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DIRETORNIOMAR MONIZ

OSVALDO WBUãM

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DlRETORtaM. PAULO FILHO

NELSON OE FAHIA BAFTISTA• ARNOLDO VVALD

Av. tíomes Freire, «1 RIO DE JANEIRO, SÁBADO, S DE OU1UBRO DE M68 N.» JS.1J7 — ANO LXVin. ... ,\ . - ...

EUA SUSPEITEM EELÔES (X)MMRUíj 0-, S:í;i;.* i ••") X-y • •.¦.'• ii ;.•:.-¦ *.*- s*Vy ,-:* ;'...::y,i* :,..;.. '." .'-, •-.-.'í |Y. :.*..._'.'... ...*,..SmVIWRBA

ÜB GANHAM'mmsM'0y¦y lim nôvft aumento pára 0funrionalismo. da Guanabara, apartir de janeiro dfeviÔ89,-fóiont^'*e_f_fi_ado pelo 's&M-^dápnün^çâo, si^ ÂOv^q-AwertPíttQ,,. áo discursar ria inau-guração do Ambulatório do ....#SEG dé .Campo Grande. Afir-mou o sr. Álvaro Americano queos servidores cariocas serão be-nefiçiàdos çòm a nova èleVàcão.dé vencimentos dè acordo cõm|S7 dispò_ib__djide£rào erário ,_oEstado. Na solenidade em GampoGrande, discursaram oito orado-res, além do governador Negrão

;de ymâtque présídiüa eer&rfô-;ma,.;o Müipáidaeàto do, Ambúià-tdriOCÚsfoíi flfls (wfrÁa An Bt^^fr.cêrcà^de um^milhaó delxuzeirosnovos, sendo constituído de trêsblocos com os diversos serviços:•aáristènéiais; ; \; -•

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íía O poder

ifwjm WWUU' TEMPO; ;-,} -: ¦:;•: '; 'ri íui

Bom, névoa seca,' fraca, tem-'"'peratura em Ugeira elevação — noSio e em Niterói. Ontem, em Bangu.á máxima, 30,8 graus, e, 'em SantaTeresa, a mínima, 17,4.JARDIM BOTÂNICO b '¦ ?/,'",.''.;

O ministro Ivo. Arzua.l da Agri-cultura, sugeriu ontem ao presiden-tè da República o reexame da ces-são de uma .área* de-140 *mil'-metros"do Jardim Botânico, para a cons-trução . de conjuntos -, residenciais(Pág. 7). . . :..-•, .-'¦;.GERICO' '_' '":"_ "v';

;' :';Pensionistas militares, a maioria *

senhoras de Idade avançada e querecebem pela Diretoria da DespesaPública do, Ministério, da Fazenda,..,reclamam contra a discriminação daque estão sòido vítimas, pois, as querecebem nos guichês dos ministériosmilitarei estão cora os pagamentos'em dia, enquanto elas se vêemameaçadas- de passar o Natal sèra osatrasados a que têm direito (3.° ca-dernò).TEATRO

Yan Michalski, Paulo AfonsoGrisolli e José Renato, membros dacomissão julgadora do Prêmio Ser-viço Nacional de Teatro, atribuídoontem aò autor e ator OduvaldoViana Pilho, divulgaram declaraçãode voto, protestando contra "a de-6astrosa e eminentemente hostil po-lltica do Governo federal em relaçãoao teatro brasileiro" (pág. 5).TRANSPLANTES

O professar Christian Bamarddisse ontem, ém Chicago, que Philip.Blaiberg, o homem que vive hámais tempo com um coração trans-plantado, terá úm ,dia necessidadede outro coração. O irmão do- pio-neiro dós transplantes cardíacos, ci-rurgião Marius Barnard, chegou on-tem a Montevidéu para um periodode férias (FP-Reuters).PREÇOS — Guanabara e Estado doRio de Janeiro: Dias úteis — NCr$OJO; Domingos — NCrf 0,40; SãoPaulo, Distrito Federal, Minas Ge-rais e Espirito Santo: Dias úteis —NCrf 0,40; Domingos — NCrt 0,50;Nordeste até Pernambuco, Estadosdo Sul e Oeste (Goiás e Mato Gros-so): Dias úteis — NCrf 0,40; Domin-gos — NCrf 0,60; Paraíba até Ama-zonas, inclusive Territórios; Dias•úteis — NCrf 0,50; Domingos —NCrf 0,90.

ESCOLHEUCtiANCÉim

,,.-¦.. "fj ',-¦'¦¦¦.¦'.¦.•

'"'b. O sr. Richard Nixon, candi-, dato pelo Partido Republicano

. :à presidência dos" Estados tini-.;dos, nas eleições'em novembro?'•próximo, já convidou o governa-* dor -Nelson Rockefeller, pára' as-sumir, ém-seu futuro governo,%;Departamento de.Estado norte-

l apíericano,:e ser, assim, o futuror chanceler, èm substituição ao.sr. >

DeânRüsk^ Essa informação, cor-rente no mundo dos altos nego-cios, é uma das principais notí-cias da coluna Correio Diploma-tico,, cujo lançamento é hoje e .terá sua publicação diária, na2.a página do Segundo Caderno,assinada por Marcántonio.

APROVADOSDO ORSINAHOJE NO CM

Pág. 5 do 3.».!

ASSALTO 1BANCO DOBRASIL: BH

Foi assaltada ontem, às ....16h30min, a sucursal do Bancodo Brasil na Cidade Industrialem Belo Horizonte. Segundo in-formações da agência, meiahora depois, já tinham sido for-necidos à Polícia de Minas Ge-rais e outros Estados todas ascaracterísticas, com indicaçãocompleta de estampa, série enúmero de todas as notas leva-das pelos assaltantes.

Página 10

¦>¦ ' ¦ ¦* T'¦ (.'.*-¦ tffiJÃ r*a,-írí»(TVfJij-n<3V ''" ' '

O Departamento de Estadoconfirmou, ontem, que foramsuspensas as relações diploma-

i ticas entre os Estados Unidos e"/ o novo governo peruano e que, os programas de ajuda econô-mica são objeto de reexame. Aiusiificativa é a "inseguras;?existente.no Peru", ressaltandoque não há, porém, rompimentode relações. O general Juan

i Velasco Alvarado, chefe do gol-pe militar e presidente da Re-pública, anunciou que o govêr-no começaria ontem mesmo "aemancipação de nossa terra das

. poderosas forças nacionais e es-. trangeiras". Declarou também

não ter fixado limite para o tér-mino do seu mandato e que aliberdade de imprensa depende-ria "do 'q[ue bs jornais noticia-

, ; rem",. 0f Brasil, segundo infor-mações do ministro interino dasRelações Exteriores, Mário Glb-son, ainda observa a nova si-tuação politica do Peru, onde,no momento, não tem-embaixa-dor;

Páginas 4 • 5

TÁTICA DEGUERRILHASNO MÉXICO

As autoridades mexicanas es-tão diante de um autêntico Exér-cito de; libertação Nacional,agindo com táticas de guerri-lhas nós campos e cidades. Osquartéis-generais seriam emGuerrero, Sonora e na própriacidade do México. Os manifes-tantes usam armas automáticas,fuzis com lentes telescópicas,metralhadoras e pistolas. Atéontem, contavam-se, oficialmen-te, 27 mortos e 1.500 presos.O Exército guarda a capital doMéxico. A famosa jornalistaOriana Fallaci teve que se sub-meter a uma operação/ "jfo **v—aunmaa por três tirosTHá pos-sibihdade de serem canceladasas Olimpíadas. Foi pedida segu-rança especial para os atletas,

Sie assistem com horror às vio-

ncias nas ruas. Página 5

.; Oígeneral Juan Velasco Alva-rado, sentado, à direita, prestaô jilüramentocomo o novo pre-sMepfo dã!'Rèpública do Peru,ante ó general. Alberto Lopez

IGaúfiillas (de pé, esquerda),chefe dá Junta Revolucionária,-responsável pela deposição dopresidente Belaunde Ter-

;^;âp);;;. g <;. ¦ ¦" ¦"rybyy; À"íúria"

'/. r:fEstudantes / pouífstas • saemàs^htas ém manifestação dé-re-püâio às «ioltíncios praticadascontra seus colegas da Faculda-dei'áe Filosofia, quando dois jo-i)4hs~ foram '¦moftpspíà> passeata,.erçibpro com '^tíjjrttüos pacíficos,,^î^ys^['''::pô0i^jres,' re-d^HidpM emyChoquéí'. çorn a po-

NOVA PASSEATADISSOLVIDA

Apesar do forte aparato poli-ciai que ocupava os pontos es-tratégicos da cidade, os estudan-tes paulistas saíram novamen-te às ruas, ontem à tarde, às 17horas, quando o estudante JoséDirceu, presidente da UEE, exi-bindo a camisa ensangüentadado estudante morto anteontem,deu início a uma passeata quepercorreu as principais ruas dacidade até ser dissolvida, após

A GÁSsucessivos choques cóm a Poli-cia, na Praça da Sé, onde solda-dos da Força Pública lançaramdezenas de bombas de gás e es-pancaram indiscriminadamentepopulares e estudantes. No Rio,os estudantes decidiram sair empasseata na próxima quarta-fei-ra, "em solidariedade com os co-legas de São Paulo c repudian-do a repressão".

Última página

m> -â^'cártbp^âá Teheco*v^Mfàaia^4S^^•^tt.¦^•.di•.';, vertiridtf sula gjóriírias águas do >- mar, enquanto não chega a gran-,,de hora da. decisão no Maraca-

i nãzinho.t;Kárel, que. já foi mui-ito aplaudida no último ensaio,defende.uma canção intitulada'TjQdy Cdfítiéál; de autoria de

. Jirir Staidl, e qüe tem comocompositor e regente a KarelStaidl.

COSTA FALA DOÂmÊÊÊÊÊÊ'(jrULPjb

O governador Abreu Sodrédeclarou, aos líderes da ARENA,qúe o presidente' da República,em conversa reservada que man-tiveram em São Paulo, eonside-rou procedentes as denúnciasque fizera ao País, segundo asquais grupos extremistas, da es-querda e da direita, agem paraderrubar o Governo. O maré-

FESTIVALELEGE HOJEAS 20 MAIS

A notícia de que a músicaCaminhando, de Geraldo Van-dré, seria vetada pela Censura,constituiu, ontem', o grande as-sunto de quantos estavam par-ticipando dos ensaios no Mara-canãzinho. A cantora Magdale-na Iglésias, de Portugal, decla-rou que não era nem a favornem contra a proibição de Pranão dizer qua não falai de flores,embora afirmasse ser indiferen-te à música de participação. Dequalquer forma os ensaios finaisforam concluídos e hoje se ini-cia a grande seleção. Há váriascanções bem cotadas, entre asauais, as dos EUA, França, An-dorra, Iugoslávia, México e Bra-sil. Hoje deverão ser seleciona-das 20 das 34 canções apresenta-das. Amanhã se apresentarão as10 finalistas para a escolha dasvencedoras.

Página 9

TERRORISTAÉ PRESO EMSÃO PAULOSAO PAULO (Sucursal) — ADOPS prendeu, na madrugadade ontem, mais um terrorista dagang de Sabato Dinotos, Fernan-do Roberto Dimassio, estudantedo 3.° ano científico, que é acusa-do de ter colocado uma bombano terminal do oleoduto de Utin-ga. No seu depoimento, Fernan-do confessou ter participado doatentado e gue era elemento dogrupo de Dinotos. Disse que co-nheceu o seu chefe numa con-ferência na qual era o orador eque concordou em entrar parao grupo terrorista por acreditarser a causa justa, que evitariauma contra-revolução que seriadesencadeada por elementos cas-sados pela revolução de 31 demarço.

chal Costa e Silva, disse ainda,o governador à direção nacio-nal da ARENA, mostrou-se per-feitamente consciente da situa-ção, e não teme exercer sua au-toridade, para esmagar os gru-pos extremistas, até mesmo osinstalados em seu Governo.

Página 2

CARIOCA VAIPAGAR PARAUSAR TCNEL

Quem passar pelo túnel Re-bouças terá que desembolsar 1cruzeiro novo, se fizer o per-curso de ida e volta. Êste é oprojeto da Secretaria de Obras,já em estudos finais e que irápara a Assembléia Legislativa.A cobrança, diz o governo, jáera prevista, com o objetivo definanciar a construção do túnel.Agora, servirá para as despesascom os equipamentos necessá-rios à ventilação, com o que se-rão liberadas as duas pistas.Adianta a Secretaria de Obrasque inclusive os táxis pagarãoo pedágio, correndo a despesapor conta do passageiro, expli-cando ainda que a cobrança serádividida em duas etapas. Emprincípio, contudo, somente ha-verá um posto arrecadador,na saída da Lagoa Rodrigo deFreitas.

Página 7

CEARÁVOLTA ATREMERFORTALEZA (TRP - CM) - Aterra voltou, ontem, a tremer noCeará, desta vez na localidadede Pereiro, no interior do Esta-do, que sofreu abalos sísmicospor mais de 15 minutos. Deze-nas de construções ruíram e ain-da há a ameaça de outros des-moronamentos, pois a terra ain-da não se acomodou. Até ago-ra, não se tem notícias de víti-mas, informando, contudo, asautoridades locais que a popu-lação deixa a cidade, muitos atéabandonando móveis. Os tre-mores causaram fendas no solode até um metro e várias ruasforam interditadas. Equipes degeólogos já se deslocaram paraPereiro.

S

Çi2 > CORREIO DA MANHA, Sábado, 5 de outubro de 1968 ?

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Vida autônomapara a PUC

Arnaldo Lacombe

' Sm, 1946, ftatHa no Brasil 4 universidades (do Brasil, de sao, Pauto, Mackenzle • Rural). Dez anos mais tarde, esse número se.elevara para 13, e já alcançaua 39. em 1966; hoje hd 46 e o nume-ro de alunos matriculados em universidades, federais' e partícula-

_,res sobe 80 mil e 40 mil, respectivamente, sabendo-se que hd es-colas e faculdades autônomas, /requentadas oor cerca de 130 milestudantes. Assim, a maquina educacional do chamado terceiroctclo propicia instrução a 250 mi! pessoas

~ Embora os números nem sempre falem por si, os que vêm déser mencionados estão a indicar o muito que há por fazer no sen-tido de desenvolver o ensino superior, pois o Brasil jd conta 80^milhões de habitantes e detierí ultrapassar a casa dos 100 rái-Inflei pouco antes do ano 2.000. Cumpre euitar que fique conde-"nado a atingir o século XXI tendo, como agora, apenas 0,3% desua população integrada no estágio mais eleuado do sistema deeducação.

No quadro atual, entre as universidades federais,-a. que me-•lhor se organizou e mais cíd0 ganhou prestigio, mesmo interna-* ctonal, foi a Universidade de Brastlia. Um dos mais destacados'diplomatas brasileiros, com larga folha de serviços prestados ao'Pais en» postos de relíuo no eiterior, teve oportunidade de dar"valioso depoimento sabre ns referências elogiosas que ouviu arespeito da ÜNB, por parte de dirigentes do United Notions Spe-J ciai Found, quando atuou recentímente junto a esse organismo"_'da ONU, a- fim de obter um empréstimo destinado dquela insti-tuiçdo da nova capital. No sefoi da iniciativa privada, avulta," graças à eficiência de seu funcionamento, ao notável crescimentonlque' registrou, em 27 ano» de existência e também em face aojusto renome que granjeou fora das fronteiras do Pais, a Ponti-"fício Universidade Católica do Rio ie Janeiro.

Hão obstante esse crescimento seja uma esplêndida reallda-' de, a PUC ainda ndo dispõe de independência financeira. Sdo-lneindispensáveis as verbas consignadas anualmente no orçamentoda Unido, completadas com doações particulares, para fazer /ren-

&*'<£#'¦« *,%¦¦$*¦¦'C ¦ li «* ' I" *1.° Caderno

COSTA JA ADMITEDIREITAÂTUÂNTE

O governador Abreu So-dré, afirmou, aos lideresda ARENA, que o presi-dente da República, emconversa reservada quomantiveram em São Pau-lo, considerou inteiramen-te procedentes as denún-cias que fizera ao Pais, deque grupos extremistas, daesquerda e da direita, agempara derrubar o Governo,divergindo apenas da mo-dalidadfe como os fatos to-ram trazidos a público.

. Revelou, ainda, o gover-nador paulista que d maré-chal Costa e Silva mos-trou-se perfeitamente cons-ciente dà situação e nãoteme exercer sua autori-dade, para esmagar osgrupos extremistas, atémesmo os . instalados hoÇfoverno.

As decláracOes dio sr.Abreu Sodré à direção na-cional 4a ARENA, sucede-ram a longa conversa quemanteve com o presidentaCosta e Silva, e, aos lido-res de seu partido, o go-vernador paulista, além dereafirmar suas informa-ções, acrescentou que astentativas de transforma-ção da PARASAR em tre-pa de represália politica, o

u úi despesas com gra i^» de unui. Cum matt dt a mil alunos conflito—centre—estudantes—extremistas na capital pau-,lista e a denúncia do pre--.sidente da Câmara, de ha-

«.em 1968 (4.500 matriculados nos cursos de formação e os restan--tes em cursos de aper/eiçoamento ou de extensflo), a Universida-

ide tem um orçamento de NCrS 6.500.000.00, compondo sua recet-..ta dentro dêste esquema: dotações constantes do orçamento je-

deral, 25%, anuidades pagas por estudantes, 45%; convênios e con-tratos de pesquisas, 20%; doações, 10%. Para melhor entendimen-

-..to, cabe lembrar os gastos de manutenção e pessoal e que, en-quanto o custo médio de um aluno orça em NCrf 1.585,00, a anui-

. dade que êle paga é de NCrS 930,00 (cursos de formação):

Há recursos procedentes do exterior, sob forma de donativos.. O edifício em que estao alojadas « reitoria e a biblioteca joi.construído com fundos postos a serviço da PUC, numa campanha

empreendida pelo povo da Alemanha democrática.

Já está em vigor uma reforma universitária que extinguiu¦¦ escolas e faculdades, criando, seiundo a mais moderna técnicai de ensino, quatro centros — técnico-cienti/tco, de teologia e

ciências humanas, de ciências sociais e médico-biológico. Eis edmose estrutura um centro: o técnico-cientt/ico abrange cinco de-partamentos: matemática, fisica, química, ciência dos materiaise engenharia (civil, mecânica, eletrônica, metalúrgica, industriale de operações). São órgãos complementarcs o Instituto de Tec-nologia, o Centro de Processamento de dados, o Centro de Estu-dos em Telecomunicações e o Colégio Técnico de Eletricidade. Pa-ratelamente foi adotado o regime de créditos, que torna os cursos1 flexíveis e permite aos estudantes conclui-los em menos t*mpo,desde que prestem — no período' qut quiserem fixar — os exa-

¦mes correspondentes ás cadeiras de tais cursos. O bacharel em.. Direito poderá, doravante, obter seu diploma nfio em cinco, como

antes, mas em três anos. Interesí.muo 3.500 alunos, os .Centros,os Departamentos c o I.A.G. (Instituto de Administração e Ce-réncia) promovem cursos de extensão e aperfeiçoamento.

Em 1968, no impulso de um surto sadio de renovação, a Uni-versidade se integrou de modo móis intimo na comunidade a que

.-•pertence. Reorganizou sua Associação de Antigos Alunos, que sfiomais de 6 mil e ocupam posições'de destaque nos quadros polltt-cos e empresariais;*, criou uma Associação de Amigos, de qu«participam, pérsonalttiades eminentts,- capazes, de ;auxtltá-laJÀ con-solidar e alcançar mais depressa novas etapas dc seu oTesdimento;instalou o Conselho de Desenvolvimento {CONDES), órgão esta-• tutário onde tim assento vultos da maior expressão na vida doPais; e empossou em sua vice-reitoria de desenvolvimento o pro-

ti fessor José Garrido Torres, um dos mais conceituados economts-tas brasileiros, conhecido em todo o mundo e que, depois de

, exercer com pleno sucesso uma série de junções ojlciais de real-ce, dera por encerrada'sua magnífica administração d /rente doBanco Nacional do Desenvolvimento Econômico.

í nesse contexto que se desenrola a III Campanha Financet-ra da PUC, cuja presidência /oi entregue ao Embaixador WalterMoreira Salles. O movimento tem objetivo especi/ico: captar re-cursos que serão canalizados para um iundo de manutenção,, cujagestfio proporcionará à Universidade vida autônoma, liberando-ada dependência de doações ou empréstimos ou da necessidade de'" recorrer ds verbas que lhe sfio assinaladas no orçamento daUnifio. Em outras palavras, a campanha visa a garantir á PUC ocumprimento Imediato de um pla-io de melhoria seletiva do en-

^ sino e de expansão das instalações existentes, bem como a exe-'cução de iniciativas com as quais atenderd de maneira mais ade-quada a medidas de que a coletividade carece, como a prèpafaçáo' de administradores de empresas e a pesquisa periódica das con-dições do mercado de trabalho, a fim de orientar os candidatos¦'•o exames vestibulares.

Discursando na solenidade de inauguração do movimento, oembaixador Moreira Salles demonstrou estar identi/icado com oespirito de que éle se reveste: "A PUC representa a vitória dootimismo fecundo e sadio, da dedicação, feita de inteligência e dssacri/ício, d causa da civilização c da fé. Ê hora deoonsoildar-lheo crescimento e dotá-la de meios para que continue o expandir-sec a prestar, com eficiência cada ve? maicr. os serviços relevantesque dela esperam a sociedade e a mocidade estudiosa." E acres-centou á sua breve alociiçdo estas palavras cheias de sentido:"Instituição transmissora de cultura, a Universidade assegura o" " convívio diário entre mestres e alunos. Aqueles, detentores do

¦-* patrimônio cientifico, artístico e tecnológico de uma época; estes-'^ansiosos por entrar jia posse do mesmo patrimônio e aumentar.'.' ' e> rendimento da atividade pro/icua que irão exercer na socieda--•-de. Assim, a Universidade estabelece o clima de compreensão (•"solidariedade que há de aproximar duas gerações; a que apren-

deu e manifesta seu poder criador; a que aprende para mani/es-tar o seu, dentro das novas condições de vida que irá enfrentar."

*"- A melhor prova da pujança e dos méritos da PUC jjode ser!, dada pela atuação de um jovem grupo de pro/essôres, ex-alunos» da Universidade, que lá trabalham nfio só em regime de tempo'* como de dedicação integral. Eles são capazes de qualquer es-,. forço ou sacri/ício em beneficio da atualização dos cursos que* ministram ou do melhor aproveitamento de seus alunos. Mas o'" que essa atitude exprime é, acima de tudo, uma compreensão sa-i» • • .lt lutar quanto à missão transcendental do nobre centro de cultura

onde hauriram os conhecimentos que são o conteúdo de seu ma-ptstério e o marcam com uma /inalidade superior. Assim, na Uni-persidade Católica — graças a ela própria — já se pratica aqueleencontro dc gerações que, ansiosas ror manifestar seu poder cria-dor, asseguram, com a preservação dos ensinamentos que lhesforam e estão sendo transmitidos, a perpetuidade da culturacristã — cultura essencialmente humanística, porque náo se des-liga de uma eterna, insubstituível s imperccivel concepção ético-metafísica do homem, sua vida e seu destino.

ver uma conspiração parao fechamento do Congres-so, são fatos que conflr-mam plenamente suas de-núncias.

CAUTELA !

O governador de SãoPaulo, rebatendo criticasque lhe foram dirigidas,disse aos participantes dacomitiva presidencial que aausência da policia, nos re-centes conflitos estudantis,ocorridos em São Paulo,durante os quais um estu-dante foi abatido a bala, toluma deliberação qúe életomou pessoalmente, a fimde evitar o agravamento dasituação.. Explicou o sr.Abreu Sodré que a policianio poderia intervir, desar-mada, em um conflito on-de se registraram váriosdisparos de armai, e que,se tivesse: ocorrido o con-trário, não teria havidoapenas um morto, mas dl-versos..

EDUARDO VÊ COSTA

Ontem, divulgou-se emsetores, responsáveis, que e ,brigadeiro Eduardo Gomesesteve com ó presidenteCosta e Silva há aproxima-damente dois meses, paraadverti-lo de que o minis-tro da Aeronáutica, briga-

deiro Márcio de Souza eMelo, Já não detinha con-dições de manter a disci-plina em seu próprio Ga-binete, em virtude da açãodè elementos '

extremados.Os mesmos lntorraamèsanunciaram que o presi-dente Costa e Silva deveráindicar, nas próximas ho-ras, um substituto para oministro da Aeronáutica. Aescolha tem sido penosaporque os elementos radi-cais resistem ã indicaçãode um nome fora de suacorrente de atuação, poistemem serem punidos.

Ontem, o brigadeiro JoioPaulo Burnier, pivô dacrise na Aeronáutica,almoçou com o ministroJarbas Passarinho, bus-cando cobertura para suaposição, qüe tem sitio* se-veramente atacada pelamaioria dos oficiais gene-rais daquela arma.

Lembra-se, a propósito,que o brigadeiro João Pau-lo Burnier, durante o pe-riodo em que o brigadeiroEduardo Gomes exercia épasta da Aeronáutica, foidesignado para uma có-missão no exterior, de veaque a sua presença nos-quadros da FAB, estava-seconstituindo em fator deperturbação da disciplinamilitar.

OFICIAIS SOLIDÁRIOS COM BRIGADEIROA crise que está envol-

vendo a Aeronáutica —agravada com as denúnciascomprovadas e reveladas,ontem, sôbre o PARASAR— acentuou-se ontem, comgrande ' número de oficiaissuperiores solidarizando-secom o brigadeiro ItamarRocha, ex-diretor de Ro-.tas Aéreas, exonerado re-centemente e consideradocomo membro do grupomoderado da FAB.

Transpirou que, nas úl-Umas horas, seis oficiais ti-

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veram sua prisão determi-nada, pelo fato de se teremsolidarizado com o bri-gadeiro Itamar Rocha. Aposição do ministro MárcioSouza e Melo está sendointerpretada como causa defortalecimento do grupo ra-dical e daqueles que pre-tendiam que o PARASARrealizasse operações terro-'ristas.

O prosseguimento da cri-se está decorrendo, agora,segundo se informou, daintenção de grande nume-

ro de oficiais em dar umademonstração pública desolidariedade ao deputadoHaroldo Veloso, que terialugar na cidade de Belém,a fim de provocar atritodireto com o governadorAlacid Nunes. Os oficiaisda Aeronáutica ligados aodeputado Haroldo Veloso,desde os movimentos daJacareacanga e Aragarças,responsabilizam o gover-nador do Pará ,pelo feri-mento daquele oficial eparlamentar em Santarém.

MANDIN: "NOTA É MENTIROSA"O general-deputado Sal-

vador Mandin (ARENA),falando ontem na Assem-bléia Legislativa, afirmouque o Governo Costa e Sil*va não pode mais permane-cer em silêncio diante dosfatos graves que vêm ocor-rendo' .em algumas áreasmilitares, principalmente na

.Aeronáutica, nem permitirque seus subordinados di-retps, "distribuam '.notas

. oficiais mentirosas qúe sóservem para aumentar aintranqüilidade reinante émtodos os setores da vidabrasileira".

Referem-se especialmen-te à nota oficial distribuídapelo Gabinete do ministroda Aeronáutica desmentin-do proporções graves na cri-se que estaria ocorrendo noPARASAR, salientou o par-lamentar que ela existe defato e está assumindo pro-porções gravíssimas, sendoconhecida em minúcias.

DIREITA

Dizendo que a crise "estáinteressando e vem sendopromovida" pelos gruposda direita, interessados naperturbação da ordem agi-tando fantasmas de umaguerra revolucionária, quesó existe na imaginaçãodos energeimenos, pois oque pretendem, realmente,é implantar a ditadura po-licial-militar, que levará opovo brasileiro ao desespe-ro", o parlamentar afirmouter examinado uni comple-to dossier sôbre os aconte-cimentos que culminaramcom o afastamento do bri-gadeiro Itamar Rocha, daDiretoria de Rotas Aéreas,e sua prisão por dois dias.

DOCUMENTAÇÃO

"De acordo com a do-cumentação examinada, fi-cou evidente que uma tro-pá de elite da Aeronáuti-ca, Parasar, foi desviadade sua missão nobre desalvar vidas, e a hierarquiafoi violentada. Os integran-

JK diz emParis quenada teme

PARIS (FP—AP—Reuters—CM) — O ex-presidenteJuscellno Kubitschek decla.rou, categoricamente, on-tem, nesta Capital, que "osrumores sôbre uma conspí-ração direitista visando a to-mar o poder no Brasil e as-.«assiná-lo, Juntamente como ex-presidente Jânio Qua-dros, ex-presidente JoãoGoulart e ex-governadorCarlos Lacerda, não o estãopreocupando.

tes do Parasar foram con-vocados por um oficial doGabinete do ministro daAeronáutica para cumpri-rem missão que não lhespode caber ou a qualqueroutra unidade militar, poisa ordem que davam erapara destruir vidas. A dou-trinsção Mta, para a mis-são, rchega a .estarrecer.Oficiais «praças do Para-sar ouviram do oficial res-ponsável pela convocaçãoirregular, que "para poderbem cumprir: a sua missão,o militar não deve tremere precisa sentir o gosto desangue na boca" e que "pa-ra evitar a guerra, era pre-ciso saber matar a paz".

O sr. Salvador Mandinprosseguiu salientando queessas e outras frases, ditaspelo chefe do Gabinete daministro da Aeronáutica,foram confirmadas nos de-poimentos de quase todosos integrantes do Parasar.Denunciou que os homensdessa unidade da Aeronáu-tica estão sofrendo asmaiores pressões, no senti-do de negarem a verdade,com ameaça de desengaja-mento e até riscos físicospara seus parentes e que,seus dois criadores, os ca-pitães Sérgio e Santos, fo-ram transferidos para Re-cife e Salvador, respectl-vãmente, enquanto o bri-gadeiro Itamar Rocha íoipunido, injustamente, comdois dias de prisão e afãs-tado da Diretoria de RotasAéreas.

INTRANQÜILIDADE

Prosseguindo disse o par-lamentar da ARENA: "Não

pode continuar, nesse çli*ma de intranqüilidade, estaNação. É dever do Governoapurar e punir os respon-sáveis por êsse crime. OCongresso Nacional tam*bém não pode ficar indife-rente a fato de tamanhagravidade. Faço um apelopara que seja instalada

Johnson dáparabéns aCosta e Silva

O presidente Johnson en-vlou ao presidente Costa eSilva o seguinte telegramade felicitações: — "Prezadosenhor presidente, não possodeixar passar este dia semlhe dizer que Vossa Exce-lêncla esteve em meus pen-samentos. Calorosas íellcl-tações pelo transcurso desua data natalícla e meusmelhores votos de sucessono segundo aniversário dssua eleição como presidenteda República.''

uma CPI na Câmara Fe-deral e que o ministro oaAeronáutica, se já não ofêz, determine a aberturade rigoroso IPM, cujo re-sultado, sem a menor dú-vida, restabelecerá a verda-de dos fatos vindo de en-contro àqueles que estãorealmente do lado da de*mocracia, da tranqüilidadee da ordem democrática.Felizmente, para êsse Pais,os promotores, dessa cris*representem uma' minoriade grupos radicais de müi-tares qúe estio tentando, aqualquer preço, criar umambiente capaz de condu-*zir o Brasil a uma ditadurapolicial-militar."

GRAVIDADE

Sôbre o mesmo assunto, odeputado Jamil Haddad(MDB) afirmou ser "de ex*trema gravidade" a denún-da levada ao presidenteCosta e Silva, pelo senadorGUberto Marinho, presiden.te do Senado, e o deputadoJosé Bonifácio, presidenteda Câmara Federal, mos-trando documentos e pro-vas de que estava em ar-ticulação um golpe, para ofechamento do Congresso,das Assembléias Legislai!-'vas, e até mesmo a derru*bada do Poder, partindo dealguns setores militares.

Após dizer que já tinhaconhecimento dessas de-núncias, o sr. Jamil Haddadprosseguiu acentuando queo plano envolvia a elimina-ção das vidas dos srs. Car-los Lacerda, JuscellnoKubitschek, Jânio Quadrose vários políticos e lideresestudantis.

"O presidente Costa e Sil-va deve acolher essas de-núncias, ver as provas, efazer com que seus minis-tros militares apurem, emtodos os detalhes, a denún-cia que, em virtude, deixao próprio presidente da Re-pública numa situação deinstabilidade."

Américamito eviolência

As Edições CORREIO DAMANHA lançam América-Mito e Violência, obra quereúne ensaios de palpitanteatualidade, da autoria deFernando Pedreira, NewtonCarlos, Arthur José Poer-ner, José Honório Rodriguese Cândido Mendes, com tar-de de autógrafos na Agên-cia Avenida, ás 17h da têr-ça-felra 8, e noite de auto-gratos ne) Agência de Oo-pacabana," à Avenida N. Sa.de Copacabana, 860—A, âs20h30min da quarta-feirapróxima, dia. 9,

Já decidida atransferênciado Itamarati

O Itamarati foi autoriza-•do, ontem, pelo presidenteCosta e Silva, a comunicarao Corpo Diplomático acre-ditado no País que o Mi-nistério das Relações Exte-riores será transferido, to-talmente- para Brasília, du-rante o próximo ano. Estadecisão resultou -*a reuniãoministerial realizada, noPalácio Laranjeiras, coma finalidade de tomar me-didas concretas pára ace-leração da implantação daReforma Administrativa.

O ministro interino doExterior, embaixador, Má-rio Gibton, esclareceu, du-rante os debates, que o Ita-marati tinha programaçãoprópria, a exemplo dos Mi-nistérios militares, que tam-bém não se enquadraramnas normas gerais. Ressal-tou que o Ministério dasRelações Exteriores não po-deria ser transferido, ape-nas, com um núcleo cen-trai, mas, sim, em seu todo.- ÇONDICIONÁNTES

Disse, alndaio embaixadorMário Gibson que "o Itama-rati poderia realizar atransferência até o mês dejunho de 1969", porém,condicionou este trabalho•o estabelecimento de tunarede de comunicações, In-tema e externa, com ga-rrantia de; funcionamentoininterrupto, como tambéma liberação de recursos fi-nanoeiros por parte daUnião.

Diante destas pondera-ções, o presidente Costa eSilva consultou os minis-tros da Fazenda e das Co-munlcações, quanto à via-bilidade daquelas reivindi-cações. O ministro DelfimNeto disse que, "em se tra-tando de plano prioritário,os recursos poderiam serconsiderados, desde já, co-mo assegurados. Por suavez, o ministro Carlos Si-mas afirmou que, até ju-mho, a rede de comunica-ções estará inteiramenteimplantada em Brasília.

Novamente o embaixadorMário Gibson usou da pa-lavra para ponderar "sobraa data exata da transfe--rência do Itamarati, poisnão se podia correr o ris-co de um "adiamento",tendo em vista que a deci-são será comunicada e aca-tada por todas as embaixa-das sediadas no Rio de Ja-neiro, que, por seu turno*tomarão providências nosentido da construção e es-tabelecimento de suas se-des, na Capital. Federal".., O' preii^tèvda Repúbli-ca determinou, então, quo"o comunicado fosse feito atodas as", embaixadas es-trangeiras, sem data fixa-da, informando, tão-sômen-te, que o Ministério das Re--lações Exteriores estará to-talmente transferido paraBrasília, no decorrer dosdoze meses de 1969.

PROVIDÊNCIAS

A reunião ministerial te-ve a duração de uma horae trinta minutos, sendoaberta pelo presidente Cos*ta e SUva que disse cons-tituir a mesma uma con-tinuação da anterior, reali-zada em Brasília, com a fl-nalidade de acelerar a Re-íorma Administrativa. Deua palavra ao ministro He-lio Beltrão que fêz uma lon-ga exposição sôbre a ma-teria, esclarecendo que "ca-da ministro já tinha suaprópria programação, sen-do a reunião necessária pa-ra uma tomada de posiçãoglobal acerca das iniciati-vas setoriais.

, A seguir, o ministro Hé-lio Beltrão confirmou apresença de todos os go-vernadores que foram con*vidados para participar daSemana da Reforma Admi-nistrativa, a realizar-se noMuseu de Arte Moderna,no Rio, de 14 a 19 do cor-rente mês. Serão feitos se-minários, uma exposição doIBGE, exibidos filmes sô-bre processos administrati-vos modernos etc. Ao fi-nal da Semana, o Governodivulgará um documentocom todos os atos pratica-dos em cada Ministério, nosentido da aceleração daReforma Administrativa.

O ministro do Planeja-mento apresentou, então,quadros organizados pelosseus assessores para de-monstrar que a aceleraçãoda Reforma Administrativanão está sendo feita empl-ricamente. Previu-se que,com a mudança dos núcleoscentrais de cada Ministério,até os meados do próximoano, serão transferidos pa-ra Brasília cerca de 4.465funcionários federais. Nes-se ponto, o presidente Cos-ta e Silva intervieo paraconfirmar as previsões dosr. Hélio Beltrão de queas habitações em Brasíliaestarão prontas até a me-tada de 1969.

MUNDO POLÍTICO!

Presidente garantemanter o Congresso

, , O presidente Costa e Silva garantiu, ontem d uqi-te, aos presidentes da Câmara" dos Deputados e doSenado, srs. José Bonifácio e Gilberto Marinho, que;oPoder Leflwlatiuo só desaparecerá se êlé fyóprio de-«aparecer. A declaração, em têrmos -drarnSáticò^ -foifeita a propósito da denúncia formulada pelo presi-dente da Câmara, no sentido de que existe uma cam*panha contra o Legislativo, visando ao fechamentodas duas casas do Congresso. Neste momento; a crise

, na Aeronáutica e a denúncia do deputado José Bani-fido estão estreitamente ligadas. Por coincidência,também ontem d noite, compareceu ao Palácio Laran-jeiras o ministro Márcio Souza e Melo, da Aeronáuti-ca, que, fugindo ao hábito, fêz declarações à Imprensa,depois.de duas horas de reunião com o presidenteCosta, e Silva, afirmando que não existe crise alguma,«em indisciplina e, sim, "tumulto, por culpa da im-prensa". Os presidentes da Câmara e do Senado, ago*rá, voltarão a manter contatos com a Oposição e, áoquç te informa nas próprias esferas governamentais, oministro Márcio -ficará em observação; se a solidaria*dade ço brigadeiro Itamar Rocha aumentar, oímars-chal Costa e Silva poderá decidir pela substituição doministro dà Aeronáutica, como tentativa de esvaziaro crise. E a solidariedade, nas últimas 48 horas; temsido grande, inclusive levada por generais do Exércitoe. outras altas patentes das Forças Armadas. Alémdisso, o ex-diretor-geral de Rotas Aéreas fêz um pe-dido de reconsideração de sua exoneração, que poderáprecipitar os acontecimentos, de vez que á resposta de-yeri ser dada até a próxima segunda-feira. Se c* jpè-dido fôr atendido, o ministro, automaticamente, ficadesprestigiado. Se não, o presidente da República es-tá incentivando os grupos radicais da Aeronáutica,apontados pelo brigadeiro Itamar Rocha.

A Oposição tem em mãos documentos que com-provam, nos mfnimos detalhes, a ação terrorista den-tro da Aeronáutica. Não os quis utilizar, através dedenúncia» do plenário da Câmara e do Senado, paraque nfio se dissesse que seus objetivos eram meramen-te políticos. O MDB preferiu Teunir-se, ocasião emque as lideranças decidiram levar o problema ao co-nhecimento dos presidentes da Câmara e do Senado.Estes se comprometeram a manter entendimentos como marechal Costa e Silva, o que foi feito ontem d noi-te. Do que o presidente da República tiver dito —• eque será transmitido, agora, pelos srs. José Bonifácioe Güberto Marinho, d Oposição —, dependerá o, com-portamento do MDB, que, já agora, porém, em !virtu-dfe de as denúncias terem transpirado para a imprensa,inclusive através de altas patentes da Aeronáutica, tema obrigação de levar tudo ao conhecimento da opiniãopublica, no entender de alguns dos lideres oposiçio-nistas. Principalmente diante das informações de queos elemento» radicais da Aeronáutica passaram d fa-zer terrorismo contra os sargentos, cabos e oficiais doPARASAR que se mantiveram contrários à intençãode transformar a entidade em força policial-represso-ra, "com direito até de matar quem fosse julgado in-conveniente". JVãp hi dúvida quanto à participação deradicais da Aeronáutica, nas manifestações de abril,para provocar desordens e depredações. O chefe doEítado-Aíaior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Sam-paio, que tinha conhecimento, há duas semanas, dacrise existente na Aeronáutica e antecipou suas férias,embarcou para Londres (onde assiste à Exposição deAeronáutica), para evitar exteriorizar opinião a res-petto do brigadeiro Burnier. O ambiente reinante, en-tre a oficialidade, é de total insatisfação, diante da pú-mçao imposta ao brigadeiro Itamar e cresce, dentrodo próprio Ministério da Aeronáutica, a solidariedadeao ex-diretor Geral de Rotas. «urw-uaae

Reforma precipitada¦¦ Enquanto em determinados Setores ligados à Pre-sidência da República procuraVa-se minimizar^"gra-ves quês oes tu^ se desenrolam, presentemente, naAeronáutica,

^noutras áreas igualmente chegadas aoPalácio das Laranjeiras, revelou-se que o presidenteCosta e Silva poderia partir, inclusive/para a retor-ma do Ministério, com o objetivo de diluir a crisenum contexto geral. Ontem, confirmou-se igualmen-te que foi o brigadeiro Eduardo Gomes, internado nre-sentemente no Hospital da Aeronáutica, quem levouao presidente da República a denúncia do plano urdi-PApfcA-S"^1? JoSo Paub Burnier' através doTvn^£; ?a AêrCa xde1I0lto dias' ma,s ou men°s, oex-ministro da Aeronáutica procurou, com efeito, osenador Daniel Krieger, presidente da ARENA aquem pediu desse conhecimento ao presidente Costae Silva do plano em elaboração no Ministério da Aero-náutica e que consistia no seqüestro e eliminação delíderes estudantis e políticos. Efetivamente, o sena-dor Daniel Krieger levou o fato ao presidente Costae Silva que tomou conhecimento de todas as suas im-plicaçoes. Mas o presidente da República procurouagir com a maior cautela, para evitar suscetibilidadesítS

""m3 •ári?a,qJue sempre atua com a maior se-l~L

8 int.midàde d0 Palá°-o das Laranjeiras,acrescentava-se, igualmente, que a reforma ministé'víte&hV

a CÍiaVe <a ser utiUzada l*10 marechalCosta e Silva para contornar as dificuldades, quandoestas ganharem dimensões insuportáveis.Compromisso j

O deputado Mário Covas nada quis declarar, emSao Paulo, sobre as denúncias formuladas pelo sena-dor Oscar Passos, presidente do MDB, quanto à ver-sao de que militares estariam planejando a elimina-çao física de alguns políticos "indesejáveis ao regime".Esclareceu que "há um compromisso de não abordaro problema dentro das próximas horas".Filho de Castelo

O marechal Costa e Silva promoveu ao posto decapitão-de-mar-e-guerra, por merecimento, o filho doex-presidente Castelo Branco, capitão-de-fragata Pau-lo Vianna Castelo Branco. Ao mesmo tempo, tambémpor merecimento, foi promovido o capitão-de-fragataAlfredo Ewaldo Rutter Matos e, por antigüidade, ocapitao-de-fragata Ricardo de Faria Braga. Em pu-. tro ato, o chefe do Governo promoveu, por antigüi-dade e merecimento, 294 funcionários civis do Minis-tério do Exército, cujos nomes foram publicados noDiário Oficial que circulou ontem.

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\1.° Caderno. COBÍffilO DA MANHA, Sábado, 5 de outubro dei 1968

TRIBUNAL DE BELÉMCÁ^SAMRWAS MMM mmmmm Jango voltará

¦V v ¦ - •¦ ' .•"*.após viagem

EUASDESANTAími WffitS@$$&0ymf SM IÍN§BELÉM (Sucursal): —'''-^Vâez^^ba^óiíitrB^três, otribunal, pleno mánteye ontem) a decisaiíí :aiíieriopdo presidente do Tribunal dé Justiça do Estado, de-sembargadbr Agnano Monteiro Lopes, qüe suspendeua liminar concedida pela justiça comum, ao sr. EliasPinto, deteraâlidQ.ja.fsua reitèçnísão.tía cfcrgo deprefeítb dé. Santarém"-t qué, posieriorinehtè, origi-

.•flbulò -pasb VeJoso. O advogado Pedro v. de \MpuraPalha pretende recorrer da sentença ao Supremo Tri**bunal Federal.- >••. ¦•' >

Nos meios oficiais de Be-lém, infonnáva-se' ontem,após esta decisão judicial,que "seria ponto pacífico opróximo aumento de venci--mento dos- desembargado-res paraenses". A reivindi-cação, antes classificada deintempestiva e mesmo imo-rai pelo atual chefe doExecutivo do Estado, será,agora, posta em prática pe-lo-coronel Alacid; Nunes,qUe'já se manifestou, pú-bllcánieríte, favorável àmatéria. ; '";' \.

Airitériprmente, recorde-se, b sr, Elias Pirito havlàrecebido uma liminar favo-rável, concedida pelo juizChristo da Sily^, .dètennl-nandò a reintegração!,,no

! cargo de prefeito de Santa-. tem., 'Agora, o ex-prefeitoaguardará o julgamentodefinitivo da ação penal aqué responde, por dilapida-.Ção de dinheiros públicos.

A Assembléia Legislatl-. va do Pará, em sessão queterminou às 23 horas deontem, repudiou, através aabancada da ARENA, o re- 'latório . do deputado DnarMendes, apontando-o como"faccioso e desonesto".Quase todos os membros da

bancada protestaram contraas acusações feitas no rela-tório- contra o governadorAlacid Nunes. \

O líder da ARENA* depu-tado Gérson Peres, classiíi-cot*,de "irrespon-jáyele le-viánòv o relatório, -pois "odeputado Driar Mendes, pas-sou a maior parte do tempoCom membros da Oposiçãoe nem procurou ter acessoaos inquéritos realizadospélà Polícia Estadual b;Mi-nistério. da Justiça.'*

O deputado Gérson Peresacusou ainda o deputadoDnár Mendes de estar fa-zendo um trabalho de de-sagregaçao dentro da .....A3RENA; o deputado G.Mendes foi líder do- Govêr-no Passarinho e é atual-mente o líder da maioria,sendo apontado como possl-vel candidato a, vice-goverrnador na chapa do atualministro do Trabalho. Cri-ticou também o coronel daFAB, Bravo Câmara, dogrupo de Jacareacanga, quetransportou o sr. Elias Pin-to em avião militar semautorização da 1.* Zona Aé-rea, de Santarém para Be-lém, sendo por isso punidocom.5 dias de detenção,

vPXHJCIA INFORMA ÀCPI EXTltíTA FATOSDA INVASÃO DA UNBBRASÍLIA (Sucursal) — A CPI da Câmara dosDeputados,' sobre a invasão da Universidade de

, Brasília, apesar dé já extinta, recebeu documentosdo Comando da Polícia Militar de Brasília e daSecretaria de Segurança Pública do Distrito Federal,adulterados e contraditórios.

Do comandante da PM, cel. Alzir Nunes Gay,a quem a CPI pedira o relatório de todos os oficiaisdaquela corporação, que estiveram. no campus daUniversidade, no dia da invasão, chegou a seguinteinformação à Câmara: "O comando da PM nãotem cópias dos relatórios solicitados. Tais doeumen-tos foram manuscritos pelos oficiais e- entregues aochefe do Serviço Nacional de Informações (SNI),general Garrastazu Médice".

'' Já o secretário de Segu-rança Pública - de Brasília,gen. Jurandir Palma Cabral,"fi''qtiem.' \ô%, feito id^tíçnpedido, enviou à CPI o rela-rtório do tenente da PoliciaMilitar, Casimiro de Sousa,que se declarou ferido á balapor estudantes, no dia dainvasão.

Tal relatório, ao contráriodo que informa o cel. AlzirGay, efrtAidàtUografado^ Acerta altura, quando o te-nenté descreve b episódio deséü ferimento — "houve ti-ros, pedradas e correrias" —foram acrescentadas, em ti-po datilográfico diferente.do usado no original, as se-

guintes expressões: "Parti-dos do edifício do Instituto.Central de Ciências".

Como se recorda, o estu-dante Valdemar Alves foi ba-leado pela PM nas proximi-dades do ICC.

Outros documentos pedidospela CPI, à Polícia Federal,cemo os laudos dos examespericiais,, nas armas usadaspela polícia, durante a inva-são, assinalam que "apenasuma arma acusava sinal dedisparos recentes: o revól-ver Taurus, n." 132.778, por-tado na ocasifio pelo tenen-te Palmeira, da PM".

Este oficial, no relatóriolido pelo cel. Gay, à CPI,~aiegS7ter tídoragredido-pelodeputado Santili Sobrinho.

O relatório final da CPInão chegou à ser votado,porque a representação are-nista não deu número, econcluía pela responsabilida-de pessoal -do cel. Raul Mu-nhoz (chefe de gabinete dodiretor da Policia Federal) egeneral Dloníslo Nascimento(chefe de operações da Poli-cia Federal). .

Refutou, também, a ver-são caluniosa de que "o es-tudante paulista AugustoTortolero de Araújo tenhasido assassinado por haverdescoberto, durante ,suaspesquisas, uma empresanorte-americana que ope-ráva secretamente na re-gião do Rio Madeira, Ama-zonas", esclarecendo, ape-nas, que o "universitáriomorreu afogado, na presen-ça de mais de trinta cole-gas, que nada puderam fa-zer para salvá-lo".

O coronel Mauro Rodrl-gues atribuiu as acusações;"levianas", a pessoas desin-formadas. Disse, ainda, quepara reforçar suas afirma-ções "pediu a São Paulo olaudo pericial sobre a causamortis do estudante, parareexame". Comentando apresença de estrangeiros naregião amazônica, disse que"foi a nossa omissão e des-caso em ocupar aquele vas-to território que propiciou

BRASÍLIA (Sucursal) —'O. deputado Hermano Al-

,ves|.. ÍMDB>GB)., .íaiandoem nome da liderança daOposição, considerou ontem,na Câmara, ; "sintomáticoque Q.mãrecijal Coste e Sil-va, convidado pela ARENAa visitar São Paulo, tenhapreferido, em primeiro lu-gar, falar ao partido mili-tar, pata- só depois dirigira palavra aos políticos cl-vis".'

'¦'¦';' :-.V:

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O deputado afirmou queo chefe do Governo pré-curou, antes de mais nada,"redourar os seus' brasõesde chefe militar, tanto nasede do II Exército, quanto

, no circulo militar de São .Paulo**. Os seus discursosnó' gnibító militar "equlva-leram á um pedido deapÒIò"j 'logb completadopor declarações dè fidèll-dade à chamada revoluçãoredentora (o presidentepassou

"a4 Usar tel èxpres-sâo,» novamente), com ata-quês à oposição parlamen-tar, por,' 'êle ^wnsideradacòrho desprovida "de umcorpo de idéias' oú:de umprograma", e às forças opo-sicionistás não-convenclo-nais, umas e outras defini-das' como "saudosistas dasbacanais da desordem, apá-tridas e quinta-colunas docomunismo". '

Q marechal Costa!e,SIl"va, no entender dò sr. Her-mano Alves, . dédarou-seradical, no discurso áos po-líticos, para sossegar, osgrupos' militares é civis doradicalismo de direita quepregam o chamado "endu-recimentò",. que sé tradu-ziria através dò íechamen-to do Congresso, da cérisu-ra è imprensa, da inter-venção nos. Estados, da re-pressão violenta aos movi-rnèntos de protesto erel-vindicação de. trabalhado-res, estudantes, intelectuaise religiosos. Ao mesmotempo, fêz as promessas depreservação do atual regi-mè de "democracia formalmas fundamentalmente an-tidemocrático, autoritário,

CORONEL RODRIGUESDESMENTE ACUSAÇÃOAO PROJETO RONDON

As acusações divulgadas pela Rádio Paz e Pro-gresso, em suas transmissões de Moscou, foram des-mentidas ontem, oficialmente, pelo coordenador-geralda Operação Rondon, coronel Mauro Rodrigues, queafirmou, categoricamente, "não existir qualquer com-promisso entre a entidade que dirige e a Missão Müi-

,tar dos Estados Unidos".

aos alienígenas, norte-ame-rieanos e europeus, a opor-tunidade de realizar umtrabalho que nós deveria-mos estar realizando".

Quanto às missões reli-giosas que operam no Ama-zonas, ressaltou que, em ai-guns casos, sua atuação foimuito útil para os habitan-tes daquela área selvagem.

— Os homens, encarrega-dos do projeto Rondon nãotêm medo de acusações, poisgostam de falar pouco e tra-balhar.o melhor possivel —frisou o coronel Mauro Ro-drigues, acrescentando que"as leviandades divulgadaspor alguns, além de mes-quinhas, carecem de racio-nalidade, quando tentamdepreciar o trabalho doprojeto Rondon. "Afinal,não somos tão ignorantes esubdesenvolvidos para en-tregar a estrangeiros a so-lução de problemas brasi-leiros, da magnitude daquestão amazônica."

Doenças do CoraçãoDIA E NOITE - SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

CLINICA DR. EUGÊNIO SILVA CARMOBletrocardio-rafia — Fonocardiografia — Ralos X — Oxl-eênlo. -- Laboratório — Prevenç&o (Chek-up) — DlagnósUcoprecoce — Quartos de recu;peraç*U> — Tratamento intensivo —Rna Barfo de Ipanema, 62 • «.• andar — Fone: 37-3914 —Copacabana. etssi

discricionário e ultracon-,'sen/ador.' \ fc .

NO PLANO SOCIAL'** Seguindo o deputado' do:MDB;- òfsr;''Costa é Silvacoloca-se como "um algo-dão entre os cristais da di-reita conservadora e dadireta neofascista", a pri-meira interessada na suces-são dentro do atual regime,a segunda empenhada emalcançar uma forma qual-quer de conünuísmo. Afir-ma o sr. Hermano Alvesque os pronunciamentos dòchefe do Governo, em SãoPaulo, tornam claras nãoapenas as apreensões -, ofi-ciais diante.dos «inals cadavéz' mais evidentes de gra*ve crise econômica, finan-celra,' sodál e:í política, co-mo também';' evidenciam

<"úm contraditório e, por-tanto, angustiado desejode traçar um quadro idealda situação, para neleacreditar",,• Na realidade segundo osr. Hèrmàno. Alves, "oagravamento de um proce?-so inflacionário que não fplcontido e que recomeça,cóm novo vigor, o éndlvi-damento crescente do paísno exterior, a tentativa de

.consolidação das oliga*-. quias regionais e a repres-,são sistemática dos.movi-mentos - populares, estãoprovocando um descontenta-

. mento profundo tambémna área militar, que se se-gue áo ' descontentamento,cada, vez mais evidente, desetores políticos ; vincula-dos áo Governo". "O maré-

i chal Costa e Silva come-teu, no entender do depu-tado oposicionista, "o piordos erros, que foi o de nãomudar os rumos da. poli-tica implantada pelo fale-cido marechal CasteloBranco e abrir uma pers-pectiva de paz e dèmocra-cia para todos os brasilei-ros"."O Governo do màre-chal Costa e ' Silva" —concluiu o deputado Her-

mano Alve» — "tem todosos defeitos do Governo domarechal Castelo Branco,sem. ter, no entanto, nénhu-ma das características decoerência autoritária é deeficiência reacionária quecaracterizaram a adminis-tração do seu antecessor."

, O sr, Hermano Alves foiaparteado pelos sra. Mer-tins Rodrigues, Mário Plva,'•Chagas Rodrigues, e ou--toou.'"' '-"

STENZEL RESPONDE: O sr. Clóvis • Sténzel

respondeu às considera*ções do representante . doMDB, fazendo um longoretrospecto da situaçãoem vários países do mun*do, tanto da Europa comoda América Latina, e às agi-tações estudantis, pròcuran-do situá-las sob o coman-do da IV Internacional, sobprotestos do sr. David Le*rer. Obteve apartes dasra. Ivete Vargas, srs. JowarCarlos, Martins Rodrigues,Mário" Plva 'e Hermano Al*ves, a todos afirmandoque o Brasil atravessa ummomento multo mais gra-ve do que aquele que pre*cedeu à revolução de 1964,não só em face às dificulda-

'des internas,Como tambémda conjuntura' mundial.Disse que a ação comúnis-ta é clara, insofismável emtodos os paises democratase que estes não podem que-dar-se diante das suas in-vestidas, agora por meiosdos universitários. Apela-va a quantos .amam de ía*to a democracia, para asua preservação, no sentidode . se conduzirem commais cautela, concluindopor garantir que' o Govêr*no da República está aten-to. e firmemente dispostoa preservar o regime. Issoseria muito mais fácil, oumenos custoso, se contassecom a sincera colaboraçãodas oposições, das suas 11*deranças, que devem estarciosas das mesmas dispo-sições.

OPOSIÇÃO ACOMPANHA DENÚNCIAAs declarações do pre-

sidente da Câmara, depu-tado José Bonifácio, de ha-ver contra, o Congresso aameaça de fechamento par-tida de extremistas, e aconferência que êle ;e opresidente do Senado man-tiveram, ontem sà noite,com o presidente da Repú-blica para lhe comunicarsuas, informações e seusreceios, motivaram,, ontem,grande, expectativa na área«pojddonistaf'. V -. * '

Set.brés dá Oposiçãoacentuavam^que,a atitudedo deputado^

'José. Bonifácioe do senador Gilberto Ma-

] rlnho é extremamente,sé-ria revelando a existênciade uma situação gravíssimano País. Os principais li-

"deres-do-í^Bj-considerán--,

do a gravidade da situação,estarão reunidos, hoje, pa-ra uma análise em profun-didade da situação política,decorrente das declaraçõesdos presidentes da Câmarae do Senado.

EXPRESSIVO

Destacavam as liderançasoposicionistas que os pre-sidenfes da Câmara e doSenado, sendo pessoa deresponsabilidade na vidapolítica do País, serenos,moderados, e sobretudoidentificados com o es-quema político governa-mental, emprestam, à- de-

núncia que fizeram umagravidade incomum.

DILEMA• A Oposição---acrescenta-

ram — encontra-se em umdilema: exigir as provasque se encontram- em poderdos srs. Gilberto-Marinho eJosé Bonifácio ou não abor-dar o problema' de modomais sensível1, a fim d-f-queaquela exigência pudesse'.' séiyir pára" agraVár' ainda' mais ò quadro déurhá crisequè consideram' 'próximade uma situação aguda. Al-guns setores partidários, deoutro lado, defendem a tesede que o senador OscarPassos, presidente do MDB,

-êverifLjdlrjgirê^áo presí-dente Costa e Silva, atravésde carta-aberta, no sentidode colher a opinião do pró-

. prio. presidente da Repúbli-i ca sobre a situação política

do Pais.

RADICAIS

Aqueles, círculos da opo-sição — entre os quais po-líticos que se encontramcom seus direitos suspensos— acrescentaram que asfacções radicais, com o jul-gamento do Supremo Tri-bunal Federal sobre o con-finamente do. ex-presidenteJânio' Quadros, fortalece-

ram-se sensivelmente noquadro político, sentindò-sefortemente estimulados, emface dos reflexos indiretosobtidos pela manutenção doconíinamento, a se lança-rem a outras etapas. De ou-tro lado, acreditam que osgrupos radicais encontra-vam-se preparados, lnclusi-ve, para, caso o STF con-

1 cedesse-'o habeu-eorpns,opdrem-se 'lao cumprimentodà sentença, criando-uma si*"tuação critica sem';prece-dentes no Paíá. O fortale-cimento dos radicais,'assim,séria um desdobramento deum esquema para cuja exe-cução já se encontravampreparados. Entretanto, nanoite dé anteontem, duran-

. te á recepção que Ofereceuno Palácio Laranjeiras, pe-lo iraiiscúrsõde seuânlver-sárlo, o presidente Cqstà eSilva afirmava estar multosatisfeito pelo desenrolarãoalmoço que, no mesmo dia,lhe fora oferecido pelaARENA em São Paulo, so*bretudo pelo discurso pro-ferido pelo governadorAbreu Sodré, que pautousua fala no apoio políticoao presidente da República,não abordando o tema querecentemente levantou, daexistência de uma conspi-ração contra o Governo, a

, qual estaria em curso noPaís........;.

MINEIRO VÊ MARCHA PARA O CAOSBELO HORIZONTE (Su-cursai) — O deputado RaulBelém, ex-líder do MDB,disse, ontem, que as palavrasotimistas do presidente daRepública, proferidas emSão Paulo, não eorrespon-dem aos fatos e a uma ver-são exata de nossa reali-dade. Acrescentou o par-lamentar do MDB: "Não

, marchamos para nenhum' coroamento da obra revolu-cionária, ao contrário, ca-minhamos definitivamentepara o caos político-social."

Para o deputado RaulBelém, o povo brasileironão respeita este Governo"porque é ilegítimo e nãolhe dá o crédito de confi-

anca necessário para go-vernar a Nação.".

— "Se, não bastasse adesconfiança do povo, en-contra-se ainda o Govêr-no do presidente Costa eSilva preso ,:às, mais terrí-veis contradições. Recusou-se o presidente a cumprirum papel - histórico, possi-bilitando a reabertura de-mocrática, com a conse-quente pacificação do Pais.E insistiu em raciocinar nostermos de uma revoluçãoque, na realidade, não hou-ve. Assim procedendo o

presidente fortaleceu asminorias totalitárias quedesejam um regime de ex-

PORTO ALEGRE (Sucur*sal) i* Após viajw pelos »tados Unidos e Europa, o e*s-Kw-ádente M/o Goulart ftomará ao BrMtt, pa» «julee ftaar. A notícia foâ tran»*mltlda por tofemanto qu*retomou y^(-.;**BM» *»•Montevidéu, afirmando queo expresidente concluirá "OLivro Branoo" dentro deaproximadamente doi» me*«o, seguindo para os Esta-doa Unidos, na viagem quabi multo tem pnrMnada.mas que nio reallsou porcausada morto de ValdirBorges, que era seu pwcyra-dor e advogado. '

Oa e-dladoi brasüelroaque estto em Montevidéuresolveram conetltulr «d***»

: gado., para defendê-loe ; daaacusaíões que pesam sótoaeles no Brasü. Círculos beminfernados nos meios oposi*clomstas gaúchos afirmaramque o sr. Moura Vale, cunha*do do ex-presidente ' JoãoGoulart, trouxe uma pro-curaçfio de grande númerode exilados que manifesta-ram Intenção de retornar aoPais, más ante» querem aa*ber exatamente em que pro-cessos estfio arrolados equais as conseqüências quaadvirto se vierem para oBrasil. O advogado dos. exi-lados deverá ser o sr. JamilAlquel. A fonte nfio Infor-mou os nomes dos que pre-tendem voltar, mas disseque sfio os que estfio em pio-res condições financeiras nacapital uruguaia.

