fi^^^->^^:f',''':V^ "'—WS^^ SftnS Carlo! Mutquita - Coleção ...

46

Click here to load reader

Transcript of fi^^^->^^:f',''':V^ "'—WS^^ SftnS Carlo! Mutquita - Coleção ...

^ I I v^;

*>,

^

; ¦; ¦

1 1 ¦

% *5 rife®*

^>^^-a^^!'7'

- |fi^^^->^^:f',''':V^ "'—WS^^ SftnS

Carlo! Mutquita

¦$mnm N^Bb®|6^«M^?3?

JORNAL DO BRASIL(gijornal DO brasil iTDA. .903 Rio de Janeiro - Quinta-feira, 13 de janeiro de 1083 Ano XCII - N° 278 Preço: Cr$ 70,00

TempoRio — Tempo pardal-monto nublado a nubla-do com possíveis chuvase trovoadas h partir rtutardo. Temi>orntura está-vel. Ventos Norte fracos nmoderados com posslbl-lldade de rajadas. Mrtxl-mu: 38.3 em Bangu e ml-nlmu: 22.0 no Alto da BoaVista. O Salvamar Infor-ma que o mar está ralmDcom águas a 24" correndodo LestI paru Sul. Tem-peraturas e mapas na prt-Cina 18.

índice

Durvalconfirma Secretários(Pág. 2)Planaltoaplaudeencontro deTancredo/A. Carlos(Pôg. 31Salles ameaçaenquadrar médicos eservidores do RS(Pág. 5)Vilías-BôasCorrêa"Coisas da política"(Pág. 11)Figueiredose reúne comBignone (Pág. 12)Argentinapaga adesempregados(Pôg. 12)Mísseis dividemgoverno alemão(Pág. 13)Sousa Aguiarinterrompeuatendimento(Pág. 16)Federal saipara o n° 28 720(Pág. 18)PMs queamarrarampresos podem perderfunção (Pág. 18)Bolsa do Rioopera e fecha emalta (Pag. 20)"TheEconomist"diz que Brasil cria"sambatória"(Pág. 24)InformeEconômico(Pág. 24)EsportesVôlei voltaa ser atraçáo doscariocasA edição de hoje écomposta de Noticiá-rio (24 págs.), Espor-tes (4 pags.), CadernoB (10 págs.), Comida(4 págs.) e Classifica-dos (20 págs.)

PREÇOS, VENDA AVULSARio d© Janoiro/Minas GuiaisDias úteis Cr$ 70.00Domingos Cr$ 100,00Sõo Paulo/Espirifo SantoDias útoi*, OS 70,00Domingos. . Cr$ 100,00RS, SC, PR. MS. MT, BA, SE,Al, PEDias úteisDomingosDf, GODias úteisDomingosOutros Estadoso TerritóriosDias úteisDomingos

Cri 130.00.as 130,00

. Cr$ 90.00. CrS 100.00

CrS 150.00Cf$ 150.00

¦mnnKMHmMMaBBHHi

ACHADOS EPERDIDOS

CADELA W£!MARANER —Foi encontrada no Condomi-nio Joatinga aproximadamento a 3 meses.

DIPLOMA PERDIDO ~ De lu-cilia Maria Costa Affonso daUERJ no ano do 1977 cursoGeografia ticonciada (20172611.FURTADOS — No interior doFiat JZ 2817 os Doe do mes-mo bem como os Doe. pessoais de Vítor Bonda e SueliM S. Teixeira o Bonda, talõesdo cheques do BB e Banespacom cartftes de garantia, leiem SP (011) 21 1-2094

EMPREGOS

DOMÉSTICOS

BABA — Preciso p/ 3crianças. Paga-se bem.Folgas 15/ 15 dias. Exi-go-se refs. o does. Tr.Tol: 294-3196/ 259-0444.

CASAL Preciso casal som fi-lhos ela para cozinha ele Serv.doméstico Av. Rodolfo Amoe-do 317 ap C01 Barra 399-0936.CASAL — Precisa coii-

nheira c/ experiência tri-vial fino. E indispensa-vel referências. Tratarapós 12 hoias. Av. Vtei-ra Souto, 582/ 3o

Documento que

Promotor pediu

está com o PDT

O Promotor Celso Fernandode Barros não conseguiu obterno TRE a relação de urnas apu-radas que permitiu a emissãodo 2o boletim eleitoral, pois oTribunal lhe disse que não otinha. Porém, o boletim — fun-damental para a reconstituiçãoda totalização dos votos feitapela Proconsult nas eleições doRio — foi distribuído oficial-mente aos partidos durantes asapurações e uma cópia foi cedi-da pelo PDT ao JORNAL DOBRASIL.

O Procurador da JustiçaEleitoral, Carlos Rollemberg,determinou abertura de inqué-rito para apurar possíveis irre-gularidades na totalização devotos feita pela Proconsult.Com esta decisão, o Procura-dor rejeita o pedido de arquiva-mento da sindicância na Pro-consult solicitado pela PolíciaFederal, a quem caberá a ins-tauraçào do inquérito. (Pág. 4)

BB paga Cr$ 2

de bonificação

e dividendosO Banco do Brasil pagará a

partir do dia 27, aos seus acionis-tas, os dividendos e bonificaçõesreferentes ao segundo semestrede 82 — a remuneração será deCr$ 2 por ação (Cr$ 0,93 de divi-dendo e Cr$ 1,07 de bonificaçãoem dinheiro). Mas o aumento daremuneração, de apenas 25% so-bre o primeiro semestre do anopassado, nào compensa a infla-çáo dos últimos seis meses doano, que atingiu 35,9%.

A partir de hoje o Banco doBrasil decidiu reduzir as suastaxas para desconto de duplica-tas e de promissórias, de comis-sões de permanência e paracusteio e investimentos da indús-tria e do comércio. Os jurosdo cheque-ouro que, de 5%, ti-nham sido elevados para 87o nofinal de dezembro, foram fixadosem 6% ao mês. (Página 19 e edi-torial Taxa de Constrangimento)

Carnaval terá

arquibancada

a Cr| 1 milO ingresso mais barato para o carna-

vai na Marquês de Sapucaí custará Cr$ 1mil, mas haverá arquibancadas mais bemlocalizadas por CrS 5 mil e Cr$ 8 mil. Oscamarotes cie 18 lugares serão vendidospor Cr$ 2 milhões, os de 22 por Cr$ 2milhões 500 mil e os de 27 lugares, sempreço, serão leiloados e a renda reverterápara instituições de caridade, informou opresidente da Riotur, Anibal Uzeda.

Há 15 anos, ele nào passava do 2o lu-gar na concorrência para a decoraçãodo carnaval do Rio. Roberto Jatobá, 51anos, finalmente realiza seu velho so-nho. Graças a ele. a Marquês de Sapu-caí ganhará arlequins, colombinas, pa-lhaços, feiticeiras, bailarinas, cupidos2 uma fada cor-de-rosa de 4m de altu-ra. simbolizando a realização das fanta-sias infantis. (Página 7 e Caderno B)

Como saber se o

vinho está vivoA partir de hoje, o Caderno Comida

passa a publicar reportagens sobre o vi-nho, do jornalista Celso Nucci, um eno-gastronomista, quer dizer, especialistaem comidas e bebidas. Hoje. Nucci ensinaquando um vinho está vivo ou morto emostra como identificar corretamente oseu estado: ê preciso beber com atenção.

Os sorvetes do verào-83 sào macios,gostosos e refrescantes. Eiizabeth Orsinida nota máxima aos da Babuska, onde ossabores mais vendidos sáo: chocolatechoc-chip, vanila choc-chip e de nozespecan. Carré de porco, queijo prato e sucode maracujá Maisa estão entre as ofertas-tentação da semana. Só o conhecedorsabe comprar bem ameixas e berinjela.

Comida

sem filhos O' o Recreo dosBandeirantes d ref. sendomulher cozinheira fornfoQôo Pa<ja-se bem. ínf. t<274-6078

CASEIRO Só ou

COPEIRA/ ARRUMADEI-RA — Que durma noemprego, p- casal C fi-Ibo Exijo refs Paga -semuito bem. Tr. Tol322-4833.

CASEIROS P/ FAZENDAEstr Asfaltada, peno da ckfcde c/ lodo recurso, a 1 40hdo R«o Só o' refs sdônoasTels 225-ÍH2 e .'45-4748COPACABANA í'~

COPtlRA/ AHfluMADftHA

COPEIRO PRECISA SE — Casa do famfiia — E*»ge-se referônoas Ordenado 35 m*!Tratar a panir 10 hs R taran{«•••as. 3CW

DOMESTICA 25 m i Fotoas

DOMESTICAservȍo. Casaidorme CrS294-1740DOMESTICA

BotalogoDOMESTICA

DOMESTICA P/ FAMÍLIA peq,.na todos os serviços que dvuma no emprego. Saiéno CrS30 000.00 Tel. 267-7969EMPADA — Para todo sen,da Tei 239-1219 R Cartos

EMPREGADA W:c educa-

EMPREGADA

EMPREGADA

EMPREGADA

EMPREGADA

EMPREGADA

EMPREGADA

»rèn I EMPREGADA

[ EMPREGADA

; GOVERNANTA

í PRECISA SE

J PRECISA SE

PREC4SA SE

Governo escolhe a dedo

chefes estaduais do DPFA indicação de um coman-

dante da Marinha, EdilbertoBraga, para superintendenteda Polícia Federal no Rio deJaneiro, e do atual diretor doDOPS, delegado Romeu Tuma,para o DPF em São Paulo, fazparte — segundo alta fonte doMinistério da Justiça, em Brasí-lia — de uma estratégia do Go-verno Federal, diante da vitóriada Oposição em alguns Esta-dos, nas eleições de novembro.

Militares ou pessoas de con-fiança dos órgãos federais desegurança ocuparão as superin-tendências da Polícia Federalnos Estados, já que a nomeaçãodos Secretários de Segurançacompete aos Governadores — éo que esclarece o informante doMinistério da Justiça.

Indicado para o DPF do Riosem consulta ao diretor-geral

da Policia Federal, CoronelMoacyr Coelho — que nem oconhece pessoalmente — o Co-mandante Braga será recebidohoje em audiência pelo Minis-tro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel. Aconselhado a "ficar

quieto", o delegado Romeu Tu-ma, do DOPS paulista, há doisdias recolheu-se ao silêncio.

Para o Governador eleito deMinas Gerais, Tancredo Neves,do PMDB, o DOPS "em si éabsolutamente necessário, e to-dos os países civilizados domundo têm sua polícia políti-ca". Ele fez essa afirmação aogarantir que, em seu governo,não será extinto o DOPS minei-ro, e frisou que "o defeito nãoestá no órgão, mas na sua fi-losofia de ação e no abuso desua utilização". (Páginas 2 e 14)

KWU reage a atraso na

construção de usinas

meionários da RFFSA que viajavam no trem-socorro, prefixo 2011. que se chocou de frente coma locomotiva prefixo 1206, a i>00 metros da Estação ^la Penha Circular* foram inicialmente socorridospor populares. Três morreram e vários foram retirados das ferragens pelos bombeiros. (Página 17)

"Para a transferência de tec-nologia ser bem-sucedida ecompleta é necessário dar con-tinuidade ao programa nuclearalém de Angra-2 e 3." A fraseconsta da nota oficial emitidaontem,, no Rio, pela Kraftwer-ke Union (KWU), principal exe-cutora, pelo lado alemào, doprograma nuclear brasileiro, nodia seguinte à decisão de Go-verno adiar por mais um ano aconstrução das usinas de An-gra-2 e 3.

"Estamos convencidos deque a continuidade do progra-ma nuclear brasileiro não seráposta em questão pelas deci-sões presentemente inevitáveisde reduzir os gastos este ano",acrescentou a nota da KWU,divulgada uma semana após oGoverno ter resolvido tambémadiar, sem prazo determinado,a construção das usinas deIguape-1 e 2, em Sào Paulo.

O Promotor Celso Barros precisa das rela•çóes das urnas apuradas para a investigação

Em Foz do Iguaçu, alta fontedo Governo, que acompanha acomitiva do Presidente Figuei-redo e participou da negocia-çáo do acordo nuclear com aAlemanha, recebeu com surpre-sa a declaração da KWU. Insis-tiu em que as alterações noscronogramas de Angra-2 e 3"não afetam em nada o acordode cooperação em varias áreasnucleares".

A transferência de tecnolo-gia prevista no acordo com aAlemanha inclui o fornecimen-to de máquinas e equipamen-tos e dos planos de construção,licenças de fabricação, formasde organização industrial, mé-todos de produção, especifica-çóes de controle de qualidade e,sobretudo, treinamento de pes-soai do comprador (o Brasil) nasede (Alemanha) e no local(canteiro de obras). (Pagina 24e editorial Perguntas no Ar)

i"oadorno quinta-feira, 13 1 83 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

r(Coluna «Io Cast (MlO

Governo e

Congresso

Brasília •— No seu primeiro ato depresença na composição das mesas do Co 11-grosso. o Presidente da República; provável-mente inspirado pelo Minist$f Leitão deAbreu, convidou o Deputado Nelson Mar-chezan para seu líder na Câmara e conlir-111011 para o Senado o Sr Alovsio Chaves. Étradição republicana, agravada no períododos Governos militares, a ingerência doChefe, do Governo na escolha dos presiden-tes das Casas do Congresso. Alguns eandida-tos oficiais terão sido derrotados mas oPresidente da República jamais deixou deinterferir 110 problema, até mesmo paraconsentir 11a longa permanência no posto doSr Ranieri Mazzilli, afastado por 11111 atoimpério do Presidente Castello Branco.

O Sr Marehe/an não pleiteou a lideran-ça, a que volta depois de ter passado pelaPresidência da Câmara. Aspirante ao Go-verno do Rio Grande do Sul, preferia serdistinguido com um Ministério. Mas ele eraa opção gaúcha do palácio dado o seu bomentrosamento com o Ministro-Chcfe do Ga-binete Civil. Não perderá muito o DeputadoMarchexan em não ter um Ministério emtempos difíceis e 110 terço final do mandatopresidencial. Como título, para enfeitar seucurrículo de candidato a Governador, me-llior será que ele espere por ÍSI85 e ingresseno Ministério sob novo Governo ainda novigor das esperanças geradas nessas horas.

Mas o Presidente, alem de ter convoca-do seus líderes e continuado sua investidura,recomendou-lhes que iniciassem o diálogocom as oposições em busca de termos razoa-veis para reformas que considera adequadas,entre elas até mesmo a reforma da Constitui-ção, conforme confirmou o Senador Chaves.A parte mais difícil caberá contudo ao líderda Câmara, carente de maioria e aindadesejoso de que o Senador José Sarneyconsiga atrair a Deputada Ivetc Vargas parauma aliança do PTB com o PDS. A altcrnfti-va é contar com a inviabilidade tia frenteúnica oposicionista e negociar entre interes-ses contraditórios a procura de maiorias paravotar em consenso com o PDS propostas doGoverno.

Mas se é difícil a tarefa do Sr Marche/annão c todavia inviável. As reuniões partida-rias do fim do mês deixarão claro que osGovernadores serão prestigiados pelos Parti-dos e da cooperação administrativa que lhesé imposta pela conjuntura sempre haverámeios de evitar questões lechadas e de seencontrarem projetos consensuais. OPMDB será a principal fonte de dificuldadespois as principais figuras dá sua bancadaparlamentar inclinam-se à resistência e aluta. o que faz com que experientes parla-mentares prevejam um ano tempestuoso nasessão legislativa que se inicia a l"de março.Mas o debate e a retrega nos parlamentos eda índole dos regimes democráticos, tantoquanto as composições e as negociações.Uma coisa e outra podem conviver, comduas faces de uma mesma realidade.

O PMDB dificilmente se cindirá esteano, durante o qual testará 110 plano executi-vo a capacidade de comportar-se política-mente em conjunção com o plano legislati-vo. Haverá discordância!, como sempre ashouve por exemplo na UDN, de cuja banca-da emergia a cada legislatura uma ala deapoio ao Governo pessedista. As cisõespartidárias foram poucas, contudo, e ditadaspor fatores mais regionais do que nacionais.Embora seja muito difícil, não é impossívelque se organize um bloco formal de oposiçãopara enfrentar a tramitação de medidaslegislativas, como também não está afastadaa hipótese de que o PDS consiga aliados.

Consta em São Paulo que a Deputadalvete Vargas recebeu uma carta do Sr JânioQuadros, à qual não deu divulgação. O cx-Presidente reitera sua confiança 11a presiden-te do Partido e se dispõe a acatar as decisõestomadas no interesse do país. A Deputadaparece inclinada a dar expressão à votaçãooposicionista obtida por seu Partido 110 Rio eem São Paulo, mantendo-se isoladamente ouem aliança com o PDT numa linha comumque não dissolva o trabalhismo dentro doPMDB. preparando-se para uma oportunajunção que assegure, sob uma nova sigla, aformação de um Partido em condições deatender às exigências da legislação eleitoral.

Combate ú inflação

Numa recente fala na televisão o Presi-dente Figueiredo teria dito que espeni que aOposição que chegou a alguns Governosestaduais ensine a combater a inflação semimpor sofrimentos ao povo. Ora, não são osGovernos estaduais os instrumentos paraditar uma política financeira de âmbito na-cional. Essa continuara a ser da responsabili-dade do Governo federal, restando aos Go-vernadores colaborar com ela. se considera-Ia adequada, ou criticá-la se achar que assimserve melhor ao seu Estado. O que não estáa seu alcance é traçá-la ou desobedecer asdiretrizes da União.

O distrito

O Ministro da Justiça, na mensagem quepreparar para encaminhar o projeto queregula a aplicação do dispositivo constitucio-na! que manda realizar em 1986 parcial outotalmente eleições distritais, deverá esclare-cer o que acontecera na hipótese de resistir oCongresso a votar qualquer projeto. Nessecaso, como serãO as eleições legislativas em

Preieito de Salvador quer dialogar com PMDB

Figueiredo

inaugura

pólo 110 SulPorto Alegre — O

Presidente João Figuel-redo vai inaugurar dia 4de fevereiro o púlo pe-troquimleo gaúcho,quando deverá se en-eontrar com os cx-Pre-siderite Geisel e Mediei.Amaral do Souza, Go-vernador do Rio Gran-de do Sul, convidará osdois ex-Presidenles, ho-je, para a solenidade.

O último encontroconjunto de Figueiredo,Geisel e Médici ocorreuha dois anos e meio. Foino Rio, durante a festadas bodas de ouro docasamento de Mediei esua mulher, Seyla. ComGeisel, isoladamente,Figueiredo teve quatroencontros, o ultimo hácinco meses, no Rio.

mma

EXCURSÕES

1983

mmm

Ça rlos Castello ti ranço

RODOVIARIAS

FABULOSO SUL 00 BRASIL U OIASPRLÇO A VISIA OS ! 10 980.00SAÍDAS JANÍIRO 09 e 21

FEVEREIRO 01 . 1?FOZ DO IGUAÇU COM SUL 16 DIASPRFÇO A VISIA CrS lb.' 980u0SAÍDAS JAN 04 09 li) UV I?roz DO IGUAÇU 08 DIASPRLÇO À VISIA CrS 81 980.00SAÍDAS JAU 04 e 16 FIV 01 e 19BAHIA. HISTORIA t BELEZA 10 DIASPRLÇO A VISIA CrS 114 980.00SAÍDAS IAN 05 t 21 ftV 09CIDADES HISTÓRICAS E MAQUINE 4OIASPRLÇO A VISIA CrS 4? 980.00SAÍDA IAN 20 IEV 12CAMPOS DO IOROAO -04 DlA. ¦PREÇO A VISIA CrS 49 960.00SAÍDAS IAN 20 ílv I.CIDADE DA CRIANÇA - 04 DlÁSPREÇO A VISIA Ci$ .14 980.00SAÍDAS IAN 20 FÍ.V - 12

R0D0AÉREAS

SUL 00 BRASIL L B AIRES - II OIASPREÇO A VISIA CrS 193 980.00SAI0A JANEIRO 09 t 21

FEVEREIRO 01 t 12FOZ 00 IGUAÇU R000ARCA 07OIASPREÇO A VISIA CiS I0:> 980,00SAÍDA. JAN 04 e 16 FEV 0) e 19BAHIA R0D0AREA OS DlASPREÇO A VISTA CrS 132 980.00SAÍDA IAN 05 e 21 IEV. 09

AÉREAS

BAHIA AEREA - 05 DIASPREÇO A VISIA CrS 99 890.00SUL. UVA. VINHO E FOLCLORE — 08DIASPREÇO À VISIA CrS 146 980.00SAÍDAS IAN 08 15-22/29

FEV. 05 1! 19 26

NJERNACtÕNAIS

HAPPí AMERICAEPC0T í DISNETUN0IAOrlando - Los Angeles • S Francisco •Ias Vejas - N Vork • Miami19 Dias Saída 06 Fev

EPC01

12 e 15 OusMIAMI — A sua Grande Chanct deconhecer a lamosa jtraçio da OisneySaldas lan 10-17-24-31

F«» 07-14-21Opcionais N York—México

Bahamas

CRUZEIRO

MARÍTIMO

SC0RPI0S

Santiago - Vi.ia oei Mar • Valparaiso eo mais fantástico crureiro marítimopelos lagos Chilenos

CIRCUITO

ANDINO

Sa" ajo ¦ Viltwratso ¦ Puírto Moníl -Ups Chilenas - Btnbche - Buenos'iresII 0tii Saídas Semanais

00S ruftsMoR S Joté 90Gri 909/910Esq Av Rw üranço)Tel 224 9455

íbratur 00197 00/418

Tancredo diz que

DOPS é necessário

e vai ser mantidoBelo Horizonte — "O defeito não está no órgão,

èstã na sua filosofia de ação e no abuso de suautilização. Mas o órgão em si 6 absolutamente neces-sório e todos os países civilizados do mundo tem suapolicia política", comentou ontem o governador eleitode Minas, Tancredo Neves (PMDB), ao Informar quemanterá o DOPS, embora reformulado para que deixede ser uma policia Ideológica.

Tancredo Neves mostrou desconhecer a exlstên-cia de um convênio operacional entre o DOPS minei-ro e a Policia Federal. Ao ser informado por umrepórter, que queria saber se o convênio também seriamantido, não quis prosseguir o assunto, dizendo queisso séria ainda estudado. O futuro Governador deMinas afirmou ainda que continua contrário ao votodistrital e cético quanto a sua aprovação pelo Con-gresso. "Só se o Governo fechar questão. Mas oprojeto de lei pode também ser aprovado por decursode prazo", lembrou.

PDS ameaçadoTancredo deixou claro, também, que já não consi-

dera o PDS um Partido do Nordeste. "O PDS é oPartido do Governo, ainda é a espinha dorsal dapolítica brasileira, em que pese os reveses sofridos nosEstados mais importantes. Ainda é o Partido doPresidente e do Vicè-Presldènte da Republica, comuma pequena maioria na Câmara, mas com umaexpressiva maioria no Senado".

É importante para o jogo democrático e para ofortalecimento das nossas instituições — acrescentouTancredo — que ele sobreexista prestigioso. E sóhaverá grande Partido no Brasil, se ele possuir basessólidas em Minas e Sáo Paulo. E esse é o perigo quecorre o PDS. de se ver privado de suas bases nessesdois grandes e poderosos Estados.

Ele disse que nada fará "para enfraquecer ouminar as estruturas do PDS em Minas. Desejo convi-ver com eles em termos de dignidade e de respeitorecíproco. E isso é fundamental ao processo de conso-lidaçâo da ordem democrática no Brasil".

Tancredo não acredita num acordo 'entre o PDS eo PTB. "Creio mais em acordo entre o PTB e o PDT."E condenou com veemência a proposta de seu adver-sário na campanha eleitoral. Eliseu Resende, de esta-belecimento de um sistema em que os recursos fede-rais. nos Estados onde o PDS perdeu o Governo,sejam repassados diretamente ao Partido:

Eu acredito que todo e qualquer forma degoverno paralelo ê a subversão da ordem federativa,que é um dos fundamentos básicos da nossa Consti-tulçâo.

Martins recusa adesão

de pedessistas e diz

que não faz concessãoCampo Grande — O governador eleito de Mato

Grosso do Sul. Wilson Barbosa Martins, afirmou ontem, na abertura de um seminário de prefeitos naCapital, que não quer a adesão de pedessistas ao seuGoverno. Ao final da palestra, reafirmou sua posiçãoem entrevista, salientando que se algum prefeitoresolver apoiar a sua proposta política, o seu Gover-no, ele aplaudirá, mas, em momento algum, faraconcessões para que isso aconteça

As declarações do governador eleito repercutirammal entre os organizadores do encontro e entre amaioria dos prefeitos presentes, políticos eleitos peloPDS. "O seminário e para tratar de assuntos relacio-nados com a administração dos municípios é na o dosaspectos políticos", disse o presidente da Associaçãodos Municípios do Estado, entidade que promoveu areunião, Ronald de Almeida Cançado. "Nenhum pre-feito eleito pelo PDS está pensando em aderir ao umgoverno que começa a agir sob o signo do pessimis-mo", afirmou o prefeito eleito de Nova Andradina.Getulio Gideáo.

Durante o encontro, o Governador Wilson Mar-tlns falou ainda das criticas que vêm sendo feitassobre a morosidade da defmiçáo sobre seu secretaria-do Anunciou para final de fevereiro a sua divulgação.

f

W

Antes de você decidir sobre a suapróxima viagem, telefone para

220-8870A Brazilúin Promotion Conter está i) sua dis-posição com informações sempre valiosas so-bre: passagens aéreas ou marítimas, hotéis,passeios, aluguel de carro, etc,Tudo isso sem nenhum ônus extra para você.Além de oferecer as excursões mais inteligen*tes e econômicas do mercado, para os EstadosUnidos, Europa. Oriente e Brasil.

Solicite nossos folhetos

^0 brozilion promotion ccnfor s

Pr«ça Mahatmn Gondhi. 2gr 911 Cinelindir Tel 220 8870 (PABXICEP 20018 Embrotur 00203 0041 7Ru» VUconde ilo Pirojà. 207 Lj. 115 Ipaníma Tal 267 6111 IPABXIEmbratur n° 00203 0041 1 Rio do Janeiro RJ abav 230

)m

<-"l i

Y/

Quem for para a Terra do1- ogo coin u Bohème va ifazer o cruzeiro maisSuenteda

temporada. Oohêmetem piscina, pistade Cooper, salão de gmas-tica ede iogos, shous,

cinema, boi te. cassino,restaurante inteniacio-pai, butiquefree-shopeativ idades especiais paracrianças. Alem disso, noBoltemeos preços altosestão congelados0 3? passageiro namesma cablm? náó paiui,Desconto de 20% para

um casal.Desconto de -i% paraumcasal. 'Transporte SSÒPaulo/Santos,wl dias de viagem pas-s and o por Kio, Santos.Montevidéo. B. \iics,Kstreitocje MagalhSes.Punta \renas. Fjords doChile, Canal de Beaele.li Oaribaldi, Ushuaia.I*. Williams. ( . Iloril,P Mjdrsn B \ires.Santos, ftio.Preços a partir del s$ i.#79 «'tu ü \ sen» juros

Salvador "Não esperarei a possepari ter o diálogo com a Oposição",afirmou ontem o futuro prefeito du Ca-pitai, Manoel Figueiredo Castro, apóster seu nome anunciado pelo Governa-dor eleito João Durval Carneiro paraocupar o cargo. Ele afirmou que, antesde ser empossado, vai convidar, separa-damente, as bancadas do PDS e doPMDB para conversar sobre a admlnls-tração municipal.

E assim, usando o dialogo, conformefrisou, que Manoel Castro espera supe-rar a dificuldade de administrar ummunicípio cuja câmara, de 33 membros,terá 20 vereadores do PMDü e apenassete do PDS.

Relacionamento pessoalSegundo o governador eleito, Joáo

Durval. foi principalmente esse "dlúlo-go fácil" que Manoel Castro deve tercom a Câmara que reforçou a escolha dofuturo prefeito. Mas pesou multo tam-bém, como salientou, sua capacidadeadministrativa e experiência.

Em enl revista, concedida no escritó-rio de. João Durval, no prédio doDesenbanco, Manoel Castro ressaltouque vai manter contatos com a bancadaoposicionista não apenas no Legislativomunicipal, mas também na AssembléiaLegislativa e ate na Câmara dos Depu-tados, para facilitar seus entendimentoscom os pemedeblstas.

Ele acredita que nào terá dificuldadeporque mantêm um bom relacionamen-to pessoal com deputados e vereadoresda Oposição, devido a seu passado demilltância estudantil e sindical.

Considerando que o cargo de prefeitoexige atuação política. Manoel Castro

disse que nào se sente imposto a, popu-laçáo de Salvador, que deu cerca de 8Ür'<dos votos ao PMDB. "Esta é uma situa-çao circunstancial. Dentro dos meusobjetivos políticos, me proponho a. den-tro de menor espaço de tempo possível,reverter a tendência do eleitorado daCapital".

Secretários

Além de Manoel Castro para a prefei-tura de Salvador, Joáo Durval anunciounomes para seu secretariado, cuja listacompleta espera ter até o fim do més.Foram anunciados Waldeck Ornelas(Planejamentoi. Benito Gama (Fazen-da), Domingos Lavlgne i Saneamento» eMário Nou, presidente do Baneb.

Apesar de reconhecer que, pelos no-mes citados até agora, houve apenasum "remanejainento" de homens queatuam no primeiro escalão do atualGoverno. João Durval garante que nâose trata de determinação de AntônioCarlos Magalhães. "Houve consenso po-lltico, pois estou examinando nomesindicados por todos os lideres do PDSbaiano. Mas acho que Antônio Carlosformou uma das melhores equipes deGoverno da Bahia até hoje", explicou.

Joáo Durval negou que alguns dosnomes a serem anunciados sejam porindicação exclusiva dos Senadores Jü-tahy Magalhães e Luís Viana Filho, emcumprimento a um acordo que teriasido feito antes das eleições, como infor-pafam alguns políticos.— Não houve acordo nenhum. Nin-guém exigiu coisíssima alguma. Masacho que é do meu dever prestigiartodas as lideranças do PDS. pois é meuobjetivo fortalecer o partido — disse oGovernador eleito, João Durval

Salvador/Gildo Lima

HB

Manoel ('astro, Prefeito de Salvador, tera minoria tia Câmnrc

O personagem da noticia

Castro, da UNE ao Governo

Salvador — Nas conversas comamigos, o economista Manoel Cas-tro, 40 anos, costuma dizer quequando atua no setor publico e"como um peixe dentro da agua".Aí esta um dos fortes motivos, alemdos apelos que recebeu de AntônioCarlos Magalhães — a quem serviuno primeiro escalão de Governo emduas administrações — que leva-rsm o ex-líder estudantil baiano dadécada de 60 a aceitar o convite doGovernador eleito. João DurvalCarneiro, para ser prefeito de Sal-vador.

A julgar pelos últimos oito anos,nos quais a cidade foi administradapor sete prefeitos, o ex-presidenteda Empresa Estadual de Turismo(Bahlatursa) e atual Secretário daIndústria e Comércio esta diante domaior desafio de sua, até agora,bem sucedida carreira de adminis-trador Sobretudo depois das ulti-mas eleições, em que mais de 70" "<dos eleitores da Capital votaram naOposição, elegendo uma CâmaraMunicipal com 26 vereadores doPMDB contra sete do PDS

Na luta permanente que vemmantendo contra a glicose, os anu-gos e as moléculas gordurosas, quetrabalham insidiosainente a favorde sua tendência a engordar. Ma-noel Castro costuma acordar às 5hda manhã para fazer diariamenteseu cooper, ou jogar voleibol comamigos do bairro da Pituba. ondereside. Mas administrar a prefeitu-ra de Salvador, nos próximos qua-tro anos. poderá ser mais eficaz queos exercícios fisicos. em sua guerracontra o excesso de peso. Tanto oatual como o futuro Governador daBaliia reconhecem que a tarefa so-mente sera possivel para quem ti-ver "Jogo de cintura, competênciaadministrativa e disposição para odialogo politico".

O principal avalista da escolhade Manoel Castro para prefeito deSalvador é Antônio Carlos Maga-Ihâes. Foi o atual Governadorquem. em sua primeira administra

1 itor Hugo Soaresdiretório da Faculdade de Econo-mia da Universidade Federal daBahia do cargo que ocupava noDesenbanco e o colocou ã frente daBahiatursa. com a tarefa de fincaras bases estruturais para o cresci-mento da indústria do turismo noEstado. Quatro anos depois, quan-do, já na iniciativa privada, dirigiaa empresa Holding do poderosogrupo Odebrecht. mais uma vezAntônio Carlos foi buscá-lo para oprimeiro escalão de Governo. Destavez, entregou-lhe a Secretaria daIndústria e Comércio, que nos últl-mos quatro anos passou a ter tam-bém a função de administrar o pólopetroquímico de Camaçari

No cargo para o qual foi formal-mente indicado ontem pelo Gover-nador eleito. João Durval, o econo-mista Manoel Castro terá, ao ladoda administração, seu primeirogrande teste político. Afinal, vaigovernar uma cidade que está naOposição, como revelaram os resul-tados da eleição de novembro. Eterá de fazê-lo apoiado principal-mente na negociação, pois o seuPartido conseguiu eleger apenas se-te vereadores num plenário de 33.

Líder estudantil na conflituosadécada de 60. Manoel Castro é con-temporáneo e mantém boas rela-çóes com muitos dos nomes quedespontaram na Oposição baiana,no ultimo pleito. Um deles e ex-Prefeito Mário Kertesz, com quemtrabalhou na equipe do atual Go-vernador da Bahia e de quem êamigo pessoal, apesar de Kerteszser atualmente um dos nomes maisfortes, politicamente, nas hostesoposicionistas da Capital.

Tais atributos contaram muitona estrategia que orientou a esco-lha do fUturo prefeito de Salvador.Se dará certo, ou não. isso poderácomeçar a ser avaliado ja a partirde hoje, quando Manoel Castro es-tara no meio da multidão de baia-nos. no grande Cortejo popular queculmmart com a tradicional lava»gem das escadarias da Igreja doBonfim.

1

il\^/

fl 9uem for para a Terra do umcasal.togocomoBoliemevai • De»contode23%para Wl| fazerocruzeiromais um2?casal. ' US

§uenteda temporada. • TransporteSSo i'Uoheme tern piscina, pista Paulo/Santos.

N| Cooper, saldo de ginas- • 21 diasdc viauem pas- •;-jm nca ede logos, shows, sando(K>r Km. Santos, Ip] cinema, boitc cassino. MdBfevidto. B. Xires, -1

restaurante interiiacio- Kstreitodr Magalhfies. ¦El nal. butiquc free-shope t'unta Arenas. Fjords do 9ativ idades especiais para Chile, Canal de Beagle. Icrianvas Aiemdisso.no B. Garibaldi, Ushuaia ¦BohCmeosprecos altos P. Williams. C. Horn,estaocongelados P.Madrvn. B Xires,BR • O 3? passap'iro na Santos, ftio.nit'sma i aliim-nSopaua. • Promos apai tirde• Drscontode .'«% para CS$ 1.879 em 3Xseiil juros 9

8 !1 ^'caderno quinta feira, 13/1,B,'} D a« Clichê POLÍTICA E GOVERNO JOUNAL DO HHASlL

rColuna do Castello

Governo e

Congresso

ikasília No seu primeiro ato ciepriíscnÇH na composição tias mesas do Con-gresso, o Presidente da República, provável-mente inspirado pelo Ministro Leitão deAfyeu, convidou o Deputado Nelson Mar-chc/Mii para seu líder na Câmara c eonfir-mou para o Senado o Sr Alovsio Chaves. Éliadiçâo republicana, agravada no períeraodos Governos militares, a ingerência doChefe'tio Governo na escolha dos presideti-tes.das Casas do Congresso. Alguns candida-tos oficiais terão sido derrotados mas oPresidente da Renúhlica jamais deixou deinterferir no problema, até mesmo parac.ó|isçhtir iia longa permanência no posto dovir- Ranicri Mazzilli, afastado por um atoimpério do Presidente Castello Branco.

O Sr Marchezan não pleiteou a liaeran-ca, a que volta depois de ter passado pelal.fes^dé.ncia da Câmara. Aspirante ao Cio-yorno ao Rio Grande do Sul, preferia serdistinguido com um Ministério. Mas ele era-a_°RÇáq gaúcha do palácio dado o seu bomettrosamcnto com o Ministro-Chefc tio Cia-bmetò Civil. Não perderá muito o Deputado«Marchezan em não ter um Ministério emjempos difíceis e no terço final do mandatopresidencial. Como título, para enfeitar seuxurrículo de candidato a Governador, me-•Jljpr será que ele espere por 1985 e ingressejio Ministério sob novo Governo ainda noiigor das esperanças geradas nessas horas.« Mas o Presidente, além de ter convoca-jdo seus líderes e confirmado sua investidura.Recomendou-lhes que iniciassem o diálogoyom as oposições cm busca de termos razoa-.veis para reformas que considera adequadas,íntre elas até mesmo a reforma da Constitui-Jãp, conforme confirmou o Senador Chaves.A parte mais difícil caberá contudo ao líderda" Câmara, carente de maioria e aindaSfecjP-j0 c'c 1UC Í Senador José SarneyconSigii atrair a Deputada Ivcte Vari*as parauma aliança do PTH com o PDS. A alternati-

contar com a inviabilidade da frenteÜníèa oposicionista e negociar entre inicies-sés.çôritiaditórios a procura cie maiorias paraáRjfijçJífli consenso com o PDS propostas doífOCcrno.

Mas sc c difícil a tarda do Sr Marche/an1<ao é todavia inviável. As reuniões partida-íim |o mês deixarão claro que os

. y°vçrnadores serão prestigiados pelos Parti-4«s e da cooperação administrativa que lhesé>bnposta pela conjuntura sempre haverá

|de evitar questões fechadas c de scencontrarem projetos consensuais. OPMDB será a principal fonte dc dificuldadespois as principais figuras da sua bancadaparlamentar inclinam-se a resistência è ãluta, o que faz com que experientes parla-mentares prevejam um ano tempestuoso nasessão legislativa que se inicia a l"de março.Mas o debate e a refrega nos parlamentos eda índole dos regimes democráticos, tantoquanto as composiçoes e as negociações.Uma coisa e outra podem conviver, comduas faces de uma mesma realidade.

G PMDB dificilmente se cindirá esteano. durante o qual testara no plano executi-vo a capacidade de comportar-se política-mente em conjunção com o plano legislati-vq, Haverá discordâncias, como sempre ashouve por exemplo na UDN, de cuja banca-da emergia a cada legislatura uma ala dcapoio ao Governo pessedista. As cisõespartidárias foram poucas, contudo, e ditadaspor fatores mais regionais do que nacionais.Embora seja muito difícil, não é impossívelque se organize um bloco formal de oposição~ara enfrentar a tramitação de medidasIegislativas, como também não está afastadaa hipótese de que o PDS consiga aliados.

Consta em São Paulo que a Deputadalye.tcVargas recebeu uma carta do Sr Jânio

33jtiâdrõs, à qual não deu divulgação. O ex-Prôiidèntc reitera sua confiança na presiden-te do Partido e se dispõe a acatar as decisõestomadas no interesse do país. A Deputadaparece inclinada a dar expressão à votaçãooposicionista obtida por seu Partido no Rio eem São Paulo, mantendo-se isoladamente ouem aliança com o PDT numa linha comumque não dissolva o trabalhismo dentro doPMDB, preparando-se para uma oportunajunçãq.que assegure, sob uma nova sigla, aformação de um Partido em condições deatender às exigências da legislação eleitoral.

_Q»iní}Hte à inflação

Numa recente fala na televisão o Presi-"dírite Figueiredo teria dito que espera que aOposição que chegou a alguns Governosestaduais ensine a combater a inflação semimpor sofrimentos ao povo. Ora, não são osGovernos estaduais os instrumentos paraditar uma política financeira de âmbito na-cional. Essa continuará a ser da responsábili-dade do Governo federal, restando aos Go-vernadores colaborar com ela. se considerá-Ia adequada, ou criticá-la sc achar que assimserve melhor ao seu Estado. O que não estaa seu alcance é traçá-la ou desobedecer asdiretrizes da União.

O distrito

C) Ministro da Justiça, na mensagem que"preparar para encaminhar o projeto que

regula a aplicação do dispositivo constitucio-nal qüe manda reali/ar em 1986 parcial outotalmente eleições distritais, deverá esclare-cer o que acontecerá na hipótese de resistir oCongresso a votar qualquer projeto. Nessecaso. como serão as eleições legislam as em1986?

( nrlos ( astello Braiu o

Prefeito de Salvador quer dialogar com PMDB

Campos

defende

conciliaçãoSüo Paulo O Senador

eleito Roberto Campos(PDS-MTi qualificou, on-tem, de "um esforço extre-mamgnte válido" a pro-posta de conciliação naclo-nal que levou os Governa-dores Antônio Carlos Ma-galháes iPDSl e TaneredoNeves iPMDBi a se encon-trarem. Considerou que"nos precisamos passar daera da imposição para aera da negociação, tentan-do evitar o estádio lnter-media rio da confronta-çáo". O ex-embaixador doBrasil em Londres, que fa-lou após uma audiênciacom o Governador JoséMaria Marin. no Paláciodos Bandeirantes, conde-nou a precipitação do de-bate sucessório presiden-ciai.

mm

EXCURSÕES

1983

NACIONAIS

RODOVIÁRIAS

FABULOSO SU1 00 BRtóll 11 DIASPRIÇÍI A VISTA CiS l Í0 980 00

| SAÍDAS lANÍiRO 09 t :|FtVtRtlRO 01 f 12

FOZ 00 IGUAÇU COM SUl 16 D"I PRtço a vista os ib? 950,00

SAÍDAS IAN 04 09 16 flY 12FOZ 00 IGUAÇU 08 WAS

| PREÇO A VISTA ÇiJ 81 980.00SAÍDAS IAN 04 p 16 FFV 0Í p I?BAHIA. HISTORIA [ BllEZA lOplASPRfCO Á VISTA C:$ !U 980,00SAÍDAS JAN Cí> [ 21 HV 0í-CIOAOES HISTÓRICAS [ MAQUINE i01ASPREÇO A VISTA frS 45 980,00SAI DA JAN 20 FEV 12CAMPOS 00 J0RDA0 04 D:AiPREÇO A VISTA C<5 19 9E0 (Kl

I SAÍDAS IAS 20 fEV 1?! CIDADE DA CRIANÇA 04 DIAS

PREÇO A VISTA ( rS 34 98000SAÍDAS JAN 20 l[V i2

R0D0AÉREAS

SUl 00 BRASIL E B AIRES 1'PREÇO A VISTA CiS 193 980,00

I SAIÜA JANEIRO 09 t 21HVEREIR0 0! p 12

I FOZ DO IGUAÇU R0D0AREAPIASPREÇO A VISIA Cr! 105 980.00SAÍDA IAN 04 p 16 IEV. 01 eBAHIA RODOAREA 08 DíAPREÇO A VISTA CtS 132 980,00SAÍDA JAN 05 ( 21 (FEV. 09

DIAS

AEREAS

BAHIA AEREA - 05 DIASPREÇO A VISTA CrS 99 890,00SUl. UVA, VINHO E FOLCLOREDIASPREÇO A VISTA CrS 146 980.00SAÍDAS JAN 08'15 22 29

FEV 05 11 19 26

1EMONAIS

HAPPY AMÉRICAEPC0T E 0ISNEYLAN0IA

I Orlando • Los Angeles - 5 Francisco •lias Ve£as N íoik

19 Oras Saída 06 I?.

EPCOT

12 « 15 OlasMIAMI A sua Grande Chance deconhecei a larr.osa a!ra;âo da DisneySaídas Jau 10 17 24 31

Fei 07 14-21Op.mnais N VorK Mèuto

Bahamas

CRUZEIRO

MARÍTIMO

SC0RPI0S

I Santiago V>ój de. Mar Vllpírjiso eI o mais fantástico cru/e^ro marít»rrjoI pelos lagos CMpnos

CIRCUITO

ANDINO

Ares'2 Dtas Saiúas Stmana«s

?coR S Joie, 90 Gn 909*910(fíq Av Rto üijfico

»l 224 945b

Taneredo diz que

DOPS é necessário

e vai ser mantidoBelo Horizonte — "O defeito não está no orgáoesta na sua filosofia de açáo e no abuso de suautillaaçfto. Mas o órgão em sl é absolutamente neces-sârio e todos os países civilizados do mundo têm sua

policia política", comentou ontem o governador eleitode Minas, Taneredo Neves (PMDB), ao informar quemanterá o DOPS, embora reformulado para que deixede ser uma polícia ideológica.Taneredo Neves mostrou desconhecer a exlstèn-cia de um convênio operacional entre o DOPS minei-ro e a Policia Federal. Ao ser informado por umrepórter, que queria saber se o convênio também seriamantido, náo quis prosseguir o assunto, dizendo queisso seria ainda estudado. O futuro Governador deMinas afirmou ainda que continua contrário ao votodistrital e cètico quanto a sua aprovação pelo Con-

gresso. "So se o Governo fechar questão. Mas oprojeto de lei pode também ser aprovado por decursode prazo", lembrou.

PDS ameaçadoTaneredo deixou claro, t ambém, que já náo consi-

dera o PDS um Partido do Nordeste. "O PDS é oPartido do Governo, ainda é a espinha dorsal dapolítica brasileira, em que pese os reveses sofridos nosEstados mais importantes. Ainda e o Partido doPresidente e do Vice-Presidente da Republica, comuma pequena maioria na Câmara, mas com umaexpressiva maioria no Senado".— E importante para o jogo democrático e para ofortalecimento das nossas instituições — acrescentouTaneredo — que ele sobreexista prestigioso. E sóhaverá grande Partido no Brasil, se ele possuir basessólidas em Minas e São Paulo. E esse é o perigo quecorre o PDS. de se ver privado de suas bases nessesdois grandes e ixjderosos Estados.

Ele disse que nada fará "para enfraquecer ouminar as estruturas do PDS em Minas. Desejo conviver com eles em termos de dignidade e de respeitoreciproco. E isso e fundamental ao processo de conso-lidaçáo da ordem democratica no Brasil"

Taneredo não acredita num acordo entre o PDS eo PTB. "Creio mais em acordo entre o PTB e o PDT "E condenou com veemência a proposta de seu adver-Sârio na campanha eleitoral. Eliseu Resende, de estabeleçlmgnto de um sistema em que os recursos fede-rais, nos Estados onde o PDS perdeu o Governo,sejam repassados diretamente ao Partido

Eu acredito que todo e qualquer forma degoverno paralelo e a subversão da ordem federativa,que e ura dos fundamentos básicos da nossa Consti-tuiçào.

Martins recusa adesão

de pedessistas e diz

que não faz concessãoC ampo Grande - O governador eleito de Mato

Grosso do Sul. Wilson Barbosa Martins, afirmou on-tem. na abertura de um seminário de prefeitos naCapital, que não quer a adesão de pedcs.si.sms ao seuGoverno. Ao final da palestra, reafirmou sua posiçãoem entrevista, salientando que se algum prefeitoresolver apoiar a sua proposta política, o seu Gover-no. ele aplaudirá, mas, em momento algum, faraconcessões para que isso aconteça.

As declarações do governador eleito repercutirammal entre os organizadores do encontro e entre amaioria dos prefeitos presentes, políticos eleitos peloPDS O seminário e para tratar de assuntos relacionados com a administração dos municípios e náo dosaspectos políticos", disse o presidente da Associaçãorios Municípios do Estado, entidade que promoveu areunião, Ronald de Almeida Cançado. "Nenhum pre-feito eleito pelo PDS esta pensando em aderir ao umgoverno que começa a agir sob o signo do pessimis-mo", afirmou o prefeito eleito de Nova Andradina.Getulio Gideáo.

Durante o encontro, o Governador Wilson Mar-tins falou ainda das críticas que vêm sendo feitassobre a morosidade da definição sobre seu secretaria-do. Anunciou para final de fevereiro a sua divulgação.

cW

Antes de você decidir sobre a suapróxima viagem, telefone para

220-8870A Brazilian Promotion Centei está á sua tlis-lK)sição com informações sempre valiosas so-bre- passagens aéreas ou marítimas, hotéis,passeios, aluguel de carro, etc.Tudo isso sem nenhum ônus extra para você.Além de oferecer as excursões mais inteligen-tos e econômicas do mercado, paraos EstadosUnidos, Europa. Oriente e Brasil.

Solicite nowoí folhetosbrazilian promotion conter

)W

Praça Mnhatma Gandhi, 2 gr 911 Cinelàndia Tel 220 8870 (PABXICEP 20018 Embrntur 00203 0041 7Ru» Visconde de Plr«|o. 207 Lj 116 IpnntmaEmbratui n*00203 0041 1 Rio d» Jnnono RJ Tel 267 6111 IPABX)abav 230

-.0^<\

IJuem for para a "terra dot ogocom o Boheme vaifazerocruzeiro maisquentedatemporada OBohèmetem piscina, pistade Cooper, salão de ginas-tica e de jogos, showscinema, boite, cassino,restaurante intèrnaciona!, butique free-shopeatividades especia is pa racrianças Alem disso, noBoheme os preços altosestáocòhgeladosO 3? passageiro namesma caniiM* mio panaIh?<iCQti(o dn par a

SOÜJ

um casal.Desconto dc J."i% paraum *2? casal.Transporte SãoPaulo/Santos21 di.!- iir \iaoein p.is-sandopor: Mio. .Santos.Monte\ idtHi, B Vires,Kslreilode .Magalhães.Punia Vrenas, Fjords do( hile. Canalde Kea^le.B. (íaribaldi. I shiiaia.P Williams, ( llorn.I* Madrvit, H \ires.saitios. ftio.Preços a partir del i.ktü em -1 v sein juros

Salvador "Náo esperarei a posseparn ter o diálogo com a Oposlçào",afirmou ontem o futuro prefeito da Capitai, Manoel Figueiredo Castro, apóster seu nome anunciado pelo Governa-dor eleito Jono Durval Carneiro paraocupar o caryo Kle afirmou que, antesde ser empossado, vai convidar, separa-damente, as bancadas do PDS e doPMDB para conversar sobre a admlnis-tração municipal.

E assim, usando o diálogo, conformefrisou, que Manoel Castro espera supe-rar a dificuldade de administrar ummunicípio cuja câmara, de 33 membros,terá 26 vereadores do PMDB e apenassete do PDS

Relacionamento pessoalSegundo o governador eleito, João

Durval, foi principalmente esse "diálo-go fácil" que Manoel Castro deve tercom a Câmara que reforçou a escolha dofuturo prefeito. Mas pesou multo tam-bóm, como salientou, sua capacidadeadministrativa e experiência.

Em entrevista, concedida no escrito-rio de Joào Durval. no prédio doDesenbanco. Manoel Castro ressaltouque vai manter contatos com a bancadaoposicionista náo apenas no Legislativomunicipal, mas também na AssembléiaLegislativa e até na Câmara dos Depu-tados. para facilitar seus entendimentoscom os pemedebistas.

Ele acredita que nao terá dificuldadeporque mantém um bom relacionamen-to pessoal com deputados e vereadoresda Oposição, devido a seu passado demilitáncia estudantil e sindical

Considerando que o cargo de prefeitoexige atuação política. Manoel Castro

disse que náo se sente imposto a popuInçao de Salvador, que deu cerca de 80' ¦,dos votos ao PMDB.' Esta è uma situaçáo circunstancial. Dentro dos meusobjetivos políticos, me proponho a, den-tro de menor espaço de tempo possível,reverter a tendência do eleitorado daCapital".

Secretários

Além de Manoel Castro para a prefei-tura dc Salvador, Joáo Durval anunciounomes para seu secretariado, cuja listacompleta espera ter até o fim do mêsForam anunciados Waldeck Omelas(Planejamento), Benlto Gama (Fazen-dai, Domingos Lavigne (Saneamento) eMario Nou, presidente do Baneb.

Apesar de reconhecer que, pelos no-mês citados até agora, houve apenasum "remanejamento" de homens queatuam no primeiro escalão do atualGoverno, Joáo Durval garante que náose trata de determinação de AntônioCarlos Magalhães. "Houve consenso po-lítico, pois estou examinando nomesindicados por todos os lideres do PDSbaiano, Mas acho que Antônio Carlosformou uma das melhores equipes deGoverno da Bahia ate hoje", explicou.

Joáo Durval negou que alguns dosnomes a serem anunciados sejam porindicação exclusiva dos Senadores Ju-tahy Magalhães e Luís Viana Filho, emcumprimento a um acordo que teriasido feito antes das eleições, como infor-maram alguns políticos.— Não houve acordo nenhum. Nin-guem exigiu coisíssima alguma. Masacho que e do meu dever prestigiartodas as lideranças do PDS. pois e meuobjetivo fortalecer o partido — disse oGovernador eleito. Joào Durval.

Solvador/Gildo lima

Manoel (.astro. Prefeito de Salvador, terá minoria na l.ànui ra

O personagem da noticia

Castro, da UNE

queé

Salvador — Nas conversas comamigos, o economista Manoel Cas-tro, 40 anos. costuma dizerquando atua no setor publico'"como um peixe dentro da água',Al está um dos fortes motivos, alémdos apelos que recebeu de AntônioCarlos Magalhães — a quem serviuno primeiro escalao de Governo emduas administrações que leva-ram o ex-lider estudantil baiano dadécada de 80 a aceitar o convite doGovernador eleito. Joáo DurvalCarneiro, para ser prefeito de Sal-vador.

A julgar pelos últimos oito anos,nos quais a cidade foi administradapor sete prefeitos, o ex-presidenteda Empresa Estadual de Turismo(Bahiatursat e atual Secretário daIndustria e Comercio esta diante domaior desafio de sua, ate agora,bem sucedida carreira de adminis-trador Sobretudo depois das ulti-mas eleições, em que mais de 70ridos eleitores da Capital votaram naOposição, elegendo uma CâmaraMunicipal com 26 vereadores doPMDB cotura sete do PDS.

Na luta permanente que vemmantendo contra a glicose, os ami-gos e as moléculas gordurosas, quetrabalham insldiosamente a favorde sua tendência a engordar. Ma-noel Castro costuma acordar às 5hda manha para fazer diariamenteseu cooper, ou jogar voleibol comamigos do bairro da Pituba. ondereside Mas administrar a prefeiíu-ra de Salvador, nos proximos qua-tro anos. poderá ser mais eficaz queos exercícios físicos, em sua guerracontra o excesso de peso Tanto oatual como o futuro Governador daBahia reconhecem que a tarefa so-mente sera possível para quem ti-ver "jogo de cintura, competênciaadministrativa e disposição para odialogo político

O principal avalista da es*cie Manoei Castro para prefei1Salvador ê Antônio Carlos NIMés Foi o atual Goverr

¦mmbmmi

ao GovernoI itor Hugo Soares

lha

diretório da Faculdade de Econo-nua da Universidade Federal daBahia do cargo que ocupava noDesenbanco e o colocou à frente daBahiatursa. com a tarefa de fincaras bases estruturais para o cresci-mento da industria do turismo noEstado Quatro anos depois, quan-do, ja na iniciativa privada, dirigiaa empresa Holding do poderosogrupo Odebrecht, mais uma vezAntônio Carlos foi buscá-lo para oprimeiro escalão de Governo. Destavez, entregou lhe a Secretaria daIndústria e Comércio, que nos'ulti-mos quatro anos passou a ter tam-bém a funçáo de administrar o pólopetroquímico de Camaçari.

No cargo para o qual foi formal-mente indicado ontem pelo Gover-nador eleito, João Durval, o econo-mista Manoel Castro tera, ao ladoda administração, seu primeirogrande teste político. Afinal, vaigovernar uma cidade que está naOposição, como revelaram os resul-tados da eleição de novembro. Eterá de fazé-lo apoiado principal-mente na negociação, pois o seuPartido conseguiu eleger apenas se-te vereadores num plenário de 33.

Líder estudantil na conWtuosadécada de 60, Manoel Castro é con-temporàneo e mantém boas rela-çòes com muitos dos nomes quedespontaram na Oposição baiana,no último pleito. Úm deles e ex-Prefeito Mario Kertesz, com quemtrabalhou na equipe do atual Go-vernador da Bahia e de quem éamigo pessoal, apesar de Kerteszser atualmente um dos nomes maisfortes, politicamente, nas hostesoposicionistas da Capital.

Tais atributos contaram muitona estratégia que orientou a esco-lha do futuro prefeito de Salvador.Se dará certo, ou não isso poderácomeçar a ser avaliado ja a partircie hoje. Quando Manoel Castro es-tara no meio da multidão de baia-

mm

0

0 l

»4T1

EES

JLQuern for para a Terra do inn easal.j* ogocom o Boheme vai • Descontode 25% parafazer o cruzeiro mais tun 2.° easal. 'quenteda temporada • Transport? S3oBoheme tem piscina, pista Paulo/Santos. Kfdt* ( ooner. salaodeginas- • 21 diasdo viaaeni pas- ftica e at* logos, shows >undo por Rio. Santos, f::Vcinema, boite, cassino, Monte\ ideo, B. \ires. f ?restaurant? internacio- Kstreitode Magalhacs. ¦nai. butique free-shope Punta Xrenas, Fjords do Iatividadesespeeiais para ( htle. ( anal de Beadle. ¦cnanyas Alemdisso.no B. (iaribaldi. I'shuaia. : /Bohemeos urecos altos P. Williams. ( Horn,estaocongelados I' Madrvn. B \ir»*s.O V passasetrona Samos.ftiomesma cabin? nSo pan • Pre^os apartir d?l)« ^conlode2it% para I s| i em 3x furos B

13DE] 8

tmnniTiiiiiii mi 'i ui nniiiiiini wiwwi

^fp®r '2

Si <B*; i'/'

r- -rn^-i *¦¦ P %GRATIS! •• Mo mini • > ¦ A: p^ -, v *f. ^ *• itoaiunww .natWD- ata leti a 4tii&r < UsL *•« 1de 1 .OOxi 20 r nstalado Hjtff •* ¦ " •)'«la v4HO«i Da'3 c i •,:.«*• ac «- c. ° \**VN- * i

IX» 'empo -nmit^ooii

$>*

iS®

R1^^KTOS!KMU^NGRA IK )S REIs'lProcurc hoje mesmo nossos corretores nas sedes da

Sergio Dourado e reserve o seu lugar nas excursoes quesaem aos sabados, do'mingos e teriados.

MAIS DEXALHES NOS CLASSIFICADOS.

POLÍTICA quinta-feira, 131/83 1" oaderno

Coronel

sugere

reuniãoBrasília — Responsável,

segundo sua informação,pelos entendimentos queresultaram na carta dedesculpas do Governadoreleito do Espirito Santo,Gérson Camata, ao Presi-dente Figueiredo, o Coro-nel reformado e membroda Executiva Regional doPMDB, Joaquim Leite deAlmeida, defendeu ontem,a saída do Palácio do Pia-nalto, um encontro de altonível dos presidentes detodos os Partidos com oPresidente da Republica.

Colega de turma do Ge-neral Rubem Ludwig e su-plénte de deputado federalpelo PMDB, Leite de Al-rrieida, depois de se avistardurante mais de uma horacom o Ministro-Cheíe doGabinete Militar, disseque vai pedir ao seu Parti-do, através da executivaestadual, que promova es-se encontro. "Como pri-meiro passo na direção deum consenso em torno dedeterminados pontos queestão estrangulando a na-cionalidadc".

JORNAL DO BRASIL

Encontro de A. Carlos e

Tancredo agrada GovernoRicardo Noblat

Brasíli» No rastro da mais con-tundente vitória colhida em um Esta-cio pelo PDS nas ultimas eleições, élegitimo que o Governador AntônioCarlos Magalháes aspire a uma vagaministerial — mas seu encontro dedomingo ã noite com o Senador Tan-credo Neves serviu, antes de tudo,para alimentar o Governo de informa-çòes sobre o que pensa e o que quer onatural líder da oposição.

A interpretação, ouvida ontem deum Ministro de Estado e de um dosdirigentes nacionais do PDS, conferecom a informação, dada por um dosauxiliares de Figueiredo, de que oPresidente da Republica ficou satjs-feito com a iniciativa do Governador.Figueiredo, na terça-feira pela ma-nhã, foi informado em detalhes sobreo que conversaram Tancredo e Antô-nio Carlos, que na noite anterior jan-tou com o Ministro Leitão de Abreu.

Via Gabinete Militar da Presiden-cia da República, onde desde o anopassado está alojado o General Ru-bem Ludwig. começa a medrar dentrodo Governo a idéia de que é necessá-rio que os partidos de oposição, emais o PDS, se juntem para examinarmais detidamente modos e fórmulasde ajudarem o Presidente Figueiredoa conduzir o país pelos próximos edifíceis anos de recessão econômica.

Evita-se ali. e nos gabinetes próxi-mos do Presidente, batizar a idéia de"união nacional" —¦ quando nada,porque a expressão poderia sugerirrepartição de fatias do Governo, oque é impensável do ponto-de-vistade Figueiredo e dos seus auxiliaresmais íntimos. A idéia está mais próxi-ma da formula sugerida pelo Ministrodo Exército. General Walter Pires, aoSenador Tancredo Neves, no final doano passado:

— Devemos apoiar o Presidente.Tancredo, pouco antes do (Çonse-

lho do General, falara em "união na-cional". O Governador Antônio Car-'los Magalhães, que na semana passa-da usará a mesma expressão do sena-dor, achou que chegara a hora de agire de ajudar a superar a natural inibi-çáo de um Governo que esperavaganhar, e com folga, uma eleição quepor pouco não perdeu — e, costurouseu encontro com o Governador elei-to de Minas Gerais. Foi uma conversafranca, de pouco mais de uma hora,no apartamento do Senador em Bra-silia.

Elegante, como o proprio Gover-nador baiano admitiu, o dialogo fluiucom facilidade, embora as divergèn-

cias tenham aflorado sem nenhumacerimônia, apenas com a delicadezaque o momento exigia. Se a necessl-dade de uma união nacional aproxl-mou Antônio Carlos de Tancredo, se-parou-os a insistência do Governadormineiro de condlclona-la à convoca-ção de uma Assembléia NacionalConstituinte.

A variante de uma emenda cons-titucional, admitida pelo Governadorbaiano, atraiu o Senador TancredoNeves, que concordou com AntônioCarlos quanto a necessidade de umaampla reforma tributária. O Governa-dor que deixa o cargo em março sen-tiu na pele, nos últimos quatro anos, acarência de recursos para àdminis-trar o seu Estado — e Tancredo, queassumirá agora o Governo mineiro,sabe o que pode esperà-lo.

Mais do que sonhar com a cadeirahoje ocupada pelo Presidente Flguei-redo, o Senador Tancredo Neves vaiter que se ocupar com um Estadoamarrado em dividas volumosas, edependente, como os outros, da pro-digalidade ou da avareza do GovernoFederal na liberação de recursos,imagina Antônio Carlos. De outraparte, a precária maioria do PMDBna Assembléia Legislativa mineiraobrigara Tancredo a negociar com oPDS a aprovação dos seus projetosa não ser que prefira vè-los passarpelo mecanismo do decurso de prazo.

O Presidente Figueiredo pode es-tar hoje acossado pelas dificuldadesda crise econômica e na condição dequem não deve dispensar apoios -nem por isso sua posição e menosincômoda que a dos Governadoresque assumirao seus cargos em março.Estão todos juntos no mesmo barco,disse o Governador baiano ao seuinterlocutor, —- e se todos nao ajuda-rem a remar, o barco afunda. Pelogosto do Senador mineiro, os Minis-tros da área econômica já teriam sidodespejados do barco. Antonio Carlosregistrou a observação, mas dirigiu aconversa noutra direção.

Ao seu término, ela permitiu a uniMinistro de Estado garantir que oencontro foi amplamente favorávelao Governador baiano. Antonio Car-los ocupou, mesmo que episódica-mente, o espaço aberto no Governopela falta de um articulador político.Sua acuidade levou-o a procurar ointerlocutor certo, a voz mais autori-zada do PMDB. E ao ser recebido peloSenador Tancredo Neves, o Governa-dor ganhou o passe de elemento cre-denciado para ouvir e ser ouvido pelaOposição.

Aureiiano

faz 54 anos

sem festaBelo Horizonte - Médl-

cos e funcionários do Pron-tocor organizaram umafesta de surpresa, com bolode aniversário e 0-1 veli-nhas, para seu mais impor-tante paciente, o Vice-Presidente da República,internado desde o dia 25 dedezembro. Mas o chefe dasegurança, Coronel Lcozl-to Floro, descobriu os pre-parativos e avisou áslOhüümin que a festa esta-va suspensa e que Aurella-no Chaves sô receberá hojeseus parentes e três visi-tantes.

Os três são o Governa-dor Francelino Pereira, oGeneral Reinaldo Mello deAlmeida, ministro do Superlor Tribunal Militar, e ojornalista Roberto Mari-nho, que serão recebidosas HhliOniin, inaugurandonova fase: a partir de hoje,as visitas estão liberadaspela equipe médica, masapenas duas por dia. naparte da tarde.

Segundo o Irmão maisnovo do Vice-Presidente,economista Cláudio Cha-ves de Mendonça, os medi-c.os deixaram a critério deAureiiano outras decisões.Assim, se ele não tivesseresolvido o contrário, po-deria ter despachado comseu chefe de gabinete, Co-ronel Vinícius Alves daCunha, que chegou ontema Belo Horizonte para umapermanência de váriosdias.

O boletim medico de on-tem, assinado pelo irmãodo Vice-Presidente, cardio-logista José Vieira de Men-donça, se limita a informarque o paciente "esta pas-sando bem" e que as visi-tas foram liberadas, duasao dia. no penodo da tar-de. "Solicitamos a gentile-za dos que desejarem visi-tâ-lo ligar para o telefone225-5050, marcando o dia ehorário da visita", concluio boletim. Segundo Clau-dio Chaves, o presidentenacional do PDS, SenadorJose Sarney, já marcou vi-sita para a próxima terça-feira.

VISITA INFORMAL

Negou que tivesse trata-do. nesse encontro comLudwig, do caso Camatacom o Presidente Figueire-do. "Fiz uma visita ao meuvelho amigo e companhei-ro de turma na AcademiaMilitar, Rubem Ludwig,com quem conversei sobrea festa de comemoraçãodos nossos 40 anos deExercito, a se realizar emPorto Alegre, em marçopróximo".

Sobre as ameaças de di-visóes no PMDB que a car-ta de Camata teria provo-cado. ele garantiu, poréin,que o Partido, no seu Esta-do. "esta mais unido doque nunca, porque todoscompreenderam o gestopessoal de Camata, degrandeza e de elevação es-piritual, alçando-se acimade si mesmo para se des-culpar por uma expressãoinadequada com relaçao àpessoa do Presidente Fi-gueiredo Mostrou que éum homem capaz de sepa-rar seus erros, bem comode pensar acima de tudono progresso do EspiritoSanto e no bem-estar doseu povo .

Joaquim Leite de Almei-da foi quem iniciou, no dia5 dezembro do ano passa-do os entendimentos,através do seu amigo Ru-bem Luciwig, visando aorestabelecimento das rela-ções pessoais entre GersonCamata e o Pr-iuenteJoão Figueiredo

Partidos decidem negociar

Mesa da Assembléia no Rio

Montoro começa a anunciar Deputado

secretários segunda-feiracamin

Sfto Paulo O Governador eleitoFranco Montoro (PMDB) formalizará,segunda-feira, os convites para os se-eretários escolhidos que responderãopela área econômica na sua gestão.Sua assessorla de imprensa conflr-mou, ontem, que o futuro governadoranunciará seu secretariado por setoresespecíficos, sendo o primeiro deles ode economia É provável que na terça-feira Montoro revele oficialmente osprimeiros nomes do seu secretariado.

Até ontem á noite os nomes para assecretarias e autarquias da área eco-nómlea eram os mesmos já divulgadospelo JORNAL DO BRASIL. Para aSecretaria do Planejamento, o econo-mista José Serra, ex-presidente daUNE, professor da Unicamp (Unlversi-dade de Campinasi e membro do Ce-brap — Centro Brasileiro de Análise ePlanejamento. Para a Secretaria daFazenda, o também economista daUSP, João Sayad, membro do Institu-to de Pesquisas Econômicas (IPE).

O empresário Einar Kock, presi-dente da Abimaq (Associação Brasilei-ra da Industria de Máquinas), irá paraa Secretaria da Industria e Comércio,e para a da Agricultura, José Gomesda Silva, que foi o redator do Estatutoda Terra, proprietário de uma fazendamodelo no município de Campinas.

Para a presidência do Bane.spa (Bancodo Estado), o economista Luís CarlosBresser Pereira; para o Badesp (Bancode Desenvolvimento), o empresário eprofessor da FGV, Roberto Gusmão.Há dois nomes disputando a preferên-cia de Montoro para a Presidência daCaixa Econômica: os economistasMarcos Fonseca e José Roberto deBarros Mendonça.

A assessorla econômica de FrancoMontoro será coordenada por seu fi-lho, o economista e professor do Instl-tuto de Pesquisas Econômicas daUSP, André Franco Montoro, o res-ponsável pelas Indicações dos secretá-rios da área econômica. Ontem, o IPElançou nas livrarias de Sáo Paulo olivro Previdência Social c Previdên-cia Complementar, escrito por André-zinho e outra professora da USP, Cor-nélia Nogueira Pinto. Também ontem,pelo lpea (Instituto de Pesquisas Aplicadas, órgão do Ministério do Planeja-mento). foi lançado outro livro de An-drê Franco Montoro: Moeda e SistemaFinanceiro no Brasil. O lpea foi funda-do pelo ex-Minlstro Roberto Campos etem no seu conselho editorial FlávioPécora, secretário-geral da Seplan; opresidente do IBGE. Jessê de SouzaMontello; e o presidente do CNPq,Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque.

ha

161 KmBelo Horizonte — Desde

anteontem a tarde, quan-do saiu da Capital, ondereside com a família, o professor Hugo Modesto Gon-tUo, casado, 35 anos. estafazendo, a pé, uma caminhada de 161 quilômetrosate sua terra natal, BomDespacho, no Oeste de Minas. Gontljo, eleito depu-tado estadual, cumpreuma promessa que fez em15 de novembro ao falecidoPadre Liberio. de Pará deMinas, tido como mllagroso

Ultimo eleito do PMDBpara a Assembléia Legisla-tiva. com 27 mil 362 votos,estreante na carreira poli-tica, o professor de Mate-mátlca do Curso ímpar, doqual é proprietário, recu-sou, ontem, até a vigilán-cia da Patrulha Rodoviá-ria Federal, quando, pelamanhá. reiniciava sua ca-minhada num posto de ga-solina. em Betim, ondepernoitara. A caminhadado deputado deverá termi-nar amanha.

Este armariu ^'VI&XSQ,

intrega e montagemprojeto, entreg* eS

. para crer. E levai is Garantia de b

gSSSgj-SSK

Os deputados estaduais CláudioMoacyr (PMDBi. Francisco Lomelino' (PDSi, Francisco Horta (PTB) e JoseGomes Talarico (PDT) e o deputadofederal José Eudes (PT), coordenado-res de suas bancadas, marcaram paraa próxima quarta-feira, às 16h, noSalão Nobre, a primeira reunião paranegociar a composição da futura Me-sa Diretora da Assembléia Legisíati-va fluminense.

Ontem à tarde, o PDS e o PDT.reiniciaram os entendimentos, sus-pensos há duas semanas porque Lo-

,,melino irritou-se com Talarico, queadmitira ceder a presidência do PDSe no dia seguinte desmentiu a afirma-çáo. Talarico entregou a todos oscoordenadores uma nota oficial emque a bancada estadual do PDT refe-renda sua indicação para representaro Partido nas negociações.

— Chegou a hora de resolver isso— comentou Lomelino, ao reconhecerque as negociações feitas ate agoranão produziram nenhum resultado.

Para apressar a definição, os coor-denadores conversarão isoladamenteaté a reunião de quarta-feira, já estan-do marcados para hoje encontros se-parados de Francisco Horta comCláudio Moacyr e Talarico. Na proxi-ma segunda-feira, o PTB e o PDSreunirão suas bancadas para formar

as chapas dos dois partidos. Os pe-dessistas se encontrarão ás 15h30minno gabinete de Lomelino e os petebis-tas meia hora depois, no de JorgeRoberto Silveira.

O PrB, segundo Francisco Horta,defende os critérios da proporcional!-dade e do pluripartidarismo para acomposição da Mesa Diretora, se-guindo a fórmula da roleta russa,definição usada pelo Governador elei-to Leonel Brizola. De acordo com estecritério, o partido majoritário, o PTD,escolhe o cargo que desejar, seguidopelo PDS e os demais partidos, naordem correspondente ao numero deintegrantes da bancada.

Como a tendência no PDS e noPMDB também e favorável á fórmulada roleta russa, está praticamenteacertado que a presidência da Assem-bléiá Legislativa ficara com o PDT.São candidatos ao cargo os depu-tados Paulo Ribeiro. Augusto Aristone Yara Vargas, com a eleição marcadapara o dia 18 à tarde, no escritório daequipe de transição do Governo Bri-zola.

Ao PDS deverá caber a primeirasecretaria, enquanto o PMDB, queescolherá em terceiro lugar, provável-mente ficará com a primeira vice-presidência, conforme previsão deparlamentares aos três partidos.

RIO SANTOS,KM 115 ANGRA DOS REIS.]Procure hoje mesmo nossos corretores nas sedes da

Sérgio Dourado e reserve o seu lugar nas excursões quesaem aos sábados, domingos e feriados.

MAIS DETALHES NOS CLASSIFICADOS.

Aproveite: Aero

+ mini toldo GRÁTIS!SO com Aero Teto Zetallexvocê cria um novo ambientecontrolando a ventilaçãoea iluminaçãoTotalmente em alumínio, dispensaqualquer manutenção e éapresentado em 20 elegantes coresBasta telefonar e um técnicoespecializado irã visitá-lo sem compromisso.

-Teto Zetaflex

RepresentantesPetrOcoHs 42-5342CatjoFfio 430146

Te)s.201-1822 Ba.;-' »tM «wse

Loja: Flua Barão do Bom Rotiro, 920 Rk). 201-5048 IfjbvdFriburgo 22-3469

Veja as

ofertas nof

caderno de

comida.

RIO - SANTOS, K MU^VN™ A DOS REIS.jProcure hoje mesmo nossos corretores nas sedes da

Sergio Dourado e reserve o seu lugar nas excursoes quesaem aos sabados, do'mingos e teriados.

MAIS DEXALHES NOS CLASSIFICADOS.

* D 1" OHdorno n qulnta-folra, 13 183 POLÍTICAJORNAL DO BRASIL

PDT tem documento que

TRE não deu ao Promotor

Senado paga viagem

a cinco derrotadosBrasília Dez senadores, dos quais cinco níioreeleitos, receberam Juntos Cri 22 milhões do Senadoo eqüivale® a quase o dobro do salário mensal

que eles ganham, Cr$ l milhão 320 a titulo deauxilio para a víageifi de seis dias que farão ao Japáóno fim de semana, a convite da Câmara dos Conselhei-ros daquele país.Preside a comitiva brasileira o 2°-vice-presSente

do Senado, Gilvan Iioeha, candidato derrotado doPMDB ao Governo de Sergipe, Os outros membrossáo: José Llns(PDS-CE), Itamàr Franco (PMDB MG),Gabriel Hermes iPDS-PAi, Lourival Baptlsta (PDS-SE), Lomanto Júnior (PDS-BA) e os derrotados naultima eleição: Marcos Freire iPMDB-PE), MondesCanalle (PMDB-MS), Evelasio Vieira (PMDB-SC) ePaulo Brossard (PMDB-RS).

GOVERNO DO ESTADO DE SÀO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS

DA FAZENDACOORDENAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

EDITAL CAF N° 01/83OFERTA PUBLICA DE OBRIGAÇÕES 00 TESOURO 00

ESTADO DE SÃO PAULO — TIPO REAJUSTÁVEL — (0RTP)A Coordenação da AdminutraçAc Finanevm d» Sa&fcu* do Esmfo do» NaMom d.»'"•¦Vvimiv. " .10 putjl.CO jjfifrtl ,,uo. v»rAnlOcetuMs no dm l 7.01,83 ptopos!»* (iwa «quisiçâo do Om P do owKlixnlt m»'a/o Ta*n do juros Vencimento Quant.dflriw«r0S, . %'1<, 1 b0387 4 SOO000O «Mal na integra ser.1 fornec^io aos orxlorecos abaixoSAo Paulo Rua libero n. jarô, nn 318 —9° andarRo <ie Janeiro • Av H o Branco. 4 l OU — 8o arxíarS<Vj Paulo, 1? do janeiro do 1A.jifr Joso ?>, nfie.ro Doe'O Antotvo PhiíadelpNI ri\0' do D«íivr!.»rtn»«Mo Còenjerwdof da Adnvntstr.igAndo i imitai do Estado r ruinceirj ir

00 /

' .^V'"

falar inglês., Na Berliti você aprende inglês. $

ou quálquéiibúlroidiQma, como ^. você aprendeu a falar a sua/íngua: ;' ouvindo, rèpétindo efalando. . ;fv

: O métoçlo exclusivo dá Berlitz , <édmánncqèjxrsonalizado.Eoscursos, atualizados petas técnicas , .mais avançadas, têm um sabor quevòcênõóencontrará emputf a

. escolade idiomas. '' j>Tea:fortwC£\V Aquivaiuma colher de chá da > '

Berlitz. Neste verão, você traz umamigo para estudar inglês com vocêeos dois $6 pagam uma matrícula >(2porl. Aproveite e faça já a sua ,

. matricula. Vagas limitadas. ,t , Consulte-nos sobre outros cursos Sdbponívris.

• 'rí,- . .. \ ¦ .,v?!'•',1 -; • • * \ ¦ •;>»*•

Tílí: SÁO PAULO: Jardins • 852.7228, 881.3877 Centro •36.2023 Campo Belo ¦ 240.2043 Pacaembu • 65.4285,262.0267 CAMPINAS: Cambui ¦ 51.9308 RIO DE JANEI-RO: Centro 221.0005 / 221.1983 Ipanema I Leblon •267.1249. ENDEREÇOS: Consulte as páginas amarelas(escolas de línguas/tradutores).

PDT tem

nomes para

a CâmaraO PDT Já definiu sua

chapa paru a futura MesaDiretora e para a presldèn-cia das 12 comissões técnl-cas da Câmara Municipaldo Rio de Janeiro. Por sermajoritária — 15 dos 33vereadores eleitos abancada do PDT relvinaljca, em sua proposta, a pre-sidéncin para MaurícioAzedo, a primeira secreta-ria para Antônio PereiraFilho, o Peroirinha, alémda primeira suplèneia paraLuiz Henrique Lima.

Os vereadores do PDS,Américo Camargo e Wil-son Leite Passos, porem,tffio concordam com a dis-tribulçâo dos cargos pro-posta pelo PDT. Eles argu-mentam que. por possuir asegunda maior bancada, oPartido deveria ficar com aprimeira secretaria. Estareivindicação já foi apeli-dada pelos pedetistas co-mo o "plano sonho". OPMDB. segundo explicouo líder da bancada GelsonOrtiz Sampaio, consideraque deve prevalecer a role-ta russa, expressão usadapelo Governador LeonelBrizola para definir o crite-rio pelo qual o PDT. porser majoritario, escolheprimeiro apenas um cargo.Os restantes seriam distri-buidos de acordo com aproporcionalidade das ou-tras bancadas.OUTROS CARGOS

Mesmo com a dlscordán-cia dos dois vereadores pe-dessistas quanto ao crite-rio adotado pelo PDT, èmreunião na ultima terça-feira, a mais votada dosoito eleitos pelo Partido,Ludmila Mayrink, foi esco-lhida pela bancada paraocupar a vice-presidênciada futura Mesa Diretora —cargo oferecido ao PDS pe-la chapa do PDT. Ainda deacordo com esta proposta,o PDS ficaria com a segun-da suplência, a ser ocupa-da por Wanderley Duarte.

Ao PMDB, de acordocom a chapa proposta peloPDT, caberá a segunda vi-ce-presidència — cargoque poderá vir a ser ocupa-do pelo vereador SérgioCabral. A segunda secreta-ria foi oferecida ao PTB, eo nome em negociação é oda vereadora HenrieteAmado.

Para as comissões técni-cas, o PDT também ja defi-niu em sua proposta a pre-sidência para todas elas. Olíder da bancada do PDS,Fleming Furtado, afirmouque "isto tudo já está defi-nido mas ainda não deci-dido."

Pelo PDT a distribuiçãoseria a seguinte: Comissãode Finanças para o verea-dor Cléber Borba, a de Jus-tiça para Ivan Néry, e a deEducação para EmirAmed. Ainda para os pede-tistas ficariam as comls-sòes de Transportes comAlberto Garcia, a de Turis-mo com Nestor Rocha, e ade Direitos Humanos comRlvadávia Mala.

Das outras comissões,duas seriam entregues aoPMDB; ao PDS caberão ade Saúde, presidida pelomédico eleito Amaury deSouza e a de Bem-EslarSocial e Família, a TúlioSimões. O PTB ficará coma Comissão de Defesa aoConsumidor, presidida porHélio Fernandes Filho.

Com a chegada do Go-vernador eleito Leonel Bri-zola, esta proposta da ban-cada de vereadores doPDT deverá ser formaliza-da e apresentada oficial-mente à imprensa. A possedos vereadores já estámarcada para o dia Io defevereiro as lOh, na presen-ça de um Juiz eleitoral. Nomesmo dia, sob a presiden-cia da vereadora mais ve-lha, Henriete Amado, con-forme Informação de umdos vereadores do PDT, os33 eleitos darão o seu votopara a composição da Me-sa Diretora.

¦ • mnnnnnnnn: ztjiumm aw.

DUVIDAMOS

QUE ALGUÉM

VENDA FILMESMAIS BARATO

Rua Beneditinos, 26-1° andar — CEP 20081 — Rio de JaneiroTels (021)253-6275 — 233-6035 — 263-5870

Filme Fuji 135/36 — Cr$ 1.195,Filme Fuji 135/24 — Cr$ 1 045'Filme Fuji 135/12 — Cr$ 791'

PREÇO EXCEPCIONAL P/TODOS OSFILMES

Revelação dos seus filmesa cores ou branco e preto

com 30% de desconto

A relação de urnas apuradas quepermitiu a emissão do 2" boletim eleito-ral do TRE, e que nào foi fornecida aoPromotor Celso Fernando de Barrosporque o Tribunal disse que não a ti-nha, existe, foi distribuída oficialmenteaos partidos durante a época das apu-rações e uma cópia, cedida polo PDT,está em poder do .JORNAL DOBRASIL.

Esse documento e fundamental pa-ra a reconstttuiçâo da totalização feitapela Proconsult, pois relaciona todas a.surnas que foram utilizadas na elabora-Cão do boletim. Toda vez que o TREdistribuía um documento com resulta-do eleitoral vinha Indicado no boletim onúmero de urnas apuradas até aquelemomento. Para quem quiser reconsti-tuir o trabalho de totalização, e impor-tante saber que urnas eram essas.

Como o PDT desenvolveu um siste-ma de apuração por computador e,curioso em comparar seu resultadocom os números divulgados pelo TRE,requisitou ao Tribunal a relação deurnas apuradas em cada boletim. Odocumento foi entregue ao partido, nosescritórios da Proconsult, por funciona-rios do Tribunal Regional Eleitoral, queali trabalhavam acompanhando os traibalhos de apuraçao.

RequisiçõesO Promotor Celso Fernando de

Barros pediu, ao TRE, em 27 de dezem-bro de 1982, entre outros documentoscertidões dos 10 primeiros boletins detotalização de votos divulgados pelaProconsult, Justamente os boletinsconsiderados pelo próprio Tribunal co-mo errados. Além dos bóletlns, pediutambém o fluxo de urnas de cada um,ou seja, que urnas, com seus respecti-vos números, compunham aqueles bo-letins totalizados.

Uma semana depois recebeu todosos boletins pedidos, mas somente ofluxo de umas do 6° ao 10° boletim.Solicitou então ao Tribunal que lhefossem dadas as certidões do fluxo deurnas do lu ao 5o boletim, recebendo apromessa de que o Io, o 3o e o 4o lheseriam entregues porque o Tribunal ostèm em seus arquivos, mas que nem o2o nem o 5o lá estavam. Segundo CelsoBarros o técnico Carlos Eduardo Alva-rez nunca viu nenhum dos dois, emboraos tenha solicitado. O próprio Alvarezcontou ao promotor que não teve aces-so nem ao 2". nem ao 5o e tampouco aoprograma fonte.

O TRE já pediu a Proconsult estesboletins, até agora sem sucesso. Comum deles, o outro pode ser reconstitui-do, segundo afirmações do próprio Al-varez a Celso Fernando de Barros. As-

sim com o 2o é possível se reconstituir o5° e com este o 2o boletim.

O Documento

O 2o boletim do TRE se refere a umtotal de 109 urnas apuradas até ás10hl4min do dia 18 de novembro. Naverdade, esse numero é o somatório doprimeiro boletim, com 52 urnas, e o dosegundo com 57.0 documento que relardona essas urnas mostra originalmenteum total de 59, mas na verdade sáo só57, pois, por erro da Proconsult, foramsomados dois registros inexistentes.

A identificação das urnas feita pelodocumento é minuciosa. Para cada Mu-nicípio, Zona Eleitoral, Distrito e Seçãohá um código. A reunião dessas quatroinformações permite saber exatamentequal a urna utilizada naquela totaliza-çáo parcial.

O empenho do Promotor Celso Fer-nando de Barros em reconstituir todasas etapas do trabalho desenvolvido pe-la Proconsult, tera muito pouco suces-so se ele nào conseguir todas as rela-cóes de urnas apuradas que lhe faltam.A do 2o boletim, pelo menos, ha certezade que existe, pois um documento dis-tribuido pelo Tribunal Regional Eleito-ral o comprova.

Roproduçõo d» documanto

[ TH | 6UN*0\\

111onai eleitoral bo rie c e j . e h oUstagCm oE. controle o»s «pusacoes" :'//( í • '3 •f t ' ' '

HCI»CA0 o£ uühAj APURADAS 17/lf/êI AS 0SII8 «15:?

xy- ZE-OI-SECI -

o o o q »"ULLJ,7 01'fia aH oi flU57\y^'ti

11 101 01 00400* x//y (T-~"ÕM OI opT-X^-/,oo? Vf l|7i 07* 02 o?*"\r

«U- 7E-0I-5CÇo 'o_ o\ 0 1

Io'_Jí" 01 005 ilf7

\ fÕ~Õ7* 01 07"8—íf.

NU- 2E-0I-SEC02 092 01003?

/ I 7 g7 í 02' — ' ' "" —— ^ //Í.J405 5 õroo!8t; TJVóhj 01 001

| a>~ot7~ot~bo3xít 0 I QQt

^O~33 2~o 1 õ Õ 2""s7_0 5 '^0

V0*J 01 00 40t3 01 01*

[35 0 6 2 0

jin» oi oiõ

jji 032 0 1 OOllxí^li I ' 037 03 00»

Lüüíjl' 010

[ S* 04 3 01 0 01V

y 0' 074 oi' 00 3

("iTT^g oi õstifi o vi ô r^>r<y^

QT 07»' 0? 0»o\^/'

| 31 Jo*Ta oi ooi35 0« 3 05 I í 23* 02? | 057 M

h* ioô o: oo"*-U_0J7 _03_Õ"l 2 V..

[_5 4 04 3 3 1 0\ ISky/ »0 039 07 OoTíi;;

MU" ZE-DI-SEC , j

jos 091 0 1 003

l_ l 074 oT o^r^^

^Tõ o" oi o4iV*y//f-T7 õ"i"í õT^o1

\ J* 101 0 1 O1"/ /lj| 013 01 0~05'OV

'^3 070 ÕT 014.

045 0 1 0 0 5 v

"u- zc-or-src

( Oi 095 o r 00 2! 0 0 7 4 o ! ~0~1

1 ¦ S soo 0 7 0017 o 4 4 or SIS'/

" _°4» 01 o 0 2

( 53 05' 0 1 002l 5 4 0 4 3 01 0I4

is/ K/ / 42 HI 01 joTLS-.--r- — ;N /

21 104 0 1003• 32~0S0~0

? 34 3 7Q 01 ^'019'•O 030 01 001

X 5) 03230 0 1 001 S337 01 Oo5 ^

;53 05' ol 0011Cs 6 o 6 3 n ! Z ! 7

total OC' seções!

V

ü>

1 1 cloção <lr iirmis apuradas <lo J" l^letTm <ln TRE é itina peça importante para et investigação do Promotor

Decisão do Procurador frustra PromotorA Policia Federal vai ter que instaurar

inquérito policial para apurar possiveisirregularidades na totalização dos votospela Proconsult, das eleições de 15 denovembro, no Rio. O Procurador da Justi-ça Eleitoral, Carlos Rollemberg, determi-nou a abertura do inquérito, em parecerlido e aprovado em sessão plenaria doTRE, ontem à tarde. Agora, somente oJudiciário poderá arquivar o inquéritopenal, a ser aberto 4G dias após as primei-ras deuncias de irregularidades.

A solução deixou, no entanto, "frus-trado" o promotor Celso Fernando deBarros — designado para acompanhar asindicância que a Policia Federal denomi-nou de Investigação Policial Preliminar— que, segundo suas declarações, "quismonocordiamente a intervenção do TREpara conduzir esta investigação, uma vezque entendo ser o Tribunal o orgáo emmelhores condições de chegar ate a raizdos problemas".

A frustraçãoQuando o promotor chegou ao Tribu-

nal, o Juiz Jose Rodrigues Lema, Correge-dor da Justiça Eleitoral, já havia lido seuparecer no qual se considerava incompe-tente para atender o pedido do promotorpara que o inquérito penal fosse conduzi-do pela Corregedoria do TRE. Ao mesmotempo que entendia nao ser possível ainstauração de um inquérito administra-tivo. como também ja sugerira Celso Fer-nando de Barros.

Para que a autoridade administra-tiva instaure validamente o inquérito ad-ministra tivo é necessário que os funciona-rios responsáveis pelo ilícito se encon-trem sob seu controle administrativo. Oserros havidos na totalizaçao ocorreram nafirma contratada para este fim; aconteceque nào ha funcionários na Secretaria daCorregedoria com conhecimentos decomputação, o que torna impossívelimputar-lhes qualquer fato dessa nature-za. pois é publico que os erros foram deprogramação" — disse.

O Juiz explicou que a "providênciaadministrativa consistiu em auditoria naProconsult por técnicos em computaçãoindicados pelo Tribunal, o que possibili-tou o encerramento da totalização". Lem-brou que "a providencia penal motivouum procedimento penal realizado pelaPolicia Federal" — a sindicância cujoarquivamento foi pedido pelo delegadoCarlos Toschi Neto.

No parecer, o Juiz afirma que tâo logochegou ao Tribunal o relatório da PoliciaFederal sugerindo o arquivamento daIPP "requeri que o expediente fosse reme-tido â Procuradoria Eleitoral, por ser oúmeo orgáo competente para avaliar oresultado da investigaçào", o que foi apro-vado pelo proprio Tribunal.

Em poder das peças da investiga-Çáo — pmssecuiu -o Mim-'..'no Piflílico

poderá requisitar a instauração de inqué-rito policial e dentro deste determinar asdiligências, inclusive perícias que enten-der necessárias para o esclarecimento dosfatos. O Inquérito, assim instaurado, nãopode ser arquivado pela policia. O titularda Ação Penal Publica é o MinistérioPublico, a quem compete oferecer denun-cia e requerer todas as diligências queentender necessárias ao juiz do processo.

Citou leis, artigos e a própria Consti-tuição para afirmar que a simples inter-pretaçào de um artigo do Regimento In-terno do Tribunal — artigo em que sebaseou o promotor para pedir a instaura-ção da Investigação Penal pela Correge-doria — "seria violar o princípio de divi-são dos poderes consagrado no Artigo 6oda Constituição Federal". Lema afirmouainda que o Poder de Policia "é da atri-buiçáo exclusiva do Poder Executivo, náocabendo intervenção do Judiciário nestafunção".

A soluçãoComo a atribuição ê, no entender do

próprio Tribunal e por unanimidade, doPoder Executivo — do qual o MinistérioPublico é parte integrante — o Procura-dor determinou a instauração do inqueri-to. além do encaminhamento de seu pare-cer à Superintendência de Polícia Fe-deral.

Neste parecer. Carlos Rollemberg re-jeita o pedido de arquivamento da IPPsolicitado pela Polícia Federal, muito em-bora "concorde que os erros apontados natotalização dos votos nào afetou o resulta-do final da eleição, uma vez que tais errosse deram ate a décima totalização parciale for<jm adequadamente corrigidos, con-forme consta do laudo técnico do SER-PRO — que realizou perícia para corrigiros erros".

— No entanto, a investigaçào nào sedirigia ao resultado do final — já quesobre isto náo há duvidas — mas foisolicitada para. apurar ocorrências men-cionadas nas publicações jornalísticas re-metidas à Policia Federal, englobando ascaracterísticas dos erros na totalizaçãodos votos até o décimo boletim, para oque seria indispensável, ao que se nosafigura os exames dos programas-fonte aque corresponderam os boletins em quetais erros figuraram tl° ao 10") — afirma.

Carlos Rollemberg diz também queCarlos Eduardo Alvarez — o técnico doSERPRO que realizou a perícia — "nãorecebeu as versões originais dos progra-mas-fonte que teriam sido inutilizadas,segundo lhes afirmaram na empresa, inu-tilizaçào esta posta em duvida". O pro-curador deseja saber se "foram beneficia-dos e prejudicados candidatos de diferen-tes partidos, ou. ao contrário, se os errosmantinham coincidência em favor de de-terminada agremiaçá" política".

Um exame pericial, feito por meiodo confronto dos resultados de algumasurnas computadas em cada um dos 10boletins anulados, com os posteriores re-sultados corretos dessas mesmas urnas,possibilitaria chegar-se a uma conclusãoquanto aos primeiros resultados".

Completa afirmando que se "faz ne-cessaria apuração do que em verdadeocorreu com o programa-fonte original,assim como a realização do confronto deresultados a que nos referimos". O pró-prio Alvarez contou a Rollemberg "terrecebido apenas a ultima versão do pro-grama-fonte original, em listagem decomputador e fita magnética, alegando osresponsáveis da empresa que náo maisdispunham das versões originais, abando-nadas, segundo eles, em virtude de modi-ficações feitas para corrigir os erros cn-contrados".

RepensarO promotor Celso Fernando oe

Barros — que náo escondeu em ne-nhum momento sua decepção com ofato do inquérito náo ser presidido pelopróprio Tribunal — achou que a solu-ção "traduz a melhor posição que oMinistério Publico poderia ter no caso".Mas disse, várias vezes, que "pessoal-mente assumi a tentativa de trazer pa-ra este Tribunal o centro das investiga-ções, uma vez que o considero apíopara chegar a uma investigação real-mente séria".

Novamente elogiou o Juiz Lema. de"honestidade e saber capazes de apurarmesmo o que houve", mas lamentouque "seu esforço para levar o Tribunal aconduzir o processo tenha sido semprederrotado, porque queria ver estas coi-sas apuradas aqui".

Acho que o TRE e o que melhorpode sanar qualquer duvida sobre aseleições por ser um poder desinteressa-do, que nào tem interesses eleitorais oupartidários. Foi ele quem organizou,preparou e realizou as eleições. Foi eletambém quem contratou e pagou aProconsult. Por isso, seria também omais apto a investigar o que houve —disse.

Celso Fernando de Barros náo quisdar qualquer informação como será suaatuaçáo daqui para frente, já como pro-motor designado para acompanhar ainvestigação. Informou que primeiro"vou consultar meu chefe, o Procura-dor-Gerai da Justiça". Mas não quisfalar sobre a consulta que fara ao Pro-curador que o designou nem que reque-rimentos fara no inquérito.

—- Na medida em que náo consigo oresultado desejado, devo repensar parasaber que outras medidas vou tomar —

¦ .1 ^ I ¦ I 1 i—. , ...

ft,Porto Atagre/RS — Atfiit Hoffmann

No posto Santa Marta, apesar dos "orredores

vazios, umfun&ndrio disse que*o atendimento Jbi normal

'

HHP ^HP~"1

1

"

% C f

No posto Santa Marta, apesar dos corredores vazios, um funcionário disse que o atendimento Joi normal

y-.

.5 ' I»

Informa ter concedidofinanciamento de 80.767.00000 UPCs,

equivalentes a Cr$ 233.942.711,31, à

para a construção de 33 casas com sala e2 quartos, na Estrada Vitor Dunas, 229.

NACIONAL

CREDITO IMOBILIÁRIO S.A.Anuncio publicado e*clusivamente para registro de operação de financiamento

»i, mArmações a partir de Cr$ 1.300,00 SfâBSRk

JORNAL DO BR AS II, NACIONAL quinta-feira. 13/1/83 o 1° caderno D 5

Médicos não pararamPorta Alegre — "Por falta de mobili-

tzaçáo", de acordo com o presidente doSindicato. Carlos Sá. os médicos nãoaderiram à greve dos servidores da Pre-Jvidência Social, no Rio Grande do Sul;;e. em Porto Alegre, apesar da informa-jçâo de Aloisio Salles, de que quatrounidades teriam parado, apenas umposto do INAMPS — o da Vila dosComerciários — paralisou suas ativida-des, com exceção do setor de emergèn-cia. Os oütfos postos da Capital tiveramum dia normal, ontem.

Também no interior gaúcho, o movi;mento esta dividido: houve paralisaçãoparcial em Caxias, Vacaria e BentoGonçalves e atendimento normal emBafe e Guaporé. O superintendente re-glonal do INAMPS, Guiomar Steffens,disse na tarde de ontem não ter recebi-do qualquer determinação superior pa-ra punir os grevistas.

No posto Santa Marta, em PortoAlegre, a administradora Cleonice Lan-

nes fez passar um telex de Brasília entreos chefes de seções, para que o assinas-.sem. O telex ameaçava com demissõesfuncionários regidos pela CLT que seunissem ao movimento. Neste ponto; ofuncionário Edo disse que houve com-parecimento normal dos servidores,"certamente com medo de represálias",e acrescentou:

— Aqui estamos trabalhando, masinsatisfeitos. Já se trabalhava insatisfei-to devido aos baixos salários e, agora,mais ainda.

A Justiça Federal deu liminar á açáomovida pelas enfermeiras do Hospitaldas Clinicas, de Porto Alegre, contra aalteração do horário de trabalho, de seishoras e mela para sete horas e mela,com uma hora de descanso, pretendidapela direção do hospital. Segundo adireção, a exigência foi feita pelo Minls-tro do trabalho e, por náo dar uma horade descanso ás enfermeiras, o hospitalfoi autuado diversas Vezes.

Salles admite usar LSN contra greveOs m^Hirns min min nflmnnrofpnim .. ai ^Os módicos que não compareceram

ou se negaram a trabalhar nos hospitaisc quaisquer estabelecimentos hosplta-lares de Porto Alegre ligados ao sistemabrevldenclário, em protesto contra onáo atendimento a suas reivindicaçõesSalariais, "podem ser enquadrados naLei de Segurança Nacional", advertiuontem o presidente do INAMPS, AloisioSalles.

Não apenas os médicos, masquaisquer servidores públicos que te-Jiham se furtado a trabalhar sob a alega-çâo de uma greve, que é ilegal, devemser julgados e tratados dentro das con-seqüências da portaria do MinistroMurilo Macedo tdo Trabalho) — esclare-ceu o presidente do INAMPS, ontem demanhã, pouco depois de se informar,pelo telefone, sobre a paralisação par-ciai de quatro das 15 unidades hospita-lares da Capital gaúcha.Para melhor poder informar aossenhores (jornalistas), preferi fazer an-tes um telefonema para Porto Alegre,para a Superintendência Regional doINAMPS. Posso, então, dizer-lhes que láexistem 15 unidades que atendem osprevidenciãrios. Dessas, so quatro estáoparcialmente paradas e só atendem ca-sos de urgência. E uma delas e umaunidade materno-infantil.

Diante da situação — uma nova gre-ve branca, durante a qual alguns medi-cos e outros servidores públicos compa-recem mas náo trabalham — AloisioSalles determinou ao superintendente

do INAMPS em Porto Alegre. GuiomarStefens, para que criasse comissões ad-ministra tlvns encarregadas de "acom-panhar o desenvolvimento dos traba-lhos das unidades (hospitalares) que oINAMPS mantém em Porto Alegre",Naturalmente — continuou — es-sas comissões estarão capacitadas paraanotar a freqüência dos que comparece-ram, ou náo, e apurarão a sua efetivaparticipação, ou náo, nos trabalhos dainstituição a que servem. E. de acordocom o que essas comissões apurarem.apUcar-se-á o que o Estatuto do Funcio-nário ou a CLT determinam dentro doEstatuto de Greve.

E frisou:O Governo jamais negociará com

a greve.E r> Sr não acha que o movimentode paralisação pode se estender a todoo pais?

Náo acredito. Confio muito naslideranças sindicais, cujo bom-senso le-vará a uma tomada de posiçoes queadmite naturalmente as suas reivitidi-cações mas que, eu acredito, náo levaráa extensão do movimento.

No caso dos médicos que atendem arede hospitalar do Rio, o presidente doINAMPS adiantou mesmo que ja rece-beu de Roberto Chabo, presidente, doSindicato dos Médicos, a informação deque "aqui não será apoiado, no momen-to pelo menos, nenhum movimento degreve, por acha-io inoportuno".

A portaria e a leiA portaria rio Ministro do Trabalho diz: "Consideran-

do que os servidores da administraçao publica federal,especialmente 110 âmbito do sistema nacional de previ-dência e assistência social 110 Estado do Rio Grande doSul. diminuíram consideravelmente seu ritmo normal deatividade, considerando que se trata, no caso de procedi-mento previsto no Artigo 2 rio Decreto-Lei n" 1632, de4/08/78. de atividade essencial de interesse para a segu-rança nacional; considerando finalmente a solicitação doMinistro ria Previdência Social; resolve reconhecer, 110caso. a ocorrência de greve nessa atividade essencial e deinteresse para a Segurança Nacional, para efeito rio quedispõe o Decreto-Lei n° 1Ü32 de 4 08 78. Comunique-se ecumpra-se".E o capitulo 3° da nova Lei de Segurança Nacional

estipula a pena de oito meses a um ano de detenção parafuncionários públicos que, "coletivamente, no todo, ouem parte" cessarem os serviços a seu cargo. CASA SABADO CADERNO BJORNAL DO BRASIL

Só mesmo as ÓticasBrasil podem fazer uma

promoção que é umverdadeiro presente deano novo. Oihe só:Este mês, nas Óticas

Brasil, na compra de

quaiquer armação vocêleva - de graça - um parde lentes de visão

simples em cristal

íòticas brasilQualidade é a nossa menina dos olhos

Centro - Copacabana - Ipanema - Tijuca - MadureiraBarra Mansa - Alcântara - Móiér - Bonsucosso - PenhaCampo Grande - Niterói - Caxias - Nova Iguaçu.

de primeira qualidadee no seu grau.

E não esqueça:Nas Óticas Brasil é tudoem 5 prestações sem

juros ou em até 12 vezes.

Porto Alagro/RS — Atui» Hoffmann

Consultoria Participaçõese Empreendimentos Ltda.

mmm, * * *"8^MKtBBm*' lav

QrUAA df* jn am M nL/i IWWS lUrlL mEdMf **IFW£MMm

Sill P f "J

II • :-f &

Os novos horizogÉes da DPãscftal.

Há mais de 30 anos a DPaschoal fazdécada dia um novo desafio, umexercício para o talento e a criatividade.

1 loje, com 45 lojas em São Paulo e Sulde Minas, ela continua em plena forma eem contínuo desenvolvimento. E partetfâra a conquista de um novo horizonte: oRio de Janeiro.

Isso abre um horizonte inteiramentenovo para você.

Todo conforto e segurança que o seucarro precisa, com o atendimento maisamigo e o crédito mais fácil e econômicoque você possa imaginar.

Pneus Goodyear, amortecedores,baterias, silenciosos, som, acessórios,alinhamentoe balanceamento de rodas-tudo em 10 planos de pagamento à suaescolha. Venha tomar um cafezinho coma gente. E comece a descobrir os novoshorizontes da economia esegurança.

Avenida Brasil, 2198 - Caju

rami

JUKMAL DO BHASIL NACTOMAL

fv ^^La»

JaraPSfrU \t

BwSTjjfflaM»

^r w «r"> •

&x ¦;

JHBV^NUmff r *. ^ &3S^\^V

J^g/MmSr"'t • -• >1 >•" ^5?V,S

^¦<~3fcWw - MM*: i

s •% vWM.

^ • *fT .®P^bf •'•» >-.v . V.-':#^

^ M^W*' f

** ^

I /I g|~

sf

e-^ ij£\/>,

——¦ !§*«-'' ^ as* m ^fl AWllrIs!? C'J- i&fy f*'*¦'/VFV" <i-^.^" J

A«»it Hoftmunn

" •' -':.' ?• •o posto banta Marta, apesar dos corredores vazios, um funcionário disseque o atendimento foi normal para a construção de 33 casas com sala e

2 quartos, na Estrada Vitor Dunas, 229.

NACIONAL

CREDITO IMOBILIÁRIO S.A.Anuncio publicado eiclusivamonte para registro de opcMçâo (1e financiamento

CASA SABADO CADERNO BJORNAL DO BRASIL

Greve é suspensa no SulPorto Aleprc — Em assemblèía-geral

realizada ontem a noite, com a partici-paçao de cerca de 250 servidores públi-cos federais — são em torno de 48 mil noEstado — foi decidida a suspensão dagreve branca porque a adesao da classeao movimento foi considerada muitobaixa. Apesar da fraca mobilização veri-ficada ontem houve propostas para acontinuidade da paralisação.

De acordo com a decisão da assem-bléia, a greve branca fica suspensa até oencontro do Conselho da Confederaçãodos Servidores Públicos do Brasil, quese realizara nos dias 22 e 23 em Salva-dor. Apos o encontro, sem convocadanova assembléia no Rio Grande do Sul,para decidir os rumos do movimento."Por falta de mobilização", de acordocom o presidente do Sindicato dos Mé-dicos, Carlos Sá, os médicos nâo aderi-ram ã greve dos servidores da Previdèn-cia Social no Rio Grande do Sul.

Apesar da informação de Aloisio Sal-

les, de que quatro unidades teriam parado, apenas um posto do INAMPS — oda Vila dos Comerciados -- paralisousuas atividades, com exceção do setorde emergência. Os outros postos daCapital tiveram um dia normal, ontemTambém no interior gaúcho, o movi-mento esta dividido: houve paralisaçãoparcial em Caxias, Vacaria e BentoGonçalves e atendimento normal emBagé e Guaporé.

Paulistas protestam

Em São Paulo, uma assembléia quecontou com a participaçao de cerca de500 servidores públicos federais decidiuna noite de ontem decretar um diaestadual de paralisação para o próximodia 18, como forma de protesto ao índicede reajuste salarial de 30r; em Janeiro e40"c em junho. Os servidores pretendemum reajuste que cubram no mínimo ainflação de 1982.

Leia editorial "Barreira da L ei

Só mesmo as ÓticasBrasil podem fazer uma

promoção que é umverdadeiro presente deano novo. Olhe só:Este mês, nas Óticas

Brasil, na compra de

qualquer armação vocêleva - de graça - um parde lentes de visão

simples em crista!

ticas brasilQualidade * o nosta menina dos olhoa

Centro - Copacabana - Ipanema - íijuca MadurèiraBarra Mansa - Alcântara - Méier - Bonsucesso - PonlvCampo Grande - Niterói - Caxias - Nova Iguaçu.

Y.. j+m m

de primeira qualidadee no seu grau.

E não esqueça:Nas Óticas Brasil é tudoem 5 prestações sem

juros ou em até 12 vezes.

Os mm horizontes da DPaschoal.

JORNAL DO BRASIL8" Cliohé o quinta-feira, 13/1/83 ? 1° oaderno o s

Consultoria Participaçõese Empreendimentos Ltda.

nacional

Há mais de 30 anos a DPaschoal fazdécada dia um novo desafio, umexercício para o talento e a criatividade.

Hoje, com 45 lojas em São Paulo eSulde Minas, ela continua em plena forma eem contínuo desenvolvimento. E partepara a conquista de um novo horizonte: oRio de Janeiro.

Isso abre um horizonte inteiramentenovo para você.

Todo conforto e segurança que o seucarro precisa, comoatendimentomaisamigo e o crédito mais fácil e econômicoque você possa imaginar.

Pneus Goodyear, amortecedores,baterias, silenciosos, som, acessórios,alinhamento e ba laneeamento de rodas -tudo em 10 planos de pagamentoàsuaescolha. Venha tomar um cafezinho coma gente. E comece a descobrir os novoshorizontes da economia esegurança.

Avenida Brasil, 2198-Caju

DPASCHQA

Informa ter concedidofinanciamento de 80.767.00000 UPCs,

equivalentes a Cr$ 233.942.711,31, à

Salies admite usar LSN contra greveHe m<SHií»nc mio nnn pnmnira/mrnm _i „ r\i a i«r«n Os módicos que não compareceram

ou se negaram a trabalhar nos hospitaise quaisquer estabelecimentos hospita-lares de Porto Alegre ligados ao sistemaprevidenciário, em protesto contra onáo atendimento a suas reivindicaçõessalariais, "podem ser enquadrados naLei de Segurança Nacional", advertiuontem o presidente do INAMPS. AloisioSalles.

-- Não apenas os médicos, masquaisquer servidores públicos que te-nham se furtado a trabalhar sob a alega-ção de uma greve, que ê ilegal, devemser julgados e tratados dentro das con-seqüências da portaria do MinistroMurilo Macedo (do Trabalho) — esclare-ceu o presidente do INAMPS, ontem demanhã, pouco depois de se informar,pelo telefone, sobre a paralisação par-ciai de quatro das 15 unidades hospita-lares da Capital gaúcha.— Para meihor poder informar aossenhores (.jornalistas), preferi fazer an-tes um telefonema para Porto Alegre,para a Superintendência Regional doINAMPS. Posso, então, dizer-lhes que láexistem 15 unidades que atendem osprevidenciários. Dessas, só quatro estãoparcialmente paradas e só atendem ca-sos de urgência. E uma delas e umaunidade ma temo-Infantil.

