoabana, 360 — 237-B832): 17h30min,19h30min, 21h30mln. (18 anos)

Um poderoso oallfa se dispõe a salvar asfinanças de Veneza com a condição de que suafavorita passe uma noite com o legendárioCaaanova. Mas este, Já envelhecido, perdeu suapotência o para salvar Veneza arranjam umsósia vagabundo que aprendo as técnicas domestre e passa a ser disputado pelas mulheres.Produção francesa.

CICLO DO BALLET BOLSHOI — Exibição dodocumentários russos sobre o balo e as princi-pais estrelas do Bolshoi. Hoje, ãs 22h: 8parla-eus. No Brunl-Ipanema, Rua Visconde de Pira-Já, 371 — 621-4690.

GRUPO SEVERIANO RIBEIROGRUPO SEVERIANO RIBEIRO

UM FILME DE RIDLEY SCOTT

HORÁRIOSDIVERSOS

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DRIVE-INREI DAVID (King David), de Bru-oe Beresford. Com Richard Qere,lan Sears, Arthur Whybrow, Ed-ward Woodward e Alice Krige. La-goa Drlv»-Iu (Av. Borges de Me-delros, 1.426 — 274-7BB8):20h30rain, SShSOmln. Até quarta.(Uvre)

Filme bíblico baseado nos 11-vros de Samuel I e II, Crônicas I enos Salmos de David. A história deDavi, filho de Jessé, escolhido porDeus, através do profeta Samuel,para suceder Saul como rei doaIsraelitas. Produção americana.

EXTRASA VOLTA DO ÍTLHO PRODIOO(Brasileiro), de Ipojuca Pontes.Com Helbor Rangel. Diulma Lóes.Tereza Rachel. Marleno e JaimeBarcelos. Hoje, às 18h. no CentroCine Alex Vlany. Av. Rio Branco,124-8° andar. (16 anos).

Um rapaz comete, acidental-mente, um assassinato e é obriga-do a fugir para o Nordeste, aoencontro da mãe que elo abando-nara há muito tempo. No caminho,ele conhece uma outra fugitiva opassam a enfrentar Juntos situa-Çõos violentas provocadas porbandidos perseguidos pela po-lícia.

GELÉIA GERAL — Do SandraWerneck. com Felipe Pinheiro ePedro Cardoso. Complemento: In-Ünita Tropicália. de Adilson Ruíz.com Oilberto OH, Jards Macaló eJosé Celso Majlinez Corrêa. De 4aa sá.bado. àa 18h30min, no PaçoImperial. Praça XV.

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 22/5/86 o CADERNO B o 5

ARTES PLÁSTICAS/Gregório

De retratosedebigodes

Reynaldo Roels Jr.

SALVADOR

Dali, este gê-nio das frases descabidas,disse uma vez que "a pin-tura é a fotografia, a mão e

em cores, das imagens da irreali-dade concreta". Se excetuarmos a"irrealidade", talvez o paulistaGregório concorde inteiramentecom o ex-surrealista espanhol. Os15 desenhos que Gregório está ex-pondo na Montessanti são fotogra-fias, a mão e em cores, minuciosa-mente excecutadas em pastel ouem aquarela, com um nível decompromisso com a representaçãofiel da realidade que nenhum ou-oro artista brasileiro tem. TalvezJorge Eduardo, que expôs recente-mente na Jean Boghici, mas quenào exibe o mesmo virtuosismo.Glauco Pinto de Morais tem omesmo virtuosismo, mas à custado realismo. Além do que Gregóriotem um evidente prazer em mos-trar sua facilidade técnica. Qual-quer que seja o meio à sua disposi-ção, ele faz dele o que quer e comoquer: óleo, acrílico, pastel ou aqua-

MMMMMMtmpEÊÊmf &téÉH? *hM wK$*MW*È\..,. jm*^%àm S sPW^-', imWÈÊMWk' P \ :Wk ' yppx::pp .

Bruna Lombardi, um dos poucosretratos de Gregório que escapa do rebarbativo

rela são uniformizados, dentro decertos limites, a ponto de o espec-tador, de longe, não ser capaz dedizer qual a técnica empregada.

Os cariocas estão acostumadosa ver as paisagens que Gregórioeventualmente expõe no Rio, porvezes acrescidas de um ou outrointerior com personagens. E, exa-tamente como o realismo em geral,procura mais ensinar a ver a reali-dade do que simplesmente dupli-cá-la. O clima, opressivamente va-zio e desolado, das pinturas deEdward Hopper e dos filmes dorealismo norte-americano foi"construído" para que o especta-dor aprendesse a senti-lo. Da mes-ma maneira, Gregório cria o seu

clima urbano, paisagens de SãoPaulo em que o artista acrescentaà idéia que já se tem dela. E ele oconsegue através da dramatizaçãoda composição, cuidadosamenteelaborada, ou enfatizando certaspassagens de cor.

Os limites desta abordagem daarte são, contudo, estreitos. Torna-se cada vez mais difícil ver de quemaneira ela constitui um aprofun-damento dos problemas já trata-dos por outras escolas. A Pop Artcomeçou pintando as retículas daimpressão off-set. Pintar a fotogra-fia foi o passo seguinte, o que oshiper-realistas americanos fizeramnão tanto para tornar a pinturamais convincente, mas para discu-

tir convenções e hábitos de olharpara a realidade. Hoje em dia, háquem pinte até mesmo com ospontos da tela de televisão. Grego-rio nào se limita a refazer a foto-grafia, mas vai além e aproveita afotografia para evidenciar o seuvirtuosismo na pintura ou no dese-nho. Pode ser uma manobra enge-nhosa mas ela não diz a que veio.Especialmente nos retratos, de Ni-na Hagen, Sônia Braga e outros (ode Bruna Lombardi escapa umpouco a este problema), pouco háque esteja sendo dito e que nàoseja rebarbativo. Sâo certamentepeças espetaculares", em techni-color, onde a visão é tão maisfotográfica quanto mais virtuoso éo tratamento dos detalhes, passa-gens onde a aquarela é aquarela eo pastel é pastel.

Se é possivel traçar uma genea-logia para tais procedimentos, ébom que não se esqueça de queeles não têm necessariamente omesmo significado para todo osempre. E que, nesta época de fide-lidade fotográfica barata e ao ai-cance de todos, este tipo de traba-lho pode até dar status a quem opõe na parede. Mas o significadoartístico não será modificado pelofato de se tratar de um originalassinado. Ele tem a mesma subs-tância de um pôster tirado aosmilhares, mesmo que leve o nomede quem, em outras ocasiões, é defato artista. Assim como tambémnâo é arte o bigode de SalvadorDali, vendido por cinco mil dólaresa uma milionária americana assimque ela fez a oferta, diante de umaplatéia atônita e apreensiva. Adespeito de serem de Dali, aquelesbigodes ainda náo são arte. Nomáximo, sáo "artísticos".

FILMES DE HOJE

Elvis Presleyna paradisíacaAcapulco

Paulo A. Fortes

A

quinta-feira está fraca de atra-ções, entre os filmes programa-dos pelas emissoras de TV. Logoà tarde, os fâs de Elvis Presley

poderão rever seu Ídolo, em um de seusmais conhecidos musicais: Seresteiro deAcapulco (Tv Globo, 14h20min). Presleycontracena com a bela Ursula Andressem meio às paisagens de cartão-postal daparadisíaca e sensual Acapulco. O filmenão é lá grandes coisas. Que me perdoemos admiradores de The Pelvis.

Com a chegada da noite a coisa nãomelhora muito, pois estão programadosdois filmes de segunda categoria que, porcoincidência, tratam de assuntos pareci-dos: grandes roubos. Em O Mais Loucodos Roubos (Tv Bandeirantes, 23h), Geor-ge C. Scott lidera um grupo de assaltan-tes que, com a ajuda de equipamentos dedemolição, resolve roubar o próprio pré-dio de um banco. O enredo é pretextopara cenas espetaculares de demolição edestruição. Esta comédia é o primeirofilme estrelado por Scott, após ganhar oOscar de melhor ator em Patton. Maistarde (23h50min, na Globo), outro filmesobre assaltos: Ouro é o que Ouro Vale,um western com boa dose de cinismo,estrelado pelo sarcástico James Coburn.Pode ser uma boa pedida para quemqueira se devertir, sem maiores preten-soes.

SERESTEIRO DE ACAPULCOTv Olobo — 14h20mln

(Fun In Acapulco) produção americana de 1003. dlri-gida por Rlohard Thorpo. Blonco: Elvis Presloy, Ursu-Ia Andross, Paul Lukiis, Alojandro Roy, Elsa Curtiu-nau. Colorido (00 min).

Musical Trapozlsta amorioano (Presley) trabalhaem Aoapulco como guarda-vidaa e, a notto, comocantor de boato. Outro salva-vidas (Rey) tem ciúmesdas relações do rapaz oom a dona do hotel (Andress) ecom amulher-toureira (Cordenoa). Tudo acaba numagrande briga.

KID, O TERROR DO OESTETv Reoord— 10b.

Produção italiana, dirigida por Tony Oood. Elenoo:Andréa Balestri, Cristiana. Mirko Ellie. Colorido

Western-spaghetti. Kid (BaloBtri) é o filho de ve-lho pistoleiro, e lidera turma do garotos. Brincandonuma oidade abandonada, o grupo descobre oa planosde uma quadrilha, que deseja realizar grande assalto.

PRIVILÉGIOTv Rocord — 2Jh30mln

(Privilége) produção inglesa dirigida por Peter Wat-kins. Elenoo: Poul Jones, Jean Shrimpton, Mark Lon-don, William Joe. Colorido.

Melodrama. Jovem oantor pop ó utilizado paracondicionar o povo, e levar as pessoas de volta areligião. O jovem, cansado, descobre que esta sendousado, abandona tudo e todos e foge para viver empaz.

O MAIS LOUCO DOS ROUBOSTv Bandeirantes — 23h

(Bank Shot) produção americana de 1974, dirigidapor Gower Champion. Elenco: George C. Scott, JoannaCasaidy, Sorrell Brooke, Bibi Oatrwald. Colorido.

Comédia. Líder (Scott) do grupo de assaltantesplaneja o grande roubo de sua vida: ele náo se sentesatisfeito om lovar apenas o dinheiro de um banco;-quer roubar o banco inteiro, com prédio e tudo.

OURO É O QUE O OURO VALETv Olobo — 23h50min

(Waterhole n° 3) produçáo omerioana de 1087, dirigi-da por William Qraham. Elenco: James Coburn, Car-roll 0'Connor, Margaret Blye, Claude Atkina, BruoeDora. Colorido (95 min).

Western. Três ladrões roubam ouro do Exército,escondem num poço e marcam o lugar com um papel.Jogador (Coburn) mata um dos ladrões, rouba o mapa,prende o xerife (0'Connor) em sua própria cela, se-,questra sua filha (Blye) e é perseguido peloa ladrõessobreviventes, e pela Cavalaria.

VIDEOVÍDEO-BAR — As SOh: Seriou» Mootüight, comDavid Bowie. Às 23h: Stop Maklng Sense, comTalking Heads. Hoje, no TV Bar Club, RuaTeresa Guimarães. 92.VÍDEO-SHOW — Vídeo de Madonna In Conoert.Hoje e r*rr>ftnhft, às 20h30min e sábado, as I7h e18h, no Museu da Imagem e do Som, Praça RuiBarbosa, 1.VÍDEOS NO OIO — Exibição de Synohronlclty,com The Police. Hoje, às 22h, no OIO Baladas,Rua General San Martin, 629.VÍDEO-SHOW — Exibição de Elton John naRússia, Through the Comera Eye, com Rush eJean-Luo Ponty ao vivo em Sáo Paulo. Hoje,y-m^nhA e sábado, os 17h, 19h30min e 22h, noTeatro MFB4 no DEC da UFF, Rua da Praia,a/n° — Valonguinho

VÍDEOS NO METROPOLIS — Exibição de vi-deos com Polloe, U2, The Colt e Slmple Mides,De 5a a domingo, a partir dos 22h, no Metrópo-lis, Estrada do Joá, 150.

VÍDEO-CIÈNCIA — Exibição do vídeo O Uni-verso, com a teoria da formação do universo.Hoje, as 12h30min, no Museu de Astronomia,Rua Oeneral Bruce, 586 — Sao Cristóvão. En-trada franca.

VÍDEO-SHOW — Exibição de Serlous Moon-Ught, com o oantor David Bowie. De 3a a domin-go, ãs 14h, 18h, 18h, 20h, 22h. 6a e Bobado,sessões também à meia-noite, na Sala de VídeoCândido Mandes, Rua Joana Angélica, 63.

MOSTRA DOS INDEPENDENTES — Exibiçãode Mekaron Opoi DJol, de Tico Rios, RenatoPereira e Monica Frota, Balada das Des Bailari-sas, de João Carlos Velho, PCB, de Luis For-

HOJE NO RIOnando Taranto, São Três Crioulos Muito Inteli-gentes, de José Mariani e João Vargas, e VídeoTrip, de Luis Rosemberg Pilho. De 4* a 6a, aslBh e 20h, na Casa de Cultura Laura Alvim,Av. Vieira Souto, 176.CHANSONS D'AMOUR — Canções interpreta-das por Jacques Brel. Edith Piaf. Joe Dossin eoutros. Hoje, ãs 8b e 20h, na Aliança Francesado Centro, Av. Presidente Antônio Carlos, 58 —2° andar.

NITERÓIARTE-UFF — A Rosa Pürpura do Cairo, comMia Farrow. Às 16h. 17h40mln, 19h20min,21b. (10 onoa). Até domingo.

ICARAl (717-0120) —A Lenda, com Tom Crui-se. Às 14hlOm. 16h, 17h50m, I9h40m,21h30m. (Livre). Até domingo.CENTER (711-8909) — Eu Sei Que Vou TeAmar, com Fernanda Torres. As 15h, 17h, 19h.21h. (16 anos). Até domingo.CINEMA-1 (711-9330) — O Sol da Meia-Noite,com Mikhail Baryshnikov. Às 14h30min, 17h.19n30min, 22h (10 anos). Até domingo.

CENTRAL (717-0387) — A Primeira Transa deJonatnan, com Doug McKeon — ãs 13h40min.15ta30mtn, 17h20mln, 19hl0min, 21h. (18anos). Até domingo.NITERÓI (717-9322) — Guerreiros de Fogo,com Arnold Schwarzenegger. As 14h20min,16h, 17h40min, 19h20min, 21h(10anoa). Atédomingo.WINTJ60R (717-6289) — Viagem ao Mundo dosSonhos, com Ethan Hawke. As 15h. 17h, lOh.21h. (Livre). Até domingo.

