Falange defenderá o regime contra as mudanças do Rei

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Tampo: inst.ivol, tem chu.vai aiparii» no período.Temperaturas am declínio.Ventos: do quadrante Sul,fracos a moderado». (Míx.t32.1 (Bangu). Min.: 23.1(Penha). (Mapas a det. noCaderno da Classificado])

JORNAL DO BRASILRio de Jhneiro'— Segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975 Ano LXXXV — N.« 237

|. A. JORNAL DO BRASIL,W. Brasil, 500 (ZC-08). Tol.tada Internai 264-4422 -Ind. Telegráfico: JORBRASIL- Telex números 21 23690 oti 23262.

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DR. JOSÉ' ANTÔNIO VIEGASDA SILVA. Perdeu todos osseus documentos inclusive cart.OAB c pede à praça p/ deter' seu Cartão Credicard.

EXTRAVIOU-SE a ficha doCCCMF e uma via do cartãodo CGCMF n?33.953.985-0001-29 da firmaDECORAMA DECORAÇÕESLTDA. com sede nesta Cidadedo Rio de Janciro-RJ, à Ruado Senado n? 250 parte dosfundos.

FOI PERDIDO O LIVRO N? 1pagamento do ISS da FirmaSociedade Civil EducacionalSouza Leão Ltda. Situada à KuaJardim Botânico ri? 264 - Soli.CÍta-se a quem encontrar entre-ciar no endereço acima.

¦OCUMENTOS EXTRAVIADOS -Passaporte da GARY OYE, bemcomo outros documentos, en-contram-se extraviados» em vir-tude de estarem numa bolsafurtada. Supõe-se que os docu-mentos tenham sido atiradosi rua após o furto. Pede-se aquem os encontrar, entrega-losno Hotel Regente. Av. Atlanti-"ca, 3716, ou i Rua México. 3)— gr. 1 303.

EXTRAVIARAM-SE documentosdiversos quarta 26/11 WERNER

EHLERMANN. Gratfllca.se-711-4067.FORAM EXTRAVIADAS - 13

(treze) notas promissórias no-' mlnatlvas a ARADO AGRO IN-DUSTRIAL S.A. no valor de Crí

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Falange defenderá o regimecontra as mudanças do Rei

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Sc as mudanças anunciadaspelo Rei Juan Carlos I significa-rem o fim do regime de Franco, aresposta da Falange será: Não,mü vezes não!, declarou o líderfalangista José Antônio Girón. Eacrescentou: "Não podemos tole-rar um pacto de aproximaçãocom os comunistas, as forças in-ternacionais e o separatismo quederrotamos na Guerra Civil!"

Em entrevista na televisãoestatal espanhola, poucas horasapós a libertação, o lider sindical

comunista Marcelo Camacho, 57anos, condenado a 20 anos de pri-são no célebre processo dc Burgos,em 1972, qualificou de "histórica"a atual etapa da Espanha, "embo-ra a liberdade ainda não tenha si-do alcançada".

Libertado sexta-feira à noitecom mais cinco presos politicos,Camacho reafirmou a necessida-de de prosseguir na luta pela dc-mocracia e defendeu a anistia ge-ral para os presos políticos, assim

como o estabelecimento dc umGoverno provisório e a convoca-ção imediata dc uma AssembléiaConstituinte.

Do exílio cm Paris, SantiagoCarrillo, secrctário-gcral do Par-tido Comunista espanhol, confir-mou "para breve" seu regresso aMadri. Declarou ao "'Express

quevoltará legalmente à Espa-nha, "se o p c r m i t i r c m",mas que recorrerá à ilega-lidade se continuai' a ser proibi-da sua entrada no pais. (Pág. 10)

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A caminho de Consumo atual ComandantePequim Ford já esgota em 85 da AD/6jalacondena Moscou a cassiterita a arenistas

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Além de barracos, as inundações arrastaram até automóveis

O Presidente Gerald Ford, quechega hoje a Pequim, pronunciou-secontra o expansionismo soviético naÁsia, num discurso que sofreu modi-ficaçôes de última hora para agradaraos chineses. O trecho que aludia aocompromisso sino - norte - americanopara "manter a paz na Ásia" íoi subs-tituido por "nossa mútua oposição aoexpansionismo na Ásia", atitude queFord classifica de "fundamental".

Falando em Anchorage, no Alaska,onde fez escala, o Presidente norte-americano afirmou que a perda doVietnã não significa "que nos encami-nhemos para um isolacionismo", pois"temos de viver no mundo e não ape-nas nos Estados Unidos". (Página 10)

As reservas brasileiras de cassite-rita, minério do qual é extraído o es-tanho, estarão totalmente esgotadasem 1985, se for mantida a taxa de ex-pansão anual do consumo, que é de11%. A revelação é do DepartamentoNacional de Produção Mineral, DNPM,que aponta também a região onde seacham localizados 90% dessas jazidas:Rondônia.

As estimativas são de que nessasJazidas haja cerca de 100 mil tonela-das, enquanto a projeção do consumobrasileiro aponta um salto das 4 mil300 toneladas deste ano para aproxi-madamente 11 mil toneladas daquia 10 anos. Pesquisas já estão sen-do desenvolvidas para a uocaliza-ção de novos depósitos de cassiteri-ta, ein vários pontos do pais. (Pág. 14)

O Comandante da Artilharia Divi-sionária da 6a. Divisão de Exército,General Ferdinando de Carvalho, dis-se ontem, em conferência no Congres-so de Vereadores realizado em PortoAlegre, que os arenistas devem-se ins-pirar nos ideais de renovação, senti-mento de brasilidade e noção de res-ponsabilldade.

Acrescentou o General Ferdinan-do de Carvalho que não se sentia cons-trangido em comparecer ao Congressodos Vereadores da Arena gaúcha,"porque não falo sobre politica, nãoestou aqui como político, mas comosimples soldado do Exército". O temada conferência do General Ferdinandofoi a guerra revolucionária. (Pág. 3)

Enchente matae transbordario em S. Paulo

Duas meninas morreram on-tem soterradas num dos dois bar-racos arrastados pelas correntezasformadas pelas chuvas que casti-gam a Capital paulistana e muni-cípios vizinhos por mais de.25 ho-ras, fazendo transbordar o rio Ta-manduateí e ameaçando o Tietê,com águas no nível máximo. Vá-rias casas estão ilhadas e os bom-beiros usam canoas no salvamen-to.

O Prefeito Marcos Lima, deTrindade, um dos quatro municí-pios do sertão pernambucano —que vem sofrendo com maior gra-vidade problemas de estiagem —poderá decretar estado de cala-midade pública na Cidade se nãochover nas próximas três sema-nas. Estão praticamente secos osquatro açudes, 38 pequenosreservatórios e 50 poços arte*sianos de Trindade. (Página 12)

Remador brigacom PM elevatreze pontos

O remador Mário Franco, me-dalha de ouro nos últimos JogosPan-Americanos do México, ga-nhou ontem 13 pontos na cabeçaque o impedirão de participar, nopróximo domingo, da Regata In-ternacional de Porto Alegre, ao serontem agredido pelo PM José Car-los Ribeiro da Süva, no Estádio deRemo da Lagoa.

Tudo aconteceu por causa doestacionamento da motocicleta doremador, e, do conflito que se se-guiu, envolvendo soldados e maisde 10 atletas, por pouco não nou-ve troca de tiros. Na 14a. DP, o de-poimento de outro soldado da Po-lícia Militar, Edson de OliveiraVieira, incriminou seriamente oagressor José Carlos. Mário te-ve, ainda, três pontos no bra-ço e sete na perna. (Página 8)

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PM José Carlos da Süva agrediu remador a coronhadas e lhe causou 13 pontos na cabeça

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Fia e Flu dependem dos

jogos do meio da semanaA derrota do Fluminense

ante o América e o empate doFlamengo com o Internacionaladiaram para o meio da sema-na a possível classificação dadupla Fla-Flu que já seriam fi-nalistas, caso tivessem vencidoontem. No Grupo A, além doFluminense, Palmeiras, Guará-ni, Cruzeiro e América têmchance, restrita a apenas trêsclubes no Grupo B: Flamengo,Santa Cruz e Internacional.

Com um gol'de Expedito,no segundo tempo, o Américavenceu o Fluminense ¦— que es-tava invicto na semifinal — por1 a 0, no Maracanã. O jogo foiapitado por José Favile Neto ea renda somou Cr$ 617 mil 220,

com 41 mil 768 pagantes. EmPorto Alegre, o Flamengo, comum gol de Luisinho, empatoucom o Internacional de 1 a 1.

No Recife, o Santa Cruz —que enfrenta o Flamengo napróxima quinta-feira, no Rio —-goleou o Náutico por 4 a 1 émanteve-se na vice-liderança.Em Manaus,' o Cruzeiro, ao ven-ceno Nacional por 3 a 0, con-solidou as suas chances, na ter-ceira vitória consecutiva poruma diferença igual e maior dedois gols.

Em São Paulo, o Çorín-tians surpreendeu o Palmeiraspor 1. a 0. Q Botafogo conquis-tou ontem pela manhã, na La-goá, o Campeonato Aspirantede Remo. (Cad. de Esportes)

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Nem a violência dos chutes de Rivelino, na cobrança de faltas, salvou o Fluminense

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975 Ano LXXXV — tàj 237

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FORAM EXTRAVIADAS - 13(treze) notas promissórias no*minativas i ARADO AGRO IN.DUSTRIAL S.A. no valor de Cr$2.500,00 cada, emitidas porMARCIONIIA PEREIRA DOSSANTOS, tornando-se assim,para quem acha-las, sem nehumvalor para cobranças amigivelou judicial.'

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Além de barracos, as inundações arrastaram até automóveis

Enchente inatae transbordario em S. P^ulo

Duas meninas morreram on-tem soterradas num dos dois bar-racos arrastados pelas correntezasformadas pelas chuvas que casti-gam a Capital paulistana e muni-cípios vizinhos por mais de 25 ho-ras, fazendo transbordar o rio Ta-manduateí e ameaçando o Tietê,com águas no nível máximo. Vá-rias casas estão ilhadas e os bom-beiros usam canoas no salvamen-to.

O Prefeito Marcos Lima, deTrindade, um dos quatro munici-pios do sertão pernambucano —que vem sofrendo com maior gra-vidade problemas de estiagem —poderá decretar estado de cala-midade pública na Cidade se nãochover nas próximas três sema-nas. Estão praticamente secos osquatro açudes, 38 pequenosreservatórios e 50 poços arte-sianos de Trindade. (Página 12)

Remador brigacom PM e levatrezepontos

O remador Mário Franco, me-dalha de ouro nos últimos JogosPan-Americanos do México, ga-nhou ontem 13 pontos na. cabeçaque o impedirão de participar, nopróximo domingo, da Regata In-ternacional de Porto Alegre, ao serontem agredido pelo PM José Car-los Ribeiro da Silva, no Estádio deRemo da Lagoa.

Tudo aconteceu por causa doestacionamento da motocicleta doremador, e, do conflito que se se-guiu, envolvendo soldados e maisde 10 atletas, por pouco não hou-ve troca de tiros. Na 14a. DP,-o de-' poimento de outro soldado da Po-licia Militar, Edson de OliveiraVieira, incriminou seriamente o

. agressor José Carlos. Márid te-ve, ainda, três pontos no bra-ço e sete na perna. (Página 8)

Falange defenderá o regimecontra as mudanças do Rei

Sc as mudanças anunciadaspelo Rei Juan Carlos I significa-rem o fim do regime dc Franco, aresposta da Falange será: Não,mil vezes não!, declarou o líderfalangista José Antônio Girón. Eacrescentou: "Não podemos tole-rar um pacto dc aproximaçãocom os comunistas, as forças in-temacionais e o separatismo quederrotamos na Guerra Civil!"

Em entrevista na televisãoestatal espanhola, poucas horasapós a libertação, o líder sindical

A caminho dePequim Ford jácondena Moscou

O Presictente Gerald Ford, quechega hoje a Pequim, pronunciou-secontra o expansionismo soviético naÁsia, num discurso que sofreu modi-ficações dé última hora para agradaraos chineses. O trecho que aludia aocompromisso sino - norte - americanopara "manter a paz na Ásia" foi subs-tituido por "nossa mútua oposição aoexpansionismo na Ásia", atitude queFord classifica de "fundamental".

Falando em Anchoragc, no Alaska,onde fez escala, o Presidente norte-americano afirmou que a perda doVietnã não significa "que nos encami-nhemos para um isolacionismo", pois'temos de viver no mundo e não ape-nas nos Estados Unidos". (Página 10)

comunista Marcelo Camacho, 57anos, condenado a 20 anos dc pri-são no célebre processo dc Burços,em 1972. qualificou dc "histórica"a atual etapa da Espanha, "embo-ra a liberdade ainda não tenha si-do alcançada".

Libertado sexta-feira à noitecom mais cinco presos politicos,Camacho reafirmou a necessida-dc de prosseguir na luta pela dc-mocracia e defendeu a anistia gç-ral para os presos politicos, assim

Consumo atualesgota em 85a cassiterita

As reservas brasileiras de cassite-rita, minério do qual é extraído o "es-tanho, estarão totalmente esgotadasem 1985, se for mantida a taxa de ex-pansâo anual do consumo, qm é de11%. A revelação é do DepartamentoNacional dé Produção Mineral, DNPM.que aponta também a região ende seacham localizados 90% dessas jazidas:Rondônia.

As estimativas são de que nessasJazldaa haja cerca de 100 mil tonela-das, enquanto a projeção do consumobrasileiro aponta um salto das 4 mil300 toneladas deste ano para aprpxi-madamente 11 mil toneladas daquia 10 anos. Pesquisas já estão sen-do desenvolvidas para a localiza-ção de novos depósitos de cassiteri-ta, em vários pontos do pais. (Pág. 14»

como o estabelecimento dc umGoverno provisório e a convoca-ção imediata dc uma AssembléiaConstituinte.

Do exílio em Paris, SantiagoCamilo, secretário-geral do Par-lido Comunista espanhol, confir-mou "para breve" seu regresso aMadri. Declarou ao 1'Express quevoltará legalmente à Espa-nha, "se o p e r m i t i r e m",mas que recorrerá à ilega-lidade se continuar a ser proibi-da sua entrada no pais. (Pág. 10)

Comandanteda AD/6faIaa arenistas

O Comandante da Artilharia Divi-sionária da 6a. Divisão de Exército,General Ferdinando de Carvalho, dis-se ontem, em conferência no Congres-so de Vereadores realizado em PortoAlegre, que os arenistas devem-se ins-pirar nos ideais de renovação, senti-mento de brasilidade e noção dc res-ponsabilidade.

Acrescentou o General Ferdinan-do de Carvalho que não se sentia cons-trangido em comparecer ao Congressodos Verea'dores da Arena gaúcha,"porque não falo sobre política, nãoestou aqui como político, mas comosimples soldado do Exército". O temada conferência do General Ferdinandofoi a guerra revolucionária. (Pág. 3)

PM José Carlos da Silva agrediu remador a coronhadas e lhe causou 13 pontos nu cabeça

Fia e Flu dependem dos

jogos do meio da semanaA derrota do Fluminense

ante o América e o empate doFlamengo com o Internacionaladiaram para o meio da sema-na a possível, classificação doFia e do Flu que já seriam fi-nalistas, caso^tivessem vencidooritèm. No Grupo A, além doFluminense, Palmeiras, Guará-ni, Cruzeiro e América têmchance, restrita a apenas- trêsclubes no Grupo B: Flamengo,¦ Santa Cruz -e Internacional.

Com. um gol de Expedito,ho segundo tehipo', oj Amèribávenceu o Fluminense i— que es-tava invicto na semifinal;— porIa 0,-no Maíacanã. O jogo foiapitado por José.Favile Neto ea renda somou Cr$'617 mil 220,

com 41 mil 768 pagantes. EmPorto Alegre, o. Flamengo, comum gol de Luisinho, empatoucom o Internacional de 1 á 1.

No Recife, o. Santa Cruz -r-que enfrenta o Flamengo napróxima quinta-feir.a, no Rio —goleou o Náutico por 4 a 1 emanteve-se .na ivice-liderança.Em Manaus, o Cruzeiro, ao ven-cer o Nacional por 3 á 0, con-solidou as suas chances, na ter-

, Geiríi vitória consecutiva por,[ 'uma diferença igual e maior de ;

dois gols, i •Eni "Sãó v Paulo, o Còrín-\

tians surpreendeu o Palmeiraspor 1 a 0. O-Botafogo, coriquis-tou ontem pela manhã, na La-goa, o Campeonato Aspirantede Remo.'. (Çad. de Esportes) ,

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Nem a violência dos chutes de Rivelino, na cobrança de faltas, salvou o Fluminense

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2 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 1.°/12/75 r. 1.« Caderno'

1

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—Coluna do Castello—Pedroso Horta e suaversão da renúncia

Brasília — Quando, em 1967, a revis-ta Realidade revelou a versão do livroHistória da Povo Brasileiro, de Afonso Ari-nos, Antônio Houaiss e Francisco de AssisBarbosa, sobre a renúncia do PresidenteJânio Quadros, Oscar Pedroso Horta, in-conformado, ditou-me unia nova entrevis-ta sobre o episódio, cuja publicação fica-ria pendente de prévia aprovação do ex-Chefe do Governo. Essa autorização ja-mais veio e, segundo soube, o Ministro daJustiça, numa reunião tumultuada, ouviudo Presidente essas palavras: "A versãodo Presidente renunciante é a que figuranas páginas tal a tal desse livro". Por in-confidencia de um amigo, li inclusive tre-cho dessa versão que fora suprimido porprudência. Tratava-se da enumeração dospontos que o Presidente ¦ teria discutidocom o Marechal Denis.

Em homenagem ao amigo morto,transcrevo agora parte da entrevista so-bre a qual Horta jamais voltou a me fa-lar: "Como adaptar", perguntava Horta,"o Brasil legal ao Brasil real? Este ogrande, o problema trágico, que, comopreliminar dos demais, se impunha aoPresidente. Que o discutimos, inclusivecom nossos adversários, tranqüilos ouacirrados, não há dúvida. Que o debate-mos com a Constituição gauliista à mão,,entre outras constituições, fizemo-lo cer-tamente. Que lemos, estudamos, pedimoso conselho dos mais sábios e dos maisprudentes, ninguém o põe em dúvida. Nãotínhamos logrado, todavia, alcançar qual-quer conclusão. Por isso mesmo não cons-piramos com ninguém. Faltava-nos umdos termos da equação: trocar o que como que. Não houve um oficial do Exército,da Marinha e da Aeronáutica transferi-do, porque o seu pensamento político des-conviesse ou conviesse às intenções quese_ emprestam ao Governo. Que conspira-ção, então, era esta, da qual não tinhamconhecimento o Ministro da Justiça, osMinistros das Forças Armadas, as lide-ranças do Governo na Câmara e no Se-nado, a Secretaria da Casa Civil e a Se-cr etária particular do próprio Presidenteda República?"Lamento a rispidez com que o Bri-gadeiro Moss, o Almirante Heck e o Ma-rechal Denis reagiram à versão AfonsoArinos. Foram, os três, admiráveis com-panheiros de Governo, impecáveis nocumprimento do dever; jamais lhe falta-ram inclusive na hora extrema da re-núncia. Portaram-se sempre com impecá-vel espirito público, rigorosa eficiênciaadministrativa, límpido senso de discipli-na. Acredito que participassem das nossasapreensões quanto aos rumos e aos des-Unos do Brasil. Terei, academicamente,discutido a questão com o Marechal, oAlmirante e o Brigadeiro? Com .os dois .últimos, certamente não. Com àjatímei-ro, ao qual me ligam laços de afev$o:.pes- 'soai, é claro que o fiz. Tínhamos eternoso direito de enunciar o nosso pensámen-to. Não fomos, porém, além disso. Eles osabem e proclamam. Eu o sei e reitero.Onde, então, essa conspiração diabólica,que teria desencadeado a crise que aluiuo Governo? Quem a descobrir que nos de-nuncie. Do episódio, resta-nos, melanco-licamente, a mágoa de uma incompreen-são que fere, com injustiça."

Depois de aludir aos apelos pessoaisdos Ministros militares ao Presidente pa-ra que não renunciasse e à decisão delesde não dar posse ao Sr João Goulart,prossegue Horta: "Fala-se agora numplano que consistiria, numa primeiraetapa, na formalização da renúncia. Aodepois, o Sr João Goulart, à época naChina, seria impedido de assumir o Po-der. A Nação tombaria no caos. Jânio se-ria chamado e retomaria o Poder sem aspeias constitucionais. Jamais soube dóesquema que se me afigura pueril e doqual não participaria por horror aõ ridi-culo. Não se abre mão daquilo que se tem '

para recuperar-se a seguir o que se dei-tou fora, e isso por vias cruentas. O queo Sr Afonso Arinos revela, com visos decredibilidade, é que, após a renúncia, oGovernador Leonel Brizola ofereceu aJânio, como o fez ao Sr Goulart, o apoiodas forças políticas e militares do RioGrande do Sul para a recuperação do Po-der. Jânio recusoú-se à aventura."

Horta falou numa mobilização detrabalhadores proposta pelo MinistroCastro Neves e nos apelos dos Governa-dores Magalhães Pinto e Carvalho Pinto,todos rejeitados. "Pesa-me sobre os om-bros", disse, "a preocupação de haversido condutor da renúncia, quando naverdade deveria ser. alguém que vigorosa-mente chamasse o Presiãente à razão.Poucas eram as pessoas que falavam"com vigor" ao Presidente. Eu era e souuma dessas poucas pessoas. Do que lhefalei, na oportunidade, ele o dirá um dia,se o quiser. Penaliza, contudo, ver pig-meus, aos quais conferimos estatura hu-mana, e ouvir gralhas, enfeitadas compenas ãe pavão, se permitirem ares judi-cantes sobre assuntos que ignoram total-'mente.".

"São estes os reparos e as observa-ções que estou na obrigação de alinhar.Tenho pelo Embaixador Afonso Arinos epor seus eminentes assessores ^admiraçãoe respeito. Respeito, porém, devo-o tam-bém a mim mesmo. Não dissentímos noessencial, mas necessito ressaltar, no par-ticular, o quê testemunhei e o que fiz."

Carlos Castello Branco

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Contas dePadilha vãoa plenário

As atenções da Assem-bléia Legislativa flumlnen-se vão-se concentrar ama-nhã, se um novo adiamentonão for tentado pela ban-cada minoritária da Arena,em torno de um decreto le-glslativo com dois artigo.,que considera rejeitadas ascontas do ex-Governadordo antigo Estado do Rio, SrRaimundo Padilha, refe-rentes ao exercício de 1974,"sem prejuízo da apuraçãoda responsabilidade que nocaso couber".

O decreto legislativo, seaprovado pelo plenário, seráencaminhado à Comissãode Justiça da Assembléia,que providenciará, então, asua remessa para a Pro-curadoria-Geral do novoEstado do Rio. O decretoprevê, no caso da apuraçãode responsabilidade, não sóa do ex-Governador flumi-nense, mas a de todas aspessoas que no antigo Es-tado do Rio, no decorrer de1974, arrecadaram ou geri-ram dinhelros, valores cbens públicos.PARECER

Ao acolher na Comissãode Fiscalização Financeirao parecer prévio do Trlbu-nal de Contas, contrário àaprovação das contas doSr Raimundo Padilha, o re-lator. Deputado' Lázaro deCarvalho, reconheceu que oex-Governador usou dota-ções não cobertas pelo or-çamento de 1974, no totalde CrS 124 milhões, 741 mil,595.40 para pagar aumentosconcedidos ao funcionalis-mo público.

Concluiu, no entanto, que" à luz do principio consti-tucional não sé pode negaruma realidade jurídica derepercussão politico-adml-nistrativa: a de que a Leide Meios cria direitos parao executor da despesa pú-blica, mas impõe-se obriga-ções. Não podia, por isso, oChefe do Poder Executivo,diretamente ou através dosseus ordenadores da despe-sa, sob qualquer pretexto,gastar a mais do que foiprevisto no orçamento, soopena de responsabilidade".

— Ainda que ãe pretendaatenuar — prosseguiu oDeputado Lázaro de Carva-lho. em seu parecer— comorazoável seria, a responsa-btlidade do ex-Governadordo antigo Estado do Rio, .pelo descoberto verificadona execução orçamentária,em decorrência de dispèn-dios com o funcionalismo,não estaria desfigurada ailicitude de comportamentoda Administração. As leisque proíbem o desembolsosem autorização orçamen-tária não ressalvam situa-ções possivelmente justifi-caveis e não admitem elas-tério em sua interpretação.

E concluiu:"No caso, pecou a asses-

soria de controle Interno doex-Governador RaimundoPadilha. As dotações orça-mentárias não foram su-plementadas. Não solicita-ram a abertura dos créditosadicionais necessárias. Pa-garam, quando proibido erafazê-lo".

A mágoa arenista, no ca-so do julgamento das «on-tas do ex-Governador Ral-mundo Padilha, foi tradu-zida pelo voto em separadona Comissão de Fiscaliza-ção Financeira do Depu-tado Odair Gama, que sus-peitou dos critérios do Tri-bunal de Contas.

Danton pede que Revoluçãoreconheça as suas origens

Brasilia — O Senador Danton Jo-bim (MDB-RJ), pediu ontem uma Revo-lução mais humana, que reconheça suasorigens democráticas não por palavrasmas por atos, acentuando que "a maio-ria esmagadora da Oposição apoia umaliderança forte, que nos conduza à nor-malidr.de Institucional, através da dis-"tensão gradativa".

Para o Senador fluminense, o en-tendlmento entre as correntes políticasmais importantes do pais é o caminhomais adequado pelo qual se pode chegara um relativo controle da opinião pú-blica, embora tal não venha a significaruma coligação bipartidárla, que termi-nasse por implantar a realidade do mo-nopartidarlsmo.ABERTURA

O que preconizo — disse o Sena-dor Danton Jobim — é a abertura de umdiálogo permanente, com vistas à con-clusão de um acordo em torno de umprograma comum, em torno de princi-pios democráticos que unissem as cor-rentes mais importantes da sociedadebrasileira.

Segundo ele, isso estaria longe derepresentar o fim da'Arena como Parti-do da Revolução, porque "parece quechegou a hora de acabar com certas me-táforas, que dificultam a solução de pro-blcmas cuja urgência acha-se à vistade todos. Não há Partido da Revoluçãoporçiue não existe qualquer antinomiaentre Revolução e Oposição."

O MDB — disse — é Oposição le-gal, não subversiva. Sua força não lutano underground e nem somos um cor-po de maquis. Nossa oposição é ao Go-verno, não à Revolução, porque esta,como movimento histórico, é irreversi-vel, sendo legitimamente reconhecida

pela maioria da Nação. Ela já íoi assi-milada pelo pais, no que tem de perma-nente — a força de sua doutrina — em-bora nem sempre nos seus métodos, poiso pais quer normalidade politica e cs-tabilidade nas instituições que discipli-nem a vida pública.

O Senador Danton Jobim consideratambém que a Revolução de 31 de mar-ço alcançou muitos êxitos no campo dodesenvolvimento econômico, particular-mente, e o próprio planejamento centra-Uzado constituiu um grande êxito, mos-trando resultados palpáveis que se tra-duziram numa maior acomodação dosinteresses regionais aos Interesses gio-bais da nacionalidade.

É inegável, no entanto — disse —que esse planejamento sistemático so-freu sérias distorções, citadas quasesempre pelo gradual predomínio da tec-nocracla, reglstrando-se excessos deimaginação que levaram à dispersão derecursos, o que não invalida de inegá-veis sucessos alcançados.

SALDO

O saldo positivo leva o Sr DantonJobim a afirmar que a Revolução temtodas as condições de sobreviver á suafase de imaturidade.

Quando a maior parte da Naçãopede a institucionalização da Revolução,o que deseja é que o movimento politicoconsolide suas conquistas, legitime seupoder e ofereça estabilidade ao pais —disse.

Concluindo seu raciocínio, acentuouque não é ser contra a Revolução quererque ela se organize, se discipline, se ins-titucionalize atualizando o regime poli-tico em que vive a Nação e fundando es-se regime no consenso popular.

MDB não crê em impasseAbdias Silva

Brasilia — Na bancada federal doMDB ninguém acredita em impasse ins-tftucional resultante de uma eventual vi-tória oposicionista no pleito municipaldo próximo ano. Todos fazem esta justi-ça ao Presidente Geisel: estão conven-cidos e proclamam que isso não seria docaráter e nem da linha do seu Governo.

O que não se exclui, nas especula-ções que a esta altura se generalizamnão só entre os representantes do MDB,mas também na Arena, é a possibilidadede criação de novos Partidos — dois pelomenos — e nisto se admitiria uma car-tada favorável aos arenistas,. que assimteriam campo para composições em Es-tados onde as perspectivas lhes são des-favoráveis — Rio Grande do Sul, Rio deJaneiro, São Paulo, etc.

FÁCIL ABSORÇÃO

Um Deputado do MDB paranaense,o Sr Oltvlr Gabardo — e qualquer outrodiria mais ou menos a mesma coisa —manifestava ainda ontem, à imprensa,que as vitórias que o seu Partido tiverem 1976 não conduzirão a qualquer im-passe. Acha mesmo que os êxitos oposi-clonlstas serão aborvidos pelas alas ra-dicáis e pelo próprio sistema governa-mental mais facilmente do que o foramas eleições de 1974.

Este convencimento hoje generaliza-do na bancada da minoria decorre dasseguintes razões, no entender daqueleparlamentar:

— Mesmo uma vitória maciça doMDB na esfera municipal em 1976 cmnada afetaria os "rígidos e monolíticos"esquemas de segurança montados e diri-gidos, Inclusive nos Estados, por elemen-tos de confiança do Governo federal. -

— As reiteradas manifestações doPresidente Ernesto Geisel, no sentido dese7 alcançar a plenitude democrática,através de um processo gradual. Esta hi-pótesé — assinala o Deputado paranaen-

se — "só seria, viável e válida através dceleições livres e garantidos os seus resul-tados".

Deste ponto-de-vista, as eleições seconstituem no mais seguro caminho pa-ra se chegar à plenitude democrática —diz ele — porque proveniente da fontemais pura do Poder, que é o voto popu-lar e além disto gradual, também, por-que ocorrem as eleições periodicamente,a intervalos de dois em dois anos.

O Deputado Olivio Gabardo, que éum dos vice-lideres do MDB, inclui-seentre ós que acreditam na criação denovos Partidos depois de 1976.' — Generaliza-se — declara ele — oconvencimento de que a reforma poli-tico-partidária virá como decorrência dorápido crescimento do MDB. Esse fatoestá preocupando expressivas áreas dosistema, que não se conformam com aconquista do Poder pelo MDB. Assim, sejustificará o aumento do número de Par-tidos, que viria pulverizar a distribuiçãodos votos, não se estabelecendo a hege-monia através de um único Partido. Es-taria, ainda, aberta a possibilidade deuma sucessão presidencial tranqüila e

-baseada no somatório de um.esquema decomposição partidária.

Com relação particularmente ao seuEstado, o vice-lider oposicionista susten-ta que ocorrerá um "expressivo aumentode Prefeituras conquistadas pelo seu Par-tido, já agora, inclusive, entre pequenose médios municípios.

E acrescenta:— Mesmo porque os fatores determi-

nantes da espetacular vitória do MDBem 1974 persistem quando não se encon-travam agravados, especialmente nocampo socioeconômico — Inflação, altocusto de vida, desemprego, baixos sala-rios, etc. E ainda pelas profundas diver-gências e márginalização de liderançasarenistas expressivas, como os SenadoresAéioli Filho e Matos Leão e o ex-Gover-nador Paulo Pimentel.

WALITAPresentes honestos.

Arena só perde a eleição fmunicipal se regredir ;'muito em relação a 1972

Silvio RoncadnrBrasília — Somente se perder muito terreno.a

Arena deixará de ganhar as eleições municipaismarcadas para o dia 15 de novembro do próxiiric.ano, já que nas últimas, realizadas em 1972, ela con-quistou mais de 80% das vagas dc vereador, ou 29mil 331 lugares em 35 mil 267 disputados.

A Arena tem a seu favor um grande trunfo, quesão os Governadores todos pertencentes aos seusquadros. São eles que distribuem obras no interiore com isso manipulam politicamente os municípios,cujos prefeitos, para que sua área administrativanão sofra prejuízos, jamais lhes fazem oposição. Porisso a Arena, saindo à luta com uma estrutura su-perior à do seu adversário e contando com a ajudade todos os Governadores, tem mais condições devencer as eleições municipais do ano que vem.

eleitos os prefeitos c vo-readores de todos os mu.nicíplos do pais e na outra,os deputados estaduais efederais, senadores e go...vernadores. Depois de umasucessão de leis, de AtosInstitucionais e Comple,.montares, dc Instruções doTSE, o país chegou a esseponto.

O povo vota. agora, dedois em dois anos, cscot.lhendo mandatários paracargos com duração de qua-tro anos. Pode ocorrer ai-gurrià eleição complemen-tar, como foi a de verea-dor em alguns municípioseste mês, para preenchi-mento de vagas sem quehaja suplentes. Mas oSeleitos exercem apenas ummandalo-tampão. Assim aseleições municipais do anoque vem serão as segundasque se realizam de manei-ra geral.

LUTA LOCAL

Pelos numerosos recursosque chegaram à decisão doTribunal Superior Eleitoral,verificou-se que a luta elei-toral em muitos municípios,nas eleições de 1972, travou-se entre candidatos da Are-na, registrados nas suble-gendas. Em torno dessescandidatos formaram-se ascorrentes políticas locais,antagônicas e às vezes atéinimigas, distribuídas pelassublegendas.

Assim, as eleições muni-cipais, exceto nas grandescidades e nas Capitais, di-ficllmente poderão ser en-tendidas como capitalizado-ras das preferências do elei-torado pela Arena ou peloMDB. Nessa faixa- elas serãoganhas pelo Partido que dis-puser de melhor estrutura efor capaz de registrar comoseus candidatos os lidereslocais mais influentes.

NA ROTINA DO TSE

As eleições de 15 de no-vembro de 1976 já é assuntono Tribunal Superior Eleito-ral, mas rotineiramente. Omaterial'já está sendo re-metido aos Tribunais Regio-nais Eleitorais e estes jápreparam seus orçamentos.

As eleições municipais de1972 foram as primeirasrealizadas slmultaneamen-te em todo o pais. Antes de-Ias o pleito nos municípiosdesdobrava-se quase todosos anos, em virtude da cria-ção de municípios, que erapermanente. Mas a partirdo Governo do MarechalCastelo Branco, o TribunalSuperior Eleitoral iniciou apreparação das eleiçõespara serem realizadas emduas etapas: numa seriam

que vocêquiser saber o quese passa no Brasile no mundo,no momentoem que estáacontecendo,ligue a RadioJornal do Brasil.

O Jornal do Brasil Informa2a a 6* às 7:30,12:30,18:30 e 00:30 hs. Sábados, domingos e feriados - 1a edição ás 8:30 hs.

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BAMERINDUSRÁDIO JORNAL DO BRASIL

MAIORIA DA ARENA

Em 1972, as eleições rea-lizaram-se nos 3 948 muni-cipios do pais. Em todoseles foram eleitas as Cama-ras de Vereadores. Mas pa-ra prefeito houve eleições,cm 3 798 municípios, poisem 150 os prefeitos são no-meados pelos Governadoresestaduais. Esses são os pre-feitos das Capitais, das es-tancios hidrominerais e dosmunicípios declarados dq,interesse da segurança na-cional.

No ano que vem as elei-cões serão realizadas "nesses3 948 e mais nos municípios,criados posteriormente a1972..

Os números de vereado-res eleitos pela Arena e pe.lo MDB, Estado por Estado,no dia 15 de novembro de1972, são estes:

ESTADOS ARENA MDB TOTAl

Acre »Alogoas 655Aii.azor._-i "3

Bahi. a.'«4

Coari 1 C6_

Espírito Santo 3tó

Goli. ! 3"

Maranhão ' °°3

Mato Groiso 569Minai Gerai» * 20a

Pari . .Paraib» '41Paraní 2 335Pernambuco ' °54

Piau. "4

Rio Grand* do Norte ,7'Rio Grande do Sul ' 374

Rio de Janeiro 552

Sani» Catarina ,,6°São Paulo -t93'Sergipe 4"

Território do Amapi J2Território de Rondôni» .Território de Roraima J2

TOTAL GERAL 29 33>

22 51' "¦

144 799 •'

32 2_5 ..

358 3 312 "

229 1291 '*

87 -132 _

297 1 649 °

170 1 17850 .619 .

966 7,174 "

109 623297 1 238 .432 2 767123 1 17760 634

132 1 103 •

8C6 2 180275 827 ...

431 1 5918C8 5 739 "

92 511

31 '

14"*"12 V.

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Ferdinando elogia reuniãoda Arena no Sul e destacarenovação revolucionária™-_rií^S\AÍTO~^? Comandante da ArtilhariaDi visionária da 6a. DE, General Ferdinando de Cai'-valho, elogiou ontem, ò espírito que animava o ICongresso de Vereadores Arenistas do Rio Grande dosui, dizendo que se congratulava e confraternizavacom todos, "inspirados

por idéias de renovação, sen-timentos de brasilidade e noção de sua responsabi-lidade como Partido que apoia a Revolução diantedos problemas nacionais."Também a busca de renovação, que o Vice-Governador Amaral de Souza preconiza, foi destaca-da pelo Comandante da Artilharia Divisionária aueafirmou: "Não me sinto contrangido, sendo oficialda ativa do Exército Nacional, "porque não falo so-bre política, nao estou aqui como político, mas sim-

pies soldado do Exército."

POLÍTICA E GOVERNO - 3

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LIÇÕES DB 64As afirmações, de Impro-

viso, do General Ferdlnan-do de Carvalho, antecede-ram a sua palestra sobreGuerra Revolucionária, naqual, depois de lembrar osurto de progresso no Bra-sil, nos últimos 11 anos,salientou que "sentimos queas experiências de 1935 e1964 foram lições suílclen-tes e que não se poderá ad-mltir, sob quaisquer pretex-tos, em nome de qualquerdoutrina, sejam quais fo-rem as reclamações e asacusações, que se restaureo clima propicio a acontecl-mentos daquela natureza"."Durante os 11 anosque decorreram desde 1964,um novo panorama detranqüilidade social se de-lineou em um surto inédl-to de progreso, e o Brasilreviviíicou-se pelo trabalhoprodutivo de seu povo, quedemonstrou no seu labortranqüilo e fecundo, ven-cendo multas vezes contin-gências internacionais des-favoráveis, como a queatravessamos na atualida-de, o artificialismo das cri-ses que guerra revoluclo-nária comunista engendra-va e fomentava. A guerrarevolucionária é, neste pais,a antítese de nossa forma-ção e de nossa história" —disse.

O General Ferdinando deCarvalho afirmou tambémque "se as leis da sociologianáo estão erradas, Jamaisum regime opressor e inter-nacionalista poder-se-a lm-plantar em nossa terra, sema violação do autêntico espí-rito generoso e patrióticoque forma o caráter nacio-nal brasileiro. A evoluçãonatural de um pais se fun-damenta na pessoa humanae se sintetiza no caráternacional, que encerra des-de o entusiasmo da Juven-tude à maturidade moral eintelectual que se sedlmen-ta na personalidade coletl-va da parcela responsávelde seu povo. Por essa ra-zão, é importante que asnovas gerações sejam avi-sadas contra a corrosãomoral, a doutrinação sub-versiva e o aliciamento co-rmunista, que sejam prote-gidas como cs arbustos de-licados e promissores paraos embates da vida futura,para as graves missões deque se incumbirão no de-senvolvimento e na segu-rança do Brasil".NOVO VIETNÃ

O Comandante da AD/6lembrou os acontecimentosque culmlnairam com a Re-volução de 1964 afirmandoque "a situação de tensãoexplosiva que dominou in-teiramente o Governo deJoão Goulart, desde que es-te aassumlu o Poder, em se-tembro de 1961, até o diaem que deixou precipitada-mente o Palácio das Laran-jelras, com destino ao Uni-guai, situa-se no quadro dagrande operação de guer-ra revolucionária comunis-ta que procurava -apossar-se do Poder em nosso pais.E não apenas pana expandiro domínio bolchevista emmais uma Nação, mas paraconquistar toda a AméricaLatina e assim isolar irre-medlavelmente cs EstadosUnidos da América do Nor-

te, que constituem o cbjeti-vo final".

— Se o Brsil se entre-gasse a um Governo popularcomunista ou como, eufe-mlsticamente d e n o mina-vam, um Governo naciona-lista-democrátlco, ou teria-mos em nossa pátria um no-vo Vietnã, ou, neste momen-to, todo o continente sul-americano estaria sob o do-minio de ditaduras proletá-rias. João Goulart, ao su-ceder Jânio Quadros, naconfusa bagagem que tra--ia da China Comunista eda Europa Oriental, de onderegressava para assumir oPoder, carregava um ema-ranhado confuso de promes-sas e comprometimentosque ele mesmo não avaliavabem, no seu conhecido des-preparo de estadista impro-visado" -i- acrescentou con-tinuando, o General Ferdi-nando de Carvalho disseque "a ação comunista pas-sou então a desenvolver-senão como atividade sub-versiva e ilegal, mas aberta-mente com o apoio do Go-verno federal e aliança depolíticos demagogos, cujaeuforia entusiástica condu-ziu a Nação a uma crise re-voluclonária sem proceden-tes, revelando todos os sin-tomas característicos deeminente transformação si-cialista".

A INFILTRAÇÃOCOMUNISTA

Depois de lembrar o i_a-tamento de relações doBrasil com a União Sovié-tica, promovido por JoãoGoulart, três dias antes de27 de novembro — "quandoas Forças Armadas se reu-nem diante do titulo doscompanheiros mortos naIntentona Comunista d« 35para homenagear os que fo-ram sacrificados pela trai-ção bolchevista" — o Gene-ral Ferdinando de Carvalhoapontou uni fato, desconhe-cido de muitos:"Antes desse reatamento,Luis Carlos Prestes já esü-vera em Moscou, em confe-rência com Kruschev e Sus-lov, e de lá trouxera instru-ções pormenorizadas sobrea politica dos comunistasem relação ao Governo po-pulísta de Goulart, e queessas instruções foram fiel-mente seguidas no recru-descimento da agitação e dapropagação vermelha emnosso país".— João Goulart aliou-seaos comunistas, com osquais constantemente aeaconselhava e acabou trans-formando-os em assessorespolíticos influentes e res-peitados, com transito livreem seu gabinete de traba-lho — assinalou.

O General Berdinando deCarvalho citou outros indi-cadores de infiltração co-munista:

Observou-se uma amplainfiltração comunista emtodos os setores importantes -da vida nacional, nas insti-tulções políticas e sociais, *como nos Partidos, no Com-gresso, sindicatos, escolas e¦universidades, nas ForçasArmadas, nas indústrias, naimprensa, na adminlstraç&opública, inclusive no própriocorpo de assessores diretosda Presidência da Repúbli-ca.

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Luiz Alberto BahiaA partir de hoje, Luiz Alberto Bahia deixaespontaneamente a Editoria de Opinião doJORNAL DO BRASIL, que exerceu, nesses úl-timos dois anos, com a eficiência e o brilho quelhe são reconhecidos em stta fértil vida de for-nalista profissional e de escritor devotado àinterpretação de temas e questões de nossa

época.Formulador identificado com assuntos so-

ciais, políticos e ecqnômicos, conforme de-monstra o seu livro A Dimensão Injusta, LuisAlberto Bahia tem marcado presença, no paise em instituições universitárias do exterior,pelo conhecimento íntimo de nossa realidade,a par de um interesse sempre renovado peloquadro internacional em suas constantes mu-tações.

Como especialista em Ciência Política, éautor de vários ensaios, para jornais e revis-tas nacionais e estrangeiros. Fellow do Centerfor International Affairs da Universidade deHarward, e membro do Conselho de Curadoresdo Conjunto Universitário Cândido Mendes,do Rio de Janeiro, Luiz Alberto Bahia partia-pou igualmente de mesas-redondas e confe-rências internacionais, na Europa e nos Es-tados Unidos, sobre problemas políticos e seusdesdobramentos econômicos e sociais.

Exatamente o zelo pelo estudo é que oconvoca, a partir de agora, a novos compro-missos. Luiz Alberto Bahia passará próxima-mente um período no exterior, em atividadesacadêmicas que certamente acrescentarão ou-tros títulos ao seu currículo. Mas, para satis-facão do JORNAL DO BRASIL e de setis nume-rosos leitores, continuará vinculado a estaCasa, como um dos nossos principais colabo-radores, analisando em artigos e pequenos en-saios assuntos de relevância no cenário dopais e do mundo.

Uruguai insatisfeito comdemora na execução deacordos chama Embaixador

Brasília — O Embaixador do Uruguai, Sr CarlosManini Rios, viajou às pressas para Montevidéu nofinal da semana, chamado pela Chancelaria de seupaís, a fim de prestar informações sobre o andamen-to dos acordos firmados pelos Presidentes Emes-to Geisel e Juan Maria Bordaberry durante o seuencontro na cidade de Rivera, a 12 de junho passadoCom a convocação do seu Embaixador em Bra-sllla, o Governo uruguaio tenta tornar claro o seudescontentamento com o abandono a que foramrelegados os chamados acordos de Rivera, atravésdos quais o Brasil tentava compensar a série deacertos econômicos feitos nos últimos quatro anoscom o Paraguai e a Bolívia — os dois outros parcei-ros menos desenvolvidos na área da bacia do PrataMOMENTO CERTO

Slntomatlcamsnte, a decl-são da Chancelaria uruguaiacoincide com a próximapartida do Presidente Er-• nesto Geisel, acompanhadode cinco Ministros de Esta-do, para uma visita oficialde dois dias a Assunção,quando o Brasil deverá con-cluir um acordo de coope-ração e amizade com o Pa-ragual, aumentando aindamais o número de documen-tos feitos com o Governoparaguaio nos últimos anos.

O Uruguai reclama a fal-ta de seqüência dos enten-dimentos que foram oficia-lizados nos nove documen-tos técnicos assinados emRivera com base num tia-tado amplo de amizade,cooperação e comércio. Sãoelçs: l.o Protocolo de ex-pansão comercial; 2.° Con-

vênlo sobre transportes ma-ritlmos; 3." Convênio sobretransporte fluvial e la-custre; 4.° Acordo sobre acontenção da Barra do Ar-roio Chui; 5.» Acordo sobreinterconexão elétrica; 6.°Acordo sobre a construçãoda Usina de Palmar; 7."Acordo de Cooperação cien-tifica e técnica; 8.° Acordopara o desenvolvimento datriticultura uruguaia; fl,°Acordo para fixação daBarra do Chui e do limitelateral marítimo.

Existe ainda pendente umcontrato de consultoria téc-nica entre a firma brasilei-ra Hidroservlce e a Hldro-sud uruguaia para o apro-veltamento hidrelétrico doPasso do Centurião, no rioJaguarão.

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Entregar uma obra antes do prazo já équase rotina para a João Fortes Engenharia.

Um bom exemplo disto é o prédio-sede dcMetrô do Rio de Janeiro,na Av. N. Sr.a de Copacabana, 493.

Uma obra com 15 mil m2 de área, cujaentrega estava marcada para o dia 15 dedezembro, sem qualquer acabamento.

Pois a João Fortes entregou a obra nodia 28 de novembro. Prontinha. Com todos osacabamentos, inclusive luminárias, armários, pisose ar refrigerado.

Tudo com aquele cujdado, aquele acabamentoa que os nossos clientes jà se acostumaram.

O que também já é uma rotinapara a João Fortes._JE= João Fortes

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POLÍTICA í governo JORNAL DO BRASIL |j Segunda-feira, l.0/12/75 1.° Caderno"

Cong,Brasilta — O Sentydq funcionou, du-

rante todo o período' legislativo que oCongresso Nacional encerrará na pró-..Ima sexta-feira, como o grande fórumdo debates da Nação e nenhum dosgrandes problemas nacionais deixou' de«er abordado e o tema político tevê pre-domlnancia sobre todos os demais.

Desde os grandes debates sobre ainstitucionalização do pais às discussõessobre temos econômicos — contratos derisco, politica econômica para o Nordes-te, acordo nuclear — passando por as-santos até então proibidos, tomo direitoshumanos e a reforma da Revolução, oSenado este ano teve como saldo posi-tivo o aumento do seu poder de influên-cia na vida nacional.

INFLUÊNCIA

De que forma os debates realizadospor senadores no plenário da Casa cor-reram para alterar a vida nacional?

Em termos concretos, foram poucosos resultados obtidos, tendo que se là-mentar a quase nenhuma iniciativa emmatéria legislativa — já que todas asleis importantes tiveram origem no Exe-cutivo — e alguns episódios de tensãocomo o da absolvição do ex-Senador Wil-son Campos e o do aparte consideradoofensivo às Forças Armadas feito peloSenador Leite Chaves.

Em comparação, porém, com os anosanteriores, ficou evidente que os deba-les serviram para restabelecer um certoprestigio para a classe política, através— principalmente — da repercussão pelaimprensa.

No primeiro semestre, predominaramos temas 'institucionais, abordados prin-cipalmente pelos Senadores Paulo Brios-sard (MDB-RS), Marcos Freire (MDB-PEi, Leite Chaves (MDB-PR), FrancoMontoro (MDB-SP), Orêstes Quércia(MDB-SP), e que tiveram à sua respos-ta, em defesa do Governo e da Revolu-ção, através dos Senadores Jarbas Pas-sarinho (Arena-PA), Eurico Rezende(Axena-ES), Petrônio Portela (Arena-PI), José Sarney (Arena-MA) e LuizViana Filho (Arena-BA).

Como vozes isoladas é Importantecaracterizar a participação da banca-da da Arena alagoana: os SenadoresTeotõnio Vilela e Luiz Cavalcante, pelodesassombro com que defendeu, no pri-meiro semestre, o Senador Wilson Cam-pos, e no segundo semestre os contratosde risco.

Entre esses debates políticos, foramimportantes os travados a partir dodiscurso do.Senador Paulo Brossard so-bre "Os Descaminhos da Revolução",proferido a 19 de março de 1975, o dis-curso do Senador Marcos Freire sobre"O Papel Extramilitar das Forças Ar-madas", e que teve resposta do SenadorPassarinho, no mês de abril.

ressG encerra trabalhos saldoAlém dos importantes .pronuncia-

mentos dos Senadores Paulo Brossard(MDB-RS) e José Llndoso iAr_na-AMi,sobre a reforma do Judiciário, quando ovice-lider arenista preconizou uma jus-tlça mais rápida, mais barata e maisvoltada para o homem brasileiro, foitambém no segundo semestre que o Se-nador Teotónlo Vilela pronunciou doisde seus mais Importantes discursos: oque mostrava o desencanto com o passolento da distensão. discurso dividido emtrês pontos: sonho, realidade e desen-canto; e; o discurso em que falava daexistência de um quarto poder, a amea-çar o Presidente Geisel e sua autorida-de, e pregando a reforma da Revolução.OS TEMAS ECONÔMICOS

No campo dos debates econômicos,nenhum tema ficou de fora: discutiu-setudo, desde um novo modelo económl-co, com uma melhor distribuição derenda, aos projetos de escoamento dominério da Serra des Carajás, no Mara-nhão, e suas alternativas hidrográficasou ferroviárias.

A urgência de uma politica para oNordeste foi também preconizada porquase todos os senadores nordestinos,tanto da Arena quanto do MDB, numasérie iniciada pelos Senadores peruam-bacanos Marcos Freire e Paulo Guerra,que ao lamentar as enchentes do Recifesugeriram uma série de medidas de in-centlvo ao Nordeste, e que teve comoponto principal o discurso do SenadorLuiz Viana Filho, reclamando priorida-des para aquela região.

Nesse fórum de debates em que setransformou o Senado, não podia deixarde haver campo para a grande dlscus-são econômica do ano: a concessão ounão da autorização para à Petrobrás as-slnar contratos de risco para exploraçãode petróleo e a conseqüente discussãosobre se esses contratos representamuma quebra ou não do monopólio esta-tal do produto, durante quase 100 horasde debates.COMISSÕES

Este ano, duas Comissões Especiaisdo Senado ganharam projeção nacional:no primeiro semestre, a do Grupo dosNove que apurou o envolvimento do ex-Senador Wilson Campos (Arena-PE), nochamado Caso Moreno e, no segundo se-m.stre, a CPI do Mobral, cujas conclu-soes somente serão votadas no próximoano.

Com 15 Comissões Permanentes, oSenado desenvolveu em 1975 um traba-lho intenso, e só a Comissão de Consti-tuição e Justiça, presidida pelo Sr Accio-ly Filho (Arena-PR) debateu 331 proje-tos-de-lei. Já as Comissões Mistas — desenadores e deputados — realizaram295 reuniões, das quais 52 foram paraexaminar Emenda* Constitucionais.

Mobral teve CPImais movimentadaEmbora a fase de depoi-

mentos tenha se encerradoantes da data prevista, obri-gando inclusive a desconvo-,cação do Ministro MárioHenrique Simonsen, a CPIdo Mobral -i- que está aguar-dando agora o relatório doSenador José Lindoso paradiscuti-lo — foi certamentea comissão de inquérito maismovimentada durante o anode 1975.

Requerida pela liderançado MDB. que recebeu umsubstancial apoio da banca-da arenista no Senado, aidéia de criação da CPI sur-giu após uma série dc dis-cursos pronunciados pelosSenadores Jarbas Passari-nho e João Calmon, de cri-ticas ao programa de alfa-betização inf anto - j uvenllque seria desenvolvido poraquele organismo.

Durante mais de 70 horasde trabalho, a CPI do Mo-bral ouviu antigos e atuaisdirigentes do órgão, além dopróprio Senador JarbasPassarinho, que defendeu-se como ex-Ministro daEducação dizendo que "seem minha administração, oMobral estava alfabetizan-do crianças, eu passei du-rante todo esse tempo comomarido enganado".

Apesar de não ter iniciadoainda sua fase conclusiva,a CPI parece ter já conse-guldo alcançar alguns deseus objetivos, a começarpela extinção do programade alfabetização de adultos

- que, ao que tudo indica,terminará Tealmente em1980 — conforme estavaprevisto — transferindo-seas verbas atuais para o en-sino regular.

comComissões da Câmara se destacaram

positivoEm janeiro deste ano, entre os 304

deputados que entregaram à secretariada Câmara os diplomas com os quais aJustiça Eleitoral lhes garantia o exerci-cio de um mandato dc quatro anos, 184ali compareciam pela primeira vez, re-prese atando um inédito índice de reno-vação das bancadas parlamentares, supe-rior a 50%. E os numeras foram larga-mente festejados como representativosdc uma saudável mudança de guarda,pois a Oposição passou de 87 para 100 dc-putados, enquanto a Arena ficou com 204dos 223 representantes que tinha.

Decorrido o primeiro período legisla-tivo — oito meses de funcionamento —os resultados apresentados também fo-ram surpreendentes: constituíram-se seteCIPs, as comissões técnicas realizaramcinco simpósios, promoveram 17 mesas-redondas e receberam dezenas de Ml-nlstros de Estado, destacando-se o SrAlisson Paullnelll que esteve na Cama-ra oito vezes. Além disso, os parlamen-tares ultrapassaram todas as estimatl-vas em torno da apresentação de proje-tos de lei, uma vez que atingiram a 1mil 560 proposições, três vezes maisdo que foi constado no primeiro ano daLegislatura passada.OS TRABALHOS

Cem 16 comissões técnicas perma-néntès e cinco especiais, a Câmara ini-ciou suas atividades com um conturbadodebate em torno das constituições dasComissões Parlamentares de Inquérito,principalmente porque nas últimas CIPstinham funcionado em 1968, antes da edi-ção dp Ato Institucional n° 5. No final de1974, entretanto, a Arena e o MDB resol-veram concordar com <uma CPI sobre ostóxicos. O seu relator foi o DeputadoFrancelino Pereira, hoje presidente na-cional da Arena, e seu trabalho e conclu-soes estão perdidos nos arquivos do Con-gresso.— Cabe inevitavelmente aos políticosdemonstrar na prática a exequibilldadedo modelo politico que, de certa forma,foi plantado pela opinião pública nasurnas de novembro do ano passado —observou o lider Leite Vieira, para justl-ficar que não houve neste ano nenhumadificuldade ao Governo provocada pelaOposição.

Com esse poder de moderação politi-ca, o MDB conseguiu apenas a constitui-ção de duas CPls — Multinacionais eSalários — pois as outras três —Proterra, Penitenciária e Menor Abando-nado — foram de iniciativa da Arena.Esse fato ocorreu em face dos dlspositi-vos constitucionais e regimentais, quepermitem o funcionamento simultâneode somente cinco Comissões Parlamenta-res de. Inquérito. Outras, entretanto, po-

derão ser constituídas, desde que sejamaprovadas em plenário, como ocorreu coma- comissão que Investiga as transaçõesimobiliárias do INPS, sugerida pelo are-nista ítalo Contl (PR),

Dessas CPls, vale dizer apenas àsque Investigaram as Multinacionais e aexecução do Proterra, apresentaram suasconclusões finais. As demais deverãoconcluir seus trabalhos no próximo ano.OS SIMPÓSIOS

Com um clima de constante tensão,os debates políticos não foram registra-dos nas Comissões Técnicas como era es-perado. Esses órgãos preferiram convo-car autoridades do Governo e de enti-dades públicas para mesas redondas esimpósios. Desta forma, as Comissões daAmazônia, de Educação, de Transportes,de Saúde e do Vale do São Francisco pro-moveram simpósios, com resultados po-sitivos para os estudos sócio-econômicosque poderão ser feitos nos três anos res-tantes da Legislatura.

Outras comissões, como a de Rela-ções Exteriores, das Comunicações e deMinas e Energia, preferiram realizar pai-néls sobre seus respectivos problemas. Nopainel internacional, por exemplo, a con-ferêncla do General Frltz de AzevedoManso conseguiu lotar os 160 lugares doAuditório Nereu Ramos, numa demons-tração do interesse de parlamentares econvidados, inclusive do Corpo Diploma-tico acreditado em Brasília.

Em um balanço de euforia, a Cama-ra pôde apresentar o seu recorde nos úl-timos 10 anos, na apresentação de pro-jetos de lei, em sua maioria sobre mo-dlflcações à Legislação Social. Dos 1 mile 700 projetos recebidos pefla Mesa, apenas47 são oriundos do Executivo e 22 do Se-nado. O restante é quase em sua totall-dade de autoria dos Deputados — cercade 15 foram elaborados pelas ComissõesTécnicas — e o Deputado FranciscoAmaral (MDB-SP) conseguiu a façanhade apresentar 90 proposições (quase o do-bro do Executivo), tendo tido seis delasaprovadas em plenário e três transfor-madas em lei, dentre as quais as que es-tabelecem normas para as férias dos em-pregados menores — devem sempre coin-cldlr com suas férias escolares — e dis-pensando da freqüência às aulas as estu-dantes gestantes, a partir do oitavo mês.

Embora não seja mais "aquela Ca-mara airosa de outros tempos", confor-me afirma o presidente da Casa, Depu-tado Célio Borja, e apesar de ter perdidouma parcela de sua importância eni com-paração com j os: debates do Senado, oplenário da Câmara dos Deputados pre-senciou este ano, alguns lances que dig-nificaram a atividade parlamentar. .

Arena sentedifícila integração

Brasília — A Arena es-teve absorvida durante oano no trabalho de se refa-zer do impacto causado pe-lo desastre eleitoral de no-vembro de 74, que calouprofundamente na alma doPartido. Se é verdade quea Arena contou, em toda alinha, com o apoio do Pre-sidente Geisel, não é menosverdade que a sua integra-ção com o Governo estálonge de ser concretizada,apesar dos esforços dacúpula partidária.

Enquanto o Sr PetrônioPortela passou todo o finalde sua gestão, em 75, cui-dando da elaboração de umideário que se consubstan-ciou no novo Programa, oatual presidente, DeputadoFrancelino Pereira, desde aposse,' em setembro, dedi-cou-se a tarefa de recomporas fileiras arenistas, golpea-das por divisão interna e aação de um adversário per-sistente e rico em teses »criticas ao Governo.

PRIORIDADE

Tendo como prioridade arecomposição da unidadeinterna; o Sr FrancelinoPereira costuma dizer quea discussão é livre, mas nãopode extrapolar os limitesdo Partido ameaçando mes-mo sua sobrevivência. Estatentativa pode ser medidapelo esforço com que se pro-curou recompor todas asforças, antes marginaliza-das, do mecanismo partida-rio no Diretório Nacional.

Atualmenlte, o maior pro-blema do Partido é a suaidentificação e entrosa-mento com a máquina doGoverno. Apesar da boavontade, por todos procla-mada, dò Presidente da Re-pública e dos Governadores,toda a engrenagem gover-namental permanece alheia,senão hostil à idéia de in-tegração.

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TROPICALCOMliRCIAL I: IMPORTADORA IROPICAL LTDA,

Oposição sóteme hiatoinstitucional

Brasília — O MDB vaiterminar o ano politico de1975 sem receio de perderas eleições previstas para76 e 78. mas temendo pelarealização desses pleitos, oque diria um hiato institu-cional de faturo imprevisi-vel. Isto é o que se nota nasconversas com lideres e di-rigentes emedebistas.

A Oposição não escondesuas apreensões diante doquadro que vê carregado depessimismo. Os responsáveispelo Partido, ao contráriodo que se pode julgar à pri-meira vista, "não estão de-sanimados ou desinteressa-dos, mas sim preocupados".Para o. Deputado UlissesGuimarães, ida vez quese fala em reformas politi-cas, nó Governo ou na Are-na, o objetivo é sempre ode enfraquecer ou esvaziaro MDB.

ATUAÇÃOCom altos e baixos, o

MDB teve o seu melhormomento na abertura daatual Legislatura, quandosurgiu como um verdadeiroPartido, com bancadas ex-pressivas na Câmara, noSenado e nas Assembléias.No Senado, a Oposição co-meçou na ofensiva e aindanão pendeu este lugar, en-quanto na Câmara, talvezpelo tema inicial — denún-elas de violação dos DireitosHumanos — o MDB foiobrigado s abrandar os de-

Na Convenção e antes de-Ia, o Partido quase se esfa-celou com o ressurgimentoda disputa entre autênticose moderados. Utilizou, sedesta vez como pretexto,, onome do ex-Deputado Pràn-cisco Pinto, que seria esco-lhido para a 2a.. vice-presl-dència do MDB. \X

Contornados os problemas. Internos, a Oposição já es-

tá com sua atenção volta-da para as ruas e praçaspúblicas, praticamente émcampanha para prefeitos"' evereadores, além de lembrarnomes para Governo dosEstados e Senado, em 78.

:. Confiando "desoonfiando",o Sr Ulisses Guimarães cop-firma que adota a velha tó-tica de que a melhor defe-sa ainda é o ataque: "sairprimeiro às ruas, e deikàrna opinião pública a lm-pressão de que cabe ao Par-tido acreditar que o pais te-rá eleições e que o MDB te-rá candidatos". i..W..:-. ... - ¦¦;¦ ¦,.¦¦!

V.;-_::,. r,__...ví.>:v--.^.'-"..w~

JORNAL DO BRASll rj Segunds-foira, 1.°/12/75 rj 1.» Caderno

Salvamar tira 109 pessoas das águase 82 crianças desaparecem na praia

No fim de semana do sol, praiae águas frias a 1B graus em todo olitoral, o Salvamar fez 100 salvamen-tos de banhistas nas praias cariocas— em Ramos 33, o maior número —sem que se registrasse nenhum casofatal; Ao todo perderam-se nas praias82 crianças, das quais 42 no Plamen-go. Em Sepetiba, ocorreram 26 casosde queimaduras por águas-vlvas.Ontem, o esquema de emergênciado Detran voltou a funcionar na Bar-ra da Tijuca, onde o transito ficou umpouco moroso apenas depois das 12horas, na Avenida Sernambetiba, de-vido às manobras dos carros que co-meçavam a deixar a praia.

Esquema na BarraO esquema do Detran concentrou-

se mais na Avenida Sernambetiba,transformada até ao meio-dia emmio única, na direção do Recreio dosBandeirantes a fim de facilitar as ma-nobras dos carros que chegavam. Noscruzamentos, guardas orientavam osdesvios de ida e vinda da Rio—Santos.

Na confluência com a AvenidaGláucio Gil — entroncamento princi-pai — dois guardas de trânsito leva-rato alguns minutos para arrancar oposte que Indicava contra-mão, quan-

do, às 12 horas, restaurou-se o regimede mão dupla, Embora a partir dessahora as manobras de automóveis te-nham tornado mais lento o tráfego,não chegou a haver congestiona-mento.

Barra de GuaratibaSem o privilégio de um esquemaespecial de trânsito, o banhista que sedirige à praia da Barra de Guaratibatem duas opções: ou vai de carro,cedo, porque a partir das 10 horas nãoencontra mais vaga, ou enfrenta horae mela de viagem no único ônibus, queparte de Campo Grande. Mesmo as-sim, a freqüência ontem foi Intensa,naquela praia.Reclamam os moradores que aBarra de Guaratiba, apesar de mui-to freqüentada nos domingos de sol,é ainda um local esquecido onde "de

dia falta água, de noite falta luz".Os grupos de banhistas, ontem, le-vavam para a praia seus própriosfarnéis, a maioria procurando chegarbem cedo para disputar a sombra dasamendoeiras. Caminhões, ônibus es-peclais, carros particulares e kombisde aluguel faziam concorrência aoônibus da Unha 807 — Campo Gran-de-Guaratiba — cuja empresa colo-

cou veículos extras mas não conse-gulu Impedir a fatimação de extensafila de oassagclros no ponto inicial,desde as 6 horas da manhã.

O' preço da praiuNa Barra de Guaratiba, quem não

tem carro próprio e prefere não en-frentar o ônibus lotado, tem a alter-nativa das Kombis de aluguel, expio-radas por comerciantes locais e quefazem, a Cr$ 10 por pessoa, o trans-porte entre a praia e Campo Gran-de.

Ambulantes vendem barracas depraia a Cr$ 80, cadeiras a Cr$ 35 eóleo para bronzear a preços que va-riam de Cr$ 1 a Cr$ 5. Nos três res-taurantes e nas três barracas exis-tentes na Barra de Guaratiba, os pre-ços dos refrigerantes — produtos maisvendidos, porque a comida se leva decasa — são um pouco acima dos databela.

Outro tipo de comércio é o prati-cado por grupos hippies que alá acam-pam na sexta-feira e ficam até do-mlngo. Eles vendem tangas feitas deretalhos, que custam entre Cr$ 30 eCr$ 50, almofadões e outros artigos,além de bordar, ao gosto do freguês,suas calças e roupas de banho.

I'jjtà!líí,,-:'*' ~*Hun|i'J'*' 'h{'YmM 'fl* J*l^f^l<a*,,^*'a^^^'*^^Mtt^ttiMÉ"l.TtTtTtyt*tT**tTtttT*««M ..-,V*" ãm\ AíMM •« "**•*•» mj tf • *_ mr**F'

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CIDADE

Quem chegou tarde não achou sombra:'sota7amendoeirÍs deGwaWm

WALITAPresentes honestos.

Escola daPM festeja55 anos

A Escola de Formação deOficiais da Polícia Militarcomemora hoje 55 anos defundação com uma progra-mação que se Inicia às 6 ho-ras com Alvorada Festiva,seguida da formatura doCorpo de Alunos, hastea-mento da Bandeira Nacio-nal e desfile da tropa.

Haverá missa campal, às8h30m, oficiada pelo Capl-tão-Capelão e recepção aosoficiais que integraram aprimeira turma da antigaEscola Profissional, atualEsFO. A entrega de dlplo-mas de honra a personali-dades e instituições que te-nham prestado serviços re-levantes à escola tambémconsta da programação.Como parte dos festejos,serão entregues diplomas eprêmios relativos ao IV Es-tágio Básico Contra" Guerri-lha. As 10 horas, haveráuma demonstração de Ope-rações Heli-Transportada.Competições esportivas e umcoquetel oferecido às auto-ridades marcarão o encer-ramente da primeira partedos festejos.

A> ""¦"¦^^^^^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦-¦^^Searsj ARMÁRIO EMBUTIDOINSTALAÇÃO GRÁTIS!

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CartasdosleitoresUmu explicação

"A notoriedade do JOR-NAL DO BRASIL, como ór-gão de informação, decorreda lisura, respeito e acata-mento & verdade dos fatosveiculados.

Com a maior atenção, le-mos o editorial Poluição d»Pobreza, desse jornal, de 0de outubro corrente, bemccmo o artigo do prof. Zefe-rino Vaz, Reitor da Univer-sidade de Campinas.

Lamentavelmente, o des-conhecimento do processo •a distancia da realidadecontagense, conduziu a umadeformação da certeza, Uu-dindo os leitores desavisa-dos.

Contagem, cidade devocação e filosofia industrl-ais, nunca poderá levantaruma luta contra as cha-mines do progresso. Mas,Jamais abdicará da disputapela preservação da espéciehumana,^ ameaçada de ex-tinção pelas chaminés damorte.

Pode-se dizer, sem medode errar, que o complexosocial se acasala com o in-dustrial. /Vo se decretar acassação do alvará de loca-lização e funcionamento daCia. de Cimento PortlandItaú, através de sadia «atualizada legislação, não ofizemos com passionalidade.

O que esse prestigioso jor-nal desconhece e o prof ,Zeferino Vaz ignora é quegraças a extraordinários re-cursos humanos e materi-ais, Contagem está muito áfrente de milhares demunicipios brasileiros, ln-cluindo um bom número decapitais. Abra-se um paren-tesis para dizer que, nestadata, estamos recebendo avisita do Sr Secretário deBelém do Pará, para se in-teirar do nosso Código Tri-butário.

Desde o inicio desta Ad-mintstração, em 1973, devi-damente acompanhados pe-la SEMA, a partir de suacriação, que procura-se mol-dar uma mentalidade euma sólida legislação con-tra a poluição ambiental.Viagens ao exterior, paraverificação local, dos para-metros aceitáveis; estudossociais e econômicos; unasérie de providências ou-tras, que fazem de Con-tagem, hoje, uma comu-nidade consciente do papela desempenhar no cenárioindustrial do pais, foramtomadas.; A solidificar e materiali-zar esta politica adminis-trativa, voltada para o ho-mem, saibam esse jornal e

magnífico reitor daUniversidade de Campinas,que abrimos, ao progressode Minas e do Brasil, umsofisticado Cen tro Indus-trial, com quarenta e seis(46) indústrias produtivas,todas sem poluição.

O importante é acomodaros interesses sociais e in-dustriais.

Apesar dos conceitos vei-culados, de que o homemdeve crescer, mesmo com osacrifício do próprio ho-mem, não engrossamos suasfileiras.' Podemos assistir, passiva-mente c de palanque, aoidespejar dluturno de 108 to-'neladas de pó, a causar lm-piedosa mortalidade infan-til, advindo de uma obsole-ta indústria de cimento?

i Podemos nos ombrear aoGoverno federal, em umprograma vigoroso e sério,onde se empregavam Cr$ ¦|100 milhões.— o CURA —Comunidade Urbana de Re-jcuperação Acelerada —visando melhorar o status«conômico-social de váriosbairros, quando a populaçãobeneficiada, cerca de 80 mllhabitantes, estão sufocados[pelas criminosas chaminésde uma 1 n dústria? Con-tagem tem SOO fábricas e sóa Itaú polui. Um privilégioodioso e, ainda, encontraquem apoia.

Jamais almej amos o pres-Itigio político nacional. Pèr-jsegúlmos, obstinadamente,a proteção dá saúde e bem-•estar dos contagenses.

Conscientes dè qüe a(maior poluição é da pobre-za, estamos combatendo-a,diariamente, abrindo novasindústrias, sem chaminés[poluidoras; criando infra»'estrutura urbana; dando aopais "modernas leis de usoido solo, tributárias, dê 7[cadastro, fomentando mais[ICM e PPM.

Assim, estamos construin-do tuna nova mentalidade,em consonância com o Bra-sil de hoje. O Brasil' sópoderá lançar as bases deuma renascença industrialse seus filhos nao nascerempoluídos.

Newton Cardoso, PrefeitoMunicipal de Contagem —MG."

ir/As cartas dos leitores

serão publicadas sóquando trouxerem assi-natura, nome completo èlegível e endereço. Todosesses dados serão devida-mente verificados.

JORNAL DO BRASILVlce-Preildente EkíímIIvoi M.Edlton Willw F.ntt.ra

f tfe Nmim.ntt Idl*RI* de Jintfrt, !.• .b deiembra de 1*75

Dlratora-Preildsnlti Cendttie Partira Carneira Direlon larnart' da Certa Campa*Dlrtlori lywal IiIIm

Contas sem PolíticaA Comissão de Finanças do Senado apro*

,vuu por unanimidade a prestação dc contas doGoverno Mediei relativas a 73. Como sc sube,ein torno dessas contas houve debates no Tri-bunal de Contas da União, que sugeriram si*Inações politicas falsas e injustas para todas uspartes citadas. Censurável no caso foi a açãodos que tentaram forjar tramas divisionistas ecometeram o pecado bíblico de escandalizar so-bre tema simples e insuscetível de semelhantetratamento indecoroso.

A Comissão cumpriu seu dever ao censu»rar o propósito que porventura tivesse existidono Tribunal de Contas da União, de avançar osinal em suas atribuições constitucionais. Estepropósito corporifica-se em verbo de quandoem vez, ou melhor, toda vez que um ministro«ai de suas atribuições técnico-contábeis, de ria-tureza processual e adjetiva, para entrar no do*minio da critica substantiva, isto é, para envol»ver o Tribunal em questões de orientação e depolítica, que não lhe cabe julgar. É uma tendên-,cia humana a absorção de poder, que precisa.sempre ser contida em lugar de ser estimulada.Poi o que fez o relator da Comissão do Senadoquando tachou de "incorretas, imprecisas e in-devidas" críticas feitas pelo relator das contasno Tribunal.