Diante da situaçao — uma nova gre-ve branca, durante a qual alguns medi-cos e outros sen,'idores públicos compa-recem mas não trabalham — AloisioSalles determinou ao superintendente

do INAMPS em Porto Alegre, GuiomarStefens, para que criasse comissões ad-ministrativas encarregadas de "aconvpanhar o desenvolvimento dos traba-lhos das unidades (hospitalares) que oINAMPS mantêm em Porto Alegre".

Naturalmente — continuou -- es-sas comissões estarão capacitadas paraanotar a freqüência dos que comparece-ram, ou náo, e apurarão a sua efetivaparticipação, ou não, nos trabalhos dainstituição a que servem. E, de acordocom o que essas comissões apurarem,aplicar-se-á o que o Estatuto do Funcio-nário ou a CLT determinam dentro doEstatuto de Greve.

E frisou:•— O Govemo jamais negociará com

a greve.E o Sr nào acha que o movimentode paralisação pode se estender a todoo país?

Não acredito. Confio muito naslideranças sindicais, cujo bom-senso lo-vará a uma tomada de posições queadmite naturalmente as suas reivindi-caçóes mas que. eu acredito, não levaraà extensão do movimento.

No caso dos médicos que atendem arede hospitalar do Rio, o presidente doINAMPS adiantou mesmo que já récebeu de Roberto Chabo, presidente doSindicato dos Médicos, a informaçao deque "aqui não sera apoiado, no momen-to pelo menos, nenhum movimento de<rreve, por achá-lo inoportuno".

A portaria e a leiA portaria do Ministro do Trabalho diz: "Consideran-

do que os servidores da administração publica federal,especialmente no âmbito do sistema nacional de previ-dència e assistência social no Estado do Rio Grande doSul. diminuíram consideravelmente seu ritmo normal deatividade, considerando que se trata, no caso de procedi-mento previsto no Artigo 2 do Decreto-Lei n" 1632, de4 08/78, de atividade essencial de interesse para a segu-rança nacional; considerando finalmente a solicitação doMinistro da Previdência Social; resolve reconhecer, nocaso, a ocorrência de greve nessa atividade essencial e deinteresse para a Segurança Nacional, para efeito do quedispõe o Decreto-Lei n" 1632 de 4 08 78. Comunique-se ecumpra-se".

E o capitulo 3" da nova Lei de Segurança Nacionalestipula a pena de oito meses a um ano de detenção parafuncionários públicos que, "coletivamente, no todo, ouem parte" cessarem os serviços a seu cargo.

€mO0 srmmüiM»

WZZZEinm

8 D Io oadorno ? quinta-feira, 13/1/83JORNAL DO BRAíflL

Informe JB

Bandidos

Desde que surgiu, rio Brasil, a tele-visão tem sido, na maior parte dotempo, instrumento a serviço do obs-curantismo, da desinformação e daexaltação dos mais baixos instintos dohomem: os que resultam na violência.Durante anos, o recurso às práticasviolentas foi valorizado c apresentadocm series, programas e filmes comosolução heróica e digna de elogios.Procura-se assim alimentar as fms-trações, disseminar o ódio nas rela-çóes das pessoas e matar o que possahaver de bondade e de humano emcada telespectador.

Agora surge no vídeo outra horri-vel demonstração de dcgeneraçào so-ciai, com a série Bandidos da Falange.Não se pode ignorar o podre da soeie-dade; ao contrário, mostrar os errosjá 6 meio caminho para corrigi-los.Mas, explorar e divulgar com Sjènsa-cionalismo e objetivos meramente co-merciais histórias cm que o erro apa-rcce sob uma aura de glória, é suma-mente condenável. Ao transformar obandido e o criminoso em herói eexemplo a ser seguido, a televisãoesta, evidentemente, destruindo as ba-ses de urna sociedade que se desejajusta, mas onde o crime seja combati-do. e não endeusado.

Ao transformar em ídolos dignos deadmiração um bando de marginais, atelevisão tenta impor a corcs, aos bra¦sileiros. normas de comportamento demeliantes, de escroques c mafiosos,que a sociedade brasileira certamenterepele.

Ou scra que os padrões morais dasociedade brasileira estáo caindo denível, ao ponto de assimilar, sem pro-testos, toda a barbarie embutida nestafamigerada série'.' A deformação desu-manizadora imposta pela imagem te-lepisionada tera ido tão longe que jase confunde o que o tubo mostra e oideal perseguindo pela sociedade? Pa-rcce espantoso, mas e bom refletirsobre o assunto e verificar ate queponto chegou esta perniciosa influèn-cia sobre a consciência dos cidadãos.

¦ BB

Recentemente a revista inglesa TheEconomist ilustrou reportagem sobreo problema da divida externa brasilei-ra com a foto de um grupo de mulatascm pleno carnaval. O titulo da mate-ria falava cm Sambatoríum referenciairônica ao moralorium do Brasil. Esteé o reflexo do Brasil na Europa: umpais pouco sério, onde ate agruras doenforcamento cambial são carnai>ali-zadas.

Internamente é a mesma coisa.Aqui. reflete-se a sociedade no vídeocom a hcroicizaçâo de um bando cri-minoso. No fundo, a tentativa de iden-tificar com o herói do vídeo, cadabrasileiro. Um escárnio.

O telespectador esta diante de ten-tatira de lavagem cerebral. A televi-sao quer demonstrar, sub-reptícia-mente, que o crime, por mais desespe-rado ou mais abjeto que seja, compcn-sa — ou pelo menos scra glorijicado,no vídeo.

E que. por dinheiro, tudo é permi-tido.

Problemas

Experiente investidor desta praçanotava duas ausências, na lista dospaises em vias de desenvolvimento,cujas dividas externas estão a exigiros recursos do FMI: a Colombia e aTurquia.

Ambos paises com sérios proble-mas no combate ao tráfico de entorpe-centes.

Mas com poucos problemas de di-visas.

índios

Em sua passagem por Brasília, oGovernador Antonio Carlos Maga-lhâes contou por onde andou e paraquem quis ouvir deu metafórico con-selho:

Coloquem o ouvido no cháo eouçam o trotar da cavalaria. Ha coisano ar

Do Senador Jarbas Passarinho, nu-ma tentativa de interpretação:

Isso me lembra os índios colo-cando o ouvido no cháo para sentir aproximidade da cavalaria do inimigo.

Mas quem sáo os Índios? Seremosnós?

Acordo

A escolha do prefeito de Porto Ale-gre ó o primeiro grande desafio políti-co do novo Governador Jalr Soares, doRio Grande do Sul, que chega ao Rio,vindo da Europa. Ele insiste em ter umpolítico na prefeitura da capital gaú-cha, mas será difícil aprovar um nomepartidário na Assembléia Legislativa.

Por precauçüo, Jair Soares pediuao atual prefeito, Guilherme SóciasVlllela, que mantivesse trancada suamatricula na Escola Superior de Guer-ra, onde Villela iria fazer o curso du-rante 1983.

O novo Senador Carlos AlbertoChlarelli (PDS-RS) lembra que, no Riode Janeiro, o PDS náo deverá oporobstáculos á indicação de Brizola paranovo prefeito.

Sinal de que o PDS gaúcho tentará,com a ajuda do PDT, a aprovação donovo prefeito de Porto Alegre.

Velhice

O cineasta espanhol Luis Bufiuclrecebeu ontem na Cidade do Méxicouma condecoração da Espanha e, de-pois da cerimônia realizada em suacasa, disse que não deixará o México,onde espera passar os seus últimosdias.

Bunuel, que está çom 82 anos, foicontemplado com a Grá-Cruz de Isa-bel, a Católica, entregue pelo Ministroda Cultura de Espanha, Javier Solana.O veterano cineasta, precursor do sur-realismo no cinema, ofereceu aos con-vldados marilnis secos, sua especiali-dade.

Bunuel, que ainda toma dois marti-nis todos os dias, fez o diagnostico dasua situação:

— Sou velho, esta e a minha princi-pai doença. Meus olhos estão fracos, sóposso ler com uma lupa e com ílllmlna-çào especial, o que me cansa muitodepressa. Minha surdez me impede hátempos de ouvir musica. Então espero,reflito, recordo.

Mas não dispensa os martinis.

Tlus ça cliange.

Não há meio de dar hoje dois pas-sos, entre políticos, sem ouvir:

Você é direto ou indireto(?Eu sou direto.Mas sem reforma constitu-

cional?Sem reforma.Eu sou com reforma.Questão de forma.Pois eu sou indireto.Como?Tudo o que ó mais indireto no

mundo: tão indireto como Deus NossoSenhor, que escreve direito por linhastortas: Deus é indireto.

Este trecho é de crônica de Maeha-do de Assis, publicada a 1" de abril de1877. Dois anos antes, tinha sido apro-vada a Lei n° 2.675, que modificava osistema das eleições indiretas e adota-va o princípio da representação daminoria! â base de um terço. Por essesistema foi eleita a legislatura de 1878-*1881, mas logo foi posta de parte anova lei, adotando-se o sistema direto,pela Lei Saraiva, a de n° 3.029. de 9 dejaneiro de 1881.

B B B

Como se vè a discussão continua: eem 1985?

Direto ou indireto?Com reforma ou sem reforma?

Primeira página

Em sua edição de 8 de novembro doano passado o jornal Tcliran Times,editado na capital do Irã, publica fotodo front da guerra com o Iraque ondese vè, em primeiro plano, vários carrosde combate.

A legenda diz o seguinte:"Tanques de fabricação brasileiracapturados intactos por combatentesdo Islá,/ durante as operações deMoharram. Os tanques, denominados"Kaskavelle", andam a velocidade de120 quilômetros por hora e estão equi-pados com aparelhos sofisticados, in-eluindo raios laser e poderosos instru-mentos óticos, para definir o foco alonga distância".

Lance-liv reO Sr Giocondo Dias, secretário-

geral do PCB recebeu ontem o seguin-te telegrama: "Querido camarada Gio-condo Dias. De coração felicito peloAno Novo de 1983. Y. Andropov".

Realiza-se em Milão, a partir dopróximo dia 25, e sob o patrocínio daAssociazone lndustriale Lombarda,de Indiee, Banco de Dados e da Varig,seminário sobre problemas brasilei-ros. As três primeiras conferênciasestão a cargo de Mario Henrique Si-monsen sobre O Brasil no ContextoEconômico da America Latina: dePaulo Moura, sobre O Cenário Políti-co Nacional e a Oportunidade de Ne-gocios e do professor Theophilo deAzeredo Santos, O Capital Estrangei-ro na Economia Brasileira — Regras eOpções.

O Sr Jorge Lins Freire, atual presi-dente do Desenbanco foi convidadopelo Governador eleito da Bahia, JoãoDtlrvtd Carneiro, para permanecer àfrente do banco No entanto, declinoudo convite, pois vai exercer outra ati-vidadf

Paul Diamond, Charles llarbutt eElliot Erwitt isan alguns dos fotògra-fo* da exposiçà# Fotografia Norte

Americana das Décadas 60 e 70, com74 fotos de época. Foi organizada petoCentro Internacional de Fotografiada Cidade de Nova Iorque. Na Galeriado 1BEU, até dia 28.

Sera hoje, às 18h, na Capela SãoJosé da Matriz de Nossa S™ de Copa-cabana, na Praça Serzedelo Corrêa, amissa por Didi Caillet. falecida no ulti-mo dia 6. Poetisa, declamadora e escri-tora. Didi Caillet deixa três livros:Tau Reviver e Eu Sou Assim. Ela erairmã de D Hermlnia Calmon, esposado historiador e acadêmico PedroCalmon.

Em sua reunião de hoje o RotaryClube de Sào Cristováo tera comoorador do dia o medico Nelson deCarvalho, diretor do Hospital Anchle-ta. que falara sobre as atividades doHospital.

Enfim, chegou o verão. E com ele osproblemas da Delfim Moreira Quemvai â praia, estaciona o carro ondebem quer e bem entende. Como não hapoliciamento, quem quer passar por la- geralmente para ir a cidade traba-

"Professor Besnard" enfrenta nevasca

São Paulo — O navio oceanogrrt-fico Prof. VV. Besnard enfrentou,durante o dia de ontem, uma "Ugel-ra nevasca", com uma temperaturade menos 2 graus centígrados, naregião do estreito de Bransfleld,próximo à Península Antártica, on-de está sendo realizado o primeirocruzeiro oceanográflco. As informa-çóes foram divulgadas ontem pelaReitoria da Universidade de SáoPaulo, no primeiro boletim oficial,assinado pelo geólogo do InstitutoOceanográflco, professor ValdenirVeronese Furtado.

Segundo o boletim, até a madru-gada do ontem — quando fui reall-zado o último contato entre o Insti-tuto Oceanográflco e o Besnard —os 12 cientistas que estão a bordo jáhaviam realizado trabalhos em oitoestações oceanogrôficas, das 28 pre-vistas, marcadas no mapa atravésde latitude e longitude. No entanto,o Professor Verone Informou, on-tem à tarde, que se as condições detempo continuassem estáveis, até anoite de ontem deveriam ser desen-volvidas pesquisas em mais quatroestações.

Os trabalhos nas estações ocea-nográflcas vêm-se desenvolvendonormalmente, com boa produção,bna coleta de organismos (fito ezooplàncton, especialmente o krHl,crustáceo de alto valor protèico).As coletas de água para análise deprodução primária, cloroflla, nu-trientes, sallnldade e oxigênio vêmsendo feitas rotineiramente, com ointuito de obter parâmetros am-blentais e conhecimento do sistemabiológico da área — Informa o Bo-letlm.

§83

3B

SESflT c"5»mrlPrtiiilH Airtwino ciipennr tasipssonj técnica

00

5

ZONASUL-350VAGAS

PROCESSAMENTO &c

DADOS (Análise de Sistemas)

«era(Empresas, Comércio Exterior)

FACULDADE DE

ADMINISTRAÇÃO DA

GUANABARA

Todos os Cursos

são reconhecidosLrub General Severiarto, 159 Tel.: 295- 3099

Iniscriòões Abertas

O curso da Faculdade de Hotelaria Está-cio de Sá possibilita o diplomado a trabalhar jnão só em hotéis, "ias também em hospitais— no setor de controle em linhas aéreas ou |navais e na área de turismo.

O profissional (vm weparOdo tein i> merendo de traba-llio sempre garantido.

mm Abertas as Inscrições ao Vestibular tv* Rua do Bispo, 83 - Rio Comprido |Tels.: 264-7089 -2W-6124 - 2M-3445

284-3321 -228-1494 i-é&MOutros Cursos:

Administração, Àríjticologia, Cdmunicav3o|I ^o< ial, Direito, I cominii.i. l:\erutivM ®ioau-diologia, Hotelaria, letras, Matemática, Museo-Ilogia, Pedagogia. Técnicas Digitais, Telecomum-|cações e TurismoFACULDADES INTEGRADAS ESTÁGIO DE SÁ

Tome nota na sua caderneta.

FESP

cancela 10

inscriçõesA FESP Informou ontem

que dos 30 mil 555 candl-datos Inscritos no Concur-so Publico para o Maglsté-rio Federal, 10 tiveramsuas inscrições cancela-das: sete por não cumpri-mento das condições daInscrição e três, que decla-raram deficiência física noato de Inscrição, por nãoterem comparecido a exa-me médico.

A FESP confirmou para'o dia 16 de janeiro a reali-zação da primeira parte daprova (questões objetivas)do concurso. A prova cons-tará de questões de LínguaPortuguesa, Fundamentosda Educação, Matemática.Estrutura e Funcionamen-to do Ensino de 1" Grau,Estudos Sociais e CiênciasFísicas e Biológicas.

Os candidatos devemcomparecer às 8h30min aolocal da realização da pro-va com cartão de inseri-ção. documento de identl-dade, lápis preto 6B e ca-neta esferográfica azul oupreta. O candidato, parasaber o local onde farã pro-va, deve procurar na rela-ção o seu número de inseri-çào sem o último algaris-mo à direita do mesmo.Exemplo: o candidato ins-crito com o número 01-00-0000052-5 deve procurar,na relação, os números de01-00-0000001 a 01-00-0000090.

CURSOS DEFEVEREIRO

ADMINISTRAÇÃO

DE EMPRESAS

Coordenação do Prof, NEWTON TORNAGHIBÁSICO DE ADMINISTRAÇÃONOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁ-LISE DE BALANÇOADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA IADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA IICUSTOSMATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADAORÇAMENTO EMPRESARIAL INTE-GRADOOPEN MARKETADMINISTRAÇÃO DE PESSOALADMINISTRAÇÃO DE CARGOS ESALÁ-RIOSRECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PES-SOALDINÂMICA DE GRUPOCOMUNICAÇÃO VERBAL PARA EXE-CUTIVOSCHEFIA E LIDERANÇA PARA EXECU-TIVOSADMINISTRAÇÃO DE MARKETINGGERÊNCIA DE VENDASPROPAGANDA. PROMOÇÃO E MER-CHANDISING

« DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRO-DUTOS

© ORGANIZAÇÃO E MÉTODOSPERT/ CPM APLICADO A PROJETOSRACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO AD-MINISTRATIVOADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOSPLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO ECONTROLE DA PRODUÇÃO

® ADMINISTRAÇÃO DE MATERIALADMINISTRAÇÃO DE PROJETOSCOMPUTADORES PARA EXECUTIVOS

e ADMINISTRAÇÃO DE HOTÉISIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍ-DICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICAINÍCIO: 31 de janeiroTÉRMINO: 31 de marçoHORÁRIO: de 18h e 45min. às 21 h e

30min. _INSCRIÇÕES: das 8h e 30min. às 20h e

30min.FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

Praia de Botafogo, 190 — Sala 311Telefones: 551-2899 e 551-4349 (diretos) e

551-1542 Ramais: 112 e 115INSCRIÇÕES ABERTAS, ENCERRAM-SE

6a. FEIRA, DIA 28 DE JANEIRO.

V íif V, J*-~.

Faça sua poupança antes quea semana acabe. Hoje é dia denr, irar,-a F çpmnrp caixa econômicapoupou ESn|-eFEDERAL

O telefone dos Oetattcadot

CONTRA SOLTratamento de vidros con-

tra raios solares. Tipo espe-lhado. Orçamento 394-7928Joel

• FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO DE JANEIRO• FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS REGINA COELI"• FACULDADE DE TURISMO EMBAIXADOR PASCHOAL CARLOS MAGNO

VESTIBULAR ISOLADOR CONSELHFIRO FERRAZ. 27 — LINS —Tel 201-4593R IBITURUNA, 108 — TIJUCA — Tel.: 264-6172R SÁO FRANCISCO XAVIER, 124 — TIJUCA — Tel.:-264-8785

CURSOS TÉCNICOS

50 anos de experiência na Formação de TécnicosQUÍMICA - ELETROTECNICAMELETRÕNICA- MECANICA

(Reg no CRQ e CREA) Cursos Diurnos e NoturnosDeclarada de interesse de Segurança Nacional. Informe-se

ESCOLA TÉCNICA REZENDE-RAMMELR. Lins Vasconcellos, 542 — Lins — Tels.: 269-1247 e 289-9193

3BEU

INGLÊS SUPER INTENSIVO

?

?

%

Professores dinâmicos e experientesMétodo ultra modernoPara adultosCurso completo em 1 anoAulas de 2? a 6? feira - 2 30 horas por diaUm nível completo em 6 semanasPróximo Período: 14/01 a 25 02Matrículas AbertasINSTITUTO BRASILESTADOS UNIDOS46 anos ensinando inglês

COPACABANA - Av. Copacabana, 690 - 5o - 255 8332CENTRO - Rua México, 90 - 10? andar - 240 6378TIJUCA - Rua Moraes eSilva, 158 - 254-3133MÉIER - Rua Barüo de São Rorja, 49 - 229-7536BOTAFOGO — Rua Visconde de Ouro Preto, 36 - 2S6- 2193IPANEMA -- Rua Barão da Torre, 662 - 239-9494

?

?

?

?

?

?

rsswwsu*»**» Dlt-' WEOTMÇI»111 ''Ml WBWHWBWPgB—SR.

jjjjjjjj Analis# de Sistemas de luforma<;6es — Engenharia Econimica

Ip COMUNICAQAO SOCIAL ~ Metodologia^do Ermno Superior ||jf

' • CORPO DOCENTE — Professor as corn Mestrado

-5 St. *¦"'"* it fc , - *5* '

rli mh I * it ^i'i" ' i"i r ' *-

I

mm

SR. CARLOS FERREIRA MORET /^&Q>

Pelo presente pedimos seu com-parecimento a McCANN-ERICKSON,Av. Almirante Barroso, 63, 16° RJ;com o Sr Regis, para efetuarmospagamento de cache referente a sua X g&Sr/participagao no comercial veiculadopor nos, ao cliente Gessy-Lever, Divi-sao VAN DEN BERGH, produto Ado- IVA ay T| 4Tb @

—rJ / Al^gd^Merearo:

pedagogia ¦¦rHrHi

ADMjNiSTR^AqAO ESCOLAR -

•2200 TLETRAS

- PORTUGUeS/INGLes 13£Bk K,™r A°• 200 - FORMAQAO DE PROFESSORES __IIIIIHI I I NAFONTE

DE DISCIPLINAS TUNICAS A J * "¦

INSCRIBES ATt 0 DIA 27/01/83 tlT£\ J

FACULDADES DA ASSOCIAQAO X MMJKs UV llltll •EDUCACIONAL

RUA VISCONDE DO RIO BRANCO, 123 e 137 M|Hp| IfBgSBBEPSHFGNES: 717.0513 a 718.6126 • N!TER6i ffllHHH MHraWffig ...——.... fw^^gaga^S^a JhbIHRB^HH^I ^ -I

i3ia^3^^333-3-3-3-33-3-3-3-3333 DE^M^?

^ ^GETtiLmvS

TV

" ™"™

IRH/CATESPE I IPIVnC'Curtoj de Atualiiacao e Eip«ciali«v£o de E*ecutivo» /1a

ADMINISTRAQAO DE CARGOS E SALARIOS JL"« ADMINISTRAQAO FINANCEIRA *f if^llMHHBffih Iffl "ffllHl li'—WKTO^ADMINISTRAQAO E GERENCIA *f. jflgMapffffrOT WMPHlMllilliADMINISTRAQAO DE MATERIAL j^^^Mlinilllfflim EBB ^ADMINISTRAQAO DE PESSOAL JJ ^g^ggf|

Z« ANALISE E INTERPRETAQAO DE BALANQOS RUmI HHng Sf§§ IWlBlMilMtfMBBy ^^Bs&BK(Kl^S^mn* atuauzaqao em ipi e icm

n* BASICO DE CONTABILIDADE ft ^^1^^^811118^ ^BEH 9L ^flH& BBBI ||k Pflj||H $K§kn* COMERCIO EXTERIOR — IMPORTAQAO E ^8

W^l H | Wmt

H» C0MUNICAQA0 ESCRITA — TECNICA DE rDt>™ - . 1^—I *6mW&k BSWllUiMUl MMa

n REDAQA0 E CORRESPONDENCE JitKJ? e 0 ClOCUmentO iornecido HMHHHHHMHHHMH pfirpjra nteimr^rlirlr>rlov™ok^

5: SsNtToAs8IUDADE EMPRESARIAL

" GrilleoaZnSnT^I6'0 HKUHHi

seucheque

Jj» elaboraqao e analise de projetos g oficialje:padi onizado, que informa caso, o leao tambem nao quer

g» especializaqao e aprofundamento em « os rendimentos pagos no ano an- My1' fazer GRRRoucobrar multa2# especializaqao em legislaqao [ij mffnn^rn i_retid° Ajude o seu empregado e en-n tributaria if' documento tao lm- tregue o IRRF e a DIRT nos prazosn* imposto de renda - tributaqao das ^ portante para o contnbmnte que, HH|gpP cer|os E certos

inteSgrAadoUdeD administracao Ajude tambem o leao. Entre-n FINANCEIRA y Ueciai'aQao de Imposto de Renda. ffue a DIRF em fominlarin nr^nHn

n' mark™3 trabalhista e f g-t's- Por 1SS0' ^ a empresa tern mjMt f 1hHB|^ ou em fita magndtica!

^c^^anceiro e de capita-s

Assim,

o leao fica manso,

^ fechadas ^com

cn ot?^

I s^isixst | fSsSiu

HHHHI

^ av TreiedeMjK).23- 129 And»r Ed.tico D»rk» o i->rT-.n preenchidacom dados incoiTetos

n Telefones: 262 3148 262 3094 be a DIRF nao for enviada den- o empregado ou prestador de ser-'inscricoes abertas 262 3591 2401565 ^

tto do prazo - ate 2 de marQo - ou vi^os da empresa sera prejudicadocccccccccccc^kccccccciy

^Secretaria da Receita Federal'^Ministério da Fazenda

SR. CARLOS FERREIRA MORET

Pelo presente pedimos seu com-parecimento à McCANN-ERICKSON,Av. Almirante Barroso, 63, 16° RJ;com o Sr Régis, para efetuarmospagamento de cachê referente à suaparticipagão no comercial veiculadopor nós, ao cliente Gessy-Lever, Divi-são VAN DEN BERGH, produto Ado-rella. / p

VESTIBULAR/83

800 VASAS

200 - PEDAGOGIAADMINISTRAÇÃO ESCOLAR -ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL -MAGISTÉRIO

• 200 - TURISMO• 200 - LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS

• 200 - FORMAÇÃO DE PROFESSORESDE DISCIPLINAS TÉCNICAS

INSCRIÇÕES ATÉ 0 DIA 27/01/83

FACULDADES DA ASSOCIAÇÃOEDUCACIONAL

INFORME DERENDIMENTOSE RETENÇÃONA FONTE

Até 2 de marco

PLÍNIO LEITE

RUA VISCONDE DO RIO BRANCO, 123 e 137FONES: 717.0513 e 718.6126 • NITERÓI

33333333333333333333333

FUNDAÇÃO S

GETÚLIO VARGAS <jIRH/CATESPE u

Curto» de Atualização « Eipecializeçso de Executivo» U2* ADMINISTRAQÂO DE CARGOS E SALARI0S

ADMINISTRAQÂO FINANCEIRAADMINISTRAQÂO E GERÊNCIA

2* ADMINISTRAQÂO DE MATERIAL M2» ADMINISTRAQÂO DE PESSOAL ^

ANÁLISE E AVALIAQÀO ECONÔMICO-y? FINANCEIRA DE EMPRESAS y

ANALISE E INTERPRETAQÂO DE BALANQOS y«• ATUALIZAQÂO EM IPI E ICM y

ATUALIZAQÂO EM MATEMATICA yFINANCEIRA yAUDITORIA y

R» BÁSICO DE CONTABILIDADE ttlCOMÉRCIO EXTERIOR — IMPORTAQÂO UEXPORTAÇÃO IA

n* COMUNICAQÂO ESCRITA — TÉCNICA DE kiH REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA ^W* CONTABILIDADE EMPRESARIAL MO» CUSTOS «2* ELABORAQÃO E ANALISE DE PROJETOS M

ESPECIALIZAQAO E APROFUNDAMENTO EMS CONTABILIDADE ^M* ESPECIALIZAQÃO EM LEGISLAQÂO Hn TRIBUTÁRIA "n* IMPOSTO DE RENDA — TRIBUTAQÀO DAS ÍJ^ PESSOAS JURÍDICAS ^

INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO yFINANCEIRA y

H* LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E F.G.T.S. yn* MARKETING y

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS UH • OPEN MARKET yH • ORÇAMENTO EMPRESARIAL UH • ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS U2 • PLANEJAMENTO E CONTROLE DA Ü2 PRODUÇÃO U2 • PREVIDENCIA PRIVADA — ENTIDADES ^2 FECHADAS u2 • RELAÇÕES HUMANAS E COMUNICAÇAO y2 SOCIAL NA EMPRESA u2 Inicio: 01.02.83 Má Horário: 18.45 as 22:00 horas ^^ Inscrição: 9.00 as 21.00 horas y

j FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS "

^ O»d»ncmm»nto np 35 no Comalho F»d«r«l d» MJo-d»-Ct*«

^ Av. Tr«e de Maio. 23- 129 Andar Edifício Darka

Telefones: 262 3148 262-3094

2 INSCRIÇÕES ABERTAS 262-3591 240 1565 H

DECLARAÇÃODE IMPOSTODE RENDANA FONTE.

IRRF é o documento fornecidopela fonte pagadora, em modelooficial e padronizado, que informaos rendimentos pagos no ano an-terior e comprova o imposto retidona fonte. E um documento tão im-portante para o contribuinte que,sem ele, é impossível fazer aDeclaração de Imposto de Renda.

Por isso, toda a empresa temque entregar o IRRF para seusempregados e prestaaores de ser-viços até o dia 23 de fevereiro de 83.

O leão não quer fazer GRRRR,nem cobrar multa por atraso ouentrega com erros.

O mesmo acontece com aDIRF. A DIRF nada mais é do quea reunião de todos os IRRFs numdocumento só. A diferença é que aDIRF deve ser entregue pelaempresa à Secretaria da ReceitaFederal.

Se a DIRF não for enviada den-tro do prazo - até 2 de março - ou

e ficará até impedido de receberseu cheque de restituição. Nestecaso, o leão também não querfazer GRRR ou cobrai* multa.

Ajude o seu empregado e en-tregue o IRRF e a DIRF nos prazoscertos. E certos.

Ajude também o leão. Entre-gue a DIRF em formulário próprioou em fita magnética.

Assim, o leão fica manso,manso.

preenchida com dados incorretos,o empregado ou prestador de ser-viços da empresa será prejudicado

JORNAL DO BRASIL

Arquibancada para

o carnaval

vai custar no mínimo Cr$ 1 mil

CIDADE quinta feira, 13/1/83 ? 1" caderno U 7

Os preços dos Ingressos para osdesfiles de carnaval foram definidosontem pela Rlotur. As arqulbnnca-das custarflo Cr$ 8 mil, Cr$ 5 mil eCr$ 1 mil. Os camarotes de 18 luga-res serão vendidos por Cr$ 2 mi-lhões e os de 22 lugares, por Cr$ 2milhões 500 mil. Os de 27 lugaressenlo leiloados e a renda reverteráem favor de instituições benefleen-U\s. Os turistas ficarão em setorseparado e haverá limite para aqui-slçâo de ingressos: cada pessoa sópoderá compnu dois de Cr$ 1 milou quatro de Cr$ 5 mil e Cr$ 8 mil,

O presidente da Riotur, CoronelAnibal Uzeda, disse que a vendados ingressos será anunciada den-tro de 10 dias. Na segunda-feira elereceberá o relatório da comissãoformada por um engenheiro, mem-bros da Secretaria de Segurança edois iünclonários da própria Rio-tur, com propostas para reduzir aatuação dos cambistas e evitar ohabitual tumulto no dia da vendados ingressos, no Maracanã e noPavilhão de São Cristóvão.

— O problema dos cambistas 6quase lnsolúvel, a Riotur não temcomo interferir. Quem tiver umasolução ajudara muito, disse o Co-ronei Uzeda, que considera "umalenda que contam" o desapareci-

mento de milhares de ingressos en-tre a Riotur e as bilheterias.

Ele informou ainda que serãovendidos entre 30 mil e 35 mil in-gressos e 25 fiscais foram destaca-dos para reprimir a ação dos cam-bistas na Marquôs de Sapucai."Posso garantir que vamos tomartodas as precauções", acrescentou.— E humanamente impossívelfalsificar Ingressos, Isso vai ser acoisa mais dificll. O pessoal estáInstruído, Nós somos humanos ecometemos Talhas, pode ser queaconteça mas os tradicionais falslfl-cadores náo vâo conseguir, isso euposso garantir.

Para que o assunto náo fossemais uma vez decidido na Justiça, aRiotur e o Escritório Central deArrecadação (ECAD) firmaram on-tem às 15h um acordo em que aRiotur se compromete a pagar odireito autoral (de passarela) aosautores dos sambas-enredos até odia 25 de fevereiro. Conforme a lei, opagamento corresponde a 10% dareceita bruta proveniente da vendade ingressos para os desfiles de en-tidades carnavalescas com entradapaga. O Coronel Anibal Uzeda eseus assessores não quiseram esta-belecer um valor aproximado darenda bruta que a Rlotur obterá.

Para os eventos com entrada

franca, realizados em logradourosabertos ao público, o pagamentocorresponderá a 10% sobre o valordo contrato de prestação de serviçofirmado entre a Rlotur e a entidadecarnavalesca. O acordo foi assinadopelo Coronel Anibal Uzeda e porAdelino Moreira, presidente da Co-missão Diretora do ECAD. o do-cumento estabelece ainda que aRiotur receberá do ECAD as autori-zações para a utilização das músl-cas nos espetáculos de carnavalpromovidos pela empresa. Na oca-slâo da assinatura do acordo, oECAD recebeu um cheque de Cr$ 6milhões como adiantamento doque a Rlotur deverá pagar.

No ano passado, o pagamentodo direito autoral do carnaval só foiefetuado em agosto, após a decisãojudicial, pois a Riotur contestava aquantia requerida pelo ECAD, querecebeu Cr$ 40 milhões. Na segun-da-felra passada, o presidente daAssociação das Escolas de Sambado Rio de Janeiro, o advogado Ale-xandre Gedey, recebeu a subven-çáo que a Rlotur dá às escolascomo pagamento de prestação deserviços. Segundo o presidente daRlotur, a associação ficará com Cr$777 mil 020 e Cr$ 142 milhões 172mil 040 serão distribuídos entre as44 escolas associadas.

PDT critica nova concorrênciaDois membros da Comissão deDefesa da Cidade, formada por ve-

readores eleitos do PDT e suplen-tes, estiveram ontem á tarde naRlotur exigindo esclarecimentos arespeito da concorrência para a so-norlzaçáo de carnaval que a firmaRL 8om venceu. Os dois, AntônioPereira Filho (vereador) e MarciusCarvalho (suplente), estavamacompanhando o dono e o gerente-geral da firma Selfe, que provavam

através de um documento dirigidoao presidente da Rlotur, CoronelAnibal Uzeda, que ofereciam rnuiorpotência de som do que a firmaescolhida pela comissão técnica no-meada pela entidade.

O documento foi protocolado às15hl4min e estava assinado porSérgio Luis França Cavalcántl, ge-rente-geral da Selfe, que sugeriauma revisáo na análise dos projetosdas duas firmas. Até as 17h, o do-

cumento ainda náo havia chegadoàs mãos do Coronel Uzeda que ex-plicou que a comissão técnica no-meada para analisar os projetos eraformada por técnicos altamente ea-peclallzados: engenheiros Mastorda Gradiente, Sharp e Telefunken.

Esta é a terceira vez que a Co-missão de Defesa da Cidade pedeescla.ecimentos sobre as concor-rénclas abertas pela Rlotur.

CENTRO CÂNDIDO MENDES.

SALÕES PRONTOS NO CENTRO DA CIDADE.Pridios no mundo têm um porte semelhante ao do Cândido Mendes ou

hanrnc deslumbrante. Sua localização é privilegiada, ao lado da Bolsa de Valores de

moderno 3S' 6 restaurantes' E seus requisitos de segurança são o que há de mais

Salões de 133 a 289 m2, com preçose condições inéditas no mercado.

Conheça hoje seu conjunto de salas no Cândido Mendesn., nT ã^J°Za, çUa

da Assemb|éia, 10-loja 10F. tel.: 252-5494, das 8:00 às 20:00 hOu nas sedes da Sérgio Dourado. Ipanema: tel.: 521-0232. Tiiuca- tel - 284-6722'Copacabana: tel.: 541-4887. Çreci J-367. twoUl.

DI

1EI

null

'§Mnl

r74'^oAAlev^iI "X"

f, 2-134 t %"s'° m

I 'Qubqu re° - J.°co S

W&BBLai?'^* ii nlMKk^ J

:"'--í'.^l-*--í\i"fçr: ''!"i!í^í

•8% i' \ti á f XC *&ága ¦-, f jMoSÊB

ml IL-gr ou

mmmÊmMÈ

Cario» Mesquita

8 11 1" cadorno n quinta-feira, 13/1/83

Mestre receberá

do MEC no mínimo

o salário mínimoBrasília — O Ministério da Educa-

ção <; Cultura pretende melhorar a qua-lidado do ensino de Primeiro Graupara 2,1 milhões de crianças em todo opais e dar uma remuneração condignapara os 107 mil professores deste nível,cuja maioria ganha menos de Cr$ 1 mlípor mês, havendo casos de salários deCr$ 154,00, no Nordeste. Nesse sentido,um amplo programa de quaimcação domagistério leigo sera implantado peloMEC, a partir de julho, com recursos deC'r$ 132 bilhões do Finsocial.

Este programa Já se encontra naCasa Civil da Presidência da Repúbli-Ca e na Seplan. Terá duração até junhode 1984, devendo consumir, somenteeste ano, Cr$ 50 bilhões, dos Cr$ 132bilhões pleiteados ao Finsocial. OMEC, com este programa, espera modl-ficar o atual quadro de evasão de alu-nos de primeiro grau. pois de cada 100inscritos na primeira série, apenas 31chegam ã quarta série e, destes, 16concluem a oitava série. Há, além dis-so, um Índice de reprovação de 507o.

Rendimento

As pesquisas do Ministério da Edu-caçào e Cultura sobre as causas doelevado índice de reprovação concluí-ram que há multa relação entre a baixaqualidade dos professores e o rendi-mento dos alunos. Os professores lei-gos. do interior, são na sua maioriasemi-analfabetos. Mas, curiosamente,são os que melhor atuam na faixa dealfabetizaçào porque — segundo asses-sores da Secretaria de primeiro e se-gundo graus do MEC — lecionam comidealismo para alunos de classe socialbaixa, semelhante às suas.

A maioria dos 23 milhões de alunosdo primeiro grau do pais, se concentrana rede estadual — 13 milhões. Há trêsmilhões de alunos nas redes federal eparticular e sete milhões na rede muni-cipal. onde. de acordo com o MEC,residem os maiores problemas de qua-lidade de ensino e condições de traba-lho para os professores.

Com a implantação desse progra-ma, o MEC acredita que terá condiçõesde remunerar os professores leigos comvalores que não estejam abaixo dosaláno-mínimo regional, desde queeles trabalhem em dedicaçao exclu-slva.

Servidores do

Rio já podemrequerer bolsa

Brasília — Os funcionários públicosfederais do Rio de Janeiro que tèminteresses em obter bolsas integrais deestudo de Io grau. para si ou para seusdependentes acima de 15 anos, terão ospedidos automaticamente atendidospela fundação Centro de Formação doServidor Publico. A Funcep, que estaempregando cerca de Cr$ 10 milhõesno programa de bolsas de estudo, pror-rogou as inscrições, com encerramentomarcado para hoje. até o dia 23.

Mais de 800 pessoas já fizeram seuspedidos de bolsa nos 10 postos que aFuncep pôs a disposição do servidorpúblico em diversos pontos da cidade,inclusive Nova Iguaçu e Niterói. O pro-jeto inicial admite até 4 mil bolsistas ea Funcep espera encerrar as inscriçõescom 1 mil pessoas interesadas cm par-ticipar da experiência piloto que pode-ra ser ampliada para o 2o grau e esten-dida a outras capitais.

Em fevereiro

O projeto de ensino individualizadodevera começar em fevereiro, com oapoio da Fundaçao Brasileira de Ensi-no e do Centro de Integração Ensino-Escola. Será obedecido o curriculumde escolas da rede publica e cada alunoreceberá o material necessário, estabe-lecendo seu ritmo de estudo sempresob a orientação de um núcleo pedagó-gieo. Os coordenadores deste núcleodeverão ser procurados pelos alunosno mínimo uma vez por semana.

Foram montados postos de inseri-çao no escritório da Funcep — RuaMéxico 11, 18° andar, fone 220-4449; naCentral do Brasil, ao lado dos correios;na Avenida Leopoldina, em frente aoposto da Fename e no INAMPS na RuaMéxico 128, 9o andar Pode-se fazerinscrição também na Praça XV 42, 2oandar; na Delegacia Federal da Agri-cultura (Av. Rio Branco, 174, 7o andar)e na Delegacia Regional do Trabalho(Av. Presidente Antônio Carlos 251,11°andar) Em Niterói, as inscrições po-dem ser feitas na Av. Amaral Peixoto55. S707 e em Nova Iguaçu, na Av.Marechal Floriano 1480, S 304

O supervisor do projeto, Sérgio Bru-ni. informa que também há um postovolante circulando em todos os órgáospúblicos federais do Estado do Rio.onde os interessados poderão se ins-c rever.

^SINO/NACIONAL

IEM

RDE

0 JORNAL

DO BRASIL

PERDE UM

POUCO DO

MUNDO.

João Baptista (E) e alunos não vêem boas perspectivas a curto prazo e se queixam o

Geólogos criticam o curso da UFRJNuma sa

la de tama-nho reduzi-do, onde seencontramalguns mi-

nerals que iriam ser Joga-dos fora, João Baptista Fl-lho. professor-assistentedo Departamento de Oeo-logia da UFRJ, alerta;"Não vejo nenhuma pers-pectiva de melhoria docurso a curto prazo. En-quanto continuar a faltade verbas e a existência deprofessores de tempo par-ciai, não se pode fazer coi-sa alguma".

Apesar de o Departa-mento dispor de equipa-mentos caríssimos — se-gundo ele alguns custamaté Cr$ 20 milhões — nãohá recursos para sua ma-nutençáo, que chega a Cr$1 milhão por mês. Sua opi-niào é compartilhada pe-los estudantes Marcelo,Amin, Mónica e Renato,todos quintanistas de Geo-logia.

TEMPO INTEGRAL

O curso tem a duraçãode cinco anos: dois de básl-co. dois de profissional e oultimo de especialização,

sempre em horário Intelgral. De acordo com o pro-fessor João Baptista e osestudantes, no ciclo básicoo aluno tem pouco contatocom matérias específicas,o que faz com que 80''i dosque abandonam a faculda-de o façam nesse' período.Sô nos três anos seguintesé que os estudantes to-mam conhecimento doque é o curso, fazendo asua opção no quinto ano.

Por ter aulas durante to-do o dia, o estudante en-frenta algumas dificulda-des, de acordo com o gru-po. Quando estagia numacompanhia, trabalha comoum profissional, mas rece-be como colaborador,cumprindo 20h semanais,o que ê praticamente im-possível Quando dá sorte,consegue uma bolsa-auxilio do CNPq (atual-mente de Cr$ 13 mil) e,assessorado pelos proles-sores, faz uma pesquisa.

Conforme os alunos e oprofessor João Baptista. ocaminho para a conclusãodo curso ê duro e. depoisde formados, entram emchoque com a realidade domercado de trabalho, queestá saturado. A profissão

de geólogo foi reconhecidaem 1961 e, com o objetivode igualar os seus venci-mentos aos dos engenhei-ros e arquitetos, o cursopassou a ter um ciclo bási-co idêntico ao de Engenha-ria. Mas nada disso adian-tou. e os geólogos conti-nuam a receber um salárioabaixo daquele dos profls-sionals da mesma catego-ria: por lei, ê de oito salá-rios mínimos regionais(aproximadamente CrS184 mil).

DIFICULDADESO que irá encontrar o

estudante que entrar parao curso de Geografia daUFRJ?

Antes de tudo — afirmao professor João Baptista— os calouros váo encon-trar mais dificuldades queoutras coisas. Ha umagrande falta de recursos ede professores em tempointegral, o que prejudicasensivelmente a qualidadedo ensino.

O Departamento deGeologia tem 40 professo-res. a maioria trabalhandoem tempo parcial, com 20hpor semana. Conforme

afirmação do professorJoáo Baptista e dos alu-nos, o atual currículo estámal estruturado, pois so-mente no terceiro ano oestudante tem um contatomais profundo com o cursopelo qual optou. Devido aisto, foi criada uma comis-são permanente de profes-sores e alunos com o obje-tivo de discutir uma mu-dança curricular, que "temque ser feita com umcuidado extremo, a fim denão andar para trás"

Outro problema aponta-do pelo professor e pelosalunos é a redução de ver-bas de uma matéria básicapara o curso — Estagio deCampo — que tem a dura-ção de 15 a 20 dias e éoferecida quatro vezes —um estágio no terceiro ano,dois no quarto e o ultimono quinto ano. Essa maté-ria e feita no campo, sendonecessário dinheiro paraos gastos com professores,alunos e transporte Atual-mente, segundo o profes-sor João Baptista, a diáriados professores de Cr$ 12mil ê suficiente para osgastos, enquanto que osalunos têm que tirar di-nhelro do próprio bolsu pa-

ra complementar suas des-pesas.REPRESENTATrVI-DADE

Os estudantes de Geolo-gia da UFRJ estão comseu Centro Acadêmicocompletamente desativa-do. Isso porque "o C.A. erapouco ligado aos proble-mas reais dos estudantes",o que causou um esvazia-mento muito grande de-pois de 79 e 80, anos emque ainda funcionava bem.conforme as palavras dosalunos Contudo, ha umgrupo que esta tentando areconstrução do diretório,a fim de lutar pelas princi-país reivindicações dos es-tudantes que são, basica-mente, a modificação docurrículo e mais verbas pa-ra o curso.

A quem pretenda fazerGeologia, Mónica Bessaaconselha a, antes de lazera opção de carreira, assis-tir às aulas do curso parater uma idéia mais concre-ta do que se trata. Comisto concordam seus ami-gos. Acrescentam que, noInicio, a desilusão com afaculdade e grande, e "sóvai conseguir levar adianteo curso quem realmentegostar".

O Instituto de Químicada UFRJ oferece um ensi-no excessivamente teóri-co, sem formação práticapara atuação do químicona indústria e que não de-senvolve o espírito criticodo profissional, para queele seja capaz de criar tec-nologia e alterar o atualquadro do mercado. Essa éa opinião do professor Ri-cardo Chaloub, da cadeirade Bioquímica, e dos estu-dantes do Centro Acadè-mico.

Para Chaloub. bem co-mo para Eder, Francisco,Luiz, José Eduardo, Daniele Luiz Cláudio, os proble-mas do Instituto estão in-timamente ligados ao mo-delo econômico do país esuas soluções são de cara-ter político, embora admi-tam a possibilidade de cor-reçòes técnicas em ques-tòes específicas. Deficien-te, o curso que forma qul-micos carece de material everba de manutenção,dizem.

REALIDADE

Segundo o professorChaloub, o Instituto não

Químicos querem mais prática

Listão deestimula o espirito criticodos alunos e não forma oquímico para que seja ca-paz de, além de atuar nomagistério e na área depesquisa, criar tecnologiadentro das indústrias.

A questão é políticana medida em que o mode-lo econômico estimula aimportação de tecnologiae o mercado absorve nos-sos profissionais de formaoperacional apenas—acrescenta o professor.Chaloub explica aindaãue

a tendência do curso ee diminuição da parte

prática, já que a geraçãode mestres com uma vi-vència cotidiana em indús-trias químicas está-se apo-sentando e os professoresde sua geração tém forma-çáo essencialmente acadé-mica.Um dos maiores obs-táculos com que nos depa-ramos é a inércia em quese encontra a instituição,porque cabe a ela reformu-lar o currículo e correçõestécnicas poderiam ser fei-tas, como a contrataçãoesporádica de professoresque dessem cursos dinámi-cos, práticos e objetivos —observa Chaloub.

O professor da cadeirade Bioquímica lembratambém que. com a crisedo petróleo e o surgimentoda álcool-quimica, cresceua necessidade de um co-nhecimento mais profundoe da busca de catalisado-res (substâncias que po-dem favorecer a ocorrênciade uma reação química e aobtenção de produtos) quepodem, segundo ele, ser onlé-mignon da reaçáo. Noentanto, não há curso decatálise no Instituto deQuímica.

Daniel Alves de Mello,que cursa o 8o período doInstituto, explica que, ape-sar das deficiências, o alu-no. sozinho, pode desen-volver-se porque dispõe dealgumas condições mate-riais e humanas. FranciscoJosé Trotta, do 7° período,acrescenta que falta umafilosofia de curso proflssio-nalizante.SONHO

— Todo mundo quandoentra para a universidadetem um sonho e até mes-mo uma certa arrogânciaidealista, mas tudo isso seacaba e o que existe mes-mo ê uma escola onde você

tem que comprar livros eestudar, só lhe restandouma perspectiva proflssio-na! — destaca Jose Eduardo de Carvalho Nascimen-to. do 8" período.

Ele espera conseguir umestagio em industria e,posteriormente, ser efeti-vado, mas adnute, por fal-ta de alternativas, procu-rar um curso de pós-graduação, "o que será la-mentável porque a pôs de-ve ser uma escolha do pro-flsslonal e não uma imposi-ção". Francisco observaque a pós-graduaçao deve-ria ser um estágio final,para o profissional quesentisse a necessidade deum aprofundamento deseus conhecimentos.

Alunos e professor infor-mam que o curso de Qui-mica chega a ser tão caroquanto o de Medicina e afalta de verbas é outro pro-blema que a comunidadeacadêmica enfrenta. Se-gundo Chaloub, 90%' daverba da universidade ecomprometida com o pa-gamento de pessoal e nãohá dinheiro para a comprade reagentes, aparelhageme manutenção do instni-mental.

Faça o Vestibular

da SESNI

0 Vestibular com

gosto de vitória

INSCRIÇÕES ABERTASVAGASi

CURSOS DE MEDICINA - Ciências Biológicas -Direito — Física — Matemática — Pedagogia — Le-tras (Portuguès-Literatura e Portuguôs-lnglès).

DOCUMENTOS: i) totocoou dicwttvi o, khntkM» bHrêlrttot $x4, ncênln;e)rtet-t>o cf# fopóstto bêfKàho, #m notm ót Soo+etc* <?# Ensino Supertor o* Noi$ tgusçu, no ralor3* Cri; 17},se (003 mil, cmlroctnlot i fltrtlt e cinco mutrotl. u»#m mo«d» cof-itwf» o» »m cftcou# ifeado #m êgtncu So Btnco Brn»ttn> m Dtteootot S AWUDCSCOl

aprovados

sai segundaO listão dos aprova-

dos no vestibular unifi-cado devera sair mesmona próxima segunda-feira, conforme prevê oroteiro do candidato,segundo informou on-tem o diretor de concur-so do Cesgranrio, Mi-chel Jourdan. O ritmodas correções está bome todas as provas demúltipla escolha já fo-ram computadas, fal-tando acrescentar ape-nas as discursivas e asredações.

A correção das reda-çòes, é lenta e os 72 pro-fessores de várias esco-Ias de 2o grau e úniversi-clades mobilizados paraa tarefa ja apresenta-ram 30 mil, todas da Zo-na Sul. já corrigidas. Se-gundo Herman Janko-witz, diretor acadêmicodo Cesgranrio, o ruveldos textos é muito pare-cido com o do ano pas-sado e metade deles re-cebeu conceito bom. en-quanto a outra oscilaentre o regular e o ruim.

As médias das provasde múltipla escolha rea-lizadas na terça-feirasão as seguintes:Biologia (grupo 1) —4.1;História (grupo 3) — 3,5;História (grupo 4) — 3,7.Matemática (grupo 2) —3,7;Matemática (grupo 3> —2,8;

Química * grupo 1) —2.9:Química (grupo 2) —2.8:Inglês (grupo 4iFrancês (grupo 4

JORNAL DO BRASIL

Cobal demite"Painho"

e mais

mil empregadosBrasília — O humorista Chico

Anísio não escapou: será o próxl-mo demitido da Cobal, Compa-nhia Brasileira de Alimentos, doMinistério da Agricultura. Um altofuncionário da direção da empresaem Brasília contou que Chico eseus personagens já cumprem avi-so prévio porque "o contrato entreo humorista e a Cobal vence emfevereiro e não será renovado nemse Paínho fizer um trabalho conjunto com Mãe Meninha. a famosamâe-de-santo da Bahia".

Chico, porém, não é um casoisolado: a empresa, desde dezem-bro, demitiu 86 empregados só namatriz, em Brasília, e anteontem eontem dispensou mais 26. Em notaoficial, contudo, a Cobal negou"demissões em massa" e garantiuque não está desempregando nem10% do seu pessoal. Mas, segundoo alto funcionário a empresa tem10 mil servidores e se demitir 10r.'cvai deixar sem trabalho 1 mil pes-soas em todo o pais'.

Austeridade

A justificativa para as demis-sóes, na nota da Cobal, foi o repas-se para a iniciativa privada docontrole dos estoques de carne.Este setor, no entanto, foi absorvi-do pelas empresas privadas desdeabril do ano passado, o que levou ofuncionário de Brasília a admitiroutras razóes para os cortes: "te-mos muitos cargos políticos e estenümero foi aumentado por causadas eleições de novembro. Agora, aempresa está reciclando suafolha".

Esta reciclagem, pelo menosem Brasília, segundo ele, vem sen-do feita de forma racional: demite-se dos contínuos até Chico Anísio.As contratações estão suspensasdepois que foi anunciado o cortede 12r; no orçamento da empresa.Acabou o tempo das "vacas gor-das" na Cobal, na opinião de mui-tos dos seus empregados, que nemfalam com naturalidade, temendorepresálias.

A empresa, no ano passado,chegou ao requinte de mandar im-primir uma revista da Mónica —personagem do desenhista Mauri-cio de Souza — para divulgar seusprogramas de abastecimento. Pa-ra 83, a direçáo da Cobal deverácontratar atrizes sem nenhuma re-percussão para fazer os anúnciosda Rede de Supermercados So-mar, no lugar de Chico Anísio. Asatrizes vão dar receitas e a campa-nha já tem nome: "Dicas de Eco-nomia da Cobal".

Detran do Rio

já usa carimbo

no verso da TRUDesde novembro, quando caiu por

decreto a plaqueta de licenciamento, oDetran do Rio vem utilizando um ca-rimbo provisório, no verso da TRU(Taxa Rodoviaria Única), para renovara licença dos veículos do Estado. So-mente anteontem, após uma reuniãode quatro horas em Brasília, é que osdiretores dos Detrans de todo o Paísdecidiram criar um carimbo definitivode licenciamento, para substituir asantigas plaquetas.

Com a entrada em vigor do novolicenciamento, a única alteraçao, noRio, sera a mudança das caracteristi-cas do carimbo, que terá 13cm por 4cm,ano de licenciamento, Estado, data eassinatura da autoridade licenciadoraAo contrário dos outros Estados, oDetran fluminense não utilizara a redebancária para imprimir o novo carim-bo: "A renovação continuará sendofeita em nossos postos de vistoria",informou a Assessoria de Comuni-caçao.

"Na frente"

O Detran do Rio recebeu a decisãocom tranqüilidade:

Aqui. a gente desburocratizou nafrente — disse um assessor de comuni-caçào. explicando que em outros Esta-dos os Detrans optaram provisória-mente por selinhos e ate carteiras delicenciamento.

A assessoria informou ainda, quenão havera mudanças no procedimen-to de renovar as licenças dos veículos:apenas o desenho do novo carimbosera diferente.

Desde novembro esta sendo pro-dutivo o licenciamento de veículoscom carimbo no verso da TRU quitadaintegralmente ou parcelada Por issovamos manter este serviço nos postosde vistoria, explicou.

Quando a medida entrar em vigor, omotorista só precisara levar no carro acarteira de habilitação, o certificado deregistro do carro e a TRU com o carim-bo de licenciamento O seguro obriga-tório só sera necessário no ato de renO-vaçáo do licenciamento.

Quanto â possibilidade de falsifica-ção do novo carimbo, temida por dire-tores de outros Detrans e pelo própriodiretor do Denatran (DepartamentoNacional de Trânsito», Geraldo Alva-renga, não parece preocupar o Detrando Rio. Ontem, ninguém do ergâo quisfalar sobre isso

-*3

F

jtlEIVipO .

Jt^

<fc economist

I BBflBft " ~ ~~

r^i i if Conjunto3X1CCE SHC-5500/500..

I ;gllll% BSgjgi ;tE^,, _

""'^J

!, 1 j 'r^lI'H<p'?-a SpSS^^SftBBHSa^pB^ Ridio-Rel6gio National RC4895M > <£:-< /-¦*—¦¦ i#

||1 Coniunto 3X1 Sanyo GXT-4545-K2 ||jl§ I R5dio MotorSdio RTV M-41 . .19.800, I ^Tr : \*

|||J 148.500, IJ I jjajll

R^dio-Gravador Philips AR-108.

HI Hi "

7] MWtefc. lilifcj! , . Coniunto estofado Royal, 3 lugares, em §1

. j j 1|' j* ^

v".^' chenille, padrao moderno. ... 86.600, 8

TV a cores Sharp C 201 IB de 20 pole- -—jf j J 1/711 kb®

I

• 6adas_- i68Mo'

pi j

kj|j|i\ jpflp

^Jggg^ a

'• ,. Mesa Colonial Americano, redonda. etes-B| ¥* Mesa Console, em formica, com pfes cro tica. p£s torneados . 36 350 "" fl!IP »T mados 16.900, .pi ia i. .

Conjunto estofado Karina, 3 lugares, em Pip J u Cadeira Colonial Americano, p^stornea- tecido moderno 3V» iJBKg l'iSas Hi Banqueta estofada, com p£s cromados dos,comassentoempalhinha 10 100 SW.J3U, . Sj

Retrigerador Climax S-36P -.360 litros 1.920, ''¦«/t :

TV

a cores Mitsubishi TC-2020 de 20 ; 8

I, |[]

$ ! i-. 7 " 1" Sofanete Ortop6dico • MultiversStil, vcon- I jf

f 1 ¦ i 8 ' versivel em 2 camas de solteiro ou 1 de pJ I; —

j tLi-ji— casal 43.900,

___ Arm^rioSecret^ria Exportagao, em pau- _ ' ¦ ,%WM

1|.,

_ martim, com lugar para m^quina de es- T? J ^fliiiiillil i liitita " Mesa Console, em cerejeira, pfes macicos crever 42 690 ;¦ a % H

17.300. '

: .;' Banqueta emcereieira, comassentoem /VyS^v^ <}(/>>> g Jft ' "Congelador Prosd6cimo 19/220 • 220 li- palhinha 3.840, 'j ''vMrTj

V* {' iB

Retrigerador Gelomatic G-330 • 330 li- pl.J^ ^ '•

j

B

^ ni^ Estante com prancheta regulivel e foco

^•r >^rfpr*"-| luminoso direcional 34.490, ;" Vf ®

j'1 ConjuntoSolupao, compostode3camas, : jJ " "J-I—-—: bail, estante, escrivaninha com luz if

Congelador Prosd6cimo 21/160 - 160 li- banqueta 160.590, ; !«}{&1 , ^" ViT| ;':~8tros 82 230 r-^ r fUbi-^ if#' Estante Dino, em cerejeira, com lugar |f 1

para TV, bufe e bar 56.250, i LjV jl( }{]

^

RetrigeradorProsd6cimo290-290litros «r "

IT„ I ' cereieira°'.6100.500, 71.200, ^SS^mt CREDITO BOM i. . j «. V fc-2

CREDITO DISCO. (JTA- : jTudo em 4 vezes sem juros ou ^^^1011 BelicheColonial, em madeira mac«;a tor-" * em vezes para pagar. neada, conversivel em 2 camas de sol-

lHBtePaa@ E no Setor de Moveis 1 "

teiro 28.850, f ;• §§Decorapdes tudo em 6 vezessem juros, a prepos de * vista. DROGARjAS^DISCOJBEM-ESTAR 0(er1as v4(jdas at6 29 01 83 |

|Fogao Continental 2001 - Grand Prix in Mais um grande servipo prestado pelo Rua Volunt^rios da Pitria, 311 ¦*v Super Luxo 104.800, Grupo Disco a toda a populagao: uma Rede Bota,°e° j M>i de Drogarias com produtos a prepos de Rua do F^achueio, 194 - Centro. ^

. A N0T,.NHA' P0R FAVOR. Avenida Brasil. 9561 - Penha.-=-j. No Disco, voce concorre a "Seus Taloes Avenida Maestro Paulo e Silva, " ! Ill~r ii inValem Milhdes" e ganha muito mais. 100 llha do Governador

-fS?" mTM arja? ^os prfemios oferecidos pela Rua Alvaro Alberto. 261 -, I Pogao Continental 2001 7^ iMrSecretaria de Fazeoda, voc^ ganha S31113 Cruz

Crand Prix Super 15 M^fega |||M_—Motonetas, Geladeiras e TV a cores. Rua Quintino Bocaiuva, 69 •

p'-JL^B 48.700, —-~^-wminnii iMi 11111 in111¦ Concorra com muito mais chances, mas [Jova ,guacii-

gj n3o_se

esque^ de colocar sempre Rua Hu^mbepo Castelo Branco. eUfl

FogSo Continental 2001 Caprice - Su- Para completar a meltjor noticia: todas Centro Comercial Boulevardre'u'° 59 200, 0 caminho certo. as

tolas da r^D,s«)^ Boulevard l>m Ru. Maxwell. 300 ¦ V.la IsaM.

g'|

mpo

cíe economia

Conjunto 3X1 Sanyo GXT-4545-K2 148.500,

Conjunto 3X1 CCE SHC-5500/500.. 139.900,

Rádio-Relógio National RC4895M29.690,

Rádio Motorádio RTV M 41 . 19.800,Rádio-Gravador Philips AR-108

36.990,

TV a cores Sharp C 2011B de 20 pole-gadas. 168.600,

Refrigerador Clímax S-36P - 360 litros 98.210,

TV a cores Mitsubishi TC-2020 de 20polegadas 171.100,

Mesa Console, em fórmica, com pés cro-mados 16.900,Banqueta estofada, com pés cromados

1.920,

pf§!,£»m iHÍ II Ji n

- Í4 '

1 r i

Coniunto estofado Royal, 3 lugares, emchenille, padrão moderno . . 86.600,

Mesa Colonial Americano, redonda, elás-tica. pés torneados 36.350, r . t,.ur. pi ia . Coniunto estofado Karina, 3 lugares, emCadeira Colonial Americano, pés tornea- tecido moderno 95 350dos, com assento em palhinha. 10.100,

fTT .'"y. ¦ r ^1--'» .' T*- - J

Sofanete Ortopédico Multiversátil, con-versivel em 2 camas de solteiro ou 1 decasal 43.900,

Congelador Prosdócimo 19/220 - 220 li-tros 95.900,

Mesa Console, em cerejeira, pés maciços 17.300.

Banqueta em cerejeira, com assento empalhinha 3.840,

Armário-Secretária Exportação, em pau-marfim, com lugar para máquina de es-crever 42.690,

r*7h-

Refrigerador Gelomatic G-330 - 330 li-tros 74.500.

Congelador Prosdócimo 21/160 - 160 li-tros 82.230,

Estante com prancheta regulável e focoluminoso direcional 34.490,

Refrigerador Prosdócimo 290 - 290 litros 71.200,

Estante Dino, em cerejeira, com lugarpara TV, bufê e bar 56.250,

CREDITO BOM ÉCREDITO DISCO.

Tudo em 4 vezes sem juros ouem 16 vezes para pagar.

E no Setor de Móveis eDecorações tudo em 6 vezes

sem juros, a preços de à vista.

Conjunto Solução, composto de 3 camas,baú, estante, escrivaninha com luz ebanqueta 160.590,

1 *^r

Guarda-Roupa DuplexCompacto, emcerejeira .. . 100.500,

Beliche Colonial, em madeira maciça tor-neada, conversível em 2 camas de sol-teiro 28.850,

Fogão Continental 2001 - Grand Prix III -Super Luxo 104.800,

Lavadora Lavlnia-6 kg 113.500,

Fogão Continental 2001 Grand Prix Super 15

' fi 48.700,

Fogão Continental 2001 Caprice - Su-per Luxo 59.200,

«SISZi^SBKdP^y ^

O caminho certo.

DROGARIAS DISCO, BEM-ESTARDE ECONOMIA.

Mais um grande serviço prestado peloGrupo Disco a toda a população: uma Rede

de Drogarias com produtos a preços delaboratório.

A NOTINHA, POR FAVOR.No Disco, você concorre a "Seus Talões

Valem Milhões" e ganha muito mais.Além dos prêmios oferecidos pela

Secretaria de Fazenda, você ganhaMotonetas, Geladeiras e TV a cores.

Concorra com muito mais chances, masnão se esqueça de colocar semprenotinhas de compras do Disco no

envelope de ' Seus Talões".Para completar, a melhor noticia: todas

as lojas da rede Disco e o Boulevard tèmposto de trocas.

Ofertas válidas até 29 01 83Rua Voluntários da Pátria, 311 -BotafogoRua do Riachuelo, 194 - Centro.Rua São Luiz Gonzaga. 178 -São Cristóvão.Avenida Brasil. 9561 - Penha.Avenida Maestro Paulo e Silva,100 • Ilha do GovernadorRua Álvaro Alberto. 261 -Santa Cruz.Rua Quintino Bocaiúva, 69 •Nova Iguaçu.Rua Humberto Castelo Branco.161 - NiteróiRua Roberto de Barros. 241 -Juiz de Fora MG.Centro Comercial BoulevardRua Maxwel! 300 - Vila Isabel

JORNAL DO BRASIL NACIONALquinta-feira, 13/1/83 a i" caderno a o

Hospitais reduzem leitos e responsabilizam INAMPSDemissões de empregados de dl. deste môs, as diárias e taxns ho.mil. Informou nlutiu n«l Armvn mu n,.., ivhi r,. Dbmlssôes dê empregados de di-

versos níveis de atividade, elimina-çâo rio clinicas, fechamento de alas,enfermarias ou .serviços e reduçãode leitos sfto algUns dos problemaslevantados em todo o pais pela Fe-deraçâo Brasileira de Hospitais, emconseqüência rias decisões da Pre-vldèncla Soelnl cie restringir ínter-nações e reajustar em 33%, a partir

deste môs, as diárias e taxas hospi-talares. o presidente da FBH, An-gel Del Arroyo, disse que concluiu olevantamento Junto ao hospitaiscontratados do INAMPS em todo opaís, a fim de encaminhar do-cuinento ao Ministro da Prevldencia e outras autoridades do Gover-no Figueiredo, protestando contraas medidas.

Informou ainda Del Arroyo quecm conseqüência da Resolução 0^(ie da Portaria 1224, vários problemasdi? demissões, fechamento de clini-cas, enfermarias ou serviços vômocorrendo em vários pontos dopaís. "Esta lamentável serie de pro-blemàs, que em última análise pre-judlcam os contribuintes da pró-pria Previdência Social, começoucom o fechamento da clinica cm

Pau D Alho, em Pernambuco, que dando altas e com 1 mil funcionamereceu amplo destaque ria imprensa e ria televisão. Mas já seregistraram vários outros casos.Em Minas Gerais, o INAMPS vinhaocupando, por absoluta necesslda-de cie atenderá demanda, de 33 a 35mil leitos. Agora, terá que reduzirpara 21 mil. Hospitais cie ,Julz rieFora passaram cie 3 mil fiOO leitospara 1 mil 600. Conclusão; estáo

rios com aviso prévio Em MontesClaros, 200 leitos estáo reduzidospara 20, c em Leopoldina de 200para 40".

Os dois hospitais psiquiátricosde Bolo Horizonte, para pacientescrônicos, rie longa permanência, de-verão reduzir 50% rias internações.As famílias dos pacientes já se ma-

nlfestaram quanto ao risco cie manler em casa os doentes mentais, oshospitais psiquiátricos de pacien-tos agudos mio têm onde recolheros crônicos, concluiu Del Arroyo,afirmando que "o erro da Previdèn-cia contra hospitais e seus próprioscontribuintes ê multo grande e ina-credltável, mas ainda ê tempo decorrigir".

[J

Q

p'-f,

f" i4

JORNAL DO BRASILDiirUirti*! rcAiilriitet (.oihIcmji l^rrím Carneiro\EkcciiiIvoi M. F, lio NaiciimmJ HritoDirrlori UrinaiH (In <.<>»tn Ctinilioi ,iv_ , , , , -v ... IJirçtori wiilirr lontuuniDiretor: J. \. 11<i >ii«(iinrnh» Km,, ...r.iiuon I milii Henrique Ainorim

Taxa de Constrangimentofv Itltlíio KltlllltXi.i».. - ¦(•: muito compreensível que o* empresáriou m

.tenham decepcionado coh» a timidez <l»* medula*adotadas pcio Conselho Monetário Nacional paru mlu-?.<r a« iiiMin de juroi. No mesmo din, a AmIçíuçAoNacional do* Butacoa de Investimento divulgou iludo*que sustentam a apreenato empresarial. O custo dodinheiro doméstico estn efcv adtaaitno e muito distun-te ilo custo do dinheiro externo. 0 empréstimo internoe*trt saindo, for ano, com toda» u* despesas incluída»,n lWt.14%, contra o» l(il,){% de uniu operando 03,também por um ano. .Na» há atividade operaii.mul —legal, bem entendido — que gere recursoi suficientespara arcar com despesos tflo sufocantes.

Os empresário» tém todo» os motivo», portanto,para estarem angustiados com o custo do dinheiro.Ma», quanto à decepção pgvocada pclus medffás do(.luIN, a história 6 outra.Primeiro, é de »e lamentar que- o Oflivcrno tenhaincensado os empresários; abrindo portas para as mai»amplas especulações c expectativas. 1'ur culpa daretórica de algumas lideranças empresariais e dainabilidade política do Governo — que abriu fcgocia-

#s sobre pontos inegociáveis, descobriu-se mais tardea reunião de anteontem do Colidiu) Monetário foitransformada na cerimônia de salvação nacional: qsjuro» iam cair.O» juros não caem porque a» fessotu queiram.Os juros domésticos no Brasil não caem, é preciso nãoesquecer nunca, porijausa, mais uma veljfdo ellstffn-

pimento externo. Não se pode dissociar a questão dopreço interno do crédito da necessidade de ifvanlardivisas no exterior — s.di u forma de créditos c umadas mais importantes — c c|nter a alividade empresa-rial. com uma restrição drástica das importações. OHrasil precisa de dólar, custe o que custar. E por issoíjue tem de manter barato o custo do dinheiro estran-

geiro e por isso, também, teme reativar n economia comtal intensidade que pressione, de forma irresistível, apauta de importações, E bom não esquecer, mais uma»ez, que o Governo brasileiro se comprometeu com oFMI a icrrir seu balanço de pagameiitos. Para isso,obrigou-se a obter, cm 1983, um superávit de 0 bilhõesde dólares na balança comercial. Para isso, as importa-Ções terão de cair de 20 l.illióe» de dólares em l')K2para 17 bilhões de dólares cm $>83. um objetivoousado, até controverso, mas prenso pôr não só que uGoverno não estará disposto, por muito tempo, airrigar o meio circulante de dinheiro para animar aeconomia — c. até mais, essa contração das importa-çoes se não for, de falo, contrabalançada por exporta-<,o< .s de hiihors de dólares (e o objetivo goveruaiucii»tuljj a economia mergulhará em 83 muna uccntuailarecessão econômica.

Logo, todo» os indícios são de que o (inverno estáapontando para baixo. Para conter as importaçõesadmite, at<S induzir a economia a operar muna severarecessão. Logo, a esperança de que as taxas de juroscaiam — instrumento clássico para injetar atividade uaeconomia — é sempre arriscada.

O máximo que os empresário» devem esperar é<|ue medidas tímidas, mas eficazes, reduzam a distân-cia entre o custo do dinheiro doméstico e o custo dodinheiro externo. Sem que o dinheiro externo continuea ser atraente. Nada de mirabolante, portanto. Pois,de mirabolante, mesmo, só a gravidade da situação das< ontas externas brasileiras, ou seja, o mesmo constran-gimento que persegue a história da mia brasileirae que, hoje, mais uma vez, inibe quulqucr política paraderrubar as taxas de juros. Não há muita alternativa.Nao adianta que a retórica empresarial se exalte, nemque o Governo acene com esperanças que não podecumprir.

Perguntas no Arpara o programaChegou a hora da verdade

nuclear brasileiro; e não pode passar sem reflexão ..fato de que foi preciso que o país encarasse uma virtualbancarrota para que terminasse a compulsão de joptrdinheiro no átomo independente de qualquer cousiüe-ração ponderada. (,)ue essa compulsão era uma outravariante de um tipo de megalomania que andouvicejando nos últimos anos por todo o cenário uacio-nal. sabia-se há muito tempo, e sem necessidade deraciocínios mais sofisticados.

Dois argumentos cristalinos apontavam nessadireção. Sendo o primeiro o de que o projeto eraexcessivamente caro para as disponibilidades finnncei-ras do país; e o segundo, o de que o Brasil nãonecessitava de tanta energia quanto a implícita uaintenção de instalar oito usinas nuclearc. até 1990. < >*•recursos hidrelétricos forain sistematicamente minimi-zados para que o sonho nuclear pudesse continuar arolar sem obstáculos.

De um momento para outro, a natureza da cri>eque estamos enfrentando arranca todas as máscaras; oestrangulamento das nossas divisas impede que se vãadiante gastando dinheiro utopicamente. O Brasil nãopode mais pagar por projetos adiáveis. Foi empurradoa uma virtual moratória: e. para garantir um mínimode credibilidade externa, tem de aplicar critcriosamen-te os recursos disponíveis. Nada a estranhar queimediatamente tenha entrado na "Imita de fogo'" oelefante branco representado pelo acordo nuclear comos alemães.

A conjuntura nunca foi tão nítida: a redução daatividade econômica diminuiu à demanda por energia.0 excesso de energia hidrelétrica chegou a um tal pontoque fez o fantasma do supérfluo rondar ate mesmo umaobra imponente como Itaipu. Diante disso, passa a serpura insensatez, no plano energético, gastar dinheiro

com projeto» que não são essenciais — e que nãopassam a ser essenciais porque a Argentina tem umprojeto de construção de bomba atômica: no momento,'o Brasil tem bombas bem mais reais e ameaçadoras aconsiderar.

O que não deixa de ser confrangedor é que fatosque não estavam, afinal, fora do alcance de umraciocínio médio, contanto que bem dirigido, só apare-Çam, afinal, à plena luz do sol porque o pais foi jevaupa beira de um precipício. Será então iiuôntrolável,excetuadas essas instâncias extremas, a tendência aodelíi io, à produção de mitos? 1'or (pie só apira pessoa*que raciocinavam na clave da sensatez podem falarcom a autoridade que vem da pura eviiiftticiu?

Há algumas perguntas adicionais a serem feita».Por que ambiciona o Brasil um projeto que inclui oreproeessamento nuclear se tem uma usina de Angra-1que vai funcionar salte Deus quando, tudo estando nadependência de que a We-tingliouse encontre soluçãopaia um defeito de origem? Angra-2 e 3 retardam opasso; Ignape-1 e 2 ficam adiadas sinc tlir. Para qtjjlentão, o reproccssumeuto. se todo o projeto está semmassa crítica que justifique a inclusão de uma Iccnolo-gia tão sofisticada'

No mesmo sentido, tfmbcin se pode indagar oque fazia o presidente da Nuclebras ua Europa, nofinal do ano, muna caça a novos empréstimos tantomais fiitil quando o presidente do Banco Central,várias semanas antes, já avisara aos banqueiros ale-mães que o projeto nuclear deixara de ser prioritário.\ Nuelebrás funciona, então, em total independência eale ignorância das prioridades nacionais/ Como enten-der, a não ser pelo» mistérios que envolvem a menteburocrática, que o .Sr Paulo .Nogueira Batista amassecom a desenvoltura de um senhor feudal qijf devesseescassas explicações a um poder central a que sepassava atestado de ir relevância?

Barreira da Leifrustrou-se a retomada do movimento previstados servidores públicos federais 110 Kio Grande do Sul.

Na manifestaçao programada para ontem, assinariamo ponto e cruzariam os braços. Nem por 11111 «lia.entretanto, o movimento foi capaz de sustentar-seporque os riscos são muito superiores aos benefícios,Uma demissão e pior do que uma injustiça salarial. Kum movimento regional não tem peso suficiente parafazer o Governo reconhecer a causa do funcionalismo.A greve de funcionários públicos e expressamenteproibida pela Constituição. \ única via de negociaçãodos servidores públicos com o Governo passa pelaaceitação do princípio de que a greve é ilegal. V políticasalarial do Governo está sendo reexaminada porque asituação econômica nacional vive um momento grave.A economia brasileira perdeu inteiramenteÇões de conceder reajustes de saláriosfiação.

Os servidores federais que foram à malogradagreve e racharam a classe no Kio Grande do Sulincorreram num erro clássico na maioria dos mo\ imen-tos de classe que desprezam o^ Sspectos lCgáis. Estamosreconquistando o direito de greve em nome da demo-craeia mas estamos também deixando de prestigiar a lei

sem a qual e impossível a democracia. Proibições degreves náo são democráticas, mas enquanto a lei

proibir greves o deverlei e democraticamentelei. K sel-egislijtivi

de um democrata e respeitai' aprovidenciar a modificação danão conseguir, curvar-se à vontade do

as condi-acima da in-

I or que. então, a greve federal 110 Hio Grandedo Sul falhou? Em parte porque a declaração deilegalidade. íeita pelo Ministro do Trabalho, mostrou aproximidade do risco: uma greve branca não deixa deser greve e não pcffle o conteúdo de ilegalidade. I ,«.go, écaso de se pensar duas vezes. O principal. 110 entanto,loi que a decisão de insistir na puralisaçáo do trabalho,cruzando os braços depois de assinar o ponto, loitomada por uma assembléia que contou com a presençade cinco centenas de servidores públicos. Para uni total

de 48 mil funciona rios públicos federais no Rio Grandedo Sul. uma decisão tomada por apenas 550 c temeri-dade. A média de quase um por mil é estatisticamenteimprudente pela insuficiente represcntatiiidade. Osoutros W), sem os eflúvios exaltados da assembléia,pensaram melhor e viram que o perigo era muito faceaos remoto- benefícios. Se og íuucioiiários publico,tiverem de convencer o Governo 1 a sociedade de que I• .o\ erno pode pagar-lhes acima da inflação] não serápela greve de funcionários gaúchos. Nem muito menosP°r "»> movimento cm desafio frontal a Constituição.

To/ncos

Moeda CorrenteA vingança da burocracia veio

na contramão. No primeiro mèsde vigência da abolição da pia-queta, o Detran criou o ' carimbode licenciamento de veículos". Aopagar a Taxa Rodoviária Única, oproprietário será obrigado a sub-metê-la a um carimbo do Detrancom especificações obvias: ano delicenciamento do veiculo. Estado,data e assinatura da autoridadelicenciadora.

Durante quatro horas, direto-res de Detrans examinaram a me-dida e sua mobilização. Cada ban-co terá delepaçao do Detran parareceber e carimbar. O importanteé, ou deveria ser. a TRU — porquearrecada altas somas. Os direto-res de Detrans temem que aumen-te a facilidade de fraudes Ora. porque entáo facilitar a fraude com ainstituição do carimbo? Alem dolado burocrático, nada recomen-da esse carimbo A não ser. éclaro, o exercício marginal dosguardas de trânsito para multar edesistir da multa No fundo e o

de divertir-se em aborrecer e inti-midar a cidadania

O Ministro da Desburocratiza-ção náo foi capaz de prever que otroco viria táo cedo. Os Detranscriaram uma nova moeda que en-tra em circulação no Brasil: aolado do cruzeiro e da ORTN, opais passa a dispor do carimbo doDetran. de valor flutuante. De-pende do veiculo e da aparênciado proprietário. Mas é moeda degrande velocidade e corre na con-tramão.

OmissãoO Código Penal Militar náoconsidera a hipótese de tratar co-mo crime o ato de uma autoridade

miiitar que equipare "alguém ácondição analoga à de escravo". Euma lacuna, porque foi bem do-cumentado um exemplo ilustrati-vo da pratica que deveria ter dei-xado de existir com a abolição doregime servil em 1888: amarradospor urna corda atada ao pescoçode todos, 11 cidadaos de cor pretaforam fotografados pelo JORNALDO BRASIL e a fotografia foi nu

blicada em todo o pais e no exte-rior.

Não eram escravos, eram cida-dàos. A PM foi fazer uma batida110 Morro da Cotia — local "sabi-damente conhecido como pontode venda de tóxico", segundo oinquérito policial-militar — e, co-1110 so encontrou uma partida defutebol, levou os participantes.Motivo: não tinham documentos.Mas náo podiam tê-los, vestir gra-vata e jogar futebol ao mesmotempo. A PM não tinha algemas e,em conseqüência, os 11 cidadãosforam amarrados pelo pescoço elevados. O tenente que comandoua operação náo pode ser processa-do pela Justiça Militar, "absoluta-mente incompetente para proces-sar e julgar" o caso. O juiz reme-teu o inquérito a Justiça comumporque o Código Civtl prevê ahipótese de crime para o trata-mento de escravo dado a um cida-dao depois que se aboliu a escra-vatura. E lamentável que o Còdi-go Penal Militar náo consiga en-quadrar — mais do que um abuso,uma violência de autoridade con-tra a cidadania.

Cláudio PaivaA

W

#

11

Evita gastar tanto iti

Cartas

Imperativo constitucional

Prestou o JORNAL DO BRASILmais um relevante serviço ã causa nado-nal ao defender, no seu editorial Distrl-tos da Estabilidade. de domingo último,a adoção do voto distrital, não só comodecorrência de um límpido imperativoconstitucional como ainda no contextode uma vontade política empenhada emalcançar novos parâmetros de verdadeeleitoral e de aprimoramento institu-çlonal.Para o sistema empresarial, a contri-DUlção desse jornal surge numa horadecisiva, uma vez que, semanas atras,esta Confederação das Associações Co-merclais do Brasil decidiu enfileirar-seentre as instituições brasileiras que de-fendem e reclamam a adoção do votodistrital na legislação eleitoral que estasendo elaborada e será, este ano. objetode aprofundado debate parlamentar epopular

A nossa decisão, unânime, decorreude consultas às nossas bases, represen-tadas por 1)00 Associações Comerciaisdisseminadas em todo o país. Muitos evaliosos arcumentos foram invocadospelo JORNAL DO BRASIL, no lúcidoeditorial, táo rico de reflexões políticas,em que abordou o problema Nao preci-samos repeti-los nem tornar a invocá-los.

De nossa parte, cabe-nos transmitir aconvicção de que a vontade política naNação deve manifestar-se a partir desuas bases cívicas — e estas sáo ascomunidades, as pequenas ou médiascidades, os municípios. So através dalivre manifestação política dessas basese que será possível ao Brasil dispor deuma voz política dotada de alta e incon-fundível representatividade.E indispensável o estabelecimento deum novo nível de relações entre eleito eeleitor, a fim de que este náo só possaidentificar o figurante parlamentar porele escolhido, como ainda possa delecobrar as promessas e compromissosassumidos. A essa interação entre eleitoe eleitor devem as grandes democracias

que adotam o voto distrital, como osEstados Unidos, a França, a Alemanha ea Inglaterra, náo so o seu vigor ideológi-co. mas também o seu exemplo de esta-bilidade. consolidada na ação de umLegislativo simultaneamente vigilanteem relação aos problemas nacionais cvigiado permanentemente pelo corpoeleitoral.As micros, pequenas e médias ernpre-sas, que sao a base de nossa economia, ese acham disseminadas por todo o pais,muito terão a lucrar, evidentemente,com a adoção do voto distrital, uma vez

que as comunidades econômicas muni-cipais e regionais — a exemplo de outrossegmentos da sociedade — jx>derao par-tlcipnr de um novo processo eleitoralbaseado em critérios de representativi-dade plena e irrefutável. E essa particí-pação será salutar para o destino danossa economia. Entretanto, o alcancedo voto distrital é muito mais amplo. Oseu interesse e nacional, como bem acen-tua o JORNAL DO BRASIL Buy Barre-to, presidente da Confederação das As-sociaçôes Comerciais do Brasil — Kiode Janeiro.

Pedras litográficasCom respeito à nota no Informe JBde 111 83. Eterna, noticiando a reaçaoda viuva do artista Aioisio Magalhães aoapagamento de pedras matrizes da sérielitografica sobre Olinda, cumpre-me es-clarecer que:1 — Quando do apagamento todas as

gravuras ja haviam sido impressas natiragem designada pelo artista e foramentregues ao artista ou sua família pelaOficina Ouaianazes de Gravura isocie-dade civil sem fins lucrativos), onde asgravuras foram impressas e onde o corpodo artista seria velado) Aioisio deu aosimpressores dois jogos de gravuras queeles venderam a diversas pessoas emlâminas avulsas Coube à Oficina Guaia-nazes estatutariamente dois outros jo-

gos. um dos quais vendido a Fundaçãode Cultura Cidade do Recife. O outro edo aceno imobilizado da oficina.— Aioisio utilizou seis pedras parafazer as 11 gravuras da série, mandandoele próprio, as matrizes ja impressaspara utilizar as pedras para os desenhossubsequentes.— Por ocasião da sua morte, havia

quatro pedras com desenhos de sua au-toria, três das quais já impressas natotalidade e fora de condições técnicasde recuperação para novas edições, poiso artista, que não pensava em fazernovas tiragens, nâo deixara as matrizescom tinta própria para reimpressão. Es-sas três pedras foram apagadas em 13 desetembro de 1982, vanos meses após amorte de Aioisio.— A quarta pedra remanescente,

pelo contrário, havia sido preparada pa-ra reimpressão, pois o artista havia feitodela umas poucas provas e viajara paraa Europa (onde morreu), deixando a ma-triz pronta para a tiragem.— Após a morte do artista, a família

providenciou a remessa do papel e. atra-vés do Sr José Ferão, funcionário doUPHAN no Recife, ordenou aos impres-sores a tiragem dessa quarta pedra — afolha de rosto da serie — em quantidadeinclusive bem superior a tiragem dasoutras estampas. Todo o material im-presso foi entregue a família do artista.— Devo acrescentar que cinco daspedras utilizadas por Aioisio sao de mi-nha propriedade e que as emprestei -aoartista pois seus desenhos náo cabiamnas pedras da Oficina Ouaianazes. Nes-sas pedras. 110 meu próprio atelier. emminha casa. eu faço minhas gravuras,apagando as sempre que a tiragem estacompleta 011 quando preciso das pedraspara fazer novas gravuras. A pedra lito-grafica hoje é rara e o costume apagá-laseguidamente para novas matrizes.1 — Finalmente, acredito que eternosô mesmo Deus, nem a arte, nem oshomens, nem as pedras. João CamaraFilho — Olinda (PE).

%<-• V-

O médico e a execuçãoO JORNAL DO BRASIL de 8 12 82

publicou noticia sob epígrafe Justiça d»Texas executa nei;ro com Injeção naveia, na qual o Dr Ralph Gray. diretormedico do Departamento Correcional.explicita "que a seringa foi acionadapelo enfermeiro e que a sua única parti-cipaçáo foi examinar as veias do braçode Brooks".

Embora o assunto comporte relevan-tes considerações sobre diversos aspec-tos polêmicos, vamos nos clngir ao quediz respeito á instrumentalização da me-dicina para fins náo médicos.O New England Journal of Medicineem seu 11o 4 - vol. 302 de 24 de janeiro de1980 editou trabalho subscrito por Wil-liam J, Curran, LL. M. e Ward Casscellsda Harvard Medicai School. tituladoThe Ethics of Medicai Participation inCapital Punishment by IntravenousI)rug Injection, em cujo texto se de-monstra como a participação de pessoalmédico envolve procedimentos intrínse-cos a profissão e que dependem do sabermédico, tais corno a escolha das subs-táncias e sua preparação (dosiftcaçaoi.execução da injeção sob ordem e super-visão médica, monitorização e observa-

ção do condenado durante a injeçãocontinua da droga e. finalmente, examedo corpo do prisioneiro e declaração deseu ôbltoSegundo os autores referidos "nenhu-

ma das leis requer especificamente que omedico administre ele prõprio a doseletal", todavia, "um exame medico eexigido para Inspecionar o cateter inseri-

do na veia e o equipamento de monitori-zação" e "determinar que o fluido corradentro da veia". Todas as leis requeremque a morte seja atestada por médicodesignado assistente da execuçãoSem aspas, em tradução livre, dosmesmos autores e do mesmo artigo com-pilo as considerações que se seguem.Os conhecimentos de farmacologia etoxicologia para preparação de soluçoesletais a serem administradas a sereshumanos representam uma perversãodo conhecimento médico orientada porum propósito não médico.

O médico nâo escapa à sua responsa-bilidade moral dando ordens a subordl-nados para fazerem o que ele não fizerdiretamente.Na prãtica o médico estaria prontopara intervir onde a enfermagem ou otécnico encontrasse dificuldades: porexemplo, dissecção de veias ou execuçãode outros procedimentos de emergência.Seria também eticamente imprópriomonltorizar prisioneiros durante a perfu-são de drogas, para, usando indicadoresmédicos, determinar ou náo o momentode sus pende-la com finalidade não tora-

péutica.Em tais circunstâncias toma-se prati-camente indissociável a participação domedico da execução da sentença de mor-te através deste método, ainda mais como condicionamento agravante de que a

presença do médico dâ à sociedade ãimpressão de sanção morul ao ato: omedico é o instrumento que executa,ordena e suspende a açào letal.Os princípios éticos internacionaisconsideram indigno da profissáo medicaestar presente durante a administraçãode tortura ou de punição cruel e desu-mana.A 2!)" Assembleia da Associação Mé-dica Mundial loutubro de 1975i. ratifl-cando a Declaração de Toquio adotou"Normas para os médicos concernentesà tortura e outros tratamentos ou puni-ções cruéis, degradantes e desumanoscorrelacionados à detenção ou prisáo",normas estas incluídas na Declaração deGenebra (versão moderna do juramentohipocrátlco), que assim se pronúncia demaneira enfática e definitiva: "O extre-mo respeito à vida humana deve sermantido mesmo sob ameaça e jamaisusarei meu corüiecunenio medico contraas leis da Humanidade". O Juramentode Hipocrates, codigo deontologico lega-do desde ha 2 mil anos, e bastante espe-cifico quando diz. ".. Farei uso de trata-mento para ajudar o paciente de acordocom minha capacidade e juízo, mas nun-ca com a intenção de Injuria -lo e de fazermal. Jamais administrarei veneno a al- '

guem quando me pedirem fazé-lo, nemnunca aconselharei semelhante procedi-mento...".Como se vé, as "boas intenções" ale-gadas pelos que advogam a execução

química como suposta humanizaçâo dapena de morte colidem írontalmentecom o modelo medico consagradoPor certo as razões arguidàs em defe-sa da eficiência do novo método náodifeririam das aventadas em sua épocapelo professor de anatomia Dr JosephIgnace Guillotin. anatematizado e lite-ralmente decapitado ele propno.O endosso ou a aceitação passiva dalegislação posta em prãtica no Texas,também existente em OkJahoma, Idaho'e New México, passa a ser criminosaomissão diante dos descaminhos da eti-ca condenados em Nuremberg e permis-siva conivência ã assistência medica natortura.

Ao reafirmar minha admiração pelosautores de cujo artigo respiguei a quasetotalidade de dados e conceitos transcri-tos. louvo neles principalmente a cons-ciência moral não adormecida que man-tem a Humanidade de pe. Luiz C.uilher-me Vianna — Rio de Janeiro

As cortas sorao selecionadas pera publi-ca<;oo no todo ou em parto entre as quetiveiem assinaturo. nome completo e logí-vel e endereço que permita confirmadoprevia.

JORNAL DO BRASIL LTDA

Vj

Avenida Brasil, 500 — CEP 20 940 — Riode Janeiro, RJCaixa Postal 23 100 — S. Cristóvão —CEP 20 940 - Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABX)Telex — (021 > 23 690, (021) 23 262. (021)21 558Classificados por telefone 284-3737©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1983Os textos, fotografias e demais criaçõesintelectuais publicados neste exemplarnáo podem ser utilizados, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema debanco de dados ou processo similar, emqualquer forma ou meio — mecânico,,eletrônico, micro filmagem, fotocopia.gravação, etc — sem autorização escritados titulares dos direitos autorais.SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul SCS) —Quadra I. Bloco K, Ediftcio Denasa. 2oandar — telefone 225-0150 — telex: >061)1011Sáo Paulo —Avenida Paulista 1 2;"*4.15°andar — CEP 01310 — S. Paulo. SPtelefone 284-8133 (PBX) — telex (OU)21061. (OU) 23038

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 1983*Minas Gerais — Av Afonso Pena. 1 500,T andar — CEP 30000 - B Horizonte,MG — telefone: 222-3955 — telex i031>1262R. G. do Sul — Rua Tenente-CoronelCorreia Lima, 1 960 Morro Sta Teresa —CEP 90000 — Porto Alegre. RS — telefo-ne: 33-37U iPBX) — telex t05i) 1017Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas, Amazonas, Bahia. Ceara,Espirito Santo, Goiás, Maranhão, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Pemambu-co, Paraná, Pará. Paraíba, Piauí, RioGrande do Norte, Rondônia, Sergipe,Santa Catarina.Correspondentes no exteriorBonn 'Alemanha Ocidental' Buenos Aí-res (Argentina), Lisboa iPortugal . Lon-dres (Inglaterra), Nova Iorque (EUAParis (França). Roma (Itália). Tóquio'Japão), Washington. DC (EUA)Serviços noticiososANSA AFP, AP, AP Dow Jones DPA.Reuters Sport Press UPI

KIO DE J ANEIRO -Entrega Domiciliar1 mès3 meses6 meses

MINAS GERAISTelefone: 228-7050

CrS 2.110.00CrS 5 995.00

CrS II 325,00SAO PAl i.O _ ESPIRITO SANTOEntrega Domiciliar3 meses CrS 5 995,006 meses CrS U 325.00SALVADOR - JEQL1É - FLORIANO-POLISEntrega Domiciliar3 meses CrS 9 800.006 meses CiS 18 900.00BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALEntrega Domiciliar3 meses CrS 7 900,006 meses CiS 14.900.00MACEIÓ — RFCIFEEntrega Domiciliar3 meses CrS 9 800.006 meses CrS 1« 900.00

NATAL — JüÁO

Serv iços especiaisBVRJ Le Monde, T ! New Yorlt

FORTALEZA —PESSOAEntrega Domiciliar3 meses Cr$ U 500.006 meses CrS 22 900 00ENTREGA POSTAL EM TODO TERRITORIO NACION \L3 meses Crt 11.500 00

I

JORNAL IX) BRASILOPINIÃO

Exportar

011

definharOsvaldo l'<tlm<i

A I I AS taxas ilo juios, protecionismo excessivo^r\ desemprego cresceiitc, nuU)uinns ociosas, ciise

de vendas, investimentos retraídos, crédflp cs-Cíisso, empresas descapitalizadas, exportações cni cjtic-da essa seqüência de fenômenos que canictòri/aatualmente ,i conjuntura mundial c, cm linhas gerais amesma que caracterizou a grande crise Wfistrial dadécada de .M). A intensidade nao se compara com adaquela época, mas a amplitude des»es fenômenos naindústria, medida pelo número de países Ifjyolvidòs,lioje é muito maior. Por isso, se os países que lideram osistema econômico internacional nao agitem logo patarevertei essa tendência geral, as conseqüências podem\ir a ser muito piores.

Destii vez a crise já afeta também, duramente,países que nunca antes conheceram uma recessão degrandes proporções na indústria. 1 o cas<| das naçõesem desenvolvimento, cujo ctcscimcnto industrial temsido cxccpcion.il. mas mantido em grande parte pelacrescente internaciona|l|lçáo Ue suas economias, Ocaso brasileiro é bem característico de países cujaprosperidade, nestes últimos 10 ou 15 anos, tem sidosustentada pelo desenvolvimento industrial e este, porsua \ez, financiado, cm boa medida, pelo afluxo deinvestimentos estrangeiros e pelo aumento constanteda exportação de manufaturas.

Os países da C ÜLi são os parceiros nossos que maistem se destacado nesse esforço de crescimento \iaintegração de nossas economias. Os investimentos naindústria brasileira provenientes desses países, por umlado, e por outro as nossas exportações de produtosindustriais a eles destinados têm sido de suma impor-tància para manter essa estratégia de crescimento darenda e do emprego na indústria e. por extensão, naeconomia em geral. Mais cie 3(f > do capital estrangeiroatualmente investido na nossa indústria de transforma-ção proveio dos países da Cl.-1 c também mais de 30Tíde nossas exportações de manufaturas destinam se aesses países, em anos normais

Contudo, no ano passado essas exportações para-ram de crescer; ao contrário, sofreram alguma retra-ção, assim como o afluxo de investimentos estrangei-ros. Ksse é um problema bastante grflvéf porque o queexportamos para a Comunidade Européia sao produtosintensivos cm mão-de-obra de tecnologia relativamentesimples, nos quais nossas vantagens comparativas sãopor demais evidentes. Se não estamos conseguindoexportar esses produtos mais do tjue antes, não é porfalta de competitividade. L pelo excesso de protecionis-mo com que esses países procuram resistit ás mudançasdinâmicas que vão ocorrendo pos custos comparativosde certas indústrias, como a têxtil primeiro, depois a decalçados, do aço, de alimentos, etc.

£ um problema grave também porque 6 excesso deprotecionismo, a pretexto de proteger o empregonacional, acaba internacionalizando lambem o desem-prego, fortalecendo tendências nacionalistas de todaespécie c, sobretudo, comprometendo o esforço decooperação que muito tem contribuído paia integrar edesenvolver nossas economias.

As altas taxas de desemprego ceitamcnte são umproblema mais grave ainda e que esta à espera desolução — grave, entre outros aspectos, porque podedesencadear desordem política e social de amplasconseqüências, mormente nos países que não dispõemde meios para financiar a ociosidade foiçada da mão-de-obra nacional. Mas, com as economias do Ocidentetão internacionalizadas .como já estão, a solução sópode ser global e conjunta. Se imaginamos o conjuntodas economias nacionais como se tosse uma única eimensa fábrica, com sessões de produção espalhadaspelos dois hemisférios, na qual militam todos ostrabalhadores do Norte e do Sul, vivendo cada um doproduto do seu trabalho, veremos que o desempregonão é outra coisa senão a manifestação de que orendimento dessa fábrica esta sendo mantido abaixo desua capacidade de produção.

O que temos a fazer, portanto, é encontrar meiosde aumentar o rendimento da grande fabrica paraocupar a atual capacidade de produção excedente — asmáquinas ociosas e os trabalhadores partfjòs. tomoprimeira medida é preciso um compromisso que Sejarealmente para valer, no sentido de começar a reduzirtodas as restrições nao tarifárias ao comércio, quedesde o início dos anos t>() vêm cada vez mais retardai!-do a reestrutmaçao por que a produção industrialmundial terá necessariamente de passar.

Dêem-nos países da 'CEE condições de produzir eexportar para seu mercado apenas o que é necessáriopara alimentar e vestir os seus trabalhadores sememprego, a preços reais bem menores que o que elesestão pagando, e em pouco tempo nós também esiaie-mos em condições de criar empregos para eles, atravésda melhoria espontânea da nossa capacidade de impor-tar, sobretudo bens e serviços de tecnologia complexa.

Pensemos um pouco mais numa saída desse tipo,enquanto é tempo, para pôr fim aos problemas comunsque estamos enfrentando. Mesmo que a curto prazoisso possa implicar em alguns sacrifícios adicionais. Seas fronteiras do comércio e do investimento se abriremo suficiente será possível a queda dos juros a nívelcompatível com as necessidades de reativação de nossaseconomias. Se não, as nossas chances de recuperaçãoserão muito menores, de parte a parte.Osvaldo Palma e Secretario da Indústria, Comércio, Ciênciae Tecnologia do Estado de São Paulo.

quinta-feira, 13/1/83 ? 1" caderno o 11

Coisas da política

O Governo está perdendo tempo

ODE ser nue o Deputado Tha-les Ramalfio mais uma vez tc-nha razão, vendo claro no nc-

vociro, e que, realmente, o Governonão começou na ofensiva política,extraindo as conseqüências cia reali-zação ilas eleições e já agora buscan-do amortecer os solavancos do Ira-casso econômico que nos humilhacom o penoso acordo com o FMI,porque ainda não chegou a hora.Afinal, pondera o arguto Thales,estiimos com muita pressa sem razãoe é preciso calma nara carregar oandor com jeito. Mergulhamos na-quela fase fosca, t|uc começa com oNatal e vai até o final das férias,passando pelos saracotcios do car-naval.

Pode ser. mas não parece. OPa|ácio do Planalto não clá nenhumsinal perceptível de que esteja rumi-nando os números eleitorais, armaze-nando esquemas, amadurecendo pia-nos para estourar, cm chorrilho, logonos meados de março, com a abertu-ra da sessão legislativa do Congressorenovado e posse dos Governadoreseleitos, 10 cios quais da Oposição.

E, até muito pelo contrário,quem se aproxima do Palácio ouve

o pelo contiia cio Palácio

resmungos, soprados entre dentes deum renitente mau humor. Por maisde unia vez Tancrcdó Neves subli-nhou as resistências do Governo cmabsorver os números eleitorais, dar avolta por cima e ir em frente. Quemse arriscou, com uma derrota no

balaio, a ciscar no terreiro do Presi-dente os grãos das desculpas, reco-lheu a crítica azeda, uma cobrançairritada de eventuais erros c amoleci-mentos da campanha.

Por outro lado, como uma contra-prova, o Presidente retarda, inten-cionalmentc as suas inevitáveis con-versas com a Oposição, amarrado aconstrangimentos que parecem ira-duzir muito mais a falta de apetitepara enfrentar os aborrecimentos dearticulações políticas. Procrastinar éganhar tempo para respirar um pou-co mais.

Mas, o tempo não passa à toa.Adiar tem o seu preço, o vazio vaisendo ocupado pelos mais afoitos,pelos lances de audácia. Foi assimque o Senador Nilri Coelho tomouconta da presidência do Senado e queo Deputado Flávio Marcílio tornouirreversível a sua volta à presidênciada Câmara. Duas soluções que po-dem ate significar o respeito a auto-nqmia do Congresso, o retraimentodo Palácio, preferindo não correrriscos para curvar-se aos fatos consu-mados. Mas, sem dúvida duas indi-cações que não são do agrado doPresidente.

Não há lugar' para reparos pes-soais às escolhas dos futuros líderesdo Governo no Senado e na Câmara.Mas, o Senador Aloísio Chaves as-ccnde à liderança como representan-te de uma seção estadual derrotada,enquanto o Deputado Nelson Mar-

Villas-Bòáschezan volta à liderança, depois dapassagem pela presidência da CAma-ra, credenciado por uma grande vo-tação pessoal e por um comporta-mento exemplar na campanha, engo-lindo ressentimentos pela rasteira nasua candidatura c contribuindo, dcci-sivamcnte: como fiel da balança, pa-ra a eleição de Jair Soares.

Só que Marchezan estava cotadopara Ministro. E daí? Isto tanto podesignificar que o Presidente fará ape-nas pequenas alterações no Ministé-rio, para os ajustamentos inevitáveis,para os alinhamentos absolutamenteindispensáveis e que não podia reser-var um lugar para Marchezan, comopode não representar nada.

A impressão cá de fora é que oPalácio do Planalto toca a política nabase do varejo, seguindo a risca decritérios pessoais. Cada caso é umcaso. Não há um projeto articulado,com a ííexibilidade para encaixar osdesde .ira mentos da eleição c as fru-satrações ¦; conseqüências do desas-tre econômico.

Ora, convém ao Governo ir to-mando as suas precauções c aviar-se.Pois que o tamanho da crise, os seusaspectos deprimentes, formam umacalda grossa que pode entornar. Compaliativos, com a tática de empurraras decisões para mais tarde, o Gover-no nãò tomará pé num Congressoque promete explodir, como caldeiramal tapada, dando vazão a tudo quese acumulou da campanha para cá.

CorrêaComo a fatal c áspera análise da crise— desde as mentiras oficiais tantasvezes repetidas por entre chacotas cgozações desrespeitosas até o esmiu-çamento de clásuias e itens dos do-cumcntos de compromissos com oFMI c que roçam num nacionalismomeio adormecido, mas (]ue, se acor-dar assustado, irá bolir em vespeirosmilitares.

Todos os observadores, do Go-verno e da Oposição, que examinamo intrigante desligamento do Gover-no, especulam com a possível reaçãodo Presidente João Figueiredo. OJoão da campanha pode estar muitoaborrecido com alguns reveses eleito-rais c certamente de péssimo humorcom o desempenho da sua equipeeconômica. Mas as dificuldades mui-tiplicam o desafio. E há muita coisacm jogo, desde o destino do próprioGoverno, à sorte da abertura.

O Presidente ainda não está rccu-perado dos amuos eleitorais e nem seconformou com outros contratem-pos. O Governo tem tempo, masnem tanto assim. À medida que vaiconsumindo o tempo sem aproveitá-lo, vai desperdiçando oportunidades.E, daqui por diante, tudo se encadeianuma corrente cujo último elo é asucessão presidencial. Se as soldasnão forem bem-feitas, a corrente ar-rebenta. Por isto é melhor, desdeagora, cuidar de apertar os grampos.Vilias-Bôas Corrêa ó ropórier político do JOR-NAL DO BRASIL.

Mensagem de Roma

Não tenham medo!"

OI esta. no discurso do novo Papa.Jp a frase que reboou com mais força

na Praça de Sáo Pedro, transpor-dante naquela manhã de outubro. Eraum incitamento à confiança, á intrepideze à esperança que João Paulo II lançava àIgreja e, por ela, à humanidade.

Meu amigo André Frossard acaba detomar a frase como título de seu novolivro que, esgotados mais de 150 milexemplares em dois meses de sucessivasedições, começa a aparecer nas traduçõesinglesa, alemã e espanhola, enquanto ou-tras se preparam.

André Frossard é hoje um dosjornalis-tas e escritores mais em voga — maislidos e mais discutidos — no seu País.Várias vezes por semana, numerosissl-mos leitores, com entusiasmo ou comirritação, nunca indiferentes, o encon-tram nas páginas de Le Figuro, em arti-gos de fundo ou, melhor ainda, nas pou-cas frases cintilantes do comentário doCavalier seul

Agnóstico militante durante a juven-tudade e até a idade madura, ele seconverte à fé católica por uma especie defulguraçào inesperada e inexplicável.Desta conversão ele falará, em termosardentes mas ricos de serena objetivida-de, num livro luminoso que teve suatradução brasileira: Deus existe — eu Oencontrei. O titulo do livro exprime bemseu conteúdo.

Convertido, ele se sente espontanea-mente filho da Igreja e se deixa possuir deum imenso amor a Ela. Um amor cheio dezelo, por vezes veemente nas suas expres-soes, sobretudo quando sente o dever dedefendè-La. Mas e um amor sem reservas,límpido, direto, pessoal como um amor defilho. Não há quase uma linha do que eleescreve, mesmo em páginas aparente-mente a-confessionais, em que náo semanifeste sua devoção a esta Igreja.

Este amor, solicito em conhecer sem-pré melhor a Amada em penetrar no seumistério, viver sua vida, não permite aFrossard atitudes neutras. A Igreja queele ama, e pela qual freqüentemente de-sembainha a espada do seu verbo incan-desconte, tem a seus olhos uma precisaidentidade que ele reconhece nos evange-lhos, no ensinamento dos Padres e dosConcilios, na Tradição viva, no Magisté-rio. Ele náo a confunde com nenhumsubstitutivo.

Redescobrir a Igreja foi para ele redes-cobrir, na Igreja, o ministério e a pessoado Papa. Frossard estava no átrio daBasílica de São Pedro naquela manha deoutubro. O "náo tenham medo!" foi paraele a revelação da surpreendente perso-nalidade do novo Papa, ao qual, pouco

tempo depois, ele seria apresentado pes-soalmente.Deste encontro nasceria o livro cujo

subtítulo — André Frossard dialogueavec le Pape — não e um expedienteliterário nem um golpe publicitário, masa expressão da verdade.

As vésperas da viagem do Papa áFrança, preocupado em ajudar seus con-cidadãos a conhecer melhor sua figura,Frossard. em uma de suas visitas, propôsao Santo Padre entrevistá-Lo. No mo-mento, náo pareceu oportuno. Mas navisita seguinte foi o próprio Santo Padrea recordar ao escritor o antigo projeto,dispondo-se a responder às suas per-guntas.

Em múltiplos encontros sucessivos,André Frossard faria ao Papa 70 pergun-tas. Uma só, parece, demasiado pessoal,ficaria sem resposta. Todas as outrasreceberiam não uma breve resposta oral,que o escritor arranjaria mais tarde aosabor da memória e talvez da fantasia,mas uma resposta escrita em polonês,depois revista e corrigida pelo próprioPapa e pelo Jornalista, na sua traduçãofrancesa. O livro é fruto desta exaustiva,cuidadosa, paciente colaboração, inter-rompida somente durante os meses dahóspitallzaçáo e de convalescença, e logoretornada por insistência do próprio JoãoPaulo II.

São, na ediçáo francesa. 372 páginasdensas, ponderáveis. Talvez, na vaga dosucesso que o livro conheceu, uns poucostenham procurado neste diálogo entreum Papa e um jornalista (coisa jamaisvista antes) algo de ameno, o bastantepara satisfazer a curiosidade a respeito deum homem prestigioso. Se assim foi, de-eepcionaram-se. Este diálogo se mantémconstantemente a um nível de elevação ede profundidade que o toma sempre belo,rico, nutritivo — mas não raro austero eexigente.

Respostas do Papa e comentários doescritor formam um imenso a fresco doqual se destaca a figura de João Paulo II,sobretudo atráves do seu pensamento eda sua postura espiritual diante do uni-verso. Cinco partes se distinguem nestequadro.

A primeira retrata a pessoa deste Ka-rol Wojtylá feito, através de caminhosmisteriosos, João Paulo II. Com infinitadiscrição, mas sem afetação alguma, oPapa recorda sua infância, sua vida defamília, seus sonhos de jovem, seus com-bates. Mas, o que de mais significativo egrandioso se desprende desta primeiraparte, é a impressão de que, para KarolWojtyla, o essencial era o sacerdócio. Co-mo se todo o crescimento de sua pessoa,através da educação, dos contactos, das

Dom Lucas Moreira Nevesbuscas e conquistas, só ganhasse verda-deiro significado neste tornar-se sacerdo-te, no qual de Inicio ele pouco ou nadapensava, mas ao qual tudo o conduzia eele próprio se encaminhava como quemvai no ruirlo de uma insuspeitada pleni-tude.

