Ws le cii «ii»

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Transcript of Ws le cii «ii»

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GerenteROMEU RIBEIRO

ti. A. O 1-AIJB. i

Béde social

Avenida Rio Itainco, 128RIO DE JANEIRO

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' ¦ , ASSIGNATURASBRASIL

Anno ««??Sem.itr «MTrlme.tm ...•¦¦¦ ¦«*¦<>>¦

EXTERIORAnno «gWOOSeme.tre «<'1»,)(10

Numero nvul.so, 200 réis

ANNO XLV t-lreotoir: AI-V-B-g» DEI SOU-5AN. 16.373

-mer

Fnndndo cm 1 (le outubrodo 1H84

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 1929gl» ou -1QX,

TW,m\9 M JAMtltO fmtm&mmt-.

jornal liiilepeiulenUs, iwlUlco,literário c noticioso

Continua o Sr. Presidente da Republicai Receber Vibrantes Protestos íe Confiança e Apoio

........Mcnt. Washington lAl.s| gia

«.ntlmnv ..^ ^ ^O Sr

tontlnfla a receber, do todos os pon-

|os do pai-, vibrantes protestos do

fcpolo e oonl'luiu*a.Do Estado do S. Paulo, da Cama-

ta Munnlpal do Guarntlngueta, S. Ex.

recebeu o sogulnto officio:• "Camnra Municipal .«•^-ggí

kúetfti io do agosto de l".^?»Ir. nr. Washington y,.,iB.-1Ç_'5JÍ,?a ,,„Bouzallepuhliea --JnoUer a VCão apresentada

,,, „,».. .. «»-» e gran-.tes candidatos correspondem lcgltl*(líl pn • 'mas aspirações nacionaes."~ - — Dr. Biv

digníssimo Presidente daTenho a honra do re-Ex., por cópia, a mo-

na sessão do hoje,íclo vereadorí Câmara Municipal, p

br. Josô Rodrigues Alves Sobrinho«¦_ Câmara Municipal, Intcrpre-

lando o sentimento da população«lo-tal. manifesta ao eminente fei . rre-Mdcnte da Republica, Dr, Washln-fcton Luis Pereira de Souza, o seuf polo íl maneira Intelligente, critério-Ia e patriótica com que soube -ço-

Crfconar ns forças política., «•• »'<* °;fia dos Estados, para a escolha dostolgnos eldaiftbs aos quaes a Naciloicri-i de confiar a continuidade do

fceu profícuo e benemérito gOV.erno.L Joaquim Villela do Oliveira Mar-

bondes - .Toso Rodrigues Alves So-

{«vinho — Bénodloto de Paula Ran-

08 _ João José Vieira de Queiroz.- Pedro M. Leite — Jorge Reis —

kenrlqü. Turrior Filho — CaetanoCaltabiano — Cllmorio Oalvuo Ce-«ar Approvada — Joaquim Villela.—16 de ngosto de 1929." Attenciosassaudações — Jcmquini Villela O.Marcondes, presidente da Cnmara.

üahla, recebeu oos seguintes tele-

Do Estado daChefe da Naçãofcrammas:

S. SALVADOR, 5 —- Presidente

J.r. WlUshlngtbri Luis — Rio — Com

(viva satisfação tenho honra parti-fclpar" V. En. commissao executiva

[partido Republicano Bahia acaba

adoptar officlalmcnte e rccommen-Iflár eleitorado bahiano formula Ju-

lio Prestes-Vital Soares para solu-

<ji_o magno problema suecessão pre-B.dbhcial. Commissao executiva dol-•kou accentuado no seu boletim queBssim procedia, não só obedecendoBos ditames da opinião geral do Es-

tudo e da maioria dos brasileiros,como aos imperativos dos seus do-Veros do lealdade para com a politi-jc.. benemérita do preclaro Presiden-te Washington Luis, a qual, por to-dos os seus aspectos, mormente pela

tar minhas attenciosas siuidacOes —

Vital Soares.fl. SALVADOR, 6 - WfclWwtg

Washington Luis — Rio — Tenhohonra participar V. Ex.

£«JJ;mlssfio executiva partido RoPÜWlca-no Bahia, correspondendo nos votosda opinião nacional, adoptou a íor-mula Julio Prestes-Vital Soares, parasolução magno «problema suecessãopresidencial, fórmula que assegu-ra continuidade benemérita políticaV Ex a quem a Bahia tem presta-dó decidido apoio o continuará pro-stal-o por bem da Republica. Atten-ciosas saudações — Frederico Augto— Roiz da Costa.

S. SALVADOR, 1 — Exmo. Sr.Washington Luis, Presidente Repu-l,UCa — Rio — Tonho honra lovurconhecimento V. Ex. Conselho Mu-nlclpnl approvou unanimemente, ses-são hojo, moção justificada calorosodiscurso vereador Alfredo Tuvo, teorseguinte moqSb: "Conselho Munici-pai cidado Salvador, coherente suastra-çlições liberaes, applaude, apoiaescolha nomes eminentes Srs. JulioPrestes-Vital Soares para presidentee vlcc-presldente Republica próximoquatrlennlo. Cordiaes congratulações— Mario Peixoto, presidente Con-selho.

JOAZEIRO, 1 —IDr. WashingtonLuis digníssimo Presidente Republi-oa _ Rio — Nome unanimidade ha-bltnrites município Joazeiro obede-condo orientação deputado CordeiroMiranda, felicitamos V. Ex. por termaioria forças políticas nacionaesse manifestado favor chapa JulioPrestes-Vital Soares, que contara", oc-casino opportuna. apoio solidarleda-cio deste município. Saudações —

Miguel Siqueira, prefeito — AprigioDuarte Filho, prosldente Conselho —Dr. Edson Ribeiro, vice-presidente

Edllberto Trigueiro, Io secretario Arthur Vlnnna, 2" secretario —

Theodoro de Souza Martins, verea-aor _ ignacio Macedo, vereadorperpetuo •— Fereira Mello, vereador

,Ios«_ Sft Rorlza, vereador — Gal-dino Mattos, vereador — AlcidesMotta, vereador — EpamlnomlasPiauhy Dourado, vereador — JoãoMattos, vereador.

BOMFIM, 2 — Dr. WashingtonLuis — Rio — Communico V. Ex.governo municipal Bomfim transmlt-tlu seguinte telegramnia Drs. JulioPrestes e Vital Soares:

"Governo municipal Bomfim, so-lldárlo indicação* candidatura presi-dencia vice-presidencia Republica,futuro quatrlennlo, Drs. Julio Pre-stes e Vital Soares, envia V. Ex. se-

unanimo emlnen-eua face economlco-financelra, im- purança seu apoio

LVA JARDIMPassa hoje hoje o 69" anniversario do

nascimento de Silvei Jardim.O ardoroso propagandlsta, apesar de

inorlo, vive ainda na saudade dos seus'admiradores, que são todos aquelles quelhe veneram a memória pelo muito queelle fes cm favor do regimen que trium-'Phou 110 Brasil, fasendo-o grande, felizt respeitado.

Em homenagens á figura do inclyto'patriota, offcrcccmos aos leitores o arti-

go que vai a seguir, traçado pela penna'de um dos mais eminentes brasileiros da

cctualidiidc, grande jurista, illustre poly-Wrapho e vigoroso admirador do inolvi-davel propàgàndisia, Dr. Clovis Bcvila-'cqua,

¦k * *

F.m Silva Jardim teve a Republi-c;i um dos seus propagandistas maisef.f icientes. Todas as qualidades ne-cessai ias ao apóstolo de unia idéa

politica, elle as possuía: intelligenciaclara e prompta; cultura geral quelhe dilatava os horizontes e o tor-nava apto a enfrentar as hostes ad-versas; confiança plena, sem vacilla-

ções, na verdade dos princípios repu-

blicanos; dedicação absoluta á causa

que abraçou; coragem serena domi

Attenciosas saudaçõeslustlano Rodrigues Figueira, prefeitomunicipal.

JACOBINA, 4 — Exmo. Br. Dr.Presidente Republica — Rio — Pro-feito o Conselho, reunidos paço mu-nicipal, íol votada unanimementecom enthusiasmo, mocao candidatu-ra Julio Prestes-Vital Soares, presi-sidente o vioe-presldente Republica.Hypothecando solidariedade lncondl-cional com applausos geraes. Saúda-(•Ces respeitosas — João AugustoCoelho, presidento —« Eduardo Vicl-ra Miranda, vlce-presldento -— JoaoSaback Oliveira, Io secretario — Va-lerlo Bispo Santos, 2o secretario —jose Rocha Pires, prefeito.

JACOBINA, 4 — Exmo. Sr. Dr.Presidente Republica —. Rio—Comodirigente política partido situaçãomunicípio Jacobina, venho, com to-dos amigos, njpplaudlr chapa-presiden-ciai hypothecando completa solida-rledade. Saudações — Galdino Ce-sar Moraes. _¦ ___

CAMPO FORMOSO, 5 — Dr. WAf-hlngton Luis — Rio — MunicípioCampo Formoso representação una-nlma apoiara Indicação proceres po-lttlca nacional candidaturas JulioPrestes-Vital Soares eleições marçopróximo, presidente vice-presidenteRepublica, futuro quatrlennlo, con-vicção firmeza orienta correntes con-sarvadoTas conduzirão paiz seus glo-idosas destinos. Saudações — Ray-mundo Gonçalves, presidente — Ale-.nndrlno Galvão, presidente Cnmara.

M..RAHÚ, 5 — Dr. WashingtonLU1S — Rio — Communlcamos V. Ex.Conselho Municipal, proposta verea-dor João Baptista Soares, approvoumoção: "O Conselho Municipal deMarahú . Interpretando sentimentopopulação maruhuensc, apoia a cs-colha do.s nomes dos Drs. Julio Pre-stes-Vltal Soares para presidente evice-presidente Republica quatrlen-nio próximo." — Dr. Antenor Souza,prefeito municipal — TheodomiroCastro Nery, presidente Conselho.

S. SALVADOR. 7 '— Exmo. Sr.Presidente da Republica — Rio —'JYmos a honra de levar ao conheci-mento de V. Ex. que, em sessão dehontom, desto Senado, foi approvadaa seguinte moção: "Senado, em'facedo problema nacional da suecessãodo presidente o vice-presidente daRepublica, oriontando-ee pela opi-nião geral do Estado e do Brasil,francnmente solidaria com o pro-gramma do continuidade da acçãopolítica e administrativa do beneme-rito governo do Dr. WashingtonLuis, principalmente quanto fl. exe-cução do seu plano econômico- fi-nancelro, applaude e apoia a chapaadoptada pela quasi totalidade dosEstados, a qual encontra na fórmu-la Julio Prestes-A'Itnl Soares a sa-tisfaqão de um ancclo nacional, pelaIndicação para aquelles altos postos,de cidadãos prestantes da Pátria, Jô.experimentados no trato do governode dois dos maiores e mais prósperosEstados da Federação Brasileira. Se-nade, da Bahia, cm fi de agosto de19 2!) — Jos«5 Baptista Pereira Mar-ques Pinto — Durval Pereira Fraga.1" secretario — José Barbosa de

nando embiiràçOS, e _ affrontando pc- | Koura, 2" secretario — Augusto Pe-rigos; certeza da victoria, que, afi- j dréltà, Maia — Leoncio Galrão —

nal, veiu, sem lhe reconhecer o alto | Pinto Dantas

valor da contribuição. A bravura e aintelligencia com que desferia golpescerteiros na monarchia, talharam-noum dos chefes do movimento politi-co de que resultou a implantação daRepublica. Vencido, porém, o inimi-

go, não sentiram os correligionários aextensão da divida contraída paracom o denodado batalhador.

Hoje podemos aquilatar nielhor omérito dos obreiros da grande cau-sa. E, entre elles, avulta, com bri-lho particular e cm destacado relevo,a luminosa figura do moço flumi-nense.

Por isso àpplaudo os moços dehoje, que lhe cultuam a memória eo tomam por guia espiritual, na orien-tação do seu patriotismo, pugnan-do por um Brasil, cada vez mais en-

grandecido pela paz, pela justiça e

pela liberdade.CLOVIS BEVILACQUA.

Maurício Wanderley — Ubaldlno Gonzaga — Antônioressoa — Monsenhor João Goncal-ves da Cruz — Carlos Pinto — Ma-noel Duarte — Reis Magalhães —Octaviano Pimentel — Castro Ra-bello — Cesar Sã." Congratulando-nos com V. Ex, com a Nação Brasi-leira, pelo auspicioso lançamentodessas candidaturas, apresentamos osnossos votos de felicidades. Mesa Se-nado da Bahia — Jos.. Baptista Pe-reira Marques, presidente — DurvalPereira Fraga. 1" secretario — JoséBarbosa de Souza, 2o secretario.

S. SALVADOR, 10 — PresidenteWashington Luis — Rio — Associa-ção Commercial Bahia fas sincerosvotos pela solução ''pacifica proble-ma suecessão presidencial, accordofórmula aceita maioria forcas con-servndoras píllz, que indicam nomesillustres Drs. Julio Prestes o VitalSoares. Aproveitando ensejo, con-K.atul.a-se V. Ex. por esse resulta-do que todos nos almejamos. Atten-

.ciosas saudações *—- Rodrigo Sam-paio, presidente — Henrique Con-de. secretnrlo.

S. SALVADOR, 7 — PresidenteWashington Luis — Rio — Tenho

honra participar V. Ex. CamarnDoputados sessão hontem approvouUnanimemente em melo maior on-thusiu-mo seguinte mocuo:

"A Câmara dos Deputados da Bn-hln, unnnlmemcnto solidaria com apolítica do reconstrucçao econômica,e financeira com que o beneméritoPresidente Washington Luis vai 011-¦.-randecendo n Nação, manifesta oseu vivo apoio fis candidaturas doseminentes br a s 11 o 1 r o s Dre. JulioPrestes de Albuquorqnc o Vital Hen-,rique Baptista Soares fl, Prosldonolae fl. vice-presidencia da Republica noquatrlennlo a lnaugurar-se om lí donovembro do 10.10. Assim procedoa Câmara na porfoita convlcçlio doquo a alludida fórmula Ja consagra-da pola opinião nacional correspon-de As mais lídimas aspiraoOcs do.povo da Bahia o do Brasil."

Apresento V. Ex. meus protestosrespeitosa consideração— WenceelãoQalío, 1° secretario."

S. SALVADOR, 0 —• Presidenteda Republica — Rio — Cumprimosdever patriótico lovnr conhecimentoV. Ex. ter Centro Político Bahiano,hojo fundado, resolvido apoiar, pro-pagar e votar no próximo pleito, pn-ra Presidento o vlco-presldento daRepublica a fórmula Julio Prestes-Vital Soares, sendo approvada, por«acclamação, a moção seguinte:

"Realizada hojo a sua fundação,o Centro Politico Bahiano quer logoIniciada a sua decidida actuação pa-trlotlca, declarando apoiar, propa-gar e votar no próximo pleito paraPresidente e vice-presidente da Re-publica a fórmlula Julio Prestes-Vl-tal Soares, çm quo figuram com asmais positivas credenciaes de corre-sponder fis aspirações liberaes dopaiz dois nomes aureolados om altasqualidades clvlcns e em dedicadosprestimos fl. causa publica. Bahia, 8de agosto de 1929."

Dr. Edgard Barros, deputado es-tadual — Abelardo Baleeiro, —. Ed-mtundo Sllva — Geraldo Devccchl —-Dr. Gelaslo Farias — Oscar Patrl-elo dos Santos — Pedro CelestinoCampos — Miguel Chaves.

ILHÊOS, 7 — Dr. WashingtonLuis, Presidente Republica — Rio— Conselho Municipal IlhÉos, Inter-pretando lídimos sentimentos con-sciencia município, congratula-seV. Ex. auspicioso destino problemasuecessão Presidência, cumprindo,grato dever transmittir moção aca-ba votar, seguinte teor:

"O Conselho Municipal de Ilheosconsiderando que se cogita em todoo paiz do magno problema da sue-cessão presidencial, e nlnda quesão candidatos íi Presidência e vice-presidente da Republica os emi-nentes estadistas Drs. Julio Presteso Vital Soares, ciijos 'nomes refle-etem as aspirações nacionaes; con-siderando mais que a candidaturado vice-presidente da Republica re-presenta justa homenagem na pos-soa de seu egrégio governador, ma-nifesta a sua unanime solidariedadee franco apoio fis candidaturas dosDrs. Julio Prestes e Vital Soares,respectivamente para Presidente evlce-presldento da Republica nopróximo quatrienuio."

Attenciosas saudações — VirgílioAmorim, presidentas — EustaquioBastos, Io secretario — Justino deAndrade, 2o secretario.-':

ILHÉOS, 7 — Dr, WashingtonLuis — Rio' —- Manifestando meu Iinteiro apoio' can. tóatiyv^ Drs. Julio,Prestes e Vital * Soares1 Presidência |e vice-presldencla Republica, tenhosubida honra communicar V. Ex.Conselho Municipal acaba votar,unanimemente, njsoção solidariedadeeminentes candidatos suprema ma-glstrntura Nação. Attenclosa_ sau-dacões — Durvnl Oliveira, prefeitomunicipal de Ilh.os.

CAETÍITB', 15 — Dr. WashingtonLuis — !Rlo. — Câmaras treze mu-nicipios zona sertão Caetité, sob ml-nha orientação politica. votarammoções solidariedade V. Ex., adhe-rindo hypothecando a.poio cândida-turas i.lustrcs Drs. Julio Prestes-Vital Soares, suecessão presidencial.Respeitosas saudações — Deoclecia-no Teixeira.

BARiRA RIO CONTAS, 15 — Exmo.Dr. Presidente Republica — Rio —Conselho Municipal reunido sossãosoienne, votou moção incondicionalapoio candidatura Dr. Jullp PrestesVital Soares, presidente vlce-n>resl-dente Republica. Além poderes con-stituldos, outras pessoas representa-nao local subscreveram manifesto au-éunuido victoria inclitos brasileirossalberâõ honrar mais alta culmlnan-cia -pnlz. Respeitosas saudações —Dr Ar.hur Rumos Costa, presidenteConselho — Coronel Antônio Ma-riante Lopes, vereador — AcurcioSouza Magalhães; vè**eador — 1* ir-mo Ferreira Leal vereador —¦Vlvaro Sllva, vereador — AntônioFerreira ««la Silva, vereador. — Pc-dro João Longo, prefeito.

(Concluo na 5." pag.)

**¦+ »A ^Smmtm —

h BEbbEZH mnseubinfl nn FORmnçflo dr rbçb BRnsibEiRn. «

0 Sr. Rppius Fabrizzi, uencedor áo concurso do0 PRIZ, oai receber uma linda barata «FIRT»

0 que significa, para a cultura physica nacional, esse exemplode belleza plástica masculina

O concurso aberto por esta folha pm, apurar

qual o moço carioca mais representativo das quali-

d«.<les dc força e dc harmonia plástica que en-

camarn o verdadeiro lypo dc belleza masculina

logrou o exito mais completo, não só pelo inter-

esse popular conseguido como pela variedade de

typos de formosura viril que foram votados.

O Sr Appius Fabrizzi foi considerado, por,

um jury de pessoas da-mais alta competência te-

clinica e Idoneidade moral, como o moço residente

nesta capit.il que melhor reunia as condições In-

dispensáveis ao triumpho legitimo em nosso con-

curso Entre dois candidatos, os Srs. Appíus

Fabrizzi c Sylvio A. de Santa Rosa oscilava a

opinião dos technicos, considerados, anteriormente,

em igualdade de condições pelo Museu M acionai.

A comniissão composta dos Srs. li Visconti. Ro-

dolph.i Cha.nbelland c Armando Magalhães Cor-

reia julgou, porem, caberem ao primeiro as lau-

reas dn victoria, motivo por que O PAIZ assim

o proclamou e nesse sentido vai eutvcgar ao v«a-

cedor à linda

Ws le cii «ii»já especialmente adquirida.

E' ella um raro especimen automobilístico,

modelo 509 S. M. do typo Siluro-Monza, assim

denominado pelo facto de ter sido construída

para o campeonato do Circuito de Monza (Ita-lia) tendo sido pilotada pelo conhecido ás e cam-

peão internacional comm. Felice Mazzaro.

O seu motor possue uma cylindrada de 900

mim, não alcançando o litro cúbico; por minuto,

alcança dc 3.000 a 3.200 rotações.

O consumo de essência é diminuto, pois, pari;uma extensão de 180 a 200 kilortietros, consome

apenas uma lata de 20 litros de gasolina.Pesa, aproximadamente, 700 kilos.

Actualmente, um carro do mesmo typo está

correndo no "Circuito delle Alpi", corrida feita

em montanhas, sempre collocado em primeirologar. •

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FABRIZZI. '1 TJ S

Tcntttloi* do pleito (VO PAIZ o considerado por um

jmy do artistas como o moço cnri(x*n mais rt-pre-

sfiilallvo, par suns (iiialldiidcs dc' força c dc liar-

moiiln plástica dum verdadeiro »3P<> Ae bellezaimiscuíam.

A BARATA «FIAT» .>poderá ser admirada na Filial da Casa Fiat, á Avenida Rio Branco

n. 47, onde se acha em exposição

j^^x-Ji—¦¦¦¦.¦¦¦¦¦-¦¦'¦¦¦ .-¦:¦:¦¦ ¦-..-.; -...i.i.:.:.,...-..?..,'.„„^'..^'7....'..''..'.:"„;*...'«.^>.'„ :'.,. '.. **7*77-'" ¦ ^^|^ I

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*«AT?\TA FIAT, DB COI-UllDA, MODELO 509 S. MSÃín_ pfl-«0 PATZ" -VO VENCEDOR DO PLEITO DE "A BEI

CIDA PEL O PA.." *u £ MA0AO DA RAÇ!A BRASILEIRA».

TT-PO SILURO MONZA, OFFERE-BELLEZA MASCULINA

remcdiavcis

NÍSI.O. Palhares teve ha | Anisio Palhares tinha 15 «annosvida uma unica paixão, quando conheceu Arabella Torres, umE íoi uma paixão in- j anno mais nova que elle. E amou-a

çlevoráhtemente. Era desses tempera-mentos amorosos que tomam imme-diatamente um impulso tão irrefrea-vel e tão incontrolavcl, que marcauma fatalidade incoercivel. Ella cor-respondeu sem hesitação, nias sem avehemencia do garoto.

Com 14 annos, a mulher pódeamar, e ama; entretanto, nem a suarazão, nem o seu instineto estão ain-suficientemente alterados, ou inte-

grados na lucidez dos sentimentos en,i percepção das coisas, para queella tenha uma consciência, mesmorudimentar, do «acto que pratica emuito menos da funeção que a es-

pera. Dahi o f.acto vulgarissimo damulher transitar por namoros inter-mittentes desde o raiar da puberdadeaté quasi os 20 annos. Não é aindao amor — é o ensaio irreflectido einconseqüente do amor que virá maistarde, impetuoso ou moderado, cáutoou cego. conforme a sua indole e asua educação.

O homem subordina-se ao mesmoimperativo, mas neste a consciênciado acto e da funeção, ao niesmo tem-po vacilante entre o physico e o ro-niãntico, angustiada entre o devaneioe a posse, desperta prematuramentee, se apanha um temperamento pias-tico, ou plasmavel, a consequenciaé a tenacidade obsessiva de um amorde formação fulminante, naturalmen-te imperfeito, ainda incaracteristico,mas já com predisposições inelueta-veis para todos os excessos delirantes,

.*í^V--íií*-?--í^^

OS CONTOS DV<OPA|Z»feliz. Dc ordinário, as

paixões únicas condu-zem a infortúnios ir-

c definitivos. O homemé essencialmente polygamo, c o amor

sucessivamente renovado é que estána lógica egoistica do sexo. Póde-seresumir o postulado neste ápparénte

paradoxo: o amor feliz é o que bor-

boleteia, o que não se prende, não

Be firma, "não se estabelece", é oamor volúvel, feito cia inconstânciade vários amores erráticos.

Porque, se a magestade aUegoricado amor consiste no estoicismo do

Boffrimento, que é a esp.iritiializaçãbdo holocausto sentimental, a reali-dade, o gozo do amor consiste navolúpia do ephemero, do transitório,do incerto, do sempre novo, que é oimperativo do instineto, na funeçãoanimal de amar.

Parecerá odiosamente cynica essaconcepção; entretanto, que os ho-mens, todos os homens, me atirem a

primeira pedra... Uma prova imme-diata, robusta, flagrante do que af-firmo, ahi a temos no caso impres-sionante de Anisio Palhares, Adãoconservador, inimutavel, que não"evoluiu" no amor e continuou, atra-Vés da vida, a amar a mesma Evasuecessivamente "evòluidá". Porquens mulheres tambem mudam, sem du-vida, em regra, com maior decênciae maior recato do que os homens,mas mudam. Não fossem ellas .damesma argila, não tivessem nascidoda bossa costela versátil...

A GICBERTO AMADO.

eujo remíite póde ser, eventualmente,o desatino.

Anisio e Arabella amaram-se comfidelidade, elle impulsivo, ella reser-vada. durante seis annos. Ahi, umaenérgica opposição de familia cau-sou-lhes um principio de desmorona-mento ás illusões e aos planos. O paide Anisio, commerciante, tinha umareputação equivoca, esteiada em pro-testos de letras, executivos judiciaes,fallencias estrepitosas.

Era, entretanto, o rapaz um modelode correcção e tudo indicava que bemdiversas dos rumos paternos haviamde ser na vida as suas directivas.Aos 21 annos, quando surgiu a. im-

pugnação do pai de Arabella, já sin-

grava elle brilhantemente o 3° annodo curso medico. Tinha talento e ei*,-tregava-se ao estudo com uma obsti-nação fremente. Nos seus cálculosentrava o casamento logo após a for-niatura. Era resoluto na confiança

que tinha no próprio valor e no exi-to da capaxidade de trabalhar. O amorde Arabella acerava-lhc a vontade,

e estava seguro de rapidamente ven-

cer, realizando* uma felicidade queera a synthese dynamica de todas as

suas ambições.Mas, o veto da familia Torres nao

passava, em verdade, de um pretexto.Arabella teria de casar com outro,

adrede escolhido, um certo AlbinoTrancoso, banqueiro, providencia pe-riodica dos Torres, infrenementemundanos, freqüentemente necessita-dos. Anisio ousou insistir: enxota-ram-no de casa. E premida, vigoro-samente trabalhada, timida e ob-dien-

te de natureza, a moça capitulou.No anno seguinte era a senhora

Albino Trancoso, esposa do banquei-ro rico, tinha grande nome nos car-

tazes do mundanismo. emquanto Ani-

sio convertia o desespero da derrotaem novas energias... para continuara amar. Repetiu, com algumas va-riantes, o drama formidável de JoséMathias, do Eça. Formou-se, atirou*se á clinica, fez-se um nome de pro-j.eçãn. amassou dinheiro, foi viajar

Geralmente, nesses casos, viaja-se

para esquecer. Elle foi viajar para,

quanto mais longe, mais perto e, sem

soffrer o espectaculo da felicidade do

outro com a sua bem-amada, fazer a

abstração do próprio infortúnio coma ventura platônica de uma felicidadede cadello.

Voltou, viajou de novo, varias ve

zes. Não «amou outra mulher. No sencoração, o altar de Arabella resplan-decia sempre com as mesmas luzesvotivas, resceridiam sempre o me-r, ••

incenso cultuai e as mesmas rosa.*- de

perenne tragrancia.Numa das suas ausências nò cs-

trangeiro, oceorreu a catastrophc.Trancoso rebentou, com urn passivoenorme, afundando no descrédito dctoda gente. De longe vinha a suncondueta' reprehensivcl nos negocio.bancários è nos negócios doméstico;Dera pár;Í jogar. Esbomeava com

pròdigal idade c descaramento. A mit-Iher, humi-hada, maltratada, 'esboçou

um movimento de rebeldia. Formou-se. em conseqüência, uma crise lem-

pestuosa no lar cm ruinas. Pouco de-

pois. conhecia Arabella, com a co-

vardia do marido, as agruras e incer-

tezas do abandono. Trancoso evapo-

rára-sc, sumindo-se com uma reles

corista de mambembe.•Arremessada á rua, não preparada

moíahnente para resistir atormenta,a boneca mundana teve que'transigircom os preconceitos sociaes, e acei-

tou a protecção do primeiro aprovei-tador da sua belleza e do seu cari-

nho: um desses typos espessos, de

consciência bronca, estalando de di-

nheiro e de brutalidade, que compramo prazer, e para os quaes a mulhernão tem sensibilidade — é, tão só, amercadoria que se paga.

Era um sexagenário agiota, íamo-so nos circiílos do donjuanismo tari-fado. Cedo, entre Arabella e o brutosurdiram incompatibilidades visce-raes. Sobreveiu o inevitável: elle es-capou-se, ella rumou para o enigmadc outro arrimo.

Parecia ter acertado. Entendiam-se relativamente bem. O novo oc-cupant.. Fagundes de nome. era umhoniem razoável, que esperava con-solar-se de viuvez recente, e tudofazia" por agradar. Entretanto, escrts-seavam-lhc recursos.

Arabella acostumára-se ao eonfor-to, e mal reprimia o habito das exi-

gencias que o costume formulava.Cedia sempre o amigo, mas appel-lava para expedientes, e ia-se compü-car.do cada vez mais. Por fim, os

parentes delia, morto o pai e destro-c.ada a familia, vieram abrigar-se sobo seu tecto aventuroso. A mãi, duasirmãs solteiras, uma tia paralytira,

o totó Cacique, brinco da sua infan-cia, surdo e cego, e mais o papagaioArrclia, companheiro palreiro da suameninice — épaves da mesma derro-cada — confluiram para a mediocri-dade precária de sua protecção.

Ò amigo rosnou, mas submetteu-se..¦Durou isso quatro annos, ao cabo dos

quaes, apanhado num desfalque im-

becil, o homem, caixa de uma em-

presa dc terrenos, perseguido e fora-

gido, metteu uma bala na cabeça.

Precisamente ao consummar-se a

tragédia. Anisio Palhares chegava de

uma longa viagem ao Japão. Tinham-

se passado 15 annos. Soube de tude

e quiz ver Arabella. Viu-a, e muito

naturalmente o seu amor immutavel,a sua paixão unica logo a desejou,

a envolveu com o mesnío arrebata-mento da adolescência, quando ella

alvorecia na frescura e na graça da

primavera.Emfirn! Findava o seu calvário.. .

Não reparou na flor fanada. na pelleprecocemente envelhecida pelas pro-vações, no gênio irritadiço. no pro-funcio desprezo, que ella não oceul-tava, pela torpeza dos homens.

Era, para elle, a mesma, porque c

amor lhe ficara o niesmo, no dol o-

roso exilio do seu corpo c da sua

alma. E tudo, então. — o espectro

da sua paixão juvenil, as duas irmãs

solteironas, a velha paralytica, Caci-

que e Arrclia, no mesmo bonde baga-

geiro do destino, elle o comprou com

o capital e juros da sua constância

expiatória e da sua esperança desati-

nada...GODOFREDO PADILIIA.

O PAIZ - DOMINGO, 18 D,E AGOSTO DE 1929«I—i— —

O DOTE DE 5:000$000(DE AGOSTO -A. 81 r>B DBZBMBBO)

::- " ¦'¦•- B" DA rJSJSSI^I-B: =

BOLETIM DE VOTOiPtòènelftr osrli.-os. dcVacur .*.(** boletl... e .*,.vl„l.., ..b enve.o*.*** «V «ed««*çAo TO PAI/.)

VIHO NA SK.MIomiA

^ Nome por cixlcnso) '

Estabelecimento onde trabalha e sede do mesmo estabelecimento

A POLÍTICA DO BHim K CAfE-

¦ ¦ ¦¦ -

Rio de Janeiro, de. .dc 1929Assl<ii»«iliin» <Jo voluníe

Os preços actuaes não são altos e o Lnstiluto pôdesustental-os indetínidamen e

NOTAS AVULSAS

«\.

j'.:¦"""•St''' '"¦"'

h

M GDUEUHO DIFTEREHTE DOS ME-para O PAIZ)

Por BRASIL GERSON.

0 BRASILcm Havana

Demonstrámos, cm artigoanterior, que n estabilizaçãodos preços de café trouxeenormes vantagens para oproduetor, o importador e oconsumidor.

Resta agora saber:a) se o nivel da estabiliza-

ção, fixado de accordoconi o custo da produc-

. ção, não é exagerada-mente alto para o con-sumo;

b) se o Instituto está emcondições de sustentar, in-definidamente, esse mes-mo nivel.

Quanto á primeira questão,examinemos a posição actualdo nosso principal produetono. seü maior mercado de im-portação c consumo, os Esta-dos Unidos:

Segundo ' recentes estatisti-cas do Departamento do Tra-balho, da grande Republicado norte (Monthly Labor Re-view, abril, 1920), era a sc-guinte, naquelle paiz, a per-centagem de augmento de pre-ço dos principaes gêneros dcalimentação, entre 15 de feve-reiro de 1913 e 15 de fevereirodo corrente anno.,

Acabo dc ler um artigo enorme num jor-

3,1 mineiro dc São Paulo, <|UC defende cm'erras paulistas os inimigos dos .paulistas,

': fico, diante do artigo, sem saber ao cer-

-o o que fazer, tão ridículos são os' ergu-

mentos de que lançam máo os liberaes

para destruir o 'prestigio

do Sr. Julio

Prestes. ,'.'•',Tudo o ([Uc elies escrevem gira cm lor-

io de um unico argumento', d<: uma uni«

palavra: liberalismo,NFinas é liberal.São Paulo não è.

Gosto muito 'de explicar com factos a

lignificação das palavras.Que fez Minas até agora com o seu U*

.licrnlismo?lE' tão fácil ver ó que dia fez: basta

tomai' um '«rem ná Central e percorreraqueliçs intermináveis regiões, povoadas dc

«gente pobre.Nenhuma. ..industria, nenhum sopro de

vida, uma percentagem enorme de analpha-

belos.Como' coiiipensaçãq, o voto secreto.

Que fale. dó voto secreto o Sr-, Leo-

poldilio dc Oliveira.De tanto protestar contra as fraudes do

i-overno de Minas, esse mrnci.ro da minha

ahíigii amisade está. agora numa estação

de cura, nas montanhas,E o que fez São Paulo anti-libcral ?São Paulo!

'

São Paulo, nà Republica, é o homem

que paga. '

Minas quer ser a mulher que manda...São Paulo é -a terra de todos: de gaii-

chos c mineiros, de cearenses c parahy-bnnos.

¦ Todos podem trabalhar, todos podemntacar o uoverno.

O Sr. Julio Prestes não se interessa

pelo que dizem delle os homens que saocontra elle.

Ila democr.iVcps cm todas as camadas,comicio* cm todas as ruas, c o Sr. JulioPrestes nunca falou nisso, porque tem maisno que pensar.

Quando o Sr. Moraes Barros fala cmPiracicaba, os outros deputados paulistasnão falam cm Jacarchy, cidade onde osdemocráticos ganharam as eleições muni*cipaes, e não foram Reconhecidos. Appel-laram para os juizes, e os juizes paulistasmandaram que elles tomassem conta dos jlogares conquistados em lueta renhida.

As' collecçoes do Diário Nicional rela-tam outras resoluções semelhantes de ou-tros juizes paulistas nerrpe sentido.

Isto quer dizer que os eleitos são eleitosde verdade.

Os que não são eleitos, como os de Pi-racicaba, como os de ;jo de outubro nacapital, têm que protestar. '

O protesto é inteiramente gratuito çestá ao alcance ate do Sr. Bergamini, quetem a coragem dc affirmar esta barban-âatle: que em Minas as eleições são lim-

pas. e cm São Paulo siijissimas...Por isso c que o governo do Sr. Julio

Prestes é differente 'dos outros: porque o

Sr. Julio Prestes vive trabalhando, e nãoliga importância a esses pequenos effeitostheatraes, de' nenhum valor pratico, quecaracterizam os governos dos Srs. AntônioCarlos e Getulio Vargas.

O Sr. Julio Prestes é um homem mo-derno, deste «eculo.

Náo se impressiona mais cont essa ve-lha rhetorica do tempo antigo.

E' um realizador.'E' um forte.Eu vou coiltar o qüe vi S. Ex.' fazer em

São Paulo em dois annos de um governo"dynamico e bem paulista.

sacão amiga e es felizesCarne dé carneiro....". 1187o ,Presunto 111% |Carne de vacca..Farinha de trigo.Carne de porco..Queijo

— * —

OS

CAFÉ' ¦t t •**••*• *

93%.;8.3% \75%f72%

66%

Artigos de producção na-cional, com tarifas prefe-renciaes nas estradas deferro.

A LEI DE FALLENCIAS— * —

Como echoou na commissãode justiça da Câmara o tra-

balho do Sr. Marcondes Filhoacerca da reforma em àn*

damento

Na ultima sessão realizada pelacommissão de justiça da Câmara, to-mando a palavra, proferiu o Sr.Marcondes Flllio ns seguintes pala-vras a respeito da reforma da leide fallencias, na qual vem partici-pando, no caracter de relator geral,com applausos de todo o paiz, apiiscujas palavras foi alvo o deputadopaulista de demonstrações de apre-ç.o e de homenagens especiaes. Eiso que disse o Sr. Marcondes Filho,bem como os .Srs. Mello Franco eBarbosa de Rezende:

O SR. MARCONDES FILHO —Findos os nossos trabalhos, a mim,Sr. presidente, resta apenas agra-decer, de mim para a commissão,em primeiro logar, a, grande atten-ção que mo dispensou, a enorme co-operação prestada pela. . sua vastacultura o grande competência, bemconio acredito Interpretar o pensa-mento da cominlssão, agradecendotambem ao Prof. Morato e ao Sr.Carneiro da.Rezendo o concurso bri-lliantlsslmo quo deram a todos ostrabalhos, durante o seu curso.

Apresentarei, Sr. presidento, deaccordo com o resolvido, o parecer,dentro da maior premencla de tem-po que for possível. (Multo bem;multo bem.)

Levanta-se o Sr. Afranio de MelloFranco, que tambem disse o se-guinte:"E'-me grato formular um re-querimento, para que se consigne na

CONGRESSO NACIONAL-* —

A sessão no Monroe

acta da nossa sessão de lioje a diVida de gratidão para com o cnil-nente relator, que, com talento, cia-rlvidencla o patriotismo, conseguiuattrair a attenção da Câmara, daImprensa, do paiz, de todos os inter-essados, etnfim, para esta obra ex-traprdlriarlá que estamos íazèndo, arespeito da lei de fallencias.

Estou certo de que, com estas pa-lavras, interpreto fio «mente o pen-gamento dc toda a commissão."(Muito bem; muito bem.)' O SR. MARCONDES FILHO —-Muito grato a V. Ex.

"Quero tambem trazer a minhamanifestação — disso o Sr. Barbosadé Rezende — em nome da Asso-ciação Commercial, ao illustre re-lator da commissão, pela maneiraelevada com que estudou detalha-damente o assumpto, não só vendosempro os Interesses relevantes- qúehavia na resolução deste problema,como tambem attendendo a todacollaboração, por insignificante quofosse, afim de que a materia fossebem ventilada.

Sinto-mie feliz — continuou —em ter tomado parte nesta assem-bléa e em poder vor como sc de-batem com proficiência, nas com-missões, assunvptos desta ordem.

Associo-me, portanto, a todas as^manifestações ao Illustrc' relatoragradecendo a V. Ex., Sr.

Sob a presidência do Sr. A. Azo-redo o com a presença de 25 Srs.senadores, foi aberta a sessão e ap-provada á acta da anterior.

No expediente lido, figuraram asseguintes proposições;

Abrindo um credito do 10:000$,para completar o pagamento devi-cli pela publicação da "Flora Bra-stltehses Marti"; que abre um credl-to de 1:030$, para pagamento de dia-rias a officiaes dc justiça do Juizode Accidentes no Trabalho; prorogan-do a actual sessão do Congresso Na-cional ató o dia 3 de novembro docorrente anno.

Foram ainda lidos os seguintespapeis:

Da secretaria da Câmara, remet-tendo um autographo da resoluçãoquo dlspõo sobre a porcentagem (losofficiaes de justiça pela cobrança dadivida activa da União; dQ ministérioda fazenda restltuindo áutographosdas resoluções que abrem os créditosde 11:000$, para pagamento a, D. Ade-lia Marques Saldanha e de réis329:557$266, pára pagamento ao Dr.Alexandre Boavlsta Moscoso o ou-tros, em virtude de sentença; do MI-,nisterio do Exterior enviando auto-graphos da resolução que approva otratado celebríulo

'eritro O Brasil ea Republica da Libéria; do Mlnlste-rio da Marinha prestando Informa-ções contrarias á proposição quedispõe sobre exames '

para práticosda barra dc'Belém; telegramma- dodeputado Dorval Porto, enviando pè-'•'*lleclmento do senadorOlégario Pinto.

Foi a imprimir o parecer da com-missão tle obras publicas, favorável(, : '«.rir, nue modifica o contra-

to para construcção *z exploração dongía uos Reis.

Não hu vendo oradores, nem nume-ro para as votações' constantes ^anrd«ni do dia, entram em discussãoficando adiada a,votação, .as propo-slrõe-: que substituo o art. 611, doregulamento qué baixou com Ó'dc-cretu n. 17.090, de 28 de dezembrode 1025; que abre o credito de3.000:000$, para attender a repre-sentação do Brasil na Exposição In-ternacional Colonial Maritima a rea-llzar-so em Antuérpia em 1930.

Vndn mais havendo a tratar, foilevantada a sessão e dado para aprdem do dia para a de amanhãalém da votação das matérias en-icervadas, mais as seguintes:

Discussão da proposição que pro-roga us sessões do Congresso até,s de novembro do corrente anno;í3" discussão da proposição que abreum credito do 151:3015, para paga-mento ao dr. Jorge de SanfAnna eoutros, em virtude de sentença; eproposição que approva ò acto do gc-verno mandando executar o contra-to celebrado entre a companhiaCalçado Bordallo o a Directoria <laIntendencia da Guerra.

Na Casa de Tiradentes

Os jornaes reccm-chcgados dc Havanatrar.cm-iiós interessantes iiormenores damaneira i»or que foi recebido na «capital-da prospera Republica da America' Cen-trai o iÍovq ministro brasileiro ali- acre-ditado, Dr. Frederico «Castello BrancoOarlc. ' . .:-'-•-'.'i.

Entrevistado .pelos principaes orfjaos Uaimprensa dc Culba, o ministro Clark assi-gualdi os .propósitos, de, -Manutenção dasolidariedade que sempre nos ligou á-iud-le ipaiz centro-aiiicricaiiú, dizendo dos te-lir-es. pontos <le contacto que' a nossa .poli-tica externa mantém com a da sympathicanação cubana. Falando a El Afundo, disseo niiuistro i01aik"qlie o' seu' antecessorAraujo Jorge llie havia ensinado-a iqucreraquelle paiz- c que, «raças ás suas, exiprçs-sões de, syiiipallhi»-., Ihavia antecipado a suaViagèill, estimulado, ademais,; pelo desejode estar cm 'Cuba antes da rch6ga*la dò pri-meiro navio que faria viagens.directas en-fre os portos do Brasil - o dc Havana.Disse que as .possrinlidades econômicas donosso paiz'são enormes' e que, lenta, po-rém segura e- .lirnicmeiíle, a nossa Pátria'.''avança no caminho.do progresso,.seguia-do-se os iplanos do governo-, accórdes coma tendência reconstruetora que'.hoje sc fezuniversal". E faz interessantes commen-tonos sobre a .possibilidade «de um.inter-cambio econômico mais intimo entre asduas nações amigas. 'Ao-' Excelsior disse onovo ministro do Brasil em Cu'tia Irpie de-via referir-se ao ministro Barnett no Rio,com «cuja amisade muito sc desvanecia," um diplomata digno daquelle culto -paizpor sua discrição, it*>r sua habilidade, porsuas múltiplas qualidades moraes". NoRio acabava «de celebrar-se -festivamente o" grito tle Baire ". São antigas e cada vezmais estreitas as nossas relações. Aqui,são familiares os nomes dos procerescubanos. No ipalacio «Itamaraty estão osbustos do apóstolo iMarti e de Cespedes,o fundador da pátria cubana.

Ao Diiirío dc Ia Marina disse o -ministroClark, antes da sua apresentação de cre-

.denciaes ¦ .,, , -.:«.,:.--! Desejo com verdadeiro interesse que

chegue essa oceasião, tanto para '«conhecer

o chefe do Estado cubano, de quem tenhoas mais desvanocedoras referencias pes-soaes, como para iniciar as déntarches emprol de um tratado dc commercio entreCiiba e o Brasil. Melhor direi: para con-tinual-as, já que meu antecessor foi quemlançou as bases dessa obra <jue comple-tarà a aproximação definitiva da sua Pa-tria á minha. A parte espiritual está fei-ta: agora virá a matéria1., a econômica.Minha Pátria attinge cada dia a novas ex-ipaiisões econômicas. Nosso café se vendecm todo o mundo. O ouro de nossas minasnão sáe do' Brasil. Guarda-se no- Thesou-ro como a melhor garantia do nosso cre-dito financeiro. Grandes minas dc ferropõem-nos cm «audições de abastecei' dc^çoo universo.

O discurso que o nosso representante emCuba pronunciou por oceasião da viagemdo Santarém, que inaugurou Uma linha denavegação directa entre os dois paizes, foicommentado de maneira muito lisonjcrapela imprensa de 'Havana. "O acto offi-cia! que se realizou a bordo do vapor bra-sileiro Santarém — disse o Diário de iaAtarinar-,,serviu para estreitar ainda maisos laços de anvs^de entre Cuba c o Bra-sil' e, além disso, para conhecer iplena-mente o «valor iritellccttiá'1 e mbral do novoplenipotenciario: dessa grande .nação sul-americana cm, Havana, Sr; Cas.tcllo Bran-co Clark, ique deü mostras, nessa oceasião,de'nina subtileza dip'<(tííatic.a"pouco eoin-mum e dé um cavalheirismo a que-nos.haviam habituado.todos, os iplenipoteiicia-rios brasileiros <Hic por aqui passaram." .

Depois' de fazer ra synthese de.»if dis-curso, o -mesmo- jornal diz que festas pa-lavras foram o. resumo do admirável dis-oitrso, el\cio dc. cordialidade c de amor a.Cuba,' onde o Sr. Clark conseguira todasas svnnpdthias dc úma cidade' cxigCnte".

Noticiando.a apresentação de credenciaesdo nosso ministro, os, pi'inc:pacs jornaesde 'Havana ifizeram-ihe referencias muitolisonjciras.

Portanto, se antes da guer-ra, o café eva acccssivel ao con-sumidor norte-americano, oque nos parece incontestável,porquanto, o vendiairnòs entãoa«7$500 por 10 kilos ou cts. |

Artigo de importação, su-jeito a fretes e seguros ma-

\ ritimos e outras despesas.

ser o nivel actual dos pre-ços indefinidamente sustenta-do pelo instituto, não nosparece que possam subsistirduvidas a respeito.

E' de 70% a nossa quota na12.77 por libra-peso, (cotacões do typO; 4 cm Santos, eNova York, em ,15-2-913), .naisacccssivel é elle actualmente,ào mesmo consumidor, poisfoi, de Iodos os artigos citados,o que aceusoú menor percen-tagem de alta.

Releva ainda notar que ovalor do dollar é hoje, eninossa moeda, 180% maior doque em 1913, (8$400 e 3$), oque torna grandemente iliu-soria a alta aqui verificadapara a base dò typo 4, que erade 7$500 e é agora de 33$500por 10 kilos. Em 1913 ven-diamos 10 kilos de café por$2. Í50; agora, vendemos osmesmos 10 kilos de café por$3.85, ou seja, um augmentoreal, para o comprador, deapenas 58%.

E, se o consumidor norte-americano não julga exagera-do pagar pelas carnes, pelotriso e pelo queijo de 72 a118% mais dò (pie pagava em1913, poderá, razoavelmente,reputar excessivo que lhecuste 66% mais unv artigo deproducção estrangeira?

Quanto á possibilidade de

producção mundial de café.Temos,' portanto, om 1108835mãos, o controle dos merça^dos mundiaes, porque estamosem condições de regular a- of-ferta. Capitães para uma taloperação nunca nós poderãofaltar, porquanto: .

a) O café é um genero deconsumo mundial e cadavez maior; (em 1910/20o consumo foi de saccas18.433.689; em 1927/28,' dc 23.479.607 saccas; eparti 1929/30 está cal-çulado pela S. C-...Inter-océaniíiue, do Havre, cm24.000.000 de saccas);

b) E' um artigo que se nâqdeteriora por um prolon-gado armazenamento;

c) A's suas grandes sa-fras suecedem, ihvaria-velmente, duas ou tres pequenas, — umas e outrassujeitas a contra - tem-pos de toda ordem —-,de modo que o equili-brio entre a producção eo consumo poderá sermomentaneamente rom-pido, mas tenderá sem-pre a restabelecer-se.

Esteve hontem, A tarde, no Cattete o

senador 'Gilberto Amado, «pie foi deixaras suas despedidas ao «Sr. Presidente da

Hepublica por ter de partir para a Europa.• ' ¦ 1. ...

O Sr. ministro da justiça solicitou aoTribunal de Contas os pagamentos, noThesouro Nacional, das quantias dc3:500$ c •6:0110$, correspondentes As sub-venções que competem, neste anuo, ao-Montepio dos Operários da Fabrica de lc-cidos do Hangú c A revista A Escola.

.55Estiveram liontem cm visita ao «Sr. ml-

nistro da marinha o tfcncral CândidoRondon c o senador Jose Augusto.

§98O Trof. Pasteur Vallery-Radot, da Fa-

culdade de Medicina dc Paris, proscRinn-do o scu curso, .fará «manha, us 17 11*horas, no salão da Academia Nacional deMedicina (edificio do Syllogeu), uma con*ferencia publica cm continuação ao tliemaque estA desenvolvendo — As nophntctsegundo a escola francesa contemporânea.Syndroma chloremico.

5 • • ... ,Tendo cm vista a comniunicação da ue-

legacia fiscal na Baliia dc haver deferidoo requerimento do machinista. aposentadoda ca.pi.ania do3 .porto» Olégario José'Car-

(doso, para indemnizar pela décima partede seus vencimentos a divida dc 7 :o*o?&*7de diiffcrcnça de vencimentos entre abonoprovisório t vencimentos de inactivo, oSr. ministro da fazenda decidiu que fossesuspenso o pagamento em folha dos ven-cimentos até que seja integralmente in-deninizada a Fazenda Nacional responsa-bilizando-se tambem o íuncrionano oufunecionarios que concorreram «para oabono daquella importância, os «quaes de-vem responder pelo debito, 110 caso de fal-lechneiito do inactivo em apreço.

§ 8 5O novo horário .para as viagens dos

aviões da Syndicato Condor .Limitado foiapprovado, hontem, tfelo Sr. ministro daviação.

9 S ...Tendo o commandante da 4* região nu-

litar consultado como proceder na apu-ração final entre as «praças e os reser-vistas para, a nomeação, após o concursode admissão, ao quadro de operários nn-litares das officinas do material «bellicoregional, o Sr. ministro da guerra dccla-rou que os reservistas só são aiprovcita-dos quando não Houver sargentos ouou-trás praças habilitadas, o «iue se verificaou nor não terem pedido inscrição oupor

"terem sido inliabilitados os mencio-

nados sargentos e praças.§ § §- - '

O Sr. ministro da fazenda approvou oacto do delogado fiscal no Kio Grande .doSul «designando o 30 escripturario ArthurMoreira de Carvalho -para exercer, inter-inanientc, as fuiKçúes de tliesoureiro darespectiva delegacia fiscal durante o. 1111 -

pcdiniento do effectivo, Adolpho CorreiaRodrigiiei, <|iie se acha preso.

§ 8 §Foi designado o radio-telegrapliisto II-

defonso Baptista Moreno «pára servir comoencarregado da estação radio-tclc.*r*pliH:adc 'Corintho, na .Estrada de Ferro Centraldo Brasil, durante a ausência do respectivoencarregado radio-tclegrapliista ArmandoEugênio Fraga. '

No gabinete <lo Sr. ministro «ln viaçãoestiveram hontem o» senadores João Tho-nié c Celso «Hayiiia, deputado» FranciscoValladarés, iManoelitu 'Moreira, FulvioAducci o Joaquim Salles, chefes dc ser-¦viço Alfredo Castilho, Edmundo Mente,Sá iLcssn, lllildcbrando Góes e illclfortRoxo.

t 9 9A arrecadação das rendas da Villa Co*

ração de 'Maria foi transferida, pelo Sr.ministro da fazenda, da collectoria «federalda Feira ile SanfiAniia para a dc Irari,no Estndo da llialiia.

9 8 9Hoje, ás ifi horas, na side do Centi»

Literário Sete dc Setembro, A rua das Pai-meiras n. mo, sobrado, realizará a su*conferência "Amisade luso-lirasilcira", ojoven Ferreira Diniz. O professor PedroCaram ipalcslrará sobre " Os poetas docontro". Silva Costa fará um estudo sobr»a " literatura russa ".

i 9 7)O Sr. ministro da fazenda, afim dc pre-

star informações A commissão de finançasdo Senado, mandou rcinctlcr A Inspectoriadé Seguros, jiara cinittir parecer, o pro-jecto 11. 104, do Senado, que autoriza ogoverno a expedir novo regulamento sobr»companhias de seguros nacionaes e estran*rjeiras ea reorganiiiar aquella inspd toria.

tltO Sr. ministro da guerra tra.nsniittiu ao

Sr. prefeito do Districto Federal a com-municação ifelta .pelo chefe da i* circiuii-scripção dc recrutamento, relativamente aofunecionario daquella . Prefeitura, ArthurCabral «Coelho iBenjaniin. que, havendo seretirado para a cida-rlc dc Rio N0V0, cmMinas Geraes, se apresentou, naquella dá-ta, na sédc da junta permanente de alista-nienlo militar do *i° districto municipaldo Districto Federal, da qual è presidente,e reassumiu o seu cargo.

8 9 9A administração da Estrada dc Ferro

Central do urasil recebeu conimunicaçãode que, amanhã, ás 13 horas, na Reparti-ção Geral dos Teleirraphos. deverá ser re-solvido o exame dos candidatos que reque-reram habilitação 110' i" anno ltirtivo docurso dc radio-tclegrapliia. daquella repar-tição.

9 ,§ § .Depois de amanhã, terça-feira, ns 20

horas, na sédc 'da'Loja Orplicu, á rua Ge-.neral Câmara 11. f>7.-o Sr. «Paulino Dia-mico realizará interessante conferência so-bre "ilnduismo". A entrada será. franca,

O Sr.-ministro da viação, cm actos as-sifiiados, liontem, nomeou auxiliar de car-teiro dos -Correios, Jayme Paulo Campos,servente de *' classe da administração ocRibeirão Prelo, c exonerou, i*or abandonodc emprego, Julio Castello Branco, esta-fef. da agencia postal de Barra, subordi-nada á administração dc Toazeiro, -r.a

Bahia. - ¦' *§¦ 5 * 5 • " c

Em decretos asâignaÜos hontem, o br.

prefeito estornou as o.ujlntias de io:8oo5è de 2:g6i$*fi6.' das rubricas dc ns. 4 e

6E,;pa?ã>flsde.ns. 6 8 c, 4,,~W;mente na verba orçamentaria da DnectoHá"M de «Obras e Viação, necessárian0 pimento, no corrente exer-áielO. ,d£Svcniimcnlos a que ten. direito serventua-rios rü entemente titulados.

ECONOMIA T COMMERCIO DO BRRSILBOLETIM DIÁRIO DE INFORMAÇÕES DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

pastniícns

ConferênciaInterparlamenlar

—*•¦—

iPartc amanhã «para a Europa, pelo Alas-silia, o senador Gilberto Amado, que vaitomar parte, como presidente da delegaçãobrasileira, -na Conferência Interparlameu-tar «que se reúne brevemente em Oérlim.

O illustre -parlamentar, que «4 uma dasIndividualidades de maior relevo nos no»-sos centros dc cultura, onde o seu presti-gio se tem imposlo pela sua clarividencia,

O seiHo dá tuberculose

0 DIÀ DA HORTENSIAAlcançou uma proveitosa colheita o dia

destinado aos órfãos recolhidos oo AbrigoThereza de Jesus.

Solicitada mais uma vez, a população dacidade correu presurosa a contribuir com oscu valioso óbolo para auxiliar as crianças Ique recebem instrucção c educação naquelle |

sms*ai'.'.*'ALIOU GILBERTO AMADO

— * —A GRANDE CAMPANHA OADA

VEZ MAIS ANIMADA E ENTIIU-SIASTIOA — MAIS ADIIESÕE8.O combato 4 tuberculoso, o gran-

do problema que prendo a attençãode todoB os governos pelo seu grandeulcanco do assistência social o dehumanidade, continua a ser dia a diaintensificado nesta capital pela be-nemerlta commlss5o de senhoras quovisando tambem o amparo as victi-mas Infelizes do terrivel mal, Idea-llzou o esta executando com grandesuecosso a- creação do sello da tu-berculose, .cujo produeto de sua van-da revertera com-ó se sabe em bine--flclo da Associação de SOccori-os aostuberculosos, da Liga Brasileira con-,tra a- Tuberculoso, e da AssociaçãoSanatórios Santa. Clara. Incansáveise abnegadas se f6m revelado as dis-,tinotas senhoras no Incremento dagrande expansilo dos sellos o da pro-.pagan.da da prophylaxia contra a.tu-berculose. O corrimerclo, a Industria,;todas as nossas classes sociaes .con-tlnuàm sinceramente empenhadasem auxiliai' a grando commissão naaua obra de verdadeiro patriotismo.

. O sello, já -disseminado por to.doa o.srecantos.da cidade, continua a servendido om larga escala: .'

¦ Multo se tím destacado os lunr-,cionarios da Prefeitura Municipal.O sello- em larga .escala tem tido amaior aceitação da parte de todosos contribuintes da Prefeitura nãocessando os prestlmosos fuhdèiOila-rios municipaes na sua faina' dlavlade. ''oncorrer para a grando cam-panha. At£ agora sobe a mais decem mil (100.000) O numero do sol-los já vendidos em todos os gulchetsda Prefeitura.

No Ministério da Guerra a expan-são do sello vem alcançando grandesresultados. Em todas as suas repar-

! tlções o sello ê vendido om larga cs-r-cala c todas as autoridades mlllta-i \*63 multo tSm concorrido para au-

xiliar a commissão de senhoras.A Lisa Metropolitana de despor-

tos terrestres da qual são directores

BOLETIM DE HONTEM

O'consumo do manganez, em Bal-

timo'» eleva-se ^649,136 toneladas

annualmente, tendo a V. W;.-SteelCorporation, dessa praça «on-iato<lo com a «Rússia o fornecimento de

150.00K) toneladas annuaes deste

produeto. O manganez 'brasileiro tem

percentagem metálica superior á domanganez russo. Os importadoresdessa praça, de accordo com infor-mações do consulado brasileiro ali,desejam saber preço e condiçõesdos mercados brasileiros, para for-moclmento, polo prazo do cinco an-nos, do 500.000 toneladas.

—* A Internacional Telephono oTelegraph Corporation, que adquiriua Union Telephonica de Buenos AI-ros, pôz á disposição do seus em-pregados, sem excepção do catego-rias, acçBes a preço do 50 dollars,pàgavèls em mensalidades, com opropósito de fazel-os participantesdos lucros da empresa, garantindo-lhes, emquanto não porflzerem o .pa-gamento total das acções, um Jurode 6 "I* sobre a importância das•prestações paKas. Essas acçBes sãoem numero do 120.000 e os seus om-pregados attlngem o numero de85.000, No caso do total das acçõessolicitadas exceder ao prefixado, se-rão ellas distribuídas pelo rateio, en-tro os pretendentes.

— O ministro da agricultura daInglaterra, conforme publicações dt-vulgadas em Londres, Informa que,na Inglaterra o 110 Paiz de Galles, aárea cultivada augmentou, osto anno,para 41.000 acros; que o gado bo-vino diminuiu 1,2 "|°; o ovellium,li8"|-*; o eqüino, 3,8 °\", e o porcino,20°|°. As terras arávóls diminuíram161.000 acros, emquanto que as depastagem permanentes augmentaramde 93.000 acros. As reducções nogudo .vaccum foram de 70.400 cabe-ças; no lanlgcro, 290.000, e no. porei-nò, 606.000, sendo a do gado lanige-ro' híênór que a do anno passado.•Acerescenta que ns maiores perdasnoa cereaes foram: trigo, 30.000

acres: ¦ cevada, 63.000;6T.MI0 acres; emquanto que augnien-taram as áreas cultivadas.com avela,

em mnls 9«°; milho, om mais -8 I .centeio, em mnls T.^i batatas, 0 | ,e beterraba, 31 °|°.

~- A renda arrecadada pelas repar-tlções officiaes durante o mez de *u-

lho, em Porto Alegre, foi: P«*«- •«"tendência. 3,202:000$: pclá Alfan-dega, 2.055:000»; pe'-. Admlnistia-Cão do Porto, 1.452:000$; pela mesatle rendas, 1.279:000$; total; réis8 581:000$, ou seja, uma differençapara mais sobro 1928 de réis -3.404:000*000. A exportação do nl-fafa do Rio Grande, 110 semestre ul-Urno, foi menor do , que a do annopassado em 23.286 fardos: a de ba-nha aufr-mentou de 107.856 caixas; ade feijão augmentou de 21.301saccos; a de couros verdes e seccosdocrosceu de 64.486 fardos; a deherva-matte augmentou de 4.719saccos; a de farinha de trigo de-cresceu do 11.831 saccos; a de fari-nha do mandioca decresceu de 72.648sacco>s; a de arroz decrescen em203.930 saccos; a 'de vinho, em29.974; a de fumo, om 35.298 far-dos; a do xarque augmentou de mais398 fardos. A Associação AgrícolaPastoril do Rio Grande do Sul estároc.ommcmlandci aos seus associadoso fomento da pomicultura e, em par-ticular, da .citricultura, empenhan-do-se ao mesmo tempo em informare aconselhar aos seus.associados so-bro os complexos detalhes da expor-tação. A Municipalidade de Taauaryautorizou o Intendente local a adqnl-rir, pela quantia-• de 120:000$, umapropriedade, de quo uma parte sei;Adoada ao governo «do Estado, -paran Instalação da Estação Geral d«eFruticultura, o a outra será assimaproveitada: uma parte será occupíi-da por uma plantação de eucalypton;outra ficará reservada para inver-nada, e o restante será vendido apreço nunca inferior a 2-5 réis pormetro quadrado, para cultura de la-ranjas e outras arvbres frutiforas. '

benemérito estabelecimento, mantiilo peia , *cn,on6trada cm varies departânientól do Dl.. Qawaldo Gomes, Dr: Miguel J.

Por falta de numero, não houvesessão, hontem, na Câmara dosDeputados.

*¥¦ ¦¥¦ *¥¦O Sr. Henrique Dodsworth deixou

sobre a mesa um projecto remode-lando os quadros da Estrada do Fer-ro Central do Brasil.

O projecto reorganiza 1 quadro dospresiden- | escreventes, dos conductores e pra-

te c a toda a conimissão. bem'con,o ticmites de trem, de agentes, confe-aquelles que a ella conuparooi-ram, rentes e praticantes de estação, deab attenções que me dispernsaram. a cubinelros auxiliares do cnblr.e o

níim, que represento a Associação . ajudantes de criblne. e de maohlnls-Commercial." t*» e Cuardas dt! nmiLzem.

iniciativa particular.' Emtrooa dn flor symbolica, innumerosforain os'-donativos •'•recebidos oelas gentis" vendeuses". que se desdobraram emgrande actividade.

mm * ma ¦.

As commemoraçííes.de 7 de setembro— * •>

FORMARÃO EM PARADA FOR-ÇAS DO KXET.CITO, MARINHAE POIjICIA MHilTAR.

O 107° anniversario da nossa in-dependência, no próximo dia 7 desetembro, terá este anno brilhailtecommemoraçao, com a formatura,cm parada, de uma divisão compôs-ta de forens do exército, marinha e

policia militar.Toda a tropa deverá estar forma-

da na Avenida Beira Mar, pola má-nhã, sob o commando do generalAzeredo Coutinho, e aguar-).ü'á' ' árevista do Sr. Presidente dá"F.opii-blica.' '

saber humano, com certeza dará niais-umavez a demonstração do acerto que .presi-diu a sua esi olha para *ão: honrosa e im-

portinte commissão-.'O senador Gilberto Atnado, que é um

socioiojo «le raros dotes, leva ainda coinocredencial a ir.simrante linha dc perfeitocavalheiro, que tanto o destaca na alta so-ciedade i.arioca,

Fáriémos os ínelhoris votos pela sua via-gem e pelos novos triumplios que ó aguar-dam na illustre companhia a reunir dentrode breves dias na -capital da Allemanha.

As eleições dé PernambucoRECIFE, 17 (A. A.) — E' o se-

guinte o resultado da eleição dodia 14: para senador federal e os-tadual: 1". districto, Gonçalves Fer-rolra, 7.800 votos; Joaquim Ama-zonas,' 7;S03: 2" districto: GonçalvesFerreira, 10.394 votos; JoaquimAmazonas, 10.4Q0. e. ' 3'1 districto(incompleto), Gonçalves Ferreira,12.5X0 voto», « Joaquim Amazoniis,12.581!.

Pedro, Galdüno Santiago, JansenlíjJanuário Daemon, Dr, BenedictoTeixeira Junior, Ismael Martins, te-nento Manoel Martins] attendendomulto gentilmente ao appello das sc-nboras promotoras do sello, adqul-riu 60.000 sellos que forain distri-buiiios a varias entidades esportivasfill-jdas á Liga, cujo gesto multo sen-sibilizou a comniissão. maa * **

0 couraçado "Minas Geraes"adiou sua partida para

amanhãPor motivo de ordem superior, o

couraçado "Minas'Geraes", que de-vla scgirr hontem, para~a Ilha afimdo dar inicio aos seus exercidos adi-ou sua partida,para amanhã, quandozarpaf com aquelle destino. ^

CONSELHO MUNICIPALPor falta do numero, não houve

sessão hontem' no Conselho Muni-cipal.

TRIBUNAL DO JURY— * —

O JUIiOAMENTO MARCADOPÁRA AMANHA

Polo Dr. Edgard Costa, presidentodo Tribunal do Jury, foi marcadopara amanhã, ás 12 horas, o Julga-mento do río José Julio da Coata,aceusado de, no dia 22 de janeiro,ultimo, na rua Paulo de Frontinn. 73, dlriglr-so ao quarto da suaamante, Martho Lagneau e desfe-char-llie um tiro, produzlndo-lhe umferimento.

... • Na- tribuna da aceusação, func-ctonará o promotor publico. MurilloFontalnha e na da defesa o Dr.Mario Gameiro.

Costa; chefe de •machinas, capitão c|ocorveta Pedro Paulo -Pereira de Sou-za: 'capltftos-tenentes Friinclcco doNová-es CasteUo Branco, sub-r-hefe defriachlnas Benedicto 'Rangel 'Couri-nho, 3o official machinista José doAi«aujò Santos, 0'nvaldo da Costa Pe-derneiras, Octacilio Cunha c CarlosAlmeida e Silva, 1M 'tenentes Sylviode Camargo, Carlos Carvalho R»go,José Henrique S. Alvea Branco. Syl-vio Borges de Souza Motta, Lülss Tho-mé de Miranda, José Domingos Bar-bosa o Adalberto de Barros Nunes,capltães-tenentes medico Dr. Ar-mando Fernandes" o commlsaarlo Car-los Teixeira da Motta.

A partida amanhã do cruza-dor "Rio Grande do Sul"para Montevidéo.

Amanhã, logo apÇs a visita quevão ePfectiiar a seu bordo, de mos-tra gerai; ás 10 horas, o cruzador"Rio Grande do Sul", sob o com-mando do capitão de fragata TácitoMoraes «Rego, zarpará k!e noâr-o' «por-to com rumo de Montevidéo.

, O "Rio Grande do Sul" deverá che-gar sabbado ao porto da capital uru-guaya, afim d-e no próximo domingofraudai' o pavilhão uruguayo, por mo-tivo da passiigem da data *i indepen-dencia da Republica vizinha.

A 28 o "Rio Grande do Sul" re-gressnrá ao nosso porto, devendoaqui chegar provavelmente a 2 dé se-tembro próximo. ,

Os officiaes do "Rio Grande doSul" são qs seguintes: immediato, ca-pltáo de corveta Octavio Mathiaa du

rN«G»ISAIDAS PARA EUROPA

(Cnillz, Bai-celona, Villefrmiclio

o Gênova)

IGIULIO

CESARE- • 23 '*e As°* g

DUILIO • • 15 <l0 Set' IGIULIO CESARE- • « íla °nt* IDUILIO • • • • ""' (1° °ut-1GIULIO CESARE- • *" (1ü IVov 1

NAVIGAZIONE GENERALE I

ITALIANA §' Av. Rio Branco ri.

'4 — Rio M\^0EagmmmuÊBmmmmmmm*wmM*mÊm3

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»;1;»»'^^l^!•¦^íw¦:,T','y•.:'T«*^í'^w^l»1,,•¦

18JXÈ AGOSTO DE 1929

í.,.,,.,,»»..._»^.-,».«~^.««'»",'~.~-*^*'-'W;.»!_..

¦-->'¦

O PAIZ— * —

TET.KPHONESDlrector-PrcBldente — C. 0605.Dlrcotorce — C. 0608.Administração («orente)—C. 0007.Kodace&o — C. 060. « Oíflolal.Officina — C. 0009.

* * A

Nosaa roprc.cntaçao no Kstado fle11. Paulo acha-ue a carfçc- do Sr. Hello

;Bllva — Hua _4 de M.lo n. M —vTel. 4 _ 4724.

rua nova duna que »? lüerem abrir no«.ln einva diic, extravasando, maculará de

SSjàfSRiSüoi lares e de lueto OS «osso»

':,'r_f .6no.5o chefe actual agiu, «ti Me,

con, hcncíiciciicia para O P« .• fgpata toda o «ia população de««"gg,^vre A cumprir a sua ml»»»- de escoinçr

mesmo amor expcncm».COj'£U;,i.e

o papel dn. mulheres, desses_.,(_} nue mais I rantciarão em caso con-

ai, come"/! agira, nesse instante exactoeni oue a sua doce influencia e o sen

c?er.T pr-.tl.io farão triumphar o direito

C í„.Sn,e dk. pek, siic.cssão pre-

Kidenéinl, observando o W^^S',1o um futuro privavel, em caso «Me, fortes e patriotas ensma.ao aos hominseomo devem agir, nfio para o «.

J»««u«.,„r pessoal, tons PM» a t ¦

$WMhdnde e empolgantes possibilidades destal>-itria -.acro. anta. a que um esbarro pre.ente será um crime e tuna profanação

Sem visar senão o ben. da minha docec luminosa terra, sem cogitar sento no (pie,óde f-rir e macular, se íue», inte.itl,Watirarem irmãos contra irmãos e evocai do,mesmo de relance, o periodo de triuniphos.dl esforços, e de «llmfli, qu. representa.ogoverno do Dr. Washington Luis, eu pen-.o nue nüo crTáremos. dci.xnndo-nos guiar

COnTüRDl .BO FbBERMITEESCAPATÓRIA INSUSTENTÁVEL

-».r:.,_o Vln

ASEMANA— Si- —

AS

damas, nesta terra, nfio se inter-

essam bastante pelos factos politi-

cos, envolvendo e originando o pro-

«resso da Pátria. Ei neste momento grave

, fecundo .para a .nes.im, ellos se des.nter-

es.«m do <iue, entretanto, .representa para

todos nós a ventura e a tranqüilidade fu-

Iturns"; Tratando-se, nem mais, njm menos,'ila

succcsa&o presidencial, da escolha ue f>) i|m. nan ,„,„...

fe chefe, „uc conduzirá â i#§«»^ .^S^ S.f.d^ívlS &&lliu \*.»*-**-) «i —— .

linmeiiM - grandiosa que' é o Brasil, muito'natural seri que as mulheres entrem como

beu apoio moral, se não o podem fazer por

meio de votos nas _rnas.

| Quindo, ha nnnos próximos, em plena¦perturbação civica, em plena lucta íratrici-

Idâ surgiu o Dr. Washington Luis, com o

»c'u sensato descortino politieo, o seu pa-'jr.otismo ridente e o seu sincero desejo de

«ár a esse opulento torrão a paz, o pro-

«resso e a esperança, esta um .pouco ener-

,vada em tantos corações, as brasileiras,

sobretudo, no «eu senso pacifista e conser--.-.dor, foram as que mais exultaram.

,:. E, mesnío sem acompanhar muito de.

perto o governo do actual Presidente,- que

illii intenso amor A Pátria commum-nuncaIccssou de guiar, através opposições, atro-

».los e embaraços, ellus sentiram que uma

Wa de ouro, senão de quietude, remava

tpobre este continente,, e-inda que algumas'puvens cinzentas, velassem o horizonte, de'ordinário límpido e esfusionte dessa linda

terra dè Santa Cruz..I Evoquemos, com a simplicidade dos gran-ics oovos e a gratidão dos grandes es-

pintos, a chegada do Dr. Washington Luis_ esse elevado posto de supremo magis-

Vado da nosçà -bella Nação os .carinhoscom que íoi recebido e a fidalguia demo-trata e os vigorosos esforços, coroados deexito, com que elle correspondeu a espe-letativa dos brasileiros. Preparado ha lon-*os annos, pai- esse posto de chefe, pelo.»futros alto» cargos já oecupados, sobre-tudo, pela sua recente presidência em baofeaulo; o mais brilhante, rico e pratico Ls-í.-ído deste Brasil, cujo nome sabe a melí a madeira, o Dr. Washington Luis subia« es.-, poltrona, cravada de espinhos, se,Upparentemente, luminosa e aurcolada com

£ seu plano feito de melhorar a sorte detam paiz grande demais convulsionado, nes-•to hora, c necessitado, portanto, de pro-diüiosos energias, de gastos tremendos deVisões úteis e, sobretudo, de firme, a. e dinalricia serenidade na correccão dc falhasí dc vicios, impossibilitador-s sempre da

Lucha para a frente de toda e qualquer""'Defuma

honestidade proverbiale.de umaUnidade que as luetas da política nao

«iram, jamais, empanar encon ran-

do, no seu patriotismo combativo e deyotado; a força precisa para nao se tfeMtenipoga. ou sugestiortar pelos amigos ou

%Ss, o actual Presidente da RepubhcaicKtti-, até o momento presente, a linhatecla que annunciou nas suas mensagens.$

Governar nunca foi tima sinecura, em

re hun. regimen e para nenhum home .«mbora aquelles, que, ^. .'J'"' ^C™cham, com interesse ou desinteresse, esse'terrível facto de se encontrar um indivíduo¦Í,i frente a responsabilidades de todo ge-

éero « à preoccipaçSes de toda espdc.e.

«crTo «lL pela sua intelligencia, de quem

Jc agradar l alguns, desagrada a ou os

inevitavelmente, encarem esse posto, nao"""o

elle deve ser encarado, íiu.eé o de

diTenso -criíicio e. que, s menUi uma• fervorosa dedicação á Paina faz .aceitar.

Desde que, portanto, «Brasil teve como

e seu supremo magistrado, o D.. vv«=»

hington 'Luis, elle experimentou um all.v.o

te uni alento, que se repercutiram até nos

í-oracões das mulheres. .E ouso af-irmar que a sua sol.danc-

linde, neste instante en, que ella e neces-ao chefe, que tantas provas em lado-

So seu povo do seu alto valor e dn .l.m

nor q.iciu i-i" ¦"-.¦...«—.¦-.--— ....-llsuir todas as virtudes cívicas e as qupll;dades moraes de um chefe.

CimYSANTIIÍ-ME.

Ccrtoô 6r FflCTOSo TEMPO.BOLETIM DA DIRECTORIA DE

.METEOROLOGIAPrevisões para o periodo de 18 horas de

hontem ás 18 horas,de hojeDistricto Federal e Nitheroy:.tempo, instável, com cliuvas. Tempera-

tura, em declinio á noite e estável de dia.Ventos, de sul a léste, sujeitos a rajadasfrescas. ' •. '

. ,¦ Estado do 'Rio de Janeiro :

Tempo, instável, com chuvas; trovoadasesparsas. Temperatura, em declínio

Estados do sul:Tempo, perturbado, com chuvas espar-

sas Temperatura, cm declinio em baoPaulo e estável nos demais Estados. Ven-tos, dc sul a léste, rajadas frescas.

Nota — fi Directoria de Meteorologiamandou içar, hontem, ás «j hora», nos

portos de Santos, Districto Federal e Es-tado do 'Rio o signal de ventos pengososa- peíiuenas embarcações, tendo sido irra-diado pela estação do Arpoador, um aviso

I sobre a occurrem.in de ventos rforte. doI (1uadrante sul, da costa do Estado do Rio

a de Santa Catharina.

Edição^ de hoje* 22 paginas"QUEM DISSE QUE EU NÃO TINHA

CORAGEM?".Narra o Correio tia Manhã que ante-

hontem, ria Camara, quando falava o

leader gaúcho, alguém, num aparte, teria

duvidado da bravura do Sr. Assis Brasil,

presente íx sessão, e que o Sr. Assis, en-

tão, com a dôr do calo pisado, teria lan-

çado este heróico desafio :_ Quem disse que eu não tinha co-

ragem?Parece quc ninguém poz cm duvida a

bravura do futuro senador da "Alliança

Toma-lá-dá-cá ".

S. Ex. é, incontestavelmente, um homem

intrépido. E' apenas, hoje, menos valente

do que o seu feroz correligionário Tavares

Cavalcanti, mas é um "bamba".

Ninguém, portanto, lhe negaria as qua-

lidades dc coragem c denodo, que tanto o

celebrizaram no commando telegraphico da

guerra civil no- Rio Grande (ella lá e elle

aqui). O que houve foi o seguinte: um

deputado, não se sabe qual, a propósitodo nome do Sr. Assis, citado num aparte,

disse : — O Sr. Assis é um homem pru-

dente.Só isso..Mas S. Ex. pisou.¦Por que?Tempos atrás, quando- um sujeito era

estúpido, dizia-se sem rodeios que o su-eo seu povo do seu^alto valor e da dan- .^

^ do ..^ estu.ftule das suas vistas, no que Oit i' V neuráithenico..dnde das suas vis.a-, nu .,»- —• •

g aminho que o Bras 1 tem trilhado du-rinte o seu governo, nio- lhe faltara.* "porque

« aqui. a mulher não alcançou

«ind'» direito de encher as «mas com os

Scus votos, ella não perdeu, en retanto,

S«ueline acompanhar a vida política doIc paiz, vida externa e interna, dando a

Ki opinião pessoal e sincera se. effectiva-Siente a estudou ou a observou.

Nãó sendo feminista, conforme o s gni-ficado de tal vocábulo nesta terra, onde a

Sr pou-:* lè e nada analysa, sou. to-

fevia, Vá* ™ instrueção ma.s completa

S visando outros assumptos que nao o_

"Xto que, entre nós, poucas "nhoras se

pido diz-se que é it.iirfl-f/ieHÍf-.Pela mesma razão amável, quando se

quer dizer que uma pessoa não bebe san-

gue e respeita as caras, diz-se: esse ea-

marada é prudente.•Mas quem foi que espalhou que S. Ex.

não tem coragem?Se temiTem tanta coragem, que até vai ser se-

nador federal .por obséquio do Sr. Borgeí

de Medeiros 1

Interessam pelo que se passa em nossoK,iw - exceptuando o divorcio, em

KS*d!_?_-0, „or instineto, mais do que

íaciooinadamente, pró ou contra - >.«n

U as votac.es c as.lmpugnaçoes. E muitasZ. quasi a totalidade - ignoram comple-Emente o augmento de impostos com que

,nTra com o leu auxilio essa col ec.vulade5. «ue elias fazem parte, no entanto e as

Sari"» melhorias impellindo para a frente

p oesadb carro do Estado.P Nesta hora, em que se trata do. porvir

d., nossa Pátria, tão bella e tão gerida,«mulher pôde e de-vc exercer a .ua in-

<lue«U. mostrando, aos homens que vao

T u7na_, a necessidade de evitar eomba-»cs, de rodear o Chefe, que tantas mam-fes aç5es nos deu do seu vigor e da sua

«tencia, dc toda a sua confiança e

WNesta foora sagrada'para a Pátria, não

embaracemos aquelle que delia se occujpawin tantos canudos e sacrifícios, do

&inhps effeitos da nossa superf.calivmpathia ou anti,pathla.

Estamos no rumo do pro-.resso, do des-envolvimento; dn orientação segura c fir-me. Olhemos o que suecede, h<"jc. em todoeste Brasil, robusto gigante-criança, cujoBrogredir depende muito da nossa serem-Jade e da nossa energia, e não aleijemosessa sua evolu»;ão luminosa com um la-iri.hVtvél clamor e inútil gasto dç gestos,mie o arrastarão para trás e faraó retro-

- gradar de muitos annos a sua marcha vi-ífuiosa c civilizador.-..