Surpreendentemente, o MDB defendeu, naoportunidade da votação das contas, o direitodo Tribunal de Contas à apreciação política. Se-ria esperar-se da Oposição maior zelo na dc-f esa de atribuição que não deve ser dividida pe-lo Congresso com o Tribunal. A apreciação po-

litica de contas, bem como a análise dc resulta-dos e de desempenho do Executivo, deve ficar naárea do Congresso, e quiçá na da Oposição, quan-do esta quer exercitar-se sem recursos a biombos.O Tribunal de Contas deve scr entendido comoórgão auxiliar do Congresso, e este é que tem aresponsabilidade de exarar juízos politicos. Daidecorre a valorização da politica duas vezes:primeiro, porque o julgamento é ostensivamentepolitico e assim é percebido pela opinião públi-ca; segundo, porque não há investidura políticaa um Tribunal. Essa investidura seria anomaliaconstitucional. E o que é mais grave: com a atri-buição político-substantiva, o Tribunal' perderiaem autoridade na apreciação da correção pro-cessual dás contas, que é a essência de sua fun-ção de órgio vinculado ao Legislativo, Poderdespreparado para tal tarefa.

Outra conseqüência seria a de levar gover»nantes a realizar escolhas politicas para exercerinfluência imprópria e incompatível com o ele-vado nível ético de nossos Tribunais de Contas.Uma corte relacionada ao Congresso ficaria ex-posta â politica dos Executivos. E aí, assim, te-ríamos decisões políticas no campo de examepuramente processual. Este exame deve ter omáximo dc isenção politica para que o Congres-so não seja induzido a erros.

Os Tribunais de Conta são órgãos que sesituam corretamente em nossa estrutura de Po»der constitucional. Não «ão um Poder. E enquan-to «e contiverem na posição prescrita, sua auto-ridade só crescerá como órgãos de julgamentosem participarem do Poder Judiciário.

Crianças sem EscolaNo IX Encontro Nacional de Secretários de

Educação, em Porto Alegre, duas declaraçõesaparentemente contraditórias: a diretora doDepartamento de Ensino Fundamental do MEC,profa. Ana Bernardes da Silveira Rocha, pre-viu que o número de crianças com mais de seteanos de idade, e sem escola, poderá chegar, anoque vem, aos 6 milhões; e o secretário-geraldo MEC, Sr Euro Brandão, profetizou o fim doMobral, em 1979, se o indice de analfabestimofor reduzido a 10%.

Como baixar, porém, o número de analfa-betos, e .pôr fim áo Mobral, se as falhas do en»sino fundamental em nosso pais continuam aengrossar as ostes dos iletrados? Das duas pre»visões, a de mais provável realização, não im-porta o prazo, é a da professora, que'repetiu emPorto Alegre dados em quase tudo similares aoslevantados no debate sobre Educação que umaComissão da Câmara dos Deputados promoveurecentemente, com o depoimento, entre outros,do Sr Flexa Ribeiro.

Os números compõem em relação ao ensi-no fundamental brasüeiro, que é — ou deviaser — obrigatório, conforme preceito constitu-cional, um quadro sombrio. A evasão escolar,nos dois primeiros ano¥ do antigo curso prima»rio, chega a quase 50%. Cerca de 40% do pro-fessorado são constituídos de leigos. E, confor»me foi dito no debate da Câmara dos Deputados,.70% das escolas fundamentais do país resumem-se em uma única sala de aula.

Faltam escolas adequadas e em número su-f iciente, faltam professores, qualificados, e sen»te-se igualmente a carência de recursos para,ele-

var o índice de escolaridade. Pela Constituição,o ensino fundamental é atribuição dos Estadose Municípios, sobretudo destes últimos, cabendoao MEC o comando do processo educacional, emtermos de planejamento. Ao MEC estão subor-dinadas diretamente as Universidades, que, noentanto, são autônomas. Esse comando à distan»cia, que também existe em relação ao Mobral,gera contradições e deformações. Em princípio,as normas baixadas para o ensino podem serboas, mas ainda não foram testadas suficiente-mente. A aplicação defeituosa amesquinha acolheita de resultados. Alarga-se o abismo entrea filosofia educacional e as conseqüências prá»ticas.

.A criação do Mobral, para combater o anal»fabetismo da população adulta, foi o reconhe»cimento oficial da falência do ensino de pri-meiras letras. Já que o erro vinha de longe, emprocesso cumulativo, impunha-se o Mobral, masdesde que, paralelamente ao seu surgimento eà sua atuação, o ensino fundamental fosse ime».diatamente fortalecido. Pois, do contrário, esseensino continuaria a fornecer, em números crês-centes, analfabetos ao Mobral.

Segundo o Sr Euro Brandão, a taxa de anal»fabetismo anda em torno de 25% — sinal deque o Mobral conseguiu resultados. Dificil, senão arriscado, será prever, a curto prazo, o fimda campanha de educação de adultos, se o ensi-no fundamental alarga, ano após ano, 'suas bre»chás, distanciando-se do objetivo de universal.»zação das primeiras letras. O caótico ensino'brasileiro deixa a impressão de que nele tudoestá por ser feito* ou, pelo menos, corrigido.

Salário do IntervencionismoA flagrante contradição de raciocínio en»

fr aqueceu decisivamente o depoimento do cor»regedor-geral da Justiça do Trabalho na CPI daCâmara incumbida de estudar a política sala»rial. O Sr Mozart Russomano f az a apologia dointervencionismo estatal no mercado de traba»lho e deplora a impossibilidade de ser adotadano Brasil a prática dos contratos coletivos comonos países desenvolvidos.* O baixo grau do sindicalismo entre nós. éproduto da excessiva presença do Governo emtodos os campos econômicos e sociais. Se o Es-lado não tivesse entrado tão a fundo no processoprodutivo, pelas múltiplas formas de controle e"incentivos, a economia brasileira teria um setorprivado eom maior autonomia de decisão e ca-pacidade de iniciativa. Em conseqüência o mer-cado de trabalho refletiria naturalmente os efei-tos de uma autoconfiança. -O sindicalismo, emlugar da; figura dos pelegos denunciados peloMinistro Mozart Russomano, contaria com umaliderança moldada pelo sentido de mercado.

,çÂ7fraqüe|a-sindical^resulta do paternalis-mo social do Estado intervencionistn. O controledos salários pelb Governo atesta a taxa de par-ticipação insuficiente da iniciativa privada naeconomia. A reversão dessa tendência, plane-jada com sentido político e até eleitoral, comorelembra o ex-presidente do Superior Tribunaldo Trabalho, é que deveria ser proposta à con-sidera ção do Congresso, através da CPI. O ca-minho inverso proporcionaria à iniciativa pri-vada brasileira assumir gradativamente o lugarocupado pelo Estado na economia. O surgknen-to de lideranças.empresariais e sindicais se tor-naria possível.

Na mesma contradição inserem-se outrasafirmativas do corregedor-geral da Justiça doTrabalho, ao fazer a defesa do intervencionis-mo estatal como "forma de retirar a remune-ração do trabalho do alcance da fria e desalma-da lei da oferta é da procura". Infelizmente nãoé verdade que o sistema de oferta e procura re-guie o mercado. Se isso fosse real, a baixa pro-dutividade de certas empresas públicas ficariapor demais evidente. É sabido que o Estado evitaa comparação, quer pelo regime de monopólio,quer pelas vantagens que se reservam para aguen-tar a competição. Quanto à opção pela priori-dade dada ao desenvolvimento, na política sa-larial, é das poucas medidas de estratégia ca-pitalista entre nós. A acumulação de capital, rioentanto, está longe de ser uma vantagem exclu-eiva do setor privado. O Estado, como o maiorempresário no país, beneficia-se igualmente,se não muito mais, já que desfruta de vantagensde isenções fiscais. ¦¦¦'; ":

.Quanto ap:conceito, Vazado em tom acen-tuadamente retórico, de que o liberalismo eco-nômico é um "cadáver que precisa Ser riiorto",é mortalmente contraditório. Pois cadáver já

-pressupõe morte. Se precisa morrer é porqueestá vivo e, portanto, não assusta a ninguém.Sem liberalismo, ou melhor, fora da economiadc mercado, não há possibilidade de liberdadepolítica, nem de Vida sindical, nem de melhoriasalarial. O distributivi&mo que esquece a expe-riência dos países de economia realizada pro-põe a perpetuação da pobreza e sua divisãoequanime por toda' a população. O que pune,em termos econômicos, é o intervencionismo es-tatal.

Ziraldo

MBA - ^c^kb^

J^S^i___^^"_f_ _>*^-2_írN

O Chile de PinochetC. L. Sulzbergerdo Tht New York Times

Antofagasta — Numavisita a Santiago, háquatro anos, o Embai-xador francês Rene St.Leger me disse que oChile se situa "no cora'ção da disputa sino-so-viética?'. Embora St. Le-ger tivesse sido um con-selheiro diplomático doGeneral De Gaulle e tt-vesse grande reputação,na ocasião, pensei queele estava louco. Agora,nâo estou tão seguro.

Em 1971, Salvador Al-lende, liderando umacoalização decidamenteda esquerda, elegeu-sePresidente de seu pais.Os chineses, de acordocom o diplomata francês,jâ eram populares no re-gime cada ves mais es-querdista de Allende, eestavam-se instalando.Foi. nesse ano que o Chi*le reconheceu d China.Os soviéticos, preocupa-dos, retiram seu Embai-xador e o substituírampor um homem, cujamissão era desenvolverlaços econômicos e poli-ticos mais amplos.

ANTICOMUNISMO

Allende, naturalmen-te, desapareceu — umsuicídio em 1973, quan-do o atual Presidente,General Augusto Pino-chet Ugarte, tomou oPoder num golpe san-grento. A nova ditaduraprontamente declarouguerra a todas as formaside marxismo e se pôs aeliminar quaisquer trár.ços da doutrina, queencontrava.

', .'*Durante -.urna longaconversa neste porta doextremo norte e centrodo cobre, Pinochet medisse: "O comunismo de-veser enfrentado por umgoverno autoritário, qüetenha a capacidade deagir decisivamente."Suas várias policias, po-licia secreta, órgãos desegurança, estão ativa-mente destruindo todosàs suspeitos de marxis-mo.

O dogma do regime étotalmente anticomunis-ta. Pinochet chama ocomunismo de "umadoutrina perversa pro-curando destruir as rea-

lizações humanas e im-por um regime matéria-lista". Um dos resultadosfoi o rompimento dos la-ços diplomáticos entre oChile e o mundo comu-nista. Todos os Estadosmarxistas retiraram suasembaixadas — isto é,todos menos as heréticasRomênia e China, a na-ção comunista mais re-volucionário.

Perguntei a Pinochet oque a Rússia (e suaprincipal aliada; latino-americana, Cuba) e Chi-na . estão. pretendendoaqui. Ele disse: "A UniãoSoviética e Cuba estãotentando recuperar sua,posição, fazer do Chilesua base sul-americana,que era sob Allende. Estepais era então o centropara todas as suas ativi-dades em todo o Conti-nente — para guerrilhei-ros, para distribuição defundos e para a remessade armas terroristas paratoda a América do Sul".

Mas, a China é dife-rente. Ela não participoudisto. A China se com-portou bem. O Presiden-te não mencionou a Ro-mênia, que ele clàramen-te considera de poucaimportância na região.Perguntei se, apesar dahostilidade de Moscou,era verdade que o Chileestava negociando secre-tamente a compra detanques soviéticos atra-vés da Bulgária (pormeio de uma organiza-ção dei SÒfia chamadaKintex). Eu disse que al-gunia especulação suge-ria que apenas um, pu-rihádo de tanques estava

, envolvido, mas que ele,JHiiochet,,-, irritado, pe-la relutância americanaem llie fortíéiitjsr armas,desejava provocar rea-ção em Washington,mostrando iqúè [ tinha

, fontes alternativas.PRECONCEITOIDEOLÓGICO

O Presidente negouindignantemente isto."Absolutamente nã o,"disse ele, "Isto é falso.De qualquer maneira, sedesejasse provocar umareação americana, euencomendaria tanquesfranceses ou alemães."

Parecia — de sua atitu-de — que seu preconcei-to ideológico era total,afetando até tais assun-tos pragmáticos como adefesa nacional.

Hesitantemente, eu,então, perguntei se outrorumor era correto, preci-somente, se o Chile esta-va discutindo com Pe-quim um empréstimo de58 milhões de dólares(520 milhões de cruzei-ros) que, como compen-sação, daria à Chinaacesso ao cobre chileno.Para minha surpresa, eleconfirmou isto.

Disseque as discussõescom os chineses tinhamcomeçado durante a erade Allende, mas queprosseguiam agora, apósterem sido suspensas. "Amatéria permanece aber-ta e o empréstimo estáainda pendente", acres-centou ele. Confirmei is-to na conversa com o chi-leno que tem sido o prin-cipal contato com o Em-baixador de Pequim,uma pessoa a quem des-creve como "muito, mui-to paciente."

Muitos chilenos, espe-cialmente a oposição si-lenciosa, duvidam que aChina realize o negócio.Seu argumento é quePequim está brincandocom Pinochet. Outrossustentam que, com umasituação potendalmen-rte revolucionária se de-senvólvendo aqui, a Chi-na não pode se dar aoluxo de sacrificar seuprestígio junto aos guéf-rilheiros e intelectuaischilenos.

Talvez. Contudo, de-vemos lembrar-nos que,em sua furiosa competi-ção com Moscou, Pequimtem sido brutalmente re-alista em muitas queé-toes que pareciam obs-carecidas pelo dogma.Assim ela corteja.a Ale-manha Ocidental e é fd-vorável a uma OTANmais forte.

Um diplomata ocideri-tal observa, tristemente:"Talvez a China acheque há alguma coisa boanum regime qué.-:étão violentamente anti-soviético como o do Ge-neral Pinochet."

JORNAl DO BRASIL D Segunda-feira, ),"/12/75 \__ 1.» Caderno

Rede municipal de ensinoencerra aulas amanhã e aestadual entre dias 3 e 12

Amanhã, todas as 750 escolas da rede municipalde ensino encerrarão o ano letivo, e os alunos doscolégios estaduais —,tantode 1.° como de 2.° graus— cujas aulas acabam entre 3 e 12 de dezembro, te-rao encerramento simbólico dia 7, com solenidade noMonumento dos Pracinhas, no Aterro do FlamengoAs aulas de recuperação este ano na rede muni-eipal irão de 3 a 13 de dezembro, mas no próximoano letivo não serão realizadas durante as férias: aSecretaria Municipal de Educação, Sra TeróinhaSaraiva, é íavorável ao "período de recuperação pa-ralelo, em benefício dos professores e dos própriosestudantes"; por isso já está estudando as normaspara 1976.

Calendário

NACIONAL - 7

Os alunos dos colégios doMunicípio de Petrópolis se-rão os primeiros a entrarem férias — dia 3 — e os dascidades de Três Rios, Cam-pos, Nova Friburgo, Cordel-ro, Cantagalo e Bom Jardimsó no dia 12. Aa aulas derecuperação na rede esta-dual — durante uma aema-na — serão logo após o en-

^cerramento do ano. letivo.O periodo para a conflr-

mação de matrículas na re-de estadual começa hoje, pa-ra os alunos de Ia., 2a. e3a. séries do 2.° grau é es-tudos adicionais. Eles terãoprazo até o dia 6 para com-parecer às escolas onde rea-lizaram a pré-m&tricula econfirmarem as inscriçõespara o próximo ano letivo.

A renovação para os alu-nos de todas as séries do 1.°grau (rede estadual) serárealizada entre 8 e 13 de de-zembrtf; para os de jardinsde infância e classes de ai-fabetização, na semana de15 a 19. O periodo de 15 a 22de dezembro está reservadoaos novos alunos que piei-tearam ingresso na rede of i-ciai, e que foram classifica-dos em função da carência• aproveitamento escolar.Na próxima semana, a Se-cretaria Estadual.de Educa,ção divulgará o resultadodessa classificação.

No dia 10, á SecretariaMunicipal de Educação bai-xará um edital convocan-do toda a população em

Brasil faztratado comParaguai

José Fonseca filhoEnviado eipeciil

Vlssurtpfio — A participa-ção de empresas paraguaiasna exploração de recursosmarítimos em.águas terrl-toriais brasileiras, de açor-do com normas e limitesfixados pelos dois países,será um dos capítulos doTratado de Amizade e Co-operação, a ser assinadoquinta-feira, pelos Presi-dentes Geisei e Stroessner.O escoamento dessa produ-ção será feita para o Para-guai pelos portos de Santose Paranaguá.

O tratado definido porfontes da Embaixada brasi-leira é da Chancelaria pa-raguaia, como o mais am-pio já firmado pelos doispaíses, estabelecerá aindauma série de medidas parao aumento do comércio bi-lateral com algumas carac-teristicas de mercado co-mum: a integração dasvias de transportes e comu-nicação e ampliação do pro-grama de assistência técni-ca e promoção cultural,além de definir a soberaniade algumas ilhas do RioParaguai, na fronteira en-tre os dois paises.IMPORTÂNCIAECONÔMICA

O volume--de comércioentre o Brasil e o Paraguai,que praticamente qulntu-plicou nos últimos trêsanos, deverá receber novos«poderosos Incentivos be-neficlando o desenvolvi-mento econômico paraguaioe a exportação de produtosê bens de capital brasileiros,ultimamente preferido pe-los empresários locais, emdetrimento dos tradicionaisfornecedores como os Esta-dós Unidos, Alemanha eArgentina.

Um Informante da* Em-baixada do Brasil destacouontem que nenhuma dasmedidas propostas no Tra-tado será paternalista, e sede um lado é favorecido odesenvolvimento econômicoparaguaio, há também ò re-tomo garantido dos investi-mentos brasileiros e a emes-oehte colocação de produ-tos industrializados no mer-cado local. A divulgação oíi-ciai da comitiva do Presi-dente Geisei, integrada porseis Ministros de Estado emala os presidentes da Ele-

. trobrás e da Itaipu Bina-cional, Srs Antônio CarlosMagalhães e Costa Cavai-çámte, obteve destaque na,imprensa de Assunção, atéo momento, pouco receptiva,quanto às notícias sobre oencontro dos dois presitíen-tes.

idade escolar obrigatória ede 11. a 17 abrirá as ma-triculas para os alunos no-vos nas escolas de l"? grau.Mas todos os excedentes darede municipal •— de 7 a14 anos — terão vagas ga-rantidas nos estabeleci-mentos particulares de en^sino, através das bolsas deobrigatoriedade escolar, aserem instituídas em 1976.

Por isso, aqueles que nãoforem absorvidos pela re-'de oficial deverão procurar,de 26 a 29 de dezembro, osDistritos de Educação eCultura para serem enca-minhados aos colégios Dar-ticulares. Eles têm a pro-messa da Secretária Tere-sinha Saraiva de que con-seguirão vagas perto desuas residências. .

Os candidatos que com-provadamente foram bene-íiciados em 1975 pelas boi-sas de complementaçãotambém o serão em 1976.Devem procurar os Distri-tos até 16 de fevereiro pa-ra renová-las. Porém, gra-dativamente, essas bolsasserão extintas, pois a Se-cretaria vai custear inte-gralmente os estudos dascrianças de .7 a 14 anos.

Para a Sra Teresinha Sa-raiva, 1975 foi um ano de"preocupações administra-tivas, por isso o de 1976 se-rá todo voltado para ele-var a qualidade de ensiuo,uma de nossas principaismetas".

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Praia do Flamengo 370.Rim os que já vkuamm e sabem dar valor às coisas belas.

Edifício Charles Baudelâire.A gente viaja, viaja, vê o mundo todo e se encanta. Mas quando chega de volta ao

. Wo dá aquele suspiro de reencontro, de felicidade.Pois c esta felicidade que se torna permanente no Edifício Charles Baudelâire,

localizado na Praia do Flamengo n.° 370, diante daquela vista que é, de per si, o cartãopostal do Rio de Janeiro, c que os franceses haviam escolhido para sua antiga

Embaixada.A vista voce namora do alto de duas varandas. E tem ainda um salão c 4 quartos

(1 suite). Mais sala de jantar. Mais copa de verdade e cozinha. E ainda, 2 banheiros c umtoalcte, 2 quartos de empregada, área bem arejada, c 2 vagas de garagem.Como se isso tudo não bastasse, tem também piscina, play-ground suspenso, c um

amplo jardim com palmeiras imperiais diante do edifício.Elcmbrc-se, este c um dos últimos pedaços disponíveis daquela vista que

'qualquer

europeu invejaria. |

Laiiçaineiflo neste fim de semana.Corretores tia MG 500 no local ate às 22 lis.Mais mu grande acontecimento Serwnco.

êmmRenda da A. Latina preocupa Fundação

-—' Se não houver uma redistribuição de rçnda nos paisesda América Latina, será precisoum crescimento-de 9,9% por anono produto Interno bruto paraque no ano 2000 se atinja umarenda per capita de 4 mil dóla-res, que garantiria uma quall-dade de vida minima — decla-raram os professores argentinosCarlos Mallmann e Hugo Scolnik,áa Fundação Bariloche, no pri-meiro dia do Seminário Inter-"nacional sobre Prospectiva eModelos Mundiais.

O Sr Denis Zachary, daSCICON (empresa de consulto-ria subsidiária da Britlsh Petro-leum) expôs, também ontem,sua classificação dos modelosprospectivos, muito criticado pe-los presentes. A tarde, o profes-sor de Stanford, Alex Inkless, fa-lou sobre a estrutura social domundo. A mesa foi presidida pe-lo presidente da UniversidadeCândido Mendes, professor Can-

dido Mendes. A escola tambémpatrocina um seminário que serealiza paralelamente com setesociólogos de diversos paises domundo, participantes do WorldSocial Science Development Co-mitee.

Modelo BarilocheUm esboço do trabalho daFundação Bariloche, que só será

publicado em fevereiro de 1976.foi apresentado pelo seu presi-dente, Carlos Mallmann, e porHugo Solnik, o parceiro deAmilcar Herrera na elaboraçãodo documento, que terá o nomedé Catástrofe e Nova Sociedade.O projeto é uma oposição ao Mo-delo Medows, que diz que em2100 o mundo chegará a umacatástrofe decorrente do esgota-mento dos recursos naturais.

O Modelo Bariloche argu-msnta que "os recursos natu-rais são suficientes. Esta falta égerada por fatores políticos e,

quanto à catástrofe, ela não viráno ano 2100, ela já existe nospaises subdesenvolvidos. A fome,a miséria, a doença, o analfabe-tismo fazem parte do nosso dia-a-dia. Se houvesse uma melhordistribuição de renda, 807 dóla-rès seriam suficientes para dara cada pessoa condições razoa-veis de vida".

O documento propõe 3 milcalorias, 100 gramas de protei-na, 10 metros quadrados de re-sidência com instalações sanltá-rias e educação para pessoasentre 7 e 12 anos.Será apresentado, em julho,à Organização Internacional doTrabalho e consistirá um pro-testo contra os critérios adota-dos na ONU para desenvolvi-

mento. A ONU diz que é neces-sário o crescimento anual de5,2%, sem se importar com ascondições de salubridade, ali-mentacão e educação.

— Estes deveriam ser os

verdadeiros indicadores — dizemMallmann e Scolnik.

O projeto colocará em quês-tão toda a ajuda que vem sen-do prestada pelos paises desen-volvidos aos subdesenvolvidos.Com dados do Banco Mundial,é demonstrado como, através dabalança comercial, os paises de-senvolvidos tiveram em 1970 umsuperávit de 13 bilhões de dó-lares e os subdesenvolvidos umdeticlt .que na América Latinafoi de 3 milhões 757 mil dólares.

A América Latina importou8 bilhões 113 milhões e 200 mildólares dos paises desenvolvi-dos e estes importaram 4 bilhões387 milhões 200 mil dólares dospaises latinos, numa "ajuda"negativa de quase o dobro. Umdos Itens principais do ModeloBariloche é o equilíbrio da Ba-lança Comercial Internacional,admitindo a possibilidade deuma aliança dos países subde-senvolvidos em proteção às ma-térias-primas.

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NOVEMBRO DE 1975

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JORNAL DO BRASIL ? Segunda-feira, í.0/12/75 n 1.° Caderno

Informe JB -.j-v,'

Os maus elementosNuma circular reservada, o Con-

selho Regional de Medicina do Esta-do do Rio de Janeiro diz que "a divul-..gação dc assuntos médicos em repor-tagem tw imprensa leiga vem-se re-vestindo, ultimamente, de cunho sen-sucionalista, com flagrante distorçãoda matéria apresentada e inevitáveisreflexos no exercício da profissão. Amesma tônica se vem observando nonoticiário, qua7ido, sem qualquer com-provação, acolhe-se e divulga-se todac qualquer critica aos serviços viédi-cos. Na verdade, como escreve G. Ro-bim, "ninguém julgaria o médico comtanta severidade se ele não estivessecolocado num plano superior ao co-mum dos homens, se sua carreira nãofosse cotada tão alto e sua profissãonão Implicasse virtudes capitais".

O Conselho Regional de Medicinase vê na contingência de expedir talcircular porque não existe, no Bra-sil, uma lei que puna a noticia falsa,que às vezes é divulgada por profis-sionais que não têm nenhum compro-misso com a verdade. No entanto, nãopode também misturar a imprensa sé-ria com a imprensa sensacionalista,pois hi uma grande diferença entreelas. Nem confundir o médico sériocom aqueles que pedem notinhas nascolunas sociais.

O que o Conselho de Medicina po-deria fazer em defesa da classe mè-dica seria lutar pela instituição do se-guro de competência, pelo qual os pa-cientes se ressarciriam em dinheirose sofressem uma incompetência pro-fissional. E para que não àconteces-' se casos como o do médico que, es-quecendo uma agulha na barriga áocliente, queria ainda cobrar Cr$ 5 milpela operação da retirada do objetoestranho ai funções orgânicas.

Se o Conselho Regional de Medi-cina revelasse menos espirito de cor-po e mais vontade de proteger a cias-se médica, faria como a imprensa sé-ria, que pede uma lei justa para coi-bir os abusos de divulgação. Tantoa imprensa quanto a classe médicaprecisam livrar-se dos seus maus ele-mentos.

Os maiores discursosO Presidente da Câmara dos Oe-

putados, Sr Célio Borja, levantou oque considera os dois maiores pro-nunciamentos já feitos naquela Casalegislativa. Os autores são BernardoPereira Vasconcelos, no Império, eGustavo Capanema, logo após o suici-dio do Presidente Getúlio Vargas.

tlmamente pelo Botafogo, time do seucoração, que Já "não tem equipe nemestádio".

Mas não esquece da emoção dogol que deu a vitória ao clube no cam-peonato de 1910,

Aplicação «Ia leiGrande parte das Prefeituras do

Estado da Bahia não está cumprln-do o preceito legal que determina aaplicação de 20% da renda municipaldo ensino primário.

Essa não aplicação da lei poderálevar a um outro tipo de aplicação le-gal: a intervenção nas Prefeituras quefazem vista grossa ao preceito e dc-pois pedem a assistência do Mobral.

Àulo-suficiênciaO Governador Sinval Guazelli disse,

no encontro dos vereadores arenistascm Porto Alegre, que a grande metado Partido é alcançar a maturidadepolítica do pais.

Indo além, afirmou que não precl-samos Importar qualquer ideologia,"porque temos a sabedoria da almapopular do homem brasileiro".

Eis um pais auto-suficiente.

Sem saídaO Senador Magalhães Pinto cada

vez mais acredita na realização daseleições municipais do ano que vem,pois "todos têm assistido o empenhodo Presidente da República em apoiara Arena e em incentivá-la a ganhar opleito".

O Sr Magalhães Pinto sustentaque qualquer que seja o resultado daseleições municipais significará semdúvida uma vitória para a democra-cia.

E não acredita em outra saida.

TratamentoO Deputado Joaquim Bezerra, daArena, fez um discurso na Assembléia

Legislativa do Piaui, denunciando osauxiliares do Poder Executivo, que"tratam mal e procuram até humi-lhar" os deputados do Partido.

Os dois discursos ainda não fo-ram republicados porque o Sr Gusta-vo Capanema há dois meses faz a re-visão do seu trabalho.

A vitória da ArenaUma pesquisa em poder do Go-

verno revela que as eleições munici-pais do ano que vem deverão ser ven-cidas pela Arena em quantidade, nãoem qualidade.

Nos 4 300 municípios a Arena de-verá vencer em pelo menos 3 mil.

*.-•¦¦•

Em compensação, a Oposição de-verá ganhar o pleito em todas as ci-dades de mais de 100 mil habitan-tes.

A tristeza de MuniMiml Sodré confessa que a sua-

grande mágoa deste ano é o que cha-ma de triste papel desempenhado ul-

O lider do Governo na Câmara,Deputado José Bonifácio, disse que vaientrar em contato com as autoridadesgovernamentais para tratar do mes-mo assunto na esfera federal.

O problema devera ser resolvidodurante o próximo recesso parlamen-tar.

Reunião de bandidosNão se via um só policial ontem

entre a esquina da Rua Barata Ribei-ro com Santa Clara, passando pela La-goa, Túnel Rebouças, elevado do R i oComprido, até atingir a Rua, Francis-co Bicalho.

• ..;:•";". • !

Em compensação, havia um ver-dadelro congresso de banditismo na-quela floresta de viadutos entre o ele-vado do Rio Comprido e a Rua Fran-cisco Bicalho.

O congresso entrou pela madruga-da, com muita animação.

Lance-livreA FIFA marcou uma reunião pa-ra o dia 8 de abril no Rio de Janei-

ro. Do encontro participarão todasas suas oito comissões, que reúnemmais de 40 integrantes. O principalassunto será o Ingresso da China noorganismo.

Pelo menos durante esta semanao Aterro do flamengo ainda perma-necerá às escuras. Encenado o tra-balho de reparo em toda a rede, aslâmpadas serão substituídas e seriocolocados novos postes. A liu de mer-cúrio vai continuar.,

O Almirante Carlos Auto de An-drade, que acaba de receber a quartaestrela, deixa o comando da Esqua-dra. Esta semana assume o cargo de.Diretor-Geral de Pessoal da Marinha.

O Deputado Flávio Marcillo em-barca para a Europa este mès. Pas-sara todo o recesso em Londres.

Um novo superintendente para oBotafogo: Major Paulo Borieti. Assu-me o cargo hoje.

Em abril a delegação femininabrasileira que participará dai .Olim-piadas de Montreal estará concen-trada na Comissão de Esportes daMarinha, na Avenida Brasil. O com-plexo esportivo, com custo na ordemde 30 milhões de cruzeiros, está pra-licamente pronto, faltando apenas asinstalações para atletismo, cujasobras estão na dependência de libe-ração de verba a ser feita pelo Mi-nlstérlo da Educação.

O Embaixador dos Estados Uni-dos na Organização dos Estados Ame-ricanos, Sr William Mallllardi chegaquarta-feira a Brasília. Vem discutircom o Itamarati problemas da refor-ma da carta da Organização. Maistarde segue para Montevidéu, BuenosAires, Caracas e Port of Spaln coma mesma finalidade.,

O Sr Alcino. Teixeira Melo, atualpresidente do INC, que. será extinto,vai assumir a presidência do Conse-lho Nacional de Direito Autoral Nomomento, ele esti em Teeri, partici-pando de um festival de cinema.

Em 1076, d funcionalismo do Es-tado do Rio ganhará seu plano declassificação. O dificil será situar nafutura estrutura algumas funções ecarreiras do antigo Estado da Gua-nabara, como coordenador de náu-tica ou fiscal de jogos.O Senador Petrônio Portela con-clulu as obras em sua chácara deSobradinho. Trouxe até um tipo demármore,do.Piauí e economizou 300mil cruselros nas obras.

Esta semana o Ministro MárioHenrique Simonsen e o Senador Jo-sé Sarnei.gravaram um programa detelevisão em Brasília. Logo após reu-nirtun-se e ficaram horas seguidosdiscutindo temas musicais.

Na sua reunião de quarta-feira oConselho, de Desenvolvimento Econô-mico examina a redação final doprograma de urbanisação das cida-des de porte médio. Seri anunciadoatada este mês mas só em 1916 é queserá implantado.

O Volkswagen verde, placa DJ7149, do Rio de Janeiro, fez horroresontem no centro da Cidade.

O último discurso na Câmara an-tes do recesso, que se iniciará na sex-ta-feira, seri pronunciado pelo Depu-tado Alceu Colares, do MDB do Rio:.:.: -¦¦ vi.^Siil.,,'¦ .-¦

O Senador Daniel Krieger, queacompanhará o Presidente ErnestoGeisel na viagem ao Paraguai, esta-rá no Rio np dia 6 de dezembro, pa-ra uma permanência até às vésperasdo Natal.

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Romeiros naParaíbavivem drama

João Pessoa — Perto de30 mil romeiros, a maioriado interior, participaram dafesta dc N Sra da Penha nápraia do mesmo nome, alOkm desta capital, durantea qual morreu afogado ummenino de 16 anos, 20 pes-soas foram presas em con-f Utos e dezenas por embrla-guez. O afogado é CiceroCarlos dos Santos, moradorna Rua Severino Ramalho,21, e que sofreu crise epl-léptica dentro da água.

N Sra da Penha é a maiorfesta popular da Paraiba,com apresentações de lapl-nha, coco-de-roda e ciran-da, e atrações em mais deuma centena de barracasvendendo pratos de cullná-ria praleira, tlra-gostos ebebidas, além de um par-que de diversões.

Participantes de festa cul-param os excessos de con-trole policial e de fiscais daPrefeitura cobrando "impôs-tos inexistentes" pelos con-flitos ocorridos. O acesso decarros pequenos foi proibi-do à praia e havia constan-tes revistas, pelos guardasde transito, em todos os au-tomóveis.

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Remador é agredido por PMporque estaciona moto noEstádio de Remo da Lagoa

Depoimentos prestados na 14a. Delegacia Poli-ciai, perante o Comissário Jomar Sarkis e o escri-vão Ronaldo Aguiar, incriminam o soldado JoséCarlos Ribeiro da Silva como causador do tumultono Estádio de Remo da Lagoa, cujas conseqüênciaspoderiam ser da maior gravidade, não fosse o san-gue-frio e nível profissional do PM Edson de Oli-veira Vieira, do II Batalhão da Polícia Militar.

O remador Mário Franco assistia ao páreo dou-ble skiff sentado sobre sua motocicleta, junto doalambrado, quando foi advertido pelo soldado Edsonde Oliveira, que atuava no transito ali perto. O sol-dado José Carlos Ribeiro surgiu de repente e co-meçou a discutir com o atleta, para depois agredi-lo.

Briga provocou tumulto só contido com a chegada de um choque da PM

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Secretários de Segurança eTransportes vêem melhoriano policiamento rodoviário

Niterói— Os Secretários de Segurança e deTransportes do Estado, General Osvaldo Dominguese Sr, Josef Barat, provavelmente em companhia doComandante Gerai da Polícia Militar,, Coronel Mil-ton Teixeira Rosa, visitarão hoje às 9h o QuartelCentral do Corpo de Policiamento Rodoviário, paraexaminar um plano de melhoria das. atividades dacorporação.

Estará presente ainda um representante dá Se-cretaria de Saúde, que examinará a possibilidadeda compra de ambulancias-hospitais para serviçopermanente de socorro aos acidentados nas estra-das. Será debatida a criação do Batalhão de Poli-ciamento Rodoviário; que reuniria 1 mil 220 homensdas patrulhas rodoviárias dos antigos Estados daGuanabara e Rio.

des do: que é feito nas cl-dades pelas radiopatrulhas.

O plano busca aindamaior entrosamento com oDNER, que fornecerá via-turas' na* emergências eapoiará as telecomunica-ções.

MISSÃO

O Batalhão de Policia-mento Rodoviário deveráter por missão, além dasatividades atuais das patru-lhas, o policiamento osten-sivo nas rodovias,, nos moi-

Redação emprotfa játem projeto

Brasília — O projeto queestabelece a obrlgatorleda-de das redações nos' vesti-bulares, de autoria do Se-nador Vasconcelos Torres^Arena-RJ), só será votadoem plenário no ano quevem devido à proximidadedo recesso. Ele foi encaml-nhado pela Comissão dè.Justiça, onde obteve pare-cer'favorável, para a Comis-são de Educação do Senado.

Inspirado na tese defen-dida pelo professor AbgarRenault, junto ao ConselhoFederal de Educação, d pro-Jeto reivindica a obrlgato-riedade de um trabalho re-daclonal entre as provasexigidas para acesso aoscurso ssuperioMis, de todasas categorias. Estabelecetambém critérios para aapuração da nota ao exa-minado.

COMO COMEÇOU

Quando soube que nãopodia estacionar naquelelocal, o rapaz concordou deImediato. Ao tentar repeti-damente dar partida na mo-toclcleta, esta não quis fun-cionar e Mário pediu ajudaao soldado. Ambos começa-ram a empurrar a moto, pa-ra ver se pegava, mas o es-forço era dificultado pelapista de areia. Foi ai queapareceu o PM José Carlos,registro n.° 19 mil 485, que,aos berros, afirmou que Má-rio tinha de sair logo dalie que o colega não tinha queficar empurrando motoci-cleta para ele.

O remador retrucou, tam-bém aos gritos. O PM se en-

- fureceu, pediu documentose ameaçou reter a motoci-cleta. Tentou tirar a chavede ignição, mas foi Impedi-do por Mário, que empurrousua mão. O soldado deu-lheum pontapé, jogando-o aochão com a moto. Outrosoldado, Edson de Oliveira,pediu calma ao colega. Má-rio tentava levantar a mo-to e levou duas coronhadasna cabeça.

"Aí o sangue ferveu",disse Mário, Com quase doismetros de altura e fisico deremador, ensangüentado econtido por Edson de OH-velra, partiu para cima deJosé Carlos. Este puxou orevólver e ameaçou atirar,enquanto seu colega, vendoa confusão formada, tirouas balas de sua arma e

resentes honesto

guardou-as no coldre. O ou-tro apontava a arma.

REVOLTA

O tumulto estava forma-do, crianças corriam ame-drontadas, seus pais temen-do que José Carlos atiras-se. Revoltados com a atitu-de do agressor, um grupo

.de dez atletas correu emsocorro de Mário, e JoséCarlos, com a arma na mão,saiu correndo e se trancouno banheiro das mulheres.Já o outro PM, que segura-va Mário; foi confundidocom o agressor e levou vio-lento chute nas costas.

Foi o próprio Mário quemo salvou do massacre, aler-tando que o agressor nãoera ele. Tomaram o revól-ver de Edson, e foi entãoque seu senso profissionalse revelou: a arma estavadescarregada. Mário, alémdos ferimentos, perdeu umrelóglo-cronômetro de Cr$7 mü. O PM Edson de Oli-velra teve o uniforme en-sangüentado, as costas do-endo, sem documentos e CrS650,00 que guardava consi-go.

Com a chegada de umchoque da PM, o soldadoJosé Carlos conseguiu sairdo banheiro e chegar atéa viatura policial, escoltadapor companheiros, que ga-rantiram, na ocasião, queele já estava preso e seriamtomadas medidas severaspara puni-lo.

Semana Nacional do Cavaloinicia em Campos com 345exemplares em exposição

Campos — Com a presença do Secretário deAgricultura do Estado, Sr José Rende Peres — re-presentando ò Governador "Faria Lima — e ao somdos clarins do Regimento Dragões da Independên-cia, foi inaugurada ontem às 16h, nesta cidade, aXI Semana Nacional do Cavalo, a que reuniu atéagora maior número de expositores e de animais(345 exemplares).

O certame se estenderá até 7 de dezembro eé feito no parque de exposições da Fundação Ruralde Campos, recentemente ampliado. Durante a mos-tra haverá demonstrações pela Escola de Equita,-ção do Exército, desfiles pela cidade, torneios depólo, páreos especiais no Jóquei Clube e provas naSociedade Hípica, de CamposRAÇAS

O julgamento dos animaiscomeça amanhã àa 9h etermina quinta-feira, às 14hcom o anúncio dos «sulba-dos. Os troféus proprie-tários dds premiados se-rão entregues sábado, e do-mlngo, no encerramento, osvencedores desfilarão. Con-correm equldeos de exposi-tores dos Estados do Rito deJaneiro, Bahia, Pernambu-co, Rio Grande do Norte,Espirito Santo, Minas Ge-

rais, São Paulo, Rio Gran-,-de do Sul.

;.Entre,as raças que estãoem julgamento se destacama campoltria, . mangalarga,mangalarga - marc h a d o r,crioula, quarter-horse, nor-destina, aslnina, P. S. I. emangalarga-paullsta.

Paralelamente à exposi-çáo eqüina, também no re-cinto da Fundação Rural,realiza-se uma feira agro-industrial, com a partici-pação das maiores fábricase revendedoras de imple-mentos agrícolas.

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JORNAl DO BRASIL Q Segunda-feira, 1.°/12/75, rj . 1.».Caderno- 9

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10 - INTERNACIONAL

IsraeldevolveAbu Rodeis

| Telaviv — Israel cumpriuontem uma nova etapa doacordo com o Egito, comrespeito à retirada progres-slva da península do Sinal,devolvendo os campos pe-troliferos de Abu Rodeis. Háduas semanas, foram entre-gues os de Ras Sudar, si-tuados mais ao Norte. Osdemais territórios serão dc-volvidos ao Egito em feve-retiro.

A entrega se efetuou emuma rápida cerimônia naestação dc Piran, perto docanal de Suez. Os israelen-ses entregaram os últimospoços de petróleo cm ativi-dade no deserto do Sinal atécnicos italianos que assu-miram as instalações emnome do Egito, e na presen-• ça do Comandante das Por- .ças da ONU, General EnsioSlilasvuo, supervisor da re-gião.

O gerente da companhiaisraelense de petróleo, ElishaRoth, disse que Israel dei-xava em Abu Rodeis "umcampo melhor, mais moder-no e em melhores condições"do que quando ocupou aárea em 1967. Desde essadata, os israelenses extrai-ram 30 milhões de tonela-das de petróleo.

Somente hoje devem che-gar a Abu Rodeis os civisegípcios. Todos os Jornaisdo Cairo noticiaram o acon-teclmento e anunciarampara a sua chegada "umagrande manifestação oficiale popular".

Acordo ampliaGoverno libanês

Beirute — A inclusão noGabinete governamental doslideres das facções em lutano Líbano, pela primeira vezadmitida num acordo a quechegaram o Primeiro-Minis-itro Rashld Karame e o Pre-sidente Suleiman Pranjieh,íez surgir no pais novasperspectivas de uma paz es-tável entre cristãos direitis-tas e muçulmanos esquer-distas, há oito me-ses empe-nhados em sangrentos con-ílitos. Para isso, o Gabineteserá reformulado ainda essa¦emana.

Pela primeira vez tambémsurgem, no acordo, propôs-tas concretas de reformaspolíticas reivindicadas pelaesquerda muçulmana. Cons-ta que os cristãos concorda-ram em dar-lhe paridade deassentos no Parlamento. Ainfluência do ex-Premierfrancês Couve de Murvillecomo mediador parece tersido decisiva para que Ka-rame (muçulmano) e Fran-jieh (cristão) chegassem aoacordo, superando suas di-vergèncias, inesperadamen-te.

Couve de Murville estádesde ontem em Damasco,onde se entrevistará com oPresidente Hafez Assad, oMinistro do Exterior HalimKhaddam e o dirigente pa-lestàno Yasser Arafat. Pedi-rá ao Governo sírio que usede sua autoridade sobre asorganizações palestinas se-diadas no Libano para con-vencê-las a se submeteremàs limitações impostas porBeirute para que permane-cam no pais. O lider da fa-lange (direita), Pierre Ge-rnayel, também conferen-ciará esta semana com oGoverno sirio. Contudo, ain-da se verificam combatesentre as facções rivais emvárias partes do pais.

MIR chilenocondenaseus líderes

Santiago — O jornal ElMercúrio publicou ontemuma nota atribuída ao Mo-vimento de Esquerda Re-volucionárla (MIR) em queesse acusa seus máximosdirigentes Andrés . PascalAllende e Nelson Gutierrezde "haverem abandonado aresistência" e condena am-bos à. morte..

Segundo a nota, o "asilode Pascal e Gutierrez ocor-reu em meio a mais umaofensiva repressiva da di-tadura contra os trabalha-dores". Há algumas sema-mas, os chefes extremistasréfugiaram-se.na embaixa-da de Costa Rica e na Nun-ciatura Apostólica. Eramos dois homens mais pro-curados pelos órgãos de se-guranca chilenos desde acaptura de í.uis Corvalan,secretário-geral do Parti-dò Comunista.

. Expulsos do pais.ao cabo..dè 20 dias de cárcare, ospadres italianos ÂngeloRpzzu e Giuseppe Morine- 'du — supostamente vln-cülados ao MIR — lamen-ftaram sua saida do pais"sem ao menos termos odireito de julgamento

"porum tribunal competente.Não queríamos privilégios,apenas nossos direitos!'.,Mais adiante, os sacerdotesafirmam que não foramtorturados,

Pequim criticaURSS enquantoespera Ford

Pequim e Anchorage (Alasca) — Vinte quatrohoras antes da chegada a Pequim do PresidenteGerald Ford, a agência de notícias Nova China dl-vulgou um longo comentário sobre o caráter "ca-duco" da Carta das Nações Unidas, tendo, porém,como alvo principal "a odiosa natureza hegemô-nica" das duas grandes potências, Estados Unidose União Soviética, "particularmente a que se dizsocialista".

Ein Anchorage, o Presidente Ford, antes deprosseguir viagem para Pequim, onde chegará hoje,pronunclou-se contra a expansão soviética na Asla,cm um trecho do discurso a última hora modifica-do. A passagem prevista, que aludia ao compromls-so sino-norte-americano para "manter a paz naÁsia", foi substituída por "nossa mútua oposição auma expansão militar na Asla", posição qualificada •por Ford de "fundamental".

APOIO A PEQUIM

Observadores norte-americanos estão interpre-tando essa mudança de formulação como o desejode deixar expresso o apoio de Washington à poli-tica dc Pequim, fundamentalmente oposta à expan-são militar soviética' na Asla. Ford afirmou ainda,ontem em Anchorage, que os Estados Unidos man-tem seu interesse na Asla, apesar da perda do Viet-nã. "De nenhuma maneira penso que nos encainl-nhamos para aim Isolacionismo", ressaltou o Presi-dente, pois "temos que viver no mundo e não apenasnos Estados Unidos".

O avião presidencial fará uma escala técnicaem Tóquio, onde o Ministro do Exterior do Japão,Kiichi Miyazawa, entregará a Ford, no aeroporto,uma mensagem pessoal do Imperador Hlrohlto. Avisita de Ford à China se realiza quatro anos de-pois da histórica viagem do ex-Presidente Nixon,que derrubou as barreiras que separavam os doispaises.

Está previsto que Ford desembarcará hoje emPequim às 16 horas, (07h GMT). Depois de um bre-ve descanso, o Presidente, sua mulher Betty e suafilha Susan, assim como as principais figuras desua grande comitiva, participarão de um banque-te oferecido pelo Governo chinês. • . .

Tanto Ford como o Secretário de Estado HenryKissinger, que o acompanha, já deixaram claroque não se pode esperar dessa viagem à China ne-nhum "acontecimento diplomático sensacional". Deacordo com o programa, Ford deverá permanecerem Pequim até sexta-feira próxima, viajando de-pois para a Indonésia e as Filipinas, antes de che-gar a Washington via Havaí.

Ford solicitou para ser recebido por Mao Tsé-tung somente na terça ou quarta-feira, quando es-tiver mais descansado e depois, de ter conversadocom o Vlce-Premier Teng Hsiao-ping, o novo "ho-mem forte" da China, de 71 anos de Idade, hoje aprimeira figura ativa do Governo chinês e que ha-via sido expurgado durante a Revolução Cultural.

Teng acumula os cargos de vice-presidente doComitê Central do Partido Comunista, do qual opresidente é Mao, de Vice-Primeiro-Ministro, sendoPrimeiro-Ministro Chu En-lal, atualmente hospita-lizado, e de Chefe do Èstado-Maior das Forças Ar-madas.

De pequena estatura, Teng é considerado umhomem de inteligência excepcional e os dirigentesconversar se declaram "maravilhados

pela densl-politicos ocidentais que com ele tiveram ocasião dedade e a concisão de sua argumentação", registraa agência France Presse. Ford se reunirá com Tengem três sessões de trabalho, nas manhãs de terça,quarta e quinta-feira.

Mesmo sem chegar a nenhum resultado impor-tante e imediato, esta visita de Ford a Pequimreafirmará o interesse que têm os Estados Unidosem manter um diálogo permanente com a China— carta estratégica fundamental no confronto comMoscou — i consolidando assim o caminho abertopor Nixon em 1972.

Ocidentais achamque seca podederrubar Brejnev

Moscou — Os principais chefes politicos daUnião Soviética estão em Moscou, para a realizaçãode dois importantes encontros que podem mudara própria hierarquia do PCUS: a reunião anual doSoviete Supremo e a sessão plenária do ComitêCentral partidário. Se Leonid Brejnev não for con-vocado como "orador principal" dos encontros, di-zem os kremlinólogos que ele fatalmente perderá' sua liderança.

"Geralmente na URSS é a agricultura que pro-voca mudanças políticas". Baseando-se nesse axio-ma, os observadores lembraram que a seca desseano teve conseqüências desastrosas na colheita de

ii cereais. Os' especialistas em assuntos soviéticos'aguardam os resultados das sessões para saber seo Secretárlo-Geral do Partido Comunista (Brej-nev) será culpado, por seus- colegas, pela catástro-fe normalmente atribuída à Natureza.

ALGU|M MAIS JOVEM

Especula-rse também sobre a saida de doiscomponentes do Polltburo. Um deles seria o Pri-melro-Ministro Àlexel Kossiguih, que segundo sediz não está gozando de boa saúde. O outro pode-ria ser Arvid Pelshink, decano do órgão, que aos76 anos seria substituído por alguém mais Jovem.

Pensando em todas as possibilidades, os krem-linólogos também não descartam a hipótese de na-da disso acontecer até o Congresso do Partido Co-ihunistá, marcado para fevereiro de 1976. Atè láprovavelmente outras especulações serão divulga-dás pelos especialistas, em geral jornalistas e di-plomatas ocidentais, principalmente norte-ameri-canos. ¦ •';-. ., '..¦',.

Em Londres, anunciou-se que o rabino supre-mo da Grã-Bretanha, Emmanuel Jakovitz, faráuma visita de seis dias à União Soviética a convitede seu colega russo. Jakovitz estará em várias co-munld&des judias (Odessa, Klev, Vilna,. etc) e de^baterá o problema judeu com as autoridades so-vlétlcas, no momento em que Moscou anuncia umasérie de restrições monetárias — que afetarão prin-clpalmente os judeus.

-0RNAL-^0-1?_AS!_ D Segunda-feira, 1.°/12/75 '"' 1." Oclemo

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«¦BM_M_IVMV._iMF_P_li__b_a->á_»________iAo lado da mulher, Marcelino Camacho fala ao telefone com amigos

TV de Madri transmiteentrevista de Camacho

Madri — Poucas horas depois de tersido libertado, o lider sindical comunistaMacellno Camacho reafirmou, através datelevisão (estatal) espanhola, a "necessl-dade de prosseguir na luta pela elimina-ção do regime franqulsta", defendendoa anistia geral aos presos e exilados po-liticos, o estabelecimento Imediato de umGoverno provisório e a convocação deuma assembléia constituinte.

Do exílio em Paris, Santiago Carrillo,secretário-geral do Partido Comunistadisse ao VExpress que voltará à Espa-nha "em breve". "Retornarei legalmente,se o permitirem", disse Carrillo, admitin-do, entretanto, que recorrerá à ilegall-dade se sua entrada no pais continuar aser proibida.ETAPA HISTÓRICA

Aclamado por cerca de mil pessoasque os aguardavam, Camacho deixou aprisão de Carabanchel na primeira horada madrugada de sábado ao lado de Ni-colas Sartorius (27 anos), Juan MarcosMuniz (34 anos), Eduardo Saborido (35anos), o pintor Carlos Alvarez e o padreFrancisco Garcia Salve. ,

Em seguida, Camacho, Sartorius eMuniz — também dirigentes das chama-ds "comissões operárias", das quais Ca-macho foi organizador — concederamentrevista a uma centena de jornalistase — fato inédito em cerca de 40 anos defranquismo — suas palavras foramtransmitidas pela televisão controladapelo Estado.

Camacho reconheceu como "hlstóri-ca" a atual etapa, política da Espanha"embora a liberdade não tenha ainda sidoalcançada". Reafirmou a necessidade deprosseguir, "como sempre o fizemos, naluta contra os sindicatos verticalistas doEstado". Por sua participação à frentedas "comissões operárias", ligadas aoPartido Comunista, Marcelino Camachofoi condenado a 20 anos de prisão por"associação ilícita e propaganda" no cé-lebre processo 1001 de Burgos, em 1972.Apesar das reduções da pena, chegou acumprir três anos em Carabanchel, sen-do beneficiado pelo indulto decretado porJuan Carlos I a partir de 22 de novembroúltimo.

Repetindo um slogan oposicionistaque já sé popularizou em Madri, Cama-cho considerou o indulto "um insulto",acrescentando que ele não é reflexo da"magnanimidade real e sim, da fragill-dade e decadência do regime ante aspressões internacionais contra o fran-quismo".

Afirmou, ainda, que retornará às co-missões operárias — que obtiveram con-siderável progresso nas últimas eleiçõessindicais que se realizaram na Espanha— para "lutar pela anistia, eleições esindicatos livres e a completa democra-tlzação da Espanha". Quanto à atitudea ser tomada com relação ao Rei, decla-rou que só o aceitará "se a monarquia

Governo francêsacusa Oposição desubversão militar

Paris — Por ordem judicial, foramdetidos ontem à noite 12 recrutas doExército Francês, acusados de "partici-'pação ativa em comitês de soldados",organizações de tipo sindical considera-das ilegais, e, em conscquênola, de te-rem cooperado em uma ação que visaa solapar ò moral das Forças Armadas.

O Premier Jacques Chirác afirmou,na Assembléia Nacional, qué o PartidoSocialista Francês está realizando "atltvldades de subversão no selo das For-ças Armadas. Em resposta, o lider so-ciallstá François Mitterand, que acabade regressar de uma viagem aos Esta-dos Unidos, qualificou a atitude do Go-verno de "vil e suja provocação".

Mitterand argumentou que os "co-mitês de Soldados" estão permitidos porlei e que "os socialistas sao patriotas ereconhecem a necessidade de defesa dopais e da disciplina militar", .acrescen-tando que se reina um mal-estar nascasernas o responsável por isso é o Go-verno. O Journal du Dimanche escre- /veu ontem que "existe lima sistemáticaação subversiva que tem por objetivo adestruição das Forças Armadas".

for reafirmada, em plebiscito; pela maio-ria do povo".

Nicolas Sartorius lembrou, também,que enquanto se anunciava os benefíciosdo Indulto, cerca de 30 pessoas ingres-saram em Carabanchel acusadas de sub-versão.

Em sua entrevista em Paris, Santia-go Carrillo também admitiu que seu paischegara "à maturidade para enfrentar atransição histórica para a democracia",reafirmando os princípios e objetivos daaliança entre a Junta e a Plataforma deConvergência Democrática — frentesamplas de oposição a Franco abrangen-do cerca de 30 Partidos clandestinos, re-presentando socialistas, comunistas, de-mocrata-cristãos, a Opus-Dei e outros."Estou certo de que o Exército aca-tara a vontade da maioria do povo", dis-se ainda Carrillo, acrescentando "qus opovo e os militares de esquerda não acai-tam um Governo militar". Sobre a pos-slbllidade de "um contágio português noprocessoque agora se abre na Espanha",o secretário do PC ressaltou que "ao con-trário do PCP, o PCE respeita e censí-d-ra imprescindível à democracia a rea-llzação de eleições livres".

Ainda em Paris, foi publicado peloLe Point, declaração do ex-EmbaixadorFraga Iribarrie, da "oposição permitida"

,e sério candidato ao posto de Primeiro-Ministro, em substituição à Árias Na-varro. Iribarne advogou a "volta à lega-*lidade dos Partidos politicos proibidospor Franco, exceto o Partido Comunista"cuja participação, segundo ele, só poderáser admitida "dentro de uns dois anos".

O "NAO" DA FALANGEEm Ávila, falando perante oficiais da

Reserva, o lider falanglsta José AntônioGirõn, advertiu que "se a evolução pro-posta pelo Rei significar um aprimora-mento da Constituição e das conquistassociais". Juan Carlos poderá contar com

apoio da Falange."Mas, se mudanças significarem um

pacto de aproximação com os comunistas,as forças ocultas internacionais e o sepa-ratismo que derrotamos na Guerra Civil",afirmou Glrón, "a resposta é não, milvezes não".

A Falange é considerada a espinhadorsal do Movimento, Partido único daEspanha; e incorpora a Associação dosEx-Combatentes da Guerra Civil, demeio milhão de pessoas, dirigidos porGirón.

A AFP afirmou ontem que a "des-franquização" da Espanha conta com oapoio decisivo da França, da AlemanhaOcidental e de Henry Kissinger, além doMercado Comum Europeu, que condlcio-nou o ingresso da Espanha neste orga-nismo "à completa democratização dopais". Os Chefes de Estado do MCE sereunirão esta semana em Roma paradiscutir a "transição espanhola".

Democracia cristãproclama defesada liberdade

Ro7)ia — Ao término da conferen-cia da União Mundial Democrata Cristã,a qual assistiram 200 delegados de 45países, os representantes latino-america-nos obtiveram, pelo menos teoricamente,uma vitória sobre seus colegas mais con-servadores da Europa: a partir de agora,os PDCs espalhados, pelo mundo serãoagremiações políticas "populares',* e "de-fensoras dà liberdade".

Entretanto, em' poucos itens chega-ram a um acordo as duas facções queameaçam fracionar a DC em direita e.esquerda, essa última basicamente for-mada por democratas cristãos latino-,americanos e que tem o apoio, do PDCespanhol.

Por exemplo, apesar de ser muitousado por todos os presentes, ninguémconseguiu definir o termo "politica cris-tã". Entretanto,, um politico espanholdisse o qué não é: segundo ele, uma po-litica; cristã não é um programa de apoioa regimes totalitários, seja de esquer-da ou direita. Ao fim dos trabalhos, ochefe mundial da DC, Marland Rumor,disse esperar uma mudança no selo domovimento; que se torne uma "verda-deira alternativa contra comunismo ecapitalismo".

Portugal desmenteprisão de civis deextrema-esquerda

Lisboa — O Estado-Maiordas Forças Armadas dePortugal desmentiu oficial-mente noticias de que diri-gentes de partidos da ex-trema esquerda estão sendopresos, conforme anunciadopela Rádio Nacional, masdestacou que a policia tempoderes ilimitados para in-vadlr casas onde se suspcl-te haver depósitos clandes-tlnos de armas.

A busca de armas em po-der de' milícias civis até omomento parece não terobtido nenhum resultado.Grande quantidade de ar-mamento foi entregue a oi-vis por altos oficiais dorecém-dissolvldo ComandoOperacional do Continentee di Policia Militar • umcomunicado oficial declara:"Alguns dos operativos ti-veram êxito".ESTADO DE SÍTIO

Algumas das medidas doestado de sitio imposto naregião de Lisboa foram sus-pensos. Desde ontem já po-dem circular jornais na ci-dade e realizarem-se com-petições esportivas. O toquede recolher das 24h às 5h,no entanto, permanece.

Costa Gomes falou nova-mente na televisão assegu-rando que as Forças Arma-

dns saíram "fortalecidas darecente crise", depois da"anulação de algumas II-guius, cujo idealismo revo-luclonárlo não se casavacom as realidades geográfi-cas, históricas c populares,nem com as premissas parauma revolução socialista emliberdade".

O Jornal de Noticias re-velou que o Major EuricoCorvacho está preso desdesexta-feira, acrescentandoque entre os 69 militaresdetidos estão o Tenente-Co-ronel Arnão Metelo, Minis-tro do Interior do quartoGoverno e Vice-Premicr doquinto, o Major José EmílioSilva, ex-Ministro da Edu-cação, e dois oficiais doCopcon, Tenente - CoronelArtur Fernandes Batista eMajor Manuel Barrão daCunha,

Numa reunião que duroutoda a noite de sábado, oschefes militares portugue-ses concentraram as dis-cussõòs nos partidos politi-cos. principalmente no fu-tuio do Partido Comunistae seus aliados.

Segundo um dos oficiaisque participou da reunião,"ou o PCP cumpre as regrasdo jogo democrático, ou oaceitaremos somente naoposição".

MPLA conseguedeter avançode mercenários

Luanda, Lisboa, Jobannes-burg. Moscou, Nova Iorque

O Movimento Popularde Libertação de Angoladeteve o avanço da colunade mercenários, que cami-nhavam do Sul em direçãoa Luanda a cerca de 500km da Capital.

No fim de semana, a si-tuação incllnou-se a favor,do MPLA, que rompeu ocerco .da Frente Nacional eda União Nacional em re-dor de Luanda: As noticiasde vitórias do Movimento

chegadas em Johannes-burg — parecem confir-mar-se ante o silêncio dosoutros dois grupos.SAVIMBI

Em entrevista ao Sun-day Tribune, o líder daUNITA, Jonas Savimbi,destacou que o MPLA nãoconseguirá o Poder em An-gola "pela força dos votoslivres, mas sim com as ar-mas soviéticas", acrescen-tando: "Não importa quemganhe a guerra, a perde-dora será Angola".

Savimbi classificou Ag-s-tinho Neto, Piesidente doMPLA, de "prisioneiro derussos e cubanos", e afir-mou que existem em An-gola centenas de tanques eMlgs soviéticos, além deconselheiros militares rus-sos e combatentes cuba-nes.

A agência soviética Tass,por sua vez, informou queos Estados Unidos e outrospaises da OTAN fornecemarmas à FNLA ' e UNITA,revelando que o MPLAapreendeu fuzis antitan-quês, lançadores de grana-das. fuzis sem retrocesso eprojéteis de morteiros, alémde artilharia de fabricaçãobelga e britânica — dostrês tipos usados pelas for-ças da Aliança Atlântica.

Nos Estados Unidos, ana-listas militares acreditamque a União Soviética in-teressa-se profundamentepor Angola porque desejaincorporar ao serviço desua frota Luanda, que se-ria o primeiro porto abertoa Moscou no Atlântico Sul.

Lisboa rechaça uniãode Timor à Indonésia

Lisboa — O Governo por-tuguês rechaçou a decisãode quatro partidos politicosde Timor de anexar o terri-tório à Indonésia; em res-posta à declaração unilate-ral de independência daFretilin, e afirmou que ain-da se considera com direito,a "administrar a zona emquestão"."Portugal só pode repu-diar e condenar decidida-mente qualquer intervençãomilitar em Timor. Chama aatenção sobre as consequèn-cias graves que Isto poderáter, ao violar o direito dopovo timorense à livre auto-determinação, e sobre a

Japonesesinterrompema greve

Tóquio — A greve maislonga da História do Japão(seis dias) deve terminarhoje para recomeçar nopróximo dia 15 de dezem-bro, caso até lá o Governonão envie um projeto d.lei ao Legislativo permltin-do a todos os funcionáriospúblicos o direito à greve,exatamente o motivo daparalisação. Em Sindai, No-roeste do pais, sete pessoassaíram feridas durante cho.quês entre grevistas e tra-balhadores que se recusa-ram a aderir ao movimen-to.

Apenas 200 trens estãofuncionando normalmente,

i em lugar dos 18 416 de sem-pre e cerca de - 23 milhõesde usuários dos trens foramprejudicados com o con-gestionamento de transitoprovocado pelo movimentode paralisação. ....

ameaça que isto representapara a paz e segurança in-ternacional" — ressalta de-claração oficial.

Portugal destacou, ainda,que apelará aos órgãos in-ternacionals "para a prote-ção da vida e dos direitos dopovo de Timor", acrescen-tando: "Como potência ad-ministradora, Portugal hãopode aceitar nenhuma de-claração de independênciaou de anexação a um tercei-ro Estado que não respeiteo principio fundamental dadescolonização portuguesa,principio este que é a auto-determinação das popula-ções interessadas."

Finlândia játem Governode emergência

Helsinqui — Os cincomaiores partldps da Fin-landla atenderam à sollcl-tação do. Presidente UrhoKekkonen e formaram um"gabinete de emergêncianacional", cuja missãoprincipal será evitar oagravamento da situaçãotrabalhista, deter a infla-ção e equilibrar a balançade pagamentos. Depois dechico .anos, o Partido Co-munlsta voltou a Integraro Governo. -

Além;do PC, que detémo importante Ministério doTrabalho ¦—; ? agora chefia-do por Paavó Altio — es-tão representados na coali-zão o Partido Social Demo-

,çrata (maioria), o PartidoPopular Sueco,' o. Liberal eo Partido Social Centrista,do novo Premier MartiMleitumen, de 68 anos. Ocx-Priinelro-Mtolstro Kale-vi Sorsa é agora Chanceler.

10 - INTERNACIONAL¦ S«Cliohô JORNAl DO BRASIL Q Segunda-feira, l.°/12'/75 Q 1.° Caderno

Forças da ONU ficam mais seis meses no Golan. • Nações Unidas e Jcnisit-. lém — O Conselho de Segu-i rança da ONU decidiu, por(. unanimidade, prorrogar porseis meses (até 30 de maio» de 1976) o mandato das1 forças internacionais da or-> ganização no Oolan e prós-'* seguir, entretanto, a partir1 de 12 de janeiro, o debate' sobre a situação no Oriente' Médio, Inclusive o caso pa-' lestlno.< A decisão íoi tomada com. base num projeto de reso-lução proposto por quatropaises não alinhados, mem-

bros do Conselho: Camarão,¦ Guiana, Mauritânia e Tan-' zanla. O que esse projeto' pedia, fundamentalmente,[ era o fim do impasse sobre" a presença das tropas da[ONU no Oolan, uma vez. que o mandato terminava., ontem, à meia-noite. Uma„ proposta anterior exigia que. o Conselho consultasse a. Siria e a Organização deLibertação da Palestina

. (OLP) antes de tomar qual-quer decisão sobre o man-dato de suas tropas.

ACUSAÇÕES

Um comunicado ontemdistribuído pelo Governo de

.Jerusalém condenava a SI-ria por estar utilizando a

.renovação do mandato das- tropas da ONU com fins' políticos. "A Siria — dizia o-comunicado — está fazendouma guerra de nervos e não'há nenhuma razão para'que lhe façamos-o jogo." Econcluía que Israel "temtodos os meios ao seu ai-cance para. deter qualquer' acontecimento negativo que

[suceda após a retirada dos'capacetes azuis do Golan".

IsraeldevolveAbu Rodeis

. Telaviv — Israel cumpriu.ontem uma nova etapa do.acordo com o Egito, comrespeito à retirada progres-•siva da península do Sinai,devolvendo os campos pe-troliferos de Abu Rodeis. Háduas semanas, foram entre,-gues os dè Ras Sudar, si-•tua dos mais ao Norte. Osdemais territórios serão de-volvidos ao Egito em feve-reiro.

¦ O gerente da companhiaisraelense de petróleo, EllshaRoth, disse que Israel dei-xava em Abu Rodeis "umcampo melhor, mais moder-no e em melhores condições"do que quando ocupou àárea em 1967. Desde essadata, os israelenses extrai-ram 30 milhões de tonela-das de petróleo.

Acordo ampliaGoverno libanês

Beirute — A inclusão noGabinete governamental doslideres das facções em lutano Libano, pela primeira vezadmitida num acordo a quechegaram o Prlmeiro-Minis-tro Rashid Karame e o Pre.sidente Suleiman Franjieh,fez surgir no pais novasperspectivas de uma paz es-tável entre cristãos direitis-tas e muçulmanos esquer-distas, há oito meses empe-nhados em sangrentos con-flitos. Para isso, o Gabineteserá reformulado ainda essasemana.

Pela primeira vez tambémsurgem, no acordo, propôs-tas concretas de reformaspolíticas reivindicadas pelaesquerda muçulmana. Cons-ta que os cristãos concorda-ram em dar-lhe paridade deassentos no Parlamento. Ainfluência do' ex-Premierfrancês Couve de Murvlllecomo mediador parece tersido decisiva para que Ka-rame (muçulmano) e Fran-jleh (cristão) chegassem aoacordo, superando suas di-vergências, inesperadameri-te.

MIR chilenocondenaseus lideres

- Santiago -^0 jornal El/ Mercúrio publicou ontem

uma nota atribuída ao Mo-vimento de'Esquerda Re-volucionárla (MIR) em queesse acusa seus máximosdirigentes Ándrés PascalAllende e Nelson Gutierrezde "haverem abandonado aresistência" e condena am-bos à morte.' -

Segundo a nota, o "asilode Pascal e Gutierrez ocor-reu em meio a mais' umaofensiva repressiva, da dl-tadura cont^òs trabalha-dores". Há ^gumas sema-nas, os chefes extremistasrefugiaram-se na embaixa-

, da de Costa Rica e na Nun-clatura- Apostólica.

Pequim criticaURSS enquantoespera Ford

Pequim e Anchorage (Alasca) — Vinte quatrohoras antes da chegada a Pequim do PresidenteGerald Ford, a agência de noticias Nova China di-vulgou um longo comentário sobre o caráter "ca-düco" da Carta das Nações Unidas, tendo, porémcomo alvo principal "a odiosa natureza hegemô-nica das duas grandes, potências, Estados Unidose União Soviética, "particularmente a que se dizsocialista".

Em Anchorage, o Presidente Ford, antes deprosseguir viagem para Pequim, onde chegará hoje,pronunciou-se contra a expansão soviética na Ásia,em um trecho do discurso a última hora modifica-do. A passagem prevista, que aludia ao compromls-so slno-norte-amerlcano para "manter a paz na-Ásia", foi substituída por "nossa mútua oposição auma expansão militar na Asla", posição qualificadapor Ford de "fundamental".

APOIO Á PEQUIM '

Observadores norte-americanos estão interpre-tando essa mudança de formulação como o desejode deixar expresso o apoio de Washington à poli-tica de Pequim, fundamentalmente oposta á expan-são militar soviética na Asla. Ford afirmou ainda,ontem em Anchorage, que os Estados Unidos man-tem seu interesse, na Ásia, apesar da perda do Viet-nã. "De nenhuma maneira penso que nos encami-nhamos para um Isolacionismo", ressaltou o Presi-dente, pois "temos que viver no mundo e não apenasnos Estados Unidos"..O avião presidencial fará uma escala técnicaem Tóquio, onde o Ministro do Exterior do Japão,Kiichl Mlyazawa, entregará a Ford, no aeroporto,

uma mensagem pessoal do Imperador Hirohito. Avisita de Ford à China se realiza quatro anos de-pois da histórica viagem do ex-Presidente Nixon,que derrubou as barreiras que separavam os dois

.países.Está previsto que Ford desembarcará hoje em

Pequim às 16 horas, (07h GMT). Depois de um bre-ve descanso*, o Presidente, sua mulher Betty e suafilha Susan, assim como as principais figuras desua grande comitiva, participarão de um banque-te oferecido pelo Governo chinês.

Tanto Ford como o Secretário de Estado HenryKissinger, que o acompanha, já deixaram claroque não se pode esperar dessa viagem & China ne-nhum "acontecimento diplomático sensacional". Deacordo com o programa, Ford deverá' permanecerem Pequim até sexta-feira próxima, viajando de-pois para a Indonésia e as Filipinas, antes de che-gar a Washington via Havaí.

Ford solicitou para ser recebido por Mao Tsé-tung somente na terça ou quarta-feira, quando es-tiver mais descansado e depois de ter conversadocom o ytcerPremier Teng Hsiao-plng, o novo "ho-mem forte".da China, de 71 anos de idade, hoje aprimeira figura ativa do Governo chinês e que ha-via sido expurgado durante a Revolução Cultural.

Teng acumula os cargos de vice-presidente doComitê Central do Partido Comunista, do qual opresidente é Mao, de Vice-Prlmelro-Minlstro, sendoPrimeiro-Ministro Chu En-lai, atualmente hospita-lizado, e de Chefe do Estado-Maior das Forças Ar-madas. .-,-.

De pequena estatura, Teng é coiisiderado umhomem 'de inteligência excepcional e os dirigentespolíticos ocidentais que com ele tiveram ocasião deconversar se declaram "maravilhados

pela densi-dade e a concisão de sua argumentação", registraa agência France Presse. Ford se reunirá com Tengem três sessões de trabalho, nas manhãs de terça,quarta e quinta-feira.

Mesmo sem chegar a nenhum resultado impor-tante e imediato, esta visita de Ford a Pequimreafirmará o interesse que têm os Estados Unidosem manter um diálogo permanente com a China— carta estratégica fundamental no confronto comMoscou -y- consolidando assim o caminho abertopor Nixon em 1972.

Ocidentais achamque seca podederrubar Brejnev

Moscou — Os principais chefes políticos daUnião Soviética estão em Moscou para a realizaçãode dois importantes encontros que podem mudara própria hierarquia do PCUS: a reunião anual doSoviete Supremo e a sessão plenária do ComitêCentral partidário..Se Leonid Brejnev,não for con-vocadò como "orador principal" dos encontros, di-zem os kremlinólogos que ele fatalmente perderásua liderança.

"Geralmente na URSS é a agricultura que pro-voca mudanças políticas". Baseando-se nesse axlo-ma, os observadores lembraram que a seca desseano teve conseqüências desastrosas ha colheita decereais. Os especialistas em assuntos soviéticosaguardam os resultados, das sessões para saber seo Secretário-Geral do Partido Comunista (Brej-nev) será culpado, por'seus colegas, pela catástro-fe normalmente atribuída à Natureza.