Na segunda parte, o mais difícil mas, ameu ver, a mais fecunda, porque dá achave para a compreensão de todas asoutras, João Paulo II fala sobre a te. E, oque é mais importante, diz sua fé. Fros-sard introduz magnificamente esta se-gunda parte: "Não é sem emoção queabro o segundo livro deste diálogo, pois oque tenho a transcrever agora é da ordemda confissão espiritual mais sublime emais humilde, na qual aquele que só falapara o bem de seus irmãos e do povo quelhe foi confiado vai submeter sua própriafé a um exame sem rodeios nem compla-céncla, a fim de que, no mundo, os que seinterrogam em segredo escutem dele as•palavras rezadas' que porão termo, se-não às suas questões, ao menos à suasolidão". As relações entre a fe e a inteli-gência, o problema de Deus e do seuconhecimento, o drama do ateísmo, oinfluxo da fé na vida e nas opções dohomem Wojtyla e de cada homem, osdesafios à fé ao longo da História: sãoalguns dos muitos temas sobre os quais oPapa fala ao escritor e, por melo dele, amilhares e milhares de irmãos.

A terceira parte revela um aspectoimportante da reflexào cotidiana de JoãoPaulo II: o aspecto ético. Com olhos defilósofo e de humanista, de poeta e depastor, mas olhos iluminados pela fé,desde jovem ele não cessa de espiar comamor a humanidade e de tentar com-preender o sentido daquilo que o homemfaz e daquilo que faz o homem: o sentidodo amor e da família, do sofrimento, daguerra, da ânsia de felicidade, da paz, dacondição feminina, da convivência entreas pessoas... E é sempre sua preocupaçãover e fazer ver como o fermento evangeli-co penetra em tudo isso para transformarinteriormente o éthos humano. Mais de70 páginas nos põem ã escuta de ummexcedivel humanista cristão — certa-mente um dos mais penetrantes e iluml-nados do nosso tempo —. que medita emvoz alta sobre o destino do homem e suaaventura espiritual nesta quadra históri-ca. Quem, com igual seriedade, se interro-ga sobre o homem, lé essas paginas comose fossem suas as urgentes perguntas deAndré Frossard. E como se fossem para sias respostas do Papa.

A quarta parte é sobre a Igreja. Comopode falar dela seu Pastor universal? Ameditação de João Paulo II. sem o rigorde um tratado, mas com o vigor de um

testemunho, refere-se a todo o mistérioda Igreja. Evoca a Igreja mensageira deSalvação para os pobres e cita longamen-te o discurso que ele mesmo fez na favelado Vidigal. Recorda que esta mesma Igre-ja é orante e contemplativa, solicita daglória "de Deus e de seu louvor. Faia dosacerdócio sem o qual náo pode existir aIgreja como a quis Jesus Cristo. Vè noanúncio do Evangelho o sentido profundoda Igreja. Discorre sobre a unidade e oesforço para reconstrui-la. Proclama aesperança de uma Igreja que, na pacién-cia e na fidelidade, fecunda a Históriacom a força do Evangelho.

A quinta parte é um olhar de Pastorsobre o mundo. Um mundo em guerra.Um mundo quebrado. Mas, por outrolado. um mundo embriagado de progres-so técnico, de ciência, de humanismos.Um mundo que imagina poder dispensarDeus, mas de repente se aterroriza pelaausência de Deus e descobre em si mes-mo formas de fome do Absoluto de Deus.São longas as conversas sobre o mundo:João Paulo II responde como um homemque conhece o mundo contemporâneo nasua profundidade. Sobre esse mundo elepõe um olhar náo ingênuo mas realista:vê suas chagas e ausculta suas esperan-ças. Por isso. quando Frossard lhe per-gunta qual a oração que ele faz pelomundo, responde: "Faço apelo à Miseri-côrdia!"

O livro se encerra com a visão de umPapa ferido em plena Praça. Mas aquinão é ele quem responde às perguntas:sáo seus proximos colaboradores, os mé-dicos. os enfermeiros, testemunhas demomentos indescritíveis.

Esses depoimentos completam o qua-dro e dão os toques finais no retrato doPapa que veio de longe.

Lendo as ultimas páginas deste livro— que, diga-se de passagem, eu gostariade ver traduzido ao português, quem sabepor artes de amigos como Dom MarcosBarbosa ou Antônio Carlos Villaça —ficou-me a impressão de que o fim respon-de ao começo. O Papa ferido é alguémque perdoa ao agressor, mas não teme aferida. E justamente porque, sem bravatamas com humilde coragem, ele proclamasua fé e age em coerência com ela qual-quer que seja o preço a pagar, por isso elepode a cada momento do Pontificado,como no seu inicio, proclamar: "Nao te-nham medo!". E prosseguir a frase:"Abram, escancarem a porta a JesusCristo!".

Dom Lucas Moreira Neves e dominicano e secre-tario da Sagrada Congregação para os Bispo*.

%

Alugue um cario

neste verão*

ot*°- HerSiZ interLocadora LOCALIZA LOG4R4UTOi4r>. Prinrw* 1U f, r. .L • . .. . . ¦-rvos-

4:v Pinceui Isabel. 334-BFone 275--)

Av Princesa Isabel l$óFone 542-014.? Ao Princesa Isabel. 214

Fone 275-3340.4 v Prado Juntar. 2SSFone 2892

18 n i° oadorno o quinta.fotra, 13/1/83 INTERNACIONAL^ l>of g i van

;•.;

$3^T3T G'uerrilha.axan9a em El Salvadortill a te,rna'la- K Mais uiria cidade ocupada pelos guerrilheims, San

V '.Francisco Mdrazdn} '

f0*"^ Sao Francisco Moraza^rf*""sS Ilo 1H.Iu 1 aSy»—x^.

r1 El Paraiso 1 f"^

San Salvador Q

f7

If. Brosilrunu iuutru v

/ Puerto Iguazu

<1° IgUHfU ^

j^~2J!°rt0 Mp'ra ^^St:::::::^^

(( Puerto"]! II| Igtiazu y)

[I S?

Argentina ViHHH gHBH >ISs&IsSI

INTERNACIONALFo* do Iguaçu/A. Dorglvan

Guerrilha áyançá em El Salvador¦Mais uma cidade ocupada pelos guerrilheiros, SanI.1,S X.,:

HondurasSão Francisco Morazán

San Salvador

Oceano Pacífico1

18 D Io cadorno o quinta.fotra, 13/1/83JORNAL DO BRASIL

Figueiredo foi recebido pelo presidente da Ítaipu Binaciónal, Costa Cavalcanti

Magana anuncia fim de rebelião

San Salvador — O Presidcn-te salvadorenho Álvaro Maga-na anunciou ontem que a crisemilitar que abalou o pais du-rante seis dias esta solucionadaporque o Coronel rebelde Sigi-fredo Ochoa Perez deixou aProvíncia de Cabarias, de ondeexigia que o Ministro da Defe-sa, General Guillermo Garcia, aquem acusa de corrupto renun-ciasse.

O Coronel Ochoa saiu deaviao de Magana, norte do pais,para San Salvador, aparente-mente depois de receber a noti-cia de que sua mulher ficaraferida num acidente de auto-móvel. Nao se sabe onde o coro-nel esta, mas tudo indica quenão foi preso.

Um erro

O Presidente Magana afir-mou que Ochoa não esta presoe nem sera removido para aembaixada no Uruguai, e queapenas resolveu acatar a ordemdo Ministro da Defesa de entre-gar o comando de Cabahas. Umassessor de Ochoa, o major Ro-berto Rodriguez Sosa, disse àAP, em Sesuntepeque, capitalda Província de Cabanas, que o

Governo cometerá um erro seprender Ochoa:

Confiamos no apoio daForça Aérea.

O assessor não sabia dizer seOchoa, na capital, entrevistou-se com o Ministro da Defesa.Ochoa, um dos comandantesmilitares mais importantes deEl Salvador, é muito respeitadopor seus soldados na Provínciade Cabahas, mas possui umapopularidade especial por par-te dos militares e civis direi-tistas.

O presidente da AssembléiaConstituinte, o ultraconserva-dor Roberto D'Aubuisson. pe-diu ontem a renúncia tanto doMinistro da Defesa, quanto docoronel rebelde:

Se os dois saírem, entãosera encontrada uma salda sa-tisfatória para o problema à al-tura do Exército,

A Rádio Venceremos, dosguerrilheiros antigovernamen-tais, comentou, a respeito dadisputa entre Garcia e Ochoa:

Não há nada mais tristepara um general do que ser umgeneral sem autoridade numaguerra que está perdendo.

Cidade tomadaEnquanto isto, a Frente Fa-

rabundo Marti para a Liberta-çáo Nacional (FMLN) afirmouter tomado a cidade de SanFrancisco de Morazán, na Pro-víncia de Chalatenango. ao nor-te de El Salvador. Comandosrebeldes lançaram simultânea-mente ataques a outras cidadesda Província de Morazán. A Ra-dio Venceremos assegurou quena tomada de San Francisco deMorazán. os rebeldes fizeram 27prisioneiros (oito soldados e 19paramilitares). Nao falou demortes.

A Rádio Venceremos dissetambém que os rebeldes toma-ram temporariamente a cidadede Guatejiagua, onde falarampara o povo sobre os objetivosda FMLN e se retiraram. Nasegunda-feira, os guerrilheirostomaram a cidade de Tejutla, a70 quilômetros ao norte de SanSalvador, iniciando uma ofensi-va denominada Heróis Revolu-cionarios de Janeiro thomena-gem aos mortos da OfensivaFinal lançada em janeiro de19821. Ocuparam também ElParaiso. na mesma provínciade Chalatenango.

Guatemala

Argentina paga

a desempregados

Buenos Aires — O Governo ar-gentlno anunciou que vai pagar unisubsidio tespecie de salário-desempregoi aos trabalhadores de-sempregados. a partir deste mès dejaneiro ate a metade do ano. Segun-do a agência AP, os solteiros rece-beriam mensalmente 2 rrulhòes depesos (CrS 12 mil» e os casados 3milhões de peso* iCr$ 18 mil)

onc

tra-orçamentârios i fundos genui-nos), isto é, nào originários do Te-SOUTO.

As pressões

Falava-se ontem, na Argentina,que os fündos poderiam vir da apli-cação de um imposto sobre os de-pósitos de cadernetas de poupança.O Ministro Wehbe era contra o sub-sidio alegando, principalmente,que nâo tinha como pagá-lo. Fontesdo Governo disseram que tevç deceder ãs pressões cie seus colegas,os Ministros do Trabalho, HectorVlUaveirán,»- de Ação Social. Adoi-fu Navajas iàrtaza.

O subsídio aos desempregados éuma antiga reivindicação dos diri-gentes da CGT. Mas a CGT-Brasil,o grupo duro da CGT. afirmou queo subsídio tal como foi anunciadopelo Governo é uma "esmola" e nâoe nenhuma soluçáo para a questãodos desempregados.

Nào existem dados fidedignossobre o número de desempregadosna Argentina Na metade do ar.opassado falou-se em 600 mil desem-pregados (para uma população de28 milhões de habitantes, segundoo Censo de 1980). Cifras mais recen-tes falam de 250 inil á 400 nul de-

Figueiredo encontra-se hoje

com Bignone em Foz do Iguaçu

Foi du Iguaçu — Quando os Pre-sidentes do Brasil e da Argentinaposurem hoje para uma foto emfrente às cataratas do Iguaçu, cadaum deles estará contabilizando ga-nhos políticos. O Presidente Rey-naldo Blgnone terá conseguido al-gum oxigênio para enfrentar a gra-ve crise política que vive em seupaís; o Presidente João Figueiredoverá consolidada a posição do Bra-sll nas questões latino-americanas,a ponto de o Brasil ser o país pro-curado para a primeira visita oficialdo Chefe de Estado argentino.

O local da fotografia é estratégl-co: a bacia do rio Paraná represen-ta um antigo ponto de atrito entreos dois países, que só em 1979 che-garam a um acordo para a Instala-çáo das usinas de ítaipu e Corpus.O Presidente Figueiredo chegouontem, às 17h, para receber hoje, àslOh, o Chefe de Estado argentino,pára conversações abertas e para acerimônia do Início das obras deuma ponte entre Porto Meíra (BR) ePuerto Iguazu (AR). As diploma-cias dos dois países esperam queencontros desse tipo sejam repeti-dos periodicamente.

Bem recebidoDe acordo com informações do

Itamaratl, o encontro foi provocadopelo Governo argentino e bem rece-bido pelo lado brasileiro. Segundodiplomatas, o encontro ê uma con-tinuaçáo do relacionamento manti-do entre os dois países. Figueiredo,em 1980, visitou o então PresidenteJorge Videla. em Buenos Aires, e avisita foi retribuída. No ano seguln-te. esteve com seu sucessor, Gene-ral Roberto Viola, brevemente, emPaso de los Libres.

O encontro, contudo, nào provo-cou nenhuma repercusào em Bue-nos Aires. Até ontem, os jornaisreproduziram apenas textos deagências estrangeiras. Um velho eexperiente jornalista que cobre osetor de Governo, na Argentina,comentou que isso se deve a faltade representatividade do GovernoBignone. O General, que continua oprocesso iniciado pelas Forças Ar-madas em 1976, tem enfrentado du-ras manifestações de protesto, depolíticos e sindicalistas, que pedi-ram que a entrega do Poder, prevls-ta. no mais tardar, para março de1984. fosse antecipada a reuniãocom o Presidente Figueiredo. Nessesentido, o encontro significa para oGoverno argentino uma espécie dereconhecimento de sua representa-tividade.

O Governo brasileiro vê no en-contra a oportunidade de consoli-dação de sua linha de política ex-terna, voltada, prioritariamente,para os países em desenvolvimen-to. O Presidente brasileiro é hojeuma presença solicitada na Améri-ca Latina, pela posição que vem

EtevaUlo Dias e Luís Cláudio Lalgé

Figueiredo

ncontra Bignone

Brasil e Argentina farão ponte entreíuiieuai

tomando em fóruns internacionaisem defesa dos países do TerceiroMundo. O Itamarati, consolidandoessa linha de trabalho, tem paraeste ano viagens programadas parao Equador e Bolívia. O PresidenteFigueiredo continuará levando,além de sua política externa, umaexperiência bem-sucedida de aber-tura da política interna, tema emevidência em todo o continente.

PonteA Chancelaria argentina, no en-

tanto, tem procurado nao darcono-taçóes políticas ao encontro, prefe-rindo encará-lo como mais uma de-monstraçáo do bom relacionamen-to entre os dois países.

Brasil e Argentina iniciam, du-rante o encontro dos Presidentes,as obras de uma ponte de 480 me-tros, entre Porto Meira e PuertoIguazu. Será a segunda ligação,deste tipo. numa tronteira, marca-da por mais de 1 mil 500 quilóme-tros de rio.

A obra, segundo o Ministro dosTransportes, Cloraldino Severo, te-ra um custo de 30 milhões de doia-res e estará pronta em 22 meses. Eledisse ainda que esta iniciativa per-mitírá intensificar o comercio entreos dois países e o turismo na região,que hoje depende do precário trans-porte realizado por barcas e balsas.

A construção da ponte, emboradefinida há muitos anos, não foi obastante para movimentar Foz doIguaçu, como aconteceu durante avisita de Figueiredo para abrir ascomportas de ítaipu. quando a ci-dade foi invadida por jornalistas detodo o mundo. De concreto, existeapenas uma placa, no local onde foiimprovisado às pressas um cantei-ro de obras. Ate o final da tarde de

Cataratas do Iguaçu

ontem, havia mais jornalistas para-guaios. que atravessaram a fronteí-ra por Puerto Stroesner, a poucosminutos do centro, do que argen-tinos.

As expectativas oficiais estãovoltadas para a inclusão de algumtema inesperado nas conversações.Nesse sentido, alguns membros dadelegação que acompanha o Presí-dente Figueiredo fizeram comenta-rios: O Chefe da Casa Militar, Gene-ral Rubem Ludwig, referiu-se à pos-sibilidade de conversações sobre asituação de brasileiros (seriam maisde 10) que desapareceram na Ar-gentina, depois de 1976)

O Presidente Figueiredo recebe-rã o General Reynaldo Bignone. as10h30min, no aeroporto internado-nal de Foz do Iguaçu. Depois dacerimônia para o inicio das obrasda ponte, eles se reunirão no HotelCataratas, um casarão em estilocolonial, situado no parque flores-tal em frente às cataratas, para asconversações. O Chanceler SaraivaGuerreiro conversará com seu cole-ga, Aguirre Lanarre. e tambémmanterão contatos paralelos comos ministros brasileiros e argenti-nos da comitiva.

A Eletrobrás assinará um con-trato para a venda de energia elétri-ca à Empresa de Águas e Energiada Argentina. O contrato prevê ofornecimento de 100 mil KW, porcinco anos. operação que entraráem vigor em 1985, uma vez queserão necessários dois anos para ainstalação de conversores de cicla-gem, com um custo aproximado de10 a 15 milhões de dólares.

Depois do almoço e da visita àscataratas, Figueiredo tomara oavião para Brasília.

Mensagem destaca afinidadesBrasília — As "afinidades natu-

rais" entre o Brasil e a Argentinarefletem-se "no empenho colocadopor nossos países na ampliação eintegração dos seus vínculos ftsi-cos, preparando um terreno fértil eseguro para a expansão do reiacio-namento bilateral", afirmou o Pre-sidente João Figueiredo em mensa-gem dirigida à Argentina, ontem,através de uma rede de rádio etelevisão."trago sempre em minhas recor-dações o período em que, aindamenino, vivi, em companhia de

Siles Zuazo

já recompõe

seu GabineteLa Paz — O Presidente da Boli-

via, Hernan Siles Zuazo, iniciouconsultas para recompor o Gabir.e-te, depois de se reunir ontem com osecretário-geral da Central Traba-lhista Boliviana (COBi, Oscar San-jines. e com dirigentes da coalizãogovernamental (Unidade Democra-tica e Popular — UDP). A interven-çáo da COB, segundo a agênciaalemã DPA, foi decisiva para en-contrar uma saída para a crise ini-ciada sãbado com a renuncia deseis Ministros.

Sanjines, acf deixar o ^alaeioPresidencial, disse que Siles Zuazoreiterou seu desejo de que os traba-lhadores tenham participação maisativa no Governo. Acrescentou queo Presidente concordou em adotar' duas medidas básicas para a solu-çào da crise: reativaçao imediatado Comitê Executivo Permamenteda coalizão, "a fim de traçar umamelhor política unitária", e recom-posição do Gabinete, levando emconta "as reais expectativas do po-vo boliviano".

Preocupação

As Forças Armadas, dirigentespolíticos e os empresários tambémmanifestaram ontem sua preocupa-çào com a crise no Governo. Asituação "preocupa as Forças Ar-madas porque, como instituiçãocomprometida com o desenvolvi-mento e os interesses da nação, lhecorresponde dizer algo, sem queisso signifique alterar o marco espie-cifleo que lhe ê determinado pelaConstituição política", declarou oChefe do Estado-Maior, GeneralLúcio Anez, considerado um militardemocrata

A crise da UDP se agravou quan-do o Movimento de Esquerda Revo-lucionârio <MIH os demais alia-dos são o Movimento NacionalistaRevolucionário de Esquerda¦ MNRI1 e o Partido Comunista daBolívia (PCB . pro-sovieticoi ciec:diu retirar os seis Ministros quetinha no Gabinete

meus pais. na acolhedora cidade deBuenos Aires. Conheci, então, deperto, a nobreza do povo argentino,suas qualidades humanas e seuidealismo. Compreendi quão fortessáo os sentimentos e os anseios quenos unem", acrescentou o Presiden-te brasileiro.

Ao se referir à construção daponte sobre o rio Iguaçu, Figueire-do declarou que ela expressa, "emsua realidade concreta e em suasconotações simbólicas, a perenida-de de nossa aproximação. Também

significativa nesse sentido será acelebração do contrato de interco-nexào. fornecimento e intercâmbiode energia elétrica entre os doispaíses".

Destacou ainda Figueiredo quetem sempre presente a necessidadede serem reconhecidos os direitosda Argentina sobre as Ilhas Malvi-nas. Sobre esse tema. o Presidentedisse que o Brasil tem deixado cia-ro seu apoio "ao encaminhamentopacifico da questão mediante nego-clações".

Guerrilha põe fogo em LimaLima — Sete grandes incêndios,

provocados por comandos guerri-lheíros, mobilizaram na madrugadade ontem na periferia de Lima, noPeru, centenas de policiais e deze-rias de unidades do Corpo de Bom-beiras Acredita-se que os prejuízosvão alem de 3 milhões de dólares,informa a agência Ansa.

Os incêndios danificaram seria-mente os depósitos de cinco gran-des empresas, entre elas a japonesaNational Panasonic, que perdeucerca de 2 milhões de dólares. Apolicia peruana atribuiu os incèn-dios ao grupo gerrilheiro SenderoLuminoso.

Buenos Aires — O Governo ar-gentino apreendeu mais de 200 milexemplares do último numero darevista quinzenal Humor, que al-cançou enorme sucesso de vendanos últimos meses, através de suavisão critica e divertida da realida-de argentina. Os editores da revistaafirmam que essa foi uma manobrapara forçá-los a se calarem atravésda pressão econômica.

Eles acreditam que a ação go-vemamental deveu-se também apublicação na edição apreendida

de um diálogo registrado entre oauditor do Exercito. General Hec-tor Lopes Dominguez, e o ex-JuizPedro Narvaiz, que denunciou emdezembro o conflito de poderes en-tre os militares e a Justiça.

Numa conversa telefônica, o mi-litar teria dito ao Juiz, pouco antesdesse renunciar ao seu cargo, queele deveria abandonar os casos deviolaçáo dos direitos humanos ou,do contrário, corria o risco de serassassinado.

Thatcher volta à InglaterraLondres — A Primeira-Ministra

Margaret Thatcher retomou ontema Inglaterra, depois de uma visitade quatro dias às Ilhas Falkland,afirmando que "uma coisa tem deficar clara: estas ilhas sao británi-cas, seus habitantes são súditosfieis da Rainha Elizabeth II e assimquerem permanecer".

Perguntada se estaria disposta aretomar o diálogo com a Argentinaa respeito da soberania das Fal-klands, respondeu secamente:

— Nào. •Thatcher. cuja viagem de retor-

no durara 28 horas, partiu da mes-ma maneira como chegou: em se-gredo. por questões de segurança.

Washington — O Departamentode Estado americano disse que aUnião Soviética vem entregandoarmas a Cuba em quantidade "mui-to além das necessidades legítimasde defesa" Segundo confirmou oDepartamento de Estado, Cuba

tem recebido mais mísseis terra-arSam-3, chamados de Goa no Oci-dente, cuja entrega a Cuba foi iní-ciada no começo da década de 1970Em 1982 foram entregues a Cuba 40caças Mig. que aeora totalizam entre 200 e 300 Migs.

Reagan nomeia terceira mulherWashington -— O Presidente Ro-

nald Reagan nomeou ontem Mar-garet Ileekler. ex-deputada, parasubstituir Richard Schweiker na

> de Saúde e, a segunda

i em uma semana Que Reaganoiheu uma mulher para partia

r de seu Governo Na quarta-feira

•hefia do DepartairServiços Humanos

anterior, nomeou Elizabeth Dolepara substituir Drew Leu,is no De-partamento dos Transportes

Se confirmada pelo Senado,Margaret Heckler será a terceiramulher do Gabinete Reag&ti. poishá também Jeane Kirkpatrick Era-baixadora dos Estados Utffios nasNações Unidas

¦mw&m

F

W Figueiredo

encontra Bignone

I'araguai |l Brasi I lirasil e Argentina J'ariio pot tie entre\ Porto Meira e/V Puerto Iguazu

f_l (» do lKll.i<r<>

jf^oPortn Meira

{( Puerto"!] III Iguaiu y)

(I s?

Argentina v*.

// Ciitaralas do Igun^u

Tripoli, Ubcino/UPI

.J-# %$|bqf „ ;J-. ;- -

:¦ ^. v

; jt>

• ~* 4 J%r

- / ImSLMi" *,

* -* •- -

0 menino, levando sens objetos pessbais, aeixa a casa deslrutaa pelos conibates entrc grupos rivais

Nicolai Podgornx foi '

1

m. • x\\ /.\ \w

\ ndaw%> iii fa'liii "iii <n '>T InTtiW

Trlpoll, Llborto/UPI

trégua maior

em TrípoliBeirute e Tel Aviv —

O Primelro-Mlnist.ro doLíbano, Shaflq Wazzan,reuniu-se ontem comrepresentantes gover-namentals e lideres dasfacções rivais de Trípoli(Norte do pais), a fim detentar manter a calmana cidade, onde um ces-sar-fogo adotado hftquatro dias pús fim aum mòs de combatesentre grupos armadospro e contra a presençade tropas sírias no Líba- Jno — que provocarammais de 200 mortos.

As delegações de Is-rael e do Líbano farãohoje, em Kiryat Shmo-na, a sexta rodada denegociações, em meio aversões de que os Esta-dos Unidos, que tam- ~bém participam dasreuniões, intensificarãosuas pressões para queseja rompido o impasse fsobre o temário dasconversações. Israel in-siste em dar prioridade *à normalização das re-lações com o Líbano,enquanto os libanesesquerem que tenha pre-cedència a questão daretirada das forças es-trangeiras do Líbano.

A trégua em Trípolifoi acertada depois queWazzan viajou à Síria,para debater a questãodos grupos rivais com oPresidente Hafez As-sad. As facções rivaischegaram a um acordode princípio, segundo oqual a ordem publicaem Trípoli ficará a car-go da polícia libanesa.

A Radio de Israel in-formou que este paíspoderá aceitar "com al-gumas modificações" aproposta dos EstadosUnidos para romper oimpasse das negocia-çòes com o Líbano. Osecretário de Gabinete,Dan Meridor. se recu-sou a comentar a notí-cia, conforme a UPI.Jornais israelenses co-mentaram que Israelpedira esclarecimentosaos americanos sobre aexpressão "futuras rela-çóes bilaterais", sugeri-da pelos Estados Uni-dos, ao invés de "nor-malização", termo rejei-tado pelos libaneses.

Funcionários do Go-vemo libanês disseramque aceitaram a novaproposta americana —sobre a elaboração deum temário "compos-to", contemplando asnecessidades das duaspartes — mas ressalta-ram que os pontos daagenda devem ser con-siderados "topicos dedebate e não princípiosobrigatórios".

O menino, levando seus objetos pessoais, deixa a easa destruída pelos combates entre grupos rivais

Mísseis dividem Governo alemão

Bonn — O Governo alemão achamelhor calar a boca na complicada dis-cussão entre americanos e soviéticos pa-ra reduzir o número de armas nuclearesna Europa. O Chanceler Helmut Kohlmandou ontem seus ministros evitar dis-cussões publicas, e reafirmou seu apoioincondicional ao plano da OTAN de ins-talar 572 novos mísseis, se não houvereste ano um acordo entre as duas super-potências.

Divergências dentro do Governo,além da ofensiva pacifista dos paísessocialistas e da Oposição social-democrata, levaram o Chanceler Kohl aoptar pelo silêncio. A situação atual ealtamente complicaria para os goveman-tes alemães, que se empenham em evitarque o tema mísseis nucleares se transfor-me no principal assunto ria presentecampanha eleitoral

Tática difícilMesmo políticos conservadores ale-

mães acham que a tática americana dotudo ou nada em Genebra (onde nego-ciam com os soviéticos) não poderá con-tar com a aceitação do eleitorado. Osnegociadores americanos propõem aossoviéticos o que chamam de SoluçãoZero, isto é, os Estados Unidos desistemde instalar seus 572 mísseis contanto quea União Soviética retire os SS-20 ja insta-lados.

As recentes propostas soviéticas deretirar seus mísseis, deixando apenasnumero equivalente às armas da Françae da Inglaterra, confundiram o Governoalemão e ganharam o apoio dos social-democratas. Seu candidato a Chancelernas eleições de 6 de março, Ilans JochenVogel; esteve em Washington na semanapassada e, ontem, encerrou três dias depermanência em Moscou afimando queuma "solução intermediária" nas nego-ciaçóes de Genebra poderia ser atingida.

Solução intermediária significa queos Estados Unidos abandonariam suaposição inicial, enquanto os soviéticos seprontificariam a destruir parte dos SS-20. Isto teria sido garantido por YuriAndropov, o chefe do PC russo a Vogel.Tendo em vista a mobilização da opiniãopublica de países como a Alemanha,Holanda, Dinamarca, Inglaterra e dos

próprios Estados Unidos contra a insta-laçào de mais armas, a solução interme-diaria (alguns poucos mísseis america-nos contra alguns poucos soviéticos) po-deria evitar que a OTAN aplicasse aindaeste ano sua dupla resolução de 1979.

Vogel esta otimista e acredita emresultados positivos em Genebra. O Go-vemo alemão não quer mais se manifes-tar. Seus especialistas continuam exigin-do a renuncia total dos soviéticos eminstalar seus SS-20 como única formulade impedir o rearmamento ocidental,mas cada Ministro tem sua própria inter-pretaçáo do problema.

Enquanto o Ministro das RelaçõesExteriores, Uans Dietrich Gcnscher, pa-rece inclinado a aceitar a solução inter-meriiária (sobretudo por motivos eleito-rais), seu colega da pasta da Defesa,Manfred Woerner, insistem em que aSolução-Zero deve permanecer o objetivo final e que as negociações com ossoviéticos prosseguirão mesmo em casodo estacionamento, no final do ano, dosprimeiros mísseis americanos.

As sucessivas viagens do candidatosocial-democrata a Washington e Mos-cou (Hoje. ele ainda estara em Paris)trouxeram ao SPD uma inesperada van-tagem eleitoral. Os social-democratassurgem como o partido empenhado em

Killiam Wdàckevitar a qualquer custo o estacionamen-to de novas armas nucleares, enquanto oGoverno de centro-direita está en-curralado no canto dos que se submetemaos objetivos políticos americanos.

Setenta por cento da população ale-mã, segundo as ultimas pesquisas, piei-team maior autonomia em relaçao aosEstados Unidos e so 149! aceitam o esta-cionamento de novas armas nuclearesem seu território.

O Governo alemão acusou a Oposi-ção social-democrata de colocar em peri-go a posição ocidental em relação asnegociações para redução de armas es-trategicas com a União Soviética infor-mou The New York Times O Ministroda Defesa, Manfred Worner e o Ministrodo Exterior, Hans Dietrich Genscher,disseram que o SPD esta minando osesforços do Governo americano paraconvencer o Kremlin a desmantelar seusmísseis de médio alcance.

Comunicado do Governo afirma queo SPD esta encorajando um desfechopara as conversações de Genebra quepermitira á União Soviética um "mono-pólio" nas armas de médio alcance, en-quanto a aliança atlântica seria obriga-da a abandonar seus pianos de moclemi-zar seu arsenal nuclear.

Reagan derruba RostowWashington — Eugene Rostow,

diretor da Agência para o Controlede Armas e Desarmamento dos EUA,anunciou ontem que estava renun-ciando ao cargo a pedido do Presi-dente Reagan. O ex-dèâo da Escolade Direito da Universidade de Yale,um democrata conservador queapoiou Reagan para Presidente, temestado sob a mira das criticas dedireitistas que o consideram muitobrando no trato com Moscou sobrecontrole de armas.

Para o posto de Rostow, Reagannomeou Kenneth Adelman. diplo-mata de carreira e segunda pessoada missão norte-americana na ONU

(chefiada pela Embaixadora JeanneKirkpatrick).

Os adeptos do controle de arma-mentos manifestaram a preocupa-ção H segundo a agência inglesaReuters — de que o ato signifiqueque Reagan decidiu adotar uma res-posta de linha dura as recentes pro-postas soviéticas para redução dosmísseis nucleares na Europa.

Sob pressão da direita, a CasaBranca na semana passada retirou aindicação de Robert Grey, um mode-rado protegido de Rostow, para ocargo de vice-diretor da agência res-ponsavel pela formulação da políticade controle de armas dos EstadosUnidos.

cR$982.0Cuf(tudo incluído)

V j^r*n'Âi! 4 * -..¦«<* 4. t MASHA«Ci 4*4**4 #r. • • 4Stniçm apitos meimtf

saídasJAN i 4 8 11.15.18.22 25 28

FEVEREIRO 5 1? 19 26MARCO 1.5.8.12.15 19 22 26

V IMPORTANTEA diferença que faz aDIFERENÇA DOSSER VIÇOS POL VA/W

1°) • Locaiizsçáo doiMoréit S»i#c>oo«doi29J QutMfrd» » Qu«ntid»d«

lncío*<1«»3°) liut» Eipocialitadc id*omaPorTuçoèv4°1 S#*v«cot • Auiopulimam Prò

prtot na Europa

JOHN AL DO BHA8IL INTERNACIONAL qulnta-foira, 1.3/1/83 n Io caderno 0 18

Papa só viajará

à Polônia se não

sofrer imposições

Araújo NettoRoma — João Paulo II surpreendeu ontem

todos os que consideravam acertada e Inadiável asua segunda viagem como Papa á Polônia, marca-da para 18 de junho deste ano e oficialmenteapresentada como outro momento de celebraçãodos 000 anos da Virgem Negra de Czestocowa.Falando em polonês, para um pequeno gmpo decompatriotas que se encontravam na audiênciageral de ontem, o Papa deixou claro que só fará aviagem se ninguém tentar e.ondiclonâ-la previa-mente

— No inicio deste ano — disse João Paulo II —não posso deixar de pensar na minha visita àPolônia, ligada ao aniversário de Jasna Gora (san-tuârlo onde se encontra a Imagem da VirgemNegra). Mais de uma vez acenei a esse tema. Seitambém que estão em curso os devidos preparatí-vos, para os quais exprimo estima e gratidão.Todavia, enquanto preparo esta visita no meucoração, desejo que ela seja sobretudo guiada porti, Mãe. Que somente tu decidas sobre ela. A ticonfio se e como ela deve cumprir-se. Tu, Mãe —somente tu — podes fazer florescer dela o Justobem. Este bem que tanto desejo para a Igreja, paraa minha pátria e para cada homem.

LimitaçãoO primeiro e Inevitável comentário, diante

dessa inesperada declaração de João Paulo II —lida unicamente em polonês — ê o de que novasdificuldades voltam a ameaçar a segunda visita doPapa ao seu pais. Dificuldades que estão surgindono momento èm que o Governo e a Igreja daPolônia discutem a programação e o tempo deduração dessa nova missão do Papa.

Um sacerdote polonês residente em Roma.que não quis identificar-se, admitiu, em conversacom jornalistas acreditados na Santa Sé, queessas dificuldades consistem na verdade "numainaceitável limitação dos movimentos e na exigúl-dade de tempo que as autoridades polonesas pre-tendem impor a João Paulo II". Para o Governopolonês, os 600 anos da santa padroeira do paispodem ser comemorados plenamente com umprograma de dois ou três dias, cumprido pratica-mente no santuário de Jasna Gora e na cidade deCzestocowa. sem necessidade de novas comemo-rações e outros deslocamentos do Papa pelo restoda Polônia.

Para um Papa que faz questão de manter-seprofundamente ligado ao seu país e interessado nasorte de seu povo — que em outubro do anopassado, chegou a afirmar que considerava umanova viagem a Polônia não só um direito seu. mastambém um dever — essas tentativas de limitar otempo e o espaço de sua peregrinação são macei-rafeis. O aviso que João Paulo II lançou ontem deRoma e apenas o primeiro e mais sutil. Ainda nãorevela completamente o tipo de dificuldades e depressões que estão surgindo para impedir suapresença em junho na Polonia, mas pode tornar-semuito mais explícito nos proximos dias.

Polônia, Inglaterra

e Alemanha Oriental

anunciam expulsõesVarsóvla, Londres e Berlim Oriental —

Acusados de espionagem, uma jornalista america-na foi expulsa da Polônia e um tradutor soviético,da Grò Bretanha. Outro jornalista, alemão ociden-tal, foi expulso da Alemanha Oriental por escreverum artigo "falso e difamatório".

A Polônia expulsou a correspondente da agén-cia cie noticias UPI Ruth Gruber, 33 anos. por"recolher material secreto". Gruber, americana daFiladélfia, foi presa terça-feira e somente liberadaontem, 23 horas depois, apos protestos da Embai-xada americana ao Ministério do Exterior polonês.Para o editor internacional da UPI. Paul Varian.em Nova Iorque, Gruber foi vítima de "umcomplò". ,

Pacote de fotosO drama da correspondente da UPI em Varsó-

via começou terça-feira, quando um homem avi-sou ã sua assistente, Anna Olszewska, pelo teleío-ne. que mandara pelo trem noturno um pacote defilmes fotográficos de Gdansk. Anna foi buscar eacabou detida pela policia. O fotografo da UPI emGdansk, contatado mais tarde, disse que nãotelefonara nem mandara nada para Varsóvia.

Gruber e seu tradutor, Bogdan Turek, foramdetidos. Turek foi liberado apos interrogatório deduas horas sobre os contatos de Gruber, e disse ajornalistas que considerava o telefonema um trote.Gruber ficou presa, incomunicável, e foi liberadaontem. A televisão estatal polonesa mostrou fotosde quartéis militares, que estariam no pacoteendereçado à correspondente da UPI.

Prazo de 48hA Grã-Bretanha deu 48 horas para Vladimir

Chernov. tradutor da Orgànlzaçao Internacionaldo Trigo, em Londres, deixar o pais. Chernov, 31anos, ha quatro em Londres, e o terceiro sovieiteoexpulso pela Grã-Bretanha nos últimos 18 meses.Os outros dois. também acusados de espionagem,foram o adido militar Anatoli Zotov. em dezembrodo ano passado, e Viktor Lazin, secretario daEmbaixada soviética, em agosto de 1981

A Alemanha Oriental expulsou o correspon-dente da revista alemã ocidental Stem. DieterBub. que divulgou um atentado que quase matou,em dezembro, o Chefe de Estado alemão orientalErich Honecker Bub tem 48 horas para deixaro pais. O Governo alemão oriental negou queHonecker tenha sido alvo de atentado, alegandoque o incidente descrito pela Stem nao passou deum incidente de trafego envolvendo um motoristabêbado.

Mulher cie dissidente

russo pede a França

que salve seu maridoParis — A mulher do dissidente soviético

preso Anatoly Sheharansky apelou ao Governo daFrança - numa tentativa de evitar a morte domarido, em greve de fome na penitenciaria deChistopOl desde setembro ultimo — mas avisouque o auxilio talvez chegue tarde demais. O nu li-tante judeu Sheharansky. ds 34 anoS. foi acusadode traição e espionagem em julho de 1978 e senten-Ciado a pena de 13 anos. A greve de fome e emprotesto contra .sou isolamento do mundo exte-nor. segundo a UPI

— Nao sabemos se Anatoly ainda esta vivo —¦disse A vital Sheharansky Ela afirmou que o mari-do foi mantido em isolamento durante um ano eque foi recusada permissão para que a mãe dodissidente o visitasse

De qualquer modo, suas condições devemser tais que eles ias autoridades carcerárias» nãoousaiii mostra-À» a mim e à sua mae, que esta dolado de fora dos muros da prisão desde o dia 4 dejaneiro — acrescentou Avitfti.

Antes de se reunir com os assessores do Presi-dente Fr&nçois NI11terrand Avital, que mora emi^",ej jrt apelo público ao dirigente francês.

Alemanha prendegenro de Kliomeiny

Dusseldorf, Alemanha Ocidental — Gen-ro do líder espiritual e político iraniano Kho-meiny. Sadegh Tabatabai, ex-Vice-Primeiro-Ministro e porta-voz do Governo Iraniano em1979, foi preso e libertado sob fiança emDusseldorf. por suspeita de envolvimento 110trafico de drogas e contrabando de armas.

Tabatabai. de 39 anos, foi detido por fun-clonãrios da alfândega com 1,5 kg de oplo nãorefinado, valendo Cr$ 4 milhões U00 mil, Pa-gou fiança de Cr$ 21 milhões para responderao processo em liberdade. Tabatabai vive emDusseldorf com a mulher e dois filhos, eempresário, além de ter o titulo de Embaixa-dor especial do Ira. mas sem stalus diplomatico.

A pena prevista para o seu caso na Alemã-ilha Ocidental vai de dois a 15 anos de prisão.Ele ja viveu 17 anos no país e aqui se formouem Química. 11a Universidade de Bochum.

Antonov recebeuAge a em casa

Roma — O búlgaro Sergei Ivanov Anto-nov — preso em Roma por suposta cUmplici-.dade no atentado contra o Papa João PauloII. a 13 de maio de 1981 — poderia ter efetiva-mente recebido em sua casa da Capital italia-na o executor material do atentado, o turcoAli Agca.

A hipótese segundo fontes oficiais ci"a-das pela agência italiana Ansa. se concretizoudepois que policiais visitaram terça-feira oapartamento de Antonov t comprovaram quecorrespondia â descrição que Agca dele fizera.Em recente confronto entre Ivanov e Agca,este assegurou que estivera na casa do búlga-ro no começo dc 1981 e que fora ate ã varanda,de onde pôde ver o bairro residencial deNomentano Agca lembrou para a policia varios detalhes dessa visita

Antonov chefe do escritório da empresade aviaçao Balkan Air, foi preso a 25 denovembro, mas nega qualquer participaçãono atentado contra o Papa.

Mor re ex-Presidente russoMoscou — O ex Presidente Nikolai Pod-

gorny (1965 1977) morreu na terça-feira aos 79anos de idade, anunciou funcionário do Presi-dium do Soviete Supremo (Parlamento). Anotícia coincidiu com o anuncio oficial feitopeia agência Tass da morte, também na terça-feira, de Tlkhon Kiselev, Secretário do Parti-do na Bielorrússla e membro suplente doPolitburo, depois de uma longa doença, aos 65anos.

Kiselev era considerado o principal res-ponsavel pelo desenvolvimento da industria eda economia em geral de sua Republica, du-rante os 18 anos em que chefiou o Governo daBielorrussia. Em 1978, foi nomeado Vice-Primeiro Ministro da União Soviética, voltan-do em 1980 ã Bielorrüssia como Secretario doPart ido Comunista, após a morte de seu ante-cessor num acidente de automóvel.

Filho de operário

Nikolai Viktorovieh Podgoniy nasceu naaldeia ucraniana de Karlovka. perto de Polta-va, em 18 de fevereiro de 1903. Filho de umoperário, começou a trabalhar aos 15 anos deidade, um ano depois da Revolução Bolchèvi-que de 1917. Logo se tornou um ativistacomunista. Estudou em cursos para trabalha-dores e formou se engenheiro da industria dealimentos no Instituto Tecnológico de Kièv.

Durante a Segunda Guerra Mundial, portrês anos dirigiu em Moscou uma escola deindustria alimentícia Quando os alemães fo-ram forçados a retirar-se da Ucrânia, em 1944.voltou a seu posto na industria de alimenta-ção da República

Em 1946. estava de volta a Moscou comorepresentante da Republica Ucraniana noGoverno centrai. Em 1950, comei.OU sua carreiru no Partido como Primeiro-Secretário daprovíncia de KLharkcv na Ucrânia Três anosdepois, era Segundo Secretario do Partido na

Arquivo/1966

soviético entre 1905 c 1977

Foi nessa época que surgiu nos círculosnacionais do Partido, entrando 110 ComitêCentral em 1956, tornando se membro supljiu-te do presidi um i agora chamado de Poiitburoi em 1958 e membro efetivo eiií Í960.

Em 1963 foi chamado a M --eou paraparticipar do Secretariado Na> ;.>nal do Part§do. Em fins de 1965, foi nomeado Chefe deEstado Perdeu o posto em nruo de lv','7pouco depois de retornar de- um 1 viagem apaíses africanos

Desde então so ocasionalmente foi vistoem reuniões do Soviete Supremo ou tio Kjvmíin. Em 1970 aparentemente tendo feito aspazes com Leouid Brejnev. participo « da .-cepcâo anual do Kremlin comemorativa da

fill

$

14 n 1° oadorno O quinta-fnira, 13/1/83 NACIONAL JORNAL DO BRASIL

Brasília põe

no DPF dos Estados homens de confiançaA InHIpanfln Hn f1!*. A nr*/mrin Hl rnnr\ nnv\t »*o1 H*-* T\t\

Tuma recebe conselho

para "ficar

quieto"

Brasília — A Indicação do Cu-mandante da Marinha EdilbertoBraga para a Superintendência daPolícia Federal no Rio de Janeirofaz parte de uma estratégia do Go-vèrno federal, decorrente da vitoriada Oposição em alguns Estados,Inclusive o Rio: como os Secretá-rios de Segurança são nomeadospelos governadores, os superinten-dentes da Polícia Federal serão mi-litares ou pessoas de confiança dosórgãos federais de segurança, EmSão Paulo deverã ser indicado odiretor do DO PS, Romeu Tuma,para substituir o atual superinten-dente, Mário bassiano Dutra.

As informações foram prestadasontem por uma alta fonte do Mlnis-tério da justiça, que pediu para naoser Identificada. O comandanteEdilberto Braga esteve ontem à tar-de com o General Newton Cruz,chefe da agência central do ServiçoNacional de Informações (SNI), eterá audiência hoje com o MinistroIbrahim Abi-Ackêíf da Justiça, ecom o diretor-geral da Polícia Fede-ral, Coronel Moacyr Coelho. Coe-lho, segundo outra fonte do Gover-no, não foi consultado sobre a indi-cação de Braga e sequer o conhecepessoalmente.

Mudança de critériosA indicação de Edilberto Braga

para a Superintendência da PoliciaFederal do Rio foi criticada ontempor alguns delegados, segundo au-xiliares do Ministro Abi-Ackel. OCoronel Moacyr Coelho vinha indi-cando delegados de carreira para assuperintendências e apenas emPorto Alegre um militar ocupa ocargo. Esse critério, contudo — dis-séram as fontes — foi bruscamentequebrado pela vitória da Oposiçãoem alguns Estados, principalmentea de Leonel Brizola 110 Rio.

Nos últimos dois anos, a PolíciaFederal teve três superintendentesno Rio, todos eles delegados decarreira: Roberto Porto, que foiafastado logo depois da fuga docirurgião plástico Hosmany Ramosda prisão; Walter Dias, que perma-neceu no cargo pouco mais de cincomeses, e por ultimo Waldií Zaca-rias, que está para sair, apenas seismeses depois da posse.

A própria direção central do De-parlamento de Polícia Federal(DPF) abriga poucos militares, to-dos do Exército: o chefe de gabine-te, Coronel Maurilio Holanda, o as-sessor do Coronel Moacyr Coelho,Coronel Mário Miquilino, e o diretordo Centro de Informações, CoronelWlneton Espíndola de Carvalho.Uma das fontes ouvidas ontem peloJORNAL DO BRASIL disse que anomeação de Braga, sem préviaconsulta ao diretor do DPF, signifi-ca, ainda, que o Coronel MoacyrCoelho está "enfraquecido" e quesua posição no cargo nao é segura.

A notícia da substituição deWaldir Zacarias pelo ComandanteEdilberto Braga surpreendeu vá-rios dos auxiliares diretos do Minis-tro da Justiça, mas foi confirmadapor dois deles à tarde. O nome deBraga constava como primeira au-diência da tarde com o Ministro, às15h40min, mas foi cancelada à últi-ma hora. Assim, o primeiro encon-tro de Braga em Brasília, depois desua escolha, foi com o General New-ton Cruz. Ambos saíram juntos daagência central do SNI, no fim doexpediente.

Edilberto Braga é capitão-de-corveta do Corpo de Fuzileiros Na-vais, está atualmente agregado naSecretaria de Segurança do Rio éoriginário do SNI. Em Brasília, em1981, foi colocado à disposição doGabinete Milit ar da Presidência daRepública para cursar a Escola Na-eional de Informações (Esni). Essainformação é de um militar de car-reira e o Ministro da Marinha, Ma-ximiano da Fonseca, não deu qual-quer detalhe adicional, explicandoque não tem ingerência no assunto,já que Braga está à disposição doMinistério da Justiça.

Sua indicação para a Superin-tendência da Policia Federal noRio explica, também, o mistérioque envolveu o Ministro da Justiçana segunda e na terça-feira. Abi-Aekel foi ao Palácio do Planaltotrês vezes nesses dois dias e, naterça-feira de manhã, atrasou poruma hora e 25 minutos uma reuniãoentre diretores estaduais de De-trans e o Departamento Nacionalde Trânsito (Denatran), jüstiflçan-do com sua ida ao Planalto.

As viagens de EdilbertoComandanteHá dois meses o

Edilberto Braga deixou suas fun-çòes de assessor especial da Secre-taria de Segurança do Rio de Janei-ro e suas viagens a Brasília se tor-naram freqüentes, já que ele era umdos candidatos ao cargo de superin-tendente do Departamento de Policia Federal do Rio de Janeiro, iutor-mou uma fonte da Secretaria deSegurança,

A mesma fonte revelou que oComandante Edilberto trabalhoucom o General Waldir Muniz noSNI, Agência Rio, e quando esteassumiu a Secretaria de Segurança,em 1981. convidou-o para assumir aassessoria especial do órgão, cargo

que representa o de chefe de gabi-nete executivo. A ele competia pia-nejar e coordenar as operações poli-ciais.

O Comandante Edilberto Bragafoi substituído pelo também Co-mandante Dante Manoel da RochaSantos, há pouco mais de um mês.A saida do Comandante Edilberto ea nomeação de seu sucessor nãoforam divulgadas no Boletim deServiço da SSP. como normalmen-te ocorre com qualquer modifica-çào administrativa do orgào. Massobre isso e sobre a biografia donovo assessor especial ninguémquis comentar na Secretaria de Se-guaríça.

Sfto Paulo — O diretor doDOPS paulista, delegado RomeuTuma, decidiu há dois dias serecolher ao silêncio, sobretudo pa-ra nílo fazer qualquer declaraçãoa respeito do futuro relaciona-mento do Governo pemedeblstade Franco Montoro com órgãos desegurança da Area federal e com oMinistério da Justiça. O delegadoTuma foi, Inclusive, aconselhadopor autoridades dos Governos Es-tadual e Federal a "ficar quieto",até para nôo prejudicar sua even-tual indlcaçáo para dirigir o De-parlamento de Polícia Federal emSâo Paulo.

Romeu Tuma dirige o DOPSdesde o inicio do Governo dePaulo Egldio Martins, em marçode 1975. Foi ele quem chamou aatenção do então Secretário deSegurançi, Erasmo Dias, para abrecha que havia na Lei de Segu-rança, permitindo a assinatura deum convênio entre o Governo deSão Paulo e o Ministério da Justl-ça, transferindo ao DOPS atribui-çòes da Polícia Federal, especial-mente a de enquadrar alguém naLSN Romeu Tuma foi mantidono cargo, por sua eficiência e pru-dèncla, no Governo seguinte, o dePaulo Maluf.

Na direção do DOPS, o delega-do Tuma Instaurou dois — entreoutros — dos mais importantesinquéritos com repercussão na-cional que, posteriormente, foramenviados à Justiça Militar, enqua-tirando diversas pessoas na Lei deSegurança. Um foi o da PUC, de-pois que o Secretário ErasmoDias deu ordens para a Políciainvadir aquela universidade e dis-solver, coin bombas, uma reuniãopreparatória para um futuro con-gresso da UNE A Polícia prendeucerca de mil estudantes, mas só 17

Arquivo 24.1.81

Zacarias ainda não foi

informado e nada fala

$Delegado Romeu Tuma

foram enquadrados pelo Deops naLSN.

O outro, mais recente, em 1980,foi quando Romeu Tuma prendeuLula (Luís Inácio da Silvai e ou-tros 12 sindicalistas do ABC, devi-do a uma greve de metalúrgicos.O Presidente Nacional do PT eseus companheiros foram enqua-drados na LSN Em outras oca-slòes, o delegado Romeu Tuma seadiantou a decisões de trabalha-dores que pretendiam decretargreves, sendo mediador entre em-pregados e empregadores.

O superintendente da PoliciaFederal no Rio de Janeiro, delega-do Waldir Zacarias, recusou-se ou-tra vez a receber a imprensa paraconfirmar ou desmentir sua subs-tltulção pelo assessor especial daSecretaria de Segurança, Coman-dante da Marinha Edilberto Melode Souza Braga. A recusa foi feitaatravés de sua secretaria, Iolanda,e do assessor de Imprensa, delega-do Mazeo. Ambos afirmaram queWaldir Zacarias náo recebeu qual-quer comunicado oficial sobre suaexoneração e por Isso náo tinhanenhuma declaração a fazer.

O delegado Mazeo, entretanto,comentou que há cerca de 15 diasvinham correndo boatos de subs-tltulção na Policia Federal, o que,segundo ele, "não é novidade por-que normalmente em janeiro háesse tipo de permuta". E acres-centou que essas modificaçõesnáo deverão ocorrer apenas noRio, devendo estender-se a outrosEstados.

O fato de o escolhido paraocupar a superintendência do De-partamento de Policia Federal serum Comandante de Marinha iam-bém não causou surpresa. Deacordo com o assessor de impren-sa, "os únicos que são da casa,distinguidos para a superinten-dència, desde a criação do DPF,em 1964, foram os delegados Ro-berto Felipe Porto, Walter Dias eWaldir Zacarias. Os outros erammilitares". Zacarias tomou posseem Junho do ano passado e, casoseja realmente exonerado, poderáassumir uma divisão em Brasíliaou uma outra superintendência,segundo o delegado Mazeo.

O delegado Zacarias formou-sena Superintendência Regional do

Arquivo d* Zero Hora/2.10.75

Delegado Waldir Zacarias

Rio Grande do Sul, consideradamodelo pela direção-geral doDPF, em Brasílai. Foi diretor daDivisão de Rio Grande, onde rea-lizou o inquérito da Trajinvest,uma espécie de mercado paralelode aplicação de dinheiro, que en-volveu centenas de pessoas, todasenquadradas e processadas. Foi*também superintendente regio-nal em Manaus antes de ser trans-ferido para o Rio de Janeiro.

CREDIREALEDITAL OE VENDA

DE IMÓVELO Banco do C^hIío Roa! <1<?M-rjj Gera£- S A vende, modwnie

p'opo5?ns .i softím eHUíJfKl»'». o;nvVe; ">'!<Jttdo A RüiJn° 6«?. i>5o OsUV»;V> Hio Oe JsrxjnoRJ, constituído pfti t'i>s Dftvimomos.coolofxio o touii de 2 UiO.Oúrr.' aoéM ui> ítkt-.n de 2 comtr\>çôesíWÍfÍC."KÍi5 no p.iv ;'o t cwnVOA de 90.39 nt*As propostas pa rs aqusSiçSodo tmovni devfl'âo v; /ervetidas aovwxlwlor uni envok**»s locfW.os.3tò o d<i» 04 do 'ovvrtMO do 1983,aos r.uidíKÍos cio vu Depaf}.*fnefh)tio Painrr^nK) o i '>\R»nh,v:,i Dona»'1tocaii/ndo à Rua Espírito Santo. 4%-- 13"-1 AIXJÍH, Bekj MG,ondf» siKáo AbeMM .Sr. 16 00 íiotaiOo d'd indicacto. 'acuü.wxJO-se a pmsença dos interessa* .-osO Banéo vendedor reservo seo dirc<de roí :;>..»( part» u+u*•n propostas, isento o<* indenizaçAonu fessaromonto de ouaKjuer e*pó-c»e aos proponente*..

tJet.vheç txxlo'Ao -•crObUdos t>; K> tl do tlrlftchi na Utv,s,K) no t)erv\no fyo de jane»rp. a Rua i^esDw5, n° 46-3° .vvtv

Beto Ho03 de jarnt« (MGV3 de 5983

RSinUHIAM!ssmnmm^nK0*0U|c>HHSftnliioiMi nr'irTTHT fititf mm

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAI., f 1 a! di R<o de Janeiro, osmutuários atkvio relacionados no pra/o mr>« mo de 20 (vinte) d:as. pararegularização ais pre&i/tçâes de seus cerwmns K-Hv-tacsoo pena deexecução1;íMC8-13 444846 716b49 384851.072851 (30880ô $038Í>9 ^99m 120866 160870 «XI870 756876 538876 58b877.278880 059680 600880 925883 303887 296

noJosé do Nanorn*Jose Anipno Range? PachecoAntonio do A/Cvedo Qd .bo fNúson Rolo oe FreitasHercules de A/aujo BragaA/rnando Zur>ta leAoF.iaino MagaNres AniunOSJorge Luiz CardosoJoanseíem dos SantosMar .a !->abe; Sõòres C . ".mAntônio Si'va de Ma edoCelso Cardoso de OliveiraJorge Lui; dd Casi.iho Sanl'anMcaor dos Santos(rfrrvo Adolfo da - »Líneslo Rorj^ue-. Xa. erRenílson PadiiKa. 8a."or,Pauk) César Rodrigues d» S-'-./Ernani de Arau>o PuertaOctavíáno Lt? wLOCAL PARA PAGAMENTO OICOB «J

andar

<L L

láV'

BAfCO CENTT^iAL DO BRÁS».

AV RIO BRANCO. 74 lfr*(P

TÍTULOS públicos federaisLETRAS DO TESOURO NACIONAL

O BANCO CENTRAL DO BRASIL faz saber àsinstituições financeiras e ao público em geral que seencontra à disposição dos interessados, na Associa-ção Nacional das Instituições do Mercado Aberto(ANDIMA), localizada na Rua da Alfândega n,° 91,3.° andar, no Rio de Janeiro, e em seus DepartamentosRegionais, nas demais praças, o seguinte comunicado:COMUNICADO DEMOB n.° 256, de 10.01.83: ofertapublica semanal de LTN de 91 e 182 dias, no montantede Cr$ 100 000 milhões, cuias propostas serãorecebidas no dia 17/01, na forma e nas condições aliestabelecidas.

Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1983.DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

/ "€|l|te£",h" .y,

- Afkc. uSo- r; tctesopous ^Vj^rfr

.. P£TR6polis s^° ypi wo DAS WAC.A6r€""ANCHA \ .n.rv . OS7RAS rr, I 7-Ajt PABAtl 1 . muXNACKINAI 7.' 'l-** ARARUAMA S/)

mk Zxl'fr it Wehs^^oo rr^r-f. "iVm -1" Z' A* COVERNADOn / ^V V;JW \ , >«,y,/[rSr*vir^. M'» TA BOAv's-f-^ / ')

J. BU

r*. ,'/"0»v,sTA.,<ilJV-wu- Hi 1 ¦ spepwo oi

jf flK , . 1 twc. V-'~-T^-AF,>0*v,"0S _ M 'Vr.v

/

JAPD,MDOTANKO COPACABAH* A\AX~^A

LAGOA^$~-_ ilj&AS "/

"l I ' » ^??UrJf AOPOAPOR

le'blon ¦- ipancma

' '! ^ PRA A DO PF^iNO—SL

ÍTAT1Ã1A

MARACANAAFrX>POW7 0\tX;MOWT 1

UHCAconcovAoo

mmjfKK)

Atno^oeioIK? F r*H ACKíWAl

I .wí^Atctesópolis

r. pctrópolis

AOO / WTERÓI

-y' GOVERNADO" /-ykwp^tf

SAQUARrwa

BARRA DE Jly ,sio JOÁO RIO DAS W*CAEostras

ARARIJAMA .i ' .Li l-H*- —

" '' . V" BlfTlOS~ . SJ-WO Oi ALDEIA

, ,yr>;CABO TRIO

\ PAHATi

MARAMRA! AILHA GOAN: F

JARCXMBOTÂNICO COPACABANA

LAGOA

BARRA

,r""1 í«»fc.rFD,u 04 £~ •AiG*VFA J \ <1 jv 1

A dsm

* PRAiA 00 PF^lSC

IPANCMA

^ Agora, toda sexta," sábado e domingo,

o Jornal do Brasil

vai publicar um mapa

meteorológico completo do

Estado do Rio de Janeiro.

Um mapa registrando os ventos, o sol,a chuva, a temperatura, o mar e as marés

em cada localidade do Grande Rio.i

Um guia para você saber onde estãoas condições mais favoráveis ao esporte

que você pratica ou ao piquenique que você

quer fazer.

Assim, você vai poder escolher melhor onde irno fim de semana.

biiiart»

W

0 MIMADO LAZER DO JORNAL DO BK!WlIlllg|

li» IE®f § PARA 0 SEU Fi! HE SBMANA. ^

* tfLA

E não vai ter programa —i

estragado.

Surfistas, \\ind-surfistas, alpinistas, futebo-listas, ciclistas, corredores, remadores, pesca-

dores, asa-deltas deste lindo Rio, preparem-se.Consultem o mapa do lazer do

Jornal do Brasil, e bom proveito.Desta vez só perde a JORNAL DO brasil

pescaria quem quiser.

-r- —

0 0§

0

0

Dwlfim Vi»iro

^

1 )oiiga, que tiderou ' /»^ i nf^)btidas tie vsirios poli-

/ P^Sho 1 / X'0Ct

\ / Vot

\ / Voce \ / Voce \/

escollie / escolhe / escolhe / escolhe / escolhe""nnm^

/ um nov? dia

/; am novo dial/ umnovodia i um novo dial

I domes.

JI domes. /\ domes. /I dom&5 /I domes.

/ EseusN / EseusX / Eseus\

/ tnmestres \ / (rimestresX / trimestres \ / , , ;\ seraosempre\ Seraosempre\ se''aosempre\

^"re\1 contados contadd contados se®g

|

\^|tese/

E so ) so E so /e sb^

falarcom J falarcom / falarcom 1/ falarcom 1/ falar com

y oy^oG^

ssil .£* iillnHw ^SBSBhHb 1 9H9HBK mastrcnqufc

Vocêescolhe

um novo diado mês.

Vocêescolhe

um novo diado mês.

Vocêescolhe

um novo diado mês.

Vocêescolhe

um novo diado mês.

Vocêescolhe

um novo diado mês.

Você nãoprecisa mais

entrar na fila« para movi-

I mentar suaÈ Caderneta deWL Poupança.||f' Agora você

é que faz seubimestre! Bastaescolher o dia

- que mais lheconvém e pronto.

/ E seus\trimestres \

serão semprecontados

a partir desseV dia. /

E sófalar como Gerente.

E sófalar como Gerente.

Ê sófalar como Gerente.

E sófalar como Gerente.

Ê sófalar como Gerente.

Fale com oGerente da

Caderneta dePoupança emaraue

&y;*i o melhor diapara seu

Xi*j' depósito,

^ Cate SÉ

Cadavezmastranqi

CIDADE quinta-feira, 13/1/83 n i° caderno n iaDwlfim VI»(ro

Donga, que liderou a tentativa de fuga, acabou levando um tombo e foi pisoteado pelos outros presos

U.S. $186,000,000

ARRENDAMENTO DE TRÊS AERONAVES BOEING 74/215B

/V'

VARIG\ARG S A (V1AÇÀO AER£ A RlO-GRANDfcNS: i

CHASE MANHATTAN CAPITAL MARKETS GHOUP

BANCO LAR BRASILEIRO S A

JORNAL DO BRASIL

AGORAVOCÊ É QUE

FAZ

SEU TRIMESTRE.

Polícia dá tiros para o ar

e impede fuga

na 14a DP

Todo o efetivo de plnntfto ontem ônoite nu 14" DP, no Leblon, soldados do2" BPM e policiais da Operação Apoioloram mobilizados para sufocar maisuma tentativa de (liga na unidade con-centradora de presos que funciona na-quela delegacia. O líder do movimento,Donalson de Oliveira Martins, o Donga,foi pisoteado na confusão, segundo po-Uciais, e medicado no Hospital MiguelCouto. A explicação do delegado Wa-shington Machado e de um médico,entretanto, foi a de que o preso estavacom dor de barriga.

Donga, que tinha acabado de chegardo Fórum com outros 10 detentos, do-minou o carcereiro segurando-o pelopescoço e jã se preparava para abrir oxadrez 16, onde havia cinco presos,quando foi surpreendido por vários po-ltólais, alertados pelos gritos do deteti-vc imobilizado. Armados de escopetas,eis PMs que chegavam atiraram para oalto amedrontando os presos e frus-t&ndo a fuga.

Tentativa frustrada

Os 11 presos chegaram do Fórum,onde tinham ido cumprir formalidadesprocessuais, por volta das 19h, e foramlévados para a ante-sala da carcera-gem. ficando sob a vigilância de apenasum carcereiro, o detetive Leão, que erao encarregado de colocá-los nas celas.Foi então que Donalson de Oliveira

Mônica FreitasMartins imobilizou-o aplicando lheuma gravata.

O carcereiro gritou e alertou os ou-tros policiais da delegacia que lmedla-lamente acionaram o alarma e solicita-rarn auxilio da Operação Apoio, quefunciona ao lado, cujo delegado moblll-zou, através do rádio, todas as viaturasque faziam o policiamento da área. Empoucos minutos a delegacia estava cer-cada por um grande efetivo de policiais.

Assustados com os tiros disparados,os detentos correram para o interior dacarceragem e Donga acabou levandoum tombo e foi pisoteado. Com a situa-ção ja controlada, o delegado Washing-ton Machado solicitou uma ambulán-cia do Hospital Miguel Couto para me-dicar Donga. Tào logo o médico e oenfermeiro chegaram, o delegado disseaos repórteres que ninguém saiu feridona tentativa de fuga e que um dospresos estava com dor de barriga. Mi-nu tos depois, Donga saiu da Delegaciaalgemado e escoltado por um PM eentrou na ambulância, enquanto o mé-dico afirmava que tudo não passava deum desarranjo intestinal, contrariandoas informações obtidas de vários poli-ciais que assistiram ao detento ser piso-teado.

Donga está preso na 14* DP por vadia-gem mas, há cerca de seis meses, matou amulher na Ladeira do Tabulara, jurisdi-ção da 12a DP, em Copacabana.

Trocador passeia

em ônibus roubado

e atola em valãó"Para dar um passeio", o trocador de

ônibus desempregado Marco AntônioFernando, 20 anos. roubou ontem à tardena Praça 15 um ônibus da linha 260 (Praça15 — Vila Valqueire) que estava parado,com a chave na ignição, perto da Coopera-tiva de Pesca da Sudepe. O passeio termi-nou três horas depois nos fundos do TênisClube Mesquita, na Avenida Brasil, atola-do em um valão.

Marco Antônio foi autuado na 53" DP.dm Mesquita, por furto de ônibus. Ele

«Contou aos inspetores Hílton e Santos quelestava procurando emprego no Centro da^cidade e quando viu o ônibus parado comà chave na igniçáo nao resistiu à vontade

jtíe dar um passeio. Marco Antônio traba-;lhava como trocador em uma empresa de•ftnibus da Baixada Fluminense mas foiípespedido no final do ano passado.

No valáoO ônibus roubado. n° de ordem 82 610,

placa XM-0626, pertence ô Empresa de^Transportes Estrela. O despachante Pau-Jo Mala Amaral entrou no serviço às 14h^ho ponto finai da Praça 15 e contou que oinotorista Inácio Bezerra de Lira chegoutie uma viagem às 14h40min e, como aoutra só seria às 15h, deixou o ônibus a 30Jnetros do ponto, em frente à cooperativa,para não atrapalhar o fluxo dos outroscoletivos.», Quando Inácio voltou para buscar ofenibus ele já não estava mais no lugar.Marco Antônio estava rodando pela Ave-nida Presidente Vargas e resolveu prolon-gar seu passeio ate o bairro onde mora,Mesquita. Quando passava perto do clu-be, perdeu a direção do coletivo e caiu emum valáo. Uma radiopatrulha da 4" Com-panhia Independente de Queimados loca-lizou o ônibus e prendeu Marco Antônio.

O furto foi registrado na 3a DP. ria Rua. Santa Luzia, onde o superintendente da; Viaçâo Estrela, Reinaldo Lopes de Andra-de, informou que o valor do veículo e de

! Cr$ 10 milhões. Ainda ontem à noite, umreboque da empresa retirou o ônibus dovalào e o levou até a garagem na AvenidaJoão Vicente. 1231. em Bento Ribeiro.

Vizinha vê assalto,

chama a polícia

e leva culpa— Ou foi o pessoal a quem nós enco-

mendamos a grade ou foi a vizinha, porvingança. Na segunda-feira ela agrediuminha mulher — declarou o comercianteportuguês, Joaquim Morgado, na 19" DP,após o assalto a seu apartamento, ontem,no Maracanã. Sua mulher Maria Adilia deSouza, também portuguesa, 45 anos, foiagredida a socos por ter gritado. As jóias eo dinheiro foram recuperados com a pri-são de um dos assaltantes, que tentouescapar num veículo roubado. O outrofugiu num ônibus.

Apesar da acusação de Joaquim e Adi-lia contra a vizinha, Maria de Jesus Lei-ros, foi ela quem chamou a polícia: duran-te os 10 minutos que duraram a invasãoela pediu socorro de sua janela para livrarAdilia, conforme testemunhas.

Briga de vizinhosAproximadamente às 13h, Jaime Ota-

vio da Silva, 26 anos. ex-motorista de taxie morador do morro de São Carlos, che-gou ao prédio 703 da Avenida Maracanã,acompanhado do parceiro, um preto, denome José. Como o portão fica permanen-temente trancado eles tocaram a campai-nha correspondente ao apartamento 4, efoi a própria Adilia quem lhes abriu aporta, apos ser convencida de que elesvinham a mando do marido tirar a medi-da das janelas para instalaçao de gradesde segurança. "Eles sabiam quem éramos,foram mandados por alguém", disse Adi-lia na delegacia,

Ela foi agredida a socos (teve um derra-me na vista direita e um corte perto donariz) pelos homens que levaram jóias eCr$ 10 mil, apos vasculharem o aparta-iriento por cerca de 10 minutos. Percebeu-do que a polícia jã estava na entrada doprédio, tentaram escapar; pelos fundos —a Rua Adolfo Mota — rendendo o motoris-ta de um Brasília verde estacionado porperto.

Como Maria de Jesus havia avisado apolicia da possibilidade de fuga por aque-le local, um dos assaltantes não teve nemtempo de entrar no automovel. seguidopela patamo que conseguiu alcança-lo naRua São Francisco Xavier.

E seustrimestres

serão semprecontados

,a partir dessedia.

E seustrimestres

serão sempre'contados

a partir desse/dia. /

Seus trimes-tres serão sempre jcontados a partir jU^do dia que vocêescolheu.

Portanto,90 dias apos,você já está ga-nhando jurose coiTeçãomonetária.

/ E seus \trimestres \

serão semprecontados

a partir desse\ dia. J

E seusNtrimestres

serão semprecontados

a partir desse\ dia. /

/ /in himitut At> .. . i* ii ^ %-ii

•- -< ,.

CIDAPE ~~~ ._. _ JOnNAJL DO^BRAfnOL

JIM® fWKKm "¦

f^AVSSO

AOS ACIONISTAS^

A partir de 19.3.83, os dividendos mensais creditados aos senhores| acionistas estarao majorados de Cr$ 0,015 para Cr$ 0.025 por acao ebeneficiarao os acionistas inscritos em nossos registros em 31.1.83,As agoes subscritas no aumento de capital em curso (AGEs de 26 11 82)tambem farao jus as vantagens acima, proporcionalmente aos valores

em qU9Se der a aP'ova^° d° processo pelas

nnJrlorHoa^0S'aLnda,qUe recentemente concedemos aumento de 25% na

? a nn h ?fS S n°SS0S acionistas~ O Banco Brasileiro de Descontos

boniflca ^o 3m ° 6 ° Banco Bradesco de Investimento S.A., por

Tais beneficios contemplarao mais de 2.800.000 acionistas. I

! ^ssysA banc^ssssssosa

yuiar Lazaro de Mello BrandSo Amador Aguiar Lazaro de Mello Branaao

I BHADES0D

JN^iwnw' fwpwn»i' tm>

Ooroldo Violo

rcos

16 D l" oadorno a quinta-feira, 13/1/83

Reformas provocam

"parada

cardíaca 110 Sousa AguiarJorge Antônio èarros

JORNAL DO BRASIL

Pela primeira vez, desde sua lnaueu-rnçfto, cm 1007, o Hospital Sousa Aguiaro maior da América Latina, em aton-dlmento — sofreu uma parada cardíacaque durou mais de duas horas, na ma-nhfl de ontem, em duas vezes consecut.1-vas: olém da emergência, o centro cirúr-Rico, a radiologia, o laboratório e asunidades coronarinnas foram paralisa-dos com a interrupção de um dos tréscircuitos elétricos do hospital, para areforma dos painéis elétricos — obraque custou Cr$ 33 milhões.

Previsto para começar às 8h, o corteda energia foi atrasado em 50 minutospara que pudesse terminar uma Sirurgiaem Arari Pinheiro Machado Neto, 19anos, que chegara de madrugada, vltl-ma de uma capotagem. Depois de liga-da a luz, às llhlOmin, houve uma paneno sistema elétrico que provocou novainterrupção da energia. Dos pacientesatendidos antes das 8h, Quatro foramremovidos e unia mulher morreu apóschegar no Hospital Miguel Couto, noLeblon, cujo movimento aumentouontem.

O coração parouDas 8h25min até a ligação da luz,antes do problema com uma das chaveselétricas — que provocou a outra lnter-rupção — cerca de 30 pessoas foramobrigadas a procurar outro hospital, amaioria por meios próprios, jã que asquatro ambulâncias do plantão trans-

portavam acidentados nas ruas ou re-moviam pacientes em estado graveApesar de prevista há cinco mesesquando Iniciaram a substituição daschaves danificadas, a obra surpreendeua maioria dos pacientes que não sabiaque o coração do hospital ia parar.Nos estamos aqui de um lado parao outro, sem saber o que fazer, há quasemeia hora — reclamou uma acompa-nhante de Virgínia Ferreira Costa, quetentava conseguir um taxi para Max-well Macedo Costa, 64 anos, seu sogro..com princípio de derrame". Moradoraem Santa Teresa, "se soubesse que ia

parar o hospital, não viria aqui".Com dois terços das atividades parausadas, no Souza Aguiar só funcionaram o ambulatório, a enfermaria e aadministração, com as luzes ligadas alternadamente. devido a pouca energia.Às 7h, o Secretário Municipal deSaúde, Raimundo Moreira, começou ainspecionar instalações elétricas e deinfra-estrutura do hospital! no subsolo,ao lado do diretor do Sousa Aguiar, DrNaylor Grave de Andrade, e de jòrnàlis-

tas. "6 tudo novo!", esclamava, satisfel-to, enquanto mostrava painéis de alta ebaixa tensão, quatro caldeiras reforma-das há trés meses e quatro geradores.O principal sistema afetado foi ocircuito de emergência, responsável pe-loa departamentos que foram paralisa-aos, elevadores e parte do Centro derra lamento Intensivo. No CTI, os seispacientes não foram incomodados nemtiveram o ar-condlcionado desligado. Arespiração era feita com a ajuda debalas de oxigênio.— Se esta obra de hoje (ontem) fosseem outro local, em vez dc um hospital,seria realizada em um mês — disse oengenheiro eletricista Nélson José Cor-tes de Azevedo, 24 anos, responsável

pelo serviço que tem prazo até o dia 25para ser concluído.

Pacientes gravesA menina Cândida Vieira da Luzchorou muito quando chegou e nào pò-de ser atendida. O pai levou-a paraoutro hospital. Mas houve casos de pa-cientes em estado grave que tiveram deser transferidos para o Miguel Couto epara o Salgado Filho, no Méier.Com traumatismo craniano encefáll-co. Conceição Alves de Almeida, •)•}

anos, atropelada no inicio da manhã noCentro, chegou a ser atendida antes decomeçar a paralisação. Mas teve que serremovida e morreu no Miguel Couto.Uma das poucas pessoas que esca-

pou da desinformação sobre a paradacardíaca foi Célia Maria da Silva, na filado ambulatório, com dois filhos meno-res à espera de cuidados médicos. "Eusoube pela televisão", disse ela. quemora na Penha e foi ao hospital saben-do que "só a emergência ficaria para-da . Um dos últimos a chegar antes daligação da luz, às llhlOmin, foi JoséRicardo Novaes de Oliveira, 19 anos,atropelado quando ia á praia com doiscolegas. Apesar de os amigos não sabe-rem de nada, José Ricardo foi salvo pelogongo: a energia voltará minutos antese ele pode ser atendido normalmente.

A tarde, o hospital sofreu nova inter-rupçào na energia, que nao estava pre-vista: uma chave elétrica derreteu, porvolta das 14Ü30min, mas o gerador en-trou em funcionamento automatica-mente, solucionando o problema emcinco minutos.O Hospital Sousa Aguiar atende dia-riamente pouco mais de trés mil pacien-tes, 60r; crianças, e nele trabalham qua-se cinco mil funcionários Tem 527 leitose o atendimento de erríêrgéncia por citaestá em torno de 1 mil 800 pessoas.

CIDADE

¦taça (E) Man ml U,a, I equeno examinaram „ ,r„l,

Tiomba dagua de meia hora

enche ruas de Volta RedondaVolta Redonda — Uma tromba dá

gua de meia hora, no inicio da noite deterça-feira, provocou o transbordamen-to de quatro afluentes do rio Paraíba doSul. que cortam a area urbana, arras-tando veículos, invadindo casas e dei-xando pelo menos 30 desabrigados.Uma casa desabou no Bairro Eucaliptale outra loi interditada pelos bombeiros.

A Defesa Civil custou a ser acionadapelos bombeiros porque não havia nin-guém de plantão e o Coordenador Muni-cipa] não esta na cidade. Apesar dosgrandes estragos, a tempestade nao tezvitimas. O jogador Delei. do Fluminen-se, teve seu carro Voyage totalmentedestruído, depois de ser arrastado pelacorrenteza cerca de duis quilômetros.

Surpresa

Sem condições de atender aos 30chamados que recebeu durante a tem-pestade, o Corpo de Bombeiros de VoltaRedonda pediu auxílio a Barra Mansa— distante oito quilômetros — ondechoveu pouco. Os rios Brandão, Seca-des. Carvalho e Coqueiros transborda-ram, inundando dezenas de casas.

O Orfanato Maria GaJvãOy no BairroRetiro, foi invadido pela água e os me-nores ali abrigados tiveram que sertransferidos para outro local. O rio Se-cades arrastou o caminhão placa iSPiJS-2498 e o carro do'jogador Delei, doFluminense, que conseguiu escapar eretirou do automóvel as duas moças

que o acompanhavam, mas perdeu oVoyage.O jogador Delei perdeu o carro mas

estava satisfeito:Pelo menos estou vivo. Basta umbom contrato e acabo comprando outrocarro. O jogador contou que estava vol-tando para casa dos pais, após levar umamigo ao Centro da cidade, quandocomeçou a chover muito forte. Na ViaSérgio Braga ele percebeu que não teriacondições de seguir em frente e resolveufazer uma tentativa pela Rua Marconi.

que fica na margem do Rio SecadesNo melo do caminho o carro mor-reu. A agua começou a entrar e senti

que se nào saíssemos dali poderia sermuito pior Abandonamos o carro e elefoi arrastado pelo rio. passando inclusi-ve debaixo de várias pontes.Nos últimos 20 dias, esta foi a segun-

da vez que a chuva causou problemasem Volta Redonda. No final de dezem-bro. um deslizamento de terra soterrouum centro espirita, no Bairro PonteAlta, matando uma mulher e ferindotrés.

Os engenheiros do Departamento deObras da Prefeitura admitem que hapontos críticos de escoamento das gale-rias de águas pluviais da cidade. Aregião onde o rio Secades transbordou cum exemplo. O local forma uma bacia,onde se depositam as águas da chuva,que escoam pelas encostas, numa re-giáo de topografia bem acidentada

Rios de

PetrópoUs

transbordamPouco mais de uma

hora de chuva em Pe-trópolis e os rios Qui-tandinha e Piabanfíãtransbordaram, deixan-do interrompidas váriasruas do Centro e debairros. O Corpo deBombeiros deu duassaídas para atender auma inundação em resi-dència e retirar um car-ro do rio Quitandinha.A Defesa Civil desde oinício da chuva se colo-cou de prontidão no ga-binete da Prefeitura.

Os hospitais Munici-pai e Santa Teresa lica-ram isolados duranteuma hora e meia pelainundação do rio Piaba-nha, nas Ruas Bingen ePaulino Afonso. O Pia-banha ainda transbor-dou na Rua PresidenteKennedy. no bairro Du-chas e o Quitandinhainundou um trecho daRua Coronel Veiga e aAvenida Koeller, nocentro da cidade, e par-te das Ruas Padre Si-queira e Alfredo Pacha.

O final da Rua Tere-sa, no bairro Alto daSenjg ficou inundadopor causa da falta delimpeza dos bueiros es-gotadores de aguas plu-viais, trabalho que a Se-cretaria de Serviços Pu-blicos não (az há doisanos O Secretario deObras do Município,Marcelo Ilieseu infor-mou que sâo grandes osprejuízos causados pelachuva nos últimos doisdias mas não soube in-formar de quanto. Va-rias galerias de águaspluviais se romperamem todos os bairros dePetropolis.

Lanterneiros da CTC restauram

acervo de arte no Laranjeiras

Ao assumir em março o Governodo Estado, Brizola encontrará o Pa-láclo das Laranjeiras restaurado e,provavelmente, tombado pelo Pa-trimônio Histórico e Artístico Na-cional. "Chagas nào queria liberarlogo o dinheiro", disse D Zoe Cha-gas Freitas, e por isso as peças debronze loram restauradas por lan-temeiros da CTC.

Marceneiros, também da CTCrecuperaram no Laranjeiras os Iam-bris cio salão de jantar ComentouD Zoé que "o trabalho desses ope-rârios, e de outros semi-analfabetos, que não sabem nadade arte, ficou tào bom que mereceuelogio da diretora do Louvre".O patrimônio

Construído no início do século oPalácio das Laranjeiras tem cercade 2 mil peças de arte. entre asquais quadros valiosos de FranzPost, Moretto da Brescia e Taunav.A convite de D Zoe, o Secretário deCultura do MEC, Marcos Vilaça, foiontem ao palácio, que esta sendorestaurado há quatro anos por umaequipe da Sobrearte i SociedadeBrasileira de Educação bela Artei epor artesãos.A restauração, que inclui a ãreade 2 228.24 ms do palacete, jardins eacervo, já está orçada em mais deCr$ 550 milhões. O valor do acervoestá calculado em CrS 62 bilhões.

O tombamento do prédio e doseu acervo foi solicitado ha seismeses pelo Governo do Estado doRio. Ao visitá-lo ontem, o Secreta-rio da Cultura Marcos Vilaça disseque não poderia dar uma respostaporque a decisão depende do Con-selho Consultivo do SPHAN. Acre-dita que este semestre os 14 consellheiros se pronunciarão.

O prédio foi comprado pelo Ita-rnarati ã família Guinle em 1947.por Cr$ 22 mil (o livro sobre a recu-pe ração do Palácio custa, hoje, CrS20 mil) para servir de residência dehóspedes ilustres como o Presiden-ln.^OS EUA' Harr-V Truman. em1947. o da Nicarágua Anastazio So-moza, em 1953, e em 1964, Charlescie Gaulie, da França. O primeiroPresidente brasileiro a residir noPalacio foi Juscelino Kubitschckseguido de João Goulart:, CasteloBranco e Costa e Silva — que assi-noti o AI-5 na biblioteca e lámorreu. Em 1978, o Palácio foi doa-do pela União ao Governo do Es*tado.

AcervoDona Zoe explicou que a recupe-

ração começou — em março de 79— por sua estrutura. O prédio estava adernando. os tirantes enferruja-dos e deslizamentos de encostacausados, entre outras, pela cons-trucáo do Túnel Santa Barbará

hlizabeth Marins e Joelle RouchòuMarcos Vilaça lembrou que emOlinda há também "um problemagrave de deslizamento" a ser discu-tido no próximo dia 28.

No salão amarelo, um dos seissalões do Palácio, o Secretário viuuma das peças mais valiosas: oquadro .Mulher com luva na máo,do pintor renascentista italianoMoretto da Brescia, avaliada em 5milhões de dólares aproximada-mente. Lá estào também uma es-cultura de Pigalle, de 1748, um re-trato de Luís XIV pintado por Hya-clnthe Rigaud. Entrando no salãode música, Vilaça perguntou "o pia-no está afinado?" e Dona Zoé dedi-lhou algumas notas do Steinway de1876. para mostrar a afinação.

"Vamos ao banheiro" O convitede Dona Zoe pegou Marcos Vilaçade surpresa. A ampla peça tem ba-nheira, pia com dois lavatórios. bi-dè e lava-pés feitos em mármore deCarrara. Antes da restauração, jun-tamente com outras peças, esta-varn abandonados no poráo. No se-gundo andar, passando por um belovitral do francês Champugneulle',ha uma luminosa biblioteca comuma escrivaninha folheada a ouro',copia de uma pertencente a Napo-leão Bonaparte, com gavetas secre-tas nas laterais. O piso é trabalhadoem alguns salões há valiosos tape-tes Aubusson.

Ronaldo Theobald

AVISO AOS ACIONISTAS

A partir de 19.3.83, os dividendos mensais creditados aos senhoresacionistas estarao majorados de Cr$ 0,015 para Cr$ 0,025 por açào ebeneficiarão os acionistas inscritos em nossos registros em 31,1.83,As ações subscritas no aumento de capital em curso (AGEs de 26 11 82)também faraó jus as vantagens acima, proporcionalmente aos valoresem que 56 der a aprovaçáo d0 processo pelas

nnJrlnTa^0S' QUe recentemente concedemos aumento de 25°o naq a nn h ?fS

S n°SS0S acionis,as ~ O Banco Brasileiro de Descontos

boniflca áo am ° 6 ° Banco Bradesco de Investimento S.A., por

Tais benefícios contemplarão mais de 2.800.000 acionistas.

banco brasileiro de descontos S.AConselho Superior de AdministraçãoAmaaor Açjuiar Lázaro de Mello Brandão

BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO S A.Conselho de Administração e ControleAmador Aguiar Lazaro de Mello Brandão

BHJtDESCO

(•« bueiro ,le esgoto ,,™, ,l„ n,„ Emaliá, é um,, ameaça

Jacarepagiiá tem lama e falia de luzSulcos profundos no ressecado

chão de terra batida fazem lembraro solo árido do sertão nordestino. Anoite, só a Lua ilumina o caminhodos que voltam para casa: a luzelétrica não existe. Quando chove,o lugar vira uma lagoa de detritos ea agua deteriorada, empoçada du-rante dias, deixa em seu lugar alama e a sujeira, risco permanentepara as crianças.

Essa e a situação de um trechoda Rua Camatiã, em Jacarepaguâ.A ma tem auas partes aistintas cioseu inicio ate o numero 71, é asfalta-da e iluminada; a partir dai. o cama-nho e de terra batida, quase In-transponlveí por veículos e sem i!u-minaçáo. Os moradores jâ apelida-ram as duas partes: a asfaltada e aSuíça Rica. a de terra batida aSuíça Pobre

— Quantas vezes eu e meu mari-do jã acordamos no meio da noitepara ajudar algum motorista atola-do ai na lama Quando chovese fala: o carro que se arrisca a

nemaibira Camatiâ tem que saber o que vem

pela frente Isso aqui e uma desgra-ça - desabafou Maria Sobrinho,casnda, moradora no numero 2iSda Rua Camatiã na Suíça Pobre

A rua começa na Estrada doPau-Ferro. logo depois rio 18" Bata-lhào da Policia Militar, e terminana Rua Campo da Areia, tambémde terra batida. O asfalto só vai ateo numero 71: a partir dai a rua e deterra, mal-lluminada e de dificilacesso. E a chamada Suíça Pobre.

As casas baixas sofrem com aschuvas: toda a lama da parte altadesce pelo barranco do fim da Ca-matiá, trazendo detritos e entulhoAs crianças tem que tirar os sapa-tos e ir para a escola descalços, poisa lama acumulada chega a 20 centi-metros de altura em alguns pontos.As saldas de alguns esgotos de ou-tras ruas desembocam nessa parteda Camatiâ A rua é também mar-geada por um valào que sempretransborda quando chove O maucheiro é insuportável.

Outro problema sério é a ílumi-nação a ultima lâmpada fica emfrente ao numero 214 e está queima*da" Para mim. náo tem problemaargumentou Ll..zmar Lacombe,morador da rua. "porque eu só ar.do armadoquem nâ» t>proteção. situac

Luizmar paga atualmente Cr$ 10mil de imposto territorial.Pelo caminho de terra batida, oacesso e dificil. faça chuva ou Sol.Ontem, a terra estava seca e o pó de

pedra era um perigo para quedas eescorregóes As pessoas idosas des-cem a rua com dificuldade, usandoo muro de algumas casas comoapoio: para as crianças, o risco ficapor conta de um bueiro de esgotosem tampa.

— Essa rua poderia ser um ca-minho mais fácil de acesso para oLargo do Tanque Quem lucrariacom a pavimentação e melhor ítu-minaçào seria o 18° Batalhão, quenão precisaria enfrentar o trânsitoda Estrada do Pau Ferro para che- ,gar a outros locais de Jacarepagua

disse Luizmar Lacombc Segun-do ele, "as autoridades pensam queaqui moram lacaios, quando somostrabalhadores e temos direito dereclamar".

A Secretaria Municipal de Obrasinformou ontem que a Rua Camatia nao esta incluída no Plano dePavimentação dos próximos dois

mmm

• yFORNAL DO BE ARIL prnflnri— qulnta-feira. 18/1/83 a l" oadorno n 17

•/ J,

* X: \\

C^a

^ara de Execugoes

irate"Sl «l -v -v^

"

.Vv confirma

atraso de alvaras__ * ! * novo Jut/, Titular da Vara do Exe- de uma "verdadelra Indiistria" de

^ucoea Criminals, Francisco Mota Ma cumprimcnto do aiv arils de soltura"— 0cedo, em apennsdotsdinsde trabalho JA Julz Mota Macedo nflo tem conheci-• ¦HUBF 1» X ^ J**- HPet!?6?fhnb,!2s mi'nU,: 0 JulzEduardoMayrdLsseque0' I'

'> ;"«S k$S •'•• ' f I JOTi imr Tfrn« iga.«e d,e dctenU) que nfto tiver dlnheiro flea pre-H 1 • - m %\ 1 \ « 1 Algada por atraso na expedigfto de a!- so Uegidmente vUrios dlas auOs 01 F ft L LTdl^rn^^8' 1140 cumprimento da pena, por haver tabc-

Choque de trens T) 1/ 1 . (ATO DECLARAT6RIO DE 12.01.83 |

E> 1 M. 011C13. pi 61106 trio

poi Comunicamos aos Senhores Acionistas que 0 Conselho delift 0 TY1 fl T fl ¦. ii! Administrate aprovou proposta do Conselho Diretor, desta data, no

rmiHA A Ck A Al n i*r\o rv ' J. sentido de distribuir dividendo de Cr$ 2,00 (dividendo de Cr$ 0,93M IOUJJO lit/ (.lOlcllUO 6 ODierOS P0r apa0 e boniflca<?a° em dinheiro de Cr$ 1,07 por a?ao), referente

/i f ~^ ao 2.° semestre de 1982.* TS1 6 llOVS deral Carlos Dantas de^Viiranda'Io a\ivo

°^e um fplcs

~."m'l° lembro qual" - 2. 0 pagamento do referido beneficio terS infcio no pr6ximo diaJ . ^^oSaS»<SS5!iSSS

P«la .. v,,lMl,, 27.01 83 e sera processado:

,....„ . . Mrm O C"S,ro Smirks S;.2 '

- AQ6ES ORDINARIAS NOMINATIVAS — as pessoas que este- 1As 17h40min, depoisde um dia intelro de trabalho ontem por agentes do Departamento de nberado sem a bolsa com os R4 'till J|m inscritas como proprietaries de a<p5es, na forma determinadareparando a rede em Surui, proximo a EstaQfto de Investigates Gerais. sob acusagbes de *™"° sem a MJ8a com 05 84 no artigo 205 da Lei 6.404/76-Oramacho. os 12 funclon&rios da Rede FerrnviArin roubar dolares e mercadorias Importa- nr . .-••. . • , ... , .

Federal que vinham rindo no vagao-domiitdrlo do das que estavam a disposlgao da Justi- u., "z Ant<:inii"' ^or' al por cr®cilt0 na conta-corrente do Aciomsta que tenha dadotrem-socorro prefixo 2011 tiveram sua volta uara easa ga Federal. ge Lul/da Contelgao, disse qia-ha tre.s autorizacao competente at6 31.12.82 e estar^j disponlvelinterrompida. O trem-socorro ehocou-se de frente com Elef foram reconhecidos por Lulz d Ahdiun T^rivno awlhe a partir da data acjjria referida;a locomotiva de prefixo 1206. a 500 metros da Estagao Antonio da Concelgfio, que foi roubado tomnrnm r4 s milww b) por checlue nominativo encaminhado ao acionista cujo ende-da Penha Circular, matando tres deles e ferindo novo. ha tres anos em 84[mttd61ares. Direto- 7,re<;:0 se encontre atualizado em nossos arquivos. Trata-se

Com a violencia do choque. a locomotiva do trem- de EqM^SsSS'SSS S^de^?&SS ^ £™mento. ?<» ,de ™ssas agfinciassocorro Invadiu o vagao de madeira que funclonava ram 0 agente federal e 0 advoaado como como um ,nulat0 fort<' de barba e outro . ai^. ® Passivel de corrtpensagao pelos demais bancos; ecomo vagao-dormitorio. Varios funclonarios da os dois homensoue invadiramhomem alto, forte.deblgode Jorge Luiz ci por solicitag3o do Acionista que n§o se enquadre nas con-RFFSA ficararn presos nas ferragens. O socorro as to da flrma onde estavam acauteladas nfto reconheceu o fgente federal e didoes acima. Para tanto, dever^ habilitar-se em qualquervitimas foi feito inicialmente por populares que acaba- fltas virgens para gravagao de Imacerts adv°B^5 como os M^ns que o ata- de nossas agfincias no Pais, mediante formulario pr6prio evam de saltar na Estagao da Penha Circular e por relogios e radios importados. caram. apresentacao de CGC ou, quando pessoa fisica, documentoagentes de seguranga da Rede. O acidente ocorreu na de identidade e CPFlinha um da bitola estreita — onde normalmente nfio Reconhecidos Crime organizado _ aca>--c PREFERPNriAK an PnRTAnnntrafegam trens de passageiros — e, por isso, 0 trafego ¦ Ul:> rrithtHtiMUIAlb AU PORTADORnao foi atingido. Luiz Antonio da Concelgao chegava a policia acredita estar tiiante de a) mediante entrega do cupom n.° 23, em qualquer de nossasno local de trabalho — Paladiun Turis- uma quadrilha bem orgamzada, espu- agencias no Pais, j3 colado na folha apropriada, acompanhada

O acidente "T1"'. "° Hot'el Kl° PalS?e' Avenida c.iaiizada em roubode dolares. por saber de formuWrio devidamente preenchido impressos esses auefrente ao WTdois'SSleto que dificUmentc 08 lesados aPrese'^, se erjeontram disponfveis naquelas dependencies; e

q

gran^^K'S^ ** "ubamn 84 mil ^s

^"oTpoliciars lembraram que no dia 15 b' sSiem^da

d° d°um lado uma locomotiva de preflxo 120G que rebocava da Walpax Turismo (que mudou a razao de dez«!mbro do ano passado tres ho- bistema dt. Cust6dia Fungivel e estar^ disponivel a partirmais duas (de preflxos 2009 e 20121 e de outro social para Paladiun Turismo). Comuni- mens atacaram Jorge Damiao Sllva, da data acima referida.locomotiva de preflxo 2011, que rebocava dois vagdes eou o fato a seu patrao, Henrique Chue- funclonario da firma Ronl Assessoria 3. Sobre 0 valor do beneficio ser3 efetuada a retencac do Imnostode madeira e um guindaste, chamado de trem-socorro. f' ^Tor oresldenu daTn^n^' QUe ^na"ceira uda lHuu 7 ^ Setembro. de Renda na Fonte, dispensada apenas quando o acionista for pessoa

O trem socorro voltavade Gramacho. emCaxias Avisado 'S^lmir,'o

dSr do De- iUridica «ue «02e imunidade isenpgo tributdria e desde que:recebeu licenga de prosseguir na linha, emitida pela partamento de Investlgagbes Gerais, davam cobertura no tran^porte do di- 1

~ ACOES ORDINARIAS NOMINATIVAS - ja nos tenha sidofcstagao da Penha Circular. A locomotiva que reboca- delegado Luiz Meneses. destacou os de nheiro foram seqUestrados e levados tempestivamente comunicado seu enquadramento em umava as outras duas recebeu licenga na Estagao de tetives-inspetores Carlos Gomes e Wil- num earro ate a Ilha do Govemador das situacOes acima previstas- eTnagera. O tiem-spcorro ia i>ara a Bsta9fto Barfio de sonMontelro. queconsegulramprender onde os assaltantes os llberaram. If

- ACfiFS PRFFFRFNniK an DnQTAnnoMaufi, na Leopoldina, enquanto as tres locomotivas os tres ainda parados em frente ao a queixa foi apresentada na i» DP ^j iF PORTADOR - entregue, juntotinham saido das oflcinas, tambem na Leopoldina As hotel. Praga Maufi que mandou fazer 'os retn ao PRdldo de pagamento, documento que justifique a dispensaduas composigoes trafegavam na linha um da bitola , Lulz Antonio disse que ha tres anos tos falados de dois dos trfts assaltantes. do refe,ll1° %"to.

.9°,1110 acidente, ela ficou interrompula, assim en)i bols? a Alguns polieiais acharam 0 retrato- 4. Na forma do que dispde o artigo 37 da Lei 6.404/76 avisa- 1^ 11 ?>ls fT ,an! m de bit°Ia estreita — n ^ ^ ^ falado do hoinem de oculos parecido mos que no periodo de 13.01.83 a 26.01.83 estarao susDensos Iuma das linhas de bitola larga, onde costumam trafe- homens O agente federal exibiu creden- com 0 advonado sprvirnQ hp trancfDronri^ ,, ¦ »

gar os trens de passageiros. Mesmo assim, os usuarios "al5 ,ht;feu vozde Prisao: "K11 policia.. Carlos Dantas Miranda 0 agente fe- c rV ' de apS®S °rdinarias nommativas. ^

nao foram prejudicados nem 0 trfifego de passageiros < a preso' "Preso P°r que?". deral, mora na Rua Ministro Laraietede Comunicamos, ainda aos Senhores Acionistas, usudrios de |alterado. ' Voce acusado de ter assassinado a Andrade, 406, no Recreio do's Bandei- nossos servigos de CustOdia Fungivel para ag6es preferenciais ao por- IOs trens de passageiros circularam normalmente !,,,,nt,Brasilia.' @ rantes, onde tambem mora Johnny Fi- tador' c'ue os pedidos de depdsito e de retirada dos tltulps contendo o I

O unico a ser afetado foi o Cacique que sai da nm ^ ™ p!w?t wnwii ° c?ndu/1' Buciredo. fllho do Presidente da Repu- cupom de n.° 23 somente poderao ser acolhidos at6 0 dia 14.01.83. I

Leopoldina as 22h30min com destino^a Campos e nfio ™^^a,n erciante SaSor Tondo O biica. E uma ma particular, com se'gu- Rio H« l»np>n m n i,h • ,1Qo, ICircula. comerciante baivador rondo. O ranpa propria e. segundo a policia a Janeiro (RJ), 12 de janeiro de 1983. IEnquanto os ferldos eram retiradosdos escombros Sra^cT SsSu^u^dm? ^"

BP^tefcderaieuina verdadelra DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS - DEACI 1por populares e agentes de seguranga da RFFSA elevados para o Hospital Getulio Vargas, houve uma r— grande aglomeragao prdximo a linha e em cima do —— .

__ _____

P0NHA 0 SHOW ROOM DE MICR0CQMPUTAD0RE?

iissa OVCLAPPY NO SEU PROGRAM..que houve erro humano. A Rede val abrir inquerito Nao COmpre O —, —— ____, 1para apurar a causa do acidente, como e habito". seu micro. V 1

1 A ClappyOs passageiros que desembarcaram na Estagao COfTlDUtador I

Mil 1 promove ClirSOSPenha Circular e ainda estavam na plataforma nao I#r I ¦ ' I1ISM8souberam coniar o acidente. A maioria so ouviu S m anTes aar I fflmm ' ' 1 ae Utllizapao debarulho e. os que perceberam a imlnencia do desastre Uma passadinha LLX...^ ' \ 1 equipamentos,gritaram "e viraram o rosto, fechando os olhos para no ShOW room i^g DI^MAf \ V W&& 1 Com tecnicosnao ver as pessoas morrendo", contou Silvio Jos6, de Ho mi rm —¦——% iHisigh »« \.\ _ii .27 anos, que estava na plataforma Ele disse oue micro- / -—Li_/ /LMHilfh Microcomputadorescomerciais, \V —.~Z2 \ altamenterefeitos do susto. os populares foram os primeiros CPmPUtadoreS ^ 3MKt!'Sv.K fV especializados.chegar ao local e aocomr os fendoj. da Clappy. VP* IHSSSSI JlSS^i aioSSSSS V\ ^

Homens e mulheres se espremiam nos portoes da La VOCe vai ter 1/ por segundo. W ~~lZ^eaaBSSES£ffiestagao, querendo saber quern eram os ferldos e se encontrar O TTTZ **" A PARTIR DEestavam em estado grave. Os meninos. indiferentes ao man/ir nrom i DGT-100 2 384 000 TP RDH 4^ \desastre e ao corpo de um dos funclonarios — conheci menor pretpo a At6 48 kbytes, cassete ou disco, £.3tW.UUU, CK-DUU ^do apenas como Walter e de apelido Molses ipor Vista, finan- interlace para impressora ^ kbytes, nas versoes cassete e dibco, ^

ciam4rtoemat4 A part,r de 469.800, ' PR0NTA »que passavam. com assobios e'pmdas'para^'pin5 24 meses, ccmcSto

53813> - "^"T-lou em 24 X 74.475 1 ENTREGA |Kenles leasing e uma SEM ENTRADA SFM fntr/nha 1

equipe tecnica — — v jr

t^s,j ei^et'lf' ^dem°nS''

' h*.~

'

^ ==—;¦

^

ValterLeladaConceigdoeNelsonFranci^Tde^sis6 room'da ide 30 e 49 anos com contusoes. O ferido mais grave ClaDDV no SPU F MAK'Alexandre Joaquim de Sousa. de 50 anos, com ampu- nrnprama HP-85 Ifi li-SImL ?nn tw nor AP IItagao da pema direita e fratura exposta da esquerda. programa. Mr 8b Si sterna 700, TK82C. 0 Apple bras.le.ro /que foi removido para a Casa de Saude Nossa Senhora Vo(;® Vai ,(fvar a ?2 kKs^id« fmpre^^ 210 inDresS ProwSir^RphM p

A'^ 80 kb>1eS 'n,^aCe gr'M,ca e ,od06 da Penha melhor SOlU^aO kbytes dearquivode dados. ^ipf essoras Proldgtca, Elebra e | os acess6nos e software do Apple II.

Dos dois maquinistas da outra composigao. Alair '3e'°,rTienor A partir de 1.852 000, | Langamentos Pocket Computer ! nifpm 94 *de Sou7,a rie ?>6 anos sofreu contusOes enquanto seu ! Pre?0. OU EM 4 VEZES SEM JUROS. Sharp e Maxxi da Polyrnax crnaiTn"^colega Jos< Leopoldino da Silva, foi o unico que nao se ! L__ pfcM CiMTkADA feriu e foi para sua casa. em Senador Camara ,, , ,

venha a nossa loja ou solicitea vtsita deuuc,<'ua m}ie os bombeiros ainda procure vam dPW uni representante ^53-3170 • 253-3395 •corpos no meio d.>, ferrageits pois sao comuns as ! f ijf M€JTCOMPUTADORES E SISTEMAS 283-3588 * 234-9929 * 234-1015 •caronas entre osfunc.onarios aa RFFSA, mas consta- -I Av RioBranco 12 i0)a e sobreloia. 234-0214laram csut* n«o nsvts nitiis n<idB pn)ciir8r otrabalho Aera Ue reurar os escombros na hnha

jJOftNAL I>0 BHAKtLCIDADE quinta-feira, 13/1/83 a 1" caderno n 17

Juiz da Vara de Execuções

confirma atraso de alvarás

Crj&finci Poranaguá

O novo Juiz Titular da Vara de Exe-cucóes Criminais, Francisco Mota Macedo, em apenas dois dias de trabalho Járespondeu a cerca de 40 petições habeascorpus aos Tribunais de Justiça e deAlçada, por atraso ria expedlçüo de al-varôs de soltura de presos. Ainda nflosabe dizer o motivo, só que "algumacoisa esta acontecendo". Espera norma-lizar a situação do Juízo em três meses.Esse fato, constatado pelo novo Juiztitular da VEC, confirma a denunciafeita pelo Juiz da 33' Vara Criminal,Eduardo Mayr, de que estava havendoerro de cálculo de penas na Vara deExecuções Criminais, "sendo todo pre-so lesado em dois dias, em sua llberda-de". Mas o Juiz Francisco Mota Macedonôo sabe dizer em que setor está o erro:se no Conselho Penitenciário, que Julgacom atraso os pedidos de livramentocondicional; ou se com os próprios ad-vogados que apelam da sentença conde-natória.

Quanto à outra denúncia feita peloJuiz Eduardo Mayr — sobre a existência

de uma "verdadeira Indústria" decumprimento de alvarás de soltura" — oJuiz Mota Macedo nüo tem conheci-mento: o Juiz Eduardo Mayr disse que odetento que náo tiver dinheiro fica pre-so Ilegalmente vários dias apôs ocumprimento da pena, por haver tabe-Ias estipuladas de acordo com o nívelsôclo-econômico do presidiário. O JuizMota Macedo disse que os alvarás desoltura que forem expedidos farão partede uma relação que será por ele rubrica-da, no final de todas as tardes.

Sobre a situação da Vara de Execu-çóes Criminais, o novo titular afirmouque há um ano — quando houve a fusáoda Vara de Execuções Criminais de NIterói com a da Comarca da Capital —houve uma perda de 42 funcionários e oJuízo ganhou apenas 15, sem experièn-cia. Para ele, este também pode ser umdos motivos do atraso nos alvaras desoltura.

A fim de que o problema seja resolvi-do, ha a necessidade de mais funcíoná-rios e aumento de espaço físico do Juízo.

BANCO DO BRASIL S.A.C G C 00.000 000/0945-87

AVISO AOS ACIONISTAS

153.° DIVIDENDO(ATO DECLARATÓRIO DE 12.01.83)

Comunicamos aos Senhores Acionistas que o Conselho deAdministração aprovou proposta do Conselho Diretor, desta data, nosentido de distribuir dividendo de Cr$ 2,00 (dividendo de Cr$ 0,93por ação e bonificação em dinheiro de Cr$ 1,07 por ação), referenteao 2° semestre de 1982.2. 0 pagamento do referido benefício terá início no próximo dia27.01.83 e será processado:

I ~ AÇÕES ORDINÁRIAS NOMINATIVAS — as pessoas que este-jam inscritas como proprietárias de ações, na forma determinadano artigo 205 da Lei 6.404/76:a) por crédito na conta-corrente do Acionista que tenha dado

autorização competente até 31.12.82 e estará disponívela partir da data acima referida;

b) por cheque nominativo encaminhado ao acionista cujo ende-reço se encontre atualizado em nossos arquivos. Trata-sede documento pagável por qualquer de nossas agênciasno Pais e passível de compensação pelos demais bancos; e

c) por solicitação do Acionista que não se enquadre nas con-dições acima. Para tanto, deverá habilitar-se em qualquerde nossas agências no País, mediante formulário próprio eapresentação de CGC ou, quando pessoa física, documentode identidade e CPF.

II - AÇÕES PREFERENCIAIS AO PORTADORa) mediante entrega do cupom n.° 23, em qualquer de nossas

agências no Pais, já colado na folha apropriada, acompanhadade formulário devidamente preenchido, impressos esses quese encontram disponíveis naquelas dependências; e

b) por crédito em conta-corrente do Acionista usuário doSistema de Custódia Fungível e estará disponível a partirda data acima referida.

3. Sobre o valor do benefício será efetuada a retenção do Impostode Renda na Fonte, dispensada apenas quando o acionista for pessoajurídica que goze de imunidade ou isenção tributária e desde que:

AÇÕES ORDINÁRIAS NOMINATIVAS — já nos tenha sidotempestivamente comunicado seu enquadramento em umadas situações acima previstas; e

II - AÇÕES PREFERENCIAIS AO PORTADOR — entregue, juntoao pedido de pagamento, documento que justifique a dispensado referido tributo.

4. Na forma do que dispõe o artigo 37 da Lei 6.404/76, avisa-mos que no período de 13.01.83 a 26.01.83 estarão suspensosos serviços de transferência de ações ordinárias nominativas.5. Comunicamos, ainda aos Senhores Acionistas, usuários denossos serviços de Custódia Fungível para ações preferenciais ao por-tador, que os pedidos de depósito e de retirada dos títulos contendo ocupom de n,° 23 somente poderão ser acolhidos até o dia 14.01.83.

Rio de Janeiro (RJ), 12 de janeiro de 1 983,DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS - DEACI

Os vagões do madeira, mais frágeis, ficaram iníêiranWhíê destruídos no ue frontal com a Imomolirti

Choque de trens

na Penha mata

três e fere nove

Polícia prende trio

roubo de dólares eO agente aposentado da Polícia Fe-

deral Carlos Dantas de Miranda, o advo-gado Wilson Gonzaga Gomes e o comer-ciante Salvador Tondo foram presosontem por agentes do Departamento deInvestigações Gerais, sob acusações deroubar dólares e mercadorias Importa-das que estavam à disposição da Justi-ça Federal.

Eles foram reconhecidos por LuizAntônio da Conceição, que foi roubadohâ três anos em 84 mil dólares. Direto-res da firma E.C. Expansão Comercialde Equipamentos tambóm reconhece-ram o agente federal e o advogado comoos dois homens que invadiram o depósi-to da firma onde estavam acautelaclasfitas virgens para gravaçáo de imagens,relógios e rádios importados.

ReconhecidosLuiz Antônio da Conceição chegava

no local de trabalho — Paladiun Turis-mo. no Hotel Rio Palàce, AvenidaAtlântica — quando reconheceu, emfrente ao hotel, os dois homens que hatrês anos lhe roubaram 84 mil dólarescia Walpax Turismo (que mudou a razàosocial para Paladiun Turismo). Comuni-cou o fato a seu patrão, Henrique Chue-ke, e este a seu sócio, Valmir Souza, queé o diretor-presidente da firma.