Se a lição recebida dos factos e verda-Hein e aproveitável, se o passado responde

pelo futuro, não hesitemos um minuto emSeguir as idéas do nosso honrado guia que,Sté então, nos conduziu pelo real caminhodo 'dever, do trabalho e do direito a rea-lizaçjio dos nossos bons objectivos

Cessemos dc collocar tropeços sob os

«eus passos, de lhe armar ciladas sem ef-feito de luctar contra aquillo que no seu

amor sem limites pelo Brasil, elle julgaacertado e justo. . ,

Não é possivel que o cinzeo anjo datri'steza e da discórdia volte de novo a

lel.-.r a grande luz deste paiz, quando, so-

in nte. ha pouco, elle voltou a »»tam».n*?com o seu ardente e meigo archote, feitode paz e de harmonia. ,.

O patriotismo verdadeiro jánvais será

combate, mas amor, e, a «te. tudo é fa;

cil e delicioso, me.mo que o Wg.í&Lficio seja pedido ¦ sua essencu. de fundo«mnipotente e tcrnissimo. •

A Nação, afinal, esta opulenta NaçSo,

, nue estamos ligados pelos nossos mortos

S pelos nos-c. vivos, i «ue sotfrera com

A MORDIDA.... A' falta de energia, o bonde da aUiança

virou bonde de burro. Os (passageiros no-

vos vão rareando. Ninguém quer mais em-

bancar no calhambeque. Elíe pára á porta

dos freguezes, espera quc façam a ba-rba,

tomem banho, vistam-se, e, ainda a.sim,

muitos escapam. .•Fazem muito bem. Fujam.Foi aberta no manifesto, subscripção pa-

ra pagar o bonde!

Os jornaes divulgaram um man -

festo da commissão executiva da A -

liança Liberal", lançado como appel-aos respectivos correligionários

paría formado de um fundo de pro-Jaganda das candidaturas coll.gadw.

%> margem, porém, desse escopo

financeiro, a executiva da Alliançaformulou considerações que desafiamcommentario. Vamos resum.l-as:

_ Nenhum regimen de livre opi-

nião se coaduna com o systema dasSiiniidades que se tem pretendidoimplantar no Brasil;

1 _- Só depois de acuradanien e exa-minados os requisitos dos candidatos,

stará a Nação habilitada a mamf srtar com consciência e perfeito conhe-cimento de causa as suas preferenciasnas urnas eleitoraes;

_ F' dc lastimar apenas que, parachecar-se a taes resultados, sejam ne-

essirias no Hrasil as crises de termi-nadas por oceasionaes disseutnnentospoliticos, e que não nos haja sido pos-sivel ainda manter a opinião nacionalserenamente canalizada em rumosdistinetos de pensamento político, dedoutrinas econômicas, de methodos Uerealização; .

__ O dissentimento aberto peKisPartidos Republicanos de Minas Ge-raes, do Rio-Grande do Sul e da Pa-rahyba na orientação traçada pelo br.Presidente da Republica no tocante a

próxima eleição presidencial, etc. per-mittirrt, portanto, ao eleitorado brasi-leiro um amplo e demorado examedas condições e das idéas dos candi-datos á suprema magistratura na-cional;

_ A campanha política que ora seinicia visa menos, pelo exposto a pes-soa dos candidatos indicados pelo _»r.Presidente da Republica para suece-der-lhe no governo, do que um pro-testo effectivo contra os processos po-liticos vigorantes em nosso paiz e quetiveram seu desfecho actual na can-didatura do Sr. presidente mioVn-stes Dissentindo dessa candidatura,do modo por que o fizeram, as forças

politicas colligadas não só usaram doindiscutível direito .seu, mas agiramem salvaguarda de deveres fundamen-taes inherentes ao livre exercício dasoberania nacional.

Até ahi, o manifesto.Agora, o nosso commentario, ou

simples annotações á margem.A Alliança Liberal repelle as una-

1 nimidades, praga dos reg.mens de li-vre opinião. No Brasil, o unico Es-tado onde as unanimidades sao a re-era, sendo, por assim dizer plantanerenne, é Minas Geraes. preclsamen-te o Estacio cujo presidente organizouessa mesma Alliança Liberal infen-sa ás unanimidades... :';¦'

'

Não é só. O Rio Grande do Sulenvaidece-se de ter neste momento,depois de praticamente absorvida, emtroca de uma senatoria para o br.Assis Brasil, a Alliança Libertadora_ uma "frente unida". Que é uma"frente unida"?

Unanimidade.Mais ainda. Se, consultadas as for-

ças politicas nacionaes, a pedido doSr. Getulio Vargas e do Sr. Anto-nio Carlos, elias se tivessem prontin-ciado pela candidatura do Sr. presi-dente do Rio Grande — e era o queS. Ex. desejava — que nome teriatido essa manifestação?

Unanimidade.Recusal-a-hia o Sr. Getulio Var-

gas ' .Assim, a Alliança hostil a unani-

midades é formada por dois Estadosonde elias existem em bloco, e o seucandidato à presidência da Repubh-ca procurou, desejou^ o apoio poli-tico unanime da Nação.

Não é preciso insistir.A incoherencia é palmar.Quer o manifesto — e c razoável

— que a Nação só manifeste suaspreferencias nas urnas depois de co-nhecidas e examinadas as credenciaesdos candidatos. Mas, então, por que

imediatamente aceusa Minas,, RioCrmde e Parahyba, quer dizer, a

SS Alliança, de abrir essas.dis-

Ses injustificáveis e estéreisSó e de louvar a franqueza de lin-

«n«m da "Alliança", que nao segu.igem ",l Realmente, seriaS&tS^m $ refra saumir.yci r-cr-0 (ie costumes

S sociaes e econômicas desappro-

vídas, porventura, pela situação fe-

S Infelizmente, resultou tao ó• do facto do Sr. Antônio Carlos

não ter conseguido impor, nem se-

Ser aos chefes do seu partido em

Mias a sua respeitável mas tor uo-

^candidatura & presidência; 2 , do

facto do Sr. Getulio Vargas nao ter

bgSdo. o apoio da maioria das for-

cas da politica nacional.^ Vsim pois, a lamentação e a cen-«ura da "Alliança" são justíssimas e

pedímo" licença para applaud,l-as sem

"XSnçam os illustres subscriptores

'•(.cto oue a sua campanha

adversários, indicados pelo Sr. Pre-

idente da Republica para a sua sue-rl^ão visam, sim, a um protesto ef

• ILiéie . m nosso paiz e que tive- mais

n?« membros da executiva da

Sfea^aattitude^ep^

pSica, e julgo, orlado oriento"-

sé m direcção do nome do Sr ||

Mio Vargas, fel-o (escreveu S.Ex.

ao Chefe da Nação) attendido a

que, como ministro e depois como

Residente do Rio Grande o Sr G

tulio Vargas vinha prestando /»

— 'por

espirito de dissídio, que dei-xava a sorte dc sua candidatura aocritério dc um eventual empenhoconciliador por parte do Chefe daNação. Na mesma carta de 11 de ju-lho vinha o resumo de opiniões doSr. Borges de Medeiros sobre o pro-blema da suecessão, e uma destasconsignava não haver o Sr. Washin*gton Luis apresentado nem demon-strado preferencia por qualquer no-me. Por fim, na resposta ao Sr. Pre-sidente da Republica, datada de Dde julho, dizia o Sr. Getulio Vargas:— "Deploro apenas que nunca,através da correspondência mantidaenlre nós, V. Ex. se houvusse ma-NIFESTADO SOIIKE ESSA CANDIDATURA

(Júlio Prestes)."Assim, pois, o dissentimento aque

allude o manifesto, por motivo dacandidatura Prestes, é, como disse-mos, escapatória • insustentável em-cpta. Se nesse documento se affir-masse que o dissídio aberto por Mi-nas e Rio Grande foi motivado pelacaiididaUira Vargas, por não encon-trar apoio na maioria politica da Na-ção — estaria certo.

Por tudo que se viu, logo no seuprimeiro manifesto á Nação a "Al-liança Liberal" por st:as próprias pa-lavras se aceusa, se confunde e sccondemna.

CÀIFi|RISIVI0POLÍTICO

Ha nn ultimo discurso do Sr. Jolío Ne-

ves alguns tópicos quc merecem mais

cuidadoso reparo.O primeiro c o que affirma que o br.

Getulio Vargas, "fiel ao Icnmia de des-

interesse c desambição que sao as cara-

ctcri.ticas de sua personalidade" quando

recebeu a indicação de seu nome para

candidato & futura presidência, "trouxe

ao próprio Presidente da Republica o seu

nome depondo a sua candidatura nas mãos

delle para que como coordenador avisado

e patriótico, o expuzesse ás forças politi-

cas" para que deliberassem a respeito.

Ní.o é- verdade: houve nqul uma omis-

«ão propositada.Quando o Sr. Getulio Vargas recebeu a

indicação do seu nome, contrariando os

termos iusophismaveis da carta de io <le

maio ultimo, ratificou primeiramente os

termos do conchavo secreto aqui firmado,

e só cm seguida communicou a sua can-

Por SAY. ,.

juslezn mas a necessidade dn intervençãodo Presidente na escolha dc seu suecessor.

O Sr. Getulio Vargas que sempre reco-nhecéu esse dircitu ao Presidente dn Kc-publica chega até a lanieiilnr que S, Iix.nfio sc tivesse mani (estado (interiormentesobre a candidatura Júlio Prestes:"'Nada tenho a oppor outra ess»

nome, diz elle, que considero inteira-incute digno dn alta invcstiiluin. Ue-pioro apenas, que nunca, através d»currespoiidencia mantida ent.c nói»V. Ex. se houvesse manifestado 80-bre essa candidatura. "

.Passemos o c.intrasenso de ser a mesmapesson que conferia «o presidente a prero-gativa dc iniciar os demarches sobre o ns-suinpo, c <iue, tendo aceito depois a ini-cialiva de Minos em sei» favor, venha de-piorar que o Sr. Washington Luis não selioiivcsíe nianlfestado (interiormente sobrooutro nonicl sc nos oprouvesse esmiuçarcontradições não fartamos outra coisa.

l'or ahi se vê o terreno falso cm quepisa o Sr. João Neves c o, sua absoluta des-autoridade pani pretender agora aforar de

' principio essa heresia doutrinaria segundoa qual sc affirni:. quc o Presidente da

BILHETINHO A CHATEAUBRIAND.Escrevem-nos :—"Sr. A. Chateaubriand — Hontem,

no seu artigo d. seu O Jornal, vossa se-nlioria saltou em defesa do presidente dcMinas, berrando que O PAIZ.tinha appel-lidado o «raiide Andrada de João Cândido,africano boçal » beiçtido, e não lei que

*-v"" i a tjiuii at »iw »---

.Hdnt.in ao Sr Presidente da Republica. Republica não pude interferir nn escolha.T

' • -fi,.,' n„ .ndo o Sr Presidente de seu suecessor. Só o Sr. Antônio CarlosIsto significa quando o br. candidatos

i presidência.da Republica recebeu do Sr. Getulio ai»

Eis o ique O PAIZ escreveu I" Excluídos o pigmenlo e a cultura,

S. Ex. i, «uthcnti-amcnte, o João Can-dido do grande e g-lorioso barco quc hoje

assesta contra i? Estados e o governocentral as baterias da sua insólita e inde-

fensavel hostilidade."Onde o aíricano iboçal? Onde o beiçu-

Ido? Vossa senhoria bem compréhendeu o

que O PAIZ quiz dizer. O eminente Sr.

Antônio Carlos é branco de neve, tem bei-

ços finos e não usa carapinha. Por isso,

o «rticulista excluiu o £ipme.il.. Para não

haver tambem confusão com o tutano

mental, o articulista igualmente excluiu a

cultura. Quer dizer que o marinheiro fi-

cava com o pretume e a ignorância, e ape-

nas emprestava ao almirante suisso dc

apoio e completa solidariedade _ ao Mm de ,HeepMlha a! tUas qualidades de

UM i\v|'w««'-» ...

carta de consulta sobre o seu nome, jft

o conchavo clandestino Minas-Rio Gran-

de estava firmado, ratificado, protocolado,com todas as suas clausulns de irrevogn-

bilidade.Deixando de parte a questão da lealda.le

pessoal, e^se pequeno facto que o Sr. João

Neves muito de industria ormttiu alte-

ra o rumo dos acontecimentos, e vem

exactamente caracterizar essa politica pes-

soai, de conluios sorrateiros, de despre-

_0 4 opinião da maioria, que elle, com um

profundo descaso da intelligencia alheia

pretende prof ligar. Esse conluio secreto

e irrevogável, quc sc pretendeu, por cuniu-

lo, disfarçar depois numa consulta ao Pre-

si.cntc da Republica, é bem uma amostrn

dos famosos principios do Sr. João

Neves.O segundo tópico a corrigir é quando

o orador affirma qué o Presidente da Re-

publica não submetteu o nome do Sr. Ge-

tulio Vargas ás forças politicas do paiz.

Chega a ser pueril. A candidatura Getulio

Vargas era o facto mais publico daquel-

les dias: lançada com alarido, divulga

da por todos os meios de publicidadeaffirmada de varias fôrmas cm todn a im

uc sru auvuoaavi. ju \j ._>_. jkhivimv ^»«»

pódc escolher candidatos A presidência.Mas o Sr. João Neves da Fontoura cul-

mina no comicio quando propõe qne se no-meiem vinte "varões de 1'lutarcho" que,com dois mezes de antecedência seguiriamparn os Estados para fiscalizar as eleiçõese darem seu parecer a respeito.

Não é possível que esta idéa peregrinalhe tivesse brotado no cérebro senão comopretexto de agitação.

O Sr. João Neves, antes de mnis nada,*.»ÍA animado de furores homicidas: quermatar esses pobres homens. Entre os in-numeras funeções que lhes pretende at-tribuir figura esta: "certificar se o aus-tamento foi rigoroíamente feito". .

Ora.- todos sabemos que Minas, porexemplo, faníarreia de 8oo mil eleitores,sohre cujo alistamente correm as mais des-encontradas versões. Segundo uns o titulode eleitor ali se 'ibtem mediante dois sim-p!es requerimentos nssignados na mesmahora pelo supplicante: no primeiro se re»ciuer a expedição do titulo de accordo condocumentos imaginários que não vão inclusos, e no segundo, nrchivado para descarg»da responsabilidade do juiz, se requer restituição dos documentos inexistentes, independente dc traslado.

Não affirinamos que assim seja. Em todo caso o misero "varão" tem dc examinar em dois mezes a procedência de, digamos, 6oo mil titulos de eleitor. Suppo-nhámos que elle percorra o .Estado, já não

" dizemos, em avião, mas em espirito, sen;perder tempo em viagens; supponhainosiiindã que em todas as localidades os elei-

governo do Sr. Washington LuisOra, como leader da maioria da

Camara e ^pois como presidente de

S. Paulo, o Sr. Júlio Preste, vinhatambem prestando ao «overno do

Sr. Washington Luis o mesmusimoapoio firme, a mesmissima solidarie-dade completa. Se o Sr. Antônio ur- i — deleitâr-se.

Com certeza,los fosse um homem susceptivel.de Mg^

embaraçar-se em escrúpulos, e não ... „_

nauta insigne.iD« tudo isso, o Sr. Antônio Carlos fi-

eou sendo, tão só, e almirante, capaz da?

f»<anhai aventurosas do Joio Cândido,

que Deus haja.

(Mas o egrégio presidente íe Minas, to-

mando conhecimento da dffesa de vossa

affirmada de vanas formas cm_ tona a '-" ;^V ^j- V-tmido, en, logar e hora

prensa, communicada ao paiz inteiro, ais- ^^ munidos-<}c seu8 respectivos títulos «' c" documentos comprobatorios; tupponhámo!que, trabalhando com afinco, o desgraçadovarão num labor ininterrupto de dezescis

começou tão cedo a AUiança a ngi-tar e perturbar o paiz? Por quc Mj-nas e o Rio Grande romperam, e taodesabridamente, com o governo daUnião e com a maioria dos Estados?Se acha a Alliança que só depois deconhecidas e examinadas as creden-ciaes dos candidatos é que poderá aNação manifestar as suas preferen-cias — isto é, preferir o Sr. Getu-lio Vargas ou preferir o Sr. JúlioPrestes — intuitivo é que confia nahypothese de poder ser preferido oseu candidato. Então, para que, porque precipitou a lucta? A Nação nãoé constituída apenas pelos tres Esta-dos que formam a "AUiança", mastambem pelos 17 Estados com os Ora, se

estivesse trabalhado por insidiosamâvontade contra o Sr. Júlio Prestes,ter-se-hla abstido de invocar áquellasrazões como justificativa da apre-sentação de seu candidato, visto co-mo, allegando-as pró Getulio Vargas,implicitamente se descobria na suaintenção de hostilizar o Sr. JúlioPrestes, tão amigo, tâo correligiona-rio era um, como outro, do Sr. Pre-sidente da Republica.

Ainda mais. Posta perante a Na-ção a candidatura Getulio Vargaspelo Sr. Antônio Carlos, houve, nosmeios politicos, cogitações concilia-doras. Como as recebeu o Sr. presi-dente de Minas? Com esta arroganteintolerância:

— Todos, menos Júlio Prestes 1Rectifique-se, portanto, a asseve-

ração do manifesto. A campanha da"Alliança Liberal" é uma campanhapessoal contra o Sr. presidente deS. Paulo, como, com o rompimentovehemente e indefensável pelo órgãodos Srs. João Neves, José Bonifácioe Vespucio de Abreu, é uma campa-nha directa contra o governo do Sr.Washington Luis.

Os candidatos da maioria das for-ças politicas do Brasil foram indi-cados véo Sr. Presidente da Repu-blica — diz o manifesto. E' uma for-jadora de má fé consciente. Se hacandidato indicado pór um homem,esse candidato é o Sr. Getulio Var-gas, apresentado pelo Sr. Antônio

quando ainda uHc estava relacionado com

o conde Modesto, debochou tigrinamente

o grande Andrada com o seu nome no seu

O Jornal. Vossa senhoria apresentou-o

como um modelo de refalsado, hypocrita,

phariseu, pelotiqueiro, duas caras, sem

palavra e outras abjecções que quem co-

nhece a compostura de S. -Ex. sabe que

não passavam de «.lumnlas de um ca-

tador famellco, ll- com a enxada erguida

.obre » honestidade dn illustre victima.

fir. A. Chateaubriand. O que vossa «e-

nh<.rla agora quer eu sei: é cavar de novo

á custa dc intrigas. Não pega. Vá cavar

na Parahyba. De vossa senhoria-, etc. —

MU pacotes."

CARTOMANTE...Um velho e experimentado politieo, de-

pois de ler es cartas do Sr. Getulio Var-

tu, vaticinou, com trágica segurança, c

»eu destino:— Está perdido.Essas cartas Incríveis estão, realmente

causando espanto em todo o paiz.Nem ao menos são falsas I

CANTOU DE OALLO.Todas as coisas se reiacionam. Quem

vc o mundo parcial, não o conhece,O Sr. Antônio Carlos, eom seu repi-

cado liberalismo-, por exemplo, está sendo

julgado .parcialmente. i,i»»iu.v.... _ -- .Se logo se comprehendesse como todos qUaes ella abriu dissídio. _ ,

o< seres se assemelham, não haveria tanta d0 exame dos programmas dos can _-:„,,._ didatos é que — escreveo manifesto

— resultará a preferencia definitiva,e esta preferencia definitiva, inappellavclmente victoriosa, a Nação é quea dará, como é que a Alliança co-irieça virtualmente excluindo, com o

differença entre os animaes'Muitas vezes o homem não é o que pa-

rece. Ou, por outra, pratica, como ho-

mem, a.ções que são devidas a outros

seres, ás vezes de sexo differente, que

nelle se énxertaram. .»»_.,» •

A biologia explicará muito bem alguns seu repudio, expresso na lucta aDer

phenomenos politicos. ta intempestivamente, uma parte

Modernamente, curiosos embriologistas considerável — a maior — dessa mes-

descebriram que as gallinhas não possuem rna Nação?! _

dois ovarios e apenas um, sendo que o Culpa de precipitação.outro não .passa de simples attributo Erro de lllogismo.

masculino. Fazem ablação do primeiro,desenvolve-se, em conseqüência, o segun-

do, e a gallinha adquire es caracteres do

gallo.Nem só as pennas, como os modos, o

ca.-arejo, um arzinho impertinente de com-

mando. E quando, no terreiro, ella deixa

de picocotar os vermes e os «rãosinhos,_ sendo chamada a decidir, toda se pavo-neia, bate as asas, dá voo gallinaiceo, e

canta de gallo.Mas seu canto não attráe os gaílos de

verdade, que lançam com vigor o lumi-

noso cocoróeó .uthentico, saudando a au-

rora. ...-.. ..; .Até parece f Aula', _

Deploram os signatários do do-cumento que, para chegarmos a taesresultados, seja preciso abrir occasio-naes dissentimentos politicos, em vezde repousarem os motivos de batalhaseleitoraes em doutrinas econômicas emethodos de realização.

Pouco adiante escreve o manifesto:"o dissentimento aberto pelos Parti-dos Republicanos de Minas, Rio Gran-de e Parahyba com o Sr. Presidenteda Republica..."

Não temos, evidentemente, o quefazer ahi. A executiva da Alliançadeplora que se ahram dissensões, em

ívez de se batalhar por doutrinas, e

Carlos. Sem autoridade politica bas-tante, sem mandato partidário algum,por verdadeiro abuso da confiançados chefes da politica do Estado, oSr. presidente de. Minas adiantou-sea todos òs politicos responsáveis doBrasil lançando- 6 nome do Sr. pre-sidente do Rio Grande com precipi-tação, com deslealdade, com o intuitopreconcebido dè confundir, dividir eperturbar.

Coriseguintemente, o protesto da"Alliança" deve orientar-se na di-recção do Sr. Antônio Carlos, mes-tre eximio e indisputável nos pro-cessos politicos que tiveram seu des-fecho actual na candidatura dendês-união e de discórdia do Sr. presiden-te Getulio Vargas.

Quanto a terem os colligados dis-sentido da candidatura Júlio Prestes— lê-se ainda no documento emapre-0 _ em virtude de "legitimo

direito seu" e para salvaguardar"deveres fundamentaes inherentesao livre exercicio da soberania na-cional" — é uma escapatória insus-tentavel, que a simples rememoraçãodos factos, assás recentes, annulla edestroe. Para que isso fosse verda-de, preciso fôra que já estivesseapresentada a candidatura paulista,quando surgiu a candidatura gaúcha,e que esta apparecesse como Teacçãocontra aquella.

Tal nfio se deu. Quando, em datade 11 de julho, o Sr. Getulio VargasInformou o Sr. Presidente da Repu-blica de haver sido apresentado can-didato pelo Sr. Antônio Carlos, ostermos dessa participação foramtaes, que tudo. poder-se-hia delles de-duzir, menos que visassem a revelardiscrepância com uma candidaturaque ainda não existia. Tanto isto éexacto, tanto"-o missivista não semostrava animado — e nem poderia

ECCE H0M0...Revelando, no dizer des seus amijTOs,

«prudência .política" e na nossa franca

opinião outra coisa, apenas, o Sr. Antônio

Carlos já tem dito (que não vai com o Rio

Grande do Sul a extremos... Não mju-

riamos o glorioso povo gaúcho, suppondo-o

no desejo de assumir attitudes anti-patrio-

ticas. Esse, entretanto/é o máo e injusto

juiz* que delle faz o Sr. Antônio Carlos,

quando :iííSÍ«*«aV por parte dos. seus le»es e

desnvlsados correligionários dos pampss,

objectivos de tal sorte condemnavels que¦ale, o poiitloo de todas as audacias, nío

»e «ente còm animo, de.endos-ar.

Estamos diante desta -verdade, qu« os

íactos hão de provar bem cedo: o Rio

Grande do Sul, como sempre franco, dis-

poz-se, nesta torta, * <r"e o arrastou o pre-

sidente de Minas, a uma, condueta des-

assombrada, da. «piai, amanhã, poderá se

arrepender, mas nunca se envergonhar, ao

passo que o Sr.. Antônio Cario, pretende,

apenas, manobra, ie ^iticafem. das

quaes, mais tarde, não tenha por tfie «ar-

.«pender, embora sejam para o envergo-

nhar.A«ora é que o Rio Grande do Sul vai

conhecer o Sr. Antônio Carlos, e vice-

versa — P»i* desgraça não pequena do

presidente mineiro..

cutida, apoiada, combatida; — e o Sr.

João Neves da Fontoura ainda tem a co

ragem de vir declarar da tribuna da Ca

mara dos Deputados que o Presidente da

Republica sonegou á Nação o nome do

Sr. Getulio Vargas.Passemos adiante.Neste teor, chega o leader riograndense

ao seu grande principio, principio básico

da campanha, — o da não intervenção do

Presidente da Republica na escolha de seu

suecessor.A' luz da boa doutrina democrática

não se pôde invocar maior absurdo. Se

todo o cidadão tem o direito de optar por

qualquer candidato á cadeira presidencial,o Presidente da Republica, por isso mes-

mo que representa a maioria do paiz queo elegeu, tem obrigação de fazel-o. Se

a democracia é o governo das minorias,

o próprio principio da não reeleição (los

presidentes é uma peia á livre manifes-

tação das mesmas e, por conseqüência,anti-democratico. E tanto assim é, que,nos Estados Unidos, que dispensam as li-

ç5es democráticas do Sr. João Neves, o

presidente pódc pleitear a própria rcelei-

ção sem para isso abandonar, sequer, o

exercicio do cargo.Mas ainda que o principio do Sr. João

Neves fosse de bom quilate, a pessoa mç-

nós autorizada a invocal-o seria o próprioSr. João Neves, que assim contraria os

pontos de vista de seu partido, tão bem

synthetizados nas primeiras cartas do Sr.

Getulio Vargas e nas opiniSes do Sr. Bor-

ges de Medeiros que não só reconhecem a

horas por dia deixasse para as exigênciasphysicas, apenas oito. Teríamos, em doumezes: 950 horas ou 57-°°o minutos ousejn. UM EXAME DE MAIS DE DEZCADERNETAS ELEITORAES POR MI-NUTO. . ,. , . . j

No dia dns eleições o coitadinho teria d«multiplicar-se numa vertiginosa ubiquidad»para fiscalizar

'o pleito, ao me. 1110 temipo,

em todos os municipios do Estado.Mas alem dessa fiscalização das eleições

e do exame rigoroso do .alistamento, semos quaes a sua funeção de " varão de Plürtardio" estaria seriamente compromettida,cabem-lhe ainda innumeras outras attribui-ções de que o investe o Sr. João Neves,susceptível; cada uma dellas, _de ^oecuparpor alguns mezes. alguns "varões ._

Elle mesmo affirma que as eleições de3 de maio dc 1924. num só Estado, no RioGrande, fiscalizada:! 1 ) > governo federal,não foram escoimadas de irregularidades.

De modo quc, praticamente, a idea doSr João Neves, para usar de 11111 cuphenus-mo generoso, é, digamos, .idi-ula", irreali-zavel.

.E como encerra ao mesmo tempo o maiordos absurdos constitucionaes, porque seriafurtar ao Congresso as suas attribuiçõesprecipuas, só lhe resta como excusa, sc nãoquizerinos desfazer em sua intelligencia, ..exploração politica. O Sr. João Neves (laFontoura offerece A maioria um alvitreimpraticável, e que elle mesmo sabe ina-ceitavel para deixar-lhe a responsabilidadeda recusa; elle mesmo o disse: " a nossaprimeira victoria estará marcada na re-cusa" da proposta. Mas são processos aoprovincianos que aqui não dão resultado:a estas explorações poderíamos chamar de"caipirismo politieo".

¦E ahi está em synthese o seu discurso díI ante-hontem. „

ÁGUAS PARADAS.Se os arrazoados do liberalismo marca

Antônio Carlos, falados ou escriptos, não

se podem revestir dc lógica - um impôs-

sivel que todos reconhecem — -aue se apre-

sentem, ao menos, revestidos de olgunia

moralidade. Timbram escribas e demago-

gos da alliança dita liberal em não adnut-

tir, sequer, allusões a factos, que são de

hontem, demonstrações as mais vivas da

incoherencia que preside ao seu raciocínio

actual. Mas se fazem tamanho empenho

em que seja tido por inexistente tudo que

at. hontem fizeram e disseram, hão de

convir esses alliancist-S não lhes ser pos-

sivel o milagre, que pretendem, de ser to-

mado a serio o que hoje fazem e dizem.

Para que? Para amanhã, unidos numa ou-

tra alliança — essa de fcerto conservadora— estarem a querer, com a mesma arro-

gancia de hoje, -que se tenha por inex.s-

tente tudo que hoje dizem e .fazem?...

. Águas passadas, dizem ellei. Agua» pa-

radas, dizemos nós.

com o esforço empregado, tirem o sebo

do páo...— E depois ?

Elle pretenderá subir quando já nãe

houver sebo para atrapalhar...E o bonde continuou... » — »TRIBUNAL AMBULANTE...Esse negocio de liberalismo prcílictíe.Depois dos caixeiros viajantes que per-

correram os Estados, procurando collocar, Sr. José Bonifácio - fez uma nova re- . ,^,-y^ -^

^ .„;„„.. . p-6.,iravolta e disse que nao qute ameaçar ^

contrab-ndo da cam|:datura do Sr. '

Getulio Vargas, o leader gancho, inspirado

pelo Sr. Antônio Carlos, conhecido em Mi-

nas por presidente busca-pé, lançou na Ca-

mara a idéa de um tribunal dc honra am-

bulante. '

JA é um avanço. O do Sr. Borges, de

Medeiros era fixo e foi proposto depois da

derrota. O Sr. João Neves 6 mais esper-

tinho. Quer o tribunal antes da dita. e,

além disso, giratório. ¦

Vinte cavalheiros bem' escolhidos, anda-

rilhcs de fama, ejlobe-troitcrs de nascença,

percorreriam Estado por Estado, muirM-

pio por municipio do Brasil, examinando,

um por um todos os papeis do alistamentoeleitoral. Depois, lavravam o parecer. O

Congresso examinava o dito cujo. Em se-

guida, sanadas as falhas, ferir-se-hia o

pleito para eleger o Presidente da 'Repu-

blica dos Estados Unidos do Brasil parao quatriennio do anno de 2000 a 2004.

•Essa gente acabará andando mesmo a

pé, e para trás.

CONFERE...O Sr. João Neves continua atrapalhado

oom as patas de cavallo e as pontas de

lança.Elle ji se estrepou varias vezes com

essas imagens eqüestres, .virando as pontasde lança, ora icontra o (Brasil, ora para as

fronteiras, e dansando de urso no cipoal

das próprias palavras. Hontem, o leader

mirim da "alliança" — o leader assú é

o Sr. José Bonifácio — íez uma nova rc

viravolta e disse que não qufc ameaça

nem offendér ninguém, achando que falar

na coragem gaúcha não é chamar o resto

do -Brasil de covarde.Assim está certo. Confere.Mas tome cuidado, moço.'Rife de uma vez esses cavallos, o obe-

lisco e as lanças. Um bonde chega.

0 "PÁO DE SEBO".Hontem, num bonde de Ipanema, via

Cattete, dois cavalheiros, cujos nomes não

conseguimos apurar, conversavam sobre a

actual situação politica. O bonde seguia

pela praia da -Lapa, gemendo nas suas fer-

ragens velhas como se estivesse cansado de

andar nos trilhos.— Tens acompanhado a actividade dos

"liberaes"?

_ Se tenho 1 E' o espectaculo mais di-

vertido cora que contamos neste momento.

Até parece o " páo de sebo"...— PAo de sebo? Que espécie de páo é

esse?_ De sebo, homem. Então, nunca ou-

viste falar em " páo de sebo " ? Isso deve ser coisa do norte...

Do norte, do sul, do centro, de toda a

parte, emfim. E' um grande mastro em

cujo tope se encontra um prêmio qualquer,em objecto ou em dinheiro, destinado a

quem o escale até o final. -Para difficultar

a tarefa, enseba-se o mastro, o que tornaprecária a escalada...

E então?_ O Sr. Antônio Carlos, com esperteza,

comprou um mastro e ensebou-o, desafian-

do os gaúchos a escalal-o. Estes, que não

tém-medo de caretas, avançaram, com o

Sr. Getulio á frente, para a conquista da

presidenkia O Sr. Antônio Carlos, essepresidenk-ia U sr. .-vnioniu _....._, *.— __m . sxn.:çao doestá de lo.íc, esperando que os outros»| j^ ,_o 4 pouco...

QVKKTAO RJ-I-IGIOSA NOMÉXICO.

São esses os dispositivos essenciaes doAccordo entre o governo e o clero mexi-canos que poz termo ás sangrentas luetasreligiosas ali ferozmente desenroladas du-••ante mezes c que abalaram a consciênciacatholica do -mundo inteiro, dando logara manifestações singularmente expressas,:j- o governo mexicano só reconheceos padres devidamente autorizados. 2° —

\ instrueção religiosa poderá ser minis-irada nas igrejas. 3° - A Constituiçãoserá eventualmente; moditicada, no senti-do de reconhecer e assegurar o direitode pet-çãa. _.

Pensa o prelado Ruiz y Flores que oconvênio não regula integralmente o dia.sidio, mas, em todo caso. tem a vantagemde permittir a. rrocçupa .5. dos tempío»com a saneção do Soberano Pontilkx. E

á

*•> /

O PAIZ - DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 1929 i

Mt wã Pin-ín» te Mas fe MBA sua sessão inaugural, hoje, no Theatro Municipal

O Brasil, representado pela sim niilro-

pote, ass'slc hoje á abertura dc uma as-

Bcnrblé» «le alia significação na «na vida

tle ..novo .progressista. Inaugura-se .iclen-

r.c.icntc, cm sessão a que comparecerá o

Sr. Presidem? da Republicai no, llicatro

Municipal, o »' Congresso Pan-A.nerica-

no dc Estradas, de Rodagem"if Delegados das nações «|ttc formam a

grande familia coiilincnl.il sc rcuiicm para

difuutir, en» commum, um problema que

interessa á America muito mais do que a

qualquer outra .parte do mundo 1 ó rodo-

viaiismo. Pelas enormes projorçSes ter-

rltoriaca que abrange o continente ame-

estrada dc rodagem nelle reveste

doviurio; im 13 l|a horas, chegada uo Clubtios Duzentos o almoço; íis 17 lioras, par-tida dc autoiiiiivcl paru Rezende, onde ser.ilont.idu o trem para 'S, '1'aulo,

Da 30 — Chegada a S. Paulo; VllllMofficiaes c passeio pela cidade.

üia 3, _ Excursão cm automóvel pelointerior do listado c visita a uma fazendadc caifé. _

Dia 1° dc setembro — hxcursuo emautomóvel a Santos, com almoço cm ca-minlio, nas instalações liydro-clcctricasda S. Paulo Tramway, Llght and Power,na seria do CubatíO, ¦ .

Os membros officiaes c a comniissão (lcrecepção c festejos são conv títulos paratodaa as cx-cursões e homenagens do lio-gramma; 'para os demais membros serãoexpedidos convites opporttiiiaiiicnte, A de-legação americana òffereceri um chá, no•hotel Gloria, das 17 i'|a íis 19 iU horas,' ' ' delega-

ARTES E ARTISTAS

ricanoi a .. . . ........ . ,imi.orta.ncia insuperável, quer no dominio „„ A[lx 33 do corrente, ás demais

do sua -..litica de transportes, visando a cões officiaes (serão expedidos convites),

resultados materiaes, <iucr cm tudo quanto

dii respeito ao iiitercanihio dc idéas, 'a

social c á uniformidade doaproximaçãotypo de civilização que vamos,construindo,

ü Rio de Janeiro constitue, desde al-

guns dias, o scenario escolhido para a

realização da importante assembléa, o liue

demonstra o sentido e a repercussão que o

¦programou de expansão rodoviária na-

cional suscita 110 julgamento das nações

irmãs. .Maroámos passos consideráveis

nesse terreno. Dentro dc muito poucotempo, avançámos de modo extraordina-

lio.Deve ser encarada sob esse aspecto a

escolha dc nossa metrópole para sede dostrabalhos da ásseiriWéa, a cuja inaugura-Cüo o Chefe do Estado hoje assistira,prestigiando com a autoridr.de do governo,„„a iniciativa que tanto tem contado^ «pmos influxos dos poderes

como sc saibe,mesmo,.officiaes, sendo

unia conseqüência<Íc

"providencia dahi oriunda. Um dos as-

sumptos que empolgam a mentalidadeamericana) na hora presente, consiste narealização dc uma rede rodoviária quetina. ainda por mais esse Uo, povos affmsc fraternos que formam o continente.

•Ainda ha pouco, falando a imprensa,assinalara o <*cfe da delegação dos lss-tados Unidos, Sr. Drakc, que poucos -pro-

jectos despertam enthusiasmo parallelo,no seio da òplníâo norte-americana, ao daconstrucção daquelle novo meio de inter-cambio entre as Ires Américas, a do norte,a do sul e a do centro. Do ponto de vistamaterial, nada existe que obste a trans-formação do grande ardhclo em realidadepalpitante. .

Salientámos ahi o aspecto propriamentecontinental, attinentc á idéa tísica a serdiscutida c encaminhada no recinto (lo3° Congresso Pan-Aniericano dc Estradasde Rodagem. Occorrem, porém, numero-sas faces outras, qual a mais significativa,quando encaramos o .problema rodoviáriono concernente ás necessidades internasde cada povo.. . .

O Brasil pôde falar com experiênciaa semelhante propósito. Marcámos con-quistas singulares no decurso de menosdc quatro annos. 'Nesse periodo, monta-mos a politica rodoviária federal, syste-niatizaiido-a. Imprimimos-lhe o rhythmode uma realização segura, dotando o- paizcom estradas magníficas, de typos moder-nos, como a que une o Rio a S. Paulo <•a que se aproxima as duas lindas cidades,já tão intimas, ou sejam o Districto Fe-deral c Petropolis.

São melhoramentos que podemos extti-bir aos delegados estrangeiros, acreditadosao 2° Congresso Pan-Amcricatio de Estra-das de Rodagem, como documentos au-thenticos dc nossa caipacidade de acçao.Na marcha dos trabalhos da notável as-sembléa, o progresso rodoviário do Brasilvai ser apreciado á luz dc algarismos in-sophisiuaveis c soib uma documentação far-ta, na qual assume relevo a legislação quevamos sempre desdobrando e aperfei-coando.

A' sessão inaugural, marcada para hoje,conforme dissemos, no theatro Municipal,ás 19 1J2 horas, sendo exigido traje de ri-gor, sc seguirão as outras partes do pro-tramina do congresso, assim distribuídas:

Amanhã, 19 — Das 9 ás 12 horas, ses-soes das commissões internas, (O boletimdiário do congresso informará detalhada-mente sobre o trabalho das cbmmissões,assim como sobre as horas das sessõesordinárias.) Das 14 ás 17 horas, sessõesdas commissões internas.

Depois de amanhã, 20 — Das 9 ás 12e das t.t ás 17 horas, sessões das commis-soes internas.

Dia 21 — Excursão a Petropolis (idadc trem c volta dc automóvel, com dc-monstração, cm caminho, dos methodosusados na pavimentação dá estrada). Re-uhiáo, ás 9 horas, na estação Barão deIMauá. da 'Leopoldina Railway, .partindo otrem ás 9.30; ás 12 horas, almoço noTennis CIO'» de Petropolis, offerecido pelogoverno do Estado do Rio de Janeiro, cpasseio cela cidade; ás 13 horas, partidadc Pctrõ.-olis para esta capital.

Dia 22 — Das 9 ás 12 e das 14 ás 17horas' — Sessões daí commissões internas.

Diá 23 — Das 9 ás 12 e das 1.4. ás 17horas — Sessões das -conimissões internas.

Dia 24 — Das 9 As 12 horas — Sessõesdas commissões internas. "--',

Dia 25 — A's 13 horas, almoço offe-recido pelo Jockey Club, nó" HippodromoBrasileiro, ás delegações; das 15 ?s J7horas, cc-rridas ho Hippodromo Brasileiro.

Dia 26 — Das 9 ás 12 e das 14 ás 17horas — Sessões das commissões internas;ás 22 horas, baile offerecido pelo Auto-movei Cub do Brasil.

Dia 28 — 'A's 13 horRS, sessão plenáriadc encerramento; ás 21 horas*' banquetede despedida, offerecido pe'.o Sr. ministroda viação. (Serão .feitos convites.) ;

Dia 29 — Inauguração Aq monumentorodoviário da estrada Rio-S. Paulo (par-tida do Automóvel ;CH(h ás 7 horas); ás101I2 horas, .partida do monumento ro-

S. Ex. o Sr. minislro (fo Uruuiay c adelegação desse paiz offercccin, no dia 23,«las 17 1 [2 ás 19 horas, recepção aos dc-legados officiaes dos demais paizes (serãoexpedidos convites).* * *

Reuniram-se liontem, em sessão extra-ordinária; as 10 horas, na sede do Auto-movei Club do Urasil, Iodos os delegadosofficiaes c membros adherentes do 2»Congresso Pan-Aniericano dc Estradas deRodagem, para constituição definitiva dascinco co.nmssões tcchiiicas do cértamen.

Após abrir a sessão, o presidente, Dr.Palhano dc Jesus, convidou os membrosinscriptos em cada uma das commissões asc reunirem nas salas respectivas, afim dcser eleita a mesa directora dos trabalhosde cada unia dellas.

O'Sr. Agustin Valle, delegado ila Ar-gentina, ipropoz que, ao envés dc seremas autoridades de cada comniissão eleitaspelos respectivos membros, .fosse o pre-sidente do congresso autorizado pela as-sembléa a Üesígnpr os presidentes destascommissões, cscolhcndo-os entre os delega-dos estrangeiros e devendo ser brasileiroso secretario e o relator.

O presidente poz em discussão a pro-posta, observando, porém, que o regula-mento estatite seja eleita a mesa das com-missões. Voltou a falar o representanteda Argentina, alvitrando fosse áquelladisposição regulamentar modificada pelaaF.senifiléa, a exemplo do que fora feito nocongresso anterior, pois tal alteração im-portava cm abreviar os trabalhos prepa-ratorios do cértamen. »A proposta do de-legado argentino foi apoiada pelo Sr. Gar-cia Ortíz, representante da Colômbia.

Sugeriu, então, o presidente Palhanode Jesus fosse a desrjnação dos directo-res de cada commissão feita pela commis-são executiva do congresso, da qual fa-zem parte os presidentes de todas as de-legações. Tendo sido esta proposta aceita,o presidente 'Palhano de Jesus convidou ospresidentes das delegações a se reunirempara escolha das mesas para as conunis-sões.

¦Nessa reunião, effectuada logo após,foram eleitas as mesas, ficando assim or-ganizadas :

»* comniissão — Presidente, FranciscoC. Leighton; vice-presidente, Juàn Pinilla;relator, Oscar Weinschenck, e secretario,Luiz Catanhcdc;

2' commissão — Presidente, Juan Agus-tin Valle; vice-presidente, Carlos Fuen-tes; relator, Victor Freire, e secretario,José Soares de Mattos;

3* commissão — Presidente, Juan Ra-masso; vice-presidente, Manuel Lopez;relator, Rosauro de Almeida, e secretario,Alcides Lins;

4* commissão — Presidente, ThomasGuardiã; vice-presidente, Juan Barbich;relator, Jos? Luiz Baptista, e secretario,Philuvio da Cerqueira Rodrigues;

5" comniissão Presidente, Roberto deRico; vice-presidente, Ernesto Hcrrera;relator, João Thomc, e secretario, Do-micio Pacheco e Silva.

.Nessa ruenião falaram os Srs. ErnestoHerrera, Walter Drake, Juan Pinilla, JuanBarbioh, Gafcia Ortiz e Francisco Leigh-ton. ,,

•Na sessão plenária extraordinária, emseguida effectuada, o secretario LimaCampos, de ordem do presidente, procedeuá leitura dos nomes dos directores dascommissões que acabavam dc ser eleitos.

Antes de serem encerrados os trabalhos,o Sr. Garcia Ortiz propoz votasse a as-sembléa uma moção de agradecimento aoAutomóvel Club do Brasil pela esponta-nea hospitalidade que offereceu ao con-gresso, cedendo-lhe gentilmente sua sum-ptuosa sede para a realização das sessões.A moção foi approvada unanimemente,tendo falado sobre ella, applaudtndo-a, os'Srs. Juan BaiTbich, Barnct y Vinageras eErnesto Hcrrera.

legados rc sentissem bem, sal'sfciios da

hospitalidade que Hiea era dispensada.O Si. Presidente da Republica frisou a

felicidade dos congressistas cm dar a in-

«iniYbciicia da saudação ao representanteda Republica Argentina, nossa irmã mais

próxima; e salientou que íôra JustamenteS. Ex. quem mais lem propngnado .pelo

desenvolvimento das rodovias, esperando,

entretanto, <iue da experiência e do valor

de tantos expoentes dos vários paizes re-

iresciitiidos 110 congresso surgisse uma

nova éra fava o desenvolvimento das estra-

das de rodagem.Em seguida foram tiradas varias photo-

graphias dos membros do congresso, em

companhia do Sr. Presidente da Republl-

ca, seguindo-se as despedidas com as for-

malidades ust.acs.

OS DELEGADOS DO CONGRESSONO MINISTÉRIO DA VIAÇÃO

O ministro Victor Konder recebeu hon-tem ás 18 lioras, no salão de despachosdo seu ministério, todos os delegados cs-trangeiros ao 2° Congresso Pan-Amenca-110 de 'Estradas dc Rodagem, os quaes fo-ram apresentados a S. Ex. pelo Dr. la-lliano'de Jesus, .presidente do congresso.

Ao apresentar os congressistas a b. -x.,o Dr. Palhano dc Jesus enalteceu, os tlns

theatros |inâugüra-se àmanh&, hk oxleriajorge à exposição antônio

carneiroMUNICIPAL — VAvare, come-1

dia dc Molière, pela Companhia•Dramática Fratkeza.

,'natriolicõs" dessa reunião de que só poderáresultar grande .beneficio para o Brasil.Terminando sua saudação aquelle titular,o Dr. Palhano de Jesus aproveitou a op-porttinidade para collôcar ao peito de•S. Ex. a insígnia, cm ouro, de presidentedé honra do congresso.

O Dr Victor Kondcr, agradecendo ahomenagem e a honrosa visita dos dele-gados, poz em relevo as finalidades docongresso, salientando a política de apro-ximacão entre todos os paizes que nelletomam parte. Terminando sua oração, oDr Victor Konder .fez votos para que osdelegados tenham uma feliz estadia nacapital da Republica. '

. * * *Os delegados officiaes do »• Congresso

Pan-Americano de Estradas de Rodagemdestinaram a tarde de hontem á* visitasde cumprimentos aos Srs. Presidente daRepublica, ministros das rdaçoes exterio-res c da viação e prefeito municipal.

Os congressistas.. conforme já dissemosacima, acompanhados do Dr. Palhano de

Jesus, presidente do congresso e de todaa de'cgação brasileira, estiveram no ps-lacio do Cattete, onde os aguardava o Sr ,Presidente da Republica. O cônsul Victor nos

da Cunha, que é tambem delegado dp Ura-sil serviu de introduetor e os presidentesdas diversas delegações apresentaram aoSr. Washington Luis as representações deseus paizes. ,

Após os cumprimentos, o 'Dr. IPalfcanode Jesus offereceu ao Sr. Presidente daRepublica a medalha de ouro do congres-so e o cônsul Victor da Cunha oollooou-ana 'lapela de S. Ex. Em nome dos presen-tes falou o deputado José Barbich, pre-sidente da delegação argentina, que, apóssaudar -o Sr. iPresidente- da. .Republica,communicou-lhe haver sido 'S. iEx. accia-mado, pelo voto unanime dos delegados,presidente de honra do Congresso.

O Sr. Presidente da Republica, emagradecimento, .proferiu eloqüente discur-so, cujas ultimas palavras foram seguidaspor calorosa salva de palmas.

Deixando o Cattete, os congressistas fo-ram ao Ministério das Relações Exterio-res, onde tambem tiveram carinhosa e cor-dial acolhida. Dali visitaram o Sr. mi-nistro da viação, tambem acclamado Dre-sidente de honra do congresso, a quem fi-zeram entrega da medalha de ouro que lhecompete. O Sr. ministro da viação agra-doecu-lhes a homenagem em feliz impro-viso. .

Encerrando as visitas, os congressistasdirigiram-se ao palácio da Municipal»-dade, onde, na ausência do Sr. prefeitoPrado Junior, foram recebidos pelo Dr.(Mario Cardim, que os saudou ejn (brilhanteallocução.

jM I í>

O novo commandante docruzador "Bahia"

Assumiu hontem o commando docruzador "Bmhla" o cntpftita de traga-ta Américo Rete e cujaa funeçoes meforam transmlttidas pelo 6«u collegade igual patente José Felix da Cunha"\l€nczes

Oa dois officiaes apresentaram-seem seguida ás altas autoridade» daarmada.

X RECEPÇÃO DOS DELEGADOSNO CATTETE

No palácio do Cattete foram recebidoshontem, á tarde, pelo 'Sr. Presidente daRepublica, os delegados estrangeiros e bra-sileiros ao 2° Congresso de Estradas deRodagem, ora reunido nesta capital.

A recepção teve logar no salão dos des-

pachos, onde o Chefe do Estado se encon-trava acompanhado dos membros de suacasa militar.

Após ser collocadò á lapela do Chefe do

Estado o distinetivo de presidente de hon-

ra do referido Congresso de Estradas de

Rodagem, representado jor uma medalha

de puro e as fitas symbolicas, usou da

palavra o deputado argentino, engenheiro

Barbich, delegado daquelle paiz, que sau-

dou, em nome do congresso, o Sr; Presi-

dente da Republica..S. Ex. respondeu agradecendo as saúda-

ções e fazendo votos para que fosse pro-fictta a reunião deste congresso 110 Rio de

Janeiro, onde esperava que ledos os de-

A partida, hontem, do cruzador italiano "Trento"

NOSSOSV

PLEITOS DEO 5o CÉRTAMEN

Congreguem-se cm grupos organizados os empregados no com-

.....cio, na industria, artifices, operários, todos quantos vivem do

trabalho, para, systematizando os seus esforqos cm tomo do nome

de uma joven qúe tambem pertença .1 essas honradas classes, con-

seguirem que a sua candidata alcance, como remate desses es-

forqos, o dote de

mercio,

que será pago áquella que houver recebido o maior numero de

suffragios. E' das mais fáceis tarefas, uma vez que haja boa von-

tade e perseverança.Podem ser votadas tanto as senhoritas que trabalham ou nabi-

tam na cidade e seus bairros como as que trabalham ou habitam

nos subúrbios.O voto é absolutamente livre, podendo exercel-o qualquer pes-

soa sem excepção — cavalheiros, rapazes, senhoras e senhoritas.

CDLLECCIONE OS BOLETINS DE VOTO E NOL-OS

REMETTÁ EMMAÇADOS E PREENCHIDOS.

de nosso porto.O cruzador italiano "Trento" zar-

pou hontem, Us 4 horas, de nosso

porto, deaatracnndo do c&es Mau&

poucos momentos antes dêsoa hora.para seguir logo viagem directa,com destino a Santos.

A's 6 horas, o "Trento» jâ, se en-contrava a grande distanciai radio-graphando, então, para esta'capital,despedindo-se do embaixador ita-liano.

Foram despedlr-se do comman-dante Vlademiro Plnl, á hora da

partida desse vaso de guerra, os re-proaentantes do Sr. ministro da ma-rlnha e do chefe do estado-maior daarmada, levando as escusas desflasduas autoridades superiores da ma-rlnha por nüo poderem assistir áprovai de velocidade do "Trento" én-tre esta capital e a ilha Grande, eòs seua cumprimentos dé despedidas,com votos de feliz viagem.. • .-,

„ Tambem estiveram a bordo,, póreissa occnsltlo, altos funecionarios daembaixada italiana, representando- orespectivo embaixador* vários .mem-

%ros da colônia-italiana desta .capi-tal e o capitão de corveta AdalbertoLandim, que havia sido pbfejídisposição do commandante do"Trento";

O RADIOGRAMMA RECEBIDOPEIvO EMBAIXADOR AlITO-IíICO

O embaixador da Itália, Sr. Ber-nardo Attollco, recebeu o seguinteradiogramma do capitão de mar e

guerra Plnl, commandante do cru-zador "Trento": •';..;.;

"Deixando o Rio de Janeiro e asua magnífica .bahia. que é umtriumpho Indiscutível de belleza danatureza, solicito a V. Ex. queirafazer-se Interpreto junto das altasautoridades do governo e. parti-cularmente, Junto nos altos dlunata-rios da marinha, dos sentimentos dereconhecimento do estado-maior eequlpagem do '.'Trento" pelas cor-dlaos demonstrações recebidas.

A recordação da capital brasileiraficará, permanentemente, no coraçãode todos 03 tripulantes do "Trento"— Plnl."A CHEGADA. HONTEM MESMO,

DO "TRENTO" A SANTOSSANTOS, 17 (A. A.) — O cruzador

Italiano ''Trento" entrou i'is.lG,lj2horas, atracando no armazém 6.

Com a comedia dc Moliérc fxou, hon-tem, enerrada a temporada dramática of-ficial.

•Foi a festa artistica de Maurice de Fé-rattdy: escolha feliz, que deu & platéao conjunto complexo do aclor. Assistindoa comedia de hontem, loio no t° acto, só

tivemos uma exclamação: como isto é 1110-dernol

Se todo sentimento verdadeiro é «em-

pre novo, encontrámos .hontenv mais uma

prova no modo como dc Feraudy compozHarpagon.

Já tivemos oecasião de affirmar queMolière não era um clássico, sc entender-mos por essa palavra uma. cristalizaçãode qualidades purificadas, perfeitas, mas 4

margem da vida. Nem clássico, nem do

seu tempo: elle é dc todas as idades. Sur-

prehendcndo com vigor singular os cara-

deres, Molière fixava typos, como Har-

pagou, que sáo construídos com a solidesdas grandes obras de architectura. São'figuras geraes, mas que se formaram de

coisas particulares. E nesta superposiçãode pormenores, na busca feroz «le reali-

dade moral., Molière attingiu a tal culmi-

nancia do cômico que o personagem ir-

radia uma estranha luz zodiacal onde h»

pungente soffrimento.Com de Feraudy, Harpagon se consti-

tuiu num typo épico: espécie de carleatu-ra íugubre, 4 Daumier i e dessa épopéa de

immensa tristeza brota ao mesmo tempo

a crueldade de uma satyra sem piedad«que é melhor expressa no 30 acto, quandoelle sc sabe .roubado, e que não encontraamparo nem protecção, como se par» as

fundas emoções o mundo todo não fosse

mais do Çue vasto deserto de indifferença.E todo fica vago em torno desse único

ponto nucleal: o dinheiro perdido.Na interpretação de 'Harpagon, de Fé

raudy creou uma das terríveis paginas do

theatro de todos os tempos: o personagemé vivido com uma abundância sem igualde pormenores, procurada còm facilidadefeliz nos seus tiques, nas suas paresias,

ritornellos de cacoetes abstractos,como nos accidentes das rememorias, que senão pôde ;jamais encontrar divergência cn-tne uma somma de avarentos de todos os

paizes e aquelle synthetico que Mauricede Feraudy dissociava eom tanta vehe-mencia, força, densidade polarizada.

Não somente nos lances culminantes,mas principalmente nos pequenos toques,

nas objectivações do pensamento, nas "vi-

ragens" de idéas passageiras, nessas pe-

quenas actividades, fluía a grandeza dolo-rosa do typo. Além disso, quem liat.-omcla-reza commovida a composição, logo de-

verta sentir como naquella alm» afflicta,roida, até 4 raiz subterrânea, pela ara-reza, só. por instantes, entre dois tormen-tos, nascia e se apagava a lehamma Iyrica

por onde talvez respirava aquelle afogadocoração. ,,....

A liberdade de acção demonstrava o

quanto De Feraudy se fez intimo, não sódo personagem,..mas de todos os.persona-

gens da comedia molieresca, e mais, captouas vivas ondas do próprio espirito de Mo-hère.

De tal sorte, que, representando-a as-sim, com esse estylo modernizado, maisainda se aproximou dos intuitos mesmosdo -grande cômico.

Os desígnios afflictivos da vida errantede Molière não .foram esquecidos, e esta-mos certos que todas as horas maiores doautor do./ivarçnto soavam .vagamente nascorrentes vibrante* do interprete magis-trai.

'

Todo esse minudente estudo de Harpa-

gon, não o fe.-, perder o seu caracter ge-ral, e De Feraudy parecia, com intensi-dadé variada de sua emoção, dar. maisrealidade és idéas de conjunto, sobre o

typo, do próprio Molière.Foi talvez por isso que o espcctatulo de

hontem constituiu a mais vibrante participição do publico com o actor.

Tanto Margtierite Romanne, Aimé Ciai-rond, Genevieve Debreuilh, como Lu-

cien Gadry, Tanide, Germaine Gcrane, ço-rao os demais componentes do espectaculoactuaram com os valores necessários para

que a figura de Feraudy..se destacasse,nó clarão humano, com vida ínolvidavel..

' jf' .. FLÊXA RIBEIRO.

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¦ PU 1! III l^miPW t'i II¦ Pt^ssi K»"' Ji ¦ m¦ HI Rí^pyi I

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mWmTmW^^ r^^mmÊ^^^^^ÊiWÊÊ 1

,„¦„.„ nATtNEIRO, o eminente pintor portuguez,ANXNeÍSAoRSeNinau?«m an.anhü- na Galeria Jorge.

Após quinze annos de ausência, o gran-de pintor portuguez Antônio Carneiro

está de novo no .Rio. Vamos ter o im-

menso prazer de rever, assim, a gloria

do eminente artista na contemplação de

cerca de cem trabalhos seus que, a co-

meçar de amanhã, estarão expostos na

Galeria Jorge..Acompanhado do nosso prezado collega

Pinto, o illustre pintor, em pessoa, teve

a gentileza de nos vir participar e con

vidar para o acto inaugural de sua mostra

de arte. .Recebido, em audiência especial, pelo

Sr. Presidente da Republica, Antônio

Carneiro teve dc S. Ex. a promessade que comparecerá á exposição, sagrai»-

do-a desse modo, officialmente, como

um .grande acontecimento artistico da

do Annuario do Brasil, o Or. Álvaro capital.

tt

¦ Espectaculo de despedida da Compa-nhia Maurice de .Feraudy.

•Dá hoje-seu ultimo espectaculo entre nosa companhia franCèza de comédias, quevem de realizar applaudida temporada notheatro Municipal. ' • ¦

¦Leva á scena Lc voyge dc.Mr. Perri-chon, comedia de agrado certo em que oeminente actor Maurice de Feraudy tem pa-net de grande destaque. O espectaculo seráá tarde, seguindo a companhia para S. Pau-lo, onde vai- realizar no .Municipal de láa temporada official de comedia do anno.De regresso do capital paulista é bem pos-sivel que esse magnífico conjunto francezrealize.no Rio mais algumas recitas. ,:

.?,..-. ¦*, ¦.¦•¦' .... .. '•'¦•• ,

O EXITO DE "AMUUIEit DO-JuCA". :

Grande de comicidadé; inteiramente en-graçadissima e utiico de situações theatraes,de sr.Tpresas è imprevistos, onde a graçatipparcce sempre, e sempre domina os es-pectadores, a comedia allema A mulher doJucá. Seu suecesso está sendo tão absdluto,tão integral, que Procopio resolveu dei-xal-a ainda por vários dias no cartaz.

*Matinée df. hoje pela companhia

Margarida Max.¦No Carlos Gomes realiza-se hoje uma

grandiosa «lattitéc em homenagem as fa-milias cariocas que não se cançam de ap-plaudir os espectaculos da Companhia Mar-garida Max. 'E' a retribuição da estrella ctodos os. seus companheiros dç elenco dosátes a tantas gentilezas . recebidas. Alemda. matinée haverá, á noite, duas sess.uescom a revista que está alcançando o maislegitimo dos suecessos.

Números patrióticos com i$ de novem-bro e .Uorin/ib fronteira, galantes comoOnnV está o gato! e Por que foif,.sehti-mentaes emotivos como Flor dc MaracUfie Flor de Petropolis.

¦k"A mascote", opereta n,ova oy ope-

RETA VELHA?Seria curioso fazer»se uma c.iijticfe so-

bre se A mascotte dò bom Atidran é umaopereta nova ou uma velha opereta. Asopiniões, com certeza se dividiriam: unsdeclarariam que está mais que coberta pelagaroa dos sessenta annos; outros que sc

isso se dá: é uma'opereta escripta ha mui-to tempo, com milhares, muitos milharesde representações, que é sepipre nova, quenão cansa nunca, que acompanhou a mo-cidade de nossos avós e que ainda ha-deencantar a velhice dos nossos netos. O queé bom, o que é de lei, resiste ao tempo, re-siste aos modernismos, ás invenções maisyankees possíveis e continua com o mesmobrilho e com a mesma vida. Assim é a en-cantadora opereta de mestre Audran: in-genua e boa, engraçada e sem comp íca-ções maiores, .peça de uma época que hojenão existe, que a gente não conhece, quenunca viu nem viveu, mas que çidvinliacom saudade.

Peça que os que a viram e peça para 03que a não conhecem, A mascotte vai ter,depois de amanhã, terça-feira, no Repu-blica uma edição esmeradissima. Tfodos osprimeiro» elementos da companhia tomamparte na representação e em papeis magmfi-còs. São Brandão Sobrinho, Vicente Cele3-tino, Chaves Filho c João Celestino, LaísAreda, e Ismenia dos Santos.

Hoje, em matinée e á noite, ultimas deOs gaviões. .,,"•-,

Amanhã, a companhia nao dará especta-culo para proceder ao ensaio geral osA mascotte. *

' A MATINÉE DS HOJE NO RECREIO.Com a revista Commigo ê fia madeira,

dará, esta tarde, mais uma «mlitxte o Re-creio.

A revista tem todos os attractivos eagrada a todos os temperamentos. Parafazer rir ha os quadros do consultório doDr Assucareiro, de imprevisto desenlaceo jogo de prendas cm familia, o bonecoamericano... falsificado, a lueta romana,na qual Palitos por um systema ardilosoconsegue derrotar o famoso Leão da Polo-nia e a parodia "viuva alegre da política ,muito engraçada, muito fina, que tem leva-do ao Recreio os cory.pheus do regimen.Ainda ha lindos sambas dansados e canta-dos por Aracy Cortes, bailados pòr ThedaDiamant e muita coisa engraçada dita porPalitos, Figueiredo, Oscar Soares e Ed-mundo Maia. Além da matinée, Comungoé na madeira reprèsenta-se nas duas sessõesda noite. '

¦ A PRÓXIMA TEMPORADA DE REVISTA POR-

TU0UEZA. '

.Está de viagem para o Brasil, tendo cm-ibarcadó em Lisboa'no dia n, no Groix,a fulgurante estrella. de. revista Eva Sta-chino, vedeta' da.grande companhia lusaque estreará no iHeatró Lyrico no dia 16do .próximo mez de setembro. Os demaiselementos da troupe transportar-se-hão aoRio hos vapores Lipari e. Eubée, que aquiestarão, respectivamente, a 8. e a 15 domez vindouro.

MUSICARecital Halina Bruzovna.

Hoje, ás 17 horas, realiza-se no thea-

tro Lyrico, o recital de declamação e can-

to da Sra. .Halina- Bruzovna, -priina-donna

do SchUbcrt Theatre de Nova York, do

SALINA BRUZOVNA

Londres Colyseum e do Uhcatro Governa-'tivo dc Varsovia.

E' este o programma do recital :1» parte — I) Serenata, dc -Mascagni;

II) Indian Love Sougs, de .LaureticeHope; III) Filcuse, de Moniuszko; IV)Tes lèvrcs, de L. Rózycki.

3* parte — I) Vogabond King, de•L: Friml; Lilac Tree, de Gcorg Gartlan;Le Roi a fait baitre tamboiir, cançãode ISS5> r. .,,.'

3* parte — Cmiíw c canções hebraicas,vestidos a caracter: Eili... £?/»', Ber-ceusc e Indclc Mcndcle.

,4» parte — Declamações sobre musica,em inglez : The Exhibilion Danccr, deM'. Hemar.; The Princess in Exile,. AeM. 'Hemar, c Tha Students of Andaluzia.

(Estes números foram especialmenteescriptos para Mme. Halina Bruzovna.)

Ao piano o maestro Giovanni Giannetti.

Companhia (Nj ***• » Russa do theatroQhampi lvlysécs, .... . nria, que é a maiorexpressío dc arle Iyrica 110 mundo, iniciaa sua curta temporada, levando á scenaa formosa opera dc llorodine—PrincipeIgor, cantada, ropresenlada, bailada e en-scenada como nunca o foi em parte algtt-ma, a ponto de nffirmar a critica paulistaque, tal como a apresenta essa troupe,parece obra inteiramente nova, nunca ou-vida no Brasil.

O grande soprano .Marta Kousitczoffapresenta-se ao publico no principal papelfeminino e sua arte imjieccavel é seciui-dada com brilho pelos demais artistas ly-ricos e por todos os componentes dos có-ros, que são, cada ttm de per si, artistasadmiráveis.

A d'striip:ição dos papeis é a seguinte;Iaroslavana, mulher do Príncipe Igor,Maria Kousnczofí; Cantante tartata, Ti-konova; Nodriza, Cirttl; Principe Igor,Melnikoff; Principe Galizky, GidanovsUtKontchak, Jukovieh; Eroclika e Sculà,guerreiros russos c senadores do domra,Lavrozky e Oksansky; t* mulher tartara,Poplavska; t' escrava, Cjobina; 1° guer-reiro, Tapeei.

*Grêmio k Escola de Musica Arcan-

GELO 'CoREI.LI.

Realiza-se hoje, ás 15 horas, na sede doGrêmio c Escola de Musica Arcangelo Co-rclll, a 9* reunião intima do correnteanno.

Do programma consta uma parte musi-cal e outra literária.

Concerto symphonica1N0 dia 30 do corrente, realizará o In-

stituto Nacional de Musica, ás joi|3 ho-ras, o seu primeiro concerto syntplioir.codó corrente atino, <:ujo programma sc rc-veste de grande importância, pois nelefiguram composições, em primeira, audi-ção, dc 'Henrique Oswald (Un rêve eFuga), .Ernesto Ronchini (O grito do Ypi-ranga, poema symphonico) c Oscar Lo-renzo Fernandes (Imbapára, poema ntd'o,primeiro de uma serie dc quatro poemasdo mesmo autor).

*Orfeão Portuguei.A hora artistica de motivos exclusiva-

mente brasileiros que esta sociedade pro-mette para quinta-feira, 29 do corrente,terá a realçal-a nomes de relevo no cam-po das artes. ^ _BELLAS ARTES

O SALÃO DE IÇ2Ç-

Hontem, sabbado, o Salão foi visitado

por 673 pessoas. Quinta-feira, próxima,o professor Adalberto Mattos realizará

uma conferência no salão dc honra da

escola, sobre Baptista da Costa e o seudlmbientc,

Hoje, domingo, não só o Salão como a

Pinacotheca estarão abertas ao publico,das 12 ás 17 horas.

VARIASO eminente pianista Sr. Emil Frey,

dirigiu ao director do InsUtuto Nacionalde Musica, professor Alfredo Ferttn deVasconcellos a seguinte carta: ;

"A' monsieur Fertin dc Vasconcelos,directeur de 1'Insti.tut National de Musi-que à Rio de Janeiro — Oher monsieur —Du concert d'avant hier, a 1 Itistitut.me restera un souvenir ineffaçable. Çettcj-éception touchante, votre amab..lite etbicnveillance personellcs, 1'idée si delicatede Ia part des jcunes eleves dc penser ima femme attristée par ia solitude, non,je n'oublicrai pas tout ceei, je suis heu-reux de constater qu'il y en a parmi ccttejeunesse brésilienne qui entendent etécoutent par le coeur. Cctte superbe pierredu BrésM me rappelera, lorsque je seraide nouveau en Europe. que j'a des am.sde 1'eutre côté de l'Atlantic. Merci» decoeur à vous tous, et à vous tout parti-cullèrement. Je forme les -meilleurssouhaits pour Ia gloire dc 1'Institüt 1Veuil lcz agréer, cher monsieur le dire-cteur, mes hommages respectueux etl'expression de ma vive reconnaissance —•,Emil Frey. Rio dc Janeiro, lc 12 aout1929-"

Os Turunas da Mauricéa, que tão bellonome deixaram entre nós, pela sinecri-dade com que interpretam a musica e apoesia popular brasileira, reappareccmhoje, á noite, ao publico carioca, reali-zando um dos seus recitacs em que figu-ram sempre as ultimas novidades, collc-Ctadas por elles próprios nas.suas inctir-SÓes pelo sertão brasileiro. A Calheiros,cantor do grupo, fár-se-ha

' ouvir nossanib.ié Roseiro, da Pesqueira, de Çampi-nas, Muié teimosa, e nas canções MeuBrasil, Predestinação e Prece da saudade,e na valsa Adda. O conjunto, que é com-posto de João Fraião, Attilio Grany, Cy-priano ISUva e Ary Valdcz, alcançaráapplausos em três choros de flauta','! eindois solos de violão, além de outros' nu-meros de grande suecesso.

. *Faz annos, amanhã, Alfredo Bernar-

dino; auxiliar de Procopio 'Ferreira,, noTrianon.

ítt

Estréa a.22, no Lyrico, a companhiaRey Colaço - Robles ;JÍ5»nteiro.

Quintarfeira próxima rcapparece á mui-tidão dos seus admiradores, a excellentetroicpe de comédias portugueza que temcomo primeiras figuras esse casal illustrede artistas que é Amélia Rey Colaço e Ro-bles Monteiro, e elementos: de destaqi»cAssis .Pacheco, iEmilia de Oliveira, MariaClementina, Luiz Leitão, Vital dos San-tos. A estréa será eom Romance, grandeexito' da companhia nas temporadas doRio, 'S. Pautfc-, Satitoá e Bello Horizonte.

....:.#- ¦ • '

Temporada de riso e encanto. ¦

ÍPrepara-Se o Rio de Janeiro para as-sistir alegres e encantadores espectaculos.No dia 35 estará nesta cidade a grandeCompanhia de Revistas do Theatro Por-tenho, de Buenos Aires, que vem reali-zar brilhante temporada no elegantíssimoCasino, a linda casa de espectaculos doPasseio Publico. Traz elenco e reperto-rio escolhidos, nada menos de 12 revistas,e multidão de figuras immcnsamentc for-niosás, moldura de artistas de incontesta-vel valor como Paquita Garzon, AdelinaDhelert, Angela Vignole, Hector Calca-gno. José Árias, A. Brown, A. Gentile eas Irwin Twins.

EM PLENO EXITO,

&jWJgx3Ci}ijíjej«aíX^^

Amanhã serão feitas as visita* da | trata de'uma obra completamente nova, es-pragmática, havendo recepção a bor- ¦ cripta hontem; outros, olhando o ü.a nedo, offereclda ;us.autoridades, á colo- liontem. soltariam um suipiro c n.io- res-nia Italiana c á imprensa. ... Ipoaderian» i pergunta. Coa» A mascotte

"Doutor a muque!NO S. JOSÉ.

Doutor a muque!, o sainetc de LuizI.jlestas, está fa:«ndo exito no S. José.

Esse original, .que mereceu francos elo-gios da critica, dá, hoje, três representa-ções, uma em vesperal e duas á noite.

A companhia de theatro cômico, queacaba de commemorar magniíicamente : oseu primeiro anniversario, registra emDoutor a muque! mais um suecesso <le re-presentação. fazendo jíts a bons applausosno3 principaes papeis 'Lia Binatti, OlgaNavarro, 'Manoelino Teixeira e ManoelDurãcs. -• - j £

Amanhã, nas habituaes sessões das tt>horas e 20 minutos e 20 horas e 20 1111-nuto?. o sainete continua a stu carreirade êxitos no palco do S. José.

Festival Villa-Lobos.Amanhã, ás 21 horas, o publico do Rio

sc reunirá na sala rosa e ouro do nossoprimeiro theatro para ouvir composiçõesde Villa-Lobos.

O .programnia organizado para esse fes-tival é o seguinte .

¦ I —(1912)— Primeira Souata-fantasia,para violino e piano ("Em um templo")

Maurice Raskin e Lucilia Villa-Lobos.II — (1927) —Canto e piano: a) Ona

Mokocè (indio) ; b) Estrella do eco (fei-ticismo) ; c) Papai Curttmiassâ (cançãode rede), canções populares brasileirasharmonizadas; d) Adeus Ema (desafio);c) Realejo (poesia de Álvaro iMoreyra) ;/) Paz do outono (poesia de Ronald deCarvalho) ; g) Abril (poesia de RibeiroCouto); h) Canção do viuvo (poesia deCarlos Drumniond; í) Desejo (poesia deGuilherme dc Almeida), seresta (1926)— .Elsie -HoufJton e Lucilia Villa-iLobos.

Ifi (1916) — Segunda Sonata, páravioloncèllo e piano: Allegro non troppo;Andantc; Schcrzo e Allegro (Final) —Newton Padua e Lucilia Villa-Lobos;

IV Canção e piano : a) Nozani-ná(indio); i>) Xangô (feiticismo); c) Pn/ú/aMadona'(modinha antiga); d) Tu passastepor este jardim (poesia de Catullo),. can-çoes populares brasileiras harmonizadas(1927); c) Pobre cega (poesia de Álvaro•Moreyra) ; /) Rcdondilha (poesia de Dan-te Milano) ; g) Carreiro (poesia de RibeiroCouto), serestas (1926) — NascimentoFilho e Lucilia ViHa-Lcftos.

V (1818) — Terceiro Trio,, parapiano, violino e violoncèllo: Allegro nontroppo, Andantino, Allegrcilo spirtuoso eAllegro (iFinal) — Lucilia Villa-Lobos,Maurice Raskin e Newton Padua. ....

Submarino "HumaytáO commandante e officiaes dó »ub-

marlno "Huníaytã", desde a' chega-da ha um mez, a esta capital, (}éssoVaso de guerra, vêm recebendo conti-nuas'homenagens de amigos è ádmi-radores. 'V.

'.',„

Hontem,' As 13 horas, realizo.u-sono Club Naval, o almoço que váriosofficiaes da a-rmadà. retsólveram offe-recer ao capitão do corveta LemosBasto e officiaes daquelle submarino,como

'demonstração de re.ffosljo pelaviagem que"a nova unidaíe da nossae-squadra emprehendeu, de Spezzlaao nosso porto, sem fazer escala emporto algum.

Falou o comman'dante FredericoVillar, que interpretou .os -desejos dosseus collegas', qúe,' assim/festejavamá oífflclnildade do "Humaytá"..

Em seguida, o capitão-tenente,C.A. Locllcwood, ajudante dé'ordens dochefe da missão naval americana eoflftciàl submarlnlsta, saudou,' em no-me -dá mis/Vão, ò oommandante, do"HumaytA" e seus officiaes.

O commandante Lemos Basto agra-deceu a essas saudações vivamenteemocionado.

—1 1 ¦¦ ¦—¦

Inaugura-se depois de amanhã a tem-PÓrADA LYRICA 0FFICIAI. COM A ES-TRÉA DA C0MI»ANHIA DE OPERA RUSSA.

Terça-feira á noite, o theatro Munici-pai abre as suas portas para inicio deuma grande festa d arte que deve ficariuimorrcdoura na memória da cidade. A

Peregrinação do jifljileu doSanto Padre

•Tá sobe a '55 0 numero de pesscaaaté agora iriíicriptas para tomar par-te pa grande peregrinação brasilei-ra, em homenagem ao Santo Pad-^c,por motivo do seu jubileu, a qualdeixará o nosso porto no dia 20 dese'tem'bro próximo, sob a presídénrlade S. .Ex: Revdma. D. Álvaro Au-Lgusto Ala Silva, arcebispo primaz 'loBrasil e direcção de monsenhor LuUGonzaga dó Carmo.

Attendendo ao appeilo da, Confe-derncão Catholica para que os asso-ciações rellgio«is se façam represen-tar na peregrinação, foi sclentlficaAaá commissão organizadora quo jâ at-tendera 111 a c-^se appeilo a Venera velOrdem 3* 'da Penitencia de S. Fran-cisco, a.s Ligas Cathollcas Jesus Ma-ria José, Confrarias de S. Vlcento

|de Paulo e o Centro D. Vital.A referida commlswio est.1 infor-

mada <le que mandarão delegaçõeeressa romaria os arcebispos do Rio,S. Paulo, IBello Horizonte, Mariana,Olinda, .Recife, Bahia e Maranhão eos bispados de Juiz de Kóra, Nlthe-roy, Piauhy, Natal. CajazeiraB a Ca-ratinha..

\1"1 -. { ¦**e*xãm

<-5

Coinúá aSr. Presidente fia RepuWsçaa ieeier firitesWi^ Confiança e Ipess

. -

O PMZ - DOMINGO, 18 Pg AGOSTO DEJ9J.L

prazer oommunloar V. Ex. quoConselho Munlolpál «lesta villa, emharmonia vistas proroita acaba vo-tar moção npolo candidatura gran-des brasileiro»» Julio Prestes o Vital

(Conclusão da 1* pagln»)' ARATUiiYPio, ir» — mxm.o. fr'rrosidónlo Republica — Rio.—'."".união Partido; Consolho M > <- a.anui, volaniin franco tWOjO oan UUtura .lulio Prèitos e Vital" Sp dl os.tlau.laçOes - Tarollto 'Uibelro, .me-ulilento a prótolto. .,

lTAUl'1'UAltA, 14 — ft?»0'.npIfBldento Itepublica — Rio — -

;< *¦<

/-nhoclmcnto .prcclaro proslilonto toneellio Municipal votou mooao, o»powchapa Prestos Vital Soaros, aproBOP-tada a Nação pelas ttffl-W Wdo paiz. Saudaçnos — ?V. JosoLarangclras, .prefeito. .

dente nopubiioa - nio - ProfoltoConselho umuilmcM í zeram £ianoamoção solldarlodaid.e oandldatuiasPrestes Vital Soares. Sau. A?09B —

l,.an«»el Assis Ribeiro, dieíO POUtlOO,URANtíY, 15 - Dr Washlngt n

Luis Presidento Republica — "10íl Levo vosso oónihoqlmõnto povomunicípio recebeu enthusiasmo noti-

candidatura doutores Prestes-

TOSE' MARCKLLINO. 15Washington Luis - Uio - ^™"'prcssi.ri.Hoi», conhecimento emln- nto

Ohefo Nação moço» apoio cândida-turas Prestes Vital. — Eloriano Ca -

pretelto- hlil- Coolho, presl-nscilio—Ür. Arsenlo Mprelia;

__ Humberto Mlchclll, Germano Logrado,

conselheiro —Antônio Rezende, con-S - Alííddo Kocha, con«c-

„,,,,,.„ __ Antero Duarte , conselhoRttriúlpho Almeida, conse-

doso,dento ppconselheiroconselheiro

sldonto (Republica - pia - **"*»maior nruzer communicar V. Jwx.òoisellu -Municipal Villa Assuma,sessão extraordinária, votou seguiu-

o oç<ío: "Prefeito Conselho MuniricHial enviam sinceras congratula»»

«BM doutores Julio VfSimWgSoaros ipresldônto o vlco-preskle o,merecida escolha eminentes estadls-tas quo certamente Irão continuai'gnuulem probidade . IWW^ÍBàúda«6es respeitosas — Renov.ito

cia moçãoBahiaVital, a quem apresentamos

solidariedade Incondicional.sento honrada acto justiça políticanacional. Respeitosas saudações —

JosiG riulmarães, .prefeito.CA«A NOVA, l'B — Exmo. Si. Dr.

Washington Luis - 'Hlo - &?*£"*honra communll»iir V. Ex. -que.Con-

«olho Municipal acaba .ríWMSW»moção a.poio «olidarlcdirlp. cândida-í ias Illustre doutores Julio PrestesVital Soares,' pi-eslObnto vlce-presl-<& I-i oxlmo

' Pleito . .Respeitosas

sà,ulaçr.es '-.