ALGUÉM MAIS JOVEM

;i.Èspecula-se também sobre a saida de doiscomponentes do Polltbyro. Um deles seria o.Pri-melro-Mlnlstrp Alexel Kossiguln, que segundo sediz hão está gozando de boa saúde. O outro pode-ria ser Arvid Pelshlnk, decano do órgão, quef aos76 anos seria substituído por alguém mais jovem.

Pensando em todas as possibilidades, os krem-llnólogos também não descartam a hipótese de na-da disso acontecer até o Congresso do Partido Co-munista, marcado para fevereiro de 1976. Ate láprovavelmente outras especulações serão divulga-das. pelos especialistas, em. geral Jornalistas e di-plomatas ocidentais, principalmente norte-ameri-

¦ canos.,,-« Em Londres, anunolou-se que o rabino supre-

mo da Grã-Bretanha, Emmanuel Jakóvltz, faráuma visita de seis dias à União Soviética a convitedé seu colega russo. Jakóvltz estará em várias co-munltíades júdtas> (Òdessa, Klev, Vilna, etc) e, de-baterá o problema Judeu com as autoridades so-vlétlcas, no momento em qué Moscou anuncia umasérie de restrições monetárias — que afetarão prin-cipalmente os judeus.

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Ao lado da mulher, Marcelino Camacho fala ao telefone com amigos

TV de Madri transmiteentrevista de Camacho

Madri — Poucas horas depois de tersido libertado, o lider sindical comunistaMacelino Camacho reafirmou, através datelevisão (estatal) espanhola, a "necessi-dade de prosseguir na luta pela elimina-ção do regime franquista", defendendoa anistia geral aos presos e exilados po-liticos, o estabelecimento Imediato de umGoverno provisório e a convocação deuma assembléia constituinte. -

Do exílio em Paris, Santiago Carrlllo,secretário-geral do Partido Comunistadisse ao L'Express que voltará à Espa-nha "em breve". "Retornarei legalmente,se o permitirem", disse Carrillo, admltin-do, entretanto, que recorrerá à ilegali-dade se sua entrada no pais continuar aser proibida.ETAPA HISTÓRICA

Aclamado por cerca de mil pessoas.que os aguardavam, Camacho deixou aprisão de Oarabanchel na primeira horada madrugada de sábado ao lado de Ni- .colas Sartorius (2T anos), Juan MarcosMuniz (34 anos), Eduardo Saborido (35anos), o pintor Carlos Alvarez e o padreFrancisco Garcia Salve.

Em seguida, Camacho, Sartorius eMuniz — também dirigentes das chama-ds "comissões operárias", das quais Ca-macho foi organizador — concederamentrevista a uma centena de jornalistase — fato inédito em cerca de 40 anos defranquismo — suas palavras foramtransmitidas pela televisão controladapelo Estado.

Camacho reconheceu como "históri-ca" a atual etapa politica da Espanha"embora a liberdade não tenha ainda sidoalcançada". Reafirmou a necessidade deprosseguir, "como sempre o fizemos, naluta contra os sindicatos vertlcalistas doEstado". Por sua participação á frentedás "comissões operárias", ligadas aoPartido Comunista, Marcelino Camachofoi condenado a 20 anos de prisão por"associação Ilícita e propaganda" no cé-lebre processo 1001 de Burgos, em 1972.Apesar das reduções da pena, chegou acumprir três anos em Oarabanchel, sen-do beneficiado pelo indulto decretado porJuan Carlos I a partir de 22 de novembroúltimo.

Repetindo um slogan oposicionistaque já se popularizou em Madri, Cama-cho considerou o indulto "um insulto",acrescentando que ele não é reflexo da"magnanimidade real e sim, da íragili-dade é "decadência do regime ante aspressões internacionais contra o fran-qui3mo".

( Afirmou, ainda, que retornará às co-missões operárias — que, obtiveram con-slderável progresso nas^últimas eleiçõessindicais que se realizaram na Espanha— para "lutar pela anistia, eleições esindicatos livres e a completa democra-tlzação da Espanha". Quanto à atitude ,a ser tomada com relação ao Rei, decla-rou que só o aceitará "se a monarquia

Governo francêsacusa Oposição desubversão militar

Paris — Por ordem Judicial, foramdetidos ontem à noite 12 recrutas doExército Francês, acusados de "partici-pação ativa em comitês de soldados",organizações de tipo sindical considera-das ilegais, e, em conseqüência, de te-rem cooperado em uma ação que visaa solapar o moral das Forças Armadas.

O Premier Jacques Chlrac afirmou,na Assembléia Nacional, que o PartidoSocialista Francês .está realizando "ati-vidadès de subversão no seio das1 For-ças Armadas. Em resposta, o lider so-clallsta Françols Mltterand, que acabade regressar de unia viagem aos Esta-dos Unidos, qualificou a atitude do Go-verno de "vil é suja provocação".

Mltterand argumentou que os "co-mltês de soldados" estão: permitidos porlei e que "os socialistas são patriotas ereconhecem a necessidade de defesa dopaís è da disciplina militar"; acrescen-tando que se reina um mal-estar nascasernas o responsável por isso é o.Go-.verno. O Journal du Ditnanche escre-veu ontem que "existe uma sistemáticaação subversiva que tem por objetivo adestruição das Forças Armadas".

for reafirmada, em plebiscito, pela maio-ria do povo".

Nicolas Sartorius lembrou, também,que enquanto se anunciava os benefíciosdo indulto, cerca de 30 pessoas ingres-saram em Oarabanchel acusadas de sub-versão.

Em sua entrevista em Paris, Santia-go Carrlllo também admitiu que seu paischegara "à maturidade para enfrentar atransição histórica para a democracia",reafirmando os princípios e objetivos daaliança entre a Junta e a Plataforma deConvergência Democrática — frentesamplas de oposição a Franco abrangen-do cerca de 30 Partidos clandestinos, re-presentando socialistas, comunistas, de-mocrata-cristãos, a Opus-Dei e outros.

"Estou certo de que o Exército aca-tara a vontade da maioria do povo", dis-se ainda Carrlllo, acrescentando "que opovo e os militares de esquerda não acei-tam um Governo militar". Sobre a pos-sibilidade de "um contágio português noprocesso que agora se abre na Espanha",o secretário do PC ressaltou que "ao con-trárlo do PCP, o PCB respeita e consi-dera imprescindível à democracia a rea-llzação de eleições livres".

Ainda em Paris, foi publicado peloLe Point. declaração do ex-EmbaixadorFraga Iribarne, da "oposição permitida"e sério candidato ao posto de Primeiro-Ministro- em substituição à Árias Na-varro. Iribarne advogou a "vclta à lega-lidade dos Partidos políticos proibidospor Franco, exceto o Partido Comunista"cuja participação, segundo ele, só poderáser admitida "dentro de uns dois anos".O "NAO" DA FALANGE

Em Ávila, falando perante oficiais daReserva, o lider íalangista José AntônioGirón, advertiu que "se a evolução pro-posta pelo Rei significar um aprimora-mento da Constituição e das conquistassociais". Juan Carlos poderá contar como apoio da Falange.

"Mas, se mudanças significarem umpacto de aproximação com os comunistas,as forças ocultas Internacionais e o sepa-ratlsmo que derrotamos na Guerra Civil",afirmou Girón', "a resposta é não, milvezes não".

A Falange é considerada, a espinhadorsal do Movimento, Partido único -daEspanha, e incorpora a Associação dosEx-Combatentes da Guerra Civil, demeio milhão de pessoas, dirigidos porGirón.

A AEP afirmou ontem que a "des-franquização" da Espanha conta com oapoio decisivo da França, da AlemanhaOcidental e de Henry Kissinger,.além doMercado Comum Europeu, que condido-nou o ingresso da Espanha neste orga-nismo "à completa democratização dopais". Os Chefes de Estado do MCE sereunirão esta semana em Roma paradiscutir a "transição espanhola".

Democracia cristãproclama defesada liberdade

Roma — Ao término da conferên-cia da União Mundial Democrata Cristã,a qual assistiram 200 delegados de. 45países, os representantes latlno-america-nos obtiveram, pêlo menos teoricamente,uma vitória sobre seus colegas mais con-servadores da Europa: a partir de agora,os PDCs espalhados pelo mundo serãoagremiações políticas "populares".e "de-,fensoras da liberdade".

Entretanto, em poucos itens chega-ram a um acordo as duas facções queameaçam fraclonar a DC em direita eesquerda, essa última basicamente for-mada por democratas cristãos latino-americanos e que tem o apoio do PDCespanhol.

Por exemplo, apesar de ser muito,! usado por todos os presentes, ninguém

conseguiu definir o termo -'política cris--tã".. Entretanto, um político espanhol

disse Orque não é: segundo ele, uma po-:lítica cristã não é um programa dé apoioá regimes totalitários, seja de. esquer-da ou direita..Ao fim.dos trabalhos, ochefe mundial da DC, Mariano Rumor,disse esperar uma mudança no seio domovimento, que se torne uma "vérda-deira alternativa contra comunismo ecapitalismo".

Portugal desmenteprisão de civis deextrema esquerda

Lisboa —¦ O Estado-Maiordas Forças Armadas dePortugal desmentiu oficial-mente noticias de que diri-gentes de partidos da ex-trema esquerda estão sendopresos, conforme anunciadopela Rádio Nacional, masdestacou que a policia tempoderes ilimitados para in-vadir casas onde se suspei-te haver depósitos clandes-tinos de armas.

A busoa de armas em po-der de milícias civis até omomento parece não terobtido nenhum resultado.Grande quantidade de ar-mamento foi entregue a ci-vis por altos oficiais dorecém-dlssolvldo ComandoOperacional do Continentee dá Policia Militar e umcomunicado oficial declara:"Alguns dos operativos ti-veiam êxito".

ESTADO DE SÍTIOAlgumas das medidas do

estado de sitio imposto naregião de Lisboa foram sus-pensos. Desde ontem já po-

dem circular jornais na ci-, dade e realizarem-se com-petições esportivas. O toquede recolher das 24h às 5h,no entanto, permanece.

Costa Gomes falou nova-mente na televisão assegu-rando que as Forças Arma-das saíram "fortalecidas darecente crise", depois da"anulação de algumas fi-guias, cujo idealismo revo-luclonário não se casavacom as realidades geográfi-cas, históricas e populares,nem com as premissas parauma revolução socialista emliberdade".

Numa reunião que duroutoda a noite de sábado, oschefes militares portugue-ses concentraram as dis-cussões nos partidos politi-cos, principalmente no fu-turo do Partido Comunistae seus aliados.

Segundo um dos oficiaisque participou da reunião,"ou o PCP cumpre as regrasdo jogo democrático, ou oaceitaremos somente naoposição".

MPLA conseguedeter avançode mercenários

Luanda, Lisboa, Johannes-bui-ff, Moscou, Nova Iorque

O Movimento Popularde Libertação de Angoladeteve o avanço da colunade mercenários, que cami-nhavam do Sul em direçãoa Luanda a cerca de 500km da Capital.

No fim de semana, a si-tuação inclinou-se a favordo MPLA, que rompeu ocerco da Frente Nacional eda União Nacional em re-dor de Luanda. Ás noticiasde vitórias do Movimento

chegadas em Johannes-burg — parecem confir-mar-se ante o silêncio dosoutros dois grupos.SAVIMBI

Em entrevista ao Sun-day Tribune, o lider daUNITA, Jonas Savimbi,destacou que o MPLA nãoconseguirá o Poder em An-gola ';pèla força dos votoslivres, mas sim com as ar-mas soviéticas", acrescen-tando: "Não importa quemganhe a guerra, a perde-dora será Angola".

Savimbi classificou Agos-tinho Neto, Presidente doMPLA, de "prisioneiro derussos e cubanos", e afir-mou que existem em An-gola centenas de tanques eMigs soviéticos, além deconselheiros militares rus-sos e combatentes cuba-nos.

A agência soviética Tass,por sua vez, informou queos Estados Unidos e outrospaises da OTAN fornecemarmas à FNLA^e UNITA,revelando que o MPLAapreendeu fuzis antitan-quês, lançadores de grana-das, fuzis sem retrocesso eprojéteis de morteiros, alémde artilharia de fabricaçãobelga e britânica — dostrês tipos usados pelas for-ças da Aliança Atlântica.

Nos Estados Unidos, ana-listas militares acreditamque a União Soviética in-teressa-se profundamentepor Angola porque desejainuorpora-r ao serviço desua frota Luanda, que se-ria o primeiro porto abertoa Moscou no Atlântico Sul.

Lisboa rechaça uniãode Timor à Indonésia

Lisboa — O Governo por-tuguês rechaçou a decisãode quatro partidos políticos* de Timor de anexar o terri-tório à Indonésia, em res-posta à declaração unilate-ral de independência daFretilln, e afirmou que ain-da se considera com direitoa "administrar a zona emquestão"."Portugal só pode repu-diar e condenar decidida-mente qualquer intervençãomilitar em Timor. Chama aatenção sobre as cpnsequên-

¦ cias graves que isto poderáter, ao violar o direito dopovo timorense à.livre auto-determinação, e sobre a

Japonesesinterrompem*a greve

Tóquio — A greve maislonga da História do Japão(seis dias) deve terminarhoje para recomeçar riopróximo dia 15 de dezem-bro, caso até lá o Governo .não envie um projeto dte

lei ao Legislativo permitin-do a todos os funcionáriospúblicos o direito & greve,exatamente o' motivo daparalisação. Ém Sindai, ,No-roeste do país, sete. pessoassaíram feridas durante cho-quês., entre grevistas e tra-balhadores que se recusa-ram a aderir ao movimen-to.

Apenas 200 trens estãoi funcionando normalmente, Fém,lugar dos 18 416 dèsem-pré è cerca de 23' milhõesde usuários dos trens, foram' prejudicados com o con-gestionàmento de transitoprovocado pelo movimentode paralisação.

ameaça que isto representapara a paz e segurança in-ternacional" — ressalta de-claração oficial..Portugal destacou, ainda,

que apelará aos órgãos in-ternacionals "para a proterção da vida e dos direitos dopovo de Timor", acrescen-tando: "Como potência ad-minlstradora, Portugal nãopode aceitar nenhuma derclaração de independênciaou de anexação a um tercei-ro Estado que não respeiteo principio fundamental da

! descolonização portuguesa,principio este que é a auto-determinação das popula-ções interessadas."

Finlândia játem Governode emergência

Helsinqui — Os cincomaiores, partidos da Fin-landia atenderam à soltei-tação do Presidente UrhoKekkonen e formaram um^"gabinete de emergêncianacional", cuja missãoprincipal será evitar oagravamento da situaçãotrabalhista, deter a infla-ção e equilibrar a balançade pagamentos. Depois decinco anos, o Partido Co-munista voltou a integraro Governo.

Além do PC, que detémo importante.Ministério doTrabalho —agora chefia-do por Paavo Aiüo — es-tão representados na coali-zão o Partido Social Demo-

:crata (maioria), o PartidoPopular Sueco, o Liberal eo Partido Social Oentrlsta,do novo Premier MartiMlettunen, de 68 anos. Oex-Primeiro-Ministro Kale-vi Sorsa é agora Chanceler.

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MADUREIRAR. Padre Manso, 180CAXIASAv Nilo Peçanha. 401

NITERÓIR. Maestro Felicio Toledo. 489CAMPO GRANDER. Cel Agostinho. 97

NOVA IGUAÇUTravessa Martins, 83S.JOÃO DO MERITIR da Matriz, 337

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12 - JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 1.°/12/75 ).° Caderno

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FalecimentosJicques Joseph, 71 anos, na sua

residência em Copacabana. Comer*ciente, linha uma filha * e netos.

Maria Augusta da Silva, 73 anos,no Hospital' de Clinicas Alan Kar-deck. Mineira, viúva de TardicesGregério da Silva, deixa uma filhe.

Ruy de Seuia lancttla, 63 anos,e sua mulher Conlri Cok* lancei*Ia, 58 anos, em desastre automobi*líslico na Cidade de Maricá (RJ).Moravam no Rio Comprido (Rio) etinham dois filhos e netos.

Mário Cosia Furtado d* Mendon*fa, 71 anos, no Hospital dos Servi-dores do Estado. Militar, moradorde Copacabana, era viúvo de He-loísa Maria Pinto de Luz Furtadode Mendonça.

lisa Marquei Peres, 69 anos, noHospital Souza Aguiar. Nascida emMacaé, era cesada com Otávio Pe*res.

Antônio Correii di Silva, 41anos, no Hospital Adventista Silves*tre. Português, comerciário, casado,morava no Rio.

João Rodrigues, 58 anos, no Hos*pitai Getúlio Vargas. Funcionárioestadual, casado com Maria daConceição Rodrigues, morava naGávea.

Nelson Nunes da Silva, 63 anos,no Hospital dos Servidores do Es-tado. Nascido no Rio de Janeiro,morava na Tijuea. Era funcionáriopúblico federal, deixa viúva leoni-na Nunes da Silva, dois filhos enetos.

Maria Santa Jurianalli Caruzo,72 anos, no Hospital d* ClínicasGaffrée Guinle. Viúva de Hercula*no Caruzo, tinha duas filhas.

Maria Emilia Dias da Motta, 79anos, no Prontocor. Nascida emPortugal, viúva de Serafim Martinsda Motta, deixa um filho — Edmun-do Dias da Motta.

Adelaide Silva, 60 anos, no Hos-pitai Eduardo Rabelo. Baiana, viú-va de José Kalile da Silva, tinhaum filho.

Eduardo lobo lopti, 23 anos, noHospital do Andaraí. Natural deMinas Gerais, estudante, morava naTiiuca. Filho de Ernani Ferreira lo-pes e de Carolina lobo Lopes.

Cautinho Affomo Alves, 45 anos,•m sua residência na Tiiuca. Escre-vente de cartório, viúvo de Dorva-lina Pereira Alves, deixa uma filha.

Heracina de Oliveira Carvalho,78 anos, no Hospital Evangélico.

Mineira, viúva de José Teixeira deCarvalho, tinha cinco filhos.

levi de Souza Silva, 21 anos, noHospital Central da Marinha. Mili-tar, solteiro, morava na Tiiuca. Fi-lho dc Francisco de Sousa e deDallla da Silva.

Jairo Cockell, 68 anos, no Hos-

pitai Sao Vicente de Paula. Natu-ral de São Paulo, funcionário doInstituto do Açúcar e do Álcool.Deixa viúva Dagmar Saldanha daSilva Cockell.

Esmeraldina Madureira Curgel,63 anos, em sua residência na Ti*

jucá. Viúva de Antônio FernandesGurgel, tinha quatro filhos.

Fausto Pirandello, 76 anos, numaclínica de Roma. Filho de luigi Pi*randello, contista e dramaturgo ga*nhador do Prêmio Nobel de Litera*tura em 1934, era considerado umdos mais autênticos pintores di se-

gunda geração de artistas que fio-resceu entre as duas Grandes Guer-ras. Acabara de concluir a últimacoleção de sua série Banhistas parauma galeria de Milão. Suas obrasmais conhecidas, como Deforma.?ões, Em Movimento e Banhistas, naopinião dos críticos de arte, refle*tiam tanto nas cores como em suaslinhas uma grande dose de pes*simismo e negativismo. Recusou-sesempre a escrever as recordações deseu famoso pai.

Celso de Oliveira lopes, 33 anos,em Belo Horizonte. Natural de Ou*no Preto (MG), era engenheiro me*canico-elctricista da Petrobrás, tra*balhando na Refinaria Gabriel Pas*sos, no Município de Betim. Casadocom Regina Lúcia Tinoco lopes, nãotinha filhos.

José Jonas Pinto, 45 anos, emBelo Horizonte. Mineiro de Divino-polis, era funcionário aposentadoda Cemig em Uberaba. Deixa viúvaMaria da Conceição Mendes Pinto ecinco filhos: José Jonas, Ivan, Ivone,Ivanilda e Ivanetc.

Antônio Augusto de Matos, 84anos, em Belo Horizonte. Era fun-cionário da Prefeitura de Aracuaícidade onde nasceu. Casado comRita Gonçalves de Matos, tinha novefilhos (Salvlno, Alcino, Pietro, Tere-zinha, Paulo, Fátima, Antônio, Ma-ricta e Pio) e 18 netos.

Maria da Glória Alves, 42 anos,em Belo Horizonte. Baiana de Je-quié, era casada com Benedito Ma-noel Alves. Três filhos: Elisa, Consuelo e Lucas.

AVISOS RELIGIOSOS

ANTÔNIO MARTINS GOMES RODRIGUES(1.° ANIVERSÁRIO FALECIMENTO) .......

+

A família de ANTÔNIO MARTINS GOMESRODRIGUES convida parentes e amigos paraa. missa que manda celebrar por intençãode sua alma, amanhã, 3a. feira, dia 2, às

11 h na Igreja N. Sra. Carmo. Antecipadamente agra-dece.

ANNA CELANO GONÇALVES(A N N I N H A)

MISSA DE 30.* DIA

+

Carmen Gonçalves, Nelson Gonçalves, senhora, filho,nora e netos, Darcy Gonçalves, senhora/filhos, nora,Senro e netos, Luiz Gonçalves, senhora, filhos e genro,Antônio Gonçalves, Milton de Figueiredo Coutinho,senhora •• filho, Helena Celano e luzia Celano, exler-

nando seu profundo reconhecimento àqueles que, com sua pre-sença, ou por meio d* telegramas, telefonemas e cartões, lhastransmitiram sua palavra amiga, trazendo-lhes o conforto espiritualde que tanto necessitavam, vêm, neste ensejo, convidá-los paraa Missa de 30.° Dia do falecimento de sua inesquecível mãu,sogra, avó, bisavó e Irmã ANNINHA, a ser celebrada amanhã,dia 2, ès 9,30 hs., na Igreja do Senhor Bom Jesus do Calvário» Via Sacra (Rua Conde de Bonfim, 50). Antecipadamente agra-decem • tedos que comparecerem a mais este ato de piedade criara.

(P

PROFESSOR JAYME RODRIGUES(1.* ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)

+

Sua família faz celebrar missa em intençãoda alma db saudoso extinto, amanha, 2 dedezembro, às 10:30, na Igreja N. S. doCarmo (Rua 1.° de Março), e convida parenr

tes « amigos pana esse ato de religião.

+PEDRO WOHRLE

.;; (MISSA 7.' DIA)Translux e família participa e convida pa-rentes e amigos para missa roa Igreja SantaCruz dos Militares. R. 1.° de Março, 36, dia2/12/75 às 12 horas.

Rio-Niterói não atende a pede puniçãoapelo e pula do vão central de policiais

Um rapaz de bigode, cabelos encaracolados ebolsa a tiracolo, que não queria dar mais desgostosà mãe, jogou-se, ontem à tarde, do vão central daPonte Rio—Niterói — 70 metros de altura — deixan-do estacionado na pista um Volkswagen e morreuafogado. Foi o primeiro suicídio na Ponte.

Um patrulheiro e uma motorista que passavamtentaram convencer o rapaz a não saltar, mas eleexigiu que não chegassem perto. Jogou fora os do-cumentos, óculos e outros objetos e se atirou de cal-ção e bolsa. Ainda tentou nadar com apenas umbraço, mas desapareceu nas águas da Baia de Gua-nabara.

DecisõesEram 15hl0m quando o

patrulheiro Sidnei França,numa viatura da PoliciaRodoviária, atingiu o vãocentral, vindo de Niterói, deonde trazia Vera Regina Ri-beiro Gomes (Avenida NiloPeçanha, 39/302, Nova Igua-çu — RJ) que tinha engui-çado seu automóvel e pedi-ra socorro aos policiais daponte.

Junto à mureta, estavaparado o Volkswagen azulEJ-8709 (GB) e o rapaz,apenas de calção, atiravana água alguns objetos. Opatrulheiro parou a viatu-ra a uns 10 metros e, quan-do saltou, o Jovem subiu namureta. Sidnei Françaaproximou-se, acompanha-do de Vera Regina.

Que é que você vai fa-zer? — perguntou o patru-lheiro.

Vou pular — respondeuo jovem rapaz.

Não íaça isso. Desçadai — Insistiu o patrulheiro.

Pelo amor de Deus, nãofaça Isso — pediu Vera Re-gina.

Já resolvi. Não adianta.Vou pular.

O patrulheiro voltou rapi-damente à viatura e deixouVera Regina conversandocom o rapaz. Pelo rádio, pe-diu ao Salvamar e à BaseNaval da Ilha de Mocanguêque mandassem lanchas ra-pidamente ao local, junto àpilastra onde se constróemdefensas contra possíveischoques de navios.

ReaçõesO rapaz aparentava uns

25 anos e tinha mais oumenos 1,70 de altura. Opatrulheiro voltou ao diálo-go, depois de pedir socorroao centro de controle napraça do pedágio. O inspe-tor José Ângelo de Oliveiraentrou rapidamente numaviatura e correu para o lo-cal.

Desce daí e vamos con-versar aqui — gritou Sid-nei França.

Eu já resolvi que voupular. Não quero dar maisdesgostos a minha mãe —insistiu o suicida.

Vera Regina, a motoristaque tinha enguiçado o car-ro na ponte, procurou seaproximar. Ia chegandotambém ao local o inspetorOliveira, que levou dois ml-nutos para percorrer 4 km.

Não cheguem perto.Vou pular.

E se jogou em pé. VeraRegina não quis olhar, maso patrulheiro correu à mu-

reta. Sidnei França espe-rou algum tempo. O rapazvoltou à tona, ainda vivo,tentando nadar com apenasum braço. O patrulheirocontou depois que teve aimpressão de que o braçodireito do rapaz estava que-brado. Em pouco mais de 20segundos a vitima desapa-receu.

Entre o começo do diálo-go e o pulo não se passarammais do que cinco minutos.No porta-luvas do carroazul, 1972, estava o certifi-cado de propriedade do vei-cuio, em nome de AntônioCarlos Pereira, residente àRua Dr Luis Gregório de Sá,33, um endereço que nãoconsta dó Guia Rex nem dalista telefônica, no Rio ouNiterói.

O Salvamar informou quea busca era impraticávelàquela hora, porque a maréestava alta. O tempo fecha-va. Começava a chover.

Jorge Silveira Martins Ramos(MISSA DE 7* DIA)

+

Emilia Monteiro Ramos, Adelaide Monteiro,Vva. Mário Echenique e família, Sylvia eGeorges Perrollaz (ausentes), Helena RamosCoelho de Souza, José Luiz de Medeiros

Amôrante e família, agradecem e convidam parentese amigos para a missa de 7.° dia que será realizadaem intenção da alma de seu inesquecível esposo,cunhado, irmão e tio JORGE, no dia 2, terça-feira, às11,30 hs. na Igreja do Carmo à R. l.° de Março.

JOSÉ LUIZ SANTIAGO FONTES(MISSA DE 7* DIA)

+

Paulo Burlier Fontes, «posa * filhos agradecem asmanifestações de pesar por ocasião do falecimentode seu querido pai, sogro • avô e convidam parentese amigos para i missa de 7." dia que mandarãocelebrar amanhã, dia 2, terça-feira, ès 10:30 horas,

no altar-mor da Igreja de São José. (Rua São José — Praça 15 deNovembro — Castelo).

(P)

São Paulo — A equipe Ado DOPS, composta de oitoelementos e chefiada peloDelegado Edvard Quass, de-verá ser punida nos próxl-mos dias porque prestoufalso testemunho na Dele-gacia Seccional Centro, pa-ra acobertar as atividadesilícitas do InvestigadorAdauto Munhoz, de 23 anos,solteiro, acusado de assaltoa um casal no bairro daAclimação, com outro ele-monto ainda desconhecido,e de ter abusado da jovemmanequim e atriz de TV,Ivany Esplnelli.

O Delegado Cid Gulma-rães Leme, titular da Sec-cional Centro, enviou àJustiça relatório de 11 pá-ginas datilografadas ondeafirma sua convicção quan-to à participação do invés-tigador no crime. Pediutambém que seja decretadasua prisão preventiva, por-que até agora Adauto Mu-nhoz só esteve à sua dispo-sição administrativamente.DOPS MENTE

A apuração da ocorrênciaesteve prejudicada desde oinicio pela equipe do DOPS,onde o policial acusado tra-balha. Primeiro, a equipe foiunanime em declarar que nanoite do crime, 18 de junho,o investigador Munhoz es-teve de plantão desde as 19h30m, o que o afastaria desuspeita.

As autoridades descobri-ram, porém, que naquelanoite essa equipe do DOPStinha sido mobilizada paraa casa do ex-Deputado Hé-lio Djediar, onde havia ex-plodldo uma bomba. Este fa-to, no entanto, não foi lem-brado por Munhoz. Desço-briram também que o invés-tigador realmente não este-ve de plantão naquela noi-te, embora sua assinaturaconste do livro de ponto.

Não podia estar de plan-tão porque exatamente às19h30m iniciava ele nas Fa-culdades MetropolitanasUnidas, onde estuda, umexame no qual obteve notaseis. Do exame, saiu por vol-ta das 21h30m, e o rouboocorreu a 1 mil 500 metrosda Faculdade, pouco tempodepois.

REFORÇO DE TESEAs autoridades comanda-

das pelo Delegado Cid Gul-marães Leme, para reforçarsua tese de que o investiga-dor participou do crime,apreenderam na sua casaroupas, sapatos e armasdescritas pela vitima no in-quérlto e que o investigadornegou possuir. O manequimatacado pelo policial tam-bém foi submetido a Inúme-ros testes e foi coerente emtodas as suas afirmações.

Antes mesmo de ter con-vocado Adauto Munhoz paraouvir seu depoimento, ospoliciais encarregados dasinvestigações, sem mesmoconhecê-lo, já possuíam deleinúmeros detalhes físicos eoutros pormenores forneci-dos pela vitima, que, se fos-sem duvidosos, à primeiravista, excluiriam de vez oinvestigador de quaisquersuspeitas.

Ocorre, porém, que tudocombinou. Todos os deta-lhes foram confirmados,como a falha na arcadadentária, tiques nervosos,jeito diferente de dirigir ocarro, e, principalmente, asroupas, inclusive as cores,suas armas e botas com sal-tos altos. '

NELLY BORGHINICarlos Reis Athayde, Ennio, Mario Mareio, Bruno, Liane, João

Maurício Silva, Mario Rodolfo e Cristiana, sensibilizados com as ma-nifestações de pesar é carinho recebidos por ocasião do falecimentode sua querida esposa, mãe, sogra e avó, convidam seus parentes eamigos para a missa de Sétimo dia a realizar-se na próxima terça-feira, dia 2 de dezembro, às 10:30 hs. na Igreja de S. Francisco dePaula, no Largo de S. Francisco.

ÒÇTÂVIO DA NOBÜEGA FRIAS(MISSA DE 7S DIA)

+

Dora Frias, Vera e João Baptista do Amaral Filho, Maria Luiza Frias e filhe,Celina e Antônio Liberal e filhas, Maria José Frias (ausente), CarlosFrias • filhas, Luiz Frias e filha, agradecem as manifestações de pesarrecebidas por ocasião do falecimento do seu querido esposo, pai, avô,

sogro, irmSo • tio, e convidam para a missa de.7.° dra. que mandam celebrar,por intenção d* sua alma amanhã dia 2 de dezembro às 9:00 hs. na IgrejaSanta Margarida Maria (Fonte da Saudade).

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Correntezas das chuvas quecastigam São Paulo matam2 meninas e transbordam rio

São Paulo — Maria de Fátima Teles, 15 anos, eAna Cristina Silva Santos, três anos, morreram on-tem soterradas, depois de arrastadas mais de 10 me-tros por fortes correntezas formadas pelas águas daschuvas, que continuam castigando a Capital paulis-tana por mais de 24 horas. Ambas estavam dentrodo barraco 14 da Rua Norma, na Zona Sul, às 8 ho-ras, após noite intensa de chuvas.

Esta foi a ocorrência mais grave atendida pelosbombeiros, que só no período da manhã atenderama 15 chamados. Houve inundações em vários pontosda cidade; muitas residências ameaçam desabar;transbordamento de rios e córregos, comprovandoque os podex-es públicos, do Estado e Município, nãoresolveram os problemas das enchentes em SãoPaulo. Várias famílias, que ontem eram vistas car-regando móveis e utensílios pelas ruas, clamavampor uma política mais eficiente no trabalho de reti-ficação dos córregos que cortam a Capital, já quenem o serviço de desobstrução de bueiros foi efetua-do pela Prefeitura, nesta época das águas.

Outro desabamentoAinda na parte da manhã,

na Vila Missionário, o Cor-po de Bombeiros atendeu aum chamado, na Rua LuisCarlos, 84. Dona GeraldaMalaquias de Carvalho fa-zia o almoço, quando o bar-raco desabou. A mulher sóteve tempo de sair corren-do. O marido, Claudemir deOliveira Carvalho, 38 anos,e o sobrinho, Raildo Batls-ta Ramos, 13 anos, dormiam,e não foram avisados. Feri-dos, os dois foram levadospara o Pronto-Socorro deDiadema.

Os bairros do Caxingui,Campo Limpo e Taboão da

Serra foram duramentecastigados pelas chuvas.Neste último, o Rio Pirajus-sara transbordou, as águasinvadiram residências, dei-xando pessoas e veículosilhados. Os bombeiros fo-ram chamados para a reti-rada de uma Kombi que,disseram populares, foi ar-rastada pelas correntezas.

Após horas de buscas, na-da foi encontrado. Não háinformações oficiais se nes-te acidente houve vitimas.Em Itaquera, Santo Amaro,Lapa e na Rodovia RaposoTavares, várias casas amea-çam cair.

A saída uo barcoRepetem-se as cenas de

enchentes passadas. NaAvenida do Estado o rioTamanduatei transbordou eos moradores de um con-junto residencial (n.° 6787)ficaram completamenteilhados. Para se chegar atéo local, os bombeiros lança-ram mão de uma canoa.Uma senhora, não identlfi-cada, sofreu um enfarte efoi socorrida no barco. Pos-teriormente, levada a umacasa de saúde.

Os bairros do Paraíso,Freguesia do ó e Parada In.glesa também foram atingi-dos. No Chora Menino —Rua Conselheiro Pedro Luís,altura do número 368, umaárvore caiu sobre um auto-móvel, destrulndo-o. Nãohavia ninguém dentro doveiculo. Usando megafones,os bombeiros alertavam asfamílias para que não dei-xassem as crianças brincan-do nas águas, pois podiamser arrastadas. As ruas da

Baixada do Glicério, Ipiran-ga, Mooca e próximas aoMuseu do Ipiranga, ficaramintransitáveis. O rio Tietêjá alcançou seu nivel máxi-mo e ameaça transbordar.

Durante a madrugada, osbombeiros foram avisadosda queda de um carro, compassageiros, no córrego quepassa pela Rua Aracati, naPenha. Nada foi encontradoaté à noite de ontem. Tam-bém na Avenida do Estado,uma agência de automóveisusou um guincho para tirardas águas veículos zero qui-lõmetro.

As chuvas castigam igual-mente várias regiões do in-terior paulista, e a PoliciaRodoviária está alertandoos motoristas para não ul-trapassarem o limite máxi-mo de velocidade, pois aspistas estão escorregadias.As rodovias Anchieta eAnhanguera são as que maispreocupam, já que são re-cordistas de acidentes.

Estiagem se agrava nosertão de Pernambuco

Recife — Um dos quatromunicípios do sertão per-nambucano que vem so-frendo com maior grávida-de problemas de estiagem,Trindade, a 665 quilômetrosdesta Capital, poderá terdecretado estado de cala-midade pública na cidadese não voltar a chover naspróximas três semanas, déacordo com decisão do Pre-feito local, Sr Marcos Lima.

Afirma que tanto os qua-tro açudes quanto os peque-nos reservatórios e os 50pequenos reservatórios e ospoços artesianos de Trrnda-de estão praticamente se-cos, tornando insuportávela situação da população domunicípio, que, sem água,está sendo obrigada a man-dar transportá-la do muni-cipio vizinho de Ouricuri, a27 quilômetros, a preçosconsiderados exorbitantespor lata.

PipasEm face da situação ve-

rlfiçada não só em Trinda-de, como também em Ouri-curi, Petrolina e Bodocó, eainda nos municípios de

.Pio Nono, no Piauí, e Ben-to Fernando, no Rio Gran-de do Norte, o Fundo deEmergência às calamidadesdo Nordeste (Feane), orga-nlsmo da Sudene, enviou10 camlnhões-plpas paraminorar os efeitos da faltad'água.

O diretor do Feane, SrManoel Alves de Souza, afir-ma, contudo, que não vêmocorrendo nestas cidadesfenômenos' migratórios, co-muns a períodos de estia-gem, enquanto a agricultu-

ra não foi ainda afetadapela falta d'água. O supe-rlntenderite da Sudene, SrJosé Lins de Albuquerque,nega, por seu turno, a. ocor-rência dé iwra seca confi-guràda no Nordeste, dizeji-do ser absolutamente nor-mal a situação climática daregião.

Apesar das declarações dodiretor do Feane e do Su-perlntendente da Sudene, aCompanhia Nordestina deSondagem e Perfurações(Conesp), subsidiária daSudene, enviou uma equi-pe para restauração e de-sobstrução de cerca de 200poços afetados pela estla-gem no sertão.

Alta madrugada, pis-ta livre na AvenidaVieira Sotito, o estu-dante de MedicinaVálter Almeida de Car-valho, de 25 anos, pa-recia muito apressado,tal a velocidade docarro que dirigia. Naaltura da Rua Garciad'Ávila, perdeu o con-trole da Brasília FI-5965 (GB), que derru-bou um poste de sina-lização, atravessou ocanteiro que divide aspistas, colidiu comuma muralha e capo-tou várias vezes. O jo-vem, projetado parafora do carro no cho-que contra o poste, so-freu ferimentos levese foi socorrido no Hos-pitai Miguel Couto. No¦mesmo cruzamento,uma hora depois dodesastre com o estu-dante, o Passat HA3934 (GB), dirigidopelo Coronel Júlio La-borne, bateu no Opalaconduzido por Beatrizdos Santos. Os moto-ristas ficaram feridos

Trabalho vaireaparelharDelegacias

Brasília — Com a autori-zação, pela Presidência daRepública, da contrataçãoimediata de todos os enge-nheiros de segurança, enfer.meiros e contadores, Já ha-bilitados em concurso públl-co feito pelo DASP, o Minis.tro do Trabalho, Sr ArnaldoPrieto, informou ontem quedentro de pouco tempo to-das as Delegacias Regionaisdo Trabalho estarão reapa-relhadas e dotadas de re-cursos humanos e materiais.

Afirmou o Ministro Arnal-do Prieto que o Ministériodo Trabalho já dispõe tam-bém de autorização para arealização de concurso pú-blico para a admissão demédicos do trabalho, nutri-cionista, assistentes sociais,'agentes de segurança e hi-giene do trabalho e audi-tores, visando o preenchi-,mento de vagas nas DRTspara o permanente exerci-cio de ação orientadora tfiscalizadora junto às em-presas e aos sindicatos.

Disse o Ministro que pau-latinamente vai-se modifi-cando o quadro do trabalhono pais, conquistando-se as-sim posições de relevo re-conhecidas até mesmo noexterior.

Corveta seaproximado"Alcatrarf%

Salvador — O radloarha-dor Antônio Martins infor-mou que a Marinha, às 19hde ontem, tinha garantidoao Comandante Toni, do

i barco angolano Alcatraz,' que,' dentro de sete , horas, encontraria a corveta Ca-

boclo, encarregada de res-gatá-lo.

Às posições dos dois bar-cos já estavam sob controledo Salvamar, em Salvador:a distancia era de 150 mi-lhas um do outro. Quandofosse de 50 milhas ou me-nos, o radar da Cabàcío Jáestaria em condições de co-meçar a ajudar na locali-zação do barco angolano.

. ,.. ,

JORNAL DO BRASIL çj Segunda-feira, 1."/12/75 Q l.o Caderno

A gerência política dopoder de compra nacional

ECONOMIA - 13

Os acontecimentos da semanapassada em São Paulo, envolvendoa industria de máquinas t equipa-mento», novamente deixaram umregistro nas páginas dos jornais deum grande descompasso entre a Un-guagem política, que o Governausa para trata' do assunto, e a Un-guagem prática, envolvendo proble-mas do dia-a-dt*. do industrial.

Com raras excmões, o indus-trial brasileiro, dono •*« sua própriaempresa, se preocupa muito poucocom as vantagens que st 'i órgão declasse possa lhe trazer. Assim, os.sindicatos e as associações que re-presentam os interesses de dois im-portantes setores da indústria demáquinas e equipamentos, bens decapital sob encomenda e quipa-mentos eletroeletrônicos, respecti-vãmente a ABDIB e a ABINEE, con-tom com a participação diligencio-

Ivan Leão

sa das empresas estrangeiras comindústrias no pais, que emprestampara esses órgãos uma grande im-portancia,

Apesar disso, tanto a ABDIBquanto a ABINEE sempre têm sàbi-do defender o interesse de seus as-sociados, grupos nacionais (poucos,mas atuantes e estrangeiros. Paraa execução do "maior equilíbrio en-tre o capital estrangeiro e o ca-pitai nacional", preconizado peloPresidente Ernesto Geisel, só existeuma Jorma à vista, que é o direcio-namento do grande volume de com-pras das empresas estatais para as ¦empresas sob controle acionário na-cional. Essa solução está inclusivecitada no discurso do Presidente daRepública, dizendo ainda que a co-ordenação desta atividade deveráficar com o Ministério da Indús-tria e do Comércio.

Novas formulaçõesAqui não pode se deixar de no-

tar um fato curioso: em primeirolugar, apesar de todos os esforçosfinanciadores da esfera governa-mental, principalmente através doBNDE, não se conseguiu ainda equi-par a indústria brasileira com ca-pitai em quantidade e rapidez sufi-ciente (os grandes projetos de in-fra-estrutura ainda são grandesconsumidores de recursos para che-gar a existir alguma alteração noequüibrio entre capital estrangei-ro e capital nacional na indústria.

Seriq necessário que o BNDEdedicasse seus recursos apenas pa-ra isso. Essa é uma tendência in-clusive viável se observarmos queas empresas siderúrgicas anterior-mente sob o controle do BNDE pas-sam para o controle da Siderbráse não seria difícil a alocação derecursos ser feita por este cami-nho. O mesmo poderia vir a ocor-rer com a Petroquímica. Assim, ha-veria uma especialização do BNDEem setores definidos da indústrianacional, para neles realizar o ex-celente serviço que já prestou nosdois setores citados.

Em segundo lugar, deve-se no-tar que um executivo brasileiro emcargo de chefia numa empresa in-ternacional destacou recentementeque o controle de uma empresa nãodepende tanto do controle aciona-rio, mas sim do poder de gerar tec-nologia. Assim, o capital simples-mente não resolve, esse capital in-clusive o pais tem, bem ou mal, eestá sendo usado para comprar os

equipamentos lá fora. Então o pro-blema é tecnologia e know-how.

A solução disso já está em pie-na utilização na Petroquímica; pe-Ia Embramec, a subsidiária doBNDE para participação acionáriono setor de bens de capital; e pelaempresa estatal Vsimec na sua as-sociaçao com a empresa francesaCreusot Loire Entreprises/ DelattreLevivier para o fornecimento doalto forno para a Acesita. Essacarência evidenciada da empresaestrangeira para com ela promovero desenvolvimento não é, entretan-to, uma tese totalmente aceita peloMinistério da Indústria e do Co-mércio.

O que deverá acontecer nestepróximo ano ê uma maior atençãovoltada para o Ministro Severo Go-ines, já que as diretrizes dos outrosMinistérios -(Fazenda e Planeja-mento) preparam o campo para aindústria de equipamentos.

Coube a Cláudio Bardella, opresidente da ABDIB, levantar pelaenésima vez a questão da definiçãode uma politica industrial para osetor. Em termos simples, isso sig-niflca a definição de uma especia-Uzaçâo produtiva, a apuração espe-ciflca dê que tipos de equipamentoserão realmente substituídos porpor nacionais na pauta de importa-ções, estendendo esta definição pa-ra as opções de compras das empre-sas estatais. Enfim, tornando maisexplicitas as regras do jogo parasegurança da empresa nacional eda própria empresa internacional.

A disputaSobre a atuação das empresas

internacionais no Brasil, nota-seindicações áe que algumas profun-das mudanças ocorreram, principal-mente nas definições de mercado,As empresas de origem norte-anie-ricana manifestam uma tendênciade disputar com mais vigor fatiasque foram conquistadas pelo meto-do de trabalho das empresas âeorigem européia.

O exemplo visível disso é o re-cente artigo do presidente áa Stan-áard Electric — ITT — publicadocomo matéria paga nos principaisjornais do país. Alguns empresa-rios acreditam que esse clima deve-rá se estender para outros setores,

como por exemplo o das empresasfornecedoras de equipamentos parageração de energia elétrica.

A existência dessa disputaaponta que houve modificações nomercado brasileiro e que ele se tor-na cada dia mais interessante. Ogerenciamento do poder de comprado país ganha, assim, mais um pon-to iia sua escala de importância, e,certamente, todos esperam, empre-sas nacionais e estrangeiras, queesse gerenciamento seja realizadode forma adequada. Para o futuronão se justificará que o empresárionacional não consiga entender àlinguagem politica do Governo ecom ele dialogar no mesmo nível.

Computador foinacionalizadoem 82% do custo

O Grupo J. C. de Melo Ltda.registrou, como existindo slmllnrnacional, computadores de até32 K de memória. Segundo Infor-inações da própria empresa, a na-clonalizaçfio do computador já ia-bricado no pais foi promovida pa-ra Ir ao encontro dos normas Ins-tltuidas pelo Governo federal.

O atual computador On-Llne5 000 será fabricado com circuitosintegrados brasileiros convenclo-nais TIL, ao Invés de utilizar os cir-cultos especiais importados LSI.Essa medida aumentou a naclona-lização do computador On-Llne pa-ra 82% do seu custo, índice que es-tara efetivamente em vigor a par-tir de fevereiro de 1976.

OUTRO MODELO

Esse mesmo principio de na-cionalização será utilizado no mo-dslo 8 000, que tem seu lançamen-to previsto para 1976, posslvelmen-te para o mês de julho, já que amudança do projeto obriga a umareformulação deste prazo, inicial-mente fixado para abril.

A empresa também está de-senvolvendo o projeto para umaestação central de sistemas super-vlsórlos, com o objetivo de tornar oBrasil livre de importações em sls-temas de telemedlção e telecoman-do digital. A técnica de circuitosimpressos está sendo abandonadaem toda a linha de produção, por-que a tecnologia dos furos metali-sados obrigava a importação des-ses produtos. Com a utilização datécnica de wlre-board as importa-ções serão evitadas.

A Data General Corporation,fabricante internacional de com-putadorea, está instalando subsi-diária em São Paulo. Segundo seudiretor-geral, Ken Brandt, a insta-laçfio da empresa no Brasil perml-tira vendas diretas de equipamen-tos para linha completa de compu-tadores fabricados pela Data Ge-neral, além de equipamentos as-sociados e periféricos.

Até agora os computadores daempresa e seus equipamentos eramcolocados no Brasil através deacordos com distribuidores e fir-mas de serviço de computação ele-trõnica.

A Data General é um dosmaiores fabricantes de computado-res pequenos e médios, com maisde três mil empregados e 70 escrl-tórios na América do Norte, Euro-pa e Austrália, e todas as fábricasinstaladas' nos Estados Unidos emontadoras em Hong Kong eBangkok, na Tailândia.

EBSE

A Empresa Brasileira de SoldaElétrica S/A (EBSE) está desen-volvendo projeto para a instalaçãoem 1977, de nova unidade indus-trial para a fabricação de Jackets,componentes estruturais tubularespara plataformas submarinas pa-ra produção de petróleo. A nova fá-brica terá capacidade para produ-zir 200 mil toneladas anuais de tu-bos, de acordo com -a norma API(American Petroleum Instituto).

A produção vai atender aosplanos de transporte de petróleo ederivados (llne-pipes) assim comotubos utilizados em revestimentode poços de petróleo (casings). AEBSE é tradicional fabricante detubos.de grande diâmetro, acimade, 250 milímetros, e deverá partici-par .ativamente no fornecimento deequipamentos para os campos depetróleo que estão sendo pesquisa-dos pela Petrobrás.

Máquinas eequipamentos

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Os produtos da ALJE MáquinasOperatrizes estão sendo exibidos na IFeira Internacional áe Mecânica Eletro-Eletrônica, em São Paulo. Entre os Ian-çamentos destaca-se esta seira portátilcom capacidade de corte até 4,5 polega-das de diâmetro. O stand da ALJE, vemdespertando grande interesse entre osempresários e na sua inauguração esti-veram presentes os engenheiros EwaldKlerch, diretor da Karl Stolzer Machi-nenfabrik, da Alemanha Ocidental, <amaior produtora de serras para cortes demetais do mundo, e João Nelson de Sen-na, presidente da ALJE.

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Novo modeloUma máquina de assentar

tubulações subterrâneas semabrir valas é considerada a mais

avançada do mundo, segundoseu fabricante, a Bruff

Manufacturing Company Ltd.Suckley, Worcester, Inglaterra.Este novo modelo possibilita

o assentamento de tubos de formamais rápida e a maiorprofundidade que os

equipamentos já conhecidos.

A Nardini está lançando no mercadobrasileiro o seu mais novo torno:o Torno Universal Nardini INS A. 20,de um total de 14 diferentes modelosproduzidos em sua fábrica deAmericana, São Paulo, comassistência técnica permanente em todoo pais. As características do INSA 20 são:cabeçote dotado de engrenagem em açoSAE 8620, cimentadas, temperadas eretificadas em máquinas de alta precisão(Reishauer); seleção rápida de 16 velocidades;árvore em aço especial com nariz emASA Al-6, temperado e retificado, apoiado emtrês mancais de rolamento; avental combomba interna de lubrificação e desengateautomático; cabeçote móvel com retornorápido 4:1; caixa de roscas eavanços completa; lubrificação forçadano cabeçote e na caixa deroscas e avanços; moto-bombaexterna protegida por pressostato;fricções ãe lamela no cabeçote parareversão e freio da árvore.

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Uma gigantesca laminaáora a frioestá sendo produzida na Alemanha Oei-dental para ser implantada por um gru-po de empresas alemãs em Wuhan, namargem do Iansequião, na China. O pro-jeto envolve 650 milhões de marcos, soba liderança da Demag AG e ãa Scholoe-mann-Siemag AG, e deverá entrar emoperação em 1977, com produção de ummilhão de toneladas de aço por ano. Ha-verá, ainda, uma instalação complemen-tar para produção de lingotes por extru-são, com capacidade anual áe 1 milhão500 mil toneladas de ações com e sem li-ga.

y o sistema mais sofisticado 1para manutenção da cargas, Ireduzindo seus custos 1

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14 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL Q Segunda-feira, \."I\'2.I75 \." Caderno

-Informe EconômicoA procura de umnovo mecanismoPoderão ser iniciadas hoje as apli-

cações, em Bolsa, de mais uma socieda-de de investimento do Decreto-Lei 1401,baixado com a finalidade especifica ãepermitir o carreamento d erecursos ex-temos para o mercado de capitais brasi-leiro. São pouco mais de 11 milhões dedólares (cerca de Cr$ 99 milhões) obti-dos pelo Grupo Lar Brasileiro (ChaseManhattan) para o seu The BrazilFund S.A.

Com esta, sobem a quatro as socie-dades que, oficialmente, iniciaram assuas operações, de um total de 15 que re-ceberam o "sinal verde" do Banco Cen-trai. As demais são a Brazílian Invest-ments (do Grupo Bozano Simonsen) comcerca de Cr$ 94 milhões; a Robrasco (doUnibanco), com Cr$ 80 milhões; e aSlivest, com apenas Cr$ 2 milhões.

Tudo isto reunido perfaz um totalde, aproximadamente, 31 milhões de dó-lares, quantia irrisória se comparada comos 150 ou 200 milhões de dólares que, ini-cialmente, eram previstos de ingresso,apenas no exercicio que se encerra nopróximo dia 31 de dezembro.

O que teria acontecido, então, a es-te sistema tão ansiosamente esperado pe-lo mercado, fruto de debates algumas ve-zes acirrados e, principalmente, de diver-gênçias entre os próprios técnicos gover-namentais?

Em primeiro lugar, pode-se dizerque a situação do mercado de capitaisbrasileiro não é mais a mesma. Depois deum movimento de sustentação, no iniciodo ano, a Bolsa de Valores, por exemplo,voltou a cair na apatia que a caracteri-zava desde os idos de 1971. E o chamadomercado aberto (open market) acaboujustificando a preocupação que, há al-guns meses, técnicos mais experimenta-dos vinham sobre ele expressando: tantoquanto o sistema de Bolsas, ele tambémera passível de sofrer os efeitos negati-vos de um boom nem sempre sustentadopor condições reais de estabilidade.

Em segundo lugar — mas talvezmais importante, do ponto-de-vista dostécnicos interessados no exterior — aprópria economia brasileira vai dandomostras de um certo esfriamento, tãomais importante na medida em que, an-tes, o superaquecimento era sua caracte-ristica fundamental, a ponto de justifi-car a imagem da "ilha" ãe progresio emum mar agitado por inflação, desempre-go e depressão que banhava a economiado mundo ocidental.

Assim, certamente, muitos dos téc-nicos encarregados de, no exterior, ana-lisar a subscrição de quotas das socieda-des de investimento brasileiras terão pre-ferido colocar em seus estudos um maiornúmero de parâmetros de dúvida, que co-locados na equação final do investimen-to devem ter resultado na solução "espe-rar um pouco mais".

Do ponto-de-vista do mercado, oscerca de 31 milhões de dólares até agoraaplicados são pouco significativos. Naprática, eles correspondem a, mais ou me-nos, uma semana de pregão da Bolsa doRio, muito embora não se possa despre-zar o fato de ser "dinheiro novo", nãoaplicado, anteriormente no sistema.

Esvazia-se um pouco, assim, aqueleque, em determinado momento, chegoua ser considerado o "anjo salvador" domercado de ações, cuja capacidade de ab-sorver recursos novos é bastante ampla,dado o volume de títulos hoje em circula,ção. Prova disso é que, aparentemente,pouco efeito tiveram os cerca de Cr$ 800milhões já liberados de recursos dos in-centivos fiscais do Decreto-Lei 157 du-rante este ano.

A questão, agora, fica sendo: queoutro mecanismo pode ser elaborado pa-ra dotar o sistema de um poder mais ni-tido?

Pelo mercadoO Conselho Diretor do Instituto Bra-

sileiro de Mercado de Capitais (Ibmec),presidido por Ângelo Calmon de Sá, con-cedeu o titulo de sócio benemérito da ins-tituição ao presidente da Bolsa do Rio,Fernando Carvalho. E' a segunda vez queisto acontece. A primeira foi para o pro-fessor Otávio Gouvêa ãe Bulhões.

Durante reunião de armadores reali-da na semana passada, em São Paulo, opresidente do Lóide Brasileiro criticou aNetumar por pretender operar na linhado golfo do México, uma vez que a em-presa estatal a tornou rentável após vá-rios anos de investimentos. Para o diretorda Netumar, José Carlos Leal, entretanto,não se trata de afastar o Lóide da linha.,e sim funcionar ao lado dele, ainda maisporque desde 1967 ele vem pedindo aque-la concessão à Sunamam, o que significa,portanto, que o seu interesse data da épo-ca em que a região apresentava proble-mas.

Depois do aparelho de barbear comduas lâminas, a Gillette do Brasil estálançando — com as mesmas caracteris-ticas —um aparelho para a depilação fe-minina, o Lady 0-7/. A empresa estimaque o mercado para o produto, no Brasil,atinge a mais áe 20 milhões de consumi-doras.

Empresas de "leasing" defendemmaior flexibilidade ao setor

São Paulo — Flexibilidade paradepreciação e o capital de giro ne-gatlvo, dúvida sobre a prioridadedas operações de lease-back ape-nas para as Instituições financei-ras e o receio pela determinaçãode que 50% das transações devemser feitas com empresas nacionaissão algumas das reivindicações epontos discutíveis observados pelaAssociação Brasileira das Empre-sas de Leasing (ABEL) e algunsempresários, após a regulamenta-ção do setor.

A regulamentação, contudo, noponto-de-vista unânime da enti-dade e dos empresários, se constl-tulu num passo Importante para ainstitucionalização do setor noBrasil, "e possibilitará condiçõespara seu desenvolvimento, atravésda criação de uma regra do Jogo,garantindo, também, maior segu-rança nas operações fator que con-trlbulrá para a ampliação do vo-lume de negócios".

Embora com mais reservas queos empresários, a ABEL, atravésdo seu presidente, Almirante Hei-tor de Souza (Real Leasing, doRio), considerou a existência dealguns problemas pendentes naregulamentação, "como a questãoda importação de equipamentos; anecessidade de maior flexibilidadeem matéria de depreciação e decapital de giro negativo.

— Esperamos que esses pro-blemas tenham soluções adequa-das, em tempo breve, para que omercado de arrendamento mer-cantil possa desenvolver-se em suaplenitude", enfatizou o presidenteda entidade e da Real Leasing.

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José Humberto des Santo*

A ABEL e as empresas de lea-sing, através de seus representan-tes, especulam, discretamente, so-bre a listagem dos equipamentosque serão permitidos à importa-ção — o Conselho Monetário vaielaborá-la. Nota-se, também, umcerto receio pela abrangência da-quela listagem, embora os interes-sados saibam apenas que ela serámais exigente com relação aos si-milares nacionais.

O diretor da Carplam Leasing,uma das empresas pioneiras do se-tor, Sr Alberto Bertolazzi, atirmouao JORNAL DO BRASIL que a re-gulamentação não trouxe prejuízos, ,"mas as empresas, principalmenteas de pequeno e médio portes, te-rão algumas dificuldades para seadaptarem, o que é normal, consi-derando as inovações e exigências".

— Mas o importante é que fi-cou definido o objeto social dasempresas, medida que terá tambémuma função saneadora, evitandoque companhias desqualificadaspossam continuar atuando. Os gru-pos não poderão manter sua áreade Leasing em forma de departa-mento, sendo agora obrigados acriar empresas desmembradas. Aexigência de apresentação de ba-lancetes pelas empresas de Leasinge dos seus contratos de serviços sãooutras medidas benéficas".

DificuldadesO Sr Alberto Bertolazzi fez repa-

ros à regulamentação, que não es-pecificou se poderão ser transferi-dos ao arrendatário todos os bene-ficios e vantagens que ele teriana opção de compra do bem arren-

dado, após o término do contratode arrendamento.

Outra observação feita pela Car-plan, através do seu presidente. SrLeslie Amendolara, é a exigênciade que 50% das transações de Leas-Ing devem ser feitas com empresasnacionais, num prazo mínimo deseis meses, considerado reduzidopara a adaptação.

— E' difícil atingir 50% de nos-sas aplicações, em seis meses, ape-nas com empresas nacionais, por-que a maior parte de nossos clien-tes são empresas estrangeiras. Atéo momento, não conseguimos rea-Uzar negociações de forma maisampla com companhias nacionais,que não estão habituadas a pro-mover o Leasing, como acontececom as demais."

O Sr Alberto Bertolazzi defen-de, após a regulamentação, algu-mas medidas de caráter genéricopaia o leasing nacional, como osfinanciamentos especiais do BNDEpara os planos de expansão dasempresas e isenção de alguns im-postos nas importações de máqul-nas.

Acredita ser também necessá-rio que os benefícios concedidos àsempresas, particulares ou estatais,pelos fornecedores, devem sertransferidos para as companhiasde leasing, que os repassariamàquelas arrendatárias, "o que evi-taria o encareclmento. das opera-ções, impedindo, também, a imo-bilização de capital dos clientes,uma das principais vantagens doarrendamento mercantil".

Volume e exemploO diretor da BON Leasing S/A,

Sr José Humberto Alves dos Ban-¦ tos, vê agora grandes perspecti-vas para o setor, com a implanta-ção da regulamentação, "uma for-ma moderna e racional de estimu-lar as empresas brasileiras a rea-lizarem operações de leasing, oque contribuirá para a ampliaçãodo volume de negócios".

É importante lembrar, tam-bém, que na medida em que oafiuxo de recursos para as empre-sas de leasing possuir um prazomais dilatado para sua amortiza-ção, certos tipos de bens poderãoter prazos de arrendamento maiscompatíveis com suas caracteris-ticas, como na área de arrenda-mento de imóveis, que no exterioré operado a prazos bem mais lon-gos dos que podemos oferecer."

Para o diretor da BCN Leasing(empresa de maior capital do se-tor, Cr$ 16 milhões), "a regula-mentação não deveria estipularprazo mínimo para as operações,deixando as sociedades arrenda-doras — empresas de leasing —estipulá-los, de acordo com a na-tureza de cada bem arrendado".

Embora seja meritória a ln-tenção das autoridades no sentidode conter as importações, o regu-lamento não pode restringir asoperações de arrendamento mer-cantil somente a bens de produçãonacional, jà que inexistiu tal pre-visão em lei. Poderá o ConselhoMonetário Nacional baixar lista

enumerando os bens passíveis deImportação, para o setor, mas, en-quanto não o faz, o artigo não cauto-apllcável. »

Outro reparo feito pelo empre-sário José Humberto dos Santos écom relação ao Artigo 12 da regu-lamentação, que diz: "Serão prlvá-ticas de bancos de Investimentos,de desenvolvimento è de caixaseconômicas as operações de arren-damento contratadas com o pró-orlo vendedor dos bens — Icase-back".

— Ora, quem opera no merca-do de leasing imobiliário sabe queas necessidades da pequena e mé-dia empresas não poderão ser sa-tlsfeltas através dessa operação, emfunção das limitações previstas na-quéle Artigo, uma vez que a peque-na e média empresas, em 90% doscasos, ou já possui um terreno noqual quer se instalar ou, emboraesteja estabelecida, não ocupa aárea total do terreno e quer se ex-pandlr."

Segundo ainda o diretor daBCN Leasing, "com as limitaçõesprevistas na citada Resolução, nemas sociedades arrendadoras podemsolucionar o problema desse empre-sário e multo menos as instituiçõesfinanceiras .poderão fazê-lo".

Ainda no "Lcasc-Back"

O vice-presidente da MondeloLeasing, padre Antônio de Olivei-ra Godinho, comentou também oartigo da regulamentação rela-clonado com o lease-back, colo-cando em dúvida a eficácia de suaprática ser reservada apenas paraas Instituições financeiras, acres-cen tando que a disposição mere-ce reparos, "pois não sabemos sea decisão significaria um prlvllé-gio ou desconfiança em relação àsempresas de leasing, principal-mente quanto à sua capacidade".

Não creio que é um privi-légio, porque todo privilégio é odlo-so. No caso de dúvida sobre a ca-pacidade do setor, ocorre que asempresas de leasing não podemcaptar recursos des Investidores,por isso são obrigadas a valer-sedos bancos de Investimentos. Sefossem autorizadas a operar te-riam, necessariamente, que recor-rer aos bancos, que acabariam es-tudando a operação já projetadapela empresa, suprindo assim aeventual ou alegada incapacidadedaquelas.

Segundo atada o vice-presi-dente da Mondelo Leasing, "nãodeve tratar-se também de descon-fiança, uma vez que o setor estásujeito a fiscalização do BancoCentral".

Creio que, no máximo, aregulamentação poderia determi-nar que o lease-back devesse, ne-cessariamente, ser descontado narede bancária pelas empresas deleasing e não realizado com seusrecursos próprios. As operaçõescom o próprio vendedor dos bens,ao contrário de sofrer restrições,deveriam merecer todo o apoio" dasautoridades, para que fosse facul-tado a todas as empresas de lea-sing sua contratação."

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Um começo bélicoO leasing é uma modalida-

ãe de operação financeiraainda pouco conhecida nopais, embora tenha sido ofi-cializado há cerca de trêsanos e regulamentado háduas semanas. Existem aqui65 empresas operando nosetor, a maioria independeu-te e algumas ligadas a gru-pos financeiros nacionais eestrangeiros.

Essa operação nasceudurante a II Guerra Mun-dial, quando os norte-ameri-canos precisaram financiaras operações bélicas de seusaliados. Assim, criaram umsistema de empréstimo e ar-rendamento, o lend and lea-se act, em 1941,o que permi-tiu ao Governo o fornecimen-to de um grande número de

bens que, posteriormente, fi-cariam ou não de posse dosarrendatários.

Mas segundo alguns ob-servadores, "esse tipo de ar-rendamento foi criado paraevitar a doação pura e sim-pies dos equipamentos bé-licos e outros para os pai-ses aliados". Contudo, devidoà engenhosidade do sistema,não tardou a ser aperfeiçoa-do após a guerra, passando a.ser adotado como meio deproporcionar às empresas re-,cursos, a baixo custo, parasuas inversões.

Os empresários do lea-,sing defendem a expansão dosetor, justificando que agrande maioria das empresassofre a carência de capital de

giro e tem que pagar preçosonerosos pelas máquinas eequipamentos que necessi-tam "Assim, para desenvol-ver-se, as empresas recorrema um endividamento que aca-ba por estrangulá-las."

Acrescentam que outrogrande problema para o de-senvolvimento das empresastem sido a tendência à exces-siva imobilização, impasseque pode ser afastado atra-vés do arrendamento mer-cantil (denominação escolhi-da para substituir no país otermo leasing,), "quepermiteessa desimóbilizaçao, semconstrangimento para a em-presa e com as vantagens daobtenção de capital de giro,da diminuição das despesas edo aumento da produção."

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Reservas de estanhoconhecidas no paísduram apenas 10 anos

Dados aprovados peloDepartamento Nacional daProdução Mineral (DNPM)indicam que as reservas deestanho contido conheci-das hoje no país, em tor-no de 100 mil toneladas,deverão atingir a exaustãoem 1985, com a demandaapresentando um cresci-mento anual da ordem de11%, atingindo 11 mil tone-ladas naquele ano.

Até o final do primeirosemestre deste ano, o con-sumo de estanho metálicosuperava as 2 mll tonela-das. com o consumo totalpara o corrente exercicioestimado em 4 mil 300 to-neladas. A capacidade deprocessamento do pais —16 mil e 400 toneladasanuais do metal — excedeo fornecimento do minério

. e a cassiterita.

ExaustãoA promoção do inter-

cambio de tecnologia nocampo da prospecção e la-vra do estanho, visando odesenvolvimento, de umknow-how nacional, alémda intensificação das pes-quisas com vistas ao di-mensionamento do poten-ciai do pais para futurosempreendimentos de lavra,são apontadas pelo Conse-lho Nacional de Siderurgiae Não-Ferrosos como prin-cipais objetivos a serem se-guidos.

Tais medidas, aliadas aum fortalecimento da em-presa nacional, com a cria-ção de incentivos para oaumento da sua participa-ção na produção nacional,permitirão a utilização daatual capacidade ociosa dasusinas e a conseqüente co-bertura do déficit registra-do hoje.

A exploração das reservasnacionais cobre atualmente55% das necessidades inter-nas, com a usina de VoltaRedonda participando com41,5% de todo o estanhometálico produzido no pais.As exportações atingiramem 1974 o valor de 21 mi-lhões de dólares (Cr$ 186milhões 900 mil), com um dé-flcit de 4 milhões de dólares(Cr$ 35 milhões 600 mil) em

China podeexportarpetróleo

Honk-Kong — A Chinainformou ontem que já con-seguiu auto-suficiência empetróleo após 25 anos de es-f orços e que atualmente po-de exportar esse combusti-vel."Como resultado de umquarto de século de luta, aChina desenvolveu sua pró-pria indústria de prospec-ção, perfuração, extração erefinação", segundo Infor-mou a agência noticiosa"Nova China" em um pro-grama radiofônico captadoem Hong-Kong."A China é atualmenteauto-suficiente tanto emquantidade quanto em va-rledade e agora pode expor-tar petróleo", disse o infor-manto, esclarecendo que nodecurso dós últimos 15 anosa produção petrolífera chi-nesa aumentou à proporçãoanual de 20%. Este ano no-vas refinarias de petróleo,iniciaram suas operações nopais.NOVO AUMENTO

Enquanto isso, o Ministrodas Minas e Hidrocarbone-tos da Venezuela, ValentinHernández Acosta anuncia-va ontem, em Caracas, apossibilidade de novo au-mento nos preços do petró-leo em 1976, "quando termi-nar o atual congelamento depreços de nove meses".

Por outro lado, continuouo Ministro venezuelano, "aOPEP atualmente está maispreocupada com os exceden-tes na oferta de petróleo doque sobre qualquer conside-ração Imediata de novos au-mentos'".

relação às importações, emcontrapartida a um saldopositivo de 1 milhão de dó-lares (Cr$ 8 milhões 900 mil)no ano anterior.

O déficit foi principal-mente provocado pela forteoscilação apresentada noperiodo de 1974 nas cotaçõesinternacionais do produto.Após terem apresentadouma substancial elevaçãonos três primeiros meses doano, com pequenas oscila-ções até setembro, voltarama cair no final do exerciciopara niveis pouco acima dosregistrados em janeiro da-quele ano.

PotencialO conhecimento atual

das reservas nas minas decassiterita em Rondônia,que representam 90% detodo o minério do pais, tempermitido que se façam al-tos investimentos no pro-grama do minério, princi-palmente no setor de pes-quisa e adequação da infra-estrutura local, estando pre-vista para este ano a apli-cação de recursos superio-res a Cr$ 16 milhões, coma participação da Compa-nhia de Pesquisas de Recur-ses Minerais (CPRM) eBanco Nacional do Desen-volvimento Econômico(BNDE), sendo maior a par-ticipação do primeiro órgão.

Os Estados Unidos sãoatualmente os maiores com-pradores no mercado inter-nacional, com um consumoanual .de 62 milhões de to-neladas, seguidos dos pai-ses do bloco comunista, com48 milhões, e Japão, com 40milhões de toneladas anuais.Na maioria dos paises o con-sumo excede em 7% a ca-pacidade produtiva, regis-trando deficits que vão de12 milhões de toneladas a55 milhões de toneladas/ano.

Estes deficits vêm sendocobertos pelos estoques es-tratégicos dos principaispaises. O estoque dos EUA,por exemplo, atingia 200mil toneladas em 1974, oque corresponde pratica-mente ao consumo mundial,que registrou no exerciciopassado o total de 250 mi-lhões de toneladas.

Cosiguaaumentaproduçâo

A Cia. Siderúrgica daGuanabara (Cosigua) vaielevar a sua capacidade deprodução de 250 mil tonela-das anuais de produtos side.rúrgicos para 545 mil tone-ladas anuais.' O GovernadorFaria Lima vai acionar, naquinta-feira, o segundo for-no elétrico da empresa, quepermitirá esse aumento docapacidade de produção.

O novo equipamento daCosigua poderá fundir até80 toneladas por corrida.Juntamente còm este forno,a empresa montou um sis-tema de lingotamento conti-nuo com quatro velos, quetrabalhará numa velocida-dé de até 3,5 metros porminuto.

Embora funcionando háapenas dois anos, a empresatbrnou-se uma das maioresfornecedoras de produtossiderúrgicos à indústria deconstrução civil do Centrodo pais. Recentemente, ini-ciou a operação de sua tre-filaria e elevou a oferta na-cional de trefliados em 120mll toneladas anuais.

Uma Inovação que elaadotará na aciaria é que ocarregamento do forno elé-tricô será com ferro-esponjaquente trazido da unlcíadeáe redução direta, logo de-pois de produzido. Trata-sede umà medida que dimi-nuirá bastante o consumode energia elétrica por cor-rida de aço, segundo os téc-nicos da empresa.

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i0lNALD0 BRASIL ü Segunda-feira, 1.»/12/75 n 1.» Caderno

BNH aplicaFGTS comoincentivo

. Os 0r$ 18 bilhões conslg-nados no orçamento do-BNHpara a assistência: aos seusagentes financeiros (recur-sos do Fundo de Garantiado Tempo de Serviço) serãoempregados na manutençãoda liquidez do Sistema PI-nanceiro da Habitação fnos refinanciamentos ãs•entidades que participarem<le projetos populares.

O assessor da presidênciado Banco Nacional da Ha-bitação, Sr Jaime de Ollvel-rá Santos, esclareceu, tam-bém,' que tails recursos doBanco levarão os agentesprivados c estatais do Sls-tema Brasileiro de Poupan-ça e Empréstimo — SBPE —a aplicar nos programas dafaixa social depósitos emCaderneta de Poupança, ataxas de juros aos mutua-rios finais que Irão de 1%a 10%. O FGTS remuneraos depósitos dos trabalha-dores com juros de 3% a 6%.

Para o diretor-supcrin-tendente da Haspa — Ha-bitação São Paulo S.A. deCrédito Imobiliário, Sr LuisAlfredo Stockler, que pre-tende aplicar recursos emprojetos de cooperativas ha-bitaclonals, o BNH utilizaesses Cr$ 18 milhões de seuorçamento para o triênio76/79 (no total de Or* 77bilhões) como "a cenouraestendida ao cavalo, de for-ma a fazê-lo caminhar emcerta direção". E aorescen-tou o empresário do créditoimobiliário:

— Com esses Crt 18 bl-Ihões do Fundo de Garantiao BNH está atraindo para afaixa social os Cr$ 50 bi-Ihões das cadernetas depoupança.

O BNH aguarda a legisla-ção federal sobre o uso dosolo para se definir sobre ofinanciamento de glebaspelas entidades do SBPE,de forma a permitir às em-presas construtoras, comojá ocorre com as Coopera-tivas Habitacionais e Com-panhias Habitacionais (Co-habs) adquirir extensasáreas, formando estoque deJ-errenos — acrescentou oSr Jaime Santos.MATERIAIS DECONSTRUÇÃO

A idéia de padronizaçãode materiais de construção,com vistas a um possíveltabelamento, que incluiriatambém o preço dos terre-nos, foi proposta em Brasi-lia por alguns deputados,durante os ,debates com opresidente do BNH, Sr Mau-ricio Schulman, que parti-cipou da CPI dos empregos,onde defendeu o modeloprivatista.