Avisado por Valmir, o diretor do De-parlamento de Investigações Gerais,delegado Luiz Meneses, destacou os de-tetives-inspetores Carlos Gomes e Wil-son Monteiro, que conseguiram prenderos três ainda parados em frente aohotel,

Luiz Antônio disse que ha três anoslevava 84 mil dólares em uma bolsa atiracolo quando foi abordado por doishomens. O agente federal exibiu credon-ciai e lhe deu voz de prisão: "É a policia.Você está preso." "Preso por qué?"."Você ê acusado de ter assassinado afilha de um general, em Brasília". Oagente federal e o advogado o conduzi-ram atê um Passat vennelho, onde esta-va o comerciante Salvador Tondo. Ocarro parou em frente a Secretaria deSegurança, prosseguiu Luiz Antônio.

onde um deles — "náo lembro qual" —saltou, entrou pela garagem e voltou aseguir. O carro seguiu em direção aoCentro da cidade, onde Luiz Antônio foiliberado sem a bolsa com os 84 mildólares.

O irmão gêmeo de Luiz Antônio, Jor-ge Luiz da Conceição, disse que há trêssemanas foi atacado por dois homens,em frente à Paladiun Turismo, que lhetomaram C'rS 5 milhões que seriam de-positados em uma agência bancáriapróxima. Ele descreveu os assaltantescomo um mulato forte de barba e outrohomem alto, forte, de bigode Jorge Luiznão reconheceu o agente federal e oadvogado como os homens que o ata-caram.

Crime organizado

A policia acredita estar diante deuma quadrilha bem organizada, e.specializada em roubo de dólares, por saberque dificilmente os lesados apresentamqueixa.

Os policiais lembraram que no dia 15de dezembro do ano passado três ho-mens atacaram -Jorge Damiao Silva,funcionário da firma Ronl AssessoriaFinanceira Ltdà (Rua 7 de Setembro,92), de quem tomaram CrS 30 milhões.Jorge e seu dois companheiros quedavam cobertura 110 transporte do di-nhelro foram seqüestrados e levadosnum carro ate a Ilha do Governador,onde os assaltantes os liberaram.

A queixa foi apresentada na Ia DP.Praça Mauft, que mandou fazer os retra-tos falados de dois dos três assaltantes.Altcuns policiais acharam o retrato-falado do homem de oeulos parecidocom o advogado.

Carlos Dantas Miranda, o agente fe-deral. mora na Rua Ministro Lafaiete deAndrade, 406, no Recreio dos Bandei-rantes, onde também mora Johnny Fi-gueiredo, filho do Presidente da Repti-bllca. È uma rua particular, com segu-rança própria e. segundo a policia, acasa do agente federal ê uma verdadeiramansão.

Não compre oseu micro-computadorsem antes daruma passadinhano show roomde micro-computadoresda Clappy.Lá você vaiencontrar omenor preço àvista, finan-ciamento em até24 meses,leasing e umaequipe técnicapara demons-tração e 'jg*

orientação BÈde cada jgffimicro- Jr&êcompu- fágBgwtador ,Ponha1^^^^^-o showroom daClappy no seuprograma.Você vai levar amelhor soluçãopelo menorpreço.

A Clappypromove cursosde utilização deequipamentos,com técnicosaltamente

\ especializados.

DISMACMicrocomputadores comerciais,com até 64 kbytes e arquivosem disco de 350 K a 4 megabytese impressoras até 200 caracterespor segundo.A PARTIR DE2.384.000,DGT-100 7

Até 48 kbytes, cassete ou disco,interface para impressora.A partir de 469.800,ou em 24 x 53.813,SEM ENTRADA

CP-50048 kbytes, nas versões cassete e disco,interface para impressora e comunicações_\ A partir de 660.000,^^ou em 24 x 74.475,"^^SEM

ENTRADA

# PRONTA |1 ENTREGA f

Os mortos

HP-85 ^O micro técnico cientifico, com até32 kbytes, vídeo, impressora e 210kbytes de arquivo de dadosA partir de 1.852.000,OU EM 4 VEZES SEM JUROS

COMPUTADORES E SISTEMASAv Rio Branco 12 loja e sobi "ele

0

18 n i° caderno n qulnta-foira, 13/1/83

Falecimentos

Rio de JaneiroFrancisco Alberto .Ma-

delra MagralhftesJVIollo, 1Q,de fratura de crânio emacidente de motocicleta,110 Hospital Miguel Couto,carioca, estudante, era 11-Uio de Camerino Maga-lhâes de Mello e Lúcia Ma-(loira Magalhães Mello,morava em Jacarepaguá.

Leonor Ferreira dosSantos, 34, de insuficiênciacardíaca, em casa, no Cen-tro Carioca, comerciaria,solteira.

Iliiton Novaes de Matos,3ü,de afteurlsma cerebral,no Hospital Silvestre, Ca-rioca, comerciante, casadocom Olivla Bastos de Ma-tos, tinha um filho: LuizCésar, morava em Laran-jeiras.

Renato Pereira da SilvaFilho, 43, de infarto, noProntocor. Carioca, indus-triário, casado qom IlzaNogueira da Silva, Unhadois filhos: Paulo e Teresi-nha. morava na Penha.

Maria de Fátima Mon-teiro de Sousa, 45, de insu-ficiéncia cardiorrespirató-ria. Mineira, casada comIvo Magalhães de Sousa,tinha uma filha: Sueli, mo-rava no Flamengo.

Celso Gouveia de Almei-da. 48, de infarto, na Bene-ficéncia Portuguesa. Ca-rioca, contador, desquita-do, tinha dois filhos: Mar-cos e Leticia, morava noBairro de Fátima.

Virgínia Sampaio Duar-te, 57, de acidente vascularcerebral, na Casa de SaúdeSanta Môríica. Carioca, ca-sada com Arthur VieiraDuarte, tinha uma filha:Esther e dois netos, mora-va na Barra da Tijuca.

Caria Silveira Fernan-des. GO, de anemia, no Hos-pitai de Bonsucesso. Ca-rioca, viúva de ManoelCarvalho Fernandes, tinhaum filho: José Maria, trêsnetos, morava em VicenteCarvalho.

Fernando Lopes Ribei-ro. G6, de hipertensão arte-rial, no Hospital Evangelí-co. Gaúcho, industrialaposentado, viuvo de Mar-gareth Cardoso Ribeiro, ti-nha quatro filhos: Almir,Valter, Joaquim e Fernan-cio, sete netos, morava naTijuca.

Sônia Brigido de Azeve-do, 72, de parada respirató-ria, em casa no Lins deVasconcelos. Carioca, viu-va de Mauricio Gentilo deAzevedo, tinha duas filhas:Alice e Mònica, seis netos.

Salustiano Moreira deAraújo. 74, de insuficiênciacardíaca, no Hospital Sou-sa Aguiar. Carioca, portua-rio aposentado, casadocom Ana Celestina deAraújo, tinha dois filhos:Salustiano e Dioceli. seisnetos, morava em SantoCristo.

PMs que amarraram

presos

podem perder sua função

JORNAI, DO I1RASIL

O Tenente Luís Cláudio PereiraGabriel, um cabo e três soldados do6° BPM estão sujeitos a penas deatê seis meses de detenção e perdada função porque detiveram eamarraram, com cordas pelo pesco-ço, 11 homens negros, favelados doMorro da Cotia, em setembro. Adenuncia pelo crime de abuso deautoridade foi oferecida, ontem, pe-lo Promotor da 10" Vara Criminal,Luiz Carlos Maranhão. Hoje, o JuizMurta Ribeiro dará seu despacho.

No Inquérito Policial-Militar re-cebldo pelo Promotor Luís CarlosMaranhão apenas o Tenente LuísCláudio estava indiciado, por serele o comandante da patrulha queprendeu e amarrou os homens ne-gros. Mas o representante do Minis-tério Público, como fiscal da lei,considera que o cabo e os soldadostambém têm responsabilidade,pois expuseram os 11 favelados "àexecração publica".

A culpa

Antes de chegar às mãos do Pro-motor Luis Carlos Maranhão, oIPM que investigou as acusaçõescontra o tenente — por determina-çáo do Comandante-Geral da Poli-cia Militar, Coronel Edgard Pinga-rilho — foi enviado à Auditoria daJustiça Militar. A conclusão eraque o oficial cometera o crime deconstrangimento ilegal, estando su-jeito à pena de até dois anos dedetenção. Mas o Jutz-Auditor, Her-mano Duval, achou que o crimepraticado era o de "reduzir alguéma condição análoga à de escravo"(com pena de dois anos. no mini-mo), delito que não está configura-do no Código Penal Militar. Porisso, declinou de sua competência,em favor de uma das Varas da Jus-tiça Criminal comum.

Então, o caso foi dlstribuido pa-ra a 10" Vara Criminal. E o Promo-tor Luís Carlos Maranhão conside-rou que nao apenas o Tenente LuizCláudio Pereira Gabriel é culpado,mas também o cabo Jorge Vítor daSilva e os soldados Henrique deOliveira, Carlos Alberto GonçalvesReis e KJeilton Gomes Saraiva. Oscinco foram denunciados pelo cri-me de abuso de autoridade, estan-do sujeitos a penas de até seis me-ses de detenção e perda da função.A denúncia do promotor já foi enca-minhada ao Juiz Murta Ribeiro

Como conta o Promotor LuizCarlos Maranhão ao Juiz Murta RI-beiro, a patrulha comandada peloTenente Luiz Cláudio ia fazer umabatida policial no Morro da Cotia,perto da estrada Grajaú-Jacarepaguá, no dia 29 de setem-bro. O local é conhecido como pon-to de concentração de traficantes.O tenente e seus subordinados nãoencontraram nenhum traficante nomorro, apenas os 11 homens negrosJogando bola, em um campo defutebol.

"O fato despertou suspeitas notenente, que determinou ao cabo eaos soldados a detenção daquelaspessoas, que seriam levadas, paraaveriguações, á delegacia. Paracumprimento da ordem, os três úl-tlmos denunciados (os soldadosKlellton, Carlos Alberto e Henri-que), agindo por determinação dotenente e do cabo, seus superioreshierárquicos, amarraram os cida-dáos detidos pelos pescoços, comuma grossa corda, formando comaquelas pessoas uma humilhantefeira, que foi puxada, morro abai-xo", lembra o promotor.

Para Luiz Carlos Maranhão, osacusados submeteram os 11 ho-mens negros "a público vexame —testemunhado e reprovado por de-zenas de pessoas". O fato foi regis-trado pelo JORNAL DO BRASIL,que publicou a fotografia dos ho-mens enlaçados pelo pescoço, naprimeira página da ediçáo do dia 30de setembro. A foto motivou pro-testos da OAB, ABI e de outrasentidades defensoras dos direitoshumanos, e causou impacto na opi-nião pública.

Tendo amarrado os favelados, otenente e sua patrulha os sujeita-ram à "situação vergonhosa e osexpuseram à execração pública,num lamentável quadro como quetirado de uma gravura colonial, sofaltando os grilhões nos pés. Não hano ordenamento legal pátrio qual-quer dispositivo que outorgue à au-toridade pública, civil ou militar —seja quais forem as circunstâncias— licença para submeter quemquer que seja a tal tipo de abusivaprivação de sua liberdade, não im-portando cogitar se se trata, ounáo, de criminoso, com culpa for-mada, ou mero suspeito", garantiuo promotor. Afirmou ainda que osPMs agiram com manifesto abusode autoridade.

Leia "Omissão", na pág. 10

Empregada é suspeita de

matar anciã em Copacabana

Deoelydes Rodrigues daSilva, 79, e parada cardía-ea, em casa em Madureira.Carioca, c.omerciário apo-sentado, viuvo de IreneMartins da Silva, tinhatrês filhos: Helena, I-Iilarioe Hilda, netos e bisnetos.

Maria Aparecida Cor-reia de Oliveira. 84, de ar-teriosclerose. em casa naIlha do Governador. Pau-lista, viuva de MauricioGentilo de Azevedo, tinhaduas filhas: Alice e Móni-ca, seis netos.

Estados

João Carli, 87, de infarto,em São Paulo. Casado comJoaquina Alves de Souza,tinha filhos, genros, noras,netos e bisnetos.

Conceição Rocha Cape-ia. 82, de problema cardia-co, em São Paulo. Viuva deJorge Gonçalves Capela,tinha filhos, genros, noras,netos, bisnetos.

Elide Aloise, 91, de co-lapso, em São Paulo. Viu-va de Clóvis Bueno, tinhaas filhas: Isa, Izete, Ilza,Nilza, Helena e Eni. alémde netos, bisnetos e tatara-netos.

Joaquim de Gouvea Tor-res, 86, de parada cardíaca,em Uberlândia. Funcioná-rio publico aposentado, foiPrefeito Municipal de No-va Ponte, no Triângulo Mi-neiro. Nasceu em Sáo JoãoNepomuceno, onde jogoupelo Mangueira Futebol'Clube, uasaao com Anto-nia Palmleri Torres, tinhatrês filhos, Anderson, Ma-ria Aparecida e Marilia,além de nove netos.

Quem matou Odila Rodrigues,de 74 anos, em seu apartamento naRua Sa Ferreira, 172, em Copacaba-na. agiu por ódio ou vingança. Oroubo foi para despistar. Esta é aprimeira hipótese levantada peloDelegado José Fabiano'- CarvalhoRocha, da 13" DP, ao saber ontemno IML que ela morreu com 34golpes de um objeto perfurante, emvárias partes do corpo.

A primeira suspeita, segundo apolícia, é uma empregada da víti-ma, conhecida apenas por Perpé-tua, que trabalhava na casa há vá-rios anos, e "ê uma mulher multoforte". Ela tem chave da porta deserviço — por onde o criminosoentrou e saiu — e foi vista pelaúltima vez. exatamente no dia emque a perícia acredita ter aconteci-do o crime: a noite de sexta parasábado.

Hipótese

Segundo o Delegado José Fabia-no. ninguém entrava na casa deOdila Rodrigues sem ser conheci-do. Freqüentavam o apartamentoapenas parentes ou a empregada,que sempre às sextas-feiras ia fazerlimpeza, ficando até o dia seguinte.A hipótese de ser alguém estranho,segundo o Delegado, é improvável

porque a porta da frente estavafechada à chave e tinha ainda, co-mo reforço, trés trancas. A de servi-ço estava também fechada à chave,mas sem a tranca.

Pela porta de serviço entrava aempregada, as sextas-feiras, ou ofilho de D. Odila. quando ia visitara mãe, uma mulher bastante doen-te. E foi por essa porta que o crimi-noso fugiu, pois ali foram encontra-das marcas de sangue. O IML infor-mou ontem que Odila foi mortacom 34 golpes de um objeto perfil-rante no pescoço (l), hemitórax(12), região mamária esquerda (1),abdome (7) e fianco direito (13).

A causa da morte foram os feri-mentos penetrantes no hemitórax eabdome. que determinaram lesóesno pulmão direito, coração e fígado,com hemorragia interna. Os legis-tas não souberam informar se aarma do crime foi uma faca ou umatesoura. Ontem, o Delegado JoseFabiano estava procurando localí-zar a Rua Silva Santos, onde Perpé-tua, que esteve pela ultima vez nacasa de Odila, na sexta-feira — edeve ter saído sábado, como sem-pre fazia — afirmava residir, no n°1.410. A polícia náo sabe se esta ruafica no Rio ou na Baixada Flumi-nense.

Kombi da ECT

é assaltada em

Cr$ 7 milhõesA ação foi rápida, náo durou mais

de um minuto: um disparo foi feito e,a seguir, um Brasília branco, placanão anotada, arrancou em veloclda-de, com dois ocupantes que tinhamroubado de uma Kombi da EmpresaBrasileira de Correio e TelégrafosCr$ 6 milhões 985 mil 439, sendo Cr$109 mil 623 em dinheiro e o resto emcheques nominais.

O fato ocorreu nas esquinas dasruas Conde Leopoldina e Sá Freire,em São Cristóvão, onde o Brasíliados assaltantes Interceptou a Kombiplaca QZ-0175, da ECT, onde esta-vam os funcionários Edson José Nar-ciso, de 37 anos, o motorista do car-ro, e seu colega João Batista Ferrei-ra, de 40 anos. Edson tentou reagirao assalto e foi baleado no braço.

Como foiNa tarde de ontem, depois de te-

rem recolhido malotes de cartas naagência da Rua Bela da ECT, osfuncionários João Batista e Edsonsaíram na Kombi da empresa rumoà Avenida Presidente Vargas, para asede dos Correios. Logo que deixa-ram a agência, começaram a ser se-guidos de perto pelo Brasília branco,mas não estranharam.

Na esquinas das ruas Conde Leo-poldina e Sá Freire, o Brasília fechoua Kombi, numa manobra rápida, edois homens, de armas nas mãos,desembarcaram e pediram o maloteonde estava o dinheiro. Edson, aotentar reagir, foi alvejado. A seguir,um dos assaltantes ameaçou de mor-te João Batista que, para salvar-se,disse qual era o malote que continhacartas com dinheiro e cheques. Deposse do malote os assaltantes fugi-ram. enquanto Edson era levado aoHospital do INAMPS de Bonsuces-so. No local do assalto estiverampoliciais da 17° DP, São Cristóvão.

AssassinioNa Avenida Nossa Senhora das

Graças 477-A. em Ramos, onde fun-ciona a firma Protec EletricidadeLimitada, o mecânico de maquinasJosé Martins Lopes Filho, de 45anos, foi assassinado com um tiro notórax ao tentar reagir a dois assai-tantes armados.

A vítima trabalhava quando osladrões entraram na firma e anun-ciaram o assalto. Dois disparos fo-ram feitos contra o mecânico, massomente um o atingiu. Ainda comvida, foi levado ao Hospital GetulioVargas. Os assassinos fugiram. A 22°DP. na Penha, tomou conhecimentodo fato.

Loteria Federal

dá Crf 20 milhões

ao bilhete 28 720Na 1944* extração da Loteria Fe-

deral, o primeiro prêmio, de Cr$ 20milhões, coube ao bilhete 28.720. Osegundo prêmio, de Cr$ 1 milhão 600mil, foi sorteado para o bilhete 55.089e o terceiro, de Cr$ 1 milhão, para obilhete 56.741.

São os seguintes, até o décimo, osoutros bilhetes premiados:

Bi lho»o Premio Valor28 030 Cr$ 800 mil12 573 5° Cr$ 600 mil02 356 6" Cr$ 500 mil76 213 7° CrS 400 mil/4 292 8° CrS 300 m.l20 001 9° CrS 250 mil56 232 10* CrS 200 mil

O premio extra, de CrS 20 mi-

da sene C do primeiro prêmio.

AVISOS RELIGIOSOS

ENG°

t

1RNACK CARVALHO DO AMARAL

(EX-DIRETOR GERAL 00 DNPM)O Departamento Nacional da Produção Mineral con-vida seus funcionários paia a Missa de 7° Dia queserá celebrada dia 14, IIhs. na Catedral de SãoSebastião, Av Chile

HERMINIO XAVIER DE ALMEIDA

(FALECIMENTO)

tSuas

filhas, genros, netos e bisnetoscomunicam o seu falecimento e convidamdemais parentes e amigos para seu sepul-tamento hoje, dia 13, às 14:00 horas,

saindo o féretro da Capela Real Grandeza n° 4para o Cemitério São João Batista. (p

NICOLO EMANUEL

BURKE

(7o DIA)JL Selmira Burke, seus filhos, Alfredo, Ed-T mund e Raymond, noras e netos agrade-

| cem as manifestações de pesar pelo fale-cimento de seu querido NICK e convidam

parentes e amigos para a Missa de T Dia queserá celebrada ho|e dia 13 de janeiro, às 8.30horas, na Igreja de Santa K/lônica, no Leblon (P

LUIZ CARLOS MARQUES

t

Sua família convida para a Missa (30 dias)na Igreja N. Sra da Boa Morte — CentroDia 14/01/83 às 10 hs.

LUIZ FERNANDO HELUY DA SILVEIRA(KANDO)

Luiz da Silveira, esposa, filhas e genro, agradecem asmanifestações de pesar recebidas por ocasião cio talecimen-to de seu querido filho, irmão e cunhado e convidam para aMrssa de 7o Dia a ser celebrada amanhã dia 14 as 10 hs naCapela do S Sacramento i Rua Hilário do Gouveia 36t

WALDEMAR AUGUSTO CAMARA

t

(MISSA DE 7o DIA)?reira de Mello Camara, esposa,os e sobrinhos convidam para Mis-

rna. j reatar-se dia 14 de jane^o3, ás 9,30 hs, na Igreja dos Sagra- t

JEANETTE ASSUF

(MISSA DE 7o DIA)Sua família agradece as calorosas manifestações de solidariedaderecebidas por ocasião do falecimento de sua inesquecível JEANETTEe convida para a Missa de 7° Dia que será celebrada sexta-feira 14 dejaneiro ás 18 30 horas na Matriz N S de Copacabana. Capela Sáo¦i Praça Serzedelo Corrêa.

Tempo

"A

INPE/CNI'i| — OfthPmln 112/01/») — AK

No RioParcialmente nublado a nublado com powlvc» chuva» etrovoadas j partir da tarde. Temperatura ettílvcl. VentosNorte Irocoi a m<*derad<n com possibilidade de rajadas.MAxima: V, \ cm llanjtu c mínima: 22 0 no Alio da BoaVistaAs Chutai —• Precipitação em milímetros nas últimas Mhora* 0.0, acumulada este mév 35.K; normal mensal 1.VS 5.acumulada c«tc ano: .t.VH, normal anual 1075.8O Sol — N.ivcrrt ài 05hl0min c o ocav> «r» it IBMOmin.O Mar — No Rln de Janeiro: Preamar: 02h34min/1.2m e14b07min/l.2m U.mamar (WWWmial) 4rri c 2lh23min/OOm tm Angra dm Hr» Preamar: 01hl0m/l.2m cI3h07nvl,lm Baixamar: 09h2lmiiv0.3m e 2lh23minl).ImEm Cabo Frio Preamar: <Cli27mjn/l Im c 13h37minfl ImBalxamar OSMlminO-tm OmO Salvamar informa que o mar está calmo com águai a 2A°correndo de Leste parn Sul.

Há duas frentes frias a primeira sobre o OceanoAlUntlco, na altura do litoral drn Eitad», dc SJo Paulo eKW de Janeiro. A «rgunda encontra-se na Argentina, pertode Buenos Aires

A Lua

cannMunguant* No*» (rrvtnle Cheiaatf hoje amanhá 22111 "»&oiNos EstadosAmaxooai Nub. c/chuvas esparsas ao Noroeste; pte. nub anub. n#í demah áreav Temp ctUvti M4». 33.0. min23.Í. Acrt/RnndAnla Nub a encoberto cA.hu vas esnareiiremp. estável. MAx 31 4; mm.: 22.3. Pura lie nub. .«nub. c/chuvas isoladas so Norte. Temp. estatcl Má* 32-4.min. 21.2 Roraima Pte nub a nub. Temp estável MA*31.4; min 22.3. Paraíba IVnuuntmni Pte nub. a nubremp. estável. Má* : 31.5, min : 21 ** AJftfcoavScntiprPte. nub a nub Temp estável Máx 30 5. min 22 0.Hahia Nub a encoberto c/chuvas noOnte: pte nub a nub!nas demais áreas. Temp estável. Ma* 31 4. min 23.<>.Plaul Pte nub a nub cchuvas isoladas ao Sul Temp«lível Má* .'2 0: min 22.9 I rara. RlotimndfdoNorttne. nub. a nub Fcmp estável Má*.: 31.0; min.: 22 nAmapá Pte nub. a nub cchuvas isolada* Temp estávelMáx S. min 22 K. Mato Grosso Nub. a encolwrtoC/pncs. de chuvas e trovoadas Temp evtávcl Má* M }.min 25! Mato Cro«o do Sol Instável cchuvas esparsas etroroada» iioiadai no decorrei do período. Temp emlilieiro declínio Mi< »,0; min 23.» (Mm Nuh .1ocasionalmente encoberto c/pno. dc chuvas e trovoadasnoladlt Temp cm,Isel Ml* 25 S. min -\I 2 UrailIUNub. a encoberto cchuvas cs parvas c possíveis trovoadasremp. estável Ma* 25.4; min IV 2 Ml mu Gerais Nub..1 encoberto c/chuvas e trovoadas a partir da tarde, perkxJosdc melhoria ao Norte do Estadv» Temp estável Máx.:2t» 8, min 20 8 Espirito Santo Pte nub > nub c/chuvas etrovoadas á tarde. Temp. estável. Má* 32.0, mm 25.0.Sáo Paulo Instável c/chuvas esparsas e trovoadas isoladasno decorrer do período Temp em ligeiro declínio Mi*

* i v CA A -) ' VfM».*» miuu ^

ANALISE DA CARTA SINÔT1CA DO INSTITUTO NA-CIONAL DE METEOROLOGIA Ftente fria no OceanoAtlântico, na altura do litoral do Rio dc Janeiro. Anticiclo-r.e tropical com centro de 1018mb a Ifi" S II 23°W.Anticiclone polar em transição pata tropical com centro de1014 mb a Í7°S E 55°W

2Ü.3. min 20,3. Param liuià\cl o chuvas esparsas »trovoadas isoladas no decorrer do período. Temp emligeiro declínio. Má*. 27 7; min : 19.4 Santa Catarina. Itenub. a nub. suieito a chuva». Temp cstascl. MAx 30.8.min.' 23.3 Rio Grande do Sul: Pte. nub a nub. sujeito achuvas esparsas no Norte e Nordeste. Temp. estável MA*•V)8, min : 22.4.

No Mundo\tn«U>niá, 06, nublado. Atrnas. 12, nublado. Beirute, 14claro: Berlim, 06. nublado. Bonn, 06, nublado. Bnmlas]06, nublado, Rvrnm Ains. 24, claro. Cairo. 17. nublado:l asahlaina. 16, nublado Copenhague, 06, nublado; Dacar.30, nublado; IXiblim, 05, nublado. Kstucoimo, 0? claro-t.rnebni, 00. nísoa; Hélslnqul, 04. nublado. Honlj.Kong.'1.1. claro; Jerusalém, II. nublailo; Lima. 25. nubladoI.istwa. t». nublado; Lnodm. II. nublailo Madri, tuclaro; Mlaml, 18, claro. Montral, 02, chus.i. Moscou, I»!nublado, Nota I>eil, 17. cLiro, Nova Iorque, (.16. claro. Oslo,07. nublado; Paria. 05. nublado, PMjaiin, 10. claro; Roma!II. claro; Seul, i)4, nublado; Sofia, 07, clarv>; lóquío, 08,nublado. Tunis, 12. nubiado, Vanovia, 08. nublado: Vieoa,1^8, névoa, Washington, 06, vento

Carro do presidente da

Câmara Municipal de

Campos capota em TribobóNiterói — O presidente da Câmara Municipal deCampos, Severino Veloso de Carvalho Neto (PMDB),sofreu um acidente em seu carro oficiai, ontem demanha, no quilômetro oito da RJ-104, em Tribobó. Overeador fraturou o braço esquerdo e o motorista, JoséNogueira, de 54 anos, morreu a caminho do HospitalEstadual Azevedo Lima, no Fonseca, após ser socorrido

por soldados do Batalhão de Policia Rodoviaria da PM.No quilômetro quatro da mesma estrada, acontece-

ram mais dois acidentes: o primeiro na pista em direçãoa Tribobó, envolvendo trés ônibus e um Corcel, e osegundo na pista contraria, com cinco carros, porque oprimeiro parou para ver o que acontecia do outro lado.

NIZAEL DE AZEVEDO

(FALECIMENTO)JL Lucília, Nilza, Margareth, Neide, Cleia,

I Marilda, Ruth, Lucinéia, Sueli, Waldir,! Êneias, Messias, Carlos Alberto e família

comunicam pesarosos o falecimento deseu inesquecível e querido irmão e pai NIZAELDE AZEVEDO e convidam para o seu sepulta-mento hoje, dia 13, às 16:00 horas, no Cemité-rio de Santa Cruz. (p

Tiroteio

fere dois

em CaxiasDuas pessoas ficaram

feridas ontem de manhãnum tiroteio entre poli-ciais da 60a DP — Cam-pos Elíseos — e trafican-tes de tóxicos, na Aveni-da Presidente Kennedy,1600, Cidade das Meni-nas. Os policiais estavamà procura de uma bocade fumo. O tiroteio durou10 minutos e saíram feri-dos o detive Antenor daSilva e Neuza Fernandes,acusada de ser depen-dente de tóxicos.

O chefe do grupo, Rus-so Malandro, ao ver a po-lícia chegar no barracoonde era feito o tráfico,fugiu pela porta dos fun-dos com urna escopeta.Os policiais prenderam ocasal Waldir Gomes Mel-los, de 24 anos, e DeniseAureliano dos Santos, de18.

JOSE HENRIQUES

BARROS WANDERLEY(MISSA DE 7o DIA)

JL Tida Oliveira Wanderley; Cecilia e Silvio Mariz, filhos, nora e neta'â Reynaldo Wanderley e família; Lúcia Wanderley: Paulo Wanderley',| agradecem as manifestações de pesar recebidas por ocasião dofalecimento de seu inesquecível esposo, pai. soqro avô bisavô eirmão JOSE HENRIQUES e convidam para a Missa de 7o Dia em intenráode sua alma, na próxima sexta-feira dia 14, às 11:30 horas na Capela'doColégio Sagrado Coração de Maria, na Rua Tonelero, 56 Copacabana

ENG° IRNACK

CARVALHO DO AMARALMISSA DE 7o DIA

ÍEIza,

Eliana e Alberto Coutinho e filhos, Marta e Décio Vaz efilhos, llka Carvalho do Amaral, Imar e Lourdes Carvalho doAmaral e filhos, Georges e Mana Paternot e filhos. Alipio e LucvCarvalho do Amaral e filhos. Ivan e Tílma Carvalho do Amaral e filhos,Eduardo de Carvalho e filhos, Benjamin e Dora Kaminitz e filhos,'Paulo e Elza de Carvalho e filhos, Agesilau e Maria Amélia Bruni efilhos e Jorge e Gisela Schaeffer e filhos, esposa, filhas, genrosnetos, irmãos, cunhados e sobrinhos do querido e pranteadoIRNACK, convidam os demais parentes e amigos para a Missa de 7oDia que será celebrada em sufrágio de sua alma as 11 horas no dia14 na Catedral de Sáo Sebastião do Rio de Janete (Av Chile 230)

DHEID

JORNAL DO BRASILquinta-feira, 131 83 Io cadorno nt

ECONOMIA/ NSGOCIOS

Remuneração por

ação do BB não compensa a inflaçãoBrasília A part ir rio dia 27, o ¦*- %J 3Brasília — A partir rio dia 27, o

Banco tio Brasil cstara pagandoaos acionistas os dividendos ebonificações referentes ao segun-do semestre de 82. A remunera-çáo será de Cr$ 2 por açuo (CrS0,93 de dividendos e Cr$ 1,07 rlebonificação em dinheiro), masseu aumento, de apenas 25' ; so-bre o nrimelro semestre de 82,náo compensa a inflação dos ulti-mos seis meses do ano passado,que atingiu 35.9'r.

Ao dar ontem a Informação, opresidente do banco, OswaldoColin, disse que a partir de hoje oBB reduzirá suas taxas para dos-conto de duplicatas, desconto depromissórias, de comissões depermanência e para custeio e in-vestimentos da indústria e do co-mércio. Os juros do cheque ouro,ampliados de 57r para 8% ao mèsno final de dezembro, foram redu-zidos agora para 6% ao mès.

Lucro liquido

Colin considerou "excelente"os resultados do Banco do Brasilno segundo semestre do ano pas-sado, tendo em vista a conjuntu-ra econômica interna e externa.Com um lucro liquido de CrS 105bilhões 500 milhões, o lucro poraçáo atingiu CrS 3.59, isto é.46.5% superior ao do primeirosemestre, que foi de CrS 2.45 poraçáo. O lucro liquido de todo oexercício de 82. entretanto, ficoubem abaixo da inflação: alcançouCrS 177 bilhões 629 milhões, comaumento de apenas 43,3% sobre olucro de 81 — CrS 123 bilhões 926.A inflação ano passado atingiu99.7%.

Na remuneração de CrS 2 poração. o BB distribuirá aos aeio-nistas CrS 58 bilhões 752 milhões,correspondentes a quase totali-dade do lucro líquido disponível,que somou CrS 58 bilhões 757milhões, deduzidas as reservasprevistas na legislação e nos esta-tutos. Em decorrência da distri-buição dos dividendos e bonifica-ções a partir do dia 27. ficamsuspensas as transferências deações ordinarias nominativas rlehoje ao dia 26.

Os resultados do balanço doBB divulgados ontem por seupresidente e pelo diretor de con-trole, José Luís Silveira Miranda,revelam que o banco encerrou oexercício de 82 com um patrimò-mo liquido de CrS 1 trilhão 170bilhões e um valor patrimonialpor ação de CrS 39,84. No final de81.o valor patrimonial era de CrS18.71, o que representa um cresci-mento de 112.9% no ano passado.

Com relação à nova tabela cietaxas de juros, reduzidas após asmedidas adotadas pelo ConselhoMonetário Nacional anteontem, opresidente do BB informou queos novos níveis foram fixados cm72% ao ano para o desconto deduplicatas, que havia subido pa-ra 79,5% ao ano em dezembro. Odesconto de promissórias, queate ontem tinha uma taxa de85,5% ao ano, baixou para 780.

Pela nova tabela, as operaçõesde mais de 180 dias tiveram umaredução de dois pontos percen-tuais nas taxas de juros cobradasacima da correção monetaria. As-sim, na região Norte e Nordeste,as pequenas e médias empresaspagarão correção mais juros de6% ao ano e as grandes, correçãomais 8% ao ano. Para as demaisregiões, as pequenas e médiasempresas pagarao correção mo-netaria mais juros de 8% ao ano eas grandes, correção mais 10'; aoano. Os juros da comissão depermanência foram fixados em9,6% ao mès.

Conversão de

dívidas recebe

novo incentivoBrasília — A.s empresas queconverterem sua dívida ou os finan-

ciamentos contraídos no exterior-para a importação de bens ou servi-ços em capital social passarão acontar com um credito do Governode 10'" do valor da operação capi-talizado at e 30 de junho, e de 5% dovalor capitalizado entre 1" de junhoe 30 de dezembro Os percentuaisforam fixados ontem, através deportaria do Ministro da Fazenda,Emane Galveas

No caso de empresas que fizeremaumento de capital mediante o in-gresso de novos recursos ftnancei-ros. no período de 30 de dezembrode 82 até'o final deste ano, terãodireito a um credito de 5% do au-mento de capital integralízado emcruzeiros.

A portaria determina que o be-neficío será realizado mediante de-duçáo do Imposto de Renda devidopeia pessoa jurídica no exercíciofinanceiro correspondente ao peno-do — base em que a capitalizaçãotiver sido efetivada. O valor seraexpresso em número de ORTNsconforme a conversão do seu valorem cruzeiros pelo valor das ORTNsno mès em que foi realizada a ope-ração de conversão da divida ou

Lucro por ação do BB(Cr$) 6,04

4,22

3,59

2,45

1! sem. 82 2? sem. 82 81 82O Banco do Brasil teve umlucro liquido cm 1982 de Cr$177 bilhões 629 milhões, rc-presentando um crescimcn-to de apenas 43.3% em rela-ção a 19S1 iCrS 123 bilhões

926 milhões). O percentualcorresponde a menos d<i me-tade da inflaçáo de 99.7%alcançada no ano passado.O lucro por ação no ano foide CrS 6.04. numa expansão

O lucro liquido* do BB(Cr$ miIhdes)

177.629

§¦aSggggjlj* .Id discpiilatin n IR

123.927 §|S105.520 |igj lljflpiiii llli £illwMH * 11111$72.109 |§li Mi -

l.-!x!;l;"!:W-l Mfb PM wSBm smmM Bill IBl mn amm l* mm IISI -iiiip pil If¦¦ §mm WmM Wmm &%mm wm% IlilPifill mm 1111 mm 2

f Sem. 82 y Sem. 82 8 82

de 43.17c comparativamenteaos Cr$ 4.22 em 1981. Nosegundo semestre de 82 olucro por açáo46.5r em relação

meiro

cresceuao pri-

Dividendos e bonifica^des cm dinheiro immhi Resultados semestrais

D1VI DEN DO BONTFEM DINHETRO" TOTAL

PERfODO rr, aument0 77" aurnent0" aumcnto1" SEM/80 Cr$

rllK ™ ~-

2° SEM 81 }» «¦; Jg 5» J' S

S-Jgg ss : 85 3" & I:?

—°'93 45'3 1,07 115 20?

®'J

Bancos começam a operar para

reduzir juro

na próxima semana

Sáo Paulo — Os bancos privadoscomeçarão a operar de acordo comas novas determinações do Conse-lho Monetário Nacional para redu-çáo de taxa de juros a partir dapróxima semana, explicou ontem obanqueiro Pedro Conde, que esti-.mou em 10rr a queda nas taxas dejuros reais. Empresários como An-tonio Ermírio de Moraes e DilsonFunaro alertam para o risco de umprograma de exportação de 23 bi-Ihòes de dólares se».tornar inviávelcom uma taxa de juros exagerada-mènte elevada.

Funaro explicou que os produ-tos do Brasil sofrem um ônus de 6 a10 vezes maior do que custo finan-ceiro que recai sobre os fabricadospor outros países, nossos competi-dores no mercado Internacional."Como compatibilizar um progra-ma de exportaçao de 23 bilhões dedólares com uma taxa de juros ele-vada? E algo que não ria para ac.ei-tar. pela perda da competitividade.

tendo como base a estimativa doGoverno em relação a inflaçáo des-te ano. "Nos — os empresários —esperámos uma inflaçáo para esteano de 100% e estamos trabalhandocom esse percentual. Não ha romoconfiar no numero do Governo".

Pedro Conde, presidente da Fe-deraçáó Brasileira de Associaçõesde Bancos entende, porém, que ainflação a ser estimada este ano ede 80rí-, "acima da projetada pdoGoverno que e de 70%". Dilson Fu-naro — presidente da Trol — eAntônio Ermírio de Moraes, tani-bem deram como base 100'. deinflação para suas empresas traba-lharem nos orçamentos deste ano.

Essa estimativa de 100f'r tam-bem é a que prevalece na FIESP(Federação das Industrias do Esta-do de Sá o Paulo), segundo o seuvice-presidente; Mario Amato.

ialmente na taxa de cap-recursos, que poderá si-

IO1/» a 12' V. ficando a

aumento de capi unçào de

Timidez

O empresário Luís Bocalato, daDopas. admite que as medidas ado-tadas foram tímidas e "se esperavamais". Não vè como se programar

ABE CAP estima

que poupança em

83 renderá 88%A Associação Brasileira das En-

tídades de Crédito Imobiliário ePoupança — ABEC1P — estima em88.8' i a rentabilidade das cademe-tas de poupança este ano. Comuma inflação prevista em 78r; pelasautoridades da area econômica emcarta ao Fundo Monetário Interna-cional — FMI — este resultado sig-nificaria um ganho real de 13.8C; noano para os depósitos efetuadosantes de 3 de janeiro e náo sacadosate 31 de dezembro. -

A expectativa da ABECIP sebaseia numa correção monetaria"igual a taxa de inflação, dentro doposicionamento ja conhecido dasautoridades", mais os juros de 6'-rcreditados às cadernetas. Ainda deacordo com as previsões da entida-de, a melhor remuneração trimes-trai acontecera neste primeiro tri-mestre com 19.098'i seguindo-se16.203Cr no segundo trimestre;14,334' ) no terceiro; e a mais baixa,de 12.594',, no ultimo trimestre doano.

Ja o presidente da AssociaçãoRegional das Entidades de CréditoImobiliário e Poupança do Rio —ARECIP — Jose Eduardo de Olivei-ra Penna, concorda com a opiniãoda entidade nacional, mas indaga

— Precisamos saber as conse-quencias praticas destas medidas,realmente muito tímidas. Mas dequalquer forma a reação do primei-ro dia permitiu que as cadernetasrio Rio. em media, zerassem seumovimento Ou seja. não perderamnem ganharam, quando o normal etodos perderem um pouco até o dia26 do primeiro niés de cada trimes-tre AsLetut-d. c.vVm que ha 15

Na captação

Os banqueiros, ontem, depois devariada troca de impressões, esti-maram que "os resultados das me-didas do Governo deverão ser refle-

tidas inlcitaçáo detuár-se entrede empréstimos entre 17'; e 18'}.sem o IOF. Se houver sucesso naqueda da captação, a outra ponta, odinheiro para aplicação, tambémterá um declínio nas taxas de juros,explicou Pedro Conde, ainda levan-do em consideração a media deopiniões na série de contatos comos banqueiros.

Para Dilson Funaro, sem outrasalterações na política monetaria,dificilmente as taxas internas dejuros cairão, com o que AntônioErmírio de Moraes concordou aoclassificar as medidas do ConselhoMonetário como fracas:

— O Conselho Monetário tinhauma equação com quatro íncógni-tas Ficou com a única conhecida,que foi a taxa de juros, isto 6, nadafoi resolvido. Entendo que a posi-ção dos banqueiros ficou mais forteainda. Náo sei como vamos sair dacontradição: precisamos uma ex-pòrtaçáo de 23 bilhões de dólares e,temos internamente uma taxa dejuros desestimulante, que retira acompetitividade dos produtos —concluiu Ermíriá de Moraes.

Afif afirma que medidas

não impedem insolvênciás

Sáo Paulo — As medidas doConselho Monetário Nacional-CMN visando a redução das ta-xas de juros e a capitalização dasempresas sáo positivas mas insu-fleientes para reverter a tenden-cia de crescimento das insolven-cias (concordatas, falências e ti-tulos protestados). O alerta foifeito ontem pelo presidente daAssociação Comercial de SáoPaulo, Guilherme Afif Domingos.

O valor dos títulos protesta-dos em São Paulo registrou ex-pansào de 109,79c ano passadoem relaçao a 81, com aumentoreal de 7.3rt. Tomando-se porémo valor dos protestos no segundosemestre, houve crescimento de143.7' r. No último trimestre doano o crescimento foi de 169,lfiem relação a igual período de 81.O numero de falências requeridascontinua inferior ao registro em81 t 21,8%), o que indica maiorcautela das empresas em utilizaro instrumento legal como formade cobrança de seus créditos, an-te o risco de perder o dinheiro eos clientes. Os números sáo doInstituto de Economia GastãoVidigál, da Associação Comercialde São Paulo

Queda insuficiente

Segundo Afif Domingos, "senáo baixar rápido o custo do di-ftheiro no pais. a despeito das

medidas do CMN, a tendência ede aumento da quebradeira dasempresas no primeiro trimestredeste ano e agravamento do de-semprego". Em dezembro foramrequeridas 44 concordatas pre-ventivas, maior numero desde fe-vereiro de 70 em Sao Paulo.

A Associação Comercial deSáo Paulo, que representa osmais variados setores empresa-riais da economia, e de opiniãoque os efeitos das medidas doConselho Monetário Nacional sóserão sentidos em relação aos pa-tamares mais elevados do custodo dinheiro. Mesmo com uma pe-quena redução, eles ainda conti-nuarão muito altos e incompati-veis com os luveis de rentabilida-de das atividades econômicas.

Guilherme Afif Domingosafirma que as esperanças devemser depositadas nas novas medi-das a serem adotadas em brevevisando a desvinculação das cor-reçóes monetaria e salarial.

— Esperamos que se evite, atempo, um agravamento da si-tuaçáo das empesas. com seusdanosos efeitos econômicos e so-ciais — disse.

O empresário lembrou que. aexemplo do que ocorreu na ulti-ma reunião do ano passado doConselho Monetário Nacional,"as micro e pequenas empresassó foram lembradas para terems€us juros aumentados".

Campos diz que país só

paga dívida com recessãoSáo Paulo — Sem uma certa

dose de recessão o Brasil náo irátornar-se solvente e pagar sua dívi-da, mostrou ontem o ex-Mlnlstro eSenador eleito pelo PDS de MatoGrosso, Roberto Campos. "Pagar adívida implica reduzir o consumoreal. Espera-se que Isso seja feitocom o menor srau de recessão pos-6ivel. Mas descartar-se a possibili-dade de uma recessão significa quenáo poderá haver redução do con-sumo real. E assim, não haverátambém intenção de nos tomarmossolventes", disse.

Ele concordou "em grandes li-nhas" com as medidas tomadas pe-lo Conselho Monetário para a redu-çao das taxas de juros: "O CMNestá atacando o problema dos doislados. De um lado procura reduziros custos daquela faixa de mercadoque sofre de juros positivos, e dooutro tenta disciplinar melhor ademanda de crédito, elevando umpouco as taxas de juros subvencio-nnrias"

A seu ver, uma soluçáo global

para o problema de juros só virá deuma combinação de medidas, queinclui a redução dos juros subven-cionados a um nível razoável, capazde ser financiado pelo orçamento; ea desoneração de alguns custos quehoje pesam sobre a taxa de Jurospositiva, como o IOF e a exigênciado recolhimento do deposito com-pulsório dos bancos junto ao BancoCentral. Essa exigência, explicou,diminui a oferta dc crédito e comisso eleva as taxas de juros do mer-cado.

A reduçáo do IOF, baixada an-teontem, é um começo de soluçáo,no entender do ex-Ministro do Pia-nejamento.

— Ninguém pretende que sejauma soluçáo completa A meu ver,uma soluçáo complete para a nor-malizaçáo do mercado de juros exi-giria duas coisas: uma reduçáo se-vera das despesas governamentaisde modo que o Governo deixasse deser um cliente do mercado flnancei-ro, e uma diminuição dos juros sub-vencionados — afirmou.

São Paulo — Fernando Poreira

^

< ( "i us me^w/as domm

Roberto íimpôs >concordou CMN

Colásitonno diz Ênio acha queque CMN deu o Bolsa terá mais

primeiro passo Cr$ 200 bilhõesO presidente da Ordem dos Eco-

nomistas de Sáo Paulo, Miguel Co-lasuonno, definiu as medidas apro-vadas pelo Conselho Monetário Na-cional como um primeiro passo lm-portante de uma "novela com trescapítulos", mas frisou que o gover-no terá que pressionar um poucomais o setor financeiro para obterreduçáo mais substancial das taxasde juros.— E preciso que haja uma pres-sâo política maior do governo sobreo setor financeiro para dobrá-lo.Faltou, nas decisões do Conselho,acenar com a perspectiva do tabe-lamento de juros, como instrumen-to a ser aplicado em ultimo caso.

Redução dos jurosO economista, que também é

presidente da Embratur, defendeum ponto de equilíbrio entre astaxas de juros para os empréstimosobtidos no exterior e as taxas dejuros no mercado interno. Segundoele. tais taxas apresentam uma di-ferença de aproximadamente 40pontos percentuais. O presidenteda Anbid (Associação Nacional dosBancos de Investimento), Ary Wad-dington. disse que o empréstimointerno para um grande cliente estasaindo na base de 198,14% enquan-to o externo tem custo final de161,80^.

Miguel Colasuonno consideraque e preciso, basicamente, rompera chamada "ciranda financeira"que alimenta o circuito da especu-laçâo no mercado financeiro, provo-cando a alta dos juros.— O ponto crucial da cirandaperversa e o overaight (operaçõesde um dia no mercado aberto), quedá o patamar dos juros. So poderáser rompida através de decisáo po-lítica do governo — afirma o econo-mista

Na sua opinião, as medidas ado-tadas pelo Conselho Monetário jadeverão apresentar efeitos positi-vos. reduzindo parcialmente a taxareal de juros (o percentual que su-pera a inflação do períodos, uma vezque aumentarão a disponibilidadede crédito, limitarão seu custo

O presidente da Embratur em-barca no sabado para Paris ondeterá encontro com um grupo de 100grandes agentes de viagens írance-ses para estudar formas de estirnulo ao turismo Cerca de 15 represem-tações de agências do Nordeste par-tieiparáo tambèRt do encontro pro-movido pela .Air Franco

O presidente da Bolsa de Valo-res do Rio de Janeiro, Ènio Rodri-gues, estimou em CrS 200 bilhões, omontante de novos recursos a se-rem injetados no mercado aciona-rio em 83. com a aprovação da novacomposição das carteiras dos fun-dos de pensão. Acrescentou que"essa e a única, entre as medidasmais diretamente ligadas ao merca-do de ações, que representará aentrada de novos recursos no mer-cado secundário"."Depois de dois anos, nos quaiso mercado de ações náo foi contem-piado com uma única medida emseu beneficio, as decisões, tomadaspelo Conselho Monetário, indicamuma mudança de visão do Governono sentido de apoiar a capitaliza-ção das empresas privadas nacio-nais, em detrimento de um proces-so continuo de endividamento",afirmou Énio Rodrigues.

O que muda

Alem da redução de 30'> para20 do limite mínimo obrigatóriodas aplicações dos fundos de pen-são em títulos da divida publicamedida divulgada após a reurúâodo CMN, foram introduzidas outrasmodificações na composição dascarteiras das fundações. Para o pre-sidente da Bolsa do Rio, a principalfoi a retirada das debèntures sim-pies, da faixa de 209f destinada aaplicações em investimentos derenda variável. Hoje. o grosso destafaixa esta aplicado em debènturessimples.

Outra medida importante, se-gundo ele. "é que as chamadas re-servas livres das fundações deixamde ser livres e passam a obedeceraos mesmos critérios de aplicaçõesa que estão submetidos as reservastécnicas".

Énio Rodrigues, acha que so nofinal de fevereiro ou em março, es-sas medidas passarão a influir dire-tamente no comportamento domercado"pois os ftindos terão queter um tempo para se adequarem âsnovas normas" Com relação às mu-danças na legislação que regula aparticipação de capita! estrangeiroem bolsa, ele acha que não teráefeito a curto prazo."

A destinaçào de 5^ da parcelados depósitos compuisonos paraaplicação em ações ou debènturesconversíveis novas, de acordo commaio :mâ-

?mj editaria 'Taxa do Constranaunento

20 n i" oftdnrno n quintn-foira, 13/1/83 ECONOMIA/NEGÓCIOS

EMPRESAS

JORNAL DO BRASIL

O Laboratório Regisfarma está lançando nesteverão sua nova linha Waikiki Tan de bronzeado-res, baseada em fórmulas originais das ilhas doHavaí. Ricardo Reidler, presidente do Regisfamia)que adquiriu o laboratório cm 1980 e no anoseguinte comprou o direito de fabricação e comer-cialização do Waikiki Tan no Brasil, acredita queeste ano conseguirá ocupar 3% do mercado debronzeadores, que oscila atualmente em torno de10 milhões de unidades. O Waikiki Tan, umprodu-to dcsenvohndo pela Hawaiian Tropic TanningResearch Laboratories, com sede em Honolulu,contém óleos de frutas tropicais como abacate,banana, mamão, além de cóco, cenoura e outrosprodutos naturais, inclusive babosa. A linha éformada por três óleos, uma loção, um hidratantec um gel, que se destinam a cada tipo de pele etempo de exposição aos raios solares.A compra dos direitos do Waikiki Tan "/oi umótimo negócio", diz Ricardo lieidlcr, que e o donodo Regisfamia. Ele assegura que as vendas estãoindo muito bem e que o investimento de 100 mildólares sera compensado com um faturamento

pelo menos quatro vezes maior

Roavifita — O Banco Boavista pngarA apartir do dia 17 o dividendo relativo no«egundo semestre de 82 A razAo de Cr$0,40 por açrto, e uma bonificação em dl-nhelro à razão de Cr$ 0,45 por ação.Ilancapa — O Baneapa determinou a dls-tribulçào de dividendo relativo ao semes-tre encerrado n 31 de dezembro flxando-oem Cr$ 0,28 por açôo ordinária ou prefe-renctal.Bradesco — O Bradesco decidiu maio-rar de Cr$ 0,015 para Cr$ 0,025 por açôo, apartir de Io deste mès, os dividendosmensais creditados aos acionistas, bene-(lclando os que estiveram Inscritos emseus registros a 31 deste mès.Ilaspa — A Haspa Inaugurou ontem maisuma agòncla de capitalização, desta vezno Leme, na Av. Copacabana, 22. E a 30?loja da Haspa no Rio incluindo cadernetade poupança e capitalização.EBAM — A Empresa Brasileira de Assis-téncia Médica inaugura hoje na Rua Feil-pe Cardoso, 750, Santa Cruz, mais umaunidade hospltar composta de completocentro cirúrgico e obstétrico com 64 lei-tos, setor de emergências e traumatolo-gia, laboratório e ambulatório de diversasespecialidades.BNDES — O Governo autorizou a eleva-çào do capital do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social pa-ra CrS 710 bilhões. O Poder Executivoemitirá Obrigações Reajustáveis do Te-souro Nacional — ORTNs de Cr$ 46 bi-lhóes.Brahma — O presidente da Cia. Cerveja-ria Brahma. Hubert Gregg, entregou ter-

ça-felrá o Prêmio Brahma de Administra-çtlo 11)82, de Cr$ 500 mil, nos economistasOetúlio dos Santos Dowsley e COlin Vlei-ra Dowslei pelo trabalho "Origens c Apll-cações de Recursos e Economia Financel-ra . Na ocaslfto foi lançado o concursopara 83, abrtndo-se as inscrições de traba-lho ate 30 de Junho.Toulon — A Toulon está procurando pes-soas que tenham loja em capitais ougrandes cidades, menos no Rio, Sflo Pau-Io e Belo Horizonte, para vender comexclusividade sua linha de produtos.Barzenski — A Barzenski Indústria deMóveis estarrt este ano produzindo emsuas cinco unidades fabris móveis de me-nores dimensões porém com pianejamen-to interno mais racional.Casema — A Casema Representações es-tá desenvolvendo estudos com a OsmosePentox do Brasil Preservação de Madei-ras pnra intaiar uma usina para trata-mento de madeira em alta escala.Copacabana — Com índices do ocupaçãode 90% em dezembro, o Copacabana Pa-lace coloca-se no primeiro lugar entre oshotéis que mostraram melhor desempe-nho no Rio em 82.Iguatemi — Em dezembro o IguatemiBahia voltou a superar suas previsões devendas, ao atingir Cri; 6 bilhões 300 mi-lhõès em vendas globais. Das lojas omaior destaque ficou com a Mesbla.

'Cruzeiro do Sul — Com Cr$ 5 bilhões 400milhões, a Cia. de Seguros Cruzeiro doSul encerrou o exercício de 82 registrandouma evolução no volume de prêmios arre-cadados de 120%.

, BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Bolsa sobe 1,5% efecha em alta de 1%

O desconhecimento da totalidade das me-didas relacionadas diretamente com o mercadode ações, que foram aprovadas, terça-feira nareunião do Conselho Monetário Nacional, con-tribuiu para que o pregáo de ontem, da Bolsade Valores do Rio de Janeiro, nào apresentasseuma alta mais acentuada. A valorização do IBVfoi de 1,5% e, no fechamento, atingiu a 1% como índice fixando-se em 4 mil 562 pontos.

O mercado só teve conhecimento das reso-luções do Banco Central após o término dopregão e o analista Roberto Terziani. da Gene-ralli do Brasil, contestou o fato de sô algunsparticipantes do mercado terem tido conheci-mento prévio das medidas, associando o fato ásaltas de algumas ações, principalmente de em-presas nacionais, registradas no pregáo da Boi-sa de Valores de São Paulo.

A própria Bovespa solicitou à CVM esclare-cimento sobre a resolução 794 que regula asaplicações das fundações de seguridade, no queso foi atendida depois do encerramento dopregáo.

Segundo Terziani. o mercado deverá operarcom uma tendência de alta nos próximos diasprovocada pela boa receptividade ás novasmedidas. No pregão de ontem, o mercado movi-mentou Cr$ 1 bilhão 52 milhões.

Titulo»Coia-,òmt (Cr J)Quont(mil) Ab«rf F*ch Mrt* Mir

% s/ lr>d d«luf rnlMedDiacinf No o no Titulo»Coío^ò*» (Cr$)Qvaní

(mil) Aberl Mo* MinAcesifaop6 konomieo pnB Nacionol on0 Nodonal pn8. Nordeste onB Nordeste ppBanebppBar*er| onBanerj ppBanespa onBanespa ppBartxjraopBordella ppBelgoMine.ro opBrodesco psBrahmaopBrahma ppB'asiljuto poBras motor opBr tu mofe ppCocique ppCofé Brasília ppCafagyoses t««op po 5 138Catoguases leop pb I 000Cem.gpp j 757

201059882100390521 404I10347

286I 3404846 6785935 540200

585006441.232

2747157389

5 0302.736403

Docas Santo* op^©rro Brasileiro opFerro BfOiiie.ro ppf erro Bra»>i#iro Prt opforro Brasileiro Prt ppFertisul poFertisul pbFinar cilighttn 1600loiai Americanas os IIMsnnesmann op 5 093Manne.jmonn pp I 737Metbia op 3Mesblapp 4 779Moinbo Fluminense Op 368Paulista Ft,o lu.*op 6Ppt Ipiranga op 3

0.702,703,703.709.2010.002.001.301.351.732.301.903.903 052.206 306 300,619.51

6 108 300,710,850,400 803,101,301.501,251.510.600.520.460,829,302,402.203,002,029.750.651,50

0,702.703,703,709,0110,602.001.301.501.732,602.003.903.052.206,356,550.619.51

6 108.300,800.900.400.783.101.301.801.251,500.650.500.460.839.302.492,203.002,159,750.651.50

0.702.703,703.709,2010 612.001,301.501.732.602.003.903.102.206 356.550.619.51

6 108.300.900.900,400.803,101.301,801,251.510,660.520.460 829.30:> 492.203.002.169 750.651.50

% %J ind rímMéddo LocrotMedDia ont No ano0 70 OVO .9,09 I U 752.70 2.70 Ui 148,353.70 3,70 Et» 107 563,70 3.70 bt 107.56«01 9,07 13,18 135,3710,00 10,39 U.BI 135 8?2,00 2.00 — 125.791.30 — 130,001,34 107,20- I 10 90

2.<0 -4,38 I 10 09

1,301.25I 732.J01.903 903,052.206,306.300.619.516 108.300,700.850,400.763,101.301.501,251.500,60

1.943.903.072.206.326,420.619.516.100 30

4.86 121,25-1.27I *?9 111,23LSI 90,650,32 111,663.05 109 00100,00105.67

100,000.00 25,00 145.450,890,400,793.101.301.75I 251.510.65

3,49 11 1,25100,00bf 121,543.33 1 18 77

69,1 7

Oet Ipiranga ppPntrobrat onPetrobras ppRiogro ndense ppSamitríopSanta Cecília onShorppp5>dN<xionol pbSouiaCrur opI Janer ppTelefjonTel©f| pnTibra» bnTibraiooTitxasebTibraíO»UnitxirxocoUniparbnUrilpar pbVo^eP-oDoce ppWembley Pr*, ppWhite Marli ntop

7817 5981.425

650167208I 57036475110859II I

1.855.007.002,302,501 703.200 80

1.905,007 202.312.501 703.200.80

1.8101.450

35 31 I

1.905.007.202.302.401.703.200.8015.00 15 30 15,300,93 095 0,950,58 0.61 0.653 ' 2 3.20 3.2030 00 30 00 30.0034.01 33 00 34,0133.00 33.00 33,0023,00 23.00 23.00I 60 I 50 I.607,00 7 00 7,008 00 8 00 8.00II .25 II 20 11.50

Mi 1.50 1.502.35 2.40 2.40

1.085,006.932,302.461.703.200,80

1.855,006.752.302.401.703,200.8015.00 15 040.93 0 940,58 0.653.12 3,1 730,00 30 0033.00 33.8133,00 33,0023.00 23 001.50 1,597.00 7,008,00 8,001 1.20 11 40'.42 1.44231 2.38

6.82 110.590.81 106613.90 108.626,98 97 872,50 104.686.67 139,1380.002.73 136.73~ 94,0012.07 I 18.18-0.94 l 12 01

109,0695.79106.00- 4.24 95.7ô100.00

206 101.792.86 100.704 39 132.06

Mercado futuro

0 50 0510.46 0.460 82 0,82

• 100,673.17 101.562,00 106.25— 115.002.50 101.23106.290 84 MTib2.20 -0.90 122.913.00 tST 107,142.12 6,00 117.789.75 C.52 100 520.65 0.65 14,04 130,001.50 1.50 ... 107.14

Titulo*Bcmespo roFenisul pr»Potrobro» ppWt>i?» Martins op

UN, Ouort (mil)r"v 2 4J 2.52 9 6(X)0,73 0.73 7007.J0 7.32 |9 190I>0 2,55 3 750

9.302.352,203.002.029.75

9.302 41Opções de Compra

Titulo»PefobrétAí»trob»óiPetrobrtisFVrobrds

P'#<JOF«.r7,509,006.005.50

Ouont(m»l)6000

2000404 4005 900

Ult0,450.181.401.70

Pr*m»o Volor bf o«(Cr* I 000) n»,0 45 2,755 130 17 345 21.29 522 697 4211.65 9 624 9

BOLSA DE VALORKS 1)E SÃO PAULO

Sào Paulo — O mercado paulista de açõesfechou ontem com uma alta acentuada de 4.6^;.Os preços médios das ações de segunda linharegistraram alta de 5.1%, e as cotações médiasdas blue-chips de 3,5'<.

Somente três ações, das 109 que compõemo índice Bovespa, registraram baixa ontem:Banespa on," Cr$ 2,00, 6,90; Banespa pp, Cr$2,45, 2% e Banespa pn, Cr$ 2,35, 1,2%. Osdestaques das altas foram: Cruzeiro do Sul pp,Cr$ 1.00, 33.3%: Eucatex pp, Cr$ 3,15, 31,2%;Duratex pp (bonificações), Cr$ 3,85, 24,1';; eCevai pn, Cr$ 1.20, 20%. O volume somou Cr$ 2bilhões 290 milhões, com uma queda de 21,4%,em relação ao apurado no dia anterior.

Ab*r Min M*d Mo*. Oic. Ouant(mil)Aço* Víll opAcoi Vill ppAlpargatas onAlpargata» poAnd Clayion opAn^nguora opAntarct Nord onAntorct Ncd pnAmo ppArti»* ppAu*ilior pnBamerind pnBcndçir Inv ppBondeirantej ppBanespa OnBanespa pnBanespa ppBanriiul pnBanriiul onBarde-la ppBesc pnBevr pnBradesco onBrodevto pnBrodevtn F n onB'odevrr< Fm pnBrodesco Inv onBrodesco Inv pnBrahma ppBrasmotn' pp

Cam Co"ea ppComo^ort pnCamaçc" pnCasa Angia ©oCasa Angio ppCasa ÍAassonCelm opC«rv Polor pnCerv POÍO' OnCcip ppCesp ppCevai pnCo Hen.ng ppCi03 PPC>m Caue ppC«m l»au ppCcbrosmo ppCoest Const ppCo<op pp

PP

0 29 0 29 0.29 0 30 0 29 + 7.1 2 1000 3? 0.31 0.32 0,32 0.32 -»66I3 72219,20 19.20 19.21 19,30 19.30 *1,5 178915.50 15,50 15,50 15 51 15.50 < 3,3 2 5912.65 2.65 2.76 2,90 270 + 3.8 9 6211.50 150 154 1.55 1,55 . 3,3 4006.30 6 30 6,30 6 30 6 30 1007,00 7,00 7,18 7.20 7 20 + 10.7 8913.30 13.30 13 64 U.00 14 00 - 6 19572 50 2 50 2,5.1 2.60 2 60 -t 6 1820.90 0 88 0,89 0,90 0 88 3 43010 4 10 4,10 4.10 4.10 1551.60 1.60 1.76 1.80 1,80 + 16,1 14050,90 0 90 0,93 1,00 1,00 .111 6 4742 00 2.00 2.00 2.00 2 00 - 6 |2.35 2.35 2 35 2,36 2.35 12 52.55 2,45 2 53 2 55 2.45 -2,0 2 S650,86 0.86 0.86 0 86 0P6 124C.8o 0,86 0 86 0 86 0,86 2074.20 3.85 3,89 .1 20 3,85 +1,3 2 8600,7? 0.72 0.'? 0.72 0 72 , 4 3600.72 0.72 0.72 0.72 0,72 + 5 5402 40 2 40 2 40 2 40 2 40 2 0432.20 2,20 2,20 2,20 2,20 12 1715,0-3 500 5,00 5,00 5,00 565.CO 5 00 5.00 5.00 1 00 —. 2502.75 2,75 2 75 2.75 2.75 ^ 1 2002 65 2 65 3,74 2.80 2.80 + 3,7 6526 40 6.40 6 53 6 50 6 55 +5 5 7f*86 10 6,00 6.10 6.30 6.20 + 3.3 2 3'72

9.50 9 jo 9 50 9 50 9 49 5 2106.so 6,50 6,5 6.70 6 70 +4.6 2236,50 6.50 6.50 6.50 6,50 -7,1 12017.50 17.50 17,50 17.50 17,50 314 70 14.70 14 70 14.70 14,70 10.28 0,28 0 28 0 28 0.28 1004.00 3,90 4,01 4,20 4 20 +6 557,00 7,00 7.00 7,00 7 00 2005.50 5 50 5 50 5.50 5 50 72894 0 94 C 94 0,94 0,94 190.85 0 85 0 87 0.90 0 90 * 8-t 2 130I.I 1.16 1,20 1,20 +10,0 566080 5.80 5 80 5.80 5 B0 . 5 501 30 1 25 1,30 1,35 I 25 -. 6 4 67550 1 50 1.50 1,50 l 50 20195,00 5 00 5.00 5.00 5 00 + 4.1 3 5600 52 0.51 0,5? 0 5? 0 52 -4 8 4350,23 0 23 0,23 0,23 0 23 1 4.5 20000 2,00 2.03 2,10 2 10 + 7.6 3 750

Tiiulot Mm Mn.

Co-r> D tr.d 5P nn 3 0? 3.02 3,02 3 0? 3.02Com e Ind SP pn 1.70 1.70 1,70 1,70 I 70Con—-oo on 10.27 10.27 10,27 10 27 lo'?7Confob pp J.70 2,70 2.71 2.75 2.7JC9n>l Bc'Pf PR 1.64 1.62 I 63 I 65 I 62cpprn« pn 2,75 2 ?3 2 74 2 75 2 73Cop*™- pp 3.20 3,10 3.30 3 40 3 30Coiiguo p" 1,60 1,60 1 60 1,60 1.60Cru/etro Syl pp 0,85 0,80 1,02 1,10 1,00rv»-!- pn 2 95 2.95 2 95 2 95 2.95Dum'r, pn :• 60 ,1 60 3.80 3 90 3 85IXj.plo, pp 2.25 2.25 2,65 2 80 2,60EcIm po 1,70 1,70 1,70 1,70 I 70CxonoTnco fy> 2,70 2,70 2 70 2,70 2 70fie'robroi pp 2.57 2,57 ?,57 1 t.7 2.57Eluma op 4 20 4,20 4 61 4,80 4 80Elumo pp 3 60 3.55 3.67 3.70 3 70[mill Romor.1 op 0 85 0,85 0,85 0.85 0 85Emiii Bcmon, pp 0.60 0.60 0 60 0,60 0 60EficMon op 5 43 5.43 5.51 5,55 5.55Ellr^io pp 1,10 1,10 1.14 1 17 I 13Eucoio. pp 2 90 2,87 3,05 3.15 3,15'oral p.. 0.95 0.95 0,95 0 95 0 95ft»rt Bra,,I pp 30 00 30.00 30.00 30 00 30.00lo>io laimu pp 0 80 0.80 0.80 0 80 0 80Ffoncei Bio, on 12 00 12 00 12.00 12.00 12 00Ft'tjobrat pp 155 155 155 , 55 , J5Fund lupy pp 0.72 0,70 0.70 0 72 0.70OfTXini pp 0 69 0,69 0,69 0 69 0 69Gra/folin pp 1.10 1,10 1,10 1.10 1.10 iImcosul pp 1 70 1,70 1 70 1,70 I 70lod Wllare, pp 0 45 0,42 0.44 0,45 0,45Inv Amer Sul pn 2.21 2 21 2,21 2.21 2 21k*boe op 3 30 J,30 3 30 3.30 3 30lochpe pp 3.70 3.70 37/ 3.80 3 80Itoubanoo pn 2 05 2 05 2 07 2 10 2 05Itouso on 1)23 11,22 11.22 11.23 11,22Itousa pn 10.20 10 20 10.43 10.70 10,60larV Moqs pp 0 25 0 25 0.26 0 26 0.26L'ghf on 0.86 0.86 0.93 0.<?3 0.«3 tLoias Rfnn«r pp 2 30 2,30 2,30 2.30 2.30Mognesito pp 1 30 1,30 1,32 1,35 1 35Manoh on 0.^5 0.©5 0.«5 0 95 0.'?5/Wonoh pn 0,95 0.95 0 95 0 95 0 95Ma no so pp 0 35 0,34 0.34 0.35 0 35Mnnnesmonn op 2 50 2.50 2.50 2 50 2 50Mec Pesado pp 0 90 0 90 1.03 1.08 1,05Mende* Jr po 4.75 4.75 4 79 4 82 4 82Merc S Paulo pn 2,50 2,50 2,59 2 60 2,60Mesbla pp 2.00 2.00 2,14 2.20 2 20 +Gerdau pp 3.11 3.11 3,12 3J 3.'15Veto I lev* pp 6 00 6.00 6,' 6,30 6 30Met.ia pp 0 25 0,25 0,25 0.25 0.'25Mom ho flum op 10,00 10.00 10.00 10 00 10 00Mom ho tapa pp 0,80 0 80 0 80 0 80 080 »Moinho Sant op 4 35 4,35 4.^6 4 70 4 70 ?Montreal pp 0.79 0.79 0,80 0.80 0.60 +

Noconol pn 3 70 3.70 3.70 3.70 3 70NemoVHer pn 3.80 3 80 3 80 3.80 3^60 -Noroeste pn 2 90 2 90 2.90 2 90 2 90O'vebra pp 0.83 0 83 0 83 0.85 0 85 <Orion pp 0 42 0 4? 0 42 0.42 0.42Poranoponema pp 1.47 1,45 1 ,147 1.52 ] 45Paul F lux op 0 63 0.63 0 63 0 63 0 63 ¦Perdsg6o Agr pn 0.53 0.53 0 53 0,53 0 53Pe,*'« 0.60 0,60 0 60 0.60 0 60

Ott Oc»ont Titulo*(mil)

» 6.4' 6 6

9610851,390160606 208650

P*'".">brtÍ4 onPettobrat ppPf>ebo opPhebo ppP ' B«a»'!-a ppPm - op' 33,3 13 845

* IJ 500¦24.1 7 64 740.0 2 500

-19.617.012.1

» 4.7* 2.731.2

* 4 3+ 6,8

505871402 64050215079.222205

2 6002861502007.990840

+ 1.1 1 690+ 7,1 12 59o33075.5 2 1641 2 06064• 4 9 2 356

- 4.0 1 40016.2 346^ 2 2 3 650840I 0341.7833 1001 550

3.04. I16 6 12 1 70t" 3,6 5 5782802 695610161300711001 1 6 6 74777,7 798

4,015,71.2• 6 73.614,2

PippProsdocimo opPwa! onReal pnPr-') i ppReal C a Inv pnReal Cia Inv ppRroí Co<">s poRea' Cons onReal iie Inv onReal de Inv pnReal Inv ppReal Part pnReal Pari pnReal Pau pnReal Pari onSortio Concor ppSadia Joocob ppSrhíotser ppS»xirp opS>xarp ppS'd A^cvyvle ppSd R.ogrand ppSdco Brasil ppSolarrico cpSo-omco ptiSouía Crur opSta Olímpia ppSydamens onSudamens pnSuiano ppSu/ano pp

Telesp c*Transbrasii ppTransparana pnUníbanco pnUni banco pnUm banco onUn.banco ppUníbanco ppUsín C Pinto ppValfl P Doce ppValmet opVang ppV<dr S Marina opVo'ec ppVulcobros ppVVe^biey ppVVhit Mari ns op

6 550007,000.702,502,400 503.203,103,1015,5015,004.854.5011,5511,7013.003.70

3.30 3,303.75 3,753,65 3 65

7.000.702,502,400.50

M.5511.7013,003.70

Mo. I^h, Oi< Ouon,(mil)

5 00 5,00 5,00 5006.95 7 25 7.00 ? 6,B 9 bt<?9.00 9 00 9.00 +5.8 V)7,00 7 00 7.00 19.3 500 '0 0,70 0.70 j5268 2 60 2 60 -• 6 5 7892.44 2,50 2 50 *6.3 2 9450,50 0,50 0,50 1003.20 3 20 3.20 2763.10 3 10 3.10 5323.10 3.10 3,10 16015 50 15,50 15,50 + 4.7 416 48 17,00 17,00 * 10,3 6934 94 5.01 5.0! + 3.2 394,50 4 50 4 50 1912.26 12.61 12.61 ?¦10.6 1811,70 11,70 11.70 *6.3 14 713.62 14.00 14,00 ? 12 7553.74 3,75 3.75 • 1.3 *4B3.30 3.30 3.30 383.75 3 75 3.75 t 1.3 233 68 3.70 3,70 -f 1.3 139

1.501 601,002,613,101,052,304.600.300,2915.500,501,401.303.502.90

1,501.601.002.603.101.952.30•» 600,300,2915.500.501,351.253 502.90

581,601.00653,222,002.304 600.310 3015.850,501.371.303.602,90

1.601.601.002.75402,002.30600.310 3016.000.501.401.303,652.90

1,601,601,002.753.402.00 -2,30 •4 60 ¦0.31 h0.30 <

16,00 '0.50 ¦1.351 25 <3,65 ¦2,90

12 65,210,013,32.54.52.23.37.16.6I 1.12.14,17,3

8 100I 0291006393 578240850005 788657.4065 500716I 61 7I 000355.25 5 25 5.25 5.250,75 0,75 0 80 0.800.57 0,55 0,56 0.57

5.25 + 8 9 18760.80 + 8.1 4 5510.55 * 5.7 1.1201 601,601.601 601.602,70

11,353.751.2611.000.352.7045408570

1.601,601.601.601.602,7011.353.751.2610.500.352 60

1 452,350 851.70

1.605.601.601.651.622.7011.353.781.3210.730.352.66

1 492,400851,70

1,601,601 601.701,652.7011 353.851.35I 1,000.372,70

1,502.45

1 60 +1.60 +60 +1,66 t1.65 -70

3505823823 73835415011.35 + 3.1 183.85 t 13,2 1.0511.35 + H.5 21 42110 50 ? 9,3 1.6750 35 +16 6 2 8632,70 + 3.8 5 200

ÍNDICES (12/01/83)'ÍmS ~ Oulul,fo: 3.80%; fl meses: ¦10,57, (renjiwta o»fjHirtrins em outubro); 12 mesos , novembro: 418".

i'7,0% ír''IIJUHl<l 08 MilArion cm janeiro); 12 mc.v»!li! ; dM*mbro: « meses: 3fl,3%; tmüusUi os(Milíirios em fevereiro); 12 meses: U7,H7.Alugiifl irMrirnrlal (n purtlr de Jnnelro os rcnJusU>sanuais do» aluguéis serfto Igual» a 90% do INFXJ de doía®T<,rlot.M 110 do vencimento do contrato); JaneiroM,08%- ° "luKud nrt0 residencial tem

fr r ^ gual A correção monctftrla em 12 medos.SnlArlo mínimo — C'r$ 23.508.00Inflação (Kil»)-outubro: 4,8% 12,081,1); no ano: 70,2%' 12mt>«;«; 05,0%; novembro: 5,0% (2.185,2); no ano: 82 2", 12meses: 05 3%; dezembro: 6,1%; (2.310.4); no ano: 00 7".., Li, ' ndlce d0 Cu8to de Vldl" - Outubro: 4.3%S ' no ano; : 12 meses: 96,1%; novembro: 4,7%' no ano: ¦ 12 meses: 00,4%; dezembro: 7,8%(2.105.51: no ano: 101,8%.',Cnn7" 'ndlce do Custo de Construçflo — Outubro 3 2%

í ®®3,2 ; no ano: 05,2%; 12 meses: 107.0; novembro: 4.1%(2.093,8); no ano: 103.2%; 12 meses: 100,5; dezembro: 2.4%(2.112,61; no ano: 108,0%.Correção monetária — Dezembro: 8,5%; no nno 07 76Janeiro: 8,5%; 12 meses: 100,21%; revereiro: 6,0%, no ano'12,80%; 12 meses: 102.11%,OIITN — Dezembro: Crf 2.733,27; Janeiro: Cr$ 2.010,03fevereiro: Cr$ 3.085,50.UTO— l°Jaa 31 mar —82;Cr$ 1.453,00; no ano: 17.31%; 12meses: 06.88%; Io abr/30 Jun — 82: Cri 1.683,14; notrimestre: 15,76%; no ano: 35,8%; 12 meses: 01,73%; l°Jul/30 set; Cr$ 1.078.41; no trimestre: 17,2%; no ano43,03%; 12 meses: 80,0%; 1» out.30 dez: Cr? 2 308.55 notrimestre: 21,36%; no ano: 03,53%, l°Jan 31 mar -83 Cr*2.010,03; no trimestre: 21.365; 12 meses: 100.21% (reajustans prestações do SFH em Io Janeiro).CnrreçAo cambial — No ano: 3,203%; 12 meses: 100 812%IKilar - Compra: Cr$ 250.80; venda: CrS 280.00 ia partirde 1101) venda com 25% de ÍOF G'r$ 320,238Dólar paralelo — Compra entre CrS 465 e Cr$ 475

HA.„yp"?n; l'ntn:.Crí ?8Ü e Cr« 485 O mercado paralelo dodólar esteve muito calmo ontem. Com poucas operações.)uro (Rio) Compra: Cr$ 7.400, venda: Cr$ 7.900 00de ouro a°ldrmn(-'): (SP) CompraHi^nó vi YCnC,l" 8 020 lpreço lx,r um Krama de ouro' " no. ^lelra-Degussai; (SPi compra: Cr$ 7.570; vendasürs 7.070 (preço por um grama de ouro Safra)Prime rate — ÉrHre 11,0 e 11,5%Taxa overnlght - (mòdias SDPi: No dia. 0 01%- semanaanterior 8.59%; mès anterior: 8.13%Libor — 8 15' 10 (valida por seis meses)MVH — Maior Valor de Referência — CrS 11.225Unidarif' Fiscnl do Estado do Rio de Janeiro -Cr? 6.800 ipara côlculos de pagamentos de taxas, tributose multas estaduais)

SERVIÇO FINANCEIRO

Especulação eleva amo

das ORTNs em até 5%Com a decisão do Conselho Monetário Nacional demanter reduzido o nível dos financiamentos de posiçãoover nlKht (por um dia! no mercado aberto, as ORTNscom cláusula de correção cambial e 8% de Juros ao anovoltaram a sofrer forte especulação ontem. Os papeis comvencimento em novembro de 87 chegaram a ser cotadospara venda 11 122",- do valor nominal do mês (Cri 2 mil910.93), com aumento de 5% no ágio (cotação acima dovalor nominal) em apenas um dia.No decorrer do período, porím. o aumento das cota-çòes gerou grande Interesse de venda para realizaçáo delucros, principalmente das corretoras e distribuidoras depequeno porte, segundo informou um operador de umacorretora deaier (que opera em nome do Banco Central)Em conseqüência, as cotações das ORTNs declinaram

para ate 118.3% do valor nominal no final dos negócioscom redução de quase 4%.A decisão do CMN e o tabelamento das taxas definanciamento over nlght em 0% ao mês pelo BancoCentral, que vem sendo praticado desde o dia 3 de janeiro,deixam os operadores otimistas quanto íi redução dócusto do financiamento de suas carteiras. Ontem, alem detabelar as taxas, o BC avisou que vai aumentar gradatt-vãmente o lastro dos papeis (garantia do financiamentoque (¦ dada com os titulos financiados), o que estimulamais a especulação e o aumento do ágio. Segundo infor-maçâo da Andima, os negócios com ORTNs somarampntem Cr$ 3 trilhões 672 bilhões e com as LTNs (Letras doTesouro Nacionali. apenas CrS 248 bilhões.Na entrega das propostas para o leilfto de ORTNs dedois e cinco anos com correção monetária e juros de 6% e8% ao ano, respectivamente, o mercado cotou os doispapéis em 05% e 07% do valor nominal. A emissão foireduzida este mês para Cr$ 58 bilhões, contra CrS 109bilhões de dezembro.

Interl >ancario OuroO THVtodo interboncôrlo cieCÔmbfO pcKO CQOtrQtOi pron»o» foi(;ibtido, com voiurne regulor'•<« r<«^jcx'Os r«o:'.*tKk« com to «osentro CrJ 260,50 c CrS 260.! 5.c'v»quej c fi?l*»gro'r>oi. Oixjrxorio futuro tombem fo» «luii.b#odo, mcjj com volume froco der^g<X'Oi hItot tom to*o» de CrS260.^9 mon 3,3% « 3.7%. oorr>èi, para contrato* Oe 30 e 180d'a»

londr»*, Rio d« Jon«iro e SàoPaulo —- O cio ouro o Vijn?teve uma iicjeira alta r>o» princi-pau mertcjclos europeus O 0u'0ret'f>ock) pela Go.!dm.ne (RJ) fico-Jcom o preço estável, o Oeguvsa (SP)teve oito de OS 120 por gramo, «o Saíra (SP) de CrS 80 Em Londres

o ouro fo» corodo o 482 doiare* aor^a troy (31.103çj). com oita de50 centavos de dóla'axas de Câmbio

Moldei*CVMor OustraÜOrx»t«braCcroa dinomf3rq;.;esaCoroe norueguesaCoroa suecaDólar canadenseEscudoFlori mP'orvo be'gn^ror>co ftartèsFranco SUnJOle'>« iopcnèsliro italia'V3MortOPeseh.1XoliniAs tawis octma foram flòhJQmin do Rio, fe<

Compro250,09255.5540,'. 4031.07636,fiò'35.49421 l 202.61 1799,1565,564138,538132.721.1183

0 19084109.332,051 115.575*adas ontem,Ho mento do n*

V»nd<j R»pait« Cob«r1ura260.99 26008 .'60.73259 67 255.vj 25^.4)414 24 408.01 413 8331,564 31.123 31.53337 442 36.916 37.40530,055 35 548 36.019214,56 21 1.52 214.352 866/' ? 8159 2.8638100.69 99.305 100,595.6604 5,5725 5 654839,1 .»9 38.596 39 1101 -*4,86 132 92 134 72'.'35 1,1200 1,13460.19402 0 19112 0.19302'!'0; 109 49 i 10.962.0838 2,0542 2.081715 849 15.599 15.8331 cru/eiros pelo Banco Central, as

I axas do EuromercadoPfa,° DolarLibra Marco Fr. Sut^o Fr. FrancèiFUxtm1 mto 8 3/4 10 7:8 5 7.'16 2 l.lt 19 1/2 j 3..ia3 minei 8 13/16 10 7-8 5 7/16 2 3/4 22 4 786 meses 8 15/16 10 7 5 7-16 3 18 20 3/4 4 7 812 9 3/16 10 7.3 5 S.-8 .1 5-16 18 3/J 5As ro.as acima toram *orr>ecidoi pelo B.TKO Centrai tem coro*»' rnera^i•níormat.vo. Sóo validos para 13/01/83.

MERCADOEXTERNO

l.n»or/mt Mural 'vi» boimt rt« Men:n<<onot tim ChKO^o, Novo torque « tondr#»#ontern

C ontrato*0«<ikx;6o Aherto« A^UCAR (Ml)

Moe 6 10 0,21 32 231'Ani 6 49 0,20 14 4/4Jo' 6 86 .0 16 7 4927.n -0,17 l pi*Out 7 49 -0.09 9 2943.58 0.03 l?5l112 mil libroiAontroto. c«nt| d« USS/litKOpHOAlOOOAO (Nil

Wd' 66 6.) 10 61 12 I <24'." >0.55 5 3 24Jul 61 Hi) * 0,55 iOul 6«<5 »0/0 I\20m 6ft,82 <0.65 6 AI9M"' '0.03 • 0 63 I n50 mtl lib.nycoo.fato, Mnti USVIitwnIW"

CACAU INI)1 6/0 ^15 I 1 0UMai 1697 *4/ 5 768Jul 1 735 * 56 2 4/9s»i I '66 -.61 i ;;b!>' I 800 4 52 1 421Wnr I 835 » 52 •)10 t m*.rKn%/awfrn»o, U5S/'

CAFf INI)No 129,8? 1-2,13 3 846"*>' 12475 -,0.91 2 254¦I"1 U1.75 -,0 93 I M5V 116,63 -0.20 1046»' 116.35 .1.22 513W" "4,36 +0 13 1051'b.tlicontrulo. tonti o, USl",.b,opeso

COBRE (NI)Jonr*vMorN*oiJul$<•»

73.6574.0074,6575.7076.7077.65

+ 0.95+ 0.85*¦ 0,85+ 0.85f 0,8070.80

41058 14314 9269 480

5.97125 i.tya»; contrato, cent* de USVíibnapesoFARELO Df SOJA (Ch.eoço)

Jon 183.40 * 3.90 4 7577-*or 183.20 4.20 19 817Mo i '84 30 4-4,10 9 640•85.80 4 4 20 6 412'"9° 186.'0 +4,10 7 569Set 186.50 4 4,10 I 071100 t/cootroto, USS/rMIIHO (C^ko^O)

Vat 256 +-5 1/2 67 520Moi 265 1/2 ? 29 447Jul 273 1/4 -• 6 1/2 20.147Se' 276 ¦» 5 X'4 3 576283 1/2 -5 3/4 16 420Mor 293 ? 5 1/2 7595 mil bushel/contrato. cent» de USS/bush«lOLEO CH SOJA (Chkogo)

¦>on 16 30 -0,02 3 43616 65 -0 01 27 991Moi 17.06 9 011Jul 17,46 +0,02 4 920Ago 17 60 1039$*»' 17,75 07460 rrvl I'bravconrroto. cents USS-'-braSOJA (CHK090)

Jon 585 1/4 9 1/4 4 063^Aor 595 6 1/2 43 752Mai 604 3 4 4 8 1/2 15 108Jul 613 12 4 8 14 15 754Ago 613 I f2 49 I 013Set 611 12 >312 9?45 mil bu*ne<.'controto, cents de USS/bushei

TRIGO (CbicoQo)Mar 341 14 <5 3/4 21 7*12Mai 349 ! 4 ? o l?2 7.759355 I/? * 7 1/4 6 149Ser 365 1/4 - 7 14 jpg0e? 371 -f 6 3/4 488Mar 393 1/2 * 6 1/2 195 m.l b»ysHei.'coorra»o: cent» de USS/bus^ellor>dr©* — lib/o/t met'icaM4s Ab*rtura F©chatw«nfo

A<;UCARV«ar 109,25 103.25Mo' 114,10 108.7,5,A90 1 19.00 116.75Out 124,25 123.00De/ 129,25 129.25Mor 139,00 139 00

CACAUMa' 1.173 I 164Jul 1.185 I >69

1197 I 1611.222 1.209Mor j ;.44 1 227[J50 1 250CAFE

Mai l 520 1 4881.444 I 4 ' 11.369 13421.3'D 1 295Jo" 1 272 1 265

Met a isCoiOs6es dos Me'O'S em LONDCES ontemAlumm»oa visto 677 678.0t*s ^eses 699,0 699,5Chu^bo° visto 305,0 306.0tris meses 317.5 3'SOCob/e (cathodes)o vuto 956 957.0t'e» r»ses 986 987.0EitanKo (S'anda't)a v.sto 7 505 7 510tris meses 7 523 7 524Ettanho (H-^Kgroiie)o visto 7 505 7 510»*«S rneses 7 523 7.524Niquela vis'a 2 423 2 4282 495 2 499P'OtO

O Vita 767.0 768 0me ses 78<5.0 790,0Zlncoo visto <44 445,5rreses 458,5 459 0Alumínio CKumbc Cobr«. EslonKo,Niqu«l • Zinco em ' bros pcy 'ejetadasP'o»a - em perxe pcv ttoy (31.103 qi\ )

1 502.40 4.8 3 4008 1 4 9490.85 0,85 8751.70 1,70 + 13 3 300300

5,5 257592.4 5255003 9 6955.0 26150I 000

Opções de Compra

meof corretoro de cômblo e titulos moblliorios Itdo.ÃÇÔES - CÂMBIO - QPEN MARKET

uma empresa do grupo int«r.contlft«rttol de oof« s.o.RUA SAO BENTO B 2° ANDAR RJ TEL 296-2022 (PABX1 E 263-0572

f

Código004OPT21OPÍ22OPT25Ovo 10

A^oo-Ob<e«oC!C Ip C5IPfT pp C27PfT pp C27PfcT po C27VAG pp

Sen# Owont (mil) Ab»rt M<d (Jit'.00 300 0 24 0 24 0 24Fev 6.00 937.200 I 28 1.29 \ 4?fe" 6,50 80 200 0,80 0.85 0.95*ev 5.50 700 1.60 1.82 1 950.80 200 0.60 0.60 G 60

BOLSA DE MERCADORIAS DE SÃO PAULO

AIGOOÁOBOLSA DE VALORES DE NOVA IOROI E

Nova Iorque — O índiceDow Jones, que mede ocomportamento das cota-çòes dos títulos das 30 prin-cipais industrias ameriea-nas. teve queda de 0,18 pon-tos, depois do índice chegaraos níveis históricos de1.105,13 pontos, No fecha-mento ficou com 1.083.61pontos. Foram negociados110 milhões de titulos apro-ximadamente.

Os analistas continuamdizendo que a baixa da pri-me rate (taxa de juro preferencial! romo um fator jx>si-tlvo para 3 rcstivsçáo cíbeconomia

Mo« kvqu. _ H, o »gu,nt, „ o Do« no 8c:w g. VolWM o. Klov^

A^òe»30 Indujtrio-.s20 T'ansoor»es15 Se.-v,;os Publ65 Ações

Ab^lu.o Mo.imo Min,mo f«hom.n!o1 084 254 70.93

124 45425.88

1 105 13484.40125 65434 43

I 075 «8 1 063.61466 15 475 14123 52 124 584JÍ.83 426.90

•*?- 1'O'OOblBO. Vo a... o. Novo O-..- ,m

34 1 $teel 21 7-8293 Boe">3 36 1/836 Be se Cascade 40 ' 41 BordWarner 43 3-3833 3 Brun»v%.;k 25 7 836 3 8currt5ugf\tCa<p 45 5 864 ! Compoe fovp 4 ?' .tJ Carvxj'O" 303.4

Chryilef CorpCi-ccrpCoca Cola17 14361 449 1 4

Duoonr 4} 7<8 lilonlndust 56 5 8Eos'ern Air 85 Locknee<J A. re 81 78Fosrman Kodak 85 LtvCoro 13 7/8ElPossoCoinpanyn 21 Monetae? Monover 44Eosrnork. 58 14 Mcdoneii Dc-.g 58 3 8t**on 30 3/4 AAeak 85 3-8F.res»or>e 19 1/8 N5ob<IOl 25 3<4FordAAotor 39 3 ^SonwtoCo 84 18Gen Dynamics 33 1/8 Nab-sco 35 1/2GenElwtrc 97 1 <2 NotdOs' . ers 26 12GenFcods 38 7'8 NCR Corp 91 1/2Gen Motcrt 64 1/2 N L Indust 19 3,8GenT.re 34 3.4 Ncytheos? A»rl,nesGetty O.I 55 5/8 46 1 8G'He^e 47 5/8 Occidental Pe* 21Goodr»ck 35 5 OHnCorp 27 3 8Goodyear 35 7/8 Owens iihnoi* 29Grtxew 42 Poc^cGosi': "*9 3 4Gt A?.' i Poc S 3/4 Pq~ a,-, vv— a a • * 4GuifOl 31 PennCen.rGi 447.8Gulf & Western I7S!8 Pesos colnc 35 3 4IBM 98 ' **>nt CHc.sIntHorvever 4 3- 8 - - - o W- - - 56 3'4lr»Pope, 55 3- p* D*Pet 34 ; *gjtr» Tei S. Tei 317 28 1 /j

49 5 8 PCA 23 ! -4

Reyn>oldiMe«Rockweil inriRoyal Du»rb P®tSafeway Str»Sco'f PaperSears RoebuckbnellOilS^ngerCo

27 7 845 7 838 3/844 5 8

407 819

Mor _Mo.Out —DerMarTc*al —Coros,òa em OS !5v$ — Me'codn • •

5 900900tOO6 4006 7006 900

f*+ 101 3950 3 ?90 38?0 34*4 4 160 4 080 4 085 74652 4 475 4 391 4400 04>v^> 428 5 V>5 5 520 5 520 521531 6 860 6 *84 6 784 2«i<,692 6 550 6 455 6 455 U25 30 6 330 6 317 6 317 474 058 ^5(1Co^o^do 9m C'V' 5 ng Mercoda

Smifhkel-neCorp 66 I 4Sperry RanaSrdOlCalif5idO-.l IndionaSfownTe'ed>"elennecoTexaco

34 1331/24 5 1/247 1,4140 3/4

3531 3,4

Mar 404 — 26 290Mo. 532 — 27 750 —Jv.1 213 28 1 50 28 150 28 150 2Set 833 30 050 30 000 30 050 3Hex 522 34 950 34 950 3* 950 3*V»r 39 950Tc*a! ? 596 3Co*o^6a e^« Crl/soca ae 60 kg —¦ co!^*a

OlfO 01 SOJA

NfCU3 000Jon — —W31 _To»a! —

C**» N»Òo houve ca*oç6o «m ch."to» mciMem CrVôO 1 QvH-íoe — Me^cocto ca

SOJA

umsm

S6o Paulo/SP —- Fornando Pertira

"* 4" • V •• ¦* "gte ,

«• * •Bp,

.(W'\ '"¦: "'>-v:'Vf;;-. \* 'V / ' >'•'..

. Jt . ' ,;: . %

' ,: % ; "" -.4; •' '

' : ,\ '"t- ' :

/-"V ..• ;-;:^- v>^ \% ' "-y'1 . - . .^> p '¦'" ''"• "W • " a.. •

'¦•"« - ."; s.v< ' ^*S$flg|

/?' -¦;../•. /•• i t -, ....

Delfim Vieiro

•St > ^ ^liTrr^ W"'' I' -•.! ¥ '^ilipjllR IP

IF <§» *¦ ' m

Halph Mueller v&io coniprav punt Setir^

y VILLARES Equipamentos Viflares SA I

Produção industrial cai 0,02% em 82Brasília — A produção indus-trial entre janeiro novembro de1982. comparado com igual períodode 1981, apresentou uma queda de0.025 , informou a Fundação IBGE.segundo nota divulgada pelo Minls-té ri o do Planejamento. Com rela-ção ô indústria de transformação,entre janeiro e outubro. <> IBGEesclarece que houve um aumentodo 0.3f <. especialmente em coiiscquencia do eom{x>rtamemo de 11itens industriais

SÜtfe esses itens desta. im s»-. s

mais 3.2rr: matérias plásticas, 119í;papel e papeláo, 4,90'; e industriatêxtil, 4.5'~c Entre os setores comdesempenho ainda baixo em rela-çào ao ano anterior, continua anota. destaca-se a industria mecà-ilica. com uma queda de 14.9CÍ Nosprimeiros 11 meses de 1981 estesetor havia apresentado uma que-da de 16.2ri

Por categorias de uso. os setores

período janeiro novembro de 1982,o nível alcançado em 1981 O seg-mento de bens de capital alcançamaté novembro 11,99! abaixo rio de-sempenho de igual período do anoanterior, embora a produção estejaem trajetória ascendente, segundoos dados do IBGEN'a comparação novembro de

1982 com novembro de 1981, contl-nua ti Ministério do Planejamento,o indicador geral apresentou umcrescimenti de -i 7 . o setor extra-tivo mineral 7.9f*> e a industna de

Negócio de Cr$ 600 bilhões

CIC defende processo de

mobilização regional de

políticos do NordesteFortaleza — As lideranças políticas do Nordeste,renovadas na eleiçào de novembro de 82, "terão

forçosamente que se engajar num processo de mobili-zaçáo regional a fim de que os interesses de 309; dapopulaçao brasileira estejam presentes nas reformasestruturais que a economia brasileira sofrerá para seajustar à nova realidade econômica mundial" segundo opinou ontem o empresário Sérgio Macha-do, vice-presidente do Centro Industrial do Ceará(CICi e superintendente da Villejack JeansFalando sobre o encontro de Governadores elei-tos do Nordeste e de Minas Gerais, que o JORNALDO BRASIL e o CIC promoveráo, nesta Capital,segunda-feira, o Sr Machado destacou o tema princi-pai da reunião — a reforma tributária — e salientou

que é chegada a hora de os lideres nordestinoscomeçarem a discutir efetivamente um instrumentoque possibilite uma mudança de critérios nas rela-çoes atuais entre regiões e pessoas e viabilize asfinanças dos Estados, cujas receitas náo pagam se-quer o serviço da divida e o funcionalismo"

EndividamentoSegundo o Sr Sérgio Machado, o endividamento

dos Estados, principalmente os do Nordeste, nosúltimos anos, "náo foi aplicado em investimentos,mas. em grande parte, para cobrir déficits órçamentâ-rios. Como náo acreditamos que os Estados possamfalir, será um programa de austeridade administrati-va, atrelado a uma reforma tributária profunda, aúnica soluçào de que poderão lançar mao os Gover-nadores eleitos para a soluçáo desses problemas".Ele lembrou que o pais, "e particularmente oNordeste", tem um novo quadro político surgido dasurnas de novembro do ano passado:— No Congresso e, por extensão, no ColégioEleitoral que elegerá o sucessor do Presidente Figuei-redo. a maioria parlamentar é garantida.pelas banca-das nordestinas. Por isso. achamos que os novoslideres da região, com a ajuda e o apoio de líderesantigos, estão desde já convocados a um engajamen-to num processo de mobilização regional, no sentidode que um terço da população brasileira, residente noNordeste, tenha os seus interesses também presentesnas reformas estruturais que experimentar a econo-mia brasileira que. por sua vez. tera de se ajustar aonovo quadro econômico internacional — disse.

Nicolli anuncia para83 a desestatização

de 18 a 20 empresasSão Paulo — Entre 18 e 20 empresas estataisdeverão ser privatizadas este ano. Só esta semanaserão divulgados os editais de licitação da Mafersa eda Cofavi e nos próximos três meses sairão os editais

para a venda da Estrada de Ferro Corcovado. daFederal de Recursos, da S A. Fiação Tecelagem Lut-falia, da Cia. Usinas Nacionais, da Refinaria RamiroS A., da Nitnilex S.A. e da Forjas Acesita.

Esses negócios envolverão recursos da ordem deCr$ 15 a Cr$ 20 milhões, segundo o presidente daComissão Especial de Desestatizaçao, Paulo Niccoli,que participou da assinatura do contrato de venda!pela Cosipa, da sua fabrica de produtos refratanospara a Cerâmica São Caetano, uma operação no valorde Cr$ 175 milhões.

Diante da gravidade da situação econômica, Nic-colí acredita que os empresários tenderão a empregaros recursos em capital de giro, deixando para umafase mais amena a imobilização em ativos. Acha quenegócios do porte da desestatizaçao de uma CaraibaMetais serão difíceis de levar adiante durante esteano. Sua expectativa e de que o Governo passe para ainiciativa privada empresas avaliadas entre Cr$ 5 eCrS 6 bilhões.

•V 4' 784/000»¦ 44

AVISO AOS DEBENTURISTAS

JORNAL DO BRASIL

Sears quer importar do

Brasil US| 4 milhões

em calçados este anoO grupo Sears pretende importar cerca de 4milhões de dólares em calçados e artefatos de courodo Brasil, este ano, para suas 800 lojas em sete paísese outros clientes da trading company Sears WorldTrade Inc. O Gerente na América Latina, RalphMueller, visitou ontem a 10* Couromoda e afirmouque os exportadores brasileiros são criativos e, assimconseguem competir com os preços baixos dos paísesorientais.Industriais que participam da mostra de calça-dos e artefatos de couro, no Hotel Nacional Rioesperam que as vendas se mantenham, este ano.Divergem, entretanto, quando destacam vantagens edesvantagens dos artigos de couro face a concorrén-cia do plástico. O presidente da Ortopé, Horst Emes-to Volk, adverte os consumidores: "Plástico em sapa-to fechado faz muito mal, não permite que o pétranspire, e isso provoca tensão. Irritação";

ECONOMIA NEGÓCIOS

A Couromoda é organizada pelo gaúcho Francls-co dos Santos, de 34 anos de idade, que trocou o cursoNormal (pretendia ser professor primário) pela foto-grafia, os desfiles de moda e um emprego no grupoStrassburger. Sua mulher, Waleska dos Santos, tam-bém deixou de lado a Medicina (era pediatra), parajuntar-se ao marido na firma Francisco dos SantosFeiras e Empreendimentos Ltda| que desde a primei-ra Couromoda, em 1975, ocupa todo o Hotel NacionalRio, em pleno verão carioca.Trazemos ao Rio, para esta feira, cerca de 12mil pessoas, que ao longo desta semana deixarão nacidade, aproximadamente, quantia equivalente a mildólares cada uma. Só a nossa firma deixará no Rio500 mil dólares, em cruzeiros, naturalmente. Conslde-rando que cerca de 20% da produção nacional decalçados e artefatos de couro sáo comercializados naCouromoda, e isso dá uns Cr$ 130 bilhões, estimo emCr$ (500 bilhões o valor da produção anual do setor. Asexportações, em 1982, ficaram abaixo do esperadoem torno de 700 milhões de dólares, mas nossa meta échegar à casa do bilhão de dólares, até 1984 — afirmaFrancisco dos Santos.

Aberta das 14h às 22h, até amanhã, para lojistas econvidados, a feira começa a ser preparada em setem-bro, quando cerca de 300 empresários vão à Europa e,em seguida, reúnem-se com seus fornecedores, emSáo Paulo. Dessas visitas aos centros lançadores demoda e às indústrias que fornecem as matérias-primas, surgem as coleções que são exibidas no Rio,durante a Couromoda — e que vão para as vitrinesdas lojas em março.

Entre os 100 importadores estrangeiros espera-dos na Couromoda, destacava-se, ontem, o gerente daSears World Trade Inc. para a América Latina, RalphMueller, Depois de percorrer pontos de vendas dos430 expositores reunidos no edifício principal e nocentro de convenções do Hotel Nacional Rio elemostrou-se otimista.— A crise, de que se fala tanto, está mais nacabeça das pessoas do que na realidade do mercadoCom maior compreensão, dos Governos e dos senho-res banqueiros, é bem possível atravessarmos 1983sem crise no mundo — afirmou.

Sears, norte-americano, que faturou 18bilhões de dólares somente em suas lojas nos EUA. noano passado, está investindo em novas areas, expli-cou. Assim, criou uma trading company, uma segura-dora, e comprou a corretora de imóveis Coldwell Ban-ker. A trading company vai exportar e importarmercadorias e serviços, realizando operações barter(troca de mercadorias) num mundo "sem dinheiromas com crescentes necessidades de matérias-primas".O Sr Ralph Mueller pretende abrir escritório emSão Paulo, de onde comandará as operações naAmérica do Sul (a matriz é em Chicago), e amanhavisitará indústrias de calçados no Rio Grande do SulEstima que poderá comprar 4 milhões de dólares decalçados no Brasil, por ano, embora os preços sejammenores na Coréia e em Formosa.

Tênis leve entre as novidadesNa Couromoda as industrias lançam suas novida-des. E a Ancora SA Indústria e Comércio, do grupocanadense Bartá (considerado maior fabricante evarejista de calçados do mundo), está apresentando otênis Power Turbo, que pesa apenas 170 gramas, e foitestado pelo atleta João da Matta, "primeiro brasilei-ro a chegar na III Maratona Atlantica-Boavista-JB ena Maratona de Nova Iorque, ambas realizadas em1982 — segundo as peças promocionaisA Ancora é pioneira na fabricação de calçados deplástico no Brasil, e seu diretor superintendente, oholandês Antônio Van Es, acha exagerada a criticade industriais de sapatos de couro. Lembra quequando esses calçados levam verniz, também nãopermitem a transpiração dos pés. De Qualquer formapretende concentrar sua produção, de 6 milhões depares, em tênis para esportes, sem incrementar alinha Sandak, de sandálias de material plástico.O maior crítico do plástico, nessa 10a Couromodae o presidente da Calçados Ortopé SA Industria eComércio, Horst Ernesto Volk, eleito Deputado esta-dusl no Rio Grande do Sul, e que pretende montarcom seus amigos de Partido (PDS), industrial Clau-"1° Strassburger, Vice-Govemador. e Pratini de Mo-raes, Deputado federal, um lobby em defesa do pro-dutor nacional.

Ele acha que tanto o industrial que produz para omercado interno quanto o consumidor brasileiro es-tão sendo penalizados pelo Governo, quando dávantagens aos exportadores de forma a colocar ossapatos mais baratos no exterior. "Quem paga osjuros subsidiados de quem exporta e o empresárioque náo exporta, é o consumidor brasileiro" — quei-xa-se o Sr Horst Ernesto Volk.

quinta-feira, 13/1/83 ? Io caderno

BNH quer Vender terreno

recebido da Delfin

por mais do que pagouO Banco Nacional da Habitação — BNH atra-vés de sua assessoria de Imprensa, informou qu«pretende vender os terrenos recebidos da Delfln porvalor superior ao estipulado na troca com o grupoempresarial. O valor da operação entre o banco e aDelfln foi de Cr$ 00 bilhões 800 milhões para as 45 mil792 quotas-partes de empreendimentos imobiliáriosuma média de Cr$ 1 milháo 330 mil por quota-parte.As empresas interessadas nas quotas-partes en-tretanto, ainda não receberam do BNH o dossiê dosprojetos aprovados para as áreas e nem o preço dasquotas pretendido pelo banco. A Dadur, por exemplodo grupo do empresário Wellman de Queiroz, espera odossiê dos projetos aprovados para conhecer a áreade ocupaçao e os gabaritos, sem o que não podeexaminar a potencialidade do negócio e conseqüente-mente quanto valem as quotas-partes.Segundo um empresário do setor imobiliário, quenao quis ser Identificado, o preço final de unidadepretendido pelo BNH para os empreendimentos nes-tas áreas, entre 2 mil 500 e 3 mil UPCs, dificilmenteserá alcançado se a quota-parte do terreno for vendi-danos valores previstos pelo banco, entre 450 e 800UPCs. Além disso, acredita que o mercado só poderáabsorver as unidades do Rio - 12 mil 132 na Barra daIíjuca — ao longo de pelo menos cinco anos.Wellman de Queiroz, empresário que já rnanifes-tou interesse em examinar o negócio, tem outraopinião e admite a possibilidade de o preço dasunidades ficar entre as 2 mil 500 3 mil UPCs. Ressal-va, entretanto, que só pede "saber exatamente ascondlçoes depois de receber o dossiê", base oara oestudo de viabilidade.

Um terceiro empresário argumenta que pelo pre-ço final pretendido pelo BNH os empreendimentos sópoderão atender cooperativas, pois para lançamentoem mercado as unidades teriam que custar entre 3mil 500 a 4 mil UPCs. Ele, como outros interessadosesperam que o BNH esclareça quais as condições quepretende para o empreendimento.

! A par?!' Je U Otí janeiro de 1983 os juros de 2 2S479J5>0 sobre oyaty nominal das debèniurepa '* emssSo s.»-e un«;a, aiuaiuactomone\anamente nessa data correspondente a C^S 667.93i».- cetv-Uire, estaràc à dispos*çáo dos se rves debentunstas. úe seounaasàs sextas-fe»ras. das 8.00 ás '2.00 e das 14.00 a* '6 30 hofas ^osseguintes endereçosSite Paute - SP A, Iritertaòbs 445S«iode Janeiro - RJ Av Nossa Se- * oe Fat,<na 25O oa^amento dos ju^os sefá efetuaoo ro^jiante a e-^treoadebeotunsta ou seu representante ieg31 no cuoAokj'o veooOo "vencimento 14 01 8j i> exibeáo-Jerr-ixieDe acordo com a iegtsíaçào em vigor os turos rero(iscas serão tntMaaos na torte V ato dorespecicrédito, na auquota de 20-*. dispensada .;» xjent-*-ct»oeV3To Os oagamontos «te:uado$ »s péss.-sotofâo a mexJèíXN* oo imposto de renda na for

¦xsente ao•^ento cieDS por oessoAs

Egesa obtém concordata preventivaBelo Horizonte— Com prejuízosde Cr$ 350 milhões, a Egesa — Em-

preendimentos Gerais de Engenha-ria S A tornou-se a primeira empre-sa da construção pesada em Minasa pedir concordata em 1983. Nápetição, a Egesa diz que, para atender exigências de concorrências doDNER e do DER MG, realizou investimentos de Cr$ 1 bilhão 250milhões em equipamentos que estão ociosos, porque os dois órgãosromperam "unilateralmente" oscronogramas, além de náo pagaremobras, concluídas, gerando uma cri-se contábil

"Por isso ê que dissemos insolvência no aspecto contábil Ma| narealidade, a situação é apenas de

sufoco passageiro, ocasionado mes-mo pela inadimplência do PodeiPublico que. além dos atrasos, alemdo nao pagamento, além da redu-ção na programaçao das obras, emmomento algum desejou corrigirseus débitos", diz a petição de pedi-do de concordata preventiva por 24meses, encaminhada pela Egesa aoJuiz da Vara de Falências e Concor-datas, dia 3. deferido quatro diasdepois.

Fundada cm 1SJC1, nesta Capitala Egesa tem um capital social det 579 milhões e um quadro de 500empregados. A empresa relata, nopedido de concordata, que na déca-da de 70 assinou contrato com oDNER para executar obras na Rio-

Bahia, que em 1979 tiveram umaalteração de valor de 2 100r'<."Segundo determinação e exi-gència daquela autarquia, foramimpostas obrigações corresponden-tes, consubstanciando èlevadissi-mos ônus para ser possível atender-se aos números constantes do cro-nograma fisico da obra", relata apetição. Acrescenta que as exigèn-cias do DNER corresponderia àcompensação pelos pagamentosque. da realização das obras, se-riam feitos. "Ocorre que essa con-traposiçào não veio", observa aEgesa, salientando que foi obrigadaa assumir débitos financeiros aci-ma de seus limites, pagando juros eacessórios em torno de 180', aoano.