PRIMEIRAFILAHOJE21:30

émmCANAL 9

A EMISSORA DO RIO

PRIVILEGIOELENCO:

PAUL JONESJEAN SHRIMPTON

MARK LONDONWILLIAM JOE

HOJE NA

Í€ÍÉiÒ%J§.

TV RECORDCanal 9A EMISSORA DO RIO

20 30 HS CRISTINABAZAN

Jovem envolvida numa trama e jogo de interesses,por pessoas que desejam ocultar um terrível aci-dente. A novela que alcançou grande sucesso noexterior com participação especial de José LuisRodriguez (cantor porto-riquenho)

2125 HS INFORMEeconômicoNelson Priori faz os comentários sobreeconomia e mercado financeiro.De segunda a sexta, 21:25 hs.

23 30HS lWLAPRESENTAÇÃO:

CARLOS EDUARDONOVAES

CONVIDADOS:EDWIN LUISI

MÁRCIA MATTOS"ASTROLOGIA X PSICOLOGIA"

TELEVISÃOCANAL 2

8:00 Teleourso 1° Grau8:18 Teleourso 8° Orau8:29 TVE na Escola — Para profeSBoroa9:00 TVE na Escola — do pré-iscolar à 4a

série do 1° grau10:40 TVE na Escola, — Da 6a à 8a série do

1° grau18:00 Telecurso 1° Orau18:18 Teleourso 8° Orau18:30 TVE na Escola — Para professores13:00 TVE na Escola — do pró-escolar à 4a

série do 1° grau14:40 TVE na Escola — Da 6a à 8a série do

l°jrrau18:40 TVE na Escola — Para professores16:00 Sem Censura — Debates18:30 Os Médicos — Insonla18:48 Metrópole da Arte19:48 Supersérle — O Cavaleiro solitário80:00 Eu Sou o Show — Trajetória de um

artista. Hoje: Roupa Nova80:30 Enclolopédia Britânica81:00 Tribunal do Povo — Hoje: Fidelidade

Partidária88:00 Jornal das Des — Notioiário83:00 1988 — Discussão informal sobre

assuntos diversos00:00 Eu Sou o Sbow — Trajetória de um

artista. Hoje: Eliana Pittman00:30 Boa-Noite de Jonas Resende

CANAL 46:30 Teleourso 1° Orau6:48 Telecurso 8° Orau7:00 Bom-Dla, Brasil — Programa do en-

t revistas7:30 Bom-Dla, Brasil — Reprise8:00 TV Mulher — Programa feminino9:00 Balão Mágico — Programa infantil

18:80 RJ TV — Notioiário local18:38 Olobo Esporte — Noticiário esportivo18:88 Momento da Copa — Boletim13:00 Hoje — Programa jornalístico13:88 Vale a Pena Ver de Novo — Reprise

da novela Paraíso14:80 Sessão da Tarde — Filme: Seresteiro

de Acapulco16:88 Sessão Aventura — Hoje: As Pan-

te ras17:18 Teletema — História da semana: Ban-

oando o Cupldo17:86 Slnhá Moça — Novola de Benedito

Ruy Barbosa18:80 Cambalacho — Novela de Silvio de

Abreu19:48 RJ TV — Notioiário looal19:88 Jornal Nacional — Notioiário nacio-

nal e Internacional80:88 Momento da Copa — Boletim80:30 Selva de Pedra — Novela do Janete

Clair81:88 Chico Anyslo Show — Humorístico88:18 Anos Dourados — Minissérie de Gil-

berto Braga83:10 Jornal da Olobo — Noticiário83:40 RJ TV — Notioiário local83:80 Sessão Western — Filme: Ouro é o

Que o Ouro Vale

CANAL 610:30 Programação Educativa11:00 Sessão Animada11:68 Copa Total — Boletim18:00 Manchete Esportiva — 1° Tempo —

Resenha esportiva naoional e Inter-nacional

18:30 Jornal da Manchete — Edição daTarde — Notioiário, agenda, culturale entrevistas

13:00 Mulher de Hoje — Programa femi-nino

14:00 De Mulher para Mulher—Programafeminino

14:36 Clube da Criança — Desenhos17:60 Clna Ação — Seriado: Operação Res-

gate18:80 Clô para os Íntimos — Programa

feminino19:88 Copa Total — Boletim esportivo19:30 Rio em Manchete — Notioiário local19:46 Manohete Esportiva — Notioiário80:00 Jornal da Manohete — 1* Edição —

Noticiário nacional e internacional81:80 D. Beija — Novola de Wilson Aguiar

Filho88:80 Mièle & Cia. — Variedades83:80 Copa Total83:86 Momento Eoonômioo83:30 Jornal da Manchete — 8* Edição —

Resumo das principais notícias dodia

0:10 Rio em Manchete — Notioiário local

CANAL 76:46 Programa Jimmy Swaggart — Pro-

grama religioso7:18 Qualificação Profissional — Progra-

ma educativo-Seleção de dese-

— Programa reli-

7:30 Show de Desenhos-nhos animados

8:00 O Despertar da Fégioso

8:30 Ela — Programa feminino10:46 Elo no Ela — Programa de varie-

dades11:86 A Maravilhosa Cozinha de Ofélia —

iPrograma de culinária11:66 Boa Vontade — Programa religioso18:00 Esporte Total13:00 Fórmula Única14:00 TV Criança18:00 Fim de Tarde — Seriado: Chips19:00 Olhar de Marusla — Jornalístico19:06 Jornal do Rio — Noticiário local19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiário

nacional e internacional80:00 Jornal da Copa — Boletim informa-

tivo80:08 Oito Show — Programa apresentado

por Wilton Franco88:00 Jornal da Noite — Noticiário88:08 Sinuca Internacional83:00 Quinta Espetacular — Filme: O Mais

Louco dos Roubosl:O0 Jornal de Amanhã — Noticiário1:30 O Gordo e o Magro — Seriado humo-

rístico

CANAL 99:00 Qualificação Profissional8:18 A Hora da Euoaristla — Religioso8:30 Igreja da Graça — Holigioso

10:00 Posso Crer no Amanhã — ProgramaReligioso

10:83 Vida Selvagem10:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-

cumentárioll:0O Reoord nos Esportes11:30 Em Tempo — Programa de entre-

vistas18:00 Reoord em Notioiao — Notioiário13:30 A Moda da Casa — Culinária13:46 Comer Bem — Culinária14:00 Férias no Acampamento — Do-

cumentário14:30 Tartaruga Biruta — Desenho14:46 Ob Dois Caretas — Desenho18:00 Especial Infantil — Filme: Kid, Ter-

ror do Oeste17:00 Assim É a Vida17:30 Vibração — Projrrama jovem18:00 Ultraman — Desenho18:30 O Regresso do Ultraman — Desenho18:00 Jornal da Reoord — Notioiário19:30 Videoollp — Musical80:30 Cristina Bazan — Novela81:86 Informe Eoonômioo81:30 Primeira Fila — Filmo: Privilégio83:30 Encontro Marcado — Programa do

entrevistas

CANAL 116:46 Patati Patatá — Educativo7:0O Follow Me — Aula de inglês7:30 Tom e Jerry — Desenho8:00 Sessão Desenho — Seleção de dese-

nhos animados e brincadeiras14:30 Angelito — Novela18:30 Soledad — Novela16:30 TV Pow — Vldeo-game18:30 Carrossel — Desenhos19:06 Jornal da Cidade — Notioiário local19:16 Noüoontro — Noticiário nacional e

internacional19:46 Show da Luoy — Variedades80:16 As Aventuras de B. J. — Seriado81:16 A Pantera Cor-de-Rosa — Desenho81:80 Caldeirão da Sorte — Sorteio81:86 Programa Flávio Cavalcanti — Va-

riedades83:88 Jornal 84 Horas — Notioiário

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM sMOKHzJBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a sáb. às7h30min. 12h30min. 18h30min o Oh30mm.Noticiário — do 2a a 6a informativo às meias horasRepórter JB — do 2a a dom. Informativo às horascertas.Alem da Notid* — com VillasBôas Corroa, as7h55min. de 2a a 6».No Mundo — Com William Waack. de 2a a 6a às8h25minPanorama lochpe — Informativo econômico, do 2a a 6aãs SrvlOmin.Na Zona do Agrião—Com Joào Saldanha, do 2a a 6a às9M0mm.Via Preferencial _ Com Colso Franco, do 2a a 6a às9h25min.À Margem da Noticia — com Rogério Coelho Noto. de2a a 6a. às 9h04mm o 17h50mmA Opinião do Touguinho — Com Oldomano Tougui-nho de 2a a 6a às 12h05mmEncontro com a Imprensa — Hcie. as 13r> AssuntosO funcionamento cios hospitais do INAMPS no Rio. afalta de médicos nos postos de saúde no subúrbio e ocontrole de doenças na baixada fluminense Convida-dos: JOÀO CARLOS SERRA, superintendente doINAMPS no Rio. HERALDO BULHÕES, presidente em

exercício do sindicato dos médicos e CRESCENDOANTUNES OA SILVEIRA, presidente do Conselho Ro-gional de Medicina. Os ouvintes podem fazer suasperguntas pok) tel. 284-5599.Bola Dividida — Com Sandra Morovra. do 2a a 6a às17h05minArte Rnal — do 2a a 6a. às 22h.Arte Rnal Jas — Dom . às 22h

FM ESTÉREO9B,7MHz

HOJE20 — Reproduções a raio Usor: Gigas, de Dcbus-

sv (Trevm — 7 08); Sonata n° 50, am Dó maior, doHaydn (Brendel — 18 20). Concertos op. 3 (L'EstroArmonico). n°s O e 9, de Vivaldi (I Musici — 19.37). 6U*d*r com orquestra, de Rchard Strauss UessyeNorman — 19 42); Sintonia Espanhola, do Lalo (Perl-man o Barenboim — 33 08) Reproduções convenclo-nais: 3 Estudos am forma de XX Sonatína, deLorenzo Femandez (Kellciss Carneiro de Mendonça —9 31). The Rad Pony. de Copland IPrevm — 24 04).Fandango, do Padre Coler (Puvana — 9 41). A Tem-postada, op. 18. de Tchaikowsky (Svetlanov — 23 06)

DANÇABALLET BOI£HO! — Programação: dia Io dejunho, às 17h. Spartacus Hoje e dias 22. 23 e30. àa 2::-.: -.:.. O Lago dos Cisnes Dias 24 e27, às 21hl5m e dia 25. às 17h, Raymonda

Dias 28. 29 e 31. àa 21 h 15m, Ivan. O Terrível.Teatro Municipal, Cínelândia (282-8322). Lota-ção esgotada.

TEATRO¦-N. ÍTALO E WALMOR — ENCONTRO COMINFERNANDO PESSOA — Dramatizaçãocom a participação de Paulo Rogério e MarceloEqui (violões) Vanucai (violoncelo). Sobrado doVtro do Ipiranga, Rua Ipiranga, 54 (225-4782).De 3a a sáb. às 22h; dom. às 18h. Ingressos aCzS 80.OO (3a, 4a e dom), CzS 120,00 (5a o 8a,com direito a consumação) e Cz$ 150,00 (aáb.,cora direito a consumação). Duração: lh (ISanos).• AobrapoóticadeFernandoPessoarecebedosatores ítalo Rosai e Walmor Chagas tratamentopessoal que nunca cai nas banalizações senti-mentais. Duelo de dois intérpretes de grandesensibilidade, o recital demonstra que emoçãoe técnica teatral se conjugara com profissiona-lismo de carreiras sólidas. Atores e poeta ga-nhom, assim, uma contemporaneidade que es-tá na essência do universo do Pessoa.

»>S. IDÉIAS E REPETIÇÕES — UM MUSICALly^DE OESTOS — Roteiro e direção de BlaLessa. Músicos de Calque Botkay. Teatro doBeso da Tijuoa, Rua Barão de Mesquita, 539. 5ao 8a, às 21b30mln: Sáb., às 20h e 22h, o dom.,às 1 uh o 21 h. Ingressos a CzS 40,00; CzS 30,00estudantes e Cz$ 20,00, classe.

Captando o que há de fugaz entre o encontroe a separação, essa montagem de Bla Lessautiliza linguagem náo linear o concepção vi-suai sempre do muito impacto. A emoção, nempor isso, deixa de tocar o espectador que sai doteatro revigorado pela magia do confronto.

r*v SÁBADO, DOMINGO, SEGUNDA — Toxto*S de Eduardo dl PUlipo. Tradução de MlllorFernandes. Direção de José Wilker. Com PauloGracindo, Yara Amaral, Ary Fontoura, RenataFronzi, Paulo Goulart e outros. Teatro dosQuatro, Rua Marquês do S. Vicente, 52 (239-1095). Do 4a a sáb, às 21h e dom, às 18b o 21b.Ingressos 4a, 5a o dom a Cz$ 100,00 e CzS80,00, estudantes; 6a a CzS 100,00 o sáb eferiados a Cz$ 120,00.

A história de uma família quo se preparapara um almoço, o dia da grande refeição e asconseqüências da tumultuada reunião à mesasintetizam a ação de Sábado, Domingo, Segun-da. Mas, para além dossa narrativa, existe asimplicidade do dia-a-dia de uma pequena nu-ma.nídado que não faz heróis. O espetáculo deJosé Wllkor é popular, simples e comunicativocomo desejava que fosse o seu teatro o autornapolitano Eduardo de Fellipo.O QUE O MORDOMO VTO — Texto do JoeOrton. Tradução e direção de Flávio Rangel.Cenários do Gionni Ratto. Figurinos de KalmaMurtinho. Cora Sérgio Vlotti, Lúoia Alves,Francarlos Reis, Julia Lemmertz, Ernesto Pie-colo o Guilherme Corrêa. Teatro Clara, Nunes,Rua Marquês de S. Vicente, 52/3" (274-9808).Do 4a a 6a àa a lh; sáb. àa 20h o 22h; dom. às 18be 20h. Ingressos a CzS 60,00 (4a, 5a o dom), CzS70.0O (6a o sáb.). Duração: lh30min. (18 anos).

MORTE NA CHÁCARA — Texto do Carlos Hen-riquo Escobar. Direção de Paulo Afonso deLima. Cora Cláudio Gonzaga, Claudia Magno,Isolda Cresta, Regina Rodrigues, Érico de Frei-tas e outros. Teatro Glauco Rooha, Av. RioBranco, 179 (22O-0259) De 4a a sáb, às 21h odom. às lOh. Ingressos 4a, 5a o dom a Cz$40,00; Ga o sáb a CzS 50.0O. Estudantes do 4a a8a o dom a CzS 25,00.