Antonio Honorato,-presidente Conselho. ..„„,„.7 ALl.AGOI-NHAft, 16 — Presidenteda Republica — Hlo — Interpretai -

<lo sincero sentir munlclpiovAta|Oi:nhas, oonselho votou moção dçcl«lido«polo candidatura Prestes -VIU .Res-

pettosas saudações — Saturnino Hi-,bèlrõ, prefeito.

düIMANSO, 15 — Dr. PresidenteRepublica — Rio — Oommunlco-yoscom maior júbilo, «tue Conselho des-te mühicln.19 Remanso, desejoso re-llci.liule

"pátria, votou moção dec -

dida solidariedade candidatura emi-nentes doutores Julio Prestes e VltaiSoares & presidência e vlcc-iprosiden-cia Reipublícâ no futuro quatriennio.Como chefe político, asseguro o meua*polo c o dos meus amigos, a essa

ro'h

NAZARETH, 15 _ Presidento Dr.Washlnglon Ertlls — Rio — '-<'" ,0

honra co.nmi.nlcar Vossencia annao-vacão moçfics Conselho Muni'' paiosta Prefeitura* apoiando P»t''ll,tl(;,'Hdandídaturas drs. Prestes VIlnl. vy-

pothocando decidida solUarleda.loS eminentes patrícios. Respeito-sas saudações. - Pedro Tavares, pre-feito.

MORRO CHAPÍ.O, 15 — Dr Qre-sidente Republica — Rio — Çonse-lho Morro Chapéo votou movia *>o-

Udarlodiidc candidaturas» preclaiosdrs Julio Prestos, Vital Soares, ga-rantlas continuação patriótica ndml-nlstrnção • Vosficncla,- Saudações, y-Antônio Bento, presidente conselho,Vicente C rossi, prefeito.

AWON-SO PBNNA, 15*- Presl-dente Republica. - Rio' - •«honra coiiimunicai»

'Vossonelo Con-selho Munlcliinl, proposta vereadorHoniualdo Almeida, votou unanime-mento moção Holldarlcdndo caniMa-turas Julio Prestes' Vital SoaresS altos cargos representativospaiz. Saudações. — Dr. Edgard lu-

pmanibá, prefeito Affonso Penna,Bania''.

-benemérita chapa. "Respeitosos cum-

primemos — Francisco Leobas..1T1.T..1-?A, 15 — Dr. Presidente Re-

Áüblloa — Rio — Escolha nomespresidento vlce-presldento Republica,recebida grande rc-rosljc* neste muni-oiiplb tende» ConseWlO Municipal vo-tado moção solidariedade applauso,chapa Prestes-VItal. Pôde V. Ex.contar decidido apoio, absoluta soll-darledade amigos. Saudações •—

Aristldes Simões de Freitas, prefeito.MUNDO NOVO, 14 — Dr. AVas-

hlnton Luis — Rio — tenho saüs-facão communicar V. Ex. ConselhoMunicipal desta cidade, scu nome emunicípio, approvou unanimemente,reunião 3 do corrente, moção fran-co apoio candidaturas eminentesbrasileiros Drs. Julio Prestes e VI-tal Soares, Presidente e -vlce-presl-

dente Republica futuro quatriennio.Sinceras congratulações — Theodo-rico Alves, prefeito.

SERRINHA, 15 — Exmo. Sr.Presidente Republica — Rio —Pre-feito e Conselho Municipal Scrrlnhatêm subida honra communicar V. Ex.terem votado moções solidariedade eapoio candidaturas eminentes esta-distas Drs. Julio Prestes o VitalSoares para elevados postos 1 resi-dente e vice-presidente Republica.Apresentam respeitosas congratula-ções, hypothccando todo apoio e so-lidarledade ao honrado e criteriosogoverno V. Ex. SaudaçOes respeito-Bas — Graclllano Sobrinho, prefeito— Antônio Motta — Lobino Cardo-so — José Nunes — José Paes —

José Benjamin — Pedro Beneyldes—- Josô Ramos — Feliciano Ohvel-,.a _ Antônio Reis — Manoel Mat-tos — Tiburcio Góes — João Mene-zes, vereadores.

CARAVELLAS, 15 — Exmo. Dr.Presidento Republica — Rio — Te-nho a honra dc levar ao alto conhe-cimento do V. Ex. que o ConselhoMunicipal desta cldado, em sessãosolenne realizada no dia 5 do cor-rente, com grande assistência, votoumoção de apoio e Inteira solidarie-dado as candidaturas dos Drs. Ju-Uo Prestes e Vital Soares, para Pre-sidente e vice-presidente da Repu-blica, o applausos ao operoso e ho-nesto governo do V. Ex. Respeitosassaudações — Theobaldo Costa, pre-feito de Caravellas.

TAPEROA', 15 — Exmo. Dr.Washington Luis — Rio — Tenhosubida honra communicar V. Ex.que Conselho Municipal, sessão dia4 corrente, fui presidente, coherentccom o sentimento população destacidade, norteado pela segura, hrl-lhante orientação política constru-ctora operada V. Ex., approvou una-nimemente moção vivo apoio, deapplausos absoluta solidariedadecandidaturas eminentes estadistas.-Drs. Julio Prestos e Vital Soares,Presidente e vice-presidente Repu-blica próximo quatriennio. ApresentoV. Ex. protestos admiração respeito.Respeitosas saudações — Cicero Bri-to, prefeito municipal.

1TIUBA, 15 — Dr. Presidente Re-publica — Rio — Conselho Muni-cipal Queimadas votou moção ap-plauso candidaturas Prestes e Vital,Viypotheeando completa solidarieda-jo V. Ex. Saudações — João Anto-

nio Silva, presidente Conselho —Egydio Gonçalves COites, JoaquimAndrade Gêes — José Teixeira So-brlnho — Phllndelpho Ferreira Da-masceno — Ircnio Marques da Sllva.

SAUDE, 15 — Exmo. Sr. Dr. Was-hington Luis — Rio — ConselhoMunicipal Saude, em sessão extraor-dinaria dia O corrente, prefeito mu-nlclpal, demais autoridades locaes,manifestaram inteira solidariedadeIndicação' candidaturas para Presl-dento e vice-presidente Republicahonrados nomes Drs. Julio Presteso Vital Soares, apresentados pelamaioria correntes políticas nossopaiz, hypothecarído V. Ex. toda se-gurança nosso apoio. Atteneiosassaudações — Agorlco Moraes, pre-feito municipal — Aurollj-o Pereira,presidente Conselho.

GUANAMBY, 15 — Dr. Presiden-te Republica — Rio — Tenho a su-bida honra participar V. Ex. quoConselho Municipal desta villa Gua-nambv, reunido em sessão extraor-dinaria, hoje, votou, por unanimida-de uma moção de apoio assèguran-do' decidida adhesão chapa JulioPrestes-Vital Soares, augurando Ba-hia continuação mesma obra en-grandeclmento a quc vem se empe-nhando V. Ex. desde Inicio bciieme-ritâ administração. Atteneiosas sau-dações —Francisco Fernandes, depu-tado estadual. „¦vNHARAHT, 14 (Dr. PresidenteHepubliea — Rio — Governo muni-cipal acaba votar moções francosapplausos indicação nomes Drs. Ju-lio Prestes e Vital Soares, para Pre-sldento e vlce-presldento Republica•futuro quatriennio, e Inteira solida-i-ledado política benemérito Dr. Was-hington Luis, tanto tem contribui-do grandeza Brasil. Respeitosas sau-dações — Aureliano Gondim,

L\GE lõ—Dr. Washington Luis saudaçõoH_.

"-pj0'J.L_ Tenho honra communicar [.presidente

Voss»»ncla moção esto município La*

peEstado Bahia, reunidos prefeitoConselho

'Municipal, ™Pref «tannaStoda*» classes sociaes, eleitorado una-nlmo votou incondicional apoio can-d daturas Dr" Julio Prestes o Vital

Soares; presidencia o vice-pres.den-cia Republica, respectivamente, ga-rantimio município saber cumprirdever sufragar urnas n9mes.^an|e§brasileiros. Respeitosas »^K£-S_ J„sé Augusto Sampaio, pretelto.

ALCOBAÇA, 15 - Dr. Wash ngtonr„is _ Rio Tenho subida honracommunicar V. Ex. Conselho^cipal Jnguaquara, grande numeioclasses conservadoras e cu temos hy-

pothecada nossa solidariedade cantil-daturas Julio Prestes Vital .Soai os,

nvencldos venham satisfazer ideaes

Was

démocraüeos'paiz. Respeitosas sau-

dações - Dr. Alarlo de Almeida,

prefeito.JAGUAQUARA, 15 — -Dr

Hington Luis-Rio-Tenho SJtbidahonra communicar, V. Ex. «onsejnoMunicipal .Taguaquara grande mi

mero classes conservadoras. , eu te

mos hypothccar nossa sol dai leda

de candidaturas Julio Prestes VIU

Soares, convencidos venham satis

fazer Ideaes democráticos paiz. Res-

peitesas saudações *- Dr. Alyrlo de

meida, prefeito.JAGUARARY, lo

Almeida, prefeito., __ r

^^o-ton Luis — Rio Temos a gratasatisfação dé communicar Vossenciaaue pre elto municipal e maioria ve-¦eadoíes desta villa reunidos sessão

S acabam votar moção de ln-

condicional solidariedade e^ dec dido

apoio' as m^^t^mtW^

^•ÍÍÍQUE-CIIIQUE, 17 -Ur. Was-hington Luis - Rio — Temos gran-do ¦•atisfuçã/o communicar V. ja.Con.-ell.o Municipal desta cldaüe¦JUritlimentO prefeito, reunido ..-.cs:,,exliaordlniirla, votou unanimou entemoção wp-plaUSÒs Inteira sol darleda-de chapa Julio Prestes-VItal Soares,para presidente vico-presidente Re-publica, futuro qautrlennlo, cuja me-•oclda oscolba serã. plena garantiacintiiniação sabia patriótica políticaV Ex. quo tanto tem engrandecidonalz. Respeitosas saudaçõeu —

ABrarlo Avelino, presidente conseUio.'— Manoel Teixeira Carvalho, pro:

feito.CAMASSARY, IC — Exmo. Sr.

Presidente Republica — Hlo — te-nho satisfação communleai» V. Ex.Conselho sessão solçnno approvouunanimemente moi-ão npolo solMn-riedado chapa Julio Prestes-Vital.Felicitamos ainda V. ,Ex. feliz çu-ordenação .forças 'políticas paiz solU-cão magno 'oroblema. Saudações at-teneiosas — Josué Baptista, pretei-to Monte Alegre. .

IT1UUA, 15 — Dr. Presidente Re-publica — Rio — Conselho MunicipalÕuelmados votou moção applausocandidaturas Prestes-Vital hy.pothe-eando completa solidariedade V. Ex.

— João Antonio Silva, Conselho — Emygdio

Gonçalves Cortes — Joaquim Andra-de Gêes — Josê Teixeira Sobrinho —Phlladelpho Ferreira Damasceno —

Ircnio Marques Silva. #FBIRA, IG — Dr. Washington Luis,

digníssimo Presidente dlepubllta —Kio — Tenho a honra comniunicar V.Ex. Conselho Municipal desta cidadeem sessão que se revestiu rara impor-tancia a-eaba approvar unanimementemoção decidida solidariedade inteiroapoio .felicíssima .formula Julio Pres-tes-Vital Soares a esta hora adaptadamaioria forças políticas Republicapróxima successãio ipresldencia, iporcorresponder como -perfeitamente cor-responde, altos interesses nacionaesmanifestando ao mesmo tempo vivaadmiração nobre firmeza superiorserenidade acção patriótica V. Ex.cm íace magno .problema. Queiraaceitar V. Ex. minhas respeitosassaudações — Arnaldo Silva, presi-dente Conselho.

MONTE CRUZEIRO, IG — Dr.Presidente Republica — Rio—Quei-ra V. Ex. receber as minhas con-gratulações pela feliz escolha dosnomes destes dois grandes e illus-tres brasileiros Julio Prestes e VI-tal Soares, para Presidente e vice-presidente Republica. Saudações —José Izidro Santos, prefeito munici-pai villa Santa Therezinha.

JACOBINA, 17 —Presidente AVas-hington Luis — Rio — Tenho hon-ra communicar V. Ex. que prefeitoConselho Municipal Miguel Calmoue classes conservadoras arraial Fran-ca, honrando obra benemérita vossogoverno, votaram moções solidarie-dado candidaturas Prestes e Vital,Presidencia e vice-presidência Repu-blica. Apresento V. Ex. saudaçõesatteneiosas — Djalma Jacobina.

BARRA, 17 — Exmo. Sr. Presl-dente Republica — Rio — Prefeitoo Conselho Municipal desta cidade,em sessão especial dia 3 do corren-te, lançando preito homenagem aomérito, apoiaram unanimementecandidaturas Drs. Julio Prestes eVital Soares, eminentes estadistas,que muito honrarão os altos cargosde Presidente e vice-presidente da

Soaros, para Presidonte 0 vlce-presl-dento Republica próximo quatrlon-nio. Respeitosas saudações — Aga-pito Quadro», prefeito.

AMAllGO.HA, Ul — Dr. Washin-p-ton Luis — Hlo — Conselho Muni-èlpul neuba Vóttír máximo ontliu-sliu-mo moção solidariedade governopatriótico V. Ex., applaudindo cha-pa Julio Prestes-Vital Soares, bemassim hypolhecnndo npolo el«»!tora-do este município. Saudações cor-dlaes — Antônio Eiiplnlieira, prefei--0 Julio Santos, presidente Con-H°MONTE

CRUZEIRO, 1G — Dr.Presidento Republica — Rio — Te-mos a subida honra de oonumunloara V. Ex. quo, reunido dia 5 do cor-rente, em sessão extraordinária, oConselho Municipal desta villa deS;iinta Therezlnlmj foi apresentadauma moção do apoio o Holldiirlcda-de íi chapa Julio Prestes-VItal Soa-res para, respectivamente, Presiden-lo é vlce-presldento da Republica nopróximo quatriennio, cuja moção foirecebida e apoiada com grande ogeral júbilo por todo o Conselho, po-la feliz escolha destes dois grandesvultos brasileiros, que tão digna osensatamente têm sabido honrar onome do Brasil, máximo a nossaamada Bahia. Saudações — ApploMedrado — Scnhorliiho Correia —Francisco Borges Leal — José Viei-i»a Gomes — Juventino Souza Bra-„.a Samuel Carneiro Ribeiro —¦João Evangelista Carvalho — JoãoMendes Roí-hn.

Washin-

A nensagemda Nação

A mcr.sn:.'em que o Srgton Luis dirigiu ao Congresso Na-cional, dando-lhe conhecimento danossa situação, tem causado, «m to-do o mundo, a mais profun.ta im-pressão de sympathia.

E' um documento aquelle quero-salta, pela sua sinceridade c p.eloseu valor, c que, não resta duyiüii,grita alto a efficiencia dâ actual iul-ministração da Republica.

Mesmo os que nos apreciam atra-vés dos óculos mais escuros não po-derão deixar dé reconhecer e np-plaudlr o esforço incontestaveimente;gigante o productlvo que o Sr. AVas- .-.hington Luis vem resolutamente |.dedicando ao nosso paiz, I

O que elle esta fazendo pela gon-to, o do quo nos dâ um rosum-o asua mensagem do agora, evidenciamesmo quc temos â frente dos nos-sos destinos um homem de fibra,um homeni cuja honestidade eboriosldade jft ninguem mais podo;contestar. i

Um dos nossos únicos Presidentes,para quem sempre olhei com asmais francas sympathias, foi o Sr.Washington Luis. Não sei bem sopor causa daquelle esplendido pro-gramma que traçou ao assumir ogoverno, se resultante daquella suavontade inabalável do reformar asnossas finanças, tuberculosas, mas ofacto é quo sempre lhe depositei for-tes esperanças.

E elle, sem contestação, é multodigno dos applausos e da conflan-ça de todos nós, em que pese ã lm-

5,, ,. ii,iih.i---jhii-<hi;ii.í.'.'

-o——— ¦in.i.ii i^.

t*m*,m, tMaWmmmmmimmmammm. —¦ ¦-- -¦ F"VíÍ***fÍ

INTERESSES PARTICULARESATTÍTUDE ALTAMENTE

1MPATR10TICAOs Srs. Oswaldo Aranha e João

por estar

prensa mexeriqueira, sequtosa de es- l7*-mtniirá nue reirrcssaratllcambaios inventados para cozinhar | Neves da l'ontoura^que rej.rt*. i^

iSÍs'ã^smencia e vlce-presiden-cia Republica. Respeitosas sauda-ções—José Clementino, prefeito —

§S« T'>n»rclo Fi»ho, Pvesldentc Ca-

mara-Manoel Nogroh;o-*|m** gpresidente Câmara — Vital Tc xeiw

Carvalho, vereador - José Llclnio

Pereira Filho, vereador — Onone

Souza, vereador. _FOM JESUS DA LAPA, lt>

Sr. Presidente -RePvi.l)lic*X„T" Republica. Cordiaes saudações—NiExmo. oi*. *.— ,,.- T, f*on-R*0 _ communieamos V. LX., V-onselho Municipal Bom Jesus da Lapa,

nteiramento"solidário orientação po-tica dr. Vital Soares, preclaro Go-

vernador Estado, proceres partidorepublicano da Bahia, votou moção

completo apoio candidaturas JuUo

Prestes Vital Soares para presidenteo v ce-Veslde-nte Republica próximoauatrlennlo. Respeitosas saudações.Si'. Araujo, prefeito interino;

Joaquim Augusto Castro, presl-dento Conselho.

1 S ANTÔNIO DE JESUS, 16 -

Exmo, Dr. Washington Luis - R oAtteneiosas saudações. — ienno

maior satisfação ooçti-»u^oat^Lx.que o Conselho Munlçlpa -desta cllinde votou 'por unanimidade a se

Bufnto moção:- "O Conselho MuniConselho-n.ai ^^ i^s;:sessão extraordinária, .uresta o seu indefectível apoio a es

coma dos Exmos. Drs. Julio Prestese Vituísoares ipara presidente e v c e -

dento da Republica no próximoEm sessão de 5 de agos-

— Dr. Deolindo Josê— Joaquim de

Hosalvo

Dr.

presiouatrienmo.to de 1029.Fernandes Cardoso. VividaSouza Almeida, Joaquim de Almclclalamnalo. — Antônio Vicente Bu*ÜM* - Firmino Antônio da Silveil~T !l sâlustlano Almeida Sampaio_' Antonio Mendes de Araujo., -

José Augusto Oliveira." Reitero £

V Ex inteira solidariedade seu be

nemerito governo — Dr. «'"""'Fonseca, 'prefeito.

SANTA CRUZ, 15 - ExmoPresidente Republica — Rio — iemos satisfação communicar V. Lx

Conselho Municipal .í'™ '-» ' „„-" .

tido Republicano sessão dia b corren-te votaram moções unanimes adhe-L candidatura Drs. Julio Prestes-Vital Soares, presidonte vice-,presl-«iento RepuMlica, congra u.lando-peV »E»x convenção acertada escolhanomes eminentes estadistas. Respei-SI saudações - José SampaioFigueiredo, intendente —^AlfiedoMattos, presidente Conselho —

Pcmpedlgno Riealdl, presidente dl-"ItadÚNA

16 — Dr. Washington! T ..is — Rio' — Conselho Municipaltanibem Prefeitura tendo telegrapha-do Dr. Julio Prestes Vital Soares en-v-ianuo moção hypothccando Inteirasolidariedade candidatura altos pos-tos Republica, reitera a V. Ex. iap-¦plauso incondicional apoio gestoerandloso descortino escolhendo no-mes lnsignes candidatos successão.SaudaçOes cordiaes — BenjaminAirdrade, prefeito.

ITUASSU', 16 — Exmo. Sr. Dr.Presidente Republica — Commum-camos V .Ex. Conselho Municipaldesta cidade em reunião solenne ap-.provou moção applausos feliz indica-ção egrégios nomes Drs. JuUo Pres-tes-Vltal Soares elevados cargos pre-sidente vice-presidente J*tepublicasendo moção adherida unanimidadeeleitos destaque partido local. Atten-ciosas saudações — João Baptista.Souza, prefeito — Mlnervino JoséDias .íirrsidentc Conselho.

PORTO SEGURO, 16 — Exmo.Sr. Presidente Republica — Rio —

Conselho Municipal e povo depoismoção apresentada conselho ndherin-do candidatura Drs. Julio Prestes eVital Soares presidente e vlcc-presi-dente Republica percorreu nias cl-dúle vivando mesmos. Saudações1-ipedro Delró, presMentc Conselho.

I CHIQUE-CH1QUE, 17 — Dr. Pre-

san Marttanl Guerreiro, intendente— Francisco Durval Torres Rapadu-ra, presidente Conselho,

SANTO ANTONIO JESUS, 16 —Dr. Washington Luis — Rio—Comsatisfação communico a V. Ex. queas classes conservadoras deste ,mu-niclplo transmlttiram aos Drs. J"-lio Prestes e Vital Soares o seguintetelegramma com 84 assignaturas:

'•As classes conservadoras destemunicípio, representadas pelo seucommercio; lavoura, industrias e so-ciedade, applaudindo a indicaçãodos nomes dos Drs. Julio Prestes eVital Soares para os altos cargos dePresidente o vice-presidente da Rc-publica no próximo quatriennio, raa-nlfestam o seu mais resoluto apoioe solidariedade âs referidas cândida-turas, cuja victoria, descortina brl-lhante através o prestigio e valordos vossos nomes nas grandezas dosnossos Estados e no conceito da Na-cão. Santo Antpnio de Jesus, 5 deagosto de 19§9. Atteneiosas sauda-Qge9 — Dr. Rosalvo Fonseca.

CATU', 15 — Dr. WashingtonLUis — Rio — Tenho a honra com-munlcar a V. Ex. que Conselho Mu-nlcipal o Partido Republicano localvotaram enthusiastlcas moções deapreço e solidariedade ás candidatu-ras Julio Prestes e Vital Soares ãPresidência o vlce-presidencla Repu-blica. Aos illustres brasileiros con-fiamos a continuação do benemerl-to e sâblo governo de V. Ex„ quoserá a gloria do futiiro e a fellcl-dade da Nação. Respeitosas sauda-ções — Paulino César Araujo Góes,intendente

ENTRE RIOS, 16 — Exmo. Dr.Presidente Republica — Rio—Gran-de satisfação communicar V. Ex.Conselho Municipal villa Entre RiosEstado Bahia, sessão extraordinária,approvou moção solidariedade

' in-condicional apoio candidatura Pres-tes-Vital. Respeitosas saudações —Honorio Borges, prefeito.

CAMAMÚ', 16 — Exmo. Sr. Dr.Presidente Republica — Rio '—Con-

selho Municipal Camamú', reunidosessão extraordinária, votou por una-nimidade moção inteira solidarieda-de e apoio candidaturas Julio Pres-tos-Vital Soares. Atteneiosas sauda-(.5es — Oscar Martins da Silva, pre-sidente Conselho; — Vital Quirlnoda Silva, 1° secretario — AntonioRaphael dos Anjos, 2° secretario —Antonio Sérgio Oliveira, prefeitomunicipal — Dr. Frederico XavierBorges,

o seu detestável prato do dia. Sim,porque, mal com/parando, essa talImprensa não passa nunca de um"hotel china" intellectual, bem va-gabundo e em que por pouco se co-me muito, mias tudo' mal lavado,sujo, podre c,' além do mais, coma lamentável impudencla da falsl-ficação... \ -, •

Honrado, sereno, trabalhador, oÍllustre Chefo da Nação estft, pelomulto que jft nos fez de bem, a recla-mar para o seu brilhantíssimo go-verno a nossa solidariedade Incon-dlclonal.

Tomiando conta do paiz numa pria-so como aquella, em que nem todoo mundo se atreveria a fazel-o —essa é que é a verdade —, o Sr.Washington Luis, com a serenidadeque todos lhe proclamamos, depres-sa transformou radicalmente essanossa critica situação, enchendo-nosde multa paz, de multa prosperida-.do. E o que é certo é que desdeha dois annos e meio a nossa or-dem oublica se encontra inalterável.

Sto sõ, de, em dois segundos, se do as conseqüênciasdar tranqüilidade a bem quarentamilhões de almas em desassocego,jâ falava qualquer coisa de bom dohomem quo tão decentemente nosvem dirigindo.

Mas a reforma financeira estaahi e'é, de verdade, a semente mais(Terminativa de quantas por aquilançou. Uma das maiores preoc»cupações do seu governo, vai ella,dia a dia, colhendo os melhores ro-sultados. . .""

Iniciando a estabilização, ante aincredulidade, o scepticismo de qua-sl todo o Brasil, aliás justificável pe-la extensão prodigiosa dessa obra,já hoje vê, com alegria, o Sr. Was-hington Luis que todos nós acredl-tamos na segurança do seu plano.

E' bem'admirável, espantoso mes-mo, que um governo possa apresen-tar só om um anno, saldo orça-mentarlo superior a duzentos milcontos! facto esso, até ha pouco. In-

edito na nossa historia republicana

hontem de Bello Horizonte, onde

conferenciaram com o. Sr. Antonio

Carlos, foram dar ao presidente de

Minas a garantia da victoria, mas

pelas armas. . . .O Sr. Antonio Gados, bem minei-

ro nesse ponto, empallideceu e _re-pelliu immediatamente a sugestão.

Lembrou que a hypothese era con-

traria á indole do povo mineiro. H.

não a aceitou ainda porque, em tal

emergência, perderia dentro de- Mi-

nas varias correntes, que, hoje, o

apoiam, apesar de fracamente.Relataram os gaúchos o estado de

espirito da officialidade que se en-

contra no Sul, toda partidária exal-

tada da candidatura da Alliança Mi-

nas-Rio Grande-Parahyba.O Sr. Antonio Carlos não aceitou;

manteve-se firme na rectisa, temen-

„„,- ,...,,.„ disto convencido o bemnsslm, que no .proipusito da sua offer-ta ao uso «era.1 presto um serviço âcommun>hão o mo lancei em um talcmprehendimento que jâ. não é ipara,a." minha ldado, maxlmé, não prçcl-sando lançar mão delle. j

\ caixa em questão, aeha-se ex-posta á rua Gonçalves Dias n. 48("Ao Telephone de Ouro"), é a mes- lma quc esteve na Feira de Amostras,pôde ser examinada com facilidadepor ser uma caixa com vidro, o quepermitte apreciar todo o seu- func-elonamento.

Para explicações, com Manoel Pin-to Gaspar, fabricante — Rua VieiraFazenda n. 70.

— F. Jorge do Oli-

Então, em outras rodas restrictas,em que se murmuravam coisas arespeito da covardia dos mineirosestes repelliam a oífeusa, lembran-do attitudes não muito remotas doshomens politicos do Rio Grandedo. Sul.

O pensamento da Parahyba quan-to á proposta revolucionaria dosgaúchos, não é conhecido. Seja, po-rém, como fôr, esse movimento, sese fizer, não conta com o apoio dosmineiros. . , .. ,

(Da Gazeta de Noticias de 11 cieag0St0,) * * *

A ESCASSEZ DA AGUACom relação á deficiência do

abastecimento de agua * no DistrictoFedeFal, a Directoria de Águas e» Es-

que febre desrefipeltárem a representaçãonacional, na pessoa dos ccnxressistas qu«insultam, ofici-dcm a familia patrícia, pelaqual têm i.orado-muitas senhoras «pie as-sistem aos dcbntcs.

Estamos certos das .providencias do Sr.BapTista Luiardo, qne nada nos autonra aaf-firmar que é um homem sem educação,capaz de tapar os ouvidos a essa nossa -.re-

I cl.-iinação tão justa.X. P. T. O.

NOTICIAS DO ESPIRITOSANTO

VICTORIA, IV — Passou hoj«aqui o deputado Dorval Porto, can-didato â presidencia do Amazonas,Desembarcou e visitou vários pontosda cidade, acompanhado pelo secro-tario do presidente, daqui seguindo

I viagem hojo mesmo.' _ O ministro Victor Konder.agradecendo a offerta de um exem-*

.ver. proferi'Aguiar, em Caehoel-

ro do" Itapemirim, dirigiu-lhe a se-

guinte carta:"Cordiaes saudações — Apress<J-

me em agradecer-lhe a .gentil..Jt-ferta de um exemplar do discurso,nue o illustre patrício proferiu,sei* homenageado em CachoeiroItapemirim. Essa expressivaoratória ê bem a summula das íea-llzaoões fecundas do seu primeiroannô de -governo e a Wnul^P^^pirltosantense, deve a esta hora sentlv-se ufana de ter â trento dos seunegócios públicos um administrado!nue lhe está assegurando, dentro doamor ao trabalho, dias de paz o, ri-

Depositários:veira & Cia. Rua do.s Andradas nu-mero 95.

¦*• * *

A bancada republicanariograndense, no Cattete

Do uocordo eom a deliberação* to- I p^rdo^discurso proferido Pelopi-e-

mudu iK»!a íviirescntiKj-ao republica- | sldKnte Aristeunn do lUo Grande do Sul, em 1» dcnovembro, lol a mesma liimteiii emvisita ao Sr. Presidente da Republi-ca, no palácio do CiiUctoj »"'»-*?testemunhar <> uginileciinciito do HloGrando do Sul á pessoa d«j h. Jüa.nelus -medidas tomadas ultimamentepclo govcino federal e relativas aonrogrtóso daquello listado.

A's 10 horas fora iiilittrodtizldoí» nosalão do desiuvelíoa o.s Sra. senadorVospuclo do Abreu, deputados .HmoNoves, "leader" da baiicuda; BarbosaGoncalveh*. Flores- tia Cunha, lAudol-fo Collor, SIiii«jo3 Ixipes, Sérgio «lcOUvelim João Simplicio, Álvaro Ba-ptista, Carlos 1'camallcl, DomingosMascarenhas, Augusto Pestana e

aodo

peça

3or

queza. Na parte econômica daquellautil exposição de factos, dei como 6

explicável, particular attcncao ao

do

e, parece, na dc todo mundo. • , parcimônia"no seu gasto,'pois bem, o Sr. Washington Luis Botos po

,_annunciou Para o anno-corrente esse

g£ em Q pAIZ cle . Uo corrente.formidável saldo, quo é mais um

cornetear penetrante e convincenteae sua boa política financeira.

Um dos mais distinetos governan-tes nue jâ tivemos a fortuna de pos-«ir? o actual Presidente da Repu-hllca merece, sem favor, todo o

anoW) desses muitos milhões de bra-

sUeiro "rejeitados,

por certo, os des-o-nSSntesi os que, fallidos nos seus

nbTnos de usuraríos, se vão alistar,

em ultimo recurso, nesse jornalismo-'IS quo ainda temos a des-

° if,,?o de aturar. B dahl comegamV6?-n

a sacudir settas rombudas,

^u^não orfendem, absolutamente, a

AKXON DE MEIXO

Arlosto l»lnto ,mj , ,Bm nomo do sous companheiros, trocho que Bo prende ao progresso

faíoa o Sr. João Noves, que distso o da r6u0 viatorla do Bstado, e mu

seeulnte: ,. to mo alegrei constatando o <»aii-"Soulior Presidente — Km rcunino nho fiu0 0 acUlai presidente do i,s

do 10 do novcnUn-o ultimo, a b-anca- ,rlt0 Santo dispensa âs estradas «ia

da i»epubll«uia do Rio Grande do [.eg*.-l0. Queira o distincto amigoSul, noi* proptwta minha, deliberou ac*cIlar 0s protestos do apreçotrazer a V. K*., ««• visita collectlva, admlrador sincero o âs ordenso testemunho do rcconlicclmcnto donosso listado pela inu-iioliu vertia-dclramento cariníiosa com que o emi-nento Ohofo da Nação tom attendidoa todn uma serio do antigas aspira-«•«ies awíuolla unldado federativa _quo dependiam do (çovcnio fedci-.iK Realizar-sc-hão hoje e amanha as

A sohição dnda.á c-liunuula questão {eatas éolíèglaes promovidas pelosda dc.siiacionnlty.acao dio xartfuo, a aiumnos e ex-alumnos do externacptraiisloroncla das estações cxiiorlmeiV'

Homenagens ao reitor do

Externato Santo Ignacio

Em grande velocidade

n ATTTO COIilrôo DOIS TUANS° A^OTES, aiATANDO-OS

Km demanda ao_ centro ^ò-^Jj sadores'de"desperdicio ^de agua«rrando

avançava, .*-.-. ftj aut0.^^tnhão n 1.854. dWBiao pelo

cSlTE', 16 -Dr. Presidente Re- %$$& ^^»^^pStó..abllca - Rio - Prefeito e Con- ™cente

a firma Dolabella, Poitellaselho Municipal Patrocinio Coité Ba-hia, reunido, votaram moqão caloroso3 applausos candidaturas eminen-tes estadistas Julio Prestes e VitalSoares, para Presidente e viec-pre-sidente Republica. Saudações, cor-diaes — Jonathas Lima, prefeito. .

MUTUIPE, D3 — Dr. PresidenteRepublica — Rio — Tenho gratoprazer communicar a V. Ex. Consi;-lho Municipal reunido sessão ordi-naria presença prefeito, foi inseridaacta municipal Prefeitura municípioMutuipe, num gesto patriotismo so-lidarledade a d h e r e m candidaturaJulio Prestes-Vital Soares, Presiden-cia e vice-presidência Republica.Cordiaes saudações — Joaquim Al-ves da Motta, presidente Conselho.

MIGUEL, 10 -- Exmo. Presi-

tencente& C

Nas proximidades de; Merity. so-accidente de la-iclas. Olamente, v

a direcqílo, projectando-se emmentavels conseqüências^rapando repenUnamente.^pc.^^

valia. Antes, porém

1 dento Republica — Rio — Tenho pharmacia local.

colheu elle Ca-

n,arinaAdrtair^rado^r^ada

c^ Merity. e o menor Jeronymo,fiivin de Armindo do Lemos.

A lnfeíiz mulher teve morte lm-

mêdiata vinclo igualmente a fallecerno Hospital de Prompto Soccorro, o

operário, sendo os cadáveres re o-

Ihldos ao necrotério. O menor Joio-

nvmo, que soífreu contusões e es-

corlaèaes. foi" medicado em uma

om que alguém sugere como efficax.eoduas medidas, a saber: Abolir o la-di-ao nas caixas d'agua, e por meiode uma concurrencia averiguar qualo typo de caixa de descarga menossusceptível de desarranjos que occaTslonem desperdício de agua.

Aluea é boa. Porém, como com-plemento, venho, com a devida venia,offerecer uma sugestão. Deveria oDepartamento de Águas Incumbiruma turma 'do seu pessoal, conveni-entêmente chefiada, 'para "ln locoaveriguar do funecionamento das^H-tas caixas de

"descarga é de accordocom o resultado dessa vistoria indi-car -JuTds os typos que se verificasseíunecionarem bem. Podo muito bemser qué no -fim dessa pesquisa che-

gassem á, conclusão de que nenhum¦dos typos existentes preenche o fim a oue se idestinam, pois estou con- (Tc,.a n jUstos Interesses daquelle Es-

¦•¦¦'- "¦¦ «"• nnniiio: UMl0j fcll7i ,Io contribuir para ello,como nara os demais; nara o cngiiui-cimento do todns as çlrcumscrlpç«>csda Kcpiibllca.

Em segidda, os coníírcsslstns con-sorvarnin-sc ccitív do meia hora cmpalestra com o Chefe da Nação.

(D'O PAIZ de 4 do dezembro dc1928.)

• + *MOLEQUE. NÃO'

Escrevem-nos:Sr. redactor — O Sr. Baptista Lu-

zardo vem concorrendo, de maneira no-

taos ao Estado, a concessão dos. por-tos do Torres o Pelotas, a novaçãodo contrato da viação ferrça, nsme-didas fiscaes destinadas a beneficiai'os caiitlnclros o Coda uma outra ro-Inçab de soluções menores lino dccoir-!Órvnr Indlssoliivclnicntc ligado onomo da Presidente Washington Luis•io prosresso do Rio Orando do Sul.• Por essa razão, julgando coin cer-tc-za Interpretar a vontmlc da nossaBcnte, viinoo trazer, a V. Ex., com oslonovados protestos da nossa affcl-ção pavsoal, a hoineiiafitan Impessoaldo Rio Grande do Sul."

rt Dr. Wnsldngtoii Luis aj-radeceua dofonjncla dos seus amigos da ban-

V séml-lnurnato Santo Ignacio, Ijemcomo pelos congregados do Nossaãenhora das Victoria», em homei a-

gem e gratidão ao Rev. padro LuizRpara

ambos essas festividades,está organizado um programrna de-v6ras attraente, cujos números va-

fiados serão executaoos pelos edu-candos daquelle collegio.

Pelas crianças pobres daEscola Deodoro

Reallzai>se-ha amanhã, ás 21 ho-a doforcncla dos seus amigos «ia nan- theatro Municipal, o coneer*cada do IUo Grando do Sul, <l^!*-^™a"d" ce,ebre pianista Emil Frey,rando, entretanto, quc apenas atten-.to uo cito _„,„.„.. A„

vencido que, por isto ou por aquillotodos eUes têm deficiências que oc-

. casionam constantes desarranjos cau-

isio veiu a talho de foice comousa dizer-se. Bu tenho uma caixa dedescarga que está sendo lançada nomercaido. Ha uris sete annos, premi-do pela falta de agua que fez parai

brevelo/por,,!, u^acciae,,. . gogggg

-

carga, a agua tinha-se escapado.Concertou-se; mas dias depois...

nova engasgadela! Não havia queevttii- era preciso ipôr-me ao abrigo ^^^ para a imponência das ultimas sesrtaflueílas contingências que tanto me sões da Cornara. E' esse ex-libertador <pi<-.rPludloavam e inventei a -que hoje promove os applausos, das galerias, ao:

^erioS caiia" "Perfeita", poiscreio que bem merece esse nome des-de que ha sete annos me serve admi-ravelmento bem. B.rtâo verdade Isto

uo não tenho o mínimo receiode coriTrónto com as suas similares;ao contrario, exultaria vendo-a numaconcorrência submetti.la â apreciaçãoSe peritos"' tão certo estou de que a

proclamariam como a melhor Jü-el

iuepromove os oppiausus, u..» K...^..n=, aosdiscursos do seu cx-adversario João Ne-ves da Fontoura.

Antes que o Sr. iLuzardo passe a ex-deputado e ex-r'o-7i.<.'''*, pedimos a S. Ex.um f avorzinho. Este: encha as galerias daCnmara dos Deputados de gente que se en-thusiasme, sim, que .vibre, mas com toda adecência. >Por<|ue ji tem appareçalo ab,de mistura coin sente liinoa, un. moleques,

em beneficio das crianças pobres daescola Deodoro, sob o patrocínio dadirectoria geral dâ instrucção pu-

Conhecido jâ o valor indiscutíveldo grande mostre do pedal, serã ta-cli analysar a importância que as-sumirá a festa de amanhã, cujo pro-gramma é o seguinte:

1» parte — Liszt — '..'Legenda, doSão Francisco de Assis; Mozart —"Romance" (lâ bemul maioiO; Sehu-bert __ «Du blst die Ruh Erlkonig.

2» parte - Chopin - "Noctur-

no" (sol maior), sonata op. Jo."Srherzo" o "Marcha fúnebre .

3» parte - Emil Frey - "Noctur-

no" op- 55; "Gavottc" (lâ maior);McâtnePr - "Fragmcnt lirique"; Skr-

jabln — Estudo em sol sustenidomaior, e sonata, op. 35. ,.,,;„_

Dada a intensa procura de minotes e o vivo interesse manifestadopelos elementos officiaes e sociaes,ncluslve o corpo diplomático espe-*a-se que este generoso moylm.cntotenha a sua melhor realização, parabem das criança» pobres da escola,Deodoro.

m.¦X v^Msi

6ü PAIZ - DOMINGO, 18 DE AGO.STO DF» l<)29

IWWMMMMTfW ai.fu.;-i-rt ••*». «* ut-M-nwi-.yii _5#- jgflBBgBHBBBB8_-jyyW|-*^WS

¦***»>••*_¦

¦

INFORMAÇÕES GERAESDiversões de hoje e amanhã

THEATROS

"Lc voyage dc Mr. 1'cirl-

•Turim..» da Mauricéa", .'«s

borai, cai-las paia o Interior até as 5 1|2, com

'Concerto Emil Frey,

madeira?.

8CCÇÜO

HOJF.:JlüNTCtPAI

chon", ás 15 liora».I.\ "ltl-0

^TRIANON - '"A mulher do Jucá". Al15,21) è 2-' liora». . , ,, ,»

S, JOSÉ' — "Doutor á muiiiie", A» 16,-ue .'0,!0 horas. .. „ ,' .. .,,

KKPUIII.IA — "Os gavlõci", i» 14 3,4."a 10 314 c il 21 314 horas. ,

CAlií-í-S COMES - "Onde esti "Rato?,As l-i-.il-t. io 3|4 c 21 3|4 horas. „

KBORÈIO — í-Conimlgo e na madeira ,„s 14 3|4j 19 31' e 21 J|4 hprai.

M(IS -- "Conde de Iauxcinliurgo', is 16e !,* 20 horas.

CASINO — FechadoAMANHA:

MUNICIPAL

TRIANON — "A mulher do Jnca", ás2(1 c :'is 22 limas. „ . ...

S, JOSÉ' — "Doutor 4 muque , ns li.-"*e 20,.m -horas . , ,„

CARLOS OOMES — "Onde está o R.nloi ,As 19.45 «• ás 21.-15 horas.

RECREIO — fC-mmigoAs I" 3|1 e 21 3|4 hair.is.

REPUBLICA — Fechado.ÍRIS — "Eva", is 14 c is 20 hora»

GINEMÁ8(Vialc os do centro, adiante,

¦•AlZ-lMlm.)

VAIUI_OA-)ESBEIRA MAU CASINO — -•.ido cada ye.•mais concurrc para o «-..ito do Beira Mar,

Casino; Alem da helleia «los sal-JS e da ex-ccllcnri.-i de toilns os serviços, nuo cúnt.anuocnm a hcllf-a do patítat-atiM «obrf parte na«•iil-ula- e sobre a Guanabara' c o ejtar çol|a;cailo dentrti d» Pis «eio Piiblicp, <> Beira MarCa*ina> cònía ««"ora com o embelleiatneiuo naAvenida Bélra Mar com os ícüí 'lagos, co-rettis e jardins que mai- encantador; tornamainda esse loc-il. A dlrecçíò do Beira MarfVino. prestigiada pela qualidade «' 'l«.i'i«!-tlatle de seus írequeiiUitlorei n8ò mede sacri-flcloi parn contratar aftlit-1 'le prime r.a a.r-dam e tanto assim que apresenta nCtnalmcntemu proarniiima «li nml laiem parte LiiitaIVÀItavilia, canti.ra internacional i Elzrt "ao-

vlersklivn, bailarina acrnli.itica c ¦ excêntrica, aM.-Í.lo Mlrlia, lambem bailarina «lc «lote tua;(rti!flcrtV:-"Na noite de" 6" para 7 ile scteraliroterá, lo„.ir r> "rcveillnii". da Independênciacom grandes dcciraçSes.

ARRAHAI.DESO nroeramma de holr.f, • -.*"'• _N" -VCIONAL — Voluntário» da Patna

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"|í-.-inclie" e " T--V0H e forte-'*.\*irr \ ISABEÍ "ir '.'Divina dama .TtMinorK T.OHO -_- "Entre quatro pa-

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PARAÍSO — Bpmsuccesso — .i.oho.oaTlol-aa"

' coin Olça Báclahova e "TTos-iUal Ue

Bom' Retiro". Hoje?.«"matinée." e sewoéí.-;nn-cnir-!n«:ain-«'ihã c ilcnnisl "Birrb humano.'.com Carlos Modesto (¦ r.nr-h MOreha e-.UU-pas dc amor", com RolnnW Colman:

-Clrwtor fará angariar passagch.s - 701, port. Ajplj:. W.¦«^^V.tâ.uÁ, Anto-

;;|,:'£r.,:„r,».,.»,«.. gB&S-tf&ÜFJ»°Sf: _ ur.. . 0732 horas, cartas para o interior atí as 7 l|2, cum

Descarga livres — 1168 c 9733

PagamentosNO THESOURO -- Na 1* pagadoria se-

rão paua» amanhã, 19, as Ugulntel folhas «IoH," dia Util 1 alrar.ailiis.

NA PREFEITURA — FâB»m»M amanhs,ai tegulntei (olhas de jtmh..: adjuim» de !•classe alé letra F e os openrloi nao titulado»da Directoria de Arborliaçlo.

Rendas fiscaesNA ALFÂNDEGA, — Renda de hnnlétn:

,11« ¦I.,I8*I71 ieildo, cm ouro 1S9:330$488 orm papel 179:301*986.

CambioHontem - 5 -M«."-*i; «*V?Ü& *l%m' Ui í-om

liliia-liapcl, 42$500| dollar, 8*125; «tranco, f-. ."-.?¦•$3311 lira, $442; cscuilo,, $379; pcscla.l$2-lü.

Cotações de titulosApólices — Unllorml-atlái', 770$; dlvcraai

cmliiSes, 751$; port., 721$; obrjgacqá >}<>Thesouro, 995$; Fcrroviariai, 981$; Rodovia»rios (noín;), 780(000.

Cotações de mercadoriasCafé — Typo 7, 38$; assucar, 40$; Sigo-

dão,' 32$ a 41$; manteiga; ljo,' 4$500 a 5$ cxarque, 2$ a 3$30Q.

Leilões11F, JÓIAS — Amanhã, is 12 horas, á rua

Luiz de Camões n. 26.DE MAGIIINISMOS E UTENSÍLIOS

1*AI?A LAVOURA — Amanliã, ás 1.1 horas,á rua da (Jamlioa ná 281

Audiências de amanhã,nasvaras

Tuizo federal da 1" vara, ás -1.1 horas.'rnizo federal da 2" vaia, ás 13.l|2 horas. .

juizo dê direito da 1» vara cível, ás «3lioras. , ,-.,[«

Juizo de direito da 2* vara cível, as 13 1[2horas. .

Juizo de «lireito da 3» vara cível, ás IJhoras. ?

Inizo da 4« pretoria eivei, as 1.1 horas.juizo da 5" pretoria eivei, ás 13 horas.jni/o ila 6" pretoria eivei, ás 13 horas. _As audiências das pretorias criminaes sao

diárias e ás 12 lioras. ' ', " ' /

' '

Os summarios de amanhãnas varas

Soorts

Nas diversas varas criminaes , serão siim-mariados amanhã os scftuintcs réos:

Primeira -- Maria de Lourdcj, Julio Affon-•ao, 1'a.rfiiio Pereira dos Santos, Hermogencsde Azevedo e Julio da Silva Duarte.

<-e,.,llula Manoel Antônio Pinto, Anto-liiò Fidelis Comes, Abilio da Silva Alexan-dros e Si -civar.dro Gonçalves Fontes.

Terceira — Manoel Soares Guerra, NaliunSalin, Simon Feydeii, José Faria e \ icentc

*Q°'„r«a — Fernando'de Carvalho, FranciscoBenjamin e Silvino José Osório.

Quinta — Rubens de Monteiro. WaldemaiMoraes c outro. Heitor Stocllt-ncj'ci-, JanePinto e Mauoel Quadros Cunlia.

Setinm —. Durval Silveira-.dqijSantos, Fer.

da

Stadium da

pelo

FOOTPALT, — Hoje. -domingo; em con-tlimacão do «mnpconato da cidade:

America- x Iloiiisiiccfsso -— Campo da ruaCampos Salles.

Brasil .x Vasco da Gama — Camponrr.a'i das Saudades.

Fluminense „ S. Christovão _•rua Álvaro Chaves;. -

Flamengo x Botafogo — Campo da ruapii VÇIflafItl *'Syrio.

x Bangu' —,Canipo da rua Desem-r»,T-r*">'1nr Izi.lro,

'•TtTBF — 'Hoi'-, domingo, corridas no

Derby Cluh — Grande. Premio Progresso;

RadiotelephoniaRADIO SOCIEDADE — Programmas

f.ira boje e amanhã:¦¦ Hoie ,-por ser dia destinado ao descanso dos

íitnccionarios dà-Radio Sociedade _do R.o <le

Janeiro, a estaçáo P.R. A. A. nao tara ne.nhiuna transmissão.*¦-Amanhã — A'ji 12 horas — Hora ceria —«Tomai do Meio-Dia" — Supplemento musicalaté 13 horas: ás 17 horas — Hora certa —"Jornal da Tarde" — Supplemento musical,ás 17 horas e 13"- minutos — Quarto de horaInfantil, pela Srta. Stella Veiloso; as 18 ho--,5 _ Tnforniacõcs commerciaes. cspecialmen-te'para o interior do naiz; ás IS horas e )0minutos — Transmissão cm radiotelcirrapluado" nroiiramma a ser executado amanha nostudio da Radio Sociedade do Rio <je.Janeiro,Ü, 19 horas - Hora certa — "Tornai dajaToitc.» _ Siinplcmento musical — Discos «las-casas Paul Christoph. IligneilF Santos & U.Guitarra dc Prata c Harvey Villela R-. C., as20 horas — Programma especial de discos nara=a Salgado i_ Morize. rua Sachet n. 7: as21 horas e 15 minutos — Ephemendes hrasi-leiras do barão do Rio Branco — Notas desciencia. arte . literatura — Licao dc italiano

professor Gcan Ricci — "Radio-JornalUltima'; noticias do dia — Çomnientanos•_^ Notas de iiürres«e geral: — Concerto no

studio da Radio Sociedade, offerecido aos seusamigos, pela Sra. Philips «Io Brasil, com ocôhcurín da Sra. Edmca Moutanan. Sr. Ka-i-eo Ghipsmann fsolistal. maestro FranciscoBf-an-a e da grande orcheslra svmphomca «laRadio Sociedade do Rio de Janeiro, sol) a re-gencia do seu director, maestro Francisco^Feogranima - I _ R. Wagner - Taiin-Áhaitser — Ouverture; TT — G. V-ph — Tra._jnH __ Ária — Sra. Edmea Montanan eorche-tra'! I" —, ^- Brag.,-- VariacScs so-1«rC thenia beaaileiro; TV — Vieiixtemps —

Reverle — Violino — Romeo Glnpsmann r«archealra; V — Tpolitow — T.vanow — Suitecattc sienne: VI - Fr. Braga - Tuovra -

nl prelúdio: bl ária — Sra. F.dméa Monta-nar e orchestra: VTT - C-;'os Gome»--TI Giiar.inv — Svmnhonla; VITI — Fr. Ma-„0.i — Tfvaino Nacional.

RADTO EDUCADORA DO BRASTL —

Programnia para ho«i»:A's 15 horas — Programma de^ d;«ens • var

riado, das ca.as F.diaon e Palll J. CristophX- C: dos 2fl as 20.15 — Discos variados,das "*«115 á« 20.45 — Discos «-finados Parlo-pho- da Ontica Tngleza: da«_ 20.45 as 21.15_ -Programma r-necial de iIkco' a-, nsi AMc-odia: da« ül.15 em diante — Irradiaremosde nosso studio «tm programma no qual. to-padrão nartr a« Srlaa. E"n.ira Mello (vtoll-ri-lai Fli.abeth Mellox fvlolonce1ol e Srta.r.r,-,„ Comes i» Eneida Silva (c-ntofas). Liladc Figueiredo (piano'1 e o Sr. Pictros Bian-oo fienorl. Os acomnanhamentoa ao pianof.-„,-;n „ nargO do professor Álvaro Finto (le0'aVcíra A parte literária constará de tima_ ne--•-na naVatra cuio tbema é o "«riiintc^«TTomena c nirMiere- através da jrnnlinlo?^m ser« feila nelo professor W.Birnfeld. Norlii 20 irradiaremos um setretn ->a-ogrammnJ- pi-siea «-eginnal e ponnlar offerecido anos.a So-Vdade pela S. A. Mestre e.WajB^-í;cair "cntümenle üMiHHa ass.m a SociHarte i<*-dio Educadora do Brasil. No dia 25 irradia-remos um outro programma offereç.do pelo'mesmos. ron«hi«'".,'' musica clássica e tre-

tvfiçh*.!

nando [nfanltc Meira. Joaquim Carvalho. M.i-noel Maria Monteiro, José Rodrigues^Fortes,Alexandrina Maria da Conceição. Josc "loata

Borba, Manoel Craveiro e ".vclui-je Ribeiro.Oitava — Carlos Rodrigues da Ciinlu,

Frandsco Campos Tavares, João Domingas1'ires Luiz Rodrigues - «lc Oliveira. AntônioFrancisco Silva e Dr^ Abel Costa.

tribunal do JuryEstá marcado nara amanhã

do réo José Julio da Costa,tentativa de homicidid.-j ,^,

PoliciaEstão de plantão hoje na oolicia central,

até as 12 horas, o 2»-ck-gado auxiltarc, dessahora em dianie. o 3".

Amanhã estarão, ate as 12 horas, o 3 • c,dessa hora em diante, o 1".

lioras, cartas paraporlc duplo até as 8. .,.

Anianliá — "Massilia", pnra Lisboa, Visoc lluriléos, recebendo impresios ate as 5 noras,cartas para o exterior ale as 6 e objectos pararegistrar até as 17 horas de hoje.

Depois de amanhã — "Itapuhy , ,>ara VI-clnria, Ilhéus, Bahia c Aracaju, recebendo Infpressos nté M 5 lioras, carlas para o interioraté at S 1|2, com porte duplo até us fi c ob-jecto» vara reiiistrar até as 18 lioras de ama-

"Araranguá", para Santo», Rio Grande, Pe»lota» e Porto Alegre, recebendo impressos atoas 10 hora», cartas -para o interior alé as 10 1|2,com porte duplo até as 11 e objecto» para re-"filtrar nté as 18 horas de amanhã.

Correio aéreoGEN, AERO POSTALE, Av.

Elo "Uranco,

50; plionc N, 7406.Sabbado, 24 — Para o .norte — Victo-

ris Caravclla», Bahia, Maceió, Rccile, Na-tal,' África Occidental. Portugal, Hespa-nha e França; correipbnrlrncln alé as 9 1|2 ho-ras; malas de ulliina hora, até as 11 hor.-.s.

Sabb.Klo, 24 — Para 0 sul — Santos, Mo.rianopoii!,' Porto Altltrí, Pilotas, Mo,.-tcvi.léo, Iluenos Aires, Paraguay e Chile,correspondência até as 12 horas; malas dc ubtima hora, até as 13 lioras. _ ;»' V *".

SYND. CONDOR LTDA. — R-.ia da Al-fandega, 5, 3»; phntie N, 3957.

Terça-feira, 20 — Para Santos, Pa-1 ranaguá, Florianópolis. Porlo Alc;;re (sem tí»

calas em S. Francisco e Lagiurt), ina.asaté segunda-feira, ás KS horas.

EMPRESA ETA, rua S. Bento n. 11 —Toiio< os dias uteis — Partida dc Manguinhos,ás 1! hora;; chegada a Campos, ns 12.4Ü;partida de Caui-os, ás 14 horas: chegada aMánknlnimia ás 15.10; correspondência paiaCampos, nn Correio Geral, até uma hora an-tes da partida dos avIBcij cargas por Inter.médio da Agencia Pestana, rua de b. Becon. 11.

Carne, verdesMATADOURO DF. SANTA CIÍUZ —

Foram abatidos: -129 bois, 60 vitelo?? 1.17porcos c nove carneiros. .

Vendidos para a cidade:, 29a bois, 53 vite-los, 113 porcos c novç. carneiros. ' '

Vendidos para 'oá .subúrbios: 128 buis. ¦

,1'ofam rejeitailos: cinco ^bois, ilois. .vitelo»e quatro porcos.

Vigoravam os seguintes preços:Rezes, 1$460 a 1$500; vitelos, 1*500! por-

cos, Í?20l); carneiros, JÍ200., t. . ...Recolhidos aos curraes: 417 bois, 75 vUe-

Ios e l-1 porcos. , . ..Nos campos de Santa Cruz: 1980 bois, 41

vitelos c 45 porcos,FRIGORÍFICO ANGLO — No matadou.

ro ,1c Mendes -foram abatidos: 262 bois, 71vitelos c 51 porcos.

Vendidos para os subúrbios: la/ bois, Uoiavitelos e 17 -porcos. .

Vendidos para a -cidade: 1/3 bois, 6) uti.los e .14 porcos.

Vigoraram os , seguintes preços:Rezes, 1?300; vitelos, 1$500 i porcos, 3?0UU.

Pharmacias de plantãoEstão de plantão hoje as seguintes phar-

macias: ». ' .,*'-'•..--. ,r 'C-ANDELARIA — Rua Primeiro de Março

h, 18 c rua' da Quitanda n. 57.SANTA KIT A — Rua Camerino in. 44,

I rua' Marechal Floriano ns. 11 e 173 c rua' Senador Pompeu ri. 153

o. julgamento. aceusado de

Movimento de vaporesde Buenos Ai-

Inspectoria de VeKicuIosINFRACÇÕES DE ANTE-HONTEM —

Fstão sendo chamados á Inspectoria de Ve-hiculos os motoristas dos carros abaixo men-cionados, responsáveis pelas seguintes tal-

Interromper o transito — 92 O, 98 O,980 c 5225. ..-•VA'V.»"r

Desobediência ao signal —- 176 U, li i-,S53553 C, 1698 C. 2411 C. 3200 C, Ü1Ç,4351 C 16 Exp., 119. 290, 664, 801, 1285,199-1 2628 ''873, 4050, 4893, 7127, 7580.74.8' 8031 8510. 8390, 8515, 9395, 95909'tfS'o! 10339, 11380, 11419, 11445

Contra-mão dc direcçãoS541, 10430 c 10572.

Excesso de velocidade — 3993 C, 121,1468, 1862, 2121, 2355. 3140, 6139, 6.i33,9.ÍI5, 9513,' 10198 c 10279.

Estacionar em logar não permittido —lf,~i 2W '179 2541, 2884, 3507, 7..">4,714Õ" 8321, 8395. 9188, 9733, 10220, 10240,10512. 11370 e 12377.

lliiiirir de chapéo — 4747.Contra-mão — 118 M. G. e 492».Abandonado — 591. 3166, 4167. 5080, 6751,

R722 e 8900.Desobediência para accender as lanternas —

12627.2897,- 3242,

'-Esperados lioje: '„""Vauban" c "Almanzora

res e escalas; '' »"Uno", de Tutoya e,escalas; ¦ ..."Itajubá". de Aracaju e escalas,,,. . ."Itaipava", de Tnibitiilia c escalas;" Baependy ",' dc Manáos e escalas;"Mandú", dc Santos: •' ¦ -.«Commandante Alcldio", dc Fortaleza

escala?. ' •' '•

" Monte'oiivi.a" e "Massilia",. de BuenosAires e escalas;"Vandick", de Nova Vork e esca as|

"Cuyabá", <le Hamburgo e escalas, ....\ sair hoje: ,

"Vauban", para Nova *¦ ork c escalas.,- ••; •"Almanzora", para Soiithampton e escalas,"Itapuca", para Porto Alegre e escalas.Amanhã: ,"Massilia", para Havre c escalas,

"Monte Olivia", para Buenos. Aires e es-C1"F.'tha",

para S. Francisco e escalas.

Horários de trensCENTRAL DO BRASIL - Partidas de

D .P«l"II Pa- S- Paulo: SP 1. *J • *|

madrusada; RP 1. 6.30. e RP )^.%7/°

*

manhã; NP 1 a» ? horas da noite, Nl 3, as

8 Tora; da noite; LP, ás 9 horas da noite, e

NP 5 ás 10 horas da noite. Chegadas. IN P i,

7 horas, NP 4, ás 8 horas, LP 2 as 9 hora»e NP 6 ás 10 horas da manha; UP 2, ás6,3U,RP 4, ás 8.40 e SP 2, às 8,40 da noite, an-nc.no ao RP 4. '

Partidas para Minas, de D., Pedro II —

S 1 ás 4,50 da madrugada ate Lafayette,R l' (Bello Horizonte), 6 horas da manha!N 1, 6,30 da noite: N 3, 7,30 da noite, eS 3 4,10 até Entre Rios. Chegadas: N 2, deBello Horizonte, 8.30 e.N 4 ll.aS d*-ma«Hc R 2, ás 9 horas da noite; S 2, de Lafayette,ãs 10 horas da noite e S ,4, de Entre Rios,âS'-!'4_sdíeri-P 1, RP 3, RP 2. RP 4 cir -culam com carros restaurantes e salões enlreD Pedro II e Norte. Na linha mineira, cir-culam com restaurantes e- salões, os trens R 1e R 2 entre D. Pedro II e.Bello Horizonte.

ESTRADA DE FERRO DE THEREZO-PQLjc; Saidas, de Barão de Mauá (A 1),ás 6,30 da manhã; ás 5 da-tarde (A 3). As2 horas (A 5), .só ao» sabbados. -

De Therezopolis: is 6,30 da manha (A 2';ás 4,55 da tarde (A 4).

TRENS DE PETROPOLIS — Horário»je ver5ó — Partidas: ás 6 horas, 8,35 e 12horas; 1,30 da tarde. 3,30, 4,30, 5,30 «btarde; 8.10 da noite (Feriados e santificados)— 6 horas, 7,30, 8,33, 10.30 da manhã: 3,30e 5.30 da tarde e 8,30 da noite. Horários deinverno — Partidas: ás 6 horas, 8.35 e 12horas; 1.30 da tarde, 5.30 da tardec 8 10 da noite. (Feriados e santificados) —6 horas, 7,30, 8,55, 10,30 da manhã; 3,30 e5,30 da tarde e 8.10 da noite.

O trem das 12 hora», circula ál segon-das, quartas e sextas-feiras e o trem de 1.30da tarde, ás terças, quintas e sabbados.

E. F. CORCOVADO — Estação CcsmeVelho para Paineiras — De manhã: 6,15,8 00 9,15 c 10,45; á tarde: 1, 2, 4. 5, 5,30,6,30; A noite: 7,30, 8.00, 8,30 . 10 hora». Otrem das 10,45 da manhã vai ao Alto, casotenha 10 passageiros e o de 2 horas da tarde,caso não chova. Os Iríis de 9,15 da manha,4,00, 5,30 da tarde e 10 hora» da noite, sócorrem de janeiro a março e os de 5 horas datarde e 8 horas da noite só de abril a de-zembro. Ao» domineos ha trens de hora emhora, a partir das 8 horas da manhã ás 10 ho-ras da noite. Das 9 da manhã ás 5 da tarde,todos os trens vão ao Alto. O» trens de 9 e10 horas da noite são facultativos.

LEOPOLDINA RAILWAY. — De Nithe-roy, expresso para Campos, Miracema, Itapc-mirim Porciuncula e ramaes correspondentes,ás 6,30 diariamente; para Friburgo,. Canta-gallo, Macacú c Portella, expresso diário,ás 9 horas; para Friburgo, partida de Barãode Mauá, expresso (diário), ás 5,10; de Ma-ruhv, ás 3,35 ; de passeio, ás segundas, e quar-tas-aciras, dc Mauá ás 3,30, de Maruhy, ás4,25 e nos sabbados, ãs 2,30, c de Maruhy,ás 2,20. O nocturno para Campo», Itapcmirimc Victoria, parte da estação Barão de Maua,ás 9 horas da noite, ás segundas, quartas esextas-feiras, indo o de quarta-feira, somenteaté Campos.

LINHA AÉREA — Estação Praia Ver-melha —¦ Carros de' meia cm meia hora, das8 da manhã, ás 10 horas da noite. Aos sabba-dos c domingos, até meia-noite. Em noitesfestivas. a« viagens se prolongarão, medianteaviso prévio, até depois ila meia noite. Effe-ctuar-sc-hão viagens extraordinárias, todasas vezes que para as mesmas houver lotação.

Malas nostaesHoje — M Alma-üzora", para Baliia, -.e-"•"unc-al, Lisboa. Vigo. Chcrl

SÃ. RAMI«.NTO--Riia Uruguayana n. 105,rua dos Andradas-n. 70 e rua da Alfândega"'.SAO

JOSÉ' —Rua Chile n. 13, rua daCarioca u. 23, ma Evaristo da Veiga n. 30.erua da Quitanda n. 27. ;. .

SANTO ANTÔNIO — Avenida HenriqueValladares n. 14, praça dos Govcnadores n. 3,rua Maranguape n.,40, rua (lo Lavradio n. 147,rua do Riachuclo n. 205 c praça Vieira. Souton "'8 •-¦•¦-. •''¦¦. " "

SANTA THEREZA — Rua Áurea ii. 30c rua Almirante Alexandrino n. 114.

GLORIA — Rua do Cattete ns. 37, 91 c280, rua Bento Lisboa n. 91, rua Marque, dcAbrantes n. 3 ,c rua das Laranjeiras.-.¦ * 13»"LAGOA — R"rl Visconde de Ouro: Pretotj.' .84, praia de Botafogo .n., ,490 .c.riiN.São.João Baptista n. 17. '-, _ ,

GÁVEA — Rua Votunlarios da Patnan. 351 e rua Jardim Botânico ns. 434 e974-.- ,- ¦-¦¦¦-.•

COPACABANA —.Rua Barroso n. .83, ruaCopacabana' _. "71-5

ve nia Teixeira de Mellb

SANTANNA — Rua Senador Euzebion. 27, rua Frei Caneca nj. 5, rua Julio doCarmo n. 7 A, avenida Lauro' Müllcr nu-mero 252, rua Visconde de Itauna n. 70 erua ¦•flsaeral Pedra n. 88.

GAMBOA- — Rua- do .Livramento' n...146,.rua da Harmonia n. 54, rua da Arnenca n. 36..e rua Bento Ribeiro n. 65. . • a , :

ESFIRTTO SANTO — Rua Estacio deSá ns. 9 e 89", rua de Catliniliy n'. 86, ruiLaura dc Araujo n. 89, rua Aristides Lobou. 229 e rua.. Machado Coelho ; n. 93,'

SAO CHRISTOVÃO — Rua Figueira dcMello n. 335, rua Escobar-n. 66,..rua Espe-rança n. 46, rua São Luiz Gonzaga ns. 81 e677', ruá Bella dc São João ns. 13 e 181 e ruaGeieral Gurião n. 154. . .' .

' -¦ ENGENHO

'VELHO •— Rua Manz eBarros n. 283, rua ile São Christovão n. 410e rua Haddock Lobo n. 204. ••• i '

ANDARAHY — Aveni.la Vinte e-.-Oitode Setembro nr». 236,, 268 c 439, rua Theodoroda Silva n. 433, rua Barão de Mesquitans. 588, 786 e 1.065, rua

'São Francisco Xa-

vier ns. 427 e 466, rua Pereira Nunes n.. 183e rua Antônio Salema rt', 56. • __

TIJUCA — Rua São Franciscog Xaviern. 3, rua General Rocca n. 1 c rua Conde deBomfim ns. 240 e 1.255.

ENGENHO NOVO — Rua Vinte Quatrode Maio n. 156, rua Licinio Cardoso n. 310,rua Anna Nery n. 2 e rua Vieira da Silvan. 12. .

MEYER — Rua Archias Cordeiro ns. 212t 444, praça do Engenho. Novo n. 16, -ruaAristides Caire ,n. 218 e rua Barão do BomRetiro n. 437 A. '

INHAÚMA — Rua Dr. Bulhões anv 23, ruaEngenho de Dentro n. 26, rua Goyaz n. 762,rua Clarimundo de Mello n. 7, rua Álvarode Miranda s|n, avenida Suburbana ns. 2.248.e 3.112-, rua Assis Carneiro ns. 9,.e 20 c ruaPadre Nobrega li. 133 A. .

IRAJA' — Praça das Nações n. 94 (Bom-succe?so), rua Leopoldina. ReKo n. 20 Acrua Quatro de Novembro in: 18 (Ramos),rua-Angélica Motta n. 135 (Olaria), • e ruaNicarágua ri. 120 (Penha) e rua Lobo Juniorn. 23 (Penha-iCircular).

JACARE'PAGUA' — Rua Coronel Ran-gel n. 442 e rua Cândido Benicip. ns. 498 e1.222. . . _ .

MADÜREIRA — Rua Domingos Lopes

'.' CAMPO GRANDE — Praça Tres de Maion. 13 e rua Barcellos Domingos n. 10.

Telegrammas retidosTém telegrammas retidos na Repartição

Geral dos Telegraphos e-nas estações urbanasdo Districto desta capital as seguintes pessoas:

CENTRAL — Fidelis, professor TheodoroBraga, Mangabeira, Nonede, Polá. Mercedes,Brancour, Rogério Lobo. Maria IVilena, Ma-villis Internato. Adalbus, Antônio Falcão,Mimi Lopes, Klabin. Arino, Aurélio, LuizLourinho. João Narciso, Lili. Ednoc. Naprus,Nestlé, Retter. Amadeu Mendes, Josehueno,Rebello. senador Amaral Carvalho. José Dutra,senador Souza -Castro, Mimi Lopes, Panspal,para D. Nelson Silveira. Poiítus para Kopp,senador Souza Castro, Mangabeira. JoaquimCosta, Castello Branco, Rotiro. Antônio Pires,Wilde, Durval Chaves e Benjamin Julio Bar-radas. _, _

S. CHRISTOVÃO — João Soare» Gue-

S. CLEMENTE — Filgueira, Sra. LauraLeite Moreira e Mrlia.

COPACABANA — Coronel RaymundoSampaio c Dr. Flavio Lyra.

LARGO DO MACHADO — JeronymoMendes, Carlos Augusto Soares. Amorita, Fer-nandes Oliveira, minisiro Lucilio Bueno, Ma-noel Luiz Osório, Roíilemcnt, Manhãcs, José ePenalva Snntos.

PRAÇA DA REPUBLICA — Capitão Se-veriano Marques, promotor Carlos Augusto,Edina Pimentel, José Luiz da Silva e AbilioCerqueira. "

VILLA ISABEL — Luiz Felippe daCama, Fábio Filho e Rominho Carlos Au-gusto.

HADDOCK LOBO — Roberto dc Oliveira,Renato Brandão, Sylvio Silva e Abelardo Cal-lafanze.

LAPA — Virgilio Pereira, Affonso Villas,Maria de Oliveira, Walfvido, Berthe Manier eRaymundo Lima.

JARDIM — Dr. Oetavio Rezende.— Acha-se retido na agencia ;da Italcable

um .elc_rrainma para a Sra. Penna, residenteá rna Carolina Santos n. 73.

Acham-se retidos na central da RepartiçãoGeral dos Telegraphos c nas cstaçSes urbanasdo districto desta capital designadas abaixo,os seguintes telegrammas:

CENTRAL — T.-igmake Suina, S. Paulo,Falacto para Mandcrli, Francisco Maria Bar-ros Emedini, Mônaco, Ouilo. Itazbrasil, Ame-rico No\-acs. Arthur llicderichsen. Dr. Ç,3-lhardfi Taonveia. Laia' para'.Toca, Helena. Ca-

T« I 'íl _j í«?i*^*" •-*•/¦/ f'*! .••"¦".''¦'i / f

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Freitas, Manoel «Carvalho Netto, Sr. JaqucsFiancia, José Marinil,^Ex. Sr. Álvaro JoãoPereira, Lacaífro. Dr. - Müíio Cabral, U&to-cador, Roisback pata Híissel;"- deputado JoscAlves,. Loria., Zinho Aniiitini.e. Amadcr.,-,,

L. DO MACHADO — Antônio Malatia,Eugênio Vieira, Ruy Barros. Mana, da . Wo-,ria Pereira, Dr. Saladiiio, Eddymea, Cecriia,Matty, Montenclly Oliveira e Mana'Antunes.

P. DA REPUBLICA — Antônio Capalbo,Atldor e.Maria .Medeiros.. , - - -'

¦ . LAPA •— «Naninha e Carolina, Honrais. . .. S CLEMENTE — Mme. Saraiva,. Mlle.Conceição, José; Maria Silva. Eliza Bnun eLafayette Cruz. . ,

H. LOBO — A. Gastaldi, Almerinda eEclcá-e Sylvia Fatlctti. .. •.; -¦

RIAÇHUELO — Gabriel Pm.b.çiro. Dr»Lconidi RibÜro 'Filho, Josçlph.na.;-FamíliaCastro'Junior e Albino Ferreira Wernecic^^

V. IS.-BEL — Rauhta e Antônio Rer-.""JARDIM — Dr. .Agenor-.Porto,e majorEiCASCAbuEA - Dr. Octacilio Danta-i,Cosme, Lulú Januário Soares, Theodom.roLima, Adelina Mendes Filho c Antônio Mo-desto. ¦•:.-.•

Obituario de hontemCEMITÉRIO DE S, FRANCISCO XA-

VIER — Mario, filho de Constantino deFreitas Borges, rtia Senador^ Pompeu o. 51.S 10; Maria Emygdia das Dores, rua Vjntó

Quatro de Maio n. 369; «Sçbastiana da Con-ceição, Hospital Hahnemannano; JubeUa íi ha

de Oscar da Fonseca Sampaio, r«aa Turf Uubn 20; Castorina «Campos de Que'r^. ru1aBarão de Vassouras n. 50; Donana. fiUia deIgnacio Pereira de Lima, rua Carlos t-omesii 53; Emilia Cândida de Jesus, morro doSalgueiro s|n; Emilio Pássaro, rua GeneralCildwell n. 194; Maria Magdalèna. filha deMoysés A. Marinho, morro da Providencia"oÈMITERIO

D^ MAGE' -p Rosa Soa=

SmSi'-' DA PENITENCI."- - RaulLarroza Aguiar, necrotério da policia. *

CEMITÉRIO DE S. JOÃO BAPTISTA-Laura Barbosa da Silva, Praia Vermelha nu-mero 376; Manoel'José Pereira, Santa Casa;Rosa Rita, ladeira do Barroso n.! 221; Candi-do, filho de Antônio Maciel .da Costa, avenidaEpitacio Pessoa s|n; Nathalina «filha de La-fayette Fernandes, estrada da Gávea n, ii,Vicente, filho de Guilherme Rangel. AbrigoArtbur Bernardes; Murilla. «filho de SylvioLacerda Paiva, rua Visconde Pirajá n. 258,Anna Dias Exalccna, rua dos Arcos n. 15;Maria Cândida Leite, rua do «Cattete n. Z.l;Elsa, filha de João da Silva Guimarães, morrodo Vigia n. 23. <

¦Si A<

í3ÜAkatEZAl_;granado~Única m.-_im cou mu»cemitno iipostâbo DitícmtiHttf

TÔNICA. FEBRIFUGA.lm. ^PERITIVA.

•JJ--AhEíIIA. OEBlLlDADe,.IttMUWiSItO.COftVALE^ENM-.'

í a*CU»l

Enterro»Foram contratados hontem, na 'Santa Casa,

òs seguintes; „ ,Manoel Loureiro, saindo da rua Goneral

Pedra n. 179, ás 10 -oras de hoje, para ocemitério de S. Francisco avicr; ,

Maria da Gloria Pacheco Marques saindoda rua Uranos n. 224, ás 17 boras de hon-tem, para o cemitério de S. Francisco Aa-

Margarida Ferreira Tavares, saindo da Casade Saude Dr. Tedro Ernesto, ás 17 horasde hontem, para o cemitério de Sao JoãoBaptista; _-¦--. i'--.

Isabel da Torre, saindo do Hospital Evan»gelico, ás 16 horas de hontem, para o cemite-rio de S. Francisco Xavier.

Contratados para hcije:Cemitério de S. Francisco Xavier — Aveli-

no, filho de Silvino- Pereira Ramalho, traves-sa Caminha n. 165, ás 9 horas.- .*- :

Cemitério de S. João Baptista — FelieianoRodrigues da Silva, Santa Casa. ás 10 lioras;Waldemiro; iilho dè Joaquim Ribeiro Duarte,rua Assumpção n. 135, às 17 horaS. .

cife. Funchal, Lisboa, V igo. UhefbourgSouthampton, recebendo impressos até as 5 [ mara Commercio, Rinhpjp. Mtracio, Antenor

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Grupo Escolar Diogo FeijóRealizasse, .depois de amanhã, ter

ça-feira, das 13 ás 17 horas, no cine-ma Fluminense; nü' -campo de SãoChriatovao, um-grande feátivãl, paraa acKiuís|ção 4o-gabinete dentário doGrupo Escolar Dioga Feijô. • . .,

O poeta Olegario Mariano, numgesto- de gentileza para com os pro-mo'tores do -festival, 'declamará-ai-

gumas poesias. . .• ,

NOTICIAS DE SANTACATHARINA

¦

..-*—

(Serviço radio especial d'0 PAIZ)FlaORIANOPO/LIS, 17 — Esteve

hontem reunida a com-miteão 'dire-ctora do Partido Republicano-Catha-rinense, que tratou de innumea-os as-Bumptos de Interesse, .tendo o Dr.Henrique Fontes, recentemente cm-possaado juiz substituto federal, renun-ciaido o logar de supplente da mesmacoininif/ião, O coronel Campos Ju-nior ipropoz o nome do Dr. LuizAdalberto para siibsíituil-o, sendounanimemente aceita a proposta. Opresidente fez consignar na acta umvoto de agradecimento ao Dr. Henri-que Fontes pela sua efficiente coope-ração durante a sua permanência nacommissão.

—O general Santa Cruz, inspectordos grupos regionaey militares «do sul,esteve hontem, ás 15 horas, no pala-cio, em visita 'de cumprimentos aopresidente Koiider., S. Ex. fez-seacompanhar, de seu estado-maior,sendo recebido na escadaria pelo ca-pitão Marinho, chefe da casa militarda presidência, que o 'conduziu ao«'«alão nobre. O presidente Konder co «general «Santa Cruz mantiveramcofdial palestra. Em seguida, o 11-lustre militar e officialidade retira-ram-se.

—Telegrapham de Laguna que,com a presença do prefeito Guima-rães Cabral e amigos, foi instalada aagencia postal de Passagem da Bar-ia. A população preparou, festiva re-cepção ús autoridades e ovacionouenthusla','ticamente os nomes do pre-sidente Konder, ministro Vlctor Kon-der,majores Accacio Moreira e Gui-marãe:? Cabral. Ao acto comparece-ram grande massa popular e as és-colas publicas.

^-tFqI organizado o definitivo iti-nerarlo da excursão que na próximasegunda-feira farão oo sul do Estadoalgum? memlbros da Assemíbléa Lc-gislativa, a convite do Dr. Álvaro Ca-tão. E' o seguinte o pro-grumma:segunda-feira, partida de Floriano-polis, jantar em Laguna e "dormidaem Imbituba; terça-feira, almoço emTubarão, jantar e pernoite em Urus-sangft-, quarta-feira, almoço em Ara-rangitfá, janiar e pernoite em Crês-ciuma; quinta-feira, almoço em Or-leans, em Lauro Müller, e jantar emImbituba. .

—^Telegrapham «de Tljucas quechegou hontem a essa cidade, emcompanhia de sua esposa, o deputadoLuiz. Gallottl, illustre tijuq.uen&e, quefoi recebido por Innumeros amigos ecorreligionários, que oecupavam niaisde 15 automóveis e acompanharam Ovialante até a sua realdenclaa

Sociedade de Obstetrícia«Sob a .presidência' do professor

Fernando Magalhães, secretariadopelos Drs. Rodrigues Lima e 0-«carSoutello, reuniu-se . honteni, 17 docorrente, a sociedade acima. ; ..,-•¦

Aberta a sessão, foi tratado o casoda acqúiSíi.ão do Dr. Emilio Cabralpor.parte do Dr. Antônio ChristoLassance Cunha, director da Assi--tencia .Municipal. Ha tempos, o ai-ludido medico fez, quando em soe-corro medico em uma - parturienlç(iiagnostico de "feto vivo", pccâsipnando a applicação de "forceps", .poiso parto não havia seguido seu cursonormal.

Extrai.do o feto, este estava pemvida, o que contruindicuva a nppli-cação de "forceps", mas tão súiiiont-a "embriotomia". Aceusado dc errode diagnostico por parte do Dr. Las-sance Cunha, o referido meJIco re-correu ã Sociedade de Obstetrícia,que nomeou uma commissão a julgardo caso. Esta, em laudo apresenta-do, julgou inipo'.-_ivel decidir da que-stão, pois nem sô não observara ofeto apôs sua exiracção, como tam-bem pelos documentos aceusatoriosnão seria permittlda qualquer decl-são. Assumindo a palavra, o profes--or Magalhães achou improcedente aa-ecusação, pois longe, no tempo e noe-ípaço, não seria possível o Dr. Lus-sance Cunha julgar do acerto ou nâodo diagnostico; salientou tambem alealdade do collega Emilio Cobrai,quando escreveu na papelèta de soe-corro o que havia julgado, pelo exa-me obstetrico em oceasião que a re-tirada do feto denrem-truva o contra-rio. Além do mai?, a autópsia feitano feto não revelou se o mesmo nas-ceu morto ou vivo. Assim, julgava,pois, ser impossível formular-se con-tra o Dr. Emilio Cabral a oceusaçãode que era victima. Este modo depensar do Dr. Fernando Magalhães,fora, aliás, o mc-mo da comniissãoverlfi cadora.

Nada mais havendo. a tratar foilevantada a sessã«o e marcada novapara 1* de setembro ãs 11 horas, noHospital da Pro-Matre.