Polícia de MGrevista casade cientista

BELO HORIZONTE (Su-cursai) — Agentes federaisdo DOPS e do Serviço Secre-to da Policia Militar invadi-ram a residência do profes-sor Francisco de Assis Ma-galhfies Gomes, em Belo Ho-rlzonte, em busca de "mate-rial subversivo". A biblíote-ca db cientista mineiro, queé uma das mais completasdo País, foi vasculhada e ospoliciais, entre outros, apre-enderàm um livro sob o tt-tulo Estrutura da Matéria.O professor Magalhães Go-mes ó diretor do Departa-mento de Física da Univer-sidade Federal de Minas Ge-rais, catedrátloo da Escolade Engenharia (aposentado),membro do Conselho Univer-sltárlo, ex-dlretor do Instltu-to.de Pesquisas Radioativas' e uma dás conceituadas au-

.toridades nacionais em ma-teHa de fisica. A "operação"policial foi feita quando ocientista se achava ausente,' estofado á casa sob os cuida-dos de sua esposa e filha,que nada puderam faaer pa-ra deter a violência.

Há grande revolta entre oacolegas e os alunos do pro-íessor Magalhães Gomes ehoje ainda serfio emitidasnotas de protesto pelo Cen-tro de Estudos de Física,Química ...d Matemática, daEscola de Engenharia e ou-tros órgãos.

Magalhães Gomes 6 umadas mala destacadas perso-nalldadés da vida cultural euniversitária de Minas. Temuma numerosa família — 10filhos e muitos netos — ca-tólico atuante, foi um dosprimeiros tradutores deCharles Feguy para o portu*guês, pois entremeia as suaspreocupações de pesquisadoratômico e administrador uni-versltário com aa de pensa*dor cristão.

Foi fundador da União De*mocrática Nacional em Ml-nas, em 1045, participandodas campanhas do brigadel-ro Eduardo Gomes e de Jua-xez Távora, tendo sido can-dldato à suplente de senadorpela UDN em 1950.

ceção para o Brasil", acen-tuou b deputado.

PERPLEXIDADEContestando as afirmai!»

vas do presidente de quetudo vai bem, o parlamen-tar do MDB afirmou queacontece justamente o con-trário: "Tudo vai mal, comos trabalhadores em greve;os estudantes relvindican-do melhores condiçõespara o ensino; a Igreja per-seguida e o Brasil empobre-cendo. Há uma perplexl-dade do Governo que aca-bará sendo a primeira vi-tima de sua incapacidadede orientar o País para oscaminhos da redemocrati-zação.!'

PASSARINHO NÃO CRÊ EM GOLPEO ministro Jarbas Passa-

rinho afirmou, ontem, ementrevista no Ministériodo Trabalho, não acreditarno sucesso de qualquer ten-tativa de golpe no País.

Acrescentou o ministrodo Trabalho que as recen-tes greves/ ilegais "foramresultado da ação de umaminoria radical dentro daspróprias esquerdas", e queuma delas "só será vito-riosa quando conseguirderrubar o Governo".SAO PAULO (Sucursal)— Nos meios políticos de

Sâo Paulo repercutiram fa-voràvelmènte ao governa*dor Abreu Sodré as dénún*cias de que o PARASARtramava um plano terroris-ta de envergadura, desti-nado a provocar o endu-recimentò do regime. Poroutro lado, teve grandeefeito a confirmação dasdenúncias de conspiraçãogolpista pelos presidentesda Câmara e do Senado,fato qúé também tevegrande repercussão nestaCapital.

DEPUTADO CONDENABÀW AMERICANAPAM O NORDESTE

O deputado Alberto Eajão, dó MDB carioca, con-denou, ontem, a iniciativa dos Estados Unidos demontar uma base americans de foguetes nucleares emBarreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. Segundodenunciou o marechal Lima Brayner ào afirmar que "omotivo real da vinda de general Westemoreland aoBrasil.foi conseguir permissão do Governo para ainstalação de uma base nuclear destinada a fortalecero sistema defensivo dos Estados Unidos".

A posição política do go-vernador paulista, começaa ser encarada como deum dirigente de coragemcívica, já que foi o pri-meiro líder político a de-nunciar a existência detrama de golpista. Conf ir*mou-se ontem, também, queo brig. Faria Lima estavaigualmente informado dasatividades conspíratórias,tendo mesmo discutido asituação can» o brigadeiroEduardo Gomes, na sema-na passada, quando esteveno Rio.. ¦ . .

O deputado carioca ana-Usou ponto por ponto, "operigo que representariapara o Brasil uma base defoguetes nucleares em nos- •so território". <¦

PLANO DEOCUPAÇÃO

Afirmou o, parlamentarcarioca que "a denúncia domarechal Lima Braynermerece crédito, nfio sô pe-*lo fato de partir de um ho-mem com a tradição degrandes serviços prestadosá Naçfio como também,porque se enquadra, lògl-camente, na ordem de fato»já comprovados que de-monstram a intensificaçioda ação Imperiallsta norte**americana, com vistas àInclusão do Brasil na suaórbita menos velada de In-fluêncla é controle". .

O estabelecimento deuma base de foguetes nu-cleares em Barreira do In»íerno —• afirmou o aepu-tado Alberto Rajfio — é uradetalhe que se ajusta àprecisão do conjunto dasoUtras iniciativas dos Esta-dos Unidos tendentes a In-clulr o nosso Pais no es-quema estratégico norte-americano. É importanteverificar que a base de.Barreira do Inferno situa-"-se dentro das mesmas tal-xas de latitude definidapela Amazônia a respeitoda qual tive oportunidadede denunciar recentementea existência de um planoglobal com vistas à suaocupação pelos EstadosUnidos.

ENGAJAMENTO

Còm a compra das ter-ras, o projeto de constru-.ção dos grandes lagos, olevantamento aerofotogra-métrico, o controle da na-talidade e pesquisa mineralrealizada por falsas mis-soes religiosas —afirmou

tornou-se um sistemapreparatório para a domi-naçfio econômica já compreocupação de ordem mi-litar que se completariaagora com a base de fogue-tes de características emi-nentemento militares.

Outro aspecto a conside-rar está na destinaçfio parcífica do povo brasileiro emais do que Isto a própriaardem constituída e jurldl-ca que impede nossos Go->vemos ou qualquer cidadãode criar condições que pos-sibllitem ou favoreçam àguerra. A presença de umabase nuclear em nosso Pais

acrescentou — obrigariaa um engajamento automé-tico em qualquer conflito deque participassem os Esta»dos Unidos sem que pudés-semos, sequer, alimentar odesejo de manter neutrau>dade. i

VETO

Disse o deputado cariocaque "estamos verificando no'caso do Vietnam que na*»'ções tradicionalmente alta»das dos Estados. Unidoscondenam sua ação militar,'mantendo-se neutras, Esse juirelto —• afirmou — o Bra»sil não terá, porque a pre-sença de foguetes america»',nos em nosso solo fará doBrasil um aliado obrigató-rio e incondicional , para *qualquer eventualidade..Nessas condições, podere-mos ser obrigados a acom»'panhar os Estados Unidosnuma guerra contra naçõesamigas, visto que as razões'dessa guerra seriam as dê- .les e nfio as nossas.

Concluiu o deputado Al»berto Rajão afirmando que"esperamos que, traduzindoo repúdio generalizado dopovo brasileiro, nossas Fôr»ças Armadas e o Governoimpeçam que se consumaeste atentado á nossa sobe-rania e à nossa vocação de;P--M-

DIRETORES DO BBGANHAM EM 6 MESES154 MILHÕES E SOO

BRASÍLIA (Sucursal) -* O deputado Márcio Morei-ra Alves (MDB-GB) anunciou à Câmara ter desven-dado um dos mistérios da República: Quanto ganhaum diretor do Banco do Brasil. E explicou:

"No primeiro semestre deste ano o^ Banco doBrasil teve um lucro líquido de 311 bilhões de cru-zeiros velhos. Estatutàriamente, os diretores têmuma participação de meio por cento nesse lucro".

Mário Covasvê d. Agnelona OposiçãoSAO PAULO (Sucursal) —Para o deputado federalMário Covas, líder do MDB,a recusa de dom AgneloRossi a receber a Ordem Na*cional do Mérito foi "ofato mais importante doponto de vista político nosúltimos tempos". A seu ver,"a Igreja tomou posiçãocontra o atual sistema go-vemista, colocando-se ao la-do dos trabalhadores". O

/líder oposicionista acreditaainda que os discursos dopresidente Costa e Silva,pronunciados em Sfio Pauloficaram num segundo planofrente a decisão de domAgnelo Rossi.

Cabe, portanto — a cada_dlretor, como participação,

127,5 müMes-Se -era**lra*velhos. Os seus saláriossão de duas vezes e meia odo chefe da seção ou seja,4,5 milhões de cruzeirosvelhos. Assim nos primei-ros seis meses deste ano osdiretores do Banco do Bra.sil receberam 154 milhõese 500 mil cruzeiros ve-lhos, o que d& um ren-dlmento mensal de 25 ml-lhõe e 750 mil cruzeiros ve-lhos.

Por outro lado, o DEESE,organização que, para ossindicatos faz estatísticas,estabeleceu que o aumentode produtividade dos ban-cos brasileiros, no últimoano, foi de 54%. Os ban-queixos, que atualmente ne-gociam aumento salarial deseus empregados/ a elespropõe, como compensaçãoou participação nesse au-mento de produtividade,'um rendimento de 2% sô-

bre a atual. Os bancários,multo modestamente, re-

jclamam 6% como Índice de,pãftÍcípBçfior~delxasdo- -os—48% restantes nas mãos dosbanqueiros."Os bancários têm umsalário médio de menos deNOr** 200,00, enquanto quo,os banqueiros têm o sala-,rio médio de mais de NCrf8.000,00. "Gostaria de per.guntar ao sr. Jarbas Pas»sarinho, que diz adotaruma filosofia solidaristacristã, como poderá justi-ficar o Governo a repres*.são que S. Exa. anunciaás greves, sobretudo no se*'tor bancário, que fatalmen.te virão, em virtude da in*justiça intrínseca da situa*ção das classes e das ne*cessidades que têm de,acrescer os seus salários,de fome, quando o próprioGoverno distribuiêntre os,diretores do seJ «Blpclpal|banco 154 milhões de cru-,zeiros velhos por semes*4re."

AJA VOCÊ TAMBÉMNO "MES DA AÇÃO

PELA INFÂNCIA"

COLABORE COMA CAMPANHANACIONAL DA

.CRIANÇA

Av. Fronklin Roosevelt, 23— 4.» and- w/401/*2/3

Tsl. 32*7866

VITORIOSA A ASSOCIAÇÃO DOSEMPREGADOS NO COMÉRCIO NA

SUA CAMPANHA PR6 APOSENTADOS

Sra nwiioi d« dois m»wi, s»í«» * {omMteaOo • rtetp-UvKUde demoMtradi* pelo Mlnlitro Jarta» Pkrairinbo • MioPreildente do INPS, ir. *Mnei de OUveli», triunfou era «dm> llnh» a campuib*. promovida pola Aüoclaçâo doi Empre-cado- no Comérdo do Mo de Janeiro, em prol dos trabalha-dorei aposentados qne vinham Kfrendo prejuízo, tom a re*dncio de iu»s aposentadorias, em virtude de controvérsiana aplicação do arUlo Z« do Oecreto-Jei n.» 14/ê» (LOPS) «da HísoIuçío n.» 7CC, do Departamento Nadonal da Previ-dêncla Social.

O Boletim de Serviço da Administra-lo Central do INPS,n« 17a. de 11 de setembro passado, dlvul-a, em seu AnexoVHI, a Ordem do Serviço n.» SOI, 1, de 10-»-«S, do Presidentedo INPS, na qual em auto-idide manda rever e corrldr oscritérios que vinham sendo adotados equivocamente, tudo dsconformidade com o Memorial qne s Associação dos Empr--cado. no Comérdo encaminhou ao Ministro do trabalho •Previdência Social, devendo esta revisto prevalecer a partirde 1-12-OS, com direito para os aposentados de receberem asparcelas devidas, resultantes dos cálculos incorretos, desdeaquela data.

A Assoclaçlo dos Empresados no Comérdo esta prestandoa todos os aposentados Interessados, sócios on nf o sódos, asInformações e esclarecimentos de qne necessitarem, para co-nheclmento exato da situaçio de eada um, em sua sede so-dal, à Avenida Rio Branco. 120, 11.* andar, sala 3, ondedeverio procurar o assessor especializado para assuntos daprevidência social, diariamente no horário de 11 às Uh, excetoaos sibados. «7*1

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-vy,,,,_..: CORREIO X)A MANHÃ, Sábado, 5 de outubro de 1968

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-WASIpíGTÓN, .UMA e BÜENQS • AIRES (FP-AP-Reüterô-€M).¦•.*- O'Departamenta:dé: Estado.i norte?americano confirmou, ontem que as relações diplo-jriátiças entre qs 'Estados Unidos -e b Peru lòranisuspensas em conseqüência do golpe militar contra opresidentefcíeitqv: Éemándo' Belaunde TeijfyLe' quéos.programas de 'ajudai

econômica áo Peru saoCátual*-mente objeto dé um reexame. ,

OCUPAÇÃO INTERNA

Carros blindados ocupam ruas de Lima para impedir os protestos civis (AP)

ONU VÊ OBJETIVOSDA FRANÇA ATUAL

NOVA YORK (Reuters*AP-CM) — O ministro das Re-lações Exteriores da Fran-

. ça, Michel Debré, chefe damissão diplomática do seupaís na ONU, declarou, on-tem, que os dois objetivosda politica francesa são aautodeterminação dos po-vos e a cooperação. O di-plomata francês fêz esíaafirmação num discurso quepronunciou durante o jan-tar em homenagem ao novopresidente da AssembléiaGeral da organização, mi-nistro do Exterior da Gua*temala, Emílio Arenalea.

Michel Debré disse aindaque "não temos outra alter-nativa que não escolher en-tre a orientação para o con-Dito ou o caminho que leve& paz e à cooperação". Porsua vez, o novo presidenteda Assembléia Geral salien-tou que "a atração exerci-da pelo pensamento e a ele*gancia da França sôbre a

América Latina, faz comque êste pais representepara nós a independênciapolitica".

Observadores políticos naONU acreditavam, ontem,que a Tcheco-Eslováquiapedirá à Assembléia queevite debates sôbre'a inva-são soviética, enquanto osdirigentes dè Praga estive-rem em Moscou, negociando a retirada das forças deocupação.

O ministro do Exterior doMéxico, Antônio Carrillo,advertiu, ontem, a ÒNU deque é cada vez maior abrecha entre as potênciasnucleares e as nações quesão obrigadas a aceitar avontade dos superestados.O representante mexicanosolicitou que todos os pre-sentes ratifiquem o tratadocontra a proliferação dasarmas atômicas, a íim deestimularem as potênciasatômicas a adotarem outras

medidas de desarmamento.Nicanor Costa Mendez,

ministro do Exterior da Ai-gentina, assegurou, ontem,que seu país voltará a rei-terar sua soberania sôbieas Ilhas Malvinas duranteêste 23,° período de sessõesda Assembléia Geral. O re-presentante argentino con-ta còm o apoio da maioriados países da América La-tina.

A Venezuela repeliu, on-tem, as acusações da Guia-na de que está adotandouma politica de "hostillda-des e agressão" contra oantigo território britânico.O chanceler venezuelano,Ignaclo Barrios,. acentuouque a denúncia feita pelaGuiana contra o seu pais éabsurda. A Guiana acusoua Venezuela de interferên-cia ilegal nos assuntos in-ternos do pais, agressãoeconômica, pressão e inti-midação.

;0 porta-voz do Departa*mento, Robert'J. McClos-'kèy,1 fêz uma distinção en-¦tre um rompimento formalde relações e uma suspen-são que} ocorre por causada insegurança decorrentedo golpe militar, acrescen-tando que os Estados Uni-dos não retiraram sua mis-são diplomática do Peru einiciaram consultas sôbrea situação peruana.com osgovernos latino-amerlca-

nos. ¦ •O general Juan Velasco

Alvarado, chefe do góvêr-no militar, que entrou parao exército em 1930 na con-dição de soldado raso, de-elarou ontem não ter fixa-do limite para o términodo seu mandato, acrescen*tando que a liberdade deimprensa "dependerá doque digam os jornais e asemissoras de rádio e tele-visão". O general fêz de-clarações após o juramen-to do novo gabinete minis-terial e afirmou que ficamcanceladas as reuniões de*'partamentais que periòdi-camente eram realizadas,pelo presidente deposto, noPalácio do Governo. Quan-do lhe perguntaram se ha-veria liberdades de lm-prensa, Alvarado respon-deu: "Depende... Depen-de. Se um jornal ou umaemissora falar sem terfundamento, sem ter base,se disser mentiras, isso vaicontra a dignidade jorna-lística e haverá limita-ções". O general afirmou

Belaunde., militarese os Estados Unidos

Newton Carlos«*tTij .......

Entre 18 de julho de 1862 e três de setembroas circunstâncias pouco variaram. Há seis anos, como ago-ra, o palácio presidencial peruano foi invadido por tanquesSherman dados pelos Estados Unidos e tropas antigúerri-lha» treinadas por norte-americanos para a luta contra

-comunistas.Johnson lamenta, como jâ lamentara Kennedy. Mas o

.-. general Nicolas Lopez Lindley, principal figura do golpede 1962, recebera oito meses antes, das mãos do próprio

...: McNamara, então secretário de Defesa norte-americano, a

.- Legião do Mérito. Na citação era apontado como "intran-sigente defensor dos princípios democráticos". Três dos

_. quatro comandantes que depuseram o presidente Pradotinham feito o curso militar nos Estados Unidos.A GUERRA

V/t.',.-.<-. Não se pode, portanto, isentar os norte-americanos da

crise peruana, que se aprofunda com golpes militares su-cessfoos, sempre deflagrados "em defesa da democracia"ou da "soberania nacional". Quando assumiu o poder, emjulho de 1963, Belaunde Terry. sabia que estava sôbre suacabeça a espada de Dâmocles. A questão central, de gran-de carga emotiva, já era petróleo.

Desde cinco de fevereiro de 1960 que existe uma cir-i... cular interna das Forças Armadas peruanas condenando as

¦ soluções prevista» para o conflito com a International Pe-troleum. Instalada há mais de um século, sem qualquer'contrato escrito de concessão, nos campos de Brea e Pa-rinas, a empresa norte-americana forçava a adoção defórmula bastante conhecida: entrega, sem o caráter deexpropriação, de instalações velhas em troca de vanta-gens nouas. A. intervenção, no caso de jfôrças poderosas dasociedade do Peru, foi determinada por interesses da in-'dústria pesqueira, a maior dp pais, diante de atos de pi-rataria de barco» dos Estados Unidos. O jornal Correo,de Lima, pertencente ao grupo econômico da pesca, sem-pre deu destaque à questão do peV_éKô~Com um objetivoevidente: capitalizar sentimentos/antiamericanos a seufavor.

Curioso é que a indústri/pesqueira periana não é"tnarcadamente nacional. Mas, seus componentes dos Esta-•- doj Unidos também se sentem prejudicados com a pirata-ria, que tem defensores entusiastas no Congresso norte-

americano. Estabeleceu-se, portanto, uma luta feroz de cas-tas econômicas, na qual ê difícil identificar o que é nacio-nal e antinacionat, do ponto dc vista peruano. Embora

. produza antiamericanismo, o escândalo do petróleo servea interesses pesqueiros dos Estados Unidos instalados no

, Peru e em guerra com piratas de seu pais, que violentamlucros, desrespeitando as 200 milhas de águas territoriais.

Belaunde Terry é vítima dessa guerra e dos estimu-los que ela deu aos militares peruanos. O presidente de-posto pecou por fraqueza e não por falta de boas intenções.Como candidato sofreu violenta campanha combinada de

- dois dos mais fortes instrumentos da oligarquia do pais, os"¦ jornais La Prensa, de grupo» algodoeiros, e El Comércio,

da tribo dos Miro Quesada, da linha de frente das 40 fa-mílins. Seu projeto de reforma agrária, consumido por um

'" Congresso dominado por forças de direita, foi considerado' pela FAO o melhor da América Latina. A esperança deBelaunde Terri/ era "fazer obras", conseguindo base poli-'tica suficiente para enfrentar a oligarquia peruana e pro-mover alterações de estrutura.

EXPLOSÃO• * O importante, agora, é determinar a principal origem

dos impulsos que levaram Belaiínde Terry à fraqueza e à¦ capitulação no petróleo. Sem recursos para a reforma

agrária, recorreu aos Estados Unidos com base na retóricada Aliança para o Progresso. Recebeu 19 milhões de dó-lares de ajuda. Como precisasse de muiío mais, reativouo» problemas do petróleo e da expropriação da Interna-tional Petroleum.

A ameaça levou Lincoln Gordon, na época assistentedo secretário de Estado para a América Latina, a anunciara suspensão de toda ajuda norte-americana ao Peru. Era

,, a espada de Dâmocles que voltava a reluzlr. Desde asprimeiras gestões cm torno de Breas e Parinas que a"ajuda" intervinha como arma de intimidação. Com aespada sôbre a cabeça, Belaunde foi cedendo aos poucosaté a capitulação total há menos de um mês. Em meio a«ma explosão de contradições, em cujo epicentro estão

., -interesses norte-americanos, os militares viram que che-gara a hora de arrombar de novo os portões do paldciopresidencial e lá se instalaram "em nome da democracia c

i soberania nacional"*

que o governo militar doPeru começaria ontem mes-mo "a emancipação de nos-sa terra natal das podero-sas forças nacionais e es-trangelras"* Observadoresdisseram que «adminis-tração militar tentaria umarevitalização da economiaperuana, através de con-trôles estatais dós negóciose restrições aos saláriose preços, s

A oposição ao golpe ml-litar é ampla, mas está de-sorganlzada e tem poucaspossibilidades de impor-seàs poderosas Forças Ar-madas do Peru, nação de 12milhões de habitantes, quetem SÍO generais e um exér-cito bem equipado è nume*roso que lhe obedece*

. Tanques e carros blinda-dos continuaram ontem ».cercar o Palácio do Govêr-no. As ruas centrais deLima estavam ainda reple-tas de estilhaços de vidrose automóveis incendiadosna véspera, quando um es-tudahte morreu, vários A-caram feridos e pelo me-nos 300 foram presos du-rante os distúrbios,

O presidente deposto,Belaunde Terry, em entre-vista à imprensa, disse emBuenos Aires que residirá"perto de seu povo" e es-tá disposto a colocar-se àfrente dele quando assimo exigir, acrescentando quesaiu do governo mais po-bre do que quando neleentrou.

IMPRENSA MUNDIAL FAZCRÍTICAS A MILITARES

Trabalhistasapoiam Wilsoncom restrição

BLACKPOOL, Inglaterra(AP-FP-Reuters-CM). .—

O Partido Trabalhista ter-minou, ontem, sua conven-ção anual, cantando seuhino de bandeira vermelha,mas demonstrando, entre-tanto, estar profundamentedividido em diversas quês-toes.

Os delegados estavam,abertamente,, contra a po-litica econômica do govêr-no dov primeiro-ministroHarold Wilson. E rechaça-ram, por cinco a um, nasegunda-feira, o ponto cen-trai dessa'política: a ten-tativa de limitar os au-mentos nos salários, a 3,5por cento até o fim do pró-ximo ano.

Os trabalhistas retorna-ram a seus lares com umapelo do primeiro-ministroWilson para uma unidadepartidária e uma solicita-ção para que apoiem seugoverno. Disse Wilson, nodiscurso de encerramento,que tomará nota de suaoposição a algumas de suaspolíticas como "advertên-cia ao governo — uma ad-vertência, não uma or-dem".

Disse, ainda, o primeiro-ministro que contlnupriapressionando o Parlamentopor suas medidas, por maisimpopulares que sejam. Eafirmou que "o governocontinuaria as políticas que"se devem desenvolver paraassegurar poderio econô-mico".

A economia britânica íoiafetada por greves em umsem-número de indústriasbásicas, entre as quais aautomobilística, de cons-trução naval e do transpor-te. Todavia, o apelo daWilson se dirigia, evidente-mente, aos trabalhadoresmetalúrgicos, que ameaçamdeflagrar uma greve deâmbito nacional no dia 21do corrente.

O Congresso Trabalhistafoi encerrado com uma mo-ção de apoio ao governo,mas com "as reservas ex-pressas em suas decisõespelo Congresso sindical".

Um tema constante doslíderes do governo duran-te a Convenção foi que aGrã-Bretanha estava co-meçando a ultrapassar afase da crise econômica einiciando uma etapa favo-rável para as eleições ge-rais a serem realizadasdentro de dois anos emeio.

Os matutinos peruanoscondenaram ontem emeditorial o golpe militar dopais, enquanto que o jor-nal oficial dizia que o mi-litarismo era inevitável de-vido à crise a que tinhamchegado os podêres públi-cos. A Federação de Jor-nalistas e os partidos poli-ticos -lançaram uma notadizendo qué "a crise» mo-ral què atinge o país áprõ-fundou-se nas últimas.ho-ras com a atitude incivili-zada dos golpistas".

O comércio e cinemastornaram a abrir suas por-tas ontem, visto o ambien-te de tranqüilidade do país,O èx-presldente Belaundedeclarou em Buenos Airesque o povo ainda o apoia"como demonstram os cho-quês dé rua provocadospela resistência popular aogolpe". O' partido aprista,o mais poderoso grupo po-lítico do pais, pediu ao po-vo que "defenda a digni-dade nacional e resista aosusurpadores", em um co-municado divulgado ontem.Em uma série de notasenviadas à Imprensa pelaJunta Militar do poder, oigovêmo predecessor éacusado de corrupção admi-nistratlva è' entreguismoi.Por outro lado, o partidoAção Popular responsabili-za os "grandes interesseseconômicos" pelo golpe deEstado.

O Washington Post pu-. blicou em editorial de on-

tem que o golpe peruano"evidencia a dificuldadeem fazer com que. a de-mocracia deite raízes nosolo do feudalismo latino-americano". Pede aindaqu© "os Estados Unidos

evidenciem claramente ésem perda de tempo suadesaprovação ao golpe. Épossível què mais tarde te-nhamos que colaborar como novo governo; peruano,mas de modo algum tpata-se agora de lhe dar as boasvindas'. O Comitê da As-sociação Interamericanapela Democracia e Liber-dade dirigiu quinta-feirauma mensagem, convidan-do os Estados \ Unidos a"negarem tôdá ajuda mo-ral e econômica" ao Peru.O Departamento de Esta-do continuou ontem seuscontatos com as nações la-tüio-americanas,. sôbre oreconhecimento do novoregime.

O governo de LyndonJcnhson tem adotado umalinha de ação bastante to-lerante com os golpes mi-litares das nações latino-americanas, o que tem sidoobjeto freqüente de criticade seus adversários poliu-cos. Acredita-se que emvista das próximas eleiçõeso presidente americanotarde a reconhecer o go-vêmo de força peruano. Ocandidato presidencial, HU-bert Humphrçy, já deixouclaro em repetidos discur-sos sua preferência pelosregimes democráticos nohemisfério.

Em.La Paz, o presiden-te Rehê Barrientos assina-lou que é prematura umadecisão a respeito do re-conhecimento do fovêrnode Juan Velasco Alvarado.Em seu discurso, o presi-dente boliviano se referiua Belaunde Terry como o"pioneiro da integração eco-nômica continental".

Oppsicipnislíipode retornarpara Portugal

'¦¦ "'. ', H;',.' .

•LISBOA, (Reuters-AP*FP-CM) — Fontes bem informa-dss garantlra-n, ©ntejn,. ná 'capital portuguesa, que o nô-vo , primeiro-ministro, .Mar-ceio Caetano, se propõe á co-locar um íim ao exílio < doadvogado Mário Soares, 0

.oposicionista ma}s populardo pais. Segundo a mesmafonte, o chefe do Governocomunicou sua decisão aopresidente do Colégio de Ad*vogados de Portugal, PedroPita, acentuando que "a si-tuação de Soares será resol-vida".

Mário Soares, que se de-fine como social-democrata,encontra-se confinado naIlha de São Tome, na costaafricana, desde, março últi-mo por ordem do ex-primei- .ro*ministro Oliveira Salàzar.O oposicionista foi acusadode ameaçar a segurança pú-blica e o seu exílio não temtempo determinado,

O prender Marcelo Caeta-no recebeu, ontem, pára umencontro sem protocolo quedurou mais de uma hora, osdiretores de jornal do pais.

-Um dos presentes recordouque a última vez que manti*veram encontro com o anti-gò prunelro-ministro, Ollvel-ra Salazar, foi ao inicio dasegunda guerra mundial. Osjornalistas acreditam que acensura, agora, será menosrígida.

Marcelo Caetano, em tele-grama ao presidente dos Es-tados Unidos, afirmou que éseu desejo dar continuidadeis relações amistosas e inti-'mas entre os dois países.

Boletim médico divulgadoontem assegurava que o es-tado de saúde do ex-premierOliveira Salazar continua es*tacionário. O informe diz,ainda que a pressão arteriale o pulso dó paciente nãorevelaram qualquer alteraçãoe suas funções renais sãonormais.

Wallace, após meses deespeculações, indicou o ge-(neral aposentado, CurtisLemay, de 61 anos de ida-de, antigo chefe do Estado-Maior da Força Aérea, pa-ra seu companheiro de cha-pa, na cédula do PartidoAmericano Independente.

A indicação de Lemay,considerado o "falcão-dosfalcões", republicano regu-lar, está prevista para im-pulsionar a campanha doantigo governador do Ala-bania em cidades vitais donorte e do leste, onde sesabe que o apoio a umarápida vitória militar noVietnam é o que todos de-sejam.

Wallace, que os levanta-mentos de opinião públicamostra ter cerca de 21 porcento dos votos, organizousua campanha até agora em

MJlA M VIETNAM _CHEGA 1 FRONTEIRACOM O CAMBOJASAIGON (AP-FP-Reuters-CM)' — Aolongo ãt. fróniteirá com o Camboja foi travada nova e violenta luta;com aumento de ataques aéreos na faixa meridionaldo Vietnam do Sul.1 ", ':'*':;

Funcionários sul-vietnamitas afirmaram què 150soldados comunistas tinham morrido, na luta que setravou a 150 quilômetros dè Saigóri e a 5 quilômetrosda fronteira com o Camboja. , ...

CANDIDATO RACISTAGANHA FORÇA COMO GENERAL RADICALNOVA YORK (AP-FP-R-CM) — O ex-governadordo Alabama, George' Wallace, terceiro candidato àpresidência dos Estados Unidos, ao lado de umcompanheiro de chapa que provavelmente atrairáum forte apoio dos "falcões do Vietnam", aparecia,ontem, como um obstáculo maior à eleição do candi-dato republicano ou democrata.

A luta eclodiu depoisque forças irregulares viet-namltas é tropas das fôr-ças especiais dos EstadosUnidos foram transporta-das pór helicópteros^ a umazona de infütraçãò, emmedo à densa selva; Porta-vozes do governo do Viet-nam do Sul disseram quehaviam morrido 15 de seushomens e 44 ficaram fe*ridos na luta de que parti-ciparam cerca de 800 sul-vietnamitas contra umaforça de cerca/ de 800 a1.000 comunistas. Um he-licóptero . norte-americanofoi derrubado quando seaproximava do campo daluta. Quatro norte-ameri-canos — um capitão dasforças especiais, um arti*lheiro, o piloto e o chefeda tripulação — ficaram fe-ridos. A j-érda do apare-lho eleva para onze. o nú-mero dé unidades aéreasnorte-americanas abatidasdurante a semana.

"O to-,

tal < de aviões è helicópte-ros perdidos na guerra é,agora, de 4.465, segundo oQuartel-General norte-americano.

A' ação terrestre se se-guiu a uma trégua de umasemana e, começou na zo-na da fronteira com' o Cam-boja, onde os comunistasperderam 700 homens naúltima semana de setem-bro em ataques contra osacampamentos das forçasespeciais norte-americanas.que vigiavam as rotas deinfiltração. O combate foia única ação terrestre deimportância anunciada pe-los comandos vietnamita ènorte-americano.

As forças especiais, trei-nadas em guerras antiguer-rilhas, em campos isolados,têm sido um dos alvosmais importantes db viet-

coriig. Os noíté-vieinami-tas mantiveram os, ataquesao acampamento de forçasespeciais dé An Duc, asudoeste da cidade de Dá-nang. Dispararaní quagè'50foguetes e morteiros ,.»•bre o campo e aldeias pró-ximas. O campo tem sidobombardeado na última; se-mana. Quarenta e seis cl-vis foram mortos, 103 fica-ram feridos é 400 desabri-gados, segundo o porta-voz. '

Pereceram,. oriteni,, .' ?4soldados norte-americatipsdurante um choque ocorridoentre um aparelho "detransporte ligeiro e üm hp-licóptero, cêrcá de 50 qui-lômétros. .a noroeste deHue. Um avião "CaribouM,que pode transportar cercade 50 pessoas, acabava dedecolar do acampamentode Evans. Um helicópterode transporte de tropasOH-47 chocou-se còm'o?Caribou", que efetuavauma curva para tomar al-tura, numa jVertical à base,evitando um possívelataque vietcong. Ambos osaparelhos caíram ao solo, emorreram todos os passa*geiros.

O ex*ohefé dè Estado doVietnam dp Sul, gerteralDuong Van Mlhh, regre?- •sara a Saigon,; hoje, apósquatro anos no exílio, emBanguecoque, na Tailân-dia*. Minh, popularmen*te conhecido como "O

, grande Minh", liderou umgolpe militar contra o fale*cido presidente Ngo DinhDiem e, alguns meses de-pois, foi afastado por lide-res militares rivais. Umenviado especial do presi-dente. Nguyen Van Thieufoi a Banguecoque acertaro retorno d» Minh.

\ r ¦¦¦ \; '»! :': ¦¦'*.'>¦¦¦ "..-.>, v. ..,- '

p-Sasjijqa si

TCHECO ACEITAMTROPAS INVASORAS

torno de sua linha dura nasquestões da lei e dá ordem,e na popularidade de seuspontos de vista confessada-

'mente segregacionistas nosul, onde nasceu. Wallaceestá previsto para conseguirum novo apoio dos repu-blicanos conservadores —especialmente dos que vo-taram para o candidatoBarry Goldwater, em 1964— que expressaram desllu-são com o candidato re-publicano Richard Nixon.O candidato democrata Bu-bert Humphrey foi encara-do por alguns observadores,ganhando com a escolha deLemay por Wallace, desdeque a defecção dos repu-blicanos para a chapa Wal-lace-Lemay poderá repre-sentar a distância entreTfiimjihrfj* c Nixon.

MOSCOU e PRAGA (Reu-ters-AP-FP-CM) — Os di-rigentes tchecos depois deconversações com os lide-res do Kremlin durantedois dias, aceitaram subs-crever um acordo para "a

permanência transitória detropas do Pacto de Varsó-via em seu território", alémde colocar a imprensa daTcheco-Eslováquia, outroralivre, "ao serviço do sócia-lismo". O governo de Pra-ga aceitou ainda adotaroutras medidas para pôríim à política liberal emseu país.

Um comunicado conjun-to íoi' distribuído pelaagência soviética Tass enele os três representantesdo povo tcheco —• Dubcek,Cernik e Husak — com-prometem-se publicamentea "intensificar a luta con-tra as forças anti-socialis-tas, e reforçar os órgãos dopartido e do Estado comhomens firmemente fiéisàs posições do marxismo-leninismo é do internado-nalismo proletário".

ENCONTROQuanto ao problema da

retirada das tropas invaso-

ras o comunicado salientaque a retirada das tropasremanescentes seria reali-zada em estágios de acordocom os acordos originaispós-ocupação. Nenhumadata foi estabelecida paranegociações ou retirada e,segundo observadores, pa-rece claro' que o Kremlinpretende ver se DUbcekcumpre suas promessas an-tes de remover qualquerde suas tropas. .

A despeito dos abraçose dos beijos de Brejnev,Kosygin e podgorny nos li-deres tchecos, havia indi-cios de frieza nos dirigen-tes soviéticos que acompa-nharam os membros dógoverno de Praga até o ae-roporto, segundo observa-dores. Antes de embarcar,o primeiro-secretário, Ale-xander Dubcek afirmouaos jornalistas' que "per-manecerá no governo tan-to tempo quanto íôr neces-sário". Os observadoresacreditam que o liberaltcheco e seus companheirosenfrentarão uma têmpora-da difícil.

O jornal Izvestia classt-ficou o processo de norma-

lização da politica tchecade "muito llénto", enquan-to o Pravda afirmou quaDubcek e seus colegas nSoestavam levando a efeitoos termos do acordo, atra-vés dos quais os soviéticosprometeram Ir lentamenteretirando seus soldados.

SATISFAÇÃO

A rádio de Praga anun-ciou ontem que 90% dostchecos estão satisfeitos'com a equipe de dirigentesencabeçados por Alexan-der Dubcek, segundo umapesquisa de opinião públi-ca levada a efeito peloInstituto de Estatísticas daAcademia de Ciências. Òresultado salienta que 95%apoiam o programa de açáodo PC tcheco e .93%. con-sideram a existência deuma contra-revolução nopais como fruto de imagi-nação dos soviéticos.

— "Não abandonareimeu cargo de deputado naAssembléia Nacional", foi oque declarou DrahomirKolber, eliminado de suasaltas funções no PC tche-co no dia 31 de agosto úl-timo.

JOHNSON NÃO QUER CONVERSARWASHINGTON (Reuters-CM) — A Casa Branca res-pondeu, hoje,' friamente, aum novo pedido russo denegociações soviético-ame-ricanas sôbre a limitaçãodas armas nucleares estra-téglcas.

O porta-voz da CasaBranca, George Chxistian.«firmou que, se houveracordo sôbre a data, locale nivel das negociações en-tre as duas grandes potên-cia% "isto será anunciado".

E acrescentou: "Não querolazer conjecturas ou prevl-soes sôbre o próximo passoa ser dado."

INVASÃO

As conversações com aRússia sôbre a limitaçãodos sistemas antibalísticosforam sugeridas pelo pre-sidente Johnson, durantedois anos. E estava pres-tes a ser anunciada a datado inicio dos entendlmeu-

tos quando a Rússia inva-diu a Tcheco-Eslováquia, a20 de agosto.

Dizia-se em fontes auto-rizadas que Johnson e Ko-sygin planejavam uma con-ferência de cúpula para darinicio às negociações.

O chanceler soviético,Andrei Gromiko, disse naAssembléia Geral da ONU,ontem, que a Rússia aindaestá disposta a uma "sériatroca de opiniões" com os______6i Unidos.

mm^mmmimmmmmmm^smmmmimmmmwmm^mmmmmm^mmm^m^mrmmw^

1.° Caderno CORREIO DA MAÍJHA, Sábado, 5 de outubro de 1968

W^^ÊaF0çAAmm^m&sf^MçojsT^miÉ^MoMÉXICO, !*AMSTEHOÃJM,.->

HAIA. MÉÍÛRNE,WNDREj5;:rÂSHINGTON, -j NOVA YORKi ROMA.(AP-FP-Reuters-eM) r- Uma força de guerrilhasürbapas e rurais, chamada "Exército de LibertaçãoMè»cána\ enviou üm; boletin-i i Agência Internai-cionai,-;Associated' Pre*, dizendo ''declarar guerracontefi _ò çruninoso -fjegime do presidente GustavoPias Ordáz; décJinandq toda respo-ásabilidadé peloque posâ ocorre* com os estrangeiros que cheguema üm país que se: etícóritrá em plena guerra civil1*.¦Ná noite dè qüirita,--íeira explodiu ümá bomba piesttadãoriéhM da cidade, três ônibus elétricos foramqueimados, perto do estádio Azteca, onde se realiza-tão as disputas internacionais de futebol.

¦~ O ELM funcioha .em-Guerrero," .Sonora, Ohihuá-'i Jb.và^fi cidade do México,segundo-;:'¦ o Ministério daDefesa què informou, tam-

i bém, a cifra de 20 mortos"até agora. "0 elevado nú-'mero de vítimas civis fòt'cÒMeqüência da " cphfusfóque'; se estabeleceu éntró'êlèspróprios",

disse-o ge-neral Marcellino GarciaBarragan, secretário de De-

.íesa.Umà verificação pri-vadánós hospitais e dele-

. gacias de. polícia da cidade•revelou.:,'qi»e; 'ST*, pessoas'tóri-n-èJÂrapdo qúe ¦ ai-;guns.; jornais * iei tani \,b na-'

.-. ' méró dè 4Ó"vÍtièciás. Foâtçspoliciais oficiais disseramque cerca de .1.500 pessoasforam detidas até agora.A polícia judicial declarouque os manifestantes úsa-iam armas automáticas, fu-zi3 còm lente telescópica,metralhadoras e pistolas.Carros blindados e' solda-;'

: dós "v8riMdos. ofcupain: todo

,o bairro de Tlatelolco. Apolicia destrói os filmes efotos dos correspondentesestrangeiros que consegueapanhar.

; O Comitê Central dasOlimpíadas colocou Umguarda policial em seus es-critórios. Uma exposiçãode feitos espaciais que. es-(tava na universidade foitransferida ' para um dospavilhões olímpicos,'únicolugar ainda considerado "asalvo" pelas autoridades.

, *_;--A "American Broadcas-,,'ting, Company", de tèlevi-

sao, protestou ontem, ofi-•clalmente, ao governo me-xicano pela prisão e maustratos dispensados na noi-te de quinta-feira a seus«operadores. O material dacompanhia foi inteiramenteconfiscado pèlá polícia. EmParis,' Le Figarp publicoua existência de üm "comi-té antiolimpiadas", que se-propõe a impedir a realiza-

-ção dos, jogosv. . ;.C Em Amsterdã, .grupos

de estudantes esquerdistasocuparam na manhã de on. -' tem o consulado mexicano,distribuindo panfletos ,'de

: .apoio jaos colegas èm* luta;: Algumas-: sindicais -ópera--;rias holandesas estariam „-entre as fôrçáá manifestah-rtes, Ein Melbourne, Aus-trália, os jornais deram;ontem, ampla cobertura àcrise mexicana. Em Lon-dres,' q The Guardian dizque; :-.'|os jogos olímpicos

. pendemi^ppr um fio". Osatletas sediados no Méxicosãó unânimes em se mos-trar horrorizados diante dabrutalidade da luta. A jor.nálista Oriana Fallaci foiferida por três tiros naquarta-feira e operada on-' tem, A Embaixada italianano México condenou vigo."rosamente a politica "dura"de Diáz Osdaz e o partidocomunista enviou • umanota em Romã, dizendo ser"impossível á realizaçãodós jogos numa atmosfera

.'-'. de terror".

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VISITA: Esteve em visita à nossa redação uma grande comissão de alunos do

Colégio Estadual Edmundo Bittencourt, tendo à frente a professora Maria Te-resa Garrido Torres.. ' ;* •. _;'

Os alunos, que percorreram todas as dependências do CORREIO DAMANHA, receberam detalhadas explicações de como se faz um jornal. .

CHOQUE ESTUDANTIL NOCHILE CONTRA OS EUA

SANTIAGO (AP — FP —CM) '— Houve violentoschoques entre 2.000 estu-dantes e choques da' poli-cia^ ontem, na capital chi-lena. Os manifestantesportavam cartazes critican-do o golpe militar no Perue apoiando os estudantesmexicanos. Quebraram osvidros do consulado ame-ricano e viraram um ca-

. minhão cheio de soldados.Foram detidos 30 jovens.O senador Pedro Ibafiez

concedeu uma entrevistaontem à televisão venezue-lana, e criticou o presiden-te Frei. Houve uma rea-ção pública em Santiago,contrária às palavras dosenador què" aclamava opresidente. O primelro-mi-nistro Indira Gandhi pas-~ sairá o-~íijn-de-semana em-.-Vina dei Mar, e seguirá di-retamente para Bogotá, pu-lando a escala 'planejadaem Lima,' devido à crisepolitica-,

MINISTROS MILITARESDA BOLÍVIA RENUNCIAM

LA PAZ (Reuters --. FPr— CM) — O gabinete boli-viano, composta exclusiva-mente de militares, renun-ciou coletivamente, numamedida que visa o retornodos mesmos aos seus pos-tos militares. O presidenteBené Barrientos aceitou opedido de renúncia e de-verá nomear outro gabine-te, com urgência.

O general Alfredo Ovan-.do Candia, chefe das, íôr-

ças.armadas, pediu ao pre-sidente Barrientos, na quin-ta-feira, a restituição de seushomnes-chaves, que deve-riam- abandonar os postosadministrativos que vêmocupando desde a últimacrise do governo bilivlano,causada com a entrega dodiário de Ernesto Gueva-ra, ,à Cuba, pelo ex-minis-

"tro Árguedas.

SABOTADORES EM CUBAINCENDEIAM UM ÔNIBUS

MIAMI, HAVANA* (Reu-...,*ers • AP . FP - CM)-¦A 'sabotagem ao regime cas-'trista continua, segundo osViajantes que chegam em

.Miami. Ontem informaramo incêndio e destruição deum ônibus' tipo. Leyland,fornecido pela Inglaterra.Ao que parece não houvevítimas.

O cubano Hermínlo Cas-trUlo Tamayo, tripulante deum navio cargueiro ancora-

• dó nas Ilhas Canárias, pe-diu asilo político ontem àsautoridades espanholas. Ho-ras antes, o marinheiro Jo-sé Orlando Perez, do mes-mo navio, tinha conseguidoproteção política em LasPalmas.

A revista cubana VerdeOliva, pórta-voz das forçasarmadas, publicou um arti-go Inédito de "Che" Gue-vara, onde o líder guerri-

lheiro afirma ter que "in-gressar no caminho da li-bertação, embora isso custemilhões de vítimas das ar-mas atômicas". O periódl-co d iz que o arjjgo foi es-crito em outubro de 1962,em plena crise com os Esta-dos Unidos devido aos fo-guetes r ussos qüe estariambaseados na ilha.

Em Buenos . Aires, umaexposição de pintura como tema "Guevara" foi inau-guiada quinta-feira. A mos-tra foi organizada para co-memorar ó aniversário desua morte, no dia 8 do cor-rente. O pai do guerrilhei-ro, jo arquiteto GuevaraLynch, participou com ümdesenho. A policia, presen-te no horário de aberturada galeria, não interveio,anotando simplesmente onome dos pintores e com-pradores da exposição.

nCIVIS ARGENTINOS DÃO

APOIO AO OPERARIADOBUENOS AIRES (AP-FP-Reuters-CM)'— Cerca decem pessoas organizaramuma manifestação no cen-tro de La Plata, em solida-riedade aos operários dadestilaria estatal de petró-leo que tiveram suas leis detrabalho modificadas recen-temente. Nâo houve prisões.Em Buenos Aires, uma bom-ba explodiu nas ruas cen-trais destruindo as vidraças

dos prédios vizinhos. A po-Hcia não se sabe a que eraendereçado o ato terrorista.

O engenheiro Carlos Lá-. valle, subsecretário de ener-gia elétrica do Estado ar-gentino, declarou ontem nãorepresentarem qualquer pe-rigo de dano para seu paísas obras hidráulicas que oBrasil construirá no RioParaná.

Rotary de-;Sifcpdw3felicita CM

SALVADOR (Sucursal) - —O Rotary Club desta cida-de homenageou o CORREIODA MANHA pela instala-ção de sua Sucursal , emSalvador, durante o almô-ço ontem realizado no Ho-tel da Bahia. Na. mesmaocasião, foi recebido-o maisnovo rotaryano, o ' majorCosme de Farias, de 93anos-de-idade.

O nome do major Cosmefoi também incluído noquadro de honra, do Rota-ry Clüb dá Bahia, em re-conhecimento aos setentaanos que dedicou à campa-nha contra o analfabetismono Estado. O major Cosmese destacou^ ainda, pelaajuda constante qúe propi-ciou à população po-bre e desamparada, prin-cipalriiehte como ydèfensprdós que não podem pagaradvogado.

No seu discurso de agra-decimento; o novo rotarya-no frisou, num rompanteespirituoso: "Agora, semmais um dente e nenhumparente, sinto-me mais de-cidido ainda em prosseguir

. com o apoio dos rotaryanosna sua luta contra o anal-fabetismo e na defesa ju-

, rídica.dos huniildes e per-seguidos." ,•, O major Çosmè-fòi sau-dado pelo dr, Novais Filho.

Papa pedemais oraçõespela pazCIDADE. DO VATICANO(ÀP-CM) —O Vaticanoanunciou ontem que o Pa-pa Paulo VI pedirá a "to-dos os homens de boa von-tade que se unam a todosos católicos na observaçãodo Dia Mundial da Faz, aprimeiro de janeiro", queserá o segundo dia de ora-ções especiais e de refle-xões solicitadas pelo Pon-tífice.

. O presidente da Comls-são da Paz, da Comissão dePaz e Justiça organizadapelo Papa, Vittorino Vero-nese, afirmou que "o diaserá dedicado ao fomentodos direitos do homem co-mo veículo da paz, e queo Papa abriga a esperançade que todos, os homens deboa vontade refletissem sô-bre acontecimentos tais co-mo Tcheco-Eslováquia, Bia-ira e Vietnam?-.

Mãe vêos seussêxtuplos

BIRMINGHAM, Inglaterra(AP-CM) — Sheila Thorns,que na quarta-feira últimadeu à luz sêxtuplos, viu on-tem, pela primeira vez, seuscinco filhos sobreviventes.Ã Maternidade de Birmin-hgam informou que a mãe,de 30 anos, passa bem eque as crianç|s estão "me-lho rando razoavelmente,embora sejam bastante dé-beis". Os bebês, que nas-ceram pesando de 1 quiloa 1 quilo e 500 gramas, jápassaram de uma alimenta-ção de água açucarada dehora em hora para leitehumano, do qual o hospitalpossui um bom estoque.

"Continuamos alimentan-do esperanças de que con-sigam sobreviver",— disseum porta-voz do hospital.As três meninas e os doismeninos estão nus, em in-cubadoras, e sob a constan-te vigilância de especialis-tas".

RIO BAHIA PEEOÜTÚRALA/AISERbWOlSDEMO

Serão iniciadas èm 1970. âs obras de implantaçãoda nova rodovia ;,Rio-Bahia què; segundo o. Minis-térió dos -Tr^tispírtes, "é de .gri-uidà importância",principalmente, porque -terá- úm 'sentido turístico,fei que, irá beirando todo o litoral, desde a Bahiaaté a Guanabara. '; \;,-

A nova rodovia será também importante, segundoo Ministério dos Transportes, para a recuperação,em termos econômicos, de grandes áreas no Sulda Bahia, de grande trecho do Espirito Santo ——que será cortado longitudinalmente — e do «Estadodo Rio. : ..,,

O ministro, Mário An-dreaza, em contato, on-tem, com parlamentares dabancada cearense, reafir-mou o compromisso do pre-sidente Costa e Silva deentregar ao tráfego, emfins de 1969, a ligação as-fáltica entre Fortaleza eSalvador. Na mesma oca-sião, assumiu o compromis-*so dé entregar, até 1970, aligação entre os Estados doCeará, Piauí e Rio Grande¦ do N°rie.

As duas promessas doministro dos Transportesintegram o seu compromis-so, anteriorirtente assumi-do, de interligar todas ascapitais dp Nordeste, porasfalto, até o fim do atualGoverno, e pròmoyerj como restante dÓ"Páis,' a liga-ção Norte-Sul. "pèlá.'costaatlântica.,,-. ' ,' ¦

Disse o ministro que atéfins de 1969 a BR-116 es-tara inteiramente asfaltada,ligando as cidades de For- *taleza, Icó, Petrolina e ascapitais do Ceará à doPiauí e Fortaleza a Natal.Assegurou o ministro queos projetos dessas hovàs es-tradas já estão concluídose em muitos trechos asobras iniciadas e em esta-do acelerado a pavimenta-ção. Disse, também, que oGoverno já dispõe de 250milhões de cruzeiros novospara serem aplicados só noCeará, incluindo, no planotrienal, as rodovias BR-230

(João Pessoa —¦ Cajàzeiras) ,e a BR-232 ligando Recifea Salgueiro, formando asduas transversais que còm-porão, com as rodovias lon-gitudinais, o sistema de in-tegração da região nordes- -te com o-interior brasileiro.

INSPEÇÃO

O diretor-geral do DNERinspecionou ontem as obrasde restauração' da RodoviaRio — Petrópolis, acompa^nhado dos engenheiros Pau-lo Alvim Monteiro de Cas-tro,"diretor da Divisão deConservação, e MurilloBrêtas Peixoto, chefe do/7.° Distrito Rodoviário Fe-deral, além de1 represen-tantes das firmas èmprel-telhas.'".'¦.."'";:;' j";

'..Os trabalhos de^rèstaú-

ração do pavimento, inclu-sive construção, de viadu-tos é pontes, embora pre-judicados doze dias pelafalta de cimento, matéria-prima indispensável à suaexecução, vêm sendo con-duzidos em ritmo satisfató-rio, não só rios trechos com-preendidps na Baixada Flu-minense, como tambéin naWashington Luiz (antigaRio — Pçtrópolis) e na Es-trada do Contorno dé Pe-trôpolls. E até o dia ^.5 denovembro, promete oDNER que a ligação Rio—-Petrópolis estará em per-feitas condições.

[ Opinião só' ~:não quer *ser quando

"Não somos rebeldes con*ira as velhas gerações, em-bora haja nelas uma fortetendência ap. conformismo;,nossa revolta" faz! parte in-tegrante do* descontenta-mento de nosso povo « pa-rá discordar da Engrena-gem,não é ,preciso neces-sàriamente ser jovem. Bas-ta não ser quadrado."

Com está frase,- expressacomo; profissão de fé do

Jornal Opinião, órgãooficial da Associação Cultu-'ral dos Alunos do ColégioBrasU. se inscreveu ontemnó Concurso CM de Jor~•halisrtio Escolar..

•SINFONIA DO FOGO; ; [., O aluno Valdemar Deca-che, redator-chefe cie Opi-Hião,"- destacou como dosmellióres artigos' do £ sèüjornal o que trata do pro-blema do'negro nos EstadosUnidos, "O negro .nos Esta*dos Unidos é o último aconseguir emprego e o pri-meiro a ser despedido. Touáin't seen nothWget (vo-cê alrida não viu tudo) dl-zem os negros dos guetosaos brancos que vão olharas ruínas, após os motins."Burn,'baby, ,;burn" (in-cendeia, garoto, incendeia)é o grito do furacão quevarre os Estados Unidos".

Valdemar entende que aimpaciência negra -com afaltado solução para osseus justos e urgentes pro«blemas aumenta a possibl-

. lidade de novos motins. Ea qualquer Instante, "st?msurpresa, pode surgir dofundo de um pardieiro oudo meio de uma rua o gri-to-slooan que irá anunciara sinfonia do fogo, da des-fruição e da morte".

, MÚSICA POPULAR¦ ¦ A seção cultural de

. Opinião , versa principal**"> mente sôbre música. Opinano sentido dé qüe á músi-ca • popular só< apresentaInovação e inquietação ar-tistica através do grupobaiano (Caetano, Gil, Ca-". pinam, Torquato Neto, Gal,os Mutantes), quanto Mar-cos Valle, coni "PrótonElétron e Nêutron", dá umimportante saldo inovador."Próton Elétron e Nêutroné uma solução muito maispromissora do que ViolaEnlúaí-ada, apesar de todoo sucesso desta última"."A nosso, ver — diz ojornal — Marcos e PauloSérgio estão recuando.Ultimatum, consagrada norecente festivai,.é da linhade protesto que teve seulugar numa determinadaépoca, mas os, tempos pas-saíjun e hoje em dia é sim-plesmente chover no mo*lhado e cantar o óbvio.Próton Elétron e Nêutron p' é obra de maior peso, dalinha de Lunifc 9, de Gil,com vantagens no desen-volvimento melódico e rit-mico."

Sôbre Caetano Veloso,considera uma trouuaille aletra de Paisagem útil:"uma lua oval, vermelhae azul, uma lua oval daEsso".

MINA EXPLODE NA iALEMANHA Ê MATA15TRÁBAEHADORES1LUENEN, ALEMANHA. OCHSÈNTAL, AUCKLAND(Reuters-AP-CM) —Oito homens morreram na horae sete estão soterrados a-800 metros de profundidade,em um túnel cheio de gás letal, vitimas de uma ex-plosãoque sacudiu ontem a mina de carvão de Achen-bach, no Ruhr Central. Dois outros mineiros foramtransportados, pára a superfície com graves ferimentos.

ARGENTINO AFIRMAQUE CÉREBRO ESTÁINDO PARA OS EUAPARIS (FP-CM) — Enquanto as universidadeslatino-americanas se esforçam por formar técnicospara atender às necessidades, do desenvolvimento,esses técnicos, cada vez mais, emigram para osEstados Unidos, foi o que afirmou ontem nestacapital o prof. Moisés Iconikoff, ex-presidente daFederação Universitária de Buenos Aires e encar-regado de Investigações do Instituto de CiênciasAplicadas em Paris, desde 1963.,

As revelações do profes-sor estão contidas num ar-tigo que foi publicado noMonde Diploniatique, sa-plemento mensal do presti-gioso jornal independentefrancês Le'Monde. O espe-cialista acentuou qúe "estafalha não se deve atribuiràs universidades mas, sim,às distorções do sistemaeconômico".

SETOR

Declara o prof. .Iconikoffque enquanto os peritosdestacam a proporção insu-ficiente de diplomas nos ra*mos estratégicos, como En-genharia, Química, Agrcno-mia, pode-se constatar, exa-minando as correntes deemigração de diplomadoslatino-americanos, que 50%deles pertencem justamen-tè a estes setores.

O autor do artigo diz,ainda, que só a emigraçãopara os Estados Unidos re-presenta 80% dos diploma-dos anuais e entre eles apercentagem de engenhei-ros é de 20 a 30%.

Êle considera esta a fa-lha mais grave, que é devi-da não propriamente às uni-versidades mas, sim, às cs-

truturas econômicas defi-cientes. Analisando a agita-ção estudantil mexicana, oespecialista argentino afir-ma que "nos últimos anos

como demonstrou de for-ma convincente o economls-ta mexicano Cecena, sob acobertura de um. cresci-mento rápido da indústria,

foi acrescentada a im-portância relativa da parti-cipação de capitais estran-geiros na economia dessepais latino-americano.

ESTRANGEIROS"Em conseqüência — afir-

ma o professor — o setordinâmico da economia estápassando, progressivamen- •te, para as mãos exterio-res os centros de decisão.

Um dos resultados distoé que as grandes empresasestrangeiras instaladas noMéxico empregam profls-slonais provenientes de seispaíses de origem e os estu-dantes mexicanos saem comseu diploma para enfrentaro problema do emprego. As-sim, disse, nesta ordem decoisas, a agitação" atual dc3estudantes constitui certa-mente um sinal de alarmapara o governo.

i O diretor da mina, HansSchwetfeger, declarou que,depois de uma inspeção lo-caj, não há mais esperan-ças de salvamento para: oshomens desaparecidos." Aturma de trabalhadoresquè tentou socorrer {os.companheiros íoi repelidapela forte emanação degás. As mulheres das víti*mas ie dezenas de pessoasse.reuniram à entrada damina,- nos arredores deDortmund. ,

*'• Afirmou • Schwetfegerque -não há mais perigo denova explosão no fundo damina, mas ninguém poderáentrar na área do túnel an*tes de ser reparado o slste-ma de ar condicionado-

Pó DÊ CARVÃO ':

Informou-se que a ex*plosão foi devida' aoacúmulo de pó de carvãono interior do túnel, maso porta-voz da empresa —•Companhia Mineira Stumm— afirmou que não se co-nhece ainda a causa exatado desastre. Tudo foi feitopara estabelecer contatocom os mineiros soterra-

dós, mas nada foi conse-guido.

NOVA ZELÂNDIA *

Em Auckland, Nova Zè-lándla, uma tremenda ex-plosão levou pelos ares umpaiol da Companhia Colo-nlal de Munições desta ci-dade. Segundo as últimasinformações, não houve vi*timas. Apesar dà força daexplosão, o prédio da fá*brica não sofreu danos,nem a prisão de Auckland,o dormitório dos alunos daescola primária local e umhospital, que ficam próxl*mos à área onde se deu aexplosão,

CICLONECIDADE DE OBREGON,MÉXICO (FP-CM) ¦— Ociclone Pauline fêz grandedestruição nesta cidade,deixando sem casa mais deSOO famílias. Um campo*nês morreu e no porto de'Huatabampo o ciclone pro*vocou inundações, des-trulndo as colheitas. Otufão arrancou mais deduas mil árvores • causousérios danos ao aeroportode Obregon.

BOMBARDEIRO CAI NODAKOTA £ MORREM 4

MINOT, Dakota do Norte(Reuters-CM) — Um gi-gantesco bombardeiro B-52com seis tripulantes espa-tifou-se na manhã de on-tem num campo aberto, asudetse de Minot, segundoinformou o Comando Aó-reo Estratégico, matandoquatro dos seus seis tripu-lantes. O aparelho nãoconduzia armas nucleares.

Os sobreviventes consegui-ram saltar de pára-quedas.

As autoridades da ForçaAéreadisseram que o aviãocaiu cerca de três milhasleste e duas milhas norte deSurrey, què fica a oito mi-lhas de Minot, que é a basedo bombardeiro, situada naparte norte-central de Da*kota do Norte.

DE GAULLE NÃOQUER CITROENPARA A ITÁLIAPARIS (Reuters-FP-CM) — O presidente Charles daGaulle interveio ontem no "caso Citroen-Fiat", apa-rentemente para impedir que a firma automobilísticafrancesa se funda com a companhia italiana. Duranteuma visita na manhã de ontem ao Salão do Automóvel,o presidente De Gaulle prometeu ao principal acionistada Citroen que "tudo se acertará como deve ser acer-tado".

SNT divulgapremiados doseu concurso

A peça Papa Hiohirte, deOduvaldo Viana Filho, foiclassificada em primeirolugar no concurso promo-vido pelo Serviço Nacionalde Teatro. Em segundo lu-gar, colocou-se o paraíba-no Áltlmar de Alencar PI-mentel, com A Construção,e em 3.ó Luís Carlos Sa-roldi, da Guanabara, comSuave é a bomba.

A comissão julgadora,presidida pelo acadêmico''R. Magalhães Júnior e for-mada pelos srs. Van Jafa,crítico teatral do CORREIODA MANHA, Hermllo Bor-ba Filho.. Paulo AfonsoGrisolli, Yan Michalski,Fausto Wolff e José Rena-to, atribuiu ainda mençõeshonrosas às seguintes pe-ças: Os mistérios do amornarrados em prosa e versopor ilustre contador, deEduardo Borsanto, daGuanabara, Um santo ho-" mem, de Otto Prado, dePernambuco; Recomeçar,de Evelina Madre (pseudo-nimo ainda não identifica-do), O começo é semprefácil, o difícil é depois, deMilton de Moraes Emery,da Guanabara; O sótão e orés-do-chão ou Soniníia,toda pura, de José IlclemarNunes Ferreira, da Guana-bara; A farsa do bode ex-piatório, de Luis MaranhãoFilho, da GB; e O berço deouro, de E. C. Caldas, daGB.

•As palavras do presiden-te Charles de Gaulle íoraminterpretadas como umapromessa de "solução fran-cesa" no caso da Citroen,para impedir a fusão dasegunda fábrica de automó-veis da França com .umadas maiores fábricas deautomóveis da Itália, aFiat.

O presidente De Gaulle,em rápida conversa comFrançois Michelin, pro-prietário da firma de pneu-máticos do mesmo nome,que controla a Citroen, con-vidou-o para uma entrevis-ta com o premier MaurjcoCouve 'de Murville. Depoiso presidente De Gaulle en-controu-se com o diretorda Citroen, Pierre Bercot,e com os diretores da Fiat,

os irmãos Giovanl e Um*berto Agnelli.