LOUCO CIRCO DA PAIXÁO — Toxto de Consue-lo de Castro. Direção de Marcos Paulo. ComMaria Zilda o Nelson Xavier. Teatro da Praia,Rua Franolsoo Sá, 88 (267-7749). 5a o 8", àB21h30min; aáb, às 22h; dom, ãs 19h30min.Ingressos 5a, 6a e dom a CzS 70,00; sáb a Cz$80.0O. (16 anos).

FEDRA — Texto do Racine. Direção de AugustoDoai. Cenários e figurinos de Hélio Elchbauor.Com Fernanda Montenegro, Edson Celulari,Wanda Kosmos, Cássia Klss, Fernando Torres,Betty Erthal, Joyce de Oliveira e Jonas Mello.Teatro de Arena,, Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). Do 4a a aáb. às 21h30mln; dom. àslBh o 21h. Ingressos a CzS 60,00 (4a). CzS80.0O (5a, 8a e dom.) e CzS 100,00 (sáb.) Dura-ção: lh4 5 min. Nãoé permitida a entrada após oinício da sessáo. (10 anos).MISS BANANA — Texto de Oarson Kanin.Tradução de Roberto de Cleto e Geraldo Quei-ros. Direção o adaptação de Wolf Mala. ComRegina Duarte, Nestor de Montemar, OswaldoLouzada, Fábio Sabag e outros. Teatro CarlosGomes, Praça Tiradentes, 9 (222-7581). Do 4a a8a às 21h; sab. às 20h e 22h30; dom. às 18b e21h. Ingressos 4a, «0a e dom. a CzS 100,00(platéia) o Cz» 30,00.(galeria); 8a o sáb. a CzS120.00 (platéia) a CzS 40.0O (galeria).

VAMOS TRANSAR — Criação coletiva do gru-po RoteGrutze. Direção de VolkorQuandt. ComMarly Gotchefsky, Paulo Sérgio Ramos, Chris-tiane Macedo, Rafael de Camargo c Edson Ro-oha. Teatro Casa Orando. Av. Afrânio de MeloFranco. 290 (239-4046). Do 4a a 6a. às17h30min. Ingressos a CzS 50,0o.

COZINHANDO MAÇÃS — Texto de Ziraldo.Direção e cenários de Paulo Afonso de Lima.Com Débora Duarte o Marcelo Ibrahim. Teatrodo Planetário. Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0006). Do 4a a sáb. às 21 h30mln; dom.. às 20h.Ingressos de 4a a 6a e dom. a CzS 40,00 o sáb. aCzS 50.00. Duração: lh (14 anos). Até dia 25 demaio.O ALIENISTA — Texto de Machado do Assis.Adaptação de Renato Icaruhy e Cláudio Bojun-ga. Direção de Renato Icarahy. Direção musi-cal de José Lourenço. Com o grupo TAPA.Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais. 824(247-9704). 2a o 3a. àa 81h e de 4a a 6a. às 17h.IngressoB a CzS 50,00.

DIREITA. VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota. Com Rosama-ria Murtinho. Mauro Mendonça, Nina de Pá-dua. Elcio Cornar. Ana Maria Nascimento eSilva e outros. Teatro Vanucci, Rua Marquês doS. Vicente. 52'3° (274-7246). De 4a a 6a, às2lh30min; sáb, aa 20h30min e 22h30min edom, ãs lOh e 2lh30min. Ingressos 4a e 5a aCzS 60.00; 8a e dom. a CzS 70,00; sáb. a CzS80,OO. Duração ih4Smin. (18 anos).CHOPES BERRANTES — Texto de Fátima Va-lença. Direção de Alice Viveiros de Castro. ComAlice Viveiros de Castro. Charles Myara. EttoreZuira. Gilson Barbosa, Nadia Carvalho e ou-tros Teatro Cacilda Becker. Rua do Catete. 338(285-9933) Do 4a a dom. as 21h ingreesos 4a.

5a e dom a CzS 40,00 e 6a o sáb a CzS 50.00. Apartir dos 20h30min serviço do bar feito pelosatores. Duração: ih30min (16 anos).

CLAS8IFICADOS DESCLASSIFICADOS — Tex-to de Maria Lúcia Dahl, Miguel Falabella, LuizCarlos Góes e Vicente Pereira. Direção de Jar> -•queline Laurence. Com Eduardo Dusek e Thais - ¦Portinho. Teatro Ipanema, Rua Prudente deMorais, 824 (247-9794). 4a e 5a, às 21h30m. r.ingressos a CzS 70.00 e CzS 50,00, estudantes.

A BANDEIRA DOB CDJCO MtL-RÉIS — Textode Geraldo Carneiro. Direção de Aderbal Ju-nior. Com Marco Nanlni, Marta Padilha, DiogoVillela, Ariel Coelho, Cláudio Qaya e outros.Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel. 40O(275-6695). De 4a a aáb. às 21h30min, dom, às19h. Ingressos 4a a CzS 60,00; 5a a CzS 80,00 eCzS 50,00, estudantes; 6a e dom a CzS BO.OO;sáb a CzS 100,00. . . -

PIAF — Texto de Pam Gems. Tradução deMlllòr Fernandes. Direção de Flávio Rangel:Com Bibi Ferreira, íris Bruzzi, Ariclê Perea,Carlos Capelettl e outros. Teatro do Copaoaba- -na Palaoe. Av. Copacabana. 291 (257-0881). Dk4a a sáb., às 2lh30rain; dom, às 18h30min'evesperal de 5a, às 17h. Ingressos 4a, 0a e dom aCzS 100,00; 8a e sáb a CzS 120,00 o vesperal de6a a CzS 80,00.

PEDRA, A TRAGÉDIA — Texto de Mauro Rasi.Vicente Pereira e Miguel Falabella. Direção deAri Coslov. Com Analu Prestes, Thelma Boston , -Stella Freitas e Isaac Bernat. Teatro Cândido -Mendes, Rua Joana Angélioa, 63 (227-9882).De 4a a sáb, às21h30min; dom. às 18h30mine2 lh. Ingressos 4a, 5a e dom. a 6a a CzS 60,00 esáb. a CzS 70,00. Duração: lh20min. (16 anos).

TRAIR E COCAR... É SÓ COMEÇAR — Texto doMarcos Caruso. Direção de Attilio Ricco. ComAngela Leal, Marilu Bueno, EUsãngela, Fátima -Freire, Adriano Roys e outros. Teatro PrincesaIsabel, Av. Princesa Isabel, 186. Do 4a a 6a edom, às 2lhl5min; sáb, ãs 20h e 22h30min; 'vesp de dom, às 18b. Ingressos 4a, 5a e dom a'CzS 80.00; 6a e sáb a CzS 90,00. Duração: 2h( 16anos).

O PERU — Comédia de George Feydeau. Adnp-tação de Jucá de Oliveira. Direção de JoséRenato. Com John Hebeit, Edwin Luisi, TerezaTellor, Zenaide, Rogério Fablano e outros. Toa-tro Ginástico, Av. Graça Aranha, 187 (220-8394). De 4a a 6a, as 2ih; sáb, às lQhSOmin e22hl6min;dom,às 18 e 2lb. Ingressos4ae5aaCzS 40,00; 6a e dom a CzS 50,00; sáb a CzS60,00. Duração: 2h (18 anos).

MAHAGONNY — Texto de Bertold Brecht éKurt Woill. Tradução de José Celso MartinezCorrêa. Direção de Luiz Antônio Martinez Cor-rea. Direção musical de Tim Roocala. ComSuely Franco, Vinícius Salvatori, Guido Bruni-ni, Donde, Silvio Ferrari, Conceição Rios é •Katla Bronstein. Teatro Glauolo Glll, Pça Car- 'doai Arcoverdo. s/n° (237-7003). Do 4a a sáb, àa21h30min;dom,às lShSOmine 21h. Ingressosa CzS 40,00. Até dia 1° de Junho.

UM CASAL ABERTO... MA NON TROPPO X .Texto de Dario Fo e Franca Ramo. Direção deRoberto Vignatti. Com Herson Capri, Malu Px>cha e Gedivan. Teatro do Seao de B. João deMeriti, Rua Tenente Manoel Alvarenga Ribei-ro, 06(758-4616). Do 5a a dom., às 21 h. Ingres- "sos a CzS 40,00. Até dia 1° do junho.

UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto daTennease Williams. Direção de Maurico Va-neau. Cenário de Marcos Flaksman. Com Tere- *za Rachel, Paulo Ramos, Angela Valerto. Oa-mar Prado. André Felipe. Dalva Ribeiro, Boa-triz Veiga, Irmã Alvarez. Teatro Tereza Rachel,Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Da 4a adom às 21 h30min e vesp de 5a, às 17h e dom, às18h. Ingressos a Cz$ 35,00 (4a), CzS 40,00 (5a g ..dom.), CzS SO.OO (8a) e CzS 60,00 (sáb). Durai- .'•ção: 2h30min (14 anos). O espetáculo começa,-rigorosamente no horário. ..*

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QUAL É GATINHO — Texto do Antônio Bivar.Direção de Amir Haddad. Com Brigitte Búzios eFrederico de Francisco. Teatro de Bolso Auri-mar Rocha., Av. Ataulfo de Paiva, 769 (239-1498). Da 4a a sáb às 21h30min; dom. ás 21h.Ingressos 4a a CzS 30,00; 6a a CzS 50,00; 6a adom a Cz$ 60,oo Estudantes 5a e dom a CzS35,00. Duração: lh (18 anos).

EOOLOUCURA — Texto do Onório Júnior. ComBennet Souza, Kelly Gonçalves, Flávio Freitas, ''Eli Relc e Onório Júnior. Teatro do América, .Rua Campos Sales, 118 (234-2068). 4a. 5a e 6aàs 21b; sáb. ás 20h e 22h; dom. às 20h. Ingres-sos a CzS SO.OO (do 4a a 8a o dom.) o CzS 70,00(sáb).ORETA OARBO, QUEM DIRIA, ACABOU NOIRAJÁ — Texto de Fernando Mello. Direção doAttilio Riccó. Com Hilton Havo, Ary Moreira oSolange Couto. Teatro Serrador, Rua SenadorDantas, 13 (220-5033). Do 4a a dom., às21hl5min. Ingreasos de 4a a 6a a CzS 40,00 osáb. o dom, a CzS 50.00. Duração: 1 h.iomi n (18**nos).

O CONTO DA CASA DE USHER — UM ESTUDO— Adaptação livre do conto de Edgar Allan Poe, 'feita por Fausto Fawcett. Direção de MoacyrGóes. Com o grupo Essas Caras. Teatro SESCda Tijuoa. (Teatro de Boneco) Rua Barão deMoaquita. 539 (208-5332) 5a e 6a àa 20h30min;sáb. às 2ih; dom. às 20h Ingressos a CzS20.00.

ENTRE UM SILÊNCIO E OUTRO — Texto edireção do Gil Ramos Teatro do Soso de Madu-mira. Rua Ewbanck da Câmara. 00 (350-9433).De 5a a sáb.. as 20h30min e dom., ãs 19h.Ingressos a CzS 15,00.

ATACA. FELIPE — Revista de Arthur Azevedo.Adaptação livre dos alunos da CAL. Orientaçãode Antônio Martins de Araújo. Supervisão doLuís Antônio Martinez Corroa Teatro do Soscda Tyuca. Rua Barão de Mesquita. 539 De 5a adom . àa 21h30min Ingressos a CzS 40.OO. CzS30.00. estudantes o CzS 20,OO. comerciários.Volta na próxima semana.A Associação Carioca de Empresários Tciírtiacoloca à venda em suas agências ingreasoa apreços de bilheteria, de todas as peçaa omcartaz no Rio. com ontrega a domicilio, semacréscimo no preço As agências funcionara noRio-Sul (de 2a a sáb .das 10hàs22h). na Pça N.Sa. da Paz (de 3a a dom., das lOh as 22h) e noLgo da Carioca (de 2a a 8a. das lOh a3 19h). o otelefone para informações ó 542-4477.

A programação e ob horários sao da responsabilidado das emissoras.Os pfogramas pubfccacos no Hoje no Rio estáo sujeitos a mudanças de última hora. Que sao ae

respcnsoDilidade dos divulgadores. E aconseinavel conf.rmar os heranos por Telefone

6 o CADERNO B o quinta-feira, 22/5/86 JORNAL DO BRASIL

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QUANDO

os empresários es-trangeiros descobriram queJoão Bosco só viajava —além do seu talento — com

seu violáo e sua mulher, sem banda,ele passou a ser figura difícil nospalcos nativos, passando a faturarem outras terras. Mas agora, com areabertura do Teatro Carlos Gomese da série Seis e Meia, o diretor

-Albino Pinheiro trouxe o cantor-compositor de volta para o seu pú-blico, no ótimo show que continuaem cartaz até o final do mês.

* Só com o violão — tocando cadavez melhor — Joáo Bosco exibe omelhor do seu repertório em hora emeia de espetáculo, começando comas composições do mais recente LP,Cabeça de Nego, até obras-primasda canção popular. Composições as-sinadas quase sempre, desde o co-meço de carreira, com o parceiroAldir Blanc, transformam em tarefadas mais diflceis saber qual é a me-lhor parte do show, tal a qualidadedas músicas.

O melhor mesmo é sair de casa edegustar cada momento, principal-

mente do meio do show para o final,quando todo mundo sabe cantar Pa-Sei

Maché, O Ronco da Cufca, Tiroe Misericórdia, Mestre Sala dos

Mares, De Frente pro Crime, KidCavaquinho. Culminando com OBêbado e o Equilibrista, primeirogrande sucesso da dupla, gravadopor Elis Regina, devidamente lem-brada por um anônimo espectadorque gritou seu nome. Juntando essessambas tão urbanos com a linha afrobem na moda, é espetáculo pra negonenhum botar defeito. (D. A.)

Joyce e Roberto Silvarelembram Wilson Batista

Diana Aragão

WILSON

Batista deixou maisde 300 composições. Do ge-nial autor sào Acertei no

Milhar (com Geraldo Pereira), Largoda Lapa — onde passou boa parte dosseus 55 anos reportando a fina flor damalandragem e sua galeria de tiposincríveis — Nega Luzia, com J. deCastro, e Mundo de Zinco, com Nássa-ra, o parceiro mais constante. Essassão algumas das maiores criaçõesapresentadas por Joyce e Roberto Sil-va no show Wilson Batista — O Sam-ba Foi sua Glória, que ficará em cartazna Sala Funarte até o final do mês.

O espetáculo, dirigido com a habi-tual competência de Túlio Feliciano,reúne 23 sambas selecionados pelotambém roteirista Feliciano, o quenão deve ter sido fácil. Conta aindacom as brilhantes participações dosviolonistas Maurício Carrilho e Joãode Aquino (eles próprios, dizem, tiramuma casquinha, mostrando algumasde suas composições do recente discoindependente) e é um ótimo pretextopara o lançamento do livro de BrunoFerreira Gomes e disco sobre a vida eobra de Wilson Batista.