• •¦>«« ja se reuniu ires dias seguidos coni líderes metalúrgicos

Metalúrgico do ABC abrirá sua

São Paulo — A campanha sa-larial dos metalúrgicos do ABCterá como reivindicações priori-tárias a estabilidade no emprego,jornada de trabalho de 40 horassemanais — hoje sao 48 - e oencarecimento das horas extras,para inviabilizá-las e forçar asempresas a fazerem novas con-tratações de pessoal. O aumentosalarial acima do IN PC, emboraimportante, é considerado pelosdirigentes sindicais um item se-cundário da pauta. A dafa-basedos 160 mil metalúrgicos ê Io deabril.

Em Sao Bernardo do Campo, oSindicato dos Metalúrgicos, lide-rado por Jair Meneguetli, preparauma campanha meticulosa, comreuniões por fábrica, por bairro eem Comunidades Eclesiais deBase, e contara com a "assessoriainformal" do atual presidente doPT, Luís Inácio da Silva. Lula.

Greve

Jair Meneguellljá acredita "napossibilidade de greve", em fun-ção da organização nas fabricas,e observa qtie o quadro atual dacrise econômica está exigindo"uma manifestação" dos traba-lhadores. O novo Governo, deFranco Montoro, náo modificaem nada o comportamento dosmetalúrgicos, avisou o dirigente.

Hoje a diretoria do sindicatode São Bernardo terá uma reu-niào para discutir o "encaminha-

mento político" da campanha.Na semana passada toda a dire-toria, mais Lula e o diretor doDIEESE (Departamento Inter-sindical de Estatística e Estudos.Sócio-Econômicos), Walter Ba-reUi. haviam se reunido sigilosa-mente por três dias, na subsededo sindicato em Diadema parauma avaliação da campanha de1982 e organização cia pauta paraeste ano.

As primeiras assembléias detrabalhadores ja estão marcadas:em São Bernardo serão feitas nosproximos dias 28 e 29; em SantoAndré será no dia 30. em SaoCaetano ainda nao está definida.Este ano, o inicio da campanhaapresentou uma novidade em re-laçáo ao ano passado, com a dis-tribuiçáo em portas de fabricasde questionários para serempreenchidos e devolvidos no diaseguinte aos dirigentes, nos quaisos trabalhadores sao convidadosa dar as sugestões de encaminha-mento das reivindicações e quaisos itens que consideram mais im-portantes.

Na ultima terça-feira 20 milquestionários foram distribuídosnos portões da Volkswagen o.ueretornava de férias coletivas; an-tes, a Ford e Brástemp. a Volks-wagen Caminhões, Villares, MolaFabrini e Metal Leve foram visi-tadas pelos dirigentes, num totalde 35 mil boletins.

Em Santo André o questiona-rio e mais detalhado. Pergunta,

por exemplq, o que o trabalhadordeve fazer em caso de impassenas negociações, e apresenta asalternativas, como num teste ves-tibular: "greve em casa; grevedentro da fabrica: náo fazer nada:esperar julgamento do Tribunaldo Trabalho; fazer operações-tartaruga; ou deixar que o sindi-cato resolva".

PreocupaçãoO próprio Jair Meneguelli ob-

servou na ultima terça-feira que otrabalhador "esta ciente" de queo Índice de aumento correspon-dente a produtividade difleilmen-te ultrapassará 5% ou 7'í. Eleinformou que os metalúrgicos es-tão mais preocupados com seupróprio emprego que com au-mento salarial.

No ABC há cerca de 160 milmetalúrgicos: 100 mil em SáoBernardo, 41 mil em Santo Andrée 18 mil em Sao Caetano, bemmenos que ha trés anos, quandoos totais eram, respectivamente,de 149 mil. 55 mil e 25 mil meta-iurgicos, somando 229 mil.

A campanha para renovaçáodo acordo salarial dos cerca de 14mil empregados da CompanhiaSiderúrgica Paulista — Cosipa —ja em andamento, terá um fatoinédito em matéria de negocia-ções: a exemplo dos sindicatos,também a empresa apresentaraum memorial de medidas a seremdiscutidas com a comissão de sa-larios dos trabalhadores.

9.2 t" Qlidorno quinta-feira. 13 1 83¦ramHHHNMBi

A

ECONOMIA/NEGOCIOS JonwAL l)0 „nA^

PAULO

!\t'nhon's Acuwishis »h)u WH.!, mais do que em qualquerexertii "> desde que o /"mirim i im/ue cios preços ihi

f/ctríVeo-fâflat/rmt a atual fase de iltw/iMinu riu écv-nomla mundial. fatores de otigem exumo diflciilÊhtm <> Hesanpetmò da economia nacional t influenciarum a política et vriàtnutt financeira.<k Esuuios Unidos e ou t f ms nu{ik's indusituili/aiLis conseguiram diminuir o ritma de sua m/1 a{th), mais imHos alias Ulkos de juros di\x)rrcntes tia;.niiilit ,i monehinu resinava udotàda </ur />eb t ontroledos gastos fxiblicos e < om isso, aumentaram a ret es.\ilo econômica e i| vesemprego, alem tie fiuerem recrudest cr, em seus jx/íses, pressix>s protmont.stus Talcompattanienio ila'. economias mais avançadas tèvàefeifgs adversos sobre as receitas ixiftíMàlS do Brasil eilr ÓUtros paístrs em desenvolvimento, pÒÍS qjétou nei/utivaniente a demanda tie produtos manufaturados efinmanos mamendp, ainda, em fyiixa os preços destesÚltimas; tnou obstáculos administram os a \-ntcht dejwodutus /xiru os quais havia procura e agravou. so-bremaheira, a seniço ria ifo ida estorna À atèniiaçúada política monetária do hednal Heserve SystPttt ame¦ru ano. em agosto, tive reflexos ix)siticos imediatos so-bre as ta\ as de juros internacionais. fxwiin não che-gou a alterar o panorama rc\vssiv$ mundial.

Alem tio agravamento do clelint no l\ilanço de pagamentos em transações correntes, a seufmanaamenin fm extremamente dificultado /Mjjocorrência de aguda escassez de recursos financeirosnos mercados intenuinonuis Nilo só os ;xtlses tiaOPt 1' passartuti de grlinctes fopiei nlort -s,1 solicitadores de jundos, mino n o/reram diversos Unos quê aletaram os grandes centros financeiros, como o impre-vísivel conflito aniiailo no Atlântico Sul e. em selem-

Capital e ReservasA'; encerrar-se o e*erí.'v;ü de 198,'' ü patrimí»n<o t«jud ¦do Banco totjliíava Cr$ '0706 PJ7, ,'00.3?, contra Cr$.'8 149.490648.99 em 31 1.'' 81. demonstrando um acrétfimo de151%. w. em números absolutos, de Cr$ 42.556.537.051 33 o ca-pitai «aluado p.v -ou do CrS 6 090.937.842.50. em 31 1.81. nj.jf- 'S ' .'01 4/Ji 00/,00. cm 31 1? 8?.e -)> te servas e h>:ro-. ac.ulati'ubiram de OS 058.552.806 «!•'» n,va í-S50004,554.693 o.'

Em Assembléia Geral í.iraordmjr.j de !S ;-8r que yenficou o aumento de capital aprovado pela Assembléia Geral tSlraordi-'"' ". de 7 1281, de CrS 5.961 994.181.C-0 nar.i i •$10.195.594 181.00 fo< deliberado o desdobramento do numero deiicõt",, cfistitulivas do captai; de tal modo. que tada gnipo & tré.•x..'*. que o aceita possuía, foi a». -do de uma acao da mo -r ar ••Dividendos

No 2 semestre de 1982 o 8a»Ko diMrtUi-u dividencv»,mensais que somaram CrS 0.06 Dore. ao encenar x o bolan(,o. distribuiu mais C'$_0,28 pc>f açào senoo que ev-as imporíàrv ias,somadas aos * •$ 0?6 por a;<k>. pagos no !•' semestre perfazem olota de CrS 0.60 ix« ação,no exercício Em 3U de Mio to, pagatambém, bonificação em dinhe.ro de CrS 0 31 por a;«V).Aplicação e Depósitos

Em 31.12.8?. o montante das operações tie crédito e outrasaplicacóes totalizava CrS 159678 323661.74, cont.a OS^5 393.929 651.40, em 31 1P81. elevandoí>e em 11? % enquantoque os depósitos subiram de i 73 359.437.97:1',65, em 31 1 si.para C rS ; -1 531.431 518,44. em 31 182. representando um aumenlo de 107Crédito Rural

Operando nav d-'erentes modalidades de ímarx^amenio daespeoe. v- Banco registroti. em 31.12 82. em apl»c «içOes de rcci.*proprio> a de d-.-erw programas do Banco Central do Brasil o totalde OS 15 327.52964/\89, -jue u.-» r.?nfronto -.om o. > •$6624 .'83510.51, registrados em 31 1281, traduz um aumertodeResultados Econômicos

A receita brota do Bantc118616 273675.66. contra C»S 36 2que representa uma elevação de 227tou um oescimento de 2/0 , ou seiaem 1981. par» OS 101897 '"'28 03."' 12, «m 198? 0- gastos ad'.n »tiat;voselei/aram-se,noexe.ciciotindo.em 149 ouseia dci-S11.61o636.4/8.10, em 1981. para CrS 28 957,419,412,28 em1932. 0 lucro liquido do eietcioo to de CrS 14,454 081 S;Á20

er^ 1^82 f«. ¦ o* CrS>4 543 808.93. em 1981A despesa bruta cuperimí'*.-de, CrS :'7.520,315 83030,

hv. a suspensão lem/rntiiria, pela Art/entina <¦ pelaX1e\uo do fxigamento de seus compromissos és ternos /t \ista ilessa sítuuçdo, os liamos que atuam nometxado internacional < oi/tiveram suas epéraçôes,l*ua tvacuhaçih) profunda de sua atuação no fmunciumento dos déficits em Ixilançip de pagamentos emvdrias ânus do mundo. Tal conjuntura desç/asiou asreservas cambiais do BfSsil, gerando a riecéssm§i derecurso ti mecanismos extramercado, com o afXJio ostensico do Fundo Monetàno ihternarional.Visand) a minorar o deseqitüibno das contiis externas foi {xisto em vigor um drãstux) regime decontroles diretas cie importações Para avalia-lo daentrada de capitais externos, com i/ue fjodcria o l'al.s1 ontar. anula no exenino r rm nua, desenvolveu o(An-ema amplas átnMtas funio <i Üincos privados íti.tervucionais, an c/ovemo dos Estadas Uniilt« ria Amerida e ao FM INo tocante às lusas Camhitns. o Governoai clerou as inuiulesx alonyações. riyulando a.s pelosÍndices ria convçilo inonrtana. srm descoim riu taxade inflação ocomda nos Kstados Unidos Na.s mi to(iações do (r/17 /' o Brasil obtive extensão, fxv doisano••. dn prazo de utilização de eu cativos fiscais a ex

jxtttaçào.Internamente, a /*illtica de controle riene¦dito obedctvu tis linhas mestras i•stuMcciita.s noexercido anterior, aumentando se. WBm, o sm rii/nrFot mantida a sistemática de tetos gloÈis jMra a• sptnué) tio iredito. /n-rri como as ãfMcações a taxas

Ja\ orentlas para fomentar ns exixuiOções e a produ-i ao agrícola, induzir investimentos eni /óntes ahi-ruaii-eus de eneryia e unifMrar as /kyuenus e mediai empresas. O Conselho Monetàno National obtive amplia

1186640Ag

s:;penor ao do281*>0..<4 ano anteer que ,:e eipres^u em (•$

lênciasNo Imt de 1981. a rede de agências do Banco, mi IWi msWuut >e de <12 deoirtameiMn-, fm 1<>82. to aumentada para.v0 departamentos «t lu'K«namcnto d:-.tr,bu«ios rw 21 Estadosda Federadjó e mais o 0'strito f ederai, encontratxto bç, ainda erntase de «t lalacJo, as agencias de Alt jn\»a (PAI. Maracaiu (MSi. Ata^ua"'a 1 <i0> No e«!er o'. co?M'nuam .» desenvAer 5aUf.fal0r.-a-.1 a^'-'» de i< t,',)t\>j Ca,man. ale:»*do v ¦ ' torode repre:»,n?aí,(io em -rtConselho Consultivo. Conselho deAdministração e Conselho dá Presidência

íantp. o O.vwHho Consultivo coriK) o Co"selho deAdmmistraçào e o da PresuJéroa. rw desempentx) de vuas funçõesestatutárias, continuam a prestar ao Banco valiosa colaboração, oue¦ un>pre registrar »¦ agradecer í com g-.vide w-ar que r»y.-,!.M• -! -mento do Pro» Itx as Nogueira Garce;. o« onn» a ! 1 dema'0 tio 1982. Desempenhando car^v, r»o Conselho de Adm-'- :ra¦.ao e 110 Conselho Consultivo. dc<)e 17 de nn-ço de 1964 o ProlGari tv emprestou, ao longo de tantos ano; inest-níável volabo.v,;K>á Adm«n!*i?racào do Ba-xo Para substituir o Prof Garce/ "a presKVnca do Conselho Consultivo, to elc>lo o Conselheiro Çi Eduardo Ca .da Suva Furado, tendo s>dú eleito, para membro do mesmo CòõseJho,;> í'y. tíelo Dias de Moura. 0 Sr Luu* de Paula f -gueira renurv . jv*motivos part<ulares ao cargo de membro do Conselho de Adm-P,1'J ,<#¦><>'«. 1 «1 . r< - S . í ~ . I .. v w...v. .. inviiiwu UÍI tu" i;*; *açào Para preencher a vaga do $> F«gueira, f» designado membroselho de AdnvmstfacAo o.Sr. Geraldo Machado, que vnhadO Conselho w. u O'. viçiúlVerercendo ocargode Drelw Vce PresidenteDiretoria do Banco

No arx) de 1982. ocofreram .i. segü,!-'eD rn!0'*a do R.wo0 Sr. Geraldo Machado renunciou ao ca^go dePr es dente em virtude oe *,ua de r."'. a*,dei í'.,ettx)cteAdmm ,i'a<.,Vií) ;v Antonio iM-: T<•.*e>r.? de Bano • Jun or »o. eíe<tote*e Oretor V< !e• i '<> Ka 't'.ur,i.i Ni^ato: 'íH-íh;:. de > • m.m n •,0 v Carbs Alfredí) Sá-w ren-„-H -ou ao .-w de 0'/»dn ü-i eicKjc para a D<re!or<a de outra ern^eí.i dot->0 Sr. Regmalod José Sp r; ío eleito DiretcF undaçào Gastào Vidigal

Sempre presente na pre^a<á:i de asi.".-.tè'snane e«ra aü; 'unç«yár»< s do Banco e da >-.st.:u\ce:. j>lada^. a PundaçâocontmixHi a cumprir ptenameote ua-

i í iMf-ANHIA AHi IftAKl I MÔRIODA Dl Kl IOKI \

I \ l KC l( IO OI 1982

(<«i de seus /K/dcies lei/iii.s paru jtxar as i>eri ciita<lcnsdos mollwncnms Ixinainos compulsórias e utüuióu,IkirtialmetUe, esses /unos fxxieres w/n o duplo obje¦tlva de nn/xrlir mait.n expansão dos meios de pagamento e orientar jxinrla mais substancial do crfyíitoIxim ano fxim as atividades pnontanas Sem ntyur uaruvulade da lonluntura que in/iuennou essa devisdai/oveniametital, calx* observar que. virtualmente, desaivretni a /a exigua l>Wi/em th' lih-triaile que ;mv-sulani os bmmSBmt caiidiueir suas operaç6es rienedito.

Qnitmuou o (joverno a adotar /xtlini a demante mais elevados os distas das operafxles do aiduo erti mizeiras, ern relaçdo aos decorrentes da cap¦lucilo <le recursos externos, c om visla a estimular a ricmanda destes últimosh. imimrtunta assinalai que as taxas de turos reais jstà . escalem. -. ,r hi\a rio inflai ái,situaram se em níveis muitíssimo clnvdns. aqravaiirina situação financeira de grande mimem de empresas.Tal falo riecorreu. Iioulaincntulmente rias altas taxasde /uras do mercado intenianonal e da forte pressãoe\en ula /iclo deseífttlihrm financeiro thi setor )nilAícontto finu/inumciiio. por mem tie Wéraçfles com títulosda divida pública, forçou a elex ação qeral das taxas defuros do meri aita

1 iiisto que se realce' a maior empenho nai oorrienaii/ti e exèi uçdà rio Orcanieitlo h ilcral, daChi. amerito Monetário t: do.s ononientos das empresasestatais EntnianU). usj^ancas 'Io setor piihlit c federol, no seu -.entalo oitiis ttm/ilij, , ontinuam a repréientar importante Jator de desajuste na economia nanonul, em razão de si<(; enorme dimensão e tdade.

Atividades do Banco

cximpie.xi

Serviços do !3ancoComo no-, ano . anteriores. 0 Banco, em 1982. ma:empenhado ikj cumpnmentci de e»te" o programa de uirvven>;6es e palestra-, cuidadosamente elaboraws para serwj-diversos níveis de hierarquia func-onal A contmunj.Kte -xj ,<.¦* ¦da autorhação dos serv^os. em 1982, teve conx) realaaçcsighificatiyas a criaç«V> de novos subcentros de pfa essamentdos e o inicio da rmplantiKtio de serv\o> tjnla-e . tema qttciará. ran^deravelmente, a, atividades opetaCiúndis dn B.equal ia foram implantada* varias das ^ènoa-. que •j-.n-i-rede piloto de dependência> (j serem dotadas d- aiüd-di> ti*""i".h Vj Uses entprcendwentos assoejados a dca» ada uT'ados fiir»; -on.ircr. continuaram t on;,j-tu.-ntío iaUvr . de t. •'.i aopftwrç. adm «ver «sietore ...

jüe dae brtne

ie autotófàçâo

Sociedades Controladas ou ColigadasBanco fpgsa de Investirnenio S A,'•!' -r- de CrS v' .-.' ¦ .. f*¦' •Kw- f.i 't.< k) montante de CrS lo 3/4 ; : 'v ¦¦ .i ¦¦ I .? apr<' olí-nv e»crrir*-. •> (À

os av-,11.1 CrS it )4j618 576 1 i res • *» . em1981 Aír 98 4 pa>t>Cipa(jk) ru«aM«l daque1»estabeieamento ;m tem <.jmo nbsidaria a Finas» C.«ítc<a de1 a nll il e r 1 •• ¦ A . ) .,, , s161 ..¦.•14 8//a*} i o»x,vre v -v ."4.4;»Fijiasa Crédito, Financiamento e Investimento S AAj e<K rvr.v o e*e••V ',(• 0 e»eroc<0 o patnmon-o k}u«X> i•''K f>: ;f «R( S ! ' -UV. 4').^ !4,

12226S' tk' D fea-- o deterri <*)99 do cantaio íucr -'ujuido de v.'S / >68.04,'' 2*98.9/"

Pe\'ê PrèJ'os¦ v. ao e'v.iV d.? C • S r

I 'ia .1 leasjng Airendamentc. Mercantil SA' m ,si '.v ...... oe CrS o.'3 41 / ;O

liam o i entrai, onsfguiu que a acpaitstlotios meios tie ixit/amento mio Umyjpasscisse ti luxa de73 obtida no ano anterior hsse controle, certamentecontribuiu pira que a inflação fos .e contida Uo niveith dois iliqitasl'institui tato reie\ tinte no setor /miltii o tlrealuaoio de amplas eleioles. a que comparecerammais de Mi mttmks ile e/eítures;«ira elegerem nulhares de catmamB ii festos deu. ,s no Síribito federal,estadual e munu ifxü, e que r.rartMonvram i\i mais

!*¦> feita ardem ehix rdade"i meio á sombria conjunturtj mundial

que o Hmsil atra\ essou em ÍJlHZ fot ,/,* eras t onfartadot tons/atar a txmfSBcá Iw esiste no exterior,qnae.tn tafucidade dè o nos .o pais superai as clitit uldiules presentes. e,\ternuilu, de forma inequivi/ca,fjelo CM iiiio tios h.tatlos Unidos tio Amem a. por n tisi,Io da > isitâ do Presidente lleut/an ao flrastlflido indica que etri /.9/i.í, a econorriiubrasileira enfrentara restriçiies tão sérias quanto asque ot oneram em ItlíiJ. fxrrern t) [\iu, iriqressu rioexercício ciente da nova conjuntura financeira internacional e do grau de coojx-ração extenia itrm quepoderá ninttii As deciisrV'.s ItunWis pelo ConselhoMonetàno Nacional, em I ti de dezembro, indleum aslinhas mestra-, ria poidlt fiolítii a monetária c fiscal t/ueIktlw.arão a eronotnia brasileira no próximo exercino.Determinou se a chrmmiÇiln gradlial tie. P' aiu-.mente,todos os sccbiidicis. I-Meto a esiniiluiúo. Elevaram sras taxas de juros dos Unam iantcnlus párti a ut/ruulluiti afmixiniaiHlo lis mais tias taxas dif pcercudo.i\n:nte\ e se a < ontmuidade da fxAiacu de rrieudesvaíonzaçôt 's, ijue não sojrerão desconto da inflação externa, como no passem, c 'serio comia acrescidas de

Fina ,a Seguradora S ArTCtp IV, captai •• •' de ?i com 99.96 ' 0 balanço de'em processamento, mas sáo satisfatórnovembro d»? 1%2. Re ?,at»>r:e:;*.' yért -aÇgiifO-. i*5 ramo Wda. aP'.'v^.. ine

|inasa Crédito fçtiobrliár« i S A(-om o uapda! de OSH-i . . pjft. ... m <¦' '¦

•5 re^296.084.28, £m 3! 1282 ?;de captação e<»! depos-tos ooj;

Bane o (Mercantil, de Sáo Paulo lnternat!orji| S A.l.u«embuigo <í.vntap5ai ai equrU-nte t USÍ'11- 0G0.cX<Oual o Banco mrvere cem 30 ' et j InstdtiSo enceirouoI.o apresentando o ptunwo liquido de tiSS 16 252 •-»/ 5 >/Finasa Administração e Planejamento S A

Com o capital de OS 1691444.761.00. ao qual o•»" •""" a partíipâtáo díéta de •'! 18! ¦ de»- oa-t-«•' '"Í-' ^retamente, através do Banco > ma-ws de hveiíiment'.o.i I -n^M Creitto Financiamento e i'v»e:,: ento $A .•«••ere:^"' t'vãmente. 28.9C' e .v'02 es-.a -uí.' luV o e -exercício com patrtm<>n;o hqu-do no montante d'3621ií> i' .'«MMCrS 1 t,-<. 191164 • • pn 1981Brasmetal Cia. Brasileira do Metalurgialoram .e 'a' ,» at-vu.'].3. ^a ufl « tai S- i i

' ti i r2 y9' v«bvawrv»:. 7 B** ásmetaj VVaet^dFmasa Corretora de Seguros Ltda

FnasaDistribuidorade FitutoseVatees Mobiliários

J S A r«detém.

I ao n-.es sobre a ui/lacdo ücrr ciito e os meias de ;x;qaiuenta serão mantulos ulxuxoilu meta prevista puraa injluçdo Bsmeleceu scibu .tica nduçiodai Importaçi)es fxtra a ofnenção de um substancial sufxrãvitna balança comercial e ch-teiminaram se tones e\l«esstvcn nas desfxnas e Investimentos do aoverpó ecias emptvsa.s estatais Esse elenco th• medulas e desti-nado a hmitar o déficit em transações correntes a me*tlule do valor verificado em l'JH2 mas poderá repeti ^itir sobre o mvei da produção e ilo empregoI*Or outro lado. não se pode deixar de con-SI th ran que a endiviáimcnto externa de 80 búltües cieilalares, imyuvelmeiitc vultoso é Cutr/Mitívcl tom asIsiteni-íUhicdes e as mu,, de nu-dio e longa/mi/o du um I'UIS . om htxluto Inti mo Bruto anual ,Ir'''i: {l*} bilhões th' dólare . que fXissui fxise tnfiustriul ampla e divivstfk ttilu enorme t afundado rir proilução aqrkxrla e mineral e que cern encaminhando<>m êxito a solução de seus ivoWnnas tie e^en}uiNa verdade, o WÊsit possui capaculudeprodutiva suflcierue fiarei, a noto !>r&ta, àcreicentarvanos iMlhoes de dólares a sua nxeita de exportação,desde que a ri onomiu mundial volte a se expundír eurrefeç a a onda pnittt lauista nos pctbcs tndusttWmdov. Somente assim poderá o í\iis caminhar no sentidoiie dirninuir o pí*so de sua dívida externa no fxilançorio pagaimvtas. sem sacriflcio excessivo rio nível elasatividades t-tonônm as.

•Sr/o Paulo 10 etc janeiro de 108.1tnistão Eduardo de Bueno Vidigal

Finasa Turismo LtdaA capital de (-S 2SKOCO.OO o Banco tri;jts •;*) 33 . reg'-,trd-4j ¦.* d pae-.. pacao"* encerrou o '\'^<^dpre5entando reservas!.4 -n< ttj.f.rj) o presente telat co pí*fte.anèce.»< •, o» / i.,tas para oua--«qu'-' es-dare-ma'C*:. que vergam a de>ejar

Sao Paulo. 10 de jane.ro de 1983

d'''-ccfxjmpie-

Parecer do Conselho ConsultivoO Conselho Consultivo do Baixo MercanW de Sáo Paufo« teime-, tioart l alínea "e" do ÜstatutoSoaaUendoeiamiba'arv.0 i e Relator*) da Direto'-a, relativo - ao e*erc>:ro de1VH*' opina pela apfOvaçáo desses documentos

Sáo Paulo. 10 de iane»rode 1983

Resolução doÇonselho de Âdm nistrá^otj Ccnseno oe Admie.>str»;ão do Barco Mereant.j de Sáoauo -• A te-r.j., «»am r.jiX) q Raatc? o da D-ret.-jna referente ac e• " ,v.., 1.» L%, e o-, balanço', e reiat.,os ^uele per^o.sv >¦ -- v,a proporá dá Diretor a -oiw «'destinarão do lucro n»»>s apura lo de! per ai aprova los f.-grafrr^nte. pa?a que sejám >uD¦:< ¦ a u.",::<JeM>'; JaA¦ -ern^e-a Se*$ -a ;<avát: c-ocrtuna10 dit1 -ane,»o oe 1983

BALANí, O C ONSOI IDA DO EM 31 DH DEZEMBRO DECONtCRl l M)| MX) IODAS \SSUHSID|XKI VSFINASA

1982

BALANÇOS PATRIMONIAISATIVO (Em CrS 1.000,00) EXERCÍCIO

ATIVO CIRCULANTEDisponibilidadesOperações de CréditoI mprèstips, Financiamentos c ArièÀdamentos(Provisão para Créditos de (liquidação Duvidosa)(Rendaia Apropriar)Relações Interbancarias e InterdepartamentaisCréditos Diversos

Banco Central ¦ Recolhimentos e Depósito:,Adiantamentos sobre Contratos de CamboOutros Créditos, em Moeda NacionalOutros Créditos em Moedas Estrangeiras'Rendas a .Apropriar)Valores e Bens

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOOperações de Credito

Empréstimos, f inanciamentos e ArrendamentosCréditos em Liquidacáo(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)(Rendas a Apropriar»

Créditos DiversosAdiantamentos sobre Contratos de Câmbio0i;,,:v CrfkMoi. em Moeda NacionaltPer;Ja:: a Apropriar)

Valores e BensATIVO PERMANENTE

InvestimentosImobilizadoDtfendo

1982 1981

434 "01 85? :-65 531 08837 944 09b 29 165 0'. 8ws im'11201 ifffc1;-.!.(36.463 1481 (17,019 620)714/6 763 6971^:223s: 1) 1 4b1) 5-10-SI.S7843.229.333 24 .~93 610; 671 551 1 1652049 454.307 11 103 03425 004.163 17.702.022

(247,889) (233.992)51 103039 6 251 15*-"*86 239 435 17.950 ."9279049 450 ' 17241 46698.847,445 23.011.270

80.615 33000(80.615) (33 0001(19.797.995) (5 769.804)

6,425.372 688.26625T5SJ

6.193 421 720.602(35.737) ,32.336)¦'64613 20.560

t:: bib 54(1 ,"b 306.S3023 204.3S8 6 526 23937.295.459 " 17 403 171

. 5 035693 _2.377 420585.976.827 309788210

PASSIVO (Em CrS 1 000.001 EXERCÍCIO1982 1981

PASSIVO CIRCULANTERecursos do Publico

Deposito- e Títulos Cambia(Despesa, a Aoroonar -Relações Interbancárias e InterdepartamentaisObngações por Empréstimos

Redescontose Emptéstinio:. rv Ba-'.: .Sr-v.ilObf^ôe.s po« tniprést-mos no PaisObrigações por F.mprestinxy-., b temosObr igações em Mòefias £ it.-açge ras(Despesas a Apr opr: ar iObngações por Recebimentos • Tributos e Encargos SociaisOutras Obngações

Provisão para PagamentosObrigações Diversas em Moeda Na-: o^alObrigações Diversas em Moedas tstfangerf.v.

PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZORecursos do Publico

Depósitos e Titules Camtíia'{Despesas a Apropriar)

Obngações por EmpréstimosObrigações pot Entprèstimov no PaisObngaçóe,. por Empréstimos Externos(Despesas a Apropriar)Outras ObngaçõesObrigações Diversas em Moeda Nacional

PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS MINORITÁRIOSPATRIM0NI0 LIQUIDO

40o 788 927237 478131250 080,920í V,! 60?.589-

231 877 356103.15153610^999 4 /')

16.84 75 39169 £rjl"> 40*)

3.010 200 833,143(4 790.09/) (1 750.1441520.605 4 19Q

-'' i '• 35 669 sST£-0,041.334 13-171 019338.163 4 602 /6424 j 13,124 17 595801

100894 757 49,2C8.8:-148813 " 154.48798683 163 983(49.870.- (9 496)

—™ 46L- '59 * ' ti'i 8542b 438.960 " 7. i 79 57 L444:89/ 41 748 309(2.417.598) (1291.026)

w 1.379.685 _ i 4! / 4SQ1.379685 1.41/4807 587.116 _ 3 371 524

,'0.706.02/ "25 330 509585.976 S27 309/88.210

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

(Em CrS 1000.00)

RECEITAS OPERACIONAISRenda-, de Operações de CreditoRefutados de CâmbioRenda> de-Seiyjço Bancário.Kendas de Vaiore. V'OD;'-áríOSlucro? Valores M« "ánosOwtrar. Rendas Operac-..vs

DESPESAS OPERACIONAISDespesas de Caot^aoDespesas de Obrigações por Empréstimo!Resuttsdos de CámboDespesas de Sêfviços Bancários.Despesas Administrativa>.Peroa:. r,-> Valores McWténcsDespesas PatrimoniaisOutras Ctepc.js Ope-a jna

RESULTADO OPERACIONALRECEITAS NAO OPERACIONAISDESPESAS NAO OPERACIONAISRESULTADO NAO-OPERACIONALRESULTADO DA CORREÇÃO MONETARIARESUL1ADO ANTES 00 IMPOSTO DE RENDAPROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDARESULTADO AP0S O IMPOSTO 0E RENDAPARTICIPAÇÕESPARTICIPAÇAO DE ACIONISTAS MINORITÁRIOSLUCRO LIQUIDO

EXERCÍCIO1982 1981

214.243.425 81 5506/1152879.109 67,004.6%

. 854 623 920 348929.827 517.78723054 784 1 870 156'>571.534 3 394.34924 953 548 7 843 335184 584 950 67 167 89295.788.997 28 762.35146.550301 199/9 493

5ov 1.0 .96 794556.898 202.37233 561.804 13.489.997619.729 511.8451574.982 786.405

5 396.319 3.133.635¦ 9658.475 14 382 779

2.6S4 018 1.453931163 246 103.124

2 520 /72 " 1 350 807• 3757,6201 i!625893),5 421 62/ 14 107.693',1705.100 6 27902316716 527 7 828 665

1 018.947 549 9051243.498 638531

14.454,082 6 640 229

1 A presente consoj|lação, realçada em obediência ao disposto nos art - 249 e 250 da Lei n6 404/76. e segunda as normas contábeis geralmente aceitas, inclui as empresas controladaspelo Banco Mpicart Ide Sáo Paulo S.A a saber.CONTROLADAS DIRETAMENTE

Dl WM IN ACAO

BANCO FINASA DE INVESTIMENTO S AFINASA CREDITO, FINANCIAMENTO L INVESTIMENTO S AFINASA LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S AFINASA ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO S AFINASA SEGURADORA SAFINASA CREDITO IMOBILIÁRIOS AFINASA CORRETORA DE SEGUROS LTDAFINASA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S /fINASA TURISMO LTDA

FiNASA REF10RESTAMENT0 S-C LTDAMELHORAMENTOS DO PARA 5 C LTDAFINASA ASSESSORIA DE ATIVIDADES RURAIS S C LTDAFINASA PREVIDÊNCIA PRIVADA S A

Diretor Pressenteia) Gütao Vid-ga! Baptista PereiraD>reto*es vce Pressente j(a) Gastào Augustodt 8u«no Vidigal[Âi Wilton Pa«j de Aimtida Filhosai Mário GoncaUti luz• a) Lu<2 Carlos Vtscoki PUsterü.» Antônio Lu»z Teueira d» fiarros Jún»or

P{RC£NtAGEM DEPARTICIPAÇAO

63.9899.9999.9989 5999,9699,9999,6899.9995,37

CONTRQUDAS .INDIRETAMENTLDtNOMiNAQAO PtRCENTAGEM Dt

PARTlClPACAO

9973S95989 5999,96

A controlada BRASMETAL CIA BRASILEIRA DE METALURGIA e suas subsidiárias IpASM^TAL EMPREENDIMENTOS SA e BRASMETAL WAEgHOLZ SA ¦ INDUSTRIA E COMERCIOnâo f°ram mciuidas na consolidação, para evitar que as peculiaridades de suas demonstraçõescontábeis viessiji distorcer a representação dá un.oade econômica A consol daçâo referentea 1982 passa a incluir a FINASA-PREVIDÊNCIA PRIVADA S A, constituída no e*ertico e der>a de nduu a PEVÊ PRÉDIOS S A e sua controlada UNIVERSAL CIA DE SEGUROS GERAISem face da redução do percentual de participação

3 Os investimeotos em soe edades ligadas nào abia-gidos peia consolidação (oram avaliadospelo método de eouivalénoa patrimonial,

4 ¦ Do Patrimônio liquido e do Lucro Liquido do balanço consoi dado foi destacada a part e naçãodos acionistas rr • ontários da- sociedádes controladas figurandSnígrupô iDlado

Foram reai-:ada> as eliminações dos «ides de contas entre a contrtíadora e as tâ^iroiadas tde contas entre es«s mesmas sociedades co-:tro!adas

6 A prcvisáo para o imposto de renda foi constituída a taia que m; u: os rtem*car.

DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DOS RECURSOS"A

lEmCrS 1.000,00) EXERCÍCIO1982 1981

ORIGENS 00S RECURSOSLucro LiquidoParticipação do Acionistas MinoritáriosAjustes de Exercícios AnterioresDepreciação e AmortizaçãoIncentivos Fiscais AplicadosResultado da Correção MonetariaPerdas de InvestimentosEquivalência PatrimonialGanhos de CapitalRealização do Capital SocialRecursos de Terceiros, Originários:Dó Aumento do E^givel.Da Alienação dos Bens d1Da Alienação de Invest-nDa Redução de Inve^t-mentos porTOTAL

APLICAÇÕES DE RECURSOSDividendos DistribuídosBonificação em DinheiroAquisição de Direitos do Ativo ImobilizadoAumento:

Do Reat /aves a longo Prajo'Co., InvestimentosDo Ativo Dstendo

TOTALVARIAÇAo DO CAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO

5 -198

(54.36214 304 65o

111625.893 li

In 492 |

tungo Pra?1 lmoo'l'Zadc?ntos

idendcã Receb-dos

51685 936 26,7196873 368.025 1 370 5391,197.034 53.32059 831 28 blS

80 :8Si.'.65 38 014 '40

4 803 244 3 920 4271.588 !S0 —6 /92 252 4 "02.188

'68 289 143 8 483 94!3 408 606 1 604 868: 54/44 1 'SI 006Sr-428 872 20402 430Ü6 240-8071 17.522 310

J

DEMONSTRAÇÃOAtivo CirculantePassivo CirculanteCapital Circulante Liquido

iNíGOOOE XEROCO f!MOODEWCfOO VARIAÇÃO265531-088 434 201 852 168 6707642 j 1 87 •* 35o 4Çti '38 927 174 911 571

33.653 732 27.412 925 i 6.240 80'iSAo Pauk} 10 de jane-io de i9i?31 a) Gastão Eduardo de Bueno Vidigal

ia) Hu/ Marques(aí tu»r de Paula F»gueira Júnior(a) Milton Ccntmi(ai Paulo Francisco da Costa Aguiar Tcsch»{») SytvK) Fortuna[*} Raimundo Nonato Coelho de Sou

(a! Ca«o Porripeia Rit-#»ro(a) iose Ferrai Ferreira Filho«ai Joie Waitfr Corrad'

(a) v.rgtíro 8'gote F«rr»artdesia) Ov<d!0 A'nj.in(a) Regmaidc ioseLiiaro Rodrigues

PARECER DOS AUDITORES

"° """"¦ ^«u,^ac.MU,mnnM

BANCO MERCANTIL DE SAO PAULO S A IGASTAO VIDIOAL (Fundadix, ICARTAPATtNTi:N-1 340 CGC m61065421 flCOMPAffiAABtRTA §

CONSELHO DE AOMINISTRAQAO IGiitio Edua.dod« Buano Vldlgal CONSELHO CONSULTIVO 8aar1"' p»""» tdu»,do Ciio da Silva P„do • (>„,wienie I

AhSlSRiS^lo'dtArtSlo0 EdMfdoLaeerdada Cam?r°. Helio Dial de Mour. IAlvaro Auiuslo di Bueno V.diea, OastiodeMaiaufiVN.Tn Joi* Ermlrlo dt MoraeiFllho |... Antonio Fernando da Bulhde> Carvalho QafildoD.nn.m.n' ' Eduardo Cimptllo I

BALANgOS PATniMnNiflig" ^ ... ICOMPREENUENDO MATRIZ EM SAO PAULO E AGENCIAS NO PAIS \ PFMONSTnrtf/ln nn nr-i ii \ I»/¦"%.

" ~~ 515® oMW,STOCAo0o«s„L,aM_ —j|

—PBa,0C,M '«—!»Ld «""*%, IDisponibibdades Ifi W? 1R7 n , ?82.135.964 183 478 367 I RECEITAS OPERACIONAIS """" IOpera<;6es de Credrto 65524.0)3 nULtnc w J51.5?3.9?6 73210 639 RCndas(in 0[)er,(^de Z^98644. LU 027 585 35 M2.52A I

Empr^stimoseTitulosOescontados 53172462 ll 142643 DwMM'Sp'rwt 56877306 35.123.389 ResuliadosdoCAnto " wwrar 3U«f!5 16205W IF.nanclamentOs Rurils 13 789 973 5 548 149 C XI,, 2?2 43.078.738 Rcrtas de Serves Bancark* 2.637.46b 920.348 I(Rendar. a Apropnar) 1143/637) 11 vi M'Ai f, . (3.777.672) (4991 488) I RendasdeValores Mobibarios 1589444 I

Rela;6esInterbancAriaseInterdepartamentais fi{'S 5$ m.erbancanase nlerdepart,mentals _7Q.S41.970 69/49052 Uaosc«nJfetoresMotaMno, 3^|f^ <|$2«g WK.688 I

PagarrientoseRecebimentcs aLlguidar 6305^ ifffgH 1143896 "mo^ <*tra Rendas Operac,ona,s 11.002.067 lllol^l lofllsl I

flfe| 11 11 KSPE3S„ 650/5968 |0]795556 27451 047 IbTHrr

' eell .ll »KCreditosDtversos 69.093893 42.975.715 ObrigatfesperEmpris.imos ^OwSn a/^'/ deSwvrosBa^ *§' 53692} 296 794 I

ttttsetsasss mx *?««

sssKSfflrar0-' S' fa waaassk. "II4® I

tssamauah* 11 !™

SESSEs- •£» im teesc II m m Iteassaasasd. »•#$ jm •»• snir? m a ««««-»« «,«; 15®* „»*; I(Rendasa Apropnar) ' (7M6, (1455) Obrigai^esporRecebimentos - Tnbutos«Encarpj|llS / 107.602 3 894 944 RECEITAS NAOOPERACIONAIS .8291.477 I

Valorese Bens 92.108254 28.431.947 Outras Obnga^s 31.8/3881 24835.805 Renda<d»Ah« -LMgi _L58SM -W2.019 ITitulosde Renda Fi*a 9f44n?4fl P'ovir^opaM Pagamenlos 6.495982 6 7254/1 - I u< rosna Alieiuunrio Ho,it 19.766 44 822 25,326 ITltulos Vmculados a Revendas ou Vcndas 370340 199990 OroWjesOiversasemMocda Nacional 1044775 514533 t'ncros na Afctiwcto de Inw f?f698 536.064 273840 II ValoresemMoedasEstfahgelras sf I9?'?|9 Obr^acflesDwrsasemMocdasEM.angeta$ 24.333.124 17595801 W.a 'F84 IW362 4.509 IOutros Valores e Bens 28|'Si 1Qo|fl PASSIVO EXIGlVEL A LONGO PRA70 56*4 569 ?799nw Oper^c a.S 7lJ8426 83324() ,7g^ I

ATIVOREAUZAVELALONQOPRAZ0 mS 4 2938% De^ 0ESPESASNAOOPERACIONAIS 61.020 W1 17? IOperatesdeCrMKo 20904 55? aompTT DepdsitoiaPraro 7 0.lR it,-™ lewiwWwuia6.deB«ls 18.566 ^oToo TTTcj Ii EmprfetimosefflaiosOescontados 20.896081 "ib.rwo Oh !De5p0MSJA|,.rop,i'1" (443) (3.423) Oulras^wSas^OwwwS^ , IS588 I|l Financiamentos Rurais ' 422,078 667291 Obngacoes pot Emprestimos 56255 191 27819R61 «r 42428 62484 68 148 ICreditos em LiaijidagSo 13.351 ?386 Obfiga<;6er» por rmprestimos noPar, 4 >79 q >i JnT^TZ I RESULTADO NAO OPERACIONAL i ,107 «= 1 in,B, IiProvisaoparaCreditosdeL'auidac^oDuvidnw) in^|) (° JHfvi ObrieacflesnorPmpr^tirmcp*tomrtc cvioon-M I nrciiiuii 1 * —' 412751 I

(Rendasa Apropnar) (2(^j (D«pe,as a Apropnar, . . 05' (4® fl- RESULTADOiCORREgAO MONETARIA ,600;7l 880.008 ^7^ I^fwi^ntamentos

sobre Gontratos de C^mblo' WM ""^O^Le.a.emMoedl^a. K» RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA U 895.253 17.599.253 9 37 . 329 I(MaPaT^,MOedaNaCIOnal 386f82 .«0«7 PATRIMONII) LlpUIDO

/0/^; | PWO PARA IMPOSTO 0E RENDA 2.187.670 2.429.601 2,353.9,6 IVal0'"eBe"s 379 433 ,o!i' (Ac^Jn'stas1— Capital aReali/ar) '

RESUlrflD0AP^0 IMPOSTO DE RENDA 9 707 583 15 169652 7017.4,3 ITitulos de Renda Fi*a 6953 frnT Reservas de Capital ?V<wffir/ jinwt PARTIClPAgOES: ,,'i' BOutros Valores e Bens 372480 Reservas de Reavali^o 1s60M 59? ImpTegados 4 ^ —Zto ¦ >r: jgJ. IPERMANENTE 73353992 3?4mP6S Reserves e Rel encode lucros 11641218 6%9ftm ' AdAnnistr.-d ¦;.-cs 20'357 785 19859. B

invest,men,os "IS1 'uro^P.^^acto-, loJiOBei 672.??81 ||| 20/960 357 785 >88 592 j

SSiedt^ ^fg4?434 ;»M5545 ~ \ |h

LUCROUOUIOO 9.2916a 144,4.082 6 640.229Imobilnado 12 /68.555 4 79841/ N. j J

I K^tolmCurso 32421, ,n,771 \ 7 Ol^oSoOO ' 9-1623 14 454.082 6 640 229^I ^llfplra^iaao) llV ^

" Di ,32 2.05 2.26 J

i Di,er'^1 -.3:72,785 2 184.281 i -

&S^a°SSE,PanSi0 : Jilf, Jill, \\(_ * LUCROS ACUMULADOS ^

—-—==:- — ---1-1== '*t-'9 U'ci^O 239618 413 \ 11 (EmCrS 1.000,00) DO SEMESTRE 1982E><E'"''<''0 I

I ( BALANQOINTEGRADO i CONDENSADO EM 3M2 1982 PARCELA DOS LUCROS INCORPORADA AO CAPITAL 6

164 23o ®i?4'Sl !34c3o I1 _MATRIZ E AGENCIAS NO PAIS E NO EXTERIOR )|j AJUSTES DE EXERClCIOS ANTERIORES Ii ATIVO (EmCrS 1.000,00) -j OIVIDENOOS MENSAIS 4^^—, SI. 825 ¦I PASSIVO (EmCrS 1.000,00) DIVIDENDOS EXTRAORDINARY (33'"S) I

DISPONIBILIDADES r.n,r^ " ~| c°RREPAO MONETARIA DO SALOOINICIAL 704:441 l/2003s' 174'805 I

EMPRfSTIMOS E OUTRAS OPERAC0ES ATIVAS CAPITAL SOCIAL 20701 4/3 R™RSAO DE RESERVAS DE LUCROS A REALIZAR 25048 25W8 ITlTULOS MOBILlARIOS RESERVAS E LUCROS ACUMULADOS 51 314 054 I CONSTITUigAO DE RESERVA ¦ OECRETO ¦ LEI 1892 81 (30/76. 130776* 1IMOBILIZADO 149.351.339 DEP0SITOS Ma at at LUCROUQOIDO M ,f: . IOUTRAS CONTAS ^.1359®» OPERAQOES PASSIVAS 95 757^6 DESTINAQflES:

U:i-'0a- 0040'29 I

*-4 3906/9 RECURSOS PARA REFINANCIAMENTOS 87019fitifi Reserva Legal 464 58' 722 704 iMfin 1 ommmmmm £!52

jBISS.f) ""-i5 fll I8 ~~~~ 55 / 044./50 SALD0 10510869 10510869 6/24 181 IIN Taxa de convenor 1 USS CrS 251.41 _____ _j j Oivniendo pa A;., Int«rafeada .

rit TT I

. .. JI V Bomlicjcdo eni l)«th»io por Ai;ao IntPgrai'/^aa . .C-S 0,31 _ ) |DEMONSTRAQAO DAS MUTAQOES NO PATRIMONIO LIOUIDO

~ —|

I 7c i OEMONSTRAQAO DE ORIGENS E APLICAQOES OOS RECURSOS AI(Em CrS 1.000,00) capital R™^°,E mnSfffiftrK «stnv»sot iucros T TOTAl oo niRdoo 'M~ il

UICR0S l« iiii (Em CrS 1.000,00) EXERciciO llR| SALDOS EM 31-12-1981 finqnnw ,„nMK, , 1982 1981 1

p SSSSLte 3® hSS -Mm Sf® f}$$H§ ! T!"su°°i"!C"RS™ if1 rsfcsssr mm§ « AS. is s si u,m6S

"»g ICom Reservas e Lucros ,0505879 ,r,cnso7Q. ! P*pr«cia?ao e Amortiawo , n« irtc mica. 1

EmJ>nhe,ro 4 10-1656 15 605 8791 11-130.526. (3569 6 74) ... ¦: Inewtivos Fiscais Apllcados 391501 1I - 8 4104656 726,454 ! ResUtadodaCorr«;aoMonetar.a «§!„, Ig DivKjendos Extraordininos (714 734 (714 734) (3319%! I Eamvalencia Pitnmnn..! iSSOOOS) |bo71011 I1 BonificacaoemDinheiro ~ - (2780 064) (2780,064) _ \\ ^alencia Patnmonul (12 157.146, (4294883. II Ajustes de Exercidos Anteriores ~ (1588,180) ,1588 180, ... ! Pe™» »m Invesbmwtos __ ? ;65 I

Forma(;aode Reservas de Reavalia^o 07." n7 16.033) (6033) 3! 8?5 t^a<;ao do Caprtal Social 4 101656 7^6 4M IKg Incentivos Fiscais Aplicados _ 477 8% -'l-s-19/ 2713 197 421938 Recursos de Terceiros, Ongmanos: " |¦ Reversaode Resetvas _ _ ~ ; 477856 "2655 Do AumentodoE«,gfve)a LongoPrazo ?q?74f>n 17 ic,7C. Iyi Reserva Dec. Lei 1892/81 _ 30776 (^5 048) . 5 048 Oa Alienaqio dos Bens do ImoixWado 2097 087 1 IBanas de Reservas de Reavalia?ao _ ~ (30,776) Da AlienacSode Investimentos 70, 9?q n fic- HLucroL.qu.do _ _ (14 o35) - ,14 635) Da Redu?ao de lrtest.mentos por Owde'ndos Recebijos ? 4S07Q? slio^T I '

DestinaQoes: - - 14 454.082 14 454.082 6.640 229 " —' - IReserva legal TOTAL B

Dividendos . _ ~ 722704 1722.704) JQ 550 334 22089 503 ISALDOS EM 31-12-1982 ^0 70, 4 /t^iiqi "ri t '— (3 000 312, (3000^12) i",9719^4) mMUTAQOES NO PATRIMONIO LlQUIDO : 14Si0,535' T4WW, 2698 56^' ?0796^ 28 14949,' I j APLICAQOES DE RECURSOS !|V WMb/0) 2066653 13.645.833 4 519109 J OvxJendos D,stntH„dos 'Wm,o I . y \ | Bonificaijao em Dnheiro , 5,g jqq fl

DEMONSTRATIVO DOS COMPROMISSOS DE RECOMPRA OU COMPRA DE TlTULOS DE RENDA FIXA j j A^(J°

de Dlrertos do A,M lrnl>bilizado 3060679 1437 384 I

ACORDOSAPREQO FIXO (Valores em CrJ 1.000,00) " Dos '.'44358 3213.481 ItSPtcitoc COMPROMISSOS T~ ,If7nii; ~7~~~ —I Do A'.o Dilendo illnioa IATE70IAS DE8A15D.AS Dt ,faA30PiAS Dt3U60D,AS MA.SQ[60D.>S 1 ^ -MM _1MJ29 I

COM ENTIOADES NAO FINANCEIRAS, PESSOAS FISICAS TOTAL |U'trasdolesouroNac.onal 28 317 165 11 826 421 IObr.gai;6esRea)ustave.sdoTesouroNacK3nal 676Sr.56 ~ 150 639 I 1COM ENTIOADES NAO FINANCEIRAS, PESSOAS JURlDICAS °S 3,3655 317 709 95910 7 495 830 VARIAQAO DO CAPITAL CIRCULANTE LlOOIDO Ij Letras do Tesouro National 53730 w<rii«LUKt.ULANTE LlQUIDO 12233 169 10263082 90brigai;6es ReajustaveisdoTesouro Nacional 7 841 c oqac -wTic, _ 53 /30 ' - ICOM INSTITUTES FINANCEIRAS '.841-320 69.956 790 ,51 48470 8.749.897 I

Letras do Tesouro Nacional o oaq nfMo\*:TD4rin «« r SII ObrigagteReajustaveisdoTesouroNacional 585 474 Z — ~ 8 309 exebcIcio aiwS;io VAMA^to I8 tatmc 05 DeP°s|t°sBancanos - - 585-174 At.voCirculante ?n5<m=47 Ilv 0TA,s « ^en U07860 m mm ^rrrr, I| ¦>

| > ajB.Ub4

J ^ Caprtal Circulante L,qu.do ,9.445 180 31678.349

' 12.233.169 II

If NOTASEXPLICATIVAS ^ I

75004973eI

I ssastttsejr" Sr<K«ar«aSKMfaKS —ss—1 2 0 total das fianoasprestadas somou. ern 3?dX^bIo de ,982 CrS 99- H39 8,QQ7 ^7^77 ^tas^as cu^^ccts GI ^^^aea^™r^®'^dea<iespre(|nMis. ^^^SSl0^f(MENT0SA 33/l2.170 nwUl iMmmI R

" f

'f oLt!°

3ld0 '!n!e"P'' dP LtCr05 Arun,ulad°s re'erem se a Prov ,3o para Imposto de Rerxia PEVC PREOIOSS 4 209 384 10605867 338 ^ 775 ftSS:

I fi D®spesas por En^xtstimos Extemos, ambas da conta Provis^o pSra PagOTentw a^fet?a^lSb^ 2 235.869.431.96. FINASA CRtDITO IMOBILIARIO SA 11M36? Ordininas Nominativasss^asrsA!L^': 1 || 2^™

I - MrtTdasfeSl^^rta^.^^a^an'w!i^,dp£^lr1^35^^?^?7^^^^'erta5 "QPeriodo.por cotgadas.de HNASA-dSbuidORAInVfao^t VALORES MOBILlARIOSSA 53575 ?9f?H ^-^SOOO Ouctas^ '4"aSIV feente a reavaCa^Jo de mOveis de uso " ' " nfS5aco,rt8 em-7-12-82. a importance de CrS 2 70/004 403.00, re- !NTERBANC0S SA ADMIN1STRAQA0 DE CARTOES Dl CRfDlTO " 8^om 'jHStj! '2999tj8 Ord nanas Nommawas

1 FINASA TURlSMOLTDA , 14^3^3 ^{nAnasNorninat'vas——— P|Ufo 10 flg jjne.ro de 1983<ji (»)SasHoEduardodaBuenoVidigil

O»etor Presldcrte Wew^aaCen^cA^^ |(J) G«stio Vidifal Baptists Ptrelra

D«retores Vce Pres*Jen!es _ . %(a> Gastio Augusto d« Butno Vidifil , D u DsretoresGercntes fXtet'vtx 13 a! ahUf m° \'\ de Paii Figut.ra Jun,0r jj{ R,b*«r®. .

' (*\ * B.got. Ftrnan^*

n a Lun Carlos V#»co^Plait.r M,lton C#ntmt J F«rr«»ri F.lho (a Ov.d.o Armtlm^ H) Antonio Luiz Ttixvka dt Barros Junior ^u'o Franciico da Coita Agy.ar Toschi U) Jost Walter Corradi (a) Regma»do Jose Sp.ni

\a; Sylvw) FortunaB-——- (a) Ra'Hiwdo Nona's Co*1H« <«•—1 »a^i.8t.e...c,e.,..a ^ AJP?,#U u"'° Rodr«|u«*

^ ' ' ' ' ;v tS&i jtj 4f iifofy^'-tro *g ' 'i CRCSPirlM

JORNAL DO BRASILECONOMIA/NEGÓCIOS

quinta-feira. 13/1/83 c, r caderno

GASTAO VIDIOAL (Fundador)CARTA PATENTE N', »(, CGC m 61 065421ajMPANHIA ABERTA

CONSELHO DE AOMINISTRAÇAOQaitio Eduardo de Buano VldlialGa>tlo Vidifal Baplitta PereiraGeraldo Machado

CONSELHO CONSULTIVOEduardo Calo da Silva Prado • PresidenteCalo da Aldntara MachadoEduardo Lacerda de CamargoGastáode Mesquita NetoGeraldo Dannemann

Adolpho de Oliveira FrancoAluitio Rebello de AraújoÁlvaro Augusto de Bueno VidiealAnlonlo Fernando da Bulhòat CarvalhoHélio Oias de MouraJosé Ermirio de Moraes FilhoLui/ Eduardo Campello

BALANÇOS PATRIMONIAISCOMPRLtNOf NDO MATRIZ EM SAO PAULO E AüENCIAS NO PAIS DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOEXERCÍCIOATIVO (Em CrS 1.000,00) EXERCÍCIOPASSIVO (Em CrS 1.000,00) (Em CrS 1.000,00) EXERCÍCIODO SEMESTREATIVO CIRCUIANTEDisponibilidadesOperações de Crédito

Empréstimos 8 Títulos Descontadosfinanciamentos Rurais(Rendar, a Apropriar)

Relações Interbancárias e InterdepartamentaisPagamentos e Recebimentos a LiquidarCorrespondentes no Exterior em Moedas EstrangeirasCorrespondentes em Moeda NacionalDepartamentos; no Exler.or • Conta CapitalContas Interdepartamentais ¦ Pais

Créditos DiversosBanco Central Recolhimentos e DepósitosAdiantamentos sobre Contratos de CâmbioCambiais e Documentos a Pra.ro. em Moedas EstrangeirasFinanciamentos em Moedas EstrangeirasOutros Créditos em Moeda NacionalOulros Créditos em Moedas Estrangeiras(Rendas a Apropriar)

Valores e BensTítulos de Renda FixaTítulos Vinculados a Revendas ou VendasValores em Moedas EstrangeirasOutros Valores e Bens

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOOperações de Crédito

Empréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentos RuraisOéd.tos em LiquidaçãoiProvisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)(Rendas a Apropriar,

Créditos DiversosAdiantamentos sobre Contratos de CâmbioOutros Créditos em Moeda Nacional(Rendas a Apropriar)

Valores e BensTítulos de Renda FixaOulros Valores e Bens

PERMANENTEInvestimentos .

Investimentos em Sociedades LigadasOutros InvestimentosImobilizado ..

Imóveis de UsoImobtaçòes em CursoOutros Bens de Uso(Provisão para Depreciarão)

Diferido Despesas de Organização e ExpansãoiPiovisào para Amortizaràoi

3138143,3 202923547.15.863889 16502 18/65.524.803 . 45 369.15?53 172462 4114264?13789.973 5 548 ,49(1437.632) (1.321.633)71 223.474 69644 539

1 630 550 1 317.566'50 544 364.129140.276 419913261.991 400 62065840 113 67.520,233

69.093.893 42.9/5 71534.225.1,7 ,7804 668367, 55, , 165 204446.175 114 67031 7046.200.708 6 305 27624 526 284 17.587,352

(7 64$) ,1 455)92.108254 28431.94791 440248 28.121 628370.340 199.990

8 412 1 353289.254 108.97621 938 255 4.29389820904.552 4 209.24120896.081 3 542 680422.078 667.291

13 351 2 386113351) (2 386)(413.607) (730)

-W—^.586 582 83 657* (1!)

. 379433 1 0116953 1011

37248073 353992 .32 40096856863652 25 418.27055542.434 24 985 541)1 021 218 432.72512/68 555 4 79841/

8 443.285 3 365 4003 242.561 1.131.7712.917025 1 198 422

(, 834 316) (897.266)- 3 721,785 2 184.281

5279.742 2 686.010ll 557"?;'') 1501 729)409 106 5«~i 239618 413

PASSIVO CIRCULANTEDepósitos

Depósitos a VistatJejjósitos á Pr,ho(Despesas a Apropriar)

Relações Interbancárias e InterdepartamentaisPagamentos e Recebimentos a LiquidarCobrança Efetuada, em TrânsitoCorrespondentes no Exterior em Moedas EstrangeirasCorrespondentes em Moeda NacionalOrdens de PagamentoContas Interdepartamentais - Pais

Obngações por EmpréstimosRedescontos e Empréstimos no Banco CentralObrigações por Empréstimos no PaisObrigações por Empréstimos F-temosObrigações em Moedas Estrangeiras(Despesas a Apropriar)

Obrigações por Recebimentos — Tributos e Encargos SociaisOutras ObngaçõesProvisão para FJaRamentosObrigações Diversas em Moeda Nai ronalObrigações Diversas em Moedas Estrange ras

PASSIVO EXIGlVEL A LONGO PRAZODepo sitos

Depósitos a Pwo(Despesas a Apropriar'

Obngações por EmpréstimosObrigações por f mprestimos no PaisObt.ga^õcspor Empréstimos Externos .(Despesas a Apropriar, .

Outras ObngaçõesObrigações Diversas em Moeda NacionalPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Social(Acionistas - Capital a Realçar)Reservas de CapitalRe .ervas de ReavaliaçãoRe^erva^ o Retenção de LucrosLucros ou Prejuízos Acumulados

282135964 183478 367151,523926 732106395687/306 35.12338997.924 292 43.078.738(3.277 672) (4 991 488)70541970 69 749052,143896 640.2131 810.398 1 562 456356.394 150.503

32 133 22.700540 186 978 1/866.658,963 66.395.00221088585 ,1.787 927

3842 312 2.196.95,1404 953 272922612968/63 6 340 26630,0.200 833.143

(137643) (3,1659,7.107.602 3 894 944

31 873 88 24835.8056.495982 6.725.4711044.775 514.533

24 333.124 17 595 80156264.569 27 990555

7 505 148 /997 948 152222(44.3, (3423)

56 255191 27 8398614.279.921 402416

52 388.87 27.437.445(413607,

1 873 1 8951.873 1,895

'Q 7Q6'1.;/ 28 149 491701 471 6 1 á9 86698.92823.991.60/ 7.773.352

1860860 59122011641218 6 969800105,0869 6 724 ,81

RECEITAS OPERACIONAISRendas de Operações de CreditoResultados di> CâmbioRendas de Serviços Bani anosRendas de Valores MobiliáriosLucros com Valores MobiliáriosOutras Rendas Operacionais

DESPESAS OPERACIONAISDespesas de DepósitosDespesas de Obrigações por EmpréstimosResultados do CâmbioDespesas de Serviços Banc-inosDespesas Adinuihlraiiva;Perdas com Valores Mobiliário,Despesas PatrimoniaisOutras Despesas Operam >n ns

RESULTADO OPERACIONALRECEITAS NAO-OPERACIONAIS

Rendas de AluguéisLucros na (Alienação de Berv.! ucro i na Afien içáode InvestimentosOutra > Receitas Não Operar lonais

DESPESAS NAO OPERACIONAISPerdas na Alienação de BensPerdas na Alienaçao (te InvestimentosOutras Despesas Náo Operacionais

RESULTADO NAO OPERACIONALRESULTADO DA CORREQAO MONETÁRIARESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDAPROVISÃO PARA IMPOSTO OE RENDARESULTADO APÚS O IMPOSTO DE RENDAPARTICIPAÇÕES:

,/b 698 644 117 027 585 35 742 52418 028 410 31120 655 16.205749,'^508 / 2.637.466 920 3-185.731.350 9.173 533 1 589 44435 282 434 49/92808 7955 6883919296 5 801 049 2 98964211002.067 18.502.074 6081.653

650/5 968 10,795.856 27.45 , 0475/565 61/ 11.530.2667215695 12262.9/0 276059/385,»/ 535.921 296 794,30.965 3,3891 1/140917 544.128 28 957 419 11.616 6 36225 985 CQ1 329 495 644W-965 1.170.974 516 828297 055 38/735 62.873

106226/6 15231 729 8291 47/1 393 674 1.588 688 482.019

19.766 44 822 25326493698 536.064 273840171.784 174.562 4 509708.426 833 240 178,34461020 101 1/2 69 26818 566 20,100 11192b 18 588 142 428 62 484 68 148

1.332 654 148/ 516 412751(60 077 ) 880 008 66/ 101

,1895.253 1/599253 9 371 3292 18/670 2 429601 2.3539169 70/583 15 169652 7.017 413

7i?5.'0 3/7 184207.980 357.785 188 59220/ 980 357 785 188 592

LUCRO LIQUIDO

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS ACUMULADOS

(Em CrS 1.000,00) EXERCÍCIODO SEMESTRESALDO INICIALPARCELA DOS LUCROS INCORPORADA AO CAPITALAJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORESDIVIDENDOS MENSAISDIVIDENDOS EXTRAORDINÁRIOSCORREQAO MONETÁRIA DO SALDO INICIALREVERSÃO DE RESERVAS DE LUCROS A REALIZARCONSTITUIQAO DE RESERVA ¦ OECRETO • LEI 1892 81LUCRO LIQUIDODESTINAÇOESi

Reserva LegalQvidendosBonificação em Uiíi^etro

SALDO

BALANÇO INTEGRADO E CONDENSADO EM 3112-1982MATRIZ E AGÊNCIAS NO PAlS E NO EXTERIOR

6.724181(3,569,674)

(6033)(7,4 734)

(2780.064,1720.035

25048(30.776)

14 454 082

ATIVO (Em CrS 1.000,00) 423377)12 780064,

704.44 125048

(30.776.9 291 623

PASSIVO (Em CrS 1.000,00)DISPONIBILIDADESEMPRÉSTIMOS E OUTRAS OPERAQÕES ATIVASTÍTULOS MOBILIÁRIOSIMOBILIZADOOUTRAS CONTAS

21092 296349.350627149 351.339

12 85980924 390679

CAPITAL SOCIALRESERVAS E LUCROS ACUMULADOSOEPÓSITOSOPERAÇÕES PASSIVASRECURSOS PARA REFINANCIAMENTOSOUTRAS EXIGIBILIDADES 464 582i 9/5680 722.704

3000 3121 588 180

10510869Dividendo por Ação integralk-adaBonifiCdÇdo em umheito por Ação Integralizadà

Taxa de conversão: 1 USS CrS 251,41

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LIQUIDO DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DOS RECURSOS

(Em CrS 1.000,00) EXERCÍCIO(Em CrS 1.000,00) RESERVAS DECAPITAI RESERVAS OIRUWAUAÇAOCAPITAI RESERVAS OEIUCROS TOTAL DO EXERCtoOLUCROSACUMULADOS

SALDOS EM 31-12-1981Saldo imaalCorreção Monetãna

MUTAQÔES NO EXERCÍCIOAumento de Capital:

Com Reservas e LucrosEm Dinheiro

Dividendos MensaisDividendos ExtraordinánosBonificação em DinheiroAjustes de Exercidos AnterioresFormação de Reservas de ReavaliaçãoIncentivos Fiscais AplicadosReversão de ReseívasReserva Dec.-Lei 1892/81Baixas de Reservas de ReavaliaçãoLucro LiquidoDestinaçóes:

Reserva legalDividendos

SALDOS EM 3112-1982MUTAQÔES NO PATRIMÔNIO LIQUIDO

6090.9386.090938 28 988 854

777335221 215.502,4 997 247;

, 162298591 220571.078

2698 562

84442166724 1811 720 0.35?0òô 653

57.06019428 149 491'28 910 70313645833

•23.630 38?11 861.1571! 769.225

4 519 109

ORIGENS DOS RECURSOSLuao UqutóoAjustes de Exercícios AnterioresDepreciação e AmortizaçãoIncentivos Fiscais AplicadosResultado da Correção MonetanaEquivalência PatrimonialPerdas em InvestimentosRealização do Capital SocialRecursos de Terceiros, Originários:

Do Aumento do Lvgáe) a Longo PrazoDa Alienação dos Bens do Imobilizado .Da Alienação de InvestimentosDa Redução de Investimentos por Oividendos Rgcebítos

14 454 082(6033)

1.033.106477.856

,S80008,(12.157146,

(5505879)

(714 734)(2.780.064).1588 180,

,6 033,

28.274.0,32097 087701.9292 450 792

6,640 229 TOTAL 40 550 334 22089 503(722 704)(3.000 3,2,,'05106692.066 653

12-971 9'-4)::8 14949;

20 701 47314 6,0 535 APLICAQOES de recursos

Dividendos DistribuídosBonificação em DinheiroAquisição de Direitos do Ativo ImobilizadoAumento:

Do Realizável a Longo PrazoDos InvestimentosDo Ativo Diferido

4 132.072 3 303 9921 588 1803060.679 1 437 384DEMONSTRATIVO DOS COMPROMISSOS DE RECOMPRA OU COMPRA DE TlTULOS DE RENDA FIXA

ACORDOS A PREÇO FIXO (Valores em CrS 1.000,00)ATE 7 DIAS DE 8 A 15 DIAS DE lfa A30niAS ntiucn r>:*ESPtCIE OC COMPROMISSOS

COM ENTIDADES NAO FINANCEIRAS, PESSOAS FÍSICASLetras do Tesouro NacionalObrigações Reajustàveis do Tesouro NacionalCOM ENTIDADES NAO FINANCEIRAS, PESSOAS JURÍDICASLetras do Tesouro NacionalObrigações Reajustáveis do Tesouro NacionalCOM INSTITUIÇÕES FINANCEIRASLetras do Tesouro NacionalOb: Rações Reajustáveis do Tesouro NacionalCertificados de Depósitos BancáriosTOTAIS

TOTAIS

150 6396 768 556 >50.6397 495 8303,3655 95.910 VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO 12233.169 1026308253/30

8 749 89769.956demonstraçãoAtivo CirculantePassivo ürculanteCaprtal Circulante Liquido

WiClOOO FIM DO ..EXERCÍCIO EXERCÍCIO VAfltAÇAO202 923.547 313814 313 110890 766183478 367 282 ! 35 964 98 65 7597

19.445 ISO 3, 678349 12233 169,5408028 !4 958.064

NOTAS EXPLICATIVAS

DE NOMINAÇAO 'DO M*0C AC)) QUOTAS P ESPÉCIE ECIASSE DAS AÇOCS383 899 9091.258.906998338 964 7751 0307 32.200109 999.99720692498

999 986 66S195 000510642 660

58 557 687,6 106 31,19 738 0007299.9684 706 9451.430 373

Ofdinánas NominativasOrdinanas Nommat va»Ora<narias NominativasPreferenciais Nom.na: vOrdinara 3 NominativasOrdinárias NominativasOrdinárias NominativasOrdinárias NominativasOrdmaras NominativasOrdinárias Nomi"at'va>Preferenciais NommabvQuotas(>a nárias NominativasOrc-nânas NominativasQuotas

< 0 °! .^n®mde 1983(a) Gaslao Eduardo da Bueno VidigalaaConse^x? o« AoiyvsfaçJoD-retor Pressente(a) Gastao Vidigal Baptista PereiraDiretores Vce Piesdentes

(a) Gastão Augusto de Bueno Vidigal(a) Wilton Paes de Almeida Filho(a! Mano Gonçalves Luaia) Luiz Carlos Vaicovi Plajfer(a) Antonio luia Teueira de Barros Júnior

Diretores Gerentesia, Ru) Marquesia) Lui/ de Paula Figueira Jun»or(a) Milton Cenfini(a, Paulo Francuco da Coita Aguiar ToschiU) Sflvto Fortuna{») Raimundo Nefiits Coelho de Sousa

Diretoresa) Cara Pompeu Ribeiro (a) Virgílio Bigota Fernandes(a) José Ferraz Ferreira Filho (ai Ovidio Armehn(a) Jose Walter Corradi (a) Regina.do Jon Somi

(a) Alpheu Liiaro RodriguesPARECER DOS AUDITORES

24 o i° caderno n quinta-feira, ia/i/83ECONOMlA/WKGÓrrnR

T7~ \\T-'7 I—T "I JORNAL HO RTIA3XL

lvWU acha que

atraso em usinas retarda a tecnologia

V

Informe Econômico

Quadros de Picasso

As decisões tomadas anteontem pelo Con-selho Monetário Nacional valorizaram aindamais os "quadros de Picasso" do mercadofinanceiro, como foram batizadas as ORTNscom correção cambial e juros de 8% ao anopelo superintendente da Letra DistribuidoraArchibaldo da Rocha.

O Conselho deu mais uma razão matemá-tica para o aumento do ágio (cotação acima dovalor nominal) dos papéis: garantiu que astaxas do overnight vão declinar, diminuindo ocusto do financiamento das carteiras.

Os operadores do mercado aberto tômvánas outras explicações matemáticas para oágio de mais de 20% que os títulos atingiramontem: eles acreditam que a correção monetá-ria ficará abaixo da inflação este ano c, portan-to, os papéis com correção cambial (que subirámais 12,7% que a inflação) devem ser valoriza-dos; comparam a rentabilidade das ORTNs jáemitidas, com juros de 8% ao ano, com asnovas ORFNs sem juros, com correção cam-bial que o Banco Central já foi autorizado aemitir e, obviamente, valorizam as primeiras; cacreditam até que o Brasil poderá não cumpriro acordo com o FMI e ter que desvalorizar ocruzeiro mais do que o planejado.Esta é a terceira vez que o ágio dasORTNs sobe a níveis tão elevados, desde 1975.Mas os operadores já esqueceram que nas duasvezes anteriores isso provocou as duas maiorescrises no mercado financeiro. No final de 1975e no primeiro semestre de 80, o ágio dos títulos— que superou 10% no primeiro caso e 17%no segundo — foi provocado, entre outrosfatores, pela política monetária expansionistado Governo, alterada logo em seguida, comprejuízo das instituições financeiras.

As explicações matemáticas tornam-se re-lativas, sempre que a orientação da políticaadotada pelo Governo muda, alterando o funjdamento em que elas se baseiam. O ágioelevado dos papéis não aumenta o custo dádívida para o Tesouro e pode não puxar paracima as taxas de juros, mas pode ser funda-mental para a saúde das instituições finan-ceiras.

Se o carro mudar de marcha bruscamente,muita gente pode quebrar.

Ênfase no álcool

O presidente do Banco Central, CarlosGeraldo Langoni, acha que c apenas "umaauestão de tempo" o Brasil reduzir sua depen-dência externa de petróleo.

Ele garantiu a um grupo de seis deputadosdemocratas americanos cm visita ao país que,dentro de três anos, as importações de petróleovão "mudar drasticamente" em função deprogressos em outras fontes de energia, princi-palmente o álcool carburante. Langoni esti-mou a produção nacional de álcool no rnomen-to no equivalente a 8 mil barris diários dcpetróleo.

Os seis deputados (uma única mulher,Barbara Mibulski) — que ainda visitarão o Rioe São Paulo e depois seguirão para Argentina,Chile e Peru — ouviram ainda de Langoni umaexposição sobre as potencialidades minerais eagrícolas do Projeto Carajás.

Sunaman desmente

A Sunamam só tem conhecimento de umpedido para importação de navios. Por isso,desmente a existência nos escalões técnicos depedidos para importação de 17 navios prove-nientes da Polônia e luguslávia.

A única solicitação existente é da Unef —União dos Exportadores de Frangos, interessa-dos em encontrar um armador que queiraadquirir um navio frigorífico soviético de pe-queno porte (3.800 toneladas) especializado notransporte de frangos. Esse navio, que custa 18milhões de dólares, segundo os exportadoresde frango, vai viabilizar exportações dc 300milhões de dólares, até 1985, para a própriaUnião Soviética.Internacionais

O lobby do combate à inflação já começou aagir nos ÉUA, preocupado com a nova atitudeda Casa Branca e do Fed, mais voltada paraum crescimento econômico que ponha fim àrecessão. A Comissão de Combate à Inflaçãopreveniu que uma ação do Congresso paraaumentar a oferta de empregos impulsionaránovamente a alta de preços (5% em 82).

Para o economista-chefe do Bank of Ameri-ca (maior banco do mundo), John Wilson,apenas os Estados Unidos têm condição hojede liderar a recuperação da economia mundial.Ele está prevendo para 83 um crescimentoeconômico global pouco acima de 2%.

A decisão da Alitalia de comprar 30 jatosDC-9 Super, por mais de 1 bilhão de dólares,recoloca a McDonnell Douglas firmemente naconcorrência do setor de construção aeronáuti-ca mundial.

A Boeing e Airbus concorrem por umaencomenda de 500 milhões de dólares a serfeita pela Japan Air Lines. Mas os europeusestão temerosos de que a participação deKawasaki, Mitsubishi e Fuji no desenvolvi-mento do Boeing-767 prejudique o Airbus-

Depois de quatro meses de paralisação,reiniciou seus serviços a companhia israelenseEl Al.

Fontes de Bahrein acreditam que os Estadosdo Golfo terão que baixar o preço do seu

Eetróleo de 34 para 32 dólares o barril, se não

ouver acordo na reunião de fevereiro daOPEP na Indonésia.

A contínua queda da libra obrigou o presi-dente do Partido Conservador britânico, CecilParkinson. a assegurar que o Governo nãocogita antecipar as eleições gerais no país.

No dia seguinte ü decisão doGoverno brasileiro de atrasar i?inmais um ano (para 1988 e 1000) aconstrução das usinas nucleares deAnura-l e 2. a Krnftwerke Union(KWU) emitiu nota oficial em quecondiciona ft continuidade do pro-grama nuclear "além de Angrn-2 e3" a execução "bem-sucedlda ecompleta" da transferência de tec-nologia prevista no acordo nuclearBrasil-Alemanha.

Divulgada uma semana após oGoverno ter também decididoadiar sem prazo determinado aconstrução das usinas de Iguape-1e 2, no litoral paulista, a nota doporta-voz da KWU no Brasil, Wolf-gang Breyer, diz que "estamos con-vencidos de que a continuidade doprograma nuclear brasileiro nâo se-rá posta em questão pelas decisõespresentemente Inevitáveis de redu-zir os gastos este ano". A KWU é aprincipal executora do programanuclear, pelo lado alemão.

Em Foz do Iguaçu, uma altafonte do Governo, que acompanhaa delegação do Presidente Figueirc-do esteve ligada à negociação doacordo nuclear com a Alemanha,recebeu com surpresa a informaçãodivulgada pela KWU. Explicou que,a princípio, "não parece haver novi-dades" no documento. Segundo ele,as alterações nos cronogramas deAngra-2 e 3 "não afetam em nada oacordo de cooperação em váriasáreas nucleares".

— Este acordo é abrangente e seprevê em sua execução (que incluipesquisa, prospecção, mineraçãoutilização de material nuclear, en-tre outros pontos) a transferenciade informações, que, a rigor, é atransferência de tecnologia —afirmou.

Fez questão ainda de ressaltarque a condução do acordo está en-

tregue ôs empresas dos dois países,que estabelecem toda a programa-ção a nível das operações técnicas eseu desenvolvimento. "A nível doacordo, não se estabelecem prazos"para a conclusáo das obras, disse.

— O programa nuclear perma-nece. O que você faz são ajustes noscronogramas. Há todo um atrasonas obras. Mas Isto nâo significaabandonar o projeto — disse.

Nota oficial

É a seguinte a nota da KWU:"A KWU tomou conhecimento

da decisão do Governo brasileiro deprever novas datas para a conclu-são das centrais núcleo-elétrlcas deAngra-2 e 3. A KWU entende plena-mente que o Brasil, perante as dlfl-culdades financeiras do pais, deci-dlu um ritmo adaptado para a con-tlnuaçáo do programa nuclear nes-te ano.

A KWU Informa que o forneci-mento dos componentes a seremImportados da Alemanha para An-gra-2 e 3 será pouco atingido pelasreprogramações, uma vez que oscomponentes maiores, caracteriza-dos por longos prazos de matura-ção, estão prontos ou na fase final ea maioria dos outros componentesestá em produção, de tal maneiraque atrasar a produção permitiriaapenas economias mínimas.

A KWU entende a decisão deconcentrar os recursos disponíveispara Angra-2 e 3, porque qualqueratraso adicional imposto a umaobra em andamento aumentaria ocusto final em contrapartida â eco-nomia relativamente limitada du-rante a fase de ritmo reduzido. Acontinuidade dos projetos tambémé necessária para manter o capitaltécnico da Nuclebràs e da indústriabrasileira privada que participadesses projetos.

No que diz respeito à transferèn-cia de tecnologia do projeto e daconstruçfto de centrais nucleares aKWU esclarece que seria um mal-entendido fundamental acreditarque a transferência de tecnologia,por um lado, e a construção dascentrais nucleares do programa nu-clear brasileiro, por outra lado, se-riam duas coisas isoladas, realiza-das em paralelo e apenas ligadaspor contratos entre a Alemanha e oBrasil.

Na realidade, a transferência detecnologia se realiza através doexercício dessa tecnologia e, por-tanto, através da própria constru-ção das centrais núcleo-elétrlcas.De acordo com o progresso dosprogramas de treinamento de pes-soai e da experiência adquirida naconstmção de centrais anteriores,crescerá a responsabilidade do ladobrasileiro e dimlnuir-se-á a partici-paçáo estrangeira com cada novacentral.

Portanto, para a transferênciade tecnologia ser bem-sucedida ecompleta, é necessário dar contl-nuidade ao programa nuclear alémde Angra-2 e 3. Isso vale particular-mente em relação à indústria nacio-nal que está aprendendo e fixandoknow how da fabricação dos com-ponentes mais variados com altograu de sofisticação que compõemuma central nuclear. "Nós sabemosque esse contexto é multo bem co-nhecido pelo Governo brasileiro e,portanto, estamos convencidos deque a continuidade do programanuclear brasileiro não será postaem questão pelas decisões presen-temente inevitáveis de reduzir osgastos este ano", declarou o porta-voz da KWU.

Leia editorial'Perguntas no Ar

Análise da notícia

0 que significa suspender a

transferência de tecnologiaW illiam Waack

Bonn — O reescalonamentodos principais programas detransferência de tecnologia paraa construção de reatores seráagora uma conseqüência Inevi-tável da decisão do Governobrasileiro de adiar ainda mais aconstrução das duas primeirasunidades do Acordo NuclearBrasil — Alemanha.

Esta decisão já havia sido es-boçada pelos empresários da in-dustria nuclear alemã — a KWU— ainda antes de tomarem co-nhecimento dos resultados dareunião entre o Ministro das Mi-nas e Energia, César Cais, e opresidente da Nuclebràs. PauloNogueira Batista, na terça-feiraà noite.

— Os technologies transferactivitiés têm de ser reestuda-dos em ftinçáo dessas decisões —disse um especialista da indús-tria alemã, bastante familiariza-do com o programa brasileiro.

Essa expressáo em Inglêsabarca, grosso modo, dois pro-cessos: fornecer a um compradormáquinas e equipamentos comum determinado nível tecnolôgi-co e, em segundo lugar, os pia-nos de construção, as licenças defabricação, as formas de organi-zaçáo industrial, os métodos deprodução, as especificações (emaneiras) de controle de quali-dade e, sobretudo, o treinamen-to de pessoal do comprador (oBrasil), na sede (na Alemanha) eno local (no canteiro de obras).

Fonte de recursos

Esse segundo aspecto do pro-cesso de transferência de tecno-

logia e comumente definido co-mo soft ware e constitui, nasúltimas décadas, a principal fon-te de recursos de muitas empre-sas multinacionais. O enginee-ring na construção de reatoresnucleares ê um dos principaispontos regulamentados por umasérie de contratos (no total, haquase 700) entre a Nuclebràs e aKWU.

Conforme explica a nota dafirma alemá, c quase impossívela um comprador de uma centralnuclear, que esteja seriamenteinteressado em absorver a tec-nologia de sua constmção, "ad-quiri-la" apenas de maneira teô-rica, isto é, sem acompanhar deperto todas as fases do desenvol-vi mento e realização.

Um graduado funcionário doGoverno alemao, que segue deperto a cooperação cientifica en-tre seu pais e o Brasil, explicaisso melhor usando como exem-pio a parte "sensível" treproces-samento e enriquecimento) doacordo nuclear:

— Os conhecimentos teóri-cos transmitidos aos engenhei-ros brasileiros que participaramde cursos de formaçao na áreado reprocessamento sao sufi-cientes, istp ê, preenchem as pre-missas necessárias para que pos-sam iniciar a construção de umapequena instalação piloto (quetem capacidade apenas norni-nal). Mas isto não significa queeles 'disponham da experiênciapratica suficiente para executarcom sucesso a sua tarefa. Podemtentar aplicar seus conhecimen-

tos, mas ninguém sabe com cer-teza o que saira disso"Golpe sensível"

O mesmo funcionário alemãoacha que a decisão do Governobrasileiro "é um golpe sensível"para a industria de seu pais.Contudo, não acredita que aKWU sofra prejuízos financeirosgraves a curto prazo. E diz:— Os reatores que a firmavem construindo são padroniza-dos. Isto significa que náo preci-sa investir muita máo-de-obra etempo em desenvolvimento de-pois de ter fixado um tipo decomponente pesado aplicável avárias obras. O que poderá ficarcom uma capacidade ociosa aci-ma do planejamento cia KWU é osetor de turbinas e geradores,mas so daqui a uns três ou qua-tro anos. A sorte da firma alemáê que o mercado interno alemãoacaba de presentea-la com maistrês unidades, e sua única con-corrente, a BBR, retirou-se dosetor.

O mesmo especialista alemãoprefere atribuir ao Brasil a prin-cipal responsabilidade pela len-tidão no processo de absorçãode tecnologia. Não se mencionouaté agora sequer um local onde ainstalação de reprocessamentopoderia ser instalada. Quanto àtransferência de tecnologia nosetor da constmção de reatores— que agora ê colocada em ques-tão pela indústria alemá — osespecialistas do Governo achamque a Nuclebràs foi obrigada aformai] muito mais pessoas doque planejava a principio dianteda fuga de mão-de-obra.

-COMPANHIA CERVEJARIA BRAHMA

Companhia A&eiU - C.G.C. n' 33 366 9SO/OOOI 08SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL

SECRETARIA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E TURISMOJUNTA COMERCIAL DO ESTADO 00 RIO DE JANEIRO

CERTIDÃOProcesso n* 149 83UÉRTIfiCO QUE COMPANHIA CERVEJARIA BRAHMA arquivou nosta JUNTA sob o n*>04423 por despacho oe 05 de (aneiro de 1963. da 3." TURMA. AGE de 19/12/8?. Que alie-füu o excrcicío soeul para findar-se em 31 Oe dezembro oe cada ano. alterando o Estatuto Soclay 05 que dou 14 JUNTA COMERCIAL DO ESTADO 00 RIO DE JANEIRO, m OS oe jani oe1983 Eu. Mana Ewaoelh B Costa escrevi, conleii e assino Eu. LUIZ IGREJAS. SecieUtio-Ge'ai da JUCERJA, a subscievo e assino Lua oe arquivamento * CfS 22 712.00

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

DELEGACIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

COMUNICADO ÀS EMPRESAS

(Salário — Educação)

Diante das dificuldades que algumasempresas estão encontrando em identifi-car os responsáveis pelos alunos candida-tos a bolsas do Salário-Educação, fica pror-rogada esta exigência até 31 de março de1983,

É mantido o prazo de entrega do BIE,com a simples relação nominal dos alunos,ate 14 de janeiro de 1S83.

PERY PORTODelegado do Ministério da Educação eCultura no Estado do Rio de Janeiro

BANCD MHRCANTIl. IX. K"v;> RMJIjO S.AC G.C. N'61 065 421/0001-95Companhia Aberta

86* DIVIDENDO SEMESTRALDo acordo com Resolução do Conselho de Administração.Informamos aos Senhores Acionistas que o dividerxlo relativo ao?•' semastro de 1982 foi fixado om Cr$ 0,34 por açáo Assim, jatendo sido pagos, atô esta data. dividendos mensais, referentesnos meses de |ulho a novembro, que somaram Cil 0.05 por acáoo 86' dividendo semestral, relativo ao balanço de 31.12.82, e odi^videndo mensal, referente a dezembro de 1982, serão pagos iun-lamente, a partir de 13 de janeiro de 1983, à razão de Crí 0 29 poraçAo.

Sào Paulo, 10 do janeiro de 1983GASTAO EDUARDO DE BUENO VIDIGALPresidente cto Conselho de Administração

ESPECIALO lugar daCiência &Tecnologia

l" EXCELENTEOPORTUNIDADE

GALPÃO INDUSTRIALVeja nos Classificados

Sessão 090

QhgpASSOCIAÇÃO DE BANCOSNO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO DE DIREITO DANCÁRIOPROGRAMA: GARANTIAS OPERACIONAIS: Garantiasreais. hipDteca. penhor, alienação fiduciária. garantias pes*soais, aval o fiançaTÍTULOS DE CRÉDITO: Teoria Geral, cheques, duplicatas,letras de câmbio, nota promissória, outros títulos e execuçãode títulos de crôdito.CONTRATOS: Teoria gera' depositos bancários, conta cor-rente, desconto, c/edito confirmado, custódia e abertura decréditoINFORMAÇÕES: ASSOCIAÇÃO DE BANCOS NO ESTADODO RIO DE JANEIRO, «a Rua do Ouvidor 50 12o sndar oupetos telefones 232-8741, 231-3617 e 224-100?

"The Economist" diz que

Brasil toca economia

em ritmo de sambaEm seu último número a revista especializadatônica lhe Economist publicou o artigo O HrasilInventa a Samhatória. Famosa por seus títulos con-" ----- - •••MtM/tiu. & aiuuou JTV/l ocurt Lll/UiU» CUIf" •*

clsos e freqüentemente humorísticos, a publicaçãocriou um neologismo, Insinuando que o pais adminls-'tra a economia em ritmo de samba, à maneira brasi» «1leira.A cada começo de ano tem Inicio o Jogo der vreescalonamento, a ofensiva brasileira visandomanter os bancos ao largo, escreveu a publicação^'inglesa. O Brasil, cujo Banco Central revela ser «>]dívida externa brasileira de 80 bilhões de dólares,*'enviou um telex aos bancos credores estrangeiros^,informando que não pagará o principal dos emprésti* N>!mos a médio e longo prazo venciveis este mès. Os 446 >l'milhões de dólares em questão serão colocados nurriaí»'conta local com juros, da qual os credores terão 6 "1

privilégio de reemprestá-los a taxas de juros variadas >'!aos tomadores de empréstimos brasileiros dos setor' •'res público e privado.

Nas pegadas do BrasilNão chamem a Isso de moratória, dizem os brasí-"

*leiros — segundo The Economist — mas simplesmeiir*!te de procedimento operacional. O que vem a dar na -1mesma, dizem os banqueiros. jv.i

Menos de uma semana mais tarde, os romenos!:seguiram as pegadas dos brasileiros. O Banco de-".Comércio Exterior da Romênia anunciou que estava'v!suspendendo o pagamento do principal (mas não dos""'juros) a partir de Io de janeiro deste ano e que no final "'de janeiro haveria uma reunião com o grupo de nove"»'bancos com vistas a reescalonar 1 bilhão de dólares!que.deve a banqueiros ocidentais em 1983.A revista inglesa disse que o mais recente particHpante do jogo é Cuba, que semana passada suspen* *'deu o pagamento de 1 bilhão 300 milhões de dólares:::do principal pagável a credores ocidentais em 1983- * -;85. Isso criou nova preocupação para os bancos í1credores ocidentais do Brasil e da Romênia, que . 'acham náo ter outra opção senão concordar com os 1novos termos para os empréstimos jà concedidos.- -

O Brasil está agindo com firmeza, diz The Econo- *»mist, porque quer persuadir todos os bancos a aceitar-"'os quatro pontos de um pacote que foi apresentado à *'mais de 100 de seus principais credores em Nova""'Iorque, pouco antes do Natal. Os termos básicos daproposta são: \>.

Amortização de todos os pagamentos da dívida quese vence este ano — 4 bilhões 800 mil dólares — nos;'próximos oito anos;Empréstimo ao Brasil, mais ou menos imediato, dè •mais 4 bilhões 400 mllhóes de dólares;Manter abertas linhas de crédito comerciais de; :aproximadamente 9 bilhões de dólares;Náo exigir qualquer parcela dos 10 bilhões dedólares pedidos emprestados por bancos brasileirosem Nova Iorque e outras partes, no chamado inter- >bancário.

A maioria dos bancos, salienta The Economist, -'está disposta a emprestar apenas o que está-se ven-cendo. Por enquanto, menos da metade dos 4 bilhões '400 milhões de dólares foi prometido e por isso oBrasil estendeu a data-limite para as respostas de 3; ..deste mès para 1" de março. O Banco Central brasileSro, diz a revista, insiste em declarar que as quatro'partes do pacote são interdependentes, e que se náòhouver concordância com relação aos quatro itensjuntos, o Brasil poderá ser "forçado" a pedir umamoratória em março.

A publicaçãc) especializada britânica diz que par-te da pressáo foi relaxada porque entrou a primeiraparcela de dinheiro — 500 milhões de dólares — der ¦FMI para compensar o Brasil pela redução na receitade commodities. Também entraram 900 milhões de""dólares do 1 bilhão 200 milhões de dólares que oBanco Internacional de Compensação vai emprestarelevando novamente o nível de reservas exauridas. È '*improvável, de acordo com The Economist, uma <repetição imediata do abalo sofrido em Nova Iorquè 'quando o Banco do Brasil se encontrou sem fundosao final de um dia de dezembro do ano passado e tevç.,de "mendigar" junto a grandes bancos americanos,1'porque os menores Insistiam em reaver seus empres- 'limos a curto prazo.Bancos menores americanos hesitam compreen-sivamente, em emprestar mais dinheiro, porque julga ,que será usado para pagar os empréstimos-ponte aoultimo outono — 600 milhões de dólares — obtidos.junto a bancos importantes, como o Chase Manhat-tan, o Bank of America, o Citibank e o ManufacturersHanover. Muitos bancos japoneses e europeus, diz arevista inglesa, estào ainda menos inclinados a aju-dar os grandes bancos americanos. Eles acham queos Estados Unidos terão mais a ganhar em ajudar 0Brasil que a maioria dos outros estabelecimentos'bancarios; incluindo, talvez, futuras preferências co-merciais.

Utopia?Para The Economist. muitos europeus sáo deopinião que a meta brasileira de reduzir â metade seúatual déficit comercial para menos de 10 bilhões dedólares, reduzindo as importações e aumentando asexportações — e uma utopia.Um aumento de 7% nos emprestimos bancáriosestrangeiros, que é o que o Brasil deseja, e mais doque a maioria dos países em desenvolvimento podecontar em 1983, prevê The Economist. O MorganGuarantiy avalia o total de novos empréstimos ban-cários internacionais em 1982 a países em desenvolvi-mento em 39 bilhões de dólares. No ano anterior eleschegaram a 45 bilhões de dólares. Em 1983, esse totaideverá cair ainda mais.Contudo, a revista inglesa acha que os ricospaíses tomadores de empréstimo com acesso a mer-cados de títulos internacionais náo precisam se preo-cupar. As novas emissões alcançaram em 1982 79bilhões de dólares (contra 53 bilhões de dólares em1981).A emissão recorde da Suécia de 1 bilhão dedólares em bônus, a taxas flutuantes, anunciada

'semana passada e destinada a atrair especialmenteos pequenos investidores não bancarios, sugere —**"segundo The Economist — que em 1983 os países"blue-chips" tomadores de empréstimos obterão fun-dos em outras fontes, abandonando os exauridosbanqueiros internacionais. Mas, países sul-americanos (como o Brasil) e comunistas icomo aRomênia) náo deverão constituir blue-chips paraninguém no ano que se inicia.

Bancos alemães aceitam

em princípio renegociar

dívida externa do BrasilBonn (do correspondente) — Os principais ban-cos alemáes aceitaram "em princípio" as propostasde renegociação da dívida externa brasileira, mas osdetalhes do pacote de quatro pontos propostos emdezembro pelo Banco Central ainda nao estão acer-

tados.Da mesma maneira que na Inglaterra e na FYan-

ça, a principal resistência vem dos bancos menores.-Numa reunião a portas fechadas realizada na ultimasegunda-feira na sede do Dresdner Bank, em Frank-furt, os quatro grandes bancos alemães (Deutsche,Dresdner. Commerz e Westdeutsche) fizeram um ape-lo aos pequenos para que participem da "consolida-ção" das finanças externas brasileiras.

Decisões finais ainda náo foram tomadas pelasdiretorias das principais casas, garante um banquei-ro de Frankfurt. Ainda ha discussões fortes com oscolegas americanos, que sáo vistos com certa descoa?fiança pelos alemães.

Neste ponto, as queixas dos "grandes" e "peque-nos" são iguais. Para os banqueiros alemáes. o maisdifleii tem sido os itens 3 e 4 do programa do BancoCentral brasileiro, que pede a manutenção das linhasde crédito para bancos brasileiros e para Importaçaoe exportação tais como estavam a 30 de junho do anopassado— Quando o mercado europeu fechou para ospaíses latino-americanos, naquela data. foram osamericanos que cobriram a brecha — resumiu umbanqueiro alemão.

NAO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE tai -J T „ ————— Janeiro — Quinta-fciru, 13 de Janeiro de 1983Rogdrio R«i«

¦¦RHil %m «& SEl^fflSi&Si^i

:,_

Benutrd'fC) e UonUtio (7V,l,bem para bloquear a cortada „V K„i m, »«•/«„ rf« 4rfd»<fc«, que promete um]^-espetdeulo decolei contra a Pirelli

% * . vr-; ,>•• tf 1^" S'

•?iWf-^jL^—» —

;il MF

'

1 #' ^% * If!

# # m %¦

^

|| ^

(/(, bloqucio

JORNAL DO BRASIL

ESPORTES

NAO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE tai -J T ^ . .. ,. """""™"Rio de Janeiro — Quinta-íciru. Ir Ho innpim Ho iqoi

'"' '¦•'¦I"'"r a eoriaaa ae Km no tremo da Atlântica, que promete um grande espetáculo de vôlei contra ã Pirelli

Vôlei começa a decidir seu futuro

PIRELLI ATLANTICA

W1LLIAM BER NARDINHOAMAURI SUfCOXAND6 RENANMONTANARO BERNARDRONALDO LEONIDIOMAURICIO MA RCL'S VINICIUS

A campunha A campunhaOitavas-de-final Oitavas-de-firial(em Brasilia) (em Brasilia)3x0 Olimpico (AM) 3x0 Clube da Fonte (SP)3 x 0 GE Olimpico iSC) 3x0 F6nix (AL)3x0 Santa Cruz (PE) 3x0 Tuna-Luso (PA)Quart as-de-final Quartas-de-flnal(em Sao Paulo) (no Rio)3x0 Paulistano 3 x l Fluminense3x0 Paulistano 3x0 FluminenseSemifinals Semifinals(em S£to Paulo) (em Belo Horizontal3x0 Atletico Mineiro 3 x 1 Minas Tenis(em Belo Horizonte) (no Rio)3x1 Atletico Mineiro 3x0 Minas Tenis

Brunfro prjvine

contra "jornada"

Sáo Paulo — Evitar umpossível descontrole daequipe, por causa do famo-so saque jornada nas es-trelas. de Bernard, tem si-do uma das preocupaçõesdo técnico José CarlosBrunoro, da Pirelli. Ele re-conhece na Atlântica umadversário muito difícil,mas confia no seu time,"cujo rendimento vem su-bindo a cada partida, den-tro e fora de São Paulo".

Ao contrário de Xando,que nào vè no público ca-rioca uma força determi-nante para o crescimentoda equipe da Atlântica-Boavista, Brunoro achaque a torcida tera uma fun-ção importante no jogo deamanhã e que os seus joga-dores devem manter-sesempre calmos. Para ele, aAtlântica deu provas deser quase imbatível quan-do se apresenta no Mara-canâzlnho, onde o seu ren-dimento aumenta de for-ma considerável:

A Atlântica está acos-tumada com o Maracaná-zinho e terá o publico a seufavor. Mas esses dois jogosdeverão ser excepcionais edificilmente se repetirãono Brasil, sob o ponto-de-vista técnico. Apontar fa-vorito é uma tarefa impôs-sível.

Náo resta dúvida deque o saque de Bernard éuma arma poderosa daAtlântica, mas estou pro-curando mostrar aos meusjogadores que não devemficar muito preocupadoscom esse tipo de Jogada.Quando o jornada der cer-

to, o time deve manter atranqüilidade, reagir deforma natural — explicaBrunoro.

FAVORITAMontanaro entende que

a Atlântica, jogando noRio, é a favorita, "porqueserá incentivada por quase15 mil pessoas e isso real-mente funciona. Mas, sevencermos lá. o que nào eimpossível, tudo ficarámais fácil". O jogador aílr-ma que todos estão prepa-rados para o jornada e nin-guém sentirá o mesmo im-pacto dos últimos jogosentre as duas equipes.

Amauri, outro grandedestaque do vôlei brasilei-ro, tem opinião idênticaquanto ao jornada, masnao vê favorito nesses jo-gos decisivos. Para ele, se edifícil uma derrota daAtlântica, no Rio. a mes-ma coisa acontece com aPirelli, quando atua emSáo Paulo:

-- A torcida ajudara orendimento da Atlântica,mas a Pirelli tem um timeexperiente e deve manter a"tranqüilidade. Quanto aojornada, é realmente umsaque poderoso, mas. senáo surtir efeito logo noinicio, a própria Atlânticapoderá perturbar-se psico-logicamente. De qualquermaneira, as partidas finaisseráo equilibradas, mas jo-garemos duas vezes emSáo Paulo, se houver umterceiro Jogo, e isso nâodeixa de ser vantajoso.

São PouloAVilion Santo»

Os jogadores do Pirelli foram muito exigidos no treino nas jogadas de bloqueio

William ainda é dúvidaSe William estiver recuperado e jogarhoje, a primeira partida decisiva do

Campeonato Brasileiro sera também aprimeira partida de vôlei disputada nopaís em que haverá um duelo de saques:o viagem ao fundo do mar, de William,contra o jornada nas estrelas, de Ber-nard.

William treinou bastante o seu saquenas ultimas semanas, preparando-o co-mo uma arma para a decisão do titulo.O saque. William reconhece, náo é umainvenção sua. Ja foi aplicado em Olim-piadas e, principalmente, nas Copas doMundo de 1977 e de 81, no Japão. Em 81,quando o Brasil foi terceiro colocado, ochinês Hu Jitv íoi o dono da iniciativa.

Batizado por William de viagem aoftindo do mar, em oposição ao jornadanas estrelas, o saque é dado como umacortada, da linha de fundo da quadra Ojogador atira a bola para o alto, salta e aataca com o braço como em uma corta-da Junto â rede. Na equipe da Atlântica,o gaúcho Renan sabe executar multobem este saque e. garantem seus cole-gas. com muito mais potência até doque William. ja que Renan é mais fortedo que o levantador paulista.

Quanto ao jornada nas estrelas, jáconquistou o publico canoca e marcousua presença possivelmente em todasas cidades do país onde o vôlei c.iSeleção Brasileira tenha chegado du-

rante as transmissões pela televisão doMundiallto de outubro, conquistado pe-lo Brasil numa vitória histórica — por-que única até hoje, em jogos oficiais —sobre a quase Imbatível equipe sovié-tica.

Bernard nào pode dar o saque nosdois jogos das semifinais contra o MinasTênis, por estar com o braço machuca-do Ontem pela manhã, no treino doMaracanâzinho. ele ainda sentia algu-mas dores e por isso não queria arriscíir-se a dar o saque no treino:

— Vai ficar para a hora do jogo e,espero, só para os momentos decisivosde cada set, quando o placar já se apro-ximar dos 15 pontos. Mas náo há riuvi-das de que vou empregur o jornada.

Atlântica-Boavista e Pirelli come-çam a decidir às 2 lh de hoje, no Mara-canãzinho, bem mais do que o titulobrasileiro masculino de vôlei da tempo-rada. Começam a decidir o próprio fu-turo do vôlei nacional. Na quadra esta-rão nove integrantes da Seleção que sesagrou vice-campeã mundial em outu-bro — cinco defendendo a Pirelli; qua-tro a Atlântica. Atletas que prometemfazer desta a partida de melhor niveltécnico já realizada até hoje no país,segundo a opinião do técnico Bebeto deFreitas, da Atlântica e da Seleção Bra-sileira:

Nào tenho dúvidas de que qual-quer uma das equipes, pelos jogadoresque possuem, tem condições de enfren-tar de igual para igual, e até vencer,multas seleções nacionais de paises for-tes no vôlei. Serã um jogo de nivelinternacional, com toda a certeza.

O clima é o de uma grande decisão.O Maracanâzinho deverá lotar, comona finalíssima do Campeonato Brasilei-ro do ano passado e como na finalissi-ma do Mundialito Masculino, em se-tembro. Foram colocados à venda 17mil ingressos que poderão resultar emuma arrecadação de Cr$ 12 milhões,mas a assistência da partida será, naverdade, de várias centenas de milha-res de pessoas, já que a TV Recordtransmitirá o jogo através de sua redenacional.

E os jogadores sentem a decisão seaproximar:

Ganha quem entrar com maisgana, mais vontade de vencer — acredi-ta o atacante Renan, um dos astros daAtlântica. — A Pirelli tem algumas coi-sas melhores do que nós, mas não emelhor em tudo. Vai ser um jogo duro,um grande espetáculo.

E por que este espetáculo decidiráo futuro do vôlei brasileiro? Exatamen-te pelas conseqüências que poderão terestas partidas finais, disputadas sobum clima de forte tensão psicologica.Bernard incluiu no seu arsenal de joga-das o saque jornada nas estrelas; Wil-liam criou um viagem ao fundo do inar.Com exceção de Xandó e Amauri, queno ano passado estavam na Atlântica,os demais atletas da Pirelli vivem osonho de se tornarem campeões nacio-nais; os da Atlântica nâo querem dei-xar escapar a oportunidade, pois afinalo titulo agora significa que quem opossuir é atleta da equipe campeã nopais dono do segundo melhor vôlei domundo.

O levantador Bernardo Rezende, oBernardinho, titular da Atlântica e re-serva de William na Seleção Brasileira,ê um dos que acreditam que todas asambições pessoais devem ser supera-das com o fim do Brasileiro;

— Quando a Seleção voltar a sereunir daqui a poucos meses, a união dogrupo novamente será o mais impor-tante. E natural que o publico escolhaos seus preferidos, tenha os seus eleitos.Eu. por exemplo, não me preocupo comisso. O que espero e jogar bem nestadecisão do Brasileiro e, se possível, serbieampeão. Nunca entro na quadra pa-ra perder. De qualquer jeito, vou contl-nuar a ser amigo dos jogadores da Pirei-li e espero que na Seleção tudo sejaigual ao ano passado.

Rogério Rai*

mm

I

[I

t1 >* rxrclentes levantadas, ><>/ « motor riome do Pnii/w/^l

de Janeiro — Qulnta-felra, 13 de laneiro de 1BA3r—

2° Cliche

fypwrd CO « LeonUUo (D) sobem para bloauear a cortada Jp »»; ,»1 #«,;..« w« a*ia..*:~~ —: :— ^^^1

2o Clichê

Rogério R»i<

«„,.., f ssMBSSr /r*> . , , I_JJ ¦~\V*SHd3t#»»** MM""""' ft> ' i,0""''° <°> ""'""" "',m W,"""-"r « í-"rt'"'" <><¦ «"'¦ "« "¦«<<« '<<• MUntíca. „ue pro.ncc „,n|r«ufa. ,/, M ,,,,„„, „TÜ!»/

Vôlei começa a decidir seu futuro

Sóo Poulo^Fernondo Pereiro«a

«r / I «™>w-nm .. nN',-'--^:, > ?*«?çX>v; .- %• ,ivonete (i/, rom excelentes levantadas, ><>/ o rumor nom« r/o Paulistano

Paulistano vence fácil a PirelliSào Paulo — Com grande atuação de

Ivonete, a melhor jogadora da partida, oPaulistano derrotou a equipe da Pirelli.por três sets a zero, ontem á noite, noginásio do Ibirapuera. e. se vencer ama-nhá. conquistara o titulo brasileiro fe-minmo dt> vôlei Os parciais foram 157,17 15 e 15 13 e, caso a Pirelli vença osegundo jogo. uni terceiro e definitivoserá disputado domingo a noite, nomesmo local

O primeiro set durou apenas 16 nu-mitos, com o Paulistano superior nobloqueio e a jogadora Ivonete sendo odestaque da equipe, que manteve umritmo veloz na partida No set seguinte

a Pirelli melhorou o seu rendimento e,depois de muito equilíbrio e emoção dasjogadoras e do publico, o Paulistanofechou em 17 15. A torcida da Pirelli.então, passou a incentivar ainda mais otime. na esperança deste ganhar o ter-celro set.

Mas o bloqueio em diagonal sobreVera Mossa e Fernanda, duas importan-tes jogadoras da Pirelli. acabou assegu-rando a vitória do Paulistano, que con-firmou seu favoritismo. A equipe daCapital começou em vantagem, mas oadversário equilibrou e o jogo passou aser duramente disputado, para. final-mente o Paulistano fechar o set em

15 13 e dar um grande passo em direçãoa conquista do titulo

Um grande publico compareceu aoginásio do Ibirapuera e na 'guerra dastorcidas' o time na Capital ievou amelhor também Os juizes foram Fran-cisco Medeiros e Franklim BezerraEquipes: Paulistano — Ivonete (1>. Ire-na <6>. Silva (5). Roseli (8). Ana Lúcia dl)e Ida (4). Pirelli — Rita (3>. Verônica (6>.Silvana (5), Vera Mossa (12). Fernanda(15i e Cica (11). ComPaulistano, dirigidonsldo Carvalho, ficctuaçáò e dlflcllmento título, enauanto a

a vitória de onte:pelo técnico Ji

u em excelente? deixara de ganPirelli precisa Vi e poucu prova'

Atlántica-Boavlsta e PireUi come-çam a decidir às 21h de hoje, no Mara-canãzinho, bem mais do que o titulobrasileiro masculino de vôlei da tempo-rada. Começam a decidir o próprio fu-turo do vôlei nacional. Na quadra esta-rão nove integrantes da Seleção que sesagrou vice-campeà mundial em outu-bro — cinco defendendo a Pirelli; qua-tro a Atlântica. Atletas que prometemfazer desta a partida de melhor níveltécnico já realizada até hoje no pais,segundo a opinião do técnico Bebeto deFreitas, da Atlântica e da Seleção Bra-sileira:

Não tenho duvidas de que qual-quer uma das equipes, pelos jogadoresque possuem, tem condições de enfren-tar de igual para igual, e até vencer,muitas seleções nacionais de países for-tes no vôlei. Será um jogo de nívelinternacional, com toda a certeza.

O clima é o de uma grande decisão.O Maracanãzinho deverá lotar, comona finalissima do Campeonato Brasilei-ro do ano passado e como na finalissi-ma do Mundialito Masculino, em se-tembro. Foram colocados à venda 17mil ingressos que poderão resultar emuma arrecadação de CrS 12 milhões,mas a assistência da partida será, naverdade, de varias centenas de milha-res de pessoas, ja que a TV Recordtransmitira o jogo através de sua redenacional.

E os jogadores sentem a decisão seaproximar:

Ganha quem entrar com maisgana, mais vontade de vencer — acredi-ta o atacante Renan, um dos astros daAtlântica. — A Pirelli tem algumas coi-sas melhores do que nos, mas não emelhor em tudo. Vai ser um jogo duro,um grande espetáculo.