AZEVEDO & BRANCOALFAIATES DA ACTUALIDADE

IMPORTAÇÃO DIRECTA

RUA GONÇALVES DIAS N. 64(Io andar) — Phone C. 1212

Balanço semanal da Caixa deEstabilização

A Caixa de Estabilização forneceuá Imprénia o seguinte balanço séma-nal:

Ouro em deposito — Existêncianesta data:

Libras esterlina'--, 7.748.30C-10-O,315.204:C25S73Ü.

Doliars americanos, 48.880.212,50,408 .-5_9:696$340.

Francos francezes, 9.025.840.00,14.557:777$700.

Marcos allemães, 2.050.110.00,4.082:201.070.

Pesetas, 726.035,00, 1.171:021$830.Réis br.asileiros, 13:720?

G2:050$170.Outras moedas, 327:5438700.Total em moeda©, 743.995:596$G0O.Em barra «de ouro finohno7;m3.'.Em barra, 19 . 928 .522grs,538 de

ouro fino. 110.714:013$G80.Total, 8«54.709:610$280.Notas cm circulação: \De diversos valores, 85*47703:830$ . IJmportancia paga em moeda dlvi-1

sionaria, 5:780S280.Total, 854.709:610S280.IRlo de Janeiro, 17 de agosto de

1929 — José Luiz Monteiro de Son-•/n, thesoureiro — Tancredo RHhisCarneiro, contador — F. de C. Soa-res Brandão, director.

V A

Encontdo macabro em, Bomsuccesso .., ¦¦/¦,

— -f.— • •••-•-

A PRISÃO 1>0 AÍ.SASSIÍÍO V! OO-ÍOOOCOIMIJJÜ O CRIME

Foi, apurado, finalmente, polo com-missario. Sylvio Terra,'o crime tene-broso, oceorrido nas mattas da Serrado Botelho, eni Domsuccesso.

Presumia-se, hontem, que o mor-to fosse o conduetor de carrds daCentral-dó '.Brasil! Antônio Ferreira«da Silva iSantos. Com effeito, sa-via sido tprocessada em março do>corrente íumo, no 22" districto, ocommissario -foi ute ' á-quellá -delega-cia, sei I o, entílo, informado de quoAntonia), porquo o padeiro ManoelGaòílèl Foltppe não pagasse'um di-nheiro que •pedira-por-empréstimo á.sua amante, Victalina Plácida doAzevedo, aggrediu-o a cacete, ferin-do-o. -"

.Procurada^ yijCtalina, e»sta, depotade apresentar surpresa pela sua dc-tenção, acabou confessando, .-que, hadois mezes, com ella residia um pri-mo, Dino de Aguiar, na "macumba"da rua F, 47, em üqmsuccesso. Pro-curado e encontrado,. Dino íol leva-do ipara a. 4*. delegacia auxiliar, ondenegou tu«do..

A' tarde de hontem, porém, aper-".tado nos seus interrogatórios, Dinoacabou confessando o crime. Disseelle que, domingo ultimo, fOra cor-tar umas varas:no matto, em compa--nhia de Antônio que, ali, por moti- •bendo que a presumida victima ha-'-vus de ciúmes, teve com elei v|olen-ta discussão, em meio à, qual, sacan-do de uma pistola, .procurou feril-o,;

investindo nara Antônio, Dino dis-se que o desarmou, e, com a «própriaarma ,lhe desfechou vários tiros,matando-o. Dep.ols, arrastou n corpopara o interior ida rnatta.

* * *Antônio Ferreira da Silva Santos

tinha por amantes. .Victalina Placi-da de Azevedo o Laura Ferreira Ne-ves, e ora «permanecia na casa deuniu", ora na <le outra. - *"

¦Com a confissão do criminoso fi-cou esclarecido -mais esse caso, queha uma semana vinha dando traba-lho á policia. As declarações do Dinoforam

"reduzidas a termo.

ia » !_¦!¦

Circulo Esotérico da Commu-nhão do Pensamento

Tattwa "Nirmanakaia"

Amanhã, ás 20 horas, terá inicio %¦terceira reunião esotérica do mez doTatuva Nirmanakaia. Centro de psy-chologia experimentai, fundado sobos au^pk-ios do Circulo Esotérico daCommunhão do Pensamento e loca-llzado h rua 1" de Março n. 4, 2" an-dar. . ,.¦•-•.'¦¦

Serã abordado pelo orador profes-sor Miiller Barbosa o importantothema "O lado esotérico das reli";;giões", que por certo interessará, .iosque:se sentem attraidos. pelo estudoespeculativo dos motivos e fontes ori-ginarias das diversas crenças religio-sas. Será lida a 23" mensagem de en-sinamehtos esotéricos. Entrada fran-ca.

0 bilhete n. 28374, (ire-miado com 20:0.0$000, naLoteria Federal extraída hon-teei, foi vendido no CentroLoterico, á travessa do Ou*vidor n. 9.

O PAIZ --. DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 1929 Tí

( ¦»=

I. **Q trapczio da vida" —Novo livro de VirgilioMauricio

Conhecemos, de hu. multo, polacxlHto e sempro fica om nossas me-

morlás — o circo. Primeira emoçãovisual, Inicio do fantasia na Infan-

cia, qualquer coisa do novo para a

sensibilidade do todofl mis, o circo 6

como um aviso Ingênuo, um boatoamável o humildo, dan grnndos, Anaenornios, das esmagadoras tragédiasda vida. Entro acrobatas, cm meloa Intelligencia mansa o zoológica dotantas furas, junto ao Infamo das-iiontlras o porto dns mulheres quopulam, saltam, cabrlolnm, d&o noespaço múltiplas plruetns o quasisempre caem o morrem, na face ain-da o sorriso das tintas, o palhaço-homem, chora, Inventa o riso e atbn

Tudo progride!jfíscripturar a penna e tinta os livros de Contabilidadeé jogar dinheiro fora.

A "Remington Typewriter Company" tem machinase systemas que economizam, dentro de um anno, adespesa duma installação, dando balancetes diários eacabando com incertezas e enganos.

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FIM DE ESTAÇÃO1V«VVVVVVVVV¦¦'»*^*.•**A^W^/VVV^AA^^^¦

10 °/o- DE DESCONTO ?

em todos osartigos de agazalho

SK. VIRGÍLIO MAURÍCIO

a humanidade o aspecto hediondo

do universo. Entretanto, esse era o

2eo Ae hontem, o theatro de armar

flos lognrejoe. o passeio de dtode

em cidade, de uma philosophia pri-

ínltlva. Hoje, outro circo appareceu,

e vive, dentro das metrópoles Inten-

L no contacto das "urbs" alluci-

nantes, como um symbolo dlfferen-

te- cada Indivíduo precisa trazer

comsigo um trapezlo. Por isso Vir-

j-Mo -Mauricio, Pintor consagrado e

escriptor arguto, de elegância «obrla

e conceitos flexíveis, encontrou paru.

teu novo livro um titulo expressivo e

que vale, na sua apparencia, por um

circo humano, um circo dos nossos

fllas, onde a psychologia devera sur-

gir. fi maneira dos -malabaristas de

punhnes, dos fantasindores mágicos,

onde a verdade tenha multo de pie-dosa transigência e sophlsma dos

trues: porque, descrevendo ou pin-tando a vida actual, os caracteres

dé agora, o mundo do momento, a

sociedade desta época, urgente será

nos espiritos como o de Virgílio-Maurício, mentir belleza, negar em

Ironia, tergiversar e enredar o real,

num estylo bom, num molde litera-rio e imaginoso e pessoal, e que faça,assim, o commentario esthetlco dascoisas , á guisa dos malabaristaswrels e -dos fantasladorcs de ummundo melhor.

"Remington de Contabilidade"

Casa PrattRua ds Ouvidor. I2S Praça da Se'.IG*l8Ci«âlOZ5-T.tN.-*K CixâlMSW.*.•*'*€

Rio«U3antirt, S.Paulo . >

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A. Gestcira & Cln.Gonçalves Dias, 59

Annivefsanos-Dr. hoje :Faz annos hoje o Dr. Arrojado Lisboa,

ex-inspector federal da-s obras l:ontra asseccas.

•' ÍRevmo. monsenhor Costa iRego, vigáriogeral do arcebispado.

Senhorita Ignez da- Costa, filha do se-nador Pedro .Celestino da Costa, represen-tante de ..Matto Grosso no Senado Federal.

¦*

O menino Orlando, filho do commer-ciantc Cláudio Paul.*

Senhorita LMarieta de Carvalho, filha doDr. Augusto de Carvalho,, redactor-cheie¦do Diário Official. *

O menino Balthazar; .filho do Dr. Vi-cente Sodré. *

D. Fausta Vieira, esposa do Sr. Dio-nysiò Vieira, funecionario .da Estrada deFerro Central do Brasil.

tr •D. Iracema Simonetti, esposa do Sr. Ar-

naldo Simonetti. * •! D. Elisa Maia, esposa do Dr. JuvenalMaia. *

Dr. Edmundo Vital, chefe de secção naRepartição Geral dos Correios.

*Tenente Lauro Carneiro.

Sr. Carlos Seigneur Filho.

A Associação Beneficente dosEmpregados dia Light fes-teja Mr. MiSer Lash K- C.

Decorreu num ambiente do maiorenthusiasmo, a festa que a (Abel)Associação Beneficente dos Empre-pados da L'{-h*, offereceu na sua sí-desocial ü rua Figueira d© Mello nu-mero 456. ab Sr. Mlller Lash K. C,presidente da Brnssllian Traction, cmregosijo pela sua visita no Brasil,onde vem em viagem de inspecçãoas empresas subordinados H quepresido na America do Norte.

Os dirigentes Aa. "Abel" organiza-ram aprimorado programma que,cumprido á risca, multo agradou ofestejado o outras pessoas convi-dados, especialmente para essa festa.

Num dos intervallos das provassportivas que foram disputadas, osescoteiros dn Light. formados emfrente a tribuna de honra, depois defazerem algumas ovoluçOos, levanta-ram vibrantes "hurrahs" íi pessoa dofestejado, bem como aos directoresda Llg*ht and Power no Brasil.

—lin » ii

Agentes do imposto deconsumo

O Sr. ministro da fazenda appro-Vou, por acto de hontem, a propostafeita pelo dlrector da receita publi-ca, no sentido de serem designadosos agentes fiscaes do imposto dcconsumo nesta capital, Mario Au-gusto Saldanha da Gama, e bacha-rol Arlindo Soriano Pupe e o 3"oscrlptururlo da delegacia fiscal emHão Paulo, Frederico Augusto Ga-leão Carvalhal, para exercerem, emcommissão, ns funeções de Inspecto-res fiscaes do imposto do consumono Estado de São Paulo, cm sub-stituiçãó aos escripturarlos do The-souro Alveciro Henrique Moreira «leSouza o Alberto Martins de Olivei-ra e ao agente fiscal no interior doEstado do Pio de Janeiro, bacharelOswaldo Galvão, que pediram de-missão da alludida commissão.

A menina Maria Helena, filha do Dr.Adclstano 'Porto d'Ave, presidente doClub dos Bandeirantes.

•Sc-

D. Ondina Pfaltzgrnff, esposa do nosso

confrade Arminio ,Pfalt7igraff, director-

thesoureiro da Agencia Americana.*

Dr. Fredgard Ferreira, H-onunissario depolicia. *

; Senhorita Vilah Manhães, filha do Sr.José -Manhães.

D. Alzira da Rocha, mãi do Dr. Edimui-do da Rocha.

Sr. Lauro Demoro.

de Salles, nrisi* prezado collega e illustredeputado federal por iMinas Geraes.

*O menino Paulo, filho do Dr. Adelino

Pinto.•

O menino Mauricio; .filho do Dr. Leo-poldo Leite.

•O commerciante Joaquim Leão.

• ¦

Sr. Luiz Martins Antunes, funecionariomunicipal.

Dr. Heleno Brandão*Dr. José Amorelli.

*Sr. Luiz Nepomuceno Filho, funeciona-

rio dos Correios.ir

¦ Dr. Armando de 'Pinho. ' ;?

Sr. Epaminondas Santiago, auxiliar daAgencia Americana. ¦

Sr. Lui:,.-Maia, funecionario da Estradade Ferro Central do Brasil.

*i Senhorita Zilah Dias, filha do Dr. JoãoDias.

Manifestações.Amigos e admiradores do Dr. Souza

Dantas, embaixador do Brasil na França,

actualmente nesta capital, iam offerecer-lhe uni banquete, no Jockey Club. O fes-

tejado, porém, enviou uma carta ao sc-

nador Antonio Azeredo, membro da com-

missão promotora da justa homenagem,agradecendo e pedindo que a mesma não

seja levada a effeito, visto ser muito cur-

ta a sua actual permanência no Rio e poresperar S. Ex. achar-se novamente entre

os seus amigos no proximo anno de 1930.

*Collegas, discípulos, amigos e clientes

do Prof. Rocha Vaz offerecem-lhe Umalmoço, hoje, ás 12 horas, no Hotel Glo-ria, em coinmcuioraçíia do 10o anniversariodo concurso cm que o festejado conquis-tou a cathedra dc clinica medica da- Fa-culdade de Medicina desta capital.

Em nome dos manifestantes falará oDr. Carlos Chagas.

anniversario natalicio do padre Luiz.Riou,director do Externato Santo Ignacio, osalumnos desse estabelecimento de ensinoe os congregados de N*. S. das Victorias,vão prestar-lhe diversas homenagens. Doprogranima organizado, constam, para hoje,missa em acção de graças, ás 8 horas, efestival dramático e musical, ás 19 horas.Para amanhã, jogos desportivos, ás 14horas.

Festas.

Passageiro do segundo nocturno pau-lista, chegou liontem,- a esta cappital, o

nosso illustre collaborador Dr. VirgilioMauricio, clinico cm S. pPaulo.

*"•Em t)lagem de recreio, segue amanhã

para a Europa, no Massiiia, o commer-ciante Felix Guimarães.

NoivadEffcctua-se hoje um chá dansante, no

'Fluminense Footbail Club.' ¦

*

•O iestival artistico em beneficio dascrianças pobres do Escola Deodoro, patro-cinado pela directoria geral dc instrucção,e que devia realizar-se hoje, ás 21 horas,no theatro .Municipal, foi, por motivo im-perioso, transferido para amanhã, ás mes-,mas horas.

Commemorando o , terceiro anniversariode sua fundação, o Club dos Bandeirantesvai offerecer um baile aos seus associados,no dia 24 do corrente.

. Em homenagem ás delegações nacionaese estrangeiras ao 2° Congresso Pan-Ame-ricano de Estradas dc Rodagem, o Auto-movei Club offerecerá um baile, 110 dia27 do corrente, ás 22 horas.

Para essa .festa estão sendo convidadosas altas autoridades civis e militares ecorpo diplomático e .consular.

Em acção de graças.Os Srs. Diego Vila e Dr. Raymundo

Rego Barros e familia. como penhor dcgratidão ao Dr. Rodolpho do Pazzo, cli-nico nesta capital, mandam celebrar, hoje,ás 9 horas, na capela do Divino EspiritoSanto, igreja da Laça do Desterro, largodu I^ipa, missa em acção de graças pelapassagem de seu anniversario natalicio.

los.A senhorita .America Caricllo, filha do

Sr., Carlos Cariello, foi pedida, em cata-mento pelo commerciante Joaquim GomesSerra. *

Está contratado o consórcio da senho-rita Georgette Revel, filha do Dr. GeorgesGoss de 'Revel, com o Sr. Volney Alejan-dro Gicca. * *

Casamentos.¦ Realirou-se trás-ante-hontem • o casa-mento da senhorita 'Regina Pereira, filhado desembargador Cesario Pereira,' daCorte de Appellação desta capital, com oDr. Manoel de Azevedo Leão.

conhecimento da triste noticia, ordtnouque fosse hasteada a bandeira, em funeral,no edificio do Fomm.'

• tNa casa de saude Dr. Pedro Ernesto

falloteu, ante-hontem,' D. -Margarida Fer-reira Tavares, viuva do commendador An-tonio Rodrigues Tavares, que foi, durantemuitos annos, director do Banco da Pro-vincia do .Rio Grande do Sul.

A extineta deixa numerosa descenden-cia.i Os seus funeraes realizaram-se hontem,ás 17 horas, no cemitério de S. João Ba-ptista.

Na avançada idade de 80 annoe, falle-ceu hontem, ás 23 horas, em sua residen-«ia, á rua iManoela Barbosa n. 31, Meyer,0 Dr. Francisco Gonçalves de (Moraes. .

O extineto era um antigo politico noEstado do IRio, conceituado lavrador e me-dico, gozando de largo prestigio politkodesde a propaganda republicana.

Baptisados.

•De amanhã:Registra-se amanhã o anniversario ita-

tnlicio do Dr. Campos Vergueiro, senadorao Congresso Legislativo de S. Paulo.

*Coronel Luiz de Oliveira.*Coronel José de Sampaio.

*O menino Aloysio, filho do Dr. Joaquim

Realiza-se hoje, ás 13 horas, no ClubLusitano, de Nitheroy, o almoço que ami-

gos e admiradores do Dr. Castro Guima-rães lhe offerecem, por motivo da escolhadc seu nome para candidato a prefeitodaquella capital, no próximo triennio.

•Commemorando a passagem, amanhã, do

Viajantes.

Realizou-se trás-ante-hontem, na matrizde .Nossa Senhora da Gloria, o baptismoda menina Wanda, filha do capitão de cor-veta Roberto de Alencar Osório e sua es-posa, D. Corina de Alencar Osório, pro-fessora municipal. _

Foram paranymphos o capitão de fra-gata Francisco Xavier de Alcântara Filho,professor da Escola Naval, e senhora.

Mi

Faílecimentos

A bordo do Alcântara, seguiu, ante-hontem, para. S. Paulo, via Santos, o eminente deputado Manoel Villaboim, leaderAe. maioria da Câmara Federal.

O embarque de S. Ex. foi muito con-corrido.

•No João Alfredo, chegou a esta capital,

o Dr. Frederico Cavalcanti, jornalista eum dos representantes do P. R. C. da Pa-rahyba do 'Norte, que teve carinhosa re-cepção por parte de seus amigos e corre-ligionanos.

*A bordo do ^raraüfjiiií, chega hoje de

Pernambuco o Sr. LuiV, Severiano Ribeiro,director-gerente de .Exhibidores Reunidos,Sociedade, Limitada.

issas..Em suffragio da alma do saudoso se

nador Olegario Pinto, celebra-se missa de

7- dia, amanhã, ás 10 J-í horas, no altar-

mór da matriz da Candelária,*

No altar-mór da matriz da Candeláriaserá rezada, depois de amanhã, ás 10 ho-

ras, missa de 7" dia, pela alma.da Sra.

D. Julia Freire Seidl esposa do professorCarlos Seidl, director do hospital de São

Sebastião.

slflcação aborrecera multo o magls-trado. Desde então contraiu elle unia{Trave enfermidade. Ainda om vir-tudo dessa eníermidnde, so viu obrl-gado a licenciar-se do cargo do pre-tor, Isso após haver exercido o doJuiz da 1* vara do orfjjos, Interina-mente. Antes, no Acre, o Dr. Gama.e 'Souza tivera .brilhante actuação,quer na advocacia, quer na hiaglstra-tura, no cargo de Juiz, 'durante multotompo.

• * *'Parece que, não ha duvida, tratar-

se do um suicídio. Circumstanclas. »não poucas, deixam .provar que o br.Gama e Souza tinha aborrecimentossraves, quo tjida a sua .felicidade nolar não conseguia destruir.

A Impressão entro os seus Íntimosera do «ue, realmente, o Dr. Gama,e Souza se atirou voluntariamente a 'frente do trem. morrendo tão traffl-1camente. 'Mesmo as condições cmque o caso se .passou não admltte ou-tra hypothese. .

* • *O presidente da COrte dc Appella-

ção, deseiiiharp-ádor Nabuco de Abreulogo que tevo conhecimento da trls-to notlcln, transportou-se para o ne-crotciiio policial, ali permanecendoat* A hora dn salda do corpo paraa residência da fnmilia enluetada.

Acompanharam a trasladação,além ido dcsembarr.ador Nabuco de.Abreu, õs juizes Ary Franco, Jos* Ll-nhares, outrqs magistrados, o Dr.Esposei Coutinho, 3o delegado auxi-liar, advogados o amigos do extineto.

— Lo.go que íol conhecida a noticiada morte do Dr. Celso Alvim, o pre-sidente da COrte do A,ppellaçfio or-denou que .fosse hasteada a bandeiracm funeral. * * *

O enterro .do mallogrado maglstra-do. reallza-se hoje. O feretro saíra,da residência do morto, As 10 horas,para o cemitério de São FranciscoXavier. —>«¦««¦

Uma lua de mel horrível-mente interrompida

BERNA, 17 (A. A.) — De Fermattcommuhicam que, ao escalar o monte Cer-bens, nos Alpes, um joven casal de reeem-casados caiu num precipício, da altura de200 metros, perecendo.

.***x-«--*-«"i*<-«w^

A costelade Adãol

Falleceu hontem o Dr. Celso Alvim da

Gama e Souza, juiz da 5" P,retoria cri-

minai desta capital, cargo que obtivera «m

concurso, classificado em primeiro Iogar.

O extineto magistrado, que «ra filho do

fallecido desembargador Bellarmino dt

Gama e Souza, exeri:eu as funcçOes de

juiz municipal no território do Acre. Con-

tWa 38 annos de idade e deixa viuvi

D. Magnolia da Gama e Souza, alem de

quatro filhos menores*: Nelson, Ccline,

Octavio e Lauro. Era irmão <io capitão

medico Dr. João Muni-:, da Gama e Souza

e do Dr. Bellarmino da Gama e Souza,

advogado no foro carioca.Os seus funeraes realizam-se hoje, áa

10 horas, saindo o feretro da residencia d»

familia enluetada, á rua Visconde de Fi-

gueiredo n. 42, para o cemitério de São

Francisco Xavier._ O desembargador Nabuco de Abreu,

presidente da Córte de Appellação, ao ter

Varias.Por acto recente do ministro do exte-

rior, foi designado para servir na nossa

embaixada em Washington, o 2° secreta-rio Dr. Mauro de Freitas, ha pouco pro-movido aquelle cargo. O. joven e estimadodiplomata embarcará no Rio nos primei-ros dias de setembro proximo, afim de ir

assumir o seu novo posto.x

Em recepção intima, na residencia do

Dr. Lyra Castro, ministro da agricultura,teve opportunidade dc se apresentar á so-ciedade carioca a senhorita Maria de Na-zareth Vasconcellos, joven pianista paraen-se, já diplomada, e que veiu a esta capital,afim de concorrer á medalha de ouro.

A senhorita Maria de Nazareth Vascon-cellos, apesar de muito joven, deliciou os

presentes á recepção, com a execução de

peças de Chopin, Wagner e outros com-

positores. «

Livro d© contosdede !

BERILO DEVESEm todas as livrarias í

Hospital InfantilAcompanhado de uma banda de

musica da policia militar, percorreuhontem as ruas da. cidade, fazendouma collecta em favor do HospitalInfantil, um bando precatório, diri-gldo pela directoria «a sociedadeque mantém o mesmo estabeleci-mento hospitalar.

Ninguém se ne-rou a dar a suacsportula em proveito de tão justae merecida obra, que representaumad as faces mais recommendaveisdo espirito de solidariedade do povocarioca.

INSTITUTO ORTHOPEOICO DORIO DE JANEIRO

Dr. Paulo Zandercom

83 annos do pratica na Allcinnnhn.Orlhopedia cirurgica c mecânica dosmalformações, paralysla, contractu-ras, etc. Mccanotherapla das ira-

oturas.Officina para br«ços, pernas artlfi-

ciaes e apparelhos orthopedlcos.AVENIDA RTO BRANCO, 243

em frente ao cinema Gloria.Tel. Centr. 032»

Instituto Benjamin Constant,0 Grêmio Benjamln Constant so-

lennlüou hoje a passagem do 3o an-nlversarlo da sua fundação, reall-zando um grande festival artístico,que promette invulgar brilhantismo.

Participa do programma a fina edelicada, artista, Sra. Francisca No-zlércs, que declamará alguns poemasde conhecidos intellectuaes brasilei-ros.'Vários

professores do inslltutotambem tomarão parte na festa, sen-do este o progranima completo:

1* parte — I — Salnt-Saens —"Allegro apasslonato" — Plano —Solo — Aspirante Alzira Bastos Per-reira; II — Ch. Bí-rlot — "Scéne deBallé — Violino — Solo — Aspi-rante Maria Mazafcrro; J. Ma.ise-net — "A' poême <l'avrll" — A. Ne-ponuiceno; B. Xíleara — Canto —Solos, — Aspirante Francisco Silva:IV — Wlenlawsky — -'Polonaisc"— Violino — Solo — Trof. Frederl-co dc Almeida; V — Schuniann —

"Phantasla"' —. Piano — Solo —Prof. Kytta de Bellido Gusmão.

2* parte — Declamação — Sra.Francisca Nozléres.

Os acompanhamentos ao planoserão feitos pela professora Kyttade Bellido Gusmão e aspirante Al-zlra Bastos Ferreira.

— * <S:m

NOS TELEGRAPHOSO director da Repartição Geral

dos Telegraphos assignou hontemactos removendo os seguintes tele-gi-àplilstús: Carollno Gomes de Car-valho, dc 2', da estação de Lavraspara Diamantina; Benedicto Mar-quês Nobre Formiga, de 2", de Es-cada para a de Ipojuea, e desta pa-ra aquella, como encarregado, Hen-rique Alfredo Bosslter, de a»; Anto-nlo Vieira da Silva, de 2*, do dis-tricto de Sergipe, para chefiar, in-terinamente, o do Maranhão; Mariode Moraes Barbosa, mensageiro daestação de Manga, para encarrega-dó da do Conquista; José Pedro dcCarvalho Faria, da estação de Bei-lo Horizonte, para encarregado dade Piauhy; Josino Mariano de Cam-pos, de 4* classe, da succursal deCuyabá, para auxiliar da de Cuya-há; o desta para encarregado da-quella Joaquim Galdino do Siqueira,telegraphista de 3"; Francisco Joãodc Azevedo Clrne, praticante diplo-mado da estação de Recife, p.arn cn-carregado da de Bello Jardim, a In-augnrar-se em Pernambuco: Anto-nlo do.s Santos Linhares, servente daestação <le Florianópolis, para FIotrianopolis-Radlo: desta para aquel-la. Felipiic Francisco Martins, dia-j-ista, e Pedro Paulo Gomes da SU-

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Use "GIPSY" o ficará livredesse mal.

Depositários:- Á. Gesteira & Cia.

A' venda, em todas as casasde l* ordem.

veira, machinista da estação de Sa-linas, para Belém.

O diarista da Repartição Ge-ral dos Telegraphos, Mario Valsechefoi designado para servir como au-xiliar da estação de Porto União.

Nomeações na justiçaO Sr. ministro da justiça, por actos

de hontem, resolveu nomear o Br.Paulo Lopes Correia para exercer ocargo de sub-ln^ipector sanitário ma-rltlmo; o Dr. João Baptista Pece-guelro dü Amaral para desempenharas funeçOes- de assistente de clinicamedica do Hospital de S. Franciscode Assis, e o escrevente juramentadoJoão Lourenço Rosa para £»ervir o2o offlclo do escrivão do juízo daprovedorla e resíduos do DistrictoFoderal, todos interinamente.

SANAGRIPPERol dòs remédios oontra Inflncnzn

o oonstlpaçõ<»s.Procuro nas pharmacias e drogarias

O suicidio do Dr. Celso Alvimda Gama e Souza

— * —A DOLOROSA OOCX>BRIEV*CIA, DB

UDSTÍEíM. NA.ESTAiÇÃO DEMAXGCJ2IRA

Pessoas que, .pela manhã de hon-tem, estavam perto, ou na "gare" doMangueira viram, • com espanto,aquelle cavalheiro distineto e de ma-nelras apuradas, atirar-se -para afrente de um comboio subunbano,o S. U. 05, que se aproximava, su-hindo para D. Clara.

Um frêmito de horror correu portodos os <iue Dre.senciarnm esse tra-jrieo acto. O trem parou e o corpofoi retirado dos trilhos e posto naplataforma daquella estação. Estavamorto. As rodas da locomotiva nttopisaram o corpo, visto que o "limpa-trilhos", mlca-açand/o-o, atlraram-noâ/distancia e, depois, «de encontro Aparede.

Apresentava o cadáver uma violen-ta fractura do craneo, com derrama-mento de sangue que então so espa-lhava por sobro as vestes.

O chefe da estação logo se commu-nlcou com a policia, e o commissarioÂngelo Câmara compareceu, com ra-pidez louvável, tomando todos as.providencias e ouvindo testemunhas.

A.mirou-se então «iue o morto era oDr. Celso Alvim da Gama e Souza, ln-tegro magistrado, e juiz ida 5" preto-ria criminal, residente com sua fami-lia, .1 rua Viscondo de Figueiredo nu-mero 40.

O cadáver foi para o necrotério,com gula das. autoridades do IS" dis-tricto policial. Ml. o Dr. Antenor

Costa .procedeu a autópsia, á. tarde d.ehontem. * * *

O Dr. Celso Alvim da Gama oSouza era casaido com a Sra. D. Ma-gnolia da Gama e Souza, havendoquatro filhos." Tinha 38 annos deidade, era filho do desembargadorBellarmino da Gama e Souza, já fal-lecklo è membro dos mais proemi-nentes da COrte do Appellação.

O Dr. Celso Alvim da Gama eSouza, figura multo conhecida e aca-ta'.1" nos meios forenses, obtivera ocargo de juiz da 5a pretoria criminalem concurso, classificado em primei-ro Iogar. A esse mesmo tempo, pres-tava elle, um" concurso para Juiz dedireito, logrn.ndo o segundo Iogar.

Dizem seus Íntimos que essa cias-

0 PAIZ no Estado do RioNo palácio do Ingá (i

O presidente Manoel Duarte rece-beu o tw-gulnte telegramma de Sa-pucala: "Foi escolhido o candidato aocargo de prefeito de Sapucaia, poraccordo entre todas as forças poli-ticas do municipio, congregadas emtorno do deputado Miranda Rosa.Hypothecamos a V. Ex. nosso deci-dido apoio na questão das cândida-turas presidências, como fraldados,que somos, do P. R. F. SapucaiaIevnrã ás urnas com enthusiasmo achapa nacional Jullo Prestes-VltalSoares. .Respeitosas íiaudações —Jooollnío Lcins-ríul!.--!» Portugal — X-"oi-tuiunt*» Santos Gomes."

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1

O PAIZ - - DOMINGO, ]8 DE AGOSTO DE 1Ü29

ESTUDANTES Í>Ò BRASIL!\aWamW*smmW^r m^mm^mr __

Universitários du capital da Republica,

sentimo-nos na obrigação de dirigir, neste

momento, uma palavra de enthusiasmo a to-

dos os estudantes brasileiros.Acompanhando de perto os acontecimen-

tos que vêm caracterizando a nossa vida poli-tica nestes últimos annos, chegámos á con-

vicção da gravidade da hora que vamos vi-

vendo e da necessidade urgente de umaorientação nacional, que possa integrar o

Brasil nos seus verdadeiros destinos.Os tres annos de governo Washington

Luis já significam bem uma conquista dessenovo espirito politico, que nos ha de liber-

tar de uns preconceitos racionalistas, quevêm, ha um século, justificando todas as eru-pções da anarchia. A orientação que esse emi-nente estadista — exemplo magnifico deausteridade e de patriotismo — vem impri-mindo aos negócios públicos redime a gera-ção dc republicanos e impõe o seu nome áadmiração da mocidade brasileira. Da moci-dade que quer ver o Brasil engrandecido pelotrabalho de seus filhos e liberto das luctasinglórias de um caudilhismo politico que nosdeprime deante do mundo.

E a mocidade consciente do Brasil nãopode ficar estranha ao movimento eleitoralque se vai realizar. E não pôde deixar de cer-ra?- fileiras ao lado dos bons hrasileiros, or-

ganizando uma reacção enérgica contraj> as-salto dos demagogos dc todas as profissões, aquem, juntos, agora pela ambição do poder,esquecendo actos e opiniões de toda a vida,falta, indiscutivelmente, autoridade moralpara dirigir qualquer campanha civica.

O actual presidente de S. Paulo, o i->r.Julio Prestes, deve ser o candidato dos moçosá presidência da Republica. Porque levarápara o exercicio da suprema magistratura daNação o espirito de iniciativa e de trabalhohonesto, que caracteriza a sua fecundissimaadministração naquelle prodigioso Estadobrasileiro, fonte magnífica de energias e queé uma prophecia miraculosa do Brasil dcamanhã!

Espirito dc estadista formado naquellelaboratório onde se vem processando a nossagrandeza econômica, o presidente Julio Pres-tes é a garantia de que o Brasil terá na suadirecção uma intelligencia nova capaz de com-prehender o novo sentido da democraciamoderna.

Os estudantes brasileiros não podem va-cilar um instante. E' tempo de nos libertar-mos dos preconceitos de um romantismo po-litico serodio e de passarmos a operar, eff 1-cientemente, orientados por um espirito pra-tico e construetor, preparando a civilizaçãobrasileira de amanhã.

Alistai-vos é votai em Julio Prestes — o-candidato da mocidade consciente do Brasil l

Martlnho Dc Clero.Roberto da Fonseca.Narcello do Queiroz.Ohrysantho Moreira da Rocha.

J. Noeuolra Lima.•Eetevam Schorr Bertuccl.Guilherme Von Alzlng-en Pereira.

.Vioento Chermont On Miranda.

Aurollo do .Moraes Pinto.José Alberto Potler Junior.

Deusdedlt Araujo.Santiago Dantas.Cândido Duarte e Silva.«¦Stello Bolchlor.Aderson Moreira da Rocha.

Calvlno Filho.Ruy Toledo.Bernardo Dalm.Antonlo Mendes Vianna. .

Evandro Mendes Vianna.•Waldemar Cardim.Eduardo Victor do I-amar««

JacUson Gomes de Soura.

Clementlno Carvalho Lis-boa.

Murillo Bastos Belchior.Sebastião Bastos.Joio Oabrlol Pinto da (Costa,

Podro Mala.Breno Ferreira Hehl.Moacyr de Mattos Peixoto.Mario Borges.Antonlo Carlos Meira.

Antonlo Silva Araujo.Mleuel Porto Meirelles.Ivan Porto.Mario SUva Mendes.Álvaro M. Nogueira.Ccsar Mendes.Jo-o de Oliveira Freitas.Mario Pereira da Silva.

Antônio Pires de Souza.Adhemar Bastos.Francisco Marques de Vasconcello*.

Pedro de Carvalho Moreira.

Euc-lydee Santos.Josó Couto.Antonlo Xande Filho.Alclblades Salles.Flavour Wilson de Miranda. -.

Arthur Dantau d« Araujo.Hugo Brito Firmeza.Moacyr Almeida.João Motta Marque».Jose Xavier do Rogo.Hermogencs de Carvalho.Olivio Martins.Clovis Menezes.Thomaz Catunda Sobrinho.Francisco BenedettUJosé C. Ferreira.Manoel Anacleto Spinola da Gam»,

Fablo S. Sambaquy.B. Borges Vieira.Álvaro Góes Valerlanl.Nelson Meirelles.Waldomlro JacoD.César Glrard Jacob.João Baptista da Costa.Anísio Moreira.André Stucchl.Adolp-ho Toledo.Moacyr Lima Garcia.Jo-:'é Guarany Souza.Gabriel Mesquita.

Alphcu Diniz da Silva.Pedro F. Nordl Nc/"o.Mozart Araujo.Antonlo Siqueira.Oswaldo nibelro.Pericles Silva.Mario Plnio.Nelson Marelli.Julio Ferraz dc Abreu.Renato Teixeira.José Vieira de Mello.João Damasceno.Domingos de Saboya.Antonlo Catunda.Clovis Catunda.Aurélio Moraes Pinto.Josó Ba«to3.Ito Martins.Manoel C. Leal.Oscar Lira.Manoel C. Ferreira JUuidim.-'

José Moreira.Walter Bencvide***.A. Ferreira Braga.Carlos da Silvo Mello.

Josó Teixeira de Matto--;.Abdon Paes Motta.Mario Barbosa.Antonlo Mafques.Máximo Mathias.Francisco Ferrantl.Granadeiro Guimarães..José de Oliveira.José Ferraz do Amaral-Armando Pocci.Antonlo (Pio Barbosa..Arton Varolll.Benedicto Bezerra.Antonlo Sette Barbosa. .

José Ignacio Romeiro Filho.Antonlo Agostinho Ferreira.Pedro Goulart Netto.Olavo SUva o Souza.Emilio Chlerlglnl.Nlcolíio Barro;, de MartlnhSalvador Salvia.Paschoallno Nuccl.José O. Meira.João Ferreira Neves.

waldo Blgettl.Luiz de Azevedo Rosa.Luiz do Felippe Sobrinho.Valcriano G. Nascimento.Luiz Chaloub.Braz Mazzlllo.Affonso G. Costa Orcadeu.Aristides F. Pires.José da Fonseca Souto.Francisco Góes Calmou Filho,Demetrio Azevedo Junior..Leal Domingues.Luiz Iervolino.,T. Almeida Cardoso.Américo Chagas. .Ângelo Fllpl.José Shelnkniann.Alcebiades Salles.Mavlo Couto de Barros.Octacilio Gualberto.Nilson Tavares.

José de Campos Sampaio.Fioravante Di PieroMario Taveira.Gilberto Cardoso

Anlz Trnnjni.»Geraldo do Castro,Paulo Marques de Souza.Joaquim Rodrigues Fernandes.Mario Duarte Monteiro.José Paula Chaves.José Luiz Novaes,¦filia.-* Alexandre.Renato Correia. (Bento de Mello. '

A me-rio A. Sino.Fábio Leite Lobo.Trajano R. Oliveira.José Plnonl.

Sebastião Oe Castro.Aldezirlo Marins.Joaé Bruckmann,Luiz Duanl.Américo Padula..losé Frederico Melnbcrff*,J. Souza Barros.Francisco Guerra Novaes da «Silva,Cândido PlnheiTO.Aluizio Gurgel do Amaraí,João Lobo Junior.Ismael Ribeiro de .Barro».José Barbosa.Paulo Campos.Victor Mesaano.José Evangelista.Annibal Raposo do Amaral.João Affonso Vieira.Espiridião G. Neves.Ruy Barbosa de Arrud*.Vicente Ramos.Oscar Leito Alves».Orlando Mcrlngolo.Oscar fio Souza Leite.-Erasmo Moreira.

Gustavo Adoipho Silva Rego.João Gouveia Costa Mattoí.-ítalo Marcello Ralmondl.Franklin Alves de Moura,,Eurico Nogueira França,Armindo Bergamini.José George Wached.Antonlo de Souza Costa.Erasmo Antunes.Pedro de Oliveira Freitas.Sylvio Frota.Américo de Mlgnel!»Joeé Guedes Martins.Paulo Gorga.Alvlno Co-íta das Neves.João Leão da Motta.Francisco Sa de Araujo.José do Carmo Nogueira.Manoel A. Marcondes Machado.Hermenegildo SanfAnna.Domingos Yered.Ary do Oliveira,*Jader Martins.Vicente Melslllo.WalEredo Fernandes.*Ariosto Buller Souto.Jayme Morplra Campos.Josino Alves da Rocha Loure.Marcelino de Carvalho Valente.Gilberto Pacheco.Raymundo Nonato da Silva.Renato Peixoto Ferreira.Pedro Reffinetti.Orlando Brogaglia..

j Fausto Bergamini.

Moacyr L. GarciaClovla do Rego Mendes.Tacio aucrrelro.Camillo de Asais Penha.Jorge N. Nagn»,Salin Naul).Marcollno Teixeira Motta.-Paulo Marques dos Santos.:JoSo Barbosa Mala.Orlando Nunes do «Souza.José de Aguiar Leme..Maroello Glanlnl.Antonlo Muccl.

Rodolpho dos Santos .MwcarenhM.Álvaro Manfredl.Naísln JObour»Kalil Hossan-»

Gumerclndo Velludo.Antonlo Pire* Barbosa,;Davlo Alvea Ferreira'.Joeé Carlos Saboya,,David Arrlguccl.Anlz Simão.Antonlo As Souza Lima.-Olympio Ferreira Ae Brito..Oswaldo Gallottl.José Castanheira.. •

Joaquim Sobreira.:Frederico Lages.

Lydio Mlllanl.Lincoln de Azeved».Guilherme do Couto Hscher.Emílio Cavey.Fernando P. do Moita.Atahyde José da Fonseca*Marcos do Oliveira Ramo».Hometorlo Cavalcanti Sobrlnh*»* ,Álvaro Basto» Moreira»Dorlo Silva.Adalberto Monla.Sandoval Gomes Pereira.-Nelson Graça Couto.Augusto Pereira doa Anjo»»Oswaldo de Freitas.«David Alcura.

Camillo Haddadi;João Leão do Mello;

Américo Ferreira. .Thomaz Tomasl.Rubens de Vasconcollos l.es3*<.

Mario Cordeiro de Brito.Benedicto Bezerra.Samuel Carlos de Almeida»Aldemaro Plmentel.Attila Ferreira Va».Ulysses Leme As Campo».Henrique Dutra Nunes.Joaquim Soares Moraes,.Waldemar Lessa.Paulo Neves do Carmo.;Laurlndo P. Meira.

Mario Gabriel.Lauro de Alencar. -.:«-¦'•*Follppo Naglb Chebel..Jactfb Bruno.Moacyr Bru.Genaro Peruchi.Luiz Gomes Leite.Braz Marino.Osmundo Rego Cordeiro.Luiz Felippe Saboye.Maurício Plmentel.Lydio M. da Rocha

*

Jorge Kanitz.Gustavo Adoipho 9. Re/o.Antonlo Refundi.Nlcolão de Angello.Francisco Tannetl.'José Vieira.Nicoláo Manslnt.Francisco da Lima NettovEphigenio Angello Prisco..Victor da Silveira Landim;José Figueiredo Andrade.Augusto Baptista de Figueiredo,*Leopoldo Gonçalves.Felicio Sacchl.Napoleão Telxolra.Prado Laurla.Arnaldo An Souza Lima.

Pedro da (Fonsec* Barros.H. Guimarães.José Garcia.Mariano Augusto,Thomaa Raposo.Henrique T. d« Souza Campose

Hello de Moraea Barbosa.

Arthur da Rocha Basto».Edgard Cunha do Menezes»-Emílio d» Souza Coelho.Antonlo Barreiro» Penna.Antonlo Rocha Lima.Antonlo Anacleto 3. da Gama.

Arnaldo Plcoccl,Jayme Morae».Manoel Alv-ea Pereira.-Oswaldo Augusto Cintra.Mario do Rego Valen«jft*»Antonlo José Plnna.iJoão B. da Costa.Nilo Jardim,Carlos Moreira Dios.Hermes Carvalho.Antônio Bastos da Silva •

José Pedro Soares»

Antenor da Sllv-íra CoutOd

Emmanuel Marque».José da Silva « Santos.

Nlcolíio Barros do Martlnl»

Licinio Pire».Arthur V. Dia*. i

Salvador Salvia.Agostinho Nogueira.-Benedicto Leite Ribeiro.:

Luiz Mello Campos.Renato Lessa.

Pedro Ribeiro do Andrad*»,»Ivo Ferreira.

José Alves Caldeira.Adalberto Rodrigues de Albu«iu«r«iu«

Soai Rooha.0»car Ta ves.Oscar Figueiredo,-,Luiz Roso. .Ito Mariano Silva.-

Dlocleclano Peyado Junior.-

Jos* de Oliveira Baptista.Paulo Affonso P. Ribeiro*

José Neves.Fornando Magnavlta.Plínio Brandão Camargo»Antonlo Augusto Flguelredtt-.iL. Alvares de Caatro.Lopo SUva Castro.Gonserlco Nunes de Oliveira. ;

João Leal,

José Couto.Henrique Almeida.Fernando Bergsteln.,Joaé Monde».Mario de Assis Baptista .*Nelson do Castro Chaves.,José Procopio de Azevedo, Oliveir*».Eurico Jayme Guerra.Ismael Cunha.Orlando Guzzo.Pedro Antonlo Pierro«Luiz Ievollno.J, Xavier de Almeida...,Antonlo de Piro*.Renato do Piro.Alcides G. Lopes.

Francisco de Paula Chavéi*».Paulo Coutinho da Silva Rocha,Hablh Carlos.Roberto Correia do Souza,;Álvaro Gonzaga Simonl.Francisco Sabino de Souza,-.Jo é Ellas.Ubaldo Barbante.Anísio Moreira.Carlos d» Almeida Prado.Bady Nasser.Antonlo Ribeiro Soares.José Guarany de Souza,.Heroulano Godoy Botto.J0S.0 Gomes Martins Sobrinho*:

Luiz Gonzaga Azeredo-José Mello SUva.Euclydes Guarita,,Antonlo Ferreira.Luiz Coelho.José Amaro Andrade*, iKalil Aun.Pedro Monteiro.Tristão de Aguiar»José Martins Franco.Nelson Soares Pires.;

Vasco Silva Mello.Galdino Monteiro Barros*Ernani Mercadante.Moacyr Jorgi.Pedro Nasslf Mlalara.Konorato Bahiana Velho*»Mario Pinheiro.Álvaro Gonzaga Amorim,Alfredo Antonlo Alem.,

Eugênio Dantas.Franolsco Sabino As Souza.Podro de Góes Cavalcanti.,Benjamin C. Marslgllo^Jarba» Prado Splnelll.G. Teixeira.Carmello Mamena.

Cid Ferreira Jorgo Mayer,\

Manoel Victorino de Mello,:Antonlo Dantas LeltOijo»ê Felix de Mariz.íris Abreu Martins..Alfredo N. Khedo,Carlos Cunha.Manoel Guimarães.José de Carvalho.Jurandyr Carajuru,*Jorge Rezende.José Vlllosboas de Andrade.Amorlco Chagas.Francisco Trancoso PerezVenerando Ribeiro.

José Ananias da Silva.Francisco Moreira Junior.Octavio O. Barbosa.Mareio M. Bueno.Fernando .Veiga Teixeira do Cartra-

lho.Lucilo Velasquez.Henrique B. Basllio.¦T. Pereira Cawiano.Nlcolao Fltlpaldl.Américo Bruno.Paulo de Oliveira.Emílio Conte.Durval Bergo.José Arantes de Almeida.Nelson Rubens Montes.Paulo Torca.plo Ferreira.Cláudio Medrado.Carlos Barroso.Thomaa Pompeu de Souza Biull.

Notto.Elias do Amaral Souza.José-Augusto d* Netto Sou!*».*José Ellas.Antonlo Pompeu F11U*.Mauro Barroso.Arthur Ferreira Pinto.João Lyra Madeira.Calo do Paranaguá. Munia.Cláudio Leitão.Thlera Martln-j Moreira.Henrlqu» de Laroque Almeida. *Nelson Lourenço. /

Armando Breves.Epaminondas de Barros Rodrlgue».

Lauro Silva de Azevedo.Salathlel Simpson.Fernando Spinola.Newton do Azevedo.Manoel Anacleto da Silva.. «

Samuel Malamud.Plínio Nogueira.Paulo Couto.Joaquim Braa Ribeiro.Paes Barreto.Antonlo Gabriel de Paula Fonseca.-. [Achilles Coutinho S. Rocha.Paulo Monte.Rubens Ferras.Alcides Perez.Pio Buller Souto.Edison Carrer Bastos..Raul Lopes Correia.Mario Reis.Albano Raymundo da Fonseca Mar*

ques.Ademar Bastos.Valerlo Konder.João José Barbosa Quental.José Garcia Lopes.Donato Guarita.Antônio José Chermont de Miranda.

Thtoodoro Bruno.Adalberto Queiroz Tellas Juntol\Francisco Queiroz Guimarães.Ruy Vicente de Mello.Jorge de Soui-a, Queiroz.,

1 Eurico Fortuna,Attalo Santos,Waldemar Mullon.Roberto Moreira Sampaio.F. A. Rosa e Silva Netto.Joilo TravasHOs Chermont.

"Jairo Campos.

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?,abi-iel Mesquita. """"'^ ^^ .—^ -ff--»ax '*¦' < jjr-»\ /W\ •**¦¦""*•»-. àt""**

CENTRO UNIVERSITÁRIO JULIO PRESTESLargo da Carioca N. IO, 1° andar - RIO DE JANEIRO

PJ

fe:-

"João Caetano dos Santos " —Adamastor Vergueiro da Cruz—- Compatuliia Editora Flumi-nense — Nitheroy, 1929 •

O nosso grande trágico teve, finalmente,quem o focalizasse Ibiographicarrientc c oapresentasse, embora depois de longos an-nos, ao .publico.

A «personalidade do illustre comediantesó era conhecida através de raras infor-inações esparsas «pelos jornaes, assim mes-mo vagas, sem o menor cunho de authcn-ticidade, dc sorte que as gerações ignora-«vam os traços mais característicos da suaactuação 110 tlieatro nacional.

Apparccc-nos agora um li*vro -escriptosolire a sua vida e a sua obra, traçado pelo¦Sr. Ãdamas-tor Vergueiro da Cruz. quenos informa até das menores particulan-dades scíire a existência do nosso maiorartista dc declamação, tão !?rande e ri-«lustre que o seu nome saiu para fóradas fronteiras do Brasil, glorioso e accla-mado.

O Sr. Adamastor Vergueiro da Cruzescreveu o livro com vontade de impres-sioriar os seus leitores, pois, ao par da sin-geleza da sua linguagem, elle imprime nosseus conceitos unia emoção que sugestio-na e seduz, tornando* a leitura immensa-mente interessante.

Foi sab essa impressão que tomamos¦conhecimento com a obra dç Sr. Cruz,ique merece ser lida por todos aquellesque se interessam pelo conhecimento dosnossos grandes vultos, tão olvidados noslimpos que correm. , .

João Caetano dos Santos pertence a tn-logia que o seu autor se propoz escreversobre as principaes figuras fluminenses110 theatro nacional; é o primeiro da serie,o segundo tratará dos artistas e amado-íes do theatro fluminense c o terceiro deLr-opoldo Fróes.

Nada mais valioso c justo. E um ser-«viço patriótico que o Sr. Adamastor Cruz

«presta, não ao seu Estado, mas ao Brasil,que i a 'Pátria conimühi.

• * *Soi.uçõr.s .rit.mcAS m diriuto—

Clovis Bcvilacqiia _— «Livraria¦EÜítorti Eeite Ribeiro.

Em o 2o voluiiLe 'dc seus -p-areceres, oDr. |Clovi,s iBevUacqua lios deixa entreversev.crae observações jurídicas c aprovei-laveis lições dc direito constitucional, ad-mioistrativo e comnvereial, livro esse aueos Srs. «Froifes Bastos & ,C'.* .proprietáriosda Livraria .Leite ,Ribei*ro, que muito tomcoirtribiíido com efficieneia para a ,cxpan-são do livro naciotraJ, «vêm de editar, con-tiniuatíd'0 assim a .prestar ás letras juridi-cas naoionacis* 10 mais reVevante serviço,'dando-«nos a felicidade espiritual -de estar-mos om contacto i-nstrudfivo ct-m o typorepresentativo do nosso vxtlor moral, intel-lcctual, soc'ia'1 e jurídico, «íue é iClovis Be-Vitaqua, o airdhiiireJctò da messa civiliza-ção contemporânea, inrprimlirAlo ao3 seuseslirdos uana magestakle incomparavel, aprecxccilen-cia suprema .de nossa conscien-cia juridiiía c energia moral. Clovis Bc*viJa-dqua tem legado ,ás tetras jurídicas na-cionaes um dupro as«pocto: a força disei-plina'da de sua moral c a estníotura ali-cerç-ada do cdífioio s-cientifüco do direito.Em direito civil, que abrange .totías asrolaições jurídicas, quer de caracter eco-nomico, quer de caracter ¦familiar; .e, bemaásim, o .òireito .politico, itfuc .a'bran'ge tadasas relações jurüd.fc.iis existentes c possi-veis entre o Estado e os cidadãos e en-tre os difíerentes grupos que divMem_ ahumanidade em certo •numero «le naçõese Estados, em ambos os campos, o _»s-pirito de Clovis Bcvibcqu-a item se im-posto extra-murus, considerado, sem favor,a miaior autoridade 'hoje, tanto -em direito«vil-, como eni .cireito internacional pu-blico c «prii-ado, cm o contiincwtc sul-ame-ricano.

O mestre, divide o seu trabalho infa-tivavel e profundo, cmerguiilo vivo « lim-

IMPRESSÕES DE LEITURApido «á luz da verdade rnora-1 c jiundica,p.acicri.len-.eii.te docun*crtta*do e encarado sobtddcs os aílpc-otos Ao direito vigente n*a-cional. Assim, as -questões que Jhc 'foram

sulimetitidas, se deliam AiífcribuKlaS -nestetícguttJo volume, «ra 23 -concer-tiien-tas aodireito constitucional c ad^nintítíativo cSi sob direito commercial. ;

Fecha o fiuro .um índice alphabettco cx-plicativo sobre todas as matérias conti-alas cm o ref-crjido voluiric.

• * *Documentos diplomáticos fran-

cezes .(1S71-1914) — 3" sene,-;:} .Vol. ,1 — Imprensa Na-

cional — Paris —11929.

Em 20 de janeiro de 1918, íoi creadaem .França unia igrartde commissão de pu-blicação dos documentos relativos á guer-ra àe 1914-11918, á qual se *commW*teu afuneção de ircunir os -clenuanitos ir.'form*a-tivos Aa polilüica exterior da França «nas.suas r.daçíJea com a origem do conflictomundial

A tarefa era, decerto, das imais gigan-tescas. Como muito bem entenderam osseus encar.regados officiaes, não era pos-sivel iniciar esse trabalho pleto incidetóede .SerajeVo, caafsa imintídiata da catas-trophe. Era -mister ibt&car-lJK as origensprofundia fi remotas — e .foi ísst> o que acommissão levou a leffeito através de um.traibalho ile «larga projecçao sociológica e.histórica. |0 ponío dc pa«ntfda «lesses tra-¦balhos foi o tratado de Francfcirt.

Os documentos francezes abrangem umlargo .periodo da historia da £uropa, quevem desde .1871 até ,I9M, quando defla-.grou a terrível lueta cujas labaredas en-volveram, por assim dizer, o imundo in-teiro

tos da cham:ellaria franceza corresponden-tcs ao pv-riddo de «'ovanubro de *'9it -a

.fevereiro de 1912. São cartas, telegram-mas, dffilciós e -niais ddcumenilx» offi-ciaes «que -«'lUcíd-atm con!siUeravel'men'te damWerife politico eurbpcu na época 1111-mediatamentte .anterior á igrande guerra,servindo como dcipoiiiiientce precioso's parao cslti-Jd'0 defimàtivo dessa formidável con-vulsSs politida, dc que foi theatro o .Ve-ilho Milndo.

A publicação .iíeslse9 ,iooumeíitos_ equi-valle «a um inestimável serviço á historiaida civilização -e -á -dhranica dos maisatfiaulíadbs povos europeus dOs nc-ssosdias, * * *

*"Os nossos males. — SuasCAUSAS E OS MEIOS DE COM"batel-os". —- /• MalaquiasC. Lima. — Typographia Be-nedicto de Souza, — Rio,1929.

O tenente-coronel reformado J. Mala-quias Cavalcanti Lima resolveu enfeixarcm volume os artigos de collaboração quepublicou num jornal desta capital, a con-vite do mesmo e quando se achava emgozo de férias como professor da extinetaEscola Pratica do Exercito.

O Sr. Cavalcanti «Lima é um republi-cano desde os tempos enthusiastas em quecursava a antiga Escola Militar e em quelhe coube fundar, com outros camaradas,o Centro Republicano da Terceira Compa-nhia. Em uma photographia histórica re-centemente publicada appa-recem, alem dor.utor do presente folheto, outros alumnosda Escola Militar da Praia Vermelha, quetinham jurado fidelidade aos ideaes repu-blicanos. Quasi todos esses alumnos tra-ziam na mão publicações republicanas, en-

O presente .volume enterra -03 «locumen-1 tre as quaes O PAIZ.

iFiliam-se, como se -vê, aos tempos pri-meiros da vida do autor os seus pendorespara a formula republicana dc governo.Sobram-lhe, assim, credenciaes para tra-tar de assumptos que se prendem aos ne-gocios politicos da nação, embora se pos-sam fazer restricçõe3 a vários trechos des-ses artigos.

Quaesquer que sejam, porém, essas re-stricções não se pode negar ao autor umaforte dose dc idealismo, idealismo que éuma fôrma exaltada de amar e servir apátria commum.

• * *"O amor, fonte do crime". —

Aloysio de Carvalho Filho. —Bahia, 192S.

O Sr. Aloysio de Carvalho Filho, her*deiro de um nome illustre, tem sabido nãosó conservar as tradições desse nome comoaccrescer-lhe brilho novo e méritos inedi-tos. Ainda muito moço conquistou, emnotável concurso, o logar de docente daFaculdade de Direito da Bahia apurando-se na cultura juridica com uma dedicaçãoinvutgar e um enthusiasmo contagioso enobre.

O presente trabalho é a fixação emvo-lume da' conferência por elle pronunciadana Associação de Caixeiros Viajantes doBahia em fins de 1928.

"O amor, fonte do crime" é um estudojuridico e psychologico do sentimento comofactor de exaltações criminosas, tio oom-muns na vida de todos os povos e emtodos os tempos da historia do mundo. ;

These de amplas fronteiras, requem,decerto, uma cultura forte, illuminada poruma sensibilidade de artista que desse áspaginas mortas dos livros a vibração quesó á vida do sentimento lhes pôde impri-mir. SSo factos da vida real que o aut.jruos conta com uma admirável graça de

estylo, com um senso acurado das boasfôrmas literárias sem prejuizo da doutrinajuridica que alicerça o trabalho e lhe dásolidez e estabilidade.

" O homem amoroso será, — diz o au-tor — physiologicamcnte, um homem nor-mal. .O amor, neste caso, é *um sentimentonatural indispensável á própria vida. Mas oamoroso apaixonado toca as lindes dc umafôrma patliologica. O homem normal amae resiste aos impulsos criminosos desseamor. O apaixonado, porque se exaltounesse amor, e nessa exaltação se lhe cm-botaram os sentidos, cede facilmente .aosimperativos da paixão. "

«Nessa ordem dc idéas propugna o autoruma diminuição de pena para os deliçtosde fundo amoroso. E' uma these, passívelde discussão, mas que enseja ao Dr. Aloysio de Carvalho Filho opportunidade pararevelar, mais uma vez, o seu talento e asua cultura.

* * *"EscRirTURAÇÃo Mercantil".

João Miranda Valverde. —Pimenta de Mello & Cia, Li*mi tada.

Com maior ou menor utilidade, têm-1103chegado ás mãos, desde alçun» annos, li-vros diversos sobre a materia; não se lhesnotam, porém, assumptos novos ou palpi-tantes.

Todos elles com orientação mais ou me-nos pratii-a esplanam os methodos já co-nhecidos pnra a Escripturação Mercantil.

O Sr. João de-Miranda Valverde i autorque agora nos apresenta um novo livro aque deu o titulo de: " Evolução da eserl-pta mercantil"' O texto confirma inte-gralmente o titulo de seu livro: não hasenão assumpto novo, todo elle harmônico,sem detalhes que poderiam engrossair ovolume sem valorizar os pontos dc vistaarticulados.

O Sr. Miranda Valverde se propõe, e jáo oratica- n *-*oriliturar o livra " Diário"

por processo mecânico e dando ás partidasdn uma escripta uma fôrma toda sua, ab-solulamente clara e conveniente, reunindono próprio "Diário", os livros "Caixa","Razão" e de "Balancetes".

Examinando attentamente o seu methodosomente louvores merece. Elle impressio-nará sem duvida a todos os conuibili-tasesclarecidos; e a recominendar o seu lira-balho, a sua orientação, ha nomes citadosali; como sejam os de: Drs. Monteiro deSales, Prudente de Moraes, Renato Maia,Miranda Valverde, Spencer Vampiú- eCarvalho de Mendonça 1

Não ha assim como duvidar do suecessodo livro.

*'-¦•*¦,;.*

" MtSCIXLANKA RECREATIVA'" —¦Erasmo Junior — Edição daGniipliica Sanei.

Não é um livro de literatura, o que étalvez uma vantagem, .porque bem podiaser — de má literatura, de certo mais fre-quente do kiue a de bom «inilate. O Dr.Erasmo Junior não incorreu, .pois, no pec-cado de escrever uma cfora de banaüdw*des mais ou menos literárias, -com «preleu,ções á gloria ou pelo menos a uma fugaznotoriedade. Fez niuito melhor: comipoxum volume com a intenção christã de di-vertir o seu semelhante, ajudando-o gene-rosamente a vencer as horas de tédio e delazer. De sorte que, em .vez de perpetrarum «poccsilo, praticou acto humano, semintuitos aggressivos contra a paciência «a ionjanimidade dos que lêem. Muito aocontrario. A sua Miscellanca -é um com-.pendio farto de jogos innocentes, desde oxadrez, com os seus intricados e empol-gantes problemas, até as graciosas sorte»de salão. Em summa, trata-se de um tra-baiho despretencloso, mas methodicament*»executado e que visa indicar e ensinar,com admirável clareza, meios ino-ftensl-vos de distração para os que se alborrcceiur.o "desneuvrement" — « mer«« todw risíjwpatblas.

JA:mmSmm

~f?sfy. -

O paIZ — DOMINGO, 18 DE AGOSTO 1_E 1929 0no

A vigorosa oração do deputado SouzaFilho, na Câmara, sobre a actualidade

politicaDamos, a seguir, n conclusão do

vibrante discurso pronunciado na

Cumaru pelo deputado Souza Filho-

Quero voltar ao Uio Cirande doRui, onde fui levado, nRo direi polomlnuano dos apartou, mns pela von-tanla das discussões. Pretendia mos-trar quo recentemente haviam esta-belocldo a fórmula arbltra-l para uo-cisão doa litígios. Ha alll uma liai-rolra lntransponlvol ontro os prlnei-pios © ns Idéas do um partido o de°

Por quo so fundou o Partido Fo-dorallsta do Rio «rando, slnuo paiacombator o cntlioclHmo político uoJulio de Castllhos? Então, as «uns

grandes oombras de Castllhos o «oBllvolrn Martins então, agora, con-grnçndas? Então, quo significam na

princípios do Partido Democrático «oSr Assis Brasil? Este so uniu an i>déraliamoi pelo Idoal santo (le 11)61'"tar o Estado de uma chamada dieta--dura presidencial, caracterizada imporpetuidode das funceücs eloçtlvíisiquo, segundo os prlriòlploa cariloaojdo regimen. devem ser tcmpòrarlafil

O Sr. Odilon Braga — 13 eon.-;-iS'liuo seu objectivo.

o SR. s-ouza filho — Vo\jmquo vós, rlògrandénses da oppÒHleilo,me dlssostos, aqui, nn legíslntu ra nn-tr--passnd,i, quando tive a houvit derepresentar meu Estado nesta .asa,nntcs de se dar a minha dégòila, (|tion política mineira lmpox a P.e-riinin-buco. ,

o Sr. Adolpho Bergamlni - - E oEstado so subordinou' •''¦

O SU. SOUZA PILHO.,— Q.uiimlotive a lionra -de roprosohtar meu Es-tndo na legislatura de 1.021 a" ÍÜ23,foi o quo mo trouxostes do Rio Grau-de.

O Sr. Adolpbo Bergamlni — SiPernambuco se súbmettòit no Cutlc-te. uma vez, nãn iv.-rá rllfCicil sub-motter-sé n- segunda....,

¦o SR. SOUZA FILHO — popon;«ados homens que' estão A frentn «esous de"stlri(xs o tambaíri ila's r-ifcum-stnnclns políticas do paiz; Peln mus-mn. diversidade ile i-irrum-ari.ivlii ¦";

quo Ar. Es; deu seu npolo á cãndlri/i- .tura Bernardes, pnra donols v-Uml-o. |tornando-se dos mais impe.nitonteaòppostcionistas. (iMuito bem; multobem. Applausos das galerias.)

O Sr. Adolpho Bergamlni — E'verdade.,.. Bel meu apoio ao Sr.Arthur Bernardes. quando çanílllln-to. Depois, presidente; como -íiesme-i-eco-=sc da -Nação, retiro •-lhe e.«seapoio, combatendo seus actos do bo-verno.

o SR. SOUZA FILHO — Alias.desejo apenas pôr as cousas em scusdevidos termos.

O Sr. Adolpho Bergamini — Nãoo cortejei, quando estava no. Cattete..no passo que muitos outros! o com-bateram quando candidato e depoisadheriram.

Ò SR. SOUZA PILHO Si tor-mos por esse caminho, si procurar-mos justificar essas attitudes, nãoacabaremos tão cedo. ¦ Teremos op-portunldnde de discutir todos os fa-r-tos políticos do Brasil, os aconteci-

•mentos presentes o passados. Assil-mo atô o compromisso de voltar «la-rlamente il tribuna, mas, acrora, voup&r ordem nn dtecuss&o, aguardando

, a palavra de V. Ex.; talvez no pro-xlmo expediente.

O Sr. Adolpho Bergamlni — Se-ria um enfado para V. Ex. ovolrareu á tribuna. "' •••¦

O SR. SOUZA FILHO —- Não ler-nora o nobre coilega que ouço commuita attenção seus discursos, albiu.brilhantes. S. Ex. sabe multo hemque emquanto os liberaes. «iue hojeingressam nas suas fileiras, ooiíirmedeclarou, com certa empáfia pátrio-tica, no Hotel Gloria (risos) , qu-indorecebeu a adhesão de Mina? o do R!»Grande do Sul, se oscolliiam, aquiestava, eu muitas vozes ao seu Indo.apenas com essas sentinellas, que oIllustre representante do DistrictoFederal classifica de avai-Qiulus, defino Paulo e do Rio Grande, o. maistarde, a sentinellazlnha vigilante doPiauhy...

O Sr. Hugo Nnpoleão — Obrigadopelo dlmlnutlvo.

O SR. SOÜ-A FILHO — Perdão.Não ê pelo diminutlvo. Kstou sem-pre a alludlr âs cousas pequeninas,porque V. Ex. ha pouco andou fa-zonilo espirito. SI ha quem sejagrande na minha estima, na minha,ndmiraçjão, £ o nobre coilega. Quea<>dizer, entretanto, que mio JuIiío V -Ex. dos maiores, porque chesou vimpouco tarde, quando «o começou asentir naufrago na politlee. do Piau-hy. . .

O Sr. Hugo INapoleã.o — Devo¦declarar que entrei a combater ogoverno d« meu Estado, quando ellatinha aponas, tres mezes, e o nobreorador me encontrou ao sen lado, a.ose discutir, por exemplo, o projectosobre tarifas. Rompi cor-i o uo-ve-r-nador. por se ter ello tornado vio-lento, arbitrário, déspota. Não soundherente de ultima hora.

O SR. SOUZA PILHO —Nilo foie-via a minha Intenção.

O Sr. Hugo Nnpoleão — Comeceino momento opportuno e c-nm muitahombridade.

O SR. SOUZA FILHO —Não foino começo da legislatura.

O Sr. Hugo Napoloão — Quandoaqui cheguei, a legislatura jíl se ha-via iniciado.

O SR. SOUZA FILHO — 0 queTonumbra do aparte do illustre o no-bre amigo, £ que. nesses dlns emque a sua rebeldia espontavn anui. ..

O Sr. Hugo Napoleão —Rebeldiajusta .

O SR. SOUZA FILHO — ... en-icontrava. uma vez por outra, comona questão das tarifas, outro rebell-dc. -pertencente a essa grande pamur-jnda que applaude o Cattete... En-tão, havia no melo dessa carneiradadc Panurglo quem ousasse collocar-eo ao lado do nobre Deputado. Vê,portanto. S. Ex., que nílo vivíamosaqui coaretados, que opinávamos li-vromente, como livremente contl-miamos a opinar.

.Ta nâo sei mais, Sr. Presidente, othema que me ipreoccupava o espl-rito...

O que eu dizia — agora no recor-do — é que £ •profundo o sulco daseparação dos iprlnclplos c dns idéasentre os òpposiòionistas e os situacio--nlstas sul-riograndenses.

Quando vós me batestes fi porta,opposicionistas do Rio Grande doSul. om 1922 e 1023. para que eufosse um dos 'pulmões. Pessoa deQueiroz e eu, por onde respirassemvossas liberdades o vossos anseios,quando vós me batestes A 'porta, vósme dissestos que o Rio Grande do¦Sul estava separado em brancos, epretos, em escravos e livres; vós medissestes que vossos direitos estavamna immlnemcla de sossohrar! Vós fe-deralistns tinhois reunido ao partidochefiado ipelo Sr. Assis IBrnsIl, por-que vós não /podeis nermittlr conti-nunsseadictadura rio-girandcnse, con-tra cujos dogmas, -preconceitos e dou-trlnas vós vos insurgieis. E mais tar-de pegaveia em armas na defesa da

causa, quo -chaniaveis sagrada, doItlo Grande.

Combati, então, d reelcglbWidadedos ipresldentes.•O Sr. Adolpho iBer-gamlnl — E a1-dea foi victoriosa.

O m. SOUZA PILHO — Sustenta-vo., como .continuo a sustentar, que areeleKlbllidado do.s presidentes o go-vc-rnadoros. era offcrislvn fi Consti-tu leão da Republica, que ví-.dn nop rèãldonte se ínzor reeleger.

•O .Sr. Odilon Braga — Mns V. Ex.,acorii, np-provu uma reeleição.

•O SR, SOUZA FILHO — E' o tbe-ma ique se renova ogora. Agora sevem -com o soplilsina ile que o Bre-al-dente se quer reeleger ou per-pe-¦tuar-se na pessoa -de um seu amigo.

•Mas no caso concreto do RioOrando do Sul, nem sequer se trata-va de outra pessoa através da qualqulzesso o -Sr. Borges de -Medeiros sepcriic-tuar 'no ipodcr. O do que se tra-tava era da prrpetuidade das func-cbes exercidas pela mesma pessoa .. .

O «r, Hugo Magalhfies — Bem ""mal, a '-Constituição estadual per-Eximia.

iO sn. SOUZA PILHO — ... »eminente e respéltnild chefe do *i'ar-

tido -lUpulilicano do Rio- Orando doSul. '•..»,,

O Sr. Rpdoípho Bersainlnl — Amtem V. Ex. razão. E a CimpanlTn eratao Justa que Ioi vlctuilo-sa.

ü SR: SOUZA pilho — «nordizer, pnr conseqüência, que haviaum ponto do doutrina fundamental-monto divergente. Uns que-rin-ra atemporária mente -das Cuncçõcs ele-ctlvaá como um- dos ¦traço» -onrdt-aes

Oo regimen; outros, queriam a ljber-ílade da livre escolha, inVocandOrsaaté o precedente ida4 política-amerl-oami, em virtude •*dn flU»l- <« PÇ*Pl"dentes tõm sido trá-fllcloJialraente re-eleitos;-uma sô vez.- Tor * m-er-ce •—

OQinò dir.ei?.— dos interesses -imliü-

cò-s do continente, -coube aWasliln-Kton impedir a sua segunda i-eeleu;:iosocalcando os desejos de seus .corre-

leglonardos e, quiçá, os anseios go-raes do paiz.

0 Sr. Odilon Braga — Veja Y. Kx..a belleza do exemplo desse W.aslilu-gtõnl

O SU. SOUZA PliT.llO — Veja niquo belleza de exenvplo Invoco parao Uio Grande do Sul qúòhdb não ti-nha o apoio da poüti-a niineiwi.¦ Vc-jam u-" exemplo de belleza quandoeu. pnra lograr a designação de umaeoraiuiss.iu (Ia Camnra afim de rece-bor o Sr. Assis Brasil, tinha (lo.íor-çar o Sr. Bueno Brandão a ir á' tri-buna, como "leader" da maioria, .de-pois ile ter obtido a as-slgnatura detrinta o tantos Dciputa-.los 'è-' de-vlar.irque essa designação não': tinha oorpolitica, significando assiin o dissídioentre a política de -Minas e do loGrande do Sul, apesar da sympathiaInequívoca de Raul Soares, esse gran-de conduetor de homens (mui'tobem), tão cedo desapparecldo 6 sp-bre -cujos hombros estava a cruz desanear os costumes politicos doBrasil. ^

0 Sr. Lindolplio Pessoa — Desa*p-pareceu quando era mais necessário.

0 SR. SOUZA PILHO — Que £(iue se aWegava ainda contra o si-tuaclonismo do Rio Grande? Allega-va-sc que o voto, ali, era. uma men-tira; all©gavã-s'e que o voto era des-moralizado, que o voto ern fraudado,que o voto era violentado; allegava-se que o ISr. Borges de Medeiros -pormeio da nomeação dos chamados"Intendentes provisórios', suffocavama liberdade dos o-piposielonlstas, per-mittlndo o empastelamento dos jor-mies, o sacrifício das liberdades e,atí, negavam a garantia de vida.

0 Sr. Adolpho Bérgamini — Masdesappareceram esses factos. • ¦

0 SR. SOUZA PILHO — Os op-posicionistas foram obrigados a pe-gar em armas, e, em conseqüênciadesse movimento, que era aquecidopelo Presidente da Republica, nomomento o Sr. Arthur Bernardes,apezar das sympathins conhecidas doseif-Ministro da Guerra, Sr. Setem-brlno de Carvalho, que, allfis, chegouatê a ir ein pessoa para sondar amentalidade do Rio Grande do Sul,apezar disso e apezar dos clamoresgeraes, a Intervenção federal, pro-mettida, não se fez e foi necessáriotrabalhar-se e celebrar-se um pacto,pacto de honra, o pacto dc PedrasAltas, em virtude do qual as doutrl-nas positivistas do situaclonismio rio-gnuide.nse tiveram de consentir nareforma da Constituição, que era en-tão considerada como intangível esagrada... ,

O Sr. Arlosto Pinto — Quem odisse foi o Parlamento brasileiro, enão nós. O Congresso da Republica,por extraordinária maioria, entendeuquo a mesma não attentava contraos pontos cardeacs do regimen re-publicamo.

0 SR. SOUZA FILHO — - ¦-Jconsentir, também, na representaçãodas minorias.

0 Sr. Arlosto Pinto — Essas ml-norias sempre tiveram representa-ção, no Rio Grande do Sul; nao só14 comto aqui.

0 SR. SOUZA FILHO — Umpouco mais minguados. Lembra-me,bem do Sr. Antunes Maciel, o doRaphael Cabeda; lembra-me bemque o Sr. Pinto da Rocha clamavaquanto ãs violências praticadas con-tra o seu direito; em virtude dessepacto, porém, appareceram seis re-presein tantes.

0 Sr. Slmóes Lopes — Sendo quedous "phosphoros", na oceasião.

O SR. SOUZA FILHO — Quemos accendeu?

0 Sr. Simões Lopes — E' paraver até que ponto foi a nossa libe-ralidade.

O Sr. Souza Filho — Ahi esta:dou a palavra ao Sr. Baptista _u-sardo. „

O Sr. Arlosto Pinto—Antes deue,o Sr. Wenceslau Escobar, que teveassento nesta Casa, declarou, for-malmente, que dous representantesda Alliança não haviam sido legiti-mamente eleitos. Isto esta. nos "An-

naes" do Parlamento.O Sr. Simões Lopes — Não se

trata do Sr. Baptista Lusardo.O Sr. Arlosto Pinto — O orador

quer quebrantar a união dos gau-chos, mas isso não conseguirá, por-quo esse povo está muito acima des-sa pequenez aldeã.

O SR. SOUZA FILHO — Pareceque o nobre apartista gostou de ml-nha phrase, repetindo-a.

O Sr. Arlosto Pinto — Ella estános "Amiaes". Ainda ha dias, tiveo prazer de relel-a, e verifiquei quehavia sido proferida por V. Ex. Nãosei, porém, £ si essa desejada des-união dos gaúchos serã muito no-bre.

"V. Ex. o dirá.Vou depois explicar a união dos

gaúchos. Não a estou taxando demenos nobre; estou apenas pro-curando mostrar que os pontos devista philosophicos e políticos... .

O Sr. João Neves — A união £nobre, e incommóda.

O SR. SOUZA FILHO — ...queas directrizes do situacionismo rio-grandense e dos seus opposiocionis-tas são muito antagônicas.

O Sr. Ariosto Pinto — Uniram-so hoje para defender um principio,

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como ha um século se uniram con-servadores e liberaes, legalistas efarroupilhas, para defenderem asfronteiras da Pátria.

O Sr. Machado Coelho — A Pa-trla não está ameaçada.

O SR. SOUZA PILHO — A Pa-tria não está agora ameaçada nassuas fronteiras.

O Sr. Ariosto Pinto — Estou dl-zendo que hoje se uniram para de-fesa de um principio, como hontemse uniram para defender as fron-teiras.

O Sr. SOUZA FILHO — A phra-se pôde ser interessante, e o é...

O Sr. Ariosto Pinto — E' his-torica.

O SR. SOUZA PILHO — .--£uma bonita figura de rhetorlea, masnão destroe os meus argumentos.

O Sr. Piores da Cunha — Paraque V. Ex. não esteja a perder tan-to tempo, devo dizer o seguinte:passada essa camipanha, nós, repu-bllcanos, ficaremos com nossos prin-cipios, e nosso programana, e os 11-bertadores com os delles, e vlvere-mos no melhor dos mundos. Nãopercamos mais tempo; o resto é di-gressão.

O SR. SOUZA FILHO — Logo,tinha eu razão, quando declarei queuns e outros enrolaram a bandeirade seus princípios, para fazer umafrente unida. (Não apoiados.)

O Sr. João Neves — Não £_ enro-lar bandeira; trata-se de união oc-casional.

O SR. SOUZA FILHO — Poi oque negastes ha pouco, senhores doRio Grande; foi isso que me trouxeâ tribuna. E esta a minha these, athese principal, a these mater.

Quero mostrar que enrolastes asbandeiras de vossos princípios, quecontinuam em essência antagônicos,para formar uma frente unida. Va-mos agora saber porque.

O Sr. Flores da Cunha — Quemsabe ?

O SR. SOUZA PILHO — 'O nobreDeputado, Sr. Presidente, acaba dedeclarar que, depois da luta, cadaum voltará para seu posto.

O Br. João Neves — JA se operouum milagre; pôde operar-se outro.

O SR. SOUZA FILHO — Assimnão posso raciocinar, 31 * 3. Ex.mesmo que vem afflrmar, para queeu seja synthetlco na tribuna, que,passada a refrega, cada um voltaráaó seu reducto, ás suas idéas!

O Sr. Piores da Cunha — E* oque é intuitivo.

O Sr. Arlosto Pinto — _ digno.O SR. SOUZA FILHO — Ninguém

põe em duvida.O Sr. Piores da Cunha — Senhor

Deputado: que Indignidade pôde ha-ver em estarmos unidos agora?

O Sr. Adolpho Bergamlni — Aocontrario.

O Sr. Odilon Braga — Se o casoé nacional?...

O SR. SOUZA FILHO — Nâo es-tou dizendo que seja indigna.a união;estou sustentando que essa união nâocorresponde a diversidade de prlnei-pios que separa a opposição rlogran-dense do situacionismo do Estado.

O 9r. Flores da Cunha — Mas e«-tamos unidos agora.

O Sr. Adolpho Bergamlni — _ oorador quer desunir.

O SR. SOUZA FILHO — Longedisso, a união ê multo digna, m.isprofundamente regionalista. (Nâoapoiados.)

O milagre £ operado por uma aspi-ração tque n3o chamarei nunca demenos nobre, que saberei respeitar,que chamarei mesmo elevada, se oquizerem, mas que ê Inspirada, inne-gavelmente, em uma ambição profun-da, Inequivocamente regionalista.

O Sr. João Neves — Qual a am-blção? Vamos pôr isso em termos.

O SR. SOUZA PHiHO — A doRio Grande do Sul de ver na .presi-dencia da Republica um seu filho.

O Sr. João Neves — E não temesse direito? Não pôde pensar nisso?Negam! Negam! Isso os incommóda,como se o Rio Grande fosse estran-geiro na Federação. ('Palmas.)

O SR. SOUZA FILHO — DeveV. Ex. dar apartes olhanodpnra mim e não para as galerias.Cultura e talento não lhe faltam.

O *Sr. João Neves — Palio a V. Ex.,aparteándò o seu brilhante discurso.

O SR. SOUZA FILHO — Como medá um aparte destes? Quem está in-

• commodado aqui porque o Rio Gran-de candidata um de seus filhos á altainvestldura?

O Sr. João Neves — V. Ex. cha-ma regionalismo e não acha reglona-lismo ao facto de continuar o Estadode S Paulo na presidência, por ln-termedlo de um de seus filhos!

O Sr. Flores da Cunha — Entãofoi por obra do regionalismo que SãoPaulo ja deu cinco presidentes daRepublica?

O SR. SOUZA FILHO — Não seise foi por obra do regionalismo. Seique tem havido, realmente, um revê-samento entre S. Paulo e Minas,apenas quebrado com a eleição aomarechal Hermes e do Sr. Epitacio.