Tudo merecido, porque os sambassincopados de Wilson Batista fizeramescola e entre seus fiéis admiradoresencontram-se Paulinho da Viola (tal-vez o seu maior divugador) e JoáoGilberto. Vírus também contraído pe-

f . ir,.\i \ tr . \ s nri: j A. y \. IJM vi 1 \ s. <

Wilson Batista

Ia cantora Joyce, bem brejeira nassuas intervenções, embora o espetácu-lo seja mesmo de Roberto Silva, exi-bindo a classe de sempre. E se vocêpensa que não sabe as músicas, ébobagem, porque aos primeiros versostodo mundo canta "Etelvina, acerteino milhar", ou "Lá vem a nega Luziano meio da cavalaria", ou "Não possomais, eu quero é viver na orgia". Bomdemais.

SubnoCentro

I Os darks, só faltavaessa, váo invafljr o

dentro da cidade. Depoisdo Cochrane's, em Bota-fogo, e do Crepúsculo, deCubatão, em Copacába-na, será inaugurado hojeo Suburban Dreamá^Ca-fé. A idéia, dos inglesesChristopher Crocker eUrsula Westmacott —também donos do Coe-hrane's —, "é, na verda-de, uma homenagem .aosonho suburbano de-ca-da pessoa". O Centro (onovo bar fica na R. PedroLessa, 41) foi escolhidopor ser "a interseçâo.ín-tre os vários sintomasculturais do Rio'T Aidéia, explica Ursula. "éfazer pessoas que nãosairiam da Zona Sul"fen-contrar as pessoas^quenão passariam do «Cen-tro". O que vai acontecerninguém pode preveSDequalquer maneira, o»Su-burban Dreams Café? an-tes mesmo de inaugurarjá conhecido como .Sub,surge como uma opoâono burocrático CenJiro,oferecendo a seus futurosfreqüentadores exposi-ções de fotografia,' côn-juntos musicais aindadesconhecidos e demaisperformances que ""feni-mam as noites da Zonasul.

HOJE NO RIOARTES PLÁSTICAS SHOWOANEM — Pinturas. Maria Augusta Galeria deArte. Av. Atlântica, 4.240. loja 131. De 2a a 6*.das 10b àa 20h. Sábados, das 14h às 18h.Inauguração, hoje, às 19h. Até dia 31.GERALDO DE BARROS — Montagens. ThomasCohn Arta Contemporânea. Rua Barão da Tor-re. 186. De 2a a 8a. das 14h às 21 h. Sábados, das18b As SOh. Inauguração, hoje, às 2lh. Ató dia13.EDITH BEHRINO — Pinturas. Cláudio Oli 8tu-dio da Arte. Rua Teixeira de Melo. 30. De 2a aB*. das lOh às 13h e das 15h às 2ih. Sábados,das lOh às 14h e dss íeh às 20h. Até dia 7.RETRATOS DA VIDA — FotogTaflas do Ema-nuel Coutinho. Clube de Engenharia, Av. RioBranco, 124. De 2a a 6a. das 1 lh às 19h. Ató dia28.MEU CHAPÉU TEM 4 PONTAS — Esculturasde quatro artistas. IAB Niterói, Av. RobertoSilveira, 248. De 2a a 8a, das 9h às 19h. Até dia30.JOSÉ TXÁVILA — Desenhos e gravuras. SalaCarlos Oswald do Museu Nacional de Belas-Artes, Rua México, esquina com Heitor deMello. De 2a a 8a. das lOh àa 18h. Até amanha.Ann*an DEBRITO E DIÔ — Gravadores. Es-paço ESDI, Rua Evarieto da Veiga, 95. De 2a a6* das Oh ás 17h. Atá amanhã.

MAURO BELLAGAMBA — Pinturas. GaleriaContemporânea. Rua General Urquiza, 67/5.De 2aa 6a das 9h às 19h; sáb. das 9h âs 13b. Até¦Abado.

EDILSON ARAÚJO — Pinturas primitivas. Sa-Ia do Artista Popular do Museu do Folclore,Rua do Catete. 179. De 2a a 8a, das lOh às 18b.Até sábado.

MANUEL BANDEIRA — UM NOVO ITINERA-RIO — Exposição com as relíquias bibllográfi-cas de Bandeira, fotografias, manuscritos, cari-caturas, discos e outros objetos. Casa de RuiBarbosa. Rua Sáo Clomente, 134. De2aa8a,daslOhàa 17h. Sábados e feriados, das 13has I7h.Até sábado.

MÁRIO 8ERÔA — Aquarelas. SESC da Tijuoa,Rua Baráo de Mesquita, 539. De 3a a 6a, das 13hás 22h. Sábados e domingos, das 13h às 21h.Até domingo.

MARCAS DE BATON — Fotografias de UlyRiber. Centro Cultural Pasohoal Carlos Magno,

' Campo de Sáo Bento, Icarai/Niterói. Ató do-mingo.

COLETIVA DE PINTURAS — Obras do BeatrizMilhazes, Cláudio Fonseca, Joáo Magalhães eJorge Duarte. Galeria de Arte UFF, Rua Miguelde Frias, 9 — Icarai. De 2a a 8a, das lOh às 20h.Sábados, domingos e feriados, das lôh às 20h.Até domingo.

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA — Maquetes epainéis com fotos, gráficos e diagramas deexemplos de fontes naturais de energia atravésda História. Centro Empresarial Rio, Praia deBotafogo. 228. De 2a a 6a, daa 13hàs 19h;sáb. edom., daa 13h às 18h. Até domingo.

" DUAS FORMAS DE RESISTÊNCIA — Exposi-çáo oom obras de Rubem Grilo e Sandro Dona-tello. Casa de Cultura Cândido Mendes, Rua daAssembléia, 10. De 2a a 8a, das lOh àa 22h. Atédia 21.

NICOLAS VLAVIAN06 — Esculturas. OalerlaAJrtuell, Av. Atlântica, 4.240. De 2a a 6a. daslOh às 20h. Babados, das 14h as 18h. Até dia24.

MAURO KLEIMAN — Desenhos. Oalerla deArta do Centro Cultural Cândido Mendes, Rua

Joana Angélica, 83. De 2a a 6a. das 15h às 22h.Sábados, das lOh às 20h. Até dia 28.

QUADRICULAR — Coletiva oom desenhos, pin-turas o esculturas do Ateller Umberto França.Galeria Dlvulgaqio e Pesquisa, Rua Maria An-gélica, 37. De 2a a 6a, das 9h às 21h. Até dia 87.

ANDRÉA B AGENSKI — Esculturas em resina ebronze patinado. Living Oalerla de Arte, RuaPaul Hedfern. 48. De 2a a 6a. das lOh às 19h.Sábados, das lOh às 14h. Até dia 28.

SÉRGIO RIBEIRO — Pinturas. Clmeira Artes.Rua Paul Redfern, 32. De 2a a 8a das 13h às21h; sáb. das 13h às 18h. Até o dia 28.

CHARLES WATSON — Pinturas. Galeria PauloKlabin. Rua Marquês de Sáo Vicente. 52 — Loja204. De 2a a 8a. das IBh às 21h. Sábados, daalOh às 14h. Até dia 2B.

PENSÃO MAUÁ — Segunda parte da mostraTempos de Guerra com obras dos artistas euro-paus, japoneses e americanos que vieram parao Brasil na década de 40 e foram morar naPensão Mauá. Oalerla Banerj. Av. Atlântica, 4086. De 2a a 8a, daa 10b às 21b. Sábados, das18h às 21h. Até dia 28 de maio.

JOÀO JOSÉ COSTA — Pinturas. Galeria Sara-manha. Rua Marquôs de Sáo Vicente. 52 — Loja186. De 2a a 8a, das lOh às 21h. Sábados, daslOh às ISh. Até dia 29.

Três vidas, dois mundos, üm sonho... a liberdade.

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0 SOL DA MEIA-NOITEÁs vezes, para se ser herói, só é preciso uma boa causa.

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WILSON BATISTA SUA VIDA B SUA OBRA —Show de lançamento do disco e partituras docompositor. Participação de Joyce, Roberto Sil-va. Joáo do Aquino e Maurício Carrilho, Sala81dney Miller, Rua Araújo Porto Alegre, BO. De3a a sáb. às 18h30min. Até dia 31 de maio.

CARA LOUCURA — Música o poesia com Cami-Ia Amado, Catalano, Otávio II, o os músicosMilton Banana. Juarez Araújo, e outros. Toatroda Cidade. Av. Epitácio Pessoa. 1684 (247-3292). 4a a dom. às 21 h30min. Ingressos 4a a 6ae dom. a CzS 70,00 e Cz$ 00,00, estudantes osáb a CzS 80,00.

IVAN LINS — Show do cantor, compositor epianista acompanhado pela banda A Famiglia.Direçáo de Aloisio Legey. Canecão. Av. Vences-lau Braz. 215 (295-3044). 4a e 5a, às 21h30mln;8a e sáb, às 22h30min e dom, às SOh. IngressosiCzt 120.00, mesa central; a CzS IOO,00. mesalateral e a Cz$ 80,00 arquibancada.

SEIS E MEIA BR — Show de Joáo Dobco ogrupo. Teatro Carlos Gomes, Pça Tiradentes,s/n°. De 2a a 8a, às 18h30mln. IngroBoou a CzS25,00. Até dia 30 de maio.

TEMPORADA SERTÃO —Show do cantor ocompositor Gilberto Teixeira acompanhado deconjunto. Teatro Nelson Rodriguoa (BNH), Av.Chile. 230(212-5895). Do 2a a 8a. àa 18h30min.Ingressos a CzS 25,00. Até dia 30.

BINA FONYAT — Fotografias. Casa de CulturaLaura Alvim. Av. Vieira 8outo. 178. De 2a asábado, daa 14h às 22h. Até dia 30.

MANUEL BANDEIRA: O AMIGO DO REI —Exposição com obras, manuscritos, discos epeças lconográOoaa. Biblioteca Nacional, Av.Rio Branoo, 219. De 2a a 8a, daa 9h30mln às20h. Sábados, daa 12h àa 18b. Até dia 30 dsmaio.

ÂNGELO AGOSTINI — Reproduções de ohar-ges publicadas na Revista Dustrada. Casa deCultura L«ura Alvim, Av. Vieira Souto, 178. De2a a sábado, das 14h ás 22h. Até dia 30.

JOVENS PINTORES HISPANO-BR AHTT JUROS— Coletiva com obras de Paulo Dud, Luiz Ba-dia, Marcelo Pellegrini e outros. Casa de Espa-nha. Rua Vitorio da Costa. 864. Diariamente,das 18h àa 22h. Até dia 30.

ANTÔNIO ARANHA — Oravura em metal. Es-paço Cultural J.O., Rua Marquês de Olinda, IS,Botafogo. De 2a a 8a das eh àa 1 Sh. Até o dia 30.

MÁRIO FRAGA — Pinturas. Pettte Galeria, RuaBaráo da Torre, 220. De 2a a 8a daa 15b às 21h.Até o dia 30.

ELETTROPOESIA — POSITIVA MENTE — Apre-sentaçáo de um poema em forma de displayeletrônico, de Patrícia Mouráo. Centro CulturalCândido Mandes, Rua Joana Angélica, 63. Dia-riamente, das 9h às 24h. Até dia 30.

HALLEY E O RIO 1B10/COMETA HALLEY —Duas exposições sobre o cometa Halley; umamostrando revistas e painéis, oom uma recons-tituiçáo da época em que o cometa passou peloRio em 1910 e a outra composta por 3 palnétafotográXioos apresentando uma visáo oientifloado cometa. No mesmo local ó exibido um videocontando o histórico e informações cientificassobro o Halley. Museu de Astronomia. RuaGeneral Bruce, 588 — Sáo Cristóvão. De 3a a 8a.das lOh às 17h. Sábados, daa 18h àa19h30mln. Até dia 30.

UMA QUESTÁO DB COR— Exposiçào coletivacom pinturas de Suely Kretzman, Sltó, ToledoPiza. Ri ta de Luoena, Henri Viotor e outros. RioOthon Palace Hotel, Av. Atlântioa. 3284. Diarriamente das 10b ás 23h. Até o dia 30.

CASAS NOTURNASCLAVTSSOM, UM CONCERTO ÍNTIMO — Apro-sentaçáo do grupo. Hoje, às 21 h 15m, na Alian-ça de Copaoabana, Rua Duvivior, 43.

DOMINaUINHOS DO ESTÁCIO — Show delançamento do Lp do instrumentista com aparticipação de César Veneno, conjunto de Bru-no Mala e outros. Hoje, às 20h, no Clube daCasquinha. Rua Itapiru, 1305 Ingressos a CzS15.00, homem, o Cz$ 10,00, mulher.

8TUDIO MISTURA FINA — Programação: 4a asáb. às 23h, o cantor Josó Alexandre; dom. às22h, skotohoe com Teté Wokid o Marcos Azevo-do. Rua Oarcia D'Ávila, 15 (259-9394). Couverte consumaçào 4a, 5a e dom. a CzS 30.00 e 8a esáb. a CzS 45.00.

OS GOLDEN BOYS — Show do trio vocal.Oaflelra Asa Branca. Av. Mem de Sá, 17 (252-4428). De 3a a dom., as 23h. Ingressos de 3a a 5aedom. aCzS 120.00esáb. aCz$ 150,00. Até dia20 de junho.

HUMORDESCULPEM A NO88A FILHA.. PERDÁO ANOSSA FALHA II — Toxto, direçáo e interpreta-çào do humorista Geraldo Alves. Teatro doIbam. Lgo do Ibam, 1 (288-8822). 5a o 8a, às21h30min; sáb, às 20h e 22h e dom, ás 18h e20h3Omln. Ingressos 5a e dom. a CzS 30,00; 8ae sáb a CzS 40,oo. Estacionamento próprio.

SÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR —Espetáculo do humorista. Teatro da Lagoa, Av.Borges de Medeiros. 1428 (274-7099). Do B\ às2lh30min; 8a e sáb. às 22h, dom., às 20h.Ingressos a CzS 70,00. (18 anos).

REVISTAS .HALLEY — O COMETA DAS BONECAS —Show dos travestis Alex Mattos. Walter Costa,Milla Shineidor e outros. Texto e direçáo deBrigitte Blair. Teatro Brlgitto Blair, Rua Mi-guel Lemos, 51 (521-2055). Do 4a a dom, ás21h30mln. Ingressos a CzS 40,00.