E por que este espetáculo decidirao futuro do vôlei brasileiro? Exatamen-te pelas conseqüências que poderão terestas partidas finais, disputadas sobum clima de forte tensão psicológica.Bernard incluiu no seu arsenal de joga-das o saque jornada nas estrelas; Wil-liam criou um viagem ao fundo do mar.Com exceção de Xando e Amauri. queno ano passado estavam na Atlântica,os demais atletas da Pirelli vivem osonho de se tomarem campeões nacio-nais: os da Atlântica não querem dei-xar escapar a oportunidade, pois afinalo titulo agora significa que quem opossuir é atleta da equipe campeã nopais dono do segundo melhor vôlei domundo.

O levantador Bernardo Rezende, oBernardinho. titular da Atlântica e reserva de William na Seleção Brasileira,e um dos que acreditam que todas asambições pessoais devem ser supera-das com o fim do Brasileiro;

— Quando a Seleção voltar a sereunir daqui a poucos meses, a uniào dogrupo novamente sera o mais impor-tante. E natural que o publico escolhaos seus preferidos, tenha os seus eleitos*Eu. por exemplo, não me preocupo comisso. O que espero é jotrar bem nestadecisão do Brasileiro e. se possível, serbicampeão. Nunca entro na quadra pa-ra perder. De qualquer jeito vou con';-

JORNAL DO BRASIL

NAO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Rio de Janeiro — Quinta-feira, 13 de janeiro de 1983

A campanhaOitavas-de-final(em Brasília)3x0 Olímpico (AM)3x0 GE Olímpico (SC)3x0 Santa Cruz (PE)Quartas-de-final(em São Paulo)3x0 Paulistano3x0 PaulistanoSemifinais(em Sao Paulo)3x0 Atlético Mineiro(em Belo Horizonte)3 x 1 Atlético Mineiro

A campanhaOitavas-de-final(em Brasília)3x0 Clube da Fonte (SP)3x0 Fénix (AL)3x0 Tuna-Luso (PA)Quartas-de-final(no Rio)3 x 1 Fluminense3x0 FluminenseSemifinais(em Belo Horizonte)3 x 1 Minas Tênis(no Rio)3x0 Minas Tênis

Brurioro previne

contra "jornada"

Sâo Paulo — Evitar umpossível descontrole daequipe, por causa do famo-so saque jornada nas es-trelas, de Bernard, tem si-do uma das preocupaçõesdo técnico José CarlosBrunoro. da Pirelli. Ele re-conhece na Atlântica umadversário muito difícil,mas confia no seu time,"cujo rendimento vem su-bindo a cada partida, den-tro e fora de São Paulo".

Ao contrario de Xando,que náo vé no publico ca-rioca uma força determi-nante para o crescimentoda equipe da Atlântica-Boavista, Bninoro achaque a torcida tera uma fun-çào importante no Jogo deamanhã e que os seus joga-dores devem manter-sesempre calmos. Para ele. aAtlântica deu provas deser quase imbativel quan-do se apresenta no Mara-canàzinho. onde o seu ren-dimento aumenta de for-ma considerável:

A Atlântica esta acos-tumada com o Maracanã-zinho e terá o publico a seufavor. Mas esses dois jogosdeverão ser excepcionais edificilmente se repetirãono Brasil, sob o ponto-de-vista técnico Apontar fa-vorito e uma tarefa impôs-sivel.

Nâo resta duvida deque o saque de Bernard euma arma poderosa daAtlântica, mas estou pro-curando mostrar aos meusjogadores que nâo devemficar muito preocupadoscom esse üpo de jogada.Quando o Jornada der cer-

to, o time deve manter atranqüilidade, reagir deforma natural — explicaBrunoro.

FAVORITAMontanaro entende que

a Atlântica, jogando noRio, é a favorita, "porqueserá incentivada por quase15 mil pessoas e isso real-mente funciona. Mas, sevencermos lá, o que nao éimpossível, tudo ficarámais fácil" O jogador alir-ma que todos estão prepa-rados para o jornada e nin-guém sentirá o mesmo im-pacto dos últimos jogosentre as duas equipes.

Amauri, outro grandedestaque do vôlei brasilei-ro, tem opinião idênticaquanto ao jornada, masnâo vê favorito nesses jo-gos decisivos. Para ele. se edifícil uma derrota daAtlântica, no Rio, a mes-ma coisa acontece com aPirelli, quando atua emSào Paulo:

— A torcida ajudara orendimento da Atlântica,mas a Pirelli tem um timeexperiente e deve manter a'tranqüilidade. Quanto aojornada, é realmente umsaque poderoso, mas, senão surtir efeito logo noinicio, a própria Atlanticapoderá perturbar-se psico-logicamente. De qualquermaneira, as partidas finaisserào equilibradas, mas jo-garemos duas vezes emSào Paulo, se houver umterceiro jogo. e isso naodeixa de ser vantajoso.

PIRELLI ATLÂNTICA

WILLIAMAMAURIXANDÓMONTANARORONALDOMAURÍCIO

BERNARDINHOSUÍÇO

RENANBERNARDLEÓNÍDIO

MARCUS VINÍCIUS

I

?

8 n ESP0RTE8 D quinta-feira, 13/1/83 TURFE/AMADOR

Volta fechada

Escoriai

WAI

I)MI ISFKR (Wild Riskcm Suma Isabel, por Dantc),uma criaçfto ile Mine. Stern,importado pelo amigo Haras

N||)iulcsir, ile Antônio Joaquim Peixotode Castro, posteriormente semental-chefe de l a/eiula Moiulesir, dos netosdo importador, c, atualmente, servindono Haras Santa Ana do Rio Grande, eLocris (Venture cm Ormara, por Dje-bcl), criaçild do ürande Mareei Boussac,importação do líaras Guanabara, entãode Roberto c Nelson Grimaldi Seabra.posteriormente pastor-ehefe do HarasSideral e. agora, prestando seus serviçosno Haras Inshalla, são, a nosso ver, osdois garanhões em atividade no Brasilque conseguiram reunir de modo maisdecisivo os princípios da quantidadecom os da qualidade, sendo que estes,felizmente (c, por essa razão, as posi-ções privilegiadas que ocupam), cm ca-ráter determinante.

Nenhum dos dois limitou-se a daruma boa media de corredores ganhado-res a nível comum ou de liandicap (oque, obviamente, não deixa de indicaruma utilidade e uma eficácia aos proHü-tores deste tipo de rundiners), mas sim.conseqüentemente, consagraram-se anível clássico que é o único importantepara a permanência ou a simples lem-brançl na história. E Será neste nívelclássico que a nossa tentativa de análiseprocurara desenvolver-se c. indireta-mente, demonstrar cm que medida es-tes dois europeus se destacam dos de-mais.

O

brillio clássico da produção deLocris, dono, cm corrida, deexcelente pomtc de vitesse ecujo esplêndido segundo lugar

para um animal da classe excepcional deum Sir Ivor nos dois quilômetros doChampion Stakes (Grupo I). cm New-market, dá bem uma medida de suaprópria classe como runner, parece-nosacima de dúvida. Enumerar seus filhosganhadores clássicos não chega a sertarefa das mais difíceis. Mas. neste caso,outros garanhões de belos resultados,mas cm nível inferior ao seu, consegui-riam preencher de modo praticamenteanálogo está tarefa. Na verdade, alémde ter produzido um expressivS númerode ganhadoies ou corredores nobres,Locris destacou-se por ter conseguidoproduzir alguns corredores cuja classerevelou-se muito acima da media. EEmerald Hiíj (Locris em Embuia, porSunny Bov), criação do Haras Guana-bara e propriedade do Haras Rosa doSul, e Boticão de Ouro (Locris cm LaMalma, por Manacle), criação do HarasSideral c propriedade do Stud D.S., sãobelíssimos exemplos neste sentido. Ne-Ic, dentro da quantidade evidente desua produção clássica, a qualidade deu,belamente, aquele algo mais. Aqui, ficaclaro que a excepcionalidade de algunsde seus produtos'compensou, larganien-te, para este tipo de discussão, a falta deum Dcrbv, de um Brasil ou de um SãoPaulo, cm seu iurf-rccord de semental.Muitos garanhões conseguiram produzirganhadores de uma destas provas, deduas ou até de três. Ao mesmo tempo,porém, não conseguiram produzir ga-nhadores comparáveis a Emerald Mi ti eBoticão de Ouro, capazes de dar exibi-ções de alta classe nas pistas como estesdois runners foram. A Iria objetividadedos títulos das provas levantadas (obvia-mente, dado dos mais conseqüentes epertinentes) retira-se da primeira filados aplausos para ceder o lugar á magiada pura e excepcional classe.

Locris estaria, dentro dos parâme-tros atuais do élévage mundial, no grupodos garanhões mais fashionábles, jáque, em corrida, foi ele, primordial-mente, um animal da milha aos doisquilômetros (os franceses o classifica-ram como um milér allonge) o quetambém foram, por exemplo, em corri-da, um Riverman ou um Lyphard, c erapossuidor do uue se chama velocidade(e não confundir, como, às vezes, acon-tece tragicamente, com a pura ligeirezana medida em que um staycr puro podepossuir uma boa dose de velocidade,como, aliás, veremos posteriormente).A nosso ver. esta ditadura do milrr oudo miler allongé atualmente existenteno mundo, do ponto-de-vista da comer-cialização dos produtos e dos gara-nhões. merece ressalva. É verdade queos resultados maravilhosos dos produtosdestes garanhões, ganhadores, por si-nal. de três Are de Tnòmphe seguidos(Three Troikas, Détroit e Gold River) equatro Prix du Jockey Cluh (Top Ville,Policeman. Bikala e Ássert). em distân-cias superiores às suas como corredores,fornecem um perfil inegavelmente fan-tástico às suas atividades como semen-tai*> (é bom registrar que todos estesprodutos são conseqüências de cruza-mentos muito bem estudados com éguaspossuidoras de sólidos elementos detefíuc). Mas estes mesmos resultadosnão podem diminuir o interesse absolu-tamente necessário para com os clas.sicrunners propriamente ditos, no sentidoeuropeu da expressão, isto é, os corre-dores de milha e meia. Afinal, o que nosparece importante não é a distância quecorriam e sim se eles possuíam vçlocida-de ou não. Os igualmente brilhantíssi-mos resultados já alcançados por Nijins-ky e MiII Reef e que vêm sendo alcança-dós por Seattle Slew, Roberto e ITieMinstrel são, também, inegáveis, sendoque todos eles foram derby-Hw/iw (ateoria do incomparável Tesio sempre àfrente das modas), possuidores da cha-mada velocidade

Amanhã,Waldmeistei

iltamo Locris

Quentão pode repetir

A Drínelnal nrnvn ri» no. •*-A principal prova da no-turna de hoje é o terceiropáreo, que reúne sete cava-los sem mais de três vltó-rias no Rio e em 8aoPaulo.

QuentÔO um filho deRastaçuór em Quiuca decriação do Haras Quebra-cho e de propriedade doStud Tony 6 aparentemen-te a força du competição.Montado por Juvenal Ma-ehado da Silva, u pensio-nlsta de Antonio Pinto daSilva venceu a puro galopee mesmo em turma maisforte deve repetir, pois estápassando pela melhor fasede sua campanha.

El Sauce, um filho deQuesnel em Patil, de cria-ção do Haras Cruz de Pe-dra e de propriedade doStud Chreem, é o seumaior adversário. Mantidoem boa forma pelo seu trei-nador Zllmar Duarte Gue-des, vai montado por JorgeRicardo e embora estives-se mais à vontade numadistância maior, mesmoaqui deve ser respeitadopois jà enfrentou provasmais fortes do que esta.

Artesano, um filho dePass The Word em Repre-sália. de criação do RioGrande Agro Pastoril e depropriedade do Stud Gre-noble é o melhor azar dacompetição, podendo sur-preender os favoritos, pois,alem de vir de um bomterceiro na turma vai mon-tado por Jorge Pinto, des-taque até então no ano de1983.

CANTER

SÀO cinco os animais

que vão estrear na cor-rida noturna de hoje noHipódromo da Gávea.Agromonte, por Fermontem Bandoleira, é um ga-nhador de três corridas noRio Grande do Sul, em 36apresentações. Na Gáveatem trabalhado suavemén-te, e pára este compromis-so traz um floreio deIm21s2 5 nos 1 mil 200 me-tros, sempre levado commuito cuidado pelo jóquei,Tem chance positiva deganhar aqui. Jet Set, porNapo em Magia de Madrid.também já ganhou No Ta-ruma conquistou duas vi-torias, e mais algumas co-locações. Aqui tem ura trabalho de lml9s2/5 para os1 mil 20ü metros, agrãdan-rio pela facilidade do seuarremate. Ha fe na sua cor-rida de estréia.

Rhea Teia. é uma gau-cha por Construtor em Ca-nuela. que no Cristal, noinicio de sua campanha,chegou a pintar muitobem. No seu hipódromo deorigem ganhou trés vezes,e marcou mais 1 i boas co-locações. A sua principalcaracterística, parece ser avelocidade que imprimena primeira parte do per-curso, Gay Gallon, e umparanaense, por Quicksil-ver em Negusa, ganhadorde uma carreira no Taru-má. Também ja andou porCidade Jardim onde ven-ceu um parco.

Panache, por Esthetaem Perezosa. tem campa-ilha no Hipodromo de Cris-tal, onde teve atuaçõesbem regulares, Aqui naGavea foi visto trabalhan-do na distância de l milmetros, quando assinalouImOGs.

OS melhores aprontos

para a reunião de hojeá noite foram os seguintes:na carreira inicial, desta-que para Abafa, que sob adireção de J. Ricardo assi-nalou 37s para a reta de600 metros, atuando sem-pre pelo centro da pista Asua ação quando passoupelo disco era excelente. Oestreante Agromante, mui-to poupado na reta finalpelo jóquei J. Esteves,mostrou boa velocidade aopassar os 600 metros em38s. com incrível facilida-de. Tinha muitas reservas.

Para a terceira prova,ótimo o apronto do velozCascket Love. que passouos 600 metros em menos de36s. com o jóquei fazendoforça para ele não dispa-rar. O pensionista do trei-nador Carlos Ribeiro estapronto para uma completareabilitação na corrida delogo mais Corey, tambéminscrito na terceira prova,foi muito bem com a mar-ca de 44s para os 700 me-tros. saindo veloz para ter-minar controlado pelo jo-quei M Monteiro Big Exe-ter. saindo de mais longe,apertou um pouco na setados 600 metros que foram,cobertos em 37s3 5, com ojóquei W. Gonçalves muitocalmo no seu dorso

Para a sétima carreira,destaque para a veloz Wl-blebon Lady que assinaloui6s para a reta de 600 me-tros. levada pelo jóquei LEsteves pelo centro da pis-ta. Na oitava carreira, bomo pique de Sol de Maio queagradou muito aos observadores ao marcar 23s pa-ra os 360 metros pelo camí-nho mais longo

I» PAREÔ — À« !9M5min — 1.100 molroí Rocorde: 1m05«4Dotoçòo; Cr$ 210.000,00 (BARTER)

1*1' lortnro, l.tnrw fl2 Capyobo. J (»t9vot . 562-3 Trajan. f S.lvo . / 58CritHe, E ,\ 50-4 Abafa, J RlCCWdo 25 Blo^rífj Sm, J M i>.lva 666 Jaruno. A fofffttro. '>ti7 Thiwinio, D Guígnoni , J

I I" (12) Ch.ro*4o ( 7) Compion7° ( fl) l/elda Kiàd ai6r ( 7) Kiktoio ai3° ( ') Imbcillu» (CP)6U ( 9) Unicoio»3o ( 9) Un tolor of8° ( 8) hrrlOMiia' o'

1 « Gl I.n24i3 G P. Cona1 •' 1 "'32%J O, Rilwmoap lm()4i2 f MackiAl I <*>If>» f Modolflno0 NP Ifri06i A Or- ..-oliI 0 NP lrnfJ4» Ad lovor0 NP Im04» H Cu"i")' 0 AP I m04\ f Cafr-ofo

LORENZO — ABAFA — JANINE

2* PAREO — Às 20h15min — 1.200 matroR — Rocorda210.000,00

lm 12s2 (IATAGAN) —- Dofaçáo: Cr$

M foite» V01 Jeu», A Oltveifo 2 5f)2 Cliblhot.C A Morftni 9 572 3 Don'»Cro»i J Ricardo 1| 58Koòafi. J.Molto. 10 57Accura»o, C Xavior 6 563-6 Agromonte, J Citavot , 7 58BimBan, J,Pinto I 57Caie Don, A Pomo» .3 57<19 UrutonV, l Mala . 5 5A10 Jei P Vtgnola* 8 5611 Tufoliy. A Ferrrifo 4 58

2° {'8) Hgmpty Ournpty5o ( 9) Dctpofic6o ( 8) On.co3o ( 8) DoomsdoyII" (I?) V.KI*'J I 11 luclwn (RS)Io flO) Apf»»»i.odo8° ( 8) C"f co afr ( 9) Oeipotit8o (l i) OontV^orío (SP)6o ( 7) SiUito af

I UP R Ccitc.I NP ImJJiJ J u Ftr...1 AP 1 m?4» A Po.m P>I NP Im03ll I Al,.,uI -I NL P Du'<ir-*.1 AP lm?J, J. B 5,l«,li AP Im39i3 CPom1.3 AP lm?4l A O't.uol.I NP o. fr.MI -l Nl, Imjfli4 J. Samoi »"' "I AU Im3lt3 I Madolem

FAITES VOS JEUX — AGROMANTE — URUTANK

3° PÁREO As 20(i40m — 1.300 motto? — RecordoDotação: Cr$ 265 000,00 Cnl8t (BARTER)' Arteiano. J.Pinto 57? V.«ioPo'Kho, V/ Gor% 573 tl Sauce. J.R cardo . 573-4 Ov/ontôo, J M S'lvo 5/5 Co»ke»Lovp, J Freire4-6 Co'6y, M Monte.fi> 47 G'ço* Ev«nmç>, A S Oi'v. , 57

3" ( 7) Detalhe5° I 1) twlilB(II) tínnlng 8- ¦I® ( 8} Fob7o ( 7) Deio'»>e4° ( 7) Detatto6o ( 8) l»»íh P.,>r

1300 NPI 300 f4P1.400 AL1 200 NPI 300 NPI 300 NP1 300 NM

L 0 Gued«»C M Çouiinhol O Guede»A P. S<lvoC P.l>í.roD NettoA Nah.d

QUENTÂO — EL SAUCE — ARTESANO

PÁREO Às 21h05m — 1.100 motros — Recordo-Dotaçòo. Cr$ 210 000,00Im05s4 (BARTER)

Jub'l, J Picordõ. 5EmKifoíó, I lane» gSoi nt j'i ,.»/ Montei ro. •«•i Acfjjttc. J Wnv**. 7M«jte» Vonge». W.Gonçalves 6(o«'''ro, J Pi#'»OTolyo J.M Silva. .. . 35'"ioofico M C Po»toC»x?rfO, f Pp'piro 9

4° ( 8) Soint .'ar2° { 5) Simmt.tnT ( «) Sagood :6° { 8! Sopran¦i"' [ 8} V.' ¦ V>di .V [ 6) Qogdod '.6o ( 6) Vo" POynIa < 5) im K-frra3° VinhVidf

1.1001.000l 000I 300I 200I 000I 300

NPNPAPNPNPAPNPNPNP

Im09»Im02i41m02»2m22»3lrnlô»4IrnO ?%2lni2U3J#n02M! #n 16*4

P NohidJ M A-oyõoF AbreuJ 8 S.ÍVT)A VC PasoM N ecv iiS t cómaioO 1 M D ai

JUBIL — SAINT JAMES — TALGO

PAREÔ As 21 h35rnin — 1 000 metros — Rocordo 59s2 (CHAPEIIER)Dotação: CrS 265 000,00Tgyun^Oto, J Pinto .EstervííifdPlay. A MOC^kmíoF''GronD<ocui. I¦4 Cendani. J.Pirardo -5 V 'v ,A <»a J ' - f r.G F A -fBfj.lcn. f.A'f) .,;<v ;'£?

50 . i ¦

(»3J tov>vf 10) fpby(11) At;-.-

0) (0) £,r.

NINMNPNM

I mOl v4Iml l»JIm23%3Iml li3

V. NohidNo»-'d1»V Pi»ri».;.-:-

TUYUMOTA — CER1DANI — SARTÉM

6" PAREÔ — As 22h0Smin — 1 000 motros — RocoidoDotação CrS 265 000.0059s2 (CHAPEIIER)

-I C6/.J.Cscabof 5; <\ \)Bion oLWjho. J P.< .. 57 >' 'V-tr. Co#nond; K.lwl.1) A ffr^.ro , P;3 [>.. i»Wf«gr0. L M: ',7 8V (! i) , u-T-. 'I^T'-Jooe i A!,«v M" :l 'I ,« '

3- J Pato'"!, I Ettev#* i< IQ 57 >'¦' B) P** ir.lone!JO!, 1 M S'«\o - f •'.(8>9f »«•!?! W G.v.. -• . ..4 7 Narwdo C Xnv • . . .. ' .. .P CkiyOc'^- P v : '• ? *• v' ...9 DcxFo"f • J

! 0CH> NP P N<s#;.d!U>0 Ni »#n09il S

I 1 200 AP »ml4t ; Santo* F*'j '• . A, .

LANDSAT — CAZ — GAY GALLON

7" PAREO — As 22li35m,n — 1 300 metres — Reeordo I'm 18s (BARTER) — Dolacao Cr$325 000.00I - I Gamtwtdfvi 'it • u, .~ Gombeho, M Mo-*...,. ¦' ^ Z'\H v N^d1 . VokfGoW.Gt Altr.-.j : . . ,, ..,^3:¦ IJplowi- .'¦•'S.lvo . i) p., ........ ; ... „. UJ ., ... 1 -t : • .iKKff'kt I Pr-r ... , . . .A-'io'%0. p C Pp«* -o t. I •} \ .. j j..... A;,Wimbled?'" lady, :• 9 .'>5 !0" (tni • - a » ,•4 - 7 t>gV -i y ,.; \ y, . ... ' ",'<_

8 VnoFotW J P '-••• 56 4- • '•/; ft- . ¦ v.; ,'k ,•* , ".Va» C-'n-.• « 56 4- t /} \ 2o'0 i i ,»0 AP : A:..

MAIvE GOLD — GAMBAKDINA — GUARINELLA

8" PAREO As 23hOOmtn — 1.100 metros — Recordei ao ooo oo

1 m05s4 (BARTER) — Dotado CrS

1-1 Up;s-i : i IV 57 •*" i B.-' : A « •i.n'cja V-Ccjci'v jP .J57 ^ 0 ' ¦¦ . ., ; ?vi A » ,,.1'.*2 -Dnp'fhipsM.Feneifo'.: ... '7 SG-52 5 6) Saliuanb (C.P) ) NP I#nl9$4 J V A'oaaoex-j P C P»vr-io • SS 3'; M0: Aw;.»o 1 P.V) i-,-,24.; ;;4 -j' 'T# A •e#-»»"-5 ^8 •, 9; .;••• ? 8'.i. #• tIn*.-. F S-'...j ..... 12 55 : ' - j i iiuj ; ,,23^4 >< . ....~~:S Bla^an'OnnM C Jv"'o .11 56 4° (11) F?onob#fl'al' j ' 300 NP 1?t23s4 C fP Njnei« SoldeMn'oUarwi 6.SMI . 3° I ?l Ckwblei I 000 NP 1..,03>J O UHowi,,•• '-O Mo-o. b 6" ! ft) iV^.j j v, ... j(.— 8 BrentanoJ.Esteves. ,4 58 i 7) Gocbles 1,000 NP • Im03s4 Ji 'Sbyia9 CancentfadoA Po#»*>s. 10 55 5® ( 7) Goea.es I 000 NP Vr"03i4 D Netf-

LPWELL — GALLIOT — BRENTANÔ

9o PAREO — As 23h30min — 1,000 metros — Recorde 59s2 (CHAPELIER) — Dotacao CrS265 000,00l — t Woquem J R.cordo 3 ¦' <¦ l,v n,! ;oo TTTTsu A-, fj,......2 Foiograto J M 5>,.i j 57 6° ('01 CoioMni t.OOO NM .o 2 % i PV....J-..T f«oC *;), P' , / 5? ! ir 1} 10 . y:,t p , ,2--.1 PorodvelAVi.c 8 5? * I P- Sou At ¦ .¦J Gr(x>i§j$myMC P. *' ?j \K- -.5 ... .. ... .5 Ei.amodoJ Vo''c • - ^ s,-w/ A.- ,3-6 . t \t > . . j.i . :. FA-.. '

M|Cyrut(j,Atye« l 57 J» ( ...fl £*P'eiS No'U".e 9 57 fv (10) 1,1. ..4-» r ,,j, . p00 ,;u jC"10 M0.0U 0 r- t ( >\ p..-.,,- 400 AM • ) I vLL_ ' I ¦

PANACHE — IRON — FOTOGRAFO

QUEM PERDE

0 JORNAL

DO BRASIL

PERDE UM POUCO

1)0 MUNDO

JORNAL DO BRASIL

... JORNAL DO BRASIL

Nem Pitanguy faz

previsão sobre

estado de LaudaEu estaria precipitando-me se afirmasse

alguma coisa sobre o que Niki Lauda vai fazer. Nomomento ele está de repouso e assim continuarápor alguns dias. Trata-se de uma cirurgia emandamento e, como tal, não se pode falar emresultados definitivos porque nisso tudo há sem-pre o imponderável — resumiu ontem o Dr IvoPitanguy, em sua clinica, sobre o estado do pilotoaustríaco Niki Lauda.

Na opinião do cirurgião plástico, Lauda sofreuum acidente brutal em 1976, mas, ao mesmotempo, ele é uma prova viva do que pode fazer porsi mesmo todo ser humano:

Ele é um lutador, um campeão, um homemcorrendo com a vida. Por isso as pessoas seidentificam e torcem por ele — acrescentou omédico, que, embora já conhecesse Lauda, aflr-mou ser esta a primeira cirurgia que fez nele.

Importância da lágrimaPitanguy explicou que a cirurgia realizada

terça-feira durou cerca de duas horas ("não meligo no tempo quando realizo cirurgias, felizmen-te") e que o enxerto na pálpebra de Lauda "foifeito com pele da orelha, que e parecida com a dorosto". E explicou:

Quando você tem a lágrima (canal lacri-mal), que lubrifica constantemente, a pálpebracumpre sua função. Se você perde a capacidade delubrificação o olho fica irritado. Por isso a opera-ção era necessária.

Enfatizando que Lauda ficara na clinica emrepouso absoluto ainda por trés ou quatro dias,Pitanguy fez questão de expressar a admiraçãoque sente pelo piloto. O cirurgião afirma que nãopoderia falar por Lauda, e que seu nome so foipara a imprensa porque o piloto é muito conhe-cido.

No que depende de mim, mantenho o ano-nimato dos pacientes, mesmo porque ha um pro-biema ético envolvendo essas situações. Mas hacasos que fogem ao controle, como o de Lauda. Eleé uma celebridade internacional.

O problema de Lauda foi-se agravando aospoucos, e. antes de operar-se. o piloto chegou aprocurar médicos de diversos países.Ele quer melhorar os aspectos de naturezaestética mas só poderá fazè-lo futuramente, quan-do tiver tempo disponível ou trabalhando emoutras coisas. Ele venceu o aspecto estético! Achoisso incrível — concluiu Pitanguy.

Alan Jones volta a

um Monzacorrer comSan Diego — Depois quetestou o Chevrolet Monza,

modelo 77, de propriedadede Daryl Seidel e prepara-do por John Riodan, o ex-campeão mundial de For-mula-1; Alan Jones (venceu o Mundial de Pilotosde 80), anunciou que volta-ra a correr represent ando aequipe norte-americanaCobra no GP de Budwei-ser. em Miami Beach.

Jones garantiu qu--' ocarro tem condições devencer e escolheu seu co-piloto, Peter Broek, tam-bém australiano e de gran-de experiência em corridastie longa distância, sendode importância fundamen-tal para que a dupla consi-ga a vitoria pelos 500 quilo-metros do circuito de ruasem Mianii Beach. A provasera sábado e domingo:

Jnlio de Laniare

começa sem favoritoDesta vez não ha favoritos: Flamen-

go, que tenta o tetracampeonato, Flu-minense e Gama Filho começam hoje adisputa do Troféu Júlio de Lamare deNataçao 10 Campeonato Brasileiro Ju-venil), aparentemente em igualdade decondições. Mas a grande estrela da com-

petição devera ser Cristianè Pereira, 13 anos, da GamaFilho, maior candidata entre os 472 atletas participantesa estabelecer novos recordes e presença que poderá serdecisiva no final para a Gama Filho.

O Flamengo, atual tricampeao, possui o maior nu-mero de atletas com índice: 41. Depois vèm a GaniaFilho, com 37. o Fluminense, com 36. e o Pinheiros, deSao Paulo, com 29. Participam, no total, 59 equipesrepresentando 14 estados. Sáo 280 homens e 192 moças,de idade máxima de 17 anos (o que impede o campeãomundial Ricardo Prado, do Flamengo, de participar,pois completou 18 dia 3), que entrarão na agua 1 mil 472vezes para nadar.

O campeonato será disputado de hoje ate domingo,na piscina olímpica do Vasco da Gama. em Sao Junuá-rio, com as provas finais começando sempre às 17 horas.A indefinição do titulo promete muito empenho porparte dos atletas, mas ha também uma outra motivaçãomuito importante: os resultados do campeonato servi-rao de base para a escalação da equipe que irá ao Sul-Americano Juvenil, em Guaiaquil, no mès de abril. Oclube campeão deste ano recebera, alem do Troféu Júliode Lamare. o Troféu João Carlos de Oliveira,

Ondas fracas deixam

o surfe preocupadoMar baixo e ondas sem força paradar velocidade a prancha preocupam os

organizadores do 2° Festival Olympíkusde Surte Eles garantem, no entanto,que a previsão é de boas ondulaçõesentre os dias 19 e 23, quanoo a competi-çáo sera disputada na praia da Joaqui-

na. em Santa Catarina, oferecendo uma passagem àAustrália ao vencedor e outra ao Havaí ao segundocolocado

O Olympíkus e a competição nacional que pagaprêmios mais altos e esta atraindo surfistas de todos osEstados. Roberto Perdigão, seu organizador, acha queos surfistas cariocas, acostumados com ondas de maiorconsistência e fundo, devem levar para Santa Catarinaequipamento próprio para ondas pequenas, evitando oque aconteceu ano passado, quando houve algumasreclamações

A primeira fase da competição (eliminatória) classi-fica apenas 24 para a fase final, que tera 32 concorrentes,no sistema homem-a-homem As oito vagas restantesserào preenchidas pelos primeiros colocados do campeo-nato passado.

Gania Filho toma

posse no HipismoEm cerimonia rápida, a que estive-

ram presentes, entre outros, os prest-dentes do Comitê Olímpico Brasileiro,Silvio Padilha. e do CND. General CésarMontagna. Paulo Gama Filho tomou

arde para seu segundosidència da Confedera-

y

tni n. 8

r^l

\posso ontem âmandato na pr

ção Brasileira de HipismoO vice-presidente na gestà

paranaense João Oliveira Frarute á cerimônia assim como os prde Minas Gerais M.ircosCaítio;do Sa e Brasilm Paulo Azam

inma Filho será oo. tambéni presen-¦' es das federaçõesco Janeiro. Cterai-

i

c

8 n ES POR TC 3 n qulnta-folra, 13/1/83 n s° Cliohô * TTJItFE /AMADOR

JS

Voltrt f'ecliada

JORNAL DQ BRASIL

Escoriai7 AI DME1STER (Wild Kisk

\/\/ cm Santa Isabel, por Dante),V V uma criação de Mme. Stcm,\ importado pelo antigo Horas

Mpndcsir, dc Antônio Joaquim Peixotode Castro, posteriormente semental*chele dc Hizcndn Mondesir, dos netos' ido importador, e, atualmente, servindono Haras Santa Ana do Rio Grande, c.Locris (Venture cm Ormara, por Dje-nel), criação do grande Mareei Boussac,

. ímportaçJS do Haras Guanabara, entãode Roberto c Nelson Grimaldi Scabra,posteriormente pastor-chefe do HarasSideral e, agora, prestando seus serviços•ho Haras Inshaíla, são, a nosso ver, osdois garanhôes em atividade no Brasil1 oue conseguiram reunir de modo maisdecisivo os princípios da quantidadecom os da qualidade, sendo que estes,•felizmente (e, nor essa razão, as posi-ções privilegiadas que ocupam), em ca-ráter determinante.

Nenhum dos dois limitou-se a daruma boa média dc corredores ganhado-• res a nível comum ou dc handicaó (oque, obviamente, não deixa de indicaruma utilidade e uma eficácia aos produ-tores deste tipo de rundiners), mas sim,'conseqüentemente,

consagraram-se anível clássico que é o único importante

.para a permanência ou a simples lem-brança na história. E será neste nívelclássico que a nossa tentativa de análise'procurara desenvolver-se e, indireta-'Imente, demonstrar cm que medida es-tes dois europeus se destacam dos de-mais.

brilho clássico da produção dcLocris, dono, em corrida, dcexcelente pointe de vites.se ecujo esplêndido segundo lugar

para um animal da classe excepcional deum Sir Ivor nos dois quilômetros doChampion Stakes (Grupo I), em New-market, dá bem uma medida de suaprópria classe como runner, parece-nosacima de dúvida. Enumerar seus filhosganhadores clássicos não chega a sertarefa das mais difíceis. Mas, neste caso,Òutros garanhôes dc belos resultados,rnas em nível inferior ao seu, consegui-riam preencher de modo praticamente. análogo esta tarefa. Na verdade, alémde ter produzido um expressivo número

..de ganhadores ou corredores nobres..J-ocris destacou-se por ter conseguidop;odu/ir alguns corredores cuja classe' fcvelou-se muito acima da média. EHmerald Híll (Locris em Embuia. porSunny B.qy), criação do Haras Guana-

•.bara e propriedade do Haras Rosa do,§ul, e Boticão de Ouro (Locris cm La

. Malma, por Manacle), criação do HarasSideral e propriedade do Stud D.S., sãobelíssimos exemplos neste sentido. Ne-le, dentro da quantidade evidente dcsua produção clássica, a qualidade deu.belamente, aquele algo mais. Aqui, ficaclaro que a excepcionalidade de algunsde seus produtos compensou', largamen-te. para este tipo de discussão, a falta deum Derby, dc um Brasil ou de um SãoPaulo, em seu turf-record de semental.Muitos garanhôes conseguiram produzir• ganhadores de uma destas provas, deduas ou até de três. Ao mesmo tempo,porém, não conseguiram produzir ga-nhadores comparáveis a Emerald Hiu eBoticão de Ouro, capazes de dar exibi-çòes de alta classe nas pistas como estesdois rurmers foram. A fria objetividadedos títulos das provas levantadas (obvia-mente, dado dos mais conseqüentes epertinentes) retira-se da primeira filados aplausos para ceder o lugar à magiada pura e excepcional classe.

Locris estaria, dentro dos paràme-tros atuais do clévage mundial, no grupo.dos garanhôes mais fashionables, já..aue, em corrida, foi cie, primordial-

; ítiente, um animal da milha aos doisquilômetros (os franceses o classifica-ram como um miler alIongéS o quetambém foram, por exemplo, em corri-da, um Riverman ou um Lyphard, e erapossuidor do que se chama velocidade

:(e não confundir, como, às vezes, acon-tece tragicamente, com a pura ligeirezana medida em que um stayer puro podepossuir uma boa dose de velockíade.como, aliás, veremos posteriormente).A nosso ver, esta ditaaura do miler ou¦do miler allongé atualmente existenteno mundo, do ponto-de-vista da comer-cialtzaçáo dos produtos, e dos gara-nhões, merece ressalva. É verdade queps resultados niíiríivilhosos dos produtosdestes garanhôes. ganhadores, por si-fiai, de três Are de Triomphe seguidos(Three Troikas, Détroit c Gold Ríver) cquatro Prix du Jockey Club (Top Villc.Policeman, Bikala e Assert). em distán-cias superiores às suas como corredores,

-fornecem um perfil inegavelmente lan-íástico às suas atividades como semen-tais (é bom registrar que todos estesprodutos sao conseqüências de cruza-rhentos muito bem estudados com éguaspossuidoras dc solidps elementos deIrnue). Mas estes mesmos resultadosnão podem diminuir o interesse absolu-lamente necessário para com os ctassicrunners propriamente ditos, no sentidoeuropeu da expressão, isto é, os corre-dores de milha e meia. Afinal, o que nosparece importante não é a distância quecornam e sim se eles possuíam vclòcida-de ou não. Os igualmente brilhantíssi-mos resultados já alcançados por Nijins-ky e Mill Reel e que vêm senuo alcança-dos por Seattle Sléw, Roberto e TncMinstre! são-, também, inegáveis, sendoque todos ek-s for tm derby-u/>merv (ateoria do incomparável Tesio sempre àfrente d. s huuL-s). possuidores da cha-

Quentão pode repetir

A principal Drova da no- ——A principal prova tia noturna de hoje 6 o terceiropáreo, que reúne sete cava-los sem mais dc três vltô-rias no Rio e em SàoPaulo.

Quentáo um filho deRastacuêr em Quiúca decrlaçfto rio Haras Quebra-cho c de propriedade doStud Tony e aparentemen-te a força da competição.Montado por Juvenal Ma-chado da Silva, o pensio-nista de Antonlo Pinto daSilva venceu a puro galopee mesmo em turma maisforte deve repetir, pois estápassando pela melhor fasede sua campanha.

El Sauce, um filho deQuesnel em Patll, de cria-çôo do Haras Cruz de Pe-dra e de propriedade rioStud Chreem, é o seumaior adversário. Mantidoem boa forma pelo seu trel-nador Zilmar Duarte Oue-des, vai montado por JorgeRicardo e embora estives-se mais à vontade numadistância maior, mesmoaqui deve ser respeitadopois jft enfrentou provasmais fortes do que esta.

Artesano, um filho dePass The Word em Repre-salia, de criação do RioGrande Agro Pastoril e depropriedade do Stud Ore-noble é o melhor azar dacompetição, podendo sur-preender os favoritos, pois.além de vir de um bomterceiro na turma vai mon-tado por Jorge Pinto, des-taque até então no ano de1083.

CANTER

SÀO cinco os animais

que vão estrear na cor-rida noturna de hoje noHipódromo da Gavea.Agromonte, por Fermontem Bandoleira, é um ga-nhador de três corridas noRio Grande do Sul. em 36apresentações. Na Gáveatem trabalhado suavemen-te, e para este compromis-so traz um floreio deIm21s2'5 nos 1 mil 200 me-tros, sempre levado commuito cuidado pelo jóqueiTem chance positiva deganhar aqui. Jet Set, porNapo em Magia de Madrid.também jâ ganhou, No Ta-rumã conquistou duas vi-tórias, e mais algumas co-locações. Aqui tem um tra-balho de lml9s2/5 para os1 mil 200 metros, agradan-do pela facilidade do seuarremate. Há fe na sua cor-rida de estréia.

Rhea Teia. è uma gau-cha por Construtor em Ca-nuela, que no Cristal, noinicio de sua campanha,chegou a pintar muitobem. No seu lúpódromo deorigem ganhou três vezes,e marcou mais 11 boas co-locações. A sua principalcaracterística, parece ser avelocidade que Imprimena primeira parte do per-curso. Gay Gallon. e umparanaense, por Quícksil-ver em Negusa, ganhadorde uma carreira no Taru-má. Também já andou porCidade Jardim onde ven-ceu um pareô.

Panache, por Esthetaem Perezosa, tem campa-nha no Hipódromo de Cris-tal. onde teve atuaçõesbem legulares. Aqui naGávea foi visto trabalhan-do na distância de l milmetros, quando assinaloulm06s.

OS melhores aprontos

para a reunião de hojeã noite foram os seguintes;na carreira inicial, desta-que para Abafa, que sob adireção de J. Ricardo assi-nalou 37s para a reta de600 metros, atuando sem-pre pelo centro da pista. Asua ação quando passoupelo disco era excelente. Oestreante Agromante, mui-to poupado na reta finalpelo Jóquei J. Esteves,most rou boa velocidade aopassar os 600 metros em38s. com incrível facllida-de. Tinha multas reservas.

Para a terceira prova,ótimo o apronto do velozCascket 1 ove. que passouos 600 metros em menos de36s. com o jóquei fazendoforça para ele nào dispa-rnr O pensionista do trei-nador Carlos Ribeiro estápronto para uma completareabilitação na corrida delogo mais. Corev, tambéminscrito na terceira prova,foi muito bem com a mar-ca de 44s para os 700 me-tros, saindo veloz para ter-minar controlado pelo jó-quei M. Monteiro. Big Exe-ter, saindo de mais longe,apertou um pouco na setados 600 metros que foramcobertos em 37s3 5, com ojóquei W Gonçalves muitocalmo no seu dorso.

Para a sétima carreira,destaque para a veloz Wi-blebon Lady que assinalou36s para a reta de 600 me-•>ros. levada pelo jóquei L.Esteves pelo centro da pis-ta Na oitava carreiras bomo pique de Sol de Maiv que

1- PAREÔ _ Ài 19h45min — tDo,a, J^I0W^Ord' ,m05,4 <BARTtR)

• I Inn»*Cop^oU) J h'«v«tIrojou, f S'lvoCrtifit.CMonnho,Alnfa J RiomtoSm, J M .Snvolófíinff A1 Thitonin. D Guiçnori!

58Sh*íh565656ft 5656

IIo (l?| Ch.w<" ( 71 Coinplpti1* ( 8) l|w!<1<j lúdrf of6 ( /) Mokiftto n*V l 7\ Ifvlxji1,-* (CP)6° í f) Unito'o<r ( 1) ÜrotoW Olr i «) >.» ai

I 4I 4I 01 I10I o10»o

Gl Im?4i3ImJZOAP Im04»2Al 1 rrt 10»NP t rr«06»NP lrr.04»NP Irn04iAP Im04*

0 p CotioO íilr*lfo^ 'Mrtoí*r>oA Ofttuol'Ail lovorM Cunhf»S I C<5mo»íi

LORENZO — ABAFA — JANINE

2* PAREÔ — A» 20hl5mln 1 200 malrot — Recorde210.000.00 ml2i2 (IATAGAN) — Dotação: Cr$

M Vo» Jfu«. A Obv«i»o 2 ^81 flib«ho»,C A Aw\o'*ir«% V 5/2-3 OontCrot*. 1 Ricardo II 58Kodofi. J Moita _ io 5/Ai u»oto,C Xovmf ft 56AyrotTMjnf». 7 58Birn Bíin, J Pinto I 5/Co'»Doo A Pnn*j» 3 57Ua tonli. I Mo-a ,5 5610 Jflt S«», P Vignolo* B 56' Tuhjky, 4 59

T { 8) Wu>r»piy Dvropfy5" ( 9) Dinrotic6o ( 8) Crtt.co3o ( 8) OccojdoyII" |1 21 Viu.¦I" I 9) luthwi (RS)1° (10) Apr»«*%orto8o ( 8) Crtftco of7a { 9) [V*po'ic8° (11) Donfriqory) (SP)6o ( 7) Sdlofo o»

1 3I 3I 31 0I 313I 5l 3I 3I 4

NPNPAPNPNtAPAPAPNPNIAU

lm22»4Irn24»31m24iIm03»llm?l»31m23*lm39»3Im24»»m24»3)m20l4lm3U3

P Coi»oJ U f'»"*A Po.m f*f Abf«uP Durort'«J 8 SilvoC BotoA Ofttuol'O. M f*rnand«lJ Sonto» F°t Moda I* no

FAITES VOS JEUX — AGROMANTE — URUTANK

PAREÔ — A» 20h40m — 1.300 mutro» — Recorda:Dotação: Cr$ 265.000,00 lml8. (BARTER)I Am«»«3ikj. J Pmta2-2 VisjoPor>cho,WGonçfcl Souce, J Ricordo3-4 Oueniôo, J M S<lvaCntk«t lov#, J fieir®4 Cori»y. M MonteiroGr»otfv»ning. A S Oliv

7 573 5 757I 575 75757

.1° 7) OiallMt5" /) DnolH.4° (9 1) Runnifvg fto^dI" B) fob>° 1) D.lglh»4" 7) ÍVollM?6o 8) Ir.lli Rü'«r I I

t 300I 300I 400I 200I 300I 300300

NPNPAlNPNPNPNM

l 0 Gu#d«iC H Courm)*ol D GuftctotA P SilvaC R'b«ifoD N«rtoA NoH.d

QUENTAO — EL SAUCE — ARTESANO

4° PÁREO — À» 21h05m — 1.100 metro. — Recorde- lm05»4 (BARTER)Dotação CrS 210 000.00• Jubil. J R-co'do , 52 Em Kifolrt, I lo^e» fl2—-3 Soinf M Mo*'f.ro. 4AíPtt.c, 7— Mi»fi»r SJor^rr W Gonçolv«» 6lB*rr:fyj, J Pinro 1Tolço. J M S'lvo 3Simpático MC Porto ?Chorro. 9

4o 8} Sarnt Ja^et51 S r»-pó» co2o 6) Bogdod 5">8'1 8) Sop'cy'4o 8' Vimí Vid- v.na6) Sm6r' 61 Von Povo'»n 51 tm Kifola8> V.r- V'd< V.rv.

I 100I 000l 000I 300I 200I 000I 3001 0001 200

NPNPAPNPNP

lrr09»Im02*4Im02»21m22»3I m I 6*4lrr>02»2lm2U31m02»4I m' 6v4

RNoh-dJ M Artvjóof Ab»«uJ 8 SMIvoA VC ROÍOM Nic<«v>»kS I Cárr*)'aO J W O-oi

JUBIL — SAINT JAMES — TALGO

PAREÔ — À» 21h35mln — 1 000 molro» — Recorde 59s2 (CHAPELIER)Doloçoo: Cr$ 265 000.00-I ruyumdo, J.Pimo 5 . (13) touv«im I 000 Nl I.r0l.4 V Ijo'- H5/ J Ol fphytf-a I 100 NV ImlliJ e h.rf1 Gron&ocu' il Iff" ('j Abetu-n l JO0 UP I |oi.o".Crtiiaoti. •- wc, \Q 5/ y (101 Iphyd-n ] | q<j JI |s WMlDueto.M.&ilva 5? 3° ( 7) Agu,o Otxjfodo | 000 NP Im03»3 N * S.i.o*"*> " 0. O IfSI l 400 AP Im30» C' 0je»;,Gf.Almo,Ha j? > At--. •« I 300 MP Im23v3 O I. .#! Botl*n. r Am <3 Jtf ' •'•I 1000 NP 1^03, A Hand« 5ol*-n, I. Mom " ' fo- I 000 \rrQUi O10 ¦ 9° '0) Cold I 400 Gt Im23>4 > Co-op.*.•' Pch?»ecl'i.M Vtaow M> • ®) WnM • 300 NP imtftO D NmI? I kIiqO r S.luo 12 5; 5" CO) Epl-,-i »o I 100 NM tltll l>3 513 lnnw~--„n J V i.K.i 11 I V> !'01 -i. \),a , i (XX) NP lm03> C >• o*l«.

TUYUMOTA - CERIDANI - SARTÉM

6 PAREÔ — Át 22h05min — 1 000 metro* — Recordo 59»2 (CHAPELIER)Dotação: Cr$ 265.000,001 I Cot ^ S3 | >' (in 1.000 NP tffiO'SiJ » Noc <1BioncoBoho, J R.co'do <3 5/ 9^ i 9} Dom Como^d '000 NP ImOWJ P No»vd)-l 6 »7 "" ' 8: Oo- I 100 Nl l~(N,l 1 I™3 Duiene(ra.tMaie I •' fl III) Pt^.d-pr>.t!«. I 000 NP IrrQM S M A~,mBontlog«.l Alv^tJ ¦ • ') Ph«ld P(X»»1 1000 NP InK)}, S V.1 4 Pawlir i 6»lov.. J. >• p ») ftf. IMa I 300 Ml Iml5. N A,5 londK,. :vs .„ 4 53 t- etfito I 300 .NP lmi« C M CcK—ho» WOoncoivn 8 ' fi I'll Pf».1000 NP Im03.2 A V N»v.j4 •.V.sjpi'o C l U I j; 4- I 300 NM ImP Is P/Duraf—1 'Ml, ¦- p . r - 6" I Pi Hoa^ Morwr l$PI I 200 AP f|T.l4i J Sa^<<rt rIM I 3<X> Nt I ml 34 I Ai,.,

LANDSAT — CAZ — GAY GALLON

7' PAREÔ — A» 22h35n 1.300 metros — Recorde lm!8s (BARTER)325 000 00 Dotação: Cr$

I Oo~lt,-,,d.no I iittndc 56 /¦ , v, K. ,m I jQQ Kp JOombtbo. M Mantn.m i» ¦ ,101 A.wlV I 300 NP Imle, V Noh-rt3 MokeOold,G f Almeida 10 is 4' tr, jOO ap lmJ0»3 O »i« m.* WPWw!.. J M S.iw bft 9) Bci 40 I 700 NP ImUil A Mo-ole»4 GvKVurollo.r.P..*,.,, it ; ' A,w. | ;oo NP Iml44 Aj u>«»1 A v,.v, P.c Pf.-n v n In ! 400 AP lmJ0»3 A v.»..o6 WimbWonUjdv I fw.n . V. : A ! ]Q0 Al lm». E P Caulmho' 0tet#e.M.fe«<im ' * Vo» *.•*> -400 ap imjo.3 M Nt-.,.„9 VonFbbnl,J,^f»o 4 . M, 1200 NP Im!5i3 W A. ~,vVanGloio. I ft!.** i I.„ I 400 AP Im30i3 IV A-am

MAKE GOLD — GAMBARDINA — GUARÜNELLA

8' PAREO — Ai 23h00min 1 100 metros — Recorde lm05*4 (BARTER)180 000.00 Dotação Cr$

- I Up*e;' ; « ..vWo 19 57 8! »Wn(|o!a.% 1000 N° lm02»3 A R.jo'doCorgoV c.o«lho Jfi . 3 5? !" n' f'onob»* I 300 NP I'm23»4 a Rco>do2 CMip-ch-pi A*. '/ 56 >2 ' " 6» 'io'i lor-o (CP) I 200 NP Im 19)4 JM A*ogoo3 Sufocc^C P*'- 3° (10) Alodo I 300 NP Im24»2 ZD Goedt*)4 CoratpA Jf.if rn ! 9) led B>ocV-ot- 1.300 NP Im22*4 H t«'»haf vo 55 '0° (II) Fiooobr«-o»- I 300 NP lm23»4 H Cynho5 B > >amc- '¦ V t po"v) : 56 J' f!onob'e-o'- 1300 NP Im23»4 C.I P. Nw<n*6 '* -li> V! Lo"ri 6 . " 53 3° { 7)Gc*hl»i 1000 NP Im03»4 O M f Fernondei' I Vfifl 5 57 0° , Ol Blocknmor.t (MG) 1.100 AP 1ml U2 G UllooP. fiier?omo J E*»ev»i 4 56 2° ( 7) G1000 NP 1m03M JE Sou.'o9 Cor entfadoA.Romov IQ 55 5° ( 7) Co»h<*t 1000 NP Jm03»4 D Net?oG^'oldM Moote-ro 8 57/55 5° ( 7) Iroord 1 600 NP lm45%3 0 Ne"o

UPWELL — GALLIOT — BRENTANO

9° PAREO As 23h30min 1 000 metios — Recorde. 59s2 (CHAPELIER) — Dotação CrS265 000.00Moq. # ' Ç v.V-vf-o>ÓQ'ofo J M S 'VOTifeoC Xo* eri Ponoc^l. MQ.O,'ca' Enem>• M C PortoEicomado j Vo'»oT»ovo''o R Silva JRCyrutG AIveifNo»u'r»« l.lonot• 9 ,-on J10 FtlaioU Mç -eiej

I! C-cíoTX)'l Aive» JR

j 57 lond»o»-o<- 1.200 NP Irrl6)3 AV N«»#v4 5/ 6'' ! Comndo. 1000 NM Im02i3 P Mcgodo' 5; I u ,tj; Ox fo-v 1 000 Nt Im02* P Mo^godo57 (10) I Pro'«.ror (RS) • 800 AP Im55v2 G Ui'oo^ I Mo«"-Royo« 1 000 AP lm01>%2 A Na^ ctr> < Hi 0*e ha^o I 300 GL lm!9» AP $.i„o5? 5" i lond»o« I 200 NP lml6*3 f- Abrtu57 3° ; 5} S Ev#!la» (CP) 1,300 NP Im25*2 M Mcoi©*bf rt1 •¦•0) Produ"- I 000 NP Im03» A M Cam.nKn5? 4 ' ') Go»o 8« 1000 NM lm02» J.C Qumro*157 ft1 ; ?« 0vj!ei.»'«o 1.400 AM Jrn3>* R<»"« Wirq-jCS* ' 57 ->>y n0) Go'ov 1.300 Gl Im 18*3 SM A ^

PANACHE — IRON — FOTÓGRAFO

QUEM PERDE

OHJkNALUOBRASIL

PERDE UM P0UC0

DO MUNDO.

W

JORNAL DO BRASIL

Nem Pitanguy faz

previsão sobre

estado de LaudaEu estaria preclpltando-me se afirmasse

alguma coisa sobre o que Nikl Lauda vai fazer. Nomomento ele está de repouso e assim continuarápor alguns dias. Trata-se de uma cirurgia emandâmento e, como tal, não se pode falar emresultados definitivos porque nisso tudo há sem-pre o imponderável — resumiu ontem o Dr IvoPitanguy, em sua clinica, sobre o estado do pilotoaustríaco Niki Lauda.

Na opinláo do cirurgião plástico, Lauda sofreuum acidente brutal em 1976, mas, ao mesmotempo, ele é uma prova viva do que pode fazer porsi mesmo todo ser humano:

Ele é um lutador, um campeáo, um homemcorrendo com a vida. Por isso as pessoas seidentificam e torcem por ele — acrescentou omédico, que, embora já conhecesse Lauda, afir-mou ser esta a primeira cirurgia que fez nele.

Importância da lágrimaPitanguy explicou que a cirurgia realizada

terça-feira durou cerca de duas horas t"não meligo no tempo quando realizo cirurgias, felizmen-te") e que o enxerto na pãlpebra de Lauda "foifeito com pele da orelha, que é parecida com a dorosto". E explicou:

Quandu você tem a lágrima (canal lacri-mal), que lubrifica constantemente, a pálpebracumpre sua função. Se você perde a capacidade delubrificação o olho fica irritado. Por isso a opera-ção era necessária.

Enfatizando que Lauda ficará na clínica emrepouso absoluto ainda por três ou quatro dias.Pitanguy fez questão de expressar a admiraçãoque sente pelo piloto. O cirurgião afirma que nãopoderia falar por Lauda, e que seu nome só foipara a imprensa porque o piloto é muito conhe-cido.

No que depende de mim, mantenho o ano-nimato dos pacientes, mesmo porque há um pro-blema ético envolvendo essas situações. Mas hácasos que fogem ao controle, como o de Lauda. Eleé uma celebridade internacional.

O problema de Lauda foi-se agravando aospoucos, e. antes de operar-se. o piloto chegou aprocurar médicos de diversos países.Ele quer melhorar os aspectos de naturezaestetica mas só poderá fazê-lo futuramente, quan-do tiver tempo disponível ou trabalhando emoutras coisas. Ele venceu o aspecto estetico. Achoisso incrível — concluiu Pitanguy.

Alan Jones volta acorrer com um Monza

San Dieço — Depois quetestou o Chevrolet Monza,modelo 77. cie propriedadede Daryl Seidel e prepara-do por Jolin Riodan, o ex-Campeão mundial de For-mula-1. Alan Jones (ven-ceu o Mundial de Pilotosde 801, anunciou que volta-rá a correr representando aequipe norte-americanaCobra no GP de Budwel-ser. em Miami Beach

Jones garantiu que ocarro tem condições devencer e escolheu seu co-piloto, Peter Brock, tam-bem australiano e de gran-de experiência em corridasde longa distância, sendode importância fundamen-tal para que a dupla consi-ga a vitoria pelos 500 quílô-metros do circuito de ruasem Miami Beach. A provaserá sábado e domingo.

"N asco e Mackenzie

vencem 110 basquete

JV O Mackenzie demonstrou ontem~í I ^ que esta disposto a conquistar o tituloV . do Campeonato Estadual de Basquete:

I derrotou o Flamengo por uma diferençaVy I de 26 pontos (89 a 63). apresentando um11 basquete rápido e eficiente que lhe per-— mitiu vencer também o primeiro tempo,

por :t9 a 32. partida realizada no ginásio do Jequiá, naIlha do Governador.

No ginásio do América, o Vasco se recuperou daderrota que sofreu para o Mackenzie e derrotou ontem oFluminense, por 78 a 74. A partida foi bastante dlspu-tada, mas o Vasco soube manter-se no comando dasações, com boa atuação de Luizinho e Sartori. NoFluminense, o armador Pai Negro não esteve muito beme o time perdeu a agressividade.

Os outros resultados foram: em Niterói, o Botafogopassou fácil pelo Canto do Rio, por 71 a 54? enquanto noOlaria, o time da casa derrotou o Angra dos Reis de 83 a35 e o Tijuca o Jequiá de 77 a 49.

Júlio (le Lamarecomeça sem favorito

Desta vez nào há favoritos: Flamen-go. que tenta o tetracampeonato, Flu-minense e Gama Filho começam hoje adisputa do Troféu Júlio de Lamare deNatação (o Campeonato Brasileiro Ju-venil), aparentemente em igualdade decondições. Mas a grande estrela da com-

petição devera ser Cnstiane Pereira. 13 anos, da GamaFilho, maior candidata entre os 472 atletas participantesa estabelecer novos recordes e presença que poderá serdecisiva no final para a Gama Filho.

O Flamengo, atual tricampeao. possui o maior nu-mero de atletas com índice: 41 Depois vêm a GamaFilho, com 37. o Fluminense, com 36, e o Pinheiros, deSão Paulo, com 29 Participam, no total, 59 equipesrepresentando 14 estados São 280 homens e 192 moças,de idade máxima de 17 anos to que Impede p campeáomundial Ricardo Prado, do Flamengo, de participar,pois completou 13 dia 3), que entrarão na água 1 mil 472vezes para nadar

O campeonato será disputado de hoje até domingo,na piscina olímpica do Vasco da Gama. em São Junua-rio. com as provas finais começando sempre ás 17 horasA indefinição do titulo promete multo empenho porparte dos atletas, mas há também uma outra motivaçãomuito importante: os resultados do campeonato servi-ráo de base para a escalaçáo da equipe que irá ao Sul-Americano Juvenil, em GuiUaquil, no ines de abril Oclube campeão deste anô recebera, alem do Troféu Júliode Lamare. o Troféu João Carlos de Oliveira.

Gama Filho toma

posse no HipismoEm cerimônia rápida, a que estive-

ram presentes, entre outros, os presi-dentes do Comitê Olímpico Brasileiro.Silvio Padiíha. e do CND. General CésarMontagna. Paulo Gama Filho tomouposüê ontem a tarde pan* st?u segundomandato na presidência da Coniedera-

de Hipismo

\

çao Brasiieir:

90

—Ml* iriwaoia.,. .. .

^ w : s:4

'^y ''^\ ^T' ^

^^'''? *

i?->(^SHHl. Wm ISllp V ****&.£<-¦, 1^f.;-iW

Serginho comegum o que desejavaTd^aro S&o Pc^^tolpmlfez mu&Zs gols. Agora comefari vida nova no Santos

#??

Serginho conseguiu o que desejava aulo. pelo qual fez muitos gols. Agora começará vida nova no Santos

jornal DO brasil FUTEBOLquinta-feira, 13/1/83 a E8POnTES a 3

São Paulo — Apos várias tentativas e muitasespeculações, finalmente ontem o Santos conse-guiu contratar o centroavante Serginho, do SãoPaulo, para entusiasmo da sua torcida. A transa-ção concretizou-se à tarde, no escritório do diretorde futebol do São Paulo, Marcelo Martinez. OSantos pagou Cr$ 140 milhões pelo passe dojogador e poderá ceder ainda Luís Gustavo ouToninho Vieira.

Encerrado o Campeonato Paulista, cujo titulofoi ganho pelo Conntians, em disputa direta com oSão Paulo, o Santos ofereceu CrS 120 milhões paraficar com o jogador, mas soube que deverá pagarà vista, Cr$ 150 milhões. Como Serginho insistisseem deixar o São Paulo, alegando já não ter maismotivação para continuar no clube, este manteve

INTERNACIONAL

IUGOSLÁVIA

Barcelona não ficamesmo com Lattek

Barcelona — Somente dia 20, 24 horas após o jogocom o Aston Villa, pela Super-Copa da Europa, o Barce-lona decidira o destino do técnico alemão Udo Lattekque. tudo indica, dirigirá a equipe pela ultima vezjustamente nesta oportunidade.

Ao mesmo tempo, comenta-se no clube sobre apossibilidade de o ex-treinador da Seleção Argentina.César Luis Menotti. vir ainda a ser contratado. Entretan-to. noticias chegadas de Buenos Aires dáo conta de queele deseja permanecer 110 país, orientando o time doRosário Central. Outra versão e de que Menotti poderiair para o Milionários, da Colômbia.

Seqüestro de Quinivai a julgamento

Barcelona — A Promotoria solicitou penas quevariam de nove a 21 anos de prisáo para os quatroseqüestradores do atacante Enrique "Quini" Castro,embora o jogador já tenha retirado a queixa contra osacusados, sob a justificativa de que não dispõem derecursos para sustentar as respectivas famílias, casosejam condenados.

Quiril foi seqüestrado a 21 de feverereiro de 1981. emsua residência, ao regressar de uma partida de futebol,mas a policia conseguiu libertá-lo no dia 23 de março domesmo ano. Os seqüestradores, todos desempregadosna ocasiáo, exigiram um resgate superior a um milhãode dólares, ao câmbio da época.

Agora, a Promotoria pediu 21 anos de reclusão paraVictor Miguel Diaz, José Eduardo Sandino e JesusLazaro e nove anos para Fernando Martin Pellejero.ITÁLIA

Clube do Brasil podeter técnico italiano

Mil&o — Um clube do Brasil — cujo nome náo foirevelado — poderá contratar o técnico Luigi "Gigi"Radice, responsável pelo último titulo de campeáo doTorino e atualmente desempregado. A Informação é dojornal Tuttosport. publicada dentro de uma longa entre-vista com o treinador.

Caso a noticia se confirme, o Alemáo. como é conhe-cido por sua rigidez disciplinar, seria o primeiro italianoa dirigir uma equipe brasileira Radice acaba de comple-tar 48 anos e na segunda-feira recusou uma oferta paraser o técnico do Catanzaro, que no momento ocupa aúltima colocação no Campeonato Italiano.

entendimentos com o Santos e ontem houve oacordo.

Os torcedores santistas, tão logo ficaram sa-bendo da contratação de Serginho. dirigiram-se aVila Belmiro e passaram a gritar o nome doatacante, que formará uma excelente dupla ofen-siva com Paulo Isidoro, ex-jogador do Grêmio.Caso náo fique com Toninho Vieira ou Luís Gusta-vo. o São Paulo terá a renda integral de um jogoamistoso contra o Santos, para completar o valordo passe de Serginho.

Batista e Careca

A torcida do Palmeiras poderá ter novas ale-grias, caso Batista, do Grêmio, e Careca, do

Guarani, sejam realmente contratados, como secomenta no Parque Antártica. Para ficar com ojogador gremista. a diretoria do Palmeiras precisapagar CrS 250 milhões, enquanto Careca tem opasse estipulado em Cr$ 200 milhões.

No caso de Careca, que ainda não chegou aum acordo para reformar contrato com o Guarani,existe também o interesse du Sao Paulo que, coma negoclaçao de Serginho, necessita adquirir ou-tro elemento para a posição.

Outras transações poderão ser feitas nos pró-ximos dias 110 lutebol paulista, inclusive envol-vendo o Corintians, campeão de 1982, que ofereceCrS 180 milhões a Ponte Preta, pelos jogadoresCarlos (goleiroí e Juninho (zagueiro).

Brasil, o eleito deFranchi para a Copa

Split, Iugoslávia — O italiano Artemio Franchipresidente da Uniào Européia de Futebol (UEFA), consi-dera o Brasil "o candidato com maiores possibilidadesde sediar a Copa do Mundo de 86", conforme declarouontem, nesta cidade, durante uma entrevista coletiva aimprensa. Além do Brasil. Estados Unidos, Canadá eMéxico são candidatos.

Franchi, também membro cio Comitê Executivo daFederação Internacional de Futebol (FIFA) adiantouainda que a Itália è quem reúne maiores condições depatrocinar a Copa do Mundo de 1990. Para ele, tanto aFrança quanto a União Soviética "têm possibilidadesmínimas", caso se candidatem.ESPANHA

O Botafogo pode acertarhoje a venda de Perivaldopara o Palmeiras. Pelo me-nos é o que garante o vice-presidente de Futebol,Luís Fernando Maia. queaguarda a vinda de um re-presentante do clube pau-lista. O preço do passe dePerivaldo foi fixado emCrS 80 milhões.

Durante a reapresenta-ção dos jogadores, ontempela manhã, em MarechalHermes, Perivaldo voltoua falar em sair do clube,embora nada tenha de pes-soai contra o BotafogoAcha, apenas, que é o mo-mento ideal para uma mu-dança. Caso não seja nego-

Palmeiras quer

Perivaldociado. 110 entanto, terá quecumprir suas obrigaçõesprofissionais, assim comoMendonça e Mirandlnhaque também manifesta-ram desejo de sair.

MENDONÇA

Luís Fernando Mala deuas boas-vindas aos jogado-res e pediu que fizessemuma campanha tão boa oumelhor quanto a do segun-do turno do campeonatopassado. Depois, garantiuque sai hoje o pagamentodo 13" salário. Pediu queMirandinhíi. Perivaldo eMendonça fossem á sua sa-ia. individualmente, por-

que gostaria de dar umaexplicação pessoal a cadaum sobre as negociaçõesenvolvendo seus nomes.Na ocasião, foi apresenta-do o novo diretor de Fute-boi, Theodoro Sodre.

Após realizarem examesmédicos e treinamento fisi-co com a orientação dopreparador Carlos AlbertoLancetta, Mirandlnha ePerivaldo foram conversarcom o dirigente; Mendon-ça náo Quando se dirigia asala, foi interrompido porsua mulher, Sandra, quepreferiu levá-lo do clube.Diante disso, Luis Fernan-do Maia, náo vai mais dar

qualquer explicação ao jo-gador. ja que considerousua atitude indelicada,embora sem merecer umapunição.

O Botafogo ganhou naCBF um processo que eramovido por seu ex-jogadorRocha Ele queria recebera integração das luvas no13° salário, no valor de CrS•100 mil. Coiiseguiú, mas oclube, através da atuaçãodo advogado José Coelhopediu então que lhe fossedevolvido o que haviaadiantado de luvas pelosquatro meses que náo jo-gou. O Botafogo teve ga-nho de causa e tem a rece-ber CrS 1 milháo 600 mil.

Palhinha volta ao CruzeiroBelo Horizonte — Se

nostalgia vale. o Cruzeiropode desde já ter a certezade que os tempos gloriososestão de volta Apos a vol-ta de Carmine Furletti.agora presidente, dos diri-gentes Elias Barburi e Joséde Paulo e do técnico Or-lando Fantoni, o clubecomprou ontem ao Santoso atacante Palhinha, de 32anos, por um preço nãorevelado, embora as espe-culações girem em tomode CrS 10 milhões.

O ambiente na Toca daRaposa melhorou tantoem relação aos últimostempos, que os ex-jo-gadores Piazza e DirceuLopes (magoados com oex-presidente FelicioBrandi) voltaram ontem a

concentração e almoça-ram com os jogadores.Fantoni disse que recebeupromessas de visitas deNatal e até rio reclusoTostão.

A contratação de Palhi-nha foi muito bem recebi-da por Orlando Fantoni, omesmo que o lançou nosprofissionais do Cruzeiro,em 1968. O jogador pareciamuito à vontade nas de-pendências da Toca, mos-trando bom humor e con-fiança.

— Confesso que náo es-perava voltar ao Cruzeiro,mas a possibilidade surgiuem dezembro e achei vali-da a volta. Sou profissionale sempre honrei a camisados times onde atuei, semcontar que fui criado no

Cruzeiro, onde joguei por12 anos. Assinei por umano e talvez seja meu últi-mo contrato, embora mesinta em condições parajogar por mais dois ou trêsanos.

Orlando Fantoni aindanão sabe em que posiçãoescalara Palhinha O técni-co está satisfeito com oataque e acredita que, commais dois zagueiros e acer-tando a cabeça-de-área. otime ficará no ponto para oCampeonato Nacional.

ATLÉTICO

Com as apresentaçõesde Cerezo e Reinaido, oAtlético ontem conseguiureunir, pela primeira vez,todo o elenco de profissio-

nais com que o técnicoPaulinho de Almeida con-tara na Taça de Ouro. Osdois retardatários inicia-ram ontem mesmo os exa-mes médicos e devem par-ticipar do primeiro eoleti-vo do ano, amanhã, na VilaOlímpica. O time só teráuma semana de treinos decampo para a competição.

Reinaido desmentiu ainformação de que estavacontundido, dizendo comironia que "as vezes e oultimo a saber das contu-soes". Afirmou que não fezqualquer atividade duran-te as férias e que só precisarecuperar a parte física.Cerezo também chegoubem disposto e garantiuque náo demorara a entrarem forma.

Baltasar fica

no Grêmio

HOJE NA TV12M5m,rII hora.

Gtebe £*poft»

Porto Alegre — Os torce-dores do Flamengo podemperder a esperança de vero centroavante Baltasar,do Grêmio, no seu time.Depois da reunião de duashoras, ontem à tarde, entrea direção do Grêmio e osogro e procurador do jo-gador, Oscilde Santos, pra-ticamente ficou decidida arenovação do seu contrato.Só um detalhe atrapalha arenovação: Baltasar queras luvas à vista, enquantoo clube quer pagar em 12vezes.

Para hoje de manha, àsllh, está marcada novareunião entre o diretor deFutebol do Grêmio. Alber-to Galia, e Oscilde Santos,que viajou desde Goiâniapara tratar da renovaçãodo seu genro, que ficou nu-ma s&lci 00 lado, preferindonão particinar da reunião

nhando bem e as perspec-tivas da renovação com oGrêmio melhoraram bas-tante".

Ao mesmo tempo emque negava qualquer con-tato do Palmeiras, até oinício da tarde, para con-trataçâo do Jogador, o pre-sidente do Grêmio, FábioKoff, revelava, pela primei-ra vez oficialmente, o pre-ço do passe do meio-campo Batista: CrS 250 mi-lhões. no caso de sua com-pra por algum clube brasi-leiro. Se Batista for vendi-do para algum clube noexterior, o preço será deUSS 1 milhão de dólares(cerca de Cr$ 350 milhões).

JORGE MENDONÇA

O Internacional, de Por-to Alegre, desistiu de com-pra do atacante JorgeMendonça O n^ador exi-

Campinas, enquanto o clu-be gaúcho manteve a pro-posta feita no inicio da se-mana: CrS 2 milhões. Náohouve acordo.

Quanto ao centroavanteCareca, que está sendopretendido pelo Santos epelo Sáo Paulo, ainda náoacertou a renovaçao de seu

contrato com o Guarani. Ojogador quer Cr$ 5 milhõespor mês, por um contratode 180 dias, mas o presi-dente do clube, AntônioTavares, diz que náo podepagar mais de CrS 2 mi-lhões Tudo indica que Ca-reca deixara o Guarani nosproximos dias.

Dario sai do Bahia

e vai para o GoiásSalvador — O atacante

Dario ío\ vendido ontempelo Bahia ao Goiás. deGoiânia por CrS 9 milhões,Apesar da idade <36 anos),Dario foi considerado emboa forma pelo medico doGoiás. Magno Machado,que veio a Salvador examinar o centroavante

O primeiro gol q ue Dano

íris Rezende", em nome-

vai atuar. La, ele esperachegar mais perto dos milgols Sai da Bahia um pou-co triste porque disse quegosta multo desta terra,mas acha que "ja era horado Rei Dadâ fazer algomais".

Antes que o negócio fosse fechado, o Dada Matavi-'ha — como é chamado naBahia — disse que estava

;ar o Guarani.

Bola Dividida

Sandro Moreyra

SEM

querer me meter em assuntosdomésticos do alto comando ru-bro-negro, diria que o melhor

para o Flamengo seria não se desfazerde Nunes, baseado no velho princípiode que é sempre melhor um Nunes namão do que uma porção de Baltasarvoando.

Basta olhar os preços atuais domercado de craques para se concluir queum atacante quê sabe fazer gols comoNunes não pode ser esnobado. É bomlembrar sempre que o Flamengo não élá muito bem servido de jogadores na-quela posição. Se sai Nunes, quementra?

A cúpula do Flamengo, tal como ados outros clubes, parece ignorar queexiste uma séria crise no país. AntônioAugu|to e seus pares já pensaram nosproblemas que vêm por aí? No casoparticular do Flamengo, Tita já é umaboa amostra. Para renovar contratoquer nada mais cio que CrS 2 milhões desalários. Casou, assumiu novos compro-missos, sabe dos altos salários dos com-panheiros e da sua importância no time.Daí o vulto da pedida que, nas circuns-tâncias atuais não deve ser consideradaabsurda. Como Tita há outros titularesjulgando que chegou a hora da reden-ção, atrás do grande contrato.

a ¦ ¦

NÃO

vai ser um ano fácil paraninguém, especialmente para oFlamengo. Com um futebol de

altíssimo custo — basta CrS 16 milhõessó para entrar em campo — os homensdo Flamengo deviam estar (ou quemsabe estão) apreensivos. Mais do quenunca vão precisar de amistosos lá foranara compensar o prejuízo cá de dentro.E não vai ser muito fácil, já que emjunho, o mês ideal para esses jogos, teráde ceder Zico, Júnior e companhia paraa Seleção excursionar Europa.

OS

responsáveis pelo futebol ca-rioca pretendem lutar pelo au-mento do preço dos ingressos,

sob a alegação — que é dos clubes e daFederação — de que o futebol estásendo vendido muito barato. Trata-sede um argumento de peso do qual,sinceramente, não se pode discordar.De fato, tudo tem aumentado nestaterra, aumentos que se aceleraram deuns tempos para cá chegando a níveisincríveis. Só o futebol ficou marcandopasso. Ele é hoje a diversão mais baratado carioca. Menos do que ele só custa apraia, que é de graça.

Promover uma campanha de au-mento neste instante, porem, é, além defora de propósito, improfícuo. A criseque vai se alastrando pelo piais, atingin-cio todas as camadas ua população, náosuporta o aumento que os clubes estãodispostos a pleitear e que seria o deelevar para, no mínimo, CrS 1 mil aarquibancada, ou seja, 100% a mais dovalor atual.

Dificilmente um aumento dessesserá concedido. Pelo menos este ano.Assim, o mais acertado é cada clube iramealhando o que puder. Os tempossão de formiga e não de cigarra. Quemtem craques que trate, pois, de guardá-los bem para não vir a tremer de arre-pendimento quando o inverno se tornarmais tenebroso.

¦ ¦ ¦

HISTÓRIAS: Na primeira fase depreparação da Seleção Brasileira, emCascais, voltávamos de um daquelesintermináveis treinamentos matinais deTelê, o Oldemário, Antônio Maria,Márcio, Penido e eu, famintos todos,em busca de um restaurante em Lisboa.

Os dois primeiros que encontra-mos estavam fechados. O terceiro, umrestaurante de luxo. também estava comsuas portas cerradas, mas numa delas,dependurado, havia este gentil, porémestranho, aviso;

FECHADO PARA ALMOÇO

Nunes enviou aoFlamengo uma Cartade Boas Intenções, naqual confessa o seu ar-rependimento pelaspalavras que disse nu-ma conversa com jor-nalistas. Na carta elenega que o "mau cará-ter" a que se referiuna tal conversa seja o

técnico Paulo César Carpcgiani. Qual-quer semelhança com as declarações dopreparador Francalacci, garante Nunes,terá sido mera coincidência.

O Flamengo está no momento es-tudando a carta de Nunes e, emborapossa aceitar as suas explicações, nãoestá muito inclinado a perdoá-lo. Mes-mo porque Nunes faz questão de dizerque sua carta, mesmo sendo de boasintenções, não é um pedido de des-culpas.

h ¦ ¦

Arquivo

wmmtmm

01

11 ^1

Rosemiro sofreu fratura da tibia e do peronio mas demonstrou otimismo e a to provurou animar sua mulhor, Marli, afirmando que espera voltar a jogar antes do praso pre vis to

tfH^HBHBHSHHHHHiil^^l^SI^^

J\

Ari Com«i

pip

Rosemiro fratura perna

no Io treino no Bangu

Sócios dão Elói ao VascoContratado pelo Vasco por Cr$

60 milhões e mais um jogador queserá cedido ao América — o zaguei-ro Nei ou o atacante Ticao — omeio-campo Eloi vai a São Januá-rio hoje de manhã para assinar con-trato. Embora nada tenha sido re-velado, seu salário deve ser em tor-no de CrS 1 milhão 300 mil por mês.Elói, depois de concluir os examesmédicos, seguirá para Teresópolis,onde seus novos companheiros es-Láo em treinamento.

O presidente eleito do Vasco,Antônio Soares Calçada, disse queo passe do jogador ficou em tornode CrS 60 milhões — dos quais Cr$40 milhões foram depositados natesouraria por um grupo de sóciosdo clube — que serão pagos daseguinte maneira; Cr$ 30 milhões avista e mais seis promissórias deCrS 5 milhões, O Vasco, no entanto,ainda vai ceder um jogador aoAmérica, que pode ser o zagueiroNei ou o atacante Ticáo.

Lupercínio

O Vasco praticamente acertouontem a contratação do ponta-esquerda Lupercínio. do Náutico. Ojogador esteve ontem em Sáo Ja-nuário e já combinou as bases con-tratuais. gaitando apenas um acer-to entre os dois clubes, pois RenatoSá será incluído na negociaçao.Mas este ainda não se decidiu seaceita transferir-se para o clubepernambucano. Além de RenatoSá. o Vasco ainda dará Cr$ 25 mi-lhões ao Náutico.

Antônio Soares Calçada, no en-tanto, ainda tentará a contrataçãode um pohta-direita. Os comenta-rios no clube sáo de que Touché, do

Campo Grande, é o que reúne maischances de ser adquirido.

Ticáo dificilmente irá para oAmérica. O Penarol, do Uruguai, semostra interessado na sua contra-taçáo e esta disposto a pagar CrS 25milhões pelo passe. A negociaçãoserá definida hoje com a chegadade um dirigente urugalo a Sáo Ja-nuário.

Como o lateraldireito Rosemirosofreu uma fratura na tíbia e noperônio. Calçada colocou á disposi-çào do Bangu o lateral direito Bra-sinha. que está sem contrato com oclube.

As crianças já estavam sentindoa falta de Roberto no clube. E naapresentação dos jogadores, on-tem, em Sáo Januário, o maior ido-lo do Vasco. Roberto, teve que pas-sar um longo tempo distribuindoautógrafos para os jovens torcedo-res. Depois, ele criticou a CBF.

Ainda não consegui entendereste calendário brasileiro. Temosapenas 10 dias de treinamento paranos prepararmos para o duro Cam-peonato Nacional. Quem perdecom isso é o torcedor, que só vai verseu time bem depois da quinta ro-dada. »

O contrato de Roberto com oVasco termina no dia 31 de março.Mas ele acha que só apresentarásua proposta ao clube para a rono-vaçáo depois. E explica sua de-cisão.

A inflação está desvalorizamdo muito o nosso dinheiro. Em prin-Cipio quero ficar no Vasco, masespero que não haja tanto aborreci-mentos este ano para renovar ocontrato. Além do mais. tenho quesaber se o clube está interessado naminha permanência. Só quando

terminar o meu contrato é que voupensar em quanto vou pedir. Aindanão tenho nenhuma idéia

Na apresentação de ontem, umasurpresa. A presença do meio-campo Serginho no ônibus para se-guir para Teresópolis. Ele renovoucontrato minutos antes. O mesmonáo aconteceu com o zagueiro Cel-so e o lateral direito Galváo queficarão no clube treinando com ex-zagueiro Miguel, auxiliar do técnicoAntônio Lopes.

O técnico Antônio Lopes aindanáo tem o time definido para apartida de estréia no CampeonatoNacional, contra o Ferroviário, doCeará, no dia 23.

Gols para Roberto

Elói, o novo contratado do Vas-co. disse que náo encontrará difi-culdades para jogar ao lado de Ro-berto. Pelo contrario, acha que Ro-berto se transformará no maior ar-tilheiro do Brasil.

— Meu estilo é diferente do deRoberto. Eu venho com a bola do-minada e sempre consigo levar al-guns marcadores comigo. O quedeixará Roberto livre. Então é sólhe passar a bola e gol do Vasco,pois Roberto é um grande finali-zador.

Antes de ir a São Januário parafazer alguns exames médicos, Elóificou toda a manhã em casa ao ladoda mulher Aparecida e dos trêsfilhos, Chiquinho, 3 anos, torcedordo América, Am anda, 5 anos. torce-dora do Flamengo, e de Cleberson,7 anos. também torcedor do Fia-mengo. Mas como Eloi foi contrata-rio pelo Vasco, todos prometem tor-cer pelo sucesso do pai em seu novoclube.

Titã joga

até sem contrato

Tltá iniciou os entendimentospara a renovação do seu contratocom o Flamengo. Conversou com ovice-presidente de futebol, PauloDantas, com o presidente AntônioAugusto Dunshee de Abranches,mas nada ficou acertado. Mas ojogador está tranqüilo e diz queaceita jogar sem contrato, desdeque seja feito um seguro.

Muito bem-humorado e vivendoum momento inteiramente diferen-te do clima em que se deixou envol-ver na última renovação de contra-to, quando o técnico Telè Santanadisse que náo o convocaria para aSeleção, Tita está certo que destavez tudo será discutido num climade paz— Náo gosto nem de me lembrardaquela época. Não podia jogarporque estava sem contrato. Telénão convocaria quem náo estivessejogando e o Flamengo, numa fôrmade me coagir, decretou que jogadorsem contrato nao podia entrar emcampo. Tudo aquilo me abaloumulto. Agora as coisas caminhammuito bem. Eu mesmo estou discu-tindo a renovação e acho que nãohaverá necessidade de chamar meuprocurador.

No momento em que está termi-nando o contrato de vários jogado-res. o Flamengo conseguiu doisamistosos no Nordeste, recebendopelos dois a importância de Cr$ 15milhões, com todas as despesas pa-gas. O contrato de Tita terminou hadois dias, o de Júnior vai acabar nofim de fevereiro e em seguida é a vezde Zico.

O vice-presidente de futebol,Paulo Dantas, está tranqüilo e nãovê motivo para maiores preocupa-çòes:

Estes amistosos vieram emboa hora e creio que em poucos diasTita estará de contrato novo.

Quanto ao de Zico, o dirigentedisse:

Este é o contrato mais sim-pies de ser resolvido. Ele pede e agente paga.

Mas, por coincidência, João Ba-tista, o procurador do goleiro LuísAlberto, cujo contrato também estáterminado, esteve ontem no clube edisse que a renovação de Zico nãosera táo simples assim:

Começaremos a conversarem fevereiro. Náo é uma renovaçãotão simples. Mas, se os homens do

Flamengo dizem que pagam o queo jogador pedir, melhor para asduas partes. Vou cobrar isso nomomento da renovaçao — disseJoão Batista.

Os amistosos

O Flamengo joga domingo emAracaju, contra o Sergipe, e naquarta-feira, com o Bahia. Para issoo presidente Antônio Augusto con-seguiu uma autorização especial doCND. uma vez que faltariam 24horas para que a equipe estivessede acordo com a legislação esporti-va (um time de futebol só podejogar após 10 dias da reapresenta-ção das férias),

O apoiador Lino também esteveno clube e falou do interesse doFluminense em sua contratação.Mas tudo dependerá da palavra deCarpegiani, com quem o jogadorconversará esta manhá. Hoje a pro-gramaçáo será em regime de tempointegral.

A viagem para Aracaju é sâba-do. Os dirigentes aguardam apenasa chegada do empresário FranciscoMeireles para que o contrato sejaassinado.

O lateral-direito Rosemiro, recém-compradopelo Bangu ao Vasco por Cr$ 20 milhões, teve aperna fraturada no treino de ontem pela manhã —sou primeiro coletivo em Moça Bonita — numchoque com o lateral-esquerdo índio, que esteve oano passado emprestado ao Nacional, de Manaus.

Na clinica Jabour, no bairro do Jabour, asradiografias revelaram a fratura da tíbia e doperónio. Mas a posição dos ossos permitiu umaredução da fratura sem que fosse necessária aoperação. Os médicos acreditam numa recupera-ção do jogador em quatro meses.

Vou voltar antes disso.Deitado em seu quarto, Rosemiro ja fazia

exercícios com a perna fraturada, cinco minutosdepois de ter saido da sala do gesso.Tenho força de vontade e vou ficar levan-tando esse gesso para a musculatura da perna nãoatrofiar.

AfobaçãoRosemiro contou que o lance aconteceu com o

lateral-esquerdo índio, campeão o ano passadopelo Nacional, de Manaus, e que voltou agora aoBangu com o término de seu empréstimo.

Sabe como é? O garoto foi inocente e aomesmo tempo afoito. A bola adiantou um pouco eele deu um carrinho tentando cortar. Atingiuminha perna de apoio, quando tentava passar.Digo que ele foi afoito porque o técnico e novo,está observando e todos os jogadores querem semostrar. Em outra ocasião náo teria acontecido.Mas tudo bem, o menino náo tem culpa.

A mulher de Rosemiro, Marli, estava visível-mente preocupada e só se recuperou quando osmédicos lhe mostraram a radiografia com os ossostotalmente no lugar.

Em menos de cinco horas, o diretor do Bangu,Castor de Andrade, já tinha visitado Rosemirotrês vezes. O lateral estava reconhecido e ex-plicou:

Castor me garantiu que eu podia ficarsossegado. Tudo que ele combinou comigo vai sercumprido. Ainda náo assinamos o contrato, masele ja me disse que vou receber meus salários e atéos prêmios durante os jogos do Nacional. Ele é umhomem muito bacana.

Aos 28 anos. esta é a primeira vez que Rosemi-ro sofre uma contusão séria.

Agora estou com 28 anos e meio, porquevou demorar seis meses para voltar a jogar. Por-tanto, esses seis meses estão perdidos. Sao seismeses que tenho que descontar da minha carreira.

Em menos de um més, Rosemiro sofreu doisgolpes sérios em sua carreira. O primeiro quandofoi tirado do time do Vasco pelo técnico AntônioLopes.

Fiquei multo magoado com o Antônio Lo-pes. Não por ter saído do time, mas por não tertido nenhuma explicação sobre o caso. Agora,quebrei a perna. Mas não tem nada. Quandomenos esperarem, estarei de volta.

Clubes se prontificarama oferecer substitutos

Em meio às preocupações com o estado deRosemiro e sua volta ou não ao futebol, o Bangufoi surpreendido ontem por um movimento desolidariedade dos clubes cariocas. O Vasco, quetinha vendido Rosemiro ao Bangu, sensibilizadocom o problema, colocou o lateral direito Brasi-nha à disposição de Castor de Andrade.

E dois outros clubes também ofereceram seusjogadores para suprir o problema da lateral-direita do Bangu. O Fluminense ofereceu o late-ral-direito Nei Dias, e. o Flamengo, Antunes. Ago-ra. Castor de Andrade vai analisar as ofertas dostimes cariocas para ver o que melhor se enquadra-ria no time do Bangu.

Fluminense manda

7 embora mas só

anuncia nomes hoje

Quando se apresentarem nas Laranjeiras, hojeâ tarde, sete Jogadores do Fluminense tomarãoconhecimento de que náo estão nos planos doclube. O coordenador de futebol Roberto Seabrapreferiu náo divulgar os nomes porque pretendecomunicar pessoalmente a cada um as razoes queo levaram a tomar a decisão.

Muitas especulações foram feitas e, em prati-camente todas, constam pelo menos três jogado-res. O presidente Silvio Kelly informou que desço-nhece a lista. Para ele, o mais importante naapresentação do grupo e que serão pagos algunssalários em atraso.

O técnico Cláudio Garcia vai limitar-se acumprir a decisão.

Tenhos uma determinação para não utili-zar determinados jogadores. Não conheço os crité-rios utilizados para o afastamento. Estou chegan-do agora ao clube e a questão náo me afetadiretamente. Meu objetivo e armar um time para aestréia diante do Corintians com os jogadores deque dispuser.

PagamentoDepois de vários dias circunspecto, finalmente

o presidente Sílvio Kelly voltou a sorrir. Afável edisposto a dissipar quaisquer dúvidas quanto àsvendas de jogadores, revelou que teve um encon-tro com o dirigente Castor de Andrade, do Bangu.

-- Estou feliz porque, finalmente, vimos a luzno fim do túnel. Saiu o emprestimo que esperava-mos e, embora ainda não saiba o montante, vouestudar as prioridades para começar a pagar osatrasados amanhã (hoje). Devem sair as luvas deoutubro e novembro, os salarios de novembro e13°, além dos prêmios pelas vitórias sobre o Fia-mengo e das viagens à Nigéria e Arabia Saudita.

Com relação ao encontro com o Castor,limitei-me a estabelecer o preço dos passes doDelei e do Amauri em CrS 40 e CrS 60 milhões,respectivamente. Ele me contrapropôs uma quan-tia um pouco menor e ficamos de estudar, já que,agora, náo temos tanta pressa em negociar osjogadores.

TreinosCláudio Garcia começar a trabalhar a partir

de hoje em regime de tempo integral. A programa-ção prevê apenas um treino sob a orientação dopreparador físico José Roberto FrancalaccL Ama-nhà. o grupo se submete a novos exercícios físicospela manhá. e á tarde inicia os treinos com bola.Garcia explica:

Estabelecemos um plano de trabalho visan-do aprimorar a forma fisica e técnica dos 23jogadores até a estreia. Será muito bom se ao fimdeste período tivermos um time escalado, afinadocom o esquema de jogo que utilizaremos. A idéia etreinar todos os dias, inclusive no fim de semana,quando será feito o primeiro coletivo. Na próximasegunda-feira dirigirei outro treino de conjunto epossivelmente no meio da semana haverá umjogo-treino. aqui nas Laranjeiras, para sentir orendimento dos jogadores.

Segundo o coordenador Roberto Seabra. ape-nas Delei, Robertinho e Cristóvão não se apresen-iam hoje. Delei praticamente perdeu seu automo-vel durante uma enchente em Volta Redonda,onde passa as férias, e avisou o clube de quenecessita permanecer na cidade mais uns diaspara resolver o problema. Robertinho e Cnstóvàotambém avisaram que estenderão as férias ate ofim de semana.

Seabra ainda náo sabe, mas o apoiador Flâvio,do Grêmio, disse, em Porto Alegre, que está dis-posto a rediscutir as bases salariais para se trans-ferir para as Laranjeiras. Se náo houver acordo, oFluminense deve tentar o empréstimo de Linojunto ao Flamengo.

(MASCULINO)

HOJE

ÀS 22:30

noserruro sojreu jraiura aa tuna c ao per atuo mas demonstrou otimismo e ate procurou animar sua mulher, Marli, dfirmando que espera voltar a jogar antes do prazo previsto

ATLÂNTICA X PIRELLI

narraçao: LUCIANOdoVALLE

comentário e PAULO RUSSOreportagem ELI COIMBRA

14

El

£1

ATLANTICA X PIRELLI (masculino)

narracao: LUCIANOdoVALLE HOJE oew"M'

comentario e PAUl-O RUSSO AO OO.Ort ®

V reportagem ELI COIMBRA &LcL I %SU J

0^ ^

—— Afl Oom«i

_. Rio do Janeiro — Quinta-feira, 13 de Janeiro de 1983

cadern<>^

CARNAVAI, S3

Keis

a fantasia DO RIO

F>- i,, 'v Beatriz Bnmjim<SAmnSSBBr-y • jKjMMBR. T TT M campeAo do segundotr IFa$w£ ^WmSBSSS/tKf •¦ V t. U lugar na concorrtnciaHwWIMBKHr'.-. £&. -•,';» " "• \ifiip ^Ttlff. '"'jBMl^"-^W^HipWHiBEpWiWWBMMpaMpjWB!BM para a decoragfto do carnaval.^jiBBHBBp^: - • '.4 «l &. 'j—..

V^ar? £ * 'B'''Hr* anv wB"8 H|EB do Rio, Roberto Jatob6, siBtttV* i • '¦ ««!»* ¦/'"! <'v ¦ ' n y'AT ^WWHHwBHPjwr m-fflr HF BBr W" anos, vj agora rcalizado o seu

IB j|atefe^|^^a^k ¦' W W Sfc-® JF" grande sonho. depois de 15

ireMjBBBBk' ••• ¦ ,;^\&^fck'3siMSH^ i* .'J ,.:• 1.1^ . '¦¦¦" *¦!. (tKKHHw ¥ '/ 9 » anos dc dUputa, a Marques de8®|3r 'If ' ~'*^r Hiffi HSHsSB^rS**1® :-. & ^-W" ¦ *#* 'l <•*" . ^^S§^4f<" '¦ «B Sapucal ganhart arlequlas,j|§$|y , M < iHHjHK ',. Mmm USSSr *Lr' l* MWK A • *'SSiSa^^Sy®™^'"? colomblnas, palhatjos, felticel|m fft} ". HMH||K1' *®IS8|>/ fy.- . HBHr, -V. .'vs ' <• •«$•; ras. bailarlnas, cupidos e umaf|vfe a . ffr iMffiwy Lfif . '£ "JH| |V' \ «B8BSHP , S f>! '• w ^HHI Cada cor-de-rosa de quatro me-BBB M ' ¦ * /• , 'MMWiI • %¦;¦•'.<.¦ - • in| WBm ««* , J :;fc\f «HT *:>' '

^Hr9I tros de altura sobre nuvensmm. jm „ _j..™,. « sMm ,w . JB • - j>... , -i aPPP: tik9 ifjV?1*,# azuls, slmboUzandn a posslbi-"*$*0 /*'

'\ JHBW Hi ^ ifflfj- i vl HH lidade de concretlzacao das'1 ...idBHWBi^V .\ ? .fe'r-;. ^aaaBB WBBt. ^ ' ,«ia. fantasias InfantsM ' ,.\ \ '¦« w mBK 1 ¦ <:v 4isr~ '" JsMSli Na decoragAo da Avcnlda

W^jb, M WHHBBEbf, ? • \ ' iA'S w& Itefc-<» WlBlliapip4'* j&SBtKBn- R'° Branco' Pr°ip,n tambem' .ia^, y*3$^ WVSMBmM-'r " t\ ' wr ™BsSmr ,r ' iMpP^: assinado por ele e Alfredo Al-B*ra& ' '*8 ' W1'' SHHA< m y^bX* ,„ SnRI » .<?' ¦ 'fMwBBBy , >¦ ,¦ ves, paet«s gtRantes em prata

, IWWIIWIWMHfc^aiy'tSg ,1' ' J&jffi&t a :'i tSfBtiF ¦ j f {' com 30 centimetros de di&me-RI f „ !m^KKK£BKB? ':4| :§. id aj ^ w« p«. A ^*BT •.< Mw8ap^^^jB^gjBBw^nS_'CL%i tro refletiriio luzes e cores, jun-fiHBHr |1»» V .1 ' ,,f |§ at «» >§ , 4 If^^EnK f i}1:*" 'r to a flores e Bguras helicoldals,

- PW|WW|WB|P^MBP '*jjXgJ "jjj *m£M MP''il|BBiKHj V' aKy JaB Jj transformando os 800 melrosv''^®K ' i& iali umlBHBKKKSS^m. .¦W%Mr. 'Km" •wSa. ,3MB i, # \ iUHm^A de plsta num grande SonhofiliiiP* S S& I*raleadoK<h^? t • If -*'* A Idtia do Sonho do CriancaMt *p.\ ~~

fgy ^ ' I WBM

liBE ;".ft'*.ikdmfiWlMtlF ^ms!&BBK&m&IKS' . ^ernkssmWrnMs^M^Brnm

^^mhwSBBhhMK m?%'. ^ ^

¦BMW pg jgr t K fl

:|f| H P^^PP^S^PII^

Sonho de Cruin^a" na decora$ao da Sapucai, cria^do d^<(T!>rU^auT^^lJrvfU^!lves^o!^!!t!^^^0^^^!^^^

I—A ^rf^f Ky

i SL S

PvT1 SUPER CENTRO VOGUE

kVJ DE EMBUTIDOS

Visile o SHOW-ROOM dc C07.INHAS VOGUE^Av^taallo^^jivj, 1 <?¦ I

. f<^, O ROCK VAI FERVER *V""W,

16#) COM INEGA ^fjA no Papagaio Disco Club yfetttAS*

;11 .; HERVA DOCE FAZOSHOW

ft

KAmo CIDADE KM lOSilMHzPROMOÇÃO

•^sílif

riança na decoração da Sapucaí, criação de Roberto edo Alves. Seu cmto é de Cr$ 60 milhões

caderno

CARNAVAL 83

EIS A FANTASIA DO RIO

VOCE COMPRA ^

SEU ARMÁRIO

VOGUE em

10 VEZES

SEM JUROS

yERAQ0 JEANS DE IPANEMA E AINDA GANHA

15% DE

DESCONTOSó a única firma especiáijzadcm armários, pode oferecercsias vantagens.

VENHA CORRENDO OU PEÇA AVISITA OE NOSSO PROJETISTA.

VOGUETUUCA234-4788LEBLON259-0545

O SHOW DA DÉCADA

MARACANAZINHO

SOMENTE 29 E 30 DE JANEIRO

? 110 TONELADAS DE SOM? 300 SPOTS - 10 SUPERTROUPERS

* SUPER PALCO 500 METROS QUADRADOS? TRATAMENTO ACÚSTICO COM 30 BALÕES G.W.P.

COPACABANA255-7849542-2698

ORÇAMENTOGRÁTIS

INSTALAÇAOIMEDIATA

GARANTIADE 1S0 DIAS

SUPER CENTRO VOGUE

DE ARMÁRIOS EMBUTIDOSUma Empresa do Grupo MÓVEIS PRÁTICOSR. Barata Ribeiro, 399 e 194-J, ¦ Av. Ataulfo de Paiva, 80-B

R. Conde Bonfim, 80-B.Visite o SHOW-ROOM dc COZINHAS VOGUE: Av. Adulto de Paiva, 19 1

INGRESSOS A VENDA

NAS AGÊNCIAS DA UACDACADERNETA DE POUPANÇA rlMOrM

MARACANÃZINHO E TEATRO MUNICIPAL

DEPOIS DA PRAI2

O ROCK VAI FERVERCOM INEGA

no Papagaio Disco Club

HERVA DOCE FAZ O SHOWde II a 15 de janeiro

a partir das 17:30 hprasIngrestos

óe 3* * 6" - tr$ 1 000.00Sabado» - Cr» l 500 00

A^U-

Beatriz Bomfim

ÜM campeão do segundo

lunar na concorrênciapara a decoração do carnavaldo Rio, Roberto Jatobá. 51anos. vê agora realizado o seugrande sonho: depois de 15anos de disputa, a Marquês deSapucai ganhara arlequlns,colomblnas, palhaços, fettlcel-ras. bailarinas, cupldos e umafada cor-de-rosa de quatro me-tros de altura sobre nuvensazuis, simbolizando a possibi-lidade de concretização dasfantasias Infantis.

Na decoração da AvenidaRio Branco, projeto tambémassinado por ele e Alfredo Al-ves, paetês gigantes em pratacom 30 centímetros de diame-tro refletirão luzes e cores, jun-to a flores e figuras helicoidais,transformando os 800 metrosde pista num grande SonhoPrateado

A idéia do Sonho dc Criançanasceu em uma conversa debotequim, cm meio a cervejase conhaques no Pc Sujo. riaLapa, com o escultor Hugo Pagani. Depois, na prancheta, va-rando inclusive o Ano Novo,Jatobá criou, em seis dias. oprojeto que venceria a concor-rèncla através de um sorteiopublico, após empate.O carnaval carioca vinhasendo feito em arabescos eagora ganhou, finalmente, fi-guras, — A afirmaçao e deJohn Cabral, diretor da firmavencedora que contratou asdois artistas e reuniu umaequipe em cima da hora. AContento Engenharia. Cons-truçòes e Participações vemmontando as arquibancadasou divisórias na Marquês deSapucaí há seis anos.Vim para o Rio, de Recife,fazer um Mestrado na COPPE(Coordenação dos Programasde Pós-Graduaçâo em Enge-nhariai, no Fundáo, em estm-turas e acabei me envolvendopelo carnaval Este ano vamosfazer, ainda, todo o projeto deSantos, incluindo arqiubanca-das e decoraçao

Dentro de pouco tempo. 200a 300 homens entre eletricis-tas, engenheiros, arquitetos,cenógrafos, operários, desenhistas. marceneiros e artistasestarão trabalhando no cantei-ro de obras, Ja instalado noPavilhão de Sào Cristóvão.

Toda a parte de ateliê es-tâ pronta. Agora o ritmo deprodução aumentara, entraráem açáo uma programaçáo n-gorosa para entregarmos a de-coração uma semana antes doprazo previsto pela Rlotur — 8de fevereiro. John Cabral for-mou quatro equipes, fixou umorganograma na sala de SaoCristóvão e fez as primeirasencomendas de material. ' pa-ra que nenhum Insucesso tire obrilho da nossa vitória".

ONHO de Criança, o tema central da decoraçao

aa Marquês de Sapucaí, pre-tende fazer renascei o cama-vai através da inocência dacriança, representada por figuras que receberão estruturaem madeira, revestimento deplástico e uma iluminação ln-tema com 10 lampadas pormetro quadrado, o que as tor-nara translúcidas como létrei-ros luminosos.

Seráo fadas, arlequlns, me-lindrosas. cúpidos, pierrós,diabinhos. palhaços, chinesase outras figuras a serem cria-das que decorarão os 900 me-tros (200 para a fonnaçao dasescolas, 700 para o desfilei daSapucaí. com um pórtico dcabertura e outro de fechamen-to em que duas crianças ne-gras do morro representarão aporta-bandeira e o mestre-sala. Ao todo 23 conjuntos, ca-da um com duas figuras e 11figurinos, ornamentando torres e 63 pingentes. Os mesmospaetês da Rio Branco serãousados, em menor quantidade,— Usei apenas as cores pn-márias, Infantis, acrescentei overde das folhas que a criançavê ainda pequena e o prata. Oque mais, alem da alegna e (iafigura de uma criança, poderepresentar o carnaval quenáo deixa de ser uma fantasia?

Jatobá cüz ter realizado oseu sonho — "agora posso en-cerrar a minha carreira de artlsta plástico, porque todosnós perseguimos o objetivo deum dia decorar a Sapucaí", evive o seu dia-a-dia criandofigurinos, inclusive para a telê-visão e fazendo restauraçaoem arquitetura

Os quase 140 itens de mate-rial usados para a decoraçãodas duas avenidas estão sendodetalhados pela equipe daContento Engenharia mas. nu-ma estimativa precana. JohnCabral acha que serão gastas 6mil lâmpadas na Rio Branco,10 mil metros de sarrafo emduas medidas, quase 5 mil me-tros de plástico, um numerogrande de paetês, muita tunae madeira.

VJ^_" cjv ivat 11

ROUPA NOVAdias 13, 14, 1501 no Morro da lírca -

Av Pasteur, 520Promoção' "~ Venha de I HCga"

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 13 de janeiro de 1983

* •W-SE :kisJmSSmS

|jjjjj

0

F

Inega

EI

'*?.'' i.

~~ —— JOFNAL DO BRASIL

0 CARTAO E •

^"^nl

cupula f i^Wnn rr;—n

I

Nra-BH^55^ -saidbto^^ f *

UttI \Airn 1w5ffn£M@VffS3BSS !f sala.fspfr° que para o liijar dole n" ComalK- Jn HS Lit H I ,% f

nal. Aconteceram-me (lols fatos racrntemente que. Ou^ftto dScStord vaf SIST4"? " f ^ %»*'*tw4«A O jcaso estivesse sozinho, iria pensar que ja tinha me esse mes Ciedicard vai atrasar urn bocado V

transforrftado num homem invisivel. ' r\ f„. ¦ i————¦mubmumbmbmbmTerca-feira fui aos escritorios do Credicirri fato ocorreu antes do Ano Novo. Fui

saltei do elevador e entrei numasala rn ,.1' de,abajl'r- frames. demos vartas volt as olimpicas i/rir+m, I

T&28rUXgH&GXg% SSr\r Economize Cr$ 900, ,publico doT^cSrirSronT XSioeZS '—» I ' - <T // ffttfflW&ffii)

'

!3X»»&rttaR>Ui Cadeira Bel Prazer J ^

I-o

OAA 3====^=#/////////////iW Ientre a.s saletas. separadas por divi.sorias. Olhavam ... . . ,. ... De CrS M Jill 2SP* a /////» if if I apara mim e seguiam em frente. Com certeza oensei Dlrigimo-nos entao a um gordinho que sentado "V; ^ ¦ -Si /J ]!} ! 1 I t > t J I Sdevem imaginar que sou parte da deeoracao da a unia'nos;1 esc re via. de cabega baixa. 3.190, por Cr$ HlSnW W » /#/////"/ / f HI I it! Wsala. Ou quem sabe. nao me confundemcom - Por lavor amigo. eu queria uma cup.. —¦ w W# - 1 /fc///// ////// //// Ubebedouro? — ^ni niojangntinho. Deixa eu acabar de tirar r . . ¦ la ////'/ / / ' /i < ///—/#

Chegaram outras pessoas Foram entrando cabeca0^ ~ rcspondeu Sem sequor levantar a tStrLjtUra de aC0 revestlda COm PVC. —~ /

j IH j(HSaKg^ggaSgg^Jg"*» m

' ¦'Viidaniosunstresmetres.quandonosvoiMmos Assenio e encoslo de nailon. Dobravel rv^ssss^li HillfjIIIkjIfrll~

e re9u'<)Ve' erp duas posgCes. ^^e^JL/l/ /

WMfHL

havam nara n7^nnnnltffSaleta'yS#°#utr^- Apanhei-a e fiquei aguardando a present;a de um ^V // js/fj // ' Usjml $L

W e continual am o papo, eomo se vendedor. Nada: eles continuavam passando dlroto. \ ff ////// 11 J&nlll -saia estlvegse desepta. Entraram maisjduas pessoas. Subimos ao piso principal e continuei rodando . ft !Ja eramos seis e nao apareeia ninguem para nos cupula como algumas bonecas fazem com a bolsa "v":; \\ // jlfSrl j It III ///atenaer. Vai ver, tornei a pensar, os funcionarios na Vieira Souto. Nao apareeia nmguem. Juro que v j .^^SarC/ ft jifjf hiFxp

pe,^an j.

que somos c''L>n'es do Ainerican nie sentia um homem invisivel. Jjf

iim deles me olhou com impetos^de me ofereccr a.s "lil (''anle ('a nif'sa do gordmlio qia is pastilhas do bichmho do ran ran. Olhou tao WLM agora discutta com um empregado e fiquei ifduro para mim. que quase pedi desoulpas. Parei. H Im' "banando com a cupula iuma cupula .¦'C&C'Mlrconversa entreoSiCinco prosseguia animada Come- t1-" enormei. Nada. Hem. ai. como dizem os • V1^/cei entao a socar 0 balcao. Nada Resolvi bater 5flan°®- nie retel Virei-me para o Roberto ^'' JiGm&i&Lpalmas. Nem era com eles. Bern, at fiquei nervoso dlsse: y.amos embora! .. \Enchi os pulmoes e dei um berro dentro da sala: aesistir da cupula? . \ \

;:;SSil9=

'

co^uma^express&o de horror e profunda aos^gmol^Si^«tavfS a|bte .

ssisSiaSSiii ^^-7™»»«-•'b——-»• /SSWS5TS Seisr s;f'Secs SJSS do isr-Nlnei'™me pet,,u "ada-cu«qualquer coisa contra mim, outroysumiu pelos fun- Pomns vnilnHn 0 .. ,dos e tres chegaram ate 0 balcao. Naturalmente nnmgava ofeSe J 8ortimho res" • \s^^raSiSSf^^^raSi ta-.

