Estereoisomeria parte 1 e 2-turma PMQ321
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Perspectiva
Projeções
Cunha
Cavalete
Newman
Fischer
Formas de representação de compostos orgânicos
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
H
H
Cl
ClH3C
CH3
180o
Exemplo:
Cl
Cl
H
HH3C
CH3São iguais
Giramos de 180o
ClH
H3C
HCl
CH3
Confôrmero
Confôrmeros
rotação de 180o
da molécula inteira
rotação apenas do
grupo da frente
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
H
H
Cl
ClH3C
CH3
Cl H
CH3
HCl
CH3
CH3
ClH
CH3
HCl
cavalete
cavalete
Giramos de 180o
Confôrmeros
cunha
Cavalete
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
CH3
ClH
CH3
HClCH3
H Cl
CH3
Cl H
cavalete cavalete
Iguais
Costuma ser usada em representações com cadeias de apenas 4 carbonos
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
H
H
Cl
ClH3C
CH3
Projeção de Newman
Cunha 90o
CH3
Cl H
CH3
Cl H
observador
CH3
Cl H
CH3
HCl
em projeção de Newman
120o
alternado
alternado
A rotação de 90o é feita na molécula inteira, de modo a nos permitir ter a mesma visão do observador
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
CH3
ClH
CH3
HCl
Cl
H3C
HCl
CH3
H
observadorProjeção de Newman
eclipsadoeclipsado
cavalete
Visão do observador em projeção de
Newman
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
H
H
Cl
ClH3C
CH3
Cunha
Fischer
HCl
H3C
ClH
CH3
observador
H Cl
Cl H
H3C
CH3
Visão do observador
ClH
HCl
CH3
CH3
Projeção de Fischer
eclipsadaalternada
Cunha
Giramos de 180o
*Na projeção de Fischer a estrutura tem que estar eclipsada. O que está na horizontal se encontra em aproximação do observador , e na vertical se afastando.
ClH
HCl
CH3
CH3
observador
Newman
Cl
CH3
HCl
H3C
H
Fischer
eclipsada
Visão do observador
em projeção de Newman
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
Isôm eros
Isôm eros constituc ionais E stereo isôm eros
Isôm eros que apresentam sem elhan te conectiv idadeporém d ife rem no arran jo de seus á tom os no espaço
Enantiôm eros D iastereoisôm eros
E stereoisôm eros que não sãosobreponíve is apesar de serema im agem especular um do ou tro.
E stereo isôm eros que não sãoigua is a im agem especular um do outro.
Estereoisomeria
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
Quiralidade Toda molécula que não pode ser superposta a sua imagem especular é quiral.
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
Atividade Ótica Substâncias capazes de rodar o plano da luz polarizada são designadas “oticamente ativas”.
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
Enantiômeros
Em geral a presença de um centro estereogênico proporciona quiralidade a um composto.
Um carbono é estereogênico quando ele é assimétrico, ou seja, quando seus 4 ligantes são diferentes um do outro.
Exemplo:
butan-2-ol
OH
centro estereogênico (ou estereocentro)
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O butan-2-ol pode se apresentar como dois possíveis compostos
OHH
HO H
HHO
I II
I
HHO
II
180o
OHH
I
enantiômeros
Como um é a imagem especular do outro e não são sobreponíveis, eles são enantiômeros um do outro.
O II é igual a imagem refletida de I
Rotação de 180o em torno do eixo
apresentado
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
O utro exem p lo :
H
C O 2HH 3C
H O
H
H O 2CC H 3
O H
(+ )-ác ido lá tico(-)-ác ido lá tico
espe lho
ena n tiô m eros
C om o a im agem do (-)-ác ido lá tico não se sob repoem a e le isso s ign ifica que o m esm o é qu ira l, e a m o lécu la ge rada de sua im agem é o seu enan tiôm ero .
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Se todos os átomos tetraédricos em uma molécula possuirem dois ou mais grupos ligados semelhantes, a molécula não terá um estereocentro.
Exemplo:
H
OHH3C
H3C
H
HOCH3
CH3
espelho
Iguais
propan-2-ol
Como o propan-2-ol é capaz de se sobrepor a molécula gerada de sua imagem especular ele não apresentará quiralidade. Portanto é aquiral.
Imagens especulares sobreponíveis
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
Uma outra maneira de prever se uma molécula é aquiral é verificar se ela possui plano de simetria.
Exemplo:
CO2H
ácido propanoico
CH3
CO2H
HH
plano de simetria
molécula aquiral
CH3
CO2H
OHH
plano não simétrico
molécula quiral
CO2H
OH
ácido lático
estereocentro
Outros exemplos de moléculas quirais com seus carbonos estereogênicos devidamente marcados.
O
Carvona Nootkatona
O
**
* *
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Nomenclatura para os estereoisômeros
Configuração absoluta de centros estereogênicos: descritores R e S. Sistema de nomenclatura de Cahn-Ingold-Prelog.
Exemplo:
Definir a estereoquímica do estereocentro pertencente ao butan-2-ol abaixo
OHHbutan-2-ol
*
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
Primeiramente é necessário se concentrar no carbono estereogênico e numerar todos os seus ligantes seguindo a ordem de prioridade usada no sistema Cahn-Ingold-Prelog.
CH3
CH2
H2C
HO H1
2
34
OHH
CH3
CH2
H2C
HO H1
2
34
Projeção de Fischer
Esse sistema onde são definidos os grupos prioritários segue a mesma regra de marcação usada na definição do E e Z em alcenos. Ou seja, deve-se comparar os números atómicos dos átomos diretamente ligados ao estereocentro, para ver qual é o maior. Em caso de empate passa-se para o átomo seguinte .
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
Depois é preciso arranjar a figura no espaço de modo que você possa ver o átomo de menor prioridade para trás, e observe para que lado é preciso rodar para se seguir o sentido da numeração feita antes. Se o sentido for horário a configuração é R caso contrário será S.
H
CH3
OH
CH2CH3
1
2
3
4
Rotação em sentido horárioconfiguração R
CH3
H3CH2C OH1
2
3
observador
Portanto o composto se chama (R)-butan-2-ol
Prof. Rodrigo S. Ribeiro
H
CH3
OH
CO2H
1
2
3
4
Rotação em sentido horárioconfiguração R
CH3
HO2C OH1
2
3
Portanto o composto se chama ácido (R)-lático
observador
CH3
OH
CO2H
H
Outro exemplo:
Ácido lático
Visão do observador
Lembrem-se que para a determinação do estereodescritor (R ou S) é preciso observar o centroestereogênico de um ângulo que permita que o grupo de menor prioridade, no caso o Hidrogênio, se posicione fora do campo de visão do observador.