DESSE JEITO A COISA ENTORTA — Toxto deAldo Calvet o Pranolsco José Falcão. Direçáo doFrancisco José Falcáo. Com Carvalhinho, MarIene Silva, Breno Bonin, Marcelo CaridadeGlna Teixeira e outros. Teatro Rival. Rua Alva-ro Alvim. 33 (240-1135). Do 3a a 0a, àa 21 h; sábàs 20h e 22h e dom. às 18h e'20h30mln.Ingressos a CzS 40.00 (do 3a a 5a) o CzS 50,00(6* a dom.).

ADORÁVEL ROGÉRIA — Toxto e diroçáo doRogaria. Com Rogéria o os travoatis Elaine,Deslrée e Adrela Oasparelli. Toatro Alaska. Av.Copaoabana, 1241 (247-9842). 5a o 8a. o dom.,às 21h30min; sáb, às 22h30min. Ingressos CzS50,OO (5a, 8a o dom) o CzS 80,00 (sáb.) (1B anos).

DANÇANDO NA AMIZADE (ELE E SEUS DOISMARIDOS) — Com Alex Mattos, Jorgo Lafbnd.Solange Mascarenhas, João Avelino e outros.Teatro Serrador, Rua Senador Dantas. 13 (220-5033). De 4a a dom. às 18h30mln. IngrosBOB aCzS 40.00.

TURÍSTICOSGOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatusi e o ator Orando Otelo à frente de umelenco de bailarinos. Direçáo de Maurício Sher-man. Coreografia Juan Cario Berardi. Orquos-tra do maestro Ouio de Moraes. Soala-Rlo, Av.Afrânio de Melo Franco. 298 (239-4448). De 2aa dom, àa 23h. Couvert a CzS 2OO.O0.OBA OBA BRASIL — Show com Dora, OlavoBargentelll, Olória Cristal. Iracema com a or-questra do maestro índio e As Mulatas Que NãoEstáo no Mapa. Música ao vivo para dançar apartir das 20h30mln, com serviço do restau-rante. Show, às 23h. Oba Oba. Rua Humaitá,110 (288-9848). Couvert a CzS 150,00.

KARAOKÊKARAOKÊ CARIOCA — Programaçào: do 3a adom. às 22h. com torpedos o Bortoios. Apresen-taçáo do Marco Clnelll. Consumação de 3a a 5a odom. a CzS 30.00 o 8a o sáb. a CzS 40.00. RuaXavier da 8Uvelra, 112 (255-3320).

KARAOKÊ DO ELIS — Música, poesia o torpe-dos com apresentação do Leila MÍccoIíb. Todasaa quintas-feiras, às 21h. na Rua Vise. Silva,10. (266-0053). Couvert e consumaçào a CzS30,00.

KARAOKÊ DO VOGUE — Diariamente, a partirdas 22h, karaokê com música ao vivo apresen-tado por Rlnaldo. Todas as 4as, Fostlval doKaraokê. Couvert e consumação a Cz$ 40.00(de dom a 5a) e CzS 50,00 (8a e sáb). RuaCupertlno Durão, 173 (274-4145).

FESTA DO KARIOKÊ — De 2a a sáb. a partirdas 22h, música ao vivo. pista de dança eanimaçáo do ator Mário Jorgo. Jirau Rua Si-queira Campos, 12 (255-5864). Couvert e con-sumaçáo do 2a a 5a a CzS 40.00 o 8a, sáb evéspera do feriado a CrS 50,00.

CANJA — Do dom a 5a. às 20h30min; fl" e sáb.as 20h, karaokê. onde o cliente canta acompa-nhado de play-backs ou doe músicos ArmandoMartinez (órgào). Apresontaçào doe cantoresErnesto Pires o Mario Jorgo. De dom. a 5a a CzS50.OO (consumaçào); 8a o sáb. a CzS 70,00(consumação). Av. Ataulfo do Paiva. 375 (511-0484).

MANO A ROSA KARAOKÊ — De 4a a sáb.. às22h, Radio Pirata Karaokê com 500 play-backs. sorteios, torpedos e concurso de garga-lhadas. Apresentação de Luiz Sérgio Lima eSilva. Participação do maestro Luperce Miran-da Filho Couvort 4a o 5a CzS 30.00; 8a e sáb aCzS 40.00 Consumaçào 4a e 5a. a CzS 20.OO; 6"e sáb. a CzS 30.00. Rua 19 de Fevereiro. 04(206-4996). Reservas pelo telefone,

POESIAAMIZADE DOLORIDA — Poesias de TâniaScher e Gloria Horta. Todas as 5as. ás 22h. noBotanic. Rua Pacheco Leão. 70. Couvert a Cz$40.00

O trompetista Barrosinholidera o espetáculo Jazz

Latino Tropical no bar LetitBe

SÍLVIO CALDAS — Show do cantor o violonls-ta, acompanhado pelo regional Voltaire. UnDeus, Trois, Av. Bartolomeu Mitro, 123 (230-0198). Do 3a o dom, às 23h. Ingressos a CzS1Z0.O0.

YANA PURIM — Show do lançamento do Lp dacantora, couvert a Cz$ 40,00. Do 2a a sáb, às22h, conjunto Fogueira Três. A partir daa 18h,conjunto de Yta Moreno (violáo). Rond PointHotel Moridlon, Av. Atlântica, 1020 (275-1122). CzS 40,00.

PICCADILLY PUB — Programação: 2a. UliaBrasil (flauta) o Maria Lucia (plano); 3a o 4a,Rogério Bicudo (violão); 8a e sáb, Noel Nunos(piano) o Ligla Campos (piano). Couvert de 2a a5a o dom a CzS 20,00, 8a o sáb a CzS 25.00.Consumaçào 8a e sáb a CzS 25.00. Av. Oal SanMartin. 1241 (250-7805).

RTVE GAÚCHE — Do 2a a sáb. às 21h. osconjuntos do Erasmo o Rubinho o as cantorasLygia Drummond o Claudete. Av. Epitácio Pes-soa, 1484 (521-2845). Couvert a CzS 20,00.

ALÔ ALÔ — Programação: 2a e dom SilvioPrado (voz o violáo); do 3a a 5a o cantor e atorEduardo Conde; 8a o sáb grupo Idéia Fixa; do 3aa 8a, às 23h30min o 2a o dom. ás 22h. Couvertde 2a a sáb a CzS 1 OO.OO o dom a Cz$ 80,00. RuaBaráo da Torro. 388 (521-1480).JAZZMANIA — Programação: 2a. Qrupo Camade Qato; 3a o 4a, Luiz Avellar (teclados) e banda;de 6a a sáb, Leo Qandelman (sax) o banda. 4a aCzS 60,00; do 5a a sáb.. a CzS 80.00. Av. RainhaElizabeth, 780 (227-2447).

ELBA RAMALHO — Show da cantora acompa-nhuda do conjunto. Coreografia o criação deLenie Dale. Texto do Bráulio Tavaros. Scala II,Av. Afrânio de Melo Franco, 290 (239-4448). 4ao 5a, às 22h; 6a o sáb, às 22h30mln; dom. às2Oh30min. Ingressos a CzS 250,00. mesa e CzSÍOO.OO, poltrona.PEOPLE — Programação: De 2a a sáb., às20h30min. piano-bar com Athio Bell; 2a àa22h30min, João Donato e Sexteto; 3a às22h30min. com o Qrupo Frionds; do 4a à sáb. às22h30mln, Morais Moreira o participação deArmandlnho; dom. Torra Molhada., do dom. a3a à lh da manhã Billy John (violão o voz). De4a a sáb, à lh da manhã. Bruce Henry Quarteto.Av. Bartolomou Mitro, 370(294-0547). Couverta partir das 22h30min, de dom. a 3a. a CzS75.00; 4a e 5a. a CzS 100.00; 8a o Báb.. a CzS120.00.

MARÉ N08TRUM — De 3a a sáb. a partir daa22hadupla Sandro (violão) e Paulinho (Quitaira). Do 5a a dom. também das 13h às 18h. Semcouvort. Av. Sernambetiba. 8000 (385-3322).

EXISTE UM LUGAR — Profrramaçáo: 5a. MolhoInglês: 6a PiBtache; sáb. Terra Molhada. 5a às23h e 6a e sáb. às 23h30min. Couvert 5a a CzS30.00 e 6a e sáb a CzS 40.00. Consumaçào 5a aCzS 40,00 e 8a o sáb. a CzS 60.00. A casa abre às20h. Estrada das Furnas, 3001 (399-4588).

AMIGO FRITZ — Programação: 4a. o cantorAlfredo Karam; 5a, Projeto Solistas da Qargan-ta Profunda; 6a a dom. o cantor Celso Rubins-tein. 4a. às 22h e de 5a a dom. às 22h30min.Couvert a CzS 25.00. Rua Barão da Torre, 472(267-4347)

TTGER — Programação: de 3a a dom., às 21 h, oconjunto O Retorno e. as 23h. Cobra Criada.Couvert de 3ft a 5a e dom., a CzS 40,00 e 6a e sáb.a CzS 80.00 Av. Sernambetiba. 4700 (385-2313).

PORTOBELLO — Música ao vivo de 3a a dom.às 20h, com o cantor Nobcrto Santos na 6a noQueijos e Vinhos no sab na Feijoada e dom nobrunch. Sem couvert. Av. Sernambetiba. 470O(385-2583)BARBAS — Programação: 4a. o cantor EliasJabur e o sambista Moca da Portela; 5a. Brasil

com o grupo Bem Tlr-te Nem Guarte; 6a e sáb.Ouiiherme de Brito e Nelaon Sargento. 4a. àa22h30m; 0a, às 22h e6ae sáb. às 23h. Ingressos4a. 8a e sáb. a CzS 30.00 e 5a a CzS 2S.0O. RuaÁlvaro Ramos, 408 (541-8398).

LE7T IT BE — Programação: 3a, grupo Urge; 4a,Jazz Latino Tropical oom Barrosinho-, 5a, Mari-na Freitas e Israel Isalto: 6a e sáb. às 22h. OtoNelson (cantor); 8a, às 23h A Cria. e sáb. às 23h,A Trilha; dom. Força de Gravidez. IngTessos de3a a 5a e dom. a CzS 20.00 e 8a e Báb. a CzS40,00. Rua Siqueira Campos, 206.

ARCO DA VELHA — Programação: as Iia às21h, Jan latino tropical oom Barrosinho egrupo: 6a e sáb. às 22h, karaokê oom FernandoCarvalho. Praça Cardeal Câmara, 132 (252-0844). Couvert a CzS 30,00.

ESTÀO VOLTANDO AS FLORES — Show docantor Miltlnho acompanhado de conjunto. De4a a sáb, àa 23h30m, no One Twenty One, HotelSheraton. Av. Niemeyer, 121 (274-1122). Con-sumaçáo depois das 21h a Cz$ 50,00.

SÓ NA LENHA — Programação: 5a. Cia deChoro-, 6a e sáb., conjunto Nossas Raizes, Luizdo Pagode e Paulo Coaar Pintinho; dom. noalmoço o saxofonista Mario Pereira. 0a, às 21ho 8* e sáb, àa 23h; dom., àa 16h. Couvert a CzS30,00. Rua Saoopá, 260 (226-8205)

BOTBCOTEJOO — De 3* a dom. música paradançar oom o oonjunto da oasa e o cantor JorgeNery. De 5a a sáb. àa 23h, o cantor ElimarSantos. Couvert de 3a a dom. a CzS 30,00 econsumaçào a Cz$ 40,00. Ingresso do show aCzS 100,00. Dom. no almoço, conjunto BrasilSom e a cantora Suz&na. Av. 28 de Setembro,205 (228-1087).

MANOA ROSA — Programação: 3* e dom. àa2lh, samba e choro oom o grupo Vibrações ecompositores do Salgueiro; de 4a a sáb. às 22h,música popular oom Luiz Venturini e grupo.Couvert de 3a a dom. a CzS 20,00 e de 4a a sáb. aCzS 15,00. Rua 19 de Fevereiro. 94 (286-4096).

SOBRE AS ONDAS — Diariamente, a partir daa20h, o pianista Miguel Nobre e a cantora Con-suelo. Depois o oonjunto de Osmar Milito e oscantores Norma e Beto. Couvert: 8a. sáb. e vésp.ds feriado, a CzS 5O.O0. Av. Atlântioa, 3 432(521-1298).

O VIRO DA IPIRANGA — Programaçào: 3a, eCristal Liquido; 4a e 5a, àa 23h, Éramos UmaDupla: Katia Cunha e Ricardo Duarte: 6a e sáb,às 23h. a oantora Letfoia; 6a e sáb., às 24h, JosóLuiz Btanook (gaita), Joáo Alfredo (guitarra) eoutros; dom, às 22h grupo Solar, 2a às 22hchorinho com Dlroeu Leite e o regional ChoroSó. Couvert de 2a a 5a a CzS 20,00 e 6a e sáb. aCzS 30.00. Consumação dom. a CzS 30,00. RuaIpiranga. 54 (225-4782).MADE IM BRAZIL — Programaçào: 4a, ClinicaOeral; 6a, A Banda ou Nada; 6a e aáb. Evandro egrupo Terra; dom. Neon. Sempre, às 22h. In-grossos 4a, 5a e dom. a CzS 30,00 e 6a e aáb. aCzS 40,00. Av. Armando Lombardi, IOO (399-2771).

CANTO DA BOCA — Programação: 4a. o cantorBeto Monteiro; 5a, o sambista Wanderley Carramba, 6a s sáb. oe cantores Sérgio e Sheila;dom. Jan Latino Tropical, com Barrosinho egrupo. 4a, 6a e sáb. às 22h o 5a e dom. àa 21h.Ingressos a CzS 25,00. Rua Aaráo Reis, 20(232-1099).

MARIA MARIA — Programação: 4a, Mark Tri-kula (cantor); 0a, o cantor Clrlno; 6a, Madeira deLei; sáb. a cantora Irene Mendes. De 4a a 6a, às21h30mln e sáb. àa 22h30m. Couvert 4a, 6a esáb. a CzS 20,00. Rua Baráo do Itambl, 73 (551-1395).

CHIKOS BAR — Piano-bar oom música ao vivoa partir daa 21h. Programação: 2a e 3a, o violo-nlsta Nonato Luiz; de dom. a 2a às 21h30minWilson Nunes (plano). Tibério (contrabaixo) eFátima Regina (vocal); Aberto diariamente apartir daa I8h, oom música de fita. Sem cou-vert, sem oonsumaçâo mínima. Av. EpitácioPessoa, 1.560 (287-0113 e 287-3514).

BAMBINO DURO — Programação: 2a a 4a, às21h, Pagode do Karaokê animado por AlceuMaia. 5a a sáb, Manuel da Conceição, AlceuMala, Sá Moraes e Maroelo Miranda. Sempre, às21h30min. Sem couvert. Rua Real Orandeza,238.