O caso Citroen-Fiat estásendo estudado pelo govêr-no francês, e uma decisãopoderá ser anunciada aotérmino do Conselho deMinistros da próxima quar.ta-feira, Na última reuniãodo Conselho (quarta-feiraultimai, nada havia sidoresolvido com relação aocaso. Várias soluções estão¦tendo estudadas pelo Go-vêrno, que poderá, inclusl-ve, vender as ações de Ml-chelin para as sociedadesRenault (nacionalizada) ouPeuoeot (privada), ambasfrancesas. As duas firmascomunicaram que estão in-teressadas na compra daCitroen.

BRASIL AINDA NÃOSABE SE RECONHECEO GOLPE PERUANO

A posição do Brasil em relação ao golpe militarno Peru é de expectativa, segundo informou ontem oministro interino de Relações Exteriores, Mário GibsonBarbosa. Enquanto funcionários do Ministério obser-vam o desenvolvimento dos acontecimentos, o minis-tro Magalhães Pinto almoçou ontem com o chancelerCarillo Torres, do México, e encontrou-se com seucolega da Argentina, Nicanor Costa Mendez, quandoprovavelmente discutiu o reconhecimento do novo go-vêrno do Peru. Não foi divulgada nota oficial sôbreo assunto.

Atualmente o Brasil nãotem embaixador no Peru.O último foi o embaixadorAraújo Castro, recente-mente nomeado para che-fiar a missão permanentebrasileira na ONU. Seusubstituto, o embaixadorMartim Francisco Lafaietade Andrade, devia embar-car para Lima na próximasemana, mas, devido aosacontecimentos, é quasocerto que sua viagem sejaadiada.

O embaixador peruanono Brasil, sr. Júlio DoigSanchez, não tem seu car-go reconhecido, pois che-gou ao Brasil em 17 de se-tembro e ainda não apre-sentou suas credenciais aopresidente da República.Além disso, suas creden-ciais precisam ser revistas,pois, segundo a tradiçãodiplomática, o embaixadoré o representante do chefede Estado em exercício,

RECONHECIMENTOEm regra geral, não há

necessidade de o Governo

reconhecer o novo governode outro pais, cada vez queêle muda, mesmo que sejaatravés de um golpe mili-tar. A própria manutençãodas relações diplomáticaslegais quer dizer uma con-cordância com o novo go-vêrno, exceto algumas ex-ceçóes.

Hái uma recomendaçãoanexa à Declaração do Riode Janeiro, aprovada na2* Conferência Interame-ricaria Extraordinária, emoutubro de 1965, que su-gere que o reconhecimentopor parte dos países ame-ricanos de um novo govêr-no deve ser precedido portroca de opiniões sôbre asituação no referido pals.:Mas ela é considerada umarecomendação, não umaobrigação. A recomendaçãoíoi aprovada, mas algunspaíses, como o Brasil, pre-ferem manter sua posiçãode "expectativa e observa-ção".

«ati&S-âãtt&ri-feãa hi mi .1 li 'ihlll ¦*iMII.«lM»ll--a>lll*>li>-lllMI'hÉ^^ ~"

""* r-, .. ¦——-- . ..*<.¦.. —*—. i .-.,,i..« - â*»**i*-<*-«-*a**ai**< ¦*.**.¦*»*->¦*»»-», ¦*f*-^.*t-**.**,.*c.*<»->>^>»»**)*i..*ii».i»****^^> ¦ ,- ¦''..¦'" ¦ "¦> :¦¦' :,'¦';¦¦'¦'' ' :- •-• ¦¦'.¦.-. C»V"'-i - -• '¦" .¦ .'.'... ?¦;•'.¦ •>•-¦• :-;',¦„-• . •;•-.;. ¦.• - : • •:•;

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CORREIO DA MANHA, Sábado, 5 de outubro de 1968 _.,• Caderno

HORADEOFCM0 ministro da Aeronáutica

mudou de tática. Não negamais a crise que se deflagrouna FAB. Passou a atribui-la àImprensa que estaria vendofantasmas. A- imprensa nãocria fatos. Revela-os. Gum-priu esse árduo dever quandoinseriu, em suas colunas, adenúncia sobre a OperaçãoPARASAR, feita da tribunaparlamentar. Esta denúncianão pôde ser contestada! Pelocontrário, novos detalhes sur-giram, para confirmá-la. En*tre esses detalhes a demissãodo brigadeiro'itamar, do pôs-to que exercia na FAB, logoseguida de sua prisão domi-ciliar A política repressiva'adotada pelo Governo e a suainapetência para punir exces-sos cometidos em seu nome epor sua causa não podiamrepresentar^ senão estímulo

concebido pelos radicais daFAB, estarrece a Nação, nãotemos, porém, motivos maio-res para sentirmos o País àmercê de desatinos que per-dem a' sua coloração políticapara se mostrarem como puroesquema de assassinatos. emmassa. E não temos motivosporque surgiu, ha figura dobrigadeiro Itamar e de outrosoficiais da FAB, a primeiraresistência ao projeto aluei-nado. Sabe-se, hoje, que, in*clusive, no Exército, a solida-riedade qué os militares nãoradicais estão emprestandoàquele brigadeiro começa acrescer em volume e teorexpressivo..

Revela -este fato a existên*cia de uma corrente demo-crática no seio das Forças Ar-madas, decidida a não "con-sentir que o terror se implan-

aos grupos militares mdkais____4e^nq Brasil, como forma deque desejam levar o País àditadura total. £ nessa mol-dura que se situa a OperaçãoPARASAR. A verificação deseu enquadramento num con-texto repressivo, portanto,não surpreende. O que há deextremamente grave, no pia-no elaborado pelo brigadeiroBurnier, é que, pela primei-ra vez, os radicais, que sempve agiram na somora, pas-saram agora a agir às escânca-ras. Já não se disfarça o mo-,vimento das minorias: tor-nou-se ostensivo. E mais: co*meçou a provocar a puniçãodos que a êle legalmente seopõem.

Se a simples elaboração deum plano, como o que foi

GovêrnõTTèla primeira vezêsta tendência liberal das cor-rentes militares que não acei-tam as posições radicais dásinal evidente de vida, afir-mando o seu propósito deação democrática. Saíram taiscorrentes do contemplativis-mo a que viviam recolhidas.Assumiram o palco da deci-R-õfi política — rpvp]a*n o ve.to do brigadeiro Itamar àOperação PARASAR. O apoioque agora lhe vem sendocrescentemente oferecido in*dica também que sua posiçãonão obedece a impulsos pes-soais — mostrando que elase afina com o sentir geraldas Forças Armadas.' Este éo fato mais positivo, da crise,capaz dè inspirar ciara epronta decisão do presidenteda República, po sentido não

só de abandonar sua filosofiarepressiva, como de conjumas minorias Reinadas que, àsombra do poder, não têm.cessado de intranqUilizar aNação. m m .¦'¦'¦'¦

Já hão. tem, diante dessesfatos, o "chefe do Govè-wymotivos plausíveis para conti*nuar hesitando entre a manu*téhção da ordem legal e aaudácia dos que a queremderrógar. A clwsé pplítica;ainda ontem, deu ciência aosr. Gosta e"; Silva das apíéen-soes que a estão empolgando.Fê-lo renunciando á discur*;sós. Preferiu Contato, direto,mantido através dos presiden*tes das duas Casas do Con-gresso, eoifí o marechal'Costae Silva. Este fato indicai que„ classe política, apesar dè,suas divergências comi ó Gò-*~yèmoi~aindijjtferéce con-fiança à, ação do presidenteda Republica, Apoiado poramplos, setores ;militaresv ecom respaldo parlamentar, dsr. Costa e Silva dispõe, hójp,de condições objetivas paraproceder a uma limpeza naárea política nacional,. var»

_rendo*a do radicalismo dedi-reita, neia enqiwstaao. Ês^êr

;o sentido positivo d- cnserque abala á FAB. Ao - maré*chal Costa e Silva cabe o de-ver indeclinável de, retirardo episódio as imediatas con-seqüências que êle comporta,Elas são, em síntese, a extir-pj;ção dos focos que, em no-me,das Forças; Armadas, es-tão tentando 'empurrar b País '¦:para o' túnel dó.íterror e tiaditadura mais insana.

REBELIÕESA violenta luta dos, estudantes contra o governo

no México será, naturalmente, interpretada à manei-ra demonológica pelas oligarquias dominantes naAmérica Latina. Serão invocados o "núcleo'diminutode agitadores", a "pequena minoria ativista" e outrosclichês idiotas que ornamentam a fala dos ditatoriaisdo Continente.

Os governos inteligentes podem tirar outra con-clusão mais produtiva. Os acontecimentos no México,à parte refletirem um Bentimento universal de incon-formismo da-juventude, valem como brevlew do queocorrerá fatalmente em toda a América Latina. Seo México é pioneiro, isso se deve a dois motivos prin-cipais: seu regime autoritário, civil e disfarçado numpartido que ganha matematicamente todas as elei-ções que deseja, é mais velho do que o Continente; e oMéxico, grudado nos EUA, sofre diretamente a influ-ência da poderosa New Left americana. Os mapas de

..prosperidade mexicana são retificávels, no tocante àdistri_üiçfftf"'üe-.-Pds*.embora em conjunto mostremuma nação — a única na*Ãmêrle_*-Ivati__.=;âjaeâml-nha rapidamente para deixar o nível subdesenvolvídõT"'

Nem por Isso as grandes reformas, a agrária, a edu-cacional, è a defesa dos. interesses vitais do país íoramtratadas devidamente pelo PRI, a. oligarquia dominan*te. A Revolução mexicana estioloU-se há multo.

Em toda a América Latina, a juventude de classemédia assiste revoltada à condução de seu destino porminorias oligárquicas voltadas para o passado, subser-vientes a interesses antinacioiiais e,. hão raro, milita-ristas e brutais. Esses jovens privilegiados — pois éisso qué são — têm a seu alcance nas universidades omelhor do pensamento moderno em matéria de econo-mia e sociologia. Sabem muito bem quais as causas doatraso de seus países. A disseminação cultural é umdos fenômenos mais revolucionários do nosso tempo,dado ó caráter maciço que assumiu.

Essa elite juvenil ouve de seus governos teoriasridículas sobre desenvolvimento e progresso. Contras-ta-as com os fatos disponíveis. Rey,olta-se. É tudo,

'•--m-vsKdajie, muito simples. i

VOCAÇÃONoticia Time que, em Chicago,

entre 1963, um "número exces-sivo" de candidatos a policiaisforam rejeitados porque, subme-tidos a exame psiquiátrico, re-velaram-se paranóicos. Na Poli-cia brasileira, em nenhum Es-tado _e faz exame psiquiátricodos candidatos. Eis uma exigên-cia civilizada que o Congressodeveria e poderia transformarem lei de defesa da tranqüili-dade da família brasileira.

GESTO

O cardeal dom Agnelo Rosslrecusou-se a' receber uma co-'menda do Governo Costa e Silva-£ um gesto de solidariedade camo povo, perfeitamente condizentecom as últimas enclclicas papais.E é um beau geste numa naçãoonde o mérito de muita gentese mede por penduricalhos.

CANDIDATO

O irresponsável demagogoGeorge Wallace deu mais umpasso radical, escolhendo paracompanheiro de chapa o gene-ral Curtis Le May, um dos mi-litaristas mais agressivos dosEUA, favorável a um confrontonuclear americano-soviético eque se opôs veementemente aoTratado de Proibição de ProvasNycleares no Ar. A maioria doscomentaristas responsáveis nosEUA acusou diversas vezes LeMay de desequilíbrio mental, pe-dindo seu afastamento de postosImportantes no Pentágono, últi-mamente, Le May pregava ouso de armas atômicas no Viet*nam. Sua contribuição mais du-radoura foi o SAC, Strategic AirComand, que mantinha perma-nentemente no ar uma frota deaviões com bombas nuclearesvoando em direção às frontei-ras aéreas da URSS. O SAC,apesar de considerado totalmen-te obsoleto em face dos mísseis,resistiu até a reforma de LeMay, sob protestos de educado-res e psicólogos, os quais lem-

bravam que o acesso de loucurade um piloto poderia dar inicioà III Guerra, hipótese tambémexaminada em diversas obras'li*terárias e cinematográficas.

/DIREITOS

i

O sr. Jarbas Passarinho dizque as greves de' reivindicaçãosalarial são ilegais e que só pre*judicama aos trabalhadores. To-do país ciyilizado regulamentao direito de greve por reivindica-ção salarial. Antes de 1964, ha-via todo ano o dissídio coletivo,quando os tribunais do trabalhoarbitravam a contenda entre pa-trões e- empregados. Sob o sr.Jango Goulart, a greve se tor-nou um abuso irresponsável quetumultuou e, em alguns casos,chegou a prejudicar seriamentea vida do País. Esse excesso nãojustifica, porém, a guinada de180 graus do sistema de abril,que simplesmente aboliu o direi*to democrático df reivindicaçãosalarial pela greve.' A regula-mentação desse direito em têr-mos realistas é a única saldaaceitável para o problema..

CORDAO grande economista sueco

Gunnar Myrdal declarou que sóas reformas radicais conduzemao desenvolvimento. O sr. Myr-dal que segure firme seu passa-porte sueco, pois obviamente nãosabe que não se fala de cordaem casa de enforcado.

BOMBAS

Mais uma bomba explodiu noRio, desta vez no Instituto deFilosofia e Ciências Sociais, quetem sido alvo de uma campanhasistemática de terrorismo cultu-ral direitista, obviamente, os ter-roristas já não se preocupammais em disfarçar seus objetivos.Antigamente, colocavam suasbombas em propriedades politi-camente "neutras", por assim di-zer, visando a criar a imagemde que eram- esquerdistas os au-tores dos atentados e procuran-

do justificar com isso a. implan-tação de uma xlitadura total noPaís. Agora, tal a impunidadecom que agem, já se sentem ani-mados a bombardear os alvosque verdadeiramente odeiam, co-mo o IFCS.

EXEMPLO

Aprovando a infiltração de ca-pitai estrangeiro no sistema detelevisão no País, o Governo nâo.só infringiu a Constituição comoabriu caminho para novos ne-gócios na mesma linha, muitosdos quais já esboçados. O mundopolítico e jornalístico tem obser-vado, ultimamente, o apareci-mento de gigantescas empresasde comunicações, de massas, dis*pondo de um capital, que trans-cende o nível habitual de invés-

, timentos da indústria brasileira'.A origem desse dinheiro natural-mente não é explicada pelos seususuários ostensivos. Em princi-pio pode-se discutir a tese se sò-mente nacionais de uma naçãopodem possuir órgãos j ornai is ti*cos. Mas as duas últimas cons-tituicões brasileiras, uma votada,outra imposta, proíbem^ isso. £1da lei magna do Pais que es-tamos falando, portanto. O ma-reohal Costa e Silva nega-se amodificar a Constituição. Permi-.te-se, entretanto, infringi-la. Nãoadmira que tantos setores mili- •tares e civis se sintam à vontadepara badernizar o País. O exem*pio vem dc cima.

ASSASSINATO

Um ladrão regenerado foi mor*to a tiros pelo chamado Esqua-drão da Morte, um grupo demarginais portador de distintivopolicial a serviço da Secretariade Segurança. Seu assassinatoficará por isso mesmo, emboraninguém tenha dúvidas de queo general França mandará abrir"rigoroso inquérito". A opiniãopública mais uma vez se 'pergun-ta se pode ser civilizada uma ci-dade cuja policia mantém assas-sinos profissionais em suas fi-leiras.

^ Os fatoa estão demons-trando que o sr., DanielKrieger cometeu um exa-gero verbal ao tfirmar emSão Paulo que <'ARENA e

¦•: Governo estão unidos'',mesmo porque, tanto » uracomo a outro, faltam ho- ¦mogeneidadèe unidade para

« que possa existir um real -. ¦ entendimento. O que o no-

tldério está revelando è ¦uma tendência exatamenteinversa: o partido governis-

'¦;¦-. ta está abrigando cada ve* •'. maislniclatlvas «inclina-

ções de teor oposicionista.Lembram-se, a propósito,alguns poucos e marcante»fatos recentes. Expressivo

: contingente de deputadosarenlstas une-se à Oposiçãopára votar em1 favor daanistia, a trabalhadores •estudantes; a autocrítica doCongresso, na realidadeuma severa crítica ao Exe-cutivo nos termos «in quaisto hoje ainda é pos-slvel, foi idéia dum arenis-ta; os presidentes da Cama-ra e dó Senado, os arenis,-.tas Jtosé., feohifáçio e. Gil-berto Marinho, concordam

•;—- e ao concordar, endossam. -p- ,em ser ós porta-vo-

_és' da' opressão do MDB<até nova ordem, a oposl-

• _çiq) junto ao presidente da-' RepúbUca^ denuneiaadóum7 Plàiio" terrorista pára á-ell-

minação física de'opositorres políticos, tudo com do-

:¦ cumentos fornecidos emreunião secreta; íinalmen-te, a denúncia do sr. JoséBonitáciò que acusa, . semdizer quem, mas deixandomiilfar claro o "porquê1;,

¦ '¦'. ¦':•'- ;C\I_aac;^éMÍ*jid":

mas diz claramente da exls*>tência duma brecha políü-ça. O nível hierárquico dos«renistas envolvidos, de sua \parte; fala bastante claro..alto da qualificação polítl-cá da teudência tio osten-eivamente marcada. Nós,'que estamos aqui na pia-nícle,'-í&rja un» mínimo;deVoz e voto, dependendo doque os homens do poderestão fazendo « querem fa-,zer deste país, não pode-mos ficar menos do ijuerevoltados com m ameaças,de assassinio político'. ¦ efpreocupados com as rètl-cências e o;: clwo-*i-uro(miais escuro'do'qué ç&-ro) das manifestações .- e.esclarecimentos dos atuaislíderes, políticos.

"

Pois é. evidente que hãodizem tudo o qúe. sabettv' pçaf' exemplo,' o '«r. • JoséBonifácio. Na prática-, êlerepete o goyèrpa4or AbrçuSodré sob' usa üngulo hô-vo. O govémadoy; paulistfl,alertando contra o' golpedireitista, parou na hors

"

de quebrar o>_*>«;; pisseT tüdõô; Sqúè- se-p^-ââjffl-^^zer em termos-gçrals,,masnão foi àléni: - O sr. - Josá ;Bonifácio, i&..; advertido,pelo marcar passo (figuracoreográfica da ordem'uni*da em que;:p sujeito moveas pernas mas- não anda,fica no mesmo lugar) do

. uma:-onspiração em mar-cha ' jpara- desmoralizar > oÒmgrèsso, como nrimelropasso para a dissolução dóPoder Legislativo e a im-plantação duma ditaduraaberta, '

A sucessão dos fatos •sua proximidade, diria sl-

. multaneádade e até mesmoseu encadeamento, não ad-mlte falar em Irrupções es-pórádicas ou ocasionais,

' goverú-d-t pauli-ta, adotanuancès táticas.é' fórmulasde' habitídádè qué -sfio umconvite a lutar ho escuro.Assim, vai logo dizendo queo marechal Costa e Silvanão está envolvido, muitopelo contrário, pois elogiouo Congresso para o presl*dente Eduardo Frei, este

, sim queixoso dà resistên-cia parlamentar aos - seusprojetos de reforma. Mais

ainda: hão sabèide'òndevem, Ignora quem quer fe-ohar o Congresso e implan-tia a ditadura, aparas jper*-'cebe os sintomas, localizanuvens no horizonte. Vindispositivo poderoso, -àssl-nala, não identificado.

.Ppdé-ser.qúe o sr. José'Bonifácio, ná súa-vírtuosi-.dade de velho quadro par-lamentar minèiroí estejatrilhando o melhor cami-nho, «iwbora o jhais sinuo*.so. Quem tem um pqúcode antena e um mínimo deexperiência no trato dasentrelinhas de nossos poli-ticos percebe logo qüe opresidente dà Câmara dòsDeputados está realmentedi? posse, de iuíoriâçõesque não considera bònf di-,vulgar de corpo, inteiro.Tem noção muito clara daforça real do Legislativo,que é nenhuma, da: capacl-dade de resistência dos par-tidos, que _ quase slmbóli*ca, da disposição popular.em defender o Congresso, aqual nao chega a pesarcomo um dado na presente"reisção ^df-&:cas^ Assinui»homem parece ensaiar a re-sistência atéônde é possi-vel; para ver se as possibi-lldades crescem no proces-,so. Evidentemente, com.essa técnica .e/estilo, .pro*cura, desde logo, um' alia-An nrÀrinán L. ,n' -orópri-i,presidente, o maior inte-ressado em mántçr.e for-talecer o Congresso que oelegeu e lhe legaliza o man-dato, enquanto um golpeditatorial com Congressofechado, imprensa censura-da e opositores jogados noOceano Atlântico poderiaaté mesmo impor um novopresidente.- São argumen-tos, são argumentos. Mas,

osVòutros,;é precisp d|si*Io' com çlare_8,' hãõ. servem,nãp jtéÃ íláj; mtiito"grandebt_i_t»<ié e podem até ier

'. eôn ira pr (p4u;^t(is:Êp;ex€rüpi0,'uçr«óii»ii3 injeum •depqíadò.ganha pouco. Mas,ee a parte fixa dó subsí-'dio è dez vezes'ín^íor doque o salário mínimo, ê cia-xõ que mllfâesdé.bailei-ros em;.regimè d«^^ârrochosalarial podem achar queé muitói Cutitrf, defesa doCongresso é que a dpfeçfio

. para 1969 nao chega a 1%do orçamerijo.^.que^.xeValmente pouco, mas nãocomove ninguém, não mo-

. biliza, não alicia, não es-clarece. Ou o sr. José Bo*nifácio parte para o debatepolítico, invoca' 'irigòrosa-mente as- funções da repré-sentação política, encarnaa figura do poder civil edesarmado óu não conseguemais dó que, provar que osdeputados são '.uns'.bonsmoços sujeitos estòicamen-te ao ostracismo de Brasi-lia,'.etc. Oú yái aq; Exe-cutivo em nome do outroramo do Poder e apresen-ta formalii|iénte, a dehíin-cia, falando claro, ou ficamelancòlicamenté masti-gandô sua mei^' verdade e

%. sujeito a ter' igue'<se. emen-'dar dizendó-qüe h§ó èíanarârûértóêsà^fíêrtar-.e-

advertir, chamar'fjfkiiida--mente a atenção.".,-'. ,

Onde há fumaça, há fo-go. Os sintonuis de mái-estar, de crise iiiçònfessá-da,''-as/;'aSver^;<^.„'in?íg

•I ou menos abertas e as cri-ticas majs ou menOsrVélii-

; das se somam e atingemuma certa dramaticidade nadenúncia contra a conspira-ção: Quando a Oposição pe-de garantia de .vida», suafunção passa a ser exerci*da duma forma ou de ou-tra, no seio do partido òfi-ciai — o que mostra quê aOposição é yma ;i»eceísí-'dade.\ '¦"... j

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MílCPtl

O líder liberal tcheco-es-lovaco, Alexander Dubcek,conseguiu da URSS umacordo sóbre a retirada pro-oressi.a das tropas dp Pac-to de Varsóvia, mas tevede prometer um férreo con-tróle da informação em reupaís e a admissão de novo*elementos na equipe diri-gente de Praga,.

Vm comunicado conjunto,ao fim de vinte e quatro ho-ras de. negociações secretasentre as delegações de am-bos os países, informou quePraga e Moscou conuieram.em preparar e firmar umacordo sóbre a acantona-mento provisório na Tche-co-Eslovdquia das "tropasaliadas" (do Pacto de Varrsóvia).

Os líderes tchecos se com-prometeram por sua partea tomar "as medidas indis-pensáueis para que os meiosde informação sejam colo-cadós inteiramente ao ser-viço. do socialismo" e a "re-

/orçar os órgãos do partidoe do ffouêrno com homensfirmemente apegados às po-sições do mamsmo-leninis-mo e do intemacionalismoproletário".

Participaram aas nego-ciações Dubcek, primeirosecretário do Partido Co-munista Tcheco, o chefe dogoverno de Praga, Oldrich.CemUc, e o primeiro secre-tário do Partido Comunistaeslovaco, Gustav Husak.Leonid Brejnev, primeirosecretário do Partido Co-

Os "acordos" tcheco-russok «

Vmunista da URSS, o pri-meiro-ministro Alexei Ko-sygin e o chefe de Estadoda URSS,' ííikotai Podgor-ny, do lado sovúítico. .

Os principais pontos docomunicado conjunto destanoite foram os senuintes:

3—0 partido e o govêr-no tcheco-eslovacos ''inten-sificarão seus esforços pa-ra aumentar o papel diri-gente do Partido, acentua-rão a luta contra as forçasanti-socialista; tomarão asmedidas Indispensáveis pa-ra que os meios de infor-mação maciça sejam pos*tos inteiramente a serviçodo socialismo e reforçarãoos órgãos do partido e dogoverno com homens firme-mente apegados às posiçõesdo marxismo-leninlsmo edo intemacionalismo prole-tário".

(O comunicado publicadono dia 27 de agosto, depoisdas primeiras entrevistasentre os dirigentes d. am-bos os países, nas quais sefirmaram os acordos deMoscou, indicava que "todaa atividade dos organismosdo Partido e do Estado se-ria orientada por todos os¦meios para a aplicação demedidas efetivas para ga-

Claudiue Cannetirantir o poder socialista eo papel dirigente da classeoperaria e do Partido Co*munista".

' Mas, não mencionava,nem o controle da impren-sa, nem a admissão de no*

• ¦ *»

vos elementos - nos órgãosdirigentes.)

2 — A base da normal.*zação da situação na Tche-co-Eslováquia continua sen-do a aplicação dos princi*pios anunciados na Confe-rência de denta e Çratis-lava.

(O comunicado de 21 deagosto afirmava o mesmoem termos id_nticosJ,

. —¦ Será preparado efirmado um acordo sóbre o"acantonamento provisó-rio" de alguns contingen-tes de tropas do Pacto deVarsóvia na Tcheco-Eslo-.áquia, mas não foram da-das precisões sobre o ca-lendário da evacuação doresto das tropas ocupantesque se realizará, segundo ocomunicado, "de acordocom os documentos dasconversações em Moscoude 23 a 26 de agosto".

(O comunicado de ap.stose limitava também a indi-car que se havia chegadoa um acordo sôbfe a retira-

da das-tropas "que entra*ram temporariamente emterritório tch-cp-eslovaco"e que a retirada se reall-zaria % medida que a st-tuação se fosse normal.-zando na . Tcheco-Eslová-quia",). , ,

— As duas delegaçõesreafirmaram sua Vontadede continuar cooperandonos planos político; econó-mico, cultural, assim comode estreitar os laços ènt/cas regiões e as cidades"unidas por uma amizadetradicional".

(Este eleryento "nado*nallstá" não aparecia nocomunicado de agosto). ;

— Os reunidos rea/ií--maram a imutabilidade daorientação da politica ex-terna, em particular a ne*cessidade de "conírabalari-çar os apetites revanchlsíasredobrados das forças mili,-tares da Alemanha Oclden-tal", assim como a deci-são de conceder uma "ajurda eficaz" ao povo uicfna*mita.e de pôr. fim d "agres-são imperialista no OrienteMédio",

(O comunicado anteriornão aludia ao Vietnam e aoOriente Médio)./

O documento .não contémnenhuma referência diretaao fortalecimento do Pactode Varsóvia, contrdrlamen-te ao publicado em agosto,— (AFP).

BANCO BÓAVISTA S. A;Uma completa orfiniiit-.

bancária. 999

, ,j«,,«..,,¦¦,!¦ .jiyjyj -___________________;»g»p______»_y

la0€a3esÉM> COflRBIODA .MANEU^,Sábado,,3 de outubro de 1968

ACRJCELWRA PEDEA PRESERVAÇÃO DOjARimmGTÂNm% O rpexime d>'cessão' deuma área de 140 milmetros quadrados,, pertencente à reesrva florestal elocalizada no Jardim Botânico, para a construção deconjuntos residenciais, foi sugerida ontem ao presidenteda:Hepü>Hcarpelq^^minô,da Agricultura, srlvo:Arzua, momentos, após a reunião ministerial, realizadapélaiinanhã, np Palácio das Laranjeiras, Durante niáfe

de uma ;horap ministro Ivo Arzua fêz uma ampla ex-posição de motivos ao marechal Costa é Silva sobrea mpossibilidade.de se construir apartamentos ria-quela área.

' Qn-súa expbslçlb o ml-nistro Ivo Arzua esclareceuao presidente da Repúblicaque.a.cessão da área nãoípi, objétó de,exame nem

'..

de pronunciamento íavorá-vel

'do Ministério da Agri. ,cultura; órgãoque^deveriater opinado sobre á matéria' <dètãO controvertida'inter..pretáçãó em diversos séto-res". Estranhamente'— in-formou o ministro Arzua '--?•""nós nío fomos ouvido? na -transação feita pelo Insti.

» tutoN Brasileiro de Desen.volvihieritò"' Flòresták; queestá subordinado a .nossoMinistérta».

y.ÇÍI^

y À^délxar ;p Palácio' daslaranjeiras, o ministro Ivo_ Arzua disse què éífavoraveí—à política nacional de ha.bitação estabelecida pelosórgãos competentes do Go.vêrno, mas "é necessárioatentar pára a manutençãodo equilíbrio biológico" •para a conservação dos ma.nanciais existentes: em re.

- dó? da. Guanabara, que rp.presentam a própria sustei;tação-das condições de vidano Estado, sem o que-esta.'remos caminhando' para si.tuações bastante, difíceis,em termos-de sobrevivência ,humana".; O Ministério daAgricultura informou que oministro ivo Arzua/está in. ^teressado em saber todos cs 'fatos que contribuíram paraa cessão ao BNH da áreapertencente ès nossas tre-:servas florestais e que èconsiderada de conseqüenteexpansão do Jardim Bota.nico. Oministro Ivo Arzuaquer' saber: 1) Qual o in.terêsse do engenheiro-agrô.nomo Altamiro BarbosaPereira (na época diretorda Agência de Recursos Na-turais Renováveis) que nooficio n.°-203, datado de1965, sugeriu. á doação daárea considerada reservaflorestal? 2) Por que o pró-

Íriò presidente do Instituto

Irasileiro de Desenvolvi-mento Florestal, generalSílvio da Luz, assinou oreferendo que transferia aárea para o BNH? 3) Poroue o general Silvio Pintofla Luz pão consultou enem oficiou ao ministro sô-bre a transação? 4) Qual aparticipação do engenheiro,agrônomo, o botânico AlceuMagnamini, em toda a his.tória sobre a transação en-tre o IBDF e o BNH? 5)

por que,-sabendo de tudo,o atual diretor da JardimBotânico, sr.. Luiz Edmun-do Paes, não denunciou di.retamente ao Ministério ofato, deixando-se passar poromisso em toda a transação?6) Por quej sendo d JardimBotânico tombado pelo Ser-vido, como deveria ser?" O

-—e&,—èste-órgãs-nãe-fes-çu.--vidOr como deveria ser." Oministro Ivo Arzua infor.mou também que já enviouum expediente ao InstitutoBrasileiro de Desenvolvi-jnentó Florestal--IBDF —cujo órgão é presidido pelo >

general Silvio Pinto da Luz,

pedindo, em caráter de: ur.,gência, amplas informaçõessobre ¦ a questão,,"em con..seqüência de; estar jurisdi-clonado a esta autarquia oimóvel cedido". Esclareceu,também oi sr. ivo Arzua que"a tramitação do processo

. de cessão do terreno não seefetuou através dos canaiscompetentessendo, por con.seguinte, minutado à revelia'do titular do Ministério daAgricultura e efetivado semo seu referendo". '

HOJE COM O MINISTRO

Os .funcionários' do Jar-dim Botânico estarão ..hoje,pela -manhã, com ..o minis-,tro. da Agricultura, e, naocasião entregarão um pia-no de recuperação da área^^-^èbjborádó-há^vários anos,e que .nunca foi levado; aefeito r* ao mesmo tempoqué pedirão ao sr. Ivo Ar-zua ."providências imedia-tas para que a área, consi-derada de vital importân-

.' cia para a expansão do Jar--dim"Botânico,' seja preser-'vada"... —-

'PROTESTO GERAL

Prosseguindo no movi-mento de parlamentarescontra a alienação de 140mil metros quadrados daárea do Jardim Botânico,na Assembléia Legislativa,os deputados Mário Saladi-

Xniê Frota Aguiar formula-ram criticas ;e teceram co-méntáríos contra a irregu-laridape praticada pelas1 autoridades "no: desmem-bramento daquela reservaflorestal". O deputado Má-rio Salàdini, protestandocont^veemôncia- :contra amedida, para a construçãode conjunto residencial,, dis-

. se que "o crime que setenta praticar contra as re-servas florestais causa ospiores danos à populaçãoe acarreta prejuizos }n-calculáveis à saúde pública,

pois as matas constituemelementos de renovação epurificação do ar, atravésde fenômenos científicosnaiuraisV. Frisou que, sejado Jardim Botânico, du. doHôrtõ"Florestal,, á ..medidaé extremamente prejudi-ciai". -

Por outro lado, o depu-tado Frota Aguiar, discur-sando ontem, e servindo-sede artigo do CORREIO DAMANHA, "primeiro órgãoda Imprensa a suscitar aquestão", afirmou que oCORREIO DA MANHA re-presentá o protesto deste.Estado. Disse que- "a glebaJardim Botânico, na qua*,o BHN pretende construirunidades residenciais parafavelados, representa limareserva florestal que deveráser preservada a qualquer

--¦eaô-«---R9-ferJndo.-se..ao,ar-gumento de que a área ser-viria a favelados, o depu-tado Frota Aguiar, frisouque "o argumento não pas-sa de balela para tocar ocoração do povo, com à fi-nalidade de' justificar ocrime, com motivos falsa-mente humanos". •

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0JAIPO CANTOS

GOVERNO DESEJAPEDÁGIO DE 1 MILPARA O

A Secretaria de Obras informou, ontem, que den-tro de 15 dias será enviado à Assembléia" Legislativao projeto de cobrança de pedágio no Túnel. Rebouças

que custará um cruzeiro novo para o percurso de ida

O projeto está em estudo final no Departamentode Estradas de Rodagem e será enviado na próximasemana ao governador Negrão de Lima para o pare-cer final, sendo remetido logo em seguida à Assem-bléia Legislativa.

" Informou a Secretaria de

Obras què a cobrança depedágio na travessia doTúnel Rebouças já estavaprevista no projeto inicialpara cobrir as despesas dasua construção, mas quevai ser cobrada agora "a

fim de possibilitar a com-pra dos equipamentos ne-cessários à renovação do ardo interior do túnel, paraque o mesmo possa ser li-berado o mais cedo possí-vel em regime normal detráfego nas duas pistas".

O preço foi estipulado emum cruzeiro novo e será co-brado somente na entradada Lagoa, "o que eqüivale-

-rá a cinqüenta centavos ca-da percurso. Êsse critériofoi adotado a fim de quenão haja engarrafamentos,o que poderia acontecer sefosse cobrado na entradado Rio Comprido, onde oacesso é mais difícil, en-quanto não fôr construídoo elevado e porque se sub*

HOMENAGEMAcademia Brasileira de Letras deu medalha ao embaixador alemão Holleben

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EMBAIXADOR ALEMÃORECEBE A MEDALHAMACHADO DE ASSIS

Como. "testemunho' de apreço, admiração e ami-zade" da Academia Brasileira de Letras, seu presi-!dente, jornalista Austregésilo de Athayde, fêz entre-

ga, ontem, às 18h30min, na Embaixada da RepúblicaFederal Alemã, da "Medalha Machado de Assis"

ao embaixador Ehrenfried von-Holleben.

Falando de improviso, oacadêmico Austregésilo deAthayde lembrou à con tri-buiçâo da cultura alemã paraa formação da cultura brasi-leira, acrescentando ,que a"Academia Brasileira ;de,Le-trás não envelheceu nem en-velhècerá, pois acompanha aevolução do pensamento bra-sileiro", o qual, por seu tur- 'no,: acompanha a, produção¦ cultural alemã com vivo vin-terêsse.

Wesvisita".:."

fará visita de 4 dias

A .medalhft> em .. novacunhágem, é comemorativados 70 anos de fundação daAcademia Brasileira de Le-,tras.e foi criada com a fi-nalidade. de agraciar pes-6oas que se Jenham distin-ftuldo^no campo cultural eno estreitamento dos laçosculturais e, de, amizade en-tre o Brasil e outros países.A solenidade estiveram pre--sentes professores, escrito-res e'Jornalistas. .,. :

IMPRESSORA

O embaixador HolleBeufoi distinguidò com a co-inenda por ter contribuídopára que p governo ,da Re-pública Federal Alemá ofe-Kecesse:-uma -máquina'' nn-pressdraJohannesberg 2-A àAcademia,, e a instalasse,possibilitando, assim, queaquela Casa montasse suaprópria editora. * Anterior-mente, o embaixador Holie-ben havia conseguido umaMultilite para a Academia.É O primeiro-estrangeiro, areceberia medalha, em sua

. riOva^.cúnhagemV' .

•^ AMIZADE ;

No mesmo sentido, falouo embaixador Holleben, lem-brando nomes de grandesescritores e cientistas ale-mães, como Goethe, Hum-"boldt, Martius e outros, emcujas obras a presença doBrasil é constante. Disse,ainda, que recebia "essa dis*' tinçâo como mais uma pro*va da amizade que nos ale-niáes temos recebido dosbrasileiros".

A pedido do sr. Austregé-silo de Athayde, o acadêmi-co Levy Carneiro'deu o laçonas fitas .que sustinham amedalha.

entende que'quem através-sa o túnel no sentido doRio Comprido para a La-goa~ deverá regressar porêle, pagando então o pe-dágio. Se hão-o fizer —informou a assessoria deimprensa da Secretariade Obras — terá que vol-tar por Botafogo, gastandomais de um cruzeiro hôvoem despesas e multo maistempo". ~

BILHETERIAS

. Pelo projeto, todo o vel-culo que atravessar 0 Tú-nei Rebouças terá que pa-gar o pedágio obrigatório,inclusive os táxis, correndoa despesa por conta do pas-sageiro. A cobrança seráfeita através de tickets embilheterias que serão insta-ladas junto à entrada daLagoa, mesmo processo que' era usado na Via Anchietaem São Paulo e em estra-das internacionais.

Diretor cía APchega ao Rioquarta-feira f.Para uma visita de ,4dias, chegará ao Brasil no -próximo dia 9, quarta-feira,o diretor-geral da Associa-ted Press, sr. Wes Galla-gher, que durante'sua'es-tada no Brasil visitará osescritórios da AP no Riode Janeiro e em-São Pau-lo e terá reuniões com osdiretores dos principais jor-nais brasileiros. Após suavisita ao Brasil, o diretor-geral da AP seguirá paraBuenos Aires, a fim par-ticipar da reunião da As-sociacão Interamcricana deImprensa.

O sr. Wes Gallagher èum veterano, com mais detrinta anos. de serviçosprestados a AssociatedPress. Exerceu suas atlvl-dades jornalísticas em maisde 30 países, tendp-se áes-tacado na cobertura da Se-gunda Guerra Mundial naEuropa, desde a invasãoda Dinamarca e Noruega,até a ocupação de Berlimpelas tropas aliadas. Maistarde escreveu" uma sériedexeportagens sobre a re-construção da Alemanha esobre os julgamentos doscriminosos de guerra emNuremberg. Escreveu aln-da um dos mais.populareslivros 6Ôbre a última guer-ra, BacJc Door to Berlin.Dirige a Associated Pressdesde 1962, após ter sidosucessivamente chefe dosescritórios da Alemanha,

. assistente do gerente-geralpara assuntos do pessoal echefe do serviço de News-feature.

COMÉRCIO DESEJAIMPORTAR CIMENTOPARA ACABAR CRISE

A Associaçãp Comercial do Rio de Janeiro envia-rá- sugestão, ao Governo para acabar com a crise naindústria , do cimento que, segundo o. plano, seriaimportado, em partidas de 200 mil sacos ou mais, deacordo com as necessidades do mercado.

A fórmula encontrada é de autoria do sr. SílvioPacheco, vice-presidente da entidade, e já foi apro-vada pelo Conselho Diretor da ACRJ, que hoje mes-mo deverá apresentar o plano ao ministro da Fa-zenda,- '

Explicou o sr. Sílvio Pa-. checo que o Governo criouuma série de facilidades eisenções para a importaçãopelos consumidores, "Assim,foram baixadas em cerca de8% as taxas alfandegáriase os direitos, além da iscn-ção do ICM. O objetivo erafavorecer os consumidores, oque em tese estaria correto,mas na. prática se reveloucontrário aos interesses dosconsumidores do comércio,caracterizando-se o merca-do" atualmente como um mer-cado em crise".

— O detalhe que escapouao Governo e permitiu ainversão dos resultados —acrescentou —- é o de que ocimento não pode ser im-portado todo de uma vez,obedecendo-as obras a umcronograma e tendo que sesubmeter a abastecimentosperiódicos. Por outro lado,95% dos consumidores nãotêm suporte financeiro deimporter grandes partidas~- 300 mil sacas, por exem-

pio — limitando-se a impor-taciões pequenas que agra-vam a crise. Como o comer-cio não possui isenções nemestímulos, retirou-se; e asolução é permitir que éleingresse na importação. Ocomerciante importador pro-curaria os consumidores in-teressados, provaria junto àCACEX, com os pedidos dosconsumidores, as necesslda-des de importação, que te-riam inclusive as chancelasdo BNH e do Sindicato daIndústria de Construção Ci-vil, e faria importação degrandes partidas vinculadasaos pedidos.— O comércio, dada a suaexperiência e sua capacida-de financeira, poderia im-portar até um navio cheiode cimento e Já vendido avários consumidores, .elimi-nando qualquer possibilida-de de crise ou de especula-ção, através da importaçãovinculada ao consumidor eda prova Junto ao Governode que a importação estádestinada a vários consumi*dores".

CÍCERO SANDRONI" [ Vám^tÃimbi embora -•

esperar não é saberqiwro «abt faz a hora , /;nfio espera acontecer

/ - ¦'¦

'¦'..,

O general França; secretário deSegurança, não esperou acontecer omelhor: a música de Vandré ser ani-piamente divulgada. Anunciou que vaipedir ao Serviço de Censura do Depar-tamento Federal de Segurança-Públicaa proibição da canção Pra nfio dizerquejtão /alei' de jflóre*. .

'

Já se vê que, os discos vão serapreendidos,-— esta é a maneira maisfácil de, impedindo a maior divulga-ção de Caminhando, fazer com que elahão caminhe mais depressa até ao po-vo, O general parece, com o seu pedi-do, querer completar a atuação do jú-ri que desconheceu a adesão popularà canção de Vandré. .

A Sala do Turista

O antfffo; e, verdadeiro livro deSão Ciprlano, Como desmanchar tra*balhos de Quimbanda, I-altina :- o Ca-tnlnho dos Milagres, O Livro da Bru-,ka, Arigô — desafio à ciência são algunsdos livros què estão em exposição naÚnica vitrina dedicada a livros da "Sa-lado Turista", na Praça do Lido.

Creio que a Sala do Turista é man-tida pela Secretaria de Turismo, quealuga as vitrinas a casas comerciais. Averdade é que a maioria delas está malarrumada, sem qualquer . vestígio doque poderia ser uma tentativa de im-pressionar o turista com bom gosto ouintimo ouiii simplicidade.

O funcionário e o públicoOs srs. Luiz Belfort de Ouro Pré-

toe Jorge. Geraldo Siqueira de Morais,presidente e primeiro-secretário daAssociação dos Servidores Civis doBrasil, estão anunciando uma campa-nha da entidade parm melhorar a ima-gem do funcionário público. Já está or-ganizada uma semana do servidor, queculminará no diá~ vinte e oito, Dia doFuncionário.'

O juiz zangado

Um amigo a quem, tive a imprudên-cia de recomendar a leitura do Jour-nal littéraire, do terrível resmungãoque foi Paul Léautaud, me devolvia, on-tem o 1.° volume, com um bilhete indig-nado, marcando a página 80. Recémme dei conta de que o tal amigo par*ticipara de recente concurso para a ma-glstratura, colocando-se num dos pri*meiros lugares. Não poderia assim lercom bons olhos á passagem em queLéautaud falada .necessidade de o Es-tado vedar o acesso das pessoas hones-tas à... magistratura, precisamente.Para o autor de Le pet-t ami, eis aquid porquê: , < ? ;#

— Ora, não possuindo nem sombrade capacidade criminal, como essa boagente poderia julgar os crimes? Só sejulga direito o que.se conhece bem.

Outro endemoniado, o esquecidoGlde, rezava pela mesma cartilha, aoescrever ho seu diário que só compre-enderá bem uma coisa o sujeito'que sesentir capaz de' fazer • mesmísslmacoisa, ¦ ¦¦

E quanto à vitrina dos livros, en-tão, é aquela lástima. Conversei como. sr. Ernst Fromm sobre o assunto eendosso a sua sugestão: a Sala do Tu-rista deveria oferecer a vitrina de 11-vros à Associação Brasileira do Livro,oíi ao Sindicato dos Editores que, atra-vés de exposições permanentes, pode-riam dar ao turista uma idéia geral doque está fazendo a indústria do livrono Brasil.

Como está é que nâo pode ficar.

Vai mas voltav."i ¦

Padre Olinto Pergdraro, o camilia-no que defendeu na televisão a neces-sidade da planiíicação familiar com ba-se nos princípios da antropologia e étl-ca modernas, viajou para a Bélgica on-de pretende fazer, com uma bolsa deestudos, seu doutorado em Filosofia, naUniversidade de Louvain.

Padre Olinto é. co-fundador do Ins-tituto de Filosofia e Teologia de SãoPaulo, do qual foi diretor. Regressaráao Brasil após defender tese, o queacontecerá dentro de dois ou três anos.

Míopes

Falando ontem em'Santiago a umcorrespondente estrangeiro, o chancelerGabriel Valdés'afirmou que consideramíopes sem.remédio os que acreditamque o- Chile está Isolado, na AméricaLatina. A verdade, entretanto, é quesetores da imprensa argentina insistemainda, nesta altura dos acontecimentos,em criticar o presidente Eduardo Frei,que ofereceu ao Brasil a liderança sul-americana. Não entendem que a hora éde união de todos os que estão no mes-nio barco, para que êle não afunde. Eé bom. notar que enquanto as peque-r.as disputas continuam dividindo al-guns passageiros, o barco começa a fa-zer água.

O super fúll-time ,O sr. João Paulo Reis Veloso, que

é um talentoso economista natural doPiauí, além de secretário-geral do Mi-nistério do Planejamento e diretor doIPEA, é membro do Conselho Federalda Educação, cujas reuniões, como to-do mundo sabe, são intermináveis.

E, recentemente, foi nomeado paraa Comissão MEC-USAID do ensino mé-dio. Cada uma das atividades citadasé suficiente para deixar qualquer pes-soa esgotada.

Acredita-se nós meios científicosque para acumular .tanto trabalho o sr.Reis Veloso deve possuir uma estrutu-ra desconhecida.

Trata-se de um verdadeiro super-homem — e imune à criptonlta, alémde tudo.

'

Um ladrão

O casal chegou a casa à noite everificou que, o apartamento fora rou-bado.

Mas, sinal dos tempos: o gatunolevou apenas toda a carne, o arroz, ovos,uma faca e um garfo. Não tocou nasJóias, roupas, televisão, em nada quenão fosse comida.

Um ladrão honrado, sem dúvida.

Em tempo: o amigo me pedira quelhe emprestasse obras do gênero me*mórias, diários, confissões... Mas, seo juiz, logo de saída, já emblrrajcom oameno Léautaud, receio que não en*contre, entre os meus, o livro.que decer*to êle anda procurando...

*'• •O sr. Jorge Furtado, diretor; da

Divisão do Ensino Industrial do MEC,viajou ontem para os Estados Unidos,onde vai relatar, perante a OEA, Misprojetos brasileiros sobre educação pro-fissional. Os referidos projetos já ha-viam sido aprovados na reunião-de téc-nicos latino-americanos, realizada asColômbia.

No próximo dia onze, o diretor daAssociated Press, no Rio, Claude Eber*séh; oferece úm coquetel ao diretor-geral da AP, Wes Gallagher, que veravisitar o Brasil. Por falar em Claude:foi êle quem primeiro descobriu ç prin-cipe^Harald e sua mulher no Rio.

* •A Assembléia Legislativa aprovou,

por unanimidade, um voto de louvor aoGoverno federal pela escolha de An-tônio Olinto como novo adido culturBlem Londres.

* •O industrial Fernando Gasparlan

vai pronunciar conferência sobre a des*nacionalização da economia brasileira,na sede do MDB carioca. Estão no Rioos secretários de Estado do Amazonas,Vinícius Câmara (Educação), e Francis*co Monteiro de Paula (Justiça), quevêm ao Rio tratar de problemas liga-dos às comemorações dos trezentos anosde Manaus.

* • ?

Léo Lesch, técnico da UNESCO, emeducação pela TV, chega esta semanaao Rio, para contatos com o reitor Gil*son Amado, que está trabalhando vintee cinco horas por dia no problema daeducação pela televisão. Ainda dentrodos planos de Gilson, outros técnicosno assunto deverão visitar o Brasil, és-te ano.

• *.Os irmãos Irene e Renée Bruhlart,

proprietários do Le Châlet Suisse, LeMazot e Kilt Club, colocaram ontem àvenda as três casas. Motivo: a nova re-gulamentação da noite carioca. Tão lo-go a venda seja realizada, os irmãosBruhlart retornarão à Suíça, onde jáhá lugar para montar um restaurantetípico brasileiro, que se vai chamarCopacabana.

? •

A cidade de Feira de Santana ser*ve de palco ao romance que o Jorna-lista Juarez Bahia, redator-chefe daTribuna, de Santos, acaba de lançar,com o selo editorial da Livraria Mar-tins.

» *Um grupo de senhoras que traba-

lhou com a sra. Sibylla Slopper deAraújo entregou à ara. Rute Ferreira dcAlmeida, diretora da Casa São Luis,Para a Velhice, um cheque de doze milcruzeiros novos, resultado da venda dotrabalhos que realizaram juntas.

• •

Dentre os trinta e seis votos, daturma de engenheirandos da Escola deEngenharia Industrial e Metalúrgica deVolta* Redonda, o engenheiro Hélio deAlmeida recebeu trinta, na votação pa-ra a escolha do paraninfo.

GenteHélio Macedo Soares, Fernando Sa-

bino e Domingos de Oliveira se reu-niram, recentemente, para discutir apossibilidade de fazer um filme em queo primeiro seria o produtor, o segundoo autor do roteiro e o terceiro o diretor.E a Leila Diniz, como é que fica?

A Indústria Elétrica Brown Boverlapresentará os seus diretores, no Bra-sil, srs. Franz Voegll e o engenheiro

Mário José Nigro, com uma recepçãoa realizar-se na próxima terça-feira, no

•Nacional Clube, em São Paulo. A re-cepção estará presente o 6r. GluseppeBertola, vlce-presidente-execuüvo daBrown Boveri, em Baden, Suíça.

* • *Os promotores da ópera O Barbei*

ro de Sevilha, que estava sendo anun-ciada para hoje, avisam ao público queo referido espetáculo foi transferidopara o próximo dia 27.

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8 CORREIO DA MANHA,' Sábado, 8 de >. outubro de 1968 1> Càdemo

ESTADO DO RIO

Concurso de juiz reprova57 candidatos no l.° exame

Em sessão realizada sob a presidênciado desembargador Braga Land, a comis:são do concurso de juiz de Direito divul-gou os resultados das provas de DireitoCível. Foram aprovados 63-candidatos ereprovados 57, que não obtiveram a notamínima de 5, com que se habilitariam aprestar as demais provas.

O primeiro classificado, é uma mu-'lher: Maria Pereira Nunes, que obteve anota de 7,71. Sabe-se que a maioria dosdesembargadores não encara com simpa-

tia juizes do sexo feminino, np Estado dòRio. 7. ;'"¦:

Os 10 primeiros classificados depois dasra. Maria Pereira Nunes sãot Celso Cân-dido de Resende, Amauri Arruda deSouza, Nilton Mondego de Carvalho Li-ma, Renato Nunes da:Costa,;.AfrânioSayão de Paula Antunes, Hélio Miranda,Clarindo de Brito Nicolaú, Maria Helena"Peregrini Lourenço,' índio do BrasileiroRocha, Luiz de Carvalho Rangel e JúlioCésar de Oliveira Figuèredo.

UNIDADE INTEGRADAPÁRA E MÃES DEALUNOS JRQTEMAM

Contra a paralisação das obras em uma unidadeIntegrada.; anexa à Escola José de Alencar — Rua* dasLaranjeiras, 397 — mães de alunos afirmaram ontemque irão ao secretário de Educação,; para pedir que-a construção ,-r- ciijo prazo de entrega já está vencido— esteja concluída atá joneiro 4e 1969,7a fira de quea nova escola seja utilizada por 888 alunos,

Rainha da Laranjaserá eleita hoje

O júri da Festa da La-ranja, em Itaborai, esco-

lherá hoje, às 23 horas, a.1 Rainha da Laranja, duran-

te o baile que será reall-zado nos salões do ClubeRecreativo Venda das Pe-dras, com a participação decandidatas de Nova Igua-çu, Maricá, Saquarema,Ararüama, São Pedro d'Al-deia, Cabo Frio, Silva Jar-dlm, Rio Bonito, São Gon-calo, Itaborai, Cachoeirasde Macacu e Casimiro deAbreu. O sr. Paulo Max,locutor oficial do concursode Miss Brasil, fará a apre-senlação das candidatas.

Loteria: 1.° prêmiopara Barra Mansa

Na extração de ontem daLoteria do Estado do Rio,saiu para o bilhete n.°

. 8982, vendido no munici-pio de Barra Mansa o. 1.°prêmio, no valor de NCr§35.000,00. Os demais pre-miados foram os bilhetesde n.°s 16590, de NCr$ ....2.500,00, para Niterói; ...10835, de NCr$ 1.000,00,para Campos; 18105, deNCr$ 600,00, para Niterói;e 4454, de NCr$ 300,00,para Niterói.

Os diretores da Loteria,srs. Irineu Martins da Ro-cha e João Baptista Cáf-faro, ressaltam que o di-nheiro arrecadado na ven-da de bilhetes é emprega-' do no plano assistencial dogoverno.

Moreira Leite vaipara o TRT:' Juiz

O sr. Rubem Moreira,Leite, presidente do Con-selhò Regional do SENACno Estado do Rio, foi no-meado pelo presidente daRepública para o-cargo de

. suplente de desembargadordo Tribunal Begional doTrabalho da l.a Região, co-

• mo representante dos em-pregadores.

Músicos vãoeleger rainha

A Ordem dos Músicosdo Brasil, setor do Estadodo Rio, instituiu o concur-so para a escolha da Rai-nha dos Músicos Fluminen-ses, que será realizado, emNiterói, no dia 15 de no-

vembro, podendo as inseri-ções ser efetuadas na sededa Ordem, na Rua da Con-ceição 99. O presidente daOrdem, sr. Sebastião Mo-'zart de" Araújo, disse quejá há três candidatas ins-cruas.

Prefeito viajapara Alemanha

O prefeito de Nova Fri-burgo, sr. Amâhclo Azeve-do, foi convidado pelo go-vêrno da Alemanha a per-correr aquele pais duran-te 27 dias, visitando asprincipais cidades e co-nhecendo o povo e seusmaiores problemas: Vaiembarcar para a Alemanhana próxima segunda-feira,devendo passar, hoje, achefia do Executivo Muni-cipal à presidenta da Câ-mara Municipal, dona Lau-ra Milheiros de Freitas.

Lagoa sem salpreocupa general .

O general Bruno, ex-presidente da Companhiade Alcalis e, hoje, um doslideres da indústria sali-neira da Região dos La-gos, esteve na Secretariade Comunicações e Trans-portes para tratar de pro-blemas da Lagoa de Ara-ruama que, atualmente,apresenta índice muito bai-xo de salinidade, em vir-tude do grande volume deáguas fluviais que última-mente tem-se encaminhadopara a Lagoa. O generalBruno pleiteou da SCT, quea Comissão Executiva doSal, do Ministério da Indús-tria e do Comércio, e o De-partaménto Nacional deObfes e Saneamentoabram, de imediato, um ca-nal desviando para o maras águas fluviais que oradesaguam naquela Lagoa,obra já solicitada pelo.go-vernador Geremias Fontes.

"Suas Notas" têm .sorteio dia 15

O próximo sorteio dono-vo sistema denominadoSuas Notas Valem Notasserá realizado no dia 15 deoutubro, segundo informa-ções da Coordenação dosSorteios Tributários .'da•Secretaria das Finanças doRJ. Por outro lado, como

parte comemorativa do Diado Funcionário Público, se-rá realizado no dia 22 docorrente, às 14 horas, nasede da Loteria do Estado,

último: sorteio do antigoconcurso tributário SeusTalões' Valem Milhões, re-lativo-à série "P".

Letras ,e artesOPINIÕES — A respeito do

Torneio Nacional de Poe.sia Falada, Organizado porGastão. Neves, diretor doDepartamento- de DifusãoCultural, e a realizar-se noauditório da Reitoria daUFF, dia 11 de novembro.De Carlos Drummond deAndrade: "Merece simpatiatodo o empreendimento nosentido de tornar a Poesiauma presença diária na.vida individual e na co-letiva. Quer seja escrita,falada, cantada, > gravada,televisadá ou especializa.da,-a Poesia deve consti.tuir um ato de confraterni.zação entre seres humanos."— De Sávio Soares de Sou.za, da Academia Fluminen-se de Letras: "Poesia é for.ma de comunicação, detransmissão de experiência,e, assim, o ideal é que atin.ja o maior número de pes.soas. O poeta fala para ahumanidade. Por isso é ne..cessário que se possibilite,por todos os meios, o acessodò povo a essas experiên-cias."

SHOW UNIVERSITÁRIO— Alunos da UniversidadeFederal Fluminense, sob acoordenação de Antônio Jo.sé Ferreira, organizam um"Show de Música e PoesiaModernas Brasileiras."Elenco: César Wilson, Ma-ria Summaia, Maria Alice,Francisco Luís e NadiraDemier.

PINTURA — Stela VieiraFerreira, a extraordináriaartista fluminense que tan.to êxito tem alcançado emvárias capitais, voltará aexpor suas aquarelas, a par.tir do dia 7, no salão daFLUMITUR. i M

DRUMMOND — O setor deLiteratura do Centro de Es.tudos Fluminenses, junta,mente com o Colégio Uni.versitário, realizará um se-minário sobre a poética deCarlos Drummond de An.drade, nos dias 19, 20 e 20deste mês. As inscrições po-dem ser feitas com a Coor-denação de Letras da.Ftu,culdade de Filosofia.

Enquanto os engenheirosDaniel Peixoto e Paulo Pel-xoto se defendem do atra-so nas obras, informandoque o Estado lhes deve ver-rbas do tempo do governa-dor Carlos Lacerda, o sr.Paulo Franchini, da Secre-taria de EducaçSo, revelaqüe "a firma está à beirada falência, mas a Escola -¦será inaugurada com elesou sem eles, basta rescln-dir o contrato".

Espera

A Unidade Integrada deLaranjeiras contará com 22salas e o Departamento deServiços Complementafesda Secretaria de Educação,contratou as obras comConstruções TécnicasConster Ltda.'. V

D. Esther Guimarães, di-retora da Escola José deAlencar!— onde na frente .constróem a Unidade Inte-grada — afirma que ospais, mães, crianças, fami-'lia e professoras, espera-vam usar as novas salas de,aula no próximo ano leti-vo:;,—¦ Mas eu nem sei -'O-'qüe .está .acontecendo, avúnica pessoa que permane-ce na construção é o vigiaDionísio Gomes.

Êste, no local, explicou

que a obra parou há dois.meses, contrariando, afir-mativa de D. Esther, quediz "estarem os operários-sumidos há mais de um.ano". O vigia revelou quetrinta operários ontem fo-ram trabalhar numa obrado Hospital dos Servidoresdo Estado, mas que "se o

- pessoal voltar nós acaba-mos isso em dois*meses nomáximo'?,'/. \'--'-y:¦'¦"'

'•

À verdade;Para o sr. Paulo Fran-

criinl, a paralisação dasobra» não se prende i bu-rocracia existente na libe-ração das verbas — segun-/do -alegações da ConsterLtda. Esclareceu que, naverdade, o Estado deveàquela firma uma verba dotempo- do Governo Laqer-da: "Mas a verba para aconstrução da Unidade In-tegrada dé Laranjeiras jáíoi totalmente paga; a fir-ma está em dificuldades fi-nanceiras desde essa época,e, com ela ou sem ela, já àbeira da falência"; È con-1cluiu: "A Escola será inau-gurada em janeiro de 1969,para o ano letivo, nem que;tenhamos que' rescindir ocontrato e dá-lo a outra fir-ma."

Brigadeiros

precisa-d&reppu8ol>

..'.'. v ' - /'y\ ¦ .; :

. A enfermaria do HospitalCentral da Aeronáuticainforma, que apresenta me-lhoras o estado de saúdedo brigadeiro Eduardo Go-mes. A maior preocupaçãodos médicos é com re-lação aó . repouso do bri-gadeiro, < uma vez que temdormido pouco, durante ànoite, é vem recebendo nu-merosas visitas.

' Ontem, o ex-ministro dá.Aeronáutica foi'examinadopor junte médica, compôs-ta pelo cardiologista Edgar,.dolsTí cirurgiões, Galo eEdson Guimarães, pelo or-topedlste Políto-epeio dlrnioo Azeredo. Os médicosrecomendaram maior re-pouso ao militar, e julgam

• necessário que' êle fiqueinternado por mais uma se-mana." ""¦.:.;-.'¦<.

..Familiares do7brigv.Edu-ardo Gomes têm-lhe feito

, companhia •< constante,; emseus.aposentos. Ontem, en-tre os visitantes, .figuraram

7 o general "üécio

Éscobar,

%sxi Amorim dò Vale e bri-gadeiro Fhaiser.

GALERIAS DE ARTB 7CRIAM AGAM PARADEFESA fei^^ADO

•:, ÍPara defender o mercado dè arte "no-tiras.il.

gajeirias do Rio è de São Paulo e marchands de ta-

bleaux, formaram uma associação jurídica, repre-sentãtivá desse, ramo de; atividade è qüe vai filiar-se à Association Internationale des Marchands ;deTableaux. A Associação dé: Galerias de Arte-Mo^derna. do Brasil pretende proporcionar

"a-mais" ab-soluta confiança e segurança aos artistas e çomjpra*dores"."." >-Y Y Y-Y'ilY/Y• YYY:

NEGRÃO MANPA SURSANRETIRAR SEU LETREIRO

. Compõem a AGAM, até omomento, no Rio: Barcinskl.Bonlno, Copacabana Palace. -Goeldi, João Conde (em or- 'ganização), Petlte Galeria,Relevo, Roberto! Braga (emorganização) • Em São Pau-lo: Art-Art Galeria, Astrea,Atirum, Oosme Velho e Mi-rante' das Artes.