O Sr. Flores da Cunha — Que seconclue dahi ?

O SR. SOUZA FTLHO — Não po-deria negar essa aspiração, porqueseria negar a aspiração de Pernam-buco e de todos nós, politicos doeEstados.

Pôde ser que seja nobre essa aspl-ração, mas sustento que £ reglonalis-ta E quando essa aspiração é re-giónalista, não devemos contentar-nos com as apparenclas doa pheno-menos políticos; devemos, a luz dasociologia, examinar o seu fundo ea sua essência e ver se ella está emharmonia com os princípios e aspira-ção do Brasil.

O Sr. João Neves — Nas urnas êque -vamos ver.

O SR. SOUZA FILHO -— Não po-demos ter aspirações regionalistas...

O Sr. Arlosto iPinto — Não as te-mos.

O SR. SOUZA FILHO — ... quan-do e puramente nacional.

Não podemos escolher o candidatorlo-grandense, o candidato paulista,o candidato mineiro pelo só facto deser riograndense, paulista ou minei-ro.

O Sr. Flores da Cunha — V. Ex.está negando, atê, o direito de Per-nambuco eleger o Sr. Estacio Co-imbra.

O SR. SOUZA FILHO — O apar-te dp V. Ex. já está respondido nocurso da minha oração.

Piores da Cunha — Quan-O Srdo?

O SR. SOUZA FILHO — O quesustento é que devemos verificar noscandidatos mineiro, paulista, rio-grandense, pernambucano, parahyba-no — nâo importa de onde, porquetodos são brasileiros (applausos) —as qualidades necessárias para ascen-der á alta curul governamental daRepublica! (Apoiados.)

O Sr. João Neves — Onde estámeu caro coilega, a differeneiaçãoentre regionalismo c nacionalismo?

O SR. SOUZA FILHO — Está nadifferença entre o todo e a parte. Nodia em que vingar o ponto de vistaeítreito do regionalismo, esta pátriaperderá a sua unidade, para se trans-,formar em tantas parcelas quantasforem as aspirações estaduaes. E«-sas ipreoccupações -regionalistas, emquestões desta ordem, é que podemdespedaçar, fragmentar o Brasil.

O Sr. João Neves — Não cabe aoRio Grande do Sul a observação donobre B-eputado, pois sempre tem omeu Estado defendido com brilho aunidade nacional.

O SR. SOUZA FILHO — As aspi-rações regionalistas são, por assimdizer, o brado das populações regio-naes. Não devem, norém. jamais so-brepõr-se e sobrepujar os meios ge-raes da Nação.

O Sr. João Neves — Onde estãoesses anseios na Candidatura na-scida no Cattete?

O Sr. Odilon Braga — iRppare onobre orador: o candidato, Si\ Ge-tullo Vargas, foi apresentado por *inl-clatlva de Minas. Não se trata decandidatura lançada pelo Rio Gran-de do Sul.

O SR. SOUZA PILHO — Minasapresentou o Sr. Getulio Vargasporque o Sr. Antônio Carlos foi re-pellido.

O Sr. Odilon Braga — Nãoapoiado.

O Sr. Pessoa de Queiroz — A can-didatiira rlo-grandente foi lançada¦porque iMilnas não podia apresentar |a do seu presidente. Esta a verdade. ,Vamos deixar -de ingenuidade... |

O Sr. Odilon Braga — B' opii_fto jV Et. '

O Sr. Pessoa de Queiroz — —' »expressão da verdade.

O SR. SOUZA PILHO — E' umaverdade.

¦O Sr. Odilon Braga — VV. EEx,não têm razão. O Sr. Antônio Car-los se dirigiu ao Rio Grande do Sulporque o Sr. Getulio Vargas tinhacom S. Ex. aif-finiidades de iprinci-piose de pratica republicana. (Appoia-dos.) .

O Sr. Ariosto iPinto — Se o presi-dente de Minas tivesse essa aspira-ção, não -lhe faltariam títulos paratornar-se um candidato nacional.

O SR. SOUZA PILHO — Affini-dades .. Phrase Oca... iPrecisamen-te o contrario ê que se verifica. Haentre Minas e Rio Grande um anta-gonismo horrível através da histo-ria. (Não apoiados.)

O Sr. João Neves — Essa £ umaphrase sem sentido. ¦¦_ _.

O SR. SOUZA FILHO — O RioGrande situacionista quer o voto adescoberto, porque vive ás claras, se-K-undo a doutrina de Conte.

O Sr. João Neves — V. Ex. nao oconhece mais nem melhor do quenós, que o temos defendido com ar-mas na mão. .

O SR. SOUZA FILHO — Deixemosas armas para depois.

O Sr."'Flores da Cunha — Tor que?O SR. SOUZA FILHO — Porque

ellas não tém o milagre de cortar ofio das minhas considerações. _

O Sr. Flores da Cunha — Poderão16

O SR. SOUZA FILHO — -Poderãotambém ser rebatidos!

-O Sr. Flores da Cunha — Vere-m0Sr.

Pessoa de Queiroz — Have-mos de ver. vere-

O Sr. Piores da Cunha — ^ cre

m°o' Sr iPessoa de Queiroz — Os

homens são os mesmos!,0 Sr. Flores da Cunha — vere

m°0! Sr. João Neves - Sua alma,

sua palma! Assim o hao de ter.O Sr Flores da Cunho - Veremoe

se as armas nüo terão uiahzacao!Que não esteja para breve. São of

jrnituita de V, Ex.meUs VOtosÈonciue ^ 20, p.i£f.iua>)

,., ii,;...,:,r.„-;x;,-,,.,-.-..,;..,;...,....•-

O PAIZ - DOMINGO. 18 jB AGOSTO PE.1929 "»W

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ArÉí-gos, notas rammas e informações diversa_»

0 apoio de agremiações politicas. associações de classe directorios«'-*"<*¦ • £- candidaturas Julio Prestes e vital Soares

e câmaras municipaes asI O Srrocobeii

Presidente da Republicao seguinte telogrnmnin:

1UUEIRAO PRETO — A dire-

ctoria da Assoolaç&O Commercial da

Ribeirão Preto, solidaria com V. Ex.

cm sua ultima, reunião semanal, re-

noivou apoiar as candidaturas Julio

prestos o Vital Soares ft. presidênciaesidonela da Rèpublloa no

Saudações —An-

omna

«;o

Drapara

Repu-

fileirasgovernador.

- Dr. Tlico-

c vlce-prruiatrlonnlo futuro,«elo Nogueira, presldento.

* * -Ar

O deputado SlmOes Filho, "loa-

der" da bancada bahiana, recebeu

mais os seguintes telegrammas*ANDARAHY -— Governo munici-

pai Andarahy acaba manifestar.seudecidido apoio candidaturasjulio Prestes e Vital boarOBPresidente e vice-presidenteBlica confiança plena ellas cônsul-tam altos interesses paiz assegurai!-,1o conducção politica bent-mei-it-iWashington Luis. Affectuosas sau. a-..ooa _ Agulnàldo

"faria', preteito_- Dr. Timotlieu Maciel, presidenteConselho. ... „

SBRRINHA — Applawtimos eapoiamos candiduturas Julio Prestosc Vital Soares ft presidência u vice-

presidência da Republica". «Momentopolitico não comporta vucila..oosrexigindo bahlanos cerremcm torno seu lllustreAffectuosas saudaçOestonio Martins, presidente —

J-UCiino José Bastos, — João <->osta —

lleraclides Martins — Abel BastosDdmosthones Andrade e Manoei

Prado.UltANDY — Communlco nossas

adhesOes chapa Prestes-Vitui a quemja apresentámos mocOes solidarleda-de. Seguo cópia da moção votadapelo Conselho. Saudações — J "•'''-'Guimarães; prefeito.

MONTE SANTO — Conselho MU-nicipal Monto Santo, reunido cmsessão de 8 do corrente, votou mo-cão do apoio fts candidaturas Drs.julio Prestes e Vital Soares, paraPresidente o vice-presidente da Ke-publica no próximo quatrlennio, asquaes satisfazem, perfeitamente as-piraeoes nacionaes. Saudações .-—ThlllSÒ Alcântara; prefeito — AutuoAlves, vereador — Arthur Cardoso

Juvenelo Loopoldlno — JoãoEvangelista — Joaquim CardosoPorphirio Borges — José Dantas —

Salomão Cardoso — João CaldasHerculano Cordeiro — Galdino An-drade, vereadores.

JAGUARARY — Temos a gratasatisfação do communlcar a V. Ex.

nue prefeito municipal e maioria vc-réádorès desta villa, reunidos em•sessão solenne, acabam de votarmoção de incondicional solidarleda-de e decidido apoio fts candidaturasdos eminentes brasileiros, Drs. Jul oPrestes e Vital Soares ft presidênciae vice-presldeiicla da Republica. He-speltosas saudações — José Glemen-tino, prefeito — José Tiburcio PI-lho, presidente Camara — ManoelNegrelro Pilho, vice-presidente _—Vital Teixeira Carvalho — José Li-cinlo Pereira — Onofre Souza, ve-readores. ,.

AREIA — Prefeito e ConselhoMunicipal Areia afflrmam V. Ex.completa solidariedade e apoio in-dlcação jft hoje nacional nomes Ju-lio Prestes o Vital Soares para Pre-sidente e vice-presidente da Remi-blica que este município fará victo-riosa pela unanimidade das suas for-ças eleitoraes orientação senadorLeoncio Galrão. Tudo pela Bahia_ epelo Brasil — Laurentlno Gali-ao,prefeito — Pacifico Brandão, presi-dente Conselho — Cândido Ramos—Claudelino Marques—Amando ban-t03 — Ubaldino Simões — Alexan-dre Pereira — Hemeterio Villasboas

Antonio Pinheiro, Antonio Tou-rinho — José Telles.

ILHÉOS — Conselho MunicipalIlhéos tem subida honra coinm.unl-car V. Ex. acaba votar seguintemoção:"O Conselho Municipal de Ilhéos,considerando que se agita em todoo paiz o magno problema da sue-cessão presidencial, 0, ainda, queeão candidatos á presidência e vice-presidência da' Republica os emi-nentes estadistas Drs. Julio Prestese Vital Soares, cujos nomes rcfle-ctem aspirações nacionaes; conslde-rando mais que a candidatura davice-presidência da Republica apre-senta Justa homenagem ft Bahia, napessoa do seu egrégio governador,manifesta a sua unanime solldane-dade e franco apoio fls candidalu-ras dos Drs. Julio Prestes e VitalSoares, respectivamente, para Pre-sidente e vice-presidente da Republi-ca no p/oximo quatrlennio."

Attenclosas saudações — VirgílioAmorim, presidente — EustaquioBastos, 1" secretario — Justino deAndrade, 2° secretario.

JAGUAQUARA — Levo conheci-mento V. Ex. nesta data encaml-nhel Dr. governador Estado moçãosolidariedade ca n d 1 d a t u v a JulioPrestes-Vital Soares para Presidentee vice-presidente Republica. Assi-gnaram moção corpo conselheirosmunicipaes grande numero repre-sentantes classes conservadoras oprofissionaes. Cordlaes saudações —Dr. Alyrlode Almeida, intendenteJaguaquara.

ASSURUA' — Temos máximo nm-zer communlcar Conselho Municipaldesta vllla Assuruft, em sessão ex-traordinaria, votou moção completoapoio plena solidariedade chapa can-dldaturas Presidente e viec-presiden-te Republica merecida escolha emi-nentes estadistas Drs. Julio Prestese Vital Soares. Queira V. Ex. auspi-cioso acontecimento aceitar sincerasfelicitações e respeitosas saudaçOes

Gasparlno Barreto, presidenteConselho — Manoel Gomes, secre-tari0 — Fabirino Béssa — José He-•lcro — Antonio Mariano — Marco-lino Forte.

CORAÇÃO DE MARIA — Conse-lho Municipal Coração de Maria, emsessão extraordinária hoje realizada,presente prefeito João Raul

Camara, recebeu o seguinte tclo-gramma:

S PAULO — Multo ponliornilo•igriuioci) o attcricloso telegrammu

quê a representação flumlnonaoCamara Federal, solidaria oom

a orièntaf;ilo do meu eminente nnn-go, presidente «Manoel Duarte, o com;i coinmlssão executiva d.O P- R. }'¦•mo envia us suas congratulaçõespela Indicação do meu nomecandidato ft alta Investidura dsidente da Republica nn P.fosltnq(luati-lcnnlo. E' uma prova de upiÇ-

político, que recebo desvanecido'¦¦ -ui-ei-

banca-les

EOUlVALENCIA DOcomoPró-

e que sei inspirada na própriatura e nos próprios exemplos dvlsmo com que essa lllustreda sempre dómpjehéndo.t* os Iasuperiores do Brasil e da Republica.Queira aceitar O transmittii* aos«eus dignos companheiros de repre-sentarão 0s meus cordlaes agrade-elm 'iitoH. Atenciosas saudações —Julio Prestes;.'A. ASSEMBLÉA LTEOISLATÍVA KG

SANTA CATHARINA 13 O SR.,7«'LIO PRESTES.

O Sr. Julio Prestes recebeu o so-j-rúlnto telegramma:

FLORIANÓPOLIS. 13 — A mesada Assembléa Legislativa deste Es-tudo tem a honra do transmlttlr aV. Ex. a moção abaixo, apresentadapelo deputado Arthur Costa e ap-provada unanimemente em sessãode hoje:

"Proponho que a Assembléa J..e-ginlatlva, interpretando os sentlmen-tos divinos do povo catharinense,quando se iniciam os seus trabnlhose se aproximai- a hora de sci-vil-n,em que a Nação 6 convocada paraa escolha dos seus altos dirigentesno futuro quatrlennio, vote a pro-senti- moção de consciente e fortesolidariedade política aos seus emi-nentes candidatos ft Presidência evice-presidencla dn. Republica, noproilmò pleito eleitoral, os Drs. Ju-lio Prestes e Vital Soares, certa dnque com o governo desses inclltosrepublicanos, ter.1 o paiz o sanea-mento das suas finanças na conti-nuldade do regimen do saldos orça-mentarloâi o fomento do seu pro-gresso dentro da. observância da or-dem, do prestigio da justiça, da pra-tica da honestidade na admjni.síra-ção publica, no império do .princi-pio da autoridade, sem quebra dorespeito devido fts liberdades eonsti-tuelonaes, # que desta decisão cx-pressiva seja feita communicaçaoaos illustres brasileiros, sagrados poresta leal demonstração de conflan-ca e apoio." Cordlaes saudaçOes —Bulcão Vianna, presidente — LuizVaseoncellos, Io secretario — JoãoPedro de Oliveira Carvalho, 2o se-cretario.CiENTRO tJ?«_V_*_t«Slí_ÀiRID «TUIi-O

PRESTCEÍSO Centro Universitário Julio Pres-

tes instalado no Io andar ido .predion. To' da rua da Carioca, continuarecebendo innumeras adhesOes demoços das escolas superiores, sendoque, ainda hontem, até & tarde, se ln-screverarii mais cento e vinte acade-micos, sendo a. maioria das Faculda-des de Direito o .Medicina.

O manifesto que os universitáriosvão dirigir nos seus collegas de todoo paiz, serft publicado

"roje, domingo,o assignado por todos os componentesdo Centro Universitário Julio Prestes,a mais forte organização politica deestudantes até .hoje realizada na ca-pitai da Republica.

O directorio central dos unlversl-tarios será e-lelto na convenção - "--

demlca que serft, realizada no dia 24do corrente, fts. 16 lhora.s, no salão doClub Nacional, ft. rua 13 do Maio nu-mero 4.1, com a presença de delega-ções e representações do todas fts es-colas superiores do paiz.CENTRO ItlRiniJiTilGANO VIANNA

DO CASTELLOEstft sendo fundado ipor olementos

ide destaque no nosso commercio eno alto funecionalismo, o Centro He-publlcano Or. Vianna do Castollo.

Sempre que duas correntes politicas se{os juizes seccionaes

definem surgem logo os pacientes o-gani-

zadores de estatísticas, cada qual dellas in-

curada sob esle ou aqurilc pauto de vista,

vias cm geral fornecendo dados que, devi-

damente conjugados, resultam em rleincn-

los elucidativos para um juizo melhor so-

bre o resultado definitivo de um pleito.Aliás, no caso presente, as eslatisticas

são concludentes. Qualquer que seja a es-

tatislica, uma vez que a mesma se firmeem algarismos reaes c honestos, o rcsul-

tado será sempre uniforme, com maior ou

menor diftcrença. IV certo que neste mo-

mento ainda não sc poderá conhecer defi-

nitivamente do eleitorado,... por isso que, o

alistamento, de accordo com a lei, é per-inanciite. Em todo o caso, só podarão vo-

tar a i" de março os eleitores inscriptos

são obrigados d re-

meller ao Ministério do Interior e este A

secretaria do Senado Federal, que c a se-

cretaria do Congresso, o numero de ciei-

tores existentes naquella época. ¦

Dc modo que çs algarismos que vamos

publicar, organizados por um especialista

no assumpto, podem ler senões, mus são

os que mais se apro.riniaiii da verdade, uma

vez que resultaram de elementos colhidos

cm boa fonte c obedecem O iÕ» calculo

proporcional que o decurso do tempo pro-verá a cxcçtidão do que elles cm si mesmo

representam.Verificará o leitor que o primeiro qua-

dro sc refere à população de todo o terri-

torio nacional, calculada dentro dc bases

seguras, o que lhe dará possivelmente pc-

quinai differenças, para estabelecer uma

até ji de dezembro próxima, data em que, primei

SOB O PONTO DE VISTADA POPULAÇÃO

ira equivalência entre os Estados.

Depois, tomando-se par base uma dasiiltinuis íliiçõcs senatorial, justamenteaqúella de. l'poca em que houve tambemuma divergência na politica nacional, che-

ga-se a uma equivalência eleitoral entre os

Estados.Uni terceiro quadro procura estabelecer

a relação eleitoral, guardadas as propor-

ções no eompareeiniento, para, finalmente,um outro quadro mostrar qual deve ser o

eleitorado dc cada Estado prompto á mani-

festação das suas sympathi's por este ou

aquelle candidato em í° dé março próximo,c isto porque não serão somente os Esta-

dos da alliança ¦ dita liberal que terão o

propósito dc incentivar os respectivos alis-

tcmcntos, mas todos, sem excepção, esta-

rão, por certo, nessa mesmo propósito.Eis os quadros a que nos vimos de rc-

ferir :

Minas Geraes7.477.980

7.477.980

S Paulo 5.832.078Rio de Janeiro í.980.401

7.812.479

Rio Grande do2.772.045

Paráhybí"1.220.604

Su! Pernambuco2.736.640

Alagoas1.243.609

Estados não comprelicndidos na lista supra!

Amazonas Pará' ;MaranhãoPiauhy Ceará Rio Grande do Norte.

Sergipe Bahia Espirito Santo ..".Districto Feder.il

Goyaz • •••

Matto Grosso -

Paraná Santa Catharina .....

461.2201.261.7531.110.407

773.4331.675.419

682.161605.871

4.234.770580.806

1.470.498650.137313.197870.852849.303

SOB O PONTO DE VISTAELEITORAL

Tomando por base o eompareeiniento daeleição senatorial mais concorrida, realizada de-

pois de Io de março do 1922. (Eleição Bernardes)

Minas S. Paulo ...PernambucoCeará

121.20734.26043.861

15.539.827

. 197.468 199.228

Rio Grande do Sul Bahia 95.924Maranhão 22.297

J. Goyaz 7.355

124.08Q 125.576

Parahyba R. G. do Norte 8.677Amazonas ..... 6.729

14.531 . ' 15-406

Estados não comprehendidos na lista supra:

Pará ................... 53.109Piauhv • • • 12.313Alagoas 12-691Sergipe 11.317Espirito Santo 14.554Rio de Janeiro 54.159Districto Federal 39.886Matto Grosso 4.469Paraná 15.835Santa Catharina 31.951

250.284

é acelto haver" Pavtido Republicano ho-mologado chapa Julio rPestes-VitalSoares para Presidente e vice-presl-dente da Republica no futuro qua-triennio, approvou moção hypothe-cando leal solidariedade e apoio rc-

ferida chapa. Cordlaes saudaçOes —

Joaquim SimOes Ferreira pr— Arthur Vinhas Valente,rio — João Raul, prefeito.

* * "r-

O deputado Miranda Rosa, presi-dento da commissão executiva do

Partido Republicano Fluminense o«leader" da bancada fluminense na

Esse centro será fundado cxplusl-vn men te para irradiar mais Intensa-mente a propaganda ide intelllgenclaem torno da candidatura Julio Pres-tes. O Centro Vianna do Castello temrecebido Inhum.ras adhesOes e, estAmarcada para a semana vlndo.ura asua instalação e a eleição da directo-ria.ORGANIZAÇÃO .TÚLIO rRESTES

A directoria desta agremlaç.ão .pr.o-curando bem orientar-se .para o maiscompleto exito da causa <_ue esposouo vem «auxiliando, resolveu, até se-gunda ordem, não realizar comíciosnas praças publicas .por julgar estemodo dè ipro"n,ganda inopportuno epouco eiíflciente no momento.

Quando opnortuno será elle levadoa effeito'nos moldes dos que fizeramos pro.pagandist.as da Republica e te-rão como director o Sr. Francisco dePaula Machado, membro da organi-zação.

Amanhã, haverá fts 15 horas, umagrande .reunião, na sede, para a qualconvida a directoria, ii comparecertodas as comniissões nomeadas e aaque adherirem.

O secretario geral deu conheci-mento á casa do telegramma rece-blilo do presidente da Republica noatermos: ... . ¦ . ¦ ,-"Dr. Leoncio Correia — Organi-zação Jiiüo Prestes — Sr. Presiden-te Republica agradece perthoradoattonclosos protestos solidariedade quelhe transmlttiste em 9 do corrente.Saudações.

'•— Alarico SUvcirn, se-

cretario da presidência."A "Organização" continua a rece-

bor em sua sede, ft. rua da Cariocan. 41, 3°, sala 5, as adhes3ea de 9ás 20. horas.

* * *Recebemos do Centro Acadêmico

Julio J'restes:«"Communico aos Srs. membros

desto Centro o.ue dever-se-ha reali-zar, hoje, domingo, ás 10 horas, emsua sC-de, á rua da Quitanda n. 06,sua reunião ordinária.

ISolicIto insistentemento o compa-recimento de todos os Srs. membrospara esta reunião, em quo discutir-se-hnio importantes medidas relatl-vas ao nosso .nrogramma de actlvl-dade. — Alvim Costa Horciidcs, Iosecretario."

ME OA-lYVGi.AZES

SOB O PONTO DE VISTAELEITORAL

Adniittindo que, a partir de 30 de dezembro

de 1921 o eleitorado tenha augmentado em pro-

porção idêntica á do Rio Grande do Sul, ou seja,

na dc 80,207 %:

S. Paulo 295.961Rio de Janeiro 155.909Pernambuco ... 105.864Matto Grosso 16.658

Minas Geraes

567.315

Rio Grande do Sul Bahia \ ,Paraná

277.203

Parahyba

48.783

Alagoas '""•'.

Amazonas

574.392

220.98957.473

278.462

38.79412.855

51.649

Estados não comprehendidos na relação supra:

86.499 58.055

2S.749112.94628.463

Pará Maranhão Piauhy Ceará •Rio Grande do Norte..Espirito Santo 31.280Districto Federal 126-328Goyaz g*gSanta Catharina • 47-980

587.783

SOB O PONTO DE VISTAELEITORAL

Tomando por base o eleitorado, na hypothesede que este guarde, com a população, a relação,existente em 1922, entre um e outra:

Minas Geraes

.99.772

S. Paulo .....Rio de Janeiro¦Pernambuco ..Amazonas ....

Rio Grande do Sul Bahia ...Maranhão

208.555109.87274.600

9.058

402.115

155.71240.«07

195.346 196.619

Parahyba R. G. do Norte 20.055Goyaz 15 291

34.372 35.346

Estados não comprehendidos na relação supra:

Pará 61.573Piauhy . 18.144Ceará 63.006Alagoas 27.333Sergipe 21.902Espirito Santo 22.041Districto Federal ...... 89.023Matto Grosso 11.738Paraná 40.503Santa Catharina 35.220

390.485

Dahi voltou o "povo" para a pra-0,1^*\.,_^o°_SS^1a.a**r^|ça-Ãüy Barbosa, o„de falou o depu

na I tado estadual, Pedro Dutra, con.ho- ta-grande comml

paraas suas ordensini

quê" immcaíatàmente "telegmph-vss^mmandando «ue j^M*^S^M.

quer barulho cm -favor *^™&$£&

presidentesecreta-

Escrevem-nos:",Fala-se em Minas que o P. K. M.

cm termos bombásticos, aos cândida-tos, & imprensa, aos membros da Al-llanoa, ao presidente de Minas, etc.UaI.f'orden.

ioram ™™»£™£;©ridas. l-We-tlns na crua, foguetes,musicas, tel.plionemas .para os 'dis-

trlctos convidando os cabos eleito-aes o tudo lj_to num dia gantí 4«

guarda t.1'5 de agosto) aproveitando-ie as festas religiosas, paia se conse-

gulr maior numero do "liberaes' na"«rando" passeata cívica annunciadapara <ta 18 horas, na praça Ruy Uar-b°0

interessante 6 que, com essa ba-minada toda, só teve inicio o movi-monto, os 19 1.2 horas, hora em que,na referida praça so aglomeram oafreqüentadores 'do cinema local.

Falou em .-.rlmelro logar, concl-tanffõ o povo a cerrar fileiras ao ladodo presidente de Minas, o cidadão

Soares dos Santos, so-

allaa talentoso, .pelos seus aparGamara feS^^-SíiSfS deu | cTdo ,por. Pedro" Lombrlga. Sem

issao oa A'^ataJguaze3(; ,ent0i sem áons oratórios e sem^ com-postura, mesmo, llmltou-se o ora-dor" a fazer um libello formidávelao Sr. Presidente da Repulblica, ta-xando-o _e traidor, prepotente, etc.

Na ".grande" passeata civica naocompareceram, talvez, 60 pessoas.Não se via enthusiasmo algum, pprparte do povo.

Não obstante, oa telegrammas fo-ram .passados, dando contas, comoordenou o Sr. Sandoval, "milhares depessoas assistiram, dhelas d.e enthu-slasmo, vibrando , de liberalismo, a.rando passeata cívica de propagam-da das candidaturas Getulto-Pessoa .

So todas as "grandes" passeatasforem como a quo aconteceu hontem,aqui, os" "liberaes" nao lrüo la daspernas."A SOLENNE INSTALAÇÃO DO CO-

SI1TE' CENTRAI- PRO'-JULIOPRESTES-VITAL SOARES

Constituiu um verdadeiro acontecl-

_,w.,v...i JA, a recondução untótoe>^«^^-^j Sandpval Azedos deputados á Camara Federal,¦para evitar descontentamentos epossíveis pruridos do robelCia porparte dos sacrificados.

Não obstante, o Sr. Sandoval Aze-vedo nue estava com o eutelo- sobrea cabeça, quer captar as sympathlasdos dirigentes, m6rjrçwento agora que

gro

Terminado o seu discurso foi a.banda musical a Camara Municipal,ómde falou o presidente Lobo Filho.A sua oragao, como Hem.pre, íoi ou-vldã somente pelas pessoas que seachavam ao seu lado.

mento cívico a installação do Comi-té Central Pró-Julio Prestes-VitalSoares, quinta-feira, a rua Io deMarço, Io andar, com a máxima so-lennldade.

A assistência de escol que para aliaccorreu, Irmanada com o povo, re-presentado por innumeras delegações«ln sociedades operárias, foi taodo sociedadesgrande, que a

o persede do Comitê não

pOde comportar.Havia em tudo um enthusiasmo

desusado, e todos os oradores foramacclamadlssimos"".

A sala do directorio o o salão doComitê, elegantemente engalanadosde flores, tinham, no fundo e nasparedes lateraes, bandeiras nacio-naes desfraldadas.

Composta a mesa dos deputadosAzevedo Lima, "Wandcrley de Pinho,Sylvio de Campos, Marcondes Filho,Joaquim de Salles, Ajuricaba de Me-nezes e Abner Mourão; senador Cos-ta Rego e Dr. Alencar Piedade, pre-sidente e thesourelro do Comitê, oDr. Azevedo Lima Iniciou a posse detodos os membros da directoria, queforam chamados nominalmente, comapplausos da assistência.

Em seguida, o orador saudou oComitê © referiu-se fi, questão presi-denclal.

Depois, foram Inaugurados os re-tratos dos illustres Drs. "Washington

Luís, Presidente da Republica, e Ju-lio Prestes e Vital Soares, presidentee governador, respectivamente, deSão Paulo o da Bahia. Falaram, poressa oceasião, os Drs. Leoncio Cor-reia e Raphael Pinheiro, o primeirosobre a personalidade de Washin-' gton Luis, seguidamente interrompi-' do por applausos, o o segundo sobrea personalidade dos illustres patro-nos- do Comitê, sendo multo applau-dido.

O Dr. Alencar 1'lodado, presidentedo Comitê, pronunciou, a seguir, vi-branto discurso.

Finalmente, chamado, o aoclum.uiopela nsslstencla, falou o deputadoMarcondes Filho, quo empolgou nquantos o ouviram.

Foram lidos tcleerftmmna dos pis,Julio Prestes-, Vital Soares, Viannado Ciistcllo, Àfforiflò Camargo, Atall-ba Leonel, Plínio .Marques; officiosda Camara dos Dpiiutudoii do Ha<>Paulo, Centro RepU.bUctJ.no "Atuliba

Leonel", de São Paulo, ÀOTO.olaçaoCommercial do Rio do Janeiro,União dos Estivadores, Utilao dosPortuários, União dos KmpregadosConduciores de Vetileulos, Centro daMocídade "Dr. Julio Prestos.", fn-cola du Direito dn Rio de Janeiro,lircmlo Político "Carlos de Campos ,de São Paulo, Cç.ntro Acadêmico"Dr. Julln Prestes", . vereador Dr.Nestor Macedo, de São Paulo, e.mui-to» outros daqui o dos Estados, Üflapoio o solidariedade ttq Comitê. _

Os srs. ministros da fazenda, vlaçaoo chefe de policia fizeram-se repre-sentar, bem como o general com-mandante da policia militar.

Terminada o ceremonia, foi servi-da uma taça do "champagne" a. to-dos, sendo levantados vivas a Vvas-hlngton Luis, Jfi.Hq Prestes, VitalSoares, a São Paulo e ao Brasil.

k sessão terminou ãs 23,30 horas,tendo abrilhantado o acto uma ban-da de musica, cedida pelo Sr. niinis-tro da justiça.COMO SE PREPARAVA, KM MI-

NAS, V PARADA DAS CA«MARASMUN1CU-AES.Um artigo do correspondente de

uma cidade nortc-ininelra, publicadopelo "Dlarlo do Hio", desta capital,ha. um anno:

'•"iC K P O K M-S _ PRESIDENTESEM MINAS! — A CAMARA DKMJUNIWS CLAROS TOMADA DLA.-WALTO! — OH! MANES DOS AN-_*__3_S ONDE ESTA-BSI — Firmeno propósito de, por dentro, praticaro coritrãrlb dèíísa democracia de per-fume que anda apregoando para usoexterno, o Sr. Antonio Carlos, presi-dente do Minas, iicwba agora de ía-zer, lã no rincão perdido do norte«lo Estado, uma dessas demonstra-cOes "praticas", do que a Democra-ciaé muito -boa o um sao principiopani... os outros... .r",..''.. '".,

E' fiss-lm aue a Camara Municipaldo Montes Claros foi, no dia 4 docorrente mez d© setembro, tomadado assalto pelos chefes do partidoque o Sr. Antonico Balance prestigia,acompanhados de numerosos jagun-ços o do delegado militar da cidadeque, além da ja^unçada do partido,poz nos fundos do predio da CamaraMunicipal muitas praças do policiaarnia«UUs e com mil cartuchos de mu-nição.

O golpe de força que passaremos,logo em seguida, a narrar cul-minou com a" deposição, sem maisformalidades, do Sr. Dr. Pedro Vel;loso, presidente da Camara, que naochegou a renunciar, estando ausenteda'--édo, porém no município. Elleacabava de regi-eí-sar, não compare-cendo A sessão que fora convocadapele- Sr. Dr. Alfredo Coutinho, ve-reador mais votado o chefe do par-tido cujo melhor correligionário ê opresidente Antonico.

Para a cessão da noite de 4, convo-cada pelo bacharel Coutinho, na au-sencia do presidente e do vice quenão foram convidados, por estaremde viagem pelo municipio, fórumconvocados apenas os outroi. vereado-res Srs. Philomeno Ribeiro, Carlosdos Santos e Dr. Marciano Mauri-cio.

Na hora da convocação (7 da nol-te), o porteiro da Camara estava apostos, franqueando o predio aos se-

.nhores vereadores que comparecei'-sem.

Chegado que foi o official da se-cretaria, começou o predio a recebera visita de. numerosos typos mal en-carados e seus respectivos chefes, as-sim como do delegado militar Octa-vio Diniz, que compareceu com qua-tro praças A frente do predio, aomesmo tempo que as outras, perfel-lamente equipadas e municiadas,montavam scntlnella aos fundos dopredio municipal.

A's 7 e mela horas, como não hou-vesse numero, o funecionario dlspoz-se a mandar chamar o presidente daCamara que, uma hora antes, chega-ra pelo trem do horário, fio districtode Juramento, para que elle desi-gnasse novo dia de sessão, ao queallegou o Dr. Alfredo Coutinho "que

so mandasse chamar o presidente pa-ra que elle convocasse novo'? sup-plentcs, entre os quaes o Sr. MagnoCamara, supplente de vereador porBella Vista, que "estava na clilndc"e não comparecera em virtude de seachar ausente o presidente da Cama-ra, facto este que importaria em nãohaver numero legal para a s.i-são.

Sabedores d© que a Camara, na-quelle dia, pelas disposições dos car-listas, votaria — por bem ou por mui

uma moção de apoio sincero e ln-condicional ao preclaro Antonico, osamigos do presidente da Camara ln-formarám-no de tudo o que occorrlae Mie. pediram que não comparecesseA Municipalidade, o que feria em pu-ra èerda, pois todos ob elementos queali se achavam — representantes le-gltlmos do Dr.' (Promessa e da sua"democracia" — estavam dispostospara- a tomada' da Camara "de qual-quer fôrma", orientado'-, pelo- governodo Estado, cesteiro que Jâ fizera umcesto, tal qual como aconteceu coma cidade Igualmente nortemlnelra deJanuaria, dando mostra dessas inten-çoes oa preparativos bellicos que *e

faziam adiante e atrás do predio mu-nicipal e a resposta de "vamos ncabarlogo com Isto" da'da pelo Dr. AlfredoCoutlníio, a uma opinião de melhorlegalidade que lhe inquerlra "por-

que não ee procedia legalmente, con-vocando-se- nova sessão para o diaseguinte."

Inteirado pelo Geu secretario doque se passava na Camara, o Dr.Pedro Velloso, que não riuerla en-sangueaitar a cidade na disputa deum mandato de agente executivo porespaço de pouco mai. de um anno esabendo mais que o governo do Sr.Antonio Carlos não Instauraria umprocesso regular (ainda como acon-tece em Januaria) sobre a chacinaque pacriflcarla os seus amigos, Urmltou-se a mandar ao seu auxiliarum pe-dido de registro de todas as ir-regularldades que se verificassem nasemi o. '•': ,

Esta nada mais constituiu que\im desrespeito _ todas as leis deformação o de funcclcnnmcnto das

I cama.ras municipaes o ainda" _umaiBummaria e attentato-rl-a deposição do

Sr. Dr. Pedro Augusto Velloso comqiK iu não teve, au monos, a oiinsldu-ração do deixar renunciar ao seu car-gu, upesur dos seus dotes do admi»nintrador honrado o triilniHiaitor.aoildo disso a melhor prova o factodo tor sido esse presldento quem, noperíodo de menos de VI mezes do ;\d-mlnlstração, conseguiu pagar UMTHIIÇO dà divida deixada pelo qua-triennio passado, a qual montava u,mulH de DUZENTOS CONTOS!

Feitas, iv mando do Dr. AlfredoCoutinho, a.s novas convdi-açfies dóBUpplòntes para mela hora depois donão haver numero para a sensão con-vocada, foi expedida, entre ellas, umapara o supiilent? do districto do DeliaVista, o qual "ainda não se havia,ató áquella iliita, empossado docargo".

Em seguida, o mesmo Dr. AlfredoCoutinho abriu a seasilo com tres ve-readoreii e um supplente convocadomeiix hora anitcs, o a Camara fun-*-elenou com CINCO parca apenas,SEM NUMERO LHOAL, paru depolade estar funecionando, sem num'ro,da.r posso' ao supplente Magno Ca-mara que completou o total de- soispares, afim de que elle, presldento dosessão, fosse olel.to presldento.da Ca-m-ii-a dc Montes Claros, como repre-[•entanto dilecto desse Andiadu. —campeão, dos exercícios de cordabamba — quo anda ahi a apregoarque "EM FRAUDES E VIOLEN-CIAS, NAO SE ACHA COM PESSOAALGUMA"!

Sancho Pança a praticar aqullloquo D. Qulxote não apregoa!

Estatua do Aw»» caras a modado;, policliinelos!. . .

"E foi assim, com uma baso des-tas que acabamos de expor, clara,lnsophismavel o pi-ovadamente, quoa "ovelha desgarrada", a única quonão estava ainda presa ao cordão doafiíÇlilt-ádò pastor que ê o Sr. AntônioCarlos — voltou ao reliiuVlio. . .

A acta da celebre sessão do «ia-bulho estã lã a attender o que foiessa tomada de assalto de uma dasiprincipaes municipalidades d.i "Terra

da Liberdade". . .* * *

Passemos a mostrar n.lgumas diülllugaildadéã que crivaram a sessãoo a nota o quo so acham nesta aoalcanço mesmo dos leigos:

1) Para a realização da sessão e"f-traordinaria os vereadores Carlos doaSantos o Philomeno Ribeiro, cujaposso realizada no dia 28 de agostopróximo passado, provocava novaeleição do presidente da Camara, *'l-

zoram um requerimento ao Sj\ Dr,Pedro Velloso, sendo o mesmo des-pachado pelo bacha.re! Coutlr.iho, semmesmo, ao menos, dar eritrftda naCamara;"2) A convocação foi fe.ta paraas 7 da noite, quando o regimentointerno das câmaras ê muito claroquando diz que "npenas a voquert-monto dos vereadores, NAS SES-S ""-ES,

iKxlcru. haver íciinlões noctur-nus..."; '"3) O supplento Sr. Magno Cama-ra que votou na sessão do elei(;ao do1}; Coutinho, não -havia ainda toma-do posse, até a hora da s.-sião, possosem a qual não poderia ser convo-cado;"•1) Esso mesmo supplenío tom ;uposse, sondo convocado antes deliae tomou parle na sessão, apesar doestar o vereador dono da cadeira nacidade o não haver communicado oseu não eompareeiniento por qual-quer impedimento A sessão, commu-inloação imprescindl-vel paia quo íos-so o seu supplento convocado;

"5) A sessão funecionou com cincomembros até a posse 1LLEGAL dosupplento do vereador especial porBella Vista;

"6) Foram convocados para meiahora depois de não haver numerolee-al para a. reunião da primeiraconvocação, o Sr. Dr. Rjteo^l.oj»que ainda era PRESIDENTE DACAMARA e o seu supplento Sr. 1 edroXavier de Mendonça;

"7) Os Srs. Drs. Alfredo Coutinhoo Marciano Mauricio, eleitos na sos-são illegal — presidente e vice daCamara — tomaram posse sem as-slgnar os respectivos termos, quo nemlavrados foram o sem picstiu* mesmoo compromisso lci.iü. o que sc pedefacilmente verificar no livro compe-tente pois se elles fossem lavradose assignados no. decorrer da sessãoda eleição (?),. teriam faltamcntesido subscrlptos pelo official que sub-scroveu a acta, aima hora depois.

* * *"São essas normas democráticas

praticadas,, no sou Estado, pelo pa-lhaço mestre, dos oquilibríos na cor-da bamba, quo é o Sr. Antonio Ba-liinrC' •

"Descendente da Corda - B.imba,sim1 Dos Andradas, nunca, porque êimpossível. . . E, se-, veidadelramen-to o ê: Oh! Manes dos Andradas,aondo estaes?!.. •

"Aonde estaea7!"-..:. Qu* fazeis?!..."Que fazeis, que não acordaes «

inspiraes um pouco d. senso e jleJuizo, de fibra o de compenetração,o. esse vosso descendente, a esse me-nlno-velho aflautado que so blasonade vossa descendência, vetusta c quovos envergoiVha com as suas truani-ces, aprendidas a cada canto de rua.,no perigo o no afnn Rincrante e qui-xotesco dessa democracia que, emMinas Geraes, não .passa de vistosoanel-ornando o fooihiho nauseabundode um canastrão, premiado nas suaaexposições de fita o de... pecua-ria!..."

(Do "Diário do Rio" d© 22 de so-tembro de 1929.)

• + *Destacamos do nosso serviço espe.

ciai-NATAL, 1G (O PAIZ) — A "Re-

publica", órgão official, tem publi-cado vasta reportagem de outros Es-tados, divulgando a mai-dira victoi-so. da candidatura Julio Prestes apróxima sucessão presidencial.

* * *FLORIANÓPOLIS, 17 (O PAIZ)

A "Republica" publica, hoje aseguinto nota;

'Crescem de dia pa.ra dia, entrenôs as manifestações de sympathiapoiás candidaturas dos eminentesbrasileiros Dr. Julio rrestes o VitalSoa.res o essas manifestações, quotem partido de todas as classes so-claes, vêm testemunhar eloqüente-mente o grando prestigio de que está.cerctido o preclaro presldento Adol-pho Konder. Ainda agora sabemosquo a classe operaria do Floriano-polis,- num acto de. verdadeiro; estimaao presldento Konder,- realizara ama-nhã um grande. '•meíTing" do piopa-

(Concluo ua pagina seg-uliHe.)

mm

es»O PAIZ — DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 1929-sr-- ~— '—"—"*

lt"¦

O MOMENTO POLÍTICOArtigos, notas, aciliesôes, ielegrampias e informações diversas

0 apoio de agremiações politicas, associações de classe, directorios republicanose câmaras municipaes ás candidaturas Julio Prestes e Vital Soares

(Oonoiusito rtn pagina anterior)cauda da» candidaturas l're.-)tcs-VltulSoares, sobro íih quttes íiuaruo oimn.» eiitliiiHiiuslIoos oradores da cau-ea republicana; Registramos compra-zor «sao facto, por Her ti primeira vezUitc a Missa valorosa classo opera-ria «o reúne coliesa no lado do govor-no, nrompta a lho prestar o seu va-llelosu concurso nus urnas."

ÍPLOatííN-0'PÕIiIS , 17 (O PAIA)—. A "Republica púbtíoaWL amnnli i,sob o titulo "A cohesão lndc&truqti.vel do Partido Republicano Cutim-i-inoivso", tt seguinte nota:

"Todos os municípios do Estudo,som excepção, quei- ipolos seus pràfol-tos, quer .pelos reapeotlvbá conselhos,quer ainda pelos d-lrecções poUUcdSlocaes, ja so manifestaram solida-rios com o presidente Adolpho Kon-dor, .na attitude por esto assurnldnem face do problema d;i auciçssunpresidencial da Republica, apoiandooa candidatos da colligiiçno republi-cana, Drs. Julio Prestes o Vital Soa-res. Na Assembléa Legislativa, coman moções de solidariedade votadas,o íoratn por unanimidade, sem dis-cropanciu, sem restriecões. Nunca,como nn. hora actual, o nosso gflor.oao partido ostentou tonta força ocirtiesão, fortalecido din tt din, comas espontâneas adhesões, já ultrnpas-sando do GO mil o numero de eleito-res .republicanos alistados." ,

— b presidente Konder continuareoebendo de todos os municípios doEstado tele.grnmmns de íjolldarleilu-

¦ de bem como noticiando a organi-zação de comitês pro-Prestes-VltalSoares. Tambem se organizou com-missões pana Intensificar o alista-monto eleitoral em todo o Estado. Omovimento politico cs-.tá despertandoo m>.%'s vivo interesse, estando o pro-sidente Konder prcstigindlsslmo, naob6 entre os sous correligionários,como polo povo catharinenso, que,em quasi sua totalidade, segue o ap-plaude a orlenta-ção política do jo-von democrata presidente catharl-nense. * * +

VICTORIA, 17 — Causou excel-lontc Impressão o artigo d"O PAIZ,intitulado "A dignidade do norte",transcrlpto pelo "Dlarlo da Manha",como balstimo fi chaga aborta no co-raçllo dos esplrltosantenses, com aphmse do "leader" da AJlinnça, naCâmara.

Fracassou a projectada reuniãodo.s mineiros aqui residentes. Nãotevo o concurso dos elemontos de des-taque na colônia, a qual compareceuem reduzido numero, apesar da ln-tonsn. propaganda em todos os mu-nlclplos do Estado.

—• O presidente Arlsteu. de Aguiarrecebeu enthuslastlcas moções de no-lldnrledade pela attitude assumidadiante da suecessão presidencial daRepublica.

• • *Da Agencia Americana recebemos

es seguintes telegrammas:.8. PAULO, 10 (A. A.) — Estive-

ram liontem em palácio, onde foramlevar ao presidente Julio 'Prestes o*protestos de «ua solidariedade, os se-nhores Dr. A. Narty Filho, do dlre-ctorio republicano de Salto de Itu';capitão Miranda Vlelru, Azaelas Ma-rinha Queiroz, do S. Sebastião do Pa-ralso; Dr. A. Marques de Souza, Ur-bano de Mello e Souza, Dr. IsmaelBrandão, vlcc-presldente, e Dr. Arls-tidos Ra'bello o capitão Freitas Bor-ges, directores do Centro Mineiro des-ta 'capital: Dr. Theophilo de An-drade, presidente do dlrectorio repu-bllcano de S. João da Boa Vista;Dr. Alfredo Egydio de Souza Ara-nha, Dr. Soares de Azevedo e Dr.Vlconte Bellllo.

S. PAULO, 16 (A. A.) — Innu-meras são os adhesões recebidas peloDr, Julio Prestei. Dentre ellas des-tacamos os seguintes:"Florianópolis, 13 — A mesa daAssembléa Legislativa deste Estadotem a honrado transmittir a,V. Ex.a moção aibalxo, .apresentada pelodeputado Arthur Costa, o approvadaunanimemente em sessão de hoje.Moção:—-Proponho que a AssembléaILeiglslatlva, Interpretando os senti-mentos cívicos do povo catharinense,quando se Iniciam os seus trabalhos ese aproxima a hora de servli-a, emque a Na-çãó o convocada para a es-colha dos seus altos dirigentes aofuturo quatriennio, vote a presente

moção do conaolónto o forte solida-rieiiiidc política aoa í«uh eminentesctindfdatoa á presidência e vice-pre-«uioncl.-t «iu Republica, no próximopleito eleitoral, Cíil Drs. Julio Prestese Vital Soares, oerta Ao flliè com ogoverno desses inclllon repiib.lciiiioslera o ijinlz o saneamento dus sunsfinanças n:i conllhuldtl-dó do reglmonde Caldos orçamentários; o fomentodo seu progre so dentro dn obser-van-cia «In milvni. do prestigio d ti jus-tiça, da pratica da honestidade nnadministração publicn, no Império doprincipio da autoridade, .-em (iuobrndo respeito devido ãs liberdades con-stltuclonues, c que esta decisão ex-presslva --cUi feita oommiinlcação aosIllustres braslleírdsi sagrados por e.--taleal demonstração de confiança _oapoio. Cordia eu páudaçBes — IluleiloVliiniui, presidente — Iiiil/ Vnscon-icAUxi, 1» .«ocre orlo — jojlfi Pedro d'Olheira Ciu-vullio, 2a secretario."

S. PAULO, 10 (A. A.) — O co-nilcio de propaganda das candidatu-ras Julio Prestes-Vltal Soares, hon-tem Ct tarde levado u effeito n.-i pru-<:n do Patrlarchn, constituiu algo dee.Vcepclònal rua historia da vida pu-blica «!«• S. Paulo.

Enorme massa popular, onde seviam elementos representativos dosdiversos rumos de nctividaile, tomouparte naquella demonstração de cl-vlsmo, applaudlndo os oradores re-túlbllciános, <iue se conduziram comtolerância e elevação de linguagem.

S. .PAULO, lli (A. A.) — O "Cor-

reio Paulistano", em suelto, commeii-tando ás palavras proferidas na ses-suo «ln Câmara pelo deputado Floresda Cunha '.nobre a personalidade doDr. Julio Prestes, diz:

"Os próprios adversários recommen-dum com palavras do grande signifi-cação o nome do Dr. Julio Prestesaos surtraglcs e carinho <!a Nação."

AsMgnala a seguir o "Correio Pau-lislano" que na maioria absoluta dasforças políticas da Nação reúne pDr. Julio Prestes absoluta unaniml-dade o admiração nacional, pelo seutalento de estadista e pelas amis vir-tude.-. de cidadão illustre e nobre.

8. PAULO, 10 (A. A.) —O "Cor-reio Paulistano" pu'bllca um nueltosob o titulo "A voz do operariado",no qual diz:

"Publicámos ainda hontem o ma-nlfesto das classes trabalhistas doBrasil, em quo 50.000 operários hy-pothecnram ao Presidente da Repu-blica. o seu Intoiro apoio, ficando .-"o-lartes essas 50.000 vontades a serviçoda manutenção dn ordem contra nscampanhas annrchUtas ou tentativasde perturbação do trabalho nacio-nal." ," ,

A seguir aprecia o jornal a signi-fleação do manifesto, que "vale pelasagração do governo que faz a gran-deza e o prestigio do Brasil".

S. PAULO, 17 (A. A.) -— Entre osltinumeros telegrammas- n-ecebldospulo" Dr. Julio Prestes, de3taca-so odo deputado Dorval Porto, candidatoindicado Cx suecessão presidencial doAmazonas, concebido nestes termos:

•• Maceió —¦ 'Tenho a subida hon-Ú cm communlcar a V. Ex. que aca^-bo de transmittir ao presidente Bphy-gento de Salles, o telegramma re-gunitè: "Sciente da adopção da cin-dtdatura dos Drs. Julio Prestes e Vi-tal Soares para presidente e vice-presidento da Republica, proxUmoiiuatriennio, congratulo-me com oexecutivo do Partido Republicano doAmazonas por essa expressiva atti-tude que é oriunda do nosso desva-lloso mas oonsclonto apoio A fecundapolitica flnuncelra monetária do in-signo Presidente Dr. Washington Luis.A coherencia mais elementar Impu-nha essa attitude. Ao presado ami-go agradeço a attenclosa communi-cação. Respeitosas e cordlaes saúda-çOes __ Dorval Porto, deputado fe-deral."

ARACAJU, 10 (A. A.) — O presi-dento Manoel Dantas recebeu e £ezpublicar o expressivo telegramma emque o presidente JuHio Prestes agra-decla a communiçação da reunião dspolíticos, marcada para o (Ua 7 desetembro, para a homologação da es-colha da chupa Julio Prestes-VltalSoares para candidatos a presidênciae Cx vice-presidência da Republica.

FLORIANÓPOLIS, lfi (A. A.)O Dr. Adolpho Konder, presidentedo Estado, recebeu os seguintes tele-grammas: .'_

'."Tljucas, 14 ;—• Interpretando a

IMAGEM DESFEITA...• Calcinante, abrazadora, a soalheiraIntormlna dum verão quclmoso obravlo, ali, acolú, por toda a vastaextensão das plagas, outrora férteis,ia pouco a pouco, solcrte, matando,trucidando, a vida das arvores, a vi-da das planícies exuberantes, a vidada própria Vida.

O chão empedrava-se, os ares es-tertilzavam-se; a Natureza, tão bel-la c cantante, tão jovial, e franca, eacolhedora, e boa, o apascontadoru,— qual frondeante e esgalhadoramangueira, tapando do astro rei ainnocencla vegetativa,. — desappare-cia gradatlvamente. Tudo se finda-va aos poucos, pesarosa, o contrlsUrdoramonte.

E, assim, na sueceasão dos dias,suecederam-sc mezes e mezes...

Mas um dia rompeu a novn era;A estação lnvernal, saudificada, athle-tica, surgiu. (E, sobrepondo-se ao queImperava, transmudou-se tudo, ma-ravllho-so. o Jubllantemciite: cantaramos pássaros; reflorlram, odorlflcadaa,aa papoulas, as rosas, os cravos e osjaamins; a natureza na transmu-dança de tudo, reengalanada, palpl-tou, fremeu... avlflcada.

B cascatas, e riachos, e rio?, trans-bordaram diluvianamente, qual prea-mar, em bello 'horrível!

Impetuosos, então, num continuomarulhar, se juntaram, se fundiram,e se despencaram, em catadupas, co-mo um sô, rio abaixo, tumultuar-mente na communhão dum mesníocredo, alliados fraternalmento, fortese bravios. destemerosos o confiantes,desnssombrados, e fervidos de »e glo-rtficarem, — em estos do grandeza,— na grandeza da própria grandeza.

Desceram vertente abaixo, fragoro.sa o eatrepltosamente, dorrlbando ça-lhAos, serpenteando granitos, "agln-

do surdamente, do desequilíbrio mo-lecular ix dynamtca portentosa da3tormentae"!

todo. Argamnssadas, bronzeteadás,açodificadas, quaes fortaleza-y rever-melhando em podòrio, as dezesete es-taças, firmes, erectas, esperavam oembate, a cruencldade da lucto, amais tltanica e bravalü!

Elias eram ao todo dezesete, tãosomente, e pareciam, ante a forçaadversa, frágeis, fragilüslmas.-.,."''

Representavam, porím, a' Lei, óDireito, a Justiça, a Verdade, a Con-stituição, a Honra, o Lar, á Fámilía,a Paz; a Religião, o Progresso,: a Ori-dem, a Vida, a Liberdade, a Inde-pendência, o Amor, e a mais serena,e altiva, e flrnio, o grandiosa, repre-sentava a imagem da Pátria, sacro-santa e invulnerável!

Elias eram, tão 6Õmente, dezese-te!!!

Ao íracor da lueta, no entrecho-quo das forças latentes, as dezeseteestacas, não dando do si, resistiramfi fereza dn avalanche.'E, pouco apouco, contendo-a, dlmlnulndo-lhe asforças, obrlgou-a ao , desbarato, 0mais completo e vergonhoso.

E ã direita, e 4 esquerda, das de-zesete estacas, então,, foram-se for-mando, em esteiras sem valor, oschamados córregos.

Aluídos aqui, ali bipartidos, acoláfragmentados, na mala rastejantenullldade, elles, dentro eni pouco tl-nham a lhes premiar a existência sc-dentaria o coaxar doa sapos e dasrãs.

I

Aquém, multo aquem, quaal nomelo da bacia, haviam, porém, acl-mentado, fortes estacas, dezesete ao

Os rios, pequenos e grandes, amai-gamados, caudalosos, ahi vêm!

Elle3 significam a falsificada Al-liança Liberal.

Esperemos o embate; esperemos arepetição, esperemos, confiantes aconfirmação do phénomeno physico,dolosamente mystlflcado o adultera-do, — em arroubos do oloquencla, —na tribuna do Senado.

A "Imagem" i&\A desfeita..."». PANTALEÃO

vontiidi. o o sentimento no povo tljtt.-qÚetlSO, o CÍònSoino Municipal, porueniiei-.içiio uniiiiiiuc, «caba ac< vo-tiú1 uma iiinçiui de n.lisuliHii e áitrnn-aigonte Bol.anrlèilade n V. Ex. cmtonio do quem, mais uma voz, nosachamos reunidos, coniwintcs «lente-morosamente nu orientação exclusivaquo qiieieino.s seguir na nos^vi vi ln•ijilticti,

Podo V. Ex; ficai- certo, que o Con-selho de Tljucus, na execução ininic-dlutu, fiel :n> Povo desto mur.iicip o,ompregará todoa os esforços pnrn ii'..ofl, 'cHJipa, Julio Prestes-Vital .Sou^.'-:lonliii, cntiro o ck>;toriido de 'l.'ijuea;ia consagração que merece. Gordlae'8uaucluções — João B.iyer, presidente— Manoel Crúss, vloe-iii-csideiite —JosC- (lallotti, 1" seoi-etnrlp —- Oul-lhirim. Varella, 2" socreturlo — Joa-quim .losíi SiiiifAiimi — Artliur Cur-valho — Pedro Eulallo Aridirlani —Josó Tornes — William AlfredoMala."

.MANAOS. II (A. A.) — Nn ses-são de hontem da Assembléa do i-.s-tado, o deputado Leopoldo Peresçòmmentou largamente, a utt tudo doAmazonas em fuce da suecessão pre-sidencial da Republica, iinalysiindo otebigramma que o presidente Ephy-genlo do Snllei'. dirigiu «ms proceresirílriolroii exprimindo o, sun dlversen-cia á attitudo de Mlnãs Geraes, aome.-.mo tempo que so collocava aolado da causa nacional, Incarmida napessoa do Prosidente Washington.

Disse o orador quo aquelle tele-gramma ora aita lllção de civismo,porque antecipará a attitudo deci-Siva do Amazonas untes do pronun-ciamento dns forças políticas nuclo-nuc.i

Heferlndo-so, depois no apoio dogovorno e do P. R. Amazonense fifórmula Julio Prestes-Vdtnl Soares, aqual, segundo sustentou, attende ãsaspirações geraes do paiz, que de-seja a continuação da política festau-radora, pacifleuilora c fecunda doPresidente Washington.

Salientou a tradkiional : identidadedo S. Paulo com a Bahia. Referiu ftsoxtraordinar.las realizações du presi-dente Julio Prestes em S. Paulo.

Terminou confiando em que a cam-panha presidencial so processará daordem, da paz e dos mais sagradosprincípios cívicos, "pois Minas, con-servadora o liberal, e o Rio Grande,oscola do*fhitrloUlsmo, não praticarãoos processos da demagogia disper-slva."

CORITIBA, 14 (A. A,.) — O "Dia.rio da Tarde" publicou longtt artigoasslgnaido pelo Dr. Altamlrando' Nu-nes Perelira, sob o titulo: "A attitudeexpressiva do presidente Affonso Ca-margo ém favor da candidatura Ju-lio Prestes", artigo esse que terminacom as seguintes palavras:

"E' por tudo isso que o povo dornraníi, som destoar, aliás, dn maio-ria dos seus patrtóios, formara ao,lado do seu gi-ando chefe, demon-strando a Io de março, em urna 11-vre, a veracidade da affirmação dopresidente Affonso Camargo, presti-fiando e honrando as suas tradiçõesgloriosas ò. dando Intenso apoio no•nome do illustro estadista Julio Pre-ates, Cx suprema magistratura da Re-publica que tanto amamos."

COUITIBA, 14 (A. A.) — "O "Dia"

publica longo artigo assignado poloDr. Esmeraldino de Oliveira, sob otitulo "A candidatura natíional".

O articulista analysa e enaltece aorientação política e administrativado Presidente Washington Luís; e,referlndò-se & candidatura do Dr. Ju-lio Prestes S. presidência da Republi-ca. diz:

"Esso nome, pela affinidade deidéas e sentimentos; pela identidadede princípios; pela formação do seuespirito e pela educação política, cbmio benemérito Dr. Washington Luis,estã, por si mesmo indicado."

CORITIBA, 14 (A.A.) — O pre-sidente Affonso Camargo, continuarecebendo telegrammas dos chefesde directorios políticos'do interior doEstado e Iwm assim de prefeitos mu-nicipaes, manifestando inteira soli-dariedade ft attitude de S. Ex. to-mada .rio caso da suecessão presi-denclal.

S. LUIZ, 14 (A. A.) — A ca-mara municipal desta capital, porunanimidade, votou hoje, uma mo-ção do solidariedade ás candidaturasdos Drs. Julio Prestes e Vital Soares,Á presidência o vice-presidência daRepubllpa, no proxinio quatricnnio,tendo telegraphado communicando aresolução, não sC> aos candidatos, co-mo tambem ao Dr. Washington Luis,Presidente dn Republica.

Os membros du câmara, depois dasessão, foram.Incorporados aò pala-cio, transmittindo a resolução aopresidento Magalhães do Almeida, aquem hypothecaram solidariedade nonso da.. suecessão presidencial daRepublica, coiigratulando-se com opresidente do Estndo, pela maneiradecisiva e onthuslastlca com que foiaceita aqui, por todos os elementospolíticos dc Incontestável . valor.1 Achapa Julio Prestes- Vital Soares.. .

CORITIBA, 14 (A. A.) — Sob otitulo: "O Drj Julio Prestes ê o can-didato dos sentimentos de lealdadedo Brasil", o "Dlarlo da Tarde" pu-bllea longo artigo em sua primeirapagina, artigo esse, assignado pelojornalista Solfieri de Albuquerque, oqual após tratar da personalidade dopresidente de São Paulo, tece enco-mios aos seus dotes, como politico ecomo administrador. •

CORITIBA, 14 (A, A.) —Conti-núa Intensa a campanha do alistarmento eleitoral, não só nesta capital,como nos diversos munieinios do Es-tádo. . •

No município de S.', José dos. PI1nhaes )Cx foram alistados, .cerca de4.000 eleitoraes. ¦¦ ¦

MANAOS, 16 (A. A.) —O matu-tino "O Estado do Amazonas", órgãodo Partido Amazonense, publica nmboletim eleitoral recommendando- onome' do Dr. Antonio Monteiro deSouza á vaga existente na represen-tação federal do Estado e enumeran-dò os serviços prestados pelo illustrepolítico em cinco legislaturas. .

O mesmo orgãó estampa o tele-gramma recetoldo pelo presidenteEphigenio e assignado pelo senadorAntonio Azeredo, deputado Rego Bar-ros, deputado Manoel Vlllaboim, Dr.Carvalho de Britto e senador Paulode Frontin, a respeito da consultasobre a Convenção Nacional .para es-colha do? candidatos ao pleito presi-denclal de 1* de março de 1930.

Reispondendo tx este telegramma, opresidente Ephigenio applaude a lnl-clatlva e assegura a perfeita repre-sentação dos muntclpJíte amaaoneti-sea. •• '•'' ¦'

FLORIANÓPOLIS, 10 (A. A.) —O presidente Adolpho Rondei- reoo-biéu do presidente Juíló Prestes, npropo lio da eommiiiik-ação da rea-llzáçãp ilo primeiro meeting pro can-ilMatura Julio l'i-e.st«':--VItul Sáoures, oseguinte tclcgrnmina:

"â, Pnulo, II — Acçusp o rece-blmento do atteíiclõsò telcgniminncm o.ue o prezado amigo me <_'oiiimu-nica n realização do primeiro mee-llng, nessa capital, levado n e.ffeltopor" iniciativa do Partido RepublicanoCathailncnse, . ora einpenliudo empromover em todos os municípios doEstado a propaganda eleitoral em fa-¦VÓT dos seiT . candAlatos fi presidênciao vlçe-pr.çsldenola du Republica.

Agniileço-lho multo penhorado agentileza da Informação, com que mehonrou, que 6 mnki umn prova deapreço, que sobremodo me ilesvanc oo que t-efleçte o seu alto c-üplrito docivismo. Com os meus cordlaes ugra-••.lecimentos, queira aceitar as minhasattenclo-as saudações — Julio Pivs-tos."

CORITIBA, 10 (A. A.) — O pve-iMente Affonso Camargo recebeu umofficio do presidente da União do.sOperários c Estivadores do Rio deJaneiro, oommunlcando a adhesãodaquelia União A candidatura JulioPi-estes-VItnl Soares.

Acompanhando o officio, o presidente do Paraná recebeu, igualmen-te, copia do manifesto quo a Uniãodirigiu fts iSUdS co-irmãs, convidando-as a tomarem a mesma attitude.

PARAHYBA DO SUL (Rio), 10 —(A. A.) — Fundou-se nesta cidadeo ComitCí Prfi Julio Frestes-Vital Soa-res, do qual fazem parte os Srs.Rocha Werneolc, José Cladis, Sebns-tião Tostes, Ary Itaculumy e AntonioVisconti.

O deputado Miranda Rosa foi ac-clamado presidente de honra do Co-mlté, o .qual desenvolverá Intensapropaganda, em todo o município, nosentido de augmentur o numero deeleitores que suffragarão a chapa na-cional.

i AOS MERSIli¦—*'—

ENTREVISTA CONCEDIDA EM24 DE DEZEMBRO DE 192T,PEI/O DR. JULIO PRESTES,A(XS ACADÊMICOS DA EM-BAIXADA DA "CASA DOESTPDANTE"."Fui pobre quando estudante

—• disse o presidente de S. Paurlo — o, tendo neceüsldado de lu-ctar pela vida, organizei uma" republica"', auo os collegasmeus, mais pobres, transforma-vam em verdadeiro albergue no-oturno. Conheço, portanto, deperto, as necessidades da classee, .por isso, tudo ò quo fizer porella será em completo conheci-mento da causa, certo de que,mitigando multois soffrimentos,ajudarei aqueiles que, vindos aomundo pobíes dè dinheiro são,entretanto, rtcos de intelligenciae verdadeiras forças latentes.dáNação. Vão o dilgam aos estu-dantes da Universidade do Riodo Janeiro que S. Paulo e o seugoverno estão promptos a ampa-rar a grandiosa obra quo é a"Casa do Estudante".

(Do "O Gloho". de 24 de de-zembro de 1927.)

A L IST A I - V0 S!"CENTRO UNIVERSITÁRIO JULIO

PRESTES"LARGO DA CARIOCA, 10.

,-'¦¦..':', 1° andar,. . ... ., ...RIO DE JANEIRO. : '

CAMPOS, 18: (A, A.).— Na resi-dencia do prefeito desta cidade, re-uniram-se hontem; as: juntas distri-ctaes do Partido Republicano Flumi-nense. Durante o&!trabalhos da re-ferida reunião, foram tomadas me-didas relativas ao próximo pleitomunicipal e votadas moções do apoioao directorio do partido e de ap-plausos e solidariedade ao governodo Estado, moções, essas extensivasao deputado Thieps- Cardoso, vice-presidente da comniissão executiva echefe político local, que. se fez re-presentar pelo; Sr.:: Pereira' Amares,eandldato a prefeito de Campos.

Compareceram áreúniâo represen-tantes de todos os dlptrictps daquellepartido. li

'.''''MANAOS,

16 (A:, A.L) — "O Es-tado do Amazonas", orgaò do partidodominante; continua a pulblicar ma-gnlficos artigos e sueltos em-.favorda capd-idatura Julio Prestes-VltalSoares. .:

.'íQ.Dia" tambem: se manifesta comgrandes sympathias .por cs«às candi-daturas.

ARACAJU', 17 (A. A.) — O pre-sl-donte Manoel Dantas recebeu e'fezpublicar o expressivo telesrammá emquo o ^presidente Jülio Prestes agra-decla a communiçação da reunião depolíticos, marcada .para o dia f dosetembro, para a homologfMçSib" daójicolha da chapa Julio Prestes-VltalSoares, para candidatos á presiden-cia e A vice-presidencla da Repu.blica.

MANAOS, 17: (A:.: A.) — O depu-tado Dorval Porto, candidato indica-do para a sucoessâo do presidente doEstado, Dr.' Ephigenio de Salles, dl-rlglu de Maceió a Q. Ex. o seguintetelegramma: • . -'

"Sciente da adopção das .candidatu-ras dos eminentes compatriotas Drs.Julio Prestes, e Vital Soares, parapresidente e vice-ipresidente da Re-publica, no- próximo quatriennio con-gratulo-mo .com a commissão 'exe-

cutlva do.Part.ldo iRepubllcano doAmazonas por essa'expressiva atti-tude, que visto o nosso desvallosomas consciente apoio â fecunda *>oll-tica financeira e monetária do Inst-gne presidente Washington Luis, acoherencla mais elementar Impunha.

Ao, prezado amigo agradeço a at-toncíosa communiçação. Abraços. —Dorval Porto.»

CORÍITiBA, -17 ' (Ay A.) — Á^sl-

gna?5 pelos senadores' Antonio Aze-rèdo e Paulo de Frontin, deputadosRego Barros e Manoel Vlllaboim, eDr. Carvalho Britto, membros dacommissão organizadora' da Conven-ção Nacional, -fiúe se realizara no Riode

"Janeiro, para escolher e procla-mar os candidatos A 3uccessao presi-denclal, o .nresldente Affonso Camar-Bo" recebeu" um officio em que o Pa-ranà «convidado a se íazer rc"-e-sentar na referida convenção.

Em resposta, o nresldente do Bs-ta-do_dlri«lu ao senador Antonio Aae-rodo o aeeuinto telegrammai

"Aceusando recebido o telegramma do V. Ex., uo senador Pu uln dol.foiHin,' dos deputados Rogo lianoso Manuel Vllliuoolm o do i->r. Cai-vn'~íb Britto, sobro o assumpto daConvenção Nacional, tenho u honrado deciarar estar de pleno accordocom n formula sugerida, assim comoo 'Partido Republicano -Paninn-Mse,pelu seu dlreeior.o central, quo ô seuui\gão representativo. ÁtteriàloHÚSsüudacOès, — Alfonso Ciuiiiii-K'0| pro-sidente do Pariinã."

Q.OYA55, 17 l&. A.) -—,C) Coiigres-sn i,tgi:;.allvo ilo Estado votou," omsua sessão solenno de encerramento,por unanimidade e entro aceliimu-ções moç&es Jo apoio o solidarieda-do aos ura. Washington Luis, Presi-dento da Republica; Julio Prestes,presidente de São Paulo, e AlfredoMoraes, presidente de Goyuz.

Damos, a seguir, na Integra, essasmu çoes.

Ao Sr. Presidente da Republica:"O Congresso Legislativo, ao en-

cerrar seus trubaUios, nesta .hora emquo a Nação tem spu juizo bem for-mado c. .podo bem julgar das faladasprojecções cívicas da corrente que sce.s.ioça, cheias du subtllezas, nesse dis-sldlo contra a maioria republicana,ropreseniuila .por 17 Estados e o Dls-trleto. Federal, indicando os nomesdo.s érnlpentes cidadãos Julio Prestes-c Vital Soares, — apresenta ao Exmo.Sr. Dr". Washington Luis os seusuppluusos e a palavra de sua inde-fectlvel solidariedade, desvalloso nasdesinteressada e sincera, de 'brasilei-ros conscientes e incajiazes de falta-rem á f£ de suas afflrma.-çOes, pelamaneira austera, elevada e cheia -dosorenldades com que V. Ex. vai nor-teando a solução do problema que fisurnas livres hão de julgar, dcfinltlvu-monte, a 1° de março."

• Ao Sr. presidente de São Paulo:"O Congresso Legislativo de Go-

yaz, apresenta ao Exmo. Sr. Dr.julio Prestes congratulações pela ln-dlciuião de seu nome .para Presiden-te da Republica no próximo qua-triennip, hypothecando-lhe o seu sin-cero apoio e indefectível solidarie-dade."

Ao Sr. presidente de Goyaz:•"O Congresso Legislativo do Es-

tado de Goyaz, ao encerrar os seiistrajial-hos ordinários, resolve, pdrunanimidade [le seus membros, votara presente mqção de solidariedade aopreclaro presidente do Estado, Exmo.Sr. Dr. Alfredo Lopes dé Moraes e,mais ainda, ao pujante Partido De-mocrata, chefiado pelo eminente se-nador Ramos Caiado."

THEREZOPOLIS, 17 (A. A.) —Os correligionários do Partido Ré-publicano Fluminense, continuamfirmes e cheios de enthusiasmo pe-las candidaturas Julio Prestes e VitalSoares, nas próximas eleições de Iode março. Ao que se affirma, a dis-sidencia conta aqui com numero 11-mltado de eleitores, não chegandonem a 5 °|? do computo global.

Sob a direcção do deputado Ole-garlo Bernardes, prosegue o alista;-monto eleitoral, tendo sido alistadosatê agora mais seiscentos eleitores,calculando-se em mais de mil os nO-vos alistados até dezembro desteanno. Os opposicionistás ao P. R. F •neste municipio não chegam a 50oleltores e estão indecisos, sem dl-recção. não sabendo si adherem aoSr. Alfredo Backer o ao Sr. JoãoGuimarães.

FLORIANÓPOLIS, 17 (A. A.) —O Dr. Adolpho Konder, Presidentedo Estado, recebeu os seguintes te-legrammas:

TIJUCAS, 14 — Interpretando avontade e o sentimento do povo ti-juquense, o Conselho Municipal, pordeliberação Unanime, acaba de votaruma moção do absolufa e intransl-gento solidariedade a V. Ex;. cm tor-nó dò' quem, mais' unia'vez, nosachamos reunidos, confiantes deste-morosamente na; orientação exclusl-va qne queremos seguir na nossa vidapolítica.

Pôde V. Exi ficar certo, que oConselho de Tljucas, na execuçãoImmediata, fiel ao povo deste muni-cipio, empregará todos os esforçospara que a chapa Julio Prestes VitalSoares tenha entre o eleitorado deTljucas a consagração que merece.Cordiaes saudações — João Bafer,presidente — Manoel Cruz, vice pre-sidente — José Gallotti, Io secreta-rio — Guilhermo Varella, 2o secreta-rl0 — Joaquim Jo3é Sant'Anna ---Arthur Carvalho — Pedro EulalioAndrlanl — José Temes e WilliamAlfredo Maia". ¦',,§..' FRANCISCO, 14 —'Temos ahonra re communlcar a V. Ex. quena reunião do Conselho Municipal,,hoje realizada, foi proposta pelo con-selheiro Marquer Coresen, apresenta-da e.acoelta por unanimidade devotos, uma moção afflrmando inteirasolidariedade a V. Ex. applaudindosua patriótica orientação politica nópresente momento.. Cordiaes saúda-ções — José Bazillo, presidento -—Potronllio de Souza, vice presidente— José de Carvalho Filho, Io secre-ta,rlo — Arthur da Fonseca, 2o sc-tario — Marques- Cerreson — JoséAugusto do Oliveira Filho e Fran|-cisco Wilder.

FLORIANÓPOLIS; 17 (A. A.) -fO presidente Adolpho Konder rece-beu do presidente Julio Prestes, apropósito da communiçação da reali-zação do primeiro meeting pro can-dldatura Julio Prestes-Vltal Soares,o seguinte telegramma: l

"S. PAULO, 14 (14).— Accuso orecebimento do attencioso telegram-ma em que o prezado amigo me com-munica a realização do primeiromeeting, nesta capital, levado a ef-feito por iniciativa do Partido Re-publicano Catharinense,, para empe-nhado em promover em todos os mu.riiclpios do Estado . a. ; propagandaeleitoral em favor dos-seus condirdatog â presidência, c vlce-presldeni-cia da Republica.

Agradeço-lhe muito penhorado a

gentileza da informação com que mehonrou que é'mais uma prova' deapreço, que sobremodo me desvanecee que roflecte o seu alto espirito decivismo. Com os meus cordiaesagradecimentos, queira aceitar asminhas attenciosas saudações, -7

Julio Prestes."S. PAULO, 17 (A. A.) — O Dr.

Carlos Monteiro de Barros,. membroda Sociedade Rural Brasileira, diri-ge hoje, pelas columnas de um ma-tutino, um appello ao eleitoradobrasileiro, dizendo,, entre outras c<)l-sas que o nosso credito de NaçãoIndependente estA. se firmando, coma acção enérgica do Presidente, daRepublica, que, com a sua .orienta-ção financeira, estã pagando pon-tualmente os aeus compromisso» m-

m Governo nlioii 6 a dllura

tetosOmilipier pessoa que, com boa dósc de

rnzáo, serenidade de animo, elevação dcvistas c, sobretudo, fór possuidora de unipouco de consciência patriótico, vior acom-panlunilo a vida republicana do nosso paiz,e, agora, os debates, no Congresso ou naimprenso, acerca da suecessão presidencialvindoura, — terá coneluiilo fatalmente pelaprecipitação de unia politica orientada puruma errada visão dos tc.ics interesses na-cionaes, com a qual a chamada AlliançaLiberal iniciou o assumpto c delle vemcogitando seguidamente.•Não sc diga que, do lado de muitosdesses politicos, mesmo quanto aos doisnomes ora lembrados como seus candidatospara os supremos postos do governo, napróxima eleição, bem assim, quanto aoillustre presidente de Minas, não se espe-lhani vultos de merecidos valores politicos,de passado digno e segura mentalidade, ca-pazes de, em oceasião outra que nãu apresente e por meios outros, trazerem parao Brasil c stu povo, com o scu governo,boa éra de ventura e progresso. "•

Mas o que houve nu actual caso, rela-tivo á futura suecessão presidencial, foiaquillo que, sendo aliás de facilima com-preliensão, não deveria escapar á mente detodos quantos, politicos ou não, mas quetorem realmente amigos do Brasil e doseu grandioso futuro: a inopportunidadedó momento para a apresentação de quaes-quer nomes, por maiores que sejam os seusméritos de estadistas, mas que por motivosinevitáveis, empossados no governo daquia pouco mais dc um anno, viriam interrom-per a politica econômica, acertada e pa-briotica. do actual governo da Republica,cujos frutos sc vão já fazendo sentir e me-lhor sc accentuarão com o proseguimentodessa politica, para a maior prosperidadedo paiz.i Eis a falta de percepção dos liberaesprecipitados, o seu maior e mais grave errodc patriotismo; antes mesnío de politica.

E sc assim acontece, e realmente acon-tece, mesmo aceita a hypothese. aliás nãoprovada c antes brilhantemente contestadapelo illustre "leader" da maioria giiverna-mental, de ter sido o Presidente Washin-gton o creador, o orientador da cândida-tura Julio Prestes á cnrul presidencial,longe de ser alvo da opposição dos cha-mados politicos liberaes, que disso estãofazendo o seu melhor argumento de com-bate. no contrario penso, só por isso devemerecer S. Ex. por pnrte de todos os bra-sileiros de sãos principios, os mais fortespendores de gratidão.

•E' que atravessamos uma época, sui ge-nerts, na historia da politica econômica doBrasil. Desfrutamos uma quadra de .umapolitica presidencial isenta de quaesquerdesuses, de elevado alcance econômico: umgoverno honesto e laborioso de reparaçãofinanceira, dc maiores beneficios popularespara o.futuro, meritoria obra que não po-dera ser finalizada com mais alguns me-zes de governo,

S. Ex., coadjuvado pelos seus dignosauxiliares de governo federal, prestigiadopela politica acertada dos governadores dosEslados, veiii podendo sana.r aos poucos,com salutar clarividencia, com o mais in-tenso patriotismo, grandes males da pa-tria, resultantes de phenonieuos a cila des-favoráveis, quer pelo desastroso conflictoeuropeu originado em 1914, já pelas la-mentaveis oceorrencias politicas, rcvolucio-narias mesmo, verificadas enl.re nós e «|uese positivaram, umas pela errada visãode alguns dos nossos estadistas, emborabem intencionados é certo, e outras, asmais dolorosas, como conseqüência de des-cabidas ambições pessoaes e politicas porparte de aventureiros audazes contra a paz¦e a ordem constitucional da Republica, en-voltos falsamente sob a capa de salvadoresda Pátria.

Assim sendo, por que negar ao Presi-dente Washington, no presente instante re-publicano, o lidimo c patriótico direito, o

dever mesnío, da orientação «10 nome doDr, Julio 1'restes como o melhor continua-dor do benemérito .plano de governo quetranscorre com l.irgas vantagens nacionaes,tanto mais que o actual presidente de São1'aulo del|e faz .parte integrante e quandoé o seu nome, ainda, com igual palriotis-ino, aceito pela maioria das forças politicas,regular e progressiva, de 17 listados, daUnião?)

iE' evidente que mais do que nunca, nopresente instante nacional, á S. Kx. cabeo direito inconteste de coordenar as forçaspoliticas do paiz, maximé quando sobre omomentòso as.uinpto ellas não se achamorganizadas, fado que o próprio Rio Gran-de fóra o primeiro a reconhecer.

Taes as razões mais fortes, se outrasnão houvessem, que justificam os reparosque ora faço, consciente do cumprimentode uni devor civico.

Permitlam-me os que 111c lerem o fas-tigio de uma cxplicdjgão «íue poderia bertida como inopportuno reclame, sc não fóraapenas produeto de quem tem conduzido asua obscura existência no terreno das rea-lizações ideaes e nunca de práticos com-niettimentos. Não fui. não sou c não es-pero -ser politico ou da politica auferirqualquer prcmio. Eleitor ha muitos annos,somente por tres vezes compareci ás urnas,sendo que duas para attender á solicitaçãode amigos, não politicos, e pela terceiravez para votar no Dr. Arthur Bernardesá Presidência da Republica. lEntão voteino candidato que representava a ordeni con-stitucional machiavelicamente abalada porineontidos interesses pessoaes e politicos.