'rPxr(£ t srts,Tjr

terEconomize CrS 300, /OTos™^

AaDrtMiinSimwSS segtSS?'Kil!mSumtoT™0",0!alr4SdO I , ' * "",C°1 CARTAO DE CREDITO SEARs]

de olhos claros perguntando o que eu desejava. Nao e embrumad"a Antes do ii mi tqm ^lava ljaea 1 ,a.n^ tranuidd iwm De Cr$ 1.090. por Voc*comprawmjuro» r pei« •

menu.em '"fP *"«»«"<Z"<£^Z£»

700 ^\

ContabiUda^e tl'sse e'c' Nli0 SOLl daqoi. Sou da SSaE SoS^S^tf ioS>^ C"

'3U' .SSZXUv-oniauiuaaae. certeza me proporclonlria uma otima cronica. I ou paga em mensalidades \) k

ei;a de queiros

'"

S

a pei;a do mes no mdseu nacional ijfZQqr-t

Uix>rtas monumentais em bronze da „ Ret-oiistituiVao do jantar que Ega oferecera «% ft liIgreja da Candelana. no Rio de Ja Cohen no }|ot^' Cenlral, em Lisboa. c 5 2./90 / //neiro. Dele tambem (que em 1900 recebeu em ^ve, caA«,aP1°s desenhados pelo arquiteto Wla- ^

Paris a Legion d'Honneur e tres anos depois m!r Alv*\s de Souza ique mais tarde publicou Com 1,40 m de diame / Jrobteve a medalha de honrapa Soi|^ade^Na- ex^i^Hrwf^ rfL^lndn peraoi^eT1 dC 0° Estampado em va

^

traz'aa^JtiutrTe5. Lo^TflO?'. baS-se f°U so1^normand^ tinha como gnamicao os^ Economize ifna famosa frase do escntor. sobre a nudezforte lIas- - e nianscos. Era portanto impossivel. ja PrS 1 ROfl I B- M m?Wi Hi <Jda verdade o manto diafano da fantasia" l|ue atmgina a honra proflssional dele. chef, .OUU, I m cdF-e^nrmostra E?a de Queiros debrucando-se sobre ua cozlnha francesa. a da propna Pranga. ser\-ir Cadeira Relax /AHjL JAKmM^KiI Economize Cr$ 850,- uma flgura feminina sobre ciyo corpo nu cai um mtqma wS" niS?^05' dU4S V6!!eS "a De CrS 5 190 oor Cadeira alta~ veu que lhe acentua as formas mesnia refei(,ao. Resolveu-.se o caso com um ue urso.iyu, por

n . , . J^ito brasileiramente. Figuraram as ostras O /^AA De Cr^ O r* J A* <h»te ™J«fc^o;>M"4°1™m^l^:servi„.se ,«3.690, 3.390. por Crt 2.540,

¦ afaru'raStr;"x;'gaTss ***«*" ^: rds de quem muitos couheciam treehoa decor. ZS"rto„5.5.e„hietj„5S™t!' entre ou- aiomp'no Dobrlve^e re- ^ *<r ? D. Crt

v^kJSt" «•"«• c»Mrano a torn?r°seCS?fSlo de Bula^oi eoi 5 oosicOss Cadeira baixa 2.990. por M224ft"V" »oi..a cujas aUvidades toriam parte artigos. confertn-;i'ndaci0 e|11 !?3 uutubro or cias para desenvolver no publico o gt^to pelas'• . < arlos fit' obras de Eca de Queiros conforme Arnaldo dasus&xtaossamdos oa&vasuxm scamsiamahmommg otyasasaoo oas •••as:.-- h cas iasjjm

S?.ei ! ' ' Black Tie, do jornal Fan) i tambem iaiecido t'unciohascmlire oue I ynw«eiow*A«mo4W l~ . .tflt mm i-irtpavfl i¥> ,% nl:o.., i,A,i .,>4 -i H«C MU Of VOcTA «*^»SKo«Nm«, ' ........ a i .... pM}Udonlnio d< s< encontiram dois dos seuS partieibantes ou •*»co*««uOoagmaoa* Spo rQ .. ^sio**. otJoan da hi.-a ni u- Os Ma las a simplesmente do:.s lcitorcs'^''* ' rnoCAMO* oo "HMKiiAAwo.! OvTcli o t„ "7^^, nT "».?*»

.ronnat, no np.ASH

Quer dizer, passei 40 minutos naquela sala paraser atendido por um funcionário que não era daque-Ia sala, Espero que para ò lugar dele na Contabilida-de nào tenha ido nenhum dos cinco funcionáriosOu o serviço do Credicard vai atrasar um bocadoesse mes.O outro fato ocorreu antes do Ano Novo. Fuicom meu amigo Roberto Cruz aloja Tok & Stok alino Cassino Atlântico. Queria comprar uma cúpulade abajur. Entramos, demos varias voltas olímpicas

pelo andar térreo e nào encontramos ninguém quenos orientasse sobre a cúpula. Sabe quando vocêentra numa loja, vé um vendedor vindo na suadireção e começa a falar; "eu queria...", e o vende-dor passa direto? Foi assim que ficamos. "Porobséquio, eu...", ele passava direto.Será que você podia nos... — e o outropassava direto.

Dirigimo-nos então a um gordinho que sentadoa uma mesa escrevia, de cabeça baixa.Por favor amigo, eu queria uma cup...Um mojmentinho. Deixa eu acabar de tiraressa nota — respondeu sem sequer levantar acabeça.Andamos uns três metros, quando nos voltamos

já havia duas senhoras sentadas diante do gordi-nho. Decidimos então repetir os caçadores da arcaperdida e iniciar uma expedição pela loja paraencontrar a eupula, Fomos acha-la no subsolo.Apanhei-a e fiquei aguardando a presença de umvendedor. Nada: eles continuavam passando direto.Subimos ao piso principal e continuei rodando acúpula como algumas bonecas fazem com a bolsana Vieira Souto. Não aparecia ninguém. Juro queme sentia um homem invisível.

Economize Cr$ 900

Cadeira Bel Prazer

Estrutura de aco revestida com PVC.Assento e encosto de náilon. Dobráve!e regulável em duas posições.

Economize CrS 300,Esteira de junco

I rama trançada paia Da Cri 1.090,maior resistência, Bor- .. ..das corn acabamento /Ql•. ostürado. CrS /

ABRA LOGO SUA CONTA CCSCARTÃO DE CRÉDITO SEARS

Você compra tem juros, n ^E,a *

rt tf»m 1^ Hiac rwra * 5 > ."! ir"' Ma tem 15 dias para .ipagar após r';

a data da fatura, ijrou paga em mensalidades t!

com juros.

EÇA DE QUEIRÓS

A PEÇA DO MÊS NO MUSEU NACIONAL

DE BELAS-ARTESEconomizeCr$ 1.000,Guarda-sol

De CrS 3.790, por

UM

escultor português, Antonio Tei-xeira Lopes (1866-194i!i é o autor dasportas monumentais em bronze daIgreja da Candelária, no Rio de Ja-

neiro. Dele também (que em 1900 recebeu emParis a Legion d'Honneur e três anos depoisobteve a medalha de honra da Sociedade Na-clonal de Belas-Artes? em Lisboa) há aqui noRio outra obra: o busto a Eça de Queirós, quepode ser visto até o final de janeiro no MuseuNacional de Belas-Artes, como a Peça do Mês,do Museu.

Redução em bronze do momumento a Eça.em mármore — que se encontra em Lisboatraz a assinatura "Teix. Lopes. 1902". baseia-sena famosa frase do escritor, "sobre a nudez forteda verdade o manto diafano da fantasia" emostra Eça de Queirós debruçando-se sobreuma figura feminina sobre cujo corpo nu cai umvéu que lhe acentua as formas

O busto pertencia ao Clube do Eça". e ntidade sem estatutos, cujos integrantes, todosprofissionais liberais, reuniam-se no Clube dosAdvogados para conversar sobre Eça de Queiros de quem muitos conheciam trechos de cor.Foi doada ao MNBApelos advogados e ecustasRoberto Reis da Silva Ram<»s e Altair cie Souza

Do "Clube fundado em 28 de outubro de1955 por inspiração a., ex 'ornaiísta Carlos deLaet <qi>- na antiga --vão Black Tie. do jornalUltima Hora lançava coin o pseudòniino deJo.io ria t aa per.M(m.K« m rit Malas - a

Com 1,40 m de diâmetio. Estampado em vafios padrões à sua escolha

EconomizeCr$ 1.500,

Cadeira RelaxDe Cr$ 5.190, por

Economize Cr$ 850,Cadeira alta

De CrS r\ p» m3.390, por Cr$De alumínio, com assento e encosto detiras de náilon Na cores sju; e vermelho

Drt CriCadeira baixa 2.990, per Cri 2x40,

Assento e encosto denáilon e armação dealumínio Dobrável e regulavei em 5 posições

Df2*A8* DAS f AS 22H t AOS SAfiADOS OASfàSlSJOH St A«s riaüOtJ*ASA8AOOUTO<iO OAIUU*TID4 OUUU WV.IW o« voi-r» *fW»«o0e« AOWM «.AOAGMüaü Npn TC ^ <)• (flC A. ¦»» .+6* TKOCA.MO» Otj «flMtOiVUKKí kJLCll O T. ?rn-S22 •» • -

a n CADERNO B quinta-feira. 13 1 83

I

JORNAL DO BRASILquinta-feira, 13/183 n CADERNO B

Búzios em guiaA grande movimentação a abrir o veráo de

BUzios vai acontecer neste fim de semana, quan-do será lançado o Guia Carlton de Búzios.

O iivreto, assinado a quatro máos por JoséHugo Celidônio (texto) e Marco Rodrigues (fotos),reúne com comentários todos os lugares In dacidade, além de uma relação dos hotéis e pousa-das, restaurantes e bares de lá.

Para .a festa de lançamento, sábado, a ruaprincipal da Armação será fechada a partir de 21horas, c todos os restaurantes, bares c hotéismontarão mesas nas calçadas com um gigantescococktaii que entrará pela noite. Para homens emulheres, uma única exigência será feita: o trajedeverá misturar o branco e o vermelho.

¦ ¦ ¦

DESABAFO

Zozimo

• De um empresáriobrindado ontem em seuescritório com a chega-da pelo correio do for-mulario do Imposto deRenda deste ano:

— Eu antes só sofriacom o preenchimento e

com a espera da notifl-cação para pagav o lm-posto. Agora, a'iém depreencher e calcular opróprio imposto, sereiobrigado a preparar osmeus próprios Darfs.Vou me sentir pratican-do hara-kiri.

¦ ¦ ¦

Direitos sem brigaPara evitar malentendidos futuros, disputas ju-

diciais e brigas de bate-boca, como aconteceramno ano passado, a Riotur e a Ecad sentaram-seontem ã mesa, civilizadamente como convóm,para discutir a arrecadação de direitos autorais nopróximo carnaval.

De um lado da mesa, o presidente da Riotur,Anibal Uzeda; do outro, o presidente da Ecad,Adelino Moreira.

Vai-se arrecadar como nunca, pelo que se dedu-ziu do encontro.

¦ ¦ ¦

Jantar de "chefs"

Está no Rio, em via-gem de férias, o chcfPierre Troisgros.

Veio com a mulherpara descansar e rever ofilho e conhecer o neto.

Rubar» Montalro

Maritza e Alberto de Orlcuns eBragunçu, upóo 11 cerimônia docasamento

Nenette Wcfmchenk e D MariaElizabethda Baviera de Orleans e Bragança

Paulo ( Jeycr vRegina Mello leitão

Cláudia e Francisco deOrleanB e Bragança

• Troisgros nào preten-de cozinhar; veio para

comer — e ontem come-çou bem sua temporadagastronômica, sendo ohomenageado, ao ladodo casal Georges Blanc,de um jantar en petitcomitê oferecido porJosé Hugo Celidônio noClube Gourmet.

11...URCA

Onde comerbem no Rio

RODA VIVA - Av. Pasteur, 020 — ao lado do bondinho do Pòode Açúcar Praia Vermelha Amplitude e conforto num ambien-te com refrigeração natural, tendo à noite. Bira do Bandohn e souConjunto a nos proporcionar momentos para dançar Almoço ejantar com churrascos o demais pratos da cozinha internacionalalém de tira-gostos e chopp T 295-1496/1546íHÇENTRO

BÉCO DO CARMO — Rua do Carmo. 55 — 2° andar O almoço éo momento que dedicamos a nos. Valorizemos este momentonos proporcionando um ambiente agradável onde encontramosboa comida, ar refrigerado e as mordomias que temos direitoPrimeiramente o "drink" preparado pelo "Parada" ' Cozido aoBeco ' a sugestão de hoje. Darne ' 6" f 1 222 4400Aponte Onde Comer Bem pelo Tel 255-1608

Festa de casamentoEram mais de 700 os convidados

da recepção no Itanhangá que seseguiu à bonita cerimônia na Igrejade Nossa Senhora da Glória doOuteiro, anteontem, do casamentode Marilza Bokcl e Alberto de Or-leans e Bragança.

A noiva, muito bonita, vestia ummodelo de tajeta branco com ren-das antigas e um véu longo arrema-tado por uma grinalda em estiloelizabetano.

• Seria impossível relacionar ospresentes, bastando dizer que laestavam o clà dos Orleans e Bra-gança au grand complet mais umaboa e significativa fatia da socieda-de. o que fez da festa uma das maissofisticadas e elegantes dos últimostempos.

• Os noivos seguiram para lua-de¦mel em Maceió.

v'Bebei eCésar Ramos Filho

Silvinlia rHélio Fraga Júnior

RODA-VIVA

Gunther Sachs, que estáchegando ao Rio, será afigura central do Jantarque oferece no domingo ocasal Oerard Léclery.

Vai-se chamar No mun-do da Lua o projeto dobaile do Pào de Açücarcom que Guilherme Araú-jo abre o carnaval carioca.

Os amigos do Sr RuiBarreto festejam seu ani-versário com um almoçoamanhã no Clube Comer-ciai.

Aniela Campos da Silvarecebe hoje seu diplomaem Economia.

Está no Rio, vinda doMéxico, onde filmava comRui Guerra Candida Eròn-dirá, a atriz Cláudia Oha-na. Veio para o lançamen-to do filme Aventuras deum Paraiba. de Marco Alt-berg, do qual é protago-nista.

Chegam ao Rio no sába-do, hospedam! o-se no Anc-xo do Copa, o presidenteda diretoria do MorganTrust, Peter Smith, c o vi-ce-prcsidente do banco,Tony Gcbauer.

Mariza Alvarez Uma es-tá convidando para a ex-posição de fotos que inau-gura dia 18 na Galeria Ipa-nema.

Luís de Freitas recebeum grupo de convidadospara breakfast no sábado,no Caesar Park, para mos-trar a coleçáo de invernoque preparou para a grlfieMr Wonderful.

A El Al — que estavafora do ar há quatro meses— reinicia seus vôos para oBrasil a partir de hoje.

O sucesso da experièn-cia do almoço à beira dapiscina do CopacabanaPalace está rendendo no-vidades: o hotel lança bre-vemente o jantar ao ar li-vre, também à beira dápiscina, com menu deveráo.

Sob a batuta de AntonioHouaiss, que assina o me-nu, os Companheiros daBoa Mesa reúnem-se hojepara o almoço de janeirono Le Relais.

O conjunto Herva Doce,que movimenta esta sema-na a programaçáo Depoisda Praia, do Papagaio, ga-nliou uma assessora paraassuntos especiais: üudaCavalcanti.

TEMPO DE DESFILEO camarote número 123 da Marquês de Sapucaí

no desfile do carnaval terá a ocupá-lo o Sr LeonelBrlzola à frente de um grupo de amigos.O camarote foi oferecido ao Governador eleitocomo uma cortesia da Riotur. Cortesia, alias,extensiva a um numeroso grupo de vereadores edeputados do PDT, que ganharam, por sua vez,dois outros camarotes contíguos ao de BrizolaNinguém no próximo Governo poderá dizer quenão entende de carnaval.

m m m

Precaução antecipadaA ABC-TV, agindo com

a prudência que o bomsenso recomenda, fez umseguro com a Lloyd s, deLondres, no valor de 200milhões de dólares cobrin-do possíveis perdas na co-bertura dos Jogos Olímpl-cos de 84 em Los Angeles

Mais do que qualqueroutro risco, o que levou acadela de televisão a to-mar essa medida de pre-

caução foi o fato da NBC-TV ter tido um prejuízo de78 milhões de dólares nosJogos Olimptcos de Mos-cou com a desistência departicipação dos EstadosUnidos, em represália à in-vasáo do Afeganistão pelaUruáo Soviética.• Pelo sim, pelo náo, aABC achou melhor preve-nir que remediar.

¦ ¦

Sem esconderO Ministro Hélio Beltrão volta sábado a Brasília,

depois de um mès de ferias nos Estados Unidos.Ê o único — ou um dos únicos — de todo o Ministérioa tirar férias sem esconder.

Náo é á toa que é Ministro da Desburocratizaçáo.

AS 10 MENOSDemorou, mas aconte-

ceu: o figurinista inglês Ri-chard Blackwell, mais co-nhecido por sua língua fe-rina do que propriamentepor suas criações no terre-no da moda. divulgou on-tem sua relação anual das10 mulheres mais mal ves-tidas do mundo.

A encabeçá-la está aPrincesa de Gales, Diana,a qual, segundo Blackwell,"deve ter invadido o sótâoonde a Família Real guar-da as roupas velhas daRainha Vitória".

• Na mesma relação estãoainda as atrizes BoimieFranklin e Vitória Princi-pai. as cantoras Bette Mi-dler e Charlene Tilton, amilionária Christina Onas-sis, a Princesa YasrninKhan, a golfista Jan Ste-phenson, a atriz de TV Ca-thy Lee Crosby e — excep-cionalmente — DustinHoffman, que estrelouTootsie no papel de umtravesti, segundo Black-well, "pessimamente ves-tido".

/» DALGISA Te-Xjl ruzkin e MarthaRocha, duas ex-misses com o mes-mo modelo, a mes-ma cor, penteadosiguais, ambos comos cabelos presospor enfeites doura-dos, jóias quaseidênticas, simpatiase belezas concorren-tes, mas, acima detudo, o mesmo bomhumor para enfren-tar a situação que assurpreendeu na fes-ta de anteontem. Si-tuação, diga-se depassagem, que dei-xaria muita gentechorando de aflição.

Fred SuterRsdotor-Substiluto

CLWlCA f££>ftòariUim de Saude-MateffíKfcKi# - Ub Arvatí.*ts Rüo« K Abe<ia i. Ussc Mea> j Cnr-saíUs; Clinica Módica, CírdioíoQi* Pe-«JiIim*. Gmocofooia. ObsftUtda e Outro»A|«nd »4 hs Convênios inamtn Pairo-nai, Amil. Sul América, Petiob/ágfOutfOS R Chaves faria.86S Cnstòvfto Tel 2U 2573_Q|' J LlusAi-jan Creme;, - ^-0564,v;

MINI-COIFA]

¦ QUEM PERDE

ÍKKLDOBRÂSIIlERDE UM POUCO

0

DO MUNDO.

JORNAL DO BRASIL

TECIDOS PARÁ

CORTINAS

..•« . E , /• yESTOFAMENTOS

í'- Vendasàcreditor • , -»õ-, ' * ¦

stÉÍjáR. Vise. dc Plrajá, 592^'

R. Conde de Bonfim, 240

fir3^

Toda* o$ marcase modelos.

R Mtnitlro AlffiKloValtdAo. 35 0(•ntr« Campot. ;i«i »F<g M»oíIÍO«,Cop#caba^« - RJ

235-6575236-2610 256-8710

teiriSAfJDDTIZACAO CUPIMZONA SUL 247 9797ZONA NORTE ¦ 248-9797

r—>

PRAIA DE SAO CONRADO

PRONTO

Vendo apt" com 440 m' de alto gabarito no maior parque dela;er do Rio. com segurança absoluta. Arca social corriI20m' toda em tabua corrida, escr. 4 quartos (1 suite),varanda, 2 quartos de empreg . 2 vagas. Vista desiumbran-te para a praia e montanha Aceito permuta por apt° na 2onaSul Marcar visitas pelo tel 247-6623

(P

12:30 Horas,

Barriga vazia, mas rádio ligado.

\Vi; i'

Ouça tambémnoticiárió das7:l

O Jornal do Brasil Informa.Sorteias quentmhas para o seu almoço

Fique na Rádio Jornal do Brasil.

RADIO JORNAL DO BRASIL AM M PatrocínioBÂMERJNDUSO baixo da noua terra.

HOBIDiÇlO t|

linha verão e lançame^ |

BADALA MOON 36 a U p

CHUKA 2 a 12 aros P

m MINÍSCULA O a U anos P

1 rff a iaSro 83V I

Mi CLAEA 75 C-01 Pt

" "" I I € •• li

S^JlSjfe€.

^ourniet

GEORGES

BLANC

Nos próximos dias 19e 20, José Hugo Celidonio apresen-tará no Marina Palace Hotel, dois

jantares pelo famoso chef francês.Inf. e reservas — Tel: 286-6577

Greenwich RelógiosTécnicos Formados

Pelo Centro Relojoeiro Suiço.Av Rio Branco N° 156 2° S/Loja 332

Fcl.262-2790 Edifício Av Central rio de janeiroAci-sw) V/ Ks<-n<In.-s Rolantes.

Sua casa,

. , / ¦ ur''

mundo

Wf E para torna-lo melhor,7 sei a ele casa ou apartamento,

conte com a nossa experiênciaem tecidos para cortinas,estofados e iorraçòes de parede

HASPA e canecãoapresentam

todo seu. iOOSTROWER COM. EIND.RUA MARQUES DE ABRANTES, 171 -TEl U- D

3^1

CORPO E ALMA II Dlrecio gerat: FLAVIO RANGEL Mi DlrccJbo musical: CHIQUINHO DE MORAES JS| Prcducio: MANOEL VALENCA J

i lngressosavendanasbilheteriasdoCanec3oenestas 3Agendas da Cademeta Je Poupanca Ha spa: ^

tCBLON A». Ataulto d» 427 » !<l 29* J79SI IPANEMA A. VIIC<M1<I< da P»ija. «19 A Tat 2*7-32*2 MCOPA Rua ncwrirad* M.nlh»»., 22» A T.i J}5 4J»l TBI TtiUCA Ru® Dr»»mb«f|»dof Isidro. 5 A T»l 571 4197 H| WITtHOl Roa lo»* 27 >17 0410 Jg^ CANCCAO: 295 3044 295 9796 J|| HASPA Cite r>omt da dinheiro. |^R

• .

<^0htQCtU©/-\ r\ h i rs y-v

MUDE A CORDE SEUS OLHOS!VERDES, AZUIS OUVIOLETAS (COM OU

w SEM GRAU).' LENTES COSMÉTICAS/

DE 97.000,00POR APENAS 69.000 00

ATÉ 31.1.83Na contactus

Agora a>sméticas gelatirxjsas(Adaptação imediata).Lentes de contato especiais p;asTigmat!srno.Exclusivas lentes de contato MULTIFOCAISFamosas griffes para óculos.

/f Av

M \T

FJ

mmXl

'B

¦

¦ i

4 n CAllERNO B ri quinta-feira, 13/1/83 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

/"ITTkTnWJT ACINEMA COTAÇÕES EXCÍHFNTE ***? MUITO BOM #?* BOM ** REGUl.AH # RUIM TEATRO

• Os programas publicados no Divirta-se estão sujeitos a freqüen-tes mudanças dè Última huia, que bãü du responsabilidade dosdivulgadores, t aconselhável confirmar os horários por telefone,

Norman Brisky e Goraltlinc Chaplin em Mamãe Faz 100 /bios, de CarlosSaura: em torno dos preparativos para uma festa de aniversário vãodesfilando os mesmos personagens de Ana e os iípbós, filme de 1972 domesmo cineasta

ESTREIASSONHOS EROTtCOS NUMA NOITE DE VERÃO IAMidsummer Nights Se* Cnmedy). do Woody Alien.Com Woody Alien, Mia carrow, José Ferrer. JuIigHagerty o lony Roberts Vene*a (Av. Pasteur, 18429b-8349): 13h30min. 15h1ümin. 17h. I8h45min.20h30mm. 22h1bmin Comodoro (Rua Hoddock Lobo.14b 264 2025); 14h10min, 16h, I7hb0min,19h40min. 21h30min (14 anos),

Numa pequena fa/onda no interior do Estado doNova lorquo, no inicio do século, viva Androw, umcorretor de Wall Strool o sua mulher, Adrian, atacadasubitamente de frigider. Para o (im do semana,chegam ao local mais dois casais que provocarãosituações imprevisíveis. Produção americana.AS AVENTURAS DA TURMA DA MONICA (Brasilel-ro). desenho animado de longa metragem de Mauríciode Sousa. O filmo é dividido em quatro episMiOS. PlanoInfalível Um Amor de Ratinho A ErmitA e O ImpérioEmpacota Palaclo-2 (Rua do Passeio. 3ti — 240 0541),Copacabana (Av. Copacabana, 801 2550953). Bar-ra-1 (Av da« Amôncas. 4 666 — 327-75901, Opera 2(Praia de Botafogo, 340 266-2545). Studio*Paissandu (Rua Senador Vergueiro. 35 — 265-4653).America (Rua Conde de Bonfim. 334 2484519):13h30min, 15h10min, 16n50m'n, 18h30rwn. 20h10min.21h50mm Astor iRua Ministro Edgnrd Romero. 236 —Í390-2036): I4h20min, 16h, I7h40rrnn. iati20rnin, 2!h.(Livre)

0 filme aprosonta quatro histórias interligadaspelo aparecimento de Maurício rio Sousa que aprocura de uma idoia para seu primoiro desenhoanimado do longa-metraqem, pede sugestões aosseus personagens Mônica. Cubolmha, CascAo, Ma-gali e Pranjinha, Eles, porém, nóo podem ajudá-lo,pois cada um jí tem sua própria avontura para vivor

CONTINUAÇÕESCotnçfto do JBCotnçAo do leitor, ***** (12 votos)E T — O EXTRATERRESTRE EM SUA AVENTURANA TERRA (ET. — The Exira-TerTOStrial In HisAdvonture on Earth) de Steven Spielberg Com DoeWaltace. Henry Ihomos. Peter Coyote. Robert MeNau-ghton. Drew Mum/moro e Soan I r»».' Metro Boavlsta(Rua do Passeio. 62 - 240 1291). Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães 286 255 2610), Largo doMachado 1 (largo do Mac hado, 29 - 245 7374).12l>4&m. 15b. 17h15m, 19h30m, 21b45m Baronesa(Rua Cândido Benloo, 1 747 390-5745) Largo doMachado 2 (Largo do Machado. 29 245-7374)14h15m. I6h30m I9h45m, 21h" Art Méier (Rua SilvaRabelo. 20 — 249-4544): !4h. I6'j2í)rrvn . '8h40m<n,21h. Rian (Av, AtiAnt'ca, 2 964 236-61141. Leblon-1(Av. Ataulfo de Paiva, 391 239-49981. Barra 3 (Avdas Américas^ 4.666 327-7590' 14I.3C1"'. 16'>bürn.19hl0m. ?1hj0m. Carioca (Rua Condt? >'38—- 228-8178) 14h. 16h20m. 18b40m. 21h. Odeon(Praça Mahatma Gamilv. 2 220 383bi. 12tv.í0">14|vJ5m. 17h. 19h15m, 2tr^Üm Madurelrn 1 (RuaDagmar do Fonseca. 54 390 2333): de 2* a 6* as I4h,16^20m, 18b40m, 21 h. Sábado o domingo. As 11 h40m.14h, 16h20m. 1üh40m 2in Ramos (Rua Ufano». )- 230-1094; 14n 56b20nvn. 18h4Qm;n, 21 Noscinemas Condor Copacabana, Largo do Machado 1.Odeon e Rion en dolby stereo No onema MotroBoovista em 70 mm U >.'«•!

O filme narra a história de urn ser espacial quo édeixado na Terra por descuido t> e encontrado porum garoto de 10 anos. com quem mantém umaterna amizade, ate quo consegue voltar para suacasa, a 3 milhões de anos lu/ da Terra. Produçãoamericana.

mperetor

IPr;n» de Boblogo 346 - ' jfflo 2645), Tijuca (fluaConde fl« Bonfim, 422 — 268 07901. Barra-2 (Av. dasAméricas, 4 666 327 76901: 14M0m. 16h, 17h50m19h40m. 21h30m, (Livrei.Em Serra Pelada, Os Trapalhões decidem avervturar se no garimpo o enfrentam Von Bormann, umavontureiro internacional quo controla a regiAo o umgrupo dç mercenários bem armados com o auxiliodo Exercito.

Cotação do JB * *Cotnçáo do leitor, **** 122 votos)VÍTOR OU VITORIA? (Vlctor/Vlctoría) do Blflio Edwards. Com Julie Andrewr» Jamos G.uner. Rcbr-rtPreston, Losioy Ann Warren. Alex Karras e John RhusDavies Tljuca-Palace 2 (Rua Corxie do Bonfim. 214 ~228^610) Caruso (Av, Copacab^yi. 1362 - 227-3544) 14h 16h3Gmin, 10b. 21b30frm (14 a- -

Paris, 1934 Victona, uma cantora lirica amorlra-na, estó procurando emprego em qualquer cabaréparisiense e acaba conhecendo um ator homosaexual. Este a convence a vestir-se do homem o passaipor um condo polaco Produyào anglo americana

Cotação do JB- **Cotação do leitor **** (7 votos)ASSASSINATO NUM DIA DE SOL IEvII Under th»Sun), oe Ciuy Hamilton. Com Peter i ;' -v-v. Jane R-»'» -n.Coim Blakely. N'COl<is Clay. Jamt^ Mo-, o RoddyMcDowall Coral (Praia de Botafc^o 316:. 14h3umm16h50m',n. 19h10min, 21h30m<n. (14 a-• ;

A calma de um hotel «Huacío numa paradisíacailhn do Adriático 6 Intorrompida pelo assasnimo deuma mulher. O detetive Hercules Pouoi, que estavade ferias no local, decide assumir ns investigações,tondo os nove hóspedes do hotel como suspeitosBaseado em obra de Ag a t ha Christie. Produçãobritânica.O CAO E A RAPOSA (Th« Fo* »ixl th« Round),desenho aninhado de Ari Stevenv Tcd Berman oRichard Rich Produção de Watt Dubüido emrwrtuguôs. Scala (Praia de Botalcxjo 32vi 14h10m,16b, 17h50m. 19b40m, 21fi30m Br\jnl-r»|uoi (RuaConde de Bonfim. 379 — 2B8-23?í>'i Brunl-Meler (AvAnwro Cavalcanti. 105 — 591-2745). 14h30m, 16h10rn.17hb0m, 19h30m, 21ht0m (Livro).

20° desenho animado de longa metragem produzdo nos estudos de Walt Disney. Uma fabuía '.obre o<animais que nasceram inimigos e que se temam am*-go3 f^oduçào americana

REAPRESENTAÇOES** **

DAS TRIPAS CORAÇÃO nua* ic ro) » Ans Caroí nnCom Orna Sfat. Antônio Fagunaei,. Xw».i tupi-s NeyLatorraca. Minam MuPtf. Alva'0 Freire. ChnstiacH' lorio-

i Cristina Pere:r.:i Jacarepagua Autoclne 1 iCãrvjido Benicio 2 9 -'^ — 392-61861* 20h. Câodl-do Mendes Rua Joan.i .. » 63 .Ibv Itíti 20n. 22n Ate terça r-o Jacarepngua Autocl-no 1

Um colégio interno Dora adolescentes de altomvel social vai ser fechado depois do sofrer urnaintervenção estadual O interventor chega ao localpara uma reunião o, enquanto aguarda o seu inicio,decide tirar um rápido cochilo e sonha com todas asmulheres que f>ertoncom ao colégio

Cotação do JB: * * * *Cotação on lo-tor ***** [2 votos)MAMÃE FAZ 100 ANOS (Mama Cumple Cien Anos)de Carlos Sau«a Ccn Ceraldlrws Chaplin, Amp«iro Mu-ho7. Ferrando Fernan Gome/, Ralaca Apancto e Nor-n".!-' Brinsky Cinema-1 (Av. Prado Júr.tor, .'81 - 275-4546) 14b. 16h, lüb. 20h. 22h (18 anos)

Mantendo os meart^os personagens, este filmo eurna continuação de Ana o os Lobos, que Saurareali/ou em 1972. Sua história se desenvolve emtorno dos preparativos para h festa de aniversario deNatalia, a mae de Anc. o das relações entre seusdiferentes personagens, suas recordações, sousconflitos passados e atuais o suas inquietações, numaatmosfera que oscila entre o real e o imaginário.Produção espanhola

Cotação do JB ****Cv t.içâo do leitor **** (13 votos)A GUERRA DO FOGO (Quest for Flr®) de Jean-Jacques Annaud Com Everett McGiti. Rae DawnCtrong, Ron Perlman e Nameer Ef-Kodi Roxi (AvCopicabana. 945 -236-6245).' 15n. 17hl0m, 19b20m,1- '¦ ¦ 30m Tijucn-Palace 1 (Rua Conde de Bonfim. 214 —2284610); I4h30m. 16b40m. 18h50m. 21b (18 anos).

Fantasia cientifica ambientada ha 80 mil anosatras, quando ocorre o descobrimento do fogo quesepara definitivamente o homem oo animal Produ-çéo americanaCotação do JB * * *Co'..tçéo do **#* (33 votos)FA2ÉNDO AMOR IMaklna to»«l de Mhct HillO!c -• K' Ontkeari Kate JacàAcn. Ha«ry Hamlin.Wendy Hilier e Annur H H Lido-2 (Praia do Flamongo,72 24f, 8904i 14n30m, 16h50m, 19h10m, 21h30m(18 anesi

Um casal entra em crise quando o mandedescobre suas tendências homossexuais Depois d«-unia conversa franca com a mulher elo sai de casa epassa a viver com um rapaz. Produção americana.

CutaçAí' oo JBC k> do te«tor *** (2 votos)ANNIE (ArinieK de John Huston. Com Aibert Fmney,( v -t Burnett. Bemadette Peters. Am Reinking, T<m( . y e Aiieen Ouinn. Pathé (Praça Portado. 45 — 220-' \> de 2* s 6*, as 12b, 14h20m»n, I6h40rrtrn. I9h.. *. Onvn Sat.i-»do e dc?m,ngo. a pai>r da-i 14n20mPNratodos -^ua Arqutas Cordeeo, 350 — 281-36281Brunl-lpanema (P-^s \s:.>vje oe P<fa;ã. 371}-:0"n«n l7h .'in40m-n Rio Sul 'p.,<Marquês de São Vicente, 52 — 274-4532 Art-Copacabana • ; i.atx-- -. ; j . I -*.8Ji Art-Tijuca tRua Conda de Bonbm, 406 — 28HM5898) Art-Maduretra : ' ¦Ji.-p-ng Cante» de Madure'a 390-Um. . !r30'—.n Ilha Auto-Cinefp- MdeSdo Bento -- l;na -so Governador - 393 3211)o- a 6*, è- 2-y- 2. *•-: ':«ébado e (jbfrvryo. as

Adaptação de celebre história em quadrmhosdesenhada por Ha'old Gray suryida em agosto de1924 no New Yor« Daily News indo pcu<"0 oepoispara o Chicago Tnbune. Amve e urna criança orfãque foge co orfanato e acaba afu-çoanoc se a umcachofr "ho Símbolo dos Estados Unidos da décadade 3fl. « sduacèo da nr»en;na acaba comovervlo todo

OS TRAPALHÕES NA SERRA PELADA«dade, traçando

raçèo da 13 » 14<?<o entre a pa *a

Dosenho animado para adultoi satirizando opersonagem Tar/an. Shame habita uma cabanasobre as arvores, om companhia do macaco Flicka ede sua mulher, June, onfrentando a rainha Bo/onga,quo vivo em sou reino subterrâneo. Produção fran-cosa.Cotação do l»?itor *** (1 voto)A FOME DO SEXO (Brasileiro*, de Ody Fraga ComAryatfno do Lima. Márcio Nogueira Danioi-j Forrite. Lui/Carlos Btaga e Dulcméia Fornarxle/ Próxima -r i-remontar Punhos de Águia do Kunq Fu Rex M.tÁlvaro Alvtm, 33 — 240-82861 do 2" a 6*. as l?h.1Ph05m. IBhtOm, I9h40m. Sãoad^v o donvnyo, as13b30m. If>h35m, 19f-40m (18 atK>s)PornochanchadaPUNHOS DE AGUIA DO KUNG FU (The Eagla Fist)de Cneng Chi 'r mg. Com Chong CJv Y«ng e Ch-oV K.vanChun Programa comp'omontar A Fome do Sexo. Rax(Rua Álvaro ANim, 33 2408285): üe 24 * 6f. as 12hIShOõmm, IBhlOmtn. 19M0mm Sábado o domingo, osljh30mm, 16h35min, ISMOmtn. (14 anos)

Após tor sido dorrotado jx>r "lao-Chtn, um luta-dor resolve tornar se discípulo de seu vencedor.Após longo aprendizado, consegue emprego comoguarda-treinador do urna família rica. Produção chi-nosj de Hong-Kong.O EXPRESSO DAS TARAS De Ferdmando BaW>Con» Arv.l'i;ws Scott i' ,'wa Kcowa Vitoria (PjaS«- ador lentas. 45 220 17fa.il. 14h, IblviOmm.r;tí2uv..n 19h, 20M0" -' t58 anos).

DRIVE-IN

*****O EXPRESSO DA MEIA NOITE {Mldnight Express).du Alan Pa^er Com Br.id t.Kwis. H.iQua>d. BobHor1 -ns John Hud Pau! Srmth « M«ke Kolhn Jacarepa-gui Autodne-2 (Rua Càn<íitío Banictò. 2 973 — 392'61 Hb! do . a tV*. as 2üh3üm:n Sábado e dom-r^go. as19b30mm. 22h. AtC' terça (Ití anos)V»*rs6o da história verídica ocorrida com BillyHayes Um jovem americano é preso em Istambulpor contrabando de haxmo e, depois de condenado,sofre todo tipo de torturas físicas e morais. Ilegal-mente, passn por novo julgamento que o condena áprisão perpetua ate que de consegue fugir dapnsoo. Produção americana.

***O PORTEIRO DA NOfTE (Th« Night Porler) de í <Cav^ni Com Dirck Bogaxie, U- »?tott«»i;i p{"• Leroy Cabnele (?•rrctti e Cnuseppe Addot;batiBangu Auto-Cine'» , . . o«» ,* a 'i*as H>h20m.n. 21h30'":n. De 6a a dom;i-.go as 191»,2lh10m:" 23h20m»n (1H wxn)

Um ex oficial na/ista trat>alha como porteiro deum hotel em Viena, onde se reúnem as e* altaspatentes do Exercito adindo No hotel hospeda seuma judin, ox amante do porteiro, prisioneira docamjxj do concentração. As recordaçõ«a do passadoacabam arrastando os dois a praticas sadomasoquistas.

* ***FAMA (Fame) de Atin (,\ — Ro t>e Banh v,Ova. Lee Cu '<" Antómo ! r/incf-cn, cBoyd Gamos Studio-Catete »,Rua o.- Catetv. 22r2007194)" 20h3üm it4 ar.os!

A história de um grupo de alunos de uma ewolôdramática que osláo sondo preparados para seguir ncarreira no show business uns querem ser atoresoutros músicos, humoristas ou bailarinos. O filmicomeça com a chegada dos alunos a escola e vai alia festa de formatura. Produção americana

*** *OS MELHORES DE 1982 Hoje Crônica de umAmor Louco (Contos de la Folie Ordmaire) o»* MarcuFerruri Com Ber üa/;a?a. Gmolla Mut! umva Lop«-'t.Susan Tyrtel e Rov Bro^sm-th. Joia ;AV »6BÍ' 23747141. J5h. 17hl0m, 10h2Om, 21h30rr. 08a nos).

A trajetória existencial do Charles Serkmg, poetaniilista que vive entre ladrões, prostitutas e a&sassinos Ele conhece uma jovem prostituta e o novorelacionamento modifica a vida de ambos. Produçãofranco italianaCotação do JB ***Cotaçôo do leitor: *#** 113 v. tHISTORIA DO MUNDO — 1* PARTE (H.story of theWorld — Part I), de Mel Brooks. Com Mel Broo^s. DonDeLuise. Madel-no Kahn. Ron C.-i-os Harvey <orman eGregor>- Hmes. Studio-llha (Rua Sargento João Lopes,826) iBh, 17n, 19h. 21h (14 .wosi

Comedia dividida om quatro segmentos AsOrigens do Homem. O lm|>erio Romano A Inquisiçáo Espanhola a A Revolução Francesa Produçãoamericana.Cotação do JB **Cot*çAo oo loi?of **** (60 voto-.-OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (Raiders of theLost Ark). oe Steven SD»e'De'3 Co" natn&on lc"!Karen Alion, Wolf Kahier. Paul Proema" e Ron^id í sceyRicamar 'Av Copacnbvína, 360 - 237 9932) I7bl; n.I9h30m. 21h45m. (14 anos).

Muito do clima das histórias em quadrinhos nosaventuras de um profossor de Antropologia que oraesta na Amazônia, ora no Nepal ou no Egito, semprea procura de objetos para suas pesquisas, como acobiçada Arca Perdida, considerada fonte do podertambém para os nazistas. Produção americana.Cotaçèo do JB **0 í.içâc ***** •' votosl -A CHAMA QUE NAO SE APAGA (Shoot the Moon)de A?an Patker Com Aioen Fmev Diane KeatonA en Petef \%e •. ¦ e Dan Hiü Studio-CopacabanaRãjI Pomjeá. 102 — 247*8900- I9h. 21'\3n - 06anos)

George e Faith Dunlap estòo em crise depois devários anos de casamento e quatro filhas, todasainda cr-anças Ambos procuram um novo reiacionamento fora de casa o que provoca uma série deconflitos com as filhss. Produçéó arnencana

Cotaçèc dt JB **Cota;Ac o. etc *** - . 'LA BOUM — NO TEMPO DOS NAMORADOS (LaBoumJ *e . awic- ^ . " Br^te 1 • .ph-e Ma?ct>*u. Ciaude 9f8S5<M;t, Den«se G'ev Oonvn,-

- k- • --k" . Cinema-3¦v Bc-'-'-"' 229 2,14*1058) 13h. :5hl0nn-7t..

Bruni-Copacabana

C'¦ i•».k' do JB' #*Cc^v.,v .10 :e<!v ** *06 vctc-s)PORKY'8 (Pofky-í). du üvU CUik Com K.m CallwS.Lagoa Drive-lna de Me,)» ' ¦. •••.'6274 79IHí). 20b. 22h_H>m q./arta (19 anos;

Comedia americano ambientada na década de50. mostrando um grupo de rapazes colegiais e suaspreocupações sexuaisDAS TRIPAS CORAÇÃO — Jacarepaguá Auto-Cine-1 20b, 22h, Ate terça. ('.8 anos) Ver em Raapresenta-çoesANNIE — Ilha Auto-Cine de . ' » 6'. ' 3. nSábado V dcmmgo, ás 1c'\ 20h3Un*. 22(i3Ü-n tl vre)Vor em i streu'^

MATINÊS

O GATO QUE VEIO DO ESPAÇO - Ricamar'3^4 15n>. r Studio-Catete 14»' 18b

BAMBI — Studio Copacabana

EXTRA* * *

RirrROSPíCTIVA 0AS RETROSPECTIVAS (XII -jj Suspeita (Suspicion) '•%-,! H-;-ncock

C "II Gvv Gr-If • >>v. F( •'.! r'V I- NiU'4' b' iCi> hc.fi .w• Cinemateca do MAM. v iü-*3.ws n°. <18 anos)

Mulher progressivamente chocada e aterrorizaria com a suspeita de que o marido pretende mata-Ia. Produçèo americana em preto e brancoCONTOS DE FADAS E LENDAS DO CINEMA (XI) -F « • de Orfeu do Carnaval (OHeu Negro), oeMi'- ei O)'?- i Com Bru-v Medo. Marpeasa Dawo e' , ¦ les de O .*¦ ra Hoje. as '.6h30m.n. e-a Cinematecado MAM, Av B- -'a Mar :CHAPLINIANA 83 (XI) - F.lçAo de O Circo (TheCircus), de .'v <*•> »> C»\jpi;n A'far i'.ar»>a eMerna Kennedy Hoie. as ItinJOmm. ra Cinemateca doMAM. Av Beira-Mar, s n°

GRANDE RIO

NITERÓIBRASIL A Dama da Zonalüm. 19b2\3m. 21 h 08 anos)

\iocCENTER 1 X>.« — As Aventuras da Turma daMomca desenK? aiirr*«(jo As i3b3C-

i6"ví.'--n«*\ 20h10m.n 21b50mjn sLrvre) Até

CENTRAL — O» Trapalhões na SerraPeiada ^e^to A- i M j* 4 ; ' , 1$h30mm

ICARAI A Guerra do Fogo v • tMeu- As 15b 17h\Òm, lbm20m. 21b30m 06 a^s)Ate apmmooNITERÓI " • - E T — O Extraterrestre emSua Aventura na Terra

CINEMA Anme

DR1VE IN ITAIPU — Amor Estranho Amor r V •

CS MHWORES DE 19«2 e A Vergonha daSeNa (La Monta da ia JungW* \ .

Tônia Carrcro, Prêmio Paulo Pontes, continua nncartaz no Teatro da Maison de France com A VoltaPor Cima

EVITA — Mús»ca da Androw Lloyd Webe', Loira deTim Rico Tradução de W.tor Rnrtwra DifCf-çíVo deMaurícioSherman. maestro tdr.on Frederico© JohnryFranklm. Com Claudia. Mauro Mondonç j. Carlos Au-gusto Strazzer. Hiltc-i Prado e Silvia Massari e outros.Teatro Joèo Caetano Pça Tiradontes. 5 n° (221-030SÍ 3'. *• • 6",te.-|h.8»,H 17h«2lh; sáb . .1520h

22h30min; dom, -v, 18h e 21b Ingressos platéia(letras A a K), a CrS 3 mil; platéia (letras L a T), a Cr$ 2mil 500, bafeéo nobrr» a CrS 2 mii 600, piezanino a CrSm;l 200 e baicôo üupor»cr a OS B00 Nas vcsporais

de quinta feira, a CrS 2 mil 500, CrS 1 mil 500, Cr$ 600e CrS 4ü0TRAIÇÕES - To<I,Son>a Samaia D-reç-itAutran (2a. 4" e 6*. t<Wagnor ['2*. 4" e 6\Rodnguos e ArnaldoMaiquèu. de S Vicc*I7h o 21h30mm; devesperai» a CrS 2 nsessões noturnas a '

•Jo Harokj Pmter, TraduçAo dedo José Possi Neto, Com Paulo

jrido o 3a e 5*. amante), Oditons--nante o 3a e 5*, marido). Kerin

; ,r. Teatro dos Quatro Rua.• 52 2o (274-9895). 7* e 3", As4» a 6*. hs 17h Ingressos nase C'S 1 mif200 (estudantes) o

>$ 2 mil.ADORAVEL JULIA Comedi) de Somersot Mau-gbim. Adaptação de S-iuvaR-n. 1 ?.-k1uç.Vo o KNtdapt.vçéo de Domingos do O w ;a e Manl-a Pera ComMa ri Ma Pera. Doming d© Oíiv^ra. Norma Rlum.Farv< • • Teatro Copa-cabana Palace Av ; • ir - • • ' !.••>. 4S q6®, as 21h, w'. as 17!i« . >•, 'éb . 2'. •• e 22*'30mln;dom . és Ibh e 21n incvosios 4" . >,es$dó oe 5* edom a CrS 2 »»%•CrS 1 rr,»; 200. er4udanteí. v-esp. 5*.a Crí i ma 500. Ha • ->eb. a CrS 2 e< !. Os opnfíitoaafet-wi- e píofisasorutci de urna atr.z dos anos 30LUA DE CETIM íexto de AV:,des Nogueí-a Dtoçáo. cenário o tnlha •-.r-nora de Mareio Auréi- j ComUmberto Magarvjrii. t/uícd Muru/, Julia 1'ascaie, lau-maturgo Ferreira e Ulisses Bezerra Teatro Villa*Lobos Av Pnncósa !,:abei 4(>0i2 't--6635) De 4*a6*.âs 21b30m>n, sal; .ih 21h30^jm. dom. w 19hfngrí«í.%os de 4* a 6a e ¦; ;?m , a CrS l nm 200e CrS 800,e-ítodarites e sAb. a C rS 1 má 500.

Cot a ;*.n -v> . •' ¦ ***** (14 votos)A ETERNA LUTA ENTRE O HOMtM l A MULHER

rada Uifeçáo oe (>•.¦ - Hat to Teatro Clara NunesRua Marquês de S V- ente. 52/3* (274-96961 De 4a a6* as 2-lh30m»n ráf as 20n e 22h30mm: tiom. as19h e 21h30m!i • .sos a CrS 1 miJvOOoCrS 1 rm),estudantes I4:« 5a e : ,;m >. C'S 1 mil 5Q0N6* e sAb !.

Cotação do leitor *¦*** (26 votos)MOTEL PARADISO Texto de Juca de O^veíra D rdo Jose Renato. Com Marta Delia Costa, LeonardoV ti». Mana Lucta Dah' Hélio Ary Teatro GinásticoAv Graça Aranha, te? 1720-83941 0« J' a 62lh15mm, sAb. As 20b o 22h30mm o dom,, as 18h e2th Ingressos de 3" a 5*. a CrS 1 mil; 6" » %»b. i Cr$ 1mil 500; dom , a CrS 1 m.| 500 e CrS 1 mil (estudante).Censura 18 anos.Cotoçík) do leitor ***** (12 votos)A VOLTA POR CIMA — Texto de Lenita Ftonczynski eDommgos de Oliveif3, Dir de Domingos de OliveiraCom lónia Carrero, Milton Moraes, Roberto MayaJa'usa Barcelos, Telma Restar» o Caique Ferre>n.Teatro Maiton de France Av Prest. Antônio Car^O*.58 (220-4779). De 3a a 6*, as 21h30mm . *Jid. às 20h e22h30min.; dom , As 1fch p 20h30m Irvjrpssos 44. *>* adom . a CrS 2 mil e CrS 1 mil, sab , preço urúco de2 m.lNEW OOO CITY. QUATRO ACTOS DE NEGROHUMOR — Te»to e díreçAo de Gnvan Javarim Bone-cos de Cartas Batata e Cüfvan Javanm. Com FátimaQueiroz. Amalia No< i:l Jnrge Corrêa Sala MonteiroLobato Teatro Vllla-Lobos. Av Prmcosa Isabei 440De 58 a sAb. As 2lh, dom . as 20h. Ingressos • C'SCOO e CrS 500, estudantesCi:i.k,>o do ietc ***** 16 votos)QUERO - De Manuel Puig Tradução do Le-ia RibeiroCom Henry P^rvirvelíi. Wanda Lacerda, Ivan d'jA ijuQue^q^, l e .a R-b«iro. Mana Pad-iha Direçáo dei. r j-t A iv. Que'duo. Teatro Ipanema Rua Prudenteo» Mckw. 8?4 (247 9794) Do 4" a 6*. 4s J1h3Cn»n.Mb. as 20b e 22b30m.n dom., ás 18h30min o As21h30n-.". Ingtessos a CrS 1 nv.i 500 e CrS tíOO(estudantes)CotaçAo do leitor: ***** (25 votos)AS LAGRIMAS AMARGAS DE PETRA VON KANT- Te*to do Rainer VV. Fasspinder. Dir de Ce'soNunes Com Fernar-da Mcnt«negro, Renata S0"a^,Ros ta * mas looe». Teatro do» Quatro Rua Mar-quês de $ V-r.ente. 52 - 21 (274 0895). De 4• a 6*. As2in.30n-.in, sAb As 20h e 22b30nvn dom õs I8h e. 2lh. Ingrossos 4J, 5* e tlom. a CrS 2 m;l o Cr$ I mil200. estudantes; C e sAb. a CrS 2 m.l.RAND AGE Te»tn c!e /o Rodh* e N.'-guel Paiva.D rdo Marcos f aks-*vin Com Aie*an<jre Mar-aues. B;a S^on. Edua-.i - * > Teatro Gloria. Rua doRossei. 632 (245-5527 * 245-5533). De 4" a 6\ âs21)t30min, sAb . As 1 o 22h. ?- k..rn. As 18h e21 hJÍOrnín Ingressos de 4-at^e 3om . a CrS 1 mi! 200«• CrS 600. estwlante c sab a CrS 1 r 200 06 arxj;,'.

6.1371 r)0 4* « B", M JlhtBmln. s.ih. M 70ti »2)h30mm; dom As 19h © 21h Ingressos ft Cr$ I mil oCri 600. «Iludir,!,..,MINTIRAfl ALUCINANTES DE UM CASAL FtElIZ ~tento de Louii Vermetl. Diro^Ao de Joéo BethencourtCom MaitA Proença o Airnando Boq«js Teatro Ginéi-ti» A». Graça A/anria. 187. (220«3341 f. «>18h30min e 21h15<nln; de 3* a ft*. As 1Bh30mtn.Jngreswja a CrS I mil 600 e CrS 1 mil. estudantesVOLPONE -- Texto de Ben Jonson Direç/k) deTonmbo VatconcekM. Com Jttman V>br«nov»Li, Hay*-ton Farm. Ivem Godinho Parque Laje Rua Jard>mBotânico, 414 (726 1879) 4* a dom. as 21h30mmlr>gressos a CrS l m»l e CrS 700 (16 anos)

Ai artimanhas da pretendentes A fortuna deum rico comerciante de Veneza quo acabam tendofrustrada» por um «aperto serviçal. ,CotaçAo do leitor **** (5 votos)GENTE FINA E A MESMA COISA - [)» A'4nAyclboum TraduçAo de Barbara Heliodora Com Fi(<p«Wagner, Clemonte Viacaino. Ajexandrclenorio, Pato-cia Bueno. Diteçfto de AJo*and'o Tenõno TeatroPrínoeea leahel Av Princesa Isabel 186 (275 3346).D« 3* a 6*. as 2th30mm. sah, as 70h c 22h30min;dom.. As ItíhjOmm e 21h30mm Ingressos a CrS I mil200 a CrS 700, estudantes. (16 anos).

A maledieencia de tres casais conhecidos quetrocam alfinetados ontre tiCotaçAo do 'eitor **** (5 votds)O PEOIJENO PRÍNCIPE Tonto Antwr« rio 5a ntE*upory AaanlaçAo de Micheiino Bourgom DireçAodo Chnstian Plozent. Música de F.gberto GismontiCom Roger o Frões, Fábio Vila Verde. Fernardo Reskio Silv a Teatro VIM» Lobos Av Princesa Isabel, 4401775-MjV. ! 2*o3*»*21ft','6'eO*.te t8h30m Sab art*16h e 18h Dom As 16h. Ingrouscs a CrS 1 mil. (10anos).

Cotação do Le-Uy: ***** (38 votos)A AURORA DA MINHA VIDA Texto. dimçAo oconografm de Naum Alves de Souza Com MartelaSevero. Steiia Freitas. Ar<aiu Prestes. Cidmha M 'anTeatro do Arant Rua Siquüira Campos. 143 (235-2119). De 4* a 64. 21 h. sab . ís 19h o 22h. do"--, as18h e 21 h. Ingressos: 4*. 5*. 6-1 o dom . OS 1 msí 500 eCfS 1 mil sAb, CrS 1 mi 500(14 anos).

Lembrarcas de um grupo de ak*xis nes temposd.i escola, rei^rxki as brincadeiras. angustias e asteouenas onjekJades etnte e es.CctaçAo do leitor ***** #14 votos»Al VEM O DILÚVIO Musicai ao >':e\ro GarirwiSa^dro Govaenmm e la a Fiastri. DireçAo de Garmei eCjiovannmni Com Mauro Gonni, César N^ontenogro.Mário Ma«a e Lia Tarrei Teatro Cerloe Gomet, pçaT radentes s •<" (222-7681) As 3' e ès 18h30mín;5* M t8h30míne^lhX)min: 6'. às 21h, sAb . As 19he22h; don*, As 19b »*>glessos a CrS 2 mii (platéia,dianteira). CrS 1 m.l 500 teiateia atrás) e CrS H0-J(balcâoí. Vatoara.» a Cri 8C0. proço ur •> (10 ano».

Um padre de uma pequena cidade itai ara cavis<KJo txn Deus que um novo d«iuvio se apromma einioa a construção de un^.j aT.a

FEIRA DO ADULTÉRIO — Texto de Armando Cesta.Paulo Ponte» jà Soares. Braulo Pedroso. 2:'aklo oJoAo Bethencourt, Com Rosamarta Mudtnbo, Haroidode Ohwa. W<guei Canano o Deny Pr?r TeatroSenac R>ji Pompou Loureiro, 45 (256-264De 4a ie^. As 21h, sAb. As 20h e 22h, dom. As 19h e 21 h.Ingressos 0« 4a a 6a o dom. a CrS 1 v e CrS 800.estudantes, sáb. a CrS 1 m:l 200.Pequenas histõnas sopre o aduiténo A b'as'";- ra.BAR BFIASIL — Texto e d>r do Pedro Rodr^uesSidnei Cruz, Jato du Bcn-e Dir mus oe Henrique S-ivae Marcos de Andrade. Com Ca ^os Ve»as. Crem daFé'ix. FrançoiS Dupc-nt Teatro Experimental CacildaBecker Rua do Catete, 338. Do 6a a dern . As 21h.Ingressei a CrS 600

Cotação do -V-vm *?* t4 votos)HEDDA GABLER e<do de Honr(bsen Traduçôode K* vV Fernandes C-roçAo de G='"es Gwadek. ComDma $¦;»* Francscx; C\«ccc. o BerdichevskiTeatro GlAuclo Gil ,b Ar ^vrde. 6 n° 1237-7003)De 4« « 6* 21h $gb. As 20fl o 22r>30r,n; doíil. »52Jh, vesp, 5*. dr, 1 'h e dom . ás 18n. Ingressos do 4a a6* e dom. a C-'S 2 IV' -i CtS 1 tn.í e sab a CrS 2 mil. Ated* 30

í3 votos)to de Armando Costaxkj Ver-'ssimo De de

CotaçAo d te tor *****O ANALISTA DE BAGEadaptado do livro oe > FeriPau<j César Pere c :.\-m Pau«r C.o«^r IVreio. SimoneCarvalho Ma-/ ;-r. d • . .v *. An* v ' Teatro Vanuc»ci Mu.» MínquAí de • i*-- i

t.'

A MENTE CAP1AWoi« M,i a Com M,i

fv* o ' a CrS

' Mauro R-i«

Praia H,„» r v ^a b* is 21h30min. SAb , As 20n e ..8 Cr$ 700, !>'. & a Ovn. i Cri t n

Teatro da

Coteçôo do Leitor- ***** (t vx-.t.•REQUIEM PARA UMA NEGRA — Romance deWiti*am Faulknef adaptado por Luiz Carlos Mac-el. Dir00 !. --j-t Car>os Macie) • . m Ma»-a C'4udia. Ruth caSouza. Lu'X Linhares. Pie're A: ?• e Teatro CAndidoMandes Rua Joana Ange ca, 63 (287 1935) Do 4» a6". ás 21h30min, sáb íis 20n30mm e 22h3Qmin,dom, As 19h e 21h Ingressos de 41 a 5* o dom . a CrSmil 500 a C'S 800 estudantes; 6* e sAb. a CrS 1 mi)500

O crime cometido por urna mulher negra, ex-prostituta, no Sul dos Estados Unidos, que tem seugesto analisado à luz das atitudes de quem a levouao assassinatoEVITA-ME QUE ASSIM NAO DA Texto deAr\lf unleW >. •*> Cunha O-rey-Joda C,.vj)o C«>.iCom talara Taxman, Yofctnfia Cardoso» Gu^herme• . r . a e A'-a i uoa Ribeiro TeatroRival, Rua Álvaro A'v:m. 59, De 4J a 0*. As 2 Ih, sab, As«í 2> íO-rM dom .;«> o JCh30min. Ingressos•"' " r: a C.-S t nv Uk- e CrS l nu», estudantes e6J a sab. ã C'S i mil 500 lio anos),He. >ta qt;e n>ostra .is d'f cu-oades de se n>ontarum espetáculo do gOnàfo.

AHENA CONTA ZUMBI Tento do Gian(r»ncesco'"Guar^-tíi» e Augusto Bojí DireçAo Oe Aracy Cardoso.Com Ad-lscn lop«s. Adrvina CèlAgbí. Ciauber SoCiíl!hrrwxjü o. ch e outws TtMro ImpcHal Pra t o»Botafogo. 624 (237 6170) De 5'a sáo. òs ?!n. oot»s 20h. Ingressos * CrS 800'» Cri 600. estudantes'Musical qu« reconta • revolta negra nos quilombos

É DURO, IRMÃO — Musical de Od;r Ramos e EduetdoBorsato. DireçAo, cervâro e iiumtnaçAo oe DemetnoNicolau. Com Ad-lson Gomes. Ance Cas.igrarxJe. B'raPora. Dada Vencesíau e outros Teatro Arthur Aieve-do, Rua Vítor Alvos. 454. Campo Gra<">de (394 16221De 6* a dom., às 21h. Ingressos a CrS 600.O HOMEM 00 PRINCIPIO AO RM — Te«to (te MrilcrFernandes. Direçéo oe Cláudio Corre» e Castro ComMaurício Bueno, Marco Prada'., Patrícia Helena. CanosJosô de Almeida e outros Teatro do América. RuaCampos Sales, l IB '234-2060) De a dom *t z' hIngressos a CrS 600 e CrS 300. soc-.os da 30

INFANTIL

O FILHO DA URNA - . Testo de Renato p***-r8DireçAo de O l- Fertoira Com Adriano He>;s. Teatro doSesc da Tijuca Rua Bíiúc oe Mev;. '» 539 (209-

SCOBIDOU, 0 CACHORRO DETETIVE _ T..troBrigitte Blair, Rua Miguel Len>os. 31 Ho e as I6hIr^gressos a CrS 400CHAPEU21NHO VERMELHO E O LOBO MAU —Tantro Brigitte Blair (UVgrtl .«r«s. bt Hc,« as17h Ingressos a CrS 400.

CANTANDO NO BANHEIRO — Show de ' .amentodo LP do cantor o cíMhcosfti.." LduafdoDu^ '» acompa*nh,vdo <lo Tadru (bateria). 2ó Mauriciç(qi.nt..¦•.»!. Eduar-do >•'••• • : ' Circo Voador.La;o K v. ar, 2lh IrHjrossus a C*S s n-

BLITZ — Show da banda : rock Ro*y Roller. AvBorges de Mede»tos. U26(2 '4 7íí99 De 4' .i ..v - às2IK vesp sAh e dom. As 11 rvp-3 oe 4* 9 6*, aC' i I m! 5(.r.. >b o dom a (.:S 2 rr.tt vesp paracrianças a CrS 1 m.l

MARISA. MARtSAM.insrf acon'>jBArrçto iorq:> •; fjj-;

d„i .

Show im» '^nrisa oata» r->;-'i> m i.-.c-acn. Renato

Teatro do Planeta-.1 *'4u i>e •> dom. as. -S t.. tes Ate

DEPOIS DA PRAIA — Rock .O ' v Papagaio. Av Borges • ' '79391. De r a sáb. as 17b30--n «•a CrS 1 mil4 sáb. a CrS 1 m! h;.-

•..unto Horve. U^6 (274-

ROUPA NOVA - show m <jr ,00 vc- »¦ ¦ -tiumen-Noites Cariocas • • • ' « "• ' • ~ r 520

De 5J a sab, a pan^ dis 22f> Ingressos a CrS 1 mil 500,• - , • show : :;cOteca

TEMPO, TEMPO — Show do grupeinentai MPB 4 Deeçáo do Ber-ia^.-ndo BNH Az Ch to. 230(262-4.:sáb e dom, As 21b. Ingress, s a C-> '

Teatroii6 V As ?9h e

HERMETO PASCHOAL — Show sta(tH".".-.i-i:vAoi. jo«mo Santos tleciados o llauta), ic-.berót». o C " Teatro Ibam :00 Itw-n, 1 V» :•> adon,, AS 21h' inresv > a Cri 1 tr.-lAto dia 30

NOITE DE DIXIELAND - Apresentai,<Vo ivar? -.jvr eo.»- .1 do t;-n Nova Orlèans, com a •« . izzD • - -i B.'exl. Chucrute. t.aroo S Cn.nradú • '9-4 •104.11 as qumtas-te ias, as 22h Couvert -SeooFESTIVAL DE ROCK — ApresentaçAo do grupo TheVv.iv Western Clube R-a Humaitá, 380. Hü|e. as 22hIngressos a C'S .i00 e cc.nsumaçéo a CrS 400EU SOU EU E VICE VERSA Show . e r en , ü CO'- . xa Cnaves Golden Room do Copaca-bana Palace. Av 27 -v: eCem ai 22'OOmm 6a e sar. as 23h3C"n n. !ng*essos aC«S 4 rr--\ 939 (primeiras I -'as) e CrS 2 m;i J'.fJ t '6 anos)

ENTRANDO NA ABERTURA Show 10 comeiüarvtr C: t n>a Clne-Show de Madureira Rua CaroimaMacnaoo. W2 D« a dom . as 21nò0rrwn, Ingressos aCrS 5• e 6», a CrS l n- e ?ab e dom . a CrS 1 mu 200

FONTE DA VIDA — Show .)<• lançartielíto do LP do' v . -Mpositc se Her e. acompanhado doAi .-to •. M-mbK ir »-o» Ricardo Maraduto iba«.*ol,Marcelo Go-do (bat.-- a- ClauC o Guimarães iguttarralDani-:o Caymm» thauta) e Dami t. - V-anna txvcussâciTeatro Ipanema Rua Pruder-te Morais ~»4 De 3*a sab, as 18h Ing-. - os a Cii tíOO. Ate o j 15.

- , ;V- •!.- ,v.Cf **++ C • Ot ¦ 'TOHRO FORRADO Aure.w.açAo a» Joío do Vale.Xangô oa Mano m ra. JuSnno 00 A ' Jeon. JaimeSantos. A'm>' Sa.nt Cjair a t»!ída Forro Forrado e c

do !-> •«.a:; df «¦: lia Convt-as 3"s e

AssociacA° Recreative Glgantes do Catote p . 1 doCatete. 235 Ingressos a CrS 500. ran«m t- a CrS 250.muiner

CORPO E ALMA - Show y,- a canton 5-m.-eeoonipanhada po» C' stOs V Bastos j0 anoi Comno*t"xetra (piano e clav.nete' Natan Ma- :-es *4-. eovationj, R«ch WemecK (guitarta* e ovaton). JoriAo(baixol Pco-A u-ate- aV Don B ra {pert ,.j - ~ 2e Luo.Luninho e Pau - •v. (veca5) e co jestra Di»t-;Ao geralw-ti.:oRoCanecAo - > 1 ; bras 2': .Nb*3044 0 295-1047. 4* e ' As . '- * n. 6* e sab. as22h30m.n Ingressos a C S 3 m4 Ate d<a 30

MEU CLUBE — Programação fs show •« Da" o(vo.'j e Alceu <sa* e "auta- e c g'apO Ponto Cenaco. 6*e wb, show de Diõ'"» e Wagner (vo;es' dom» cno*o eS3mba com ogrupe •quase no Tonto. Rua do Catete.182 S>r-no'P. As 22h Couvert a CrS 400 ',5a e tícm) eCif W>-1 os > sac

GENTE DA NOITE Programado show le Le iMana (voí) eFaul-.nho G«. rharòes ív-o A: . 64 sa^Ta cc^oro oom o grupo Madeira de Le. sab. n -pecuiar c.rr. Do-a (voz) K'r - -» sRua Vo.untArms da Pátna. 406 Sempre, âs 22hCouvert r 2 s 400

CHINATOWN - ProgranviçAo 3*. musica cassc# 'con» A' » • 'p«a \ ! t- Sa \:-.i ' au* showCn>co (voz) o Ze Lourenço (piano); 5d. ja« con> Marc<aMoura • • . An*o- o iba-*c!. jcòo raw o tsax e ' o^t-.iRicardo (guitarra/ e Marcos •rate' ai. 6J. mus:a pepcsáb bc*; - a " C f 1 e jazz . ¦ -* í „•: [&atx- Se-ne o e 'Marinho toatoriú: Av Ccpacacara. 43S Sen-ce. as22h Couvert a CrS 500

SERIE VÍTOR ASSIS BRASJL - Apresentado dcNosso Sexteto, formado po* 2e<ró Santos íba-.«o).Cacau ísa* e Hauifli. Robe'to Marques itrcmtv -e»Hetnovo «fomjHít»- Idnss Bcud- - ^ax) e *-»•.f t -eira «ite a Prudente Demets »^ua Prwd>.' - :cN^oras. .'.9. De a dom. A? 21h30m-n Couvert ?C'S eo-J n ocnsun^çào a Cr$ 900 Ata dom^goFORTALEZA — Show do violcn-sus e ca- ¦ <oBar do Violeiro. R>ja A:,s ;.dvs Esn.rxjiík 4.1 _v * ibJ, às 22n Consumado a CrS 400LULA CARVALHO — Acese- ta^A^ 00 ca"to' ». *n-ia--"adO oe cou.vd:: * . a Restaurante Dente D A-lho Rua Rea Or.wJeza. )76 Je 4-' j v.ab. as *'2hCouvert a » S 4;LET IT BAR — Progran a;ao 4- 6* e sAtx o co tcBlues Po««r. E'. At .1 Em na. ao-n s®-.* « »Ba-.da Cerebelo Rua S^ue^a Campos 206 t212-«771 i' e 5*. ü 72h. 6- e mo. ís ?3n dom. 4j !thCouvert f - - 3 C s c.v

COISA ACESA — Show uc c. • t • .v •Moraes Moreira acompanhado áo 1 . ^0 • e \(baixoi Tom Costa (gutarral Nacho Me .a ib-.no1Pauto Sa^er (batenal Ca'v Ogan e 2eoa B.-.*r(percussAo'. K*.»sra.''enrjjs ís.-* e tiauta) e PaMart-rs Urr-v.te-.- Teatro Casa Grande Av A»*ide Meio Franco. 2^K5 (233-4046; De 4* a dom .2Th30m«n ingressos cie 4* «6*» do^ aC-S2n--i;e OS 1 m>I (300. estudantes, ssb. a CrS 2 m-j Ate30

RIBAMAR — A»iíeic' -,Ac o." - Evcaliburn J S Vçu«t u» a i* a - 'L\ s oart du .'Ofi:?,.Ao • C.'i ' m.! 5e * couvertIUCIO ALVES - . Í •, c fv. a . v *- c oe ws Restaurante Petro-nius C*~*. Pa*v »-A-, e-j ..-•1221 De.*»ao~ >í :;S3Òmin Ouaoiâ " ""*lnflr»»í« iC S Í ml • 20h

REVISTA

CHICO SET — ShowVelho Galeao

Couvert «í

GAY GIRLS — Show 00 travestiSesc de S J0A0 de MerttiAHerenòa P-oe-o 66 De 5a a dor

El-AS GOSTAM DA DITADURA

Teatro do

1AMOIO M»d Ma 1Somente hgie, nó ' irco\ narliir. o v/iou' ( antátmõ110 Banltpiio. rum puaitiobu-ek

THE COSMIC LASER CONCERT — Show

¦ P&é&t PlanetsHo da Câvee. Ru

Btair

NIGHT AND GAY — ShowAiasxa Ai, t;c«s»v st>ao« >241

Teatro Brigitte

8Er^>' -JL Mw

JORNAL DO BRASIL DIVIRTA-SE quinta-feira, 13/1/83 a CADERNO B n 5

^"v|jj

'^"¦o* ^^Sb?' >f

' '

' ' ' '

•...•,., '¦ ¦ ,**» w? ~*

¦4s" '3^p^'

CANAL 1107 00 ? GINÁSTICA Educativo Com aprofessora Yara Vaz Cotação ao leitor.***** (36 votos).07 30 ? BOZO infantil, de atrações circen-sus Cotação 00 leitor *** (37 votos!08 00 ? PERNALONGA E SEUS AMI-GOS. Desenho.08 30 A PANTERA COR-DE ROSA Co-uçáo do reitor ***** (1 voto).OS 00 UGEIRINMO E SEUS AMIGOS.09.30 ? lASSIE SOCORRO Cotação doiç;tor: ????? U voto)10 00 ? LOONEY TUNES Cotação dot: ¦*• ? ? (2 votos10 30 PAPA-LÊGUAS Cota.» do <tOf *?**?; 1 VOtO)

A programação e

O LEITOR E

O CRÍTICONeste cupom publicado diarla-

mente no JORNAL DO BRASIL,o leitor pode opinar sobre qual-quer espetáculo em cartaz, ouqualquer disco, clássico ou popu-lar. recém-lançado. Basta atribuircotações de uma iruim) a cinco(ôtlmo) estrelas. Nas "observa*çòes". pode acrescentar qualquercomentário, inclusive sobre aqualidade da projeção ou o esta-do da sala. As cotações seráocomputadas diariamente. Tiradaa media, esta sera publicada Jun-to á nota do respectivo espetácu-lo na seçáo Divirta-se do CadernoB. O cupom deve ser entregue naagência dos Classificados doJORNAL DO BRASIL mais prú-xima de sua casa ou enviado peloCorreio para o JORNAL DOBRASIL, seção Dhrirta-se AvBrasil, 500, 6J andar. CEP nJ 20MO.AS COTAÇÕES DlVVLGADAS REFLETEM APENAS .4 OPINI AO DOS LEITORES

Espetáculo

Local/Canal de TV

Dia

Cotação

Observações

Nome do leitor

Profissào

Endereço

CEP

Hora

Idade

Telefone

TELEVISÃO

CANAL 212 00 TELECUHSO 1" GRAU Histórian" 30 Cotação tio leitor. ***** (H votos)17 15 TELECURSO 2" GRAU Literaturan i, Coiaçíó do loitoi ***** (9 votos)12 30 D TVE —NOTICIAS Noticiário comGilda Mullnr, Luiz Orlando, Maria D'Ajuda oMárcio Martins12 45 CURUMIM Programa infantil

13 00 ERA UMA VEZ H0|e Bom doSeu Tamanho Coiaçào do leitor. *****(2 volos),13:15 D SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO

Episõtiio: Ali Baba, Emilla a o» 40Ladrâes DÍfeçâÓ do Roberto Vignnati Toxtodo Marcos Roy Com Stonio Garcia, ArlottoSales,'Mauro Mendonça o André Valli. Cota-çâo do leitor: *** (12 votos).

13 45 PATATI-PATATÁ A Criança e aiArtes Plasticas Cotação do loitor ***(14votosl.14:05 ? TELE-ROMANCE Hojo: Musicaao Longe Romance de Énco Veríssimoadaptado por Mário Prata Com Irone Rava-

che, Josrt Lowgoy n Wançlfl Stefània. Cota-(.Ao do loitor ???* (11 votos).14 50 ? JORNAL DA FEIRA Apresenta-çâo do Márcia leito CpiaçAo do loitor'****(& votos).15:00 ? GINÁSTICA Cotaçflo do loitor*****(36 votos).15:30 ? CINE-VIAGEM filmes da «ni-maçáo.16:00 í i BAMBAI.ALÀO Programa infantilcom fantoches. histórias o brincadeiras17.00 ? CATAVENTO Programa infamoluveml com Castnnlio, Hávio Mlgllacclo oDaniel Azulay. Cotação do leitor; **** (16volos)18:30 ? ANIMAIS, ANIMAIS Documentá-nos Abelhas19:00 I GRANDES MESTRES DA PINTU-RA Hoje Max Ernest19:10 ? É FÁCIL Flashes educacionaisCotaçào do loitor. ***** (3 votos).19:15 D ASSIM ESTÁ ESCRITO Progra-ma sobro literatura Hoje: Álvaro de Aza-vedo

19:30 ? TELECURSO 1» GRAU Histórian030. Cotação do leitor ***** (9votos).19:45 b TELECURSO 2° GRAU Literaturan° 3 Cotação do loitor ***** (9 votos),

20:06 ? MUNDO INDOMADO Documontários Rituais do Homem e Comporta-manto do» Animal»21:00 ? ESPORTE HOJE Noticiário ospor-tivo aprosontado por Eliakim Araújo. Cotaçftodo leitor *** (17 votos)21:15 ? 1983 — EDIÇÁO LOCAL Notlciáno com Nahum Sirotsky, Cláudio Bojutiga,Tarcísio Holanda, Nina Ribeiro o Virgílio Mo-rotzsohn, Cotação do leitor' ***** (47votos)22:00 ? RODA DE BAMBA Musical comPaulinho da Viola o a Velha Guarda da Porte-Ia Cotação do leitor; **** (4 votos),

23:00 ? OPUS Programa musical.00:00 ? TVE NOTÍCIAS. Flash»» jornalis-ticos.

00:05 ? ENCERRAMENTO Conversa defim de noite com o pastor Jonas Re/ende.Colação do leitor. ***** (329 votos)

CANAL 406:30 ? TELECURSO 2° GRAU Cotaçãodo leitor: ***** (9 votos).06:45 ? TELECURSO 1° GRAU Cotaçãodo leitor. ***** (9 votos).07:00 ? BOM-DIA BRASIL. Noticiárioapresentado por Carlos Monfort.07:30 ? BOM-DIA RIO. Noticiário apre-sentado por Leda Nagle.08 00 ? TV MULHER Apresentação deMariiia Gabriula. Nei Gonçalves Dias e NeyGalvào. Cotação do leitor *** (58 votos).11.00 ? GLOBO COR ESPECIAL Dese-nho: Cotação do leitor. ** (9 votos).12:45 ? GLOBO ESPORTE Noticiário es-portivo. Cotação do leitor *** (38 votos).13 00 ? HOJE Noticiário. Apresentado porSônia Mana. Cotação do leitor. **** (34votos).13.45 ? VALE A PENA VER DE NOVOReprise da novela Plumas e Paetês.14:30 ? FESTIVAL DE FERIAS Filme: OPríncipe Valente.16:30 ? SESSÃO AVENTURA Filme: OIncrível Hulk Cotação do leitor ** (Dvotos).17:30 c CASO VERDADE Episódio O

Encontro de Tia Policarpa com o Destinoou De Como Ela Pelejou Contra o Medo ea Ignorância. Texto de Eloy Santo». Dire-çao de Reynaldo Boury. Com Lúcia Alves,Fernando Torres, Renato Pupo, TonicoPereira e Ivan do Almeida. 4o capitulo.18.10 ? PARAÍSO Novela de BeneditoRuy Barbosa. Com Jjfro Soares, Kadu Moii-terno, Cláudio Corrêa e Castro. Neuza Ama-ral, Zaira Zarnbolli. f-joisa Malalda e outros.Cotação do leitor **** (19 votos). Resu-mo, Manana ameaça sair de casa caso ManaRita aceite o convite do Padre Bento paralecionar. Zeca toca o borranta no lugar ondesempre encontrava Maria Rita Ela quer ir aoseu encontro mas Antero a impede. Marianapede a Santa Rita para tirar Zeca do caminhode Mar a Rita, Sai o divorcio de Aurora eNorborto.18:55 ? FINAL FELIZ, Novela de Ivani Ri-beiro. Direção de Paulo Ubiratan Com JoséWilker, Natâlia do Valle, Lilian Lemmertz,Roberto Maia, Lídia Brondi e outros Cotaçãodo leitor. **(10vootos) Rosumo: Rodrigochega a São Paulo para tirar Mestre Antônioe Nicolini da cadeia Pat chega de viagem eMirtô tenta agradá-la de todas as maneiras.Alaor desmascara Sinhá dizondo-lhe quedescobriu que ela vende gatos por coelhos.Ao mesmo tempo oleroce lhe um outro

emprego Lulza aconselha Mirtô a ser rígidacom Pat Pat e Mirtô discutem e Mirtô sente-so nervosa o confusa19.48 ? RIO TV. Noticiário.20:00 ? JORNAL NACIONAL Noticiárioaprosontado por Od Moreira e Sérgio Chape-lin. Cotação do leitor. ** (138 votos).20:30 ? SOL DE VERÁO Novela de Ma-noel Carlos Direção do Roberto lalma. Jor-ge Fernando e Guel Arraes Com Tony Ramos, Irone Ravache, Cecil Thire, DéboraBioch, Jardel Filho e Beatriz Sogoll. Cotaçãodo leitor- ?¦*** (40 votos)21:30 O CAIXA ALTA Seriado22:30 ? SÉRIES BRASILEIRAS EpisódioBandidos da Falange Texto de Ayuin.ildoSilva Direção de Luiz Antônio Piá e JardelMello Com José Wilker, Betty Faria, StênioGarcia, làn.a Alves e José Dumont (4ocapítulo)23:25 ? JORNAL DA GLOBO Noticiárioapresentado por Renato Machado e BelizeRibeiro Cotação do leitor: ** (29 votos).23:55 ? JORNAL DA GLOBO ESPECIAL.Noticiário.00:25 ? FESTIVAL DE SUCESSOS Fil-me O Homem da Família

CANAL 908.20 ? ENCONTRO COM A VIDA Reli-gioso.08.30 ? TELEESCOLA Educativo.09.00 ? IGREJA DA GRAÇA Religiosocom o missionário R. R. Soares. Cotação dofeitor: **** (3 votos).09 30 ? O REINO SELVAGEM. Documon-tario. Cotação do leitor ***** !3 votos)10 00 ? HONG KONG FU Desenho10.25 ? SPACE GHOST. Desenho.10.50 ? A CORRIDA MALUCA Desenho.Cotação do leitor: ***** (1 voto).11 15 ? LABORATÓRIO SUBMARINODesenho.1140 COZINHANDO COM ARTE Pro-grama culinário. Cotação do leitor *****U5 votos),11.55 ? ENCONTRO COM A PAZ A vida.a obra e as mensagens de Chico Xavier.Cotação do Ibitor. ***** (15 votos).

12.00 ? RECORD EM NOTÍCIAS Noticiá-no geral com Hólio Ansallo, José Luiz Mene-ghatti. Dioneto Forti, Heitor Augusto, entrooutros. Cotação do leitor *** (12 votosl.13.00 ? Á MODA DA CASA CulináriaCom Etty Frazer. Cotação do leitor: *** (8votos).

13.15 ? O REINO SELVAGEM Documen-tário. Cotação do leitor: ***** (3 votos)13.45 ? OS APUROS DE PENELOPE. Do-senho.14.10 ? SPACE GHOST Desenho14.35 ? HONG KONG FU Desenho.15.00 ? A PATOTA DO ZORRO DesenhoCotação do leitor. * (3 votos).15.25 ? HARDY BOYS Desenho15.50 ? LABORATÓRIO SUBMARINODesenho16.15 ? SUPER ROBIN HOOD Desenho.Cotação do leitor. * (1 voto).

16.30 ? A CORRIDA MALUCA Desenho.Cotação do leitor. ***** (1 voto).17.00 ? P1NÔQUIO Desenho Cotação doleitor ** (17 votos).17.30 ? OS LOCOMOTIVOS Desenho18.00 ? SHAZAN Desenho18.30 ? A FEITICEIRA Senado comédiaCotação do leitor. **** (5 votos).19.00 ? SESSÃO AVENTURA FilmeSOS20.00 ? SESSÃO BANG-BANG. Seriado:Smith & Jonas. Cotação do leitor *** (3votos).21:00 ? BANG BANG A ITALIANA Filme; Sartana — A Sombra da Morta22.45 ? CAMPEONATO BRASILEIRO IN-TERCLUBES DE VÔLEI. Final masculina00.00 ? NOITES CARIOCAS Revista dia-ria com João Ubaldo, Cacá. Augusto Nunes eMarcelo Resende. Cotação do leitor.****(66 votos)

OS FILMES DE HOJE

Hugo Gpmez

m VENTURA medieval ba-/% seada na popular histó-

ria em quadrinhos deHarold Foster, ü Príncipe Va-lente, foi um dos primeiros fil-mes produzidos pela Fox emCinemaScope, sistema apro-priado ao gênero epopéia. Oroteiro de Dudley Nichols se-gue de perto as peripécias doherói, que vai ao reino míticodo Rei Artur, namora umaprincesa, vivida com charmeingênuo por Janet Leigh —que formava então, com TonyCurtis, o Casal 20 de Holly-wood — e luta contra o Princi-pe Negro, encarnado pelo bri-tânico James Mason, que à se-melhança de seu compatriotaGeorge Sanders (embora nas-cido em São Petersburgo, naRússia) interpretou diversosvilões no começo de sua carrei-ra. A bela fotografia a cores deLucien Ballard salienta as ex-ternas, e a direção do compe-

RÁDIO

JORNAL DO BRASILAM — 940KHz

A cada tora. durante todo o dia. você acompanha tudoqu# esta acontocenôo na cidade, no pais e r>o mundo.O que você ouve a cada hora00 — Reportw JB — síntese dos principais acontecementos atô o momento.

.07 — Análise — especialistas em economia, política,esportes etc comentam fatos em destaque15 — Reportagem — repcrto^es e correspondentescom entrei'Stas. focalizando o fato no ato

tente Henry Hathaway assegu-ra uma empatia permanente.

Em O Homem da Famíliavolta a ser abordado o tema dohomem maduro, com uma vi-da estabilizada, que de repen-te se apaixona por uma jovemcom idade para ser sua filha.Já apresentado inúmeras ve-zes pelo cinema, o romanceoutono-primavera não desper-ta maior interesse, salvo quan-do um intérprete (como Jean-ne Moreau em Louise) se des-taca ou a questão é enfocadasob um ângulo novo, o que nãoé o caso desta produção de TV,apenas correta.

O PRÍNCIPE VALENTETV Globo — 14h30mm

(Prince Vallant) — ProduçÃo norte-americana de 1954, dirigida por HenryHathaway. Elenco: Robert Wagner, JanetLeigh, James Mason, Debra Paget, Do-nald Crisp, Sterling Hayden, Victor McLa-glen, Brian Aherne Colorido. (100 min)*** Para reaver o trono do pai, Pnn-cipe Valente (Wagner) vai ate Camejòtpedir ajuda ao Rei Artur (Aherne). Tor-na-se escudeiro de Sir Gawain (Hay-den) e se apaixona pela princesa Aleta(Leigh), mas tom de enfrentar a vilania

30 — Informativo CEF — síntese dos principaisacontecimentos ató o momento.37 — Noticiário CuHural — o que esta acontecendo

na área cultural da c>d3de45 — Reportagem — repórteres e correspondentes

com entrevistas, focalizando o fato no atoJORNAL DO BRASIL Informa 107 30 — 12.30 -18 30 — 00 30) Síntese completa dos pnncipa«s aconte-curvemos.Artaa • Espetáculos (07 45 —• 12 45 — 18 451 —Entrevistas e comentários com Lutf Carlos SarofcJ»

Rádio Noticia — Rad'0 VerdadeJB — AM

A certeza da mformaç»>o correta

de Sir Brack (Mason), o cavaleironegro.SARTANA — A SOMBRA DA MORTE

TV Record — Zlh(Passa Sartana... E L Ombra delia Mor-te!) — Produção italiana dirigida por SeanQ'Neil Elenco Jefi Carneron, DennisColt, Frank Fargos, Dino Strano, ElisabeitaFanti, Mariella Palmich, Simone Blondell.Colorido

Apesar de procurado pela Justiça,Sartana (Cameron) se coloca ao lado dalei para combater grupo de malfeitoresque espalha o terror ao Norte dosEstados Unidos. Cumprida sua missão,devolve o dinheiro do prêmio ao inspe-tor distrital embrulhado num cartaz emaue, acima de sau retrato, esta estam-pado: Procura-se. inédito na TV.

O HOMEM DA FAMÍLIATV Globo — 0h25min

(The Family Man) — Produção norte-americana de 1979. dirigida por GlennJordan. Elenco: Eaward Asner, AnneJackson, Meredith Baxter Birney, PaulClemmens. Luke Reilly, Mary Joan Negro,Dick Latessa. Colorido** Ap0s25anosdecasamento.comum filho adolescente (Clemmens) euma filha (Negro) que acaba de lhe daro primeiro neto, homem de meia-idade(Asner) conhece jovem estudante dopiano (Birney). Seduzido por seus en-cantos, ele perde a paz interior e eforçado a passar em revista sua vida.Feito para a TV.

FM ESTÉREO93.7 MHZ

HOJE20h05min —. Concerto Grosso em Sol maror. op

61, d« Haentlf»! tKari Rrchter — 12,45); l Encouragemont. cc 34, tí« Sor (Bream o Williams — 14.15); A; jpow<a Verrrv " j — K :•? de GUere (Fayar — 46 19).f. ;te n° 2. em tà hhmxv, de Bach (ManhaArtjench — 20 06); Sinfo!"-^ í:*6, em rte deKaydn (Bemst®in — 23.14), Sortatfi n: 3, em La ma>erKreut:en ciara v< » e p»anc co 47, d« Beethoten(N*«nuhin e Kemprt — 40 33) Koi Nitírei. Op 4" deM*x Bruch (Fourrwer — 10 30).

11.00 ? POPEYE Cotação do leitor; ***(3 votos)1130 ? A TURMA DO PICAPAU Cotaçãodo leitor: ***? 18 votos)12.00 ? TOM &JERRY Desenho Cotaçàodo leitor (7 votos).12 30 P1CAPAU Desenhos13 00 ? O POVO NA TV Variedades.Acresentaçào de VMon Franco Participaçãode Wagner Montes. José Cunha. CristinaRocf a AnaDàvis. Robe'to Jeferson. AdolfoCruz Arraun e SéTJD Malandro Cotação dotator: *?+ (2^5 votos)18 30 C NOTICENTRO Jorrva ístico Cota-çòv jc votos)19 00 SOMBRAS DO PASSADO "tovth

de. Fausto Rocha. Annamaria Dias e RicardoBlat.19 30 ? OS RICOS TAMBÉM CHORAMNovela de Ines Rodena Adaptação de Susa-rva Colonna. Cotaçào do leitor. *** (28votos).20 00 ? SOMBRAS DO PASSADO Repri-s« do caoltuto das I9h20 30 ? OS RICOS TAMBÉM CHORAMReprise do ear; tulo das 19h30m,n. Cotaçàodo leito-". **? (28 votos)21 00 ? ALEGRIA 83 Humorístico Cota-çâo do leitor: *** (19 votos!22 00 ? II FESTIVAL CARIOCA DE CINE-MA F ¦-e Mon*tro S«m Alm»00 00 ? CHEFE EISCHIED Senado

sabtüdade das emissoras

15 00 ? O GORDO E O MAGRO Comridia Colaç.io do leitor ***** (3 votos)15.30 O RIN T1N TIN. Senaoo Colação doleitor• ???? (3 votos).

16.00 ? JORNADA NAS ESTRELAS S»nado de ficção Colação do leitor? ??? (33 votos).17.00 ? A SORTE É SUA/OLHO VIVOPrograma de prêmios17.30 ? A SORTE É SUA/FAMILIONÁ-RIA Programa do prêmios.18.00 ? A SORTE E SUA/TIC TAC Ml-LHÔES Programa de prftmios.18:30 ! CAMPEÃO Novela de Jaime Ca-margo Com Josô Lewgoy, Cleide láconis.Rubens de Falco, Mana Stela. Othon Bastose Minam Pérsia. Cotaçào do lenor *** Uvotos).19:30 G EDIÇÀO LOCAL Noticiário Apre-sentaçâo de Cévio Cordeiro. Cotação doleitor ?*??? (8 votos)19:40 ? JORNAL BANDEIRANTES Noti-ciário com Joelmir Betting, Ferreira Martins,Ronaldo Rosas e Newton Carlos Cotaçào doleitor **** (M5 votos)20.10 ? JACQUES COUSTEAU Cotaçàodo leitor **** (52 votos)21.00 ? BOA-NOITE, BRASIL. Programade variedades apresentado por Flav.o Cavai-canti Cotaçào do loitor ** (136 votos).23:10 ? JORNAL DA NOITE Noticiário,com Joelmir Bettmg. Aizita Nascimento eJose Augusto Ribeiro. Cotação do leitor**** (6 votos).23:30 ? PROGRAMA FERREIRA NETTOJornalístico de entrevistas. Cotaçào do lei-tor: **** (83 votos).

CANAL 708.20 ? ENCONTRO COM A VIDA Reli-gioso,08.35 ? GINÁSTICA Educativo Colaçaodo leitor: ????? (36 votos).09.00 ? FESTIVAL DE DESENHOS Cotaçào do leitor; ** (4 votos)10.00 ? PERDIDOS NO ESPAÇO SeriadoCotaçào do leitor: **** (56 volos).11 00 ? RIN TIN TIN. Senado. Cotaçào doleitor: ???? (3 votos).

11.30 ? O GORDO E O MAGRO. SeriadoCotaçúo do leitor; ????* (3 votos).12.00 ? DORIS DAY SHOW. Seriado Colaçáo do leitor *** (1 voto).12.30 ? AGENTE 86 Senado humorístico.Cotação do leitor; ???? (89 votos).13.00 ? QUEM E VOCÊ Entrevistas13.30 ? A MARAVILHOSA COZINHA DAOFÉLIA Culinária.14 00 ? FESTIVAL DE DESENHOS. Cota-çào do leitor: ** (4 votos).

KitoJunqueiraé Amadeuna novelaCampeão(CANAL 7 -I8h30min)

Domingo, o caderno de TV que pega bem todos os canais

Woar*

de AbelO sair da sala de cirurgia, ainda anestesiadodepois do acidente que sofre tno capitulo 8!i dcSol de Verão), Abel iToni liamos) sonha que

está numa praia deserta ainda menino iinterpretadopor seu próprio filho Rodriqoi ensinando sua ncnnora-dinha Rita (a menina Márcia) a dizer o nome dele nalinguagem gestual. Há um corte e no sonho ele se Vê jáadulto, caminhando sozinho pela mesma praia Derepente, ouve a voz de Ctarinda (Débora Bloch > gritan-do por ele. Os dois correm em direção um ao outro, sebeijam e saem caminhando abraçados.

A realidade, porém, foi bem diferente. .4 praia daBarra, onde se realizaram as gravações na segunda-feira, estava lotada, o que quase impediu o diretorJorge Fernando e sua equipe de trabalhar

R

^ HOROSCOPO ™

. -

' Un""a"1 fr^B

Sfc* *m

!XARA E A REFORMA DO MINISTERIO SB. asT* mm

Apasss sssssss p=.""5 ass ~~~

^^«25ffsre iSS ~.r:=:

^--VSM &s» r s»»*«ysai5 • srssrss: cs-jrsiri: s£H5£S

tamento nr-tieo i ' aPreciu 0 tra- cospodemUrarocorpofora.ealeu, voce o "Bravnr ns crises sob pretexto de combatfi- nouuo no qual vocfi dove eytar em docistos dsjseu direid into Presence marcante iunto a dostamoiuo iu^a co.) SebasUfio Madeira, a Lya Cavalcantl o las' Quanto mals » Wexa nclas. mate se ^ZT dTe.cas^9. fm !osse NSo «? W vida

rtjrrrs£n?f» aRaaia? SSST-rrJ££ ffavjafiar1 sset*p°""c"' "—4--« sartr,ssrft£rrsr. »«»« ssaaagg sr—

*•**S40M

C6 accitaria?0 ^ s"bcr a "usla 1ue vosme- — AW que s|ria uma experiencla lntfr fcS'J""1®

ou "c,i<l0 ™"" " —— Nenjiuma, t ckiro. Tenlio unia Igno- Kif»»«xereid0pcl^W:pMs. ¦" • rrvvt „ Jrftncla repartida por todos os assuntos do „ • , „ n , . , 77 Desla manelra o mundo vai para o

Ooverno. For lsso mosmo. poderia exercer — Voei acha? Por via das duvidas. baleteu. ^WSliP vllqualquer delas, a exemplo do que ja aeon- ESTmuS^mantenha - Nao fol ate agora, por que lria com riMrFP ^teceuneste pais, tanto no Imp6riocomo na hL satemos & nnl tTmrU.h^ $Lm os nossos tecno('n,Uj-s adminlstrando ?£?*'R®3? LEAO VIRGEMRepubllca, ressalvadas as exce<;6es de me- a fa Lf m e ?c,ue nfto caos? ° ca°s 6 mals poderoso do que eles ' 22/7 a 22 23 8 a 22 9rito e competfincla, Mas tenho razfto de Wm tnesmo os elementos encarrega-se de exi.stlr como conditio na- financas . negocios i„hipreocupar-me. Sabe la se em margo eu J..®1 ?'esemPenho negatlvo ofere- tural. O mundo talvez seja louco. mas catfes (rage* 121^ financas e negocios.-Vbc* financas e negocios. t,.serel chamado? cem esta vantagem: permaneeendo onde loucura acaba se tornando uma o'rdem e (ft Procure sa aca^iarTevae m ™ „J! um "ls,aLTle nha cu^° com seus gastos oti

»» « am. ja declarf que „i„- "* "" FT .««?" I -SSXr S SEISES XX ^tSJSBSZSl(,u<?m val tlrar nlngu6m do lugar. _ v . . ' 'mpressdo de que certos Minlstros do Joao ' ' ' P'-^oas nao muito cjs para todos o;. asauntos mj jnamer-sB cautoioso nos cofiEu sel, o que nfto impede que uns fftm)a oH^inot" h tdlvez ln®uKUrasse u,11a assimilaram esta verdade e fazem tudo por ,,,1®.' Lsc:°^e ')'°IUU0S "os '«"•"» que foa pwmissos Dw e de cartaningudns ou alguens sejam tirades. Os S™LisStora S '' ® apUcsi-te corretamente. Por que os mnnda- pessoal t,To orf.r.taw^h • cto^'^h"'""' "doo,;upa 'ns'abllldi,de pessoal. com-

desmentldos s<5 valem com referenda ao ^ ma* ;stdutora' rlamos embora? Quern garante que os su- cikS MaS qua ®a

acan ! pessoa^- T n"!<-° ZT™0, cqM° " con'

Eir —s~2~ BE~£

SF™Jj^-^svsss^ SSKSL-K as-«™de homes, o criterio ha de ser politico Ao ' m<-iullizaiii as camadas sociais e po- suPonho que voce tambem nao. Por favor.

rpsar*,osmec8Tio"g,ssimo ***

Exato, alasqueni.entreosjjolillcos. p.d™^ SK ^S. ZZZZZZZr™ * ** ** ^^

l Carlos Druhimond de Andrade r TO„. ,0

ESCORPIAO SAGITARIO

in Tmrnrili1 financas e negocios finanqas e negocios: t0. financas • negocios ind,I- oatrvas fadacias ao SUC8SS0 em dn«; n<, «<«,nin, W</Ab ® "touLius ind/p__ -=r— ¦ "i asnuntoa lwiv«- mi nJ «f.r,» - ,1-en<1's «° cag6es de positividade g tranqui-s I ob.junu* i.-Aj'} »ou na assinat^ra escorDid^o 4A dp documpntn* <1p n.IvyM,v , \\ qu ' fo desenvolvimenio para suas at -A (.RIIU.A Mmpamagmanffle atra^oes da noite SSiRlferct sfWTi»feT\/-V T PTmAn UfllitlTVll • . a\'/. 1 ¦ JOBBKHr 5 'JM e ,in#nce"°^ Procure casos em que se rolacionem a fiuenclando «ua« mm¦ DOLEI1 OR panhiLj I /-\

carioca

Televisao ¦* E I°DAS AS 5J FEIRAS a PARTIK DAS 16H •* niente soiidas e.que^dafendam mstabiiidade em seu compona- vocd'podera receber nol'ca^aEL^lBL2S£ miim rADMAVAIP^rAC'S

CHARME LUSHANO - A DESGARRADA TviDA'tNTIMA-p^SS^iPrograma^ g^alrnente I 1 "

ifde alto nfvel, flcou se- « .Pgl^MAS ORATB-COM H K Bsaborossi). Abro de 2« a Sib. 56 p? ianff cfitow de as "manifestaodas de apte?o. Brai.ic^?o SAUDEtos que serSo valor,iadospo.;

riamente prejudlcado I TfaOAS SffiSE s* S^^ria Alcina m. Antonio^SAUOE Boa '' " ^-o

nu,,d, sauoepelo mondlogo narcisis- « otBiuAb nacionais a vontade »Wm WFerreira Sem couvert art nom consumai;<io Ila e egocentrico de Lll- "* Proibidop/menoresde18anos S IBardO da Torre 667 239 bM6 e 2539-55 26 _ "¦ ¦'^uT^rarutruir,r-,.to,,,ssss^^s&a4 -a?

^guntas aos entrevista- VEL^) QAIEAO, sempre de A' a sati Atjongia dos. 4'- * f |dores, transformados sattes.20,2|g Jamafopc.emtis.aoVivop/dancar. * ¦ ' fl f I T^Uem meres aparteantes. " ~ D'Angolo e conj Antigo Aerop. do Galodo T 398-# . —=>^5=>

Mario Luiz Correa de 4457-6 398-5415 Apoio cultural Minalba.-iaua pgra CAPRICORNIO AQUARIO PFIXFSBrito. administrador. 2® monWnha ^ de 26 a 29 de in. orq de Tomn>y -- >? « 20 ' 21 1 a 19 J 2W2a^0 3¦ I J0^. m uorsey FINANCAS e NEGOCIOS SuasSol de Verao (Globo) K0P Uf| IE. ^^|H| mtmtmm prA cariocas & turi<;ta<; atwdadeside carfe niieygiai financas e negocios io financas • negocios a»Irene Ravaehe e sen SB llUJC Wt ¦MM^±^'^ln.ly5FAS -To°°s-cu"em as Wm ho,e um iavocec.memd:«. os a.suntqs novos que iha da e boaa oportunidadas nos ne{Kavacne e seu Bl ¦ WM BgWwBflRa.fn.oqefnas '"Stalat,6es do complete RIP'S e suas pecial Oia mu-to positK« oaia 'orerffisubmetidos nesta qu.nta- gocios. quando'houver a interlSpersonagem estao dan- || K| A ll S. ^

' i . gastrondnncaa e de prater. No elegante estudantaa. professores pesqui- feua estarto eolocados sob due- rancia de terceiros Decisoes to'do otlinas licoes. Wailia Hf IM/A H Ch8'?^-''f!lQ sadores a pessoas Bgadas por ta influence de Urano quo posrth madas em momento oportuno'Rioa, esiuaante. H__ _ , _ n — ™ S. Wm ,,

' "! ° a"nho wofesflo a c^noas e«atas vamome os d.spo« pa-a o dx.to Procedimento correto eetogravrtB"f| 1 B IP- Na wrvejarid. ut.w boM vista de Itente p-o mar. Pqe. PESSOAL VocS dodSra lazar f'o lucro. PESSOAL Compdrta- dm seu trabalho Aiuda da imonlHebe (Baildeirantes) H i \g f ||J| lH do Flamongo (em Irente ao M da V-Ova). 1 fel dma Importahte dn^coberia FVo- memo sensivel d.ama de probto- tancia PESSOAL; Pessoa prSu*JllCa Chaves e Derci I|5 § y]W J || B gRgJr H CUIP 'conC'I'jr rnteress^ VIDA mjs i"heic"i VIDA INTIMA. D'ti- ma estara se mostrando mteres-Gongalves em otimas HI B| "' Esta coluna (I da rosajnsabilidade'ida Ney Machado e Sieiro INTIMA lrx)ispos«;aoqueenw cuidades que envolveteum pa- [email protected] atuais condipdeaapresentagoes e Hi'bo Ml In Netto do Grupo Cena de Imprensa. lei 223-412? vera pacomes em um .. .ma cl* ,cn,e POdem alela-lo Procure oevnw VIDA INTIMA Demon?dando conta do recado E| /k..,.. H L" desdonlian<;a. Ev,te contidancras "Wtrarse compreensivo e tole- iresuailiifSoe nao serdfugieHilda r.aroia Bl f A MAI fffan ®l dd.ipalavras Idtei: SAUDE Mu,- "" e SAUDE Insiavel Tenba em um compdrtamerltd intfever!tica

5 V/MllML ISgDJ Apl . "boa cu,^ tido e timido SAUDE Estaver

Voce nao acha que •¦¦¦Hebe tem que se a do- I BT ... |;T?,TT!Z ADAQsentar? Pedro Lui/. No- I I fBffl IT M.-IMtflil ffiimrmw l-y.i-».Ti CARLOS DA SUVAKlls Tibureio, estu- 1 if IS If* horizontais i-espdde ~|dailte. I ^ -I ^ ^ _ f§ ao toucura cu/a caracteristica e a -I/ I * ( J! J hR RAmn RiilVIln R monoman.a do casamento Ipl.); fl 2l 51 71 5l (T1 t! Kl olJornada nas Estrclas DMIVVJ DHIMU B ."T^HTTTr li|-J^:l-l l".| ',1 j-JI/l J-{ mamas do casamento. io - pe-(Bandeirantesi E um A R '' • SjfjfSs ".'Ijj'".1'.**" USZElQU dra caicdria branca.e dura,,que —— ;otimo filme de flcgao A 1 ' serve para <-!tatuan a para varws 10 Ipl

«f7n" -fts Sr IT ALI AN JSfcJESS :

Alartnis Brito, ongc- iTTTTTI fpf3?i?^Tl ,eavGl- com l*'Qa aolicacao na 1nhciro civil. "QARTAMA A 1 fitflrfyiwl industria, 12 .. .mitar* pessoa. " Ug 15 WM~ •^ I w m \ ridiCulan:jrujo. !4 interjGiQdoFinal Feliz (Globo) CAMDDA HA 1 2,20-4 - 5.40-7,20-9 p^pr.mo t.,ciama?a0 da'es '

Essa novete so tem v>vJiVlDriA DA ti ' 0 s"rp»esa )5 pa debom mesmo o nome. O 9 Anr,,, („_• I 7- " T ~—H Mbner",i0 d0 Sl ,j 15 "i|e- —JBBresto . Maria Domed- MHRTP" I 8 _suas vao iicar mais divertidas,' ma do duas for^as par ¦ elas. I TsTiaiHB 201 HH 'Ml nH I Ic*s"»*'—'

cv ipff ramp

S~r:=s

Dallas (Globo) Um I ,Jt'l I V^d I I It/ 1 /&>>.. -{mfa dfl&SiA M Pbfi Waj^entos imos qufjionstitjem ^^Bdos melhores seriados r->. B W ' MlM ¦ a parte terminal das ra«es. pa^ ~lg HB 27 28esttahgeiros. So acho TOD DefinVS B $?f} da,^mbr,ao ;da ptenta que dara Haquedever^ermaisce-

U'' 1 ®> Um«f de Sousa ~TS M~

Cerqueira, estudaiite. Colt, E iS3 bet I Monica, Cebolinha, Magali, Cascao, enTr?o°™stro Cinema ! ta Fantie Ma- I f-anjinha,

Anjinhoje Bidu. Elesiyao 1111111 KfAssassinato num dia • n i • i I dewar o cinema de pernas pro ar! Iha 24^bterraneo

riella Palmich ZS2fZSA?z

SKSSLV Dir: Sean I^Jl>.o. :\ atiu Emily din- o:=cavo$ procedentes das re- mento lora de tempo, de um bronje ou ia»o 26 - im.'tdai est6 otima. Alberto r~^'f\!^ll 3 "^*1

a } 7 J*( t gides continentals prdxima tie 6rgdo pu manilestac^o lepenfna demdnid mantirno ferrip.ino OLPCameiro, esliidahie *>-/ INI CHI S MK. ' 'J~\ Caoo.Verde; 26 especie de de um sintoma, 6 — terra situa- devora os homens SO —simba-on on L. />«¦ anr/Nai ¦ — ^ I VVJ abeiha que mo.ioa no solo. 2' - g.i a este do Jau-n do Ea-, ¦•> do amenco. Lexrcos MOR;

Fazendo Amor ZZ'O U M UAIVIPfcON ATO I —A^.- f V>- 7 pessoa. que tem Id rehgiosa, para a qual se retrou Ca.m. ao- Me--oia-entos e Casanovas(Riant De repent e e

' JTv*W idepm &uma religio monotojs. t s <f§ matar Abel, 7 ar.,re SOLUCOES DO NUMERObom fazer um tinuen a DO A Oil Cinn B ^ \vOk 1 L' ta , instrumento com que 'Jmnaceabras.tona 8 lazei ANTERIOR

BRASILEIRO i $3E8«S6®: rj3SeK.~JS;ciwrio.

n' pubu-1 INTERCLUBES I ^ SSSSUSSXX. SSSrSSsSr ^

A I Vtr-'lf ^ JHI prove- do necessar.0 jo !9:— a parte da os® hoiE.T,o extraterrestre DE VOLEI I <=2*® BkSSSt VERTICAIS ' suifatonatu- fata dos costumes, dewres e verticais aletuit.co.car.ca-

(Condor Copacabafia) ¥Vt,UI | ASbF* modosdeprocederdos nomens ceas. ago,, r^oplia. atro.

1" jogo FINAL

nmfmli'!' m.U"° MAQPI II iwn PPllMir mm flUjili >« P^n'ca, que torrnam um ta- que 6 materu.1, 23 - vest- Corre»pood*ncia pars. Ruaprofunda Pedro Lutz IVIAvv/ULIivU nr lill IE IVI ,|C l"; . wJIUlUW peto sobre o so^ natural a- tipca da lnd-a. due s das Palmeiras. 57 ap 4. Botafo-Noslis, estudaiite. a M II || Ir • -O-a.Ja- 5-6,45 2 10-4 k k/-i utceracio das momdranas mu.;o :e c- uma tiia ddtcc Jc ao — CEP 22 270ATLANTICA —9-30-^ 7,4o.953o° ¦ —

eSIKffi: v n. R AOMHn^ logogrifoespcc taddr do inicio ao A I

| ^K^rnT^>Vn ~~1SS,.^sS^: PIRELLI^ 1 EQQTIGC^ >*«?»»'™ F~R gl ;? ^U'„

Narr. ^ A 1 NUMANOITE _

b

luciano •

I DKvtDAO M | iiSL

?£S£5ZgXl DO VALLE I ? t^S"' S SKiSSttimenta sobre o filme. B 8Ail r i a n a

' zl e re r' «'••> tti • | 9

'-Jueoo popular b.vano B C T 20(,allt< KB Palavra-chave ¦ ¦ ¦<.(ff/WVWH alen AifvC^TY H Co'is.ste o lOGOGRiFO em 3do vocab iObrigado. ET. voce OPPfflDn R MAWION O^SOBBTS mscntas noouadroac ma A •,, • . • ,'m.rT, M est Jo

me fez sentir crianca K.CIU..U-K.W 1 X»R«ES MAStSBMJCBi- rfl er^mr^o m - ^vmteconcertos..devendoser

canal @ RIOdon. Murilo Gibson, mjOkf*c-ir4r fev., -n..jgS

puhlicitario. #> ¦ »#^ D-1 14* 4NOS ^Paiavra-chav# nAi haK-1

lsua nova amizade

. ®MESte3liia3ii® ,/

*' " ~~ " pn.j'®

CASIN0 ROYALE wrld

LUIZ.' SEVERIANO RIBEIRO vA

CPcg?gR

JORNAL DO BRASIL

HOROSCOPO

DruniTTionri

0 XARA E A REFORMA DO MINISTÉRIOARIES213 d 20 •/FINANÇAS a NEGÓCIOS Hojeo ariano ainda mantôm boas ndi*cações para o trato com ntgd-cios o assuntos financeiros, Ipe-sar da mudança de regôncia paraesta casa Procuro so .iprovf)it<irde vantagens que Itie forom olerecidaa PESSOAL Momititonoutro no qual vocô dovo e^taradiamentos desnecessários emassuntos importantes. VIDA |N-TIMA Mudança do comporta-monto Ouadro mais favorável nocorrer do dia SAÚDE Instável

GÊMÉOS21 5 a 20 C,FINANÇAS a NEGOCIOS Hojeestarão acentuadas as boas d'VP03içdes da rngtSnoa regular dosou dia om tormos matena.sVantagens. Imnra e favores oonvoivorío em um clima quodeixara posMividado em souromportamento. PESSOALPresença marcante junto a poissoas amigas do quem vocô rec j-lM»a oiocjios e tx>a apreciação.VIDA INTIMA Tranquthdade etavorecimento. Alegria SAÚDE

TOURO21 J a 20 5

FINANÇAS a NEGÓCIOS Favorocimento e vantagons propor-cionadas por pessoa quo se mos-trará interessada por -..ou pro-grosso material, bjsposiçáo lir-mo no trato financeiro. Vanta-flens novas PESSOAL Initabili-dado em seu comportamonio oem docisdes de sou direto interusso NAo so precipito VIDAINTIMA Boa vivência. Momen-to do tranquilidado afetiva a entendirnento proveitoso com pes-soa muito Intima. SAÚDE fioa

não lhe parece que uma mexida nas altasesferas se faz conveniente?Parece-me exatamente o contrárioDe resto, sempre ouvi falar em crise, aquiem nossa paroquia e no mundo Inteiro. Afunção dos governos deve consistir em naoagravar as crises sob pretexto de combate-Ias. Quanto mais se mexa nelas, mais secomplicam. Então o melhor è deixar coe-xlstlrem as crises e as administrações, co-mo fenômenos inevitáveis. A gente se en-carrega de ir vivendo, passando a vau acorrenteza, nadando ou ficando na mar-

gem, espiando.Desta maneira o mundo vai para obaleléu.