O esclarecimento, feitopelo Sr Jaime de OliveiraSantos, objetiva tranqulli-zar setores da Indústria demateriais de construçãosensibilizados ante a possi-billdade de qualquer inter-venção no mercado. Na rea-lidade, os materiais de cons-trução já sofrem tabela-mento por. parte do CIP, ena opinião de empresários oaço, a madeira e o ferro es-tavam sendo vendidos, atémesmo, a preços abaixo dopermitido.

Azulejo branco, louça, ci-mento e ferro, que pesam nocusto das construções popu-lares, tem tabelados o pre-ço de fábrica e a margemde comercialização. O quepode estar sendo estudado,na opinião de empresários,é a padronização objetivan-do reduzir custos na faixade habitação social, haven-do, inclusive, um projeto-piloto em execução em SãoPaulo.

O mercado de materiaisde construção está se reati-vando rapidamente no Rioe com o boom imobiliárioverificado neste fim de ano,em janeiro os negócios de-vem melhorar, com grandeprocura.EVOLUÇÃO DOS PREÇOS

Segundo pesquisa realiza-da pelo BNH, foi a seguintea evolução dos preços dosmateriais de construção, dejaneiro do ano passado ajunho de 1975:Cimento — RlodeJaned-

ro, de Cr$ 11,40 em janeirode 1974 para Cr$ "23,00. emjunho de 1075, o saco; SãoPaulo, de Or$ 17,90 para Cr$25,00; média nacional deOr$ .13,14 para Or$ 25,74.Vergalhão 5/8* — Rio, deCr$ 2,99^8 Or$ 4,00; SãoPaulo,, de Crf 3,80 para Cr$ "5,00; hactonal, de Cr$ 3,31para Or$ 4,96 o quito; Tá-bua de pinho — Rio, de Cr$30,00 para Cr$ 33,00; SãoPaulo, de Cr$ 27,00 para Cr$36,00; nacional, de Cr$ 24,87paa-a Cr$ 33,42 o metro qua-drado; Azulejo brancoRio, de Or$ 23,00 para Cr$37.5Q; São Paulo, de Clr$23,09 Wa Cr$ 37,02; nacio-nal, de' Cr$ 23,81 para Cr$38,95 o metro quadrado. Ti-joio de barro maciço — Rio,de Cr$ 240,00 para Cr$ . . .420,00; São Paiulo, de Cr$ . .180,00 para Or$ 200,00; na-cional, de Cr$-197,08 pairaCr$ 298,28 o mtlheiro.

ECONOMIA - 15«¦¦ma»»» mi iwis^iii

SALDO DEVEDOR DE UM* FINANCIAMENTO '

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Governo cria instrumentospara controlar uso do solo

O Presidente Ernesto Geisel tra-çou as diretrizes da estratégia urbanaao abrir o simpósio O Homem e a Ci-dade, promovido pela Arena, cm Bra-silla. Da contenção e ordenamento daexpansão das regiões metropolitanaso Governo passará ao desenvolvimentoto e à capacitação das cidades de mé-dio e pequeno portes, de forma a re-duzir a pressão crescente das migra-ções para as áreas superlotadas.

O Chefe do Governo acentuou que1976 será marcado por grandes reali-zações no campo do desenvolvimentourbano, e deixou claro o desdobramen-to do processo de decisão oficial, "sema preocupação, às vezes enganosa, dosimples imediatismo".

Seu pronunciamento, esperadopor todos aqueles que no Governo, naEmpresa e nos Centros de Cultura seocupam do solo urbano, deve ser en-tendido como um divisor entre a fasedo planejamento e a hora da execução.Em todo o país, dezenas de entidadese centenas de especialistas examinamas múltiplas questões envolvidas naconcentração das forças da produçãoem alguns municípios, com a predo-minancia das capitais, e suas sugestõesconstituem apreciável acervo.

Tais sugestões — encaminhadasalgumas, esquecidas outras — têm umponto em comum: ressaltam a necessi-dade de se projetar o desenvolvlmen-to das cidades, mesmo com a possibi-lidade de correções, sob pena de seperderem bilhões de cruzeiros em in-fra-estrutura dissociada da realidade.

Um exemplo, o metrô. Suas linhassurgem antes de um plano global deocupação, tanto em São Paulo quantono Rio. Outro exemplo, a expansãodas redes de água e esgoto em direçãoa periferias de população rarefeita,quando há extensas áreas retidas emruas já servidas.

As distorções provocadas pela ine-xistência de legislação especifica le-vam, até, autoridades municipais ahostilizar a indústria imobiliária, mes-mo aquela posta a serviço do PlanoNacional da Habitação. E" conhecidaa posição de um prefeito do ABC pau-lista que se recusa a aceitar novasunidades residenciais em seu muni-cipio, preferindo vê-las edificadas emáreas dos vizinhos. Alega que ao in-centivar a fixação de novas indús-trtas sem os correspondentes conjun-tos habitacionais faz prosperar sua co-munidade, pois recebe os benefícios doICM sem os ônus da urbanização.

Para corrigir tais distorções é quenos próximos dias, o órgão encarrega-

RonuutUlo dc Burrosdo de formalizar as soluções, o Con-solho Nacional de Política Urbana eArcas Metropolitanas — CNPU — tor-nará público o trabalho que vem sen-do realizado por entidades governa-mentais e especialistas convidados aparticipar da elaboração de seis ante-projetos, entre eles o jurista Ely Lo-pts Meirelles.

Os anteprojetos tratam do uso dosolo, de mecanismos de controle a ni-vel municipal, do parcelamento daterra, do direito de edificação. Muitasoutras Idéias devem ser incorporadas,dsstacando-se o Imposto Pnedlal eTerritorial Urbano progressivo, a con-tribuição de melhoria, a ORDEM —Obrigação Reajustável para o Desen-volvimento dos Estados e Municípios,e a revisão das porcentagens e vin-culações do Fundo de Participação dosMunicípios e do Fundo de Participa-ção dos Estados.

Duas emendas constitucionais jáforam propostas, objetivando a intro-dução da correção monetária no paga-mento de terras desapropriadas emáreas urbanas e a responsabilidade doagente público que deixar prescreverdivida ativa da Fazenda.

Para amplos setores envolvidos naformação de uma legislação do uso do-solo urbano a maior vitória alcança-da, até agora, foi a adesão da indús-tria imobiliária ao projeto, esvaziandoos grupos de pressão capazes de inibiras modificações que, obrigatorlamen-te, serão introduzidas no mercado.

Quanto ao anteprojeto de uso dosolo já levado ao Governo, e que é pu-blicado a seguir, na integra, sua prin-cipal característica é disciplinar con-dicionando a zoneamento e respectivaintensidade. Ele objetiva assegurar queos serviços de infra-estrutura urbana,tais como água, luz, esgoto, gás, tele-fone, e os programas de superestrutu-ra urbana, como áreas verdes, recrea-ção, educação, saúde, cultura, habita-ção e trabalho não poderão sar sacri-ficados com um desequilíbrio de in-tensidade de uso do solo urbano.

Complementado por dispositivosmunicipais, permitirá, na prática, queuma determinada zona mantenha seupadrão de infra e superestrutura,pois estabelecida sua ocupação ideal,para se construir, - por exemplo, umprédio de 10 andares no lugar de umacasa, será necessário comprar o direi-to de ediflear de outros proprietáriosde casas, de forma a manter a popu-lação e os serviços dentro de padrõesadequados;: Onde ós limites forematingidos, será proibido ediflear.

_ Lei do uso do soloArt. 1.9 — Respeitada a legis-

gação federal vigente, o uso do so-lo urbano estará sempre condi-cionado ao seu zoneamento e res-pectiva intensidade, conformeprescrito em lei municipal.

Art. 2.9 — Nenhum plano deurbanização ou de desenvolvi-mento urbano, ainda que apenas

.parcial, será executado, sem quea respectiva área tenba sido %o-neada, com a indicação de sua in-tensidade de uso.

Art. 3.9 — A lei municipal es-takeleoerá, necessariamente, naárea zoneada. a intensidade deuso do solo, de modo que se gx-rantam a satisfação do interessepúblico, dos serviços de utilidadepública e sistemas de redes de cir-culação, sobretudo de pessoas eveículos.

Parágrafo único — Conside-ram-se de interesse público ou deutilidade pública os serviços de in-fra-estrutura urbana, tais comoágua, luz, esgotos, pás, telefone, eos programas de superestruturaurbana, como áreas verdes, recrea-Ção, educação, saúde, cultura, ba-bitação e trabalho.

Art. 4.9 — Nenhuma edifica-ção, pública ou particular, seráautorizada ou consentida, se, de-correndo dela modificação ha in-tensidade de uso do solo, trouxerprejuízo ou uso dos serviços ouprogramas de infra-estrutura ousuperestrutura urbanas, ou do sis-tema de rede de circulação, pre-vistos no artigo anterior.

Art, 5.9 — Decorrido o prazo de1 (um) ano, a partir da data depublicação desta lei, os Municípiosdeverão entregar, a entidade a serindicada por decreto federal, os se-guintes documentos:

I — planta de sua área urba-na e de expansão urbana, conten-

do o zoneamento e o sistema de cir-culação;

II — planta com indicadoresda intensidade de uso do solo;

; III— relatório justificativo doscritérios e indicadores adotados.

j § 1.» — o prazo será de 2 (dois)anos, para os Municípios integran-tes de área metropolitana.;

§2.° — A entidade de que tra-ta este artigo dará instruções paraelaboração dos documentos, caben-do-lhe a atribuição de informar seesta lei está sendo cumprida, para'os efeitos do artigo seguinte. ¦

§ 3.° — Os documentos enume-rados neste' artigo, serão atualiza-dos periodicamente, até 1 (um)an,o após as eleições simultâneasprevistas no art. 15, item I, daConstituição.

Art. 6.° — Nenhum Municípioobterá financiamento ou auxilio doGoverno Federal, inclusive de suasentidades de administração indire-ta e de instituições financeiras quemovimentem ou apliquem recursossob garantia do Governo da União,para à execução de planos de urba-nização, reurbanização ou de de-senvolvimento urbano, ou para in-vestimentos deles decorrentes, quenão atendam ás disposições destalei.' $> ':„.;..

§ 1-° — O disposto neste arti-go também se aplica ao Municípioque autorize ou consinta edifica-ção com desrespeito ao preceitua-do no art. 4,°, bem' como a quem'quer que as realize.

§ 2.° — As determinações des-te artigo e § 1.° não se aplicam àsobras e edificações já em execuçãonem às já autorizadas até a datade publicação desta lei.

Art. 7.° — Esta lei entrará' emvigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em conrtrário.

Um financiamento deCr$ 125 mil e 700 (milUPC), contratadopor 25 anos, com axttilização do,Fundo deGarantia dò Tempode Serviço pode serliquidado integralmentecm 14 anos, noSistema de AmortizaçãoConstante — SAC, emvigor no SistemaFinanceiro daHabitação, e em 17 anoscaso fosse utilizada aTabela Price. Para ostécnicos do BNH, issodemonstra a eficáciado SAC em programasde longo prazo.Neste exemplo, oencargo mensal inclui,,além das quotas deamortização e juros,outros acessórios comoos prêmios dos seguros,e considera o incentivofiscal correspondentea 10% da correçãomonetária dasprestações pagas.A conta do Fundo deGarantia só é utilizadapara amortizaçõesextraordinárias cujosvalores não sejaminferiores a 30 prestações

Cohabs se reúnem paraacelerar ps programas

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• O III Seminário Nacional deCohabs, que se inicia amanhã cmSalvador, permitirá ao BNH expor cie-talhes ainda desconhecidos de seusprojetos para as faixas de menor ren-da, dentro da filosofia do Governo deapressar a oferta de maior quantida-de dc moradias populares.

"Para as Companhias de Habita-ção — Cohabs, o Sistema Financeiroda Habitação prevê a participação derecursos locais do Estado, complemen-tando aqueles antecipados pelo ban-co, no financiamento, dos programashabitacionais. Mas o Governo federalestá de tal forma empenhado emapressar a realização de tais progra-mas c na sua expansão, que os meca-nismos foram modificados de forma ase permitir que aqueles recursos pas-sem a ser Integralmente financiadospelo BNH" — afirmou o Sr MaurícioSchulman.

"Esta orientação, que é recente,permite-prever, a partir dos resulta-dos já obtidos no corrente ano, que

números ainda mais substanciais cieunidades habitacionais para as faixasde Interesse social venham a ser pro-dunidos e comorciallzados 110 próximoperíodo. Do total de 1 milhão 143mil habitações financiadas pelo SFH,551 mil se destinaram a familias dcrenda balíca, 470 mil para famílias derenda média e alta, além de 120 milfinanciamentos para a aquisição dcmateriais de construção" — disse opresidente do BNH,

Quatro temas principais serão de-batidos no III Semlnárie Nacional cieCohabs:' planejamento e financia-mento da produção; comercializaçãodas habitações e administração ciecrédito habitacional; estrutura e ope-ração do sistema administrativo- dasCohabs e desenvolvimento comuni-tárlo. Um dos pontos de maior Inte-resse envolve as alternativas visandoà redução do custo da construçãoatravés de processos de racionaliza-ção de projetos e a utilização de ma-terlais de construção locais.

Novas Instalações

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(novo endereço)

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DR. A. MARQUES - CRM 2443

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CONCURSO PARAPUBLICITÁRIOS

NOVO SÍMBOLO OU LOGOTIPO PARAO SINDICATO DOS PUBLICITÁRIOSDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A" Comissão Julgadora, constituída pelos profissionais OscarGosso (Apicc), Augusto Barreiros (Mc Cann), Iriocêrfciò Peres (Al-cantara), Victor Kirovsky <L & M) e Isnard Manso Vieira (ABC)convocada pela Diretoria do Sindicato para julgar os trabalhos deSímbolo e Logotipo apresentados por dezenas de profissionaisdo Rio de Janeiro, em reunião realizada no dia 25/11/75 às20 horas, na Sede do Sindicato, resolveu:1. Não aprovar nenhum dos trabalhos apresentados, porquantosuas características não simbolizarem perfeitamente a união

e coesão da classe publicitária.2. Sugerir a Direção do Sindicato manter o mesmo Regulamento

anteriormente publicado modificando apenas o item rafe-rente aos prêmios, elevando o teto do primeiro, segundo• terceiro lugares.

Esclarecer, no primeiro Item, que todos os Publicitáriospodem inscrever seus trabalhos, mesmo que não sejam ;ó-cios do Sindicato. Entretanto, será levado em consideraçãosua condição de associado.Transferir o baile/shew marcalo para o dia 05/12/75 noMagnatas em virtude da não aprovação dos trabalhos apresen-tados, ficando adiado sine-die a fim de ser organizado umnovo concurso.

A Diretoria do Sindicato dca Publicitários, consideroualtamente profissional o comportamento da Comissão Julga-dora, aprovando integralmente suas recomendações. E, emfunção disto, faz publicar novamente o Ksguhmanto commodificações introduzidas, que tem a seguinte redação:

QUERO ESTUDAR INGLÊS NOS ESTADOS UNIDOSa lim de estudar num colégio ou universidade americana.Favor enviar informações referentes aos cursos dados em:B INTERNATIONAL LANGUAGEINSTITUTE, Washington, D.C.O DAVIS 4 ELKINS C01LEGE, Elkins, West Virgínia.Autorizado pela lei federal a matricular estudantes estrangeirosnao emigrantes

Nome:Endereço:Favor enviara: International Language Instituto, 5151 WlsconsinAvenue, NW—Washington, O.C. 20016, USA.

3.

4.

REGULAMENTOexerçam suas ativi-Só poderão" concorrer Publicitários que

dades no Estado do Rio de Janeiro.1.1. Os Publicitários não sócios do Sindicato, terão que

preencher sua inscrição, quando da entrega do tra-balho.2.

pre-

7.

8.

9.

10.

11.

12.

As inscrições estão abertas, a partir da publicação dcsente regulamento, encerrando-se em 21/01/76.Os trabalhos deverão ser entregues pessoalmente, na Sededo Sindicato; à Rua do Riachuelo, 333 - 3.° andar nohorário das 9,00 hs às 17,30 hs„ de 2.° a 6.° feira.A apresentação deverá ser feita em cartão Schoeiler notamanho de 60 cm x 40 cm, em positivo, negativo e cer.Os envelopes contendo os trabalhos deverão ser entregueslacrados, sem nenhuma identificação. A identiflceção doconcorrente será feita contra a entrega do material, atra-vés de número. «

A Comissão Julgadora será composta por Publicitários de re-conhecida capacidade para avaliar tal tipo da trabalho, par-ticularr.iente Diretores de Arte e de Criação, es quais serão .indicados e convocados pela Diretoria do Sindicato, con-forme procedimento anterior,O autor do trabalho escolhido receberá prêmio, em di-nheiro, no valor de Cr$ 15.000,00 (quinze mil cruzeiros).7.1. Os trabalhe» classificados em 2.° e 3.° lugarus, rece-

berão prêmios de estímulo, também em dinheiro, nos- valore», d* Cr$ 2.000,00 (doi? mil cruzeiros) e Cr«1.000,00 (hum mi| cruzeiros)' respectivamente, numacolaboração da Confederação. Nacional dos Trabalhado-ras em Comunicações e Publicidade. • ' '

Oi resultados do |ulgamon(o serão publicados' (seia imprensa,no dia .31/01/76. [A entrega dos prêmios aos vencedores, será- feita. atravésda'realização d* um baile show, cuja' data após o julgamentoserá divulgada. '

Os trabalhos não premiados ficarão à disposição dc-, autoresne seda do Sindicato, até 10 dias após a entrega dos'pré-mios. Os não reclamados, serão incinerados.Os trabalhos iulgados no dia 25/11/75, continuarão empoder do Sindicato, e serão considerados no próximo iulga-mento, para efeito de estímulo, ocasião em que a ComissãoJulgadora poderá lhes'atribuir prêmios de consolação peloesforço demonstrado.Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelaDiretoria do' Sindicato, comprometendo-se os candidatos aacatarem sua decisão.,

Sindicato dos Publicitários do Estado da Guanabara

MINISTÉRIO DA AERONÁUTICACOMANDO GERAL DE APOIO

COMANDO DE APOIO DE INFRA-ESTRUTURASERVIÇO DE TRANSPORTE DE SUPERFÍCIE

TOMADA DE PREÇOS N.° 01/75Dc ordem do Exmo. Sr. Diretor do Serviço de Trampcrle dc

Superfície, comunico ás firmas interessadas que se acham abertasas inscrições relativas a Tomada de Preços para fornecimentode lubrificantes automotivos ac Ministério da Aeronáutica du-rante o ano de 1976.

O edital contendo as condições de pré-qualificação c demaisinformações poderá ser obtido no Serviço de Transporte de Super-ficie, à Avenida Churchill n.° 157, 9." andar, sala 916-A, no Riode Janeiro, das 12:00 às 18:00 horas.

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1975.¦ (a) HIROHITO DE FARIA MARTINS - Ten Cel I Ac-r

Chefe do Gabinete ro

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO

INSTITUTO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOLDEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

DIVISÃO DE MATERIAL

TOMADA DE PREÇOS N.° 13/75O INSTITUTO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL, leva ao conheci-

mento dos interessados que, no dia 15.12.1975, às 15 horas naRua Primeiro de Março, 6 — 7." andar, em sessão realizada naSala da Chefia da DIVISÃO DE MATERIAL DO DEPARTAMENTODE ADMINISTRAÇÃO, serão recebidos e examinados os documentosde habilitação exigidos e que no dia 16.12.1975, às 15 horasno mesmo endereço, serão abertas as propostas <les habilitadospara a exploração comercial do Restaurante da Autarquia, parapreparo, fornecimento e distribuição de refeições à Diretoria •Funcionários.

O Edital completo e demais informações, poderão ser cbtidosno endereço acima,

Rio de Janeiro, 28 de Novembro de 1975.

(a) VICENTE DE PAULA MARTINS MENDESDiretor do Departamento de Administra-lo (P

FEPASA - FERROVIA PAULISTA S.A.CGC - 60.500.998/0001 - 15

EDITALIDENTIFICAÇÃO E PAGAMENTO

DE JUROS DE DEBÊNTURESCUPOM N.° 69

Informamos a'os senhores portadores dt dobêntures da extintaCompanhia Mogian» de Estradas de Ferro (empréstimo de 1940),que o pagamento de |uros para o 1.? semestre de 1976, seiniciará em 1.° de laneiro próximo vindouro.

Para os debenturlstas que se Identificarem, o desconto relativoao Imposto de Renda será de 15% e, para os que não se Identifi-carem, de 40%.

O período para Identificação será de 1.° a 3l de dezembrodo corrente ano e os senhores debofituristas deverão comparecerdas 9,00 às 11,00 e das 13,00 às

'16,00 horas/de 2a. a óa.-felra,

em nosso escritório, à Rua Libero Badaró, 39 — 4,° andar.

São Paulo, 24 de novembro de 1975.

F. P. DE CASTRO LIMADiretor Adminlstrativo-Financoiro

JORNAL DO BRASIL ü Segunda-feira, 1.°/12/75 Q 1.° Caderno

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JORNAL DO BRASIL«&U«& fW> -'-, w> „;„>„, Hjji K._;_w ^ , , $**,%#

RIO DE JANEIRO,SEGUNDA-FEIRA,

1.° DE DEZEMBRO DE 197S

_¦__-_¦___¦_¦___¦¦Pulo AUgrt/Rubani Ih;m .

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classifFluminense adia

icação eFia segue firme

Agora que se aproxima do fim, o Campeonato Nacional ganha em emoções,valorizado justamente pelo imprevisto dos resultados, como ocorreu na rodadade ontem: o Fluminense era todo favoritismo, mas não pode comemorar suaclassificação antes do tempo porque foi derrotado (1 a 0) pelo América, emquem poucos acreditavam. O Internacional, clube que realizou excelente cam-panha nas fases anteriores, jogava com o estímulo de sua apaixonada torcida,no Beira Rio, mas não passou pelo Flamengo, que fez do coração sua principalarma para garantir um excelente empate,de 1 a 1. Em São Paulo, o Corintianspregou uma peça no Palmeiras, derrota.ndo-o por 1 a 0, enquanto Cruzeiro eSanta Cruz mantiveram-se com boas chances cie chegar à finalíssima, ao vencero Nacional (3 a 0) e Náutico (4 a 1), respectivamente.

Fofo Almir V»iq>

O gaúcho Valdir jogou com incrível disposição, mas Edson também queria a vitória e a luta foi intensaÍ-.. ,íJs_fer

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?:,-s a- ¦;;,'. ¦ ,_. -.^w.-.-^--.íLil^WH^_^l_faftiá^fAsí>Expedito foi novamente fator decisivo para o América chegar à vitória

rBrasil fazpenúltimo

jogo de vôlei;-: , Na sua caminhada em busca . de; uma vaga nasjDlimpíadas de Montreal,

a Seleção Brasileira de voleibol masculi-no.faz esta noite sua penúltima partida

| pelo Campeonato Sul-Americano, en-frentando á fraca equipe do Peru, em

! Assunção. O jogo seguinte será contra< o Chile. Os detalhes estão na página 20

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0 atletismo e o arco e flecha, este valendo pelos JB/Shell, estão nas páginas 20 e 21

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fí18 - FUTEBOL

_Í0_RNAL D0 BRASIL D Seguncl'5-folra, l.°/12/75

Futebol TotalCOLOCAÇÕES

GRUPO A

ro vi or gc1.° - Flumineni 11 i io 32.° — Palmeiras |0 3 *,

Cheiro 10 3 fl AÃ." — América 3 5

Guarani 3 6b." — Corlntlani a 67.° — Botafogo 1 108,° — Nacional 0 15

GRUPO BPG VI GP GC

1.° — Flamango 12 4 22.° — Santa Cruz .... 11 A ]\ 53.° — Internacional ... 3 34.° — Portuguesa .... 2 75.° - Sao Paulo 1 46." — Esport I 8

Grêmio 1 68.° — Náutico 0 13

ÚLTIMOS JOGOSDO 1° TURNO FINAL

QUARTA-FEIRA

Còrlnllan» '

x Guarani 21h Parque Anlárlicafluminense x Palmeiras 21hl5m MaracanãGrêmio x Esporte 21 Olímpico

QUINTA-FEIRA

Flamengo x Santa Cruz 21lil5m MaracanãNacional x Botafogo 20h30m Vivaldo UmaCruzeiro x América 21h15m Minai GeraisNáutico x São Paulo 21hl5m ArrudaInternacional x Portuguesa 21hl5m Beira Rio

RegulamentoDo Regulamento do Campeonato Nacional dt 1975, «laborado

pelo Departamento de Futebol da CBDi

"Art. 18 — A fase final será disputada em dois turnos, coma participação de 16 associações no primeiro e de 4, tomo fina-listas, no segundo.

Ari. 19 — No 1? turno, as associações serão distribuídas emdois grupos (A e B), de oilo associações cada um, com a seguinteorganização: /

Grupo A — as seis associações melhor colocadas no Grupo I,da Chave dos Vencedores (fase semifinal) • «1 vencedor» doiGrupos lll e IV, da Chave dos Perdedores (fase temifinal).

Grupo B — as seis associações melhor colocada» no Grupo II,da Chave dos Vencedores (fase semifinal) • as vencedoras do»Grupos V e VI, da Chave dos Perdedores (fase semifinal).

Art. 20 — As associações Integrantes dos Grupo» A • B |ogt-rão somente entre si, dentro do próprio Grupo, classificando-se,para o 2? turno, as duas melhor colocada» em cada um dela», quadisputarão os jogos decisivos do seguinte modo:">• W>. OU ,_

a) a primeira colocada do Grupo A contra a segunda colo-cada do Grupo B. . , ¦

b) a primeira colocada do Grupo B contra a segunda colocadado Grupo A.

c) o jogo final será disputado entra as vencedoras dos |ogoinas alíneas anteriores.

Art. 21 — Terminado o 1? turno, se houver Igualdade deponlos, na primeira ou na segunda colocação, entra dua» eumais associações do mesmo Grupo (A ou B), considerar-se-l cias-sificada a associação que tiver maior número dt ponto» ganho»em todo o Campeonato.

Parágrafo único — Persistindo a igualdade de ponlos, consi-derar-se-á classificada, pela ordem, a associação que:

a) houver conquistado o maior número de vitórias em todoo Campeonato.

b) tiver o maior aaldo de gols em todo o Campeonato;c) tiver o melhor gol average em todo o Campeonato;d) tiver o maior saldo de gols na fas» final;e) tiver o melhor gol average na fase final;f) for escolhido, por sorteio, em dia, hora e local designado pe-

lo Departamento de Futebol da CBD.

Art. 22 — Nos jogos do 1.° Turno, a contagem dos pontosganhos se fará de acordo com o disposto no Artigo 6.»

Art. 23 - Os jogos do 2." Turno terão o caráter eliminará-rio e serão disputados entre as quatro associações classificadas nosGrupos A e B do 1.° Turno, observando o sistema estabelecidonas alíneas "a", "b" c "c" do Artigo 20. •

Art. 24 — No caso de empate, no» jogos do 2.» Turno, apósos 90 minutos regulamentares, dar-se-í um descanso da 10 mi-nulos, findo o qual haverá uma prorrogação da 30 minutos, divi-dida ern doi» tempo» de 15 minuto» cada um, »cm descanso •com mudança de lado de campo.

i 1.° — Terminada a prorrogação, se persistir o «mpate,proceder-se-á a cobrança de cinco penalidade» máxima» por «qui-pe; dentre as associações disputarvtes, será sorteada, pelo írbí-tro, a que deverá dar início a primeira «érie, tendo consideradavencedora a que converter o maior número de penalidade».

5 2." — A cobrança das série» será feita por cinco jogado-res que tenham terminado o jogo em sua equipe, cabendo a cadaqual executar uma penalidade.

5 3.o — Esgotadas as séries, se não se.der.o desempate,procoder-se-á, alternadamente,, k cobrança da uma penalidade má-xima, até que se defina a ganhadora.

Art 25 — O mando de campo, no 2.° Turno será estabelecidode modo seguinte:

a) As campeãs dos Grupos A e B do 1.° Turno receberãoem suas sedes as vice-campeães dos' Grupos B e' A,respectivamente.

b) No jogo final, se disputado entre campeã e vice-campeãdo Grupo, o mando dt campo será da primeira.

Se as duas adversárias, porém, forem campeã» ou vice-

. campeã» d* grupo, o mando d» campo »erá determinado. deacordo com o critério de el»»iflcação previsto no Artigo 21, nSocomputados ot resultado» dos logo» do 2.° Turno, que 110 ellmi-natório»,

Art. 26 — Não será permitida, em todo o Campeonato, aInversão do mando de campo, «alvo quando, com aprovação doDepartamento de Futebol da CBD, houver acordo entre as asso-ciações disputantes da partida e desde que não resulte prejuízo aterceiros.

O número total dt pontos das 16 clubes qut disputamo 1." turno final, com os das fases preliminar t semifinal, 6 oseguinte: Internacional 51, Cruzeiro 46, Fluminense 45, Santa Cruz39, Flamengo e São Paulo 38, América, Corintians t Palmeiras 36,Guarani 34, Portuguesa 32, Esporte 31, Náutico 29, Grêmio 28,Botafogo 20 e Nacional 15.

Cadè/no

Foto Almir Volnl

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Seguro, tranqüilo, dominando sempre a sua área, o goleiro Roberto voltou a jogar bem, para^^Sd^a^^río^^SeFalo Ronald** Thaobald

9t> >. J^rJfSrWleM»»'*" ':ÍÍr^MÈrW^.

'ÈmW .¦•"'•i-fSBfF.- .-.) "^fite

América, a hora do otimismo"\

Toninho defendeu e apoiou com categoria

Na sua vitória de ontem sobreo Fluminense, o América mostrouque seu time atual não é o timeinseguro de algumas decisões, masum grupo de jogadores otimistas,que depois de ganharem esse novojogo ficaram muito animados,achando que podem perfeitamentederrotar o Cruzeiro no Estádio Mi-nas Gerais e conseguir a classifi-cação.

O técnico, Danilo Alvim. sem-pre um homem tranqüilo, não da-va nenhuma demonstração de con-siderar um fato excepcional a vitó-ria sobre o Fluminense. Sua salis-facão maior, aliás, era ter vencidoo jogo que foi o seu milésimo comotécnico de futebol.

— Sou treinador desde 1958 efelizmciitc minha carreira tem sidomais de vitórias do que de derrotas.Desde que perdi a Copa de 1950 pa-ra o Uruguai, no Maracanã, acredi-to que tudo pode acontecer em fu-iebol e isso tem me ajudado muitocomo técnico. Faço dos jogadoresmeus amigos e nesse ambiente va-mos trabalhando com carinho e res-peito Com esta vitória sobre o Flu-minense acho que os jogadores cs-tão mais confiantes. E também es-tão provando que não há ganhadorantecipado. O Fluminense era fa-vorito mas o América realmente jo-gou melhor - disse Danilo.

Partindo do principio de que oFluminense ó — ou pelo menos atéontem era — a principal atrução doCampeonato, ''não há dúvida de quepodemos muito bem vencer o Cru-zeiro, mesmo em Belo Horizonte, cchegarmos às finais do Nacional",afirma Danilo, para quem o impor-tante. no Minas Gerais, é entrar emcampo para jogar com garra c co-ragem.

A tranqüilidade de Danilo émais do que isso nos jogadores:chega a ser otimismo. Ivo, porexemplo, é um dos que mais acre-ditam na classificação:

Quando chegamos ao está-dio conversei com os companhei-ros e disse que tínhamos de ven-cer o Fluminense de qualquer ma-neira. No intervalo, quando sou-bemos que o Corintians derrotarao Palmeiras, reuni o time de novoe lembrei que nossas chances ti-nham aumentado e que por issoa lula 110 segundo tempo deveriaser maior. Assim chegamos à vitó-ria e não tenho mais dúvida deque vamos vencer o Cnizeiro.

Bráulio ê da mesma opinião,ou até mais otimista:

.4 partida será mais fácildo que essa contra o Fluminense,

porque já vamos entrar em cam-po sabendo que só uma vitória nosdará a classificação. E' claro que oFluminense, na quurta-feira vaiderrotar o Palmeiras. Assim, quan-do formos jogar, no dia seguinte,basta muita seriedade para ganhar,pois tudo estará delineado.

O dirigente lido Nejar ficoualegre com a cota de CrS 237 milrecebida pelo America c disse que

| com esse dinheiro o clube pagaria

j logo o salário de outubro, a fimde animar mais os jogadores paraa partida contra o Cruzeiro. O sil-pervisor Antônio Clemente já co-meçava a preparar a lista de jo-gadores quando um o cercou. EraExpedito, 23 anos, que começou aconversar com o maior dos entu-siasmos, como todo o resto do time:

— Não só o clube precisa ven-cer o Cruzeiro, eu também precisomuito dessa vitória para me fir-mar como titular. Há três anos ve-nho lutando em busca de umachance, mas quase sempre surgeum imprevisto. Cheguei até a dis-putar a vaga com Luisinho, umavez, ynas ele é que ficou no time eacabou se projetando. Agora tenhouma nova oportunidade e destavez não quero 7iiais sair do time.

SÜMULAPortuguesa 1x0 Flamengo de VoltaRedonda, São Cristóvão 0x0 Sapucaia,

de Campos, Madureira 4x0 Costeira,de Niterói, c Campo Grande 0x0 Bar-bará, de Barra Mansa, estes os resulta-ilos dos jogos do fim de semana peloTorneio de Integração Esportiva Flu-minense.

Embora dominado durante toda apartida pela equipe, local, em Feira deSantana, ro Santos derrotou o Flumi-nense por 1 a 0, gol de Cláudio Adão, aos32 minutos do segundo tempo, no Está-dio Jóia da Princesa, Santos: Wiliam,Tuca, Bianchi, Vicente e Fernando, Cio-doaldo, Leo (Mazinho) e Brecha, Babá,Cláudio Adão (Totonho) e Toinzinho(Alceu). Flu de Feira — VaMr, LuisEduardo, Bira, Newton e João Augusto,Reginaldo e Clóvis (Néde e Osmárlo),Djalmir, Codil (Sérgio), Anselmo eTatá. ... ,

O Vitória venceu ó Bahia por 1 a 0,no Estádio da Fonte Nova, pelo TorneioOcotgonal. O gol foi de Geraldão, aos29 minutos do segundo tempo. Cinco mi-nutos mais tarde, Geraldão e Roberto(técnico do Bahia, jogador c capitão dotime) foram expulsos de campo, apóstroca de pontapés.

O Bahia jogou com Luís Antônio,Ubalclo, Sapatão, Roberto, Jucá, Baiaco,Fito e Douglas, Alberto (Tirson), Mickey(Rodolfo) e Caldeira. Vitória — Vitorio,Uchoa, Altivo, Fernando e Robson, PauloRoberto, Leo e Didi Duarte (Valdo), Pau-linho (Silvlnho), Geraldão e Osni. A ren-da somou CrS 163 mil 534.

"A fórmula de disputa do CampeonatoNacional é um desastre. Nos dois primei-ros turnos fomos uma das melhores equi-pes do pais mas, de repente, aparece oterceiro turno e pronto. O São Paulo, quecomo outros clubes não teve nem tempopara descansar, ficou de fora".

Além de se desabafar ontem no Mo-rumbi durante o jogo Palmeiras x Co-'rintians, o presidente do São Paulo, Hen-ry Aidar, criticou a introdução, no Cam-peonato Nacional, dos três pontos à equi-pe que vencer por vantagem de dois gols.Disse preferir o sistema tradicional, comdois pontos apenas, pois é um dos adep- .tos do futebol defensivo.

Os campeonatos . regionais europeusapresentaram os seguintes resultados:Alemanha Ocidental — Moenchenglad-

bach 2x0 Offenbach, Colônia 2x1Bayer Munique, Eintracht Frankfurt 1x 1 Hertha BSC Berlim, Hannover lxlSchalke, FC Kaiserslautern 2x1 Fortu-na Dusseldorf, R otweiss Essen 1x0Karlsruhe, HSV Hamburgo 0x0 BayerUcrdingen e MSV Duirburgo 2x0 Wer-der Bremen. Os quatro primeiros coloca- .dos são os seguintes: Borussia Moen-chengladbach 23 pontos, HSV Hamburgo20 e Eintracht Braunschweig e FC Kai-serslautern 19.

Itália — Ascoli 2x1 Lazio, Bologna1 x 1 Como, Cagllari 0x0 Perugla, In-temazionale 1x0 Fiorentlna, Juventus3x3 Cesena, Napoli 1x0 Milan, Roma 1x 1 Torino e Verona 4x1 Sampdorla.Primeiros colocados: Juventus 12 pontos,Napoli 11 e Torino 9.

Espanha — Santander 2x0 Oviedo,Granada 0 x 0 Betis, Atlético'de Madri3x0 Hercules, Atlético de Bilbao 2x0Real Sociedad, Salamanca 1x0 Espa-nhol, Elche 2 x 0 Valencia, Real Madri2x0 Gijon e Sevilla 0x0 Zaragoza. Ostrês primeiros colocados: Real Madri 18pontos, Hercules e Barcelona 14.

•j Franca — Lypn 1x0 Nize, Nantes4x0 Lille, Bastia 2x0 Reims, Troyeslxl Nimes, Nancy 3x0 Lens, Sitrass-burg 1x0 Paris SG, Sochaux 3x0 Mar-seiüe. Mete 1x0 Avignon e Valencienneslxl Bordeaux. Após a rodada de ontem,os primeiros colocados são os seguintes:Nize 27 pontos, St Etienne e Mete 25.

Austrália SW Innsbruck 2x2 ÁustriaSalzburg, Linzer ASK 2x2 Sturm Graz,Áustria Klagenfurt 2x1 Áustria Wac,Rapid Wien 4x2 Grazer AK e AdmiraWacker 4x0 Voeest Linz. Os primeiroscolocados são os seguintes: Áustria Wac23 pontos, Rapid 22 e Wacker Innsbruck21. -, ..

Holanda — Twente 3x0 Nac, Eind-hoven 0x0 Telstar, MVV 1 x 1 Ajax,N.ec 0x0 Spaiita, Excelsior 2 x 0 GoAhead, Feyenoord 4x1 Den Haag, RodaJC 1 x 0 Amsterdam, PSV 3 x 1 Utrechte AZ 67 5 x 1 Graafsehap. Colocações:Ajax 21 pontos, PSv e Feyenoord 19.

Inglaterra — Aston Villa lxl Lei-cester, Coventry 3x2 Biriningham, Der-by 3x2 Middlesborough, Ipswich lxlShcfficld, Leeds 5x2 Everton, Nonvich3 x 1 Liverpol, Manchester United 1 x 0Ncwcasllc, Quccns Park Rangers 3x2

Stoke, Tottenham Hotspur 2x1 Burn-ley, West Ham 1 x 0 Arsenal e Manches-ter City 4x0 Woives. Colocações: Derby27 pontos, Oucens Park Rangers e WestHam 26.

Grécia — Panathinaikos 2x1 Pana-haki, Atromitos 0x0 AEK, Apollon 1x0Heraklis, Ethnikos 2x2 Olympiakos,Aris 1x0 Panionios, Jannina 2x0 Apok,Pierikos 0x0 Serrai e Kastoria 1 x 1Agrinon. Os cinco primeiros colocados:AEK 12 pontos, Panathinaikos 11, Ethni-kos, Olympiakos e Jannina 9.

Bélgica — Racing 1x0 Waregem,FC Liege 0x0 Beveren, Standard 4x2Antwerp, Lokereni 3x1 Costende, FCBrugge 3x2 Anderlecht, Beringen 1x0RC Mechelen, Beershot 2 x 0 CS Bruggee Lailouviere 2x1 Lierse.

Hungria — Dozsa 2 x 1 Bekescsaba,Diosgyor 0 x 0 Raba Eto, Salgotarjan 1x 1 Csepel, Videoton 0x0 Ferencvaros,Tatabanya 3x2 Vasas, Szombathely 3x 1 MTK VM, BP Honved 1 x 0 Kapos-var e ZTE 4 x 0 Szeol.

¦' -'''.,' ' '

Turquia — Tuvankaragucu 2x0 Ba-likesirspor, Altay 3x2 Adanaspor, Eski-sehirspor lxl Galatasaray, Trabzonspor1 x 1 Bursáspor, Adana Demirspor 2x0Goztepe, Zonguldakspor 1x0 Boluspore Fenerbahce lxl Giresunpor. Os pri-meiros colocados: Fenerbahce 15 pontos,Altay e Trabzonspor 13.

TchecQ-Eslováquia — Liaz Jablonec2x0 Slavie Prague, Sklo Union Teplice0x0 Bohemians Prague, Dukla Prague3x2 VSS Koslce, TZ Trlnec 1 x 0 Spar-tak Tranava, ZVL Zilina 2x0 BanlkOstrava, Lokomotiva Kosice 2x1 Jedno-ta Trenoin, Skoda Plzen 2x0 Inter Bra-tislava e Slovan Bratislava 1x0 Zbo-jovka Brno.

Para fase final do Campeonato Ar-gentino se classificaram as seguintesequipes: Zona A — River Plate 25 pon-tos e Estudiantes 21; Zona B, AtléticoTucuman 23 pontos e San Lorenzo 22;Zona C, Rosário Central, 24 pontos eGimnasia y Esgrima de JÚjuy 21; ZonaD, Talleres de Córdoba e Temperley, 22pontos.

t a grande surpresa do„ Campeonatofoi a desclassificação dosi grandes clu-

bes — Boca Júniors, Racing, Indepen-diente e Huracan. As revelações foramas equipes do interior, como Atlético deTucuman, Talleres de Córdoba e Gini-nasia y Esgrima de Jujuy.

Os jogadores do Bayern de Munique— que venceu a Copa Européia de Cam-peões nas duas últimas temporadas —foram ameaçados pelo seu presidente doclube Wilhelm Neudeckcr, de ter os con- ..tratos rompidos se não obtiverem este .ano melhores resultados nos jogos doCampeonato.

A equipe de Beckenbauer perdeu astrês últimas partidas. Há duas semanasperdeu do Bocuhm por 3 a 1 e sofreuuma goleada para o Fraincfurt por 6 a0. Na rodada de ontem caiu diante doColônia por 2 a 1.

Neudecker disse "que as reservas fi-nanceiras do clube se esgotarão logo senão conseguirmos melhores resultados".E acrescentou que não vacilará um sóinstante "em romper o contrato dos Jo-gadores se a situação do Bavcrn não -melhorar".

• O presidente da FIFA, João Have-lánge,- disse em Mônaco que a Argen-tina. no que se refere ao futebol, "é for-midávei". Havelange, '

que se encontraem Mônaco para a instalação da Co-missão Permanente da Mesa-Redondade Futebol, -reafirmeu novamente quea Copa do Mundo de 78 será realizadana Argentina.

• Os distúrbios que se registram atu-almente na Argentina não perturbarão,segundo o presidente da FIFA, o nor»mal desenvolvimento da Copa do Mun-do. Outro fato que vem fortalecer arealização do Mundial na Argentina es-tá em que a FIFA obteve garantias deque as transmissões de televisão se rea-lização com toda normalidade c que aRede Argentina de Telecomunicaçõesserá totalmente refeita antes de 1978para poder atender às necessidades daimprensa internacional.

a Os jogos do Campeonato Portuguêsnão foram realizados ontem ean vlrtu-de de a Seleção Portuguesa estar sepreparando para o jogo de quarta-feiracontra a Seleção do Chipre pela Cop»Eurcpéia das Nações.

II

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JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 1.°/12/75 <f_ ]." Caderno

América mantémO Flumdnei.se teve sua classificação

ameaçada ao s*r derrotado por 1 a 0pelo América, numa partida em que suaequipe, parecendo não acreditar no àd-versárlo, llmltou-se a tocar a bola, massem nenhum poder de penetração. Sónos minutos finais foi que o time selançou k frente em busca de um em-pate que acabou não obtendo. Com esseresultado, o América continua comchances.

Um dos motivos da fraca exibição1 doFluminense foi- a má atuação de Rive-lino. Além de errar muito nos passes,ele não acertou nenhum chute a gol;num deles, o goleiro Pais Já estava In-telramente batido mas Rivelino furou.

O América demonstrou muito espiritode luta, criando maior número dc chan-ces de que o adversário. O gol, no en-tanto, só aconteceu aos 25 minutos daetapa final, num bonito chute de Expe-dito, A bola bateu numa saliência docampo e encobriu o goleiro Roberto, quenada pôde fazer.

A renda somou Cr$ 617 mil 220 e 50centavos (41 mil 768 pagantes). O juizJosé Faville Neto teve atuação regular.Orlando, Neco e Expedito foram puni-dos com o cartão. .

BOM FUTEBOL

As equipes atuai am assim: América-- Pais. Orlando, Alex. Geraldo c Al-varo: Ivo. Bráulio e Ailton; Neco, Ex-pedlto e Gilson Nunes. Fluminense —Roberto. Toninho. Silveira, Edinho eMarco Antônio; Zé Mário (Carlos Al-bertoi. Paulo César e Rivelino; GilManfrini (Cléber) e Zé Roberto.

O primeiro tempo foi excelente. Ostimes, atuando de maneira franca, cria-ram jogadas de perigo para os dois la-dos. Os melhores momentos da partidanos primeiros minutos, ficaram porconta de Rivelino, com dois bons chutesa gol, sendo que num deles em cobran-ça de falta. Entretanto, nas duas opor-tunldades, a bola saiu. A partir dai, elepassou a atuar mal.

Pouco depois foi a vez de Ivo, quechutou com perigo, após uma boa jo-gacla, que teve participação de quasetodo o ataque do América.

Mas o lance de maior perigo criadopelo Fluminense no primeiro tempo

coube a Gil, o melhor do ataque, oca-sláo em que avançou pela esquerda,acertando o travessão de Pais. No ml-nuto seguinte, aos 29, Expedito, quaseda pequena área, chutou com violência,Roberto defendeu parcialmente e quan-do Ailton se preparava para marcar,Silveira tlrou-o da Jogada com um levetoque.

TOQUE LENTO

O maior problema do Fluminensefoi a demora na troca de passes, prin-clpalmente nos lances de ataque. Comisso, a defesa do América conseguiasempre se armar e dificilmente permi-tlu jogadas na sua área. O Américaconseguia sempre se armar e difícil-mente permitiu jogadas na sua área. OAmérica atuava com multo entusiasmo,explorando sempre os contra-ataques.

Numa das poucas vezes em que oFluminense conseguiu envolver a defesado América e trocar passes dentro daárea, a bola sobrou para Rivelino, quetentou chutar de primeira mas furou.Na seqüência do lance, Marco Antôniocompletou: a bola bateu em Orlando efoi chutada para frente.

Na etapa final, o Fluminense voltoucom a mesma cadência, indo bem atéa Intermediária do América, mas daipara a frente se complicava. A altura dos20 minutos, nenhuma das equipes ha-via conseguido um lance de perigo,quando Ailton perdeu boa chance aoei rar uma cabeçada num centro de Neco.

O gol foi marcado aos 25 minutospor Expedito. A bola bateu no chão eenganou Roberto. Aos 35, o América po-de ria ter conseguido o segundo gol, emoutra excelente jegada de Neco, que foià linha de fundo e centrou rasteiro. Ro-berto defendeu nos pés de Expedito.Pouco depois, Neco foi novamente à 11-nha de fundo e centrou pelo alto, a bolapassou por Ailton e Expedito, que, porpouco, não acertaram.

A entrada de Carlos Alberto e Clé-ber de nada adiantou para o Fluminen-se. Mesmo pressionando nos minutos fi-nais, seu ataque não soube como pene-trar na defesa do América. Pais, por si-nal, fez apenas uma defesa, numa bolaque bateu em Alex e quase o time dolance.

Didi vè o lado bom da derrota—- Há males que vêm para bem.O comentário ds Didi após a partidatraduz o pensamento geral dos jogado-res e dirigentes do Fluminense diante da

derrota para o América. Todos achamque o resultado veio na hora certa, por-que pode funcionar como um fator deequilíbrio sobre a autoconfiança exage-rada que já estava começando a dominaro clube.

O presldsnte Francisco Horta, mos-trando-se também preocupado com o as-pecto financeiro, admitiu que "esta der-rota vai transformar um jogo que po-deria ser um simples cumprimento detabela — quarta-feira, contra o Palmei-ras -- numa autêntica decisão. E, comis£o, a arrecadação poderá ser muito aci-ma das expectativas".

A PIOR PARTIDA

No vestiário do Fluminense, o climaera de tranqüilidade. Alguns, como o vi-ce-presidente José Lemos, achavam que"o resultado, por incrível que possa pa-recer, servira com um verdadeiro reme-dio. pois a confiança demasiada na má-fuí.ía já estava nos preocupando".

Rivelino, que chegou a admitir tersido o pior jogador em campo e esta apior partida de toda a sua carreira, nãoencontrava uma explicação para suaatuação:

Parece que não é importante paraos jogadores do meu nivel. mas o ritmode jogo é fundamental. Com este jogo,íoi a primeira vez que eu consegui jo-gar três partidas seguidas no Campeo-nato Nacional. Isso deve ter tido algu-ma influência, mas não adianta Justifi-car. Joguei tão mal que estou até comvergonha de me olhar no espelho.

Apenas o diretor Domingo Bosco nãose mostrava muito conformado com aderrota:

O que não pede acontecer é agente nadar, nadar, e acabar morrendona praia.

Mas, fora Domingo Bosco, todosaceitaram tranqüilamente o resultado.Até o conselheiro Beniclo Augusto Fer-reira Filho, que normalmente não deixade criticar as arbitragens, considerava"excelente" a atuação de José Favile Ne-to.' Sem se preocupar multo com o ren-dlmento técnico do time, o tesoureiro

Isaias Martins só lamentava a d:rrotacom relação ã quota do clube: "Enchemoso Maracanã e só vamos levar CrS 158 milíOl e 20 cnilavos".

A CRÍTICA DE DIDI

Cem a mrsma tranqüilidade dos diasd? vitórias. Didi atribuiu a derrota a"uma maior sorte do time do América",mr.s não deixou de fazer algumas criti-cas ao desempenho dos jogadores:

Não nos apresentamos bem prin-clpalmente porque faltou velocidade àsnossas Jogadas. Aceitamos o futebol maislento do América e isso nos tornou maisvulneráveis. Além disso, pecamos multonum dos nossos pontos principais, queé a perfeição nos passe.s.

No ataque, apenas a atuação dePaulo César no primeiro tempo, jogandopelo meio, e a disposição de Gil não me-receram a critica de Didi.

O Rivelino estava irreconhecível.O Zé Roberto, apesar, da sua disposição,se mostrou um pouco dispersivo. O Man-fríni ficou muito isolado, colado demaisnes baques adversários, e geralmente es-tava distanciado demais de seus compa-nheires para tabelar. E os nossos doislaterais, que geralmente são verdadeirosatacantes, não foram bem: enquanto oToninho ainda não readquiriu sua me-lhor forma técnica, o Marco Antônio pa-recia assustado com o Neco, e essa faltad^ t;-2nquil'dade influía nas suas avan-çadas.

Para o jogo de quarta-feira, contra oPalmeiras, no Maracanã, Didi não de-verá fazer mais que uma modificação,que seria aproveitar Carlos Alberto des-cl? o inicio. Félix, apesar de ter declaradorue hoje .* tarde'faria um teste pa:as.-.ber se pode ou não enfrentar o Pai-.•viras, já teve o veto de Didi.

--- Srria um perigo lançá-lo sem rlt-mo numa partida como essa.

M:.s Assis, já liberado peio Departa-mento Médico, será testado pelo treina-dor amanhã pela manhã. Só que a idéiade Didi é utilizá-lo no banco de reser-vas, que será o mesmo durante os jogosfinais:

O Assis é muito experiente masj :ic_so pensar nele para a reserva. Se-

ria uma injustiça e até mesmo falta dcin.eiigcncia tirar o Edinho do time, jo-i.uido como ele está jogando.

F*M R.nalde Tlitobald

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Geraldo e Paulo César foram duas boas presenças durante a partida

ATUAÇÕES s\

AMÉRICA FLUMINENSE

PAIS — Não teve muito trabalho. Amaioria dos chutes foram para fora.ORLANDO — Foi mais atacante doque propriamente lateral. Mas, nasvezes em que esteve defendendo, le-vou sempre vantagem sobre o joga-dor que caiu pe'o seu setor.ALEX — Muito seguro. Não perdeuum lance e atuou cem seriedade doprincipio ao fim.GERALDO —- Demons.:ou muita per-ionaüdade. Suas antecipações foramperfeitas e em várias ocasiões partiupara o ataque, aproveitando cs e.spa-ços vazios.ÁLVARO — Marcou Gil de perto e oanulou completamente, a ponto de oatacante procurar as jegadas peiomeio ou ponta-esquerda.IVO — Perfeito na proteção aos za-gueires. Não cometeu uma falha se-quer e sempre que pôde foi à frentetentar as jogadas de gol.BRÁULIO — Foi um dos melhores dapartida. Desta vez não se limitou àsjogadas ofensivas: sempre que desar-mado, deu combate ao adversário commuita eficiência.AILTON — Abusou um pouco das jo-gadas individuais, mas. de qualquermaneira, mostrou que é um jogadorrápido e de muita habilidade.NECO — Não tomou conhecimento damarcação de Marco Antônio. Foi di-versas vezes à linha de fundo e criousempre jogadas de perigo.EXPEDITO — Embora tenha marca-do o gol, não levou vantagem sobreSilveira e Edinho.GILSON NUNES — Soube aproveitaro espaço deixado por Toninho, sem-pre que o lateral se adiantava. Aux!-liou também o meio-de-campo cempe.feição.

ROBERTO — Não teve culpa no gol,apesar de o chute ter sido fraco. Nosdemais lances, mostrou-se tranqüiloe seguro.TONINHO — Lutou muito, mas emvárias ocasiões avançou ao mesmoempo que Marco Antônio, deixando a

c'ei'e;a desprotegida.SILVEIRA — Não comprometeu, em-berá tenha sido envolvido por Ailtonem vários lances.'íDIXHO — Atu;u cem seriedade eevitou qualquer jegada de efeito parao público. Quando via-se ameaçadopor algum jogador optava sempreper jegar a bela para a lateral ou li-nha-de-fundo. Nos minutos finaisí.i.ucu contundido.MARCO ANTÔNIO — Perdeu quasetodos os lances para Neco e pelo seuseter foram criadas as melhores opor-tunldades de gol do América. Estámal tecnicamente.ZÊ MARIO — Seu trabalho foi pre-judicado pelos avanços sucessivos doslaterais, que iam à frente ao mesmotempo.PAULO CÉSAR — No primeiro tempoesteve multo bem. realizando boas jo-gadas individuais. Entretanto, decaiuna etapa final.RIVELINO — Foi talvez a sua piorpartida no Fluminense. Sua apatia sópede ser explicada como preocupaçãopêlos cartões amarelos. Errou todos oschutes a gol, tanto em bolas paradascemo em movimento.GIL — Percebendo que não consegui-ria vantagem sobre Álvaro, deslocou-se para o meio, onde criou boas jo-?adas.Zk ROBERTO — Pouco criativo. Mos-trou apenas um bom preparo fisico.CARLOS ALBERTO — Entrou logoopôs o gol, mas seu esforço foi inútil.CLÉBER — Foi apenas mais um jo-gador de meio-de-campo na equipe.

QUALQUER QUE SEJAA ANTIGÜIDADE, -*¦_-%VOCÊ PODE ANUNCIAR &<NOS CLASSIFICADOS O J_9

Expedito reafirmou ontem que é um atacante extremamente perigoso

\/ ____^^^

Este uno, 14. 833 mil pessoas pro-curaram os Classificados JB para venderos mais diversos tipos de coleções e ob-jetos de arte, raridades e antiguulailt.-s.

E venderam.Porque uni número ainda maior ili*

pessoas recorreu aos Classificados JIVpara comprar.

UM CLASSIFICADOÉ TÃO BOMQUANTO OSRESULTADOSQUE ELE TRAZ.

finalísisimaCampo Ncuim

José Inácio Werneck

O

Fluminense foi bem melhor noprimeiro tempo, mas imprimiuum ritmo muito lento à partidae rebuscou demasiadamente os

seus lances, dando a todos no Maraca-nâ a impressão de que confiava bastanteem seus recursos para alcançar a vitó-ria no fim do jogo.

Mas houve fatores com que o técni-co Didi certamente não contava, como amá exibição de Rivelino ao longo de todaa partida (depois de dois bons chutes lo-go no inicio — um em bola parada e o?í-tro na corrida). Também Paulo Césarautor de um par de admiráveis jogadasindividuais nos primeiros 20 minutos dejogo, desapareceu depois que o Américaapertou a marcação.

POR

outro lado, o extrema Neco,muito abandonado no primeirotempo, acabou por se transformarna maior figura em campo, le-

vando no segundo constante vantagemsobre Marco Antônio — e, ganhando,também, o duelo com Edinho na cober-tura. Por três, quatro e cinco vezes, Necolevou a bola à linha de fundo para cru-zamentos precisos à pequena área, sen-do que em uma delas Ailton só não mar-cou o segundo gol por ter sido atrapalha-do por Alex na hora da conclusão.

E' verdade que a sorte parecia estardo lado do América. Já não me refiro àfalta cobrada por Rivelino que triscouo travessão e o chute de Gil que atingiu-o em cheio, ambos estes lances na pri-meira fase. Falo da contusão de Edinho,ali pelos seis minutos do segundo tem-po, que o deixou com pouca firmeza emseu tomezelo esquerdo até o fim da par-tida, justamente quando mais se fazianecessária a cobertura a Marco Antônio.

Mas em vez de tirar *Edinho, Didi,como de outras vezes, preferiu arriscarem substituições ofensivas — o que éaltamente elogiável. Mas foi aí que odestino feriu-o mais fundo, pois no mo-mento mesmo em que Carlos Alberto eCléber preparavam-se para entrar emcampo, Expedito conseguiu seu gol aju-dado pelo tradicional montinho artilhei-ro e um pé-de-vento que vez por outrasoprava rijo no Maracanã em direção aogol de Roberto.

7» jÃO vá nisto nenhuma restriçãol\l ao América que, como o adver-

I \ sário, procurou jogar ofensiva--^ " mente e fez uso admirável de

seus extremas. O América teve mesmomaiores méritos para chegar à vitória,inclusive porque jogou com mais serie-dade.

O Fluminense (com exceção talvezdo extrema-esquerda Zé Roberto, comosempre admirável de aplicação) deixou-se embalar no doce canto com que todosexaltam suas glórias e teve ainda contrasi o fato de ver seu maior astro em tar-de de dura negatividade. Não sei se era odático, se eram os cartões amarelos, masRivelino parecia muito preso, quase semandar em campo — e tecnicamente suaperformance ressentiu-se, pois mesmoseus famosos lançamentos a Gil saíramtodos fora de foco.

Mas o pecado capital deve ter mes-mo sido a soberba. Porque o Fluminen-se brilhava antes à custa de um fute-boi de constantes deslocações. Mas on-tem suas peças estavam fixas — e, poristo mesmo, opacas.

SUSTOS

à parte, acho que Fluminen-se e Flamengo estão classificados.São equipes de categoria (o primei-ro mais do que o segundo), acostu-

mados a decisões e que terão a vantagemde fazer seu último jogo em casa, peran-te o seu público costumado.

Para o Fluminense, o resultado deontem contra o América deve ter soadocomo o alarma na hora exata, lancando-ode novo à procura do futebol rápido quetanto nos encantou nas últimas semanas.Junte-se a isto o pênalti providencial con-tra o Palmeiras no último minutos de jogopara Didi ter todos os motivos de agrade-cer aos céus, na convicção de que foram-se os anéis mas ficaram" os dedos.

DE PRIMEÍRA: a ACERJ comuni-ca-me ter obtido uma vitória, ao conse-guir meio por cento do um por cento daarrecadação concedido aos escoteiros.'Uma má vitória, digo eu, pois o impor-tante é devolver o um por cento a quemde direito (ps times de futebol) e não di-vidir um ganho ilícito. Cronista tem éque escrever, não participar de rendas ///A Seleção da Alemanha já tem sua con-centração reservada na Argentina para aCopa de 1978: será em Termas ãe Villa-vicencio, nos arredores de Mendoza.

• Campo Neutro eslá diariamente às 8h35mna RADIO JORNAL DO BRASIL. Sábados «dominger, às 20hl5m. " . .

20 --- AMADOR JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 1.°/12/75 _j 1,° Caderno

¦ OUTROS ESPORTES ¦

BridgeO bonito carteio do um três sem trunfo de

Ornar Sharif não foi suficiente para mantera sua equipe na frente e o Bridge Clube doRio acabou conquistando o titulo do Campeo-nato Internacional de Bridge, disputado desdequinta-feira no Hotel Nacional.

A equipe do Bridge Clube, formada porCrlstlano Fonseca, Gabino Cintra e os IrmãosMarcelo e Pedro Castelo Branco, embora nãotenha feito uma boa partida no primeiro tem-po, Impôs a sua categoria e venceu a equipeitaliana por 30 a menos 28 pontos na partidafinal.

Ornar Sharif, já bastante cansado, e o seuparceiro Belladona não conseguiram repetir asboas jogadas dos dias anteriores e a equipeitaliana acabou sendo envolvida pela equipedo Bridge Clube do Rio.

Autobol

O Fluminense venceu o América, por 6 a2, em partida realizada no campo do Américae está liderando, junto com o Vasco e Flamen-go, o segundo turno do Campeonato Cariocade Autobol de 1975. As equipes atuaram comos seguintes jogadores: Fluminense — Ivan,Paulo Amlio, João Paes e Mário. América —Mário, Afonso, Jorge e José Luis.

Após o término da terceira partida do se-gundo turno, as posições estão assim: 1.° Flu-minense, Vasco e Flamengo; 4.° América eBotafogo. A próxima partida está marcada pa-ra o dia 14 de dezembro, também no campodo América.

HipismoDemonstrando muita categoria e uma téc-

nica impressionante, Luis Felipe de Azevedo,montando Cerrito, venceu a prova SociedadeHípica Brasileira, disputada em comemoraçãoao 37.° aniversário da SHB, ao cometer ape-nas uma falha na quinta passagem.

A prova — de precisão, com cinco obstá-culos tríplices — começou com as barreirasmedindo l,40m e, à medida que os cavaleirosiam se classificando para a etapa seguinte, osobstáculos aumentavam em dez centímetros.Desta forma, na última passagem os conjun-tos tiveram que saltar obstáculos com 1,80metros.

Dos 28 conjuntos inicialmente inscritos,apenas cinco pediram forfait, o que demons-trava o interesse de todos por uma boa apre-sentação. Alguns apontavam Elizabeth Assaf,Hélio Pessoa e Rodolfo Figueiredo Mello comoos favoritos. Entretanto. Luis Felipe, com bomdesempenho, acabou conquistando a vitorio.

Os resultados foram os seguintes: 1.°) LuisFelipe de Azevedo, com Cerrito; 2.°) Vdtor Pau-Io Corrêa, com Roxan's; 3.°) Hipólito Munhoz,com My Way; 4°) Hipólito Munhoz, com Ben-gali; o júri esteve chefiado pelo Coronel MárioOsvaldo Magalhães e por Adyr Valle dos San-tos.

Em Porto Alegre, ao vencer ontem a últi-ma prova, André Johanpeter sagrou-se cain-peão do Campeonato Gaúcho de Saltos, cate-goria mirim, disputado nos últimos três diascom a participação de 24 concorrentes, na pis-ta da Sociedade Hípica Porto-Alegrensè.

Montando Moròrí/André jJolAiajpitfer, daSociedade Hípica Porto-Alegrénse, obteve umatranqüila vitória na prova final, de 13 obstá-culos com 17 saltos, e desenvolvida em doispercursos. O cavaleiro vice-campeão foi PauloBernardi, com Paquito.

Na prova de adestramento de mirins, pe-Ia manhã, o vencedor foi Alexa Dattelkramer,com Ultão, 660 pontos; 2) Liviane Steimbach,com Canonui, 645 pontos; 3) Regis Brum, comTai, 609,6 pontos; 4) Bruno Del Rei, com Po-laço, 589 pontos; e 5) Paulo Bernardi, com Pa-quito, 506 pontos.

A boa atuação de Jorge Freitas da equipeRaios lhe valeu a conquista da primeira colo-cação na categoria Pot da lia. e penúltimaetapa do Campeonato de Kart do Rio de Ja-neiro, disputada ontem, no Kartódromo MaqulMundl.

Na terceira categoria, as capotagens deGuilherme Pereira, que ia muito bem na retafinal, e Aldo Russo, que cruzou a pista, arre-bentando o pódio, não impediram que AntônioPereira, da Samb's, chegasse na frente, so-mando com essa vitória mais nove pontospara o total no Campeonato. Sérgio Paim, daBrasas, não correu porque o seu carro sofreuuma pane no motor.

Porto Alegre — Enquanto Pedro Raymun-do, campeão por antecipação do CampeonatoGaúoho de Motòcross, confirmava sua cate-goria vencendo a oitava e última etapa dacompetição, Paulo Fernando Araújo ganhavaa prova de força livre. As duas provas foramdisputadas no Autódromo de Tarumã, com aparticipação de mais de 50 motociclistas.

A atração para o público foi a realização,pela primeira vez no Rio Grande do Sul, deuma prova de motos especialmente para mu-lheres, de 50 cc, e que foi vencida por Ver-lalne Preto, da Cidade de Lajeado, derrotan-do outras sete concorrentes.

O resultado da última prova do Campeo-nato de Motòcross foi o seguinte: L° PedroRaymundo, 2.° Emanuele Clfali, %° Carlos Al-fredo Pleintz, 4.° Rlgoni Porchmann, 5.° LuísFernando Montalvão. Na terceira e últimaetapa do Campeonato Gaúcho dé Velocidade,os resultados íòram os seguintes: Categoria50 cc: 1.° Paulo Ricardo Lomando, 2.° Car-los Ergamaschi, 3.° José BuoJz, 4.° Luís Fer-nando Sperb, 5.° Enildo Brum. Categoria50 cc, feminino: 1.9 Verlatae Preto, 2.° AnaCunha, 3.° Cláudia Dickel dos Santos, 4.° Es-ter Costa Machado.

Na categoria de 100 cc, o vencedor foi LuisRoberto Carmona; 2.° Gilmar Morais, 3.° Sil-vto Cardoso, 4.° Roni Franzem Categoria125 cc: 1.° Ronaldo Nique, 2.° Nilton José.daSilva, 3.° Mauro Vargas. Categoria 250 cc: 1.°Atilio Marzoli Júnior, 2.° Edson de Sousa, 3.°Jorge Backes, 4.° Carlos Harfcmann. Categoriaforça livre: 1.° Paulo Fernando Araújo, 2.°Franco Werlang, 3.° Mauro Vargas, 4.° AndréDurgantá, 5.° Edson Pacheco Melo, 6.° JoãoMlttwoch.

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Raimundo Nonato, do Arte e Instrução, foi campeão de salto com vara

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O forte calor fez com que os atletas procurassem uma sombra Carlos Henrique Miranda, do Flu, segundo lugar no salto com vara

Fia recupera título feminino de atletismoForo Ronaldo Thcob.ld

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A vitória do Botafogo no Quatro-Com deu inicio à conquista do Campeonato Carioca de aspirantes

Botafogo é campeão aspirante de remoO Botafogo conquistou o Campeo-

nato Carioca de Remo, na categoriade aspirantes, ao vencer cinco dassete provas disputadas ontem pelamanhã, na Lagoa Rodrigo de Freitas,com total superioridade sobre o Fia-mengo, que há cerca de três anos nãoperdia uma regata.

O titulo só não foi devidamentecomemorado em conseqüência do tu-multo ocorrido no final da competi-ção, quando o remador Mário CastroFilho, do Flamengo, foi agredido porum soldado da Policia Militar. O Vas-co venceu a prova de quatro-sem e aúnica vitória do Flamengo ficou porconta dos Dois-Sem.

OS RESULTADOS

Ia. Prova — Quatro-Com: vence-dor — Botafogo, com Maurício deAssis Castro, Guilherme de OliveiraCampos, Ricardo Vieira, Vicente PauloResende e Nilton Silva Alonso (timo-neiro); 29 — Guanabara. A guarnição

do Flamengo não competiu devido aum problema no fincapé de um dosremadores.

Prova Extra — Double-Skiff (in-fantil): vencedor — Vasco, com Cio-doaldo Pinto Neto e Ricardo Estevesde Carvalho; 2"? Flamengo; 31? Bota-fogo.

2a. Prova — Dois-Sem: vencedorFlamengo, com José Carlos Vieira

Lourenço e Alexandre Vieira; 2? Bo-tafogo.

3a. Prova — Single-Skiff: vence-dor — Botafogo, com Sérgio BrasilStanosa; 2? Botafogo "B", com PauloCésar Dworakowski; 3<? Flamengo.Tempo: 8m22s.

4.* Prova — Dois-Com: vencedorBotafogo, com Maurício de Assis

Castro, Guilherme de Oliveira Campose Nilton Silva Alonso; 2.9 Vasco; 3.9Flamengo. Tempo: 8m36s.

5.» Prova — Quatro-Sem: vence-dor — Vasco, com Ronaldo Esteves deCarvalho, Alessandra Zelesco, Cláu-dio Luis Pinheiro e Abaeté Pereira

Pátoia; 2.9 Flamengo; 3.9 Botafogo.Tempo: 7m24s.

6.a Prova — Double-Skiff: vence-dor — Botafogo, com Sérgio BrasilStancsa e Paulo César Dworakowski.A guarnição do Flamengo foi desclas-si-ficada, em conseqüência de sairduas vezes sem autorização do juiz departida.

7.* Prova —. Oito-Com: vencedor— Botafogo, com Bráulio Nazaré, Fre-derico Carvalho Araújo, Paulo SérgioFerraz, Marcelo de Araújo Mills, Ade-mir Wolff, Vicente Paulo Resende,Silvestre Komochema, Roberto Au-gusto Batista e Nilton Silva Alonso(timoneiro); 2.9 Flamengo. Tempo:

6m52s.As embarcações que serão utili-

zadas pelos remadores cariocas maregata internacional de Porto Alegre,a ser disputada no próximo domin-go, seguiram ontem numa carreta es-pecial, Oá dirigentes da Federaçãoainda não receberam as passagensprometidas pela CBD, mas garantemque os remadores viajarão.

Há 12 anos sem vencer, desde a épcca em queÊrica Lopes, hoje a técnica campeã, ainda corivpè-tia pelo clube, o Flamengo conquistou o titulo ge-ral carioca de atletismo de sêniores feminino, com-petição; encerrada ontem de manhã na pista doEstádio Célio de Barros, sob forte calor que provo-cou desmaio em vários atletas.

A vitória no Torneio de Sêniores coube ao Vas-co graças ã atuação de sua atleta Elisa Rosa Bar-ros, vencedora do pentatlo, com o mesmo resulta-do de Irenice Rodrigues, do Flamengo, mas bene-íiciada pelo melhor índice nes lOOm barreiras.Aroldo Evangelista, também do Flamengo, ganhouo decatlo, prova de abertura do campeonato mas-culino, que será completado a partir de sábado.

FESTA

Desde o inicio da primeira prova do programaque atletas, dirigentes e técnicos do Flamengo vi-viam intensa expectativa pelo resultado do penta-tio, no qual seriam definidas as possibilidades devitória final da temporada. O Vasco, o lider com99 pontos, pouco ou nada interessava aos rubro-ne-gros, porque o forte adversário era a Gama Filho,que tinha duas atletas na final do pentatlo, masque precisava ficar bem atrás na classificação final,

O resultado do Sêniores não se alterou, porqueo Vasco ficou mesmo cem o titulo. Mas o objetivodo Flamengo fei alcançado. Irenice Maria obtevea segunda colocação no pentatlo e, com os pontossomados aos de Sônia Cristina Motta, terceira cias-sificada, o Flamengo pôde chegar ao título, que per-seguia há 12 anos. O último foi em 1963, ajudadoainda por Érica Lopes, atual técnica do clube.

RESULTADOS

Pentatlo: 1." Elisa Rosa, Vasco, 3 372 pontos,2.° Irenice Maria, Fia, 3 372, 3.° Sônia Cristina Mo-ta, Fia, 3 332, 4.° Valdéia Chagas, Vasco, 3 323, 5.°Soraya Teles, Flu, 3 182, 6.° Sandra Ferreira, Vasco,3 086. Decatlo: 1° Aroldo Evangelista, Flu, 5 922pontos, 2.° Luís Carlos Féiix, Gama Filho, 5 528, 3>Éleo de Souza, Fia, 5 320, 4.° Sidney Coelho, 'Fia,

5 239, 5.° Raimundo Nonato, GAI, 5176, 6.° EliasMariano, GAI, 4 865.

Contagem final do Campeonato: 1.° Flamengo,3 341 pontos, 2.° Gama Filho, 3 290, 3.° Vasco, 1530,4.° GAI, 1 372, 5.° Botafogo, 330, 6.° Fluminense, 300.

Vôlei masculino em boa forma recebe muitos elogiosAssunção — A Seleção Brasileira

masculina de vôlei fará hoje a sua pe-núltima partida no Campeonato Sul-Americano contra o Chile, no Ginásio dasForças Armadas, logo após o jogo feml-nino entre o Peru e o Paraguai, com'inicio previsto para as 20 horas. Colôm-bia e Argentina (masculino) encerrarão,a programação do local.

No Rowllng jogarão Argentina e Chi-le (feminino), Peru e Uruguai.(másculi-no) e Paraguai e Venezuela (feminino).Será realizada ainda hoje, às 9 horas, aássembléia-geral do Campeonato com adiscussão e aprovação da sede da próxi-ma competição requisitada pelos perua-nos, entre outros assuntos.