NILDA APARECIDA — Apresentação da canto-ra e pianista. Diariamente, a partir das 1 Oh, norestaurante Ceu, Hotel Nacional, Av. Nio-meyer, 769 (322-1000).MIRADOR — Programaçào: 2a, Noite do Bpa-ghottl, oom os Violinos de Varsóvia; 5a, ás 19h,Noites de Frutos do Mar, oom Sosó o Bahia equarteto; aáb, às 13h. feijoada com conjuntoHelcio Brenha e regional Chora Baixinho edom. às 13h Roberto Bton Bossa Jazz. HotelSheraton, Av. Niemeyer, 121 (274-1122).

CHAMPAGNE — Programaçào: Karaokê 3acom o grupo Asa Delta e 6a e sáb. com o grupoQuarto Crescente; música para dançar 4a, como grupo Asa Delta e dom. o grupo Billy Blue;show 5a, os cantores Selma Costa e RafaelTravesso. Couvert a CzS 30.00 (3a a 5a); a CzS35,00 (dom.); a CzS 40,00 (6a, sáb. véspera deferiado). Rua Siqueira Campos, 225 (255-7341).

NOBHJ— De 3a a dom, às 20h, o cantor eviolonista Samuca. 5a, buffet de queijos e vi-nhos. Sem oouvert. Av. Ataulfo de Paiva,270/BS108 (274-6799).

O CASARÃO — Programação: 2a e sáb. e dom.às 21h, Trio Art-Som; de 3a a aáb. às 12h e às19h, Roberto Bion Bossa Jazz; Hotel Sheraton,Av. Niemeyer, 121 (274-1122).

CASA DA CACHAÇA — Programação: de 5a asáb, às 21h, Helcio Brenha e regional ChoraBaixinho. Hotel Sheraton, Av. Niemeyer, 121(274-1122).

ANTONINO — Música ao vivo de 2a a sáb. apartir das 21h. com a cantora e pianista LygiaCampos. Av. Epitácio Pessoa, 1 244. Sem oou-vert.

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BECO DA PIMENTA — Programação: 2a. rodade samba oom a Georgette e grupo Chega Mais,3a, o cantor Rodrigues Camperon; 4a, o oantorPaulinho Soares e grupo Chora no Canto; 5a aaáb.. Trio de Janeiro; 2a e 3a. às 21h; 4a o 5a às20h30min4 8a e sáb, às 22h30mln. Couvert de2a a 4a a CzS 20.00 e de 6a a sáb a CzS 2S.0O.Rua Real Grandeza, 178 (286-5748)

DESGARRADA — De 2a a sáb. às 22h30min.fados e gultarradas com os cantores AntônioCampos o Maria Alcina Aa 23h30min, a canto-ra RoBita Oonzalez. Couvert a CzS 25.00. RuaBaráo da Torro, 667 (230-5746).POKER BAR — De 2a a aáb. a partir das 20h acantora Biga e o pianista José Neto. Sem cou-vert, consumação a Cz$ 20.00. Rua Almte Gon-çalvea. 50 (621-4999)

CARINHOSO — Diariamente, às 22h. o conjun-to de Dora e Carinhoso. Couvert de dom a 5a. aCzS 30.OO; 6a e sáb.. e véspera de feriado a CzS50.O0. Rua Vise. de Pirajá. 22 (287-O302).

ONE-TWENTY-ONE — Programação: 2a. às20h. Antônio Qalante o quarteto; de 2a a sáb. ás15h. Lygia Campos (plano e voz); de 3a a dom adupla Maria Fraga e Álvaro Luís; de 3a a domàs 21hl5mln Roberto Quartln (piano o vpz) emaestro Nelsinho. Dom. às 21h2Smin. ElianeSalek (piano). Hotel Sheraton. Av. Niemeyer,121 (274-1122).

VINÍCIUS — Diariamente, às 21 h. a orquestrado Celinho do Plston e os cantores Vitor Hugo.Roberto SantOB. Leona. Av Copacabana. 1 144(287-1497) Couvert. de dom a5aaCz$ 25.00o8a e sáb. e veap. de feriado, a CzS 40.00.

CAFÉ NICE — Música para dançar com a bandada casa. de 2a a sáb.. a partir das 19h. Couvertdo 2a a 5a e Báb a CzS 30.00. 8a e véspera doferiado a CzS 40.00. Av. Rio Branco. 277 (240-0400).

Últimos dias do show déMorais Moreira no bar

People

DANCETERIASDANCETERIA MISTURA FINA — Programa-çáo: 5a, Desvio Padrão; 6a Saga; dom, som evídeos. Sa e dom, às 22h e 6a, às 23h. Ingressos5a a CzS 30,00 e 6a e dom a CzS 45,OO, homem, eCzS 30,00, mulher. Estrada da Barra da Tijuca,1636 (399-3460).

HETRÓPOLIS — Programação: 5a Céu Raro,Fator RH e Flor de Papel; 6a e sáb, CapitalInicial: dom. Versão Brasileira e Espelho e Cia.A casa abre de 5a a sáb, abre às 22h e dom, às19h. Ingressos 4a, 5a o dom a CzS 30.00 è 8a esáb a CzS 60,00. Estrada do Joá, 150 (322-3911).

TTTANIC — Programação: 0a, Espelho e Cia; 6ae sáb. Os Ronaldos; dom. Anarchia. 6a é sáb,karaokê com apresentação de Zeca Altiero. Acasa abre às 22h. Ingressos 5a e dom a CzS20.00, homem e CzS 10,00; 8a e sáb a CzS 30,00,homem, e CzS 20,00, mulher. Estrada do Joá,2670 (322-O440).

MIKONOS — Discoteca a partir das 2lh commúsica de fita. Consumaçào de dom. a 5a-a CzS50,00 e 6a e sáb. a CrS 70.OO. Sem oouvert. RuaCupertlno Durão, 17 (204-2298)

CIRCOS — Discoteca com a presença do dlsk-jóquei Tonny Decarlo. Diariamente a partir das21 h. Ingressos de dom a 5a a Cz$ 40.00, homemo CzS 25,00, mulhor; 8a o Báb a CzS 60.00,homem e CzS 35,00, mulher, com direito a umdrink nacional. Matinês dom, às 16h, a Cz$15,00, com direito a um refrigerante. Rua OalUrquiza, 102 (274-7088).

PAPILLON — De 2a a sáb, ás 22h, discoteca.Ingressos de 2a a 5a, a CzS 40.OO; 6a o sáb a CzS70.00. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes de Moraes. 222 (322-22O0). De 2a a 4a o6a dama acompanhada náo paga,

HELP — Música de discoteca a partir daa21h30mln. Ingressos a CzS 3B.00, homem oCzS 30.00. mulher; véspera! àa 18h CzS 15.00.Av. Atlântica. 3432 (521-1296).

CREPÚ8CULO DE CUBATÃO — 4a e 5a. às 23h e6a e sáb. às 24h. Consumação 4a e 5a a Cz$40,00 e 6a e sáb. a CzS 50,00. Rua BarataRibeiro 543 (235-2045).

MUSICAFLAVIO VARANI — Recital do pianista inter-pretando Beethoven. Schumann e Prokofiev.Hoje, às 21 h, na Sala Cecília Meireles, Lgo. daLapa, 47. Entrada franca

ESPAÇO PRÓ-ARTE — Recital do Bruce Maok(violino). David Chew (violoncelo) e ClaudiaTopilan (piano). No programa. Villa-Lobos,Haendel e Haydn. Hoje, às 18h30min, na Casade Cultura Cândido Mendes, Rua da Assem-bléia, 10. Entrada franca.

CORAL DA ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ —Apresentação sob a regência de Lydia Podo-rolski. No programa, obras de O. Lasso. CarlosGomes e Caymmi. Hoje. às 11 h30rain, na Cape-Ia da Reitoria. Av. Pasteur, 250. Entradafranca.

CONCERTOS PARA A PAZ — Recital de LoideMendonça (canto) e André Carrara (piano). Noproprrama. peças de Haendel. Arnaldo Rabello.Carlos Gomes e outros. Domingo, às 19h3um.na Corrente da Paz Universal. Rua SenadorDantas. 117 cob 03. Entrada franca.

As Indicações sãs ds WUson Cunha (cinema). Macksen Luis (teatro). Diana Aragio (stum). Reyualdo Jr. (arte* plásticas),Antônio Josc Foro (dança). Luis Paulo Horta (musica) e Kllana Yunes (criança.).

—JORNAL BO BRASIL quinta-feira, 22/5/86 o CADERNO B o 7

Simone ("new-face")-reencontra Cristiano

COM um visual todo

novo, Simone (Fer-nanda Torres) final-

mente fica frente a frente' com Cristiano (Tony Ra-

„, jgios). O grande encontro é"_^um dos momentos mais es-

„..j)prados da novela Selvaó de Pedra, no ar de segunda

a sábado, na Globo. Devolta ao Brasil como umaartista plástica reconheci-da mundialmente, Simoneassume uma nova perso-nalidade — Rosana Reis —e um tipo exuberante, na-da parecido com o jeitomeio de menina do inicio

do casamento com Cristia-no. Tudo acontece na novacasa de Laura (Maria Zil-da), onde Rosana é recebi-da como a mais nova sen-sação das artes plásticas.Presentes vários persona-gens importantes na tra-ma, entre eles Caio (JoséMayer) e Fernanda (Cris-tiane Torloni) que travamum diálogo muito denso.

Os roteiristas da novela,Eloy Araújo e Regina Bra-

iGlauber e Cannes

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ga, assistiram às grava-ções, além da figurinistaMarilia Carneiro, encarre-gada de montar o novo vi-suai de Simone. A Globopromete o maior sigilo so-bre o tipo new-hippy dopersonagem, só mostrandoa novidade no ar. DenisCarvalho, diretor da nove-la, acha que esse momentoé esperado com ansiedadepelo público e prefere náoestragar a surpresa.

DISCOS

EM 1969, quando

Glauber Rochaapresentou seu fil-

me O Dragão da MaldadeContra o Santo Guerreiro

no Festival de Cannes, aatriz Fernanda Torres ti-nha apenas três anos. Nâoespanta, portanto, queFernandinha tenha decla-

rado após receber a Palmade Ouro que "em Cannes,de cinema brasileiro, agoraé só O Pagador de Promes-sas e eu". Ela, naturalmen-te, nâo tinha idade para selembrar que o júri do festi-vai escolheu Glauber Ro-cha como o melhor diretorde 69. Naquela época, co-mo agora, o prêmio foi di-vidido com uma outra pes-soa: o diretor tcheco Voj-tech Jasny, conhecido noBrasil por Um Dia, Um Ga-to, que apresentou na épo-ca Todos Bons Cidadãos.Ainda para refrescar a me-mória de -FernandinhaTorres, vale lembrar queGlauber Rocha ganhouum outro prêmio oficial emCannes, o Prêmio Especialdo Júri, por seu curta-metragem Di, apresentadoem 77 e até hoje proibidono Brasil.

Simone noScala II

HE mmA% H.

A cantora Simone as-sina terça-feira, às18h, contrato com o

Scala II para temporadacom inicio na primeiraquinzena de julho. O showque terá direção de FlavioRangel marca a volta daintérprete de Por Um Diade Graça depois de quatroanos ausente dos palcoscariocas.

Gigantesdopiano

Luiz Paulo Horta

O

novo "pacote" da Poly-gram concede forte desta-que a personalidades pia-

nisticas — à frente delas o legenda-rio Horowitz, que agora atravessaum periodo de renovada populari-dade. Cinema e música, ultima-mente, têm colaborado muito, e oLP Horowitz contém as interpreta-ções do próprio que fazem parte dofilme "Vladimir Horowitz, The LastRomantic". A visita à União Sovié-tica do artista célebre que ali nas-ceu em 1904 (em Kiev, hoje símbolode "desastre") lançou novas ondasde reverberação — o que, para ofilme, é muito bom.

Horowitz é um patrimônio damusica. Desenvolveu uma técnicaexcepcional; mas ao lado disso, es-tudou como ninguém a acústica dopiano. Seus efeitos sonoros têm (outinham) algo de nunca visto, dequase miraculoso. A saúde nào o

Bi 'WuS^íimí "^^%^

ajudou (nem a física nem a mental).Esteve afastado por longos anosdos palcos, até a volta triunfal emconcerto no Carnegie Hall realizadonos anos 60.

O LP agora lançado poderá cau-sar decepções a quem pretenda co-nhecer, através dele, essa lenda vi-va do piano. Horowitz nunca foi umpianista "convencional": por todosos motivos citados, suas interpreta-ções tinham sempre um toque "di-ferente", beirando às vezes o para-doxal, mas chegando, outras vezes,a efeitos mágicos.

No Horowitz de agora, o perso-nalismo j'a supera em muito a "fée-rie" produzida por um grande artis-ta. O LP começa com um Bachtranscendente: o prelúdio coral

Nun Komm'der Heiden Heiland("Agora chega o Salvados das gen-tes"), em famosa transcrição pianís-tica de Ferruccio Busoni (outro"grande" do piano). É uma peça detal sublimidade que dispensa efei-tos: bastaria, como disse o próprioBach, "tocar as notas certas nahora certa". Isso nunca foi muito oestilo de Horowitz; mas agora, aexcentricidade toma a frente dagenialidade. O mesmo se poderiadizer da cristalina sonata em dómaior de Mozart (K. 330) que vem aseguir, e que Ingrid Haebler recém-interpretou na Sala Cecília Meire-les dentro de todas as regras doestilo. O Horowitz de hoje merece,realmente, a designação de "o últi-mo romântico" — representante deuma época em que era muito maisimportante saber "quem" estavatocando do que a peça que essealguém executava.

Cláudio Arrau é iun ano maisvelho do que Horowitz (nascido em1903 no Chile). Mas já pertence auma outra concepção de música.Os quatro Scherzos de Chopin quea Polygram está lançando simulta-neamente com o Horowitz são agloriosa realização de toda uma vi-da de música: supreendentementeferozes para um homem de 81 anosquando foi feita a gravação; reple-tos de lirismo; mas repletos, sobre-tudo, da poesia chopiniana, que ovelho Arrau soube respeitar. Com-pare-se o seu Scherzo n° 1 com amesma peça gravada no LP de Ho-rowitz: o de Horowitz fica parecen-do uma extravagância.