Nâo foi até agora, por que Iria comos nossos tecnoeratas administrando ocaos? O caos é mais poderoso do que eles, eencarrega-se de existir como condição na-tural. O mundo talvez seja louco, mas aloucura acaba se (ornando uma ordem, e aordem precisa ser mantida. Eu tenho aimpressão de que certos Ministros do Joãoassimilaram esta verdade e fazem tudo poraplicá-la corretamente. Por que os manda-ríamos embora? Quem garante que os su-cessores cuidariam melhor da administra-çáo e manutenção do caos? Nào ó prudentefazer experimentação nesse sentido. Eu.pessoalmente, nâo me prestarei a tanto, esuponho que você também náo. Por favor,publique em sua coluna que, segundo fonteautorizada, eu de modo algum aceitariasubstituir certos Ministros do Joào. Vocêcompreende: é dose.

CÂNCER21 <i a 21 7

LEÃO221 a 22 8

VIRGEM23 8 a 229

FINANÇAS E NEGÓCIOS Vocêostará hoje vivendo um instanteem quo as influonaas iistrolôgi-cas se far«1o sensíveis e benéf»-cas para todos os assuntos materiais que agora se iniciem Boadisposição para a uc a de ocupa-çào ou a busca de emprego.PESSOAL: Sensibilidade aguça-da VIDA ÍNTIMA: Aoorreomen-tos de pequena atfftiaçáo notrato com parentes máís chegados. Inquietação SAÚDE: Det -Mada.

FINANÇAS E NEGOCIOS: Tenba cuidado com seus gastos oucom valores despendidos emcoisas fòieisou adiávois Procuremanter-se cauteloso nos com-promissos Oia difícil e de certainstabilidade PESSOAL: Com-portamento equilibrado e con-fiante no trato com amigos epessoas conhecidas Vantagensproporcionadas por ocupante decargo de destaque VIDA INTI-MA: Quadro noutro Motive-se* eaia com decisão. SAÚDE: Boa

Carlos DrWínnwnd de Andrade LIBRA23 9 a 22 10

ESCORPIÃO23 10 a 21 11

SAGITARIO22 11 a 21 12

FINANÇAS E NEGOCIOScurvas fadadas ao sucesso emassuntos legais ou na assinaturade documentos de importam ;ttanto para seu interesse pessoal,matenal e financeiro Procureconsolidar vantagens e firmesuas decisões em bases real-mente sólidas e que dofendanisempre o seu interesse pnoritá*no. VIOA INTIMA: Você seraalvo do interesse muito especialde uma pessoa querida Retribuaas manifestações de apreço.SAÚDE Boa

FINANÇAS E NEGOCIOS: to-dos os assuntos materiais doescorpwo estarão, resta quinta-feira, pc^cionados de forma mui-to benofica. pnncpalmente noscasos em aue se relacionem afatos incomuns ou não rotine»*ros PESSOAL Indicações deinstabilidade em seu comporia-mento, VIDA INTIMA: Boa dis-posição geral. Fatos que o agra-darào devem tra/or lhe alegria oum sonso de participação, muitoguiificanto SAÚDE; Frágil.

FINANÇAS a NEGOCIOS Indicaçóes de positividade e tranqui-Io desenvolvimento para suas ai -vidades de rotina Aconteomentos benéficos a..o estaco n*licenciando suas aMudes comum clima de otimismo e positiv -dade PESSOAL Dia em quevocô poderá receber nonc a dçexcelente significado futuro VI-DA INTIMA Quadro ae bomsignificado para seus tont.manítos que ser^o valorizados porpessoa muito querida SAÚDEBoa ¦'

A CRITICA

DO LEITOR

atrações da noite

cariocaHOJE E TODAS AS 5J FEIRASTelevisãoCanal Livre/LucinhaLins (Bandeirantes)Programa geralmentede alto nível, ficou se-riamente prejudicadopelo monólogo narcisis-ta e egocêntrico de Lu-cinha Lins náo dandooportunidade de per-guntas aos entrevista-dores, transformadosem meros aparteantes.Mario Luiz Corrêa deHrito, administrador.

ENTRADA DE DAMAS GRÁTIS COMDIREITO A MESA BUFFET VARIADO EBEBIDAS NACIONAIS A VONTADEProibido B/menores do 18 anos.

j* Estrada doJoá, 2570 — Joa—Barra — Res. Ints ; 391 3311!T.miIIiniin '".ni.t nifii

CAPRICÓRNIO22 12 à 20 1FINANÇAS e NEGOCIOS Suasatividades de caráter intelectualtôm >x)je um favorecimento es*pecial. D»a mudo positivo paraestudantes, professores, pesquisadores e pessoas ligadas porprofissão a ciências exatasPESSOAL Vocô podora laiBrun-a impodante descoberta f'ro-cure conciliar interesses VIDAINTIMA Indisposto que envt;'vera parentes em um clima dedesconfiança. Evite conlidônciasoiMilavras (úteis SAÚDE Mui-to boa

AQUARIO21 1 a 19-2

HOJE ^

NA 1

TV RECORD

i CANAL ® í

FINANÇAS e NEGOCIOS Todos os assuntos novos que lheforem submetidos nesta quintafeira estarão colocados sob dire-ta influência de Urano que positi-vãmente os disporá para o êxitoe o lucro PESSOAL Comporta-mento sensível diante de probie-mas alheios VIDA INTIMA Diti-culdades que envolvem um pa-rente podem afetá Io Procuremostrar se compreensivo e toie-rante SAÚDE Instável Tenh.acuidado

FINANÇAS a NEGOCIOS Aja.da e boas oportunidades nos oe{gocios. quando houver a interfe-ròncia de terceiros. Decisões to'inadas em momento opotuno,Procedimento correto e elogiavelem sou trabalho. Ajuda de imporítãncia. PESSOAL Pessoa proxijma estara se mostrando inseres-sada em suas atuais condiçõesde vida VIDA ÍNTIMA*. Demonstire sua aieiçSo e náo sa refug aem um comportamento introverjtido e tímido SAÚDE Estável"

Sol de Verào (Globo)Irene Ravache e seupersonagem estáo dan-do ótimas lições. WaniaRio», estuaante.

¦Hebe (Bandeirantes)

Juca Chaves e DerciGonçalves ent ótimasapresentações e Hebedando conta do recado.Hilda Garcia, domes-tica.

Vocô náo acha que aHebe tem que se apo-sentar? Pedro Luiz No-K1 is Tiburcio, estu-dante. ¦

Jornada nas Estrelasi Bandeirantes i E umotimo filme de ficçãocientifica. Meus filhosadoram. João AudirMartins Brito, erige-nhciru civil.

CRUZADASHORIZONTAIS t espécieoe loucura cuja caracteristiaj e amonoman.a do casamento (ol I.mamas do casamento. 10 ~ pe-ora calcaria branca o dura. queserve para estatuas e para váriasobras ae a-quitetura. 11 -— metalsimples, de cor avermelhadaquando puro, muito dúcti! e ma-leavel, co"-i 'arga aplicação nuindústria, 12 • imitara pessoa,ndiculan^ando. !4 - ir-.terjeiçáoque exprime exclamação dé es-parito. surpresa: 15 pai deAbner e no de Saul; 16 ..ste-ma de duas forças paralelas,iguuis quii atuam em sentidocontrar'0, mas nâo diretamenteopostas. 17 - cada um dosfilamentos finos q;;e constituema pane terminal das raízes, partido embrião da planta qu§ daiáorigem a rai;. 18 - - om cirna de,20 - ave frmgilidea. tambémdenominada cicia e siocbo, 21 —.) parte do navio entre o mastrogrande o a pooa , 2? divindaderomana, personificação do Orva-íno; 2*1 - - caminho subterrâneoou cana] que se abro para ossitiantes pt?netrarem sob as mu-ralhas ou trincheiras de uma cida-de sitiada, nome conferido aosescravos procedentes das re-gióes ctMHBntrfá próxima deCabo Verde, 26 especie ueabelha que mdifca no solo. 2/ • -pessoa que tem fe religiosa,adepto de uma rekjáo mor>ote s-ta. 29 instrumento com quesi; limpagg os cereais, Jlqual.s jer substância empregadana gue'ra para prodüí.r uma at-mosfera irmante ou tóxica. 32 - -prover do necessárioVERTICAIS t sulfato natu-raí oe caie o e sódio anroro. 2".—cessa sem importânca. 3 — no-me que se dá as camadas super-postas de humo. ricas em mate-na orgânica, que formam um ta-oete sobra o solo natural a —ulceraçáo das membranas muco-

21:00 hs. BANG BANGE3I3 ESpa USB. ..... VSiWsBfcJWLG* • —" »'•'».« •

I.30 - 3,10-4,50- 6,30-8,10ITALIANA"SARTANA

A

SOMBRA DA

MORTE"

C/ Jeff Ca me-

ron, Dennys

Colt, Elisabet-

ta Fanti e Ma-

riella Palmich

Dir: Sean

0'Nail

22:30 h CAMPEONATO

BRASILEIRO

INTERCLUBES

DE VÔLEI

1o jogo FINAL

MASCULINO

ATLÂNTICA

o,

PIRELLI í;;-.Í«

Narr.: T)l^

LUCIANO

DO VALLE

Final Feliz (Globo)Essa novela so tembom mesmo o nome. Oresto.. Maria Domcni-ca Serpa] estudante.

Agora suas ferias vão licar mais divertidas»'

Dallas (Globo) Umdos melhores seriadosestrangeiros. So achoque deveria ser mais ce-do. Dirceu MontenegroCerqueira, estudante.

Cj>—* L m lilme de Maurício de SousaMônica, Cebolinha, Magali, Cascáo,Franjinha, Anjinho e Bidu. Eles vãodeixar o cinema de pernas pro ar!

CinemaAssassinato num dia

de sol (Rian) O filme ebem bolado apesar dediferir bastante do li-vro. A atriz Émily (lln-da) está ótima. AlbertoCarneiro, estudante

sas das fossas nasais que exalacheiro repugnante (pi i, ano-mai-.a caractenzada pelo cresci-mento. fora de tempo, de umórgão ou manilestaçãd repe • naoe um sintoma. 6 -- ter.a situa-da a este do Jardim do Eaen.para a qual se reinou Caim.r-»'-s de matar Abei. 7 ár\-;:reramnãcea brasileira, 8 lazercom que fique raio. 9 — çrupode pessoas que visam a n(.esmacoisa. 13 - aquele ou aqui*o que

da com a qual se envolve ocorpo. 2-1 — no meu interesseqdafcjuer objeto de co0'«-bronze ou iatío. 28 — otm,/oen^ònio marítimo feminino òwtfcit^ora os homens, 30 — sirribíIo do arnencio. Léxicos MO^,Melhoramentos e Casa novas

SOLUÇOES DO NUMEROANTERIOR

HORIZONTAIS acromaoaiia. g.ü^smo. ergograma. lir; rK\ort a ae. iamoiogico, tc, ttar «ecunana, ri. caos. orop-^

F a z e n d o A m o ríRian). De repente, ebom fazer um pouco acabeça das pessoas.Murilo Gibson,' publi-citario.

E. T, o extraterrestreiCondor Copacabana»Excelente. E um filmeque mostra uma meu-sagem de amor muitoprofunda. Pedro LuizNoj;lis, estudante.

VERTICAIS

Correspondência para Ruadas Palmeiras. 57 ap 4, Botafo-80 — CEP 22 270

Excelente. Filme queenvolve as emoções doespectador do üiiciq aofim É a maior obra-prima de Spielberg Lu-cicnc Pereira, èstu-dante.

LOGOGRIFOôQNHOô

EROTICOÔ

NUMA NOITE

DE YERAO

RÔNIMÓ FERREIRA

PROBLEMA N° 1201

i camisa de técidino (8)

3 cafuz (6|coràg&in (5)criança faquina.decalque (5

Excelente. Agrada atodas as idades e pren-de até o final Pena queo JB cada vez que co-menta sobre o filme,conta um pedaço dele.Adriana Zierer, r-tu-dante

i!guedo popuiar baiani 20 vento do sPalavra-chave

R6IG0R0

canai ©

RIO

(sua nova amizade

don Murilo Gibsonpublit itario

8 n CADERMO B i) quinta-feira, 13/1/83

JM

IJLM

f (JOJE m mm mm

sis msa moII WSiWJfc'JWLia • niM .

8 'i?°" 3,l0-4,50-6,30-8,l0 - 9,50

I Easa lis

I 2,20 - 4 - 5,40 - 7,20- 9

B Agora suas ferias vao Iicar mais divertidas,'

I¦ 6P L m lilme de M.umcio de Sousa

1 Monica, Cebolinha, Magali, Cascao,I Franjinha, Anjinho e Bidu. Eles vaoa deixar 0 cinema de pernas pro ar!

I

j« nwjfc 8.30.10,15 'uo-'aM

1

I &QNHO6

EQ0TIG06 INUMA NOITE I

DE VERAO 1

( I

JUSH^STY I

msrnrni ,k'^,i|.[f|||tir^

JORNAL DO BRASIL —— <I"lnta-folra. 13 1 8.3 t:i CADERNO B 7

0s* f- W

I PEANUTS CHARLES M SCHULTZ AS COBRAS VERfSSIMO

\$<?o <au£ OM || izrrrzr™IS90 MESMO, DONA, JrSTA E MINHA AMI- EM COMPENSAQAO, TlNHA DP Y OOC3UE \t-vOe /HiOWVIU r, •C/ir7B/-«K r-t ii=n trv WW A |5^T/\{2VOU-ME IN3CREVER GA MARGE, QUE VA| MAO CAIO NO SONO D I2.tr R 13301 lOqo, wfifc CHORKJHO, rAP£2g GU£MT£ Mer, ur>r9 -nr^A ^MO TORNPin rl/'iMino APF.NAS A3SISTIR. NA ESCOLA.NEM QA. r-o ISENHOR!/ -r TCUP MBLHOf-i r1RAP0DEBOUCMEEWO NM° U^g*7&DE ?

/H IT"TREINARUMPQUCO...^ DE A-TLET^^^- 7/ i

SSSfflffiira n M1 a

Ikml at\HO MAGO DE ID brant parker e johnny hart VEREDA TROPICAL1 _____ „,, ^— i ¦¦ ¦ ¦¦ ¦ — ^ NAN I

COMO CONSEGUE AGUENTAR FINLIO QUE ( ACHO QUE MORRE" /ToPo MUNOO ESTA'MKENDEfJOO fTrIAC,SE /\APDtA \ TE OS \/£STAO &ANHCKHVO ^EST£ EMPREGO COLHO I RAM J I " M I MUtTo COM A REC£SSAO OS /* ^uj/A/or, O / POQRES ? I CUL7tJ^ £S7AO C^lif ^FLORES J$k' f? cos £5Mo SABENDo COMO / $fT/*/P0 O ^NTWDO 0 Que ]

.''

^ ^

^

^J^A^CLASSE MED/A. X 5£W71f F°*S'L-

l ! BELINDA ^ dean young ej Raymond ZARZAN

aeflf °'°D I

' WII ^ COHTINUANVO 4 INE&jO. I VeVICAWX, O PRiMlO I-- MlNISrrRO£.QAARE^U "DA& AAAIORES

« TA«£isg%a*"eo*>> Vi&NOL?A0t... _ ecoNdMicA,puE,FiS S W7RE6 pe 5\eeS^'

^

GARFIEIJ) '

' '

JIM DAVIS LAR DOCE LAJ:

''

'

WBERT'EAGNER

[ OCAM1NWO paqLA I sSo^de QuTtIw \ [ 4^^7VP^~^pHQB I NADET&CHicXfi,MAf.'l WT^iUS^? 1HH8BHl PORTO ALESRe?/ V GENTE SE DIVER- ^ P&*PiPA- T($XiCQSl SA 5C. N^SO

jl

JFRANK E ERNEST

~*"

'

bob waves AS MIL E UMA NOITES __

. I ry kwh't- \I

ZEZE E CIA MORT WALKER E DIK BROWNE AVIS RARA BRUNO LIBERATI08A ¦. fMssos/acho <$ub HH

~! - f FHRecE Que sou MB- ApMIT|NDO QOB Ftf'Fl S <n MP I ^

'LSHStc i&cs,^

sgfk" iW

"W

"^KveL

jif U))

I I MISS PEACH

'" ' "

melluzabus DR. BAIXADA

^

^

LUSCAR7 C90UUQ05 \ / E- l3SO ^ ] MAS O QUE VO-A L ^

W« W 5£ VW ">

fT J /~^lIf ARTURl A GEN- /^\ C& ME 01Z DAS ^rTnd

a aT^YS^ UaA<A C/MYlNt\ A Dg: i ^yufU', )FORA DO I TE GANHA UMAS, / 7 ) VE^ES EM QUE :C° PAPf^O COV ^ ,ff Ki^V > &' Cpip^STIME'.1 y i PERDE OUTRAS! ( ' V A GENTENEt\A ; CI

)7(—' , ., ^ S-: v_PARTiopa?y V CK pbecimrT\ / - , ^

_J >.....,»— - .«. 3-n a>cm,

D. AGATHA CRUMM BILL HOEST OPATO oca

f Juwo# Fez UMA sugesSVEU APotQ^\ ( FQI so3e^(Po e Aaeiro qua A CSV^URA fEPERAL-VAI V~l ] f/' i-'... PExo <\a&w>- V rAo ^c<so&ti 1 J \ Ttooos Aios cowece^os 5ER pe5VIMCUUACrt EA ) „ a,z [ TEjvi A\0irA 6EMTE fyesiBAJDO)

A.C JOHNNY HART CEBOLINHA MAURICIO DE SOUSA

c\pm ^nninni c / «jxa , VOMICA ; ]/ tiouxe f APE SAC DAS l"',Jucmauuuu,s. m. A ma.'OD AMPifa / vim logo que •, atsumas v i ^ssas bugas. eu !

r-

/ ^ M VlMiUVK « VltA^A A* Eu Sfxjgg QUE X FLOL.ES! / V GOSTO PE vocg!LlM REP US LI GO GO V^oceef^afessoo >- ^—,,—6_i^ VV-T—V a P£iM/i! ./' !/ Vj-

_>> v Or->'^, x~~— ,, -' -x ,/ / poo isso ~y / ', >^W xi /L 'BCIOADA, t f ! Tioure ESSAS i

I® .t^SzfSa I'MklrqI

JORNAL DO BRASIL quinta-feira. 13 1 8.3 ü CADERNO B

\ TRA\Í\f^ZeNpQ

^P/ÍMP/K

PEANUTS AS COBRAS

\í<?0 GO0.Moez &3*kit?mtoo,

CHARLES M SCHULTZ VERÍSSIMO

MA^ e g"PApesg OJ&JT&!¥t>* É UMdHonvjHo,r l£Hê ^

VbnAMaHop nt^pc?

ESTA E mimha AMI-GA MARCIE, QUE VAIAPENAS A3S1STIR.WÍO É AQUILO QUEA &EMTE CMAMA 'DG ATLETA... I

ISSO MESMO, DONA,VOU-ME INSCREVERNO TORNEIO c.'L'JNlORDE BOLICHE E QUEROTREINAR UM POUCO..

EM COMPENSAÇÃO,MÃO CAIO NO SONONA ESCOLA. NP.M GA-NHO UM MONiTE. DEZEROS!

aOQUELOQO,

SENM0R>Tinha de iDIZER ISSOjMARCIE?

O MAGO DE ID VEREDA TROPICALBRANT PARKER E JOHNNY HARTCOMO CONSEGUE AGÜENTAR

ESTE EMPREGO ?ToPo MC/A/po ESTA'/fftEfJa?*/0oMU no com A RECESSÃO osffleoS E5TÁO $ABGH0o COMOt£ Ssute A Classe Mf D/A. ^

ACHO QUE MORRERAMfinjo Que

COLHOFLORES

'ESTÃO (jAVHCKNVO )cunuxR. estão SSENTINDO O QueSEAJTE üfiA FÓSSIL

OG. PE MUSEu' --fv~"

(À CLASSE M£0/AE$TK ZEfi/T/MPO oQUE os P0BR6S.5 ENTeM.

E os?09RE5

BELINDA ZARZANDEAN YOUNG E J RAYMOND CLÁUDIO PAIVANUNCA V! TANTAF/D£LI0l\0£ 5AfMATÉRIA DE

ABAJUR. T

CONTINUANDO A INE&30.TAVZL £eS?'& VObweiHO.^ms ve 82,... >

VBVICANOò O PRÊMIO*TiL&NOL"AOe>...-- MINISTROS QA4'REA£CONCMlCA,GXt F/Z£-RAM DA VIV/OA r—y5XlE.-RNA.-J

oue MAMO, *° ISTX3 . .. UAAA "DAS AAAIORESTCJRES x>e CA3&ÇA

io vt^\ç,y j-

GARFIELD LAR DOCE LARJIM DAVIS HUBERT E AGNERPOR FAVOR,QUAL^

O CAMINHO RARAPORTO alegre';

TENHO A IMPRES-são de Que temGENTE SE DIVER-TINDO ~AS tVMNWAS

h_ CUSTAS.

A JUH&WD& ¦ESTA' PEWipA

5õ PENSA EMTôCJilÇpS/j

NAoéiaCHÍC&,ME>.£' TÓXICOS.'

OBRIÔADO,

JTM [7AV^e> © Unttad l;««luf« Syndtc«i«. inc

FRANK E ERNEST AS MIL E UMA NOITESm, DEVE SÍR FAXINAm LCPÍIA Pf ÊiSBJvm A TUA VI», V0(t i —a—t/ s s /--UMA MULHEREXWN3VA,., (Ah 1)£,'¦,—-asnr-r -V

WHh vm

BOB THAVES PAULO CARUSO?IZ AQUI QUE O CONGRESSOESTA PENSANDO EM SOBRETA-? \ ^£5xar a cachar

E ISSO ME DEIXABÊBADO DE RAIVA

SABE COMO Ei)sME mws

- UMÁ ESPÉCIE PE (IVWES COUSTEAfFESQUfâAWpo A VÍPA SEXUAL PASIAS0STAS NO. polo Sul '¦

'

^k\\ r^'fi

AVIS RARAMORT WALKER E DIK BROWNE BRUNO LI8ERATIadmitindo QUÍ ESTBQ^e èsrmos 5£RA' ÜMíCoNOyicAMÇHjk. A NO 'Liqwados implacav£L

oea... fhssos/achq cpueIHA/VÃe VEM MB. ~

T(F?AR PAÇXJ' / j-S

F*\RecB cpue scxj /yieajos //XPQPT/wre coÇt/Ê A MÁQU/HA oe JLAVAIS ' r

NAoESTAMOS

D0^bey

KID FAROFA A TURMA DO PE SUJOTOM K. RYAN DAVILSON'...E A GENTEPODERÁ Fl-

CAFi COM AV pELE /

/ QUE >BOM QÜE.FOSSE UM

i URSO\CH1NÊ3 /

'' sempre QuisTER UM tape-

v TE ORIENTAL.URSOCHINÊS

C » »M Inc >N>

DR. BAIXADAMELL LAZARUS LUSCARess# seu cfiRPo

> 5' A étfSpLiHAOU A AlCCO^l

MAS O QUE VO-câ ME 01Z DASVE.Z.ES EM QUEA GENTE NE.rV\

PARTICIPA?'

owe TA' se viuuaa/\ CAI^immA %PAPpt^O COAA J-

^DirJHAÇ.-^-Y—^P^ECKA^ ] \ /

H COMBUÇ- InQfclv r^BLVV rr^

ví OoiQOAUÉ» P'

tSpÇpTO

A)P-L M>< <kXi"

D. AGATHA CRUMM O PATOBILL HOESTA CÇAIÍURA FCPERAU VAI

5ER PÊ^VIrOCUUAW mPtX-fctA FÇPWAL-, AV\$ AiAÕ'5^ÍAÇ£ FRA 0AJD£:a>\ r

fo/ sütawi do e Aeerro qxjaTboos AJC5S CQAieCHMos A-4©^ ccvwo See&sHUMAH O-S1

' Ç-'.,. PEXO AA&VCp T"TEiW A\0irA áeATS HeESNtX?V AVVOCA^ EM PRA LA',- .

v7C/ay/ow Fez L//«/i stjse-s.TA O AL&UÉM-1 /I APOIA f

CEBOLINHAJOHNNY HART MAURÍCIO DE SOUSAÍWJPUXA.mônica!VIM LOGO QUE TLOUXEATCs UMASA MAIOR AMEAÇA A

UM REPUBLIGOGO

O

1

EAJ

f Tlte* T 'SHR" «vs ,K .i,f »'':ir^ •;.*****. ., .. .'vls®p!:® --..^54sa^cps.-.t^v.-k% ¦ ¦- ^ ^frpSNaar *-¦ *\ &v . > m #-12?

k\^

' ^fPil

n

\ ,--—* .^.. l|g| . Hi* 8('unzagao e Gonzaguinlia, cf|Ua vcz inSTs mtvgramts, na

"" ' JORNAL DO BRASEL

f

^ ^4^/r ssr^C,

^ jH|

NO VERAO CARIOCA

"——^

BBHBM—^MW—1^^——n——MimTnmMiiionm!ilJi..(:""""'': Detlioni

g y^ <B

w "' tPi8[ jBBHj^ffl^BBjst^iiM Hi* *"

iBMM

ROXY ROLLER/

JORNAL DO BRASEL

DIVIRTA-SE ^

VERÃO CARIOCAFoto d» Crittion» Dorlxon»

,agoa: muito som para dançar

DEPOIS DA PRAIA

"ROCK" DO HERVA

PARA DANÇAR E

CANTAR NA LAGOA

GONZAGUINHA E GONZAGÃO JUNTOS NA LAGOA

8 n CADERNO B ? quinta-feira, 13/1/83

FESTIVAL DE VERÃO

Cleusa Maria¦W"^ EPOIS de uma pausa para¦ ¦ os festejos do Natal e AnoJL* Novo. o Io Festival de Ve-ráo Grande Rio volta, neste sába-do, a iluminar o palco e animar asarquibancadas do Estádio de Re-mo, fazendo com que até os peixessaltem nas águas da poluída e belaLagoa Rodrigo de Freitas, pano defundo para um espetacuio que podereunir 15 mil pessoas ao ar livre.

Desta vez, a atração do projetoda Showbras — desde 10 de dezem-bro realiza espetáculos musicaisnos sábados ás nove da noite para opublico da Zona Sul e nos domin-gos, às cinco da tarde, para os mo-redores da Zona Norte que temlotado o Estádio ítalo Del Cima, emCampo Grande — 6 o encontro deLuiz Gonzaga e Gonzaguinha.

O píii. que no ano passado come-morou 70 anos e lançou o LP Eter-no Cantador vem de uma bem su-cedida apresentação, ano passado,no Teatro Bobino, em Paris. O Alho.como diz a linguagem <1o meio, esta"estourado" nas paratis com a mu-sica O que c, O que é — c""K°írraçaode Maria Bethânia no show do Ca-necào — incluída no ultimo discodo artista. Caminhos do Coração

Para o economista Gil Lopes. 27anos há 10 faz produções como a

Mas de modo geral, o Io Festivalde Verão Grande Rio, com um in-vestimenta total em torno dos CrS50 milhões e uma equipe de 300pessoas, pode ser considerado umsucesso, como diz o seu idealizador.

Entre dezembro e fevereiro,geralmente, os artistas não traba-lham. Ha um mito de que esta epo-ca não é boa para shows. Mas acon-tece também que o artista náo temespaço par abrigar sua platéia, noRio. e sofre as pressões dos custosde produção, inviáveis na monta-gem de espetáculos em lugares me-nores.

Este festival, como admite GilLopes, tem a influência do CircoVoador e das Noites Cariocas (Mor-ro da Urca) que geraram a necessi-dade de se realizar espetáculos pa-ra grande numero de pessoas. Nosdois primeiros casos, a capacidadede lotação é inferior ao Estádio deRemo e ao ítalo Del Cima. a produ-çáo mais modesta, o carater dife-rente.

Nós reverenciamos o Circo e o 1Morro da Urca. porque demonstra- :ram a necessidade de uma grande jsuperprodução Acredito que o Fes- jtival ê uma iniciativa nova. pois emvez de trazer a platéia para a Zona iSul. está levando o artista para a iZona Norte Descentralizamos e cie jmocrattzamos o espaço culiunsl, \musical. 80 Rio.

dos Secos e Molhados, do conjuntoinglês The Policc e da Banda Blitzde quem foi o primeiro empresário— idealizador, produtor e diretor doprojeto este é um encontro especia-lissimo. Lembra que esta é a pri-meira vez que pai e filho, que já seapresentaram juntos no Hotel Na-cional. cantam a dois para a massa.

— Vai ser uma loucura, uma fes-ta em Campo Grande, pois só esta-mos levando para eles, o que já édeles, ja é de casa — diz Gil Lopesenquanto supervisiona os acaba-mentos do palco para o show doEstádio de Remo.

Mas antes de Luiz Gonzaga eGonzaguinha por aquele espaço jápassou o Conjunto A Cor do Som.num espetáculo que lançou seu dis-co Magia Tropical para cerca de 4mil pessoas. A Cor do Som náo seapresentou em Campo Grande. De-pois foi a vez de Fagner — ha doisanos não se apresentava no Rio —cantar para 7 mil pessoas na ZonaSul e para 15 mil, em Campo Gran-de. Lotação superada por Alceu Va-lença, com o lançamento de seu LPCavalo de Pau. diante de um publi-co de 8 mil jovens no Estádio deRemo e de 20 mil no ítalo Dei Cima

Ainda ocuparão esses dois espa-ços conquistados e arrendados iporum preço que Gil Lopes prefere náorevelar) Baby e Pepeu, Elba Rama-lho e, para encerrar a temporada.

Djavan, "grande sucesso brasileirodo momento que ainda não fez umshow popular no Rio".

A produção desta temporada,que promete repetir-se ano quevem, começou em novembro. Aidéia do festival, porém, è mais an-tiga. Gil Lopes diz que se fala muitono verão carioca, mas que de fatonada acontecia nos últimos cincoanos. Pensando nessa realidade, eletentou imaginar uma salda quecontivesse todos os ingredientes danuiis agitada estação do Rio. Deviater ar livre, descontração. preçospopulares.

Este é o período em que ofutebol se encontra em recesso. En-tao imaginamos (ele se refere tain-bem ao empresário Marcos Lazaroque deu todo apoio e emprestoutoda "sabedoria" ao projeto» substi-tuir o vazio por grandes clássicosmusicais, com infra-estrutura igualá do futebol Ou seja. grande espaçoao ar livre e preços populares.Atingir uma platéia popular co-mo a dos clássicos de futebol foioutra meta. Na Zona Sul, a iniciati-va da Showbras procurou entre osjovens que nào vão a shows para"mostrar roupa nova ou encontraramigos, mas para ver seu ídolo,para dançar, se descontrair", o seupublicoOferecemos â Zona Sul o pai-co mais lindo da cidade, pois tem

Jama ri França

1» mr ARAVILHOSO, fantásti-In/H co, incrível. Náo faltaram

JLVJL adjetivos no começo danoite de terça-feira depois de 75minutos de show do grupo HervaDoce, que vai até sábado na sériecinco e meia. Depois da Praia noPapagaio, patrocínio da Inega epromoção da Rádio Cidade. SilviaKnoller, 28 anos, resumiu sua opi-niáo numa palavra, "venenoso", en-quanto Luciana, 12 anos, dizia:

O maior barato, estava legalà beça, dancei muito".

E dança não faltou. O publico, jámais acostumado ao novo horário eambientação, dançou bastante an-tes do show no primeiro dia em quea série justificou seu nome. Fez umtremendo sol e estavam todos bemà vontade em shorts e camisetas,muitas nünis realçando o bron-zeado.

As Ratinhas estão demais —observou Rogério Martins, 22 anos,estudante de medicina.

Nessa bonança toda, uma recla-mação, os preços do bar: Cr$ 150por um refrigerante de máquina eCr$ 400 por uma cerveja. No resto,muitos elogios:

Estou empolgado, atualmen-te náo tem conjunto brasileiro me-lhor. eles lançam uma energia fan-tástica, as letras falam dos senti-mentos da juventude atual — dizÁlvaro Dantas, 22 anos. Cláudia, 17,achou "bem calorento, bem verão,bem tempo quente, como diz o Ri-cardo Graça Mello".

Os coleguinhas prestigiaram.Dois Blitz, Evandro e a graça daFernandinha, apareceram antes decomeçar o ensaio deles no vizinhoRoxy Roller. O Brilho da Cidade,que vai fazer a quinta semana,inaugurando fevereiro, gostou mui-to. Um deles, Paulo Zdanowski(guitarra) achou "superlegal" e pro-meteu voltar para um bis. LuluSantos acha que o Herva tem tudopara continuar subindo.

Suados no camarim, os inte-grantes do conjunto também esta-vam empolgados:

Achei legal, talvez um poucoalto — diz Paul de Castro, guitarrae violetra (violino elétrico), prejudi-cado no show náo pelo som altomas pelo volume muito baixo nassuas intervenções na violetra. ins-trumento que a banda usa paracriar climas diferentes dos habi-tuais guitarra e teclado.

Eles tiveram alguns problemasde retomo com o equipamento quejoga o som da própria banda nopalco, indispensável para o bomandamento dos trabalhos. RenatoLadeira se emocionou por o públicoter cantado todas as musicas juntocom eles. Um showman de primei-ra, Renato fez metade da pista can-tar o coro "erva" e a outra metade,"venenosa", nome e coro de seumaior sucesso, numa versáo reli-qula dos Golden Boys dos temposda Jovem Guarda, que os Hervasvestiram com uma roupagem pesa-da. A regravaçáo ganhou uma gaitadelirante, mais ao espírito do origi-nal Poison Ivy, velho sucesso dadupla Leiber-Stoller na década de50, gravada entre outros por TheRolling Stones.

Peninha, o baterista que as boaslínguas dizem ter a munheca maisfirme do rock brasileiro, imita a vozde Bamey, parceiro de Fred Flints-tone, para comentar o show:— Nós treinamos muito pra per-der de pouco, mas se graças a DeusNosso Senhor Jesus Cristo assimnos permitir, tentaremos nos próxi-mos campeonatos trazer a taça evamos crer, futebol é assim mesmo,bola na rede, isso se náo trocar otécnico.

Marcelo Sussekind. muito elo-giado pela platéia por sua precisatécnica na guitarra, criando os cli-mas adequados sem recorrer ao re-curso fácil de mais volume maisdistorçáo, se emocionou em váriosmomentos. Teve arrepios quandofazia alguns solos e via a reação darapaziada, que o acompanhavacom guitarras imaginárias. O cala-dão baixista Roberto Phaser Lly,limitou-se a um "legal", mas seuinstrumento ficou meio diluído noshow, talvez se ele acentuasse osagudos do baixo melhorasse ou en-tão que se pronuncie a mesa.

No mais, onde se reúne multaherva sempre aparece uma blitz.por isso esta semana na Lagoa temHerva Doce à tarde no Papagaio e oBlitz no vizinho Roxy Roller. Aprodução do Depois da Praia estáajeitando as coisas. A árvore fan-tasmagórica da primeira semanasumiu, a música está mais alta,mexe mais, o repertório mais rock eo pessoal está descontraindo, dan-çando antes, durante e depois, comdestaque para o bailado de muitascrianças de cinco anos ou menosque, convidadas por Renato paracantar ao microfone náo se faziamde rogadas: "E-va Venenossa".

como pano de fundo a Lagoa Rodri-go de Freitas.

Mas, para o idealizador do festi-vai, o lado mais revolucionário doprojeto é estar levando, pela pri-meira vez, os grandes ídolos para opublico da Zona Norte. Conta que o

estádio de Campo Grande lota emtodas as tardes de domingo (temcapacidade para 35 mil pessoas)com uma platéia que canta, dança,agita bandeiras do Flamengo, doBrasil e "no final ainda fica queren-do mais".

ROXY ROÍ LER

BLITZ SÓ PARA OS MENORES

Debórah Dumàra» DULTO só entra acom-Q panhado.

dtJL O aviso é de EvandroMesquita, o cantor do grupo Blitz,que se apresenta para a garotadaamanhã e domingo, às três da tar-de, no Roxy Roller da Lagoa. Vlto-riosos pelo sucesso de Você NàoSoube Me Anuir — foram vendidas600 mil cópias do compacto e 180mil do LP — eles sáo consideradosum verdadeiro fenômeno no merca-do do disco brasileiro.

Depois dos exitosos shows apre-sentados no Circo Voador, na Lapa,e no Morro da Urca — os dois locaisestavam completamente lotados —os sete integrantes decidiram reali-zar um projeto um pouco mais jo-vem do que o próprio grupo: Blitzpara Menores, para atender a umaplatéia crescente e que náo temacesso aos espetáculos noturnos, ascrianças.

Exaustos, estão há dois mesesconsecutivos se apresentando emtodos os cantos do país. Em com-pensação, o cachet cobrado pelo

grupo deixou de ser de CrS 600 milpara variar entre CrS 1 milhão 500mil e Cr$ 3 milhões. Com isso, eles— que tocavam inicialmente com aaparelhagem emprestada do A Cordo Som — jâ possuem o equipa-mento de palco para as apresenta-çoes ao vivo. No Roxy Roller, esta-ráo mostrando seus hits. como Ou-tra de Amor (Geme, Geme) e oRomance da Universitária Otaria,através de oito toneladas de som.

— Náo estamos ricos, náo, pro-testa Márcia, a vocalista dos cabe-los mais longos. — Náo da nem paracomprar um apartamento, acres-centa Fernanda.

Com o estouro do Blitz e a ado-çáo de algumas expressões de VocêNào Soube Me Amar, como "Ok,você venceu!", o grupo se viu obri-gado a constituir um advogado pa-ra preservar sua imagem e assegu-rar seu trabalho. Conseguiu tirar doar a paródia daquela música, grava-da por um locutor da radio Antena-1, que era executada no lugar dagravação original. As expressões"Que felicidade" e "Ok, você ven-ceu!" estão sendo usadas como cli-

chês para anúncios das Óticas Bra-sil e do Ponto Frio. E. sem a permis-sáo do grupo, um prédio do Nordes-te seria vendido através de umanúncio em que os integrantes doBlitz — mostrados em uma fotocomprada de uma revista paulista— recomendavam a compra doimóvel.

Para elaborar o próximo LP, elespretendem parar em abril com asapresentações. E, entre seus pia-nos. está o de filmar As Aventurasdo Blitz, com roteiro de EvandroMesquita e Patrícia Travassos, di-retora do grupo. Evandro vai convi-dar o cineasta Nelson Pereira dosSantos para a direção da película.

Com a agenda lotada, só Evan-dro conseguiu assistir à interpreta-çâo que Simone da a Você NàoSoube Me Amar, considerado pelacrítica e pelo publico o grande mo-mento do show Corpo e Alma. Ten-do voltado tarde de Santos, onde seexibiram, os outros membros dogrupo chegaram ao Canecáo multotarde. Mas ficaram felizes com ocarinho da cantora, o mesmo quevem recebendo de Erasmo Carlos,

Caetano Veloso, Gilberto Gil e RitaLee, que disse "criança náo se enga-na" em entrevista a Radio Cidadeao falar do Blitz.

E náo compreendem muito bema pouca receptividade de artistasmais jovens, integrantes do projetomusical Depois da Praia, que ementrevista recente não foram tãogentis ao se referir a eles, até mes-mo finalizando a parodia de VocêNào Soube Me Amar com o verso"Eu preferia que você estivessemorta" (ao invés de nua).

É vodu — respondeu RicardoBarreto, um dos autores e o guitar-rista do Blitz. — Ao invés de falardos show deles, ficaram falando so-bre a gente.E fomos nós que abrimos omercado para eles, arrematouEvandro.

Discussões à parte, os shows desábado e domingo vão custar CrS 1mil e no local estarão à venda dis-cos, camisetas e bolsas com a marca do grupo. Ao adulto que nàotiver uma criança para levar, restapagar mais caro e assistir ao shownoturno.

Até depois de amanhã o Herva

HIH

I

D

D

M

JORNAL DO BRASIL¦ • qutnta-felra, 13 1/83 n_ CADERNO B o 9

wT*.rii* • Ary oom#»

Evita • • • ¦:•;* T ••¦»•« R ,»• e "¦' „> * ••¦ Ar\i*e*v . odv Weber

immi

Ary Gom*i

O COUH) O (gianclg surpresa, ucsue já um nome consagrado

quinta-feira, 13 1/83 n CADERNO B o 9

JÇ^NAL DO BRASIL

EVITA ESTA VIVA NO RIOMaclcsen Luiz

Aversão

brasileira de Evita abala uma dasmais lortes místicas do teatro nacional: ad| que nào temos competência para mon-tar espetáculos musicais ao estilo daBroadway. O espectador que sentado na platéia doJoão Caetano ousar repetir esta velha conversa

estará falseando a realidade, negando uma evi-déncia.Afinal, toda a parafernália técnica — os 82microfones, as .18 caixas de som, as duas mesas desom de 50 canais, a tela gigante, os cinco canhões deluz, o mecanismo técnico da iluminação — e o corpoartístico — 44 atores e 25 músicos — funcionam comharmoniosa perfeição como se fossem um só instru-mento, afinado por um maestro perfeccionista.Quando se diz que os nossos cenotécnicos sãoinexperientes é recomendável assistir, por exemploas dezenas de mudanças de cena em Evita com asubida ou descida de telôes e telas, a colocação ouretirada de adereços no palco, num verdadeirotrabalho de engenharia e logística. Quando se recla-ma da incapacidade de nossos atores de interpreta-rem, cantarem e dançarem ao mesmo tempo men-cionando sempre uma falta de tradição brasileira

para o musical importado, e bom lembrar quecomparando as vozes do elenco brasileiro com as doinglês basta ouvir o disco da trilha-sonora origi-nal para estabelecer as diferenças — em algunscasos até que nos saímos melhor.Se Evita prova que há um temperamento brasi-leiro que pode ser ajustado as rigorosas exigênciascie uma perfeição técnica musical, evidencia, poroutro lado, que também não estamos assim tãodistantes do know-how drainaturgico que permitaescrever comédias musicais com temas menos in-conseqüentes (como Evita, que procura contar atrajetória dessa líder carismática argentina, desdeseus tempos de bailarina até a sua morte). O quefeita, evidentemente, é sustentação econômica etradição popular para este gênero de musical. Por-

que, afinal. Evita nada mais e do que uma lnteligen-te opera que utiliza truques básicos de encenaçãoteatral — seqüência de cenas curtas e rápidasconstrução dramatica para fortalecer a persona-gem-titulo e um narrador para facilitar a evoluçãonarrativa com musicas (nem sempre marcantes)e historia que procuram envolver com habilidadedosando o sagrado compromisso da diversão deiundamental do show-business) com a teatralidadede um personagem forte. A dupla Andrew LlodyWebber (música) e Tim Rlce (letra), que anterior-mente havia escrito outra opera-pop (Jesus ChristSupcrstari, mostra indiscutível preferencia por per-sonagens marcantes, de indiscutível liderança ereconhecido apelo popular. E mais do que na Opera, anterior. WVber e Rice conseguiram transformarhvita, desde a sua estreia em 1978, em Londres,j numa b<::. sucedida empreitada empresarial,,,a en-I ''t-n.i,-;.! em 1$ países permanecem atualmente em! ''frrtàz. cinco montagens cm tudo o mundo •• comlinda infinitas nussihilkiari*. •• Che^.,: aocitflna.

media musicai dè

Mas este sucesso, mérito evidente da dupla deautores, deve ser muito atribuído também ao dire-tor Herold Prince, que construiu um espetáculo dediabólica eficácia de palco. O que não funcionamuito bem em Evita e, por paradoxal que possaparecer, o tratamento dado a vida aventurosa deEva Duarte. Como em qualquer comédia musical(chamada de ópera porque é totalmente cantada,nào ha praticamente diálogos falados, mas suaestrutura é a de um musical típico) nào se pretendedefender teses ou atazanar a paciência do especta-dor com teorias ou análises históricas. Mas houveuma certa inadequação entre a procura de caracte-rizar a ambição de Evita (o Io ato) e a sua instalação

no poder e o painel social e político da Argentina doinício dos anos 50 (2Ü ato). A história da mulher dePeron. que morreu em 1952, não é tao simples aponto de caber num libreto que obedece a estritasregras da técnica do musical — limite de tempo,generalização para suprir o desconhecimento dasplatéias inglesa e norte-americana sobre uma per-sonagem tão distante do seu universo cultural. Háque apresentá-la "com um pouco mais de nuanças ede definir a sua participação na vida política argen-tina.

NO

primeiro ato reduz-se a sua vertiginosasubida a uma questão de amantes e deoportunismo, o que é verídico, mas tudoè tão esquemãtico que. quase sempre, asrápidas seqüências das cenas deixam perplexa a

platéia. E na segunda parte, misturam-se com velo-cidade ciclopica, as brigas internas de poder com oprenuncio de sua morte, o que nao deixa temposequer cie registrar a conversa entre Evita e Peron eentre Evita e Che. Os quadros também sao muitoprevisivelmente divididos e a utilização de CheGuevara como narrador, que ate certo ponto ajuda-ria a resolver as dificuldades narrativas, acaba asvezes, sendo intrigante. O que estaria Che fazendona Argentina de Peron?

Alem da nacionalidade comum, de um diálogoentre Che e Evita sobre as questões de poder e deinterferência criticas (sempre interrompidas pelatruculência dos seguranças do ditador). Guevara sódesarruma a cabeça do espectador, que esta maisinteressado em saber qual o próximo passo de Evitapara alcançar ou manter o poder.

Mas se a história fica a meio do caminho entreos tatos verídicos e a ficção alucinada, a direção deHarold Prince e matematicamente perfeita. Princetradicional produtor — The Pajama Game (1954),My I'air I.ady 119561, Fiddler on the Roof (1964) — ediretor — Sweeny Todd (1979), On The TwentiethC entury 11980; de clássicos do musical, usou todaa sua longa experiência para fazer de Evita umescanismo de pura eficiência. Superando algumaslimitações da estrutura da ópera, Prince arma edesarma as cenas com brilho, buscando causar acada novo quadro um impacto renovado no espec-tador O inicio e uma boa demonstração Evitacomeça com a «xibiçao de um filme — na versãobrasileira com a própria Eva Duarte na tela - que einterrompida pelo anuncio da sua morte, e qu>' porsua vez gera uma patética reaçao na platéia

Essa sucessão de acontecimentos desaba sobrea cabeça do publico com fantásticos efeitos de cena(luz. slides, som); já que Prince tira partido dramáti-co de cada elemento técnico. A primeira apariçãode Evita, que sai da multidão, ela própria povo,vestindo roupas simples, e cantando Nào ChoresPor Mim Argentina, tem impacto teatral irrecusá-vel. Excelentes idéias — a luta de poder representa-va por generais no jogo das cadeiras, a festa benefi-cente para as vitimas de um terremoto, as cenas nobalcao da Casa Rosada e as que mostram a elitesocial da Argentina — encontram exatas transposi-çôes ajudadas por uma trilha-musical que se nào fazcom que o publico saia cantarolando do teatro (enào foi escrita para isto), pelo menos equilibracanções ágeis de letras mais diretas com a impo-nência de outras, como Não Chores Por Mim Argen-tina, a mais conhecida.

Essa perfeição entre a parte artística e técnica,talvez tenha prejudicado a emoção que os autorespretendiam emanasse do espetáculo. Quando opublico vibra, está aplaudindo muito mais os efei-tos visuais, a beleza da composição dos quadros e ojogo da iluminação, do que propriamente a história.A morte de Evita, que seria um bom apelo aemoção, ê rápida e fria, o que em se tratando de umpersonagem latino-americano que dominou umpais de tào explosivos sentimentos políticos, é, nomínimo, incompreensível.

Toda a equipe de direção brasileira (MaurícioSherman. direção geral, Johnny Franklin. coreogra-™'®sDon Frederico, maestro e diretor musical.Miguel Rosenberg, diretor de cena) fez um trabalhoirrepreensível, conjugando toda a complexidadetécnica com a necessidade de mostrar alta qualida-de artística.

POUCAS

vezes se viu integração tào perfei-ta. sem microfones com ruídos estranhos,cenários que entram fora de hora. atoresque cantam fora do tom. bailarinos quetropeçam em cena, refletores que se apagam antes

do tempo. Nada disto acontece, pelo contrario, tildoesta a tempo e a hora funcionando sem arranhões,mérito de uma brava equipe brasileira que estaenvolvida no projeto desde agosto passado e que aocolocar Evita em cena nao permitiu que nadaficasse fora do lugar

Mas esta nao e a única qualidade da equipebrasileira — vieram vários técnicos e diretoresestrangeiros para ajudar a reproduzir a opera noBrasil — já que, limitada por força de cláusulacontratual com os produtores ingleses, nào se podemodificar a concepção original. Apesar disto, e comconsentimento desses produtores, foram feitos ál-guns ajustes, como a mudança de ritmo das ean-çoes. mas sao apenas detalhes, ja que o desenho daprodução teve que ser seguido a risca

A orquestra dispondo de nucrofont > especiais,esta competem emente dirigida pelo jfiiaest: o Edsc nFrederico, ainda que com som um tanto abafadoem algumas musicas O coro íormaci- • por. cantotes-bailarinos, que formam o povo argentino osaristocratas ->s :a:raiiares d* Ev:;,. <¦ » militar.^ .»

de alto nível técnico e artístico. A cada uma de suasintervenções constata-se que tem a mesma qualida?de de um similar da Broadway, mercado altamentecompetitivo e no qual so sobrevivem os melhores.Dançando e cantando sem qualquer deslize merece-ram, na noite de terça-feira, entusiásticos aplausosem cena. Até as crianças, seis ao todo, que nemsempre conseguem ter um comportamento discipii-nado no palco, marcam presença dentro do proíis-sionalismo geral da produção.

SÍLVIA

Massari no episódico personagemda amante de Peron canta muito bem eretira de sua pequena cena as suas melho-res possibilidades. Hilton Prado, que há

anos participou de outros musicais, em Evita sedestaca como Magaldi, o homem que ficou naHistória por ter sido o primeiro amante de EvaDuarte. Cantor de boleros, no original, de tangos,na montagem brasileira. Magaldi e o prototipo domúsico de segunda, sem talento. Milton está perfei-to. tirando partido da sua excelente voz e aeentuan-do a canastrice do personagem. Mauro Mendonçasurpreende cantando. Voz potente, ainda que dese-ducada, não compromete o alto padráo vocal doespetáculo Mas e como ator que Mauro se saímelhor, compondo um Peron populista, demagogoe malicioso (na vida pessoal e nas tramas políticas).Carlos Augusto Strazzer tem a difícil tarefa deinterprar Che. a quem empresta o seu tipo físico eenergia dramática. Mas com problemas de modula-çao de voz. cujo timbre também nào e muitoagradável para o canto. Strazzer sucumbe em va-rios momentos, a esses problemas incontornaveis.

Cláudia e a grande surpresa de Evita Vozlímpida, brincando com toda a complexidade damaioria de suas canções, revelando-se uma presença de palco sensível, dançando com razoável desen-voltura. Claudia faz o que quer com sua voz privile-giada, sustentando notas altas da mesma formacomo sussura pequenas frases musicais. Definitiva-mente incorporada à comedia musical brasileira,Claudia tem todas as condições de fazer uma kilgu-rante carreira no palco, o que, inexplicavelmente,nào aconteceu no disco. Um nome consagrado.

Evita prova, portanto, que o artista brasileiropossui múltiplas possibilidades de consolidar-se nalinguagem do musical, desde que sejam fornecidasestruturas de trabalho para criar aqui uma comédiamusical norte-americana ou inglesa. Resta apenassaber se. para alem dessa capacidade mimetíca.esse quadro de excelentes profissionais tera possi-büidades de conseguir maior espaço de enaçáopara obras do gênero geradas nas nossas fronteiras.Evita é um verdadeiro atestado de que e possívelfazer le muito bem) Agora e so dar continuidade.

I

Fotos; Evandro Teixeira

PRETO

tos. E os sapatos? L)e olho nos mendigos, oestilista MácLaren. da etiqueta Wòrld'sEnd (Fim do Mundo) criou uma espécie debolinhas, em camurças envelhecidas, queparecem folhas de jornais amarradas nospés, sem formas definidas.

Esta é a linha inglesa, e toda em preto.São vários tons de preto. Alguns brilhan-tes, outros desbotados. Na moda brasilei-ra, o forte vai ser a malha, a popelina,emborrachados, e os modelos mais impor-tantes jogarão com blazers, jaquetas, mi-nissaias, calças curtas ou tubos ajustados,na linha inspirada pela década de 60. Tudoisto está nas coleções de inverno, lançadasnesta segunda quinzena de janeiro. Mas jápodemos adotar o preto desde já, pesqui-sando o guarda-roupa, tinturandoalgumaspeças antigas e inventando novas formasde adotar o preto-total. Nas fotos, o que jáexiste de preto nás boutiques cariocas.

DATAS

¦Estamos em plena semana^- í®de lançamentos de inverno,!^eom arealização da 10" Cou-^t lromoda (Hotel Nacional),";* âdás coleções da Ia SemáriàaapSda Moda Masculina, os des-v|âfiles de grandes confecções^Ss

= cariocas e, de 23 a 26 vdtójj®janeiro, a realização da Fei- : "ra Janeiro Fashion Sbowí^wr(Hotéis Nacional eIntercon-$f§Stinental). Este é: o calendá-rio dos.eventos, até a próxi- gma segunda-feira:dia 14, sexta-feira: ;í|

.17 h — lançamento confec£#^g

São Piú Bella, no show-room-êlág

i|R. Siqueira Campos, 53JÍ111— 10° andar . . «•>' «-^w||19:30 h: Desfile coleçãoGeorges Henri, no salão rio-bre do Hotel CopacabanaPalace •Último dia da Couromoda.no Hotel Nacional,dia 15, sábado: '9:00 h — lançámento Mr. aWonderful, no Hotel Caesar•Park12:30 h: lançamento Jo &IISCo,, no restaurante St. Ho-norè, no Hotel Méridien18 h: coleção Walkirya, noshow-room da R. SiqueiraCampos, 53 ' 35dia 16, domingo: lançamen-to da coleção Andréa Sa-lettodia 17, segunda-feira:16:30 h: desfile Mareia Pi-nheiro, no Hotel Copacaba-na é W.20 h: festa de lançamento dacoleção Dimpui^ na loja da

O MO entrar na modapreta, aproveitando oseu guarda-roupa:

usando a camiseta longa, re-cortada no decote, forman-do um V. cie modo a deixarum ombro de fora; ou ado-tando a mesma camisetona,sobre uma bermuda ou cal-ça preta cortada pouco aci-ma dos joelhos; com um bla-zer itinture de preto um ve-lho blazer de linho branco,ou cru. P'ica meio fosco: éassim a moda) e uma saiajusta. Se for de couro, me-lhor ainda; por ultimo, a au-dácia: um paletó de smo-king, bem grande, sobre umbustier preto (de couro ouverniz, melhor) e a minissaiade babado na barra ou combarra cortada em ponta.

Preto-jovein: vestidinho tiomalha, com carpete longo,cintura baixa e saia em doisbabados, acima dos joelhos

( \noniuiato);

warn

Ifpi

OMO entrar na moda

—.

f

Preto-jovem: vestidinho ticmalha, com cbrpete longo,cintura haiva e saia em doisbabados, acima dos joelhos

( Vnonimato);

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 13 de janeiro de 1983 NÁO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Elizabeth Orsini

M

ACIOS, gostosos, refrescantes.Assim sáo os sorvetes do verão 83.A nota máxima vai para os daBabuska, loja que concorreu com

o Sorvete Sem Nome e Mr. Ice nos saboresflocos, nozes, pistachio, chocolate e chocolatecom menta. Apesar de todas as marcas oferece-rem produtos de primeira qualidade, a Babus-ka foi a vencedora por ter sorvetes mais encor-pados e mais leves. Nos que levam trutas echocolate, os pedaços encontrados sao bemmaiores.

O segredo da alta qualidade deve-se, segun-do a administradora Flávia Faria de Vasconce-los, da Babuska, ã utilização de leite especial,mais gordura e menos ar do que os outros. Parao aprimoramento do produto, foi trazido umtécnico da Nova Jersey, o expcrt Mer. Leader.que, depois de testar inúmeras receitas, adap-tou-as á realidade brasileira. Estava pronta areceita do sucesso. Hoje, principalmente nosfinais de semana, pode-se observarem Ipanemaum aglomerado de pessoas disputando casqui-nhas duplas, triplas ou uma embalagem para avisita que chegou em casa sem ser esperada.

O supervisor Marcos Lattari fala com entu-slasmo que a Babuska não tem concorrente nomercado, explicando que o know-how é ameri-cano. Comenta também que o banqueiro Aloy-sio de Andrade Faria, pai de Flávia, foi quemteve a idéia de comprar uma fábrica de sorvete,há três anos, em São Paulo. Explica que onegócio funciona em sistema franchise comalgumas casas que. segundo ele, pagam parater a marca Babuska. Os pontos de venda jáatingem o numero de quarenta.

Os sabores mais vendidos são o chocolatechoc-chip (chocolate com barras de chocolate),vanila choc-chip (baunilha com pedaços dechocolate) e o de nozes pecan (noz pecan comcalda de caramelo). Mas alguns sabores como omenta choc-chip e o chocolate com menta,também têm seu público próprio, principal-mente na faixa mais jovem. O uso da menta nossorvetes de chocolate vem dos Estados Unidos,onde as pessoas costumam comer o ChocolateAfter Eight (chocolate recheado com creme dementa) depois das refeições.

ELICIOSOS e leves sâo os 40 sabo-res do Sem Nome, know-how italia-no, renovados todos os verões. OGerente-Geral, Luís Fernando Mar-

tins. explica que a textura de um bom sorvetedepende da utilização de estabtlizantes e neu-tros de primeira qualidade:Esses elementos são uma espécie decimento do sorvete e fazem a ligação leite cre-me de leite glucose. Quando sao de primeiracategoria, o sorvete leva de cinco a sete minu-tos para derreter e as pessoas podem saboreá-losem sujar as mãos.

Explica também que a qualidade está inti-mamente ligada ao uso de produtos de primeiracategoria e da maquinaria certa. Fala comorgulho que o Sem Nome é todo brasileiro, semnenhum produto importado, chegando até aafirmar que cada bola de sorvete Sem Nomeeqüivale a um bife.

Outra vantagem — comenta Luís Fernando— é que ele não engorda.

Isso porque não feito só com o açúcar.Buscamos o doce necessário compensando comglucose. Posso afirmar que um dos nossos sor-vetes leva menos açúcar do que uma xícara decafe.

Ao contrário de outras Casas, o Sem Nomenáo importou material humano. Foi o próprioLuís Fernando quem preparou os três sorvetei-ros da empresa.

Um deles era bombeiro hidráulico, outropedreiro e o terceiro, ajudante de pedreiro.Ensinei a eles tudo o que sabia e hoje saocapazes de fazer um sorvete da mais alta quali-dade para abastecer uma indústria de 23 millitros dia com 107 lojas funcionando no Estadodo Rio. Minas Gerais, Espirito Santo, Goiânia eBrasília;

O principio do Sorvete Sem Nome estácalcado em três caldas: baunilha com adição deovos. nata com adiçao de chantílly e água comadição de frutas. A elas sao acrescentadasfrutas. Depois, as caldas são pasteurizadas,transformando-se em sorvetes Cremosos.

Desenvolvendo um programa de respeitoao cliente, o Sem Nome e o único a possuir umlaboratorio, chefiado por Zely Carneiro Franco,que diariamente examina as caldas feitas naprodução. Só depois de analisadas elas saoliberadas para o fabrico.

EPOIS de estudar na Europa, CésarSantos Silva — proprietário do Res-taurante Chaika — resolveu inaugu-rar o Mr Ice, em Copacabana, para

realizar um de seus grandes sonhos; um sorvetefeito de creme de leite, gema de ovo. chocolate enada de aromatizantes.

E para conseguir chegar à atual leveza etextura macia que carecterizam o Sorvete MrIce, César trouxe dois experts no assunto: deMilão, Henrique Salvatore, fabricante de pro-dutos de sorveteria, e do Uruguai, HenriqueMaciel, que está na casa até hoje:

Dessa mistura Itália Uruguai Brasil nas-ceram vários sabores que estão estourando nomercado. Entre eles, os de mel, passas de caju,Gabriela (doce de leite, banana, cravo e canelai,pétalas de rosas, beterraba, cenoura com laran-ja e os sorvetes dieteticos de creme, chocolate,nozes, coco e morango.

DO *1

JmS\• a|\

\

)

1^2/

w

o

Boas idéias paraa sobre?nesa

Do Mr. Ice(Rua Aires Saldanha. 98 eRua Figueiredo Magalhães, 4 Mi

Do chocolateà cenoura

Sorvetes Sem Nome —Cremosos: ameixa, baunl-lha. creme de cereja, cremede frutas, crocante, flocos,milho verde, menta comflocos, morango, nata, cre-me de nozes, pistachio,queijo, sambayon ao Porto. Frutas: abacaxi, bana-na, coco, goiaba ao creme,limão, manga, melão, ma-raeuja. pêssego. Delicio-sos: doce de leite corri fio-cos, doce de leite com co-co, doce de leite com bana-na, doce de leite com pas-sas ao rum. doce de leitecom nozes. Sabores deChocolate: chocolate, cho-colate com passas ao rum,chocolate bariloche. cho-colate nevada, sambayonao chocolate. Lançamen-tos: chocolate com cereja,chocolate com crocante.doce de leite com ameixa,doce de leite, banana cara-melada, amendoim, café.

Babuska — abacaxi, ba-nana com nozes. cafe. cho-colate, chocolate comamêndoas, chocolate commenta, chocolate choc rib,chocolate choc chip. coco,coco com nozes, coco Rib,limão, morango, mentachoc chip. nozes pecan.pistache, tangerina, vani-la. vanila choc chip. vanilaButter Scoth. Lançamen-tos goiaba, manga, mara-cuja e ameixa vermelha

Mr. Icc —• Cremosos: cre-me, malaga, avelã, torrone,nozes. coco. doce de leite,pistache. banana, bananacom canela, crocante, pas-sa de caju, gabriela. Cho-colates: com laranja, commenta. com passas ao rum.Brigadeiro. Giandmo, Pa-çoca. Coisas da Terra: Ve-getais (cenoura, cenouracom laranja, beterrabai.Silvestres i rosas e a moras >,Ecologicos (com açuçarmascavo abacaxi, creme ecacau Frutas da Épocadamasco, pitanga, abaca-xi, figo. goiaba, tangerina,maracujá, morango, rnan-ga. Dieteticos chocolate,creme, morango, nozes,coco.

Sem. açúcar,

para diabéticos

Com sete sabores de sorvetes,sundaes e tortas dieteticas. asorveteria Oba SFree, em Ipa-nema, é a única onde existemprodutos para diabéticos. Aidéia foi de Ivo Teruzkin. diabe-tico desde os 13 anos. que resol-veu abrir a sorveteria |m janeirode lí)Hl e submete mensalmenteo sorvete a análise, de modo adar segurança ao consumidor.

A administradora da S Free.Elizabeth Teruzkin. explica quea loja funciona com laudo doInstituto Estadual de Endocri-nologia e Diabetes assinado pe-los médicos Francisco Ardumo eLuís César Póvoa:

- O laudo esclarece que osorvete dietetiço, a base de sor-bitil, e indicado para regimes decontenção de açúcar, mas náopara regimes de emagrecimento,por causa das calorias.

O sorvete dietético e servidoem copos, pois a massa da cas-quínha contem açúcar. Pode serentregue a domicilio em caixasde isopor de tres tamanhos.

São os seguintes os sabores:Sorvetes Dieteticos Especiais:Taça S'Free isorvete dietéticode creme e chocolate ou cafe.pêssego dietetiço em calda, sala-da de fruta e castanha de caju>.Hruit cocktail sundae (sorvetedietetiço a gosto, frutase cremechantilly batido com sacar!na>;café vienénse (café de sorvete decafé e castanha de cajui Meibabanana split (sorvete de creme,chocolate e cafe. pêssego dieteti-co em calda, chantilly dietético enozes). Whisky sundae (sorvetedietetiço com uísque>. invernosundae (bolo dietetiço. sorvetedietético, chocolate e chantillydieteticoi Sorvetes Dieteticosmorango, chocolate, creme, co-co, pistachio, café e coco comabobora Sorvetes de Frutas:banana abacaxi, coco queimado. pistachio. tutti-frutti. amei-xa. maracujá, uva, tangerina,morango e ilmào Sorvetes Cre-ntosos nata, creme africano,chocolate flocos, praiine. men-ta crocar.,i>, milho verde, chocomenta. ca:e »• amendoim, sor\e-tes Especiais: damasco, cereja,doce de k :te. toííee e malaga.

Pacinhas CharmeIngredientes: oito bolas de sorvete de nozes ouavelã, três colheres de sopa de manteiga derre-tida, 1/4 de xícara de açúcar, duas colheres desopa de Karo, 1 4 de xícara de nozes picadas, 1 3de xícara de farinha. 1 8 de colher de chá de sal.Modo de Preparar: Aqueça o forno. Unte otabuleiro. Coloque a manteiga, o açúcar, Karo,nozes, a farinha e o sal. Misture. Ponha umacolher da massa na assadeira e, com as costasda colher, forme um círculo. Leve ao forno porseis a oito minutos até que esteja dourado.Deixe esfriar um minuto ou o tempo necessáriopara as bordas ficarem firmes e a massa saircom a espátula. Coloque no fundo de umaxícara e molde gentilmente. Ponha em cadauma bola de sorvete.

Cerejas ReaisIngredientes: lima lata de cerejas em calda,casca de limão, casca de laranja, duas colheresde sopa de açúcar, um cãlice de licor (GrandMamíer de preferência), dois cálices de suco delaranja, oito bolas de sorvete de creme.

Modo de Preparar Esfregue na írigideira ascascas de limão e laranja (já no fogoi. Junte oaçúcar (sempre mexendo) até derreter Junte osuco de laranja até ferver. Acrescente as cerejase depois o licor. Coloque cada bola de sorvetenuma taça e, por cima, as cerejas com a calda.Servir em seguida.

Cassata RioIngredientes: Fôrma de fazer gelo sem os cubi-nhos, sorvete de chocolate (de preferência pas-sas ao rum), sorvete de morango, um cãlice devinho do Porto ou Madeira. 100 gramas depalitos franceses.

Modo de Preparar Coloque no fundo dafôrma uma camada de sorvete de chocolatecom a espessura de um dedo. Molhe os palitosno vinho do Porto e coloque-os sobre o sorvete.Acrescente outra camada de sorvete unoran-go). Leve ao refrigerador durante uma hora.Desenforme e enfeite com castanha de caju ecerejas,

Do Sorvete Sem Nome

Copa MelbaIngredientes: duas bolas de sorvete, creme dechantilly, frutas picadinhas, caldas de chocóla-te e marshemcllow.

Modo dc Preparar: Coloque na taça duasbolas de sorvete usabor a escolher), jogue chan-ti 11 y por cima, frutas picadinhas. caldas dechocolate e marshmellow.

SundaeIngredientes: duas bolas de sorvete, caldas dechocolate e marshmellow, castanhas de caju,um biscoito canudmho.

Modo de Preparar. Coloque duas bolas desorvete em uma taça e cubra com calda dechocolate e marshmellow. Salpique castanhasde caju. Coloque ao lado um biscoito canu-dinho.

Copa HébomIngredientes: Cinco bolas de sorvete, salada defrutas, creme de chantilly biscoitos canudinho.castanhas, nozes, cerejas, frutas e coberturas demarshmellow e chocolate.

Modo de Preparar Numa taça. coloque asbolas de sorvete. Salpique com a salada defruta, o chantilly, castanhas, nozes. Coloque osbiscoitos da forma que desejar, enfeitando comcerejas. Regue com as coberturas de chocolatee chantilly.

Da Babuska(Rua Aníbal de Mendonça, 55. loja Gi

Banana FlambéeIngredientes: três colheres de sopa de açúcar,uma banana da terra cortada no meio ao com-prido para cada pessoa, uma pitaria de canela,um cálice de licor Grand Mamier, suco delaranja e limão a vontade

Modo de Preparar: Faça uma calda em pontode bala, junte a laranja e o limão. Cozinhe abanana na calda ate amolecer. sem deixardesmanchar. Despeje o licor e sirva com sorvetede creme ou o Vanila Butter Scoth. Outrasugestão ê servi-la com o proprio sorvete debanana com nozes. Se quiser aumentar a calda,e só adicionar mais açúcar e os outros íngre-dientes.

• Cerejas FlambadasIngredientes: três colheres de sopa de açúcar,um pacotmho de cereja, uma pitada de canela,um cálice de conhaque, suco de laranja e limão.¦ Modo de Preparar: Faça uma calda em pontode bala, junte a laranja e o limão. Cozinhe acereja na calda ate amolecer, sem deixar des-manchar. Despeje o conhaque e sirva comsorvete de creme

• Sorvete de TangerinaIgrediéntes: seis tangerinas, sorvete de tange-ri na.o Modo de Preparar Faça algumas tiras finascom a casca de tangerina. Faça uma calda emponto de bala. despeje o suco de seis tangerinase as tiras (cascas). Deixe cozinhar a.s cascas atédar ponto. Desenforme o sorvete de tangerina,jogue a calda e enfeite com alguns gomosinteiros de tangerina.

D

n * cfuintn-foira, 13/l?83 r

Presunto e Óleo de Soja

AS OFERTAS. TENTAÇÃO

Gakrk

chi porco; queijo prato, suco dè maâláMa sa o Farinha Lactea %sblc, são algumas ciasvarias olemus gesta semana. N;i Scniius, o óleoÍYVs7!w. ,Vi,"'la's marcos), Pode ser adquirido por< tí> íüü, ate terça; enquanto que no Freewav opresunto sem gordura esta por Cr$ 790. também ate terraQuarta terminam as olertas do Garrefour, Disco eBoulevard, cujos destaqiic| |ao: iogurte Chumbourcv 'seisUnidades! por Cr$ 320 (Carrefêun, arroz Lanceiro, por Cr$J b. o quilo iDisco) C qucijo|de minas Cristalino, por Cr$690, o quilo iBoulevard). Nas Casas da Banha a melhorpioni()( ao e a cosü-hi salgada especial, a Cr$ 4120, o quiloate ii dia —. E na Cobal (Çestão da Economia da rede

*'oW ° SUC0 mara,cuja Milani, por Cr$ 237, ate o dia

COMIDA

CAKHKFOIJK "

OFEKTA PREQONORMAL

logurto Yoplail (6 unidadesi Cr$,270,00 Cl* 324.fiIogurteCliamoburcy ((i unidades) Cr$ 320,00 Cr$384,00Qlieijo Anion'te.simples Cr$ljj,00 Cr$ 222.00Gordura veget al Saude Cr$l$6,00 Cr$ lfiH.oo

JORNAL DO BRASIL

Ameixa e Berinjela

DIFERENÇAS INDICAM

A MELHOR COMPRA

DISCO

Arroz Lanceiro • kgGoleia de mocçfjô ColomboSuco de Míu aeuja MalsaKetchup Péixé • 750 mlKxtrat ode Tomate So-Fiut-:i7UgFarinha de Mandioca Disco- kgFeijão Preto Novo Disco -kgFarinha de Trigo Fama - kuSalsicha Anglo Viena 180n

OFERTA

Cr$ 205,00... Cr$ 93,00...i Cr$ 100,00...

Cr$ 100,00...Cr$ 122,00...Cr$ 58,00...Cr$ 60,00...CrS 55,00...Cr$ 92,00...

PREÇONORMALCr$ 238,00Cr$ «H.ooCr$ 132,00Cr$ 202,00Cr$ 136.00CrS 64.00Cr$ 65,00Cr$ 65,00CrS 98,00

BeterrabaCenouraInhamePimentão

QuiaboTomate

AipimBerinjelaCouve ComumRepolhoLimãoAbacaxi

BOULEVARD

OFERTA PREQONORMAL

Clay bom Cremoso—pote — 250g Cr$ 93,00 Cr$ 98 00Goiabada Cica — Kg Cr$ 323,00 Cr$ 345 00

Maipnese Hellmarm s'—250g Cr$ 198.00 Cr$ 205.00Biuhma Chopp Lata Cr$ 115,00 Cr$ 120,00

SENDAS

Óleo de soja(várias marcas) 900mlExtr. tomate Rosa lata 370g....Água mineral Poá 1.500inlGarre de porco KgFarinha láctea Nestlé 400g

OFERTA

Cr$ 199.00.CrS 128.00

CrS 49,90..CrS 690.01)

Cr$CrS 255.00 .

PREÇONORMAL

CrS 205,00Cr$ 149,00

• CrS 74,90Cr$ 770.00Cr$ 282,00

CASAS DA BANHA

Pã cacem—kgPeito e capa de íllet - KgCostela salgada especialCliispe salgado—KgArroz Láriceiro e Veraparbolizado—KgMaionese Cica —250 Farinha Láctea Ncstle — 400 k .Mussarela Leitcbom— Kg

OFERTA

¦ CrS 330.00CrS 300.00

.CrS 420,00..CrS 340,00....CrS 195,00....Crs íoo.oo...CrS 250,00...CrS 940,00

PREÇONORMALCr$ 350,00CrS 320.00

.CrS 460,00

. CrS 370,00CrS 220,00Cr$ 120,00CrS 265,00Cr$980.00

FREEWAY

Suco de caju MaguaryAguá mineral Piiiar i'.500mlVinagre JuremaMassas Adria (com ovosiLingüiça para Churrasco Frescal.Presunto sem gorduraQueijo píiáto Queijo MinaS

OFERTA

.CrS 149,00CrS 60.00 .

.. ..CrS 110.00CrS 154,00.CrS 420,00.Cr$790,00..Cr$ 900,00..CrS 650.00

PREÇONORMAL

CrSCrS

.CrSCrS

.CrSCrS

155,0065.00

135,00175,00520.00950,00

CrS 1050,00CrS 735.00

COBAL

Arroz Kero (tipo 3)5 KgExtr. tomate Somar lata 140gMacarrão espaguete Somar 1 KgVinagre de vinho (branco) Somar 750mlSuco cie marfcujá Milani 500mlMaizena 500gSardinha Somar (óleo) l35gToddy reforçado (caixa) 400g

OFERTA

CrS 660.00CrS 85,00CrS 149,00.

• CrS 85,00..CrS 237,00.CrS 89,00.CrS 85,00CrS 179,0(1.

PREÇONORMALCrS 690.00

. CrS 89,00CrS 161,00

. CrS 93,00CrS 311,00

. CrS 110,00CrS 93.00CrS 227,00

SEMANALMENTE

cm 13 os-tabélecimentos varejistas(entre eles os hortomercados|a Ceasa, no Leblon e no

Mumaitá, com maior volume de ven-das) sao consumidas mil caixas debéringela, aproximadamente, fadacaixa com 14 quilos, o que significam14 mil quilos por semana, E um produ-to tido como de bom consumo, assimcomo a ameixa, dá qual esta se ven-dendo no momento cerct de 300 cai-xas da nacional (seis lojas), com setequilos cada, ou 2 mil 730 quilos e daargentina, umas '170 caixas com 10quilos, ou 4 mil 700 quilos.Mas a ameixa vendeu muitomais agora em dezembro disse JoelCorqueira dos Santos, da J.C. SantosComércio de Frutas, no ho.rtòmercádoHumaitá. Segundo èl'\ o produto na-cional (encontrado ao mínimo de CrS350, o quilo, Supcrbox e máximo deCrS 410; Casas da Banha. Méietf aindaencontrado a venda (veip de Sáo Pau-Io. principalmente, Paraná e SantaCatarina) está acabando.

O forte no momento é a produ-çüo argentina e ja esta entrando tam-bém a chilena.

Qual a diferença entre a nacional ea importada (esta semana entre CrS560, o quilo, Disco Largo do Machado eBoulevard e CrS 900. hortomercadoHumaitá)? Paulo Ribeiro, gerente deperecíveis do Carreiour. explica

A nacional é ácida, tem maissuco e e por isso pouco resistente, poispuxa mais umidade Ja a importada édoce. carnuda e mais resistente.

De acordo com Paulo Ribeiro, tam-bem. a argent ina em termos de durabi-lidade ganha da nacional

Ela pode ficar na geladeira, naprópria embalagem ou em saco plásti-co (com alguns furos para que nao sedesidrate) uris oito dias. enquanto quea nacional só agüenta quatro, no ma-ximo.

Quanto à beringela. produzida emSáo Paulo e Friburfo, pode tambémser guardada no refrigerador e comoinforma Jorge Araújo, gerente de pere-cíveis do Freewav. "se estiver dura,pode ser comprada sem susto". Ao quePaulo Ribeiro acrescenta Dura sim,mas náo demais e principalmente sen;manchas".

Ameixa com QueijoIngredientes ameixas, queijo ralado e man-iciKa o quanto basti», molho iniçlfvsModo <!>¦ Prepnrur Amasse o queijo com nmanteiga nt<* poder enrolar Deixe ;is amei-xas de molho por algum tempo para queInchem. Escorra o retire os carolos, Coloqueuma bolinha de queijo dentro, no luxar ciocaroço; deixando uma ponta aparecendo

Doce de AmeixasIngredientes Ikp de ameixas, 4 xícaras deaçúcar, um cálice de vinho do porto (ouqualquer vinho tlntoi.Modo de Preparar; Deixe as ameixas rlt*molho por 2 horas, e retire os caroços Fervana própria Apia, com quatro xícaras dpaçúcar e o vinho, Deixe esfriar e sirva.

Ameixas com BaconIngredientes 300g de ameixa, uma maçafatias de bacon.Modo de Preparar: Paria ao meio as amei-xas e retire os caroços. Coloque um pedaçoue maça dentro da ameixa Enrole uma fatiade bacon em cada ameixa e prenda com umpalito. Na hora cie servir, frite em poucamanteiga e sirva quente, com o palito

Berinjela com laranjaIngredientes: duas berinjelas, uma xícaracie farinha de trigo, uma xícara de oleo, umdento de alho. quatro colheres de vinagresuco de uma laranja, duas colheres de azei-te. louro, gengibre e noz moscada.Modo de preparar Corte a berinjela emfatias e deixe descansar polvilhada de salpor 10 minutos. Escorra e passe na farinha.Frite o alho no óleo retire e frite a berinjela.Escorra e salpique de plmenta-do-relno.Misture o vinagre, o azeite, o suco da laranjae os temperos e leve ao fogo, mas sem deixarferver. Regue as berinjelas e deixe esfriarbem. Guarde na geladeira e sirva comoapentivo.

Antipasto de BerinjelaIngredientes. 5 berinjelas, 3 4 xícara de óleo,seis alhos amassados, uma colher de massade tomate, páprica, comlnho. plmenta-do-reino e salModo de preparar: Descasque um pouco asberinjelas, sem retirar toda a casca Cozinheem pouca água e escorra. Doure o alho nooleo. junte a massa de tomate, as berinjelase tempere a gosto, Sirva frio. Este antipastopode ser guardado na geladeira por váriosdias.

Purê de berinjelasIngredientes: cinco berinjelas, quatro colhe-res de oleo. cinco pimentões, três dentes dealho. suco de dois limões, oito colheres deiogurte, páprica e pimenta.Modo Ue preparar Ume as berinjelas epimentões com oleo e leve ao forno ateamoleçerem bem. Corte ao meio e retire apolpa. Bata no liqüidificador com o alhoiogurte e limão. Sirva fno.

OS BONS PREÇOS DA SAFRA

Os preços apurados com antecedência sáo os dosdias abaixo: variam com o mercado e independemde qualidade, quantidade ou tipo das mercadorias.As verduras sáo cotadas conforme molhos pequenos egrandes e as faltas computadas pelos preços mínimos encontradosProdutos duráveis se sobrarem podem ter preços de dias anteriores

Aliobojra^— KçjBaiala doce — KgVagem manteiga -Pepino — KgRepolho — KçjQuiabo — Kg

Kg

DISCOCENTRO88,0068,00125,0042,00

55,0085,00

Beringala KgCebola KgAgrião — molhoCouve comum — molhoBoI!üLha — molhoEspinafre — molhoBrócolis — molhoAbacaxi-unidadeLaranja pera — dzFigo — cxUva rosada — KçjUva ijáha — KgManga —- umdadeAmeixa — Kg

38,0095,0020,0025,0020,0025,0055,0098,0075,00

120,00210,00330,0035,00

DISCOLGO. MACHADO

88,0068,00_125,0042,0055,00_85,0038,00120,00

25,0020,00

20,0025,00

55,0098,00

75,00120,00210,00

_ 360,0035,00

DISCO C.BOTAFOGO

98,0088,00

165,0078,00

65,00132,0048.00

120,0038,0022,0035,00

DA BANHAMÈIER

88,0069,00

170,0075,00

___ 62.00__ 155,00

55.00_125,00

DA BANHALEBLON

50,0059,00

150,0072,0058,00

145,0045,00

118,00

SENDASCENTRO

95,0098,00

166,0060.00

84,00160,00

.SENDAS BOULEVARD_ ME'£R VILA ISABEL

86,00 88,0095,00 68,00

FREEWAY CARREFOUR HORTOCEASA HORTO CEASA SUPERBOX

165,0045,00

125,00

60,0095,00

60,0085,0050,0095,00

42,0055,0085,0038,00

38,0070,00

105,0080,00

20,0020,0035,0035.0090,00

145,00

120,0022,0022,00

23,00

22,0032,0040,00

28.0090,00

23,0023,0023,0030,0090,00

25,0020,0020,0025,0055.00

BARRA80,0067,00

162,0078,0050,00

138.0054,00

145,0028.0028,0028,0028,00

BARRA50.0050,00

120,0060,0040,0085,0030,00

135,0020,0020,00

80,00

70,00138,0075,00

18,0020,0068,00

120,00

LEBLON50,00

_ 60-0080,0050,00

50,0093,00

45,0090,00

22,0015,00

_ 20'0015,0040,00

HUMAITÁ98,0084.00

130,0094,0065,0048.0048,00

TIJUCA57,0080X)0_

140,0040.0060.00

125,00

110,00100,0020,0060,0030,00

100,0030,0042,0040,0067,00

120,00 98.0098,00

70,00105,00

130,00230,00290,00

85,0075,00 72,00

85,00

85,0052,00

140,00200,00

98,00 120,00170,00

35,00570,0057,00

Banana prata — dz KgTOTALPesq. feita nestes dias

57,001 666,002' 1001

560,0057,00

370,0048,00

250,00350.00

150,00195,00 210,00 200,00

_130,00200,00

100,0040,00

150,00170,00

250,00100,0070,00

100,0080.0064,00

120,00230,00

355,00 330,00 430,00

620,0075,00

- 1 prodno total_dc

350,00

2.281,002" 10 01

0 prod

2.562,00

410,0078,00

2.614,00

60,00 35,00 85.00680,00 480,00

83,00 90,00280,00

3' 11 010 prod

1.804,00 2 067,0095,00 57,00 62,00

430,0050,00

380,0080,00

350,00370,00

30,00290,00

80,00360,00

50,00800,00

40,00900,00 350,00

60,00 80,00

6" 07 012.518.00 2 171,00 2.315,00

6'07 01 2°.'10.01 6*,07 010 prod

2*/10/01 2M0011 prod — 3 prod 1 prod 0 prod

No lotai de No total de No total de350,00

0 prod

2.123.002* 1001

0 prod

? 330,00 2.987,00 2 215.006" 07 01 3*'11 01 2- 10 01

0 prod_ 0 prod 2 prod

383,00no total de

30,00 115,00

m

V da í"ha- Dia"S da^'u^9 <^e-)'rBart^m^itre. TO5(Ltóton' Senda»! RuaR.achueló^Voluntário, d. P«ri., «. M.ri, . Ba.ros. «-»»» •

EC( DB'

FAX SVCKSSO A'O LEIILON ^

^ Ct-.F"

K" .U r^|h»- _

^

l

tl

SO ATE SABADO^^^^^H

cafe

Frvdurlco Roíúrlo

CREME DENTAL

KOLYNOS BRANCO

(67 g) Cr$}C

JORNAL DO BRASILCOMIDA

MANGO CHUTNEY

A TRADICIONAL RECEITA INDIANAFAX SUCESSO NO LEIiLON

quinta-feira. 13 1/83 a 3

'V

.v a vianua IJUUUIIlia mangueira. I ara aproveitar as frutas, ela fez mango chutney e deuaos amigos

. . „A produção <)»• mangas aumentou muito depois que Dona Yolanda podou avelh" i» - r . >

HKCKITAS DÊCLAUDI

SURPRESAS

DOCES

E SALGADAS

COM MAMÃO

NÀO

se limite a comer o mamão da formaconvencional — puro, se for doce; comaçúcar, se nao estiver 110 ponto ideal; ouna salada de frutas. O mamão podeoferecer agradaveis surpresas a quem se dispuser apartir para soluções mais audaciosas. Em pratosdoces ou salgados, você conseguirá resultados queagradarão a toda a família. A Cozinha Experimentalde Cláudia testou e aprovou receitas que farãosucesso em qualquer mesa, por mais exigentes quesejam os paladares.

Mamão com Coquetelde Mamão

Ingredientes; quatro rnamòezinhos pequenos, umquilo de camarão, duas xícaras de cremo de leitefresco, 1'2 xícara de maionese, 1/2 xícara de cat-Chup, uma a duas colheres (de sopai de mostarda,molho inglês a gosto e sal.Modo de Preparar; Descasque e limpe o camarão.Cozinhe com sal e pimenta e deixe esfriar (sé ocamarão lor muito grande, corte em pèdaçtís). Batao creme de leite ate que engrosse. Junte a maionese,o catehup, a mostarda e o molho inglês. Expcnmen-te e tempere mais se desejar. Corte os mamões aomeio, 110 sentido do comprimento. Retire as semen-tes e um pouco da polpa, cortando-a em peciaci-nhos. Acrescente ao creme. Junte o camarão, reser-vando alguns para enfeitar. Recheie as metades demamão com essa mistura. Sirva cada metade demamão sobre folhas de alface, como entrada Daoito porções.

Picles de Mamão VerdeIngredientes: um mamão verde de tamanho medio, uma cenoura grande, um nabo pequeno, opcio-nal. sal a gosto. 1 1 2 colher ide cha) de gengibre em

po. dois a três dentes de alho (opcional), :s •! dexícara de vinagre, duas colheres (de sopa) de açúcarModo de Preparar: Descasque o mamão e rale 110ralo grosso, juntamente com a cenoura e o nabo.Adicione o sal e mexa bem. Deixe descansar de umdia para o outro Esprema muito bem, passe emágua fria varias vezes. A parte, misture o gengibre, oalho, o açúcar e o vinagre. Deixe descansar por umahora ou mais, Coe essa mistura e adicione-a aomamão. Se achar necessário, junte mais sai ouaçúcar Despeje o picles num vidro. Tampe muito

bem e leve n geladeira durante dois ou três diasantes de servir.Notn; O nabo adquire cheiro forte após ficar demolho, mas esse eheiro desaparece depois do piclespronto,

Mamão à LilianIngredientes: Um mamão verde ou nao mui-

to maduro, óleo, tres ovos separados, umapitada de sal, pimcnta-clo-reino a gosto, chei-ro-verde picado.Modo de Preparar: Descasque o mamão ecorte em fatias do tamanho de pedaços debatata frita. Coloque numa vasilha com apuae sal. Deixe descansar durante 1 2 hora. En-quanto isso, coloque bastante óleo numa frigi-deira e aqueça muito bem. Junte as fatias,duas ou três de cada vez, e frite até ficarembem douradas. Escorra sobre papel absorven-te. Bata as trés claras em neve. Tempere agosto e junte o cheiro-verde picado e a pimen-ta-do-reino. Por último adicione as gemas.Leve a frigideira novamente ao fogo, com asfatias de mamão já fritas. Junte os ovos edeixe fritar. Vire numa travessa. Se quiser,pode também fazer a fritada separada e servi-la sobre o mamao ou então servir o mamãocom carne moida.

Sopa de Mamão VerdeIngredientes; duas fatias de bacon. 1 3 de xícarade cebola cortada em rodelas, duas xícaras demamão verde cortado em cubos de um centímetro,sal a gosto, três xícaras de água fervendo, 1 1 3 dexícara de leite.Modo de Preparar: Escolha um mamão bemverde, com a polpa verde também. Corte o baconem pedacinhos e frite ate dourar. Adicione a cebolae doure. Acrescente o mamão cortado, sal a gosto eágua. Tampe e cozinhe em fogo lento, ate ficartenro. Junte o leite e sirva

Mamão RecheadoIngredientes; 1 4 de xícara de manteiga ou mar-

garina, 1 2 xícara de cebola picada, 1 4 de xícara depimentão verde picado, dois dentes de alho amassa-dos, duas xícaras de leite azedo, duas colheres (dechá) de suco de limão, sal e pimenta a gosto, 1 2colher ide chá) de gengibre, paprica. duas xícaras decamarão cozido, três mamões (pequenos).Modo de Preparar Derreta a manteita numafrigideira Junte a cebola, o pimentão e o alho. Friteate ficarem macios, sem dorar Adicione o creme deleite azedo, o suco de limão, o sal, o gengibre. apaprica e a pimenta. Acrescente os camarões, corta-dos no sentido do comprimento, e mexa bem. Corteos mamões ao meio, no sentido do comprimento,retire as sementes e descasque. Recheie os mamõese leve ao forno quente (20ü°> por cinco minutos antesde servir. Sirva como prato principal, acompanhadode arroz, ou como entrada, colocando as metadessobre folhas de alface.

^ASC

A MA/S POPULAR DO RIO

AV BRASIl MERCADO SÀO SEBASTIÃOSalão Reservas: 260^1S0 - Escnt. 280 3293

ALEM DASMELHORESPROMOÇÕES.NA SENDASA SACOLAE DE GRAÇA,

Lilian Pastaria

TER

um quintal com mangueira no Le-blon é um privilégio do que poucosdesfrutam numa época em que a espe-culaçâo imobiliária já varreu a maioria

das casas nos bairros da zona Sul do Rio. Mas teruma mangueira que este ano encheu .seu quintalcom mais ou menos seis dúzias de mangas pordia durante um mês e meio é realmente ummarco extraordinário.

Tudo começou quando Dona Yolanda Mon-tenegro resolveu podar a velha mangueira dacasa da Rua Leôneio Corrêa, onde vive há mui-tos anos. A façanha lhe custou um edema deglote, por causa do ataque de pequenos insetos,mas teve também dois resultados muito positi-vos. Além do que considerou "uni encontro"consigo mesma "dentro de casa", a poda serviupara aumentar a produção de frutos.

Sem saber o que fazer com tão grande nume-ro de mangas, Dona Yolanda teve a idéia de usaruma antiga receita da família e oferecer mangochutney aos amigos. Mas seus amigos não eramtão numerosos que conseguissem consumir todaa conserva que poderia fabricar com as mangasdo quintal. Resolveu, então, sair pelos bares erestaurantes das redondezas oferecendo a goleia,que, para sua surpresa, teve grande aceitação.Dona Yolanda. sempre ativa, espera agora diver-sificar a produção, usando outras receitas.

De origem indiana, o chutney e um dospratos da cozinha oriental importados o difundi-dos pelos ingleses. Consiste, basicamente, namistura de frutas, ervas ou legumes — crus oucozidos — com açúcar, vinagre e substanciasaromatizantes. E ideal para acompanhar as car-nes brancas e ate mesmo arroz e alguns tipos deeaçarolas.

O chutney indiano é preparado diariamentee oferecido às refeições, mas a versão europeiatransformou-se numa espécie de conserva, quepode ser guardada por muito tempo. Em geral,todas as frutas tropicais, algumas frutas ouro-péias e vários legumes podem ser empregados nafabricaçao do chutney.

Alem dos variados tipos de tempero — cebo-la, alho, zimbro. canela, cravo, curry. pimenta emostarda — o açúcar e o vinagre sao os prinei-pais ingredientes do chutney. Da escolha certados dois dependera o resultado da receita. Paraobter sabor mais apurado, é aconselhável usaraçúcar mascavo. Quanto ao vinagre, os melhoressão os cie vinho tinto, se possível envelhecidos.

Você pode guardar o chutney em qualquervidro, desde que o esterilize previamente. Guarde a conserva durante oito ou 10 dias antes deservi-la. em lugar arejado e a sombra. Depois deaberta a embalagem, o chutney pode ser manti-do por seis meses fora da geladeira sem quemofe.

O mango chutney pode ser preparado devarias maneiras. Apresentamos a seguir as trés

mais comuns, com receitas de Helena Sangi-rardi:

Mango ChutneyIngredientes: 1 kg de mangas verdolengas; 4 colhe-res (sopa) de sal: lü copos de agua. 20 g cie gengibrefresco, cortadinho; 6 cravos da índia: 1 2 kg de açúcar(de preferencia mascavo); 2 a 1 2 copos de vinagre 1 2colher (sopa) de chili em po. 1 colher de sopa de eiirrvem po. 1 2 xícara de passas

Modo de Preparar:Descasque e corte as mangas em pedacinhos Mergu-lhe-os em ãgiia e sal de um dia para outro. No diaseguinte, escorra a água e enxugue bem os pedaços demanga com um pano. Corte bem fininhòs <•. alho é ogengibre Numa panela pesada, dissolva o açúcar comvinagre e espere levantar fervura. Diminua o fogo.tampe a panela e deixe 15 minutos Adicione as man-gas, o gengibre, o alho e leve mais 15 minutos ao fogobrando, mexendo sem parar e juntando, aos poucos, osdemais ingredientes. Quando engrossar (consistênciade goiabada de colher), retire do logo, deixe esfriar eguarde em vidros tampados, previamente esterili-zados.

Mango Cluitney Agridoce

Ingredientes: 1 2 quilo de mangas verdolengas, 1 2xícara de gengibre frescas ralado, f>0 ou GOg de amèndoas. 12 támaras. l pimentão fresco, picadinho e soca-do. 2 colheres (cha) de cominho socado, 1 colher (Chá)de canela em po, l colher (chai de pimenta-do-reino,socada, (i cravos da índia, socados, l colher (spbreme-sa) de chili em pó, 3 colheres (sopa) cheias de sal, 1 2copo de passas sem sementes, 2 1 2 copos de vinagre,2 kg de açúcar.

Modo de Preparar:Descasque e corte as mangas em pedaços Ponhanuma tigela e reserve. Corte em pedacinhos pequeninos o gengibre. em amêndoas c as támaras Deixe essestrês ingredientes em agua fria por 15min. Misturedepois todos os outros ingredientes, menos o vinagre eo açúcar. Leve ao fogo o vinagre, o açúcar e, quandoeste derreter bem, junte as mangas e o gengibre.Cozinhe (mexendo) ate as mangas ficarem macias.Quase no final, junte os outros ingredientes e, mexen-do sempre, deixe mais uns 10 min em fogo brando.

Chutney de Manga e Pêra

Ingredientes: 30 g de tamarindo, 14 de xícara deagua, 1 kg de manga, 14 de litro de vinagre de maçãs(ou vinho). 100 g de açúcar mascavo, 500 g de pêra 2colheres de cha de gengibre em pó. 1 dente de alho, i 2colher (sobremesa) de chili (pimenta), pimentão emconserva, l colher de sal.Modo de Preparar:Ponha o tamarindo de molho em agua fervente e deixerepousar por 1 hora. Em seguida, passe por umapeneira fina o liquido da infusão, assim como o tama-rindo espremido. Descasque as mangas, tire os caroçose corte em eubinhos. Misture a manga ao vinagre e leveao logo. deixando ferver por 10 mm. Acrescente oaçúcar, a péra descascada e cortada em pedaços, ogengibre, o dente de alho esmagado, o chili, o pimentãopicado e o sal. Deixe cozinhar em fogo baixo mais 45"Mnutos até que a manga fique macia Prove o temperodo chutney e deixe esfriar antes de colocar em vidrospreviamente preparados Feche hermeticamente eguarde em lugar fresco ate usar

l)A MANHA COM MUTA- INFORMACAO PREPARA V0C£ PARA

LNFRLYTAR MELHORO LHA A DIA

ESTAS E MAISOUTRAS OFERTASVOCE VE NA PORTADE TODAS AS FILIAISSENDAS. ENTRE EECONOMIZE.

EXTRATO DE

TOMATE ROSA (370 g)CrôX BAIXOU Cr$

21

ÁGUA MINERAL

POÁ (PVC 1 1/2 litro)

CrSX BAIXOU Cr$

DESODORANTE

SEIVA DE ALFAZEMA

(spray 100 ml) Cr$X

BAIXOU Crê 30,

FARINHA LÁCTEA

NESTLE (400 g)CrSX BAIXOU CrS

QTJ

CARRE DE PORCO

(kg) CrSX

BAIXOU CrS

ÓLEO DE SOJA

DIVERSAS MARCAS

(900 ml) CrSX

BAIXOU CrS g

SÁBADO

ru

ALEM DASMELHORESPROMOCOES.NA SENDASA SACOLAE DE GRACA.

aj

M

O VINHO

ESTÁ VIVO

(OU

BEBA

ATENÇÃO

Celso Nucci

O

vinho ainda é uma bebida cheia demistérios porque poucos o conhecem.Entender de vinho é sinal de refina-mento e sofisticação quando deveria

ser apenas o resultado natural do hábito debeber com atenção. Todos nós já passamosmuitas vezes por situações como esta: o garçomchega à mesa com o vinho pedido, cumpre oritual de abrir a garrafa e nos apresenta umfundo de copo para a prova. Depois de um goleapressado aprovamos o vinho sem refletir, porpuro hábito e até cortesia. Só depois desse atoirrefletido percebemos que o vinho não era tãobom como se imaginava. E é provável que nãohouvesse nada de errado com ele, a nao ser asua natural mediocridade (quando se tratassede um mau vinho). Mas, pode ser que eleestivesse "doente" ou "morto", dois bons moti-vos para se recusar um vinho.

Ao contrario das bebidas destiladas (uis-que. cachaça, conhaque, etc.) o vinho continuaa evoluir quando passa da pipa para a garrafa.Ele nasce da fermentação cio mosto (suco dauva esmagada), passa um tempo amadureceu-do em toneis e é então engarrafado. Na garrafaa "vida" continua, o vinho atinge seu ponto dematuridade e caminha — mais ou menos lenta-mente, depende de cada tipo — para o flm, amorte. E além dessa evolução natural podemacontecer também defeitos que alteram bas-tante o aroma e o sabor dos vinhos.

Saber identificar o estado de cada vinho esentir suas qualidades e eventuais defeitos é aagradável tarefa a que todo apreciador de vi-nhos deve se dedicar. E não se pense queconhecer vinhos é uma atividade complicada ereservada a uns poucos iniciados. Pede apenasamor ao vinho e vontade de ter uma gostosaintimidade com ele. Os termos técnicos ouadjetivos específicos virão depois.

Para se conhecer vinhos, a primeira e fun-damental regra é beber com aten-ção, com os sentidos alertados. Ovinho está no copo, vamos olharpara ele e medir seu grau de trans-parència: um bom vinho chega a ser brilhante'O vinho branco pode ter reflexos esverdeadosou escalar pelas cores e chegar ao âmbar; aobservação dos vinhos tintos nos mostra que afamosa cor-de-vinho pode ter muitas tonalida-des diferentes. Em seguida vamos descobrir obouquet: primeiro cheira-se o vinho com o copoparado; em seguida deve-se agitar o copo echeirar de novo. Um mau vinho nâo traz ale-grias, mas os melhores podem proporcionarincríveis surpresas ao olfato. E bom deixar aimaginação correr solta e descobrir flores, fru-tos. uma infinidade de bons perfumes. Final-mente bebemos um pequeno gole, deixando ovinho alguns segundos na boca. E quando oaroma acaba de se desprender e sentimos ovinho inteiro.

Isto e beber com atenção Exatamente ocontrario da maneira automática com que leva-mos à boca um dose de vodca ou um copo dechope. E util registrar as impressões sobre cadavinho provado, comparar os diversos tipos jáconhecidos, conversar com as pessoas e lersobre o assunto. A soma de tudo isso será umbom arquivo pessoal de opiniões sobre vinhosé a única maneira de se tornar íntimo dessabebida. Depois de um certo treino vem a me-lhor recompensa: altera-se completamente adimensão do prazer de beber vinho. Um prazerque era superficial torna-se profundo e intensoas portas do vinho estão abertas,

não se trata apenas de uma estimu-lante busca do prazer de beber bem. Ede consumidores esclarecidos que es-ta precisando o vinho brasileiro, esse

produto de uma vitivinicultura ainda adoles-cente, apesar do inegável progresso havido nosúltimos 10 anos. Consumidores que consigamavaliar a qualidade dos vinhos e que nâo fi-quem atônitos na frente de uma prateleira desupermercado, confundidos pela avalancha desucessivos lançamentos com nomes estrangei-ros (às vezes Impronunciáveis), à mercê doapelo de rótulos coloridos e com precária infor-maçâo.

As opiniões desse bebedor bem Informadovão pesar na balança e ele deixará de serapenas o consumidor de modas que nao lançou.Saberá dizer se um vinho é bom ou é mau e nãoestará mais navegando ao sabor das ondas deum mercado que não conhece. Ai, então, acei-tar ou recusar um vinho no restaurante será ummero detalhe.

UM "ENOGASTRONOMISTA

E SUAS PAIXÕES

SÂO PAULO - O jornalis-

ta Celso Nucci, 37 anos,editor executivo do Guia 4Rodas é um especialista emcomidas e bebidas. Técnica-mente, um enogastronomis-ta. "Faço pelo menos 300 re-feições por ano em restauran-tes do Rio e de São Paulo".Ele dirige uma equipe de jor-nalistas que cobre o Brasiltodo, anualmente, para deter-minar os melhores restauran-tes e especialistas regionais eassim atribuir classificaçõespor estrelas aos diversos tiposde cozinha.

"Tenho uma transaçãomuito antiga com comida. E ovinho tem uma ligação diretacom a comida, é quase pordefinição alimentício. "A liga-

ção de Nucci com o vinhopassou a ser mais intensa,quando organizou em SãoPaulo a 1o Olimpíada Nacio-nal do Vinho, em 1981. "Foi omaior teste de degustação devinhos no país, com cerca de114 amostras, dos tipos cham-pagne, branco, rosé e tinto.Isso passou a influenciar omercado consumidor, e o pró-prio comportamento dos vinl-cultores nacionais."

Para este ano, Nucci pro-mete a segunda olimpíada.Durante dois anos, ele morouna França, e agora faz viagensperiódicas ao Rio Grande doSul para discutir a qualidadecom os vinicuitores e tentardescobrir "pequenas e hones-tas produções." Definindo-secomo um jornalista que tra-balha demais ("minhas expe-rièncias acontecem no dia-a-dia, durante o almoço e o jan-tar"), Nucci também se consi-dera "um ótimo cozinheiro",mas a sua paixão está no vi-nho: "é um negócio glorioso, opróprio ato de fazer vinho rc>quer muita dedicação."

Paulo

ifC

«j

CONCURSO ATRASADO SAI MAIS / CAPRICHADOApicillS

p

mt

OR coincidência — talvez não —o concurso de novembro e de-zembro que, além de estender-se

por dois meses, nao pôde ser julgado naprimeira semana de janeiro, acabousendo o melhor dos realizados ate ago-ra. Na cozinha do Clube Gourmet, deJosé Hugo Celidõnio, sob o comando dochef Edgard Queiroz do Nascimento,experimentaram-se os quatro pratos se-lecionados. (Neste caso, a seleção préviafoi facilitada porque muitas receitas vie-ram repetidas e repetiam as já classicascombinações de carne picada rechean-do abobrinhas e berinjelas).

Feita a degustação, não havia comoter muitas duvidas. A torta de berinjelaassada de Lydia Musaflr é um prato degrande delicadeza e ótimo sabor. Podeapresentar-se sozinha ou até acompa-

nliando alguma carne. Mas quase tãosaborosa è a sopa gelada de beterrabade Ewa Procter. Nela. o gosto da beter-raba é sabiamente cortado pelos raba-netes. Menos raro, mas ainda assiminteressante, é o aperitivo de berinjela,pimentões, abobrinhas e cebolas, cujareceita foi mandada por Carmen TetillaManzano. Esteve para classificar-se,também, uma receita de mousse de be-terraba, enviada por Ana Guerra Duval.Perdeu pelo excesso de açücar que,acrescentando-se ao doce da beterraba,prejudicava o prato. Mas as quatro re-ceitas sáo de mérito. Tendo ainda van-tagem de uma confecção relativamentefácil. E o fato de todas elas so utilizaremprodutos naturais, sem recorrer a sub-terfúgios.

A vencedora do consumo terá direitoa Jantar, com um acompanhante, emrestaurante desta cidade e menu esco-lhido especialmente por Apicius.

SEGUNDO LUGAR/Eva Procter

Sopa gelada de beterraba

PRIMEIRO LUGAR/ Lydia Musafir

Torta de Berinjela Assada

Celso Nucci é Editor Executivo do Guia Quatro Roda»

Massa — Ingredientes:100 gramas de margarina (usou-se manteiga):2 gemas;1 copo bem cheio cie farinha de trigo.Modo <le fazer: Prepare a massa e forre umafôrma de abrir de 24cm de diâmetro, ligeira-mente untada.Recheio — Ingredientes:

quilo de berinjelas grandes e macias,copos de leite,2 colheres de sopa bem cheias de maisena,sal e pimenta a gosto.2 colheres de sopa bem cheias de queijoralado (parmesàoi,1 colher de sopa de margarina (usou-se man-teiga),150 gramas de queijo-de-mlnas ralado ouamassado,

4 ovos (gemas e claras separadas).

Modo de fazer: Retire o cabinho das berinje-Ias, espete cada uma com uin garfo e leve-as aassar diretamente na boca do fogo, virando devez em quando para amaclar por igual. Quan-do estiverem murchas e com a casca bemseca, estarão no ponto. Deixar esfriar umpouco e, uinda quentes, retirar toda a cascaembaixo dágua. Depois abra-as e limpe bemas sementes com a ponta de uma faca; amas-sea-as bem com um garfo e reserve.

Prepare, à parte, um molho branco com oleite, a maisena e a manteiga, ou margarina.Depois acrescente as gemas, o queijo ralado,sal e pimenta. Misture bem e acrescente aberinjela Jft misturada ao queijo-de-minas.Por flm bata as claras em neve, acrescente àmistura e coloque dentro da massa crua.Levar ao forno. Depois de pronta, deixe meia-hora descansando dentro do forno apagado

Ingredientes:1 litro de leite:i beterrabas de tamanho médio1 2 molho de rabanetes

pepino médiocolheres (sopa) de creme de leite azedocebolinhas verdescolheres (chá) de açúcar

l colher (chá) de sal3 ovosCamarões (opcional).Modo de fazer:

Deixe o leite fora da geladeira de umdia para o outro, a flm de que fiquecoalhado. Lave bem as beterrabas ecozinhe-as com casca, em água, comtrês colheres (cha) de açúcar e umacolher (cha) de sal. A agua deve sersuficiente para cobrir as beterrabas,mas estas nao devem ser cozidas comexcesso de agua Quando as beterrabasestiverem macias, mas nâo se desman-chando, descasque-as e rale no ralador

grosso. Reserve a água do cozimento.Corte o pepino em cubinhos náo mui-to grandes. Corte os rabanetes em rode-

Ias. Pique a eebolinha. Bata o leitecoalhado no liqüidificador para dar-lheuma consistência uniforme. Acrescenteo creme de leite. Junte as beterrabasraladas, os pepinos, a eebolinha e osrabanetes. Prove e apure o gosto dasopa, acrescentando vinagre, sal eaçúcar a gosto. Deixe na geladeira porduas a trés horas, no mínimo. Se acharque a sopa ficou muito grossa, acrescen-te um pouco da água do cozimento dasbeterrabas. No momento de servir, en-feite com ovos cozidos, cortados emmetade ou em quatro partes, e cama-róes cozidos e descascados. Se preferir,os camarões podem ser acrescentados asopa, na hora de servir. Esta sopa podeser tomada no dia seguinte ao seu pre-paro. fica até mais gostosa. Pode tam-bém servir como prato único, em diasquentes.

TERCEIRO LUGAR/ Carmen Tetilla Manzano

Aperitivo de BerinjelaIngredientes4 berinjelas pequenas.4 pimentões grandes.4 abobrinhas pequenas,4 cebolas grandes. (Escolher de maneiraque todos os legumes sejam, mais oumenos, do mesmo tamanho.)Orégano,Sal.1 copo e meio de vinagre1 copo e meio de óleo.

Modo de preparar:Corte os legumes ao comprido e depoisao meio, tudo mais ou menos do mesmotamanho. Coloque-os em um tabuleirogrande. Salpique-os sal e oregano.Cubra-os com vinagre e óleo. Leve-os aoforno durante 2 horas, mexendo-os devez em quando. Deverá ser servido friopor cima de torradinhas para acompa-nhar aperitivos.

Você já imaginou

fazer um bolo ou pudim

ri^rMA^E pesquisou,testou,aprovou!

SSÍffiKS panela de press»

f3 1

CLAUDIA de janeira Nas bancas

[C p