A imprensa local continua a elogiara atuação dós atletas brasileiros, que co-meçarão jogando logo mais com Fernah-do, Kalache,- Bebeto, Moreno, Bernar eDanilo. O Chile formará com Bozo, Na-varro Munoz, Iamete, José e Grimelti.

. Emerson Franco Godói, Deraldo Pei-xoto e José Roberto Lages Guimarães fo-ram convocados para os treinamentos do

Pan, já com vistas a este Sul-Americanoporque Paulão, Suiço e Negrelli não po-derlam vir ao Paraguai. Enquanto a Se-leção esteve no México, os três continua-ram treinando com epenho e mSão Pau-Io, onde moram, e voltaram em exce-lente forma, elogiados pela comissãotécnica.

Ainda muito jovens, são uma. sègu-rança para a manutenção da equipe nofuturo, já no plano de renovação grada-tiva de valores. Dsraldo tem 19 anos eé de Alagoas, onde começou a jogar vó-

.lei há sels''anos, no Clube Alagoano. De-pois foi para Pernambuco, atuando du-rante um ano e melo no Clube Português.Agora está há dois anos em São Paulo,na equipe do Paulistano, cursando o se-gundo ano da Escola de Educação Físicade Santo André.

Com muitos títulos nos três Esta-dos, foi convocado para a Seleção Bra-slleira campeã sul-americana juvenil, em1972, na de adultos, campeã em 1973, naColômbia, e participou do Mundial Ex-tra, na Tcheco-Eslováquda, no mesmo

ano.- Em 197.4 conquistou o bicampeona-to sul-americano, na Argentina.

O nivel dio Sud-Americano melho-reu por causa da vinda de técnico co-reanos,, japoneses e chineses, que têmajudado muito, além da evolução nor-mal do vôlei. Com a gradual renova-çãio da Seleção, o Brasil só tem a ganhar,pois tráta-se de gente nova que pode-rá ser trabalhada e aproveitada daquia muito tempo ainda, o que é excelenteem ternios internacionais — disse oatleta.

Para as Olimpíadas, temos quetreinar bastante, com um trabalho bemesquematizado e especial no •bloqueio edescidas. É preciso melhorar muito, mastambém é necessáriio dar maior condi-ção ao atleta pára treinar.

Emerson e Zé Roberto, ambos com21 anos, começaram na mesma época,em 1967, no Randi, em Santo André. En-quanto o primeiro está no terceiro anode engenharia, o -egundo cursa a Fa-cuida de de Educação Fisica. Os dois

Lúcia Regina NovaesEnviada especial

jogam atualmente no Santo André hácerca de um ano.

Zé Roberto acha que, em compara-,ção com às outras, esta seleção é multojovem e logicamente o nivel técnico caiu Sum pouco, mas os mais novos são bons, '¦'embora menos fortes, que os antigos, quedão maior orientação, como o Moreno e-o Bebeto.

— Para o Brasil, o nível do Sul- "¦

Americano é sempre fraco, mas a nossaresponsabilidade no Paraguai é muito,.:,grande por causa da'vaga para as Olkn- .'piadas. O que falta mesmo para o bra-. ,\sileiro é maior preparo fisico, mais.,,;'intercâmbio e mais tempo para os trei- .'.namentos. Melhorando o bloqueio e »,'.,,defesa, o intercâmbio seria uma das for-'mas, porque não adianta a gente ficar,jogando somente na América do Sul...,,,Em termos olímpicos, ainda falta muita ~coisa, e o periodo de treinamento e os..jogos a serem realizados serão poucos. Po-,, 'rém, se funcionar o esquema que está lVprevisto, muita coisa poderá mudar — ,afirmou Zé Roberto. "¦«

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20 - AMADOR ¦ ^ClichiV JORNAL DO BRASIL Q Segunda-feira, 1.°/12/75 Q 1.° Caderno

OUTROS ESPORTES

I

BridgeO bonito carteio de um três sem trunfo do

Ornar Sharif não foi suficiente para mantera sua equipe na frente e o Bridge Clube doRio acabou conquistando o titulo do Campeo-nato Internacional de Bridge, disputado desdequinta-feira no Hotel Nacional.

A equipe do Bridge Clube, formada porCristiano Fonseca, Gabino Cintra e os irmãosMarcelo e Pedro Castelo Branco, embora nãotenha feito uma boa partida no primeiro tem-po, impôs a sua categoria e venceu a equipeItaliana por 30 a menos 28 pontos na partidafinal.

Ornar Sharif, já bastante cansado, e o seuparceiro Belladona não conseguiram repetir asboas jogadas dos dias anteriores e a equipeitaliana acabou sendo envolvida pela equipedo Bridge Clube do Rio.

Autobol

O Fluminense venceu o América, por 6 a2, em partida realizada no campo do Américae está liderando, junto com o Vasco e Flamen-go, o segundo turno do Campeonato Cariocade Autobol de 1975. As equipes atuaram comos seguintes jogadores: Fluminense — Ivan,Paulo Amélio, João Paes e Mário. America —Mário, Afonso, Jorge e José Luis.

Após o término da terceira partida do se-gundo turno, as posições estão assim: 1.° Flu-minense, Vasco e Flamengo; 4,° América eBotafogo. A próxima partida está marcada pa.ra o dia 14 de dezembro, também no campodo América.

HipismoDemonstrando muita categoria e uma téc-

nica Impressionante, Luis Felipe de Azevedo,montando Cerrito, venceu a prova SociedadeHipica Brasileira, disputada em comemoraçãoao 37.° aniversário da SHB, ao cometer ape-nas uma falha na quinta passagem.

A prova — de precisão, com cinco obstá-culos tríplices — começou com as barreirasmedindo l,40m e, à medida que os cavaleirosiam se classificando para a etapa seguinte, osobstáculos aumentavam em dez centímetros.Desta forma, na última passagem os conjun-tos tiveram que saltar obstáculos com 1,80metros.

Dos 28 conjuntos Inicialmente inscritos,apenas cinco pediram forfait, o que demons-trava o interesse de todos por uma boa apre-sentação. Alguns apontavam Elízabeth Assaf,Hélio Pessoa e Rodolfo Figueiredo Mello comoos favoritos. Entretanto, Luis Felipe, com bomdesempenho, acabou conquiaíando a vitória.

Os resultados foram os seguintes: l.°i LuisFelipe de Azevedo, com Cerrito; 2.°) Vitor Pau.lo Corrêa, com Roxan's; 3.°i Hipóliio Munhoz,com My Way; 4.°) Hipólito Munhoz, com Ben-gali; o júri esteve chefiado pelo Coronel MárioOsvaldo Magalhães e por Adyr Valle dos San-tos.

Em Porto Alegre, ao vencer ontem a últi-ma prova, André Johanpeter sagrou-se cam-peão do Campeonato Gaúcho de Saltos, cate-goria mirim, disputado nos últimos três diascom a participação de 24 concorrentes, na pis-ta da Sociedade Hipica Porto-Alegrense.

Montando Moron, André Johanpeter, daSociedade Hipica Porto-Alegrense, obteve umatranqüila vitória na prova final, de 13 obstá-culos com 17 saltos, e desenvolvida em doispercursos. O cavaleiro vlce-campeão foi PauloBernardi, com Paqulto.

Na prova de adestramento de mirins, pe-Ia manhã, o vencedor foi Alexa Dattelkramer,com Ultão, 660 pontos; 2) Liviane Steimbach,com Canonui, 645 pontos; 3) Regis Brum, comTai, 609,6 pontos; 4) Bruno Del Rei, com Po-laço, 589 pontos; e 5) Paulo Bernardi, com Pa-quito, 506 pontos.

A boa atuação de Jorge Freitas da equipeRaios lhe valeu a conquista da primeira colo-cação na categoria Pot da lia. e penúltimaetapa do Campeonato de Kart do Rio de Ja-neiro, disputada ontem, no Kartódromo MaquiMundi.

Na terceira categoria, as capotagens deGuilherme Pereira, que ia muito bem na retafinal, e Aldo Russo, que cruzou a pista, arre-bentando o pódio, não impediram que AntônioPereira, da Samb's, chegasse na frente, so-mando com essa vitória mais nove pontospara o total no Campeonato. Sérgio Paim, daBrasas, não correu porque o seu carro sofreuuma pane no motor.

MotociclismoPorto Alegre — Enquanto Pedro Raymun-

do, campeão por antecipação do CampeonatoGaúcho de Motocçoss, confirmava sua cate-,goria vencendo a "oitava e última etapa dacompetição, Paulo Fernando Araújo ganhavaa prova de força livre. As duas provas foramdisputadas no Autódromo de Tarumã, com aparticipação de mais de 50 motociclistas.

A atração para o público foi a realização,pela primeira vez no Rio Grande do Sul, deuma prova de motos especialmente para mu- .lheres, de 50 cc, e que íoi vencida por Ver-laine Preto, da Cidade de Lajeado, derrotan-do outras sete concorrentes.

O resultado da última prova do Campeo-nato de Motocross foi o seguinte: 1.° PedroRaymundo, 2.° Emanuele Cifali, 3.° Carlos Al-fredo Pleintz, 4.° Rigoni Porchmann, 5.° LuisFernando Montalvão. Na terceira e últimaetapa do Campeonato Gaúcho de Velocidade,os resultados foram os seguintes: Categoria50 cc: 1.° Paulo Ricardo Lomándo, 2.° Car-los Ergamaschl, 3.° José Buoiz, 4.° Luis Fer-nando Sperb, 5.° Enildo Brum. Categoria50 cc, feminino: 1.° VerlainePreto, 2.° AnaCunha, 3.° Cláudia Dickel dos Santos, 4.° Es-ter Costa Machado.

Na Categoria de 100 cc, o vencedor foi LuisRoberto Carmona; 2.° Gilmar Morais, 3.° Sil-vio Oardpso, 4.° Ronl Franzen. Categoria125 cc: 1.° Ronaldo Nlque, 2.° Nilton José daSilva, 3.° Mauro Vargas. Categoria 250 cc: 1.°Atilio Marzoli Júnior, 2.° Edson de Sousa, 3.°Jorge Backes, 4.° Carlos Hartmann. Categoriaforça livre: í.° Paulo Fernando Araújo, 2.°Franco Werlang, 3.° Mauro Vargas, 4.° AndréDurganti, 5.° Edson Pacheco Melo, 6.° JoãoMlttwoch.-

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Raimundo Nonato, do Arte e Instrução, foi campeão de salto com vara

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O forte calor fez com que os atletas procurassem uma sombra Carlos Henrique Miranda, do Flu, segundo lugar no salto com vara

Fia recupera título feminino de atletismoFoto Ronaldo Theobitd

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A vitória do Botafogo no Quatro-Com deu início à conquista do Campeonato Carioca de aspirantes

Botafogo e campeão aspirante de remoO Botafogo conquistou o Campeo-

nato Carioca de Remo, na categoriade aspirantes, ao vencer cinco dassete provas disputadas ontem pelamanhã, na Lagoa Rodrigo de Freitas,com total superioridade sobre o Fia-mengo, que há cerca de três anos nãoperdia uma regata.

O titulo só não foi devidamentecomemorado em conseqüência do tu-multo ocorrido no final da competi-ção, quando o remador Mário CastroFilho, do Flamengo, foi agredido porum soldado da Policia Militar. O Vas-co venceu a prova de Quatro-Sem e aúnica vitória do Flamengo íicou porconta dos Dois-Sem.

OS DETALHES

Ia. Prova — Quatro-Com: vence-dor — Botafogo, com Maurício deAssis Castro, Guilherme de OliveiraCampos, Ricardo Vieira, Vicente PauloResende e Nilton Silva Alonso (timo-neiro); 2o — Guanabara. A guarnlção~do Flamengo não competiu devido a

um problema no fincapé de um dosremadores.

Prova Extra — Dohble-Skiff (in-fantil): vencedor — Vasco, com Cio-doaldo Pinto Neto e Ricardo Estevesde Carvalho; 2"? Flamengo; 3? Bota-fogo.

2a. Prova — Dois-Sem: vencedorFlamengo, com José Carlos Vieira

Lourenço e Alexandre Vieira; 2? Bo-tafogo.

3a. Prova — Single-Skiff: vence-dor — Botafogo, com Sérgio BrasilStanosa; 2' Botafogo "B", com PauloCésar Dworakowski; 3? Flamengo.Tempo: 8m22s.

4.a. Prova — Dois-Com: vencedorBotafogo, com Maurício de Assis

Castro, Guilheitme de 0."ivelra Cam.pose Nilton Silva Alonso; 2.v Vasco; 3.'Flamengo. Tempo: 8m36s.

5.a Prova — Quatro-Sem: vence-der — Vasco, com Ronaldo Esteves deCarvalho, Alessandra Zelesco, Cláu-dio Luis Pinheiro e Abaeté PereiraPaana; 2.9 Flamengo; 3.1? Botafogo.Tempo: 7m24s.

6.a Prova — Double-Skiff: vence-dor — Botafogo, com Sérgio BrasilStancsa e Paulo César Dworakowski.A guarnieão do Flamengo foi desclas-sificada, em conseqüência de sairduas vezes sem autorização do juiz departida.

7.a Prova — Oilo-Com: vencedor— Botafogo, com Bráulio Nazaré, Fre-derico Carvalho Araújo, Paulo SérgioFerraz. Marcelo de Araújo Mills, Ade-mir Wolff, Vicente Paulo Resende,Silvestre Komochema, Rc&erto Au-gusto Batista e Nilton Silva Alonso(timoneiro); 2.1? Flamengo. Tempo:

6m52s.A classificação final do Campeo-

nato de Aspirantes terminou assim:19 Botafogo, com nove primeiros luga-res, sete segundos e dois terceiros; 2?FZa7ne?i{ro, com sete primeiros, quatrosegundos, três terceiros e um quarto;3"? Vasco, com um primeiro, três se-gundos e sete terceiros; 4"? Guanaba-ra, com um segundo; 5? £scoía Naval,com dois quartos; 6<? Internacional,com um quarto lugar.

Há 12 anos sem vencer, desde a épcca em queÉrlca Lopes, hoje a técnica campeã, ainda compe-tia pelo clube, o Flamengo conquistai o titulo ge-ral carioca de atletismo de sêniores feminino, com-petição encerrada ontem de manhã na pista doEstádio Célio de Barros, sob forte calor que provo-cou desmaio em vários atletas.

A vitória no Torneio de Sêniores coube ao Vas-co graças à atuação de sua atleta Elisa Rosa Bar-ros, vencedora do pentatlo, com o mesmo resulta-do de Irenice Rodrigues, do Flamengo, mas bene-ficiada pelo melhor índice nos lOOm barreiras.Aroldo Evangelista, também do Flamengo, ganhouo decatlo, prova de abertura do campeonato mas-culino, que será completado a partir de sábado.

FeslaDesde o inicio da primeira prova do programa

que atletas, dirigentes e técnicos do Flamengo vi-viam intensa expectativa pelo resultado do penta-tio, no qual seriam definidas as possibilidades devitória final da temporada. O Vasco, o lider com9fl pontos, pouco ou nada interessava aos rubro-ne-gios, porque o forte adversário era a Gama Filho,que tinha duas atletas na final do pentatlo, masque precisava ficar bem atrás na classificação final.

O resultado do Sêniores não se alterou, porqueo Vasco ficou mesmo com o titulo. Mas o objetivodo Flamengo foi alcançado. Irenice Maria obtevea segunda colocação no pentatlo e, com os pontossomados aos de Sônia Cristina Motta, terceira cias-sifleada, o Flamengo pôde chegar ao titulo, que per-seguia há 12 anos. O último foi em 1963, ajudadoainda por Érica Lopes, atual técnica do clube.

ResultadosPentatlo: 1.° Elisa Rosa, Vasco, 3 372 pontos,

2.° Irenice Maria, Fia, 3 372, 3.° Sônia Cristina Mo-ta, Fia, 3 332, 4.° Valdéia Chagas, Vasco, 3 323, 5.°Soraya Teles, Flu, 3 182, 6.° Sandra Ferreira, Vasco,3 086. Decatlo: 1.° Aroldo Evangelista, Flu, 5 922pontos, 2.° Luis Carlos Félix, Gama Filho, 5 528, 3.°Bleo de Souza, Fia, 5 320, 4.° Sidney Coelho, Fia,5 239, 5.° Raimundo Nonato, GAI, 5 176, 6.° EliasMariano, GAI, 4 865.

Contagem final do Campeonato: 1.° Flamengo,3 341 pontes, 2° Gama Filho, 3 290, 3.° Vasco, 1530,4.° GAI, 1 372, 5.° Botafogo, 330, 6.° Fluminense, 300.

Vôlei masculino derrota facilmente a Venezuela

.1.

Assunção — Em meio a um carnavalque cs brasileiros residentes nesta ca-pitai improvisaram nas arquibancadasdo Ginásio das Forças Armadas, a Se-leção de vôlei masculino do Brasil asse-gurou praticamente o titulo do Sul-Ame-ricano — e a conseqüente vaga para asOlimpíadas de Montreal, em 76 — aoderrotar por 3 a 0 a Venezuela, o únicoadversário à altura.

A vitória dos brasileiros não deixouqualquer margem de dúvida e foi obtidacom certa tranqüilidade, por 15/6, 15/10e 15/6. Os venezuelanos, a rigor, só de-ram algum trabalho no segundo parcial.A Seleção Brasileira, que faz hoje seu pe-núltlmo jogo, contra q Chile jogou comBsbeto, Fernando, Moreno, Celso Kala-che, Beirnard, Danilas, Zé Roberto e Wil-liam. A Venezuela: José Ferrer, Vicente,Jalro, Luis, Januário, Alberto, Lopes eLlendo. Hoje, no Ginásio das Forças Ar-madas, jogarão também Peru x Para-guai (femlnlnoj e Colômbia x Argentina(masculino).

No Rowling jogarão Argentina e Chi-le (feminino), Peru e Uruguai (mascull-no) e Paraguai e Venezuela (feminino).Será realizada ainda hoje, às 9 horas, aassembléia-geral do Campeonato com a

discussão e aprovação da sede da próxl-ma comp3tição requisitada pelos perua-nos, entre outros assuntos.

A imprensa local continua a elogiara atuação dos atletas brasileiros, que co-meçarão jogando lego mais com Fernan-do, Kalache, Bebeto, Moreno, Bernar eDanilo. O Chile formará com Bozo, Na-varro Munoz, Iamete, José e Grlmeltl.

Emerson Franco Godói, Deraldo Pel-.xoto e José Roberto Lages Guimarães Io-ram convocados para os treinamentos doPan, já com vistas a este Sul-Americanoporque Paulão, Suiço e Negrelll não po-deriam vir ao Paraguai. Enquanto a Se-leção, esteve no México, os três continua-ram treinando com empenho em São Pau-lo, onde moram, e voltaram em exce-lente forma, elogiados pela comissãotécnica.

Ainda muito jovens, são uma segu-rança para a manutenção da equipe nofuturo, já no plano de renovação grada-tiva de valores. Deraldo tem 19 anos eé de Alagoas, onde começou a jogar vô-lei há sei& anos, no Clube Alagoano. De-pois foi para Pernambuco, atuando du-rante um ano e meio no Clube Português.Agora está há dois anos em São Paulo,na equipe do Paulistano, cursando o se-

gundo ano da Escola de Educação Físicade Santo André.

Com muitos títulos nos três Esta-dos, foi convocado para a Seleção Bra-silelra campeã sul-americana juvenil, em1972, na de adultos, campeã em 1973, naColômbia, e participou do Mundial Ex-tra, na Tcheco-Eslováquia, no mesmoano. Em 1974 conquistou o bicampeona-to sul-americano, na Argentina.

Ò nivel da SuJ-Amerlcano melho-rou por causa da vinda de técnico co-reanos, japoneses e chineses, que têmajudado multo, além da evolução nor-mal do vôlei. Com a gradual renova-çãio da Seleção, o Brasil só tem a ganhar,pois trata-se de gente nova que pode-rá ser trabalhada e aproveitada daquia muito tempo ainda, o que é excelenteem termos internacionais — disse oatleta.

Para as Olimpíadas, temos quetreinar bastante, com um trabalho bemesquematlzado e especial no bloqueio edescidas. É preciso melhorar multo, mastambém é necessário dar maior condi-ção ao atleta para treinar.

Emerson e Zé Roberto, ambos com21 anos, começaram na mesma época,

Lúcia Regina Novaes Enviada especialem 1967, no Randl, em Santo André. En-quanto o primeiro está no terceiro anode engenharia, o segundo cursa a Fa-culdade de Educação Física. Os doisjogam atualmente no Santo André hácerca de um ano.

Zé Roberto acha que, em compara-ção com as outras, esta seleção é muitojovem e logicamente o. nível técnico caiuum pouco, mas os mais novos são bons,embora menos fortes que os antigos, quedão maior orientação, como o Moreno e"o Bebeto.

— Para o Brasil, o nivel do Sul-Americano é

"sempre fraco, mas a nossaresponsabilidade no Paraguai é multogrande por causa da vaga para as Ollm-piadas. O que falta mesmo para o bra-

> sileiro • é maior preparo físico, maisintercâmbio e mais tempo para os trei-namentos. Melhorando o bloqueio e adefesa, o intercâmbio seria uma das for-mas, porque não adianta a gente ficarjogando somente na América do Sul.Em termos olímpicos, ainda falta multacoisa, e o periodo de treinamento e osJogos a ssr:m realizados serão poucos. Po-rém, se funcionai' o esquema que estáprevisto, multa coisa poderá mudar —afirmou Zé Roberto. .

JORNAl DO BRASIL ? Segunda-feira, 1.°/12/75 Q 1." CadernoAMADOR - 21

ÇonyBrise é um dos cinco mortos junto com Hillfei

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ICerca de 60 barcos participou da Regata da Proeira, tradicional competição promovida pelo Clube Caiçaras na Lagoa Rodrigo de Freitas

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'Ma ringá" seíí li

Arco e flechada UFRJ ganhanos JB/Shell

A UFRJ, com uma exce-lente atuação, totalizou 5mil e 98 pontos e sagrou-secampeã do Torneio de Arcoe Flecha dos Jogos Univer-sitártos JORNAL DO BRA-SIL-Shell, que foi divididoem duas etapas a última foidisputada ontem, no ClubeMunicipal, com a participa-ção de arqueiros da UFRJ,SUAM, UERJ, Cândido Men-des, Gama Filho e ESFO.Para o diretor da modalida-de da FEURJ, VladimlrBráulio Júnior, "o torneio foium sucesso e, apesar de serlimitado aos universitários,teve 24 concorrentes, um nú-mero superior ao apresen-tado, em competições pro-movidas pela Federação".

Renato Dutra e MelloEmilio, da SUAM, vencedorda primeira etapa, maia umavez mostrou sua categoria eganhou a segunda, tornan-do-se campeão individual,com 1 mil 348 pontos, sen-do que bateu o recorde uni-versitárlo, somando 342 pon-tos, em 30m, na -fase inicialda prova de ontem, dispu-tada em duas séries de 36tiros.

O representante da SUAM,professor Fanta, reclamoudo regulamento feito pelodiretor da FEURJ, Vladimir,e afirmou que "a Federaçãode Arco e Flecha manda quesejam inscritas cinco arquei-ros em cada prova e que fl-que valendo os três melhoresresultados. No entanto, odiretor alterou * regra epermitiu a presença de seisatiradores, fazendo valercinco melhores resultados.

Isto favoreceu ã UFRJ, daqual Vladimir faz parte, jáque esta tem uma equipe re-guiar e, num confronto decinco contra cinco, é supe-rior".

O diretor da FEURJ, Via-dimir, se defendeu: "só per-miti a entrada de mais ar-queiros em cada prova paraatrair maior número de par-ticipantes e, com isto, me-lhorar o nivel do torneio.Acho, inclusive, que o repre-sentante da SUAM, recla-mou porque na primeiraetapa não pode contar comum dos seus destaques. Eleestava viajando e assimesta faculdade, vice-campeãdo torneio, não conseguiu seaproximar da UFRJ, que sedistanciou com uma diíe-rença de cerca de 400 pon-tos, na primeira etapa dacompetição."

Por equipes, o resultadodo torneio, foi o seguinte:1° UFRJ, 5 mil; 2o SUAM,4 mil 935; 3o UERJ, 3 mil435; 4° Cândido Mendes3 mil 381; 5o Gama Filho 2mil 271 e 6o ESFO 201. Aclassificação individual foiesta: Io Renato Dutra(SUAM) mil 348; 2o WilsonRodrigues (UCM) mil 225;3o Vladimir Bráulio (UFRJ),mil 205; 4o Marcus Montei-ro (UGF), mil 170; 5o Ever-ton Soares (UFRJ), mil 138;6o Leia Carvalho (SUAM),mil e 77; 7o Pedro Bichara(UFRJ), mil e 73; 8o MariaJosé (SUAM), mil e 54; 9oEliisabeth Dias (UCM), mile 18 e 10° Maria Fernanda(UCM), mil ei.

Naval e ESFO obtêmboa vitória no tiro

|.- Fernando Lessa Gomes,da Escola Naval, e ÁlvaroFaveiro, ESFO, venceramontem, np stand da Vila Mi-litar, as provas de pistola ecarablna válidas pelo Cam-peonato de.Tiro dos JogosUniversitários JORNAL DOBRASIL/Shell.

Na disputa por equipes, aEscola Naval venceu as duasprovas ao totalizar 521 pon-• tos na série de pistola e 512em carabina. Entre as mo-ças, os,destaques foram Sú-sana Zepkã, da Gama Filho,e. BHsabeth Súcie, da ÜSÜ,que obtiveram respectiva-mente 160 e 154 pontos.Foram os seguintes os re-sultados da competição:Pistola Livre — 1.») Fernan-do Léssa Gomes (E. Naval)— 184 pontos, 2.°) HenriqueNery Júnior (E. Naval) —175, 3:°) Mário Luiz Celano(UGF) — 172. Moças — 1.°)Suzana Zepka (UGF) —160, 2.0) Silvia Bandeira(PUC) — 106; Equipes —

I \.°) E. Naval — 521, 2.°)UGF — 495, 3.°) ESFO —' 450.

Em carabina, os resulta-dos são: 1.°), Álvaro Faveiro(ESFO) — 179, 2.°) DouglasAlves (E. Naval) — 177, 3.°)Patrick , Josilvin (PUC) —176; Moças — 1.°) ElisabeteSucie (USU) — 154, 2?) Ma.ra Rômulo (UGF) — 153;Equipes — l.<>) e. Naval —512, 2.°) ESFO — 464, 3.")UGF — 453.

Os jogadores ide futebolde salão da Somley, cam-peões das .VIU OlimpíadasUniversitárias JB/Shell, es-tiveram reunidos ontem na

.'Churrascaria 'Èas"' Palmas,na Penha, quando a direto-ria da Universidade home-nageou os atletas. Na opor-tunidade o professor PauloCésar Madeira dirigiu algu-mas palavras de Incentivoaos jogadores e destacou oJORNAL DO BRASIL como"de grande utilidade para odesenvolvimento do esporteuniversitário". O jogadorCafé discursou em nome daequipe, agradecendo a cola-boração e o apoio dos dirl-'gentes.

Imnoe na CiaCristina Andradeconquista o títulode simples no tênis

A mineira Maria Cristina Andrade sagrou-secampeã de simples do primeiro torneio promovidopela Llft (Liga Feminina de Tênis), ao derrotar acarioca Angela Andrade por 6/3 e 7/5, em partidade excelente nivel técnico. O jogo, no Icaraí PraiaClube, caracterizou-se por jogadas de alta catego-ria, principalmente no segundo set, quando Cristl-na teve que se desdobrar para rebater as jogadasinteligentes de Angela.

No outro jogo de simples, Vanda Ferraz derro-tou Nadja Ribeiro de Sá por 6/1, 6/7 e 6/3, garan-tindo o terceiro lugar da competição. Embora jo-gando bem, Vanda encontrou alguma dificuldadepara vencer devido à boa forma de. sua ad-versaria que, a partir do segundo sei, equilibrou apartida.

Em duplas, Nadja Ribeiro e Angela derrotaramVanda e Maria Cristina por 6/4 e 6/3, conquistandoo titulo da categoria. O resultado, considerado omais surpreendente do torneio, ocorreu em conse-quência do grande esforço desenvolvido pela duplacampeã. O público presente ao Ginásio do IcaraiPraia Clube começou a admitir a derrota.de Vandae Cristina desde o momento em que estas pareciampreocupadas com a responsabilidade da vitória.

No outro jogo de ontem, Marília Mate e Elisa-bete Borgiani derrotaram Soraya Cuellas e MareiaFrança por 1/6, 7/5 e 7/5. Empolgadas com o su-cesso do torneio, as tenistas da Llft anunciaram apossibilidade de outra competição no Clube Caxan-gá, em Teresópolis, provavelmente em janeiro.

Depois de conquistar o titulo, Maria. CristinaAndrade demonstrava mais satisfação pelo sucessoda competição do que pela vitória que acabava deobter.

Integrante de uma familia em que o pai e oscinco irmãos jogam tênis, Cristina desde cedo come-çou a praticar o esporte. Em 1965 conquistava seuprimeiro titulo importante, ao se sagrar campeãbrasileira na categoria de nove a 12 anos. Em 19Ç8,na categoria de 13 a 15, repetiria o sucesso, o queaconteceria também em 1973, quando foi campeãbrasileira na série de 19 a 21 anos.

Mestres iniciamcom má conduta

Estocolmo — De tanto ver seu adversário IlieNastase, da Romênia, atirar a raqueta rto chão,em cenas de nervosismo, e de sacar antes que estl-vesse em posição de jogo, o norte-americano Ar-thur Ashe, revoltado, abandonou a quadra no cur-so da última partida'da.primeira rodada do Tor-neio dos Mestres, competição que reúne os oitotenistas melhores classificados no GiamdPrix, sé-- rie de torneios disputados em váiios paises durantetodo o ano.. :

O árbitro Klosterkemper, da Alemanha Ocl-dental, após tentar em vão que os tenistas dessemprosseguimento à partida, desclassificou o norte-americano Ashe por abandono e o romeno Nastasepor conduta antlesportlva, sendo esta a primeiravez que isto ocorre num torneio de tênis dé oatego-ria.

Arithur Ashe, quando abandonou a quadravencia Ilie Nastase por 1/6, 7/5 e 4/1.Campeão de 74, Guilleirmo Vilas derrotou o

norts-americaino Harold Sólomon (entrou nó tor-nelp devido a desistência de seu compatriota JimmyCòhnops) por 6/3 e 6/4. A vitória do argentino tevepouco brilho e foi obtida em lhtOms >

Na abertura do programa, Manuel Orantes, daEspanha, ganhou do italiano Adriano Panatta por6/4 e 7/6. O sueco Bjorn Borg venceu- com f acili-dade o mexicano Raul Ramirez por 6/3 e 6/3'.

O Torneio dos Mestres,dará.ao vencedor umprêmio de 40 mil dólares (cerca de Or$ 380 mil).' Os oito tenistas estão divididos em dois , grupos:bronco — Adriano Panatta, Ilie Nastase, ManuelOrantes e Arthur Ashe. Azul — Bjora Boirg RaulRamirez, Gulllermo Vilas é Harold Solomón.

sse Ca ri ocaBernardo Schachther,

com o barco Maringá, con-quistou por antecipação otitulo do Campeonato deVeleiros da Classe Carioca,ao vencer ontem, na raiada Escola Naval, a sextaregata da série. Com trêspontos perdidos, o campeãoassistirá sábado na últimaregata a luta pelo segundolugar, entre Aragein, deCarlos Gomes, Ouriçado, deGerard Wagner e Nena III,de Paulo Neiva.

Com apenas quatro bar-cos na raia, dois dos quaissem completar o percurso,o capitão da Flotilha daClasse Tornado anulou aregata de ontem na EscolaNaval, que seria a primeirado I Campeonato Brasilei-ro. Oficialmente, a compe-tição será aberta sábado,com todos os seus coman-dantes inscritos, inclusive osuiço Benedict Hentsch, queaguarda a liberação de seubarco pela Alfândega. Ovencedor da regata — amis-tosa — foi Mashlula, deAlexandre Levi, e segundo,Talvez, de Hélio Novais.

Depois de seis regataspelo Campeonato do VHDistrito da Classe Star,Biiho Blanco, do paulistaPeter Meyer, acabou emprimeiro lugar, com 60 pon-tos ganhos, vencendo pordiferença de dois a outropaulista, Peter Metzner, quecompetiu com o barco As-trum. Na disputa da Estre-Ia Verde, reservada a iatis-tas principiantes, o cam-peão foi Rocinante, tambémde São Paulo, com 30 pon-tos. Ontem foram dispu-tadas duas regatas e tive-ram estes vencedores: As-trum e Bubo Blanco.

Terminou com brilhantis-mo a Regata da Proeira,tradicional competição pro-movida pelo Clube dos Cai-caras. Foram à raia da La-goa Rodrigo de Freitas, cer-ca de 60 barcos das ClassesSnipe, Pingüim, Laser, eOptimist. Castelo Branco,com Tirol, nó Snipe e Tum-bo, de Eduardo Bungner, noOptimist, confirmaram a

vitória da véspera e segueminvictos em suas classes.

Resultados — Carioca(6a. regata): Maringá, Ber-nardo Schachther, 2"? Ara-gem, Carlos Gomes, 31? Ou-riçado, Gerard Wagner.Star (5a. regata): Astrum,Peter Metzner, 2"? Clemen-tine, Harry Adler, 3"? TitãIII, Rolf Frey. 6a. regata: 19Bubo Blanco, Peter Meyer,2? Pimm, Walter von Hu-tschler, 3" Rocinante, KurtRuh. Classificação final: 1"?Buho Blanco, 60 pontos, 2?Astrum, 58, 3? Pimm, 55,Clementine, 53, 5? Titã III,50. Estrela Verde: 19 Roci-nante, 30 pontos, 29 DonCorleane, Leandro Sansol-do, 39 Mirage, Roberto Cha-labe.

Regata da Proeira: Snipe:19 Tirol, Castelo Branco eIsabela Dantas, 29 Espinafre,Sidnei Sante e Regina Bunn,39 Beacock, Elcio e Adelai-de; Pingüim: 19 Bronca II,Jorge Barcelos e CristinaSanson, 29 Bolofofo, Bernar-do Jeferson e Alice, 39 Tunn,Gulherme Stessel e Simone;Laser: 19 Xereca, MarcosVelhote e Patrícia, 29 SãoJorge, Antônio Tanger e Ve-ra Tanger, 39 Kukus, Anto-nio Francisco e Monica;Optimist. O segundo foi Wa-Guilherme Escalhão e Cris-tina, 29 Speed Bud, Guilher-me Bungner. Mirim: 19Tumbo, Eduardo Bungner,29 Peter Pan, Peter Tan-scheit, Gigante, CláudioCunha; feminino: 19 Vai Vi-rar, Monica Soisiate, 29 Pé-gasus, Andréa Soisiate, 39Deka, Marta Nunes.

Na raia de São Francisco,em Niterói, Kuruca, de HélioHàsselmann, ganhou'a Ta-ça Curriola para a ClasseOptimist. O segundo foi Wa-watoo, de Marcelo Mesquitae o terceiro, Luck, de Màr-cio Chebar.MUNDIAL DE SNIPE

Punta dei Este, Uruguai —Com a participação de 30barcos representando 15paises, entre o Brasil, co-meça hoje nesta cidade bai-mearia, o XXVII Campèona-ito Mundial da Classe Snipe.

Londres — O jovem pilo-to Tony Brlse, que ini-cicu este ano na Fórmula-1e era uma das grandes es-peranças do automobilismomundial dada a categoriaque sempre mostrou na F-3,era ium dos outros cincoooupantes que morreramno avião pilotado porGraham Hill, caido na nol-¦te de sábado nas proxlmi-dades de Londres, quandofoi envolvido num nc-voeiro.

Os outros mortos, alémde Graham Hill o TonyBrlse, são Andy Smallman,construtor de veículos daescuderla Embassy Hill;Ray Brlmble, diretor da es-cuderla; e os mecânicosTerry Rlchands e Tony Al-cock. Houve dificuldadespara o reconhecimento doscorpos e Hill só foi identl-ficado pela arcada dentáriae por sua licença de pilo-to aeronáutico.

A torre de comando doAeroporto de Elstree deuautorização para o pouso,apesar da pouca vlslbillda-de deixada pela densa ne-

blina. Hill confirmou o rc-ceblmento da mensagem,mas logo a seguir foram in-terrompldas as comunica-ções entre o aparelho e atorre. O avião caiu em umcampo de golfo do OlubeArkley, a dois quilômetrosda pista de Elstree em quedevia pousar.

Tratava-se de um PlporAzteca em que Hill levaraBrlse e os mecânicos aMarselha para que o jovempiloto testasse um novocarro. Graham Hill consi-derava Tony Brlse um dospilotos de maior futuro daFórmula-1 e em 197G dc-v&rla entregar-lhe as fun-ções de piloto principal daEmbassy-Hill-Lola. Tonyera filho de um ex-cam-peão britânico de automo-bllismo, John Brlse, e es-treara na F-l em abril, noGrande Prêmio da Espa-nha.

Em Marselha confirmou-se o nome dos seis ocupam-tes do avião que de lá de-colara e que caiu no mo-mento em que chegava aLondres.

Emerson lamentamorte do amig°

São Paulo — "Não podeser. O Graham Hill correutantos anos em diversas ca-tegorias do automobilismo,principalmente na Fórmu-la-1, e justamente agoraque abandona as competi-ções morre dessa forma, emum desastre aéreo", comen-tou ontem Emerson Fltti-paldl sobre a morte do èx-piloto Inglês da F-l. Logodepois Emerson viajou paraa Europa.

Emerson também lamen-tou multo a morte de TonyBrise, que, segundo o bra-sileiro, teria 22 ou 23 anose estava se iniciando agorana Fórmula-1, com grandespossibilidades de tornar-seum campeão. De Hill, disseainda que "sempre foi ami-go de todos, • um exemplopara os pilotos novatos porsua disciplina e dedicação".

Na sua viagem, Emersonparticipará de três salões deautomóveis e receberá osprêmios da Jo Sif fert e Rou-

ge-Blane dados pela Auto.1:-prlnt por ter sido o pilotomais combativo da tempo-rada. Em Londres, partici-para da reunião anual daAssociação Mundial de Pi-lotos de F-l.

Emerson disse que "pro-vavelménte" vai-se encon-trar com Teddy Mayer, che-fe da McLaren, para expli-car os motivos que o leva-ram a transferir-se daque-Ia escuderia para a Coper-sucar-Fltüpaldi. Tambémtentará uma autorização daPhilip Morris (tem contratocom os cigarros Marlbovoaté 31 de dezembro) parainiciar os testes com o car-ro FD-004 antes do fim doano.

A equipe brasileira de F-ldeverá entregar o carropronto até sexta-feira e adata oficial da apresente-ção ainda não foi definida,mas provavelmente será odia 15 deste mês.

Fórmula Super-Vêadia prova final

São Paulo — As chuvascontinuas da noite de sá-bado até a noite de ontemImpediram a realização dasexta e última etapa dosCampeonatos Paulista eBrasileiro de Fórmula Su-per-Vê, que foi adiada pelopatrocinador, Volkswagendo Brasil, e o organizador,Automóvel Clube do Estado,para o próximo fim de se-mana. A decisão foi tomadapela manhã, quando todasas equipes já haviam ocupa-do seus boxes.

A pista de Interlagos fl-cou alagada principalmentena grande reta e na entra-da do miolo e, mesmo quea chuva parasse, não seriapossível a realização da pio-va. A maioria dos pilotos,principalmente de outrosEstados, sofreu sérios trans-tornos e prejuízos, mas de-verão permanecer em SãoPaulo até domingo.

Em principio, os organi-zadores e a Volkswagen doBrasil, que patrocina ostorneios de Super-Vê e dafórmula VE-1300 (que tam-bém seria realizada), pen-savam realizar as provas nasexta-feira, porque no sába-dò e domingo próximos oaütódromo estava reserva-

do pelo Centauro Motor Clu-be para a decisão do Cam-peonato Brasileiro de Mo-tociclismo.

Depois de uma reuniãoentre o presidente da Con-federação Brasileira de Mo-tociclismo, Elói Gogliano; opresidente da Acesp, ÉlcioSan Thlago; o presidente daConfederação Brasileira deAutomobilismo, Carlos Na-cache e o presidente da Fe-deração Paulista de Auto-mobillsnio, Rubens Carpi-nelli, íicou lacentada atransferência para domin-go. Mas as corridas deve-rão terminar antes das 15horas, de forma que a pis-ta fique liberada depoispara a decisão do motoci-clismo.

O circuito de Interlagosserá liberado para os pilo-tos apenas quinta-feira,para não prejudicar as

. obras de reforma que vêmsendo feitas no aütódromo.Não haverá também novaclassificação para a larga-da, permanecendo comopole position Nelson Piquet,que fez sábado o tempo de2m29s63 centésimos, apesarde nãó ter mais possibili-dades de se sagrar cam-peão.

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A terceira colocação, com 1 456pontos, na prova de pistola li-vre, disputada ontem no stamd.do Fluminense, foi o suficientepara que a equipe do Flamengoconquistasse o título do Cam-peonato de Tiro ao Alvo da Ci-dade do Rio de Janeiro. O pri-meiro lugar da prova fioou pa-ra o Fluminense, com 1,533, e

o.segundo para o CTCPP, com1 459. . Níiton Mmzinho, daequipe tricolor, foi o.vencedorindividual, já que conseguiusomar 523 pontos. Em segun-do ficou Eduardo Lima, do Fia-mengo, com 514, seguido deAdalmir Andrade, do CTCPP,com 511, Álvaro Santos, doFluminense, com 505, e Paulo

.Bandeira, da equipe rubro-ne~gra, com 505 pontos. O Fia-mengo, campeão da primeiraetapa, com uma boa vantagemsobre o Fluminense, segundo

. colocado, já era apontado fa-^vorito para a conquista do ti-tulo por equipe porque tam-bém liderava a segunda, e tUf i-

ma etapa da competição

w

22 - TURFEJORNAL DO BRASIL

Jefferson ganha2 OOOme Estevesmarca 2 pontos

Jeiferson, um filho de Vasco de Gama, do StudBrocoló, ganhou a quinta prova da reunião no hi-pódromo da Gávea, Prova Especial Semana do Ca-valo, em 2 mil metros, pista de grama macia, sobrePorto Rico, com o tempo de 2m02s2, sob a direçãode José Queirós e apresentação de Felipe PereiraLavor.

Mesmo sem uma comunicação oficial, sabe-seque a Comissão -de Corridas parece Inclinada asuspender o treinador Silvio Morales, lideo* da esta-tistlca, por 60 dias, Jnclulndo-o na cláusula dereincidência. O profissional, que era acusado de termedicado Snow Don na semana da corrida, apre-sentou uma defesa com bons argumentos, qu° aComissão não levou em consideração. Geraldo Mor-gado deve ser punido por 30 dias.

Outros resultados1? Pireo - 1 400 melroí - Pista - OM - Primie: CrS !J mil19 Ròmulo, G. Meneses 37 1,70 12 4,202? T«fo, E. Ferreir» . S_ 3j0 ,3 7'5039 Imbui, F. Esteves 56 4,10 14 5,3049 Fiore, G. F. Almsi.e 56 2,90 23 3,3059 Araqano, S. M, Cruz 57 21,10 24 2,8069 Ibério, E. R. Ferreir» 56 2,90 33 37,10

34 4,50

N/C. RIO COMPRIDO 4* 26,2°

,„, , Biferen,-»! vírios corpo» • 1 corpo - Tempo: l'23"4 - Vencedor(2) 1,70 - Dupla (23) 3,30 - Places (2) 1,20 e (4) 1,50 - Movimentodo parco: Cri 222 mil 690,00 - RÔMUIO - M .C. 4 enoi - SP -Fcrr Napolc-on e Jasnotte - Crladori Haras São José • Expediclui -Proprietário: O criador - Treinador: E. Freitas.

29 Pireo - I 400 metros - Pista - GM - Prêmio: Cr* 1» mil19 Cuca, F. Esteves :... 56 1,70 11 5,2029 Ximando, E. Ferreir» 56 3,60 12 2,0039 Cuiuatá, J. M. Silva 56 6.20 13 9,7049 Chestcr, A. Morales 56 14,90 14 3,3059 Ignoremus, J. Machado 56 21,80 22 37,1069 Rio Preto, H. Vasconcelos 56 16,30 23 16,6079 Es-so, E. Marinho 56 17,90 24 4,8089 Dcbt, F. Poreir» 56 14,70 33 109,0099 Gold Panzo, L, Maia 56 5,10 34 16,20

_U 21 OON/C. STRONG BOY

Diferença: 1 corpo e vários corpos — Tempo: 1'24"2 - Vencedor(I) 1,70 - Dupl» (12) 2.00 - Placês (I) 1,20 e (3) 1,30 - Movimentodo pireo: Cr$ 288 mil 655,00 - CUCA - M. C 3 anos - SP -Zcnibre • Hauta - Criador: Fazends • Haras Castelo S/A - Proprie-tário: Stud Sambaib» — Treinador: A P. Lavor.

39 Pireo - 1 500 metro» - Pista - GM - Prêmio: Cr» 15 mil19 Romance, G. Meneses 56 1,90 It 62,8029 Ecossaise, E. R. Forreira 57 8.50 12 1,9039 Doctrino, G. F. Almeida 57 6,10 13 6,6049 Fast Blonde, J. Pinto 55 4,60 14 6,7059 R.lumbrera, A. Abreu 50 1,90 22 7,1069 Partida,.. M. Silva 56 2,30 23 6,5079 Apelação, A. Morales 55 35.90 24 4,3089 Tarboleta, J. Machado 55 36,80 34 12,40

44 16,10N/C. LA VEGA

Diferença: 1/2 corpo e 1 1/2 corpo - Tempo: l'30"4 - Vencedor(3) 1,90 - Dupla (24) 4,30 - Placês (3) 1,30 • (6) 3,60 - Movimentodo piroo: Cri 289 mil 950,00 - ROMANZA— F. A. 4 «nos - SP -Felicio • Charminte - Criador: Haras São Joía » Exp«dictus — Rrcprie-1irio: o criador — Treinador: E. Freitas.

49 Pirão - 1 500 metro. - Pista: ,GM - Prêmio: Cr$ I» mil19 Chateau Neuf, A. Ramos 56 11,00 11 11,1029 Querco, J. Pinto 55 3,30 12 5,3039 Clari, F. Esteves 55 7,30 13 3,3049 Lord Jirau, F. Pereira 56 10,40 14 5,4059 Inhoco, G. F. Almeida 55 6,70 22 32,9069 Quinino, A. Morales 55 5,20. 23 5,5079 Bililico, J. M. Silv» y.4 55 3,50 24 8,7089 Ben Adam, G. Alves 55 5,20 33 6,6099 Lord Breck, J. Machado -.. 56 13,20 34 5,10

109 Camelot, G. Meneses 56 16,00 44 15,10119 Eatrum, l. Maia 56 16,80129 Chatotorix, E. R .Ferreira 55 33,00139 Rei da Serra, J. Escobar 55 37,10

Dupla Exata (11-7) 72,60 - Diferenças: cabeça s cabaça - Tem-po: 1'31"4 - Vencedor: (11) 11,00 - Dupla: (34) 5,10 - Placês: (II)5,00 • (7) 2,30 - Movimento do pireo: CrJ 278035,00. CHATEAUNEUF - M. C. 3 anos - RJ - Fragonard • Fibra - Criador: HarasNacional - Proprietário: Cario» Dondéo Jr. - Treinador: A. P. Silva.5» Pireo - 2 000 m.lros - Piat»: OM - Prêmio: CrJ 20 mil

(SEMANA DO CAVALO - PROVA ISPICIAl)19 Jefferson, J. Queirós 49 3,40 11 71,2029 Porto Rico, P. Alves 56 1,30 12 5,0039 Odyr, G. Meneses 59 1,30 13 18,7049 Snow Boot, F. Lemos 49 10,40 14 18,6059 Oiti, J. Malt» 54 13,00 22 3,2069 Hobbena, J. Machado 51 7,00 23 3,1079 Bon Ami, F. Carlos 51 23,80 24 2,50Í9 Oraci, f. Esteves 54 12,30 33 38,50

34 9,2044 37.40

Diferenças: pescoço e 1 corpo - Tempo: 2'02"2 - Vencedoi: (6)3,40 r Dupla: (24) 2,501 - Placês: (6) 1,00 • (3í 1,00 - Movimentodo pareô: Cr$ 265 595,00. JEFFERSON - M. C. 4 anos - SP - Vascode Gama e It*» Agift - Criador: Haras São Miguel Archenio - Pro-prielano: Slud Brocoió - Treinador: F. P. lavor.

6» Pira» - 1 400 m.lros - Pista: OM - Prêmio: CrS 13 mil19 Farhan, J. Machado 52 5,60 12 3,6029 Turim, C. Valgas 56 2,30 13 2,2039 Naraz, F. Esteves 57 5,70 1-4 8,6049 Berilo, J. M. Silva 55 3,60 22 39,2059 Publieano, G. Meneses 55 2,50 23 3,6069 Zanzibar, G. Alves 56 5,70 24 10,0079 Jaguar, E. R. Ferreira 52 15,30 33 6,80

34 8,90Não correram: AMERICANO, AGAPANTO HAPPY BOY.

,_> P]íí,,ní*Xs y<ri<?5.?-VÍIÍ°» '¦y50.* ~ TemPO' l'»"3 - Vencedor:(6) 5,60 - Duplas (14) -MO - Placèi: (6) 2,90 • (1) 1,70 - Movi-mento do páreo: CrS 257865,00. FARHAN - M. C. 6 «nos - RS -l!0ü".-*V 0.yn,,y,V" 7 Ola-jor: Harai Cempestr» - Proprietário:Stud M, P. - Treinador: L. Coelho.

7» Pár«a> - I 400 metros - Pista: OM Prêmio: CrS 1* mil19 Farrector, F. Esteves 56 3,90 11 1*5,3029 Scarlattl, G. Meneses 56 2,10 12 2,2039 Clalrval, F. Lemos 56 20,20 13 ó|o649 Acomeyo, J. M. Silva 56 7,70 14 «,6059 Biilón, J. Pinto 56 6,50 22 4,7069 Quebro, G. A. Feiió 56 V3,80 23 5,0079 Orixá, J. Machado '. 56 7,80 24 5,2089 Fogulnha Brabo, W. Gonçalves .... 56 20,50 23 27,9099 Vala do Pó, A. Ramo» 56 24,90 34 :14,40

109 Saint Clair, G. F. Almeida 56 9,30 44 38,0*01119 Sunshine, E. R. Ferreira 56 37,60

Diferenças: 3 corpos « 3 corpos - Tempo: 1'25"1 - Vencedor: (1)3,90 - DupUij-Oa) 2,20 - Placês: (1) 1,40 a (3) 1,20 - Movimento dopáreo: CrS 279 960,00. F7RRACTOR - M. C. 3 anos - SP - locrii aTinana - Criador: Stud Ferraetor - Proprietirio: Stud Del-Bela - Trei-nador: J. Portilho. '

íB? Pita* - 1 (00 metros - Pitta: AM - Prêmio: CrS II mil

19 ^Aldeeno, A. Ramos ..: 54 ' 6,10, II 14,9029 Rubenlz, G. F. Almeida 57 ]0,70 12 3,9039 Sansão, L, Caldeira 54 4,40 13' 5,1049 Happy Paradlse, J. M. Silva 57 3,70 14 3,7059 Et Catara, F. Estavas 58 9,30 22 28,5069 Violino Cigano, J. Machado £6 6,30 23 7,6079 Barnálo, E. R. Ferreir* 56 3,40 24 4,8089 Idlpo-Rel, L. Mata ..,. 57 14,70 33 22,8099 El Ksar, G. Meneses

'. 57 10,70 34' 4,80

109 Kaminal, D. F. Graça 55 35,00 44 1*1,80

Dupla Exata: (8-4) '1317,40 - Diferenças: virlot corpos « paleta -Tempot H'43"1i - Venoadon (8) é>10 - Duplas: (24) 4,60 - Placês: (8)3,30 a (4) 5,30 -Movimento/do pirão: Sí 243 S80!»: AID0ANO -M. A. • «nos - RJ - Pomerol • Prima Donna II - Criador: Haras Na*cional - Proprietirio: O Criador - Treinador: E. Qulntenllha.

Movimento de apostas: CrS 2 milhõaa 522 mil • 48 - Porlõet:Cr» 3 mil 553.

D Seguncla-feira, 1.°/12/75 o 1." Caderno

I

LBolo de 7 pontos

O bolo não. teve ganhador, acumulandopara o próximo fim de semana <a importânciade Cr$ 172 míl 299 e 75.

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PRIMEIRO PAREÔ - AS 20H20M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - VARD - VIS" J/S

1-1 La Fonteyn, G. Alve» .. 12-2 Uaça, E. Forreira 3

3 Macoré, J. Machado 63-4 Ballytri, W. Gonçalves .. 7

5 Ch-mata, D. F. Graça 24-6 Pagará, G. F. Almeida .. 5

7 Constitución, A. Garcia .. 4

19 ( 9) Nítido e Impoluto10? 11) Ana Qucen e Gildoc»29 ( 9) Preveza e Wanettc39 ( 6) Hors d'Oeuvrc e Cash3? ( 7) Happy Boy e Tempilo19(9) Boa Vida e Bloco39 ( 7) Tempilo e Turim

400000

1 400160013001 3001 500

AMGLAMGLAPNUGM

1'28"22'02"11'28"21'35"3t'23"l1*22"1'30"4

S. Mo ral etA. MoralesG. FeiióA. NahidC. RibeiroP. MorgadoR. Morgado

SEGUNDO PAREÔ - AS 20HS0M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - YARD - l'18" 3/5

1-1 lady Desmond, P. Cardoso 52 Acácia Negra, E. Ferreira 7

2-3 Japetllha, J. F. Fraga 14 E. D. Galluzzi, J. Esteves 2

3-5 Nageli, U. Meireles .... 36 Pelegrina, R. Marques .. 4

4-7 Pratense, F. Silve 88 U Orientala, J. M. Silva 6

1? ( 9) Hymaya .49 ( 9) M. Brava e E,79 ( 9) lady Desmond99 ( 9| lády Desmond3? ( 9) Lady Desmond89 ( 9) M. Brava o E.59 ( 9) lady Desmond

Nageli" Galluzle Hymaya• Hymayae HymayaGalluzi

Hymaya59 ( 9) M. Brava a E. Galluzi

1 200I 3001 2001 2001 2001 3001 2001 300

NPNLNPNPNPNINPNL

1'!6"41'22"11'16"4H6"41'16"41-22**1I'I6"41 '22" 1

O. CardosoA. Moral»S. MoralesE. Qulntanüh»J. W. VianaR. MorgadoW. AlianoF. P. lavor

TERCEIRO PAREÔ - AS 21H20M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - YARD - 1*18' 3/5

1-1 ôbrio, G. F. Almeida ..2 Dom lio, E. Alves

2-3 Espanto, L. Corrêa 4 Meneio, F. Pereira

3-5 Galão de Ouro, A. Ramos" Triziane, F. Esteves ...4-6 New Jirau, H. Vasconcelos

Pastor, J. Pinto Maori, J. M. Silva

575757575857575758

29 ( 8) Texas e Maori99 (13) Farruknagar e Hertci29 (11) Indian Fort e Anatílio69 (11) Starito e Green River49 ( 8) Texas e Obrio19 ( 6) Bagre e Sitero

119 (11) Starito » Groen River109 (10) Feudal e Stomper

39 ( 8) Texas e ôbrio

1200 NI HO"1 600 NL 1'43"I 300 NP 1'22"11 000 NI 1'0?"1200 NL HO"I 000 NM 1'04"4

1 000 NL 1'02"1300 NP 1'23"21 200 NL HO"

P. MorgadoR. TripodiF. C. PereiraO. M. FernandesA. NahidA. NahidJ. D. MoreiraE, P. CoutinhoC. I. P. Nunes

JUARTO PAREÔ - AS 21H50M 1 100 METROS - RECORDE - AREIA- DUPLA EXATA -

CHAMATA - 1'07"2/.

1-1 Oui, G. F. Almeida " Drive, H. Cunha 2 Divone, H. Vasconcelos .

2-3 Cris-Crls, f. Silva Cantoneíra, F. Esteves ..Orenburg, L. Caldeira ..

3-6 Crack Lady, J. Julião ...." L» Irenifa, J. M. Silv» ..Pacitc, D. Noto Hetois», G. Archenjo ...

4-9 Merila, P. Alvos 10 Esculpida, C. Abreu ....11 Transviada, D. F. Graça ..12 Itabaiana, J. Machado ..

5614 56

5454545654

12 5754

10 5411 5713 54

5434

Chateau Neuf domina Querco e Clari na queria ^rova, Cucamtstra vaTlimTRlS?^ü^^^^^miPROGRAMA T|/r > ! 1Macore desloca

apenas 51 kg naProva Especial

Macoré, uma filha de Yaguari, de propriedadecio Stud Roger Guedon, deslocará apenas 51 quilos,nos 1 mil metros do primeiro páreo da reunião déhoje a noite no Hipódromo da Gávea, uma ProvaEspecial com as Inscrições de éguas de qualquer paisde tros anos e mais idade, ganhadoras de até CrS130 mil em primeiro lugar no pais.La Fonteyn, na mesma prova, é uma das forças,defendendo o número um, com Gildásio Alves emseu dorso, e mais Uaça, Ballytri, Chamata e Pagará,

que melhorou, está bem situada na distancia, comofilha de Nalanda, c produz mais em pista de areialeve ou macia.

NOVA TENTATIVA

Lady Desmond já -ganhou duas provas sucessi-vas e tenta a terceira, com muitas possibilidades, soba direção de Paulo Cardoso, nos 1 mil 300 metrosdo segundo páreo. Pratense, com exercício de lm28s,é candidata à formação da dupla, assim como Jape-tilha, Pelegrina e Egana Dei Galluzzi.Os observadores estão admitindo a vitória deóbrio, por Waldmeister, nos 1 mil 300 metros do ter-ceiro páreo, amparado pelo segundo lugar diante deTexas na última apresentação. Há muitas esperan-

ças na corrida de Espanto, e Triziane, montaria deEsteves, Maori e Pastor, na expectativa, ainda po-dem influir no desenrolar da competição.Oui e Drive vêm acumulando colocações e po-dem dominar os 1 mil 100 metros do quarto páreo,respectivamente com Gonçalino Almeida e HélioCunha. Cris-Cris é uma forte competidora, cândida-ta à dupla, e Orenburg pode se reabilitar. Crack La-dy, Marila e Itabaiana também podem ser citadas.A turma está ficando fraca para ócio, por Wil-

derer, do Stud Vilon e não será surpresa a sua vitó-ria nos 1 mil metros do quinto páreo, de hoje. Cir-marino vem se colocando seguidamente, e pode mar-car ponto para o Haras Minas Gerais. Pafúncio, Tri-garboso, Fulano e Balu, quase que no mesmo plano,podem ser citados, ainda. Pingo de Ouro não seráapresentado.

NACIONAIS DE SEIS E MAISO sexto páreo, em 1 mil 600 metros, reúne ca-valos nacionais de seis anos e mais idade, ganha-dores até Cr$ 32 mil em primeiro lugar, e Batagua-

çu, Mar-Moon, National Kid, Hard Mar e CordanBleu parecem os mais categorizados, com ligeiro des-taque para Bataguaçu, que está bem enturmado enuma distancia à feição.Buccari retorna de Campos com vitórias e colo-cações e em condições de influir no desenrolar dasétima prova, com o jóquei Paulo Cardoso. Gerson

obteve um bom segundo lugar em sua última apre-sentação, diante de Pretender que sobrava na tur-ma. Ebu Vermelho, com o reforço de Land's End,Faiton, Cassius ei Deno, entre outros, podem amea-çar o favoritismo de Buccari ou Gerson.

O retrospecto favorece Huré nos 1 mil 200 me-tros do oitavo páreo, sob a direção de Juvenal M.Silva, mas Faveira com o número um, pode repetira vitória recente. Arlstéia, Desfolhada, Pane, prin-cipalmente, e Krls, também devem ser citadas.

29 (11) Helena > Drive39 (11) Helena « Oui99 ( 9) Clare e Bataglia69 (10) fndia Taoc» o Rossaria69 (II) Flamenche • La Ireni!»89 ( 6) Jube • Bafafá59 (II) Heleno o Oui69 (II) Helena » Oui69 ( 9) Clara e Bataglia99 (10) índia Taoca o Rosseria

109 (16) Albalyra e P. Surliness69 (10) índia Taoca • Rosserie79 (10) índia Taoca e Rosseri»89(11) Helena a Oui

1000100010001300

1 100100010001000100013001300130013001000

AMAMNLNPNPNLAMAMNLNPAPNPNPAM

1'03"31'03"31'03"21'24"11'I0"41'02"_|1'03"31'28"11*03"21'24"11 '26"1'24"11'24"11'03"3

M. MendesM. MendesO. B. LopesA. CorrêaJ. BorioniC. RibeiroS. d'Amor?\S. d'AmoreO. £%raJ. CoutinhoW. G. OliveiraF. AbreuR. CostaG. Morgado

QUINTO PAREÔ - AS 22H20M - I 000 METROS - RECORDI - AREIA - UNIESS I BONNE IDII - 1 MINUTO

1—1 Cirmarino, A. Morales ..Discreto, O. Ricardo ....

2-4 Ócio, U. Meireles Monseigneur, E. R. Ferreir»

S Four Valet, L Maia ...." Pingo de Ouro, A. Torres3-6 Pafúncio, J. Machado ...." Trigarboso, C. Valgas ...

7 Feita, J. Malta 4-B Fulano, J. Garcia

9 Balu, M. Alves " P. Ardent, G. A. Feiió ..

12 554 57

II 556 578 56

29 ( 8) Monlespan • Pafúncio69 (11) El Paraíso c Emueté59 í 8) Monlespan e Cirmarino39 ( 6) Ocelo a Four Valet29 ( 6) Ocelo e ócio79 (12) Ordeiro e Tenor39 ( 8) Monfespan e Cirmarino49 ( 6) Ocelo a Four Valeta49 (10) Hecla e Abdita

119 (11) Kimberlito a lifccônio129 (13) Good Job e Dano79 ( 8) Montcspan * Cirmarino

1 000 Al 1'04"1 S. Morales1 300 NM 1'24"1 A. Ricardo1*000 AL 1'04"1 S. P. Gome»1 400 AM 1'30"4 R. C»rr.pito

1 tCO AM 1'30"4 M C»nelo1 200 NM 1'17"2 M. Caneio1 000 AL 1'04"1 A. Vieira1 400 AM 1'30"4 A. Vieira1 200 NP 1'18" S. Cruz1200 NM 1M7" O. Cassaa1000 NL 1'03"1 F. Abreu1000 NU l'04*'l F. Abreu

SEXTO PAREÔ - AS 22HS0M - 1 600 METROS - RECORDE - AREIA - FARINElll - 1'37" 2/J

1-1 Bataguaçu, L. Januário .. 542 Lobito, J. Machado .... 57

2-3 Mar-Moon, J. Pedro 564 National Kid, C. Pensabem 58

3-5 Hard Mar, M. Niclevisk .. 58"Ordeiro, F. Esteves .... 564-6 Arcangelo, F. Silva 57

Cordon Bleu, J; Malta ... 52Fiord, R. Marques 56

49 ( 8) Feitiço a Prenuncio89 (14) Sagitário a Upstart

119 (14) Sagitário a Upstart79 ( 9) Talisbar e Gaya49 (14) Sagitário • Upstart

139 (14) Sagitário • Upstart49 ( 9) Fllone e Que lindo (CP)99 (11) El Paraíso a Emuelê

149 (14) Sagitário e Upslart

120013001 3001 10013001300100013001 300

SITIMO PAREÔ - AS 23H20M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - YARD - l'll'

NP 1'17" J. D. MoreiraNU 1'23"2 O. B. LopesNU 1'23"2 R. CarrapitoNP 1'I0"I M. CaneioNU 1'23"2 C, I. P. NunesNU 1'23"2 C. I. P. NunesNI 1'06"1 O. J. M. DiasNU 1*24"! S. MoralesNU 1'23"2 J. Borioni

3/S

1 — 1 Buccari, P. Cardoso2 Chuvão, J. Queiroz

2-3 Gerson, J. Pinto 584 Good Job, J. Pedro 58

3-5 Ebuvermelho, J. M. Silva 58" Land's End, E. Ferreira .. 586 Faiton, A. Ramos 10 55

4-7 Cassius, W. Gonçalves .. 58Deno, S. Silva 58Kimberlito, M. Peres .... 56

39 ( 6) Faveira e Totis (CP)99 (12) Gambrinus e Pretender29 ( 7) Pretender a Ebuvermelho89 (10) Bicho e Honev Ronald39 ( 7) Pretender a Gerson69 ( 7) Pretender e Gerson89 ( 8) Zalfo « Oró

109 (12) Gambrinus a Pretender49 ( 7) Pretender • Gerson59 ( 7) Pretender a Gerson

1000 NL 1*06"1 200 NP 1'16"21 300 NP 1*23'.'1 100 NP 1'09"21 300 NP 1*23"1 30O NP 1 '23"1 400 AP 1'32"t 200 NP 1'16"2

1 300 NP 1'23"1 300 NP 1'23"

O. CardosoA. Paim F9J. L. PedrosaS. MoralesR, MorgadoR. MorgadoO. SerraN. P. GomesE, C. PereiraJ. D. Moreira

OITAVO PAREÔ - AS 23HS0M - 300 METROS - RECORDE - AREIA - IATAOAN 1*12" 11$- DUPLA EXATA -

1-1 Faveira, J. Malta 11 56 19 (10) Vimbra • Daipava 1000 AL 1'02"3 S. Moralea1 f.olí.c.a'.A* Morales 56 19 ( 8) Mafalda • Brailleuse 1200 AL 1'15"2 S. Morales* 2 N. El Amor, E. Ferreir* 57 49 10) Cátedra * Huré 1 100 AM 1'09"2 S. d'Amora2-3 Hure, J. M. Silva 56 29 (10) Cátedra • Via Appia 1100 AM 1'09"2 J. A. llmaireLuila, G. F. Almeida ... 10 54 109 (10) Cátedra o Huré 1 100 AM 1'09"2 J., E. SousaDesfolhada, J. Quatro. .. 57 99 (11) Partida • Kessália 1500 AP 1'35" G. Morgado3-6 Arlstéia, A. Garcia 56 19 ( 6) Usuaka e Galactato 1100 NL 1*10" O. M. FernandesKrls, J. Estoves 54 39 (10) Pasadora a Aldapa 1600 AP 1'44" R. MorgadoBataglia, S. Silva '. 55 99

( 9) Dasha a Brasilteusa 1200 NP 1'16"4 E. C. Partira4-9 Pane, R. Carmo 56 39 i 7) Doctrina • Ban Vlv» 1400 GM 1*_4"4 R. CostaTO Gelva, E. R. Ferreira ... 12 55 89 (10) First Chanca • Doctrina 1400 GL T'24"l W. G. Oliveira11 Baganha, C. Abreu 55 109 (10) Reglnelta a Orian* 1400 GL 1'24"4 B, Ribeira

Guadalaj'ara vence no SulPorto Alegre —' Guada-

lajara, conduzida por AdailOliveira venceu de salto asalto, ontem à tarde, noHipódromo do Cristal, oPrêmio Marechal Arthur daCosta e Silva, prova dispu-tada na distancia de 2 200metros que reuniu éguasnacionais de quatro e cin-co anos, com exclusão deganhadoras clássicas e deprêmios especiais, e comdotação de Cr$ 12 mil.

A vencedora é uma fê-mea, alazã, do Rio Grandedo Sul, por Estheta e Can-caslana, e de propriedadede Edgar de Araújo, Fran-co. Guadalajara, que lide-róu desde a largada, livrouvários corpos sobre Elenique também largou e che-gou na segunda colocação.Em terceiro finalizou Ne-lina.

Resultados19 pára* - l.tW m.lros - CrS 4mil SOO — Nacional» _• tala anta •mal» idade, _»nhadoree ali CrS 10 mil.

19 Trlal, C. Martins'29 Telenoska, J. Saldanha

Vencedor (1) 1,40. Oupla (12) 2,50.Placês (1) 1,10 t (2) 1,20.Tempot 1m46a. Trtinadori Joiá Ri.cardo.

2? páreo - 1.400 marre» - CrS Imil 500 - Niclaniit _• cinca tnaa,até duas vitérlu,

•19 Pafropl, O. Pira»29 Bold Salute, P. Zozimo.

Vencedor (7) 5,40. Dupla (66)15,20. Placês (7) 2,60 a (6) 4.90Tempo: lm30s. Tralnadori AramlRodrigues.

39 páreo - 1.300 metro» - CtS 7mil - tguat nacional» «Ia quatro «nas,•em vitoria

19 Janamba, B. S. Almeida29 Mlcoca, A. Franco

Vencedor (2) 12,70. Dupla (25)20,40. Placês (2) 7,10 o (7) 2,20.Tempot lm25s. Treinador: Joli G.Santos.

49 pirão - 2.200 metro» - PrlmioMw»ch»l Arthur d» Coita a Silv» -CrS 12 mil.

19 Guadalajara, A, Oliveira

29 Eleni, M. SilveiraVencedor (1) 2,30. Dupla (12) 2,60.Placês (1) 1,30 o (2) 1,60.Tempo: 2m24s4/5. Trelnadort JoioS. Vargas,

«» piraa - 1.400 inetro» - CrS 7mlf - Nacionai» a •atranaaira» ataajuatra ano», até «ma vHérll.

19 Blp Bip, L. Garcia29 Gun, O. Batista.

Vencedor (I) 2,20. Dupla (12) 3,90.Placês (1) 1,70 a (4) 1,70.Tempo: lm30s2/5, Tralnadori Ar.no Altermann.

it párae - 1.300 metre» - CrS •mil - Naclanata da tri» anas, aamvitória

19 Valério, T. Silva29 Honoragío, E. Souza

Vencedor (I) 2,30. Dupla (13) 3,60.Placês (1) 1,30 a (3) 2,00.Tempo:. 1m22sl/5. Tralnadori RaulBenitez.

79 piraa - 1.500 metroe - CrS 4mil 500 - Nacionais d» tal» ano» amal» idada ganhadora», até CrS It mil.19 Providenciada, G, Albernaz29 Bongo, B. Souza

Vencedor (7) 12,20. Dupla (35)5,70. Plaeê» (7) 4,10 • (3) 1,50.Tempo: lm37s3/5. Tralnadori Mil-ton Farta$,

Movimento geral de apostas: CrS459 mil 17S.

INDICAÇÕES

1.° PÁREO - Retrospecto - La FonteynTrabalho — AAacoréChance — Pagará

2.° PÁREO - Retrospecto - Lady DesmondTrabalho — Pratense¦Chance — Japetilha

3." PÁREO - Retrospecto - ÓbrioTrabalho — TrizianeChance — Espanto

4." PÁREO - Retrospecto - OuiTrabalho — AAarilaChance - Cris-Cris

5.° PÁREO - Retrospecto - CirmarinoTrabalho — ócioChance - Pafúncio

6.° PÁREO

7.° PÁREO -

8.° PÁREO

RetrospectoTrabalhoChance

RetrospectoTrabalhoChance

RetrospectoTrabalhoChance

BataguaçuCordon BleuArcangelo

GersonFaitonBuccari

FaveiraAristéiaHuré

Ibum bate .Headbandem São Paulo

São Paulo — Iburn, o recor-dista dos mil metros junta-mente com Bulsson e Clear Sun,com o tempo de 56s e 7/10, ven-ceu em Cidade Jardim, o sétimopáreo do programa, uma provacom handicap para produtos de4 e mais anos. O filho de Pad-dy's Light e Tyburn, um produ-to do Rio Grande Agro Pasto-rial, íoi conduzido por EdsonAmorim.

O seu tempo llmOls e 7/10)foi Inferior ao recorde da dis-tancia pois a pista de grama es-tava encharcada, em consequèn-cia das chuvas que caíram nestaCapital durante dezessete horasseguidas. O segundo colocado ÍoiHeadband, com J. M. Amorim.Albenzio Barroso, de dez monta-rias conseguiu outras duas vitó-rias. O movimento de apostas foide Cr$ 4 milhões 590 mil e 323,com os portões arrecadando Cr$4 mil e 145.

PONTAS E DUPLAS19 Pir.o - 1 400 m-atroe - CrS 25 mil

19 Denso - A. Bolino29 Dngonl — J. Santos39 Xenioi - E. Amorim

DuplaTümpo: 1*27". Vencedor: 0,13(88) 0,48. Placé (8) 0,14.

2? Pireo - 1 400 metros - CiS 25 mil19 Zanito — A. Barroso2° Dascalt - E. M. Bueno39 Sansmlo - J. Bofia

T.mpo: 1*27** 4/10 - Vencsdor: 0,18 -Dupla (37) 0,40 - Placci (7) 0,11 e (3)

39 Páreo - 1 400 metros - CrS 20 mil

19 Bl3ck Label - D. V. Lima29 Uacu - A. Barroso39 Preador - J. NI. Amorim

Tempo: 1*25*' 3/10 - Venccdcr: 0,77 -Dupla (67) 1,09 - Places (7) 0,37 a (6)0,21.

49 Pireo - I 300 metros - CrS 20 mil

19 Vaiipi II - J. R. Olguin29 Beroe — A. Barroso39 Fanfurrina - L. Yanez

Tempo: 1118" 9/10 - V-nce.or: 0,23Dupla: (27) 0,41 _ Placês: (7) 0,15 12)

59 Pireo - 1 800 metros - CrS 17 mif19 Ambrosia It - M. Freire2? Nieve - E. O. Um»39 Cara Bonila - J. M. Amorim

Tempo: 2*C0" 7/10 - Vencedcr - 0,18Oupla (88! .,76 - Placê: (8) 0.2fl .