ASCOBRAStdfto W0S Ç(£iAO? A <Sitecte& K&

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VERÍSSIMOGARFIELD JIM DAVIS HORÓSCOPO MAX KLIM

MUITO BEM. l COMO O POSTEVEIO PARAR ftÇLHj^—=^~T^

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I QUANTA6 PESSOAS MMS /T=7\.VÃO FICAR PRE9AS NESTA j/H^JtL ,

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PEANUTS _ CHARLES M.SCHULZ n>I^yrAS OTA-

"ainda ^coyi I |^f£c^TNT ISSU^ra^l [STSÍ Í/eeWTÁòX- 1 HwiCA«,lK. PiCARETTaTI KsaCo!A^<^MÍX;•• ffi?ctíffiS™ est*to£8^nedo ?SS»?cS ™^s np'Vi- v não selo oje Toras mus mm k no fausta)

SooKl HCANDO&R|PADO< REtmRARSUP&TORÇ^ ^^Qm|^ | WÃO R» (Üwffl) ^ CLIENTES 1/ÍgM HO SEHtfCl^ V^ SOU EU/ /

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XARDOCTLAR HUBERTEAGNER BELmDA DEANYOUNGEMIKEGERSHER

OCONDOMÍNIO LAERTE ÇEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUSA

«JM FORA VO MEU AWRm-1 I >T ll ^APOT^E.' l^|| I çS^^l I (SSf) C^Á§i)

CRUZADAS

HORIZONTAIS — 1 — preceito municipal escrito, queobriga os munlcipes a cumprirem certos deveres de ordem

pública; quantidade de ovos que uma galinha põe durantecerto tempo; 7 — instrumento musical de percussãoconstituído de uma pele esticada na boca de um pilão demadeira; 9 — juntar as espigas, para formar molhos; 10 —

tremer ou bater os dentes com frio ou medo; 11 — medida

japonesa de superfície, equivalente a 3,306 metros quadra-dos; 12 — operação cujo fim é por a inclinação da costura doombro de acordo com o grau de inclinação da parte superiorda espádua; 14 — que não tem cura; que não tem remédio;16 — árvore indiana da família das Terebintáceas. cuja cascaé usada para aromatizar o vinho; delicada porcelana amarelaque se produzia na China nos séculos XVII e XVIII; 17 —doença infecciosa e contagiosa, transmitida sobretudo porcontato sexual, transmissível à descendência e cuja causa éoespiroqueta; slfilis; 19 — coração (davam os egípcios estenome ao coração que continuava a viver no outro mundo,depois da morte); 20 — nome pelo qual é chamada a espadade Xangô (pi.); 22 — qualificativo de um dos satélites deJúpiter; 23 — fluido compressivel em que as interaçõesmoleculares sâo bastante fracas, a agitação térmica épermanente e notável, e nào existe organização espacial;mistura de gases extraídos do carvão, que antigamente seusava para iluminação e hoje serve pnncipalmente paraaquecimento e cozinha; 25 — até então; 26 — prefixo usadoem Química para indicar compostos de arsênio; 27 — peixeteleósteo percomorfo, da família dos carangídeos, do Pacifi-co e do Atlântico tropicais, cuja coloração do dorso é verde-azulada, o abdome prateado e os raios das nadadeiraslongos, escuros (pi.); aracangúiras; 29 — v3por aquoso quese vê pela manha depositado em forma de pequenas gotassobre grande parte dos corpos expostos ao ar livre; 30 —quo contem soro.

VERTICAIS — 1 — suor fétido dos pretos; cheiro forte,característico do peixe; cheiro de maresia; 2 — espécie deformiga; 3 — erva rasteira, da família das zigofiláceas, queocorre na fndia e América do Norte e alcança o Peru e aBolívia, mas não o Brasil, de folhas pequenas, estipuladas ecom seis a oito follolos sésseis, ovados e pilosos, floresinconsplcuas, douradas e solitárias e cujo fruto é umacápsula que se fragmenta em 10 cocos; 4 — fomentar comóleo ou qualquer gordura; aplicar gordura, friccionando ouesfregando em alguma coisa ou alguém; 5 — continuaçãodaquilo que se tinha interrompido; 6 — tomavas ar; recebiaso ar fresco; 7 — parte de um cometa, com o aspecto de umenvoltório gasoso. que rodeia o núcleo do astro (pi); oconjunto das raízes fibrosas das plantas em que nâo há raizaxial (pi.); 8 — planta arácea. espécie de junco, vulgarmentechamado Jarro; 13 — sistema coloidal constituído por umafase dispersora liquida e uma fase dispersa sólida e queapresenta propriedades macroscópicas parecidas às dossólidos; substância gelatinosa resultante da coagulação deum colóide líquido; 15 — título do lugar-tenente ou do vice-rei nomeado pelo grào-mogol. soberano turcomano da índiasetentrional, e. depois, designação comum a autoridadesmenos importantes, na índia muçulmana; 18 — diz-se depedra, sem argamassa. entra na construção de uma parede;19 — substância existente em cortas algas vermelhas e queforma com facilidade um hidrogel. utilizado como meio decultura de microrganismos; 21 — tensão aplicada a umeletrodo de uma válvula eletrônica e que determina ascondições de funcionamento da válvula, em pesquisa sócio-lógica e antropológica, distorção dos fatos, por causasinconscientes, no levantamento de um fenômeno; 24 —composto que se forma ao substituir por um metal ohidrogêneo ácido de um ácido; 26 — bolsa de caça feita delibras de caroá; 28 — graça Léxicos: Mor; Melhoramen-tos; Aurélio e Casanovas.

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PROBLEMAN°2243

Z C MBN T R

14

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — mdculo; erg; azulejador; cerotc. ite; amu-so; aval; xorem; ge; elu: afilas; raconto; inio, bar, acua, boco;trusse; sol.VERTICAIS — macaxera; azemola; cururucica. ulose; letoma-nias; ojo; edivel; rota: grelos; ágio; fto, abaco, ônus; bos; rol;ar.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 ap 4Botafogo — CEP 22.270.

9. expressão algóbn-ca composta de 2termos

10. expulsar da pátriaI5I

11. indlgona da tribodos Bonans (6)

12. leitão 16)13. nostalgia mortal

dos negros daAfnca 15)picar com o bico(51pingente para asorelhas (6)qualidade do ho-mom que e bom17)

rude (6(IS. rumores 15)19 tecido forte, de If-

nho 14)20. veículo de dots

motores (7)Palavra-chave:12 letras

15

16.

17

1. beijo com estalo161

2. bromo (6)3. capuz (5)4. claro (6)5. dissecçáo de um

ser vrvo (316 ch;-se dos compôs-

tos aue encerramboro 16)

7. elemento de sim-bolo B (4)

8. elemento do sim-bolo Ba (5)

Consisto o LOGOGRIFO em encontrar-sedeterminado vocábulo, cuias eoruoantei jáestão inscritas r.o quadro acima Ao lado. adireita, e dátía uma relação de vinte conceitos,dovendo ser encontrado um sinônimo para cadaum, com o numero de letras entre parênteses,todos começados pela tetra inicial da palavra-chave. As fetrar> de todos os sinônimos estãocontidas no teme encooerto. respeitando se asletras repetidas.Soluçõos do problsms n° 2242; Palavra-chave: RECALCITRÀNCIAParcinis: rotina, raiai, reatar, recantar, ricercata.ralar. ret-anc3. recitar, ratear, raleira. ralana.recatar nnite. reatar, rameta, rànoa recair,racial, recaicsr. retmir

CARLOS DA SILVA LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRA

ÁRIES — 21 de março a 20 de abrilUm quadro de boas indicações marca-rá esta quinta-feira, momento de es-pecial significação para o arietino. Afa-bilidade deve ser a tônica de seucomportamento junto a pessoas pró^ximas. Quadro de excelente significa-ção afetiva. Romantismo e afetiví-dade.

TOURO — 21 de abril a 20 de maio0 taurino é hoje beneficiado pelaatitude de pessoas próximas, respon-sáveis por alguns momentos de afir-mação e vantagens. Trabalho bemestruturado. Possibilidade de notíciasque o deixarão gratamente surpreen-dido. Vivência amorosa valorizada.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 dejunho ;'Indicações de fortes mudanças, todaspositivas, a seu favor no correr destaquinta-feira. Presença afável de positi-va de pessoas idosas que saberãoatender-lhe o orgulho e a vaidade.Reconhecimento para suas decisões.Vivência bem estruturada em família eno amor.

CÂNCER — 21 de junho a 21 dejulhoO dia mostra um quadro de favoreci-mento para o canceriano nos assun-tos financeiros, embora você através-se período de certa instabilidade notrabalho. Não se deixe abater e, senecessário, procure ajuda com pes-soas mais experientes ou que possamajudá-lo com eficácia.

LEÃO—22 de julho a 22 de agostoRegência de bons indicadores em seufavor durante esta quinta-feira. Vocêterá favorecimento especial na com-pra de imóveis e em tudo o que disserrespeito à velhice e futuro. Procureagir de forma mais controlada diantedos pequenos problemas de rotinaem família.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 desetembroLucros e muita sorte presidirão o seudia. Vantagens inesperadas. Satisfa-ção material muito intensa em boaparte da sua quinta-feira. Procure agir,em família e no amor, de forma maisobjetiva e clara, evitando atitudes quepossam ser confundidas com inde-cisão.

LIBRA — 23 de setembro a 22 deoutubroHoje, o libriano estará dependente deseu estado de ânimo e humor norelacionamento com outras pessoas,especialmente em assuntos penden-tes. Vivência afetiva que o deixaráalegre e recompensado por atitudespassadas. Novidades de interesse.

ESCORPIÃO —23 de outubro a 21de novembroO escorpiano contará hoje com novamotivação para desenvolver seus pro-jetos de trabalho ou pessoais. Mudan-ças favoráveis em sua rotina. Procurese manter prudente nas negociaçõesque envolvam seu patrimônio. Sãobastante positivas as previsões para oamor.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a21 de dezembroMomento em que o sagitariano terá aseu favor uma boa disposição astroló-gica a marcar de forma positiva suasreações diante de situações comple-xas. Notícia de excelente significadopessoal. Excelente influência noamor. Romantismo e ternura. Quadrode boas lembranças.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezem-bro a 20 de janeiroEsta quinta-feira registra para o capri-corniano um quadro inteiramente de-pendente de suas reações. Busqueser mais cooperativo e não deixe delado pequenos gestos e atitudes. Vi-vencia pessoal e sentimental marcadapor momentos de carência e insatis-facão.n AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 defevereiroA quinta-feira mostra um quadro dealterações fortes na regência regulardo mapa astrológico do aquariano.Acontecimentos novos e imprevistoso farão buscar apoio em família. Indi-cações favoráveis em todos os senti-dos. Tranqüilidade no amor.

b PEIXES — 20 de fevereiro a 20 demarçoA quinta-feira trará para o pisciano umquadro inteiramente neutro quanto àregência astrológica, o que lhe da boaoportunidade de motivação mais enér-gica e segura em favor de seus inte-resses. Você será grandemente favo-recido em qualquer nova iniciativa noamor.

ORPOVIVA!

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Canelada eaeróbicaUma lycra brilhante, com frisosgue destacam a textura acetina-da, faz os collants e macacõesda Fiat, a mais nova marca demoda dedicada ao esporte. Alinha aeróbica é tão sofisticada'que, além dos modelantes col-lants, inclui uma versão chie,bem cavada e de ombros estru-turados.

CaminhandoAlém de não cansar, caminharé ótimo exercício. E agoravocê não pode usar a falta desegurança ou de companhiacomo desculpa. O Clube deGinástica Corpore estápromovendo caminhadas como guiai alpinista AlexandreMazzacaro. O programacomeça no dia 24 com asubida da Pedra da Gávea.Depois estão previstas ItatiaiaMauá, no final de semana14115 de junho; e PetropolisTeresópolis, nos dias 51 7de julho. Ê só ligar para aCorpore e se inscrever: Tels:287-6898 1247-4049.

Iogurte em casaNada como um iogurte sem adi-tivos, feito em casa, pelo proces-so biológico — que é mais nutri-tivo. Comprando uma pequenacolônia de lactobacilos, tem io-gurte para família toda. É que oslactobacilos se reproduzem rapi-damente, principalmente nosdias mais quentes. A receita ésimples: ferva o leite, deixe es-friar, coloque a colônia e espereum dia. O tempo varia de acordocom o clima e a sua preferênciade acidez e consistência. Depoisé só retirar a colônia, perfeita-mente distinta no iogurte, e re-petir a dose. Logo, você estaráusando iogurtes em cremes, mo-lhos, saladas e massas de tortase bolos. Os lactobacilos aumen-tam a flora do intestino grossoque impede o desenvolvimentode bactérias nocivas ao organis-mo. Para idosos (que não tole-ram a lactase, enzima da lacto-se), o iogurte feito com lactoba-cilos é uma boa forma de obtercálcio. A colônia pode ser encon-trada na Douglas Produtos Na-turais. Rua Luís de Camões, 98,Centro.

Para os pésEm suas duas versões, a linhaTiger está preparada para durasprovas. Na Mesbla, modelo refor-çado com couro na biqueira esom sola antiderrapante custaCz$ 249,00 (até o n° 37) e Cz$279,00 (de 38 em diante); o tipomais maleável e leve está porCz$ 189,00 (até 37) e Cz$ 219,00(de 38 em diante).

O esporte certo para seu tipoBOAS

notícias aguar-dam os atletas ecultivadores da formafísica. Os cientistas

que estudam o esporte estãotentando atualizar a teoriaclássica do médico americanoWilliam Sheldon sobre a classi-ficação dos tipos de corpos, asomatipologia, para sem demo-ra transferir os resultados obti-dos com atletas de elite às aca-demias de ginástica e centrosde esporte. Com instrumentosmodernos de medição e dadosprecisos, fisiologistas do exerci-cio estão se tornando capazesde dizer mais do que no passa-do sobre os tipos físicos e osesportes a eles recomendados.

"Realmente, acho que exis-te a necessidade de diretrizesmelhores", diz Michael Marino,pesquisador do Institute ofSports, Medicine and AthleticTrauma do Lenox Hospital, de

Nova Iorque. "Se as pessoassabem algo sobre a classifica-ção dos tipos físicos, provável-mente é apenas que existem osectomorfos (magros, lineares),endomorfos (arredondados,gordos) e mesomorfos (museu-losos, em forma de V)", arriscaMarino. Segundo ele, "é impor-tante saber que também se po-de ser bem sucedido nos espor-tes, na sociedade física em quevivemos, sem ter o chamadocorpo perfeito".

Por isso, enquanto buscamreferências mais amplas dosque as encontradas por Shel-don nos anos 40 (ele classificou66 tipos de corpos mas, básica-mente, centrou as característi-cas nos três tipos menciona-dos), os médicos de muitos cen-tros de medicina esportiva têmadotado o conceito da "especi-ficidade esportiva". Usam fo-tos, estatísticas e projetam li-

mitações dos movimentos cor-porais quando comparam atle-tas com referências montadasem laboratórios. De certa for-ma, o que perguntam é se ocorpo de um atleta está perfei-tamente apto a determinadoesporte ou em que tipo de ativi-dade ele poderia obter maiorrendimento.