A AGAM sintetiza as suasfinalidades em doze itens:

1) Acolher como. sócios as{galerias de arte

"moder-

na e os marchantes do, Brasil, legalmente esta-

belecidos e constituídosde profissionais de re-conhecida idoneidade.

2) Fiscalizar o mercado de. arte para que não seja

infiltrado' por elementossem a Indispensável ido-neldadé 'que requer' esteramo de atividade, que 11-da cem altos valores ar-tistlcosV financeiros.

3) Estabelecer normas daagalerias nas suas relaçõespara cem os artistas e dpúblloo.. '

. 4) Aprimorar dentro de umsentido ético e de res-

- ' peito mdtiio,..as relações"'entre galerias e os artls-

¦',''¦ , tas. .';--5) Estabelecer um serviço

de expertise à disposiçãodos sócios e do publicointeressado.

6) Assessorar os leilões on-

O governador Negrão deLima, atendendo apelo doconselho diretor do Clubede Engenharia, comunicou,ao presidente do clube, sr.Hélio de Almeida, que ex-pediu ordens no sentido deque seja retirado o letrel-ro "SURSAN—Ródio S/A",afixado na encosta do mor-ro da Urca.

Respondendo ainda aooficio que lhe foi entreguepelo presidente do Clubede Engenharia, o governa-dor condenou também aspinturas em branco nospilares, muro de arrlmo eoutras partes estruturaisdas obras de contenção deencostas, como vem sendofeito pela SURSAN.

Apoio

O sr. Hélio de Almeida, recebeu multas cartas e

telegramas expressando,apoio ao Clube, em suacampanha contra/os letrel-ros nós morros. O maré-chal Fernando Távora, emcarta, estranha "a promo-ção de um dos serviços dacidade, nas pedras que abalizam e enfeitam". O te-legrama do sr. Monteiro daSilva diz que os "letreirosagridem a estética da Cl-dade" e pede a constantevigilância dos engenheiros'.'A

SURSAN informouque não recebeu qualquernotificação por parte doPalácio Guanabara, comrespeito àquela ordem dogovernador Negrão de Li-ma. Acrescentou que, aochegar tal notificação, to-mará as providências pararetirar os letreiros/ "pois,devemos, 'sem constrangimento algum executar asordens do Governo".

ZONA RURAL RECEBEAMBULATÓRIO DO IASEG

ESTADO DO RIO DE JANEIROGoverno Geremias Fontes

EXECUÇÃO DE OBRASr

EDITALPelo presente edital levamos ao conhecimento

das firmas Interessadas, aue a Comissão de Águas eEngenharia Sanitária fará realizar nos dias 8, 10 e11 de outubro, às 15 horas, em sua sede, sito a Ave-nida Ernani do Amaral Peixoto n» 507, 3» andar, nes-ta cidade, TOMADAS DE PREÇOS, de acordo com aLei n? 6.031, de 10-1-968, para a execução das se-guintes obras:

a) dia Obras de reservatório com capacida-de para 25.000 litros e assentamento de rededistribuidora em Cordeiro de Santa Izabel, emSáo Gonçalo, de conformidade com o Proces-so n? 4837/68-CAES.

b) dia 10 — Obras de abastecimento d'á_rua dePassa Três, 4» distrito do-Município de RioClaro, constando de assentamento de rede dis-tribuidora, linha de adução e recuperação doreservatório ali existente, relativo ao Proces-so n» 4434/68-CAES.

c) dia 11 Obras de, construção de reservatóriocom capacidade para 2.500 m2, em Nova Igua-çu, de acordo com o processo n' 4716/68-CAES.

d) dia 11 Obras de construção de um reser-vatório com capacidade *>ara 2.500 m3, em SãoMatheus, 2» distrito do Município de Sáo Joãode MerlH, de acordo com o processo n*4717/88-CAES.

e) dia 11 Obras de construção de um reser-vatório com capacidade de 2.500 m3, em Ni-lópolis. de acordo com o processo n? 4718/68-CAES.

Pelo presente edital, esclarecemos às firmas intei.ressadas, que os projetos, plantas e especificações re-lativas às referidas Hcitâncias, se encontram à dispo-sição das mesmas no Departamento Técnico da Co-missão de Águas e Engenharia Sanitária, onde serãoprestados quaisquer esclarecimentos solicitados a res-peito dos referidos trabalhos, inclusive no que diz res-peito à inscrição de firmas no órgão.

COMISSÃO DE ÁGUAS E ENGENHARIASANITÁRIA

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS.66623-RJ

CINEMA DE ARTE — OSetOr de Arte Cinematográ.fica da UFF apresenta, atéo dia 13, a seguinte progra.mação: de 3 a 6, As Aven.taras de Tom Jones; dia 7,às 20 horas, O Espião queVelo do Frio; dia 7, às22h30min, Festival Tcheco;dia 8, às 20 horas, O AnoPassado em Marienbad; dia9, às 20 horas, O Picollnojde 10 a 13, Festival Japo.nês; dias 12 e 13, às 10 ho-ras, sessões infantis, Festl.vai Mundial de DesenhoAnimado.

VISITA — No dia 10 estaráem Niterói o sr. Edson Fran.co, secretário-geral do Mi.nistério da Educação e Cul.tura, que visitará o Centro.Federal de Educação e oCentro Educacional.

TEATRO AMADOR — Aapresentação da peça Um.Whisky Para o Rei Saul,pela artista Glauce Rocha,dia 7, no Teatro "Leal", emFribúrgo, marcará a aber."tura do IV Festival do Tea-tro Amador, previsto parao periodo de 12 de outubroa 30 de novembro.

CURSOS DE ARTES IN.DUSTRIAIS — O secretárioLuiz Braz firmou convêniocom a diretoria do EnsinoSecundário do MEC, para aformação de professores deartes industriais e técnicasagrícolas, necessários àtransformação dos ginásiostradicionais da rede esta.dual em Vocacionais.

TEATRO — No Alvorada,A Moral do Adultério, hojecom Eva e André Villon.

1.° ANO — A livraria "Diá-logo" realizará, como partedo programa comemorativode seu primeiro aniversário,a exposição, dia 11, de de.senho e arte decorativa, deHilda Campoíiorito. Dia 15,para a "grande noite deautógrafos", comparecerãoVinícius, Clarice Lispector,Carmen da Silva, José Car-los Oliveira, Maria AliceBarroso, Ferreira Gullar,Dias Gomes e GenivalRabelo.

O governador Negrão deLima inaugurou, ontem, oambulatório do Instituto de .Assistência dos Servidoresdo Estado! da Guanabara

-(-IASEG)-,—na^ -Bua^íário—Mendes, em Campo Gran-de, destinado ao atendi-mento de 60 mil servidorese beneficiários da ZonaRural.

Compareceram ainda àcerimônia o secretário deAdministração, sr. ÁlvaroAmericano, o presidente doIPEG, sr. Lima Pádua,presidente da CEDAG, sr.Ataulfo Coutinho, a admi-nistradora regional deCampo Grande, sra. ElzaOsborne, e o presidente doIASEG, sr. Luiz Carlos Mo-reira de Souza.

Em funcionamento \

O novo ambulatório doIASEG é o.primeiro emtoda a Zona Rural, e já seencontra em funcionamen-'to, estando capacitado aatender os 60 mil benefi-ciários, dispondo dos servi-ços de fisioterapia, abreu-grafia e farmácia, e dosconsultórios de tisiologia,triagem, odontologia eraios-x, obstetrícia, gineco-logia, otorrinolaringologia,oftalmologia, puericultura,pediatria, .além de dois

consultórios de clinica mé-dica.

O ambulatório de CampoGrande conta ainda comum laboratório dé análises

-clítiicas-e-seniço-de-assis--téncia médica domiciliar,através de ambulâncias ecom posto de plantão.Ocupa uma área de 1.757metros quadrados, na RuaMário Mendes, e o seucusto total, incluindo-se oequipamento, atingiu a cêr-ca de NCrS 918 mil.

Fornos

A Administração Regio-nal da Lagoa, a fim de me-lhorar as condições de liiri-peza dos bairros "daquelaregião, anunciou, ontem, aconstrução de nove fornospara incinerar o lixo, sen.do que todas as favelas da-quela área serão beneficia-das com a medida.

Segundo informava .on-tem, a Administração daLagoa, três fornos . serãoconstruídos na AvenidaEpitácio Pessoa e favela daCatacumba, dois no ParqueProletário e Rua Marquêsde São Vicente, mais doisna Favela da Praia do Pin.to e Humberto de Cam-pos e, finalmente um nasavenidas Padre LeonelFranca, Borges de Medei-rose na favela da Ilha das-Dragas.

Banda daGuarda nãofài acabar

Componentes da Bandade Música da Guarda Cl-vil, dó Rio de Janeiro, vie-ram ontem1 à Redação doCORREIO DA' MANHApara desmentir o prováveldtesaparecimentb do con-junto, antes anunciado poroutros elementos da Ban-da. Salientaram, no entan-to, que esta se encontrabastante, desfalcada, "pelaaposentadoria em massa deseus membros".

LutaAfirmaram, ainda, que o

corohel-diretor da Banda,Eduardo Mattos Filho, es-tá lutando junto ao govêmodo Estado para a recupera*ção da -Banda, bem comopara a aplicação da Leiaf 3.857,, que .criou a Or-dem dós Músicos do Brasile disciplina a existênciadas Bandas de Música exis-tentes no Pais.

SaláriosOs componentes da Ban-

da de Música da GuardaCivil, a mais antiga

"do Es-

tado,; afirmaram¦'¦ que¦ oatu^^etor _e$paw_v i»il^__j^£_ni^fe_t'to--«e--CeBi5QK'cionar. todos os problemas "classiíicatóriá", Já em mãos

de possam existir obrasde arte moderna. > > '

7) Denunciar ! aos podóres¦ . competentes a- exlsten-

cia de qualquer transa*ção de obra de arte eom-provadantente falsificada,de que tenha conheci*

.' >-'. mèhto. "•' "'•;:¦¦¦'¦ •.'¦'-,-..8) Desenvolver e expandir o

mercado de artes piás»-.cas promovendo um oon*tato maior do públicocom á obra de arte; . 7

9) Colaborar com entidadespúblicas, associações deartistas, museus, institui*ções e fundações para aconsecução dos fins a quase propõe. ,„ 7

10) Incentivar a formaçãode acervos enl museus,ou fundações procurandoobter dos podêres públi-cos,estímulos para doa-

. ções de obras de arte porparte dos colecionadoresparticulares:::; 7,7 : «.

11) Dar assistência legal efiscal no sentido de fá-cllltár as epxosiçõea dearte, seja no estrangeiro,seja no Brasil.

12) Prever nos seus estatu*tos a exclusão do seu

: quadro de sócios, de. qualquer galeria ou mar-

chand que, por ventura,' não siga. padrões éticosestabelecidos pela asso*

. ciação.

GOSTA E SILVA VAIAPOIAR DEFESA DOSDIREITOS PO HOMEM

O presidente Costa e Silva prometeu comparecerà solenidade de instalação do Conselho de Defesa dosDireitos Humanos, dia 24 próximo, ,em Brasília, em-bora, em princípio, já se teiiha acertado que o mesmofuncionará no Rio de Janeiro. ¦

Um, projeto de autoriado presidente da Ordemdos Advogados do Brasil,sr. Samuel Duarte, tratan-do do regimento internoda entidade, foi entregueao ministro da Justiça, sr. -Gama e Silva, qi'e' o sub-meterá aos membros, doConselho, dia 19, em reu-nião preliminar. ¦-..s>.'¦':

• Disse o-sr. Samuel Duar-te que o Conselho, inspira-do nas.normas constantesda Declaração Universsldos Direitos do Homem, seIncumbirá de "abrir sindl-canelas e inquéritos emtomo de qualquer violação

desses direitos, promoveu-do a responsabilidade doiautores das infrações". Bacrescentou:

— A eficácia dessa lns*-tituição 'que está nascendono nosso ordenamento Ju*rídico, dependerá muito dacooperação das autorida-des. A alta finalidade doConselho de Defesa dos DI-reitos Humanos está-: emharmonia com os própriosobjetivos da nossa dvili*zação, com os princípiosdo cristianismo, aos quaistodos os homens de boaformação devem lealdadee obediência.

PROJETO DE CENSURATEM CRÍTICA DO TEATRO

Correio da ManhãComposição em Linotipo

de Livros e RevistasComposição

de Jornaise Impressãoe Tablóides

Trabalhos de ClicheriaDepartamento Industrial

TeL 52-2020-das ÍOh às 18h

que a1 afetam, procurando-trazer mais elementos, e

melhorar os salários, cujos

níveis são bem inferioresaos de'outras bandas exis-

tentes na Guanabara.'

Salientaram que êste des-

nível salarial foi provoca-do pelo recente plano de

reavaliação dé cargos, fei-to pela Secretaria de Ad-ministração.

José Cândidodá prioridadeao Nordeste

Prometendo como primei-ra medida financiar o es-tudo do planejamento dascidades de Fortaleza e Te-resina, tomou posse, on-tem, às 14h30min, no Mi-nistério do Interior, o sr.sr.José Cândido Moreira,que será o novo superin-tendente do Serviço Fede-ral da Habitação e Urba-nismo. A cerimônia de pos-se estiveram presentes^ opresidente do Banco Nacio-nal da Habitação, sr. Má-rio Trindade, e' o chefe degabinete do Ministério, sr.Porto Sobrinho,- entre ou-tros.'

FINANCIAMENTOO SERFHAU, órgão su-

bordinado ao Ministério doInterior e responsável peloplanejamento local e inte-

grado dos. municípios bra-sileiros, financiará planeja-mentos para diversas cida-des, sendo que a priorida-de agora é de Fortaleza eTeresina. O capital dispo-nível para a cidade cea-rense corresponde a NCr$158 mil, enquanto o finan-ciamento para Teresinachegará aos NCrÇ 580 mil.

do4>residentie Costa e Silva,foi violentamente criticadoontem por vários' represen-tantes da classe teatral daGuanabara, tendo o teatro-logo Dias Gomes afirmadoque "é tudo mistificação:Grupo de Trabalho, Conse-lho Superior de Censura,censura-prévia","Os empresários —acentuou — estão cansadosde gastar somas astronômi-cas e depois verem seus es-íorços & mercê de um cen-sor subserviente que de nia-.neira nenhuma deixará decontrariar seu "patrão", que

"sério sr. ministro de Es-tado, de acordo com a car*tllha enviada agora para re-gulamentação".

O teatrólogo lembrou asdeclarações do ministro daJustiça, no sentido de queo critério da censura abran-gera "certos preceitos cons*tltucionais visando à salva*guarda da ordem e do regi*me, bem como das, relaçõesamistosas . com, outros pai-'ses". Dias Gomes não vê"como uma peça teatral pos-sa vir a ferir preceitos dasegurança. É sempre possl-vei e fácil alegar-se razõesde Estado quando se querproibir uma peça". "'

JURISTA DIZ QUEPLATAFORMA DO MARPERTENCE À UNIÃO

— A plataforma submarina é propriedade da Uniãoe como tal, não cabe qualquer pretensão do Estadode Sergipe relacionada com pagamentos de royaltiespelo petróleo que fôr encontrado em seu litoral —afirmou ontem o professor Alcino Salazar, cátedra-tico de Direito Administrativo da UFRJ.

No plano jurídico, segun-do êle, a matéria não com-porta qualquer discussão,uma vez que a Constitui-ção atual, ao contrário daanterior, inclui a platafor- .nia entre os bens da União,«tratando-se, pois, de bemde seu domínio e que, por-tanto, ela pode explorar, edeve fazê-lo, mesmo inde-pendentemente do monopó-lio". E prossegue:

— A questão de saber seé ou não conveniente, òujusto, dar aos Estados par-ticipação na exploração daplataforma submarina é ou-tro problema, que só poue-rá ser discutido para refor-ma da legislação atual. Nosistema legal vigente, en-fretanto, não é devida ao»Estados e Municípios talparticipação, que, aliás, é

. dada com caráter'de inde-nização, quando, na verda-de, não há o que indenizar.Essa indenização é, assim,Inquestionavelmente, devi-da apenas quanto à explu-ração do petróleo encontra-do no subsolo dos territó-rios dos Estados.

Considera êle, entretanto,desnecessária, «e até -mes-mo errônea", a expediçãode decretos, por parte doGoverno, autorizando sim-pies realização de contra-tos entre a Petrobrás.e com*panhias particulares, paraa execução de serviços, en-tendendo que isto só de-manda perda de tempo.Acrescentou que o mesmoacontece com relação nosdecretos recentemente ex-pedidos, admitindo a expio-ração da plataforma porparticulares ou. - entidadesestrangeiras. E concluiu:

— Aqui, é de atender aque, por um lado, a expio-ração de petróleo não podoser atribuída a.quem queique seja, em razão do mo-nopólio executado, exclusi-vãmente, pela Petrobrás; è,por outro lado, isto nãopode constituir matéria dedecreto do Poder Executivo.No nosso sistema constitu-cional, o decreto executivonão pode contrariar a lei,nem modificá-la, nem mes-mo criar direitos ou obriga-ções novas.

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I.° Cãuêõiô CORREIO DA MANHÃ, Sábado, 5-de outubro de 1968¦Sw*-... t*W

PORTÜGUÊS/i41É TOIGOOTRAM&SíCÀ DÈ PROTESTO

pepois' de afirmar, oi?.-¦tem, que não atribui a me-inor qualidade à música dèprotesto, seja, ela qual íôr,disse a < cantora portuguesaMagdalena Iglésias que ée/nio »éa favor da proibi-çSo da música de GeraldoVandré, que se intitula Ca-ninhando ou Pra não dizerque não falei de flores.

.Magdalena Iglésias acha <que a música não deve ter;caráter político, pois suafunção, é transmitir umamensagem de amor, paz esolidariedade humana. Jáaa cantoras Iizabeth Lizste Danny, representantes dáHolanda e da Finlândia,sáo decididamente contra aproibição; to música, queconsideram excelente.

GRANDE FINAL

Com õ Sabiá, de Tom Jo-bHtt-«'Chico Buarque, cer- •to entre as finalistas, e se-gundo muitos entre as. trêspriihçiràs, encèrraram-seontem os ensaios de prepa-' ração para o dia de hoje,ém que serão escolhidas, àmoite, no Maracanãzinho,às'dez mais do IH Festival ;Internacional da CançãoPopular. AS intérpretes dacanção brasileira mostram-se úm pouco nervosas,preocupadas com a receptl-vidade de Sabiá hoje à noi-te, Por isso pedem: "Tor-cam por nós". No final doensaio de ontem foram, fi-nataiénte, aplaudidas.,

Y FINALISTAS

Várias pessoas ligadas aoFestival, entre as quais jor-naüstas e músicos — comoo' maestro Eumir Deodato,que fêz o arranjo de Sabiá— e artistas estrangeiroscomo o çaiitor o composl-tor' Pteter, Horton, fizeramuma lista das possíveis íi-rialistas; a canção; da, Já-maiea,.' interpretada pelocantorrevelação JimmyCíiff já Contratado pelaPhillips; à canção'de An-dorra, ó O Barulho du On-das, com' Romualdo, e daSuíça, Dans Cette Rue, comGerard Gray, ambas can-ções de estilo bem francês;a canção da Finlândia, UmDia Encontrarei nm Lugarpara Mim, interptetadamuito bem por Danny; ado Peru,. Um Barco Cego,com Patrícia Aspilagga; ados Estados Unidos, Mary»intenpretada pelo cantor,•Mlchael Dees; a da Áustria,Já (Sim), com seu autor,PeterHorton, o granto fa-vorito do público no anopassado, em que ficou noei* lugar; a do Japão, Sayo-nam, com Kyu Sakamoto;Adriana,- da Iugoslávia,«nn Arsen Dedic, uma bel-dade bem romântica, comelementos folclóricos; amúsica da Itália, Náo maperguntes, com Pino Do-naggioi bejw- no estilo ita-liano; a da Grécia, um rit-mo. bem forte, Se Você

~-Viei,r-£3m-a-«í»tÓ!sa-Miar!;_mella. O público deverá vi-brar, hojej com Jogo deFutebol, de Antônio, queacaba com "Flamengo, Fia-imengo", representando oLuxemburgo; a da Ingla-terra, Antônio, cantada porAnita Harris, acompanha-da por um leãozinho de pe-lúcia, e á da Argentina,Logo Seremos Amigos.

COMÉRCIO

O sr. Peter Kirsten, dosmaiores editores musicaisda Alemanha, com a fir-ma Global Musik, de Sttut-gard, com filiais em NovaYork, Londres, Amsterdã e

Vaduz, e que é o empre-aário do austríaco PeteüHorton, já contratou as mú-

B\èasQ Sonho, uma das se-

miílnalistas da parte na-

cional, e Andança, terceirolugar, para gravar e lan-

çar por sua firma. Está es-tabéleoendo, agora, conta-tos para ver se leva tam-bém Sabiá.

Já o sr. Augusto Algueró,um dos maiores editoresmusicais da Espanha, passaos dias nas lojas1 de disco,

ouvindo músicas brasileiras,e vendo quais são os maio-res sucessos: até agora pen-sa em levar,Sabiá, Sá Ma-rina, com Wilson Simonal,e Ultima Canção. Composi-tores brasileiros estão, ire-qüentando ativamente o Ho-tel Savoy para ver se têmsuas músicas contratadaspor editores americanos «•europeus. Comentários quesão feitos a propósito: ai-guns ainda não consegui-ram nada de concreto ou,pior, receberam negativas.A Odeòn, de outra parte,

, está interessada em gravara' canção da Tcheco-Eslo-váquia Lady Carnaval; in-teipretada por Karel Gott.O sr. Milton Miranda, daOdeon, estava,» ontem, noensaio, a propósito do as-sunto.

.,.' ENSAIOS

O cantor japonês aindanão se Havia decidido secanta de kimono ou black-tio. "A canção que inter-preto — diz — é cantadaem japonês, mas não é umacanção tradicional do meupais. Por isto estou em dú-vida." Tanto o cantor japo-nês quanto o da Iugoslávia.<— que: cantará um tréchpde Adriana em português(êle passou o ensaio de on-tem todo.decorando) — as-sobiam parte de suas can-ções. As canções mais aplau-didas no ensaio de ontemforam as da Grécia e do' Brasil.

.INTERDIÇÃO y

A Delegacia Regional doServiço de Censura infor-mou, nas últimas horas datarde de ontem, que não re-cefoera nenhum pedido ousugestão para interditar oproibir a venda da grava-ção de Geraldo Vandré Pranio dizer qne náo falei deflores, segunda colocada naparto nacional do FestivalInternacional da Canção.

. A idéia de proibição foiconsiderada, pelos censores• da Guanabara uma iricoe-rêndà, "pois estaria desau-torizando a Secretaria deTurismo, que tem seu crité-rio para a seleção, e o pró-prio Serviço de Censura,Delegacia de São Paulo,que liberou a música semrestrição alguma".

r FORA DE HORA

, Opinaram ainda algunscensores'da Guanabara queuma proibição, a esta altu-ra, quando a música já foigravada e está sendo ven-dida nas lojas, e colocadaem segunda lugar, seria fo-rá de hora, pois isto teriaque ser feito a tempo, an-tes mesmo que fosse apre-sentada em festival,

Se viesse a se concretl-zar as ameaças do secreta- .rio de Segurança, seria a

-^primekít—¥eB--&-C£--?K)95Í2i-"uma música de Festivalprestigiado por um outroórgão de Estado.

A Secretaria de Turismopossui um regulamento pa-ra as músicas que se ins-crevem, o que já se cons-titui em uma censura pré-¦via, pois as músicas quenão satisfizerem essas nor.'mas não poderão concorrer.Além disso, as músicas sópodem ser liberadas depoisda aprovação do Serviço deCensura. A música de Van*dré possui visto da Delega-cia de Censura de SãoPaulo, que não viu nenhumperigo na letra.

As mesmas fontes do Ser-Viço de Censura considera,ram que uma proibição emfestival como este seria dé-sagradável, e "ia pegarmal" pela sua repercussãointernacional.

MEDO DE MÚSICA"Gostando ou não da

música de Vandré ninguémpode concordar com a suaproibiçãb", declarou Cae-tano Veloso, que ontem

fêz sua primeira apresen-tação na Sucata com Gil-berto Gil e "Os Mutantes",Caetano lembrou que quan-do a peça Feira to Opi-nões íoi proibida em SãoPaulo êle mesmo sem tergostado da peça se mani-festou contra a censura.Gilberto Gil, que não gos-ta da música de Vandré,está também contra a suaproibição.-,

TRANQÜILIDADE

O compositor GeraldoVandré diz que cantaráCaminhando "até na ca-deia, bastando^ ter um vio-lão'?,. não lhe cabendo jul-gar à Censura ou os queestão ameaçando de cassarsua música; pois entendede compor canções e nãode; legislação de Seguran-ça Nacional".— Caso ò fato venha a

sé consumar, — informou —saberei agir dentro da rea-lidade. Não'fui ainda proi-bldo de cantar minha com.posição no festival e es-tou muito feliz pelo, apoiopopular; apoias triste coma má interpretação de umverso da minha letra queacredito, ter provocado to*do o problema.

PROIBIDOS "DE VIVER

Quando eu digo — es-clareceu Geraldo Vandré —nos quartéis lhes ensinamantigas lições, de morrerpeta Pátria e viver sem ra-zões — não pretendi atin-gir ao Exército, exdusiva-mente, mas a tôdas orga-nizações ou instituiçõesque isolem as pessoas davida. '•¦•¦'. ,<

Eu disse uma verda-de. Todos concordaram comfeio. Temos de fato nosdias atuais muitas organi-zações que privam as pes-soas de viver."Até alguns militaresacredito — diz Vandré —concordam com meu verso.Êle diz tudo que penso.epor êle me responsabilizo.Sôbre a final de domingo,no Maracanãzinho, diz Van-dré: "Estarei lá- para tor*?cer pelo Brasil. Acho queo público deve respeitar osnomes da Chico Buarque oTom Jobim". Ontem, Geral-do Vandré informou quesua música já vendeu 75mil discos, tendo-se esgo-tad») no mercado. Enquantoisso, continuavam os boa-tos de que até o SNI jáestaria pressionando a di-seção do Festival para quenão permitisse a venda dediscos é a interpretação deCaminhando, pelas emisso-aras de rádio e televisão.

SOLIDARIEDADE »

Em solidariedade a Ge-raldo Vandré, os composl-tores' Marcus Valle e PauloSérgio Valle disseram quenão se apresentarão noshow nacional yWSLJSffitá.~--reslaEaáo^Hlfs" "intervalosdo espetáculo internacional,caso a música Caminhandoseja vetada. Enquanto sacomentava no Hotel Savoyque outros intérpretes bra-sileiros seguirão os irmãosValle, estes afirmaram que"se o fato vier a se consü-mar será o maior absurdocometido pela Censura con-tra um Festival até aquidemocrático".

MUSEU

Françoise Hardy foi on-tem ao Museu da Imageme do Som contar sua vidae acabou não falando qua-se nada: "Não tenho nadaa dizer sôbre minha infân-cia." Recusou-se, mesmo, acantar um-trecho de suamúsica favorita: -"Não can-to seni orquestra, e vocêspodem achar um disco meuem qualquer lugar." PinoDonaggio, que também es-teve no Museu, foi menosgrosseiro que a cantorafrancesa: não se importoude recordar coisas passa-das, e dizer a quantos es-tavam ali como começousua vida artística.

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Hardy recusou-se a cantar no MIS e disse que comprassem os seus discos

METAL ÚRGICOS DEMG MANTÊM GREVE

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LONGE DA MOLÊNCU

Bem distante das violências de seu país, a mexicana Imela Müller canta o amor

Enquanto òs metalúrgi-cos. mineiros resolviam con-tlnuar em greve, a despeitodo acordo assinado entre ointerventor de seu sindica-to e o Tribunal Regionaldo frabalho, e os bancários,também de Minas, afirma-vam que só voltarão aotrabalho se os banqueirosatenderem a tôdas as suasexigênoias, no Rio o minis-tro Jarbas Passarinho de-clarava que os maiores pre-judlcados com essas grevè3eram os trabalhadores.

Na entrevista coletiva queconcedeu à imprensa, oministro do Trabalho, cóm-parando a: situação dos ln-telectuais, dos estudantes edos operários, afirmou queno final são. os últimos quemais sofrem com as grevesilegais Já que os reflexos

. de sua atitude, recaem sô-bre os seus familiares.

* ''; íNAO VOLTAM

O acordo assinado entreo interventor do Sindicatodos Metalúrgicos e o Tri-bunal Regiorial do Traba-Iho não levou ao fim a gre-ve dos metalúrgicos, já queíoi pequeno o número deoperários que regressaramàs fábricas : no dia de on-tem. Ênio Seabra, líder daclasse, continua preso noDOPS e deverá ser enqua-drado na Lei de Seguran-ça Nacional, enquanto asdemais pessoas- presas naIgreja Nossa Senhora daPiedade, na cidade lndus-trial de Contagem, exce-to um metalúrgico e umestudante, foram postas emliberdade, inclusive o paro-co-coadjutor da Igreja,Pierre Marie Lochs. Tam-bém os bancários mineiroscontinuam firmes em suagreve reivindicatóriá demelhorias salariais.

. O MINISTRO

Rebatendo as declaraçõesdo deputado FranciscoAmaral, presidente da Co-missão de Legislação So-ciai da Câmara, no sentidode que não cabe ao minis-trò do Trabalho decidir sea greve é^legal ou ilegal,mas sim à Justiça, o mi-nistro Jarbas Passarinhoafirmou que "quando en-contramos uma categoriaprofissional que quer umreajuste de 52%, que nãoaceita a Justiça do Traba-Iho por ser esta de bui-gueses a serviço dos pa-trões, esta greve é eviden-temente ilegal. Desde quesé vá ao Tribunal e aceiteo risco dè perder ou ga*nhar, a posição é bastantediferente. A JUstiça doTrabalho é competen-te para apreciar se umagreve é ilegal ou não,quando do julgamento, ca*bendo ao Executivo, ao de-parar-se com situações co-mo a citada, fazer cumprira lei e preservar, lnclusi-ve, o poder da Justiça doTrabalho".

RISCO

Disse o ministro Passarl-nho que "o trabalhador é oque mais sofre com a lio-galidade. O intelectualdlsjjõe de grupos de pres-sao. Os estudantes, cujohobby é virar chapas bran-cas, têm pais na maioriadas vezes influentes ou sãofilhos de deputados que con*

seguem entrar nos xadre-zes, inclusive nos do Exér-cito, para ver se os mesmoscorrespondem à dignidadehumana de um filho dedeputado. O pobre do tra-balhador quando entra emgreve não é íilhinho depapai, pois êle é o pai eseus familiares ficam semreceber os salários e semmeios de sustento. Os tra-balhadores são levados agreves e depois de conven-cidos de que- estão certos ,esentindo as necessidades dememores salários, acham- £se convencidos da, certezade sua posição, recaindo,então, sôbre eles as1 pioresconseqüências", .,'j».»,:^

.», . GREVES .,

Referindo-se à decretaçãoi de uma greve na assembléia

de terça-feira no Sindicatodos Bancários, o ministrodo Trabalho afirmou que"a maioria impediu que aminoria praticasse a sandi-ce de converter a vitória daobtenção de 30% numa der-rota". Ainda sôbre o proble-ma dos bancários cariocas,salientou o ministro qüe sehouver recurso da Procura-doria da Justiça do Traba-Iho ao acordo firmado en-tre; bancários e banqueirosseria uma situação de exce*ção e que não é favorávela tal fato, pessoalmente,embora o assunto não sejade sua competência, Quan*to aos metalúrgicos da GB,declarou que se os empre-gadores da categoria, con*cordarem em ir até a con-cessão de 29%, conformeentendimento dominante nòjulgamento, não há razãode elevação dos preços doproduto, pela diferença del/O.

Sôbre a situação de Ml-nas Gerais, fêz apelo aosempregadores metalúrgicose bancários para que nãodespeçam em massa 3eusempregados, tendo obtldgtal garantia. Agora — acen-tuou — não tenho meiosde obrigar os empregadoresa não despedirem ninguém,acreditando-se, por isso,que venham ocorrer algu-mas dispensas. Salientouainda o sr. Passarinho queé contrário ao pagamentodos dias de greve ilegal.

METALÚRGICOSCARIOCAS

Um Comando de Grevedesassbeiado da direção doSindicato dos Metalúrgicos,está conclamando os tra-balhadores da categoria adeflagrarem uma greve apartir da próxima segun-da-feira, em sinal de pro-testo pela concessão do umreajuste salarial de 30%para os trabalhadores dacategoria.

Afirma o documento, as-sinado pelo Comando, quena assembléia de quinta-feira, após o julgamento, ostrabalhadores não tiveramoportunidade de votar pelaaceitação dos 30%. A de-flagração da greve dos me-talúrgicos, que estava pre-vista para segunda-feira,tornou-se ilegal, segundo aLei n.° 4.330, em virtudede o Tribunal ter julgado odissídio coletivo.

MANIFESTO

É a seguinte a integrado manifesto;

CORAGEM DE INOVARÊ IMPORTANTE PARAARTISTA ITALIANA

— Tjm filme, um livro, um quadro, uma vitóriaesportiva, sendo & .primeira, é sempre a mais impor-tante para quem a faz. Éste o pensamento de Giu-lieta Massina, há 25 anos esposa de Federico Fellini,um dós mais importantes cineastas italianos, eestnêla de três de seus filmes: La Estrada, Noites deCabida e Julieta dos Espiritei. Giulieta embarcahoje do Brasil, após ás breves férias que açui passou.- Pam a atria, cuja oordia-lidade ressalta «m sua peno-nalidade, "i importante, emtodos os campos de arte, ohomem ter a coragem e ca-paridade de renovar oom aprópria idéia, coração, sen-sibflldade • linguagem, trans-raiando primeiro a si e de-pois á sociedade a qual per-tence, muitas vezes oom sa-orifício e sem obter, compre-ensáo". Particularmente só-bre o cinema italiano, a atriz,ao mencionar Alberto Lat-tuada, Luchino VisconÜ eRoberto Rossellni como osinloiadores do neo-realismocinematográfico daquele país,vê seu esposo, .com Soma,Cidade Aberta, o marco damoderna fase daquele cine-ma.

"A Assembléia do dia 3que iniciou com grande nú-mero de companheiros íoiesvaziando-se numa de-monstraçãb de protesto erepúdio aos 30%, prova poroutro lado a disposição daluta da classe pelos 45%.

A atitude dos compa-nheiros ratificou a decisãoda Assembléia que decretoua greve, portanto, a grevedo dia 7 está deflagrada.

Os companheiros presen-tes não tiveram oportuni-dade de votar a aceitaçãodos 30%, dai retiraram-sedo plenário, ficando até oíim somente os companhei-ros que não concordaramem hipótese alguma com afarsa qüe representa os 30par»,cento, entendendo-se,portanto, que se não houvenova votação, prevalece aanterior que aprovou agreve, e aprovou a luta pe-los 45%.

Tendo em vista o ooor-rido, considerando que aclasse, não aceita o "arrô-cho" que representa os 30por cento, assim como nãoaceita a traição de gruposconciliadores, vimos conda-mar aos companheiros acerrarem fileiras em tornoda palavra de ordem autên-tica dos operários metalur-gicos, que decidiram defla-grar a greve a partir dezero hora de segunda-fei-ra, dia 7, pelos 45%..»

A greve ; um ponto dehonra da classe metalúrgi-ca.

Para o êxito do movi-mento é necessário que oscompanheiros organizemseus subcomandos de em-presa,

Não se deixem levar pelasdeformações da Imprensados patrões.

Nossa palavra de ordemchegará aos companheirospelo Boletim de Greve."

EM FORTALEZA

FORTALEZA (Correspon-dente) — A policia de For-taleza entrou em choquecom os bancários, ontem,pela manhã, quando gran-de número desses trabalha-dores, que estão em greve,solicitou apoio ao movi-mento, de seus colegas doBanco do Brasil e do Ban-co do Nordeste, os únicosestabelecimentos que fun-clonaram ontem, sendo queo último com apenas 35 doa200 empregados.

INTERVENÇÃO

O delegado regional doTrabalho, sr. Vicente Cftn-dido Neto, com o auxilio doduzentos policiais destituiua diretoria do Sindicato dosBancários e nomeou umajunta interventora, cujosintegrantes, porém, não pu-deram ser empossados porinterferência da policia.Mais tarde, o desentendi-mento foi sanado e os in-terventores ocuparam seuspostos. Todos os diretoresafastados estão desaparen-dos, sabendo-se que algunsdele promoveram reuniãono clube dos estudantes uni-versitários que já se estãomobilizando para uma gro-ve de solidariedade aos ban-cários. Informou-se quo opresidente destituído do sin-dicato, Marcos Montezuma,está recolhido a uma depen-dência policial.

Giulieta Massina, há diasoomo turista no Brasil, eque quase passou desperce-blda, em certo trecho da en-trevista concedida ontem àImprensa, nò Centro Italianode Cultura, fêa mençáo àssuas observações sob» o po-vo brasileiro, demonstrandoo que sua sensibilidade pôdecaptar daa condições do vi-da mt oertas camadas da po-putoçáo, »s quais, compara-tivamentè com as observa-das na Itália, talvez deixema desejar. Segundo informa-ções da atria,na Itália, o sa-lário mínimo é de 110 mU li-ras (equivalente a NCrl 600),e pôde informar que, lá, "o

conforto material modernoestá ao alcance de muitos".

Comércio não Gama nega-sevai funcionar a respondersegunda-feira sôbre censura

O presidente do Sindicatodos OMnerciáriCB da Guana-bom, sr. Lulsan Mata Roma,declarou que, de acordo comconvenção coletiva de traba-Iho, o comércio n&o funcio.nará segunda-feira próxima,"Dia do Comerciário".

Acentuou o dirigente que,do acordo oom a convenção,assinada em 27 de setembrodo ano passado, o comérciofuncionará no sábado queantecede ao Dia do Comer-clário até as lShSOmin, naoabrindo na segunda segun-da-feira do mês de outubro,dia consagrado ao trabalha-dor no comércio.

O sr. Gama e Silva, ml-nistro da Justiça, negou-seontem a prestar qualquerInformação a respeito doprojeto da nova Censurarecentemente entregue aopresidente da Repúblicapara posterior remessa áCAmara. Alegando falta detempo, o sr. Gama e SU-va deixou em branco asperguntas que os artistas eteatrólogos lhe vem íazen-do a respeito do problemaSegurança e que foi desta-cada na exposição de mo-tivos do.diploma, como fa-tor primordial no censura-mesto in totum da maioriadis textos de obras antesde lhe ser aplicada a censu-ra prévia e por conseqüên-cia a classlficatórla.

SINDICATOS

Reajuste salarialMais duas categorias profissionais da Guanabara to-

mam medidas para intensificar a luta pela obtenção dumelhores salários, os radialistas e securltârios, ambas piei-teando reajustes tuperiorei aos ditados pelas normas decompressão talarial, além do atendimento de outras rei-«indicações. Nesses últimos dias, diretores e associados doSindicato dos Radialistas afixaram cartazes em vários pon-tos da cidade, com dizeres referentes à campanha, e a cor»poração, reunida em assembléia, votou várias medidas des-tinadas a intensificá-la. Os profissionais do rádio e da te-levisão desejam firmar acordo que lhes assegure um rea-juste de 35%, atualização do mínimo profissional, fériascorridas de 30 dias, estabilidade para os delegados sindicaisnas empresas e 20% de adicional de risco de vida para opessoal que trabalha not transmissores. Quanto aos securi-tário», deverá ser decidido pela corporação,o percentual deaumento a ser pleiteado, com base no exatne das respostascontidas nos formulários que foram distribuído» aos em-pregados das companhias seguradoras, ji devolvidos emsua maioria. Secundo informações prestadas pelos direto-res do sindicato, o movimento que será desenvolvido pelosseeuritários cariocas girará ém torno da obtenção do mi-nimo profissional, o pagamento de adicional por tempo deserviço e férias de 30 dias pagas em dobro.

Notas cijirtu» „,,,

l—Á DRT da Guanabara convocou os representantesdos empregados e empregadores do setor da edição de It-vros e publicações culturais, para o debate, em mesa-re-donda, marcada para o próximo dia. 13, às 13 horas, dascondições que poderão nortear a concTusão de um acordosalarial.

2 — O deputado Raimundo Parente, da ARENA doAmazonas, apresentou projeto a Câmara prevendo a compu-tação, para efeito de aposentadoria, do tempo de serviçoprestado como aprendiz ou ajudante da especialidade quelhe der motivo,

4 — 0 TRT marcou a realização áa audiência de com-ciltação do dissídio em que são partes os trabalhadores eempregadores das Indústrias de material plástico da Gua-nabara, para as 14 horas do dia 7 dêste mis. A l{derançada categoria profissional espera a concessão de um rea-juste de 25%.

4 — O Sindicato dos Trabalhadores na indústria dcJoalfteria e Lapidação de Pedras Preciosas abriu inseri-ções para cursos de Corte e Costura, Primeiros Socorros »;Legislação Trabalhista. Esses cursos são gratuitos e se des-Unam aos associada da entidade e seus dependentes.

FREDERICO L. GOMES

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/AESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA

DEPARTAMENTO DO MATERIALconcouríncia para venda de i «a ton. de tiulüos

USADOS T1TOS 20, 2à e 28

EDITAL N.° 14/68D A Estrada de Ferro Leopòldlna venderá pela melhor

oforta. 1.000 tonelada» de trilho» usado» Upos 20, 25 e 2S,depositados em Majé e â serem retlrsío» em Saracurun»ERJ.

21 A» nropoiUi deverío ser entreeue» em envelope» fe-chado». no Departamento do Material, rito i Rua SenadorPoínpeu, 196. térreo, até ai 11,00 hora» do dia 10 de outii-bro de,196í, quando serio aberto» na presença do» inte-reisados.

3í As demais condições que reculaii: a concorrência em.•¦um lmoressa» em aditamento a ésle, p.»í*ráo ter obtida»p"o"'lS»sado, no Departamento do Material da EstradaSe Ferro Leopòldlna, no endereço acln-u citado. Inclusive¦Abre caução de NCrS 3.000,00 (Três mU cruzeiro» novos),«cito a Cia. Sld. Nacional, que esti det»brUada desU exi-gência.

4) A cauçio no Item 3, dos proponentes perdedores, «erádevolvida ioro após a aprovação da concorrência pela Admi-nistração da Estrada. A da firma vencedora será devolvidaapós a reUrada total da »ucaU, «endo que no caso de desis-tíncla em reUrar parcial ou totalmente a sucata, a cauçioficará retida pela Estrada, como multa pelo nio cumpri-mento do proposto na concorrência.

Ene0. FENEI.0N CUNIíA KOZLOWSK1Chefe do Departamento do Material

87837

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10 CORREIO DA MANHA, Sábado, 5 de outubro de 1968 1.° Caderno

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ASSALTADO BANCOWÊÊÊÈÊ^mMMÊÊÊÊ.

QUESTÃO DE GOSTOAlafde Pereira da Silva diz que só gosta do pó

BELO HORIZONTE (Su.cursai) —seis assaltantesportando, metralhadoras èorevolveres assaltaram on.tem à tarde a agência doBanco do Brasil na CidadeIndustrial, levando quantiacalculada inicialmente em5.300 cruzeiros novos.,' Oroubo ocorreu às 16h30mine num local onde, desde oprincípio da semana, èn.contram-se pelo menos milhomens da Policia Militar,além de agentes da DOPS,Policia Federal e SNI, mo.bilizados para controlar eacabar com a greve dos me-talúrgicos mineiros. Na Ci-dade Industrial 8 mil tra.balhadores cruzaram os bra.ços em greve de protesto eisto motivou, desde segun.da-feira, um grande apara,to policial. Nem por isso

, os assaltantes fracassaramem seu intento e consegui,ram fugir em dois automó.veis — um Aero Willys, Ia.

CATÓLICAS

Convocadauma assembléiade desprivilegiados egrupos minoritários

Organizações m u ç uIma-nas, organizações cristãs efuncionários do Partido Re-publicano da índia, em co-municado conjunto, anun-ciaram para este mês, umaassembléia que contará coma presença de representan-ies das classes desprivile-giadas e dos grupos minori-tários.

O comunicado informaque será estudada a ma-neira de te pôr fim às in-justiças e discriminaçõescontra as minorias. E dizo seguinte: "Consideraçõesde casta, de religião e cre-do dominam nosso pensa-mento e nos esquecemos deque todos os cidadãos denosso pais têm o mesmodireito a seu pleno desen-volvimento, como seres hu-manos."

Na índia, a faixa dosmais fracos constitui mais-da metade da população ese essas pessoas não pro-gredirem no mesmo ritmo ^de seus concidadãos maisafortunados, o desenvolvi-mento do país será impôs-

; sível.'¦!.:' ,¦:¦

, Chamada paral a ação social

; Noi Estados Unidos, as\ Irmãt de Loreto realizaram

recentemente o seu primei-ro congresso nacional. No

| encontro, elas coraprome-teram-se formalmente a seesforçar ao máximo no sen-

tido de combater a injusti-\ ça social e o racismo. Nes-

ta linha, as 750 delegadaspresentes aprovaram o do-

i cumento CHAMADA PARA; A AÇÃO SOCIAL. E vi-

sando d concretização dasmedidas votadas constituí-

¦ ram um comitê nacional dci ação social integrado por

seis religiosas especialistas; em sociologia, psicologia e

teologia.

Alceu em ParisO escritor católico Alceu

Amoroso Lima tomará pos-te de sua cadeira na Aca-demia de Ciências Morais ePolíticas da França, no

t próximo dia 28, quando fa-í rá uma dissertação sobre

"A influência da culturafrancesa na literatura bra-'" sileira". Alceu foi eleitohá um ano membro corres-

, pendente.

DPF PRENDE CASALDE TRAFICANTES DECOCA NO SUBÚRBIO

Agentes da Polícia Federal prenderam, ontem, emCampo Grande, o casal Adão e Alaíde Pereira daSilva, que fornecia entorpecentes para viciados nossubúrbios da Central, principalmente em Madureira,sob a chefia do traficante Francisco Pereira daSilva, o Chiquinho. No local da prisão (Rua AndradeTemudo, Quadra A, Lote 7), foi encontrada grande'1 quantidade de cocaína, já acondicionada em peque-nos envelopes, comumente denominado capèizinhos,que correspondem às doses vendidas por NCr$ ...60,00, cada um.

¦Os policiais lotados noSetor de Tóxicos do Depar-tamento de Policia Federalvinham diligenciando, hádias, no sentido de localizaro "gerente" da organizaçãode Chiquinho, que estevepreso mas conseguiu fugir.Ontem, os policiais Bezerrae Lauro foram informadosde que Adão e sua mulherhaviam montado, em suaresidência, um "escritório"para atender viciados. In-

formaram-se, ainda, que omovimento mensal das ven-dasjera de cerca de 10 qui-los.

Ontem pela manhã, ospoliciais rumaram paraCampo Grande e encontra-ram Adão e Alaide prepa-rando' papèizinhos de co-caina. O traficante nãotentou reagir e contou logocomo começou a negociarentorpecentes.

/'

ATOS RELIGIOSOS

JACQUES BOESCHA família de JACQUES BOESCH comunica o seu fale-

cimenle ocorrido no dia 3 de outubro e convida os ami-gos para o culto religioso que será realiiado domingo,dia 6 de outubro, às 9,30 horas, na Capela EvangélicaSuíça, Rua Cândido Mendes, 157. 0 sepultamento rea-toou-se em Nova Friburgo em 4-10-68. 26090

Nelly AugustaGomes Baptista

(MISSA DE 30.° DIA)Filhos e demais parentes convidam para a missa de

30.° dia, que mandam celebrar em Intenção de sua alma,segunda-feira, dia 7, às 8h30mln, na Igreja de São Sè-bastião (Capuchinhos), à Rua Haddock Lobo, 266. Ante-cipam os agradecimentos. 16385

DESEMBARGADOR

JOÃO MARIA NUNESPERESTRELLO(Centenário de Nascimento)

A Família do DES. JOÃO MARIA NUNESPERESTRELLO convida parentes e amigos, para amissa de aniversário de nascimento e descanso desua boníssima alma que mandará celebrar amanhã,domingo, às 12 horas, na Igreja de São PedroApóstolo, Rua Barão de Ipanema — Copacabana.

1 <-;'.:;.¦• 5J826

' ranjá, e um Volyswagen —,tomando o rumo do centrode Belo Horizonte. A Cida.de Industrial está a 12 qui.lômetros da zona urbana emconfluência das rodovias fe.derais que demandam SãoPaulo, Brasília e Rio de Ja-neiro,.. através de anéis ro.doviários e de contorno. Osladrões, no entanto, prefe.riram fugir em direção aocentro da cidade.

A agência do Banca doBrasil fica na Avenida!,'no ponto dè maior movi.mento da Cidade Industrial.

J '

;;ÀSSALTÒ:"-... O assalto ao Banco do

Brasil durou poucos • mi.nutos, a conta de sçremimobilizados os funcionáriose os clientes. Tudo indicaque foi cuidadosamente pia.nejado, pois ps ladrões tive.ram o cuidado de cortar oscabos telefônicos. Consuma.

Preço subiujeml8^Laté setembro

O aumento do custo devida' este ano na Guanaba-ra, até o mês de setembro,atingiu 18,8% (2,5% menosquè a elevação registrada dejaneiro a setembro do anopassado), segundo informoua Fundação Oetúlio Vargas.

Segundo ainda a Funda-ção, os componentes quemais influíram sobre o au-mento verificado em setem-bro último, que foi de 1,2%,foram os "Serviços Pessoais"e "Assistência à Saúde eHigiene". .

INTENSIDADE

Explica a Fundação, queembora o percentual de ..18,8% represente forte ele-vaçâo nos preços, em termoscomparativos observa-se • aqueda de intensidade dosaumentos do ano passadopara este, pois no mesmoperíodo de 1967 a elevaçãodo custo de vida. íoi de ..31,3%. Ê a seguinte.a espe-clficação dos itens demon6-trativos do aumento de eus-to de vida este ano:

Alimentação — 0,5% nomês de setembro, Le 11,7%até setembro; Vestuário —0,9% no mês de setembro e19,8% até setembro; Hftbi-tação 0,9% em setembro e24,6% até setembro; Artigosde Residência — 0,9% emsetembro e 22,0% até setem-bro; Assistência à Saúde eHigiene — 2,6% e 22,9%, res-pectlvamente; Serviços Pes-soais — 4,3% e 27;1%; Ser-viços Públicos — 0,1% emsetembro e 21,6% até se-tembro.;

ÁUREA MARINHA LEALDE ARAÚJO

(FALECIMENTO)Milton de Lima Araújo, Paulo Milton Leal de Araújo, sra. e filho, Herculano José

Leal de Araújo, sra. e filhos, Sebastião H. de Barros Leal, sra. filhos, genros, noras enetos, Alfredo Gomes da Fonseca, sra. filho, genro, nora e netos, Mário Martins Soarese sra., Viúva Carmen Garcia Leal, filhos, nora, genro e netos, Mário Luiz da Costa Sol,sra., filhos e nora, José Freire Gomes e sra. Hélio Moneró, sra., filhos, noras e netos,Adriano Leite Pinto, sra., filhos, genros e netos, Viúva Lourival Seroa da Mofa, Filho,nora, filha, netos, Kleber Armindo de Lima Araújo, senhora e filhos, Ary Araújo esenhora, cumprem o doloroso dever de comunicar aos parentes e amigos o seu faleci-mento e convidam para o sepultamento, hoje, sábado, às 10 horas, saindo o féretro daCapela Real Grandeza, para o Cemitério de São João Batista. 57844

do o assalto, o gerente doBanco) José Nogueira Bar-bosa, serviu-se do telex —que os assaltantes esquece,ram de interromper —- ecornunlcou 6 fato à Secreta,ria de Segurança e à seussuperiores.

Minutos após o assalto —¦o.i segundo que se registra'em Belo Horizonte — todaa policia fói mobilizada einiciou investigações. Asbarreiras foram fechadas euni forte dispositivo íoi ar.mado para impedir a fuga.A primeira idéia' das autori-dades é a de que o bando éo mesmo que roubou 20 mi-lhões. do Banco Comércio eIndústria, há dois meses. OBanco tem controle até donúmero da série das notas— foram 5 mil de 1 cruzeironovo — e forneceu os dadosà polícia. Nenhum funcio-riário* ou cliente foi feridodurante o assalto.

Iâyegacjí.odá discórdiana ALALC ;

MONTEvTDaü (FP-CM)— As delegações da Argen-tina e Brasil se retiraram

: das reuniões quo se vinhamrealizando . ria AssociaçãoIatlnoÂméricàna dè' tivreComércio (ALALC) para es-tabelecer um regulamentodo convênio para o transpor-te marítimo. j

•-.-' A decisão de ambas as de-legações foi adotada ém con-seqüência de "repetidos cho-quês", produzidos no curso;dessas deliberações. Numadeclaração dando conta desua atitude, a delegação ar-gentina, qüe havia apresen-tado um projeto de regula-mento conjuntamente com oBrasil, indicou que, apesardo tempo que leva o proces-so preparatório da regula-mentação do referido..cou-vênio, a diferença de posi-ções sé mantém entre as re-presentações.

BALANCETE

MUSEU MOSTRA HOJEé MERCADO DECAl^ÜMBÕPASr-

Precedendo- à instalação, segunda-feira próxima,da III Reunião de Mercado de Títulos e Bolsas deValores da América, o governador Negrão dé Limainaugura hoje* às Í5h, no Museu! de Arte Moderna,a I Exposição de Mercado de Capitais, què constaráde painéis demonstrativos das atividades das entida-des que colaboram no desenvolvimento do mercadode capitais brasileiro.

Cento e quatro delegadosdos principais países da Amé-rica Latina, além de um re-presentante des Estados Uni-dos :e um da Espanha, par-ticiparão da Reunião, cujoprincipal objetivo é promo-ver a integração técnica dasentidades distribuidoras detítulos e Bolsas de Valores.Os trabalhos serão instala-dos segunda-feira próxima àsllh30min, com a presença doministro Delfim Neto.

Pela ordem de impòrtân-cia, a primeira tese a serexaminada é relativa à deli-mitação de áreas de distri-bulção dos títulos privados epúblicos, tema debatido inú-meras vezes no meio empre-sarial. Os promotores daReunião estimam em cercade 30 o número de teses aserem debatidas, após examedas três Comissões Técnicasconstituídas.

AL EXIGE PLANOm ESTABILIZAÇÃODE PREÇOS AO FMI

WASHINGTON (AP-FP-CM) — Os países latino-americanos exigiram ontem, durante o encerramentoda Reunião do FMI e do Banco Mundial, uma formade compromisso das duas instituições financeiras inr*

: ternacionais para que seja adotado um programa deestabilização de preços de matérias-primas até 30de junho do próximo ano.

Chanceler doBrasil jantoucom RuskDepois de' prosseguir, on-

tem, na série de contatos quevêm mantendo com seus co-legas. latino-americanos emNova Yórk, o chanceler Má-galhâes Pinto jantou, è noite,com o secretário de Estadonorte-americano Dean Rusk,com quem deverá ter discuti-do — segundo voz correntenos círculos diplomáticos —o último golpe militar lati-no-americano, ocorrido emLima.

Também ontem, o minis-tro brasileiro manteve con-tatos com o chanceler Nica*nor 'Costa Mendez, da Argen-tina, e almoçou com o chan-celer do México, sr. Carrillo

¦Flores, dirigindo-se, a seguir,para a recepção que ofereceuàs delegações participantesda 23.a Assembléia-Geral daONU.

Km breves palavras deencerramento, o presidentedo Banco Mundial, RobertMcNamara, disse que assugestões sobre a estabili-zação dos preços dos pro-dutos têm sido feitas des-de a primeira reunião rea-lizada há 23 anos, porém"o mecanismo para estudaro assunto só foi estabeleci-do na Conferência do anopassado, no Rio de Janei-ro".

Durante a última sessãoda Conferência o FMI e oBanco Mundial receberaminstruções para que; formu-lassem um esquema de es-tabilização de preços, dosprodutos básicos .de expor-tação. O ministro francês,François Ortoli,. havia so-licitado que o esquema es-tivesse pronto antes de 31dç dezembro próximo, en-quanto o secretariado doBanco Mundial è do FMIachava que só se chegariaa fórmulas ' concretas atésetembro de 1969.

A estabilização dos pre-ços é um dos pontos cen-trais' lia . posição latino-

americana ante o FMI e. oBIRD. Q diretor do Fundo,Pierre Schweitzer, disse,contudo, que o programaenfrentará apenas parte dasdificuldades contra as quaisos países em desenvolvi-mento lutam". Depoisexortou todos os paísesmembros, com o fim deapressar o.processo de de-senvolvimento. Um incom-pleto documento1 prepara-do.pelo pessoal do BancoMundial é do Fundo foisubmetido ao plenário, po-rém não incluía recpmen-dações específicas.

O ministro argentino deFinanças,. Adalberto Krie-ger.Vasena, foi eleito pre-sidente da Conferência Mo-netária Mundial de 1969.

A eleição por unanimida-de foi vista como tributoà comunidade financeirainternacional, "por sua es-petacular gestão que em 18meses levou a Argentinade uma situação monetáriaruim para a mais sólida po-sição econômica de um paisem desenvolvimento". .

ESPERADA A PRISÃODOS DIRETORES DOGRUPO DOMINIUM

O Ministério da Fazenda divulgou ontem o rela-tório final do delegado Ivo Revoredo, da Polícia Fe-deral, sobre a concordata da "Dominium S.A.", espe-rando-se que nas próximas horas o promotor da Varade São Paulo em que corre o processo denuncie osimplicados cuja prisão foi pedjda pelo delegado Re-voredo.

O relatório revela que fo-ram tomados depoimentosde 67 pessoas, e as diligên-cias esclareceram todos osaspectos da concordatafraudulenta da Dominiumalém de negócios ilícitoscomo a incorporação doMoinho Inglês.

O relatório expõe a con-dição dos diretores da Do-minium de "simples admi-nistradores de capital deterceiros", que, através.daincorporação do patrimôniode duas empresas alheias,obtiveram para si o con-trôle acionário. Assinalaainda que o Grupo P.ibeirodetinha, através da socie-dade civil "Serad", quepara isso criaram 36.467.595ações, produto da lricorpo-ração do Moinho Inglês ede parte da incorporaçãoda Companhia Melhoramen-tos de Parauapitinga. "Essas

ações, sendo fraudulentas asincorporações, são produtode fraude e são por isso su-jeitas à anulação, para não :produzirem efeitos, para naoproduzirem direitos ilegiti-mos a um Grupo, em detri-mento dos irlterêsses legíti-mos de milhares de acio-nistas." f

O juiz federal Jarbas dosSantos Nobre, da TerceiraVara de São Paulo, recusou,ontem, o bloqueio dos bensdo ministro Delfim Neto,do procurador-geral da Fa-zenda e do diretor do De-partamento de Rendas In-ternas, requerido pelos ad-vogados da fábrica de ci-garros Sudan. C pedido foifeito em represália à prisãoadministrativa dos indus-triais, decretada pelo mi-nistro Delfim Neto, combase em processo por apro-priação indébita através dasonegação do IPI.

. O Banco irâeraniericano de Desenvolvimento -~ ¦BID — assinou ontem um acordo coma Finlândia, mé* ¦diante o qual obteve um empréstimo, dè ÜS$ 11.100.000destinado a promover o desenvolvimento da AméricaLatina.' • - ¦. . -.: ¦':../:¦¦. ¦¦ >:--iy:'a '%vi>-.-;-.r.,-. ¦

O BID utilizará esta Unha de crédito mediante le-:tras de câmbio, que vencerão,j}ttros de 6% ao ano, aserem páoosnoí dias 15 dèjunho e dezembrode cadaum dos anos compreendido» no referido período' ouem datas anteriores às assinaladas para esses venci--'

.,; ..mentos'. ;¦ • :.¦..;. ¦.''¦,;.>.•..' '• '¦¦¦'Além da Finlândia, fizeram acordos com o BID a' Bélgica, o Canadá, a Espanha, a Holanda, o Estado

dé Israel, a'Itália, o Japão, o Reino Unido, ó Repáblt-ça Federal da Alemanha, a Suécia e a-Suiça; • .,"

¦•:¦) Atendendo, a convite do sr. Alcântara Machado,"presidente do IBC, chega hoje ao Rio uma delegaçãode personalidades norueguesas ligadas a assuntos decafé. ¦ ¦.' '¦£$-,$¦•$

A delegação é composta dos importadores BennyHébo Larsen, Bjorgan Nygaard, Knut Harvig Johan*son, Odd JohanK. Christopüersenjr. e JKarl Hauaer,- O IBC preparou para os visitantes um amplo pro-»grama de contatos, incluindo São Paulo, Campinas,Londrina e Brasília. •. -. t)

Farmácia r)A Associação Brasileira do Comercto Farmacéutir

co, com a colaboração de todos ossindicatos brasilei-ros dc produtos'farmacêuticos, vai realizar, ae'7 a>lZdeste mís, m sede, da.Confederação Naciondl Úa Farh

'.macia Comercial, a V Convenção Nacional da Farmd-

, , cio, Comercial, com a finalidade de estudar os proble-—ma$_màis;importantès disse ramo de atividade econâ-• mica..' .;¦' '.- '."' ; -|. O certame tem.como presidente de honra o depu-

tado Jesséîntò Freire, presidente da.ConfederaçãoNacional do Comércio,

Plano Rodoviário --v'O engenheiro Eliseu Resende, diretor-oeràl- do

Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, pro-,nunciàrá na próxima segunda-feira, dia 7, às 18h,.nosalão nobre da Escola Nacionalde Engenhfiria (Largode São 'Francisco), uma conferência sobre "O PlanoRodoviário Nacional", seguida de debates.

A conferência é promovida pela Associação dosAntigos Alunos da Politécnica..

Cotrim falará aos industriaisO secretário de Justiça do Estado da Guanabara,

sr. Cotrim Neto, fará na próxima têrça-féirá- umaconferência abordando assuntos relacionados com asempresas.

O encontro do sr. Cotrim Neto' com os infiúí*. triais será às 18h no auditório da F1EGAKXRJ.

CimentoA CREDIMPAR — Cia. de Crédito Imobiliário do

Paraná, a maior financiadora âe construções daqueleEstado, deverá iniciar dentro de alguns dias a im*portação de cimento do Uruguai pára acelerar 6 ritmo -de construções nò"Sul do Pais.

A CREDIMPAR está; no momento, financian-do sozinha ou em conjunto com outras empresas doramo mais de mil unidades residenciais no Pàrana/Santa Catarina.e Rio Grande do Sul. Seu presiden*te, Harry Carlos Wékerlin, está de passagem no Rio,a fim de tratar de assuntos no Banco Nacional da,Habitação. . • , v:

Chrysler em MinasSerá inaugurada, no próximo dia 8^ a MGV ~

Minas Gerais Veículos Ltda., nova concessionária da.Chrysler, em Belo Horizonte, com amplas instalações¦ na Avenida dóiContôrnp, 710.'- r ¦••-.' ¦• •.•¦ '¦-'

Â frente da nova organização acham-se nomes deprojeção, sendo seu presidente o sr. Flávio PentagnaGuimarães e tendo como diretores os srs. Jonas Bar-celos Corrêa Filho e Guálter Xavier Ferreira.