69 Parto - 1 000 matros - CrJ 20 mil19 Concreta — 5. R. Souz»29 Dalsy Manet - L. Yanez39 Felicia - A. Matias

Tempo: 102" 9/10 - Vencedor: 0,35 -Dupla (13) 2,66 - Placo»: (t) 0,25 (4) 0,43.

79 Piraa - 1 000 metro. _ CrS 10 mil19 Ibum - E. Amorim29 Headband - J. M. Amorim39 Everial - M. Colaneri

Tempo: 1*01" 7/10 - Vencedor: 0,44Dupla (34) 0,45 - Placês: (4) 0,22 (3)

•9 Pire» - 1400 metro» _ CrS 17 mil19 Xucaray - R. M. Santos29 Companasso - l. Yanez39 Uxim - A. Bolino

Tempo: 2*41" 6/10 - Vencedor: 04Dupl» (17) 1,07 - Places: (7) 0,42 • (1)0,45.

?9 Pino - 1 400 metro» - CrS 20 mil19 Alaty Boy - t. Yanez29 Kirten - A. Barroso39 Espirro — A. Soares

Trmpo: 1*32" 2/10 - Vencedor: 0,92Dupla (14) 1,03 - Placês (t) 0,34 (7)0,14.

10? Pira* - 1 ]00 malta» - CrS 17 mil19 Alester — A. Barroso29 Habile - l. Yanez39 Galáctico — J. Santos

Tempo: 1'39" 5/10 - Vencedor: 040Dupla: (34) 2,68 - Placês: (3) 047 (6)0,42.

TurfistesurpreendeSão Nicolau

Recife — Turfiste, batendoo favoritismo de Sâo Nicolau,comandado por V. Duarte, *ven-ceu o Grande Prêmio do pro-grama no Hipódromo da Mada-lena, percorrendo os 1 mil e 700metros do quinto páreo em doisminutos e quatro segundos.

O movimento de apostas foide Or$ 59 mil e 558, fraco devi-do à concorrência do jogo San-ta Cruz e Náutico. O vencedorpagou Cr$ 1,90 e a dupla Cr$7,50. São Nicolau, tido como fa-vorito, ficou em segundo lugarno quinto páreo.19 pira* - 1.000 metre»

19 Jambovrsc» V. Barro»29 Unipar M. F. Barro»

Vencedor: CrS 1,70. Dupla (13): Cr$ 8,20.Tempo: lml2s. /

29 pira* - 1.000 metre»

19 Earning M. F. Barros29 Saiu A. 1. Filho

Vencedor: CrS 1,40. Dupla (21) CrS 4,2aTempo: Iml2s.

3? pireo - 1.000 metre»

19 Briscole V. Barros29 Trlvelino J. Martin»

Vencedor: CrS 1,10. Dupl» (12) Cr) 4M.Tempo: ImlOt

4? piro» - 1.200 metro»

19 Jltaun» P. Martin»29 Eevlar J. Ferreira

Vencedor: CrJ 1,40. Dupla (32) Cri 1,40.Tempo: lm25t. ,5? pireo - 1.700 metro»

19 Turfiste V, Duarla29 S. Nicolau G. Correia

Vencedor: CrS 1,90. Dupla: (1) Oi 7M.Tempoi 2m04i,

JORNAL DO BRASIL Q Segunda-feira, l.°/12/7S tr }.» Caderno FUTEBOL 23

CartasQueixa rubronegr* (()"Acabo de ler, como dia-rlamente o faço, a colunaCampo Neutro e vejo nelaconstatada mais uma totó-lerancla desse jornal para«om o Flamengo. Estou «a-bendo pela coluna que ovice de futebol do clubeprocurou a redação para,digamos, "cobrarr" umamanchete altamente depre-clatlva sobre a vitória con-tra o Grêmio. Deduzo deseu comentário, como erade se esperar, que a coisafoi encarada, proposital-mente, ao pé da letra. Nãosei em que termos oSr Drummond se dirigiu aoJB, porém, confesso, tam-bém tive Ímpetos de protes-tar, de algum modo, poisnão é de hoje que esse jor-nal — excelente — modlfi-ca, sempre exagerando, arealidade, principalmentequando esta diz respeito aorubro-negro. Mas, quais-quer que tenham sido seusmotivos, acredito que íoimais para pedir comedi-mento, para pedir aos co-lunistas e repórteres do JBque, quando o Flamengovier a perder com gols He-gaia, também se abrammanchetes. Coisa que Ja-mais vi. É claro que nós,torcedores e leitores doJORNAL DO BRASIL, .nãoqueremos ver exaltado ogol ilegal de Luisinho nema fraca atuação do time; élógico que nâo temos a pre-tensão de ver um jornal, oumesmo uma coluna, trans-formar-se em porta-voz daGávea; é evidente que que-remos comentários e noti-cias honestais. Sobretudohonestas. Desserviço, meucaro Werneck, não é sóexaltar Onça, Berico e com-panhia, é deixar surgir,maldosamente, (manchetescomo aquela, que visam ex-cluslvamente diminuir ofeito da equipe. Duvido queaquilo saisse em jornal mi-neiro, pernambucano, baia-no ou até mesmo paulista.Por que será que tem essejornal a mania da falsaisenção de ânimos, se to-dos sabemos ser este cam-peonato também disputadoentre as imprensas regio-mais? Entretanto, é justoque ressalte aqui minha ad-miração, hão fosse eu lei-'tor assíduo do Campo Neu-tro, pela lucidez com quesão escritos os artigos, pe-las imagens por vezes deli-ciosas que honram a tradi-ção da coluna.

Paulo Frederico SorianoDobbin — Rio de Janeiro,RJ."

Queixa rubro-negra (II)"Antes de mais nada, fia-

menguisla autêntico, ire-quentaflOi- assíduo das ar-quibanuadas do Mararmã,sócio-proprietárlo do maisquerido do Brasil, escrevopara comentar o que me pa-rece uma ti emenda injus-tiça conj:;int.c do teor dasúltimas crônicas do CampoNeutro. Possui o Flamengoatualmente nm grande »i-me? Não. Ent^tanto deve-mos lembrar que nem sem-pre o plantei mais cheio tífcraques é o melhor A frasedo célebre Don Fleitas So-lich, 'venceu o melhor', nemsempre é verdadeira. Terásido o time do Vasco da Ga-ma, campeão do Brasil em74, o melhor do pais? Emvalores individuais não, po-rém em conjunto, em es-forço, em garra, na vonta-de de vencer, sim. A ciôni-ca esportiva tem lançadoos maiores elogios ao exce-lente futebol praticado pe-lo Fluminense, fazendo crer,inclusive, ser lmbatível naatualidade. Na realidade, apolitica corajosa do dignopresidente Horta contribuiupara elevar o futebol de ai-to nivel com que nos tembr.Ipdado o Fluminense,aliada, evidentemente, aogrande Didi. (...) Voltandoao Fia, leio, com pesar, asinjustas críticas que a crô-nica tem feito a cada atua-cão do mais querido. Se per-de, jogou mal. Se ganha, oufoi gol em impedimento ouo adversário era fraco, etc...mas, por favor, por que nâoenaltecer as virtudes do ti-me, em especial de certosJogadores. (...) Não pedenem deve. haver dois pesose duas medidas. Elogiemoso futebol bonito, vistoso eeficiente do tricolor, masnão esqueçamos de dar odestaque necessário à posi-ção que vem alcançando oFia nesta fase final, quan-do, mesmo sem contar como gringo Doval, que, encarnatoda a .mística e a garrarubro-negra, vem conse-guindo ótimos resultados.Finalmente, Campo Neutrodeve continuar lutando poruma melhor e mais racio-nal tabela para a Copa Bra-sil. Turno e returno com jo-go em casa e no campo doadversário, Tão máls sim-pies, mais barato, mais Jus-to e, quem sabe, mais lu-crativo para os clubes, comprimeira e segunda divisão.

Raimundo Orlando AlvesGuilhon — Rio de Janeiro,RJ."

Loteria Esportiva

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MSUITADOI

1. Internacional2. Corlntiani3. Náutico

'A, Plumlnerut

5. Nacional6. São Paulo7. Poriunu.ia8. Botafogo9. Ilumblara

10. Cal. do ArII Sao Bento12. S.-..id13. Juv.ntui

lxl FUmengol«0 Palmeiras1x4 Sanla CruzOxl América0x3 Cruzeiro1x2 Grêmio .lxl Eiporie2x1 Guaraiil2x2 Gol.,-uba2x1 Améric.2x2 Noroeü. .0x0 P. Pr.l.l0x0 XV Nov.

1 Bahia x SantosJogo pelo torneio octogonal de Salvador, que

os times baianos têm obrigação de ganhar (não seclassificaram no Nacional, não podem perder ' otorneio). De qualquer maneira, vale o duplo na eo-luna dó melo.

2 Atlético (MG) x RemoTambém faz parte do torneio de Salvador e lo-

gicamente será preliminar do jogo 1. Na última vezque se enfrentaram, em Belo Horizonte, deu Ame-rica 3 a 0. Agora, cm Salvador, a coluna 1 é fa-vorita de novo.

•3 Coritiba x FigueirenseOutro Jogo do torneio de Salvador, este, porém,marcado para sábado, o que complica. Na última vez— dia 6 de outubro, pelo Nacional — a partida íoi

em Curitiba e quem venceu foi o Figueirense.

A Fluminense (BA) x Atléticode Alagoinhas

Trata-se de um amistoso programado para sá-bado, como preliminar do jogo 3. Como amistoso ede dois times baianos que não são de Salvador (o Flué de Feira de Santana), vale o recurso da colunado meio.

«_) Desportiva x América (MG)Mais dois clubes desclassificados do Nacional,

que se juntaram a outros que estão na mesma situ-ação ou sem recursos e formaram um torneio emVitória. Será muito difícil a Desportiva conseguirperder.

O Rio Branco x Atlético (PR)dois times que nunca se enfrentaram antes,

em qualquer tempo, e que foram incluídos no tor-neio de que também faz parte o jogo 5. A lógicamanda maicar o dono da casa, mas o Atlético nãoanda mal.

7 Nacional x CearáO Nacional, de Manaus, e o ceará, de Fortale-

za, jogando em Belém do Pará, num torneio quedeverá garantir as últimas despesas do ano. A pre-valecer o retrospeoto mais recente, está mais parao Nacional.

8 Paissandu x Tuna Lusooutro jogo pelo torneio de Belém — lógica-

mente será o principal da tarde, em programa du-pio —, com um dos mais queridos do Pará e aTuna, terceira força do Estado. Se torcida pesa,deve dar coluna 1.

y Campo Grande x FlamengoÉ indispensável tomar nota: o jogo é sábado,

no Maracanã, e esse Flamengo ai é o de Volta Re-donda. Nunca se enfrentaram antes, o Flamengoanda mal de retrospecto — os corajosos vão ora-var coluna 1.

10 Madureira x SapucaiaÉ mais um jogo pelo Torneio Integração (o

mesmo do jogo 9). O Madureira, o apostador ca-rioca já sabe como está e o Sapucaia é um dos bonstimes de Campos. O Maracanã deverá influir no re-sultado: coluna 1.

11 Comercial x BotafogoAmbos são da cidade paulista de Ribeirão Pre-

to e o jogo é assunto absoluto em todas as esqui-nas, uma semana antes e mais uma, depois. Jogopor jogo, o retrospeoto dá ligeiro favoritismo aoComercial.

12 Noroeste x Ponte PretaO time do Noroeste é formado ã base de juve-

nis e tem conseguido vencer quando joga em ca-sa. Fora, no máximo empata sem gol. A Ponte seInclui entre os primeiros da tabela, mas já estevemelhor.

13 América x XV de NovembroJogo dificílimo. O América raramente perde

em seu campo e o XV de Novembro, vencedor doprimeiro turno, continua em boa forma (mas nãotem conseguido vencer fora de casa — empata).Vale a coluna do meio.

Possibilidades1. Bahia empate. Santos

35% 35% 30%2. Atlético (MG) Remo

50% 30% 20%

3. Coritiba Figueirense30% 40% 30%

A. Fluminense (BA) Atlético Alag.30%

40% 30%5. Desportiva América (MG)

50% 3Q% 20% -

6. Rio.Branco Atlético (PR)40%

30% 30% ¦

7. Nacional Ceará50%

25% 25%8. Paissandu Tuna luto

50% . 3Qy0 2Qo/.9. Campo Grande Flamengo (VR)

60% 30% 10%10. Madureira Sapucaia

40% 30% 30%

11. Comercial Botafogo50% 30% ,20%

12. Noroeste Ponta Preta40% 30% 30%

13. América . j. XV de Novembro20% 50% 30% ¦ .-•

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A defesa do Palmeiras concentrou-se em sua área pura evitar as finalizações de César (9) e seus companheiros

Palmeiras perde e presidente sofre agressãoRaxif./Natanael Gu.d.a

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Mazinho pula mais e leva perigo à defesa do Náutico, no Arruda

Santa Crus se reencontracom o seu melhor futebol

São Paulo — Inconfor-niados com a derrota de 1a 0 para o Corintians, vá-rios torcedores do Palmei-ras agrediram ontem opresidente Pascoal ByronGiuliano, que ficou com orosto ferido e sangrando. Oônibus do Palmeiras tam-bém encontrou dificuldadespara deixar o Morumbi,sendo preciso auxilio poli-ciai. Enquanto a delegaçãodo Corintians saiu tran-quila e aplaudida pela vi-tória, o presidente do Pai-meiras foi questionado porvários torcedores. "Cadê odinheiro da venda de L\iisPereira e Leivinha ao Atle-tico de Madri?", "Cadê asnovas contratações?" Jáirritados com a má atuaçãodo time, os torcedores nãogostaram da resposta dePascoal Byron Giuliano eprometeram quebrar tudo,inclusive o ônibus, o que

só não ocorreu por causada intervenção de váriospoliciais.

O Palmeiras jogou umfutebol muito inibido parauma equipe que precisavavencer e garantir sua pre-sença nas finais do Cam-peonato Nacional. O Co-rintians, sem nada a per-der, apresentou um fute-

boi do mesmo nivel. masacabou beneficiado com umpênalti de Arouca em Ge-raldo, faltando segundospara o final da partida.Daroi cobrou e marcou.

O campo do Morumbi cs»tava multo encharcadopela chuva c o público foide apenas 14 mil 942 pa-gantes, rendendo Cr.$ 277mil 969. Luis Carlos Félixíoi um péssimo árbitro emostrou o cartão amareloa Leão. Edu e Donizetti.Este, com o terceiro, nãojoga quarta-feira, contra oFluminense, mas, em com-pensação. o Palmeiras teráEurico de volta.

Os times: Corintians —.Tobias. Zé Alaria, Darci,Ademir e Vladlmlr; Russoe Tião; Ivã, Roberto (Aclil-som, César (Geraldo) ePiau. Palmeiras — Leão,João Carlos, Arouca, Alfre-do e Donizetti; Dudu, Ade-mir da Guia e Edson (Erb);Edu, Mário (Fedato) e Nei.

Num jogo em que preci-sava fazer três pontos, oPalmeiras é quem deveriatomar a iniciativa, partirem busca do gol. Mas foijustamente o contrário.Quem lutou muito mais íoio Corintians. "

•ruzeiro faz novepontos em três jogos

Recife — Voltando a jogar um fu-tebol vistoso e ofensivo, o Santa CruzIsolou-se na segunda colocação do Gru-po B ao golear o Náutico por 4 a 1,no Estádio do Arruda, em ,1oro bastan-te movimentado e de bam nivel téc-nico, principalmente na primeira etapa.

Com a vitória, o Santa Cruz somaagora 11 pontos ganhos no seu grupo,dois a mais que o Internacional e uma menos que o Flamengo, com quemdecide sua pa.ticipação nas finais doCampeonato Nacional, quinta-feira pró-xima. no Maracanã. Carlos Alberto, aos6 minutos do primeiro tempo, Mazinho,dois, aos 35 da etapa inicial e aos 4do segundo tempo, e Fumanchu, de pê-nato, aos 15 do final, marcaram paraos vencedores. Lima fez o gol de honrado Náutico, no último minuto do jogu.

A renda somou Cr$ 197 mil e 856,para 20 mil e 337 espectadores e o juizfoi Armando Marques, com boa atua-ção. Vasconcelos, do Náutico, foi o uni-co a receber cartão amarelo. As equi-pes formamm assim: Santa Cruz —Jair, Carlos Barbosa, Lula, Levi e Pe-drinho; Givanildo e Carlos Alberto; Fu-

manchu, Mazinho (Volnel), Ramon (Al-fredo) e Pio. Náutico — Neneca, Miguel,Carlos Batista (Djalma Sales), Sldclele França; Cordeiro e Vasconcelos; Gil-van, Jovge Mendonça, Betinho e Lima.

O Santa Cruz iniciou o Jogo ofen-sivamente, pois .netíessitava vencer pa-ra continuar com chances de ir às fi-nais do Campeonato Nacional. Logo aosseis minutos surgia o primeiro gol, comCarlos Alberto chutando forte de forada área. Mesmo atuando apenas paracumprir a tabela, o Náutico reagiu, pas-sarido também a atacar e equilibrandoa partida ate aos 35 minutos, quandoMazinho, de cabeça, íez 2 a 0, conse-quência do melhor entrosamento doseu ataque.

Com 2 a 0 a seu favor, o Santa Cruzveio tranqüilo na etapa final e logoaos 4 minutos fez o terceiro, atravésde Mazinho. . A partir dai tornou-seabsoluto ha partida e aos 15 anotou oquarto gol, num pênalti sofrldb por Ra-mon e bem cobrado por Fumanchu. Daíem diante foi só tocar a bola e se pou-par para o jogo contra o Flamengo.O Náutico fez o seu gol aos 45 da eta-pa final.

Manaus — O Cruzeiroteve um início excelente noCampeonato Nacional, de-pois caiu tanto de produ-ção que mlnguém maisacreditava nele, e agora,com toda a justiça, é umdos concorrentes mais sé-rios a uma vaga no GrupoA. Isso ele confirmou on-tem, no Estádio VivaldoLima, onde venceu commuita facilidade a fracaequipe do Nacional por 3 a0, gols marcados por Pa-lhinha, dois, e Roberto Ba-tata, todos no primeirotempo. Foi >a terceira vitó-ria seguida ganhando trêspontos.

O time mineiro encon-trou tanta facilidade parafazer seus gols mo primeirotempo, que Nelimho nem seincomodou ao perder umpênalti, aos 33 minutos dafase final. A verdade é queo Cruzeiro tem uma parti-da muito difícil contra oAmérica, quinta-feira, noEstádio Minas Gerais, e seus

jogadores preferiram pou-par-se, diminuindo o ritmoe impondo um toque de bo-Ia lento. O objetivo eraevitar contusões que des-falcassem a equipe.

A partida serviu aindapara provar que as tabelaspelo meio, feitas com mui-ta rapidez, são ainda oponto de maior importan-cia nas ações ofensivas doCruzeiro.

O juiz foi José Mário Vi-nhas e a renda somou Cr$95 mil 449, para um públi-co pagante de 9.902 pessoas.Os times formaram assim:Cruzeiro — Raul, Nelinho,Morais, Darci e Vanderlei;Wilson Piazza e Zé Carlos;Roberto Batata (Evaldo),Palhinha, Eduardo (Gé-sum) e Joãozlnho. Nacio-nal — Borrachinha, Ante-nor, Osmar, Renato e Gri-maldi; Djalma e Bibi (ZéPaulo); Domingos, Sergi-nho (Lula), Roberto e Nil-son.

Zagalo é só dúvidas para jogo em ManausFischer recebeu o terceiro car-

tão amarelo, mas Zagalo não sabeainda quem substituirá o ata-can-te na pantiida de quinta-feira, con-tra o Nacional, em Manaus. Aliás,o técnico nem sabe qual será a'equipe que escalará.

O Botafogo não' convenceuZagalo na vitória de 2 ai sobreo Guarani, pois o time, segundoele, não rendeu, o quanto pode. Omais provável é que o treinador

continue fazendo testes com joga-dores juvenis, como Mendonça, An-tônio Carlos e Tiquinho, este oautor do gol da vitória.

O c.ube já começa a mudar.Dilson parece ter desperdiçado suachance de ser contratado com. amá demonstração de futebol dadadiante do Guarani. Já foram pa-gos Cr$ 100 mil.pelo.seu empréstl-mo e restam Cí$ 500 mil do passe,mas é certa a devolução do ponta-'direita 'ao Comieroiaí;,'de'.Ribeirão

Püetd. O futuro presidente, Char-les Borer, deixou as arquibancadasdo Maracanã frustrado com suaatuação.

O zagueiro Cedenir, empres-tado pelo Internacional, tem pos-sibilidade de ficar. Seu passe estáestipulado'em Cr$ 500 mil.

Os jogadores se .apresentamesta tarde, fazem revisão médica etreinam, ficando depois aguardan-do o embarque, depois de amanhã,

para a última partida deste Cam-peonato Nacional, quinta-feira emManaus, contra o Nacional.

O novo presidente, CharlesBorer, conversou longamente como presidente do Guarani, ficandoacertado que voltarão a se comu-nioar para uma possível transie-rência do zagueiro Amaral para oBotafogo. Comentou-se tambémque o próximo diretor de futebolserá Rogério Correia; diretor doColégio Anglo Americano.

Vil

-. 1.

Vasco empata de 0 a 0 com o Rio Brancotória — Os 8144 pagantes

que foram ao Estádio EngenheiroAraripe assistir ao amistoso entreo Vasco e o Rio Branco reagiramcom valas ao futebol defensivo elento que as duas equipes mostra-ram na maior parte. da partida,que acabou em 0 a 0. A renda foide CrÇ 105 mil 645.

Nem mesmo o aspecto festivoda partida, programada para co-memorar a volta dos jogadores doRio Branco que estavam empresta-

dos à Desportiva e ao Goiás e aentrega das faixas de campeão doano' passado, serviu para animaros times em campo. . ,:,

O juiz foi Ozires Pizzol e asequipes formaram assim:' Vasco — .Andrada, Paulo César, Miguel,Moisés (Renê) e Alfinete (Deodo-ro); Gaúcho, Zanata (Dé) e LuísCarlos (Ademir); Neném, Paulo eRoberto. Rio; Branco ,—' Pereira,Dirmam, Joubert, Adalberto Lopese Daniel; Wilson Pereira, Baiano t

Paulo Tomás; Jbadir, Rogério eKosilek.

Hoje, em São Januário, deve-rá ocorrer o acerto final para arenovação do contrato do técnicoMário Travaglini por mais uni ano,nas mesmas bases do compromis-so anterior: Cr$ 40 mil mensais.

Os jogadores se reapresentamamanhã pela manhã, para umtreinamento visando à partida dequinta-feira contra o Remo, em

Salvador, pelo Torneio Octagonal—na estréia, o Vasco empatou de1 a 1 com o Santos. O .embarqueestá marcado para quarta-feira àtarde.

Em Brasilia, o Ceub anunciouque está praticamente certo atransferência de seu atacante Pé-rioles para io Vasco. O jogador,considerado um dos melhores daregião, também era pretendido pe-lo Grêmio de Porto Alegre e Ame-rica. •

Fia com disGn

Froner aindapede cautela

O técnico Carlos Froner ficou sa-tisfclto ao ver que o time cumpriucom rigor a esquematlzação iátioaque a classificação só estará cônsuli-dada com uma boa atuação contrao Santa Cn», na quinta-feira.Eu armei aquela equipe doSanta Crut — disse Froner. — £ umaótima equipe, não será fácil vencê-la,mesmo no Maracanã. Mas. este em-pate com o Internacional era. o resul- -tado que nós pretendíamos, emboratambém tivéssemos condições de ven-cer e até a melhor oportunidade degol da partida, no lance de Luisinbo.

No final da partida, Froner gri-tou muito com o juiz Romualdo Arp-pi Filho, que deu três minutos dedescontos sem necessidade. Quando ojogo terminou, mostrou-se aliviado:"O empate foi justo. Náo havia moti-vo para essa prorrogação que o juisdeu. Jogamos dentro de nossas pos-sibilidades e fizemos o que era ne-cessário fazer. Além de garantirmos oresultado que nos era favorável, ain-da tivemos a melhor oportunidade demarcar o segundo gol em toda a par-tida."

Embora reconhecendo que os jo-gadores cumpriram com rigorismo assuas determinações, Froner lamentoua ausência de Zico e disse que espe-ra contar com ele no jogo contra oSanta Cruz:

O Zico é um jogador muito im-portante, mas provamos hoje que sa-bcmos superar dificuldades como o

seu desfalque. Os outros jogadorescorresponderam plenamente.

Para Froner, o grande erro doInternacional foi insistir nas jogadasaltas para a área: "Nossos homens deárea saltam bem e souberam neutra-iizar a principal jogada de ataque doInternacional, marcando Escurinho.O Flamengo mostrou que é um timeaplicado que sabe tocar a bola e su-portar a pressão do adversário semficar unicamente na defesa."

A delegação do Flamengo saiu ra-pidamente do Beira-Rio para estar noAeroporto Salgado Filho às 21hl5m,quando voltou para o Rio. Hoje os jo-gadores terão folga.

Luisinho esua vitória

Mais uma vez Luisinho saiu ven-cedor em seu duelo contra Figueroa,como prometera na véspera, e eniborajogando sozinho diante da linha de za-gueiros do Internacional conseguiu seugol num lance que começou com umafalha do zagueiro chileno, que só cor-tou parcialmente um lançamento, dei-xando a bola nos pés de Tadeu.

Com 12 gols e aspirando chegarainda à liderança da tabela de artl-lheiros se o Flamengo for às finais— como deve ir — Luisinho corres-pondeu no Beira-Rio ao seu prestigiode jogador e idolo: foi obrigado a dara camisa, no fim do jogo, a um me-nino que chorou agarrado a ela. Novestiário, feliz, só lamentava o fatode ter perdido o que poderia ter sidoo segundo gol:

Fiz uma bela jogada, passeipelo Figueroa e pelo Herminio, mastentei passar também pelo Manga pa-ra repetir o gol que marquei contraele no Maracanã. Então perdi a bola.Se tivesse chutado antes, teria mar-cado.

Movimentando-se com rapidez eesquivando-se dos choques dii\etos\com os fagueiros, Luisinho complicoubastante a defesa do Internacionalnos contra-ataques áo Flamengo.Uma de suas preocupações, como tam-bém declarara na véspera, era evl-tar as cotoveladas de Figueroa. Masdesta vez o cotovelo de Figueroa sófuncionou uma vez durante o jogo, eatingindo Geraldo.

O Figueroa usa muito os bra-ços — queixou-se Luisinho — mas eujá joguei cinco vezes contra ele e co-nheço bem as suas manhas, sei co-

* mo me defenáer. Hoje provamos amuita gente que o Flamengo não tre-

, me nas decisões, pois o jogo era umaautêntica decisão para nós. Agora va-mos lutar pela classificação e depois,se Deus quiser, pelo titulo de cam-peões brasileiras.

Áo contrário do técnico Froner,cauteloso em suas declarações, amaioria dos jogadores do Flamengofalou com muito otimismo do jogo dequinta-feira contra o Santa Cruz, úl-timo da atual fase do Campeonato.

iplina tática garante 1 ai no SulPorto AUgre/Rubint ftorqat

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Figueroa e Chico Fraga, vencidos, caíram, e Luisinho, com garra, ganhou a bola e fez o gol

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Os zagueiros do Fia estiveram firmes e Cantarelli, no gol, se exibiu melhor do que todos

da Cobrai é a favorPresidenteda eliminação de Oto do futebol

O presidente da Comissão Brasi-leira de Arbitragem de Futebol, Co-ronel Áulio Nazareno, declarou-se fa-vorável à eliminação do técnico OtoGlória, da Portuguesa de Desportos,do futebol, por causa de suas insinua-ções de que os jogos finais do Cam-peonato Nacional estão sendo dirigi-dos com o objetivo de assegurar umafinal entre o Flamengo e o Flumi-nense;

— Vamos acabar com esse tipo deprovincianismo que existe em todo oBrasil. Por mim, o senhor Oto Olóriajá estaria suspenso de suas funções,mas ele deverá ser julgado pelo Tri-bunal de Justiça Esportiva. De qual-quer maneira, ele poderá ser punido,ou até' mesmo eliminado do futebolbrasileiro, o que, na verdade,, não se-ria má idéia.

As declarações foram feitas emPorto. Alegre, onde Aulio Nazareno foiassistir a Flamengo x Internacional.

O presidente da Comissão Nacio-nal de Arbitragem informou já terencaminhado solicitação à direção defutebol da CBD, para que inicie in-quérito contra- o técnico Oto Olória,por ter acusado árbitros e dirigentesda entidade de já terem escolhido osfinalistas do Campeonato Nacional.

— As acusações são da mais altagravidade, mas, no fundo, não pas-sam de uma palhaçada do senhor OtoGlória, de uma conotação facciosaque hão aceito. Não nos interessa queganhe esse ou aquele clube. Podemosgarantir para o público brasileiro que,se depender das arbitragens, ganhasempre o'melhor time em campo. Osenhor oto Glória costuma enganaros esportistas do seu clube, quando éderrotado, culpando os juizes — disse.

Anunciou que para o próximo-campeonato será desenvolvida umaprogramação ambiciosa de aperfei-çoamento técnico dos árbitros, que

incluem aulas em vídeo-tape, recicla-gem em cursos dados por juizes in-ternacionais e seminários a seremdesenvolvidos na sede da Comissão,no Rio.

— O nivel dos árbitros já é bome a questão da disciplina dos jogado-res já é melhor neste do que em rela-ção ao ano passado, mas procurare-mos aperfeiçoar ainda mais os nos-sos juizes — disse.

Na nova sistemática — acresceh-tou — serão desenvolvidas aulas,emvideo-tape, de jogos do CampeonatoNacional, apresentando os erros eacertos dos juizes, para que todo oquadro de árbitros se beneficie. Essósistema de reciclagem prevê, também,para o próximo ano, a realização decursos especiais, para os quais serãoselecionados juizes de todo o Brasil,em lista que será elaborada no fimdo ano.

Porto Alegre — Cuinprln-do rigorosamente o esque-ma defensivo '

preparadopolo técnico Carlos Frpner,o Flamengo empatou por 1a 1 com o Internacional nóBelra-Rlo e ficou em exce-lente posição '— a mellior,mesmo, entre todos os con-correntes — para chegar àfinalissima do CampeonatoNacional.

Luisinho fez o gol do Fia-mengo aos 34 minutos do

primeiro tempo e Escurinhoempatou para o Internado-nal quatro minutos depois.Agora o Flamengo só pre-cisa de um empate com óSnnta Cruz, no Maracanã,quinta-feira, para garantfta classificação e a liderai^ça do Grupo B. RomualdoArpi Filho teve ótima atua-ção e deu cartão amarelo'-*Calo (Fia), Herminio e Fi-.gueroa (Inter). A renda foide Cr$ 604 mil 555. '] i

Nu defesa i.W*í

O Flamengo jogou comCantarem, Júnior, Jaime,Luís Carlos e Rodrigues Ne-to; Limlnha, Geraldo e Ta-deú; Paulinho (Calo), Lúlsi-nho e Edson (Doval). OInternacional teve Manga,Valdir, Figueroa, Herminioe Chico Fraga; Falcão,Paulo César e Escurinho;Valdomlro, Flavio (Jair) eLula.

Baseado numa organiza-ção tática rigorosamentedefensiva, o Flamengo en-trou em campo para impe-dir que o Internacionalmarcasse gols antes de qual-quer outra coisa. Entre tan-to, nunca foi uma equipeacomodada em campo, re-servando algumas perigosasjogadas de contra-ataquepara ameaçar o adversário.A principal delas estavanos deslocamentos rápidosde Luisinho, recebendo lan-çamentos de Tadeu e Geral-do, que procurava sair jo-gando com rapidez quandoo Flamengo tinha a bola.Dessa maneira, marcou seu

gol e ainda teve uma gran-.'de oportunidade de venciejt'o jogo no segundo temÓQ,quando Luisinho driblou oszagueiros do Inter e só não",fez o segundo porque tentoudriblar também ao goleiroManga, sem sucesso.

O jogo caracterizou-se pe-Ia pressão, nervosa, do In-ternacional, atacando sem-pre, mas de forma pouco or-ganlzada, sempre com cru-rzamentos altos para as ca-beçadas de Escurinho, quefoi muito bem marcado porJaime. Quando os zagueirosfalharam, Cantarelll mos-trou sua boa forma, salvan-do o gol inúmeras vezes econstituindo-se no destaqueda partida.

No primeiro tempo, antesdos gols, Cantarelll fez qua-tro defesas muito difíceis,uma delas com o pé, aos 8minutos, proporcionando orebote para Lula. Quando oponta-esquerda chutou, Jai-me estava dentro do gol pa-ra salvar de cabeça.

No ataqueO gol do Flamengo origi-

nou-se de um avanço de Ro-drigues Neto, que Figueroacortou parcialmente. Tadeuaparou a sobra, passou aLuisinho que ainda prensoucom Chico Fraga antes dechutar com o bico do pé,para o canto esquerdo deManga. No empate, uma de-satenção dos zagueiros Jai-me e Luis Carlos permitiua entrada de Escurinho pa-ra cabecear um centro ameia altura de Valdomlro.

A grande oportunidade degol do segundo tempo foi deLuisinho, aos 11 minutos.Mos, aos 21, o Internacionaltambém poderia ter passa-¦do à frente, com um chutede Lula na baliza direita.Todas as outras investidas,do Inter pararam em Can-tarelli, sempre atento e bemcolocado dentro do gol, fa-lhando apenas uma vez,quando saiu para cortar umcentro alto para a área.

ATUAÇÕESFLAMENGO

Cantarelll — Foi o desta-que do jogo. Não pôde im-pedir o gol porque Escuri-nho cabeceou sem marca-ção e conseguiu colocar abola no canto direito. Fezvárias defesas difíceis, en-tre as quais uma com ospés, no primeiro tempo,quando Escurinho Ia mar-car.

Júnior — Anulou comple-tamente as jogadas deLula, mas foi beneficiadopelo recuo de Paulinho.

Jaime — Depois de Can-tarelli, foi o melhor da de-fesa, principalmente por-que o Internacional insis-tiu nos centros pelo alto, oseu forte para rebater. Porbaixo, também jogou comfirmeza e segurança.

Luís Carlos — Falhou nogol de Escurinho, quandofoi enganado pelo centrode Valdomlro.

Rodrigues Neto — Passoualguma dificuldade comValdomlro, mas foi o prin-clpal responsável pelo ata-que que resultou no gol.

Limlnha — Obedeceu fiel-mente à orientação de Fro-

ner, marcando Escurinho adando o primeiro combate'ã frente dos zagueiros. .

Geraldo — Manteve umaboa disputa com Falcão,oia levando vantagem, orasendo vencido.

Tadeu — Procurou de-sempenhar o papel de. Zicoe até conseguiu fazê-lo emalguns lances. No segundotempo, cansou. ti

Paulinho — Nunca pôdeser atacante e como za-gueiro não sabe jogar. Foisubstituído por Caio, quepouco fez além de um chu*te forte de fora da áreaque Manga defendeu comdificuldade.

Luisinho — Brigou sozl-nho contra toda a defesado Internacional e ganhoua briga. Marcou um gol esó não fez outro porque ten-tou a perfeição, driblandoo goleiro.

Edson — Apenas ajudouna troca de passes no meiocampo, nada mais. Foisubstituído por Doval, quejogou pouco tempo, masproduziu mais. ',

INTERNACIONALManga — Foi pouco exi-

gldo e, talvez por isso, qua-se foi vencido por um chu-te longo de Caio. No golque sofreu, nada pôde fa-zer.

Valdir — No primeirotempo, sem ter a quemmarcar, ajudou muito oataque. No segundo, voltouao seu costumeiro futebolde pouca criação.

Figueroa — Teve dificul-dade para marcar Luisinhoe precisou apelar para aviolência em alguns lances.

Herminio — Também foienvolvido por Luisinho vá-rias vezes.

Chico Fraga — SubstituiuVacaria que ficou doenteantes do jogo. Não compro-

meteu, porque Paulinho jo-gou recuado.

Falcão — Foi anuladopor Geraldo na maior par-te do jogo.

Paulo César — O jogadormais lúcido do Internafelo-nal.

Valdomlro — Deu o passepara o gol de empate ecriou boas jogadas.

Escurinho — Muito len-to, só teve méritos na mar-cação do gol.

Flavio — Mais lento ain-da do que Escurinho., Nadafez. Foi substituído por Jair,que, em pouco tempo, le-vou perigo à defesa do' Fia-mengo.

Lula — Bem marcado porJúnior, teve uma atuaçãomedíocre.^__ ; ws^swssvssmssmsss^^

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975

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Os primeiros chineses chegaram aos Estados Unidos para ajudar naconstrução de estradas de ferro. Hoje, formam uma comunidade, na qual apenas

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;1.1i

.fl-I

No paraísoda riqueza',os imigrantesvivemno purgatório

Nova Iorque — Os Estados Unidos,apesar de todas as restrições, continuamcomo o paraíso da imigração. Não tantopelas condições ideais que oferece aosque vêm de íora, mas pela perspectivade melhoria de vida num prazo relativa-mente curto. Talvez seja exagero falar-se em paraíso, no máximo poderia se di-zer que os Estados Unidos são um pur-gatório para a maioria dos imigrantes,dos quais apenas alguns atingem o céuda riqueza. A pressão migratória em di-reção aos Estados Unidos obedece aos' sentimentos individuais e empresariaisde grupos expressivos de um país quan-do a situação econômica e social das re-giões de onde provêm se agrava.

Durante os primeiros 100 anos dahistória norte-americana, não havia leiscontrolando a entrada de estrangeirosnos Estados Unidos. A Nação se formava,dentro da ética e da moral protestantes,mas admitia a entrada de mão-de-obradesde que se dispusesse a ajustar-se aospadrões dominantes. Na verdade, estran-geiros eram todos, com exceção dos ín-dios que povoavam o país de Norte a Sul,mas a situação foi mudando lentamentee se definiu quando surgiram as leis res-tritivas. Os primeiros atingidos foram asprostitutas e os presos que tiveram a suaentrada proibida em 1875. Outros quechegaram sem restrições vieram já emsituação interiorizada, como os chinesesque entraram pela costa do Pacíficopara construir estradas de ferro (não in-teressava a qualificação mas apenas ogrande número de trabalhadores) ou sededicar a trabalhos considerados femini-nos, como lavanderia e cozinha. Mas em1882 não havia mais necessidade de chi-neses e eles foram excluídos da imigra-ção, já que as autoridades temiam "umainvasão amarela".

Hoje, acompanhando uma tendênciasecular, a imigração norte-americana éo termômetro da economia do país. Quan-do a economia vivia um boom de expan-são, os Estados Unidos davam boas vin-das à mão-de-obra estrangeira, mas ago-ra neste período de recessão, o trabalha-dor estrangeiro é marginalizado, parapermitir que a taxa de desemprego atinjaem menor escala o trabalhador nacional.A imigração para o país mais poderosodo mundo também reflete a crise inter-nacional. No momento em que o dólarcaiu em relação a algumas moedas, euro-péias fprtes e que há recessão interna.sur-ge um-novo imigrante: o capital estran-geiro.

| IMIGRAÇÃO TÍPICA

Para o imigrante modesto, Nova lor-que é um centro e a única possibilidadedè sobreviver (mal) no país de adoção.Éi ainda úm; exemplo'exacerbado do quese passa no restante dos Estados Unidos.Aqui, ás diversas nacionalidades se mis-turám, de forma heterogênea e caótica,procurando preservar, precariamente,

i suas identidades étnicas. Moram em bàir-ros determinados, alguns bem definidos

I como Chinatown e.Little Italy, situados» ;em 10 blocos ao Norteie ao Sul de Gánal;

Street,'ao Sul de Mahhattan. Já outrossão mais' difusos corçio o bairro alemão(Rua 86),, húngaro (Rua 70 com a Pri-meira Avenida) e vários judeus com Ü-mites indefinidos (Brooklin, Lower Ma-nhattan). i

ESTRANGEIROS NOSESTADOS UNIDOS

Texto e fotos de BEATRIZ SCHILLER/Correspondente

Nessas áreas se concentram residen-cias de pessoas oriundas de um mesmopaís ou com as mesmas identidades étni-cas, além de lojas, restaurantes e cinemasque divulgam as características nacionaisdesses grupos. Para o imigrante que che-ga à terra nova, há a necessidade de man-ter as raízes, desta forma se sentindo umpcuco em casa. Além dessa procura deidentidade nacional,, há também a resis-tência de quem chegou primeiro que,muitas vezes, dificulta a assimilação dosnovos.

Quanto maior a semelhança entre araça que emigra e a raça dominante en-contrada no país de adoção, mais rápidoo processo de integração, confirmam to-das as regras sociais da imigração. NosEstados Unidos os europeus são incorpo-rados facilmente. Os toasps (White-An-glo-Saxon-Protestant — protestante-branco-anglo-saxão) estão no ápice daescala social dos imigrantes para os Es-tados Unidos. Os irlandeses, que imigra-ram em grande número para os EstadosUnidos, não tiveram, de início, um rece-bimento muito caloroso. Católicos, falan-do um inglês estranho, foram considera-dos looked down, por muito tempo. Atual-mente são tidos como de ótima estirpe,enquanto os porto-riquenhos, judeus e ne-gros sofrem a maior carga de preconcei-tos. Na realidade, os judeus constituemuma força política (sendo imenso o nú-mero de votantes) è financeira. Já. osporto-riquenhos, racialmente miscigena-dos, são social e culturalmente modestos,encontrando dificuldades para'ascenderna escala social.

Os negros, muitos dos quais imigran.tes internos, formam um grupo étnicobastante segregado em bairros, verdadei-ros guetos. O Harlem possui a maior con-centração desse grupo populacional emNova Iorque. E nos últimos 20 anos, doismilhões de recém-chegados fizeram dacidade,o seu novo lar. t . ' .

IMIGRAÇÃO DE ILEGAIS \ ( .

É impossível avaliar, com exatidão,quantas pessoas vivem ilegalmente- riosEstados Unidos..Á maioria dos ilegaischega como turista e em meio a estadia,some, quase sempre atravessando a fron-teira do Canadá è dò México.- Segundo alegislação vigente, .0 iipigránte não pôdetrabalhar no país (é considerado crime),mas ò empregador não sofre: nenhumasanção. Os norte-americanos estão assus-tados com os milhões de4ólares que, porano; os ilegais, custam aos cofres do país,já que,parte.dp. ^u dinheiro, é enviadapara ò exterior, não!há pagamento'

'.cleimpostos e rècebeni benefícios dè, stervi-ços públicos que nada lhescusta. '

Em junho.-dé 1974 foram. avaliadosem 17 milhões 880 milò número.dé.ex-patriados é ilegais.' Somente em Quèèns,i calcula-sé em mais de 2p mil o núriietõ deilegais e numa batida policial em Chica-go, foram capturados 30 méxicaiios semipapéis. A. qi^ota anual de. entradas é ig-rioradá mas as autoridades sabem queexistem especialistas èm facilitar, a eri-trada e permanência de estrangeiros nopaís, por um preço médio de 600 dólarespor imigrante. Esses agentes são chama-dos dè còiotès.

Muitos chineses, utilizam os serviçosdos coiotes no Canadá, onde conseguempapéis falsos, com os quais entram nos

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mmmm*màktRALPH STEAOMAN/THE NEW YORK TIMES

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CADERNO

Estados Unidos. Pagam a conexão (cercade 2 mil dólares) e mais a operação via-gem, os papéis forjados e a entrada. Umavez nos Estados Unidos, desaparecem nacozinha de um restaurante e num quar-tinho de uma casa superlotada. Para ositalianos, operação semelhante custamais de 800 dólares. Um dos expedientesmais usados para tornar legal a perma-nência no país, é o casamento com um ci-dadão local. O imigrante se apresenta aoServiço de Imigração e, em seguida, vaiao Juiz de Paz. Casa-se e paga ao cônjugeuma quantia previamente estipulada. Ocasal só voltará a se ver para a homologa-ção do divórcio, quando o imigrante ti-ver seus papéis totalmente organizados.

Alguns dos ilegais, por falta de op-ção, buscam qualquer forma de sobrevi-vencia: tráfico de drogas, assassinato dealuguel ou contrabando. Uma brasileiraque vive num pequeno quarto de hotel,com mais três companheiras, é uma imi-grante ilegal. Até o momento sua ilega-lidade se restringe ao não cumprimentodas leis de imigração. Procura através deum trabalho honesto, auferir algum lu-crô de sua estada: "Não quero saber depex*igo. O pior que pode me acontecer éme colocarem num barco de volta parao Brasil. Estou economizando o máximo,dando um duro para valer. Se não tivesorte, quero pelo menos tirar algum lu-cro dessa viagem".

Como esta brasileira, muitos outrossul-americanos estão nos Estados Unidostrabalhando por hora, em serviços de lira-peza. Trabalham sete dias por semana eapesar do cansaço afirmam receber bemmais do que em seus países de origem. -

IMIGRAÇÃO DE CAPITAL

A Estátua da Liberdade convida qispobres do mundo a caírem aos seus pés.Mas não somente os pobres vêm embusca da fortuna. Também os ricos daAmérica Latina, Europa e Asiá procuramnos Estados Unidos um mercado seguropara aplicar o capital que já possuem. Osricos não emigram propriamente. Quemchega é o dinheiro, que também nemsempre encontra acolhida, muito afávèl,já que os norte-americanos vivem a ver-dadeira paranóia do take-over.

Numa corte dé Pittsburgh, o BarãoGuy de Rothschild, cabeça da famíliaRothschild francesa e presidente da acia-ria Imetal, foi julgado sob suspeita de tertentado um take-over. da Çoopêrweld Cor-poration. Em sua defesa, o Barão afirmouque "considero, e creio que a maioria doseuropeus também o considera, que umacompanhia ao fazer um investimento nosEstados Unidos, não atinge necessária-mente as bases de uma economia de mer-cado.1* - , . -

A entrada de capital estrangeiro nãoé novidade nos Estados Unidos. Apenas otipo de investimento é que pode ser novo:antes era realizado'de maneira indireta(portofolio invéstment) e agora é bemmais direto, nos mesmos moldes aliás queno estrangeiro. A utilidade da imigraçãoos Estados Unidos utilizaram ao investirde nião-de-obra ou de capital é medidaquando chega no volume exato e na hoi*acerta. Na realidade é o interesse nacionalque prevalece eo grande medo dos Está-dos Unidos em relação à implantação deestrangeiros no- país!reflete ás dificulda-des èm-se adapiar; ao novo perfil do mun-do. i • • '•

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IMAGINA 2 U CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975

Cartasdos

Leitores

ANÚNCIOS DE TV"Sinto que os anúncios

— coloridos ou não —transmitidos pela televisãocansam, pelo vício do exa-gero das qualidades pro-clamadas e reiteração lrri-tante daquilo que queremimpingir ao público, pro-curando convencê-lo.

O lado descritivo dessesanúncios não mais penetra ¦nos ouvidos como fatosacreditáveis, tal a repeti-ção sem consistência. Essagente confecclonadora' deanúncios não poderá se tor-nar mais Imaginativa emais sóbria?

O telespectador que ad-quire utilidades já não maisgrava o anúncio exibido.Dinheiro perdido, desse mo-do, na propaganda.r

Flávio Monteiro do Ama-ral, Rio."

.LINGUAGEM DE TV"Diz-se com certa fre-

qüência, que a televisão édifusora de cultura. Até cer-to ponto, é verdade. Mas aTV é transmissora .tambémde lamentáveis vícios delinguagem.

Quem assiste, às novelas,ouve os atores, algumas ve-zes personificando figurasda melhor sociedade, dlze-rem coisas como: "meuóculos", "prefiro ir a pé doque enfrentar as aperturasde um ônibus", "isto estámuito ruim, "você é minhainspiração Amélia, eu teamo" (dualidade de trata-mento), "falei pra ele", "dis-se pra ele" etc — para nãome referir ao chulissimo pô,que vai entrando nos lares,como se não fosse interjei-ção espúria.

O tabaréu que ouve o per-sonagem de alto coturno, emuma novela, dizer a quem dáo tratamento de você o se-guinte: "eu lhe vi na cida-de", ou proferir improprie-dades como as citadas linhasatrás, pensa que está emboa escola, e sai a repeti-las.

Entre pessoas cultas, sem-pre ouvi: "Meus óculos","prefiro ir a pé a enfrentaras aperturas de um ônibus","disse a ele". O verbo falaré empregado em outros ca-sos, como "falou com doçu-ra", falou com o aprendiz"ou "falou ao aprendiz", "ía-lou a verdade", "falar fran-cês". Nunca ouvi pessoa decerta instrução dizer: "falapra ele" ou "fala para eleque você não aceita", massim "diga a ele". "Vi-o nacidade", observa quem sabeque o pronome "lhe" nãocabe no caso.

As novelas estão cheias defrases assim: "não diz isso,meu bem", "não faz isso,João"; "Carlos, você ,que ébonzinho, apanha isso pramim" — quando o certo,considerado o tratamentovocê, que corresponde à ter-ceira pessoa do singular, é"apanhe", "não diga", "nãofaça". A continuarmos comovamos, em breve estaremosfalando desconchavado dia-leto.

José Antônio de |FariaVellozo, Rio."

JÚRI DE TV"O exercício da crítica — '"

quando honesto — é sempre.um .estimulo à cultura, umestímulo a se fazer o melhor.£ preciso, porém, não trans-formar a crítica em piada,mão cair no ridículo. Assu-mir posse de austero não. fazde. ninguém um bom crítico

, nem é sinal de inteligência.; Pior do que tudo isso é con-i fundir au s t e r 1 da d e comgrosseria.

Os nossos programas detelevisão, principalmente osde calouros, estão cheios de"críticos" (há honrosas ex-ceções, é claro, e uma delasé Araci de Almeida) que"pontificam" a sua ignorar-cia com a maior desfaçatezdo mundo.

A televisão é um poderosoveiculo de comunicação demassas, iun Instrumento decultura que deve ser mani-pulado por gente responsa-vel. Um desses críticos a qüenos referimos é o Sr JoséFernandes que, além de lh-sultar pobres calouros e des-fiar um rosário de babosel-xas musicais, dá a Impressãode um velho tribuno da Ro-ma antiga falando às mas-sas Ignaras.• Clodoaldo Ribeiro Pecher,

. Mova Iguaçu."

Ai nrtii dei Ititort» leríepublicadai ti quando trouxeram¦ilinaluri, nome completo o legf.vel e endereço. Todo» oiiet dádoa

i ¦ o r S o devidamente verificado». '

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CINEMA | Ely Azeredo

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h_B ¦___•*— ~."**^^ ffovíjl K___2íí ____________ B'.__flwiBKr^i^_3___S_____i _______SKB-__S^^^sfe^SGens Hackman, Jennifer Warren e Melanje Griffith em Um Lance no Escuro (Night Movei), de Arthur Penn

FLAGRANDO A SOLIDÃO

Semana extra

Para o espectador interessado prln-cipalmente na resposta à pergunta "guemé o criminoso?" e à sua subsidiária "porque?", Um Lance no Escuro (Night Mo-ves) pode ser singularmente decepcionan-te. Não por negligenciar as respostas,mas por colocar a questão da culpabilida-de num plano superior, de choque exis-tencial, de indagação sobre a validademoral e a utilidade prática dos atos doinvestigador — no caso, nem herói, nemanti-herói. Ao contrário dos detetivesparticulares muito freqüentes no passadode Hollyxoood, Harry Moseby (GeneHackman) é um Homem comum, algo pe-sadão, parece ter bem mais que os pro-clamados 40 anos e não cai por qualquerbamboleio feminino à sua frente.

Moseby fica tão amarrado à sua pró-pria arapuca profissional quanto o perso-nagem que Gene Hackman viveu emA Conversação. Sua tentativa de abriras pessoas, de ver como funcionam, refle-te o patetismo dos caçadores solitários ea ansiedade em iluminar as ambigüidadesdas circunstancias que o circundam, so-bretudo porque se mostra incapaz decompreender a si mesmo.

A uma visão superficial, Um Lance noEscuro parece preso a muitas linhas tra-dícionais dos filmes americanos de detec-ção criminal. Acompanhamos os passosde Harry Moseby, até certo ponto, comanimo não muito diferente do que envol-ve a maioria do público ante um policialinterpretado por Clint Eastwood. A sen-sação confortável de estar do lado certo,áo lado viril, do lado forte, quando osacontecimentos são brutais, sórdidos ouobscuros, é a mesma que parece prenderMoseby, ex-craque de futebol ao modestonegócio de profissional liberal da detec-ção. De repente, a virilidade do protago-nista não parece tão decisiva assim(quando os problemas emocionais sãoprofundos), a força fisica depara comsituações nas quais é impotente, e olado certo das coisas começa a cheirarmal. O máximo que Moseby pode fazer,in extremis, é girar em torno das ilu-soes mortas, como a embarcação em vol-ta das águas vermèlho-sangue do terri-vel desfecho.

Cineasta em sintonia com a época eas mutações de sua arte, Arthur Pennnão oferece explicações didáticas sobrecada personagem. Em sua frustração eambigüidade o detetive particular des-perta seu interesse como, o fizeram ou-

tros mitos — os do western (PequenoGrande Homem i, os do filme de gangs-ters (Bonnie and Clyde/Uma Rajada deBalas). Trata de aplainar o terreno noqual o espectador costuma seguir con-Jiante os passos do herói. Em seguida,como que provocado pela lembrança deum lapidar clichê do velho cinema ame-ricano, deixa-nos perceber quc tudo estátranqüilo demais (It's too quiet! — di-ziam os mocinhos cercados pelos indios),tudo certinho demais para que não entre-mos em pânico. Quando Moseby julga queo trabalho se limitará à encomenda dedescobrir é reconduzir ao chamado re-cesso do lar um brotinho transviado,Delly, sofre com esta o choque de encon-trar submerso um pequeno avião cujo pi-loto, um dos íntimos da garota, está sen-do comido por peixes. As descobertas maisdesconcertantes vêm depois. Alguém ouvárias pessoas têm interesse em que aGuarda Costeira não tome conhecimen-to do ocorrido. A mãe de Delly, ex-estre-linha de cinema (na atualidade não con-seguindo ocultar, nem com cirurgia, a de-cadência física), sem dúvida desejava re-encontrar a filha por motivos pouco edi-ficantes, como, talvez, o fato de encontrarum rapaz também sumido que se dividia,antes, entre as camas das duas. E a morteinsólita de um dos protagonistas desvia opolicial para um ramal de tragédia apa-rentemente imponderável. (Inclusive háuma primeira impressão, documentada,de que ocorreu nada mais que um aci-dente fatal: um cinegrafista amador do-cumentou a ocorrência.

Como em Blow-up ou em A Conver-sação o 'documentação técnica dc umaocorrência (no filme em cartaz, um de-sastre de automóvel) se mostra a talponto equivoca que o protagonista come-ça a duvidar de seu próprio testemunho.Paralelamente isto reforça a observaçãode como é infeliz a constatação da inf ide-lidade de sua esposa com métodos seme-lhantes aos que empregaria numa inves-tigação profissional em torno de possi-vel adultério. Mas Harry vai em frenteaté que, no final, amealha fiapos de so-lução e, nesse esforço, arrisca seriamen-te sua vida. Esses fiapos de descobertas'lançam luz — não muito-precisá — sobre"quem" e ".por qüe", mas permanecemem relativa escuridão os contornos psico-lógicos da maioria dos personagens en-volvidos.

Através do comportamento lógico deHarry Moseby 'o cineasta expõe as Umi-

tações, equívocos, deformações de nossamaneira de encarar as coisas. Não hápretensão de justificar a violência, o cri-me, mas de desnudar as fraquzas dos queolham os dilemas humanos como um jo-go de palavras cruzadas. Ou como umapartida de xadrez: o escuro de um lado, oclaro de outro — uma das duas presen-ças destinadas a dominar na totalidadeo tabuleiro. Sintomaticamente Mosebycarrega em sua maleta de caixeiro-via-jante da detecção um estojinho de xa-drez e, surpreendido por Paula num jogosolitário, repete com certo orgulho umxeque-mate histórico. A cena simbolizaem sua discrecão as falácias da boa cons-ciência: repetir o que já foi feito é umaforma de autocegar-se, de descartar aliberdade e, em conseqüência, negar ohomem em sua sagrada prerrogativa demudar, de vir-a-ser.

Para Arthur Penn é importante queo espectador se encontre sozinho, pasmo,ante o absurdo desencadeado (o nossotempo o reflete), a fim de que examinecircunstancias e personagens acima deum julgamento preconceituoso. E' fácilcondenar a busca de anulação sentimen-tal, o amoralismo de Delly, ou a cruapromiscuidade de Paula, personagens quese mostram mais compreensíveis quandoo painel se completa. Dificil é dar umpasso para redimi-las e, quando procuraos lances mapeados por seus vícios pro-fissionais, Moseby consegue apenas am-pliar a lista de vitimas.

Enfim, um filme excelente, à altu-ra do extraordinariamente inteligente ro-teiro de Alan Sharp, e ao qual, num elen-co impecável, não faltam interpretaçõessoberbas — as de Jennifer Warren (Pau-la) e John Crawford (o padrasto de Del-ly) não ficando aquém do Moseby de Ge-ne Hackman.

UM IANCE NO ESCURO (Nisto Movei). Elenco:Gene Hackman (Moseby), Susan.Çll«k-(EI!en); ~JennF~

fer Warren {Paula),-EdwaTd Binm (Ziegler), HarritJ_ulin (MarTyr Heller), Kenneth Mars (Nick), Janet Ward

(Arlene Iverson), James Woods (Quentin), AnthonyCostello (Ellman), John Crawford (Tom Iverson), Me-lanie Griffith (Delly), Ben Archibeck (Charles) e ou-tros. Direção: Arthur Penn. Roteiro original: AlanSharp. Fotografia: Bruce Surtees. Fotografia subma-riria: Jordan Klein. Montagem: Dede Alien. Designerde produção: George Jenkins. Música: Michael Small.Produtor: Robert M. Sherman. Produtor associada.Gene Lasko. Produção: Hiller/layton, EUA, 1975.Projeção: 99 minutos. Distribuição: Warner.

Saudado como grande momcnlo decinema, enlre nós, com um» décadada atraso, pelos cUssicos problomaida programação brasileira, O Criado(The Servant) foi considerado desdeque surgiu,, em 1963, um dos pon-tos culminantes da obra exlraordina-riamente coerente e pessoal dc Jo-seph losey. O filme — ponto aliodai sessões de meia-noite dcsla se-mana — assinalou uma espécie derenascença para o aulor americanoradicado desde 1953 na Europa, ml-litando na Itália (o iniustiçado O Ho-mem Oue o Mundo Esqueceu/ Imbar-co * Metianotte), e, em seguida, naInglaterra.

O último Losey, que tivemos opor-tunidade de ver, há pouco, na Euro-pa, só esti à altura de sua arle noapuro da construção formal e naorientação dos atores (Michael Cainc,um surpreendentemente seguro Hei-mut Bcrger e uma Glonda Jacksonum pouco sacrificada por seu papel).De qualquer maneira, é cineasta devisão e revisão obrigatória para osque ainda acreditam no cinema comoforma de'expressão artística. Depoisde O Criado, Losey tomaria impulsopara criações do porte de EstranhoAcidente (Accídent), Cerimônia Secre-ta e O Mensageiro (The Go-Between).Ainda em prolo-e-branco (fotografadopor Douglas Slocombc), o filme lemSarah Miles em magnífica atuação, so-menle superada pelo magistral criadode Bogarde.

A programação extra comportaum filme de Nicholas Roeg, que,como muila gente, este crítico nãoviu: A Longa Caminhada, feito naAustrália, em 1971 e lançado obs-curamente no Rio em 1973. Roeg bri-lhou há pouco em nossas telas comInverno de Sangue em Vene» (Don'tlook Now). Também será apresentadaa sensível versão de Menino de En-genho, de José Lins do Rego, em-preendida por Walter Lima Júnior em1966. Outro destaque: Obsessão, deVisconti, 1942, um dos primeiros pre-núncios de que ocorreria uma revo-lução no cinema italiano.

CINEMA-1 — Sessões dc meia-noi-te. Sexta-feira: Gilda, de Charles Vi-dor. Com Rita Hayworth, Glenn Ford,George Macready, Joseph Calloia. Sá-bado: A Longa Caminhada (Walka-bout), de Nicholas Roeg. Com JennyAgulter e Lucien John.

CINEMA-3 - Sábado, 0h20m: OCriado (The Servant), de Joseph Lose/.Com Dirk Bogarde, Sarah Miles e Ja-mes Fox.

IID0-2 - Sábado, OlhlOm: Watts-fax, de Mel Stuart, com Isaac Hayese outros. Documentário musical emlonga metragem.

CINEMA-2 — Sexta-feira, meia-noi-te: pré-estréia de Nordeste: Cordel,Repente, Canção, de Tania Quaresma.

CINEARTE DO MUSEU DA IMAGEME DO SOM — Sexta a domingo: Ho-mem e Mulher Ati Certo Ponto (Myra

Brecklnridga), dc Michael Sarne. CornRaquel Welcli, Mao West e John Hus-lon. Sexta ás lBh20m, 20h, 2111-10111.Sábado e domingo: 17l\, 18li40m,20h20m, 22h.

ROXY i- Sábado, mòla-noltei pré-estréia de Cleópatra Jones e o Cai-ílno de Ouro, dc Chu... Bail. ComTamara Dobson e Stella Slevens. Pro-dução associada Estados Unidos/HongKong,

CINECLUBE MACUNAÍMA - Sába-do, 21 h: Arroí Amargo, de Giuseppede Santis. Com Silvana Mangano, RafVallono, Vittorio Gassman, Doris Do-wling.

CINEMATCA DO MAN - Além doprosseguimento do programa dedica-do ao cinema da China serão apre-sentados oulros programas. Scxta-fei-ra, IBh30m: A Tomada do Poder porluii XIV, dc Roberlo Rosscllíni, rea-lizado para a Radiolclcvisão Francesa.Com Jean-Marie Palie e RaymondJourdan (sem legendas — versão ori-_lin.il francesa). Sábado, 20h: Obses-lão, de Luchino Visconti. Com Massi-mo Girolli e Clara Calamai. Domingo,lóh: Sete Anos de Aiar, de Max Lin-der. Com Linder, Alia Alien. Cópiacom legendas cm francês de filmeamericano (1921) do desbravador dacomédia cinema lográf ica. Domingo,18h: Menino de Engenho, de WalterLima Júnior. Com Geraldo Del Re»,Sávio Rolim, Atiocy Rocha, RodolfoArena, Maria Lúcia Dahi, Anlònio Pi-lenga.

A Cinemateca encerrará sexta-feiraa Semana de filmes da China, a pri-meira realizada na América Latinamostrando a produção voltada paraa difusão de conhecimentos e infor-mações ao nível da chamada "revo-lução cultural" do regime comunistachinês. Sessões (às 18h30m e às20h30m) com entrada franca. Hoie:Um Brilhante Espetáculo, documenta-rio de longa metragem sobre o Tor-neio Internacional de Tênis de Mesa,produzido pelo Estúdio Grande Mu-ralha, 1973. Complemento: China Ho-je, cineiornal, 1973. Amanhã: No Altodas Montanhas Perigosas se Escondea Beleza em sua Infinita Variedade,documentário longo sobre a escaladado ponto mais alto do mundo, o picoJolmo Lungma, no Tibete, produzidopelos Estúdios de Xangai, 1973. Com-piemento: Correio do Povo, documen-tário dos Estúdios Centrais de Noti-ciários e Documentários de Pequim,1974. Quarta-feira: O Artesanato daChina, documentário longo dos mes-mos estúdios de Pequim, 1973. Com-plemonto: China , Hoje, cineiornal,1974. Quinta-feira: Acrobacias, do-cumentário longo (dos mesmos Estú-dios), 1974. Complemento: China Ho-je, cineiornal, 1974. Sexla-feira: rea-presentação de Os Filhei da Prada-ria, filme-balé de 1975. e A TurmaWu-Shu da Escola Juvenil de CulturaFísica da Tampo Livra de Pequim,curta metragem, 1974.

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Reencontro com O Criado, obra-prima de Losey,com Dirk Bogarde e James Fox

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TEATRO I Yan Michalski

MOVIMENTO"LIÇÃO" NA ESCOLA

' Além dos lançamentos profissionaisda semana, apresentados ontem, teremosainda, de quinta até domingo, na Escolade Teatro da FEFIEG, uma rápida tem-porada de A Lição, âe Ionesco, com en-trada franca. Esta é a primeira das pro-vas públicas do semestre, encenadas poralunos que estão terminando o seu cursoáe Direção. A conhecida comédia de Io-nesco tem direção de aluno formandoIvan Prieto, cenografia de Aldir Mirandae interpretação de Fernando Lício,GugaBarthol e Sônia Maria. Tradução de Luísãe Lima.

"LEAR" CONTINUA

Contrariamente ao que chegou, a-ser-divulgado, não tértiíinou a carreira daversão de Rei Lear, de Shakespeare,adaptado e dirigido por Maria TeresaAmaral e protagonizado por Luísa Bar-reto Leite.< Encerrada a fase experimentalda temporada, dedicada sobretudo dopú-blico estudantil, a tragédia prosseguenormalmente em cartaz no Teatro Po-rão-Opiniãà. '

FESTIVAL NA PARAÍBA

O Governo da Paraíba, através dasua Secretaria de Educação* e'Cultura,organiza um Festival de Verão, çõm am-pia programação ãe cursos e semináriossobre artes plásticas, cinema; dança, lite-ratura, música e teatro, bem como diver-sas manifestações artísticas. A históricacidade de Areia foi escolhida para sededo festival, cuja primeira edição será rea-lizada de 1 a 15 de fevereiro de 1976. Naparte de teatro, haverá um curso sobreDramaturgia Brasileira, a cargo áe PauloPontes, e um^ sobre Teatro na Educaçãoministrado por Roberto âe Cleto. As ins-crições encerram-se no dia 15 ãe dezem-bro, e os interessados devem escrever àSecretaria de Educação e Cultura, De-partamento de Assuntos Culturais, Cen-tro Administrativo Integrada, Bloco 1,39 andar, Jaguaribe, João Pessoa, Parai-ba. A taxa de inscrjção é de Cr$ 700,00e dá direito a acompanhar um curso etoda a programação artística, além dealojamento e alimentação.

, EM UM ATO

• A Rainha Morta, de Heloísa Mara-nhão, uma das peças selecionadas no úl-timo concurso de dramaturgia do SNT,

já está em ensaios, devendo, segundo odiretor Luís Carlos Ripper, estrear ^nasprimeiras horas de 76" no Teatro Gláu-cio Gil. - :<£-'.. . ;

0TSihàicàto dos Artistas e Técnicosem Espetáculos de Diversões já está fun-cionando na sua nova sede, Rua AlcinâoGuanabara, 17/21 salas 501/503 (eàifi-cio do Teatro Dulcina), tel. 231-1755.

Confirmada para 12 de dezembro aestréia, no Teatro João Caetano, da ver-são paulista âe Viva o Cordão Encarna-do, dé Luís Marinho, dirigida — comojá fora a versão carioca — por Luís Men-donça, com cenografia e coreografia deFernando Pinto, figurinos e adereços deLaerte Thomé, direção musical deMarcus Vinícius, e com Lutero Luis,Gracinãa Freire, Uva Nino, Tania Alves,Elba Ramalho, Walter Breda e Ivan deAlmeida à frente do elenco de 23 intér-pretes e quatro músicos.

Anunciado agora para 21 de dezem-bro o encerramento da temporada milio-nária de A Gaiola das Loucas no TeatroGinástico. Em março, depois âe uma rá-pidà temporaáa<em Campinas, a come-dia estreará no Teatro Aquarius de SãoPaulo, conservando os protagonistas Jor-ge Dória e Carvalhinho, e mais Penna e

Walter Magalhães, do seu elenco atual, ecompletando os outros papéis com atorescontratados em São Paulo.

O grande sucesso paulista de 1975,Reveillon, de Flávio Márcio, fará tempo-rada no Rio, no Teatro Copacabana,' apartir da segunda quinzena de dezembro,com Regina Duarte à frente do elencointegrado também por Iara Amaral, Sér-gio Mamberti, Mário Prata e Ênio Gon-çalves. O. espetáculo foi dirigido porPaulo José e tem cenário de Flávio Im-pério.

CURSOS

No Tablado, Susana Braga dá em de-zembro è janeiro cursos intensivos ãe fé-rias: Dança, Expressão Corporal, Ginás—.tiçà Básica; paralelamente, ministrará^dois cursos especializados de Expressão.Corporal, um para atores e outro paraeducadores. .

O Stúdio de Artes 1 (Rua FigueiredoMagalhães, 219 s/8Ú9) e a CooperativaEsperantista Edifício Itu, sobreloja, Ay.13 de Maio) promovem um curso de for-mação âe atores para teatro e cinema,com um ano âe duração, orientado porNobel Meáeiros. Inscrições ãe 5 a 15 de.dezembro, nos dois endereços. ¦ ;•>

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL G Rio de Janeiro, segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975 D PAGINA 3

Movimento geralNOITE DE

MULHERESBONITAS

Fernanda e Zezlto Co-lagrossl foram anfitriõesna eexta-felia de um mo-vlmentado Jantar blacktieouja tônica eram at mu-lhens bonitas.

Estavam, entra outros,Noelza e Mareio Braga,Eleonora e Cito MendesCaldeira, Maria Laura eAlbino Avelar, Lúcia e De-mostLnho Madureira dePinho, lolanda e SérgioFigueiredo, Odile e PauloMarinho, Ann e Andrezl-nho Jordan, Josefina Jor-dan, Vivi Nabuco, Teresade Souza Campos, os SrsMario Ferreira e LuisFontes Williams.

A grande pedida, alémdo buffet corãon-bleu, quedeliciou os presentes, foia variedade de sucos ser-vida depois do jantar. Ode mamão, por exemplo,estava uma obra-prima.

JANTARDE

80 ANOSO acontecimento top do

fim de semana foi o jantarcomemorativo dos 80 anosdo grupo Sul América, quereuniu no restaurante doúltimo andar do Hotel Mé-ridien uma boa parte daelite empresarial do pais.

Lagostas e faisôes an-tecederam os dois discur-sos, o primeiro, do SenadorMagalhães Pinto, saudan-do o grupo aniversariante,e o segundo, pronunciado

pelo Sr Antônio SanchezLarragoltti, em nome deseus colegas de diretoria.

A presença oficial maisimportante foi a do Minis-tro Reis Velloso, que, che-gando de outro compro-misso, surgiu no salão atempo de ouvir as últimaslinhas do discurso do ora-dor anfitrião,

REUNIÃODE

DESPEDIDASDoreen Wella e Otryl

Atanassofi tiveram umanoite de despedidas i altu-ra na bela residência deMareia Kubitschek com vis-ta para a enseada de Bota-togo.

Mareia recebeu os batia-rinos e mais um grupo deamigos em seguida ao es-petaculo de sábado, noJoão Caetano, para drlnks,cela e banho de piscina.

Do grupo, faziam parte,além dos pais da hostes»,D Sara e Juscelino Kubits-chek, Dalai e Baby Bacay-uva, Katia Mlndlin e Mau-rlcinho Leite Barbosa, o ca-sal Waldir Pires, a Sra Ode-te Gomes de Lemos, os SrsJoão Neder e Oscar Simon,Maribel Portinari, o dire-tor do Teatro João CaetanoAlbino Pinheira

As despedidas de Ata-nassoíf e Doreen só íoxam,na verdade, terminar on-tem, com a reunião da du-pia e mais todos os baila-rinos que dançaram o Que-bra-Nozes na churrascariaParque Recreio para Jan-tar. Hoje, desfaz-se o grupocom a volta dos artistas es-trangeiros a seus paises.

Aviz em AngraAs incursões culinárias do grupo português

do restaurante Aviz, de Lisboa, no Brasil nãoficarão restritas à nova casa que acabam deinaugurar no Rio, no centro da cidade, Mas seestenderão até Angra dos Reis.

Ê o pessoal do Aviz que passará em breve agerir o restaurante do hotel que o Sr CarlosBorges possui no Frade, em Angra.

A marca do donoA lavandaria do Rio-Sheraton levou estasemana um de seusclientes à loucura.• O indigitadohóspede, que estáfestejando a voltaao celibato depois de30 anos de casamento,resolveu mandar lavara sua coleção de lençosde cambraia finíssima,de que se orgulha comohomem de bom gostoe refinado que é.

• Oh!, decepção.Ao receber de voltaos lenços, alvos,diáfanos,irrepreensivelmentedobrados, o nossoherói por pouco nãodesfaleceu. O cuidadoda lavandaria em nãopermitir que peçastão ilustres seextraviassem a levaraa marcar suas bordas,com firmeza, indelével,o número do quartoa que se destinavam, ,com tinta esferográfica.

Surpresano Bridge

O torneio internacional de bridge realiza-do no Hotel Nacional reservou para o últimodia sua maior surpresa: a derrota dos cobrasitalianos — Garrozzo, Belladona e Vivaldi,mais Ornar Sharif — para a equipe cariocado Bridge Club.

O time italiano, que há muito tempo nãosabe o que é perder, invocou um jantar árabede que havia participado momentos antes pa-ra justificar o resultado, conhecido já altamadrugada de domingo. E realmente, quemviu Garrozzo ou Belladona, de olhar esgazea-do, mal conseguindo enxergar as cartas, re-parou logo que alguma coisa havia acontecido.O mau humor da derrota levou os Italianos eOrnar Sharif até a brigarem entre eles. Dequalquer forma, o que quer que tenha sido,não tira o brilho do resultado obtido pelos ca-riocas sobre os campeões mundiais e olimpi-cos. '-"

.cfSfct.• Ontem, já recuperados de ambas as refre-gas, culinária e esportiva, Ornar Sharif e acó-litos apareceram no Maracanã para assistir áFlu x América, antes de pegar o avião da Ali-talia rumo a Caracas.