Tendo cumprido um dever civico não mearrependi «lesse gesto até agora. Fiel a taesprincípios não desejo ser confundido comcontumazes apreguadores de nomes ¦ (pie,em dados momentos, representam e valemcomo soes victoriosos da politica nacionale que são assim cantados em todos os tons,pelo interesse próprio que pretendem tiraresses apregoadores.

Tendo sido sempre um amigo da ver-dade, leal c desinteressado e suppondo mauuma vez estar com ,1 verdade penso quepara a futura suecessão do governo da,Republica do Brasil os nomes dos Drs.Julio Prestes e Vital Soares, respectiva-mente indicados pela maioria das força»politicos da União, são realmente os «juedevem ser suffragados nas urnas, nas pro-ximas eleiçtics; pelo eleitorado conscientedo Brasil, primeiro porque o actual go-verno, dentre os anteriores, tem _sidov omais salutar c efficaz «tuanto aos legítimosinteresses do paiz, segundo porque c onome db Dr. Julio Prestes, por incon-fundiveis razões do momento politico, pelovalor incontestável de seu vulto de esta-dista, o melhor indicado para continuadordo poderoso alicerce republicano que como seu governo dc ordeni c dc trabalho, dehonra e de progresso c da mais cristalinaverdade republicana vem sendo fortalecidopelo Exmo. Sr. Presidente Dr. Waslun-gton Luis. ..

E é devoras para lamentar que os poli-ticqs «le Minas e Rio Grande, Estados detradição liberrima, principalmente do RioGrande do Sul, cuja constituição vale pelamais ampla e bella pagina concernente aliberdade individual e cuja historia é umpadrão grandioso de civismo, de heroicida-de e de ingentes serviços em prol da Pa-tria c da Republica. — estejam agora di-vorciados «la opinião sensata do paiz, nocaso presidencial, quando tudo para_ elleestá a exigir uma só cominunhão de idease sentimentos, um só desejo nacional parao próximo suffragio presidencial.

E este deve recair, já o disse, no nomedo illustre Dr. Julio Prestes, como amaior garantia de paz, de que tanto nc-cessitam' os brasileiros e o melhor contin-gente para a completa victoria politica,administrativa e econômica do gigantescoBrasil de amanhã.

Rio, agosto de 1929.PAULO BE LEMOS

ternos e procura restabelecer oequilíbrio orçamentário..

"E! mister e dever — acerescenta0 articulista — que todo o patriotabrasileiro e estrangeiro, ligado Cxnossa causa, ' trabalhe para que apolítica financeira do PresidenteWashington Lula soja continuada."

'Eni seguida, o Dr. Carlos Mon-teiro de Barros faz um exame re-trospectivo das . presidências paülis-tas, asslgnalando o quanto ellas fo-ram proveitosas ao paiz. Mais adian-te, accentua que, a exemplo de Ml-pas « Rio Grande, São Paulo deveorganizar' ' a sua frente unica, es-quecer os seus sentimentos de dls-cordia, e combater, nas urnas, pelonome do seu presidente, pela victo-ria do candidato nacional, para gran-deza do Brasil. B termina:

, "Pará tornarm/o-nos um povo llrvre, pára conseguirmos sair da in-ferlorldade de Nação fallida, de fi-nanças avariadas, precisamos vencera campanha eleitoral. E' o appelloque faço ao senso pratico paulista»como fluminense de nascimento, mirneiro de origem e paulista de cora-ção. áo eleitorado brasileiro e par-Ucularmente A Sociedade Rural Bra-sileira.".".'

! S. PAULO, IT (A. A.)—O "Cor-

,i-eIo PauHstano", em um dos seussueltos, da edição de hoje, sobre omomento politico, diz:

"Na hora precisa, a Nação, maisuma vez, soubo prestigiar com o seuapoio a grande obra benemérita doPresidente da Republica."

A seguir, mostra que o PresidentoWashington Luis temi, na manifes-tação das classes representativas dasnossas actividades, a prova de queo sentimento nacional de justiçanão se perturba, e termina:

"A sinceridade e a espontaneida-de com quo o Brasil inteiro está le-vando ao Presidente WashingtonLuis o. seu apoio Cx politica sanea-dora e a obra administrativa formt-davel que. vem realizando, revelamque a Nação está desperta na possede,si mesma, e sabe ver claro náconfusão com que a ameaçam."

S. PAULO, 17 (A. A.)—O "Cor-reio Paulistano", em artigo sobre aConvenção Nacional, diz:

A Convenção foi organizada emobediência ás verdadeiras praxes de-mocraticas.

A fórmula escolhida, a da repre-sentação dos municípios, correspon-de A. applicacão exacta do pensa-mento político do 1889." .

Borda, ainda outros commentariosem torno do problema e diz:

"O movimento de civismo em tor-

'

no de Julio Prestes e Vital Soaresé a prova de quo o Brasil não querdissídios infelizes e discórdias queperturbam o rhythmo de sua vida,embaraçando o surto de seu prp-gresso. .

. O Brasil quer concórdia e tran-qullidade, quer trabalhar para pro-sperar e engrandecer-se."

Accentua que ninguém melhbrque o Sr. Julio Prestes está em con-dlçCSeB de merecer a confiança daNação, e acerescenta:

"O Sr. Julio Prestes conquistouà admiração e a estima dos brasi-leiros,' batalhando em prol «la col-iectividade, não -cortejando uma po-pulurldnde facll. , •

Conqulstou-a, impondo-se pelo seuvalor próprio, por sua clara intel-ligencla, pela sua admirável pene-tração dos nossos problemas.

Á sua carreira publica ahi estfl.para documentar a série Immensa;de serviços ao paiz inteiro.-

O cunho nitidamente nacional dacandidatura Prestes se origina da.plena identificação de S. Ex. coma vida brasileira em todos os seusaspectos. -:

- "A Convenção foi organizada eh»democracia, fé republicana e civis-mo." '¦ '

S. PAULO, 17 (A. A.) — O Dr.Julio Prestes recebeu o seguinte te-legramma do Boreby:

"A indicação do nome Illustre deV. Ex. para candidato A suecessãopresidencial pela escolha espontâneade 17 Estados da Federação Brasilei-ra, órgãos legítimos da opinião nacio-nal do nof.ao regimen republicano,encho de orgulho a terra dos bandol •rantes, pelo Justo galardão ao Illus-tre filho que, em dois escassos annosde governo, realizou a mais frutuo-sa administração para o seu pro-gresso e engrandecimento. Cordlaes.felicitações Ângelo Pinheiro Ma-chado."

¦SANTOS, 16 (A. A.) — Attenden-do a um pedido da quasi totalidadedas firmas que negociam com cafénesta praça, a Associação Gommé.r-dal de Santos dirigiu hoje uma hio-çâo de solidariedade ao' presidenteJulio Prestes, hypothecando plenoapoio á sua candidatura.¦ A moção é dirigida em termos bas-tanto elogiosos ao presidente paulls-tn —¦ seguro continuador <?a obr*do Presidente dá Republica, Dr.Washington Luis.'

Tambem foram passados telegram»mas de apoio ao Presidente Washin-gton Lui.s e á Associação Commer-ciai do Rio de Janeiro, respondendoa um que lhe dirigira esse Instituto.

om srn otkòoa na hí ,t;'^Ç?:Üü,^^-..»<ww««i»»a^«f^'«"*»'**»*':>w-*»*»w-*'«-,>--

...«H.tn,. i um ¦¦¦ aantWliKíhtti WWWiwr%.' •» - , , . % ,» . j ¦ i..-.u*fc-i J*t<ww' *»»MUWW — umiwtmr"******-.. —..«*. ¦¦¦ ¦ ¦.*<¦ —¦*- —mr——- -• -- — -

** ,-—¦¦— .....--<-—-. ' O PAIZ - DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 1020 ,__-p__, .

flííi^iS^5õii-ii£i5ilí5ÍÍIã DO ESTRANGEIRO«WV»WWWMWMAMWM(^'WIA

0 "Conde Zeppelin" á voltada terra

f BE-RUM, i7 (A. 11.) — Segundo com-munlciiCllo recebida hoje, As ultimas ho-rna do dia, o Conde ZcpjcUn proscguin emmarcha moderada, só funecionando tres dns£i*u- quatro motores, afim dc economizarcMcncia. A sua posição, a hora da com-nuinicação, era de 95" «le longitude es e

por 64» de latitude norte. A -bordo daeronave tudo corria normalmente.

MOSCOU, 17 (A. A.) - Apesar dacommunicação do commandànte hckner,de que o máo tempo o impediria de voarcobre esta capital, como esta-va no pro-firanuna da viagem do dirigivel Conde7-eppclin, a pojmlaçüo moscovita passou anoite dc ante-hontem para hontem em ela-10, esperando a passagem da aeronave gi-«ante,

As ruas inanitlveram-se cheias até altaslhoras c foram narmados potentes reflc-ctores parn illumlnar o caminho do íep-

.^BERLl.M, 17 (A. À.J - Annuncla-scI que, na previsSo de qualquer descida íor-' cada em paragens pouco seguras do centroda Ásia, o dirigivel Conde Zeppelin, que«Ma voando para Tokio, leva a bordo mc-tralhadoras e outras armas, alem de abun-dantes inuniç&es.

' TOKIO, 17 (A. H.) — Um radio rece-

bido Âs 21 horas e 40 minutos (hora lo-.-al), de bordo do Comlc Zeppelin, infor-•ma que o dirigivel se encontrava, naquellemomento, a ,10o milhas ao norte do lagoBalkal («Sibéria Meridional).

MOSCOU, 17 (A. «.) — Segundo asultimas informações aqui recebidas, o Con-<f<- Zeppelin voava, na direcção leste, so-(bre a região dos Montes Uracs. Um ra-«Ho de bordo annuneia que a aeronava¦continua a captar regularmente todos osboletins meteorológicos transmittidos pe-Jas estações russas.

BERLIM, 17 (A. H.) — Um radio de(bordo do Conde Zeppelin informa quc o

¦ dirigivel se acha«va,*As 17 horas, a 63° delatitude norte e 115" dc longitude leste.JTudo corria normalmente.

BERLIM, 17 (A. A.) — Segun-do telegramma recebido nesta capi-tal, á meia-noite de liontem, o dirl-Klvel "Conde Zeppelin" havia alcan-çado âa 23 horas, tempo de Berlim,um ponto situado a pouca distancia•do Tomekin, o coração da Siberia,na direcção norte.

Nessa hora, o dirigivel sc achava,portanto, em mais da metade da suarota para Tokio. O total de 100 ho-rns, segundo os cálculos do comman-dnnto Eckncr, será necessário parai. viagem completa ate Tokio.

¦

NOTICIAS DE PORTUGAL

m

Entre communistas e mari: nheiros italianos

LISBOA, 17 (A. H.) — O ml-

nistro da A.lemunhu oíforocou^ojeum almoço em honra do Dr. Veiga-Simões, representante diplomático doPortugal em Vienna o . 1'ruga.

LISBOA, 17 (A. H.) - O |ml-nistro da agricultura expo/. &K***i-éprésentanteB doa Jqrnaea o plano,tu campanha paru defina Ao--trigo,approvado no ultimo conselho denilnlstrus.

As medidas aconselhadas pro-curam principalmente evitar a ox-

portaçáo do ouro na compra do tri-

gos estrangeiros.LISBOA, 17 (A. H.) •— l*-*-*

irramma dc Vianna do Castello no-SoSTqUO o Congresso do Minho, quc«c achava reunido ali, encerrou hojoos seus trabalhos, irm-doou

LISBOA, 17 (A. H.) — fundeouAh i) Ilu horas, nas águas do iejo,o navlo-escolu francez "Rcmlre-

mont".LISBOA, 17 (A. H.) — Commu-

nicam de Santa Cruz da 'Irapa(Bel-

ra Alta) que violento Incêndio, ma-nifestado hontem, íi noite», nus zonasincultas do São Christovão, conti-nua a devorar os mattugues da rc,

gião. Reinava Intenso panleo ent o

as populações ameaçadas pelaschammas, o ern vao tentavam cli-etimscrever a acçao &.£?M;-.-MWLsob casas ã tinham sido atting daso destruídas. Os prejuizos Ja \eiin-cados eram elevadl.sslmos: Os nove-los de fumaça que se desprendiamdo vasto mar de chammas eram taodensos quo chegavam a cobrir a

luz do sol, augmentando ainda maiso terror das populações vizinhas.

LISBOA, 17 (A. H.) — O. Sr.Leopoldo de Oliveira, ex-encarrega-do dc negócios cm Paris, fo nomea-do director geral dos serviços cen-traes do Ministério do Exterior.

LISBOA, 17 (A. H.) - Foramnomeados ofíiclaes da 9.1$™;!$*Torre e Bspa»da os aviadores Ramos,Viegas e Esteves, autores do arro-jado raid a Moçambique.

LISBOA, 17 (A. II.) — Falandoaos representantes da imprensa, ochefo do governo, general IvensFerraz, declarou que, no seu recen-te encontro com o general Primo deRivera, não se tratara de política, ctoda a palestra havia versado sobroa necessidade de se estreitarem oslaços econômicos entre os dois pai--zes. Tinham sido particularmentevisadas as questões referentes A ex-tracção da cortiça, commercio deconservas o Imlustria da pesca. O ge-neral Ivens Ferraz terminou decla-rando sem fundamento a noticia deque fora abordada no encontro aquestão das quedas do rio Douro.

O CONFLICTO RUSSO-CHINEZAggravam-se os acontecimentos entre os aow pàis&es

__ _. . .11. ..1_ ü i.t.m. r. ...... ....>i 1 I !l 11 • •'

LONDIU3S, 17 (A. H.) — íntot-

mações offloíaés procedentes doM u k a o n ( Maiídohuvla) adiantamquo uma columna russa dc 10.0UU

homens, armada do metralhadoras o

canhões do campanha, atravessouHÔhom a fronteira «hlnoza^uertodo Mandch-LI, com oblccotlvo, ao

quo parecia, de alcançar Chulunor.TOKIO, 17 (A. M.) —. O corre-

spondente do "Asahl Shlinhun , emPogranltchaya, na Miindcliuilu, In-forma que a cavallaria russa fez, a

14 do corrente, uma incursão nosul dnquella cidade.

As forças nacionalistas tinham cn-frontado os Invasores, travando-selucta, om quo perecerem quatro chi-nczoH o 12 russos.

BHÀNPHAI, 17 (A. A.) — Tc-logranima do Mukden annuneia quuo general Chang-Sueh-Llaiig, orde-nou a mobilização do quatro briga-dns Hiipplomentnres do serviço doproteeção á fronteira da Mandonu-rla. .

Outras informações da mosma ori-

gem adiantam quo o general Llangagindo de accordo com Instrucçõesespeciaes do governo do Nanklm,enviou para a fronteira com a Slbe-rla um exercito de 00.000 homens,que, do chegada, desalojara das suas

posições uni contingente russo de300 homens, fortificados cm duaslocalidades sitas (1 margem do Sln-Gari. Nus ultimas escaramuças, ti-nham-so verificado seis baixas dolado dos Soviets o du.is do lado

1 chinez.

A HORA MUNDIAL DA

BERLIM, 17 (A. H.) — Alguns com-/íuinistnB distribuíram entre os marinheirosllns equipagens dos navios da esquadra ita-liana ancoraâa em Kiel boletins redigi-lios em lingua" italiana nos, quaes era vio-

Íentamente atacado o regimen fascista.

Jm doe distribuidores foi esbofeteado por•tini marinheiro italiano sendo necessária a

Intervenção dos offieiaes para apartar os

ontendores.

A oecupação da RhenamaHAYA, 17 (A. A.) — Nos commen-

tarios, á margem da Conferência das Re-

parações, fala-se que a Allemanharprcfe-re deixar que a oecupação da Rhenamacontinue até 1935, antes que aceitar acreação da, commissão de comprovação econciliação proposta pela França.

A Conferênciadas Reparações

BERLIM, 17 (A. H») —Nos cir-culos offieiaes desmente-se cutegor -

camente a noticia vehiclilada por al-guns Jornaes de que na ultima con-ferencia entro os Srs. Stresemann eBrland'o primeiro havia aceito, comobase das negociações, que o prazo.para a evacuação da terceira zona oc-Ôupada fosse prorogado até Julho douroxlmo anno. • ;

PAIRIS, 17 (A. II.) — Os Jornaesdo hoje oecupam-se ainda largamen-t"c da conferência de Haya e estra-nham «que o"Sr. Snowden se mante-nhã na attitude lrrcduetivel em quese collocou.

O "Temps" diz que serã extrema-mente- «perigoso para o prestigio detodas as potências representadas naconferência quo o delegado britan-nico «possa especular ostensivamentecom o desejo geral do evitar o rom-pimento das negociações .paro. man-obrar á- sua vontade e tentar ln-ouíír receios no animo de uns e ar-rançar a outros concessões lncompa-tlvels com a manutenção Integral do-plano Young ou obrlgal-os ainda anoVõTsacrlflclos que a.s nações Inter-essadas de niodo algum ratificariam.

A "Liberte" conclue assim .0 seueditorial: — "A prolongação da Con-ferencia de Haya e o ardente desejode acalmar o ambiente e tornal-opropicio ao implacável Sr. Snowdennodem vir a custar multo caro ãFrança. Cada vez que òs delegadosfrancezes- fazem menção de se reti-rarem, rettm-nos offerecendo-lhesalguma coisa mais.

•Finalmente o Sr. Snowden obteriamais alguns milhões de marcos ouroe poderia regressar satisfeito ao seupaiz .para receber o premio da vi-ctoria." ".-"-"í »

HAYÃ, 1.7 (A. H.) — Somentehoje iol dado a conhecer q. teor domemorandum entregue -pelos allia-dos ao delegado britannico Snowdenem resposta ã sua ultima nota. Nessedocumento as delegações da França,Itália, Bélgica, e Japão reiteram assuas afflrmativas sobre a Intanglibl-lidade do plano Young e precl.samque pela execução do mesmo a Grã-Bretanha obterã. 100 milhões de mar-obsouro a mais do que o montante

dos seus pagamentQS aos Estados 1Unidos, «onuorvundo a propriedade |do produeto da liquidação dos benscon-flscudos aos allemães rosldentesna Grã-Bretanha por oecasluo daguerrn. .

A Crrã-Bretuuha, concluo o do-cumento, receberá tambem uma sn-tlsfação sobre a reducção das pre-BtuçOcB em espécie.

HÁYA, 17 (A. ÍI.) — As delega-ções da França, Bélgica, Japão e Ita-lla, decidiram hoje encarergar o Sr.Jar,par do procurar o Sr. Snowden,copi o qual devera encontrar-se estatarde, para tratar da situação.

PRAGA. 17 (A. H.) — O ministrodos ifegoelos pstrungelros, Sr. Bencs,partiu para Hayu, onde vai tomarparto nos trabalhos da Conferênciadas Reparações.

HAYA, fa (A. H.) — A delega-ção britannica ã Conferência das Re-parações ueaba de responder ao me-morandum hontem apresentado . aoscu examó pelas demais delegaçõesex-allladas:

A contestação ingleza eqüivale auma recusa formal ãs propostas con-tidas no memorandum. ,

BERLIM, 17 (A. H.) — A "Gnzet-

ta de Voss" affirma que o boato doadiamento da sessão- de setembro -adiamento dos trabalhos da Confe-rencia dns Reparações para depoisda sessão de setembro da Sociedadedas Nações, nnsccti de um mal enten-dido, originado pelu confusão denoticias recebidas do Haya. O com-municado em questão referia-se ã vi-sita áo Sr. Rriand ao Sr. Strese-man. . ,

BE.RLIM, 17 (A. H.) — Os jor-naes annunciam que a nssociaçftodos ex-comiiatonies decidiu prohibira todas as organizações a cila filia.-das «participarem do referen-Jum na-elonal contra o pluno Young.* HAYA, 17 (A. H.) — Annuneia-so qúe" apôs a conferência que tevecom o Sr. Jaspar, che.fe da delega-ção (belga, o Sr. Snowden concordouem que os peritos britannicos se jun-tem nos seus collegas da.s demais .po-tencias credoras dn Allemanha afimde examinar, em detalhe, as suges-tõos do memorandum de 10 do cor-rente. A primeira reunião conjuntados peritos rcnllzar-se-ha segunda-feira de manhã.

A decisão do delegado britannico é

considerada como Indicio do que usnegociações da conferência nfto sc-rfto fhtc-rrompMa.s.

0 Chile to *Pacio

KtílogWASHINCTOK, 17 (A. A.) — O

Dopurtn monto do 1'lstado receljcunotificação da ndliesfm do Chile uoPacto Yellog.

Com o Chile, excendo o 50 o nu**mero dc paizes quu ratificaram oaccordo de Paris.

A industria do algodão naInglaterra .. .

LONDRES, 17 (A. A.) — Confor-nio o accordo estabelecido pela con-ferencia dos patrões e operai-los daIndustria do algodão, loU out foi da-«,1o como terminado.'. .

Doravante, todns os divergênciasentre patrões è operai-los da referidaindustria serão súbmettidos 110 jul-gamento de um tribunal de arbitra-gem.

CUYARA', 11 (O PÀIZ) Seguiu lm-Jo liara esiu capital o uilão "MattoGrosso", pilotado pela arrojado avlu-doli- Va»oó CinquinI. Desde a ma-dragada o campo de aviação regorgl-tava de povo, pura assistir ao espe-ctaculo da deeoiage. CinquinI proten-de pernoitar lio.le eni Hlrigul.

MI.1AO, 17 (Ã. H-) — Foi hojeInaugurada a nova linha «erea queassegurara o sàrvlQO de transporte-de passageiros o correspondência en-tro esta cidado o R.inlnl.

MOSCOU, 17 (A. lí.) — O avlftnru.íao ".1'nlz do.- Soviets" quc foi obri-gado a Interrompei' o seu raid emTulfa, devido u uma patine do nu-tor, règre'*óu hoje a Moscou.

SANTUACt), 17 (A. A») —- O avião"Ford", de treifj motores, que partiudo -Buenos AIros para esta capital,Inaugurando ò serviço dc passagei-ros, entre Buenos Aires e Santiago,conduzindo 17 posubne, conseguiuntravc.;siu' a Co«rdllhelra dos Andes,ntterrando nqul, procedente de Men-doza,

S. LCIZ, 17 ÍA. A.) — A Françainscreveu dois balões na Corrida In-ternacional de «Balõeit Espherlcos i>a-ra a disputa da Taça Gordon Bennett,(leste anno.

A prova, como se sabe, inlela-se a8 de setembro próximo. Jã; éstSò Tnfl-críptos ao aerostatos.

ASSÜM.PCAO, 17 (A. A.) —Falle-ceu o aviador Ficarei!!, em conse-queneia dos fnrimentüu recebidos nodesastre de hontem, em Sapucahy,com o avltto postal que pilotava, pro-cedente de Buenos Aires.

Foi assaltada pelos gatunos àembaixada do Chüe em Paris

PARIS, 17 tHavas) — O "Paris-

Midi" noticia que a embaixada doChile ne.*-ta capital foi visitada, anoite pa-sadu, pelos gatunos, que seapoderaram de valores ainda nãocalculados com exactidão. Somente opróprio chefe da representação diplo-mátlõa daquelle palz, ora ausente deParis, poderia avaliar justamente ovulto do roubo.

As fertas centenáriasde S. Bewedicto

CIDADE DO VATICANO, 17 (A.X.) — S. E. o cardlal Pletro Gas-parri, secretarit- de Estífílo, deixouesta cidade para a sua vllegiaturaannual em Uwnta.

O cardial-secretario de Estado de-ter-je-ha em Xoi-cla, primeiramente,afim de ali assistir fls festas cente-narlos de S. Benedicto.

Annuncia-se que a-causa do dc-«sastre foi ter o apparelho se chocadoçom um monte, que estava oceultopela corrução.

. ROMA, 17 ÍA. A.) — Communl-cam de Besenzono, nas margens'doLago de Garda, que um Jos hydropla-nos "Fiat",que se destinavam ã pro-xima disputa da Taça Schneider, naInglaterra, quando realizava hoje umvoo de experiência veiu a cair, íl-eando Inteiramente destruído.

O sargento Agnello, que o pilotava,saiu incólume.

Uai outro apparelho do mesmotypo havia soffrido Idêntico desastr*;,a IG de Julho ultimo, e então, comohoje, o piloto nada soffreu.

MOSCOU, 17 (,A. H.) — Telégram*ma de Tomsk (Siberia) annuneia queo ávlão "Patr'a dos Soviets", quc estãempenhado 110 raid dos Estados Uni-dos, foi forçado a descer em- Tnlgu,poucos kilometros ao sul daquella cl*dade. O passante hydro-avião. deveriaproseguir cm pegulda no voo.

LISÍBOA, 17 (A. H.) — O aviadorsulsso Kaeser e seus «companheiros,que pretendem iniciar na próximasemana a eu;.» annunciada viagem aosEstados. Unidos, acham-se entregue;-,aos trabalho» de «montagem do mo-tor e revisão geral do apparelho emque effectuarão a travessia trans-atlântica.

1

Uma grande explosão seguidade incêndio em Lisboa

LISBOA, 17 (A. A.) — Aeaba »iovcrlflcar-so terrível explosão no gn-zometro da Companhia du Gaz oElcotrlclilade. A' explosão segulu-sopavoroso Incêndio.

Os bombeiros estão ataca fido a»chammas, eom duas agulhetas ,

Ha muitos feridos.¦

Ainda a excursão de Courteville

PARIS, 17 (A. II.) — O engenhei,ro Cottrtevllle descreve, 110 "Paris-Mldl", a longa excursão aÜtòmoblllR-itica que effectuou, na America doiSul, utruvís das regiões mais dlffl-Célia e Iniiospltus do Brasil, dn, Boll-via c do 1'irtl'. A parte nia«i» árdua Aapercurso, num totul de 14.U0O Ullo-.motros, em que não faltaram rriultt-pios c graves perigos a vencer, f.ila travessia, dos 700 lillometros defloresta virgem, completamente ala-gados, que guardam a entrmlu, deSunta Cruz de La Sierra, na Bolívia.O auto ntolara-se durante a noite»nos pântanos que fo-rnmm o coraçfioda floresta, o exigira Inauditos esfor*ços para ser novamente reposto nocaminho. O automóvel teve de set-completa mento, desmontado e foraninecessa rina 00 viagens pura transpor-ta.1-0 com as bagagens 11 outra mar*gom. A caravana levara 29 diaa puraa dorso de niului galgar os Ar-dès eattingir Totoru.

O Sr. Courteville termina necan-ttmndo a calorosa acolhida que, comopremio a tantos trabalhos; lhe estavareservada em La Paz e Lima.

O engenheiro francez estã organi-zando um grande surão em beneficiode uma instituição social, a realizar-se no theatro da Opera, e de quc con-starão projecções luminosas,» acom-punhadas de conimentieiío» oraes.

*—'¦

0 Chile vai receber mais doisdestroyers

LONDRES, 17 (A. H.) — Deixa-rnm o «porto de Southampton comdestino a Valparalzo os destroyers"Vldela" e "Aldoa", que completama encommenda de seis vasos doguerra do mesmo typo, íelta ã In-glaterra para a marinha chilena

O cardinalato argentinoBUENOS AIRKS, 17 (A. A.) De re-

gresso de Roma, chegou hontem a estacapital, a bordo do transatlântico Itália-110 Giulio Cesare, monsenhor José MariaBottaro.

Dando as suas impressões aos jorna-listas, que o cumprimentaram no desem-barque, a propósito da questão do car-dlnalato argentino, o arcebispo de Bue-nos Aires disse que o assumpto deve rcsolver-se directamente entre o governo ar-gentino c o Vaticano, devendo-sc, entre-,tanto, tomar coincj base a solueão préviado augmento das dioceses do paiz.

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TELEGRAMMAS, CARTAS E ,%¦ «li 1 JL \J mm tL*s Ms* St. ^*-T

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ES DOS ESTADOS0 CONGRESSO DÁS ESTÂNCIAS EM ARAX„ BELLO HORIZONTE, 17 (A. A.)•<— Encerrou-se o Congresso das Ls-

realizadojanelas Hydro-Mineraes,jbm Araxã, sob o patrocínio do gover-jno do Estado.

Foi a seguinte a commissão exe-fctrtlva do Congresso: Drs. Mario Al-Vares da Silva Campos, BernardoPereira Sylvio Marinho, Carlos PI-íihelro Chagas, Hai-io Milward eGastão Braga, prefeitos, respectiva-mente, de Araxã, Águas Virtuosas,Cambuquira, Poço,? de Caldas, Ca-knmbu' e S. Lourenço.'

As delegações foram as seguintes:|fle Araxã — Drs. Mario Campos, pre-reito; Hugo Levy, Mario Magalhãesile Almeida Machado, Álvaro Ribei-fo Alberto Ferreira, J. Carvalho Lo-ínes e Eusiorgio pinheiro, pelas cias-Bes conservadora-"; de Poços de Cal-dns — Drs. Carlos Pinheiro Chagas,prefeito; Mario Mourão Rezende Cha-ins, Romulo Cardlllo c Fusco Par-dia] representantes das classes con-¦rervadoras o dos hotéis de «Poços deCaldas; dc CanVbuqulra — Drs. JoãoGarcia Fonseca, representante OP-iprefelto; Sérgio Valle, Gabriel FlavioCarneiro e coronel Antonio GarciaCarneiro, representante das classesConservadoras; de Caxamhu' — Dr.í,ysondro Guimarães, representante«o prefeito, e Victorio Fonseca, re-^presentante da Empresa Caxambu'fle Águas Virtuosas.

Foram as seguintes as theses apre-sentadas pela commissão executiva:JPrtíblemas cronológicos de Caxnmbú;»uas águas medicinaes; analises chi-Blicas, physieas e biológicas das mes-ma; sua cla«si'flcação — Indicaçõese contra-lndlcnções das águas de Ca-xamtiu'; clima; ípoças da estação-,organização da estância de Caxambu

,« seu apparelhamento, tle accordoIfcom os applicações da Lherapoutlca:»— Águas virtuosas; suas agua? me-Blcinaes; analyses chlmlcas, physieasè biológica.» das.mesmas; íua ciaes»-¦flcação; indicações e contra-indica-'o.0es das águas — Águas virtuosas;

.fcllma; epoca da estação; organiza-¦Sio, da e^aneia de Águas Virtuosa^l seu apparelhamento, de accordo

S. PAULO

com as applicações therapeuticas desuas águas; Cambuquira; suas aguaamedicinaes; analyse».. cliimlcas, phy-sicas e biológicas das mesmas; suaclassificação — Indicações e contra-Indicações da.s águas de Cambuquira;clima; época da.? estações; organiza-ção da estância de CanVbuqulra eseu apparelhamento; applicações

therapeuticas das suas aguaa — São

Lourenço; suas a-guas medicinaes;1 analyses ohimlcas, physieas e biojo-

gicas das mesmas; sua classificação;Indicações c contra-lndicações daságuas de São Lourenço; clima; épocadas evtações; organização das estan-clns — Araxã; suas águas mediei-naes; analyses, cliimlcas, physieas cbiológicas das mesmas; .<»ua classifi-cação; Indlcaçõe e contra-lndicaçõesdas águas de Araxã; olima; épocadas estações; organização da estan-cia c seus apiiarclhamcnto, dc accor-do com as applicações therapeutica*;suas águas hiineraes radlo-actlvas eseu aproveitamento; lamas mediei-naes nas estâncias mlneraes; estudo.'..cientifico no ponto de vista cllnljoe tiherapeutlco das mesmas aguaa mi-neraes; geologia das regiões- ondeemergem as águas medicinaes; im-

portancia de seu estudo e meios dcreallzal-o; captação e período de

proteeção dns fontes; administraçãoda« águas mineraes,. por via parente-nal — problemas administrativos esociaes: Io — Regimen administra-tivo mais conveniente ãs estâncias;00 Serviço*, urbanos, dc saneamen-to dc pnvlmentnção, embellezamen-to' e energia olCctrlea: como tlevernelles ser custeados; 3» — Vias deaccesso às estâncias; V ~ .s™**publica; r," — Assistência aos indi-Unas — Problemao .econômicos. 1— Propaganda das estâncias; turis-m0. 2» — Hotéis c empresas arren-etárias; águas e estobeleclmentoscommerciaes e seus Interesses pe-e llares* 3o — Industria hydro-ml-neal* «tabeleclmento. balneários;exportação das nossas águas mine-

raes; exportação de sae.-, pequenas• . »__i ,1 nmlmtn tlnfl . .

S. PAULO, 17 (A. A.) — O pro-fessor Leon Walther, da Unlverslda-de de Genebra, realizará hoje, naséde da Associação Commercial, umaconferência sobre o thema ''Estudodo», movimentos profissionaes".

S. .PAULO, 17 (A. A.) — O cru-zador italiano "Trento" fundearfhoje em Santos, devendo a sua ma-ruja subir para esta capital em diasda semana entrante c aqui serã re-ceblda com grandes festejos organi-zados pela co".onia.

A ofíleialida-ae e tripulantes do"Trento" visitarão os principaes pon-tos de S. Paulo e serão hos«pedadosno Esplanada Hotel.

S. PAULO, 17 (A. A.) — A gran-de companhia de opera russa, queoecupa o Municipal, dará hoje a suaultima recita de assignatüra.

A companhia, que se despede dcS. Paulo, con.-eguiu assignalados

Industrias derivadas.

*

) RIO GRANDE DOSULPORTO ALEORE. 17 (A. A.) —

IK directoria de agricultura «sta-dualCai intensificar a cultura da batata

Ingleza, devendo, nesse sentido, dis-igS Por estes dias. aos aCTlcul-toros, 10.000 kilos de sementes*PÔRTO ALEORE, 17 (A. A.) -A

• Federação Acadêmica oftereceu hon-

tem fio Club de Commercio um al-

moco á embaixada acadêmica per-hambucana, actualmente nqul.

PORTO ALEGRE. 17 (A. A.) — A

Estação Experimental de i^jna estã fazendo experiências com 40

qualidades de trigo, afim de vender¦tios agricultores riograndenses.

MINAS GERAESBELLO HORIZONTE, 17 (A. A»)

_ O Senado approvou, em terceira

discusão, o projecto "*»«<&£$governo mineiro a contrair um em-L-estimo destinado fls obras da E»-

irada de Ferro Bul-Mlneira, & Pre-feitura, ao serviço electrico da ça-•Ditul, ao credito agricola e a variasobras de relevante interesse paraesta capital

O projecto subiu & saneção presi-deliciai. . . . ».

BELLO HORIZONTE, 17 (A. A.)»_ Foi adiada para o dia 10 de se-

tembro próximo a Instalação do

congresso das Municipalidades do

K*do Estado, que devia reunir-sea 26 do corrente, na cidade de Oli-veira.

.TUIZ DE FORA, 17 (A. A*},.7TFalleceu D. Maria Magdalena MUI-ler, esposa do Sr. Henrique Muller.industrial nesta cidade.

CAMIIUQUIUA. 17 (A. A.) —Foi

í-ecebl'dí». em Cambuquira com gran-de pezar a noti.-ia do fallecimentodo senador Olegario Pinto, que eraum antigo freqüentador desta cidadeaquática.

ARAX.V, 17 (A. A.) — O Dr.Djalma Pinheiro Chagas foi muitofestejado aqui, pela pas.-agem do seuanniversario' natalicio. tendo sido of-ferecido um almoço, em -sua honra,no Grande Hotel.

»Por occaBlão desse agape, falou,pelos manifestantes, o Dr. AntenorBandeira, tambem usando da palavraos Drs. Fusco Pardini, da delegaçãode Poços de Caldas; Maria Campos,prefeito de Araxã, e Mario Mourão,brindando a esposa do anniversa-rlante.

O Dr. Djalma Pinheiro Chagasagradeceu, levantando sua taça emhonra do Dr. Mario Campos, cujoelogio na direcção da Prefeitura lo-cal fez em palavras tte calorosa, jus-tiça.

triumphos, tendo os seus espectaculosacolh'.'do sempre numeroso e selectopublico, que não regateou applauso-,ao notável conjunto artistico.

S. PAULO, 17 (A. A.) — Chegouhontem a esta capital, precedente daRio, o seienti-ta france:-. Henry Clau-de, cathedratico da Faculdade :'¦*-Medicina de 1'aris.

O professor Claude, que teve umdesembarque multo concorrido, hon-tem mesmo visitou a Faculdade deMedicina des.ta capital, cujas insta*lações, ainda em obras, lhe desper-taram palavras de franco louvor. A'noite, reuniu--e a Sociedade de Me-dicina pnra uma recepção em homenagem ao notável scientista, que fezinteressante conferência.

Hoje, o iíiustre hospede de SuoPaulo irá a Jufluerj: visitar o Hos-pitai dc Alienados.

SA.NTOS, 17 (A. A.) — Proce-dentes de Buenos Aires, chegaramhontem ao porto desta capital o.s re-bocadoreçj '•Coloírp". e. "Gigante ,que vGm iniciar o.s trabalhos de sal-vamento do vapor allemão "Dendê-

rã" encalhado ã en.trada da barra,em' conseriuencia de uma collisãocom o vapor "Mandú". .

Hontem mesmo os'relcridos rebo-c-adores e nials'D vapor "Bayern"

tentaram puxar o "Denderã",- nflmde"»íftfa!-o do banoQ de areia, nadaconseguindo, entretanto.- '

Os trabalhos vão pro-eguir 'no ln-

tuito de arrastai- o "Dendei-iWã praiaGóes, onde então serã retirada a ear-

Feito isto: o ••Denderã" seguira

O box em S. Paulo6. PAULO. 17 (A. A.) — No

Madlson Square Paulistano, realizou-se hoje mais uma noitada pugilistica,sendo o seguinte o resultado das lu-ctas: ,»' 'rA'*

ln — AValtcr x Casanova — Luctafraca, vencida por Casanova por pon-tos. ¦ ¦¦¦','" - ¦' .

2« — Ezequiel Caricol — U.stevenceu por pontos, apôs bello com-bate.

3» — Savlno x Manlnl — iEste saiuvencedor por pontos.

411 — Lofrcdo x Eredia — Esta lu-cta, que foi bem disputada, foi ven-cida aos ponto», nor Lofredo.

5» — Bozzato x Rodrigues — Boz-zato foi posto liiiock-out no 1° as-salto. _ , .

Semi-final — Bianchi x Euzeb.oMáximo. Bianchi venceu brilhante-mente por pontos.

Fln;ll — ítalo x Vlrgolino — 10assaltos — Luvas de quatro onças —

Esta lucta, que foi muito renhida,•findou favorável a ítalo, que muitojustamente venceu por pontos.

O -pugilista carioca- demonstrou cs-tar- em plena fôrma , offerecendogrande resistência e portando-se çomrara bravura, a ponto de dominaralguns astsaltos

superior, o bom e o regular, respe-ctl vãmente.

A Recebedoria de Rendas des-pacliou para a exportação, as se-guintes mercadorias: cação, 600 sac-cos; fumo em folhas, 3.527 fardos;fumo cm rolo, 30 fardos; couros sec-cos, 1.500; cigarros, 330.000; teci-dos, 207 fardos; amostras, tres en-capados; cocos, 70 saccos, café, 1.340saccos, e plassava, 8G molhos.

Os jornaes congratulam-se como deputado bahiano, João Santos,pela sua eleição para presidente dacpmmtssão de constituição da Ca-

A DEFESA DO ASSUCAR

mara.

GOYAZ

p^Vo^Ri-Vrnfim de ser reparadoct-rivéiiierifemente.

SANTOS, 17 (A. A.) — O com-mandante do cruzador italiano "Tren-

to" apôs receber a bordo a visitaüo

'cônsul itnliano, .desembarcou em

sua cònvprinhin-, indo ã Capitania doPorto, em visita de cortezia.

Momento • depois o coniniandanteÜfrèdó Dòdãworth, capitão do portpifoi a bordo daquelle cruzador, jem.-buir os cumprimentos do convman-dante AVI-'d im iro P-inl;

V noite, no Parque Balneário,realizou-se üm baile em homenagemao commamViate e officialidade do"Trento", tendo comparecido a elitesanltense.

RIO GRANDE DONORTE

NATAL, IC (O PAIZ)*—Na actualexcursão que anda fazendo pelo in-terior do Estado, o presidente La-martlne inaugurou não somente aponte de cimento armado sobre orio Acaunn, no município de Acary,como jã noticiamos, mas igualmentea estrada de rodagem ligando a sédede par«lhoa ft florescente povoaçãodo Equador. Esta nova rodovia r«-

prekenta um grande melhoramento,pela facilidade de transporte daquel-la rica região.algodoelra.

_ Senhoras da maior distineçãosocial estão organizando um excel-lente festival, que se realizara no«Vero Club, em beneficio da construc-ção da Maternidade dó Natal. O pro-gramma constitue uni verdadeiroacontecimento mundano, o qual estãdespertando intenso' interesse noacirculos sociaes.

— O prefeito desta capital, atten-dendo ao pedido dos moradores dobairro de Petropolls, autorizou o-funecionamento. de uma feira livre,que se effectuará todas as terças-fei-ras, .naquelle bairro, onde será ¦ in-stalado tambem um açougue.

;"»—: O superintendente da GreatAVestern cm Recife communicou ¦ aoadministrador de rendas aqui havordemittido os empregados daquellaestrada que estavam involvidos násonegação dos Impostos eatàdunes.

NATAL, 17 (O PAIZ) — Com apresença do administrador dos cor-relos, do prefeito do municipio ' deCurraes Novos e pessoas gradas, foiinstalada a agencia postal de Po-voação, de Cerro Cora, a mais pro-spera dnquelle município.

— Regressou hontem o presiden-te Lamartíne, do interior, tendo re-eebido em todos os pontos do Es-tado que percorreu inequívocas pro-vas de apreço.

GOYAZ, 17 (A. A.) — A commis-são executiva do Partido Democrata,apresentou ao suffragio eleitoral naspróximas eleições federaes, a reali-zav-se a 12 de outubro, para preen-ciumento da.s vagas abertas com ofallecimento do senador OlegarioPinto o com a renuncia do deiputadoAlfredo do Moraes, os nomes dos Drs.Brasil Caiado, que acaba dc deixara presidência do Estado, e César Bas-tos ex-eeçretário do interior.

AMAZONASMANÁOS, 17 (A. A.) —O presi-

dente Ephigenio de Salles recebeuhontem, por motivo da passagem doseu anniversario natalicio, varias ho-menagens.. . ....

Celebraram-se varias missas emacção de graças', assistidas pelo pre-sidente e sua familia, além de altasautoridades e pessoas da melhor so.-ciedade desta capital. ¦

A' tarde, o presidente Ephigeniode Salles offereeeu recepção, no pa-lacio Rio Negro, que' teve grande eselecta assistência.

A- Assembléa. Legislativa, apôs ha-ver levantado a sessão, em homena-gem a S. Éx., compareceu ao pala-cio, discursando, por essa occasião, odeputado Monteiro de Souza, presi-dente daquella casa, ao qual o presi-dente Eprlgènlo de Salles respondeuagradecendo. '

Na Cheche Alice 'de Salles, noAsylo dos Filhos de'Hánseanos e nádirectoria de instrucçao publica, fo-ram inaugurados retratos do presi-dente Ephigenio de Salles.

A" Sra. Ephigenio de galles fo-ram offerecldos vários mlmos.

O presidente do Estado tem rece-bido fellc.HaçOes de todos os pontosdo paiz, entre as qiiaes se notam asdo Presidente Washington Luis, dosministros de Estado, governadores econgressistas.

RfECIFE, 17 (A. A.) — Foi apre-sentado á Camara dos Deputados, oseguinto projecto, com o fim de at-tender á defesa da industria assuca-reira:

"Fica creada uma sabre-taxa deexportação sobre o assucar, o álcoole a aguardente, e uma taxa igual so-brõ o assucar consumido no Estado.

Para o fim do fazer efíectiva ãdefesa, o governo, em execução dalei n. 1.8'õ0, de 3-1 de dezembro de19'I?G, instalará o Instituto de Defesada Industria e Lavoura da Canna deAssucar. podendo, entretanto, emjire-gar tal"defesa á Cooperativa Assuca-reira existente ou a outra organiza-ção de produetores que a substituir.

A cobrança das taxas alludidas fl-cara á cargo das repartições arreca-dadoras do Estado, podendo, todavia,a juizo do governo, fazel-o, tambemá' Coccperatica ou o Instituto de De-fesa organizado pelos .produetores.

•O .produeto dessas taxas, que terãoapplicações adiante determinadas, seíião fôr Instalado o Instituto de De-fesa, poderá ser entregue, a juizo dogoverno, livre de qualquer desconto,á Cooperativa ou a outro qualquerInstituto quo a substitua.

A receita das taxas constantes datahela annexa terá as seguintes ap-pllcações; ..

a,) _ para a formação do capitaldo Instituto de Defesa ou da orga-nlzação quê o substitua, se deduzirãoas seguintes quantias: 1Í500 por sac-co :de q,ssucar de'60 kilos, fabricaçãoUzlna; 5$000 por 480 litros de ul-cooí; 2$500 por Igual quantidade deaeuardente; $500 .por sacco de assu-car de 60 kilos (Bangué). Dessasnuantlas, duas terças partes das con-trlbuições das usinas, serão escrlptu-radas em nome do uslneiro e umaterça «parte em nome do respectivofornecedor (sócios do instituto);

,b) — O restante da alludida recei-ta, será destinado ás operações regu-

ladoras do mercado de assucar c ae-mais [productos, podendo ser applica-da livremente, para tal fim, confor-me melhor parecer 110 Instituto deDefesa.

Os productos e as quant.ias con-stàntes da alinea "a", poderão —caso. assim resolva a assembléa geralque tratar da organização, o governo,ou a juízo deste, quando se tratar doInstituto Official — sejam destinadasao serviço de juros e amortizações doempréstimo interno ou externo con-traído para o fim de antecipar re-cursos para 11. defesa do assucar...

Em caso do dissolução da Coope-raliva Assucftreira, ou do institutoque a substitua, o fundo social seráentregue ao r.overno do Estado, paraser transferido ao Instituto Officialdo Defesa do

"Assucar, ou ao de ipro-

duetores, que, porventura, se orga-nlzè, ou, ainda se assim o entender ogoverno, servirá para augmento do

.ea.pital do Banco Agrícola e Commer-ciai de Pernambuco', para serviço ex-clúslvo de sua carteira agrícola. Essebanco, aceitando a contribuição deque trata o art. anterior, emlttlráacções de 200í? cada uma, correspon-dentes ás Importâncias respectivas,em nome dos contribuintes que lhe.forem Indicados.

Fica o governo autorizado a eup-«primir ou reduzir todos os impostosque onerem o.s- productos da lavourade canna, destinada_s & exportaçãoyara. o estrangeiro.

Das quantias de que trata a alínea"a", «do artigo • 5.", deixarão de ferdeduzidas as taxas respectivas, quan-do -o capital do Instituto de Defesa,ou a organização que o substitua ti-ver attlngjdo a importância liquidade 30.000 contos de réis.

O governo fica autorizado a sus-pender ou reduzir as mesmas taxas,quando &sslm o entenda, tratando-seda aíipllcüção a quo so refere a ali-nea "b", do artigo 5o.*

BAHIA

SERGIPE

entretanto, tornar-se, em breve tem-po, fonte d-e grandes riquezas.

Os agrônomos de Pernambuco, fl-liados á Associação dos Agrônomosdo Nordeste, por meu intermédio, en-viam a V. Ex. e aos demais signata-rios do projecto felicitações pela aco-lhlda geral que mereceu. " ¦

PARANÁ

S. SALVADOR, 17 (A. A.) —Em lanchas especiaes, seguiram pa-ra São Felix o governador do Esta-do, o prefeito municipal e directoresda Companhia de Energia Electricada Bahia, que vão assistir ao lança-mento da primeira pedra «da novabarragem de Bananeiras, no rio Pa-raguassu', para o fornecimento deenergia ao Esta.Jo.

A nova barragem será uma dasmaiores do mundo e.será denomina-da Jerry Jucomelll, em homenagemá memória desse grande engenheiro,natural de Bananeiras.

Telegrammas de Conquista In-formam ter sido Inaugurado ali umposto antlophidlco.

O mercado de cacáo' funecio-nou flrm«-c e eom rts seguinte-» cota-ções: Slí;- 20$ « 19J, ¦ o" predueto

Marcellino - de; Paula, prefeito mu-niçlp^l, acompanhado de um , grupodo cantogallenses, esteve, em romã-ria civloa,' junto áherma do autordo "Sertões", onde foi depositadauma coroa de flores.

A' noite, foram «iiHuminados os edl-ficios publicos bem como .0 jardim,onde se encontra a herma de Eu-clydes da Cunha.

ARACAJU', 17 (A. A.) — Fal-Jeceu hoje, em Annapolis, o Dr.Joviniano de Carvalho, antigo poli-tico sergipano, que durante algumaslegislaturas exerceu o mandato dedeputado federal pelo seu Estado.

— Falleceu monsenhor FlodualdoFontes, cujo enterramento se reali-zou esta manhã com grande acom-panhamento.

PERNAMBUCORECIFE. 17 (A. A.) — O depu-

tado Rosa e Silva Junior recebeu o! seguinte offieio da A-\soelação dos

Agrônomos do Nordeste:"Communico a V. Ex. que a Ai-

sociação dos Agrônomos do Nordes-te, em sessão t!e 10 do corrente, ap-provou um voto vle caloroso applausoá attitude que V. Ex. assumiu nalí*gi'j>ntura. apresentando o

'projecto

ampiírmlor" da pomicultura, que, en-tre nós até agora descuradu, pOds,

BELÉM,-1*7 (A. A.) —Os jornaespublicando o retrato do major Cariodei Prete, no primeiro anniversariode sua morte, tecem longas referen-cias e palavras de saudade ao que-rido ás Italiano, que veiu morrerem terra do Brasil

BELEiM, 16 (O PAIZ) — A datade hontem, que recorda a adhesãodo Pará á independência do Brasil,foi commemorada com varias festascívicas, sportivas e militares, resal-tando o juramento da bandeira, pelosescoteiros municipaes.

Esteve eoncorrldissima a "mat!-née", no Palace Thea.tre, para ,a en-trega do premio de 5:000? a senho-rita Maria do Céo, vencedora dodlsputadissimo concurso promovidopela "Folha do Norte!'.

RIO DE JANEIROCANTAGALLO, 17 (A. A.) — Foi

condilgnamente commemorada nest«cidade, a data do passamento do seugrande filho Efelydes da Cunha.

P«l* niairfii, e coronel Manoel

PARANÁCORITIBA, 17 (A. A.) — -Seguiu

para o Rio de Janeiro, por via aerca,o major Euclydes Valles, chefe dacasa militar da presidência do Es-tado.

— Para Paranaguá, seguiu hoje oSr. Arthur Santos, chefe de policia.

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O PAIZ — DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 1929

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CHRONICA

LDOS

CINEMAS ;DO RIO „**„,., '

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-j-ju-jm-Miru-uV * »aa_»«««_>m«_«_w» i

ÀS NOVIDADES *

CINEMATOGRÂPHICÀSDá SEMANA :I1

Os programmas de hojee amanhã nos cinemas do

centroODEON — Práiçá Floriano- h. !^j—

«i™ s^ehronizado Ouro, com Dolores

lioras.Film synchronizdeVRlô c Karl Dane

Horário- 14, '6, .S, 20 e 22Amanhã — O mesmo film.

f.IORK — Praça Fiaria"0 n,s- 35 e' v- Justiça humirna c Ladrão dc amor

Horário: Justiço, humana, as 14, 16.30.

19 t -i..io horas. Ladrão de amor, as!^-'<mK- c " bata-lha dn Jutlandie,

PALÁCIO ~ Rua do Passeio - Amor

nunca morre, com Colleen Moore e Gary

Üo&ib - .4, rfí «» e » horas.

A SEAANAHELEN FOSTER

CINEAATOGKAFH1CA CARIOCA S

Amanhã — O mesmo .progranuna.IMPÉRIO - P«« Flori;in^;,|i;i'9p7

0 drama de uma noite, com William 10

wcll, James Hall, Lou.sc B.octa e Jean

Casadas e sol-li.22 lioras.

AHo"ario - r.t, l$t, i7.«. '9. »#,

AmTnhãr- Inauguração do cinema so-

fiÒro «om o film Frêmitos de amor, com

LdpeVelez c Rod La Roc.quc.rA.PIT0I.10 — Praça Floriano n. 51

JÉaçodcamisade, oom William BoydHorário — .4. <5.,4!>. l?*°< I9' 2°"l°

e 22.20 lioras. ,Amanhã -Tnauguração do cinema so-

J". Linda, com Warner Baxter c ou-

tros artistas.PATHE' PALALE .'feiras c Um Romeu cm piruetas,

¦' ' Horário — H- '<>..,S' 20 eAmanhã — Boheimos,p\TBE' — Avenida Rio Branco nu-

a-.ero 116 - A voz da terra mater.Horário-i4- ry, I7.-.8, I9,20;e,ai.Amanh-i— O-heroe do circo.nr.VTTD — Rua Chile h..if> — As

¦),£}' ^Qrlac, U Conrad Veidt e Ale-

XaKi^r-'i4, .6, .3, 20 c 22 horasAmanhã - Fogo! Fogo!, producção da

Ufa<;¦' TOSE' — Praça Tiradcntes n. 9 —

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bilior, com Cor-nne Griüith

2 lioras.

^5 S^&^j^aSF ^t^ B'*'

!3w^jl J. Mm* ""***>• *"^?& ^fl^V^^H II

WÊm mWmwÊL: w' Illllilfl B?<zBEaMKMÍ _Hb&* ¦¦¦ i^lil^iiiiiílBrSi^^HÉlE^VIII^S ...HrÃ

Bj M WS*\WwÉrStWmH,. ^S5iC*CJ>rJKJl!M^BPBHH^......^B.^................................K. " ¦ "JMB BHffKT.l»i"BMfc.ffilj_MLft^M6 HK _n ^ BfffflliitIiUt-iffffiti

f 11 fI IHHiBiWllll^iiír^^

H::| BS- " aii^»^ ; - JP9I mr0^ Mm^^M W^^ÊU mVÊL^mm^m^kwmWm^mMÊmxt

(., — Mal de .,e X wiieiwioi com Raquel Mellcr

1.6. 18, 20 e"^Z^ArtèliàbolicaeOPesoda

o„„ cm "LINDA" apresentado pelo Capitólio na próxima semana,Q

rovcla-so uma act.-i/. do um l>odor dramático invulgar.

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lagrimas dc palhaço e O keroo risonnoHorário - 14. i«. l8' 2° c " horas-

Caracter e valor do filmsonoro

Por Erust Huro Corrcll, directorda Xlfa

O passo do fllm muda para o film

sonoro, na industria cine.natoBraphl-ra, leva em si uma verdadeira levo-lu, ão no. methodos de -trabalho em-

pregados até hoje — uma revolu-oàò technica, do uma importânciatal que, até ha muito pouco tempo,nem mesmo os mais esportos ei-nematopraphistas haviam P>-eyisl°;Tampouco o caminho mais cuito notrabalho da produe(;ão escapa aamiudáriçàs ou prolongugõcs

Come(;a-se Já com o, "livro de -

magom». Até agora, o "liv.ro de fll-niagêm''!, chamado aqui "Diehbuch ,conatituin uma espécie de plano parao trabalho do director de scena noatelier. Oceorreu a mèudo que, em-quanto se estava filmando, o dire-ctor de scena tinha uma idía repen-tina, para cuja execuqão. era neeessa-rio mudar toda unia. serie do scenasdo niatiuscripto.

Tambem suecedo com freqüênciaque, durante o corte e montagem <la¦pelllcula, intervenham insensiviels mu-dangas no manuscripto, que obri-gam* a transpocilção <le scenas elegendas ou a suppressão de algo.

No futuro,-. Isto-, serft impossível.;Q fllm sonoro não pude, durante afilmagem de vistas e de vozes, nemsoffrer mudança alguma nem serencurtado ao mínimo, durante suamontagem. Uma vez confeccionado

e approvado o manuscripto, toda mu-dança, qualquer que ella fosse, impli-caria uma ruptura ou uma inter-rupção da pelllcula sonora, que con-tém o acompanhamento musical do«Im. . „

O relógio de precisão ou o metro-nomo deve representar um papelimportantíssimo na execução do filmsonoro O comprimento ou metra-gem de cada uma 'das scenas ou dosdetalhes por separado, deve estarsempre em completo accordo com amusica do acompanhamento, ou vice-versa. O autor, o compositor de mu-sica e o operador de filmagem e devozes, devem pôr-se de accordo so-bre a metragem e o gênero de cadauma das scenas de cada um do3 tra-balhos que em separado se filmam,ao confeccionar o "livro de filma-gem". B* de absoluta necessidadepôr-se de tácito accordo, fi. frente damesa-eacriptorio, sobre a fiírrna maissóbria, mais dramática e mais curtadas scenas. Como é natural, Isto si-gnifica um espaço de tempo muitomais largo para os preparativos derealização de um film sonoro.

Tambem o.architecto tem que fa-zer um novo aprendizado. iDe futu-ro, o effeito artístico photographicodo .decorado não representará Já opapel principal, mas tambem teráque tomar em consideração, antes detudo, as condições acústicas. Istotorna impossível a applicação docertos materlaes que os architectosclnomatographicos empregavam atéagora. Tampouco, certas fôrmas deconstrucção de decorados são adapta-veis ao film sonoro. Que nos ateliê-res do implrimir devem ser renovadose postos em condições de. trabalharem silencio, é um facto que sp expli-ca por si mesmo

Para a escolha dos artistas, ter-se-ha que proceder, de futuro, deuma maneira totalmente distlncta.rrôvios, cuidadosos e sérios examesterão que decidir que gênero de vo-zes são as que melhor se adaptam à

filmagem o emissão por melo doexigente microphone.

No g.rupo de collaboradores paraa execução de um fllm intervémtambem algumas mudanças. O com-posltor ou o mestre de musica co-meça Já uma collaboração, desumma Importância, durante os pre-parativos da realização do fllm so-noro.

A missão do autor do manuscrl-ptos 6 igualmente do multo maior'importância

que no film mudo, Jáque a palavra, no film sonoro, repre-senta um papel parecido ao da scenado theatro falado. No atalier deimpressão surge tima nova figura decollaborador, que denominaremos di-rector de acústica ou director do tom,que dirige a tomada de vozes noatelier do acústica. Comtudo, é pos-slvel que a pratica, neste novo doml-nio, pcrmltta, de futuro, que o dl-rector de scena possa, provida suacabeça de auriculares o -um tecladopara a regularização do microplionoao alcance de sua mão, vigiar duran-te a filmagem de vistas e de vozes oseffeitos do tem e corrlgil-os, se no-cessario for. -

.

'O MASCARA DE FERRO"

-,?., ,.v ia v. .-...n^-K-c! tio nnnel ílo TVArrntri.nn, om "O MASCARA

rilò DÓügÍaS lula l>nra o publico, uniu pequeno prólogo.

Mas a mudança mais radical quemsoffre ê a mesma filmagem. O valiosoapoio e estimulo quo presta o directorde scena ao actor ou actriz durantea factura de uma scena quedarãosupprimidos 110 futuro. O trabalhoda direcção scenica terá que ser le-vado ao fim no mais rigoroso sllen-cio. Portanto, 03 ensaios de cadascena exigem muitíssimo mais tempoque até agora. O artista de filrtidevera acostumar-se a ensaiar porsi mesmo, com a maior precisão detempo o gosto, afim de simplificaro trabalho de seu director. E, con-forme acontece ,no theatro ¦ falado,o artista clnematographico ' deverá,naturalmente, aprender seu papel decór. Maximé não podendo servir-sede apontador, como na scena,. o queé outra desvantagem.

_A execução de uma scena inteiranao poderfi, ser interrompida ho filmsonoro. Os grandes primeiros planoso cabeças serviram, até hoje, paramarcar a importância do detalhe oda phrase pronunciada. Emquantoque agora, a palavra falada, graçasao seu effeito acústico, supprimlráem muitos casos a necessidade deaccentuar o effeito óptico com o quedosapparocerão os primeiros planos.

Uma possibilidade de summa lm-portancia, desconhecida até hoje nascena e no fllm, reside no facto deque o fllm sonoro pôde mostrar a in-terpretação de um artista que, .igual-mente como o próprio espetador,raciocina ante um ruido ou umapalavra ouvidos cm certo momento.

As filmagens de exteriores provo-carão, no futuro, difficuldades consi-dera veis. Os apparelhos transporta-veis para a Impressão de fim gonoronunca podsrão ter a segurança deentrar em acção. Nos casos em queos ruídos alheios aos necessários, aoar livre, sejam mais potentes que. osque a scena requer, não se poderádar á manivola. O mesmo que sefaz nas emissões de radio, ter-se-hãoque filmar taes scenas no interior doatelier "fabricando" ditos ruídos deuma maneira artificial.

A internaclonalldade das pelliculassonoras não perderá campo; bem aocontiario, ganhal-o-ha. A musica eo tom (ruido ou voz) são iguaes emtodos os povos, Já que o ouvido éInternacional. Sô o film completa-¦mente falado llmitar-se-ha a nãosair do palz da língua correspon-dente. Mas o film "mixto", sonoroou falado, pôde, da mesma fôrmaque o film mudo, ser projectàdo ecomprehendido em todos os paizes.As scenas menos impoilantcs de díá-logo serão impressionadas nas prin-cipaes e diversas línguas da terra.

O film sonoro ou falante não será,

Ás quintas e aosdomingos

A PROPÓSITO 1)E "OURO"

Quinta-feira passada eu não com-pareci permito os mona loltoros. Poisolhem quo 1110 esforcei por Isso, mosnão houve melo do 1110 encaixar aqui,porquanto esto direito só. me assistoquando eu trago uma clironlea a re-speito dos bons films, Isto 6, da-quollcs quo se elevam um pouco ocl-ma dò nível fla producção . que sealastra por

'ossos cinemas todos. Ifl,dos íllnis que estrearam na soma-na passada, a não ser "Amor. nun-ca morro", do qual 011 já falam, porUíl-o visto o ouvido om São Paulo,uno .mo foi possivcl achar um outroque valesse unia. chronica especial.

* * *II0J0, sim. Eli tenho do falar do

"Ouro". Ahi está um fllm que valomulto synchronlzado, mas que naversão silenciosa ha de cansar.Aquellas scenas intermináveis, pas-sadas nos golos do Alaska, têm umsabor especial no fllm syncln-oniza-do, com os ruídos característicos, osibllar dos ventos, o • cachoolrár dasngiiiis. O indivíduo sente o frio quofaz aquelle vento, arrancando a ne-vo o pulverlznndo-a sobro aquellesdesgraçados quo rumavam para 09veios do ouro, <• tem a Impressão dorealidade quando os pequenos ba-tols correm aos soltos pelos i»rapl-dos" om que se transformou oYukon, com o degolo. E a scena do-quclln avalnncho formidável — aliásum truc feito com tanta arte queos leigos acreditam ser a expressãoda verdade — torna-se do grandesemoções com o ruido com quo nosé mostrada. '• -

Quem, como eu, tenha lido qunl-quer coisa a rcsneltb desso avançoao ouro, nas regiões do Alaska — bou 11, por exemplo, um romance beminteressante—"Agatha's Fortune" —verá o sentirá á verdade com queClaronoo Browii procurou tornarrealidade uma visão daqucllcs tom-pos. E' aquillo mesmo — aquellascaminhadas Intermináveis pelo geloe pela nove, as subidos c descidas cmmontanhas de gelo, o descer pelos"rápidos",' durante a primavera, ctodos as agruras que soffre quem scaventura a caminhadas a uma tem-peratura tão baixa. E' aquillo mes-mo, mas a visão continua daquellasseonas, na versão silenciosa destefllm, repito, parcooi-inc que sorü umpouco fatlgante.

Mas ha em "Ouro" scenas' o per-sonalldndcs estudadas dò um modonotável. Deixemos de lado Dolorcsdei Rio o Ralph Forbcs, nos heroesdo romance do amor. Suo dois bonsartistas, acostumados a Interpretarpapeis em que o amor é a figura quesoffre, mas quo sorri tambem. Do-lores é sempre encantadora, o saboser mulher na tela, pelo que a suaactuação agrada sempre. Desde nuea vimos cm "Resurreição", jamaisdeW&inos do anrocinl-a. Ralnh 6 umgalã quo tambem se defende nospapeis quo lho dão. Mas, falemos,-nor exemplo, do Karl Dane. A suafigura 6 aproveitada magistralmentenaquelle typo do homen massudo oforte, tendo ageregado a si um "no-rnslta", sem que, até certo inómon-to. ello comnrohcinda como estavasendo "sugado". Hn nnssoc-ens ma-irlstroos com Karl Dano. E DJirrvOnrey, que ton<o conhecíamos cmfilms do Fn.r West, um bom artista"cow-boy". fa/endo o papel do cynl-co da peca? Onasl oue o deronhf»-olamos. O veMio, Cesare Gravlno,muito bem atí na curncterlzaetío da-oiieHo nobre coco, George Cooncr,Einlly Flt7vpv o os- demais nHlstasfornm escolhidos a dedo, por Cüan.>n-eo Oo"-n, o dlrçHor di "O n^"'»".fle, "Kikl" e do "A carno c o dia-'«o", não poderia falhar, nunndo sctfn*níisc de um Pm como .cs^c. ...

A smehronlríi.oão 6 multo boa. co-'»«o. alias, tem sido em todos os filmsdisto erencro mie te"'io visto, e en-,vido. Os "moMvos". pão liem eseolld-dos. para onda mgnvwfó do drn"vi.

Apenas do's "sr>nõí\s" nesse f"m.Não comnrcb(>ndemn<i liem norque.YWnres d«»i Rio. nnouelle nn"o de1RI*8. nunndo tortn. n. gento flo seuboto usavn uns clinníoq plnntn/iw nooito da onheoa e snlns anertiuPtiimüna clnt'trn o ifn.«tnncIo em enmla.»>ão comnrohf.ndmn.os nnrnne Tm^n-««w usnvn unin earnrmon rto foltro.''•nssn.s usndiis bolo. emoldurando *n.do o rosto dn. im>'l»or,.. o snlasmivtn.q. , . TI nniií"a ft<* fíiwr n.T>nn-•»f>of»r o "ouro" n.w**TíAiln1Võ <v>wo »••-

n,«ri. ci=n de i«o~ln. 6 nm'»« fo^*".^''•at nnc rotM i««=o sr> o«o*rn' fm-

'In n-iio -"mo fi «pôelç/n lotreiro di-íendo: "Isto aqui e ouro".

* * *Felizmente linvern nn. Bonnnn nn"

entiM, vm fllm do IJupc Vclez, umile CUirn Tsclnvlio\vn» e n>»i de ÍEvòSouthern — uma trindade que euvejo sempre... .

MATTOS TjOBO.

LUPE VELEZ

IssgsSi—s " "~***"^*1

uma artista que affU-ma na tela untvo.-sal a pujança dauma nnisia

^splrlUiaU(la(i0 nuino-omericana.

artistas da scena falada, do palz e doestrangeiro, poderão ser ouvidos o

vistos no pequeno povoado.33 por ultimo, — e isto 6 oc aura-

ma importância para o publico, o

fllm sonoro deve ser projectàdo, emtodas as sessües, com uma velocl-dado precisa de 24 imagens por se-

gundo. Até hojt} existia a 4»osslbl-lidado de trocar a velocldada da

projecçõo a gosto do operador, que ^ _ _ a meudo projecta, para ganhar tem aSi& )parapo, a uma velocidade chegando ate amanha,82 ou 34 imagens por segundo, o

resultado disto 6 que os mov mentosdos artistas passam pela tela com«ma rapidez o um tremor tal quena maior parte das vezes não chega

o publico nem a dar-se conta do ar-•gumento do film. O film sonoro aca-ba para sempre com esto máo cos-

tume de sabotagem.Pelo que ficou exposto, a industria

cincmatographlca allemã, encontra-

nor mera obediência ao dever, ellefaz o supremo sacrifício .para queLinda iposaa ser Ifoliz. E deixa-se mor

Ò fllm .não termina, tóomo f&ra deesperar, com (Linda nos Ibraços do jo-ven medico, mas sim com uma sce-na. de melancholla cm que ella lançaos olhos •&. tristeza do. .passado, aomesmo tempo que no seu coraçãobrilha a primeira esperança de leül-cidade,"o 'primeiro lume da aurora

ella a alegria de

como seus inimigos pretendem, umaespocie de theatro filmado. Pelo

se hoje, ante um novo o difficil pm-blema O publico allemão está a

frento de um importantíssimo des-

envolvimento do «lm. «obre cuja

verdadeira extensão é-lhe multo dll

ficil, em thcoria, formar uma ldea.

Somente a pratica trará comslgro a

convicção e isto dentro em muito

pouco tempo.

Hoot Gibson, amanhã, noPathé

Desta vez, Hoot Gibson é o heroe

do ei co, e fal-6 por amor a uma

linda pequena. Cow boy_destemido,Hoot Gibson, por amor, nuo teve du-

vida em trocar as suas façanhashipplcas por um numero eensacionaino circo. ,

A fertilidade de sua imaginação,em urdir "trues" e planos, o seuhumorlsmo invejável, crearam gran-de fama ao denodado joven. _

B' verdade que tambem nao fal-tam invejosos, os quaes, por sua vez,tudo fazem para desmerecer Gibsonaos olhos do povo e principalmenteaos da pequena."Heroe do Circo", a excellente pro-ducção da Universal, é entremeadade audácia, heroísmo e tambemmuitas scenas cômicas, o que faz comque seja ella própria para os moços,velhos e crianças.

Uma obra finíssimaEm melo dessa catadupa dc fitas

que regorgltam de problemas de se-xo, do explosões do "Jazz", de argu-mentos que so baseiam no estaíudo"eterno triângulo", annuncia o Ca-pltolio para a semana entrante "Lln-da", um fllm com a frescura, a pu-reza de um orvallio iprlmaverll '"Linda" é a historia singela deuma delicada ílorzimlia dos busquesem cujo coração palipltava o anceioperenna pelas icoisas .mais iberas davida. Dada .pelo ipai em casamentoao capataz de uma turma de lenha-dures, ella aceita o sacrifício por iiuuelle livrara sua mãi das brutalldadesque o .pai sobre ella exerce. Malatardei convencido de que o homemá quem a uniu o destino tem outramulher, e'Jla aceita os obséquios deuma rapariga da sociedade e acom-panha-a á cidade. A'hi, educa-se oa

Um delicado argumento por icertoo quo mais Interessante se torna pe-Ia cuidada interpretação que lhe em-prestam Holen Pôster no .papel iprin-cipal, Werner, Baxter. HSToali" Beery,aiUchell Lewis. etc, nos demais.

"Bohemios"(SHOW BOAT)

Ha dois rifões populares quo dizem"o melhor da festa é esperar porella" e "quem espera (sempre alcan-ça". Ha ainda um terceiro que diz"quem espera desespera", mas, nocaso vertente, não ha motivo para¦teto; .porque breve a festa de ver eouvir o que de melhor se tem feitoatô hoje em films syndhronlzados vairealizar-se, com a inauguração da ex-hiblção de films sonoros no Pathé-Palace, havendo razões para se sup-por que isto não demorará muitosdias, quando surgirá a pellicula "Bo-

hemios" • (Show Bont), que está tra-çando uma trajectorla trlumphal-mente luminosa em todos os lo-gares em que tem apparecldo e quenão fartará em extasiar o publicoque . assistir ao desenrolar dassuas scenas . em.polgontes e emoeio-nantes, das suas melodias tmaves edeliciosas e da interpretação magls-trai do seu sobei-bo^clencb, constitui-do de celebridades como Laura LaPlante, Jose.ph Schildkraudt, EmilyFltzroy, 'Otls Harlan, Alma Rubense a graciosa petiza Jane La Verne.Este film contem letrelros em portu-guez como era a praxe nos films si-lenclosoK, tornando, assim neceasivei

¦e assimilável a todos os freqüentado-res. Este trabalho da Universal é umarevelação admirável e demonstra

I tambem a capacidade inexcodlvel do| inexccdtvel Harry A. Pollard, que seimmortallzou com a producção de "Acabana do pai Thomaz".

Será impreteriyelmente inau-ha próxima semana

o cinema sonoro no Pathé•i Palace -; •/;

Os grande acontecimentos doa per»tam anclednde e interesse lncontldòs.

Está nesta classe o cinema sono-ró, er como

' ó Bathé Palace. es^á

prestes a fazer a sua trlumphal in-

auguração, o publico não pfide con-

ter a sua espectativa anclosa. A em-

presa é constantemente assediada pprtclephonemas do pessoas que que-rem saber o dia exacto, e os cha-

mados se multiplicam, com interesso

evidente. • . .A todo o generoso .publico do Bio,

o Pathé Palace tem, polfl, a honra

do communicar quo a Inaugurarão do

cinema sonoro será, sem falta, napróxima semana.

Já está no domínio de todos qtjea producção escolhida para. a estvtiaIntitula-se "Bohemios", uma verda-dèlra obra prima sob todos os pon-tos dó vista. ' . •

Quem não sente o "frissem daemoção, anto uma tocante historiado amor? Quem não sente lagrimasbrotarem, ante á subllmidade de umsacrifício materno? "Bohemios" fazpercorrer toda a ganuna de senti-mento humano, desde o riso á la-grlma, dpsde a alegria á tristoza.

O fllm é intelrumente sonoro, ha-vendo musica synchronizada, cantose ruídos. A musica ê do summabelleza, cuja melodia é augmentadapela pureza do som, reproduzido ma-ravllhosamento • pelos aperfeiçoadosapparelhos da Western Electric Com-pany, que se oecupou etflclentemeii-to de toda instalação.

Além disso, nunca ê demais snllen-tar a interpretação primorosa de lo-dos os artistas; dlr-sc-hia que todoselles ee identificaram com as perso-nagens que vivem, a ponto de dar averdadeira impressão da realidade.

"Bohemios", tirado da famosapeça "Show boat", é uma 'suecessãode harmonias, que repercutem emo-tivamente em todos, numa verdádel-ra manifestação de legitima arte.

¦O publico, que tanto admira Lau-ra Laplante, e que a conhece sômen-te através a sua mímica sugestiva,vai agora ter oceasião dò apreciaroutra.face do eeu talento artístico: asonoridade e magia de sua voz, emuma canção que ella canta com todaalma, quasi no final do fllm.

¦Outros artistas de fama, comple-tam o magistral elenco de "Bobe-mios".

Não exageramos em dizer que "Bo-hemios" está predestinado ao maiordos tríumphos até hoje alcançados,pois eobi-am-Ihe elementos para eoter a plena certeza do exito.

s. Glorias do MéxicoO México pôde vangloriar-se de ter

dado á cinematographia dois dos seusgrandes -nomes .Fui iprimelro Dolo-res Del Rio, cuja /popularidade nin-guem pôde contestar, e mais .moder-namente, iLupo Veiez que arrebatouos apíplausòs de todos os cohheeedo-res de cinema, pelo eeu trabalho em"O gaúcho", ao lado';de Douglas FalB-íbuiu.s, u que agora empresta uma vezmais o seu encontro romântico noprincipal ipapcl feminino do "Frêmitode amor", o Ifllm quo o Império nosvai offerecer na .próxima semanai

Nascida de ipals 'hespanhoes na ei-dade do México, Lupo Velez fez-sebailarina ainda antes que attingissoa idade de começar a luctar-pe'la. vi-da. Educada num collegio particular,aos doze annos ella subiu ao tabla':-do ipel.a primeira vez, para se apre-sentar em números de dansas regio-naes. Com tal suecesso se realizousua esterêa que, annos seguidos ellapercorreu as letdades do México dan,-sando, Indo afinal ipara Hoillywnodha dois annos, e ali encontrando aboa estrella que a guiou á sua proe,-mlnencla actual Havendo ¦conquista-do, a admiração do mais .exigente dosgrandes mestres, Cecil B. De Mllle,foi por elle escolhido para "Frémla-¦to. de .amor",. em cuja intcr.pretaçãi»alcançou um dos. maiores successòade sua carreira.

Esse film acabará do conquistar-lhe as sympathlas do publico brasi»leiro quo tão bem ea.be distinguir »¦trigo do Joio, em matéria de cinema.

MARIA CORDA E BEN BARD

requintes da vida moderna, e nascefinalmente o amor em seu coração

contrario, o film sonoro tem novo ! quando ella se apaixona por um jo-caminho que o conduzirá ao cume da vetl medico, um (homem diverso denova arte — a arte do film sonoro quantos ella conheceu até então. Bemou falado. 1 depressa, .porém, rue .por terra o seu

Notadumente o pulxlico das l*e- | sonho de amor quando ella vem a sa-quartas cidades o povoados saudará ber que o montnirhez sou marido con-com enthusiasmo a chegada da nova tlnua.vivo e a deseja junto do siarte a Ihtróilucçao do film sonoro. | De volta a casa, encontra-o agonl-

O acompanha mento musical não sante. cm conseqüência de um desn_s-será como até hoje. deixado em .tre Alvorooa-se de alegria, o coraçãomãos dc- uin jilanista medíocre. As do nobre ¦montanhez tom a presença 1voaes mais brilhantes dos nrtistas- fte Linda. jn»s reflectindo flue .e«:ade

'opera, assim como ós melhores não voltou porque o amasse, mas sim |

I KE -" jkljmmJmCW^k WiwlÊkÊÈmfm mmMTmM ' Ir iiiBllffi t ^*mÊh^m**^mm

I liR Ira RiI I1MÍ'P9 M PBHbHIBk 'm mwr M*%m\ mt^*e*\\ r iSÊm^^^mm

WíIm^íWmt Xvfkwk H

daa mais llnda.s bocoiuí do "O AMOBE O DEMÔNIO"

0 PAIZ _ DOMINGO, 18 PE AGOSTO DE 1929 •-.' ;)y,Mí't;•?¦¦'<-..'*&$$. I

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CHRONICADÕS CINEMASDO RIO i

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« PAIZ» FILM-^^^^VVV^^y^»^^lS^^A/^¦^^^»/^

ÀS NOVIDADESxw**

CINEMATOGRAPHICÁSDA SEMANA

Um velho bombeiro que en-frenta a morte para salvar avida da unica filhinha

V.' o UiòiuMi qiio óiioerró u soberbanmluccltó <ln Vta .mm o PW*iim-Ilm Uraiiiln. une soli o lltiilo "Fogo!

i po(jbl".'o JUnllo iipirscniará nina-nhã, Óoill Olgn Tscli(x;lio«n, IUldolIRlüipi- o Helga ThoniuB.O novo trabalho do notável dire-

ietor do scona 13 rich AVaschneck é um(Verdadeiro hymno de gloria a esse•Duirllo do bravos quo, usando capa-cot-oa de a.o e máchaflinha presa aoCinturão, enfrentam, constantemen c,n morte, liara salvar a vida das vlctl-n.as do fogo. João Michael c umacnoarnactlo fiel do valoroso bombel-ro cuniprldor db seu dever, do ho-rmem que enfrenta as chammas comdesprendimento o que procura domi-jial-as ate fl, custa da própria vida.[Mas so a pre Ml dns labaredas assas-«lhas e traiçoeiras í um ente querido,é o sangue do seu sangue, en ao acoragem e a bravura do .S°l«aao,,,dOíogo tocam as ralas do sublime. Pois_ num ambiente desta natureza que«t jjoberba pellicula da Ufa. para oProgramma Urania "Fogo! l'Ogo.apre-séntar-nos-ha amanha na tela doelegante RlrtltO, grandiosas scenas doalta draniaUcidade, entregues a in-terpretação de um elenco escolhidodo qual fazem parte, como principalprotagonista Olga Tsehechown e em.papeis Immédlátos de alta significa-eílo: Rudolf Rittncr, Helga Thomas,Henry Stuart, Kurt Vespermann eJacob Tledkle. A critica européa, ía-•/endo referencia A magestade de te-chnica desta notável realização daUfa, poz em dc-.aque o facto dessetrabalho constituir uma das obrasmais Importante, que, no gênero, já.Bttlram do.** ateliers de Neubabcis-Iborg. Pnrticiilarmeiite, na parte de-escrlptlva de um Incêndio, os confec-cionndores deste grande fllm alcan-caram uni nivel artístico bem extra-ordinário, mas não _« pódc esquecer¦o aspecto altamente dramático que.caracteriza esta producqão, tal a no-breza do .ponto de visto posto em exe-.cução e o ensinamento moral que lhesorve de base. Aquelle ciúme enraiza-do no coração de um pai extremoso,pola filha que se tomara de amorespolo antigo superior hierarchico dovalonte bombeiro, então tomado oanalor inimigo do coronel Frank, deumotivo a que artistas do valor de Rit-tner, Helga e Stuart nos apresentemp„ pagina vibrante de fortes emo-1

,.,-jes o nos revelem o alto poder creu-lôr quo lhe forra a Inteligência.!