Técnicos soviéticosO Escritório Comercial da URSS, em São Paulo,

ofereceu, ontem, às 20h, em sua sede, à Rua Traipu,um coquetel de despedida aos especialistas soviético»que vieram ao Brasil para dar inicio àimplantação daUsina de Xisto, em Pindamonhangaba.

". ~Os seis especialistas — Timovfei Volkow, chefe

dos engenheiros, Victor Efimov, Vitale Sobolev, GiorgeKolesov, Glebv Vinoviev s Eleonora Zaícorova — dis-seram que suas conclusões são totalmente favoráveisao xisto brasileiro, do Vale do Paraíba, onde'realiza-ram pesquisa.

Presentes ao coquetel o sr. Vacily Zaâorojny, comoanfitrião, Ivan Piassaresz, chefe da representação daRússia no Brasil, o general Oscar Bandeira de Melo,representando o ministro das Minas e Energia e donaRute Monteiro Lobato, filha do famoso escritor, alémdos diretores da Imprensa.

SiderurgiaChega ao Brasil,.amanhã, domingo, uma comitiva

de representantes da industria siderúrgica argentina,presidida pelo coronel Francisco Edagar Aldinio, deFabricacciones Militares, órgão oficial. da Argentina,a fim de dar prosseguimento aos entendimentos e tro-ca de informações que se vêm realizando,'nesse setor,entre industriais brasileiros e argentinos.

Segundo o programa elaborado pelo IBS, os side?rurgistas argentinos visitarão as usinas da CSN,.emVolta Redonda; da COSIPA, Aços Villares e AçosAnhangüera, em São Paulo; e da Mannesmann, Belgo-Mineira, ACESITA e USIMINAS,- em Minas Gerais.Acompanharão os visitantes, durante sua estada noBrasil, de 6 a 14 do corrente, o ministro Raul Dejeandei Castillò, da embaixada da Republica Argentina,•no Rio de Janeiro, e o engenheiro Fred Woàds áeLacerda, representando o IBS,

Água e saneamentoSerá assinado, no próximo dia 9, em Belo Hori*

zonte, um convênio entre o governo do Estado 'de

Minas e o Banco Nacional da Habitação, através doFISANE, no valor de 110..000.000,00 ( cento e dezmilhões de cruzeiros novos) para a realização de ser'viços de abastecimento âe água nos municípios mi»1neiros e saneamento básico, segundo informou o pre-sidente da COMAG, engenheiro Lourival AlmeidaOliveira.

Indústrias nipônicas em MinasSete membros da Missão Comercial Japonesa,

que estão em visita oficial ao Brasil, foram recebi-dos ontem,- cm Belo Horizonte; pelo governado* IsraelPinheiro, presentes autoridades e diretores daUSIMINAS', quando foram iniciados entendimentosvisando à implantação de novas industrias nipóni-cas em Minas Gerais. -' -•

O governador esclareceu que Minas oferece con-dições à participação do capital nipôntco no proces-so de desenvolvimento industrial e citou a exls-têncin dé cinco empresas japonesas já instaladas ouem fase de implantação, no Estado. Referiu-se, emespecial, à Industria Siderúrgica de Alumínio.

SUDENEÊ aguardado, na próxima segunda-feira, em São

Paulo, o engenheiro Euler Bentes Monteiro, superin*tendente da SUDENE.

No dia 8, às 16h30min, o engP Bentes Monteiroconcederá entrevista coletiva à Imprensa, na sededa Diretoria Regional da SUDENE, e pronunciaráconferência sobre o desenvolvimento do Nordeste, noauditório da Federação do Comércio do Estado deSão-Paulo-

-¦¦¦íàiA.:.:-

l.*Ca2er_io CORREIO DA MANHA, Safado, 5 de outubro de 1968

di-atis . pioneira do wWi»u" -w uroBUalana. SS - ««»»»*-*¦¦--«*»-»»¦«-»»»----» ¦_i-_»-M-r»-i»-»M-M»j--_M-sai»»*»-'

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... *_

BOLSA DE VALORES

Oa trabalhos da Bolsa deValôl és, ontem, foram apenasregulara», cujos negócios ae fl-zeram em escala menos desen-volvida; O Índice BV foi fixa-do em 300,7, com baixa de 0,9.As aç5e» meia negociadas fo-ram as de Petrobrás, Brasilei-ra dé Roupas,'. Belgo Mineirae Mesbla. Entre as ações quecompíem o índice BV, 2 acusa-ram alta, 11 fecharam em bal-xa, 9 ficaram estáveis e 1 nãofoi negociada. As ações quemais subiram foram as de Do-oas de Santos, mais 1,8 e Bra-sileira de Roupas, mais : 1,2.As maiores baixas foram nasações de White Martins, me-nos 3,1; Amo, menos 2,4; Fe-trobráá ordinárias,: menos 22; ;Brasileira de Roupas, menos1,8 -è' SSo Paulo Alpargatasmenos 1,0. Os demais papéisficaram fracos, o total de ti- ítulos vendidos somou «68.248,rendendo NCrf 8U.23S.07. Ven-deram-te apenas í, apólices dosEstados, na importância de ...NOr$ 1.380,00. Foram vendidas668.244 ações diversas, no va- ¦lor de NCrf 810.975,07.

MÍDIA S/N BOB WTULOS PARTICULARES DA BALSADO BIO DE JANEIRO

4-10-687.021

3-10-687.037

27-9-686.906

30-9-686.973

outubro de 1967. 4,»6 -rr-

(Elaborada pela: Organização S. N. Ltda.)

Fundos Mútuos de Investimentos

V./ «lt. .•:.". Valor doData Cota Distribuição Fundo

'Oresclnoo 03-10.68 0,984 30-08-68 (0,03) «•.S,tS'SDeltec 18-08-68 0.450 12-03-68 (0,12) S'Hgv5fí2'22Federal 17-03-88 2,109 32-0*68 (0.0B) 5 • 3SJ .403.00Atlântico 30-09-68 3,65 38-06-68 (0,20) ^805.840,46Tamoyo 03-10-68 1,19 2948-88(0.0) i"iH*S_'SSS. B. Sabá' 03-10-68 0,1 «0 38-06-68 (0,20) '•"«•«"^Vera Cru2 03-10-68 6,01 28-06-08 (0. 2) l-^ES-SNortec M-05-68 0,940 30.11-67 0,17) ??-_S'S9Sul BrasU 30-08-68 1,79 29-12-67 (0,04) .ii1?'}'!!Ipiranga (157) 03-10-68 1,46 f'5SS'Si'._•Aynwé 03-10-68 1,181 Í-_S?"S__'í2F. F. Cwsdnco 23-09-68 1.26 9__.'2__i_:F. F. Atlântico 30.09-68 1,34 .. S?„ .!_.-.BGI — Let 157 03-10-68 1,49 1.529.750,47

Operações realizadas ontem

Abert. Fecham. Mix. Mínima Média Quant.TÍTULOS DOS ESTADOS NCrf NCrf NCrf NCrf NCrf'¦- •'"'¦'¦. ¦,'•¦' ••! ~r~ ¦ ~~~^—*-¦.''¦'

Títulos Progressivos _]_ 1 g30'00 f ' '

AÇÕES DE OAS. DIVERSAS I

Alpargatas "~~\ TÜÕ~\ 1.98 1, 1,99 | 1,97 | IS» 1 3^ÕÒ

América Fabril 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 10.300

Arno, C/40 0,92 0,80 0,82 0,80 0,81 2.000

Antártica Paulista | 1.07 f 1,07 | 1,07 1,06 1,01 f 9.700

Banco do BrasU | 8,65 8. | 8,65 jj 8_0 I 8.9 | 8.633

Banco do Nordeste | 2.40' 2,40 | 2,40 2,40 | 2,40 | 200

Banco do Estado da Guanabara _ •'_; _I1V ... -.¦ ç/Bon. 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 75

Banco Português do Brasil | 3,00 3,00 | 3,00 3.00 I 3,00» f 908

Bèlgo Mineira 0,50 0,50 0,51 | 0,50 | 0,50 | 74,600

Brahma, Pref. I 1,72 | 1,71 | 1,74 | 1,70 1,72 16.800

Brahma, Ord. I 1,61 1,63 | 1,63 | 1,81 | 1,62 8.800

Brasileira de Energia ElétricaBrasileira de Roupas

| 0,83 | 0,83 | 0,82 | 0.82 f 18.2000,53 0,55 | 0,56 0,53 0,54 86.500

Casa Sloper - Pref. . C/Bon. | 1,00 f 1,00 | 1,00 | 1.00 I 1.00 I 1.056

Casa Sloper - Ord. ¦ C/Bon. 1,00 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 fCimento Aratu 3,93 3,93 | 3,93 | 3,93 | 3,93 |

2522.OCO

CBUM. 0,21 0,21 .0,22 0,21 0,21 |

Cim. Itaú - Pref. - C/Piv., 2,5% | 3,36 3,38 3,36 3,36 3,36

Docas de Santos 1,11 I 1.13 I 1,11 f 36.600

Ducal Roupas, C/24Dona Isabel - Pref. - Pro-Rata | 0,83 |

f ,0,80 | 0,80 | . . 0,80 | 0,80 | 0,80 2í0,83 0,83 0,83 0,83

2.1.03fK>

36.6002ÕÔ400

Dona Isabel Pref. | 0,90 | 0,90 | 0,91 j 0,90 | 0,91

Dona Isabel, Ord. 0,80 | 0,80 0,80 | 0,80 |'3.8003.300

Ed. J. Olymplo•End. Ex/Div. .

Pf. - Nom.Cupto 2 1,19 1,19 1,19 1,19 1,19 1.400

Estréia, Pref. C/54, Ex/Bon 1,49 f 1,49 | 1,49 1,49 1,49 | 900

Estréia - Ord., 0/54, Ex/Bon. | 1,30 | 1,30 | 1,30 | 1,30 1,30 200

Força e Luz de Minas Gerais 0,73 0,72 0,73 0,72 0,72

Hime, Pref. | 0,30 | 0,31 1 0,31 0,30 0,3118.20011.700

Hime. Ord. 0,30 0,30 0,30 030 | 0,30 •300

Kibon f 3,59 | 3,53 3,59

Letras Hipotecárias do BEGLoja»'Americanas - C/Div. Int.Magheaita

...|. .,.0.70.. I , 0,70 0.70 |3,83 f 3,55 |0,70 | 0,70/|

6.100225

3,86 3,87 3^5 3,85 12.100

[ 0,82 | 0,82 | 0,82 | 0,82 | 0,82 | 2.000

Mannesmann - Pref. . Recibo I 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 |Mannesmann, Ord. Ex/Bon.Mesbla, Pref.

| 0,50 f 0,49 0,50 |' 0,49 0,49400

1.710

1,10 1,11 | 1.11 | 1,10 I 1,10 18.200

Mesbla, Pref.. NovasMesbla, Ord.. NovasMesbla. Ord. ~~

1,06 1,09 | 1,10 1,06 1,09 1 11.2001,06 1,06 | I 1,05 | 1,061,09 | 1,09 1,09 1,09 1,09 |

37.1005.500

Nova América, Port.Paulista de, FOrça e Lus

f 1,27 1,27 1,27 | 1,27 f 1,27 | 12.300

| 0,76 0,75 | 0,76 | 0,75 0,76 19.700

P-tróleo Ipiranga, Pref. Ex/Dlv 1.70 1.76 1.76 1,70Petróleo Ipiranga, Ord. Ex/Div. 1.65 1,70 1,70 1,65Petrobrás, Pref. 1,32 1,31 1,33 WPetrobrás, Ord.

-—-—-—

1,74 5.B0O1,67 2.7001,32 51.685

| 0,87 |' 0,89 | 0,89 f 0,86 | 0,87 66.330

Sid. Nacional, PortSid. Nacional, Nom.

| 0,77 | 0.77 | 0.77 | 0,77 0,77 14.600

| 0,72 | 0,72 1 0,72 | 0,72 0,72 | 1.038

S. B. Sabba. Pref. Nom.Souza CruzSamitrl ~~~~~

1,00 1,00 1 1,00 1,00 1,00 5.200

| 3,00 | 3,00 [ 3,01 | 2,98 | 3,00 | 21.700

f 0,56 | 0,56 | 0,56 f 0,56 | 0,56 2.600

Vale do Bio Doce, Port-, ex/Bon. |Vale do Rio Doce, Rec. Ex/Bon. |

2,98 | 3,00 | 3,00 | 2,97 | 2,9 12,3002,96 2,96 | 2,9 2,96 2,96 120

Willys. Ord. I 0.00 I 0.6° °.6- I °&s "'O0 21-mWhite'Martins I 3,80 | 3,78 3,80 | 3,78 3,80 9.400

MERCADO DE FBACAO 11 1

Alpargatas I f . '¦" I W ~MAmo. C/42 I I 0.72 | 0,72 0,72 17Belao-MIneira I I 0.51 I Q.«> O-50 242Brahma. Pref II L« I 1,68 1,73 334Brahma, Ord I I -¦" I 1« W 222Brasileira de' Energia Elétrica 0.80 f 0,80 0,80 81Brasileira de Roupas I I 0,53 | 0,53 0,53 758Docas de Santos I II 1.1 I 1.08 1,09 168Dona Isabel - Dlv. Int. III 0.88 | 0,88 0,88 130Dona Isaebl ¦ Pref. - C/Dlv. I I 0,83 | .0,83 0,83 80Dona Isabel. Ord. I f 0.78 | 0,78 0,78 60Estrela - Ord., C/54, Ex/Bon. 1,30 | 1,30 1,30 40Estréia . Pref.. C/54, Ex/Bon. | | 1,49 | 1,46 1,48 50Força e Luz de Minas Gerais | I 0.73 | 0,73 0,73 60Loias Americanas I I | ' 3,85 | 3,85 3,85 25Mesbla, Ord, Ex f I 1,06 f 1,06 1,06 169Mesbla, Pref-, novas II 1.08 I 1,03 1,05 216Mesbla * Ord., Novas, C/Dlr. 1 ^~~

~~ ~~ ~

Suba. 1,08 1,04 IM 241Mesbla' - Pref., C/Dir. Subs. | | 1,09 | 1,07 | 1,08 "15Paulista de Força e Luz 0,75 | 0,74 0,75 45Petróleo Ipiranga - Ord. ¦ Ex. 1,65 | 1,65 f 1,65 125Petróleo Ipiranga - Pref. -Ex. 1.70 | 1,70 | 1,70 80Sid. Nacional I I °.77 I 0.77 | 0,77 20Souza Cruz I I 3-04 I 2.9*1 2.96 280Vale do Rio Doce, Ex/Bon. 3,04 | 3,04 3,04 50WlUys, Ord, I I 0,58 f 0,58 0,58 165White Martins I I 3,88 | 3,80 | 3,80 150

CÂMBIO

LIVRE

Florim Cura-',çtu • .;.,'*¦-'

Franco belgaJUnd • • •Franco fran-

.' cés . '. .Franco suíçoGuarani ."..Lira . . . .Hftrco '• *, ••Peseta ...iPeso argeu-

ttao . ¦'.. .PtsoboUvlá-

no •, • *Piso:, uru-

gualo . .Esc. chilenoShUUng. . .Sélis . . .Peso colom-

blano . . ..

o/mM°0,7»0^750/B90,00680^35Tftt0.011

.•041

o*ots:oí»0,067

0,068*•'*;0>60440,OUS0,00810.» ,0,0515

0/1101,

o.ai«_»uoüi0,070 ,

ALGODÃO

M_RCADO''*PjÇI<> i>.Calmo e inalterado foi como

funcionou ontem, o mercadode algodão em rama. Entra-«ns }53 fardos da.Síe Pauloe 86 de Minu no total'de 239ditos e sairam 250. ficando emdepósito 1.181 fardos.

COTAÇÕES FÓR 15 QUILOS

Entrega em 120 dias ,

NCrf NCrfFIBRA LONGA

Seridó tipo 3 ,Seridó tipo 4

FIBRA MÍDIA

Sertfles tipo 8Sertfles tipo 4Ceará tipo 3 .Ceará tipo 4 .

FIBRA CURTA

0,M 0.11

|* ESTRANGEIROr •

NOVA YORK, 4'

Fecharnemtoi i--Màhtrte- I»rf 0.9321/0.9324; Rio de Janeiropor NCrf 27.03/27.34; Bueno»Ata» por P O.38/0.39; JWonte-.vidèupor P O,4000/O.4100; Ber-na por FR 83,2500/28.3560; Es-toc-_«> por KH 19.3513/19.3562;M«irl por P 1.428/1.445; Lis-boa por B 3l4782/3;4»62; Ams-

Londres por « '13897/1.3899;ParisvpbrTlR IO.tM7/20,1087:BélgtoaTpor FR ÍJ.Í880/1.9888:Alemanha-Ocidental por DM25,1800/35,1650; Noruega.;; porCN 13-9078/14.0088; Áustriapor SOR 3.8662/3.87«;vDlna-marca por CD "•SU/lSiSS1Itália por L 0.160.75/0.160825;Peru-por S lsWI,a_l___»'por P 8.00/8.01,

. 1 «,¦¦•'•. 1

LONDRES, 4 •

Fechamento —Nova York ¦por £ USf 3.3889/3.3891; Ca-nada por £ fCan 2.5618/2.5626;"Cross" por 100 USf 93.21/93.24; Alem. Ocid. por £ DM9.4990/9.5010; Amsterdã por £GR 8.6880/8.6900; Berna por£ FR 10.2735/10/2755; Bru-xelas por £ FB 120.13/120.21;Paris por £ FR 11.8815/11.8835;Roma por £ L 1485.60/1485.80;Copenhague por £ K 17.9220/17.9240; Oslo por £ K 17.0640/17.0660; Estocolmo por £ KR_2.3440/12:3460; Viena por £SCH 61.65/61.75; Lisboa, por £E 68.55/68.65; Madri por £ P166.43/166.53; Buenos Aires porP 831.00/835.00; Bio de Janel-ro por £ NCrf 8.76/8.81; Mon-tcvldéu por £ P 590.00/595.00;Praga £ K N/cotado.

STOCK EXCHANGEDE LONDRES

' ' LONDRES, 4 .

D/l fi »^J»— Bank of London

& South Ame-1 rica ...... 53/9—Cable & Wire-

less Ltd. órdl-rias 28/«

— Ocean Wilson& Co. (Holdings)Ord 7/10

— Royal Dutch Pe-troleum .... 30-3/4

10 —SSo Paulo Hall-ways Co. Ltd 4/9

D/Z- 1. ¦•.-•¦¦

.3 - Oonsols 2-1/2% . : -3-3/4

K2 — 12 ¦ — ImperialChemical IndustriesLtd ¦• 86/4

K4 — 13 — Emp. deGuerra Britânico —3-1/2% — 127/47 . 47-5/8

Mercadorias

CAFÉMERCADO DO RIO

Regulou ontem, o mercadode café disponível esttável einalterado, com o tipo, 7, sa-fra 1968/69, mantendo-so nopreço anterior de NCrf 6,00por 10 quilos. NSo houve ven-das e o mercado fechou inal-terado.

COTAÇAQJPQBJ_-í}U!LOS

(Safra 1968/69)

Abriu ontem o mercado deo&mbio Hvre calmo e lnalte-rado, com o Banco do Brasile os bancos particulares ven-dendo o dólar a NOrf 3,70 ea libra a NCrf 8,84633 e com-prando a NCrf 3,70 e a NCr$8.76818 respectivamente. Fe-chou inalterado.

MANUAL

O dólar-papcl regulou ontem,na abertura do mercado decambio manual a NCrf 3,70 pa-ra venda e a NCrf 3,675 paracompra e a libra a NCrf 8,90e a NCrf 8,60. Fechou lnal-terado.

O Banco do Brasil fome- Franco suíço 0,86210 0,85443ceu as seguintes taxas: Xelim . . 0,144485 0,141671

Coroa sueca 0,71691 0,71023Venda Compra Florim . . 1,01931 1,01058

Coroa norue-_.,„ ,,„ ,,„ guesa . . 0,51874 0,51339Sb":::: wm 3A *convínio "° "65 .Marco . . . 0,93240 0,92426Escudo . . . 0,130240 0,127522 Venda CompraF. francês . 0,74555 0,73867Peso uru- Dólar . . 3,70 3,875

gualo. . . nominal nominal Libra .... 8,90 8,60Peso argen- Bolívares . 0,82 0,78

tino . . . 0,011581 0,009535 Coroa dina-Coroa dina- marquesa 0,50 0,47

marquesa . 0,49387 0,48870 Coroa sueca 0,72 0,68Peseta . . . nominal nominal Dólar cana-Libra islan- dense . 3,50 3,33

desa . . . 8,84633 8,76818 Escudo por-1 Dólar cana- tuguês . 0,13 0,121 dense . . . 3,46505 3,42326 Escudo chi-

Lira .... 0,005964 0,005005 leno ... —Franco belga 0,073667 0,072985 Florim ... 1,05 0.98

TipoTipoTipoTipo

7,006,806,60

,40Tipo 6^ 6,20Tipo 7 6.™Tipo 8 5.80

PAUTA — Estado de Minase do Rio. Café comum safra1968/68 — NCrf 0,60.

MERCADO DE SANTOS

SANTOS, 4

Meses Abert. Fech.

Setembro 9.80 9,80Dezembro .... 9,90 9,90Janeiro 10,10 10,10Março 10,10 10,10Maio 10,30 10,30Julho 10,30 10,30Setembro 1969 10,30 10,30

VENDAS — Nada — Nada.

MERCADO — Estável — E»«tável.

CAFÍ DISPONÍVELPOR 10 QUILOS

Hoje Ant.Estilo SantosTipo 10,56 10,56

Estilo Santos RiadoTipo 9,60 9,60

Sem DescriçãoTipo 4 8,66 8,83

MERCADO — Calmo — Cal-mo.

MERCADO DE NOVA YORKNOVA YORK, 4

CONTRATO "B"

Meses

SetembroDezembroMarço . .Maio . .Julho . ..

Abert. Fech.

NNNNN

84,50 » 35,00• 34,00 a 34.50

31,00 a 31,5030,50 a 31,0030,50 a 31,0030,00 a 30,80

Matas tipo 3/4 . 29,00 a 29,50Paulista tipo 8 . 38.00 a 28,50

MERCADO DE SAO PAULO

SAO PAULO, 4'

Contrato, Meridional de Al-godão — Base — (Tipo 6),

Meses

Compradores ,

Abert. Fech..

Outubro;,.',.Dezembro . .Janeiro.... •MarçoMaio ......Julho 1969 ..Outubro 1969

25,40 25,5028,40 26,4027,50 27,5027,80 28,0027,80 28,0028,00 28,4029,20 29,50

Mercado — Nada — Nada.

MERCADO — Estivei — Et-tável.

.."", DISPONÍVEL

_(P__il5_guiios)

Tipos

s.:'..;,44-tt5s-y.66 - »/«71 — Vi8»

Boja Ant.

VENDAS — Nada.

MERCADO — Paralisado.

CAFÉ DISPONÍVEL

NOVA YORK, 4

Tipo San-tos n.°2/3 (Ext.mole) .. 37,50 37,50

Tipo San.tos n.»4 (Ext.mole) .. 37,25 37,23

27,8027,6027,3026,8026,2025,7024,8024,4023,9022,8022,30

MERCADO — Firmeme.

MERCADO DE

PERNAMBUCO

27,8027,6027.3026,6026,2023,7024,6024,4023,9022,8022,30

— Fir-

RECIFE. 4

Cotações

MercadoMatas tipo 8 comp. .Sertóes tipo 5 comp.Entradas Desde 1 de setembroExportaçãoExistência Consumo .. .. ...

NCrf

Estável22,0025,001.720

28.562"

8.845.. 700

MERCADO DE NOVA YORK

NOVA YORK, 4

Meses

Outubro .DezembroMarço .- .Maio .Julho . .DezembroOutubro .

Abert. Fech.

28,3528,8129,4829,8029,8528,1027,96

28,4228,95/9729,6429,98_0,06

. 28,2928,25

NA ABERTURA — Mercadoestável, com baixa de 4 a 14pontos.

NO FECHAMENTO — Mer-ca ila estável, com alta de 2 a13 pontos.

AÇÚCARMERCADO DO RIO

O mercado de açúcar regu-lou ontem, firme e inalterado.Entraram 1.334 sacos do Es-tado do Rio e saíram 5 000,ficando em estoque 28.696 sa-cos.

COTAÇÕES POR 80 QUILOS

Branco cristal de acordo comAto 6/68, de 28-3-68, P.V.U.

— NCrf 17,20.

MERCADO DEI PERNAMBUCO

RECIFE, 4

Mercado — Estável

NCrf

Cristal 23,38Demerara 21,34Entrada 22,530

11

Desde 1 de set. ...Esportação .. .. ..Existência Consumo •• .i ..

CACAU

315.494nada

3.022.7072.000

MERCADO DE NOVA YORK

NOVA YORK, 4

Meses

Dezembro ,Março . .Maio . . .Julho . .Setembro .Dezembro .Março 1970

Abert. Fech.

34^0/5535,3535,81/8435,82/8335.84/8534,4434,23

34,7535,5336,1036,1036,1334,8534,75

VENDAS — Na abertura 43contratos e no fechamento ..1.500 ditos.

NA ABERTURA — Mercadoestável, com baixa de 12 a 17pontos.

NO FECHAMENTO — Mer--cado estável, com alta de 6 a3) pontos.

TRIGOMERCADO DE CHICAGO

CHICAGO, 4

Fechamento

Hoje Antes

Sindicato dos Engenheiros eArquitetos do Eslado da Guanabara

Comunica a todos os profissionais de ambas ai elas-ses qne o Conselho Diretor do Departamento Nacional darrevlüênola Social atendendo às .solicitações deste Sindi-cato, resolveu alterar o teor da contribuição mensal noINPS, aue era de NCr$ 5Í.84 (8% dè 5 SM) para NCrS62,20 (8% de 6 SM) conforme é determinado pelas Leis4.950-A e 5.194. 1

(a) ANTÔNIO ARLINDDO LAVIOLAPresidente'íSvilyV':,: 21190

Dezembro , <Setembro . ,

1.2187 1.21121.2787 1.2700

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIOLAGO — TAQUARA

EDITAL Dl CONVOCAÇÃOSio convocado! os Srs. Con-

dSmlnoi do edifício do Lago,para uma Atiembléta Geral lx-trtordlnirls, no dia 14 (segun-ds-feira) de outubro corrente,li 18 heras am primeira convo.«Cio a it 1S,M tiorii em te-gunda convocaçlo, na Av. 13 daMaio "n. 23-D, Subsolo, para de-liberar sobre t leguinte Ordemde Dia:

1.) Bxpoilçlo do Administra-dor libra a sltuaçSo daobra ;¦• demais astuntoipertlnentai.

2?) Liquidação da conta coma Elevadores Otls S.A.

3?) Conitltuiflo do condomf-nio a eleiclo do Sindico.

4.) Dacliio libra a entrega,pela ASCB, dos tltuloi depropriedade dos aparta,mantos.

Rio de Janeiro, am 4 de outu-bro da 1941LUIZ VICENTE BILFORT DE

OURO PRETOPresidente da ASCB

14311

CAIXA DOSEMPREGADOS

DO MOVIMENTODA CENTRALDO BRASIL

BIÊNIO 68/70Eleiclo da nova Diretoria a

Coríielho Fiscal a reallzar-ie nodis s de outubro em sua sede1 Rua Arqulai Cordeiro, SM,Eng. de Dentro. A 1* convoca-cio ser! li 15 horai com a pre-iença de 50 anocladoi a a 2*convocaçlo uma hora apis.comqualquer número.

DAVID PINTO DO LAGO19 Secretirlo

17141

TÍTULOS E AÇÕES 94

JORNAL DOS SPORTS, S. A.CON VOCAÇÃO > .

Slo convidados os senhores acionistas 4o Jornal dosSporto S. A. a se reunirem em sua sede social, t, Bua Te-nente Fossolo, 15/25, nesta cidade, às Í4 hora» do dia 10do mês em curso, em primeira convocaçlo, ou *â 14 horasdo dia 15 do corrente er_ segunda convocaçlo, para, emAssembléia Geral Extraordinária, deliberar sobre:

— reforma dos Estatutos Sociais;— eleiclo de novos diretores para os carros

vagos ou que sejam criados;— assuntos gerais.

Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1968MARIO JULiO RODRIGUES

Dlretor-Preildente23028

CENTRAIS ELÉTRICASDO MARANHÃO S. A.

-CEMAR-

4BMA Centrais Elétricas do Maranhão S. A. — CEMAR,

como apllcadora do Crédito Especial do Ministério duMinas e Energia, concedido através da Lei 5150, de20-10-1966, convida as firmas interessadas a participaremda concorrência para estudas, projeto, fornecimento emontagem de Linhas de Transmissão em 69 kV, a seremconstruídas no interior do Estado do Maranhão.

Outrossim, avisa que se encontra à disposição doa In*teressados o inteiro teor do Editai, contendo as "Instruçõespara elaboração das Propostas", nos seguintes endereços:

Rua Cândido Mendes, 472 — São Luis (MA)Rua Vlscondêssa do Livramento, 233 — Recife (PE)Av. Rio Branco, 185 — 17 o andar, Salas 1712/13 -~

Rio de Janeiro — GB.São Luís, 03 de outubro de 1968

CÉSAR CALS FILHOCentrais Elétricas do Maranhão S. A.

— CEMAR —23035

PANORAMA P. HOTEL —Vendo 2 tit. quitados, 13 dias,por 5 mil em 10 meses. Tel.45-6617. 1352B 94

TÍTULOS — Floresta e Caça ePesca, particular transfere,Tel. 23-4121 — Dr. Gilberto.

22162 94

LEME TÊNIS CLUB — Ven-de-se titulo sócio proprietário.Preço NCr$ 800,00. Tratar tel.67-2676 - WILSON.

16426 94

TITULO — Vendo titulo Fio-resta Country dub, Quitado.Tratar d. Darcy 26-2205.

1902 94

TÍTULOS DE CLUBESCompro — pagamento a

Vista — Sócio proprietário— Clubes antigos. — L.Guerra — Tel. 26-7642.

22949 94

MINISTÉRIO DO INTERIORSUPERINTENDÊNCIA DO VALE

DO SAO FRANCISCO

;ü;vvv-.avisq,...v.;Tomada de preços para venda demáquinas e equipamentos usados,remanescentes da construção da

Barragem de Três MariasA SUPERINTENDÊNCIA DO VALE DO SAO FRANCISCOSUVALE, venderá através de TOMADA DE PREÇOS N.°

S/61, no dia 23 de outubro de 1968, no eitadó em que seencontram, tratores CATERPILLAR, mod, D-8, D-10, D-20 eDW-20; Vagfies ATHEY, mod, PW-20; camlnhSes EUCLID,mod. 91-FD; caçambas JOHNSON para concreto; escavadeirasBUCYRUS e NORTH WEST; rolos péi-de-carnelro; scraporsCATERPILLAR, mod. 463; camlnhAci e cavalos mecânicosMACK; caminhões FORD, MERCEDES-BENZ, FNM e MACKjveículos leves WILLYS e FORD.

A relaçto detalhada — e preços mínimos — dou equipa-mentos à venda, poderá ser examinada nos seculntes ende-reçou

Agência Regional de Belo Horizonte — Rua Carljós, 15010,» andar — Belo Horizonte (MG).

SUVALE — Divisão do Material — Rua Teixeira Júnior,39 — Rio de Janeiro (GB).

Escritório Regional de Tria Marias.Escritório de Representação de Brasília — Esplanada dos

Ministérios, Bloco 11 — 3.° andar — Brasília (DF).Escritório de Representação de Salvador — Rua Chile, 37

8.° andar — Salvador (BA).Escritório de Representação do Recife — Rua Marechal

Floriano Peixoto, 780 — s/ 280 — Recife (PE).As máquinas e equipamentos em questão, padeiãú ser

vistos e examinados no canteiro de obrai de Tres Marias, nomunicípio de Barreiro Grande — Estado de Minas Gerais.

Cópia detalhada do Edital — publicado no Diário Oficialda União de 23-9-68 — condiçóes e Informações outras, en-contram-se à disposição dos interessados nos endereços acima.

Eng«. CARLOS CRISTIANO COTRIM SOARESSuperintendente

75297

Ministério do Interior Prefeitura Municipal de São Paulo

siBNHBANCO NÀC10H»L O* H»llt»CA» C0HAB-3P

EDITAL DE CONCORRÊNCIAA C0HAB-SP, torna público que receberá no dia 25 do corrente mês

de outubro, às 16 horas, na sua sede à Rua Riskallah Jorge, 50 — 15.°andar, propostas para a construção de 4.500 (quatro mii e quinhentas)unidades residenciais, Projeto Carapicuiba, em terreno de sua propriedadelocalizado no município do mesmo nome.

As firmas que desejarem se habilitar à presente concorrência, pode-rão receber maiores informações e adquirirem o Caderno de Concorrênciano endereço acima mencionado, nos horários de 9 às 12 e 14 às 19,15,diariamente, exceto aos sábados.

São Paulo, 01 de outubro de 1968.

MÁRIO AMATOPresidente da C0HAB-SP

57C12

_________tl«3_-£g_ ^\mmmi[m\mm(m^itmá^^^ÉkM\

DIRETOK-PRESIDENTENIOMAK MONE SODR* iHTITtóCOURf

DIKETOR-SUPE3lINTElSrDENTE .OSVALDO FERALVA Correio da Manhã Ú T VV.C •>¦:'" V

DIRETORES

M. PAULO FILHONELSON DE FARIA BAPTISTA;

ARNOLDO WALD '¦•

EDMUNDO ISÍTTENCOÜRT — PÁUtÕ Í0TONCOURT

Av. Gomes Fralre, 471 BIO DE JANEIRO, SÁBADO, S [ DÈT OUTUBRO DE 19G8 N.« 23.157 — ANO LXVIU

SODRÉ DIZQUE BUSCOUCONCILIAÇÃO

Ò governador de São " Paulo;Abreu Sodré. era comunicado oíi-ciai, informou que todos.os esíor-cos foram, feitos para conseguir umaconciliação entre os grupos de estu-dantes em conflito, (anteontem). Éa seguinte a nota, na íntegra:

"I — Relativamente'às. vtolen-cias'iniciadas .ontem (2) por doisgrupos de estudantes da Faculdadede Filosofia, Ciências e Letras 4aUniversidade de São Paulo!'e da.Universidade Máckenzie, què se hòsrtilizaram reciprocamente, o governodo Estado, naquele dia, promoveutodos os esforços de persuasão con-ciliadora, evitando, com essas medi-das, a intervenção policial, com aesperança de que, sem cpnseqüfin-cias graves, ás divergências íôssem .superadas.

II — Nesse sentido, manteve'contato com autoridades escolares"e.-assegurou, com reduzido número deGuardas-Civis — que é força poli-ciai sem caráter de choque — a pro-teção ao patrimônio de uma das es-colas e que fora solicitada, pela suaadministração, ao Governo, assina-lando-se que a mesma proteção pá-trimonial foi impedida pelo grupoque ocupou a Faculdade de Flloso-fia, Ciências e Letras. Tinha, assim,o governo do Estado fundadas cs-—peranças, no dia imediato, de con-ciliar as facções estudantis desavin-das.

III — No decorrer do dia dehoje (3), prosseguiu o Governo doEstado em suas tentativas dè con-ciliação, mantendo novos contatoscom os srs. reitores da Universida-de de São Paulo, da Máckenzie ediretor da Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras, situadas na mes-ma área do conflito.

IV — Entretanto, os dois gruposde estudantes não atenderam aquaisquer apelos e levaram suas di-vergências às ruas, com inaudita vjo-lência, usando, inclusive, armas defogo. Grupos oriundos da Faculdadede Filosofia, Ciências e Letras, nodecorrer do conflito, deslocaram-se,com fins meramente predatórios,para outras áreas da cidade, incen-diando veículos públicos e partícula-res e pondo em grave risco a segu-rança das pessoas que circulavamnas ruas e depredando patrimôniopúblico e privado.

— Diante da violência comque os grupos se conflitaram, comperturbação da ordem pública e ris-cos de vida, com uso ilegal de armasde fogo e com as depredações efe-tuadas, o sr. governador do Estadodeterminou, imediatamente, o isola-mento policial da área em conflito,a ocupação incontinenti de ambas asfaculdades e a repressão, com todo origor, às violências cometidas.

VI — Recebeu, então, o sr. go-vernador do Estado, em seu gabinete,comissão de mães de estudantes deambos os estabelecimentos de en-sino, que lhe fêz um apelo para quesustasse a ocupação policial de todaa área, com as suas inevitáveis con-seqüências, em face da violênciaconsumada pelos grupos conflitan-tes, pois a comissão de mães tentaria,como derradeiro esforço, a concilia-ção entre os grupos de estudantes,que se atiravam a uma luta arma-da insólita nas tradições brasileiras.

VII — O sr. governador, atendendoao apelo das mães, permitiu essamediação, advertindo, contudo, que,incompreendido o gesto das mãesaflitas, o Governo do Estado, cum-prindo o seu dever, interviria comtodos os recursos a seu dispor, paraeliminar esse foco de conflitos e deagitações que culminaram com a de-plorável perda, na troca de tiros en-tre estudantes, da vida de um ado-lescente.

VIII — Determinou, ainda, o sr.governador do Estado, a abertura deinquérito policial para a apuraçãode responsabilidades, a fim de quenão fiquem impunes os crimes co-metidos."

UNE FAZEMSPEIM FERÉOS

f.\>t»A^jèh\'^.riwu^òwjl-»*J«.V<V--*Tr'. -

SAO PAULO (Sucursal)]¦.;— Novosconflitos dè rua ocorreram ontem àtarde em São Paulo, entre os par-ticipantes da passeata' convocadapela UNE è UEE le; vários contin-gentes da tropa de -choque da ForçaPública. As niài ^tráisi-v^djaçen,-tes à Práça.dáS^, ficaram tomadaspor. gás iaçrinioííêrifeo. Ceiíajs dé pâ-nico'ocorreram cornos espàhcamen-tos, que foram-.freqüentes durantecêrcá dé $nff:,:hora,j enóuápt«. 0? mi-licianos V.pi^guiamA^émdantes, quese dispersavam :em^YÍ^f'3ir^ções ouse escondiamAngs-¦ ¦ lojasm 'edifícios.Após ò pri^èfirò-^choque'com•« po-licia,' na :A^ftu^liív&ãp, J^íjjíosi.óSianifestahtefe íérê—"-¦1"'-i—¦'--"seata começouSâò\ Bento; k3Praça, da •&$#&?$!pólíci^:.'vi)^èms'obrlgoî,':Sí^!i"-iu, '¦

• encumlòuíósjjtréltásiünfo^àsagem pela Praça Antônio Pradovisaram o edifício do City Bank,cujas vidraças íoram estraçalhadas.Na Rua Benjamin Constant, pessoasem pânico atiraram-se contra a por-ta de ferro de uma loja, quandq O.proprietário tentava.' féçhá-la. ,:A-pressão derrubou a poria e j a loja.-,íoi invadida pela polícia, que es-

_pjncou várias pessoas, sob os gritosde protestos dos que anistiam das—janelas vizinhas. Antes de afastar-se,a tropa lançou várias bombas degás lacrimogêneo, inclusive dentrode prédios. Muitas. prisões foram jfeitas, não se sabendo ainda o nume-ro exato. Após o isolamento do quar-teirão da Rua Maria Antônia ondese localizam a Faculdade de Filo-spfia da USP e a Universidade Ma-ckenzie, os estudantes da primeirafizeram da Pontifícia. UniversidadeCatólica e do CRUSP* sje'u<QGflAii'se organizaram para'a passeata, quesaiu às 17 horas de ontem, da Praçada República. Exibindo a camisa en-sangüentada do estudante morto,José Dirceu iniciou a manifestaçãodizendo que os estudantes estavamnas ruas para denunciar "a repres-são que utiliza o CCC, o MAC;,e oFAC como instrumentos dà polícia.Sabemos que uma ditadura de cias-ses só tem uma solução: a violência.Mas o povo sabe responder com aviolência justa". Após o discurso daLuiz Travassos, pres. da UNE, ,fa-:lou uma senhora em nome da União,das Mães de Estudantes, recomen- idando o pacifismo como arma dopovo. Os estudantes não concorda-ram e passaram a gritar: "O povoarmado derruba a repressão." Em-bora aborrecida; a senhora comen-tava depois que apesar de discor

Qs professores )da USP envia-ram aó reitor da Universidade umprotesto pela depredação da Filoso-' fia e 'EcónomisjB peias;^violências.praticadascontra estudantes e con-'tra eles mesmos.- Na manhfi•> de ou-

:. tem, alguns mestres tentaram»ew-trarf na F^pMái^ân!.;, i[ecup$ra^ -pertences ¦ pessoais «foram imftèdi-dos pelos müiéiános qué\òcupam. a

/escola, ftrisões; dè professores:;'>tám-v''.'bém; foramí eíéfaatias'.-' '""•.'•',' '"' i?; Os professores dóTCóliégio Vo-

caclonal entraram.em greve, e con-: damarátàôs,; demais ;cundáríôs a- «il»' também- entrassem '•

:^ ^.em ;|É^Hîfi«j>« píotesto, pd* $p-,,.'íl^-uv^tt^^;r^tra.-seW''íUim'os..cínica' morte eonfirmada até

M? 'am ^túdsititè: ?<*£' gúi-* l&pm^jiim ; tiroidé 'baía de .ca- v-

;| si^ühdo, conclusões da au-

¦Mta pas-'jàs-rüàs-itrar na'in'tô_da.-£íáji

ntíáttí:ár-qúi

«w.»vc» «i.«ç,vãs!'é's;.,f ft|t§ifei)í^í«jitá por.; quatro médicos dpra^da::gé;%à.i?às- . . BS^tíitb1 Médico-íiègal. Os'demais

estudantes feridos são: Rodolfo Bur-gi, 19 anos, carioca, aluno do Mac-kenzie, numa bomba que explodiuperto de sua mão, tendo sido hos-pltalizado no Pronto Socorro An-chieta e, segundo os médicos, teráque amputar o dedo mínimo. Anas-tácio Simonetti, 21 anos, moradordo Crusp, Grupo 602, aluno de Fi-sica, está internado no Hospital, dasClínicas com fraturas e queimada-

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O MESMO-i^^

o-

ras de 2.° grau; Roberto Menkes,aluno de Ciênciais Sociais da Fa-culdade de Filosofia da USP, tam-bém está internado no Hospital1 dasClínicas, com fraturas em um dos.braços e equimoses, reside na RuaMarquês de Abrantes, 152j na Gua-nabara; José Augusto de • Oliveira,aluno do Colégio Máckenzie, foi in-ternado na Santa Casa, ferido a pe-drada; e Mário Santana, estudantedo Colégio Máckenzie, também re-movido para o Hospital das Clíni-cas, foi agredido â sôços e ponta-pés e seu estado é bastante delica-do, segundo declarações dos medi-cos que o assistem. Outras pessoasferidas durante o conflito são: Alaor •Marcondes César, funcionário públi-co; Mirian Elias' .dè, Araújo, domes-tica, agredida por policiais quandoa passeata estudantil era dissolvidapela polícia na Praça da Sé; Antô-nio Domingos de Oliveira, comer-ciário, Nelson Uvo Filho (15 anos),estudante secundárista, caiu de umtelhado e fraturou o "pulso; WalterAntônio Teixeira, ferido. a pedra-'das; Ronaldo Tognini, secundárista;e Lucas Evangelista de Campos; dóColégio Mackerizie, ferido a pedra-da.- Além desses, o Pronto Soõfrro'da Santa Casa atendeu- mais dedar da violência pregada pelos; es-\r.. íoo pessoas, com ferimentos leves,tudantes, acha a. motivada? justa e > í, causados em sua maioria por pe-vai colaborar como puder; dras, paus e tombos. v f .

CARIOCAS DISCURSAM EM APOIOOs estudantes da ^Faculdade de

Direito da UEG fizeram diversoscomícios relâmpagos ontem pela ma.nhã, na porta da escola, com a fi-nalidadè de denunciar a "repres-são que se abate sobre o movimen-to estudantil e que culminou ante-ontem, com a invasão dp campos dáUFRJ e com o assassinato dé'doi'scolegas de São Paulo por tropas daGuarda-Civil". Os comícios foramrealizados após assembléia-geral dosalunos, na qual discutiram a repres-são, eleição de delegados para oXXX Congresso da UNE e "a for-ma de repudiar o professor OscarDias Correia, daquela faculdade, queteve participação ativa contra os ea-tudantes no momento em que a PMinvadiu o campus da UFRJ, ondeêle é diretor."

NAS RUAS

. Em solidariedade aos estudantesde São Paulo, "massacrados por

membros de organizações fascistasajudados pela Guarda Civil", os es-'tudantes da Guanabara^ univèrsitá.rios e secundaristas vão às ruas na (próxima quarta-feira às 12 horas,saindo da Cinelândia e percorrendoas ruas do centro da cidade. Prome-tendo que "a violência injusta serárespondida com a violência justa dosestudantes e do povo"'; os secunda-ristas — Frente Unida dos Estudan-tes do Calabouço (FUEC) ,e; Asso-ciação Metropolitana de Estudantes(AMES) • — estão convocando, emnota oficial, "os diversos setores dasclasses trabalhadoras, da intelectua-lidade e parcela da Igreja que orase dispõe a lutar de forma radical,contra a política global do Governo,por um regime social mais justo, on-de não exista a exploração nem aopressão". Os universitários, quetambém estão convocando- para apasseata de quarta-feira,' levarão àsruas várias reivindicações.

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A passeata paulista também terminou com dezenas de presos c feridos, sendo dissolvida, depois de 2 horas

iW*^.' MOMZ DE AfiAGAONAO RELAXA .^^TrriÁ nrivPREVENTIVA AlEUA IIlALw

FIM DE LUTA

Polícia impediu protesto no enterro do estudante José Guimarães e não há notícia de José Gimenez

. O Conselho. Permanente de Jus-tiça,; da 2a. Auditoria da la. RegiãoMilitar,, decidiu, ontem, por unani.midade de votos, negar o relaxamen.to da prisão preventiva a que estásubmetido o estudante Mendel An.dei, 4.° àno dé Medicina, acusado dedistribuir boletins ' subversivos naárea,portuárjá,.e recolhido ao DOPS.

:0, promotor Qsiris Josephsori,'ao .pedir a permanência do estudante naprisão, afirmou que "sempre protes-támos contra à injustiça social no

. Brasil' e no mundo, em que uns-têm demais' e' outros de menos.Mas; não . podemos concordar com.a pregação do aciuado no sen.ti(Io de implantar um regime co-munista no' Brasil". No inicio daaudiência prestaram depoimento, co.mo testemunhas de defesa do estu.dante Mendel Andei, os médicosAbraão Ackerman e Paulo Niemayer,da Casa de Saúde Dr. Eiras, ondeo acusado trabalhava, os quais afir.maram que ."Mendel Andei é um ra.paz trabalhador, cumpridor dós seusdeveres e amante da profissão, nãotendo conhecimento de sua ligaçãocom' atividades, subversivas". Pres.tou depoimento, ainda, o estudanteLuís Wèkalef, éx-diretor de Assistên.cia Social do Diretório Acadêmico daUniversidade de Medicina da Fa.culdade Federal do Rio de Janeiro,que disse' conhecer o indiciado desde.o.seu curso secundário, tratando.sede um rapaz trabalhador e dedicadoaó.estudo':. .

Na la. Auditoria da la. Região Mi.litar o promotor Humberto Augustoda Silva Ramos apelou da sentençado Conselho Permanente de Justiçaqüe absolveu, por maioria de votos,os estudantes Júlio Ribeiro e Gui.lherme Gomes Lund, acusados dedistribuírem -panfletos, consideradossubversivos, em- frente à Estação da•Leopòldina.''..

O STM concedeu habeasôrpusaos .estuSantes. .Yfellington Cortez,José Rodrigues da Costa, Alanir Car.doso e Waldir Rodrigues, que estavampresos,, em Goiânia, na Delegacia dePolícia Federal desde o último diasete de setembro.

5 ESCOLASEM GREVENA: PUC

Olnco escolas da PUC já estãoeni greve desde Ontem, protestandocontra a ameaça de expulsão de 70alunos, acusados de terem invadido asala do Conselho Universitário na úl-timaí. têrçaríeSra. .Ontem pela manhã,

âssembléia geral da Engenharia foitumultuada pelos alunos contrários à

greve, terminando em briga.A situação é a seguinte: Sociolo-

gia, Direito, Economia, Filosofia, Ser-viço Sociaí, Física e Matemática járesolveram entrar em greve de par-ticlpacão (discutindo nas salas osproblemas, sem assistir à aula). NoConselho existem duas posições: sus-pensão dos alunos sem direito à ma-tricula no próximo ano e expulsão ime-dlata.

1 .'¦'

• •'

... AÇÃO E REAÇÃO

Os alunos contrários à posição doDiretório Acadêmico e do DiretórioCentral dos Estudantes, sentindo que.a votação de greve sairia vencedora,tumultuaram a reunião, tentando im-pedir que o representante da UMEfalasse. Esse só conseguiu falar apósalguns minutos.

Antes de aceitar para segunda-feira próxima às 18 horas um diá-logo com estudantes do-Instituto de :,Ciências Sociais.da UFRJ — onde 'anteontem explodiu bomba de fai- ibricação caseira — o feitor Moniz

de Aragao afirmou, depois de ob- iservar os estragos causados pelo en- (genho, que "o inquérito aberto seráa única resposta aos terroristas". Àmedida que os estudantes mostra-vam-lhe cartazes com suas reivin-dicações, o reitor respondia que"mandei chamar a PM anteontempara retirar qs estudantes do Teatroda Arena dà UFRJ, pois estavamreunidos: sem ;ordem". E adiantouque a Imprerisa — tanto a de di^ '

., rçita quanto a de esquerda —>. mo-,....vef-lhe ataque sistemático, razão... por que "não respondo nada pelos

jornais". Para se prevenirem dacolocação de nova bomba no Insti-tuto da Rua Marquês de Olinda, osestudantes ali ficaram de vigília,tomando cafezinho no bar e prepa- ,

- rando os cartazes e a nota oficialque mostrariam ao reitor da Uni-

versidade Federaldo Rid-dé Janei-to. "Todos estão convocados'V4r dis-

! seram — para a passeata de quarta-feira no Centro dà' Cidade."v- À medida., que os estudantes' perguntavam -r.mostrando os_eap-tazes —¦ os motivos da-invasão, .ò:reitor Moniz Aragao .respohdià£ cal-,

mo, marcando' inclusive diálogopara segunda-feira, no mesmo local,às 18 horas, "para tratarmos de to-dos os problemas que existem." Irri-tou-se apenas uma vez quando afir-mou que o DCE foi extinto mas se-rá reaberto com a eleição de novadiretoria dia 14 próximo; E respon-deu: "O diretório não era um gru-pó representante dos demais, por is-

: so foi fechado"; quanto à posiçÇq dàreitoria diante das acusações movi-das por um vespertino, disse que êatacado pelos dois' lados, "quandonão é pela Imprensa de direita épela de esquerda; estou certo dè quea melhor resposta aos terroristas é oresultado do inquérito ¦ que, comonas demais faculdades atacadas, estásendo feito com a' colaboração detrês professores",

DIRETÓRIOS ATACAM REITOREm reunião realizada ontem à

noite, o Conselho dos Diretórios Aca-dêmicos da UFRJ, convocado pelosuniversitários, decidiu, a. princípio,exigir a demissão do reitor Monizde Aragao, "em face da sua atitudetomada na quinta-feira passada,quando chamou a policia para inva-dir a Universidade, quebrando, assim,a autonomia universitária". Quanto àdissolução do Diretório Central dosEstudantes pedida pelo -reitor, basea-da na Lei n.° 4.464, e a conseqüenteconvocação para eleições no próximodia 14, o estudante Franklin Martins,eleito para a presidência do DCE emsubstituição á Carlos Alberto Muniz,esclareceu que "a Reitoria está ummês atrasada quanto à dissolução doDCE, pois os estudantes já o fizeram

e elegeram seus novos representan-tes". Acrescentou que, em vista dis-so, os alunos da UFRJ apenas conf ir-marão os nomes que compõem.o atualdiretório, nas eleições que o reitorMoniz de Aragao vai convocar.

O sub-reitor para Ensino daçUFRJ, sr. Paulo Emldio, informou;ontem que a dissolução do DiretórioCentral dos Estudantes e a convoca-ção para a nova eleição a ser pro-cessada no próximo dia 14, sob a suafiscalização, nada mais é que a apli-cação justa da Lei n.° 4.464 (Lei Ara-gão), que prevê o voto indireto (atra-vés de dois delegados para cada DAde faculdade), e o preenchimento,pelos candidatos, de uma exigência:não estar repetindo o ano escolar.

EXÉRCITO ALUNOS NÃOLIBERTA QUEREM PMESTUDANTES NA ESCOLA

BRASÍLIA (Sucursal) — Deixou,ontem, o quartel da Polícia do Exér-cito o estudante José Antônio Pra-tes, pôsto em liberdade por ordemdo Supremo Tribunal Federal, quejulgou ilegal a sua prisão preven-tiva por prazo superior ao permiti-do em lei.1

Formalizada por votação unãni-me, a concessão dp ftabeas-corpusnão favoreceu, entretanto, os seteoutros universitários acusados detentarem pôr em funcionamento cn-tidade legalmente extinta — a Fe-deração dos Estudantes da Universi-dade de Brasília.

Durante o julgamento do ha-beas-corpus — afinal interrompido— viaturas policiais postavam-se à.distância, ao redor do prédio, replc-'tos de agentes da DOPS. Contudo,-não se registrou incidente no inte-'rior ou fora do recinto do Supremo,mas vários policiais, excedendo-se à.permissão para permanecerem den-tro do Tribunal, acabaram por pe-netrar; inclusive, na sala de cale re-servada aos ministros.

Só com a intervenção do diretordo STF, sr. Hugo Mosca, os policiaisdeixaram o salão.

SALVADOR e RECIFE (Sucursais))— Alunos da Universidade Federalda Bahia realizaram uma greve do24h, ontem, em solidariedade aos co-legas da Faculdade de Direito, quoexigem a reabertura da escola e a ex-pulsão de dois oficiais da Polícia Ml-litar e ura agente secreto nela ma-trlculados.

Os dois oficiais — tenentes Avlla •Pitanga — dirigiram a tropa que seencarregou da repressão às manifes-tações estudantis do mês de agosto.O outro estudante é apontado comoinformante do Exército.

A ameaça de fechamento do Hos-pitai das Clínicas, que já não dis-põe de remédios, material é até ali-mentos para os doentes, foi apreseií-tada ontem, pelos alunos da Facul-dade de Medicina da UniversidadeFederal de Pernambuco, como a. causados acontecimentos registrados na-quele estabelecimento, quando os alu-nos resolveram prender o reitor Mu-rllo Guimarães. Declararam os elu-nos que a prisão simbolizava i po-testo da classe, que deseja n litera-ção de verbas. O hospital está insta-lado num velho casarão onde há doen-

. tes em excesso, muitos dos quais dor-mlndo no chão. O reitor Murilo Gui-marães, preso pelos estudantes emseu gabinete, as lOh, só foi liberadosete horas depois, com a intervençãodo governador Nilo Coelho.

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A Religiosa, de Jacques Rivette: um dosfilmes mais controvertidos daa últimas safrasfrancesas, pondo em pÉlnico as autoridadescivis -df eclesiásticas,, qiiase" levando 47 falên-da o produtor Georges dé Beauregard e pró-yocando uma carta-manifetso de Godard, di-rígida á André Malraux, proibição dentro &fora da7'Françá, trazendo de novo ao foco oateu Diderofc e — enfim — liberada, fazendomuito dinheiro e sucesso. nJm filme puro eduro", disse um critico francês. A Igrejaacabou.por reabilitá-lo publicamente, depoisde discussões .intermináveis entre cristãos Siagnósticos: "Êste filme não é absolutamenteinsultante para a religião. Êle é a critica deuma forma da sociedade no século XVIII ad« decadência da vida religiosa naquele mo-mento, e não é, de modo algum, um,ataqueá fé cristã nem contra o principio da vidareligiosa" — disse um padre, E, agora que o .Papa alça o diálogo com os ateus, o filme deRlvette reveste-se de uma súbita atualidade,a contribuir talvez para esse diálogo. A his-tdrla da produção de La Religieuse não émenos apalxonante: da produção & proibiçãofoi um passo — já advertidos pelo que cons-tava da obra de Diderot, a Censura e o Clerosempre deixaram claro a sua reação contraa filmagem da obra. Rlvette, o7diretor, eBeauregard, o produtor, já sabiam dos riscosa que se estavam expondo, mas nem por issodeixaram de levar adiante o projeto. A go-dardiana Anna Karina foi chamada para opapel de Suzanne Simonln, que é forçada aentrar para um convento e trava ali uma ba-talha" contra o severo código de mandamen-tos-tabus. '

Pronto o filme, foi liberado pela Censura,mas um decreto do Govêmo francês proibiusua exibição na França, impedindo também aremessa de cópias para o exterior. Diante deuma possível ruína, em virtude do dinheiroempatado num filme proibido, o produtor

Georges; .de Beauregard pediu a Godard ouefizesse, urgentemente, *um filme rápido? ebarato e que compensasse,'as perdas com LaReligieuse. Beauregard já Uprodurira váriosfilmes com Godard: À Bout de Souffle, Le-jj Carabbüers. 1* MfpH. ^ ^

n_n_:J_**,,Quanto a Jean-Luc, preparava na época a fil-magem de Deux ou Trols Ouses que je saisd'eUe, e a vontade de ajudar um ,amlgo,matoo desafio de rodar dois filmes ao' mesmo tem-'po, fizeram Godard aceitar, .o projeto queacabou, resultando em Mude In Usa. Enquan-to isso, a inteUigentsla francesa lutava pelaliberação de La Religieuse. O próprio Godardendereçou a André Malraux, ministro daCultura, uma carta aberta que começava porpedir "a graça para um filme condenado amorte pela censura, essa gestapo do espírito",para depois considerar "prodigiosamente sl-nistro ver um ministro ü.N.R. de 1966, commedo de um espirito enciclopédico de 1789",de Diderot. O cinema francês vinha lutandovigorosamente contra a Censura na ' época,por isso, Godard terminava a carta assim:"Como você poderia me entender, André Mal-íaux, eu que lhe telefono do exterior, de umpais distante, a França livre".

. La Religieuse acabou ganhando a guerra,e Rivette, assim como Diderot, puderam mos*trar o seu angulo de visão da vida religiosa.Suzanne Slmonin, por motivos de conveniênciasocial, comuns no século xvm, é mandadapara um convento, contra sua vontade. Pro-testando contra a obrigação qüe lhe é impôs-ta, recusa-se a cumprir os votos sagrados pa-rá tornar-se freira. Mas, diante da argumen-tação; de Madame de Moni, a Madre Supe-riora, acaba, por. fazer o seu1*' primeiro votode noviça. Com a morte de Madame de Moni.ò comando é ocupado pela severa e autorità-ria Madre Superiora Santa Cristina, que s»-propõe a restaurar á disciplina, a seu ver,relaxada por sua antecessora. Proíbe as de-mais freiras de se aproximarem de SuzanneSimonln e deixa esta a pão e água, sob aacusação de que estaria" possuída pelo demo-nio. (cí. Madre Joana dos Anjos). Suzanneresolve então lutw por sua liberdade e, de-pois de marchas e contramarchas, consegueser transferida de Longchamp pára um con-vento onde a Superiora mantém um clima deliberdade e compreensão. Mas, Suzanne logoserá alvo de estranhas atenções que lhe de-dica a jovem Superiora. Seu confessar noconvento aconselha-a a fugir da Superiora co-mo se esta fosse o diabo, o que Simone pas-sa a fazer em seguida. Mas, a Madre fechao cerco sôbre a noviça e, para subtrair-se aêste estado de coisas, foge do convento comum padre, como ela também religioso poracaso. Perseguida pela policia, completameh-te sem recursos na cidade, Simõhe aceita oconvite de uma dama bem vestida, para umavida melhor e mato tranqüila. A casa paraonde Suzanne se dirige, no entanto, é umacasa de prostituição para homens ricos: de-sesperada, do convento ao bordel, ela decide

pelo suicídio.- A trama de La Religieuse é, aem dúvida,arrojada. Jacques Rivette, ex-critico dosCahiers e já se tendo exercitado na direçãocom o elogiado Paris nous appartient, tentaagora êste salto maior. Ao lado de Karina,estão Liselotte Pulver e Mlcheltae Presie,além do bufiuellano Francisco Rabal. Lesbia-nlsmo, apostasia, atelsmo, deísmo, prostitui-ção: La Religieuse — está aberto o debate

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:*;7-^lásie^*teál;^m^ sua totaUdáde, ecano acontece na maioria das vezes comaqueles que ie' dedicam à arte no Braiu,¦"^íéûn^ích^l-bîrlida. Um i corpo íòr-

ni*do;pór interesses divergentes, mauMu** ideologias contraditórias, cosmóvisões par-ttóiüajçes. JM[as At -perfeita unidade quandoé golpeada em assuntos que envolvem suasobrevivência > liberdade, de expressão;as contradições desaparecem e. a luta sefaz em tomo de um Objetivo comuni. Hojeda própria, cultura brasileira, seriamenteameaçada pbr um"poder" que espanca atô-res e proibe peças de expressões comoOswald de Andrade.

íláviò Rangel faz teatro há 10i anos.Sua visão.a respeito da briga constanteentre artistas e governo, que parece as*sumir proporççeá''cada vez maiores, é á dequeitt há ^títò tésnpo se dedica á pririci-P-Í.ftaiô do Teatro — estudar, analisare eÀW*l*ia*r. ¦ -wcledade como um todo,como êle mesmo- a define. Profissional-mente, já passou por várias mudanças deorientação estética, sempre á procura denovas formas de expressão. Quanto á po*liüça, iima7frase de Libèrdode Liberdade,i^ :d.e s^' maiores sucessos, define suapoaiçio em ,f*ce, ao Crachá" que acaba desé eféfo«ff'*no.meio teatral — "o palco náoé uma 'trincheira não, nias eu faço o que

;posso". ¦:¦ '¦' • ^7 *! '77.;,7,7r,.;

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lí-r'TEATRO E POLÍTICA

Àíreçente divisão do teatro não se fêzporque ^Vja.Vgente.a favor da censura,mas em tôrnd da maneira em que se leva-ria a luta contra ela e as demaig formasde opressão da arte no Brasil. Um gru-P?. *^íw**,t* »» constante formação de "co-nussões de alto nível" que sacudam as au-t«^W,blurocr*tas em sua inércia para•í-^-^J objetivos. Um outro, já meiocansado de ouvir as promessas do ministroc*in»íJ-Silva e a constante expansão de

. surpresa estampada no iosto do governador^^W^t-T-? no-protesto-de, rua a maneira'- de;-abrir o*, caminho. Flávio Rangel achaválidos todospsprocessos e considera impor-tante um ^trabalho do pessoal do teatro jun-toa opinião pública, mas define o problemade uma íorma mais ampla:

'"Existe, na classe teatral, um grupo depessoas qúe tem como procedência uma vi-são dafsociedade com aspectos políticos de-•tinidos. Embora minoritário, vive constan-temente se entrèdevorando — como se deledependesse o processo de transformação so-ciai no Brasil. Cabe aqui uma frase quedeveria ser sempre lembrada — "a arteé; uma pequena mola, num pequeno para-fuso, da roda da Revolução". O problemaé que existe multo cristão-nôvo na políticadentro do Teatro; descobriram Marx, de re-pente, como na adolescência a gente desço-bre o sexo. Em suma, é uma classe unida emtôrno de reivindicações específicas, mas dl-vidida na política geral, demonstrando cia-remente o seu despreparo em relação aosproblemas mais sérios".