NOVOSMOTORES

Também a General Motors deverásair em julho com um motor a dieselequipando pelo menos um dos mo-delos de sua linha de carros.

As experiências com o novo mo-tor estão sendo feitas na pick-up Ve-raneio.

Com a Volkswagen, já são duasas indústrias de automóveis que sepreparam para enfrentar os novos au-mentos de gasolina previstos para oano que vem.

Os maiores problemas a seremsanados pelos fabricantes em relaçãoaos novos motores são a vibração ebarulho, além da falta de torque.

Áreas livresA Pan American é hoje uma das maiores pro*

priatárias do Búzios • adjacências, possuindo tal-vaz as cinco últimas grandes, livros o privilegiadasáreas da região.

As propriedades da Pan Am om Búzios so os-tendam até è Praia Rasa, vasta área do grandebeleza.

A empresa só nio sabe até agora 4 o que fa-zer com todo osta acervo, oriundo do espólio daPanair.

ÚLTIMA SESSÃOIpanema- perdeu ontem mais um cine-

ma. Ao término da sessão das 10, já nosprimeiros minutos de segunda-feira, fechoudefinitivamente as portas o cine Pirajá, emcujo local será erguido um grande shoppingcemter.

Como último cartaz, Deu a Louca noMundo.

TEATRO MESBLA Çf,sg?VAS: _„,ciNELÁNDiA 242-4880 - 222-7622

Comédia de PEDRO MARIO HERREROAdaptação de ARM1ND0 BIANCODireção de ANTÔNIO PEDROcom MARCO NANINIFELIPE WAGNER- BETTY SADDYAFONSO STUART-JOSÉ STEINBERGMARIO PETRAGMA realização

e a participação muito especial de IV A T000RESTRÉIA 4a FEIRA ÀS 21,15 HS

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MJUJ fll I

I sfLÍMaiill I

AIíHIILüaIaMj ¦Só vamos tirar umas coisinhasdo lugar: as baratas, insetos

e outros bichos.QuandoaETrLtor imunizar suacasa nio vai mexer naquelagaveta do meio, não vai em-purrar o vaso para longe daJanela e nem tirar o tapete domelo da salaPorque a ETIL utiliza o sistema"fumigationlque não desarru-ma nada, nao deixa chelronemmanchas a éantialérgico.A ETIL garante o serviço por

6 meses, o jura que nao vaifazer mal ao seu cachorro, saugato ou seu passarinho.Os únicosotenos que vão con-tinuar na casa

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Mesa movimentada no leilão do MAM: Sra Vivi Nabucoladeado pelo Sr Márcio Braga e marchand Jean Bogichi

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Roda-viva

Depois de um período de des-contração, com direito aNmuitojeans, a Princesa Caroline des-cobriu-se de repente uma mu-lher elegante, passando a darmais importância à indumentá-ria. Vestido de tarde, em cima,para um desfile de modas; ves-tido de noite, para a inaugura-ção do Hotel Loews, em Mônaco.Quanto à espontaneidade, já co-

meça a ir longe

Os carros estão voltando•<pouco a pouco a ocupar o cal-çadao da Avenida Atlântica.a Silvia Amélia e Gérardde Waldner estão chegando.Consta que pretendem com-prar uma propriedade no Rio,para aqui poderem passarmais. tempo.

De volta da Espanha aSra Chica Duvivier. Figuroucomo testemunha ocular tan-to do enterro de Franco co-mo da coroação do PríncipeJuan Carlos.

a O pintor Nuno Siqueiraestendeu até à noite de hojesua exposição na GaleriaGraffiti. A noite do vernissa-ge lhe rendeu a venda de 10quadros.

O arquiteto e a Sra Gui-lherme Nunes reuniram on-tem um grupo de amigos emsua cobertura do Flamengopara banho de piscina e chur-rasco. Entre os presentes, osirmãos (e Sras) Carlos Al-berto e Armando Erik de Car-valho.

A cidade ganha hoje umacasa especializada em recep-ções, o Le Buffet, uma viven-da senhorial que pertenceuao Senador Rui Carneiro.Seus proprietários, que rece-bem para cocktais c partirdas 18h30m, são os mesmosdo restaurante Vendôme.

Cristina Veras, de parti-da para o exterior, recebe nodia 10 para um grande cháde despedidas.a A semana plástica teminício hoje com uma impor-tante exposição: Roberto Mo-riconi estará mostrando seusAntivolumes na Petite Ga-lerie a partir das 21h. Quemjá viu a mostra montada as-segura que é das melhorescoisas feitas este ano.a Bernardo Katz, um jo-vem de 16 anos, é o novo pro-dígio da música erudita bra-sileira. Em menos de seis me-ses, venceu três concursoscomo violoncelista — um pa-ra solista da OSB, outro dejovens instrumentistas e' oterceiro de jovens talentos,todos de âmbito nacional.a A Varig está estudando apossibilidade de cortar um deseus vôos semanais para oJapão por medida de eco-nomia.

A cantora Sabrina e oconjunto que a acompanha,Os Impossíveis do Samba,são as novas atrações con-tratadas por Guy de Caste-já para o Via Brasil, de Pa-ris. A estréia está marcadapara o dia 6 de dezembro.

a O novo aumento da ga-solina deve sair em janeiro.Está previsto, em princípio,para ser em torno de 16fè%

~ Jovem CônsulMuita gente se admirou de

encontrar o Sr. Fernando Qüei-roz Matoso sentado nos lugaresreservados ao Corpo Consularno Te Deum do Dia Nacional deAção de Graças na Igreja daCandelária.

Não há do que se admirar.O. jovem advogado é Cônsul Oe-ral Honorário da Turquia no Riode Janeiro.

Pintura regia• Devem estar prontos fentro de mais alguns dias,

em condições, portanto, de alcançarem as paredes do ¦Palácio da Prefeitura, na São Clemente, os quatro

painéis — Osvaldo Cruz, Barão de Maná, Machadode Assis e Pereira Passos '•— encomendados pelo Prefeito

Marcos Tamoio ao pintor Glauco Rodrigues.

• Pelo trabalho, o artista receberá Cr$ 220 mil.

ZÓZIMO BARROZO DO AMARAL

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Galeria da PraçaGaleria da Praça • Maria Quitéria 41 «Coletiva de Natal

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DACOSTA • CÍCERO DIAS • FERNANDO COELHO • FLORIANO TEIXEIRA'JOSÉ MARIA «MARTINHO DE HARO • PORTINARI • RUY ALBUQUERQUESAMI MATTAR • SIGAUD «SEGALL • VIRGOLINO • ÓLEOS «DIA 1,"

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PÁGINA 4 D CADERNO B G JORNAL DO BRASIL P Rio de Janeiro, segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975

José CarlosOliveira

ASSUNTO LOCAL

Y 7"Al sair um jornalzinho de bairro.¦ / Boneca do Leblon, ãe circulaçãoW mensal e gratuita. Dirigido porFernando Lopes e Otelo Caçador,tem uma lista de colaboradores que o le-varia à falência no primeiro número, casose pretendesse um empreendimento sé-rio. Mas é tudo grátis e feito em cima da

perna, como convém a uma folha cujadistribuição ficará restrita ao nosso bair-ro, esnobando os vizinhos da Lagoa, Jô-quei, Ipanema e São Conrado.

Na Aldeia Global, os grandes acon-tecimentos são estampados simultânea-mente nas páginas de todos os grandesjornais, mostrados na televisão e âivul-gados pelo rádio. Na minha recente via-gem a Europa me defrontei com esseproblema, que aliás honra a civilizaçãotecnológica. Os principais temas de me-ditação que fui colhendo no caminhoainda estão maturando dentro da minhacabeça, pois eu não queria gastá-los navoragem da comunicação instantânea,acionada pelos correspondentes estran-geiros, enviados especiais e agências in-ternacionais de notícias. Desta forma, meguiei pela advertência de Chaplin: "Avida é um assunto local"; procurei pes-soas, estudei o. comportamento dos velhose dos jovens; relendo agora o meu récitde voyage, verifico que essa Europa deque vos falei semanas seguidas nadamais é que uma vasta Ipanema. Digamosde outra maneira: sem sair de casa, andoatualmente em Lisboa, Madri e Luanda;o meu relógio marca 12 horas em pontoe em Tóquio os ponteiros estão no mesmolugar — embora de cabeça para baixo.

Assim se compreende que Sakharove os outros heróicos dissidentes soviéticosse abriguem sob a bandeira da AnistiaInternacional — uma pátria abstrata or-ganizada para os apátridas, os banidos,os refugiados, os perseguidos, os encar-cerados. O Politburo é um assunto local,enquanto Sakharov, por direito, se de-clara cidadão do mundo; e em Moscoucirculam os samiszdat, jornais clandesti-nos mimeografados ou dactilografados,geralmente intitulados Crônica dos Acon-tecimentos Atuais, nos quais é veiculadotudo aquilo que o Pravda e o Izvestiadesprezam, por conveniência ou (na me-lhor hipótese) legítima falta de interesse.

Maulraux certa vez estabeleceu adiferença essencial entre o teatro e ocinema: no teatro, o ator aparece coma cabeça pequena, enquanto no cinemaesse mesmo ator aparece com a cabeçabem grande, do tamanho da tela. Na Al-deia Global se dá fenômeno parecido: asmultidões se alimentam de informaçõesem escala planetária, enquanto os indi-vlduos se entregam à observação do quese passa ao seu redor. Aqui, no Leblon-sur-mer (ou Lebrão, como diziam oscrioulos da Cruzada São Sebastião), pas-sam-se coisas que só nos dizem respeitoa nós, moradores, mas por isso mesmonos interessam. Gosto de ver o meu jor-naleiro em sua banca,.com sua camisetabranca, na esquina de Ataulfo de Paivacom Bartolomeu Mitre; quando ele vai aobotequim tomar um cafezinho, apanho aspublicações que devo ler e pago mais tar-de. Gosto dos garçons que me servem nosbares que freqüento; quando estão emdi-ficuldades particulares, eu participo;quando os encontro "à paisana", com afamília, nos dias de folga, nós nos cum-primentamos ãeum modo menos formal.

'Gosto do meu carteiro, que ficou mesescom um maço de cartas endereçadas amim, até que encontrasse o meu novoendereço. Os gerentes e ãemais funciona-rios ão mêú banco aceitam a minha as-sinaturd, mesmo guando, tendo bebidodemais na véspera, não me sinto em con-dições neurológicas áe assinar meu pró-prio nome...

Essas coisas não saem nos jornais,que vivem cheios ãe eventos palpitantes;mas podem e devem sair nos pasquins re-gionais,cuja finalidade é criar, constatarou desenvolver o espírito de comunidade.

Depois de cinco anos áe prisão econfinamento, o historiador soviéticoAndrei Amàlrik, áissiáente como Sakha-rov, chegou a essa conclusão singela,conforme declara em palavras'nas quais.;encontro uma curiosa ressonância ãeAlbert Camus:

— Á meâiãa que vou envelhecendo,torna-se mais claro para mim que o quehá ãe melhor no\ mundo encontra suaexpressão nas relações humanas maissimples: o amor áe um homem por. suamulher e áos pais pelos filhos, a câmara-dágem entre os homens, a compaixão,a paciência e a decência.'. Em outras palavras, a ãespeito ãaLua e de outras estrelas, a vida humanaestá se tornando, cada vez mais, um as-sunto local.

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-fjuIBepEis a bolsa do

próximo invernoTfâ-f-W

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Em plena época das cestas de palha,vamos ficar sabendo quais são asnovidades em matéria de bolsas para

.o inverno. Quem viajar agora para aEuropa, verá as elegantes francesasportando carteiras chatas, alongadas,em couros finos. Ou grandes sacolas

. bicplores, ãe lona, feltro grosso oubrim caqui, com arremates ãe courorústico. A alça a tiracolo está fora ãemoda, segundo os lançadores, mascomo são as mais- práticas, ainda estãonas ruas. As famosas bolsas comlogotipos começam a se popularizar,toda etiqueta que se preze tem a sua,em tecido rústico, com impressãoem marrom ou marinho.

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Uma remanescente «Ia bolu a tiracolo, om filtro grosso verde, contornadapor «ras do couro havana. O modelo é pritko, porquetem modelagem em fole, espaçosa (St. Laurent Rivo-Gauche) , -

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Uma sacola ou uma carteira?Dependendo de suas funções, esta bolsa

podo ser dobrada, virando umapochette (Christian Dior)

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'j-; * -. , ¦* . .As novas carteirasi;.pòchettés são pequenas, com entalhes de couro

realçando a camurça fosca (Pierre Balmain)

Á 0is^ muito fácilNão è ãifieil comemorar oNatal.com.

uma ceia tradicional. Pode ser que saiacaro, mas as receitas são fáceis, e ofe-recém variações inéditas, -que valem apena ser experimentadas. & principalprato é o assado, normalmente um peruou presunto, devidamente decorados.Acompanham as célebres rabanadas eo bolo de Reis, tudo regado a champanhaou vinho espumante. Estas são as recei-tas básicas, segundo Ruth Maria:

PERU AO CHAMPANHA

Um peru, uma garrafa de "champa-nha, óleo o quanto for necessário, Fon-dor Maggi, pimenta do^irè_ao,i_arfolhasde louro, cheiro verde, caldo de limão emanteiga ou margarina.

Fure p peru com garfo e espalhe amistura,de: Fàndor Maggi, pimenta, sal,louro, cheiro verde e suco de limão, es-fregando bem por dentro e por fora,.Ponha o peru em uma vasilha funda,despeje por cima a champanha e deixeneste tempero "durante a noite. No dia-seguinte, besunte com manteiga e, segostar, recheie. Oosturé as aberturas,despeje-por cima o óleo, junte o temperodepois de coado, e asse coberto com pa-pel-aluminio em forno quente.

PERU FLAMBADO

-4antelg-íi, cebola raiada, uni tabletede caldo de galinha, sobras de carne deperu picada, água iquente, ketchup, cure-me de leite, 1 colherinha de molho £n-glês,-conhaque.

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Befogue a cebola na manteiga, junteo caldo, água b quanto baste è deixelevantar, fervtíiia. Acrescente o ketchup,o molho Inglês e as sobras de peru. Deixeferver alguns minutos. Por último, acres-cente o creme de Leite, deixe aquecer,despeje o conhaque e flambe. Deixe aschamas apagarem e sirva bem quente.

PERU AO LEITE

. ,.j. Um 'peru,**caldo de limão, sal, pi-, .tnenta do reino, um'litro de leite, man-

teiga, óleo, Fondor Maggi.Füvè o pèrii com garfo e esfregue

com. os' temperos, por dentro e pòr fora.Coloque numa vasilha" funda e despeje

por cima o leite' e deixe durante a nòl-te no tempero, virando de vez exã quan- .do. Retire do tempero, besunte por den-"tro com a manteiga e recheie. Costureas aberturas, despeje o óleo, junte o tem--pero coado, cubra com papel-alumí-hlo e asse ,em- forno, qüèntè,.régàndq'sempre como1 molho da: assadelra. Umipoueo* antes de retirar do fqrno, tire òpapel-alumlhlo: e deixe dourar. Sirvaquente, decorando á gosto. Sirva aconi--panhado de compotàs de pêssego, amei-xa, abacaxi e cerejas. l]í] ':

RABANADAS

Misture uma lata de Leite Moça comuma xícara de água e essência de baunl-lha a gosto. Separadamente, bata' 4 ovos.Corte um pão amanhecido em fatias epasse pela mistura de Leite Moça, semdeixar amolecer. Depois passe pelos ovosbatidos. Frite em óleo bem quente, es-corra e polvilhe com açúcar e canela.

BOLO DE REIS

Ferva por 15 minutos, 2 xícaras (dechá* de rapadura em pedaços com umaxícara de água. Coe e reserve. Ferva àparte, uma xícara de frutas cristaliza-das picadas, meia xícara de passas euma xícara de água. Bata uma xícara demanteiga, uma lata de Leite Moça, 4 ge-mas e a rapadura. Acrescente aos pou-cos, 2 xícaras de farinha de trigo, 1 co-lher (de sopa) de fermento e 1 colher(de chá) de bicarbonato. Misture leve-mente. Junte a? frutas e mais 4 clarasbatidas em neve. Despeje em forma un-tada: e asse em forno por 45 minutos.Decore com glacê branco e cerejas.

¦¦¦¦ :]:;-í:

K.

SERVIÇOSE COMPRAS

CHARTER PARA MIAMI - Comexcursões opcionais para o Dis-neyworld ou para as Bahamas,sai no dia 8 de dezembro o vôocharler da Creditur. O custo é deCr$ 3890,00, com passagens eestadia incluídas. Inscrições naAv. Almirante Barroso, 63 s/2508. 'DOCES DE NATAL - Já é tempode tratar das encomendas paraa ceia de Natal. D Yvette faztortas, por Cr$ 70,00, docinhoscaramelados e salgados, porCr$ 1,10 cada um. Telefone:284-7657.ESCULTURAS DO NORDESTE -A Artezanía recebeu com exclu-siyidade as esculturas de Bene-dito, de Pernambuco, com pre-ços entre Cr$ 200,00 e 580,00,e as gravuras de J. Borges, porCr$ 100,00 cada uma. R. Vis-conde de Pirajá, 580 loja 111.EXPRESSÃO CORPORAL - Dan-ça e expressão corporal, orien-tadas por Suzana Braga, estãoentre os cursos de férias inten-sivos, promovidos pelo TeatroTablado. Paralelamente, estãoabertas as inscrições para cursospráticos e didáticos de expres-são corporal, para educadores epara atores. Inscrições na Av.Lineu de Paula Machado, 795,ou pelo telefone 226-4555.BICAMAS - Estas camas duplas,ou as tricamas, resolvem o pro-blema de espaço dos quartospequenos. Novos modelos, des-de Cr$ 445,00, estão à vendana Majestic Móveis: R. SenadorDantas, 71. grupo 1905.SANDÁLIAS - Novidades na Mi-ni-Shop: as sandálias com saltoanabela, forradas de tecido rús-tico ou listrado, por Cr$ 150,00,e as bolsas com logotipo estam-pado, em vários modelos, desdeCr$ 185,00. R. Barata Ribeiro,250-A.

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CROCHi - D. Dolores faz sapa-tinhos de crochê para bebês,em todas as cores, modelos di-ferentes, com preços a partir deCr$ 10,00. Telefone: 237-3022.FRANCÊS NAS FERIAS - Come-ça hoje o .curso de francês paraadultos, promovido pelo Forhum.Informações sobre preços e ho-rários, na R. Jardim Botânico, 86c/3.

# Ai notij dtsti coluna•to publicadas .ratuitamanta.

O PRATODO DIA

mJ^ÚSkSalada com

Maçãs eLaranjas

Três maçãs, 3 laranjas,24 nozes, 200g ãe presuntopicadinho, alface picaãinhá.— Molho: 2 colheres áe Cre-me áe Leite, 1 gema, 1 pitadade açúcar, 1 pitada de pápri-ca, gotas ãe limão e sal.

Pique as maçãs des-cascadas, junte as laranjasãescascaãas e cortadas tam-bém em pedacinhos, acres-cente as nozes e os pedaci-nhos de presunto.Misture o creme ãeleite com a gema o açúcar, apáprica, o caldo de limão e osal. Bata até engrossar e der-rame sobre a salada. Forre asalaãeira com alface picada,vire a salada e leve à geladei-ra. Só retire na hora de ser-vir.

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CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975 O PÁGINA 5

BERGMAN & MOZARTo

REALISMOFANTÁSTICO

DEA FLAUTA

MÁGICA

DESDE

que Geraldine Far-rar abandonou o Metro-polltan Opera por Hol-lywood, em 1915, para fil-

mar uma versão silenciosa deCarmem, que os filmes baseadosem óperas têm sido consideradoscomo causas perdidas. Nesses 60anos de tentativas, muitos têm seesforçado sem o menor êxito. Algu-mas vezes o que não funciona é amaneira como o diretor vê o íe-nômeno da ópera. Quase sempreusam o espetáculo diretamente fil-mado do palco ou então utilizamcenários naturalistas com atoresdublados. Poucos ousam misturaras duas técnicas, com medo dofracasso. Mas agora um artista ou-sou arriscar. Ingmar Bergman coma versão filmada da Flauta Mági-ca, de Mozart, provou ser possívelunir essas duas formas.

O repertório tradicional daópera é, esencialmente, uma formaartística multo fria, bastante con-tida pelo compositor e pelo libre-tista que exploram com parcimôniaas convenções físicas e dlmenslo-nais de um palco. O segundo ato deDie Meistersinger, por exemplo,exige que a platéia tenha a capa-cidade de ter uma visão total (emúltipla) da ação que se desenro-Ia numa complexa simultaneldadede acontecimentos. A flexibilidadee a intimidade, dois aspectos básl-cos do fenômeno cinematográfico jsão relativamente pouco usados nosfilmes operísticos. Além do mais,

PETER G. DAVISThe New York Times/JB

poucos cantores resistem ao olhar,cruel de um dose da câmara. Nopalco, um cantor de mela idade podeperfeitamente, fazer um jovem'amoroso. A distancia e os recursosde maquilagem disfarçam sua ida-de, o que é improvável no cinema.Os cantores são ainda treinados asuper-representar, utilizando ges-tos largos e movimentos bruscos,inteiramente ridículos à curta dis-tancia da fllmadora. A substitui-ção desses cantores por atores —profissionais ou não — tambémnão tem tido bons resultados, jáque para a ópera é necessário umtiming e uma coordenação bastan-te diferentes dos exigidos para umapeça dramática.

Todos esses problemas têm des-truído os filmes operísticos realiza-dos a partir de 1945. Nas décadasde 40 e 50, estúdios italianos trans-feriram para locações ao ar livremultidões de extras e animais pa-ra filmagem de óperas famosas,utilizando atores que dublavam asvozes de Caniglia, Tebaldi, Del Mo-naco e Gobbi. Recentemente, vá-rias produções foram filmadas di-retamente nos palcos dos teatrosde ópera e há cinco anos assisti-mos a um verdadeiro festival deproduções do Lincoln Center, dasfeéricas montagens do Festvial deSalzburgç e outras ;da ópera deHamburgo que mais pareciam-fil-magens de uma partida de tênis,com a câmara acompanhando cadacantor.

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A história de Pamina, Tamino, Papagena, /p?pagéno e a Rlájnha da Noite foi filmada por Bergman inteiramente num palco de teatroA maior dificuldade, no entan-

to, é que todos esses filmes foramfeitos ou por diretores de óperacom pouca Intimidade com a lin-guagem cinematográfica ou pordiretores de cinema que desconhe-cem a ópera. Bergman conhece asduas manifestações artísticas e asua extrema sensibilidade contornaeventuais dificuldades. A extensãode seu acerto pode ser constatadaem A Flauta Mágica, ainda què suaexperiência prática na produçãode óperas seja unais limitada, doque a de Franco Zeffirelll ou Lu-chino Visconti. Mas na sua curtacarreira, Bergman já obteve ex-presslvos sucessos. Depois de assis-tir àos espetáculo de Bergman pa-ra The Rake'$ Progress, de Stra-vlnsky's, Robert Craft comentou:"Nunca vi Ingmar Bergman maisempenhado por um trabalho quan-to neste. A direção de Bergmanfaz com que os cantores atuem ria-turalmente sem, contudo, infringiras convenções da ópera. Os canto-res atuam — movem seus corpos,usam os olhos — como nunca ja-mais havia visto antes."

O amor e o conhecimento deBergman pela ópera fica evidentetambém pela maneira como utilizaa música em seus filmes. E sempreprocura dar oportunidades: a. jo-yens compositores contemporâneosda Suécia, acreditando que os es-tilos individuais podem criar o cli-ma próprio para cada cena. Destamaneira convidou Karl Birger

Blomdahl a escrever a música pa-ra Noites de Circo, -iSirs JohanWerle para Persona e a música deBach foi usada em O Silêncio. Oscríticos são os primeiros a desta-car a veia operística de Bergmanque prevalece em seus filmes maisluminosos, pomo Sorrisos de VmaNoite de Verão qúe parece ser umestranho libreto co-escrito por Mo-zart.e Bergman.

Um dos aspectos.mais delicio-'sos da direção de A Flauta Mágicaé que' a fantasia de Mozart sobreos problemas entre Tamino e Pa-pageno pelo coração de Pamina,filha da Rainha da Noite dó reinomístico de Sarastro é um constan-te reviver e u»a surpresa: afinalestamos diante de unia ópera. Aocontrário de rejeitar ou privilegiaro entrecho, Bergman transforma-,o eon virtude, recriando a atmos-fera teatral de uma corte do séculoXVIII. Os animais atraídos pelaflauta de. Tamino são criaturasadoráveis; os três jovens que acom-panham a jornada de Tamino atéo- autocorihécimento fazem suaaparição em uma máquina mara-vilhosa, que se parece com um ba-lão . baroco. Papageno correndopara fazer a sua primeira entradano tempo, durante um breve inter-valo enquanto Sarastro canta, éuma cena inesquecível, da mesmaforma que a Rainha da Noite fu-mando ou Tamino e Pamina con-centrados num jogo de xadrez emum quarto de vestir.

Teria sido fácil que as modifi-cações de Bergman transformas-sem a ópera em algo grotesco, maso resultado foi o de acentuar o as-pecto de conto de fada sem camu-fiar a mensagem profundamentehumanistica de Mozart, que de-monstra que o amor entre o ho-mem e a mulher é o caminho paraa eterna sabedoria. Na ouverture,Bergman mostra em cZose-up ros-tps de pessoas da platéia, de todasas raças, cores e Idades, ouvindo amúsica com atenção. E' uma belaIntrodução para a ópera, já que amudança constante de Imagem temo mesmo ritmo e pulsação da mú-sica, refletindo acuradamente, "amágica e o mistério exaltado daobra."

Ainda que A ¦ Flauta Mágica,de Bergiman, seja uma produçãofilmada basicamente no palco, aImaginação do diretor extrapolou

¦esses limites para ampliar a áreade ação dos cantores. Ocasional-mente a câmara sai do proscênio,com a mais total flexibilidade e li-berdade de movimentos. A técnicaé remanescente de Laurence Oli-vier em Henry V. A Flauta Mágicanunca se torna completamente na-turallsta, completando a ação oni-rica com o clima mágico próprio daobra..

A" produção de A Flauta Md-' gicà ocupou Bergman por um ano..Enquanto a trilha sonora era gra-vàda, os . cantores ensaiavam,

como atores dramáticos, os seuspapéis, o que facilitou no momen-

to da filmagem, na sincronizaçãoda voz e na marcação das cenas.O elenco é formado por cantoresescandinavos, nenhum com famainternacional (a ópera é cantadanuma tradução sueca), e de umponto-de-vista puramente, musicala interpretação é de uma compe-tência profissional irrepreensível.As técnicas especiais que Bergmanutilizou na realização 'deste filmenão podem ser aplicadas a todaobra do repertório operístico tra-dicional. E para os apreciadores dafilmografia de Bergman, a realiza-ção de A Flauta Mágica não seafasta das preocupações básicas dodiretor sueco. Nesta produção to-dos os seus temas obsessivos estãopresentes: a busca do amor {Sor-risos de Uma Noite de Verão), averdade (O Mágico), o mistério damorte (A Hora do Lobo), e a ceie-bração da inocência (O SétimoSelo).

A cena inicial de A Flauta Má-gica sugere que a ópera é dirigidaa todas as pessoas. Em termos pu-ramente cinematográficos pode-riamos dizer que o filme de Berg-man foi feito com uma técnica queprocura "encantar" a platéia: umainterpretação feliz de uma obraprima, a produção capta o espiritodo mundo de Mozart mais verda-deiramente do que na maioria dasencenações operisticas de palco. AFlauta Mágica na versão cinema-tográfica de Bergman é uma for-ma potencial de revitalizar a ópe-ra no cinema.

PORTEIRO DE AUDITÓRIO

''HÍ.K.'

QUEM DÁ MAIS?.-. . ¦ s- MARIA EDUARDA ALVES DE SOUZA

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£<_D E ordem do MeritissimoSr Juiz de Direito da Ia.1 Vara Cível, vou pôr empraça pela maior oferta

acima da avaliação o imóvel situadona Rua Ipiranga, 111, apartamento208, avaliado em Cr$ 36 mil e compôs-to de sala, corredor e qultinete. O ar-rematante terá de pagar a comissão .de 3% até o máximo de Cr$ 1 mil 500ao porteiro de auditório que vos fala,/quantia essa que será depositada noBanco do Estado do Rio de Janeiro —de vez que sou oficializado — e 1%para o cartório."

Cerca de 80 pessoas assistiam aoleilão judicial no atrio dó Palácio daJustiça, efetuado pelo porteiro de au-dltório Inocencio Figueiredo, um dosmais antigos nesse cargo que remontaaos textos latinos. Nestes, já haviamenção ao óstiarius (porteiro); guar-da ou responsável pelo custódio de ai-gum edifício, mansão ou estabeleci-mento e mensageiro imediato de au-toridade forense.

Os porteiros de auditório são umaclasse integrante, do Poder Judiciário,cuja função é vender.em leilão todosos bens penhorados, arrecadados —referentes a pessoas que morrer enão deixam herdeiros — e arrestados

,— imóveis, móveis, semoventes (vei-culos) e de frutos pendentess (colhei-tas) — pela Justiça.

As vendas são realizada, no átrlodo Palácio da Justiça, sempre com apresença do Juiz, e sua divulgação é; feita por meio de editais publicadosno Díiírio da Justiça et nos jornais. Arenda auferida pelo leilão é deposita-da pelo arrematante, mediante guia eno prazo máximo de três dias no Ban-oo Oficial do Estado. A comissão que' cabe ao porteiro de auditório, no má-xlmo de Cr$ 1 mil 600, é também reco-lhida ao Tesouro Nacional.

— Já nos chamaram, certa vez,de "príncipes da República" porqueganhávamos multo — disse InocencioFigueiredo. Mas isso não é verdade.Somos titulares de ofício sui-generispois recebemos dos salários mais bal-xos da Justiça.

O salário atual de um porteiro-de^auditório de segunda classe — à quali pertence Inocencio—é de Cr$ 2 mil180, percebidos por um trabalho inte-

t gral que não permite acumulação decargos:

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Np of feio dè "porteiro de auditório", uma tradição que, vem do Direito Romano

.— Nem recebemos gratificaçãovisto que, a partir de 1968, quandocom a Lei 2085 do Código de Organi-zação e Divisão Judiciária do antigoEstado da Guanabara,, foi oficializa-do o cargo de porteiro de auditório,toda a arrecadação dos leilões passoupara o Estado. Antes daquela data,sim a comissão era nossa, o que nospermitiu fazer o nosso pé de meia.

Oquáidiro é de seis porteiros deauditório mas atualmente apenas trêso integram; Em breve, a Oorregedo-ria do Estado abrirá o primeiro con-curso público para preencher as va-gas restantes: Primeiro portedro (Ia.à 8a. Vara de Família), Segundo (Ia.à 4a. Vara die órfãos) e Quarto (Ia.

à 4a. Vara de Falência e. Concordatae Ia. e 2a. Vara de Acidentes do Tra-balho). Até pouco tempo, 1/3 dos por-tetros de auditório eram escolhidospelo Presidente da República e os ou-tros por concurso de títulos entre aclasse de oficiais de Justiça. .

' Em média são realizados de qua-tro a cinco leilões diários, havendocasos de até 20 por dia. Os mais fre-quentes são os de bens imóveis. O pri-meiro leilão — Primeira Praça —• éfeito acima da avaliação e o segundo,— Segunda Praça — por qualqueroferta com uni ágio de 1/3.

Após ser penhorado e avaliadopor 12 avaliadores judiciais, extraídosos editais de Primeira e Segunda Pra-

ça — o bem vai a leilão. Se não houver'licitante para a Primeira Praça, seráleiloado na Segunda.

O apartamento da Rua Ipirangaavaliado em Cr$ 38 mil foi arremata-do em Primeira Praça por Cr$ 76 mil.Mesmo assim, o devedor não saldousua divida, a qual, na verdade, montaa Cr$ 116 mil. Como conseqüência, osaldo resultante de Cr$ 40 mil fica emfavor do credor que, poderá ou nãoprosseguir em outra execução.

A maioria dos compradores sãoorganizações imobiliárias, mas qual-quer pessoa pode exercer o direito delicitar, polis terá todas as garantias deaplicar o seu dinheiro.

—- Ninguém: perde dinheiro em

leilão porque ele fica depositado noBanco do Estado e o arrematante só olevanta quando o processo da vendaé homologado pelo juiz — diz Inocen-cio, qúe acrescenta:

— Os leilões são realizados den-tro do maior respeito não sendo tole-rados, durante a sua efetivação, nema desordem nem deslizes de qualquerespécie. Recentemente, o arrematan-te que deu o maior lance, puxou dobolso a recomendação de uma autorl-dade da Caixa Econômica, pela qualteria preferência. O juiz pediu ao por-teiro de auditório que tomasse por ba-se o lance anterior. Na verdade, o ar-rematante tinha um crédito imagina-rio na Caixa Econômica mas não di-nheiro à vista, essencial à transação.' Pela classe de porteiro de audltó-rio passaram grandes personalidades,como Francisco de Almeida Cunha,compadre do Presidente WenceslauBrás, Leódegardo de Sousa, tambémchamado Malhado por causa de suasmanchas na pele e figura tradicionaldos Democráticos, e Alonso, pai dojogador de futebol Afonslnho.

Atualmente os porteiros de audl-tório do Tribunal de Justiça do Esta-do do Rio de Janeiro (há porteiros emtodas os comarcas do Estado), são:Joaquim de Almeida Cunha, MiguelElias e Inocencio Figueiredo, oficial de.justiça desde 1930, porteiro de audl-tório, por concurso, desde 1957, fauno-so por sua tradicional gravata borbo-leta e torcedor fanático do Madurei-ra.

Brevemente, com o Plano de Re-classificação de Cargos, eles serãopromovidos à Primeira Classe, com osalário de Cr$ 6 mil, "o què vai serbem melhor para nós, polis ganhamospouco e temos de estar sempre bemvestidos", diz Inocencio que aprovei-ta para chamar a atenção da repórtersobre a mesa onde são realizados ospregões, "mais de 100 anos, uma dasmais antigas peças da Justiça."

Numa passagem da sua re rustl- >ca, Varrão (116-27 d.C) mostra suaexistência nos costumes romanosquando afirma que... prasertdm si os-tiarlus est nemo, isto é, se o porteironão existisse em certas vilas ou ipnn-Soes ãe ricos âaquelas quadras.

Sé ostla (porta), formou o »ocd-¦ bulo óstiarius, porta, derivação ão ver-bo latino portare, transportar?, deu

o palavra porteiro — comum aos idio-mas espanhol e português. Historia-dor, geógrafo, füólogo, numismata,paleógrafo, epígrafista e arqueólogofrancês do século XVII, Charles duFiesne Du Cange definiu óstiarius emGlossarium ad scriptores medlae etInflmae latinltatis (Glossário da Mé-dia e Baixa Latinidade), como, cui os-tii seuportae cura incumbit, ou seja,aquele a quem compete a guarda deuma porta, por extensão, de tudo oque dá acesso a um estabelecimento:palácio, igrejas, mosteiros e órgãos fo-renses.

Na mesma obra Du Cange diz quead óstiarius pertinete Clavls eccleslae(ó porteiro é responsável: pela guardadas chaves áo tempo), e que óstiariusautem palatti, prlmus inter Ministé-riales palatinus (o porteiro é o prin-cipal entre os ministros do palácio).

Na formação ãa língua espanho-Ia o porterò tem também áiversas de-signações, como portero de cadenas,isto é, o porteiro do palácio a quemcompetia vigiar as pessoas que seaproximavam dele e facilitar o seuacesso ou impedir o seu ingresso; por-tero de damas ou aquele que guarda-va a entrada áe habitações de damas'e camaristas; portero de vara (minis-tro ou serventuário) e portero de es-trados (porteiro de auditório). Esteúltimo funcionava junto ao tribunalou auditório e tinha por missão im-por respeito ao público assistente daaudiência.

Em Portugal existia em todos ostribunais, porteiro de chancelaria, daCasa da Suplicação, Relação (hojecortes ou tribunais de apelação), doDesembargo do Paçoeoutrosi

As Ordenações Afonslnas, cujacompilação foi completada em 1446,definem a função áos porteiros, pre-goeiros das penhoras, rematações ecitações. Não só os pregoeiros comotambém os porteiros tinham funçõesanálogas às dos modernos leiloeiros,

i senão que, os porteiros, recebiam eo-mo salário máximo pela venâa cembrancos "e mais nom leve, ainda quea conthia seja grande da remataçom,e muito dure". Isso mostra que haviauma competição entre as atribuiçõesãe porteiros e pregoeiros, visto que asrematações podiam ser feitas tantopor uns como. por outros.

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PAGINA 6 O CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 1° de dezembro de 1975

SERVIÇO COMPLETO Seílk"&EÍ 2?í í Pr°graniação, horário e local publicadas peloServiço Completo sao fornecidas pelos exlbtdores, expositores e encarregados dos demaisacontecimentos aqui registrados. São, portanto, de sua inteira responsabilidade

Cetaç6en if ru|m, .£.£ regular.4rkit bom. +*** multo bom.MMMMif excelente. CINEMAESTRÉIAS

A LENDA Dl UBIRAJÁRA (Brasilei-ro), dt André Luiz Oliveira. ComTalau, Taltc Costa, Roberto Bonfim,Ana Maria Miranda e Antônio Car.nera. Cinema-] (Rua Raul Pompàla,102 - 247-8900), Cinema-3 (RuaConda d* Bonfim, 229), lido-2 (Praiado Flamengo, 72)t )4h, lóh, 18h,20h, 22h. (14 ano»).•+Ç-Í( .E^C Esta verião livre do ro-mance de José de Alencar toma oíndio como o símbolo de pureza ed» uma relação social harmoniosa enobre que o homem moderno nãosoube conservar. (i.C.A.)

ÚLTIMO SAMURAI DO OESTE(II Samurai), de Sérgio Corbucci..Com Glullanno Gomma, Tomas Ml-lian e Eli Wallach. Palácio (Rua doPasseio, 38 - 222-0838): 13h, 15hISm, 17h30m, 19h45m, 22h. Leblon-

(Av. Ataulfo de Paiva, 391 —227-7805): I5hl5m, 17h30m, 19h45ta, 22h. (14 anos). A presença deum samurai e seu servo são as no-vidades na galeria tradicional depersonagens deste Western italiano.AMBIÇÃO ACIMA DA Ul (Posse),de Kirk Douglas. Com Klrlc Douglas,Bruce Dern, Bo Hopkins e JamesStacy. São luiz (Rua do Catete, 315

:225-7459: 16hl5m, lBMOm, 20hOSm, 22h. Plata (Rua do Passeio,78-- 222-1097): lOhlOm, 12h05m,14h, 15h55m, 17h50m, 19h45m, 2th40m. Aos domingos • partir das14h. Roxi (Av. Copacabana, 945 —236-6245): 14h20m, 16hl5m, IBhlOm, 20h05m. 22h. Tüuca (Rua Con-de de Bonfim, 422 - 288-4999):14h, 15h55m, 17h50m, 19h45m, 21h40m. Imperator (Rua Dias da Cruz,170- 249-7982): 15hl5m, 17hl0m,19h05m, 21 h. (18 anos). A partirde-quarta-feira no Central, Um de-legado federal persegue um fa-moso assaltante de trens no velhoOeste americano, incluindo em suecomitiva um fotógrafo encarregadode documentar seus feitos comvistas ã eleição para o Senado.

ESSAS MULHERES LINDAS, NUAS EMARAVILHOSAS (Brasileiro), de Ge-raldo Miranda. Com Olivia Pineschie Geraldo Miranda. Scala (Praia deBotafogo, 320 - 246-7218), Tijuca-Palace (Rua Conde de Bonfim, 214

228-4610: 14h, 15h40m, !7h20m,19h, 20h40m, 22h20m. Astor (RuaMinistro Edgar Romero, 236): a par-tir'das 15h40m. (18 anos). Atéquarta-feira.ME|I PAI, MEU AMIGO (Ace, Eliand Redger of the Skies), de JohnErman. - Com Cliff Robertson, EricShea e Pamela Franklin. Rio (PraçaSaens Pena): 14h 16h, 18h, 20h,22h. (18 anos). Até quarta-feira.A$: ALEGRES VIGARISTAS (Brasilei-ro), de Carlos Alberto de SouzaBarros. Com Amandio, Djenane Ma-chado, Elza Gomes, íris Bruzzi eJosé Lewgoy. Metro-Copacabana(Av. Copacabana, 749 — 237-9797),Metro-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,366 — 248-8840) e Metro-Boavista(Rua do Passeio, 62 — 222-6490):14b, Í5h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. Bruni-70 (R. Visconde<le .Pirajá, 595 - 287-1880): 12h,14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Bruni-Méien 15h, 16h30m, 18h, 19h30m,21ri. Matilde (Bangu): 15hl5m,18K20m, 21h30m, Regência (Casca-dufa): 15h, 18hl5m, 20h40m. (18anos).

CONTINUAÇÕESO ; AMOR NASCEU DO ÓDIO(l'Amanta di Gramigna), de 'Cariolizzani. Com Gian Maria Volonté,Stefania Sandrelli e Ivo Garrani.ArfCopacabana (Av. Copacabana,75» - 235-4895) Art-Tijuca (Pça.Saon Pena), Art-Maier, Art-Madurei*ra:.14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18anos). Volonté como um rebeldesolitário do interior da Sicilia. Ahistória, baseada em obra de Gio-vanni Verga, se passa pouco depoisda unificação da Itália.COM AS CALÇAS NA MÃO (Brasilei-ro), de Cario Mossy. Com CarioMossy, Jorge Dória, Marta Moyano,Tião Macalé, Geórgia Quental e ou-tros. Vitória (Rua Senador Dantas,45 - 242-9020), Caruso (Av. Copa-cabana, 1 362 - 227-3544): I4h,15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22haoh. Carioca (Pça. Saens Pena): 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca, 54): 15hl0m, 16h50m, .18h30m, 20hlOm, 2th50m. Condorlarga do Machado (Largo do Macha-do, 29 - 245-7374), Condor Copa.cabana (Rua Figueiredo Magalhães,286 - 255-2610): 14h30m, 16h20m,18hl0m, 20h, 22h. (18 anos). Chan-chada. A partir de 4a.-feira noRasaria.•fc Desajeitada mistura de grosseriae picaretagem.'Pequenos anúnciosde bancos a de fábricas de choco-.late inseridos entre as costumeirasanedotas estúpidas das pornochan-chadas. (J.C.A.)A OATA DEVASSA (Brasileiro), deRaffaele Rossl. Com Sueli Fernan-des, Perri. Sales a Silvana Lopes.Ricamar (Avenida Copacabana, 360),14h30m, 16h20m, 18h10m, 20h. (18.anos). Intriga amorosa envolvendoagente de uma organização crlml-nosa internacional.

OS HOMENS VIOLENTOS DO Kl AN(Tha Klansman), de Terence Young.Com Lee Marvln, Richard Burton,linda Evans e Cameròn Mltchell.Ópera (Praia da Botafogo, 340): 14hlóh, 18h, 20h, 22h, sáb. sessãotambém is 24h. (18 anos). A açãoda Ku-Klux-Klan numa pequena ci-dade do Sul dos Estados Unidos.Até quarta-feira, 'IDI AMIN DADA (Idi Amin Dada),documentário de Barbet Schroeder.

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Bruce Dern e Kirk Douglas emAmbição Acima da Lei, que estréia hoje em

circuito liderado pelos cinemasSão Luis e Roxy

Cinema-! (Rua Prado Júnior, 286):14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m,22h. Roma-Bruni (Rua Visconde dePirajá, 371 - 267-2382): 14h, lóh,18h, 20h, 22h, (livre).MM"k Documentário feito sobreentrevistas gravadas em som diretoa do registro de reuniões mlniste-riais, manobras militares e festaspúblicas com a presença do Presi-dente da Uganda (J.C.A.)O MAFIOSO TRAPALHÃO (TutliFigli di Mammasantissima), de AlfiaCaltabiano. Com Pino Colizzi, Or-bella Multi • luciano Catenacci.Coral (Praia de Botafogo, 316 —246-7218): 14h, lóh 18h, 20h, 22h.(14 anos). Até quarta-feira.INFERNO NA TORRE (Tha TeweringInferne), da John Gulllermin. ComSteva McQueen, Paul Newman,William Holden, Faya Dunaway eFred Astalre. Veneza (Av. Pasteur,184 - 226-5843), Odaon (Praça Ma-

hatma Gandhi, 2 - 222-1508), Co-modera (Rua Haddock loho, 145):12hl5m, 15h20m, 18h25m 21h30m.(14 anos).¦+C Repetição do esquema de Ter-remoto: um grande incêndio parapunir a ganância' de arquitetos eempresários • o comportamentosexual de patrões a secretárias.(J.C.A.).A EXTORSÃO (Brasileiro), de FlavioTambellini. Baseado numa históriade José Rubem Fonseca, escrita cs-pedalmente para o cinema. ComPaulo César Pereio, Kate Lyra, Su-zana Faini, Emiliano Queiroz, Car-los Kreeber, Roberto Bonfim e Ar-lete Sales. Pax (Rua Visconde dePirajá, 351 - 287-1995): 14h40m,16h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h.Madureira-2 (Rua Dagmar da Fon-seca, 54): 15h, 17h, 19h, 21h. (18anos). No Madureira-2 até quarta-feira.•ifMMMM Uma história policialque conquiste dimensão de grande-za. A partir do seqüestro de umamenina e de uma tentativa de chan-tagem, desenvolve-se um, processogeneralizada de extorsão, envolven-do ampla galeria de personagens(muito bem interpretados) da natada sociedade ao chamado lubmun-do. Um salto espetacular do cine-ma brasileiro • um dos melhoreslançamentos do ano. (E.A.).TUDO QUE VOCl SEMPRE OUISSABER SOBRE SEXO... (EverythingYau Alwaya Wanted Ia KnowAbou» Sex Bul Wera Afraid le Ask),de Woody Allen. Com Woody Allen,Burt Reynolds, Gene Wilder a Loui-se lassar. Império (Praça Floriano,19 - 224-5276): 14h10m, 16h, 17h50m, 19h40in, 2!h30m. leblon-2(Avenida Ataulfo de Paiva, 391 —227-7805): 14h35m, 16h25m, 18h15m, 20h05m, 22h. América (RuaConde de Bonfim, 334): lóh, 17h50m, 19h40m, 2lh30m. (18 anos).A partir de 5a.-feira no Madureira-2.MM O cinema faz uma espéciede autocaricatura nestas sete ene-dotas sobre o sexo. O humor decada uma das cenas depende daintimidade do espectador com aselipses usadas pelo. cinema para fa-lar de sexo. (J.C.A.). HIBERNATUS, O BIRUTA QUE EN-TROU NUMA FRIA (Hlbernatus), deEdouard Moiinaro. Com Louis daFunes, Claude Jeurac, Bernard Ala.ne e Olivier de Funes. Bruni-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 379 —268-2325): 14h, lóh, 18h, 20h, 21h.(livre).•k • Uma idéia da comédia bem' razoável se perde, quase totelmen-te, pelo desleixo (ou desinteresse)do diretor e pelo tom repetitivo da

¦ atuação de louis de Funes. (E.A.).ASSIM ERA A ATlANTIDA (Brasi-leiro). de Carlos Manga. Com da-potmentos de Adelaide Chlozzo,Anselmo Duarte, Cyll Farnay, Etli.na, Fada Santoro, Grande Otelo,Inalda, José lewgoy e, Norma Ben-guell. Trechos da filmes com Oa-carito. Zé Trindade, Jece Valadloe outros. Vila Isabel: 17h40m,

, 19h30m, sábado a domingo,14h50m, 18hl0m, 20h. Cachambi:17hl0m, 19h05m, 21h. Dom. às 15h15m, 17hl0m. 19h05m e 21h. {10anos). Até amanhã.

if Era uma Vez em Hollywood *a fonte de Inspiração desta mon-,tagem de trechos de comédias tar»navalescas da década de 50. O realobjetivo desta antologia é simples:demonstrar que cada pais tem aHollywood que merece. (J.C.A.)VIDA EM FAMÍLIA (Family Life),de Kennath loach. Com Sandy Rat-cliff, Bill Dean, Grace Lave e Mal-colm Tierney. Jóia (Av. Copaca-banà, 680 - 237-4714)M4h, lóh,18h, 20h, 22h. (18 anos).

BONIFÁCIO BILHÕESVEM Aí

TEATRO DA PRAIA

M~kMMM A história da esquizo-frenia da uma jovem inglesa pro-vocada pela falta de sensibilidadedos pait a por um tratamento ina-deguado, (J.C.A.).

. O JOVEM FRANKENSTEIN (YoungFrankenstein), da Mal Brooks. ComGene Wilder, Peter Boyle, MartyFeldman e Cloris leachman.' Copa-cabana (Av. Copacabana, 801 —25*0953): 15h40m, 17h50m, 20h,22hl0m. Capri (Rua Voluntários daPátria, 88): 13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, 23h)0m. (16 anos). Atéamanhã, no Capri.MMMit De como Frankenstein aseu monstro conquistaram a glóriacientifica (a sexual). Irresistíveisinterpretações da Wilder, Boyle,Kahn • Feldman. Obra criativa, ex<eelememente cinegrafada (por quês*tão de estilo) am preto o branco.(E.A,)REAPRESENTAÇOESUMA NOITE NO ANO 43 «/IroniaDu Serl), de Edouard Moiinaro. ComPierre Clement! e Marie-HeteneBreillat. Studia-Paissandu (Rua Se-nador Vergueiro, 35 — 265-4653),14h40m, 16h30m, 18li20m, 20h10m,22h. (18 anos). Até quarta-feira.¦fc-fC-K Uma recordação dos tem-pos de guerra narrada em dois ní-veis (um em cor, outro em pretoa branco): a realidade e a imagina-ção de um guerrilheiro da resis-tência francesa, que procura adivi-nhar o que teria acontecido se eletivesse morrido em lugar de umcompanheiro. (J.CA.)JUVENTUDE TRANSVIADA (RebelWitheut a Causa), da Nicholas Ray.Com James Dean, Natalie Wood aSal Mineo. Bruni-Grajaú (Rua JoséVicente, 56 - 268-9352): )8h, 20h,22h. (18 anos). Até domingo.MMMM Drama da observaçãopsicológica a social valorizado in-clusiva pela interpretação de JamesDean. (EA,).

TRAPALHÃO DA HHA DO TE-SOURO (Brasileiro), de J. 8. Tanko.Com Renato Aragão e Dedé Santa-na. Bruni-Copacabana (Rua BarataRibeiro, 502 - 255-2908): 14h, lóh,18h, 20h, 22h. (livre). Até domingo.MM Válido como passatempo pa-ra o público de menor idade. (E.Ã.).SEMPRE TUA, MAS INFIEI (Ia PatifaVertu), de Serge Korber. Com Ro-bert Hossein a Danny Carrel. Alasca(Av. Copacabana — Posto Seis): 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos). Atédomingo.SINHA MOÇA (Brasileiro), de TomPayne. Com Anselmo Duarte • Elia-ne Lage. Udo-1 (Praia do Flamengo,72): 15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m.(10 anos).UM VUITO NA JANELA, de Umber-to Lenzi. Com Carrol Baker a AlanScott. Orly (Rua Alcindo Guanaba-ra, 21): 12h30m, 14h20m, lóhlOm,18h, 19h50m, 21h40m. Sábado e do-mingo is 14h, 15h50m, 17h40m,19h30m a 21h20m. (18 anos).AMARCORD (Amarcord), de Federi-co Fellini. Com Puppela Maggio, Ma-gali Noei, Armando Brancia a CiccioIngrassia. Stúdio-Tijuca (Rua Desem-bargador Isidro, 10): 14h, lóh, 18h,20h, 22h. (16 anos).MMMM-k Obra-prima da Fellini.Como ambientaçáo a galeria da par-sonagens, reminiseente de O* BoatVidas. Em estilo, uma sema de teuuniverso, lembrando o enfoque Ií-rico-dooumental da Roma. (E.A.). •

DEU A LOUCA NO MUNDO (W» aMad, Mad, Mad, Mad World), daStanley Kramer. Com Spencer Tra-cy, Miíton Berle, Sid Caesar e BuddyHackett. Otárias 15h, 18h, 21 h. (li-vre).•j(M Uma velha tradição do cine-

'ma mudo, a comédia em torno daperseguições a correrias, retomadaem corai a sons. (J.C.A.) .

DRIVE-IN _____A CONVERSAÇÃO (Tha Converta.tlon), da Francis Ford Coppola. Com

. Gene Hackman, John Cazala AllenGarfield a Cindy Williams, lagoaDrive-ln (Av. Borges de Medeiros,

426 - 274-7999): 20hl5m a 22h'30m. (18 anos).' Até quarta-feira.

MMM Um clássico filme policialã americana renovado com a tec-nologla de Watergate: gravadoresem lugar de revólveres, microfonesde longo alcance em lugar de fuzis.(J.CA.).OS MERCENÁRIOS (The Mercena-riesK da Jack Cardlff. Com Rod Tay-ler, Yvelte Mlmieux, Jim Brown aKenneth More. Ilha Auto-Cine(Praia de São Bento — Ilha do Go-vernador): 20h30m a 22h30m. (18anos). Até, terça-feira.

¦¦'.O HOMEM DA MEIA-NOITE

~

Drlva-ln Italpu, Ver Oraiide Rio.

MATINÊSO CHIMPAZE MANDACHUVA -Sãe luiz: Uh. (livre).O COMEDOR DE BISCOITOS - Co-pacabana: 14h. (Livre).CHARIIE E SNOOPY -14h. (livre).

Carioca:

ROBIN HOOD - América: 14h. (li-vre). .ASSAITO A BRASILEIRA - Bruni-Orajaú: 14h e lóh. (Livre).O DÓLAR FURADO - lagoa Driva-In: de 2a. a 6a., as 18h30m. Entra-da franca para crianças.

TEATROO concurso de dramaturgia ressuscitado

ano passado pelo SNT revelou, no terceirolugar da sua classificação, odramaturgo Marcilio Morais, cuja peçapremiada na ocasião, Mumu, chega hojeao palco do TNC pela mão dodiretor Flavio Rangel. Um texto denso eangustiado, que mistura recursosdo teatro realista e do teatro do absurdo

para mostrar como às gerações jovens, cheiasde ilusões, podem ser levadas a repetira medíocre e acomodada trajetóriados seus pais. Hoje, sessão especial

para convidados.YAN MICHALSKI

MUMU — Comédia dramática daMarcilio Morais. Direção de FlavioRangel. Com Ida Gomes, Osvaldolousada, Julia Miranda, André Valli.Cenários de Glannl Ratto e figurinosde Kalma Murtinho. Teatro Nado.nal ata Comédia, Av. Rio Branco,179 (224-2356). Da 3a. a 6a. a dom.,ás 21b, sáb., ás 20h a 22h, vesp.dom., is 18h. Ingressos a Cr$ 40,00a Cr$ 20,00 (estudantes), és 3a., 5a„6a. • dom., nas duas sessões, a Crí30,00 a CrS 15,00 (estudantes), ás4a., • a Cr$ 40,00 aos sáb. A me-lancólica trajetória de uma famíliapequeno-burquesa, na qual a jovemgeração repete a medíocre existên-cia dos pais. (16 anos).

UBU — Texto de criação coletivado orupo Asdrúbal Trouxe o Trom-

boné, based» am Alfred Jarry.Dir. de Hamilton Vaz Pereira. Comluit Fernando Guimarães, ReginaCase, Jorge Alberto, luis ArthurPeixoto, Daniel Dantas, Gllda Gui-lon, Julita Sampaio a João CarlosMota. Taatro Exparimar.al CacildaBecker, Rua do Catete .338(265-9983) As 2as. • da 4a. a 6a.,ás 21h30m, sábado, áa 20h a 23h,domingo, ás 20h. Ingressos diária-mente a CrS 10,00, sáb. a dom. aCr$ 20,00. (18 anos). As gloriosasaventuras da um rei muito tirânicoe louco.o Numa ambientaçáo circense, ojovem elenco dá vazão á sua exu-berante energia ffsica e ao seumuito pessoal senso de humor.(V.M.).

MUSICAQUARTETO INSTRUMENTAL - Con-certo com o quarteto, formado porCelso Woltzenlogel (flauta), Anto-nio A. Anunciação (percussão), Car-los' A. Dantas (piano) e luiz A.Anunciação (percussão). No pro-grama, obras de Radamcs Gnatalli,Mignone, Peter Tanner, GcorgoFrock, Luiz Anunciação e ErnestoNazareth. Hoie, ès 21 h. na Casade Rui Barbosa, Rua São Clemente,134. Entrada franca.MARIA APARECIDA - Recital dosoprano acompanhada ao piano porSérgio Freitas. Programa: ChansonTriste e Invitation au Voyage, deH. Duparc, Mendnacht, de Schu-mann, Schmerzcn e Trauma, deWagner, Ohl Ja Souffre, lersquoIa Nuit m'Entoure e Ia Printemps,de Rachmaninoff, Ouando UmaFiar Desabrocha e Dona Janaina,de F. Mignone, Melodia Sentimen.

I tal a Bachianaa Brasileiras n* 5, deVilla-lobos a Tacea Ia Notte Plácidaa Ditai* Amar, de Verdi. Ama-nhã, ás 21 h, na Sala Cecilia Meira-les. Ingressos a Cr$ 30,00 (platéiaInferior), Cr$ 15,00 (platéia supe-rior) a Cr$ 10,00 (estudantes). Pro-moção do IBEU.ORQUESTRA DE CÂMARA DA RA-DIO MEC — Apresentação de O ReiPastor, de Mozart (drama musicalem dois atos), sob a regência deNelson Nilo Hack. Régisseur: Ader-bal Júnior. Intérpretes: Dalka deAzevedo, Tomecia Pamphili e lie-ge Tozzi (sopranos), Bruno Montie Mário Tolla (tenores). Quarta-fei-ra, dia 3, às 21 h, na Sala CeciliaMeireles. Entrada franca. Promoçãodo PAC/DAC-MEC.

HEITOR AlIMONDA - Recital dopianista. Programa: Senata apus35 am Si Bemol Menor, de Chopin,Sonata ní 3, de Cláudio Santoro eQuadros da Uma Exposição, deMussorgsky. Quinta-feira, dia 4,às 21 h, na Sala Cecília Meireles.Ingressos a Cr$ 30,00 (platéia in-forior), Cr$ 15,00 (platéia superior)e CrS 10,00 (estudantes).

CLÁUDIO EVEISON - Recital dopianista argentino. No programa,obras de Schubert, Cosar Franck,Debussy, Scriabin a outros. Quinta-feira, dia 4, às 21 h, na Casa daRui Barbosa, Rua São Clemente, 134.Ingressos a Cr$ 15,00.

GRACIEMA FEUX DE SOUZA - Re-citai do soprano, acompanhada aopiano da Aleida Schweitzer. Noprograma, obrai da Haendel, Mo-zart, Beethoven, Schubert, Strauss,Ravel, Rodrigo, Villa-lobos, Marialuiza PrlolK e Marlos Nobre. Sexta-feira, dia 5, às 21h, na Sala CeciliaMeireles. Ingressos a Cr$ 30,00(platéia inferior), Cr$ 15,00 (platéiasuperior) a CrS 10,00 (estudantes).

ARTHUR BRASIl - Recital do pia-nista. Programa: Fantasia am M Ma-nar, da Mozart, Senata am Ré Me-nor. Opus 31, n.» 2, de Beethoven,Ária das Bachianaa Brasileiras n.»4, de Villa-lobos e Cenas InfantisOpus 15 a Carnaval da Viana Opus26, dt Schumann. Sábado, dia 6, às16h30m, na Sala Cecília Meireles.Ingressos a Cr$ 30,00 (platéia infe-rior), Cr$ 15,00 (platéia superior) aCrS 10,00 (estudantes). Promoçãods ABRARTE.

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Na Noitada de Samba do Opinião, hoje, amúsica afro do conjunto Os Tincoàs

TEATRONOITADA DE SAMBA - Com Nei-son Cavaquinho, Balaninho, Vera daPortela, Sabrina, Conjunto NossoSamba a Exporta Samba, Zeca daCuíca a passistas. Todas as segun-das-feiras, às 21h30m, no TaatraOplniia, Rua Siqueira' Campos,143. (235-2119). Ho|e, apresentaçãoespecial do conjunto Os Tincoãs ado sambista Noca, da Portela.FIM Dl FOIIA - Show do compo-sltor a violonista Piry Reis, acom-panhado do Alberto Arantet — té-ciados, Ronaldo Medeiros — flau-ta • sex, Sérgio Felipe — atabaques :e maracas, Dácio lobo—.baixo aviolão a Franklin — flaute. Ama-nhã, às 21 h, no IBAM, Rua Vise.Silva, 157. Entrada franca. : '

RODA 01 SAMBA - Com a parti-clpação de Paulinho da Viola, Ge-meu, o grupo Asfalto, sambistas erltmistas. Convidados de hoje: Dél-cio Carvalho, Sônia Santos e SandraMera. Unidas da Vila Isabel; RuaBarão da Sio Francisco, 421. Hoje,às 20h30m. Ingressos a CrS 20,00,para homens a grátis, para mulhe-res. ¦ ¦¦

CASAS NOTURNASFOSSA — Show de música roman-tica com Everardo, Dina Gonçalves

a o pianista Ribamar. Rua Ronaldde Carvalho, 55 (Praça do Lido)(237-1521). Diariamente a partir da23h. Couvert da CrS 30,00.

SPECIAl BAR - Aberto diariamen.te a partir das 19h com Mr. Harrlsao piano. Música ao vivo para dan*çar a partir das 23h, com os con-juntos de Ronnie Mesquita • Trancaa os. cantora* Áurea Martins, Mareiolott. Gracinha, lo a Telma. Rua Pru<denta da Morais, 129 (287-1354 •

. 287-1369).SARAVA' - Shaw de 2a. a sáb.,a partir daa 21 h, com música aovivo para dançar, com a Orquestrada Néstor Schtavone a ò conjuntooa Eli Arcovarda. Couvert de 2sa 5a., a CrS 40,00 a 6a. • sáb.. a •CrS 50,00. Hotel Sheratan. Av. Ni*.meyer, 121.'PRETO 22 — Aberta diariamente apartir das 21 h, com música ao vivopara dançar com o quarteto de Ce-linho, Halley a seu conjunto a ascantora luna a Fablola, Dora eWalter. Rua Visconde de Pirajá, 22(287-0302 e 287-3579). Diariamentecouvert de CrS 70,00, sem consu-mação mínima.

EXPOSIÇÃOD PEDRO. II E O DESENVOIVIMEN-TO ECONÔMICO-SOCIAL DO BRA.Sil NO 2.o REINADO - Mostra emcomemoração ao sesquicentenárlodo nascimento de D Pedro II, dlvul-gando documentos, objetos pessoaisdo Imperador, painéis fotográficos,mapas, livros, pinturas e outrasIlustrações. Biblioteca Nacional, Av.Rio Branco, 219. Da 2a. a óa., das9h às 2lh. Até amanhã.

LIVROS DA PALLAS - Exposiçãoorganizada pela Editora e Distribui-dora Pallas, com livros sobre lite-ratura em geral, literatura Infantil,administração arte, biografias, co>munlcação, critica literária, direitoe engenharia. Biblioteca Regionalde Olaria.Ramos, Rua Uranos, 1 230.De domingo a sexta-feira, das 8hàs 22h. Até dia 19 d* dezembro.

ARTES PLÁSTICASPERCY LAU - Pinturas. GaleriaQuadranta, Rua Venancio Flores,125. De 2a. a sáb., das 14h às 22h.Vernissage hoje, is 2lh. COLETIVA DE NATAl - Com obrasde Dacosta, Jennor Augusto, SamlMaltar, Porllnarl, Vlrgollno, Slgaud,Martlnho de Haro e mais cinco ar-tistas. Galaria d* Praça, Rua MariaQuitéria, 41. De 2a. a sáb., das14h às 23h. Abortura hoje, às 14h.MORICONI — Esculturas da sérieAnti-Velume. Petite Galarie, Rua Ba-rão da Torre, 220. De 2a. a sáb.,das lOh às 22h. Inauguração hoje,às 21 h. Alé quinta-feira.NORTEARTE — Coletiva com obrasde 15 artistas, entre os quais JoséTarcísio, Margareth Dunhan Maciel,Pietrlna Checaccl, Vilma Martins ePaulo Roberto Leal. Museu Univer-sltária Augusto Motta, Av. Paris,72. Da 2a. a 6a., das 9h às 20ha aoa (abados, das 9h às 12h. Atédia 10 de janeiro.UMBERTO COSTA BARROS - Mos-tra da série AT-MAM. Museu deArte Moderna, Av. Beira-Mar. De3a. a sáb. das 12h às 19h, dom.das 14h às I9h. Até dia 20.o Carioca, de 1948, trata-se dcum artista pouco conhecido do pú-b.llco. Desde os seus primeiros tra-balhos, por volta de 1969, tem-semantido no âmbito experimental,investigando sobretudo elementose situações que compõem- o siste-ma da arte. (R.P.).COLETIVA — Desenhos e gravu-ras de Bia Medeiros, Rogério Wuns-ch e Cláudio Wolff. Galeria lyaRoquotte Pinto, Av. Mal. Câmara,186. De 2a. a óa., das lOh às 18h.LITOGRAFIAS - Coletiva de Cala-brone, Carmcm Bardy, CláudioTozzi, Darcy Penteado, Maria Bo-nomi, Rebolo, Renina Katz a maissete artistas. Nouvalle Dezen, RuaSiqueira Campos, 143. De 2a. asáb., das 14h às 22h e dom., das16h às 20h.ARTE CONTEMPORÂNEA - Coleti-va com 25 óleos e seis aquarelasde Chagall, Utrillo, Picasso, Leger,Vieira da Silva, Kandinsky, Klee,Dali, Magritte, Miro, Marx Ernst eTanguy. As obras pertencem à co-leção das Galerias Daniel Malingue,de Paris, e Dawlyn, de Nova lor-que. Museu de Art* Moderna, Av.Beira-Mar. De 3a. a sáb., das 121)às 19 h e dom., das 14h30m às19h. Até dia 12. COLETIVA — Obras de Ana Letícia,Cario* Vergara, Franz Weissmann,lazid Thame, Ivan Freitas, MárciaBarroso do Amaral, Roberto Maga-Ihães, Rubens Gerchman, Sérgio Ca-margo a Tancredo de Araújo. Gale.ria Cecilia Meireles, Largo da lapa,47. Diariamente, das lOh às 19h.Até fins de dezembro.JEANNE COPPEl - Retrospectiva depinturas. Galerie da Maison d*Franc*, Av. Antônio Carlos, 58 —12.° andar. De 2a. a 6a., das Uhàs IBh. Até dia 12.

Romena de nascimento, já porvolta de 1912 ela entrava em con-tato com a arte moderna, na Ale-manha. Em 1919, passou • viverem Paris, onde morreu em 1971.Além de ser considerada uma daspioneiras no campo da colagemnão figurativa ficou conhecidatambém por sua ligação com o abs-tracionismo Informal, nas décadasde 50 a 60. (R.P.)BRUNO TAUSZ - Pinturas e seri-grafias. Real Galeria de Arte, Av.Copacabana, 129 B. De 2a. a óa.das 12h às 22h a sáb. e dom., daslóh às 22h. Até dia 14.

Embora italiano de origem, nas-cido em 1939, veio para o Brasilainda criança. Ao lado de uma ati-vidade também concentrada no en-sino da arte, ele tem realizado umtrabalho diversificado de* pintura edesenho. Nas obras de agora, pre-dominam pesquisas ópticas, de dis-ciplina geométrica. (R.P.)JÚIIO MARTINS DA SILVA - Pin-turas. Museu Nacional da Belas*Artes, Av. Rio Branco, 199. De 3a,a óa., das 13h às 19h a sáb. e dom.,das 14h30m às 19h. Até dia 14.

Nascido em Icaraí, há 82 anos,vivendo hoje no morro da UniòO,

no Rio, foi apenas por volta dos50 ano* de Idade que ele pôde s»dedicar mais intensamente à pintu-ra. Sob todos o* aspectos esponta-nea, assa pintura registra paisa- .gens, pormenores de flores, ani-mais, vegetação, namorados, casa-rio, etc, com predominância detons verdes. (R.P.)CASTAGNETO - Pinturas. MaurícioPontual Gabria da Arte, Rua Vise.de Pirajá, 580, loja 113. De 2a. a6a. das 15h às 22h. Até dia 18. .o Da Gênova, onde nascera em1862, transferiu-se para o Brasil em1875, vivendo no Rio até sua mor-te, am 1900, Sobretudo marinhlsta,deu preferência à fixação de aspectos da Baía de Guanabara, pintadosquase sempre a bordo de uma pe-quen* embarcação transformada emataUer. (R.P.)JÓIAS -Do atelier da Cléber Ma-chado a Márcio Mattar. Galaria Do-

mus, Rua Joana Angélica, 184. Po2à. a 6a„ das Uh às 22h. Atésexta-feira.cl*Ã DAYREU E CÉLIA URAS -Pinturas. Mustu da Cidad», Estradade Santa Marinho, s/n.°. De 3a. aóa., das I3h is I7h e sáb. a dom,,

_das llh às I7h. Até sexla-foira.ALAN - Pinturas. Caminho da Ar-te, no Evcrest Hotel, Rua Prudentede Morais, 1 117. De 2a. a dom.,das 9h às 21h. Até sexta-feira.PAULO HERKENHOFF - Mostra deálbuns de recortes de jornais, vi-deo-tapes c performances. Mustu d*Ari* Modem», Av. Bolra-Mar s/n.°De 3a. a sáb., das I2h is I9h, edom., das I4h30m is 19h. Atodomingo.• Aluno de Ivan Serpa e AnnaBella Geiger, ele comoça a tornar-se, aos 26 anos de idade, um dosartistas mais representativos de suageração, interessado em produziruma série de interferências criticasno circuito da arle. O jornal lhetem servido como um dos princi-pais veículos para isso, como jádomonstrava a sua primeira indivi-dual,, em 1974. (R.P.).FERNANDO TAVARES E GIANGÜTDO BONFANTI - Coletiva de gra-vuras e desenhos. Grupo No, RuaVise. de Pirajá, 580, loja 114, De2a. à 6o., das 14 às 22h. Sáb., daslOh ás 14h.

M 1

QUISSAK JR. - Pinturas. GaleriaVernissage, Rua Maria Quitéria, 42.De 2a. a 6a„ das 14h às 22h. Sáb.das 17h às 23h. Até dia 15.• Paulista de Guaratinguetá, hojecom 40 anos, ele foi revelado naBienal de São Paulo de 1965. Des-de então, vem-se apresentando eminúmeras coletivas e individuais,com uma pintura em que avultamos efeitos de realce da figura hu-mana, numa atmosfera que faz vol*tar ao art nouveau. (R.P.)ZELUCO — Colagens de humor.livraria Muro. Rua Vise. de Pirajá,82, sobreloja 206. De 2a. a sáb.,das 9h às 22h. Até dia 10.ARMANDO SENDIN - Pinturas. Ga.I*ri* Bonino, Rua Barata Ribeiro,

578. De 2a. a sáb., das lOh às 12he das lóh às 22h. Até sábado.* Carioca, de 1928, mas hoje vi-vendo em Soo Paulo, ele se dedi-ca agora a uma pintura de Inten-ções realistas, com base fotográ-fica, depois de ter-se mantido du-rante alguns anos no âmbito da abs-tração vizinha do informalismo. Em-bora com aparência de hiper-rcalis-ta, esse último rótulo não pode aela apllcar-se devidamente. (R,p,),ESTHER NEUOROSCHEL - XllograC.vuras. Divulgação o Pesquisa, RuaMaria Angélica 37. De 2a. a óa.,das 9h ii 19h. Até sexta-feira.THOR — Tapeçarias. Galaria Oca,Rua Jangadeiros, 14 C. De 2o. a 6a.das lOh is IBh. Até sexta-feira. ~

JACYRA — Pinturas. Matriz da R*s-~surreição. Rua Francisco Otaviano,"99. Diariamente, das 8h às 20h. '."

FERNANDO IOFÍS E VIRGOLINÕ-— Pinturas. Mini Gallery, Rua Gar-~cia D'Avilaj 58. De 2a. a sáb., daaT:9h à* 22h. Até dia 10. —IUIS PAULO BARAVEUI - Pinturas"desenhos e esculturas. Mustu d*~Art* Moderna, Av. Beira-Mar. De3a. a sáb., das 12h às 19h e dom.,"das 14h30m is 19h. Até domingo."HORIA DAMIAN - Desenhos e "mo-numontos fantásticos". No 2.° andardo Museu de Arte Moderna, Avcni-da Boira-Mar, s/n.°. De 3o. a sáb.,das 12h is I9h e dom., das 14h30m às 19h. Até domingo.MICHAEL SZEll - Tecidos pintadosIpanema Design, Rua Farme de'Amoedo, 56. De 2a. a 6a., das 9h

is IBh. At* sühaHo.ADÃO PINHEIRO _ Mostra de de-senhos intitulada A Gosma da Cos-mo, inspirada na poesia dc Sebas-tião Uchoa Leite. Galaria da Aliança

d* Botafoao, Rua Muniz Barreto, 54.De 2a. a 6a., das 13h às 22h, e sáb.,das 15h às 22h. Até quinta-feira.ARTE DA CALIGRAFIA MODERNAJAPONESA - Mostra de 100 tra-balhos de 50 artistas japoneses. Mu-seu Nacional d* Belas-Arlts, Av.Rio Branco, 199. De 3a. à 6a., das13h às 19h. Sáb. e dom., das 14h '30m às 19h. Até domingo. ¦¦¦CESCHIATTI - Esculturas. Bolsa d*Art* do Rio dt Jantiro, Praça Ge--neral Osório, 53. De 2a. • sáb.,—das llh às 22h. Até sexta-feira.REYNA1DO FONSECA - Pinturas *Tserigrafias. Galeria da Art* Ipane.'ma. Rua Aníbal de Mendonça, 27."Às 2as. das I4h às 23h. De 3a. a'"óa., das llh às 23h. Sáb., das lOh-ès 13h e das lóh às 21h. Dom.das llh às 22h. Até sexta-feira.