Comtudo, so ha ecenns do nccnd o,num metropolitano e na acçao do",

,m,o intimo desenrolada entro oshmpersonagens, l.a fortes P^oU^Slo profunda arto, o epílogo douto dra-ma magistral tainbem 6 uma oppor-.unidade- para os admiradores (a cl-nomatographla allemã so deliremeom um valioso onslnamonto moialqual seja o da reconciliação do doisacorrimos Inimigos, agora unidospelo coração innocento do uma lo-von noiva e do uma filha oxemplar.'•Fogo! Fogo!" 6 um a prova fla-granto do lnsupcrabllidado do íamo-so Programma Urania, cujas apro-flontações nesto semestre estão ob-tendo ruidoso suecesso na alta socie-dado carioca.

OLGA TSCHECKOWA

.iS...fi.fi

O drama na telaA acção propriamente dramática

existo ou tem Sido produzida no cl-nema desde os scus primeiros an-nos do existoncla. Mesmo no tempoem que a arte do film ostava aindaem meros ensaios, IA vinha uma so-querida do quadros em que, suspensaa comedia — porque foi o velo co-mico a primeira manifestação do nar-ratlva no fllm — começavam trechosdramáticos a se Insinuarem na tola,mantendo, as vezes, moünentos d-evfvn sensação.

Os Italianos e francezês, ao quenos consta, foram os que primeiroperpetraram os mais sensacionaesdramalhões da tela. A escola trágico-dramática dos Zacconl e das Bertininão conseguiu, porém, fazer verda-deiros adeptos no paiz onde o ci-nema ia lançar raízes mais profun-das, onde o fllm ia crear umaIndustria poderosa, capaz de lho fl-nariolar as bases, para dahi espraiar-so victoriosamente pelo mundo. Co-piando servilmente a arte lnterpre-tatlva do palco, o olnema dessaépoca, para manter em foco a dra-matlcldade dos "plots" do capa oespada, perdia muito da sua duetili-dade «fastava-se da sua caracterlsti-ca movimentação de scenas, quali-dado exclusiva de tudo quo é cine-matico. Em uma palavra, a acçaoera estafante, pesadona, em esses de-llciosos toques de "comedy rellef ,quo só os americanos nos deram de-pois. , ., _

Dahi, talvez, o fracasso do "dramaeuropeu" no fllm de ha uns 15 annosatríís.

Mas o cinema americano, por in-dole sua multo mais leve, multo mais

_____¦ -''___*•**•_. r* V¦ ' "*~* '

em "FOGO! FOGO!", soberba producçao du Ufa, quo o Rialto apresentará ainarim.

UMA SCENA DA "BATALHA DE JUTLANDIA"

cm quo appnvoecin NILS ASHTER o AGNES ESTBR^ZT^«liiuk. rómanco do amor quo o Progiainina Senador vai apicsciuar

amanha, no Gloria.

"Brevemente no "Capitólio" e "Império"inauguração do CINEMA SONORO com osmais modernos e aperfeiçoados apparelhos da"WESTERN ELECTRIC"

gracioso, reentregou o drama da telanas suas proporções humanas, pondoum gosto rlsonho ao lado dos moti-vos tristes, combinando, ás vezes,dentro de uma mesma seqüência, osaltos o baixos da vida. O riso e a la-grlma fizeram-se companheiros inse-paravcls. A comedia e o drama, demãos dadas, fundlram-se no fllm,creando uma escola e conquistandopúblicos.

Não obstante, essa feição própriado cinema americano, vezes ha emque surgem films essencialmente dra-maticos, e no caso está., não ha du-vldal-o, a producçao "A carta", naqual a Paramount apresenta JoannaEagles e O. P. Hegglo nos dois pa-pois principaes. O motivo do fllm,elle niesmo, offerece a estes dois ma-gnificos interpretes largas ensanchaspara a acção do drama, que se ma-nifesta logo de prlncipl-o, indo attin-glr o seu clímax formidável nas ul-timas scenas da peça.

O argumento do "A carta", poderiaser resumido em algumas palavrasde grande e pungente effeito. A his-toria, em si, é um tanto parecidafl. do Emma Bovary, sendo que om"A carta", Somersot Maugham, seuautor, parece ter obtido melhor ef-feito dramático da sua dama herol-na. Lcslio, consummado o seu crimeconjugai, não busca uma solução decontinuidade no suicídio, como fez abella mulher da creação de GustavoFlaubert. Não; ella confessa o seudelicto amoroso com essa altivez ad-miravel das fortes allegorlas huma-nas, enfrentando o castigo expiatórioque lhe prepara o marido ultrajadosem a menor tergiversãó ou signal defraqueza.

- E ainda te julgas digna do nomede mulher? Pergunta-lhe, indignado,o marido.

. —Sim! Mulher, em corpo e alma!Mulher que pedia amor, pedia vida!Gooffrey comprehendia-me, mas nãome soube compensar o sacrifício quefiz! Por isso o matei!

Joanna, Eagles, uma das mais per-feitas figuras do palco norte-amerl-cano, é a creadora de Leslle Cros-U'e, essa mulher singular que faz de"A carta" a maior expressão drama-tica quo jã vimos num film de amortrágico.

Seis soldados da fortunaEm "Marcha nupcial", a super,

producçao que a Paramount nosapresentará synchronizada, brevemento, apparecem, como interpretes

de sois offlciaes da Guarda ImperialAustríaca seis actores que mais pa-recém sois personagens de uma épo-ca legendária e heróica, .muito em-bora não remontem as suas aventu-ras a mais que os ultimos 10 ou 15annos:

Harry Rolnhardt rr» Nascido emVienna, ello é' filho do famoso com-positor Heinrich Reinhardt, a quemso devem varias composições musl-cães applaudldas, entre as quaes "Adonzella da primavera". Ferido aofinal da guorra, trabalhou depoisdelia, scAj a direcção paterna, em va-rios theatros de opereta de Vienna.Emigrado para os Estados Unidospor morte de seu pai, Harry Rei-nhardt entrou para um dos stud*osdo Hollywood como director e geren-te do producçao e, recentemente, oo-cupava o cargo de desenhista de tra-jes e costumes, addido ao departa-mento de adereços da Paramount.

Cari von Haar.man — Cari vonHaartman é filho do general finlan-dez do mesmo nome e tem o posto decapitão de aviação e de capitão decavallaria da Guaida Finlandesa. Pe-lejou durante a grande guerra, comopiloto aviador, nas fileiras do exer-cito de seu paiz e da Allemanha, epor morte de dois primos seus, oc-corrida ha poucos .mezes, herdou otitulo de barão que, desde temposImmemorlaes, pertence a sua fainllla.

Barão John Von Haucnfels — PI-liado, como o anterior, a melhor aris-

Um grande film europeupara o Cinema Gloria "0

carnaval de Veneza", comalinda estrella italiana Maria

Jacobini lO Vrogriminia Serrador c os scus cx-

traordinarios trabalhos cincinato-grnplilcos.Todos sabem que em producções

históricas, que nos transportam aoutras épocas, que façam reviver erasde reinados antigos, o fausto de tem-pos passados encontram melhor des-empenho e mais rigorosa mise-en-scéne", nos ateliers europeus do quenos studios amerlca/noB.

"O carnaval de Veneza", fllm queo Programma Serrador possue e estáprestes a exhibir, no cinema Gloria,foi que nos inspirou a escrever estaslinhas. Realmente, assistindo fts suasscenas, vendo todo o brilho de suas

seqüências e admirando) a riquezacom que foi montado o fllm, chega-mos forçosamente & conclusão desó mesmo os europeus podem e de-vem continuar a fazer filme seme-lhantes a este.

"O carnaval de Veneza" é dessasproducçCes que deslumbram, quo nosfazem soltar exclamações de espan-to diante de tanta maravilha o tantariqueza. O esplendor de suas scenas,as cOres brilhantes de suas partes se-rão traduzidas em enthusiastlcas ex-clamações de apreciação-

Não haverá, dentre toda a piatéa,uma sô pessoa que se não elnta trans-portada, como se fossem tocadas poruma varinha mágica, ás épocas dosfestejos seculares da Veneza de mar-more e dos amores...

Veneza e o encanto de suas lagu-nas, os encontros furtivos, as noitesenluaradas, os romances vividos emsuas gondolas, ao canto dos barquel-ros sentimentaes e que sabem tãobem soluçar romanzas... Veneza etoda a sua cOrte dc pequenas intrigasde amor, seus crimes e seus duellos,seus encontros audaciosos e o poderde seus senhores... Veneza, e a ma-ravilha de suas tardes quando o solfaz brilhar os zim,borlos das suas ca-thedraes millenarias...

Veneza e o seu Carnaval, reprodu-zldo a cores neste film do Program-ma Serrador... Vai ser uma dasmais bellas producções deste anno,tendo ainda a belleza de Maria Ja-coblni a illumlnar o quadro de pratado cinema...

O Programma Serrador tem paraos seus admiradores, como. sempre,films de qualidade e, este de que aquitratamos ligeiramente, proporcionarátudo o que um fan mais exigente po-dera reclamar. . .tocracia, Von Rauenfols, nascido naTransylvania, educou-se na AcademiaMilitar de Wicneirstadt, do onde saiucom um posto nos Dragões, no qualserviu durante a guerra. Xos EstadosUnidos, antes quo lograsse abrir ca-minho, trabalhou em servi-ços osmais obscuros, logrando afinal, porvalor próprio, inscrever-se na legiãode actores de Hollywood.

Carcy Harrison — E' de naclona-lidade americana, mas não fossem as"dêmarches" diplomáticas emprehen-didas em seu favor pelo Departamen-to do Estado, teria sido fusilado noMéxico em 1913, quando da revolu-ção chefiada pelo general Huerta.Mais tardo esteve destacado em Ma-nilha, viajou pela Sibéria e pelo Ja-pão, e como se encontrasse na China

ao tompo do uma das ultimas revo-lui.ões, pura logo eo Incorporou aum regimento fio voluntários, Dovolta aos Estado» Unidos, dou baixadoflnltlvainonto em 1010 e abraçouontão a carreira elnemutograplilca.

Jolm S. Potors — Entrou em 1911para o coupo do cavallaria dos Esta-dos Unidos, o aip.OB servir 12 itiimis,Inclusive ha grande guerra, íol no-mondo professor do sciencias multa-res o instruetor de tactica militar naUniversidade do Ohlo. Em 1923 en-trou para a cinematographia, polaqual tinha, desdo ha multo, prodlloc-çao especial,

Fernando fiohuiiuiiin-llclnk — E1filho da famosa cantora do sou nome,cuja voz so tem feito ouvir nos palcoslyricos dos dois mundos. Nasceu nosEstados Unidos, mas fez a sua edu-cação em parto na Allemanha, e emparte na Unlversldado americana deFordham, onde- so preparou para acarreira medica. Fez a guerra comovoluntário nas fileiras do exercitoamericano, depois do que viajou ex-tensamonto pela. China, índia, Suma-tra e outros paizes do Extremo Orien-te, regressando flnailniente ao paiznatal, contratado para trabalharcomo actor numa série do oito films.

A linguagem do lençoDo ha multo relegada ao esqueci-

monto, a linguagem do lenço, comoas escrlpturas cunelformes e os hlero-glyphos egypclos, sô hojo appareceom alguma referencia literária ounos verbetes pouco consultados dasencyclopodias. E' verdadeiramenteuma "lingua morta", posta fôra do

Í

circulação pela mais impenitente sa-nha do progresso.

Mas, na ém do telephone, com essafacilidado assombrosa de so dizer coi-sinhas do amor e milhares de léguasde distancia, não ha Iogar, convenha-mos,' para esse grandioso semapho-rico dos lenços, que foi outrora dotão relevanto assistência aos nnmo-fados do todos os paizes.

Hoje, emquanto na escola sao osnossos filhos, ainda garotos, obriga-dos a aprender o systema tolographi-eo de Morse, aprendiam as mocinhasdo outrora, no silencio emocionantedas alcovas, os signaes dessa lingua-gem graciosa que tinham a grandevantagem de so expressar por phra-ses.

Quo tristeza .não experimentariamos pernlvllhos do "Portugal do se-culo XVIII" ou ns siiihnzlnhns dosaias do balão do Rio dn tempo doMticlol Plnholro, so voltassem á vida,hoje, no reinado fulgurante dun "flap-pers", em que a pequena enlaça onamorado polo bruço o vul com ollopor ahi a dizer o ouvir o quo bemquer! Quanta liberdade, sim, porém,quo falia do Bubtllozns do outrora...

Mas, o cinema com esso podorquasl sobrenatural de. reviver o pas-sado, trouxe-nos agora, com a apro-sentação do Maurício Chevulller cm"Innocentes do Paris", um romancedo tonalidades delicadas quo breve-monto a Paramount nos apresentaráno cinema sonoro, o a quo não fal-tam sequor as cnjrevlstas furtadasaos olhares paternos,'ido alto das ja-nelas, como faziam 1» nossas namo-fados fie anlnnho. E, ahi, pela forçada necessidade, surgiu novamente a»linguagem do lenço.

Por mera curiosidade, pois, já mioha hojo, na idade do automóvel,quem so oecupe dessas coisas, inclui-mos aqui algumas das phrases docurioso léxico:

1) Passar o lenço pc'a boca: "De-sojo falar-te. (Como poderei ía-zel-o?";

2) Passal-o sobro os olhos: "Tumo aborreces!";

3) Pcgal-o pelo centro: "Nao te-nhas tanta pressa! (Aonde vais?");

4) Deixai - o cair: " Gostas demim?"'

5) 'Enrolai-o entro as mãos: "In-differença"; , _ .

6) Apertnl-o dentro do mao fecha-da: "Eu te detesto!";

7) Passal-o sobro o rosto: ' Eu teamo! (E's um anjo de candura);

8) Dclxal-o sobre a face esquerda:-'NÜO. ) ;*_)

O mesmo signal do lado direi-to: "Sim!"); ,„._,

10) Dobral-o: "Desejo encontrar-me comtigo!";

j il) Atlral-o ao 'hombro: "Queressoguir-me?"; fifi, .,

I 12) Possa.l-o sobre a testa: Al-guani nos está vendo!";

13) Collocal-o sobre os olhos. ü. a01.14)'

Collocal-o por trás da orelhadireita: "Estás lndifferento (Já naoés a mesma")*,

(Concluo na 10" pagina.)

EVE SOUTHERN

E_____9_f__i': \ *. * ¦-• b9_-_-----------------^-m89-_-__I-_Í!^^v^

iMJ-P-L' * *' >****___a__É^fe" *J* H bÍ?^ Viit^^^W ^'"i---í [» JcCT»7' .,,«..

______»-'' '¦ ¦*•' '¦' ¦&•' " ' "*jr__M_---*^tv!-Sy* •• J^' *t___!____É 1

a dona dos mato bello. olhos de «"ft^V^^^esplendido romance da Tlflany-SUihl "A BELDA DUQUEZA , que

o rrograiunia Serrador apresentara ainanlui, no cinemaGloria.

teUNDA.fÊÍRA

UMFILM.DA*¦£*. PATHeOEMULEmf} distribuído peia

•4» L GpaAaniooinXí

«PAIZ» CINE A VIDA CINEMATOGRAPHICANO ESTRANGEIRO

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NOS STUDIOS DA FIRST¦VATIONAD

"Fast Hfe" o grande film todo dia-logado que a First National está ul-timando nos seus studios em Bur-banck, é uma das mads lmpressionan-tes producções que têm apparecidonestes ultimos tempos. Douglas Falr-banks Junior e Loretta Young, anova dupla de futuro tão promissor,quo já tem revelado grande talentoartistico, têm os principaes papeisnessa historia interessante, dirigidapor Francis DWon. Chester Morristem um importante papel tambem.

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«STAND'AND

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EMITOANO»

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imVeuia historia de um mancebo devorado pela

sede de aventuras e a quem uma mulher sin-gela inspirou heroicidades sublimes.

Colleen Moore completou o seutrabalho "Footlights and fools" e in-stalou-se na sua nova casa, de extra-vagainte construcção, pois é toda depedras, no Beverly Hllls,

* *Riehard Barthelmess, que ganliou

medalha do ouro como o melhor ar-tista de cinema' em 1921, depois detantos suecessos, está fazendo"Young Nowhers".

* *Alice White completou nos ultimos

dias de agosto o film " The girl fromwoohvorth's".

* *Billie Dove, a artista do cinema

que recebe as mais interessante car-tas dos "fans" acaba de fazer "Her

private life".* *

•Vgora que Dorothy MacKaill àca-bou de fazer "The great divide", em-quanto se prepara para fazer "The.vomi-ri on the jury", entrega-se aoseu sport favorito que é a bicycleta.

* *Corinne Griffith começou a fa»?er

no mez passado "Llltes of the field",no famoso Iogar que tem este nome.

* *Jack Mulhall nova-yorkino de nas-

cimento e que disso muito se orgu-Mia, está completando »'Dark Streets",a primeira fita falada em que o ar-tista tem um duplo papel.

* *Lois Wilson fará "Dark Swan",

oom Jack Mulhall logo que este ar-tista acabe de filmar "Dark Streets .

* *"Footlights and fools" é um film

'todo falado, cantando » «tosado •

que reproduz aspectos da vida dagente de theatro. .* * *

"Sally", o fllm todo falado e co-lorldo de Marilyn Miller é um dosgrandes suecessos desta temporada,do 1920-1930. -A* * *

Riehard Barthelmess em "YoungNowhers" tem o papel de uma ca-blneiro de elevador, conduzlndo-ocom Irreprehensivel propriedade.

*¦¦*-*

"NO, no Nanette", Bernice Claire.E» uma das maiores promessas damoderna cinematographia e que jáoomoçou a sor filmada.

NOTAS PARAMOUNT"Divorcio fácil", a próxima come-

dia para a apresentação de DouglasMac Lean, será feita sob a direcçãode Al. Christle, com Marie Prevost,no principal papel feminino.

* * *Virgínia Beauchamp, uma das 24

lindas raparigas' que recentemen-to vlstaram a Califórnia, a convitede Mary Pickford, representará o pa-pei de "Effle" no iilm "Rio ãe ro-mance", quo a Paramount editará napresente temporada, para a apresen-tação de Charles Rogers.

•k -k -k

Fred Kohler, que tem sido sempreo antagonista de George Bancroft, em"Paixão e sangue", "Cartas na mesa ,"O super homem", etc, acaba do sercontratado por longo prazo pela Pa-ramount, em recompensa da primo-rosa caracterização que apresentouem "O furacão" (Thunderbolt), oraem exhibição com grande exito notheatro Rivoll, de Nova York.

* * *Cherter Conklin, o popularissimo

cômico dos bigodes de arame, repre-sentará em "Fast company", uma pro-xima producçao da Paramount, o pa-pei de presidente da Câmara de Com-mercio de Gentryvilile, uma aldeiaamericana.

Os demais papeis da comedia es-tão a cargo do Evelyn Brent, JackOakie, Riehard Slieets Gallagher, etc.

• * *Dorothy Revier, que fez a mulher

vampiro em "Torvelinho da vida(Purlesque), uma das super-produc-¦•ões da Paramount na estação cor-rente, será a "partenaire" de GeorgeBancroft n* «ua próxima creação

"O Omnlpotente". No mesmo fllmveremos tambem Esther Ralston,Warner Oland, Raymond Hatton, etc.

• * *Helcn Kane, a famosa divette ame-

ricana, já conhecida dos amadoresdo repertório phoiiographico ameri-cano, acha-so contratada pela Para-mount, para quem cantará o seu re-pertorio na temporada corrente.

. NOTICIAS DA UNIVERSAL"Melody Lane" (Beco da Harmo-

nia), o film falado da Universal como trovador Eddie Leonard no papelprincipal, estreou no Globe Theatrede Nova York. Nesta producçao fl-guram Josephine !Dunn e Jane LaVerne, a garota que produziu sen-sação em "Show boat" (Bohemlos),que brevemente electrizaj-á o publicocarioca. * * *

O primeiro artista escolhido parafazer parte do elenco da pellicula daUniversal, "The king of jazz", aolado de Paul Whiteman, o protago-nista, foi André Berenger, que actuoupela ultima vez na Universal, no film"Amor â primeira vista".

* *- *Hoot Gibson obteve a sua carta

de piloto aviador na Califórnia. Oseu .primeiro voo nesta capacidadefoi para Salinas, onde a sua compa-nhia está filmando "The RambllngKind", a primeira producçao de seuprogramma para a temporada 1929-1930. Este film, que será dirigidopor Arthur Rossen, terá uma versãosonora.

* *Harold Gra.nde (O ruivo), proce-

dendo de Nova York, chegou á Uni-versai City após unia travessia docontinente em automóvel, que durouseto dias. Grande secundará GeorgeLewis em "Varsity Show".

* *Reglnald Barker, que dirigiu a

"Tempestade", pellicula que produ-zlu sensação quando appareceu, foicontratada para dirigir Joseph Schil-dkraut em "Tho Mississipi Gura-bler". Carmelita Geraghty o AJec B.Francis trabalharão ao lado de Jo-seph Schildkraut. que reapparecepela primeira vez depois de seu tra-balho em "Show Boat" (Bohemlos),o film quo brevemente extasiará os"íana" brasileiros.

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DISTRIBUIÇÃO

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O PAIZ DOMINGO, 18 DE AGOSTO ;,DE. 1*929 ¦-— "jSMiíiessnfW"

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NAS FAB ANTES ^-Wm

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Um desmentidoiprtlm-no» <1" Cas!' EtflsoiV uni «'cs-

mentido ratótívàmçiité à .Sra. Aracy Cõr-tes dfcixhr de grtivnr parfl a Ovlcmi, pas-samdo-sé com *j*w*a» e )m*,tas «parti umauramle fnlirica eslraiiKcira ura entre .nos.

\hi vai a carta <i'i<* tt graciosn artisttnacional diriffiü ao Sr. Arthur Rocilcr,(lireotòr tccfciíoo dã O.lcon:

"Rio dc Jaiiwo, i" de anoto de KJJQ— Illuio. Sr. Arthur Rotilcr, httlltO iligi.odirector

'.lu-hnic. da Odeon — Nesta —

Tendo chegado ao meti r.-iTihciimento ano.iciit teivíènciósa, publicado na uiiprcn-na dèíto capíitaí, <i"- et» iria gravar dis-cos na Victor, a.-.rcsso-iiic a vir á simpresença pata protestar splonnémeiAc con-títi"íímiíhànte ilivc' ®'u'e- ',

Com, V. S. sabe, ított •crr'.rat;.'.la pulaOlei'1, om'.'.-.mc íjntç inteiram:! i ; ú von-tade, iião tei'.'o fciv.io «-.«je «dizer bem n5*Jsó c'« iu rilavão ao tratamento cpie me évlispeiifiíJo, bem convi do .ponto «de vistacomirm-ial. . , ... .

Scv.i a,r'..i.í'ia genuionineirtie brasileira, cçomòftil tcriiio a •ho.-.ra e erjai particularsatisfáçüo dé fazer parle como figura de«relevo no elenco de tinia cana <[iie se ra-«ji.-mi (te tal ÍÓT.HM em minha terra, «uea ccnf.Mero ipa«rn tolos os effeitos uniacasa ião brasileira |fCftf)Vto eu mésròá,

'Setn mai-5. «permanece no seu pleno dis-poi- a, criada e nriiiga obrigada — AracyCortes."

'X RAINHA DO TANGO »

/ColumbiaX

S. Pnulo

(Artista Exclusiva Colunibla)

Grava exclusiva inento os tangos tio maior suecesso cin

fiscos C0L11MB1AVIV A-T O IM A L sem chiado

Pe,, i,oio mesmo íüüã Llícoção dns imitai mnis .recues gray-tçõòs

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BYINGTON & Co.ltua General Cantara, «5

lll<i dc Janeiro_ Cmiljba Rio Grando Poito AlegroSímios

perna mlnieo

^mIcONTECIMENTO PHONOGRAPHICO

A «TRAVIÀTÂ^COMPLETÁA gloriosa Cohiinbio conta em seu acti-

vo mais uni grande émprehendjmento, umverdadeiro suecesso plionographico. trata-se da gravação (|iie fez (la Traviala, a ia-tnofo'opera de Verdi. ora chegada mima«segunda c enorme remessa.

Em C|iiin:e discos de 30 centímetros(sedo azul), reunidos mim bello álbum,essa formidável fabrica gravou, hab-.lin-n-1e. os quatro actos da popular opera, tisso de tal modo. que não se perde o me-'«or detalhe da obra dc Verdi. Ouvidas sc-i.mdamente. essas trinta fai.es exigem cer-ca de tres lioras e meia para e sua eom-iileta audição, o tempo qué dura a repre-tentação da opera, descontados os inter-

^'A^Colunibla foi muito feliz na escolhados interpretes, pois conseguiu organizara seguinte distribuição: Vwlclta Mercê-des «Capsirj Flora e Wmiiiia, Wa Conti,Alfredo, 'Lionello Cecil; Ger.monl, --CarioCaleffi; Gastonc, Giuseppe Ncssi; O Dou-tor Greiiville-, Snlvatore Bacca om ; O lia-rão Dóiiphol, Aristidc Baracchi- O Mar-

«n.-f, N. ViUa.Os coros são do theatro Alia Scala, de

¦Milão, bem como os elementos componen-tes da orchestra. A regência c a direcçãoartistica foram confiadas ao maestro ba-bajno, nome que só por si basta para ga-Tantir o exito do eiiipreheiidimento da Lo-lumbia.

A heroina encontrou em Mercedes Ca-

psir uma interprete admirável. Este sopra-no canta optimamente c agrada por com-pleto, graças á sua bella e reduetora voz.Logo 110 inicio da opera, ella conquista osmóis completos applausos, ,pela maneira te-]jz com «ue canta.

Ella apresenta uma Violeta irresistívelem Sempre libera, vehemente de paixão110 2" aclo, dolorosa no 30 e profunda-niente dramática no 40.

«Lionello Cecil é um magnífico Alfrcqo.As suns excellentes qualidades de tenorpcrmittcm-lhc dar notável desempenho aopapel mormente nos duettos com Violeta.Interessante é ser esse tenor mglez, ma*tão identificado com a arte italiana que etido 1:01110 um popular cantor na pntria de

"arlo Galeffi é bem conhecido dos pho-

tiophilos. A sua forte e cheia voz de bary-tono traduz . magnificamente o papel dc

Germonl, o austero pai do apaixonado Al-_

fredo. O seu desempenho, no 2' acto, e

S^B^aSni merece applausoscomo o bom Doutor Greiiville.

Os demais artistas concorrem acuada-mente para que a opera tenha sido gra-Tada sem um deslise.

A distribuição da obra pelos discos foifeita com sensatez, de modo a evitar in-terrupções inopportunas.

1" acto ficou assim: Prelúdio, pelaorchestra; DelVinvito trascorsa é gia 1'ora(Capsir, Cecil, Conti, Nessi, Villa, Barac-i.-hi e coros) ; O barone, ne un verso, neun viva (rs mesmos e mais Baccalom) ;Che é c'ó? (os mesmos); Un di felicc,clcreo (Capsir e Cecil); Ebbc.nl Che dia-

wohijale? (todos, já citados) ; Ah, fors e

\ntie-Scnlpr.ç~-libcra(Caps\r)1 2" actotMnge da lei (Cecil) ; AlfredorPer Rbrigi or partira (Capsir. Conti eGaleffi) ; Pura siceome un angclo, E gra-vc il sa-srifieio. Dite alia giorinc c Or im-poncle (Capsir e Galeffi); Dammi tu for--a o ciclo! (Capsir, Conti, Cecil e Ga-ícífi) ; Di Provcnsa H mar, il suol (.ua-C

f° acto: Avrein licia di maschera (Con-ti Baccaloni, Villa, Ncssi e coros); Di

Madride noi siam maltadori («ffl*J«c Cecil) * Qm' dcsiata giungi (todos, inaisCÓosir) ; Invilato a qui scginrini (os mes-

mos, menos 'Barcaloni e mais Baracchi),Oh, infâmia orribile (todos, menos .Capsire mais Galeffi); Alfredo, Alfredo (to-<104°'acto:

Prelúdio, pela orchestra; An-

Jal Cdmmandatef (Capsir. Conti eBac.-caloni); Teniste la promessa CUpstrí,Baécànàle (Capsir. Cecil, Conti e coros);

ya,iq,ocaraeAI,.nonpti,,aun tcmpio

Sir e Cecil); Ah Violeta (GaWf e

Cecil); Sá una :p»áica vcrgme (Capsir,Galeffi Cecil e Baccalom).

È im. confortavelmente instaMM«J-r,.nrlT casa á vontade podemos,

g-!SS4ir tranqüilamente

S Wistoria da pobre Violetta, sem vi-

zinhos (, ,7 ncommodam no theatro; sem

oíiorriveis applausos da claque e sen-p c

podendo obter dos "««'"..^Mquantas vezes «quizermos os trd.hos preterUOua..(b

contemplamos émprehendimen-t0,Q a natureza do que ora nos oecupa^-

eamos '*a'»'*-**tc atton t0S "'Tí 'V-.-ginVo processo da PWW*&^A$L

ineompiehensivel, phantastico. que, de um

,r,ples sulco gravado na ind.f\^£%nite possamos ouvir, em quojquer hora,

execuções que constituem verdadeiro as-,"rnbro

Não é sem profunda emoção quefechamos o álbum, após a audição (os

quiiv.c discos da Traviala. Alem do senti-mento que essa opera desperta hn mr1 ou-tro talvez mais profundo, ainda E o determos entregue ao nosso capricho, plena-mente confiado á nossa vontade, um grupode admiráveis artistas que acabaram denos dar muitos momentos de grande pra-zer musical.

Os seus iiimimt'.-os apreciadores podemcònstaitair com «satisfação (;ue tambeni aPathé iniciou a gravação de valsas do ce-lebre compositor, o que está levando a. ca-Üo com' êxito ci.mplèto. Tar.to a .inter-prctação TOino a «g«ravação são de primeiraordem.

• * •Gioconda (Potrchielli) : Dansa das horas

•Traviatá (Verdi) : Prelúdio do 1" acloMaestro Rahhnann e Orchc«s'.«.*a Sym-

phenica.Disco de 30 cms., de sello hnranja —

Xs. X 5.439 e X 5443.

A Eafhlé sabe i|tie «deve satisfazer atodos os gostos. Assim, ao mesmo tempoque grava La Péri e L'ap'prcnt!"Sortícfde Paul Dukas, não &= esquece da Duiuiidas horas da Gioconda.

E' o velh<.- Ponehielli que süpgt comos seus altos e baixos, ora muito apre-c;avel pela distinccão das melodias, orase aftindartdo íVuiil lamentável terra a ter-ra. De começo do bailado elle vai bem,sem génialkV.e, mas a-provSc!Í«r alguminteresse. Depois vai caindo, cajnklo, aleque se aíuíida num «golpe próprio de fi-

'

nal dos espectaculos de circo. Xão

N O V I D A D"E S

j_Ê__mÊ&iORCHESTRA

PATHÉ-I

'Gaia dc Fin-gal (Menlelsíohn) : Ou-

Virtiwe --.Maesiro RuWmáMi e GrandeOrihtWra .Symphonica

(Dííco de 30 cms;., de scl.o preto —

K. X 547-1 — + —

iChegou a vez da Gruta, de Fjngal ser-tinida .10 catalogo da Pathe. Ha mu-s:cas que infallivclmente são gravadas portalas as fâbrtós. Umas dellas merecemis*o pois são de valor «at. Entre eltasestá a Gruta de Fingal, Ha outras, po-rém (llie merecem as honras de mevita-'*,m\ insçripção na ebon.ite, apenas porquekio bem negeeio, embora desprovidas dcfiúhíidade- infrlnsecas. Neste grupo encon-(rain-se certos boloreUlos trechos de ope-l-as e varias clamorosas inepcias.

JMcmlelssohn, o mais afortunado dosmusiilcos; pois a'.'cin de ser um enorme esempre festejado artista não conheceu nen-huma das difficuldades materiaes da vidaMendclssohn viajou immenso. Eis porqueem sua vasta obra são numerosas as com-posições *-«ue Kazem inf.uer.V-ias e dcnomi-jiações es"trangeir;if, como as SymphoniasItaliana (n. 4) t Escosscza (11. 3).,-1fantasia dramática Regresso do estrangeirot .1 Gruta dc Fir.gal. , .

lEfela uitima peça. nosso objectivo pre-

seme, tambem é chama'la de oiwerti.tr*• AsHebridás: Proveiu da inspi«Taçao que Men-dcksoh-n .recebeu ao fazer uma viagemnela Ir.glaferra e «Escossia. Elle chegou emuma noite a uma das famosas Hebndas.¦\hi na contemplarão da ímmensulade domar, Setítij surgir èm seu cérebro a pri-meira idéa da ouverture. E o que dissosaiu fer uma pagina formosa de surpre-iiepicnle en*a-i«to. Ella data de^ 1829,néandò sé deu essa .viagcni. e foi com-iplèttóà tempos depois cm Dusseidort. Aprimeúra avHição data de .maio de 1832.

\ fluenicia da inspiração, tão puramentemusical, as suas ccawéqutntias, que saoos admiráveis motivos, a elegância e be.-leza da -fixinn, a delicia do desenvo vimen-to e da orchestração da .obra, tudo. eni-fim, .coi-fcorre para tornar A Gruta dePingai rim (Vs .mais queriUos «trabalhos de¦Meívdc.'n:vhn'. .

A gravação está esplcndi.ia. Ha umanit-Mc-z extraorUinaria da orchestra, que.permitte acompanhar a execução como sese tivesse diante dos olhos a própria par-tinira. Ttídos os instrumentos são ouvidosclaramente. Os graves ,percebcm-se de mo-do perfeito, com exactidão de volume e•relevo. . '.'¦'.-' '

A inteirpretação é optima, muito feliz.* * *

Roses du Midi (Joháiíri St.rauss) —Rcvc de Printcmps (-Johann, Strauss) —Maestro Max Tale e «Orcheííra Sympho-nica.

Disco «le 30 cms., de sello laranja —N. X 54<5i-

Contínua em pleno fócc o espfenldídoJoh.-ini.' Strauss, o fanfoso autr«r das valsasviennenses, feliz continuador do outro jo-hann Strauss... teu progeoitor, chamado opai da i'alsa.

justo (¦ modo louco attento por que trataas pobres horas do dia. São horas de re-logio de latão... . ,

Mas. 1'pesar de tudo, Ponohielli continuae contii.uará a i?er nSttàrado.

ComoletaivV» o segundo «disco vem oPrelúdio do 1" acto da Traviala, com cujaexecução o •maestro Ruhimnitn mai-s umavez «coniprovou as suas grandes qualidadesdc regente.

Gravação optima.+ * •

Oberon (Weber) : Ouverture — Mães-tro Ruhlmanri e Orchestra Svn-.phosiica.

DiSco d.e 30 cms., de selio preto —N. X 5409- _ + _

Aqui temos a Ouverture do Oberon,mima esplendii«la apreseatação phonngira-phica. A Pathé confiou a execução ao seuregente habitual, Ruhlmann. o ".uai, comohabitualmente, tambem caprichou numamniznífica interpretação.

O equilíbrio da orchestra e digno demenção. Os dófferentes elementos <]ue acorripócm estão ivitilkimente gravatlpi?, comnotável volume, e sem (pie nenbum .ieVcsseja ouviUo com snicrificio dos outros. Osmetaes, embora fortes e claros, não aba-farn as cordas. Cada coisa está em seulogar, com justa satisfação dos phonophi-los> que '.têm na mais recente gravação daouverture do Oberon, neste disco, um tra-balho na altura de estado actual da nhono-graphia.

Esta gravação «da 'Pathé merece a maisampla divulgação. To.los devem ouvil-apara que sè possa apreciar um optimoOberon.

Demais, a «musica, só por si, chega pararecompensar a realização «do nos;o cot.'se-lho.- E!'la é uma tí-às maiores delicias deWeber, esse puro mttsico alltmão, de ntmatão romântica c cuja musica encanta enor-memento com a sua poesia larga, vibrantec melódica, rica de inspirarão fluente esadia.

A opera foi estreada no Convcnt bar-Adv, Je Eor,'dr,es. em 12 de al-ril de 182',e com tal sucee?so que a ouverture foilogo obtendo as honras de 61'í.

iA ouverture é construída com materiaes«da pirpria opera. FJsta é a historia de¦um cavalheii.-o da IJade Mc\lia, que per-corre o Oriente em busca de aventuras.sem'r>re sob a pirotecção de Oberon, reima«i-.-o dos anões. O autor do assumpteé um poeta ationymo do século XII. Como correr dos«tempos o poema foi apro-veitado por va«ri«as literatos até chegar ioseritíVi passa-Jo, para ser utilizado porWielari.l. O poema deste, vertido porSotheby «pcira inglez, «foi. então, trai.sfor-maVlo eiv, libreto por Plaivché e utilizadopor Weber.

A cuvcrhtre começa com as tres mys-teriosas notas da .trompa mágica i'e Obe-ren. Vem depois um andante soslenuto,traduzindo as maravilhas que deslumbrama aíma apaixonada do cavalleiro. Um se-gundo motivo surge, estranho e engenho-so. O final é uma oeroração brilhante«obre o --slpilitó caval'hc!'.'íSCO da IdadeMédia.

PIANOCOLIJMBIA

Coiif<?r/o om lá menor. (Gricjr. Op. i«5)Piano e orchestra: Allegro molto mode-rato; Adagio; Allegro moderalo molto c

1/till/j

, lliuyii/, jj..>y« ¦¦•- ¦-- j

marcato — Peco animato (Finale) — Igna- 1

Frkdman, regente Philippe Gaubert e Or-chestra Syn». lu nica.

Otniiro (ÜN.-os de jo centímetros, de selloazul, em álbum—Ns. 07.463 D a 67.466 D.

— * —•Unia das obras primas de Crie?, uma

das maiores delicias na forma de concertonara 'dano e orchestra, executada pelomVhor" pianista vivo. lgnaz 1-riednian. eregida por um dos mais perfeitos mães-tros, Philippe Gaubert!

Este Concerto é uma pura maravilha.E' lindo! Toda a alma romântica, encanta-dorameiite poética de Grieg transbordanestas paginas, servida por themas desumma belleza. O piano canta continua-mente com a orchestra um formoso poemacheio de ->aixáo, de arder, de vehemencia,de eritlhusiásmd, de enlevo, de amor! Alinguagem é clara, puríssima"". Vai directa-mente á alma para nella deixar a sensa-ção de indes.riptivel gozo. Ao ouvir oConcerto, a natureza, tudo quanto con-stitue o ambiente Miie nos cerca, se trans-f:gura em oesia. satisfação e delicia (1°tenVpo _ Allegro). «E para que esse pra-zer'nem ao dc leve lembre alguma rudez.um fundo dc suave e embriagadora me-láncòlia vem corrigir algum excesso deardor (Adagio), Não tarda a alegria, po-rém em surgir esplendente de vigor, massempre ncfjre (3" xempo—Allegro) ate «nic.

por ter attingido o auge. volta a serem-dade a dominar num canto sonhador e 111-finitamente acarieiador (Poço animato).

O Concerto data dc 1868. Já conta maisde meio século. 61 annos! E. no entanto.é e será sempre joven, porque c frutodo engenho de um maravilhoso artista queem sua cubra poz toda a alma tão poéticada Noruega. A alma do povo é eterna-mente moça e todo o trabalho que nellativer mer.guhadas as suas raízes nao. po-dera perecer.

Grieg contava apenas 25 annos qu-indocompoz o Concerto. Estava ainda na idadeem que geralmente se não escrevem obrasprimas.'Mas Grieg fugiu á regra para, em-quanto a generalidade ainda se embaraçacm tentativas c ensaios, produzir a obraformosa que legou á humanidade.

«Esta peça .parece que fei escripta paraFriedman. E'-absoluta a perfeição com

'que está tocada. Todos os contrastes desentimento que vão surgindo ao correr daobra são apresentados numa maravilhosainterpretação. A technica seiii macula dovírtuosc. serve numa fidelidade incorrupti-vel á arte inexcc(Hvcl com que o art statraça a mais simples «phrase. Tudo que saedos dedos mágicos de friedman e comple-to e traduz a Fôrma na sua mai» alia ma-nif estação.

O pianista encontrou em Philippe Oaii-ben o companheiro ideal para a deliciosajornada de arte. Os dois artistas enten-dem-se adoravclmente. combinam-se deuma maneira incrível. São dois poetas se-duetores. ,

A orchestra. é c'aro, esta estupenda.-Cabe-nos agora falar sobre a gravação.

Oue dizer? Rccetir os clássicos adjecti-vos. como formidável, inconiparavcl, des-lumbranlel Não é necessário. Basta af-firmar que em mdo e por tudo o trabalhoda Colümbia é o que de melhor já appa-receu até hoje no genero.

Um caloroso bravo á Colümbia, cheiode enthusiasmo I

*..'*.*Sonata pathclica. Op. 13 (Beethoven):

Crave Allegro di molto e con brio;Adagio cantabiic; Rondo — Allegro —Pianista, William Murdoch.

Dois discos de 30 centímetros, de selloazul — Ns. 67.268 D c 67.269 D. Estesdois discos estão em álbum, juntamentecom os ns. 67.266D c 67.267 D (Sonataao luar, de Beeühoven, por lgnaz Fned-man).

Não ba apreciador de Iboa musica quedesconheça a maravilhosa Sonata pathe-tica, de Beethoven. Aipesar do caibulosonumero do« seu opus, a sonata é um dosmonumentos que o mestre deixou, a pontode emquanto houver quem sinta a musicaprofundamente nãó deixará ella de provo-car as mais intensas emoções. E' uni tra-balho curto, mas é um longe poema. Diztanto... «Logo aos primeiros coniipasso_s,Beethoven sacode energicamente o espiri-to de quem ouve a sonata, despertando-opara momentos de fortes «vibrações. Pa-rece que o autor diz: Oiíi'C-hic, ó tu, quepassas por mim dcsprcoeeupado. E' a mi-nh'alma que sc agita, frcnicnlc de paixãoe energia, que não se deixará abater. E atempestade se desencadea, terrivel, empol-gante. Era o tempo em que Beethoven,jovende 28 annos, começava a luetar con-tra a crueldade do destino. A surdez jáestava bem accentuada. Só elle sabia o seupróprio segredo. E com que heroísmo elle

escondia! Enccntrava-se em plena ela-boração a tragédia -que ia ter o desfechocom o tremendo Testamento de Hciligen-sladt, «quatro annos depois.

O pianista William Murdoch é feliz nainterpretação, .comquanto muitas vezesmais se «preoecupe com o acatamento tc-clinico das phrases do que com melhor í-e-finameiito da sensibilidade. Este artistamerece figurar entre os melhores inter-pretes de BceVhoven. E' o niaior elogioque podemos fazer.

Aos que quizerem ouvir a Sonata pathe-lica, executada de modo notável, reconi-meridamos estes dois discos.

•A gravação é boa.* * *. .

Sonata quasi uma fantasia. Op. 27,n 2 (Beethoven), cihamada Sonata aoluar- Adagio soslenuto; Allegrettó;

\ Presto agitato — Pianista, lgnaz Fned-man. .. , ,,Dois discos de 30 centímetros, de selloazul _ .Ns. 67.266 D e 67.267 D. listesdois discos estão em álbum, juntamentecom os dois discos ns. 67.268 D e 07.269 D

(Soltara pathclica, de Beethoven, por Wil-liam Murdoch). — * —

Toda uma enorme literatura foi geradapor esta sonata. «Mil e uma lendas tanta-

I sistas têm sido bordadas encantadoramen-te em torno do op. 27, n. 2. A verdade e

I que a serena improvisação que da começoa obra mostra ter sido escripta por quem

! sentia a alma inundada por intensa poesia.A melodia vai surgindo e se desenvolvei--

Ido como uma tranqüila confidencia de! profunda emoção. 1801 1 Anno de fortes1 padecimentos moraes e soffrimentos phy-

(Oonclue na pa«lna w-fnlnt*,)

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É COMO UM TÔNICO

QUANDO SE ESTÁ CANSADOQuando se regressa ao "Lar, cansado do labutardiirio, os nervos tensos, o espirito e o corpo fatigadose alquebrados, nenhum tônico melhor do que a bôamusica.Nada faz mais depressa esquecer as maguas e con-tratempos! Nada repousa e alegra tanto o espirito-A melhor musica do mundo se acha gravada eradiscos Victor, os melhores artistas estão á sua dis-

posição, promptos a fornecer-lhe e a qualquer mem-bro de sua familia, a musica que mais agradar, sejamcanções, dansas, symphonias ou trechos de opera.Visita sem demora a nossa loja, ou a de um doy.nossos revende lores, e escolha o modelo de VictrolaOrthophonica, na qual escutará, de volta do trabalho,os ins agraveis discos Victor.

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O NOSSO CONCURSOTERMINARÁ NO DIA 31 DE AGOSTO 1929

Devido a certos cóüporis,"' fvrcgu-'imnentc preenchidos, vamos expll-

sar novamente o modo dc encher os

votos. ._A resposta da pilinelra questüo

serft uma destas: COLÜMBIA, ou

VICTOR, OU ODEON, ou PARXO-

PHON, ou PATHE', ou BRUNS-

WICK, ou CAMEO, ou POLYDOR,ou HOMOCORD. -

A resposta da segunda anestão ó

um palpite; não podemos Indicnl-o.A resposta dn. terceira questão:

pnra o 1° premio — Ou uma CO-

L.UMBIA-KOLSTER, ou uma ELE-

CTROLA-VICTOR, ou uma PANA-TROPE-BRUNSWICK, ou uma SO-

NATA, ou uma SONORA MELO-

DON, ou uma POLYDOR-POLY-PHAR, ou nma OLOTONAL-PA-THÉ. ou uma ODEON.

Para o 2" logar:Ou uma BRUNSWICK, ou uma

VICTROLA-VICTOR, ou uma CO-LUM11IA-VIVA-TONAL, ou uma

PATHE', ou uma VOXOPHON, ou

uma PARLOPHON.Pará o 3" logar — Além das mar-

cas nclma, temos a graude marca

QUAKEP c a DECCA.O votante que acertar na respos-

ta ft primeira questão: "QUANTOS

VOTOS. OBTERÁ' O VENCEDOR?"ou que mais so aproximar desse rc-

sultado, ganhara um api-iirclho dereproducção electrica, dc marca dasua escolha o do typo quo hoje se

vende por 6:500$000.Para o 2o logar, daremos do mes-

mo modo um apparelho acústico, do

valor máximo de 2:500$000.Vara o 3o logar, daremos, tio

mesmo modo, uma portátil, do valormáximo de 400$000.

O coiiciirrentc, diíendo no"coupon" de voto qual a piarca damacliina que escolherá, caso lhe cal-Im mn dos tres prêmios, por essemelo, proclamará a machina maisdesejada pelos nossos pholiophilos.

Cada concurrente terá direito IVum numero llllmltudo de votos e

palpites, mas deverá preencher to-dos os requisitos concernentes aoseu endereço.

Os "coupons" de votos poderãoser entregues no balcão deste jor-nal ou cm qualquer casa do ramoque a annuncio n'0 PAIZ, ou po-(terão ser entregues, por carta, cn-dcrcçiula a esta secção.

Esla condição ó "sine qua";Tela leitura da nossa secção, os

Interessados poderão oi'ientnr-se, ca-so não sejam conhecedores do as-sumpto, á respeito da machina quodeva escolher como premio, na cer-te/.a de que só reconiinendamos eaceitamos annuncios de machinas dereputação solida e vendidas ptír cn-sas de honestidade acima de qual-quer duvida. .

Queremos frisar bem este ponto:um produeto deste ramo, annuncia-do nesta secçao, tom por garantia nhonra c a honestidade dos seus an-nu nela ut es,; A leltitra desta secção éo melo mais facll dc qualquer pes-soa,: por mais leiga que seja, beinorleutar-se, para a. escolha tia nm-china ou do disco que lhe convém.O nosso futuro concurso vai provaro que acabamos de dizer.

* • '*

Rogamos, mais uma vez. a certosleitores, repararem cuidadosamentenas nossas instructjOes, pol-s um cou-

pon mal enchido não serit valido, Irá

para a cesta.

•J._ ,. .-*-„¦ ¦»—*m*-:sm1.*r*—- '¦ '

CorrespondênciaVICTOR HUGO CORDEIRO (Ou-

ro Fluo, Minas) — Os seus couponsestão certos; aiienas permitiu lem-biar-lhc que,-para o 3o premio, ffisenhor receberá unia machina novalor de 400$, e não «100$ cm dl-nheiro.

ANTENOR BEZERRA (Victória)— O seu coupon está certo.

RAPHAlíIj JU1JO LIMA (Bel-monte, Ba lila) — Idem. Multo ohri-

gado pelas amáveis referencias.

XAPOLIiÃO ALMEIDA (Mossoró)¦— ldcm.

JLLIAO M.VLAOIIIAS CORDEIRO1>E AZKVEUO (l*orlnlcza) —Idem.

MANOEL PULGK.VCIO BENTO(Bolem) — ldcm.

.rOSE' KDWIGES DE SÒTJZA IÍISILVA (Bcleiii) — Idem.

1'AULO CAMARGO 13 ALMEI «RA

(Rio) — O senhor está muito leva-dinho I Está corto.

EDMUNDO PIMENTEL (Riò) —Muito engraçada está a sua missiva,apesar de um tanto salgada! Estácerto.

A VOTAÇÃOOs . concun-enles continuam na

mcsiiia collocação dc domingo passa-do; hkis já Ouvimos falar que haverámuita, surpresa no resultado fInnl. '

Resultado 'dc lioutcm:

Cdcon «4.032bolúnibla 51.321A'ictor 5.302Parlophon i .655Pathé 1.653Polydor 54Brunswick 19

Quando melhores discosfh, forem fabricados, será

ainda "ODEON"

quem os .gravara. / y i /i 11<

Discos e Machinas FalantesCOUPON

I» — Qual a marca de disco que deve ter pre-uiiaila com a medalha de ouro d'"0 PAIZ"?

Resposta: • ""**

C QSQ EdiSOD. y^ z> __ Quantos votos obterá o vencedort

Raa 7 Setembro, 90 / ^^>a volcs'__ ._ :- / V - Me apparelhos escolherá, para o V, 2' e 3' prêmios, caso alcance um ,Ouvidor, 135 / àdics?

~ÜTrk / Resposta: Para o 1° premio ""'-''. iRI° 'para

o 2' premio *»"» °_ 3° f»mio- "^

NOME BO VOTANTE

ENDEREÇO (Rvia e N.") ,

CIDADE E ESTADO r, ,...,„....,,.. ,...:...«^

£^L^^m\^^immm^wmZmWRBÊÊmmmm>*.

UVEAHV

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16 O PAIZ — DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 1929¦m

wmm DISCOS c MACHINAS FALANTES'àa<S«M255^

ICoiiclusão da paglim anterior)

stcos. Era a surdez quc progredia asstis-tadoramentc, era a alma dc Ucelliovcn querugia c se revolvia, impotente. Mas, nomeio dessa tragédia, havia momentos clecalmaria. Alguns delles .foram illumina-dos por unia suave claridade, nascida doamor. Ouviu-se, então, um dos cantosdesse enganador poema. Era a Sonata aoluar. i

Ji falámos ha ipouco sobre Frieclman.1Que mais dizer sobre elle? A sua inter-pretação desta sonata é. como tudo quc•ie dos seus dedos: uma maravilha.

'A gravação é optima.

PATHE'Deniiij hespanhola em ré maior (Gra-

nados) — Nocturno cm mi beniol (Cho-pin) — Pianista Georges de Lausnay.

Disco de 30 centímetros, r.cllo laranja.N. x 5-438.

¦Muito bom este disco.A gravação satisfaz plenamente, pois

ouve-se o picino com exactidão. Demais.não ha as horríveis destorsões, que eieses-iperam.

O virtuoso Georges de I.ausnay tecabem. Como a generalidade dos pianistasfrancezes, este se resente do toque umtanto sedCO, demasiadamente e semprepcrlé. O resultado é certa monotonia, quefaz lembrar o fallecido cravo, que a Sra.iLandowska quer, em .vão, fazer «suscitar.

Esse medo de tocar, que vamos acharaté no grande Cortot. mns epie se não en-contra uo formidável 'Risler, produz ef-fel-to na Doiwa de Granados, toda ella muitorendilliado, muita f inura. Mas não é acei-tavel 110 Nocturno, dc Chopin, Executar ámaneira cravista as apaixonadas c vibran-tes phrases de Chopin é tirar-lhes grandeparte da poesia.

CANTOCOLUMBIA

Manon (IMnssi.net) : // sogno — So-niiinmbiila (Bellini) : Prendi, l'anel ti do-no — Tenor Enzo de Muro I.omanto.Com orchestra.

Disco ele 25 centimetros, dc sello azul.N. D 1.607.

—.*¦—

O tenor Enzo de Muro I.omanto é ven-cedor de todas as batalhas em epie teni to-macio parle. Agora acaba cle vencer variasoutras, que são os trechos gravados- nestecIím o e uns que se seguem abaixo.

Xo famoso Sonho, da Manon, trv.-lio eie-licii.so, em que iodeis os tenores poein todaa nrtei iras no qual poucos são os quetriuiupli.ini, limo de Muro apresenta-secomo uni elos raros iiue cotiséguein exil"real. Não temos duvida cm afunilar qu-::dopois da mafavilliosa interpretação de Ti-to Sçhlpo, a daquelle tenor é a melliorcom que conta a phonogrnphiii. Hc iMurocanta com intensa emoção, refinada artec notável subtileza. Vale a pena ouvil-O,pdrqüe a recompensa é farta.

Igualmente brilhante c o desempenhoque dá ao trecho da Somnambuln. O tc-nor canta cum propriedade, de modo quea celebre ária sae perfeita cm seus effci-tos.

A gravação está boa.• • *

La mattinata ('Leoticavallo) — A ma-recchiare (Tosti) — Tenor Enzo de MuroLontíiuto,

Disco dc 25 i.-enlimetros, de sello ver-melho. N'. D 12.571.

Este disco, é ciar... não tem o valor ar-

tistlco elo anterior. 'Dc um lado, >i um tre-cho hem conhecido de ILeohcavallo". Do ou-tro, ouve-se uma agradável melodia, deTosti, caracleristicaiucntc italiana, acom-punhada originalmente por guitarras,

Enzo ele Muro canla bem.* * *

Rigòletto (Verdi): Qncslo o miella eLa domin é mobile — Tenor Enzo «lcMuro d.oniaiito. Com orchestra.

Disco dc 25 centimetros, dc sello ver-melho. N. D 12.582.

— * —¦

Todo aquclle que ouvir Enzo dé Muro,nestes dois celebres trechos do Rigòletto,ha ele aprecial-o muilissiiuo. pois elle tiracM.cliente partido dessas árias. Elle cantaperfeitamente, sem vulgares exageros, com-quanto não deixe de se conservar um puroartista italiano. Dc Muro tira todas nsvantagens da orte peculiar á sua terra,mas não sc deixa levar eie todo pelo qucella teni dc censurável.

A gravação é dc primeira qualidade,*• * *

Sòninaiiibiila (Bellini)'i Son ociosa deiccffiro — Duetto pel.. soprano Maria Gen-tile e o tenor Mn;: 1 ele Muni l.otnanto.Com orchestra,

Disco dc -'5 cetitímetrí -. de sello azul.N. D 1.-599-— * —

Este duetto é uma da- maiores delicir.sda Somnanibiilii, Tem uma leveza c umagraça não cohltllúns cm Bellini e, salvo emcertos trechos ele puro virtuosismo, produzenorme encvinto.

A interpretação i;uc Maria Gcntilc cEnzo de Muro Lótlinntõ dão c primorosa.Elles sc combinam completamente e can-tam com immensa arte.

Eis um disco que recommeiidamos compra.er, tanto mais que dá gosto aprei.Kira gravação excellente deste disco.

•k * *

T.ltratldot (Puccini): ln tjuCslá reggia— Soprano Biauca Scacciati e tennr Fran-cesco Merli. Com orchestra.

Disco de 25 centimetros. de sello azul.N. D 1.570. .

Aqui teinoa um par ele esplendidos can-lorcs entregues á tarefa dc interpretar umtrecho ele Tiirandol,

Os artistas levam perfeitamente a caboa sua missão c se tornam merecedores,portanto, dc ninhos applausos, distes vãoexclusivamente aos cantores.

A musica, pobrezinha delia,..A italia foi infeliz com as recentes es-

tréas de operas poslhuuias dc dois dos seusmais festeados músicos, Uma dellas é Ne-ro, que, npesar de muito barulho da 1111-prensa, não trouxe vantagem á memóriaeie Boito. Com Titraudot tambem se dou omesmo. E' verdade que, eom Puccini. adecepção foi mais suave. De tempos paracá, o autor da Tosca deu paro ir de 1n.1la pcor.

Elle mostrava claramente já estar cs'!0-tado. Só fazia repetir-se. E, quando n-snnão se dava, era para apresentar um vasiocompleto. De lia muito e.ltavaiu passadosos tempos áureos ela Tosca, de Mailiimelltitle -fly, e. principalmente, da llohi'111:1,de todas n mais antiga c espontânea. O qucentão se viu cra a decadência com LnF.anciulía dei West, La Roíidine, o rn-ptico e, ainda inais, com Tiirniulol, uuiaobra quc naa tu cadáver...

VARIASOperetas e musica popular

r —

PARLOPHONMulher exigente (Almirante) — Co

qiiem-iiis do (tinor (Henrique Brito cmirante) — Sambas — Almiranteo Bando de Tangariá.

Disco dc 25 cms., de sello vcrnicllnX. 12.996. * —

Almirante «.- o scu Ban lo de TangJifca-nça-.u esplendido suebesso eom•.Ii.-co. Dc uni modo agradável, ellesterpretam. os dois sambas, niiiiia- felizspir.-ve.-ao com rue dão vida e cutliu-iais populares peças.

-ns . -,\1-

com

esteir.--in-

smo

O primeiro samba 6 scUtictcr, .1 pontodc se chegar á conclusão dc que. lio vor-d.iilc, com tanta vibração, a nuilhw beinpiAlia ainda ser unais exigente...

A outra musica prome-tte revelações,, da-cio o scu titulo. No entanto, ais COl-.sequefl-cias eiáo são <¦ kjiic to-Uw pensam, 'São ape-nas uns minutos ele satisfação fornecidospeio samba cn'.llabrado.

Jlca gravação.• * *

Oh.' Quc beijo! ((llaueO Vianna) —Fox-trot — Deliciosa (Glaic.o Vianna) —Valsa — Solos 'le violão por Glauco Vian-na, eom segundo violão a cargo de Ro-mualM,. MiiranÜn',

IDfooe de 25 cms., de sello vermelho —N. 13.001.

'Decididamente, devido aos titulos elashlüslew, esta secção tstá querei:'lo tomarlios i. es inopportlinos de brejeira. Masnão -,e assustem, nem franzam a testa,num í::pe.'t.. severo de censura. Trata-e

e a-pparencias, As musicas são innocen-tes conto um recetunniijido, Tanto o fox-írot .coir.o a valsa são Inoffcnsivas e dcbons ctatumes. Demais o excellente via-IJÒ dn Sr. 'Glauco Vianna, ecino o do scueoni>?anlicirò, é perfeitamente moral, além

¦ le .-er dc mui lioa qoiailidxle e rico de(.prlinní |-rc-li.-.-.idc-s.

A pravação é de primeira ordem.* * >

Esse boi deu (Jeão -Miranda) — Toadasertaneja — Subia sunyuti-sc (.Irão Miran-da) SnaJljinlia — Patricio Teixeira comDesafina'ores chi Norte c .piano.

Disco de 25 centímetro}, de sello ver-melho — \. 13.006.

¥ * ¥¦l.Muito tom este ili-sco, na graça encan-

tirdora elo seu pur..- brasileirismo. Ouve-se-o 1V111 iinleseriptivel prazer, dc talmodo que a gente não para de ,< repetir._.

Patrici" Teixeira está esplendido, emcompanhia des admiráveis Desalit.wloresdo Xorte. optimo grupo de guapos .rapazes

quc «lão ás suas execuções o delicioso sa-ibor nortista.

A gravação está na altura.>w beijo a sua milo, Madame (iRhlpll

E.rwin) — Crofle of love (.Mabcl' Wayne)— Simão Nacional OrVliestra. listiribilhopor Antônio iRõlandó,

Dí.vco de 25 cms., de sello vermclli* —N. 13.013. —*—

IO primeiro dos íox-trots está setído umdos mais recentes e maicTcs sucCeSsos nosEstadas Úmidos, tão grande, inesnío, qucessa inusilca popularlzotl-se rapi.laiucir.e(leia Eltropa e pelo rcslo do cor.tinenleamericano 1 (IS*, realmente, «ma peça algodelicada e niuito sentimental, que destoado conmiuni. Ant,.nio Ralando canta comfelicidade, .rivalizando cm cs melhores in-terpretes iiorie-amerk-anos. Também me-recelor «le elogios é Simão Nacional Or-

chestra, fluo igitalniente excellente se apre-serjta no outro fox-trot.

'Este disco está muito bem gravado.* * *

Não posso negar (G. Romeo) — A',7»quero nutis mulher (Julio elos Santos-lli-ele) — Sambas — 'Chico Viola e .1 ,Siuii»Nacional Cslehèslirn,

¦Disoo «le 25 cms., de sello vermelho —•N. 13.008.

Dois sambas agradáveis para Ioda agente. Ndo posso negar está bom pnradansar, A outra musica não fica atráscm alegria, apesar do titulo, que ninllparece para um dcslllltdido da villa.,. S6os Mtribilhcs é que nicireccm uma rcfórm.iem '.(-gra.

•03 interpretes realizaram dois bons tr.i-balhos, o què Iguottenté se deu cem iPariophon, cada vez mais brilhante,

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interes-

" (Conclusão dn 14' pagina)

15) Bnrolal-0 ao dedo médio:sou casado!" (ou "casa-1""tornaria a conversa lilsante);

lfi) Voltal-o ao redor do dedo an-núHar: "Estou para casar!!;

17) Collocal-o ao bolso: "X'or hoje,basta";

18) Sacudir o lonço num rresto dcadeus :"Se me amas, seeue-mo"."0 amor e o demônio", en-canta pela belleza das suasimagens e arrebata pelo es-

>r das suas melo-plendoilias I

A synahronb.acjfio d'"0 amor e oiomonlo" nos vem revelar uma curió-ia modalidade d.a innovai.-ão ria qual) motivo forte é exclusivamente alíüsica, Desde a .primeira parte dolilm até a ultima, em todo o desno-»elar dos detalhes que compõem oconjunto harmonioso, a gente senteiue a musica é uma re.procluc;ão mui-:o .fiel e muito nitida dos factos queie' passam aos nossos olhos, como sepossível ifosse um milagre do geniotiumano, transformar, acontecimen-tos om notas musicaes. Nas scenasbrandas, a musica é branda; nas vio-lentas a musica é violenta; nas emnuo o desnovola-r não attinge os ox--.remos, a musica tem tambem suateição ipropria, desenrolanclo-se emImpressionante harmonia, çom asimagens. E para exaltar ainda -maiso valor da sync-hronização d'" Oamor o o demônio", basta acrescen-tar-se que nâo são precisos ruidosexternos ã. sua comuosiçâo para agente sentir não ,sô çom os olhos,mas ceuTi os ouvidos taimbem a sin-corldaclo :da cmoyão das scenas quese desenrolam O seu motivo princl-pai é a valsa "Giovanna", um pri-mor de delicadeza, teoida com ry-thmos tão suaves e banhada de me-lodia -tão doce que a gente sente aalma viva dossa Veneza, dos canaessonhadores em cada nota que ellaencerra. Momentos ha no desenrolardo fllm que a gente baila os senti-dos vacilantes entro concentral-ostoldos nas imagens ou nos sons. São.fortes o arrebàttfdorês, umas e ou-tros Outro dctal'hp Impresslo-nante da synchronlzagão d'"Oamor" o o demônio" é a p-rcoecupa-cjão absorvente que o seu eliro-ctor teve om reproduzir com -ficleli-dade os ruidos insignificantes que,sem ferir a partitura, as circuinstan-cias tornam imprescindíveis ã, suabelleza. Ha um .quadro, por exemplo,em que uma igondola corta o cana.lazu^, cle lado a lado, levando no seubojo um par de namorados. . . A gen-te, através a musica deliciosa quenosse momento se enche dc subtlle-zas, não sento mas adivinha o baterdo remo na agua branda, tão love etão .compassada se torna. . .

E' para essa novidado na synchro-nização ejue dhamamos a attenqão tio_pu'bliicq, avklo sempre do emoçõesnovas e novas como estas que "Oamor o o 'demônio" proporciona.

As canções de "Um rapazfeliz", 0 primeiro íilm syn-chronizado do programmaSenador, sao lindas e muito

sentimentaes !George Jossel — Vm astro quo des-

11011(11 —- Vui tornar-so o Ídolo doscariocas logo quc estn producçãoda Tlllany-Stnlil seja cxliibiela.A Companhia Brasil Cinomatogra-

phica, como já sabom os leitores, es-pera Inaugurar a sua temporada dcfilms falados e synchronizados, comprodueções de dentro de algumtempo. A Tiffany-Stahl, que tem osseus trabalhos distribuídos atravéso Programma Serrador, mostrará,deste moelo, aos fans cariocas o seuprimeiro film cantado o synchronl-zado. "Um rapaz feliz" será ainda aopportunidade para que os cariocasvenham a-conhecer George Jessell,um dos mais afamados cantores dospalcos americanos e que, na terra iletio Sam, merece dos críticos o do pu-blico ele todos os Estados da Uniãoamericana, os mais expontâneos ap-plausos. George Jessell canta e sabecomo cantar. A sua voz (r bella, temmuito sentimento e, repassada deternura, cotnmove aos que o ouvemom suas máviosas canções. Em "Um

rapaz feliz". George Jessell teráoceasião de fazer-se ouvir em seusmais bellos números cle canto, comosejaln: "My Mothèrjs Bjres", umpoema musicado, que vai tocarfundo a todos os corações.

A seguir, encontrarão os leitores alista dc todas as canções que GeorgeJessell canta em "Um rapaz teHz":."My Blackblrds are BWeblrds Now :

. "SWeeping the .Cobweels ot .the

Moon"; "Itotiquot of Memories";"Old Mun Sun.shine" e "My RealSweetheart".

Durante sete vozes, no correr dofllm, George fará ouvir á sua voztão gabada pelos criticos americanose quc, somente agora, cm virtudedessa maravilha que C- o cinema.fa-lado, pôde ser, tambem, apreciadapor nõs.

0 fllm que o Programma Ser-rador prom)ette exhibir, para inagu-rar, assim, a temporada de sous pro-

1 prios trabalhos, 6 um misto de co-1 media o drama; uma deliciosa cora-

binado de humor c drama. GeorgeJossel. artista completo, manterá oespírito geral da platéa em um nívelque sempro se conservará o mesmo.Bom o seu trabalho, elle não desme-recerá, por um Instante, siquer, 110agrado o na aceitação quo os fanspossam fazer a seu respeito.

"Um rapaz feliz" possue todos oscaracterísticos dos. films que vierampara cair no agrado do publico.Scenas de cabaret, de theatro, epi-sodios cômicos, momentos em que aslagrimas vêm aos olhos, partes sen-timentaes, burlescas, comedia fran-ca...

O Programma Serrador não pode-ria inaugurar, de maneira melhornem mais precisa, a serie de filmsda Tiffany-Stahl, do que com estedesempenho de Jessell. Elle, conhe-cedor da tcehnica theatral, cantor clemérito e, sendo tambem possuidor dosegredo do exito em frente á carne-ra, vai constituir a diversão, dentrocle algumas semanas, dos frequen-tadores dos cinemas da CompanhiaBrasil Cinematographica.

Em que cinema vai "Um rapaz fe-liz"? Ainda não se sabe. Na épocaem que estamos ninguém pôde affir-mar quanto tempo um film vai du-rar em cartaz, nem quando elle o dei-xará... O publico é o unico a man-dar o para o publico, cxclusivamen-te, é que os films são exhibidos. "Umrapaz feliz", porém, ê qualquer coi-sa de bom e dlfferente, um íilmcheio de qualidades, bom. excellentee que diverte, faz alegria e nos tláa conhecer scenas de tocante bel-leza.

A Companhia Brasi! clnematogra-phica tem com este novo trabalho aexhlbir-se mais algumas semanas daglorias. . .

Os novos studios de film so-noro da Ufa, em Neuba-

belsbevgO enorme progresso na technica do

film sonoro e o impetuoso avanço domesmo na cinemalographia. obriga-ram a UEA a tomar uma decisão ra-•pida, isto é, a começar, sem -perdaele tempo, com a producção do filmsonoro em todos os seus gêneros ecaracterísticos. Esta decisão obrigounaturalmente, a •proceder-se á cons-trucção cle novos ateliers esp.Çfltu'4para a impressão da pellicula sono-ra, já que uma renovação dos stu-•dios velhos de ifllm mudo, como re-curso -momentâneo; não .potlia cle mo-do algum satisfazer as exigências douma 'producção cle films sonoros deprimeira qualidade, tal como é de, es-ipera,r-se da UFA.

•Como terreno de construcção po-dia somente ser usado o espaço de400.000 metros <iua'drados de que dis-põe a UFA em Neubabelsberg e on-de se encontram as grandiosas ins-tallações de interiores e exteriorespara a producção. Já no mez daAbril começou .0 desmonte dos anti-gos e gigantescos decoradores exte-riores de "liletropolis", uma massa in-teira de ruas, assim como outras va-rias decorações exteriores ciue se en-contravam detraz Q_o enorme atelierde filmagem, ò niaior 'do mundo —construcção cinematogra-phica le.va.n-tada .faz moucos, annos, para as gran-des pelliculas, e cujas dimensões odetalhes teeihnicos adequados de^testudio monstro . vêm causando a ad-miração de todos que alli accorrem,tanto peritos como .profanos. O des-apparecimento das citadas decoraçõesexteriores fez logar .para uma cons-trucção moderna, o mais modernoquo existe hoje na Europa como te-clinica da clnematographia: os stu-dios para a impressão 'dos films sono-ros da UFA.

Em Io do maio começaram os tra-¦talhos de fundamento, o desde então,trabalhando dia e noite com turmasreforçadas 'de operários, os trabalhosavançaram co.m Uma rapidez tal quonem mesmo na Amorlca encontra-riam com-petencia. As imponentesgalerias -foram saindo de debaixoda terra-e crescendo como-as plantas,atê o. ponto quo já hoje está termi-nada á construcção desnuda.

Uma idéa dai rapidez com que fo-ram levaulas a effeito as obras estA.no facto de quê seis semanas depoisde iniciados os trabalhos haviam co-meçftdo jã. as installações interioresde machinismos. decorações, etc. Bementendido, a parte archltectonlca odecorativa do exterior dos novos stu-

dlos de films sonoro foi cuidado dcforma tal que o completo elos edlfl-cios corresponde eni tudo á categu-ria ele superioridade de etue goza hojea UFA, como principal entidade nodominio da cinematogra.|)hla cqigeral.

Xa construcção destes edifícios, osarchitectos c decoradores viram-seobrigados a solucionar forçosamenteos seguintes problemas:

Em primeiro logar, os studios ti-nham que ser construídos com ulbso-luta segurança tle isolamento. Nestecaso, a segurança de Isolamento- cn-tende-se por meio do afastamento ab-soluto do todos o.s ruidos que podes-sem vir do exterior, especialmente, eem .primeiro logar, aquelles ruídosquo, como por exemplo, o rodar dostrens, são transmittldos por trepida-ção do solo. Como quer «uc, nestogênero de edifícios, as portas e ja-nellas são os melhores conductoresaté o interior dos ruidos externos,houve necessidade de renunciar-se,naturalmente, ás janellas e inventarum gênero especial e dequadò deconstrucção 'de portas. Tambem hsvigas cle ferro que soem empregar-senestas construcções são um 'potentetransmissor de ruidos externos. As-sim, .para reforçar-se a fixidez dasenormes paredes, teve-se que renun-ciar ípor completo ao emiprego do fer-ro, substituindo-o por um materialespecial constituído do pedra cozidaextremamente dura.

O segundo 'problema difficil era anecessária e sufficiente ventilaçãodos ateliers, que, pelo que fica expli-cado anteriormente, constituem umesposo concavo o hermeticumeiuefechado. Durante a filmagem de vis-tas e do vozes foi necessário o empre-go, para a illuminação sufficiente deluz artificial, em logar cios projecto-res em uso nos ateliers de impres-são de films mudos, umas laimpadasdo filamento silenciosas, com umapotência de vários centeriáres de ve-las, o que origina, em (poucos minu-tos, um calor Irresistivel no atelier,e uma atmosphera irrespirável.

Para evitar este caior, assim comoo pó que se levanta com a montagemo a desmontagem das decorações, epara humedecer ao mesmo tempo oar -que mecanicamente se conduz aointerior do atelier, afim de «iue osactores, actrizes e cantores posamcumprir sem penalidades nem estor-vos a sua missão artistica, foi neces-sario um estudo profundo do proble-má, Antes de tudo, havia que re-novar-se as enormes massas k3o arseis ou oito vezes ípor hora, e istosem que as correntes de ar entorpe-cessem o trabalho; demais, havia queencontrar-se um systema de cons-trucção dos respiradouros, para a cn-trada o saida do ar, ciue não >Jei-xassem logar nem ao ruido que a cor-rente de ar desenvolve nem ao.s rui-dos -que através dos respiradouros pu-dessem filtrar-se 110 studio. Final-mente, havia cle se tomar em consi-deração que as machinas de ar fos-sem rigorosamente silenciosas, peloquo tiveram que ser installudas domaneira que os, apparelhos sensíveisde filmagem ide vozes não pudessemser alcançados .por nenhum gênerode vibrações do edificio.

Para a solução deste árduo pro-bllma poz-se a UFA om contacto con\todas as .personalidades scientificase peritos na matéria em Berlim, che-gando a .decidir a adopção -do um sys-tema dos mais «ngenhosos, systemaque é empregado nos studios de fll-magem de vozes na America e emcerfas fabricas alllemãs\ondese fabri-cam productos de alto valor e de sen-slbllidade especial. Este systema re-gulariza a capacidade ido ar e a tem-peratura do inverno de uma maneiracompletamente automática. No inver-no, é preciso aquecer o ar antes deser introduzido no atelier, emquantoque no verão tem-se que refrescal-ohumedecendo-o na oceasião de ser in-troduzido.

No meio das quatro grandes gale-¦rias ide filmagens sonoras, dispostasem forma de estrella — duas dellasmedem 20 x 30 e 18 x '2'5 metros cadauma — encontra-se a alma da pro-ducção de films sonoros, consistiu-do num edificio apparentomente uni-do ás galerias de impressionar, mas,em realidade, trata-se de um edificiocompletamente afastado, onde se al-bergam as machinas mais Importan-tes de impressão.

Estas machinas, de uma sensibill-dade extraordinária, .devem ser guar-dadas num logar absolutamente so-guro contra todo o gênero de ruidose de vibrações. Desde o intefior des-te edificio, no .posto de auscultação,pôde-se observar a marcha ido tra-balho 110 atelier de impressão. Se afilmagem duma scena não foi ouvidacom a clareza necessária no posto deauscultação, pede-set a repetição damesma nor meio dum signal combi-nado de antemão.

Durante a impressão de film so-noro. todo o incommodo ou ruidoproduzido pelos visitantes ou pelosoperários e empregados da casa é evi-

tado >por melo ilo unia installação designaes que se estendem sobre todo obloco de studlos de impressão sono-ra. O direotor da scena pôde em todoo momento, por meio 'desta installa-ção especial, cortar qualquer estor-vo ou ruido.

Ao largo dos studlos cle Impressãoencontram-se os quartos dos artistas,dos cabelieireiros, das duchas e as pri-vilelas. Os transformadores ele cor-rentes, motores e as gigantescas, ma-chinas de ar encontram-se num edi-Ciclo visinho separado. O idelinea-mento dos trabalhos tedhçícos e ar-tlstlcos cle todos os edificios, «íue sãoobra da Sociedade Anonyma Hcil-mann & X,lttmann, correram a cargodo conhecido arçhitecto .berlincnseOtto Kohtz que teve como collahorn-dor o arçhitecto do departamento deconstrucções ela UFA. O plano do.strabalhos da parte construetiva ficouom mãos do conhecido engenheiroOtto Zuckcr."A batalha da Jutlandia"

íiliu ilocuiucn-Koiiiuiico do amor ctario

O film que vai ser apresentadoamanhã, no Gloria, merece uma men-ção toda especial. E' uni romancelindo, com esplendidos artistas — eao mesmo tempo é uma exposição do-cumentaria histórica, ipois nos revelamomentos desse celebre prello naval,o maior que regista a Historia.

Falemos primeiro do romance.Conta-nos ol-le a historia de dois of-ficiacs muito amigos — um allemãoe outro Inglez. Amigos de coração,elles vieram a amar a mesma mulher,o como a adorada de ambos preferis-so o allemão, apesar de ser olla in—gleza, nem por isso esfriou a amisadeoritre os dois officiaes, aliás mesmoporque o marido jamais veio a saberi.uc a sua esposa tinha sido amadapelo outro.

E os annos se passaram, em queora um ia á Allemanha, ora o outroá Inglaterra, o a amisade mais e maissc fortalecia. Um 'dia, iporém, nãomais puderam ver-sc. Tinha sido de-clarada a guerra. O official allemão,commandante .do um couraçado, tevedo ficar em Kiel, por trcs annos, como seu navio "engarrafado" naqueHeporto, como todos os da esquadra al-lema: o o official Inglez .ficou com asua unidade, e o resto da esquadrasob o commando do almirante Jelli-coe, a guardar o mar do Norte.

Mas chegou um dia que os alie-mães sc resolveram tentar a sorte esairam a combate. Feriu-se a me-moravel "Batalha da Jutlandia" —o ifilm, com documentos colhidos peloAlmirantado Inglez, nos revela epi-sodios desse combate, Inclusive oafundamento do couraçado "Invenci-ble", que o espectador vé, na. tela,cm todo o seu detalho horrivcl 1 Oallemão foi ao fundo com o navio,e o Inglez que fazia parte da guarni-çlo elo "Invenciible", foi apanhadonas ondas e lovado para Wilhelsha-ven, e alli tratado sob os cuidados daviuva do seu amigo. Agora os seuscorações estavam •novamente livrespara o amor e, assignado o Armisti-cio, elle voltoif para a Inglaterra, tra-zendo comsigo a esposa que voltavaa ser ingleza.

Agnes Estorhazy, Bernard Goètzkec NIlls Ashter são os 'principaes ,pro-tagonistas desse film, cuja sensaçãomulto poucas vezes será Igualada,pelo que o Gloria, a ipnrtlr de ama-nha, ha do encher-se forçosamente.

Eve Southern não trabalharámais em cinema ;¦ vamosvel-a ainda em "A bella du-

queza", amanhã, no GloriaHa cerca dè um mez o telegrapho

nos trouxe uma triste noticia: —Eve Soutbern tinha sido victima deum accidente de automóvel, interes-sando a espinha, de modo que, pro-vavelmente, a linda artista não pode-¦ria trabalhar mais. Depois não ti-vemos nem confirmação nem atte-r.uação a respeito, pelo que ficamosentristecidos, na crença de que a for-mosa artista de "Gaúcho", como de-pois de ".Filha do Czar" e de "Mare Tormenta". nao trabalharia mais.

Se assim tiver de sueceder seráuma lastima, porquanto Eve Southern, com os seus grandes olhos denegras .pestanas, e, mais que tudo,com a sua bella arte de interpretação,soube angariar milhões de admirado-res em todo o mundo

Mas o que é facto ê que nos restauma consolação, revendo Eve Southern om seus trabalhos, e ha poucochegou um dos sous films, íeito pelaTiffany Stahl — "A Bella Duqueza"— em que ella trabalha ao 'lado deH. B. Warner

'Para rever a linda artista, comotambem para ver H. B. Warner, nãoha quem meça sacrifícios. Por issomosmo é de ele suppor que em todoo correr da próxima semana a cine-ma que exhibir "Bella Duqueza" ve-

nha a endhcr-se — o esse cinema éo Gloria.

.Mas, quc vem a ser "Bella Duque-za" ? — L'm romance que começa as-sim. Um joven duque francez, qucapezar dos annos dc Hepubllca dnFrança conserva com dignidade o seutitulo, estava em scu canto elo vagãoela linha férrea, em Paris, em cami-nho ele suas terras, quando lhe surgeuma moça, coberta com um véo...Ella parece assustada e lhe pede.umfavor dc cavalheiro, por cinco minu-tos apenas: — quo informe a quen:procural-o alli ser ella sua esposa.E o joven duque, que dera a sua pa-lavra dè cavalheiro, tevo cle susten-tal-a ante um detective policial. Es-tava salva a moça ? Não, porque osdetectlvés (agora já são dois) resol-vem ir no trem. Ella quer saltar naestação seguinte, mas o. mesmo mo-tivo u impede, e assim foi ella até asterras do duque, passando por ser suaesposa. . .