Dentro das quatro categorias com quePinta a imagem dos "políticos" do teatro,STávio se inclui entre os independentes—-"usar a cabeça,antes de mais nada, e, umavez feita a burrada de 64, analisar os fa-tos concretamente para não contribuir paraa burrada d e68. Acredito que estejamosatravessando um dos ploreg momentos daRepública, e, o Govêmo não tem para ondeapelar; se decreta estado de sítio, poucotempo depois acaba saindo dé cartaz porfalta, de público. E, por outro lado, a inérciae o imobilismo contribuem para esvaziá-locada vez mais. O importante é saber lu-tar em todas as frentes". As demais di-visões estão enquadradas nos extremos: osaliados a organizações politíco-partldárias,agindo, sempre com cautelaiexcessiva, emulto lentos.no processo de análise dascoisas, freqüentemente tachados de "refor-mistas" e "revisionistes" nas intermináyeisassembléias da classe; e os radlcalóides, de-sárvorados politicamente.

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A quarta categoria, também mais ra-dical, é' de grande importância no pro-cesso de formação do teatro brasileiro —"um grupo inteligente, pesquisador, que fazbom teatro e qúe constitui, por assim dl-zer, a própria estrutura filosófica da con-testação de nossa sociedade". Flávio Ran-gel vê ai, entretanto, uma grande falha:não apresentar soluções. "A destruição detabus e.preconceitos é sempre válida; masnovos valores devem substituir os que fo-ram arrasados. A contestação pura e sim*

Duas to na sociedade, Flávio Rangel vê no teatroque se faz no Brasil um retrato autêntl-co da vida que se leva no Pais — "artigode luxo, custa caro e é dirigido a uma-«lite-

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Elisabeth de Curalho

pies não passa de uma catarse emocional,de uma purgação individual, não leva aponto algum. Veja você o problema fran-cês — as paredes lindamente pichadas coma fraee "seja realista, exija o-. Impossível".Deu no que. deu, De Gaulle no poder maisforte do que nunca, a libra, desvalorizada eos americanos ufanando de alegria. Paramim, política é a arte do possível. Contestarapenas só serve para atrasar a edificaçãode -uma sociedade mais justa. (De nadaadiantam as peças políticas e engajadas a10 mil cruzeiros a poltrona nos Teatros daZona Sul). Na verdade, estamos ainda mui-to distantes de uma segunda fase que te-mos pela frente — saber que sociedade edi-ficar — essa é uma outra longa e árdualuta".

II — TEATRO E CULTURA

Como, em qualquer época da histtória,a arte sempre foi a reflexão de um momen-

privilegiada: a alta classe média, aparte da população das colônias estrangei-ras e aos universitários. Logo, sua conso-lidação econômica e cultural está em fun-Ção da consolidação econômica e culturaldo próprio povo brasileiro."

"Na verdade, se fala muito em tea-tro popular, mas êle sempre acaba na ZonaSul, onde começa. Nâo se pode culpar ató-res, autores ou empresários. Se não íôrfeito em. termos subvenclonais, o artistamorre de fome. Fala-se também na criaçãona Guanabara do Conselho Estadual deCultura, com verbas específicas, mas a coi-sa ainda está na fase embrionária e prome-te pouco em termos de ampliação. Tudo éreflexo do regime político e social em quese vive. A consolidação econômica só sefará na medida em que a folga econômicaatinja a uma faixa maior de pessoas, e acultural está em função da própria demo-cratlzação dos meios de cultura."

Existe ainda um outro problema que oartista é obrigado a enfrentar — o da afir-mação profissional. "No Brasil, pais subdo-senvolvldo, a gente se vê obrigado a come-çar^ fazendo um teatro intelectual, para sefirmar junto aos críticos e colegas. Só cV-pois passa a pensar no público. Vencida aprimeira fase, a platéia é hoje a minhamaior preocupação."

Talvez por isso mesmo, seus últimos es-petáculos sejam condenados no meio artis-tico, considerados acadêmicos por alguns,por demais «enquadrados", segundo outro/Os Inconfidentes, por exemplo, que é peçaainda em questão. Êle explica — «a expe-riêncla deve ser entendida como um prin-cíplo, não como um fim. Procurei fazer umespetáculo bonito, um espetáculo de mnssa,que atingisse a um público comum, com oobjetivo de levá-lo ao Maracanãzlnho. Nãoacrescentei nada ao teatro novo, mas ft mi-nha carreira. O qüe é precioso entender éque o importante não é fazer um teatro para300 pessoas, mas que atinja um públicomaior. Parto do princípio de que êle é sem-pre um entretenimento, e se esse aspecto 'óresquecido, éle jamais atingirá sua finalida-de, seja ela politica, didática cc".

Flávio condena os espetáculos Upo fino-penlnfl, como uma tendência com prazo devida limitado. "A vida é um happenlno mui-to maior do que qualquer outra coisa, e aarte deve ser a análise e a síntese de suascontradições, colocadas através de um ele-mento. Não creio tampouco que esse gênerode espetáculo esteja expressando o munJomoderno; quando se raciocina intelectual-mento sôbre um determinado momento, aque existe não é mais uma abertura verda-deira, mas uma visão pessoal.

III — TEATRO E CRÍTICA"Se você me perguntasse qual a maior

figura do Teatro Inglês, eu diria KennethTynan, o maior critico do mundo, Do Toa-tro Brasileiro, eu citaria 30 artistas antes d»primeiro crítico. Eles demoram multo a en-tender o que está acontecendo. Veja Liber-dade. Liberdade, por exemplo. Condenado naépoca, porque diziam que a leitura do tex-tos não era teatro. Mais tarde o Homem ríoPrincípio ao Fim, nos mesmos moldes, eraconsagrado — levaram seis meses par<tcompreender que mais um passo havia doser dado. Ê o mesmo problema de Roda Vlwa,que embora eu mesmo faça uma série decríticas, representa realmente uma inova-ção no teatro. Não houve quem conseguis*»»entrar no cerne da questão, apesar de inú-meras colunas terem sido usadas sóbre apeça".

Mas, apesar dos pesares, Flávio Rangelscha que a crítica teatral tem seus mérito».Não em bloco, como entidade, mas indivl-dualmente — "Yan Mlchaiski realmente en-tende do assunto, pode ser considerado umdos melhores. Além do mais, ela chanceso que é esteticamente válido, bem feito. Masna verdade, nós não levamos a coisa multoa sério. Para mim, a opinião de Ziemblnskisobre a minha peça é melhor do que todaa critica junta".

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SEGUNDO CADERNO — CORRETO DA MANHA — 5 DE OUTUBÃQ PE 19C8 -

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Flagelação ,•— 1950

CONTRA A DEIF1CAÇÃ0 DO OBJETO:

Samson

Flexor

Vera

Pedroga

£ +*Mê'KÍ' hèííildrf ' ''¦'^ÔSé^kWJmm\ mm\

Pós-impressionismo, expressionismo, cubismo ana-lítico, abstracionismo, coricretismo, todas estas manei-ras estão ligadas por uma mesma fala. Estamos-noMuseu dé Arte Moderna, na mostra Samspm Flexor.30 Anos de Pintura.

O senhor dè cabelos brancos e modos civilizadosindaga, como que para completar o nosso pensamento:"Uma linguagem cerebral, talvez?"

De qualquer maneira é uma personalidade refle-xiva, filosófica, que se afirma na sua unidade, atra-vés de todas as pesquisas pelas quais se aventurouo pintor.

Clarival do Prado Valadares, ao examinar suaobra, escreve: "....ilustrador do pensamento contem-porâneo, vale a advertência de que aquilo que éleilustra, ainda está por ser escrito."

De fato, preocupa-se com problemas existenciaisdo homem e toda a sua pintura gira em torno daexpressão dos temas de nossa época.

Como se deu a sua evolução artistica?A evolução de minha pintura começou durante

e guerra. Antes, eu era um pintor descansado — detout rcpos — vivia em Paris, fazia nus. Tinha umaboa clientela para a minha maneira pós-impressionis-ta aliada a um expressionismo moderado.

A guerra foi a grande ruptura. Fui com minhamulher para o sul da França, onde nos integramosna resistência. Lá, dediquei-me ao que chamei mi-nha pintura religiosa. Adotara uma atitude que cor-responderia a um socialismo cristão, sob cdrta influ-ência da Catedral, de Huysmanns. Meu trabalho dsentão tinha um aspecto penitente. Liguei-me à Maisonde la Culture, dirigida por Aragon e da qual faziamparte, entre outros. Pignon, Fougeron, Manessier,Francis Gruber. Ultrapassei rapidamente éste pri-meiro momento.

Em 1946, fui convidado por um grupo de ami-gos para expor no Brasil, em São Paulo. Faria umaespécie de retrospectiva, com trabalhos de antes, dadurante e de depois da guerra. Os da última fase iáeram quase abstratos. Os da primeira, ainda bem ini-pressionistas. Vendi todos ns trabalhos da primeira,nenhum da segunda. Retornei a Paris e fiquei pen-sando em voltar para o Brasil.

Aperar de sentir que não teria público para oseu trabalho?

Sim. Tive vontade de viver aqui. Vim, da se-gunda vez, com León Degand — só que êle, de avião,

O Minotauro — 1968

,c eu de terceira classe, fizemos uma espécie de pro-.'• selitismo abstracionista.

Formei o Atelier Abstração. Tinha diversosalunos, que hoje são nomes respeitados de nossa pin-tura, como Wega, Wladislaw, Douchez, Nicola, AlbertoTeixeira e muitos outros.

Flexor aponta para o quadro intitulado AsbtraçõoTropicaí:

Foi o primeiro quadro abstrato pintado no Bra-sih Eu, um estrangeiro, pintei aqui o primeiro quadroabstrato. Cícero Dias, outro precursor do abstracio"nismo, trabalhava na época em Paris.

Fitando por um instante o quadro, o pintor co*monta;

Nesta época a arte era para mim nada mais queum jogo feliz. Baseava-me numa visão otimista peran-te o racional. Acreditava em seu poder de reorganizar asociedade. Todas as estruturas me pareciam fixas.

Em 57 aconteceu nova quebra. Foi durante umaviagem que fiz aos Estados Unidos, onde tomei conhe-cimento da obra de Pollock, que acabava de falecer.Na mesma ocasião, fui muito tocado pela mostra deTurner e pelas Nj/mpliéas. de Monot,

Embora eu não estivesse plenamente de acordocom tais trabalhos, passei a não acreditar mais nas es-truturas fixas. Esfumei as formas, coloquei mais ma-teria, mais condensação. As estruturas tomaram-se sub-jscentes. O pitagorismo anterior é incorporado. Come-ça o lirismo, aliado a um certo estado de euforia. Des-preocupei-me momentaneamente com os problemas dahumanidade. A visão era mais relativista.mais livre.

Em seguida, passei um periodo de dois anos naFrança: a euforia começou de novo a se condensar empartes opacas e transparentes. Vi a pintura como aber-tura, para a qual sempre havia um obstáculo.

As "aberturas" começaram a formar figuras —Estas eram todas verticais mas não antropomóirflcas.Foi uma critica feita por ocasião de minha retrospecti-va no Museu Rath, de Genebra, que forneceu o passoseguinte. Falava da presença do que -parecia ao edmen-tarista um olho de ciclope. Isto me deu a idéia de fa-zer figuras ciclópicãs. Passei a realizar estudos"muitorápidos segundo a técnica das manchas de Rorschack,em guache. Transpunha as escolhidas para telas giran-des, muito menos espontâneas, mais tensas e maneiris-tas. Você as achou irritantes? Pois é isto o que busco.Quero que elas perturbem. Quero-as viscerais. Assim,parece-me quo. exprimem melhor o nosso tempo. Elassubstituem os ídolos. São uma espécie de sátira sobreo Pater Nos truuj.

Amour-Amour — 1962 ^

[T Representam o primata que era o pai mais antigo.São contra o paternalismo, a Msa autoridade.-Contraaquilo que se derroga o direito de ser pai. Sâo uma es-tigmatização da ordem que nos é imposta pelos, "gran-des".

— O. último trabalho, a homenagem ao Marquês.de Sade — série de quadros dos quais o principal é umamulher com formas sensuais, com sexo mas sem en-tranhas, tem uma história. Mas a história veio depoisde feitos os trabalhos. Antes, nasce a criança, depoisa gente dá o nome. E a história é a seguinte: o primeiroquadro é o Primata, origem do paternalismo O segun-do é o Aborto ou Parto — um monstro que se abre ecai. Trata-se de uma figura indireta nias vagamentehumiana: para mim, indica a nossa mocidade de hoje.Depois vem a vitima: é Justine, a mulher. Mas a viti-ma é também nossa única esperança, porquê é a mu-lher, que continua. Em seguida, vem o Gendarme —o que agride é é agredido, E por fim o Minotauro —enorme cabeça de touro e pequeno sexo: a sexualidadecerebral, muito característica dos homens de hoje.

A série de quadros de que êle fala tem realmenteum caráter cruel, meio esmagador.

—'¦ Mas repara o problema do fundo. Lutei muitotempo para ousar fiazer o fundo livre. Atualmente, dei-xo o fundo entre parênteses. O fenômeno passa-se todona figura. Deixo o minimo de fiando necessário. Comopintor bem pensante, sempre ensinei a meus alunosque não havia fundo. Mas minha última pesquisa bus-ca o fenômeno pietórico limitado pela figura expiressiva.

A pintura continua a ter a mesma carga expres-siva de sempre?

A meu ver a pintura continua a ter a mesmaexpressividade. Quanto maior fôr o seu impacto, maisela comunica. Os símbolos mais conotatlvos são osmais universais, abrangendo maior significado.

A grande maldição de nosso tempo é o homem-massa o homem reificado. Temos que lutar contra êstehomem^niatriculB. O pintor comunica na medida.emque luta contra esta massificação, fruto do paternalis-mó que quer dominar uma massa comum. Sou contrao uso da comunicação de massa lieste sentido desuma-nizador. O apego à indústria, pintar um quadro comost fosse uma história em quadrinho: é justamente con-tra isto que temos de nos voltar. O culto do objeto nãoé revolucionário: só o é a critica do objeto. O. objeto dei-ficado é o homem coisifiçado, pois o homem aspira a seigualar àquilo que deifica. Contra esta deificação doobjeto mantenho minha pintura pintura. ¦

CORREIO DIPLOMÁTICO

MARCOANTONIO

COOPERAÇÃO «ômka :0A cooperação atômica entre o Brasil e a Alemanha

Ocidental entrará, seguramente, na pauta dos entendünen-tos que 6 presidente Costa e Silva vai manter com o sr.:Willy Brandt, durante a visita oficial que ó chanceler ale-mão fará, êste mês de outubro, ao nosso Pais. •

Consideram os círculos responsáveis qué informamesta notícia que o Brasil não deixaria passar á oportu-

, nidade de estabelecer, com a.Alemanha, èssàs negociações,levando em conta o avançado estágio de pesquisas núclea-res para fins pacíficos e principalmente a verdadeira in-dústria atômica que êsse pais possuí. i

A concessão de novas linhas de crédito para financia-mentos no Brasil, de investidores alemães em setores'bá-slcos e'orièntadamente selecionados —• destacam as mes-mas fontes —, será outro ponto importante da agenda denegociações. Essa agenda, aliás, já se encontra esboçada,e vem sendo discutida entre as duas chancelarias.,

, A crise européia, provocada com a invasão da Tcheco*Eslováquia, e as ameaças que a Alemanha Ocidental vemsofrendo dos países do Pacto de Varsóvia deverão entrarigualmente ho contexto das. conversações políticas, duranteuma troca de impressões sobre a Situação internacional,para a qual o chanceler Willy Brandt trará uma contri-buiçãp, em informações e análise, considerada importan-tissima. .'.,',; ' • ,

O ministro do Exterior do governo de Bonn certa-mente deverá reiterar ao Govêrno brasileiro a solicitaçãodo não-reconhecimento da Alemanha Oriental, agradecen-do, ab mesmo tempo, a posição que o Brasil vem mahten.do no assunto.

PressõesA rápida designação de pelo menos quatro embalxa-

dores, pára novos postos no exterior, foi a solução encon-trada pelo ministro Magalhães Pinto, para livrasse d?spressões que visavam a fazer o novo secrètário-geral doItãixísr&ti ...

Assim, foram rapidamente designados os embaixa-dores limar Pena Marinho, para Moscou; Henrique Vale,para a OEA; Geraldo Silos, para Tóquio; e Sérgio Arman-do Frasãó, para Genebra. '• \ _

Essi rápida ação administrativa do; chanceler objeti-vou abrir caminho à escolhç do embaixador.Azeredo daSilveira, para a Secretaria-Geral, fato consumado « derepercussões, até o momento, contraditórias. -,,,

Uma das reações insatisfeitas, por exemplo, deveráser dò ministro Jarbas Passarinho quê teve, ém Gene-bra,' o ano passado, um começo de incidente com- 0>«míbaixador Silveira, que chefiava a Delegação Permanente

¦ do Brasil. -.¦¦/,' ... ¦;]* ''.-„,

O ministro do; Trabalho, comparecendo à conferen-cia da OIT, cohtrar|oú negociações anteriores dò eiribai-xadpr;Silveira com oídelegado de Cuba, e irrortipeu, eraplenário; oom um discurso agressivo contra o represen-tante cubano. O embaixador Silveira aborreceu-se. Êsteano, quando o ministro Passarinho voltou a Genebra, ofuturo secretário-geral viajou para o Brasil.

Rockefeller, Informação corrente no mundo dos altos negócios as-

segurava, ontem, que o candidato à presidência dós Es-tados Unidos, pelo Partido Republicano, sr. Richad Nixon,já convidou o governador Nelson Rockefeller para assu-mir o Departamento de Estado norte-americano, em subs-tituição ao sr. Dean Rusk.

Frei .. -v^. .^./> ¦/,'-.-¦;..-O Governo brasileiro parece que apresentou suas sa-

tisfações à Argentina sobre as conversações mantidas, hoBrasil, com o presidente Frei. t o que insinua, pelo me-nos, a seguinte nota da revista inglesa The Economljt,em sua edição de 2 de outubro, para a América Latina."Em meio à maior reserva, Brasília enviou á Buenos Ai-res uma carta relatando ao govêrno argentino todas asconversações mantidas."

Proximidade ,O embaixador Mauri Gurgel Valente, secretário-geral

adjunto para Assuntos Americanos, está desejando postono exterior. Prefere uma embaixada em pais próximo aoBrasil, e explica: "à distância de uma viagem de automó-vel, porque tenho filhos em idade colegial, e não devoestar muito longe".

Além dessa preocupação de natureza pessoal, têmos novos embaixadores da carreira diplomática uma òu-tra. profissional, que revela uma justa e respeitável ave.iiação dá importância páita"0"Biasii dnywaig-reUisSaa-caB—tinentais.

A antiga sedução pelas tradicionais embaixadas oudelegações européias — com exceção, é claro, de Genebra,Paris, Londres e Roma — está sendo substituída pelaconsistência de uma importância regional para o Pais,em que o trabalho técnico de uma embaixada é de valorinestimável.

CompetiçãoO ministro Miguel Osório de Almeida seguiu, há dois

dias, de regresso a Hong-Kong, onde exerce as funçõesde Cônsul-Geral do Brasil. Volta, porém, transferido, nofim deste ano ou em janeiro, para a Secretaria de Estado.No Itamarati, comenta-se que, juntamente com MiguelOsório, dois outros ministros disputam fortemente a pró-xima vaga de promoção a embaixador. São: Lauro Esco-rei e Geraldo Eulálio do Nascimento Silva.

TóquioO ministro-conselheiro Oscar Lorenzo Fernandes ém-

barcou, ontem, para reassumir seu posto na Embaixada deTóquio, e será o Encarregado de Negócios uma vez queo embaixador Teixeira Soares se aposenta no próximo dia10 e o novo embaixador no Japão, sr. Geraldo Sillos, aindase encontra em Genève.

Movieir Vai deixar o posto de Encarregado de Negócios cm

Formosa, e já se encontra no Rio, o ministro Milton Te-les Ribeiro. Pará o seu lugar, irá o secretário Heitor Bas-tos Tigre.

ic A embaixadora Odete de Carvalho veio ao Brasila chamado do ministro do Exterior. No Itamarati, espe-cula-se que a embaixadora no Mercado Comum Europeuseria convidada a trocar Bruxelas pela Embaixada na lu-goslávia, vacante com a designação do sr. Mozart GurgelValente para a Subsecretária Geral do Ministério do Ex-terior. '.

ic Entre a estátua do Barão e Sala D. Pedro II lan-çaram-se, ontem, as seguintes hipóteses de movimenta-ção diplomática: Lauro Escorei para a Secretaria GeralAdjunta' para Assuntos Americanos, em substituição aMauri Gurgel Valente: George Maciel, para a Embaixadaem Bonn; Miguel Osório de Almeida para a Divisão daÁfrica. Concorrida recepção, com coquetel-buffet, ofere-ceu o sr. Hans Bayer, adido de imprensa da embaixadaalemã, em seu apartamento na Avenida Rui Barbosa. Nu-merosos diplomatas, políticos, jornalistas se fizeram pre-sentes.

* Foi concedido, ontem, agrèment, ao embaixadorRoberto Assunção para chefiar a representação diploma-tica brasileira na Síria e no Iraque.

ImunidadesO diplomata austríaco Wilhelm Knopf, casado com

uma brasileira e feliz no Brasil, viaja, em férias, paraViei a. Willy, que é goleiro, aos sábados, no Clube dosTrinta, vai convencido de que as imunidades diplomátl-càs acabam num campo de futebol:"Passaporte vermelho — disse-lhe, outro dia, Indig-nado, um companheiro de time — nfio te dá o direito d«engolir frango.",

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SEGUNDO CADERNO - CORREIO DA MANHA — 5 DE COTUBJtO X» iMj - M0. •

CINEMA i&vàft

ANTÔNIO MONIZ VIANNA

WAYNE no Vietnam I.' ft S:'Kfu.'

- A guerra do Vietnam não tem si- vdo muito explorada na tela — talvézpor tuna questão de estratégia, Algu-mas vezes, no entanto, o objetivo é niti-damente político, copio no caso de

f Loin du Viet ^ámtn realização .(je, jim '?,bando de diretores Jraiiçeses (ehtré:. eles Resnais'e Godard) que, em vez deum filme, acabaram fazendo um comi-vcio — realmente muito longe do Viet-,nam e mais ainda, da Indochina, queos franceses costumam esquecer, nãoapenas por patriotismo. O longínquoconflito também inspirou um gentle-won do teatro inglês, Peter Brook, úl-timámente mais chegado ao cinema,não. o bastante, porém, .para descobrir,por exemplo, os mistérios da realida-de fílmica. Também Broòk discutiu aquestão do Vietnam com essa perti- ¦¦nência ou essa segurança que o afãs-tamento propicia.. Sem correr qual-qqer risco, çpin seu copo de sçótcft'\pçr*7.feitamente protegido e regularmentereabastecido, Brook não precisou v»-jar para filmar —aliás, não íêz bemum ; filme, nem-sequer um comido,Muito, ligado' ainda àquela perseguiçãoe àquele assassinio de Jean-Paul Ma-rat, pelos hóspedes do asilo de Çharen-toi) sob a direção do Marquês de Sade,o que Brook fêz foi continuar fanàtl-éflniénté leal ao sadismo. •,

O primeiro filme sôbre a guerra( do Vietnam surgiu depois do comido

e do sadismo. Intitulado The GreehBercts (Os Boinas Verdes), foi pro-dúzido, co-dirigido e interpretado porJohn Wayne -r- çom seqüêndas roda- .das no próprio Vietnam e nas flores' ¦tas próximas de Fort Bannlng, na Ge- ,orgia. Um filme viril, um filme-aven-ttirà: Dèdaroii, John Wayne qué "aação era o tema básico dos primeirosfilmes — e continua sendo, hoje, o te-ma -essencial. Cinema* significa movi* [mento. Quando um ator pára para falar,'o que. êle diz deve ser importante para:.

a narrativa". Wayne, fora da tela, te»ria dé: falar muito se precisasse res-ponder ao ataque organizado que vemsofrendo seu filme. As diversas es-querdas — não apenas à festiva,. ;cujostraços principais Ho a loquqdiiade é ovido da intrigar-- desfechârant yiolen- -ta campanha ** «mtra Íw''Green;:lBe-rets desde que foi divulgado o inicioda filmagem. O impertübável Wayneafirmou, s«n tomar conhecimento dosgritos e das crises, que suá intençãoerá narrar "a história de um bata-lhão de soldados extraordinariamentevalorosos; em meu modo de/pensar, osmelhores qUe conhècí?.ífi'íyi'vi£, ? .

A gritaria, com a recente estréiadé The Gréen Beretsnos; Estados Uni-des e alguns outros paises,- aumentouaté os limites do tumulto — mas todoesse trovão é lnaudivel, pêlo menos ogrande'público: não tòihaconhecimen-to do que grUam,; aS^ésquerdas-e/os-ftippief, Aliás, os críticos'nüàis faná-ticos e afoitos detestam, há muito tem-pó, todos òs filmes interpretados'porWayné,'incluslve os de Ford ou Hawks,Não admitem que seja bom qualquerfilme em que apareça unir ator,tâo réa-cionárip\quanto, Wàynó;' ûçvnãp. es-,conde sua aversão áo çpihünismo, érepublicano; votou em;Gpldwater! é foio grande eleitor de Ronald Reagan.Pois' John Wayne é ou -fêz itüdo "isso,!também é um dos maiores artistas detodo o cinema — e continua sendo, hámais. de.vínt^ anos, um dos atoresmais populares em to.do o mundo.Nesse período, nenhum' outfo';e^cáfeé-'çou tantas1 vêzés a listai dós fféz>mato-;res ¦ artistas, • na preferência do públi-co;-v.-fiH;....-;:> . ,' . •

Longe;do povo, longe do Vietaam,longe do cinema; nunca a esquerdapoderá saber se The Gfeen. Berets ébom ou mau filme. Afinal de contas,o qüe interessa é' isso. :

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RICARDO m

O 4iretot i o herói,, ^..J.l.K..,. r,,V *•.«.-

Quem !ièU^^ürÍvdà^^pw àí? -y-^ ¦

'••'" - ' ¦ \:-i'"s!'': ¦'¦"s',-y".': ¦'¦'•'/ ¦ :---y7\'Quem souber do paradeiro de Mari-

valda da jCostá^Cíonçarves procure comu-nicar-se tomigo. wdso reencontrá-la.íoi Marivaldà a peisoa mie me transtornouas Idéias no flpswd* IMîqiiando aparreceu na redação do CORREIO DAMANHA cantando o OWmo DtMjo de NoelRosa. A sua -via üa igual a de Aracy deAlmeida que eu nio conhecia pessoalmen-te e não fôsse a informação segura de La*martine Babo, que,naquele momento pas-sava pela redaçao^éu a teria confundidocom a Aracy, tafeianhà a semelhança dassuas vozes,'-:?:^';i^''-':;';-'¦'';•-;•;'',; y

';y

Mairivalda .cernipsítt' còntfgò, aceitou.um conste paTà um cmfiáque no PaflfRoyal. Passamos j^tõsêm umas dUS^-semanas; Eu não voltei para casa.nessetempo. Da redação eu ia nara MartoaMae da Márivàlda pára a redação,. Vivia a

firimeira émoçto madura dos meus dexol-

o ^£Ífâtâ'1fá''^tH&&p&'to';talento5'» é'v'com fiiturò^ promissor'. Euagora tinto Marivalda e podia dizer a todomundo que as minhas frustrações haviam•tenitínado/ Eú tór sentia seguro, .conBan-té. 7 \^W,7myy'ç7: í-." W;

Um ÍÜá,âMàrlv^^çKt assim que eu a, tratava-íiá itttinüdade, yeio com uma con-

versa dè^qué uni; dos-diretores da ItódioPhilips tiávisplhè oferecido a oportumdadedecantar nó programa Case. eu até queüqúei satisfeito. Gostaria de ver Manveuma grande; estrelai S6; não conseguia en-

.tender a,história qúe .ela;contava. Teriaque Mer os testes dé cantora em Saó Pau-lo porque o tal diretor cismara que ;tí|ihaque ser lá è estava acabado. Eu bem quequis acompanhá-la mas nem podia aban*doriar o jornal nem dar mostras de ciúme.Eu nãp queria atrapalhar a sua nascentecarreira. ' *

E Marivalda sumiti^. Fugiu com ora-dialista. Nunca imaís me procurou. Êu éque não podia ir atrás dela, nao ficavabem. Mas esse não ficava bem durou ape-nas um mês. Logo arranjei uma ücença,sob o pretexto verdadeiro de que nao con-seguia concentrar-me para o trabalho, erumei para São Paulo. Lá nao conseguiencontrá-la. Ela sumira, evaporara semdeixar rastros.

Sem outra alternativa, acomedeknca essa situação. Ò jeito era esquecê-la ouesperariqüè o acaso nos reencontrasse. Éverdade que ela sabia onde me encontrar.Mas eu tinha confiança em mim. Se a en-contrasse.i, eu jurava que: ela não medeixaria mais.;

Em maio eu consegui vê>la a distân-cia. Estávaiiios1 no Cemitério do Caju, no

¦ 'm '^.'il1* .% ¦ mm l\

enterro de Noel. Marivalda vestia luto cer*rado, não sei se por Noel ou pór quem se*ria. Olhei fundo em seus olhos, estivamosdistantes um do outro cerca de quinze me-tros, alguns meses e cerca de três mil pes*soas. O seu olhar estava parado, pareciaque não.me via. Parecia mesmo entorpe-cida. Certo momento pensei que ela fôsseum fantasma. ,'' Pi^òcurei següi-la comi os olhos, andarera impossível.' Apesar das circunstânciasdesfavoráveis eu iria ter com ela, de qual-quer maneira. Só na salda é que conseguime aproximar. Marive não disse palavrapara mim, só cantarolava. Era a sua ma-neira de despedir-se de Noel. ;f

'-- c"Quando eu morrer ,não quero choro nem yela.,.,

Quero üma fita amarela, gravada com o nome dela."

Sem parar de cantar ela entrou nacapela do cemitério. Fiquei do lado defora. Era o momento de me recuperar doforte impacto emocional. Quando ela sais*se... Desta vez ela tinha que falar comi*go. Esperei mais de meia hora e como eusabia que a Marivalda nunca fora de mui-tas orações resolvi entrar na capela paraver o que havia acontecido..

Imaginem que lá dentro havia üm vé-lório muito estranho. Todos estavam ai*gres. O álcool estava sendo fartamente

distribuído.' Marivalda bebia mai conttnuava séria e triste. Perguntei-lhe ae omorto era seu conhecido. Ela voltou a can*tarolar Noel:

"A estréia da manhã

Siuando brilha na amplidão

az lembrar uma saudade

Íue guardei no coração.! quando olho as estrelas

a milhar no Armamento,fico distraído ao vê-las ,niecendo

o meu tormento.Òis amores eu tive

a gozar a mocidade.Só um no meu peito vivesob a forma de saudade."

Enquanto Marive cantava notei queela olhava muito, para o caixão. .Resolvime aproximar para ver se reconhecia o de*funto. -Outro não era senão o radialistaque havia em vida sido meu rival. Fui*me embora, o momento era multo poucooportuno.

Outro dia estive conversando com aAracy de Almeida e ela me disse que játinha ouvido falar da Marivalda que can*tava igual a ela. mas qüe não sabia dizercomo encontrá-la. •¦] ,

Eu nunca mais vi a Marive. Queriavê-la,. conversar com ela. Saber afinal quemistérios ela esconde. Ajudem-me a en*contrar Marivalda da Costa Gonçalves.: >

Rosito Tomás Lopes

BerlindaNo jogo da' berlinda, dos cinco comen-

íários feitos sôbre Terezinha Moniz Frei-re, ela preferiu o de Fausto1 WOlf. Por isso,éle hoje entra na berlinda. Q seu cSlRen-"lário foi õ seguinte: "Quando elOiver 10Õanos, sobrará sempre a mocidade e a ele-gância da antiga Glamour Girl, na meninados'seus olhos". As cinco mulheres, hojeconsultadas, disseram de Fausto o seguinte:

"Quando entra em qualquer lugar,sua presença é imediatamente notada- Temum metro e noventa de altura."

. — "Para umas, boneco, para outras,"Fausto está na berlinda, porque

uma figura muito controvertida."apesar de .negar, com muita graça, queama o co/é-society, êle está inteiramentegamado pelo que os burgueses chamam,esnobemente, alta-sociedade.''

"Grande em todos os bons senti-dos.". .

"Escritor, jornalista e atoí frustra-do."

'' '¦( "y h

Che* Monteiro de Carvalho

Evinha Monteiro de Carvalho recebeu,quinta-feira, muito elegante, com um robed'hotcsse azul marinho de pois brancos ecamélla na gola, para um jantar em home-nagem aos condes de Chiusano. A reuniãoteve duas etapas: a primeira, como não po-dia deixar de ser, foi assistir ao festivalpela televisão. Depois todo mundo dançou(até de madrugada), ao som das fitas —geniais — gravadas por Olavinho. A alajovem estava representada, por Sérgio Al-berto, Bia Borges e Maria do Rosário Nas-cimento Silva e o próprio Olfivinhb^Pre-sentes ainda, Marflji éBirceu Fontoura,Beatrizirihà Lucas efíLima; de robe d'hétessebranca, GUda e WBpk Salles, Leda Rtoei-ro, Fernanda (mOKp esportiva, com "vesti-do de verão) e Zéâto Colagrossi, Ionita,*jorginho Guinle, Adelaide e Ary Castro,Lourdes (três chie, de marrom) e AlxaroCatão, Giorgio Moroni, Letícia e John Mo-winckel, Gilda e Walder Sarmanho e Ve-rinha e Gigi Armanino. j

Com Bubi Weishenk

Simpático e delicioso o jantar de BubiWeishenk no seu agradável apartamentoda Av. Bui Barbosa. Presentes,- entre ou-tros, Adalija e José Paulo Moreira da Fon-seca, Lucinha Proença, embaixador Carlosjacinto de Barros, Gilberto Chateaubriand,Benina Katz, Jom Azulay e Chrig Sreez.

Sucata em ritmo de festivalQuase todas as delegações estrangáras

foram á festa organizada pela Phillips noSucata,.para depois da 1* semifinal, com ex-ceção de Françoise Hardy e Antoinflt (nãosabem o que perderam^*.

Peter Horton

— Jimmy Cliff, que acabava de defen-der a Jamaioa com o agitadíssimo Waterfaü(cascata) cativando todo mundo no Mara-canãzinho, mostrou que náo estava nadacansado, e que é uma cascata de diverti*mento, dando verdadeiras lteões de showman, Trepou em cima do paíquinho, pegouo microfone, que, coitadinho, não estava psi-cològicamente preparado para tanta agita*ção e acabou quebrando-o, passando adar ordens, animando e dirigindo a noite,

Diante dele qualquerwhisky fica com.complexo de infer/o//^.

tudo na base dto.iê-iê-lê é com uma únicaordem-dò-dia: ninguém pode ficar parado!

O shoto preparado pelo Sucata, comElis Regina, Edu Lôbò, Jair Rodrigues eMPB-4, foi apresentado em inglês cem todoo chortnc de Wanda Sá, e Mlele foi um su-cesso absoluto e inido de um festival deatrações interaunável. Todos os internado-nais fícarani vidrados con» os nadonals.

• —- Tiidia tanta gente, mas tanta gente,qúe, se póssi^d fosse, nem no teto caberiamais ninguéní, pois ho chão já estavamsentados milhares, até a bonita MadalenaIgleslas,- qúe chegou noiiido da função.

—.; Confraternizando com os estrangd*ros, Vlnidua de Moraes e César Thedim,'sem Tôhlà que está fazendo A fíocolho emCuritiba. ,

Quando chegou Danny, com seu ter-no Mao branco e suas já famosas botinhasturquesa — e que também fêz enonne su-cesso com a sua música nò Maracanãzinho,(só que de vermelho) —, encabutou ao per-ceber que todo mundo estava olhando praêle, tropeçou numa mesa e resultado: deuum banho de whisky no Maneco Müller.

Lá fora, Mário Telles íoi tornar sa-tisfações oom Nelson Motta, a respeito dequalquer comentário que Nelson íêz na suacoluna no jornal, e acabou em briga. In-tegrando a turma do "deixa disso" RonaldoBôsooli e Roberto Menescal.

Sem dúvida nenhuma, o Sucata vi-veu na quinta-feira uma de suas noitesmais divertidas. '

Quickies v

—- Domingo, à noite, chega ao Rio oMarquês de Vilaverde, genro do Generalis-simo Franco.

^é você não chegou a dar o golpedo baú, a Revista Diners de outubro estáensinando como se dá. E se você já deu,é bom que leia de qualquer jeito, que tal-vez você precise dar um outro golpe do baú,nunca se sabe.

Anísio Dantas Filho vai expor, naOCA, as suas pinturas — Homem x Máqui-na — de 7 a 19 de outubro.

Jantando no Nino's Herber Mourae Vinicius Camargo. Assunto da conversa:os festejos dos 300 anos de Manaus.

Sairá em breve o segundo númerodo Jornal Ponto de Equilíbrio, da Faculda-de de Ciências Econômicas do R'o de Ja-neiro. O jornal vai ser dirigido pelos alu-nos da própria faculdade.

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Fernanda Colagrossi

Maria Minhoca, que completa êstemês 90 representações, está em últimas se-manas, fazendo sempre o maior sucesso jun-to ao público infantil.-

Poetas Falam Sóbre Villa-Lóbos éo tema do ciclo de palestras, organizadopelo Museu Villa-Lôbos, que vai ser reali*zado no mês de novembro.

Chegou ao Rio uma delegação fran*cesa — o diretor de dnema Jean-Daniel Sl-mon e as atrizes, Françoise Brion e Sylvle

m\()BILISA. 11 >> I ii-U\ !

INFORMA

Fennec, qué vieram para a Semana do Fil-me Francês, na Maison de France.

—, Quinta-feira, oi internacionais seviram diante de uma opção dificil de fazerpara depois da 1» semifinal: decidir entrao jantar extra-oficial no Zum-Zum ou a fes*ta do Sucata. No fim todo mundo acaboufazendo as duas coisas, com exceção dosmais velhos que não resistiram ao chamadodos anos e depois do jantar íoram diretospara o hotel dormir. Pino Donaggio passouo tempo todo. brincando com uma porção demarionetes que tinha acabado de comprar.As presenças mais marcantes, sem dúvida,eram Françoise Hardy e o ílamenguistaAntoine, que depois também íoram diretospara o hotel, pois estavam muito cansados.

No meio de tudo isso, o austríaco,Peter Horton, é quem íaz o maior sucessoentre as meninas, pastando, inclusive, umpouquinho de português. sAgora em outubro, mês de conferên-cias no Instituto Brasil-Alemanha. Os assun*tos são: Bertold Brecht, Gutemberg, Mar*tins e Splx, problemas literários e cinema.

Maneco Bayard Lucas do Lima eMario Guarnero embarcaram quarta-feirapara os EUA.

Edu da Gaita se queixando da lnfl-delldade do público, que não tem prestigia*do o seu espetáculo — A Gaita d» Visão•— que êle considera das melhores apresen-tações que tem feito até hoje.

Djanira, Iberê Camargo e Ivan Ser-pi vão expor na Galeria Copacabana Pala-ce, e estão com o verniísape marcadopara o dia 8 de outubro.

Paulo Roberto dando receitas dtcarne de carneiro aos amigos e feliz coma esperança de voltar & Rádio Nadonal.

A Sorbonne, que íoi fundada em1293, no próximo ano terá cursos do dvfll-zação francesa, organizados especialmentepara estudantes brasileiros, uma inidativado Serviço Cultural da Embaixada da Fran-ca e da Air 'Franco. Entretanto, pouca gen-te sabe que a Sorbonne tomou êste nomtem homenagem póstuma a seu fundador,íemlnizando seu nome: Robert de Sor-bon. E meno3 gente ainda sabe que da cons-trução original apenas a capela construídapelo cardeal de Klchelieu, no século XVII,chegou intacta aos dias dt hoje.

PerguntinhaM¦ — Quem é a conhecida senhora da to-

dedade que, convidada para parüdpar dtum programa de TV, se apaixonou dt talforma pelo apresentador, que, agora, os te-lefones da emissora não param mais?

Não haverá um sistema para evitarque os cambistas esgotem as entradas dttodo grande espetáculo que acontece naddade?

Será que a direção do Hotel Savoynão percebe que com a grossura e inex-pertencia dos empregados o botei perdeuuma oportunidade enorme de ae projetaraté internacionalmente?

Quem é a senhora, da mesmaconfessa, que a única coisa que a diverte naVida é pichar, pichar, pichar?

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SEGUNDO CADERNO — CORREIO DA MANHA.— 5 DEv;OUTUBRO DE 1968 i- PAG. 4

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JEFFCOBB ¦'¦¦'-¦' PETEHOFFMAN

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I SÓ DEPOIS QUeT^. ESE AJ Í ACIDENTES >£ ,^^,ime/ko evj <k _bw q_£ «fl o repórter Yeu me acontecem J ^í____\,70GO, Z£t/M4. f AMO/VJcr ¦ MORRER NUM } NEGAR? COM QUAL- \ '

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Ezra Poiind: Lamento

do Guarda da Fronteira

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José Lino Grüuewald

Pelo Portão Norte, pleno de areia, o[vento sopra]

Solitário, desde a origem do tempo[até agora!]

Caem árvores, amarelece a grama noy. [outono.]

Torres e torres escalo ypara divisar a terra brava:

Castelo assolado, o céu, o largo desertoNão sobrou muralha alguma nesta

[aldeia]Branquearam os ossqs aos mil borrifos

[da geada]— Elevados cumes, cobertos de cruzes[e capim.]

Quem causou a passagem disto?Quem provocou a ílamante fúria do

[império?]Quem trouxe o exército com tambores

[e timbalos?]Reis bárbaros.Primavera suave tornou-se outuno em

[voragem sangrenta,]Torvelinho de guerreiros espraia-se

• y [reino adentro,]Trezentos e sessenta mil "E tristeza, tristeza como chuva.Tristeza no partir e tristeza, tristeza

[retornando.]Desolados, campos desolados, '.E nenhum rebento da guerra neles

[resta,]Nem mais os homens de ataque e

[defesa.]Ah, como saberás do pesar sombrio no

IPortád; Norte]Com o nome de Rihaku esquecidoE nós, sentinelas, para pasto dos tigres.

Lameat of th* Frtmtítr Guarú a* oon-siste' numa das traduções de Scra Found,incluídas ao volume Cothay, publlçaijo c_1915. Pound realizou as suas versões do~c_r#s,

baseado, na época, em Rihaku, msanotações de Emst reooloea (o fllMogo,autor de obra sôbre o principio do Idta*grama, que iria influenciar a estrutura dosCantores, de.DP) e nos trabalhos de ded-fracãó: dos professores Mori e Ari«a i ;

Üm dos múltiplos e mais eficaies as-pectos das atividades criativas e cultu*rais dè Pound íoi aquele de tradutor, Co-nheoendo diversos idiomas e estudando asvárias manifestações poéticas expressadasatravés deles, revivificou, na língua in-glêsa, peças de indiscutível impoi|ancia,que, não fosse o seu esforço, permanece-riam praticamente desconhecidas. Seu em-penho em promover a poesia — não sóa de seu. pais. ou de sua língua, más noâmbito internacional — trouxe a tona umasérie de obras, muitas das quais ainda me-lhor, valorizadas ou, então, reatualixadas,mediante as suas traduções de inobjetávelvalor criativo,

XameiWò do Guordo da Fronteiro ~do qual profiramos extrair uma versão emportuguês, da versão poundiana — mesmosob a estrutura da linguagem ocidental 9tlatina ainda evidencia a riqueu de sua cort*oepção, mormente sob o crivo daquilo quePound denominava fanopiia, ou sela; a pre-pondéirâncla, em dado poema, da faixa deimagens — elemento ana» earaeterhtleodá pocsi- chinesa. Tssnbém sjnda bastanteatual em aua temática, ai «sta um poemaanttguerra, eom o destino da aanünele (quefala na primeira psasoa) eonotado eom oabsuido. '

MÚSICA

EURICO NOGUEIRA FRANÇA

GUANABARA ««» concurso pianütico

Destinado a atrair a atenção do grandepúblico, o 1.* Concurso Nacional de Piano da 'Guanabara — a que se segue o Concurso In-ternacional, em 1969 — terá seu concerto deabertura a 18 do corrente, na Sala CecíliaMeireles, pela OSB, regida pelo maestro Isaao ¦Karabtchewsky, com o concurso do pianistaMiécio Horszowski, que executara duasobras:' de Mozart e Chopin. Dia» 19, 30 e 31,na Mesbla, se realizarão as eliminatórias. Aaoutras provas serão todas na Sala CecíliaMeireles: dias 23, 23 e 24, as semifinais; dias

36 e 27, as finais. A Comissão Executiva doprélio compreende o secretário de Educaçãoe Cultura; professor Gonzaga da Gama Filho(presidente), Vicente Barreto (vice-presiden-te) José Mauro Gonçalves (secretário-geral),Antônio Vieira de.Melo e Orlando de Almei-da. A Comissão Técnica é formada pelos pro-fèssores Aires de Andrade (presidente), Ar-naldo Estrella e Francisco Mignone. O Júriconta com Miécio Horszowski, e tem mais seismembros, três da Guanabara, e três de SãoPaulo: Ayres de Andrade, Francisco. Mignone,Eurico Nogueira França, Camargo Guamlerl,Cyro Brizolla e João Carlos Martins.

O secretário Gonzaga da Gama Filho as-sim se, exprime Sobre o concurso:

~"O Estado da Guanabara promove, pela

primeira vez, por iniciativa tio Governo Ne-grão de Lima, um Concurso le Piano. A Se-cretaria de Educação o Cultura, através dedois de seus Órgãos mais importantes^ o De-partamento de Cultura e a Sala Cecília Mel-reles, organizou o certame, e toma as neces-sárias medidas para o seu completo êxito.

Estamos convencidos de que o empreen-dimento alcançará significativa repercussão,tanto mais que ao Congresso Nacional de 1968

se seguirá o Internacional, em 1969.Tudo vem sendo feito para garantir a

ambos uma sobrevivência que justifique osesforços 'despendidos na sua organização.

Regulamento e prêmios, condições de ad-missão e repertório exigido, rigor na escolhados elementos destinados a compor as comis-soes técnica e julgadora, tudo, em suma, estásendo minuciosamente examinado, a fim dedar ao Concurso o máximo de brilho, de mo-do que êle venha a nivelar-se, dentro empouco, com os mais conceituados no gênero.

Incluímos. êsse empreendimento no rocei,ro de nossas realizações no plano cultural,apresentando aos jovens pianistas brasileirosexcelente oportunidade de se. revelarem, e es-timulando, assim, as manifestações artísti-cas na cidade do Rio de Janeiro, tradicional-mente a capital da cultura do Pais."

O programa; das provas é o seguinte:Eliminatória — a) Beethoven — 32 Variaçõesem dó menor (confronto); b) Bach — um

Prelúdio a Fuga (a quatro ou cinco vozes) doCravo bem temperado; c) Mcaart — Allegrode uma Sonata (excluída ¦ Sonata K. 546).

Semifinal: a) Dois Estudos de vlrtuosl-dade, sendo um de Chopin e outro de Lisxt;b) Uma peça brasileira de livre escolha, deduração mínima de cinco minutos; c)TJma obra de autor moderno; de qual-quer nacionalidade, a partir de Debussy,com duração máxima de 10 minutos; d)Beethoven — uma Sonata a escolher entre a»de op. 31 n.° 3, op. 53, op. 57, op. 81-A, ep.101, op. 106, op. 100, op. 110, op. 111. Final:Cm Concerto ou obra da mesma naturezacom acompanhamento de orquestra.

Procedentes de vários Estados, são candl-datos, por ordem de inscrição, os pianistasseguintes: Um Antunes de Araújo, MariaAparecida de Oliveira e Silva, Jairo SoaresRetto, Iaiíb Henrique Senlse, Dolores portellafMaciel, Auci Luís Guamleri, Marflia Pinto deAlmeida, Elza Kazuko Gushlkem OswaldoCruz, Paulo Eduardo Gori Santos, Bluettevon Bukowit, Olinda Maria Falcão Allessan-drini, Sueli Gonçalves da Silva, Márla deLourdes Cutolo, Maria Emflia Osório," MariaCristina Zuochi, Maria Bemadete StefanlniLima, Edson Lopes Elias, Cláudio vettóri, Fa*ni Lovenkron, Margarida Maria Borghoíf,Breno Lucena Marques de Sá, Luis FernandoBenedini, Arnaldo Cohen, Maringá MartinsLisboa, Maria Tereza Moreira, Linda MariaBustani. Lenlce Vasquea Costa Rodrigues,Paullna Splewak, José Henrique Cabral Du-prat, snia Maria Conceição Ferreira, Maria-tela Cunha. ,<

Estão dispensados de provas eliminatórias,por f serem vencedores em competições do ge-mero, os candidato» seguintes: Elza Antunes,Luis Fernando Benedini, Linda Mari» Bustanie Maristela Cunha.

Por ordem de procedência, os candidatosassim se distribuem: Guanabara, 17; S. Pau-lo, 10; Recife, 1; Curitiba, 1; Caxias do Sul,1; Distrito Federal, 1; Goiânia, 1.

Recital do pianista PaganoSegunda-feira, às 21h, no Municipal, a

Pro Arte encerra sua temporada, apresen.tendo o pianista brasileiro Caio Pagano.

Encontros ? com BeethovenSegunda-feira, na Sala Cecília Meireles,

o maestro Hans SwarowsW rege a OSB, como concurso dos solistas Miécio Horszowski,Alexander Schneider e Leslie Paruas, queexecutarão o Concerto para piano, violino evioloncelo, de Beethoven.

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SEGUNDO CADERNO — CORREIO DA MANHA — 5 DE OUTUBRO DE 1868 — FAO. t

INÉDIA CONTINUA DOMINANDO A TURMAESTUDANDO 0 PROGRAMA

- 1 —¦• BRABOCK reapareceu no pdreovencido por Vovó Ignácio e correu bem.Mais aguerrido, vai ^produzir ótima corri- .da. Tem 87s para 1.300- e. um apronto de4Ss. para 700 metros. Zt BONECO é ligei-ro e deverá pontear a carreira, mas vai serperseguido e no final pode fracassar. Tem38s para 600 metros^ firme. THORIUM éligeiro e, pelo apronto, melhorou ' muito.ROYAL FOX pode aparecer no final, poissó corre no fundo do pelotão. Tem 40s, fio-reando, ot 600 metros. BATOVI Vai espe»rar muito. GUADALQUIVIR-GOIAS for-mam uma parelha respeitável onde ambostèm chance. Trabalharam 1.300 em 83s3/5e aprontaram 600 em 38s, melhor, para oprimeiro. Vamos indicar GUADALQUl-VIR.

2 — ITAGIBA fracassou no pareôvencido por Marseille, mas volta melhora-da e pronta para reabilitar-se. Tem 38spara 600 metro-, com sobras. LIGHTSO-ME.está forçando turma. MARJú, se fôrpara a frente,* pode. vencer. Vai aliviada nopeso, tendo aprontado 45s os 700, com so-bras. RAS GÜSSA, ALGAROBA e COR-piALlSTAvãq esperar. ESTROINICE vol-ts beni com exercidos suaves, tendo sáua-té trabalhado 1.400 em 95s e no aprontoflhrtoH 46s. Na illtima, derrotou LfGHT-SOME. GONDOLETA vem do haras pre-parada, mas deverá estar muito melhoradapara vencer aqui. Aliviada no piso, acre-ditamos na vitória de MÀRlú.

. 3 — IGARAÇÜ-,vem de fácil vitória,tendo seguido nas mesmas condições. Tra-balhou 1.400 em 95s e aprontou 600 em39s, d vontade. NATCHEZ venceu fácil evolta nas mesmas condições. Tem 41s paraum carreirão de 800 metros. JABURU eBOM SUCESSO formam uma parelha jor»te onde o primeiro nos parece melhor. JA-BURU floreou 700 em 44s a meio.de raia.PREDICADOR venceu fácil e volta hojealgo melhorado. Tem 93s para 1.400 me-tros. Se conseguir correr folgado na frente,pode no final assustar. SOLEIL DU MA»TIN tem 91s3/6 para 1.400 e um aprontode 37sl/S para 600 metros. Na areia bu na(-rama sua chance é enorme e será* mesmoo nosso indicado.

— JUJUCA volta em condições devender caro a derrota. Pelo que mostrou noapronto, quando floreou 800 em Sls ao ladode uma companheira vai correr com am- •pias possibilidades. JABUÇÉ vai estrearcom vários trabalhos bons, sendo que nosábado, passou 1.300 em 86S, com boa dis-•posição. Aprontou 600 i em 38spelo meiode rata. Vem de vitória a HAPPY ACQUl-TAL mas achamos difícil que possa repe-fir. Tem 38s para 800 metros, correndobem. LARA não correspondeu na últimamas esperam melhor corrida hoje, NACO-TA tem 88s para 1.300 e um apronto dé'45spara 700 metros, deixando boa impressão.CADIRLY trabalhou 1.300 em 86s, bem, eaprontou 360 em 22s3/5. INÉDITA pelaforma como venceu deve repetir.

— IL PERUGINOfoi surpreendidopor Cadican que -"eápareceu diferente. Ho-je sua chance é oTande. Aprontou 700 en»45s correndo bem. MANDARIM tem umapronto de 44»3/5 para 700 metros, dei--cando ótima impressão. Gostamos muitoda forma como arrematou. Não tem retrós»pecto, mas vai correr úma enormidadepodendo até vencer. GAULO mostrou serligeiro e hoje larga pela pedra um. Apron-tou 700 em 46s, muito bem. OCHEGRAmelhorou e hoje vai correr muito. Gosta»mos do apronto deste animal, pois chegoujfácil, marcando 38s escassos para 600 me-

tros. IMBRÓGLIO e INSBRUCK { têmchance, mas são animais que não confir-mam. IP* ROXO, aqui, não tem chance.EL TORNADO 4 um estreante filho deElpenor que trabalhou 1.400 em 93s3/5,correndo regularmente, tendo aprontado700 em 47s, com algumas sobras. Cremos

i que ainda não dá. BULIÇOSO tem 45s pa-ra 700 metros, sem agradar, más CACAUmostrou melhoras ao descer a. reta em40s, com muitas reservas- IL PERUGINOdeve corresponder hoje.

.6 — OCEANIQUE. foi prejudicado naviÍKHma e ainda assim foi terceiro.' Tem85t para 1.300, correndo firme; HAPPYAUTUMN poucas melhoras apresentou.SINALEIRO tem 78s escassos para 1.200metros e aprontou 800 em. 37s, correndobem. Seu treinador nos pediu para infor-mar que espera melhor corrida do filhode Morumbi, estando mesmo nas suas co-gitações a vitória. FAISAO tem 87s3/5 pa-ra 1.300, muito bem, e aprontou os últi-mos 360 em 22s escassos. HALl nada temcorrido mas é cavalo para vencer aqui.IT ARAR* aprontou 800 em 36sl/5, dei--arando excelente impressão.. Se não tiverhemorragiaàvaiserdós primeiros, RE-VERSO vem de quarto na turma e deveaparecer- ITABIRITO tem 85s para 1.300,com algumas, sobras. Reaparece faltandoalguma coisa. CUPIDON tem 84s para1.300, num bom trabalho. MIFALAH,quando resolver ocorrer o que trabalha,vai dividir a raia. Esta semana passou,1.300 em 84*, com excelente disposição.Volta em turma é distância de seu agradoo cavalo IMPOSTOR, cujo exercício foide 84i.;í.-«'à 1.J0O é no apronto, mostrandomuitas

"melhoras, marcou 43s3/5 para 700

metros. Vamos mesktio indicá-lo..

"' 7 — QUICKMATCH.' se quiser ocor-

ref-ó.que sabe, vai dividir á raia. Tem 92sfloreando .of 1.400 e no apronto trouxe45s3/5, pela cerca externa- UGANAH vol'ta de cura e deve esperar. BATEL tem93s para i;400, com1 boa disposição. Mes-mo na areia á sua chance é boa, Aprontou600 em 38s, com boa ação. URMARINOvolta em melhores, condições e se partircomo na última vai figurar com destaque.Tem 91s para 1.400 e um apronto de43s3/6 para .700 metros. ASTERIX uai fi-gurari entre os primeiros. IRATY melho-rou alguma coisa, tendo 84s para 1.300num exercício que agradou. QUICK-MÁTCH è excelente indicação.

8 — ITABIRA retorna de cura e ofaz com bons trabalhos. Sdbado, passou osúltimo» 1.200 metros em 77s2/5 pelo meiode raia e fio apronto trouxe 44s2/5 para700 metros, deixando ótima impressão-BEBEL, largando e seguindo junto, uaiaparecer. BENFEITORA < volta em novascocheiras tendo 85s3/5 para .1.300 metros.ONDATA anda muito bem mas aqui vaiesperar. URDANELA vem de perder paraInédita depois de dar impressão em todaa reta final.. EVOCAÇÃO não corre sòmen-te o que correu contra Obsession- e Inédi*fa. Trocaram de jóquei porque não gosta-ram de sua última corrida. Aprontou 700em 45s3/5. com facilidade. OBSESSIONvenceu com, 54 quilos e hoje pela descargado aprendiz vai correr com o mesmo peso.Confirmando, tem muita chance- FARAÍNAnão correspondeu no páreo vencido porForiséa. Tem 39s para 600 metros, commuitas sobras. MARSEILLE é ligeira, lar-ga pela pedra um, tem uni apronto de86sl/5 para 600 metros e vai ao páreo commuita chance, t um excelente azar. ITA-BIRA volta bem e deve vencer, mas EVO-CAÇÃO correndo o que «abe pode assus-tar..

CELSO PIMA

TRÍPLICE COROA:Ia. PROVA AMANHA

19 PAREÔ — A$ 14h — 1.000mttros — NCrt 1100,001—1 Outonsl, A. Machado . 54

2Heuo, J. Garcia 842—3 Cadican, J. Tinoco ... 58

4Patt, L. Acuüa 543—5 Umeral, J. Souza .... 58

lolô, D. Netto 54Totlan, N. Correrá .... 54

4-8 Reprovado, M. Silva .. 589Falucho, S. Silva .... 54

10 Rondante, J. Bsfllca .. 54W PAREÔ — As HhWmlr. -

1.400 metros — NCrt 3.100,001—i Dark Vildng, F. Per. F9 56

2 Ismén, J. Queiroz .... 56a-3 Petard. C. R. Carvalho 56

4 Bovoline, J. Machado . 568~5Paraní, J. Souza- .... 56

6 Eberan, F. Mala 564-7 Jlngo, J. Borja 56

6 Premier, J. Santana .. 5639 PAREÔ - Al Ml - 1-400

metroí - NCrt 3.200.001—1 Vogarina, A. Ramos .. 54

2 Bonltons, D. Moreno .. 54¦' 1--3 VUa Roca, J. Borja .. 58

4 Beaverdan, J. Tinoco . 54. 3-« Itaea, A. Santos 58

6 Boboltaa, M: Alves ... 544-^7 Jaldessa, J. Machado . 58

a Happy Story, n. Mun. 5449 PAREÔ - As HhlOmln -

1.000 metroí — NCrt iMtfiO

1-1 Intacta, A. Aleixo .... 58'• 2 Venuxiana, A. Ramos . 54

i 3 Chalota, M. Alves 52

2—4Msndloré, J. Reis .... 58Jeune Filie, J. Moita 54Réplica, D. Muftoz .... 54

3—7 niuminata, J. Queiroz. 58" Iperana, A. Machado 548 Faruca, J. Pedro F9 54

4—0 Harpa, A. Santos ...'. 5810 Haia, J. Santana 5411 MUlionatre, J. Machado 5812 La Pavuna, I. OUvelra 5459 PARBO — As lthMmln —

1.400 imtros — NCr» 3.200^0 .

1—1 Jatobá, F. Esteves .... 562 Angahy, J. Borja .... 56

'2—3 F. Flávlo, F. Per. F9 58Reluz, P. Alves ...... 56

3—5 ChamberUn, A. Ricardo 566 Endyne, H. Vasconcel. 56

4—7 Jsndo, D. Mufloi 56Imir. A. Santos 56Cadlburn, J. Queiroz 56

49 PAREÔ — As I«h40mln —1.400 meiros — NCrt 30.000,»— Orsnds Prlmlo Estado daOuanabira — It Prova da Tri-pile* Coroa —(C(ImIío) It-ledo — (BETTING)1—1 Jeu d'Or, A. Ricardo .. 56

" Populalre, A. Machado 56King Richard, J. Quelr. 56Nermaus, J. Rei 56

2-4 Intrépido, J. Souza .... 56" Naldinho, A. Rimos .. 56

InU, J. Brlzols 56" Ipu, A. Santos 56

3—6 John Dory, M. SUvaJasnün, F. Esteves

" Jogral, J. Pedro F?" Jandul, J. i Machado

4-8 Playboy, N. Correrá9 Al Fin, P. Alves .

10 Parnaso, J. Borja .." lambo, B. Santos .'* Tsrso, J. Pinto 56

79 PAREÔ — As 17hl5mln —1.(00 metros — Nfcrt 2.MO,00 —

109 Aniversário do Hoipitrl Ro-cha Mala — (BETTING) i1—1 Seccion, J. Queiroz ....

2 Ornaria, J. Moita 2—3 Tamoyo, P. Alves ....

Mavls, J. Machado ...3-5 Mooklin, J. Bafflca ..

Cuentero, J. Garcia ..4-7 Imperador, F. Eiteves

Fair Klno, D. Muftoz .Austln, N. Correrá ...

19 PAREÔ — As 17h45mln —1.300 metros — NCrt 1-800,00 —(BETTING) — (Areia) - (Va.rlantt)1—1 Abismado, B. Santos 58

2 Seu Ary, M. Silva .... 542-3 Los Angeles, A. M. C. 58

4Eremlta, D. Neto ..... 54Gengls Khan, E. Mar. 54

8-6 Reser VUle, H. FerreiraPrecioso, V. Munoz ..Gostoso, O. F. Silva ..

4-S Laço, J. Queiroz " Blue Jet, L. Aoufla .." Mschan, J. Pedro F9 ..