LEILÃOLEILÃO DA PRIMAVERA - Coleçãode 1 mil 300 peças entre pin-turas de artistas nacionais e estran-geiros, talhas, porcelana da Cia. dasíndias, prataria, móveis brasileirosdos séculos XVII e XVIII e tapetes.As peças são apregoadas por Er-nani. No Palécia dos Uilõcs, RuaVolunt. da Pátria, 204 (226-3092),de 2a. a 6a., sempre às 21 h. Últimadia.

LEILOEIROS ASSOCIADOS - Cola-ção de 80 obras de artistas brasi-leiros, entre eles Antônio Parreiras,Bandeira, Sigaud, Elizeu Visconti,.Henrique Cavallero, Pancetti e Catix--to. Exposição hoje, amanhã a quar-ta-feira, das 9h às 18h. Leilão quin~„ta-feira, às 19h. Edifício Av. Centrai(Av. Rio Branco), sala 2124.

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Womam Seated In Armchair, óleo sobretela, de Picasso, a grande atração de hoje

no Leilão da.Primavera

LIVROSNovas abordagens de

problemas t e o 1 ó g icos, deevangellzaçáo e de históriada Igreja .estão em trêsobras recém-publlcatías pe-Ia Vozes. Da mesma edito-ra, um novo livro sobre odiscutido problema do van-guardismo artístico. .""¦'o O DESEJO DA IMOR-TALIDADE, por Jean-Pier-re Jossua, Johannes-Baptist Metz, Andrew Gre-eley, Conrad Stein, IringFetscher e outros. EditoraVozes, 1975, Petrópolis. 112pp. Cr$ 25,00. O desejo depermanência do homem édiscutido aqui sob váriosaspectos. Uma pesquisa so-olológica mostra inicial-mente como a fé na imor-talldade aumenta e dimi-nui em certas épocas. Emseguida intervém filósofos,antropólogos, psicanalistase, por fim, teólogos,

o EVANGEUZAÇAO E LI-BÉRTAÇAO, por J. B. IÍ-bânio. Editora Vozes/CRB,1975, Petrópolis. 226 pp.Cr$ 30,00. Nas condições domundo contemporâneo, acorrelação entre evangèli-zação e liberação gera per.plexidades e impasses niotrabalho missionário daIgreja. O livro pretenda seruma contribuição para re-solver o problema.o NOVA HISTÓRIA DA;IGREJA. V A IGREJA NASOCIEDADE LIBERAL ENO MUNDO MODERNO,TOMO I — A IGREJA, DACRISE OE 1848 'A PRIMEI-RA GUERRA MUNDIAL,por Roger Aubert e outros.Trad. Pedro Paulo de SenaMadureira e Júlio Casta-non Guimarães. EditoraVozes, 1975, Petrópolis. 264pp. Cr$ 60,00. Neste primei-ro tomo do quinto volume

dessa História 'monmmen-:tal, a cargo de vários auto-Jres internacionais, estuda--se os pontificados de Pio-IX, Leão xni e Pto X, a-Igreja face ao liberalismo,-os progressos da centrall--zação romana e os primor-'dios do catoliclsco social. •o VANGUARDA: XJM-PROJETO SEMIOLÓGICO,-por Moacy Cirne. Editora-Vozes, 1975, Petrópolis. 144-pp. Cr$ 35,00. A problema--tica da vanguarda literária;brasileira, da poesia «on-;creta ao poema/processo, ajipartir dos postulados teó-:ricos de Macherey • Ba-diou; a relação quadrinhos.'experimentalismo, tomandpjcomo referência prátteS:trabalhos de Ziraldo, HéaP

fil e outros autores nado*:nais.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 1° de dezembro de 1975 D PÁGINA 7

SERVIÇO COMPLETO

DISCOS TELEVISÃO

_^NmVw11:2__K_^*^________E____ __

Entre aa novidades, o soul deGlasgow em Cut the Cake -— o terceiro LP

da Average White Band — o soul deDetroit em Pick of the Littér, do

Spinners, o rock-madrigal do Gentle Giantem Free Hand, e o latin-samba de

Carmen Miranda em dois lançamentos.ALBERTO CAR1ÒS Dl CARVALHO

ri, baixo, harmônica, vocal), RayShulman (guitarra, violino, baixo,vocal), Kerry Mlnnear (órgão, mal-lolron, vlbrafone, cello, vocal), GaryGrean (guitarra) t John Weathort(percussão).

IADO A — Juit Th» lama, OnRafltctlon, Free Hand, (Ray Shul-man-Derck Shulman-Kerry Mlnnear).

IADO B - Tbm To Kill, Hii Lat»Voyat*, Talyb.nl, Mobila (Ray Shul-man-Derck Shulman-Kerry Mlnnear).

SPINNERS - PICK OF THf UITIR- Atlantic 3-17-404.030 (Contlnon-tal).

Quinteto vocal formado em 1961,•m Detroit. Neste» quatorze anoide existência, já foi conhecidocomo Tha Molown Splnnar e ThaDalroil Spinnan. Agora, produzidoa arranjado por Thom Bell (um doiprodutoret da série "Som da Fl-ladélfia"), quase ficou se chaman-do Th» Philadilphia Spinnars. Esca-pou do nome, mas não da fármu-Ia. As harpas, cordas » metais daorquestra MFSB perseguem as vo-callzações do grupo desde as maisadocicadas baladas românticas aosnúmeros mais balançados.

Integrantes: Henry Fambrough, Bil-ly Henderson, Pervls Jackson, Bob-ble Smith a Phlllppé Winn (vocal).Thom Bell (teclados), Tony Bell,Bobby Eli e Don Murray (guitarras),Bob Babbitt (baixo), Andrew Smith(bateria), larry Washington (con-gas) • MFSB. Produção da ThomBell.

LADO A - Honest I D* (Marshall-Pugh-T, Bell), I Don'I Wanl To los*Vau (Creed-T. Bell), lova Or leave(C Simmons-B. Hawes-J. B. Jeffer-son), Sweet Lova Of Mina (V. Bar-relt-B. Ell).

LADO B - AH That Glittars Ain'»Gold (Terry-LIfe-T.Conway), Vou Ma-da a Promiie To M* (C. Simmons-B. Hawes-J. B. Jefferson), They Jus»Can'» Stop I» (J. B. Jefferson-C. Sim-mons-Hawes), Just At long At W»Hava Uva (Barret-B. Hawes).

AVIRAO. WHITI BAND - CUT THICAKI - Atlantic 3-17.404.025 (Con-tlnental). " •Um grupo formado na Escócia em1972, qua preferiu se inspirar nor&b americano, assimilando toda amaneira da tocar que ot músicosnegros desenvolveram, Apesar dealgumas influências mait marcantes— como de James Brown — a ban-da criou um estilo muito pessoal *confirmou sua aceitação junto aopúblico especializado colocando oIP anterior (AWB) em primeiro lu-gar nas paradas americanas de mú-alça t*ul. Em Cut lhe Cake — oterceiro LP — a AWB continua com-patente, mai infeliz quanto a esco-lha do repertório. Dat 10 faixas, sóIrlt lembram * força de seus pri-melros trabalhos: Cu» the Cake, l'lte Mystery a Groovin' »he NightAway.

Integrantes: Hamlsh Stuart e AlanGorrie (vocal), Hamlsh Stuart e On-nie Mclntyre (guitarras), Roger Bali(teclados e tax barítono), MalcolmDuncan (tax tenor), Alan Gorrie(baixo), Stephen Ferrone (bateria) eRay Barretto (congas). Produzidopor Arif Mardin.

IADO A - Cu» »he Cake (White-Gorrie-Mclntosh), Schoel Boy Crush(Whita-Stuar-Ferrone-Gorrie), lt's aMyrtery (Stuar-White-Mclntosh),Groeovin' the Night Away (White-Stuart), tf I Ever lote Thit Htaven(Ware-Sawyer).

IADO B - Why (Ball-Stuar-Gor-ria), High Flyin' Woman (White-Gor-ria), Cleudy (Stuart-Gorrie), HowIwaat Can You Ga» (Ball-Sluart-Gor-rie),When They Bring Down lha Cur-•ain (Gorrie-Ball).

GENTLE GIANT - FREE HAND -Chrysalit 630.7556 (Phonogram).

Se a AWB encontrou teu somjunto aos músicos negros ameri-canos, o Gentle Giant, mait nado-nalitta, juntou o espírito do rocke at técnicas do jan à tradiçãotipicamente inglesa dos madrigaltrenascentistas e da música medie-vai. Free Hand é o tétimo IP e ogrupo ainda continua perdido emalgum ponto entre o magnetismo In-•ehso do Vet * a Inexpresslvldadedo Greentlade.Integrantet: Derek Shulman (guitar-

___^!_5ã_____k__ I__KbemBm53_3t__i

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''*\'Lrí-_. jfl_.*'-^ ^HI <j____«r f- vt______r »-" l«Me_____B___*__-'

• i""T_i_' __-__l__-^i_P—riAURORA E CARMIN MIRANDA fO BANDO DA LUA -> MCA4-07.404.099 (Chantecler).

Documento da primeira expedi-ção invasora da música popular

brasileira not Ettadot Unidos, co-mandada'por Carmen o Aurora Ml-randa e o seu Inseparável acom-panhantei o Bando da Lua. As matrizes reunidas para a montagemdo disco foram gravadas pela Dee- -

ca americana entre 1939 e 1945,LADO A - CARMEN MIRANDAAI8? AlèT (André Filho), Bamba

lelt (F. E. Brant Horta), O Tlqua-Taque do Mau Coração (Walfrido Sil-va-Alcir Pires Vermelho), SouthAmerican Way (A, Dubin-JlmmyMcHugh), Boneca da Picha (AryBarroto-luís Igleslas), Tico-Tico NoFubã (Zequinha de Abreu-Erwin Dra-ke-Aloyslo da Oliveira).

LADO B - AURORA MIRANDAA Jardlneira (Benedito Lacerda-

Humberto Porto), Aurora (RobertoRobertl-Marlo lago), Pastorinhas(João de Barro-Noel Rosa), Mau li*mão. Mau limoeiro (adapt,: JoséCarlos Burla), Seu Condutor (Alva-renga-Ranchtnho-Herivelto Martins),Cidade Maravilhosa (André Filho.).

CARMEN MIRANDA I O BANDODA LUA AO VIVO - Evento 11.002(Odeon).

Aqui, o registro de oulra fasa '

do fenêmono Carmen Miranda. Alatin-Amarican Bombsholl, já consagrada nos thowt da Broadway, rádio e TV, se apresentando ao vivonum night-club bem descontraída eimprovisando piadas entre umnúmero e outro. No lado B, também ao vivo, um show do Bandoda lua, realizado num programa derádio, em 1950.

LADO A - CARMEN MIRANDASouth American Way (J. Mc-

Hugh), When I love, I levo (MackGordon-H. Warren), Cuant* leCusta (Gabriel Ruiz), I Mak* MyMoney WMi Bananas (Gilbert-Aloy-tio d* Oliveira), Cooking WithOlass (Gllbert-AloyslO d* Oliveira),Al, Al. Al. I Ukv Vau Very Much(Gordon-H. Warren). »

LADO B - BANDO DA IUA -Aquarela da Brasil (Ary Barroso),Na Baixa do Sapateiro (Ary Barro-so), Tico-Tico no Fubá (Zequinha dcAbreu), Quitas, Quitas, Quitas (Os-watdo Farres), The Old Piano RollBluet (C. Coben), Chiquita Bacana(João de Barro-Alberto Ribeiro),Aquarela do Bratil (A. Barroso).

OUTROS LANÇAMENTOS

(nacionais)

AGEPÊ - Moro Onda Nãe MoraNinguém - Continental 1-01.404.117.ELZA SOARES - Not Braços .deSamba - Tapecar IPX. 34.RAUL SEIXAS - Novo Aaon - Phi-lipt 6349.161.SÔNIA SANTOS - Sônia Santos -Som Livra 403.6075.NELSON GONÇALVES - NelsonCada vèx Melhor - RCA 110.0009.

(internacionais)

B. T. EXPRESS - Non-Stop - Copa-cabana BGLP 12015. *BARDRA STREISAND - laty Afiar-noon - CBS 137911.STEPHEN STIllS - Slillt - CBS137909.JOHNNY RIVERS - New lovertand Old Frlendt • CBS 137905.BOB DYLAN - Greates» Kits Vai. 1

CBS 137904.

MUSEUSMUSEU HISTÓRICO NACIONAL -Exposição de peçat detda o BrasilColônia até o Brasil Imperial. Pça.Marechal Ancora (224-0933) — Cen-tre. De 3a. a dom., a feriados, dat14b as 17h; Vititat guiadat deve-râa ter mtreadat pelo telefone224-6018.MUSEU DOS VALORES - Coleçãodat primeirat cédulas * moedatqua circularam no Bratil, desde aColônia até hoje. No Banco Centraida Bratil, Av. Rio Branco, atq. comVise. de Inhaúma (223-5981). De3a. a 6a., das 10h30m ás 16h30m,táb., dai llh àt 14h * dom. dai12h ás lóh,MUSEU NACIONAL DE BELAS-AR-TES — Galerias c.m pinturas e es-culturas de artistas nacionais a es-trangeiros. Av. Rfo Branco, 199 ....(232-3470). De 3a. a 6a., das 13hls 19h, táb.' a dom., dat 15h ls18h. As visitas guiadas, para gru-pet de estudantes, deverão tar mar-cadas com doit diat de antecedèn-cia, pelo telefone .242-4354, diária-mente, dai 12h át 18h. PEÇA DOMlSi óleo de Henry Martin, Crecheem Belém, am exposição no sa-guão.MUSEU DA MfGpilCA — CÕn.objetos relacionado! com a Históriada República Brasileira. Rua do Ca-tale, 153 (225-4302 e 254-3102). De3a. a 6a„ dai 12h30m li 18h, táb.

e dom., dat 15h is 18h. Entrada,atualmente, pela Rua Silveira Mar-tins. . Para visitas guiadas, deve-setelefonar com antecedência para225-7662.CASA DE RUI BARBOSA - ExpõsT-ção permanente com móveis, rou-pas, livros e carruagens que per-tenceram a Rui Barbosa. Rua S, Cie-mente, 134 (246-5293 e 226-2548).De 3a. a dom., das 14h It 21h.MUSEU DO FOLCLORE - Com umacervo de peçat de arte a artesã-nato- popular: brinquedos, leques,instrumentos musicais de fabrica-ção caseira, indumentárias típlcat amaterial sobre ot cultot afrobra-sileiros. Anexo ao Palácio de Cata-ta, Rua do Catete, 179 (245-3838).Entrada pela Rua Silveira Martins.De 3a. 1 6a. das 13h ls 18h, sáb.e dom. das 15h ls 18h.MUSEU DE ARTES É TRADIÇÕESPOPULARES — Durante o mês denovembro está montada a

exposição A Criança a a Arte Po-pular, dedicada aoa alunot de pri-meiro grau. Parque do Flamengo,em frente 1 Av. Rui Barbou,. 560(245-1195). Oe 3a. a dom., dai 12hli 17h.MUSEU VIllA-lOBOS - Insfrumen-tot a objetos de uso petseal docompositor. Funciona no Paliei» daCultura, Rua da Imprensa, 16/99,

tala 913 (222-2917). De 2a. a 6a.,dai lOh li lóh.

MUSEU DA FAZENDA FEDERAL -Apresentando a mostra O Erário •Seut Homem Públicos, com do-cumentos e objetes relativos aos Mi-nistrot da Fazenda. Av. PresidenteAntônio Carlos, 375 — tobreloia.De 2a. a 6a. dat llh li 17h. OMuseu oferece transporte para asescolas que não tenham condu-ção,, mediante telefonema, com 10dias de antecedência, par» 242-3449.MUSEU DE ARTE MODERNA - Ex-posições temporárlaa • acerve per-manente de obras de artistas brasi-leiros e estrangeiros. Av. Beira-

Mar, s/n? (231-1871). De 3a. 1 6a.dat 12h às 19h, táb. a dom., dai14h30m ls 19h. Ingressos a Cr$5,00, exceto It quintas-feiras. Atvisitai guiadat para estudante! tãogratuitas, somente de 3a. a 6a., das14h it 16h30m, e devem ter mar-cadai cem cinco diat da antecedèn-cia.

MUSEU NACIONAL - Fundado em1818 per D. Jeie VI, possui di-vertas seções, destacando-te ai deAntropologia a Paleontologia. Quln-ta da Boa Vitta (228-7010) - S.Cristóvão. Da 3a. a dom., dai 12hli 17h. Nãe abra li 2at. a faria-doi. As visitas guiadas ciavam sarmarcadas antecipadamente.

) Prêmio de .melhorroteiro

iPrêmioespecialdo júri noFestivaldc Brasília

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'com•Jc Roberto Bonfim¦tf- Ana Maria Mi/andaJf Antônio Carnera

DireçãoANDRÉ LUIZ OLIVEIRA

ALENDADE UBIRAJARAbaseado no famoso romance

c/eJOSÉ DE ALENCAR

uma produção ALÔ FILMES

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ILIDO2» 4* 6*8».0118.

MÜHl ciNEiyiAiijiciNEivjiOE

OS FILMES DE HOJEA Marca do Zorro, aventura bem su-

cedida, nos moldes da velha Hollywood,impõe-se facilmente entre os espeta-culos anunciados para hoje, quatro, aotodo, com apenas um Inédito: o exem-plar da série Amy Prentiss.

A MARCA DO ZORROTV Globo - 15h

(Tha Mark of Zorro). Produção americanade 1940, dirigida por Rouben Mamoulian.No elenco: Tyrone Power, Linda Darnell, Ba-tll Rathbone, Gale Sondergaard, Eugene Pai-lette, J, Edward Bromberg, Montagu Lovo,Janet Beocher, Robert lowary, Chrii PlnMartin, Frank Pugiia. Prelo e branco.

Power é Don Diego, orgulho da Aca-demia Militar de Madri, que retorna aLos Angeles (ainda espanhola, de 1820),descobre que seu pai, o alcaide, foi des-tltuido por um usurpador, Capitão Pas-quale (Rathbone) e decide se vingar,adotando a identidade misteriosa doZorro. Romance aventuresco de movi-mentação requintada, bem característicodas produções hollywoodlanas de antl-gamente. Curtigão garantida.

O MUNDO DESESPERADODE JANE DOE

TV Tupi - 22h(The. Detperate World ef Jan» Dee). Produ-ção americana de 1975, realizada diretamen-te para e TV por Andrew V. Mclaglen. Noelenco: Jessica Walter, Art Metrano, DonMurray, Andrew Prine, Corinne Michaels,Harvey Jaton, Joyce Van Patten, CameronMltchcll, Helen Hunt, Micahel Patakl, JohnnySeven. Colorida.

Mais um exemplar da série protago-nlzada por uma chefe do Departamentode Homicídios, Amy Prentiss (Walter).Aqui ela investiga a morte de uma des-conhecida, cujo cadáver é encontrado noapartamento de um homem que haviadado uma festa na véspera. Nada se

ipode esperar além do rotineiro, sobre-tudo pela presença do inepto McLaglenna orientação do telecrlmlnal.

ALVAREZ KELLYTV Globo - 24h

(Alvares Kelly), Produção americana, origina-riamente em Panavislon, de 1966, dirigidapor Edward Dmytryk. No elenco: WilliamHolden, Richard Wldmark, Janice Rule, Pa-trlck 0'Neal, Vlctorle Shaw, Roger C. Car-mel, Richard Rust, Arthur Franz, Donald Bar-ry, Harry Carey Jr. Cslerido.

No final da Guerra Civil, o persona-gem-titulo (Holden), vaqueiro de ori-gem irlando-mexlcana, é incumbido porum oficiai nortista (0'Neal) de condu-zlr 2.500 cabeças de gado; um coronelconfederado (Wldmark) seqüestra o con-dutor, obrigando-o a levar o gado parao Sul a fim de alimentar o povo famin-to. Humor, nostalgia, romance, violência,miscigenação e consciência social são in-serldossem funcionalidade neste super-western de quase duas horas que visaprimordialmente à bilheteria. Espeta-culo restrito aos condescendentes.

A INVASÃO DOS ANIMAISTV Tupi - 24h

(Invatien of th» Animal Paopla). Produçãoamericana, orlginariamente em Technicolor,de 1962, dirigida por Virgil Vogel a JerryWarren. No elenco: John Carradine, Barba-ra Wilson, Robert Burton, Stan Gester. Prataa branca.

Ficção-cientifica em produção mo-desta, abordando assunto surrado; mons-tros vindos de outro planeta desembar-cam de sua astronave numa região mon-tanhosa, pondo em pânico os habitan-tes do lugar. A presença do especialistaVogel na direção não basta para animar.

RONAID F. MONTEIRO

CANAL4lOMSm. — Padrâ» a Coroa

I0h30m Vila Sésamo III — programa didáticoinfantil com os bonecos Gugu e Gari-baldo e os atores Araci Balabanian eArmando Bogus. Com 20 personagens,entre mágicos, bonecos e palhaços. Di-reção de David Grimberg e Milton Gon-çalves.

10h55m - Globinho — Noticiário Infantil narradopor Berto Filho. Colorido.

llh — TV Educativa — Conhecimentot Gerait.Programa Informativo para crianças ten-do como animador o bonequinho Gunta.Colorido.

Ilh30m — O Mundo Animal — Documentários so-bre a natureza, os animais a o homem.Colorido.

llh5Sm — Glebinha — Noticiário infantil narradopor Berto Filho. Colorido.

12h - Globo Cer Espacial — Apresentandodois desenhos animados: Máquinas Voa-derae • Sabrinha.

13h' — Hoje — Noticiário apretentado por Sô-nia Maria, Lígia Maria e Berto Filho. Co-lorido.

13h30m — A Feiticeira — Filme. Colorido.13h55m - Globinho - Noticiário Infantil. Colorido.14h — Agente M — Sátira aot agentes tecre-

tos. Colorido.'14h25m - Globinho - Noticiário infantil. Colorido.14h30m — Vila Sésamo III — Programa infantil.!5h - Stttáe da Tarda - Filme: A Marca d»

Zorro.

lóhSSm - Globinho - Noticiário Infantil narradopor Berto Filho, Colorido.

17h — Show dat Cinco — Filme: Jornada natEstrelas. Colorido.

I7h45m — Faixa Nobre: Joa, o Fugitivo. Colorido.

lShlím — A Moreninha — Adaptação de MarcosRei, do romance de Joaquim Manoel deMacedo. Direção de Herval Rossano. ComNivea Maria, Marcos Nanini, Mario Car-doso e Maria Cristina Nunes. Colorido.

19h — Bravo) Novela de Janete Clalr. Dire-ção de Fábio Sabag. Com Aracy Balaba-nlan, Carlos Alberto e Beth Mendes.

19hS0m — Jornal Nacional — Noticiário com CidMoreira e Sérgio Chapellin. Colorido.

JOhlSm — Pecado Capital — Novela de JaneteClair. Direção de Daniel Filho. Com Fran-cisco Cuoco, Betty Faria, lima Duarte, Ro-samaria Murtinho, Milton Gonçalves. Co-lorido.

21h — O Planeta dei Macacot. Estréia hoie doseriado com o filme A Fuga do Amanhã.

22h — O Grito — Novela de Jorge de Andra-de. Direção de Walter Avancini. ComLeonardo Vilar, Maria Fernanda, lidiaResende, Walmor Chagas, Isabel Ribeiroe Edson França. Colorido.

22h40m — Amanhã — Noticiário com Sarlos Camp-bell a Márcia Mendes. Colorido.

_3h Amaral' Nete, • Repórter — Documen-tários. Colorido.

24h - Coruja Colorida. Filme: Alvares Kelly.

CANAL 615h - TV Educativa - I - Bratil Através des

Textot. II - Converta da Orelhão, in-formação de utilidade pública apresen-tada atravéi de diálogot cômicos. Co-lorido.

15h30m - Abbott a Cestello - Filme.16h — Jornada nat Estrelas. Filme. Colorido.17h — Clube do Capitão Asa — Com os Su-

par-Heróii. Colorido.llh — Spaad Racer — Desenho. Colorido. ¦

•Ih30m — O Velho, • Menina • • Burro - Nove-Ia infantil de Carmem Lidia. Direção deAntônio Moura Mattos. Cem DlonísioAzevedo,. Douglas Mazzola, Xandó Ba-tista e Geny Prado.. .

19h - Um Dia a Amar - Novela de TeixeiraFilhe. Com Caries Zara, Rodolfo Mayer,Felipe Carona, Maria Esteia a Nádialippi. Colorida.'

19h45m — A Viagem — Novela de Ivanl Ribeiro.Com Eva Wllma, Tony Ramos, ElaineCristina. Colorido.

20h30m - Vila do Arca - Novela de Sérgio Jockl-man. Com laerte Morrone e Maria |sa-bei de lizandra. Colorido.

ÍOh45m — Factorama, Edição Nacional — Noticiáriocom Gontijo Teodoro, Irls lettierl, Faus-to Rocha a Ferreira Martins. Colorido.

21 h — Jacinto da Thormai — Noticiário. Colo-rido.

2lh05m — Espaço 1999 — Seriado de ficção cientí-fica, com Martin Landau e Bárbara Baim.Colorido.

22h — Os Prefittionais — Amy Prentitt emO Mundo Desesperado de Jane Dee. Co-lorido.

24h —' longa-Matragem — Filme: A Invasão dosAnimais.

CANAL 13IlhJlm ¦

12h — Esporte em Dimensão Maior — Progra-ma sobra esportes em geral. Participa-ção de cronitta Luiz /Mendes. Equipe:Gerson José Cabral, Washington Rodri-guei; Kleber Leite, Ronaldo Camargo.Colorido.

1-h4Jm - Rede Flumlnant» de' Noticiei - Noti-etário do Interior do Ettado, ao vivo,apretentado por José Salame. Colorido.

13h - TV Educativa - I - Bratil Através deiTextoi. II — Convarta de Orelhão, in-formaçõet de utilidade pública apre-sentadas. através de diálogos engraça-dos. Colorido.

IShSOm — Programa Helena Sangirardi - Progra-ma feminino de variedades. Colorido.

14h30m - Filme - Comédia. Colorido.

!Sh — Dedicado a Voei — Apresentação deKllty Nunes, Tony de Almeida a CylFernay. Colorido.

lóh - Plim, Pllm, • Mágico de Papal - Pro-grama Infantil com Gualba Peçanha. Aovivo. Colorido.

1éh30m — Abbott o Cottalle — Desenho. Colo-ride.

'

17h — Encontre- com Aríete — Programa deAríete Ribeiro. Colorido.

IlhlOm — Detenha. Colorido.

19h - Filma -Colorido.

19h25m — Futebol Total — Programa esportivo comJoão Saldanha. Ao vivo. Colorido.

19h30m — Jornal Maier — Noticiário apresentadopor Carlot Bianchinl e Ronaldo Retas.Colorido.

19h55m — Rume ae Infinito — Programa tobre re-liglõet com o Pattor Nilson Faninl. Co-lorido.

20h — Bola Shaw — Programa de variedades,comandado por Wilson Nascimento. Co-lorido. '

21 h — Bolsa d» Valorei — Apresentado porNelson Priori. Colorido.

aihOSm - Os Detetives - Filme. Cobrido.

23h -.Última Edição - Noticiário com Dlnoel' Santana, Ton. Ajmeida e Anita Taranto.

Colorido.

23hl5m - Futebol — VT. Colorido,

HOJE NA RADIOJORNAL DO BRASIL

ZYD-66

> AM-940 KHz OT-4875 KHzDiariamente das 6h às 2h30m

1

8h30m — Hoje no JORNAL DO BRASIL— Apresentação de Eliaklm Araújo.8h35m — CAMPO NEUTRO (Esportes) —

Apresentação de José Inácio Werneck.15h — MÚSICA CONTEMPORÂNEA —

Programa: Baker-Gurvitz Army, Richard Tor-rance & Eureka e Roy Harper em concerto.Produção de Alberto Carlos de Carvalho. Apre-sentação de Orlando de Souza.

23h — NOTURNO — Lançamentos musi-cais, destaques internacionais e entrevistas.Produção de Maurício Tavares. Apresentaçãode Eliaklm Araújo.

JORNAL DO BRASIL INFORMA — 7h30m,12h30m, 18h30m, 0h30m, sábado e domingo,8h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m. Apresentaçãode William Mendonça e Orlando de Souza.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRIOS —FÍashes nos intervalos musicais e informativosde um minuto, às meias horas, de segunda asexta-feira.

FM - STEREO - 99.7 MHz

llllImaatay^CTlDiariamente das 9h à lh

HOJE20h — Transmissão em Quatro Canais —

Sistema SQ — Prelúdio e Fuga em Si Menor,BWV 544, de Bach (organista P. Biggs —12'38); Sinfonia n.° 5, em Mi Menor, deTchaikowsky (Karajan — 50').

21h05m — Sonata nP 2, em Sol Menor,Opus 22, de Schumann (Arrau — 25'42); AnOutdoor Overture (8'57) e Our Town (11'10),de Copland (Orquestra Sinfônica de Londrese o autor); Coticerío Con Violino Principaleet Altro Violino per Eco in Lontano, P. 222.de Vivaldi (Lautenbacher e Mampaey — 16");Ária e Variações (4'20), de Krumpholtz, e So-nata em Si Bemol (16') de Viottl (Zabaleta,harpa); Tapiola, Opus 112, de Slbellus (Ber-glund — 18'); Concertino para Piano. DoisViolinos, Viola, Clarinete, Trompa e Tagote,de Janacek (Firkusny e solistas da RádioBávara — 16'28).

AMANHÃ20h — Concerto em Ré Menor, para Vio-

Uno e Cordas, de Mendelssohn (Grumiaux —23'); Microcosmos — Vol. VI — n.°s 140 a 153,de Bartok (Bishop, piano — 24'30); Os Israeli-tas no Deserto, oratório de Carl Ph. EmanuelBach (Geszty, Gayer, Haefliger e Prey, Coroda Academia de Berlim e Orquestra RIAS, re-gência de M. Lange — lh31'24); Sinfonia n.°1, de Shostakovitch (Aranovich — 35'34).

INFORMATIVO DE UM MINUTO — As12h, 15h, 18h, 20h, 23h e 24h.

Correspondência para a RADIO JORNALDO BRASIL: Av. Brasil, 500 — 7° andar —Telefone 264-4422.

Para receber mensalmente o Boletim da Programaçãoda Clássicos em FM, basta enviar UMA VEZ o teu nomee endereço 1 Rádio JB/FM, Av. Brasil, 500. OferecimentoRádio JB/Pall Mall.

GRiVNDE MONITERÓI

CINEMAÉDEN — A Gala Davatta, com Sue-

-li Fernandes. Às 14hl0m, lóh, 17h50m, 19h40m, 21h30m, (18 anos).Até amanhã.

ALAMEDA — Escalada para Morrer,com Clint Eattwood. Às 16h45m,21hl5m. Dom a partir das 14h30m.(18 anos), Até amanhã.

DRIVE-IN-ITAIPU - O Homem daMeia-Nohe, com Burt Lancaster. Às20h30m e 22h30m. (18 anos). Atéamanhã.

CENTRAL — Sequeitradot, com Te-rence Hill. Ai I4h, lóh, 18h, 20h,22h. (18 anos). Até amanhã.

NITERÓI - Cam as Calças na Mão,com Carlos Mossy e Marta Moyano.Às 14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. (18 anos). Até ama-nhã.

ICARAf — Inferno ne Torre, comPaul Newman e Steve McQueen.Às 12hl5m, 17h20m, 18h25m, 21hSOm. (14 anos).~DUQUE~DE

CAXIASCINEMAPAZ — Ot Sete Golpet do DragãoCentra o Karatâ. Programa duplo:O Homem que Salvou o Império. Às14hl5m, 17h35m, 19h30m. (18anos). Até domingo.

PETRÓPOLISCINEMADOM PEDRO — Com at Calçai na.Mão, com Carlos Mossy. Às 15h,16h40m, 18h20m, 20h, 21h40m.Dom. a partir dat 13h20m. (18anos). Até amanhã.PETRÓPOLIS — Deu a louca' noMundo, com Spencer Tracy. At 15h,lBh, 21h. (Livre). Até amanhã.

' A Fundação Estadual de Museus do Rio deJanejro promove de 1.° a 9 de dezembro umcurso sobre A Cidade do Rio de Janeiro, comsete aulas no período das 16h30m às 18h: Fun-dação, Transferência e Estabelecimento da Ci-dade de São Sebastião do Rio, pelo professorVicente Tapajós. A Administração da Cidade,pelo professor Trajano Quinhões. A Cidade doRio de Janeiro ao Tempo dos Vice-Reis, peloprofessor Afonso Celso Villela de Carvalho. AChegada de D João VI, pela professora EmyGayoso. A Missão Artística Francesa na Cida-de d Rio de Janeiro, pelo professor Olínio Pas-coal Coelho. Os Museus do Rio, pela professoraNeusa Fernandes, e Visita ao Museu da Cidade,com a professora Izoleta Costa da Silva. O cur-so será realizado no Museu da Imagem e doSom (Praça Rui Barbosa," 1) e as inscrições jáestão abertas na sede da PEMURJ (2° andardo MIS), com taxa única de Cr$ 100,00. I ?

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PÁGINA 8 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975

MERCADO DE ARTEROTEIROl Roberto Pontual

ESTADUALARTE AGORA I

Tenho recebido diversos pedidos de escla-recimento sobre a maneira pela qual serão es-colhidos os artistas que irão compor a primeiramostra de Arte Agora — o novo ciclo de expo-slções que o JORNAL DO BRASIL, a Light e oMAM começarão a promover em 1976, subs-titulndo o Salão de Verão. Destinada a um le.vantamento, em nível nacional, de artistas quesurgiram c/ou se afirmaram no período de1970 a 1975, nas várias modalidades da criaçãovisual no Brasil, Arte Agora I será constituídainteiramente de artistas convidados por umaComissão Coordenadora já em funcionamento(formam a Comissão Aline Figueiredo, JoãoCâmara Filho, Márcio Sampaio, Olivio Tava-res de Araújo e este colunista). Até fins dedesembro, cada um dos membros da Comissãopercorrerá a região do pais que para isso lhefoi designada, a fim de entrar em contato di-reto com a produção artística local e, assim,dispor de melhor informação para a escolhados nomes. De modo a evitar a impressão deconhecimento prévio de tudo o que se estáproduzindo entre nós, abriu-se a possibilidadeaos artistas no sentido de encaminharem aosmembros da Comissão documentação a res-peito de seu trabalho (currículo, criticas, cata-logos, fotografias, etc.). Quero deixar bem cia-ro que esses artistas desejosos de ver os seusnomes lembrados não devem, em caso algum,enviar obras, mas apenas a documentação ca-paz de estabelecer um primeiro contato, que seaprofundará na medida da conveniência. Es-ses dossiês devem chegar à Comissão até o dia15 de dezembro próximo. O JORNAL DO BRA-SIL estará publicando dia sim dia não, no 1?caderno ou no Caderno B, um edital informa-tivo a respeito, inclusive com os endereços pa-ra os quais os dossiês devem ser remetidos.Maiores informações podem ser obtidas na Ge-rência de Relações Públicas deste Jornal (Av.Brasil, 500 — 7*? andar — Rio). Arte Agora I /Brasil 70-75 tem inauguração marcada para11 de março de 1976, no MAM.

Quarta-feira passada, dia 26, a Campanhade Defesa do Folclore Brasileiro inaugurou, noMuseu do Folclore (Rua do Catete, 179 — Rio),a Exposição de Literatura de Cordel, na qualexemplos de xilogravura popular podem serapreciados. Ao mesmo tempo, foi lançado oPrêmio Silvio Romero relativo a 1976, patrocl-nado pelo Programa de Ação Cultural do MECe com dotação elevada agora para Cr$ 50 mil.O Prêmio destina-se a monografias sebrequaisquer temas do folclore nacional.

Só agora me chega às mãos o útil Atlasdos Monumentos Históricos e Artísticos doBrasil, obra do professor Augusto Carlos daSilva Teles editada em 1975 pela FundaçãoNacional de Material Escolar, do MEC. Com350 páginas e farta ilustração, el'a se tomaobra indispensável de consulta na bibliogra-fia a respeito.

A Fundação Estadual de Museus do Riode Janeiro ultima preparativos para que onovo Museu Histórico do Estado, a ser Insta-lado no Palácio Nilo Peçanha (Palácio doIngá), em Niterói, esteja funcionando nos pri-metros meses de 1976. Inicialmente, o acervodo Museu Histórico do Estado do Rio de Ja-neiro será constituído pelo próprio mobiliá-rio do Palácio Nilo Peçanha (antiga sede doGoverno fluminense) e doações de partícula-res, entre as quais a de cristais e louça bra-sonada, da coleção do médico Aloysio de Pau-Ia, membro do Conselho de Programação Cul-tural da FEMURJ. Mais tarde, prevê-se alia realização de atividades culturais diversas,como concertos, recitais e mostras de artetemporárias.

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NACIONALEntre mais algumas outras exposições

de interesse, abertas neste momento naCapital paulista, podemos mencionar oPanorama de Arte Atual Brasileira, destaíelta mais uma vez dedicado à esculturae ao objeto (Museu de Arte Moderna dcSão Paulo); a mostra A SPAM c o CAM— 1930. a 1935. terceira exposição do cicloPintura Brasileira Contemporânea (Mu-seu Lasar Segall); a retrospectiva do es-cultor e pintor Ernesto de Fiorl (Museude Arte Contemporânea da Universidadede São Paulo);. a mostra inaugural daR&R Camargo Arte (Av. Europa, 408),com peças das artes egipeia, japonesa enegra; e a individual de Maria Leontina(Galeria Arte Global).

' O pintor Carlos Magano, residente noRio, inaugura individual amanhã na Ga-ria Paulo Prado, de São Paulo. Seu tra-balho recente esteve sendo apresentado

/há poucos meses na Galeria Contorno,do Rio.

Inaugurou-se na quinta-feira últimao I Salão da Galeria Picasso, que fun-ciona no Hotel Vila Rica, de Recife. Dele

constam obras de diversos dos mais co-nhecldos artistas pernambucanos, alémde outros de fora do Estado.

Estão abertas até 15 de dezembropróximo as Inscrições para o I Festivalde Verão da cidade paraibana de Areia(onde, aliás, nasceu o pintor Pedro Amé-rico). O Festival conta dom setores deartes plásticas (cursos a serem dados porNoêmia Varela de Araújo, Tereza Car-men Diniz, Jackson Ribeiro e Lygia Pa-pe), cinema, dança, literatura, música eteatro. Maiores Informações podem serobtidas na Secretaria de Educação eCultura do Estado da Paraíba (CentroAdministrativo Integrado, bloco 1 — 3.°andar — Jaguaribe — João Pessoa / PB— fone 390 — ramal 169).

A Oscar Seraphico Galeria de Arte,de Brasilia, apresenta no momento Indi-vidual do pintor nipo-brasilelro Bin Kon-do, que vive em São Paulo.

A Galeria Acaiaca, de Curitiba, abrena quinta-feira Individual da pintora in-gênua paranaense Tuta.

INTERNACIONALOrganizada por Jorge Glusberg, dire-

tor do Centro de Arte y Comunicación(CAYC), de Buenos Aires, vem-se apre-sentando desde novembro, na EscolaCantonal de Belas-Artes e de Artes Apli-cadas, de Lausanne, a mostra Problema-tica da Arte Latino-Americana. O únicobrasileiro presente, entre cerca de 50 ar-tistas, é Ângelo de Aquino.

Vista até fins de novembro no Mu-seu de Arte de Los Angeles, prepara-separa ser exibida no Museu de Arte deSt. Louis, entre março e maio de 1976, aimportante exposição Pintura Européianos Anos 70, coordenada por MauriceTuchman, curador-chefe do primeiroMuseu referido. A mostra consta de-obras recentes de 16 artistas europeus,entre eles Francis Bacon, Peter Blake,David Hockney, Jean Dubuffét, Kitaj,Jéan-Olivier Hucleux, Jean Héllon, Pier-

re Alechinsky, Eduardo Arroyo, AntônioSegui, Miro e Valerio Adaml. Pretendedemonstrar a permanência da vttalida-de da pintura nos dias atuais.

Comemorando o seu terceiro ano deexistência, a Galeria L'Oeil de Bouef, da

. brasileira Ceres Franco, em Paris, ex-põe desde amanhã quatro Pintores In-gênuos Brasileiros do Imaginário: Fran-cisco Silva, Eli Heil, Waldomiro de Deuse Míriam Inês da.Silva.

Jean-Paul Thenot, um dos três artis-tas franceses componentes do Grupo deArte Sociológica, realiza no momentosondagem de opinião a respeito da IXBienal de Paris. Trata-se de uma práti-ca que ele denomina soclocritica, cons-tituindo mais um de seus trabalhos dsintervenção sociológica no campo da ar-te. Voltarei a falar sobre isto.

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CAMPANHA DAS KOMBIS DO SNT

O NOVO VEÍCULODE POPULARIZAÇÃO

DO

TEATROTradicionalmente, dezembro ê

um dos meses menos generosos pa-ra o teatro. As bilheterias se esva-zlam em função das comemora-ções (e das compras) de Natal. AIdéia surgiu em 1D73 na Associa-ção Carioca de Empresários Tea-trais que planejou espalhar pela cl-dade uma kombi que vendesse porum preço acessível ingressos paraos espetáculos em cartaz. Amanhã,pela terceira vez e agora com o pa-trocinio do Serviço Nacional dcTeatro, a campanha das komblsserá inaugurada às 12 horas noLargo do Machado, com a presençada maioria das 27 elencos que fa-zem parte da promoção.

A campanha consta da vendanos bairros de ingressos a preçosreduzidos (CrS 10,00) para os tea-tros do Rio, durante tedo esse mês.Como compensação pela reduçãodo.S' preços dos ingressos, o SNT des-tina uma verba que este ano atin-ge a aproximadamente CrS 2,5 ml-lhões, distribuídas entre Rio e SãoPaulo, segundo o diretor do SNT,Orlando Miranda. Nas bilheteriasdos teatros os preços cobrados sãonormais — em média CrS 40,00 —e as kombls se espalharão pela ci-dade e Grande Rio, procurandoatingir sobretudo as zonas Norte eRural. As kombls circularão de ter-ça i domingo (três para o teatroadulto e uma para o Infantil).

— Além do Rio e de São Paulo— diz Orlando Miranda — a cam-panha atingirá também Curitiba,Belo Horizonte e Porto Alegre. Deano a ano, a promoção cresce masresisto à idéia de aumentar o nú-mero de meses da campanha, por-que assim beneficiaria indiscrlmi-nadamente até mesmo aqueles quepodem pagar o preço normal de umingresso de teatro. O ideal é que ascampanhas se realizem para públi-cos dirigidos em fábricas, universi-dades, quartéis e a alunos do 1.°e 2.° graus.

Em dezembro de 1973 funcio-nava apenas uma kombi que ven-dia ingressos a CrS 5,00 para 11peças inscritas, somente no Rio eo teatro de revista e infantil nãoparticipavam. No ano seguinte, askombis já eram duas e São Paulose integrava. O total de ingressosvendidos no Rio atingia a mais dé85 mil. "Eu mesmo — comentaOrlando — participei várias vezesda venda dos ingressos. Filas sãoformadas desde as seis horas damanhã, com a maioria de compra-dores que nunca havia assistido ateatro. Faziam perguntas sobre aspeças e na própria fila ouvi histó-rias de parentes que anteciparama vinda ao Rio para pegar a cam-panha. O público que procura askombis é heterogêneo, de todas ascamadas sociais. A campanha éboa para o público, que pode assimassistir teatro por um preço maisbarato como também para os em-presárlos que têm, casas semprecheias."

Aproveitando a campanha daskombis cinco espetáculos estréiamesta semana, procurando absorvero público numeroso que pode ad-quirir Ingressos a Cr$ 10,00. Antô-nio Pedro, diretor de O Saco, um

dos espetáculos da semana, cons-tata que "normalmente não se es-trfila em dezembro, que era ummês de férias pata o teatro. Ago-ra com a kombi o mês passou aser bom para o teatro, garantindosempre uma casa cheia. Estrear apeça não foi um acaso, foi pen-.sando na campanha que é satis—-fatórla ao nivel do empresário,pois dá lucro, e ao nivel do ator,que trabalha para uma casa cheia.Além do mais a peça entra em ja-neiro encarreirada, a peça já estáconhecida."

Aurimar Rocha, ator e produ-tor de O Tempo e os Conways —estréia amanhã no Teatro de Boi-so — é um entusiasta da campa-nha. "A no.ssa classe média já nãotem condições de ir ao teatro, quefaz parte do consumo supérfluo. Avida está insustentável, classe me-dia estraçalhada e a campanha dácondições a essa gente de vir aoteatro. Gostaria que fosse realiza-da mais vezes por ano c não comoum Papai Noel de Natal".

Muniu, afirmam seus produ-tores, estará estreando amanhãapenas por coincidência, "mas noentanto — é Rodrigo Farias quemfala — a kombi é uma iniciativafeliz. Não só porque é realizadano mês mais "morto" do ano, co-mo também consegue vencer a ti-midez do público que normalmen-te não vai ao teatro". (Ver repor-tagem na página 10.)

Brlglte Blair, atriz e produto-va de Byc Byc, Pororoca (3a.-fei-ra no Teatro Miguel Lemos) temuma idéia singular sobre a cam-panha. "Oiha. a kombi é uma aju-dinha que nos dão, mas estou tra-ba.hando 24 horas para não per-dê-la. A campanha é como um pe-dacinho de pão que é dado a quemestá morrendo, só para que o mo-rlbundo viva mais um pouco. Ocerto é que a ajuda chegasse du-rante a montagem, evitando queos empresários saíssem por ai, pe-dindo dinheiro em banco."

João Bethencourt, autor e di-retor de Bonifácio Bilhões, afirmaque a escolha da data da estréianada teve a ver com a campanhadas kombis. "Foi apenas uma coin-cidência. A campanha é uma con-slderação secundária, pois do meuponto de vista, só surte efeito pa-ra a.s peças que estão há algumtampo em cartaz, pois dá oportu-nidade ao núblico de menor poderaquisitivo de ver o espetáculo. Jáuma peça que estréia durante acamnanra precisa duplicar a ver-ba de pub'icidade."

ROTEIRO DE LOCALIZAÇÃO DAS KOMBIS

DATA DIAS BAIRROS PRAÇAS E RUAS

Amanhã Largo do AAachado. Terça Largo do Machado

Quarta MéierQuinta MéierSexta NiteróiSábado Ilha do GovernadorDomingo Quinta da Boa vistaSegunda GrajaúTerça Bonsucesso

10 Quarta Bonsucesso11 Quinta Marechal Hermes12 Sexta Madureira13 Sábado Cascadura14 Domingo B. Tijuea e S. Conrado15 Segunda Tijuea16 Terça Tijuea17 Quarta Tijuea18 Quinta Rio Comprido19 Sexta Nova Iguaçu20 Sábado Caxias21 Domingo São Cristóvão22 Segunda Parada de Lucas23 Terça Centro24 Quarta Centro25 Quinta Çampo:Grande26 Sexta Bángu27 Sábado' Ramos28 . Domingo Penha29 Segunda Leme30 Terça Copacabana31 Quarta Praça XV .

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Na praçaNa praçaEm frente ao Shopping CenterEm frente ao Shopping CenterEm frente à Estação das BarcasEm frente à A. A. PortuguesaEm frente ao ZoológicoPraça VerdunPraça das NaçõesPraça das NaçõesEm frente ao Teatro A. GonzagaEm frente à estaçãoEm frente áo Cine B. RegênciaEm frente à Igreja Praça E. LodiPraça Saens PenaPraça Saens PenaPraça Saens PenaPraça Condessa Paulo de FrontinPraça da estação .Centro perto da feira dè CaxiasFeira Nord. (campo S. Cristóvão)Em frente a estaçãoEm frente a Central do BrasilRua da AlfândegaEm frente ao Super DiscoAo lado da estaçãoEm frente a estaçãoCentroEm frente ao FortePraça Serzedélo CorreiaEm frente à Estação dias Barcas

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LOGOMANIA LUIZ CARLOS BRAVO

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 1.° de dezembro de 1975 D PÁGINA 9

CAULOSPROBLEMA N.° 184

MAR

T I OEncontradas 63 palavras: 24 de 4 letras;27 de 5; 9 de 6; 2 de 7; e 1 de 9.

INSTRUÇSit

O obietivo dista |ogo 4 formar • maier nOmore possível de palavrasda qualro tetras eu mali, usando apenas ai letras qui aqui aparecem mlslu-radat a qua formim uma palivra<chava (a palivra-chtva 4 sempre iprasen-tada na edlçie de dia aegulnli, em lelris malúiculii, juntamente com at

palavras encontradas no problemi anterior). A letra maior dever! aparecerobrigatoriamente em iodas ai pilivras, am qualquer posição, Uma tetra nio

poderá aparecer em cada palavra, maior número de vem do que na palme-chave. O aulor não uia dicionário • ió apresente palivrai de 'uso corrente,

por Isto e leitor niullii vazes encontrará mali pilavraa do que as publicadasno dia seguinte, Nio valem verboi, nomes próprios, plurais nam gíria,

PALAVRAS DO N.» IU

épico, escopo, eipérie, espero, capo, cério célio, cioso, cipó, ceie, copeiro,

copt, coro, eorpe, cora», crespo, «pio, PEPtlSCÓP 10, penico, pier, pipa,

pito, poii, porco, porá, precioso, preciso, preio, prisco, rico, risco, riso,

raiee, lécio, uco, léria, alrio, toco, tspé, aopeiro, topro, íora.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOALCARNEIRO - 21 de março a 20 de abril

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Você tem grandes pos-sibilidades de pôr suapersonalidade em valor.Sorte financeira.

Domine seu ciúme ex-ceisivo ie você nioquiier perder tedoi leuiamigos.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junho

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PEA-ÍUTS CHARLES M. SCHULZ

Despesas

ou gastos iner.p_-rados e desilusão nos ne- Cuidado com ume peitoe Investimentos vantajosos Sue lealdade e lua fran-gócios. Parece que não será ciumenta. Mea ceme Vênui mas não assuma com- que» larãe muite apre-muito grave pois alguns o protege você triunfará fa- promissoi a longo pra- ciadai.astros o sustentam. cilmente da meledicência. zo. Bons contatos.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

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Tudo andará sem complica-ção. Projetos protegidospelos astros. O único do-mínio onde você deve to-mar cuidado é o financeiro.

Vária» dificuldade! am teuiprojetei de neivade eu elecasamento. Cem Vênui emquadratura, um* rupturapederá até meimo aconte-cer. Nie ferce e destino.

Você não deve iniciarnada novo. Não cernecom ajudas pois vocêficará decepcionado.

O dia aará felii te veclentrar ne jogo dn con-fidânciei, doi lonhoi.

LEÃO 22 de julho a 22 de agosto

mUm erro fará que o dieseja maléfico para você.Além disso nos negóciosvocê deverá lutar contrauma concorrência desleal.

A pessoa amada e decep-cionará muite, explique istocalmamente peit uma ex-plicacãe franca resolveriamuitai coisas.

O dia lhe trará sortee satisfações materiais.

Um acontecimento rela-tive ã sua vide parti-cular e deixará feliz.

VIRGEM - 23 de agosto a 22 de setembro

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Rejeite todo pedido de aju-da ou de colaboração. Vocêdeverá contrair uma asso-ciação, pois sozinho (as)seus negócios não vão bem.

Nie volte ae passado,saiba viver e presente quepederá lhe trazer alegriat.

Um projeto fora desuas ocupações lhe darágrande satisfação.

Dia neutra durante equal voei deverá temarcuidado cem corteiamigei.

BALANÇA - 23 de setembro a 22 de outubro

SOUBE QUE\VOCÊ E A '

GARAGEM Fl-ZGRAIV. UMTORNEIO DE

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COfvp.SE FORAM?VOCÊS ^TOGARAM.

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MAS A GARAGEM NÃO.'¦&¦

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A.C JOHNNY HART

ESSE NEGCÍCIO _•£ T.C/.RSE ARRASTANDO -PELD CHÃOAS VEZES £ UM PÉ NO...

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I DEIXA PRA LA'

Discussão nos negócios. Oplano profissional lhe traráprejuízos. Será a mesmacoisa no plano financeiroonde pode haver possíveisperdas.

Você lerá magnético echeio de encante, laiba teimpor. Ai aventurai niefaltarão e todas serãe agra-dáveii.

Júpiter em oposição:cuidado com propostasque lhe serio feitei.

Harmonia. Algum gei-tei, delicados, pe lavrasamáveii tornaria estedia maravilhoso.

ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 de novembroProblemas profissionais. Pa-gue suas dívidas, enganonos negócios. Não tomenenhuma decisão que pos-sa comprometer teu futuroe seja prudente.

Die sentimental excelentedurante e qual vecl pede-rá assumir compromissospara e future. Ne plane fa-miliar, encontrará a cem-preeniãe desejede.

Promessa! ledutorai po-derío eer feites, consi-dere-as como seguras.

Cuidado cem cortaiaventurai qua poderioacabar mal.

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembro

^»"5>. Não assuma nenhum com-|77í.'W| promisso que não possa Ótimas influenciai, nia dal- Uma atividade nova po- Dia benéfico, aproveite¦i!33Êj£jj cumprir. É tempo de reor- xe ninguém prejudicar eua dera lhe dar ótimas sa- para agir a resolver

_V /i__r ganizar tudo que não vai felicidade. Vinui lhe tra- tisfações. seus problemas.^á^ bem em sua vida. rá a alegria da viver.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro

#Não

perca tempo em tratei Nie decepcione e pessoade coisas inúteis. Seiba que amada com palavras injui- Sa tau* amigei fizeremtodos oi negóciot novos tificadai. Saiba que você Ótimo dia para fazer aluiêei que nie • agra-podem perfeitamente ser deve ie controlar poii oa solicitações e estabele- da, procure fazer debem sucedidos. astros nie e favorecem. cer contatos novoi. conta que nida ouviu.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroPéisimo dia sobre os pia-nos profissional e financei-ro. Cuidado com os nego-cios duvidosos e leia bemos documentos antes de as-siná-los.

Esqueça uma decepção ien-timental e fuja da solidãopois mil aventurai e eipe-ram. Cada uma maii felizque a eutra.

Dia benéfico para as-tuntos materiais. Rece-bimento financeiro enovo projeto.

Sua vida tantimental•erá perturbada • vacinio terá carteie de teuisentimentos.

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de marçoNo decorrer de uma dis-cussão, você pode ser bemsucedido. Faça sua corres-pondencia e ponha ordemem todos os leul do-cumentos.

A amizade e ajudará e en-xergar melhor e li meame.O plane lentimental teráneutro. Resolva mui pro-blemaa familiares.

Nada de decisivo. Bri-gal com seus próximosno setor profissional.Evita todai ai assina-turas.

Nie seja exigente unia quiier ficar lozi-nho.

KID FAllOFA TOM K. RYAN

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O MAGO DE IDACHO QUE ESTOUCHEIO DE CfiÍRIEp,DOUTOR,

BRIANT PARKER E JOHNNY HART

SÓ ENGOLI O SUCO.CADÊ AS SEMENTES.

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ONTEM EU COMI DMA MELANÜA /INTEIRA. •

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CRUZADAS CARLOS DA SILVA 1IENFIL

HORIZONTAIS — 1 — aquela que está encarregada daeducação de uma criança. 9 — nome de variai espéciei decobras venenosa! (pi.). 10 — espécie de filaria. 12 —(mit. romana) deusa das colheitas, da abundância, da fer-tilidade. 13 — mulher de cor preta já de certa idade. 14— povoação da França, na Alsácia. 16 — segunda letrado alfabeto ossético. 17 — deusa da aurora, filha de Hi-perion. 18 — a rama que as árvores estendem copando-se.20 — calcário formado principalmente de argila, lílica eferro. 21 — perspicaz, fino. 25 — vá para frente. 26 —revestir, continuar uma coisa interrompida. 27 — pátio in-terior de ume hebitação. 29 — segundo nome dado peloslamas tibetanos ao profeta Xequia. 30 — desgaste, des-faz a pouco e pouco, roçando. 31 — escondido, oculta,agachada.

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VERTICAIS - 1 — cidade da Espanha (Galiza). 2 espéciede mamífero, gato bravo que vive no Brasil e Paraguai.3 — lentimento complexo e confuso do nosso organismoindividual (Ribot). A — lançar de cima para baixo, sepa-rar por meio de reagente, uma matéria sólida do líquidoem que estava dissolvida. 5 — grupo de línguas negraique constituem a mais importante familia lingüística daÁfrica do Sul do Saara. 6 — instrumento de música hindu,sem orifícios laterais. 7 — segundo o ocultismo, o corpomateriel no homem, de composição essencialmente terres-tre e o primeiro princípio que entre na composição dohomem perfeito. 8 — assessorado. 11 — homem que tema seu cargo a educação doméstica de crianças ricas. 14 —espécie de ameixa dai Antilhas. 15 — décima primeiraletra do alfabeto rúnico. 18 — cidade da Suíça no Cantãode' Zug. 19 — estaciona, toma assento ou lugar, com in-tenção de demorar. 20 — límbolo químico do casslopeu.22 — capital da Coréia do Sul. 23 — divindade chineiaque preside oi miitérioi da geração e representa a per-petuidade da familia. 24 — (Abraham Ibn) filósofo e hii-toriador judeu-eipanhol (110-1180). 28 — nome de diva.-ios rios da Europa. Colaboração de SAMUCA — Sia Pau*le. Uxicei utilizadot: Meraii, Séguler, lirial • Caianevat.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTIRIORHORIZONTAIS — vergobreto, anartra, on, dizer, uri, idot,acino, araciranas, iracundla, ida, lata, ne, Iene, deieitre,evio, aru. VERTICAIS — vadiá, edidrlde, razoara, greica,otr, br, rascantes, tornai, enlosa, ainda, aruanai, ides, imbe,leo, orr, di, te, eu.

Corraipandincia, colaborações e remetia de livraie reviitai para: Rua dai Palmeiras, 57, apte. 4 —Botafogo - ZC-02.

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Ô^lP^^XlW^^^k^iÜl- "10 ij05?O

f<puef&vett?Â'}} RGOER-ftilbrl A GRAWh e)I o gooe ,<o,

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ASTROLOGIAHoróscopo, grafelogla e numerologie. Conhiçe lau futuro

pelas influências des estros. Prof. Ernesto Fischer. R. MirioPortela, 40, Laranjeiras. Tals.i 225-8320, 205-2255 e 2054577.Consultss diárias com hera mircada. (P

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Luís Fernando Veríssimo,

A implosão daquele prédioem São Paulo ainda está causandoondas de admiração, entusiasmo e— principalmente - inveja em todoo Brasil. Vereadores do interiorreivindicam o espetáculo para suascidades, que precisam acompanharos tempos.

Mas^vereador, aqui não háedifício nenhum com mais de trêsandares, fora a igreja e o quartel,que são intocáveis.

Então precisamos construirum imediatamente para implodirlogo depois. Implosão é progresso.

E as cidades do interior quetêm prédios com mais de três an-dares, como o Rio de Janeiro, co-meçam a olhar-seus edifícios maio-res como prospectos para uma boaimplosão.

O que você acha desse?Não sei ...

Imagina as tomadas de TV,a cores. Imagina em câmara lenta.

Eu- sei, mas ... O AvenidaCentral?

E daí? Já está meio antigo.E depois construíam outra vez,igualzinho...

Impossível.

Impossível, não. Explosívelppde ser, mas impossível não. Voufalar com o prefeito hoje mesmo.Pelo telefone internacional, ondeele estiver;,

Você vai expor os motivospara ...

Não se trata de uma expo-sição mas de uma imposição. Nãopodemos ficar atrás de São Paulo.

Mas como explicar. ..Nada de explicações. Fala-

remos das implicações. A popula-ção finalmente compreenderá por

Implosãoque o nosso metrô não ficou prontoaté agora. , , ,

Por que?Porque tinha muito edifício

ho caminho. Tem de implodir tudo.Criaremos no público uma reversãode impectativa.

Acho que se você externaressas idéias por aí.-. .

Sim?-- Acaba internado.As companhias de demolição,

é claro, estão apreensivas com adivulgação que o novo método vemtendo. Mário (Marretão) Plaft, vete-rano demolidor, preocupa-se comas conseqüências sociais da implo-são.

O trabalhador, o chefe defamília, vai perder seu lugar parauma banana de dinamite bem co-locada? Só porque a banana émais rápida e não desconta INPS?

à

Qual é?. — Há quanto tempo você tra-

balha em demolição, Marretão?Olha, quando eu comecei,

marreta era novidade. Parava gen-te para olhar. Sacudiam a cabeça ediziam: "O

que é que eles não in-ventam . . ." Depois, é claro, a coi-sa se sofisticou muito.' Veio a pi-careta, a bola de ferro . . .

E a dinamite não é umaetapa lógica no desenvolvimentoda demolição?

Pode ser, mas eu acho umretrocesso. Os explosivos — ou im-plosivos, nem sei mais — são im-pessoais, frios ... Não há mais ofator humano na demolição, enten-de? E uma demolição tem de serfeita com amor, com sensibilidade.Às vezes é um friso de gesso quevocê decide preservar inteiro. Oua parede de um banheiro, toda ra-

biscada, que pode ter valor literá-rio. Com a implosão vai tudo abai-xo num minuto. Quer dizer, não hámais poesia .. .

— Você sempre tem essa ati-tude contemplativa durante umademolição?

. - — A não ser quando eu acer-to no dedão.

E não faltará quem tente fazero contrário: empilhar tijolos, arga-massa, vigas de ferro, revestimen-to, parque, elevadores, cartazes de"elevador

em revisão", materialelétrico, mangueiras para incêndio,vidraças, síndico, tudo, botar dina-mite em baixo e mandar pelos ares,com a esperança de construir umedifício em 30 segundos. Afinal, sea imperiência de São Paulo deu re-sultado, talvez a experiência tam-bém dê.

MUMUA parábola quase absurda de Marcílio Moraes

Como se sente em relaçãoà sua quase estréia como autor deteatro?

Olha... Essas perguntas so-bre como a gente se sente em re-lação a um fato são tão embara-cosas. Pelo menos para mim. Porquefrente a um acontecimento dessaimportância experimento uma va-riedade enorme de sentimentos, esentimentos muitas vezes contradl-tórios, que ainda nâo conheço'bem.Então qualquer respostajserá fatal-mente um lugar-comum. Para res-ponder satisfatoriamente teria deme conhecer muito bem. E eu nãome conheço. Inclusive o ato de es-crever, para mim, é também umaforma de autoconheclmento, dedescoberta de mim mesmo.— Mas há sempre um sentimento-preponderante.

Não, não há. Poderia dizerque me sinto feliz. Mas isso é omesmo que não dizer nada. Felizpela minha vaidade gratificada?Pelo sentimento de estar de algumaforma contribuindo para o conheci-mento geral? Por me sentir reali-zado? Ou por estar causando invejaaos meus desafetos? Talvez por tudoisso e multas outras coisas. E mesmoque enumere todas, não direi tudo.Porque apesar de feliz também mesinto triste. E seria muito difícilexplicar por quê.

Em Mumu, personagens se re-ferem ao enterro de um autor de_teatro, e o autor é justamente você.Porque você se viatou na peça?"~" — Talvez por mera brincadeira,por simples curíição. Mas as brin-cadeiras têm sempre um sentidooculto, não são tão gratuitas quantoparecem. Já pensei nisso e acho quea resposta está ligada àquela tris-teza de que falei. Thomas Manncerta vez disse numa carta ao Irmãoque a literatura é a morte. Inclu-slve esse é um tema multo caro aele. Sinto algo semelhante. Só re-solvi me dedicar mesmo a escrevercom 30 anos. E, no entanto, escre-ver foi sempre algo que quis fazer.Mas não assumia isso. Resistia aomáximo. As minhas neuroses moimpediam de escrever. Mas isso nãoexplica tudo. O caso é que queriaviver a minha vida em toda a suaplenitude. Não queria falar sobre avida, queria vivê-la no seu graumais elevado. E tentava desespe-radamente. Mas há muita coisa nomundo que Impede que um homemviva Integralmente. Aos 30 anos fuiobrigado a constatar que não tinhachegado onde queria, ntm nuncairia chegar. A vida tal como sonheium dia vivê-la, me estava vedada.De certa forma foi uma confissãode derrota. E então só me restou aliteratura, só me restou falar sobreo objeto desejado, representá-lo aoinvés de possui-lo. Dessa forma; na-da mais apropriado do que eu mematar na minha primeira peça,porque de certo modo morri mesmo.

Esse Jato aparece coino temadaquilo que você escreve?

Talvez isto seja o fundamen-to básico do que já escrevi e aindavirei a escrever. Ou seja, o que meinteressa ao escrever é descobrir eequacionar tudo aquilo que se co-loca entre a aspiração maior devida que todo homem tem e a con-secução desse objetivo.

tVocê então escreve sobreesse mundo almejado e não atin-gido?

Não. Nâo posso escreversobre essa vida almejada porque éuma utopia, logo inconsistente emtermos literário?. Escrevo sobre oque a torna Impossível, sobre o quemedeia entre o homem e sua uto-pia. E ai entra toda uma estruturasocial, politica, econômica e ideo-lógica.'

Em Mumu esío temática estápresente?

Com bastante nitidez, a meuver, embora aquilo que seria pro-priamente a temática, ou seja, oque impede o homem de atingir suautopia, apareça nesta peça comoum elemento insólito, absurdo, logo,não explicito.

Por que este recurso ao"absurdo"?Dizia um conhecido pensa-

dor russo que qualquer fenômenoconsiderado isoladamente^ sem quese estabeleçam as conexões è rela-ções-que mantêm com. outros fenô-menos, parecerá absurdo. Ora, o queacontece no Brasil de hoje é que asrelações entre um fenômeno socialparticular e os demais fenômenossociais não podem ser explicitadas,não podem ser ditas. Então de ai-gumà formao absurdo tem de sur-gir. E tem surgido. Basta você acom-panhar a história recente da nossaliteratura dramática.

-r-A seu ver, nossa dramaturgiaatual, é puto direto das condiçõesgerais por que o pais atravessa?

¦» Naquilo que ela tem de maissignificativo, sim. É uma drama-turgia' de circunstancia, uma últimapossibilidade de se dizer algumacoisa, ainda que em parábolas.

Mas o Plinio Marcos, porexemplo, há vários anos nâo con-segue encenar uma peça.

É verdade. Inclusive agoraele trava uma luta gigantesca paraconseguir a liberação do AbajurLilás. O caso de Plinio Marcos érealmente diferente. Não é uma fal-ta de versatilidade para se adap-tar às novas circunstancias. A meuver, o tlpo.de dramaturgia que oPlinio faz, sempre fez, ou. seja,aquilo que ele tem a dizer, não teriao, menor sentido numa linguagemmetafórica. Então ele não tem ou-tra alternativa. senão lutar paraconseguir dizer o que tem a dizer,na forma em que deve ser dita. Eessa luta tem algo de heróico, que

- "-'Mm Ba^fe?.

^¦'^<%if'^^mmmmm\*^m\x^. "'^'B BiN^-/

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^.^mmiÊÊ Wm ÉiÈmn mmiÊr á>

MPíiaiimNt. rií'*iwl ffSKH

marcílio moraes

Marcílio Moraes se Mumu apesar de algunsconsidera um dramaturgo cortes foi a única peça

de circunstância, que entre as premiadas queescreve atento a seu conseguiu chegar ao

tempo e às condições do público (as outras duasteatro brasileiro. estão proibidas

Por esta razão pela censura).Mumu - que estréia Hoje;" '-'Marcílio, enquanto

no Teatro Nacional . aguarda as reações dade Comédia— utiliza platéia carioca e paulista

parábola como — o texto também.-,, ¦ linguagem cênica, estréia breve em São

contrabalançando os Paulo — mostra-se '"'

aspectos realistas dó texto. apreensivo com aVencedora do 3.° prêmio situação do

do concurso de autor brasileiro,dramaturgia do ''Nossa dramaturgia está

\'Jll\['rr':é] SNT/1974,' esmagada, sufocada".

i * , > v. ¦ '¦ I.': ^-i^v^^

MUMU RECEBEU O 3.» PRÊMIO DO CONCURSO DO SNT E NA DIREÇÃO DE FLÁVIORANGEL ESTRÉIA HOJE NO TEATRO NACIONAL. DE .COMÉDIA .

merece todo o nosso apoio. Ficarána história.

A censura liberou seu textointeiramente?

Não. Houve cortes, mas nãosei em que extensão. E nem con-sigo imaginar o que eles possam tercortado, porque tudo nela é muitosimples, sem alusão direta a nada.

O que é Mumu?Mumu é exatamente o ele-

mento insólito, absurdo dentro dapeça. Fora ele tudo o mais é purorealismo. A peça nasce exatamenteda fusão desses dois aspectos con-traditórios. Agora o que é não voudizer porque pode ser muita coisa.E o que quero é que o espectadorpense nessas multas coisas, reflitasobre a condição daqueles persona-gens envolvidos com este absurdo,sobre as causas e as conseqüênciasdo seu comportamento. Pensandoem Mumu, estará pensando nissotudo.

A peça terá.duas montagensdiferentes, esta agora no Rio eoutra em São Paulo. Por quê?

Antes áe tudo porque sou umautor de muita sorte. Acho que émuito raro úm estreante ter a pos-sibilidade de ver seu texto encenadoem duas concepções diferentes. Oque aconteceu foi que recebi duaspropostas de montagem quase aomesmo tempo, todas as duas por.equipes altamente profissionais ecompetentes. Duas propostas ir-recusáveis para a minha condiçãode estreante. Consultei todo mundo,todo mundo acordou e saíram asduas montagens.

O que você pensa da equipeque está montando a peça no Rio?

Da melhor categoria. Umgrande diretor, excelentes afores,um grande cenógrafo e um produ-tor jovem e dinâmico, interessadono desenvolvimento da dramaturgianacional.

Qual foi o prêmio que vocêrecebeu do SNT?

Foram 15 mil cruzeirose a publicação. Os CrS 15 mil járecebi. Mas a publicação até agoranâo -tive noticia. Parece que oproblema é que as peças que tira-

. ram o primeiro e o segundo lugar(Rasga Coração de Oduvaldò VianaFilho e A Invasão dos Bárbaros, de

- Consuelo de Castro) estão proibidaspela censura.

Além áe Mumu, você já tevealguma outra experiência com acensura?

Este ano tive uma peçaproibida. Cháma-se Como Castrarum Porco Cfiauvinista ou só-.Én-gorda Quem Negocia. Foi proibidana Integra, do título ao ponto flnalipor atentado à moral, aos bons ços- ;tumes e essas, coisas. Depois- tiveum outro texto, que aliás não émeu propriamente, porque tratou-

se em princípio, de uma criaçãocoletiva (Mimi FlaxFluxAtos Casade Bolacha). Este passou e foi en-cenado por um grupo jovem; osatores eram os próprios persona-gens da peça.

Como você vê o panoramaatual do tealro brasileiro?

Há pouco estava lendo o jor-nal e me dei ao trabalho de contar,entre ãk peças que estão sendoapresentadas, quantas eram nacio-nais. Pois bem, das 23 peças emcartaz no Rio apenas 7 são de autornacional. Acho que isso dá bem amedida do que é o teatro hoje noBrasil. Mostra exclusiva dos empre-sários, já que por trás há toda umaconjuntura global de amesquinha-mento do nacional em função deknow hoio, de modelos, de atitudese comportamentos importados queacabará levando ao completo e ir-remediável aniquilamento da cultu-ra nacional. E quando isto aconte-cer, Vamos todos cair de quatro,que é a postura mais adequada aquem perdeu a dignidade.

Você pe7isa em viver somenteda sua atividade de autor?

¦ — Se deixarem, sim. Mas o pa-norama não é muito animador, nemno teatro, nem na literatura, nemno cinema, nem na televisão. Seme chamasse Joe e morasse emNova Iorque, poderia viver so dosdireitos autorais de algum best-sel-ler vagabundo vendido apenas noBrasil. Mas me chamando Marcílioe morando no Rio de Janeiro, talveztenha mais é que ser bandeirlnliade jogo de futebol.

Você acha que os concursos,como esse em que você foi premia-do, são uma saida para a drama-turgia nacional?

De forma alguma. Não queeu seja contra os concursos, inclu-slve porque foi através de um delesque me lancei: Acontece que os con-cursos, pela sua própria natureza,só podem promover a obra de ai-guns poucos privilegiados em detrl-mento da grande maioria dos au-tores. Neste concurso foram pre-miados cinco entre 370. Será por-que os outros 365 são maus textos.Não. Só 'para dar um exemplo, oPano de Boca, do Fauzi Arap, queé uma peça maravilhosa, estavaconcorrendo e não foi nem selecio-nada para leitura. Quer dizer, oresultado de um concurso é sempremulto relativo. E ainda que nãofosse, Isto não significaria que pu-desse ser uma saída para a drama-turgia nacional. Saída para a dra-maturgia nacional é dar-se a todosos autores possibilidades de encenarseus textos, é dar-se ao povo, e nãoa uma minoria ínfima de 1% dapopulação, condições de ir ao teatro,ou seja, a saida para nossa drama- .turgia está intimamente, 'ligada. à .saída que a nação deve encontrarcomo um todo. ";:.. , — •-•;

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