•Pelo começo se v6 que se trata deum romance encantador, cheio cle mo-tlvos de attracçã. Ique faz ele "BellaT)uqueza" um -fllm tombem encan-tador.

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Publicações diversas"LUSITÂNIA" — Circulou o 14» numero

desta revista quilizciial, editada pela empresaela "1'atria Portugueza". Ornada com uniacapa moderna e bonita, traz um texto nroiii-samente illustrado dc clichês e matéria litç-rãriá seleccionada, notando-se contos dos maisbrilhantes escriptores de lingua portugueza,assim como versos excellentes.

"Lusitânia" trata lambem dos mais palpi-tantes acontecimentos soctaes do Rio, S. Pau-lo, Lisboa e Porto, inserindo ainda vasta re-portagem sobre sports. E', emfim, uni bellonumero, destinado, por certo, .10 mcsuio exitodo« anteriores."REVISTA DO GLOBO" — Recebemoso 11. 14. dc 3 de agosto, deste qulnzeriariõ decultura e de vida social, editado cm PortoAlegre.

AVISO AO PUBLICO 'r-

Mr. Maurice de Féraudyobrigado a suspender seus espectaculos uo Rio ão Janeiro, por

motivo da temporada dn

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SANTO DO DIA

SANTA HELENA — Mãi flo Im-perador Constantino — Construiuo Santo Sepulchro, as igrejas deBelém e do monte das Oliveiras— Morreu em 327.

Capela (lc Sunto Antônio dc Tn-(lua o Nossa Senliora da RoaVista, cm Todos os Santos.

No próximo dia 8 de setembro, a commis-são administrativa da Irmaliidade ele SantoAntonio de Padua e Nossa Senhora da BoaVista, cm Todas os Santos, fará realizar so-lennes festividades cm louvor á padroeira NossaSenhora da Boa Vista.

O programma das festas está sendo clabo-rado com todo o capricho possivel.

Haverá missa festiva ás 10 horas, jirocis-são, ladainha e festejos externos.

Oppoitiinamcute publicaremos com maioresdetalhes a imponente festa.

Vencruvel o Archiepiscopal Ordem3' do Nossa Senhora do Monte«lo Carmo.

Realiza-se, hoje, na igreja desta Ordema festa do Senhor Bom Jesus dos Perdões,instituída pelo fallecido irmão bemícitor com-mendador João Gonçalves Raposo.

Constará de missa solenne a grande instru-mental e sermão ao Evangelho pelo illustremonge benedictino D. Plácido de Oliveira.

Festa dc S. Roquo (ilha deraqueta).

Precedida de um novenario solenne realiza-se amanhã, a tradicional festa dc São Roque,na ilha dc Paquetá.

Ante-hontem, Io dia de festa:A^s 7,30 horas — Missa com cânticos _e

communhão geral, havendo após distribuiçãode gêneros e roupas a 50 pobres.

A's 9,30 horas — Missa solenne cantadapelo padre Antonio Bastos, lazendo-se ouvirao EvangeHio o padre Armando Lacerda. Can-tou na missa o coro parocliial com orchestradirigida pelo maestro Pcrrota.

A's 15,30 horas — Saiu imponente procis-

PRÍNCIPE igorOpera cm um prólogo e 4 netos — Musica dc RORODINrios o ficurinos «lo KOROVIN — Corcogrnpliia «lo EOKIN -

secno do BENOIS.Maestro conc_ert«dor o director de orchestra:

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PREÇOS — Frizas, 300$; camarotes de 1", 30Q$; cuniarotes de 2",100$; poltronas, 50$; balcões A o lí, 30$; bnlcõos, outras filas, 25$;

galerias A e B, 15$; outras filas, 12$000. ,

QUARTA I/ITpnP 2a Réclta deFEIRA IV 1 1 Er vi Li asâiffuattiraassignatura

são com o andor do glorioso 'São Roque, to-'mando parte as associações parochiaes c o Se-minario Menor de São José, e tocando duranteo percurso uma 'banda da marinha.

Ao recolher a procissão .pregou o padreHenrique Magalhães sendo entoado, após, so-lenne "Te-Deum".

Houve barraquinhas, fogos, etc.Matrlas de Bomsuccesso — Missa

campal.Effectua-se hoje, com solennidade, na

local onde está sc construindo a matriz dfcBomsuccesso, missa campal, ás 7 horas. Essamissa terá a presença dos irmães vicentinos,que incorporados ali irão cm grande romaria.Terminadas as ceremonias da missa, haveráno cine-Paraiso, uma conferencia vicentina.

O Rev. vigário padre Aramis Serpa pede ocòmparecimento de todos os irmãos e devotosda Virgem de Bomsuccesso a essa festa, parao seu niaior realce.

A' noite, na .praça das Nações, tocará umabanda de musica e haverá grande kermesse.

Certamente, a população de Bomsuccesso -não deixara de comparecer á esse certamen,abrilhautando-o com a sua presença.

Conrrnria do Rosai-lo do Santlssl-1110 Sacramento.

A Missão do Rosário Perpetuo comniunicaaos confrades que a respectiva reunião seráhelie, domingo, ás 8 1|2 horas, ua igreja deS. Dcaiiingos de Gusmão (110 largo do mes-mo nome) para onde foi transferida a suasédí, assim como a todos da Devoção de SãoJosé da mesma confraria, sendo a missa ce-lebráda Ju 4o domingo de todos os mezes,á mesma-hora.

Irmandade do Santo Anlonio doPadua, du Pnvtinu.

No dia 4 do corrente. rcalÍ2ou-se no Con-sistorio da Irmandade de Santo Antonio dePaula, da Pavuna, em sua capela provisória,á nia Tobia do Amaral, a sessão de mesaconjunta para eleição da directoria, sen-do eleito piovedor o Sr. Artliur Evaristode Souza França.

Theatro RepublicaEmpresa M. Pinto & Comp.

HOJE - Ás- HOJE7 Vi e 9 %

TJ li T M

do opereta cm tres actos e chicoquadros:

OS GAVIÕESHOJE

TTLTIMA MATINÉE AS 2,45

TERÇA-FEIRA"A MASCOTTE"

THEATRO SIO JOSÉEmpresa Pasclioal Segreto

Matinêes diárias a partir dc2 Iioras

HOJE — Na tóla — HOJEEM MATTNÊE E SOIRÉE

O AMOR DE JEANNE- NEYcom BRIGITTE HELM.

EM MATINÉEBRAÇOS VASIOS

comJuno Collj-cr e Ijottlse Bresacr.

PAIiCOSessões do 4 — 7,30 — 10,30

Continuação do suecesso do en-graçad-iaslmo sainete original de

Ij-.iia Igleslas:

«DOUTOR A li»»

TRIANONHOJE HOJE

VESPER AI, AS 3 HORASSessões ás 8 e 10 horns

O maior suecesso do momento

A MULHER DO JUCÁDuas horas do constantes

gurgulíiados.PKOOOPIO

insuperável de comiciiliulo namagnífica Interpretação «lo"Tio lAU.fl".

Amanhã e sempre:A MULHER DO JUCÁ

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O PAIZ - DOMINGO, 18 DÈ AGOSTO DE 1029

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E vencendo-se a si mesmo, elle venceu o

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FRED KOHLER. (the leatherneok)Tres homens se ligaram por um affecto sincero. E a couraça d»

amisade os tornou invulneráveis, através a Tida, a todos osdardos da maldade

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O PAIZ — DOMINGO, 18 DK AGOSTO DE 1020

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TAOHTINGB1SGOTISMO - TUHF

MAIS CINCO INTERESSAMTES ENCONTROS SERÃO REALIZADOS HOJE PELO CAMPEONATO CARIOCA

A tabela do campeonato de foot-fcull da cMado marca, pnra hoje,cinco jogos, todos olles do grandoInteresse. IDcntro cllos dostacnm-HO,entretanto, dois: um polo pntentoequilíbrio do forças o pólos clubs

;quo o disputam: o outro, pontuol)6do fuzor mudar grandemente n[murcha do ponteiro dn tabela, SUOos encontros Fluminense x S. Clui-Btovão, e America x BòmBÜocesço.

A seguir a ostes, vem o encontroentro o Flamengo o o Botafogo, doisvelhoa rlvaos, o Vasco com o Brasile o Syrio com o Bangu'.FJJTOMNTilNSH x S. OHRISTOVAO

Apesar do Flumlnenso ter do entrarItm cnmpo desfalcodo do seu "plvot",esto jogo vai ser multo equilibrado« renhldamento disputado.

Tanto um como outro süo possui-'dores do teams onde brilham Joga-dores de grando nomeada e valor.IA ala direita do S. Christovão 6terrível; comtudo, a ala direita dostricolores nüo lho floa nnda a daver.Por sua vez, as defesos são de Igualfirmeza, motivo por que se torna dif-ílcll prever o desfecho do Jogo. Le-Vando em conta, porím, que o en-contro se -realiza no stadium dos trl-coloros, Incllnamo-nos -pela victoriadestes.

DESSES DESTACAM-SE 0 JOGO FLUMINENSE X S. CNNISIOVBO E BMENICÜ X BOMSUCCESSOgardo; Hormogones, Fioriano o Wal-tor; Gllborto, Sobral, M. Pinto, TolO

A DELEGAÇÃO PORTUGUEZA DO VICTORIACHEGOD HONTEM AO RIO

Os tenms entrarão com a seguinteconstituirão:

Fluminense — Batalhai Norlval oPy; Ivan, Nascimento o Fortes; lilp-por, Lagarto, Alfredo, Prego o BoMorl.

S. Christovão — Thomaz; Sylvio o•/,6 Luiz; JÜcAi Henrique o Ernesto;Tlmlucn, Alceu, Arthur o lihoo-phllo.

Juizes, de commum nocordo, Fran-cisco Alberto dn Costa, do Vusoo, cJ. da Cunha Menezes, do Botafogo.

Delegado, R. Vieira, do Anda-rahy.

AMERICA $ HOMSCCCliSSO

No campo do America, travar-se-ha este embate. Ap6s seu empa-te com o Vasco, domingo ultimo, oBomsuccesso acredltou-so como ad-versario digno de respeito, motivopor que o America não poderá facl-litar, se quizer manter-se na lendo-rança da tabela.

O toam vermelho é, Incontestável-mente, o melhor que disputa o pre-sente campeonato; entretanto, o con-junto suburbano tem melhorado sen-slvelmente nos últimos jogos. Qual-quer brí-cha, pois, na defesa ameri-cann, pôde redundar em um fracassopara o "leader", que è o franco fa-vorlto para o jogo de hoje

¦ Os teams:America — Joel; Penna o Hilde-

» Miro. ,Bomaruocessq — Medonho; Bauu

o Heitor; Nico, Eurico o Cláudio;China, Ernesto, Gradlm, Blda o Aru-blnha.

Juizes, do commum accordo, Ed-gard o Otto Gonçalves, do VlllnIsabel.

Belogado, Dr. David Kauss, doSyrlo.

FLAMENGO x BOTAFOGOOs dois antigos .rivaes, o Flamengo

e o lloturogo, medem forças, nocampo do primeiro, o Isto representaum cotejo forto o Interessante, apo-sar dos rubro-negros nilo terem,actualmente, um team possante, e_oBotafogo, por seu lado, tambem nãoestar om boas condições.

A despeito das melhores condi-ções em que se acha o team alvi-nogro, julgamos que a vlctorln destes

O Flamengo joga em terreno pro-serã difficil — se Isso so registrar,prio, o seu ardor e tenacidade dar-lhe-hão, talvez, chance para um em-pato.

Os tea-ms:Elnmohgo — Amado; Herminio e

Rubens; Penha, Favorlno e Moura;Newton, Vicente, Eloy, Casslo e Mo-derato

Orlando; Burlumaqtil, Cotta o Rogo-rio, Arlca, Paulo, '.Nllo, Almir oColso.

juizes sorteados, do Bangu' e doAmerica.

Delegado, A. Moreira Blas, doVasco.

BRASIL x VASCONo seu campo, sito d praia Verme-

lha, recebo o Brasil a visita da pos-santo esquadra vascalna, a li' collo-cada no actual cam peonato.

'Dada a disparidade de forças exis-tentes, a lógica indica unia facllvictoria pnra o Vasco; entretanto;como a lógica falha, multas vezes, nofootball, e, sobretudo, como os rnpa-zes do Brasil, em seu campo, offere-cem sempre resistência ferrai, ô doesperar que o jogo. seja bom dispu-tudo O termine por um score pequeno,ainda que a favor do Vasco.

Os teams:Brasil — joãoslnho: ltodrigues e

Bianco; '^7-&, j0"° e Solón; Nelson,Jalm', Modesto, Coelho e Noves.

Vmhh) — jaguaré; Lino e Itália;Brilhante, Fausto e Molla; Paschoal,Pepico, Moacyr, Mattos e SantaAnnit.

Juizes, de commum accordo, AryAmarante e Oswaldo K. de Carvalho,ambos do Fluminense.

SYRIO x BANGU"A retumbante victoria do Syrlo so-

bro o Andarahy, domingo passado,alarmou os adversários futuros desteclub; uma victoria por 8 x D, 6 qual-quer coisa de respeitável, e, assim, oBangu', quo hoje vai ao campo doSyrlo, éstA preparado para um Jogoforto o renhido, se encontrar sériaresistência

Quai delles sairá vencedor?O tenm do Bungu' é muis completo

Õ poderoso; entretanto, no campo doSyrlÒ; tudo isto tem um grande dos-conto, e, dada a proesu dé domingopassado, todos os prognósticos suoarriscados. Por nosso lado, Inclina-mo-nos pelo Bangu', sem grandeconfiança, comtudo.

Os teams:Syrlo — Ismael; Rodrigues e Ara-

gão"; Loló, AmO e Arthur; Alô, Al-molda, Aprlgio, Álvaro e Miro.

Bangu' — Nelson; Domingos o SaPinto; Zi Maria, SaiifAiuiii o Eduar-do; Plinio, Ladisláo, Médio, Nlcanore .lagunrão.

Juizes sorteados, do Flamengo edo Hrasil.

Delegado, Arlindo Ludolf, do Ame-rica.

* + *Todos os encontros começarão ús

13 1|2 horas, com O jogo dos 2°"

Botafogo — Germano; Octacilio o | Bangu'Delegado, Antonio Vaseoncellos, do teams. Os 1" teams jogarão

15 liorns e 15 minutos.

(TURF) $|S D E R B Y CLUB R IKK NE IMUI

A CORRIDA DE HOJE - GRANDE PREMIO «PROGRESSO»O Grande Premio "Progresso" (-

a carreira básica do programma do"meeting" quo o Derby Club reali-zaríl na tarde de hoje. O campodessa competição, uma das mais an-tigos do turf carioca, pois foi Inicia-da no mesmo anno da fundação do'Derby Club, em 1885, estft constituídode fórnua interessante, devendo asua dotação, que e de 15:000$, serdisputada por Frlvolo, Sem Rumo,Rico, Culinan, Tuyuty e Gnllipoll.O conjunto estft — não se pude ne-g!U. — perfeitamente equilibrado,dahl as preoecupações em que temestado a c.athedra, pois todos osconcurrentes offerecem posslblllda-des de exito. Os prêmios comple-montares, no total de oito, estão bemorganizados, merecendo destaque osdenominados "17 de Setembro", semduvida o mais forte; "Excelsior ,"Brasil" o "Nacional", figurando,ainda, a prova "Criação Brasileira"(3" eliminatória), da qual serão ia-voritos Matárazzo o ípZ.

NOSSOS PALPITESMatárazzo — Ipô.Ivon — Aldeano.Monte Sarmlento — MarouíCam-betta — Oeranio.Valete — Pardal.Samoun — Gale et Bonne.Electrico — Thebalde.Frlvolo — Rico.

Jíon Talisman — Alpina.

MONTARIAS PROVÁVEIS

Premio "Criação Brasileira" ~

53 kilos — D.

Gon-

Fer-

l.GOO inetros:Matárazzo, 53 kilos — A. Feijó.Ipê, 53 lcllos — A. Rosa.Gravata, 51 kilos — C. Gomez.Taquara, 51 kilos — Não corre.Pichote, 53 kilos — Não corre.Premio "Velocidade" — 1.100 me-

trás:Aldeano, 51 kiloa — J. Salfate.Paparina, 53 kilos — A. Carvalho.Ivon, 54 kilos — F. Blernazcky.D. Chlmango, 54 kilos — I; Freire.Montalvo, 54 kilos — D. Suarez.Belliqueux, 54 kilos.Ministro, 55 kilos — C .Gomez.Celiméne, 50 kilos — N. Gonzalez.Argos, 54 kilos — A. Feijó.Premio "Cosmos" — 1.800 me-

tros:

Monto SarmlentoSuarez.

Malicioso, 52 kilos — N.znlez.

La Fleche, 53 kilos — Creira.

Marouf, 52 kilos — J. Salfate.Bòverb, 51 kilos — I. de Souza.Cailiope, 52 kilos — B. Cruz.Cerbêre, 52 kilos — A. Feijó,Meditador, 52 kilos — Não corre.Warlòok; 54 kilos — O. Ribeiro.Premio "Nacional — 1.000 me-

tros:Gambetta, 54 kilos — J. Salfate.Geranlo, 52 kilos — A. Rosa.Tabu', 49 kilos — Não corre.Thestor, 53 kilos — R. Ferreira.Finório, 49 kilos — A. Feijó.Estimo, 51 kilos — D. Suarez.Gladiador, 54 kilos — I. Freire.Halo, 40 kilos — I. de Souza.Monarcha, 54 kilos — T. Batista.Titã Ruffo, 54 kilos — Não corre.Escoteiro, 54 kilos — B. Cruz.Cônsul. 54 kilos — C. Gomez.Danúbio, 52 kilos — J. Escobar.Valete, 54 kilos — J. Salfate.Emboaba, 49 kilos — Não corre.Lulito, 53 kilos — A. Feijó.Lageado. 48 kilos — O. Ribeiro.Pardal, 50 kilos — I. de Souza,Franco, 52 kilos —• D. Suarez.Premio "Excelsior" — 1.750 mc-

tros:Trianon, 53 kilos — A. Rosa.Samoun. 52 kilos — G. Greme.Prosa, 49 kilos — C. Fernandez.Servando, 55 kilos — D. Suarez.Carolino, 49 kilos — N. Gonzalez.Lugo. 53 kilos — O. Ribeiro.Bidu', 47 kilos — P. Batista.Tea Service, 52 kilos — J. Sal-

fate.Siléa, 52 kilos — F. Blernaczky.Gnie et Bonne, 51 kilos — I. de

Souza.Congou, 51 kilos — T. Batista.Prendo "17 ile Setembro" —1.750

metros:Cadum, 55 kilos — I. Souza.Pôde Ser, 54 kilos — Não corre.Thebalde, 51 kilos — G. Greme.At Meidan, 51 kilos — Não corre.Ennervante, 54 kilos — C. Fer-

nandez.Percv, 55 kilos — B. Cruz.Electrico, 51 kilos — D. Suarez.Gentleman. 51 kilos — G. Greme.

Gefahrllch, 53 kilos — F. Bier-nazcky.

Grande Promio "Progresso" —2.000 metros:

Frlvolo, 62 kilos — D. Suarez.Quelxume, 55 kilos — Não corre.Sem Rumo, 55 kilos — Duvidoso

correr.Sapho, 53 kilos — Não corre.Rico. 52 kilos — T. Batista.Culinan, 55 kilos — J. Salfate.Tuyuty, 52 kilos — A. Feijó.Gallfpoll, 52 kilos — G. Greme.Premio "Seis de Mnrijo" — 1.500

metros:Alpina, 54 kilos — I. Freire.Vallombrosa, 48 kilos — F. Bier-

nazcky.Mon Talisman, 53 kilos — J. Sal-

fate.Homenagem. 47 kilos — B. Cruz.Dynamite, 53 kilos — D. Morris.Sansovlno, 54 kilos — A. Feijó.

Tapuya, 50 kilos — C. Gomez.Flechinha, 49 kilos — N. Gon-

zalez.Beija-Flor, 53 kilos — T. Batista.

O GRANDE PREMIO "PROGRES-SO" NO ANNO PASSADO

CHRYSANTHEMO, c. m., RioGrande do Sul, 1923, porDreadnought o Cravina, do Sr.Adolpho Lorenz, treinadorOvidio Miranda, jockey, Ar-mando Rosa, 55 kilos

Rolante, A. Feijó. 55 kilos ...Cinderella, T. Batista, 53 kilos .Lombardo, D. Suarez, 52 kilos ..Cônsul, C. Fernandez, 55 kilos .Calepino, B. Cruz, 55 kilos

Não correram Ditador e Tietê.Tempo, 172" 3|5.Rateios: Chrysanthemo, 23?; du-

pia, 14, com Rolante, 20Ç300; collo-cados, 12$500 e 13SO0O.

Movimento do pareo, 65:830$000.Ganho por dois corpos; o terceiro

a quatro corpos do segundo.

união do 25 do corrente, ficou re-unindo os seguintes animaes:

Queixume, 62 kilos, Knol 50, Tin-guft 51, Frlvolo 51, Thompson 50,Electrico 50, Rico 49 o Tuyuty 49.

A Inscripção do cavallo Kaol sôpreencherá as condições se for elUinscripto para outra qualquer pro-va do respectivo programma.REUNIÃO DE 25 DO CORRENTE

De accordo com o que ficou dc-liberado pela commissão de corridas,as inscripções para a reunião de 25rto corrente serão encerradas napróxima terça-feira, fts 17 l|2 horas.

O projecto de inscripção estarft na

Os jogos que se vão realizarhoje tiveram no turno-os seguin-tes resultados;

S. Christovão 2 Fluminense 1Bomsuccesso 0 — Amerlen 7Vasco 5 — Brasil 0Botafogo 2 — Flamengo 4Bangu' 2 — Syrlo 0Com excepção do primeiro -e do

ultimo, os demais seores são dedifficil repetição hoje.

Chegaram hontemile S. Paulo onde fizeram bflfl l>(,r-[ormnrice deante do seleccloiiadopaulista, os portuguezes do Vlotorla,do Setúbal, como Jft ó do domíniopublico om virtude do incidente oc-corrido com a A .PE A a delegação lu-ultima deixa de jogar algumas par-tidas que deviam se realizar em b.Paulo.

O primeiro jogo dos portuguezesnn Rio c-1'fecUiar-M-hii em 21 docorrento e contra o comblnndo cç-rioca em homenagem ao Vasco oaduma que neste mesmo dia festejamais uni nnnlversarlo de fundação.

PROVIDENCIAS PARA O JOGONO ESTÁDIO XO DIA 21 DEAGOSTO, ENTRE O SCRATCHCARIOCA E O VICTORIA F. (.DE SETÚBAL — PORTKJAL.

Realizando-se na noite dc 21 docorrente, o jogo do football entre o.scratch Carioca x Vlctorln F. C, deSetúbal, Portugal, n directoria doA"asco da Gama tomou os seguintesdeliberações:

a) A entrada de associados serft

pessoal, mediante a apresentação dacarteira social e recibo n. 8, pelosportões n. 2 e n. 8;

b) s associados poderão fazer-seacompanhar de duas pessoas de sunfamilia (esposa, filhas ou irmãs sol-teiras), uma vez que se munam dorespectivo ingresso (bilheteria juntoao portão n. 2);

c) Aus associados é expressamenteprohibido levai- erlançns.

d) Os portadores de permanentespara a tribuna de honra, archiban-cada social, convidados especiaes,imprensa e camarotes sociaes, terãoingresso pelo portão central;~e)

Os portadores de camarotes nacurva o cadeiras numeradas, Ingres-serão pelo portão n. 9. ultimo da ruaAbilio, (bilheteria junto ao mesmo);

f) O publico restante terft Ingres-so pelos portões da rua Bomfim;

g) Os portadores de carteiras de

no Rio vindos' representantes e juizes e cartões d»athletas expedidos pela AMEA, lo-rão Ingresso pelo portão da rua RI*bardo Machado;

h) Os jogadores terão ingressapelo portão da rua Ricardo Ma-ehado:

I) Na pista só poderão permaneceros Juizes e seus auxiliares o a dire-ctoria do Vnsco da Clama;

j) E' termlntintòmente pronlbiaaqualquer manifestação contra juizese jogadores dlsptitnntcs.

Os preços serão os .seguintes:Camarotes exclusivamente para

sócios 5OS000; Idem na curva, pura•1 pessoas, 40$000; cadeiras nume-radas na curva, 12$000; ingressos,C$000. , .„ ,

As bilheterias abrem fts 19 nora-e os portões íis 19,30.

EXTRAÍDA DE AUTOMÓVEIS NOESTÁDIO

Os Srs. associados proprietáriosde automóveis, poderão entrar noestádio, com os seus carros, peloportão da rua Abílio, junto no n. 9.mediante o pagamento da. taxa do•>$000 Só 6 permitida a entrada,quando os carros forem dirigidospelos priprieturlos associados doClub.INGRESSOS PARA O JOGO DE 21

NO ESTÁDIO DO VASCOJft so encontram ft venda os ca-

marotes e cadeiras numeradas nasseguintes casas: Casa Campos ft rua7 do Setembro n. 84; Casa Sports-mann, ft rua dos Ourives n. 76; CnsaAlberto, ft Praça da Republica n. 6b

e Casa Retroz, ft rua Uruguayanan. 97.O JOGO NOCTURNO DO DIA 2t

NAO TERÁ' PRELIMINARA directoria do Vasco da Gama.

avisa que o jogo nocturno do 21 (tocorrente, entre o scratch CariocaxVictoria F. C. de Setúbal, nao teta

preliminar, devendo o jogo começarfts 21 horas. -

0 sport pelo telegrapho!* —

MEDIDAS ENÉRGICAS DA LIGABAHIANA |

S. SALVADOR, 17 (A. A.l —'. .A directoria da Liga Bahiana rc-

secretaria da sociedade amanha, se- ^Iii-bç hontcm, afim do tratar 'doincidente verificado durante o. pnr-tida entre o Ypiranga e a Associa-ção Athletico, disputada no campoda Graça, applicando ns seguintespenas:

a) Eliminação dos jogadores Pe-ga Pinto, Nlcanor, Gaúcho, Villalva,Marzulo e Mica, todos da Associa-ção Athletica;

b) Suspensão por um anno dosjogadores Dudu', Asterio e Vivi,tambem da associação;

c) Advertência publica ao joga-dor Teixeira Gomes, da associação.

Õ CHILE VAI TER 0 SEU GRAHDE STADIUM«VALPARAISO» EM LAS ZORRAS

Jockey ClubPREMIO CLÁSSICO ".TOCKEY

CLUB DE S. PAULO"Em virtude do segundo "forfait"

hontem recebido, essa prova classl-ca em 2.400 metros o 15:0005, quefará parte do programma da re-

gunda-feira, ft tarde.

VariasA corrida de hoje, no hippodromo

do Itamaraty, serft iniciada fts 12 ho-ras o 15 minutos.

— Na corrida de hoje não toma-rão parte Taquara, Pichote, Medita-dor, Tabu', Titta Ruffo, Emboaba,Podo Ser, At Meidan, Queixume eSapho.

A apresentação de Sem Rumo ftduvidosa.

— Culinan correrá hoje por con-ta do seu novo proprietário, o Sr.Carlos Guinle.

O pensionista, agora, do "entrai-neur" Américo de Azevedo, serft pi-lotado por J. Salfate.

—. Foram objecto cle aposta parao "meeting" de hoje: Matárazzo, Al-deano, Ivon, Monte Sarmlento, Ma-rouf, Frlvolo, Rico, Tuyuty, Alpi-na, Samoun, Cônsul, Valete Gambet-ta, Geranlo, Mon Talisman, Thebai-de e Gaio et Bonne.

O jockey Reduzino de Freitas, Iactualmente em São Pnulo, é espe-rado nesta capital depois de ama-nhã.

O aprendiz Avelino de Carva-lho, que seguiu ha dias para umadas fazendas de propriedade do Dr.Linneu de Paula Mnclindo, no Esta-do de São Paulo, afim de buscar me-llioras para o seu estado de saude,chegou hontein a esta capital. Ave-Uno de Carvalho estft quasi resta-belecido, tendo augmentado quatrokilos.

(Correspondência eplstolar para a AGENCIA AMERICANA)

A 1 _ O B0-ISÓ entrou na posse da ftrea adquirida. c<N*•> - u h- „a conta, adquiriu terrenos adja-

A T H L E T I S IVI OiNICIA~SE HOJE O CAMPEONATO DA CIDADE

Inicia-se hoje, no stadium de SãoJanuário, com a realização de provaspreliminares, o campeonato cariocade athletismo.

Não 6 mister relevar o grande pro-gresso que este genero de sport vomtendo ultimamente e que culminou nadisputa da taça "Correio da Manhã".Nos últimos annos o campeonato vemse revestindo de brilhantismo. Esteanno, porém, o campeonato de athle-tismo estft fadado a obter um sue-cesso extraordinário dado o preparo aque se vêm submettendo os athletasconcurrentes, muitos dos quaes novosi» outros estrearão promissora mente.

AS PROVAS DE HO.TEPreliminarmente para a primeira

liarte:9 horas — 100 metros (primeiras

preliminares.)9.45 horas — Salto em altura —

Clnssificam-se 8.10.10 horas — 1.50-0 metros —

Classificam-se 12.10.15 boras — Arremesso de dar-

Co — Classificam-se 8.10.45 horas — 100 metros (segun-

dns preliminares) — Classificam-se12.

11 .horas — 400 metros — (primei-ras preliminares) — Classificam-se10.

11.10 horns — Arremesso do peso•— Classificam-se 8 .

11.30 horas — 110 metros, barrei-ras (preliminares) — Classificam-se6.

11 .50 horas — Revezamento de 400

metros (4x100) — Classificam-se C.12 horas — 400 metros (scmi-fl-

naes) — Classificam-se G.Juizes — Arbitro honorário, Dr.

Mario Newton de Figueiredo.Director geral, commandante Jair

de Albuquerque

Informador ft imprensa, Emmánueldo Amaral.

Annunciadores, José Canella, Is-mael Pinto de Souza e Delio MurciaAmat.

Médicos, Dr. Álvaro Moutinho eDr. Araud Brotas

Arbitro geral, capitão Orlando Edu- ( Commissão do cross country, capiardo da Silva.

Inápectoícs, H. J. Slmms, capitãoCyro Rezende, Adherbal de SouzaBastos, José Caribe da Rocha, Dr.Guilherme Leão Moura, Dr. Oriot Li-ma e Álvaro Ramos Nogueira Junior.

Verificador, Dr. Sylvio "Wrlght Net-to Machado.

Juizes de salto — Dr. ArmandoBartholomeu, Dr. Vulci,Jio Gonçalveso Ignacio Guimarães.

Juizes de arremesso .— Jorge daGama e Abreu, Dr. Ròdolpho Dou-rado Lopes e tenente Vasco Kropf deCarvalho.

Apontador, Salvador Cnlvente.Director da chegada, Dr. Celio de

Barros.Juizes de chegada, commandante

Haroldo Cox, Gastão Ladeira, ArthurRepsold, capitão Carlos Villaça, te-nente Ignacio de Freitas Rolin e FritzRepsold.

Chronomelristas, Otto Piepor, Car-los Girardin, José Manoel Labanderae Arthur Azevedo Filho.

Juiz de saida, Affonso de Castro.Medidor official, Fritz Repsold.Assistente medidor, Manoel R. San-

tos.Commissario, Rubens Esposei Pin-

to.

ELECTRO-BALLP.PA VISCONDE DO RTO BRANCO, fil

HOJE — 14 H0KAS — HOJEVm

Encontro Sporlivo eni 20 Pontos

TELLECHEA-ONAINDIA (A/.iES) contra CAMPI-NE1R0-AGU1NAGA (VERMELHOS).

NO CINEMA

Fronteira em chammasNovo actos dramáticos da UFA, com Of.GA

TESCHOWA.

tão Orlando Eduardo da Silva, tenen-te Vasco Kropf de Carvalho, HoracioWcrne, Dr. Hermano Durão, Dr. Joséde Oliveira Snntos, Raul Bruce, Ro-bert Foivler, escoteiros do Flumlnen-so F. C, C. R. Vasco da Gama, C.R. do Flamengo e Olaria A. C.

Commissão de homologação de "re-cords", Horacio AVerne e Fritz Ro-psold.

Commissão de fiscalização do mate-rial, capitão Orlando Eduardo da Sil-va, tenente' Vasco Kropf de Carvalhoe Harry Welfare.PROVIDENCIAS DO VASCO PARA

O CAMPEONATO DE ATHLE-TISMO

Realizando-se nod dias 18 e 25 docorrente, Io e 8 de setembro vindouro,o campeonato official de athletismo,no stadium do "Vasco da Gama, a dl-rectoria deste club, de accordo com ada A. M. E. A., resolveu que as en-tradas sejam gratuitas, e que os por-tadores . de ipermanentes expedidospela C. B. D., A. M. E. A. e pelasecretaria do club, tenham ingressopelo portão central.

Os amadores concurrentes ao cam-peonato terão ingresso pelos portõesda rua Bomfim.

ATHLETAS DO BOTAFOGOA direcção de athletismo solicita o

comparecimento hoje, domingo, fts7 1|2 horas, dos athletas abaixo, quetomarão parte nas preliminares da 1*parte do empeonato carioca .

José Carneiro Maia, Sylvio Valguer-do Pinto, George T. Meyrs, DavidBállester; Lourival Correia, ArthurSerpa. Jurandyr Amarante, João De-luque. Antônio • Sette, José Lourenco

TORNEIO Dfl 2' DIVISÃO— * —

Proseguindo no torneio d.x 2*divisão da A. M. E. A. realizar-se-hão .hoje os seguintes jogos:

Confiança x Engenho de Den-tro.

Carioca x OlariaRiver x Mackenzie.

da Silva, Gastão Hugo Lobão, Wal-demar Cardoso, Alberto Paes, AnysioAfctorino de Assumpçâo, Geraldo Eu-genio da Silva, Pedro Araujo Junior,Levy Magalhães Mello, FranciscoPaula Santiago o Arthur AVood.

CONGRESSO DA FEDERAÇÃO IN-TERNACIONAL DAS SOCIEDA-DES DO REMO, EM VARSOATA

VARSOVIA, 17 (A. A.) —, Ceie-brou-se hontem a sessão inauguraldo Congresso dn Federação Interna-cional das Sociedades do Remo.

Pronunciaram discursos, dandocomo abertos os trabalhos, o minis-tro Matuzewski e diversos delegados.

Assistem nos trabalhos represen-j tantes de onze paizes.

OS PARAENSES CONCORRERÃOAO CAMPEONATO BRASILEIRODE FOOTBALL.

BELÉM, 17 (A. Ai) — A Fe-deração Paraense requereu ln-scripçãó no 7" campeonato brasilei-ro de football.

A DISPUTA DO "ITjSTER TOU-RIST TROPHV"

DUBLIN, 17 (A. H.) — Tele-gramma de Belfast noticia que, des-do 7 horas, se acha literalmentecercada por densa multidão, a pistaem que deverá effectuar-se hoje ncorrida automobilística internacionalpara disputa do "Ulster Tourist Tro-phy". Calculava-se em cerca de 150mil o numero de espectadores, queassim esperavam, pacientemente, oinicio da grande competição. Nestaestarão representadas seis nações,entro as quaes a França, pelo vo-lante Divo.

^NS,1^ tem leito varias , m, ,,*_«demonstrações favoráveis ao desenvolvi-mento e ao melhoramento da cultura phy-sica, considerando-a um dos problemastr.inscendeiitacs da educação popular, co-mo tambem lhe tem dado execução pratica,metliodica e segura. -

Opportunaniente, foi divulgado o planode conslrucções. que constitua uma partedo progranima a executar-se sobre o as-sumpto e que coniprcliendia uma serie (testádiutís completos, piscinas_ de nata-ção, pistas e gymnasios e salões para pa-lestras, tudo de conformidade com asnecessidades derivadas da extensão dazona a que deverinm attender e da inten-sidade da população.

•Entre as cidades incluídas no referidoplano encontrava-se Valparaiso, que pos-sue uma collectividade sportiva importan-le e onde alguns sports. como o football.o athletismo, o cyelismo. o remo e a na-tação, têm numerosos cultores, mas onde

centes, para poder assim fazer um campomaior, que permittirá dar ao stadiuma magnitude indispensável.

O -valor total dos terrenos adquiridosé de $6?;.ooo chilenos, dos quaes a dl-rocçfio das obras publicas pagou a sommade 142.000 pesos chilenos, 110 acto dcfirmar-se a escriptura, devendo o restan-te ser pago em tres annos, mas cm quotasIguaes. o razão de unia por anno. Paga

ii ultima quota, será a Associação Spor-tiva Athliítica reembolsada da quantiade 80.000 pesos, (pie havia dispendido nacompra do terreno e no inicio das obras,sendo 60.000 pesos pelo terreno e 30.000pelos trabalhos .

O novo stadium terá a sua con-strucção terminada dentro do prazo de120 dias com capacidade para uma assis-tencia dc 12.700 pessoas sentadas, c dis-porá de um campo de football e de umapista de otliletismo, cm torno. O valor

a ausência de um grande stadium tem | (la" Construcção será de 700.000 pesos, dosdado logar a serem utiliza-los os camposdo hippodromo de Vinã dei Mar, per qunes 448.000 serão pagos este anno, po-

ilendo-se utilizar desde logo as suas insta-lações. Os 300.000 restantes serão pagoscm prestações posteriores, que certamenteirão á maior quantia. porquanto ha opropósito de fazerem-se maiores acqmsi-ções de terras, afim de dotar o stadiumde outros campos especiaes, pnra tennis,basketball. etc. além de uma piscina.

O stitd'um terá oini traçado oval eís tribunas serão seccionadas uniforme-mente, de accordo com o systema maispratico em uso presentemente,

O novo local para as demonstraçõeschaniar-sc-ha

CARRACIOLA VENCEUDUBLIN, 17 (A. H.) — Commu-

nicam de Belfast que, nas corridasinternacionaes de hoje, para dispu-ta do "Ulster Tourist Trophy,, sniuvencedor o volante Carrac-ioln, daequipe itnliana, que pilotava unicarro Mercedes. O segundo logarcoube a Campari, que cobriu o per-' curso num Alfa-Romeo.

tencente ao Sporting Club. para a realização de grandes competições internado-naes de football e outros sports.

.Foi justamente por essas necessidadestiue. em 1924. a Associação SporaivaAthletica de Valparaiso resolveu adipu-rir os terrenos denominados Cancha So-lari c existentes no logar denominadoLas Zorras, próximo a Valparaiso, paranelles construir o primeiro stadium dacidade, digno deste nome.

No acto de firmar-se o documento daacquisição. o representante da Associação /bortivas de Las ZorrasSportiva Athletica satisfez o pagamento j Stadium " Valparaiso "

devido, ou sejn a primeira quota, ficandocom 11111 saldo para iniciar as obras, naesperança dé cjue ellas poderiam ser te_r-minadas com as entradas da subscripçãoaberta entre os afficiunados portenhos.Essa esperança, porém, (hsvaneceu-se antea realidade dos factos. uma vez que osesforços do comitê pro-stlídiuni de Vai-paraiso resultaram vãos para _òb'Jer osfundos indispensáveis. Foi então que ngoverno nacional, -que havia proriiettidotambem o seu concurso, tornou effectiva.de maneira pratica, a sua collaboração.

Os novos planos do poder executivo, adespeito da educação physica, mudaram.por sua vez. o aspecto da doliábòraçãoofficial, na iniciativa da referida _asso-ciação, optando então esta instituição empassar ao governo os terrenos que haviaadquirido para que se fizesse a almejadaconstrucção.

E' o oue acaba de ser levado a ef-feito, A direcção das obras publicas, não

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l LIGA METROPOLITAN ]|Em continuação ao campeona- -.

to da Liga Metropolitana reali- .: ztim-se hoje os seguintes jogos: ',¦

',', Fidalgo x America Suburbano !- Fundição x Metropolitano ;

Central x Anchieta |I S. C. America x Santa Cruz. i

0 Ferencvaros joga hoje emS. Paulo

Vindos do Prata, acham-se emS. Paulo, os footballers húngaros doFerencvaros F. C. que no primeiroencontro com o selecionado paulistavenceram por 2x1.

Hojo será realizado um segundojogo na capital paulista, do qual tlicito esperar-se a victoria do scratchlocal.

Por esto jogo reina immenso in-teresse.

, TENNISOS PAULISTAS ABATERAM COM

FACILIDADE OS MINEIROSRenlizando-se hontem nos courts

do Fluminense as duas primeiraspartidas do singress entre os paulis-tas Francisco Euvarfy e Barros Bra-silio Machado e os mineiros Montei-ro de Castro e Alberto Bonchardet,respectivamente, pelo campeonatobrasileiro de tennis, resultou a fácilvictoria dos representantes pauilis-tas em ambas as partidas. Destemodo S. Paulo está vencendo omatch de 2x0. Amanhã defrontar-se-hão os duplos dos dois estados.

BÃSKEÍBÃLLS. CHRISTOVÃO E' O CAMPEÃO

DA CIDADEComo noticiámos, realizou-se an-

te-hontem á noito o jogo de basket-bali entre o S. Christovão e o Fla-mengo que decidiam o campeonatocarioca . O embate que transcorreusem o brilho esperado, terminou coma victoria do S. Christovão, por !»x7.

Ambos os teams estavam organi-zaãos como se segue:

Flamengo — Uoeclcel, V."aldemar,Amorírn, Donald e Barros.

S. Christovão — Gilberto. Juran-dyr.tarde Sylvio) o Capanema.

O primeiro meio-tempo terminoucom o "score" de G x 5. favorávelaos campeões, sendo autores dospontos: Doca os do S. Christovão eWaldemar (2), Barros (2. e He-ckel, os do Flamengo.

No segundo alf-time Gilbertoencostou um lance livre e Capanemafez mais uma cesta, emquanto queBarros conquistou a unica cesta doFlamengo.

Foi juiz o Sr. Salvador Calvenle.Nos segundos teams registrou-se avictoria..do C. R. do Flamengo queassim se tornou campeão dessa ca-tegoria.

Aviso ao Publico

YACHTASSEMBLEA OERAL NO FLV3II-

NENSE 1". C.De conformidade com os estatu-

tos, o commodoi-o do FluminenseYacht Club. convida os sócios desteclub a se reunirem em assembleageral, na sede do Fluminense Foot-bali Club, gentilment'.- cedida paraesse fim, em 2" e ultima convocação,quarta-feira, 21 do corrente ãs 20 emeia horas, afim de:

Io Tomar conhecimento de umaexposição do commodoro, om nomeda directoria, sobre os assumptosque dizem respeito não so fts conces-sr.es obtidas peln Yacht Cluh daUnião e da Prefeitura do DistrictoFederal; como au seu plano de or-panizáção e de construcções; 2o,Elegerem ò conselho deliberativo doclub, que será composto na fôrmados estatutos, dos sócios fundadorese mais 50 sócios proprietários.

Por ordem títv Prefeitura, e em virtude das escavações que vão «or

ielUs pela Companliia Tcícpííónlca, na rua Buenos Aires, no trecho com-

preliomlido entre 11 Avenida Rio Branco c 11 11111 da Quitanda, os carros

áa linha "E. Ferro-AlfnndCKii-Praça í">", serão desviados temporariamente,

a partir das 7 horas dn rnunliã, de sabbado, 17 do corrente, e nté pela mn-

nhã de terçu-feira próxima, em suas viagens para a Estrada de Ferro, pelasruas Vi»condo Itnliornhy, Visconde Inhaúma e Marechal Fioriano Peixoto.

Rio, 10 de agosto de 192».

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A Festa do LivroCommemorando no dia 15 o anni-

versario de t-ua fundação, o InstitutoFerreira Vianna inaugurou em suasede, ft rua General Canabarro nu-mero 412, vários melhoramentos porque vem de passar esse notável es-talielecimento de ensino.

A's 15 horas, em presença de ele-vadas autoridade;, municipaes egrande numero de convidados, reali-zou-se a Festa do Livro.

O director desse instituto, Dr. Ma-rio Piragibe. depois de uma pátrio-tica allocução referente ao acto, tezinaugurar o retrato de Baden Po-well e o busto de Ferreira Vianno,que dft o nome a esse asylo de criun-ças. Em seguida, aproveitando ess<aopportunidade. forani inauguradostambem o torreão da agua, a lavan-deria a va-por, o cnmpo de jogos eas aulas de horticultura, avicultura oaplcultura, com teda a solennidade,sendo lavrada a acta respectiva, as-signada pela maioria do* presentes.

O Instituto Ferreira Vianna, dota-do de todos os requisitos modernospara uma instituição do seu genero,conta, actualmente, 300 alumnos desete a 12 nnnos e vem colluborando•ffielentem«nt« no progresso da edu-

cação e instrucção profissional emno-.'so meio.

A festa infantil, cheia da garrull-ce das crianças livres e alegres, foiabrilhantada com o tropa de esco*teiros do instituto e uma parte de-sportiva de gymnastica effectuada nocampo de jogos para os meninos.

A imprensa se fez representar nes.sa festa de grande alcance social embeneficio da geração de amanhã, pa«ra a qual recebeu honroso convite du.seu illustre director, Dr. Mario Pira»gibe.

As provas de resistência doregimento naval

Depois de amanhã, fts 7 horas, umdos batalhOes do regimento de fusi-leiros navaes deixará o respectivoquartel na ilha das Cobra?, afim deeffectuar uma prova de resistênciapara exercicio e adestramento desuas praças.

Esse batalhão marchará até ft ai-tura do Forte do Vigia, no Leme, deonde, após ligeiro descanso, retorna-rá ao referido quartel.

Commahdarft o alludido batalhão ocapitão-tenente Gastão do MoraesFontoura,.

43 ¦'¦^íflBSWÉ

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20 _

A vigorosa orã io deputadoSouza Fi, m Cura, solta

i actualidade polia

O PAIZ «- DOMINGO, 18 DE ACOSTO DE 1920

(CoiH-ltu-ão da O" pltRllin

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O Sr. presidento — Atten-. io! Es-tfi <-oni a -palavra o Sr. Souza Pilho.

O Sr. Flores da Cunha — Vamosver quanto este pobre paiz vai pagarpelas futuras desordenai (.Muitobem; palmas.)

O Sr. João NeVOS — NUo ternosdireito do apresentar üm cândida--to! Quando o temos, somos uc-euaa-dos ilo regionalismo!

O Sr. Pessoa dc Queiroz — v-V.BEX. tf-ni todos os (llr..-ltos.

O SU. BOUZA PILHO — Nao sei,Br. (presidente, sc vamos assistir anovas mashorc-as...

O Sr. Adolpho (Bergamini — In-Bufladoa pelo» capricho-* do Presi-dente da Itepublica; seríl o unicoresponsável >por ella.

O RR. SOUZA FILHO — - • » *™s,

te tal sc d£-r, a culpa cabe ú política,mineiro, nue teve suas ambições c-on-tranladas (não apoiados) e contra-feita a vaidade do Sr. Antônio Carlos.

O Sr. Odilon Braga — Caberá aoPresidente da Republica, na sua ln-transigência.

O SR. SOUZA FILHO — Cabe ftnnvblção contrariada, fl, vaidade contrafelta. _.

O Sr. Flores da Cunho — O no»bre collega quer me permittir, man-tamente, um aparte'.'

O SU. SOUZA FILHO — .Mansa-mente, ê melhor... Pode dal-o.

O Sr. Flores da Cunha — Olhe,illustre collega: si o honrndo e di-gho Sr. Washington Luis nao puzermão nessa contenda, crela V.Bx». •.

O SR. SOUZA FILHO — Qu»-nada acontecerá.

O Sr. Flores dn Cunha — ...n«ovalorização do cate, restauração damoeda, tudo Irfl abaixo! Veiemos aruina do seu plano financeiro.

O SU. SOUZA FILHO — Agora,respondo a V. Kx., não no tom emque o nobre collega o fazia, ba-pou-co mas também "mansamente : Ve-vemos! Veremos!... Nem café, nemplano financeiro, nada irfl de águaabaixo! (.Muito bem; apoiados.)

O Sr, Flores da Cunha — Espe-rem VV. EU.-:., e registrem a minhaopinião, que ê de um amigo tio Sr.Presidente da Republica.

O Sr. Ariosto limo — JVlultobem; opinião Insuspeitissima.

O Sr. Adolpho Bergamini— O ora-dor sustenta a possibilidade de exe-òutaf um plano financeiro em am-blenle de agitação?

O Sr. Ariosto Pinto — Sem pazpolitica, como preconizou o Sr. Pre-sidente da Itepublica?

O Sr. Adolpho Bergamini —Acho

que o illustre orador, com o seutalento, não serft capaz de SUStell-tar essa heresia. __..",'_

O SR. SOUZA FILHO — Divirjoflo cassandrismo de V. Ex. ___

O Sr. Adolpho Bergamini — Naof possível executar-sií um plano fi-nançelrò sem ambiente de paz poli-tica. * ¦

ü Sr. Flores da Cunlia — E, con-dk;ão "sine qua non".

O Sr. Odilon Braga — E umaverdade.

O SR. SOUZA FILHO — Sr. Pre-sidente, assignalnva. o antagonismoque existe, profundo e Indissimula-vel entre ns directrizes dò RioCirande do Sul c de Minas deraes.Alli se quer, como um dos impera-tivos categóricos da doutrina dcComte, o voto descoberto.

O Sr. João Neves — Mas temoso voto secreto, voto federal, meunobre collega. igual aos demais.

O SR. SOUZA FILHO — Votosecreto, nessa, expressão da legisla-cão federal. A verdade, porém, é queum dos principios doutrinários dopartido de V. Ex. é que o voto deveser a descoberto, porque, segundo ndoutrina de Comte, se deve viver asclaras, "au grand jour".

O Sr. Adolpho Bergamini — I-uma aspiração, mas é principio tam-bem do Rio Grande do Sul a sub-ordina.ão d Federação. E visto co-mo o resto do paiz anseia por umsystema differente, o Rio Cirande damostras de respeito aos seu. princi-pios, acatando a vontade da. maio-ria.

O SR. SOUZA FILHO — EmMinn.8, o quo se quer, 6 se acaba, defazer, (• adoptar o voto secreto, umacomo conquista do direito liberaldesses ensaios de organização parti-daria, com rótulo de 1'nrtldo Demo-cratieo, que começam a surgir e apullular por todo o. território nacio-nal. No Rio Crande do Sul susten-Ia-se uma doutrina philosophica quo6 intensa a.o cathÕllolsmoi em Minasxe distribuem eatcelilsmos pelas es-colas e capellãos pelas onsornns.

O Sr, Simões Lopes — Não haEstado em quo exista mia lor liber-dade religiosa do que no Rio Gran-de do Sul. Esta é a pratica do regi-men; não são theorias e princípiosvagos.

O SR. SOUZA FILHO — E' issomesmo que asslgnalo; a divergênciaque ha entro a doutrina do ItioOrande do Sul e a doutrina do Mi-nas Geraes.

.haja imparcialidade, por parto doPresidento da Republica.

O SR. SOUZA FILHO — Nao ti-vestes, at6 hoje, motivo para oecupara tribuna contra actos do parclall-dndo do rresldento da Republica.Não nos podem chamar do íacçaoparlamentar: somos duas forças queso separaram, duas forças quo esti-veram unidas até hontem o que, por-tanto, podem marchar parallelas,dentro da ordem, para a frente, quoconsideramos «agrada — as urnaslivres. ,.. .

Vencido ou vencedor, o candidatopaulista ou o candidato gaúcho, arepresentação de Pernambuco—nes-te particular, posso Interpretar osscus sentimentos — ha de fazer Jus-tiça ft legitimidade da victoria(Multo bem.) . . .

O Sr. Odilon Braga — Registre-se o compromisso do nobre Depu-tado,

O SR. SOUZA FILHO — ...naonos abastardando, não nos rebaixan-do, não prevaricando, como juizesquo seremos

O Sr. Odilon Braga — Não ha,absolutamente, divergência. Em Mi-nas, esse direito é completamente re-«peitado, tanto assim que si V. Ex.quizer mandar apóstolos budhistaspara as escolas mineiras, elles serãotão bem recebidos, quanto os nossosrapcllães na força publica.

O SR. SOUZA FILMO — Minastem sido, em todos os tempos, umasentinella avançada do conservn.to-rismo; ella é uma especie de taber-mniulo das tradições conservadorasdo paiz.

O Rio Grande do Sul, não. NoRio Grande do Sul, por uma especiede fatalidade ou de contingência dotemperamento dé. scus filhos, iscontendas são sempre ardentes, re-.-.vaiando para o terreno cruento.Alli, a revolução como que é umafatalidade que vem coroar ns lutaspartidárias. De sorte que ha dif fe-renças profundas nas tradições, nospendores, nos idéaes, na formaçãomoral e politica de uma e outra po-pulação.

Quem tem maiores affinidadeshistóricas com o povo gaúcho é pie-cisamente o povo pernambucano.

Por que? Porque o Rio Grande doSul foi sempre, em todos os tem-pos, uma espécie de muralha de açopara impedir a invasão estrangeira,uma. espécie de cinta férrea para ga-rantir o solo nacional.

Pernambuco também foi uma mu-ralha; os seus próprios arreclfes sãouma cinta de pedra para impedirInvasões estrangeiras. Botámos paiatora portuguezes e hollandezes.

E é em consequencia dessa for-magão moral que escrevemos noForte do Rio Formoso, a epopéa dasTherm.opylas; e é por isso que en-liamos nas contendas politicas ounas contendas pessoaes, com a almaaborta, com a lealdade, a bravura,e o heroismo de. que nos orgulha-mos: enchemos de brilho a historianacional.

Entre gaúchos e pernambucanosha affinidades, portanto, até de na-tureza histórica.

O Sr. Odilon Braga — Essas af-finidades, em março, vão dar excel-lentes resultados nas urnas...

O SR. SOUZA FILHO — Entrepernambucanos e mineiros, porém,ha differenças radicaes, saltitantes,evidentes, já do ponto de vista deformação moral e histórica, jfi doponto de vista politico.

Mas, senhores, vou rematar o des-alinhavo dessa exposição (não apoia-dos), que, como vós todos vedes, vaiobedecendo ao critério dos apartes.Venho dizer que devemos olhar paraessa campanha, como prodromos deeducação politica incipiente. Não de-vemos nunca lhe tirar o colorido deuma campanha civica, de um corivl-te & consciência nacional, ã mocida-de universitária, fls classes conserva-doras, fls forças vivas da politica na-cional (Muito bem.). ..

O Sr. Odilon Braga — Assim de-veria ser.

O SR. SOITZA FILHO — . . . paraque se manifestem, dentro da ordeme da lei, em obediência incondicio-nal aos dictames insophismaveis daConstituição.

Um Sr. Deputado — Desde quo

Mas sois evidentemente, precipita-dos; desaflaes, por assim dizer, asreservas moraes e jurídicas da Pa-tria, quando fallaes em ponta d.lança e pata de cavallo, em uma de-manda de natureza cívica, que deveviver c morrer dentro da lei. Porque ponta de lança e pata dc ca-vallo? '

O Sr.. Adolpho Bcrgamini — SIfOr preciso.

O SR. SOUZA FILHO — Por ha-vermos de estar amedrontando noaoutros, no quixotismo dessas amea-ças ridículas?

O Sr. Ariosto Pinto — Nao haameaças.

O SR. SOUZA FILHO — Quasitodos os dias, aqui e na Imprensa,diz-se que isto acaba em, revolu-ção...

O Sr. Baptista Luzardo — Todoacabar, si o Presidente da Republl-ea executar o plano que jft annun-ciou naquella phrase celebre: "Com-migo é na madeira",.. (Riso.)

O Sr. Flores da Cunha — Porque, então, o Estado do nobre ora-dor e seus amigos nüo repelliram arebellião, quando ella entrou pelossertões no norte?

O SR. SOUZA FILHO — Vou re-sponder ao nobre collega,

O Sr. Flores da Cunha — Não re-sponderfi.

O SR. SOUZA FILHO — V. Ex.fique certo de que responderei.

O Sr. Flores da Cunna — A' mi-nha pergunta ninguém responde.Por que não dominaram a revolu-ção, I.V.'

O SR. SOUZA FILHO — QueiraV. Ex. prestar attenção e ouvirá aresposta.

V. Ex. allude. com ufania., ft. do-•minação rto movimento revoluciona-rio que estalou, nestes últimos annos,no Brasil. Triste gloria, de que não'.quereria nunca partilhar — a glo-ria de matar os nossos irmãos, ain-da que elles, com ou sem razão,houvessem pegado nas armas que aNação lhes confiara, para defeza desuas instituições c da ordem nacio-nal!

Aliudis ás rebclliões ultimas, con-tra a politica do Senador ArthurBernardes. Pois bem. Ellas não fo-ram legitimas. Contra ellas se le-vantou, nesta Casa, a voz do hu-milde orador. Força, é reconhecer,todavia, que foram. uma consequen-cia inevitável da teimosia da politicamineira, da sua ambição, do seu ca-pnctio!

Pois bem . Vós vos ufanaes, võs doRio Grande, que tomast.es parte,commigo. nos prelios oratórios, con-citando as forças vivas da Nação adefender os seus direitos; vós, quosémeástes, até, a revolução, atravésda palavra de vosso chefe, nos co-micios do Eio Grrtnde, viestes. depois,esmagar os correligionários de hon-tem com a ponta das lanças e as P»i-tas dos cavallos. o ainda vindes mecensurar porque não tomei parte,comvosco, nessa empreitada — quenão sei se era patriótica — de esma-gar os nossos irmãos!

O Sr. Flores da Cunha — Não foiessa a. nfinha .1 ffir.mativn .

O SR. SOUZA FILHO — O quedesejaria, meu nobre emig.,, polo RioGrande do Sul, era que tenhamosesse grande ardor no dia em que oestrangeiro invadisse as fronteirasgaúchas! (Muito bem. Palmas 110 re-cinto e nas galerias.) O quo deseja-ria é que nos uníssemos, todos —paulistas, pernambucanos, mineiros,riograndenses — para castigar aquel-les que tentassem ultrajar e violar afronteira nacional! (Apoiados gc-raes.)

O SR. SOUZA FILHO — Foi pelateimosia das ambições de Minas, hon-tom, quo o Brasil se viu convulsi-ina-do; 6 pela vaidade contrariada, hojo,quo o paiz, ainda convalescem-! des-ses movimentos mlllta-es, já se achanovamente ameaçado de novas mas-horcasl

O Sr. Odilon Braga — Mina* e-ta-va, no momento, amparada pclaNação.

O SR. SOUZA FILHO -- "Alao

jacta rst!" Está lançada a sorte, Deusqueira que não seja assim. Imitemos,nosso particular, os precedentes his-torlcos da grando nação norte-omo-ricana, Resolvamos a con'eii.la don-tro da paz, dentro da lei, dentro daordem constitucional.

O Sr. Humbert'1 de Campos — OsqnatricnnioH prcsldcncl-ies passam,luas que a Pátria fique tinida.

O SR. SOUZA FILHO — SI nma-nhã, o Congresso decidir que 0 eleito(¦ o Sr, Getulio Vargas, que vergonhapoderíamos ter nós em o p.*o .lniiarlegitimamente eleito? Ma-i, lambem,si ns urnas sagrarem r. nome applau-dido do Sr. julio Prestes, por quehavemos de consentir, nós outros, quolhe usurpem a vlotorli?

O f»r. Ariosto Pinto — Nflo dese-jamos a cxpollaçiio de iJIr.>l.tOS.

O SR. SOUZA FILHO -- União,no corno na Nação, vós sois a cau oviva, e nós somos'a carne podro.

O Sr. Ariosto Pinto — Essai phra-ses são do orador; não são concellosnossos.

O SR. SOUZA FILHO — V'-« mo-nopollza«tcs o patriotismo e a bra-vura? Vós e somente vós ésoruyçstespaginas de heroísmo cm nossa his-toria. nacional?

O Sr. Odilon Braga — .Iflmals odissemos.

O SR. SOUZA FILHO — Não! Ahistoria nacional está »hela -le pagl-nas de bravura c de heroísmo. A na-ção não é somente o Rio Graide doSul, iMInns e Parahyba. A nação estáem marcha para fazer respeitar a leie reconhecer e fazer acatar o que fórlegitimamente victorioso. -.Muitobem; multo bem. Palmas no recintoo nas galerias. O orador t: vivamentecumprimentado e abraçado.)

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e senhora o Josfr Gomes CarneiroJunior particl-p.-im aos parentes e ãspessoas amigas que as missas peiofallecimento do sua saudosa mili ¦*¦*-gra

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l-l-lllX-ANIM-lS ÍTMH-IIRO, serão co-lebradas, nesta cidade, quinta-feira,22 do corrente, fis 10 lioras, no altar-mór da igreja de São Francisco dePaula o, em Nitheroy, na anteriorterça-feira, 20 do corrente, ns 9 ho-ras,' no altar-mór da cathedra-1.

Zulima Torreão de LacerdaAG'RiA.nH0OI_»i;EXTO

Josepha de Lacerda Redig, Dr.Deoclecio Marinho dc Campos, es-posa e filhos (ausentes) e Arthur ideLacerda lte-.llg esposa c -1'11'hos agra-decem muito penhoradamonte a to-das as pessoas que os acompanha-ram no rude golpe soffrldo com 0passamento de sua -pranteada mãi.avó e bis-avó. __J_.IiMA TOR II EA ODB LACERDA, assistindo aos seusfuneraes, a missa mandada celebrarem sua intenção o sentimentando-ospessoalmente, por cartns, cartões etelegrammas.

A todos a sua eterna gratidão.

LEILÃO DE PENHORESEni 2(1 de agosto de 1020

/ GUÍMA1UES & SANSEVERLNOLUIZ DE CAMÕES N. 26

das cautelas vencidas, podendo eerreformadas ou resgatadas até A horado leilão."lÊlLÃO

DE PENHORES21 DE AGOSTO DE 102»

6 A SA aOHTHIEIIHENRY, PILHO & O.

(Matriz)45, RUA LUIZ DE CAMÕES, 45

Fazem leilão dos penhores venci-dos e avisam aos Srs. mutuários quepodem reformar ou resgatar assuas cautelas atê a véspera do lellüo.

QUEM BEM IIGEKEBEM SE ENCONTRA

Os males -digestivos, diminuindo ovalor nutritivo dos seus alimento»,podem provoca*' intensos snffrlmon-tos e podem mesmo occnslonnr in-commodos nervosos do org.i nismo.Paru digerir bem tomo mela colherdo enfí» do Magnesia Blsurnda numpouco de água depois dns suas rofel-ções ou logo quo so faça sentir ador. A maior parte dos Incommudosestonincues taes eomo azlas, pesa-dunic. eruotnçiVs ácidas, dllntntjOeS0 Indlgestõcs devem a sua origem :\um excesso do acldez. A Magnos!»ltlsuradn, peln suo composição nl-cnllna, neutraliza este excesso, lm-pedo a- intoxicação do estômago «assegura esta assimilação porfeltados alimentos da qual depende umabon dlgcslão e uma boa saude. Avenda em todus us phormacias."

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TRAVESSA DO R-OSARIO N. »•*¦Os senhores mutuários das caule-

las abaixo mencionadas são convl-dados a virem receber os saldos daseus penhores vencidos e vendidos noleilão do dia 10 de agosto de 1929.

Cautelas — 082i2 — 10072 — 1092.._ 1'[.»or, _ 11*110 — 11372 — 11414— 11430 — 11S-I». — 11940.

Saldos estes que se acham !i dis»;posição dos senhores mutuários ateo dia 10 de setembro de 1929 0 quedepois desta data serão os mesmosrecolhidos á thesouraria do Monte doSoccorro "Cnlxa Econômica",

LEILÃO DE PENHORESKM 20 DE AGOSTO DE 1920

C. B. Áurea BrasileiraMATRIZ:

11. AVENIDA PASSOS, 11

ft.

ANNUNCEOS

LEILÃO DE PENHORESLIBERAL, UERL1NER íj Cia.

Eni 2". (le ilgosto <le 1020

Rua Luiz de Camões ns. 58 e 00 almas.

PROl-TSSSORA de plano, ex-alu-mna de Manoel Faulhaber, com lon-gn pratica de ensino e dispondo d«algumas horas, offerece os seu»'prestimos. Recados a Mme. Reis, pft-ra a Casn Artliur Nopolcão.

PELO AMOR, DE CnRISTO —

paulina de Figueiredo, gravementedoente, sem poder trabalhar, pede,pelo amor (le Christo, ãs pes-oas ca-rldosas, uma esmola em Intenção as

DECLARAÇÕES

Banco do BrasilTRANSFERENCIAS DE ACÇÕES

De ordem do Sr. presidente façopublico quo as transferencias deacções deste Banco estarão suspensasa. partir de 10 do corrente, inclusive,de aceordo com o art. 'II, paragraphounico, visto realizar-se a 19 deste mezuma assembléa geral extraordinária.

Rio de Janeiro. 9 de agosto do1929 — RAUL DE CiOMENSORO,gerente.

AVISOS MARÍTIMOS

COMPANHIA NACIONAL DENAVEGAÇÃO COSTEIRA^

Banco do BrasilASSEMBLÉA GERAL EXTRA-

ORDINÁRIADe aceordo com o conselho fiscal

e com os artigos 31. 33, 34 e 35 dosestatutos, são convidados os Srs. ao-cionistas a se reunirem em assembléageral extraordinária no próximo dia19, ás 15 lioras, na sede social, árua Io de Março ri: (l(i, para, na fôr»ma do artigo 35, § 2" dos estatutos,tomar conhecimento da renuncia docargo de director apresentada pelosSrs. Drs. Manoel Thomaz de Curva-lho Britto e Augusto Mario CaldeiraBrant e deliberar sobre o respectivopreenchimento.

Rio de Janeiro, 8 de agosto de1929 — JOSÍ. DA SILVA GORDO,presidente. .

SUL NORTE

SEP. VIÇO DE PASSAGEIROS

ITAPUCAsáe hoje, domingo, 18 do corren-

te, fis 12 horas, para

LEILÕESLEILÃO DE PENHORESESI 2.1 DE AGOSTO DE 1921)

Francisco de Aguiar & C.RUA LUIZ DE CAMÕES N. 36

SANTOS

PARA_AG.&

ANTONINA

FLORIANÓPOLIS

,_!S GRANDE

PELOTAS

PORTO ALEGRE

segunda-feira, 19

terça-feira, 20

terça-feira, 20

duarta-felra, '-1

sexta-feira, 23

sexta-feira, 2 3

sabbado, 2 1

TAPUHYsairá depois de amanhã, terça-

feira, 20 do corrente, fts 10 horas,

parti

VIcíoria

Ill\éoâ

Baldia

Aracaju

quarta-feira,» 21

exta-féira, 23

t-abbado, 24

domingo, 25|

, v...-. ¦-- sabbado, 21 || .¦¦i_n___nTr__nw_r*t

— ¦ __iiiiiiir_______n__n__m__mr-'"~",MM'"M^,",M*^

|p^_________«_________n_________r—--Companhias Francezas de Navegação

Chargeurs Reunis & Sud-At!antique

~A PR A ÇA Ó PORTOO cambio Pregões da Bolsa

l'l9|12S a 5 .l|64iNova Yorlt, 8$325

y.xst mercado 'abriu e ímiccionou, hontem'regularmiwte calmo, Os negócios real.™losforam dc lomeift» importância, ü Banço.aoBrasil operou a 5 M|64 <1. e comprava cober,turas a 5 249(256 d. Os estrangeiros sacaram.», S 15116 d. e compraram a 5 31132 d., com

in-lu-iro para o dollar a 8$290. Regularam <rtàòberanòs- dc 41 $.00 a 41.00 c a bbra-papcl<1. 41$420 a 41 $(,00.

Regularam as Seguintes toas:A ')0 d.lv.—Londres. 5

Paris. $329 a $329 1|2;,, 8$360; Canadá, 8$3(.0.

\ 3 d.lv.—I.ondfês, 5 109|128 a 5 7 8;Paris, $331 a $332 l|2j Itália, $442 _ $444:Portugal, $379 a $385: Nova Yorle, 8|4-5n 8$470: Canadá. 8S460; Hespanha, l$24pn 1$255: Suissa. 1$625 a l$636i Buenos Ai-res papel. 3S560 .1 372. ouro, 8$100; Monte

Yidéo, 85340 a 8$440; Japão, 3*980. a 4$!Suécia, 2.269 a 2$279; Noruega, -2?Zdo- a2$270 Dinamarca. 2S257 a 2$270; Hollanda,...*-'ll a 3$408; Syria, $331; Bélgica, ouro,1S175 a 1S1S0; papel. $235 a $236; Slovaquia,Í250 W> a $253». Rumania, $054», Áustria,1S190 a 1S192; Allemanha. 25012 a 2Í026;Chile. 1$040 e vales-ouro, 4$567, papel, por]$ cuirn.

Vendas da Bolsa

APOMCESGeraes:

Divida interna :

Uniformizada, 5 "Io ....Div. emissões, 5 °|° ....Diversas emissões, port. ..Obrig. Ferroviárias Obrig. Thesouro Kmp. 1903 (port.) Rodoviários (nom.)

Estaduaes;

Rio, 100$. 4 "l" Minas Geraes, 1 :000$ ...Rio, 1:000$. 8 "I" Esp. Santo, 1 :000$, 8 °|»Parahyba

Municipaes :

Kmp. 190(1 (port.) Kmp. 1.90Õ (port.) Dec. 2.097 Dec. 1.920 (pnrt.) Dec. 2.339 (port.) Dec. 1.933 Dec. 2.00.1 Dec. 1.515 Idtm 1.948 Petropolis

Vend. Comp.

767$00O754$00O724ÍOOO985$OnO994Í000745*000

7(i5$000753*000722*000

780*000

109*000 107*000750*000

042.000 —010*000 —110*000 101*000

163*500 163*000164*000 —174*500155$50Ò 155*000176*000 174*000

194*000196*000 —176*500 173*000]76$0"Õ0 17-1*500178*000 —

O caféEsse mercado funccionou, hontem, em con-

(lições animadoras, com um movimento de pro-cura mais activo. O lypo ? melhorou á basede 38* por arroba c as vendas levadas á ef-feito foram de 4.936 saccas sobre o dispoiiivel.O mercado fechou bem collocado e firme.

O movimento foi o seguinte:Entradas. .10.255 saccas; desde o Io do

mez, 118.855; do 1" do mez, 353.640; cm.ar-ques, 2.527; desde o Io <lo mez,- 116.387; do1» do mez, 359.322; "stoclt", 241.410.

Cotações por arroba — Typos: 3, 40$; 1,39*500; 5, 39Í: 6, 38*500; 7, 38*; 8, 37*000.

— Pauta semanal, 2*550 por kilogrammo.

O assuear

_0.0_.ICE9

Gcrncs:200*,

!0 ..

50

¦uniformizadas,Idem, 500$, 1Idem, 1:000».Idem, 14, 46Idem. 30 ..Div. emissões,Idem, 3, 10,Idem, 2. 10. 40,Idem, 100 ....Idem, port.. 1 -Idem, 1. 2. 3. 5

34. 36. SC 50 ..Obrig. do TbesounRodoviárias, nom.,

40. 60

6. 11, 15, 15, 17.

40254

750*000750*000765*000767*000770*000750$000752*000753*0007545.00".23*000

724*000995*000780*000

ACCOK8

O mercado de assuear continuava cm con-(lições sustentadas, demonstrando tendênciaspara a baixa. Continuaram os nepocios a fa-zer-se em escala moderada, porque os com-pradores estavam retraidos.

Entradas 2.850 saccas: saldas 4.842 e o"stock" era de 186.766 ditas. .

Cotações, (60 kilos) — Branco — crystal,velhos, 39$ a 42*: novos, 45$ a 46$ e mas-cavos 38$ a 39*000.

Triguilho 9*000 a 9$30OCotações semanaes fornecidas oelo Centro

Commercial de Cereaes.Por 60 kilos

Arroz :Agulha, brilhado. Ia ...Idem, idem, de 2aIdem, especial Japonez, superior Idem, de 2*, bomRegular Alfafa nacional, kilo ....Tdem. estrangeiraBacalháo superior ....Idem, outras qualidades.Batatas nacionaes, kilo ..Batatas estrangeiras, kilo.Banha, caixa Carne de porco, salp., k.Xarque. Rio da Prata ..Ide nulo Rio Grande ..Idem do' interior. MinasIdem de Ma.ot Grosso ..

8S$000 a76*00 a

80*000 a58*000 a54*000 a46*000 i

$620 *

90*00078*00082*00060*00056*00048*000

$640

O algodão

ílnncos;Brasil PortuguezIdem, cl50 •FunecionariosCommercial.

440*000 —

78*00061*500

198*000

Compa nlHas de tecidos:

Emp.IdemIdemIdemIdemIdem 100

Municipaes»1.904. port.. 10 .1.906, port., 14,1.914. port.. 1 ¦1.917. port., 151.920. port., 5 .dec. 1.535, port.,

Mem. 10 » tdem, 1.933, port., 1, -1 •¦ ••

Estartuncs!Rio. 100*, 4 o|o, 10Paraliyüa, 100*,

CompaiililastDocas de Santos, port., 5, 66C. Brahma, 40

Ik-licntiircs.i no 160*000Tec. Corcovado, 120

Docas dc Sanlos, 10

630*000163*000163*000156*000156*000176*500173*000195*00')

108*000102*000

290*0004.15*000

100*000

AlliançaPetropolitanaBrasil Industrial. _. ..Progresso Industrial .Taubaté, TndsS. Pedro Ale

E. Ferro e Carris :

Victoria a Minas ...

Dh-crsns:

Docas de Santos, nom.Idem, pnrtMestre & Blalffé ...C. Brahma Docas da Bahia

42$000180*000410*000220S0005O0Í00O470*000

160*000

61*000195*000

30*000

300. 000445*000

Funccionou o mercado de algodão, bon-tem, sem interesse. Os_ negócios continua-ram pequenos, pòrqiie não se verificou pro-cura de importância, fechando estacionario,mas, com os preços em alternativas.

¦— O movimento constou de 165 fardos deentrada c sairam 125, ficando em "stock"4.660 di(os.

As cotações foram as seguintes:Typo seridó, fibra longa (por 10 kilos) —

Tvpo 3. 42* a 435: typo 4. 41$ a 42*000.'Sertões, fibra média — Typo 3, 39$ a 40$;

typo 5, .ir,.. 500 a 38*000.Ceará, fihra média — T.vpo 3, 37*500 a

33*: lypo 5, 36$ a 36*500.Matta Fibra curta — Typo 3, 36$ a

37*; tvpo 5. 33$ a 35*000.Paulista, fibra curta — Typo 3, 36$ a 37$;

typo 5. 32$ a 34$000.

PREÇOS CORRENTES

l-*arinha de mandiocaIdein, idem, (dc 2«...Idem, idem, grossa .

Feijão pt., sup. P. Ale-gre t Mineiro , ....

Idem, regular MulatinhoBrnnco, commum ....Montciga, novo Cores diversas, novos . •Fradinho, novo Milho vermelho sup. ...Idem misturado e rglar.Toucinho, kilo c|mIdem, Paulista

d 130$000a 105$000a $800a 1$000a 182*000a 2*600a 3$200a 3*000a 2*700a 2$70050 kilosa 20*000

125SOOO10 J 000

$660*920

163*0002$0003*0002*6002*0002$00O

Por19$50016S50014$000

Por 60 kiios

Portos tio sul, "Portugal" ....Nova York c escs., "Vandyck"Hamburgo, c escs., "Cnyahá"Portos do norte, "Victoria" ..

Vapores a sairAgosto;

Hamburgo e cses., "Sírio" Nova York e escalas, "Vauban" ....Southampton e escalas, "Almanzora''Porto Alegre e escalas, "Itapuca" .Ponta D'Areia, "Flamengo" Havre c escs., .-Massilia" Bremen e escs., "Monte Oliva" ...S. Francisco c escs., "Etha" Porto Alegre c escs., "Serra GrandeSantos. "Gurupy" Porto Alegre e escs., "Icarahy" ....Gênova e escs., "Florida"

181818181819191920

«MASSELIamanhã, 19 do corrente para

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280*000290*000 288*000

260*000400S090

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160*000170*000

215*000

115*000

160.0001 :030$205.. 00159*300H()*000192*000

(.5*000108*000

Moinho Fluminense :

Qualidades ,Po„r„„44 kao*Semolina 38$000 -Especial 36*000 —S. Leopoldo 3*-*<">0 —OO 33*000 —

Moinho Inglez :Semolina 38*000Hilda nacional 36*000 36*200Nacional 34*000 34*200Brasileira 13*000 33$200

Moinho da Luz :Lux .. .. 36$0O0Brilhante 31SO00Condor 33*000

FARELLO DE TRIGO

Fareilo 6*000 6*500Farelinho 6*508 7*000Rcmoldo ...» 8*000 8*500

43*000 a40*600 a

43*000 a60*000 A65*000 n45*000 a53*000 a16*500 a15$00U a2*600 a2*800 a

45*00042*000

45$00062$0006S:*00055*00055*00017*00015S50O2*7003*000

LLOYD BRASILEIROSEEVIÇO 3DE ZP^SS^O-EII-OS

Próximas saidas do ! .io de Janeiro

EUROPA

NOTICIAS MARÍTIMASVapores entrados

De Porto Alegre e escs., nac. "ltapuhy";

Dc Recife e escs., nac, "Mantiqueira *

Dc Belém e escs., nac, "Itapagé".

Vapores saídosFará Belém e escs., -nac, "Itape ; ^ ^Para Camocim e escs., nac, ...Jacunj- ;Para Laguna c escs., nac, "Coronc liPara Buenos Aires c escs., inglez, Anda-

Vapores esperadosAgosto:

lüc

Buenos Aires e escs., "Vauban"Tutoya e escs., "Uno" .. Aracaju e escalas, **- Itajubá" Imbitubá e escalas, "Itaii-ava" .......Buenos Aires e escalas, "Almanzora ..Manáos c escalas, " Baepeiuly" Símios, "Mamiú" ." ' ','Fortaleza e cses., Comte. "Alcidio" —•Porto Alegre e escs., "Ihiapaba" ..7.Buenos Aires c escs.. "Monte Olivia .Buenos Aires e escs., "Massilia"

1818181818181818191919

Alte. Jaceguay .... 30

Cuyaliú 15

Alte. Alexaiuli-iiio 30

Raul Soares 15

Bag<_ 30

Cantuaria Guima-

rães 15

Ruj* Barbosa

Cuyaliá

Alte. Alexandrino .

llaul Soares lõ

Bagó 30

Cantuaria Guima -

rães 15

Ruy BtirlMvsa 2S_5______X___S

.0

15

20

de Agosto

d. Setemb.

de Setemb

de Outub.

de Outub.

de Nov.

do Nov.

do Dez.

de Dez.

de Janeiro

de Janeiro

de Fever.

do Fever.

NORTE

LINHA RIO -Alie. Alexandrino. .Cto. RlpiierPará Pedro I ,loão Alfredo .....ManáosCtc» Rippcr ...»ParáPedro Rodrigues Alves...

LINHA MANÁOS ••Rodrigues Alves. .Duque de Caxias . .Bacpendy Campos Salles . .Affonso Penna . .

LINKA RIOCtc. Vasconcellos. .Cte. Vasconcellos. .Ctc. Vasconcellos

BELÉM23 de Agosto30 du Agosto

G de Sèltsrnb'S de Setemb

20 de Soteinb27 de Setemb

de Outub.II do Otutib.18 de Outub.25 de Outub.

MONTEVIDÉO25 de Agostolt) de Setemb.25 de Setemb.10 de Outub.25 de Outub.

•RECIFE30 de Agosto30 de Setemb30 do Outub.

SUL

LINHA RIO - PORTO ALEGRECtc. Alcidio 22 d<> Agosto 1Ctc. Capella 20 do Agosto ICtc. Alvim 5 do Setemb. IC(c. Alcidio 1 2 de Setemb. aCtc. Capella 10 de Setemb. kClc. Alvim 2i! de Setemb. IICtc. Alcidio ... 3 de Outub. BJCtc. Capella ... 10 de Outub. ICto. Alvim .... 17 de Outub. ICtc. Alcidio .... 24 de Outub. |Ctc. Capella ... 31 do Outub. |

LINHA MANÁCS -- MONTEVIDÉO 1BácpcÍHly .... 2G de Agosto |Campos Salles .... lide Setemb. |Alfonso 1'cuna ... 20 de Setemb. |Santos ». . 11 de Outub. |Asp. Nascimento . 20 do Outub. I

UNHA RIO LAGUNA . |Asp. Nascimento 30 do Agosto l»Asp. Nascimento 15 de Setemb. BAsp. Nascimento 30 dé Setemb. IAsp. Xaclmento. 15 de Outub. |Asp. Nascimento 30 d« Outub. j¦—— ¦¦¦—¦ii ¦¦¦ imiu_.___iim.m__-»ij

.-2L ./ -

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