NOTURNA DE QUINTA NA GÁVEA19 PAREÔ - Al *«•,-«"'"

1.304 metro» - NCrt l-««,0O1—1 Taqua-l 58

2 FTaterry *J2-3 Já Viu »

4Argenrum ». 3-5.Vanloo »

Mela Noite 53Vando 8Z

4-8HoneySmUe 589 Etí>elho o*

10 K.O M

29 PAREÔ -f As íOhSOmir, -1.000 mttros — NCr* 3.100^101—1 AbduUah f6

2 Caporetto 562—3 Manager *

Agravo 563-5 Dark VUdng 56

6 Combat 564—7 Índigo 58

"Itan . 56

39 PAREÔ — Al ilhlOmln —1400 iMtrot — NCrt 1.400,00i—1 Fantall 68

Decll 57Medrar 54

2-4Kopcnlck 54Jlmba-Loo 56

$ VcnceUnha « •»»*««••« 50

3—7 Maupassant 588 Zé Prêtinho 58" Nurml 50

4-9 Fm de Nuit 4910 Aventureiro 5611 Fais-Blor 57

49 PAREÔ — Al JlhSOmln —1.300 metroí — (Prova Eipt-ciai) — V convtncio Nsclonalds Farmácia — NCr» 2.200,00

•1—lExpo 67 592 Forrobodó 61

2—3 Camury . *°4 0nlra «0

3-6Stlng.Ray 576 Austln 65

4-7 Este 608 Alzon 58

4-10Armsda , 5811 Vlctory-Way 55«Precavida 66

49 PAREÔ — As 23h — 1.400mttro» - NCrt 1^00,001—1 Bom Destino 54

Jalisco 54Imperador Ricardo .. 50

2—4 Franco 50Happy Jack 51Ssmovar 50

3-7 White Kargo 54"Fluminense 52Corcel . ., 60Cobiçada 47

4-10 Feudo 50" Drlve-In 5811 Usinoiro 5212 Passista 48

Ai 2)h23mln —NCrt 1-400,00 —89 PAREÔ

1.300 mttros -(BETTING)1—1 Arabluc 55

Vlrajuba 52Bela Luiza 52

2—4 Solenka 573 Veloctty 546 Quala 58

S—7 Dote 588 Secret Love 560 Pralincte ., H

79 PAREÔ — As 21h30mln —1.100 mttro* — NCrt 1,400,001-1 Hemiclclo 55

2 Hal-BálUco 542—3 Paganlnl 55

4 Tobacco Road 528-6 Prado 55

6 Rockmoy 537Klnümo 51

4—8 Sotero 549 Quartel 56

10 Zé Preünho 61

Inédia volta esta tar-de pronta para obter asegunda vitória, tendoem vista a facilidadecom que deixou a elimi-natória de perdedoras.A filha de Zuído estreoucom um terceiro paraJaparanã e Cadirly, re-cebendo direção defi-ciente do jóquei Adal-ton Santos. Na segundaapresentação, Inédia dò-minou Volrièla com todaà u íàltdlidâdéV k #w*wtó

impressão das melhores.Continuou em grandeforma e aparece comoa provável vencedora.

Como principais ad*versarias da égua doStud Peixoto de Castroaparecem Jujuca, Cadlr-ly e Happy AcquittaL,sendo de notar que, séa corrida fôr mesmo nagrama, está sendo pguar-dada uma grande per-formance de Çadir]0 .-^,

No; primeiro tytnoireaparece òcavalp) .Guf-

dalauivir. em parelhacom Goiás. Esta bemtrabalhado e deve ven-cer, embora haja mui-tas esperanças em Brad*dock, Royal Fox e ZéBoneco.

A reunião desta tardetem o seu início marca*do para 14 horas e o úl*ÜmÒ páreo será corridoàs 17h$5mte. Até on-tem, eram conhecidos osforfalts de Intacta, Bro-meto e Cadican.

Montaria* e últimas performances19 PABEO — l.SOO METROS — AS 14* --NOif I J«»,00

1—1 Braddock, J. Pedro F»V 562-í Zé Boneco, O. R SUva 87

3 Thoriüm, E. Marinho. 573—4 Royal Fox, P. MUanez 57

SBatovI, J. BÍÍfflca .... 574—S Guadalqulvlr, J. Msch. 57< " Goiás, F. Esteves ....57

39 V. Ignácio49 A. Bí-ulo89 El Zig69 Nolntot89 A. Brujo19 Dlablnho69 V. Ignácio

1.3001.8001.2001.600}.eoo1.400J.J0O

lm20t4/8lm40s4/8lml4rt/»,,lm37-4/B

lm3Ul/8lroMM/l-

APALAL

APAP

R. Silva -J. Tinoco- -E. C. PereiraB. Ribeiro'.J. C. LimaE. FreitasK. Freitas

S9PÀREO — 1.400 METROS — AS HhSOmln — NCrf 2.200,00

1—1 lUglba, J. Machado 582 LlghUome, D. Munoz 84

2—S Mariü, H. Ferreira .. 584 Bit Gusia, E. Marinho 58

3-5 Estroinlce, J. Borja .. 586 Algaroba, J. Silva .....' 58

4—7 Gondoleta, B. Santos 58: 8 CordlalUU, J. Moita .. 58

9 Intacta, N. Correrá ... 58

49 Marseille29 Cordlalista39 Balsa .'69 Marseille

109 Llghtiome109Itablrito

69 Aranée19 Llghtsome

1.200 lml6al/5 AP f. f"-,^»1.300 lmí4sS/5 AL J. S. SUva1.600 Ylm4S» AP FP. Lavorl.MO lml6al/5 AP O. Serra e1.Í0O lm»e4/B AE A. P. SUva1.Í0O lm4ât3/5 AL Ç. Rosa1.400 lmíl»l/B AP íf-oa *1,800 Im»4s3/B AL O. J. K Dia»-...;

. ¦ ...- ¦ .."P,'P. Campos-

3» PAREÔ --- 1.400 METROS — AS 15h — NCr$ S.«00,00

1—1 Igaracu, J. Queiroz ... 582 Natchez, J. Machado .. 54

2—3 Jaburu, A. Ricardo 58" Bom Sucesso, A. Ramos 543—4 Predtcador, D. Mufloz 54

5 Brometo,' N. Correrá 844-6 S. du Matln, J. Ped. F9 58

7 Farman, L. Carvalho 54,

19Style19 Jacqulm19 Chambert.19 Chambert.19 Endyclod

89 Playboy19Brisk Boy

1.3001.6001.2001.8001.000

1.5001.500

lm2ts2/5lm37s3/5lmI6slm2J»4/Blm01s2/5

lm29sl/5lm37s4/5

APGLAP.APAL

GLAP

J. L. PedrosaE. CoutinhoR. SUvaR. SUvaC. GomezP. F. CamposR. CostaZ. D. Guedes

4« PAREÔ — 1.400 METROS —AS 15h — NCrf 3.000,00

1—1 Jujuca, J. Borja ...... 54, 2 Jarucê, J. Machado .. 54

2-3 H. Acqultal, D. Munoz 584 Lara, J. Pedro F9 .... 54

3-8 Inédia, J, SUva ...... 586 Nacota, A. Ramo 54

4—7 Cadirly, J. Reis ... - -. 548 La Fusta, F. Pereira F9 54

119 JuplraEstreante

19 Vogarina69 H. Night19 Volnela

109 Iby !39 Inédia

.109 Iuruá

1.600 lm39s

1.5001.3001.300l.SOO1.3001.500

lm37s2/5lm2Bs3/8lmHs3/8lm25-2/5lmHs3/5lml3t3/5

GP

APAPAPALAPGL

G. HorgadoE. FreitasR. A. BarbosaP. F. CamposJ. L. PedrosaA. AraújoP. MorgadoG.Feijó

5» PAREÔ — 1.400 METROS — AS 16h05mJn — NCrf 2.200,00

1—1 n Perugino, F. Per. F9 57 29 Cadican 1.300 lro22»4/5 AL W. Allano2 Mandarim, J. Machado 57 99 Esterel 1.300 lm25s AP E. Coutinho

2—3 Gaulo, L. Acuna .... 57 39 Cadican 1.300 lm22e4/5 AL A. AraújoTotlan, A. Reis 57 79 Cadican 1.300 lm22s4/5 AL J. VenâncloOchegra, D. Muftoz ... 57 89 El Malak 1.200 lml5s2/5 AP H. Trípodl

3-6 ImbrogUo, J. Queiroz 57 59 Cadican 1.300 lm22s4/5 AL R. Carraplto** Innsbruck, D. F. Graça 57 59 Froth 1.300 lm24s AL R. Carraplto7 Ipè-Roxo, J. Pedro F9 57 39 Squalo 1.400 lm31s AM G.Feijó

4—8 El Tornado, J. Borja 57 Estreante A. P. SUva9 Belicoso, A. Ramos .... 57 99 Mr. LUlo 1.400 lm31s4/5 AL J. Morgado

10 Cacau, A. Ricardo ... 57 79 ZYZ-22 1.200 lml7s3/5 AM W.Andradeli ' ' ¦ ¦ ' ¦ —

6? PAREÔ — 1.300 METROS — AS 16h35min — NCrf 2.200,00 — (BETTING)1—1 Oceanlque, D. Mufloz 58 '- 39 Austln 1.300 lm21s2/5 AP M. Souza

H. Autumn, F. Per. F9 54 89 Irerê 1.500 lm33s4/5 AL R. A.,BarbosaSinaleiro, J. Reis .... 56 109 Austln ).' 1.300 lm21s2/5 AP A.Araújo

2—4 Falsão, A. Ramos .... 54 59 Austln 1.300 lm2U2/5 AP W. G. OliveiraHall, J. Brlzola 58 . 109. Oceanlque 1.200 lml4s3/5 AL M.AlmeidaItararé; J. Pedro F9 ,"'«"' 99 Austln 1.300 ImiSs AE R. Costa

3—7 Reverso, J. Borja .... 54 - 49 Austln ,. 1.300 lm21a2/5 AP C. RosaItablrito, J. Queiroz 54 79 Tamoyo 1.500 lm37s AE A. Palm F9Cupidon, E. Marinho .. 54 99 s. Quentlm 1.600 lm42s3/5 AP Z.D.Guedes

4-10 Mtfalah, L. Santos .. 54 59 Oceanlque 1.200 lml4s3/5 AL K. Toblas11 Impostor, F. Esteves 54 49 Tamoyo 1.500 lmS7s AE X. Freitas12 Fatorlal, O. F. SUva .. 54 99 Irerê , 1.500 lm3Ss4/5 AL A. Nahld

' 7' PAREÔ — 1.400 METROS — ÀS 17hl0min — NCrf 2.200,00 — (BETTING)1—1 Quickmatch, A. Ricardo 57 39 I. Horse 1.200 lirJ.4-4/i—AP-4--ArftrssrjB

2 Uganah, J. Queiroz .. 57 99 Allumeur trSW 'fm37t4/6 AP J. L. Pedrosa2—3 Batei, J. Borja ....... 57 2? Istambul 1.400 lm29sl/5 AM O. C. Dias

4 Marolm, M. Henrique. 57 Estreante -. B. Ribeiro3-5 Urmarino, C. H. Carv., 67 69 El Malak 1.200 lml5s2/5 AP R. SUva

6 Froth, D. Mufloz .... 57 69 Istambul 1.400 lm29sl/5 AM J. S, SUva4-7 Asterix, F. Pereira F9 57 . 49 El Malak 1.200 lml5s2/5 AP G. FelJ6

Iraty, P. Alves 57 79 Ondata 1.000 Im03s2/S AP E.FreitasCadican, N. Correrá .. 57 -. 1.300 lm22s4/5 AL L. Ferreira

8? PÁREO — 1.300 METROS — AS 17h45min — NCrf 2.200,00 — (BETTING)— (AREIA) -. (VARIANTE)

1—1 Itabira, J. Machado ... 58 19 L. Fifi 1.200 lml5s3/5 AL E.Freitas2 Bedel, A. Ramos 54 69 Repetida 1.400 lm31sl/5 AL W. Allano

2—3 Benfèltorà, P. Alves ..58 89 silk 1.500 lm38sl/5 AE Z. D. Guedes4 Ondata, A. Machado .. 54 49 Obsession 1.300. Im22s3/S AP E. P. Coutinho

3—5 Urdanela, U, Melrelles 54 29 Inédita 1.500 lm35s4/5 AL J. L. Pedrosa6 Evocação, J.Queiroz 58 39 Obsession 1.300 lm22s3/5 AP P. Morgado

4—7 Obsession, J. Moita ... 58 19 Inédita 1.300 lm22s3/5 AP G. L. FerreiraFaraina, J.Pedro F9 58 59 Farlséa 1.300 lm21s3/5 AL A.AraújoMarseille, D. Mufloz .. 54 19 Intacta 1.200 lml5al/5 AP E. Coutinho

Palpites

BRADOCK —• ESTROINICEIGARAÇU —

GUADALQUIVIR -ROYAL FOX

MARIÚ — ITAGIBASOLEIL DU MATIN •

JABURUINÉDIA — JUJUCA — CADIRLYIL PERUGINO — GAULO — MAN-

DARIMIMPOSTOR -- OCEANIQUE — SI*

NALEÍROQUICKMATCH — URMARINO —

IRATYITABIRA — EVOCAÇÃO -- FARAI-

NA

Cavalo no relógio

QUICKMATCH retorna pronto paravencer. Na última, correu bem, poisfoi terceiro colocado no páreo venci-do por Iron Horse, num percurso quenão era de seu agrado. Hoje, pelareta grande, tem tudo para mostrarsua superioridade na turma.

Seu trabalho foi bom, pois regls-trou 92s nos 1.400, com sobras, e noapronto voltou a agradar, ao passaros 700 em 45s 3/5, com facilidade,pelo centro da pista. Apresenta-se,assim, como um vencedor iminente.)

FLU DEFENDE PONTADOS JUVENIS HOJECONTRA PORTUGUESA

Sob a arbitragem de Antenor Martins, o Flu-minense defendo, esta tarde, a liderança absoluta doCampeonato Carioca de Juvenis, contra a Portuguê-sa, em Álvaro Chaves, enquanto Flamengo e Amé-rica, colocados no segundo posto, jogarão em seuspróprios campos, contra o Campo Grande e o Ma-dureira, respectivamente.

O sr. Rubem Carvalho dl-rigirá. a partida entre osrubro-negros o o clube daZona Rural, ficando VálterGIno para arbitrar o Jogoentre americanos e madurei-:renses, devendo ' o restantetía rodada se desenvolvercorri mais três Jogos, com osseguintes juizes: Botafogo xSáo Cristóvão, Fraudes Mei-reles, na preliminar de Vas-co e Botafogo, no estádioMário Pilho; Olaria x Bon-sucesso, na Rua Bariri, comEdelmar Freire; Vasco x

Bangu, em SSo Januário, dl-ricldo por Irandir Paiva.

Computados os resultadosda última rodada, o certa-me de juvenis apresenta aseguinte classificação: l.n>Fluminense, com 18 pontosganhos; 2.°) Flamengo eAmérica, com 17 p. g.; 4.e)Bangu, com 15 p.g.; 5.°) Bo-tafogo, com 13 p.g.; 6.°) Vas-co da Gama, com 10 p.g.;7.9) Sáo Cristóvão, com 8p.g.; 8.°) Madureira, com Gp.g.; 9.°) Campo Grande,com 5 p.g.; e 10.*) Portu-(uêso, oom i pontos ganhos»;

ANUNCIAR NOSCLASSIFICADOS

doCorreio da Manhã

VENDAGARANTIDApara aquilo

Sue você quer

IFERECER nascondições quevocê DESEJA.

FIOLO ASSUSTADOCOM A FORMA DOSNADADORES DOS EUA]MÉXICO (FP-Reúters-ÀP-CM) — O campeio bra-»sileiro José Sílvio Fiolo mostrou-se ontem possuidojjde um comedido otimismo ao julgar suas possibjlida**dés ante os fenômenos norte-americanos que partici-*parão do Torneio Olímpico de Natação, na distância,de 100 metros nado de peito. |"É mais fácil — disse o nadador brasileiro —- que-,brar um recorde mundial do que vencer nos JogoajOlímpicos. Tudo está em função da forma e, pariganhar a medalha de ouro, esta tem que ser ótima &sobretudo muito superior à dos adversários". j

No campo mexicano ret-nava um certo desconcerto.Guillermo Echevarria sofriade bronquite e estava doiadias sem treinar: «Nfio creioque seja grave, disse, po-rém vai prejudicar minhapreparação."

Os nadadores soviéticosNicolas Pamin e VladlmirKossinski acharam que ape--sar da magnitude da formados norte-americanos pode-riam conservar sua atualsuperioridade na prova de100 metros nado de peito.

ALTITUPE

Os atletas se adaptaramà. altitude da Cidade doMéxico, apesar do fato deessas condições consumirementre 15 a 18 por cento maisde energia, observação fei-ta pelo professor soviéticoAnatol Korobkov, especia-lista em medicina esporti-va. Embora cada atleta seadapte com maior ou me-nor facilidade à altura, ex-plicou o referido professor,"um treinamento forte euma preparação muito boado atleta revelam, em ge-ral, os efeitos perturbadoresa altitude.

Acrescentou que algunsesportes, como o halterofi-lismo, o salto em altura eos lançamentos podem, in-clusive, ser favorecidos coma atltitude.

"Isso se, e ao fato, de que,nessas disciplinas, o atletadeve combinar força e ve-locidade". As maiores difi-culdades seriam sentidaspelos nadadores e pelos cor-redores, já que esses espor-tlstas exigem do organismogrande dispêndio de ener-gia.

MINI-SAIAS

As jovens da Vila...Olímpicarealkaram^ntertT

uma maratona de costura,em seus alojamentos, paraencurtar as saias de seustrajes olímpicos.

Valerie Peat, corredorainglesa e também costu-reira, disse que todas asatletas inglesas estão con-vertendo seus uniformesem mini-saias.

Valerie e sua colega, Do-rothy Shirley, explicaram-que eleva o moral das mô*ças quando, após oa trel<nos, usam minl-saias seitampada.

Jay Dahigreen, atletacanadense, afirmou: "Es-távamos aborrecidas cor*aa saias que desciam abai*xo dos joelhos. Revoltam©*nos e as encurtamos qua«tro polegadas". E acres*centou que a maioria do*jjovens estão encurtandotambém- seus shorts."Os shorts são de mateirial pesado e têm grotscqelásticos", disse estamoaalterando tudo, para qu*pareçam mais leves e mai|fáceis de usar".

A maioria das Joveniatletas, contudo, usam mwcações e shorts o dia intel"1ro, para mágoa dos ho>mens. Nfio há minl-saiai"em número suficiente p*Jra todas", disse Wes Bro*oker, canadense, especia1'lista na corrida dos 40?metros. (

Os homens não concordam com a opinião das au«toridades inglesas, as quai*|recentemente, ae queixa-;ram de que os shorts daiatletas estão cada vez maifcurtos. '

O atleta itaUano EddJOtto comentou a respeito^"Se a moça é bonita, nttsei porque não podemo^ver um pouco mais de sua,"pernas."

ABERTURA NA DATA.

O Comitê de Organizaição dos Jogos Ollmpicoicontinuava ontem a prepa/rar-se para a cerimônia d|inauguração, programadí1para 12 do corrente, a der/peito da possibilidade d<novos tumultos estudantilnesta intranqüila capital.;

Àvery Brundage, presi'dente do Comitê OlímpicoInternacional, compro-ne-teu-se na noite passada 4começar os jogos quandoprogramado, acrescenta»',do que as autoridade^mexicanas asseguraram-lh|que "nada interferirá naentrada pacífica da chamjolímpica no estádio". )

i

PALAVRAS CRUZADAS

1 2 I 13 14 15 16

jr—gr- qTb" 'Ti15

í7 jprp i9 wrm2l 22 priil 24

sftjjw—:• 2l íTWjjü

HORIZONTAIS: 1 — Relativo à agricultura. 7 — Ar,tista do cinema americano (Gardner). 8 — Erro (figura«do). 10 — Cidade do Rio Grande do Norte. 12 — Ataca<dor. 14 — Casa de habitação índia que aloja várias Wmilias. 16 — Discursar em público. 17 — Encanto pessoal18 — Cavidade do peito. 20 — Prefixo: duas vezes. 2|— Feminino de gato. 23 — Terreno plantado de oliveiiras. 25 — Arma branca mais larga e maior que o punhal27 — Substância quimloa corrosiva. 28 — Muito gordoj30 — Milho torrado. 31 — Pequena porção de qualqutjmercadoria para exame ou prova. j

VERTICAIS: 1 — Assinatura de avalista. 2 — Gaíoitada. 3 — Antes de Cristo. 4 — Zombava. 5 — Envene*nar 6 — Tornar óco. 7 — Respeitado. 9 — Abatido)exausto. 10 — Aliada. 11 — Cidade do Ceará. 13 — Se1mente de uva. 15 — Pequeno arco. 19 — Nome pelçjqual os os árabes invocam o Senhor. 22 — Aldeia de írvdios. 24 — Existência. 28 — Ensejo, pretexto. 29 — Artígfmasculino, plural.

RESPOSTA DO N.° ANTERIOR

HOR.: paus — barril — mazorral — Cat —• mô —cem — amena — jugo — modo — fanal — onu — te -»\ode — ardoroso — áulico — ouro. VERT.: paz — arom.— urro — sir — bateduia — lacunoso — mamon* —legado — cama — mole — nó — já —• ferir — Tolu, -*duo — ôco. J

R. PORTELLA '

toA&tfbtt^tfB hUlflIlfaMJIMÉMUlWlllfti AàfflAfl MttÉfltMsMAAÉdÉAÈAÃAââftAftÉAAiÉBttttMbtt ÉÊÊÊÊt

_51__i_rOR--?!-tES_DE_>ITHNIOMAR MONIZ BODRa BITTENCOURT

D___J_?rO_t-_rt3P__R_NT_--TOENTE< OSVALDO P_.__A_.YA

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Coirete da ¥iannã*%*$

DIRETOBESU~t '|^|HWO»i|. ._-

.$,"'¦•, v, NELSON D_5 -TAIOA _-AP_lSTA#'.''_:., ..-1. ''.,i_wòi__».w_u__..: .

Av. Gomes Freire, _Jl 2.° Caderno — Rio de Janeiro, Sábado, 5 de outubro de 1968 N.° 28.157 -ANO LXVDI

VASCOE." "4-""

¥LA.mO,MBEC€MOESCALAR A EQUIPECONTRA PALMEIRAS

Além da chegada de Tinho, cuja estréia amanhã, con-tra o Palmeiras, não foi confirmada :por Válter Miraglia,que pretende manter Moisés na lateral esquerda, o Fia-mengo viveu ontem um dia agitado, por íôrça do grandenúmero de jogadores contundidos, de tal forma que o trei-nador ainda não sabia, ontem, como .escalar o time para

! enfrentar o invicto clube bandeirante: >Úm dos problemas mais sérios do.Flamengo reside' na-.escalação do goleiro, já que Marco Aurélio ainda con-

tinua com uma luxação e Claudinei está com o joelho: direito bastante inchado. Enquanto isso, Liminha está ío-rá de cogitações* Rodrigues constitui uma simples espe-rança e Gilbert também está contundido e deverá sersubstituído por Zèzinho. Em contraposição, Silva deverá

• retornar, a 'equipe, provavelmente no posto de Fio, quecontinua a não agradar ao treinador Válter Miraglia.

TINHOEm companhia do diretor de futebol do Vitória, sr..

Otonei Veloso, Tinho chegou ao Rio, confirmando seu em-préstimo ao Flamengo até o final da Taça de Prata e como preço do seu passe estipulado em NCr$ 150 mil e maisdois jogadores a serem cedidos pelo clube da Gávea.

Tinho, que.foi eleito, pela crônica baiana, como o era-que do ano, tem mais ou menos a. altura de Onça e estácom 24 anos. Logo após a chegada, o sr. Gunnar Gorans-son ofereceu ao Vitória a importância de NCr$ 100 mil emais os jogadores Zèzinho e Almir, para, a compra, emdefinitivo do passe do zagueiro, tal a boa impressão queo mesmo lhe causou.

PROBLEMASDepois do treinamento de ontem, na Gávea, de cará-

ter recreativo, seguido da concentração para os solteiros,o treinador Válter Miraglia iniciou sua análise sobre osproblemas que terá de resolver para escalar a equipe doFlamengo que irá enfrentar, amanhã, o Palmeiras, no Es-tádio Mário Filho. De saída, ficou convencido de que con.ta apenas com Ubirajara para ocupar a meta, uma vezque Claudinei está com o joelho inchado e Marco Aurélioainda não se encontra recuperado.

Na lateral esquerda, apesar da chegada de Tinho— que ainda será submetido a revisão médica -r Mira-glia espera manter Moisés, enquanto na ponta-esquerdaArilson também deverá ser mantido, porque RodriguesNeto ainda não. foi liberado pelo Departamento Médico.

No meio-campo, Liminha está fora de cogitações odeverá ser substituído por Cardoso, enquanto no ataqueGilbert deverá ceder seu posto a Zèzilho. Entretanto, aoanunciar a volta de Silva, Miraglia deixou patenteado queainda está desgostoso com as últimas atuações de Fio, ape-sar do belo gol marcado pelo atacante contra a Portuguê-sa na noite de anteontem.

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REAP_y»ECEAlonsinho volta ao time do Botafogo, contra o Vasco em substituição a Gérson

•;y..\'.exemplo ¦;i.;:>

No treinamento tático dos vascaínos, o próprio técnico Paulo de- Almeida, sérye'de Obstáculo aos avantes que devem lapidar os lances

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RANGV VIAJAPARA O SULSEM GIGANTE

Lincoln, com violenta entorse no joelhoesquerdo,' foi definitivamente vetado pelodr. Arnaldo Santiago, na -revisão médicarealizada, após. o, individual, ontem, pela ma-nhã, no Estádio Proletário i e, dessa forma,o, treinador Ocimar vai manter Mário Titona zagá central do Bangu no jogo de ama-nhã; contra o Grêmio, em Porto Alegre, pa-ra onde a delegação alvlrrübra segue hoje,às 14h30min, saindo do .Galeão.

Ocimar revelou: que somente amanhã,cedo, porém,' definirá o restante da equipe,pois ainda tem dúvidas'entre'Ari Clemen-te e Pedrinho para a lateral esquerda eMário,- Gijo, Milton,, Prado e Sabará, paracompletar o ataque com Dé « Aladim —

principalmente pelo fato de Sabará ter-serecuperado de um principio de distensão navirilha e considerado apto para jogar.

Embora cs problemas de ordem tática,Ocimar admitiu que a equipe bangüensedeverá iniciar o jogo com Ubirajara; Fidé-lis, Mário Tito, Luís Alberto e Pedrinho;Jaime e Juarez; Mário, Milton, Dé e Ala-dim — seguindo, além destes, sob a chefiado sr. Francisco Glornò, o médico ArnaldoSantiago, o massagista Martins, o roupeiroManoel e os seguintes jogadores: Devito.Cabrita, Ari Clemente, Negulto, Gijo, Pradoe Sabará.

Pelo empate com o São Paulo, foi pagoontem o prêmio de NCrí 150,00.

MÉDICOLIDERAALTAIR

O dr. José Blzzò disse, na tarde deontem, què o qúarto-zagueiro Altair po-dera voltar aos treinos na próxima se-mana, pois: se encontra '.clinicamentecurado enquanto Oliveira continua coma perna engessada, devendo permanecerinativo por mais uns. 15 ou 20 dias, omesmo ocorrendo com Denllson, comestlramento na coxa*

Na manhã de -ontem, • os tricolo-res voltaram aos treinamentos, apósa .rotineira revisão .médica, • tendoEvaristo marcado novo'treino paraa manhã.de hoje, não .tendo definidose fará individual ou coletivo, porém,acredita-se que

'optará pela primeira

hipótese, uma<vez'que à tarde o cam-po será ocupado por um jogo de ju-venls.

A programação vespertina de on-tem constou de um conjunto dirigi-do por Pinheiro e o preparador íisl-co Antônio .Clemente, jogando aquelesque não enfrentaram o,Cruzeiro con-tra os inf an to-juvenis', causando es-pécle o empenho de Ademar e Dario,enquanto Cláudio, dispensado na par-te da manhã, exercitou-se sozinho,chutando bolas para Jorge Vitorio.

Os extremas Roberto e Gilson Nu-nes tiveram seus contratos encerra-dos e estão aguardando a propostado clube, para ver se chegam a um

acordo, esperando-se que tudo se re-

solva até a partida contra o Flamen*

go.

Mesmo com suôs equipes desfalca- ;!das de valorosos elementos, Vásço eBotafogo deverão propiciar ao públicocarioca, na tarde dé hoje, com início às16h30n_in, no Maracanã, um empol- '

gante espetáculo, não só porque pos-suem as melhores equipes da Guanaba-ra na presente Taça dé Prata, comotambém pela tradição de rivalidadeexistente entre os dois clubes, tornadamais acentuada nos últimos anos.

O.jogo, será arbitradopelo sr.. Ar- "

mando Marques, auxiliado pelos juizesAmílcár Ferreira e Antônio Viug,'e asduas equipes deverão apresentar-se as- 'eim formadas: .. •,

Vasco — Pedro. Paulo, Ferreira,Brito, Fontana e Eberval; Buglê e Be-netti; Antoninho Nei,; Valfrido e Silvi-nho. Treinador: Paulo de Almeida.

Botafogo — Cao, Moreira, Chiqui-nho, Leônidas e Valtenclr; Carlos Ro- '

berto e Afonsinho; Rogério ou Zèqui- '

nha, Humberto ou Mimi, Jair e PauloCésar. Treinador: Zagalo.- ,

CLASSIFICAÇÃOCom os resultados dos jogos de

quarta e quinta-feira, a situação atualda Taça de Prata, pela contagem ofi-ciai de pontos ganhos, ficou sendo aseguinte: • ' .

Grupo A — 1») Corlntlans —6 jo-gos, 6 vitórias, 12 pontos, 12 gols con.tra 3; 2?) Palmeiras — 6 jogos, 3 vitóriase 3 empates 9 pontosí 7 gols contra 2;3?) Internacional — 7 jogos,-2 vitórias,4 empates e 1 derrote, 8 pontos, 10

gols contra 10; 4?) Atlético Paranaense— 5 jogos, 3 vitórias, ,1 èünjiate é lderrota,,7 pontos, 10 gblscohtra 6;.'!^)Cruzeiro — 4 jogos,.3 vitórias e 1 der*rota, 6 pontos, 6 gols contra 2; 6») Batt*gn _-* 4' jogos, 1 vitória e 3 empates, 5gols çoiitra 3; 7»),"Bpt(Ü[ôgo— 4 jogps,2 vitórias,e, 2 derrotas, 4 pontos,"6gols contra 7; e Tlamengo — 4 jogos,

vitória, 2 empates ei derrota, 4 pon-tos, 5 gols contra 6; 9?) Náutico — 7* jogos 2 empates e 5 derrotas, 2 pontos,

M gols contra 12.

Grupo B — 1?) Grêmio — 5 jogosvitórias é 3 empates, 7 pontos, 7 gpls

contra 3; 2») Vasco;— 4jogjosi.vitóriase 1 derrota; 6'pontos, 8 gols contra .4 «Santos — 6- jogos, 2 vitórias, 2 empa*tes e'2 derrotas, 9 gols contra 8; 4»)Atlético .Mineiro —- 6 jogos, 2 vitórias,1 empate è 3 derrotas, 5 pontos, 5 golscontra 7ve Sio Paulo — 7 jogos» 1 vi-tória, 3 empates e 3 derrotas, S pontos,5 gols contra 7; 6?) Portuguesa de Des-portos •— 7 jogos, 1 vitória, 2 empates e4 derrotas, 4 pontos, 9 gòls contra 17;7») Fluminense — 6 jogos, 1 vitória; 1empate e 4 derrotas, 3 pontos, 5 golscontra; 10 e 3») Bahia — 6 jogos, 1 em-paté e 5: derrotas, r ponto, 5. gols còh-tra 8.

PRELIMINARNa preliminar do jôgd deste tarde,

a partir das 14h30min, jogarão as equi-pes juvenis do Botafogo e do São Cria*tóvão, pelo campeonato da categoria..

VASCO CONFIRMA FERREIRA EACREDITA EM VITÓRIA CERTA

Os vascaínos tiveram treino táticona manhã de ontem, quando Ferreirateve a confirmação,de sua presença napartida desta tarde com' o Botafogo,enquanto o treinador Paulo de" Almei-dá decidia por alterar' a relação doscinco reservas è concentrava "nas"' Pai-Beiras, também, Valdir, Moacir, DaniloMeneses, Adilson e Raimundo.

Ávidos por manter a liderança dogrupo "B"j os vascaínos não concebemnem um simples empate rio" jogo cOn*tra o bicampeão carioca e acham quea hora é ótima para acabar com 0 com-plexo de que são possuídos, quandodefrontam o time de Zagalo. A impie-dosa goleada imposta na decisão docampeonato continua atravessada naagenda de São Januário, bem como oempate de 1 a 1 na Taça Guanabara,oportunidade em que jogaram muitomais do que o adversário,

O presidente Reinaldo Reis coman-da a tarefa de assistência psicológica

ao elenco, sempre assessorado pelo sr.José Iracl Brandão, admitindo os dois.que o Vasco já está classificado paraa parte final do Campeonato RobertoGomes Pedrosa, desde que consiga hojeuma vitória, que o colocará em condi-ções excepcionais para os compromis-sos futuros.,

' ,

Para os jogos na Bahia, dia 13, eRecife, dia 1-, o sr. Reinaldo Reis es-tuda á possibilidade de aproveitar, rio-vãmente, o sr. Váldemar Diniz párachefe cia delegação, .entendendo que ovice-presidente social fünciòriou cómacerto nas visitas a Goiânia, São.Pauloe Porto Alegre, aliada ainda a sua con-dição de pessoa de trânsito livre junto aGradim; técnico do Santa Cruz, de ondeo Vasco pretende trazer cinco jogada-res em idade de juvenil e apreciar orendimento do extrema-direita Joel,apontado como atração do time do ex-técnico do Vasco. -

BOTAFOGO ESTA TRANQÜILOMAS SÍJM ROBERTO E GÉRSON

Sem Gérson e sem Roberto, substi-tuldos por Afonsinho e Humberto, mastendo assegurado o retorno de Moreirae Zequinha e o aproveitamento defini*tivo de Chiquinho, o Botafogo enfrentahoje o Vasco, procurando reabllitar-sede derrota imposta pelo Corlntlans. Adireção técnica dõ" Botafogo acreditaque, apesar dos desfalques, a equipe de-verá render bem, não só porque os subs*titutos estão à altura dos titulares, co-mo também pórqúè à êq"úipe está tràn*qtlila mesmo depois da derrota em SáoPaulo. A preocupação maior era a deque os jogadores, sofressem um traumacom o insucesso frente ao Coríntians, oque nívo acc-itèceúi pois" todos são unâ*nimes em afirmar que a equipe alvinegrajogou muito bem naquela oportunidadee que a derrote foi somente conseqüênciade dois lances iniciais, infelizes, que re*úundaram em dois gõls dó time paulis*ta.

Até ontem, Zagalo ainda tinha espe-

ranças de contar com Roberto, poisna quinta-feira já soubera que não te-ria Gérson, contundido no pé esquerdo.Por Isto esperou com ansiedade que Ro*berto, ontem à tarde, tirasse a bota degêsso e fizesse o teste no vestiário. Logoporém, aos primeiros exercícios, o ata-cante queixou-se de dores no dorso dopé direito, sendo vetado pelo dr. LidioToledo Humberto, que já estava de so-breaviso, foi escalado defintivàmente.

Ontem, houve apenas um. trelno-re-creação.e bate bola do qual somente Jairnão participou, sendo dispensado pára"tratar

de assuntos, particulares. Depoisdo jantar teve Início a concentração, p_vra a qual seguiram, além do time titu-lar, mas Wendel, Dimas, Nei, Lula eMimi. O goleiro reserva assinou contra-to por dois anos, recebendo um milhãopor mês e 15 milhões de luvas. TambémNei assinou, ontem, nas mesmas condi-ções.

À MARGEM DO CAMPO

A escaloçõo. de Afonsinho sugereque o Bota/oao-jop/ará mais livre nosseus mouirnentoí — isto é, teòricomen-te, mais imlneráoel. As. característicasdo jogador que substitui Gérson têminfluência direta na produção do time,que se habituou à irradiação do jogopelo setor central, dos pés. de quem,neste Brasil, possui a melhor visão decempo e a melhor tendência para dararrumação a uma equipe de futebol.Também não culpo Afonsinho peloirresistível impulso de aparecer emcampo, êle que, por seu estilo emtnen-temente técnico, há bastante tempo so-fre na reserva, embora a cotação^ doseu passe esteja bem acima, da de inú-meros titulares.

Espero um excelente combate nomeio de campo entre os jovens CarlosRoberto, Afonsinho e Pauto César —o mais velho fêz 20 anos — ea contro-lada experiência de Buglê, que tem re-cebido ótimo amparo de Alcir e Stlvi-nho. A julgar pela* aparências, o gran-de problema vascaíno será re_is.tr dtentação de um Botafogo sem Gerson.Lembro aos de memória fraca queAfonsinho é um lançador de primeira.Flu melhor que Fia

Entre o Fluminense que perdeuparo o Cruzeiro e o Flamengo qúe em-pàíou com a Portuguesa de Desportoshá uma distância equivalente à reaçãoemocional dos seus torcedores.

O fluminense está pagando caropela afobação de contratações que Kva-risto não pediu, mas era forçado^ a en-ãossar em virtude de uma relação pro-fiysiqnál' què, embora muitos • torcedo-res não reconheçam, é normal' entre òtíemco e o clube. Por isso a torcida.t. .color ainda acompanha com atençãoo trabalho de Evaristo, na esperançade que noites menos amargas virão,ainda que pelos pés de juvenis desço-nhecidos.

Já o Flamengo vive situação bemmais grave, .tanto que os seus torcedo-

.res nem ao campo querem ir. Não setrata exclusivamente de um desajusta-mento técnico e tático. O problema 6global, como se ocorresse uma grandereação em cadeia. A prova é que, emvez de aplaudir o jogador que acerta e«aiar o que não corresponde ao seu in-centivo, os torcedores preferem ir aocinema em dia de jogo. É a indiferen-ça que toma conta da mais ardente tor-«dá carioca.

Apesar da diferença de pontos per-didos entre os dois clubes, favorável aorubro-negro, se há- uma equipe mais

l p-opensa a levantar a cabeça ê a doFluminense, pelo esforço que faz cí>e!o apoio que lhe dão os seus admira-dores. O Flamengo nem trabalha corre-tó no campo — as derrotas para o Bon-sucesso e para o Botafogo na Taça Gua-nabara sertiem de prova — nem con-segue identificar os propósitos das di-reção do clube.com a vontade da torci*da. Se isso não se chama crise, confes-so que esqueci o significado dessa pa-lavra.Esporte para estudantes

Acompanhado de um livro sóbreregras de atletismo, que a Divisão deEducação Física de MEC editou em co-laboração com a CBD, recebo ti. notí-cia de que esse! órgão.está projetandoa realização de uma olimpíada estudan-til para o próximo ano, sob o nome de1 Jogos Brasileiros Ginásio-Çolegiais.Para tanto já serviram de bases JogosRegionais, da mesma natureza, realiza-dos em vários Estados.

A Divisão não deseja aliança comfinalidade • publicitária para os ..JogosB.asiteiros, o que. me parece correto,pois assim estará garantida a divul-gação total dos jogos. Mas pretende oapoio de entidades comerciais e com-panhias de turismo, o- que é louvável.

Ajudemos a te var o esporte aosestudantes. Será para a juventude umbenefício bem mais liícido que proi-bi-la de ouvir, a música de. Vandré.

ACHILLES CHIROL

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li»i»;,ittiÉ»i^«P»*of ' BIO DE JANEIRO, SÁBADO, 5 DE OUTUBRO DE 1968 ç v^-to to

6RGA0 OFICIAL &0SINDICATO DOS CO RRETORES DE IMÓVEIS DA GUANABARA

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A Secretaria d» Administra-ção divulgou, ontem, a esca-Ia de pagamento de setembrodos servidores do Estado. Se-gunda-felra, dia 7, recebem osIntegrantes dó lote 1; dia 8, lo-te 2; dia 9. lote 3; dia 10, lo-te 4; dia 11, lote 3; dia 14, lo-te 6; dia 15, lote 7; dia 16,lote..8 e ouratelndos; dia 17,lote 9 e pessoal da União trans-ferido para, a OB; dia 18, lote10 e presos; dia 21, lote 11;dia 22,.lote. 12; dia 28. hospi-taliaados; dia 31, pensionistase salirlo-famllla; dia li de no.vembro, quota par; e dia 4,cota impar.

DespachantesO govomador constituiu a Co-

missão Disciplinar dos Despa-.chantes do Estado da Guana-bara, para o biênio 20|9]68 a13|0|70. Ê integrada dos es-¦latentes jurídicos Renato daCunha e Luclano Barcelos e odespachante /Antcnlo Jardimdos Santos..

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O governador nomeou o es-erevente juramentado HermesValverde da Cunha Vasconce- -

los Filho para o cargo inte-rino de oficial do 4.9 Oficio deRegistro de Distribuição, du*rante o afastamento do respeo-tivo titular.

EscritórioA E3PEO marcou para .os

dias 16 e 17 o sorteio da pro-va de aula do concurso de pro*fessor de ensino médio de pri-tica de escritório. A escala es-ti aflzada em quadro própriona Escola de Serviço Público.

TriêniosToi concedido aumento saia-

rial, com a- concessão d* trlê-ntos, a servidores, em exerci-cio nas secretarias de Educa-

çio, Segurança, bem coou Fio-curadoria Geral e DER. W

Rocha Maia VV|/'/;O Hospital Rocha Mala, em

Botafogo, está .comemorandohoje o seu 10° aniversário de .existência. As lo horas, haverá,

. missa, e, as 11 horas, sessio:solene em homenagem ao. go->vernador. ',.'."„., ->.,, ,,-...

. O governador assinou atoafazendo aa seguintes nomeaçõesna Secretaria de BegurançaFúblira: Hllton de iíattos Èán-tos, agente de polícia, para en-carregado de xadrez, da Seç&bde Investigações, de DelegaciaDistrital; Irineu de Souza Run-grla, encarregado de garagem,para' chefe de Setor de Locòmo-çio, da Seç&o de "Transportes,do Departamento de Trânsito;Rubens Saeta Faria, auxiliarde coletoria, para chefe do Se-tor de Fiscalização, da Seç&o deEngenharia e Instalações, daSuperintendência de' Adminls-

' triçio e Serviços; Oec&r Carlos¦ Cldrl, detetive,-para'-chefe de

Setor de Crimes Contra o Pa-trlmônlo, do Departamento dePolicia Distrital; Rita MariaCosta Teixeira; médico,' parachefe da Seçlo dé AtividadesComplementares, da' FÓllcIlnl-ea Felinto MÍUler, do Depar-tamento de Serviços Comple-mentares;'José Renato Rama-lho, detetive, para chefe da Se-«5o de Vigilância e Investiga-ções Gerais, At Delegada Dis-trital; Walter Fernandes deAlmeida; 'agente-

policial, para'chefe da Sèçio' de Verificaçãode Infrações, do Serviço d*Guias, do Departamento aeTrânsito; Ângelo Teles de Al-buquerqüe," detetive, para che-le de Setor de - Informações

.1Policiais, da Seção de. Vlgllâciae Investigações Gerais, de Dele-gacla Distrital; Wilson Montei,xo, guarda, para chefe do ae-tor de Protocolo, da Seç&o deProtocolo e Arquivo, da Guar-

da Civil; Moacyr Teixeira das' Silva, eecrlturirio, para chefe.da Seçio da Material, do Ser-

| viço de Administração/ dò Cor-j po Marítimo de Salvamento;

Walfrldo de Carvalho Concel-|çio, Inspetor de salvamento,-'para. chefe de.jüqulpe de Se-gurança. de Praia, do Serviçode Salvamento; Martin dé OU-

'' veira Andrade, almoxarife, pa-' ra chefe do Serviço dé Trans-.porte Marítimo, do Corpo Ma-

ritimo de Salvamento; Armln-. . do Cláudio Mastrbgíovani, mé-

dico, para chefe do Serviço deSalvamento, do Corpo Marltl-mo de Salvamento; AdlltonAlmeida Luz,. detetive, para' chefe de. Setor de'Informações '

/policiais, da Seçio de Invés-tlgações, da Delegacia de Rou-bos; José Domingos Pinto Ora-' WÍro, detetive, pani chefe da 'Seçio de Diversões, do Serviçode Diversões Públicas, da Su-perintendência de Policia Judl-eiárla; Sérgio Arthur da Silva

¦ Passos, detetive, para chefe do' Serviço de Física -e Química,

' doi instituto de Criminalística,

'"' da"JSuperintendêncÍa''de Pollola -.

. íudlclirt*;. e,,Raul;.Pachéco Fl-lho, detetive, para encarregado-fle xadrez, da Seçio de VlgUân-

ida e Investigações Gerais, deDelegacia Distrital. -

PenitenciáriaBm solenidade a' ser reali-

cada, segunda-feira, as 17 ho-na, no gabinete do Socreti-.-»d* Justiça, sério anúnolados osvencedores do concurso instl-tuido para a escolha do pro-jeto arquitetônico da novapenitenciária para, jovens; qüeseri construída em Bangu. Aepndssio julgadora, qué 6 pre-sidida pelo desembargador Ban-dèira- Stampa, é Integrado pormembros, do Instituto dos Ar-qiiitetos do Brasil. O primeirocolocado receberá ¦ um prêmio'de 14,mil noyos; . o 2.?,' 6

. mil oruzelros novos e o 3,9, 4mil cniíeiros novos.-

wmm--:.-"-:''.*.'-":-'v;..-,': ,'-',.: iM . 'i.'.'.'.¦'.'¦¦¦¦ ':•'¦"¦¦ :.:'.-jJ«.J;.c, ..:, . i ;,,.-<":-'".-% .'

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p*'*"'w$f£*\k' m^ÈÊÈmwÈÈÊÈ!$s8ÍÍii!i&

-V: .:> .;.;,;;í:;_;; LARGO DÉ SA^ ÁLEUTWRÈNA'

A foto não mostra, como «5 de s» supor, efeitos de tim terremoto oubombardeio. Trata-se apenas da condição normal do Largo de Santa Alexan-drina, no Rio Comprido.

'-;/.. .¦"¦.'.,y,

Para: efeito de obras, cuja conclusão esta. tão distante como o PlanetaMarte,, postes, vários postes, foram arrancados, o solo revolvido, etc e depoisas atividades cessaram. Vejam, senhores do Govêmo, que paisagem horrívelestá: apresentando o: Largo de Santa, Á lexandrina. Vamos dar Um jeitínho nela?Convém lembrar que o local também è Rio de Janeiro...

Pensionistas militaresclamam

"Coro Gerico:; oi pensionistas militares J--que recebem snas pensões atraias do Di'retoria dá Despesa, Pública«do .Ministérioda Fazenda vé-n mui. justamente reclamara desioualdade existente entre elas e às querecebem nas pagadorâsdos Ministérios mi-

, litares.O que está acontecendo i o seguinte:

pela Lei n.° 5,475, assinada em 25 de agôs-to de. 1968, as pensionistas militares ttóe-ram suas pensões majoradas à partir.de"jeineiro dó rrtèsniõ âíw;*Òs Miwistérios mi-litares (Exército, Marinlâ e Aeronáutica)já-'cumpriram a referida lei, atualizandosuas pensionistas, è panando- os'atrasados'• (dè; janeiro a agosto). O Ministério daFa-zenda apenas atualizou o pagamento? como aumento, agora em setembro, mas .alegaque não pagará os atrasados por/ftuta deverba. Gerico, pense bem se isto tem ló-gica, de acordo com o que passamos a éx-por. Os militares estão sendo descontadosem três dias de vencimentos para pàgti-mento da majoração das pensionistas 6 demais uma parcela para pagamento dos atra- "sadòs, segundou Lei n.° 5.475. Ora, se há

rVetP^,par<i,vfigaménto.dos atrasados dospensionistas militares,' que recebem/atra- ..¦

. vés das paaaáorias dos Ministérios do Exér.ttípi Marinha e Aeronáutica, déoerd,. tój-i-i' catrtenté, também,haver verba parâ'tii6síupois somos pensionistas militares em láên^ticas condições. Se hoje recebemos atravésda biretoria da Despesa Pública do Minisr,tério da Fazenda é pçrque para lá fornosenviadas, muito av. contragosto; após doisou.mais anos de recebermos-nas.;pagado*rias dos Ministérios militares;.: •/••

Pdr que náo rios deixaram nos nossosMinistérios' de origem? Assim» hoje nãoestaríamos sofrerão tamanha injustiça,sendo tão desumanamente prejudicadas.Somos viúvas e .órfãs de militares faleci- .- dos no cumprimento do dewer é féélttma'-;,mos o que, por direito, nos pertence. Por'qtá^dois p&òs e'iduás flíédidas? Urqe,cd?o'Gerico, providências, sérias e solucdoime-diata. O final âo ano se aproxima e se nãopagarem antes de dezembro os nossos 'atra-sados, certamente cairão nos malfadadosexertícios-findos ou restos a pagar"; e aí nãosabemos mais- guando os receberemos.Gerico, não se compreende como pode ha-ver tanto desinteresse em cumprir a. leiAfinal ãe contns, quem a assíriàu /oi arau-,íoridàde máiãma dó Pais, S. Exa. 6 presi-dente da República. Por que S.Exau o mi-nistro da Fazenda, não dá ordens ao dire- \tor da Despesa Pública para qué nos serjam pagos os atrasados? Aguardando so-' lução humana e juità,'áqui jHcam às psn-sionistas militares que em má Hora passa-ram a receber suas pensões através da Di-retoria .da .Despesa Pública do Ministérioda Fazenda. Gerlco, por favor, ajude-nos."

Sr. diretor,da Despesa Pública: o cia-; mor dáá .pçrtsionistas é justo; O não paga-,'mento'dos atrasados reclamados muito se

assemelha no íjue chamam de apropriaçãoindébita. Vamos pagar o que devemos e

, dormir, com a consciência tranqüila?

Ar poluído em Ira jáMoradores. de Irajá voltam a recla-

mar providências da SURSAN e das auto-\ridades sanitdrias contra indústria* -da-

quelé subúrbio que, poluem o ar e eau*sam graves irritações alérgicas, principal-mente nas crianças. De nada têm validoapelos e reclamações, pois até agora ne-nhwma providência foi tomada paro <oi»bir o abuso, exigindo-se cuidados espe*ciais contra o desprendimento de impure*zas.que contaminam a atmosfera e fazem

¦ mal à saúde. Famílias c}ue moram pertode uiTta /ábrtea de «mento; a. maior res-poTísável pela -'poluição; se dizem asmaiores prejudicadas, pois, na opinião deaiergistas que acompanham o tratamentodos menores, resíduos da fábrica poluem<KÍMy sem proteção adequada, se espalhampor todos os recantos de Irajá, cuja den*sidade demográfica torna-se. dia a diamaior.

¦ Providências devem ser tomadas de' imediato contra a fábrica envenenadora,què deverá ser compelida a aplicar nas"suas chaminés filtros indicados para ocaso, a exemplo de outras indústrias querespeitam as leis e principalmente a saú-de alheia.

Anarquia generalizadaOs embarques de usuários, no ponto

da guarita nas proximidades do edifícioda Estação D. Pedro II, das linhas de óni-bus Estrada de. Ferro-Urca — Estradadé Ferro-Larárijeiras, transformaram-se'.•tiujno completa anarquia, sem respeito às

.íiiis: Qs despachantes,.sem erwfgia e au-tSridcm, nãtt'"tomam providenciai' tíissi-plinadóras, nem b Departamento de Tráwsito fiscaliza as irregularidades. O. ttímul-to ê de tal ordem, que se pode genéraK-zar em conflito, sendo as maiores' vitimasàs pessoas de idade, principalmente se-nhoras. Bastaria evitar.- o agrupamento depassageiros fora das filas, promovendouma faixa afastada para-os embarque» de •excesso, policiando as filas dos que-via-jam, sentados e em pé, ficando mais adian-te o ponto extra, afastado, paratw chama-dos "pdra-quedistas". A presença da po-Hcia é necessária, como a autoridade dosdespachantes.

E o Gerico maisuma vez agradece

. Moradores da Kua Coração de Ma-ria, Méier, havia?n solicitado a ajuda âoGerico para insistir junto, à Light no pe-dido de substituição de uma lâmpada demercúrio, .queimada, em frente ao número14 daquela rua, quase esquina de ArquiasCordeiro. Q apelo foi prontamente atendi-do, logo rio dia imediato, motivo por queos ^moradores nos comunicam, para o de-vido agradecimento, consoante praxe aão-tada pelo Gerico.

Aqui fica?!)., pois, nossos agradeci-mentos.

MILITARESWiYl

'*.»>' EXÉRCITO

O ministro Lira Tavares assinou portarias, ontem,iwtonerando — por necessidade do serviço —• da chefiafio ERS 9 (Campo Grande), o ten. cel. José Osório de(Azevedo; passando à disposição do gabinete Militar daPresidência da República, em Brasília, o sgt. SebastiãoBorges Taquary; e o 1.° sgt. Antônio César Rodrigues;designando o padre Geraldo Ferreira Dias para fazer.estágio de adaptação para.capelão militar Junto ao ca*jritfio capelão Felipe Vicente Francisco Spotorno; no-Sneando, por necessidade do serviço, comandante do 2"Batalhão Rodoviário em Lajes o ten. cel. eng.* Alber-Ao Léo; cmt. do 22.° Grupo ide Artilharia de Campanha«m Unigualana o cel Leo Nunes da SUva, exonerando-odo comando do 4.° GA 76 Cav; transferindo do QEMApara o QSG o ten. cel. Heraldo Alvares Cruz; e excluía-do do QEMA o coronel Luis Nogueira Kineippe..17'''

FOGUETE —• A Comissão Central de Mísseis doExército está informando que serão realizados traba-

.' lhos oom o Foguete F-108-R, dia 10, sóbre" o Campoda Tiro: Ponta de S. João e Ilha do Pai, de 15 as 17h,na flecha máxima de 4.000 metros e na distância de8.000 metros.. A natureza do exercício será constituídade trabalhos com o foguete. Dirigirá o exercício o cel.eng.° Elo Antônio (Maria Meira Chaves, cam equipe deoficiais engenheiros especializados.

,_ ....- CUMPRIMENTOS — O ministro do Exército, acom-panhado do Alto Comando, ontem, apresentou cumpri*mentos ao presidente Costa e Silva, por seu aniversário.

.-.. MOVIMENTO — Amanhã, ás lOh, no MonumentoNacional aos Mortos da II Guerra Mundial, haverá acerimônia de substituição da tropa ali em serviço.Companhia de Polícia do Esquadrão da m Zona Aérearenderá a Cia de Policia de Grupamento de FuzileirosNavafci do Rio, que durante setembro prestou honrasmilitares junto ao Túmulo do Soldado Desconhecido •guarda o recinto.

3H EX. — Por ter de regressar a Porte Alegre, es*tAve no gabinete do ministro, a fim de apresentar suas*despedidas, o gen. Carlos Alberto da Fontura, chefe doEstado-Maior do m Exército. Aqui veio a serviço, seuembarque está previsto para amanhã,.; .

CPOR — No Centro de Preparação de Oficiais aaReserva do Rio de Janeiro em preparativos a Festa daEspora, a realizar-se hoje, no quartel dá Avenida Pe-dro Ivo, antiga sede dos Dragões, da Independência,que terminará com reunião dançante. Ainda, soienida-de de entrega dé esporas aos novos cavalarianos e de-monstração hípica. Festejos terão Inicio is 14h. '

CADETES — As Instruções para o concurso de ad*missão e matrícula pára o ano de 1069, na Escola Pie-paratorla de Cadetes do Exército, sediada em Campl-nas. SP, já estão em todas as organizações militaresou podem ser solicitadas por carta ou telegrama aquelaEscola. Os requerimentos devem dar entrada na escolaaté o dia 31 próximo. Alunos que estão terminando o4.° ano ginasial poderão inscrevem. O calendário deprovas é o seguinte: 6 de janeiro de 1969 — Matemática,dia 7, Conhecimentos Gerais; dia 8, Português, o con.curso será realizado nas organizações- de ensino e detropas do Exército. Os aprovados ingressarão na Es-cola, desde que Julgados aptos moral, física e psicolò-gleamente para matrícula e, posteriormente, após trêsanos de curso, terão assegurado o ingresso na Acade-mia Militar das Agulhas Negras.

CURSO — Na Escola Industrial' da Fábrica deBonsucesso estão abertas até 15 de novembro as inseri-ções para o Curso Industrial Básico: Avenida Almi-rante Fromtta, «28, Bonsucesso. Há 30 vagas e serãomatriculados os SO primeiros colocados. Exame de se*Jeção em dezembro, dias 4. • e 9, ás 8b, O resultadodo exame poderá ser procurado na secretaria da Es*cola, a partir de 2 de janeiro. Matérias exigidas: Por-tuguês, História, Geografia • Matemática,

' , INSCRIÇÃO — São exigidas as seguintes condi-.

ções para que o candidato sé inscreva nò exame: ter11 anos completos ou vir a completar no ano letivo;iprovar conclusão do curso primário; apresentar ates-tado médico, provando, não ser portador de doença in-íect<M»ntàgiosa e sanidade mental;.- três retrato! 8x4de frente, descoberto; certidão de nascimento; autori-zação do responsável;;.requerimento solicitando "Inseri*ção; e texa dé

"inscrição.

. - ' :. . . ' .' '" - : ' :V fijífd]-!*:>';•;:> fSÍfí íífí ' 1MARIISHÀ

¦ O ministro da Marinha, alm. Augusto Rademaker,assinou aviso designando os capitães-de-corveta (IM)Murillo Galvâo de Oliveira Lyrio, Jair Marques Pi-mentel e Luiz, Henrique Grimmér para, ém comissãosob a presidência do primeiro, no prazo de sessentadias, julgar e emitir parecer sobre trabalho elaboradopelo capitão-tenente (IM) José da CunÜa Faria, Afi-nidades entre o.Orçamento e Planejamento.

ATOS — O diretor-geral do Pessoal assinou atosdesignando os capitães-de-fragata Walter Ferreira paraa Secretaria-Geral da Marinha; Luiz Aureliano Castilhopara a Esquadra; Luiz de Farias Melo para a Diretoriado Pessoal; e Antônio José Ozório para o 3.° DistritoNaval; os capitães-de-corveta ArEndoVianrm Filho pa-rá a Capitania dos Portos dó Estado daâhia; AntônioOzório Marques Maciel de Castro para o 6.° Distrito Na-vai (São Paulo); e César Piquei Moreira da Silva parao 1.° Distrito Naval; capitães-tenentes (F) Renato Gripppara o Colégio Naval; e (AM) Luiz Alexandre da Silvapara o Serviço de Reembolsáveis.

COLÉGIO —• Abertas as inscrições de candidatos aoColégio Naval. O Departamento de Instrução dá Direto-ria do Pessoal está comunicando que as inscrições serãofeitas com a presença do candidato, que deverá entregara documentação completa no guichê n.° 4 do 4.° pavl-mento do antigo edifício do Ministério da Marinha, dn10 àa 16h. Dispensando no documento o reconheclmen-to de firmas.

AERONÁUTICAO ministro Márcio de Sousa Melo recebeu, ontem,

em seu gabinete, o gen. Robert W. Porter, comandanteem Chefe de Comando Sul das Forças Jornadas Amerl-canas, sediado no Panamá (Zona do Canal). O oficialdos EUA estava acompanhado dos generais Jota Ken-ney e Robert Linville e brigadeiro Alvan Moore. tam- 'bém visitou o ministro, para despedidas, o coronel JeanWatel; adido aeronáutico francês credenciado junto aogoverno brasileiro. Apresentou ao ministro o nôvó adido,tenente-coronel Boulnois.

CHEFIA — O diretor-geral do Pessoal assinou por-taria, designando o cap.-av. Tristão Ararlpe da RochaBastos para chefe do Serviço de Aeronáutica Civil da1." Zona Aérea, em substituição ao maj.-av. Wilson SilvaCardoso.-

AEROPORTO —¦ A Comissão Coordenadora do Pro-jeto Aeroporto Internacional está Instalada no edifíciodo Aeroporto Santos Dumont, 4." andar, ánéxa à Dlieto-ria de Aeronáutica Civil (DAC), Rio.

SAODE — Sob o patrocínio da Academia Brasileirade Medicina Militar, será realizada de 8 a 11. próximos,no Centro Técnico de Aeronáutica, São José dos Campos,SP, a IV Jornada do Serviço de Saúde da Aeronáutica.A sessão de abertura será presidida pelo comandante da4.» Zona Aérea, major-brlgadelro José Vaz da Silva, coma presença do diretor-geral de Saúde e representantesdos Serviços de Saúde da Marinha e do Exército. Dia 8,ás 14h, palestras sobre Centro de Tratamento Intensivo,e, as ZOh, temas livres; dia 9, conferências sobre Avalia-ção do Risco Coronário, às 9h; as 20h, temas Alguns aa-pectos da conquista do espaço; dia 10, 9h, temas Proble-mas de epilepSla na Aeronáutica; dia 11, 9h, última ses-são da Jornada: Problemas médicos ligados ao vôo emaeronaves a jato e supersônicas.

DEMONSTRAÇÃO — Novo Beeclicraft Bonanza-36,monpmotor, para diversos usos (seis passageiros, cargaou táxi-aéreo), fará vôo de demonstração, sobre a cl-dade, boje e segunda-feira, 11 horas, para autoridadesaeronáuticas ê à Imprensa carioca. A Cia. Carnasclaliestá convidando jornalistas especializados, para o vôo.

3.° Caderno

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COBREIO DA MANHA, Sábado, 5 de outubro da 1968

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EiVSíiVO

.-.' Apresentamos os resultado*. do Exame de Madureza (Ar-tifo ta, l.« e io ciclos) do• Colégio Estadual Ortnn*da•'; ForÉ-jea, realizado no mé* deagosto. ° O'. colégio comunica•os mteretaados qua «a notas'poderão str ootmeciüaa no dl»10|10|68. Oi candidatos abaixo••elador-adoa íoram aprovados:

BÉBOÜTÂDOB DOS 'BXAUS8 PB. MADUREZA

' CttNOAS NATUBAIS''44*307

440 828 584 680 «67 «81'7M785 797 78*

" ¦ CUtNCIAS SOCIAIS

1? ja a?7 JT1 J73 874 358 401'448 480 489 78»"VV"' '''7 '

Resultados do Artigo 99 - Orsina da Fonseca475 478 488 481489 490 498 493001803 803 808«17 510 8» 8»5» 5J1 8» 884

,541841548 8441 SN flOel 99ê 068

071 «71573 574685 588 588 590«98 88« 899 «01«11813 619*31•33 «34 «35 «58«44 547 648 «49,6»8Wf«6«*r;«73 674 677 676883 «96 «96 701

464 485 488 468•498 496' 497 499807 5U 514 615825 526 517 636661538 530 640666648861651664 686 68» 670.878 878 678 679801 883 603 884«08 «04 «05 807•83 «34 «M «33637 «38 «0 943•62 656 656 657«08 «80 «70 «71661667 860 690

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274 337 333 349 356 383 411 413,424 437 440 483 510 511 519.521 648 649 565 581 567 598 «08619 679 711 713 732 776 781 851

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118.134233 280349 353399 414466 485658 865631.626'711 715612 816

•86 61109 .110134 135308 310354 358417 420488 494586 581655 684722 754824'626.