Por exemplo: a principal ca-racterística para os corredoresde maratona é a baixa propor-ção de gordura corporal, deacordo com George Sheehan,editor-médico da revista TheRunner. Enquanto o norte-americano típico carrega a mé-dia de 20% as 25% de gordura,campeões de maratona comoFrank Shorter mostram incrí-veis medidas de gordura corpo-rai: 1,6%. Mas os maratonistassão animais diferentes, dizSheehan: "Têm corpos de fus-cas com motores de Fórmula-1."

Isto faz crer que homens emulheres com altos percen-tuais de adiposidade não estãobem equipados para corridaslongas. Ou seja: os que têmmais de um quilo de peso paracada 2,5cm de estatura tendema sofrer mais com problemasnas pernas e nos joelhos do queos magros. A natação e o ciclis-mo, recomendam os cientistas,são atividades melhores paraquem deseja reduzir suas pro-porções de gordura. Andar,com ou sem pesos nas mãos, éoutra alternativa.

"Nada nos fascina tantoquanto o corpo humano", afir-ma Dasmond Morris em seulivro Bodywatching. "Quer per-cebamos ou não, todos nós es-tamos obcecados com a nossaaparência física." Para os inte-ressados mas não obcecadoscom atletismo e forma física, o

que se segue são observaçõesde corpos de um tipo diferente:imagens de somatipologia clãs-sica, um pouco atualizadas eacompanhadas de dicas geraisde treinamento.

As representações que po-dem ser utilizadas como diretri-zes iniciais para definição dotipo corporal não devem serconsideradas finais ou comple-tamente abrangentes. Quandocomparar estes corpos ao seulembre, como diz a revista Es-quire, que os heróis mudam —assim como os feitos heróicos eos esportes populares. Afinal,há 11 anos um sujeito mediana-mente musculoso, chamadoSilvester Stallone, recebeu umaoferta de apenas 300 mil dólarespor seu roteiro intitulado Roc-ky. No início deste ano, embol-sou 12 milhões de dólares pelaparticipação como ator e dire-tor de Rocky IV.

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TIPO 1Magro

Físico: No basquete este tipo po-de ser representado por Gérson,jogador da seleção brasileira. Aci-ma de 2m de estatura e peso emtorno de 90kg. Os atletas do Tipo 1não precisam ter necessariamentemais de 2m, mas exemplos maisbaixos não são comuns em esportesde alto nível competitivo. Tendema ter menores proporções de gordu-ra corporal e surgem com mais fre-qüência nas equipes de corrida e derevezamento. Não raro recebem nocolégio o apelido de vassoura.

Melhores esportes: basquete, vô-lei, maratona, pedestrianismo, ei-clismo.

Problemas médicos: como ten-dem a ser mais ossudos do quemasculosos, e mais frágeis do queresistentes, suas chamadas juntasinstáveis (joelhos e tornozelos), comfreqüência são mais vulneráveis àstensões das corridas. Tipos de cor-pos finos, li' ires, não são adequa-dos para esportes de contato comohockey ou futebol americano. Demodo geral, os esportes que náoexigem contato constituem a me-lhor escolha.

Preparo físico: para a força e ocondicionamento da parte superiordo corpo, as flexões acrescentampolegadas, assim como, com o tem-po, uma massa protetora de múscu-los. Para as pernas, as máquinas deremar e o ciclismo são ótimas ativl-dades iniciais. Aparelhos de ginás-tica, com pesos nos ombros, inicial-mente sob supervisão, são indica-dos para os músculos da coxa ebarriga da perna.

TIPO 2

Magromusculoso

Físico: Ivan Lendl, o primeiro lu-gar no ranking mundial de tênis,tem a magreza muscular e o olharfaminto dos atletas do tipo 2, compouco mais de l,80m e 78kg. Nestetipo de corpo, quadris estreitos epernas longas dão uma sólida basede apoio quando o atleta está emmovimento. Ombros, peitorais emúsculos dos braços — que sãomaiores do que nos do Tipo 1 — sãoindicados para certas competiçõesde atletismo.

Melhores esportes: tênis, hand-bali, vôlei, natação, water-polo, ei-clismo, corrida ou triatlon. Em es-portes aquáticos pode aproveitar arelativa eficiência na água.

Problemas médicos: Com ten-dência para membros magros, feri-mentos nas pernas podem ser umproblema, especialmente em espor-tes de contato. Flexões das pernasem máquinas ou em interval trai-ning podem ser úteis. Um bom tra-balho sem aparelhos especiais podeser feito em bicicleta. Veja tambémo trabalho para os ombros reco-mendado ao Tipo 3.

Preparo físico: Flexões laterais ede costas, sob a direção de especia-lista. Natação para o condiciona-mento geral e para os ligamentos,tendões e juntas. Abdominais e fie-xões dos joelhos sâo importantes,pois os atletas com este tipo decorpo provavelmente tém menormassa muscular sobre o estômagodo que os do Tipo 3. Cuidado comos ombros. São vulneráveis a luxa-ções por excesso de uso.

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TIPO 3

Quaseperfeito

Físico: O exemplo mais completodessa categoria, no Brasil, é o joga-dor de vôlei Bernard. Mais de l,85me perto dos 80kg. Exibe uma boacombinação de força na parte supe-rior do corpo e estatura, com otorso clássico em forma de V, qua-dris finos e pemas poderosas. Altomas nâo demais. E o tipo que osfisiologistas consideram atleta na-tural.

Melhores esportes: Handball, fu-tebol americano, futebol, tênis, es-qui, natação, ciclismo.

Problemas médicos: Com ten-dência para massa na frente daparte superior do corpo, os que témesse tipo de físico devem ser caute-losos e evitar tensões na parte detrás dos ombros e superior das cos-tas. Apesar de o tipo ter a tendênciade ser bem sucedido em várias mo-dalidades de atletismo, os joelhospodem sofrer com movimentos rá-pidos em esportes com bruscas ar-rançadas e paradas.

Preparo físico: O importante é oequilíbrio. Flexões abdominais pa-ra reforçar a musculatura e comple-mentar o trabalho com pesos para aparte superior do corpo. Procureum especialista para criar um pro-grama com pesos destinado a refor-çar os músculos que nâo aparecemfacilmente na parte de cima dascostas, na parte de trás dos ombros.Ciclismo, jogging e flexões das per-nas são muito recomendáveis paraquem estiver envolvido em espor-tes que exigem arrancadas e para-das bruscas.

TIPO 4

Retang*ularFísico: O lutador Maguila seria,

no Brasil, o exemplo mais apropria-do para este tipo de físico. Quasesempre passa de l,80m e o peso estáentre 95kg e lOOkg. Os ombros sãoarredondados e musculosos, glú-teos possantes, uma quadrada maispoderosa parte do meio do corpo ecoxas resistentes. A palavra chaveé retangular, freqüentemente comum tórax volumoso. Quando em pée em movimento, tendem a conti-nuar em pé e em movimento. Nofutebol americano este tipo de cor-po é comum entre os atacantes.

Melhor esporte: Futebol iparaempregar a massa corporal bemequilibrada), futebol americano,andar (com pesos nas mãos), pati-nação no gelo, remo.

Problemas médicos: Em corposcom percentuais de gordura relati-vãmente altos em relação à massamuscular, o condicionamento car-diovascular deve ser cuidadosa-mente acompanhado, principal-mente em adultos depois dos 30anos. Espinha lombar vulnerável.

Preparo físico: Atletas de fins desemana podem ser ajudados porflexões de joelho e abdominais.Exercícios aeróbicos leves são umbom primeiro passo, complementa-dos por exercícios para os ombros,costas e de flexibilidade das pernase joelhos. Trabalhar músculos dopeito, ombros e braços (serve paramedir o ganho de força com o pas-sar do tempo). Trabalhar as juntas.Exercícios para os músculos da co-xa também melhoram a mobilida-de das juntas dos quadris.

TIPO 5Gordo

Físico: Corresponde a um tipoalém do atarracado, dificilmenteencontrável no esporte brasileiro.Comum, no entanto, no futebolamericano e chega perto do extre-mo que é o tipo lutador de sumo.

Melhores esportes: natação (umacerta quantidade de gordura forne-ce uma flutuação suplementar), tê-nis, esportes de inverno em geral,pedestrianismo.

Problemas médicos: por causada massa combinada à falta de Ge-xibilidade, a parte de cima e deLqixo das costas, os músculos quecircundam o tórax e seus iigámèri-tos tendem a criar estrias se nãoforem feitos exercidos para obterflexibilidade. Exercícios aeróbicosdevem ser feitos com cautela e con-trole médico. Coração permanente-mente sob esforço.

Preparo físico: Exercícios aeróbi-cos em geral, exercícios para au-mentar a flexibilidade e treinamen-to específico para o esporte pratica-do são os mais indicados. Com umprograma de três dias por semanaem busca de benefícios cardiovas-culares, a forma deste tipo de corpoeventualmente começará a se pare-cer com o Tipo 4. Flexões de joelhosão importantes e exercícios dealongamento baseados em ginásti-ca sào muito úteis para os atletasmais pesados. Trabalhos com apa-relhos sào muito úteis também,mas sempre sob a supervisão de umtreinador. Uma máquina de remar,para exercícios em casa, é um bomcomplemento.

MALHAÇAO/sandra TOLPIAKOW Fofo de Evandro Teixeira

Contra "coquetéis molotov5?

Ciléa Gropillo

MORENA,

25 anos,l,63m de altura, 50quilos, corpo ágil e fie-xível, Sandra Tolpia-kow foi eleita, ano

passado, o bumbum mais perfeitodas academias de ginástica, numconcurso realizado pela revistaPlayboy. Mais voltada para o as-pecto saúde do que propriamente oconsumo da estética, Sandra recu-sou-se a posar para a revista:

— Não faz a minha cabeça —afirma ela. — Meu negócio é a gi-nástica mesmo.

Para ela, malhar é um assuntotão sério que acabou se transfor-mando num trabalho de 22 páginaspara o curso de psicologia que estáterminando na PUC, no qual asso-cia o culto do corpo à alimentaçãonatural. Para Sandra as duas coisasvêm juntas. Não basta apenas tra-tar do corpo de fora para dentro, épreciso manter todas as funçõesvitais equilibradas, formando umtodo harmonioso.

Diariamente, chova ou faça sol,dependendo da disponibilidade detempo, é possivei encontrá-la naacademia de Ruy Medina, traba-lhando o corpo em exercícios pesa-dos de ginástica sueca.

Os exercícios, uma hora por dia,com pesos e bastão, são quase uma

religião. Aos seis anos, Sandra co-meçou fazendo bale, mas logoabandonou a dança pela ginásticae, quando os horários permitem,complementa a série com mais umahora de natação:

— A mulher brasileira tem umagrande tendência para acumulargorduras em locais indesejáveis.Com a ginástica, a gente pode mo-delar o corpo, queimar depósitos degorduras e definir a silhueta, enrije-cendo os músculos.

Para o trabalho que apresentouna faculdade, Sandra fez várias en-trevistas com outros ginastas ama-dores e verificou que as praias, apartir das primeiras horas da ma-nhá, estão cheias de pessoas ma-lhando.

Ela mesma é capaz de fazer 200flexões abdominais por dia e aossábados, quando fica mais 45 minu-tos na academia, chega até as 500,com facilidade. Só não conseguefazer o mesmo tipo de flexões prati-cadas pelos homens, que sâo maispesadas.

Sandra: umahora de exercíciospor dia

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— A vantagem daacademia é que a ca-

WÊÊÊ^ da dia da semana se||||pF trabalha uma partemW do corpo. Um dos dias éW dedicado apenas aos exerci-

cios de alongamento, combarra, como fazem as baila-

rinas.Os equipamentos sáo simples:

pesos de até 3 quilos, caneleirasrecheadas de chumbo com até 1,5quilo, bastões para os exercícios decintura, com até 3 quilos, e umcolchãozinho para as flexões.

Roupas, Sandra tem várias, emquase todas as cores. As melhoressão em malha de algodão ou lycra,que permitem maior liberdade demovimentos. Tornozeleiras só usaquando o corpo ainda está frio e vaitrabalhar os músculos da perna:

Meu negócio não é o visual, émalhação mesmo. Ginástica nâo édesfile de moda. Mas eu gosto deroupas bonitas.

No Rio, Sandra compra malhase tênis no Pé de Atleta, mas quandoviaja sempre acaba comprando ai-guma coisa da marca Danskin, naCapezio, uma loja do Village. emNova Iorque, que tem tudo o que sepossa imaginar.

Na academia. Sandra usa tênisTiger. nacionais de sola fina, emeias da casa Olga, compridas ecoloridas:

As melhores são as importa-das, mas as nacionais jà estáo boas.No inverno ou quando faz frio. trocoas meias de material sintético porlá e quando faz muito calor dispen-so as meias e as malhas longas,ficando com as bermudas, que sâomais confortáveis.

Dormir em média oito horas pordia, descansar bastante e fazer umaalimentação saudável fazem partedo esquema de vida de Sandra.Dona de um dos mais novos restau-rantes da cidade, o Satiricon, elanâo dispensa, de vez em quando,uma massa, mas prefere ficar comas frutas, os peixes e as aves, porconsiderá-los mais saudáveis:

Eu sinto necessidade de fru-tas, legumes e verduras. Sempreque posso, evito o açúcar refinado,as gorduras e muita carne. Antiga-mente usava adoçantes, mas hojeaboli os produtos químicos de vez.Náo como enlatados, nem tomo lei-te. Fico com os iogurtes, os queijose o sal marinho. Procuro me ali-mentar o mais naturalmente possí-vel, seguindo, em alguns casos, osesquemas estabelecidos pela dietade Beverly Hills, de Judy Mazel oupela dieta de Scarsdale.

Beber água é outro dos truquesusados por Sandra para manter ocorpo sempre em harmonia. Osamigos já se acostumaram a vê-la"sacar" da bolsa, várias vezes pordia, um enorme copo plástico, comcapacidade para meio litro. Sandraenche o copo e vai bebendo tran-qüilamente enquanto conversa outrabalha. Vitaminas em cápsulas,nem pensar. Nâo são naturais. Elaprefere retirar o que o corpo neces-sita dos alimentos saudáveis quecompõem as suas refeições:

Sou contra esses "coquetéismolotov. Viraram objeto de consu-mo como as malhas bonitas e ostênis de etiqueta. Acho que na vidatudo deve ser praticado sem exces-sos e neuroses. Sou a favor do bomsenso.