GEOGRAFIA

218324756«890

6193349577«;93

1227

1328

52608297

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39 4853 5461 6584 8798 109

22 2536 3750 5158 5980 8194 95

105 106 107 109 110 111 113115 116 117 118 121 125 127129 130 131 134.135 136 138142 144 145 146 147 148 149152 754 157 159 161 165 167172 173 174, 176 177 178182 184 185 186 187 188 189191 192 195 196 197 198 199201 202 203 205 206 207 219213 214 316:816 317 816 319

, 221 222.223 224 225 227 228231 332 254 235 236 238 239244 815 846 352 255 260 281' ^M S9S SSS SS7 338 276 279382 286 291.892 293 294 29529*í 296 800, 300. 301 303 304.306 306 300 110 311 318 3131318 319 320 331,322 323 836828 329 330 331 340 343 346347 350 351 352 353 355 356385 367 372 373 375 376 377380 381 383 384 385 389 390392393 398 399403404405407410:411413 414.418 419 422

...428 430'439 440

, 451 452 454 458 457 458 481.465 486 469 470 471 472 473

Ifttl 4*2 433 435 437)'443 444 445 448 449

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A Divisão de Educação Ex-tra-Escolar, do Ministério daEducação e Cultura, solicita ocompareclmento das pessoasabaixo relacionadas, no Fala-cio da Cultura, Rua da lm-prensa, 10, térreo; no horáriode 13 às 16b, para recebimen-.'to de formulários com o qualestarão habilitados a receber,em material escolar, como:cadernos, lápis, borrachas, dl-elonários, livros etc.CANDIDATOS APROVADOSManoel Cecllio da SUva, Es-

trada dp Mendanha n.° 4i50OCampo Grande; Manoel

Conrado. Av. Brasil n.» .18.476Coelho Neto; Manoel dos

passes CabralrRua~Cãtli*rn;*»r840-F — Bangu; Manoel Fran-cisco Netto, Rua Geranlo n.°54: Manoel Ferreira dos San-tos,; Estrada da Cancela Pretan.ó 149 — Bangu; Manoel Fl-•fileira Ferrar, Estrada dos 7Riachos n." 302; Manoel Hen-riqües dos Santos, Rua JuliãoMachado, lote 39-Q 419 — Ban-gu; Manoel Joaquim da Costa,Rua Quemaru o.°'135 — RochaMiranda; Manoel Loureiro deArevedo, Caminho do Abreun.o 697 — Guaratlba; ManoelMoraes, Rua. Engenheiro Pau-Ia Lopes, lote 27 — Bangu;Manoel Pedro de Paula, Estra-da do Morro Cavado n.° 485 —Guaratlba; Manoel RodriguesFortuna; Manoel Rabello, RuaMarechal Malett n.° 215 c/22

Magalhães Bastos;. ManoelRodrigues Câmara,. Estr. Pon-tal. Km 1; Manoel Sebastiãodo Nasclemnto, Rua D — Q 4

n." 157 — Vila Realengo:Manoel Soares dos Santos, RuaPetropolis n.» 215, c/2 — Rea-lengo; Manoel Soares Leite Fl-lho, Rua Pina Rangel. 786, —Campo Grande; Manoel Ca-valcante de Melo, Estrada daCachamorra — Campo Grande;Manoela Silveira Felipe, RuaMarechal Marciano, c/7 — Rea-lengo; Manoellna Capossi, Es-trada do Tijuaçu n.° 20 —Furnas; Marcelino Batista,Rua Olímpia n" «48 — Morrodo Salgueiro — Tljuca; MariaAdvincula da Silva, Praça doaCoqueiros s/n.» — Favela deNova Brasília; Maria de AssisPaula, Rua Conde de Bonito«.* 520, ap. 301 — Tljuca; Ma-ria Cecüia Lima Rezende, RuaPedro Luiz n.o 30 — fundos

Jacarepaguá; Melqulades

704,708,719 728741,748788 753783,76?

:.775;':776,792. 798

;809^801¦612 615«H 886'846 846

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716784751

799811

HISTORIA

13 6 0 10- 12 1817 18 19 20 22 8539 30 33 33 86 3741 42 46 47 49 5053 54- 55 56 57 6063 64' 65 86 67 6875 77 81 82 ;M>92

95 97 100 101 108 106110 111 112 118 114

117 118 121 1123 124.128 129 130 isrÍM145 146 147 146 149152 154 157 158 159166 167 .168 169 171 •176 177 178 179 181185 186 187 .188,189195 196 187 198 7199302 303 205 207 206..213 214 218 316 817320 321 222 323 384228,229 280.381 338.236 338 239 341 342248 255 260 261, 868267 268 270 276 ,277282 386 287 389 393295 296 297 298 399302 ,303 304 305:306

309 310 811-813 317 318331 322.323 824 326329 330 331 386: 388346 347 350 352 853360 364 365 386 367

.373 375 878 377 378384 885 386 387, 388

392 393 394 398 399404 405 406 407 309414 415 417 418 419422 .427 428 430 431439 440 442 448 444452 .455.466 467 458,466" 489 '470.471. 478V478 480 481 484 485

499 490.491 408-408497 49» 501 903' 603607 508618 51* 617525 526 827 530 631

.636 637 538 63» 640643 644 545 546' 669556 558: 559 588: 564568 56» 570'571; «78678 579 680 681 683

590 591 592 689 895599 604 005 610 611621 «22 623 631 «32685 636, 637 636 639648 649 651 666 657

5362'•60''.: 74

93 .94107 109115 116135,137188.144150. 151161 165178. 174183 184.190 .198300 301210 313318 319385 327334 '385 .248 34»363 366278 281293 396SOO 301307 306319 320

327 326841345356 359868 369380 383380 390400 403411 412420 421483 435446 451461 465474 475466'488495, .496!«0y*iS08,>'61»'620684 835541 543651 653865. 666874 575584 588566 598«18 616633 634644 646638 «5»

'

Francisco SUva, Rua CoelhoNeto- Bairro da UnlSo B/14;Nadir da Silva Laurentlno, Av.Automóvel Clube ».* 3.610:Nair de Jesus Suzanp, Rua L

. — Lote 656 — Vila Santa Rita:Nair

' Fontes. Bezerra, Rua

Olendina n.° 30 — Guaratlba;Natalino Gregório, Estrada doaCoqueiros n.° 646 — SenadorCamará; Nelly de Araújo, RuaConde de Bonfim n.° 137, ap,s. 1Ò1 — Tljuca; Nelson doNascimento, Estrada do Enge-nha Novo i/n.» — Guaratlba;Nemézia da Siljva Mendonça.Morro de Santa Marta n.o 380

Botafogo; Neclo FerreiraDias, Rua Cesário de Melo n>126 — Paciência; Norlval Lean-dro Bonfim, Bua Alvares deAzevedo n.° 123; Norlval Bo-drigues, Cidade da Deus —Quadra n.° 35 — C. 32 — Ja-carepaguá; Norlval Soares Ma-chado, Rua Jornalista GeraldoRocha n.° 620, ap. 803 — Jar-dim' América; Octavio Gemes,Av. Automóvel Club n.° 4>471

Acarl; Odair da Silva Ta-vares, Rua Itaporanga n.» 43

Realengo; Onofre Pachecodos Santos, Rua SSo Miguel —Morro do Borel; Odon Ferrei-ra Campos, Rua da Jaquelran.° 421 — Bairro da União —Coelho Neto; Osvaldo JoséDuarte, Estrada do Cabuçu n.«4.491 — fundos — CampoGrande; Olicio Vieira, Estradado Campinho n.o 803 — Cam-po Grande; Olivier do CarmoDantas; Orlando de Araújo LI-ma, Rua Ivape — lote 7 — Jar-dim SSo Geraldo —' CampoGrande; Orlando Marques Cae-tano, Mundo Novo s.° 100 —fundos — Jacarepaguá; Oswal-do Augusto CapeUa, Rua Gua-bá n.» 102; Oswaldo Ferreirados Santos, Rua Itati n.° 621

Colégio; Otávio Rosa deLima, Rua Argélia n.o 72 — VI-Ia Kennedy; Palmlra Cario deSouza, Rua Icaral n" 43 —Estação de Mangueira; PauloJosé de Carvalho, Rua Sar-gento Waldemar Lima n.° 231

Turiaçu; Pedro Irineu Sil-veira; Paulo José Vannucd,Fetrada das Tachas n.» 329 —Guaratlba; Paulo Pires, RuaCardoso QulntSo n.o 944, c/6 —Tomaz Coelho; Pedro Gonçal-ves da Silva, Rua Oriente n.°88 — Inhaúma; Pedro Grego-rio Vieira, Estrada Jacarepa-gui n.» 4.963; Fotyguara Fer-

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IJTERATURA

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i GEOGRAFIA

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MEC chama jovens para dar material escolar•feira da Sflva, ,Rua AntônioSaraiva n. 346 — fundes —Cavalcante; Pretis Alves deSouza, Hua General Vieira daRosa — lote 31-P.7 — Sentis-simo — J. S. Vítor; Rosa Diasde Oliveira, Rua Maues n.• 19T

Vista Alegre; Rosa. GomesSalgado, Rua Oliveira .de An-drade n.o 373 — Abolição; Rut-te dos Santos Nascimento, RuaIplru n.« 7 — fuhdoe; Ruy pa-checo de Sou**», Rua Profeta-da n.o 2 —' Jacarezinho; .RosaMaria da Silva Barbosa, RuaMarquês de Queluz n.* 58;' Ra-fael Ruíino, Rua Manoel Pe-,relra Reis n.» 793; RaimundoAreai • Santo Filho, Rua JoSoDiez de Lima n.« 388; Ralmuft-da GuUheirralna da SUva, Ruada Paz n.» 54; Ralmunda Vlel-ra da Silva, Travessa Buqul- -ta n.« 156 — Tomas Coelho;Raphael de Jesus,. TravessaMelqulades n.« 1 «- "Penha Cir- ,cular; Renato Carr, Travessa,Amália n.<> 2 — Ricardo de Al.buquerque; Renato Rosas, RuaHan-dz Galvío n.o 38; Ricardo'Pimentel, Estrada de Morga-dlnho B/a.' r- Dha de Guará-tiba; Rita Lopo Gores, RuaGerson Ferreira n.e 28 — fun-

. dos — P, de Ramos; Rosa daCosta Saraiva, Estrada doGuandu a.» 16 —• Santa- Cruz;Sady Mariano Bezerra, Estra-da daa. Cambotaa n.* 750 —Campo - Grande; Salvador An-tonio da Silva, Praça Piris dsRio n.° L. 2-Q 5; Sandorvalde Farias; • Santa das DoresBrito, Rua doa Bancários n.*51 — Santa Cruz; SebastianaPereira Brandão, Rua AryLeão n.o 103 — Parque UnlSo

Bonsucesso; Sebastião Anto-nio doe Santos, Rua Jaquelran.o 213 — Rio Comprido; Se-bastião Alves dos Santos, RuaCambuci do Vale n.° 217 — VI-cente de 'Carvalho; SébastlSoBarbosa, P.w Malafala n." 60

Sáo Gonçalo-, Sebastião daConceição Vicente, TravessaNossa Senhora da Conceiçãon.o a — Jacarezinho; SébastlSoda Souza; Sady Alves éé Mes>quita, Estrada da Jacarepaguán.' 3.197; Sebastiio Franciscodos Santos, Rua Roberto daSilveira n.' 99 — Parque Uniío;SébastlSo Gomes da SouzaFilho, Rua Trás — quadra 42

lote ru* 25 — Jardim 7 deAbril — Paciência; SébastlSoLourenço, Estrada Morre de

Ar n.< 83 e/20 — santa Cruz;SébastlSo Moreira de Souza,Rua Oswaldo Silva n.< 193 —Realengo; SébastlSo Nicasso daSilva, Pedra de Guaratlba; Se-bastião Paulino, Rua MargemLinha n.o 48 — Barros Filho;Sebastião Pereira, Estrada doPacui n.o 793 — Vargem Gran-de; Severina Mendes, Rua Ger.son Ferreira n.o 57 — fundos

Favela dá Praia de Ramos;Severino de OUvelra Souza,Rua C-226. ap. 301, IAPC -Caohambl; Severino Elias daSilva, Rua' Chácara do Céus/n.o — Tljuca; Sldnel Cabral,Estrada da. Posse n.o 300 —Campo Grande; Silvana Faria,Estrada do E. Novo n.o lote 15

q. 40; ftalomé Pimentel • daSilva, Rua B 261 ap. 101 - Pa-dre Miguel; Tereza' Nonoratodos Santos, Rua Apodl n.« 110—' Bento Ribeiro; Tereza San-tos, Estrada Marechal, Malletn.o 124; Terezinha FranciscoCavalcante, Lota» 13 — Quadra23 — n.o 14 — Jardim Bealen*go; Terezinha Gomes de Sou- .to, Virgílio Filho, e/9 - CostaBarros; Thercza Nascimento den.o 101 — Padre Miguel; Tere-Moura, Rua Francisco de Sáza Siqueira Gomes, Rua VitorAlves n.o 1.330; Valdevlno Fer>nandes, Rua 6 n.» 54 —. VilaSSo Jorge; Valdir Fernandes,Rua Peregrina n.o 19; VandaCátalSo Pereira, Rua D. Lídian.o 06; Verem Mendonça daSilva, Rua Curicurl n.o lll-A

Parque Proletário R. PintoRamos; SébastlSo Geraldo

de Souza, Rua Benedito Lacer-da n.* 425; Solange Barros deMagalhSes, Rua 17 — quadra42 — c/19 — Guadalupe —Deodoro; Verônica dos Santo.'Carvalho, Rua José dos Reisn.° 1.788 — fundos; VilmaCampos da Sirva, Rua Dalvan.» 4-A — Jacarezinho; Virgi-nia Bastos Monteiro, Rua Jo-celina Fernandes n.° 261 —barraco VI — Morro da For-miga; Vltallno Pereira da Sil-va, Rua Xvorá — quadra 13n.* 30; Veldelice Angélica dosSantos, Rua Engenheiro PinhoMagalhães n.o 87; .WaldemiroRosa da Silveira, Riu Várzeaa.o 75 — fundos — Vaz Lobo:Waldemar Coelho, Rua 53 —lote 2 — quadra 147 — S. Mar-firida — Campo Grande;

'Wal-

dete de Souza, Rua Cepltle»Sena n.» «6 — Sente Cristo;

Waldir Pinto Tavares, RuaVereador Odilon.Braga a/n>;Walter de Mattos Vital,,RuaChüí n .o 181; Wilton da Silva.Rua Ismael Nery n,° 184; Vai*dermar Antônio da Silva, RuaRodrigues Campeio s/n* Za-carias Alves de Azevedo, RuaOliveira Bueno, n.o 133 — An-chleta; Zllda Gomes Ramos,Estrada do Albertino, Km 15 —Jacarepaguá; Zllda Sabino Sil-va, Rua. Lemos Brito D.* 900,Zllda Siqueira, Rua GebSo n.*63 — Vila Kennedy; ZuleideDantas da Silva, Rua Mesqui-ta n.o 152 — Realengo; ÁureaAmorim, Rua Bauru n.° 367 —Cascadura; Antônio Estado daSilva, Rua Provisória afl 8 —'Jacarezinho; .Antônio de JesusBispo, Rua da Grota s/n.o _Saúde; Antônio da SUva Es-pingaria, Rua Araquém n.° 280;.Antônio, de , Azevedo, Campode SSo Cristóvão n.o 115 —fundes; Antônio Ferreira Al-ves, Av. Santa Cruz n.° 146»—.Bangu; Antônio Ferreira daSilva, Rua Senador Nabucon.o 248; Antônla Frandsca Xa-.vier, Vilã 31 e/ 37 — Vila Ken.nedy — Bangu; Antônio Ga-zonl, Av, dos Italianos n.o 1.288 _

c/12 — Coelho Neto; Anto.nio Nicomedes de Moura, BuaOscar de Melo — lote 6; An-tonio Pereira da Silva, RuaDona Cândida n.o 22 — AguiarTSrres — Inhoalba; AntônioFernandes Nunes, Rua Mendesde Aguiar n.° 93, ap. 103 —Cascadura; Antônio Faria Bo-telho, Estrada ds Tarobá s/n.«

Vidigal; Antônio Gonçalvesde Souza, Rua Figueiredo Ro-cha n.» 404, c/9 — Vigário Oe-ral; Antônio lldefonso Nasci-mento, AV. Enemela n.* 314 —c/33; Ary Guilherme Guima-r&es. Rua dos Botucudos n.°191 — nha do Governador;Amor Constantlno de Lima,Av. Santo Antônio n.° 36 —Nova Brasília; Ary Silva deAndrade, Rua Miguel Cario-so n.o 26 — fundos — Encan-tado; Ataliba Dias dn Andra-de, Rua Mário da Fonseca n.o73 — fundos; Adelino de Ase.vedo, Estrada da Grama n.o 611

Santa Clara — Campo Gran-de; Antônio Lopes de Abreu,Rua Bizeu Vlsoont n.o 178 —fundos — Catumbi; AgripinoApollnarie, Estrada do Gue-rtngüê n.o 1.128 — c/8; An-geltna Rodrigues da Sirva, Rua

Honório n.o 1.039 — CachambI;Antônio José de Assis, Rua C.O., 90 ap, 301 — Bangu; Adal-gisa do Carmo Pereira, Estra-da daa Furnas n.o 1.467 — Al-to da Boa Vista; Atllano Her-nandes Sabrlno, Rua 37 — lo-te 7 — Quadra 55 — ParqueAnchieta; Aucelino Ventura,Rua Nagóla n.o 66; AucendlnoVicente de Paula, Estrada daPosse n.o 582; Augusto Lisboada SUva, Rua Capitão BorgeCouto n.o 462; Aurellno dePaulo, Rua dos Diamantes n.°998; Áurea Freire da Silva,Rua da Arrumadeira n.« 40;Aurelino Silva Garcia, RuaOtranto n.o 573 — Lucas; Au-rello Mendes de Oliveira, RuaVieira Ferreira n.o U, ap. 202;Aureogilde dt) Carvalho, RuaFamesi n.* !a — Morro doPinto; Aurilio Barros de Sou*za, Rua Arimbu n.o 43 — Ban-gu; Ari Pereira de Freitas, És-trada Estiva n.o 285 — lote 168

Jacarepaguá; Arinete daSilva Farias, Travessa SalSoLobato n.o 30 — fundos; Arios-valdo de Albuquerque, RuaCará Mirim — lote 14 — Jar-dim Paraíso — Campo Gran-de; Arlsteu Vieira, Rua LuisVargas n.o 383 — fundos —Piedade; Aristldes Ferreira daSilva, Rua Aratungt n.° 456 —Coelho Neto; Aristldes Gabrieldos Santos; Aristldes Patriclode Almeida, Rua SSo JoSo Ba-«sta n.o 863, c/12 — SSo JoSodo Merltl; Aristldes Pinto, RuaVasco da Gama n.» 8 — Mor-io do Jacarezinho; Aríete Jo-sé Virgílio, Rua C n.o 50 —Nova Holanda — Bonsucesso;Aríete Machado de Oliveira,Rua Pacheco LcSo n.o 606 —c/28; Arlindo Amador da Sil-va, Estrada dos Bandeirantes,Km 22 — Jacarepaguá; Ariin.do Cunha Villa Chi; ArinindaSilva -Souza; Armlndo BentoRodrigues, Rua Sargento Ml-guel Filho n.o 822; Arnaldo deOliveira GalvSo, Rua riaçSon.o 765 — Bangu; Arnaldo Jo-sé Antunes, Rua Poeraba —lote 4 — Campo Grande; Ar-naldo Pereira de Matos, Av.Itaoca n.o 1.788 — Bonsucesso;Arnóblo Telles, Rua Comen-dador Siqueira n.° 285 — c/3

Jacarepaguá; Amoldo Bor-ges da Cunha, Rua AdalbertoTanajura n.» 141 — Anchieta:Arquileu Perdomo de Morais,Morro do Juramento a/n.* —

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Vicente de Carvalho; AntônioLuiz Moreira Filho, Rua JoséFilho — Quadra 55 — Lote 1— Senador Camará; AntônioMarques da Silva, Rua dosMensageiros n.* 48; AntônioMarcolino, Beco do Constán-do n.o 17; Antônio PereiraSobrinho, Estrada de Sepeti-ba n.o 260 — Santa Cruz; Kd-tonio Pereira de Souza, RuaJubai n.o 149 — c/2 — BentoRibeiro; Antônio RecollanoNeto, Estrada, do Camorim n>120 — Jacarepaguá; AntônlaSilva de Oliveira, Estrada RioJcquiá, 1,430 — fundos; An-tonio Sabino de Oliveira, RuaS. Cirllo - C. 33 — Q. 13;Antônio Salino Sales, Rua 7da Setembro s/n * — Bonsu-cesso; Antônio Sabadinl, Rua

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Recife n.* 1.305; Antônio 8UVva, Estrada daa Canoas n.» 610}'Antônio Soares, Av. doa Ita*Danos n.o 873 — Rocha Miran-da; Antônio Soares de Andtr**,-de, Rua Gomes Lopes n.o M— Santa • Teresa; Antônio VI-cente de Souza, Rua Acati)an.o 181 — Costa Barros; Anta»nio Silvestre de Jesus, Estra*da do Guandu; Antônio VieiraBarros, Rua Coronel MoreiraCezar n* 611 — Pavuna; An-tonio Xisto da Luz, Estrada,do Guerengue n.o 360 — Ja-carepaguá; Aracy da SUvaOliveira, Cruzada SSo Sebas»tiBo — bloco 6 — ap. 202; Lu-ctlla Ramos da SUva, Rua Al.bertina Guerra a/n.* — Pavu-na; Ary Augusto.

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VIOLÊNCIA GQNTM ÉIÉIlmKA violência, sem nenhu-

ma redundância, denotaum programa de interessegeral, na TV-Continental.A direção da emissora, es-quecendo que lá é a casada cultura e não de boíe-toes, decreta a retirada doprograma Cidade .Aberta;

> que tem a produção de Ge-raldo Hudson Moreira capresentação do repórter dacidade, Carlos Pallut, paradar lugar a lutas de boxe,pelo1'simbles fato' de- sermais fácil encontrar patro-cinador'

Lamenta-sè que um pro-grama de cunho cultural,onde têm pontificado íigu-ras das mais destacadas doPoder Judiciário e do Mi-nislério Público,'da Gua-nabara, seja riscado daprogramação de uma èmis-sora que é o berço da cul-tura embalada pelo heróis-mo de um homem chama-do Gilson' Amado. Lamen-ta-sé, ainda, que a mesmaemissora abra suas câmá-ras para voltar a mostrarviolências, como se não bas-tassem tantas r**-''-*-- man-tidas nas demais tevês.'

Fernando Barbosa Cifna.quando assumiu.'.. jâ TV-Continental, . lançou comgrandes esperanças o Po-der Jovem e não conseguiufirmar a programação doCanal 9. Foi, então, buscarna velha guarda ò produ-tor Geraldo Hudson Morei-ra e o entregou o progra-ma Cidade Aberta. E, pa-

'ra reforçá-lo, chamou Car-los, Pallut' para comanda-lo. Depois, foram- buscar, ojovem advogado , (antigojornalista e radialista) Pau-lo Goldraçh, para supervi-sionar o júri simulado. Èm

março, lançaram o' prinjei-¦ ro .julgam.entoí, spb. a!-pre-

sidêiicia do general Mou*rão .Filho, presidente (do.

,.' Superior ..''Tribunal',' Milijiar,debatendo ó tema'da Pin»'.de Morte; Na acusação edefesa criminallsta CelsoNascimento e o jornalistae ex-parlamentar TenóííoCavalcanti. \

Cidade Aberta conquistouum bom público, 'aquele-

. que admira o ensinamento*através ..dá televisão-. < ^ú'a :maior penetração" semprefoi entre os. estudantes' dedireito, Centros ¦ Àcadèmi-'cos, .advogados e; magístrã*?'.

.dos, ^graças aos eniociónan-;tes .temas, tais como Oficia-'lização dò Jogo dò -Bicho,-:Divórcio, Prostituição,. Pi*-;lula anticoncepcional, Me-nor abandonado, Transplah-te de coração, A figura his-tórica de Hitler, GetúlioVargas, Guerra do Vieniame tantos outros assuntos.

No inicio, Cidade Aber*ta erà atração ¦ dos domin-gos é seriamente prejúfli-çado por Umá Mesa Redon-tia de Esportes, outro tipode programa que se esbar-ra, ao mesmo tempo;.'emtodos os canais —-ou quarse todos,— e que entravapala noite adentro. -Pe-pois passou para os sába-dos, melhorando bastante.Agora, .quem .ameaça- Ci-dade, Aberta, de CarlosPallut, é um programa deboxe, pior que enlatados, esem nenhuma --condição deatrair, público. ,'

Ái está um problema quesó o mestre Gilson, Amadopode resolver em defesa .dacultura é' em * detrimentodo aprendizado dà violên-cia.

Ondas' & Vídeow A TV-Rio vai'entrar

mesmo no campo das no-velas — no nosso entendererradamente —- e já esco-lheü a dupla de, atores paiaos principais papéis da pri-meira estória: Leila Diniz oLeonardo Villar.

« Guto, filho de MoacyrFranco, será o astro de umnovo programa que a TV-Tupi vai incluir nò seu ro-teiro: Sozinho uo Mundo.

« Os comediantes Heloi-sa.Malard e Mauro Gonçal-ves,* que se transferirampara São Paulo, estão devolta e pontificando no pro-grama Condomínio da Ale-«•ia, de Paulo Celestino, naTV-Excelsior,' aos sábados.•» Em virtude de com-promissos da Orquestra Sin-íônica Nacional e dos con-

juntos da Rádio Ministérioda Educação • com.- o Cuçsode Regência, que está sendopromovido pela PRÁ-2, soba direção âe- Hans Swa-rowsky, e dos ensaios que,já se realizam para a apre-sentação do Oratório JudasMacabeus, de Haéndel, dia23, às 21h, no Teatro Mu-nicipal, não haverá, estasemana p Sábado Musical,da Rádio MEC, na Sala Ce-cília Meireles.

»• Rádio Jovem Pan vailançar ájbum • com fotos ebiografias de todos os artis-tas do seu elenco.

* A Rádio Roquette Pin-to está transmitindo direta-

.mente do Maracanãzinho o. III •Festival - Internacionalda Canção que ora.se rea-liza nesta.capital. .

.Quer deliciar o' melhor siri da Guanabara?^—\ Tá ao

SSWtl Outras especialidades como especial feijoada,«¦ sábados. Cozinha, internacional. Almoço e¦M ' . Jantar ao som dè boa música.*¦ B R. Joana Angélica, 116 (Ipanema) — Abertommmmm "as li da manhã f.s 2 da madrugada.

Em frente, fácil estacionamento. •

';':>: u CHICO VERÁ FESTIVAL

7O.-regresso de Chico Buarque de Holanda estápi;eyisto para. amanhã, às 16h, dá Itáliây-devendoseguir imediatamente para' o Maracanãzinho., Quer-ver ò final do III Festival Internaciorial. da 'CançãoPopular e â sorte" de 'Sabiá,

que é defendida peladupla Cyiíaía é Oybelé. ;' •' V*'

Pela Noite , /¦„• -r JOSÉ- VASCONÇE-LOS .escreveu uma pomédiae vai transiormá-laein lii-mej juntamente com Mas-,saini. Nome da comédia do•popular comediante:; ¦ OsMaridos Traem e as Mu-lheres Subtraem.

O — HAROLDO COSTAinforma que o musical NemTodo Crioulo é Doido, jáencenado np João Caetanoe lio TNC,*;. deverá seraprece:itado, èm.'curta tem-povàda, na cervejaria Sth-' nitl.- ¦ 1 .:

e V. héron l d:q m j n-GUES ¦tem,sido visto ,comájguma :;.àssidiiidade

ûáCamponesa. Seu prato fire-. dileto.;rnaqueia. ch^rrásca- ¦

ffa dè/Botafògo:é "camarãoá.Réiiy".;"; '¦••¦•¦•¦¦.•

'•' — ADELAIDE CHIOZ-ZO, ein mesa grande doÇantinho do. Pepe, dizia, aoledo; de seu marido, CarlosMatos,' que foi fazer umshow domingo passado emPresidente Prudente' e ye-cèbéu em cheque.., semfundos! ¦ . •' •,**

# ti ÍGIÜLIETÁ: -MASSI-'NA, famosa atriz italianaoúe chegou quase incógnitaao Rio, esteve • no Arthur

com vários: -amigos.:* E -oFernando ,*nem.-: percebeuque sua casa contava comtão ilustre presença.

• — MEIRA .GUIMA-RÃES e, J. B. Tanko têmsido vistos muito juntos ül-timamente. E podemos as-segurar que se trata de al-*gum filme que o conheci-do autor vai escrever e queo também conhecido cine-a;ta vai dirigir.'

• rr, MARINA MOKTINI,modelo .. do .Fréd's, infpr-mando ,ao colunista. que -oihiçió dos ensaios do pró-ximo. idiòw está iãiàrcado

i para a semana -vindoura.

:é-^r- .LUCIENE' FRANCO,.a' coi)vi|'e. dpldáüby; Peixo-to,', permanecerá nó Drfekaté; amanhã, domingo. Átemporada de De ' Kalafedeverá ser na próxima se-maná. "..,',

-,' ' 'V ." "'i" 'y '-'¦¦ 7 .

• -- CHICO-BUARQUE-eWilson . Simonal -, prome-tendo chegar, amanhã, daItália. - -

i •- —. ÍÍELENÂ Çf ;LIMA,segundo Hilton Monteiro,pei*n?anecerá no Sarau atémeados de novembro. Hojeé dia de casa cheia.

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6a. feira: rabada com polenta, viradinlio à paulista, peixe,bacalhau... e mais 40 pratos diferentes, diários.Também servimos ovos de codorna.

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INDICADOR HORÓSCOPO

Pagamentos uo BEGv O Banco do Estado da Gua-íiabara (BEG) creditará de-pois de amanhã or. vencimen-toi dos servidores do Estado —Jote 1; Tribunal de Justiça;Superintendência de Urbani-gação e Saneamento; Departa-jfienlo de Estradas de Roda-«em — lote 1; Fundação LeãoXIII; Diretoria da Despesa Pú-blica — aposentados do 49 dia;Gráficos Bloch; Bloch Edilõ-res. e Tribunal de Justiça — di-ferença de.vencimentos/67.<*r; -av i.Pagamento uu Caixa"II ,' l'" As agências de depósito ciaCaixa Econômica Federal doRio do Janeiro creditarão de-jíois de amanhã os vencimen-tos dos servidores públicos fc-derais aqui relacionados: Tc-«puro Nacional — aposentadosdo 39 dia — Ministério da Agri-cültuía. Ministério da Mari-nha, Ministério do Trabalho eIPASE.

Jrânsilo e ASSINCÜBi' O diretor do Serviço deTrânsito da Guanabara, co-mandante Celso Franco, íarápalestra sobre assuntos de suaadministração e de interesseda população, térça-feira, àsjfib, na sede da Associação In-dustrlal e Comercial de SãoCristóvão (ASSINCO). O pie--jidente da entidade, «r. NiloLentlnl Baltar, está lembrar,-tío que os associados poderãodirigir perguntas ao confercn-élsta. Para melhor andamentodos trabalhos, porém, sugereque as perguntas sejam feitaspor escrito e entregues ante-

çipadamente à Secretaria. Ou-tros interessados poderão as-

slstlr à palestra: Rui SãoLuis Gonzaga, 150, sobrado.

Hospitais na Bahia'

O Hospital .Ana Néri, do Ins-tituto Nacional dc PrevidênciaSocial, em Salvador, será *ofi-cialmente Inaugurado dia 22,pelo ministro Jarbas Passari-nho, do Trabalho e Prevldcn-cia Social. Com moderna uni-dade psiquiátrica c dispensa-rio de tuberculose, tem capa-cidade para 300 leitos. Outrohospital do INPS em Salva-dor é o Manoel Vitorino. ondefoi realizada recentemente, pe-la primeira vez na Bahia, ope-ração cardíaca com aparelha-gem dc circulação extracor-porca.

Psiquiatria

A primeira aula do Curso deAtualizarão em Psiquiatria Di-mímica será terça-feira, ás ...2Uh30mln, no Hospital Pinei,Avenida Venceslau Brás, 71,Botafogo. O prof. Darcy Men-ilonça Uchoa, catedrático dePsiquiatria da Escola Paulistade Medicina, falará sôbre o te-ma "Tendências da PsiquiatriaContemporânea". Inscrições nolocal, ate 20h.

Feira industrial

A II Feira Industrial e Co-mercial de Varslnha, Sul doMinas, será realizada de 20 a27 próximos. Cedido pelo Ins-lituto Brasileiro do Café, seupavilhão abrigará a amostra.

do Lima, assinalam, hoje, o109 aniversário do HospitalRocha Maia (Botafogo). O go-vernudor carioca receberá pía-ca alusiva às comemorações.Depois, almoço de conírater-nlzação,

Falta dc luz

Ruas de Santa Teresa (entre71i3ümin e lGh), Botafogo (Ghe K0min|17h), São Cristóvão(1111711), Engenho NGvo (0|ÍTh),-Vieira Fazenda (6|lG"n),Inhaúma (6|17h), Vicente deCarvalho (6jl7h), Bonsucesso(1111711), Penha (15|17h). Vilada Ponha e Brás de Pina (11|JBh), Nova Iguaçu (6[17h),Duque de Caxias (U!17h) o SuoJoão de Mcriti (6|17h) ficamsem eletricidade, hoje, paraque a Rio Light possa fazerserviços de manutenção e am-pllação na rtdc de distribui-ção elétrica.

•*Câncer na mulher

O XXXIX Curso Educativo-,Social da Legião Feminina deEducaçio e Combate ao Cân-cer será encerrado segunda-feira, com entrega de diplomasás alunas que o concluíram.As aulas foram mlnistradas.noanfiteatro do Instituto Nacio-nal dc Cdnccr, com os profes-'sores Alexandre Campos, Mu-rilo Linhares, Maria Luisa P.Cavalcanti, Severlno Silva Cr.,Ataliba M. Bellizzi, Valter C.de Sousa, João Luis C. Soa-res, Ronald Alonso Costa, Ds-vid Szpacenkopf, José Kogut,Alberto M. Coutinho, Louri-vai Chefaly e Ondfca Luczak.

Hospital: 10 anos Provas do DASPMissa em ação de graças, às

lOh, e sessão solene, ás 11,com a presença do sr. Negrão

Hoje. ali, no Serviço Nacio-nal de Câncer, Praça CruiVermelha, 23, provas prático*

orais dos concursos para arti-íice estofador, paâdeira, re-parador do aparelhos e repa-rador hidráulico. Amanhã «dia 13, ás 8h, na Escola doServiço Público do DASP, 7.*andai* do Palácio da Fazenda,provas escritas especializadas(seções I, II e Hl) e de habi-litaçüo (Português) do con-curso para Delineádor do Ml-nlstério da Marinha. Provas dehabilitação (Português è Mate-mática) dos concursos paraauxiliar de serviços médicos eartífice eletricista. Dia 13, 8h,na Escola de Serviço Público,prova escrita do concurso pa-ra encarregado de enfermagemdo Serviço Nacional de Câncer.

I

Reuniões espíritasO Conselho Federativo Nacio-

nal da Federação Espirita Bra-sileira, Avenida Passos, S0, reu-no-se às 14Ji, sob a presiden-cia do sr. Wantuil de Frei-tas. O prof. José Jorge falaráâs 20h sobre "Os jovens cs-pirltas e suas responsabillda-des", no Centro Humildade eAmor, Rua Clsplatina, 148.Irajá. A Escola de Evangelho(para crianças), do CentroEspirita Bezerra de Menezes,Mala Lacerda, 155, Estácio deSá, reúne-se ás 16 horas.

Pioneiras SociaisA Fundação das Pioneiras So-

dais atende hoje nos seguinteslocais: Irajá — Est. do Quitun-go, esquina de Alm. Ingrand;Rocha Miranda e Favela doMorro da União, esquina daAvenida dos Italianos; .'aeare-paguá — Associação dos Aml«Í03 do Parque de Curlclca;Pilares — Favela Fernão Car-dim. Rua Napoleão Laureano,em frente ao Clube dos mlllo-nários; Praça General Osório,

diariamente, das' ,13 às 221ie 30inin.

Arte de dizer

A profa. Regina Lúcia Pi-' ínentel diploma hoje suas alu-nas, de. declamarão, entre ela»Vera ¦ Lúcia Paranhos Moniz

. lçii, nò Teatro'. Gláuclo, Gill,antigo. Teatro da.Praça, PraçaCardeal Arcovcrde, Copacaba-ha. A solenidade será precedidade recital . poético. Entradafranca. V.

Banda PortugalA ' programação social' ua

Banda Portugal prossegueamanhã, com ó Baile TUDOOK, animado pelo conjuntoOK-Rlo, a partir das 21h, tra-jo esporte. Como nos anos au-teríores, durante os festejos daPenha, tocará o Corpo Éxc-cutante da >BP.

Ajuda a orfanato

Eesta ' beneficente para aconstrução da nora sede doOrfanato Santa Rita de Cássia,hoje, a partir das 16h, na sedesocial do Country Club de Ja-carepaguá. Entre as atrações,os cães amestrados da PoliciaMilitar carioca. Convites e in-formações na Praça Barão deTaquara, secretaria do clube.A nova sede do organato seráconstruída na Rua Floriano-polis, 1.305.

- r

Pintores inglesesColecionadores que . tenham

originals.de gravuras de pinto-res ingleses do século* XIX, es-peclalmente Emerlc Vidal, se-rão úteis á exposição que es-iá sendo organizada em home-nagem â rainha Elizabeth. A

Iniciativa da mostra artística 6tia Divisão do Patrimônio His-túrlco e Artístico e.da Sccrt-taria de Educação e Cultura,tendo à frente o prof. TrajanoQuinhões. Entre os trabalhos,Charmberlaln, Brlgges, ManaGrahhan, Earle e Emeric Vi-dal- ¦¦¦'

',.,':..' yyy

Educação musical

Inscrições para o- Curso In-tensivo do Instituto Villa-LObos,destinado a cumpri?, exigên-cias no registro de professorde Educação Musica},, podemser feitas até amanha, sábado.Infoi-maçOas Praia'.do Flamen-go, 132, térreo, de 12 às 17h.

Música de BombeirosAmanha, 10h30mln, no ....

CEAT-Flamengo (Pavilhão Ja-ponês), dará concerto a Ban-da Sinfônica do Corpo de Bom-belros da Guanabara, sob a re-gência do cap. Othon Benvenu-to da Silva. A programação édo Centro de Estudos e Ativi-dades (CEAT) da CampanhaNacional da Criança.

Objetos perdidosMotoristas de táxis e dc' Ônl-

bus poderão colaborar com oServiço de Relações Públicasda Policia Militar, entregandoobjetos e documentos esqueci-tios nos veículos. Para facill-tar essa colaboração, o SRPestá lembrando que as pessoasque quiserem ajudar a popu-lação não precisam subir ao2.» andar do QG, onde fundo-na aquele serviço, para a de-volucão dos documentos. NaRua Evaristo da' Veiga, 78, o'achado poderá ser entregueao policial de guarda, â portado quartel.

5 DE OUTUBRODE 19G8

CARNEIRO (21 de mar-ço u 20 de abril) — Vocêtalvez se choque com algu-mas: pessoas complicadasque lhe oporão inesperada* hostilidade'. Tenha tato,mantendo-se afável e cal-mo. Assim tudo se solu-cionará.

TOURO (21' de abril a20 de maio) — Você teráexcelentes oportunidadesde encontrar a informaoãoexata se souber procurar aíonte certa. Sua intuiçãolhe será de muita ajudapara estes contatos.

GÊMEOS (21 de maio a21 de junho) — Há umatendência, que deve serdominada, a trocar o tra-balho em atividades maisprogressistas por outras

, menos proveitosas, masagradáveis. Espere ter al-gum tempo livre.

CARANGUEJO (22 dejunho a'22 de julho) --Não hedle em aprenderalgo novo, desde que valhaá pena, por motivo de res-peito humano. A idade nâoé um problema. Ninguémtem o monopólio do pro-gresso.

LEÃO (23 de julho a 23de agosto) — Siga as su-gestões que forem realmen-te boas. As palavras sá-bias vêem de sementes sá-biàs.. Vá, portanto, procu-- rá-las para pedir conselhos.

VIRGEM (24 de agosto a22 de setembro) —- Este dialhe pede seriedade de pro-pósilos. Mas não tome asério o que deve ser leva-do na 'brincadeira. Sigaseus mais elevados ideais eutilize os métodos mais efi-cientes e obterá muitasvantagens.

BALANÇA (23 de se-

tembro a 23 de outubro) —As ordens emanadas da au-toridade podem parecer*lhe estranhas. Mas se asobedecer, logo verá as van-tagens que as visam. Nãodesperdice esiorços em ob-' jetívos fracos.

ESCORPIÃO (24 de oü-tubro a 22 de novembro)— Alguma combatividadç*nos ambientes que íreqüen-ta, Você poderá desempe-nhar um papel dè mentprse souber usar de sua ló-gida e de seu tato para-res-taurar a harmonia. Em seutipo de trabalho consegui-rá muito êxito.

SAGITÁRIO (23 de no*vembro a 21 de dezembro)

— Analise as exigências enecessidades e veja deppiso tempo de que dispõe.' Is-to feito, determine comoproceder a fim de aprrj-veitar ao máximo seus do.tes naturais sem desperdi-çar valores

CAPRICÓRNIO (22 dedezembro a 20 de janeiro)¦ — A falta de um plano õixde um programa pode pré-judicá-lo, impedindo deganhar vantagens. Estedia pede de você cautela eum pouco de meticulosida,de. Não depende de sortepura.' AQUÁRIO (21 de janel--ro a 19 de fevereiro) —Você pode encontrar muitaajuda na utilização da pas-sada experiência. Lembre-se dos vários métodos edos resultados conseguidoscom seu emprego. Não sè-ja nem muito sôfrego, nemmuito liberal nos negócios.

PEIXES (20 de feverei-ro a 20 de março) ¦— Diageneroso, desde que vocêtambém o seja. Ao saberdar, muito será dado. Se-ja paciente e tolerante pa-ra com os erros dos outros.

,~ 3»* Caderno CORREIO DA.MÁrçHX; 'Sábado, ,5 do outubro de 1068 .t*»». í

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Amanhã 4^ etapa 3o f/Vêí A Pedeiração Carioca de Automobilismo marcou para

as 16h, amanhã, domingo, à 4." etapa do Torneio Cariocade Í/V8. A.modificação do horário das provas qüe eramrealizadas pela manhã' e passam para a tarde évurna ex-periência que visa a observar qual o real agrado do pú-blico e o seu atendimento. •-.

• jí O Torntío,:em sua 4." etapa,, ainda, nãò tem uniadefinição. È liderado por Newton Alves, piloto do carro92, e Ciai V, produzido na GB, aliás, também, 0 carromais. bonito- dó Autódromo do Rio.

Por pontos é a seguinte a classificação dos pilotos: '

/(.;_•_¦ .Vi': v^BESUU^MWrAW! A 3/ ETAPA.';.*,';'Colocação — N.° — Piloto— Marca — Pontos ,

i.°lugar—- 92—Newton Alves — Ciai-V — 39

2.o,3.0v4.»5.oa.0.;_7°-8>;9.o

IO.0li.012.013.d14.°15.Õ

60—Henrique Fracalanza — Fitti-V —' 24'Ü7'— Joisé' Maria (Giu) — FitU-y.:-r-,ZS,'.'.,.:

. l.f-Heitor P. Castro — BRv: -*• Í5 -''.60 — Milton ;ií_maral F.o — Cross-Y --' IS^---Lulz Caf^sisi — RIo-V V,\l-t.i, jAV í

iW.-r-Norman''-Ca-ari —-BRV —r:9 . > .88—-Manuel.Ferreira — Féirense-V. ---¦ 943—Marirus Vinidus — Fitti-V — 9 .58—Ai Carlos -Avalone —, Fitti-V -j- 813—Lourival Peres (Tataú)'---Fitti-V *--: 716—Siítaey Cardoso *-:BRV -^.7'.26^Jo^Pi^:'rr-J^^'..--r:Kr/..

188—Wilson Ferreira — BRV,-r;388—Celso Gerbassl — Fittí-V,— 1

¦ aa . •'

O Inipala para :;(JS!

A General Motors continua à frente entre os produ-¦ tores mundiais. Entre as. suas divisões, a Chevrolet é a! primeira, superando de longe a .produção dte algumas nar,.. çõèi.reunidas. Embora as estatísticas de venda; dos/mo-A

delos retirados de produção no mês em curso ainda hãotenham sido divulgadas, estima-se a produção acima de

; 1,5 milhão de unidades daquela Divisão. O carro que' aparece na: foto é o Impala para 1969.— 1.' série, A

grade, a disposição dos faróis e a lanterna traseira retan-guiar são alguns^detalhes que foram modificados ;è scom-parados com os modelos anteriores. Dão, no conjunto,um novo aspecto ao carro. O modelo apresentado.temduas portas. Mas há uma grande quantidade de opçõesque personalizam cada modelo. E tudo isso não vai alémde 3 mil dólares, lá... : i

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_',- ./-_¦"• ... Salão Ae Parfe• Um milhão de pessoas visitarão o Salão do Aútomó-veí de Paris «berto dé 3 a IS do mês em curso—é aêstimaíiva dos promotores. A, exposição cobre uma áreade 110.000 xn2, reunindo 1:300 inarcas de carros e autor

peças. Em maior número aparecem os britânicos, com28 fábricas representadas; Seguém-se òs frsíncesesvcoitt;;18; 14 dos EUA. As motos e bicicletas estão representa-' das por 43 fabricantes dos mais diversos paises.

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A Chrysler mostrará hoje, às llh,.no Aeroporto San-«.. tos Duinond, o seu avião-escola, um DC-6B, onde instalou

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í; . (VT) „( 9) O Mundo Encantado . *'if(13) Desenhos-Animados

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14,30 ( 4) Show do Capitão Furado; 18.00 ( 2) Sábado no Dois: (Programa da] :Q _. auditório, com César dè -Alan-*,--'- car) V ,___^.,;,C'9) Promobol . • '.

16,40 ( 6) Best SeUeri (Musical cem Ro-.'«- herto Audi) .

S'$Õ (.8) FilmesITi» ( 6) Pistoleiros do Oeste: (Filme) :

,. ViM ( 6) Águias de Fogo: (Filme) ;18;00 ( 2) Haroldo de Andrade Show ,'

t'*"\"¦( «) Buperama I: (Filme) .J 184» ( 4) Sessão Sorriso: (Filmes: Fa-v tvn -endeiro do Asfalto e Guerra, .-¦ {im. Sombra e. Água- Fresca)

( 6) Urso Amigo: (Filme)'(13) As Viagens de J.M. Pheeters:

;;; (FUme)18,45 ( 6) Perdidos no Espaço: (Filme)* _9-,60 ( 4) Super-Homem e Desenhos Anl-

mados; (Filmes)(13) Teiejrirhál.( 4) Jornal da Globo ¦'-¦? -~

. (13) Nos Esportes . .( 6) o Diário de um Repórter'.. ( 2) Condomínio da Alegria: (Bu- .

morlstlco) *. ( 4) Novela: Passo dos Ventos

( 6) O Seu Repórter E-mo: (Telejpr-..i nal)., ( 9) Superama II: (Filmey

(13) Ternurinha e Tremendão1S;( 6) Um Instante Maestro!0 ( 4) Novela: A Gata de Vison

„r~,.(13) Novela: a última Testemunhaílrfío < 4) ni Festival Internacional da

:-;A(ii Canção-*• '-(13) Vamos S'lmbora•.--_UJÍf;( 6) Os Vingadores: (FUme)•-23,00 ( 2) James West: (Filme)•.-_.-( 4) o Homem do Sapato Branco*.'•• v"( 9) A Face Oculta do Homem.'3lf4lí'( 6) Ratos do Deserto: (Filme)

23,33 (13) Serviço de UUlldade Pública22,30. (13) Xênia: (Ao Vivo)"" _«( 2) Show de Bola-

:*.( 4) .Inferno no Céu: (Filme)( 9) Cidade Aberta • >

31,31 (13) Jerichó: (Filme) .23,48 ( 6) Cinema Francês '00,00 ( 4) Sessão da Meia-Nolte: (FUme11;

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18— 17 — 19 è 31) C. , Ajl . .VITÓRIA —'(42-9020) — 2001: Uma Odls-'

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i • Imagem e dó Som)ONEAC-TRIANON — (42-6024) — Uma

Noite no TabarlnÍRIS - t(42*0763) > ;*'FESTIVAL — • (82-2828) — Os ViciadosFLORIANO — (43t9074) — Por-Um .Pu-

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.8—18 -34 e!33>*; • '•'ALASKA — O Ift-nen) Nu — (ta -M-— .

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Frente • :..->'.¦'•'j ;f •¦ .j'. ,0 ,CONDOR—COPACABANA —• (87-7681) :7-

!¦*.''io."B_m__i O Orgúlh-. •*' àVlniw-, -,tÜ^-r^ta W — !•;-. 18 — 30 a 33)

CAR-80— COPACABANA — Babel, So-- doma."Lás-rVegas'-••,'.'. ' •' i':

COPACABANA - (87-8184) — Luv — Es-ea Coisa o Amor»—; (àa-44 - 16 —18 —_0 e 23) . ,

FLÓRIDA — Joe Dinaníite — (ta 14 —-16—18-20 e 33)- •

PARIS—PALACE—Os VioladosMETRO—COPACABANA — (37-9898) —

Madona de Cedro "<- (às 14 — !•;£-18—20 e 82) v

KtAS,— (38-6114) — Os Pecados de To-- dos Nós - (ta 13J0 — 1530 —. 17.40

..'.-•;19.llO e 22) . ... v, Ã;RICAMAR - (37-9933) - »JahgO Mata

(por Dinheiro — (ta 1* — 16 — 13 —20e__) 'i y,y -:

rtviera — (41-8900) — Joa Dinamita----(ta 16 — 18 - 20 e 33) V.> .

ROYAL —N- ' Ç-W-,*.K :_'noxY — (36-6245) — Os CanhSes da.fian

Sebaatian — (às 15,40 — 17^0 — 20 e32,10) >¦'':''„'".

Jardim Botânico ^yk' JUSSARA — (26-6387) —

Ipanema e LeblonBRUNI—IPANEMA —

'(36-6072) —" Os' Amores de um DemônioLEBLON — (27-7805)— Seis Nlo Regres-

saram — (às 14 — 16 — 18 — 30 è22)

MIRAMAR — (47-9881) — À Hora da; Pistola - (às 14 - 16 — 18—20 a

22) *PAX — (27-6621) — A Madona.de Ce-• dro — .(às 14— 16 — 18 - 30 e 33)PIRAJÁ — (47-2668) - Uma Nova Cara'.. • ¦ no Inferno — Roleta Russa — (às ••

13,20 — UM e 30.30) . .

Lagoa "'.¦;.:'y .'¦•LAOOA DRIVEIN- (r-3886) ^.A-Bta-'^'-,

; (Ks»'da cedro -.(ta »#> è,.ãpy.^

Wbüa-- \' ' sART-PALACIO TUUCA — Os Vlciadoa

'.'-¦ArrAtei* rr-*.'- •*».'- 30,0:33).,,--AM-RICA i- (43-_IÍl)''i- A Hoi* da Pja-¦','.•(: tala.— (ta'jtj-.» - Mv-f ».-a.a> ¦ ¦¦ -

'•ÉiTOÍÍ-Á_^ílj^

'WlTAírtA':—'¦Oi\Aáàtea de um De-','" y.j-.jjíSnio--j-- '!,y -".-''¦. .' '•"!¦':¦! '••.JBthti-rTUUÇA _-'tdliio^Rel .. *¦.'.

CARIOCA- (38-3178). - IAW r* »;.' . Cotaa o Amor — (tal* — » — -8

. «-h-30 4 31) '. ',*COMODORO — Jenny, a Mulher Proibi-^SJSî (àa 14 - 19 - 18 - 30 e 33)HADDOCK LOBO — (48-S6Í0) -MADUD — (48-1184) — Joe Dinamite —

; (ta .6 —18----30 a 83):/ ' 'VMETRO-TUUCA — (48-9970) — A Ma-

d-ma-d* Cedro — (ta.14 — 16 t- 18i¦»'••¦_»,,•':¦'¦'•.•;•"'¦¦',-.'

'¦•• '-'"-OLINDA — (43-1033) —Django Mata Por• Dinheiro •?'*¦¦.'¦' .-' ¦;•' - r'-.' .''..BIO — Babel, Bodome, Las Vagar.-' •ROMA - (38-43Í11)-—

''• ' ¦ ¦:(;¦:% ./'.r-iîrtp^^poNfttî- •* ,'-;-'%$:?,-;

TUUCA — (38-8818) — Bonnle & Oyde' (Uma; Rajada de Bala) — (ta 14 —-¦ i6_- »-i KvU) -•••'.'TUUCA-PALACE — (28-4610) - Os

Pastores da Desordem — (ta 14 — '16-- 18 -80a 33)

Grajaú ;<'._.;,.BRUNI—GRAIAt —

'

Vila Isabel »• ";•¦*¦;'v^

VILA-ISABEL- (38-1310) —Maria' Bo-nita— (ta. 18— «. -'• 19-a 81)' ..

São CrUaóvão '{£ yFLUMINENSE — (38-1404) — PoVOJn

v Punhado de Diamantes — Tarzaks' Contr» os Homens Leopardos —"(às

.;.H_ 1736.e-,30*» - ; . ,:NATAL - (48-J480).— Casijio Royale -A Trilha dos Detalmados — (às-17 e

.;¦ "ai) '¦• :; ,.'¦

SubúrbiosART-PALACIO MtlER — O* Viciados —

. (às 14.- 1S--.18 -TO e,33) - .ART-PALACIO MADUREIRA — Os Vi-

ciados (ta 14 — 16—18 — 30 e 33)ALFA — (23-8316) — Os ViciadosANCHtETA-ATMORÉ — (Penha) —BBUNI-MEIER — (29-1223) —Jovens pra

*'--¦•' 'FrenteCACHAMBI -: (61-8888) — Nq Calor, da

Noite — (às 17 /'— 19,10 e 3130)

CAIÇARAS — (Beato Ribeiro) —. CAMPO. GRANDE - (CGR-828) —*-Os;

Carrucoe EsUo Entre Vis " ...('; -COIMBRA — (Ricardo &* Albuquerque)COLISEU

'f-V (38-3183) — Por Um Pu--¦".'vahadó^-XMa-iantea — (ta.^— 16¦¦/, ..-_s-:_«,~m.pM'. •¦> . . .y:y-,' :

KNGENBO DE DENTRO — (39-4138) —.¦' Meu Nome'* Pípos-A

GUARACI — (RochaMiranda) — -GUADALUPE — Juramento da Vlngan-

ça — Hércules Contra os Dragões'.'REWODA — (CETEL 63-1183) - Diangoi. líata ln» Dinheiro, ¦¦.-"' '',*¦''¦"

;'_N_^lRAÍOR.:—.'(Méier)'.'—/Marta Boçl-*-Vta'--7*.tal5:---i-7— líVsDV ¦-.'.<¦¦ '¦¦-.IRAJA — (39-9330) — A BeU da Tarde- — Don Juan à SlciUana — (àa -14 — ..-'¦

;,;."n,30'.e,30,40)-;.;,,.'LEOPOLDtNA —^(Penha).-.— Bonnle Ss• Clyde.XUma Itajada de Balas) -—

. Toureiro Sem Sorte — (ta 15,10 e 19)MADUREIRA —: (K-87S3) — Os Chaoais

— Carinhos e Bofetadas — (ta.18*^ .'•;-' 18,18 e'80) :V:;-MAUA — (SB^Sm —A Madona de Ce- ,

dro — (às 14 — >16 — 18_V- 80 e 32) .MARAJÁ — (CETEL 92-1889) — Rifles ;-,

da Desforra ¦'¦MASCOTE — (29-0411) —O Jango Mata

S*r,v;..por pinheiro ;>:i'MAt-_DI — (Bahgú) _.Os'•Viciados

'

MOCA BONITA — (Padre Miguel) — NoCalor da Noite — A Mulher de Palha

.;.— ::<àa. 1«*'-13) v/¦:¦¦¦• ¦"."¦.'PALÁCIO CAMPO GRANDE — Agente

Secreto.Contra Mr.-X•"-.-,PALÁCIO H1GIENÓPOLI8 — Arenas San.-.- grentas

*;

: PALÁCIO VITÓRIA - (48-1971) — DJan.. go Mata .por Dinheiro

PALÁCIO SANTA CRUZ — O Pistoleiro.do Riof Vermelho ,

PARA—TODOS — (39-5191) - A Madonade Cedro — (ta.14 — 16 — 18 — 20e'.:23)' ''

PARAÍSO—. (30-1080) '—

Ós Viciai'PENHA — (30-1131) — Jovens Pra Fren-'. te.. • .' ':•". -t>'/.''"i*'.1?<'. ':'->' *'». ' • :PUSDADE.— (29-6532) — Jovens Pra .

. ,;;*-Fi_-te,., ".'--J '¦'/" .}':'.'¦['y'\.

-PILAR'— (PUarés)'— Texas 1887- «AMOS — (30-1094) — Os Viciados '.KEGtNCIA — Os VieUdos-. t.¦•¦REIS — (Anchieta) — Jovens Pra Fren-

te-¦• ¦¦„ ¦, ;¦¦'¦/'"yy '':-:

REAL —' (29-3467) — O Mistério' da Ilhados" Thugs — Sete Pistolas para os

. MacGregors -.- .- \;'REALENGO — Godzilla Contra a liha•-. "-Sagrada —' Um Homem em FugaRIDAN — (Aboliçío) — Genghis Khan —

O Massacre do Forte das Águias ¦RIO—PALACE - Os ViciadosRIACHUELO — (49-3323) — O Homem

o Orgulho e a Vingança-' ROSÁRIO — (30-1889) — Jovens^ Pra,¦• Freptè .- '. '¦:.-,' '¦-;•' > • 1<. -,*¦

' SANTA. ALICE — (38-9993) - A Hora daPistola — (ta IS— 17 — ,19 e 21)

SANTA. ROSA — (Gramacho) —Jovens' 5E.á. -Frente !': ;SAO FRANCISCO — (Rocha Miranda) —

Jovens-pra Frente . . /SAO PEDRO — (30-4181) *-- Os Viciados .T_}-tíçA —' (jàcarepãguí) —Pòi. Al-~' "guns Dólares a Menos — Godzüla

. "Contra a Bha Sagrada" -^¦¦¦*¦;( .: TRINDADE — (49-3838) — Um Homem

. em Fuga — Angélica e o Rei:. - _ .

*.**TODOS OS SANTOS — (4.6en)»r Doutor — OForte das Agidas ,•¦.'.- , « _¦

VAZ LOBO-r (3»-»13^-,^»MftJ»J;gressaram - O «acàndalo:'¦•--.•(ls l«r

¦" ';__i7,33;é_W)6);.'- ^''Miii?í:iísirv'V18TA ALEGRE — O Homem, o Orgu-

< lho a a Vingança — Argoman Su»*.¦ ' Diabolllni,'-V"'. \ .: '•''_._'¦'."iP'"

VITÓRIA^, (WWT84S) T Oa *C«»*«««, de N-rvarone — (ta 1830 - 18.W-jlf.

- y Wyyy'i~}y<( i---^-"y '•';.''< '

ITAMAR :--T.<(íbV-lÍ9)-^ G**J_lta Ce**-*'..;.'.' !tra,a'__a\-Bij»o__': - / ¦'':'-'._j-'_i-

MIS8IBSIPI — 'Pet-^Guw--em,.AíiÉ.c-*.-(ta.18 —. 17 -v M/e' «)... " - -.-'í^/---...

. Estado; do Rio ''arte — (Sáo Joio de Meriti) — Joa-

Dinamite ¦ ¦ y. ¦PALÁCIO .—'(Slo': Joio de Meriti),—,:.-"-IGUAÇU — (Nova Iguaçu). — DJaaga

Mata Por Dinheiro' ¦ .-'.. .•;.'..-'"írBÚN/— (Coelho da.Rocha);'•'¦*'.-Ha MWr

do Assassino — Eacctitro coa o w'......:bo: •-•" '* :-.-¦'•;•¦'¦; •-'

'¦¥-<¦':SANTA ROSA — (Nova Iguaçu). — Os

Viciados ' ¦'.'¦.'•¦- ¦•"¦ Xv

8ANTA ROSA - (NUépolU) - Os VI-. ¦'• '''cúdoa'.vt;. " •.--'.;. - . \w*asi-

SAO JOÃO — (Sío Joio de Meriti),--.A Longa Noite dò ódio - ,/.,*:.-

Niterói y;\V':;'-if:v''vrV';';;::;;|'.:ALAMtDA — Joe Dinamite — (às 13'—

17 — 19 e 31) - ;•-CINE-ARTE UFF-. (3-7998) — As Ave-i'

turas de Tem Jones — (às 30 e 22,15)CENTRAL — O Tigre e a Gatinha r- m

14—1630 — 19 e 3130) . . ..ICARAI — A Madona de Cedro —,(ta,16

— 1» — 20,e 32) .. ; -''4\; "ÉDEN — Rita no West — James Tonto

Operaç8o D.U.E. -_* (às 14,48 — 18^8.e 20) :'*'-:. !* ?¦ -; ;<*.,.;

ODEON — Maria Bonita — (ta 14 — 18..¦•.— ;lé— 30.,-e 33)

. SAO BENTO - Os Viciados •>&:,¦¦. SAO JORGE— '.•-.'v

CaxiasBRASIL — Joe Dinamite

.CAXIAS — Santo Agente SX-1 ContraMissâodJiabólica — Revólver Maldito

CENTRAL — (Duque de Caxias)GLÓRIA — Santo Agente 8X-1 Centra'

.:. ' MissSo Diabólica —'Saraivada de Ba-ias .

PAZ — O F.B.I. Contra a Màfia — Uma..Vez antes que eu Morra — (às 13,30— 17 e 3030)

SANTA rosa — (Duque de Caxias) —..Os Viciados \.

SANTO ANTÔNIO

PetrópolisCAPITÓLIO — (2631) - Maria Bonita —(àa 1530-17,30 — 1930 e 31^0).DOM PEDRO- (3400),— /A *_frdól_a *•-

Cedro — (às 18,30 — 17.30 rSÍS<30 •-"¦¦¦ 31.30)'' """¦";. ,-'•.-.;-¦".'.- i,'¦-¦'¦" '*¦;•*'ESPERANTO — Jovens Pra FrentePETRÓPOLIS — A Hora da Pistola —

- , (à* 48,30 - 1730 -, 1330 • 31/3P) V ,

:pBBB_^y_|IBy_H-ip-------s-_-s_-^^ lfct^f?K___T_K__ lí^L fl 'ÀmWmTm bHÍÍÍbHSBSmm I m\ _______H _____ _H'U^n IC ê9^ rtiuilmutccmii Bshm' I Enfll'-- IfldSlEMMA' B^BpjT^^HateMiiiliHBKMimUiU' r-TlllllHI MMl^BaBy.MIMF ^W UwUONHQlUN mm, IHll -JAIAPJ '..¦.. **~^mmmmmmn HUIM3 RTua X#illU lUD IIIF IR¦ ¦^¦¦¦^m ^V^&^^^ l^H IMHRW ^H BIM^MA»eaaMMffilA«iJ'tiftt>2ftii ¦mmmmk ^^^. iniJHH Hin B * •2' • j« mr . .. , JI^^^^^Y^Sk^^B ^^¦M^^BBM ^^B^^B ^HIKX*mj^^^m^wfitÂr\f9mf\

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